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Prova FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Processo Legislativo


ID
2778691
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Assinale a opção que indica o objetivo principal do texto.

Alternativas
Comentários
  • Destacar a importância da observação das imagens

  • Nossa, não concorco muito com o gabarito, mas enfim...

    GAB D

  • GABARITO D

    .....para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar. ...

  • Resposta na linha 7 :

    " Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação."

    Gabarito: D

  • Bingo Rider!! chupa FGV...RSRR

  • definitivamente, não entendo essa interpretação de texto da fgv

  • Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação.

    D- Destacar a importância da observação das imagens.

  • Questão da FGV para interpretação de texto, é muito comum você ter que buscar a alternativa menos subjetiva!

  • É raro a FGV facilitar assim nas alternativas. 

     

    " Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação."

  • Não desanimem galera, só levando muita porrada mesmo, tem que aguentar . Abraços

  • Fiquei entre B e D, mas como o título é "observação" tendi para a alternativa que falava dela, visto que o título é a síntese da tese do texto.

  • Alguém mais marcou letra A?

  • Complicado.

    O texto é sobre arte, como indica o título. A observação de imagens é mero instrumento para a valorização da arte, mas não é o objetivo principal do texto, nem de perto.

    Talvez a melhor abordagem fosse excluir a alternativa "A" por ter extrapolado demais ao mencionar "nossa vida cotidiana", pois não há nada no texto que indique isso.

  • A ETERNA SAGA DE DESVENDAR A FGV

    Essa questão me induziu a pensar de forma menos superficial e mais profunda, pra mim o objetivo central do autor era mostrar de que forma funciona a publicidade, a sua capacidade de persuasão, nisso se enquadraria a letra C perfeitamente.

    Mas a FGV quis algo fora das entrelinhas, algo superficial como "observar imagens", e se atentar mais uma vez a buscar palavras chaves do texto com as alternativas (observação, imagens) da letra D e esquecer a real tese do autor.

    O problema é que: às vezes a FGV brinca com o candidato e tem como correta aquilo que é justamente a tese implícita ,a real mensagem subjetiva. Logo, o que fazer? Orar e ter bola de cristal....

  • Ihu!

    A alternativa (A) está incorreta, pois, mesmo o texto falando de apreciar a arte, como elemento secundário, não é o tom principal do texto. 

    A alternativa (B) está incorreta, porque este é um dado extratexto, isto é, o texto definitivamente não ensinou como escapar da propaganda enganosa. 

    A alternativa (C) está incorreta, pois, apesar de entender que a propaganda se torna mais agressiva porque observamos menos, não houve explicação sobre o meio de funcionamento da publicidade. 

    A alternativa (D) é a correta, pois a importância da observação das imagens, do que tem a nossa frente, é o objetivo principal do texto. Comprovamos isso com a declaração inicial do texto: “Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca”. 

    A alternativa (E) está incorreta, pois, no texto, não há intenção de tornar a propaganda mais bem considerada. 

  • a FVG nos enganou completamente nessa questão. rs

  • A RESPOSTA ESTÁ NO TÍTULO

    fgv ama isso


ID
2778694
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Em todas as opções a seguir foram sublinhadas orações. Indique aquela que tem seu valor semântico corretamente indicado.

Alternativas
Comentários
  • C) Explicação

  • “Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca.” / consequência. 

     

    tão...que ==>O "tão" tem o mesmo valor de semântico de tal,tanto,tamanho e pode vir deslocado seja no inicio da frase,no meio ou antes do que.

    "que estamos perdendo a habilidade" É uma oração subordinativa adversativa consecutiva (exprime a ideia de consequência).

     

    *Caso eu tenha me equivocado em algo me corrijam.

     

     

  • A princípio fiquei em dúvida entre a 'a' e 'c'. Voltando ao texto fica mais fácil identificar a explicação na assertiva 'c'.

     

    Estranho que na hora de passar o trecho para a assertiva eles retiraram a vírgula, isso complicou também.]

     

    gabarito: letra A

     

     

    bons estudos

  • c) “Por isso a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / conclusão. 

     

    Não localizei  POR ISSO como conjunção explicativa, mas sim conclusiva (oração coordenada conclusiva)

  • Não entendi porque a A está errada.

    gab C.

  • “Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca.” ~>  CONSEQUÊNCIA

     

    Muito comum esse tipo de questão. A expressão "Tão...que" é uma conjunção subordinativa que indica uma consequência. Sempre que essa conjunção estiver presente, marque sem medo a opção que diz consequência.

     

    GAB: LETRA A

  •  

     A) Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca.” / consequência. CORRETO

     

     

  • Alguém pode explicar onde está o erro da alternatva d ?

  • letra B é causa

    letra  E concessiva

  •  a)  “Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca.” / consequência. (CERTO)

     b) “Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos protegermos do excesso, aprendemos a não perceber muito o que está em volta, ...” / explicação. (ERRADO) FINALIDADE

     c) “Por isso a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / conclusão. (ERRADO) CONSEQUÊNCIA

     d) “Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´.” / proporção. (ERRADO)  TEMPO

     e) “Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.” / causa. (ERRADO) CONCESSÃO

    https://www.normaculta.com.br/locucao-conjuntiva/

  • (Já que) Vivemos tão apressados = Causa;

     

    estamos perdendo a habilidade = Consequência;

     

    Quando a questão pedir relação de causa x consequência, tente colocar a expressão "já que" fazendo os devidos ajustes. Se der certo, a expressão que fora acrescentada o termo "já que" será causa e a outra consequência.

     

    Bons estudos!

     

    Letra A

  • A assertiva "c" é uma consequência.

     

    Para o completo entendimento é de suma importância a leitura do texto!

     

    Veja:

    Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.

     

    Por aprender a se proteger>>>>causa

    A propaganda fica cada vez mais agressiva>>>>>é a consequência por aprender a se proteger.

  • Depois do TESÃO vem a CONSEQUÊNCIA


    TAL + QUE

    TÃO + QUE

    TANTO + QUE

    TAMANHO + QUE

  • A consequência (oração consecutiva) vem depois do tesão (tão, tamanho, tal, tanto);

     

    b) ideia de finalidade;

    c) ideia de explicação;

    d) ideia de tempo;

    e) ideia de concessão;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Acertei uma....kkkk

  • alguém pode me ajudar a dizer porque esse valor não chega a ser conclusivo? Foi pq tinha que olhar o contexto do texto ou eu poderia ter chegado a essa conclusão analisando só a frase isolada? “Por isso a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / conclusão.

  • O erro é cobrar texto do Olavo de Carvalho em um concurso público...

  • Primeira questão da FGV que respondo já na primeira alternativa. Corri riscos, sim. É que a alternativa ``a`` era tao certa que eu nao poderia deixar de marcá-la. Se eu fosse ler as outras alternativas, poderia correr o risco de me confundir e marcar a errada.

  • Viva Olavo!

  • ALTERNATIVA A – CERTA – De fato! A palavra intensificadora “tão”, presente na oração

    principal, é o gatilho para o aparecimento de uma oração subordinada adverbial consecutiva,

    introduzida geralmente pela conjunção consecutiva QUE.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Tem-se uma ideia de finalidade, não explicação.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Cuidado!

    Galera, tomem cuidado! Da mesma forma que confundimos causa e explicação, muitas

    vezes fazemos confusão entre consequência e conclusão.

    A consequência expressa na oração subordinada está associada a uma quantificação ou

    intensificação expressas na oração principal. Vocês se lembram da construção típica com

    expressões intensificadoras na oração principal - tão, tamanho, de tal forma, etc. - ensejando o

    aparecimento do “que” consecutivo?

    Já a conclusão expressa na oração coordenada não depende de uma quantificação ou

    intensificação da ideia presente na oração coordenada anterior.

    Vejamos dois exemplos:

    Note que a promoção está associada ao grau de dedicação ao projeto. A oração em destaque

    expressa uma CONSEQUÊNCIA).

    Note que o pedido de demissão NÃO está associado a uma quantificação ou intensificação

    expressas na oração anterior. Ora, não é possível graduar “mudar de cidade”. A oração em destaque

    expressa uma CONCLUSÃO.

    Analisemos o trecho do texto:

    Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos

    proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger.

    Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.

    De fato! A palavra intensificadora “tão”, presente na oração principal, é o gatilho para o

    aparecimento de uma oração subordinada adverbial consecutiva, introduzida pela conjunção

    consecutiva POR ISSO.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – Tem-se uma ideia de tempo, não de proporção.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – Tem-se uma ideia de concessão, não causa.

    Resposta: A

  • FGV = primeira alternativa está certa, mas você fica crente que de tão certa tá errada e aí vai olhar todas as outras.

  • A alternativa (A) é a correta, pois a expressão correlativa “tão que” inicia uma consequência, correspondendo a “tanto que”, “tal que”, “tamanho que”. 

  • alguém pode me ajudar a dizer porque esse valor não chega a ser conclusivo? Foi pq tinha que olhar o contexto do texto ou eu poderia ter chegado a essa conclusão analisando só a frase isolada? “Por isso a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / conclusão.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • T4 :

    TAL + QUE

    TÃO + QUE

    TANTO + QUE

    TAMANHO + QUE

  • A) Gabarito

    tão= Consecutiva

    A) Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca.” / consequência.

    B) “Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos protegermos do excesso, aprendemos a não perceber muito o que está em volta, ...” / explicação.

    Para= Finalidade

    C) “Por isso a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / conclusão.

    Por isso= Consecutivo

    D) “Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´.” / proporção

    Até= Consecutivo

    E) “Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.” / causa.

    Mesmo= Opositivo /concessão

  • A) Consequência

    b) Finalidade

    c) Explicação

    d) Tempo (até que....)

    e) Consessão

  • "Em razão disso, --------- acontece aquilo"

    Vivemos tão apressados  -------- que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca.


ID
2778697
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.”


O trecho acima fala de vários aspectos da observação; assinale a opção que apresenta o aspecto cujo valor semântico está explicitado erradamente.

Alternativas
Comentários
  • Como quero/ o modo.

  • "COMO" ESTÁ NO SENTIDO DE CONFORME!!!

  • gabarito C - COMO QUERO/ NÃO É O MEIO É conforme quero!

  • Assinale a opção que apresenta o aspecto cujo valor semântico está explicitado ERRADAMENTE :

    A ) O que quero ? = objetivo :

    ( MEU OBJETIVO : QUERO OBSERVAR A ARTE OU A IMAGEM = CONFORME O TEXTO .)

    = CORRETO . ( ADVÉRBIO DE AFIRMAÇÃO : QUERO ) .

    B ) “Porque quero” = explicação :

    ( QUERO POR QUE ? ) = PORQUE QUERO observar a arte = CORRETO( ADVÉRBIO DE EXPLICAÇÃO) .

    C ) “como quero” ? = o meio ?? :

    ERRADO :

    COMO QUERO = o modo ( correto) : ADVÉRBIO DE MODO : COMO ? QUERO DESSA MANEIRA . .desse modo ..

    COMO QUERO ? = COMO É A MANEIRA OU MODO (sentada ; em pé ou deitada ..) : EU QUERO OBSERVAR A ARTE OU A IMAGEM DESSA MANEIRA OU DO MEU MODO ... deitada .. rs

    D ) “da forma que quero , como quero ” = o modo ?

    QUERO OBSERVAR A ARTE DO MEU MODO ou ESSA É A FORMA /O MODO QUE EU QUERO OBSERVAR A ARTE = (CORRETO ) :

    ADVÉRBIO DE MODO : COMO QUERO ? DESSA MANEIRA .. OU DO MEU MODO ) .

    E ) “QUANDO quero observar” = o tempo :

    QUANDO = quando ? ...que dia ? ...que horas QUERO OBSERVAR A ARTE ? :

    = CORRETO ( ADVÉRBIO DE TEMPO : QUANDO ? )

  • "Como quero" / Modo e não meio. Pois é o MODO como eu quero.

  • Música do Kid Abelha me salvou nessa questão!

    ..."eu quero você como eu quero..." ou seja, te quero do meu jeito do meu modo. Por tanto, não é meio mas sim, do meu modo, da minha maneira.

    Alternativa D

  • qual seria um exemplo de meio então? "à distância"? "lendo"? dificil....

  • comentário da SILVIA MARIA BARCELOS MALINI ajuda ;)

  • Márcia Bee ;)

  • Loucamente pensei, quero comer um ovo.Como quero. Cozido,assado,na brasa.kkk... Não pode ser o meio.

  • MELHOR COMENTÁRIO: DIEGO DE MATOS!

    EU AMO OS CONCURSEIROS CARA! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Gabarito: C

    Como quero me vestir.

    De que modo quero me vestir.

  • Meio

    Por Exemplo:

    Fui de avião.

    Viajei de trem.

    Enriqueceram mediante fraude.

  • A alternativa (A) está correta, pois, analisando o trecho destacado do texto, podemos observar que a expressão “o que quero” é o objetivo, aquilo que quero observar. 

    A alternativa (B) está correta, pois a conjunção “porque” pode ter valor causal, explicativo, de esclarecimento. 

    Nas alternativas (C) e (D), “como” e “da forma que” expressam sentido de modo. Assim, a alternativa (C) é a errada.

    A alternativa (E) está correta, pois “quando” é conectivo de tempo.

    Gabarito: C 

  • Essa questão exige conhecimento acerca dos valores semânticos das palavras: conjunções e pronomes relativos.

    É de suma importância analisar os comandos no enunciado, pois ele pede para analisar a opção cujo valor semântico está explicitado erroneamente, ou seja, há apenas uma alternativa que a explicitação não corresponde ao sentido.

    ALTERNATIVA (A) – “O que quero" expressa o objetivo do enunciador. Perceba que no trecho o enunciador é bem taxativo nas suas observações. Portanto, esta alternativa coincide com a explicitação dada.

    Fazendo uma análise gramatical, teremos:

    o (= aquilo) – pronome demonstrativo

    que – pronome relativo

    quero – verbo transitivo direto


    ALTERNATIVA (B) “Porque quero" só pode expressar uma explicação devido à conjunção explicativa “porque". Portanto, esta alternativa coincide com a explicitação dada.

    ALTERNATIVA (C) “Como quero" não expressa meio, mas sim o modo, o modo/o jeito/a forma/a maneira como quero. Portanto, esta é a única alternativa em que a explicitação do valor semântico está errada.

    ALTERNATIVA (D) “Da forma que quero" expressa o modo. É só perceber a palavra “forma" (=modo). Portanto, esta alternativa coincide com a explicitação dada.

    ALTERNATIVA (E) “quando quero observar" expressa o tempo. É só perceber a palavra “quando" que remete a tempo. Portanto, esta alternativa coincide com a explicitação dada.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C).
  • O porque dá a noção de explicação!

    Porque quero algo?

    ............................. > EXPLICAÇÃO

    PMCE 2021

  • Fiquei com uma dúvida nessa questão. Tudo bem que "como quero" não é meio, é modo. Mas, como poderíamos reescrever a frase toda, indicando o "meio" ? Não estou conseguindo raciocinar nesse sentido.


ID
2778700
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Em todos os segmentos a seguir, retirados do texto 1, há um conector sublinhado.


Indique o substituto correto dentre os que são indicados, supondo-se adaptações das frases.

Alternativas
Comentários
  • Aff que questão horrorosa!!! Eeeee FGV kkk. Acho que seria mais ou menos isso:

     

    "mesmo sem estarmos interessados"

    "embora não estivessemos interessados"

  • "Supondo-se adaptações das frases... "

    Ler o enunciado, geralmente, mata a charada. Daí a única correta, pois alterações/adaptações devem ser feitas para preservar o sentido, é a letra D.

  • GABARITO LETRA D, APESAR QUE FIQUEI NA DUVIDA ENTRE D e E. 

     

  • DECOREM AS CONJUNÇÕES!

  • Entendam a semântica. A frase traz uma ideia de "concessão". 

  • Acertei por eliminação.

    Se na frase d) estivesse sublinhado apenas o mesmo, seria mais lógico pra mim. Fiquei na dúvida pq tive que acrescentar uma negativa na frase, para que ela mantivesse o sentido.


    Assim, eu estava alterando a assertiva e não sabia se caberia isso no gabarito.


    "Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo."

  • concessiva: a despeito, embora, posto que, malgrado, conquanto, mesmo que, em que pese a, ainda que, por mais que, apesar que.

  • A- POR OUTRO LADO: traz a ideia de oposição. O assim não cumpre essa função.


    B- PARA: traz a ideia de finalidade. O apesar de é concessivo.


    C- POR ISSO: é explicativo. O visto que é causal.


    D- MESMO SEM e EMBORA são termos concessivos.


    E- QUE é causal e LOGO é conclusiva.



    Gabarito D




  • atentem para o enunciado que diz: "supondo-se adaptações das frases"

  • GAB D

    ..complementando

    adversativas x concessivas

    São usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    Conjunção adversativa

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. A estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

    Exemplos de conjunções adversativas: mas, contudo, entretanto, todavia.

     

    Conjunção concessiva

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente. CORRETO

    ex²: O jogo ocorreu normalmente, embora tenha chovido. CORRETO

    Exemplos de conjunções e locuções conjuntivas concessivas:

     embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    https://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/.

     

    Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

     

    ... não vê q o gigante é bem menor que a mão de Deus...

     

     

  • "supondo-se adaptações das frases" fique cega na parte q dizia isso

  • Gabarito: D

    É necessário analisar os conectivos.

    Por isso é explicativo

    Visto que é causal

    Logo é conclusivo

    Assim é conformativo

    Mesmo sem e embora são concessivos ( Alternativa correta)

  • Anelise, por isso foi colocado no enunciado: "supondo-se adaptações das frases"

  • Conjunções subordinativas:

    Concessivas: Indicam uma espécie de obstáculo ao fato expresso na outra oração, sem contudo impedi-lo. São introduzidas por: embora, ainda que, mesmo que, por mais que, se bem que etc. Ex.: Mesmo que chova, iremos à praia.

