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Prova FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Administrativa


ID
3190150
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na “Apresentação” do livro A Origem Curiosa das palavras, o autor Márcio Bueno escreve o seguinte:

“Alguém já disse que todo homem é um animal etimologista, o que significa que as pessoas apresentam um interesse natural por conhecer a origem das palavras que usam no cotidiano. Na verdade, o homem sempre se interessou pelas origens de uma maneira geral, incluindo a da humanidade e a do Universo. Essa é a razão do surgimento dos mitos de origem, presentes em todas as civilizações, das que nem sequer dominam a escrita às mais avançadas tecnologicamente”.

Sobre esse texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) a expressão inicial ?Alguém já disse? mostra a tentativa argumentativa de atribuir autoridade ao texto ? incorreto, marca uma indefinição e não um recurso de autoridade.

    B) o termo ?Na verdade? corrige uma informação equivocada que está presente no primeiro período ? incorreto, traz uma adição de ideias, ampliando o sentido daquilo que foi apresentado anteriormente.

    C) o segundo período do texto confirma as palavras iniciais do texto, ampliando as informações já fornecidas ? correto, é um recurso de ampliação da informação, trazendo novas informações, mais claras e objetivas.

    D) o último período do texto mostra uma conclusão retirada dos dois períodos anteriores ? incorreto, marca uma explicação e não uma conclusão.

    E) as informações finais do texto contrariam as que são dadas no primeiro período ? incorreto, o texto não apresenta contradições e sim complementações de informações.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sobre a letra D, eu entendi que o último período do texto traz uma conclusão relacionada ao período imediatamente anterior e não aos dois períodos anteriores como afirma a alternativa.

  • Na verdade, o homem sempre se interessou pelas origens de uma maneira geral, incluindo a da humanidade e a do Universo.

    Gabarito Letra c): Ampliou as informações dizendo que além de se interessar pela origem da humanidade também se interessava pela do universo!

    Sobre a letra d) o segundo item mais marcado, "Essa é a razão do surgimento dos mitos de origem" A razão: o homem sempre se interessou pelas origens de uma maneira geral. Acredito que o erro esteja em dizer que a conclusão foi retirada dos dois períodos anteriores e não apenas o anterior que já tinha ratificado o primeiro.

  • Começando a entender a FGV é chegando aos 85%, graças a Deus.

    consistência.... não desistam.

  • Alguém já disse que todo homem é um animal etimologista, o que significa que as pessoas apresentam um interesse natural por conhecer a origem das palavras que usam no cotidiano. Na verdade, o homem sempre se interessou pelas origens de uma maneira geral, incluindo a da humanidade e a do Universo. Essa é a razão do surgimento dos mitos de origem, presentes em todas as civilizações, das que nem sequer dominam a escrita às mais avançadas tecnologicamente”.

    a expressão inicial “Alguém já disse” mostra a tentativa argumentativa de atribuir autoridade ao texto; Errado

    o termo “Na verdade” corrige uma informação equivocada que está presente no primeiro período; Errado

    o segundo período do texto confirma as palavras iniciais do texto, ampliando as informações já fornecidas; Correto

    o último período do texto mostra uma conclusão retirada dos dois períodos anteriores;Errado

    as informações finais do texto contrariam as que são dadas no primeiro período. Errado

  • A questão trabalha compreensão textual, em que as informações estão todas explícitas no texto, sem a necessidade de inferi-las. Geralmente, os comandos, no enunciado, que nos levam a entender que se trata de uma compreensão e não interpretação são:

    . Segundo o texto... / De acordo com o texto...
    . O texto informa que...
    . No texto...
    . No que se refere ao texto…


    Alternativa (A) incorreta - O pronome “alguém" é indefinido; então, não há atribuição a nenhuma autoridade específica, pois tal pronome traz esta indefinição.

    Alternativa (B) incorreta - A expressão “na verdade" é uma locução adverbial de afirmação; portanto, está reafirmando uma informação dita anteriormente, e não corrigindo.

    Alternativa (C) correta - Um período complementa o outro com mais informações.

    Alternativa (D) incorreta -Mostra uma explicação, e não uma conclusão. Tanto que o período começa com “Essa é a razão", isso significa que está explicando o porquê do surgimento dos mitos de origem, presentes em todas as civilizações.

     Alternativa (E) incorreta - As informações são sequenciais. Não há contradição de ideias, as informações finais têm uma relação de explicação em relação às informações anteriores.


    Gabarito da professora: alternativa (C).
  • 3. “...os significados apreendidos pelos dicionários são

    apenas pontos de referência para se atingir significados

    constantemente variáveis com os contextos em que os

    sistemas de significação encontram existência concreta”

    (texto 1).

    Deduz-se desse segmento do texto 1 que:

    (A) os dicionários procuram indicar referências que podem

    auxiliar na apreensão dos diversos significados nos contextos;

    (B) os significados das palavras são abstrações, que nunca

    encontram existência concreta, em função da diversidade de

    contextos;

    (C) é a existência concreta dos sistemas de significação que se encontra presente nos melhores dicionários;

    (D) como os significados das palavras estão em permanente

    mudança, os dicionários só podem indicar previsões para os

    futuros significados;

    (E) todos os significados das palavras encontram-se presentes

    nos dicionários elaborados por equipes competentes de

    lexicógrafos.


ID
3190153
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Um dicionário de cultos afro-brasileiros termina sua apresentação do seguinte modo:

“Nenhum dicionário, seja o mais exaustivo, poderá dar conta de todo um sistema de significação: em primeiro lugar, porque os sistemas de significação não são estáticos; em segundo lugar, porque estes, e principalmente os sistemas religiosos, se fazem mais de regras, isto é, de gramáticas, que de vocabulários; em terceiro lugar, porque nem todos os elementos significativos dos sistemas simbólicos se encontram cobertos por termos que os denotem e, finalmente, porque os significados apreendidos pelos dicionários são apenas pontos de referência para se atingir significados constantemente variáveis com os contextos em que os sistemas de significação encontram existência concreta”. (Olga Gudolle Cacciatore, Dicionário de cultos afro-brasileiros, p. 11)

Sobre a estruturação e significação do texto 1, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sim Arthur, dai ela apresenta 3 razões para argumentar essa afirmativa.

    Qual é o erro da A?

  •  "e, finalmente, porque os significados apreendidos pelos dicionários são apenas pontos "

    Lucas Gib, aqui está a quarta razão. Estão todas sendo enumeradas: "em primeiro lugar", "em segundo lugar", "em terceiro lugar", contudo a quarta razão é representada nesse "e, finalmente"

    Creio que seja isso, abraço.

  • Lucas Gib, ela apresenta quatro razões. Ela cita: primeira, segunda e terceira e depois diz "e finalmente" (nesse momento ela aponta uma quarta razão).

  • em primeiro lugar, afirma que eles não são estático. E

  • Essas planilhas de propaganda do Arthur são boas mesmo pra ele supostamente acertar tanto??

  • Complementando a resposta do Arthur Carvalho

    A – ERRADA – diz que são apresentadas 03 razões, mas são apresentadas 04:

    Nenhum dicionário, seja o mais exaustivo, poderá dar conta de todo um sistema de significação: em primeiro lugar, porque os sistemas de significação não são estáticos; em segundo lugar, porque estes, e principalmente os sistemas religiosos, se fazem mais de regras, isto é, de gramáticas, que de vocabulários; em terceiro lugar, porque nem todos os elementos significativos dos sistemas simbólicos se encontram cobertos por termos que os denotem e, finalmente, porque os significados apreendidos pelos dicionários são apenas pontos de referência para se atingir significados constantemente variáveis com os contextos em que os sistemas de significação encontram existência concreta.

    B – ERRADA – o texto não é contrário à publicação de dicionários, nem diz que eles são inúteis, só diz que nenhum dicionário é capaz de abordar todo um sistema de significação.

    C – ERRADA – não é publicação do dicionário que leva à mudança de significados das palavras, o texto diz que os significados são variáveis e por isso os dicionários não abrangem todo um sistema de significação.

    D – ERRADA – ela inverte o conteúdo do texto, pois este diz que os sistemas religiosos são compostos mais por gramática do que vocabulário:

    (...) principalmente os sistemas religiosos, se fazem mais de regras, isto é, de gramáticas, que de vocabulários (...).

    E – CORRETA – o texto expõe razões para afirmar que os dicionários não abrangem todos os significados por estes são variáveis.

  • Tô precisando comprar um curso desses que nem estuda e acerta todas as questões. pois, eu estou estudando feito um condenado e só erro na hora de fazer questões. Deus amado, esse mundo até passar no meu cargo vou sofrer tanto ainda ai, aia, ai,. Deus amado.

  • Preciso de uma luz divina nessas questões de "inferência". :(

  • Nessa questão a alternativa (A) está fácil de mais . Desconfie.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    A) Incorreta. São apresentadas (a meu ver) razões pelas quais um dicionário não consegue abarcar um sistema de significação.

    B) Incorreta. Em síntese, não é porque um dicionário não consegue dar conta de todos os significados que a sua publicação seja dispensada. Aquela velha frase "se tá ruim com, imagina sem".

    C) Incorreta. Não é a publicação de um dicionário que leva à mudança do significado de palavras, mas sim, um conjunto de fatores. Um deles, a própria regionalidade, por exemplo. Uma palavra na minha terra pode significar algo, e na fulano outra coisa. Por isso que os dicionários não dão conta de tudo.

    D) Incorreta. É o inverso. Os dicionários religiosos, conforme o texto, são constituídos mais de regras que de vocabulário.

    E) Correta. Sim. Mesmo que fosse elaborado um dicionário da altura da torre Eiffel, ainda assim ele não abrangeria todos os significados. O que faz com que ele, por natureza, seja uma obra deficiente. Porém necessária, mesmo diante da dinâmica das palavras..

    ___

    Persista!

  • na A são 4 afirmaçoẽs: em PRIMEIRO LUGAR, EM SEGUNDO LUGAR, EM TERCEIRO LUGAR, E EM "FINALMENTE"

  • Questão fdp = fim de prova.

  • LETRA E.

    “Nenhum dicionário, seja o mais exaustivo, poderá dar conta de todo um sistema de significação:

    1. em primeiro lugar, porque os sistemas de significação não são estáticos;
    2. em segundo lugar, porque estes (sistemas de significação), e principalmente os sistemas religiosos, se fazem mais de regras, isto é, de gramáticas, que de vocabulários;
    3. em terceiro lugar, porque nem todos os elementos significativos dos sistemas simbólicos se encontram cobertos por termos que os denotem e,
    4. finalmente, porque os significados apreendidos pelos dicionários são apenas pontos de referência para se atingir significados constantemente variáveis com os contextos em que os sistemas de significação encontram existência concreta”.

    A são apresentadas três razões em função das quais os dicionários apresentam deficiências; (4 razões)

    B a publicação do dicionário contraria a primeira afirmação do texto de que nenhum dicionário dá conta de todo um sistema de significação; (não contrária, o dicionário é publicado e depois, de tempos em tempos, se publicam novas versões com as mudanças)

    C como os sistemas de significação não são estáticos, a publicação de um dicionário leva à mudança de significados de algumas palavras; (o dicionário não modifica significado, apenas acrescenta novos)

    D alguns dicionários, como os dos sistemas religiosos, enfrentam maiores problemas porque devem cobrir mais vocabulário que gramáticas; (sistemas religiosos se fazem mais de gramáticas, que de vocabulários)

    E um dicionário é, por definição, uma obra deficiente, pois retrata somente um estado momentâneo de algo em permanente mudança.


ID
3190156
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Um dicionário de cultos afro-brasileiros termina sua apresentação do seguinte modo:

“Nenhum dicionário, seja o mais exaustivo, poderá dar conta de todo um sistema de significação: em primeiro lugar, porque os sistemas de significação não são estáticos; em segundo lugar, porque estes, e principalmente os sistemas religiosos, se fazem mais de regras, isto é, de gramáticas, que de vocabulários; em terceiro lugar, porque nem todos os elementos significativos dos sistemas simbólicos se encontram cobertos por termos que os denotem e, finalmente, porque os significados apreendidos pelos dicionários são apenas pontos de referência para se atingir significados constantemente variáveis com os contextos em que os sistemas de significação encontram existência concreta”. (Olga Gudolle Cacciatore, Dicionário de cultos afro-brasileiros, p. 11)

“...os significados apreendidos pelos dicionários são apenas pontos de referência para se atingir significados constantemente variáveis com os contextos em que os sistemas de significação encontram existência concreta” (texto 1).

Deduz-se desse segmento do texto 1 que:

Alternativas
Comentários
  • gabarito A

    não pode estar certo isso, o caso da A é de compreensão, tanto que dá para se achar literalmente no texto, e o enunciado pede interpretação.

  • GABARITO A - os dicionários procuram indicar referências que podem auxiliar na apreensão dos diversos significados nos contextos;

    “...os significados apreendidos pelos dicionários são apenas pontos de referência para se atingir significados constantemente variáveis com os contextos em que os sistemas de significação encontram existência concreta” (texto 1).

    Minha sugestão:É no CONTEXTO que o significado encontra existência concreta, e não no dicionário, que apenas indica referências para que possamos compreender melhor o significado no contextos em que está inserido.

  • " ...são apenas pontos de referência..."

    Ponto de referência para entender o contexto.

    A

  • Essas planilhas de propaganda do Arthur são boas mesmo pra ele supostamente acertar tanto??

  • Jeová, vai na frente. Esses examinadores da FGV só podem ter vindo de outro planeta. Tem cabimento não.

  • A - os dicionários procuram indicar referências que podem auxiliar na apreensão dos diversos significados nos contextos;

  • Analisando FGV, sempre fico em duvida em duas alternativas, ai, na hora da escolha só consigo marca a errada. vot. Jesus misericordioso, como passar nesse meu cargo, vot, ow trem louco.

  • Erro da b: o q está escrito nela não pode ser deduzido do trecho.

  • LETRA A

    Compreendi da seguinte forma: diante dos significados que determinadas palavras podem apresentar em cada contexto, a significação das palavras previstas nos dicionários são apenas referências, ou seja, não são únicas, estáveis apenas para um determinado contexto.

    Por exemplo, manga pode ser a fruta ou a parte da roupa, vai depender do contexto em que está empregada a palavra.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra A.

    Em síntese, pode-se simplificar a ideia do trecho com o seguinte pensamento: o dicionários não vão te pegar, colocar dentro de um carro e te levar até o destino. Eles irão te oferecer o "norte", mostrar os vários caminhos... Cabe a você, conforme sua necessidade, usar tais recursos de forma adequada (obviamente que deve haver coerência para tanto).

    Portanto, os dicionários são pontos de referências. Um norte. Para se chegar ao real significado de uma palavra, conforme o seu contexto.

  •  são apenas pontos de referência para se atingir significados constantemente variáveis os dicionários procuram indicar referências que podem auxiliar na apreensão dos diversos significados nos contextos

  • Marquei a letra A por ser a menos errada, os dicionários não PROCURAM INDICAR, ELES INDICAM. ai ai!


ID
3190159
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ernest Hemingway, o grande escritor norte-americano, escreveu certa vez que “A cesta de papéis é o primeiro móvel na casa de um escritor”.

Com essa frase, o escritor se refere a uma característica da arte de escrever que está expressa também na seguinte frase de outro escritor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A cesta de papéis é o primeiro móvel na casa de um escritor? ? ou seja, o escritor é ferrenho no ato de escrever e constantemente erra e deve jogar fora aquilo que escreveu, isto é, o ato de escrever é uma arte que demanda esforço, dificuldades, conforme explana a letra "c": ?O que se lê sem esforço foi escrito com muitas dificuldades?;

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Arthur Carvalho deve ser o único concurseiro que gabarita FGV!

  • Nossa e eu li "cesta de papéis" imaginei uma cesta com jornais, ou oficio, não associei a lixo =( e a letra B trouxe uma característica objetificada "cadeiras" com uma relação parecida do que eu achei que o enunciado estava propondo.

    Além disso, se a C está correta por ter relação com esforço, por que A não estaria certa também? Afinal, traz a ideia de treino e repetição ( ou escreve bem ou não escreve)

    Essa FGV.....

  • Questão um pouco fora da curva.

  • Essas planilhas de propaganda do Arthur(que tá pior q a Betina da Empiricus) são boas mesmo pra ele supostamente acertar tanto??

  • Li 10 vzs e não entendi a pergunta.

  • Oh questãozinha...

    Acho que cabe a alternativa A também, pois o fato de estar constantemente jogando sua escrita no lixo, abre interpretação para a busca do escritor em escrever ATÉ de fato escrever BEM, ou escreve bem ou vai pro lixo (Não escreve de jeito nenhum). Ainda posso interpretar que o escritor na alternativa A também está com dificuldades, dificuldades para escrever bem (É bem claro).

    Mas só me resta lamentar rs

  • A partir da frase do autor, entendi que o ato de escrever deve ser uma prática constante, feita de várias tentativas. Mesmo que eu não escreva bem, devo continuar escrevendo, tentando, aprendendo com a prática.

    O item A passa a ideia de “ou você escreve bem, ou não escreve nada”. Como, por exemplo, alguém que quer dominar todas as técnicas de escrita antes de escrever o seu primeiro texto, tendo como objetivo uma escrita “perfeita”.

    Por isso, a letra A está errada.

  • Solucionei a questão raciocinando assim:

    A cesta de papéis é o primeiro móvel na casa de um escritor” - Significa dizer que a cesta existe para jogar fora vários rascunhos até chegar à "perfeição" da escrita, a ARTE da escrita alcançada por várias tentativas.

    C) “O que se lê sem esforço foi escrito com muitas dificuldades”; Significa que, o que se lê sem esforço, foi escrito várias vezes, até chegar à perfeição, à ARTE daquilo que está escrito.

    X DA QUESTÃO: A CARACTERÍSTICIA, A QUALIDADE, NA ARTE DE ESCREVER, ESTÁ NAS VÁRIAS TENTATIVAS, ATÉ CHEGAR À OBRA PERFEITA.

    ISSO ENCONTRAMOS NA CESTA DE PAPEIS (É A LIXEIRA CHEIA DE RASCUNHOS) E NO ESCRITO COM MUITAS DIFICULDADES ( SÃO AS TENTATIVAS QUE FORAM PARAR NA CESTA DE LIXO).

  • Gostaria de Avisar: que minha saga continua. Não consigo acerta nada FGV, mas, porém, contudo, todavia, no entanto, não obstante, só que, não desisto. uma hora o trem funcionar e nessa hora ou dizer: hahhahahaha, mas estou rindo a toa nunca a vida teve assim tão boa.

  • Eu não sei se choro ou grito ou riu ou morro tentando......

  • Lendo os comentários percebi que meu raciocínio pra resolver a questão foi um pouco diferente, mas mesmo assim acertei kkkkkk

  • Pra mim a b é muito mais adequada!

  • LETRA C - A escrita aperfeiçoada promove um leitura fácil, mas exige esforço. Essa ideia corresponde a ideia do trecho do enunciado.

  • Guerreiros, antigamente a máquina de escrever era a principal companhia de um escritor. Não havia aquela facilidade de um computador, de "deletar" o que não ficou bom, de fazer um "CTRL + X". Se ficava ruim o jeito era rasgar o papel, jogar fora e começar tudo de novo.

    Atualmente não se pode mais dizer que "a cesta de papéis é o primeiro móvel na casa do escritor", mas ainda vale o conceito de que um bom livro foi escrito com muito esforço, muitas dificuldades, maiores do que o leitor imagina. Até chegar ao produto final muita coisa foi jogada fora, antes na cesta de papel e atualmente na lixeira do computador.

  • "O que se lê sem esforço foi escrito com muitas dificuldades”.

  • Gabarito letra C aos não assinantes.

    Para se chegar a um nível de preciosidade de uma determinada obra foram realizados vários rascunhos. O que denota o esforço [tentativas] que, por sua vez, é oculto aos olhos do destinatário final (leitor).

    Portanto, "O que se lê sem esforço foi escrito com muitas dificuldades" aborda as dificuldades enfrentadas durante o processo de lapidação de uma obra tão quanto "“A cesta de papéis é o primeiro móvel na casa de um escritor”.

    ___

    Persista! Um dia mais próximo da sua aprovação.

  • VC não é fácil, FGV!!! Pancada demais. Admiro é que marca questões desse tipo com convicção rsrs...

    Maria aparecida, obrigada pela explicação.

  • Muito boa questão. Marquei com convicção, mas vi que os colegas sentiram muita dificuldades.

  • Eu tenho uma pequena impressão que esse tal de (Arthur Carvalho) é quem elabora as provas da FGV.

  • PACIÊNCIA E MUITA PERSISTÊNCIA.

  • Cesta de Papeis = Lixeira. Essa foi muito forte. Isso deve ser uma linguagem comum entre escritores e literários não para nós né FGV.

  • Esse povo da FGV é tudo louco, nem artista da Marvel faz questão assim!!!

  • A cada questão acertada da FGV é uma comemoração. Vem PMCE2021.

  • Minha bola de cristal quebrou !

  • Que questão lombrada, olha o item E. KKKKKKK

  • Sinceramente essa professora do qc é de otro paratamar

  • Ernest Hemingway, o grande escritor norte-americano, escreveu certa vez que “A cesta de papéis é o primeiro móvel na casa de um escritor”.

    A partir da frase, é possível entender que muito do que o escritor faz acaba sendo descartado na cesta de papéis, a ponto de ter que ser o primeiro móvel na casa.

    A “Aprende a escrever bem ou a não escrever de jeito nenhum”;

    Pelo contrário do que a frase diz, o escritor descarta muito, mas não deixa de escrever.

    B“A arte de escrever é a arte de sentar-se numa cadeira”;

    A frase dá a impressão que escrever é um processo fácil, incoerente com o que Ernest escreveu.

    c“O que se lê sem esforço foi escrito com muitas dificuldades”;

    Essa é a questão que trata sobre o processo de escrita como algo difícil, é a que mais se aproxima do que Ernest quis dizer com a frase.

    D“Para escrever bem deve haver uma facilidade natural”;

    Mais uma que infere que o processo de escrita vem de algum tipo de facilidade.

    E“Ainda que seja um intelectual das letras, não deveis supor que eu não tenha tentado ganhar a vida honestamente”.

    Em nenhum momento há um julgamento pela frase do ofício do escritor.

    C

  • Não conheço um candidato na FACE dessa terra que tenha gabaritado o português da FGV. Se, sim, por favor, apresente-se para os futuros aprovados nessa banca. Merci!


ID
3190162
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

No livro “Viagens de Gulliver”, do grande romancista inglês Jonathan Swift, sobre um dos locais visitados pelo personagem, aparece o seguinte texto:

“Passamos então a outra parte da Academia que se destinava mais às pesquisas especulativas, e onde fomos encontrar três profissionais reunidos discutindo sobre o melhoramento da língua. O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos e particípios, uma vez que todas as coisas imagináveis não passam de substantivos”.

“Pesquisas especulativas”(texto 2) são as que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Especulativo

    relativo a especulação

    2 da natureza da especulação; que se caracteriza por investigar teoricamente, e não praticamente; teórico, investigativo

    Exs.: pensamento especulativo.

     trabalho especulativo.

     ciência especulativo. 

  • Qual o erro da A?

    Era especulativo teórico. Sim

    Enfoque ou Preocupação especial à Língua. Sim

  • E problemas futuros são não especulativos? Está difícil calibrar a mira.

  • não dá pra chegar a uma conclusão olhando apenas o texto

  • D) Especulação tem base teórica e abstrata, não sendo uma situação concreta.

    Bons estudos

  • A FGV estava querendo saber o conceito de pesquisa especulativa; que é em suma, uma pesquisa teórica!

    "Pesquisa exploratória. Uma pesquisa exploratória consiste num ensaio teórico-especulativo em que se intenta articular uma serie de perguntas que o assunto nos indica num marco interpretativo geral a partir do qual seja possível deduzir hipóteses explicativas."

    FONTE: http://producao.virtual.ufpb.br/books/marozteg/metodologia-do-trabalho-cientifico-livro/livro/livro.chunked/ch03s02.html

  • Especulativo é sinônimo de investigativo.

    Letra (D)

  • Especulo - investigo

  • Até que em fim, acertei uma FGV. porém, não entendi, foi nada.

  • Errei 2x indo na A, hj q nao li o texto acertei a questão.

    Claramente a banca so queria saber se vc sabe o q é uma pesquisa especulativa, nao queria saber se vc entendeu qual era a pesquisa que estava sendo feita no texto! :(

  • “Pesquisas especulativas”: se dedicam a investigações teóricas.

    eu não entendi foi nada =(

  • Pelo significado do verbo especular tem-se "buscar entender por meio da razão, teoricamente; refletir, teorizar."

    Partindo desse ponto, portanto, tem-se que pesquisas especulativas são baseadas em investigações teóricas. Não se desenvolvem através de ações práticas, por exemplo.

    Portanto, gabarito letra D de Não Desista!

  • Errei essa de 5 questões seguidas

  • Aquela tristeza de ter errado. Pensei na D justamente pela ideia de "especular" ter um sentido mais voltado pra teoria. Mas acabei marcando a E porque a pesquisa especulativa estava sendo feita sobre problema concretos em relação à língua. A FGV confunde demais a cabeça. Caramba.

  • Ainda nao tenho bola de cristal

  • Especulação = teoria
  • Sempre que fico em dúvida entre duas questões, eu marco a errada kkkkkkkkk

  • a alternativa A não invalida B, na verdade é até mais específica.

  • Especulativa

    Teórica; que se utiliza da teoria em detrimento da prática.

    Que não pode ser explicado por meio de uma ação prática.

    Que contém especulação

  • Especular é investigar, simples assim...

  • Era melhor não ter colocado esse texto que não serviu de nada. Só atrapalhou!


ID
3190165
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

No livro “Viagens de Gulliver”, do grande romancista inglês Jonathan Swift, sobre um dos locais visitados pelo personagem, aparece o seguinte texto:

“Passamos então a outra parte da Academia que se destinava mais às pesquisas especulativas, e onde fomos encontrar três profissionais reunidos discutindo sobre o melhoramento da língua. O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos e particípios, uma vez que todas as coisas imagináveis não passam de substantivos”.

“O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos e particípios,...”

É um exemplo desse primeiro projeto (texto 2) o uso de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos e particípios,...?

    ? Ou seja, reduzir as palavras polissílabas (4 ou mais sílabas) a um monossílabo (uma única sílaba), deixando de lado os verbos e particípios (=não refere-se aos verbos):

    A) tá por está ? verbo.

    B) BB por Banco do Brasil ? não marca uma palavra polissílaba.

    C) fim por final ? final (=fi-nal ? dissílaba).

    D) bike por bicicleta ? redução (=bi-ke ? dissílaba).

    E) tom por tonalidade ? correto, polissílaba (=to-na-li-da-de, 4 ou mais sílabas) para monossílabo (=tom).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não deveria ser "tonalidade por tom"? --'

  • Não deveria estar ao contrário ??

    Ok, não vou criticar a FGV porque não adianta... ela não muda e quem reclama ainda é tido como "chorão" que prefere reclamar a estudar. rs

  • FGV quer abreviar o discurso reduzindo os polissílabos a monossílabos.

    Então seria TONALIDADE (polissílaba) -> para TOM (monossílaba).

    Está invertido!!

  • não sei se meu raciocínio está certo, mas entendi que nas alternativas a banca já nos dá a redução de polissilabos para monossilabos e nós temos só que verificar se está certo (logo, não estaria invertido porque o que a questão quer é a palavra monossílaba então ela vem primeiro)

  • Não entendi o porquê de várias pessoas terem ido na A. Na A temos um dissílabo, não um polissílabo.

  • Então, diria o poeta Luciano:

    -"Loucura, loucura ,loucura... "

  • Quando eu vejo que essa prova tiveram 30 questões de português, chega dá um desespero.

  • Chama o VAR [ ]. Opá! Está invertido, seria tonalidade (polissílabo) por tom (monossílabo). Cartão VERMELHO para a banca de Português da FGV!

  • Ao meu entender a questão NÃO trás um "respectivamente" (obrigando uma determinada ordem).

    então tá certinho o gabarito :)

  • A FGV adora dar uma invertida no concurseiro que até inverte suas respostas também. rsrs

  • a FGV inverteu a ordem. omg!!! Socorrooo...

     por está: Está por tá

    BB por Banco do Brasil: Banco do Brasil por BB

    fim por final; Final por fim

    bike por bicicleta: Bicicleta por bike

    tom por tonalidade

  • CARAMBA ! fgv é outro nivel kkkkkkkk

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    Desconsiderando a ordem, o que pode ter prejudicado o julgamento de muitos, tem-se que:

    Tonalidade: polissílaba (to-na-li-da-de)

    Tom: monossílabo

    ___

    Bons estudos.

  • LETRA E

    Monossílabo: uma vogal, uma sílaba

    Polissílabo: mais de três vogais, mais de três sílabas

    a) está: dissílabo, além do mais, conforme o enunciado os verbos devem ser deixados de lado

    b) Banco do Brasil: expressão nominal composta por 3 palavras

    c) final: dissílabo

    d) Apesar de bicicleta ser polissílabo, temos bike que é estrangeirismo

    e) tonalidade: polissílabo, tom: monossílabo

  • A preposição por está sendo aplicada no sentido de " em vez de" " no lugar de"

    Tom por tonalidade

  • Quem é músico se revira com uma questão dessas...enfim, nós que lutemos com essa banca.

  • Pessoal, não está invertido, prestem atençao no enunciado.

    Ele diz USAR...

    ou seja usar o monossilabo tal, então eles colocaram as opções a serem usadas primeiro.

  • Vamos a mais um comentário.

    Nas questões da Fundação Getúlio Vargas, é de fundamental importância entender o comando da questão, pois muitas vezes o mais difícil é entender o que a banca está de fato querendo. Neste caso, ela quer que o candidato assinale a alternativa em que uma palavra polissílaba foi reduzida a uma monossílaba. Para isto, bastava saber que palavra polissílaba é aquela que possui quatro ou mais palavras e monossílabas possuem apenas uma sílaba. Ademais, ele diz que deve ser deixado de lado os verbos e particípios que é uma forma nominal do verbo. Assim, vamos às alternativas: 

    Alternativa A: Errado. Contém verbo.

    Alternativa B: Errado. Não apresenta uma palavra polissílaba, ademais BB é abreviação.

    Alternativa C: Errado. Final não é polissílaba.

    Alternativa D: Errado. Bike não é monossílaba, nem bicicleta polissílaba.

    Alternativa E: Correto. Tom é monossílabo e to-na-li-da-de polissílaba.

    Bons estudos a todos!

    FONTE: GRAN CONCURSO

  • vai tomar no cool fgv redige a porr@ da questao direito seus arromb@dos.

  • acertei, mas que questão b0staaaaa

  • “O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos e particípios,...”

    A tá por está;

    Lembrem-se da regra, verbos e particípios são deixados de lado nessas modificações.

    B BB por Banco do Brasil;

    Em nenhum momento é citado o uso de abreviações para reduzir o discurso.

    C fim por final;

    Essa pode confundir muito, mas ATENÇÃO, "final" é uma palavra dissílaba, não polissílaba, logo foge da regra de modificação.

    D bike por bicicleta;

    O uso da bike é o uso de um estrangeirismo, também incoerente com o que se consiste em fazer.

    Etom por tonalidade.

    Resposta correta. O polissílabo "tonalidade" vai ser reduzido ao monossílabo "tom", adequando-se ao proposto.

    E


ID
3190168
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Numa das crônicas de Luis Fernando Veríssimo, o cronista aborda um problema de comunicação por meio da língua:

Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos”.

O termo “danação de Babel” (texto 3) se refere:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos?.

    ? O termo utilizado pelo autor marca a ideia de uma variedade de línguas presente, uma variedade que nem o inglês consegui abranger, ou seja, a diversidade de línguas faladas (=o viajante esbarra nisso constantemente).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • FGV...PQP

  • gabarito A.

    a gente até pode conhecer outros idiomas, mas a diversidade é tanta que nem isso funciona, mesmo sendo o inglês uma língua universal

  • GABARITO A - à diversidade de línguas no mundo;

    A palavra “Babel” tem uma origem hebraica, vem de balal, que significa confundir. A história da Torre de Babel é uma passagem bíblica, e diz respeito à comunicação entre os povos. Está relatada no capítulo onze de Gênesis, primeiro livro da bíblia, autoria atribuída pela tradição ao profeta Moisés.

    De acordo com as escrituras, toda a terra possuía uma mesma língua, um único idioma. E os homens não tinham dificuldade em se comunicarem. E aconteceu que, um grupo partiu do oriente, e acharam uma planície na terra de Sinar; e passaram a morar ali. Passado um tempo, se organizaram a fim de fazer tijolos e queimá-los, fazendo o tijolo por pedra, e o  por cal.

    Posteriormente, entraram em consenso de edificar uma cidade e uma torre cujo topo tocasse os céus, e dar a esta torre um nome, para que o povo que ao redor dela habitasse não fosse espalhado sobre a face de toda a terra. Após esta decisão, há o relato de que o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens estavam construindo.

    Consta que o próprio Senhor disse “Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma linguagem. Isto é apenas o começo e agora, não há restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para um que não entenda a língua do outro” (Gn 11,6:7). De sorte que o Senhor os dispersou e pararam de edificar a cidade.

    O nome de Babel foi dado por Deus ao lugar onde a torre não foi edificada, por significar que “ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra” e por ter sido dessa forma que os fez se espalharem sobre a face de toda a terra.

    Danação

    Derivação: sentido figurado.

    ação ou tarefa difícil de executar; dificuldade, sacrifício

    Ex.: foi uma d. aquela monografia 

    5 sentimento de irritação; aborrecimento, ira, zanga

    6 estado de excitação; ânsia, impetuosidade

    7 Regionalismo: Nordeste do Brasil.

    grande agitação; balbúrdia, confusão, desordem

  • A Letra C, D e E é eliminada de cara - são as aberrações que a banca coloca só para confundir a cabeça.

  • BABEL

    substantivo feminino.

    confusão, mistura de línguas. confusão de vozes; grande algazarra.

  • Fiquei entre a alternativa A e B, mas como não tinha o conhecimento bíblico exigido no edital, acabei errando rsrs.

  • até mesmo uma questão + ou - tenho receio de erro.

  • Torre de Babel, é um termo usado para explicar as diferentes línguas faladas no mundo.

    Fonte: Wikipédia

  • Quem conhece a Bíblia Sagrada, acerta essa.

  • SOMENTE COM UMA PESQUISA NO GOOGLE PARA MIM SABER QUE DANAÇÃO DE BABEL= ``à ausência de sons comuns nos vários idiomas``. AI ME PERGUNTO. COMO CONSIGO EVOLUIR NAS QUESTÕES FGV COM ESSE TIPO DE COBRANÇA DE QUESTÃO QUE COBRA ALGO QUE NÃO TEM NADA A VER COM: TEXTO, CONTEXTO, GRAMÁTICA E ETC ? COMPLICADO VIU...

  • Danação de Babel: à diversidade de línguas no mundo

  • Achei a questão plausível pensando no estilo FGV. Olha que quando acho que a banca viajou eu falo também.

    Mas essa achei plausível.

    A letra D e E. eliminamos facilmente.

    A letra C. coloca como a danação o fato de conhecermos a nossa língua. mas o viajante inclusive no texto fala inglês.

    A letra B é tentadora, mas pense so. quando viajamos sabemos que vamos ter contato com outras línguas, ou seja, nao há um desconhecimento de outros idiomas, sabemos que eles existem.

    A letra A explicita A danação do viajante comparada a danação de Babel, ter contado com uma diversidade de línguas.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra A.

    O conhecimento da passagem bíblica ajudou. Se não fosse a danação do homem, hoje falaríamos uma só língua ainda. rsrs

    Em síntese, a construção da torre de Babel é considerada o marco para a diversidade de idiomas.

    Aos que quiserem conhecer um pouco mais da história, conforme os relatos bíblicos, vide Gênesis cap. 11 vers. 1-9

    ____

    Seja forte e corajoso! Bons estudos!

  • alguém mais leu '' bebel '' ? só fui prestar atenção depois de ler pela terceira vez kkk

  • Logo, presume-se que ser evangélico mata dois coelhos com uma cajadada só.

    FGV promovendo a palavra de Cristo.

    Aamém, irmãos?

    Já oraram hoje? Não? Então vamos lá!

  • Uma questão de português cuja resposta está fora do texto, requer conhecimentos gerais ou bíblicos. Apelação total da FGV.

  • Creio que trata-se de uma modalidade de Intertextualidade..... (alusão)

    Logicamente se você não possui o conhecimento do termo ou sua referência histórica, sua resposta ficará prejudicada.

    Muito chôrôrô....

    todo mundo sabe que FGV não é pra amadores.

  • Depois de responder caiu a ficha de obviedade.

  • Quem é Ateu se quebrou kkk

  • Leiam a bíblia! Pois, só Jesus salva!

  • E o gabarito pode ser qualquer um. Menos o que você marcou.

  • Eu fiquei em dúvida entre A e B, mas fui na A pelo fato da B ter a palavra desconhecimento, quando a lenda da torre de babel é que as pessoas começaram a falar línguas diferentes e não desconhecer a língua um do outro, resumindo se você não conhecesse a história a questão teria que ser um chute, C de cristo e D de Deus.

  • PRIMEIRO - Fica difícil, hein!!... todo professor diz pra gente não generalizar (pq isso extrapola o texto).

    No texto, há referência a uma viagem específica (Visita a Praga)... Em que momento eu poderia me permitir a generalizar e falar sobre a diversidade de línguas no MUNDO????

    A cada questão, fico mais confuso.

    SEGUNDO - Pra quem gosta de defender a Banca FGV:

    Para Veríssimo: "[...] No fim a grande danação sob a qual vive a humanidade não é a da História nem da carne, é a insanável danação de Babel. Deus disse 'que haja muitas línguas, e que cada língua tenha muitos dialetos'.”

    Então, pra quem estudou significações religiosas, ficou bom pra responder.


ID
3190171
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Numa das crônicas de Luis Fernando Veríssimo, o cronista aborda um problema de comunicação por meio da língua:

Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos”.

Ao dizer que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto”, o cronista (texto 3) quer dizer que o inglês:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos?.

    ? Ou seja, o inglês abrange uma enorme quantidade de países, mas tem suas limitações, isto é, há países que não o falam e que ele não é conhecido; até certo ponto (=limitação).

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  • Quando analisamos o enunciado da questão: Ao dizer que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto”, o cronista (texto 3) quer dizer que o inglês:

    Temos como alternativa mais coerente a letra B - "não é igualmente conhecido em todos os países"

    Durante meu estudo e na sequência de questões que estou respondendo da FGV, percebi várias questões que exigem interpretação, leitura atenta e a necessidade de relacionar uma "palavra chave" do enunciado da questão, que se relacione com outra das respostas propostas pelas alternativas.

    Notem que o colega Arthur Carvalho fez a mesma associação no comentário dele ao relacionar até certo ponto com limitação, ou seja, o fato do idioma inglês não ser conhecido em todos os países.

  • Só a título de curiosidade, Praga é a capital da República Tcheca, cujo idioma oficial é o tcheco (que é "radicalmente" diferente do inglês).

  • O bom e velho entendimento de Mundo. Não sabia onde ficava a cidade de Praga, somei a isso o achismo de que o inglês é conhecido de todas as línguas e ainda interpretei que "não democrático" seria a falta de respeito que limita qualquer língua, pensando que já não basta mais só falar. Pequei por falta de conhecimento

  • LETRA B - Ao dizer que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto” quer dizer que o inglês: não é igualmente conhecido em todos os países.

    Ou seja, segundo o texto, o inglês abrange vários países e possui grande alcance universal, mas tem suas limitações, como ocorreu em Praga, em que não conseguiram comunicar direito, mesmo sabendo português e inglês.

  • eu tremi todinho pra responder essa viu

  • tô pegando as "manhas"... rs

  • Gabarito aos não assinantes: Letra B.

    Se é uma língua universal, já significa que seu alcance é grande. No entanto, não se espera que em todos os países a galera vai ter o mesmo domínio do inglês, né? Por isso que ele é universal até certo ponto. Que ponto? A meu ver, as pessoas. Nem toda pessoa fala o inglês.

    Para melhorar seu inglês, só ouvindo cachorrão do brega! rsrs

    __

    Bons estudos.

  • A questão requer interpretação textual em que, a partir da informação apresentada, podemos chegar a uma conclusão.

    Alternativa (A) incorreta - Nem sempre é o idioma de maior alcance universal, como se pode comprovar pela expressão “até certo ponto". Tal expressão corrobora o fato de que nem todo mundo se comunica da mesma forma em inglês.

    Alternativa (B) correta - Quando se afirma que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto", significa dizer que, mesmo em países que falam o inglês, a comunicação muitas vezes é falha por conta das variantes linguísticas, tais como: regionais, sociais e expressivas. Toda língua tem suas variantes, nem todos falam da mesma forma, por exemplo, o inglês falado nos EUA não é o mesmo falado na Grã-Bretanha e isso faz com que o idioma não seja igualmente conhecido em todos os países.

    Alternativa (C) incorreta - Não se infere tal afirmação, até porque o inglês, como é sabido, é o idioma oficial em países de outros continentes.

    Alternativa (D) incorreta - Não se infere tal afirmação, uma vez que não se aborda questões democráticas ou não democráticas, o que se aborda é a questão de falhas na comunicação, mostrando que o inglês não é falado da mesma forma nos países onde o falam.

    Alternativa (E) incorreta - Não restringe, ele só não é expresso da mesma forma por todos os falantes da língua inglesa devido às variações linguísticas.

    Gabarito da Professora: Letra B.


ID
3190174
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Numa das crônicas de Luis Fernando Veríssimo, o cronista aborda um problema de comunicação por meio da língua:

Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos”.

Millôr Fernandes reescreveu uma série de ditados populares em linguagem culta, como o exemplo a seguir:

De grão em grão a galinha enche o papo / De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas da família das galináceas abarrota a bolsa que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem antes de passarem à moela.

Comparando as duas formas, pode-se inferir que a única característica que está ausente da língua culta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas da família das galináceas abarrota a bolsa que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem antes de passarem à moela.

    ? as repetições de mesmas estruturas a fim de reafirmar a mensagem veiculada (=não temos repetições, tanto que essa é uma característica não usada em um linguagem culta, de cunho objetivo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "Comparando as duas formas... " ---> Não existem as repetições de mesmas estruturas

  • Poderiam explicar por favor a alternativa "a"?

  • @Gustavo, marquei as retomadas em negrito e os sequenciadores em itálico:

    "De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas da família das galináceas abarrota a bolsa que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem antes de passarem à moela."

    Repare que os pronomes relativos podem retomar determinada palavra ou expressão e que os sequenciadores, no meu entendimento, são as conjunções que unem e ligam o texto, tornando-o mais claro e compreensível

    Espero ter ajudado.

  • Estruturas? Que estruturas seriam essas? Alguém poderia explicar? Não ficou claro para mim.

  • Eu entendi que a estrutura é:

    de grão em grão

    de unidade de cereal em unidade de cereal

    isso me remeteu aquelas frases como:

    cara a cara

    frente a frente

    boca a boca

    AVANTE !!!!

  • esta bem pontuada, parabens fgv.

  • Ficou na dúvida? É assinante? Então solicite comentários do professor. Sempre faço isso. Acredito que eles devem ter um ranking de solicitações para o professor comentar.

  • O grande problema da FGV é que as questões são mal feitas e quase sempre não se sabe o que a banca está pedindo. Se não sabemos o que pede como vamos responder.

  • Tô pensando nos candidatos que fizeram está prova. Deveriam está desesperado quando olharam para essa questão.

    Força e fé.

  • SOBRE A LETRA "C"

    DISCORDO QUE HÁ PREDOMINÂNCIA DE VOCÁBULOS DE SIGNIFICAÇÃO EPECÍFICA!

    SE HOVESSE MESMO A PREDOMINÂNCIA, A FRASE "De unidade de cereal em unidade de cereal" DEVERIA SER ESCRITA DA SEGUINTE FORMA: "de milho em milho", AQUI SIM TERIA UMA SIGNIFICAÇÃO ESPECÍFICA.

    PORÉM A TODA PODEROSA FGV É QUEM MANDA NO BAGULHO. SEGUE O BILE, SÓ VEM PCRN

  • Na linguagem culta não se usa repetição dos mesmo termos ou estruturas, ao contrário, evita-se usar o mesmo termo para fazer retomadas. Por isso a D é a resposta.

    Exemplo: O gato preto pulou da janela, depois, o gato preto subiu na árvore. Lá de cima da árvore, o gato preto comeu uma maçã.

    O gato preto pulou a janela e depois subiu na árvore. Do galho mais alto, o felino comeu uma maçã.

  • O meu erro foi achar que no momento em que o examinador fala "a única característica que está ausente da língua culta é" eu deduzi que ele perguntou "a única característica que está ausente da segunda, mas presente na primeira" .

    É claro que a segunda utiliza predominantemente a norma culta, mas ela desobedece exatamente nos termos da assertiva "d" ao utilizar a repetição.

  • Como vou achar a resposta se não sei nem a pergunta ?

  • Gente, sério, alguém explica o que essa questão pediu?

    Porque eu traduzi o enunciado assim: "Qual característica que faz parte da língua culta, mas está ausente nesse trecho?". Aí marquei letra E, já que "pontuação com base em critérios gramaticais" é uma característica da norma culta, mas está mal empregado no trecho (na minha opinião leiga). O trecho é péssimo de entender, um período imenso e só tem uma vírgula.

  • A única coisa que se infere é que Millôr Fernandes estava com bastante tempo livre.

  • Comparando as duas formas, pode-se inferir que a única característica que está ausente da língua culta é:

    Coloquial: De grão em grão a galinha enche o papo.

    Culta: De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas da família das galináceas abarrota a bolsa que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem antes de passarem à moela.

    Gabarito: A

    Não há presença de retomadas e sequenciações de elementos textuais;

  • Questão simples.

    Só precisamos saber o seguinte:

    Quais são as características que estão presentes na língua culta?

    Segundo a FGV são:

    A presença de retomadas e sequenciações de elementos textuais;

    A preocupação com a organização e precisão de significados;

    A predominância de vocábulos de significação específica em lugar de vocábulos de conteúdo geral;

    O emprego de pontuação com base em critérios gramaticais.

    As repetições de mesmas estruturas a fim de reafirmar a mensagem veiculada;

    (Jamais)

    PCRJ21 !

    "Lutar e lutar, até cordeiros se tornarem leões"!

  • Na realidade, acredito que se deva desconsiderar o texto. O que a banca realmente quer saber é qual das alternativas não representa uma norma da linguagem culta. O texto está ali só pra confundir.

  • Repetir demais as mesmas estruturas para reafirmar o que já foi dito é prolixo e prolixidade não é recomendado na língua culta.


ID
3190177
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ler muito não leva necessária e mecanicamente a escrever bem (....). A atitude de ler é a metonímia da vontade de entender o mundo. A atitude de escrever é a metonímia da pretensão legítima e transcendente de transformar o mundo”. (Gustavo Bernardo)

Nesse caso, o mundo da leitura e da escrita se diferenciam, respectivamente, pelas seguintes posições:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Ler muito não leva necessária e mecanicamente a escrever bem (....). A atitude de ler é a metonímia da vontade de entender o mundo. A atitude de escrever é a metonímia da pretensão legítima e transcendente de transformar o mundo?. (Gustavo Bernardo)

    ? Ler é compreender o mundo, entendê-lo; escrever é transformar o mundo, aplicar mudança.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • FELIZ EM ENTENDER UMA QUESTÃO DA FGV HEHEHE

  • entender = compreender

    Transformar = mudar

  • Nem toda mudança gera transformação... Escrever, segundo o autor, é a pretensão de transformar, e não apenas mudar. Mas não dá para brigar com a FGV, né?

  • Transformar: mudar mediante transformação.

  • so achar os verbos a que ler e escrever estão ligados, entender e transformar respectivamente.

    entender está para compreender, Assim como transformar está para mudar.

  • pensa numa maconha boa

  • A atitude de ler é a metonímia da vontade de entender o mundo. A atitude de escrever é a metonímia da pretensão legítima e transcendente de transformar o mundo”. (Gustavo Bernardo)

    A) compreensão/mudança. (entender/transformar).

  • metonímia é a parte pelo todo ou todo pela parte dessa forma conseguir achar a alternativa correta.
  • Compreensão/mudança: Está para o universo de entender/transformar.

  • questão para não zera.

    ou não..

    kk

  • esses examinadores só podem ter feito faculdade pública

  • Quem tem "vontade de entender" quer compreender (compreenção),

    quem "pretende transformar" quer transformação (mudança)

  • Só para agregar um pouco:

    Exemplos de metonímia de vários tipos

    • Parte pelo todo: Ele possuía inúmeras cabeças de gado.

    (a palavra "cabeças" se refere a bois inteiros, e não apenas "cabeças" de bois")

    • Causa pelo efeito: Consegui comprar a televisão com meu suor.

    (a palavra "suor" se refere à palavra "trabalho")

    • Autor pela obra: Muitas vezes, li Camões.

    ("Camões" se refere à obra literária desse autor, ou seja: Muitas vezes, li os livros de Camões)

    • Inventor pelo Invento: Por que esperar? Pegue no seu Graham Bell e fale já com ela!

    (o inventor do telefone - Graham Bell - foi usado no lugar da sua invenção)

    • Marca pelo produto: Meu pai adora tomar Nescau com leite.

    (a marca Nescau se refere a chocolate em pó)

    Fonte: https://www.todamateria .com.br/metonimia/


ID
3190180
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Max Jacob escreveu certa vez que “O bom gosto de um escritor se conhece pela importância de suas correções”.

Nesse caso, escrever bem corresponde à seguinte definição:

Alternativas
Comentários
  • Acho que estou dominando a FGV.

    Atentei-me a palavra, no caso, CORREÇÕES, e tentei achar a palavra que tenha algo a ver com ela. A única que tem relação com correções é a palavra GRAMÁTICA.

    A FGV faz muito isso: procura uma relação entre as palavras; às vezes, apenas uma palavra como referencial. Ou seja, não se precisa ler e reler o texto, só achar a palavra relacionada.

  • Boa, João Pedro. Valeu pela dica!

  • A resposta da questão só quem pode dar é o Max Jocob.

  • Não sei o que esse Rafael faz aqui já que é tão bom
  • Quanto maior a arrogância, maior o tombo!

  • DEFINIÇÃO DE INCOERÊNCIA E FALTA DE COESÃO: Citar Paulo Guedes e ser concurseiro ao mesmo tempo.

  • Rafael, a receita Federal não precisa de gentinha como você

  •  "se conhece pela importância de suas correções". Logo é pq ele quer escrever de forma adequada

  • Lembrei de correção gramatical, acertei!

  • Acertei a questão, mas o texto citado fala de bom gosto (entendi como sendo um gosto especial por determinadas literaturas ou autores) enquanto a questão pergunta sobre boa escrita.

    As vezes as questões da FGV são muito subjetivas nas interpretações e as vezes forçam demais uma intertextualidade descoesiva.

    Por exemplo, essa questão poderia ser respondida sem a presença do trecho citado.

    Bons estudos!

  • Bloqueiem esse Rafael!

  • Acertou ou errou?

    Solicite o comentário do professor!

  • A questão requer interpretação textual em que, a partir da informação apresentada, podemos chegar a uma conclusão.

    “Max Jacob escreveu certa vez que 'O bom gosto de um escritor se conhece pela importância de suas correções"'.

    Acredito que todas as alternativas possam estar relacionadas ao ato de escrever bem, visto que escrever bem nem sempre significa respeitar as regras gramaticais porque, muitas vezes, o texto está gramaticalmente correto, mas não está adequado ao contexto ou não está claro ou coeso.

    Porém, a palavra-chave que nos leva a concluir que escrever bem é escrever de forma adequada à gramática é “correções", pois tal termo indica que o que se espera de “um bom texto" é que ele esteja gramaticalmente correto, que haja obediência às regras gramaticais.
     

    Gabarito da Professora: Letra A.

  • Agora estou curioso para saber o que esse tal Rafael escreveu. kkkkkkkkk

  • Só entrei para ver a treta do Rafael, mas deu ruim hahahaha

  • correções --> gramática


ID
3190183
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das marcas de um texto é a sua coerência, que tanto pode ser a do mundo lógico como a do mundo textual: a frase abaixo que é marcada pela coerência é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado ? não consegui achar qual a incoerência nessa frase, talvez o fato de estar afogando e desacordado, algo ilógico, não tenho certeza.

    B) O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área ? frase incoerente, visto que a pessoa ainda era um estudante, não tem como ser conhecido na área.

    C) O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão ? incorreto, visto que ele já está afastado, é um ex-ministro.

    D) Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo ? incorreto, frase incoerente, pois apresenta dados de nenhum morto e depois anula o que foi dito e apresenta um morto.

    E) Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Com toda licença ao excelente comentário do colega Arthur, ouso discordar da justificativa da B.

    Na minha concepção há ambiguidade.

    Que área? A frase não deixa claro se faz referência à área jurídica ou à área geográfica do estado do Rio de Janeiro.

  • Na minha opinião, a letra A está errada pois o turista não se afogou na praia de Copacabana, ele se afogou NO MAR, da praia de Copacabana.

  • Interessante observar que as Questões de português da FGV não têm apoio de nenhuma matéria especifica ao lado nem opção de assistir aulas do QCONCURSOS pra estudar a matéria.

    Nao tem parâmetro algum nem a questão nem as respostas..

  • Não faltam vírgulas na alternativa E?

    "Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas, sim, aprovado em lugar de destaque."

    Ao meu ver, a ausência de vírgula tinha tornado a alternativa incoerente!

  • Não achei justificativa que torne algumas incoerentes, afinal, na D exceção existe em qualquer frase, vamos indicar para professor. Lucas está certo, falta embasamento concreto com matéria e critério. Evasivas não justificam as assertivas!

  • Continuo sem entender a questao.

  • A justificativa do erro na letra A está nos tempos verbais. O tempo composto do auxiliar no passado e o principal no particípio refere-se a pretérito mais que perfeito, logo indica que a ação da segunda oração ocorreu antes da primeira, o que gera a incoerência.

  • Olá colegas! Senti um pouco de dificuldade para responder essa questão mas, acertei o gabarito percebendo as incoerências de cada frase. Lidas com calma, dar para perceber as deficiências de interpretação de texto:

     a) O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado;

    - A frase começa afirmando que O TURISTA SE AFOGOU na praia de Copacabana e no final, acrescenta que ele foi retirado DESACORDADO. Em uma matéria de jornal uma notícia escrita dessa maneira, deixaria em dúvida se o turista SE AFOGOU (Morreu) ou se foi retirado da água apenas DESACORDADO. O turista não pode der morrido e estar desacordado. Ou ele se afogou ou foi retirado apenas desacordado.

     b) O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área;

    - Para mim, a falta de clareza no texto está no seguinte: O estudande é estrangeiro ou estuda graduação em instituição nacional? (Rio de Janeiro?). Mais uma vez não há clareza no texto.

     c) O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão;

    - Tive o mesmo raciocínio que Arthur Carvalho. Se houve uma demissão, se tratava de um ex-ministro. O texto deixa a dúvida se as explicações foram dadas por um ministro demitido de um outro cargo ou se mesmo após demitido do cargo de ministro continua sendo tratado como tal. Enfim....em um bom texto não se deve deixar ideias subjetivas.

     d) Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo; 

    - Mais uma vez há antagonismo aqui. Se nenhum morador morreu em função do desabamento, não poderia haver exceção. Pensem em afirmativas de raciocínio lógico....quado se diz NENHUM é nenhum mesmo! Mas se em todo universo, ainda morreu uma pessoa, para não gerar obscuridade a frase poderia ser reescrita da seguinte forma: Um morador morreu em função do desabamento.

     e) Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

    - Para mim essa frase traz clareza desde o início. Não deixando dúvida alguma em relação a sua interpretação: AO CONTRÁRIO do que disse a impressa (ou seja, já prenuncia que a afirmação seguinte não está confirmada), O CANDIDATO NÃO FOI REPROVADO (arremata de vez em uma frase totalmente conclusiva indicando que não houve reprovação), MAS SIM APROVADO em lugar de destaque (não resta dúvida que o candidato foi aprovado).

     

    Espero ter ajudado! Deus abençoe a todos!

  • Comentando rapidamente as questões. Coerência tem a ver com a lógica de sentido, semântica e não aspectos gramaticais certo.

    Erro da A se o turista se afogou é óbvio que está desacordo, inconsciente.

    Erro B essa era + difícil de perceber a falta de lógica, porque primeiro o estudante precisa se formar, se tornar conhecido depende da sua prática na área.

    Erro C Ministro é exonerado e não demitido.

    D nenhum morador morreu com o desabamento, exceto um. Houve incoerência lógica.

    E não se percebe margem para possível falta de lógica.

  • Para responder a essa questão, vamos às definições de "incoerência", segundo algumas fontes[1][2]:

    [1] A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não contradição entre as partes do texto.

    [2] Em uma redação, para que a coerência ocorra, as idéias devem se completar. Uma deve ser a continuação da outra. Caso não ocorra uma concatenação de idéias entre as frases, elas acabarão por se contradizerem ou por quebrarem uma linha de raciocínio. Quando isso acontece, dizemos que houve um quebra de coerência textual. A coerência é um resultado da não contradição entre as partes do texto e do texto com relação ao mundo.

    Dito isso, as únicas que podem causar alguma dúvida são a "A", "B" e "E"(as demais são claramente incoerentes).

    Eu também não tinha entendido pq a "A" tava errada. Daí, fui no dicionário ver o significado de "afogamento" e está lá assim:

    1 Ato ou efeito de afogar(-se); afogadura.

    2 Asfixia provocada por água de outro tipo de líquido.

    3 Morte por submersão.

    Logo, quando se fala que afogou-se e depois diz que foi retirado desacordado, parece haver uma contradição (incoerência), pois um morto não pode estar desacordado. Morto está morto.

    Agora, vamos à B: "O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área";

    Como pode um simples estudante estudar até se tornar conhecido. Nâo há lógica nisso. O normal é ele estudar, concluir o curso, atuar na área(montar um escritório, por exemplo, pegar casos de relevância e tornar-se conhecido por isso). 

    Por fim, chegamos à "E"(que dispensa explicações. Basta lê pra ver que tá plenamente coerente).

    Fonte:

    [1]https://brasilescola.uol.com.br/redacao/coerencia.htm

    [2] https://www.infoescola.com/redacao/coerencia-textual/

  • Segundo um colega, quem se afoga tem que morrer, segundo outro, quem se afoga tem que ficar desacordado. Pois meu primo é uma exceção, ele se afogou e saiu da água vivo e consciente, apenas tossia muito. Pasmem!!

    Deixando as brincadeiras de lado, não foi um questão bem elaborada, tem explicação, para alguns tem lógica, mas não é bem elaborada. Aliás, essa prova do MPRJ tem questões de português bem ruins na minha opinião.

    Alguém já respondeu a questão sobre a "Danação de Babel", da mesma prova?

  • E) Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

    Elemento de coerência!

    LETRA E

  • A letra está confusa porque faz um alusão de que o indivíduo se afogou na praia, não no mar

  • letra b - incorreta

    o estudante FEZ o curso de direito? x não!

    ele CURSOU faculdade de direito.

  • Sobre a letra A

    Se o turista está afogado obviamente ele está desacordado

  • Cara, Para entender Enunciados FGV, Tem de lê-lo pelo menos 3 vezes. Esta banca é muito pesada. Tem de ser esperto no tempo da Questão.,

  • O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água MORTO;

  • Nem os professores se atrevem a comentar questões de cunho interpretativo textual...dada tamanha subjetividade, seria apenas uma justificativa do gabarito e não uma explicação de fato.

  • A questão é bem elabora sim. está no "padrão FGV enlouquece candidato". Muitos erraram. quem acertou não sabe por qual motivo foi. Quando muitos acertam é porque eles vacilaram. e o elaborador será demitido com certeza.

  • Fiz essa prova e saí sem rumo...até hoje buscando explicações...nem o QC se atreve a explicar, haja vista que não se vê comentários de professores nas questões dessa prova.

    Perserverar...desistir jamais!!!!

  • (A) O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado; / O turista se afogou no mar da praia de Copacabana. A praia de Copacabana não é só o mar, mas também a areia, o calçadão.

    (B) O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área; / Não se faz (termina, finaliza, conclui) o curso de Direito quando se torna conhecido na área. / Quando se faz (termina, finaliza, conclui) o curso de Direito deixa de ser estudante e torna-se ex-estudante.

    (C) O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão; / O ex-ministro, após seu afastamento, explicou as razões de sua demissão.

    (D) Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo; / É incoerente dizer que nenhum morador morreu, morrendo o morador do andar térreo.

    (E) Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

  • Continuo incerto acerca da incoerência da alternativa C.

    Outra hipótese que pode ser cogitada é: nada impede que a demissão referida tenha sido em um vínculo anterior ao cargo de ministro. Também não se pode afirmar a natureza do afastamento.

  • ACERTOU OU ERROU?

    SOLICITE O COMENTÁRIO DO PROFESSOR!

  • O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado;

    --> se ele se afogou, obviamente saiu da água não só desacordado, como MORTO

    O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área;

    --> o estudante ficou conhecido na área do curso ou na área do Rio?

    O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão;

    --> se foi demitido, é EX-ministro. Além disso, há dois períodos de tempo ('ontem' e 'um mês após') que pode soar confuso.

    Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo;

    --> se o do andar térreo morreu, então não se pode dizer que nenhum morreu.

    Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

    --> essa realmente passou despercebida. Marquei C, mas reconheço o erro.

  • tem q estar chapado para responder as questões de português da FGV

  • Ministro não é demitido, mas sim exonerado.

  • Não existe erro na alternativa A. O afogamento vai até o grau 6. E dentro dessas classificações, que são técnicas,aliás, a inconsciência da vítima ou o popular "desacordada" não está 100% presente nas seis hipóteses. Ou seja, a vítima não precisa estar desacordada para que seja considerado o caso como de afogamento. Não há um raciocínio lógico na opção em comento, pois nem todos que se agogam ficam desacordados. Logo, a opção A não traz incoerência. Tentei usar meus conhecimentos sobre o tema para matar a questão e me dei mal. A subjetividade da FGV é absurda. E o pior é ver o povo tentando criar teorias de tudo pra explicar o inexplicável. O nome dessa banca tinha que ser TNC.
  • A FGV é uma banca muito criativa , é necessário que façamos centenas de questões para irmos nos familiarizando com seus enunciados , a questão quer a frase que representa " ao pé da letra " a coerência , e ela está na alternativa E)

  • Explicação da Adriana Figueiredo:

    https://youtu.be/yiGuUB63D-E?t=2679

  • Morte na praia é afogamento!

  • VOCÊS ESTÃO VIAJANDO NA MAIONESE... Vamos lá...

    A) O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado; (o afogamento não é na praia, é no mar. Ele foi retirado da água do mar desacordado)

    B) O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área; (Ele fez o curso para ser conhecido na área ou participou do curso no transcurso de tempo até ser conhecido?)

    C) O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão; (Ele foi afastado ou demitido?)

    D) Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo; (Ninguém morreu ou morreu pelo menos uma pessoa? ó o raciocínio lógico aí, meu povo)

    E) Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque. (CERTO)

  • O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado. praia é faixa de areia banhada pelo mar, beira-mar. vc toma banho de sol(na areia) e banho de mar.

    o correto é no MAR.

    é inadequado/ incoerente. A pessoa se afogar na praia(faixa de areia)

    do mesmo modo que não se deve usar a expressão Graças a Deus para consequências negativas

    Graças a Deus fulano morreu.

  • Eu marquei a letra A mas depois ao analisar melhor vi que realmente é INCOERENTE dizer que se afogou (morreu afogado) e depois dizer que está VIVO somente desacordado. Affff

  • Não concordo com esta resposta, veja ai: Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque. Ao meu ver a impressa disse que o candidato não foi reprovado, e o interlocutor disse que foi aprovado em lugar de destaque. Aff!!! que viagem!

