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Prova ESAF - 2010 - SMF-RJ - Agente de Fazenda


ID
345979
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 - Em relação às ideias do texto, assinale a inferência correta.

A informação do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário sobre a arrecadação de impostos no país, através do instrumento denominado Impostômetro, é mais um elemento de transparência da democracia brasileira. É bom para o país que instituições independentes façam este tipo de acompanhamento do poder público. Mas seria importante, também, que os próprios governos mantivessem constante atualização pública do que arrecadam e gastam, para que os cidadãos se sintam efetivamente representados pelos governantes que elegem. O sistema de impostos é a maneira histórica com que o poder público, no país e no mundo, arrecada recursos para sustentar-se, para promover os serviços essenciais e para investir em obras de sua responsabilidade. Neste sentido, o sistema é imprescindível, integrando de maneira fundamental a estruturação do Estado e da sociedade.
Assim, numa sociedade organizada, pagar imposto faz parte dessa espécie de contrato social que garante ao país o funcionamento adequado, a promoção da saúde, da segurança e da educação e a manutenção das instituições e dos poderes. O controle social dos gastos públicos e a ? scalização dos cidadãos em relação ao uso adequado dos recursos são questões básicas para a qualidade do crescimento do país.

(Zero Hora, RS, Editorial, 28/7/2010)

Alternativas
Comentários
  • Segundo o último período do texto: O controle social dos gastos públicos e a fiscalização dos cidadãos em relação ao uso adequado dos recursos são questões básicas para a qualidade do crescimento do país.

    Portanto, certa letra c)
  • QUESTÃO CORRETA:   "C"

    a) O Instituto Brasileiro de Planejamento é uma instituição oficial pública.
    ERRADA:
    "A informação do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário...  É bom para o país que instituições independentes façam este tipo de acompanhamento do poder público"

    b) O acompanhamento do poder público por instituições independentes prejudica o desenvolvimento do País, porque elas têm seus próprios interesses.
    ERRADA:
    "É bom para o país que instituições independentes façam este tipo de acompanhamento do poder público..."
    "O controle social dos gastos públicos... são questões básicas para a qualidade do crescimento do país"

    c) A qualidade do crescimento do país está relacionada com o controle social dos gastos públicos realizado pelos cidadãos.
    CORRETA:
    "O controle social dos gastos públicos e a fiscalização dos cidadãos em relação ao uso adequado dos recursos são questões básicas para a qualidade do crescimento do país. "

    d) Se os governos mantivessem informações disponíveis sobre seus gastos e sua arrecadação, a administração ficaria prejudicada.
    ERRADA:
    "Mas seria importante, também, que os próprios governos mantivessem constante atualização pública do que arrecadam e gastam, para que os cidadãos se sintam efetivamente representados pelos governantes que elegem."

    e) O sistema de impostos é dispensável para a estruturação do Estado e da sociedade.
    ERRADA:
    "Neste sentido, o sistema é imprescindível, integrando de maneira fundamental a estruturação do Estado e da sociedade."
  • essa questao esta mal formulada.  a afirmação da letra C esta expressa no texto e não inferida do texto.
    inferir é tirar algo subjetivamente de uma informação. é uma análise feita a partir das informações apresentadas. ex: "nenhum preso tem 3º completo. hj em dia quem nao tem 3º completo tem serias dificuldades em conseguir um emprego razoavel."
    pode-se inferir da frase que os presos ao completarem suas penas terao serias dificuldades para arrumar emprego com carteira assinada.
    isso sim é inferir..mas..manda quem pode obedece quem tem juizo.
  • perfeito o comentario do Felipe
  • A-(FALSA). No primeiro paragrafo do texto o autor deixa claro que o Instituto Brasileiro de Planejamento é uma instituição independente.
    B-(FALSA). Ainda no primeiro paragrafo do texto o autor diz que é bom para o país que instituições independentes como essa, façam isso.
    C-(VERDADEIRA). 

ID
345988
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos que constituem as opções abaixo foram adaptados de Carta Capital, de 12 de maio de 2010, p.38. Em cada uma, a segunda versão apresenta uma reelaboração em que as ideias estão associadas por meio de conectivos. Assinale a opção na qual a segunda versão não respeita as relações entre as ideias apresentadas na primeira.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta, letra A

    O erro consiste na introdução do conectivo "já que" , que da uma ideia de causa, assim como os conectivos "visto que, na medida em que, porquanto ..."

    O sentido original do texto, com as 2 orações separadas, não indica relação de causa e consequencia entre as 2 orações
  • a) Companhias inteligentes estão tomando conta do trabalho realizado dentro do escritório. Os consumidores dos países em desenvolvimento estão enriquecendo mais depressa que seus colegas do Ocidente.
    Companhias inteligentes estão tomando conta do trabalho realizado dentro do escritório, já que os consumidores dos países em desenvolvimento estão enriquecendo mais depressa que seus colegas do Ocidente.correto: (para tornar a resposta mais compreensível, "traduzi" um pouco a passagem original porque estava muito prolixa.


    a) Companhias inteligentes estão dominando o trabalho no escritório. Os consumidores dos países em desenvolvimento estão enriquecendo mais depressa do que os do Ocidente. 2 orações absolutas; não há relação de dependência entre elas. Trata-se de 2 fatos paralelos, o que não acontece na paráfrase sugerida:

    Companhias inteligentes estão dominando o trabalho dentro do escritório, já que os consumidores dos países em desenvolvimento estão enriquecendo mais depressa do que os do Ocidente.
    Orações Subordinadas Adverbiais Causais: expressam a causa do que ocorre na oração principal. E.g.: Já que está chovendo vamos dormir.

    Principais conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como que, como.
  • Que questaozinha chata.


ID
345991
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo foi transcrito do Jornal do Brasil, de 28/7/2010. Assinale a opção que constitui continuação gramaticalmente correta, coesa e coerente para o trecho

O anúncio de que os investidores estrangeiros mudaram o perfil de seus negócios no Brasil pela primeira vez em sete anos é preocupante. O país, nesse período, atravessou, com comportamento exemplar, crises de graves proporções no cenário econômico internacional. Deu-se ao luxo até de emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional como reafirmação de seu status de bom pagador e, sobretudo, de uma economia em ascensão, organizada e modernizada. Sucessivas levas de indicadores sociais reforçaram o papel de destaque no bloco dos Brics, países emergentes com grande potencial. Sendo assim, o que teria levado à fuga do capital mais interessante, que é aquele aplicado em produção e geração de riquezas?

Alternativas
Comentários
  • Oi gente! Não sei explicar direitinho, mas concluí assim:
    Texto: Sendo assim, o que teria levado à fuga do capital mais interessante, que é aquele aplicado em produção e geração de riquezas?
    Alternativa "d": 
    O diagnóstico é claro e antigo. Ainda que tenha conseguido ganhar...
  • a) Contudo, quem já tentou instalar um escritório de uma empresa multinacional no país certamente sabe da quantidade de obrigações e exigências que enfrentam. Além da enorme burocracia desnecessária em centros de negócio como Rio e São Paulo, a carga tributária continua tornando cada dólar trazido para o Brasil caro demais. INCORRETA. "Contudo" não dá ideia de continuidade ao texto, que termina com uma pergunta. Além disso, o termo "enfrentam" está empregado de modo errôneo. Deveria ser: enfrenta, para concordar com "quem", ou "que se enfrenta", para concordar com "quantidade de obrigações e exigências."

    b) Quando as economias da Europa começaram à baquear, as primeiras a mostrarem os sintomas de doença foram justamente aquelas mais vinculadas àquele cenário econômico favorável. INCORRETA.Em "à baquear" o "a" não deveria ter crase, pois não se usa crase antes de verbo!

    c) Só sobrevivemos ao impacto da crise iniciada com a Grécia e com a Espanha por termos um mercado interno punjante e capaz de sustentar o crescimento. Mesmo com tantos exemplos, não se pensou na possibilidade de mexer nos conceitos básicos em prol de uma maior estabilidade. INCORRETA. Essa alternativa não dá continuidade à pergunta feita em relação à fuga do investimento de capital no País.

    d) O diagnóstico é claro e antigo. Ainda que tenha conseguido ganhar corpo e crescer de uma forma geral, a economia brasileira é movida não pela filosofia desenvolvimentista, mas pela filosofia monetarista. O governo trabalha com a moeda de forma a financiar seu próprio déficit. CORRETA. Não há erros de gramática e há sentido...O texto fez uma pergunta: por que a fuga do capital...? E a assertiva respondeu.

    e) Há, ainda, a questão da supervalorização do real, que deixam os produtos brasileiros menos competitivos no mercado internacional, desestimulando investimentos em ampliação da capacidade industrial. INCORRRETA. A SUPERVALORIZAÇÃO....DEIXA os produtos brasileiros....

  • d) O diagnóstico é claro e antigo. Ainda que tenha conseguido ganhar corpo e crescer de uma forma geral, a economia brasileira é movida não pela ? loso? a desenvolvimentista, mas pela ? loso? a monetarista. O governo trabalha com a moeda de forma a ? nanciar seu próprio dé? cit. correto: Ainda que tenha conseguido ganhar corpo e crescer de uma forma geral, a 1° oração é subordinada e usa devidamente verbo no modo subjuntivo;  

    "a economia brasileira é movida não pela ? loso? a desenvolvimentista, mas pela ? loso? a monetarista. O governo trabalha com a moeda de forma a ? nanciar seu próprio dé? cit." 2 orações coordenadas, a 2° é aditiva.
    O período é composto por coordenação quando tem orações equivalentes, mas sem dependência uma da outra. São sintaticamente independentes. As orações coordenadas podem estar simplesmente justapostas, isto é, colocadas uma ao lado da outra sem qualquer conectivo que as enlace, este tipo de oração coordenada chama-se assindética. Quando orações coordenadas são ligadas por uma conjunção coordenativa são classificadas como sindéticas.
  • Só para complementar:

    c) Só sobrevivemos ao impacto da crise iniciada com a Grécia e com a Espanha por termos um mercado interno punjante e capaz de sustentar o crescimento. Mesmo com tantos exemplos, não se pensou na possibilidade de mexer nos conceitos básicos em prol de uma maior estabilidade.

    A grafia correta é pujante e não punjante.
  • Observem que a alternativa apontada como correta traz incorreção em alguns trechos na escrita, por issom causa dúvida.
      
  • Exatamente, Ediana... O trecho "filosofia a monetarista" me deixou em dúvida na hora de responder...

  • Eu n marquei justamente por esse a monetarista
    • a) Contudo, quem já tentou instalar um escritório de uma empresa multinacional no país certamente sabe da quantidade de obrigações e exigências que enfrentam. Além da enorme burocracia desnecessária em centros de negócio como Rio e São Paulo, a carga tributária continua tornando cada dólar trazido para o Brasil caro demais.
    • b) Quando as economias da Europa começaram à baquear, as primeiras a mostrarem os sintomas de doença foram justamente aquelas mais vinculadas àquele cenário econômico favorável.
    • c) Só sobrevivemos ao impacto da crise iniciada com a Grécia e com a Espanha por termos um mercado interno punjante e capaz de sustentar o crescimento. Mesmo com tantos exemplos, não se pensou na possibilidade de mexer nos conceitos básicos em prol de uma maior estabilidade.
    • d) O diagnóstico é claro e antigo. Ainda que tenha conseguido ganhar corpo e crescer de uma forma geral, a economia brasileira é movida não pela filosofia desenvolvimentista, mas pela filosofia a monetarista. O governo trabalha com a moeda de forma a financiar seu próprio déficit. -> Também fiquei em dúvida, mas concluí que era um erro de digitação na hora de transcrever a questão. Fui pesquisar e estava correta, a questão original fala "filosofia monetarista" apenas (http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos/concursos_selecoes/PMRJ-2010/Editais/Prova_AF_G1.pdf)
    • e) Há, ainda, a questão da supervalorização do real, que deixam os produtos brasileiros menos competitivos no mercado internacional, desestimulando investimentos em ampliação da capacidade industrial.

ID
346027
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de O Estado de S. Paulo, de 26/7/2010. Assinale a opção em que o trecho foi transcrito de forma gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa  A

    a) O que torna a questão muito mais grave é o fato de que, nas últimas décadas, as várias ações colocadas em práticas pelos diferentes governos, sob diferentes regimes políticos, não conseguiram evitar que os problemas da desigualdade e da pobreza se repetissem de uma geração para a outra.

     
     b) Apesar das melhoras dos últimos anos, o Brasil, na comparação com os demais países, têm TEM a terceira pior situação do mundo.
     c) Um dos aspectos mais dramáticos do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre o nível de desenvolvimento humano dos países da América Latina não é a confirmação de que, quanto à distribuição da renda, a região continua sendo à mais desigual do planeta.

     
     d) Imperam na região uma espécie de lei social perversa, por meio da qual, como diz o documento do Pnud: “a desigualdade reproduz desigualdade, tanto por razões econômicas como de   POR economia política, e gera um acesso desigual ao sistema de representação política e à  possibilidade de se fazer ouvir”.
     
     e) Os níveis de escolaridade ou de renda de uma geração está correlacionado com o da geração anterior. É  ( OS NÍVEIS) SÃO  como se filho de pai pobre já nascessem condenados a viver na mesma situação de seus ascendentes
  • Alternativa correta é a letra A.

    O Erro na alternativa C está na utilização da crase na expressão "à mais". Nesse caso não seu usa crase.
  • a) "as várias ações colocadas em práticas..."
     
    está correto?!!
  • Tb não me soou bem as "práticas"...alguém poderia comentar?
  • Gente, "... colocadas em práticas..." está errado mesmo! O pessoal que fez essa prova entrou com recurso, mas, pelo visto, a banca não anulou a questão.
    :( 

  • a) O que torna a questão muito mais grave é o fato de que, nas últimas décadas, as várias ações colocadas em práticas pelos diferentes governos, sob diferentes regimes políticos, não conseguiram evitar que os problemas da desigualdade e da pobreza se repetissem de uma geração para a outra.-correto

    b) Apesar das melhoras dos últimos anos, o Brasil, na comparação com os demais países, têm (tem) a terceira pior situação do mundo.

    c) Um dos aspectos mais dramáticos do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre o nível de desenvolvimento humano dos países da América Latina não é a confirmação de que, quanto à distribuição da renda, a região continua sendo à (a) mais desigual do planeta.

    d) Imperam (impera) na região uma espécie de lei social perversa, por meio da qual, como diz o documento do Pnud: “a desigualdade reproduz desigualdade, tanto por razões econômicas como de economia política, e gera um acesso desigual ao sistema de representação política e à possibilidade de se fazer ouvir”.

    e) Os níveis de escolaridade ou de renda de uma geração está correlacionado com o da geração anterior. É como se filho de pai pobre já nascessem (nascesse) condenados a viver na mesma situação de seus ascendentes.
  • Não concordo com o gabarito: "em práticas" está totalmente errado.

  • Olha cara...eu errei sim a questão,mas mesmo assim ainda discordo de a letra A ser a opção correta.

    "(...)ações colocadas em PRÁTICAS(...)"
    Nunca vi mais gordo!
  • Olá pessoal!!
    A questão deve ser anulada, pois todos os itens contêm erros grosseiros.
    As expressões que contiverem erros serão marcadas de verde.
    a) O que torna a questão muito mais grave é o fato de que, nas últimas décadas, as várias ações colocadas em práticas pelos diferentes governos, sob diferentes regimes políticos, não conseguiram evitar que os problemas da desigualdade e da pobreza se repetissem de uma geração para a outra. .... Deveria ser "em prática", de forma invariável.
    b) Apesar das melhoras dos últimos anos, o Brasil, na comparação com os demais países, têm a terceira pior situação do mundo. .......... O Brasil tem, sem acento, pois o verbo deve se flexionar no singular, para concordar com o sujeito.
    c) Um dos aspectos mais dramáticos do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre o nível de desenvolvimento humano dos países da América Latina não é a confirmação de que, quanto à distribuição da renda, a região continua sendo à mais desigual do planeta. Erro no uso do acento grave.
    d) Imperam na região uma espécie de lei social perversa, por meio da qual, como diz o documento do Pnud: “a desigualdade reproduz desigualdade, tanto por razões econômicas como de economia política, e gera um acesso desigual ao sistema de representação política e à possibilidade de se fazer ouvir”. .......... Uma espécie IMPERA.
    e) Os níveis de escolaridade ou de renda de uma geração está correlacionado com o da geração anterior. É como se filho de pai pobre já nascessem condenados a viver na mesma situação de seus ascendentes... .......... Os níveis ESTÃO.
    Um abraço e bons estudos, galera...

    Obs.: 
    Eduardo Pereira e Nanyfb, obrigado pelo apoiooo!!

    http://concurseiro24horas.com.br/curso/50/simulado-com-questoes-de-portugues-para-tribunais.html 
  • Olá John Carneiro Dias, concordo com seus comentários até a letra D. Mas o comentário na letra E está incorreto.

    Quando temos a conjunção de alternância [OU] ,,entre os sujeitos compostos, o verbo permanecerá no SINGULAR, pois se trata de exclusão de um deles, veja:
    :::Os níveis de escolaridade OU de renda ESTÁ correlacionado
    :::Você OU ele PARTICIPARÁ da campanha

     Diferente se tivéssemos uma conjunção aditiva [E], daí iríamos somar os sujeitos:
    :::Os níveis de escolaridade E de renda ESTÃO correlacionados
    :::Você E ele PARTICIPARÃO da campanha

    O erro da letra E, está em:
    "É como se filho de pai pobre já nascesse condenado a viver na mesma situação
  • Discordo de você Ana, o sujeito é '' os niveis " por isso o verbo deve ir para o plural
  • Concordo com o colega acima...
    Ha erro na alternativa E, ... ESTA deve concordar com OS NIVEIS (nucleo do sujeito),ficando na forma correta como ESTAO. Na verdade tanto faz o OU esta ou nao ali (neste caso em especifico), pois o sujeito e assim...
    Os niveis de escolaridade ou os niveis de renda de uma geracao...
    Se eu tirar a expressao: os niveis de renda DE QUALQUER FORMA O SUJEITO DEVE ESTAR NO PLURAL, pois concorda com O NUCLEO, NIVEIS
    Se eu tirar a expressao:Os niveis de escolaridade DE QUALQUER FORMA O SUJEITO DEVE ESTAR NO PLURAL,pois concorda com OS NIVEIS.

    Outro erro tambem na alternativa e NASCESSEM, pois este deve ficar no SINGULAR para concordar com  FILHO, FICANDO ASSIM ... JA NASCESSE CONDENADO...

    ESPERO TER AJUDADO...
  • e) Os níveis de escolaridade ou de renda de uma geração está correlacionado com o da geração anterior. É como se filho de pai pobre já nascessem condenados a viver na mesma situação de seus ascendentes.

    O verbo 'estar' nesse caso flexiona-se no singular ou plural dependendo do valor da conjunção OU, se for alternativa ou aditiva. Nesse caso, ela tem valor alternativo, pois ou os níveis de escolaridade ou de renda está correlacionado com o da geração anterior.

    Com função adivitiva, o verbo irá para o plural. 

    Por outro lado, com função alternativa, deve-se ainda observar se os núcleos do sujeito encontram-se no singular ou no plural. Se ambos estiverem no singular, o verbo irá indistintamente para o singular. Se pelo menos um estiver no plural, como é o caso em análise, o verbo deverá ir para o plural.



  • A "a" é muito sacana, mas acredito que está certa porque o "práticas" foi usado com sentido de "ações governamentais", "políticas públicas", "praticas excercidas pelos governantes", sendo variável. É dizer:

    "O que torna a questão muito mais grave é o fato de que, nas últimas décadas, as várias ações colocadas em políticas públicas pelos diferentes governos, sob diferentes regimes políticos, não conseguiram evitar que os problemas da desigualdade e da pobreza se repetissem de uma geração para a outra."



    A "e" com certeza está errada, pois só há UM núcleo do sujeito: níveis. Se houvesse dúvida, bastaria perceber que "renda" está anteposto pela preposição "de" e que não existe sujeito preposicionado. Ainda assim, pelo contexto, percebe-se que o OU não é excludente (tanto o nível de escolaridade, quanto o nível de renda estão correlacionados com o da geração anterior), eliminando a possibilidade de o verbo ficar no singular.

     
  • e) Os níveis de escolaridade ou de renda de uma geração está correlacionado com o da geração anterior. É como se filho de pai pobre já nascessem condenados a viver na mesma situação de seus ascendentes.

     Os núcleos do sujeito composto são unidos por "ou" , o verbo deverá ficar no plural,pois as  declarações contidas no predicado são  atribuídas a todos os núcleos.

  • Fiquei com a pulga atrás da orelha por conta do colocadas em "práticas", mas as outras alternativas apresentam erros mais grosseiros. Perfeita explanação Jaslin Taffarel! Removeu a pulga atrás da minha orelha.

  • alguem percebeu que a E nao tem ponto final.kkk


ID
346030
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que, ao ser transcrito, o fragmento do texto adaptado da Revista Veja, de 21 de julho, 2010, desrespeitou a gramática da norma culta.

Alternativas
Comentários
  •  Alternativa  A

    a) Com boa argumentação e dados fartos, alguns autores se dedicam a defenir quais fatores não servem como explicação para o discompasso  dEscompasso no continente: o determinismo geográ? co não Se sustenta sustenta-se; um suposto sistema de dependência comercial, em relação aos Estados Unidos, também é descartado, e o atraso atribuído ao catolicismo, em princípio pouco propenso a absorver a benfica combinação entre fatores capitalistas e democráticos é refutado.

     
    "Não" é partícula atrativa, sendo assim, não se pode usar a próclise ( sustenta-se) e sim a ênclise.
  • Complementando a resposta da colega, logo no início também existe um erro: defEnir.
  • Elza,
     
    Vc está equivocada: o advérbio de negação "não" funciona como partícula atrativa do pronome, tornando obrigatório o uso da PRÓCLISE, onde o pronome vem antes do verbo, e não da ÊNCLISE como vc afirmou.
  •  a) Com boa argumentação e dados fartos, alguns autores se dedicam (dedicam-se; usa-se a ênclise quando não houver elementos para atrair a próclise)) a defenir quais fatores não servem como explicação para o discompasso no continente: o determinismo geográ? co não sustenta-se (não se sustenta, o advérbio "não" atrai o pronome 'se', causando próclise); um suposto sistema de dependência comercial, em relação aos Estados Unidos, também é descartado, e o atraso atribuído ao catolicismo, em princípio pouco propenso a absorver a benfica combinação entre fatores capitalistas e democráticos é refutado.
  • há 3 problemas na alternativa A e a mais gritante é a escrita da palavra "DESCOMPASSO" escrita com "i" pois, afinal, é a forma como falamos (pegadinha).

    Outro problema é a próclise tão mencionada atraída pela palavra de sentido negativo "NÃO" [ Não se sustenta]

    e o ultimo seria um erro de pontuação: Faltou uma virgula após DEMOCRÁTICOS.

    Questão comentada pela professora Claudia Kozlowisk (ponto dos concursos e LFG)
  • Gente, tem um erro na alternativa D:

    :::  d) No ensaio Bandeirantes e Pioneiros, o escritor Vianna Moog demonstrou que os colonos ibéricos estavam mais interessados no extrativismo ou na escravização dos índios, enquanto os ingleses tinham um apego maior à nova terra, que eram obrigados a cultivar por conta própria. Isso deu origem, nos Estados Unidos, a direitos de propriedade e estruturas de governo mais sólidas [mais sólidos - Isso deu origem a direitos de etc e tal mais sólidos] do que no resto do continente.

    Alguém discorda?



  • Ana Feitosa, entendo que a palavra "sólidas" se refere a ESTRUTURAS de governo.  No caso, não ficou no plural masculino por o autor querer se referir somente ao último item, que no caso é "estruturas de governo".
     Bem, esse foi o meu entendimento, mas caso tenha cometido algum equívoco, por favor, corrigem! rs
     
    Bons estudos a todos!
  • Oi Alana Teles , de fato você tem razão o autor quis dar mais ênfase ao gênero estruturas de governo por isso deixou o complemento no feminino.

    Resumindo, as duas formas corretas seriam:

    1- Isso deu origem, nos Estados Unidos, a direitos de propriedade e estruturas de governo mais sólidas do que no resto do continente. [o autor deu ênfase apenas a estruturas de governo – gênero feminino, ou seja, apenas as estruturas de governo são sólidas]

    Ou

    2- Isso deu origem, nos Estados Unidos, a direitos de propriedade e estruturas de governo mais sólidos do que no resto do continente. [Aqui o autor não deu preferência para o gênero feminino receber o complemento, ou seja, mais sólidos vale para direitos de propriedade e para estruturas de governo.
  • Quando encontrei o erro na palavra "defenir" parei por ali. O certo é definir.
  • Prezados,concordo com os erros apontados na alternativa "A",entretanto, na alternativa "E" temos:"disposição da população de respeitar as leis".Essa frase está correta?
  • Os erros que consegui observar, foram:

    Com boa argumentação e dados fartos, alguns autores se dedicam a definir (defenir) quais fatores não servem como explicação para o descompasso (discompasso) no continente: o determinismo geográfico não se sustenta (sustenta-se); um suposto sistema de dependência comercial, em relação aos Estados Unidos, também é descartado, e o atraso atribuído ao catolicismo, em princípio pouco propenso a absorver a benéfica combinação entre fatores capitalistas e democráticos, é refutado.

  • Os erros que consegui observar, foram:

    Com boa argumentação e dados fartos, alguns autores se dedicam a definir (defenir) quais fatores não servem como explicação para o descompasso (discompasso) no continente: o determinismo geográfico não se sustenta (sustenta-se); um suposto sistema de dependência comercial, em relação aos Estados Unidos, também é descartado, e o atraso atribuído ao catolicismo, em princípio pouco propenso a absorver a benéfica combinação entre fatores capitalistas e democráticos, é refutado.

  • Para mim, a palavra "matizes", na letra B, era um substantivo feminino; devido a isso, marquei B. Mas pelo que vi, matizes é um substantivo masculino mesmo. Apenas fiquei chocada.

  • Vi o tamanho das questões é pensei: Vai dar trabalho.
    Comecei a ler e dei de cara com "defenir".

    Marquei e fui pro abraço!

  • Dessa vez a ESAF não judiou tanto, poderia ter sido pior,  pondo esse "defenir" no final do item "e".

  • Defensor - Definir
  • Resposta A

    -----------------------------

    a) Com boa argumentação e dados fartos, alguns autores se dedicam a defenir quais fatores não servem como explicação para o discompasso no continente: o determinismo geográfico não sustenta-se; um suposto sistema de dependência comercial, em relação aos Estados Unidos, também é descartado, e o atraso atribuído ao catolicismo, em princípio pouco propenso a absorver a benfica combinação entre fatores capitalistas e democráticos é refutado.

     

    #sefazal


ID
346033
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de O Estado de S. Paulo, de 29/7/2010. Assinale a opção em que na transcrição do trecho foram inseridos erros gramaticais.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa  E

    e) O crescimento da produção física constatam- se  constata-se em todos os setores. Apenas se notam que as pequenas empresas enfrentam maiores dificuldades e que o crescimento é mais concentrado do que no primeiro trimestre, quando foi generalizado. Isso tem, certamente, algo que  a ver com o aumento da importação de componentes.

    O verbo constatar deve concordar com " O crescimento" , potanto fica no singular.
  • Uma dica...

                                              
                                              Concorda com a resposta  --> SE --> P.A.   ===> O verbo concorda com o sujeito
    Verbo + o que ?           
                                              Sem resposta  --> SE --> I.I.S.   ===> O verbo fica na 3° pesso a do singula

    Nesse caso o verbo concorda com o sujeito "O crescimento da população..", que está no singular. 

    Bons estudos...
  •  e) O crescimento da produção física constatam- se em todos os setores. Apenas se notam que as pequenas empresas enfrentam maiores dificuldades e que o crescimento é mais concentrado do que no primeiro trimestre, quando foi generalizado. Isso tem, certamente, algo que ver com o aumento da importação de componentes.-errado:

    O crescimento da produção física constata- se em todos os setores. Apenas se nota que as pequenas empresas enfrentam maiores dificuldades e que o crescimento é mais concentrado do que no primeiro trimestre, quando foi generalizado (o que foi generalizado?). Isso tem, certamente, algo que ver (algo a ver, mas de qualquer forma, por ser um texto do gênero dissertativo, essa expressão não é adequada para a passagem)com o aumento da importação de componentes.
  • A letra C também está errada!!!
    "...tanto para a demanda doméstica, que todas as decisões dos últimos meses fazem prever como crescentes...". A demanda doméstica é que é crescente. Está errado dizer que a demanda doméstica é crescentes.
  • Carlos, realmente o que vc destacou ficou estranho, mas será que o erro em marcar essa alternativa não deve ao fato do enunciado citar erroS.
    A alternativa E possui mais de um erro. Na C, se possui, é apenas um.
    Se alguém mais puder ajudar.

    abraço
  • É... meio estranho mesmo essa letra C. Mas, acho q "crescentes" está concordando com "perspectivas".
  • É importante verificar que a indústria continua a considerar que as perspectivas são favoráveis, (VISTO) QUE todas as decisões dos últimos meses fazem prever como crescentes, tanto para a demanda doméstica quanto para as exportações.

    Acredito que o "QUE" esteja retomando a palavra "perspectivas" e inicie uma oração subordinada adverbial causal. Mudei a ordem da oração
    para deixar clara a ideia do período.
  • comentario sobre a letra C
     todas as decisões fazem prever....
    fazem prever concorda com seu sujeito, todas as decisões
  • Alguém poderia explicar o erro das outras? Não entendo porque a b está certa, aquele ''e'' entre vírgulas, achei muito estranho, por isso, marquei como errada. Se alguém puder me ajudar.
  • OLÁ PESSOAL, FIQUEM LIGADOS!!!!!!!!!

    É NECESSÁRIO VERIFICAR TODA A FRASE.
    "CRESCENTES" SE REFERE A "PERSPECTIVAS".
    A BANCA COLOCA ENCHE UM MONTE DE LINGUIÇA PRA FAZER EXATAMENTE ISSO: CONFUNDIR.
  • d) A indústria está se preparando para responder à demanda criada pelos investimentos públicos, embora se mostre prudente no que se refere à possibilidade de serem todos realizados como planejado.

    O verbo responder é transitivo indireto quando tem o sentido de dar resposta a algo.

    e) O crescimento da produção física constatam-se em todos os setores. Apenas se notam que as pequenas empresas enfrentam maiores dificuldades e que o crescimento é mais concentrado do que no primeiro trimestre, quando foi generalizado. Isso tem, certamente, algo que ver com o aumento da importação de componentes.

    o verbo constatar deve concordar com crescimento.
  • Ninguém comentou sobre a letra "a".

     Nos três casos, relatório da Conferência Nacional da Indústria (CNI) mostra resultados positivos.

    Antes de "relatório" não deveria ter um artigo não???
  • esse crescentes da letra C ta errado, sim. mas o erro da letra E é mais gritante...

  • O que entregou a questão para mim foi essa parte: " algo que ver com o aumento da importação de componentes."

    Já matou tudo !


ID
346039
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir da lei de formação da sequência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21,..., calcule o valor mais próximo do quociente entre o 11° e o 10° termo.

Alternativas
Comentários
  • A sequencia sempre  o sucessor é somando com antecessor

     1, 1, 2, 3, 5 ,8, 13, 21, 34, 55, 89

    89/55= 1,618

  • Vamos lá;
    1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89

    O Terceiro termo é a soma dos dois antecessores e, assim por diante. Ou seja, 3°=2°+1°; 4º=3°+2°; 6°=5°+4°; 10°=9°+8°; 11°=10°+9º

    Logo, a divisão será; 89/55=~1,6181

    Letra C

    até mais!
    ;)
  • Para quem não sabe essa é a famosa sequência de FIBONACCI, basteante recorrente em provas.
  • 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21,....
    1+1=2
    1+2=3
    2+3=5
    3+5=8

    13+21=34
    21+34=55
    34+55=89
    89/55=1,618
  • Resolução no YouTube:

    http://www.youtube.com/watch?v=1rblpiFzBp4
  • Já reconhecendo que se trata da sequência de Fibonacci nem se faz necessário cálculo algum, visto que que a divisão entre um termo e seu sucessor converge para o número áureo, também conhecido como relação de ouro ou mesmo razão áurea: 1,618...
  • Pra agregar mais valor: essa é a razão áurea, o número de ouro da matemática.

  • Diêgo Lima

    Cara,muito obrigado pela explicação. Nunca pensei que seria desta forma a resolução. 
    O professor no pdf deu uma bosta de explicação. Muito lógica e pouco didático. 
    Valeu man!
  • Observe que cada termo desta sequência, a partir do terceiro (2), é igual à soma dos dois termos anteriores. Continuando a preencher a sequência, com esta mesma lógica, temos:

    1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89,...

                   O quociente entre o 11º e o 10º termos é:

    Quociente = 89 / 55 = 1,618

    Resposta: C


ID
346042
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual das proposições abaixo tem a mesma tabela verdade que a proposição: “ Se |a| < 3, 
, então b ≤ 4  , onde a e b são números reais?

Alternativas
Comentários
  • Regras de Proposições Equivalentes:

    se p então q, é equivalente a: ~p ou q, logo, eu devo:

    1º: nego a primeira proposição (~p)
    2º: trocar o sinal de se então por ou
    3º: Manter o sinal da segunda proposição (q)

    Ao fazer isso encontra-se a resposta. Lembrar que a negação do sinal de menor é maior ou igual e vice-versa.
  • |a|  <  3  →  b  ≤  4
    P → Q

     

    Equivale

    ~Q  →  ~P        b  >  4    →    |a|  ≥  3

    ~P   v   Q          |a|  ≥  3    v    b  ≤  4
     P   ^   ~Q         |a|  <  3    ^    b  >  4

     

    e) b ≤ 4 ou |a| ≥ 3.

  • A equivalência de Se A então B é = se não B então não A
    e tbm não A ou B.
    Agora, vendo as questões a letra é se encaixa. Pois ele usou a equivalencia ~ A ou B. A negação de maior ou igual é "menor". Logo é a letra E.
  • Fiz assim:
    A < 3 → B ≤ 4, vou negar essa proposição
    A  <  3 e B > 4, negando novamente para achar a equivalência
    A ≥ 3 ou B ≤ 4
    Letra E
  • Eu só consegui entender quando resolvi uma a uma as questões.
    Comparando as tabelas.
    Tabela do enunciado é A ->B
                                          v     v     v
                                          v     f      f
                                          f     v      v
                                          f      f      v
     A única tabela que fica igual é a letra E: B v ~A  
                                                                     v      f        v
                                                                     f       f        f  
                                                                     v      v       v
                                                                     v      v       v
    Em todas as outras alternativas as tabelas não batem com o enunciado.
    Só consegui resolver depois de fazer todas as opções da questão.
    Ainda sou gafanhoto nessa matéria e não decorei todas as regras de equivalência, negação..., então fiz o passo a passo (que não coube aqui).

    Se eu estiver enganada, me avisem por favor?

    Bons estudos a todos!
  • Existem certas Equivalências Importantes. Uma delas é:
    (P → Q) é equivalente(˜P v Q) (É uma tautologia também (P → Q)  ↔ ( ˜P v Q))

    A negação de P:  a >= 3
    A expressão fica: a>= 3 ou b<= 4

    Como é o conectivo OU(v), a ordem pode ser alterada:
    E a expressão fica: b <= 4 ou a >= 3  - LETRA E

  • Não faço ideia como Sandro chegou naquela resolução, visto que, a negação da condicional não se faz da forma que ele fez. Acredito que a resolução se chega realizando a tabela verdade mesmo, como fez um colega acima.
    Negação da Condicional se faz:
    se p então q
    p ^ ~ q
    Ex: se faz sol, então vou a praia.
    p = faz sol
    q = vou a praia
    a negação fica p ^~ q = faz sol E eu NÃO vou à praia. 


  • Primeiro faz a equivalência com a técnica do inverte e nega e depois equivalência do se então com o OU. 

    abs
  • |a| < 3, então b ≤ 4 

    Dica: Para negar esses sinais, procede-se assim: a negação de < é ≥   e a negação de ≤ é > "e visse vessa"

    Vamos resolver!

    Considere |a| = p   e   b = q

    Pela propriedade tem-se: 

    p -> q  =  ~q -> ~P

    ou seja:

    |a| < 3, então b ≤ 4    é igual a   b > 4, então  |a| ≥ 3

    Em posse da nova situação (b > 4, então  |a| ≥ 3),  e como essa ainda não é uma das respostas da questão, vamos transformar na outra propriedade que diz:

    p -> q  = ~p ou q

    Ou seja:

    b > 4, então  |a| ≥ 3   é igual a    b ≤ 4 ou  |a| ≥ 3


    Alternativa correta: Letra E


  • Para mim a letra c também esta correta, pois:

    P --> Q pode ser: P ^ ~Q / ~P V Q / ~p --> ~ q.

    Assim, poderia ser: a<3 --> b<=4, a<3 ^ b>4

  • Olá,


    Anderson, a letra C não pode estar correta, pois a transcrição da proposição b > 4 e IaI < 3 seria ---> ~ q ^ p , logo  a tabela verdade não é a mesma de p ---> q.

    tabela verdade para p ---> q           tabela verdade para ~ q ^ p

    V                                                               F

    F                                                               V

    V                                                               F

    V                                                               F

  • Muito obrigada Jose Ailton ajudou mesmo!


  • Questão bem simples!

    Vamos lá amigos: 

    Se |a| < 3, então b ≤ 4 , 

    p = |a| < 3       ~p = |a| >=3

    q =b ≤ 4          ~q = b > 4

    Se p, então q

    p ---> q


    Vamos buscar a equivalente fazendo uma tabela verdade única, observando todas as assertivas


    p     q      ~p    ~q    p --->q    q ^ p (assertiva a)   ~q  v p ( assertiva b)  ~q ^ p ( assertiva c)   q v p (ass.d) q v ~p (ass. e)


     V     V       F     F      V                    V                                  V                                     F                               V                            V

     V     F       F     V      F                    F                                  V                                     V                               V                            F

     F     V       V     F      V                    F                                  F                                     F                               V                             V

     F     F       V     V      V                    F                                  V                                     F                               F                             V


    Portanto letra e)






  • Sabemos que uma das equivalências da condicional p → q é ~p v q. Aqui podemos igualar p = |a| < 3 e q = b ≤ 4, assim, a negação de ~p = módulo de “a” é maior ou igual a 3, então:

                                    

    Obs.: p v q é equivalente a q v p, para verificar, basta testarmos com a tabela-verdade de ambas.


    RESPOSTA: (E)



  • Duas proposições são equivalentes quando possuem a mesma tabela verdade, ou seja, lendo o enunciado fica claro que ele busca a equivalência da expressão: se p então q. Há duas possibilidades de equivalência para essa expressão: (~q então ~p ), ou, (~p ou q ), observem as respostas e verão que as únicas possibilidades serão as alternativas b,d e e ( que utlizam o conectivo ou) aplicando a propriedade (~p ou q) chegaremos a alternativa "e", lembrando que vc pode alterar a ordem dos conectivos "ou" e "e"; (p ou q) é o mesmo que (q ou p)

  • Solução: basicamente quer saber o que é equivalente a “|a| < 3  -> b ≤ 4”

    A equivalência do ‘->’ pode ser:

    # Inverte negando (é a chamada contrapositiva):

      p.s: a negação de ≤ é >  e a negação de < é ≥.

    b> 4 -> |a| ≥ 3 (não tem nas alternativas)

    # Nega a 1ª troca por ‘ou’ e repete a 2ª:

    |a| ≥ 3 ou b ≤ 4 (não tem nas alternativas)

    O que faremos? Usaremos a nossa primeira tentativa “b> 4 -> |a| ≥ 3” usando a segunda regra: “nega a 1ª troca por ‘ou’ e repete a 2ª”:

    b> 4 -> |a| ≥ 3  daí teremos: b≤ 4 ou |a| ≥ 3  letra E)

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/SyKKdnlS3fo

    Professor Ivan Chagas

  • Não entendi pq a letra c não está certa tb.

  • A negação de ( Se... então) é . Mantém1 parte (e) NEGA segunda parte: logo..

    A< 3 mantém........ NEGA (b ≤ 4 )

    logo fica igual a alternativa c.

    A<3 e b > 4

    Podem fazer aí a negação de se então ..

    Só tem uma coisa . A resposta está invertida lá na questão:

    B> 4 e a< 3 . Se isso for errado então é por isso.. Mas que b é menor que quatro e a é menor que 3 Tá certo sim. Ao meu ver

  • Temos uma condicional p→q no enunciado, onde:

    p = |a| < 3

    q = b ≤ 4

    Sabemos que as proposições ~q→~p e “~p ou q” são equivalentes àquela do enunciado. Note que:

    ~p = |a| ≤3

    ~q = b > 4

    Assim,

    ~q→~p: se b > 4, então |a| ≤3

    e

    ~p ou q: |a| ≤3 ou b ≤ 4

    Temos esta última opção na alternativa E.

    Resposta: E


ID
346045
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma determinada cidade, 25% dos automóves são da marca A e 50% dos automóveis são da marca B. Ademais, 30% dos automóveis da marca A são pretos e 20% dos automóveis da marca B também são pretos. Dado que só existem automóveis pretos da marca A e da marca B, qual a percentagem de carros nesta cidade que são pretos?

Alternativas
Comentários
  • A marca A  representa 25% do total
    30% da marca A representa quantos carros pretos?

    A → 25% total
    30% A → Preto

    Preto = 25% total * 30% A / A = 7,5% total

    A marca B  representa 50% do total
    20% da marca B representa quantos carros pretos?

    B → 50% total
    20% B → Preto

    Preto = 50% total * 20% B / B = 10% total

    Só existem carros pretos da marca A e B, então:
    7,5% + 10% = 17,5%
  •  a) 17,5% -correto.

     25% dos automóves são da marca A:75% são de outra marca
     50% dos automóveis são da marca B: 25%:A & 50%:B; 25%:?
     Ademais, 30% dos automóveis da marca A são pretos:
    Total:%100
    A,pretos:30%

    25__100%
     x__30%
    x=7.5% pretos A.

    B.pretos:20%
    50__100%
    X___20%
    x=10% pretos B.
  • Digamos que Q representa a quantidade total de automóveis nessa cidade:

     

    primeiro, 25% dos automoveis(ou seja 25% de Q) são da marca A => 0,25 x Q

                   50% dos automoveis são da marca B                                => 0,50 x Q

     

    segundo, 30% dos automoveis da marca A são pretos => 0,30 x 0,25 x Q = 0,075 x Q

                    20% dos automoveis da marca B são pretos => 0,20 x 0,50 x Q = 0,1 x Q

     

    Agora, como sabemos que nessa cidade só existem carros pretos dessas duas marcas, então basta somarmos as quantidades de cada uma para achar a quantidade de pretos:

     

                                         Pretos = 0,075Q + 0,1Q = 0,175Q           ,  que representa  17,5% de Q. 