  • "supondo-se adaptações das frases"

    A única que precisou de adaptação foi a D... Ajudou a fazer a questão!

  • "supondo-se as adaptações..."

    Essa é a chave para acertar nesta questão!

    Letra D

  • "supondo as adaptações"

    Concessão (Embora, mesmo sem...)

  • NOTA DO DIA

    Pra FGV o "com suas devidas adaptações" fica subentendido.

  • O item d), que é o gabarito, não faria sentido se a frase não pudesse ser adaptada...

    Mas o enunciado é claro: "supondo-se adaptações das frases"

    É só questão de atenção e treinamento.

  • Gente, parem de explicar o comando da questão e expliquem(ou tentem) a questão em si. O comando acho q a maioria já entendeu.

    Vamos analisar uma a uma:

    Indique o substituto correto dentre os que são indicados, supondo-se adaptações das frases.

    A) “Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens ...” / Assim.

    Apenas substituição(ou seja, nenhuma adaptação): “Assim, somos tão bombardeados por imagens ...” --- Certo.

    B) “...para nos proteger do excesso” / apesar de.

    Apenas substituição(ou seja, nenhuma adaptação): “...apesar de nos proteger do excesso” --- Certo

    C) “Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva” / Visto que.

    Apenas substituição(ou seja, nenhuma adaptação): “Visto que, a propaganda fica cada vez mais agressiva” --- Perai, essa vírgula tá certa após o "que"? Não precisaria de adaptações, removendo-a?

    D) “mesmo sem estarmos interessados” / embora.

    Apenas substituição(ou seja, nenhuma adaptação): “embora estarmos interessados” --- Nesse caso, qual seria a adaptação? mudar estarmos por estivéssemos?

    E) “já que não é preciso fazer nenhum esforço” / logo.

    Apenas substituição(ou seja, nenhuma adaptação): “logo não é preciso fazer nenhum esforço” --- Não teria uma vírgula após o "logo". Não precisaria de adaptações, inserindo-a?

  • Acertei, mas podemos deixar todas as alternativas certas “fazendo adaptações” como pede o enunciado.
  • MESMO neste contexto é exceção à regra. assim, o sentido é concessivo.

  • Demorei pra achar a correta por falta de atenção ao comando da questão:

    "Indique o substituto correto dentre os que são indicados, supondo-se adaptações das frases."

    embora estejamos(...)

  • A alternativa (A) está errada, pois o conectivo “por outro lado” exprime contraste, já “Assim” é um conectivo de conclusão.

    A alternativa (B) está errada, pois a preposição “para” expressa sentido de finalidade, já “apesar de” é locução prepositiva de valor adverbial concessivo. 

    A alternativa (C) está errada, primeiramente porque a locução conjuntiva “Visto que” não poderia ser seguida de vírgula. Além disso, o conectivo “por isso” seguido de “a propaganda fica cada vez mais agressiva” apresentam um valor de efeito, resultado. Já “Visto que” é uma locução conjuntiva de causa. Dessa forma, toda a oração teria valor de causa, e não de resultado. 

    A alternativa (D) é a correta, pois a expressão “mesmo sem” tem valor de concessivo. Porém, é necessária a adaptação: trocar “mesmo sem estarmos” por “embora não estejamos”. A banca se esqueceu deste detalhe, o que poderia ter gerado anulação da questão.

    A alternativa (E) está errada, pois a locução conjuntiva “já que” transmite valor de causa, porém o conectivo “logo” transmite valor de conclusão.

  • Essa questão requer conhecimentos acerca dos valores semânticos dos operadores argumentativos: conjunções, locuções conjuntivas, preposições e locuções prepositivas; coesão e coerência.

    Operadores argumentativos (= articuladores textuais) são conectivos responsáveis pela orientação argumentativa, deixando claro para o enunciatário (o receptor da mensagem) a intenção do enunciador (o emissor da mensagem).

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O operador argumentativo “por outro lado" exprime ideia de oposição, ideia contrária à anterior; já o operador “assim" exprime conclusão/consequência, resultado de algo. Logo, a substituição estaria incoerente.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A preposição “para", no contexto da frase, expressa finalidade; já a locução prepositiva “apesar de" exprime concessão/oposição. Logo, a substituição estaria incoerente.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A locução conjuntiva “por isso" expressa conclusão/consequência, resultado de algo; já a locução conjuntiva “visto que" exprime causa, justificativa da ideia anterior. Logo, a substituição estaria incoerente.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O operador argumentativo “mesmo sem" exprime uma ideia concessiva, ou seja, um fato contrário ao da oração anterior, mas incapaz de impedir que tal ação venha a ocorrer. O operador “embora" (operador argumentativo) também exprime a mesma ideia de “mesmo sem". Portanto, a substituição manteria a coesão e coerência textual.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A locução conjuntiva “já que" exprime causa, justificativa da ideia anterior; já a conjunção “logo" expressa conclusão, resultado de algo. Logo, a substituição estaria incoerente.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D).
  • o segredo está em " supondo-se adaptações nas frases"
  • GAB. D

    A proposta de troca tem uma ideia de concessão, criei o seguinte exemplo, vejam:

    • Mesmo sem o cenário perfeito, continuo marchando...
    • Embora não possua o cenário perfeito, continuo marchando....

    SIGAMOS!!!

  • ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A locução conjuntiva “por isso" expressa conclusão/consequência, resultado de algo; já a locução conjuntiva “visto que" exprime causa, justificativa da ideia anterior. Logo, a substituição estaria incoerente.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O operador argumentativo “mesmo sem" exprime uma ideia concessiva, ou seja, um fato contrário ao da oração anterior, mas incapaz de impedir que tal ação venha a ocorrer. O operador “embora" (operador argumentativo) também exprime a mesma ideia de “mesmo sem". Portanto, a substituição manteria a coesão e coerência textual.


ID
2778703
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa”; a relação de oposição entre as duas palavras sublinhadas se repete em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    cuidadosa / displicente são antônimos, ou seja, apresenta relação de oposição entre as palavras.

     

    displicente

    adjetivo e substantivo de dois gêneros

    1. que ou quem não tem alegria, entusiasmo; entediado, apático, descontente.

    2. que ou aquele que demonstra descaso, falta de empenho no que faz; desatento, descuidado, desinteressado.

     


    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Gabarito A - observe as duas palavras sublinhadas - passiva  e ativa. 

  • LETRA A


    São antônimos, apresentam significados opostas.


    CUIDADOSO - Que tem cuidado com o que faz; aplicado, esmerado, diligente: trabalhador cuidadoso. Feito com cuidado; minucioso: pesquisas cuidadosas. Que expressa zelo em relação a; precavido. Que demonstra interesse, educação; educado. Que faz tudo com muita atenção; diligente.


    DISPLICENTE - Que não tem cuidado; em que há displicência, descaso, desinteresse. Que é desorganizado, desmazelado; desleixado. Característica de algo ou de alguém que demonstra tristeza, tédio; apático.




  • A FGV querendo dar uma de santa! Sabe de nada, inocente! #oremos

  • Nayane Silva, o erro é que são palavras que dão o mesmo sentido e o comando pede o sentido oposto baseado em ativo/passivo

  • Opa. Está melhorando! Ontem fiz 12 e acertei 4. Hoje fiz 12 e acertei 7. Continuar e persistir é o caminho do sucesso!!! Persevere e confie. =D

  • Displicente;

    adjetivo

    Que não tem cuidado; em que há displicência, descaso, desinteresse:

    Ex:

    treinador displicente com os jogadores.

    Que é desorganizado, desmazelado; desleixado: é displicente com suas roupas e anda sempre sujo.

    Característica de algo ou de alguém que demonstra tristeza, tédio; apático

  • "Já não se cuida como antigamente, displicente" Pablo do Arrocha

  • Cuidadosa é o feminino de cuidadoso. O mesmo que: melindrosa, meticulosa, conscienciosa, educada, escrupulosa, precavida, solícita, zelosa.

    Displicente que demonstra descaso, falta de empenho no que faz; desatento, descuidado, desinteressado.

  • Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa”; a relação de oposição entre as duas palavras sublinhadas se repete em

    Na letra B, há uma convergência de sentidos entre “demorada” e “lenta”. Trata-se de sinônimos.

    Na letra C, “superficial” e “desimportante” possuem significados distintos, mas não opostos. A primeira se opõe a “detalhado”; já a segunda, a “importante”, “relevante”.

    Na letra D, há uma convergência de sentidos entre “afetiva” e “sentimental”. Trata-se de sinônimos.

    Na letra E, “produtiva” e “reprodutiva” possuem significados distintos, mas não opostos. A primeira faz menção a algo que gera produção; a segunda, a algo que se replica, se repete.

    A letra A traz duas ideias opostas: ser cuidadoso se opõe a ser displicente.

    Resposta: A

  • A questão requer conhecimentos acerca dos aspectos semânticos das palavras: sinonímia e antonímia.

    O enunciado pede que marque a alternativa em que as palavras sejam antônimas, assim como as palavras destacadas passiva/ativa.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA Cuidadosa é antônimo de displicente, pois uma pessoa displicente, por exemplo, é uma pessoa descuidada, desleixada, demonstra falta de zelo no que faz. Há uma relação de oposição entre as palavras.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA Demorada é sinônimo de lenta.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA Superficial é sinônimo de desimportante, ou seja, algo de pouca importância.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA Afetiva está relacionada aos aspectos sentimentais, é sinônimo de sentimental.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA Reprodutiva seria produzir novamente, é uma nova palavra formada pelo acréscimo do prefixo –re.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A).
  • Gabarito A)

    Oposição

    Cuidadosa/displicente

    Cuidadosa;

    o mesmo que: melindrosa, meticulosa, conscienciosa, educada, escrupulosa, precavida, solícita, zelosa.

    Displicente;

    Adjetivo

    Que não tem cuidado; em que há displicência, descaso, desinteresse:


ID
2778706
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Segundo o texto, a propaganda se torna mais agressiva porque

Alternativas
Comentários
  • Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.

  • PROCURA OPOR-SE A AUTOPROTEÇÃO DOS CLIENTES.

    GABARITO B

  • GABARITO B

    b)  procura opor-se à autoproteção dos clientes.  

    Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.

     

  • Realmente essa questão não parecia ser da FGV!

  • É lendo  com atencao o texto que se acerta!

    Letra B.

  • "Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”" esse trecho tem a resposta

  • A propaganda se torna mais agressiva, principalmente, por procurar opor-se à autoproteção dos clientes, como se observa no seguinte trecho: 

    “Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.” 

    LETRA B

  • Marquei a certa e depois troquei por uma errada kkkkk story of my life


ID
2778709
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda”.


Esse segmento do texto nos mostra um conjunto de características do texto publicitário. A característica que não está presente nesse segmento é a de que o texto publicitário deve

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a b) está presente no texto, no meu entendimento ele ressalta que a propaganda ficou mais agressiva e explicita e dizer que usa mensagens sublinares seria uma extrapolação do trecho "a qualquer custo"

    “Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda”.

  • LETRA E)

     

    PARA QUEM FICOU EM DÚVIDA DA LETRA B) SEGUE O COMENTÁRIO : " A propaganda atua de forma subliminar, para induzir na
    compra de algo". 

  • GABARITO LETRA E.

    mudar a ideologia social dos clientes É UMA CARACTERISTICA QUE NÃO ESTÁ EXPLICITA NO TEXTO.   

  • Propaganda

  • Comentário de 14 de novembro de 2018:

    Não vi nada que me levasse a deduzir imagens subliminares. Tbm acho q seria extrapolação.

    "A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda." - Oliver Goldsmith

    .

    .

    Retificação do comentário em 14 de abril de 2019:

    Acredito que as imagens subliminares estejam em "até que sejamos capazes de ver sem olhar".

    E a frase do momento, rsrs:"Nunca desista de um sonho só por causa do tempo que você vai levar para realizá-lo. O tempo vai passar de qualquer forma.”

  • Eu entraria com recurso nesta questão. A idéia de uma mensagem subliminar é justamente ela passar desapercebida, o que diverge do que o texto nos diz. Portanto, há duas alternativas corretas.

  • Eu tinha ficado entre a B e a E. Aí para eliminar e marcar a minha resposta, deduzi que o "ver sem olhar" seria a mensagem subliminar. Até porque muitas propagandas têm mensagens subliminares.

  • Fiquei também entre B e E. Marquei a E. Mas concordo que essa questão seja passível de recurso, muito subjetiva.

  • "aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger"


    Pra mim, isso é uma ideologia social do cliente que os textos publicitarios querem mudar.


    Com isso, a letra E não seria o gabarito.

  • Ninguém com uma explicação convincente? =(

  • Eu também fiquei com dúvida quanto a letra B, mas olhei outra vez para o texto e pensei que talvez o autor esteja se referindo a mensagens subliminares no seguinte trecho:

    Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

  • Mensagem subliminar é uma pseudociência e teoria de conspiração, que afirma que uma imagem projetada numa velocidade maior que o olho podia captar, ou oculta num quadro, não será vista conscientemente, mas atingiam diretamente o subconsciente, podendo influenciar as pessoas. 

  • Errei por não saber o que significava subliminar. Como a FGV adora pegar a gente com esses truques, marquei a letra B.

  • Publicidade - promover produtos, serviços e ideias, de modo a persuadir um público a comprar produtos.

    Propaganda - disseminar pensamentos, ideologias, doutrinas...

  • Vamos ao Gabarito 

     

     a) dirigir-se ao comprador potencial do produto anunciado. 

     

    "Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador..." - PRESENTE NO SEGMENTO DO TEXTO

     

     b) produzir mensagens subliminares. 

     

    Eis aqui uma das alternativas polêmicas, no entanto ao analisar a questão deveriamos saber o que é mensagem subliminar em uma propaganda.

    - É algo mostrado a nós que vai além da percepeção natural vai direto no subcosnciente, muito ensinado em estratégias de marketing, influenciando até na decisão final do cliente. 

     

    " até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´ PRESENTE NO SEGMENTO DO TEXTO " obs : Note-se que ver sem olhar é uma metafora algo com sem inato atingindo o inconsciente humano

     

     c) convencer os compradores a adquirirem o produto.  

     

    " O segmento todo se baseia em convencer os compradores "

     

     d) criar interesse pelos produtos indicados. 

     

    "Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda”.  - SEGMENTO PRESENTE NO TEXTO

     

     e) mudar a ideologia social dos clientes.   NÃO HÁ MENÇAO NO TEXTO DE MUDANÇA SOCIAL - GABARITO DA QUESTÃO 

  • É isso aí Paula Valença, 'Ver sem olhar' é a essência do subliminar.

    Que não ultrapassa o limiar da consciência, que não é suficientemente intenso para penetrar na consciência, mas que, pela repetição ou por outras técnicas, pode atingir o subconsciente, afetando as emoções, desejos, opiniões; subconsciente.

  • até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´ - Está aqui a parte de mensagem subliminar, por que afinal é exatamente isso; VER SEM OLHAR.

    Segue: Mensagem subliminar é um conteúdo dissimulado, uma mensagem visual ou auditiva escondida que atua no subconsciente da pessoa que é exposta à mensagem em questão.

    São mensagens implícitas que têm algum objetivo predefinido e normalmente são usadas como uma forma subtil de incentivar algum tipo de comportamento...

  • "ver sem olhar" = subliminar

  • Mas quando o texto diz: "para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger."

    Isso não é uma ideologia social?

    Um comportamento repetido por todos em sociedade?

    Não entendi...

  • Se a propaganda mudasse a ideologia social dos clientes, no caso do texto ter aprendido a não perceber o que está em volta, não precisaria ficar mais agressiva. Acho que é isso...

  • O que eu entendi dessa questão é o seguinte:

    Assumindo que o texto é publicitário, a estratégia seria uma espécie de "METAMARKETING" (marketing falando dele mesmo). No final das contas as alternativas de A a D tem a mesma finalidade.

    O segmento parece apenas expor algumas informações, mas no final não quer mudar a ideologia social dos potenciais clientes, caso em que, se esse fosse o objetivo, o texto traria objetos capazes de demonstrar essa ideologia social e contra-argumentá-la.

  • A letra B está correta e comprovamos a mensagem subliminar no seguinte trecho do texto: “ver sem olhar”.

    A letra E é a errada, por apresentar uma característica que não está presente no segmento do texto, pois nele não se observa mudança na ideologia social dos clientes, no seu pensamento político, por exemplo.

    LETRA E

  • A questão é uma questão de compreensão e interpretação textual. O fragmento aborda as estratégias atuais que a publicidade tem adotado para chegar até o consumidor. É preciso indicar a característica que não está mencionada no texto.

    A) dirigir-se ao comprador potencial do produto anunciado.
    Incorreto. Essa orientação está presente no fragmento e pode ser destacada na seguinte frase: “Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador [...]". Como o enunciado pede a identificação da característica que não foi mencionada, essa alternativa pode ser descartada.

    B) produzir mensagens subliminares.
    Incorreto. Tal aspecto também é mencionado no fragmento na seguinte passagem: “[...]  até que sejamos capazes de ´ver sem olhar." Uma mensagem subliminar é aquela que não está explícita, mas subentendida. No campo da psicologia, o termo subliminar faz referência àquilo que não é compreendido conscientemente, mas permanece no inconsciente. “Ver sem olhar" é aparentemente uma contradição, um paradoxo que, por outro lado, chama atenção para essa dualidade entre consciente / inconsciente.

    C) convencer os compradores a adquirirem o produto.
    Incorreto. Convencer é o ato de persuadir alguém a fazer alguma coisa. Sendo assim, no fragmento, podemos destacar a seguinte passagem que retoma tal aspecto de convencimento: “Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda". Por meio de imagem de propaganda, mesmo sem interesse, os consumidores são levados ao ato de comprar. Logo, como o fragmento aborda o tópico mencionado, essa assertiva pode ser excluída.

    D) criar interesse pelos produtos indicados.
    Incorreto. O ato de criar o interesse está bem expresso no seguinte fragmento: “Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador [...]". 