  • As assertivas A, B, C, D expõem incoerências. Observem:

    A O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado;

    O turista não se afogou na praia, ele se afogou no mar da praia de Copacabana

    B O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área;

    O estudante estrangeiro fez o curso de direto no Rio, mas no Rio de Janeiro ou no Rio?

    C O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão;

    O início fala de um afastamento, mas na verdade ocorreu uma demissão.

    D Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo;

    No início é dito que ninguém morreu, mas o morador do térreo morreu, então alguém morreu.

    E Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

    A imprensa disse que o candidato foi reprovado, mas ao contrário do que ela disse, ele foi aprovado.

    E

    Pra cês verem como essa questão é recorrente na FGV:

    Ano: 2021 Prova: FGV - 2021 - Câmara de Aracaju - SE - Redator

    Muitas expressões carecem de lógica; a frase abaixo perfeitamente lógica é: 

    A O freguês comprou o mesmo biscoito de ontem;

    B O diretor premiou com um castigo o funcionário;

    C Ninguém respondeu à questão, exceto João;

    D O décimo-terceiro será pago numa parcela única;

    E Ao contrário do publicado, ele não chegou, ele partiu.


ID
3190186
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o seguinte diálogo em um texto de Millôr Fernandes.
— Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
— Junto com as outras?
— Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e fazer qualquer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.
— Sim, senhora.

Esse texto é intencionalmente impreciso e pouco claro. A estratégia de produção de imprecisão só NÃO está corretamente identificada em:

Alternativas
Comentários
  • Acertei. Mas é uma questão difícil.

  • Essa questão foi um massacre kkkkkk

  • Questão sem conteúdo, sem estudo, sem regra, sem aprendizado.

    Puro chute. Olhem as estatísticas de respostas pra ver como não há concentração.

    Qualquer opção aí na verdade é imprecisa..

    FGV é muito triste..

  • PROVAS DA FGV DE PORTUGUÊS É PARA ALIENÍGENAS

  • Eu resolvi essa assim: a alternativa E falava "emprego de palavras gerais, sem esclarecimentos" e percebi que a "b" sim era emprego de palavras gerais sem esclarecimentos e não falta de identificação anterior como mencionado pelo colega Arthur Carvalho.

    Espero ter ajudado!

  • Acho incrível quem se desdobra pra defender banca de concurso, principalmente sendo a FGV, que claramente não faz sentido em português, mas se disfarça de ~banca que exige muita interpretação raciocínio elaborado e blá blá blá~.

  • Rafael Bruxela, acertou, foi? Ahammm....sei!

  • PAREM DE RECLAMAR DA FGV, VAMOS ESTUDAR! VAMOS ACRESCENTAR CONTEÚDO NESTE SITE.

  • Viagem.

  • Meu Deus...

    Isso não avalia ninguém...me poupe FGV!

  • Acredito que o ISSO seja a identificação.
  • O comentário do Rafael Góis Silva é extremamente arrogante!. Completamente desnecessário!!!!

  • Nem vou reclamar pelo motivo que errei, eu nem entendi a questão mesmo. kkk

  • A primeira vez que resolvi essa questão, acertei. Já, na segunda vez, errei!

    FGV é assim mesmo! Uma hora acerta, outra erra... erra, acerta. E seguimos sem entender a lógica que, acho até melhor ficar sem entender, pois cada questão é uma caixinha de surpresas.

  • LETRA B

    comando da questão quer saber uma alternativa que NÃO TENHA IMPRECISÃO NOS TERMOS

    b) "em qualquer parte lá fora" - há uma identificação do local o que não há é a definição do local exato.

  • B - emprego de termos sem identificação anterior: ponha isso lá fora em qualquer parte;

    "lá fora" é a identificação anterior de "em qualquer parte"

    GABARITO: B

  • Depois de um longo tempo tentando descobrir o motivo de a alternativa "B" está certa, cheguei a seguinte conclusão:

    A questão afirma que não há identificação anterior, contudo "qualquer parte" é identificada por "lá fora". Se não houvesse identificação, a questão traria apenas: "coloque em qualquer parte".

    Acho que isso, mas digam o que acham...

  • Tentando ajudar os colegas q tem dúvida:

    Marquei a b por entender que "qualquer parte" é uma especificação/ referencia a "la fora" (que é a identificação anterior). Pro item estar certo nao deveria ter o sem ali!

    "emprego de termos sem identificação anterior: ponha isso lá fora em qualquer parte"

  • Acertou ou errou a questão?

    Sempre peça o comentário do professor. A grande maioria das questões não tem comentários dos professores.

  • Sempre peça o comentário do professor. A grande maioria das questões não tem comentários dos professores. (2) Já pedi!!!

  • Sonhei que estava em um auditório e uma pessoa, que dizia ser elaborador das provas de português da FGV, explicava as resoluções das questões. Ao final da palestra, ele encerrou com a frase: "Resumindo... Nem eu entendo!"

    Não foi bem um sonho, mas sim um pesadelo.

  • Pensem que esse tipo de prova define o futuro de muitas pessoas... deveria ser tipificado como crime, papo reto...

  • Deu até dor de cabeça.

  • Esta questão requer conhecimento acerca dos pronomes indefinidos e de seus usos como mecanismos de coesão.



    Esse texto é intencionalmente impreciso e pouco claro. A estratégia de produção de imprecisão só NÃO está corretamente identificada em:
     

    Alternativa (A) - O pronome demonstrativo neutro “isso" está empregado sem indicação da situação, pois se começa o diálogo com um personagem pedindo para pôr isso lá fora, mas sem especificar o que seria esse “isso" (Isso o quê?). Portanto, ocorre imprecisão na produção.

    Alternativa (B) - A locução pronominal indefinida “em qualquer parte" está identificada pela locução adverbial de lugar “lá fora" mencionada anteriormente. Trata-se de um local específico: lá fora. A imprecisão só se dá com a locução pronominal com identificação anterior.


    Alternativa (C) - Há ausência de coesão referencial em relação ao pronome indefinido “outras", visto que não se sabe a que termo ele remete. Portanto, ocorre imprecisão na produção.

    Alternativa (D) - “Alguém" - pronome substantivo indefinido. É pronome substantivo porque substitui um substantivo. Ocorre imprecisão na produção justamente por ser pronome indefinido.

    Alternativa (E) - O substantivo “coisa" generaliza, é usado justamente quando não se quer ou não pode especificar. Nesse caso, ocorre imprecisão na produção.


    Gabarito da Professora: Letra B.
  • Eu marquei a B com o raciocino de que "em qualquer parte" é muito vago, muito amplo.

  • https://youtu.be/yiGuUB63D-E?t=4077

  • Fiquei ate tonta

  • Ponha isso lá fora em qualquer parte

    Ora, há sim a identificação do termo qualquer parte com lá fora.

    Em qualquer parte de onde? Do lado de fora. Lá fora.

  • papo de muito fumo

  • A estratégia de produção de imprecisão só NÃO está corretamente identificada em:

    Alternativas

    A emprego de pronomes sem indicação da situação: ponha isso lá fora em qualquer parte; correto até o momento não se sabe o que é isso.

    B emprego de termos sem identificação anterior: ponha isso lá fora em qualquer parte; em qualquer parte se refere a lá fora, que já foi dito antes, não é aqui(no cômodo em que ela se encontra) em qualquer

    C ausência de coesão com termos já expressos: Junto com as outras?

    vamos ver os termo anteriormente expressos: Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.

    coesão é lógica, a harmonia do texto, ela falou em qualquer parte(genérico), e a outra perguntou um lugar especifico.

  • Nao gosto dessa tal de Milor Fernandes nem de fgv

  • nunca acerto nada de interpretação, mas essa não estava sem lógica.

    emprego de termos sem identificação anteriorponha isso lá fora em qualquer parte; o termo qualquer parte tem sim identificação anterior: LÁ FORA

    "lá fora (termo anterior) onde? em qualquer parte! (termo posterior que faz coesão)"

  • alalalalalom

    alalalalalom

    alalalalalom lom lelom lom lom

    uiê....

  • Antes de ler as alternativas já descordo sei que vou errar. O examinador disse que o texto é impreciso e eu entendi tudo perfeitamente, ele disse que não era para colocar junto e sim no lugar que foi colocado ontem, o que tem de impreciso nisso? Vou marcar lá mas já sei vou errar.

  • Questão maldosa, feita para cansar e confundir o candidato.

  • Ainda houve gente que acertou 97 das 100 questões dessa prova aí.

    Fico sem saber como isso é possível. Não é à toa a minha foto de perfil KKKKKKKk


ID
3190189
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Abaixo aparecem indicados tipos diversos de textos; entre eles, o tipo que apresenta um modelo adequado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O regulamento de um prédio apresenta as normas a serem seguidas, é um tipo normativo textual, letra "b" correta.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Marquei normativo, porque lembrei de NRs - Normas Regulamentadoras e, na constituição, ATO NORMATIVO = Atos que regulam.

  • E as outras alternativas?

  • Gabarito: b

    --

    Creio que estaria certo assim:

    A) tipo informativo: requerimentos;

    B) tipo normativo: regulamentos de prédios;

    C) tipo publicitário: propagandas de produtos ou serviços;

    D) tipo didático: livros escolares;

    E) tipo instrucional: bulas de remédios.

    --

    Cai muito na FGV. Vejam aqui tudo que a banca já cobrou:

    Diferença entre textos:

    Instrucionais: estritamente a sequência de passos para se chegar ao fim. Ex.: manual de instruções: como ligar a TV o micro-ondas etc. (Q633825)

    Normativos: determinam/definem normas e regras de procedimentos, deveres, direitos, obrigações e liberdades fundamentais. Ex. Leis, Regulamentos etc. (Q917817, Q633825)

    Informativo: tão só informar. Sem pessoalidade, sem opiniões. Não esclarece o que está sendo tratado. (Q587854)

    Didático: ensinar diferenças de conceitos. Trabalho técnico sobre conceitos. Ex.: livros escolares (Q621503)

    Ainda há o gênero definição (Q574808, Q588591, Q501367, Q483683). Fiquem ligados esse é um dos que mais cai.

  • E livros escolares não são informativos?

  • Letra B

    Regulamentos de prédios é do tipo normativo. Ou seja, definem regras de procedimentos, normas para situações, deveres, direitos, obrigações, entre outros.

  • Acertou ou erro a questão?

    Sempre peça o comentário do professor. A grande maioria das questões não tem comentários dos professores.

  • Eu creio que orações religiosas se enquadram em argumentação. Você pede a Deus algo, logo você argumenta com o divino... "Perdoai as nossas ofensas, como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."

  • Esta questão requer conhecimento acerca dos conceitos e principais características dos tipos e gêneros textuais.


    Alternativa (A) incorreta - Os livros escolares são gêneros textuais que pertencem ao tipo textual didático, uma vez que seu objetivo principal é passar um ensinamento sobre algo, mas sem o tom imperativo como o texto injuntivo.


    Alternativa (B) correta - Regulamentos de prédios são gêneros textuais que pertencem ao tipo textual normativo, tendo em vista que este integra um conjunto de normas e preceitos a serem cumpridos.


    Alternativa (C) incorreta - Bulas de remédios são gêneros textuais que pertencem ao tipo textual injuntivo (ou instrucional), visto que este tem a finalidade de fazer com que o interlocutor realize uma ação.


    Alternativa (D) incorreta - Requerimentos são gêneros textuais que pertencem ao tipo textual dissertativo-argumentativo, uma vez que o requerente traz argumentos convincentes na tentativa de ter seu pedido deferido.


    Alternativa (E) incorreta - A meu ver, orações religiosas podem se enquadrar em dois tipos textuais:

    1. dialogal, uma vez que, para muitos, orar significa conversar com Deus sem, necessariamente, pedir alguma coisa, pode simplesmente agradecer por algo.


    2. dissertativo -argumentativo, uma vez que orar significa suplicar, pedir a Deus.



    Gabarito da Professora: Letra B.
     

  • Marquei a alternativa A por pensar que era a única que se encaixava em tipologia textual.

  • NORMAS REGULAMENTADORAS.

    BONS ESTUDOS.

  • MSRQUEI A -A- PORQUE PENSEI ERA A QUE MAS SE IDENTIFICAVA

  • A) tipo informativo: livros escolares;

    • livros escolares são do tipo didático;

    B) tipo normativo: regulamentos de prédios;

    C) tipo publicitário: bulas de remédios;

    • bulas são do tipo instrucional ou injuntivo (predominante), com características também informativas e descritivas;

    D) tipo didático: requerimentos;

    • requerimentos são do tipo informativo;

    E) tipo instrucional: orações religiosas.

    • orações não são instrucionais; seriam tipos de texto exortativo.

    (Aula da Prof. Aline Aurora)


ID
3190192
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O segmento textual abaixo que deve ser classificado predominantemente como dissertativo-argumentativo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)

    "Um texto dissertativo-argumentativo é um texto opinativo que se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. A opinião do autor é fundamentada com explicações e argumentos tendo como objetivo formar a opinião do leitor ou ouvinte e tentar convencê-lo de que a ideia defendida é correta.

    Para isso, é preciso expor e explicar ideias. É dessa mistura que vem a sua natureza: o texto é argumentativo porque defende uma tese e é dissertativo porque é necessário o uso de uma série de explicações que a justifiquem."

  • Gabarito A. Mas permitam-me manifestar minha indignação rsrs.

    Alternativa C é a única que tem algum tipo de relação causa/consequência. Se isso não é ser dissertativo-argumentativo, fica dificil falar português. Esse examinador lê Olavo de carvalho, não é possível.

    "Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais e, por isso, eu as esparramei”;

  • @Flufly, creio que o erro da C) se dá pelo emprego de primeira pessoa, algo que não se faz em texto dissertativo-argumentativo.

  • Gabarito: a

    --

    A) cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o outro, é a antítese da cozinha feita para impressionar. (linguagem culta, sem figuras de linguagens, objetiva e sem 1a pessoa; texto dissertativo-argumentativo)

    B) Restaurante sofisticado: aquele que serve comida fria de propósito. (gênero definição, salvo engano)

    C) (eu) Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais e, por isso, eu as esparramei. (Sujeito oculto em 1a pessoa "eu"; inadmissível em textos dissertativos-argumentativos)

    D) Eu cozinho com vinho, às vezes até mesmo acrescento comida a ele. (Sujeito em 1a pessoa; inadmissível em textos dissertativos-argumentativos)

    E) A comida era belíssima: folhas verdes com cenouras amarelas, cercadas de carne vermelha e pimentão verde. (texto descritivo)

  • A letra E também expõe uma opinião, "A comida era belíssima" e justifica descrevendo o que a pessoa julga ser belíssima

  • Sujeito oculto em 1a pessoa "eu"; inadmissível em textos dissertativos-argumentativos)

  • Acertou ou erro a questão?

    Sempre peça o comentário do professor. A grande maioria das questões não tem comentários dos professores.

  • Para quem fez a redação do enem, lembrem ela é dissertativa-argumentativa, e em uma redação desse tipo não se usa EU.

  • C) (eu) Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais e, por isso, eu as esparramei. (Sujeito oculto em 1a pessoa "eu"; inadmissível em textos dissertativos-argumentativos)

    A questão exige conhecimentos de “Tipologia Textual”, mais especificamente sobre o Texto Dissertativo-Argumentativo.

    A tipologia textual é dividida em 5 (cinco) tipos de texto, a partir de uma classificação baseada na estrutura do texto, de forma resumida:

    1 - texto descritivo - reproduz uma realidade estática, sem movimento;

    2 - texto narrativo - reproduz uma realidade dinâmica, portanto, com movimento, utiliza verbos para representar ações;

    3 - texto dissertativo - discorre sobre um tema, que pode ser: a) expositivo (sem opinião), ou b) argumentativo (há opinião);

    4 - texto injuntivo - orienta, prescreve, aconselha (ex.: lei, manual, bula de remédio);

    5 - texto exortativo - é uma espécie de discurso que tem o objetivo de estimular, motivar.

    A

    “A cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o outro, é a antítese da cozinha feita para impressionar”; 

    CERTO.

    É correto afirmar que o segmento textual apresentado pela alternativa pode ser classificado como predominantemente dissertativo-argumentativo. No trecho, há expressa opinião do autor com a exposição de argumentos fundamentados que visam convencer o leitor.

    Perceba que o autor defende a tese de que a cozinha que ele considera feliz é a antítese da cozinha feita para impressionar.

    tese é a posição crítica do autor expressa no texto, ou seja, é o ponto de vista que o autor pretende defender sobre o tema. Enquanto que o tema é o assunto apresentado e desenvolvido de forma mais restrita

  • A- “A cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o outro, é a antítese da cozinha feita para impressionar”; Gabarito

    B - “Restaurante sofisticado: aquele que serve comida fria de propósito”; não argumentativo, não está defendendo tese. Trata-se de uma definição, que é diferente de argumentação.

    C- “Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais e, por isso, eu as esparramei”; Esse trecho deixa claro que o autor está contando algo, logo esse trecho é narrativo.

    D- “Eu cozinho com vinho, às vezes até mesmo acrescento comida a ele”; dissertativo expositivo, pois o autor está expondo fatos, discorrendo sobre a sua rotina, mas não imprime sua opinião.

    E - “A comida era belíssima: folhas verdes com cenouras amarelas, cercadas de carne vermelha e pimentão verde”. claramente descritivo. verbo no pretérito imperfeito, presença de adjetivos e subjetivos.


ID
3190195
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Observe o trecho retirado do livro A vida íntima das frases, de Deonísio da Silva.

A ocasião faz o ladrão. Frase com certa sutileza malvada embutida. Dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão. Diversos códigos penais basearam-se em tão triste concepção do gênero humano para vazar seus artigos. Segundo tal hipótese, o que garante não haver ladrões é um eficiente sistema de punição.

Sobre a estruturação do texto 4, a única afirmação inadequada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo tal hipótese ? a hipótese referida é a de haver diversos códigos apoiados na concepção aludida.

    ? Incorreto, a hipótese marcada é esta "dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Entende muito de códigos penais este professor doutor em letras

  • Sobre a ledra D - "...análise da frase motivadora"

    A ocasião faz o ladrão - a frase é motivadora para ampliar a informação.

    basearam-se em tão triste concepção = basearam-se em tal motivo, que é a própria frase.

    caso contrario, alguém me corrija por favor.

    apesar de ter errado por achar a letra D inadequada rsrs

  • Não há diversos códigos como- código civil, tributário e processual- apoiado na afirmativa aludida.. Há um código penal que se baseia em tal afirmação "A ocasião faz o ladrão".

    Diversos códigos refere-se a diversas áreas e não ao número de exemplares do código penal.

    Resposta: letra e

  • não tem lógica essa alternativa E como errada. Só a mentalidade da FGV msm. Opinião.

  • tal hipótese = havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão

  • Acredito que, a hipótese referida é para não haver ladrões, que no caso, não são diversos códigos penais, mas um sistema eficiente de punição.

    -> pensei que fosse a letra D, por dizer "frase motivadora". Mas provavelmente, a justificativa é o fato de ser apresentado diversas informações provenientes dela, no decorrer do texto.

  • Esse examinador da fgv toma umas cachaca pesada

  • NÃO ADIANTA RECLAMAR DA BANCA SE VOCÊ NAO ESTUDA ELA, ESTUDE ELA E ESQUEÇA O QUE É CERTO OU ERRADO. Mais uma pra conta papai. Vem PMCE2021
  • SEgundo a professora que corrigiu a questão a letra E está errada pois não é uma hipótese, o texto afirma (trazendo como FATO) que há códigos que se baseiam na frase.

  • Gabarito: Letra E

    E: Segundo tal hipótese - a hipótese referida é a de haver diversos códigos apoiados na concepção aludida.

    A palavra TAL funciona como demonstrativo.

    Então, se você analisar a frase da seguinte maneira: Segundo essa hipótese. Qual hipótese?

    A de que havendo ocasião surge inevitavelmente o ladrão.

    Percebe-se então, que a hipótese não é de haver diversos códigos apoiados na concepção aludida, mas sim, de que havendo ocasião surge inevitavelmente o ladrão.


ID
3190198
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Observe o trecho retirado do livro A vida íntima das frases, de Deonísio da Silva.

A ocasião faz o ladrão. Frase com certa sutileza malvada embutida. Dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão. Diversos códigos penais basearam-se em tão triste concepção do gênero humano para vazar seus artigos. Segundo tal hipótese, o que garante não haver ladrões é um eficiente sistema de punição.

“Frase com certa sutileza malvada embutida. Dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão”.

Nesse segmento do texto 4, há uma forma reduzida de gerúndio, que equivale explicitamente a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Frase com certa sutileza malvada embutida. Dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão?.

    ? Temos uma oração subordinada adverbial condicional reduzida do gerúndio, marca a condição para que o ladrão surja, desenvolvendo-a: marca-se com a condição subordinativa condicional "se".

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  • Questão com certa sutileza malvada embutida, isso sim.

  • Tive dificuldade entra a B e C, depois de quebrar cabeça, entendi:

    Para surgir um ladrão tem que haver uma ocasião

    ou seja

    Uma ocasião é condição para surgir um ladrão

    sendo, portanto um termo condicional.

  • não seria, se houver surgirá?

    Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo.

    Não seria uma correlação verbal inadequada??

  • Vá pro inferno essa banca maldita.
  • eu raciocinei como o Eduardo...teria que ocorrer o paralelismo dos verbos, não?

  • Questão Horrível, não respeitou a correlação verbal. Confusa.

  • Se a ocasião faz o ladrão significa que é a oportunidade que faz uma pessoa agir de determinado modo, sem esta oportunidade não haveria roubo ou ladrão, é como na frase: a sorte é um encontro entre a preparação e a oportunidade. Ser ladrão depende de uma condição, SE há essa condição então surge o ladrão, SE HOUVER essa condição surge o ladrão. É uma questão de interpretação da ideia central do texto da questão. LETRA C DE CONCURSEIRO.

  • Hoje não, FGV.

    GAB C por se tratar de uma condição.

  • gente não entendi bem essa questão tem como alguem me ajudar porque e letra C.

  • Sem mimimi, errei e ponto. Segue o jogo.

  • Vício na correlação verbal.

  • Para chegar ao gabarito com segurança:

    Nas orações desenvolvidas = Conjunções ou pronomes relativos.

    Nas reduzidas = Sem conjunções ou pronomes relativos e com verbos no infinitivo, gerúndio ou particípio.

    Com essas informações resolvi a questão por eliminação!

  • C por se tratar de uma hipótese.

  • A única que não tem conjunção e refere-se a uma hipótese

    APMBB

  • C - se houver ocasião..

  • ” se houver ocasião, surge inevitavelmente o ladrão.”

    esse “ ente “ é gerúndio, então peguei o contexto da frase e vi que se tratava de uma condição.

  • por ser condicional deu pra matar a questão, porém, odeio essa banca. De 5 acerto 1 kkkk chorando

  • Um detalhe que pode ajudar:

    Os gerúndios podem apresentar diversas noções:

    Dizendo isto, abandonou a reunião." - Oração gerundiva temporal.

    "Gemendo, o rapaz chegou ao hospital." - Oração gerundiva modal.

    "Lutando muito, consegui realizar meu sonho." - Oração gerundiva causal.

    "Chovendo, não iremos à praia." - Oração gerundiva condicional.

    ---------------------------------------------

    No caso da questão:

    Só há ladrão se surgir a ocasião.

  • C) Trata de uma hipótese, igual no texto, simples assim!

  • FGV em direito a resposta é quase certo texto de lei......

    em português é essa desgraça

  • Você pode até estudar, mas isso não vai impedir da FGV te surpreender com suas filosofias.

  • Quando também pode ser condicional.

    Abraços.


ID
3190201
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

Observe o trecho retirado do livro A vida íntima das frases, de Deonísio da Silva.

A ocasião faz o ladrão. Frase com certa sutileza malvada embutida. Dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão. Diversos códigos penais basearam-se em tão triste concepção do gênero humano para vazar seus artigos. Segundo tal hipótese, o que garante não haver ladrões é um eficiente sistema de punição.

Numa outra frase analisada no livro A vida íntima das frases, de Deonísio da Silva, aparece a introdução a seguir.

A preço de banana. A expressão remonta a um tempo em que a banana dispensava maiores cuidados e integrava aquelas frutas já existentes no Brasil antes do descobrimento, não sendo sequer necessário plantá-la para que desse frutos”.

Um texto é construído com muitas reiterações de seus termos; as formas de reiteração são variadas. Considerando o fragmento do texto acima, indique a identificação da forma de reiteração de modo inadequado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? reiteração por substituição: integrava aquelas frutas já existentes no Brasil;

    ? Incorreto, a "reiteração" marca a repetição de algo, quando, na verdade, se refere a um elemento textual que está fora do texto, é uma referência exofórica (fora do texto e refere-se às frutas daquela época).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A letra E está certa.

    A elipse é a supressão de um termo que pode ser facilmente subentendido pelo contexto linguístico. No caso em comento, ...não sendo sequer necessário plantá-la para que desse frutos.., há a supressão da palavra banana.

  • Questões mais esculhambadas q FAURGS.. to impressionado.

  • Gabarito: c

    --

    Creio que a letra d também esteja errada por dizer que reitera pronomes. Na verdade, "em" é uma preposição. Vejam:

    ...a um tempo em que a banana dispensava maiores cuidados...

    em = preposição;

    que = pronome relativo.

    *** Qualquer coisa mandem mensagem privada, por favor.

    Errei essa bagaça :/

  • ARTHUR CARVALHO, saudades da época em que tive a honra de ler seus comentários em todos os itens da questão. Não nos abandone volte a comentar toda a questão!!

  • Gabarito: C

    reiteração por substituição: integrava aquelas frutas já existentes no Brasil;

    ➨ Reiterar é o mesmo que dizer de novo, repetir. Nesse caso, "aquelas frutas" não repete nem substitui, simultaneamente, nenhum termo anterior. O autor se refere às frutas típicas, nativas do Brasil que já existiam, não eram cultivadas, mas se produziam de forma natural na terra.

  • Banca muito cocô

  • Como assim não é D?? Gente... "EM" não é pronome, é preposição. WTF??

  • GAB C

    GRAN, Leandro Campagnaro de Araújo

    A questão busca saber se o candidato tem conhecimento dos termos técnicos usados para se referir ao elementos de coesão textual.

    Assim, dentre as alternativas apresentadas, ele quer a que a reiteração está errada.

    Reiterar significa trazer de volta, reafirmar algo dito anteriormente. 

    Alternativa A: Reiterar de forma idêntica é repetir o mesmo termo sem alterá-lo. 

    Alternativa B: Reiteração por termo definidor significa que está explicar algo dito anteriormente. "A expressão remonta a um tempo" está definindo a frase: "A preço de banana".

    Alternativa C: gabarito. Reiteração por substituição significa trocar um termo por outro com o mesmo sentido. Sendo assim, o item está equivocado, porque a expressão "aquelas frutas" não reitera algo dito anteriormente, mas faz menção a um termo que não está no texto, o texto não faz menção a essas frutas, remete-se apenas as frutas que existiam no Brasil. Atenção! Não confundam com a palavra banana da EXPRESSÃO "A preço de banana" aqui é uma referência a um produto barato, essa banana aqui NÃO é a fruta da expressão anterior, CUIDADO para não confundir. 

    Alternativa D: Reiteração por emprego de pronomes é autoexplicativa, retomar um termo por meio de um pronome, o “que” na frase é pronome relativo, "um tempo no qual ....".

    Alternativa E: Na reiteração com elipse de um termo anterior, há a omissão de um termo mencionado anteriormente, "para que a banana desse frutos".

    Bons estudos.

  • Entendi não.

  • entendi nem o que a questão queria!

  • A questão exige conhecimento sobre elementos coesivos e interpretação textual. Para evitar a repetição excessiva de um mesmo termo no texto, uma forma de estabelecer conexão é retomá-lo de forma diferente. Essa retomada ou reiteração é um mecanismo para garantir a coesão textual.

    Nas alternativas, algumas possibilidades são apresentadas:
    - reiteração de forma idêntica: O termo é repetido exatamente como o apresentado inicialmente. No caso do texto, o termo apresentado e retomado posteriormente é banana/ preço de banana.
    - reiteração por termo definidor: O termo a expressão é uma forma de fazer uma referência ao conjunto de palavras a preço de banana. Quando lemos “a expressão remonta [...]", somos conectados aos termos antecedentes, isto é, a preço de banana.
    - reiteração por emprego de pronomes: O pronome relativo que substitui um termo antecedente. Ele pode ser substituído por no qual.
    - reiteração com elipse de um termo anterior: Elipse é a omissão de um termo anterior sem prejuízo para a clareza. Nesse caso, é possível completar a frase mentalmente sem que seja necessário indicar a presença do termo banana: “[...] não sendo sequer necessário plantá-la para que (a banana) desse frutos".

    A única alternativa que não retoma o termo anterior é a reiteração por substituição, já que os termos aquelas frutas referem-se a outras frutas já existentes no Brasil. Essa informação sequer é desenvolvida no texto. A alternativa correta é a  Letra C.

    Gabarito da Professora: Letra C.
  • Explicando a letra D

    reiteração por emprego de pronomes: a um tempo em que a banana dispensava maiores cuidados;

    "Em que" -> Exerce a função de pronome relativo (especificamente o "que"), sendo possível a observação em sua alteração para "no qual", retomando "tempo"

    a um tempo no qual a banana dispensava maiores cuidados;


ID
3190204
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das formas de indicar-se a coesão num texto é a utilização de formas de paralelismo em sua construção; a frase abaixo que mostra paralelismo em sua estruturação é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O paralelismo sintático refere-se a um estrutura sintática semelhante:

    ? Pão na padaria, água no copo e leite na geladeira não alimentam ? observa-se que ambos elementos em negrito marcam a junção de preposição "em" + artigo definido, ou seja, é uma estrutura sintática semelhante (=paralelismo sintático).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gostaria de saber mais sobre as outras opções, pois não entendi muito bem essa questão. Alguém poderia ajudar? Obrigada.

  • Não entendi porque não poderia ser a letra C. Alguém poderia explicar?

    Há um exemplo semelhante nesse site: https://www.todamateria.com.br/dica-de-redacao-uso-do-paralelismo/

    Sem paralelismo: Quanto mais eu o vejo, talvez não case com ele.

    Com paralelismo: Quanto mais eu o vejo, mais certeza tenho que não quero casar com ele.

  • Bom pessoal,

    Quando se trata de Paralelismo da FGV, precisa-se ficar atento na proporção das frases. É como se tivesse uma balança ela precisa estar bem equilibrada senão não há paralelismo.

    Porque a C contém erro?

    Perceba que na primeira frase temos uma conjunção quando iniciando uma oração, na outra frase para que fosse equivalente a estrutura também deveria de haver uma oração. Mas isso estava ausente. Então desiquilibrou a balança.

    Se numa frase eu tenho adjetivo, na outra obrigatoriamente precisará apresentar adjetivo para ocorrer paralelismo.

    Marcas de Paralelismo:

    Conjunções e, ou , sinais de pontuação como a vírgula e ponto final.

  • Também fiquei em dúvida entre a correta e outras alternativas. Não sei bem se a minha análise é a correta, mas acompanhem o raciocínio:

    • Saber o que é paralelismo: estrutura semelhante ( o que um tem direito, o outro também tem. Ex: se um substantivo tem artigo, o outro também deve ter. Ai VC deve procurar a mais correta, ou seja, artigos de mesma classificação).

    • a letra B é a única que apresenta seus elementos com a mesma preposição (em) + a mesma espécie de artigo (definido: o, a).

    •na letra C, "um cardápio" está indefinido, indeterminado e no singular, já "os preços" estão definidos, determinados e no plural (são detalhes que podem te ajudar a eliminar).

    • na letra A construir está no infinitivo, com seu referente separado da sua estrutura, já "ajudá-lo" não.

  • Eu acredito que o erro da C é que um verbo está no presente (é) e o outro está no futuro (são).
  • PARALELISMO SINTÁTICO é um conceito que trata de um encadeamento ou de uma repetição de estruturas semelhantes (termos ou orações), em uma sequência ou enumeração, tal conceito está diretamente ligado ao conceito de coordenação.

    Podemos ter paralelismo sintático de TERMOS COORDENADOS:

    Ex: João, Maria e José são personagens bíblicos. (núcleos do sujeito coordenados; termos sintaticamente semelhantes)

    Podemos ter paralelismo sintático de ORAÇÕES COORDENADAS:

    Ex: Os alunos se encontram muito ansiosos, já as alunas estão tranquilas.

    Obs. Importantíssima. Não há paralelismo quando: há uma oração desenvolvida + oração reduzida / ou orações com os verbos em sua forma nominal + verbos desenvolvidos/ termos + oração / oração + termos

    Fonte: A gramática para concursos - Fernando Pestana - 3ª edição!

    Agora, vamos reescrever as frases respeitando tanto o paralelismos sintático, quanto o paralelismo semântico:

    a) Construir um prédio e alugá-lo não são exemplos de investimento social;

    A construção de um prédio para alugá-lo não é exemplo de investimento social.

    b) Pão na padaria, água no copo e leite na geladeira não alimentam;

    Correta: Pão na padaria, água no copo e leite na geladeria --> são núcleos do sujeito, são termos sintaticamente semelhantes.

    c) Quanto mais difícil é ler um cardápio, mais altos são os preços;

    Quanto mais difícil é ler um cardápio, mais alto será os preços. (adv. + adj. / adv. + adj.)

    d) A trufa dá uma espécie de auréola, que leva o gastrônomo ao êxtase... É o Mozart dos cogumelos;

    A trufa dá uma espécie de auréola, a qual leva o gastrônomo ao êxtase. A trufa pode ser comparada ao Mozart dos cogumelos.

    e) Comida pesada é malfeita ou desconsidera os saberes e técnicas afro-indígenas no preparo.

    Comida pesada é malfeita ou desconsidera os saberes ou desconsidera as técnicas afro-indígenas no preparo.

    Comida pesada é malfeita desconsiderando-se os saberes e técnicas afro-indíginas no preparo.

    Acho que é isso.

  • FGV Port paralelismo

    Porque a E está errada?

    Gabarito B) Encadeamento ou repetição de estruturas semelhantes (termos ou orações), em uma sequência ou enumeração = PARALELISMO SINTÁTICO

  • GAB B

    GRAN, Miguel Ângelo

    Inicialmente é fundamental esclarecer o que é paralelismo em uma construção sintática.

    O paralelismo sintático caracteriza-se pela repetição de uma mesma estrutura sintática preenchida por diferentes elementos lexicais, tratando-se de um recurso muito usado para promover a progressão textual. Já a ausência de paralelismo pode causar problemas de construção do período e decorre do não emprego, ou do emprego incorreto, de elementos gramaticais pertencentes à estrutura sintática. Normalmente o paralelismo requer uma construção de coordenação e não de subordinação.

    É o que podemos observar no item B:

    - Pão na padaria, água no copo e leite na geladeira não alimenta.

    Note que temos um paralelismo nas expressões coordenadas "Pão na padaria", "água no copo" e "leite na geladeira".

    Tais estruturas estão paralelas sintaticamente na função de sujeito da oração coordenada; ou seja, houve a repetição de uma mesma estrutura sintática.

    Item A: incorreto. Haveria paralelismo se os verbos estivessem equivalentes na forma nominal: construir e alugar um prédio não são exemplos de investimento social. Isso porque a expressão "um prédio" é complemento dos verbos "construir" e "alugar".

    Item C: incorreto. Aqui há um erro no tempo das formas verbais "é" e "são" (ambas no tempo presente).

    O tempo correto seria no futuro: Quanto mais difícil for ler um cardápio, mais altos serão os preços.

    Item D: incorreto. Para haver paralelismo sintático, as orações "A trufa dá uma espécie de auréola" e "É o Mozart dos cogumelos" deveriam ser equivalentes; ou seja, ambas ligadas pelo verbo de ligação "ser".

    A frase correta seria: A trufa é uma espécie de auréola, que leva o gastrônomo ao êxtase... É o Mozart dos cogumelos. Portanto, a trufa é auréola e é Mozart (orações coordenadas).

    Item E: incorreto. A ausência de paralelismo gerou um truncamento sintático; ou seja, a frase ficou confusa.

    Para evitar a confusão, basta substituir a conjunção coordenada alternativa ou pela aditiva e.

    - Comida pesada é malfeita e desconsidera os saberes e técnicas afro-indígenas no preparo.

    Bons estudos.

  • Dicas para verificar se há paralelismo:

    1) Divida a frase entre os conectivos

    2) Verificar os conectivos: E/OU/NA/QUE/ Não só, mas também

    3) Estruturas são simétricas: Substantivo e Substantivo, Adjetivo e Adjetivo, Verbo e Verbo

    B) Pão na padaria (Substantivo), água no copo(Substantivo) e leite na geladeira (Substantivo) não alimentam;

    C) Quanto mais difícil é ler um cardápio, mais altos são os preços;

    Acredito que na C, o problema não é o tempo dos verbos, pois ambos estão no presente e sim com relação à "Ler um cardápio" (verbo +substantivo) X "Os preços" (substantivo)

    Enfim...

    GAB. B


ID
3190207
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Frequentemente, entre nossos motivos de ação há um mais forte que os demais: é aquele que não é declarado nunca”.

Nessa frase, o termo sublinhado é repetido por um conjunto de outros termos, que são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    Creio que o examinador (com a FGV não existe certeza de nada em Língua Portuguesa) quis que o candidato apontasse quais eram os termos utilizados para evitar a repetição do termo "motivo(s)". Sem essa ferramenta de substituição, o texto ficaria mais ou menos assim:

    “Frequentemente, entre nossos motivos de ação há um motivo mais forte que os demais motivos: é aquele motivo que não é declarado nunca”.

    Desse trecho alterado tiramos a ideia de que "um", "os demais" e "aquele" repetem o termo "motivo" sem a necessidade de que ele esteja expresso no texto. Assim, marco a alternativa que contém esses três termos, qual seja: letra C!

    Mas por que não a letra E? Para responder essa minha pergunta, deve ser necessária uma análise das orações "que os demais" e "que não é declarado nunca". Entretanto, considero-me incapaz de fazer essa análise de maneira satisfatória sem correr riscos de prejudicar meus colegas concurseiros (jeito chique de falar: não sei kkkkkk). Creio que seja algo relacionado às regras de orações subordinadas.

    De qualquer maneira, espero ter colaborado, mesmo que pouco. Qualquer erro no meu comentário, por favor, comuniquem por mensagem para que eu altere/apague, para evitar prejudicar os colegas. Bons estudos.

  • Gabarito C

    ***

    Peço permissão Danna Luciani, pois gostei de seu raciocínio e vou copiar um trecho dele para acrescentar ao meu.

    “Frequentemente, entre nossos motivos de ação há um motivo mais forte que os demais motivos: é aquele motivo que não é declarado nunca”.

    ***

    Sobre que [os demais]

    Acredito que o termo '' que [os demais], '' presente no trecho ''...entre nossos motivos de ação há um mais forte que os demais...'' não esteja retomando motivos, mas sim realizando uma comparação com o conectivo mais...que. Por isso, não há uma retomada de motivos, mas sim uma relação de comparação, dizendo que um é mais forte que os demais.

  • Danna, eu acho que na E o que funciona como conjunção integrante no primeiro momento e não como pronome relativo que retoma o termo( motivo) , mas vamos indicar para o professor =)

  • GABARITO C

    Frequentemente, entre nossos motivos de ação há um mais forte que(conjunção comparativa) os demais: é aquele que(pronome relativo, retoma "aquele") não é declarado nunca”.

  • um (motivo) / os demais (motivos) / aquele (motivo) / que [não é declarado];

    Penso que o que causou mais dúvida foi esse...

    que [não é declarado] > acredito ser esse QUE uma pronome relativo retomando motivo(subentendido) após o termo aquele, produzindo a seguinte frase: o motivo não é declarado nunca.

    acho que é essa a justificativa, se estou errado me corrijam por favor.

    Bons estudos.

  • Galera, o primeiro "que" faz parte da conjunção comparativa no trecho "mais forte que". O problema da questão está em saber as funções do "Q".

  • Por favor, cliquem lá na aba comentários do professor > pedir comentário

  • Frequentemente, entre nossos motivos de ação há um(motivo) mais forte QUE (compara) os demais (motivo): é aquele (motivo) que ( retoma aquele =motivo)não é declarado nunca”.

  • Sabe aquela questão que vc olha e não entende o que a banca pede e quando ver as alternativas isso piora...

  • A questão ja começa complicada porque o enunciado fala que "termo sublinhado é repetido" e qdo vc faz a troca há situações em q fica no singular, em outras fica no plural:

    “Frequentemente, entre nossos motivoS de ação há um motivo mais forte que os demais motivoS: é aquele motivo que não é declarado nunca”.

    Mas o colega tem razao: " O problema da questão está em saber as funções do "Q"".

  • QUE TODAS SEJAM ASSIM.


ID
3190210
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase “Ele sempre preocupou-se em comprar o mais barato, mas seus irmãos nem sempre fizeram isso”, o verbo fazer substitui toda uma oração.

A frase abaixo em que ocorre o mesmo é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O árbitro marcou corretamente todas as faltas, mas o bandeirinha fez o contrário;

    ? O verbo "fez" substitui toda esta frase: marcou todas as frases; refere-se ao fato de o bandeirinha ter marcado as faltas ao contrário (=marcou incorretamente).

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  • FGV: Leitura MUITO atenta;

  • Gabarito A

    Eu resolvi a questão procurando verificar em qual alternativa o verbo fazer estava se referindo contrariamente ao mesmo tipo de ação.

    Bons estudos e muitas bençãos de Deus a todos!

  • Qdo ocorre tal fenômeno, estamos diante dos verbos Vicários, sendo os mais comuns: "Ser" e "fazer" Esse recurso evita a repetição da forma verbal. Ex: Ela procurou se aperfeiçoar, ele não o fez.

  • Reparem que nas outras alternativas o verbo fazer está se referindo a ações diferentes do primeiro trecho.

  • Para mim deu certo assim: Eu tentei incluir o "o" antes de "fez" para formar "o fez". Se encaixou melhor na assertiva A.

    O árbitro marcou corretamente todas as faltas, mas o bandeirinha "o" fez contrariamente/de forma contrária/ao contrário

  • No final é uma questão de lógica

  • SEMPRE BOM RESOLVER QUESTÃO DE RACIOCINIO LOGICO ....

  • Ele sempre preocupou-se em comprar o mais barato, mas seus irmãos nem sempre fizeram isso”

    Ou seja, seus irmãos, muitas vezes, faziam o contrário dele.

    O árbitro marcou corretamente todas as faltas, mas o bandeirinha fez o contrário.

    O bandeirinha fez o contrário do árbitro.

    As duas situações se assemelham. Aparente ser uma questão de RLM, mas que requer interpretação. É estilo da FGV :)

  • GAB: A

    nessa questão o antecedente é retomadado de forma reduzida pelo recorrente


ID
3190213
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que NÃO há nenhum termo elidido é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? o termo "elidido" refere-se a uma ocultação, algum termo oculto.

    A) Ela trabalha muito, mas eu, não ? a vírgula marca a zeugma do verbo "trabalho" (=mas eu trabalho não).

    B) Nem todos sabem o valor que têm ? temos a omissão do sujeito "eles" (=eles têm).

    C) Um amigo é a pessoa que ama as mesmas coisas que você ? omissão do verbo "ama" (=as mesmas coisas que você ama).

    D) O importante não é o dinheiro, mas como gastá-lo ? o uso do pronome oblíquo átono -lo marca a omissão do substantivo "dinheiro" (=gastá-lo ? gastar o dinheiro).

    E) Os impostos trazem despesas excessivas para o povo

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  • GABARITO - E

    Mais uma pro vocabulário FGV: "elidido" o mesmo que zeugma, oculto

  • Gente, eu erro tanta questão de português da FGV, que quando aparece uma questão mais fácil eu fico morrendo de medo de errar! :(

    Mais alguém tendo pesadelos com a FGV? kkk

  • Na letra E, o examinador não elidiu o verbo PAGAR?

    Os impostos trazem despesas excessivas para o povo PAGAR.

  • Essa questão deveria ser anulada pois o enunciado está querendo saber qual é a frase em que NÃONENHUM termo elidido(ocultado). Pela lógica o NÃO elimina o NENHUM. Então tem 4 respostas: a, b, c, d.

  • Eis a explicação!

    A)

    . Ela trabalha muito, mas eu, não;

    Um adendo: Essa vírgula, antes do advérbio NÃO, é obrigatória, pois trata-se de uma vírgula vicária.

    Ela trabalha muito, mas eu não TRABALHO MUITO!

    B)

    C)

    D)

    E) GABARITO!!!!!!!!!

  • primeiramente, nem lembrava o que era elidido.

  • O que foi omitido na LETRA B?

  • Elidido = zeugma ( omissão de um termo dito antes)

    Ela trabalha muito, mas eu, não trabalho.

    Nem todos sabem o valor que todos têm.

    Um amigo é a pessoa que ama as mesmas coisas que você ama.

    O importante não é o dinheiro, mas como gastar o Dinheiro

    Os impostos trazem despesas excessivas para o povo.

    Eu errei a Questão por não saber o que era elidido.

  • GABARITO: E

    Elidido quer dizer oculto.

    A questão quer saber qual é a frase em que não há termo oculto. Vejamos:

    a) Ela trabalha muito, mas eu, não (trabalho muito) → O termo "trabalhar muito" foi elidido na segunda oração. A figura de linguagem presente é o zeugma (ocultar termo mencionado anteriormente)

    .

    b) Nem todos sabem o valor que (eles) têm; → Errado. O verbo "ter", empregado com acento circunflexo, indica omissão de "eles", que se refere a "todos".

    .

    c) Um amigo é a pessoa que ama as mesmas coisas que você (ama) → Errado. Ocultou-se o verbo "amar".

    .

    d) O importante não é o dinheiro, mas como gastá-lo (o dinheiro); → Errado. Ocultou-se o substantivo "dinheiro" por meio do emprego do pronome oblíquo "-lo"

    .

    e) Os impostos trazem despesas excessivas para o povo. → Correto. Não há termo elidido aqui, ou seja, termo oculto.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Se você sabe o que é ELIDIDO vc acerta a questão. ELIDIDO significa OCULTO.


ID
3190216
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alguns termos de um texto são explicitados por termos posteriores (catáforas) e não por termos anteriores, como nas anáforas.

A frase abaixo que tem um exemplo de catáfora é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Ele é um grande craque, esse tal de João;

    ? O termo que representa catáfora (=catapulta, algo que ainda será mencionado, não retoma e sim marca algo posterior); na frase, temos uma explicação que vem posteriormente, explica quem é esse grande craque (=tal de João).

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  • Catáfora: Termo usado para fazer referência a outro posterior

    "Ele é um grande craque, esse tal de João"

    esse ==> termo posterior ===> João

    Gabarito: A

  • Gabarito A

    A) Ele é um grande craque, esse tal de João; ⇢ O pronome "ele" se refere um termo que ainda vai ser explicado. (joão esse tal jogador).

    B) Encontrei o deputado numa festa, mas nunca mais o vi; ⇢ O pronome "o" foi explicado anteriormente, fazendo referencia ao "deputado".

    C) Comprei o novo computador no Mercado Livre; ⇢ O termo é anafórico, visto que o computador já foi comprado.

    D) As frutas e os legumes eu trouxe, mas o restante, não; ⇢ O pronome "o" retorna as "frutas e legumes".

    E) Os meus vizinhos sempre me auxiliam nas tarefas. ⇢ Temos um artigo indefinido "Os", assim retorna o termo.

  • Gabarito: Letra A

    A) Ele é um grande craque, esse tal de João; -> Ele quem? Esse tal de João. Catáfora.

    B) Encontrei o deputado numa festa, mas nunca mais o vi; -> O vi: quem? O deputado. Anáfora.

    C) Comprei o novo computador no Mercado Livre; -> Não consegui resolver essa. Acho que não tem anáfora nem catáfora. Por isso optei pela letra A.

    D) As frutas e os legumes eu trouxe, mas o restante, não; -> Que restante? Restante do que? O que restou além das frutas e dos legumes. Embora "o restante" não seja exatamente as frutas e os legumes, faz referência ao que sobrou delas. Logo, o termo "o restante" não faz sentido sozinho, sem os termos anteriores. Anáfora.

    E) Os meus vizinhos sempre me auxiliam nas tarefas. -> Quem me auxiliou nas tarefas? Os meus vizinhos. Anáfora.

  • Outro exemplo parecido de catáfora:

    "Olha ele

    Quando cheguei ao Palácio do Planalto, o famoso Dragão da Inflação estava no gabinete presidencial"

    "As operadoras venceram e eles, finalmente, chegaram ao último reduto: o interior dos aviões. Refiro-me aos telefones celulares."

  • Ele é um grande craque, esse tal de João. (podemos colocar essa frase de outra forma, a vírgula permite tal mudança)

    Esse tal de João, ele é um grande craque. (conseguimos perceber de forma mais clara que é uma catáfora, uma vez que, "um grande craque" explicita os termos anteriores "tal de João".

  • ERRO DA LETRA C

    comprei o novo computador no mercado livre

    'no' concorda com 'computador' - Anáfora

  • Complementação ao item E:

    CF. Art. 188. § 1º A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior a 2.500 hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.

  • Complementação ao item E:

    CF. Art. 188. § 1º A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior a 2.500 hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.

  • Elidido = Omitido

    Acertei a questão por olhar o termo no dicionário, na hora da prova o negócio é diferente

  • Sobre a letra C: "Comprei o novo computador no Mercado Livre;"

    O novo computador, como se quem leu a frase sabe exatamente que computador é O computador. Mas na frase em si ele não diz que computador é esse, então a referência não é nem anafórica nem catafórica, pois remete a um elemento externo ao texto. Em um google rápido aqui, vi que o nome dessa função é "exófora" ou "exofórica". Corrijam se houver algo de equivocado no pensamento e espero ter ajudado.

  • [GABARITO: LETRA A]

    ANAFÓRA - Refere-se ao termo que aparece ANTES.

    CATAFÓRA - Refere-se ao termo que aparece DEPOIS.

    DÊITICO - Faz referência entre os interlocutores (autor/leitor). Faz referência a TEMPO OU ESPAÇO.

    Ele é um grande craque, esse tal de João;

  • LETRA A.

    A) Ele é um grande craque, esse tal de João;

    Vejam a explicação da professora no gabarito comentado. Excelente!


ID
3190219
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“No programa ‘O Brasil visto do alto’ só se observam as belezas do país”. Nesse pequeno texto há uma referência a uma marca dos textos descritivos que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D) a limitação da posição do observador que o torna incapaz de descrever todos os dados do que observa;

    "O que é descrição? É a ação que você toma de descrever sobre algo ou alguém.

    Então, o que é descrever? Vejamos: de acordo com o dicionário, é o ato de narrar, contar minuciosamente.

    Então, sempre que você expõe com detalhes um objeto, uma pessoa ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição. Essa última é como se fosse um retrato distinto e pessoal de algo que se vê ou se viu!

    Assim, para se fazer uma boa descrição, não é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa forma, o que será importante ser analisado para um, não será para outro. Portanto, a vivência de quem descreve também influencia na hora de transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto, pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento."

    Fonte: brasilescola.uol.com.br/redacao/descricao.htm

  • GABARITO - D

    A limitação da posição do observador que o torna incapaz de descrever todos os dados do que observa

    Exemplo: Eu observo um vestido de "tons terrosos", mas não sei dizer o nome do tecido, tampouco o comprimento e a largura, o nome do modelo e, se for um homem observando talvez nem saiba o que seja "tons terrosos".

  • Depois que se tem o gabarito fica fácil justificar a resposta certa.

  • O Brasil visto do ALTO: Quando você vê de muito alto ou muito longe, você tem a visão limitada das coisas.

    Algumas das questões da FGV envolvem mais lógica que conhecimento da língua portuguesa.

  • Só pedrada. FGV tá fucs

  • D - Óbvio

    com limitações, De que maneira vai conseguir descrever tudo?

  • só estando muito chapado, pra entrar na mente do examinador... lamentável
  • Poderiam explicar a "E"?

    "O Brasil visto do alto’ só se observam as belezas do país". Ou seja, o observador não pode observar as outras coisas, as quais ele desconhece por não poder observá-las.

  • Eu acertei essa questão, mas devo ser honesta com os colegas aqui- as questões da FGV são muito complicadas... Fico pensando sobre qual área do nosso conhecimento ela tenta avaliar.

  • Os comentários desse Rafael não acrescentam em nada. Que cara chato!

  • ‘O Brasil visto do alto’ só se observam as belezas do país”. ( não soou como ironia???)

    Aqui na questão pode até ser esse gabarito, mas é uma mentira descarada! Limite da posição do observador... kkkkkkk Eles mostram o que querem, se quisessem focar nas periferias e descrevê-las, poderiam. Mas eles só querem mostrar os litorais, vegetação e as cidades mais desenvolvidas mesmo. E o nome do programa é "O Brasil visto de cima."

  • Verônica Rodrigues, nem o seu.

  • Gabarito letra D

    Há limitação, pois ao olhar o Brasil de mais perto, poder-se-á observar com um olhar mais crítico e constatar alguns detalhes que não são tão positivos assim...

  • Gabarito: LETRA D

    → A alternativa D trata da subjetividade do olhar do observador. Pra ficar mais claro: se duas pessoas olham uma mesma peça de roupa, cada uma irá abordar a mesma peça sob perspectivas diferentes, trazendo consigo adjetivos próprios sobre a mesma peça de roupa. Nenhum deles irá descrever a peça da mesma forma ou com todos os adjetivos possíveis, mas segundo a sua própria perspectiva.

    "A perseverança é a virtude dos vitoriosos"

  • Pra mim a lógica se dá na restrição de o observador escolher o que será descrito.

    "só se observam as belezas do país"

    O programa "escolhe" apresentar apenas as belezas. Em nenhum momento a frase aponta pra algum tipo de restrição que impeça a visualização completa.

    Acredito que gabarito deveria ser a letra B.

  • FGV Port interpretação

    Pra mim a D e a E estão certas... :/

    Professora qc Isabel sempre ótima em seus comentários! Esclarece porque a E não responde a questão.

    Esse programa existe mesmo? Acho q ficaria mais fácil de acertar conhecendo o programa!

  • Acertou ou erro a questão?

    Sempre peça o comentário do professor. A grande maioria das questões não tem comentários dos professores.

  • ‘O Brasil visto do alto', Onde ele estava? No alto! Se você estivesse viajando de avião por cima do Brasil o que você veria? lixo?esgoto?bagunça? ou praias,prédios,montanhas? ou seja a limitação da posição do observador que o torna incapaz de descrever todos os dados do que observa;

  • Nada a ver o gabarito! O texto deixa claro que quando se ver do alto só se ver as belezas do país. Não tem nada a ver a limitação do observador e a dificuldade dele descrever o que ele ver. Fica claro que “ o programa” só quer ver o que é bonito, assim visualizam do alto.
  • Eu marquei a C. o desejo de se descreverem somente os dados esteticamente positivos; Se o programa observa o país de cima e só observa o que a de belo, é porque tem a intenção de descrever os dados esteticamente positivo. Não tem nada a ver com a limitação da posição e por isso não conseguir descrever.
  • Isso não é raciocínio lógico,pois nessa há uma lógica aí não

  • Olhando o gabarito fica fácil justificar né bonitões KKK

  • Pelo que percebi nos comentários, houve uma confusão na interpretação da questão. Bom. A análise em questão é "qual a marca (ou quais) de um Texto Descritivo" (E não como é o programa "o Brasil visto do alto").

    As letras A e D dizem quase a mesma coisa e estão corretas, adianto.

    Mas por que não as demais:

    Porque a letra B diz: há a necessidade de só se descrever alguns dados do que é observado (em um texto descritivo)? Não, sabemos que tanto tanto informações melhor.

    Letra C: há o desejo, em um texto descritivo, de se escrever apenas o que é positivo. Também não, se descreve o máximo de características possíveis.

    Letra E: tem como, em um texto descritivo, se descrever o que não foi visto? Também não (como descrever um caviar se eu "nunca vi, nem comi, eu só ouço falar rsrs)

    Letras A e D trazem que que há uma incapacidade/limitação de se descrever todos os dados que se observa, e Sim, por mais observador que alguém seja, nunca descreverá algo na sua totalidade (descrever uma ilha, por exemplo).

  • Pelo que percebi nos comentários, houve uma confusão na interpretação da questão. Bom. A análise em questão é "qual a marca (ou quais) de um Texto Descritivo" (E não como é o programa "o Brasil visto do alto").

    As letras A e D dizem quase a mesma coisa e estão corretas, adianto.

    Mas por que não as demais?

    Porque a letra B diz: há a necessidade de só se descrever alguns dados do que é observado (em um texto descritivo)? Não, sabemos que quanto mais informações melhor.

    Letra C: há o desejo, em um texto descritivo, de se escrever apenas o que é positivo? Também não, se descreve o máximo de características possíveis, eles bons ou não.

    Letra E: tem como, em um texto descritivo, se descrever o que não foi visto? Também não (como descrever um caviar se eu "nunca vi, nem comi, eu só ouço falar rsrs)

    Letras A e D trazem que que há uma incapacidade/limitação de se descrever todos os dados que se observa, e Sim, por mais observador que alguém seja, nunca descreverá algo na sua totalidade (descrever uma ilha, por exemplo).

  • Pelo que percebi nos comentários, houve uma confusão na interpretação da questão. Bom. A análise em questão é "qual a marca (ou quais) de um Texto Descritivo" (E não como é o programa "o Brasil visto do alto").

    As letras A e D dizem quase a mesma coisa e estão corretas, adianto.

    Mas por que não as demais?

    Porque a letra B diz: há a necessidade de só se descrever alguns dados do que é observado (em um texto descritivo)? Não, sabemos que quanto mais informações melhor.

    Letra C: há o desejo, em um texto descritivo, de se escrever apenas o que é positivo? Também não, se descreve o máximo de características possíveis, eles bons ou não.

    Letra E: tem como, em um texto descritivo, se descrever o que não foi visto? Também não (como descrever um caviar se eu "nunca vi, nem comi, eu só ouço falar rsrs)

    Letras A e D trazem que que há uma incapacidade/limitação de se descrever todos os dados que se observa, e Sim, por mais observador que alguém seja, nunca descreverá algo na sua totalidade (descrever uma ilha, por exemplo).

  • Os roteiristas dessa banca são formados em cinema?? Que viaje da por@@@

  • Triste realidade

  • A ideia da frase é que, quando você olha o Brasil lá de cima, digamos, de um avião, você só vê as belezas do país; você não consegue enxergar tudo de ruim que nele há, pois está numa posição que não lhe permite isso.

  • Se você estiver acertando muitas questões da FGV, pare de usar drogas.

  • O enunciado diz que "existe uma marca dos textos descritivos", ou seja, dos descritivos em geral. Será que o observador sempre, no geral, terá uma visão limitada? Concordo que a visão limitada se deve à altura, mas a pergunta se referia a uma característica dos textos descritivos, e não somente do texto descritivo em questão.
  • uma dica: bastante atenção ao ler o comando da questão.

  • Tá cheio de engenheiro de obra pronta por aqui !!!!

  • Eu fiquei perdido porque ele pede "há uma referência a uma marca dos textos descritivos que é:" - aí você vai ficar pensando sobre predominância de descrição, tempos verbais, descrição estática...se a questão pedisse pra tão somente interpretar o trecho seria mais tranquilo de acertar.

  • A) a impossibilidade de descrever todos os dados do real;

    = a depender do que se descreve, é possível descrever todos os dados do real; ex.: descrever um copo, uma roupa.

    B) a necessidade de só se descreverem alguns dos dados do que é observado;

    = não há uma necessidade.

    C) o desejo de se descreverem somente os dados esteticamente positivos;

    = não há tal regra na descrição.

    D) a limitação da posição do observador que o torna incapaz de descrever todos os dados do que observa;

    = por estar distante, há uma limitação no campo de visão daquele que descreve.

    E) a dificuldade de o observador descrever dados que ele desconhece.

    = não é uma questão de desconhecimento, mas de impossibilidade de ver todas as coisas.

    Gab.: D

  • Ao meu ver a alternativa E está correta. O observador, devido a posição limitada, conforme a alternativa D, não consegue descrever tudo justamente porque não consegue observar tudo. Se ele não observa, ele desconhece.

    A E ainda está mais correta que a D. O observador, devido a limitação da visão, não consegue observar tudo (todos os detalhes). Então não considero correto afirmar que ele é "incapaz de descrever todos os dados do que observa", porque na realidade ele somente é capaz de descrever os dados do que consegue observar.

    Acho esse tipo de questão completamente desnecessária. Questão controversa onde a banca aparenta querer dá uma de diferentona e reinventar a roda.


ID
3190222
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As fábulas são textos narrativos que, geralmente, mostram animais humanizados e são acompanhados de uma moral, um ensinamento para os seres humanos.

Esses textos NÃO são situados cronologicamente porque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? As fábulas não são afetadas pelo tempo, são atemporais (=faz parte de qualquer época e de qualquer tempo).

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  • GABARITO - E

    - As fábulas não são afetadas pelo tempo, são atemporais ( em qualquer época que eu ler vai, ainda assim, ser atual.).

    Exemplo: "O pequeno príncipe" uma obra que indico e que tem um quê de fábula, é atemporal e traz ensinamento para os seres humanos.

  • GABARITO: E

    Optei pela E por parecer mais adequada, mas pq não poderia ser a opção B?

  • Não tem o porquê da B estar errada, se é atemporal a msg e não necessita do tempo, então esse dado não é importante para o entendimento --"

  • Por que E e não B? Minha interpretação. Talvez seja útil.

    Dizer que é atemporal significa que a mensagem será transmitida e compreendida independentemente de quando ela será lida. O ensinamento e a moral da história ficam.

    No entanto, para entender determinadas histórias, mesmo fábulas, o momento em que se dá a história pode localizar valores e comportamentos que apenas farão sentido naquele contexto.

  • Descartei a B porque as datas, em textos literárioS, as vezes servem apenas para uma localização temporal, não chega a ser crucial para o entendimento do texto.

  • As fabulas sao atemporais, implica dizer que fazem parte de qualquer época ou qualquer tempo. Gabarito E.

    Nao seria a letra B, pois, essa afirmaçao diz que esse dado (o fato das fabulas nao serem situadas cronologicamente) nao e importante, isso nada mais e que uma extrapolação.

  • Quem aí acha que o "porque" no final da frase está incorreto?

    Eu acho que deveria ser "porquê".

    Nada a ver com a questão, mas aproveitando né? kkkkk

  • Textos podem ser datados e ter mensagens atemporais, como "O Príncipe" de Maquiavel e a "Arte da Guerra". Mas enfim, vivendo e errando.

  • Também fiquei na dúvida entre a "B" e "E". Entendo que a atemporalidade é a essência das fábulas.

  • Vendo vocês discutirem entre B e E, e tentando encontrar minha explicação de ter ido na C. PQP

  • @A vaga é minha, acho que o uso de "porque" tá certo. Se lermos cada alternativa como uma continuação de "Esses textos NÃO são situados cronologicamente porque..." percebemos que o "porque" tá introduzindo uma explicação, logo fica junto e sem acento. Talvez cê tenha ficado pensando que deveria "porquê" por estar antes dos dois pontos né? Bom, num sei se raciocinei certo. kkk.

  • Se for uma uma fabula q faz uma piada sobre "A Queda de um Meteoro q CAusou uma Extinção em MAssa", quais animais vc acha q estarão presentes?

    Viu como importa? kkkkkk

  • Português da FGV é puro RL.


ID
3190225
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o seguinte texto descritivo a seguir.

“A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente”.

Nesse caso, a estratégia discursiva parte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente?.