                                         17,5% do total de carros são pretos.

  • Nessas questões envolvendo porcentagens, o melhor é sempre converter para as formas fracionárias.

    Fazendo:

    A = 0,25
    B = 0,50

    0,30 x 0,25 = 0,075 = 7,5% (Carros A pretos)
    0,20 x 0,50 = 0,10 = 10% (Carros B pretos)

    Resposta: 17,5%
  • Pra quem gosta de aplicar formulas:

    evento 1 = ser da marca A
    evento 2 = ser preto
    EVENTOS INDEPENDENTES, então: P(E1 e E2) = P(E1) * P(E2)   --->  0,25 * 0,30 = 0,075 (7,5%)

    mesma coisa para a marca B
    evento 3 = ser da marca B
    evento 4 = ser preto
    P(E3 e E2) = P(E3) * P(E4) ---> 0,5 * 0,2 = 0,1 (10%)

    para achar as probabilidades totais: 

    evento 1 = SER DA MARCA A e ser preto (ja calculado)
    evento 2 = SER DA MARCA B e ser preto (ja calculado)
     eventos MUTUAMENTE EXCLUDENTES, ou seja, um OU outro (ou o carro é da marca A ou é da marca B):
    evento 1 OU evento 2 = evento 1 + evento 2 = 0,075 + 0,1 = 0,175 (17,5%)

    LETRA A

    abraços!
  • EU FIZ ASSIM:

    Imaginei que haviam 100 carros na cidade, isso seria 100% dos carros.

    Desses 100, 
    25 da marca A e 50 da marca B, somando um total de 75% dos carros da cidade.

    Depois calculei 30% de 25, total de
    7,5 de  carros A PRETOS.
    Em seguida, 20% de 50, que seriam
    10 B PRETOS.

    Somando são 17,5 de carros pretos.


    Bons estudos a todos vocês.
  • Se você trabalha com um número e joga em cima dele as porcentagens , acredito que fique mais fácil. Agora, é interessante colocar um número que de conta exata. 
    Neste caso, utilizei para fazer a conta o 120 que é muiltiplo de 30 e 20. 
    abs
  • Utilizando o diagrama fica bem mais fácil!
  • Letra A
    .
    .

    Não sei o que aconteceu, mas APAGARAM VÁRIOS dos meus comentários (de matemática e raciocínio lógico) aqui no QC.
    É foda mesmo, porém vou colocá-los de volta pois sei que ajuda/ajudou a muitos.
    Bons estudos para todos nós! Sempre!
  • Putz, que vacilo! Esqueci de acrescentar os automóveis que não eram A nem B.
  • A = 1/4 dos carros da cidade
    B = 1/2 dos carros da cidade

    30% de A = pretos
    20% de B = pretos

    (30/100x1/4)  +  (20/100x1/2) = 35/200 = 17,5/100 (ou 17,5%)

  • "Dado que só existem automóveis pretos da marca A e da marca B"

    A = 25% (30% pretos)

    Regra de 3: 25% está para 100%, assim como x está para 30% => x = 7,5%

    B = 50 % (20% pretos)

    Regra de 3: 50% está para 100%, assim como y está para 20%=> y = 10%

    % pretos: x + y = 7,5 + 10 = 17,5% - Resposta: Letra (A)

  • Acho bem mais fácil fazer por porcentagem.

    25% A -> 30% de 25% = 30/100 x 25/100 = 750/100 = 7,5%

    50% B -> 20% de 50% = 20/100 x 50/100 = 1000/100 = 10%

    7,5% + 10% = 17,5%

  • Suponha que esta cidade possui 100 automóveis. Sabemos que 25% são da marca A e 50% da marca B, ou seja, temos 25 automóveis da marca A e 50 automóveis da marca B.

           Também sabemos que 30% dos 25 automóveis da marca A são pretos e 20% dos 50 automóveis da marca B também são pretos. Portanto, o total de carros pretos é 30% x 25 + 20% x 50 = 7,5 + 10 = 17,5 carros (não se preocupe em ter encontrado um número fracionário de carros. Isso ocorreu porque assumimos que eram apenas 100 carros).

           Como só existem automóveis pretos da marca A e da marca B, podemos dizer que, dos 100 carros da cidade, 17,5 são pretos. Percentualmente, 17,5% dos carros são pretos.

    Resposta: A

  • Marca A 25% ( 30% pretos)

    Marca B 50% ( 20% pretos)

    Raciocínio lógico:

    10% de 25 = 2,5 Portanto p saber 30% é só fazer 2,5 x 3 = 7,5

    10% de 50 = 5 Portanto p saber 20% é só fazer 5 x 2 = 10

    10 + 7,5 = 17,5

    resposta A


ID
346051
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a função real de variável real

f(t) = eλt, onde λ > 0  e a função real de variável real g(t) = (1+r)t , onde r > 0. Fazendo f(t)=g(t), qual a relação decorrente entre r e λ?

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra E

    Igualando ambas funções:
    F(t) = G(t)

    eλt = (1+r)t  (veja que ambos lados estão elevados a t, para solucionar deve se dividir pela raíz de t em ambos os lados)
    Assim:

    e
    λ= 1 + r
    r = eλ-1

  • existe uma variavel desconhecida "e" apenas na primeira formula, nao existe como resolver a relação entre as duas funções e eliminar a variavel de valor desconhecido "e" portanto a resposta deve conter a variavel "e", sem fazer conta nenhuma é possivel perceber que só uma alternativa traz a variavel "e " na resposta
  • Essa é uma questão onde deve-se manter a calma. rsrs
    Ele ped a relação entre r e Lambda (λ), para isso ele nos dá a fórmula:

    f(t) = g(t) 

    Daí é só fazer as substituições na fórmula:

    e
    λ.t = (1+R)t

    eλ.t = 1t+Rt

    Rt = eλ.t - 1t

    R =  t
    eλ.t - 1t (Corta-se t com t)

    R = eλ - 1 //
  • Colega Felipe Malcher,

    há um erro grave no seu raciocínio: eλ.t = (1+R)é diferente de eλ.t = 1t+Rt. Você não pode distribuir a potência em uma soma, pode apenas em uma multiplicação. Fazer o que você fez é o mesmo que dizer que (1+1)² = 1²+1², o que é errado. Excetuando isso, o seu raciocínio está correto.

    Até mais.
  • Temos:

    f(t) = g(t)

    e = (1+r)

    Como temos variáveis nos expoentes, devemos lembrar de utilizar logaritmos para resolver. Podemos igualar os logaritmos neperianos (ln) de ambos os lados, e em seguida utilizar as propriedades básicas dos logaritmos:

    ln (e) = ln(1+r)

    λt.ln (e) = t.ln(1+r)

    λt.1 = t.ln(1+r)

    λt = t.ln(1+r)

    λ = ln(1+r)

    e = 1 + r

    e – 1 = r

    Resposta: E


ID
346060
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um quadrado possui um círculo circunscrito e um círculo inscrito. Qual a razão entre a área do círculo cincurscrito e a área do círculo inscrito?

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra C

    Uma dica boa! Pensem no desenho, ele é nada menos que o símbolo da rede GLOBO televisão!!
    Façam um círculo grande (círculo circunscrito) , nele existe uma quadrado internamente e dentro do quadrado cabe exatamente um círculo inscrito.

    Área do quadrado = L2;
    Área do círculo circunscrito = R2;
    Área do círculo inscrito = r2.
    Por meio do círculo circunscrito se calcula L:
    L2 + L2 = 2R2
    2L2 = 4R2
    L = R*2^1/2
    Assim: R = 2^1/2*L / 2

    Por meio do círculo inscrito se calcula L:
    L = 2r
    r = L/2

    Finalmente podemos calcular a área de cada círculo:
    AR = R2 = (2^1/2*L)/2)^2 = 2L2/4
    Ar = r2 = (L/2)2 = L2/4

    Divide-se AR por Ar para obter a relação pedido pelo exercício, temos:
    AR = 2L2/4  = 2
    Ar        L2/4
    Uma ideia de uma parte do desenho:
    Fonte:http://www.brasilescola.com/matematica/poligonos-regulares-circunferencia.htm
  • ótima explicação André!
    Eu nao saberia nem como começar!

  • Que bom que pude ajudar alguém nos meus comentários!
    Fico feliz por ter ajudado!
    Até mais!
  • Perfeita a explicação do Prof. Luiz Guilherme no Youtube:

    http://www.youtube.com/watch?v=eZpJ51alyt0
  • 1. Lembre-se que em um circunferência circunscrita em um quadrado, o raio  é  igual a l √2 / 2 (sendo l a medida do lado do quadrado) e que em uma circunferência inscrita em um quadrado, o raio  é  igual a l / 2.

    2. A área de um circulo é igual a π . r^2.

    3. Substituindo o raio pelas fórmulas que consideram o lado do quadrado, teremos:

    > circunferência circunscrita:

    s= π . (√2 / 2)^2

    s = π .  l^2 /2

    > circunferência inscrita:

    s= π . (l / 2)^2

    s= π . l^2/4


    4. Dessa forma, pode-se encontrar a razão entre as áreas, dividindo uma pela outra. Para facilitar desconsidere o π:

    Razão = ( l^2 /2) / l^2/4

    Multiplicando a primeira pelo inverso da segunda, chega-se ao número 2.


    Resposta: Alternativa C



  • Nesse link do canal "o Kuadro" tem os dois raios: Da circunferência circunscrita e da inscrita. https://www.youtube.com/watch?v=U6TnIUGxz3k

    Segue o que o André disse, mas melhor escrito.

  • Temos a seguinte disposição:

    Seja R o raio do círculo maior. Veja que o diâmetro do círculo maior (2R) é igual à diagonal do quadrado:

    Sendo L o lado do quadrado, sabemos que sua diagonal é:

    Portanto, 

    Repare ainda que o lado do quadrado é igual ao diâmetro do círculo menor:

    Assim, sendo 2r o diâmetro do círculo menor, então:

    A razão entre a área do círculo cincurscrito e a área do círculo inscrito é:


ID
346063
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O PIB de um país que entrou em recessão no fim de 2008 tinha crescido 10% no primeiro trimestre de 2008, 5% no segundo trimestre, tinha ficado estável no terceiro trimestre e tinha caído 10% no último trimestre daquele ano. Calcule a taxa de crescimento do PIB desse País, em 2008.

Alternativas
Comentários
  • Vamos adotar 100 como valor padrão inicial, para facilitar a resolução.
    100 + 10% (1o trimestre) = 110
    110 + 5%   (2o trimestre) = 115,5
    115,5 + 0% (3o trimestre) = 115,5
    115,5 - 10% (4o trimestre) = 103,95
    Houve um crescimento de 3,95%.
  • Resposta Correta: Letra D
    1° Trimestre: 100 *1,10 = 110;
    2° Trimestre: 110 *1,05 = 115,5;
    3° Trimestre 115,5 * 1,00 = 115,5; e
    4° Trimestre: 115,5 * 0,90 = 103,95

    Assim: o Aumente percentual em relação ao começo do ano
    (100+3,95) = 3,95%
          100
    Abraços!
  • d) 3,95%.- se o PIB iniciasse em 100:
    1°p
    100__100%
    x____10%
    x=10-> 10+100=110

    2p
    110__100%
    x____5%
    x=5.5->5.5+110=115.5

    3°p- ñ houve mudanças
    4°p
    115.5__100%
    x______10%

    x=11,55->115,5-11,55=103,95
    PIB foi de 100 a 103.95 no final. Variação de 3,95%
  • Questões de percentagens, sempre trabalhe com as formas algebricas:
    .
    1,10 (crescimento) x 1,05 (crescimento) x 1,00 (estabilidade) x 0,90 (decrescimento) = 1,0395 = 3,95%
  • Gente, o Eduardo pode não ter sido muito político, mas ele está certo!
    A solução mais imediata é usando o que nos dão

    PIB subiu 10% em T1 ( trimestre1) => 110% ( o PIB anterior acrescidos de 10%(o crescimento), na forma algebrica: 1,10 * PIB
    assim em
    No Trimestre T1 o PIB valia 1,10*PIB(referencia)
    No Trimestre T2 o PIB valia 1,05* (1,10*PIB)  ( 5% de acrescimo ao PIB de T1..que era 10% a mais que a referencia PIB
    No Trimestre T3 o PIB estabilizou ou seja ficou 100% (ZERO de crescimento) do PIB de T2
    No Trimestre T4 o PIB foi para (0,90* PIB de T3) ( retraiu 10% do valor do PIB T3=PIB T2
    o que dá exatamente o que o colega escreveu

    Você pode não gostar do comentário, pode não aprovar a solução, mas dizer que foi ruim por não entende-la, significa que tem algo muito melhor a mostrar...
    e eu não vi nada excepcional, foram 3 comentários, mas diga-se de passagem é difícil enfeitrar uma questão do Fundamental 1.
    RUIM, tem que ter sido muito lixo o comentário! Ninguém que tenta ajudar merece um RUIM -- tá...pode dizer que esta foi RUIM..rs

    Pazzz..zzz.zzz....z.z.z

  • De acordo com o enunciado e considerando inicialmente o valor do PIB sendo P, tem-se:

    1° trimestre:  P + 10%P = 1,1P

    2° trimestre:  1,1P + 5% . 1,1P = 1,155P

    3° trimestre:  1,155P

    4° trimestre:   1,155P – 10% . 1,155P = 1,0395P

      Calculando a variação, tem-se:

    1,0395P – P = 0,0395 = 3,95%

    Resposta D


  • Segundo a aula do Prof Renato Oliveira: descontos(decréscimos) e aumentos sucessivos --> Método "CVM"

    São 2 aumentos e 1 desconto ( a estabilidade é 0% não conta)

    Como são mais de dois eventos, resolve os dois primeiros e o resultado faz com o próximo evento:

    1) +10% +5% = 15

    1% x 0,5 = 0,5


    Somando os resultados (15+0,5) =15,5%

    _____

    2) (15,5%) (-10%) = 5,5%

    (1,55) x (-1) = -1,55%

    Somando---> (5,5) + (-1,55) = 3,95%

  • Seja P o valor do PIB daquele país no início de 2008. Com o crescimento de 10% no primeiro trimestre, esse PIB chegou a:

    PIB final do primeiro trimestre de 2008 = (1 + 10%) x P = 1,1P

           Após a alta de 5% no segundo trimestre, esse PIB atingiu:

    PIB final do segundo trimestre de 2008 = (1 + 5%) x (1,1P) = 1,155P

           No terceiro trimestre o PIB manteve-se estável, ou seja, continuou em 1,155P. No último trimestre houve uma queda de 10%, chegando a:

    PIB final 2008 = (1 – 10%) x 1,155P

    PIB final 2008 = 1,0395P

           Ou seja, no final de 2008 o PIB era de 103,95% do PIB do início do ano, o que implica numa alta de 103,95% - 100% = 3,95%.

    Resposta: D


ID
346066
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois trabalhadores, trabalhando 8 horas por dia cada um, durante 15 dias, colhem juntos 60 sacos de arroz. Três outros trabalhadores, trabalhando 10 horas por dia cada um, colhem juntos 75 sacos de arroz em 10 dias. Em média, quanto um trabalhador do primeiro grupo é mais ou menos produtivo que um trabalhador do segundo grupo?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta é a letra D

    Na primeira situação, temos :

    2 trabalhadores X 8 horas/dia X 15 dias , o que da um total de 240 horas trabalhadas ( 2 x 8 x 15 ).
    Se em 240 horas trabalhadas eles colheram 60 sacos de arroz, temos uma produtividade de 1 saco colhido a cada 4 horas ( 240/60 )

    Na segunda situação, temos :

    3 trabalhadores X 10 horas/dia X 10 dias, o que da um total de 300 horas trabalhadas ( 3 x 10 x 10 ).
    Se em 300 horas trabalhadas eles colheram 75 sacos de arroz, temos uma produtividade de 1 saco colhido a cada 4 horas ( 300/75 )

    Ou seja, a produtividade é a mesma


  •  d) As produtividades dos trabalhadores dos dois grupos é a mesma. -correto:

    Dois trabalhadores, trabalhando 8 horas por dia cada um, durante 15 dias (120 horas), colhem juntos 60 sacos de arroz (1 saco a cada 2 horas).
    2 trabalhadores conseguem 1 saco a cada 2 horas. Logo, 1 faz 1 saco a cada 4 horas.

    Três outros trabalhadores, trabalhando 10 horas por dia cada um, colhem juntos 75 sacos de arroz em 10 dias (100 horas).

    3 colhem 75 sacos em 100 horas: 25 sacos para cada 1 em 100 horas. Isso significa que cada 1 colhe 1 saco a cada 4 horas (100horas/25 sacos=4)
  • Pessoal, fiz assim:
    trabalhadores-----------------horas----------------dias----------------sacos de arroz
    2                                        8                           15                      60
    3                                        10                         10                      75
    1º grupo:
    peguei as 8 horas/diárias multipliquei pelos 15 dias para saber o tempo do trabalho realizado, achei 120 horas trabalhadas.
    depois dividi os 60 sacos de arroz pela quantidade de trabalhador, no caso 2, achei o valor de 30 sacos de arroz por trabalhador.
    Por fim, como está solicitidando a média de produtividade, dividi as 120 horas trabalhada por 30 sacos de arroz, que dá o resultado de 4, ou seja, cada trabalhador do primeiro grupo trabalha 4 horas para encher um saco de arroz.
    2º grupo :
    seguindo o mesmo raciocínio, temos:
    10 x 10 = 100 horas trabalhada.
    75 / 3 = 25 sacos de arroz por trabalhador;
    e dividi as 100 horas trabalhadas pelos sacos de arroz, que são 25, o resultado é de 4 sacos de arroz por trabalhador.
    Analisando vemos que os dois grupos demoram a mesma quantidade de horas ( 4 ) para encher um saco de arroz.
    resposta correta : LETRA : D

  • montando a regra de tres vem...

    trab       h \d             d               sacas   

    2            8                15                60

    3            10              10                 75

    todas as grandezas aqui são diretamente proporcional


    trab       h \d             d               sacas   

    2            8                15                60

    3            10              10                 x


    suprimindo um dos valores e resolvendo a equação, o resultado da exatemente 75.

    O que implica que ambos os casos se equivalem.

    Resultado maior que 75 implicaria maior produção do grupo de dois trabalhadores...

    Resultado menor que 75 implicaria maior produção do grupo de tres trabalhadores...
  • trabalhadores    horas por dia       dias      quantidade 

              2                        8                   15              60

              3                       10                  10              75

          As grandezas de horas dia e dias trabalhados são INversamente proporcionais ao número de trabalhadores.

    Então, fica assim:

    2      10 x 10 x 60

    3      8 x 15 x 75

    2      6000

    3      9000

      então: 6000/2 = 3000

                 9000/3 = 3000

    resposta: a mesma produção.

  • Questão simples, vejam

    Produtividade = sacos de arroz / hora

    P1 = 60sacos/ 8h/dia x 15 dias = 3/4 sacos/h

    P2 = 75sacos/ 10h/dia x10dias = 3/4sacos/ h   

    Como P1 = P2

    As produtividades são iguais

    Gabarito letra d)

  • Leandro Rangel

    Perfeito!! Muito obrigado!
  • Grupo 1: 60 sacos/15 dias = 4 sacos dia. Logo, cada trabalhador enche 2 sacos por dia, trabalhando 8 HORAS

    Grupo 2: 75 sacos/10 dias = 7,5 sacos por dia. Logo, cada trabalhador enche 2,5 sacos por dia, trabalhando 10 HORAS

    Regra de três pra verificar se o trabalhador do grupo 1 trabalhasse duas horas a mais por dia, pra comparar com o grupo 2.

    8 horas_________ 2 sacos

    10 horas _______ x sacos? 

    X = 20/8= 2,5

  • Produtividade neh... 

    8h para 60 sacos.

    10h para 75 sacos. 


    Dividindo os dois 7,5. Logo os dois grupos produzem no mesmo ritmo.  GAB D

  • Gabarito Letra D

    Trabalhadores /  Horas / Dias / Sacos

             2                  8           15         60
             3                 10          10         75

    Feita a esquematização da questão temos o seguinte:

    1º Caso) 60 sacos (dividido) / 15 dias = 4 sacos por dia, com isso,(dividindo 4 por 2) temos 2 sacos p/ cada trabalhador por dia

        Então: 8 horas(dividido) / 2 sacos por trabalhador =  1 saco a cada 4 horas

     

    2º Caso) 75 sacos (dividido) / 10 dias = 7,5 sacos por dia, com isso,(dividindo 7,5 por 3)  temos 2,5 sacos p/ cada trabalhador por dia

        Então: 10 horas(dividido) / 2,5 sacos por trabalhador =  1 saco a cada 4 horas

     

    Portanto meus caros, o gabarito é a letra D.

     

     

          

  • Para poder comparar a produtividade de um trabalhador de um grupo com um trabalhador de outro grupo, é interessante vermos quantos sacos de arroz um trabalhador de cada grupo consegue colher, no mesmo período (ex.: 8 horas), em 1 dia de trabalho apenas.

    Para o primeiro grupo, temos:

    Trabalhadores                 Horas por dia                   Dias                      Sacos

    2                                            8                            15                          60

    1                                            8                            1                            S

    Veja que, quanto MAIS sacos quisermos colher, precisamos de MAIS trabalhadores trabalhando MAIS horas por dia durante MAIS dias. Ou seja, todas as grandezas são diretamente proporcionais. Podemos montar a proporção:

    Assim, em 1 turno de 8 horas, um trabalhador do primeiro grupo colhe 2 sacos de arroz.

    No segundo grupo, sabemos que três trabalhadores, trabalhando 10 horas por dia cada um, colhem juntos 75 sacos de arroz em 10 dias. Podemos descobrir quantos sacos de arroz 1 trabalhador colhe trabalhando durante 1 dia, 8 horas por dia, neste segundo grupo:

    Trabalhadores                 Horas por dia                   Dias                      Sacos

    3                                            10                                         10                          75

    1                                            8                                           1                            S

    Como as grandezas são todas diretamente proporcionais, podemos montar a proporção:

    Ou seja, 1 trabalhador do segundo grupo colhe os mesmos 2 sacos de arroz quando trabalha sozinho durante 8 horas seguidas, em 1 dia de trabalho.

    Portanto, em média, um trabalhador do primeiro grupo tem a mesma produtividade de um trabalhador do segundo grupo.

    Resposta: D


ID
346069
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São periféricos de um computador:

Alternativas
Comentários
  • Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Na informática, o termo "periférico" aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU (unidade central de processamento), ou, num sentido mais amplo, ao computador. O primeiro Periférico criado foi por um cientista chamado Philipe Brusk .Os exemplos de periféricos sao: impressoras,digitalizadores, leitores e ou gravadores de CDs e DVDs, leitores de cartões e disquetesmousestecladoscâmeras de vídeo, entre outros.

    Cada periférico tem a sua função definida, desempenhada ao enviar tarefas ao computador, de acordo com sua função periférica.

    Existem vários tipos de periféricos:

    • De entrada: basicamente enviam informação para o computador (teclado, mouse, joystick, digitalizador);
    • De saída: transmitem informação do computador para o utilizador (monitor, impressora, caixa de som);
    • De processamento: processam a informação que a CPU (unidade central de processamento) enviou;
    • De entrada e saída (ou mistos): enviam/recebem informação para/do computador (monitor touchscreen, drive de DVD, modem). Muitos destes periféricos dependem de uma placa específica: no caso das caixas de som, a placa de som.
    • De armazenamento: armazenam informações do computador e para o mesmo (pen drivedisco rígido, cartão de memória, etc).
    • Externos: equipamentos que são adicionados a um computador, equipamentos a parte que enviam e/ou recebem dados, acessórios que se conectam ao computador.
  • Não entendi essa questão, pois DRIVER é um software.  
    Softwate é considerado um periférico? Alguém pode explicar? 
    Obrigada.
  • Concordo com o colega acima, eles erraram no termo usado, o certo seria "drive".
  • Letra D?
    O questionamento é o mesmo dos demais colegas. Drive é um hardware, uma unidade de disco removível, driver é um software, um tradutor para o sistema operacional se comunicar com o equipamento.
  • Concordo plenamente. Questão sem resposta!!!
  • Disco rígido (hard drive), é a parte do computador que armazena dados. O disco rígido é uma memória não-volátil;as informações não são perdidas quando o computador é desligado. Nos OS mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, por virtual memory management. Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS.
  • Diferenças:

    Drive

    Em resumo, um drive é um componente físico da sua máquina que serve como uma unidade de armazenamento. Internamente, temos os clássicos drives de CD, DVD e Blu-ray, assim como alguns que caíram ou estão caindo em desuso, como o compartimento de disquete. Isso sem se esquecer do mais importante de todos: o disco rígido (HD).



    Driver

    Em uma tradução ao pé da letra, “driver” significa motorista — e é essa mesmo a função de um driver em um computador. Ele atua como um verdadeiro controlador, transmitindo e interpretando dados entre o sistema operacional e uma peça de hardware.

    Por exemplo, uma placa de vídeo off-board incrementa a capacidade de processamento gráfico de um computador. Assim sendo, ela tem suas próprias diretrizes e recursos que precisam ser identificados pelo sistema operacional. E é aí que entram os drivers.

    Eles atuam nessa etapa da comunicação, integrando máquina e periféricos.  Funcionam como softwares que traduzem os comandos dos hardwares para o sistema, possibilitando que os dispositivos trabalhem corretamente.

    Não existe resposta para a questão, totalmente anulável. Questão  mal elaborada.

    Bons estudos.
  • DRIVER X DRIVE

    DriveRs são pequenos PROGRAMAS que fazem a comunicação entre o Sistema Operacionalde sua máquina e o Hardware. São softwares, programas, que rodam de forma bastante integrada ao sistema operacional. Geralmente eles não têm interface gráfica, tela, diferente dos outros programas (editor de texto, fotos, navegador de internet, etc). Eles funcionam e você nem se lembra deles (geralmente só se lembra quando não estão funcionando). Você nunca verá um driver na sua vida. Isso porque um driver é um software e não um objeto físico. Você pode até ver um disco como CD ou DVD contendo drives, mas nunca um driver.

    Drive Dentro da informática, Drive é aquele dispositivo utilizado para fazer a leitura de algum meio externo, como, por exemplo um CD, um DVD e até mesmo um disco rígido. É um dispositivo físico, ou seja, é um hardware, e você pode visualizá-lo instalado no computador mesmo com ele desligado.
  • Nos resta saber qual foi a justificativa da ESAF quanto ao gabarito dessa questão. Afinal, não há resposta convincente. Eu em!

  • Questao errada
    Nem respondi a questao por que nao tive "olhos" para ver que a questao se referia a DRIVE e nao DRIVER...logo me perdi todo
  • Como citado anteriormente, DRIVER é diferente de DRIVE.
  • essa resposta da ESAF não me foi satisfatória, se vocês observarem, a questão fala de periféricos e nas respostas de driver, ou seja software do pc para guiar o drive, eles erraram na correção
  • ufffffa!! pensei que estivesse ficando louco. realmente nem respondi pq tava sem entender nada.

    Driver - SOFTWARE
    Drive - HARDWARE

    Uma banca como a ESAF não poderia fazer isso.
    Lamentável
  • Prezados,

    O termo periférico se aplica a qualquer equipamento acessório que seja ligado a CPU, ou num sentido mais amplo, ligado ao computador.

    Temos periféricos de entrada, que basicamente enviam informação para o computador ( teclado, mouse, scanner )

    Temos periféricos de saída , que transmitem informação para fora do computador ( monitor, impressora, caixa de som )

    E também temos periféricos mistos, que funcionam como entrada e saída, como um monitor touchscreen, um drive de CD/DVD.

    A alternativa A está errada pois um software de controle de disco rígido não é periférico.


    A letra B está errada pois o Sistema operacional e a placa mãe não são periféricos.

    A letra C está errada pois a memória ROM e um processador de textos não são periféricos.

    A letra E está errada pois a memória principal , a placa mae e o software de fax modem não são periféricos.

    A alternativa correta é a letra D


  • Q51968

     

    A parte palpável, a qual pode-se tocar e ver, o equipamento propriamente dito incluindo os periféricos de entrada e saída de um computador, é também conhecida como: HARDWARE

    Parte inferior do formulário

     

     

     

    Q727776

     

     

    DISPOSITIVOS DE SAÍDA

     

     

     

    DA   MÁQUINA PARA O HOMEM

     

     

    -    MONITOR (sem função touch)  

     

     

    -      IMPRESSORA

     

     

    -    CAIXAS DE SOM

     

     

    -     PLACA DE VÍDEO

     

     

     

    -      PROJETORES MULTIMÍDIA        DATA SHOW

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    DISPOSITIVOS DE ENTRADA

     

     

    PASSA INFORMAÇÃO PARA A MÁQUINA

     

    -  Mouse

     

    - Teclado

     

    - Scanner

     

    - Web cams

     

    -   Mesa digitalizadora

     

    -  Microfone

     

    -  Touchpad (em notebooks)

     

    - Drives de CD, DVD ou Blu-ray (somente leitura)

     

    -  Leitor de código de barras

     

     

     

     

                   DISPOSITIVOS DE ENTRADA e SAÍDA

     

     

    - MONITOR TOUCHSCREEN Monitores sensíveis ao toque

     

     

    - MULTIFUNCIONAIS (que acumulam impressora e scanner, por exemplo)

     

     

    - DRIVES LEITORES e gravadores de mídias  óticas (DVD, Blu-Ray);

     

     

    -  PENDRIVES

     

     

    -   MODEM

     

     

    -   PLACA DE REDE

     

     

    VIDE  Q51964 Monitor touchscreen, cds, dvds, modens e placas de rede.

     

     

    FCC:  modem, monitor touchscreen e drive de DVD

  • essa questão não faz sentido algum


ID
346072
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows, o Bloco de Notas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    Windows Notepad (ou Bloco de notas em português) é um editor de texto simples que foi incluído em todas as versões Microsoft Windows desde a versão 1.0 em 1985.

    O uso mais comum do Bloco de notas é exibir ou editar arquivos de texto (.txt), mas muitos usuários o consideram uma ferramenta simples para criar páginas da Web e lidar com determinadas linguagens de programação.

    Como o Bloco de notas oferece suporte apenas a uma formatação muito básica, não é possível salvar acidentalmente uma formatação especial em documentos que devem permanecer como texto puro. Isso é especialmente útil ao criar documentos HTML para uma página da Web, uma vez que os caracteres especiais ou outra formatação não podem aparecer na página da Web publicada, pois podem causar erros.

    É possível salvar os arquivos do Bloco de notas como UnicodeANSIUTF-8 ou Unicode big endian. Esses formatos oferecem maior flexibilidade quando se trabalha com documentos que utilizam diferentes conjuntos de caracteres.

  • Bloco de Notas - Serve para criar ou editar arquivos de texto que não exijam formatação. Muito Últil para edição de linguagens de programação e interpretação de textos, também pode-se criar  arquivos de batch, páginas de internet e etc.
  • Letra B. O Bloco de Notas edita arquivos TXT, que não possuem formatação (formato RTF) ou imagens (formato DOC).
  • Notepad (bloco de notas) é usado para exibir ou editar arquivos de texto (.txt), mas muitos o consideram uma ferramenta para criar páginas da Web e lidar com determinadas linguagens de programação e até escrever virus usando batch script.

    O Bloco de notas oferece suporte apenas a uma formatação muito básica; não é possível salvar uma formatação especial em documentos que devem permanecer como texto puro. Isso é especialmente útil ao criar documentos HTML para uma página da Web, uma vez que os caracteres especiais ou outra formatação não podem aparecer na página da Web publicada, pois podem causar erros.
  • O Bloco de notas é um editor de texto básico que pode utilizar para criar documentos simples.

    A utilização mais frequente do Bloco de notas consiste em visualizar ou editar ficheiros de texto (.txt), no entanto, muitos utilizadores consideram-no uma.
     ferramenta simples para criar páginas Web.

    Bons estudos.
  • Prezados,

    O Windows Notepad ( ou bloco de notas ) é um editor de texto simples que foi incluído em todas as versões do Windows desde a versão 1.0 em 1985. O uso mais comum do bloco de notas é exibir ou editar arquivos de texto, oferecendo suporte apenas  a formação muito básica.


    Portanto, alternativa correta é a letra B.


  • Resposta B

    ----------------------------------

    >>O Windows XP Professional é um sistema operacional da Microsoft ainda bastante utilizado atualmente. Dois aplicativos fazem parte da opção Acessórios, sendo descritos a seguir. I - Destina-se à edição de textos, não oferecendo recursos de formatação, e é utilizado para criar ou modificar arquivos de texto em formato TXT. 

     

    #sefazal


ID
346075
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um Sistema de Informações é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Sistema de Informação é a expressão utilizada para descrever um Sistema seja ele automatizado (que pode ser denominado como Sistema de Informação Computadorizado), ou seja manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou cliente.

    Todo Sistema que manipula dados e gera informação, usando ou não recursos de tecnologia da informação , pode ser genericamente considerado como um sistema de informação. Por exemplo, o sistema de informação organizacional pode ser conceituado como a organização e seus vários subsistemas internos, contemplando ainda o meio ambiente externo.[1]

    Para Laudon e Laudon [2] um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes inter relacionados trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em organizações.

  • Um conjunto de regras e procedimentos para o fornecimento de informações precisas e oportunas às pessoas de uma organização.

    m Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento principal é a informação. Seu objetivo é armazenar, tratar e fornecer informações de tal modo a apoiar as funções ou processos de uma organização.

    Geralmente, um SI é composto de um sub-sistema social e de um sub-sistema automatizado. O primeiro inclui as pessoas, processos, informações e documentos. O segundo consiste dos meios automatizados (máquinas, computadores, redes de comunicação) que interligam os elementos do sub-sistema social.

    Ao contrário do que muitos pensam, as pessoas (juntamente como os processos que executam e com as informações e documentos que manipulam) também fazem parte do SI. O SI é algo maior que um software, pois além de incluir o hardware e o software, também inclui os processos (e seus agentes) que são executados fora das máquinas.

    Isto implica em que pessoas que não usam computadores também façam parte do sistema e, conseqüentemente, necessitem ser observadas e guiadas pelos processos de planejamento e análise de sistemas.

  • Em ciência da informação e ciência da computação, um sistema pode ser também uma função ou algoritmo. Para o primeiro existem os sistemas de cálculo, como os numerais romanos, e vários sistemas para preenchimento de formulários.No segundo, há os de catalogação, como vários sistemas de biblioteca e de livrarias que usam a Classificação facetada de Dewey, por exemplo. Isto ainda se encaixa com a definição de componentes que são interconectados (neste caso, para facilitar o fluxo de informações)
  • Um outro conceito também pode ajudar:

    É um conjunto de componentes interrelacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões e o controle em uma organização.


    bons estudos.
  • Por que a letra E é melhor resposta que a B? Porque se em sua organização vc possui um sistema que simplesmente te retorna informações com dados irregulares e não confiáveis, esse sistema não pode ser considerado de informação, mas sim de desinformação.
    Por isso, além de ser sistematizado, tem que fornecer informações confiáveis e precisas.
  • De um modo geral, o termo Sistema de Informação se refere a uma estrutura organizada de pessoas, equipamentos e processos que coletam, manipulam, armazenam e distribuem os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback. Uma visão comum deste sistema está no uso dos computadores, máquinas capazes de aceitar uma ENTRADA DE DADOS estruturada, realizarem seu PROCESSAMENTO através de regras preestabelecidas e produzir uma SAÍDA DE INFORMAÇÃO com resultados aceitáveis.

    Fonte: http://marrrceloandrade.com.br/site/


ID
346078
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação aos conceitos e recursos de internet, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito- A

    Um URL (de Uniform Resource Locator), em português Localizador-Padrão de Recursos, é o endereço de um recurso (um arquivo, uma impressora etc.), disponível em uma rede; seja a Internet, ou uma rede corporativa, uma intranet. Uma URL tem a seguinte estrutura: protocolo://máquina/caminho/recurso

    protocolo poderá ser HTTPFTP, entre outros. O campo máquina designa o servidor que disponibiliza o documento ou recurso designado. O caminho especifica o local (geralmente numsistema de arquivos) onde se encontra o recurso dentro do servidor.

    No exemplo: http://www.w3.org/Addressing/URL/uri-spec.html, o protocolo é o HTTP, o servidor é designado por www.w3.org e o recurso — neste caso o arquivo uri-spec.html — encontra-se em Addressing/URL/

  • URL (Uniform Resource Locator) é o endereço de um recurso -arquivo,  impressora etc- disponível em uma rede. URL tem seguinte template:

    protocolo://host/caminho/recurso

    protocolo: HTTP, FTP etc.
    host: server que disponibiliza o documento ou recurso.
    caminho:o local/diretório onde se encontra o recurso no server.
  • URL é Uniform Resource Locator.

    Ela é necessária para as pessoas a localizar o seu site.

    Quanto a um site, é basicamente composta de códigos HTML, devidamente organizados e apresentados ao usuário. Conclusão, URL leva um usuário a um site.

    Bons estudos.

ID
346081
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Excel,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de uma fórmula. O Microsoft Excel inclui quatro tipos diferentes de operadores de cálculo: aritméticos, de comparação, de texto e de referência.

    OcultarTipos de operadores

    Operadores aritméticos       Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação, combinar números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.

    OPERADOR ARITMÉTICO SIGNIFICADO (EXEMPLO)
    + (sinal de mais) Adição (3+3)
    – (sinal de menos) Subtração (3–1)
    Negação (–1)
    * (asterisco) Multiplicação (3*3)
    / (sinal de divisão) Divisão (3/3)
    % (sinal de porcentagem) Porcentagem (20%)
    ^ (acento circunflexo) Exponenciação (3^2)

    Operadores de comparação       Você pode comparar dois valores com os operadores a seguir. Quando dois valores são comparados usando esses operadores, o resultado é um valor lógico, VERDADEIRO ou FALSO.

    OPERADOR DE COMPARAÇÃO SIGNIFICADO (EXEMPLO)
    = (sinal de igual) Igual a (A1=B1)
    > (sinal de maior que) Maior que (A1>B1)
    < (sinal de menor que) Menor que (A1
    >= (sinal de maior ou igual a) Maior ou igual a (A1>=B1)
    <= (sinal de menor ou igual a) Menor ou igual a (A1<=B1)
    <> (sinal de diferente de) Diferente de (A1<>B1)

    Operador de concatenação de texto       Use o 'E' comercial (&) para associar, ou concatenar, uma ou mais seqüências de caracteres de texto para produzir um único texto.

    OPERADOR DE TEXTO SIGNIFICADO (EXEMPLO)
    & (E comercial) Conecta, ou concatena, dois valores para produzir um valor de texto contínuo ("mal"&"sucedido")

    Operadores de referência      Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

    OPERADOR DE REFERÊNCIA SIGNIFICADO (EXEMPLO)
    : (dois-pontos) Operador de intervalo, que produz uma referência para todas as células entre duas referências, incluindo as duas referências (B5:B15)
    , (vírgula) Operador de união, que combina diversas referências em uma referência (SOMA(B5:B15,D5:D15))
     (espaço) Operador de interseção, que produz sobre referência a células comuns a duas referências (B7:D7 C6:C8)

    MostrarA ordem em que o Excel efetua operações em fórmulas

  • são operadores aritméticos + - / % ^
  • Bah! Augusto! Gosto deste guri barbaridade. Gracias!!!
  •  c) sinal de percentagem(%) e acento circunflexo(^) são operadores aritméticos. -correto:

    Operadores dividem-se em tipos de operações com diferentes parãmetros, os quais são: aritméticos, comparação, texto e referência.
  • faltou o de multiplicação mario: *
  • Operadores de cálculo citados na questão:

    (%) Porcentagem - Operador aritmético
    (,) União - Operador de referência
    (>) Maior que - Operador de comparação
    (^) Exponenciação - Operador aritmético
    (:) Intervalo – Operador de referência
    (=) Igual – Operador de comparação

    Bons estudos!





  • LETRA C
    Operadores

    Operadores são símbolos matemáticos que permitem fazer cálculos e comparações entre as células. Os operadores são:

    1.Sinais de operações                  2.Sinais para condição

    Sinal Função                                     Sinal Função

    + Somar                                             > Maior que
    - Subtrair                                           < Menor que
    * Multiplicar                                       <> Diferente
    / Dividir                                               >= Maior e igual a
    % Porcentagem                                 <= Menor e igual a
    = Igualdade                                        && Concatenar

    BONS ESTUDOS GUERREIROS
  • um comentário de 2012 me salvando em 2018
    obrigado internet

  • RESPOSTA C

      a) sinal de percentagem(%) e vírgula(,) são operadores lógicos.
      b) sinal de maior que(>) é operador de transformação.

      c) sinal de percentagem(%) e acento circunflexo(^) são operadores aritméticos. % e (^) ... porcentagem e expoenciação

      d) dois pontos(:) é operador aritmético.
      e) sinal de igual a(=) é operador de concatenação. 
    operador de concatenação é o &

    #SEFAZAL

  • Gab: C

    Operadores matemáticos (aritmético):

    ^ exponenciação

    * multiplicação

    / divisão

    % porcentagem

    + adição

    - subtração

    Operadores de comparação:

    > maior que

    < menor que

    >= maior ou igual

    <= menor ou igual

    = igual

    <> diferente

    Operador de concatenação:

    & Junção/conexão

    Operadores de referência:

    : Intervalo de células (Até)

    ; Separador (E)


ID
346084
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

- Não é hipótese de extinção do ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Seguem comentários apenas acerca das FORMAS DE EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS menos conhecidas:
    1) CASSAÇÃO (letra c)
    Na verdade, a cassação e a anulação de um ato administrativo possuem efeitos bem semelhantes. A diferença básica é que na anulação o defeito ocorreu na FORMAÇÃO do atoou seja, na origem do ato, em um de seus requisitos de validade; na cassação, o vício ocorre na EXECUÇÃO do ato.
    Assim, Celso Antônio Bandeira de Mello define a cassação como sendo a extinção do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica.
    Como exemplo, temos a cassação de uma licença, concedida pelo Poder Público, sob determinadas condições, devido ao descumprimento de tais condições pelo particular beneficiário de tal ato.
    É importante observarmos que a cassação possui CARÁTER PUNITIVO (decorre do descumprimento de um ato).
    2) CADUCIDADE (letra d)
    A caducidade origina-se com uma LEGISLAÇÃO SUPERVENIENTE que acarreta a perda de efeitos jurídicos da antiga norma que respaldava a prática daquele atoDiógenes Gasparini define: "Quando a retirada funda-se no advento de nova legislação que impede a permanência da situação anteriormente consentida".
    Ocorre, por exemplo, quando há retirada de permissão de uso de um bem público, decorrente de uma nova lei editada que proíbe tal uso privativo por particulares. Assim, podemos afirmar que tal permissão caducou.
    3) CONTRAPOSIÇÃO (não é citada como alternativa na questão, mas também é considerada pelos doutrinadores como forma de extinção dos atos administrativos):
    Também chamada por alguns autores de derrubada . Quando um ato deixa de ser válido em virtude da emissão de um outro ato que gerou efeitos OPOSTOS ao seu, dizemos que ocorreu a contraposição. São atos que possuem efeitos contrapostos e por isso não podem existir ao mesmo tempo. Exemplo clássico é a exoneração de um funcionário, que aniquila os efeitos do ato de nomeação.
  • Gabarito - E

    Formas de extinção dos atos administrativos
     
    Cumprimento dos seus efeitos. Ex: Despacho concedendo férias. No fim das férias, o despacho se extingue
     
    Desaparecimento do sujeito ou do objeto do ato. Ex: O perecimento do bem leva à extinção do tombamento que sobre ele existia.
     