    E) mudar a ideologia social dos clientes.
    Correto. O único aspecto que não é mencionado no fragmento é a mudança da ideologia social dos clientes. Importante lembrar que ideologia é o conjunto de ideias e convicções do ser humano, elas podem ser sociais, filosóficas, políticas, entre outras. A mudança aludida no texto é baseada em um aspecto de atenção, não uma mudança ideológica, pois as convicções do ser humano não serão alteradas. Portanto, essa característica não é mencionada no texto.

    Gabarito da Professora: Letra E
  • A) dirigir-se ao comprador potencial do produto anunciado.

    Osprodutos precisam, a qualquer custo, chamar aatenção do possível comprador [...]".

    B) produzir mensagens subliminares.

    “[...] até que sejamos capazes de ´ver sem olhar."

    Mensagem subliminar (está explícita, mas subentendida).

    C) convencer os compradores a adquirirem o produto.

    “Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda".

    D) criar interesse pelos produtos indicados.

    Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador [...]". 

    E) mudar a ideologia social dos clientes.

    A mudança aludida no texto é baseada em um aspecto de atenção.


ID
2778712
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de ´ver sem olhar´.”


O segmento ´ver sem olhar´ mostra

Alternativas
Comentários
  • Acredito que se trata de um Paradoxo, ou seja, há definitivamente uma incoerência lógica e não uma expressão popular.

  • Não seria mais fácil suspender a conta desse usuário, que spamma essa mensagem em toda questão, do que ficar apagando os comentários dele?

     

  • GAB -b

    uma incoerência lógica. 

  • muita onda essa banca!

  • Essa banca é uma incoerência lógica!

  • Trata-se de: Uma incoerência lógica

  • Vdd Aline Rosa! af dss banca...

    GAB B

    Incoerência: . Aquilo que não é coerente, desconexo e que não possui lógica.

    EX.:

    “As crianças estão morrendo de fome por causa da riqueza do país.” 

    “Adoro comer sanduíches porque engorda”

    Comentário: As frases acima são contraditórias, não apresentam informações lógicas, portanto, são incoerentes.

    http://fatoresdetextualidade.blogspot.com/p/coerencia_5948.html

  • Gab: B


    É como na bela música do Orlando Morais, cruzando raios:


    ...Cruzando sobre os raios

    Antenas de tv

    Por que você me olha?

    Se você não me vê!

    Sobre os oceanos

    Em doces guerras frias

    Não deixa anoitecer

    Não deixa escurecer

    O nosso dia

  • A incoerência estar  na utilização das palavras antogônicas " ver e  olhar". Em regra não é possível ver sem olhar. Todavia, as palavras "sem olhar", a que  se refere o autor,  esta  no sentido de prestar atenção, o que identifica a lógica apresentada.

  • Questões horrorosas.

  • Errei. Consideração que pode ser útil: mesmo que seja uma expressão popular, antes, acima de tudo, é uma incoerência lógica, e isso vem antes, prevalece.

  • Marcelo Neves, por gentileza, você encontrou esse conceito onde? Sabe dizer o gramático? Obrigada

  • Antes de ser uma expressão popular, como muitos acham, isso é uma incoerência lógica! Isso é inegável e inquestionável!

  • Boa noite, Vânia. Parabéns ,pela sua explicação... Obrigado !!!

  • Paradoxal: Esta figura de linguagem se refere a algo contrário ao que se pensa, fugindo do senso comum, e até mesmo refletindo a falta de nexo.

    Ex .: Ele não passa de um pobre homem rico.

    Ou seja, o trecho da questão é incoerente, mas analisando o contexto geral, tem lógica.

    Vale notar também que o autor utilizou aspas, ou seja, tem a intenção de exprimir ironia ou conferir destaque a uma palavra ou expressão empregada fora de seu contexto habitual.

  • "Lógica" no idioma FGV significa "sentido denotativo"

  • Só acertei porque nunca ouvi alguém falando "ver sem olhar". Mas confesso que as aspas usadas me confundiram para marcar o item b

  • Temos um paradoxo, ou seja, ausência de nexo e lógica.

  • Vânia, não entendi a incoerência da segunda frase que deu como exemplo. A primeira ok, morrer de fome por causa de riqueza do país é incoerente. Já gostar de comer sanduiche porque engorda, não vejo incoerência, afinal há pessoas que de fato querem engordar, acho que seria mais incoerente se dissesse que gosta de comer sanduiche porque eles emagrecem.

  • A questão é um bom exemplo do Paradoxo, figura de linguagem que relaciona duas palavras antônimas conferindo conceitos contraditórios.

  • Vi que muitos erraram, gente, incoerência: Como se pode VER sem OLHAR?!

  • Escutar sem ouvir não é incoerente, é uma questão de ter atenção ou não ao que se percebe. Usei o mesmo raciocínio pra eliminar a B, e por isso errei.

  • FGV, a banca que prestigia a arte de fugir da opção "menos certa" ou ir ao encontro da "menos errada".

  • Cabia também "expressão popular" duvido a justificar pq não pode !

    FGV, não cobra língua portuguesa. Ela inventa e pronto.

  • Entendi que seria a letra B pq dentro do texto, embora o seguimento seja de fato um paradoxo, faz sentido. Além disso, está entre aspas, o que deu a entender que fora retirada de um outro contexto, uma expressão popular.

  • A FGV é tão macabra, que até a gente sabendo a resposta, nós ficamos com receio de marcar...

  • Aqui onde vivo essa frase é bem popular. kkkkkk #RumoPMCE

  • Putz...

    Mas vamos pra cima!

  • Gab: B. C e D se excluem.
  • concordo com o gabarito, se não houvesse as aspas ' .'.


ID
2778715
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Assinale a opção que apresenta o segmento do texto em que a inclusão, a mudança de posição ou a retirada de uma vírgula altera o sentido do texto.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    Assinale a opção em que a : inclusão, mudança de posição ou a retirada de vírgula ALTERA SENTIDO :GABARITO C) :

    Letra C ) :" Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva " ou

     Por isso a propaganda fica cada vez mais, agressiva .

    VÍRGULA É EMPREGADA PARA :

    SEPARAR OS TERMOS DA ORAÇÃO OU PARA INDICAR UMA PAUSA .

    NESSE CASO , A VÍRGULA REPRESENTOU UMA PAUSA : COMO SE ESTIVESSE CHAMANDO ( POR ISSO, ..) : ISSO ALETRA O SENTIDO NA FRASE .

    ARGUMENTAÇÃO :

    A inclusão da vírgula depois da palavra MAIS prejudicou o sentido da frase ( sem sentido ; ambiguidade ) .

    Teria q ser assim p a alternativa ser correta :

    Por isso a propaganda fica mais agressiva ou :

    Por isso a propaganda fica , cada vez , mais agressiva =

    A PROPAGANDA FICA CADA VEZ MAIS AGRESSIVA PELO MOTIVO DE TANTA VIOLÊNCIA.

    Ou seja :

    Por essa razão (A VIOLÊNCIA) torna a propaganda cada vez mais agressiva.

    O MAIS na alternativa representa advérbio de intensidade :

    A vírgula serve para isolar ou realçar o adjunto adverbial antecipado .Ex :

    Por isso a propaganda fica , cada vez , mais agressiva :

    Por isso a propaganda fica mais agressiva .

  • c) “Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.

     

    A retirada da vírgula depois de "isso", nada muda no sentido e na correção gramatical do trecho. Ela é inclusive optativa.

     

    Mas botando a vírgula antes da palavra "agressiva", esse vocábulo, antes predicativo do sujeito (qualidade do sujeito "a propaganda" que está no predicado), torna-se um adjunto adnominal deslocado (propaganda agressiva).

     

    -----

     

    Observe:

     

    Por isso a propaganda fica cada vez mais, agressiva.

     

    Esse trecho equivale a: Por isso a propaganda agressiva fica cada vez mais.

     

    -----

    Thiago

  • Fiquei em dúvida entre a questão "D" e a questão "C" pelo fato da teoria explicar que, entre vírgulas, é uma explicativa; enquanto sem é uma restritiva.


    Mas, em "Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar ...”, não temos uma oração substantiva, e sim uma adverbial consecutiva!

  • Fabiano Menezes Silva Note que a conjunção NÃO é um pronome relativo por isso a letra D não pode ser a resposta.

  • Acertei. Foi pedido a que muda o sentido do texto. Caso, também, mencionasse mudança gramatical a letra A estaria errada, já que a oração adverbial deslocada contendo 3 palavras é obrigatória a vírgula; 2 ou 1, facultativa.


    Raciocinei certo pessoal?

  • Resposta: C

  • Na alternativa D, o que é conjunção integrante por isso não muda o sentido.

  • MELHOR EXPLICAÇAO DA LETRA D é Elis Ribeiro

  • LETRA D

    A explicação da professora Adriana Figueiredo é que na letra D o "que" é conjunção adverbial consecutiva iniciando uma oração adverbial consecutiva.

    A oração adv. consecutiva "que estamos perdendo a habilidade de observar" não está deslocada, está na ordem direta, isto é, no final do período. Se está na ordem direta o uso da vírgula é opcional! Se a oração estivesse deslocada a vírgula seria obrigatória.

    A oração adverbial só tem vírgula obrigatória se vier deslocada. Não há mudança de sentido ao colocar a vírgula.

    Muita gente errou a questão porque achou que o "que" estivesse iniciando oração adjetiva e fez confusão de restritiva e explicativa.

    O "que" da letra D não é pronome relativo, não está retomando nada, traz uma ideia de consequência. O "que" é uma conjunção adverbial.

  • Pensei muito sobre essa questão... hoje, a unica explicação que eu enxergo é que na letra D, com a vírgula, o agressiva vira vocativo.

    “Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / Por isso a propaganda fica cada vez mais, agressiva.

    A letra D não muda de sentido sem a virgula, já que é O.S.Consecutiva. Vírgula é facultativa.

  • Quero muito o comentário da Prof.Isabel .

  • Ao meu entender e a Letra C

  • Peçam o comentário do professor, pessoal.

  • Quero o comentário do professor também.

  • Tive o mesmo entendimento do Guilherme!

  • Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar  - TÃO QUE: subordinada consecutiva

  • Fui tão sede ao pote na letra D e acabei tomando no c*

    Na verdade nem li as demais por saber do pronome relativo restritivo e explicativo, só que não é o caso na questão pois é conjunção integrante. =/

  • Acredito que a Letra D também há alteração de restritiva para explicativa.

  • Na "letra A" a retirada da vírgula está gramaticalmente errada, já que trata-se de oração adverbial deslocada está gramaticalmente errada e a vírgula é obrigatória. A expressão de transição passa a ter sentido literal: "Somos tão bombardeados por outro lado". Como desvincular algo escrito errado de uma interpretação errada nesse caso?

  • Para mim em várias alternativas há mudança de significado, seja ele denotativo ou conotativo.

    Na alternativa A, "por outro lado" explicita uma outra ideia quando a expressão é isolada por vírgula. Sem vírgula, tem noção de espaço ou lugar (somos bombardeados a partir desse lado, somos bombardeados por aqui).

    Na alternativa C, isolar "agressiva" dá ideia de vocativo, mesmo que em um sentido conotativo e extremamente informal. O advérbio "mais" fica sem sua palavra modificada, o que torna a frase pouco coerente, mas ainda assim o sentido é alterado.

  • Um "filho" da FCC chega aqui, vê no enunciado: "mudança da vírgula muda o sentido", corre logo procurando um QUE com vírgula e outro sem, nem lê a alternativa, agradece a Deus, clica em "Responder" e.... CHORA! Obrigado FGV

  • O comentário de Fabiano Menezes Silva tá equivocado! Não se tem aí Período Composto por Subordinação Adjetiva. A relação aí é adverbial. Notem que a Banca não menciona fator de correção GRAMATICAL, e sim, SEMÂNTICO. Na letra C, essa vírgula da reescritura ficou meio que isolando um VOCATIVO, quando na escritura original, o termo AGRESSIVA é predicativo do sujeito de PROPAGANDA.

    Gab C

  • Comentário da Professora Ana Machado, aqui do Qc:

    GABARITO C

    “Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / Por isso a propaganda fica cada vez mais, agressiva.

    ➨ No primeiro caso: agressiva = predicativo do sujeito (propaganda)

    ➨ No segundo caso: agressiva = VOCATIVO (isolado pela vírgula)

    Quanto à Letra D, a professora também comentou: muito cuidado para não confundir o 'QUE', nem sempre ele introduz oração restritiva ou explicativa. Nesse caso, introduziu uma oração consecutiva (vírgula opcional).

  • NÃO CONSIGO VER "AGRESSIVA" COMO VOCATIVO. Fora que a letra A, pra mim, continua claramente sendo a única que muda o sentido.

    Socorroooooooooo

  • Quem vem do Cespe ou da FCC erra mesmo as questões da FGV.

  • Na letra C, o "agressiva "isolado por vírgulas vira um vocativo sem sentido nenhum c o resto da frase. Não muda de sentido e sim fica sem sentido... --'

  • “Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva.” / Por isso a propaganda fica cada vez mais, agressiva.

    Sem vírgula é Adjunto adnominal

    Com vírgula é Predicativo do sujeito

    Letra C

    PODVIMFGV

  • Marquei a letra C pelo seguinte

    Na primeira frase o verbo ficar é verbo de ligação e "agressiva" é predicativo do sujeito. Na segunda, o verbo ficar é intransitivo, justamente por causa da vírgula. E o "agressiva" passa a ser um verbo onde o sujeito é "propaganda". Se essa não fosse a interpretação a frase estaria gramaticalmente incorreta.

    Nas demais alternativas, a depender da visão gramatical, a virgula é facultativa, portanto não tem como haver alteração de significado.

  • Na alternativa (A), a retirada de uma vírgula na primeira opção não altera o sentido do texto, pois o sequenciador “Por outro lado” mantém o sentido de contraste estando ou não separado por vírgula. 

    Na alternativa (B), a retirada de uma vírgula não altera o sentido do texto, pois o sequenciador “por isso”, que é conclusivo, pode ou não ser seguido de vírgula. 

    A alternativa (C) é a que devemos marcar, pois o adjetivo “agressiva”, sem vírgula, é simplesmente o predicativo do sujeito dentro de um predicado nominal e apresenta uma característica peculiar do sujeito “a propaganda”. Além disso, entendemos que o verbo “fica” é de ligação (sentido de tornar-se, passar a ser). 

    Com a inserção da vírgula, tal adjetivo passa a ser, sintaticamente, o predicativo do sujeito dentro de um predicado verbo-nominal, isto é, passa a ser uma característica transitória, e o verbo “fica” deixa de ser de ligação para ser intransitivo, isto é, ficar em algum lugar, permanecer em algum lugar. Assim, passaríamos a entender que a propaganda fica cada vez mais (em algum lugar) e por isso se torna agressiva (sentido transitório, ou seja, dependente de uma ação anterior).

    Na alternativa (D), a inclusão de uma vírgula é facultativa, por se tratar de uma oração principal, seguida de uma oração subordinada adverbial consecutiva

    Na alternativa (E), a inclusão de uma dupla vírgula não altera o sentido do texto, pois essa pontuação é facultativa quando separa o adjunto adverbial intercalado de pequena extensão.

    Gabarito: C

  • “Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar ...” / Vivemos tão apressados, que estamos perdendo a habilidade de observar.

    Acabei errando também e só percebi depois! Para quem não entendeu ainda; o que não é pronome relativo, tão que é conjunção CONSECUTIVA! Portanto, não alteraria o sentido!

  • Olá, pessoal. Fiz este resuminho no que tange ao uso da vírgula em termos que foram deslocados. A obrigatoriedade e a facultatividade da vírgula vai variar conforme a banca do concurso, senão, vejamos:

    A vírgula é opcional depois de termo deslocado que tenha até três palavras para as seguintes bancas:

    FCC;

    FGV;

    IBADE

    e o próprio Senado Federal.

    A vírgula é obrigatória depois de termo deslocado que tenha a partir de três palavras para as seguintes bancas:

    AOCP;

    CESPE;

    COMPERVE

    e também à Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Para outras bancas, vai depender da justificativa adotada.

  • Aparentemente muda o sentido porque perde o sentido.

  • Já to tão decepcionado com QC, que achei que a B/C tivessem sido copiadas e coladas,duplicadamente,de forma incorreta pela estagiário, nem lí a C.

  • Na letra D, o "que" é conjunção adverbial. Por isso, a vírgula é facultativa. A oração traz uma ideia de consequência

    "Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar ...” / Vivemos tão apressados, que estamos perdendo a habilidade de observar."

    Observe que se vc inverter a vírgula será obrigatória

    "estamos perdendo a habilidade de observar, devido vivemos tão apressados".

    Não há o que se falar em oração explicativa/ restritiva

  • num entendi por que a letra A nao muda o sentido se retirarmos a virgula...

  • ´´Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva´´. Observem, aqui, que o termo ´´agressiva´´ é predicativo do sujeito propaganda´´´. Já com a vírgula deslocada em ´´por isso a propaganda fica cada vez mais, agressiva´´, a segunda vírgula transforma o predicativo do sujeito em vocativo, termo que não possui função sintática dentro da oração, mudando o sentido desta.


ID
2778718
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação.”


Se transformarmos as orações reduzidas sublinhadas em orações desenvolvidas, as formas adequadas serão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    A oração subordinada adjetiva desenvolvida é iniciada por pronome relativo e constituída por um verbo flexionado, ao passo que a reduzida não se

    constitui de pronome relativo e o verbo aparece expresso numa das formas nominais: gerúndio, particípio e infinitivo.

     

    Ex:

     

    Forma desenvolvida

    A professora afirmou que conhecia todos os alunos premiados.

     

    Forma reduzida

    A professora afirmou conhecer todos os alunos premiados.