    ? A estratégia discursiva parte do todo (=a casa em geral e sua localização) para as partes (=cômodos).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    “A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente”.

    ⇢ Casa >> Cômodos da casa >> piso dos cômodos da casa (=do todo para as partes.)

  • Ficou fácil.

    Terreno (Todo) --- partes = casa no centro, cômodos, pisos e etc.

  • Que pergunta estranha...

  • acertei a questão, mas estou passando para dizer: "Que viagem, FGV! Que viagem!"

  • por que não pode ser A?

  • Gabarito E

    Terreno e Casa igual ao (Todo) - Divisão da casa igual as (Partes)

  • Quem elabora as questões da FGV não passa no psicoteste

  • alguém sabe qual o assunto dessa questão no edital fgv?

  • Acertou ou erro a questão?

    Sempre peça o comentário do professor. A grande maioria das questões não tem comentários dos professores.

  • GAB- E

    O texto começou do terreno (todo) e terminou pelos cômodos (partes) da casa, sala, cozinha, quintal..

    Felicidade é entender o português da FGV. :)

  • DO TODO PARA AS PARTES...

  • Descrição: É o tipo de texto que lida com detalhamentos, pormenores do elemento que retrata. Nesse caso, o texto parte do todo (terreno) para as partes (cômodos).

  • me sinto inteligente quando entendo uma questão da fgv assim, sem pé nem cabeça

  • A questão parece mais de raciocínio lógico

  • Acredito tratar-se de uma hiperonímia, relação de todo/parte.

  • Do centro para todas as partes, raciocínio lógico na veia FGV

  • Mano...kkkkkkkk

    Eu acertei a questão. Mas.... que doideira!!..kkkkk

  • GABARITO E

    Acertei pensando assim: 1º ele fala da casa, que esta no centro do terreno (TODO), depois ele vai descrendo suas partes.

    A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente”.

  • Um dica para FGV!

    Ela sempre trabalha ordem hiperônimo para hipônimo, ou seja do geral para especifico. O ruim que ela pede de uma forma implícita. Isso exemplifica na questão acima.

    Casa= Sentido mais genérico, pois posso ter varias casas

    Quando detalho os cômodos : e um sentido mais especifico.

  • RLP (RACIOCÍNIO LÓGICO PORTUGUÊS) A MATÉRIA QUE A FGV AMA!!!

  • questão típica da FGV!

    Do todo (casas) para partes (piso)


ID
3190228
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“No meio do terreno, as abelhas zumbiam debaixo de uma árvore”.

Nessa frase há uma relação direta entre o verbo zumbir e o som produzido pelas abelhas; o exemplo abaixo em que o som representado pelo verbo NÃO está adequado ao substantivo indicado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? crepitar / os galhos quebrados.

    ? O verbo "crepitar" refere-se a estalar por ação da madeira a arder ou do sal que se deita ao fogo; estalar, estralar.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    crepitar ⇢ estalar, produzir estalos ou estalidos por ação do fogo ou da brasa.

  • GABARITO E

    E - Crepitar

    verbo

     transitivo direto e intransitivo

    1 estalar, produzir estalos ou estalidos por ação do fogo ou da brasa

    Exs.: no fogão de pedra, crepitava um calor reconfortante

     a labareda crepitava 

     intransitivo

    2 Derivação: por extensão de sentido.

    desprender ruídos semelhantes aos provocados pelo fogo; estralejar

    Ex.: escaldante, a areia crepitava aos passos do pescador 

    Fonte: Dicionário Houaiss

  • Tá de sacanagem!

  • https://www.mundovestibular.com.br/estudos/portugues/vozes-de-animais-e-barulhos-ou-ruidos-de-coisas

  • Leiam livros nas horas vagas para enriquecer o vocabulário, peguem textos mais difíceis e desconfortaveis, Machado de Assis e coisas do genero, as provas estão trazendo cada vez mais palavras q são pouco usadas, e só não conhecemos pq não lemos, eu sempre acerto pq sempre leio muitos livros antigos com linguagem bem rebuscada, poemas e esse tipo de coisa. Mas o povo ta com muita preguiça.. enfim.. LEIAM.

  • Concordo com o erro da E,porem,no meu ponto de vista a B também esta errada tendo em vista que folhas pisadas não farfalham.

    o farfalhar das folhas é utilizado por muitos autores nas suas obras para definir a ação do vento nas folhas das arvores

    Enfim,fgv ne

  • Você xinga todos os palavrões que lhe vêm à mente e ainda faltam alguns. Haja paciência pra resolver questão de português dessa banca...

  • Algumas pessoas possuem uma ou algumas aprovações e já se acham o suprassumo do universo. Humildade é essencial. Menos, muito menos.

  • Colega, muitas vezes não é preguiça, e sim, tantas matérias para dar conta.

  • FGV está de brinks!

    PCRN

  • Gente, pra quem ficou em dúvida quanto as palavras e o entendimento da FGV...

    Em 2013, eles cobraram praticamente a mesma questão Q985205

  • Alguém precisa parar essa banca

  • Não é possível. Essa questão não agrega absolutamente nada. Só valoriza quem chuta e acerta.

    *Ainda tem gente chamando os outros de preguiçosos porque não leem "Machado de Assis". Estude as 20 matérias do TCU a sério, trabalhando o dia todo e estudando só durante a noite e finais de semana, para ver se dá tempo de ficar lendo romance.

  • Lembrei de certo livro que li em que a narrativa falava de um "fogo que crepita". Se não me engano, foi em Senhor dos Anéis. Tá aí, bons livros nos ajudando nas provas encantadas da FGV.

  • "O crepitar das chamas."

  • fui pela lógica e obtive êxito. O legal que tenho o costume de fazer questões da FGV, porém não vejo comentários dos professores. por que será ?

  • tilintar = moedas

    Farfalhar = Folhas pisadas (não tem nada a ver com barulho de asa de borboleta)

    estalar = as juntas do corpo;

    zurrar = os burros;

    crepitar = sal ou galho queimando

    E eu q aprendi em algum livro q farfalhar é barulho de asa de borboleta (que nem faz barulho) e não consigo tirar isso da cabeça!

  • Acertei no chute, falo mesmo!

  • Para mim, farfalhar era sempre relacionado a asas. Não esqueço mais.

  • Verbo intransitivo

    Estourar, produzindo pequenos ruídos que se sucedem rapidamente; estalar: madeira, carvão que crepita.

    Verbo transitivo direto e intransitivo

    Fazer um barulho parecido com o do fogo; estralejar: queimado o plástico crepitava a superfície; o chão quente crepitava.

    Exemplo:

    Chão de caruma,

    crepitar no pinheiral -

    passos ou fogo?

  • EU SOU O CONCURSEIRO MAIS CONSTANTE DESSA BANCA. ERRO TODAS.

  • A questão requer conhecimento sobre o significado contextual das palavras.

    Atentar-se para o enunciado, pois a Banca pede a alternativa em que o som representado pelo verbo NÃO está adequado ao substantivo indicado. 

    Alternativa (A) - O verbo “tilintar" está associado ao som das moedas. Tilintar significa soar como moedas.

    Alternativa (B) - O verbo “farfalhar" está associado ao som de folhas pisadas. Farfalhar significa produzir sons rápidos e indistintos.

    Alternativa (C) - O verbo “estalar" está associado ao som das juntas do corpo. Estalar significa produzir som breve e seco (em), por deslocamento de ou atrito em articulação no corpo.

    Alternativa (D) - O verbo “zurrar" está associado ao som que os burros fazem. Zurrar significa produzir sons semelhantes ao zurro.

    Alternativa (E) - Esta é a alternativa que a Banca quer, pois o verbo “crepitar" não está associado ao som de galhos quebrados, mas de ruídos semelhantes aos provocados pelo fogo ou brasa.

    Gabarito da Professora: Letra E.

  • Se não bastasse estudar tudo da gramatica e interpertar, essa banquinha quer que a galera pesquise os significado dos sons das coisas no google/dicionário. ganhou a questão IMU***.

  • Muita humilhação ter que saber isso!

  • Questão patética igual essa banca imunda.

  • Estão resolvendo questões de nível superior e querem facilidade? filtra em "Fundamental ". Está na chuva pra se molhar parceiro.
  • Que p0rr@ de questão é essa

  • Para as carreiras policiais, fazer questões de magistrado, promotor, Delta, deixa a galera mais cascuda. Porém, a maioria não cai nesses padrões. Quer a prova? RESOLVAM AS QUESTÕES DA FGV NA PCRN 2021

  • Acredito que houve uma generalização na opção C, posto que nem todas as juntas estalam. Sei que tem toda aquela questão da mais errada, menos correta, blá blá blá etc; mas no final das contas tudo se resume à sacanagem e à subjetividade da banca.
  • Enquanto não existir uma agência reguladora, as bancas vão continuar com essa SACANAGEM! Para mim isso é questão pros "Peixes" passarem.

  • Essa foi pra ninguém gabaritar.

  • tem que começar a exigir toxicológico para os professores da fgv. Não é possível q o cara faz uma questão dessa 100% puro

  • Estrangular / a FGV

  • KKKKKKKKK olha a viagem l!!!

  • Tranquiles: O crepitar das chamas...lembrei-me desse cântico.

  • GNT PELO AMOR DE DEUS HEIN! PELO AMOR DE DEUS

  • Perdi meus amigos, familiares, emprego, sanidade, esposa e meus filhos não falam mais comigo. Não saio de casa, não tomo banho e estou comendo muito mal. Comecei a fumar maconha, torcer para o Vasco da Gama e a beber. Parei de transar e de ir na academia. Falo sozinho e as vezes bato minha própria cabeça contra a parede. Essa é a vigésima questão seguida que acerto da FGV. Em novembro, quando era uma pessoa normal, de 20 questões, acertava 7. Estou enlouquecendo, mas tudo bem. Obrigado por tudo, FGV. Vem ni mim #CGU
  • Há uma famosa música de igreja que começa assim:

    "Nesta prece, Senhor, venho te oferecer / O crepitar da chama, a certeza de dar / Eu te ofereço o sol que brilha forte / Te ofereço a dor do meu irmão / A fé na esperança, e o meu amor"

    "crepitar" é um verbo que só é usado para se referir ao fogo, e não a galhos

  • não sabendo que era impossível, foi lá e soube

  • Acertei. Mas pense num chure bem dado.

  • Fiquei bastante estimulada depois de ler o comentário da Aline :(
  • Falta de conteúdo!

    Isso não afere conhecimento.


ID
3190231
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Observei a paisagem da janela, que se estendia por largo espaço e brilhava sob o sol. Verifiquei que a falta de chuvas havia feito estragos e que seria necessário irrigação urgente, mas abandonei a reflexão quando me chamaram ao portão”.

Como a narrativa é marcada por uma sucessão cronológica de fatos, uma sequência de tempos verbais que mostra essa sucessão é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?Observei a paisagem da janela, que se estendia por largo espaço e brilhava sob o sol. Verifiquei que a falta de chuvas havia feito estragos e que seria necessário irrigação urgente, mas abandonei a reflexão quando me chamaram ao portão?.

    ? Temos um encadeamento crescente de ações, primeiro ele observou algo, logo após verificou que seria necessário fazer algo através dessa observação e por último abandonou tudo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gosto de responder este tipo de questão, pena que a FGV, traz pouco delas.

    Mas, vamos lá, é bem tranquilo achar a sucessão de fatos.

    1ª O autor OBSERVA a paisagem da janela.

    2º Depis, ele VERIFICA da janela, todos os estragos causados pela chuva.

    E por fim 3º ABANDONA a OBSERVAÇÃO, porque o chamaram no portão.

  • Gabarito''E''.

    Observei a paisagem da janela, que se estendia por largo espaço e brilhava sob o sol. Verifiquei que a falta de chuvas havia feito estragos e que seria necessário irrigação urgente, mas abandonei a reflexão quando me chamaram ao portão.”

    Todos os três verbos estão no PRETÉRITO PERFEITO. Expressam um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. 

    Há um encadeamento crescente de ações, que depois concluídas, dão sequência à outra.

    Primeiro ele “observou” algo, logo após “verificou” que seria necessário fazer algo através dessa observação e por último “abandonou” tudo.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Observei (1º ato narrativo - primeiro ele observou a paisagem) a paisagem da janela, que se estendia por largo espaço e brilhava sob o sol (descrição da paisagem, não altera a cronologia, apenas a detalha).

    Verifiquei (2º ato narrativo) que a falta de chuvas havia feito estragos e que seria necessário irrigação urgente (descrição do que foi verificado, não altera a cronologia, está dentro do "verificar"),

    mas abandonei (3º ato narrativo) a reflexão quando me chamaram ao portão (apenas detalha o momento do abandono)”.

    • Uma dica é permanecer nos tempos verbais correlatos ao primeiro sinal da cronologia, remetendo-se ao autor/narrador e não aos outros elementos do texto. Para a cronologia, geralmente há uma correlação entre os modos verbais utilizados (observei, verifiquei, abandonei - pretérito perfeito, atos que começaram e acabaram, indicando uma sequência de fatos -> narrativa).

    • Lembrar que o texto descritivo serve para caracterizar/descrever (congela no tempo/foto), enquanto que o narrativo tem como foco contar a história e, por isso, possui evolução cronológica (possui sequência no tempo/filme).
  • para mim, todos os verbos do trecho caracterizam uma sucessão de fatos. aff

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    a)  INCORRETO.  O  verbo  “observei”  está  no  PRETÉRITO  PERFEITO  e  indica  uma  ação  já  concretizada  no passado. Poderia marcar uma sucessão cronológica de fatos caso os demais verbos estivessem no mesmo tempo verbal. Todavia, os verbos “estendia” e “brilhava” estão no PRETÉRITO IMPERFEITO e são usados para descrever a cena de uma paisagem que permanecia estática enquanto outras ações eram realizadas. 

    b) INCORRETO. A locução verbal “havia feito” está no PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO. Esse tempo verbal expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Os verbos “estendia” e “brilhava” estão no PRETÉRITO IMPERFEITO. O tempo verbal foi usado para descrever uma cena. 

    c)  INCORRETO.  A  locução  verbal  “havia  feito”  está  no  PRETÉRITO  MAIS-QUE-PERFEITO,  tempo  que caracteriza  uma  ação  passada  que  aconteceu  antes  de  outra  ação  no  passado.  No  caso,  as  ações  já concretizadas no passado são as dos verbos “verifiquei” e “abandonei”, que estão no PRETÉRITO PERFEITO. 

    • Portanto,  primeiro  a  falta  de  chuva  fez  estragos  e  só  depois  ele  verificou  isso.  E  depois  disso  ele  teria abandonado a reflexão. Logo, não há uma sucessão cronológica na ordem apresentada na alternativa. Na sequencia de verbos apresentados, a ação de verificar teria acontecido antes, o que não é possível pela escolha dos tempos verbais. 

    d)  INCORRETO.  Essa  alternativa está  errada, pois  "havia  feito"  está  no  PRETÉRITO  MAIS-QUE-PERFEITO. 

    • Portanto,  primeiro  a  falta  de  chuva  fez  estragos  e  só  depois  ele  verificou  isso.  Não  há  uma  sucessão cronológica porque pela forma como a alternativa apresenta a sequência de verbos, a ação de verificar teria acontecido primeiro. 

    e)  CORRETOTodos  os  três  verbos  estão  no  PRETÉRITO  PERFEITO.  Expressam  um  fato  ocorrido  num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Há um encadeamento crescente de ações, que depois concluídas, dão sequência à outra.

  • Eu imaginei a cena e consegui responder.

  • Esse é o tipo de questão que vc mais duvida de ter alguma pegadinha


ID
3190234
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos os jogadores são elegantes
Eduardinho é jogador
Eduardinho é elegante

O texto acima é um exemplo de silogismo que apresenta uma falha estrutural, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D! (Não faço a menor ideia do porquê, só estou compartilhando o gabarito com os não assinantes)

    Se fosse na parte de raciocínio lógico da prova, a resposta seria outra kkkk (eu acho, FGV eu nunca tenho certeza de nada).

  • Tentei interpretar a questão desta maneira;

    letra a - não há relação de causa e efeito , desta forma já eliminei essa.

    letra b - simplificação exagerada é relacionado a uma falácia, um erro de raciocínio. O que não ocorre. Eliminei mais essa

    letra c - a analogia só seria falsa se a premissa fosse falsa.

    letra d - a forma dessa analogia apresentar um erro estrutural seria a sua premissa ser falsa. Dessa forma, a premissa sendo falsa, toda analogia estará, estruturalmente, errada. GABARITO

    letra e - realmente a conclusão é fundamentada na premissa.

  • GABARITO D

    Silogismo

    O silogismo é uma forma de raciocínio dedutivo, vai do geral para o particular, isto é, a partir de uma totalidade portadora de atributos, tira-se uma verdade que é aplicada a todos os seus componentes, para se afirmar ou negar que a outra parte possui ou não as mesmas características inerentes ao todo.

    É constituído de três termos que compõem 3 proposições distintas: uma premissa maior, uma menor e uma conclusão – essencial para estabelecer a relação lógica entre as premissas anteriores. Avaliando esse raciocínio lógico (silogismo categórico), temos como exemplo:

             “Todos os homens são mortais.

             Sócrates é homem,

             Logo, Sócrates é mortal.”

    Os fatos apresentados nas duas premissas servem de evidência para a conclusão. Assim, a dedução tem como ponto de partida o plano do real, da verdade geral, já estabelecida,

    Vamos analisar outros tipos de silogismos:

    1. CONDICIONAL OU HIPOTÉTICO – quando a premissa estabelece uma hipótese, não afirma nem nega. Na premissa maior, há um enunciado condicional com uma hipótese de caráter genérico, ou algumas vezes, abstrato; na menor, ocorre uma afirmação ou negação, que mostra a existência ou não de algo enunciado hipoteticamente na primeira premissa; a conclusão afirma ou nega a outra parte da hipótese. Por exemplo:

    Se chover, não vamos ao jogo

    Chove

    Logo, não iremos ao jogo.  

    2. DISJUNTIVO – em que a premissa maior se apresenta sob a forma alternativa. Por exemplo:

    Este sintagma ou é nominal ou é verbal

    Ora, este sintagma é nominal

    Logo, este sintagma não é verbal.

    3. DILEMA – é constituído por duas disjuntivas que conduzem à mesma conclusão, de modo implicativo e necessário. Por exemplo:

    Ou o porteiro não se encontrava na portaria na hora do roubo,

    Ou estava ele distraído

    Por isso, deve ser responsabilizado pelo roubo.

    4. ENTIMEMA – quando há um argumento em que uma ou mais proposições estão subentendidas.

    Falácia

    Caracteriza-se por ser um erro de raciocínio. Existem vários tipos, entre eles, destacamos:

    Os termos maior e menor não podem surgir com uma extensão maior que nas premissas:

    Todo ato violento é condenável.

    Muitos seres humanos cometem atos violentos.

    Logo, todos os seres humanos são condenáveis.

  • Esta questão não seria de raciocínio lógico matemático?

  • Questão louca, primeiro porque pede um erro de estrutura, a permissa não ser verdadeira não refere-se à estrutura e sim ao conteúdo, a conclusão decorre logicacemnte da premissa, tal premissa ainda que absurda deve ser presumidamente verdadeira para confrontar a conclusão, ao passo que a questão falou de silogismo colocou a análise não apenas do ponto de vista do português, mas também da lógica proposicional, neste sentido não poderia entrar no mérito de que, no mundo dos fatos, todos os jogadores não são elegantes...

  • GABARITO - D

    Questão onde o português tentou resolver raciocínio Lógico sem usar o raciocínio lógico.

  • Caso de polícia. Anulação para uma aberração dessas é pouco.

  • Questão super mal formulada.

  • FGV, eu tenho de analisar o que está na questão ou tentar adivinhar a opinião do examinador?

    Concordo que nem todos, ou a minoria, dos jogadores são elegantes. Mas na prova tenho de trabalhar com a afirmação que esta na questão.

    Se fosse na parte de raciocínio lógico a questão estaria correta, pois eu tenho de chegar a uma conclusão a partir das premissas dadas, já esse português "de Português" da FGV eu tenho de deduzir o que o examinador esta pensando. Lamentável!

  • Concordo que a FGV necessita de uma leitura atenta. Mas não há como concordar que a resposta da letra D (premissa inicial não é verdadeira) seja uma falha estrutural. Como um colega já disse aqui, isso é uma falha de conteúdo.

    Para mim a questão não tem gabarito.

  • Eu acredito que esse tipo de questão reflete um problema mais amplo no mundo dos concursos: ninguém sabe o porquê de certas respostas em diversas questões de várias bancas.

    O Cespe é um dos maiores exemplos disso. Até mesmo quando a banca é obrigada a explicar uma resposta, em decorrência de recurso aceito, a explicação diz o mínimo possível.

    Enquanto isso, professores, cursinhos e alunos "acham" o que é mais provável ser o correto pra esse tipo de questão. Na realidade, a conformidade dos raciocínios com a resposta pode ter sido mera coincidência, e a real razão ser completamente diferente.

    As bancas deveriam ser obrigadas por lei a explicar com clareza suas respostas, haja ou não recurso. É dinheiro público que é gasto para contratação das examinadoras. É interesse de cada aluno que paga uma inscrição saber sem sombra de dúvida porque errou uma questão.

  • Vários comentários, apenas uma pessoa defendendo a banca enquanto a maioria entende, mais que claramente, que a FGV tem questões absurdas disfarçadas de "inteligentes". Fica fácil saber quem tá com mais razão.

  • VAMO MISTURAR RLM COM PORTUGUES , COLOCAR QUALQUER GABARITO E FODACCCCCCCCCCCCC

  • Sério que ninguém reparou que há erros graves de pontuação?

    Todos os jogadores são elegantes* Eduardinho é jogador ** Eduardinho é elegante ***

    * Ponto em seguida;

    ** Ponto em seguida;

    ** Ponto final

    Caramba...focaram tanto em lógica q esqueceram do português.

  • Eu acertei esta questão quase sem querer porque fui por exclusão: não vi relação de causa e efeito defeituosa porque se todos os jogadores fossem realmente elegantes, Eduardo também o seria porque ele é um jogador.

    Não vi simplificação exagerada porque há as três etapas do raciocínio

    Não há uma falsa analogia pela razão explicada na primeira linha do meu raciocínio.

    E por fim para se concluir algo ou não é preciso analisar as premissas.

    Alguém já acertou uma questão apenas por exclusão???

  • Po, galera na moral. Peçam o comentário do professor pra essa questão aí

  • O silogismo surgiu praticamente com a lógica aristotélica, que trabalha com duas premissas e uma conclusão. A primeira premissa é universal e a segunda mediana, surgindo assim, uma conclusão (Dedução). O exemplo mais emblemático é:

    Interessante perceber que é lógica, e nem tudo que é lógico é verdadeiro. É verdadeiro quanto à lógica e não quanto aos fatos.

    Por essas pequenas informações podemos ver as assertivas:

    A) Silogismo não trata de causa e efeito. (ERRADA)

    B) A simplificação exagerada trata-se de recursos da fala, como a falácia. (ERRADA)

    C) A falsa analogia é semelhança, não é o caso do silogismo. (ERRADA)

    D) Se há uma falha na estrutura, geralmente pode ocorrer na primeira premissa, por não ser verdadeira, ou na conclusão, por não seguir as premissas. Neste caso, há jogadores que não são elegantes... (GABARITO)

    E) Poderia ser a possibilidade da assertiva correta, mas a conclusão segue as premissas. (ERRADA)

    Vejamos que, geralmente, a FGV nos coloca em dúvida entre duas, o que ocorreu aqui entre a D e a E. Comumente ela coloca uma que de cara já devemos eliminar que não tem muito a ver com o assunto, o que aconteceu, na nossa oponião, com a letra A.

  • O qconcurso se limita a cadastrar as questões, o resto é com os alunos. SQ fraco.

  • Decerto o examinador foi passado para trás por algum jogador.

  • A banca deveria ter afirmando que a premissa era falsa .

  • Contem para mim qual jogador de futebol que é elegante? Poucos, talvez nenhum. Dinheiro não é sinônimo de elegância. KKKK

    Bons estudos!

  • FGV Port silogismo

    Sempre vou na B, por acreditar que, como não sei de q jogadores a questão fala, não tenho como saber se a premissa inicial é falsa... acabo optando pela B, simplificação :/

    ATÇ: a banca acha que dizer que os jogadores são elegantes é uma premissa falsa!

    Copiando, erro da B: "simplificação exagerada é relacionado a uma falácia, um erro de raciocínio. O que não ocorre".

    "Não vi simplificação exagerada porque há as 3 etapas do raciocínio"

  • A falsidade de uma premissa não me parece ser um problema estrutural. Sem contar o subjetivismo em avaliar elegância. Daí que a generalização (simplificação letra B) da premissa subjetiva tem mais cara de erro um pouco mais estrutural

  • Meu raciocínio.

    Zidane era um jogador elegante.

    Todo jogador é um Zidane?

    Só o Ribamar.

    Resolvido a questão.

  • Gabarito absurdo. Não faz o menor sentido.

    Não tem nem o que estudar, o que retirar de uma questão dessas. Não dá nem pra dizer que eu evoluí em algo ou vou corrigir algum erro, eu nem mesmo entendi o erro.

    Que banca pífia.

  • Nao tenho tanta certeza se numa prova de RL a resposta D seria errada. Pois o enunciado afirma que existe erro. veja so:

    1º - A estrutura lógica da frase está correta.

    2º - Perceba o comando da questão "O texto acima é um exemplo de silogismo que apresenta uma falha estrutural, que é:" - Veja, Existe o relativo "que" restritivo. Ou seja o silogismo apresentado em questão, restritivamente, categoricamente, apresenta uma falha. A falha não está na estrutura lógica; bom, se não está na estrutura lógica, só poderá estar na premissa. Aqui é interessante reparar duas coisas. 1 - A falha nao pode estar na conclusão, pois aí a estrutura estaria falha, ou seja, falha está na premissa. 2 - atenta-se ja se perguntou qual é a premissa...tem duas "todo jogador é elegante" e Eduardinho é jogador. O erro pode ser que qq uma dessas seja falsa.

  • Não entendo o porquê a Língua Portuguesa não pode considerar a informação válida.

    Todos jogadores podem ser elegantes, uê.

    Por que não?

    Enfim, resolvendo e aprendendo. Portanto, ainda que especificado um grupo, o termo continuará sendo demasiadamente genérico e então a premissa não será real.

    Ps.: Só estou pensando se ainda seria falsa a premissa caso atribuísse a elegância aos jogadores do time X...(que não nos apareça uma dessas no dia D)

  • NO RL ESSE ARGUMENTO É VÁLIDO. SÓ ISSO QUE SEI! KKKKK. JOGADORES ESTÁ CONTIDO NO GRUPO DE ELEGANTES, A PREMISSA DIZ QUE EDUARDO É JOGADOR, ENTÃO ELE ESTÁ CONTIDO NO GRUPO DOS JOGADORES QUE ESTÃO CONTIDOS NOS ELEGANTES. LOGO, EDUARDO É JOGADOR E ELEGANTE.

  • Simplesmente NÃO TEM LÓGICA ALGUMA!

  • Gente, é so fazer a contrapositiva

    (brincadeira)

  • Depois de responder imensas questões da FGV você pega o raciocínio nem que não queira. A prática leva a perfeição, não importa se é ou não é verdade na sua visão, o que importa é a visão da banca. Vem PMCE2021
  • O Português decidirá quem será policial civil no Rio. Realemente faz muito sentido compreender as loucuras dessa banca para trocar tiros com os traficantes da Cidade Maravilhosa. :(

  • Quem estuda muito não consegue acertar questões na FGV.

  • Silogismo tem regra. A premissa 1 está invertida.

  • As questões da FGV é "BASEADO" em muitas coisas.

    RLM, geografia, história, mágica e outras coisas mais.

  • Gabarito: Letra D.

    Primeiramente, é preciso entender os métodos de raciocínio(ou métodos argumentativos). Tal comentário é baseado na gramática de Pestana (2013).

    Inicialmente, temos o silogismo, por sua vez, pode ser entendido como um raciocínio estruturado a partir de três proposições (premissas maior, menor e conclusão). A redação dissertativa-argumentativa é apoiada nesse tipo de raciocínio, por vezes, pois parte de premissas consideradas verdadeiras para se chegar a uma conclusão.

    Desdobrando o silogismo, chegamos na falácia.

    A falácia, em síntese, consiste em uma tentativa de convencer alguém, embora se apoiando em um argumento falso. O referido autor apresenta alguns exemplos de falácias comuns, sendo: ameaça, apelação, boato, sabedoria popular, testemunho de (não) autoridade, discurso religioso, falso dilema, generalização, falsa analogia, mudança do ônus da prova etc.

    __

    Feito esse esclarecimento, já podemos identificar o gabarito da questão.

    A falha estrutural a qual a questão se refere, reside na tentativa de "se chegar a uma conclusão" a partir de um raciocínio falso. Uma generalização que não é verdadeira. E aqui devemos levar ao pé da letra mesmo (nem todos os jogadores são elegantes, pelo contrário... Se for no estilo Biro Biro... kkk - Para descontrair).

    Infelizmente estamos sujeitos a esse tipo de questão. Obs: também errei, mas buscando, tentei ao menos identificar em que base teórica a questão se apoia.

    __

    Fonte: Pestana. F. A gramática para concursos públicos. 1. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    __

    Sigamos! Não desista!

  • Já peguei em questões atuais dizendo que a generalização é um resumo exagerado....aí complica.

  • A resposta da professora se traduz em dizer que: de acordo com o portugues, voce deveria responder essa questao utilizando o senso comum, sempre tem um jogador nao elegante, nao tem nada haver com o que voce estuda, le ou assiste nas videos aulas, basta voce usar o seu achismo. Questao ridicul@.

  • Os professores de português deviam fazer um manifesto contra essas atrocidades da banca.

    Absurdo total. Depois eles tem que ficar se virando (e se enrolando) pra dar uma explicação plausível.

  • Confesso que estou aprendendo a fazer questões da FGV sem ter que quebrar minha cabeça com isso. Nunca mais fico questionando o porquê da questão tá certa ou errada, só analiso a menos errada e sigo o jogo. Tenho tido melhores resultados.

    Hoje as bancas estão preocupadas mais com a eliminação do candidato, e nisso elas estão jogando sujo, pq sabem que tem muito candidato preparado, muito candidato que sabe muito e com isso estão tendo que se reinventar. Resultado: elaboram questões sem respeitar regras... elaboram questões, que muita das vezes se quer tem respostas com fundamentações corretas. Tá cada dia mais difícil ser concurseiro. Não basta estudar, tem que contar com a sorte tbm!

    Sigamos!

  • Nem todos os jogadores são elegantes, logo a partir da afirmação desta premissa acontece a falha estrutural, porque se conclui que por ele ser jogador , ele é elegante.

  • Todos os homens são mortais: isso é uma verdade incontestável.

    Todos os jogadores são elegantes: será mesmo?

    Gab. D

  • Questão chata, Mal Feita E. Sem lógica alguma!


ID
3190237
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o raciocínio a seguir.

O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.

Sempre que passamos de uma premissa diretamente a uma conclusão, assumimos como verdadeira uma ideia intermediária.

A ideia intermediária desse raciocínio é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.

    ? Observa-se uma ideia apresentada de conclusão, a questão pede o quê pode estar no meio dessa ideia para que faça chegar a essa conclusão. O médico foi competente, passou um bom xarope e em conclusão irei ficar bom logo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • WHAT! ah pela mor de DEUS , como que a pessoa lendo de fora vai saber que o médico foi competente???? alguém explica a ligação e nexo lógico disso por favor!

    Eu só conseguir ter certeza que o xarope é o medicamento tradicional, apenas. Alguém me ajuda com o nexo dessa banca por que eu nao consigo enxergar , desespero!

  • Larissa Souza, acertei pelo seguinte raciocínio:

    O médico recomendou-me este xarope (premissa maior)

    O médico é bastante competente (premissa menor)

    Logo, vou ficar bom(conclusão)

    Repare que, por consequência do médico ser bastante competente, a chance de eu ficar bom é maior. Não há como afirmar, salvo melhor juízo, que o fato do xarope ser tradicional fará com que eu melhore.

    Esse método é conhecido como de dedução lógica (ou lógica aristotélica).

    Todos os homens são mortais. Exemplo clássico

    Sócrates é homem.

    Logo, Sócrates é mortal.

    Todos que são condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca x são presos imediatamente. (Exemplo retirado de um HC do STF)

    Fulano será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri na Comarca x tal dia.

    Logo, se condenado, será imediatamente preso.

    Qualquer erro, avisem-me por mensagem.

  • Pensei o seguinte:

    Se não fosse o médico a receitar o xarope, ele se convenceria de que iria ficar bom logo?

    Exemplo: Se fosse o Mecânico a receitar a receitar o xarope ou mesmo um médico ruim ele iria ficar confiante de que ficaria bem? não.

    Então chega-se à conclusão de que o médico é bom.

  • Não é possível!!!!! Se a pessoa não tomar o remédio na dosagem certa pode ser o melhor médico do mundo que não vai ficar boa.

  • Não é possível!!!!! Se a pessoa não tomar o remédio na dosagem certa pode ser o melhor médico do mundo que não vai ficar boa.

  • Indique para comentário, mas não do professor de Português, mas de Raciocínio Lógico.

  • Puro R.L. Essa FGV é tão engraçada.

    Eu pensei assim... O Médico me recomendou esse xapore... o resultado é q ele logo ficará bom, o foco dele melhorar foi a recomendação médica, então deduzimos que o médico é competente.

  • Nossa, essa Aline deveria prestar concurso pra entrar na NASA...

  • O médico recomendou-me este xarope> àquele médico bastante competente>Vou ficar bom logo.

  • Portugues + Raciocinio Logico + Fisica Teorica + Astrologia + Qualquer coisa do multiverso = Portugues da FGV

  • não sei se ajudo, mas resolvi assim:

    Premissa: tomar o xarope (remédio)

    Conclusão direta é que vou ficar bom

    A ideia intermediária se resume ao médico.

  • MINHA NOSSA ESSA BANCA É RIDÍCULA. A PESSOA ESTUDA PORTUGUÊS E ELA VEM COM ISSO.

  • Raciocínio lógico kkkkkkkkk kkkkkkkkk kkkkkkkkk

  • O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.

    Ideia Principal: é o resultado, é a ideia de que a pessoa será curada (mas por quê?)

    Ideia Intermediária: é a inferência do que causou o resultado, será por conta do xarope (aqui, a própria pessoa poderia simplesmente tomar e se curar, daí seria: "Tomei o xarope. Vou ficar bem logo); ou será porque o Médico compreende os sintomas para poder recomendar o xarope correto? A competência do médico é a causa do resultado.

    a)CORRETO, vide explicação acima;

    b)ERRADO, extrapolação

    c)ERRADO, Extrapolação, veja uma reescrita que validaria tal premissa: "Tomei o xarope conforme prescrito/Tomei o xarope conforme a bula/Tomei o xarope na dosagem específica...

    d)ERRADO, Extrapolação, veja uma reescrita que validaria tal premissa: "Passei por vários testes e exames e tomarei o xarope/Só tomei o xarope por causa dos vários exames.

    e)ERRADO, outra Extrapolação

  • Coitado do concurseiro dedicado sofredor .

  • Coitado do concurseiro dedicado sofredor .

  • Eu acho que o problema da C, é que não se trata de uma premissa, e sim, de uma inferência. Estamos inferindo que o remédio será tomado, mas ele pode ser injetável, ou mesmo pode ser algo que seja "colocado" de uma maneira, digamos, não convencional. rsrs Agora, se o cara concluiu que vai ficar bom, então há premissa no próprio texto que sim, o médico deve ser bom. Esse foi meu raciocínio, mas não sei se está correto. Levem isso em consideração. OBS: também errei essa questão.

  • Eu utilizei as opções para verificar a melhor alternativa. Já que a questão pedia que analisássemos a ideia intermediária, eu utilizei cada uma das opções e inserir no meio da frase.

    Nesse caso, a letra A ficou assim:

    O médico recomendou-me este xarope. + Tendo em vista que ele (o médico) é bastante competente = Vou ficar bom logo.

  • O médico recomendou-ne este xarope. Vou ficar bom logo. por que ficarei bom logo? porque o médico me recomendou este xarope
  • Continuem, meu amigos! Foco, força e fé! Nunca desistam! Uma hora a conta vai fechar!

  • Gab: A. Eu acertei, mas achei uma questão bem duvidosa
  • O multiverso da FGV...

  • Marquei a letra D "o xarope vai ser tomado na dosagem certa".

    Mas, tentando entender a lógica da banca:

    O médico recomendou-me ESTE xarope (ou seja, o locutor está próximo do objeto, portanto, infere-se que esteja sendo tomado)

    Vou ficar bom logo (infere-se que o efeito já está em curso - xarope já está sendo tomado)

  • O que está no meio ai para ele ficar bom logo é ele tomar o remédio e não o médico ser bom. Affff essa eu não entendi mesmo.

  • Acertei. Agora vou dar uma pausa pra bater com a cabeça na parede

  • Ele quer a premissa intermediária.

    A lógica seria:

    o médico recomendou o xarope --> eu tomo o xarope --> fico boa logo.

    Para ficar bom logo, você precisa tomar o remédio.

    Discordo totalmente do gabarito.

  • Para eu ficar boa, primeramente eu preciso tomar o raio do xarope ue. FGV me cansa

  • As vezes dá vontade de xingar essa professa do qc

  • Umas das regras da premissa é que o termo médio não pode estar na conclusão e a conclusão não pode ter termos maior que da premissa.

    Na letra C os termos são maiores que da premissa .

  • Se não tivesse a letra A, o correto seria a letra C.

    De nada adianta tomar o xarope receitado por um médico incompetente. Portanto, se vai ficar bom logo, é porque o médico é bastante competente.


ID
3190240
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as proposições a seguir.

I. 30% de 120 = 36 e 25% de 140 = 36.
II. 30% de 120 = 36 ou 25% de 140 = 36.
III. Se 25% de 140 = 36, então 30% de 120 = 36.

É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • I. 30% de 120 = 36 e 25% de 140 = 36.

    ---------V---------------E-----------F = F

    II. 30% de 120 = 36 ou 25% de 140 = 36.

    -------------V-------------OU--------F =    V 

    III. Se 25% de 140 = 36, então 30% de 120 = 36.

    --------------F----------------então--------V = V

    SOMENTE AS ALTERNATIVAS 2 E 3 ESTÃO CORRETAS 

    GAB. C

  • Gabarito''C''.

    I. 30% de 120 = 36 e 25% de 140 = 36.

    Logo, na I teremos: V "e" F = Falsa

    II. 30% de 120 = 36 ou 25% de 140 = 36.

    Logo, na II teremos: V "ou" F = Verdadeira

    III. Se 25% de 140 = 36, então 30% de 120 = 36.

    Logo, na III: teremos Se F, então V = Verdadeira.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Analisando cada uma, temos:

    I. 30% de 120 = 36 e 25% de 140 = 36

    30% de 120 = 30% x 120 = 0,3 x 120 = 36 OK

    25% de 140 = 25% x 140 = 0,25 x 140 = 35 FALSO

    Como temos uma conjunção em que uma das proposições é falsa, a conjunção é falsa.

     

    II. 30% de 120 = 36 ou 25% de 140 = 36

    Aqui temos o uso do OU. Portanto, como de fato 30% de 120 = 36, então a proposição é correta.

    III. Se 25% de 140 = 36, então 30% de 120 = 36

    Aqui temos uma condicional do tipo F V, que é V.

    Resposta: C

  • Primeiro passo é descobrir qual porcentagem está correta.

    Em seguida aplicar tabela-verdade.

  • I. 30% de 120=36 V e 25% de 140=36. F [V e F=F]

    II. 30% de 120= 36 V ou 25% de 140 = 36. F [V ou F=V] o "ou" só precisa de um V pra ser V

    III. Se 25% de 140= 36 F, então 30% de 120= 36.V [F-->V=V]

    Vou te ensinar algo que jamais alguém que te ensinou, "faz uma regra de três, faz uma regra de três..." Não, não é necessário. Prestem atenção nas proposições, "da", "de", "do", na matemática, pois elas significam multiplicação.

    30% de 120= 36 Prestem atenção no pulo do gato, 3Ø*12Ø=3,6ØØ Multipliquem os números e depois acrescentem os zeros... no final da operação depois disso tudo divida por "100"

    3*12=36 com mais dois zeros? 3,600 /100=36

    25% de 14Ø= 36 corte aquele zero ali e multiplique 25*14=[350] 350/10 35Ø/1Ø corta os zeros ficando 35... incrível que pareça, quando faço assim, o cálculo sai em aproximadamente 10 segundos, na regra de três tu levava no mínimo 1 min. Apliquem o que eu apliquei e seu tempo em cálculos será menor.

  • 25% = dividir por 4

  • FGV RLM operadores lógicos

    dizer q a III é verdadeira é a prova de que essas tabelas verdade não reproduzem verdade ou lógica nenhuma!

  • A: 30% de 120 = 36 (Verdade)

    B: 25% de 140 = 36 (Falso)

    I. A v e B f = (F)

    II. A v ou B f = (V)

    II. B f→ A v = (V)

    Letra C.

    Condicional: Se tiver pelo menos uma falsa = resultado falso.

    Disjunção: Se tiver pelo menos uma verdadeira = resultado verdadeira.

    Condicional: Só será falso se a primeira for verdade e a segunda falsa (Vera Fisher).

    Disjunção Exclusiva: Só será verdade se uma for verdadeira e a outra falsa, se as duas forem iguais (VV ou FF) será falsa.

    Biocondicional: Só será verdadeira se as duas forem ao mesmo tempo verdadeiras ou falsas (VV e FF) se forem diferentes, será falsa.

  • Chama no pv pra entrar em um grupo focado na PMCE. TMJ.

  • I. 30% de 120 = 36 e 25% de 140 = 36... V ^ F = F

    II. 30% de 120 = 36 ou 25% de 140 = 36... V v F = V 

    III. Se 25% de 140 = 36, então 30% de 120 = 36... F → V = V 

    letra c

  • vamossssssssssss rumo PM CE

  • 30*120= 3600( volta duas casas ) 36,00

    25*140= 3500(volta duas casas ) 35,00

    I - V (E) F = F

    II- V (OU) F =V

    III- F (->) V = V

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc

  • Dicas para % "comuns" (5, 10, 15...)

    O Valor de 10% para "qualquer" número é 1 casa para esquerda.

    • 10% de 100 = 10; 10% de 750 = 75;
    • 10% de 10 = 1; 10% de 5 = 0,5;

    Com o valor de 10% é possível descobrir facilmente os outros valores "comuns";

    • 5% = Metade; 20% = Dobro; 25% = Dobro (2x) + Metade; 30% = Triplo (3x).

    Agora, aplicando na questão:

    30% de 120

    • 10% de 120 = 12; 30% = 3x12 = 36

    25% de 140

    • 10% de 140 = 14; 25% = 2x14 + 7 = 35

    Na parte de RL, a questão estava fácil:

    Conectivo e = Exigente (V V V)

    Se..então = Vera Fischer (V F F)


ID
3190243
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois quilos de A mais um quilo de B custam R$ 7,40.
Três quilos de B mais um quilo de A custam R$ 11,70.

Pode-se concluir que um quilo de A mais um quilo de B custam:

Alternativas
Comentários
  • Dados da questão:

    2A + B = 7,40

    A + 3B = 11,70

    Escolhendo um dos dados para substituir:

    escolhi o primeiro ->2A + B = 7,40 LOGO -> B = 7,40 - 2A

    Somando os dados da questão:

    (2A + B = 7,40) + (A + 3B = 11,70) = 3A+4B = 19,10

    Substituindo:

    3A+4B = 19,10

    3A + 4.(7,40 - 2A) = 19,10

    3A + 29,60 - 8A = 19,10

    -5A +29,60 = 19,10

    -5A = 10,50

    A = 10,50/5 = R$ 2,10

    Já sabemos o valor de A. Agora é só substituir nos dados que a questão nos dá:

    A + 3B = 11,70

    2,10 + 3B = 11,70

    3B = 11,70 - 2,10

    B = 9,60/3 = R$ 3,20

    O examinador quer saber a soma de a e b -> 3 e 20 + 2 e 10 = R$ 5,30

  • 2A + B = 7,40 (3A =7,40)

    7,40/3 = 2,45

    3B + A = 11,70 ( 4B=11,70)

    11,70/4 = 2,85

    OU SEJA: A=2,45 e B=2,85

    então: 2,45+2,85=5,30 GAB LETRA (A)

  • Resolução!

    http://sketchtoy.com/69959758

    Bons estudos, pessoal!

  • Coloca em evidência uma letra:

    2A + 1B = 7,40

    1A + 3B = 11,70

    ----------------------

    ESCOLHI A SEGUNDA EQUAÇÃO

    1A + 3B = 11,70

    A = 11,70 - 3B (substituir esse valor de A na equação)

    --------------------------------------------------------------------------

    2A + 1B = 7,40 1A + 3B = 11,70 A+B =

    2(11,70 - 3B) + 1B = 7,40 1A + 3(3,2) = 11,70 2,1 + 3,2 = 5,3

    23,40 - 6B + 1B = 7,40 1A + 9,6 = 11,70

    23,40 - 5B = 7,40 1A = 11,70 - 9,6

    -5B = 7,40 - 23,40 1A = 2,1

    -5B = - 16 (-1) A = 2,1/1

    5B = 16 A = 2,1

    B = 16/5

    B = 3,2

  • Problema aritmético simples de uma maneira mais "seca":

    Separando:

    2a + b = 7,40

    a + 3b = 11,70

    Transformando a primeira grandeza para substituir:

    B = 7,40 - 2A

    Juntando tudo temos: 3A + 4B = 19,10

    3A + 4(7,40-2A) = 19,10 atenção aos sinais

    3a + 29,60 - 8a = 19,10 letra com letra - numero com numero

    5a = 29,60 - 19,10

    5a = 10,50

    A = 2,10

    A questão fala que 2A + 1B é 7,40

    2,10 * 2 = 4,20

    7,40 - 4,20 = 3,20 (valor de b)

    Logo em seguida, a questão pede a soma de A + B: 2,10 + 3,20 = 5,30

    GAB A

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc

  • Multiplica-se cruzando.

    Valor de A

    2A + 1B = 7,40

    1A + 3B = 11,70

    3x7,40 = 22,20

    2x3 = 6

    11,70 x1 = 11,70

    1x1 = 1

    22,20 - 11,70 = 10,50

    6 - 1 = 5

    A = 2,10

    Valor de B

    1B + 2A = 7,40

    3B = 1A = 11,70

    1x7,40 = 7,40

    1x1 = 1

    11,70x2 = 23,40

    2x3 = 6

    23,40 - 7,40 = 16

    6 - 1 = 5

    B = 3,20

  • Gab: A

    Questão de sistema de equação do 1º grau. Existem 2 métodos para resolução:

    1- Método da substituição: consiste em isolar uma incógnita em uma equação e substituí-la na outra equação.

    2- Método da adição: consiste em somar as duas equações de forma a zerar uma das incógnitas para descobrir o valor da outra a partir de uma nova equação.

    Método da Substituição:

    2a + b = 7,40

    b = 7,40 - 2a

    substituindo:

    3b + a = 11,70

    3 (7,40 - 2a) + a = 11,70

    22,20 - 6a + a = 11,70

    -5a = 11,70 - 22,20

    -5a = 10,50

    a = 10,50 /5

    a = 2,10

    sabendo o valor do quilo de A, vamos substituir em uma das equações para encontrar o valor de b:

    2a + b = 7,40

    2 (2,10) + b = 7,40

    4,20 + b = 7,40

    b = 7,40 - 4,20

    b = 3,20

    Logo, pode-se concluir que 1 quilo de A + 1 quilo de B custam:

    a + b = 2,10 + 3,20 = 5,30

    Fonte: Prof. Josimar Padilha, Gran Cursos

  • eu isolei o A, por que deu errado?

  • Bati muita cabeça nessa questão:

    2A + B = 7,40

    A + 3B = 11,70 * (-2 = TODA A EQUAÇÃO)

    2A + B = 7,40

    -2A - 6B = -23,40

    5B = -16

    B = -3,20 (*+1)

    B = 3,20

    Substituindo em uma das equações:

    2A + 3,20 = 7,40

    2A = 7,40 - 3,20

    2A = 4,20

    A = 4,20/2 = 2,10

    A+B:

    3,20 + 2,10 = 5,30


ID
3190246
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença: “Se não estou cansado, então vejo televisão ou vou ao cinema”.

A negação lógica dessa sentença é:

Alternativas
Comentários
  • “Se não estou cansado, então vejo televisão ou vou ao cinema”

    ~Q = não estou cansado; R = vejo televisão; S = vou ao cinema.

    Para obtermos a negação da condicional aplicamos o método MANÉ (MAntém a primeira e NEga tudo que sobrar, incluíndo os conectivos)

    Substituindo a original:

    ~Q -> R v S:

    ~Q ^ ~R ^ ~S - "Não estou cansado e não vejo televisão e não vou ao cinema".

  • Gabarito: D

    Negação da condicional: (MANÉ) Mantém a primeira e nega a segunda

    Negação da conjunção: A e B = ~A ou ~B

  • DICA: Jamais negaremos o conectivo "SE ENTÃO" com o próprio conectivo "SE ENTÃO".

    Então já eliminaríamos 3 das 5 alternativas.

    Para o conectivo se então é a REGRINHA DO MA NE  MANTER A PRIMEIRA PARTE, TROCAR O CONECTIVO "se então" pelo "e", NEGAR A SEGUNDA PARTE).

    Se não estou cansado, então vejo televisão ou vou ao cinema”.

    NÃO ESTOU CANSADO (primeira parte) E (conectivo) NÃO (negação) VEJO TELEVISÃO E NÃO (negação) VOU AO CINEMA.

    gabarito letra D

  • Para negar o Se então, mantém a primera E nega a segunda.

         Em nenhum outro há salvação. At 4.12.

  • Por que uma hora é a regra MA E NE e outra, NE U MA???

  • Respondendo: essa regra "mane --> mantém a primeira, nega a segudna e coloca a conjunção "E" serve apenas para NEGAÇÕES, a regra "neuma ou neyma" é para EQUIVALÊNCIA LÓGICA

  • Assertiva D

    Não estou cansado e não vejo televisão e não vou ao cinema;

  • Letra D

    Eu sei q vcs já estão cansados d saber guerreiros, mas é sempre bom relembrar:

    Mantém a primeira e nega a segunda

  • Errei essa por confundir negação com equivalência :(
  • GABARITO: ''D''.

     A sentença: “Se não estou cansado, então vejo televisão ou vou ao cinema” é do tipo p → q v r

    Negação da operação da condicional (ou implicação). 

    Para negarmos uma proposição disjuntiva, repete-se a primeira parte troca-se o conectivo por “e” e nega-se a segunda parte.

    Vejamos:

    Negando-a, temos; “Se não estou cansado E ~(vejo televisão ou vou ao cinema)”

    Percebam que a 2ª parte é formada por uma conjunção, então para negar usamos 2º Lei de Morgan

    Unindo as duas regras

    Se não estou cansado E Não vejo televisão E NÃO vou ao cinema.

    Ou Para negar a condicional, temos: ~(P -> QvR)

    Pensa que para negar: a primeira deve ser verdadeira E a segunda falsa. A 1ª é P (vem antes da seta) A 2ª é tudo o que está depois da seta. 

    RESOLUÇÃO: ~(P -> QvR) é P^~Q^~R

    Não esqueça de negar a conjunção.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Negativa do “se”, “então” - Use a regra do MANÉ

     

    MAntém a primeira e NEga a segunda

    Não esqueça de trocar o conectivo "SE ENTÃO" por "E".

    Se não estou cansado, então vejo televisão ou vou ao cinema”.

    Não estou cansado e não vejo televisão e não vou ao cinema;

  • “Se não estou cansado, então vejo televisão ou vou ao cinema”.

    Negação

    Não estou cansado e não vejo televisão e não vou ao cinema.

  • Não se nega " se então" usando ele. Com isso já dá para resolver 70% da questão.

  •        Negação

    Conjunção e Disjunção: Nega os dois componentes e troca o conectivo {e/ou}

    Condicional: Mantem a 1*, Nega a 2* e coloca o conectivo (e)

    Disjunção exclusiva: Mantenha os dois componentes e troque o conectivo por (SE e SOMETE SE)

    Bicondicional: Mantenha os dois componentes e troca o conectivo por (OU...OU)

  • Mantém a primeira, nega a segunda e troca o conectivo (da que sobrou).

  • A partir de quantos exercícios feitos a gente para de confundir equivalencia com negação?

    :(

  • #RUMOPCRN

  • Gabarito:D

    Regra do conectivo SE...ENTÃO: Retirar o se + Mantém a 1º frase + E + Nega a 2º frase

     

    EXTRA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem meu perfil no QCONCURSOS e cliquem no GLOBO abaixo da frase do Henry Ford. Lá vocês encontraram materiais dessa matéria. Vamos em busca da aprovação !!

  • GABARITO D

    Só de saber que NÃO SE NEGA SE ENTÃO COM SE ENTÃO, você já elimina 3 de vez, fica a dica.

  • GABARITO D

    Negações de Proposições

    Proposição Simples

    Para negar uma proposição simples deve modificar apenas o verbo. Ex: João jogou bola. ~ = João não jogou bola

    _________________________________________________________________________________

    Negação do conectivo "e"

    Negar os dois componentes e trocar conectivo por "ou"

    Negar o segundo componente e trocar conectivo por "se então"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "ou"

    Negar os dois componentes e trocar conectivo por "e"

    Negar o primeiro componente e trocar conectivo por "se então"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "se então"

    Negar o segundo componente e trocar conectivo por "e"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "ou..ou"

    Manter os conectivos e trocar por "se e somente se"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "se e somente se"

    Manter os conectivos e trocar por "ou...ou"

  • Para não errar mais a Negação do Se...Então (->): Use a Teoria do Marido Infiel.

    Mantêm a primeira e(^) Nega a segunda.

    P-> Q = P^~Q

    Gabarito: D.

  • Quase fiquei maluco na questão por ler rápido demais. nos itens C e E a banca colocou duas equivalências e eu li como se tivesse pedindo a equivalência.

    A questão pede a negação.

    Negação do Se, Então = MANÉ

    MANTÉM A PRIMEIRA USA O “E” E NEGA A SEGUNDA!

    CONTINUE !!!

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc

  • Regra da amante: mantém a primeira, nega a segunda.

  • regra do marido infiel

    mantem a primeira E nega a segunda

  • Jamais negue o conectivo Se Então com o próprio Se Então


ID
3190249
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A uma velocidade média de 80 km/h percorre-se uma certa distância em 3 horas e 15 minutos.

A uma velocidade média de 60 km/h, a mesma distância é percorrida em:

Alternativas
Comentários
  • 1) transformar em minutos:

    Andando a 80 km/h ______ 195 minutos

    Andando a 60 km/h ______ X minutos

    2) são inversamente proporcionais (na medida em que diminuímos a velocidade aumentamos a estimativa de tempo), logo:

    80 x 195 = 60 x X minutos

    1560 / 60 = X

    X = 260 minutos -> passando pra horas: 4 horas e 20 minutos

  • SE É INVERSAMENTE PROPORCIONAL, A MULTIPLICAÇÃO SERÁ LINEAR!!!

  • Questão muito boa.

  • Distância = Velocidade x Tempo

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

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ID
3190252
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Carlos pagou uma conta atrasada com 5% de juros, no total de R$ 378,00.

Se tivesse pagado a conta em dia, sem os juros, o valor que Carlos pagaria é:

Alternativas
Comentários
  • 378,00 = 105%

    x = 100%

    _________________

    37800 = 105 . x

    x = 37800 / 105

    x= 360

  • 378,00 -------------------- 105%

    X --------------------------100%

    X = 37800/105

    X = 360

  • Várias maneiras para resolver...

    Pode ser pela fórmula de juros simples

    M = C x (1+i x t)

    378 = C x (1,05)

    C = 378 / 1,05

    C = 360

    Ou por regra de três

    378 ---- 105%

    C--------100%

    C= 37800/105

    C = 360

  • Dados da questão:

    M = 378.00
    i = 5% = 0,05
    C=?
    n = 1
    Usando a fórmula de montante para juros simples (sem perda de generalidade), teremos:
    M = C*(1 + i*n)
    378 = C*(1 + 0,05*1)
    378 = C*(1,05)
    C = 378/1,05

    C = 360,00


    Gabarito: Letra “C". 
  • Use o valor final de 378,00 como MONTANTE e encontre o Valor inicial.

    Substituindo na fórmula de juros simples, temos:

    M = C*(1+i*n)

    378,00 = C*(1+0,05)

    C = 378,00/1,05 = 37800/105

    C = 360,00 valor sem os juros

    Gabarito: C

  • GABA c)

    x . (1,05) = 378

    x = 378 / 1,05

    x = 360

    ------------------------------------------------------------------------

    TEM OPÇÃO Para todo mundo. rsrs

    Alternativa b) PEGADINHA clássica da FGV

    378 - (378 * 5%) = 359,1

    378 - (18,90) = 359,1

  • para quem ficou perdido. utilize o fator n ou t (tempo) igual a 1. Assim elimina uma das variáveis que o enunciado não dá.

  • Fiz por regra de 3 simples.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

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    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc

  • Só uma dúvida de um erro bem tolo meu: como que eu divido 37800 por 105 na mão, eu fiz 378 por 105 sobrou 6, abaixei os dois zeros ficando como resultado 36, como que eu chego no resultado correto (360)?

  • Cai direitinho na pegadinha da triste da FGV!!!!


ID
3190255
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência infinita a seguir.

BCDFGHGFDCBCDFGHGFDCBCDFGHGFDCBCD...

A 2019ª letra dessa sequência é:

Alternativas
Comentários
  • BCDFGHGFDC (10 letras até repetir a mesma sequência)

    2020/10 = 22 (22 sequências completas)

    então o algarismo que está na posição 2019 é o penúltimo da sequência

    (...)BCDFGHGFDC(...)

  • 2019/10 = 21 sequências inteiras com resto 9.

    A letra que está na 9ª posição é a "D".

    Gabarito C.

  • Guilherme, por qual motivo você dividiu 2020 por 10 e não 2019 por 10 como traz a questão?

  • Gente, 2019/10 = 201 (com resto nove), não 21.

    Do mesmo jeito, 2020/10 = 202!

    Muito embora a questão peça o resto, que todos acertaram, deve-se ter esse cuidado!

    Recomendo ver a questão Q1005081, também da FGV

  • Eu só considerei as 6 primeiras letras -----> BCDFGH (pq depois elas se repetem, não há mais nenhuma diferente).

    2019/6 = 336, com resto 3 (BCD)

    ERROS? informem inbox. 

    LETRA C

  • Assertiva C

    Repare que a Sequência é em 10 e em 10

    BCDFGHGFDCBCDFGHGFDCBCDFGHGFDC

    Calculo realizado

    2019/10

    o resto da divisão é nove

    O nove na Sequência simboliza pela letra D

  • Pesquisa no youtube:

    Dica do Prof. Jhony Zini

    Super dica sobre sequências lógias

    5min apenas

  • BCDFGHGFDCBCDFGHGFDCBCDFGHGFDCBCD...

    Sequência = 10

    2019/10 = 201,9

    B1, C2, D3, F4, G5, H6, G7, F8, D9.

  • Vish, fui por um caminho mais longínquo, no entanto, acertei.

    O alfabeto tem 23 letras. Porém, a sequência não apresenta nenhuma vogal. Logo, subtraí 23-5 = 18, dividi 2019/18, restou 3. Ademais, procurei a 3ª letra da sequência: D.

    Recomendo a resolução dos colegas. Muito mais rápido e mais instrutivo.

  • 1= ENCONTRE O PADRÃO QUE SE REPETE

    BCDFGHGFDC,BCDFGHGFDC,BCDFGHGFDC...

    2= ENUMERE AS LETRAS

    1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10

    B, C, D, F, G, H, G, F, D, C

    3= DIVIDA PELA POSIÇÃO DO ITEM QUE A QUESTÃO PEDE ( que nesse caso é 2019) PELO NUMEROS DE LETRAS(10)

    NÃO COLOQUE (VIRGULA) NA DIVISÃO.

    2019 /10=201

    SOBROU(9)

    A RESPOSTA E O NUMERO QUE SOBRAR

    (9)= LETRA D

    OBS: SE N SOBRAR NADA, A RESPOSTA SERA O ULTIMO NUMERO!

  • BCDFGHGFDC total de letra: 10. 2019-10=2009.

  • note que a Sequência é em 10 em 10

    BCDFGHGFDC

    É so pegar o 2019 e dividir por 10

    2019/10 = 21 sequências resto 9.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc

  • LETRA C

    Gosto de me referir a essas questões como: "questões carimbo" devido as repetições de uma mesma sequência...

    [BCDFGHGFDC] Será o carimbo da questão composto por 10 letras.

    pegado a posição 2019ª e dividindo por 10 (total de letras do carimbo), o resultado dará = 21 repetições inteiras e o resto será 9.

    Conferindo a posição 9º do carimbo restante será a letra D [BCDFGHGFDC].

    Espero ter ajudado! Continuemos juntos na luta! PERTENCEREMOS!

  • Dói na alma ver algumas pessoas dando como resultado 21 com resto 9, uma divisão de 2019 por 10. Na verdade é 201 COM RESTO 9.

    De qualquer forma estão dando o resultado da questão corretamente, mas fica minha alerta para outras questões do tipo no qual a divisão é essencial, prestem um pouco mais de atenção, façam o caminho inverso para se certificar que a divisão ocorreu corretamente.


ID
3190258
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre os conjuntos A e B, sabe-se que:

  • A – B tem 7 elementos;
  • A tem 28 elementos;
  • A união de A e B tem 38 elementos.

O número de elementos do conjunto B é:

Alternativas
Comentários
  • achei beeeeem mal feita essa questão hein...

  • Fica mais fácil entender fazendo o Diagrama de Venn

    A – B tem 7 elementos; 

    Então tudo que for A e não for B é igual a 7

    .

    A tem 28 elementos;

    Sabendo que A = 28 e 7 é tudo que for A e não for B, a intersecção entre A e B é igual a 21

    .

    A união de A e B tem 38 elementos.

    Se a união de A e B é igual a 38, então é 7+21=28 - 38 = 10

    Tudo que for B e não for A é igual a 10

    .

    Desta maneira, B é igual 10+21

    Resposta = 31

  • Um amor essa questão. Pra não zerar!

  • manda uma mais difícil q essa aí tá muito fácil. Questão filha da mãe.

  • É possível a solução pela propriedade: P(A U B) = P(A) + P(B) - P(A ∩ B)

    Não temos P(A∩ B), então, vamos achar.

    A Questão deu P (A-B) =7

    Se P(A) = 28, então P(A ∩ B) será = 28-7 = 21

    Agora vamos aplicar a propriedade.

    P(AUB) = P(A) + P(B) - P(A∩B)

    38 = 28 + P(B) - 21

    P(B) = 38-7 = 31

    Gab. D

  • Que eu saiba A - B significa que você retira do conjunto A os elementos de B. Portanto, como que você retira de um conjunto menor, que seria o A, 31 elementos e ainda sobram 7 elementos ?

    Um exemplo básico:

    A = {1,2,3,4,5}

    B = {1,2,3,4}

    A - B = {5}

  • Boa questão, tem que ter muita atenção. Descobri que tinha 10 e marquei logo, mas faltou somar com os 21, que são elementos tanto de A como de B.

  • 1°- A - B= 7(B=21);

    2°- A=28;

    3°- A união de A + B = 38(B=10)------> Logo, soma-se os dois valores de B----> 21 + 10 = 31

    Espero ter ajudado, bons estudos galerinha!