    Retirada: A extinção do ato administrativo decorre da edição de outro ato jurídico.
     
    Caducidade
    Contraposição ou derrubada
    Cassação
    Renúncia
    Recusa
    Anulação
    Revogação
     
    Caducidade:
    Caducidade é a retirada do ato administrativo por ter sobrevindo norma superior que torna incompatível a manutenção do ato. O ato estava de acordo com a lei, mas sobreveio uma nova e ele ficou incompatível.
     
    Não se pode confundir esta caducidade com a caducidade da concessão do serviço público, que nada mais é do que a extinção da concessão por inadimplência do concessionário.
     
    Contraposição ou derrubada:
    Derrubada é a retirada do ato administrativo pela edição de um outro ato jurídico, expedido com base em competência diferente e com efeitos incompatíveis, inibindo assim a continuidade da sua eficácia. Os efeitos do primeiro ficam inibidos pelo do segundo. Ex: Efeitos de demissão impede os efeitos da nomeação.
     
    Cassação:
    Cassação é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido condição indispensável para a manutenção do ato. Ex: Cassação do alvará de funcionamento do pasteleiro por não atingir condições de higiene.
     
    Para Hely Lopes Meirelles, a cassação seria espécie de anulação. Não concordamos com essa posição, pois só existe espécie de um gênero, se tem as mesmas características do gênero e cassação não tem as características da anulação (os efeitos da cassação não são ex tunc, como os da anulação).
     
    Renúncia:
    Renúncia é a retirada do ato administrativo eficaz por seu beneficiário não mais desejar a continuidade dos seus efeitos. A renúncia só se destina aos atos ampliativos (atos que trazem privilégios). Ex: Alguém que tem uma permissão de uso de bem público não a quer mais. 
     
    Recusa:
    Recusa é a retirada do ato administrativo ineficaz em decorrência do seu futuro beneficiário não desejar a produção de seus efeitos. O ato ainda não está gerando efeitos, pois depende da concordância do seu beneficiário, mas este o recusa antes que possa gerar efeitos.
     
    Anulação:
    Anulação é a retirada do ato administrativo em decorrência da invalidade (ilegalidade) e poderá ser feita pela Administração Pública (princípio da autotutela) ou pelo Poder Judiciário. Os efeitos da anulação são “ex tunc” (retroagem à origem do ato).
     
    “A Administração pode declarar a nulidade de seus próprios atos” (sumula 346 do STF). “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por motivos e conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvadas em todos os casos, a apreciação judicial” (súmula 473 do STF). - A doutrina e a Jurisprudência têm entendido que a anulação não pode atingir terceiro de boa-fé.
     
    Categorias de invalidade: Para Hely Lopes Meirelles e Celso Antonio Bandeira de Mello, o direito administrativo tem um sistema de invalidade próprio que não se confunde com o do direito privado, pois os princípios e valores do direito administrativo são diferentes. No direito privado, o ato nulo atinge a ordem pública e o anulável num primeiro momento, atinge os direitos das partes (Há autores que trazem ainda o ato inexistente), já no direito administrativo nunca haverá um ato que atinja apenas as partes, pois todo vício atinge a ordem pública.
     
    Para Hely Lopes Meirelles, só há atos nulos no direito administrativo. Entretanto, para a maioria da doutrina há atos nulos e anuláveis, mas diferentes do direito privado. O ato nulo não pode ser convalidado, mas o anulável em tese pode ser convalidado. – Há ainda autores que trazem o ato inexistente, aquele que tem aparência de ato administrativo, mas não é. Ex: Demissão de funcionário morto. O inexistente é diferente do nulo, pois não gera qualquer conseqüência, enquanto o nulo gera, isto é tem que respeitar o terceiro de boa-fé.
     
    Convalidação: É o ato jurídico que com efeitos retroativos sana vício de ato antecedente de tal modo que ele passa a ser considerado como válido desde o seu nascimento.
     
    O legislador admitiu a existência da convalidação ao afirmar que “Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos quando: importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação do ato administrativo” (art. 50, VIII da Lei 9784/99).
     
    Para alguns, a convalidação é fato jurídico em sentido amplo. Ex: O tempo pode ser uma forma de convalidação, pois ao ocorrer a prescrição para se anular o ato, automaticamente ele estará convalidado.
     
    A convalidação é um dever, por força do princípio da estabilidade das relações jurídicas. Assim sempre que um ato possa ser sanado deve ser feito, pois a anulação é uma fonte de incerteza no ordenamento jurídico. Há autores que afirmam que a convalidação é uma discricionariedade.
     
    Espécies de convalidação:
     
    Ratificação: É a convalidação feita pela própria autoridade que praticou o ato.
    Confirmação: É a convalidação feita por uma autoridade superior àquela que praticou o ato.
     Saneamento: É a convalidação feita por ato de terceiro.
     
    Casos em que o ato não poderá ser convalidado:
     
    Prescrição do prazo para anulação.
    Impugnação do ato pela via judicial ou administrativo pois, neste caso o ato será anulado e não convalidado.
     
    Convalidação não se confunde com conversão (sanatória) do ato administrativo, que é o ato administrativo que, com efeitos “ex tunc”, transforma um ato viciado em outro de diferente categoria tipológica. O ato passa a ser considerado válido desde o seu nascimento. A conversão é possível diante do ato nulo, mas não diante do ato anulável.
     
    Revogação:
    Revogação é a retirada do ato administrativo em decorrência da sua inconveniência ou inoportunidade em face dos interesses públicos. Os efeitos da revogação são “ex nunc” (não retroagem), pois até o momento da revogação os atos eram válidos (legais).
     
    A revogação só pode ser realizada pela Administração Pública, pois envolve juízo de valores (princípio da autotutela). É uma forma discricionária de retirada do ato administrativo.
     
    Atos administrativos irrevogáveis:
     
    Atos administrativos declarados como irrevogáveis pela lei;
    Atos administrativos já extintos;
    Atos administrativos que geraram direitos adquiridos (direito que foi definitivamente incorporado no patrimônio de alguém);
    Atos administrativos vinculados.
     
    Para Celso Antonio Bandeira de Mello, invalidação é utilizada como sinônimo de anulação. Para Hely Lopes Meirelles, a invalidação é gênero do qual a anulação e revogação são espécies.
  • A convalidação nao é forma de extinção de ato adm pq ele nao retira o ato do mundo juridico, mas sana sua irregularidade. É uma espécie de "cura" de um ato "doente" tornando-o Regular desde a formação. efeitos "ex tunc".
    Quando a Lei 9.784/99 diz que "...em decisão na qual se evidencie não acarretarem prejuízos a terceiros nem lesão ao interesse público, atos que apresentarem defeitos sanáveis PODERÃO ser convalidados." esta subentendido que a convalidação é um ato DISCRICIONÁRIO. Apesar de estarem presentes os requisitos para a possivel convalidação, a adm não é obrigada a tal, podendo anulá-lo ao invés de optar pela convalidação. Apesar  de a doutrina majoritária estar de acordo com MA e VP(direito adm descomplicado), Di Pietro e Celso Antônio Bandeira de Melo entendem que a convalidação é ato VINCULADO. a Doutrina majoritária esta de acordo com MA e VP, pois esta claramente de acordo com a Lei federal 9784.
    existe ainda a CONVALIDAÇÃO TÁCITA, que é nada mais que  a perda do direito da adm de anular os atos por dercurso de prazo, excetuando os casos de má-fé. Quanto aos vícios passíveis de convalidação temos:
    a) vício relativo à competência quanto à pessoa (não quanto a matéria), desde que não se trate de competência exclusiva;
    b) vício de forma, desde que a lei não considere a forma elemento essencial à validade daquele ato.
  • STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp 824815 RS 2006/0045789-7

    Ementa

    ADMINISTRATIVO. INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO PELO PAGAMENTO DA MULTA CORRESPONDENTE. ANULAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. HIPÓTESE DE ARQUIVAMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO.
    1. Não merece prosperar o entendimento de que o pagamento da multa efetuado pelo recorrido convalidaria eventual vício existente no procedimento administrativo.
    2. "Mostra-se impositivo o arquivamento dos autos de infração quando ausente a notificação do condutor para apresentação de defesa prévia, porquanto desobedecido o prazo fatal imposto pela norma legal" (REsp 822.411/RS, Relator Ministro Castro Meira).
    3. Recurso Especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido
  • Letra A – INCORRETA – Revogação é modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade e conveniência. A Administração Pública pode revogar um ato quando entender que, embora se trate de um ato válido, que atenda a todas as prescrições legais, não está de acordo com, ou não atende adequadamente ao interesse público no caso concreto. O ato revogatório não retroage para atingir efeitos passados do ato revogado, apenas impedindo que este continue a surtir efeitos (efeitos exc nunc). Dessa forma, a revogação pretende fazer cessar as consequências do ato revogado, visando tutelar um interesse público específico.
     
    Letra B –
    INCORRETARenúncia é a extinção do ato administrativo eficaz em virtude de seu beneficiário não mais desejar a sua continuidade. A renúncia só tem cabimento em atos ampliativos, ou seja, que concedem privilégios e prerrogativas.
     
    Letra C –
    INCORRETACassação é a retirada do ato administrativo em decorrência do beneficiário ter descumprido condição tida como indispensável para a manutenção do ato. Não se discute validade nem conveniência do ato. Se o beneficiário não atender às condições legais, o ato será cassado.
     
    Letra D –
    INCORRETACaducidade é a retirada do ato administrativo em decorrência de ter sobrevindo norma superior que torna incompatível a manutenção do ato com a nova realidade jurídica instaurada. Entende-se, entretanto, que essa forma de retirada não existe no nosso ordenamento jurídico visto que a Constituição Federal resguarda os atos jurídicos perfeitos, não podendo a lei posterior atingir o ato jurídico perfeito.
     
    Letra E –
    CORRETA Convalidação é o ato administrativo que, com efeitos retroativos, sana vício de ato antecedente, de modo a torná-lo válido desde o seu nascimento, ou seja, é um ato posterior que sana um vício de um ato anterior,transformando-o em válido desde o momento em que foi  praticado.
  • Resumindo o que os colegas comentaram:

    REVOGAÇÃO----> conveniência e oportunidade-------> respeita direito adquirido--------->efeito  EX TUNC

    CASSAÇÃO-------> ato nasce legal, mas ocorre descumprimento na sua execução

    CADUCIDADE-----> ato anteriormente legal que se desconstitui devido a uma nova lei ou norma jurídica

    RENÚNCIA---------->  ato é desconstituído pelo próprio beneficiário

    CONTRAPOSIÇÃO
    ----->quando um ato anterior é derrubado por outro com efeitos contrários

    Bons estudos ;)

  • A revogação consiste na extinção, com efeitos ex nunc (preservação dos efeitos pretéritos), do ato administrativo válido, por razões de conveniência e oportunidade. A renúncia é a extinção do ato administrativo pela manifestação da vontade por parte de seu beneficiário. A cassação tem como pressuposto o descumprimento de condições ou obrigações fixadas no ato por seu destinatário ou beneficiário direto – ou seja, por causa de algum vício superveniente. A caducidade é quando um ato administrativo pratica em concordância com a ordem jurídica em vigor, todavia lei superveniente o torna incompatível coma nova situação jurídica criada.
    Já a convalidação consiste em um novo ato administrativo por meio do qual se desfaz um vício existente, com efeitos retroativos, pois apaga o vício que contaminou o ato administrativo desde a origem.
  • REVOGAÇÃO----> conveniência e oportunidade-------> respeita direito adquirido--------->efeito  EX TUNC

    CASSAÇÃO-------> ato nasce legal, mas ocorre descumprimento na sua execução

    CADUCIDADE-----> ato anteriormente legal que se desconstitui devido a uma nova lei ou norma jurídica

    RENÚNCIA---------->  ato é desconstituído pelo próprio beneficiário

    CONTRAPOSIÇÃO-----> quando um ato anterior é derrubado por outro com efeitos contrários

     

  • CUIDADO:

    ANULAÇAO:         EFEITO EX TUNC

    CONVALIDAÇAO; EFEITO EX TUNC

    REVOGAÇAO:      EFEITO EX NUNC

  • Convalidar é tornar válido, é efetuar correções no ato administrativo, de forma que ele fique perfeito, atendendo a todas as exigências legais. A doutrina tradicional não admitia essa possibilidade, aduzindo que, ou o ato era produzido com os rigores da lei, e, portanto válido, ou era inválido. No entanto, a doutrina mais atual, seguida da jurisprudência e até da legislação (Art. 50. VIII e 55, da Lei nº 9.787/99), tem abrandado esse rigor, com vistas a melhor atender ao interesse público, evitando que sejam anulados atos com pequenos vícios, sanáveis sem prejuízo das partes.

    https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136827748/anulacao-revogacao-e-convalidacao-dos-atos-administrativos

  • GABARITO: E

    Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória, a convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal sendo preceituado no art. 55 da Lei nº 9.784/1999.


ID
346087
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Não é considerada entidade da Administração Pública Indireta:

Alternativas
Comentários
  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
    ·         União;
    ·         Estados;
    ·         D.F;
    ·         Municípios
    ·         Autarquia
    ·         Fundação
    ·         Empresa Pública
    ·         Sociedade de Economia Mista
    Características:
     - Todas possuem personalidade jurídica de direito público.
     - Capacidade Administrativa;
    - Capacidade Política: elaborar leis.
    - Conhecidos como entes políticos
    Características:
    - Personalidade Jurídica de Direito Público e de Direito Privado.
    - Só capacidade administrativa.


    FORMAS DE ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
    ·         Direta ou centralizada: atua através dos seus órgãos (ex: MJ ou DPF) ou dos seus agentes (ex: Agentes da PF);

    ·         Teoria do Órgão: a administração manifesta sua vontade por meios dos seus órgãos, que por sua vez são compostos por agentes públicos. A atuação dos seus agentes é imputada a pessoa que pertence à Teoria da Imputação Volitiva.
    ·         Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica.

    1)      Indireta ou descentralizada:
    a)      Descentralização por outorgaà a administração indireta que vai desempenhar a atividade. Ex: União precisa dos serviços do INSS.
    b)      Descentralização por delegação à em regra, decorre de contrato administrativo. Quem vai desempenhar a atividade é um particular à Ex: município que autoriza uma empresa de ônibus a atuar no município.

    2)      Desconcentração: distribuição interna de competências. Ex: União à com seus Ministérios. Atua somente 1 pessoa jurídica.
  • Classificação dos Órgãos: Administração DIRETA

    Independentes:
    São os originários da CF: Legislativo, Executivo, Judiciário. Têm funções políticas já definidas anteriormente, exercidas por seus membros que são agentes políticos com mandato eletivo, enquanto seus servidores são agentes administrativos. São também chamados órgãos primários e estão sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelos outros.

    Autônomos:
    Constituem a cúpula da Administração. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica. São órgãos diretivos com funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades na área de sua competência. Participam das decisões governamentais. São os Ministérios, Secretarias de Estado, de Municípios. Seus funcionários são agentes políticos, nomeados em comissão.

    Superiores:
     Têm poder de direção, controle, decisão e comando em assuntos de sua alçada específica. São as Chefias de Gabinete dos Ministros, Delegacias da Receita Federal, Superintendências Regionais do INCRA e outros desta natureza.

    Subalternos:
    São aqueles que têm reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Sua função é a execução de tarefas e serviços de rotina.
  • São entidades da administração indireta: a autarquia, a sociedade de economia mista, a fundação pública e a empresa pública. São estruturas dotadas de personalidade jurídica.
    Orgãos públicos são unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica nas quais são agrupadas competências a serem exercidas por meio de agentes públicos. Não são dotados de personalidade jurídica.
  • o órgão público é hipótese de desconcentração administração, é um centro de competências da Própria Administração Pública Direta.
  • Bruno Cardoso,
    Orgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura da administração indireta também.



  • TJSP - Agravo de Instrumento: AG 990102004708 SP

    Ementa

    AGRAVO DE INSTRUMENTO
    - Competência - Servidor celetista - Discussão que envolve jornada de trabalho - O servidor de órgão público (Fundação Casa) da Administração Direta e regido pelo regime celetista deve demandar perante a Justiça do Trabalho, que é competente para o caso art. 114,1, da CF e Uniformização de Jurisprudência nº 118.453.5/2-01 - Decisão mantida - Recurso desprovido.
  • Correta a alternativa “C”.
     
    As pessoas criadas por lei para o desempenho de um serviço público específico são distintas das pessoas que compõem o próprio Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e é pelo fato de comporem um aparelho auxiliar que integram o que o direito administrativo brasileiro chama de Administração Pública Indireta.
    Referidas pessoas são apontadas no artigo 4º, inciso II, alíneas “a” a “d” do Decreto-lei 200/67 e são, respectivamente, (a) autarquias; (b) empresas públicas; (c) sociedades de economia mista; e, (d) fundações públicas. Exemplo de cada uma em ordem: (a) Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), vinculado ao Ministério da Previdência Social; (b) Correios; (c) Banco do Brasil; (d) fundações de universidades federais.
     
    Os órgãos públicos são centros de competências públicas, vale dizer, de atribuições e responsabilidades que são cometidas a um servidor (pessoa física) que o exerce e manifesta a vontade em nome deles.
    Quando os órgãos públicos estão vinculados à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, diz-se que referidos órgãos fazem parte da Administração Pública Direta. Diz-se direta porque tais órgãos estão vinculados às pessoas que compõem a Federação brasileira. A federação consiste numa forma de organização do Estado, em que existem pessoas - no caso, União, Estados, Distrito Federal e Municípios - com competências próprias e independentes entre si (as competências próprias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios encontram-se, respectivamente, nos artigos 21, 22; 25; 32 e 30, todos da Constituição).
  • Órgão é o nome que se dá a uma determinado conjunto de competencias, localizado na estrutura interna de uma pessoa jurídica, seja ela da administração direta seja da indireta.

    A administração indireta:
    é composta por Autarquias, fundações, empresas publicas e sociedades de economia mista.

  • Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/
  • ADMINISTRAÇÃO INDIRETA >   


    FUNDAÇÃO PUBLICA   

    AUTARQUIA

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 

    EMPRESA PUBLICA
  • questão dada

    Bons estudos!
  • CUIDADO PESSOAL POIS ESSE ÓRGÃO PODE SIM PERTENCER A ENTIDADES DA ADM INDIRETA... POIS ELAS TÊM O PODER DA DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA, OU SEJA, DISTRIBUIR COMPETÊNCIAS NO ÂMBITO DE SUA PRÓPRIA ESTRUTURA A FIM DE TORNAR MAIS ÁGIL E EFICIENTE A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.


    O ''X'' DA QUESTÃO É QUE ÓRGÃO NÃO É ENTIDADE, ÓRGÃO NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA, LOGO ÓRGÃOS NÃO POSSUEM DIREITOS E OBRIGAÇÕES....


    GABARITO ''C''

  •  

     

    ..............................................................................................................................................................................................

        Entidades Integrantes da Administração Indireta

     

    MNEMÔNICO: F.A.S.E

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    AUTARQUIAS                                                                                                    Letra : C

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    EMPRESA PÚBLICA

     

    ................................................................................................................................................................................................

     

    "Rest in the faithfulness of God, he never fails."​


ID
346090
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à estabilidade do servidor público e conforme as disposições da Constituição Federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA
     Estágio Probatório: STF e STJ entendem que o prazo do estágio probatório deve ser equivalente ao prazo da estabilidade, que é de 3 anos ou 36 meses.

    b) CERTA
    Lei 8.112 - Estatuto do Servidor Público Federal
    Formas de Provimento
    Reintegração: é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    c) ERRADA
    Da Redistribuição
    Art. 37, § 3
    o  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.

    d) ERRADA

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    e) ERRADA
    Vide comentário anterior.


     

  • todas as respostas do colega estão corretas, mas o comando da questão pediu uma resposta de acordo com a Constituição Federal

    coloco aqui as justificativas de acordo com a CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (letra A - INCORRETA)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)(Letra D - INCORRETA)
             I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)(Letra E - INCORRETA)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)(Letra B - CORRETA)

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Letra C - INCORRETA)

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)



  • Só para complementar, existe um macete acerca das formas de provimento que talvez já esteja batido, mas sempre tem alguém que nunca viu.

    Readaptação = Doença
    Reversão = Velho
    Aproveitamento = Disponibilidade
    Reintegração = Invalidez da demissão
    Recondução = Cargo anteriormente ocupado

    Talvez alguém ache 'nada a ver', mas por conta desses lembretes, eu nunca erro questões como essa.

    Bons estudos.
  • Complementando as explicações citadas pelos colegas anteriormente, segue um comentário da alternativa "d":
     
    O servidor público estável pode perder seu cargo mediante decisão judicial liminar. (Errada) 
     
    - Liminar é uma ordem judicial provisória.
     
    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
  • a)    São estáveis, após um ano de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (ERRADA)
    Explicação: Art. 41. “São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.”
    b)    Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor público estável, ele será reintegrado. (CORRETA)
    Explicação: extraído do Art. 41,§ 2º “Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado (...)”
    c)    Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor público estável não ficará em disponibilidade. (ERRADA)
    Explicação: Em desacordo com o Art. 41,§ 3º “Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, (...)”
    d)   O servidor público estável pode perder seu cargo mediante decisão judicial liminar. (ERRADA)
    Explicação: Está em desacordo com o Art 41, § 1º “O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado*;(...)”
    *
    Trânsito em julgado é uma expressão usada para uma decisão (sentença ou acórdão) judicial da qual não se pode mais recorrer
    e)    Não é cabível a perda do cargo do servidor público estável mediante processo administrativo. (ERRADA)
    Explicação:Está em desacordo com o Art 41, § 1º “O servidor público estável só perderá o cargo: (...)II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;(...)”
      
    GABARITO: Letra B 
     
  • reINtegração - INvalidade da demissão

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente à Administração Pública.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput, do artigo 41, da Constituição Federal, "são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o § 2º, do artigo 41, da Constituição Federal, "invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 3º, do artigo 41, da Constituição Federal, "extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o § 1º, do artigo 41, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa."

    Logo, para que o servidor público estável possa vir a perder o seu cargo público, a sentença judicial deve transitar em julgado, não podendo tal perda ocorrer por meio de uma decisão judicial liminar.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, em conformidade com o exposto no comentário referente à alternativa "d", é cabível, sim, a perda do cargo do servidor público estável mediante processo administrativo, nos termos do inciso II, do § 1º, do artigo 41, da Constituição Federal.

    Gabarito: letra "b".


ID
346093
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Entre os deveres do servidor público do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro, conforme a Lei Municipal 94, de 1979, não consta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Letra da citada lei:

    CAPÍTULO II
    DOS DEVERES

    Art. 167- São deveres do funcionário:

    I - assiduidade;
    II - pontualidade;
    III - urbanidade;
    IV - discrição;
    V - lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que servir;
    VI - observância das normas legais e regulamentares;
    VII- obediência às ordens superiores, exceto quando manifestadamente ilegais;
    VIII- levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidade de que tiver ciência em razão do cargo ou função;
    IX - zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
    X - providenciar para que esteja sempre atualizado o seu assentamento individual, bem como sua declaração de família;
    XI - atender prontamente às requisições para defesa da fazenda pública;
    XII- submeter-se à inspeção médica determinada por autoridade competente.
  • o colega acima fundamentou de maneira perigosa. O enunciado refere-se a lei municipal da cidade do RJ. Porém a questão pode ser resolvida com base principiológica. Seria correto exigir de um subordinado que ele obecedesse às ordens de maneira irrestrita? E as ordens manifestamente ilegais? E as ordens ilícitas? Quem for estudar para concurso municipal eu indico que pulse a lei de regência e não procure resposta na lei 8112/90. Abraços
  • Ué Bruno. Mas o Augusto fundamentou a resposta na lei municipal! Onde estão o erro?

ID
346096
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o Poder de Polícia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Poder de Polícia:

    Atributos:
    >> Discricionariedade;
         Exceção da discricionariedade: a licença = poder vinculado. Se a empresa seguir tudo o que se pede na lei, a administração tem que dar a licença.

    >> Autoexecutoriedade: sem autorização judicial. Tem 2 aspectos:
         Exigibilidade à meios indiretos de coerção.
         Executoriedade / Autoexecutoriedade à meios diretos de coerção.

    >> Coercibilidade: a possibilidade de a administração impor suas medidas de polícia independentemente de concordância do particular afetado. É possível utilizar a força, com o auxílio da força policial, para cumprir sua medida de polícia.

    OBS 1: Essas características não são absolutas, isto é, não aparecem em todos os atos de poder de polícia.

    OBS 2: Em obrigações pecuniárias, a administração necessitará de auxílio do poder judiciário para executar a dívida. Não é sempre que ocorre a Autoexecutoriedade.


    O poder de polícia é a manifestação do poder de império do Estado, pressupondo a posição de superioridade de quem o exerce, em relação ao administrado. Por isso, a doutrina não admite delegação do exercício do poder de polícia a particulares.
  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    A polícia administrativa é uma atividade da Administração que procura verificar e evitar a ocorrência de ilícitos administrativos, tal como quando agentes administrativos estão executando serviços de fiscalização de atividades de comércio, condições de alimentos, requisitos para execução de obra de construção civil, vigilância sanitária, entre outros.

    A polícia administrativa, em regra, procura evitar a ocorrência de danos à coletividade, razão pela qual se diz que tem caráter preventivo. Exemplos disso são as fiscalizações e inspeções quanto às condições de higiene de estabelecimentos que lidem com alimentos, procurando evitar prejuízos aos clientes.

    Ela é exercida por órgãos administrativos diversos, de caráter predominantemente fiscalizador, e incide sobre bens, direitos ou atividades. As polícias têm por objeto a prevenção em diversificados setores da vida social, tais como saúde, economia, transportes e outros, originando, assim a polícia sanitária, a polícia econômica, a polícia de trânsito, a polícia do trabalho etc.
    POLÍCIA ADMINISTRATIVA
    ·         Ilícito administrativo;
    ·         Em regra, preventiva;
    ·         Objetos:
    ü  Bens;
    ü  Direitos;
    ü  Atividades.
    ·         Titularidade: vários órgãos
    POLÍCIA JUDICIÁRIA
    ·         Ilícito penal;
    ·         Em regra, repressiva;
    ·         Objeto:
    ü  Pessoas;
    ·         Corporações específicas
  • Polícia Administrativa– uma atividade desempenhada pela Adm. Pública (art. 78 CTN) que limitando, regulamentando direito ou interesse regula a prática de um ato ou uma abstenção de fato visando com isso a satisfação do interesse público.
     
      ADMINISTRATIVA JUDICIÁRIA
    Atividade Bens, coisas, patrimônio Pessoas
    Órgão Vários (ANVISA, MIN, FAZ., ANTT) Órgãos de Seg. Pública (144CF)
     
    Natureza Preventiva Repressiva (pode ser mitigada e ser preventiva)
      Desempenhada dentro Da função administrativa do Estado Começa como função administrativa Do Estado e termina com uma fase jurisdicional.
     
  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA
    POLÍCIA ADMINISTRATIVA
    - Atua na seara do Direito Administrativo 
    - Coibe infrações administrativas
    - Essencialmente preventiva
    - Incide sobre atividades privadas, bens ou direitos
    - Desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores da administração pública
    POLÍCIA JUDICIÁRIA
    - Atua na seara do Direito Penal e Processual Penal
    - Coibe ilícitos penais
    - Essencialmente repressiva
    Incide sobre pessoas
    - Executada por corporações específicas, como a Polícia Civil e a Polícia Federal

    PS. A Polícia Militar pode exercer tanto funções de polícia judiciária quanto de polícia administrativa. 

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (adaptado).
  • a) A Administração poderá implantar preço público em razão do exercício do Poder de Polícia.
    ERRADO. serviço publico de segurança esta consagrado na CF como sendo direito de todos e dever da adm publica.
    b) Todas as pessoas federativas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) possuem, em tese, atribuição para exercer o Poder de Polícia, a ser realizado, entretanto, nos limites das suas res- pectivas competências.
    CERTO.
    c) Todos os atos de Poder de Polícia autorizam a imediata execução pela Administração, sem necessidade de autorização de outro Poder, em face do atributo da auto-executoriedade.
    ERRADO. Nem todos atos de policia sao auto-executáveis. a auto-executoriedade se desmembra em: coercibilidade e exigibilidade.
    Exigibilidade é a prerrogativa de a adm exigir que um ato seja cumprido.ex: multa de trânsito. apesar de criar uma obrigação p o administrado, ela só é satisfeita com manifestação do judiciário. exceção dessa regra esta nos contratos adm quando há garantia de caução. havendo essa garantia, a adm pode, sem manifestação do judiciário, descontar o valor da multa dessa garantia.
    Coercibilidade é a prerrogativa de a adm impor coercitivamente esses atos sem necessidade de prévia interferência judiciária. essa inexigência de prévia autorização do judiciário não impede que, após praticado, o administrado intervenha perante o judiciario  reclamando direito nao atendido.Ex: quando poder publico interdita um prédio que ameaça desabar.

    d) Inexiste, no Ordenamento Jurídico Pátrio, conceito expresso de Poder de Polícia.
    ERRADO.ordenamento juridico patrio é o conjunto das leis, a constituição e as normas etc que são vigentes no país. sobre poder de policia, vem em mente agora o codigo tributario que define o conceito de poder de policia.
    e) Não há distinção entre Polícia Administrativa e Polícia Judiciária
    ERRADO. ha claramente essa distinção. seria basicamente :
    -Poder de policia adm - age nas infrações de cunho administrativo
    -Poder de policia Judiciaria - age qd ha infraçã PENAL.

     
  • Felipe, não esqueça que a letra A está errada não porque é dever da Adm Pub, mas porque o que se pode cobrar não é preço público (tarifa), mas TAXA (art. 145, II, CRFB).
  • Pessoal, Cuidado!
    Ana tem toda a razão quanto ao erro da letra "A":
    Enunciado:
    a) A Administração poderá implantar preço público em razão do exercício do Poder de Polícia. ERRADO

    Justificativa:
    A atividade do Poder Público no exercício do poder de polícia autoriza-o a exigir do interessado o pagamento de TAXA, espécie de tributo, conforme determina a Constituição Federal (“Art. 145 da CF/88. A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir os seguintes tributos: (...) II – TAXAS, em razão do exercício do poder de polícia”) e o Código Tributário Nacional. A taxa diferencia-se do imposto, outra espécie de tributo, principalmente quanto à sua destinação: enquanto a receita dos impostos é utilizada para o pagamento de diversas despesas, a taxa tem destinação específica – o custeio da atividade de polícia administrativa ou de um serviço público divisível. 
    Em consequência, NÃO é cabível a cobrança de tarifa, que se caracteriza como PREÇO PÚBLICO, e, diferentemente da taxa, tem natureza contratual, ou seja, somente é cobrada quando o consumidor usufrui o serviço. A tarifa é adequada para remunerar serviços públicos econômicos, inclusive os executados por concessionários e permissionários de serviços públicos (energia, transporte, água, telefonia etc.).
    Da mesma forma, para que seja legítima a cobrança de taxa pelo Poder Público competente, necessário se faz que a entidade exerça o poder de polícia. Porém, de acordo com o STF, não é preciso prova efetiva do exercício desse poder, que é presumido. 
    Fonte: LFG
  • Conceito expresso de Poder de Polícia: Código Tributário Nacional

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 28.12.1966
    )

            Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

  • Letra C

    Explicações:
     
    1) a adm. pública executa diretamente os atos, não IMEDIATAMENTE!
    2) A adm. não executa o ato totalmente, por exemplo: a administração frente ao seu poder de policia pode aplicar uma multa, mas ela não tem a autoexecutoriedade na exigência do seu pagamento. 
    Sendo necessário então o Poder Judiciário intervir.
  • Ana Elisa Aguiar ,
    Cuidado ao afirmar que a administração não possui autoexecutoriedade na exigência do pagamento. A frase em si é bem esquisita pelo fato de autoexecutoriedade se dividir em exibibilidade e executoriedade.

    Tudo bem, a cobrança do pagamento de multa não é autoexecutória, mas devemos frisar que é exigível, só não é executável.
    Fica estranha a sua explicação porque o termo exigência remete ao conceito de exigibilidade, que tem relação com a IMPOSIÇÃO de multa, o que é totalmente legal de se fazer. 
    O que a administração não pode é executar a cobrança de multa, já que executoriedade possui relação com a realização forçada da medida que ela impôs.
    A exigibilidade está presente em todas as medidas de polícia, só a executoriedade que não.
  • A Constituição Federal autoriza a União, os Estados-Membros, os Municípios e o Distrito Federal a instituírem taxas em razão do exercício do poder de polícia. Dessa forma, para que seja legítima a cobrança de taxas pelo Poder Público competente, faz-se necessário que a entidade exerça efetivamente o poder de polícia. Por essa razão, várias decisões judiciais invalidaram os atos de cobrança de taxas quando o Poder Público não lograva demonstrar o exercício do poder de polícia.
  • ATENÇÃO!!!

    Não confundam as coisas:

    Autoexecutoriedade se divide em 2 subitens:

    Exigibilidade e Executoriedade

    No caso da multa, em princípio, há sim o atributo da autoexecutoriedade.

    E Coercibilidade já é OUTRO atributo do Poder de Policia, tambem chamado de Imperatividade.

  • A - ERRADO - PODER DE POLÍCIA PODE EXIGIR DO INTERESSADO O PAGAMENTO DE TAXAS E NÃO IMPLANTAR PREÇO PÚBLICO.



    B -  CORRETO.

       -  UNIÃO ---> ex. AUDITOR DA RECEITA FEDERAL.

       -  ESTADOS ----> ex. POLICIAL MILITAR.

       -  MUNICÍPIOS ----> ex. GUARDA MUNICIPAL.

    Obs.: polícia civil e polícia federal = pertence à polícia judiciária sendo aquela estadual e esta federal.



    C - ERRADO - NENHUM ATRIBUTO DO PODER DE POLÍCIA É ABSOLUTO, OU SEJA, A AUTOEXECUTORIEDADE NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS DO PODER DE POLÍCIA.



    D - ERRADO - CONCEITO DE PODER DE POLÍCIA:  Art. 78 da lei ordinária 5.172/66 - CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL.



    E - ERRADO

     - POLÍCIA ADMINISTRATIVA ---> INCIDE SOBRE BENS, DIREITOS E ATIVIDADES ---> COMBATE OS ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS.

     - POLÍCIA JUDICIÁRIA ----> INCIDE APENAS SOBRE PESSOAS ---> CONTRA A PRÁTICA DE DELITOS PENAIS.





    GABARITO ''B''


ID
346099
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Estatuto do Funcionário Público do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro, disciplinado pela Lei Municipal 94, de 1979 e ulteriores alterações, sintetiza os direitos e deveres dos servidores do aludido Poder. Entre as matérias ali contidas, estão as disposições pertinentes às licenças do referido agente público. Firmada tal consideração, assinale a opção incorreta no tocante a tal espécie de prerrogativa do funcionário público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Da letra da referida lei:

    Art. 98- Será sempre integral o vencimento do funcionário licenciado para tratamento de saúde.
  • lei 8112/90
    b) A licença para tratamento de saúde poderá ser concedida de ofício pela Administração. (certa)
    Art. 202. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    c) Ao funcionário público poderá ser concedida licença por motivo de doença de pessoa da família. (certa)
    Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial

    d) Apenas o funcionário público estável tem direito à licença para trato de assuntos particulares.(certa)
    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.














  • Alguem poderia me explicar pq a alternativa A está correta?
  • A opção E está correta . 

    Art. 102 – Ressalvada a hipótese referida na primeira parte do inciso XIX, do artigo 79, que

    será tida como de abono de faltas, o tempo necessário à inspeção médica será considerado

    como de licença.

    § 1º - Considerado apto, o funcionário reassumirá o exercício, sob pena de serem

    computados como faltas os dias de ausência ao serviço.

    § 2º - Se da inspeção ficar constatada simulação do funcionário, as ausências serão havidas

    como faltas ao serviço, e o fato será comunicado ao órgão de pessoal para as providências

    disciplinares cabíveis.


  • Só corrigindo o amigo Augusto Wiler:

    O Art. é o 116 da lei decreto 2479/79: A licença para tratamento de saúde será concedida sempre com vencimento e vantagens integrais.

  • Gabarito Letra (e)

     

    Respondendo a pergunta da colega Bibiana 7 anos depois rs

     

    Essa questão tem fundamento na LEI Nº 94 DE 14 DE MARÇO DE 1979 Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências.

     

    Letra (a). correto. Art. 85. O tempo necessário à inspeção médica será sempre considerado como de licença, desde que não fique caracterizada a simulação.

     

    Letra (b). Correto. Da Licença para Tratamento de Saúde Art. 88. A licença para tratamento de saúde será concedida “ex-offício” ou a pedido do funcionário, ou de seu representante quando o próprio não possa fazê-lo.

     

    Letra (c). Correto. Art. 82. Conceder-se-á licença:II - por motivo de doença em pessoa da família;

     

    Letra (d). correto. Da Licença para o Trato de Interesses Particulares Art. 107. Depois de estável, o funcionário poderá obter licença sem vencimento, para tratar de interesses particulares.

     

    Letra (e). Errado. Art. 98. Será sempre integral o vencimento do funcionário licenciado para tratamento de saúde.


ID
346102
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Não é hipótese de dispensa de licitação prevista legalmente:

Alternativas
Comentários
  • CASO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO

    ART. 24 da LEI 8.666/93:

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;


    As outras letras estão corretas, de acordo com a lei.
  • Complementando...
    A saber: o rol constante do art. 24, Lei n°8.666/93, que dispõe os casos de dispensabilidade de licitação, é taxativo - ou seja, precisamos decorá-lo!
    Por outro lado, exemplificativas são as hipóteses do art. 25, mesmo diploma legal, que tratam dos casos de inexigibilidade; aqui, os olhos do legislador visaram as situações em que impossível se faça a competição entre os licitantes.
    Bons estudos.
  • Só corrigindo o comentário do Pedro:

    A lei é a 8666/93 e não a 8112/90...

    Pequeno detalhe
  • Somente mais uma observação; A Banca ESAF sempre vem com essas pegadinhas; Trocar apenas uma palavra na frase e assim fazer com que a questão fique totalmente errada!!!! Aqui; BRASILEIRA por ESTRANGEIRA.
  • GABARITO A. ART. 24, LEI 8.666/93: XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos.

  • Digníssimo colega Luiz Phellipe Carneiro Pereira, obrigado pelo "detalhe"! 
    Trabalhamos tanto com essas leis que troquei "no automático"; descuido. 
    E assim, outra vez, reitero: me corrijam! =D
    Bons estudos.

  • Trocar uma palavria é uma pegadinha das mais sacanas com quem estuda... Detesto a Esaf!!!
  • GABARITO = A

    Lei nº 8.666/93

    Art. 24, XIII - na contratação de
       instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
  • QUESTÃO ANULÁVEL POIS A LETRA A) E D) APRESENTAM ERROS.

    ART. 24 da LEI 8.666/93:
    A) contratação de instituição estrangeira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos.


    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;

    D)aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certicada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Não nos esqueçamos que as questões do site são reescritas e classificadas por PESSOAS, logo, estão sujeitas a erros de digitação. Erro ortográfico até desconsidero. O Flórida é a classificação, quanto ao assunto, incorreta de muitas questões. Muito comum no site.

  • A letra "E" não seria caso de ser inexigível?!

  • Todas as alternativas ligadas à licitação DISPENSÁVEL.

    a) d) Art. 24 Inciso XIII - trocou brasileiras por estrangeiras.... ERRADA.

    b) Art. 24 Inciso X

    c) Art. 24 Inciso IV

    d) Art. 24 Inciso XV

    e) Art. 24 Inciso XVII

  • Espero que tenha sido aprovado no BNDES. Você merece.


ID
346105
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à revogação e anulação da licitação, assinale a opção correta..

Alternativas
Comentários
  • Assertiva: c; a saber:
    A administração poderá anular ou revogar seus atos - revogá-los-á por motivos de conveniência ou oportunidade; sê-lo-ão anulados quando eivados de vício que os tornem ilegais.
    Ao poder judiciário caberá, unicamente, a anulação do ato, quando provocado, em razão de vício/ilegalidade.
    Finalmente, constituirão efeitos da anulação a retroatividade do ato (efeito ex tunc); a diferenciar-se, assim, da revogação, que não retroagirá ao momento da propositura do ato, mas do momento da revogação à frente, mantendo os efeitos decorrentos do lapso temporal em que foi vigente (efeito ex nunc).
    Bons estudos.
  • Anulação da Licitação
    Ocorrerá quando houver ilegalidade no procedimento. Segue as mesmas regras aplicáveis à anulação dos atos administrativos em geral: com base no poder de autotutela, a administração pública deve anular a licitação, de ofício ou provocada, sempre que constatar ou ficar demonstrada ilegalidade ou ilegitimidade no procedimento.
    Deve ser declarada pela Administração (quando provocada ou de ofício). Pode ser declarada pelo Judiciário, se provocado (pode anular desde que se comprove a existência do vício – ilegalidade ou ilegitimidade).
    Deve ser motivada sendo precedida de ampla defesa e contraditório.
    A lei assevera que a autoridade competente para a aprovação do procedimento deverá anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.
     Nulidade do procedimento licitatório: Nulidade do contrato. Não gera efeito de indenizar. O que gera indenização é o que o contratado fez até a anulação, caso a causa não lhe tenha sido imputada.
    Ilegalidade de um ato: todos os posteriores ao procedimento, e também as dependentes ou conseqüentes → portanto, total ou parcial.
     