                         ↓

                    verbo no infinitivo

     

     

    https://alunosonline.uol.com.br/portugues/oracoes-subordinadas-desenvolvidas-reduzidas.html

     

     instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Somando aos colegas:

    algumas carcterísticas da oração reduzida:

    I) As orações não são introduzidas por conjunção. Além disso, os verbos  em suas formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio)

    ~Ao terminar a prova, todo candidato deve aguardar~

    ~Ouvimos uma criança chorando na praça.~

    Forma desenvolvida:  ouvimos uma criança que chorava na praça.

    quando terminar a prova, todo candidato deve aguardar.

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint45.php

    #Tododiaeuluto!

  • Ótima explicação do professor Noslen:

    https://www.youtube.com/watch?v=XbJOsY5N0SQ

    Foco, força e fé!

  • QUESTÃO :

    Para APRECIAR a arte e SABER : LER IMAGENS :

    Transformar ORAÇÃO REDUZIDA( oração( sujeito que contém verbo ) : ( termina ou ao fazer a flexão irá terminar em AR , ER , IR) .NESSA QUESTÃO OS VERBOS SÃO: APRECIAR ; SABER ) em : oração desenvolvida ( o verbo irá alterar/desenvolver / mudar ) :

    GABARITO :

    A ) ORAÇÃO DO SUJEITO ( VERBO ) = Para que aprecie/MOS a arte e saiba/MOS ..

    PREDICADO /AÇÃO SERÁ PRATICADA PELO SUJEITO ( NÓS SAIBAMOS ???) = LER as IMAGENS .

    Obs : aprecie/MOS ; saiba/MOS : ( VERBOS que sofreu flexão no plural : mudou ) : NÓS : aprecie/MOS ; NÓS : saiba/MOS .

    OU SEJA :

    ORAÇÃO DO SUJEITO: PARA QUE nós APRECIE/MOS A ARTE e SAIBA/MOS :

    LER as IMAGENS ( PREDICADO )

  • "Uma primeira habilidade que precisamos" (presente do indicativo, 3ª pessoa do plural)

    "para que apreciemos a arte e saibamos ler imagens." (presente do subjuntivo,3ª pessoa do plural)

  • Atenção a presença ou ausência do "que"

  • Outras questões da FGV

    “É natural desejar que se faça justiça”. Se transformarmos a oração reduzida “desejar” em uma oração desenvolvida, a forma adequada será: que se deseje que se faça justiça; → “É natural desejar que se faça justiça”. → temos uma oração substantiva subjetiva reduzida do infinitivo, AO DESENVOLVER TEMOS QUE TER A CONJUNÇÃO INTEGRANTE "QUE"; desenvolvendo a oração: é natural que se deseje que se faça justiça/ ISSO é natural;

    - É natural desejar que se faça justiça à É natural QUE se DESEJE (como não há sujeito, então a conversão pode ocorrer desse modo, também sem sujeito)

    - É natural desejarmos à É natural QUE nós DESEJEMOS (neste caso há um sujeito – nós- por isso o verbo vai para terceira pessoa)

    “... ela já devia pressentir que Papai Noel era um mito que nós fazíamos força para manter em nós mesmos.” Se trocássemos a forma da oração reduzida sublinhada por uma oração desenvolvida, a forma adequada seria: para que(nós) mantivéssemos em nós mesmos. (conjunção integrante + verbo na flexão verbal – SSE + ÍA)

    “...mas já conhecem a brutal realidade dos desaventurados cuja sina é cruzar fronteiras para sobreviver”. Se, no mesmo segmento, substituirmos a oração “cruzar fronteiras” por uma forma de oração desenvolvida adequada, sua forma correta seria: que (eles) cruzem fronteiras. (conjunção integrante + verbo na mesma flexão da forma original – presente +presente).

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”. A forma adequada de uma oração desenvolvida correspondente à oração reduzida sublinhada (texto 2) é: que(nós) desenvolvamos uma sabedoria excepcional. (conjunção integrante + verbo flexionado segundo a pessoa nós – queremos – E variação subjuntiva)

    “não poder dar-se amor a quem se ama”; a forma reduzida desse verso pode ser corretamente substituída por: que não se possa dar amor. (QUE integrante + subjuntivo – poder = que “se” possa)

    “Assim, seus membros conseguem chegar a regiões remotas e/ou sob forte bombardeio para atender os que estão feridos e sob risco de vida”. Se transformarmos a oração reduzida sublinhada em forma de oração desenvolvida, teremos: para que se atendam os que estão feridos;

    (...)

    A forma desenvolvida adequada das formas reduzidas acima destacadas é:

    A - Que julgar mais convincentes / que  se julgam mais convincentes;

    B - Para fazer isso / para que SE faça isso;

    C - É importante ter dúvidas / é importante que se  tenham dúvidas;

    D - O que faz um trabalho de investigação ser bom / o que faz com que um trabalho de investigação seja bom;

    E - a capacidade de organizar essas dúvidas / a capacidade de que se organizem essas dúvidas.

  • sem muita delonga:

    1) oração reduzida, logo procuro por uma O.S.A. vejo onde tem um "que", "qual", etc... nisto, E e D vão embora.

    2) A C vai embora porque colocaram um TER ali (P.M.P - NÃO cabe perder tempo aqui)

    3) vamos analisar quem sobrou: A que está no presente e B que está no pretérito. Por uma questão de paralelismo, procuro o outro verbo da oração -precisamos- e vejo que está no presente... Adeus B e marco A feliz da vida.

    questão dá para responder em 1 ou 2 minutos ==> estratégia de prova. vlw!

  • O erro da E) foi trazer para a conjugação do "nós"? Quem puder explicar o motivo do erro, serei grato!

  • O erro da E é pq ela continua reduzida e a questão pede a desenvolvida.

  • Expressão Nominalizada Sem verbo

    Oração desenvolvida: Conj + Verbo conjugado

    Oração reduzida: Verbo no Infinitivo, Gerúndio ou Particípio.


ID
2778721
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

O penúltimo parágrafo do texto traz exemplos de textos descritivos. A característica determinante desse modo de organização textual é

Alternativas
Comentários
  • Tipos de Descrição

    Descrição Subjetiva: apresenta as descrições de algo, todavia, evidencia as impressões pessoais do emissor (locutor) do texto. Exemplos são nos textos literários repletos de impressões dos autores.

    Descrição Objetiva: nesse caso, o texto procura descrever de forma exata e realista as características concretas e físicas de algo, sem atribuir juízo de valor, ou impressões subjetivas do emissor. Exemplos de descrições objetivas são os retratos falados, manuais de instruções, verbetes de dicionários e enciclopédias.

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/texto-descritivo/

  • Correta, E

    texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo.

     

    Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras.
     

  • a) informativo;

     

    b) argumentativo;

     

    c) Narrativa;

     

    d) dissertativo;

     

    e) Descritivo (Gabarito);

     

     

    Bons estudos e me avisem de qualquer equívoco!

  • a) o fornecimento de informações é uma característica da dissertação expositiva

    b) a apresentação de diferentes pontos de vista é uma estratégia argumentativa recorrente em textos dissertativo-argumentativos, a fim de que o autor do texto apresente sua opinião. 

    c) a sucessão cronológica é uma característica da narração. Na tipologia descritiva, os fatos são simultâneos, havendo uma relação de atemporalidade (ausência de progressão temporal).

     d) convencer / persuadir o leitor é uma característica da dissertação-argumentativa.

    Fonte: Professor Fabiano Sales, TEC Concursos #696476

  • Ninguém estranhou o uso do termo "dados de um objetivo"? Depois que fui ver no Houaiss que um dos sinônimos de "objetivo" é "objeto". Para a FGV, questão difícil é aquela com uma escrita meio sibilina, enigmática, ambígua...

    A letra "A" não teria por que estar errada. Estão sendo fornecidas informações. Se um livro específico de gramática diz que falar que alguém é alto, magro etc. não é fornecer informações, este livro singular deveria estar no edital.

    Vou legal em português no CESPE, gabaritei uma de 12 da FCC outro dia e na FGV fico só escorregando nas esquisitices. Uma prova que fiz deles, do IBGE, envolvia aceitar (sem que o texto o dissesse) que um cartaz de madeira era preto...

  • Quando vc acha que acerta, erra.


    #oremos

  • Texto que trabalha com DADOS – texto dissertativo expositivo/INFORMATIVO; objetivo é ensinar. Ex: De acordo com dados do IBGE ...”

    Texto que trabalha com OPINIÃO – texto dissertativo ARGUMENTATIVO.

  • Tiago fiz essa questão do quadro negro... rsrsrs e foi uma das questões mais indignantes que já vi deles.

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    essa banca é uma palha assada!

  • Gab: E

    Descritivo = Desenho

    é um tipo de texto que envolve a descrição (desenho para o leitor) de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo.

  • A resposta, na verdade, está no próprio texto, na forma como o seguimento foi escrito. Vale a releitura. A fundamentação é a seguinte:

    A principal finalidade de um texto descritivo é apresentar a descrição pormenorizada de algo ou alguém, levando o leitor a criar uma imagem mental do objeto ou ser descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou mais subjetiva, focando apenas aspectos mais importantes ou também detalhes específicos.

    Fonte: /

  • eeeeeee....... errôoou! -FAUSTÃO

  • Fiquei entre a A e a E. Então pensei que FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES nao quer dizer somente descrever, posso dar alguma informação sem descrever. Mas descrever é forncer dados de um objeto.

  • gabarito E.

    eu marquei a A. ia marcar a E,mas vi que tava escrito "objetivo" e não objeto,

  • Mas na letra A é a definição de um texto expositivo. Não sei por que o espanto. Quando você fornece dados de um objeto, por exemplo, uma pessoa (como foi feito na texto) você estará fazendo uma descrição do objeto. Gab E

  • Gabarito: E de ERREI

    Mas você encontra a resposta no último parágrafo: "Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa (eis o objetivo referido na alternativa E), a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade." Se ler só o penúltimo parágrafo, como sugere a banca, não consegue visualizar a resposta e se joga na letra A.

    Bons estudos!

  • Ô Deus!

    Segue comentário:

    Na alternativa (A), o fornecimento de informações caracteriza melhor um texto dissertativo expositivo.

    Na alternativa (B), a apresentação de diferentes pontos de vista é realizada em um dissertativo argumentativo.

    Na alternativa (C), o relato de fatos em sucessão cronológica é típico de um texto narrativo.

    Na alternativa (D), a tentativa de convencimento do leitor é característica de um texto dissertativo argumentativo. 

    Portanto, a alternativa correta é a (E), pois a indicação de dados de um objetivo caracteriza um texto descritivo.

    LETRA E

  • Não é necessário ler o texto. É preciso saber as características dos textos descritivos.

  • Parece brincadeira kkkk ô céus

  • LETRA E.

    Objetivo é sinônimo de objeto... só a FGV pra me ensinar isso.


ID
2778724
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

Uma das classes de palavras mais frequentes em descrições é a dos adjetivos que podem indicar estados, características, qualidades ou relações.


Os adjetivos predominantes nos segmentos descritivos são os indicadores de

Alternativas
Comentários
  • SE LIGA NESSA!

    UMA DICA QUE PODERÁ AJUDAR NESTA QUESTÃO.

    SEGUNDO O FERNANDO PESTANA NA SUA GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS.

    ELE NOS ENSINA O SEGUINTE.

    TOME CUIDADO com Os adjetivos restritivos, pois a presença ou ausência de algum sinal de pontuação (vírgula,travessão ou parênteses) pode mudar seu sentido.

    Ex.1 "O atleta ansioso não conseguiu concluir seu trabalho."
    Ex.2 " O atleta, ansioso,não conseguiu concluir seu trabalho."

    No primeiro exemplo, o atleta é inerentemente ansioso.
    No segundo exemplo,  o atleta estava temporariamente ansioso.

    INERENTE = CARACTERÍSTICA 
    ESTADO = TEMPORÁRIO

    Neste caso, quem marcou estado.... ao invés de característica. Fica esse bizu aí.

    QUALQUER DÚVIDA, CONSULTE O LIVRO DO PESTANA NA PÁGINA 219, MEU LIVRO É NA 2 EDIÇÃO. ABRAÇO!

     

  • Gab.D

    Bora!!!

  • Diferença de qualidade e característica: qualidade é algo subjetivo ==> Dizer que alguém é bonito, por exemplo. Bonito é uma opinião pessoal. Característica é um fato isento de subjetividade. 

  • Gabarito D

     

    Os adjetivos predominantes nos segmentos descritivos são os indicadores de: ( Não estava entendendo de qual parte o enunciado estava falando, depois de "quebrar a cabeça" que entendi que a questão se refere ao 4° parágrafo, não sei se alguém passou pela mesma situação que eu) rsrs

     

    "Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca...

     

    A questão trata das características do amigo.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • As questões de português da banca FGV são sempre confusas e complexas.

  • o que ta perguntando mesmo? kkkk

  • CARACTERISTICAS:

    PARAGRAFO 4

    " alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos."

  • Aquele momento que vc  quer desligar o computador e mandar FGV ir a M..........................AAAAAA

  • Não entendi poha nnehuma mas acertei no chute kkk

  • Acertei mas isso não quer dizer que não posso mandar essa banca à m@@@

    Se fizermos uma leitura atenta a resposta está no paragrafo quarto.

    Gabarito: D

  • o que e kkkk

  • Eu fiz um raciocínio nada a ver mas eu acertei, nem li o texto. Textos descritivos indicam o que? eles descrevem o quê? Cliquei nas características.
  • "Adjetivo no segmento descritivo" a resposta já está aí, nem precisava ler o texto.
  • "Adjetivo no segmento descritivo" a resposta já está aí, nem precisava ler o texto.
  • Diferença entre adjetivo que indica qualidade e característica: Qualidade: aspecto subjetivo. Demonstra a opinião pessoal Característica: aspecto objetivo. Não demonstra a opinião

  • características--> é indissociável do substantivo (não tem como separar): "A cadeira branca está na sala"

    qualidades--> juízo de valor/opinião: "A cadeira é confortável"

    estados--> momentâneo, passageiro: "O dia nublado é bom para dormir"

    relações--. de onde vem, origem: "A cadeira chinesa já foi enviada"

    Anotações de um vídeo do professor Elias Santana

  • Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

  • A - “qualidade” é o atributo numa escala de valores: bom ou ruim (homem elegante, perverso.)

    B - “estado” é a situação em um momento dado: casa arruinada, laranjeira florida.

    C - traço psicológico é transmitido quando se está feliz, triste, enojado, comprometido , por exemplo.

    D - é a correta, pois as características transitem a individualidade do ser, aquilo que o distingue do outro, uma particularidade, uma tipicidade: mulher morena, alta. 

    E - esses adjetivos apresentam relação a tempo, espaço, como nota mensal, vinho português. 

    Décio Terror Filho 


ID
2778727
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

"Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.”


Nesse parágrafo do texto há três ocorrências do vocábulo mais. Sobre essas ocorrências, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar, por favor?
  • As duas últimas ocorrências acompanham substantivos. São pronomes adjetivos indefinidos. Note que a primeira vez que ele aparece acompanha adjetivo e é classificado como advérbio

  • Uma dica útil é substituir o "mais" por "muito". Se o muito concordar com a palavra a que se refere, o "mais" será pronome adjetivo indefinido.

    "Essa segunda descrição é mais/muito detalhada e demonstra mais/muita observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais/muita facilidade.”

  • Advérbio só remete sua influência sobre: outro advérbio, adjetivo ou verbo. Senão não pode ser advérbio.

  • Muito quando acompanha um substantivo pode variar./ VARIÁVEL/.

    Tem o valor de pronome.

    Ex.

    MUITAS facilidades. / MUITAS observações foram feitas.

     

    Muito quando INVARIÁVEL

    Tem valor de advérbio.

    Ex.

    Essas são obras MUITO detalhadas do ponto de vista estético..

  • Com esse vídeo de 3 minutos do Pestana essa questão se torna muito fácil:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=vOwWaiT2Yu4

  • Gabarito C

     

     

    Gente, não é difícil, basta saber que:

     

    ° A palavra "mais" será considerada "ADVÉRBIO" quando acompanhar um "verbo", "adjetivo" ou outro "Advérbio"

    ° Se o "mais" se ligar a um "substântivo" ele será PRONOME INDEFINIDO

     

     

     

    Agora vamos analisar a questão:

     

    "Essa segunda descrição é mais (Advérbio, pois se liga ao adjetivo "detalhada") detalhada e demonstra mais (Pronome Indefinido, pois se liga ao substantivo "observação") observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais (Pronome Indefinido, pois se liga ao substantivo "facilidade") facilidade.”

     

     

     

    Erros, avisem-me!

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • GABARITO C

     

    ☆ Mais detalhada (adjetivo) ➫ Mais será advérbio. 

    ☆ Mais observação (substantivo) ➫ Mais será pronome.

    ☆ Mais facilidade (substantivo) ➫ Mais será pronome.

  • LETRA C

     

    Sempre que a palavra "mais" puder ser trocada pela palavra "alguma", a classificação da mesma será pronome indefinido. Façam o teste e vejam que as duas últimas opções podem perfeitamente ser trocadas por "alguma".

     

    Bons estudos!!!

  • Na ocorrência "encontrar com mais facilidade" não seria uma locução adverbial já que posso substituir por "encontrar facilmente'?

  • Quando for pronome: o ''mais'' sofrerá variação se a frase for posta no plural;

    Quando for pronome você poderá substituir o ''mais'' por muito/muita, e poderá perceber variação de gênero (muito/muita).

    Quando for advérbio, ao colocar a frase no plural, você não notará variação em número do palavra ''muito'' quando essa substituir a palavra ''mais''.

  • Mais---> Trocada pela palavra alguma, pronome indefinido. Por muito ou muita, advérbio,

    #avagaéminha

  • Fácil! o primeiro ''mais'' é invariável (tenta colocar a oração no plural e verá que ele não irá variar em número, logo, é advérbio!)

    o segundo''mais'' (substitua ele por ''nenhuma, pouca'' verás que é um pronome, pois pode-se substituir perfeitamente por um pronome indefinido e variar em número e gênero... idem no terceiro ''mais'').