    PRF---> TEREI ORGULHO EM PERTENCER!

    instagram: @futura.prf_

  • Se A tem 28 elementos, e A sem B, é 7, então, B, com elementos de é 21.

    A - B = 7, 28 - B = 7, B = 21

    A união de A e B é 38, e A é 28, então a intersecção será 10.

    A U B = 38; 28 + B = 38. B = 10, faltavam 10 elementos de B para completar a União dos 2.

    Esses são os elementos que não são comuns com A.

    Soma-se os dois, os em comum e não comum e terá o conjunto B = 21 + 10 = 31

  • Fui no olhometro e acertei : Fiz 38-7= 31 Acredito que tivesse outros números não sei se acertaria. Força e Honra
  • http://sketchtoy.com/69274784

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Quem puder dar uma força se inscrevendo no meu canal, ativando o sininho e indicando para os amigos, o link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da FGV 2019.

    https://www.youtube.com/watch?v=8kt3A-VKUnQ&t=115s

  • A --B= 7

    A= 38

    38-7= 31

    B= 31

  • Fiz assim e acertei, talvez tenha sido sorte kkkk

    A +B = 38 elementos

    A - B = 7 elementos

    38 - 7 = 31

  • Essa questão requer muita atenção, eu jurava q a resposta seria ou 10 ou 21 kkk

  • LETRA D

    Diagrama: http://sketchtoy.com/70037670

    Apenas A= 7

    28-7 = 21 (A∩B)

    (AUB) = 38-28 = 10 = (apeans B)

    B= 21+10 = 31

  • se vc estudou o básico, com certeza não ficaria nessa na prova.

    38-7= 31

  • Gabarito D

    Minha lógica foi a seguinte:

    A = 28;

    A - B = 7, logo, em "A" existem 21 elementos iguais aos que "B" tem e 7 elementos que "B" não tem;

    __________________________________________________________________________________

    A + B = 38, assim, é certo dizer que "B" tem 21 (iguais a "A") + 10, pois 31 + 7 = 38.

  • Aplica-se as fórmulas de conjuntos

    • I) n (A - B) = n(A) - n (A inter B)
    • II) n (A u B) = n(A) + n (B) - n(A inter B)
  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc

  • A U B: 38

    A - B (somente o valor de A) = 7

    A ∩ B: 21

    B- A (somente o valor de B) = 10

    Bons Estudos

  • A-B=7 "A" TEM 28 ELEMENTOS , 28-7 =21

    A=7....21....B=10

    RESPOSTA 10+21 =31

    OBS: 21 É A INTERCESSÃO ENTRE "A" E "B"

    ESPERO TER AJUDADO , BONS ESTUDOS !!!

  • acho que se eu fizer essa questao 10x, as 10x eu vou errar

  • cara chega vai seco no 10 kkkk na prova eu teria olhado de novo antes de marcar logo que encontrei o 10 (somente B), antes de pensar em somar 10 + 21 (interseção) para encontrar o valor de 31.

  • Conforme o enunciado:

    Conjunto A = 28

    "U" A + B = 38

    A - B = 7

    R.

    Intersecção = 21

    Conjunto B = 31, porém, com ressalva!

    ""1 2 3 4 5 6 7" 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38""

    O correto seria a o enunciado descrever que A - ( ∩ "Intersecção" dos dois conjuntos ) = 7

    Pois, sendo A = 28 e B = 31 = 28 - 31 = -3

  • Se A tem 28 elementos e B tem 31 elementos, como é que A – B tem 7 elementos?

    A conta não fecha...isso que me confundiu. Alguém sabe me explicar?

  • A-B significa (Só A)

    Se fosse B-A seria (Só B)

    Então na questão

    A-B tem 7 elementos

    Significa= Só A tem 7 elementos

    A tem 28 elementos

    Significa= O conjunto A tem 28 elementos

    A União de A e B tem 38 elementos

    Significa( A+B= 38)

    Portanto

    Só A=7

    A= 28

    A+B= 38

    28-7= 21

    21 é a interseção

    7+21=28

    Para dar 38

    Precisa de 10

    Q é o valor de Só B

    Então como a questão pede o CONJUNTO de B soma (21+10=31)

    Gabarito D

  • que indo marcar a letra A que nem uma pata

  • Simplesmente vi que o total da união é 38 e subtrai por 7 = 31 GABARITO (D)


ID
3190261
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere quatro cartões, cada um deles com uma das letras M, P, R, J e três urnas numeradas 1, 2 e 3.

O número de maneiras diferentes de distribuir os quatro cartões pelas três urnas, de tal modo que uma das urnas fique com dois cartões e cada uma das outras duas urnas fique com um cartão, é:

Alternativas
Comentários
  • 2 x 3 x 2 + 3 x 2 x 2 + 2 x 2 x 3 = 36

  • A primeira urna eu tenho uma total de 4 cartões para se escolher 2, ou seja: C4,2 = 4*3/2 = 6 formas

    na segunda urna eu tenho um total de 2 cartões para 01 urna, ou seja: 2 formas

    na terceira urna eu só tenho 1 forma de escolha.

    6*2*1 = 12

    Contudo, como são 03 urnas numeradas, eu posso escolhê-las de 3 formas diferentes:

    3*12 = 36

    letra A

  • Difícil, tem que ter bom raciocínio como Luís Gustavo.
  • Resolvi da seguinte maneira:

    Resolvi por urnas, cada uma com opção de duas letras.

    Urna 1 com duas letras:

    4.3/2.1 . 2/1 . 1 = 12

    Urna 2 com duas letras

    2/1 . 4.3/2.1 . 1= 12

    Urna 3 com duas letras

    1. 2/1 . 4.3/2.1= 12

    Depois somamos todas as urnas 12+12+12=36

  • Apenas acrescentando com uma maneira de resolver que, talvez, facilite a visualização para quem tem dificuldades.

    Vamos agrupar as letras nas urnas segundo os critérios estabelecidos na questão - 2 letras ficarão em uma unica urna e as 2 letras restantes distribuídas em cada uma das duas urnas restantes:

    Obs1: O numero entre parênteses diz respeito a urna que está a letra.

    1ª Configuração (com a Urna 1 tendo 2 Letras):

    1 - MP(1) R(2) J(3)

    2 - MP(1) J(2) R(3)

    3 - MR(1) P(2) J(3)

    4 - MR(1) J(2) P(3)

    5 - MJ(1) R(2) P(3)

    6 - MJ(1) P(2) R(3)

    7 - PR(1) M(2) J(3)

    8 - PR(1) J(2) M(3)

    9 - PJ(1) M(2) R(3)

    10 - PJ(1) R(2) M(3)

    11 - RJ(1) M(2) R(3)

    12 - RJ(1) R(2) M(3)

    Obs2: A ordem não importa entre as letras dentro da urna com 2 bolinhas. Por exemplo: a urna 1 com as letras M e P é a mesma coisa que a urna 1 com as letras P e M.

    Agora, reparem que configurações com 12 possibilidades irão aparecer mais 2 vezes com o mesmo padrão apresentado na 1ª Configuração, apenas mudando a urna que conterá 2 letras:

    -> Uma 2ª Configuração com a Urna 2 contendo duas letras e as demais uma.

    -> Uma 3ª Configuração com a Urna 3 contendo duas letras e as demais uma.

    Dessa forma, temos 3 configurações de 12 possibilidades cada. Nesse caso:

    1ª Configuração + 2ª Configuração + 3ª Configuração = 12 + 12 + 12 = 36

  • Temos 4 letras: M P R J e 3 runas

    começando:

    1ª - 2ª - 3ª

    MP - R - J

    MP - J - R

    2 combinações

    Podemos variar a posição do MP 3 vezes mais as 2 combinações anteriores, portanto com MP temos 2x3=6 possibilidades.

    Fazendo agora para outras combinações:

    MR = 6 combinações

    MR = 6 combinações

    PR = 6 combinações

    PJ = 6 combinações

    RJ = 6 combinações

    Portanto, temos 6 combinações com 6 possibilidades dentro.

    6x6 = 36 no total.

  • Urna 1 com dois cartões: C 4,2 X C 2,1 X C1,1 = 6 X 2 X 1 = 12

    Urna 2 com dois cartões: ............................. = 12

    Urna 3 com dois cartões .............................. = 12

    12 + 12 + 12 = 36

  • 1 Urna C 4,2 = 6

    2 Urna C 3,1 = 3

    3 Urna C 2,1 = 2

    Total = 6*3*2 = 36

  • LETRA A

    DADOS:

    4 cartões-> distribuir em 3 urnas

    1 urna fica com 2 cartões

    ELEMENTOS DISTINTOS, ORDEM NÃO IMPORTA = COMBINAÇÃO

    Possibilidades:

    u2 = urna com 2 cartões

    u1= urna com 1 cartão

    Cx,y- x é o nº cartões e y é o nº de espaços na urna

    1) Possibilidade: u2 . u1 . u1

    C4,2 . C2,1 . C1,1 = 6 . 2 . 1 =12

    2)Possibilidade u1 . u2 . u1

    C4,1 . C3,2 . C1,1= 4 . 3 .1 = 12

    3) Possibilidade u1 . u1 . u2

    C4,1 . C3,1 . C2,2 = 4 .3 .1 =12

    possibilidades 1 OU 2 OU 3= 12+12+12= 36

  • Vamos supor inicialmente que a urna 1 vai receber dois cartões e as demais urnas vão receber um cartão cada. Para cada dupla de cartões na urna 1, temos duas configurações possíveis. Vamos dar um exemplo. Se a dupla presente na urna 1 for MP, então há duas configurações possíveis: urna 2 com cartão R ou urna 3 com cartão R.

    Sabendo disso, vamos ao cálculo. Como temos 4 letras, quantas duplas podem ser formadas? Combinação de 4, 2 a 2 à C(4, 2) = 4 x 3/ 2! = 6. Assim, podemos formar 6 duplas diferentes para deixar na urna 1. No entanto, para cada dupla, existem duas configurações disponíveis das outras urnas. Assim, se assumirmos que a dupla está na urna 1, temos 6 x 2 = 12 configurações distintas.

    Ocorre que a dupla de letras pode estar também nas urnas 2 ou 3. Assim, o resultado anterior deve ser multiplicado por 3: 3 x 12 = 36 maneiras diferentes.

    Resposta: A

  • https://www.youtube.com/watch?v=naGZAzDxx-c

    Ótima explicação.

  • Já assisti videos, leio os comentários mas nunca acerto essa questão!

  • *Uma das urnas sempre terá que ter 2 cartões

    Urna 1 (2 cartões a serem escolhidos de um total de 4):

    C4,2=(4x3)/2=6

    Urna 2 (1 cartão a ser escolhido de um total de 2):

    C2,1=2x1=2

    Urna 3 (1 cartão a ser escolhido de um total de 1):

    C1,1=1x1=1

    Probabilidade da Urna1 E Urna2 E Urna3 multiplica os resultados (quando for "isso OU aquilo" soma) e em seguida multiplica por 3, pois, eles podem permutar, por exemplo, os dois cartões podem estar tanto na urna 1, quanto na 2 ou na 3, vamos lá:

    P(U)= 3x(6x2x1)= 36

  • *Uma das urnas sempre terá que ter 2 cartões

    Urna 1 (2 cartões a serem escolhidos de um total de 4):

    C4,2=(4x3)/2=6

    Urna 2 (1 cartão a ser escolhido de um total de 2):

    C2,1=2x1=2

    Urna 3 (1 cartão a ser escolhido de um total de 1):

    C1,1=1x1=1

    Probabilidade da Urna1 E Urna2 E Urna3 multiplica os resultados (quando for "isso OU aquilo" soma) e em seguida multiplica por 3, pois, eles podem permutar, por exemplo, os dois cartões podem estar tanto na urna 1, quanto na 2 ou na 3, vamos lá:

    P(U)= 3x(6x2x1)= 36

  • Suponhamos que a urna 1 fique com 2 cartões, então temos 4 cartões para escolher 2 - C(4,2) = 6

    A urna 2, neste caso, fica com 2 cartões para escolher 1 - C(2,1) = 2

    A urna 3, neste caso, fica com 1 cartão para escolher 1 - C(1,1) = 1

    6x2x1 = 12

    Porém, existe a possibilidade de qualquer uma das 3 urnas ficar com 2 cartões, então precisamos multiplicar pelo número de possibilidades possíveis.

    3x12 = 36

    Gabarito A.

  • FIZ ASSIM, PRIMEIRO ERREI CLARO!

    COLOCAR 2 CARTAO NA URNA 3 AS OUTRAS 2 FICA COM 1

    COLOCAR 2 CARTAO NA URNA 2 AS OUTRAS FICA COM 1

    COLOCAR 2 CARTAO NA URNA 1 AS OUTRAS FICA COM 1

    2+2+2=6

    3*2*1=6

    6*6=36

  • O comentário do professor está top.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc

  • Se dois cartões ficarão em 1 só urna, então temos na verdade 3 opções de cartões para 3 urnas.

    Logo, 3! e 3!

    6x6=36

    • 1) Há uma C(4,2) para definir quais as possibilidades de combinações dos 4 cartões na urna que fica com 2 cartões;
    • 2) O resultado da combinação é multiplicado por 3, que são as formas de permutar a urna que fica com 2;
    • 3) 2! define as permutações dos cartões nas outras urnas que ficam com apenas 1 cartão.

    C(4,2) x 3 x 2! = 36


ID
3190264
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um dado viciado, cada algarismo par tem probabilidade de ocorrência o dobro da probabilidade de ocorrência de cada algarismo ímpar. Esse dado é lançado duas vezes.

A probabilidade de a soma dos números obtidos nos dois lançamentos ser igual a 4 é:

Alternativas
Comentários
  • PROBABILIDADE DE SER PAR [P(P)] = 2.PROBABILIDADE DE SER ÍMPAR [P(I)]

    P(P) = 2.P(I)

    ÍMPAR = 1,3,7 (3 CHANCES) ---> 3.P(I)

    PAR = 2,4,6 (3 CHANCES) ---> 3.P(P)

    3.P(I) + 3.P(P) = 1

    3.P(I) +3.2.P(I) = 1

    9.P(I) = 1

    P(I) = 1/9

    P(P) = 2/9 (DOBRO DE SER ÍMPAR)

    CHANCES DE SAIR "4" = (1 e 3) ou (3 e 1) ou (2 e 2)

    (1 e 3) = 1/9 x 1/9 = 1/81

    (3 e 1) = 1/9 x 1/9 = 1/81

    (2 e 2) = 2/9 x 2/9 = 4/81

    1/81 + 1/81 + 4/81 = 6/81 = 2/27

  • CADA ALGARISMO PAR TEM PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA O DOBRO DA PROBABILIDADE DE

    OCORRÊNCIA DE CADA ALGARISMO ÍMPAR

    Nº DADO:      2     3     4     5     6

                      K + 2K + K + 2K + K + 2K = 1

                       9K = 1

                       K = 1/9

    ESSE DADO É LANÇADO DUAS VEZES.

    A PROBABILIDADE DE A SOMA DOS NÚMEROS OBTIDOS NOS DOIS LANÇAMENTOS SER IGUAL A 4 É:

    1 e 3  OU  2 e 2  OU 3 e 1 

    1/9 x 1/9 +  2/9 x 2/9  + 1/9 x 1/9 =

    1/81 + 4/81 + 1/81 =

    E) 2/27 GABARITO

  • Seja x a probabilidade de sair um algarismo ímpar. Assim, a probabilidade de sair um algarismo par é 2x. Além disso, como temos 3 pares e 3 ímpares, e a soma das probabilidades tem que ser 100%, podemos dizer que:

    3x + 3.(2x) = 100%

    3x + 6x = 1

    9x = 1

    x = 1/9

    O dado é lançado duas vezes e pede-se a probabilidade da soma dos números obtidos ser 4.

    Em quais casos a soma pode ser 4? Listamos abaixo os casos em que a soma dá 4, seguida pela respectiva probabilidade de ocorrer:

    3-1 à 1/9 x 1/9 = 1/81

    2-2 à 2/9 x 2/9 = 4/81

    1-3 à 1/9 x 1/9 = 1/81

    Assim, a probabilidade de a soma dos números obtidos nos dois lançamentos ser igual a 4 é 1/81 + 4/81 + 1/81 = 6/81 = 2/27.

    Resposta: E

  • Dado; 6 números

    1,3,5

    2,4,6

    O dado se não tiver viciado, 1/6 a chance de sair qualquer número.

    Porém, a questão fala que tem o dobro de chance de sair par.

    Pensei num dado assim: 1,3,5, 2,4,6, 2,4,6 ( os pares dobraram)

    qual a chance de sair um ímpar agora= 1/9

    qual a chance de sair um par agora= 2/9

    --> Ele quer que saia soma 4.

    quais possibilidades? sair primeiro 1 depois 3 OU sair 2 depois 2 OU sair primeiro 3 depois 1

    1ª chance -> Sair 1 e 3= 1/9 X 1/9= 1/81

    2ª chance -> sair 2 e 2= 2/9 X 2/9= 4/81

    3ª chance -> sair 3 e 1= 1/81

    -> soma tudo porque é OU=> 6/81 a resposta

    -> Simplificandio por 3=> 2/27

  • LETRA E

    Dividimos os números em 2 grupos:

    PARES: 2,4,6

    ÍMPARES: 1,3,5

    cada algarismo par tem probabilidade de ocorrência o dobro da probabilidade de ocorrência de cada algarismo ímpar, ou seja:

    PARES: 2/3 (pra o grupo dos 3 pares)

    Já para um único par faz 2/3/3 = 2/3 x 1/3 = 2/9

    ÍMPARES: 1/3(pra o grupo dos 3 ímpares)

    Já para um único ímpar faz 1/3/3 = 1/3 x 1/3 = 1/9

    (2/3+1/3 = 3/3 = 100%)

    Soma 4:

    (1,3) 1/9 x 1/9= 1/81

    (3,1) 1/9 x 1/9 = 1/81

    (2,2) 2/9 x 2/9=4/81

    1/81 + 1/81 + 4/81 = 6/81 (simplifica por 3)

    2/27

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

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  • não achei, coloque o minuto da questão


ID
3190267
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma rua retilínea há 20 postes espaçados igualmente entre si. A distância entre dois postes quaisquer consecutivos é de 15 metros.

A distância entre o terceiro poste e o décimo sétimo poste é:

Alternativas
Comentários
  • Entre cada poste tem 15 metros de distância.

    O examinador quer saber a distância entre o 3º e o 17º poste.

    17 - 3 = 14 postes

    15 metros x 14 postes = 210 metros.

    Provavelmente tem outro jeito de resolver a questão, mas achei esse raciocínio simples e rápido...

  • 17-3=14 distâncias

    14 distâncias x 15m = 210m

  • 136.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

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    https://youtu.be/DyYJYWFxZbc


ID
3190270
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Após ampla investigação realizada no âmbito de inquérito civil instaurado a partir de representação do Deputado Estadual João, o Procurador-Geral de Justiça decidiu inexistirem provas da prática de ato de improbidade administrativa por parte do Governador do Estado Alfa, decidindo pelo seu arquivamento.

À luz da sistemática vigente, o referido arquivamento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B!

    Lei da Ação Civil Pública: Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente. § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público. § 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de informação. § 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.

  • § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    [...]

    § 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu Regimento.


ID
3190273
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Determinado cidadão, com o objetivo de colaborar para o melhor exercício das atividades do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, solicitou ao Procurador-Geral de Justiça que os membros da Instituição (a) organizassem os arquivos dos órgãos de execução com observância dos padrões que indicava; (b) incluíssem determinada circunstância qualificadora, sempre que presente o devido suporte fático, nas denúncias que oferecessem perante os órgãos jurisdicionais com competência criminal; e (c) finalizassem a instrução dos inquéritos civis em certo prazo.

Caso o Procurador-Geral de Justiça entendesse que as medidas alvitradas eram convenientes e harmônicas com a ordem jurídica, aquela(s) referida(s) em:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

  • A) interno - resolução?

    B) externo - recomendação

    C) interno - resolução?

  • Gabarito: letra C

    As resoluções do PGJ são atos normativos e, portanto, possuem caráter vinculante, ou seja, obrigam os membros do Ministério Público. Já as recomendações não possuem caráter vinculante. Dito isso, é necessário analisar a natureza de cada ato citado na questão.

     (a) organizassem os arquivos dos órgãos de execução com observância dos padrões que indicava; - matéria de natureza administrativa, deve ser regulamentada por meio de resolução.

    (b) incluíssem determinada circunstância qualificadora, sempre que presente o devido suporte fático, nas denúncias que oferecessem perante os órgãos jurisdicionais com competência criminal; - matéria de natureza funcional, que diz respeito à própria atuação do membro do MP. Eventual caráter vinculante violaria o princípio constitucional da independência funcional. Por isso, o ato do PGJ sobre essa matéria não pode ser vinculante, e, por conseguinte, somente pode ser a recomendação.

    (c) finalizassem a instrução dos inquéritos civis em certo prazo. - matéria de natureza administrativa, deve ser regulamentada por meio de resolução.


ID
3190276
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Pedro, membro do Ministério Público do Estado Alfa, sofreu representação pelos mesmos fatos, simultaneamente, perante a Corregedoria-Geral do Ministério Público e o Conselho Nacional do Ministério Público, em razão do alegado descumprimento dos seus deveres funcionais.

À luz da sistemática vigente, o Conselho Nacional do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • A instauração ou a avocação de procedimento disciplinar em curso, contra membros ou servidores, na dicção do art. 130-A, § 2º, III, da Constituição da República, também é atribuição do Conselho Nacional do Ministério Público. Tal ocorrerá com o recebimento e o conhecimento de reclamação ofertada por qualquer do povo. Ressalta o inciso seguinte que, em se tratando de procedimento disciplinar instaurado contra membros do Ministério julgado há menos de um ano, o Conselho poderá revê-los de ofício ou mediante provocação, não havendo qualquer óbice à reformatio in pejus16. Apesar de ter competência para receber reclamações, avocar processos disciplinares e aplicar sanções contra membros ou servidores, isso em consonância com o inciso III do § 2º do art. 130-A, o CNMP dispensou interpretação literal ao inciso IV do mesmo preceito, entendendo ser competente, apenas, para rever processos disciplinares envolvendo os primeiros, não os últimos. Para tanto, visualizou um silêncio eloquente no texto constitucional e dissociou o controle disciplinar do administrativo, que é exercido com base no § 2º do art. 130-A. Essa interpretação terminou por ser prestigiada pelo Supremo Tribunal Federal. Embora o inciso III disponha que a atuação do Conselho se dará sem prejuízo da “competência disciplinar e correicional da instituição”, parece-nos que a preservação da harmonia entre as Instituições exige a adoção de uma postura de self restraint (autocontenção), com a consequente injeção de influxos de razoabilidade na interpretação constitucional. Com efeito, não soa razoável a tramitação paralela de procedimentos disciplinares no Conselho e na Instituição controlada, o mesmo ocorrendo em relação à sua imediata avocação sem que sequer tenha sido possibilitada a sua apreciação pelos mecanismos de controle interno. 

    Texto retirado de:

    site CNMP

  • Letra C

    Deve ter a apreciaçao do controle interno e o aspecto revisional pelo CNMP. (art. 130-A, § 2o, III, da Constituição da República)

  • Representação pelos mesmos fatos:

    Corregedoria-Geral do MP X CNMP

    Autocontenção: Primeiro se resolve na Corregedoria-Geral 


ID
3190279
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O setor competente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro informou à Chefia Institucional sobre a necessidade de serem adquiridas algumas centenas de microcomputadores, com o objetivo de substituir os equipamentos em uso, que estão obsoletos. Após as necessárias cotações, a compra foi orçada em cerca de um milhão e quatrocentos mil reais, devendo ser antecedida da modalidade de licitação denominada pregão. Por tal razão, a Chefia Institucional indagou de sua assessoria jurídica os requisitos a serem observados pelo pregão, sendo-lhe respondido que o aviso de convocação dos interessados, nos termos da Resolução GPGJ nº 2.059/2016, deveria ser publicado:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Resolucao 2059/2016

    Art. 1o – A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados por meio de publicação de aviso, observados os valores estimados para contratação e os meios de divulgação a seguir indicados:

    I – para bens e serviços de valor estimado em até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), o aviso deverá ser publicado no Diário Oficial e no sítio eletrônico do MPRJ;

    II – para bens e serviços de valor estimado superior a R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), o aviso deverá ser publicado no Diário Oficial, no sítio eletrônico do MPRJ e em jornal de grande circulação local;

    III – para bens e serviços de valor estimado superior a R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), o aviso deverá ser publicado no Diário Oficial, no sítio eletrônico do MPRJ e em jornal de grande circulação regional ou nacional.


ID
3190282
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Foi instaurado, no âmbito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, a partir de iniciativa da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Planejamento Institucional, processo administrativo direcionado à elaboração do Planejamento Estratégico da Instituição.

À luz da sistemática estabelecida pela Resolução GPGJ nº 2.126/2017, o referido projeto deve ser elaborado em consonância com as seguintes diretrizes:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Res 2126/2017

    Art. 20 - O processo de elaboração ou de revisão do Plano Estratégico do MPRJ será instrumentalizado a partir de projeto da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Planejamento Institucional, o qual deverá conter, no mínimo, a metodologia, o cronograma e o procedimento a ser seguido, para execução no penúltimo ano do ciclo de gestão vigente, mediante aprovação prévia do CGE. § 1o - O projeto deverá ser apresentado ao CGE até o mês de abril do ano anterior ao da sua execução e elaborado com a observância das seguintes diretrizes:

    I - ciclo de revisão quadrienal, coincidindo sua vigência com a do plano plurianual do Estado do Rio de Janeiro;

    II - envolvimento da sociedade, bem como dos membros e servidores do MPRJ;

    III - realização de audiências públicas nas sedes dos CRAAI’s e na capital, durante o primeiro semestre do penúltimo ano do ciclo de gestão, com regulamentação própria a ser editada pelo CGE.


ID
3190285
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Operante servidor do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro percebeu que a sociedade empresária Alfa praticara fraude à licitação, o que permitiu que se saísse vitoriosa no certame e celebrasse contrato administrativo com a Instituição.

Considerando o enquadramento dessa conduta como ato lesivo à Administração Pública, tipificado no art. 5º da Lei nº 12.846/2013, nos termos da Resolução GPGJ nº 2.189/2018, a aplicação das sanções administrativas de que trata o referido diploma legal está condicionada à decisão de instauração de:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Resolução GPGJ no 2.189/2018

    art 3 c/c art 9

  • RESOLUÇÃO GPGJ nº 2.189 DE 27 DE FEVEREIRO DE 2018 (Dispõe sobre a apuração e a aplicação de sanções administrativas às proponentes, licitantes e contratadas, no âmbito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro). 

    Art. 3º - Analisada a comunicação de que trata o art. 2º, o Secretário-Geral do Ministério Público decidirá, conforme o caso: I - pela instauração de procedimento apuratório, que deve ser formalizado por meio de portaria;

    (...)

    Art. 8º - Decorrido o prazo previsto no artigo anterior, com ou sem a apresentação de alegações finais, a CPPA elaborará parecer conclusivo, dirigido ao Secretário Geral, que decidirá, motivadamente, pela aplicação de penalidade administrativa ou pelo arquivamento.


ID
3190288
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A Secretaria-Geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro decidiu organizar procedimento licitatório com o objetivo de formalizar ata de registro de preços para a contratação de serviços de manutenção de certos equipamentos.

À luz da sistemática estabelecida na Resolução GPGJ nº 2.264/2018, a referida licitação deve observar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Concorrëncia ou pregao

  • Modalidade de concorrência ou pregão (artigo 3°)

    Validade da ata não podeser superior a 1 ano (artigo 6°)

    A contra contratação não é obrigatória (artigo 8°)


ID
3190291
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Pedro, Promotor de Justiça da Comarca Alfa, ajuizou ação civil por ato de improbidade administrativa em face do Prefeito do Município Alfa. Irresignado, o Prefeito requereu ao diretório nacional do seu partido político que adotasse as providências necessárias para que Pedro fosse removido da comarca.

À luz da sistemática constitucional, Pedro:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E!

    Art. 128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias: (...) b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;   

  • A CR/88, art. 128, §5°, I, fala em maioria absoluta;

    A Lei 8625/93, art. 15, VIII fala em 2/3

  • Anotar atç

    A CR/88, art. 128, §5°, I, fala em maioria absoluta;

    A Lei 8625/93, art. 15, VIII fala em 2/3

  • Bah, essa ai me quebrou kkkk

    À luz da sistemática constitucional deveria-se seguir a estrita legalidade da lei complementar...


ID
3190294
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Maria, servidora pública outrora ocupante de cargo de provimento efetivo do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, foi colocada em disponibilidade em razão da extinção do seu cargo.

Caso haja outro cargo de natureza e vencimento compatível com os do ocupado anteriormente, possibilitando que Maria retorne ao serviço ativo, tal caracterizará:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C! No caso de Maria, trata-se de Aproveitamento!

    Considerando que a legislação federal seja aplicada ao Estado do Rio de Janeiro (não sei se é), o artigo que trata disso na lei 8.112/90 é: Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    Resumo de Formas de Provimento = NO PRO RE RE A RE RE

    * Nomeação --> forma de provimento originário

    * Promoção (forma híbrida) --> troca de classe ou nível dentro do mesmo cargo.

    * Readaptação --> limitação física ou mental (troca de função).

    * Reversão --> volta do aposentado

    * Aproveitamento --> volta do servidor colocado em disponibilidade.

    * Recondução --> inabilitação no estágio probatório ou reintegração do antigo ocupante.

    * Reintegração --> volta do irregularmente demitido.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.         

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.         

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.         

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.         

  • Aproveitamento (servidor em disponibilidade)

    > Retorno do servidor colocado em disponibilidade

    > cargo de natureza e vencimento compatíveis com o anterior

    > precede de inspeção médica quanto à sanidade física e mental

    Transferência

    > Não foi recepcionada pela CRFB/88

    Reintegração (demissão injusta)

    > Invalidada a demissão, o servidor será reintegrado e ressarcido

    > decorre de decisão administrativa ou judicial

    > reintegrado o funcionário, quem ocupava seu lugar, se não for estável, será exonerado de plano

    > o reintegrado será submetido a inspeção médica e aposentado se julgado incapaz

    Readaptação (fisicamente incapacitado)

    >pode ocorrer por meio de redução de encargos e provimento em outro cargo

    > depende de prévia inspeção por junta médica do órgão oficial competente

  • Decreto 2479, artigo 45: Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

  • Aproveitamento -> É o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade. O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatível com os do anteriormente ocupado. Sendo assim, restabelecido o cargo, ainda que modificada sua denominação, poderá nele ser aproveitado o funcionário posto em disponibilidade quando da sua extinção.

    Obs -> o referido aproveitamento dependerá de prova de sanidade física-mental, que será verificada mediante inspeção médica, sendo que, caso provada a incapacidade definitiva em inspeção médica, será decretada a aposentadoria do servidor.

    Fonte = Professor Vinícius Ferreira - Direção Concursos (Legislação TJR)

  • RESPOSTA LETRA C:

    Decreto 2.479 artigo 53 seção IV > Aproveitamento é o Retorno ao serviço Público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

  • Comentários.

    A) INCORRETA. Conforme Arts. 53 e 54 do Dec. 2479/79.

    B) INCORRETA. Conforme Arts. 53 e 54 do Dec. 2479/79.

    C) CORRETA. Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade. Art. 54 – O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatível com os do anteriormente ocupado.

    D) INCORRETA. Conforme Arts. 53 e 54 do Dec. 2479/79.

    E) INCORRETA. Conforme Arts. 53 e 54 do Dec. 2479/79

  • COMENTÁRIO:

    A alternativa correta é a letra C, nos termos do art. 53 do Decreto n.º 2.479/1979, vejamos:

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

    Gabarito: C

  • Gabarito Letra C

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

  • DECRETO Nº 2.479 DE 08 DE MARÇO DE 1979 ART. 45 - APROVEITAMENTO É O RETORNO AO SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL DO FUNCIONÁRIO COLOCADO EM DISPONIBILIDADE.

  • Esses mapas mentais que o Braulio divulgou realmente são muito bons.

    Segue o link: (copie e cole no navegador)

    https://abre.ai/daiI

    Esse esforço vai valer a pena lá na frente. Acredite!

  • Disponibilidade = Aproveitamento

    Gab: C

  • Ainda bem uma questão fácil da FGV.

  • Decreto 2.479/79

    Art. 53 "Aproveitamento é o retorno ao serviço público do funcionário ( servidor ) colocado em disponibilidade".

    Art 54" O funcionário( servidor ) em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatível com os do anterior ocupado."


ID
3190297
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Antônio tomou posse em cargo de provimento efetivo do quadro de serviços auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

À luz da sistemática de promoção e de progressão na carreira, estabelecida pela Lei Estadual nº 5.891/2011, Antônio pode:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Progressão horizontal


ID
3190300
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Caio quer ter acesso às páginas do site http://blograro.com.br que contêm a palavra “brasil” e não contêm a palavra “governo”.

No contexto do site de buscas do Google, o texto de busca que deve ser utilizado para esse fim é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    #1. Excluindo palavras

    Para isso, você digita o sinal de subtração ( – ) antes da palavra que você quer excluir.

    #2. Pesquisa dentro de um site

    Para isso, digite site:nomedosite.com seguido da palavra ou termo em questão.

  • Alguém sabe explicar o porque do "ponto final" depois dos "dois pontos" na alternativa (a)?

  • Testanto do navegar o "." não trouxe alteração no numero de resultados encontrados. acertei porque não vi o ponto.

    É muita sacanagem desta banca! :/

  • Não pode haver espaço entre o sinal de menos e a palavra. A mim pareceu que ha espaço entre o sinal e a palavra.

  • Estranhamente, ao acessar o Google conforme a instrução da letra A ("site:." sem espaço entre os dois pontos e o ponto final), a busca não retornou resultados, reportando erro. Ao tirar o "." logo após os ":" deu certo. Ou seja, passível de questionamento...

  • GAB: A.

    Quando a questão diz que não poder ter a palavra governo, então devemos colocar o sinal de subtração antes da palavra. E sem espaço entre o sinal e a palavra!

    Logo, eliminamos o item "C" por ter um sinal diferente ("~") e o item "D" por ter o espaço.

    Como a questão pede para que a pesquisa seja dentro de um determinado site, devemos colocar a expressão "site:". Detalhe: tem que haver os dois pontos ":" e não poder haver espaço entre os dois pontos e nome do site a ser procurado.

    Portanto, eliminamos o item "B" por não haver a expressão "site:" e o item "E" por não possuir os dois pontos (":").

  • Assertiva C 'É correta"

    site: blograro.com.br brasil ~”governo”

    No caso, você precisaria fazer uma pesquisa que exclua esse termo."”governo"

    Para isso, você digita o sinal de subtração (  ) antes da palavra que você quer excluir.

  • Gabarito: A

    Excluir palavras

    Você digita o sinal de subtração ( – ) antes da palavra que você quer excluir.

  • O Google permite usar "site:" ou "site:." para pesquisas dentro de sites.

    Frase retirada do suporte Google:

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov.

    Fonte: https://support.google.com/websearch/answer/2466433

  • Essa questão exige do candidato conhecimentos acerca das técnicas para refinar pesquisas no Google.

    De acordo com o suporte do Google, seguem alguns exemplos:

    Pesquisar em mídias sociais

    Coloque um @ antes de uma palavra para pesquisar em mídias sociais. Por exemplo: @twitter

    Pesquisar um preço

    Coloque um $ antes de um número. Por exemplo: câmera $400.

    Pesquisar hashtags

    Coloque uma # antes de uma palavra. Por exemplo: #tbt

    Excluir palavras da pesquisa

    Coloque um - antes de uma palavra que você queira deixar de fora. Por exemplo, velocidade do jaguar -carro

    Pesquisar uma correspondência exata

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas. Por exemplo, "prédio mais alto do mundo".

    Pesquisar dentro de um intervalo de números

    Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100.

    Combinar pesquisas

    Coloque "OR" entre cada consulta de pesquisa. Por exemplo, maratona OR corrida.

    Pesquisar um site específico

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov.

    Analisando as alternativas, teremos:

    A) site:.blograro.com.br brasil –governo (Errado - há um ponto após site: )

    B) .blograro.com.br/ brasil –governo (Errado - não há a palavra site: antes de blograro.com.br. Além disso, há um ponto antes de blograro.com.br)

    C) site: blograro.com.br brasil ~"governo"  (Errado - há um espaço entre : e blograro.com.br. Além disso, há um ~ em vez de um - antes da palavra governo)

    D) site.blograro.com.br brasil – governo (Errado - há um ponto em vez de : após a palavra site. Além disso, o - está afastado da palavra governo.)

    E) site blograro.com.br brasil –governo (Errado - há um espaço em vez de : após a palavra site)

    Embora o examinador tenha apontado como gabarito a letra A, entendo que a questão deveria ser anulada. Pois, independentemente, na alternativa A, de o ponto adicionado após : ser considerado um erro material (erro de digitação), tal medida tornou a questão sem alternativas corretas.

    Gabarito do Professor: ANULADA.

    Gabarito da Banca: Letra A.

  • Botei do jeitinho dá letra A e não obtive retorno de nada
  • Gabarito A

    Comentei essa questão em vídeo, mas vacilei de não ter vindo aqui antes pra entender direito as dúvidas a respeito do tema. Se tivesse feito isso enfatizaria um pouco mais a questão do uso do ponto (.). De qualquer modo, isso está explicado lá também. Fica o link pra quem tiver interesse.

    https://youtu.be/CxtGpH0cPU8

    A propósito, já pondo em prática (porque essa é a melhor forma de aprender) um pouco do que foi visto nessa questão, recomendo demais que façam uma busca por

    pesquisa avançada site:support.google.com

    A página de ajuda do google é a melhor fonte pra aprender os segredinhos que as bancas adoram utilizar nas questões.

  • Putz, pra que a necessidade de se saber isso?
  • Tinha que ser a FGV

  • Acho que a palavra brasil poderia estar em " " ou com sinal de +

    Achei muito estranha essa digitação.

  • O que aquele ponto tá fazendo ali antes do endereço?

  • 10 minutos tentando achar a alternativa certa ou a menos pior, inclusive pondo em cheque o que aprendi sobre esse topico, mas ai p meu alivio, conforme o comentario do professor, essa questao deveria ser anulado. a letra A poderia ser correta se nao fosse aquele pontinho ali no inicio

  • todas as vezes eu respondo E

  • Boa

  • Gente, não há erro na letra A. Fiz testes com e sem ponto final após os dois pontos e deram os mesmos resultados.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    - Pesquisa em páginas de um site específico: site:http://blograro.com.br;

    - Que contenham a palavra brasil: site:http://blograro.com.br brasil;

    - Que não contenham a palavra governo: site:http://blograro.com.br brasil –governo

    Ué, professor... então não tem resposta? Tem, sim! É possível omitir o protocolo http no domínio de um site, logo ficaria: site: .blograro.com.br brasil –governo.

    Gabarito: Letra A 

  • brasil não precisa de aspas?

  • QUESTÃO MAL elaborada DA porr@!!
  • Sempre usamos "http:" e não "sait:" Muito mal elaborada .

  • Comentário do professor, pra quem não é assinante:

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov. (aqui tem o ponto antes do gov pois você está pesquisando a extensão .gov).

    Analisando as alternativas, teremos:

    A) site:.blograro.com.br brasil –governo

    (Errado - há um ponto após site: )

    B).blograro.com.br/ brasil –governo

    (Errado - não há a palavra site: antes de blograro.com.br. Além disso, há um ponto antes de blograro.com.br)

    C)site: blograro.com.br brasil ~"governo" 

    (Errado - há um espaço entre : e blograro.com.br. Além disso, há um ~ em vez de um - antes da palavra governo)

    D)site.blograro.com.br brasil – governo

    (Errado - há um ponto em vez de : após a palavra site. Além disso, o - está afastado da palavra governo.)

    E)site blograro.com.br brasil –governo

    (Errado - há um espaço em vez de : após a palavra site)

    Embora o examinador tenha apontado como gabarito a letra A, entendo que a questão deveria ser anulada. Pois, independentemente, na alternativa A, de o ponto adicionado após : ser considerado um erro material (erro de digitação), tal medida tornou a questão sem alternativas corretas.

    Gabarito do Professor: ANULADA.

    Gabarito da Banca: Letra A.

  • não entendi o porquê do ponto após os dois pontos

  • Façam o teste .qconcursos.com.br

    http://blograro.com.br é =

    http://www.blograro.com.br

    http://.blograro.com.br

  • Pessoal, seguinte. Eu não consegui descobrir pra que diabos serve esse "." depois do ":". Mas acredito que a FGV tem usado ele como pegadinha. Se você for no google e fizer sua pesquisa com ou sem esse ponto, tanto faz. O resultado é o mesmo. A FGV coloca o ponto pra induzir quem não sabe disso a achar que o ponto torna a alternativa errada. Não torna. Se a FGV colocasse duas alternativas quase iguais, uma com o ponto e a outra sem, aí sim a questão seria nula, pois ambas estariam corretíssimas.

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373

  • Testei e deu " Sua pesquisa não encontrou nenhum documento correspondente "

    Tirando o ponto ok; mas levamos que precisamos dos ":"

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca dos Sítios de busca e pesquisa na Internet. 

    Gabarito: Letra A

    Professor, tem como passar uma lista completa sobre ferramentas de busca do google? Claro!

    (“) Esse símbolo permite pesquisar uma correspondência exata. Exemplo: "prédio mais alto do mundo". 

    (– ) Esse símbolo permite excluir palavras da pesquisa. Exemplo: velocidade do jaguar –carro @

    (@) Esse operador permite buscar páginas de redes sociais. Exemplo: @professorcarlosalberto #

    (#) Esse operador permite pesquisar hashtags. Exemplo: #DesafioDoBaldeDeGelo *

    (OR) Esse operador permite pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas. Exemplo: "maior * do brasil" OR

    (site) Esse operador permite combinar pesquisas (em maiúsculo). Exemplo: maratona OR corrida. site

    (cache related) Esse operador permite pesquisar palavras em um site específico. Por exemplo: site:youtube.com flamengo (a palavra buscada pode vir antes ou depois). related

    (inurl) Esse operador permite pesquisar sites relacionados. Exemplo: related:uol.com.br cache

    (cache) intitle Esse operador permite visualizar a última versão armazenada de uma página pelo Google. Exemplo: cache:orkut.com. inurl

    (inurl) Esse operador permite buscar páginas que contenham determinada palavra em sua URL. Exemplo: inurl:stn intitle

    (intitle) Esse operador permite realizar buscas em títulos de páginas. Exemplo: intitle:gripe. inanchor

    (inanchor) Esse operador permite realizar buscas de uma palavra em âncoras (links). Exemplo: inanchor:mais define

    (define) Esse operador permite apresentar definições para um determinado termo. Exemplo: define:estratégia filetype

    (filetype) Esse operador permite buscar documentos na web com formato específico. Exemplo: filetype:pdf. ..

    (..) Esse operador (ponto duplo) permite pesquisar dentro de um intervalo de números. Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100. ~

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos


ID
3190303
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João abriu uma planilha nova no MS Excel 2010 BR, ainda totalmente “em branco” e acionou, por engano, um dos comandos disponíveis na guia “Dados”, obtendo a mensagem de erro a seguir.

“Não é possível concluir o comando usando o intervalo especificado. Selecione uma única célula dentro do intervalo e repita o comando.”

Considere alguns dos comandos disponíveis na referida guia:

I. Classificar
II. Filtro
III. Remover Duplicadas ,
IV. Validação de Dados

Nesse cenário, essa mensagem poderia ser provocada somente pelos comandos:

Alternativas
Comentários
  • A validação de dados é usada para restringir o tipos de dados ou valores que os usuários inserem na planilha. Trabalha com dados não inseridos ainda, coloca regras para a inserção de dados. Assim, por eliminação, entendi ser a única que não necessitaria de seleção de algum dado para funcionar. Foi esse o meu raciocínio.

  • Marcelo, seu raciocínio partiu da ideia que ele tinha apenas uma célula selecionada.

    Mas a mensagem do programa diz "Selecione uma única célula dentro do intervalo e repita o comando.", logo, podemos inferir que ele ainda não tinha selecionado nenhuma, já que o arquivo era novo, ou que tinha selecionado várias.

  • Meu raciocínio: Como os comendos trabalham com dados já inseridos, a única opção que não apresenta frase de erro seria "Validação de Dados", pois quando você clica nesse botão (Guia Dados; Grupo Ferramenta de Dados), estaríamos abrindo uma janela de configurações, ou seja, algo prévio à inteção de inserir algum dado para ser validado.

    Bons Estudos!

  • Assertiva B

    I. Classificar

    II. Filtro

    III. Remover Duplicadas

  • No MS Excel 2016 todas as funções citadas estão na guia de DADOS..

    Grupo: CLASSIFICAR E FILTRAR (I e II)

    Grupo: FERRAMENTAS DE DADOS (III e IV)

  • Essa é uma questão que exige do candidato conhecimentos acerca do MS Excel.

    Conforme narrado na questão, a planilha se encontra em branco, sem informações.

    Fazendo uma leitura dos comandos disponíveis na referida guia e trazidos na questão:

    I. Classificar
    II. Filtro
    III. Remover Duplicadas ,
    IV. Validação de Dados
    Em uma breve análise, podemos entender que para Classificar, Filtrar e Remover Duplicatas a planilha necessita ter conteúdo / valores em suas células. Por exemplo, se tentarmos remover duplicatas (valores duplicados) em uma planilha sem qualquer célula preenchida, a mensagem “Não é possível concluir o comando usando o intervalo especificado. Selecione uma única célula dentro do intervalo e repita o comando." será exibida.

    Assim, tal mensagem de advertência não será exibida, somente se, no caso concreto, João clicar em Validação de Dados (ação que cria regras para inserção de dados).

    Dessa forma, como se trata de uma planilha em "branco" a mensagem de advertência será exibida caso João tivesse clicado em Classificar, Filtrar e Remover Duplicatas.

    I. Classificar
    II. Filtro
    III. Remover Duplicadas

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • ( B )

    remover valores duplicados significa que você está excluindo permanentemente valores duplicados.

    A Validação de Dados é uma ferramenta do Excel que permite ao usuário fazer uma validação em uma célula ou conjunto de células, ou seja, podem ser definidas as informações que serão aceitas dentro dessa célula. Isso quer dizer que podemos limitar os dados a serem inseridos, desta forma podemos impossibilitar alguns erros como colocar um número onde deveria ter um nome disponibilizar uma lista de informações para que o usuário escolha apenas alguma delas e nada mais.

    https://www.hashtagtreinamentos.com/validacao-de-dados/?gclid=Cj0KCQiA_qD_BRDiARIsANjZ2LCHna914LoykIvW8A9FIFSwgMr6pbPaTT6VHSGXO_

    B_a5yTx0OoazEaAiWXEALw_wcB

  • No meu ver todas existem no excel.

  • LETRA B

    A questão afirma que a planilha se encontra EM BRANCO, desta forma, não é possível CLASSIFICAR, FILTRAR ou REMOVER DUPLICADAS se não há conteúdo em suas células para possibilitar tais ações, ocasionando o erro mencionado. No entanto, a VALIDAÇÃO DE DADOS cria regras para inserção de dados, e portanto, seria plenamente possível fazê-la na planilha em branco.

  • Lembrar que a VALIDAÇÃO DE DADOS atua na ENTRADA de dados. Ou seja, o comando pode ser executado ainda que não exista dados presentes na planilha.

  • excel é um universo...

  • Sei lá brother, tem horas que é no flow, morô!?


ID
3190306
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Maria procura um arquivo dentre os milhares gravados em seu computador e está usando as “Ferramentas de Pesquisa”, disponíveis no “Explorador de Arquivos” do Windows.

Sobre o arquivo procurado, Maria lembra aproximadamente do tamanho, da data da última modificação e do tipo do arquivo.

Nesse caso, o processo de busca é capaz de considerar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Tanto o tamanho quanto a data dá-se por faixas.

  • FERRAMENTAS DE PESQUISA > REFINAR > Data de modificação, tipo, tamanho, outras propriedades

    LETRA E

  • A ferramenta de busca do windows explorer pode filtrar por:

    Tipo

    Data da modificação

    Tamanho

    Nome

    Marcas

    Caminho da pasta

    Autores

    Título

    Resposta: Letra E

  • Essa questão exige conhecimentos acerca do Windows.

    É importante saber que é possível refinar uma busca através da Ferramenta de Pesquisa do Explorador de Arquivos. Vejamos:



    Diante disso, temos que é possível, ao processo de busca, considerar informações como o tamanho, a data da modificação e o tipo de arquivo. O que aponta o nosso gabarito para a Letra E já que as demais alternativas restringiram essas possibilidades.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Lembrar que No Windows 10 o nome é Explorador de Arquivos.

    É possível pesquisar pela data, tamanho, tipo, comprimento, data de criação, Caminho da Pasta , Marcas , Classificação.

    Data de Modificação.

  • BIZU: EM SE TRATANDO INFORMÁTICA NA DÚVIDA MARQUE A QUESTÃO QUE CONTÉM MAIS POSSIBILIDADES. EM INFORMÁTICA TUDO É POSSIVEL.

  • É importante saber que é possível refinar uma busca através da Ferramenta de Pesquisa do Explorador de Arquivos. Vejamos:

    Diante disso, temos que é possível, ao processo de busca, considerar informações como o tamanho, a data da modificação e o tipo de arquivo. O que aponta o nosso gabarito para a Letra E já que as demais alternativas restringiram essas possibilidades.

    Gabarito Letra E. DE VAN HALLEN

  • Maria procura um arquivo dentre os milhares gravados em seu computador e está usando as “Ferramentas de Pesquisa”, disponíveis no “Explorador de Arquivos” do Windows.

    Sobre o arquivo procurado, Maria lembra aproximadamente do tamanho, da data da última modificação e do tipo do arquivo.

    Nesse caso, o processo de busca é capaz de considerar:

    ERRADA - apenas a data; (muito LIMITADO)

    ERRADA - apenas a data e o tipo; (muito LIMITADO)

    ERRADA - apenas o tamanho e o tipo;(muito LIMITADO)

    ERRADA - apenas o tamanho e a data;(muito LIMITADO)

    CORRETA - o tamanho, a data e o tipo.(+ COMPLETA ENTRE AS ASSERTIVAS)

    DICA: Em informática podemos pesquisar um arquivo pela data, tamanho, tipo, comprimento, data de criação, Caminho da Pasta , Marcas , Classificação e Data de Modificação (resumindo em informática quanto + informação + certa esta a questão)

  • maria você não é normal

  • Maria é complicada....

  • nem pensei muito, quando observei o APENAS em quatro das cinco opções corri para a que não tinha o apenas. O apenas deixou muito limitado e sabemos que isso na informática não combina.


ID
3190309
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João está preparando um documento no MS Word 2010 BR que foi organizado em capítulos. A numeração de páginas deve ser contínua a partir da página 1, e cada novo capítulo deve iniciar numa nova página, de número ímpar.

Para obter esse efeito de modo automático, João deve, para cada capítulo, usar uma quebra de:

Alternativas
Comentários
  • professores preguiçosos que não comentam nada

  • A prova foi disponibilizada faz pouco tempo, n reclame, tem menos de 40 pessoas respondendo.

  • Gabarito E)

    "Em um documento, podemos ter páginas com orientações diferentes, e elas devem ser separadas através do uso de seções.

    Uma quebra de seção é uma divisão de formatação inserida no documento, que permite que a seção anterior tenha uma formatação e a seção seguinte tenha outra formatação.

    Podem ser inseridas quantas seções forem necessárias no documento."

    Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática

  • Diferença entre as duas:

    Uma quebra de página fará uma nova página, mas manterá a mesma formatação geral, como a página acima, porque eles estão na mesma seção. Isto significa que as margens serão as mesmas, o tipo de letra automático é o mesmo, etc. Uma quebra de seção pode ser uma página nova ou a mesma página, mas terá a formatação de texto diferente. Por exemplo, digamos que a primeira parte da sua página foi "Seção 1". "Seção 1" pode ter texto procura apenas normal. "Seção 2" poderia ter 3 colunas, embora. Quebras de seção são especialmente úteis ao criar relatórios ou livros. Para cada seção, você pode especificar a formatação, como aparência de cabeçalho e rodapé, a seqüência de números de página, orientação da página (retrato ou paisagem) e as margens da página.

    http://www.accelerated-ideas.com/perguntas-e-respostas/microsoft-office/qual-diferenca-entre-quebra-pagina-quebra-secao-word-434483-spage.aspx

  • Tenho aprendido mais com os colegas do que com os professores, por isso, agradeço a cada um de vocês que usam uma parte do seu precioso tempo a nos ajudar.

    Que Deus os abençoe...

  • Quebra de página: interrompe a seção atual e passa para próxima página. Mesmo que esteja sobrando espaço na página atual.

    Quebra de seção: Permite a divisão em seções com configurações diferentes entre elas. Poderá ser:

    contínuo (inicia a nova seção na mesma página);

    próxima página (inicia a nova seção na página seguinte);

    página par (inicia a nova seção na próxima página par);

    página ímpar (inicia a nova seção na próxima página ímpar).

  • LAYOUT > CONFIGURAR PÁGINA > QUEBRAS > Quebras de seção > PÁGINA ÍMPAR

    WORD 2016

    Fiz um teste: eu estava na página 4 do meu doc., ao fazer esse processo, fui para a página 5, e depois para a 7.

    LETRA E

  • Assertiva E

    efeito de modo automático "seção"

  • Gabarito: e

    Fonte: minhas anotações FGV

    --

    QUEBRA DE SEÇÃO X QUEBRA DE PÁGINA

    Uma quebra de página fará uma nova página, mas manterá a mesma formatação geral, porque eles estão na mesma seção. Isso significa que as margens serão as mesmas, o tipo de letra automático é o mesmo, etc.

    Uma quebra de seção pode ser uma página nova ou a mesma página, mas terá a formatação de texto diferente. Para cada seção, você pode especificar a formatação, como aparência de cabeçalho e rodapé, a sequência de números de página, orientação da página (retrato ou paisagem) e as margens da página.

    Q324274. Quebra de coluna: o texto começará na próxima coluna.

    Quebra de seção (contínuo): quebra a seção na mesma página.

  • Essa é uma questão que exige do candidato o conhecimento acerca do MS Word.

    Analisando a figura abaixo extraída do Word, teremos as Quebras de Página e Quebras de Seção.




    Pela etimologia da palavra capítulo teremos que a mesma equivale a um setor, um segmento, uma seção.

    João quer, para cada capítulo, usar uma quebra. Nesse caso, essa quebra se dá em seções que podem ter formatações distintas. Não há limite para se inserir seções em um documento.

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GABARITO: E

  • "Pela etimologia da palavra capítulo teremos que a mesma equivale a um setor, um segmento, uma seção." Do professor. Há explicação melhor? Valoriza!

  • ☛☛☛ Sempre que for abordado alterações que envolvem a estrutura ou a estética de TODO o texto, mas o examinador quer abrir uma exceção alterando apenas parte da estrutura ou estética, quebra de seção

  • QUEBRAS DE SEÇÃO -> próxima página; contínua; página par e página ímpar.

    QUEBRAS DE PÁGINA -> página; coluna e disposição de texto.

    CAMINHO: guia LAYOUT -> grupo configurar página -> quebras

  • PM CE 2021

  • Seção: lembre de formatação...Para cada seção, você pode especificar a formatação.

  • Quebras de seção .

    Gab: E

  • FGV ama quebra de seção!

  • Anotações do QC

    Quebra seção : página impar; par; contínuo ;próxima página


ID
3190312
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Carlos abriu um novo documento no MS Word, mudou a fonte do texto e digitou seu nome em letras maiúsculas, obtendo o texto abaixo.

XAPΛOΣ
Sabendo-se que o teclado está configurado para o idioma português e que a instalação do Word dispõe apenas das fontes usuais, pode-se deduzir que a fonte escolhida por Carlos foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    XAPΛOΣ

    ⇢ CTRL+SHIFT+Q (=Symbol)

  • Cobrar a fonte é o fim da picada -----'

  • Dentre as opções, a mais óbvia é o gabarito mesmo.

  • PÁGINA INICIAL > FONTE > SYMBOL

    LETRA C

    Vc pode ficar entre a C e a E, mas não tem ''VERSALETE'' no meu Word 2016.

  • Assertiva C

    XAPΛOΣ=fonte Symbol;

  • Versalete são caracteres maiúsculos com as mesmas dimensões de caracteres minúsculos. 

  • Terminei de ler o enunciado ------------ ataque cardíaco -------------- vi as alternativas ------------- Ufaa

  • Dessa vez a FGV foi longe de mais kkkk cobrando fonte.

  • Essa é uma questão que exige conhecimentos acerca do MS Word.

    Vamos analisar as alternativas apresentadas:

    A) Arial; (Errado, pois Arial é uma fonte sem serifa)

    B) Itálico; (Errado, pois é um estilo da fonte)

    C) Symbol;

    D) Times New Roman; (Errado, pois Times New Roman é uma fonte serifada)

    E) Versalete. (Errado, pois é um efeito da fonte que formata caracteres maiúsculos com as mesmas dimensões de caracteres minúsculos)

    De acordo com o suporte da Microsoft, os conjuntos de fontes diferentes geralmente têm símbolos diferentes e os símbolos usados com mais frequência estão no conjunto de fonte Segoe UI Symbol. Use o seletor Fonte acima da lista de símbolos para escolher a fonte na qual você deseja navegar. Vejamos o exemplo de fonte Symbol:



    Dica: serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes das letras.



    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Questãozinha foi longe na cobrança, mas foi fácil pra responder

  • Fiz com o coração

  • Quem usa isso depois de ser aprovado em concurso?

  • ok. quando vc pensa que não pode piorar ai vem uma questão dessa, vlw FGV, é a bixona msm em...

  • A falta de capacidade da FGV quando o assunto é Word chega a ser trágica o.0.....

    Deus tenha misericórdia!

  • DESNECESSÁRIA!

  • GABA c)

    XAPΛOΣ ➜ ou é hebraico ou são símbolos (symbol) srsrs

  • BIZU: Symbol vem de ''Symbolo" -> Símbolos. No caso vem símbolos na fonte.

    'Nunca desista dos seus sonhos!!!

    @focosomentepolicia

  • FGV sendo FGV

  • Ai dento!!

  • muito facil de responder. mas dai vc pensa que existem dezenas de fontes. e se a banca chegou a esse ponto, o que ela nao poderia pedir nas proximas provas?

  • essa não sabia

  • Poderia ser "Grego" a resposta.

  • Bilona

  • DEUS ajude que passe bem longe no dia da minha prova, senão vou adiar a posse nos próximos anos, viu.

  • Até tentei decodificar este "símbolo"... Maixx... FGV tá igual a morena lá, só fora!

  • mds kkkk

  • Foco no objetivo !

    #PMBA2023

  • CTRL + SHIFT + Q (=SYMBOL)
  • FGV parece que faz de brincadeira.

  • Só quem mexe com fonte sabe dessa
  • versalete ficam todas maiúsculas porém com tamanhos distintos (caixa-alta).

  • pessoal reclama demais, vai passar um, dois, três ano e vão continuar reclamando e não vão passar em provas, aceitem que dói menos e bora pra cima dessa miseravi kkkk

  • Quem precisa desse Symbol para alguma coisa?

  • O ano é 2021 e os editais insistem em cobrar informática

  • Acertei por eleiminação.

  • Arial / Times New Roman - Fontes usuais do Word.

    Versalete / Itálico - Recursos/ Efeitos do Word.

    Por eliminação daria para chegar na resposta! rss

    Resposta letra C - Symbol.

  • Limites pra que? Cobrar fontes ... parabéns
  • nossa, oque essa banca tem na cabeça, quem já tem um pouco de conhecimento consegui fazer por eliminação.....

  • só um palavra: DOIDERA

  • o examinador que elabora um trem desse nao serve pra nada.


ID
3190315
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa planilha MS Excel 2010 BR, todas as células da região A1:C2 estão preenchidas com números inteiros, e nenhuma delas contém fórmulas.

A combinação de fórmulas cuja inserção nas células A3 e B3, respectivamente, provocaria um “aviso de referência circular”, é:

Alternativas
Comentários
  • a referência circular não é sobre as células A1:C2, mas sim entre as A3 e B3

  • Eu acertei, mas o que é referência circular?

  • Outro erro comum é usar uma função que inclua uma referência a si mesma, por exemplo, a célula F3 contém =SOMA(A3:F3), ou seja, a célula em que está a fórmula não pode fazer parte da fórmula (tem de ser uma citação exterior). Seria isso? Alguém?

  • Referência circular

     Ela ocorre quando fazemos uma referência inválida a uma célula. Uma referência é quando usamos uma outra célula numa fórmula ou função. Ex: =A3*9. Nesta fórmula, estou fazendo referência à célula A3.

    Uma referência é circular ocorre quando a célula onde a fórmula ou função foi inserida faz parte da própria fórmula. 

    Se o Excel fosse calcular a fórmula ou função, ficaria num “loop infinito” e isso poderia travar o computador. O Excel ficaria infinitamente recalculando e atualizando o valor. Para evitar isto, ele emite o aviso para que você possa corrigir.

    Se você inserir algo como =SOMA(B7:B12) em B12, você verá a mesma mensagem, pois também é um caso de referência circular. Agora com função em vez de fórmula, mas continua sendo um erro de referência circular.

    Fonte: https://www.feranoexcel.com/2015/06/e-referencia-circular-excel/

  • RESPOSTA LETRA "B" - OBSERVAR A MATRIZ DE QUE É FORMADA DE A1 até C3, isto é: A1;A2;A3;B1;B2;B3;C1;C2;C3. Logo, a matriz engloba as células cuja função faz referência a si mesma, assim temos a referência circular.

  • ERRO RIDICULO. NENHUMA OPÇÃO DA ERRO CIRCULAR.

    A CELULA C3 NAO TEM NADA.

    AS FORMULAS ESTAO EM A3 E B3 ONDE NAO TEM NENHUMA REFERENCIA PEDIDA.

    LIXO DE BANCA

  • Existem vários tipos de referência: absoluta, relativa, mista e circular.

    A referência absoluta é quando uma referência não se altera quando se copia uma fórmula para outra célula;

    A referência relativa é quando uma referência se altera quando se copia uma fórmula para outra célula;

    A referência mista é uma combinação das duas anteriores;

    A referência circular é quando uma célula faz referência a si mesma.

  • Gabarito: b

    Fonte: outras questões FGV

    --

    Ao se digitar uma fórmula em uma célula (A1, por exemplo), não se usa essa célula como referência na fórmula (no exemplo, A1), isto é, usar a própria fórmula como referência.

    Referências circulares não são permitidas, isto é, conjunto de células que inclui a fórmula. Ex.: fórmula é digitada em B3 e a referência é =SOMA(A1:C3). (Q863564, Q643139, Q590576, Q1063436)

    Referência circular é quando se está em uma célula e a função/fórmula aponta para ela mesma. Não podemos calcular um resultado em cima de um resultado que ainda não foi resolvido.

    Ademais, é possível que, ao contrário daquilo, fazer referência a uma outra célula que não seja a da fórmula quantas vezes quisermos. Ex.: =A2+A2

  • A referência circular acontece, quando há uma fórmula que faz referência à célula na qual está contida.

  • Por que não a letra C ?

  • Que questão difícil! Jesus Amado.

  • Referência circular acontece quando a fórmula usa no cálculo a própria célula onde a fórmula está sendo inserida.

    Por isso a resposta é letra B.

    Quando selecionados de A1 ATÉ C3, estamos incluindo na soma a célula A3 onde está a fórmula.

  • Letra b.

    Observe que a primeira fórmula da letra “b” inclui a célula onde será digitada a fórmula. A célula A3 está contida no intervalo de A1 até C3. Já a segunda B3 não está incluída no intervalo de A1 até C2. Iria gerar erro de referência circular, erro que gera como resposta o zero (0).