    Revogação da Licitação
    Procedimento licitatório somente pode ser revogado em duas hipóteses:
    a)      Mediante motivo de interesse público superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado (ocorreu depois da licitação);
    b)      À critério da administração, quando o adjudicatário, tendo sido por ela convocado, no prazo e condições estabelecidos no edital, para assinar o termo do contrato ou aceitar ou retirar o instrumento equivalente, recusar-se a fazê-lo, ou simplesmente não aparecer;
    Deve ser motivada expressamente, sendo precedida de ampla defesa e contraditório.
    A lei não menciona expressamente, mas a revogação da licitação gera obrigação de indenizar os participantes que comprovem haver sofrido prejuízos em sua decorrência.
    Hipóteses restritas.
    Depois de assinado o contrato, não se pode revogar a licitação. Já a anulação da licitação pode ser feita a qualquer tempo e, como visto, a nulidade da licitação implica a nulidade do contrato dela decorrente.
     Cabe recurso administrativo, no prazo de 5 dias úteis, a contar da intimação do ato, nos casos de anulação ou revogação da licitação.

    Fonte: direito administrativo descomplicado (Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo), Lei 8.666; Lei 8.666 comentada (Ivan Lucas)
  • A correta tem de ser a letra "c". Vejamos.

    a) A autoridade competente só poderá revogar a licitação mediante decisão fundamentada, embasada em razões de interesse público decorrentes de fatos que possam ter ocorrido antes mesmo do certame licitatório.

    Em verdade, de acordo com a Lei 8.666/93, art. 49, caput, a autoridade somente pode revogar o procedimento licitatório em razão de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta. Em suma, a autoridade deve justificar a inconveniência ou inoportunidade da licitação para revogá-la.

     b) Somente a autoridade judiciária é competente para revogar a licitação.

    Como se sabe, é vedado ao Judiciário adentrar ao mérito administrativo para o fim de revogar atos ou procedimentos administrativos, sob pena de violar a separação dos Poderes (art. 2º da CF). o art. 49 da Lei de Licitações Públicas também deixa claro que somente a autoridade (administrativamente) competente para aprovar o procedimento da licitação pode esta revogar.

    c) No caso de desfazimento do processo licitatório, ficam assegurados o contraditório e a ampla defesa.

    Trata-se do texto do § 3º do art. 49 da LLP.

     d) Não há a possibilidade de a anulação do certame licitatório ocorrer de ofício, por parte da Administração, devendo haver sempre representação de particular.

    Lembrar do princípio da autotutela. Em poucas palavras: "Tudo o que a Administração Pública faz pode ser de ofício" (MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 58).

    e) A nulidade da licitação não induz à nulidade do contrato.

    É exatamente o oposto do que diz o § 2º do art. 49 da LLP.



    Força e fé, galera! Vamo que vamo!
  • uma dúvida! vi que em questao anterior foi feito um comentario quanto ao contraditorio, dizendo q o mesmo nao poderia ser usado por motivo do proceeso nao ter sido finalizado (adjudicado) sendo assim nao teria gerado direito adquirido aos participantes.....Fiquei confusa....
  • Dica:

    Revogar: interesse público

    Anular: ilegalidade


ID
346108
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Referente ao procedimento da modalidade licitatória concorrência, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Assetiva: letra a
    Importante salientar, quando à assertiva "d", a observância ao princípio da vinculação ao intrumento convocatório, a impedir alterações posteriores à publicação do edital, pela administralção.
    Bons estudos.
  • Leta B - Errada - Pois consta no art. 43 da Lei de Licitações 8666/93 em seu Art. 43- II, que serão devolvidos os envelopes aos concorrentes inabilitados.
    Art. 43.
    II - devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação;
    Leta B) Correta - Art 43, Incicssos I e V
    Leta C) Correta
    Art. 41 - § 3o A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.
    Leta D) Correta
    Art. 43
    § 3o É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a
    esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria
    constar originariamente da proposta.
    Leta E) Correta
    Art. 43
    § 5o Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes (incisos I e II) e abertas as propostas (inciso III), não cabe desclassificá-los por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento.
  • Caro Igor, parabéns pelo seu comentário. Digo apenas para acertar, logo na primeira linha, que seria LETRA (A) - ERRADA e não (B).
    Um abraço e bons estudos!
  • O Igor colocou uma resposta enorme e informou a letra errada............
    abs

ID
346111
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Referente aos contratos administrativos, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • lei 8666
    Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.
    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento
  • Item por item, com base na Lei 866/93:
     
    a)      Correto. Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato: VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    b)      Correto. Art. 61, Parágrafo único.  A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.

    c)      Correto. Artigo 78, XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    d)      Errado. Já comentado.

    e)      Correto. Art. 70.  O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.
  • Os contratos de aquisição de bens de até 5% do valor do convite (04 mil reais), de pronta entrega e pronto pagamento, podem ser celebrados verbalmente, uma vez que não geram obrigações futuras.
  • Não concordo que a letra "c" esteja correta, pois a Lei 8666 não prevê que o atraso injustificado por mais de 90 dias seja hipótese de rescisão contratual, a rescisão sim poderá ser feita através do Judiciário, o que a lei possibilita ao particular é a suspensão da execução do contrato
  • Thiago... concurseiro tem que ser curioso... o cara aí acima postou somente o inciso e você não foi lá conferir o caput????

    Pô...

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
  • a letra D t[a errada tambem;;

    art 60 ..Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.
    logo existe contrato verbal.
  • Gab. D

     

    Regra - Contrato Formal, escrito

     

    Excessão - Compras de pronto pagamento até R$ 4mil - contrato VERBAL


ID
346114
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os princípios fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O princípio estampado no preâmbulo da Constituição Federal está previsto em seu art.
    1.º , in verbis:
    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem comofundamentos:
    I - a soberania;
    II - a cidadania;
    III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político.
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
    Comentário: 
    Da leitura deste artigo depreende-se que o Brasil é uma República Federativa atualmente organizada, política e administrativamente, em 26 (vinte e seis) estados-membros, 01 (um) Distrito Federal em 5.548 Municípios.
  • Comentario das alternativas:

    a) errada: que é fundamento da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa estrangeira.
    R: não se trata da dignidade da pessoa estarngeira, e sim da dignidade da pessoa humana, bem mais amplo. (art.1º, III).

    b)errada: 
    que a República Federativa do Brasil está configurada pela união indissolúvel dos Municípios e do Distrito Federal.
    R: trata-se da união indissolúvel dos Estados, Municípios e Distrito Federal, letra da lei. (art. 1º)

    c)errada: 
     que são poderes da União, respectivamente su- bordinados entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
    R: os poderes da União não são subordinados entre si. Os poderes da União são independentes e harmônicos.

    d)errada: 
     que é fundamento regente das relações internacionais da República Federativa do Brasil a soberania.
    R: a soberania está prevista no art.1º da CF, onde trata dos fundamentos da República Federativa do Brasil, e não no art.4º, que menciona as relações internacionais da República.

    e)errada: 
    que são fundamentos da República Federativa do Brasil os valores econômicos do trabalho escravo e da livre iniciativa.
    R: trabalho escravo no brasil, nunca!! art1º, IV: os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Assim, podemos concluir que não existe resposta correta nessa questão, por tal motivo foi anulada.

    abraço.
  • Complementando o comentário anterior.

    Apesar da banca ter anulado, acredito que a alternativa "d) que é fundamento regente das relações internacionais da República Federativa do Brasil a soberania." apresenta-se como melhor resposta para a questão tendo em vista que o Brasil é sim Soberano frente as relações internacionais, conforme dispõe o art.1º, I /CF.

    É sempre bom que tenhamos uma alternativa em mente mesmo que a questão esteja escrita de forma truncada, pois nem sempre ela será anulada.
     
  • Concordo com o Bruno em relação a sempre ter uma resposta em mente pq realmente nem sempre a questão pode ser anulada. porém acho q a mais se aproximou foi a alternativa B pois faltou o complemento estados.. mas nao quer dizer que os municipios e o distrito federal nao façam parte da formação da republica federativa do Brasil.
    já alternativa D está errada pois não podemos confundir independência nacional com a soberania, que é fundamento. O conceito é o mesmo, mas aqui trata-se, junto com a igualdade entre estados, do conceito de soberania no plano internacional.
  • Mesmo tendo sido superada a confusão acerca desta questão, já que a banca anulou, entendo que a opção "A" está correta. Os extrangeiros são pessoas humanas, e quando estão de passagem pelo nosso Brasil têm que estar amparados pela nossa constituição.

  • Acho que a mais que se aproximou da resposta certa é a letra A.

  • Embora anulada a questão, a soberania é um fundamento das relações internacionais. Não está grafado com todas as letras, mas a independência nacional, a autodeterminação dos povos, a não intervenção são predicados do que chamamos de soberania. O primeiro refere-se a soberania nacional, os dois últimos o reconhecimento da soberania de outros Estados.

  • Não está correta assertiva A, pois o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana é mais abrangente do que a dignidade da pessoa  estrangeira. Ou seja, a dignidade da pessoa humana abrange qualquer ser humano. O atributo de ser estrangeiro não o deixa gravitar para fora do âmbiro de ser pessoa humana. Por fim, todas as assertivas são falsas.

  • Foi tanta maldade que anularam a questão.


ID
346117
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentro dos princípios fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e particularmente sobre aqueles que regem as relações internacionais da República, é incorreto afirmar que é um desses princípios a(o):

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • O repúdio é ao terrorismo. Questão simples, letra C.
  • Concessão de asilo político e não repúdio.
  • A questão induz o candidato ao erro, pois quem lê rapidamente nem nota a fusão dos incisos VIII e X, art. 4º CRFB:

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo

                             e

    X - concessão de asilo político.

    Por isso sempre é necessária MUITA ATENÇÃO, na hora de resolver as questões

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações ... X - concessão de asilo político
  •  c) repúdio à concessão de asilo político. -correto:
    TÍTULO I- Princípios Fundamentais
    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo político.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.
  • Segundo a CF no artigo 4º, é permitido o asilo político.

    Gabarito: C 
  •   E aquele bizu que não é o mais ideal mas sempre ajuda quem estudou e tá na dúvida:
    IN-PRE-AUTO-NÃO-IGUAL-DEFE-SO-RE-CO-CO
    INDEPENDENCIA NACIONAL

    PREVALENCIA DOS DIREITOS HUMANOS

    AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS

     
    NÃO INTERVENÇÃO

    IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS

    DEFESA DA PAZ

    SOLUÇÃO PACIFICA DOS CONFLITOS

    REPUDIO AO TERORISMO E AO RACISMO

    COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE

    CONCESSÃO DE ASILO POLITICO
  • ESAF aplicando uma questão desse nível para agente de fazenda?
    Muito me admira, quando não é 8 é 80.
  • Achei bem legal essa forma para não esquecer...

    D- R- A- S    P- I- N- I- CO- CO  (Dras Pinicoco)

    D-> Defesa da Paz
    R->Repúdio ao Terrorismo e ao Racismo
    A->Autodeterminação dos Povos
    S->Solução Pacifica dos Conflitos

    P->Prevalência dos direitos humanos
    I->Igualdade entre os Estados
    N->Não-Intervenção
    I->Independência Nacional
    CO-> Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
    CO-> Concessão de asilo político

    Bons Estudos! 
  • Vamos lá galera pra nunca mais esquecer...

    O Art. 1° é um dos mais fáceis de decorar...

    É o famoso SoCiDiVaLiPlu

    Soberania; 

    Cidadania; 

    Dignidade da pessoa humana; 

    Valores sociais do trabalho e da Livre iniciativa e 

    Pluralismo político.

    O Art 3° é o OBJETIVO das bancas "fazer o 
    ConGa Errar na Prova

    Construir uma sociedade livre, justa e solidária; 

    Garantir o desenvolvimento nacional; 

    Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades soviais e regionais e 

    Promover o bem de todos.

    E, por fim, o Art. 4° dos princípios nas relações internacionais, o que se tem mais dúvidas... Então ficamos em pânico na hora da prova, pra nos ajudar devemos decorar.


    In PANICO SÓ DECORE



    INdependência nacional

    Prevalência dos direitos humanos

    Autodeterminação dos povos

    Não-Intervenção

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade



    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COncessão de asilo político

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo
  • Aí vai mais uma dica do artigo 4 que eu também vi aqui no QC!

    "AINDA NÃO COMPREI RECOOS"

    Autodeterminação dos povos

    Independência nacional

    Defesa da paz

    Não-intervenção

    Concessão de asilo político

    Prevalência dos direitos humanos

    Igualdade entre os Estados

    Repúdio o terrorismo e ao racismo

    Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Solução pacífica dos conflitos
  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • ---> concessão de asilo político

    ---> repúdio ao racismo e ao terrorismo
  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Em 03/07/2018, às 15:36:55, você respondeu a opção C.

    Em 09/11/2017, às 21:54:00, você respondeu a opção C.

     

    Por enquanto minha memória está boa!

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 4º da CRFB/88: A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe o art. 4º da CRFB/88.

    Alternativa B - Correta. É o que dispõe o art. 4º da CRFB/88.

    Alternativa C - INCORRETA! O princípio correto é de repúdio ao terrorismo e ao racismo.

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 4º da CRFB/88.

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe o art. 4º da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a exceção).

  • Gab c! concessão de asilo político.


ID
346120
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No âmbito dos direitos fundamentais individuais é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O art. 5 da CF

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)


    Só a autoridade judiciária, nada de administrativa...
  • a) que ninguém será obrigado a fazer, ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. (5º,II)

    c)  a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; (5º, XI)

    d) são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; (5º, X)

    e)  é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; (5º, XIII)
  • Importante:

    APENAS no caso das COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS é possível que seja autorizada, para fins penais, por ordem judicial, a violação
  • A inviolabilidade das comunicações telefônicas somente poderá ser violada para fins de investigação em processos penais ou inquéritos policiais em ambos os casos tal medida está abrangida pela chamada reserva de jurisdição.
  • Pura letra da Lei do Art 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.
  • A inviolabilidade das correspondências vem sendo assegurada no Brasil desde 1824, com a Constituição Política do Império do Brasil [01], bem como nas seguintes: de 1891, 1934, 1937, 1946, e a de 1967, com a Emenda nº. 1 de 1969. A Carta de 1937 [02] foi a única que previu, expressamente, exceções à inviolabilidade, na forma da lei.

    Sem romper com a idéia anterior, o constituinte de 1988 manteve a proteção ao sigilo das correspondências, dentro do título dos direitos e garantias fundamentais, inserindo-o no inciso XII, do artigo 5º, da CF/88, o qual menciona ser "inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo no último caso, por ordem judicialnashipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal".



  • b) que é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações, salvo, em último caso, por ordem de autoridade judicial ou administrativa competente, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer. -correto:

    No Brasil a interceptação de dados é tratada na Lei nº 9.296/96.N os seus Arts. 2º e 4º, pode haver autorização concedida por um juiz. A referida lei determina que os únicos agentes autorizados a realizar a interceptação da comunicação de dados são as autoridades policiais e do Ministério Público. A interceptação realizada por hackers, crackers, investigadores particulares, empresas de investigação, etc na comunicação de dados de terceiros é crime.

    Há, ainda, um grupo de juristas e doutrinadores que consideram a Lei nº 9.296/96 parcialmente inconstitucional pois consideram a inviolabilidade da comunicação de dados como absoluta de acordo com o texto constitucional:

    art. 5°:"XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;"

    De acordo com interpretação dada por alguns juristas, o texto grifado distingue claramente a comunicação de dados da comunicação telefõnica, sendo essa última, a única que poderia ser objeto de lei específica para sua interceptação.

    A interceptação de dados, contudo, é realizada dentro de várias empresas através da interceptação de email, MSN, Skype, etc havendo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho de que o e-mail corporativo não se enquadra nas hipóteses previstas nos incisos X e XII do artigo 5º da Constituição Federal autorizando as empresas a interceptar as comunicações de dados de seus funcionários.
  • A alternativa "b" está incorreta porque SÓ O PODER JUDICIÁRIO pode autorizar a quebra do SIGILO DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS, ainda que a uma CPI precise  da quebra desse sigilo terá de recorrer ao judiciário, pois só poder judiciário pode autorizar tal ato, tratando-se de uma CLÁUSULA DE RESERVA JURISDICIONAL.
  • Existe alguns erros na alternativa "B", vejamos quais são:
    1º) Na alternativa diz "...e das comunicações..." no texto constitucional as comunicações ditas são as telefônicas, da forma como foi editado fica muito abrangente.
    2º) "...,em último caso,..." esse trecho traz uma interpretação errônea do texto constitucional que utiliza-se de um elemento anafórico, do português, para remeter o termo: Comunicações telefônicas. Veja
    Art. 5º, XII: "É inviolável o sigilo das correspondências e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo,  NO ULTIMO CASO (das comunicações telefônicas), por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal". Se interpretarmos o que diz a questão temos a idéia de que a ordem judicial ou a administrativa são a última forma de se conseguir a quebra dos sigilos, pois o termo utilizado é catafórico (explicita uma ideia que será dita).
    3º) A ordem para o caso de quebra de sigilo das comunicações telefônicas é exclusiva do judiciário.
    4º)As comunicações telefônicas somente poderão ter seus sigilos abertos no caso de investigação criminal ou instrução processual penal.
    Foram algumas das observações que percebi, caso alguem tenha mais, por favor, compartilhe .

  • QUESTÃO DIGNA DE ANULAÇÃO!!!


    c) INCORRETA.  Art 5, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o DIA, por determinação judicial.

     

  • http://jus.com.br/revista/texto/13590/pode-a-diligencia-de-busca-domiciliar-estender-se-durante-a-noite

    http://concursodescomplicado.blogspot.com.br/search/label/Direito%20Constitucional

    e
    rrei a questão por que fui quente no art 5º "XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;"

  • A- art 5° II - PRINCIPIO DA LEGALIDADE - Ninguém será obrigado a fazer algo ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

    B- XII- é inviolavel o sigilo a correspondência e das comunicações telegraficas de dados e das comunicações teleônicas, salvo, no ultimo caso, POR ORDEM JUDICIAL SOMENTE

    C - XI -a casa e asilo iviolável do indivíduo.... salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou par prestar socorro, o durante o dia, por determinação judicial

    D - X - são invioláveis a intimidade..... assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sia violação
     
    E - XII - é livre o exerccio de qualquer trabalho, ficio ou profissaõ, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.






     

  • Concordo com  Francieli Lino Silva. Questão ficou mal elaborada.
  • Cuidado, gente!

    A letra C não tem problema algum. Vejamos:

    c) que a casa é asilo inviolável do indivíduo, podendo contudo nela se penetrar sem consentimento do morador, durante o dia ou a noite, em caso de flagrante delito.

    A limitação de se violar o domicílio apenas durante o DIA se limita às ORDENS JUDICIAIS!!! Em caso de flagrante ou desastre, pode-se adentrar na casa do indivíduo a qualquer hora, do dia ou da noite! É uma situação excepcional, por isso a permissão! 

    Devemos, ainda, lembrar que o STF, no Inq. 2.424, permitiu a violação DURANTE A NOITE, por ORDEM JUDICIAL, para a implantação de equipamentos de escuta ambiental em escritório de advocacia!!!

    Portanto, uma questão que traga algo nesse sentido estará correta!

    Bons estudos!!
  • Somente AUTORIDADE JUDICIAL pode ordenar a quebra do sigilo da correspondência e das comunicações, para instruição penal. Interessante lembrar que no caso de interceptação telefônica, esta só é possível quando o interceptado for investigado por CRIMES PUNIDOS COM RECLUSÃO.

    Lei 9.296/9 (Interceptação de comunicações telefônicas)
    "Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

       III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção." (grifei)

  • Art. 5º CF
    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

    Somente Judicial; nada de administrativo.
  • B

    (...)

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    (...).

  • Incorreta Alternativa "B" 

    Art 5º - XII - "é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;"
     

  • Para não mais errar...

     

    Casa: inviolável

    Regra: só pode entrar com autorização do morador

     

    Exceções:

    A qualquer momento: FLAGRANTE DELITO; PRESTAR SOCORRO e DESASTRE

    Somente de dia: Cumprir determinação JUDICIAL

     

    Bons estudos!

  • Comentando os itens:

    A) CORRETA. A assertiva traz o princípio da legalidade genérica e está conforme o art. 5º, II da CF/88.

    B) INCORRETA. A assertiva se equivoca quando estabelece  exceção ao sigilo de correspondência e de comunicações. Conforme art. 5º, XII da CF/88, a exceção constitucional refere-se ao sigilo das comunicações telefônicas, o qual pode ser violado desde que haja ordem judicial nesse sentido, para fins de investigação criminal ou instrução processual. Portanto, para sigilo de correspondência e de comunicações não há que se falar em nenhuma flexibilização.

    C) CORRETA. A assertiva traz a inviolabilidade do domicílio e está conforme o art 5º, XI da CF/88. Vale ressaltar que em caso de desastre, flagrante delito e para prestar socorro, essa inviolabilidade pode ser flexibilizada a qualquer hora do dia (tanto faz dia ou noite), já para cumprir alguma determinação judicial, a inviolabilidade só pode se dar no período do dia.

    D) CORRETA. A assertiva está conforme o art. 5º, X da CF/88.

    E) CORRETA. A assertiva está conforme o art. 5º, XIII da CF/88.

    GABARITO DO PROFESSOR: GABARITO B





  • Questão massa, se liga aí nas exceções: 

    FLAGRANTE DELITO, PRESTAR SOCORRO E DESASTRE (A TODO MOMENTO

    CUMPRIR DETERMINAÇÃO JUDICIAL (SÓ DE DIA)

    EM REGRA: SÓ COM AUTORIZAÇÃO DO MORADOR.

  • Comunicações telefônicas podem ser violadas por ordem judicial para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • Questão EXCELENTE!!!

    A letra C está corretissima:
    que a casa é asilo inviolável do indivíduo, podendo contudo nela se penetrar sem consentimento do morador, durante o dia ou a noite, em caso de flagrante delito.

  • Letra B

    A) CORRETA. A assertiva traz o princípio da legalidade genérica e está conforme o art. 5º, II da CF/88.

    B) INCORRETA. A assertiva se equivoca quando estabelece exceção ao sigilo de correspondência e de comunicações. Conforme art. 5º, XII da CF/88, a exceção constitucional refere-se ao sigilo das comunicações telefônicas, o qual pode ser violado desde que haja ordem judicial nesse sentido, para fins de investigação criminal ou instrução processual. Portanto, para sigilo de correspondência e de comunicações não há que se falar em nenhuma flexibilização.

    C) CORRETA. A assertiva traz a inviolabilidade do domicílio e está conforme o art 5º, XI da CF/88. Vale ressaltar que em caso de desastre, flagrante delito e para prestar socorro, essa inviolabilidade pode ser flexibilizada a qualquer hora do dia (tanto faz dia ou noite), já para cumprir alguma determinação judicial, a inviolabilidade só pode se dar no período do dia.

    D) CORRETA. A assertiva está conforme o art. 5º, X da CF/88.

    E) CORRETA. A assertiva está conforme o art. 5º, XIII da CF/88.


ID
346123
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos à associação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Uma questão contida no texto da Constituição:

    Letra A - errada - vedada a de caráter paramilitar

    Letra B - errada - a autorização é dos associados e não do poder executivo municipal

    Letra C - errada  - dissolvida por decisão judicial e não administrativa

    Letra D - errada - ninguém será compelido a se associar ou manter-se associado

    Letra E - RESPOSTA CERTA 
  • Todas as alternativas do art.5º
     
    a)     XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
    b)    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
    c)     XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
    d)    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
    e)     XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
     
  • Liberdade de associação:

    Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    OBS: Para a suspensão de atividade, não é necessário que a decisão judicial seja definitiva; para a dissolução compulsória, a decisão judicial deve ser definitiva, transitada em julgado.
  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    [...]

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; (grifos nossos)



  •  e) que a criação de associações independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. correto:
    5°Art:
    XV -  é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    XVI -  todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XVII -  é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII -  a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX -  as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XXI -  as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

    XXII -  é garantido o direito de propriedade;
    XXIV -  a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
  • A- Art. 5º XVII-  é plena a liberdad de associação para fins líitos, VEDADA  a de caráter paramilitar

    B - XXI- quanado expressamente autorizdas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial e extrajudicial, porém não se especifica o PODER EXECUTIVO

    C - XIX - ...... ter suas atividade suspensas por decisão judicial SOMENTE ,excluindo a descisão adiministrativa 

    D- XX- NINGUÉM poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    E- XVII - criação de associações e, naforma da lei, independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. - CORRETO

  • Quase nada repetitivos os comentários .... é para fixar mesmo!!
  • A maioria é repetida mesmo, mas tem uns que a explicação é diferente e isso ajuda a compreender melhor o assunto!
  • A letra C é um peguinha clássico da ESAF e do CESPE. 

    Dissolução ou suspensão das atividades de associação, só por DECISÃO JUDICIAL!!! E para a DISSOLUÇÃO, só com o TRÂNSITO EM JULGADO!!!





    (Não sei se vocês concordam, mas acho que examinadores da ESAF foram para o CESPE... As últimas provas do CESPE estão com algumas questões que são a cara da ESAF: Texto de lei, decoreba, detalhezinho no final da assertiva, questões sobre extremamente específicos, etc...)
  • Só um complemento.

    - A expressa autorização é necessária tanto no âmbito judicial como no extrajudicial. Ela pode ser dada individualmente ou por meio de assembléias.

  • A - ERRADO - que é plena a liberdade de associação para fins lícitos, VEDADA a de caráter paramilitar.

    B - ERRADO - que as entidades associativas, quando expressamente autorizadas PELOS FILIADOS, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    C - ERRADO - que as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão JUDICIAL, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    D - ERRADO - NINGUÉM poderá ser compelido a associar-se ou permanecer associado.

    E - GABARITO.
  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA. 

    É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar (art. 5º, XXII, CF/88).

    Alternativa se equivoca ao dizer que a liberdade de associação é plena, mesmo para associação de caráter paramilitar.

    B) INCORRETA. 

    A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento (art. 5º, XVIII, CF/88).

    Alternativa equivocada, o diploma constitucional não legitima autorização por parte do Poder Executivo Municipal para a criação de associações e cooperativas.

    As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente (art. 5º, XXI, CF/88).

    DICA: muito cuidado! Bancas adoram dizer que é “independentemente de autorização”.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: STF: Súmula 629 A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

    C) INCORRETA. 

    As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado (art. 5º, XIX, CF/88).

    A alternativa errada: tanto a suspensão quanto a dissolução se dão no âmbito judicial, nos termos do diploma constitucional.

    ESQUEMATIZANDO:

    DISSOLUÇÃO >>>Decisão judicial definitiva (transitada em julgado).

    SUSPENSÃO >>> Decisão judicial recorrível.

    D) INCORRETA. 

    Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado (art. 5º, XX, CF/88).

    E) CORRETA. 

    A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento (art. 5º, XVIII, CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    Fonte: CF 88.

    GABARITO DA QUESTÃO: E.


ID
346126
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao direito de propriedade, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão fundada na Constituição Federal, em seu art. 5

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    Resposta letra B.
  • correção das alternativas;

    a) errada:  o direito de propriedade é garantido sempre que a propriedade atenda a sua função social.

    b) certa: 
    XXVI, 5º - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    c)  errada: 
    XXV, 5º - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    d) errada: 
    XXIV, 5º - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    e) errada: 
    XXX, 5º - é garantido o direito de herança;
  • Só complementando, porque faltou o colega Pedro Ian citar os dispositivos que tornam incorreta a LETRA "A":
    Art. 5º, XXII da CF/88 - é garantido o direito de propriedade;
    Art. 5º, XXIII da CF/88 - a propriedade atenderá a sua função social.
  • Inicialmente, importa dizer que a proteção legal decorrente da impenhorabilidade se justifica pelo direito à subsistência que o Estado assegura aos cidadãos, o que configura, noutro giro, um dever do Estado.

    Ademais, a afirmativa do examinador é extraída da literalidade do art. 5º, XXVI, da Constituição da República:

    Art. 5º

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

    Portanto, depreende-se da leitura do dispositivo a impenhorabilidade da pequena propriedade rural depende da cumulação de dois requisitos: a) o bem deve ser explorado economicamente pela família; b) o débito que originou a penhora deve decorrer da atividade produtiva.

  •  b) que a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva. -correto:

    A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.
  • A - ERRADO - XXIV - A PROPRIEDADE ATENDERÁ A SUA FUNÇAO SOCIAL

    B - XXVI - que a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva.  - CORRETO

    C - XXV - E ASSEGURADA AO PRIPRIETÁRIO INDENIZAÇÃO ULTERIOR, SE HOUVE DANO

    D-  XXIV- INDENIZAÇAÕ EM DINHEIRO

    E - XXX - É GARANTIDO O DIREITO DE HERANÇA
  • a) (ERRADA) que o direito de propriedade é garantido sempre que a propriedade atenda a sua função de valor imobiliário (Valor Social)

     b) (CORRETA) que a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva.

     c) (ERRADA) que no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, dispensada indenização posterior.

     d) (ERRADA) que a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante posterior compensação tributária do valor devido ao proprietário.

     e) (ERRADA) que é garantido o direito de legado e, nos limites da lei, o direito de herança.

  • concordo tranquilamente com o gabarito, mas me tirem uma dúvida.

     

    no caso da alternativa "C" , não estaria ela correta diante do que foi exposto, visto que em nenhum momento a alternativa citou em caso de dano?

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA.

    A propriedade atenderá a sua função social (art. 5º, XXIII CF/88).

    A alternativa equivocada. A função social da propriedade é preconizada nos termos do diploma constitucional.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: De acordo com o art. 182, § 2º, da CF/88, a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

    B) CORRETA.

    A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento (art. 5º, XXVI CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional. Veja os critérios: deverá ser trabalhada pela família e a dívida causadora deverá ter sido originada na atividade produtiva.

    C) INCORRETA.

    No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano (art. 5º, XXV CF/88).

    A alternativa errada. A indenização não será dispensada em caso de dano. Esse diploma constitucional é uma forma de intervenção pública no direito de propriedade em situações emergenciais. Também se chama requisição administrativa. Exemplo prático e real: quando houve o acidente da Gol com o jato Legacy, os destroços caíram em uma área particular. O exército ocupou a fazenda, por meio da requisição administrativa, a fim de realizar as buscas. Esteja atento: a indenização será sempre posterior.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: ulterior = posterior.

    DICA: muito cuidado! Bancas adoram dizer que é “independente de dano”.

    Somente usar >>> sem indenização.

    Usar e dano ulterior (depois) >>> com indenização.

    D) INCORRETA.

    A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição (art. 5º, XXIV CF/88).

    A alternativa equivocada, a indenização será prévia e em dinheiro.

    PEGADINHA: as bancas adoram dizer “mediante justa e posterior indenização” ou “indenização em títulos públicos”. Cuidado!

    E) INCORRETA.

    É garantido o direito de herança (art. 5º, XXX, CF/88).

    Alternativa equivocada em função de injetar um direito não assegurado pelo diploma constitucional.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: B.

  • A) Função social

    B) Correta

    C) Indenização ulterior, se houver dano.

    D) Justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos em nossa constituição.

    E) Não encontrei no Art.5º algum inciso que mencione o tal direito de legado.


ID
346129
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à informação, é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • Toda a questão está pautada na literalidade do art. 5., XXXIII da CF, a saber:
    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    Item a Item:
    a) ERRADO: somente haverá o direito de obter informações de entidades privadas se estas forem de caráter público, como é o caso do famoso SERASA e SPC.
    b) ERRADO: Não há que se falar em inviolabilidade da própria intimidade, vida privada, honra ou imagem, já que as informações serão prestadas à própria pessoa a que se referem. Não poderão ser prestadas se seu sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, sendo invioláveis a intimidade, vida privada, honra ou imagem de outrem.
    c)  CORRETO: literalidade do art. 5., XXXIII da CF.
    d) ERRADO: as informações de interesse particular serão prestadas qualquer pessoa, independentemente de serem agentes públicos ou não, no entanto o prazo é fixado em lei, e não em regulamento executivo.
    e) ERRADO: Não necessita de autorização do Poder Executivo.
  • Para complementar, temos a Lei 12.527 de 18 de novembro de 2011:
    Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2odo art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.

    E o decreto 7.724 de 16 de maio de 2012:

    Regulamenta a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição.


    Segue matéria do site da Controladoria Geral da União (CGU):

    Lei de Acesso à Informação completa um mês (16/06/2012) e registra 10,4 mil pedidos:

    A Lei de Acesso à Informação Pública completou, no sábado (16/06), um mês de vigência. Nesse período, o Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC), desenvolvido pela Controladoria-Geral da União (CGU) para acompanhar os pedidos de forma centralizada, registrou mais de 10,4 mil solicitações.

    Desse total, 7.362 pedidos já foram respondidos, o que representa 70,6% do total. Os demais estão sendo devidamente analisados. Dosrespondidos, 82,3% das respostas atenderam aos pedidos, enquanto 740 (cerca de 10%) foram negados. Os restantes 566 (7%) não puderam ser atendidos por não tratarem de matéria da competência legal do órgão demandado ou pelo fato de a informação não existir.

    Para o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, o balanço do primeiro mês da nova legislação é muito positivo. “Não se poderia esperar performance melhor para este início de implementação de uma Lei que se propõe a mudar uma cultura de 500 anos de opacidade, de não transparência”, afirmou.

    Bons estudos:)

  • GABARITO C. ART. 5º,XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • c) que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão presta- das no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade, do Estado e à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. correto:

    Art.5:

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    Resumindo, o princípio de transparência- o povo tem o direito (muito devido) de estar ciente das operações dos orgãos públicos de adm indireta e direta, autarquias, empresas públicas etc.
  • Alternativa correta letra “C”.
     
    A resposta encontra-se na combinação de dois incisos do artigo 5º da Constituição Federal.
     
    Inciso XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
     
    Inciso X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
  • Eu fiquei entre "b" e "c", mas acho que todas estão erradas!

    LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    erro de cada alternativa grifado de verde!


    •  a) que todos têm direito a receber dos órgãos públicos e das entidades privadas informações de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade.
    •  b) que todos têm direito a receber dos órgãos públicos e dos registros e bancos de dados de entidades de caráter público informações de seu interesse particular, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade, do Estado e à inviolabilidade da própria intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas.
    •  c) que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão presta- das no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade, do Estado e à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.
    •  d) que os agentes públicos têm direito a receber das entidades de caráter público informações de seu interesse particular, que serão prestadas no prazo fixado em regulamento executivo. (isso não está na CRFB)
    •  e) que todos têm direito a receber das entidades de caráter público informações de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas, quando autoriza- do pelo Poder Executivo competente, no prazo da lei, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade.
  • Patrícia,
    O trecho que você grafou em verde na alternativa c) consta no art. 5, inciso X, da CF/1988:
    "São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação."

    Portanto a alternativa c) está totalmente correta.
  • A C é a "mais correta", mas não saquei o erro da A, visto que habeas data pode ser impetrado contra PJ de direito privado. Como o colega anteriormente citou, casos de retificação em bancos de dados como SPC e Serasa (serviços PRIVADOS) são os exemplos mais usados.
  • ART. 5º,XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
  • Pra que conjugar inciso?

  • Edilson.. isso é ESAF. rsrs

  • Veja bem, quando a questão colocou na alternativa "b", banco de dados e de registros, isso se refere a informações pessoais, e somente a pessoa de quem se refira essas informações pode solicitá-las, e em caso de negativa, podendo entrar com Hábeas-Data. Ou seja, não pode ser do interesse particular de qualquer pessoa, por isso a acertiva fica errada. Pois eu poderia ter um interesse particular de ter acesso a uma informação de outra pessoa, mas não tenho o direito a ter esse acesso. Tranquilo? 

    Logo na alternativa "c" considerada correta, a banca quis saber se, sendo do meu interesse particular ou de interesse coletivo, eu teria acesso a informações dos órgãos públicos, como por exemplo a homologação de uma licitação de obra por um órgão público, que pode ser do meu interesse particular, caso eu for um dos participantes da licitação, mas também poderia ser de interesse coletivo (sociedade com um todo no seu exercício de fiscalização do poder público), ressalvando claro, informações sigilosas, ou da intimidade e imagem das pessoas, como por exemplo o acesso a pasta de um agente público, onde consta toda a sua vida funcional.

    Resumindo a banca fez uma mistura de 3 incisos do artigo 5° da CF, nessa questão, para confundir o canditado.

    1) Informações de registros e de banco de dados: são informações de interesse pessoal que podem estar em um órgão público mas também em entidades privadas mas de caráter público, (ou seja não é toda pessoa privada) e garantida por Hábeas-Data, em caso de negativa de acesso ou retificação (art. 5°, inciso LXXII).

    2) Informações dos órgão públicos: aqui as informações solicitadas podem ser de interesse particular ou coletivo, mas são informações inerentes a própria atividade da administração pública e eu como cidadão tenho interesse em verificar (art. 5°, inciso XXXIII).

    3) Informações que dizem a intimidade, a vida privada, a honra e imagem das pessoas: aqui é um vedação de acesso a essas informações de forma geral, a terceiras pessoas (art. 5°, inciso X).

     

     

     

  • INCORRETA (A): De acordo com o art. 2°, caput, da Lei 12.527/2011  o direito à informação abrange somente aquelas entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante  subvenções sociai, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    INCORRETA (B): Não há ressalva com relação à inviolabilidade da própria intimidade, vida privada, honra e imagem, quando as informações correspondem a interesses particulares que serão prestados à própria . pessoa interessada. 

     

    CORRETA (C): Todos têm direito a rec~ber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de )nteresse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja impresci6dível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5°, XXXIII, da CF)


    INCORRETA (D): O acesso à informação ~ão se restringe à qualidade de agente público, uma vez que a CF assegura que todos têm esse direito (art. 5°, XXXIII, da CF).

    Letra (E): São ressalvadas aquelas informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5°, XXXIII, da CF). Além disso, não há necessidade de autorização pelo Poder Executivo competente. Pela Lei 12.527/2011, "é dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas" (art. 8°).

  • Comentário:

     

     

    Excelente pergunta... de Direito Constitucional . Veja o que diz
    o nosso artigo 5º (sim, aquele da lenda), inciso XXXIII:


    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
    informações de seu interesse particular, ou de interesse
    coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena
    de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
    imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    Citação quase literal do inciso. Eu nem precisaria comentar mais nada, mas
    vou comentar assim mesmo .


    Peguei este trecho do site do planalto, e logo do lado tem um link escrito
    “Regulamento”. É uma ocorrência bastante incomum. Pois bem, clicando no link,
    veremos que ele nos remete à Lei 12.527 de 2011 (Lei de Acesso à Informação).

    E olha só que legal: nós já falamos dela em aula.

    Mas o que a Lei 12.527 tem a ver com isso tudo? Ela regulamentou este
    inciso da Constituição, o que é bom que você saiba:
    Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem
    observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
    com o fim de garantir o acesso a informações previstono inciso
    XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art.
    216 da Constituição Federal.


    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos
    Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas,
    e Judiciário e do Ministério Público;
    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas,
    as sociedades de economia mista e demais entidades
    controladas direta ou indiretamente pela União, Estados,
    Distrito Federal e Municípios

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 3



     

     

    LETRA C

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

    O direito de informações, assegurado

    constitucionalmente, só pode ser restringido nos casos

    que sejam imprescindíveis à segurança da sociedade ou

    do Estado.

    Art. 5o (...)

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos

    informações de seu interesse particular, ou de interesse

    coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei,

    sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo

    sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do

    Estado.


ID
346132
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os direitos fundamentais individuais e coletivos referidos ao acesso à jurisdição e às garantias processuais, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Senhores,

    Realmente essa questão é bastante controversa.

    Vejam o que o Pedro Lenza diz: Para ingressar ("bater ás portas") no Poder Judiciário, não é necessário, portanto o prévio esgotamento das vias administrativas. Exceção à essa regra, a esse direito e garantia individual (cláusula pétrea), [B]só é admissível se introduzida pelo CONSTITUINTE ORIGINÁRIO,[B] como acontece com a justiça desportiva.

    No entanto, existem pelo menos duas previsões em lei que determinam a prévia tentativa pelas vias administrativas:
    1 - para se entrar com Habeas Data: lei 9.507/97, art. 8°, Parágrafo único: A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou

    III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.

    2) para se entrar com reclamação no STF contra ato do Poder Público que contrarie súmula vinculante. Lei 11.417/2006:
    Art. 7o Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1o Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

    O próprio Lenza explica melhor essas duas "exceções": (resumidamente)
    No caso do HD, a lei somente acompanhou a jurisprudência que a antecede.

    No caso da Súmula Vinculante, trata-se da instituição, por parte da lei, de contencioso administrativo atenuado e sem violar o princípio do lire acesso ao judiciário, na medida em que o que se veda é somente o ajuizamento da reclamação, e não de qualquer outra medida cabível, como a ação ordinária, o mandado de segurança etc.

    Assim, apesar de haver doutrina contrária, o gabarito da banca pode sim ser considerado correto.


    Abraços a todos e bons estudos!!

      Fonte: Roberto Troncoso
  • A letra D não reflete em hipótese alguma o posicionamento da doutrina majoritária e nem da jurisprudência... aí fica difícil
  • Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATRÍCULA NO ENSINO FUNDAMENTAL. PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. Não há necessidade de esgotar a via administrativa para veicular o pedido judicial, tendo em vista a garantia constitucional de acesso ao Poder Judiciário. De acordo com a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases, cabe ao ente público fornecer ensino fundamental como prioridade. NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70049727274, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 29/06/2012)
  • a) correta
     LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
    b)correta
    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
    c) correta
    LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
    d) INCORRETA
    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
    e) CORRETA
    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    fonte: 
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
  • Errei porque me lembrei do habeas data e da justiça desportiva.
    .
    .
    Sinceramente não entendi o item.
  • "que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas a pró- pria constituição pode fazê-lo"  A propria constituição?? bem teria que ser o constituinte originario, posto que o art XXXV art 5ª trata de uma cláusula petrea, nao podendo o constituiente derivado reformador abolir esse direito. posto isto o inten B se encontra equivocado.
  • Pessoal, ainda quanto ao PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO mencionado na Letra "B", ("A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito"), considero importante lembrar que, segundo o STF, a opção pela via judicial implica RENÚNCIA TÁCITA ao processo administrativo. Desse modo, caso o administrado esteja questionando certa matéria no âmbito de um processo administrativo e decida, simultaneamente, ajuizar ação perante o Poder Judiciário a fim de discutir a mesma matéria, essa opção implicará renúncia tácita à via administrativa, com a extinção imediata do seu processo administrativo, na fase em que estiver. 
    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino.
  • Não entendi o motivo da letyra d ser correta porque em relação aos crimes tributáriso a pessoa so pode buscar o judiciário quando cessado o processo administrativo, daí não marquei a d por lelmrar dessa exceção. Alguém pode me explicar porque a referida questão não foi nula?

  • "que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas a pró- pria constituição pode fazê-lo"  Como assim a própria constituição? Essa eu não entendi.
  • Alan,

    Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:

    § 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
     

  • b) que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas a pró- pria constituição pode fazê-lo. ???
    Não há uma incongruência na questão?
    Alguem pode me informar se há algum artigo  na constituição referendando tal entendimento?
  • ....também não entendi...
  • O q leva alguem a colocar a letra E???
  • Lembrando que a questão pede a alternativa INCORRETA.
     