  • Os dois últimos exemplos de "mais" são Pronomes Adjetivos, pois fazem referência aos substantivos " Observação e Facilidade ". Já quanto aos Pronomes Substantivos, têm por finalidade a substituição de um substantivo anteriormente expresso.

    Ex.: Os carros colidiram, pois eles estavam em alta velocidade. ( "eles" retoma carros )

  • Só substituir o MAIS por MUITO/MUITA  e verás que todos são da mesma classe 

  • me surpreendi com a quantidade de erros.. tomara que caia uma dessas na minha prova

  • Para identificar o pronome basta ver se dá para substituir por "ALGUM (A)".

  • Substantivo não tem acento...

  • Substantivo não tem acento...

  • O vocábulo “mais”, em “mais detalhada”, está modificando o adjetivo “detalhada”. Trata-se de um advérbio e expressa a ideia de intensidade.

    Já o “mais”, nas duas outras observações, modifica os substantivos “observação” e “facilidade”, expressando a ideia de quantidade. Trata-se de pronome indefinido.

    Resposta: C

  • Só da certo se for como o Rodrigo Ribeiro faz "Algum" e seus variáveis.

  • O vocábulo “mais” pode ser um advérbio quando se liga a adjetivo, principalmente, ou a outro advérbio, enquanto o vocábulo “mais”, quando se liga a um substantivo, é um pronome indefinido. 

    No fragmento “mais detalhada”, o vocábulo “detalhada” é um adjetivo, então “mais” é um advérbio.

    Em “mais observação”, o vocábulo “observação” é um substantivo, portanto “mais” é um pronome indefinido. 

    Continuando no texto, em “mais facilidade”, o vocábulo “facilidade” é substantivo. Portanto, “mais” é pronome indefinido.

    Décio Terror Filho

    LETRA E

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 15:51

    O vocábulo “mais”, em “mais detalhada”, está modificando o adjetivo “detalhada”. Trata-se de um advérbio e expressa a ideia de intensidade.

    Já o “mais”, nas duas outras observações, modifica os substantivos “observação” e “facilidade”, expressando a ideia de quantidade. Trata-se de pronome indefinido.

    Resposta: C

  • Com uma PROF dessa ficaria mais fácil aprender o português ,kkkkk.
  • Não sabia dessa porr@.

  •  A palavra "mais" será considerada "ADVÉRBIO" quando acompanhar um "verbo", "adjetivo" ou outro "Advérbio"

    ° Se o "mais" se ligar a um "substântivo" ele será PRONOME INDEFINIDO

  • Ponto importante:

    "Mais" mantendo relação com substantivo = Pronome indefinido.

    Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: TJ-CE Prova: FGV - 2019 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área Judiciária

    “Há uma espécie de conforto na autocondenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    A frase abaixo em que o vocábulo “mais” mostra o mesmo valor que na frase acima é:

    A) A certeza de um castigo é sempre mais intensa que o temor de outro mais severo;

    B) A certeza de um castigo é sempre mais intensa que o temor de outro mais severo;

    C) Quanto mais a pena for rápida e próxima do delito, tanto mais justa e útil ela será;

    D) Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam mais roubados;

    E) A leitura de um livro mais não modificará a visão que temos da Justiça.

    Bons estudos!

  • Gab c

    São pronomes indefinidos, os quais podem ser substituídos por: muitos, poucos, alguns, algumas, nenhum...

    "Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. (algumas observações / poucas observações / nenhuma observação)

    Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.” (alguma facilidade / nenhuma facilidade / pouca facilidade.)

    (os pronomes indefinidos são pronomes adjetivos. Eles acompanham o substantivo dando uma ideia de qualidade, condição. Assim como advérbio faz com o verbo)

  • Só saber a que termo o "mais" estava ligado...

  • Acho que a banca conhece o professor que mandou eu decorar a lista de pronomes.

  • Com mais facilidade= mais facilmente, para mim é uma nítida locução adverbial, mas enfim...

  • Advérbio de Itensidade

    Pronome indefinido

    Pronome indefinido


ID
2778730
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1.


                                       Observação


Vivemos tão apressados que estamos perdendo a habilidade de observar detalhadamente o que nos cerca. Por outro lado, somos tão bombardeados por imagens e por estímulos visuais que, para nos proteger do excesso, aprendemos a não perceber o que está em volta, aprendemos a nos proteger. Por isso, a propaganda fica cada vez mais agressiva. Os produtos precisam, a qualquer custo, chamar a atenção do possível comprador, até que sejamos capazes de “ver sem olhar”. Ou seja, mesmo sem estarmos interessados, não podemos escapar de perceber uma imagem de propaganda.

Isso nos tem levado à autoproteção ou a uma atitude passiva, já que não é preciso fazer nenhum esforço, pois a propaganda e as imagens se encarregam de nos invadir.

Entretanto, para apreciar a arte e saber ler imagens, uma primeira habilidade que precisamos renovar, estimular e desenvolver é a observação. Ela deve deixar de ser passiva para tornar-se ativa, voluntária: observo o que quero, porque quero, como quero, da forma que quero, quando quero observar.

Se pedirmos a um amigo que descreva alguém, ele pode dizer genericamente: alto, magro, de meia-idade: ou então ser bem específico: tem aproximadamente 1 metro e oitenta, é magro, está vestido com uma calça azul, camisa branca, tênis, jaqueta de couro marrom, tem cabelos escuros, encaracolados, curtos, olhos azuis, usa costeletas, tem um sinal escuro do lado direito do rosto e cerca de 40 anos.

Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.

OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Ed. Nova Fronteira. 2001. 

“Essa segunda descrição é mais detalhada e demonstra mais observação. Naturalmente, se eu estiver procurando tal pessoa, a partir dessa descrição detalhada, posso encontrá-la com mais facilidade.”


Assinale o termo desse fragmento do texto que não estabelece qualquer ligação coesiva com um termo antecedente.

Alternativas
Comentários
  •  a) Essa segunda descrição.  = "retoma a segunda descrição feita"

     b) tal pessoa. = "retoma tal pessoa, no caso: com as caracteristicas mencionadas"

     c) dessa descrição detalhada.  = "retoma a descrição detalhada"

     d) la. = Aqui pegou uns perdidos" encontrá-la, encontrar quem? Tal pessoa. Portanto, há retomada"

     e) mais facilidade. = "Não retoma nada"

  • Acertei mesmo sem ler o texto.

    Nessa a FGV quis dar uma de santa rsrsrs...


    #oremos

  • Note que a letra E possui advérbio. Diferente das outras opções, não remete à descrição da pessoa.
  • Fico até com medo de marcar a alternativa mais óbvia na FGV.

  • Questão de graça, é de se suspeitar kkkk

    LETRA E- única que não exerce função anafórica, e sim de adjunto adverbial de modo. ( facilmente)

    APMBB

  • A alternativa (A) está correta, pois o termo “essa segunda descrição” retoma o quarto parágrafo.

    A alternativa (B) está correta, pois o termo “tal pessoa” retoma a pessoa descrita no quarto parágrafo.

    A alternativa (C) está correta, pois o termo “dessa descrição detalhada” retoma a descrição feita no quarto parágrafo.

    A alternativa (D) está correta, pois o termo “la” retoma o termo “pessoa” em “tal pessoa”.

    A alternativa (E) é a errada, pois o termo “mais facilidade” não possui emprego anafórico, é um dado novo: um adjunto adverbial de modo.

    LETRA E

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.


ID
2778733
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os números x+1, 2x-1 e x+5, nessa ordem, são os três primeiros termos de uma progressão aritmética. O quarto termo dessa progressão aritmética é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

     

    x= 4

     

    4+1= 5  <- 1º

    2x4-1=7  <- 2º

    4+5= 9  <- 3º

    11 <- 4º termo

     

  • Primeiro temos que encontrar a razão, que é a diferença entre 2 termos consecutivos:

    R=(2x-1)-(x+1)=x-2 (i)

    R=(x+5)-(2x-1)=-x+6 (ii)

    R=R => x-2=-x+6 =>x=4

    Fazendo A4=(x+5)+(x-2) => A4=2x+3=8+3=11

    Resposta a) 11

  • R= An - An-1   --->   R= A2 - A1  --->  R= (2X-1) - (X+1)   --->   R= 2X-1 -X -1 --->  R= X - 2

    An= A1 + (n-1).R  --->   A3 = A1 + (N-1).R  --->   X+5= X+1 + 2(X-2)  --->   X+5= X+1+2X-4  --->   2X=8  --->  X=4

    A1= X+1  --->   A1= 4+1  --->  A1=5                     A2= 2X-1  --->  A2= 2(4)-1   --->  A2= 7                A3= X+5   --->  A3= 4+5   --->  A3= 9

    A4= A1+(N-1).R  --->  A4= 5+(4-1).2   --->   A4= 5+6   --->  A4=11

     

     

  • Numa PA, cada termo (a partir do segundo) é a média aritmética dos termos vizinhos deste.

    Exemplo:

    PA : ( m, n, r ) ; portanto, n = (m + r) / 2

    a1= x + 1

    a2 = 2x - 1

    a3 = x + 5

    Então;

     a2 = ( a1 + a3) /2

    2x - 1 = x+1 + x+5 /2

    2(2x - 1) = x+1+x+5

    4x - 2 = x+1+x+5

    4x - 2x = 6+2

    2x = 8

    x = 8/2

    x = 4

     

    Logo;

    a1 = 5

    a2 = 7

    a3 = 9

     

    Razão a2 - a1

    7 - 5 = 2

    quarto termo 9 + 2 = 11

  • Pessoal, a soma dos termos equidistantes divido por 2 é igual ao termo central.

     

    Exemplo:

     

    P.A: 2 , 4 , 6

     

    (2+6) / 2 = 4

     

    agora vamos usar isso na questão:

     

    (x + 1 + x + 5) / 2 = 2x - 1 

    (2x + 6) / 2 = 2x - 1

    x + 3 = 2x - 1   ---> x =  4

     

    Sendo x=4 usamos para os termos dados pela questão

     

    1 termo = x + 1 = 4 + 1 = 5

    2 termo = 2x - 1 = 8 - 1 = 7

    3 termo = x + 5 = 4 + 5 = 9

    Razão = 2

    4 termo = 11

     

    GABARITO: LETRA A

     

    Bons estudos galera ..

  • PA para 3 números -----> (a,b,c) => 2b = a +c

    (x + 1, 2x - 1, x + 5) => 2(2x - 1) = x + 1 + x + 5

    4x -2 = 2x + 6

    x = 4

    (x + 1, 2x - 1, x + 5, d) = (5, 7, 9, 11)

    Quarto termo (d) é 11.

  • Usei a propriedade: O termo do meio é a média aritmética entre seus termos vizinhos.        


    a2 = a1 + a3 / 2 --> 2x - 1 = x +1 + x + 5 / 2 --> x = 4



    Agora basta substituir "x" na equação dada x+1, 2x-1 e x+5


    4+1 = 5 (a1) , 2 .4 -1 = 7 (a2) , 4+5 = 9 (a3) , então (a4) = 11

  • Não usei propriedade, montei a equação, igualando os termos que geram a razão... onde, a2 - a1 = a3 - a2 => pois os dois geram uma razão igual...


    Logo,

    (2x -1) - (x+1) = (x + 5) - (2x - 1) => x = 4

    gerando,

    a1 = 5 ; a2 = 7 ; a3 = 9 // Razão = 2


    a4 = a3 + r => a4 = 11

    Gab.: A

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/L8BkzHpIvcs
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • LETRA A

    Para achar a razão de uma PA basta subtrair um elemento pelo seu antecessor.

    x+1, 2x-1, x+5

    2x -1 - (x+1) = x+5 -(2x -1)

    2x -1 -x -1 = x +5 -2x +1

    x -2 = -x +6

    x + x = 6 +2

    2x = 8

    x = 4

    x+1, 2x-1, x+5

    5, 7 , 9, 11

    11 é o a4

  • Sem segredo, mas se lembre da relação que os colegas supracitaram:

    a1+a3/2= a2 - '' a soma dos termos equidistantes dividido por 2 = termo central.

    (x+1)+(x+4)/2= 2x-1

    2x+6/2= 2x-1

    x+3 =2x-1

    x=4

    a1 = 4+1 > 5

    a2= 2.4-1> 7

    a3= 4+5 > 9

    PA ( 5,7,9,11)

    a razão é 2.

    LETRA A

    APMBB

  • Da forma que eu fiz, não tive necessidade de encontrar o valor de x.

    PA: (x+1), (2x-1), (x+5), quarto termo?

    1o passo: encontrar a razão, que na PA é a diferença entre um termo e o seu anterior.

    r=a3-a2 -->> r=(x+2)-(2x-1) = x+5-2x+1 = -x+6

    2o passo: encontrar o quarto termo a4, que será o terceiro termo a3 somado à razão r.

    a4 = (x+5)+r = x+5+(-x+6) = corta um x pelo outro, e soma 5 e 6, o resultado é 11.

  • 2X - 1 = X + 1 + X +5/2

    2X - 1 = 2X + 5/2

    2X - 1 = X + 3

    2X -X = 3 + X

    X = 4

    4 . X + 1 = 5

    4 . 2 - 1 = 7

    4 . X + 5 = 9

    ( 5, 7, 9 )

    a1 = 5

    r = 2

    a4 = ?

    a4 = 5 + 3 . 2

    a4 = 5 + 6

    a4 = 11

  • Questão resolvida detalhadamente nessa postagem do Instagram

    https://www.instagram.com/p/CXWMk8eN_1l/?utm_source=ig_web_copy_link

    Aproveite para seguir o instagram @jcmaulas, mais de 1000 questões resolvidas detalhadamente no feed.

    Postagens diárias.


ID
2778736
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro e Paulo possuem, respectivamente, R$ 2.546,00 e R$ 3.748,00. Para que fiquem com exatamente a mesma quantia, Paulo deve dar a Pedro

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    2546 + 3748 = 6294

    6294 / 2 = 3147

    3748 - 3147 = 601,00

     

  • Legal o seu raciocínio, Angélica.Simples e direto!

  • gabarito E

    3748-2546=1202 ( valor que Paulo tem a mais que Pedro)

    1202/2=601 ( para que fiquem com o mesmo valor é só dividir pela metade o acrescimo anterior).

    bjs

  • 3748 - x = 2546 + x

    2x = 3748 - 2546

    x = 1202/2

    x = 601

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/n3sbI_3FMR4
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Errei, pq fiz a conta de dividir errada =(

  • Não fiz pelo método correto porque não sabia montar a equação, então fui subtraindo os valores das alternativas para Paulo e somando para Pedro. Por exemplo:

    e) 601,00

    Paulo: 3748,00 - 601 = 3147,00

    Pedro: 2546,00 + 601 = 3147,00

    Cheguei a fazer o mesmo cálculo para a letra D mas não deram o mesmo valor. Passei o olhômetro pelas outras alternativas e vi que também não chegaria ao resultado e marquei. Claro que aprender a fazer a questão é sempre o mais correto mas sempre uso essa rataria e até agora tem dado certo. rs

  • LETRA E

    Galera, fiz assim:

    1º Somei o valor que ambos tem, ou seja, R$ 2.546,00 + R$ 3.748,00 = R$ 6.294,00.

    2º Dividi por dois pra saber quanto que ficaria igualmente para cada um, assim, 6.294/2 = R$ 3.147,00.

    3º Peguei o valor de Paulo R$ 3.748,00 e subtraí por R$ 3.147,00 (o valor correto para que ambos ficassem com o mesmo valor), assim, resta R$ 601,00.

    ▻ Dessa forma, Paulo dando a Pedro R$ 601,00, ambos ficarão com R$ 3.147,00.

  • 3.748,00 - 2.546,00 = 1.202 (Diferença dos salários, para deixá-los iguais)

    1.202 / 2 = 601 (Pega a diferença e divide por 2. Metade para Paulo e outra para Pedro)

  • legal , só faltou dividir


ID
2778739
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três analistas analisam doze processos em dois dias. Com a mesma eficiência, em quantos dias dois analistas analisarão vinte e quatro processos?

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    A    P   T

    3   12   2                           2   12    2

    2   24   x                           2   24    x     -->     24x = 144     -->     x = 6

  • Analistas | Processos | Dias

           3                 12           2

           2                 24           X

    --------------------------------------------

    Analisando a relação das grandezas dos Processos x Dias (onde está a incógnita X) = "Direta", quanto mais processo chegar, mais dias pra concluir.

    Analisando a relação das grandezas dos Analistas x Dias (onde está a incógnita X) = "Inversa", quanto mais analista, menos dias pra concluir. Como são grandezas inversamente proporcionais devemos inverter. Antes de resolver tem que "isolar" a grandeza com a incógnita X e resolver o restante multiplicando em linha reta.

      2        2       12                 2        24

    ----- = ----- * ------  >>>>> ----- = ------ >>>>> 24X = 144 >>>>> X = 6

      X        3       24                 X       72

  • Analistas |  Processos | Dias

        3                  12             2

        2                  24             x

    *Pense, se EU diminuir o número de analista e aumentar o número de processos, as grandezas serão inversamente proporcionais. Logo, aumentando o número de processos, irei aumentar o número de dias, as gradezas são diretamente proporcionais.*

    2/x = 2/3 . 12/24 

    2/x = 24/72 (faz o "cruz credo") = 144/24 =

    BONS ESTUDOS. 

  • Galera eu acertei a questão, cheguei no resultado 6 e não consigo entender ainda :(
    queria que alguém me explicasse onde eu to errando em organizar os valores. Faço assim:

    Analistas    processos    dias

    3                  12              2

    2                  24              x

    se eu diminuir o numero de analistas, o número de processos também diminui certo ? se aumentar o número de dias o número de processos também diminui, não sei como consegui acertar mas não quero acertar no chute :/

  • Bruno B,

     

    Conforme ensina o professor Josimar Padilha, do Grancursos, o resultado da ação praticada deve ser colocado por último. 