    Fonte: Prof Fabrício Melo

  • Nas planilhas de cálculos, as células armazenam valores que podem ser textos, números, datas, valores lógicos, fórmulas ou funções.

    As fórmulas iniciam com o sinal de igual e realizam a operação construída pelo usuário.

    As funções são palavras chave do Microsoft Excel que realizam operações para a qual foram programadas.

    Ao inserir uma fórmula ou função, células podem ser referenciadas com ponto e vírgula (para indicar valores individuais, pois significa E) ou intervalo de valores (com dois pontos, que significa ATÉ).

    As referências são os endereços das células, e a fórmula ou função busca neste local o valor para ser usado na operação.

    "Aviso de referência circular" é exibido quando uma célula contém uma fórmula ou função que está tentando usar um valor que ainda não existe, um valor da própria posição.

    A questão deseja saber qual é a dupla que exibirá o "aviso de referência circular".

    Vamos analisar as alternativas.

    A) =SOMA(C1:C3) inserida em A3, realiza a soma de C1 até C3. Tudo OK.
    =SOMA(C1:C2) inserida em B3, realiza a soma de C1 até C2. Tudo OK.

    B) =SOMA(A1:C3) inserida em A3, tenta somar de A1 até C3. Não é possível somar os valores, pois a fórmula está em uma das células (célula A3) que pertence ao intervalo somado (A1 até C3).
    =SOMA(A1:C2) inserida em B3, realiza a soma de A1 até C2. Tudo OK.

    C) =SOMA(A1:C2) inserida em A3, realiza a soma de A1 até C2. Tudo OK.
    =SOMA(A1:C2) inserida em B3, realiza a soma de A1 até C2. Tudo OK.

    D) =SOMA(A1:B2) inserida em A3, realiza a soma de A1 até B2. Tudo OK.
    =SOMA(C2:C3) inserida em B3, realiza a soma de C2 até C3. Tudo OK.

    E) =SOMA(A1:A1) inserida em A3, realiza a soma de A1 até A1. Tudo OK.
    =SOMA(B1:C1) inserida em B3, realiza a soma de B1 até C1. Tudo OK.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Na referência circular a fórmula não pode se referir a sua própria célula.

    se isso acontecer, não é possível calcular.

  • Eu fiz todo processo aqui e deu A ou C, mas dona FGV quis a B, fazer o que ?

  • Sra. FGV vai suave.

  • Uma referência é circular ocorre quando a célula onde a fórmula ou função foi inserida faz parte da própria fórmula.

    Ex: Colocar na celula A3 a formula =A3*2 

  • A fórmula ser um dos elementos em que se quer encontrar resultado. Não se encontra resultado em si mesmo.

    Obs:. Excel é máquina, não ser humano.

    Gab:. B

  • Pesado

  • que chutão no gol, guerreiros!

    Não Contém com a fé, estudem!

    mas se mesmo assim não souberem, contem com ela!

  • entendi com esse vídeo https://www.youtube.com/watch?v=o77px9o0Ikk

  • Essa foi molesinha


ID
3190318
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Arquivos do MS Excel 2010 BR podem ser danosos quando gravados com a extensão “xlsm”.

Nesse caso, a ameaça advém, especialmente:

Alternativas
Comentários
  • XLSX = padrão

    XLSM = habilitado para macro

    XLTX = modelo

    XLTM = modelo para macro

  • Assertiva d

    xlsm = da existência de macros anexadas;

  • m = macro

  • XLSM: extensão habilitada para macros.

    Obs: eventualmente a extensão XLSM contém vírus.

  • Essa é uma questão que exige do candidato conhecimentos acerca do MS Excel.

    De maneira mais específicas e de acordo com as definições da Microsoft, vamos detalhar algumas extensões do MS Excel:

    .xlsx - O formato de arquivo baseado em XML padrão para Excel 2010 e Excel 2007. Não pode armazenar o código de macro do Microsoft VBA (Visual Basic for Applications).

    .xlsm - O formato de arquivo baseado em XML e habilitado para macro para Excel 2016, Excel 2013, Excel 2010 e Excel 2007. Armazena o código de macro VBA.

    .xltx - O formato de arquivo padrão para um modelo do Excel para Excel 2010 e Excel 2007. Não pode armazenar o código de macro VBA.

    .xltm - O formato de arquivo habilitado para macro para um modelo do Excel Excel 2010 e Excel 2007. Armazena o código de macro VBA.

    Além disso, traremos o conceito de macro e vírus de macro de acordo, respectivamente, com a Microsoft e cartilha do CERT.BR. Vejamos:

    Macro: Uma macro é uma ação ou um conjunto de ações que você pode executar quantas vezes quiser. Quando você cria uma macro, está gravando os cliques do mouse e os pressionamentos de teclas. Se você tiver tarefas no Microsoft Excel que fizer repetidamente, poderá gravar uma macro para automatizar essas tarefas.

    Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).

    Partindo dessas premissas, ao analisarmos as alternativas, teremos como resposta a letra D.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • ADVÉM: Provém; ação de advir, de aparecer como consequência ou como resultado de: esse dinheiro advém de contas na Suíça.

    Ação de acontecer depois: com esse ventos, uma tempestade advém.

  • GABARITO -D

    XLSM = MACRO

    DOCM = MACRO - WORD

    (DOCM é uma extensão de arquivo utilizado no Microsoft Word e criado pela Microsoft Corporation na sua versão de 2007 e 2010. É o novo formato de documento apresentado a usuários do novo Microsoft Word e também contém macros incorporadas que podem ser utilizados com o documento de arquivo ).

  • Desvantagens:

    • Pode não ser seguro, pois pode conter códigos maliciosos em VBA.

    https://exceleasy.com.br/formatos-de-arquivo-do-excel/

  • Não entendi... pq pode ser danoso qd gravado em macro?

  • complemetendo

    ARQUIVOS DE MODELO

    DOT

    DOTX

    DOTM

    XLT

    XLTX

    XLTM

  • Essa matéria é um inferno


ID
3190321
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A transferência de arquivos entre empresas, instituições e pessoas é uma importante funcionalidade dos computadores. Essas transferências em geral requerem requisitos especiais de segurança e velocidade.

Programas que executam esse tipo de tarefa são baseados num protocolo de Internet amplamente conhecido pela sigla:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    FTP ⇢ é a sigla para File Transfer Protocol, um termo que, traduzido para o português, significa Protocolo de Transferência de Arquivos.

  • FTP: File Transfer Protocol = Protocolo de Transferência de Arquivos

    HTTP: Hypertext Transfer Protocol = Protocolo de Transferência de Hipertexto

    POP3: Post Office Protocol = Protocolo de Correios

    SMTP: Simple Mail Transfer Protocol = Protocolo de Transferência de Correio Simples

    VPN: Virtual Private Network = Rede Virtual Privada

  • Errei por considerar que o SFTP seria mais seguro que o próprio FTP.

  • FTP - PROTOCOLO DE APLICAÇÃO UTILIZADO PARA TRANFERENCIA DE ARQUIVOS (PORTA 20 E 21)

  • DANIEL COSTA, DEIXE DE SER BIZARRO, CARA!

  • FTP (porta 20/21) - Protocolo da Camada de Aplicação que é responsável pela realização de transferências de arquivos entre um Cliente FTP e um Servidor FTP.

  • Falou em transferência de arquivos em sentido estrito, procure logo nas opções o protocolo FTP e pule pra próxima.

  • Transferência de Arquivos, utiliza protocolos FTP e P2P

  • Essa é um questão que exige do candidato conhecimentos acerca dos protocolos de redes de computadores.

    Vamos analisar as alternativas apresentadas?

    A) FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Arquivos) CERTO

    B) HTTP (Hypertext Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Hipertexto)

    C) POP3 (Post Office Protocol - Protocolo de Correios)

    D) SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Correio Simples)

    E) VPN (Virtual Private Network - Rede Virtual Privada)

    Diante ao exposto, a questão trata sobre transferência de arquivos entre empresas. Dessa forma, nos remete ao proposto na alternativa A ( FTP - Protocolo de Transferência de Arquivos).

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • A) FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Arquivos) CERTO

    B) HTTP (Hypertext Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Hipertexto)

    C) POP3 (Post Office Protocol - Protocolo de Correios)

    D) SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Correio Simples)

    E) VPN (Virtual Private Network - Rede Virtual Privada)

    Diante ao exposto, a questão trata sobre transferência de arquivos entre empresas. Dessa forma, nos remete ao proposto na alternativa A ( FTP - Protocolo de Transferência de Arquivos).

    Gabarito: Letra A. DE IRON MAIDEN

  • VPN é muito usada para acessar a Intranet por meio da Internet de modo seguro :)

  • IP- O protocolo IP, do termo em inglês  (Protocolo de Internet) faz parte da camada de internet e é um dos protocolos mais importantes da web. Ele permite a elaboração e transporte dos pacotes de dados, porém sem assegurar a sua entrega.

    HTTP/HTTPS - O protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol — Protocolo de Transferência de Hipertexto) é usado para navegação em . Funciona como uma conexão entre o cliente (browser) e o servidor (site ou domínio).

    FTP- Significa Protocolo de Transferência de Arquivos (do inglês File Transfer Protocol). É a forma mais simples para transferir dados entre dois computadores utilizando a rede. O protocolo FTP funciona com dois tipos de conexão: a do cliente (computador que faz o pedido de conexão) e do servidor (computador que recebe o pedido de conexão e fornece o arquivo ou documento solicitado pelo cliente).

    SFTP- Simple Transfer Protocol (Protocolo de Transferência Simples de Arquivos) consiste no protocolo FTP acrescido de uma camada de proteção para arquivos transferidos.

    SSH-(Secure Shell) é um dos protocolos específicos de segurança de troca de arquivos entre cliente e servidor. Funciona a partir de uma chave pública. Ela verifica e autentica se o servidor que o cliente deseja acessar é realmente legítimo.

    SSL- O protocolo SSL (Secure Sockets Layer — Camada de Portas de Segurança) permite a comunicação segura entre os lados cliente e servidor de uma aplicação web, por meio de uma confirmação da identidade de um servidor e a verificação do seu nível de confiança.

    SMTP- Protocolo para transferência de e-mail simples (Simple Mail Transfer Protocol) é comumente utilizado para transferir e-mails de um servidor para outro, em conexão ponto a ponto

    POP3- Acrônimo para Post Office Protocol 3 (Protocolo de Correios 3). É um protocolo utilizado para troca de mensagens eletrônicas. Funciona da seguinte forma: um servidor de email recebe e armazena mensagens. O cliente se autentica ao servidor da caixa postal para poder acessar e ler as mensagens. Assim, as mensagens armazenadas no servidor são transferidas em sequência para o computador do cliente. Quando, a conexão é encerrada as mensagens ainda são acessadas no modo offline.

  • errei por imagina que o FTP não tinha segurança

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Programas que executam tarefas de transferência de arquivos são baseados em um protocolo de internet amplamente conhecido como FTP. Isso quer dizer que não é possível transferir arquivos por meio do SMTP? Não, mas essa não é sua finalidade principal.

    Gabarito: Letra A

  • FTP - FAZ TRANSFERÊNCIA, PORRA

  • FTP é o protocolo para transferência de dados. Utilizas as portas 20 e 21 para dados e controle respectivamente.

  • File Transfer Protocol

    P- Protocol - Protocolo

    T- Transfer - Transferência

    F- File ------- Arquivo

  • FTP - Protocolo de transferência de arquivo (Faz Transferência de Pacote/Arquivo). FTP é a sigla para File Transfer Protocol, um termo que, traduzido para o português, significa Protocolo de Transferência de Arquivos.

    Ele é basicamente um tipo de conexão que permite a troca de arquivos entre dois computadores conectados à internet.

    TELNET- acesso remoto a outro computador (uma máquina acessando o sistema interno de outra sem criptografia).

    SNMP- facilitar o monitoramento e o gerenciamento de redes.

     

    O protocolo de rede mais utilizado para enviar mensagens via correio eletrônico (e-mails) é o SMTP e para recebimento é o POP ou IMAP.

    POPPUXA DO SERVIDOR - Copia as mensagens do servidor para a máquina do cliente

    Porta - 110 * baixa

    SMTP - SUA MENSAGEM TÁ PARTINDO – protocolo de envio de e-mail

    Porta - 25 / 587 * envia

    IMAP- MANTÉM NO SERVIDOR – O cliente só acessa as mensagens no servidor.

    Porta - 143 * Recebimento

  • FTPFile Transfer Protocol = Protocolo de Transferência de Arquivos


ID
3190324
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe, a seguir, um trecho do documento que está sendo editado por Maria no MS Word 2010 BR.

O maior time do mundo.

Nesse trecho, Maria realizou as operações que seguem, na ordem:

0. Pressionou a opção Controlar Alterações na guia Revisão;
1. Selecionou a palavra “time”;
2. Pressionou a tecla “Delete”;
3. Digitou a palavra “herói”, seguida de um espaço;
4. Selecionou a palavra “maior”;
5. Clicou no ícone “N” de negrito na guia Página Inicial;
6. Clicou no ícone “Desfazer digitação” na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido (no alto da tela, à esquerda).

Realizadas essas operações, o trecho é exibido como:

Alternativas
Comentários
  • JÁ ERREI 32 VEZES, MAS PASSO BEM

  • Alternativa correta: C.

    Word para Office 365 Word 2019 Word 2016 Word 2013 Word 2010 Word 2007

    A ativação do recurso Controlar Alterações oferece a você e seus colegas de trabalho uma maneira de fazer alterações fáceis de identificar. Elas são como sugestões que você pode revisar e depois removê-las ou torná-las permanentes.

    Para ativar e desativar o controle de alterações, vá para Revisão > Controlar Alterações.

    Quando o recurso está ativado, as exclusões ficam marcadas com um tachado, e as adições com um sublinhado. Alterações de diferentes autores são indicadas com cores diferentes.

    Fonte: Suporte Microsoft Office.

  • Fiz o passo a passo e não ficou como na resposta! Aff...

  • Não consegui nem na prática, imagine na prova... afff

  • Fiz o passo a passo e realmente deu a resposta

  • Fiz o passo a passo e realmente deu a resposta

  • Só funciona o passo a passo se estiver marcada a opção "Toda a Marcação" na aba Revisão - controlar alterações.

    Questionável essa questão!

  • Tentei fazer usando a opção "Todas as marcações" e não deu certo. Achei a letra E.

  • Gabarito: LETRA C

    Ter certeza? Simples. Quando Maria, por fim, pressiona desfazer digitação, será retirado do texto somente a última formatação feita. No caso em tela, o negrito da palavra MAIOR. A opção desfazer digitação não irá interferir as formações anteriores por ela feita.

  • n entendi a questãoo

  • Um ser humano normal nunca irá realizar esses procedimentos por iniciativa própria, a não ser que esteja estudando para concurso, é o que eu acho.

  • a palavra "time" não deveria ter sido apagada, em vez de tachada?

  • Fiz de acordo com o que solicita o enunciado e realmente o resultado foi a letra C.

  • errei a questão porque no aplicativo não aparece tachado
  • doidice da pexte homi :0

  • Errei a questão. Fiz um teste no word e deu certo.

    Escolhi a palavra "opções" de um texto qualquer aqui meu, aí fui em controlar opções e deletei a palavra... ela não some do texto, mas aparece com um taxado. Em seguida escrevi a palavra "alternativa" e ela apareceu com um sublinhado.

  • Sinceramente, não vai. Tem que decorar mesmo...

  • Essa questão exige conhecimentos acerca do MS Word.

    De acordo com o Suporte do Microsoft Office, a ativação do recurso Controlar Alterações oferece a você e seus colegas de trabalho uma maneira de fazer alterações fáceis de identificar. Elas são como sugestões que você pode revisar e depois removê-las ou torná-las permanentes.

    Ativar e desativar o recurso Controlar Alterações
    Na guia revisão , vá para controle e selecione controlar alterações.

    Controlar alterações no painel de controle

    Quando o recurso controlar alterações está ativado, as exclusões são marcadas com um tachado, e os acréscimos são marcados com um sublinhado. Alterações de diferentes autores são indicadas com cores diferentes.

    Quando a opção controlar alterações está desativada, o Word para de marcar as alterações, mas os sublinhados coloridos e tachado de suas alterações permanecem no documento até serem aceitos ou rejeitados.

    Sabendo disso, basta seguirmos a sequência apresentada na questão, vejamos:

    0. Pressionou a opção Controlar Alterações na guia Revisão;
    1. Selecionou a palavra “time";
    2. Pressionou a tecla “Delete";
    3. Digitou a palavra “herói", seguida de um espaço;
    4. Selecionou a palavra “maior";
    5. Clicou no ícone “N" de negrito na guia Página Inicial;
    6. Clicou no ícone “Desfazer digitação" na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido (no alto da tela, à esquerda).
    O passo 3 é chave para encontrarmos a resposta pois trata-se de um acréscimo ao texto que, verificando os passos seguintes, não foi removido.

    Diante disso, a única alternativa correta é a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Nem sei pra que serve essa função, pq errar no simulado tudo porque é algo novo que você aprende, agora, errar na hora da prova é motivo pra xingar a banca que quis dar uma zuada na galera,

  • Vou entrar com recurso para a Microsoft excluir esse monte de funções desnecessárias e assim facilitar a nossa vida.

  • DEUS CUIDA DE NÓS PAI.

  • Só funciona no W10 ??? No W7 não??

  • A fgv tem critérios questionáveis para suas questões!

    Essa é uma delas. Uma questão meio porca e incompleta.

  • quem tem seus TCCs corrigidos por professores que sabem o minimo de word, ja viu isso com frequencia

  • quem tem seus TCCs corrigidos por professores que sabem o minimo de word, ja viu isso com frequencia

  • PQ HERÓI APARECE SUBLINHADO ?

  • Se fizer exatamente o que esta descrito no enunciado não funciona, depende de outra ação posterior. Aqui Office 2016.

  • Com o controle de alterações ativado, as exclusões serão tachadas (linha no meio), as inserções sublinhadas, ambas com letras vermelhas no texto.

    Guia Revisão > Grupo Controle > Clica em "Controlar alterações" - Após isso qualquer alteração que você efetuar no documento irá ficar nos moldes acima citados.

  • Aí eu pergunto: qual utilidade prática disso seja no cotidiano da pessoa ou profissionalmente? Uma pergunta dessa é brincadeira.

  • Se fizer exatamente como a questão diz, o trecho ficará: "O maior herói do mundo". Para ficar como diz o gabarito, é preciso clicar na barrinha vermelha que fica ao lado quando se ativa o "controlar alterações". Ou seja, mais uma questão mal elaborada dessas bancas...

  • quem fez tcc não erra kkkkkkk

  • Quando o recurso controlar alterações está ativadoas exclusões são marcadas com um tachado, e os acréscimos são marcados com um sublinhado. Alterações de diferentes autores são indicadas com cores diferentes. 

  • Vou tentar explicar de maneira mais simples possível. Acompanha pra não errar de novo.

    Como já dito, o recurso "Controlar Alterações", na guia Revisão, sendo ativado, faz com que, ao excluirmos algo no texto original, essa exclusão seja taxada, ou seja, marcada com um risco no meio e ao adicionarmos algo no texto, essa adição fique sublinhada.

    A frase trabalhada originalmente foi: O maior time do mundo.

    De acordo com o enunciado, após ativar o recurso de "Controlar Alterações", houve, pela ordem, uma exclusão (time, que ficaria taxado com o risco no meio) e duas alterações (herói foi inserido no texto e em seguida maior foi colocado em negrito. Duas alterações na frase original, portanto, ambas ficariam sublinhadas no final).

    Ocorre que no fim a pessoa clicou em "desfazer digitação", recurso que desfaz a última alteração feita no texto.

    E qual foi a última alteração feita no texto?

    Foi a de negritar a palavra "maior", que apareceria, portanto, sublinhada, tal como herói (a penúltima alteração feita).

    Como isso, o que vai aparecer no final é: "O maior (sem estar sublinhado, por ter sida a última alteração desfeita) time (taxado por ter sido deletado) herói (sublinhado por ter sido inserido na frase) do mundo".

    Abraço.

  • Não era para a questão ter comentado algo sobre tachado?? A minha impressão foi que a questão está mal formulada.

  • FUI PARA A PRÁTICA, FIZ E REFIZ. CONCLUI QUE ALGUMA COISA ERRADA NÃO ESTA CERTA!

  • Gente, morri.

  • PELA LOGICA SERIA

    O MAIOR HEROI DO MUNDO, alguem concorda?

  • https://www.youtube.com/watch?v=4_021D1mjws

    Para quem não entendeu

  • Realmente, fiz o teste e está tudo correto, porque quando você desfazer a digitação, você escolhe qual a digitação, e a que aparece primeiro é a digitação do espaço inserido.

  • Segui todos os procedimentos e deu a letra B.

  • Gente a questão fala que tem que selecionar a opção controlar alterações na guia revisão.

    Sem este comando inicial a certa seria a letra B, mas com o comando que ela pede a certa é a letra C.

    Mesmo assim no comando usado não é toda a palavra HEROI que fica sublinhada, se você digitar uma nova palavra com espaço ela fica sim com o sublinhado, enfim.

  • gente???????????

  • que palhaçada é essa?
  • Marquei com tudo a letra B achando que eu estava arrasando KKKKK cada K é uma lágrima (inclusive estou desidratada já fazendo as questões da FGV)

  • Como é que apareceu aquele sublinhado ali, gente????

  • cabeça chegou sair fumaça, mas o importante é que acertei ashauhsa

  • Engraçado que desfazer DIGITAÇÃO não é o mesmo que desfazer negrito. Quentão errada pra mim

  • Segui as orientações da questão e deu certo mesmo, rsrs.


ID
3190327
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando um site da Internet é aberto, é comum que surja uma indagação sobre a conveniência de salvar a senha ou não. Além disso, em alguns casos, o login é feito automaticamente quando a senha foi armazenada.

Contudo, é possível alterar esse comportamento, tanto no caso da senha como no caso do login automático.

No contexto do Chrome, operando sob o Windows 10, esses ajustes devem ser feitos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    O salvamento da senha é um procedimento executado pelo Chrome, através da janela Configurações.

  • GABARITO A

    GERENCIADOR DE SENHAS

    É possível configurar o Chrome para lembrar senhas de sites distintos. Para usar suas senhas em diferentes dispositivos, ative a sincronização no Chrome.

    Quando você insere uma nova senha em um site, o Chrome pergunta se você quer salvá-la. Para aceitar, clique em Salvar.

    FAZER LOGIN COM UMA SENHA SALVA

    Se você salvou sua senha em uma visita anterior a um site, o Chrome pode ajudar com o login.

    -No computador, acesse um site que você já visitou.

    -Acesse o formulário de login do site.

    -Se você salvou um único nome de usuário e senha para o site, o Chrome preencherá o formulário de login automaticamente.

    -Se você salvou mais de um nome de usuário e senha, selecione o campo de nome de usuário e escolha as informações de login que quer usar.

    Fonte para consultar mais informações sobre o tema:

    https://support.google.com/chrome/answer/95606?co=GENIE.Platform%3DDesktop&hl=pt-BR

  • Eu cai na armadilha de que nos próprios sites é possível escolher se queremos salvar ou não a senha. Mas enfim, segue o baile.

  • Assertiva A

    nas configurações do navegador;

  • No Chrome você vai em Configurações no navegador -> Avançado -> Preenchimento automático -> Senhas

  • Gente, qual o erro da letra C?

  • Gabarito: A.

    Paloma Teles, o gerenciamento das senhas é feito direto pelo navegador. A opção que é dada ao usuário não advém do site. Por exemplo, quando você uma página e salva a senha, o gerenciamento é feito pelo navegador, que entende que sempre que você acessar aquela página deve te dar o preenchimento automático de usuário e senha para que você acesse. A página não tem autonomia, quem oferece esse recurso, assim como o gerencia, é o navegador. Complementando, essas senhas e informações podem ser adicionados ao perfil que acessa o navegador. Por isso, que hoje é comum que você possa adicionar todas as informações de preenchimento salvas de um navegador para outro.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • Essa é uma questão que exige do candidato conhecimentos acerca do navegador Google Chrome.

    Quando você insere uma nova senha em um site, o Chrome pergunta se você quer salvá-la. Para aceitar, clique em Salvar.

    Ao abrir o Chrome, você deve ir em Personalizar e controlar o Google Chrome -> Configurações -> Preenchimento automático -> Senhas







    Nesse local, o usuário poderá alterar o oferecimento para salvar senhas e o login automático nos sites com credenciais já armazenadas.


    Diante disso, a única resposta cabível na questão é a letra A (nas configurações do navegador).

    Gabarito do Professor: Letra A.

    Dica:
    Fonte para consultar mais informações sobre o tema:

    https://support.google.com/chrome/answer/95606?co=...

  • GABARITO - A

    Ver, excluir ou exportar senhas salvas:

    No computador, abra o Chrome.

    No canto superior direito, clique em Perfil Perfil e Senhas Senhas.

    Veja, exclua ou exporte uma senha:

    Ver: à direita do site, clique em Mostrar senha Visualizar. Se você usa uma senha para bloquear seu computador, ela será solicitada.

    Remover: à direita do site, clique em Mais Mais e Remover.

    Exportar: à direita de "Senhas salvas", clique em Mais Mais e Exportar senhas.

    Para limpar todas as senhas salvas, limpe os dados de navegação e selecione "Senhas".

    https://support.google.com/chrome/answer/95606?co=GENIE.Platform%3DDesktop&hl=pt-BR

  •  → ARP (ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL): Protocolo da Camada de Rede/Internet, ele é responsável por manter uma tabela de conversão de endereços lógicos em endereços físicos. Esse protocolo mantém uma tabela de mapeamento entre endereços IP (Camada de Rede) e endereços MAC (Camada de Enlace). 

  • é o CAPS: Conf. no naveg. > Avançado > Preenchimento automático > Senhas

  • "3 bolinhas" -> configurações -> senhas

  • Atenção com essa banca!

    Colocou a opção de cookies ali pq sabemos que quem salva essas informações são os cookies dos sites induzindo o candidato ao erro.

  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • firewall kkkkkk graça né

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373


ID
3190330
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município Alfa decidiu estimular a participação de organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que não contasse com qualquer qualificação obtida com base em legislação específica, em projetos de interesse público e recíproco. Para tanto, lançou chamamento público para que os interessados apresentassem os seus projetos, sendo celebrado ajuste com a organização vencedora, que seria contemplada com a transferência de recursos financeiros.

À luz da sistemática vigente, o referido ajuste terá a forma de:

Alternativas
Comentários
  • [...], que seria contemplada com a transferência de recursos financeiros. 

    Adm. pública oferecendo $$

    Gab: D - Termo de colaboração

    OSC - solicitando recurso - Termo de Fomento

    Sem Recurso $$$ - Acordo de cooperação

  • A questão deixa claro a "ausência de participação de organização sem qualificação", logo, referindo-se especificamente a OSCs. Em conformidade com a Lei 13.019/2014, as OSCs podem celebrar com o Poder Público termos de fomento, termos de colaboração e acordos de cooperação.

    Ao falar sobre "transferência de recursos", só poderia ser tratar de termo de fomento (quando o plano de trabalho é do particular) ou Termo de colaboração (quando o plano de trabalho é do Poder Público), haja vista não haver previsão de transferência de recurso nos acordos de cooperação.

    Na ausência de termo de fomento como alternativa, Resposta correta letra D.

    Em caso de existirem as duas opções (colaboração e fomento), a questão deveria deixar claro de quem seria o plano de trabalho.

  • As Organizações da Sociedade Civil (OSC) podem celebrar:

    a) Termo de colaboração: Proposta pela Administração - Transferência de recursos

    b) Termo de fomento: Proposto pela OSC - Transferência de recursos

    c) Acordo de cooperação: Irrelevante quem propôs - Não há transferência de recursos.

  • Entidades do terceiro setor e modo de criação/vínculo (em regra) com a Administração Pública:

    1) Serviço social AUTÔnomo: AUTOrização legislativa;

    2) Entidade de apoIOconvênIO;

    3) Organizações Sociais: contrato de geStão;

    4) Organizações da sociedade civil de interesse Público: termo de Parceria;

    5) Organizações da sociedade Civil (OSC): acordo de Cooperação, termo de colaboração, termo de fomento;

    5.1) Acordo de c00peração: eu troco a letra "o" por dois zeros... aí lembro que nenhum dos dois transfere recursos (nem a Administração nem a OSC);

    5.2) Termo de colaborAÇÃO: proposto pela AdministrAÇÃO e há transferência de recursos.

    5.3) Sobra o Termo de fomento: proposto pela OSC e há transferência de recursos.

    Fonte: Comentários QConcursos.

  • GABARITO D

    → Termo de colaboração: firmado quando a parceria é de iniciativa da administração pública e há transferência de recursos financeiros;

    Termo de fomento: firmado quando a parceria é de iniciativa da organização da sociedade civil e há transferência de recursos financeiros;

    Acordo de cooperação: firmado quando não há transferência de recursos financeiros, independentemente de quem teve a iniciativa;

    Termo de parceria: firmado quando a parceria ocorre com uma organização da sociedade civil de interesse público, na forma da Lei 9.790/1999;

    Contrato de gestão: firmado quando a parceria ocorre com uma organização social, nos termos da Lei 9.637/1998.

  • A Lei 13.019/14 regulamenta as espécies de parcerias que podem ser firmadas entre o poder público e entidades privadas sem fins lucrativos, quais sejam, o termo de colaboração, o termo de fomento ou o acordo de cooperação. Tais entidades receberam a designação de Organizações da Sociedade Civil (OSC).

    A celebração dos termos de colaboração ou de fomento será precedida de procedimento simplificado de escolha, denominado pelo diploma legal de chamamento público, como forma de garantia da impessoalidade e isonomia.

    O termo de colaboração deve ser adotado pela administração pública em caso de transferências voluntárias de recursos para consecução de planos de trabalhos propostos pela administração pública em regime de mútua cooperação com organizações da sociedade civil, selecionadas por meio de chamamento público. Já o termo de fomento é celebrado para consecução de planos de trabalho propostos pelas organizações da sociedade civil, selecionadas por meio de chamamento público. Ambos os acordos envolvem a transferência de recursos financeiros do poder público ao particular.

    Por outro lado, o acordo de cooperação é o instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos.

    No caso retratado no enunciado da questão, o ajuste celebrado contemplava a transferência de recursos financeiros, o que faz concluir, entre as alternativas apresentadas, que foi celebrado termo de cooperação.

    Gabarito do Professor: D

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.

  • PARA NÃO ERRAR MAIS:

    Organização da Sociedade Civil (OSC):

    Termo de Colaboração (com R$): o plano de trabalho é proposto pela administração pública.

    Termo de fomento (com R$): o plano de trabalho é proposto pela organização.

    Acordo de c00peração: 00, R$. 

  • Não é fácil não

  • Adorei o comentário da Elisa:

    Acordo de c00peração00, R$. 

    Realmente ajuda a lembrar.

    De toda forma, quanto ao terceiro setor é importante lembrar de alguns conceitos:

    1- São pessoas privadas, sem fins lucrativos, que não fazem parte das Adminstração Pública.

    2- São de quatro espécies:

    2.1- Serviço Social Autônomo - Criadas por autorização legal. Podem substituir pessoas e órgãos da Administração Pública. Possuem capacidade tributária pois podem cobrar tributos já criados pelo ente detentor da competência tributária.

    2.2- Organização Social - São entes da iniciativa privada sem finalidade lucativa que desempenham uma atividade de interesse social. Devem celebrar um contrato de gestão com o Mnistério ou Secretária da área de atuação, caso em que passam a receber recursos.

    2.3- Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - São entes da iniciativa privada sem finalidade lucativa que desempenham uma atividade de interesse social. Devem celebrar um termo de parceria com o Ministério da Justiça, caso em que podem passar a receber recursos.

    2.4- Organização da sociedade civil - São entes da iniciativa privada sem finalidade lucativa que desempenham uma atividade de interesse social. Como regra devem realizar um chamamento público, para celebração de três tipos de acordo:

    a) Acordo de Cooperação - Não prevê repasse de recursos;

    b)Termo de Colaboração- Prevê repasse de valores - proposta da Administração Pública;

    c) )Termo de Parceria- Prevê repasse de valores - proposta da Organização;

  • Gab: D

    Resumindo, em TODOS há a caracterização de interesse público.

    Acordo de Cooperação: parceria formado por leiNão envolve transferência de recursos.

    Termo de Colaboração: é proposto pela Adm. Públicaenvolve transferências de recursos públicos.

    Termo de Fomento: é proposto pela OSCenvolve transferências de recursos públicos.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Chamamento público é um procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento. Como nas alternativas não tem termo de fomento...

  • Gab: D

    Oferecendo recurso $$ - Termo de colabora$ão

    OSC - solicitando recurso - Termo de FOmento

    Sem Recurso R$ 0,00Acordo de c00peração

  • Organização da Sociedade Civil (OSC): Sempre por Chamamento Público.

    Termo de Colaboração: Transferência de Recursos, Proposta pela Administração;

    Termo de Fomento: Transferência de Recursos, Proposta pelo Parceiro Privado;

    Acordo de Cooperação: Não envolve Transferência de Recursos

  • Fiquei em duvida, o projeto não foi apresentado por particulares? Nesse caso, envolve dinheiro público, o correto não seria termo de fomento?

  • Para fixar

    Termo = Transferência de recursos

    Acordo = Ausência de recursos

  • OSCIP - TERMO DE PARCERIA

    TERMO DE COLABORAÇÃO - COM R$ e COM INICIATIVA DA ADM PUBLICA

    TERMO DE FORMENTO - COM R$ e COM INICIATIVA DA OSCIP

    ACORDO DE COOPERAÇÃO - PELO INTERESSE COMUM MAS SEM R$ (PELA AMIZADE..RSS)

  • Resuminho mt bom de Vicente Neto (QC usuario/perfil/vicentepelegrinoneto) + Matheus Carvalho.

    Apenas coloquei cores.

    O TERCEIRO SETOR (também chamado de Paraestatais ou Administração Dialógica) são entidades privadas que atuam ao lado do estado seeeemmmm fins lucrativos (porém, controlados pelo Tribunal de Contas). Nenhuma delas integram a administração pública nemmm presta serviço público, apenas atuam com a finalidade de INTERESSE PÚBLICO. Divide-se em:

    1) SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO (Sistema "S"): é o úúúúnicooo que para ser criada necessita de LEEEEI ESPECÍFICA; é necessário licitar para as contratações que fizer (mas não nos moldes da Lei 8666/93, será mais simplificado); recebe rubrica orçamentária pública específica; Ex.: Sesi, Sesc;

    2) ENNNTIDADE DE APOIO: é criado mediante CONVÊNNNIO; deverá licitar (também de forma simplificada); pode ser uma fundação, associação, atuando ao lado de hospitais, universidades públicas, auxiliando-os; recebe rubrica orçamentária específica;

    3) ORGANIZAÇÃÃÃO SOCIAL (O.S.): é criada por CONTRATO DE GESTÃÃÃO; aqui nãoooo precisa licitar, é dispensado; haverá um "Conselho Administrativo" fiscalizatório, com a obrigatoriedade de participação de servidores públicos de carreira; recebe rúbrica orçamentária pública específica;

    4) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PPPÚBLICO (OSCIP): é criada por TERMO DE PPPARCERIA; também tem um "Conselho Administrativo" fiscalizatório, mas semmmm necessidade de da participação de servidor público; é necessário licitar; recebe rubrica orçamentária pública geraaaal (e nãooo específica); Não poderá se qualificar como OSCIP: a) cooperativa de trabalho; b) entidades religiosas; c) associações sindicais; d) partido político;

    5) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL - OSC (lei 13014/14): é semelhante a "Oscip", porém, o que diferencia, são os vínculos, quais sejam:

    5.1) TERMO DE COLABORAÇÃO: a administração pública elabora um plano de trabalho e encaminha aos interessados (particulares);

    5.2) TERMO DE FOMENTO: é o inverso, pois os interessados (particulares) que apresentam para a administração pública o determinado plano de trabalho;

    5.3) ACORDO DE COOPERAÇÃO: não necessita de requisitos nas propostas, apenas que possua finalidade pública social; Formalidades na OSC:

    Chamamento Público ---> publicação do edital no site do orgão interessado ---> e classificação das propostas, que terão os seguintes requisitos:

    a) habilitação da entidade;

    b) sem fins lucrativos;

    c) 1, 2, ou 3 anos de existência

    d) experiência no objeto;

    e) capacidade técnica e operacional;

  • A diferença nessa questão esta que o termo de formento e o termo de colaboração ambos tem transferência de recursos chamamento publico mas o termos colabora coa é PROPOSTO PELA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA como frisa a questão

  • ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E MODO DE CRIAÇÃO/VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 

    1. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) - LEI 9637/98: CONTRATO DE GESTÃO;
    2. ORGANIZAÇÕES DA SOC.CIVIL DE INTER. PÚBLICO (OSCIP) LEI 9790/99: TERMO DE PARCERIA;
    3. ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (OSC) - LEI 13.019/14 : ACORDO DE COOPERAÇÃO, TERMO DE COLABORAÇÃO, TERMO DE FOMENTO

    SAO CONSIDERADAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (OSC) - LEI 13.019/14:

    • entidade privada sem fins lucrativos que não distribua patrimônio auferido mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio de fundo;
    • sociedades cooperativas previstas na Lei nº 9.867/ 99/as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade/ as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho/as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais/ e as capacitadas p/ projetos de interesse público e de cunho social;
    • organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos.

  • Interessante que a questão não colocou o termo de fomento como assertiva (parecido com o termo de colaboração, mas com iniciativa partindo da OSC), poderia ser pior kkkj

  • Questão:" que seria contemplada com a transferência de recursos financeiros".

    Termo de colaboração: Envolve transferência de recursos da adm. para a OSC.

  • Termo de colaboração. Adm propõe

    Há transferência de recurso

    LETRA D

  • Organização da Sociedade Civil (OSC)

    Termo de Colaboração

    Iniciativa do poder PÚBLICO e envolve repasse de recursos

    Termo de Fomento

    Iniciativa do PRIVADA e envolve repasse de recursos

    Acordo de Cooperação

    Não envolve repasse de recursos

    Fonte: meus resumos.

  • "[...] A diferença entre eles reside apenas na iniciativa da proposta de parceria: enquanto o “termo de colaboração” formaliza a parceira proposta pela Administração Pública, o “termo de fomento” decorre de proposta da organização da sociedade civil. A distinção é meramente formal, mas materialmente não se justificaria [...]".  

    Fonte: José dos Santos Carvalho Filho

  • Sobre a questão eu tenho um exemplo pessoal que me fez memorizar a diferença entre esses dois institutos. Eu sempre fui introspectivo e tive vergonha/ dificuldade de manifestar interesse em um relacionamento. Certo dia, no decorrer de um romance juvenil, uma garota disse: "Pelo amor de Deus, colabora".

    A manifestação do terceiro, no caso o Estado, é o termo de COLABORAÇÃO.

    Caso a proposta seja emitida pela própria Organização Social então será instituído o termo de FOMENTO.

    Na verdade todo esse texto foi uma mentira. Sinta-se preso ao meu exemplo estúpido, mas que faz toda a diferença em um momento de desespero.

  • Público e Reciproco, fim

  • Termo de colaboração - iniciativa do poder público e com repasse de recursos

    Termo de fomento - iniciativa do particular e envolve repasse de recursos

    Acordo de cooperação - não envolve repasse de recursos.

  • Termo de Colaboração, Termo de Fomento e Acordo de Cooperação são espécies de parcerias firmadas entre o poder público e entidades privadas sem fins lucrativos.

    Termo de colaboração: adotado em caso de transferências voluntárias de recursos para consecução de planos de trabalho propostos pela adm. pública, em regime de mútua cooperação com organizações de sociedade civil. T.C ---> com $, o plano de trabalho é proposto pela Adm. Pública.

    Termo de Fomento: celebrado para consecução de planos de trabalho propostos pela organização da sociedade civil, também selecionados por meio de chamamento público. T.F ---> Com $, o plano de trabalho é proposto pela organização.

    Acordo de Cooperação: formalizadas as parcerias estabelecidas pelo administração pública com a organização da sociedade civil para a consecução de interesse público e recíproco que não envolvem transferências de recursos financeiros. A.C ---> Sem $.

  • Nunca nem vi

  • As parcerias entre a Administração Pública e as Organizações da Sociedade Civil devem ser formalizadas por meio dos seguintes instrumentos: Termo de colaboração, Termo de fomento e Acordo de cooperação.

    A característica que diferencia o acordo de cooperação dos demais instrumentos é que ele é celebrado nas hipóteses em que não há transferência de recursos financeiros, independentemente de quem propõe o ajuste.

    Para identificar os demais instrumentos, precisamos saber quem propõe o ajuste:

    • Se for a Administração Pública: trata-se de termo de colaboração;

    • Se for a organização da sociedade civil: trata-se de termo de fomento.

    Voltando ao enunciado da questão, logo no início, percebemos que a proposta partiu da Administração Pública. Repare: “O Município Alfa decidiu estimular...”.

    Portanto, trata-se de termo de colaboração (alternativa D).

    Vale ressaltar que, como regra, a celebração de termos de colaboração ou de termos de fomento depende da prévia realização de chamamento públicoexceto aqueles que envolvam recursos decorrentes de emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais (art. 24 c/c art. 29 e 35, I, da Lei 13.019/2014).

    Gabarito: alternativa “d”

  • "Mnemônico" (ajuda do prof Vandré Amorim do Gran)

    Tem transferência de recursos financeiros = Termo de colaboração. (se não tiver transferência é um Acordo de cooperação).

  • -Termo de colaborAção = ADM PÚBLICA tem iniciativa; com $;

    -Termo de fOmento = ORGANIZAÇÃO tem iniciativa; com $;

    Termo de c00peração = iniciativa da adm pública ou organização; R$ 00 (sem recursos financeiros);

    -OSCIP celebra Termo de Parceria;

    -OS celebra Contrato de GeStão;

  • Os “termos” envolvem recursos financeiros, sendo que o termo de colaboração decorre de iniciativa da administração, enquanto o termo de fomento decorre de iniciativa da organização da sociedade civil.

    Já no acordo de cooperação a iniciativa é irrelevante, podendo ser da administração ou da organização, mas o que caracteriza esse instrumento é a ausência de transferência de recursos financeiros.

  • fonte do meu ódio: 3º setor = Sem fins lucrativos

    Organizações da Sociedade civil:

    personalidade jurídica de direito privado - que não realizam a distribuição de lucros e sobras entre seus sócios, mas exercem atividade de interesse coletivo - L. 13.019 de 2014 - celebra :

    a) Termo de colaboração: Proposta pela Administração - Transferência de recursos.

    b) Termo de fomento: Proposto pela OSC - Transferência de recursos.

    prestação de contas dos recursos recebidos e aplicação no prazo de 90 dias a partir do término da vigência da parceria.

    Obs: a referida 13.019 de 2014 estabeleceu um novo marco gratulatório das parcerias celebradas entre adm. Pública e as organizações de sociedade civil. Segundo o diploma, as parcerias voluntárias podem ser firmadas pela Administração Direta no âmbito de cada ente federado e pelas entidades da Administração Publica Indireta seguindo um prévio procedimento simplificado de escolha.

  • GABARITO D

    → Termo de colaboração: firmado quando a parceria é de iniciativa da administração pública e há transferência de recursos financeiros;

  • Celebração de contratos com o Terceiro Setor:

    1. OSCIP PARCERIA (TERMO DE)
    2. OS - CONTRATO DE GESTÃO.
    3. OSC - 3 TIPOS:

    COM TRANSFERENCIA DE RECURSOS: ou a Administraçao pede a colaboraçao para determinada atividade ou aceita proposta de incentivo, fomento. Faz sentido a transferencia de recursos.

    a) TERMO DE COLABORAÇÃO

    Proposiçao/Origem: Administração - Chamamento Público

    b) TERMO DE FOMENTO

    Proposiçao/Origem: OSC

    SEM TRANSFERENCIA DE RECURSOS: Adm e OSC "trabalham em conjunto", cooperam.

    c) ACORDO DE COOPERAÇÃO (R$ 0,00)

    Proposiçao/Origem: Indiferente


ID
3190333
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante a travessia de um rio, a barca utilizada para o transporte de passageiros entre dois Municípios distintos, explorada por concessionária de serviço público, chocou-se com uma embarcação particular.

À luz da sistemática constitucional e da possibilidade de ser, ou não, perquirida a culpa, exclusiva ou concorrente, do particular, a responsabilidade do Estado será:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    CF Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Teoria do risco administrativo (ADOTADA): Adotada nos termos da CF para atos comissivos provocados pela administração pública. Não há que se buscar dolo ou culpa, a não ser em eventual ação de regresso (que é proposta pela administração em face do agente estatal que provocou o dano).

    A pessoa lesada deve demonstrar apenas: conduta + nexo+ lesão.

    Há algumas excludentes como culpa exclusiva da vitima, caso fortuito ou força maior.

  • Era mais correto dizer:

    Concessionária prestadora de serviços públicos : Objetiva

    Estado: Subsidiária com base no REsp 287.599, STJ. A concessionária prestadora de serviços públicos

    Ainda que exerça atividade concedida pelo Estado, responde em nome próprio pelos seus atos, devendo reparar os danos ou lesões causadas a terceiros. De efeito, a existência da concessão feita pelo Estado, por si, não o aprisiona diretamente nas obrigações de direito privado, uma vez que a atividade cedida é desempenhada livremente e sob a responsabilidade da empresa concessionária”,

    A responsabilização do Estado também pode ser subsidiária, e pode surgir quando é comprovado que a concessionária não tem como arcar com a reparação devida. Nesses casos, o poder público assume a obrigação principal de indenizar ou reparar o dano.

    Fonte: STJ, Responsabilidade civil.

  • A Constituição Federal, em seu art. 37, § 6º, estabelece que As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Observe que, além dos entes da administração direta e indireta, também se submetem a esse regime os particulares prestadores de serviços públicos por delegação, como é o caso das concessionárias e permissionárias de serviço público.

    A responsabilidade civil objetiva apontada pelo texto constitucional se baseia, conforme entendimento da doutrina majoritária, na Teoria do Risco Administrativo. Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade. Culpa exclusiva da vítima e caso fortuito ou força maior são exemplos de excludentes de responsabilidade, por tratarem de hipótese de interrupção do nexo de causalidade.

    Gabarito do Professor: C

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.

     
  • MORTE DE PRESO  x  STF

    Em conhecido acórdão proferido em regime de repercussão geral, versando sobre a morte de detento em presídio − Recurso Extraordinário n° 841.526 (Tema 592) – o Supremo Tribunal Federal confirmou decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, calcada em doutrina que, no tocante ao regime de responsabilização estatal em condutas omissivas, distingue-a conforme a natureza da omissão. Segundo tal doutrina, em caso de omissão específica, deve ser aplicado o regime de responsabilização:

    OBJETIVA; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização subjetiva.

    Omissão ESPECÍFICA: responsabilidade civil OBJETIVA.

    Omissão GENÉRICA: responsabilidade civil SUBJETIVA.

     

    No RE nº 841.526 (Tema 592), firmado em sede de repercussão geral, o STF solucionou a questão a partir da contraposição entre omissão genérica, em que o Estado responde subjetivamente, sendo necessário demonstrar a culpa do serviço, e omissão específica, na qual a responsabilidade é objetiva, em virtude de o Estado ter descumprido um dever jurídico específico e, assim, causado um dano certo, especial e anormal. Eis a ementa do Recurso Extraordinário no 841.526 (Tema 592)

    Aplica-se o mesmo raciocínio jurídico nos casos de enchentes por omissão do Poder Público.

    CUIDADO:  PESSOA PRIVADA ATIVIDADE-ECONÔMICA  SUJETIVA  = RESPONSABILIDADE PRIVADA  

    Quanto à responsabilidade civil por danos causados por seus agentes a terceiros, uma entidade da administração indireta, dotada de personalidade jurídica de DIREITO PRIVADO e exploradora de atividade econômica estará sujeita:

    ao regime jurídico da responsabilidade civil PRIVADA.

    Q1041573

    I - Fundação pública de direito PÚBLICO: responsabilidade OBJETIVA.

    II - Sociedade de economia mista exploradora de atividade econômica: responsabilidade subjetiva.

    III - Empresa pública prestadora de serviço público: responsabilidade objetiva.

    Considere a seguinte situação.

    Em uma determinada metrópole, há duas linhas de trem metropolitano: uma é operada por uma empresa privada, mediante regime contratual de concessão, e o sistema de condução dos trens é totalmente automatizado, sem maquinistas ou operadores manuais; na outra linha, gerida por empresa estatal, os trens são conduzidos por maquinistas.

    Em caso de ocorrência de acidentes envolvendo usuários em cada uma dessas linhas, é correto concluir que será aplicado o regime de responsabilidade

    OBJETIVO, em ambas as situações.

    PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO RESPONDE DE FORMA   OBJETIVA;

    EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA RESPONDE DE FORMA  SUBJETIVA.

  • Sinceramente discordo do gabarito. Não sou de comentar esse tipo de situação nas questões do QC, mas não vejo alternativa CORRETA.

    Vejamos, a empresa concessionária de serviços públicos, por ser a reponsável pelo acidente, ao menos em tese, DEVERÁ RESPONDER OBJETIVAMENTE sobre os fatos ocorridos.

    Art. 37, § 6º, CF --> As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Nesse caso, o ESTADO somente irá ser responsável pelo dever de indenizar caso a concessionária não tenha recurso financeiros para tal, desse modo a Responsabilidade contratual do Estado será SUBSIDIÁRIA.

    "a delegação de serviços está regulamentada pela , na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los. Com base na lei, o Estado responde por eventuais danos causados pelas concessionárias de forma subsidiária."

    "(...) se a prestação do serviço público foi cometida a concessionário de serviço, pessoa de direito privado, na verdade temos duas situações instauradas: 1) a do concedente e concessionário, nos termos do contrato de concessão; 2) a do concessionário em face de terceiros ou dos usuários do serviço público. Nessa última hipótese a responsabilidade é objetiva do concessionário. Entretanto, se exauridas as forças do concessionário, responderá o concedente, subsidiariamente." ("Curso de Direito Administrativo", Malheiros Ed., 6ª ed., 2003, pág. 279. Os grifos não são do original).

    ABRAÇOS!

  • O transporte de passageiros entre os municípios é um serviço público, logo a concessionária é pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.

    Responsabilidade objetiva, portanto.

  • Só pra observar que a Teoria do Risco Administrativo é fundamentada na responsabilidade objetiva do Estado e nesse caso é possível a aplicação de excludentes do nexo causal (Culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior). Já a Teoria do Risco Integral, é aquela em que o Estado assume integralmente a responsabilidade sem ser possível excludentes como nos casos de Dano Ambiental.

  • Na realidade, a responsabilidade do Estado é subsidiária.

    O enunciado foi atécnico.

    Contudo, de fato, a responsabilidade da concessionária é objetiva e baseada na teoria do risco administrativo.

  • Na vdd a responsabilidade objetiva é da concessionária prestadora de serviço público.

  • Só a título de complementação..

    Responsabilidade Objetiva: Teoria do Risco Administrativo - Conduta Comissiva

    Responsabilidade Subjetiva: Teoria da Culpa Administrativa - Conduta Omissiva

  • A título de complemento, a teoria do risco integral é utilizada em caso de atividades nucleares.
  • A teoria do risco integral não se aplica aos danos em decorrência de acidentes com embarcações ou aeronaves?

  • No caso a responsabilidade é da concessionária, não do Estado...

  • A teoria do risco social - prega que o Estado, de forma extraordinária, pode assumir um risco diferenciado, em face de eventos imprevisíveis, em favor da sociedade como um todo. Foca, então, na vítima, e não no autor do dano.

    Como o tema foi cobrado em provas objetivas?

    1. (TJRJ-Juiz de Direito Substituto-2016-VUNESP) Considere a seguinte situação hipotética.

    Integrantes de movimento popular invadiram imóvel rural pertencente à empresa X, localizada no Município São Fidélis, Estado do Rio de Janeiro. Os integrantes do movimento permaneceram no local, embora a empresa X tenha tomado todas as providências judiciais cabíveis a fim de obter a reintegração de posse, até mesmo com pedido de intervenção federal deferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em virtude do descumprimento, por parte da Polícia Militar Estadual, de requisição de força policial, judicialmente determinada. Decide a Empresa X ajuizar ação de indenização em face do Estado do Rio de Janeiro. A respeito deste caso, é correto afirmar que é possível julgar a ação procedente, com a condenação do Estado do Rio de Janeiro, pela atual adoção da teoria do risco social, segundo a qual o foco da responsabilidade civil é a vítima, e não o autor do dano, de modo que a reparação estaria a cargo de toda a coletividade, dando ensejo ao que se denomina de socialização dos riscos.

    Gab: Correto

  • Risco Integral - não há fator de exclusão e é adotado apenas nos casos de dano Nuclear, atos terroristas e atos de guerra contra aeronaves brasileiras.

    Risco Administrativo - Possui fatores de exclusão: Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima.

  • LETRA C

    responsabilidade objetiva - risco administrativo

    CF Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

  • Sendo a concessionária exploradora de Serviço Publico a responsabilidade é objetiva.

  • Mencionou Prestadora de Serviço Público a responsabilidade Civil é objetiva, independente se o ente tem personalidade jurídica de direito público ou privado, Todavia, caso seja um ente que Explore Atividade Econômica a responsabilidade será subjetiva.


ID
3190336
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Uma fábrica de tecidos despejou grande quantidade de dejetos químicos no principal rio do Município Alfa, daí decorrendo o comprometimento do fornecimento de água potável e mortandade de peixes, afetando o trabalho dos pescadores e a qualidade do pescado. Ao tomar conhecimento dos fatos, João, vereador do Município vizinho, que sequer fora atingido pelos fatos, decidiu postular em juízo a reparação dos danos causados.

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    João, como possui capacidade eleitoral passiva (que tem como requisito o pleno exercício dos direitos políticos), é cidadão, logo, pode propor ação popular para anular ato lesivo ao meio ambiente: [CF] Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Interesses coletivo x difuso x individual homogêneo

    Difusos = transindividuais (coletividade indeterminada + objeto indivisível). Ex.: meio ambiente.

    Coletivo em sentido estrito = determinável + objeto indivisível. Ex.:determinada categoria de trabalho insalubre postula pelo direito ao adicional.

    Individuais homogêneos = determinável + objeto divisível. Ex: direito dos donos de determinado veículo que apresenta problemas (cada um tem seu direito, mas as características essenciais do direito são idênticas ou muito parecidas).

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Difícil compreender qual seria o ATO PÚBLICO/ ADMINISTRATIVO a ser anulado no caso proposto...

  • A questão trata de direitos coletivos.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

    Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

    Tendo em vista que os interesses difusos são transindividuais e seus titulares são pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato, João, por fazer parte dessa coletividade indeterminada (é um indivíduo) e estar ligado por circunstância de fato (dano ao meio ambiente, ainda que não tenha sido tingido diretamente, como os pescadores) tem legitimidade de ingressar com ação de reparação de danos.

    João tem legitimidade para propô-la, sendo é um dos titulares do direito difuso a ser reparado, sendo a ação de “reparação de danos”, observando que o enunciado foi bem claro, em relação ao tipo de ação intentada.

    A) não tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, por residir em outro Município;


    Tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse difuso.

    Incorreta letra “A”.

     

    B) tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse coletivo;


    Tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse difuso.

    Incorreta letra “B”.


    C) tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse difuso;


    Tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse difuso.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.


    D) não tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse coletivo;

    Tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse difuso.

    Incorreta letra “D”.


    E) não tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, por se tratar de interesse individual homogêneo.


    Tem legitimidade para postular a reparação pelos danos causados, tratando-se de interesse difuso.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Nenhum problema com o comentário da Danna.

    1- Perfeitamente possivel o pedido de reparação de danos. Cleber Masson explica que a sentença da AP pode ter natureza condenatória, ja que o art. 11 determina a condenação dos responsáveis em perdas e danos. Alias é extremamente comum ação popular para reparação de dano ambiental, vide o caso de Brumadinho.

         Art. 11. A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa.

    2 - Ação Popular não serve apenas para anular ato público, inclusive porque o art 6 prevê que ela pode ser proposta contra pessoas privadas.

    Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.

    3 - Joao tem legitimidade justamente porque o direito é difuso. O fato do autor ter ou nao algum interesse particular no objeto é irrelevante na Ação Popular, basta ser cidadão para poder questionar ato lesivo ao patrimônio publico ou meio ambiente.

    Usando o mesmo exemplo do vazamento da barragem de Brumadinho, o dano ocorreu em MG, mas foram ajuizadas AP em outros estados, por pessoas sequer atingidas, mas igualmente titulares do direito de defender o meio ambiente.

            

  • Essa pertinência é meio absurda. Imagina um cidadão do interior do Acre ajuizando ação por direito difuso sobre um acidente na costa de Aracaju. O fato dele estar em município do lado, mas não tendo relação com o problema, não deveria servir. É o tipo de coisa que legalmente pode estar correto, mas na prática é muito absurdo.

  • Seria legal se a afirmativa falasse que João é cidadão (apto a entrar com ação popular), mas dá pra presumir isso, já que ele é vereador em determinada cidade... mas enfim...

  • Dano ambiental -> Direito Difuso

    A legitimidade do prefeito decorre do inciso II, do art. 82, do CDC, uma vez que os Municícios são legitimados para a defesa dos interesses e direitos dos consumidores em juízo.

  • Dano ambiental = Direito Difuso

    O ato objeto de ação popular não precisa ser ato administrativo, já que a lei 4717/65 permite que pj de direito privado figure no pólo passivo

       Art. 6º A ação [popular] será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.

            § 1º Se não houver benefício direto do ato lesivo, ou se for ele indeterminado ou desconhecido, a ação será proposta somente contra as outras pessoas indicadas neste artigo.

            § 2º No caso de que trata o inciso II, item "b", do art. 4º, quando o valor real do bem for inferior ao da avaliação, citar-se-ão como réus, além das pessoas públicas ou privadas e entidades referidas no art. 1º, apenas os responsáveis pela avaliação inexata e os beneficiários da mesma.

            § 3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

  • GAB C

    Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

           Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

           I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

  •  CDC - Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

           Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

           I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

           II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

           III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

  • > O fundamento para a Ação Popular para anular ato lesivo ao meio ambiente está na CF:

    Art. 5º, LXXIII: "Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".

    > Como dizem Masson, Landolfo e Adriano Andrade (interesses difusos e coletivos, 2021):

    "A Constituição de 1988 passou a admitir a anulação, via ação popular, não apenas dos atos lesivos ao patrimônio público (assim como definido no § 1º do art. 1º da LAP), como também dos que ofendam a moralidade administrativa ou o MEIO AMBIENTE. Desde então, tornou-se despicienda a existência de lesividade ao patrimônio público, bastando que se prove a lesividade à moralidade administrativa ou ao MEIO AMBIENTE".

    > Ressalte-se, ainda, que a LAP é anterior à CF, motivo pelo ual não menciona o meio ambiente, pois previsto depois na CF.

  • errei pq não sabia a diferencia entre difuso e coletivo, agora sei.

    • Quanto aos direitos difusos, temos uma situação em que os titulares são indetermináveis e o objeto da demanda é indivisível. Ex.: poluição de um rio - não é possível determinar quais pessoas especificamente foram atingidas pela poluição nem quanto dano cada uma sofreu. Assim, a coisa julgada será erga omnes, alcançando a todos igualmente.

    • Quanto aos direitos coletivos stricto sensu, temos titulares determináveis (membros de um grupo, classe ou categoria), mas o objeto da demanda é indivisível. Ex.: nulidade de cláusula abusiva de contrato. Não é possível dividir a nulidade de um contrato entre os lesados, ela será igual para todos do grupo. Assim, como os titulares são determináveis, a coisa julgada terá efeito ultra partes, limitadamente ao grupo, categoria ou classe.

    • Quanto aos direitos individuais homogêneos, seus titulares são identificáveis e o objeto da demanda é divisível. Ex.: recall de determinado veículo com defeito - é possível determinar os titulares e o prejuízo de cada um. Entretanto, em que pese os sujeitos serem identificáveis, a condenação é fixada de modo genérico (coisa julgada possui efeitos efeitos erga omnes), pois somente no momento da liquidação as vítimas e seus sucessores poderão exercer a pretensão individualizada para obter a reparação do dano, na forma do artigo 97 do CDC. É a chamada liquidação imprópria ou habilitação no processo de liquidação.

  • GABARITO: C

    Art. 81, Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

    II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

    III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

  • Art. 82, II, CDC

    Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:             

     II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

    Os interesses difusos têm como seus titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Os interesses coletivos têm como titulares as pessoas integrantes de um determinado grupo, categoria ou classe.


ID
3190339
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pedro, servidor público do Município Beta, foi acusado, pelo referido Município, de ter violado o seu dever legal de sigilo. O polo passivo da relação processual foi igualmente ocupado por José, particular que o teria auxiliado e se beneficiado da quebra de sigilo. O Juiz de Direito, ao proferir a sua sentença, decidiu inexistir qualquer prova de que Pedro praticara o ato ilícito. Por outro lado, as provas em relação a José eram irrefutáveis, pois ele efetivamente teve acesso à informação sigilosa.

Considerando que a sentença foi proferida no âmbito de uma ação civil por ato de improbidade administrativa, o Juiz de Direito deve:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    Como não restou demonstrado que o funcionário público praticou o ato de improbidade, não há que se falar em participação de um particular no ato (já que esse, em tese, não ocorreu). Assim, inaplicável o artigo 3º da lei 8.429/92: Art. 3º: As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Isso não impede que João seja responsabilizado nas outras esferas (já que essas são independentes).

  • Gab: C

    Informativo 535 do STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

  • A súmula 535 impede o ajuizamento da ação apenas contra o particular q se aproveitou do ato de improbidade, mas, no caso da questão, a ação foi ajuizada também em face do agente público também, ou seja, foi observada a referida súmula... Agora, pela resposta da questão, verifico que assim como o ajuizamento, não pode ocorrer a a condenação do particular sem a concomitante condenação do agente público... é isso?
  • Informativo 535*
  • IMPOSSIBILIDADE DE AÇÃO APENAS CONTRA O TERCEIRO – (Info 535) –

    IMPORTANTE!!!

    É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)?

    É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu?

    NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.

    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, j. 25/2/14 (Info 535).

    FONTE: DOD

  • DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N. 38 / 40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – i E II

    VIDEQ623116

    Diante de uma hipótese de configuração de ato de improbidade praticado por servidor público, o terceiro beneficiado em razão daquela atuação, NÃO figura como litisconsorte necessário do servidor público, devendo ser analisada sua conduta para demonstrar sua participação para atingimento do resultado. 

    -       É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa EXCLUSIVAMENTE contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda (AgRg no AREsp 574500/PA, j. 02.06.2015).

    Nas ações de improbidade administrativa, NÃO há litisconsórcio passivo NECESSÁRIO entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo (AgRg no REsp 1421144/PB, j. 26.05.2015).

    http://www.dizerodireito.com.br/2014/03/nao-e-possivel-ajuizar-acao-de.html

  • É inegável que o particular sujeita-se à Lei de Improbidade Administrativa, porém, para figurar no polo passivo, deverá: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) se beneficiar, direta ou indiretamente, do ato ilícito praticado pelo agente público. 

    Entretanto, a  jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que os particulares não podem ser responsabilizados com base na Lei de Improbidade Administrativa sem que figure no polo passivo um agente público responsável pelo ato questionado. Aliás, foi editado o seguinte entendimento*: É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    Assim, no caso em tela, o juiz deve absolver Pedro e José.

    Gabarito do Professor: C

    * STJ Jurisprudência em Testes - Edição 38


  • Léo, você quer até ajudar, mas as suas respostas são longas e chatas de ler Seja mais objetivo no que quer passar. Veja a resposta do Tiago Esashika, 100% certeiro!