    Letra A –
    CORRETA – Artigo 5º, [...] LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
     
    Letra B –
    CORRETA – Artigo 5º, [...]XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
    A Constituição diz expressamente que a lei não poderá excluir, logo se percebe que não há vedação a que a própria Constituição o faça.
     
    Letra C –
    CORRETA – Artigo 5º, [...] LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
     
    Letra D –
    INCORRETA – Artigo 5º, [...]XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
    “Quanto à alegada preclusão, o prévio uso da via administrativa, no caso, não é pressuposto essencial ao exercício do direito de interposição do mandado de segurança. Condicionar a possibilidade do acesso ao Judiciário ao percurso administrativo, equivaleria a excluir da apreciação do Judiciário uma possível lesão a direito individual, em ostensivo gravame à garantia do art. 5º, XXXV da Constituição Federal.” (MS 23.789, voto da Min. Ellen Gracie, DJ 23/09/05).
     
    Letra E –
    CORRETA– Artigo 5º, [...] LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
     
    Os artigos são da Constituição Federal.
  • Após ler os comentários dos colegas, entendi o motivo de considerar a letra "d" a correta. Confesso que também errei a questão como alguns, marcando a alternativa "b".

    Mas vejo nessa questão muito mais uma possibilidade de anulação do que considerar o gabarito da banca como a correta. Pelo seguinte:

    Na alternativa "d", em sua segunda parte, o comando menciona "mas pode condicionar tal acesso ao prévio esgotamento das instâncias administrativas". Veja que o legislador utilizou o termo "pode", e não "deve", ou não utilizou "mas condiciona tal acesso ao prévio..."

    O que torna a alternativa correta, justamente porque em algumas áreas do direito se exige o esgotamento das instâncias admininstrativas. Essa exigência não é a regra, mas pode acontecer? "PODE", e acontece mesmo, verbi gratia, HD, Reclamação no STF, ações ordinárias de caráter tributário, ações de natureza desportiva, entre outras.

    Quando li essa alternativa não vi nada demais. Me parecia a mais correta quando comparada a letra "b". É certo que as normas emanadas do Poder Constituinte Originário pode sim limitar a apreciação de lesão ou ameaça a direto pelo Poder Judiciário, simplesmente porque Ele tudo pode por ser um poder ilimitado. Mas essa alternativa exprime uma interpretação muito mais de um Poder Constiuinte Reformador do que um Originário.

    Ora, nossa Constituição já está aí, e modificar esse ítem seria um absurdo, além de subtrair a função típica do Judiciário.

    Bom, de qualuqer forma, data venia aos respectivios colegas com opiniões divergentes, achei muito mais incorreto a alternativa "b" do que a "d".

    Grande abraço a todos!!!
  • Pessoal, vi que mtas dúvidas foram referentes à qual seria a verdade constante no item b. Pois bem:
    "que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas a própria constituição pode fazê-lo."
    A CF não só pode excluir, como excluiu. Vcs lembram quem julga os crimes de responsabilidade??? O Senado Federal (CF, art. 52, I). Ou seja, a própria CF afastou do Poder Judiciário a apreciação desses crimes.
    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • Pois bem, assim como os demais colegas, tbm entendi a letra B como sendo correta, pois quando se trata do Poder Constituinte não há limitações e como brilhantemente a colega do comentário anterior citou, já ocorreu essa situação, porém a letra D tbm está correta ao afirmar que que a lei pode condicionar tal acesso ao prévio esgotamento das instâncias administrativas, pois é o que ocorre na via administrativa de curso forçado, que é aplicável na Justiça Desportiva, e tbm há a situação do "hebeas data", que só se pode recorrer a instância judicial caso haja negação do pedido. Se a questão falasse, de acordo com a Constituição, aí sim poderia o item D ser considerado errado, porém como não citou qual é a fonte, a letra D com certeza está correta.
  • Meus colegas,

    o item D esta INCORRETO devido a seguinte afirmação: 

     que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas pode condicionar tal acesso ao prévio esgotamento das instâncias administrativas.

    de acordo com (STF, RP, 60:224): O LIVRE ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO INDEPENDE DO ESGOTAMENTO DA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

    LOGO: O acesso ao judicíario não está condicionado ao prévio esgotamento da instância administrativa.
     
    A carta magna baniu a "jurisdição condiconal" ou "Instância administratova de curso forçado" 

    Bons estudos.
  • A lei 11.417/2004, art. 7º, §1º afirma que "contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas". É a hipótese relativa a decisão judicial e ato administrativo que contraria súmula vinculante, citada pelos colegas.
    Este dispositivo não torna a alternativa D correta?





  • "Letra B – CORRETA – Artigo 5º, [...]XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    A Constituição diz expressamente que a lei não poderá excluir, logo se percebe que não há vedação a que a própria Constituição o faça."



    Até considerei por alguns segundos que essa podia ser a alternativa errada,mas aí pensei...a Constituição não é a lei maior? é lei...ou não?
  • Sinceramente não vejo como a letra D pode ser a correta. Como regra, não há necessidade de prévio esgotamento das vias administrativas para se ingressar no Judiciário, visto que não mais se admite a jurisdição condicionada ou instância administrativa de curso forçado. Entretanto, a própria Constituição federal traz uma exceção que é o caso da Justiça Desportiva

    Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados:
    (...)
    § 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
    § 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.
    § 3º - O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.

    Além desta hipótese, há o habeas data que exige o prévio esgotamento das vias administrativas
    STJ Súmula nº 2 
    Não cabe o habeas data (CF, Art. 5º, LXXII, letra a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

     

     

    Art. 8° da Lei 9507/97. A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

    Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou

    III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.
     

  •       A letra D esta incorreta por que , além de ser uma garantia constitucional (o texto magno não menciona nenhum "condicionamento") , o fato do judiciario apreciar não significa que vá julgar procedente ou improcedente.Apenas permite a parte requerer para concluso do juiz.

          Claro que na pratica quando esgotado a via administrativa, o requerimento de se resguardar direito ganha muito mais força na petição, mas uma coisa não depende da outra.
  • A LEI NÃO excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    Ressalvadas: primeiro entra-se na esfera Administrativa para depois recorrer na esfera Federal:

    Justiça Desportiva;
    Habeas data;
    Mandado de Segurança;
    Reclamação para descumprimento da Súmula Vinculante.

  • É oportuno anotar a abservância de pelo menos três hipóteses em nosso ordenamento jurídico nos quais se exige o exaurimento, ou a utilização inicial da via administrativa, como condição ao acesso ao Poder Judiciário, já citadas no comentário acima. Então acho que a letra D está correta.
  • Também errei a questão ao marcar a alternativa B.
    Relendo a alternativa D, entendi que ela é incorreta pois afirma que a LEI pode condicionar o acesso ao Judiciário ao prévio esgotamento das vias administrativas. Na verdade, só a CONSTITUIÇÃO pode impor essa condição.
    E é exatamente isso que está sendo afirmado na alternativa B: a LEI não excluirá... mas a própria CONSTITUIÇÃO pode fazê-lo.
    Portanto, a B está correta e a D está incorreta. Como a questão pede a INCORRETA, a alternativa D deve ser marcada.
  • Colegas,

    apenas uma adição objetiva, de modo simplificado:

    A exigência de esgotamento de prazo (por exp. " decurso de tantos dias") em processo administrativo é possível. Tal exigência não exclui da apreciação do judiciário lesão ou ameaça a direito, pois não condiciona ao prévio esgotamento das instâncias administrativas.
  • A opção B, escolhida pela banca como CORRETA, afirma:


    b) que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, mas a pró- pria constituição pode fazê-lo.


    Entretanto, a CF/88 afirma nestes dois artigos que:


    Art. 60

    ...

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    ...

    IV - os direitos e garantias individuais.


    Art. 5

    ...XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;


    A opção dada como correta pela banca (letra B) afirma que a Constituição PODE excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Afirmação INCORRETA, já que trata-se de matéria de direito e garantia individual e não pode ser objeto de emenda constitucional para ser reduzido.

    Não há como a letra B estar correta. Gabarito ERRADO, na minha opinião.

  • Que Quest bacana


ID
346135
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a repartição constitucional de bens e de competências entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    ...

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 
  • EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 69, DE 29 DE MARÇO DE 2012

    Produção de efeito

    Altera os arts. 21, 22 e 48 da Constituição Federal, para transferir da União para o Distrito Federal as atribuições de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal.

    As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

    Art. 1º Os arts. 21, 22 e 48 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:

    "Art. 21. - COMPETE A UNIÃO:

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;  (CUIDADO...!!!)
    ..............................................................................................." (NR)

    "Art. 22. COMPETE PRIVATIVAMENTE A UNIÃO:

    ..........................................................................................................

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (CUIDADO NOVAMENTE!!!!)

    ..............................................................................................." (NR)

    "Art. 48. ...................................................................................

    ...........................................................................................................

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;

    ..............................................................................................." (NR)

    Art. 2º Sem prejuízo dos preceitos estabelecidos na Lei Orgânica do Distrito Federal, aplicam-se à Defensoria Pública do Distrito Federal os mesmos princípios e regras que, nos termos da Constituição Federal, regem as Defensorias Públicas dos Estados.

    Art. 3º O Congresso Nacional e a Câmara Legislativa do Distrito Federal, imediatamente após a promulgação desta Emenda Constitucional e de acordo com suas competências, instalarão comissões especiais destinadas a elaborar, em 60 (sessenta) dias, os projetos de lei necessários à adequação da legislação infraconstitucional à matéria nela tratada.

    Art. 4º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos quanto ao disposto no art. 1º após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial.

    Brasília, 29 de março de 2012.

  • Comentando a questão:
    a) Não há que questionar, estão expressos taxativamente no art. 20, V e IX.

    b) Ao suprimir o Distrito Federal e Territórios o examinador generalizou a alternativa tornando-a incorreta. Como a prova é de 2010 a EC 69 não pertencia ao ordenamento. Atualmente compete privativamente à União legislar sobre organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios.

    c) Aqui talvez eu tenha entendido errado, mas considero que o correto seria: compete privativamente à União editar normas gerais nacionais que disponham sobre legislação tributária, pois privativo refere-se à competência legislativa enquanto exclusivo competência administrativa, então editar normas gerais seria legislar. O assunto da assertiva está no art.24, I e §  1º.

    d) Também é taxativo no art. 21, VII.

    e) Taxativo no art. 23, IX.
  • Não entendi o gabarito da questão, haja vista que a alternativa incorreta é a (C) de casa.
    Para dispor sobre matéria de Legislação Tributária não se trata de competência exclusiva, nem concorrente ou comum, mas sim PRIVATIVA, logo a alternativa está errada, o que leva ao "X da questão".
    É a inteligência do art. 24, I, CF88.

    ¬¬  É triste viu ?!
  • A alternativa C está errada também. Editar normas gerais sobre leg. tributária não é competência exclusiva da União e sim concorrente entre União, Estados e DF e deve ser feita mediante lei complementar. Vejam os trechos da CF:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;



    Art. 146. Cabe à lei complementar:
    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária...

    Concordam?
  • Essa referida Emenda Constitucional n. 69/2012 alterou a competência da União de manter, organizar e legislar sobre a Defensoria Pública do Distrito Federal.
    Originariamente, a CF/88 atribuiu à União esse papel administrativo e legislativo relacionado ao ente federativo Distrito Federal. Contudo, essa competência nunca foi exercida e o DF instituiu o Centro de Assistência Judiciária responsável pela prestação da assistência judiciária gratuita (papel exercido pelas Defensorias Públicas). Ressalte-se que as Defensorias Públicas estaduais são mantidas, organizadas pelos próprios Estados. A situação do DF era diferenciada.
    Para regularizar essa situação do DF, o Congresso Nacional editou a EC n. 69/2012 e, atualmente, a União não possui mais a competência para organizar, manter e legislar sobre Defensoria Pública no DF. Esses são os dispositivos constitucionais com redação modificada:

    Art. 21. Compete à União [...]
    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;
    [...]
    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...]
    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
    [...]
    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: [...]
    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;

    Atenção! Em concursos públicos, não é papel da União a organização, manutenção e normatização da Defensoria Pública do DF. A União organiza, mantém e legisla sobre o Poder Judiciário, Ministério Público do Distrito Federal, mas não mais sobre a Defensoria Pública.

    Bons estudos e que Deus os abençoe.

  • c) que compete exclusivamente à União editar nor- mas gerais nacionais que disponham sobre legis- lação tributária. CERTO

    Compete exclusivamente a União editar normas de caráter tributário, quando se tratar de normas gerais, que deverá ser feito por lei complementar.

    Aos Estados cabe legislar matéria tributária específica.
  •  b) que compete privativamente à União legislar so- bre organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública. -correto:
    Art. 22. Compete privativamente à União legislar
    sobre:
                    I       direito civil, comercial, penal,
    processual, eleitoral, agrário, marítimo,   aeronáutico, espacial e
    do trabalho;
                    II      desapropriação;
                    III     requisições civis e militares, em caso de
    iminente perigo e em tempo   de guerra;
                    IV      águas, energia, informática,
    telecomunicações e radiodifusão;
                    V       serviço postal;
                    VI      sistema monetário e de medidas, títulos e
    garantias dos metais;
                    VII     política de crédito, câmbio, seguros e
    transferência de valores;
                    VIII    comércio exterior e interestadual;
                    IX      diretrizes da política nacional de
    transportes;
                    X       regime dos portos, navegação lacustre,
    fluvial, marítima, aérea e    aeroespacial;
                    XI      trânsito e transporte;
                    XII     jazidas, minas, outros recursos minerais e
    metalurgia;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
  • Sobre a letra c, a competência de normas gerais em assunto tributário não pode ser exclusiva:
    - competências exclusivas estão no artigo 21, e lá não há nenhuma menção.
    - as exclusivas tem caráter administrativo e não de elaborar leis e normas. Estas seriam as concorrentes (da União e dos Estados) ou as privativas (só da União).
    Olhei inclusive um manual de direito tributário, que fala que a competência é concorrente.
  • No caso, creio que o termo "exclusivo" está correto, pois apesar de ser uma competência concorrente cabe somente á União Legislar sobre NORMA GERAL, e aos Estados e DF apenas suplementá-la. Mesmo nos casos de nao haver norma geral os Estados irão legislar apenas "para atender as suas peculariedades" conforme dispõe art24 §3

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • A ESAF esta deixando a desejar com essas questões mal formulados. Que horror!!!!!

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
         
               I- direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico


    LETRA C ERRADA!

  • Pessoal, a letra "c" esta corretíssima!
    Segundo o artigo 24 é competência concorrente da União/E/DF legislar sobre legislação tributária, porém ao verificarmos o parágrafo 1 do referido artigo vemos que a competência da União resume-se a estabelecer normas gerais sobre a matéria.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

  • direito tributário é matéria de competência concorrente e não exclusiva da União.
    Claro que normas gerais devem ser postas por meio da União, acontece que se a União não tratasse do assunto, a competência seria plena dos Estados e DF até que lei federal superveniente suspendesse a eficácia, no que refere a normas gerais, da lei estadual.
    Se meu pensamento estiver errado, por favor me corrijam!
  • Alguém conhece um método minemônico para decorarf arts. 21,22 e 23 da CF, porque caqem muito e eu não consigo decvorar todos os incisos assim? Por favor façam a postagem, pois esses artigos são essenciais para todas as provas de concuso púbico, seja ele qual for.
  • Ana Cláuda Godinho Rodrigues e demais colegas,

    Alguns mnemônicos que poderão ajudar nos arts. 22 e 23 da CF.

    art.22 da CF - COMPETE PRIVATIVAMENTE A UNIÃO:

    MNEMÔNICO DO ART. 22 I CF  

    C ivil

    A grário

    P enal

    A eronaútico

    C omercial

    E leitoral

    T rabalho

    E spacial



    P rocessual

    M arítimo


    art.24 da CF - COMPETÊNCIA CONCORRENTE ENTRE UNIÃO, ESTADOS E DISTRITO FEDERAL:


    MNEMÔNICO DO ART. 24 I CF  

    ursinho P enitenciário

                   U rbanístico

                   F inanceiro

                   E conômico

                   T ributário


    OBS: OS INCISOS  DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO ARTIGO 22 CF NÃO POSSUEM VERBOS NO INICIO DE CADA UM.  EXEMPLOS:  II - DESAPROPRIAÇÃO, V -SERVIÇO POSTAL, XI - TRÂNSITO E TRANSPORTE  ETC.

    OBS 2: A COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, TODOS OS SEUS INCISOS POSSUEM VERBOS NO INICIO. EXEMPLOS: I-ZELAR, II-CUIDAR, IV-IMPEDIR ETC.

    OBS 3: A COMPETÊNCIA CONCORRENTE DA UNIÃO, ESTADOS E DISTRITO FEDERAL -ART 24 CF TAMBÉM NÃO POSSUI VERBO NO INICIO DE CADA INCISO. AQUI NÃO HÁ A PRESENÇA DOS MUNICÍPIOS.

    NA DÚVIDA,  A COMPARAÇÃO ENTRE UM ARTIGO E OUTRO PODE SERVIR DE AJUDA, O FATO DA QUESTÃO  TER OU NÃO VERBO!! LEMBRAR QUE NA COMPETÊNCIA COMUM DO ART.23 CF NÃO HÁ VERBO JÁ FACILITA. NO ENTANTO, É BOM TER TER UMA NOÇÃO DO 22 E 24 PARA NÃO CONFUNDI-LOS. UTILIZANDO OS 2 MNEMÔNICOS QUE EU CITEI DOS ARTS. 22 E 24 CF, RESPECTIVAMENTE, INCISOS I, JÁ SE ELIMINA UMA BOA PARTE DAS DÚVIDAS, POIS GERALMENTE É O QUE MAIS INDUZ OS CANDIDATOS A ERRO DURANTE AS PROVAS.



  • Galera o erro está aqui!

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:



    ...



    XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública DO DISTRITO FEDERAL e dos TERRITÓRIOS, bem como organização administrativa destes;

    A questão generaliza. Mas a competência da união é legislar sobre a organização judiciária, do MP e da DF de onde?
    do DISTRITO FEDERAL e DOS TERRITÓRIOS! Bem como a organização administrativa DESTES!!!

    Pegadinha!!!
  • Alternativa C está correta, meu povo.
    Leiam com calma: "...normas gerais nacionais...". Onde já se viu um estado membro legislar sobre uma norma geral tributária nacional?
    A ESAF não dá ponto sem nó.
  • Competências Legislativas: Privativas da União e as Concorrentes;

    Competências Administrativas: Exclusivas da União e Comuns.

    A questão é bem clara ao querer tratar uma competência legislativa como sendo exclusiva, tornando, assim, errada a questão.
  • Resposta: letra B. Não compete privativamente à União legislar sobre o MP e a Defensoria Pública em geral, mas apenas às do DF e Territórios.
    A letra C está correta. Vejam que matéria tributária é concorrente, mas quando ele citou “normas gerais nacionais” tornou-se exclusivo da União, pois os Estados não podem estabelecer normas nacionais. Aí está o peguinha da questão!!!
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento; (...)

    Marquei a "C" pois aqui no primeiro inciso do art. 24 fala o que está supracitado.

    Ou seja , temos "B" e "C" erradas.
  • Alana, sinceramente eu não entendi o seu comentário... =/

    Mas colocarei aqui meu pensamento diante desta questão.
    Primeiramente temos que observar o ano da questão, trata-se de uma prova de nível médio, aplicada no ano de 2010.

    A letra "B" realmente está INCORRETA, o item generalizou o artigo, quando o mesmo apenas previa a que a União legisle sobre a organização da Defensoria Pública do DF e dos Territórios.

    Com o advento da EC 69/2012 a União só ficou responsável pela organização do PJ, MP do DF e Territórios e a DP dos Territórios.

    E a letra C foi muito bem explicada pela colega acima, Bárbara. Só achei que se trata de uma interpretação muito subjetiva para uma prova de nível médio. =/
  • acredito que o erro da questão só se deu pq a questão generalizou a legislação , pois, a constituição prega o seguinte:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre

    XVII -organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes


    esmiuçando a questão:
    l
    legislar sobre o  Ministério Público e Defensoria Pública(errado, pq generalizou), na lei tá bem claro que a legislação é para o MP do DF e Territórios  e para a DP dos Territórios somente, não fala do MP dos estados ou DP dos estados.

  • Ainda que alguns discordem, a questão está corretíssima.
    A letra "b" está incorreta, pois generalizou o tema, não se referindo ao Distrito Federal ou Território. É irrelevante a alteração recente por emenda constitucional da Defensoria Pública do DF.
    Já a letra "c" está correta, pois como já mencionado em outros comentários a questão cita "que compete exclusivamente à União editar normas gerais nacionais...". Ora, se fala em normas nacionais, por certo que a competência é exclusiva da União, não cabendo falar em competência concorrente. 
    Percebe-se que a questão foi bem formulada, pois deve ter derrubado muita gente e gerou tamanha discussão aqui no site. Pura pegadinha.


  • A QUESTAO APESAR DE INDUZIR AO ERRO, NÃO ESTA  ERRADA , DE ACORDO COM A CONSTITUÇÃO.

    NO QUE DIZ RESPEITO AO "EXCLUSIVAMENTE" DA ALTERNATIVA (C), NÃO A INVALIDA, EXCLUSIVA MATERIAL OU ADMNISTRATIVA, PRIVATIVA LEGISLATIVA É CONSTRUÇÃO "EXCLUSIVAMENTE" DOUTRINARIA,QUE A CONSTITUIÇÃO NÃO RECEPCIONA, POSTO QUE SE TEM ARTIGOS DENTRO DA PROPRIA LEI MAGNA QUE DITA UMA COMPETENCIA PRIVATIVA, QUE É DE FATO EXCLUSIVA POIS NÃO PODE SOFRER DELEGAÇÃO COMO NOS ART.51 E 52 QUE TRATA DAS COMPETENCIA DA CAMARA E DO SENADO RESPECTINAMENTE.

    ASSIM CABE A NÓS INTERPRETAR AS QUESTOES DA  MELHOR MANEIRA DADA O CONTEXTO.

    O QUE DEIXA A ALTERNATIVA (B) FUNDAMENTALMENTE ERRADA É A INCLUSÃO DA DEFENSORIA PULBLICA, NÃO PORQUE A EMENDA 69 DE 2012, EXCLUIU  DA UNIAO A COMPETENCIA PRIVATIVA  DE ORGANIZAÇÃO DA DEFENSORIA PUBLICA DO DISTRITO FEDERAL, CABENDO AGORA SÓ A DOS TERRITORIOS.ALEM DO ANACRONISMO DA EMENDA COM A QUESTÃO, A DEFENSORIA PUBLICA BEM COMO A ASSISTENCIA JURIDICA, SEMPRE FOI MATERIA CONCORRENTE ENTRE UNIÃO, ESTADOS E DF; E NÃO DE COMPETENCIA "PRIVATIVA" COMO QUER A ALTERNATIVA, DEIXANDO- A  INCORRETA.


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;


    Art. 21. Compete à União:
    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
     
    ATENÇÃO REFEREM-SE APENAS A DOS TERRITORIOS, STF JA ENTENDEU QUE O DISPOSITIVO DEVE SER INTERPRETADO EM SUA LITERALIDADE, DE MODO A ABRANGER APENAS OS TERRITORIOS, QUE SÃO ENTES EQUIVALENTES A AUTARQUIAS, APESAR DE NÃO EXISTIR NENHUM HOJE EM DIA.
  • c) que compete exclusivamente à União editar normas gerais nacionais que disponham sobre legislação tributária. CORRETA

    A ESAF usa do conhecimento constitucional do candito para confundi-lo, o termo "exclusivamente" de que trata a alternativa "C" não deve estar carregado das definições doutrinárias e regras constitucionais relativas à COMPETÊNCIA EXCLUSIVA da CF, art. 21,  sob pena de considerar incorreta a assertiva, pois esta competência é administrativa e não legislativa; e segundo CF, art. 24, a competência para legislar sobre Direito tributário é CONCORRENTE. 
    Para banca, "compete exclusivamente", na questão, tem o simples significado do dicionário: compete unicamente, de forma exclusiva
    Entretanto, a competência concorrente para legislar, por si só, não garantiria a exclusividade sobre normas gerais tributárias à união, já que os Estados/DF, na inexistência de normas federais, poderiam exercer a competência plena (edição de normas gerais e específicas); e no caso de lei federal superveniente a lei estadual (definidora de normas gerais) não seria revogada, mas sim teria sua eficácia suspensa somente no que fosse contrária.
    Concluindo, no atual cenário, o que realmente garante "que compete exclusivamente à União editar normas gerais nacionais que disponham sobre legislação tributária" é o fato da CF/88 em seu artigo 146, III , reservar a lei complementar (federal) a edição de normas gerais em matéria tributária.

    FONTES:

    STF 
    “Ação direta de inconstitucionalidade. Direito tributário. ICMS. Lei estadual 7.098, de 30-12-1998, do Estado de Mato Grosso. Inconstitucionalidade formal. Matéria reservada à disciplina de lei complementar. Inexistência. Lei complementar federal (não estadual) é a exigida pela Constituição (arts. 146, III, e 155, § 2º, XII) como elo indispensável entre os princípios nela contidos e as normas de direito local.” (ADI 1.945-MC, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 26-5-2010, Plenário, DJE de 14-3-2011.)

    CF, Art. 24.
    Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    CF, Art. 146.
    Cabe à lei complementar:
    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária

  • ESSA QUESTÃO APOSTO QUE FOI ANULADA!!
  • Mesmo que tenha ocorrido a dúvida na opção C, a opção B está muito errada. A União só legisla srobre a organização judiciária, do MP e da Defensoria do DF e Territórios (bem como sua organização administrativa).
  • Letra C está correta.
    Essa norma geral,exclusiva da União é o CTN (código tributário nacional),está previsto lá no art. 146.

    Título VI    
    Da Tributação e do Orçamento

    Capítulo I    
    Do Sistema Tributário Nacional

    Seção I    
    Dos Princípios Gerais

     Art. 146. Cabe à lei complementar:

          I -  dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

          II -  regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

          III -  estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

              a)  definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

              b)  obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

              c)  adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

             d)  definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as...

    Qdo ele fala no art 24:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    É pq cada ente tem competência para instituir (regra geral,por lei ordinária) 
    e legislar determinado tributo(no que não for sobre as normas gerais do art 146)

     

    -União-IPI, IRPF , IRPJ ,II, IE...etc, suas taxas e contribuições.
    -Estados- IPVA, ITCM , ICMS...etc,e suas taxas e contribuições.
    -Municípios-IPTU, ISS, etc,e suas taxas e contribuições.

  • Creio que possamos resumir desta maneira: 
    Judiciário -> Competência da União
    Ministério Público União, do DF, Territórios-> Competência da União. Iniciativa Privativa Presidente (PGR também tem competência para propor lei)
    Ministério Público  Estados-> Competência estadual.  Normas gerais pelo Presidente.  (Procurador Estadual também tem competência para propor lei)
    Defensoria Pública União e Defensoria Territórios->  Competência da União. Normas gerais pelo Presidente. 
    Defensoria Pública DF-> Competência do D.F. Normas gerais pelo Presidente. 
    Defensoria Pública Estados-> Competência Estadual. Normas gerais pelo Presidente. 
    Art. 21. Compete à União XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios
    Art 61. § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República: organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
    Art. 128.§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros
  • LETRA "C" - CORRETA.

    A competência tributária é a habilidade privativa e constitucionalmente atribuida ao ente político para que este, com base na lei, proceda a* instituição da exação tributária.
    O poder de criar tributo é repartido entre varios entes políticos, de modo que cada um tem competênica para impor prestações tributárias, dentro da esfera que lhe é assinada pela CF.
    A Constituição Federal consagrou o princípio o princípio do federalismo (art. 60, §4º, I, da CF), delimitando entre as pessoas políticas o poder de tributar.
    A atribuição da competência tributárias as* pessoas jurídicas de Direito Público está prevista nos art. 153 a 156 da CF, divindo se, entre elas, o poder de instituir e cobrar tributos. Desse modo, cada entidade impositora está obrigada a comportar-se nos limites da parcela de poder impositivo ou potestade tributária que lhe foi atribuída pela CF.
    A atribuição  constituconal de competência tributária compreende a competência legislativa plena  (art.6º CTN). Nesse contexto, disse-se que há, em nossa ordem constitucional, coincidência da competência legislativa com a competência tributária. Todavia, deve-se notar que a competência tributária, como poder de instituição de tributo, não se confunde com a competência  para legislar sobre direito tributário. Esta é genérica; aquela, especifíca. Tal competência para legislar é a denonimada CONCORRENTE.

    Insta mencionar que todos os entes tributantes estão obrigados a observar as normas gerais de Direito Tributário, as quais estão estabelecidas em leis complementares, conforme determina o art. 146, III da CF

    Direito Tributário: Lei complementar " Lei 5.172/66 - CTN" 
  • A alternativa "C" está correta, pois a União é o único ente que pode editar normas gerais em âmbito NACIONAL.

    Legislar sobre Direito Tributário está competência legislação concorrente que é diferente de matéria comum. Quando se diz "concorrentemente", todos os entes referidos podem legislar sobre o Direito Tributário, porém respeitando sua jurisdição. (União em âmbito NACIONAL e o Estado e DF em âmbito regional.
    Acredito que seja isso que a letra da constituição está se referindo.
  •  A alternativa incorreta e a letra C.

    Pois, segundo o Art. 24 CF- 

     Compete a União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre.
    I - Direito tributário, financeiro, penitênciario, economico e urbanistico.


    A alternativa B esta de acrodo com a CF-



     
  • Não podemos considerar a alternativa "C" como correta, haja vista a presença do § 3º do art. 24 da CF, senão vejamos:

    Art. 24, § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    Assim, não havendo lei federal a competência legislativa dos Estados é plena, isto quer dizer que, diante da ausência legislativa no âmbito federal, os Estados possuem sim competência para editar normas gerais e específicas, que serão aplicadas até a superveniência da referida lei.


    Concordam?

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;


  • bom eu poderia jurar que a incorreta seria a letra C


  • Questão já bem comentada, mas cabe um adendo não comentado:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)(Produção de efeito)

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
    Art. 61, § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
    II - disponham sobre:
    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
    Assim, Defensoria Pública do DF e dos Territórios (na época): COMPETÊNCIA PRIVADA DA UNIÃO // Defensoria Pública do ESTADOS (na época e hj): COMPETÊNCIA CONCORRENTE DOS ENTES UNIÃO (normas gerais), DF e ESTADOS 
  • Questão passível de anulação! Duas respostas (B) e (C)

    (B) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

      XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública DO DISTRITO FEDERAL e dos TERRITÓRIOS, bem como organização administrativa destes;

    (C) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

      I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    Questão passível de anulação, pois mesmo ao mencionar "editar normas gerais", o direito tributário não está incluso no rol de competências privativas da União. Note que a constituição é bem clara ao definir os direitos de competência privativa e os de competência concorrente. Dessa forma, a CF ao mencionar o direito tributário, ela o identifica na competência concorrente, o que por si deveria anular a questão.


    Senão, daqui a pouco, a banca vai escrever que é competencia da União algo que não está na constituição, mas que "parece" que deveria ser União, e daí vai começar um achismo danado na prova.

  • Questão genial. Não vejo nada que permita uma anulação.

    Na letra C, que está correta, o pulo do gato preto está na expressão "normas gerais nacionais".

    Se raciocinarmos ao invés de aplicar o decoreba, podemos perceber que, se normatizar sobre Tributário cabe concorrentemente a todos os entes, nos termos do Art. 24, I, então é óbvio que também cabe à própria União, que é a única que pode legislar em âmbito nacional, portanto, competência exclusiva.

    Que tem de difícil nisso?

  • Lucas que me perdoe, mas a questão é nula, visto que as competências EXCLUSIVAS da União são MATERIAIS e NÃO LEGISLATIVAS, simples assim!

  • De fato,

    Legislação Tributária é competência concorrente, mas, normas gerais é somente para união.

    Conclui-se então, exclusividade.

  • MACETE

    Competencias da união: quanto a natureza - administrativa e legislativa

    1 administrativa da união - exclusiva; 2 - administrativa de todos - comum

    2 legislativa da união - privativa; 2 legislativa de todos - concorrente

     

    Bons estudos !

  • Sobre a repartição constitucional de bens e de competências entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, é incorreto afirmar:

    (A) que são bens da União os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva, incluindo os recursos minerais inclusive os do subsolo. - Correta - Art. 20, V e IX


    (B) que compete privativamente à União legislar sobre organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública. - INCORRETA - É competência exclusiva da União. Art. 21, XIII


    (C) que compete exclusivamente à União editar normas gerais nacionais que disponham sobre legislação tributária. Correta


    (D) que compete exclusivamente à União emitir moeda. - Correta - Art. 21, VII


    (E) que é competência comum da União e dos demais entes da federação promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico. - Correta - Art. 23, IX

  • Marquei C na certeza, mas Gab. B, não nos cabe mais só memorizar ,tem interpretar, racionalizar, adivinhar, considerar o pensamento do elaborador...

  • diferença que se faz entre competência exclusiva e competência privativa é que aquela é indelegável e esta é delegável. Então, quando se quer atribuir competência própria a uma entidade ou a um órgão com possibilidade de delegação de tudo ou de parte, declara-se que compete privativamente a ele a matéria indicada

    https://www.conjur.com.br/1999-jul-10/posicao_supremo_tribunal_federal_inspecao_trabalho_autor#:~:text=A%20diferen%C3%A7a%20que%20se%20faz,a%20ele%20a%20mat%C3%A9ria%20indicada.


ID
346138
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ainda sobre a repartição constitucional de bens e de competências entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO



    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

  • a alternativa correta é a letra E
    que é competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar sobre direito tributário.

      Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

            I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

  • Ainda sobre a repartição constitucional de bens e de competências entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, é correto afirmar:
    a) que é competência comum dos Estados e do Distrito Federal, mas não explicitamente dos Municípios, zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas.ERRADO
    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público
    ;

    b) que compete aos Estados legislar sobre assuntos de interesse local, incluindo a instituição e arrecadação dos tributos de sua competência e de competência municipal.ERRADO
    Art. 30. Compete aos Municípios:
    I- legislar sobre assuntos de interesse local;
    [...]
    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência
    , bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    c) que no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas especificamente para si.ERRADO
    Art. 24, § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
    d) que os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observado o disposto na legislação federal.ERRADO
    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
    e) que é competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar sobre direito tributário.CERTO
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
  • Pessoal, verifiquei no site da ESAF, o gabarito correto é a letra E. Já solicitei aos moderadores que corrijam a questão.
    Bons estudos!
  • Pessoal, questão  corrigida, resposta correta letra ( E )
    RafaelCinalli
    Equipe QC
  • APENAS PARA COMPLEMENTAR E RELEMBRAR...

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE ENTRE OS ENTES: PUTEF

    P enitenciario

    U rbanístico

    T ributário

    E conomico

    F 
    inanceiro
  • Letra A – INCORRETA – Artigo 23: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público.
     
    Letra B –
    INCORRETA – Artigo 30: Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local.
     
    Letra C –
    INCORRETA – Artigo 24, § 1º: No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
     
    Letra D –
    INCORRETA – Artigo 25: Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
     
    Letra E –
    CORRETA – Artigo 24: Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.
     
    Os artigos são da Constituição Federal.
  • Obrigado T E F U P

  • Essa opção D é sacanagem pura
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência dos entes federativos.

    A- Incorreta - Trata-se de matéria comum, ou seja, que compete expressamente também aos Municípios. Art. 23, CRFB/88: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; (...)".

    B- Incorreta - Trata-se de competência dos Municípios. Art. 30, CRFB/88: "Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; (...) III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; (...)".

    C- Incorreta - No âmbito da legislação concorrente, a União se limita a estabelecer normas gerais, mas aplicáveis a todos os entes. Art. 24, § 1º, CRFB/88: "No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais".

    D- Incorreta - Os Estados, além de suas próprias Constituições e leis, devem observar os princípios da CRFB/88. Art. 25, CRFB/88: "Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição".

    E- Correta - É o que dispõe o art. 24 da CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.


ID
346141
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre as disposições constitucionais em torno da Administração Pública, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A letra a) é a errada.

    No texto constitucional não há nenhum tipo de prioridade na convocação de deficientes ou doentes graves. Esta parte está em desconformidade com o inciso IV do art. 37 da CF/88.
  • b) 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    c) 
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte;

    d) art. 37 
    XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 

    e) art. 37, 
    § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
  • Quanto à LETRA "A", faltou os colegas transcreverem o dispositivo que a fundamenta:
    Art. 37, IV da CF/88 - durante o prazo IMPRORROGÁVEL previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com PRIORIDADE sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; 
  • Em referência a esta questão, deixo o seguinte comentário adicional:
    A jurisprudência do STF entendia que o aprovado em concurso público dentro do número de vagas não possuía direito adquirido ao provimento do cargo, mas sim expectativa de direito, ou seja, se o concurso tivesse expirado não adiantaria o candidato recorrer à Justiça para pleitear a vaga.
    Em 2008, no julgamento do RE 227.480/RJ a Suprema Corte divergiu da tradicional posição e declarou que o candidato possui sim direito adquirido à nomeação, e não mera expectativa de direito.
    Cumpre ainda observar que nos casos em que a Administração Pública efetua as respectivas nomeaçãoes sem considerar a ordem de classificação aquele situado dentro do número de aprovados tem direito adquirido à nomeação, conforme versa a Súmula 15 do STF:
    "Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação."

  • a) que durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira, ressalvada apenas a prioridade em favor dos portadores de deficiência ou doença grave. correto:
     Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; não há nada específico para candidatos com deficiência.
  • a) que durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira, ressalvada apenas a prioridade em favor dos portadores de deficiência ou doença grave.

    SE CONSTASSE SÓ A PARTE EM NEGRITO A QUESTÃO ESTARIA CORRETA.
  •  Art 37- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Alterado pela EC-000.019-1998) (LETRA C - CORRETA)
    I - Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  (LETRA B - CORRETA. Exige interpretação conjunta dos incisos I e II)
     

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; (LETRA A - ERRADA. A literalidade do dispositivo nada fala sobre os portadores de deficiência ou doença grave)
      
    (...)
     

    § 1º A publicidade do atos programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. (LETRA E - CORRETA)



     

    § - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

      


ID
346144
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O conceito de tributo, nos termos do Código Tributário Nacional, traz as seguintes conclusões, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva: letra e.
    Art. 7°, CTN - A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do §3° do artigo 18 da Constituição.
    ________________
    Ademais, não há que se falar em indisponibilidade de caráter absoluto; a lembrar, apenas a título de exemplo, as situações inúmeras em que o ente (qual seja) abdica da tributação para fomentar a economia, quando em baixa.
    Bons estudos.
  • Acredito dispensar maiores comentários...

    CTN:
    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
  • Conforme art. 7 do CTN, transcrito acima pelo colega Pedro, a delegação da capacidade tributária só pode ser realizada de pessoa jurídica de direito público a outra (pessoa jurídica de direito público). As empresas públicas e SEMs são pessoas júridicas de direito privado, que pertencem à administração indireta do Estado.
  • O  que ressata na questao é que é indelegável a competência para legislar, ou seja, administrar as alterações legais por lei. O que é delegável, em matéria tributária, são os serviços de execução para a cobrança do tributo - exemplo a função de arrecadar é delegável entre pessoas jurídicas de direito público, logo, o municipio , poderá, mediante determinacao legal, atribuir ao estado a arrecadação de um tributo municipal, mas a função de modificar a legislação tributária de um determinado tributo é e sera sempre indelegável.
  • Pode-se dizer que a questão está baseada nos artigos 3º e 7º do CTN.

    Segundo o artigo 3º do CTN, "tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada". 

    O artigo 3º responde, direta ou indiretamente, às alternativas a, b, c, d. Todas essas quatro alternativas estão corretas. A alternativa a) está correta porque no exercício de sua soberania o Estado exige que os indivíduos lhe forneçam os recursos de que necessita, instituindo o tributo, sempre no interesse da sociedade. A alternativa b) também está correta, pois o tributo não constitui sanção de ato ilícito, ou seja, a lei não pode incluir na hipótese de incidência tributária o elemento ilicitude. Todavia, um fato gerador de tributo pode ocorrer em circunstâncias ilícitas. A alternativa c) está correta, pois não basta para a caracterização do tributo que seja uma prestação pecuniária. Multas, por exemplo, são prestações pecuniárias mas não são tributos. Para ser tributo, o instituto deve reunir todas as características do art. 3º do CTN. A alternativa d) está correta, pois realmente o tributo é compulsório, a sua obrigatoriedade nasce da lei, sem que se interponha qualquer ato de vontade daquele que assume a obrigação.

    A alternativa e) está errada, sendo a resposta da questão. Está baseada no art. 7º do CTN, segundo o qual "a competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra". Assim, a competência tributária é indelegável e só pode ser exercida através de lei, e por isso só às pessoas jurídicas de Direito Público dotadas de poder legislativo pode ser atribuída competência tributária. Empresa pública e sociedade de economia mista não têm poder legislativo. Além disso, o que pode ser delegado é a função de cobrar tributos (capacidade tributária) e nunca a função de instituir tributos (competência tributária).
  • Perfeito o comentário do colega Fábio.

    A questão está baseada nas conclusões advindas do Art. 3º, CTN, que é o que traz o conceito de tributo.

    Não se pode deduzir a premissa exposta no item "E", uma vez que faz referência à competência tributária, exposta no Art.7º, CTN.
  • Comentários feitos pelo Professor com relação à letra b:

    O núcleo do tributo não pode ser sanção por ato ilícito, nos termos do art. 3º, do CTN.

    Circular mercadoria não é ato ilícito. Adquirir renda também não é ato ilícito. Logo, podem ser tributados esses fatos geradores.

    O direito tributário não se preocupa com a origem da renda que fez incidir o IR, ou seja, não se preocupa em descobrir como o agente conseguiu revelar a riqueza. Também não se preocupa em descobrir como o sujeito passivo obteve a mercadoria que está em circulação.

    Assim, não pode haver como núcleo de um tributo a sanção de ato ilícito. O fato gerador tem que ser uma atividade licita.

    Circular mercadoria é fato lícito, pouco importando o que veio antes ou depois, para fins de validade do imposto.

    Nesse prisma, aplica-se o principio do pecúnia non olet.

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    Obs: O STF já entendeu que não tributar o sujeito que comete um crime seria um prêmio. 


  • Competência Tributária (criar, majorar) ≠ Capacidade Ativa Tributária (arrecadar, fiscalizar, executar). Aquela é indelegável, enquanto esta pode ser delegada de uma pessoa jurídica de direito público à outra, conforme art. 7° do CTN.