    Neste caso, qual a ação está sendo praticada? Analisar o processo, certo?

     

    Bom, diante desta linha de raciocínio, a organanização ficaria assim:

     

    3 ANALISTAS  2 DIAS  12 PROCESSOS

    2 ANALISTAS  X DIAS  24 PROCESSOS

     

    • Agora você multiplica os valores da mesma linha que estão em azul com os que estão em vermelho NA LINHA INVERSA.

     

    3 . 2 . 24 = 2 . X . 12

     

    144 = 24 X

     

    X = 6

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    Abraço!

     

  • Bruno B, voce tem que  fazer as perguntas e colocar as setas:  Veja no seu exercicio:

    Se voce tem 03 analista e diminuir para 02 analistas (seta para baixo). voce precisara de mais dias trabalhados, seta ao contario (para cima).

    se voce tem 12 processos e aumentar para 24 processos, voce precisara tambem de aumentar os dias (seta na mesma direção dos dias (para cima)

    Agora voce tem colocar a equação na mesma posição da seta. Ou seja,

    2           12          2

    3            24        x

    espero ter ajudado

  • Analistas |  Dias |      Processos

        3               2             12:12=1

        2               x             24:12=2

    2.x.1=3.2.2

    x=6

    LETRA D

     

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/8rXlBumF7aI
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Olá galera, gostaram dessa questão? Confira a resolução no Youtube

    Link:

    https://youtu.be/hsBVH25iW94

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
2778742
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado dia, uma ação da bolsa de valores desvalorizou 4%. No dia seguinte, essa mesma ação valorizou 4%. Ao final desses dois dias, em relação ao valor inicial, essa ação

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    100,00 - 4% = 96,00

    96,00 + 4% = 99,84

     

    99,84       100

     100            x

     

    99,84x = 10.000

    x = 10.000 / 99.84

    x = 100,16

    x = 0,16

  • Aos que possuem mais intimidade com a porcentagem:

     

     desvalorizou 4% =  0,6

     aumentou   4%   =   1,4

     

    0.6 . 1,4 =  0,84

     

    100 - 0,84  

     

    Ou seja, desvalorizou 16 %

     

     

    Ps. Lembrando, o importante é chegar ao gabarito, amigos. Contem comigo.

     

  • Supondo ser 100 Reais o valor dessa ação, temos para o 1º dia:

    96% já que se desvalorizou 4%, então 100x96%=96 Reais

    No segundo dia:

    104% já que valorizou 4%, então 96x104%=99,84 Reais

    Como o valor inicial foi de 100 Reais  e o valor final de 99,84 Reais, ela se desvalorizou em 100-99,84=0,16 Reais que equivale a 0,16 %

    Alternativa correta "e".

     

  • método C V M

    valorização de 4%

    desvalorização de 4%

    +4% -4% = 0%

    0,4 x -0,4 = -0,16

    então vc soma o -0,16 +0 = - 0,16

    GAB E

     

    Fonte;

    https://www.youtube.com/watch?v=u8NM_ALMhlU

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/3qIdJbklTMc
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Desconto de 4% = 100% - 4% = 96% = 0,96

    Aumento de 4% = 100% + 4% = 104% = 1,04

    0,96 x 1,04 = 0,9984 > 99,84%

    99,84 - 100 = -0,16

    Letra E

  • Gosto de utilizar a fórmula do montante: M = C(1 +- i), onde M é montante, C é capital e i é a taxa de acréscimo ou decréscimo dividido por 100 (ou porcento).

    M1: Montante 1 | M2: Montante 2 | A: Ação.

    M1 = C(1 +- i) = A(1 - 0,04) = 0,96A

    M2 = M1(1 +- i) = 0,96A(1 + 0,04) = 0,96x1,04A = 0,9984A

    Final: 0,9984A, em relação ao Inicial: A.

    0,9984A - A = - 0,0016A = - 0,16% (-0,16% de A).

    LETRA E


ID
2778745
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da sentença “Se como demais, então passo mal” é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

     

    negação de   P -> Q =   P ^ - Q     (como demais e não passo mal)

     

    não confundir com equivalência :

    P -> Q = -PvQ                 ou até a contra positiva  - Q-> - P

  • macete para responder essa questão:

     

    MANES.MAntem a primeira e NEga a Segunda.

    ex: A negação lógica da sentença “Se como demais, então passo mal”

                                                          resposta   “Como demais e não passo mal”. 

    obs: Mantive a primeira frase sem o SE ( Como demais 

    troco conectivo ENTAO  por  e nego a segunda . Não passo mal )

    resposta   “Como demais e não passo mal”. 

    bons estudos.

  • Gente, não consigo entender essa questão. No meu ponto de vista seria:

     

    Se como demais, então passo mal

    CONTRAPOSITIVA: Se não passo mal, então não como demais

    SILOGISMO DISJUNTIVO: Não como demais ou passo mal

     

    Alguém pode me explicar?

  • Rosangela Silva

    A negação do se então (----->) acontece da seguinte forma

    conserva a primeira frase e nega a sengunda acrescentando o conectivo (E- ^) no lugar do então

    ex: SE como demais, Então passo mal.

    negando a frase fica da seguinte forma.

    Como demais E não passo mal.

    letra C correta

  • NEGAÇÃO DO "SE...ENTÃO..."

     

    REGRA DO MANE

    1) MANTER A 1º PARTE

    2) TROCAR O CONECTIVO "SE... ENTÃO... " PELO "E".

    3) NEGAR A 2º PARTE

  • GABARITO C


    CONJUNÇÃO: nega a primeira (troca E por OU) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO: nega a primeira (troca OU por E) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA:  Transforma em Bicondicional    

    EX: Ou João é rico ou Pedro é Bonito.    

    NEGAÇÃO:   João é rico se e somente se Pedro é bonito

     

    CONDICIONAL:  repete-se a primeira parte (troca o conectivo por E) e nega-se a segunda parte

     

    BICONDICIONAL: Transforma em Disjunção exclusiva.



    àA negação vem sempre antes do primeiro verbo;

  • Macete que vi aqui no QC:


    Negação do SE ...., Então:


    --> Regra do Marido que trai: MANTÉM a primeira e NEGA a segunda.

  • Para quem não quer ficar de decoreba, é só lembrar da equivalência lógica e depois fazer a negação por DeMorgan:


    p->q .:. ~p\/q

    ~(~p\/q) = p/\~q


  • Gab letra C.

    Assume a primeira e nega a segunda.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/a1t_Q3-rRT0
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • É só lembra do: MANE 

    - MAntem a 1° e NEga a 2° 

  • Gabarito: C

    Tantos macetes e bizus que você pode se enrolar na hora da prova (esses macetes chegam a ser maiores que a própria teoria, com o objetivo de te confundir na hora da prova).

    Estuda a teoria e segue ela.

    Para negar uma condicional, basta colocarmos uma conjunção e negar a ultima premissa, por exemplo:

    -- Se(condição) chove hoje, então vou à praia.

    Para negar a frase anterior, basta provar o mínimo para que se consiga negar, por exemplo:

    -- Chove hoje E(conjunção) NÃO vou a praia.

  • Se A então B.Negação; A e ñ B.

    Famoso MANE, ou RE-NEGA.

  • Vera + Fischer = Fantastica

    V + F = F

  • Macete !

    A negação de " SE " não é "SE".

    Ex.: Se eu como e não corro ,então eu engordo .

    resp.

    eu como e não corro e não engordo

  • EQUIVALÊNCIA:

    • Condicional para condicional -> TROCA E NEGA

    • Condicional para Inclusiva -> NEGA E REPETE

    EQUIVALÊNCIA DA NEGAÇÃO:

    Negação da Conjunção -> NEGA/NEGA vira... OU...

    Negação da Disjunção -> NEGA/NEGA vira... E...

    Negação da Condicional -> REPETE/NEGA vira... E

  • VEra Ficher

    a 1° é verdadeira (repete)

    a 2° é falsa (nega)

  • C

  • A negação bicondicional é o (PEENES) PERMANECE E NEGA

  • Regra da amante: mantém a primeira E nega a segunda.

    • RE E NE ( REPETE A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA )
  • Regrinha do Mané

    Mantém o antecedente E Nega o consequente.

    OBS: Troca o Se... Então pelo conectivo E (conjunção).

  • SE.... ENTÃO

    NEGAÇÃO --------> USA-SE REGRA DO MA (MANTÉM A PRIMEIRA / NEGA A SEGUNDA)

    EQUIVALÊNCIA --------> USA-SE REGRA DO NEYMAR (NEGA A PRIMEIRA / MANTÉM A SEGUNDA)

  • GABARITO C

    Negações de Proposições

    Proposição Simples

    Para negar uma proposição simples deve modificar apenas o verbo. Ex: João jogou bola. ~ = João não jogou bola

    _________________________________________________________________________________

    Negação do conectivo "e"

    Negar os dois componentes e trocar conectivo por "ou"

    Negar o segundo componente e trocar conectivo por "se então"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "ou"

    Negar os dois componentes e trocar conectivo por "e"

    Negar o primeiro componente e trocar conectivo por "se então"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "se então"

    Negar o segundo componente e trocar conectivo por "e"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "ou..ou"

    Manter os conectivos e trocar por "se e somente se"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "se e somente se"

    Manter os conectivos e trocar por "ou...ou"

  • Principais Dicas de Negação de RLM:

    Gabarito:C

    • E - Troca pelo OU + Nega a Frase
    • OU - Troca pelo E + Mantém a Frase
    • Se...Então - Mantém a 1º sentença + E + Nega a 2º sentença
    • Todo - Algum/Existe/Pelo Menos Um + Nega a Frase
    • Nenhum - Algum + Mantém a frase
    • Algum - Nenhum + Mantém a frase

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2778748
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença a seguir.


“Se nasci em Rondônia ou Roraima, então sou brasileiro”.


Assinale a opção que apresenta uma sentença logicamente equivalente à sentença dada.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    EQUIVALÊNCIA -> REGRA DO INVERTE E NEGA

     

     “Se nasci em Rondônia ou Roraima, então sou brasileiro”.

     

    ->  “Se não sou brasileiro, então não nasci em Rondônia nem em Roraima”. 

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

     

     

  • EQUIVALÊNCIAS DO "SE, ENTÃO" 

     

    P → Q    =   ~P v Q  

     

    P → Q    =   ~Q → ~P

     

     

    GALERA, DICA DE COMO FAZER ALGUNS SÍMBOLOS AQUI NO SITE:

     

    "SE, ENTÃO" (ALT+26)  

     

    "SE, E SOMENTE SE" (ALT+29)

     

    ABRAÇO'

     

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/HvxJWUivcCQ
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • VAMOS AJUDAR A GALERA COM BIZU...

    EXISTEM DUAS EQUIVALÊNCIAS DO SE ENTÃO

    1 - INVERTE E NEGA SE N ACHAR ESSA QUESTÃO NAS ALTERNATIVAS JOGA A 2 EQUIVALÊNCIA..

    2 - NEYMAR MANTENHA A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA..

    GABARITO (D)

  • EQUIVALÊNCIAS:

    p q = ~q ~p = ~p V q

    p ↔ q = q ↔ p

    p v q = ~p q = q v p

    p Ʌ q = q Ʌ p

  • Legal!

  • Equivalência do "SE----->Então"

    ~p V q.

    ~q---->~p

  • NEGA TUDO E INVERTE.

    “Se nasci em Rondônia ou Roraima, então sou brasileiro”.

    Se não sou brasileiro, então não nasci em Rondônia E NEM (TROCA O OU PELO E) Roraima.

  • GABARITO: D

  • D

  • ola pessoal, tentarei contribuir de alguma forma.

    nascer em rodônia = p

    nascer em roraima = q

    ser brasileiro = r

    Se nasci em Rondônia ou Roraima, então sou brasileiro = (p v q) -> r

    a questão pede a equivalência:

    equivalência do v(ou) = p v q = ~p ^ ~q

    equivalências do -> (se,então) = p -> q = ~q -> ~p = ~p v q

    equivalências que procuramos de (p v q) -> r

    ~r -> ( ~p ^ ~q )

    (~p ^ ~q) v r

    item d) Se não sou brasileiro, então não nasci em Rondônia nem em Roraima = ~r -> ( ~p ^ ~q )

  • Equivalência do "SE----->Então" <----> ~p V q <----> ~q ----> ~p

    Logo a proposiçao dada na questao

    “Se nasci em Rondônia ou Roraima, então sou brasileiro” pode ser esquematizada como: (p V q ) ----> r

    e é equivalente a (p V q ) ----> r <----> ~ ( p V q ) V r <----> ~ r ------> ~ ( p V q )

    Ficando entao:

    1) Nao nasci em Rondonia e nao nasci em Roraima ou nao sou brasileiro.

    2) Se nao sou brasileiro, entao nao nasci em Rondonia nem nasci em Roraima.

    GABARITO: D

  • ✅Letra D

    Equivalências da CONDICIONAL (Se...então):

    Nega tudo e inverte e mantém o SE...ENTÃO.

    OU

    Nega a 1° proposição e mantém a 2° e troca pelo "OU".

    Fonte: Prof: Josimar Padilha, Gran Cursos. Erros? Só avisar!!!

  • P v Q --> Z é a proposição da questão. Pra acertar precisa saber a equivalência do OU e do Se então. Faz primeiro a do OU:

    Q v P --> Z

    Dps faz a equivalência do se então:

    ~Z--> ~Q v ~P

    Mas... Eu acredito que haveria possibilidade de anulação, pois no item D (que seria em tese o certo) trocaram a proposição OU por NEM e o NEM em português quer dizer E.

    P.ex.

    Não vou ler e estudar / Não vou ler nem estudar

    Em outras palavras quero dizer que NEM não é sinônimo de OU e sim sinônimo de E, então pra mim cabe uma anulação. Mas sem discutir com a banca...

    GAB D

  • NEM = E nao

    fulano nao danca nem canta

    fulano nao danca e nao canta

  • NEM = E NAO


ID
2778751
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um grupo de 10 deputados, 6 são do Partido A e 4 são do Partido B. Serão sorteados 2 desses 10 deputados, aleatoriamente.


A probabilidade de os 2 deputados sorteados serem do Partido B é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

     

    4/10. 3/9=   12/90   (simplificando por 6)    2/15

  • Por combinação.

    Escolher um grupo de 2 deputados entre 4 do partido B >  C(4,2)= 6

    Escolher um grupo de deputados 2 deputados dentre 10 de ambos partidos (A e B)  > C(10,2) = 45

     

    C(4,2) / C(10,2) 

    6        :3  =                         

    _                    __

    45       :3  =  15 

     

    GAB: E

  • 4/10 x 3/9 = 2/15

  • 12/90 (corta por 6)

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/U3ycv0zBdsM
     
    Professor Ivan Chagas
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  • 4/10 x 3/9 => 2/5 x 1/3 = 2/15 - letra E

  • A probabilidade será dada por 4/10 x 3/9 = 2/5 x 1/3 = 2/15. Aqui consideramos que no primeiro sorteio seja obtido um dos 4 deputados do partido B dentre os 10 disponíveis e que, no segundo sorteio, seja obtido um dos três deputados do partido B dentre os 9 disponíveis.

    Resposta: E

  • Utilizei Combinação para obter o nº de casos totais e nº de casos favoráveis.

    Nº casos totais: formas de escolher 2 deputados, dentre os 10 (partidos A e B).

    C(10,2) = 45

    Nº casos favoráveis: formas de escolher 2 deputados, dentre 4 (partido B)

    C(4,2) = 6

    Probabilidade = (nº de casos favoráveis)/(nº de casos totais) = 6/45 = 2/15 (ALTERNATIVA E)


ID
2778754
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O presidente e o vice-presidente de uma comissão serão escolhidos entre os 10 deputados do Partido X e os 6 deputados do Partido Y. Os Partidos acordaram que os dois cargos não poderão ser ocupados por deputados de um mesmo Partido.


O número de maneiras diferentes de se escolher o presidente e o vice-presidente dessa comissão, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

     

    para presidente no Partido X

    C10,1 = 10

    para vice-presidente no Partido Y:

    C6,1= 6 

    10x6=60

     

    ou 

     

    Para presidente no Partido Y:

    C6,1= 6

    para vice-presidente no Partido X:

    C10,1=10

    6x10=60

     

    60+60=120

     

     

     

     

  • Serão escolhidos 10 Deputados para Presidente P = X e 10 Deputados para Vice-Presidente P= Y - 6 Deputados para Presidente de P= X e 6 Deputados para Vice-Presidente. 6x 10= 60; 6x10=60 - 60+60=120.

  • Fiz por arranjo, primeiro do partido X, que tinha 10 pessoas para 2 vagas (cuja resposta foi 90), e depois do partido Y, que tinha 6 pessoas para 2 vagas (cuja resposta foi 30), e depois somei ambos, resultando em 120.


    Ps: não consegui fazer os cálculos pq não conseguia colocá-los ordenadamente aqui, mas se vc procurar pela fórmula de ARRANJO verá que não é difícil. Talvez o mais complicado seja saber se usa arranjo ou combinação e vou contar um macete que o professor Jhoni Zini (FOCUS) passou: ARRANJO vc sempre usa quando as funções dos agentes forem distintas, e COMBINAÇÃO vc usa quando as funções deles forem Comuns (C com C, percebeu?). Bons estudos.


  • GABARITO E.

     

    1 ° HIPÓTESE :

     

    PRESIDENTE PARTIDO PARTIDO X: C10,1 = 10

    VICE- PRESIDENTE PARTIDO Y : C6,1 = 6.

     

    10X6 = 60.

     

    2° HIPÓTESE: 

     

    PRESIDENTE PARTIDO Y : C6,1 = 6

    VICE-PRESIDENTE PARTIDO X : C10,1= 10

     

    10X 6 = 60.