  • Letra C

    É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa EXCLUSIVAMENTE contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

  • Sujeitos Ativos (praticam):

    ~ Agente Público (sentido amplo);

    ~ Particular que induza, concorra ou se beneficie.

    Resumindo: Para a caracterização de ato de improbidade administrativa é imprescindível a presença do agente público, portanto, para um particular cometer tal ato ele deve induzir o agente público a cometer, concorrer com a prática ou se beneficiar do ato. Logo, se o agente público for absolvido, consequentemente o particular será absolvido, pois ele não pode ter cometido sozinho.

  • TEM ALGO BEM ERRADO AÍ. ORA, O QUE SE VEDA SERIA A PROPOSITURA DA AÇÃO APENAS CONTRA O PARTICULAR. NO ENTANTO, NO CASO CONCRETO, A AÇÃO FOI PROPOSTA CONTRA O PARTICULAR E O AGENTE PÚBLICO. PORTANTO, FOI PREENCHIDO O REQUISITO. NÃO ENTENDI O GABARITO

  • Eu acho que está havendo uma confusão na questão. O que a jurisprudência refuta é o ajuizamento da ação contra, exclusivamente, o terceiro. No caso em tela, o agente público também constava do polo passivo. Se for pensar como a banca está sugerindo, então necessariamente os dois serão condenados ou absolvidos, não se fazendo alguma diferenciação. absurdo.

  • Resposta para os não assinantes: ALTERNATIVA C

    A conduta do servidor público serve como "limite" para fins de responsabilização do particular. Quem pratica ato de improbidade administrativa é o agente público, o que a lei faz é "estender a responsabilidade" para alcançar o particular beneficiado.

  • DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PARTICULAR. Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044-PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014.

    INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA N. 535 - STJ

  • Notem que:

    A absolvição de Pedro não gera, por si só, a irresponsabilidade total de José.

    Este apenas não será condenado em ação de improbidade (esfera cível), mas nada impede que responda na esfera penal, se houver elementos para tanto.

  • respondi usando duas lógica na questão;

    1*:o funcionário público é determinante, se o servidor for condenado, o particular vai junto, eliminaria as letras A e B

    2*: o particular não comete improbidade sozinho, O juiz declarou a inocência do funcionário público,logo o particular será absorvido.

  • LETRA C

    É inegável que o particular sujeita-se à Lei de Improbidade Administrativa, porém, para figurar no polo passivo, deverá: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) se beneficiar, direta ou indiretamente, do ato ilícito praticado pelo agente público. 

    Entretanto, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que os particulares não podem ser responsabilizados com base na Lei de Improbidade Administrativa sem que figure no polo passivo um agente público responsável pelo ato questionado. Aliás, foi editado o seguinte entendimento*: É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    Assim, no caso em tela, o juiz deve absolver Pedro e José.

  • Particular não pratica ato de improbidade administrativa sozinho!!!

  • Em razão da mudança jurisprudencial é possível que o particular responda sozinho por ato de improbidade.

  • Resumindo: Terceiros sozinhos não cometem ato de improbidade. Como não houve provas contra o servidor, ambos foram absolvidos.

  • Galera, quando o acusado é inocentado na ceara penal. ele também será inocentado nas demais cearas

  • lembra daquele negócio das circunstâncias de caráter elementar não se comunicam, salvo elementares do crime? pois é, como ele se beneficiou e conhecia a condição de agente público de Pedro para fins de pena o particular será considerado agente em concurso no crime de improbidade.... Mas como o agente público foi inocentado, o ato que atenta contra os princípios é de mão própria então não há como o particular sozinho cometer ato improbo

    pegou a visão??

  • Pois é... Mas o que eu pensei: Ok, o particular não pode figurar, sozinho, no polo passivo em ação de improbidade administrativa. Mas o enunciado afirma que as provas contra este são irrefutáveis.

    Pra mim, parecia consequência lógica o encaminhamento dos autos ao MP.

    Se alguém puder dar essa luz, eu agradeço.

  • A vedação de ação de improbidade administrativa apenas contra particular ainda é regra, mas o STJ já prevê uma exceção. Jurisprudência do final de 2021:

    https://www.conjur.com.br/2021-dez-07/processo-conexo-permite-acao-improbidade-particular

  • COMPLEMENTANDO:

    • Segundo a jurisprudência do STJ, é inviável manejo de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo, contudo, a existência de processo conexo em que se busque a responsabilização por improbidade administrativa de agentes públicos é suficiente para permitir que uma ação de improbidade administrativa tramite apenas contra um particular.

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM ARESP. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RESPONSABILIZAÇÃO DE PARTICULAR QUE FIGURA ISOLADAMENTE NO POLO PASSIVO DA DEMANDA. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO STJ PELA IMPOSSIBILIDADE. AGENTE PÚBLICO ACIONADO PELOS MESMOS FATOS EM DEMANDA CONEXA, MOTIVO ÚNICO DE SUA EXCLUSÃO DA LIDE ORIGINÁRIA DESTE RECURSO ESPECIAL. DISTINÇÃO DETECTADA. VIABILIDADE DO PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO SANCIONADORA DIANTE DA APONTADA PECULIARIDADE (RESP 1.732.762/MT, REL. MIN. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJE 17.12.2018). ILUSTRATIVO AMOLDÁVEL À HIPÓTESE. AGRAVO INTERNO DO PARQUET FEDERAL PROVIDO PARA PROVER O RECURSO ESPECIAL.

  • Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.

    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).


ID
3190342
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada sociedade empresária, que mantinha diversos contratos com a administração pública municipal, percebeu uma intensa diminuição do lucro em dois deles. No contrato (a) identificou-se que a administração municipal tinha alterado, unilateralmente, parte substancial do contrato, dificultando a sua execução; enquanto no contrato (b) a diminuição do lucro decorrera do aumento de imposto a cargo do Município.

À luz da sistemática legal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    (a) identificou-se que a administração municipal tinha alterado, unilateralmente, parte substancial do contrato, dificultando a sua execução; enquanto no contrato - Fato da Administração - Adm. desequilibra de forma unilateral e direta.

    (b) a diminuição do lucro decorrera do aumento de imposto a cargo do Município.  - Fato do Príncipe - Adm. desequilibra o contrato de forma indireta.

  • FATO DO PRÍNCIPE

    Medida de ordem geral, praticada pela autoridade máxima da Administração Pública, não relacionada diretamente com os contratos, mas que neles repercute, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Ex: medida governamental, baixada pelo Governo Federal por ato do Presidente da República ou de autoridade por ele delegada, que dificulta a importação de matéria-prima necessária à execução de todos os contratos no âmbito nacional que precisam dela para sua execução. 

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO

    Ação ou omissão da Administração cometida pela unidade administrativa contratante que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual cometida pela própria autoridade contratante que atinge um contrato especificadamente. Ex: a não entrega do local da obra pelo gestor contratante, um secretário de estado, por exemplo.

    RESUMINDO:

    TEORIA DA IMPREVISÃO

    Caso fortuito: acontecimento natural, imprevisível, irresistível que atrapalha o contrato (Art. 65, II, d)

    Caso de força maior: acontecimento humano, previsível ou não, irresistível que atrapalha o contrato (Art. 65, II, d)

    Fato do príncipe: ato geral da autoridade máxima que afeta indiretamente todos os contratos (Art. 65, II, d)

    Fato da administração: ato especial da autoridade contratante que afeta diretamente o contrato (Art. 78, XII a XVI)

    Ocorrências imprevistas: situação existente antes da celebração do contrato que só foi detectada depois.

    fonte: http://alexandreadministrativo.blogspot.com/2012/05/fato-do-principe-e-fato-da.html

  • A administração impede e o príncipe fica na merd# foi assim que eu gravei

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro aponta, além da força maior,  três tipos de áleas ou riscos que o particular enfrenta quando contrata com a Administração:

    1. Álea ordinária ou empresarial, que está presente em qualquer tipo de negócio; é um risco que todo empresário corre, como resultado da própria flutuação do mercado; sendo previsível, por ele responde o particular. Há quem entenda que mesmo nesses casos a Administração responde, tendo em vista que nos contratos administrativos os riscos assumem maior relevância por causa do porte dos empreendimentos, o que torna mais difícil a adequada previsão dos gastos; não nos parece aceitável essa tese, pois, se os riscos não eram previsíveis a álea deixa de ser ordinária;

    2. Álea administrativa, que abrange três modalidades:

    a) Uma decorrente do poder de alteração unilateral do contrato administrativo, para atendimento do interesse público; por ela responde a Administração, incumbindo-lhe a obrigação de restabelecer o equilíbrio voluntariamente rompido;

    b) A outra corresponde ao chamado fato do príncipe, que seria um ato de autoridade, não diretamente relacionado com o contrato, mas que repercute indiretamente sobre ele; nesse caso, a Administração também responde pelo restabelecimento do equilíbrio rompido;

    c) A terceira constitui o fato da Administração, entendido como “toda conduta ou comportamento desta que torne impossível, para o cocontratante particular, a execução do contrato"; ou, de forma mais completa, é “toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda, agrava ou impede a sua execução";

    3. Álea econômica, que corresponde a circunstâncias externas ao contrato, estranhas à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio muito grande no contrato, dando lugar à aplicação da teoria da imprevisão; a Administração Pública, em regra, responde pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

    A partir da classificação indicada acima, verifica-se que no caso descrito no enunciado da questão, ambas as situações são exemplos de álea administrativa, sendo que no contrato (a) ocorre o fato da administração e no (b), o fato do príncipe.

    Gabarito do Professor: A

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 318.

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro aponta, além da força maior,  três tipos de áleas ou riscos que o particular enfrenta quando contrata com a Administração:

    1. Álea ordinária ou empresarial, que está presente em qualquer tipo de negócio; é um risco que todo empresário corre, como resultado da própria flutuação do mercado; sendo previsível, por ele responde o particular. Há quem entenda que mesmo nesses casos a Administração responde, tendo em vista que nos contratos administrativos os riscos assumem maior relevância por causa do porte dos empreendimentos, o que torna mais difícil a adequada previsão dos gastos; não nos parece aceitável essa tese, pois, se os riscos não eram previsíveis a álea deixa de ser ordinária;

    2. Álea administrativa, que abrange três modalidades:

    a) Uma decorrente do poder de alteração unilateral do contrato administrativo, para atendimento do interesse público; por ela responde a Administração, incumbindo-lhe a obrigação de restabelecer o equilíbrio voluntariamente rompido;

    b) A outra corresponde ao chamado fato do príncipe, que seria um ato de autoridade, não diretamente relacionado com o contrato, mas que repercute indiretamente sobre ele; nesse caso, a Administração também responde pelo restabelecimento do equilíbrio rompido;

    c) A terceira constitui o fato da Administração, entendido como “toda conduta ou comportamento desta que torne impossível, para o cocontratante particular, a execução do contrato”; ou, de forma mais completa, é “toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda, agrava ou impede a sua execução”;

    3. Álea econômica, que corresponde a circunstâncias externas ao contrato, estranhas à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio muito grande no contrato, dando lugar à aplicação da teoria da imprevisão; a Administração Pública, em regra, responde pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.


    A partir da classificação indicada acima, verifica-se que no caso descrito no enunciado da questão, ambas as situações são exemplos de álea administrativa, sendo que no contrato (a) ocorre o fato da administração e no (b), o fato do príncipe.

    Gabarito do Professor: A

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 318.



  • Gab. A

    álea administrativa pode ser entendida como os riscos a serem tolerados pela Administração Pública. Assim sendo, ela responderá sozinha pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que os acontecimentos não serão influenciados pelo contratado.

    Na doutrina de Maria Sylvia di Pietro, identificamos três modalidades de álea administrativa, a saber: a alteração unilateral, o fato do príncipe e o fato da administração.

    O primeiro diz respeito à possibilidade de a Administração alterar o contrato de forma unilateral, um privilégio que lhe é exclusivo. No entanto a própria Lei 8.666/93 confere limites a essa prerrogativa, sendo o primeiro a necessidade de a mudança ser a melhor para as finalidades de interesse público (art. 58) e o segundo a obrigatoriedade de a Administração restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65).

    O fato do príncipe acontece quando o equilíbrio do contrato é quebrado por força de ato ou medida instituída pelo próprio Estado e caracteriza-se como imprevisível, extracontratual e extraordinário, assim define José dos Santos. Nessa situação, uma autoridade pública, que não figure como parte no contrato, é autora de qualquer ato que incida reflexamente sobre o contrato ocasionando uma onerosidade excessiva ao particular.

    Por fim, o fato da administração se relaciona diretamente com o contrato, compreendendo qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico. Dessa forma, devido à irregularidade do comportamento do Poder Público, o interesse público fica prejudicado, pois pode haver uma suspensão da execução do contrato ou uma paralisação definitiva por iniciativa do contratado, o qual não sofrerá sanções administrativas em decorrência disso.

    A álea econômica corresponde a fatos globalmente considerados, conjunturais, naturais, cuja etiologia acaba por ser desconhecida, tais como as crises econômicas, desastres naturais e oscilações de câmbio. A tais situações se aplica a teoria da imprevisão, ensejando a partilha entre o concedente e o concessionário dos prejuízos decorrentes de tais fatos. São situações às quais os contraentes não hajam dado causa e que provocam profundo desequilíbrio da equação econômico-financeira, acabando por tornar extremamente onerosa a prestação do serviço pelo concessionário.

  • FATO DO PRÍNCIPE: É uma determinação GERAL que de forma INDIRETA atinge o contrato.

    Por exemplo: aumento na alíquota de determinado tributo, impacta no seu equilíbrio econômico-financeiro.

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO é uma determinação individual diretamente sobre o contrato ( é determinada )

     EXS: a Adm. Pública não está te pagando, que impede ou retarda sua execução, não está expedindo as devidas ordens de pagamento a você. Se ela não me paga, eu vou alegar Fato da Administração.

    Outro exemplo: a adm. pública mandou construir hospital, mas não desapropria o quer que seja o hospital, porque ali se encontra seu João, por exemplo. A desapropriação não ocorre, então pode ser alegado o fato da administração diretamente sobre o meu contrato.

  • Pedro H.T.P

    10 de Abril de 2020 às 10:50Gab. A

    álea administrativa pode ser entendida como os riscos a serem tolerados pela Administração Pública. Assim sendo, ela responderá sozinha pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, uma vez que os acontecimentos não serão influenciados pelo contratado.

    Na doutrina de Maria Sylvia di Pietro, identificamos três modalidades de álea administrativa, a saber: a alteração unilateral, o fato do príncipe e o fato da administração.

    O primeiro diz respeito à possibilidade de a Administração alterar o contrato de forma unilateral, um privilégio que lhe é exclusivo. No entanto a própria Lei 8.666/93 confere limites a essa prerrogativa, sendo o primeiro a necessidade de a mudança ser a melhor para as finalidades de interesse público (art. 58) e o segundo a obrigatoriedade de a Administração restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65).

    O fato do príncipe acontece quando o equilíbrio do contrato é quebrado por força de ato ou medida instituída pelo próprio Estado e caracteriza-se como imprevisível, extracontratual e extraordinário, assim define José dos Santos. Nessa situação, uma autoridade pública, que não figure como parte no contrato, é autora de qualquer ato que incida reflexamente sobre o contrato ocasionando uma onerosidade excessiva ao particular.

    Por fim, o fato da administração se relaciona diretamente com o contrato, compreendendo qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, pode tornar impossível a execução do contrato ou provocar seu desequilíbrio econômico. Dessa forma, devido à irregularidade do comportamento do Poder Público, o interesse público fica prejudicado, pois pode haver uma suspensão da execução do contrato ou uma paralisação definitiva por iniciativa do contratado, o qual não sofrerá sanções administrativas em decorrência disso.

    A álea econômica corresponde a fatos globalmente considerados, conjunturais, naturais, cuja etiologia acaba por ser desconhecida, tais como as crises econômicas, desastres naturais e oscilações de câmbio. A tais situações se aplica a teoria da imprevisão, ensejando a partilha entre o concedente e o concessionário dos prejuízos decorrentes de tais fatos. São situações às quais os contraentes não hajam dado causa e que provocam profundo desequilíbrio da equação econômico-financeira, acabando por tornar extremamente onerosa a prestação do serviço pelo concessionário.

  • GABARITO: A

    Álea administrativa: Riscos a serem tolerados pela Administração Pública. 

    Fato da administração: Toda ação ou omissão do Poder Público, especificamente relacionada ao contrato, que impede ou retarda sua execução.

    Fato do Príncipe: Ato administrativo realizado de forma legítima, mas que causa impactos nos contratos já firmados pela Administração Pública.

  • Só complementando: O Fato do Príncipe atinge de forma indireta a execução do contrato, por exemplo a criação de impostos (Forma genérica e abstrata) cuja empresa/contratado paga em razão de seus serviços ou de sua existência.

  • “A administração municipal tinha alterado”

    ®    Fato da administração

     

    “Diminuição do lucro decorrera do aumento de imposto”

    Fato do príncipe

  • com a Administração:

     

     Álea administrativa, que abrange três modalidades:

    a) Uma decorrente do poder de alteração unilateral

    do contrato administrativo, para atendimento do interesse público; por

    ela responde a Administração, incumbindo-lhe a obrigação de restabelecer o equilíbrio voluntariamente rompido;

    b) A outra corresponde ao chamado fato do príncipe,

    que seria um ato de autoridade, não diretamente relacionado com o

    contrato, mas que repercute indiretamente sobre ele; nesse caso, a

    Administração também responde pelo restabelecimento do equilíbrio

    rompido;

    c) A terceira constitui o fato da Administração,

    entendido como “toda conduta ou comportamento desta que torne

    impossível, para o contratante particular, a execução do contrato";

    ou, de forma mais completa, é “toda ação ou omissão do Poder Público

    que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda,

    agrava ou impede a sua execução";

    Álea econômica, que corresponde a circunstâncias externas ao contrato, estranhas à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio muito grande no contrato, dando lugar à aplicação da teoria da imprevisão; a Administração Pública, em regra, responde pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

    Álea ordinária ou empresarial,

    que está presente em qualquer tipo de negócio; é um risco que todo

    empresário corre, como resultado da própria flutuação do mercado; sendo previsível, por ele responde o particular. Há quem entenda que mesmo nesses casos a Administração responde, tendo em vista que nos contratos administrativos os riscos assumem maior relevância por causa do porte dos empreendimentos, o que torna mais difícil a adequada previsão dos gastos; não nos parece aceitável essa tese, pois, se os riscos não eram previsíveis a álea deixa de ser ordinária;

     

    comentário da prof do qc.

  • Fato príncipe: lato sensu; Fato da administração: stricto sensu. O fato príncipe ocorre quando o ajuste da administração implica em um número indeterminado de contratos. Por outro lado, o fato da administração ocorre em um contrato específico em virtude de uma alteração unilateral.

  • Se o imposto fosse da União, por exemplo, seria considerada álea econômica?

  • Questão boa para revisão, podem guardar no caderno, vocês vão usar mais tarde!

    GAB:A)

  • Gabarito: A

    Áleas EXTRAORDINÁRIAS-> Áleas ADMINISTRATIVAS x Áleas ECONÔMICAS

    Áleas ADMINISTRATIVAS: Fato do Príncipe / Fato da Administração / Alterações Unilaterais

    Áleas ECONÔMICAS: Teoria da Imprevisão


ID
3190345
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei nº XX/2018, do Estado Alfa, dispôs sobre a gratuidade nos serviços portuários, nas condições que indicava, no porto existente no Rio Alfa, que atravessava o território do Estado. No dia da promulgação desse diploma normativo, a sociedade empresária responsável pela exploração do porto solicitou que sua assessoria jurídica analisasse a compatibilidade do referido diploma normativo com a ordem constitucional.

A assessoria respondeu, corretamente, que a Lei nº XX/2018 é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A!

    Art. 21. Compete à União: XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;(...) f) os portos marítimos, fluviais e lacustres.

    A competência para legislar sobre também é da União: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

  • Dúvida: mesmo quando o porto não transpõe o território do estado, como é o caso da questão, ainda assim é competência da União??

  • Marcos Soares, sim, no caso de portos a CF não impõe condição, apenas afirma que é de competência da União legislar sobre regime dos portos, nos termos do art. 22, X, já transcrito pela colega Danna.

  • - "A" de agir art. 21 da CF compete EXCLUSIVAMENTE UNIÃO -  INDELEGÁVEL.  NAT. ADMINISTRATIVA

     

    - "L" de legislar art. 22 da CF compete PRIVATIVAMENTE UNIÃO legislar - DELEGÁVEL

     

    - "A" agir art. 23 CF competência COMUM da U, E, DF e MUN.

     

    - "L" de legislar art. 24 da CF compete U, E, DF legislar CONCORRENTEMENTE.

    DICA DE PROVA (Apenas competência para LEGISLAR): Quando você ver a palavra "PROTEÇÃO", será competência Concorrente (Art. 24 CF), e não competência privativa da União (Art. 22). Que são as competências mais cobradas !

    O Estado Alfa, com o objetivo de desburocratizar a atuação dos órgãos estaduais e fomentar a atividade econômica, editou a Lei nº XX/2019, que simplificou, em seu art. 1º, os requisitos a serem cumpridos, na confecção do respectivo contrato social, pelas sociedades empresárias com sede no Estado. Em seu art. 2º, dispensou-as, inclusive, do registro, caso a sua estrutura fosse unifamiliar e o seu funcionamento ocorresse no domicílio da família.

    À luz da divisão constitucional de competências, a Lei nº XX/2019 é:

    integralmente inconstitucional, pois o Estado Alfa legislou sobre matérias de competência da União, ressalvada a anterior edição de lei complementar autorizativa.

  • A lógica aqui é extraída do art. 21 e 22.

    sendo que a União explora diretamente / Autorização/ concessão e permissão

    OS serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território

    Não cumpre lembrar que as competências previstas no art. 22 podem sofrer delegação aos estados conforme o previsto no parágrafo único da CRFB/88.

    Bons estudos, Não desista!

  • GAB A

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

  • Art 21 Compete à União:

    XI - Explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária. f) portos marítimos, fluviais e lacustres.

    Art 22 Compete privativamente à união legislar sobre:

    X - regime de portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial.

    Art 23. É competência comum da União, Estados DF e dos Municípios:

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.

    Em suma quem legisla/decide sobre o regime dos portos é a união, e quem fiscaliza são todos os entes federativos.

    Errei.

    A forma que essa banca pergunta é muito confusa, parece mais raciocínio lógico em todas as matérias... -_-"

  • Questão que adentra no direito financeiro também, princípio da vedação da isenção heterônoma.

  • A matéria é competência administrativa e legislativa da União

    Compete à União: XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão... regime dos portos

    Compete privativamente à União legislar sobre: X - regime dos portos

  • É competência privativa da União .

    Gab: A

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘a’, que corresponde ao disposto no art. 21, XII, ‘f’, CF/88. Vejamos: “Compete à União: XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: f) os portos marítimos, fluviais e lacustres”. Ademais, a competência para legislar sobre este tema é privativa da União, de acordo com o art. 22, X, CF/88: “Compete privativamente à União legislar sobre: X – regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial”.

    Gabarito: A

  • Art. 20. São bens da União:

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

  • De um modo geral, aqueles serviços explorados direta ou indiretamente pela União, será, também, de sua competência legislar sobre.


ID
3190348
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para melhor proteger o patrimônio histórico do Município Alfa, que contava com construção ornada com pinturas de importante pintor nascido na localidade, o Prefeito foi informado de que a medida mais adequada seria o tombamento. Um assessor próximo ao Chefe do Executivo, porém, afirmou que a medida seria inadequada, pois (a) tem vigência temporária, (b) precisa ser renovada a cada alienação do imóvel, (c) sempre exige prévia indenização e (d) pode ser cancelada.

À luz da ordem jurídica vigente, o assessor somente está certo em relação à(s) observação(ões):

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    (a) tem vigência temporária,

    (b) precisa ser renovada a cada alienação do imóvel,

    (c) sempre exige prévia indenização e

    (d) pode ser cancelada. - Desfazimento ou destombamento

  • "Tombamento é a modalidade de intervenção na propriedade por meio da qual o Poder Público procura proteger o patrimônio cultural brasileiro. No tombamento, o Estado intervém na propriedade privada para proteger a memória nacional, protegendo bens de ordem histórica, artística, arqueológica, cultural, científica, turística e paisagística."

    "O ato de tombamento gera alguns relevantes efeitos no que concerne ao uso e à alienação do bem tombado. Efetivado o tombamento e o respectivo registro no Ofício de Registro de Imóveis respectivo, ficará vedado ao proprietário, ou ao titular de eventual direito de uso, destruir, demolir ou mutilar o bem tombado. Além disso, o proprietário somente poderá reparar, pintar ou restaurar o bem após a devida autorização do Poder Público."

    (...)

    "Não há obrigatoriedade de o Poder Público indenizar o proprietário do imóvel no caso de tombamento. Somente se o proprietário comprovar que o ato de tombamento lhe causou prejuízo, o que não é a regra, é que fará jus à indenização."

    É possível que, depois do tombamento, o Poder Público, de ofício ou em razão de solicitação do proprietário ou de outro interessado, julgue ter desaparecido o fundamento que deu suporte ao ato. Reconhecida a ausência do fundamento, desaparece o motivo para a restrição ao uso da propriedade. O efeito será o desfazimento do ato, promovendo-se o cancelamento do ato de inscrição, fato também denominado de “destombamento”.

    Fabiana Maria Cavalcante Soares Nogueira - Requisição e Tombamento.

  • Próxima medida --> demitir o assessor que falou tanta coisa errada kkk

  • Apenas para acrescentar a informação legislativa, o Decreto-Lei no 3.866/1941, de artigo único, prevê a possibilidade do Presidente, em grau recursal ou de ofício, cancelar tombamento feito nos moldes do Decreto-Lei no 25/1937 pelo IPHAN.

  • A questão indicada está relacionada com o Tombamento.

    • Tombamento:

    Conforme indicado por Marinela (2018) o Tombamento pode ser entendido como "uma forma de intervenção na propriedade que restringe a liberdade do proprietário, atingindo com isso o seu caráter absoluto, instituído com o objetivo principal de conservação". 
    • Obrigações do Tombamento - positivas:

    Dever de conservação; Direito de preferência; Inalienabilidade; Dever de comunicar à autoridade competente em caso de extravio ou roubo - prazo de cinco dias; Registro especial para as pessoas que trabalham negociando antiguidades de obra de arte de qualquer natureza; Para a realização de venda por leilão de objeto de arte ou antiguidades.
    • Obrigações do Tombamento - negativas:

    Segundo Marinela (2018) "não se pode destruir, demolir ou mutilar as coisas tombadas, nem repará-las, pintá-las ou restaurá-las, sem prévia autorização do Instituto competente (IPHAN)"; em se tratando de bem móvel, cabe informar que não pode ser retirado do país, exceto nos casos de intercâmbio cultural (art.14); é proibido que o bem tombado seja objeto de exportação e é vedado ao vizinho do bem tombado - sem prévia autorização do IPHAN -, que realize construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade e também não pode colocar cartazes ou anúncios. 
    • Itens: 

    a) vigência temporária - ERRADO, uma vez que pode ser provisório ou definitivo (quanto à eficácia). 
    b) precisa ser renovado a cada alienação do imóvel - ERRADO, pois pode ser definitivo. 
    c) sempre exige prévia indenização - ERRADO, já que o bem tombado em regra geral não deve ser indenizado. Segundo Medauar (2018) se o tombamento tiver alcance geral como em Ouro Preto, descabe o ressarcimento. Nos casos de imóveis tombados isoladamente, inicialmente é cabível a indenização, salvo proibição, quando for demonstrado prejuízo direto e material.                                    d) pode ser cancelada - CERTO, o Decreto-Lei nº 3.866, de 29 de novembro de 1941 - Dispõe sobre o cancelamento de tombamento de bens do patrimônio histórico e artístico nacional. Artigo único. O Presidente da República, atendendo a motivos de interesse público, poderá determinar, de ofício ou em grau de recurso, interposto por qualquer legítimo interessado, seja cancelado o tombamento de bens pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos municípios ou a pessoas naturais ou jurídicas de direito privado, feito no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, de acordo com o decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. 
    Assim, a única alternativa correta é a letra B, pois apenas o item d) está certo. 

    Referências:

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.

    Gabarito: B 
  • Tombamento é uma forma de intervenção do Estado na propriedade privada. Insere-se no conceito de Domínio Público latu sensu, onde a Administração Pública tem domínio sobre todos os bens a fim de fazê-los cumprirem com sua função social.

    No tombamento, o Estado irá instituir regime jurídico diferenciado na propriedade privada ou pública com o objetivo de proteger interesses históricos, artísticos, paisagísticos e culturais.

    Estão sujeitos ao tombamento os bens: públicos, privados, móveis, imóveis, corpóreos ou incorpóreos

    O Instituto do tombamento tem como fundamento legal o Decreto Lei 25/37 e o artigo 216 § 1º da Constituição Federal.

    Todos os entes da federação poderão efetuar o tombamento, a depender do interesse.

    Quanto às espécies, o Tombamento poderá ser Voluntário: À pedido do proprietário; Compulsório: sem concordância do proprietário ou de ofício: tombamento de bens Públicos.

    Quando for de oficio, ou seja, de bens Públicos, não é preciso respeitar a hierarquia política, podendo o município tombar um bem do Estado.

    Quanto aos efeitos, o tombamento confere regime jurídico diferenciado ao bem. Valendo dizer que o proprietário somente poderá construir, reformar, alterar somente com autorização do Poder Público.

    No caso de alienação deve ser conferido o direito de preferência na aquisição ao Poder Público.

    Como regra geral, o Tombamento não deve ser indenizado. Haverá, todavia, a Indenização quando houver o total esvaziamento do Direito de Propriedade.

    Ainda poderá ocorrer indenização se o proprietário não tiver condições de arcar com o custo da conservação e reparação. Neste caso, deverá comunicar fato ao IPHAM.

    A Conclusão do Tombamento se dará com a inscrição no livro de tombo. Parte da doutrina administrativista entende que o Tombamento se encerra com a averbação no registro de imóveis. (Di Pietro) Condição para exercer o direito de preferência.

    Fonte: âmbito jurídico

  • Lucas Yudi Tokano, ele é parente da esposa, cunhado, não pode demitir senão dorme no sofá

  • SÓ PARA LEMBRAR: o art. 22 do Dec.-lei 25/1937 foi revogado pelo art. 1.072, I, do novo Código de Processo Civil, de modo que, com a revogação, ficou extinto o referido direito de preferência em favor dos entes públicos. Consequentemente, se o proprietário deseja alienar o bem tombado de sua propriedade, poderá fazê-lo livremente, nas condições que ajustar com o interessado na aquisição, sem a obrigação de comunicar seu intento aos entes públicos.

  • O tombamento consiste numa espécie de intervenção do Estado na propriedade privada retirando o caráter absoluto do bem já são impostas ao seu proprietário obrigações positivas e/ou negativas tendo em vista o interesse público na sua conservação.

    Alternativa (a) está errada já que o tombamento pode ser provisório ou definitivo. Há o tombamento provisório quando instaurado o respectivo procedimento administrativo, conservando-se o bem antes mesmo do encerramento do procedimento. Encerrado o procedimento administrativo haverá o tombamento definitivo com a inscrição do bem no Livro dos Tombos.

    Alternativa (b) está errada já que o tombamento acompanha o bem, não havendo necessidade de novo ato de tombamento para cada alienação.

    Alternativa (c) está errada uma vez que em regra, o tombamento do bem não acarreta indenização ao seu proprietário. Todavia, se forem impostas obrigações de fazer e o proprietário não possuir recursos financeiros para tanto, caberá ao poder público arcar com as despesas necessárias para conservação do bem.

    Alternativa (d) está correta já que poderá o poder público entender pelo desinsteresse público em manter o tombamento de determinado bem cancelando o ato.

  • BREVE REVISÃO DE MODALIDADES DE INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE

    Gustavo, quais as espécies de intervenção do estado na propriedade privada? A doutrina normalmente traz seis modalidades de intervenção, são elas:

    • Limitações administrativas

    • Ocupações temporárias

    • Requisições

    • Tombamento

    • Servidões administrativas

    • Desapropriação

    1) Limitação administrativa: É a atuação do poder público em caráter geral, que atinge proprietário indeterminado e que vai afetar o caráter absoluto (liberdade sobre o bem). Ex. número de andares para construir. É uma atuação voltada para a garantia do bem-estar social, assim é expressão do poder de polícia.

    2) Servidão administrativa: O Estado vai usar o bem para prestar um serviço público. É um direito real (a servidão é perpétua, enquanto durar a vontade do Estado) sobre coisa alheia. Ex. usar terreno para a passagem de tubulação de gás.

    3) Requisição: Em caso de iminente perigo o Estado poderá intervir na propriedade. Art. 5º, XXV. Ex. para socorrer os desabrigados das chuvas. Se o poder público não devolver o bem? O proprietário ajuíza reintegração de posse.

    4) Ocupação temporária: Cuida-se de direito de caráter não real (igual à requisição e diferente da servidão, que é direito real). Ocorre em duas hipóteses: 4.1) Imóvel vizinho à obra pública com o objetivo de guardar os materiais da obra. Tem que ser um terreno não edificado. ex: utilizar escolas para eleições; 4.2) Para obras públicas vinculadas ao processo de desapropriação. Pesquisa de minérios e arqueológica. Evita a desapropriação desnecessária. Se achar o que procura promove a desapropriação. JS – aqui há indenização, pois a própria lei determina.

    5) Tombamento (Decreto lei 25/37): É o instituto para conservação do patrimônio. Tem como objetivo proteger a identidade de um povo. O termo vem de tombar, que significa registrar. Vem do direito português, que disciplinava que todos os registros eram feitos nos documentos do rei, que ficavam da torre de tombo. No Brasil, existe o LIVRO DO TOMBO, para registro de um valor cultural, histórico, paisagístico, artístico, arqueológico e arquitetônico – cada um em um livro específico. A sua finalidade é a proteção à coisa. Objeto: o tombamento pode recair sobre bens móveis ou imóveis; públicos ou privados. Obs.: Em regra não há indenização. Mas se o Estado instituir uma obrigação de fazer haverá indenização.

    6) Desapropriação: Pode ser conceituada como o procedimento, por meio do qual, o Estado, compulsoriamente, retira de alguém certo bem, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social e o adquire, originariamente, para si ou para outrem, de regra, mediante prévia e justa indenização, paga em dinheiro, salvo os casos que a constituição enumera, em que o pagamento é feito com títulos da dívida pública ( art. 182, parágrafo 4º, III) ou da dívida agrária (art. 184).

    Fonte: Material Ciclos.

  • Gente, vamos ser mais concisos nas respostas

  • Gabarito: B

    conceito: É a limitação perpétua ao direito de propriedade beneficiando a coletividade, afastando o caráter absoluto do direito de propriedade, incidindo sempre sobre bem determinado. Para evitar que se destrua o caráter históricos e culturais. Bens móveis e imóveis.

    objeto: registro sobre bens incorpóreos e tombamento sobre bens corpóreos (móveis ou imóveis-tombamento e cartório de imóveis ) pode ser até 3x. União, Estado e mun.

    Instituição e extinção: De ofício ou à pedido

    Obrigação de fazer e não fazer: não modificar/ não destruir/ não sai do país

    exceto: curto tempo, só com autorização. E sem transferência de domínio.

    OBS: Os vizinhos ficarão sob servidão.

  • Baseado em fatos reais.

  •  . Tombamento

    - é a forma de intervenção da propriedade por meio da qual o Estado procura proteger o patrimônio cultural brasileiro

    - trata-se, pois, de uma forma de intervenção parcial na propriedade, pois impede o particular de exercer todos os direitos inerentes ao domínio do imóvel, uma vez que ficará obrigado a conservar as características do bem, em defesa da preservação dos bens de valor cultural, histórico, arqueológico, artístico, turístico e paisagístico

    - o tombamento poderá ser desfeito por iniciativa da Administração (de ofício) ou por solicitação de proprietário ou interessados. Por se tratar de ato discricionário, na medida em que o administrador público deverá decidir, com base em seu juízo de conveniência e oportunidade, se o bem relaciona-se com a proteção do patrimônio cultural, também será possível revogar o ato, pelo mesmo poder discricionário

    - por outro lado, se restar comprovado vício no procedimento de tombamento, será possível proceder, por meio administrativo ou judicial, a anulação do tombamento

    - o tombamento poderá ser cancelado. Isso porque cabe ao proprietário preservar o bem tombado. Todavia, quando o dono não possuir condições para conservar o patrimônio tombado, deverá comunicar a situação ao Poder Público, que será responsável pelas providências requeridas para preservação do patrimônio. Caso o Poder Público não adote as providências cabíveis, o proprietário poderá requerer o cancelamento do tombamento


ID
3190351
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Antônio, após anos de estudos, logrou êxito em ser aprovado em concurso público de provas e títulos e tomou posse em um cargo de provimento efetivo. Como o seu objetivo sempre foi o de ter segurança jurídica, ficou aliviado com a conquista, já que servidor público estável “não pode ser demitido”.

Para sua surpresa, o Departamento de Recursos Humanos lhe informou que, de acordo com a sistemática constitucional, ele poderia perder o cargo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A!

    [CF] Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

  • Complementando a resposta da colega Danna Luciani:

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:         

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;        

    II - exoneração dos servidores não estáveis.  

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. 

  • O servidor estável somente poderá perder o cargo nas hipóteses do art. 41, § 1º e do art. 169, § 3º: a) Sentença judicial transitada em julgado. Suponha que uma decisão judicial transitada em julgado condene o servidor por improbidade administrativa. Uma das consequências será a perda do cargo público.

    b) Processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Após um processo administrativo regular, o servidor público que cometeu alguma falta grave poderá ser demitido, perdendo o cargo público.

    c) Procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. O servidor também poderá perder o cargo por insuficiência de desempenho.

    d) Excesso de despesa com pessoal (art. 169, § 3º). As despesas com pessoal estão limitadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000).

    Caso esses limites sejam descumpridos, o Poder Executivo deverá adotar certas medidas: I) redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; II) exoneração de servidores não-estáveis. Se essas medidas não forem suficientes, o servidor estável pode vir a perder o cargo. 

  • Antônio, espera também a REFORMA ADMINISTRATIVA do Posto Ipiranga para você vê !!!

  • Anos de estudo não foram suficiente para ele aprender este detalhe? kkkk

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.                

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:           

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;           

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;            

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

     

    Porque a Graça de Deusse há manifestado, trazendo salvação a todos os homens. Tt 2.11                

  • Quando o servidor público perde o cargo, a consciência PESA!

    Processo Administrativo

    Excesso de gastos com pessoal

    Sentença judicial transitada em julgado

    Avaliação de desempenho

  • Antônio passou fazendo a prova da Quadrix, só pode! Ali só passa quem não estuda, visto que quem estuda erra tudo.

    Lembrando que, atualmente, ainda se encontra em Projeto de Lei a tal avaliação de desempenho.

    Projeto de Lei Complementar (PLP) 51/19

  • Jesus misericordioso!

    Vá de reto Satanás.

  • Perda do Cargo: Uma vez adquirida a estabilidade, o servidor somente poderá perder o cargo nas situações previstas na Constituição (art. 41 e 169, CF). Dispensa somente se dará: 

    • em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
    • reprovação em avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa; 
    • mediante processo administrativo disciplinar em que lhe seja assegurada ampla defesa
    • exoneração para redução de gastos com pessoal; (art. 169, CF)  

    O corte de gastos com pessoal deverá obedecer a uma lista de preferência: 

    1. Exoneração de detentores de Cargo em comissão (20%); 
    2. Exoneração de servidores não estáveis, na hipótese da primeira medida não ter sido suficiente; 
    3. Exoneração dos servidores estáveis
    • é vedado ao ente estatal criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ao do servidor estável exonerado pelo prazo de 4 anos. 
    • servidor estável exonerado tem direito a indenização corresponde um mês de remuneração por cada ano de serviço prestado.  
    • Limite de gastos com pessoal: União é de até 50% e Estados e Municípios é de até 60% (ativo ou inativo). 
  • "Depois que passa no concurso vira vag4bun0".

    "Funcionário público pode fazer o que quiser, nunca vai perder o cargo..."

    Típicas de quem não estuda pra concurso...

  • Todo mundo acertou essa...kkkk


ID
3190354
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um grupo de dez senadores subscreveu proposta de emenda constitucional com o objetivo de alterar a redação de alguns preceitos do art. 5º da Constituição da República de 1988, embora a sua essência fosse preservada. Após ampla discussão, a proposta foi aprovada por cada Casa Legislativa, em dois turnos de votação, pelo voto de três quintos dos seus membros, sendo por fim promulgada, pelo Presidente da República, a Emenda Constitucional nº XX.

À luz da sistemática constitucional, a referida Emenda é inconstitucional por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A!

    Iniciativa: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; São 81 senadores, 1/3 disso é 27. 10 é pouco para propor EC. INCONSTITUCIONAL NESSE PONTO!

    Quórum + Turnos: Art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. CONSTITUCIONAL NESSE PONTO!

    Autoridade Competente: Art. 60, § 3º: A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.INCONSTITUCIONAL NESSE PONTO!

    Limites Materiais de Reforma: § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: IV - os direitos e garantias individuais. Abolir é diferente de reduzir/alterar. Assim, como a essência da norma foi preservada, o direito não foi abolido. Válida a alteração. CONSTITUCIONAL NESSE PONTO!

  • Lembro que, apesar de reduzir ser diferente de abolir, também não pode haver redução dos direitos e garantias individuais, mas apenas alteração no sentido de acrescentar. Reduzir seria como uma "abolição parcial".

  • De fato que a toda vista há um vício no processo legislativo da EC, porquanto deveria ser iniciada com um terço dos senadores e não poderia ser objeto de promulgação pelo Presidente da República, vez que neste particular a CF não contém dispositivo a autorizar a promulgação de EC.

  • Tratando-se de emenda, caso o Presidente não tenha iniciado a proposta, ele não participará em nenhum outro momento.

    Quanto a profundidade das cláusulas pétreas (que incluem os preceitos do art 5°), diz o STF: ''A cláusula pétrea não pode ser abolida, mas pode ser modificada a forma de exercer o direito. O núcleo essencial é o limite e deve ser respeitado".

  • apresentar vício de iniciativa e ter sido promulgada por autoridade incompetente "A"

  • 81 senadores / 513 deputados

  • Á emenda deve ser promulgada pelas Messas da Câmara e do Senado com o respectivo número de ordem. Ademais, o quorum inicial é de 1/3 dos Senadores

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

            I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

            II - do Presidente da República;

            III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

        § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

        § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

        § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

        § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

            I - a forma federativa de Estado;

            II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

            III - a separação dos Poderes;

            IV - os direitos e garantias individuais.

        § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • A - apresentar vício de iniciativa e ter sido promulgada por autoridade incompetente;

    10 senadores não são suficientes. O quorum é 1/3 do Senado, logo 27 senadores, tendo em vista que o total de membros da casa é 81. Além disso, presidente da República não promulga emenda, isso fica a cargo das mesas da Câmara e do Senado.

  • Apenas para deixar registrado, o PRESIDENTE DA REPÚBLICA não tem qualquer vínculo, de controle, perante PEC que já teve sua regular instauração perante o CONGRESSO, desse modo o PR não pode:

    --> vetar a PEC e nem TRECHOS seus

    --> Sancionar a PEC

    Abs

  • GABARITO: A

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º: A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

     § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: IV - os direitos e garantias individuais

    Cláusulas Pétreas: FOi VOcê que SEPARou os DIREITOS?

    FOi = FOrma Federativa

    VOcê = VOto Direto, Secreto, Universal e Periódico

    SEPARou = SEPARação dos Poderes

    DIREITOS = DIREITOS e Garantias Individuais

  • Quando você não sabe matemática básica e acerta a questão por exclusão das demais alternativas hahaahahh

  • Um grupo de dez senadores subscreveu proposta de emenda constitucional

    ---> VÍCIO DE INICIATIVA

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    com o objetivo de alterar a redação de alguns preceitos do art. 5º da Constituição da República de 1988, embora a sua essência fosse preservada.

    ---> PODE alterar redação de cláusula pétrea, não pode extingui-la;

    Art. 60 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Após ampla discussão, a proposta foi aprovada por cada Casa Legislativa, em dois turnos de votação, pelo voto de três quintos dos seus membros,

    ---> CORRETO O QUÓRUM DE APROVAÇÃO!

    Art. 60 § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    sendo por fim promulgada, pelo Presidente da República, a Emenda Constitucional nº XX.

    ---> ERRADO!

    Art. 60 § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • Gabarito: A

    apresentar vício de iniciativa e ter sido promulgada por autoridade incompetente;

    VEJAMOS:

    O senado tem 81 senadores. 1/3 é 27. A questão fala em 10= LOGO VICIO DE INICIATIVA.

    ART60,I

    A emenda será promulgada PELAS MESAS da câmara de do congresso.

    ART 60 §3º.

  • Um grupo de dez senadores subscreveu proposta de emenda constitucional

    ---> VÍCIO DE INICIATIVA

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    com o objetivo de alterar a redação de alguns preceitos do art. 5º da Constituição da República de 1988, embora a sua essência fosse preservada.

    ---> PODE alterar redação de cláusula pétrea, não pode extingui-la;

    Art. 60 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Após ampla discussão, a proposta foi aprovada por cada Casa Legislativa, em dois turnos de votação, pelo voto de três quintos dos seus membros,

    ---> CORRETO O QUÓRUM DE APROVAÇÃO!

    Art. 60 § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    sendo por fim promulgada, pelo Presidente da República, a Emenda Constitucional nº XX.

    ---> ERRADO!

    Art. 60 § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • 3/5 = 60%. Ou seja, 48,6. 49 Senadores.

    Mas não, são com 1/3, enfim: 27.

  • Questão interessante, bem diferente!

  • GAB A apresentar vício de iniciativa e ter sido promulgada por autoridade incompetente;

    INICIATIVA:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    QUORUM DE VOTAÇÃO

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    PROMULGAÇÃO

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • Questão linda, deu até vontade de chorar (pq errei)

  • kkkkkkkkk ainda bem que não pediu nenhum numero perto de 1/3 pra fazer a conta.

  • INICIATIVA: de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    27 Senadores

    171 DEPUTADOS

    APROVAÇÃO:  Três quintos dos respectivos membros

    49 votos no Senado Federal

    308 votos na Câmara dos Deputados.

  • questão excelente.

    artigo 60 da CF==="A constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I-de 1-3, no mínimo, dos membros da CD ou SF;

    II-do PR;

    III-de mais da metade das assembleias legislativas das unidades da federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros".

  • Como assim emendar cláusula pétrea?
  • Questão muito boa

  • CÂMARA DOS DEPUTADOS

    Total: 513 membros

    1º turno: 308 membros (3/5)

    2º turno: 308 membros (3/5)

    SENADO FEDERAL

    Total: 81 membros

    1º turno: 49membros (3/5)

    2º turno: 49 membros (3/5)

  • Emenda é promulgadas pelas mesas constitucionais

  • ART.60-  § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambostrês quintos dos votos dos respectivos membros

  • Emendas à CF, Decretos Legislativos, e as Resolução não têm a participação do Bozo, assim como as Leis Delegadas e as Medidas Provisórias sem alteração pois estas últimas já vem do nosso ilustríssimo Taoquey.

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘a’, em razão do disposto no art. 60 da Constituição Federal de 1988. Primeiro, vejamos quem possui competência para propor uma emenda constitucional: “A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II – do Presidente da República; III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros” – art. 60, I, II e III, CF/88. Assim, seriam necessários, no mínimo, 27 Senadores subscrevendo a proposta (não apenas 10 Senadores). Segundo, observe quem é competente para promulgar a emenda aprovada: “A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem” – art. 60, §3º, CF/88. Logo, o Presidente da República não possui competência para promulgar uma emenda à Constituição (nos termos do art. 67, CF/88, o Presidente da República promulga as leis).

    Por fim, não existem outro vícios na proposição: (i) alterar a redação de alguns preceitos do art. 5º da Constituição é possível, já que a essência está sendo preservada (o que o art. 60, § 4°, IV não permite é uma PEC que seja tendente a abolir ou restringir os direitos e as garantias individuais); (ii) quanto ao rito de aprovação, está correto – já que a proposição foi discutida e votada em cada Casa Legislativa, em dois turnos de votação, e aprovada pelo voto de três quintos dos seus membros (tudo em conformidade com o art. 60, § 2°, CF/88).

    Gabarito: A

  • GAB A apresentar vício de iniciativa e ter sido promulgada por autoridade incompetente;

    INICIATIVA:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    QUORUM DE VOTAÇÃO

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    PROMULGAÇÃO

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • Letra A

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; Como são 81 senadores, 1/3 seria 27.

    Art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Art. 60, § 3º: A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem

  • Gabarito: letra A.

     

    Um grupo de dez senadores subscreveu proposta de emenda constitucional com o objetivo de alterar a redação de alguns preceitos do art. 5º da Constituição da República de 1988, embora a sua essência fosse preservada. Após ampla discussão, a proposta foi aprovada por cada Casa Legislativa, em dois turnos de votação, pelo voto de três quintos dos seus membros, sendo por fim promulgada, pelo Presidente da República, a Emenda Constitucional nº XX.

     

    À luz da sistemática constitucional, a referida Emenda é inconstitucional por:

     

    a) apresentar vício de iniciativa e ter sido promulgada por autoridade incompetente;

     

    Correta, já que o quorum de 1/3 dos Senadores previsto no art. 60, I, para iniciativa da Emenda não foi observado, bem como a promulgação deveria ser das mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, de acordo com o § 3º do art. 60 da CF/1988.

    Demais alternativas incorretas:

     

    b) não ter observado o quórum de aprovação e o quantitativo de turnos de votação exigidos;

     

    Incorreta, pois a votação por três quintos dos membros em dois turnos em cada Casa foi respeitada, segundo o § 2º, do art. 60 da CF/1988.

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    ...

     

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    c) apresentar vício de iniciativa, não ter observado o quórum de aprovação e o quantitativo de turnos de votação exigidos;

     

    Vide anteriores. 

     

    d) ter afrontado os limites materiais de reforma, não ter observado o quórum de aprovação e ter sido promulgada por autoridade incompetente;

     

    Não houve afronta a qualquer limitação material expressa ou implícita (cláusulas pétreas), estando as expressas previstas no art. 60, §4º:

    Art. 60....

    ....

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    e) ter afrontado os limites materiais de reforma, não ter observado o quórum de votação exigido e ter sido promulgada por autoridade incompetente.

     

    Vide anteriores. 


ID
3190357
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Justiça do Estado Alfa proferiu acórdão no qual foi aplicada lei estadual que manifestamente contrariava lei federal. Considerando que a instância ordinária foi devidamente exaurida, preenchidos os demais requisitos exigidos, é cabível a interposição de recurso:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Recurso Extraordinário

    Art. 102, inciso II, alínea d, da CF " julgar válida lei local contestada em face de lei federal. "  

  • Gabarito : "C"

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:[...]

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    Fonte: Constituição Federal

  • Complementando:

    Art. 102, III, d =/= Art. 105, III, b

    102. Lei local x Lei Federal ---> Recurso Extraordinário ---> STF

    105. Ato local x Lei Federal ---> Recurso Especial ---> STJ

  • Boa pegadinha, já que cabe ao STJ dar a interpretação da Lei Federal.

    Porém, o espírito dessa norma da CF que atribui a competência ao STF vem da ideia de que o confronto de lei de entes estaduais com a lei federal faz surgir um conflito entre os próprios entes. Dessa forma, cabe ao STF realizar o julgamento em sede de Recurso Extraordinário.

  • Diferenças clássicas para prova>

    I. Não existe recurso especial no STF, só no STJ.

    II. Existe Ordinário no STF e no STJ.

    III. Não existe Recurso Extraordinário no STJ.

    Recurso Ordinário STF:

    HC, MS, HD MI :

    única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    o crime político

    Recurso Ordinário STJ:

    HC, MS,  em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória:

    causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

    Recurso especial (STJ): x Recurso Extraordinário STF.

    Recurso especial:

    contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    b) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face de lei federal;

    b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;        

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    Recurso extraordinário:

    julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    Sucesso, Bosn estudos, Nãodesista!

  • Eu fui na letra D achando que era o art. 105, III, a.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

  • Só á 2 hipóteses de Recurso Ordinário no STF -

    1) Crime político/eleitoral - em caso de recurso de juiz de 1º instância

    2) Em casos de DENEGATÓRIAS de HC,MS,HS e MI por Tribunais Superiores.

    Todas as outras competências em Recurso Extraordinário.

    LEI local x Lei Federal - RE - STF

    ATO local x Lei Federal - Resp -STJ

  • Questão dúbia para ser cobrada na forma objetiva. Não entendi....

  • lei local = lei estadual

  • Acredito que a questão deva ser anulada. Isso porque o enunciado diz expressamente: "acórdão no qual foi aplicada lei estadual que manifestamente contrariava lei federal".

    Ora, o art. 105, III, "a", da CF, dispõe expressamente que ao STJ cabe o julgamento de Recurso Especial interposto contra decisão que "contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência".

    Veja que o art. 102, III, "d", da CF, diz ser cabível Recurso Extraordinário ao STF contra decisão que "julgar válida lei local contestada em face de lei federal" - o que não é o caso em debate.

    Enfim, discordo do gabarito.

    Segue a transcrição dos dispositivos mencionados:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: [...]

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    [...]

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: [...]

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    [...].

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:     

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

      d)  julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

            III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

      b) Julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;

    Conclusão:

    Com isso nós podemos ver que o STJ julga ATO contra lei federal e o STF julga lei local contra lei federal.

    Lei local X lei federal - STF

    Ato local X lei federal - STJ

  • GABARITO: C

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

  • Lei... recurso extraordinário

    Ato ... recurso especial

  • Lei local X lei federal - STF analise de competência.

    Ato local X lei federal - STJ - análise de legalidade

  • Basicamente essa mesma questão foi a peça prática de Constitucional do XXX Exame de Ordem. Deu treta.

  • A explicação é a seguinte:

    Decisão que julga válida lei local contrariando lei federal quebra a harmonia do pacto federativo, logo é matéria constitucional.

    Portanto, há interesse do STF como guardião da nossa Carta Magna.

  • Uma das hipóteses do REsp :

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    Questão: ... no qual foi aplicada lei estadual que manifestamente contrariava lei federal. 

    A decisão contrariou lei federal, não entendi porque não cabe REsp. Af.

  • RECURSO EXTRAORDINÁRIO

    O recurso extraordinário é cabível de uma decisão prolatada em única ou última instância. A Constituição não exigiu que a mesma fosse prolatada por um Tribunal, de modo que até mesmo uma decisão prolatada por um juiz singular pode ser desafiada através desse recurso, desde que não seja cabível nenhum recurso ordinário.

    Súmula nº 281 do STF

    É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.

    São requisitos para admissibilidade do recurso extraordinário:

    1) contrariar dispositivo da Constituição;

    2) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    3) julgar válida lei ou ato de governo local (estadual ou municipal) contestado em face da Constituição;

    4) julgar LEI local contestada em face da lei federal.

    O recurso extraordinário possui alguns requisitos:

    a) prequestionamento da matéria;

    b) ofensa direta à Constituição;

    c) repercussão geral: o STF somente pode NEGAR o recurso extraordinário por ausência de repercussão geral pelo voto de 2/3 de seus membros.

    RECURSO ESPECIAL

    Causa decididas, em única ou última instância, pelos TRF´s ou pelos tribunais dos estados, do DF, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal ou negar-lhes vigência;

    b) julgar ATO de governo local contestada em face de lei federal;

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    OBS.: O art. 105, III, da CR/88 explicitamente impõe que a decisão recorrida tenha sido proferida por Tribunal.

  • Então LEI LOCAL não quer dizer apenas LEI MUNICIPAL... interessante...

  • Lei local x Lei Federal —> Fere o Pacto Federativo —> REx —> STF

    Ato local x Lei Federal —> REsp —> STJ

    Avante!

  • li Lei federal e pensei no automático STJ kkk caí na pegadinha

  • que diacho que confunde!!!

  • Questão ótima para fixar o conteúdo.

    Sabia que era competência do STF, mas achei que a questão carecia de repercussão geral, e, desta forma, entendi como recurso ordinário.

    Errar aqui para não errar na prova!!!!

  • recurso extraordinário — Lei local x Lei Federal —> Fere o Pacto Federativo —> REx —> STF

    recurso especial — Ato local x Lei Federal —> REsp —> STJ

  • O recurso a ser interposto no caso em tela é o recurso extraordinário, a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, de modo que nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘c’. Note o que dispõe o art. 102, III, ‘d’, CF/88: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal”. Ressalte-se, portanto, que o acórdão fez a aplicação de lei local, julgando-a válida, contrariando lei federal – sendo cabível, assim, o recurso extraordinário de competência do STF.

    Gabarito: C

  • Gab C

    Lei local x Lei Federal ---> Recurso Extraordinário ---> STF

    105. Ato local x Lei Federal ---> Recurso Especial ---> STJ


ID
3190360
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Certa pessoa jurídica constituída sob a égide das leis brasileiras, sediada no Estado Alfa, praticou ato lesivo à Administração Pública de outro País, cujos efeitos se consumaram exclusivamente no estrangeiro.

À luz da sistemática estabelecida pela Lei nº 12.846/2013, a referida pessoa jurídica:

Alternativas
Comentários
  • Art. 9º Competem à Controladoria-Geral da União - CGU a apuração, o processo e o julgamento dos atos ilícitos previstos nesta Lei, praticados contra a administração pública estrangeira, observado o disposto no Artigo 4 da Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, promulgada pelo Decreto no 3.678, de 30 de novembro de 2000.

    Também é atribuição da CGU celebrar eventual acordo de leniência no caso de atos lesivos contra a administração pública estrangeira

    Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:

    § 10. A Controladoria-Geral da União - CGU é o órgão competente para celebrar os acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal, bem como no caso de atos lesivos praticados contra a administração pública estrangeira.

  • Letra B

    CGU apura administrativamente e pode fazer acordo de leniencia.

  • grande problema dessa questão é o somente poderá, o estado membro pode instaurar o procedimento, mas a CGU vai avocar a competência nos termos do art 8° § 2º No âmbito do Poder Executivo federal, a Controladoria-Geral da União - CGU terá competência concorrente para instaurar processos administrativos de responsabilização de pessoas jurídicas ou para avocar os processos instaurados com fundamento nesta Lei, para exame de sua regularidade ou para corrigir-lhes o andamento.

    desse modo a questão está dúbia, veja que em nenhum momento a lei fala que é exclusivo, de certo a competência posterior será avocada, mas não exclusivo.

  • Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.

    Art. 9º Competem à Controladoria-Geral da União - CGU a apuração, o processo e o julgamento dos atos ilícitos previstos nesta Lei, praticados contra a administração pública estrangeira, observado o disposto no Artigo 4 da Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais

  • INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DA PESSOA JURÍDICA

    AUTORIDADE MÁXIMA DE CADA PODER: Executivo, Legislativo e Judiciário

    No âmbito do Poder Executivo: Estado/CGU: competência concorrente (CGU processa, não julga)

    Pessoa Jurídica Estrangeira: CGU

    Infração consumada no Estrangeiro: CGU

    CGU processa e julga atos ilícitos

    QUALQUER ERRO, PODEM CORRIGIR

    RESISTA

  • Relaxem, quem foi de letra D, também acertou.

    Questão passível de anulação, só reforçando, pois já foi explicitado pelos colegas o motivo.

  • Certa pessoa jurídica constituída sob a égide das leis brasileiras, sediada no Estado Alfa, praticou ato lesivo à Administração Pública de outro País, cujos efeitos se consumaram exclusivamente no estrangeiro.

    À luz da sistemática estabelecida pela Lei nº 12.846/2013, a referida pessoa jurídica: somente poderá ser administrativamente responsabilizada pela Controladoria-Geral da União;

  • Somente a CGU - Controladoria Geral da União é que tem competência para apuração no processo, e tratar julgamento de atos ilícitos praticados contra administração pública estrangeira.

    Art. 9º da Lei 12.846 de 2013.

  • artigo 9º da lei de anticorrupção==="compete à CGU a apuração, o processo e o julgamento dos atos ilícitos previstos nesta lei, praticados contra a administração pública estrangeira, observado o disposto no artigo 4 da convenção sobre o combate da corrupção de funcionários públicos estrangeiros e transações comerciais internacionais, promulgada pelo decreto nº 3.678, de 30 de novembro de 2000".

  • Gab B

    Art. 9º Competem à Controladoria-Geral da União - CGU a apuração, o processo e o julgamento dos atos ilícitos previstos nesta Lei, praticados contra a administração pública estrangeira, observado o disposto no Artigo 4 da Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, promulgada pelo Decreto no 3.678, de 30 de novembro de 2000.

  • Competências da CGU para atos ilícitos praticados contra a administração pública estrangeira: apura, processa e julga os atos ilícitos.

  • Competências da CGU para atos ilícitos praticados contra a administração pública estrangeira: apura, processa e julga os atos ilícitos.

  • Competências da CGU para atos ilícitos praticados contra a administração pública estrangeira: apura, processa e julga os atos ilícitos.

  • Competências da CGU para atos ilícitos praticados contra a administração pública estrangeira: apura, processa e julga os atos ilícitos.

  • Competências da CGU para atos ilícitos praticados contra a administração pública estrangeira: apura, processa e julga os atos ilícitos.

  • Competências da CGU para atos ilícitos praticados contra a administração pública estrangeira: apura, processa e julga os atos ilícitos.

  • Competências da CGU para atos ilícitos praticados contra a administração pública estrangeira: apura, processa e julga os atos ilícitos.

  • Alguém pode me dizer porquê a letra D está errada?

  • Administrativamente, mas civilmente também, não?

  • Eu entendi que o ESTADO é um pais estrangeiro. Questao mal feita, mas acertei

ID
3190363
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Ministério Público do Estado Alfa, por meio dos órgãos competentes, elaborou a proposta orçamentária que deveria ser utilizada como base do seu orçamento para o exercício financeiro vindouro.

À luz da sistemática constitucional, a referida proposta deve ser elaborada em harmonia com:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Art. 127 § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    Executivo só adequa a proposta se não for enviada, repetindo a anterior, ou se enviada acima do limite proposto.

  • A primeira informação importante para resolver a questão está na CF/88:

    Art. 127, § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    Por sinal, existe regra semelhante para o Poder Judiciário e para as Defensorias Públicas:

    Art. 99, § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    Art. 134, § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

    Portanto, a proposta do Ministério Público do Estado Alfa (citado pela questão) não tem nada que estar de acordo com orientações fixadas em regulamento do Poder Executivo. Já podemos eliminar as alternativas B e D.

    Segunda informação para resolver a questão: o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e demais entidades dotadas de autonomia (como o Ministério Público e a Defensoria Pública), apesar de sua autonomia e apesar da separação dos Poderes, não encaminham a sua proposta orçamentária diretamente para o Poder Legislativo, pois a iniciativa das leis orçamentárias sempre pertence ao Poder Executivo.

    Por isso, já pode eliminar a alternativa A também!

    Ficamos entre as alternativas C e E.

    Você conseguiu identificar a diferença entre elas?

    A alternativa C fala que a proposta orçamentária do Ministério Público do Estado Alfa será submetida ao Poder Executivo, que deve aprová-la e depois simplesmente encaminhar ao Poder Legislativo.

    Já a alternativa E afirma que a proposta orçamentária do Ministério Público do Estado Alfa será encaminhada ao Poder Executivo, que então a submeterá ao Legislativo.

    Entendeu a diferença entre os verbos encaminhar e submeter? Encaminhar significa simplesmente repassar. Submeter significa apresentar para que seja examinado, aprovado.