  • GABARITO - E.

    Justificativas:

    A)   Correto. O Estado institui tributos para arrecadar recursos com o fim de desenvolver sua atividade financeira buscando o bem comum.

    B)   Correto. É o princípio do �pecunia non olet� (dinheiro não cheira). Essa expressão surgiu quando um imperador romano instituiu um tributo a ser pago pelo uso dos mictórios públicos. O filho desse imperador arguiu-o sobre o �mau cheiro� do fato gerador. O imperador perguntou a seu filho: �olet?� (cheira?). O filho respondeu: �Non olet� (não cheira). Assim, não importa para o Estado se o fato gerador ocorrido surgiu de uma situação ilegal ou criminosa, por exemplo, tráfico de drogas. O que se tributa não é o tráfico em si, mas a auferição de renda, a circulação de mercadorias, etc.

    C)   Correto. Uma exação só poderá ser considerada tributo se preencher todos os requisitos previstos no Art. 3º do CTN.

    D)  Correto. Um dos requisitos previstos no Art. 3º do CTN para a definição de tributo é a prestação compulsória. Independente da vontade do contribuinte, o tributo deve ser pago.

    E)   Errado. Tributo é uma prestação pecuniária cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, isto é, não há qualquer margem de discricionariedade ao administrador, portanto, indisponível. Entretanto, é vedada a delegação da competência tributária (o poder constitucionalmente atribuído de editar leis que instituam tributos), embora seja permitida a delegação de algumas funções, como arrecadar ou fiscalizar tributos.

  •  

    Art. 3o Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato
    ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa  plenamente vinculada. 
     

  • Em concursos, quando a questão tratar da competência tributária de forma restrita, ela deve ser considerada INDELEGÁVEL. Porém a capacidade tributária ativa (arrecadação, fiscalização e execução de leis) pode ser delegada. Art 7º do CTN.

  • Delegável a pessoa jurídica de direito PÚBLICO (Autarquias e fundações).
  • Vamos à análise das alternativas. Lembrando que questão pede o item incorreto!

    a) o poder de tributar é prerrogativa do Poder Público, que o faz para custear suas ações no interesse da sociedade. CORRETO

     O poder de tributar relaciona-se com o poder de império do Estado, sendo que o dinheiro arrecadado com os tributos serve para o Estado custear suas despesas, visando a atender o interesse público e da coletividade. Item correto.

    b) não constituindo sanção por ato ilícito, pouco importa para a legislação do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços, por exemplo, a origem lícita ou ilícita de determinadas mercadorias, desde que reste configurada a hipótese de incidência do referido tributo, qual seja, a circulação dessas mercadorias, para que possa ele ser exigido. CORRETO

    O Princípio do Pecunia Non Olet (o dinheiro não tem cheiro) estabelece que para o Estado não importa se os rendimentos tributáveis tiveram ou não origem lícita. Para o Estado importa exclusivamente se ocorreu ou o fato gerador para que o tributo seja devido. Portanto, item correto.

    c) nem toda prestação pecuniária prevista em lei constitui tributo, mas somente aquelas que reúnam o conjunto dos requisitos previstos na definição de tributo, consoante o Código Tributário Nacional. CORRETO

    A multa, por exemplo, é uma prestação pecuniária prevista em lei, mas não é tributo. Para que possa ser definida como tributo, a prestação deve cumprir todos os requisitos do art.3° do CTN:

    CTN. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    d) o Estado exige os tributos compulsoriamente das pessoas, portanto, a obrigação de pagar tributos não decorre da vontade do contribuinte, sendo esta, aliás, irrelevante nessa matéria. CORRETO

    O item expressa um dos elementos do tributo, a compulsoriedade, que decorre exatamente de não depender da vontade do contribuinte para que haja a cobrança do tributo, bastando apenas que ocorra a hipótese de incidência definida em lei como necessária e suficiente para a ocorrência do fato gerador.

    e) embora sendo uma obrigação de direito público, absolutamente indisponível por parte da administração, admite-se, desde que haja a respectiva previsão legal, a delegação dessa obrigação a outras pessoas jurídicas, como empresas públicas e sociedades de economia mista. INCORRETO

    A questão pede a alternativa incorreta! As atribuições de arrecadar, fiscalizar ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária pode ser conferida apenas a outra pessoa de direito público, por expressa previsão do art.7º do CTN:

    CTN. Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

     Portanto, é vedado a empresas públicas e sociedades de economia mista exercer estas atividades, salvo a função de arrecadar, conforme estipulado no §3° do art.7° do CTN:

     CTN. Art. 7º, § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    Resposta: E

  • Professor, eu errei essa questão e vejo que na correção as quesões estão todas corretas, conforme a vossa correção, minha duvida é saber qual questão incorreta que pede no enunciado da questão?

  • Embora sendo uma obrigação de direito público, absolutamente indisponível por parte da administração, admite-se, desde que haja a respectiva previsão legal, a delegação dessa obrigação a outras pessoas jurídicas, como empresas públicas e sociedades de economia mista. ERRADO

    Responder:

    Portanto, é vedado a empresas públicas e sociedades de economia mista exercer estas atividades, salvo a função de arrecadar, conforme estipulado no §3° do art.7° do CTN:

    CTN. Art. 7º, § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    Percebe-se que os titulares de parcela de competência são apenas os entes políticos: U, E, DF e M. Os territórios não!

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

    § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

    § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

    Comentário: Uma das características mais importantes da competência tributária é ser indelegável. Isso significa que se a CF/88 determina que cabe à União instituir imposto sobre a renda, a União não pode delegar tal competência a outro ente. Nada impede, contudo, que seja delegada as funções de arrecadar, cobrar e fiscalizar tributos, ou, como define o CTN, também as funções de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária.

    A competência no direito tributário não deve ser confundida com a capacidade tributária. A competência abrange o poder de criar, de instituir o tributo, enquanto a capacidade tributária abrange os poderes de arrecadar e fiscalizar.

    Em outras palavras, o poder de criar tributos não pode ser transferido, mas a fiscalização e a arrecadação sim.

  • "E" de ERRADA, pois conforme Art. 7º CTN  "A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição"

  • e) embora sendo uma obrigação de direito público, absolutamente indisponível por parte da administração, admite-se, desde que haja a respectiva previsão legal, a delegação dessa obrigação a outras pessoas jurídicas, como empresas públicas e sociedades de economia mista. INCORRETO

    Como o pessoal só copia e cola o artigo da lei, tentei explicar por que a letra e está incorreta, portanto é o gabarito

    A União (exemplo de pessoa de direito público) possui as atribuições de arrecadar, fiscalizar ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas da área tributária. Essas atribuições são competências tributárias e não podem ser passadas para uma empresa privada (pessoas de direito privado), exceto a função de arrecadar imposto, essa sim pode ser exercida por uma empresa privada (pessoas de direito privado).

    Espero ter ajudado!


ID
346147
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal permite aos municípios a instituição e a cobrança, na forma das respectivas leis, de tributo destinado ao custeio do serviço de iluminação pública. Sobre este, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Discorrendo...
    Existia, antigamente, tributo específico para o custeio da iluminação pública; era uma taxa, a TIP - taxa de iluminação pública. Sendo, contudo, seu fato gerador declarado serviço geral - incompatível, pois, com a natureza das taxas -, foi declarada, no ano de 2000, inconstitucional pelo STF.
    Logo depois, ano 2002, o legislador publicou a EC n°19/02, instituindo o art. 149-A à CF.
    É criado, então, outro tributo, compatível com a natureza da prestação; uma contribuição. Instituia-se, assim, a CIP (ou COSIP), um tributo de competência dos municípios denominado "Contribuição para a Iluminação Pública".
    Bons estudos.
  • Súmula 670 STF: "O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa."
    Como não se trata formalmente de um imposto, não é necessária lei de caráter nacional para definir fato gerador, base de cálculo e contribuintes. 
    É facultada a cobrança da COSIP na fatura de concumo de energia elétrica.
    A arrecadação da contrubuição é vinculada ao custeio do serviço de iluminação pública, sendo manifestamente inconstitucional a utilização dos recursos advindos da COSIP para instalação, melhoramento ou expansão do serviço existente - devendo ser a cobrança apenas uma espécie de contrapartida ao serviço efetivamente prestado.
    "A progessividade da alíquota, que resuluta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade contributiva"
    "Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade espercífica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte"
  • Conforme a CF/ 88, segue a letra da lei que justifica a alternativa (A) como resposta:
    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
    Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
    (PRINCÍPIO DA LEGALIDADE)
    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
    III - cobrar tributos:
    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE)
    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
    I
  • Segue o acordão que colocou a pá de cal no tema:

    “CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. RE INTERPOSTO CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP. ART. 149-A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEI COMPLEMENTAR 7/2002, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, SANTA CATARINA. COBRANÇA REALIZADA NA FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA. UNIVERSO DE CONTRIBUINTES QUE NÃO COINCIDE COM O DE BENEFICIÁRIOS DO SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO O CUSTO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CONSUMO DE ENERGIA. PROGRESSIVIDADE DA ALÍQUOTA QUE EXPRESSA O RATEIO DAS DESPESAS INCORRIDAS PELO MUNICÍPIO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. INOCORRÊNCIA. EXAÇÃO QUE RESPEITA OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO.

    I - Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública.
    II - A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade contributiva.
    III - Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte.
    IV - Exação que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
    V - Recurso extraordinário conhecido e improvido”.

    (Pleno, RE 573.675-SC, rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 25.03.2009, DJe 22.05.2009).

  • a) os municípios somente poderão instituir tal tributo sob a forma de contribuição, que observará as garantias da anterioridade e da legalidade. CERTA
    CF, Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; (PRINC LEGALIDADE)
    III - cobrar tributos:
    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINC ANTERIORIDADE)

     
    b) sua instituição deverá ser feita por meio de lei municipal, sem, contudo, a necessidade da observância do princípio da anterioridade. ERRADA
    Não há ressalva na CF quanto à aplicação do princípio da anterioridade na cobrança da contribuição.
    Art. 150, I. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. (PRINC LEGALIDADE)
     
    c) em face de sua finalidade específica, que é o custeio do serviço de iluminação pública, sua natureza jurídica será de taxa. ERRADA
    Súmula 670 STF: "O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa."
     
    d) a lei municipal que criar o referido tributo poderá delegar ao Prefeito, por meio de decreto, a competência para a fixação de critérios para o seu cálculo, tais como suas alíquotas e base de cálculo. ERRADA
    Segundo o princípio da legalidade, há que se preverem lei os aspectos da instituição do tributo, não podendo ser estabelecidos em atos infralegais, como o decreto, por exemplo.
    Art. 150, I. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
    Art. 97, IV. Somente a lei pode estabelecer a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
     
    e) O referido tributo será, obrigatoriamente, cobrado na fatura de consumo de energia elétrica do contribuinte. ERRADA
    CF, Art. 149-A, Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

ID
346150
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, julgue os itens a segu


I. não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;

II. não incide sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão, ou extinção de pessoa jurídica, salvo se nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

III. terá suas alíquotas máximas e mínimas fixadas em lei complementar;

IV. caberá à lei complementar excluir de sua incidência exportações de serviços para o exterior.
Estão corretos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar: c)
    Gabarito Final: Anulada
    I - correta. Não é hipótese de incidência do ISS por não configurar prestação de serviços. É uma regra de imunidade do ITBI (CF, art. 156 §2, I).
    II - incorreta. Refere-se ao ITBI e não ao ISS (CF, art. 156 §2, I).
    III - correta. CF, art. 156,  § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas
    IV - correta. CF, art. 156,  § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
    FONTE: http://canaldosconcursos.com.br/pdf/Lugon_2.pdf
  • Pessoal, essa questão não foi anulada, ela só foi corrigida após os recursos.

    A resposta correta é a alternativa A .

    fonte: http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos_publicos/encerrados/2010/concurso-publico-secretaria-municipal-de-fazenda-do-municipio-do-rio-de-janeiro-pmrj

  • Acredito que o gabarito correto seria A, alguém pode confirmar o preliminar e o definitivo?

    Tava vendo numa apostila do estratégia com gabarito E.

    As alternativas I e II se referem ao ITBI, mas apenas a segunda é falsa. As III e IV são realmente corretas.

    No I realmente não incide ITBI e muito menos ISS, portanto verdadeiro.

    No II a ressalva faz a alternativa incorreta. O ISS não incidirá mesmo que seja atividade preponderante e sim o ITBI!.

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003

     

    III -

    Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

    I –   (VETADO)

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

    Art. 8o-A.  A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento).  (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

    bons estudos!

  • Essa questão devia ser anulada, quanta falta de criatividade, quer misturar os temas e acaba se enrolando tudo, se I esta correto, II tbm tem que estar... que questão ridícula

  • O problema da II é o "salvo". Não incide em nenhuma hipótese sobre a transmissão de bens ou direitos.

  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

     I - propriedade predial e territorial urbana;

     II - transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

     

      § 2º O imposto previsto no inciso II:

            I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

      § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

            I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

            II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior;

    As alternativas I e II são relativas ao ITBI e estão corretas.

    Se no enunciado constasse o ITBI e o ISS todas as alternativas estariam corretas.

    Questão anulável.

  • I) Correta. Não há prestação de serviço na descrição supra, não há que se falar em incidência de ISS. 

     

    Importante mencionar, ainda, que se trata de exceção expressa à incidência do ITBI (Art. 36, I, CTN)

    II) Errada. Não há prestação de serviço na primeira parte da descrição supra. Todavia, na segunda parte: "salvo se nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil", sendo uma negação do que fora dito antes - de que não incidiria -, implica em afirmar, portanto, que incidiria.

    Assim sendo, esta parte final torna assertiva incorreta.

    Novamente, ressaltamos que se trata de outra exceção expressa à incidência do ITBI (Art. 36, II, CTN)

    Fonte: TEC Concursos


ID
346153
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Analisando os institutos da imunidade e da isenção, julgue os itens a seguir:

I. a isenção é uma limitação legal do âmbito de validade da norma jurídica tributária, que impede que o tributo nasça ou faz com que surja de modo mitigado (isenção parcial);

II. a imunidade é o obstáculo criado por uma norma da Constituição que impede a incidência de lei ordinária de tributação sobre determinado fato, ou em detrimento de determinada pessoa, ou categoria de pessoas;

III. ambos os institutos, imunidade e isenção, levam ao mesmo resultado: o não pagamento de tributo. Porém, os meios pelos quais isso ocorre são totalmente diferentes. A imunidade dá-se por meio da Constituição, a isenção por meio de lei (ordinária ou complementar);

IV. a violação de dispositivo que contém isenção importa em ilegalidade e não em inconstitucionalidade;

V. é incorreto afirmar-se que a imunidade é uma forma qualificada de não incidência.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Questão fraca, apesar de ser possível chegar à resposta com base nas afirmações incontroversas
    I - INCORRETO. Não sei de onde o examinador tirou essa afirmação. A isenção não atua no campo da incidência. Um contribuinte isento continua praticando o fato gerador, o tributo incide, mas há uma dispensa legal do pagamento. Não tem nada a ver com incidência. Além disso, não se limita a validade da lei e sim sua eficácia.
    II - CORRETO. Apesar disso, é importante dizer que se impede a incidência de QUALQUER tributo criado por norma inferior, não só em lei ordinária.
    III - CORRETO (esta é uma das incontroversas).
    IV - CORRETO (esta é outra incontroversa).
    V - CORRETO (outra incontroversa).
  • Só para completar:

    O item V está ERRADO, pois não é incorreto afirmar que a imunidade é uma forma qualificada de não-incidência. 

    Segundo Ricardo Alexandre:

    "Basicamente três diferentes institutos jurídicos podem excepcionar a regra, que é o pagamento do tributo. São eles: a não incidência (que abrange as imunidades); a isenção; e a fixação de alíquota zero." (Direito Tributário Esquematizado - 4a Edição - 2010 - Ed. Método - pg. 168).

    Todavia, vale lembrar que, na prática, ambos os intitutos têm efeitos semelhantes, o não pagamento do tributo (o que torna CORRETO o item III). O próprio STF equipara, por exemplo, os institutos da isenção e da alíquota zero:

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IPI. CREDITAMENTO. AQUISIÇÃO DE INSUMOS FAVORECIDOS PELA ALÍQUOTA-ZERO, NÃO-TRIBUTAÇÃO E ISENÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que não há direito à utilização de créditos do IPI na aquisição de insumos não-tributados, isentos ou sujeitos à alíquota zero. Precedentes. 2. Agravo regimental desprovido. (RE 508708 AgR, Relator(a):  Min. AYRES BRITTO, 2a Turma, julgado em 04/10/2011, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-230 DIVULG 02-12-2011 PUBLIC 05-12-2011)
  • Prezados,

    Em minha humilde opinião, faço alguns apontamentos.

    Questão V: dentre os vários conceitos apresentados pela doutrina encontra-se que imunidade = norma de não incidência ou forma qualificada de não incidência que decorre da supressão da competência impositiva sobre certos pressupostos na Constituição. Ex: Misabel Derzi.

    Fonte: aula do Prof. Eduardo Sabbag (2012).

    Afinal, está errada para quem? Muito mal formulada.

    Questão I: isenção impede que tributo nasça? Conforme ensinamentos do Prof Eduardo Sabbag (livro Manual de Direito Tributário):
    Para o STF, o que se inibe na isenção é o lançamento do tributo, tendo ocorrido fato gerador e nascido o liame jurídico-obrigacional.
  • Para justificar de forma mais simples a assertiva "V":
    FONTE: Ricardo Alexandre - Direito Tributário Esquematizado (2010)


  • Gabarito: b (apesar do erro do item I, a questão não foi anulada).
    I. a isenção é uma limitação legal do âmbito de validade da norma jurídica tributária, que impede que o tributo nasça ou faz com que surja de modo mitigado (isenção parcial); INCORRETA
    A obrigação nasce com o fato gerador e se torna exigível com o lançamento. A isenção não impede que o tributo nasça e sim que o lançamento tributário ocorra. Na isenção surge a obrigação tributária, mas não o crédito tributário. Em outras palavras, na isenção ocorre o fato gerador do tributo, mas a autoridade administrativa está impedida de efetuar o lançamento.  
    STF: “A não incidência do tributo equivale a todas as situações de fato não contempladas pela regra jurídica da tributação e decorre da abrangência ditada pela própria norma. A isenção é a dispensa do pagamento de um tributo devido em face da ocorrência de seu fato gerador” (ADI 286, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 22-5-2002, Plenário, DJ de 30-8-2002).
    II. a imunidade é o obstáculo criado por uma norma da Constituição que impede a incidência de lei ordinária de tributação sobre determinado fato, ou em detrimento de determinada pessoa, ou categoria de pessoas; CORRETO
    III. ambos os institutos, imunidade e isenção, levam ao mesmo resultado: o não pagamento de tributo. Porém, os meios pelos quais isso ocorre são totalmente diferentes. A imunidade dá-se por meio da Constituição, a isenção por meio de lei (ordinária ou complementar); CORRETO

    Em regra o item está certo, porém o art. 155, § 2º, inciso XII, alínea "g", da CF, admite expressamente a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS por deliberação dos Estados e do Distrito Federal, mediante convênio interestadual.
    IV. a violação de dispositivo que contém isenção importa em ilegalidade e não em inconstitucionalidade; CORRETO
    V. é incorreto afirmar-se que a imunidade é uma forma qualificada de não incidência. INCORRETA

    Segundo Amílcar de Araújo Falcão: "a imunidade é uma forma qualificada ou especial de não incidência, por supressão, na Constituição, da competência impositiva ou do poder de tributar, quando se configuram certos pressupostos..."
  • I. a isenção é uma limitação legal do âmbito de validade da norma jurídica tributária, que impede que o tributo nasça ou faz com que surja de modo mitigado (isenção parcial); ERRADO,  TRIBUTO É EXISTENTE MAS NÃO PODE SER TRIBUTADO(LANÇAMENTO) AO CONTRIBUINTE POR DISPOSIÇÃO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL(LEI ORDINÁRIA) DADA POR QUALQUER ENTE DA CFRB/88 (UNIAO, ESTADOS, MUNICIPOS E DF) MENOS TAXAS E CONSTRIBUIÇOES DE MELHORIA ADMITINDO-SE EM CARATER EXCEPCIONAL E OUTRA ISENÇÃO PARCIAL E TEMA A SER MUITO DISCUTIDO DOUTRINARIAMENTE POIS: - SE É ISENÇÃO NÃO A PARCIALIDADE NA COBRANÇA TÊM QUE SER 100%, SENÃO É OUTRA COISA REDUÇÃO AÍ HÁ CAMPO DE INCIDENCIA E REDUÇÃO DE TRIBUTO DE ALGUMA FORMA.

    II. a imunidade é o obstáculo criado por uma norma da Constituição que impede a incidência de lei ordinária de tributação sobre determinado fato, ou em detrimento de determinada pessoa, ou categoria de pessoas;  FATO(JORNAL E PERIODICO EXEMPLO) E PESSOA(IMUNIDADE RECIPROCA- UM ENTE COBRAR TRIB. DO OUTRO), CATEGORIA DE PESSOAS(ENTIDADES SINDICAIS) ESTÁ CORRETA

    III. ambos os institutos, imunidade e isenção, levam ao mesmo resultado: o não pagamento de tributo. Porém, os meios pelos quais isso ocorre são totalmente diferentes. A imunidade dá-se por meio da Constituição, a isenção por meio de lei (ordinária ou complementar); CORRETA NADA A DECLARAR

    IV. a violação de dispositivo que contém isenção importa em ilegalidade e não em inconstitucionalidade; COMO NÃO SE EXPRESSOU A MAIS NA ASSERTATIVA ESTÁ CORRETA, MAS HÁ DE SE TER O CUIDADO COM ESSA MISTURA ILEGAL COM INSCONSTITUCIONAL E SE ESTISSE POR EXEMPLO FERINDO ALGUM PRINCIPIO TRIBUTARIO CONSTITUCIONAL OU OUTRO QUALQUER DA CFRB/88.

    V. é incorreto afirmar-se que a imunidade é uma forma quali? cada de não incidência. TEMA CONTROVERSO, MAS UMA COISA É CORRETA IMUNIDADE É FORMA DE NÃO INCIDÊNCIA(NÃO HÁ NEM A POSSIBILIDADE DE CRIAR LEIS) AGORA FALAR EM QUALIFICADORAS ACHO DEMAIS POIS FAZENDO UMA COMPARAÇÃO COM DIREITO PENAL QUALIFICADA SERIA SE HOUVESSE OUTRA HIPOTESE SIMPLES DE IMUNIDADE(TEXTO SIMPLES, "TIFICANDO") E OUTRA COM AS QUALIFICADORAS, OU AS FORMAS QUALIFICADAS, COISA QUE NÃO ACONTECE A IMUNIDADE ESTÁ NA CFRB/88 ART. 150 VI(GENERICAS ATENDEM A VARIOS IMPOSTOS), E OUTRAS ESPECIFICAS COMO POR EXEMPLO ART. 149  PAR. 2, 155 PAR. 3 E OUTROS DA CFRB/88, PORTANTO NESTA PARTE ESTÁ INCORRETA, QUESTÃO PORTANTO ERRADA.

    QUESTÃO TÊM QUE SER ANULADA, NÃO SEI SE FOI, E outra QUESTÃO COMPLICADA NADA FÁCIL, tema muito complexo, TENHAM CUIDADO POIS A ESAF MISTURA AS PALAVRAS E TORNA COISAS SIMPLES EM complicadas , MESMO PARA QUEM TÊM CONTEUDO NOS TEMAS. Ainda mais pelo que parece ela (não sei porque nunca fiz prova dela) não faz indicação de bibliografia, por isso CUIDADO, com as palavras em destaque nas frases, as vezes, como percebi aqui o proprio, FORMULADOR DA QUESTÃO SE ENROLA.
  • Comentários do professor Fábio Dutra (Estratégia Concursos)


    Item  I:  A  isenção,  como  aprendemos,  é  benefício  fiscal,  concedido  pelo próprio  ente  competente  para  instituir  o  tributo.  A  consequência  da  isenção  é que o tributo não é exigido ou o é parcialmente. É, portanto, limitação legal do âmbito de validade da norma tributária. Item correto. 


    Item  II:  A  imunidade  é  uma  delimitação  da  competência  tributária,  imposta pela própria Constituição Federal. Portanto, o item está correto. 


    Item  III:  De fato, em ambos os casos a consequência é o não pagamento de tributo. Contudo, a  imunidade é sempre prevista em norma constitucional, ao passo que a isenção advém de lei (ordinária ou complementar) ou até mesmo medida provisória, embora o examinador não a tenha citado. Item correto. 


    Item  IV:  A  violação  a  uma  regra  prevista  em  lei  (isenção)  acarreta ilegalidade. Item correto


    Item  V:  A  imunidade  é  uma  forma  de  não  incidência  constitucionalmente qualificada. Portanto, o item está errado.


    Gabarito: Letra B 


  •  Item I - A banca  adotou, copiou, a doutrina de Antônio Roque Carraza .

    (CARRAZZA, 2003, p. 369)

  • ITEM I: a isenção não seria uma limitação legal no âmbito da EFICÁCIA da norma jurídica? Penso que a norma seja válida, mas sua eficácia é que é limitada em relação a determinadas situações.



  • Na verdade a doutrina diz que imunidade mitiga a EFICÁCIA  e não a vigência da norma como dia o "I"

  • Errei pq exclui a I (considerei errada e estava certa).
    Parece q mts aqui tb discordaram

  • pro inferninho esaf. quero letra de lei

  • Mas a isenção não ocorre por meio de LEI ESPECÍFICA? OU LEI ESPECÍFICA É IGUAL A LEI ORDINÁRIA?

  • Acerca desse item I, se alguém puder explicar.... falar em IMPEDIR que o tributo nasça não é errado? Na isenção ele existe, tem FG, mas há a dispensa legal do pagamento.. certo?
     

  • Item I: A isenção, como aprendemos, é benefício fiscal, concedido pelo próprio ente competente para instituir o tributo. A consequência da isenção é que o tributo não é exigido ou o é parcialmente. É, portanto, limitação legal do âmbito de validade da norma tributária. Item correto.

    Item II: A imunidade é uma delimitação da competência tributária, imposta pela própria Constituição Federal. Portanto, o item está correto.

    Item III: De fato, em ambos os casos a consequência é o não pagamento de tributo. Contudo, a imunidade é sempre prevista em norma constitucional, ao passo que a isenção advém de lei (ordinária ou complementar) ou até mesmo medida provisória, embora o examinador não a tenha citado. Item correto.

    Item IV: A violação a uma regra prevista em lei (isenção) acarreta ilegalidade. Item correto.

    Item V: A imunidade é uma forma de não incidência constitucionalmente qualificada. Portanto, o item está errado.


    Prof. Fábio Dutra


ID
346156
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As taxas, no direito tributário, são espécies tributárias que decorrem, entre outros fatos geradores, do exercício regular do poder de polícia. Sobre estes, julgue os itens a seguir:

I. entende-se por regular o poder de polícia quando desempenhado por órgão competente, nos limites da lei, observando devido processo legal, e exercida sem desvio ou excesso de poder;

II. a exigência da taxa em decorrência do exercício do poder de polícia não mais exige a concreta fiscalização por parte dos órgãos competentes, ou seja, a simples regulação de certas atividades por meio de atos normativos também caracteriza o exercício desse poder;

III. a atuação fiscalizadora do Estado, em rigor, visa ao interesse da coletividade e não ao do contribuinte da taxa, isoladamente. É este, porém, que provoca a atuação do Estado, sendo isso que justifica a imposição da taxa;

IV. exercendo o poder de polícia, o Estado impõe restrições aos interesses individuais em favor do interesse público, conciliando esses interesses.

Estão corretos:


Alternativas
Comentários
  • Achei o ítem II duvidoso, errei a questão por isso. Mas estou tentando achar uma lógica para ele ser considerado correto.
    "À luz da jurisprudência deste STF, a existência do órgão administrativo não é condição para o reconhecimento da constitucionalidade da cobrança da taxa de localização e fiscalização, mas constitui um dos elementos admitidos para se inferir o efetivo exercício do poder de polícia, exigido constitucionalmente.” (RE 588.322, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 16-6- 2010, Plenário, DJE de 3-9-2010, com repercussão geral.)"

    "a simples regulação de certas atividades por meio de atos normativos" --> existe o órgão 
    existência do órgão --> elemento admitido para inferir o exercício do poder de polícia
    exercício do poder de polícia --> cobrança de taxa de polícia.
    O que acham?!

  •  Conceito de Poder de Polícia:
     
    Pelas palavras de Hely Lopes Meirelles: "poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual"
     
    Para a nobre doutrinadora  Maria Silvia Zanella Di Pietro o poder de polícia é “a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.”

    Já a fundamentação legal para conceituarmos o Poder de Polícia, encontramos no art. 78 do CTN (Código Tributário Nacional), vejamos

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Justificativas das assertivas:

    I. entende-se por regular o poder de polícia quando desempenhado por órgão competente, nos limites da lei, observando devido processo legal, e exercida sem desvio ou excesso de poder;

    art. 78, parágrafo único do CTN:
     
    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder

    II. a exigência da taxa em decorrência do exercício do poder de polícia não mais exige a concreta fiscalização por parte dos órgãos competentes, ou seja, a simples regulação de certas atividades por meio de atos normativos também caracteriza o exercício desse poder;

    Posicionamento adotado pela Suprema Corte conforme julgado no RE 198.904/RS, Rel. Min. Ilmar Galvão,  DJ 27.9.1996
    TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. ESCRITÓRIO DE ADVOGADO. CONSTITUCIONALIDADE.
    O Supremo Tribunal Federal tem sistematicamente reconhecido a legitimidade da exigência, anualmente renovável, pelas Municipalidades, da taxa em referência, pelo exercício do poder de polícia, não podendo o contribuinte furtar-se à sua incidência sob alegação de que o ente público não exerce a fiscalização devida, não dispondo sequer de órgão incumbido desse mister.
    III. a atuação fiscalizadora do Estado, em rigor, visa ao interesse da coletividade e não ao do contribuinte da taxa, isoladamente. É este, porém, que provoca a atuação do Estado, sendo isso que justifica a imposição da taxa;

    É o que se depreende do art. 78 do CTN, o Estado atuará  "limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos" A partir do momento em que o agente pratica o ato sobre o qual incide a taxa, surge o direito para a Administração de cobrar coercitivamente esse valor, pois a vontade do agente é irrelevante para caracterizar a taxa. A vontade do contribuinte só e relevante no momento pré-jurídico, onde pode abster-se de praticar o fato gerador.
    IV. exercendo o poder de polícia, o Estado impõe restrições aos interesses individuais em favor do interesse público, conciliando esses interesses

    Vide Comentário anterior.
  • Gente,  comecei a estudar Direito Tributário há pouco tempo, adotei o livro do professor Ricardo Alexandre e lendo sobre taxas, chamou-me atenção o seguinte trecho que, penso eu, cabe como uma possível justificativa para o item II da questão:

    [...] o STF tem, em decisões recentes, presumido o exercício do poder de polícia quando existente o orgão fiscalizador, mesmo que este não comprove haver realizado fiscalizações indivdualizadas no estabelecimento do contribuinte (RE 416.601). 


    Conclui a partir dessa leitura que  basta que haja um orgão fiscalizador para que se justifique a cobrança de taxas, não mais se exigindo o CONCRETO exercício de fiscalização, a fiscalização porta a porta, no estabelecimento do contribuinte.

    Alguém que domine essa matéria, suplico que comente sobre o que escrevi, avalie, acrescente, corrija o meu comentário.

    :D
  • Comentários: Eu apostaria em uma questão similar na futura prova para ATA. Quanto ao item I, mais uma vez a ESAF exige que o candidato saiba como o art. 78, parágrafo único, do CTN, definiu o que é um exercício regular do poder de polícia. Essa assertiva foi, inclusive, objeto da última prova para Auditor-Fiscal da Receita Federal em 2009. Correto o item. Já a afirmação II, por sua vez, exige que o candidato conheça um posicionamento do STF sobre o assunto, qual seja: a de que a taxa de polícia não requer uma ação “de porta em porta” sobre os fiscalizados. A existência de um órgão de controle em pleno funcionamento, regulando atividades por meio de atos normativos, por exemplo, é um bom indicativo de que a taxa instituída pelo regular exercício do poder de polícia pode ser cobrada tranquilamente. Correto, portanto, o item
    Igualmente correto está o item III. Imaginem, por exemplo, a taxa de polícia que o IBAMA cobra para controlar e fiscalizar atividades potencialmente poluidoras. Reparem que o órgão está agindo no interesse da sociedade como um todo, apesar de cobrar a taxa de polícia apenas dos poluidores de plantão. Estas pessoas, portanto, são aquelas que justificam a existência da taxa. Correta a assertiva. Por fim, o item IV, alinhado ao conceito que vimos do poder de polícia, também está correto. Gabarito: letra C
    Resolução Prof. Diogo Barros
  • Acredito que a alternativa II é considerada verdadeira porque o exercício do poder de polícia está ligada à regulação da atividade do particular. Nesse sentido, a expedição de atos normativos tem como objetivo essa regulação.


  • II. a exigência da taxa em decorrência do exercício do poder de polícia não mais exige a concreta fiscalização por parte dos órgãos competentes, ou seja, a simples regulação de certas atividades por meio de atos normativos também caracteriza o exercício desse poder; 

    Leia ao contrário:


    A simples regulação de certas atividades por meio de atos normativos também caracteriza o exercício do poder de polícia, a exigência da taxa em decorrência do exercício do poder de polícia não mais exige a concreta fiscalização por parte dos órgãos competentes. É como o alvará: existe uma norma, existe uma taxa, mas nem sempre existe uma atividade de fiscalização atuante. Mas é poder de polícia e fundamenta a taxa. :) 
  • III. a atuação fiscalizadora do Estado, em rigor, visa ao interesse da coletividade e não ao do contribuinte da taxa, isoladamente. É este, porém, que provoca a atuação do Estado, sendo isso que justifica a imposição da taxa; 

    Fiquei com dúvida neste, na segunda metade mais especificamente. Pelo que entendo, a Taxa é cobrada pela atuação do Estado, independente da vontade do particular, não? Pra mim, deu a entender que a taxa seria cobrada pela ação do contribuinte, mas isso é o conceito de imposto! 

    Alguém pode esclarecer mais isso? Eu acertei por eliminação.
  • Aice, entendo que o termo "provoca" não está sendo utilizado no sentido jurídico (igual provocar o judiciário), mas que só em razão da atuação do particular que o Estado precisa fiscalizá-lo e, portanto, exercer o poder de polícia. Exemplo de uma licença para pesquisa mineral: caso o particular não solicite a licença, o Estado não exercerá o poder de polícia e, portanto, não haverá incidência de taxa.

  • Posicionamento STF:

    "O texto constitucional diferencia as taxas decorrentes do exercício do poder de polícia daquelas de utilização de serviços específicos e divisíveis, facultando apenas a estas a prestação potencial do serviço público. A regularidade do exercício do poder de polícia é imprescindível para a cobrança da taxa de localização e fiscalização. À luz da jurisprudência deste STF, a existência do órgão administrativo não é condição para o reconhecimento da constitucionalidade da cobrança da taxa de localização e fiscalização, mas constitui um dos elementos admitidos para se inferir o efetivo exercício do poder de polícia, exigido constitucionalmente. Precedentes. (...) É constitucional taxa de renovação de funcionamento e localização municipal, desde que efetivo o exercício do poder de polícia, demonstrado pela existência de órgão e estrutura competentes para o respectivo exercício, tal como verificado na espécie quanto ao Município de Porto Velho/RO (...)." (RE 588.322, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 16-6-2010, Plenário, DJE de 3-9-2010, com repercussão geral.) No mesmo sentidoAI 677.664-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 5-5-2009, Primeira Turma, DJE de 19-6-2009; AI 553.880-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 17-3-2009, Primeira Turma, DJE de 17-4-2009; RE 549.221–ED, voto do Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 17-2-2009, Segunda Turma, DJE de 20-3-2009. Vide: ARE 664.722, Rel. Min. Gilmar Mendes, decisão monocrática, julgamento em 12-03-2012, DJE de 21-03-2012; AI 707.357-ED, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 2-2-2010, Segunda Turma, DJE de 26-2-2010.

  • Então é isso mesmo? Cobrou taxa, num precisa ir lá fiscalizar???!!!

    #Só no Brasil mesmo!

  • Alguém me ajuda e entender! Não consigo chegar ao tendimento da Esaf em relação ao item II. A simples regulamentação na seria o exercício do poder de polícia em abstrato? Como poderia cobrar taxa por isso? Além disso, não deve sempre ser concreta a fiscalização? Presumida ou visível, o exercício não teria que ser concreto? Estou entendendo tudo errado ou essa questão realmente foi mal elaborada?

    Grata,

  • Posicionamento atual do STF é pela desnecessidade da fiscalização de "porta em porta" para que reste caracterizado o fato gerador das taxas de poder de polícia, bastando a existência de órgão fiscalizador. O julgado era referente à TCFA (Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental), sendo devida pelo contribuinte ainda que o IBAMA (autarquia responsável pelo PP) não fiscalizasse diretamente o contribuinte.

    Mais detalhes pesquisar no site do STF e a evolução jurisprudencial está perfeitamente narrada no livro do Ricardo Alexandre

  • GABARITO – C.

    Justificativas:

    I)             Correto conceito de regular poder de polícia. O Art. 78, § único do CTN prevê: “Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder”.

    II)           Correto. Esse é o entendimento exarado pelo STF no RE 416.601. OBSERVAÇÃO: Não é necessária a concreta fiscalização por parte dos órgãos competentes, mas é necessário que pelo menos exista um órgão fiscalizador. A assertiva faz menção à regulação por meio de atos normativos. Assim, percebe-se a existência desse órgão no exemplo dado.

    III)          Correto. A utilização do poder de polícia se dá pelo princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado. Por essa razão, justifica-se a atuação estatal restritiva ou condicional de direitos individuais. Contribuinte da taxa é aquele que provoca a atuação do Estado.

    IV)         Correto. Ao se utilizar do poder de polícia, o Estado permite que certas atividades sejam exercidas garantindo a primazia do interesse público sobre o privado. Dessa forma, há uma conciliação desses interesses, de modo que o Poder Público regule a prática de ato ou abstenção de fato.

  • simples regulação é diferente de "demonstrado pela existência de órgão e estrutura competentes para o respectivo exercício"

    É um trabalho de dedução, mas vamo "simbora".

  • Obrigado, Guilherme Pupo por sua explicação. Meu erro foi exatamente sobre esse tema.


ID
346159
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação ao fato gerador da obrigação tributária, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • e) no plano de uma classi? cação dos fatos jurídicos, o fato gerador, após a incidência, pode ser classificado como sendo um negócio jurídico. (errado)

    O fato gerador é a situaçao definida em lei como necessária e sufuciente à sua ocorrência. Não há que se falar em autonomia de vontade que é características dos negócios jurídicos.


    Negócio Jurídico: é o ato de autonomia de vontade, com a qual o particular regula por si os próprios interesses, logo, podemos afirmar que a sua essência é a autorregulação dos interesses particulares reconhecida pelo ordenamento jurídico (ex: contrato de compra e venda, fazer um testamento, locar uma casa, etc.).
  • Apenas complementando

    O Négocio jurídico é um instituto alusivo ao Direito Civil, que decorre  da liberdade das partes na escolha de seus efeitos. É fruto da autonomia privada porque permite que as partes possam perceber os efeitos que elas mesmas escolheram.

    A alternativa "e" está incorreta pois diz que  "o fato gerador, após a incidência, pode ser classificado como sendo um negócio jurídico", e esta afirmação não prospera tendo em vista que a incidência (ou subsunção) do fato a norma legal tributária faz nascer a obrigação tributária, e esta, após gerada, torna-se obrigatória, em virtude do disposto no art. 3º do CTN

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada

    Resumindo: nascida a obrigação tributária, não há qualquer liberalidade por parte dos sujeitos do tributo.

    Alternativa "e" incorreta
  • a) fato gerador instantâneo: (aquele cujo aspecto material ocorre em um momento único, como na saída da mercadoria , no caso do ICMS)
    b) fato gerador continuado: (aquele cujo aspecto material retrata uma situação jurídica, que permanece no tempo, de modo que o legislador escolhe um momento para se considerar ocorrido o fato gerador, como ocorre nos impostos sobre a propriedade, cujo fato gerador ocorre em 1º de janeiro, em Belo Horizonte e Minas Gerais, por exemplo)
    c) fato gerador periódico: (aquele cujo aspecto material ocorre em um lapso de tempo determinado, sendo exemplo típico o Imposto de Renda, apurado anualmente)
    d) Fato gerador: é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Nessa linha, há de se entender que a obrigação principal é assim definida por ter como objeto o pagamento do tributo, o que somente pode acontecer diante da ocorrência do fato gerador descrito em lei. Do que se vê, o conceito de fato gerador é um conceito legal: a própria lei o define como "a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência"
    e) Negócio jurídico é uma subcategoria da modalidade relação jurídica. Relação jurídica, por sua vez, "consiste em um vínculo entre dois ou mais sujeitos de direito, segundo formas que são previstas pelo ordenamento jurídico e geram direitos e/ou obrigações para as partes". As relações jurídicas podem ocorrer quando apenas uma das partes manifesta vontade ou quando há manifestação de vontade de ambas as partes. Como exemplo de relação jurídica cuja manifestação de vontade é de apenas uma das partes, pode-se mencionar a relação jurídica tributária. A imposição e cobrança do tributo não dependem da anuência do contribuinte, mas apenas da atuação do Fisco. Tendo isso em vista, não é difícil perceber que o negócio jurídico é a espécie de relação jurídica que depende de declaração de vontade de todas as partes envolvidas. (Errado)
  • Quanto a letra d traz a classificação doutrinária de Adilson Rodrigues Pires em seu Manual de Direito Tributário.

    Quanto a pergunta do colega Nicholas, vejo que a manifestação positiva e concreta da contribuição de melhoria seria a valorização individual do imóvel em decorrência da obra pública, tanto é que o respectivo imposto é balizado por esse percentual "auferido" ...

  • Importante fazer uma consideração crucial quanto à letra d, antes irei transcrevê-la: 


    "a fato gerador é qualquer manifestação positiva e concreta da capacidade econômica das pessoas, observada pelo legislador tributário, que a ele atribui qualidade bastante para provocar o nascimento da obrigação tributária principal, quando se verificar, na prática, a sua ocorrência."


    Ora, isso não é totalmente correto porque o fato gerador de uma taxa, por exemplo, não se refere em regra à capacidade econômica do contribuinte, e sim se refere a um serviço público ou ao exercício regular do poder de polícia.


    Enfim, por isso é importante fazer muitas questões, pois nem sempre as respostas são 100% exatas mas são tidas como corretas pela banca no contexto da questão (no caso, a resposta correta é alcançada por nós pela eliminação das outras alternativas incorretas ou mais incorretas).