     

    1° HIPÓTESE OU 2° HIPÓTESE = X

     

    60 + 60 = 120 

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Arnaldo Forti

    Bom analisei da seguinte forma: 

    10 do partido X

    6 do partido Y

    2 Cargos presidente e Vice

    Resposta 10x6x2 = 120maneiras

  • duas hipóteses:

    1° utilizando os deputados do partido"X" como o presidente e os deputados do partido "y" como vice, teremos: C(10,1) x C(6,1) 10x6= 60 possibilidades.

    2° utilizando os deputados do partido "y" como presidente e os deputados do partido "x" como vice, teremos: C(6,1) x C(10,1) 10x6=60 possibilidades.

    concluímos que: os eventos são excludentes, ou seja, ocorrendo uma hipótese de cada vez. somando as hipóteses são 60+60=120 formas de acontecer.

    lembrando que isso é combinação, ou seja, as ordens não são relevantes. a relevância aqui dar-se-á no motivo de presidente e vice-presidente serem de partidos diferentes, por isso aumentando as possibilidades.

    Obrigado! e bons estudos!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/56VPK6OxEf8
     
    Professor Ivan Chagas
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  • veja que o enunciado fala em COMISSÃO, então fiz por combinação: os dois partido somados: 16 e o presidente e seu vice que somam 2. 16 x 15/ 2! = 120

  • C (Quantidade total, possibilidades)

    # como dois cargos não poderão ser ocupados por deputados de um mesmo Partido.( restrição)

    C 10,1 = 10 possibilidades

    C 6,1 = 6 possibilidades

    Presidente ou Vice = 2 possibilidades

    10x6x2 = 120 possibilidades

    LETRA E

    APMBB

  • Pessoal, observei que a maioria de vocês resolveu por Combinação.

    Fiz direto como orienta o profº Renato Oliveira aqui do QConcursos. Raciocinei da seguinte maneira:

    Partido X: 10 deputados

    Partido Y: 6 deputados

    1º Possibilidade = Posso ter o Presidente (P) do partido X (x) e o Vice-presidente (V) do partido Y (y), então:

    Px . Vy

    OU 2º Possibilidade = Posso ter o Vice-presidente (V) do partido X (x) e o Presidente (P) do partido Y (y), então:

    Vx . Py

    Logo,

    Como eu tenho a primeira possibilidade ou a segunda como resultado, somo as duas, então:

    Px . Vy + Vx . Py

    10 . 6 + 10 . 6

    60 + 60 = 120

    Espero ter ajudado.

    "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não lança em rosto, e ser-lhe-á dada" Tiago 1.5

  • Aqui haverá combinação (pois a ordem não importa)

    serão duas vagas:

    ___ e ____

    Pres. E vice pres

    que será um do partido X E outro do partido Y

    sabendo que X =dez deputados concorrendo uma vaga e

    Y = seis deputados concorrendo uma vaga

    entao será Combinação de X e Y OU Y e X:

    C10,1 x C6,1 OU C6,1 x C10,1 =

    10 x 6 OU 6 x 10=

    60 + 60=

    120

  • O presidente e o vice-presidente de uma comissão serão escolhidos entre os 10 deputados do Partido X e os 6 deputados do Partido Y. Os Partidos acordaram que os dois cargos não poderão ser ocupados por deputados de um mesmo Partido.

    Então há duas possibilidades:

    Presidente, sendo do X:

    10,1=10

    Vice, sendo do Y:

    6,1=6

    10.6=60

    OU

    Presidente, sendo do Y:

    6,1=6

    Vice, sendo do X:

    10,1=10

    6.10=60

    60+60=120


ID
2778757
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma caixa há N bolas, das quais 8% são brancas e as demais são pretas. Retiram-se da caixa certo número de bolas pretas, de tal forma que agora as bolas brancas representam 40% das bolas que estão na caixa.


O número de bolas pretas que foram retiradas da caixa representa

Alternativas
Comentários
  • - a exemplo peguei que o N fosse igual a 100 bolas

    -no qual 8% brancas = 8 bolas brancas

    - as demais 92% pretas = 92 bolas pretas

    -bolas pretas foram retiradas e ficaram 8 bolas brancas que representam 40%

    quem seria os 60% ? Fazendo pela regra de três descobre-se 12 bolas (pretas) , conclui-se que se eram 92 iniciais e restaram apenas 12, foram retiradas 80 bolas (pretas) que representa 80% do que continha na caixa (N) inicialmente.

  • Seja N=número total de bolas (pretas+brancas)

    R=número de bolas pretas retiradas:

    O número de bolas brancas antes e depois é o mesmo, ou seja:

    8%×N=40%×(N-R) => 0,08N=0,4(N-R) => 0,4R=0,32N

    Resolvendo, fica: R=0,8N (O número de bolas pretas retiradas=80% de N)

    Resposta a)

  • GABARITO A.

     

    EX : 100 BOLAS.

    -> 8% BRANCAS = 8

    -> 92% PRETAS = 92

     

    RETIRANDO AS PRETAS DE MODO QUE AS BRANCAS VÃO SER 40%.

    8 ------- 40%

    X ------ 100

    40X=800

     

    X=20 BOLAS. ( SENDO QUE 8 SÃO BRANCAS, ENTÃO 12 SÃO AS PRETAS QUE SOBRARAM).

     

    -> SE SOBRARAM 12 BOLAS PRETAS É PQ EU RETIREI 80, POIS TINHAM 92 BOLAS.

     

    100 ------ 100

    80 -------- X

     

    X = 80% DE N.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Boa tarde,

    Vamos imaginar um total de 50 bolas. Das quais 8% são brancas. Então 50 x 8/100 = 4 (número de bolas brancas)

    Retiramos X bolas desse total de forma 4 agora passam a ser 40% do total. 4/40 x 100 = 10. (Nosso novo total de bolas)

    Tínhamos 50 bolas e agora temos 10 = 50-10 = 40 (retiradas) 40/50 = 0,80 ou 80% 

     

  • 100 bolas 8 bolas B = 92 bolas P.

     

    AGORA .......................8 bolas = 40%                               12 bolas = 60%                                      Logo, 92 P  12 P = 80 P

     

    Em relação ao número de bolas "N" foram retiradas 80 bolas Pretas.

  • Total 100 bolas


    8 brancas = 40%

    92 pretas - x = 60%


    40 (92 - x) = 480

    3680 - 40x = 480

    -40x = -3200 (-1)

    40x = 3200

    x = 80


    Foram retiradas 80 bolas pretas, um equivalente a 80% num universo de 100 bolas.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/ca2O6_p0z1c
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • pensei da seguinte forma..

    pegando um total de 100 bolas, 8 dessas bolas são brancas e 92 são pretas o que equivale a 8% de bolas brancas.

    Se ele quer que o número 8 equivala a 40%, quanto é o numero total de bolas deste novo grupo? Para resolver isso fiz uma regra de 3 simples

    8 está para 40% assim como x está para 100% daí encontrei o total de bolas deste grupo que é 20

    depois somente reduzi do total inicial, dando uma diferença de 80 bolas, que equivale a 80% de N

  • Que questão fácil, mas já errei umas 3 vezes.

  • Supondo que N é igual a 100. -> 8 bolas brancas e 92 bolas pretas.

    A questao pede que apos a retirada de certo numero de bolas pretas, o numero de bolas brancas, que antes correspondia à 8 %, passe a corresponder à 40%, logo:

    8 = 40% . (100 - x) x = numero de bolas retiradas.

    8 = 0,4 . (100 - x)

    8 = 40 - 0,4x

    0,4x = 32

    x = 80 %

  • Eu fiquei pensando... e ai concluí: vou fazer os itens!

    100 bolas:

    brancas = 8

    pretas = 92

    a) 80%...

    Vamos ver se a A está certa, se não estiver, faço com as demais.

    92 - 80 (o número retirado) = 12 bolas pretas restantes

    8 (as brancas) + 12 = 20

    8 é 40% de 20...

    Ah, então é a letra A logo...

  • FGV requer muita atenção/interpretação.

  • Suponha que a caixa tenha 100 bolas inicialmente. Se 8% são brancas, temos 8 bolas brancas e 92 pretas. Retira-se X bolas da caixa. Temos agora 100 – X bolas. As 8 bolas agora representam 40% das bolas da caixa. Assim, temos:

    8 bolas             40%

    Y              100%

    8 . 100% = 40% . Y

    8 = 0,4Y

    Y = 8/0,4 = 20 bolas.

    Portanto, temos um total de 20 bolas. Isso significa que foram retiradas 80 bolas, ou seja, 80% de N.

    Resposta: A

  • N = 100

    8 = 40% de (100 - P)

    8 = 0,4 x (100 - P)

    8 = 40 - 0,4P

    0,4P = 32 > P = 32/ 0,4 > P = 80

    Letra A

  • N [ 8% branca + 92% preta ] total 100% caixa

    regra de três

    8 __40%

    X __100%

    x = 20 representa a atual quantidade de bolas brancas e pretas

    8 brancas + 12 pretas = 20

    92% preta - 12 pretas = 80 pretas foram retiradas


ID
2778760
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sequência de números, para quaisquer três termos consecutivos x, y, z vale a relação z = 3y – x.


Se o 18º termo dessa sequência é 2 e o 20º termo é 10, então o 14º termo é

Alternativas
Comentários
  • Talvez tenha feito por um caminho longo, mas deu certo.

    Fiz a conta de traz pra frente.

    Se 18º=2 e 20º=10 , substitui na equação z= 3y - x e achei o 19º= 4

    Assim, tem-se a primeira sequencia: 2,4,10

    Substituindo y=2 e z=4 achei 17º=2

    Substituindo y=2 e z=2 achei 16º=4

    Substituindo y=4 e z=2 achei 15º=10

    Substituindo y=10 e z=4 achei 14º=26

     

  • Acho que está questão deveria ser anulada, porque para dar 26 na resposta, o  termo 18º teria que ser 4 e não 2 como no enunciado;

    Contei na sequência z=3y-x=> 1...18º sendo o X, o 20º sendo  o Y.

    Alterando na fórmula fica: z= 3.10 -2; z= 30-2;

    z= 28;

    Se eu estiver equivocado por favor me corrijam. 

     

     

  • z = 3y - x

     

    18º termo = 2

    19º termo = y

    20º termo = 10

     

    10 = 3y - 2

    3y = 12

    y = 4

     

    17º termo = x

    18º termo = 2

    19º termo = 4

    20º termo = 10

     

    x = 3y - z

    x = 6 - 4

    x = 2

     

    16º termo = x

    17º termo = 2

    18º termo = 2

    19º termo = 4

    20º termo = 10

     

    x = 3y - z

    x = 6 - 2

    x = 4

     

    15º termo = x

    16º termo = 4

    17º termo = 2

    18º termo = 2

    19º termo = 4

    20º termo = 10

     

    x = 3y - z

    x = 12 - 2

    x = 10

     

    14º termo = x

    15º termo = 10

    16º termo = 4

    17º termo = 2

    18º termo = 2

    19º termo = 4

    20º termo = 10

     

    x = 3y - z

    x = 30 - 4

    x = 26

     

    14º termo = 26!

     

    Gabarito: letra E

  • Deixa eu ver aqui... se eu errei a questão deve ser anulada. Oras!

  • Não entendi essa questão, alguém pode ajudar?

    1  2  3  4  5  6  7  8  9 10 11 12 13  14  15   16  17   18 19  20

    x  y  z   x  y  z  x   y  z  x   y   z   x    y     z    x     y     z    x    y 

    Se 18º=z=2, 20º=y=10 e o 14º=y

    Esquece a fórmula e 14º = 10

    Não? Porque, não? rs

     

  • Beatriz, você vai calculando do último para o primeiro:

    Com a fórmula z=3y-x, calcula-se o 19° termo:

    10=3×19°-2 => 12=3×19° => 19°=4 (décimo nono termo=4)

    Daí vai calculando os termos de trás para frente, onde o termo de menor ordem (x) é igual a 3× o do meio (y) menos o último (z). Vai fazendo isso até chegar no 14° termo=26

    (alternativa e) )

  • como se tivessemos tempo kkkkk....tem que ser ninja

  • na hora da prova eu ia deixar em branco kkk

  • o segredo da questao ta no "para quaisquer três termos consecutivos x, y, z vale a relação"

  • Essa é pra judiar.

  • Por que cargas d´água o 18º tem que ser Z? não poderia ser o X ou o Y? Tenho dificuldade de assimilar esse tipo de "arbitrariedade". em nenhum momento a questão diz quem é o que.

  • Gabarito: E

  • Será que os examinadores pensam no tempo da questão? acho que não...

  • putz errei essa por erro de interpretação... pq depois que vi o video da explicação... a conta eu tinha feito certa... E obrigada ao professor IVAN CHAGAS que postou link do video da resolução.

  • So com a ajuda do prof Ivan Chagas: https://youtu.be/FW2TAmhtT2Q

     

  • Por que iniciaram o 18° com a letra X? Deveria ser a Z. Explico.

    A premissa foi inventada com base no gabarito. Sem o gabarito, erra-se.

    Não poderia ser o X o primeiro, pois diz que é "quaisquer 3 termos". Conforme você discorre a resolução, nota-se que poderia ser não só XYZ como também YZX. Isso se comprovou válido pois você fez de trás pra frente, alcançando o não só o 18°19°20° q seriam XYZ, mas voltando, para descobrir o 17°, q em sua frente tem o 18°19°, isto é, ZXY.

    Pergunto, professor, como poderia funcionar a equação para descobrir o Z (17°) de trás pra frente, se não fosse válida, como eu disse, a equação para quaisquer termos consecutivos (XYZ, ZXY, YZX...)? Você me comprovou isso pois descobriu justamente o 17° e assim por diante, por meio dessa mesclagem das incógnitas. Não seguiu a ordem XYZ. Não teria como resolver assim.

    Por fim, se a ordem não é necessariamente XYZ sempre, por que iniciar o 18° com X? É uma mera suposição que não se sustenta com o decorrer da resolução!

  • É nível médio?

  • eu estudado raicionio logico, pela primeira vez fazendo questões. ao ver tantas questões assim me bate um desespero. alguem mais nessa situação pra presta pmce?

  • Problema bastante complexo e interessantíssimo:

    Inicialmente:

    14o - A

    15o - B

    16o - ?

    17o - ?

    18o - 2

    19o - ?

    20o - 10

    Usando a formula para o 16o termo: (z = 3y - x)

    14o - x = A

    15o - y = B

    16o - z

    z = 3B - A

    17o - ?

    18o - 2

    19o - ?

    20o - 10

    Usando a formula para o 17o termo:

    14o - A

    15o - x = B

    16o - y = 3B-A

    17o - z

    z = 3 (3B - A) - B

    z = 8B-3A

    18o - 2

    19o - ?

    20o - 10

    Usando a formula para o 18o termo:

    14o - A

    15o - B

    16o - x = 3B - A

    17o - y = 8B-3A

    18o - z = 2

    z = 3(8B-3A) - (3B-A)

    z = 2 = 24B - 9A - 3B + A

    z = 2 = 21B-8A

    21B-8A=2

    19o - ?

    20o - 10

    Usando a formula para o 19o termo:

    14o - A

    15o - B

    16o - 3B - A

    17o - x = 8B-3A

    18o - y = 2

    19o - z

    z = 6 - (8B-3A)

    z = 6 - 8B + 3A

    20o - 10

    Usando a formula para o 20o termo:

    14o - A

    15o - B

    16o - 3B - A

    17o - 8B-3A

    18o - x = 2

    19o - y = 6 - 8B + 3A

    20o - z = 10

    z = 3 (6 - 8B + 3A) - 2

    10 = 18 - 24B + 9A - 2

    24B-9A=6

    Temos duas equações e duas variáveis:

    1a: 21B-8A = 2

    2a: 24B-9A = 6 ou B = (9A+6)/24

    Basta substituir o valor de B da 2a equação na 1a equação e calcular o A.

    Resultado = 26.

  • Fácil porém muito longa, deixaria para fazer no final se me sobrasse tempo.

  • 2=3.10-3

    2=30-x

    x=30-2=28

    subtrai 28-2=26 metodo mais simples

  • Z=3Y-X

    3Y=Z+X

    X=3Y-Z

    depois da primeira só usar o x=3y-z para facilitar.

  • "Quaisquer três termos consecutivos x, y, z vale a relação = 3y – x."

    a18= 2

    a20= 10

    1- aplica a relação pra descobrir o a19.

    x = a18

    y= a19

    z= a20

    10=3y-2

    10+2=3y

    12/3=y

    y=4

    a19 = 4

    2- Aplica a relação pra descobrir o a17

    x = a17

    y= a18

    z= a19

    (...)

    3- Aplica a relação pra descobrir o a16

    x = a16

    y= a17

    z= a18

    (...)

    4- Por último o a15

    x = a15

    y= a16

    z= a17

    4 = 3.10-x

    4= 30-x

    4-30= -x

    -26.(-1)=-x .(-1)

    26=x

    e

  • para ficar mais facil, rearranja a formula. vai evitar trocar as bolas

    z=3y-x

    coloca na ordem x y z

    x = 3y - z


ID
2778763
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação à organização do Estado, analise as afirmativas a seguir.


I. Regiões Metropolitanas poderão ser criadas por meio de lei ordinária, que estabelecerá a forma pela qual integrarão a organização, o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum.

II. Lei disciplinará o procedimento por meio do qual o Estado poderá realizar a cessão de uso de bens que lhe pertençam.

III. O Estado manterá, na forma fixada por lei complementar, um fundo de melhoria das estâncias turísticas, que forem criadas também por lei complementar, para desenvolver programas de urbanização, melhorias e proteção ambiental.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B


    I) ERRADA. CF: Art. 25... § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


    II) CERTA.


    III) ERRADA. ???

  • cade os comentários? ningué estuda essa matéria? rs

  • III - Art. 6° O Estado divide-se política e administrativamente em Municípios, autônomos nos limites constitucionais.

    § 1° Poderão ser instituídas, mediante lei complementar, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e 

    microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e 

    a execução de funções públicas de interesse comum.