    Beleza. E agora? O que você me diz? O Ministério Público vai submeter sua proposta ao Poder Executivo, para que este possa aprová-la?

    Negativo! O Poder Executivo não tem competência para aprovar coisa nenhuma! Quem tem competência para aprovar proposta orçamentária é o dono do dinheiro público, ou seja, o povo, ou seja, o Poder Legislativo! Observe na CF/88:

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

    “Mas, professor, o Poder Executivo pode mexer na proposta orçamentária do Ministério Público.”

    É verdade. Mas ele não vai aprovar ou desaprovar nada. Se o Poder Executivo pudesse fazer isso, onde estaria a independência e autonomia do Ministério Público, garantida inclusive pela Constituição Federal?

    Então, por exemplo, se na proposta do Ministério Público estiver previsto uma despesa de R$ 1.000.000,00 para construção de uma nova sede, o Poder Executivo não tem competência para aprovar ou recusar essa despesa. A única coisa que ele pode fazer é promover ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. Ou então, se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente.

    É isso que está previsto na CF/88, olha só:

    Art. 127, § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.

    Art. 127, § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

    Assim, você finalmente chega ao gabarito na alternativa E: a proposta do Ministério Público do Estado Alfa deve ser elaborada em harmonia com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (de acordo com CF/88, art. 127 § 3º) e a encaminhará ao Poder Executivo, que a submeterá ao Legislativo (pois este último é quem tem competência para aprovar o orçamento público, de acordo com artigo 48, II, da CF/88).

    Gabarito: E

  • CRFB:

    Art. 127 [...]

    § 3o O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    [...]

    § 6o Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9o.

    Acredito que seja isso. Qualquer erro, avisem!

  • Poder executivo nao tem que aprovar nada, so faz ajustes.

     § 5o Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3o, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

  • GABARITO: E

    Art. 127, § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

  • Chega de vídeo Qconcursos!!!!!

  • Letra e.

    § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.

    § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

  • Letra e.

    § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.

    § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

  • Gab. E

    Lei 8625:Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público

    Art. 4º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a submeterá ao Poder Legislativo.


ID
3190366
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, Professor de Direito Constitucional, explicou aos seus alunos que “a ordem constitucional é viva, de modo que as vicissitudes da realidade e as peculiaridades do caso concreto possibilitarão a obtenção de novas normas constitucionais, ainda que o texto permaneça inalterado.”

A explicação de João se ajusta a uma concepção:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    [...] possibilitarão a obtenção de novas normas constitucionais, ainda que o texto permaneça inalterado. Mutação constitucional

  • Concepções proposta por Konrad Hesse: A força Normativa da Constituição: critica a concepção sociológica de Ferdinand Lassale; → esse poder que a Constituição escrita tem de alterar a realidade não é ilimitado. A Constituição deve ser interpretada por meio de um processo de concretização, logo, se trata de uma teoria concretista. Portanto, interpretar é concretizar a Constituição.

  • putzz marquei E mas é a letra D...é concretista!!!

  • Excelente questão!

  • todo mundo sabe que isso aí são palavras usadas apenas para justificar que o supremo legisle

  • Poder Constituinte Difuso.

  • GABARITO D

    O mecanismo da mutação constitucional acaba se tornando um meio de preservar o poder constituinte originário, uma vez que este não pode sofrer controle de constitucionalidade. Dessa forma a mutação constitucional surge como uma maneira de fazer a constituição evoluir sem alterar o seu texto constitucional.

  • Mutação X Reforma: 

    Reforma constitucional: alteração formal do texto constitucional. Feita pelo Legislativo, por meio de emendas e pela revisão constitucional.

    Mutações constitucionais: alteração informal da constituição (interpretação). Feita pelo Judiciário. No Brasil: STF. A transformação não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra enunciada. O texto permanece inalterado.

    OBS: a mutação e a nova interpretação não poderão afrontar os princípios estruturantes da Constituição, sob pena de caracterizar mutação inconstitucional.

  • O método de interpretação constitucional "Hermenêutico Concretizador", de Konrad Hesse, parte do pressuposto da norma problema e de suas pré-compreensões para se chegar ao sentido da norma. Em decorrência, há a interpretação concretizadora, em que a Constituição possui força para compreender e alterar a realidade, resultando assim, na mutação constitucional.

  • Uma Constituição não está aberta apenas a mudanças formais, mas também a mudanças informais mediante mutações constitucionais, ou seja, a uma evolução nas dimensões sintática, semântica e pragmática do texto. Trata-se de um fenômeno (processo informal e espontâneo) relacionado à alteração de significado (de sentido interpretativo) de determinada norma constitucional sem acarretar qualquer mudança em seu texto (daquilo que está escrito), adequando-se à contemporaneidade com o propósito de continuar a obra do constituinte originário, mediante exegese atualizadora. A mutação acontece, de forma recorrente, por meio da ação do próprio Judiciário que tem se posicionado como ativista.

  • Método hermenêutico concretizador

    O método Hermenêutico-Concretizador, que tem como principal idealizador Konrad Hesse, parte da ideia de que os aspectos subjetivos do intérprete dão-lhe uma inevitável “pré-compreensão” acerca da norma a ser interpretada.

    O método hermenêutico concretizador faz o caminho inverso ao método tópico-problemático. Isto é, o caminho feito pelo método hermenêutico concretizador é a partir da norma constitucional para o problema a ser resolvido, e depois do problema a ser resolvido para a norma constitucional.

    O método hermenêutico concretizador diz que o intérprete que, ao fazer a primeira leitura do texto constitucional, extrai um conteúdo, chamado de pré-compreensão da norma. Quando o intérprete se defronta com o problema, ele deverá voltar à norma que ele havia pré-compreendido. Ou seja, o intérprete faz a primeira leitura (pré-compreensão) e compara com a realidade existente.

    A partir do confronto da primeira leitura e da realidade existente, ele irá reformular a sua própria compreensão, de forma que irá reler o texto da forma que a realidade se apresentou. Nesta releitura do texto, haverá repetições sucessivas do texto para a realidade até que se encontre uma solução harmoniosa do problema.

    No âmbito constitucional, marcado pela abertura e imprecisão de muitas de suas normas, a busca do sentido delas envolve mais concretização do que interpretação, assumindo, portanto, as pré-compreensões um papel decisivo. Nesse quadro, os defensores da interpretação concretista, dentre os quais Konrad Hesse, pugnam que toda leitura inicial de um texto deve ser reformulada, mediante uma comparação com a realidade, justamente para serem suprimidas interpretações equivocadas. Por isso, o método concretizador funda-se em uma constante mediação entre o problema e a norma, no qual a concretização é lapidada por meio de uma análise mais profunda, em que a norma prevalece sobre o problema.

    Perceba que existe um movimento de ir e vir, entre a norma e a realidade, é denominado de círculo hermenêutico.

    A grande ideia que se pode concluir do método hermenêutico concretizador é que ele dá prevalência ao texto constitucional, o qual sempre irá começar esse movimento, a partir da pré-compreensão da norma.

    Em suma, o método hermenêutico-concretizador possui 3 elementos básicos:

    • Pressupostos subjetivos: o intérprete possui uma pré-compreensão da Constituição, exercendo um papel criador na atividade de descobrir o sentido do texto constitucional.

    • Pressupostos objetivos: dizem respeito ao contexto no qual o texto vai ser aplicado, atuando o intérprete como um mediador entre o texto e a situação na qual ele se aplica (contexto).

    • Relação entre texto e contexto: com a mediação criadora feita pelo intérprete, transformando a interpretação em movimento de ir e vir (círculo hermenêutico), na busca da concretização, da construção da norma, que é o resultado da interpretação.

    CPIURIS

    Bons estudos.

  • conforme a sociedade evolui e novos costumes e valores vao surgindo a constituiçao tem que ser interpretada para se moldar a diferentes realidades que vao aparecendo sem que sua essencia seja modificada..segundo MIGUEL REale.Acontece um fato social,a esse fato damos um juizo de valo com isso criamos a norma..

  • Gabarito D

    Reforma constitucional: alteração formal do texto constitucional. Feita pelo Legislativo, por meio de emendas e pela revisão constitucional.

    Mutações constitucionais: alteração informal da constituição (interpretação). Feita pelo Judiciário. No Brasil: STF. A transformação não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra enunciada. O texto permanece inalterado.

    OBS: a mutação e a nova interpretação não poderão afrontar os princípios estruturantes da Constituição, sob pena de caracterizar mutação inconstitucional.

  • Complementando o comentário de Aneconcurseira, o poder constituinte difuso (mutação constitucional) também pode ser exercido, além do judiciário, pelos poderes executivo e legislativo.

  • Mutação constituicional é a alteração do significado sem que haja a alteração do texto constitucional.

  • Mutação constitucional é a forma pela qual o poder constituinte difuso se manifesta. É forma de alteração do sentido do texto maior, sem, todavia afetar-lhe a letra. Trata-se de uma alteração do significado do texto, que é adaptado conforme a nova realidade na qual a constituição está inserida;

    A revisão constitucional é outro procedimento de modificação formal da Constituição, obedecendo rigorosamente aos parâmetros por ela estabelecidos. As emendas constitucionais podem ser elaboradas a qualquer tempo; ou seja, o Poder Constituinte Derivado poderá se manifestar a qualquer momento, alterando a Constituição;

    Teoria concretista --> presente os pressupostos necessários para o mandado de injunção, o órgão jurisdicional profere uma decisão de natureza constitutiva, declara a existência da omissão legislativa ou administrativa, e concretiza o gozo do direito, da liberdade, da prerrogativa constitucional. Em resumo, o direito fundamental amplamente considerado, até que posteriormente seja suprida a lacuna (QUE É O CASO APLICADO A QUESTÃO+MUTAÇÃO);

    Concepção formalista de KELSEN --> o papel da Constituição seria o de fixar as limitações de caráter procedimental relativas ao processo legislativo e as regras de competência, contendo, eventualmente, vedações de ordem material. Por sua vez, o conteúdo material do direito caberia à legislação infraconstitucional.

  • O princípio da força concretista da CF, vai dizer que toda norma jurídica deve possuir um mínimo de eficácia, sob pena de não serem aplicadas, Assim, a interpretação constitucional deve buscar soluções que possibilitem a atualização de suas normas, garantindo com isso, eficácia e permanência. A alteração da interpretação constitucional, nem que seja necessária a alteração formal de seu texto, trata-se da mutação constitucional.

    RESOSTA DA PROFESSORA DO QC.

  • A mutação constitucional permite que o texto permaneça inalterado (Poder Constituinte Difuso), alterando-se apenas o sentido da norma.

  • No Livro de Nathalia Masson a concepção Concretista é explicada da seguinte forma:

    "Princípio da força normativa da da Constituição - idealizado por Konrad Hesse, preceitua ser função do intérprete sempre valorizar as soluções que possibilitem a atualização normativa, a eficácia e a permanência da Constituição. Destarte, deve o intérprete priorizar a interpretação que dê CONCRETUDE à normatividade constitucional, jamais negando-lhes eficácia.

    Nesse contexto, Canotilho leciona que "deve dar-se primazia às soluções hermenêuticas que, compreendendo a historicidade das estruturas constitucionais, possibilitam a atualização normativa, garantindo, do mesmo pé, a sua eficácia e permanência".

  • Concepção concretista da Constituição, expressando a denominada mutação constitucional.

  • '"João, Professor de Direito Constitucional, explicou aos seus alunos que “a ordem constitucional é viva, de modo que as vicissitudes da realidade e as peculiaridades do caso concreto possibilitarão a obtenção de novas normas constitucionais, ainda que o texto permaneça inalterado.

    D

    Reforma constitucional seria a modificação do texto através de emendas, alterando, suprimindo ou acrescentando artigos ao texto original, são alterações do ponto de vista formal.

    Ex. O  anterior a reforma promovida pela Lei /2005 traziam a expressão "mulher honesta" que foi revogada.

    Mutação não seriam alterações físicas, materialmente perceptíveis, mas sim alterações no significado e sentido interpretativo de um .

    FONTE: https://projetotcmrj.jusbrasil.com.br/artigos/872126366/reforma-constitucional-x-mutacao-constitucional

  • Algum comentário que explique a diferença de concretista, formalista e contratual?

  • GAB.: D.

    Emenda Constitucional: Altera-se o TEXTO.

    Mutação Constitucional: Altera-se a INTERPRETAÇÃO – sentido e alcance do texto. (PC difuso)

     

    MUDANÇA NA CONSTITUIÇÃO - há basicamente duas formas:

    Reforma Constitucional e Mutação Constitucional

    (CESPE/PC-RR/2003) A mudança na Constituição exterioriza-se sob duas formas de atuação: a reforma constitucional — que, em seu sentido amplo, englobaria a revisão e a emenda — e a mutação constitucional - que pode ser definida como a separação entre o preceito constitucional e a realidade. A realidade constitucional torna-se mais ampla que a normatividade constitucional. (CERTO)

    1) Corresponde ao processo INFORMAL de alteração do significado da CF:

     (CESPE/TCE-ES/2012) Denomina-se mutação constitucional o processo informal de mudança da constituição por meio do qual a ela se atribui novo sentido, sem que se altere seu texto. (CERTO)

     (CESPE/TJ-AL/2008) Denomina-se mutação constitucional o processo informal de mudança da constituição por meio do qual são atribuídos novos sentidos à letra da lei, sem que haja uma mudança formal do seu texto. (CERTO)

     

    2) Decorrente de uma NOVA INTERPRETAÇÃO

    (CESPE/TRE-MT/2015) O fenômeno da mutação constitucional é um processo informal de alteração do significado da CF, decorrente de nova interpretação, mas não de alteração, do texto constitucional. (CERTO)

     (CESPE/INCA/2010) O processo de mutação constitucional consiste em proceder a um novo modo de interpretar determinada norma constitucional, sem que haja alteração do próprio texto constitucional. (CERTO)

    3) NÃO ocorre mudança no texto constitucional: 

    (CESPE/ANATEL/2006) Denomina-se mutação constitucional o processo informal de revisão, atualização ou transição da Constituição SEM que haja mudança do texto constitucional. (CERTO)

     (CESPE/MPE-SE/2010) Tratando-se de mutação constitucional, o texto da constituição permanece inalterado, e alteram-se apenas o significado e o sentido interpretativo de determinada norma constitucional. (CERTO)

    4) Ocorre em virtude de uma evolução na situação de fato

    (CESPE/TJ-RN/2013) A mutação constitucional ocorre quando, em virtude de evolução na situação de fato sobre a qual incide a norma, ou por força do predomínio de nova visão jurídica, altera-se a interpretação dada à constituição, mas não o seu texto. (CERTO)

    5) Ou seja, é justificada pelas modificações na realidade fática e percepção do direito

    (CESPE/DPE-AC/2017) A mutação constitucional é justificada pelas modificações na realidade fática e na percepção do direito. (CERTO)

    6) Muitas vezes decorrente de um caráter aberto e vago de muitas disposições constitucionais

    (CESPE/TCE-PR/2016) O caráter aberto e vago de muitas das disposições constitucionais favorece uma interpretação atualizadora e evolutiva, capaz de produzir, por vezes, uma mutação constitucional informal ou não textual. (CERTO)

  • GABARITO - D

    Justificativa: No tema de métodos de interpretação constitucional, temos:

    Método hermenêutico-concretizador: [Hesse e Gadamer] Círculo Hermenêutico ou Giro Hermenêutico de Gadamer: “movimento de ir e vir” que inicia com a pré-compreensão do intérprete a partir da primeira leitura (primazia da norma) [pressupostos subjetivos], depois há uma comparação com a realidade social (problema) [pressupostos objetivos], e a consequente releitura [relação entre texto e contexto], o que se repete sucessivamente até a solução.

    A interpretação é resultado das pré-compreensões do intérprete e também do texto, para se extrair o real significado da norma.

    Assim, tem-se que:

    MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL é um fenômeno em decorrência do qual ocorrem modificações no SENTIDO e ALCANDE das normas constitucionais, sem que haja modificação do seu texto.

    ........................

    As mutações resultam do evoluir dos costumes, dos valores da sociedade no que se refere aos aspectos políticos, sociais, econômicos e religiosos.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino.

  • MUTAÇÃO

    • A mutação é um mecanismo informal de mudança, que não origina quaisquer alterações no texto da Constituição, que permanece íntegro. As modificações perpetradas por este procedimento são de ordem interpretativa: o texto segue intacto, mas a leitura que se faz do mesmo sofre os impactos renovadores da nova interpretação; o texto é o mesmo, mas o sentido que dele se extrai se altera.
    • a mutação "consiste num processo não formal de mudanças das Constituições rígidas, por via da tradição, dos costumes, de alterações empíricas e sociológicas, pela interpretação judicial e pelo ordenamento de estatutos que afetem a estrutura orgânica do estado"
    • São realizadas pelo poder difuso, um poder também derivado, mas não escrito.

  • GABARITO: LETRA D!

    Em linhas gerais, a mutação constitucional representa uma mudança interpretativa do texto constitucional sem que ocorra a alteração de sua estrutura (literalidade). Dito de outro modo, um novo sentido é dado sem que haja mudança formal na letra da lei.

    Por exemplo, o termo "casa" ganhou interpretação ampla para abranger também o local de trabalho (CF, art. 5°, XI)

    Isso busca a manutenção da força normativa da CF, defendida por Konrad Hesse

  • Um exemplo de Mutação Constitucional:

    Apesar de a Constituição Federal de 1988 (art. 226) e do Código Civil de 2002 falarem em união de homem e mulher, o STF, ao julgar a ADI 4.277 em conjunto com a ADPF 132, entendeu que é possível a existência de uniões estáveis homoafetivas, ou seja, entre pessoas do mesmo sexo, modificando o sentido do que se entendia por entidade familiar sem alterar o texto da Constituição.

    Fonte: PDF do Grancursos

  • Vamos assinalar a alternativa ‘d’ como nosso gabarito. Note, caro aluno, que João está a tratar do fenômeno da ‘mutação constitucional’, um mecanismo informal que não gera mudanças no texto da Constituição, que permanece intacto – as alterações que este procedimento propicia são de ordem interpretativa: o texto é o mesmo, mas o sentido que ele possui é alterado. Assim, as alternativas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ já ficam excluídas, pois mencionam outros dois processos de modificação da Constituição, mas que são formais e atingem o texto constitucional. No mais, dentre as concepções apresentadas, entendemos que a única que pode se adequar ao que foi narrado na questão é a concretista. Esta se relaciona ao princípio da força normativa da Constituição e indica que deve haver um mínimo de eficácia das normas, de modo que a interpretação normativa seja realizada de modo a possibilitar a atualização do texto constitucional, o que garantirá a ele não só eficácia, mas também permanência. O ‘contratualismo’, por seu turno, representa um conjunto de correntes filosóficas que tentam explicar a origem e a importância da construção das sociedades para o ser humano – parte-se da ideia que todos os seres humanos eram livres e iguais, vivendo de acordo com as leis da natureza; o Contrato Social vai marcar a transição do estado de natureza para um contexto de sociedade, através de um pacto por meio do qual os indivíduos abandonam a sua liberdade natural para a construção de uma sociedade que lhes garanta certos direitos. Noutro giro, os formalistas (ou procedimentalistas) acentuam o papel instrumental da Constituição: ela estaria primordialmente voltada à garantia de instrumentos de participação democrática e à regulação do "processo" de tomada de decisões, com a consequente valorização da liberdade política inerente à concepção democrática.

    Gabarito: D

  • concretista: com a realidade

    mutação constitucional: não altera o texto

    quem já estuda por um bom tempo só com isso mata a questão

  • Como vi no enunciado ''caso concreto'' fui em concretista kkkkkkkkkkkkkkkk, já que só sabia q era caso de mutação constitucional!

  • Metódo hermenêutico - concretização

    • prevalência da norma sobre o problema.
    • primeiro, o intérprete compreende o sentido do texo, para só depois aplicá-la em um caso concreto.
  • MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL:

    Não seria alterações físicas palpáveis, materialmente perceptíveis, mas sim alterações no significado e sentido interpretativo de um teto constitucional. A transformação não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra anunciada. O texto permanece inalterado.

    Na Reforma Constitucional existe a modificação do texto constitucional através das EMENDAS.

    Qualquer erro é só avisar.

  • Outra forma de alterar a Constituição é pela mutação constitucional, também

    chamada de poder constituinte difuso, que ocorre quando o texto constitucional continua o

    mesmo, mas ele é reinterpretado em virtude de novas realidades sociais, de novos contextos.

    O texto ganha novas atribuições de sentido.

    • Ex.1: art. 5º, caput – quem são os titulares de direitos fundamentais: brasileiros

    (natos e naturalizados) e os estrangeiros residentes, mas o STF considera a

    interpretação extensiva da Constituição para abranger os não residentes;

    • Ex.2: união estável entre homoafetivos.

  • Gab D

    concretista: com a realidade

    mutação constitucional: não altera o texto

  • Comentário péssimo da professora, credo.


ID
3190369
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Secretário de Estado de Habitação do Estado Alfa, após regular processo administrativo, constatou que a sociedade empresária Beta tinha sido responsável pela inexecução de considerável parcela do contrato que celebrara com o Estado, visando à construção de moradias populares. Por tal razão e levando em consideração os demais elementos dos autos, decidiu aplicar-lhe a denominada “declaração de inidoneidade”, prevista no art. 87, IV, da Lei nº 8.666/1993.

À luz da sistemática legal, a referida sanção faz com que a sociedade empresária Beta fique impossibilitada de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (B)

    Resumo do texto abaixo:

    Declaração de inodeinidade: efeitos perante toda Administração pública

    Suspensão Temporária:

    --> STJ: Toda administração pública;

    --> TCU: Apenas em relação ao órgão ou entidade que a aplicou.

    =-=-=-=-=-=

    1. Existe certa divergência doutrinária e jurisprudencial acerca da abrangência das penalidades de suspensão temporária do direito de licitar e contratar (art. 87, III) e da declaração de inidoneidade (art. 87, IV). Afinal, a pessoa (física ou jurídica) atingida por essas penalidades estaria impedida de licitar e contratar apenas com o órgão ou entidade que lhe aplicou a sanção ou com toda a Administração Pública?

    Na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) prevalece o entendimento de que tanto a suspensão temporária quanto a declaração de inidoneidade produzem efeitos perante toda a Administração Pública, ou seja, a pessoa estaria suspensa ou impedida de licitar e contratar com todos os órgãos e entidades da Administração Pública da União, dos Estados, do DF e dos Municípios1.

    O Tribunal de Contas da União (TCU), ao contrário, e em linha com a doutrina majoritária, entende que a suspensão temporária produz efeitos apenas em relação ao órgão ou entidade que a aplicou, enquanto a declaração de inidoneidade impede o contratado de licitar e contratar com toda a Administração Pública, ou seja, com todos os órgãos e entidades de todos os entes da Federação.

    Assim, a suspensão temporária seria uma sanção mais leve que a declaração de inidoneidade, o que seria confirmado pelo fato de que a suspensão é aplicada pela autoridade competente do próprio órgão contratante, enquanto a aplicação da declaração de inidoneidade compete ao Ministro de Estado ou ao Secretário estadual/municipal, conforme o caso (ver art. 87, §3º).

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Dissecando o artigo:

    ~

    Art. 87.  Pela inexecução TOTAL OU PARCIAL do contrato a:

    ... Administração poderá,

    ...garantida a prévia defesa,

    aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade

    -> O que é essa declaração de inidoneidade?

    Breve explicação: (ler apenas o que está em negrito)

    -> Introdução: Quando ocorre uma inexecução TOTAL ou PARCIAL, a Administração pública PODERÁ aplicar essa declaração de inidoneidade ( não esquecer que se garantirá a defesa prévia).

    Essa declaração será para tornar inidônea a Empresa para licitar ou contratar com a Administração:

    enquanto durar os motivos da inexecução ou

    quando forem arrumados, mediante ressarcimento de prejuízo.

    -> 1 situação: E se a multa aplicada for SUPERIOR ao valor da GARANTIA?

    R: Ocorrerá a perda desta, e se responderá pela diferença (descontado dos pagamentos futuros)

    -> 2 situação: As penalidades podem ser CUMULADAS?

    R: SIM, ADVERTÊNCIA, SUSPENSÃO (não superior a 2 anos) e DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE podem ser aplicadas juntamente com a MULTA (faculta-se a defesa prévia, prazo de 05 dias úteis)

    -> 3 situação: De quem é a competência da SANÇÃO DA DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE ?

    R: Competência EXCLUSIVA de:

    Ministro de Estado, Secretário Estadual ou Municipal

    ...facultado a defesa do interessado no processo, no prazo de: 10 DIAS da ABERTURA DE VISTA

    ...e a reabilitação pode ser requerida após 02 ANOS da sua APLICAÇÃO

    Abraços

  • Isso é um absurdo. Essa lei tem que ser mudada. Não existem empresas corruptas, existem pessoas corruptas.

  • Segundo a jurisprudência do STJ, a declaração de inidoneidade e a suspensão de licitar NÃO apresentam efeito rescisório automático. As penalidades só apresentam efeito ex-nunc, ou seja, não são automaticamente rescindidos os atuais contratos.

    STJ, MS 14.002/DF, rel. Min. Teori Zavascki, 28.10.2009.

  • A questão indicada está relacionada com as Licitações.

    • Licitações:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) a licitação pode ser entendida como o procedimento administrativo, em que o ente público, no exercício da função administrativa abre a todos os interessados - desde que respeitadas as condições indicados no edital ou carta convite -, a possibilidade de formularem propostas. Será escolhida a proposta que for mais conveniente para a Administração. 
    - Lei nº 8.666 de 1993:

    Art. 87 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;
    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior. 
    • Jurisprudência:

    - Inidoneidade:
    Segundo Barcelos, "a declaração de inidoneidade (art.87, IV, Lei de Licitações e Contratos) tem abrangência sobre toda a Administração Pública, na forma do art. 6º, XI, da Lei nº 8.666/93". 
    Art.6º Para os fins desta Lei, considera-se: XI - A Administração Pública - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas. 
    - Suspensão de participar em licitação:

    De acordo com Barcelos, há divergência jurisprudencial entre o TCU e o STJ, no que se refere ao alcance da suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração. Para o STJ os efeitos da suspensão temporária alcançam todos os órgãos da Administração. Já para o TCU os efeitos da suspensão temporária são restritos ao órgão ou entidade que aplicou a penalidade (Acórdão nº 266 / 2019 - P e 2962 / 2015 - P). 
    Assim, a única alternativa correta é a letra B), com base no entendimento do STJ e nos artigos 6º, XI, art. 87, III e IV, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    Referências: 

    BARCELOS, Dawison. O alcance das sanções em licitações e contratos - e a interpretação do TCU à suspensão temporária diante do princípio da unidade administrativa. O licitante
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

    Gabarito: B 
  • Em caso de inexecução total ou parcial de um contrato celebrado com tribunal de justiça estadual, será de competência exclusiva de ministro de Estado ou de secretário estadual ou municipal aplicar à contratada a sanção de:

    declaração de inidoneidade.

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação

  • STJ: a suspensão temporária e a declaração de idoneidade produzem efeitos perante toda a Administração Pública.

    TCU: a suspensão temporária só produz efeitos no órgão ou entidade que aplicou a sanção, enquanto a declaração de inidoneidade vale para toda a Administração Pública.

    Gabarito (B)

  • Segue o entendimento do STJ: (...)- É irrelevante a distinção entre os termos Administração Pública e Administração, por isso que ambas as figuras (suspensão temporária de participar em licitação (inc. III) e declaração de inidoneidade (inc. IV) acarretam ao licitante a não-participação em licitações e contratações futuras. A Administração Pública é una, sendo descentralizadas as suas funções, para melhor atender ao bem comum. A limitação dos efeitos da “suspensão de participação de licitação” não pode ficar restrita a um órgão do poder público, pois os efeitos do desvio de conduta que inabilita o sujeito para contratar com a Administração se estendem a qualquer órgão da Administração Pública.- Recurso especial não conhecido. (REsp 151.567/RJ, Rel. Ministro FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 25/02/2003, DJ 14/04/2003, p. 208)

  • Anotar q e comentário Prof.

  • . Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior (competência do ministro de estado, secretário estadual ou municipal)

    Obs.: STJ - Declaração de inidoneidade e suspensão do direito de participar de licitações - Se aplica a toda administração


ID
3190372
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade empresária Beta, que rotineiramente participava de licitações junto ao Poder Público, foi informada por seu advogado sobre a publicação de um edital do seu interesse. De acordo com o advogado, poderiam participar da licitação, que tinha por objetivo adquirir resmas de papel, os interessados devidamente cadastrados ou que atendessem as condições exigidas até o terceiro dia anterior ao recebimento das propostas.

À luz da ordem jurídica vigente, a modalidade de licitação que se enquadra na descrição do advogado é:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    [...] devidamente cadastrados ou que atendessem as condições exigidas até o terceiro dia anterior ao recebimento das propostasTomada de Preço

  • Gabarito: "C"

    Art. 22.  São modalidades de licitação:[...] § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Fonte:8.666/93

  • ATENÇÃO AO BIZUUU

    1 PONTO:

    T de Tomada de preços e T de Terceiro dia anterior

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o...

    Terceiro dia anterior

    2 PONTO

    Atenção: à data do RECEBIMENTO das propostas

    à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • A questão indicada está relacionada com as licitações. 

    • Licitação:

    - Constituição Federal de 1988:

    Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
    - Contratação Direta:
    Inexigibilidade: art. 25 da Lei nº 8.666 de 1993.
    Licitação dispensável: art. 24, da Lei nº 8.666 de 1993.
    Licitação dispensada: art. 17, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    A) ERRADO, de acordo com Carvalho Filho (2018) o Regime Diferenciado de Contratações Públicas se refere ao procedimento instituído pela Lei nº 12.462 de 2011 e foi direcionado inicialmente aos megaeventos esportivos a serem realizados no país, como a Copa Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014), entre outros. Posteriormente, a medida ampliou a abrangência para regular as ações do PAC, as obras no âmbito do SUS, entre outros. 
    B) ERRADO, segundo Amorim (2018) "o SRP objetiva a definição dos fornecedores e respectivos preços, em relação aos bens e aos serviços de que a Administração necessita (ou estima que necessitará) periodicamente, definição essa a ser feita em um momento prévio, anterior ao da efetiva necessidade". 
    C) CERTO, com base no art. 22, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art. 22 São modalidades de licitação: §2º Tomada de Preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas".
    D) ERRADO, de acordo com o art. 22, §1º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art. 22 São modalidades de licitação: §1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial da habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto". 
    E) ERRADO, com base no art. 22, §4º, da Lei nº 8.666 de 1993. "Art. 22 São modalidades de licitação: §4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco dias)". 
    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprd
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.

    Gabarito: C
  • Tomada de Preços (3 Pinos) = 3 Dias

  • GABARITO: C

    Tomada de preços: Terceiro dia

  • PARA LEMBRAR (Palavras chave de cada modalidade):

    Concorrência: possuem os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital

    Tomada de preços: cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Convite: "Convinte quatro horas" cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das proposta.

    Concurso: trabalho técnico, científico ou artístico, edital publicado com antecedência mínima de 45 dias.

    Leilão: venda de bens móveis inservíveis ou produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis.

    Pregão: bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • GABARITO

    Regra do T + T

    Tomada de Preços - Terceiro dia.

  • nova lei de licitações extinguiu esta modalidade

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    Art. 22.  São modalidades de licitação:[...] § 2  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Concorrência: possuem os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital

    Tomada de preços: cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Convite: "Convinte quatro horas" cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das proposta.

    Concurso: trabalho técnico, científico ou artístico, edital publicado com antecedência mínima de 45 dias.

    Leilão: venda de bens móveis inservíveis ou produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis.

    Pregão: bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Para diferenciar Tomada de Preço, da Convite, se liga no " Até"

    Acho que com o "Até" vamos lembrar que não estudamos para passar, mas " Até" passar!

    "Até" é Tomada de Preço menino!

    " OMNIA TEMPUS HABENT"


ID
3190375
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma organização compra de um fornecedor peças para manutenção de computadores por R$30,00 a unidade. A organização estima que o consumo anual dessas peças será de 900 unidades para o ano de 2020. O custo para fazer o pedido ao fornecedor é de R$25,00 e o custo de posse do estoque é de R$8,00 por unidade ao ano.

Nessas condições, o lote econômico de compra das peças de manutenção e o número de pedidos ao ano são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Lote econômico de compras = raiz[(2 x D x P) / M]

    D =  demanda do produto

    P = custo do pedido

    M= custo de manter estoque no período, por unidade.

    Segundo o enunciado do texto,

    D = 900

    P = 25

    M = 8

    Logo,

    Lote econômico de compras = raiz[(2 x 900 x 25) / 8]

    LC = raiz[(4500) / 8]

    LC raiz[5625]

    Aqui, para poupar tempo testei a única alternativa que terminava com "5", que era 75.

    75 x 75 = 5625

    Só com isso, já seria possível marcar a resposta correta (letra c), mas vamos fazer o outro cálculo pedido na questão:

    _________________

    Interpretei que o número de pedidos ao ano seria o giro de estoque/rotatividade, que é calculado pela fórmula:

    Giro de estoque = consumo/estoque.

    A questão já nos informa que o consumo é de 900, resta saber o estoque. No caso, seria o estoque máximo, que é obtido pela fórmula:

    Estoque máximo = Lote de compras + Estoque mínimo

    Como a questão não fala nada de estoque mínimo, significa que a empresa não tem um. Por isso, o estoque máximo é igual ao lote de compras, que já calculamos. Logo, estoque máximo = 75. Jogando na fórmula de giro de estoque:

    Giro de estoque = consumo/estoque

    Giro = 900/75

    Simplifiquei por 5, depois por 5 de novo:

    Giro = 180/15 = 36/3 = 12

    Questão difícil, que requer não só saber 3 fórmulas, mas também como uni-las.

  • 75 x 12 = 900
  • Peguei as 900 unidades ao ano e dividi por 12( meses) = 75 unidades e 12 pedidos/ano;

  • Mas gente, tem questao que nem necessita quebrar a cabeça para tentar resolver. A questao ja deu o LEC anual, agora só dividir pela reposiçao. 900/12= 75

  • a gente demora horrores no cálculo, quando vai ver os comentários, existe uma forma bem mais rápida kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ÓDIO


ID
3190378
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um projeto originalmente previsto para durar 1 ano foi analisado, em determinada data de controle, pela técnica de EVA (earned value analysis). A situação do projeto nessa data era:

PV = R$600,00, equivalente a 40% do planejado;
EV = R$200,00, equivalente a 30% do planejado, e
AC = R$620,00.

O gerente do projeto está otimista e acredita que o restante do trabalho será executado de acordo com o PV.

O orçamento na data de conclusão (BAC) é:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO SIMPLES DE REGRA DE TRÊS

    O BAC SERIA OS 100%, LOGO

    PV = 600,00 ----- 40%

    BAC = X ------- 100%

    X= 60.000/40 = 1.500,00

    LETRA: A

  • O autor da questão indica o controle do orçamento pela técnica de EVA, sigla em inglês, ou GVA, gerenciamento do valor agregado.

    Para resolução da questão explicaremos as siglas acima:
    PV (Planned Value) ou VP (Valor planejado) => indica o valor do custo orçado que foi consumido até a data de acompanhamento do projeto.

    Explicando com os dados acima:
    Até o momento que estamos estudando, a empresa deveria consumir 40% do planejado.

    EV (Earned Value) ou VA (Valor Agregado) => Indica quanto vale o concluído até o momento estudado.
    Com base nos dados acima,
    Houve conclusão de 30% do projeto, e isto gerou para a empresa, um valor de R$ 200.000

    AC (Actual Cost) ou Custo Real (CR) => Indica o valor efetivamente gasto até o momento.

    Após esta breve explanação, vamos a resolução da questão.

    A pergunta quer saber qual o valor do orçamento, na data de conclusão do projeto.

    Como vimos o VP, representa quanto do orçamento deveria ser consumido até a data estudada.
    Este é encontrado multiplicando-se o valor orçado pela estimativa de conclusão do projeto.

    Sendo assim, teremos:

    Valor orçado x 40% = 600.000 => Valor orçado = 600.000/40% = 1.500.000.

    Obs.: Quando o autor indica que o restante do trabalho deve ser feito conforme planejado, é para que não pensarmos em alteração no orçamento.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Regra de três simples:

    r$600,00 ----- 40%

    x ------ 100%

    x= R$1.500,00

  • Questão cheia de termos estranhos, mas muito simples.


ID
3190381
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um órgão público quer melhorar o controle e a avaliação do desempenho dos processos sob responsabilidade das diversas áreas funcionais, por meio da adoção de indicadores de desempenho.

Seriam indicadores adequados para avaliar o desempenho operacional dos processos da área de recursos humanos:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    Seriam indicadores adequados para avaliar o desempenho operacional dos processos da área de recursos humanos (FGV): 
    -  índice de empregados de alta performance; 
    - índice de preenchimento de vagas no prazo;
    - índice de adequação do empregado à vaga; 
    - número médio de candidatos por vaga; 
    - índice de efetividade do treinamento.
    - percentual de remuneração variável sobre os salários; 
    - custo médio do preenchimento de vagas;
     

  • Mamão com açúcar. Espero que na minha prova só tenha questões assim.

  • GABARITO: LETRA A

    De acordo com Gassenferth[1] (2020, et al.), os indicadores de pessoas estão divididos em cinco categorias:

    • Indicadores demográficos.
    • Indicadores financeiros.
    • Indicadores operacionais, de processo ou de desempenho: Tempo médio de preenchimento de vagas; índice de preenchimento de vagas no prazo; índice de adequação do empregado à vaga; índice de retenção; índice de utilização do plano de sucessão para preenchimento de vagas; índice de empregados de alta performance – Curva normal; índice de empregados de alto potencial – Curva normal e ConBraSD; satisfação dos clientes com o atendimento; percentual de remuneração variável sobre os salários; percentual das horas-extras sobre o total de salários; horas de treinamento por empregado; índice de empregados em programas de T&D; índice de efetividade de um treinamento; índice de qualidade de equipe; número médio mensal de empregados usuários do plano de saúde; número de concessões de aumentos espontâneos; crescimento médio dos salários; crescimento médio dos salários por aumentos compulsórios; crescimento médio dos salários por aumentos espontâneos;
    • Indicadores de clima organizacional.
    • Indicadores do balanço social e de responsabilidade social.

    FONTE: GASSENFERTH, Walter; MACHADO, Maria Augusta Soares; KRAUSE, Walther. Gestão empresarial em gotas: agite depois de ler. São Paulo: Cengage Learning, 2020.


ID
3190387
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O gerente de uma organização foi informado de que uma das melhores funcionárias de sua equipe, Maria, recebeu uma proposta de emprego em uma concorrente. Maria recebe R$8.000,00/mês na empresa. O gerente está considerando negociar com Maria um aumento salarial, para que ela permaneça na equipe. Mas, tendo em vista as limitações de orçamento, o gerente não pode propor um salário maior do que R$9.500,00/mês.

Na situação descrita, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O preço de reserva do consumidor consiste no valor máximo disposto a ser pago por ele num determinado bem ou serviço. Para um valor maior que o preço de reserva, não lhe é benéfico consumir, e portanto a troca não ocorre.

    Já o preço de reserva do produtor (ou vendedor, se preferir) consiste no valor mínimo em que ele aceitaria vender determinado bem ou serviço. Para um valor menor que o preço de reserva, não lhe é benéfico vender, e, novamente, a troca não ocorre

  • Alternativa A. Errado. O preço de reserva que o enunciado fornece é o do gerente. Recorde que o preço de reserva consiste no valor limite que pode ser concedido por uma parte em uma negociação.

    Alternativa B. Errado. Não sabemos a proposta da concorrente, por isso não podemos deduzir se ela aceitará ou não o aumento de salário.

    Alternativa C. Errado. O MAANA, MASA ou BATNA consiste no valor mínimo aceitável por uma parte. Como não sabemos o valor da proposta da concorrente, não podemos deduzir qual é o valor mínimo que Maria aceitaria para permanecer na empresa.

    Alternativa D. Certo. O preço de reserva (até onde a parte pode ir) do gerente, de fato, é de R$9.500.

    Alternativa E. Errado. A Zona de acordo é calculada a partir da sobreposição entre preço-alvo e preço de resistência das duas partes. Como não temos essas informações da Maria, não podemos calcular a Zona de acordo.

    Gabarito: D

  • Preço de reserva é o máximo (preço-limite) que se pode negociar (pelo lado do gerente), portanto é R$ 9500.

    D - GABARITO

    O E não se pode falar, porque não sabemos quanto Maria teve na oferta da outra empresa. A ZAP seria R$ 1500 se o outro emprego também fosse R$ 8000, o que não está no enunciado.

  • Negociação

    • Preço de reserva = O Quanto está disponível a pagar
    • MAANA = Melhor Alternativa A Negociação de um Acordo
    • Zona de Acordo Possível = Vamos supor que a proposta para Maria fosse 11 mil, a zona de acordo seria de 8 a 11 mil.

ID
3190393
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em seus processos de tomada de decisão, os administradores muitas vezes incorrem em armadilhas psicológicas que os afastam de decisões racionais. Uma armadilha que frequentemente afeta os administradores é a tendência a fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.

Essa armadilha é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Custos irrecuperáveis são irrelevantes para decisões futuras, seja em partes seja no todo.

    Essa situação pode ser melhor compreendida quando por exemplo, compramos entrada para assistir ao filme (melhor exemplo), transcorrido alguns minutos do filme você percebe que não era aquilo que você esperava. Nesse caso, mesmo que decida por continuar a assisti-lo, ou ir embora, o custo é irrecuperável. Assim, quando a decisão de continuar a investir é baseada nos investimentos passados temos o Efeito custos perdidos.

    A ancoragem ocorre quando uma pessoa no processo decisório se vale de um valor de referência (âncora) para escolher um determinado rumo de ação.

    Por exemplo, na compra de um carro novo, o comprador pode ancorar seu julgamento na lista de preços do veículo e mentalmente ajustar este valor para descontos que eventualmente podem ser concedidos Os ajustamentos partindo das “âncoras iniciais” são geralmente insuficientes e levam a vieses das estimativas de valor

  • LETRA B

    Armadilhas psicológicas na tomada de decisão

    A) A ancoragem é a tendência de atribuir um peso desproporcional à primeira informação que se recebe.

    B) O custo irrecuperável é a tendência de fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.

    C) A evidência confirmadora é a tendência a buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradigam.

    D) O excesso de confiança é a tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões.

  • ·                    A ancoragem é a tendência de atribuir um peso desproporcional à primeira informação que se recebe.

    ·                    A perpetuação do status quo é a tendência a favorecer alternativas que perpetuem a manutenção da situação existente.

    ·                    O custo irrecuperável é a tendência de fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.

    ·                    A evidência confirmadora é a tendência a buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradigam.

    ·                    A lembrança é a tendência a valorizar os acontecimentos que estão presentes na memória.

    ·                    O excesso de confiança é a tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões.

    ·                    A prudência é a tendência de fazer estimativas e projeções muito seguras e conservadoras.

  • A previsão retrospectiva é a tendência a superestimar a previsão do resultado final após o evento ter ocorrido.

  • GAB B

    Armadilhas psicológicas na tomada de decisão

    1. Ancoragem: A ancoragem é uma armadilha psicológica que nos leva a dar um peso desproporcional à primeira informação que recebemos.
    2. Status Quo: O Status Quo é a tendência à buscar manter-se com as mesmas escolhas. Essa armadilha psicológica vem de uma necessidade que temos de nos proteger de possíveis riscos futuros de uma nova escolha.
    3. Custo irrecuperável: É a tendência de repetir os mesmos erros do passado com a intenção de justificá-los.
    4. Confirmação de Evidencia: A confirmação de evidência ocorre quando buscamos informações que embasem nossos preconceitos. Essa tendência vem da nossa necessidade de nos sentirmos mais seguros e embasados acerca dos nossos posicionamentos.
    5. Excesso de autoconfiança: Essa tendência é a de se superestimar e não levar em consideração outros fatores envolvidos em uma escolha.
    6. Prudência: Algumas vezes é importante saber arriscar e o excesso de prudência pode nos fazer perder grandes oportunidades.
    7. Rechamada: Esta armadilha é a tendência que temos a dar muito valor aos acontecimentos dramáticos que ouvimos, imaginando que a probabilidade que eles aconteçam novamente seja muito maior do que realmente é.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • GABARITO: LETRA B

    Segundo Sobral (2008):

    Ancoragem: é a tendência de atribuir um peso desproporcional à primeira informação que se recebe. Essas impressões iniciais, atuam como âncora no julgamento do tomador de decisão, mesmo que essas informações sejam irrelevantes para a decisão.

    Perpetuação do status quo: tendência a favorecer alternativas que perpetuem a continuidade e evitem a mudança.

    Custo Irreparável: tendência de fazer escolhas que justifiquem decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas.

    Evidência confirmadora: tendência a buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradigam.

    Formulação do Problema: consiste no enquadramento e na estruturação do problema ou da oportunidade. No entanto, o modo como a situação é formulada pode influencia profundamente as escolhas feitas. É conhecido também como efeito de enquadramento ou framing.

    Excesso de Confiança: tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões.

    Lembrança: tendência a valorizar os acontecimentos que estão presentes na memória.

    Prudência: tendência de fazer estimativas e projeções muito seguras e conservadoras."

    FONTE: Sobral, apud Hammond e Raiffa.

  • O que dar na cabeça do cara criar um negócio desse? É teoria pra tudo que não define nada.


ID
3190396
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A evolução da disciplina de Administração Pública pode ser compreendida por intermédio do estudo de seus períodos paradigmáticos.

O conceito de governo onde predomina a ideia de que governar é administrar corresponde ao paradigma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B"

    "[...]Esta primeira fase é marcada fortemente pela ideia de racionalização, baseada especialmente nos teóricos da chamada Escola Clássica - Taylor, Eayol, Willoughby e Gulick. Artigos e editoriais da Revista do Serviço Público faziam referência constante a esses autores, neste período. O próprio DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público) - criado cm 1938 para ser "o braço administrativo" do governo Getúlio Vargas - tinha na racionalização e no treinamento técnico sua grande orientação. Para cumprir esta tarefa, o DASP iniciou um movimento de profissionalização do funcionalismo público, implantando um sistema de ingresso competitivo e critérios de promoção por merecimento. Centralizou, ainda, as atividades relacionadas a pessoal, materiais, orçamento, organização e métodos.

    O conceito de governo predominante na época era o de que "governar é administrar", ignorando o componente político e reforçando a ideia de identidade de interesses, também influencia da Escola Clássica. A aplicação desses conceitos na Administração Pública era facilitada, ainda, pelo caráter prescritivo do emergente campo de Administração.[...]"

    Fonte: Os paradigmas da administração pública no Brasil (1900-92) Tania Margaret Mezzomo Keinert. Professora do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos e Pesquisadora do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo (CEAPG), Mestre e Doutoranda na EAESP/FGV. conceito retirado, pela professora, da Revista do Serviço Público. Editorial. RSP, ano I, v. 3, n. 2, agosto 1938.

  • GABARITO: LETRA B

    gerencialismo foi o modelo adotado nas últimas décadas para gerir a máquina pública brasileiras.

  • Gabarito:

    B) Administração pública burocrática

  • sobre new public management:

    Desde o século XIX, propõe-se assemelhar a Administração Pública à empresa privada. Anunciada muitas vezes durante décadas – poucas vezes efetivada – essa ideia espalhou-se com uma nova e promissora modalidade de gestão pública nas últimas décadas do século XX. O New Public Management (NPM) apresentou-se com o objetivo primordial de fazer a Administração Pública operar como uma empresa privada e, assim, adquirir eficiência, reduzir custos e obter maior eficácia na prestação de serviços.

    Como ideologia, o NPM recuperou ideais do liberalismo clássico, sobretudo a redução do escopo e do tamanho do Estado e a inserção do espírito e dos mecanismos de mercado no governo. Nesse sentido, a Administração Pública deveria apenas direcionar os serviços, e não executá-los diretamente. Havia uma preferência por terceirizar e contratar fora. Por meio de vários provedores privados, poder-se-iam usar os benefícios da competição entre eles, evitando monopólios e permitindo maior flexibilidade na gestão ( OS BORNE e GAEBLER, 1995 ).

    Ao pretender uma orientação mercadológica, propunha-se mais competição, descentralização e privatização, com maior poder para os gestores dos serviços. Ao governo, caberia executar funções que lhe seriam exclusivas e inapropriadas à execução ou ao controle por mecanismos de mercado ( OSBORNE, 2010 ; DENHARDT, 2012 ; KETTL, 2000). Os servidores públicos desempenhariam as atividades-fim do Estado com maior eficiência, assumindo o papel de prestadores de serviço. Os cidadãos seriam vistos como clientes e usuários dos serviços públicos, em vez de meros recipientes da ação do Estado. O governo concentraria seus esforços nas suas atividades essenciais e exclusivas, direcionando e garantindo o suprimento das necessidades básicas (e direitos) da sociedade por meio de transferências para o setor privado e o terceiro setor. Por princípio, a Administração Pública desempenha algumas atividades melhor que as empresas e vice-versa ( OSBORNE e GAEBLER, 1995 ).

    O NPM viria a apresentar uma abordagem gerencial distinta, ten-do focos no cliente, no gestor, no resultado e no desempenho.

    fonte: escrito por Paulo Roberto de Mendonça Motta (Professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação

    Getulio Vargas – Rio de Janeiro – RJ, Brasil)

    vale a pena conferir!

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.

    Administração Pública:

    A Administração Pública no Brasil evoluiu por três modelos básicos: administração pública patrimonialista, administração pública burocrática e administração pública gerencial. 
    - Administração Pública Patrimonialista

    Nesse modelo, "o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas" (CHIAVENATO, 2018). 
    - Administração Pública Burocrática:

    Os princípios orientadores de seu desenvolvimento são: a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade e o formalismo. 
    - Administração Pública Gerencial:

    A Administração Pública Gerencial está relacionada com: "a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade; a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para atingir os objetivos contratados; e o controle ou cobrança a posteriori dos resultados" (CHIAVENATO, 2018). 
    A) ERRADO, uma vez que a Nova Administração Pública (NAP) foi incorporada no Brasil como Administração Pública gerencial. A NAP está relacionada com a redução ou remoção das diferenças entre o setor privado e público. Salienta-se que o principal objetivo da Nova Gestão Pública (NGP) "é tornar as práticas mais eficientes e obter 'valor por dinheiro', realizando mudanças organizacionais e de gestão para alcançar uma utilização mais eficiente de recursos" (MATIAS-PEREIRA, 2018). 
    B) CERTO, pois na administração burocrática predomina a ideia de que governar é administrar. Conforme indicado por Chiavenato (2018), na administração burocrática "o Estado se limitava a manter a ordem, a administrar a justiça e a garantir os contratos e a propriedade". 

    C) ERRADO, já que a tradução de New Public Management é nova gestão pública. 

    D) ERRADO, já que no Estado de bem-estar social ou Welfare State prevalecia-se o entendimento de o Estado ficava encarregado de proporcionar uma gama de serviços à população, como saúde, educação, habitação, entre outros (CHIAVENATO, 2018). 
    E) ERRADO, pois o gerencialismo é originado do modelo de Nova Gestão Pública 

    Referências:

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 5 ed. Barueri: Manole, 2018.
    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

    Gabarito: B
  • Não sei vocês, mas eu achei essa questão muito problemátia. Não me surpreende vindo da FGV. Tinha que ser anulada. 

  • Gabarito letra B

    Resolvi fazendo essa relação:

    O conceito de governo onde predomina a ideia de que governar é administrar corresponde ao paradigma:

    No patrimonialismo, o soberano entendia que: eu sou o governo, os bens do governo também são meus.

    Na burocracia, o chefe de estado entende que: eu estou no governo, portanto, é minha função administrar o patrimônio público, que pertence ao povo e não a mim.

  • O Brasil experimentou a industrialização e um grande desenvolvimento econômico entre 1930 e 1980. É o período da estratégia nacional-desenvolvimentista iniciada por Getúlio Vargas e retomada, depois de uma crise nos anos 1960, pelos militares no poder. Em todo esse período, a burocracia pública desempenhou papel-chave, sempre associada à burguesia industrial.

    Primeira Fase: o Estado Administrativo (1930-45)

    Este período inicia-se com a Revolução de 30, que lança as bases do Estado Administrativo no Brasil, dando início à estruturação e expansão estatal. Isto criou uma demanda por capacidade de gestão que, aliada ao grande fascínio exercido pela emergente ciência da Administração, criou condições para que se igualassem as necessidades da Administração Pública àquelas da Administração Empresarial.

    Esta primeira fase é marcada fortemente pela ideia de racionalização, baseada especialmente nos teóricos da chamada Escola Clássica - Taylor, Eayol, Willoughby e Gulick. Artigos e editoriais da Revista do Serviço Público faziam referência constante a esses autores, neste período. O próprio DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público) - criado cm 1938 para ser "o braço administrativo" do governo Getúlio Vargas - tinha na racionalização e no treinamento técnico sua grande orientação. Para cumprir esta tarefa, o DASP iniciou um movimento de profissionalização do funcionalismo público, implantando um sistema de ingresso competitivo e critérios de promoção por merecimento. Centralizou, ainda, as atividades relacionadas a pessoal, materiais, orçamento, organização e métodos.

    O conceito de governo predominante na época era o de que "governar é administrar", ignorando o componente político e reforçando a ideia de identidade de interesses, também influencia da Escola Clássica. A aplicação desses conceitos na Administração Pública era facilitada, ainda, pelo caráter prescritivo do emergente campo de Administração.

    Cabe salientar, por fim, um fato curioso. Nesta primeira fase, foi o DASP - um órgão público - o laboratório da produção e divulgação do conhecimento administrativo. A Revista do Serviço Público, editada a partir de 1937, foi, pelo menos por um decênio, a única publicação especializada em Administração no Brasil.10 Foi somente a partir de 1944, com a criação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) -formada a partir do ideário e da absorção de técnicos do DASP - que uma organização de direito privado começa a dedicar-se ao estudo da Administração.

  • Letra B

    Para quem gosta de eliminação:

    As letras A, C e E se anulam, pois são a mesma coisa. Restam a B e D. Como a D não diz respeito a um período paradigmático, resta a alternativa B.

  • LETRA B

    A) ERRADO, uma vez que a Nova Administração Pública (NAP) foi incorporada no Brasil como Administração Pública gerencial. A NAP está relacionada com a redução ou remoção das diferenças entre o setor privado e público. Salienta-se que o principal objetivo da Nova Gestão Pública (NGP) "é tornar as práticas mais eficientes e obter 'valor por dinheiro', realizando mudanças organizacionais e de gestão para alcançar uma utilização mais eficiente de recursos" (MATIAS-PEREIRA, 2018). 

    B) CERTO, pois na administração burocrática predomina a ideia de que governar é administrar. Conforme indicado por Chiavenato (2018), na administração burocrática "o Estado se limitava a manter a ordem, a administrar a justiça e a garantir os contratos e a propriedade". 

    C) ERRADO, já que a tradução de New Public Management é nova gestão pública. 

    D) ERRADO, já que no Estado de bem-estar social ou Welfare State prevalecia-se o entendimento de o Estado ficava encarregado de proporcionar uma gama de serviços à população, como saúde, educação, habitação, entre outros (CHIAVENATO, 2018). 

    E) ERRADO, pois o gerencialismo é originado do modelo de Nova Gestão Pública 

  • B) CERTO, pois na administração burocrática predomina a ideia de que governar é administrar. Conforme indicado por Chiavenato (2018), na administração burocrática "o Estado se limitava a manter a ordem, a administrar a justiça e a garantir os contratos e a propriedade"

  • O básico, existe três períodos paradigmáticos:

    1º PATRIMONIALISMO, corrupção e nepotismo até o talo;

    2º BUROCRÁTICO, formalismo, papelada, procedimento pra fazer tudo;

    3º GERENCIALISMO, jeito moderno de fazer as coisas, dinâmico, igual nas empresas privadas, tem que ter resultado e todo mundo pode opinar desde que melhore as coisas, no governo, dentro da legalidade.

    A) nova gestão pública Gestão? lembra de gerencialismo

    B) administração pública burocrática logicamente, ficou essa, que tem tudo a ver com administração...

    C) new public management inglês enferrujado, mas já vi esse management ligado ao gerencialismo

    D) estado do bem-estar social bem-estar social? tá de brincadeira

    E) gerencialismo gerencialismo=gerencialismo


ID
3190399
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia

O Plano Nacional de Educação 2014-2024 é um importante instrumento de planejamento da política de educação, pois consiste em:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão requer conhecimentos sobre o Plano Nacional de Educação (PNE). O candidato deve indicar a alternativa que apresenta em que consiste o PNE. 

    A) conjunto de objetivos e linhas de ação expostos de forma geral, com visão crítica e prospectiva; 
    CORRETO - O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, constitui um marco fundamental para as políticas públicas brasileiras. Suas 20 metas conferiram ao País um horizonte para o qual os esforços dos entes federativos e da sociedade civil devem convergir com a finalidade de consolidar um sistema educacional capaz de concretizar o direito à educação em sua integralidade, dissolvendo as barreiras para o acesso e a permanência, reduzindo as desigualdades, promovendo os direitos humanos e garantindo a formação para o trabalho e para o exercício autônomo da cidadania. O PNE determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024, contendo um conjunto de objetivos e prazos passíveis de aferição e monitoramento. Ao demarcar patamares objetivos para cada uma das metas, o Plano oferece um ponto de referência para os estudos de avaliação acerca de sua execução. 

    B) proposta concreta de investimentos, caracterizada em termos técnicos, econômicos, financeiros, institucionais e legais; 
    ERRADO – O PNE tem a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, o PNE estabelece 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos, essas metas incluem, mas não se restringem ao campo dos investimentos.

    C) detalhamento das ações, medidas e metas previstas para um determinado período de governo; 
    ERRADO - Em 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE) com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, o PNE estabelece 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos, ultrapassando a duração dos mandatos de diferentes governos. 

    D) conjunto de despesas fixadas pelo Poder Legislativo, autorizando o Poder Executivo a realizá-las durante o exercício financeiro; 
    ERRADO - O PNE determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional, em um período de 10 anos. 

    E) processo decisório que procura definir alternativas de curso de ação. 
    ERRADO- O Plano Nacional de Educação (PNE), com vigência entre 2014 e 2024, constitui um documento que define compromissos colaborativos entre os entes federativos e diversas instituições pelo avanço da educação brasileira. A agenda contemporânea de políticas públicas educacionais encontra no PNE uma referência para a construção e acompanhamento dos planos de educação estaduais e municipais, o que o caracteriza como uma política orientadora para ações governamentais em todos os níveis federativos e impõe ao seu acompanhamento um alto grau de complexidade.

    Portanto, a letra A é a alternativa correta. 

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • conjunto de objetivos e linhas de ação expostos de forma geral, com visão crítica e prospectiva


ID
3190402
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O novo gestor do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, durante seu discurso de posse, enfatizou a necessidade de adaptar e transferir os conhecimentos gerenciais desenvolvidos no setor privado para o setor público.

Com base nessa fala, conclui-se que o novo gestor é adepto do seguinte paradigma de Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • New Public Management (NPM) apresentou-se com o objetivo primordial de fazer a Administração Pública operar como uma empresa privada e, assim, adquirir eficiência, reduzir custos e obter maior eficácia na prestação de serviços.

  • "...argumenta-se que os modus operandis da gestão pública foram, em boa medida, substanciados no movimento da New Public Management (NPM), cujo enfoque central era a adaptação e a transferência dos conhecimentos gerenciais desenvolvidos no setor privado para o público, pressupondo a redução do tamanho da máquina administrativa, o aumento de sua eficiência e a criação de mecanismos voltados à responsabilização dos atores políticos."

    Fonte: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/APS-B392.pdf

  • É muito termo nutella pra falar nova gerência pública,prestação de contas, etc.....

  • Letra D

    new public management: visa transferir os conhecimentos gerenciais desenvolvidos no setor privado para o setor público.

  • LETRA D

    NPM

    Conhecimentos gerenciais, por aí já responde a questão.

  • Nova Adminsitração Pública (NAP) - New Public Management (NPM) - Conjunto de doutrinas, que pretendia que os princípios gerenciais aplicados nas empresas privadas fossem também utilizados no setor público

  • Conceitos que podem trazer dúvidas aos colegas:

    Meritocracia: predomínio numa sociedade, organização, grupo, ocupação etc. daqueles que têm mais méritos (os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem dotados intelectualmente etc.).

    Nova República, ou Sexta República Brasileira: período da História do Brasil que se seguiu ao fim da ditadura militar aos dias atuais. É caracterizado pela ampla democratização política do Brasil e sua estabilização econômica.


ID
3190405
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Existem diversas tipologias para classificar as políticas públicas. Uma das tipologias utiliza o critério de impacto das políticas públicas nos beneficiários.

Considerando esse critério, é correto afirmar que as políticas do sistema previdenciário e a ampliação da geração de energia elétrica são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O modelo de classificação proposto por ★Theodor Lowi★ (apud SOUZA, 2006; SECCHI, 2012).

    ★Política regulatória★: “estabelece padrões de comportamento, serviço ou produto para atores públicos e privados”. Exemplo: “Uma lei que obrigue os motociclistas a usar capacetes e roupa adequada [...] Problema: altos níveis de acidentes com motociclistas em centros urbanos” (SECCHI, 2012). Além do código de trânsito, podemos citar os assuntos relacionados ao aborto, eutanásia, proibição de fumo em locais fechados, regras para publicar certos produtos como políticas regulatórias.

    ★Política distributiva★: diz respeito as decisões tomadas pelo governo “distribuídas” para alguns grupos, não raro deixando de lado o todo, em função da limitação dos recursos, privilegiando assim certos grupos sociais ou regiões. Exemplo: “Um programa de crédito a baixo custo oferecido a pequenos empreendedores que queiram montar seu negócio [...] Problema: necessidade de geração de emprego e renda”. Podemos citar a gratuidade de taxas para certos usuários, incentivos fiscais, ampliação do fornecimento de energia, emendas parlamentares ao orçamento para a realização de obras públicas como outros exemplos de políticas distributivas. (atinge grupo específico)

    ★★★ Política redistributiva★★★: atinge um maior número de pessoas e podem ser entendidas como políticas sociais “universais”, como por exemplo, o sistema tributário, o sistema previdenciário, a reforma agrária. Exemplo: “A instituição de um novo imposto sobre grandes fortunas, que transfira renda de classes abastadas para um programa de distribuição de renda para famílias carentes [...] Problema: concentração de renda” (SECCHI, 2012).

    ★ Políticas constitutivas★: lidam com procedimentos, definem competências, regras de disputa política e da elaboração de políticas públicas. “São chamadas meta-policies, porque se encontram acima dos outros três tipos de políticas e comumente moldam a dinâmica política nessas outras arenas” (SECCHI, 2012). 

  • ok

  • Tipos de políticas públicas:

    • Distributivas - A política pública distributiva é aquela em que se aloca receita pública em programas muitas vezes assistenciais com o objetivo de distribuir o dinheiro público, visando a igualdade. Objetivos pontuais relacionados ao oferecimento de serviços do estado e equipamentos.

    • Redistributivas - Visa redistribuir a renda em forma de financiamento em serviços e equipamentos e na forma de recursos. Atingem uma grande parte da população e são vistas como direitos sociais.

    • Regulatórias - Criadas para avaliar alguns setores no intuito de criar normas ou implementar serviços e equipamentos. É essa política a responsável pela normatização das políticas distributivas e redistributivas, ou seja, está mais relacionada à legislação.

    • Constitutivas - Lidam com procedimentos, definem competências, regras de disputa política e da elaboração de políticas públicas. São chamadas meta-políticas (se concentram acima dos outros 3 tipos de políticas e comumente moldam a dinâmica política nessas outras arenas).