ID
346162
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo art 120 CTN:

    Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

    A opção diz
    NECESSARIAMENTE. (errado)
  • Mas... se não existe outra disposição, a palavra "Necessariamente" apesar de não disposta na lei, não faz diferença no caso concreto!
    Que absurdo de questão!
  • Concordo plenamente com o Rafael.
    Além disso, obrigação tributária, se refere a "tributo", não? Logo não se pode falar em "penalidade" pois "penalidade" se refere a multa e multa não é tributo. Daí eu marcaria a opção A.
  • o necessariamente faz toda a diferença , a previsão legal é uma regra geral, sempre que um dispostivo começar com algo do tipo "salvo disposição em contrário" ele é uma regra geral, logo, pode haver exceções, mesmo que elas não existam ainda, elas podem surgir, pois há esta brexa, dito isto, a palavra necessariamente torna a afirmação incorreta pois pode haver casos onde o que ali foi descrito não ocorra.

  • Eu fico pensando: o que fez uma pessoa dar julgamento ruim ao comentário 

    Segundo art 120 CTN:

    Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

    A opção diz 
    NECESSARIAMENTE. (errado)

    ---> um sujeito que dá nota ruim num comentário desse merece ser reprovado mesmo. E outra, num para para pensar que pode ter sido formado um Território Federal e poderá ser aplicada a lei do DF. Este é só um exemplo. Parabéns para o primeiro comentário. 
    Alexandre de Araujo Lima .

  • Itens "a, c, d, e" fundamentam-se:
    Sujeito ativo:
    é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento (da obrigação). É, portanto, qualquer um dos entes federativos que recebeu a competência tributária (Art. 153 a 156 da CF).
    Obrigação tributária principal é a relação jurídica que surge por força de um acontecimento previsto em lei (fato gerador), vinculando o particular (sujeito passivo) ao Estado (sujeito ativo), impondo ao primeiro o dever a uma prestação de dar (dinheiro) e conferindo ao segundo o direito de exigir o cumprimento da respectiva prestação.
    A Penalidade pecuniária (multa) embora não ostente natureza tributária ela integra o crédito tributário, com efeito, este é composto pelo próprio valor do tributo, somado todos os acréscimos legais, inclusive o valor da multa.
    Obrigação tributária acessória é a relação jurídica, nascida em virtude de disposição da legislação tributária, por força da qual o particular (sujeito passivo) tem o dever de fazer ou não fazer algo em favor do Estado (sujeito ativo), no interesse da arrecadação ou fiscalização de tributos.
    Item B (ERRADO)
    Os efeitos das obrigações tributárias em caso de sucessão do sujeito ativo, mediante criação de novos entes, extinção ou de fusão de pessoas de direito público interno: Deve ser aplicada a regra do art. 120 do CTN afirma que: “Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, sub-roga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria”.
    Assim, os tributos porventura cobrados pela pessoa desmembrada passam, na área, a ser exigidos pela entidade constituída, havendo a mudança de sujeito ativo das exações. A nova pessoa jurídica poderá cobrar tributos relativos a fatos geradores anteriores à sua própria criação, pois ela se sub-roga-se em todos os direitos da anterior. A observação “salvo disposição de lei em contrário” indica que o legislador tem liberdade para regulamentar a matéria de outra maneira, incidindo a regra do art. 120 apenas se houver omissão. Certamente, por analogia, esse dispositivo há de ser respeitado também nos casos de fusão de pessoas político-administrativas.
     
  • Concordo também com o Rafael. Cobraram apenas a literalidade da lei colocando um necessariamente para tornar a assertiva incorreta.
  • O tema da alternativa A realmente é controverso. A capacidade tributária de instituições de Direito Privado não encontra fundamento no art. 7º do CTN, no entanto, há súmula 396 do STJ a admite. A ESAF em diversos concursos vem adotando a tese de que o sujeito ativo não pode ser pessoa jurídica de direito privado, em homenagem ao citado art. 7º do CTN.

    Fonte: Direito Tributário Esquematizado. Prof. Ricardo Alexandre.


  • Pedro, pessoa juridica de direito público poderá ser tributada quando elas exercerem atividades que não são essenciais ou quando estejam além das delas decorrentes.

    Note que a CF/88 diz em seu artigo 150:

    § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    Então, além de pessoas jurídicas de direito público pagarem taxas e contribuições de melhoria, também pagarão impostos quando exercerem atividades não essenciais e as delas decorrentes.

    Parece estranho, mas não é não. É uma forma inteligente de a CF proteger a ordem econômica, pois uma autarquia, por exemplo, poderia passar a exercer funções bancárias e não pagar impostos. Só que essas funções, as bancárias, não são próprias de autarquias. O constituinte originário pensou nisso e não estendeu a imunidade a todas as atividades. 

    Espero que tenha ajudado.

  • Essa tem que ser por eliminação
  • O erro encontra-se tão somente na palavra "necessariamente", contida na questão B, pois, o art. 120 do CTN ventila a possibilidade de disposições contrárias.


ID
346165
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, compete aos municípios instituir tributos sobre:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Correta
    Impostos Municipais: IPTU, ISS, ITBI
    Impostos Estaduais: IPVA, ICMS e causa mortis
    e o resto é competência da União.
  • De acordo com a CF/ 88:
    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
    I - propriedade predial e territorial urbana;
    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
  • essa foi tão fácil que até eu acertei
  • Municipios = IPTU, ITBI e ISS
    Estados e DF = ITR, ITCMD e ICMS

ID
346168
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o IPTU – Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana no Município do Rio de Janeiro, julgue os itens a seguir:

I. o fato que faz nascer a obrigação de pagar o IPTU é a propriedade, o domínio útil ou a posse, no primeiro dia do ano, de bem imóvel, edi? cado ou não, localizado na zona urbana do Município;

II. contribuinte do IPTU é o proprietário de imóvel, o titular de seu domínio útil, o possuidor a qualquer título, os promitentes compradores imitidos na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatários de imóveis pertencentes à União, aos Estados, aos Municípios, ou a quaisquer outras pessoas jurídicas de direito público isentas do imposto ou a ele imunes;

III. os imóveis localizados no Município do Rio de Janeiro, ainda que isentos ou não sujeitos à incidência do imposto, são obrigados à inscrição no Sistema de Cadastro Imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda;

IV. a base de cálculo do IPTU é o valor venal da unidade imobiliária, assim entendido o valor que esta alcançaria para compra e venda à vista, segundo as condições do mercado.

Estão corretos:

Alternativas
Comentários
  • Questãozinha fraca. Se uma entidade é imune, ela não é contribuinte do IPTU porque ele simplesmente não incide! Como se falar em contribuinte se não há nem o tributo?!
  • O IPTU tem como fato gerador a propriedade, domínio útil ou a posse em zona urbana de município. Propriedade é direito que a pessoa tem de usar, gozar e dispor, no caso, de seu imóvel, dentro dos limites normativos. Já o domínio útil é a aquisição da propriedade por aforamento ou enfiteuse, e, por sua vez, a posse é o exercício de alguns direitos inerentes à propriedade.

    Tecnicamente é errado referir-se como propriedade a todas as formas de fato gerador do IPTU, como também é errado chamar de proprietário todos os contribuintes, porém preferimos manter o erro sabendo-o errado para fluidez do artigo. Assim peço a compreensão de todos pelo preciosismo que me faz sacrificar a correção técnica pela facilitação do texto. E ressalto aos não juristas que lembrem-se de ler também "domínio útil e posse" onde lêem propriedade e "possuidor do domínio e posseiro" onde lêem "proprietário".



    Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/lea17.htm#ixzz21fYJuhQB
  • A alternativa (I) está CERTA e foi comentada acima.
    A alternativa (II) da questão está CORRETA de acordo com o art. 16 do Regulamento do IPTU do município do Rio de Janeiro (DECRETO Nº 14.327 DE 01 DE NOVEMBRO DE 1995):
    Art. 16. Contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou seu possuidor a qualquer título.
    Parágrafo único. São também contribuintes:
    I – Os promitentes compradores imitidos na posse conforme título devidamente registrado no Registro de Imóveis;
    II – Os posseiros;
    III – Os ocupantes ou comodatários de imóveis pertencentes à União, aos Estados, ao Município ou quaisquer outras pessoas isentas do imposto ou a ele imunes.

    A alternativa (III) está PERFEITA. Vejam o art. 69 e seu § 1º do referido regulamento:
    Art. 69. Os imóveis localizados no Município do Rio de Janeiro, ainda que isentos do imposto ou imunes a ele, ficam obrigados à inscrição na Secretaria Municipal de Fazenda.
    § 1º Serão também inscritos no Sistema de Cadastro Imobiliário do Município os imóveis não sujeitos à incidência do tributo.

    § 2º A cada unidade imobiliária autônoma corresponderá, pelo menos, uma inscrição, observado o disposto neste decreto, no que couber.
    A alternativa (IV) da questão também está CORRETA de acordo com o art. 17 do mesmo regulamento. Vejam:
    Art. 17. A base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana é o valor venal da unidade imobiliária, assim entendido o valor que esta alcançaria para compra e venda a vista, segundo as condições do mercado.
    Parágrafo único. No valor venal da unidade imobiliária será considerada a compra e venda do imóvel como se este se apresentasse livre e desembaraçado de quaisquer ônus, abstraída qualquer relação jurídica que o titular de direitos sobre o imóvel venha a ter com terceiros.
  • Com devido respeito vou discordar do colega Alexandre.
    Imunidade, Isenção e não-incidência não se confudem, a grosso modo, imunidade e insenção não ocorre o lançamento do crédito, mas existe a ocorrencia do fato gerador, diferente de não-incidência em que o fato gerador simplesmente não existe.

    Sorte a todos!
  • O motivo da II estar correta é que não qualifica como contribuintes a União, os estados ou municípios, e sim os ocupantes ou comodatários de imóveis destes entes.

    Bons estudos!
  • ALEXANDRE / MAIS HUMILDADE, POIS NUNCA  PENSE Q SABE TUDO, NUNCA SE SERA Á MATERIA
    NAO FALE Q A QUESTAO É FRACA POIS A BANCA  PODE SURPREENDER  NA HORA DA PROVA DA
    SUA VIDA, [DETALHE] QUANDO VOCE PENSA Q SABE MUITO , VC ENTAO ESTDUA MENOS AÍ ,VEM O
    BURACO.SÓ UM TOQUE DE QUEM ESTÁ ESTUDAMDO HÁ 2 ANOS. FÉ FORCA RUMO Á APRVACAO.

  • I – Correto – definição do fato gerador do IPTU
    II – (CORRETO) O IPTU, de acordo com a Constituição Federal, tem como fato gerador em abstrato a propriedade predial e territorial urbana;
    O Código Tribunal Nacional explicita os elementos do imposto em liça, aduzindo ser fato gerador do IPTU: a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel;
    O Estatuto das Cidades aponta ser o superficiário também contribuinte do IPTU;
    Portanto, SÃO CONTRIBUINTES DO IPTU: o proprietário, o superficiário, o titular do domínio útil ou seu possuidor a qualquer título;
    O locatário não é contribuinte do IPTU; podendo, no entanto, na relação privada com o locador, efetuar o pagamento do débito tributário;
    O Superior Tribunal de Justiça tem entendido ser válida a tributação do titular do domínio útil, embora haja vozes em sentido contrário;
    A dívida oriunda do imóvel constitui-se em obrigação “ex re”, isto é, acompanha a coisa, qualquer que seja o seu proprietário ou possuidor;
    A expressão “OU” contida no artigo 34 do Código Tribunal Nacional vem sendo interpretada no sentido de que tanto do proprietário, do titular do domínio útil ou do possuidor a qualquer título pode ser exigida a cobrança do tributo em liça. Ademais, a fisco pode optar por um ou por outro na execução.
    III – (CORRETO) INSCRIÇÃO IMOBILIÁRIA - Todos os imóveis, construídos ou não, situados na zona urbana do Município, inclusive os que gozem de imunidade ou isenção, devem ser inscritos no Cadastro Imobiliário Fiscal, em cumprimento à Lei.
    IV – (CORRETO) A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel sobre o qual o imposto incide. Este valor deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada. É diferente de seu valor de mercado, onde o quantum é ditado pela negociação, aceitação de parte do preço em outros bens, entre outros artifícios, enquanto aquele, isto é, o valor venal, é ditado pela necessidade de venda do imóvel em dinheiro à vista e em curto espaço de tempo. Por isso, o valor venal de um imóvel pode chegar a menos de 50% de seu valor de mercado. A alíquota utilizada é estabelecida pelo legislador municipal, variando conforme o município.
  • Sobre o II: EMENTA: TRIBUTÁRIO. IPTU. CONTRIBUINTE. POSSUIDOR. ART. 34 DO CTN. 1. O IPTU é imposto que tem como contribuinte o proprietário ou o possuidor por direito real que exerce a posse com animus definitivo – art. 34 do CTN. 2. O comodatário é possuidor por relação de direito pessoal e, como tal, NÃO é contribuinte do IPTU do imóvel que ocupa. 3. Não sendo contribuinte o possuidor e (...) 4. Recurso especial improvido. (REsp 325.489/SP, rel. Min. Eliana Calmon, 2ª T., j. 19-
    11-2002).

  • A II está certa ou errada? O colega de baixo colocou um julgado de 2002 dizendo que ocupantes ou comodatários NÃO são contribuinte! A questão deve estar desatualizada mesmo...

  • TRIBUTÁRIO. IPTU. CONTRIBUINTE. ARTS. 32 E 34 DO CTN. IMÓVEL PÚBLICO PERTENCENTE Á UNIÃO. CONTRATO DE CESSÃO DE USO. CESSIONÁRIO É POSSUIDOR POR RELAÇÃO DE DIREITO PESSOAL. IMPOSSIBILIDADE DE FIGURAR

    NO PÓLO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA.

    1. Os impostos caracterizam-se pela compulsoriedade que encerram, sem a necessidade da comprovação de contraprestação específica, por isso que, tratando-se de IPTU, o seu fato gerador, à luz do art. 32 do CTN, é a propriedade, o domínio útil ou a posse.

    2. O cessionário do direito de uso não é contribuinte do IPTU, haja vista que é possuidor por relação de direito pessoal, não exercendo

    animus dominii, sendo possuidor do imóvel como simples detentor de coisa alheia. Precedentes: AgRg no Ag 1207082/RJ, Rel. Ministro (...)

    3. O STF consolidou o mesmo entendimento, no seguintes termos:

    "Recurso Extraordinário. 2. IPTU. Imóvel da União destinado à exploração comercial. 3. Contrato de concessão de uso. Posse

    precária e desdobrada. 4. Impossibilidade de a recorrida figurar no pólo passivo da obrigação tributária. Precedente. Recurso

    extraordinário a que se nega provimento."(RE 451152, Relator (a):  Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJ 27-04-2007)


    Na questão está como correta pq a legislação do RJ prevê dessa forma. Mas STF e STJ não aceitam.

  • Alguns afirmam que o suposto erro no item II é o fato de denominar "contribuinte" entidade imune a impostos, uma vez que se não há obrigatoriedade de pagamento, não há sujeito passivo. Mas há equívoco nessa alínea de pensamento, pois a obrigação tributária nasce com o fato gerador, então se há fato gerador, há obrigação tributária. Se há obrigação tributária, há sujeito passivo. 

    Em relação à questão, o item II é tido como correto somente no ponto de vista da legislação do RJ, pois o STJ não admite que comodatário ou locatário sejam  contribuinte do IPTU, independentemente qual seja o proprietário real do imóvel, justamente por não apresentar animus domini da propriedade (STJ- REsp 325.489) Para quem tem o livro do Ricardo Alexandre, edição 2015, a resposta da questão se encontra na pg 657.
  • GABARITO: C

     


ID
346171
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a fiscalização dos tributos do Município do Rio de Janeiro, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Código Tributário do Município do Rio de Janeiro :

    Art. 214 - A fiscalização dos tributos compete à Secretaria Municipal de Fazenda e será exercida sobre todas as pessoas físicas ou jurídicas que estiverem obrigadas ao cumprimento das disposições da legislação tributária.

    § 1º - Em nenhuma hipótese a Secretaria Municipal de Fazenda poderá suspender o curso da ação fiscal, desde que no exercício da fiscalização sejam comprovados indícios de infração ou infração à legislação tributária, decorrentes quer do descumprimento da obrigação principal, quer da obrigação acessória.
  • A assertiva A até estava na cara que era incorreta, pois onde já se viu um fiscal encontrar indícios de descumprimento da legislação tributária e suspender a fiscalização!
  • Resposta Letra A, Lembrando que está afirmativa acima encontra-se na Lei Nº 691 de 24/12/1984 do código tributário do municipio do Rio de Janeiro.

    Artigo 214,§1º


ID
346174
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os atos de competência das autoridades municipais do Estado do Rio de Janeiro, assinale a assertiva correta, de acordo com o Decreto n. 2.477, de 25 de janeiro de 1980.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3° - Os atos de competência das autoridades municipais, em sua forma privativa são: 
    I - do Prefeito, o decreto; 
    II - dos Secretários Municipais e do Secretário-Chefe do Gabinete do Prefeito, a resolução; 
    III - dos Chefes de Gabinete dos Secretários Municipais até os titulares dos órgãos de nível departamental, a portaria; 
    IV - dos titulares dos órgãos de demais níveis, a ordem de serviço; 
    V - dos órgãos de deliberação coletiva, de natureza não consultiva, a deliberação. 
    § 1° - Os Presidentes dos órgãos referidos no inciso V, quando competentes para a prática de atos administrativos, expedirão portaria. 
    § 2° - A resolução denominar-se-á conjunta quando tratar de assunto pertinente à área de competência de mais de uma Secretaria Municipal ou de uma ou mais Secretarias e o Gabinete do Prefeito ou outro órgão diretamente subordinado ao Prefeito.
  • Olá pessoal, (A) é a assertiva correta

    Vamos lá:

     a) Os presidentes dos órgãos de deliberação coletiva, de natureza não consultiva, quando competentes para a prática de atos administrativos, expedirão portaria.

    Justificativa:

    Decreto 2.477 de 1890 (RJ)
    Art. 3° - Os atos de competência das autoridades municipais, em sua forma privativa são: 

    V - dos órgãos de deliberação coletiva, de natureza não consultiva, a deliberação. 

    § 1° - Os Presidentes dos órgãos referidos no inciso V, quando competentes para a prática de atos administrativos, expedirão portaria. 
     

     b) A resolução é ato de competência privativa dos órgãos de deliberação coletiva.

    Correção:

    Decreto 2.477 de 1890 (RJ)

    Art. 3° - Os atos de competência das autoridades municipais, em sua forma privativa são: 


    II - dos Secretários Municipais e do Secretário-Chefe do Gabinete do Prefeito, a resolução;
     

     c) O decreto é ato de competência do Secretário- Chefe do Gabinete do Prefeito, com possibilidade de avocação pelo Prefeito.

    Correção:

    Decreto 2.477 de 1890 (RJ)

    Art. 3° - Os atos de competência das autoridades municipais, em sua forma privativa são: 

    I - do Prefeito, o decreto; 


    d) A deliberação é ato de competência privativados secretários municipais.

    Correção:

    Decreto 2.477 de 1890 (RJ)

    Art. 3° - Os atos de competência das autoridades municipais, em sua forma privativa são: 

    V - dos órgãos de deliberação coletiva, de natureza não consultiva, a deliberação.


    e) Quando tratar de assunto pertinente à área de competência de mais de uma secretaria municipal ou de uma ou mais secretarias e o Gabinete do Prefeito ou outro órgão diretamente subordinado ao Prefeito,a resolução será de competência privativa do Prefeito.

    Correção:

    Decreto 2.477 de 1890 (RJ)

    § 2° - A resolução denominar-se-á conjunta quando tratar de assunto pertinente à área de competência de mais de uma Secretaria Municipal ou de uma ou mais Secretarias e o Gabinete do Prefeito ou outro órgão diretamente subordinado ao Prefeito.


    Espero ter ajudado, bons estudos.
  •  a) Os presidentes dos órgãos de deliberação coletiva, de natureza não consultiva, quando competentes para a prática de atos administrativos, expedirão portaria. -correto:
    Art. 3° - Os atos de competência das autoridades municipais, em sua forma privativa são:

    I - do Prefeito, o decreto;

    II - dos Secretários Municipais e do Secretário-Chefe do Gabinete do Prefeito, a resolução;

    III - dos Chefes de Gabinete dos Secretários Municipais até os titulares dos órgãos de nível departamental, a portaria;

    IV - dos titulares dos órgãos de demais níveis, a ordem de serviço;

    V - dos órgãos de deliberação coletiva, de natureza não consultiva, a deliberação.

    § 1° - Os Presidentes dos órgãos referidos no inciso V, quando competentes para a prática de atos administrativos, expedirão portaria.
  • REgulamentos e DEcretos - chefes do EXECUTIVO

    AVISO - Ministros de estado

    Instruções NORMAtivas - Outras Autoridades

    resoluções e DELIBERAções - órgãos colegiados, conselhos


    rede - executa

    avisa - minha

    norma - outra

    delibera - órgão




ID
346177
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Associe os atos a seguir elencados às respectivas definições, nos moldes do Decreto n. 2.477, de 25 de janeiro de 1980. Em seguida, assinale a opção correspondente.

1. Juntada
2. Anexação
3. Apensação

( ) É o ato pelo qual se insere em um processo, definitivamente, peça que, por sua natureza, dele deve fazer parte integrante.
( ) É o ato pelo qual se reúnem um ou mais processos a outro.
( ) É o ato pelo qual se inserem em processo documento que, por sua natureza, dele não deva fazer parte integrante, mas que seja necessário a seu estudo e apreciação.

Alternativas
Comentários
  • alternativa correta (E)

     Juntada -  É o ato pelo qual se insere em um processo, definitivamente, peça que, por sua natureza, dele deve fazer parte integrante.
     
     Anexação - É o ato pelo qual se inserem em processo documento que, por sua natureza, dele não deva fazer parte integrante, mas que seja necessário a seu estudo e apreciação.
     
     Apensação - É o ato pelo qual se reúnem um ou mais processos a outro.

    Bons estudos.
  • De acordo com o Decreto 2.477/80 do Estado do Rio de Janeiro, como pede o enunciado:

    Artigo 33 - Juntada é o ato pelo qual se insere em um processo definitivamente, peça que, por sua natureza, dele deve fazer parte integrante.
     
    Artigo 34 - Anexação é o ato pelo qual se inserem em processo documento que, por sua natureza, dele não deva fazer parte integrante, mas que seja necessário a seu estudo e apreciação.
     
    Artigo 35 - Apensação é o ato pelo qual se reúnem um ou mais processos a outro.
     
    A sequência correta da questão é 1,3,2
    CORRETA a alternativa “E”.
  • A questão me deixou um pouco inquieto, será que alguém poderia dar melhores esclarecimentos?
    É porque até o momento o entendimento que eu tinha desses termos era o seguinte (de forma bastante abreviada):
    Juntada - procedimento através do qual um processo é juntado a outro, podendo ser feita por anexação ou por apensação.
    Anexação: forma de juntada em definitivo.
    Apensação: forma de juntada temporária.
    No entanto o decreto a que a questão se refere parece trazer uma conceituação diferente, ou até mesmo contrária. 
    Alguém poderia explicar? Aguardo considerações.
  • 1. Juntada
    2. Anexação
    3. Apensação

    São assuntos referente a Arquivologia, ou estou ficando doido?
  • Errei porque pensei que esses conceitos fossem os mesmos que na Arquivologia, mas pelo visto não é.
  • Assim como a amiga Jéssica, errei por tentar inserir os conceitos de Arquivologia em Direito. risos


ID
346180
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise os itens a seguir e marque com V se a as- sertiva for verdadeira e com F se for falsa, de acordo com o que preceitua o Decreto n. 2.477, de 25 de janeiro de 1980. Ao final, assinale a opção correspondente.

( ) Devem ser evitados os espaços em branco em informações, pronunciamentos e despachos exarados em processo administrativo.
( ) A assinatura aposta por servidores em processo será identificada datilogra? camente ou mediante carimbo, com nome, cargo e matrícula do signatário, admitindo-se a menção em letra de imprensa.
( ) Será atendida com prioridade e máxima urgência a requisição, formulada pela Procuradoria-Geral do Município, de processo administrativo necessário à instrução de pronunciamento administrativo ou judicial.
( ) É vedada a utilização de micro? lmagem na guarda temporária e permanente de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 131 - As informações, os pronunciamentos e os despachos exarados no processo serão de preferência datilografados, evitando-se espaços em branco e utilizando, sempre que possível, o verso da folha. 
    Art. 132 - A assinatura aposta por servidores em processo será identificada datilograficamente ou mediante carimbo, com nome, cargo e matrícula do signatário, admitindo-se a menção em letra de imprensa.
  • A 3ª alternativa é (V) - VERDADEIRA de acordo com o ART. 84 do referido decreto:
    Art. 84 - Será atendida com prioridade e máxima urgência a requisição, formulada pela Procuradoria Geral do Município, de processo administrativo necessário à instrução de pronunciamento administrativo ou judicial daquele órgão.
    A última alternativa é (F) - FALSO - pois de acordo com o § 1° do ART. 129 citado decreto:
    Art. 129 - Efetuada a avaliação, os documentos de uso não corrente serão, conforme o caso, reciclados após elaboração de termo específico ou preservados no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, mediante transferência (arquivo intermediário) ou recolhimento (arquivo permanente).
    § 1° - Na guarda temporária e permanente dos documentos utilizar-se-á a microfilmagem, quando justificado o interesse da Administração no emprego desse processo.
  • Correta a alternativa “D”.
     
    Item I
    VERDADEIRAArtigo 131: As informações, os pronunciamentos e os despachos exarados no processo serão de preferência datilografados, evitando-se espaços em branco e utilizando, sempre que possível, o verso da folha.
     
    Item II –
    VERDADEIRAArtigo 132: A assinatura aposta por servidores em processo será identificada datilograficamente ou mediante carimbo, com nome, cargo e matrícula do signatário, admitindo-se a menção em letra de imprensa.
     
    Item III –
    VERDADEIRAArtigo 84: Será atendida com prioridade e máxima urgência a requisição, formulada pela Procuradoria Geral do Município, de processo administrativo necessário à instrução de pronunciamento administrativo ou judicial daquele órgão.
     
    Item IV –
    FALSA – Artigo 129, §1º: Na guarda temporária e permanente dos documentos utilizar-se-á a microfilmagem, quando justificado o interesse da Administração no emprego desse processo. 
     
    Todos os artigos são do Decreto 2.477/80 do Estado do Rio de Janeiro.
  • O que essa questão esta fazendo neste tópico????
  • Tudo a ver essa questão e esse assunto para quem está estudando para ANAC como eu!


ID
346183
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca do processo administrativo decorrente de requerimento apresentado à Administração Pública Municipal, regulado pelo Decreto n. 2.477, de 25 de janeiro de 1980, assinale a assertiva incorreta.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 47 - O requerimento será sempre dirigido à autoridade competente para apreciar o pedido, mas o erro na indicação não prejudicará a parte, devendo o processo ser encaminhado, por quem o detiver, à autoridade competente.

    b) Art. 61 - Na contagem dos prazos, excluir-se-á o dia do começo e incluir-se-á o do vencimento.

    c) Art. 66 - A interposição de recurso não suspende a execução da decisão recorrida, salvo se, havendo motivo relevante e inexistindo proibição legal, assim o determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a autoridade que tiver proferido a decisão ou a competente para julgá-lo.

    d)Art. 53 - As partes serão notificadas dos despachos em que se lhes formulem exigências e intimadas das decisões proferidas no processo administrativo decorrente de requerimento.

    e) Art. 51, § 2° - O servidor a quem competir informar o processo administrativo decorrente de requerimento e à autoridade a qual tocar a decisão não se eximirão de fazê-lo desde logo se, apesar da inobservância de alguma formalidade, estiverem presentes todos os elementos substancialmente necessários à informação ou à decisão.

    Portanto, a alternativa errada é a "c".




  • Acredito que os artigos em comento são do decreto citado no enunciado. Acho que que sim!!
  • Para os amigos que não estudaram o referido decreto, garanto que a questão pode ser respondida com base na Lei 9.784/1999. Eu não tenho a menor idéia da existência desse decreto municipal, mas respondi com base na lei federal de normas gerais sobre processo administrativo, que é a 9.784/1999.
  • Isso é verdade, porque a alternativa c) vai de encontro com o art. 66 da Lei 9784/99.
    No entanto, se não fosse questão de múltipla escola, ficaria difícil ter certeza se a as outras alternativas estão certas ou erradas (baseando-se apenas na Lei 9784/99).


ID
346186
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Nos termos do Decreto n. 2.477, de 25 de janeiro de 1980, consideram-se documentos sigilosos aqueles que, pela natureza do assunto, devam ser de conhecimento restrito e requeiram medidas especiais de proteção para guarda, manuseio e divulgação. São regras aplicáveis à tramitação, guarda e manuseio em geral de tais documentos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • a - certa Art. 102 - Ao receber documento sigiloso o destinatário verificará sua inviolabilidade, inclusive da etiqueta mencionada no inciso I do artigo anterior, consignando qualquer anormalidade no recibo. 

    b - correta 
    Art. 104 - Os agentes públicos que, de qualquer modo, tiverem a posse, a guarda e o manuseio de documentos sigilosos, ou acesso a eles, são pessoalmente responsáveis, nos âmbitos administrativo, civil e penal, pelas medidas necessárias à sua plena salvaguarda. 
     

    c- correta 
    Art. 98 - O agente público que tenha a posse ou guarda de documento sigiloso deverá entregá-lo a seu superior imediato quando, por qualquer motivo, se afastar de suas funções. 

    d - correta  - 
    Art. 105 - Ainda que classificados como documentos sigilosos, os processos administrativos disciplinares poderão ser examinados pelas partes ou por advogados regularmente constituídos, no recinto da repartição e no momento oportuno à produção de defesa, prevista na legislação específica. 

    e - errada - sempre de ofício
  • Pessoal,

    Sempre por ofício, que o nosso amigo de cima quis dizer, é que será através de um Ofício - um tipo de comunicação escrita. 

    Certinho?

    Abraços.

  • Apenas para complementar os ótimos comentários dos colegas, segue a letra da lei com relação à alternativa (E) - INCORRETA:
    Art. 108 - Os documentos sigilosos serão requisitados de acordo com a seguinte forma:
    I - Revogado
    II - os "reservados", pelas autoridades citadas no parágrafo único do art. 96 e por outros agentes públicos devidamente autorizados.
    § 1° - Revogado
    § 2° - A requisição de documentos sigilosos será feita mediante oficio vedado o emprego de qualquer outro meio de expediente.
  • Essa questão não é de arquivologia?
  • Da mesma forma que os 2 colegas acima, pensei que fosse uma questão de Arquivologia.
    Porém, a questão é de Direito Administrativo mais especificamente à legislação específica da Secretaria Municipal do Estado do Rio de Janeiro.
    Vejam o que diz tal Decreto:


    DECRETO n° 2.477 - de 25 de janeiro de 1980
     
    Regula a Lei n° 133, de 19 de novembro de 1979, que dispõe sobre atos da Administração Direta e Autárquica do Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
  • CAPÍTULO VI
    Dos Documentos Sigilosos
    Art.93  - Consideram-se documentos sigilosos, para os efeitos deste Decreto, aqueles que,  pela natureza do assunto, devem ser de conhecimento restrito e requeiram medidas especiais  de proteção para guarda, manuseio e divulgação.
    Art.96  - "Reservado" é o documento cuja matéria não deva ser do conhecimento do  público em geral. Parágrafo Único - A classificação "reservado" será dada pelos dirigentes de órgãos de nível  igual ou superior ao de Divisão.
    Art.97  - A autoridade responsável pela classificação inicial, ou a autoridade  hierarquicamente superior, poderá alterar ou cancelar a classificação sigilosa do documento,  comunicando o fato por meio de despacho no próprio  documento ou de ofício dirigido ao  responsável pela sua posse e guarda. Parágrafo Único - O responsável pela posse e guarda do documento nele lançará, no  caso  deste artigo, anotação do cancelamento ou da alteração, mencionando necessariamente o expediente que lhe deu causa.
    Art.98  - O agente  público que tenha a posse ou guarda de documento sigiloso deverá  entregá-lo a seu superior imediato quando, por qualquer motivo, se afastar de suas funções.
    Art.100 - Em todos os documentos sigilosos, bem como em seus respectivos envelopes ou  invólucros, será aposto carimbo, ou etiqueta, indicativo da respectiva classificação.
    Art.101 - Os documentos sigilosos serão expedidos e tramitarão de  acordo com as  seguintes normas:
    I - a expedição será sempre em envelope ou em invólucros de papel resistente, que serão  devidamente fechados ou, se for o caso, amarrados, contendo o carimbo respectivo de que  trata o  artigo anterior, bem como a rubrica do remetente em etiqueta gomada, que será aposta  sobre o respectivo fecho ou amarra;
    II  - do envelope ou invólucro constarão nome, cargo e endereço do destinatário, número  de páginas e anexos, bem como a classificação que tiver o documento;
    IV - os documentos classificados como "reservados" serão expedidos pelos meios normais;
    V - em qualquer caso, o destinatário dará competente recibo, do qual constarão o número do documento, os nomes e os cargos do remetente e do destinatário, com as respectivas  matrículas e as datas de expedição e recebimento. Parágrafo Único - Quando, em razão de ofício, o agente público abrir documento referente a  laudos ou atestados médicos, deverá, em seguida ao  conhecimento da matéria, fechá-lo  procedendo na forma prevista no inciso I deste artigo.
    Art.102 -  Ao receber documento sigiloso o destinatário verificará sua inviolabilidade,  inclusive da etiqueta mencionada no inciso I do artigo anterior, consignando qualquer  anormalidade no recibo.
  • Art.103 - Verificando qualquer ocorrência que possa implicar no comprometimento de matéria  sigilosa, a autoridade competente deverá tomar incontinenti as providências cabíveis no  sentido de avaliar a sua extensão e apurar as responsabilidades.
    Art.104 -  Os agentes públicos que, de qualquer modo, tiverem  a posse, a guarda e o  manuseio de documentos sigilosos, ou acesso a eles, são pessoalmente responsáveis, nos  âmbitos administrativo, civil e penal, pelas medidas necessárias à sua plena salvaguarda.
    Art.105 - Ainda que classificados como documentos sigilosos, os processos  administrativos disciplinares poderão ser examinados pelas partes ou por advogados  regularmente constituídos, no recinto da repartição e no momento oportuno à produção de  defesa, prevista na legislação específica.
    Art.106 -  Os documentos sigilosos só poderão ser reproduzidos mediante expressa  permissão da autoridade que lhes deu origem ou da autoridade a ela superior.
    Art.107 -  Sempre que a preparação, impressão ou reprodução de documento sigiloso  incumbir a outrem que não seu autor, destinatário ou encarregado de sua guarda ou posse,  deverão ser adotadas todas as medidas necessárias a salvaguarda do sigilo, ficando todos  solidariamente responsáveis.Art.108 - Os documentos sigilosos serão requisitados de acordo com a seguinte forma:
    II - os "reservados", pelas autoridades citadas no parágrafo único do Art.96 e por outros  agentes públicos devidamente autorizados.
    §2º -  A requisição de documentos sigilosos será mediante ofício, vedado o emprego  de qualquer outro meio de expediente.
    Art.109 - Nos casos mencionados no parágrafo 1º do artigo anterior, o documento será  encaminhado à autoridade requisitante por intermédio da Procuradoria Geral do Município.
    Parágrafo Único - A entrega do documento será feita, com as cautelas previstas no artigo  anterior, por meio de ofício, no qual se informará  a autoridade requisitante sobre a  classificação sigilosa que tiver aquele, solicitando-lhe sejam tomadas as cabíveis medidas de  salvaguarda.
    Parágrafo Único - O acesso ao arquivo ou registro dos documentos secretos somente será  permitido a pessoas credenciadas pelas autoridades  competentes para  conferir o grau de  sigilo.
    Art.111 -  O arquivamento dos documentos reservados será efetuado de forma comum,  resguardado o sigilo.
    Art.115 - Nos casos omissos, no que se refere a documentos  sigilosos, aplicar-se-ão  supletivamente as disposições da legislação federal específica
  • Apenas esclarecendo, esta questão foi retirada de uma prova de concurso para um órgão municipal do RJ. Sendo assim, a norma citada é da esfera estadual. Então vamos analisar as alternativas com base nesse Decreto nº 2.477/80:

    A - Ao receber documento sigiloso, o destinatário verificará sua inviolabilidade, inclusive da etiqueta mencionada no inciso I do artigo anterior, consignando qualquer anormalidade no recibo (art. 102). Correto.

    B - Os agentes públicos que, de qualquer modo, tiverem a posse, a guarda e o manuseio de documentos sigilosos, ou acesso a eles, são pessoalmente responsáveis, nos âmbitos administrativo, civil e penal, pelas medidas necessárias à sua plena salvaguarda (art. 104). Correto.

    C - O agente público que tenha a posse ou guarda de documento sigiloso deverá entregá-lo a seu superior imediato quando, por qualquer motivo, se afastar de suas funções (art. 98). Correto.

    D - Ainda que classificados como documentos sigilosos, os processos administrativos disciplinares poderão ser examinados pelas partes ou por advogados regularmente constituídos, no recinto da repartição e no momento oportuno à produção de defesa, prevista na legislação específica (art. 105). Correto.

    E - A requisição de documentos sigilosos será feita mediante oficio, vedado o emprego de qualquer outro meio de expediente (art. 108, § 2º). Errada.


    Está incorreta a alternativa "E", pois segundo a norma, a requisição de documentos sigilosos somente pode ser feita por ofício, em qualquer caso ou situação, sendo vedada a utilização de qualquer outro meio.

    Gabarito do professor: Letra "E"

ID
346189
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal, aprovado pelo Decreto n. 13.319, de 20 de outubro de 1994, são deveres éticos do servidor público:

I. tratar com cortesia e boa vontade os usuários dos serviços públicos;

II. comunicar imediatamente a seus superiores hierárquicos todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público;

III. abster-se de exercer as prerrogativas da sua função com finalidade estranha ao interesse público;

IV. abster-se de denunciar os superiores hierárquicos, em respeito ao princípio da hierarquia;

V. apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Segue o link da legislação carioca
    http://smaonline.rio.rj.gov.br/ConLegis/pdf/relPdf.asp?2883

  • I. tratar com cortesia e boa vontade os usuários dos serviços públicos;

    II. comunicar imediatamente a seus superiores hierárquicos todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público;

    III. abster-se de exercer as prerrogativas da sua função com finalidade estranha ao interesse público;

    IV. abster-se de denunciar os superiores hierárquicos, em respeito ao princípio da hierarquia;

    V. apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.
  • Correta a alternativa “A”.
     
    Item I
    VERDADEIRA – Artigo XIV: São deveres fundamentais do servidor público: [...] g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral
    E complementa o Artigo IX: A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
     
    Item II –
    VERDADEIRA – Artigo XIV: São deveres fundamentais do servidor público: [...] m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.
     
    Item III –
    VERDADEIRA – Artigo XIV: São deveres fundamentais do servidor público: [...] u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha o interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.
     
    Item IV –
    FALSA – Artigo XIV: São deveres fundamentais do servidor público: [...] h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
     
    Item V –
    VERDADEIRA – Artigo XIV: São deveres fundamentais do servidor público: [...] p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função. 
     
    Todos os artigos são do Decreto 13.319/94 da Cidade do Rio de Janeiro.
  • Isso é código de ética municipal, mas não é motivo para deixar de respondê-la, haja vista que os códigos de ética, sejam em nível estadual ou municipal são praticamente cópias idênticas às Leis Maiores.

  • IV. abster-se de denunciar os superiores hierárquicos, em respeito ao princípio da hierarquia;

    Está incorreto
    , pois mesmo se tratando este do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal seu embasamento está no Decreto 1.171/94 dos Servidores Públicos Federais, portanto:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;


  • Essa tá bem fácil...

  • Classificação ERRADA. Não se aplica o decreto 1171 nem a lei 8112. O servidor é MUNICIPAL.

  • Ana. tu és bem chatinha....


ID
346192
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos princípios constitucionais da administração pública, é correto afirmar que:

I. o princípio da publicidade visa a dar transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa;

II. a exigência de concurso público para ingresso nos cargos públicos reflete uma aplicação constitucional do princípio da impessoalidade;

III. o princípio da impessoalidade é violado quando se utiliza na publicidade oficial de obras e de serviços públicos o nome ou a imagem do governante, de modo a caracterizar promoção pessoal do mesmo;

IV. o princípio da moralidade administrativa não comporta juízos de valor elásticos, porque o conceito de “moral administrativa” está de? nido de forma rígida na Constituição Federal;

V. o nepotismo é uma das formas de ofensa ao princípio da impessoalidade.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS OBJETIVOS:
    I. o princípio da publicidade visa a dar transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa;  CERTO

    O princípio da publicidade inclusive também é denominado por alguns autores de princípio da transparência.
    exceção básica ao princípio da publicidade ocorre quando o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5º, XXXIII da CF/88):
    Art. 5º, XXXIII da CF/88 - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
    II. a exigência de concurso público para ingresso nos cargos públicos reflete uma aplicação constitucional do princípio da impessoalidade
    CERTO
    De fato, a doutrina cita a exigência de concursos públicos como uma aplicação do princípio da impessoalidade.
    Também são aplicações do princípio da impessoalidade:
    1. Teoria do órgão ou da imputação volitiva
    A exteriorização da vontade da administração é explicada por essa teoria, segundo a qual o ato é praticado pelo órgão da administração, e não pelo servidor. 
    2. Responsabilidade Civil do Estado
    Os danos realizados por agente público são atribuídos ao Estado independentemente da culpa ou não do agente público (teoria objetiva da responsabilidade). Isso é uma demonstração de impessoalidade, já que não é preciso verificar o animus (vontade) do agente.
    3. Responsabilidade do Estado por atos dos agentes de fato
    AGENTE DE FATO (aparentemente está investido no cargo de forma regular) ≠ USURPADOR (manifestamente não está investido no cargo de forma regular).
    Os efeitos dos atos realizados pelos agentes de fato não são considerados nulos exatamente porque a pessoa aparentemente está investida no cargo de forma regular. 
    III. o princípio da impessoalidade é violado quando se utiliza na publicidade oficial de obras e de serviços públicos o nome ou a imagem do governante, de modo a caracterizar promoção pessoal do mesmo
    CERTO
    A vedação à promoção pessoal de servidores ou autoridades é uma das facetas do princípio da impessoalidade, não havendo que se falar, nessa situação, em princípio da publicidade:
    Art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • IV. o princípio da moralidade administrativa não comporta juízos de valor elásticos, porque o conceito de “moral administrativa” está definido de forma rígida na Constituição Federal; ERRADO
    O conceito de moral administrativa não se encontra expressamente definido na CF/88, muito menos de forma rígida. Isso porque comumente a moralidade é considerada pelos autores como o princípio de mais difícil conceituação.  Por isso mesmo, sempre notamos uma referência a outros princípios para o seu estudo.
    V. o nepotismo é uma das formas de ofensa ao princípio da impessoalidade. CERTO
    De fato, o nepotismo, previsto na súmula vinculante nº 13 do STF, ofende o princípio da impessoalidade, mas não apenas ele: a doutrina cita comumente que o nepotismo também ofende os princípios da moralidade, da eficiência, da probidade e da isonomia.
    Súmula vinculante nº 3. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
  • I. o princípio da publicidade visa a dar transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa;

    II. a exigência de concurso público para ingresso nos cargos públicos reflete uma aplicação constitucional do princípio da impessoalidade;

    III. o princípio da impessoalidade é violado quando se utiliza na publicidade oficial de obras e de serviços públicos o nome ou a imagem do governante, de modo a caracterizar promoção pessoal do mesmo;

    IV. o princípio da moralidade administrativa não comporta juízos de valor elásticos, porque o conceito de “moral administrativa” está de? nido de forma rígida na Constituição Federal;

    V. o nepotismo é uma das formas de ofensa ao princípio da impessoalidade.
  • Amigos, as explicações são fundamentais e, nessa questão, elas estão bastante elucidativas, mas é importante também mostrar a alternativa correta. Dessa forma, a resposta correta é a letra (A).
  • Correta a alternativa “A”.
     
    Item I VERDADEIRAÉ um dos vetores da Administração Pública, e diz respeito à obrigação de dar publicidade, levar ao conhecimento de todos os seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos como um todo. Com isso dá-se transparência e se confere a possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade administrativa.
     
    Item II – VERDADEIRAO princípio da impessoalidade está expresso no “caput” do artigo 37 da Constituição Federal. O princípio da impessoalidade traduz a ideia de que toda atuação da Administração deve visar ao interesse público. Dessa forma, ele impede perseguições ou favorecimentos, discriminações benéficas ou prejudiciais aos administrados. Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, a impessoalidade é decorrência da isonomia ou igualdade e tem desdobramentos explícitos em dispositivos como o artigo 37, II, que exige concurso público para ingresso em cargo ou emprego público (oportunidades iguais para todos). 
     
    Item III – VERDADEIRAA impessoalidade estabelece que Administração Pública não deve conter a marca pessoal do administrador, ou seja, os atos públicos não são praticados pelo servidor, e sim pela Administração a que ele pertence. Deste modo, estabelece o § 1º do artigo 37 da Constituição Federal que, “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
     
    Item IV – FALSAO servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no artigo 37, "caput" e § 4º, da Constituição Federal.
    A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
    A moral administrativa toma como referência um conceito impessoal, geral, primado no grupo social, independente dos valores intrínsecos do indivíduo. Não obstante, esse conceito comporta valores de juízos elásticos, indeterminados. Tal fato decorre da impossibilidade de a lei prever todas as condutas morais e amorais.
  • continuação ...

    Item V –
    VERDADEIRASúmula Vinculante nº 13: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”
    A decisão do Supremo Tribunal Federal que considera a prática do nepotismo ofensiva aos princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade.
    O ministro Gilmar Mendes manifestando-se sobre a matéria ressaltou: "Se é da competência do Conselho (Nacional de Justiça) zelar pelo cumprimento dos princípios da moralidade e da impessoalidade na fiscalização dos atos administrativos do Poder Judiciário não há dúvida, a meu ver, de que os atos que impliquem a prática do nepotismo ofendem diretamente os princípios da moralidade e da impessoalidade".
  • Alguém sabe o que significa "juízos de valor elásticos"? Acho q é o aspecto mais difícil dessa questão.
  • @Igor Gouveia,
    Também não entendi o significado do mesmo, contudo eliminei a questão por afirmar que o conceito de "moral administrativa" está expresso de forma rígida na CF, quando na realidade não há especificação alguma acerca do que vem a ser moral ou imoral.
    Se alguém souber o significado de juízos de valor estático e puder nos explicar eu e muito provavelmente outros agradeceremos.

    ps: adora quando o 'informe o resultado' vem: x + 0
  • JUÍZOS DE VALOR ELÁSTICOS - se refere a possibilidade de variações subjetivas. Melhor explicando, quer dizer que ele irá variar de acordo com cada indivíduo ou sociedade.

    Ex: A bigamia não é admitida em países ocidentais no entanto em alguns países árabes já é aceito.

    Com base no base exemplo acima, a moral (conjunto de normas e regras que regem a sociedade) variaria de acordo com as convicções filosóficas e culturais de cada indivíduo. Isso é um JUÍZO DE VALOR ELÁSTICO! Variável!!!
  • O que deve ser levado em consideração é de que os princípios da Administração Pública não devem ser aplicados individualmente a cada caso, o certo é que qualquer situação que envolva a Administração Pública deve respeitar todos os seus princípios.

    A Constituição Federal, no art. 37, caput, trata dos princípios inerentes à Administração Pública:

    "Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência ".

    Dependendo do caso, algum(s) princípio(s) será(ão) mais visível(is). O nepotismo vai contra os princípios da Administração Pública, em especial contra os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade, pois são nesses três princípios que o nepotismo age claramente contra, ou seja, ferindo a lei, a isonomia e a moral da Administração Pública.

    O principio da impessoalidade é um princípio distinto do principio da legalidade, pois cada um tem seu objetivo. Apesar de distintos, os dois princípios estão fortemente interligados, porque muitas normas (princípio da legalidade) preveem o princípio da impessoalidade.


ID
346195
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal, aprovado pelo Decreto nº 13.319, de 20 de outubro de 1994:

I. a ética no serviço público exige do servidor uma conduta não apenas de acordo com a lei, mas, também, com os valores de justiça e honestidade;

II. para consolidar a moralidade do ato administrativo, é necessário que haja equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor;

III. ao servidor é lícito omitir a verdade, quando for importante para a Administração;

IV. o servidor deve manter o decoro não apenas no local de trabalho, mas, também, fora dele;

V. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser qualificadas como causadoras de dano moral aos usuários dos serviços públicos, porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administração.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • link do Decreto
    http://smaonline.rio.rj.gov.br/ConLegis/pdf/relPdf.asp?2883
  • I. a ética no serviço público exige do servidor uma conduta não apenas de acordo com a lei, mas, também, com os valores de justiça e honestidade;

    II. para consolidar a moralidade do ato administrativo, é necessário que haja equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor;

    III. ao servidor é lícito omitir a verdade, quando for importante para a Administração;(Nunca omitir)

    IV. o servidor deve manter o decoro não apenas no local de trabalho, mas, também, fora dele;

    V. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser qualificadas como causadoras de dano moral aos usuários dos serviços públicos, porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administração. (É classificada como dano moral)
  • Se o candidato visse a número III, e lendo, tivesse a certeza de que era equivocada, como, de fato, é - poderia ir ver nas questões e a única que não contém a III como correta é a alternativa C, e marcando, acertaria a questão. 

    O lance é que, vendo a III, e procurando-a, ele realmente não só a acharia em uma alternativa. Isto lhe daria a questão como correta. 

    Abraços
  • Correta a alternativa “C”.
     
    Item I
    VERDADEIRA – Artigo II: O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no artigo 37, "caput" e parágrafo 4º, da Constituição Federal.
     
    Item II –
    VERDADEIRA – Artigo III: A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
     
    Item III –
    FALSA – Artigo VIII: Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana, quanto mais a de uma Nação.
     
    Item IV –
    VERDADEIRA – Artigo I: A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
     
    Item V –
    FALSA – Artigo XIV: São deveres fundamentais do servidor público: [...] b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente, diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral no usuário.
     
    Todos os artigos são do Decreto 13.319 do Município do Rio de Janeiro.
  • Isso é código de ética municipal, mas não é motivo para deixar de respondê-la, haja vista que os códigos de ética, sejam em nível estadual ou municipal são praticamente cópias idênticas às Leis Maiores.
  • Me confundi nessa questão por conta deste inciso que consta no Decreto 1.171/94:
    VII - Salvo nos casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
  • Esssa foi fácil para mim, pelo fato da afirmativa III ir contra uns dos incisos da seção I da lei 1.171/94 mais bonitos que já vi, veja:

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

  • Então significa que quando o servidor tiver conhecimento de informação de caráter de imprescindível sigilo para a segurança do Estado ele não deve omitir a verdade. Ou seja, ele não pode esconder esse segredo, deve revelá-lo, caso alguém pergunte.



    Tsc, tsc, tsc...


  • Foco, força e fé!    

  • INERGUMENOS QUE CLASSIFICARAM ISSO COMO DECRETO 1.171/94.

    SENHORES! Não se pautem em resolver essa questão pensando que é o Decreto 1.171/94

  • Não sei de que adianta usarmos o filtro para procurar questões se nos deparamos com uma busca equivocada.


ID
346198
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor do fisco municipal encarregado do controle e guarda dos processos administrativos ? scais fez desaparecer um auto de infração de ISS porque o contribuinte autuado prometeu-lhe pagar as despesas de uma viagem ao exterior, que ele tanto desejava fazê-la. Ocorre que, após o extravio dos autos, o autor da promessa se negou a cumpri-la. Nesta hipótese o servidor:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão não foi anulada, ela foi corrigida. A opção correta é a letra C

ID
346201
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Um servidor da Prefeitura do Rio de Janeiro, por ter bons conhecimentos de informática, efetuou, por contra própria, alterações no sistema de controle de pagamentos do ISS, visando a torná-lo mais eficiente. Pode-se afirmar que essa conduta:

Alternativas
Comentários
  •   Modificação ou alteração em sistema de informações

            Art. 313-B. Modificar ou alterarfuncionário  sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

    OBS: Comentário corrigido. Obrigado ao colega abaixo pela informação.

  • Colega Marum Alexander Júnior, no caso específico desta questão, o crime aplicável é o de modificação ou alteração não autorizada em sistema de informações (art. 313-B), não o de inserção de dados falsos em sistema de informações (art. 313-A):
    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 

    Art. 313-B. Modificar ou alterar (a questão diz que o servidor fez alterações no sistema de controle de pagamentos do ISS) o funcionário (o personagem da questão era servidor da prefeitura do RJ), sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente (a questão diz que o servidor fez a alteração "por conta própria")
    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

  • O administrador público pode fazer tudo o que a lei autoriza e não pode fazer o que a lei não proibe.
  • O enunciado deixa dúvidas: é necessário especificar a natureza das modificações, a forma com que foram feitas (o "por conta própria") e, em especial, as consequências. Há subjetividade.
    Há boas práticas de programação que preconizam a otimização do código (refatoração ou refactoring) que não trazem problemas no efeito desejado.
    Supondo que o servidor em questão fosse um auditor, que conseguira não oficialmente autorização ao código fonte de um programa, o modificasse, compilasse e colocasse em produção, podendo condenar alguns anos de programação ou criar anomalias num ambiente fortemente controlado (como o sistema de controle de pagamento  de impostos em questão), certamente teríamos um crime.
  • Nessa questão, penso eu, o examinador quis incutir uma certa dúvida na cabeça do candidato. Existe ou não um elemento subjetivo do tipo específico para o crime de modificação de sistema de informação? O legislador quis punir apenas o funcionário que o modifica para adquirir vantagem própria ou qualquer um que o realizasse deveria ser punido? Com supedânio na doutrina de Guilherme de Souza Nucci conclui-se que esse delito não possui elemento subjetivo específico, bastando a sua realização para se adequar a conduta ao tipo penal, independente da vontade ou não de receber vantagem indevida.

    Obrigado
  •  Trata-se de modificação ou alteração no sistema de informações descrito no Art. 313-B. "Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente"
  • por conta própria = sem pedir autorização ou solicitação

  • Para fazer alterações no sistema de informações ou programas de informática da Administração deve-se ser autorizado ou ser solicitado por autoridade competente. O agente que altera o sistema 'por conta própria' age sem autorização ou solicitação, e por isso deve ser punido pelo crime do art. 313-B, caso contrário, qualquer funcionário poderia fazer modificações ou alterações em tais sistemas ao seu bel prazer, e tornar dessa forma o tipo penal em letra de lei morta. 

  • Apesar da boa intenção, mas ALTEROU  de forma não autorizada de sistema de informações.

     

    bons estudos

  • LETRA D!

     

    O "por conta própria" denunciou que o dito servidor não havia pedido autorização ou solicitação de autoridade competente, ou seja, crime de Modificação e Alteração não-autorizada em Sistema de Informações.


ID
346204
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o processo administrativo tributário, assim entendido aquele que versar sobre aplicação ou interpretação da legislação tributária, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. É vedado reunir, na mesma petição, matéria referente a tributos diversos, bem como impugnação ou recurso relativo a mais de um lançamento, autuação, decisão ou sujeito passivo.
    § 1º Excluem-se da vedação prevista no caput as matérias relativas ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e aos demais tributos e contribuições administrados pela Coordenadoria desse imposto, quando os lançamentos puderem resultar afetados pela questão levantada. (Acrescentado o parágrafo pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007, DOM 13.07.2007)
    § 2º A critério dos titulares dos órgãos lançadores ou julgadores, poderão ser autuados ou reunidos em um único processo as impugnações ou os recursos relativos a mais de um lançamento do mesmo tributo, em que seja parte um mesmo sujeito passivo e desde que os fundamentos de fato e de direito dos pedidos sejam idênticos para todos os lançamentos questionados. (Acrescentado o parágrafo pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007)
  • Complementando....

    a) a sociedade de fato, o condomínio, o espólio, a massa falida ou qualquer outro conjunto de pessoas, coisas ou bens, sem personalidade jurídica, será representado, junto à autoridade administrativa, por quem estiver na direção ou na administração de seus bens, na data da petição, salvo se os fatos discutidos no processo se referirem a período anterior, em que a respectiva administração estivesse a cargo de outrem, a quem incumbirá tal representação. (ERRADA)

     

    Art. 3º A sociedade de fato, o condomínio, o espólio, a massa falida ou qualquer outro conjunto de pessoas, coisas ou bens, sem personalidade jurídica, será representada, para efeitos deste Decreto, por quem estiver na direção ou na administração de seus bens, na data da petição.


    b) já comentado pelo colega acima

    c) o postulante, ou quem o represente, poderá ter vista dos processos em que for parte, desde que, a critério da autoridade ou órgão ou autoridade competente para apreciá-lo, tal medida seja de fato necessária à sua defesa. 
    (ERRADA)
     

    Art. 5º É facultado ao postulante, ou a quem o represente, ter vista dos processos em que for parte.


    d) as petições devem ser dirigidas à autoridade ou órgão competente para praticar o ato e apreciar a matéria, e o erro na indicação deste ou daquela, por parte do contribuinte, implica o seu indeferimentoDessa decisão, porém, caberá pedido de reconsideração. (ERRADA)

    Art. 6º As petições devem ser dirigidas à autoridade ou órgão competente para praticar o ato e apreciar a matéria.
    Parágrafo único. O erro na indicação da autoridade ou do órgão competente não prejudica o recebimento e encaminhamento da petição.


    e) nas petições, impugnações, recursos, pareceres, promoções e informações, as expressões descorteses ou injuriosas deverão ser canceladas de oficio pela autoridade administrativa, que mandará riscá-las. (ERRADA)

    Art.19. Nas petições, impugnações, recursos, pareceres, promoções e informações, as expressões descorteses ou injuriosas poderão ser canceladas, de ofício ou a requerimento do ofendido, pela autoridade administrativa, que mandará riscá-las. (Redação dada ao artigo pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007, DOM Rio de Janeiro de 13.07.2007)


    Bons estudos pessoal.....e ficar sempre atento aos detalhes!!


ID
346207
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Julgue os itens a seguir; após, assinale a opção adequada:

I. são nulos os atos praticados por autoridade, órgão ou servidor incompetente;

II. a nulidade de um ato pode prejudicar atos posteriores;

III. são nulas as decisões não fundamentadas;

IV. a nulidade não aproveita ao interessado, exceto quando este lhe houver dado causa;

V. na decretação da nulidade de um ato, a autoridade poderá mencionar os atos alcançados por ela.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Item I correto - art. 59, I e II do Decrelo lei 70235/72 - São nulos: I - os atos e termos lavrados por pessoa incompetente; II - os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa;

    Item V incorreto por ter usado a palavra "poderá" . De acordo com o art. 59, § 2º do Decreto lei 70235/72 -  "Na declaração de nulidade, a autoridade dirá os atos alcançados, e determinará as providências necessárias ao prosseguimento ou solução do processo."

  • Em que pese a questão ser de Direito Tributário não é admissível ignorar fundamentos de Direito Administrativo para admiti-la como correta.
    Teoria dualista da invalidaçãos dos atos administrativos. Doutrina majoritária (JSCF, CABM, OABM, etc) entende que os atos adminstrativos se separam entre nulos e anuláveis. Atos com vício de competência não são nulos, mas sim anuláveis... ;)

  • ESAF pegou pesado nessa questão...

    A idéia sobre as nulidades relativas e absolutas levantadas pelos colegas é bem pertinente. De fato no Direito Adminitrativo os vícios de forma e competência são passíveis da chamada "sanatória" ou "convalidação". A base para se convalidar um ato com vício, vem do princípio da supremacia do interesse público, ou seja o ato é ilegal (não obedeceu todos os requisitos), entretanto ele é conveniente ao interesse. Então a autoridade pode fazer a sanatória. Logo são nulos os atos racionamente impossíveis de convalidação, pois se o mesmo conteúdo fosse novamente produzido, seria reporuzida a invalidade anterior. Entretando doutrinariamente existe uma outra forma de nulidade, aquele que a lei assim expressamente a declare.
    Em resumo, são nulos:
    a)os atos que a lei assim o declare;
    b)os atos em que racionalmente impossível a convalidação, pois se o mesmo conteúdo (é
    dizer, o mesmo ato) fosse novamente produzido, seria reproduzida a invalidade anterior.

    Agora vamos entrar na questão, ela exige conhecimento de dois artigos, do PAF:

    Art. 59. São nulos:
    I - os atos e termos lavrados por pessoa incompetente;
    II - os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente ou com preterição do direito de defesa.
    § 1º A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam conseqüência.
    § 2º Na declaração de nulidade, a autoridade dirá os atos alcançados, e determinará as providências necessárias ao prosseguimento ou solução do processo.
    § 3º Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem aproveitaria a declaração de nulidade, a autoridade julgadora não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
    Art. 60. As irregularidades, incorreções e omissões diferentes das referidas no artigo anterior não importarão em nulidade e serão sanadas quando resultarem em prejuízo para o sujeito passivo, salvo se este lhes houver dado causa, ou quando não influírem na solução do litígio.


    Bom, aplicando a nulidade abre-se então novamente o prazo para novo lançamento da autoridade conforme, 173, II:
    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
    (...) II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.



    Sorte a todos!

  • Item I. São nulos os atos e termos lavrados por pessoa incompetente e os despachos e decisões proferidos por autoridade incompetente (art. 59, I e II, Decreto-Lei 70.235/72). Logo, correta.
    Item II. A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam consequência (art. 59, §1°, Decreto-Lei 70.235/72). Assim, é possível a nulidade de um ato prejudicar atos posteriores. Logo, correta.
    Item III. São nulas as decisões com preterição do direito de defesa, assim sendo, decisão não fundamentada fulmina o direito de defesa, devendo ser declarada nula (art. 59, II, Decreto-Lei 70.235/72). Logo, correta.
    Item IV. As irregularidades, incorreções e omissões que não importarão em nulidade serão sanadas quando resultarem em prejuízo para o sujeito passivo, salvo se este lhes houver dado causa, ou quando não influírem na solução do litígio (art. 60, Decreto-Lei 70.235/72). Logo, incorreta.
    Item V. Na declaração de nulidade, a autoridade dirá os atos alcançados, e determinará as providências necessárias ao prosseguimento ou solução do processo (art. 59, §2°, Decreto-Lei 70.235/72). Logo, incorreta.
  • Gente, na verdade pra responder essa questão devemos nos basear no decreto 14602, do MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

    (I) CERTO

    Art. 40 - São nulos:

    I - os atos praticados por autoridade, órgão ou servidor incompetente;

    (II) CERTO

    Art. 42 - A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam conseqüência

    (III) CERTO


    Art. 40 - São nulos:

    III - as decisões não fundamentadas;


    (IV) ERRADO

    Art. 43 - A nulidade não aproveita ao interessado, quando este lhe houver dado causa.

    (V) ERRADO

    Art. 42 - A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam conseqüência.

    Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, a autoridade ou órgão mencionará expressamente os atos alcançados pela nulidade e determinará, se for o caso, a repetição dos atos anulados e a retificação ou complementação dos demais.


ID
346210
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os interessados deverão ter ciência de decisões proferidas nos processos administrativos que tenham natureza decisória ou que lhes imponham a prática de qualquer ato. De acordo com a legislação que rege o processo administrativo tributário no Município do Rio de Janeiro, são formas válidas de intimação, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. A intimação deve indicar:
    I - conteúdo do ato ou exigência a que se refere;
    II - prazo para a prática de ato, pagamento ou recurso;
    III - repartição, local, data, assinatura, nome e matrícula da autoridade ou servidor do qual emana.
    Parágrafo único - A intimação referente à decisão será acompanhada de cópia do ato.
    Art. 22. A intimação será feita:
    I - pessoalmente, pelo autor do procedimento ou outro servidor a quem for conferida a atribuição, comprovada pelo "ciente" do intimado ou de seu preposto, considerando-se como tal a pessoa que com ele tenha vínculo empregatício; (Redação dada ao inciso pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007, DOM 13.07.2007)
     
     
    I - pessoalmente, pelo autor de procedimento ou outro servidor a quem for conferida a atribuição, comprovada pelo "ciente" do intimado ou de preposto deste;
     
    III - por via postal ou telegráfica, admitida a comprovação pelo aviso de recebimento pelo destinatário, desde que enviada pelo sistema conhecido por mãos próprias, operado pela Empresa de Correios e Telégrafos;
    Redação original, vigência até 28.01.2007
    III - por via postal ou telegráfica, comprovada pelo aviso de recebimento (AR), assinado pelo intimado, seu representante ou por quem o fizer em seu nome;
     
    IV - por sistema de comunicação fac simile (fax), mediante confirmação do recebimento da mensagem, desde que previsto em ato do Secretário Municipal de Fazenda.
  • E qual é o erro na questão, pelo amor? 

    Cansado de ver só copiar colar de leis como se isso explicasse alguma coisa.

    Sei que ninguém aqui é obrigado a fazer nada, nem ensinar nem explicar direito, mas se o pessoal se esforçasse um pouquinho mais, o site seria tão melhor; só um pouco mais de esforço...
  • é que tem que ser comprovada a entrega da carta, seja por assinatura dele ou de outrem. Não acredito que apenas a palavra do agente público (o carteiro no caso) seja suficiente pois não seria possivel o contraditório. Acredito que seja isso, caso haja discorancia por favor se manifeste e me corrija. 
  • Não concordo com o gabarito da questão, acho que tanto a alternativa "D" como a alternativa "A" estão erradas, senão vejamos:


    1 - Na alternativa "A", o erro, na minha opinião, ocorre quando a banca coloca a expressão "Mensagem eletrônica", quando na lei, Art. 22, inc. IV, 14.602, diz claramente em sistema de comunicação fac simile (fax).


    2 - Na alternativa "D", conforme o art. 22 § 1º, "Na impossibilidade de se proceder à intimação pessoal, por via postal, telegráfica ou "fax", esta será feita por edital, anexando-se cópia reprográfica da publicação e certificando-se, nos autos, a página e a data do Diário Oficial do Município."
  • Decreto 14602/96

    Como vocês viram, via postal, só é aceito mediante confirmação ( AR ) pelo serviço de Mão própria do correio, pois este garante que o próprio intimado receba a carta. No artigo 25, II, ainda diz que se caso a entrega não seja confirmada, a intimação será confirmada 15 dias após a postagem.


ID
346213
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A legislação que rege o processo administrativo tributário admite a denúncia, por parte de pessoas estranhas à Administração, de atos ou fatos que considere infração à legislação tributária, como forma de resguardo dos interesses da Fazenda.
Sobre essa denúncia, é  incorreto  afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 14.602 DE 29 DE FEVEREIRO DE 1996

    Art. 49. A denúncia e a representação devem ser formuladas por escrito e conter:
    I - a qualificação do denunciante ou do servidor;
    II - a indicação, com a precisão possível, do infrator;
    III - a descrição circunstanciada dos atos ou fatos;
    IV - os documentos e quaisquer outros elementos de prova em que, porventura, se baseiem ou a indicação do local onde possam ser encontrados;
    V - a assinatura do denunciante ou representante.(C)
    § 1º A denúncia e a representação também poderão ser feitas verbalmente (B), hipótese em que serão reduzidas a termo na repartição em que forem apresentadas. (Renumerado o parágrafo único para § 1º, com nova redaçaõ, pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007, DOM 13.07.2007)
    [i]Redações Anteriores
    § 2º Exceto quando envolver, no todo ou em parte, condutas de agentes públicos municipais no exercício de suas funções, a denúncia poderá ser anônima, hipótese em que ao autor será facultado o previsto no § 1º, sendo-lhe porém vedado, em qualquer caso, acompanhar ou intervir no procedimento, bem como conhecer-lhe o resultado enquanto não se identificar (A). (Acrescentado o parágrafo pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007, DOM 13.07.2007)
    § 3º Na hipótese de denúncia anônima, não será necessário atender ao previsto no inciso I do caput". (Acrescentado o parágrafo pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007, DOM 13.07.2007)

     d
    art. 50, IV - não estiver acompanhada de indícios de autoria e de comprovação da prática da infração". (Acrescentado pelo Decreto nº 28.192, de 12.07.2007, DOM 13.07.2007)

    e

    Art. 50. Recebida a denúncia ou a representação, o expediente será encaminhado à autoridade competente para a adoção do procedimento cabível.

  • GABARITO LETRA A.

    A denúncia pode ser anônima mas, para o denunciante conhecer o resultado é preciso que se identifique.

ID
346216
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • e - errada art. 58 §3º
    serão devolvidos. 
  • E - Errada
    "Parágrafo único. Os originais dos livros e dos documentos retidos devem ser devolvidos, mediante recibo, salvo se constituírem prova da prática de ilícito penal ou tributário, hipótese em que permanecerão retidos, extraindo-se cópia para entrega ao interessado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 35, §§ 1º e 2º)."
  • Não entendi o porquê de os comentários dos colegas acima terem recebidos classificação "Ruim". 
    A questão pede a afirmativa incorreta, ou seja, quatro são corretas e uma errada, os caras em seus comentários corrigiram a parte da afirmativa que está errada muito bem. Não é preciso comentar as alternativas A, B, C, e D, pois elas estão corretas, é só ler e decorar. Sejam mais justos em seus votos. 
  • Concordo com o Thiago.

    Tudo bem que não justificaram as outras alternativas, mas daí a pontuar com apenas 1 ou 2 estrelas é injusto.

ID
346219
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quando o cálculo do tributo tiver por base, ou tomar em consideração, o valor ou preço de bens, direitos ou serviços ou atos jurídicos, o Fiscal de Rendas proporá, mediante relatório fundamentado, arbitramento daquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado. Em tais casos, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, o Fiscal de Rendas proporá, mediante relatório fundamentado, arbitramento daquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro, legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, nos termos do Capítulo III.

  • Art. 148 do CTN na verdade.

  • a) o titular do órgão lançador fixará o arbitramento da base de cálculo do tributo, podendo fazê-lo por meio de despacho fundamentado.
    Decreto 14.602/96 Art.74 §3º - O titular do órgão lançador fixará o arbitramento da base de cálculo do tributo por meio de despacho fundamentado.

    b) quando definida como valor venal de bem imóvel, a base de cálculo será obtida a partir de critérios tecnicamente reconhecidos para a avaliação de imóveis; todavia, tratando-se do valor venal de direitos relativos a estes mesmos bens, a avaliação será feita somente levando-se em consideração a precificação de mercado.
    Decreto 14.602/96 Art.74 §1º - Em se tratando de bem imóvel, a base de cálculo do tributo será obtida a partir do arbitramento de seus elementos cadastrais e de critérios técnicos, estes fixados em ato do Secretário Municipal de Fazenda.

    c) o relatório a ser elaborado pelo Fiscal de Rendas, propondo o arbitramento dos valores questionados, poderá conter, se for o caso, os elementos e critérios motivadores do arbitramento.
    Decreto 14.602/96 Art.74 §2º - O relatório de que trata o caput deste artigo deverá conter os elementos e critérios motivadores do arbitramento.

    d) o sujeito passivo poderá impugnar o Auto de Infração em questão, questionando o valor arbitrado, apresentando, para tanto, avaliação contraditória.
    Decreto 14.602/96 Art.74 - Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, o Fiscal de Rendas proporá, mediante relatório fundamentado, arbitramento daquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro, legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, nos termos do Capítulo III.
    CTN Art. 148 - Quando o cálculo do tributo... ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

    e) caso o sujeito passivo venha a efetuar algum pagamento no período, poderá solicitar à autoridade competente a dedução dos valores pagos do valor do tributo resultante da base de cálculo arbitrada.
    Decreto 14.602/96 Art.74 §5º - Os pagamentos realizados no período serão deduzidos do valor do tributo resultante da base de cálculo arbitrada.

  • Não consegui encontar o erro da alternativa "D".
  • Pessoal,

    Essa Questão é específica, pois se refere ao Decreto nº 14.602 de 29/02/1996 (Municipal - Rio de Janeiro)

    Art. 74. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, o Fiscal de Rendas proporá, mediante relatório fundamentado, arbitramento daquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro, legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, nos termos do Capítulo III.

    § 1º Quando definida como o valor venal de bem imóvel ou de direito a ele relativo, a base de cálculo será obtida a partir de critérios tecnicamente reconhecidos para a avaliação de imóveis. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto nº 20.882, de 17.12.2001, DOM Rio de Janeiro de 18.12.2001)

    § 2º O relatório de que trata o caput deste artigo deverá conter os elementos e critérios motivadores do arbitramento.

    § 3º O titular do órgão lançador fixará o arbitramento da base de cálculo do tributo por meio de despacho fundamentado.

    § 4º O relatório fiscal que servir de base para a fixação do arbitramento será emitido em 3 (três) vias, que terão a seguinte destinação:

    I - a primeira, em conjunto com o despacho referido no parágrafo anterior, integrará o Auto de Infração, para todos os efeitos legais;

    II - a segunda, juntamente com cópia do despacho de aprovação do arbitramento, será entregue ao autuado contra recibo na 1ª e 3ª vias;

    III - a terceira será arquivada no órgão lançador com a 3ª via do respectivo Auto de Infração.

    § 5º Os pagamentos realizados no período serão deduzidos do valor do tributo resultante da base de cálculo arbitrada

  • Por que a letra "e" está errada?

  • Sheila, 

    Salvo engano, acredito que o erro da assertiva "e)" encontra-se no uso da expressão "poderá solicitar à autoridade competente". Não cabe ao contribuinte solicitar algo que deverá ser realizado de ofício pela autoridade administrativa. 


ID
346222
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O litígio administrativo encerra-se com a decisão definitiva, a desistência da impugnação ou do recurso, o pagamento do Auto de Infração e da Nota ou Notificação de Lançamento, o pedido de parcelamento, a extinção do crédito tributário ou com a prática de qualquer ato, da parte do sujeito passivo, que importe em con? ssão de dívida ou reconhecimento da existência de crédito. Consideram-se decisões definitivas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 42. São definitivas as decisões:

            I - de primeira instância esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto;

            II - de segunda instância de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua interposição;

            III - de instância especial.

         Parágrafo único. Serão também definitivas as decisões de primeira instância na parte que não for objeto de recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de ofício.

    DECRETO Nº 70.235, DE 6 DE MARÇO DE 1972.

  • RESPOSTA CORRETA: A
    A fundamentação dessa questão encontra-se no DECRETO ESTADUAL – RJ nº 2.473/79 que se refere a PROCESSO ADMINISTRATIVO-TRIBUTÁRIO
    a) ERRADA. as de primeira instância, expirado o prazo para o pedido de reconsideração, sem que este tenha sido interposto. Fundamentação: Art. 120. Da decisão de primeira instância, não cabe pedido de reconsideração.
    b) CORRETA. [inciso I, art. 126] as de primeira instância, expirado o prazo para o recurso voluntário, sem que este tenha sido interposto.
    c) CORRETA. [§Único do art. 126 combinado com o art.157] as de primeira e de segunda instâncias na parte não objeto de recurso voluntário ou pedido de reconsideração, respectivamente.
    d) CORRETA. [inciso II, art. 126 combinado com o art. 157] as de segunda instância, quando não couber recurso ou pedido de reconsideração.
    e) CORRETA. [inciso II, art. 71] a declaração, feita pela autoridade competente, da desistência da impugnação ou recurso interposto na esfera administrativa, na hipótese em que o contribuinte venha a propor ação judicial relativa à mesma matéria objeto do litígio administrativo.
    Bons estudos!
  • RESOLUÇÃO

    O enunciado da questão fornece importante resumo sobre as hipóteses que encerram o litigio tributário.

    Todas as assertivas compreendem decisões definitivas (que não podem ser revistas em sede administrativa), salvo a “a”.

    Perceba que ainda que o pedido de reconsideração não tenha sido interposto, pode ter sido interposto recurso voluntário, ou ainda de ofício, e a decisão, portanto, não pode ser considerada definitiva.

    Art. 110 São definitivas as decisões:

    I - de primeira instância, expirado o prazo para o recurso voluntário, sem que este tenha sido interposto e não sendo cabível recurso de ofício;

    II - de segunda instância, de que não caiba recurso ou pedido de reconsideração ou, se cabíveis, quando decorrido o prazo sem sua interposição;

    III - de instância especial.

    Parágrafo único. São também definitivas as decisões de primeira e segunda instâncias na parte não objeto de recurso voluntário ou pedido de reconsideração

    Gabarito: A


ID
346225
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em tema de Processo Contencioso, julgue os itens a seguir. Em seguida, assinale a opção que corresponda às suas respostas:

I. a impugnação do interessado deverá ser apre- sentada, por escrito à repartição por onde tramitar o processo, já instruída com os documentos em que se fundamentar, nos prazos fixados, e sustará a cobrança do crédito até decisão administrativa final;

II. durante o prazo de impugnação, o processo permanecerá no órgão lançador, onde o interessado ou seu representante dele poderá ter vista, sendo vedada a retirada dos autos;

III. verificando a autoridade julgadora que a impug- nação não preenche os requisitos exigidos, ou apresentando defeitos ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento, determinará que o impugnante a regularize dentro do prazo fixado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 80 - A impugnação do interessado deverá ser apresentada, por escrito, à repartição por onde tramitar o processo, já instruída com os documentos em que se fundamentar, nos prazos fixados no art. 27 e sustará a cobrança do crédito até decisão administrativa final.

    Parágrafo único - Durante o prazo de impugnação, o processo permanecerá no órgão lançador, onde o interessado ou seu representante dele poderá ter vista, sendo, no entanto, vedada a retirada dos autos.

    Art. 81 - A impugnação deverá conter, além dos requisitos previstos nos arts. 6º e 7º, o valor reputado justo ou os elementos que permitam o seu cálculo e as diligências pretendidas, expostos os motivos que as justifiquem.

    Parágrafo único - Verificando a autoridade julgadora que a impugnação não preenche os requisitos exigidos, ou que apresenta defeitos ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento, determinará que o impugnante a regularize no prazo do art. 27.

    DECRETO Nº 14.602, DE 29/02/1996

  • RESPOSTA CORRETA: B
    A fundamentação dessa questão encontra-se no DECRETO MUNICIPAL DO RJ14.602/1996 que regulamenta o procedimento e o processo administrativo-tributários.
    I. CORRETO. [literalidade do art. 80] a impugnação do interessado deverá ser apresentada, por escrito à repartição por onde tramitar o processo, já instruída com os documentos em que se fundamentar, nos prazos fixados, e sustará a cobrança do crédito até decisão administrativa final; 
    II. CORRETO. [literalidade do §Único do art. 80] durante o prazo de impugnação, o processo permanecerá no órgão lançador, onde o interessado ou seu representante dele poderá ter vista, sendo vedada a retirada dos autos; 
    III. CORRETO. [literalidade do §Único do art. 81] verificando a autoridade julgadora que a impugnação não preenche os requisitos exigidos, ou apresentando defeitos ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento, determinará que o impugnante a regularize dentro do prazo fixado.
    Bons Estudos!
  • RESOLUÇÃO;

    I – Correto!

    Sustar nesse contexto ignifica suspender.

    Art. 80 A impugnação do interessado deverá ser apresentada, por escrito, à repartição por onde tramitar o processo, já instruída com os documentos em que se fundamentar, nos prazos fixados no art. 27 e sustará a cobrança do crédito até decisão administrativa final.

    II – Correto!

    O contribuinte deverá ter amplo acesso aos autos, sem, contudo, poder retirá-los do órgão onde estiver.

    Parágrafo único. Durante o prazo de impugnação, o processo permanecerá no órgão lançador, onde o interessado ou seu representante dele poderá ter vista, sendo, no entanto, vedada a retirada dos autos.

    III – Correto!

    Parágrafo único. Verificando a autoridade julgadora que a impugnação não preenche os requisitos exigidos, ou que apresenta defeitos ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento, determinará que o impugnante a regularize no prazo do art. 27, I, 1. (Redação dada pelo Decreto nº 44.678/2018)

    Gabarito: B


ID
346228
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O litígio administrativo, originado pela impugnação, será julgado, em primeira instância, pelo titular da Coordenadoria de Revisão e Julgamento Tributários. Sobre tal julgamento, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra a. correta - Art. 28. Na decisão em que for julgada questão preliminar será também julgado o mérito, salvo quando incompatíveis, e dela constará o indeferimento fundamentado do pedido de diligência ou perícia, se for o caso. DECRETO Nº 70.235, DE 6 DE MARÇO DE 1972.

    Letra b. correta - Art. 29. Na apreciação da prova, a autoridade julgadora formará livremente sua convicção, podendo determinar as diligências que entender necessárias. DECRETO Nº 70.235, DE 6 DE MARÇO DE 1972.

     Letra d. correta - Art. 96 - Encerrada a fase de julgamento, o processo será encaminhado ao órgão de origem, que cientificará o sujeito passivo da decisão e, quando for o caso, imporá a multa e o intimará a cumprir a decisão de primeira instância no prazo de 30 (trinta) dias. DECRETO Nº 14.602, DE 29/02/1996

    Letra e. correta - Art. 93 - A autoridade julgadora formará livremente sua convicção, podendo determinar a produção das provas que julgar necessárias nos termos do art. 36.

    Parágrafo único - A autoridade julgadora não ficará adstrita ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos. DECRETO Nº 14.602, DE 29/02/1996

  • As respostas são TODAS baseadas no decreto 14.602/96, que trata do Processo Administrativo Tributário do Município do Rio de Janeiro:

    a) CORRETA
    art. 92 - Na decisão em que for julgada questão preliminar será também julgado o mérito, salvo quando incompatíveis, e dela constará o indeferimento fundamentado do pedido de diligência ou perícia, se for o caso.

    b) CORRETA
    art. 93 - A autoridade julgadora formará livremente sua convicção, podendo determinar a produção das provas que julgar necessárias nos termos do art. 36.

    c) ERRADA
    art. 98 0 Da decisão de primeira instância caberá recurso ao Conselho de Contribuientes. (essa primeira afirmação está correta).
    art. 101, parágrafo único - O recurso, mesmo perempto, será encaminhado ao órgão de segunda instância, que julgará a perempção.

    d) CORRETA
    art 96 - Encerrada a fase de julgamento, o processo será encaminhado ao órgão de origem, que cientificará o sujeito passivo da decisão e, quando for o caso, imporá a multa e o intimará a cumprir a decisão de primeira instância no prazo de 30 dias.

    e) CORRETA
    art93, parágrafo único - A autoridade julgadora não ficará adstrita ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.

    Bons Estudos!
  • RESOLUÇÃO

    A – Correta.

    Art. 92 Na decisão em que for julgada questão preliminar será também julgado o mérito, salvo quando incompatíveis, e dela constará o indeferimento fundamentado do pedido de diligência ou perícia, se for o caso.

    B – Correta.

    Art. 93 A autoridade julgadora formará livremente sua convicção, podendo determinar a produção das provas que julgar necessárias nos termos do art. 36.

    C – Essa é a errada!

    É a segunda instância que vai analisar a perempção!

    Parágrafo único. O recurso, mesmo perempto, será encaminhado ao órgão de segunda instância, que julgará a perempção.

    D -Correta

    Art. 96 Encerrada a fase de julgamento, o processo será encaminhado à Coordenadoria do respectivo tributo, para ciência do sujeito passivo e, quando for o caso, imposição da multa e intimação para cumprir a decisão de primeira instância no prazo de 30 (trinta) dias.

     

    E – Correta!

    Parágrafo único. A autoridade julgadora não ficará adstrita ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.

    Gabarito: C


ID
346231
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Havendo dúvidas sobre a interpretação e a aplicação da legislação tributária municipal, é facultada a formulação de consulta por parte de qualquer pessoa, física ou jurídica, que tenha legítimo interesse no seu objeto, bem como aos órgãos de classe re- presentantes de categorias econômicas ou profissionais. Sobre a consulta, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - Correta, nos termos do Guia do Contribuinte disponível no site da RF:

    A consulta, formulada por escrito, é o instrumento que o contribuinte possui para esclarecer dúvidas quanto a determinado dispositivo da legislação tributária relacionado com sua atividade. A consulta deve limitar-se a fato determinado, descrevendo suficientemente o seu objeto e indicando as informações necessárias à elucidação da matériaNa petição devem ser indicados os dispositivos da legislação que ensejaram a apresentação da consulta e cuja interpretação se requer, como também, a descrição minuciosa e precisa dos fatos. Para se efetivar consulta sobre situação determinada ainda não ocorrida, o consulente deverá demonstrar vinculação com o fato, bem como a efetiva possibilidade de ocorrência do fato gerador relativo a tributos administrados pela Receita Federal do Brasil.

    B - Errada. Não há qualquer requisito de aprovação pelo órgão fiscal. Na realidade, se petição de consulta não consubstanciar os elementos exigidos em lei, esta será declarada ineficaz. 

    C -  Errada. É necessáiria a autorização, no estatuto, dos representados. 

    D - Errada. De fato, a consulta impede o efeito da mora, mas não impede o dever recolhimento de tributo, retido na fonte ou autolançado antes ou depois de sua apresentação;

    E - Errada. Nos casos de ineficácia da consulta, não haverá indeferimento de plano. Mas declaração de ineficácia.