    Fonte: anotações pessoais.

  • É só usar o seguinte pensamento,que a energia e distribuida a população,usando esse raciocínio,as demais estariam erradas.
  • Segundo Paludo, autor muito utilizado pelas bancas, as políticas distributiva estruturam meios para distribuir recursos, seja por subsídios para aquisição de produtos ou serviços, seja por concessão de benefício aos diretamente interessados. Já as políticas REDISTRIBUTIVAS têm a finalidade têm a finalidade de mudar o nível de concentração dos recursos por meio de mecanismos de repasses, um exemplo é o Auxílio-Brasil (o antigo Bolsa-família). A finalidade dessa política é melhorar o perfil de distribuição de renda.
  • Distributivas: financiadas pelo conjunto da sociedade e os benefícios são distribuídos atendendo as necessidades individualizadas, ou seja, o governo distribui recursos a uns, sem que isso afete outros grupos ou indivíduos. A ausência de desfavorecidos gera uma arena baseada na cooptação desenvolvendo numa arena menos conflituosa. Podem ser utilizadas para estimular setores e atividades já existentes, como é o caso da concessão de subsídios, ou, ainda, isenções tarifárias, incentivos ou renúncias fiscais.

    Redistributivas: tem como objetivo redistribuir recursos financeiros, direitos ou outros benefícios entre os grupos sociais, intervindo na estrutura econômica social, através da criação de mecanismos que diminuam as desigualdades, Podem ser de forma direta, através de transferências monetárias, ou indiretas, por influenciarem a longo prazo a redução das desigualdades.

    Caracterizam-se pelo jogo de soma zero, pela contraposição de interesses claramente antagônicos, ou seja, para que alguns ganhem, outros tem que perder. Como exemplo temos as cotas raciais para universidades, programa do bolsa-família, reforma agrária.

    Regulatórias: envolvem discriminação no atendimento das demandas de grupos distinguindo os beneficiados e prejudicados por essas políticas, estabelecendo controle, regulamento e padrões de comportamento de certas atividades políticas. Esse tipo de política nasce do conflito entre coalizões políticas de interesses claros e opostos, uma vez que gera claramente uma distinção entre favorecidos e desfavorecidos (quem ganha, quem perde). Esse conflito torna a arena regulatória menos estável que a distributiva e redistributiva. Podemos citar as regulamentações das telecomunicações, tráfego aéreo, códigos de trânsito, leis ambientais.

    Constitutivas ou políticas estruturadoras: são políticas públicas que estabelecem regras sob as quais outras políticas públicas são selecionadas. São aquelas políticas que definem as competências, jurisdições, regras da disputa política e da elaboração de políticas públicas.


ID
3190408
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Existem diversas estratégias para flexibilização da ação estatal. A alternativa a seguir que indica a estratégia e o conceito correto é:

Alternativas
Comentários
  • a) privatização é gênero, sendo qualquer medida adotada pelo estado como forma de diminuir a sua intervenção, com vistas a permitir que determinadas atividades sejam desenvolvidas pela iniciativa privada.

    b) publicizar seria atrair o desempenho da atividade para o poder público.

    c) acredito que na terceirização terceiros são contratados para desenvolver atividades de apoio junto ao poder público (ex: vigilância, serviços gerais)

    d) na descentralização o Estado cria uma pessoa jurídica e transfere a atividade para ela (ex: empresa pública) ou delega a atividade para outros entes. obs: alguns autores afirmam que nesse caso também só há transferência da execução, e não da atividade em si.

    e) gabarito. É justamente a eliminação de barreiras que impedem o exercício de determinada atividade, seja pela extinção de normas e requisitos, seja pela sua atenuação.

    Fonte: minhas anotações de direito econômico e direito administrativo.

  • a) ERRADA. Privatização ou desestatização é o processo de venda de uma empresa ou instituição do setor público - que integra o patrimônio do Estado - para o setor privado, geralmente por meio de leilões públicos.

    b) ERRADA. Publicização é a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira.

    c) ERRADA. A terceirização compreende a transferência de um serviço ou atividade específico de uma empresa a outra, ou seja, não se busca apenas um trabalhador para substituir outro que entrou em férias, por exemplo, mas, na terceirização, há verdadeira delegação de um setor da empresa para que outra possa atuar com seus próprios empregados terceirizados. Nesse sentido, surge a obrigação de que a empresa de prestação de serviços a terceiros preste serviços determinados e específicos.

    d) ERRADA. A descentralização é que a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou, ainda, de direito privado. Com isso temos como as entidades descentralizadas que doravante serão as titulares do serviço e responsáveis pela sua execução.

    e) CORRETA. A desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras e regulamentações governamentais que restringem a operação das forças de mercado.

    Fonte: http://www.henriquecorreia.com.br/2017/03/atencao-terceirizacao-e-trabalho.html

  • GABARITO: LETRA E

    desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras e regulamentações governamentais que restringem a operação das forças de mercado.

    WIKIPÉDIA.COM

  • continuo achando a letra C correta...

  • >>>> Silvinha, A letra C está errada!

    "terceirização é a contratação de terceiros para a execução de serviços essenciais ou de apoio às atividades estatais"

    Ficaria certa se,

    terceirização é a contratação de terceiros para a execução de serviços de apoio às atividades estatais;"

    Na terceirização se delega os serviços de apoio (serviços secundários de uma empresa).

    Por exemplo, um hospital pode terceirizar as funções de Segurança, de Limpeza e de Call Center.... Mas Não vai terceirizar as funções essencias, tais como médicos e enfermeiros.

  • A “C” está correta, pois há permissivo legal para terceirização de serviços essenciais.

  • A questão indicada está relacionada com as reformas na Administração Pública. 

    A) ERRADO, uma vez que a privatização traduz-se na "alienação das empresas públicas ao setor privado" (DI PIETRO, 2018). 
    B) ERRADO, de acordo com Carvalho Filho (2018) a necessidade de ampliar a descentralização na prestação de serviços públicos levou o governo a criar o Programa Nacional de Publicização - PNP, por intermédio da Lei nº 9.637 de 1998, "pela qual algumas atividades de caráter social, exercidas por pessoas e órgãos administrativos de direito público, poderão ser posteriormente absorvidas por pessoas de direito privado", de acordo com o art. 20. 
    C) ERRADO, conforme indicado por Justen Filho (2016) "a terceirização consiste num contrato de prestação de serviços por meio do qual um sujeito transfere a outrem o dever de executar uma atividade determinada, necessária à satisfação de um dever". 
    D) ERRADO, uma vez que a descentralização não é a renúncia às funções estatais. Segundo Carvalho Filho (2018) a descentralização pode ser entendida como "a transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administração. Dentre essas atividades inserem-se os serviços públicos". 
    E) CERTO, pois a desregulamentação está relacionada com a ideia de diminuição da regulamentação estatal (MADEIRA, 2009). 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    JUSTEN FILHO, Marçal. Manual de Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 
    MADEIRA, José Maria Pinheiro. Administração Pública - Tombo II. 11 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus-Elsevier, 2009.

    Gabarito: E
  • A alternativa "C" estaria correta se fosse no campo do direito privado, mas o comando da questão fala de "flexibilização da ação estatal", ou seja, dentro da Adm. pública. 

    Nesse caso não há permissivo legal para "terceirizar" serviços públicos essenciais.

    No âmbito da Adm. pública o termo correto é "descentralizar".

  • Erro da letra C. Serviços essenciais só podem ser realizados pela administração. Exemplo da segurança publica desempenhada pela policia.

  • Não da pra brigar com a banca. Mas com a alteração da legislação em 2017 e possível terceirizar qualquer tipo de atividade seja meio ou fim.

  • O que é publicatio?

    Para que uma determinada atividade seja considerada como serviço público, deve a lei assim prever. Logo, pode-se dizer que a classificação de uma atividade como serviço público está sujeita à reserva legal. A doutrina chama esse fenômeno de retirada de uma atividade da livre iniciativa de publicatio (ou publicização).

    A partir da publicatio, os particulares só poderão exercer essa atividade se participarem de licitação e contratarem com o Poder Público por concessão ou permissão (descentralização negocial). 

    Fonte: curso PED

  • O que é publicatio?

    Para que uma determinada atividade seja considerada como serviço público, deve a lei assim prever. Logo, pode-se dizer que a classificação de uma atividade como serviço público está sujeita à reserva legal. A doutrina chama esse fenômeno de retirada de uma atividade da livre iniciativa de publicatio (ou publicização).

    A partir da publicatio, os particulares só poderão exercer essa atividade se participarem de licitação e contratarem com o Poder Público por concessão ou permissão (descentralização negocial). 

    Fonte: curso PED

  • Gabarito Letra E

    --- > Desregulamentação: diminuição da regulamentação estatal.

  • Serviços essenciais, como Segurança Pública, não podem ser terceirizados. Gabarito Letra : E

  • Terceirização é de serviços não essenciais da empresa. Atividade fim e estratégica não podem ser terceirizadas

  • Esta resposta está errada: A conta é 37+51+45=133.

  • O colega Fernando está certo. Apesar de Marcos ter amigos em comum com Carlos, Pedro e Henrique, em nenhum momento é dito que Carlos, Pedro e Henrique são eles próprios amigos de Marcos na rede social. A sacada do colega Alan de somar os 3 foi boa (confesso que me passou batido) mas não está necessariamente correta. Felizmente ela não prejudica o acerto da questão.

  • Letra C está errada.

    Serviço essencial não pode ser terceirizado.

  • Só tenho a dizer: tanta coisa para cobrar sobre Organização, olha o que a banca cobra. TRISTE FIM!!

  • antes realmente terceirizacao nao era possivel para servicos essenciais mas teve uma reforma que nao me lembro qual foi mas hoje se pode terceirizar ate a atividade fim ou seja servicos essenciais

  • Na letra E poderia se utilizar da regra do RLQ para o termo "OU" em que basta uma das duas proposições (antes) ou (depois) estarem corretas para a proposição estar válida. Logo, a alternativa está correta.

    Juridicamente, a desregulamentação burocrática não atinge diretamente as liberdades dos cidadãos, pois eles podem fazer tudo o que a lei não proíbe, então nada tem a ver com a motivação do início da afirmação. Mas, entender a banca da FGV está pior que a Cespe.

  • Cuidado, os terceirizados não são contratados na finalidade de assumir a execução de serviços essenciais, e sim para prestar apoio nesses serviços

  • a) ERRADA. A privatização é a alienação das empresas públicas ao setor privado.

    b) ERRADA. No âmbito da Reforma do Estado, as organizações sociais foram idealizadas para substituir a Administração Pública em determinadas áreas, mediante a “absorção” das atividades exercidas por órgãos e entidades administrativas a serem extintos, processo este denominado de publicização.

    c) ERRADA. Terceirização é a contratação, por determinada empresa (o tomador de serviço), do trabalho de terceiros para o desempenho de atividade-meio.

    d) ERRADA. Descentralização é quando o Estado distribui algumas de suas atribuições para outras pessoasfísicas ou jurídicas.

    e) CORRETA. A desregulamentação está relacionada à ideia de diminuição da regulamentação estatal.

    Gabarito: alternativa "e"

  • Gab E

    desregulamentação é a eliminação de diplomas legais, normas, regulamentos e procedimentos burocráticos que inibem a atuação da iniciativa privada ou restrinjam as liberdades dos cidadãos.


ID
3190411
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Constituição da República de 1988 estabeleceu três instrumentos de planejamento e orçamento.

Sobre esses instrumentos, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : "D"

    A) correto- A iniciativa de se encaminhar os projetos de leis orçamentárias compete privativamente ao Poder Executivo que exercerá essa competência através de seu chefe, ou seja, o Presidente da República (União), o Governador (Estados) e o Prefeito (Municípios).Entende-se por iniciativa a competência que tem o chefe do Poder Executivo de ENCAMINHAR um projeto de lei para o Poder Legislativo. Embora a Constituição preceitue que essa é uma competência privativa, a Doutrina entende que essa competência é EXCLUSIVA e VINCULADA, tendo em vista que o chefe do Poder Executivo, além de não poder delegá-la, está, também, vinculado a prazos para exercê-la. Obs.: cuidado para não confundir a competência privativa do Chefe do Poder Executivo para encaminhar um projeto de lei orçamentária com a elaboração desse projeto, pois todos os poderes elaboram suas propostas orçamentárias. Assim, as propostas orçamentárias são elaboradas por cada Poder, pelo MP, e enviadas ao Poder Executivo para que sejam consolidadas num único projeto de lei para que esse poder, e somente esse, apresente tal projeto ao Poder Legislativo.

    B) correto- Art. 165. [...] § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    C) correto- Com base nos objetivos traçados no PPA, a LDO terá a função de destacar as metas e prioridades para o exercício seguinte, orientando, desta forma, a ELABORAÇÃO da LOA.

    D) errado- A vigência do PPA não coincide com o mandato do Chefe do Poder Executivo. Ex. Em 2018 tivemos eleição. O Presidente eleito em 2018 tomou posse em 2019 e ficará no cargo até 2022, quatro anos. O PPA por ele proposto em 2019 (1º exercício financeiro do mandato) terá vigência nos próximos 4 anos, ou seja, de 2020 a 2023. Assim, no primeiro ano de seu mandato o PPA vigente é o de seu antecessor, e o último ano do seu PPA será executado pelo seu sucessor.

    E) correto- Art. 165. § 5º:I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Fonte: CF e aulas do prof. Roberto Chapiro.

  • A primeira coisa a que o aluno deve ficar atento é o fato de a questão exigir que se assinale a alternativa incorreta. Analisemos item por item.



    A) CORRETO (Não deve ser assinalada). A LOA é de iniciativa do Poder Executivo, conforme art. 165, III da Constituição Federal.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.


    B) CORRETO (Não deve ser assinalada). O Plano Plurianual – PPA deve, entre outras coisas, estabelecer os programas de duração continuada. Cuidado, muitos alunos decoram apenas o D.O.M. (diretrizes, objetivos e metas) e se esquecem da parte final do art. 165, §1º da CF:

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.


    C) CORRETO (Não deve ser assinalada). A função da LDO é selecionar, dentre os programas incluídos no PPA, as metas e prioridades que orientarão a elaboração da Lei Orçamentária Anual – LOA. Sendo assim, de fato, a LDO funciona como elo entre o PPA e a LOA.

    Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


    D) INCORRETO (Deve ser assinalada). Embora o PPA tenha vigência de 04 anos, ele só começa a produzir efeito apenas a partir do segundo exercício do mandato do Chefe do Executivo até o final do primeiro exercício do mandato subsequente.

    Sendo assim, fique atento: a vigência do PPA não coincide com o mandato do Chefe do Executivo.



    E) CORRETO (Não deve ser assinalada). Conforme previsto no Art. 165, § 5º, da Constituição Federal, a lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


    GABARITO DO PROFESSOR: D


  • PPA: Instrumento que consolida o planejamento da atividade financeira governamental (Art.165, § 1, CF). Deve estabelecer as diretrizes e metas da administração, inclusive nos âmbitos regionais para as despesas de capital e outras dela decorrentes, bem como para as referentes aos programas de duração continuada.

    O Chefe do Executivo cumpre o último ano de planejamento do governo anterior e naquele primeiro ano terá que elaborar o seu PPA. Letra D - errada!

  • Assertiva incorreta D.

    O PPA vigerá por 4 anos, 3 anos do mandato atual e mais o 1º do próximo, razão pela qual é incorreto afirmar que inicia-se no primeiro exercício do mandato do chefe do Poder Executivo.

  • O art. 35, § 2º, inciso I, do ADCT, estabelece que "o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa".

    Ora, se o PPA vigora até o final do primeiro exercício do mandato do chefe do Poder Executivo, isto significa que o PPA começa a vigorar a partir do início do segundo ano do mandato do chefe do Executivo.

  • Gabarito D

    Marcar a incorreta

    O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.

  • O PPA finaliza no primeiro ano do mandato do chefe do executivo.


ID
3190414
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre o contrato de resultados, que é um instrumento de gestão pública, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer pq a D estaria errada?

  • Fernanda a D está certa.. mas a questão quer a ERRADA...

  • Controle de resultados e burocracia na mesma frase? Difícil...

    Alguém tem bibliografia disso?

  • Sobre a letra D

    ---> Controle Clássico: é aquele em que a Administração exerce sobre seus próprios atos (autotutela).

    Neste caso (contrato por resultados) o modelo mais adequado a ser aplicado é o controle hierárquico ou burocrático, onde, na teoria, tem o objetivo de alcançar os objetivos de forma eficiente.

    Alternativa INCORRETA C

    c) é a delegação de competências para gerir resultados de uma organização pública;

    Delegação de Competências: Desconcentração da Administração Pública.

  • Ao meu ver, a letra D está dizendo que o controle clássico, que é feito pela hierarquia e burocracia, passa a ser substituído pelo controle por resultados (contrato de resultados).

    Dessa forma, o item fica correto é não deve ser marcado, já que a questão pede alternativa Incorreta.

    Alguém mais interpretou dessa forma?

  • Suze Sombra, eu também entendi assim depois de você explicitou seu ponto de vista. O item D ficou confuso na escrita, Mas no fim das contas é isso mesmo que você falou. Aí nesse caso só nos restaria marcar a letra C que é a incorreta.

  • R.: é a delegação de competências para gerir resultados de uma organização pública;

    O contrato de resultados, mais conhecido como contrato de gestão, pode ocorrer tanto no âmbito das pessoas de direito público quanto no de direito privado, já que a Administração pode firmar ajuste com entidades paraestatais caracterizadas como organizações sociais.

    d) substitui o controle clássico pela hierarquia e pela burocracia;

    Exatamente. O contrato de gestão substitui o controle clássico pela hierarquia e pela burocracia por um controle não hierárquico e baseado no resultado (tutela administrativa).

  • Sempre que passo por essa questão, erro!.

    Isso só pode ser o inimigo! Misericórdia!

  • GABARITO: C

    (✔) LETRAS A, B e E CORRETAS - descrevem as características dos contratos bem como a existência da negociação, o acordo entre as partes, definição das responsabilidades, condições de alteração e o prazo de conclusão.

    (✘) LETRA C INCORRETA - pois é a delegação de competências para gerir resultados NÃO apenas de uma organização pública, mas de DUAS partes (ou mais) necessárias para desencadear a geração de um contrato.

    (✔) LETRA D CORRETA - o controle clássico (que tinha apenas uma posição de comando - "eu mando, você obedece") é substituído pela hierarquia (quem vai prestar serviço para quem) e pela burocracia (característica presente na elaboração dos contratos através da sua formalização escrita e exigências legais). Isto é, existe também o caráter burocrático na formalidade dos contratos de resultados.

    Fonte: Gabarito comentado - Professor Fred Alvim - QConcursos

  • Em 28/04/21 às 12:02, você respondeu a opção D.!

    Você errou!

    Em 24/04/21 às 17:47, você respondeu a opção D.!

    Você errou!

  • Eu aqui no modo automático acertando, venho nos comentários e descubro que a questão pedia a incorreta...

  • Em 15/08/21 às 16:16, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 28/04/21 às 12:02, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 24/04/21 às 17:47, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    JESUS EU CREIO NO SEU MILAGRE!!!

  • Cara de D

    Com corpinho de C

  • gente, a fgv forçou a barra nessa... controle clássico não seria o proprio controle hierárquico? como vai substituir um pelo outro, nao faz sentido... gestão por resultados exige certa flexibilidade em relação ao controle clássico... alguem tem bibliografia disso aí, ou vamos ter que aceitar qqr baboseira que essa banca fala? #revoltado

  • hahaha

    Gente acho que o erro da C é apenas o "gerir" na verdade era pra ser GERAR.

    Na D a redação está ruim, mas quer dizer que é para substituir o controle clássico, que é pela hierarquia e burocracia...

    errei duas vezes pra chegar a essa conclusão! :/

  • É complicado, em diversas aulas dizem que os modelos não foram substituídos, que há sempre um resquício do modelo anterior... várias questões que dizem que um modelo foi substituído por outro é dada como errada...

    aqui... foi dada como correta. ..

  • Substitui o controle clássico? Pode isso Arnaldo?

    Comecei o dia apanhando da FGV.

    Fé na missão!

  • Alternativa D bem mal redigida o que gera confusão em sua interpretação. Não dá para concordar com a explicação dada pelo professor porque não é possível associar o contrato de resultados (típico de uma gestão por resultados) com a hierarquia e a burocracia. Pelo contrário, esse tipo de contrato está associado à VINCULAÇÃO (e não hierarquia) e ao modelo GERENCIAL (e não burocrático).

    Por isso, acredito que a única interpretação possível é que a frase "substituiu o controle clássico pela hierarquia e pela burocracia", quer dizer, na verdade, que esse tipo de gestão por resultados substitui o controle clássico (feito) pela hierarquia e burocracia.

    Não deixa de ser complicado pensar assim, ainda mais num momento de prova, até porque a letra B também pode gerar um pouco de confusão, apesar de realmente estar incorreta.

    Vale lembrar que o contrato de resultados é um instrumento de Gestão por Resultados e que pode ser firmado tanto com Agências Executivas (qualificação atribuída a uma autarquia - portanto, entidade pública) como com entidades privadas sem fins lucrativos - paraestatais. Nesse último caso, teríamos os contratos de gestão (OS), os termos de parceria (OSCIP) e os termos de fomento, colaboração e cooperação (OSC). Ou seja, não é porque a alternativa B fala em gerir resultados de uma organização pública que estaria errada. Entendo que o erro da alternativa está em dizer que isso é feito por meio de delegação de competências (não confundir com delegação de serviços). A delegação de competências é uma forma de descentralização administrativa (e nesse ponto tem a ver com o modelo gerencial), mas não tem nada a ver com o contrato de resultados, cujo objetivo seria traçar metas e objetivos e fixar uma forma de controle de cumprimento desses resultados...

  • gente FGV em Administração Publica e Geral a FGV pega algum autor, geralmente da FGV e faz um copia e cola. Mas ´são algumas polemicas, faz parte.

  • FGV aprendendo com CESPE/CEBRASPE a elaborar afirmativas que ninguém sabe se estão certas ou erradas.


ID
3190417
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os governantes atuais de determinado município analisaram a política de agricultura familiar orgânica, implementada pelo governo anterior, e decidiram pela sua continuidade. Para tanto, argumentaram que os recursos estão escassos, não há tempo hábil nem capacidade técnica dos envolvidos na política para modificá-la.

Nessa situação, o estilo de tomada de decisão desses governantes é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    É a ideia do orçamento incremental. Se dá continuidade sem avaliação aprofundada e justificada.

  • Modelo incremental: difere do modelo racional-compreensivo, visto que altera drasticamente as premissas que norteiam qualquer decisão. Logo, ele é apenas um incremento para a correção da decisão anterior, segundo os objetivos pré-definidos. Outro fator distintivo na tomada de decisão incremental refere-se à dimensão do incremento a ser adotado sobre a decisão de um período anterior. Entre as situações que inviabilizam as soluções incrementais, encontram-se: a insatisfação com as políticas adotadas, a descontinuidade da natureza dos problemas e a descontinuidade dos meios existentes para lidar com eles

    Modelo normativo: o que deve ser feito é a preocupação central. É o modelo dos grupos técnico-profissionais;

    Modelo racional: o Processo Decisório tem como intuito maximizar os objetivos da alta administração e de seus acionistas.

  • Em 04/03/21 às 15:12, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 23/01/21 às 13:58, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 04/01/21 às 11:30, você respondeu a opção A. Você errou!

    Uma hora o assunto flui. Persista!

  • GABARITO: LETRA C

    Enunciado:  Os governantes atuais de determinado município analisaram a política de agricultura familiar orgânica, implementada pelo governo anterior, e decidiram pela sua continuidade. Para tanto, argumentaram que os recursos estão escassosnão há tempo hábil nem capacidade técnica dos envolvidos na política para modificá-la.

    Nessa situação, o estilo de tomada de decisão desses governantes é:

    a) racional;

    Incorreto. Nesse modelo quem decide opta pela escolha ótima sem ter restrição de recursos, o que não é o caso da nossa questão em que há escassez de recursos e mão de obra não adequada.

    b) ótimo-normativo;

    Incorreto. A característica do modelo normativo está na maneiro de como o processo decisório deve ocorrer e não na solução dos problemas.

    c) incremental;

    Correto. E estilo incremental de tomada de decisão é adotado em situações em que o processo decisório está condicionado e limitado pela escassez de recursos, sejam financeiros, humanos ou temporal. Então perceba como esse estilo se coaduna ao do descrito pela questão, em que o atual governante está limitado pela escassez de recurso, falta de tempo e mão de obra sem capacidade técnica.

    Ademais, no estilo incremental as mudanças ocorrem de forma lenta, por meio de ações corretivas a fim de limitarem o risco.

    d) normativo;

    Incorreto. Conforme item B.

    e) distributivo.

    Incorreto. Não há na doutrina majoritária da nossa disciplina tal estilo de tomada de decisão.

    FONTE: Professor Cerque Pereira Tec Concursos


ID
3190420
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O ciclo orçamentário contempla as fases de elaboração, discussão e aprovação, execução e avaliação do orçamento, as quais têm participação dos representantes dos poderes e também da sociedade.

No que tange à participação do Poder Legislativo, as alterações promovidas por parlamentares no projeto de lei do orçamento antes da sua votação são chamadas de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : "C"

    Os parlamentares podem propor emendas aos projetos de leis orçamentárias. Essas emendas são apresentadas à Comissão Mista, que sobre elas emitirá parecer. Após esse parecer, serão apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Atenção: quem propõe emendas aos projetos de leis são os parlamentares. Na prova, associaremos o termo Emenda ao parlamentar.

    O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos de leis orçamentárias enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    Note-se que o Presidente não faz emendas ao seu projeto, mas sim retificações por meio de mensagem presidencial, ou mensagem retificadora. Entretanto, essa mensagem presidencial para retificar o seu projeto não pode ser encaminhada a qualquer tempo, pois se já tiver sido iniciada, na comissão mista, a votação do texto em que se propõe a alteração, tal mensagem se tornou intempestiva, ou seja, fora do prazo.

    Fonte: aulas do professor Roberto Chapiro.

  • a)ERRADO, retificação do orçamento (alterações posteriores)

    b)ERRADO, espécie de retificação

    c)CORRETO

    d)ERRADO, O direito financeiro, a CF88 e as demais normas correlatas que tratam de orçamento público, não apresentam tal mecanismo, se é que existe

    e)ERRADO, ato do executivo que depende do legislativo, em regra.

  • Será que vem assim na PCRN?

  • Durante a tramitação das leis orçamentárias é possível que os parlamentares alterem o projeto de lei apresentado pelo Chefe do Executivo. Tais proposições são denominadas de emendas e podem ser feitas individualmente ou por meio de comissões ou bancadas. Estão previstas no texto constitucional e se submetem a uma série de restrições, sendo a principal delas prevista no art. 166, §3º e 4º da CF/88:
    CF, Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço da dívida;
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
    III - sejam relacionadas:
    a) com a correção de erros ou omissões; ou
    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    Sendo assim, deverá ser assinalada a alternativa C.


    Quanto as outras opções, de forma simplificada:

    A) ERRADO. O art. 40 da Lei 4.320/64 define créditos adicionais como “as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento". Classificam-se de suplementares, especiais e extraordinários.

    B) ERRADO. Créditos suplementares são uma espécie de crédito adicional e destinam-se ao reforço de uma dotação orçamentária já existente.  

    D) ERRADO. Substitutivo é um projeto de lei que tem por intenção substituir outro já apresentado e sobre o mesmo assunto. Enquanto a emenda é parcial, o substitutivo é total.

    E) ERRADO. Transposição pode ser entendida como uma realocação de recursos orçamentários de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro. 

    Gabarito do Professor: C
  • Gab. C

    A título de conhecimento, a respeito das emendas ao PLOA, é importante destacar o que dispõe o §3º do Art. 166 da CF/88:

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • As emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de planejamento e orçamento enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é instrumento essencial do Poder Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos.

    Resposta: Letra C


ID
3190423
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O secretário de planejamento de um estado da Federação, ao conduzir o processo orçamentário em seu primeiro ano na função, planejou que, na repartição dos recursos orçamentários para cobertura das despesas dos órgãos, não era necessário incluir duas das fundações públicas estaduais, uma vez que elas não dependiam exclusivamente dos recursos do tesouro para executar suas atividades.

O procedimento do secretário de planejamento está em desacordo com o princípio do(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "E"

    A) EQUILÍBRIO: as despesas fixadas não devem ultrapassar as receitas previstas. A CF 88 propôs o equilíbrio entre operações de crédito e as despesas de capital. O art. 167, inciso III, veda: "a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital ....";

    Qual a mensagem que se encontra vinculada a esse dispositivo? Claramente a de que o endividamento só pode ser admitido para a realização de investimento ou abatimento da dívida. Ou seja, deve-se evitar tomar dinheiro emprestado para gastar com despesa corrente, mas pode pegar emprestado para cobrir despesa de capital (o déficit aqui é permitido ). Essa é uma norma lógica e de grande importância para as finanças públicas do País. Na verdade, é a Regra de Ouro reforçada na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, art. 12, § 2º): "O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária."

    Fonte:

    https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

    B) EXCLUSIVIDADE: previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

    C)NÃO AFETAÇÃO DAS RECEITAS: o princípio da não afetação ou da não vinculação da receita significa que o legislador não poderá vincular receitas públicas a determinadas despesas, órgãos ou fundos. No Brasil, esse princípio está previsto apenas em relação às receitas de IMPOSTOS. Dessa forma, a norma constitucional (art. 167, IV e §4º) vedou a vinculação da receita proveniente de IMPOSTOS a determinado órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as seguintes:

    a) transferências tributárias constitucionais;b) destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento de ensino ;c) prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;d) destinação de recursos para aplicação na área de saúde;e) realização de atividades da administração tributária (EC nº 42/2003);f) prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

    D) PRECEDÊNCIA: acho que não existe.

    E)UNIVERSALIDADE: Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Fonte: MCASP

  • . Princípio da universalidade

               O princípio da universalidade estabelece a necessidade de todas as receitas e despesas estarem previstas na LOA.

    ·        Inclui, naturalmente, as previsões de receitas e despesas, mas também as explicações sobre os objetivos, metas e metodologia que o Governo pretende adotar na realização das despesas previstas.

    ·        Esse princípio, em que pese aplicável em nosso ordenamento, não impossibilita a criação e exigência de tributos após a aprovação da lei orçamentária, sem que tenha havido a inclusão da receita a ser gerada pela arrecadação futura da exação nas previsões respectivas.

  • a banca falou que "não incluiu/deixou de lado" é UNIVERSALIDADE.

  • GABARITO: LETRA E

    Pelo princípio da Universalidade: TODAS as despesas e receitas deverão constar no orçamento.

  • GAB: E

    PRINCÍPIO DA PRECEDÊNCIA

    O orçamento deverá ser aprovado antes do exercício financeiro a que ele se refere.

  • O secretário de planejamento desse estado disse praticamente assim: “ah, não precisa colocar todo mundo no orçamento. Não precisa colocar o universo inteiro no orçamento.”

    Onde foi que ele errou?

    Todo mundo que recebe recurso público precisa estar no orçamento! Repare que as fundações públicas da questão não dependem exclusivamente dos recursos do tesouro para executar suas atividades. Mas elas recebem recursos sim. E por isso devem constar no orçamento, em obediência ao princípio da universalidade (ou globalização).

    De acordo com o MCASP 8ª edição: “a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.” A LOA deve conter tudo, o universo inteiro! Universalidade, lembra?

    Eu disse para você que a palavra-chave aqui é “todas” e “todos”. O secretário não quis colocar todos, por isso está agindo em desacordo com o princípio da universalidade.

    Gabarito: E

  • Universalidade

     

    Esse princípio, denominado por José Afonso da Silva como “princípio do orçamento global”. determina a necessidade de a LOA (Lei Orçamentária Anual) conter todas as receitas e todas as despesas da Administração Pública. A universalidade está prevista na Constituição Federal e na Lei 4.320/1964.

     

    Constituição Federal Art. 165 (…)

     

     § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

     III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

     Lei 4.320/1964

     Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

     Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    Como se percebe nos artigos acima, a União tem o dever de incluir na LOA TODAS as receitas e despesas de seus órgãos e poderes, bem como das empresas em que detenha maioria do capital com direito a voto, além dos órgãos vinculados à Seguridade Social.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Primeiramente, vamos analisar o enunciado: “O secretário de planejamento de um estado da Federação, ao conduzir o processo orçamentário em seu primeiro ano na função, planejou que, na repartição dos recursos orçamentários para cobertura das despesas dos órgãos, NÃO ERA NECESSÁRIO incluir duas das fundações públicas estaduais, uma vez que elas não dependiam exclusivamente dos recursos do tesouro para executar suas atividades".

    O procedimento do secretário de planejamento está em desacordo com o princípio da universalidade, que determina que todas as
    receitas e despesas estarem previstas na LOA. Percebam que o secretário que não colocar algumas dotações no orçamento.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO.   O princípio do equilíbrio determina que o orçamento deve apresentar o mesmo montante do orçamento para os valores das receitas e das despesas. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    B) ERRADO.   O princípio da exclusividade proíbe que o orçamento tenha disposições estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    C) ERRADO.   O princípio da não afetação das receitas determina que todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas sem qualquer vinculação em termos de destinação específica. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    D) ERRADO.   O princípio da precedência determina que a a aprovação do orçamento antes do início do exercício financeiro a que se refere. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.


    E) CORRETO. Vide introdução da resposta.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".



    Fonte: PISCITELLI, Tathiane. Direito financeiro. 6ª ed. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: MÉTODO, 2018.



  • Gab. E

    Princípio da Universalidade

    O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas da Administração. Esse princípio está compreendido na CF/88, artigo 165, § 5º, quando o egislador estipulou a abrangência da lei orçamentária: orçamento fiscal referente aos poderes públicos, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações públicas; orçamento de investimentos das empresas estatais; orçamento da seguridade social de todos os Poderes, órgãos ou fundos.

    Esse princípio consta também dos artigos 3º e 4º da Lei n° 4.320/64.

    Vale ressaltar que as receitas e despesas operacionais das empresas estatais não-dependentes não constarão da LOA.

    No artigo 3º da Lei n° 4.320/64, temos: A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    No artigo 4º da mesma lei, temos: A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da Administração centralizada, ou que por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.

    Isso significa que na lei orçamentária anual devem constar todas as receitas e todas as despesas do ente público, ou seja, todo o universo (universalidade) das receitas e todo o universo (universalidade) das despesas do ente, tanto da sua administração direta quanto indireta.

    Fonte: Furtado, Fabio, 1978 - AdmInistração financeira e orçamentária para concursos: direito financeiro simplificado: teoria e exercícios / Fabio Furtado. - Rio de Janeiro : Ed. Ferreira, 2008. 472p. - (Concursos)

  • Gabarito E

    A não inclusão de fundações públicas está em desacordo com o princípio da universalidade.

    Princípio da Universalidade

    - A LOA deverá conter todas as receitas e despesas DE TODOS OS PODERES, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.


ID
3190426
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma unidade da Federação incluiu no orçamento anual um programa com o objetivo de reduzir a taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 a 25 anos, com ações específicas para esse público.

Uma medida de desempenho para esse programa poderia ser:

Alternativas
Comentários
  • Questão sem fundamento. A redução de 10% na taxa de analfabetismo no primeiro ano do programa engloba os números de alunos alfabetizados, pois aquela é uma indicador quantificador.

    Por exemplo, se há 10.000 mil analfabetos entre 15 a 25 anos e reduzirmos 10%, então teremos um número de 1000 alunos alfabetizados. Vejam que a alternativa E é um conjunto maior que a alternativa A e, assim, se a A está certa a E também está. Temos duas alternativas possíveis.

    Se você marcou a A acertou, se você marcou a E, também acertou.

    Essa FGV...

  • Tanto a A como a E estão corretas.

  • Pelo amor!!!!

    A FGV é péssima em elaboração de questões. Já peguei várias questões com mais de uma alternativa de resposta correta!

    Cabe muito recurso e dor de cabeça para passar por essa banca. E eu que temia a CESPE...affff

  • essa questão meia cabulosa temos duas respostas (A) e (E)....essa e a banca FGV

  • Proposta de explicação da resposta sem 100% de lógica:

    Medida de desempenho é o processo de quantificar a ação, onde medida significa o processo de quantificação e o desempenho da produção é presumido como derivado de ações tomadas por sua administração.

    O "número de alunos alfabetizados"(A) pode ser considerado uma medida de desempenho, mas "redução de 10% na taxa de analfabetismo no primeiro ano do programa"(E) se encaixa melhor no conceito de objetivos(o que deve ser feito especificamente).

  • A questão trata do assunto ESPÉCIES DE ORÇAMENTO, especificamente sobre o Orçamento Programa.

    De acordo com James Giacomoni, dentre os elementos essenciais do Orçamento Programa, se incluem as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as realizações (produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.

    A questão aborda a inclusão do orçamento de um programa com o objetivo de reduzir a taxa de analfabetismo para uma determinada faixa de idade. Então, utilizando o conceito acima, somente se enquadrariam no contexto de produto final as assertivas “A" e “E". As demais, não geram um “produto final". A banca considerou como correta a assertiva “A", pois na assertiva “E" a redução só ocorreu no primeiro ano do programa, não sendo assim um “produto final".

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Gente errei essa questão. Depois, analisando um pouco e vendo pela lógica,vou tentar explicar meu raciocínio e queria que alguém me corrija se estiver errada.

    Ítem A: numero de alunos alfabetizados => Se, por exemplo, o numero de alfabetizados no país aumentou, pode-se dizer que um numero maior de pessoas deixou de ser analfabeto.

    Já no ítem E: redução de 10% na taxa de analfabetismo no primeiro ano do programa => se, por exemplo, nesse período, a taxa de mortalidade entre analfabetos foi alta, isso reduz o número de analfabetos no país. Não necessariamente aumenta-se o número de alfabetizados no mesmo.

    Faz sentido?

  • Galera, acredito que a letra E se trata de uma meta/objetivo (e não uma medida de desempenho). Mas, realmente, quando se trata de FGV, eu não sei mais de nada rsrs

    Fato é que a FGV "tange" muito as questões... Às vezes é um pequeno detalhe que faz o gabarito; e às vezes é só um examinador mal amado mesmo.

    Bons estudos!

  • "Redução de 10% na taxa de analfabetismo no primeiro ano do programa" é uma meta a ser alcançada.

    O quantificador de desempenho "número de alunos alfabetizados" pode ou não atingir os 10%.

    Mas há ambiguidade sim quanto a opção E em virtude do termo "Redução". Ele não especifica se ocorreu redução ou é uma meta a ser alcançada.

    Não teria gerado tal problema se ao invés de por "redução", tivesse colocado "reduzir".

  • A banco considerou medida de desempenho como sinônimo de efetividade da ação.

  • Sobre a A e E.

    Número de alunos alfabetizados: representa uma boa medida de desempenho, considerando faixas de valores pré-determinadas.

    Redução percentual: reflete o resultado da ação propriamente dito, nesse caso, o contexto da efetividade da ação, o que de fato ela promoveu.

  • Isso nunca foi e nunca será AFO

  • Letra A

    De acordo com James Giacomoni, dentre os elementos essenciais do Orçamento Programa, se incluem as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as realizações (produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.

    A questão aborda a inclusão do orçamento de um programa com o objetivo de reduzir a taxa de analfabetismo para uma determinada faixa de idade. Então, utilizando o conceito acima, somente se enquadrariam no contexto de produto final as assertivas “A" e “E". As demais, não geram um “produto final". A banca considerou como correta a assertiva “A", pois na assertiva “E" a redução só ocorreu no primeiro ano do programa, não sendo assim um “produto final".

    Fonte: Prof. QC

  • MORPHEUS: há duas pílulas: a vermelha, que lhe dá o livre direito de "esmurrar a cara" da FGV; e a pílula azul, que...

    EU: ME VEJA 5 DA VERMELHA!

  • Completamente sem sentido essa questão
  • Não vou defender a banca porque também achei a questão péssima, muito mal elaborada. Mas a explicação do gabarito é a seguinte:

    Medida de desempenho é a forma como você vai medir o resultado. É como se estivéssemos falando de centímetros, quilos, litros, etc. No caso do programa em questão, a única medida que faz sentido é "número de alunos alfabetizados".

    Por que a alternativa E está errada? Porque ela não traz uma medida, mas sim uma meta, que é diferente. A meta é o resultado que você planeja obter com o programa, baseado na medida que você definiu. Então, por exemplo, após criar uma medida chamada "Taxa de analfabetismo", poderíamos criar uma meta chamada "redução de 10% na taxa de analfabetismo".

    Se a questão tivesse pedido uma possível meta para o programa, então a alternativa E seria o gabarito!

  • Ahhhh FGV, sempre dando as respostas nas perguntas.

    redução de 10% na taxa de analfabetismo no primeiro ano do programa é um OBJETIVO do programa. Mas a MEDIDA de desempenho do programa é o NÚMERO de alunos alfabetizados

  • A questão pede medida de desempenho: portanto, a medida de desempenho é o número de alunos alfabetizados.

    "redução de 10% na taxa de analfabetismo no primeiro ano do programa" é a meta a ser atingida para essa medida de desempenho.

    Acho que é isso...

  • o melhor de tudo é ver a galera defendendo o gabarito aqui.. claramente a questão E tb está correta

  • Eficácia: diminuir o analfabetismo em 10% (é uma meta)

    Eficiência: diminuir o analfabetismo em 10% com o menor tempo ou menor valor (é uma meta relacionada ao tempo)

    Efetividade: Objetivo final - Erradicar o analfabetismo

    A meu ver todos são medidas de desempenho, porém, os órgãos de controle em suas portarias direcionadas ao Executivo tem primado cada vez mais pelo critério de 'Efetividade'.

    Eles não querem saber se foram construídos 100km de estrada. Querem saber se foi efetivo, ou seja, acabou com o problema de transporte naquela região.

  • Uma unidade da Federação incluiu no orçamento anual um programa com o objetivo de reduzir a taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 a 25 anos, com ações específicas para esse público.

    Uma medida de desempenho para esse programa poderia ser:

    redução de 10% na taxa de analfabetismo no primeiro ano do programa;

    ►número de alunos alfabetizados.

    É perceptível, como sublinhado, que a questão pede a medida de desempenho e não o objetivo; nota-se que "redução" de 10%" foi alcançada, ponto. A aferição de chegar ao objetivo dar-se-á pelos números de alunos alfabetizados.

    Fonte: AFO, Gran Cursos Online.

  • O que me fez deixar a letra E de cara: a meu ver, foi muito específica no período. É certa? SIM. Porém o enunciado não definiu nada em anos.. nem nada do tipo. Fazendo com que ficasse somente com a LETRA A.

    GAB LETRA A

  • E- Meta, não medida de desempenho;

    A- Medida de eficácia;

    B- Medida de desempenho.

    Qualquer coisa é coisa quando é FGV.

  • Questão boa, mas o que tem a ver com AFO, msm?????/ kkkkk


ID
3190429
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Anexo de Metas Fiscais que acompanha a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a apresentação das metas anuais:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º LRF

    § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2 O Anexo conterá, ainda:

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    GABARITO D

    _____________________________________________________________________________________________

    Sobre o item E

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    Ela não virá apenas acompanhada das metas do exercício anterior, mas com a avaliação se essas metas foram CUMPRIDAS.

    Qualquer erro ou dúvida, favor entrar em contato!

  • Questão sobre um dos três anexos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que são exigidos pela LRF.

    Uma das principais inovações da LRF, em matéria de LDO, foi a previsão de anexos que deveriam necessariamente integrá-la. Conforme art. 4º da LRF:

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
    § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente."


    DICA que dou para decorar as informações de cada anexo, é a seguinte:

    (1) Anexo Riscos Fiscais (ARF) trata de riscos.
    Exemplo: O risco de uma ação judicial contra o Estado, que tramita nos tribunais e pode causar um impacto negativo no patrimônio público.

    (2) Anexo Específico (AE) trata de Economia.
    Exemplos: Projeção do PIB, da taxa de juros, taxa de câmbio, inflação, etc.

    (3) Anexo de Metas Fiscais (AMF) trata da LRF como um todo. É o anexo que contém maior amplitude de informações, pois cobre vários indicadores importantes para Responsabilidade Fiscal.
    Exemplos: Metas de receitas, despesas, resultados nominal e primário, montante da dívida pública, entre outras diversas informações.

    Por isso, o melhor a se fazer é decorar o conteúdo dos anexos (1) e (2). As informações que sobrarem, e que fizerem referência a Responsabilidade Fiscal (LRF), provavelmente serão tratadas no AMF – é uma classificação residual.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa de acordo com o art. 4º da LRF que regulamenta o conteúdo do AMF:

    A) Errado, o AMF estabelece o montante da dívida pública, não o detalhamento da composição do serviço da dívida (Principal, atualização monetária, juros, outros encargos, etc.)

    B) Errado, as metas anuais no AMF são estabelecidas em valores correntes e constantes.

    C) Errado, as metas anuais abrangem receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública - não está circunscrito aos resultados nominal e primário.

    D) Certo, conforme art. 4º da LRF:

    § 2o O Anexo conterá, ainda:
    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;


    DICA: Metodologia de cálculo é um requisito estabelecido na LRF não só para as metas fiscais, mas em vários outros institutos que envolvem projeções, como previsão de receitas, estimativas do impacto orçamentário-financeiro da geração de despesas, entre outros.

    E) Errado, a apresentação das metas anuais no AMF vem acompanhada somente da avaliação do cumprimento das metas do exercício anterior.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Questão de literalidade extrema.

    A alternativa E objetivamente também está correta, mas ela não reproduz a literalidade do inciso II do parágrafo 2º do artigo 4º. :/


ID
3190438
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações apresentadas no Quadro II a seguir, com valores expressos em milhares de reais, relativas às despesas com uma ação orçamentária constante no orçamento anual de uma unidade da Federação aprovado em 22 de dezembro de 2018.

Cód         Descrição                                                           Valor
46     Auxílio-Alimentação                                                    60,00
61     Aquisição de Imóveis                                                500,00
14     Diárias - Civil                                                             270,00
52     Equipamentos e Material Permanente                      180,00
37     Locação de Mão de Obra                                          120,00
30     Material de Consumo Imediato                                  100,00
32     Material para Distribuição Gratuita                            175,00
39     Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica        850,00
33     Passagens e Despesas com Locomoção                  190,00
11     Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil     3.000,00 

A partir da análise das informações fornecidas no Quadro II, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Basta somar todas as despesas do quadro, que resulta em 5,445 milhões.

    Quanto a letra a, Aquisição de Imóveis e Equipamentos e Materiais Permanentes são despesas de investimento.

  • Complementando quanto as demais alternativas:

    A) não há dotação para despesas com investimentos;

    Errado. Há sim dotação para investimento na rubrica equipamentos e material permanente. Aquisição de imóveis quando necessário para realização de obras é investimento; se já em utilização é inversão financeira. Lei 4.320/64: § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a: I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização.

    B) os créditos orçamentários totalizam R$ 4,7 milhões;

    Errado. Somam 5,4 milhões.

    C) trata-se de uma ação custeada por créditos adicionais;

    Errado. São créditos previstos no orçamento; portanto não são adicionais.

    D) a ação orçamentária tem dotação superior a R$ 5 milhões;

    Correto. Conforme comentários, basta somar todos os créditos. Dá 5,445 milhões.

    E) as aquisições poderão ser realizadas por dispensa de licitação.

    Errado. Nada indica que isso possa ser realizado sem licitação.

  • Questão sobre uma ação orçamentária da LOA.

    De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO), ação orçamentária é a operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os financiamentos.

    Como se vê na questão, as ações orçamentárias constantes na LOA estão relacionadas a diversos elementos de despesa, desde despesas correntes (diárias) a despesas de capital (equipamentos e material permanente).

    Feita essa introdução, podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, Equipamentos e Material Permanente são investimentos. Aquisições de Imóveis também podem ser, conforme o MTO:

    4 - Investimentos
    Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações,
    equipamentos e material permanente

    B) Errado, se somarmos os créditos orçamentários, veremos que eles totalizam R$ 5,4 milhões
    (60+500+270+180+120+100+175+850+190+3000) = 5.445

    C) Errado, a questão nos diz que consta da LOA, ou seja, são créditos ordinários (iniciais), não adicionais.

    D) Certo, como vimos, a dotação é aproximadamente R$ 5,4 milhões, superior a R$ 5 milhões, portanto.

    E) Errado, nenhuma informação na questão nos permite concluir que as aquisições poderão ser realizada por dispensa. A regra é realizar licitação pública.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Cód     Descrição                                     Valor

    46    Auxílio-Alimentação                            60,00

    61    Aquisição de Imóveis                        500,00

    14    Diárias - Civil                              270,00

    52    Equipamentos e Material Permanente           180,00

    37    Locação de Mão de Obra                     120,00

    30    Material de Consumo Imediato                 100,00

    32    Material para Distribuição Gratuita              175,00

    39    Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica    850,00

    33    Passagens e Despesas com Locomoção         190,00

    11    Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil    3.000,00 

    A partir da análise das informações fornecidas no Quadro II, é correto afirmar que:

    É só somar tudo.

    Total das Dotações Orçamentárias : R$ 5425,00

    Alternativa D correta.

    A ação orçamentária tem dotação superior a R$ 5 milhões;

  • LETRA D

    De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO), ação orçamentária é a operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os financiamentos.

    Como se vê na questão, as ações orçamentárias constantes na LOA estão relacionadas a diversos elementos de despesa, desde despesas correntes (diárias) a despesas de capital (equipamentos e material permanente).

    Feita essa introdução, podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errado, Equipamentos e Material Permanente são investimentos. Aquisições de Imóveis também podem ser, conforme o MTO:

    4 - Investimentos

    Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente

    B) Errado, se somarmos os créditos orçamentários, veremos que eles totalizam R$ 5,4 milhões

    (60+500+270+180+120+100+175+850+190+3000) = 5.445

    C) Errado, a questão nos diz que consta da LOA, ou seja, são créditos ordinários (iniciais), não adicionais.

    D) Certo, como vimos, a dotação é aproximadamente R$ 5,4 milhões, superior a R$ 5 milhões, portanto.

    E) Errado, nenhuma informação na questão nos permite concluir que as aquisições poderão ser realizada por dispensa. A regra é realizar licitação pública.

  • Atenção: no enunciado está em milhares de reais, por isso é R$5425 milhões


ID
3190441
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as informações apresentadas no Quadro II a seguir, com valores expressos em milhares de reais, relativas às despesas com uma ação orçamentária constante no orçamento anual de uma unidade da Federação aprovado em 22 de dezembro de 2018.

Cód         Descrição                                                           Valor
46     Auxílio-Alimentação                                                    60,00
61     Aquisição de Imóveis                                                500,00
14     Diárias - Civil                                                             270,00
52     Equipamentos e Material Permanente                      180,00
37     Locação de Mão de Obra                                          120,00
30     Material de Consumo Imediato                                  100,00
32     Material para Distribuição Gratuita                            175,00
39     Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica        850,00
33     Passagens e Despesas com Locomoção                  190,00
11     Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil     3.000,00 

Com base nas informações do Quadro II, a descrição dos itens de despesa da ação orçamentária representa a classificação da despesa por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    5.6.2.1.4. Elemento de Despesa =  O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins. Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001. A descrição dos elementos pode não contemplar todas as despesas a eles inerentes, sendo, em alguns casos, exemplificativa.

     

    Fonte: MTO (2018)

  • Pesada? Achei...kkkk

  • Codificação da despesa pública:

    c.g.mm.ee.dd

    c- categoria econômica----------identificar se é despesa corrente ou de capital

    g- grupo natureza de despesa agregador de elemento de despesa

    m- modalidade de aplicação-- identificar se os recursos são aplicados diretamente ou não.

    e-elemento de despesa---------- identificar os objetos dos gastos

    d- desdobramento------------------- fator facultativo, nos casos da necessidade de suplementar os elementos de despesa.

    Exemplo:

    c- categoria econômica-------------- Despesa corrente

    g- grupo natureza de despesa------Pessoas e Encargos Sociais

    m- modalidade de aplicação------Aplicação Direta

    e-elemento de despesa---- Vencimentos e Vantagens Fixas- Pessoal Civil

    d- desdobramento- não quis suplementar

    Gabarito: b)

    Qualquer erro podem me avisar no privado!

    Namastê

  • A classificação por elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como: diárias, material de consumo, juros, vencimentos e vantagens fixas, etc.

    Essa classificação responde à pergunta "O QUE" está sendo adquirido; ela classifica as aquisições independentemente da finalidade a que se destine.

    Augustinho Paludo, Orçamento Público.

  • Codificação da despesa pública:

    c.g.mm.ee.dd

    c- categoria econômica----------identificar se é despesa corrente ou de capital

    g- grupo natureza de despesa agregador de elemento de despesa

    m- modalidade de aplicação-- identificar se os recursos são aplicados diretamente ou não.

    e-elemento de despesa---------- identificar os objetos dos gastos

    d- desdobramento------------------- fator facultativo, nos casos da necessidade de suplementar os elementos de despesa.

    Exemplo:

    c- categoria econômica-------------- Despesa corrente

    g- grupo natureza de despesa------Pessoas e Encargos Sociais

    m- modalidade de aplicação------Aplicação Direta

    e-elemento de despesa---- Vencimentos e Vantagens Fixas- Pessoal Civil

    d- desdobramento- não quis suplementar

  • Classificação da despesa - CGMED

    Categoria econômica ➥ permite analisar o impacto dos gastos públicos na economia do país, obedece ao critério econômico

    1. Despesa Corrente
    2. Despesa de Capital

    Grupo de natureza da despesa (GND) ➥ agregador de elementos de despesa

    Despesas correntes

    • Pessoal e encargos sociais
    • Juros e encargos da dívida
    • Outras despesas correntes

    Despesas de capital

    • Investimentos
    • Inversões financeiras
    • Amortização da dívida

    Modalidade de aplicação ➥ objetiva eliminar a dupla contagem

    Elementos da despesa ➥ identifica os objetos de gasto

    Desdobramento facultativo do elemento ➥ "facultativo", guarde isso.

    Gabarito: Letra B

  • GAB B

    O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviço de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
3190444
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações apresentadas no Quadro II a seguir, com valores expressos em milhares de reais, relativas às despesas com uma ação orçamentária constante no orçamento anual de uma unidade da Federação aprovado em 22 de dezembro de 2018.

Cód         Descrição                                                           Valor
46     Auxílio-Alimentação                                                    60,00
61     Aquisição de Imóveis                                                500,00
14     Diárias - Civil                                                             270,00
52     Equipamentos e Material Permanente                      180,00
37     Locação de Mão de Obra                                          120,00
30     Material de Consumo Imediato                                  100,00
32     Material para Distribuição Gratuita                            175,00
39     Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica        850,00
33     Passagens e Despesas com Locomoção                  190,00
11     Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil     3.000,00 

A partir da análise das informações constantes do Quadro II, apurou-se que o valor das despesas orçamentárias não efetivas, ou seja, que não reduzem a situação líquida patrimonial da entidade, corresponde, em milhares de reais, a:

Alternativas
Comentários
  • Despesas Orçamentárias não efetivas = Em regra, despesas de capital.

    61 - Aquisição de Imóveis = 500

    52 - Equipamentos e Material Permanente = 180

    Total = 680

  • Os materiais que vão para o estoque não seriam também despesas não efetivas, dado que só ocorre a VPD quando eles são consumidos?

  • Segue o quadro.

    Cód     Descrição                                     Valor

    46    Auxílio-Alimentação                            60,00

    61    Aquisição de Imóveis                        500,00

    14    Diárias - Civil                              270,00

    52    Equipamentos e Material Permanente           180,00

    37    Locação de Mão de Obra                     120,00

    30    Material de Consumo Imediato                 100,00

    32    Material para Distribuição Gratuita              175,00

    39    Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica    850,00

    33    Passagens e Despesas com Locomoção         190,00

    11    Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil    3.000,00 

  • GABARITO "D"

    PROPOSTA DE GABARITO "ANULAÇÃO"

    Essa questão é passível de anulação. A pergunta não deixa claro se as despesas NÃO EFETIVAS são do ponto de vista ORÇAMENTÁRIO ou PATRIMONIAL/CONTÁBIL. Assim, restou prejudicado a interpretação objetiva da assertiva, ja que temos duas respostas válidas a depender do ponto de vista, sendo assim, impossível saber qual o ponto de vista exigido pela banca. Veja abaixo:

    Ponto de Vista ORÇAMENTÁRIO

    Sob esse prisma teríamos como despesas não efetivas as despesas de capital, já que representam ingressos de recursos que não alteram a situação líquida patrimonial. As despesas de capital tem como contrapartida um acrescimo no ativo, sendo assim, um fato permutativo.

    Nesse contexto, teríamos apenas "aquisição de imóveis - 500,00" e Equipamentos e material permanente - 180,00" totalizado 680,00 (Alternativa D)

    Ponto de Vista PATRIMONIAL

    Sob esse prisma teríamos como despesas não efetivas todas as que não alteram a situação líquida patrimonial, independente de ser corrente ou de capital; justificando todas as que decorrem de fatos permutativos. Veja que, sob esse ponto de vista, a aquisição de material para distribuição gratuita acarretaria um aumento em estoque em contrapartida a uma diminuição de caixa (D - Estoque, C - Caixa) não afetando a situação líquida patrimonial.

    Nesse contexto, teríamos "aquisição de imóveis - 500,00", "equipamentos e material permanente - 180,00" e "Material para distribuição gratuita - 175,00" totalizado 855,00 (Alternativa E)

    A fundamentação se encontra no MCASP 8ª Edição, p. 69

    Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

  • EU ENTENDO E APRENDI QUE QUANDO A QUESTÃO FALA  "O VALOR DAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS", É PARA O CANDIDATO ANALISAR PELO ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO.

     

    É UM DETALHE QUE FAZ TODA A DIFERENÇA NA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES E INVALIDA VÁRIOS PEDIDOS DE ANULAÇÃO.

  • Euronymous Concurseiro

    Acredito que, quando a questão fala em aquisição de material para "consumo imediato", ela é uma despesa efetiva (não vai para estoque/almoxarifado).

    Se estiver errado, corrija-me.

    Bons estudos!

  • Questão sobre a classificação da despesa pública orçamentária para fins contábeis, em efetiva e não efetiva.

    Conforme MCASP, os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários. Na questão, estamos falando de despesas orçamentárias, que, por sua vez, podem ser classificadas em duas categorias distintas em relação ao impacto que causam na situação patrimonial líquida:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente, com algumas exceções como a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.


    Feita a revisão, vou classificar todas as despesas em efetivas (E) e não efetivas (NE) e depois somar no final:

    46     Auxílio-Alimentação                                                    60,00 (E)
    61     Aquisição de Imóveis                                                500,00 (NE)
    14     Diárias - Civil                                                             270,00 (E)
    52     Equipamentos e Material Permanente                      180,00 (NE)
    37     Locação de Mão de Obra                                          120,00 (E)
    30     Material de Consumo Imediato                                  100,00 (E)
    32     Material para Distribuição Gratuita                            175,00 (E)
    39     Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica        850,00 (E)
    33     Passagens e Despesas com Locomoção                  190,00 (E)
    11     Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil     3.000,00 (E)

    Somando as despesas orçamentárias não efetivas teremos (500+180) = 680

    DICA: Precisamos sempre estar atentos no contexto, texto e termos técnicos da questão para marcar a resposta correta. Nesse caso, reparem que o contexto é orçamentário (ação orçamentária, constante no orçamento anual, a partir da análise do quadro, etc...) -em nenhum momento a questão deu sinais que tratava do aspecto contábil ou mesmo que queria a despesa não efetiva em um lançamento contábil específico, ou momento de registro específico.
    Dado esse contexto, não podemos considerar a despesa corrente com Material para Distribuição Gratuita como não efetivo, simplesmente porque no momento específico de contabilização do ativo, segundo o aspecto contábil, é fato permutativo. Essas informações deveriam estar implícitas na questão, caso fosse necessário.

    Logo, o valor das despesas orçamentárias não efetivas em milhares de reais é 680,00;

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • As despesas de capital normalmente são despesas não efetivas, um exemplo disso seria as despesas de aquisição de imóveis e de equipamentos permanentes.

  • Gabarito D

    DESPESAS NÃO EFETIVAS

    61 Aquisição de Imóveis 500,00

    52 Equipamentos e Material Permanente 180,00

    Total = R$680,00

    Afetação patrimonial:

    >>   Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, assim, são não efetivas.

    >>>Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial: aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.


ID
3190447
Banca
FGV
Órgão
MPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A nova estrutura de codificação das naturezas de receita estabelecida pela Portaria nº 05, de 25 de agosto de 2015, acrescentou a categoria Tipo, que tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza.

Nessa categoria, o dígito 3 representa:

Alternativas
Comentários
  • Complementando: a.b.c.d.dd.d.e

    a = 1 - Receita Corrente

    b = 1 - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

    b = 2 - Contribuições

    b = 3 - Receita Patrimonial

    b = 4 - Receita Agropecuária

    b = 5 - Receita Industrial

    b = 6 - Receita de Serviços

    b = 7 - Transferências Correntes

    b = 9 - Outras Receitas Correntes

    a = 2 - Receita de capital

    b = 1 - Operações de Crédito

    b = 2 - Alienação de Bens

    b = 3 - Amortização de Empréstimos

    b = 9 - Outras Receitas de Capital

  • § 4º O código da natureza de receita de que trata este artigo é definida pela estrutura"a.b.c.d.dd.d.e", onde:

    I - "a" identifica a Categoria Econômica da receita;

    II - "b" a Origem da receita;

    III - "c" a Espécie da receita;

    IV - "d" corresponde a dígitos para desdobramentos que permitam identificar peculiaridades ounecessidades gerenciais de cada natureza de receita; e

    V - "e" o Tipo da Receita, sendo:

    a) "0", quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;

    b) "1", quando se tratar da arrecadação Principal da receita;

    c) "2", quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

    d) "3", quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; e

    e) "4", quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.

  • Teve atualização pessoal!

    MCASP 8ª edição - Páginas 36 e 37

    3.2.1.5. Tipo

    O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo:

    • “0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;

    • “1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita;

    •“2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

    •“3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita;

    •“4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.;

    •“5”, quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;

    • “6", quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;

    •“7”, quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;

    • “8”, quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;

    • “9”, quando se tratar de desdobramentos que poderão ser cria dos, caso a caso, pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – SOF/MP, mediante Portaria específica.

  • Para evitar decorar todos os dígitos vale a pena lembrar do último e regredir aos números anteriores conforme a sequência lógico-temporal que ocorrem.

    4 - Multa e Juros da Dívida Ativa (para que eu pague a multa e os juros da Dívida Ativa é necessário a Divida Ativa)

    3 - Dívida Ativa (para que eu inscreva a Divida Ativa é necessário já ter cobrado as multas e juros do inadimplemento).

    2 - Multa e Juros de Mora (para que eu cobre multa e juros é necessário Receita Principal)

    1 - Receita Principal.

    0 - Receita não agregadora.

  • Uma maneira de facilitar a fixação, "agrupando" alguns tipos

    3.2.1.5. Tipo

    O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo:

    • “0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;

    “1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita;

    • “2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

    →• “5”, quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;

    →• “6", quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;

    • “3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita

    • “4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.;

    →• “7”, quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;

    →• “8”, quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;

    • “9”, quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados, caso a caso, pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – SOF/MP, mediante Portaria específica

    Tipos 1, 5, 6, 7 e 8 são de uso Prioritário

    Tipos 2 e 4 - Uso Excepcional

  • Gab. D - dívida ativa da receita principal

  • Memorizar, não tem outra alternativa.

    O tipo, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo:

    • “0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;

    • “1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita

    • “2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

    • “3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita;

    • “4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.;