    § 2º Será instituído, mediante lei complementar o zoneamento socioeconômico e ecológico e a criação ou extinção 

    de unidades de conservação e reservas ambientais de qualquer natureza. (NR dada pela EC nº 126, de 21/03/2018 – DO-e-AL.E. 

    nº 52, de 28/03/2018)

    Redação anterior: § 2° Será instituído, mediante lei complementar, zoneamento socioeconômico e ecológico.

    § 3° Poderão ser criadas estâncias turísticas, hidrominerais e climáticas em municípios do Estado, mediante lei 

    complementar que estabeleça as condições e os requisitos mínimos a serem observados para esse fim, em 

    consonância com a manifestação dos órgãos técnicos do Estado. (Acrescido pela EC nº 34, de 12/09/2003 – D.O.E nº 5327, de 

    06/10/2003)

    § 4º O Estado manterá, na forma que a lei estabelecer, um fundo de melhorias das estâncias, com o objetivo de 

    desenvolver programas de urbanização, melhorias e preservação do meio ambiente das estâncias de qualquer 

    natureza. (Acrescido pela EC nº 34, de 12/09/2003 – D.O.E nº 5327, de 06/10/2003)

    § 5º O fundo de melhoria das estâncias, que será criado por lei, terá dotação orçamentária anual nunca inferior a 

    10% (dez por cento) da totalidade da arrecadação dos impostos municipais dessas estâncias, no exercício anterior, 

    devendo a lei fixar critérios para a transferência e a aplicação desses recursos. (Acrescido pela EC nº 34, de 12/09/2003 – D.O.E 

    nº 5327, de 06/10/2003) ps: texto da const estadual de Rondônia.

  • Essa questão é bem específica ... pelo menos o texto versa sobre a const. estadual de Rondônia. Caso alguém discorde do meu comentário, por favor, ajude nos a entender mais sobre. Bons estudos.

  • o item 3 esta igual a constituição

  • I. Regiões Metropolitanas poderão ser criadas por meio de lei ordinária, que estabelecerá a forma pela qual integrarão a organização, o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum.

    (INCORRETA):

    Art. 6

    § 1° Poderão ser instituídas, mediante lei complementar, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum

    II. Lei disciplinará o procedimento por meio do qual o Estado poderá realizar a cessão de uso de bens que lhe pertençam.

    (CORRETA)

    III. O Estado manterá, na forma fixada por lei complementar, um fundo de melhoria das estâncias turísticas, que forem criadas também por lei complementar, para desenvolver programas de urbanização, melhorias e proteção ambiental.

    (INCORRETA):

    Art. 6

    § 3° Poderão ser criadas estâncias turísticas, hidrominerais e climáticas em municípios do Estado, mediante lei complementar que estabeleça as condições e os requisitos mínimos a serem observados para esse fim, em consonância com a manifestação dos órgãos técnicos do Estado.

    § 4º O Estado manterá, na forma que a lei estabelecer, um fundo de melhorias das estâncias, com o objetivo de desenvolver programas de urbanização, melhorias e preservação do meio ambiente das estâncias de qualquer natureza.

  • Art. 5° Incluem-se entre os bens do Estado:

    Parágrafo único. Os bens do Estado não podem ser objeto de doação, venda, aforamento ou cessão de uso, senão

    em virtude da lei que disciplinará o seu procedimento. 

  • III. O Estado manterá, na forma fixada por lei complementar, um fundo de melhoria das estâncias turísticas, que forem criadas também por lei complementar, para desenvolver programas de urbanização, melhorias e proteção ambiental.

    (INCORRETA):

    Art. 6

    § 3° Poderão ser criadas estâncias turísticas, hidrominerais e climáticas em municípios do Estado, mediante lei complementar que estabeleça as condições e os requisitos mínimos a serem observados para esse fim, em consonância com a manifestação dos órgãos técnicos do Estado.

    § 4º O Estado manterá, na forma que a lei estabelecer, um fundo de melhorias das estâncias, com o objetivo de desenvolver programas de urbanização, melhorias e preservação do meio ambiente das estâncias de qualquer natureza.

    O erro está em dizer que o fundo será estabelecido por lei complementar, já que a Constituição diz que serão estabelecidos por lei (ou seja, lei ordinária).


ID
2778766
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As opções a seguir apresentam funções inseridas dentro da competência do Estado de Rondônia, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa C

    Elaborar planos regionais de ordenação do território. - Art. 21, IX da CRFB/88.

    Art. 21. Compete à União

    IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

  • Art. 8° Ao Estado compete exercer, em seu território, todos os poderes que, implícita ou explicitamente, não lhe sejam

    vedados pela Constituição Federal, especialmente:

    II - legislar sobre:

    a) o cumprimento desta Constituição;

    b) a criação, organização e administração dos seus serviços;

    c) os assuntos que não estejam constitucionalmente atribuídos a outra esfera de poder;

    III - organizar seus poderes e administração;

    IV - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas e prestar contas;

    V - organizar e prestar os serviços públicos estaduais;

    VI - firmar acordos e convênios com a União, os Municípios, os demais Estados e entidades, para fins de

    cooperação intergovernamental, execução de leis, serviços, decisões, assistência técnica ou aplicação de recursos;

    VII - estabelecer e executar planos regionais de desenvolvimento;

    VIII - promover o bem estar social;

    IX - estimular e organizar atividade econômica;

  • Elaborar planos regionais de ordenação de território é a união .


ID
2778769
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Prefeito do Município Ômega nomeou, como Secretária de Ação Social do Município, sua cunhada, Rosa Lima. Nomeou, ainda, para a função de assessor jurídico da Prefeitura, seu sobrinho, Lionel Batista, advogado, que é funcionário efetivo da Prefeitura.


Sobre essas nomeações, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Mesmo diante da vedação contida na Súmula Vinculante de 13, o próprio STF pacificou o entendimento de que as nomeações para cargos políticos não estão compreendidos na aludida vedação.

    Cargos políticos podem ser ocupados por parentes, mas é preciso ficar constatado que o parente possui alguma qualificação para exercer o cargo de forma eficiente.

  • A súmula vinculante nº 13 do STF define nepotismo como a “nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta ou indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.“

    Ou seja, além dos parentes consanguíneos, a proibição alcança também os parentes por afinidade e colaterais.

    Quem são os parentes por afinidade:

    1º grau: padrasto, madrasta, enteado(a), sogro(a), genro e nora.

    2º grau: cunhado(a), avô e avó do cônjuge.

    3º grau: concunhado(a).

    Quem são os parentes colaterais:

    2º grau: irmãos

    3º grau: tio(a) e sobrinho(a)


  • Nao entendi... Função de Assessor é tido como Politico?????

  • Pequi c/Jiló, a função de assessor não é política, mas o item está correto porque o sobrinho dele foi nomeado para função efetiva da prefeitura.

  • Alguém pode me ajudar nessa questão? não entendi.

  • Lara, cargo de livre nomeação e exoneração você pode nomear até Satanás sem concurso público que não é crime. Mas se ficar demonstrado que Satanás não tem condição técnica para ocupar o cargo, ai você pode ter problemas, inclusive com nepotismo, caso seja seu parente. Repito, tem que ter condição técnica para ocupar o cargo.

  • endoidou foi tudo agora

  • Pessoal, a aula da professora do QC dá uma boa clareada na questão.

  • Gente, é simples


    A cunhada pode, porque é cargo político. (leiam o comentário da Angélica Resende);

    E no caso do Sobrinho ele já é servidor efetivo, prestou concurso, não configurando nepotismo.

  • Vamos lá... por partes...


    1º- A regra do nepotismo é a seguinte: não pode indicar parente (até 3º grau) para cargo de assessoria, chefia e direção. Pensem em cargo comissionado. Não pode colocar parente em cargo em comissão.


    2º- Se o parente for concursado, pode ocupar cargo comissionado.


    3º - O concursado não poderá ocupar cargo em comissão, se algum parente dele também ocupar cargo em comissão no mesmo órgão.


    4º - Parente pode ocupar cargo de Ministro de Estado, Secretário de Estado e Secretário Municipal, pois esses cargos são considerados cargos políticos, mas os parentes devem ter qualificação compatível com o exercício do cargo.



    Aplicando na questão...


    A cunhada pode ocupar cargo de Secretária de Ação Social do Município, pois é cargo político, mas tem que ter qualificação para isso! (item 4º)


    O sobrinho pode ocupar função de assessor jurídico da Prefeitura, pois é concursado (a questão nada fala se tem outro parente desse sobrinho ocupando cargo comissionado. Se tivesse, o sobrinho não poderia ocupar o referido cargo). (item 2º)



  • Lembrando que "cargo de comissão" pode ser ocupado por servidor efetivo ou não. Por outro lado, "função de confiança" só pode ser ocupado por servidor efetivo.

  • MARCONE.LEGAL..KKKKK

  • Gab. B

     

    Súmula Vinculante de 13, o STF pacificou o entendimento de que as nomeações para cargos políticos não estão compreendidos na aludida vedação:

    Cargos políticos podem ser ocupados por parentes, preciso apenas ficar constatado que o parente possui alguma qualificação para exercer o cargo de forma eficiente.

  • Não li a questão por completo e me f...

     

  • O que deu a entender que o servidor era efetivo no cargo de advogado e foi nomeado em comissão.

  • Que redação horrível...totalmente ambígua!

  • Tipo de questão que chega a doer quando a gente erra

  • A súmula vinculante nº 13 do STF define nepotismo como a “nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta ou indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.“

    Ou seja, além dos parentes consanguíneos, a proibição alcança também os parentes por afinidade e colaterais.

    Quem são os parentes por afinidade:

    1º grau: padrasto, madrasta, enteado(a), sogro(a), genro e nora.

    2º grau: cunhado(a), avô e avó do cônjuge.

    3º grau: concunhado(a).

    Quem são os parentes colaterais:

    2º grau: irmãos

    3º grau: tio(a) e sobrinho(a)

  • B. Ambas as nomeações são lícitas e permanecem hígidas, já que a primeira é para cargo político, de governo, e a segunda é de servidor efetivo, profissionalmente habilitado. correta

  • Vale lembrar que a Súmula Vinculante 13, que veda o nepotismo, NÃO se aplica aos CHEFES DO PODER EXECUTIVO.

    Logo, se um governador quiser nomear a família inteira para cargos de secretarias de Estado é lícito. Problema vai ser explicar isso pra opinião pública, mas é lícito.

  • O engraçado é ter que a adivinhar que a cunhada tem qualificação, uma vez que a questão não menciona isso.

  • E aí, resta à Imprensa, à sociedade repreender esses absurdos de favorecimento pessoal.

  • A regra do nepotismo não se aplica a cargos políticos.

  • Olá pessoal! aqui temos uma questão de análise de situação hipotética. Vejamos as duas situações:

    1 - Prefeito indica cunhada para Secretária de Ação Social  (nomeação para um cargo político);

    2 - Prefeito indica sobrinho, funcionário efetivo da prefeitura, para função de assessor jurídico (cargo em comissão).

    A primeira, não existe restrição sobre os cargos políticos, valendo a nomeação da cunhada. Segundo, por se tratar de um servidor habilitado para o cargo, também não há restrição.

    Lembramos que as restrições se encontram na Súmula Vinculante 13:

    "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.".

    Neste sentido,  GABARITO LETRA B.
  • Súmula vinculante 13

    "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal". 

  • Ambas as nomeações são lícitas e permanecem hígidas, já que a primeira é para cargo político, de governo, e a segunda é de servidor efetivo, profissionalmente habilitado.

  • Eu não tenho bola de cristal, para saber se a cunhada dele, tinha qualificações técnicas. rsrs

    #seguimos

  • Galera, cuidado.

    O STF não afastou totalmente a incidência da SV 13 quanto aos cargos políticos.

    O STF determinou que, regra geral, a SV 13 não abrange cargos políticos, exceto se:

    • A nomeação for resultado de nepotismo cruzado;
    • A nomeação de parente indicar incompatibilidade entre as qualificações técnicas do nomeado e as exigidas pelo cargo

    O STF até agora entende que a análise de nepotismo em cargo político é feita caso a caso.


ID
2778772
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) dos servidores públicos do Estado de Rondônia, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C - O PCCR/RO está fundamentado em processo de reestruturação das carreiras, dos cargos e da política de remuneração implantados;

  • Essa questão é de lógica nem tem na lei

  • Está na Constituição do Estado, mas tem que dar uma forçada...

    Art. 13. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas conforme dispuseram a lei e o regulamento do respectivo Plano de Carreira.


ID
2778775
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As opções a seguir apresentam requisitos básicos para a investidura em cargo público no Estado de Rondônia, exceto uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Como a questão quer a errada:

     

    D) A idade mínima exigida é 18 anos

  • São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

  • Ainda que o requisito da idade mínima de 18 anos conste em lei e no edital de concurso público, é possível que o candidato menor de idade aprovado no concurso tome posse no cargo de auxiliar de biblioteca no caso em que ele, possuindo 17 anos e 10 meses na data da sua posse, já havia sido emancipado voluntariamente por seus pais há 4 meses.

    De fato, o STF consolidou sua jurisprudência quanto à constitucionalidade de limites etários na Súmula n. 683, segundo a qual "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. , , da , quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido".

    No caso em análise, o requisito da idade mínima de 18 anos deve ser flexibilizado pela natureza das atribuições do cargo de auxiliar de biblioteca, tendo em vista que a atividade desse cargo é plenamente compatível com a idade de 17 anos e 10 meses do candidato que já havia sido emancipado voluntariamente por seus pais há 4 meses.

    Além disso, o art. , , do CC, ao dispor sobre as hipóteses de cessação da incapacidade para os menores de 18 anos - entre elas, a emancipação voluntária concedida pelos pais (caso em análise) e o exercício de emprego público efetivo -, permite o acesso do menor de 18 anos ao emprego público efetivo.

  • Os requisitos para investidura em cargo público no Estado de Rondônia, estão elencados no artigo 8º, da Lei Complementar nº 68/1992.

  • Como a questão pede a Incorreta - Alternativa C.

    Lei Complementar nº 68/92 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia)

    Art. 8º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

     I - a nacionalidade brasileira;

     II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental, comprovada em inspeção médica;

    VII - habilitação em concurso público, salvo quando se tratar de cargos para os quais a lei assim não o exija.


ID
2778778
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria de Souza prestou concurso para o cargo público de enfermeira junto à secretaria de saúde do Estado de Rondônia, tendo obtido o 4º lugar no certame. O edital mencionava haver quatro vagas, mas Maria não chegou a ser convocada, tendo expirado o prazo do certame.


Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

     SÚMULA 15 - TST

     

    ...o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

  • É o grande sonhos dos concurseiros: ser aprovado dentro das vagas para ter o DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO.

  • A tese objetiva assentada em sede desta repercussão geral é a de que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato.

    Assim, a discricionariedade da Administração quanto à convocação de aprovados em concurso público fica reduzida ao patamar zero, fazendo exsurgir o direito subjetivo à nomeação, verbi gratia, nas seguintes hipóteses excepcionais:

    i) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital ();

    ii) Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação ( do STF);

    iii) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    [, rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-2016, .]

  • Mesmo com o prazo expirado há direito a nomeação ?

  • Paloma, também fiquei com essa dúvida...

  • Paloma, para te ajudar com o português na hora da prova, em "à nomeação", deve ter crase.

  • Paloma, ela tem direito sim, pois passou dentro das vagas

  • GABARITO LETRA A

    STF: a aprovação em concurso dentro do número de vagas previsto no edital garante direito subjetivo do candidato à nomeação.

  • GAB A.

    Fundamentação: Sum 15 do STF + Art 12 da Lei 8.112!

    Bons estudos! :)

  • Para quem ficou na dúvida, a ideia é basicamente a seguinte: tem 4 vagas. O candidato fez o concurso, passou, e foi aprovado dentro dessas 4 vagas. O que ocorre? DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO! "ah, mas venceu a validade do concurso". Que se vire a administração. Se colocou no edital as 4 vagas, está OBRIGADA a chamar pelo menos quem passou dentro delas.

  • Paloma, na verdade, ele só terá o direito subjetivo após expirado o prazo, pois até lá, a Administração pode alegar que o prazo ainda não encerrou, então ela ainda pode chamar a qualquer momento. Todavia, deve-se observar o prazo de 120 dias do mandado de segurança, sob pena de ter que ir por uma ação ordinária, a qual é bem mais burocrática.

  • Comentário:

    Em 2007, o Supremo Tribunal Federal proferiu uma decisão que se tornou leading case da nova posição adotada pela jurisprudência dominante no Brasil de que o candidato que for aprovado, em concurso público, dentro do número de vagas previamente definido no instrumento convocatório, terá direito subjetivo à nomeação. A argumentação se fundamenta no princípio da vinculação ao instrumento convocatório e se justifica pelos abusos cometidos historicamente pela Administração Pública em relação ao tema. A previsão editalícia de número de vagas presume, conforme entendimento moderno, a necessidade de nomeação. Sendo assim, em observância aos princípios da boa-fé e segurança jurídica a Administração Pública se obriga a realizar a nomeação dos candidatos aprovados em colocação condizente com o número de vagas que estava prevista no edital do certame, dentro do prazo de validade do concurso público, sob pena de omissão ilícita.

    No caso da questão acima, Maria obteve o 4º lugar no concurso, sendo que no edital eram previstas 4 vagas. Logo, Maria possui direito subjetivo à nomeação. É importante lembrar que, não obstante seja o edital norma vinculante da atuação do Estado, o instrumento convocatório é um ato administrativo e, como tal pode ser modificado ou revogado por motivo de interesse público superveniente, devidamente justificado. Trata-se da aplicação do princípio da autotutela, regulamentado, inclusive pela edição das súmulas 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal. Em decorrência disso, diante da demonstração de situações excepcionais, nas quais, por motivo de necessidade pública superveniente, devidamente comprovada e justificada, a Administração Pública poderá deixar de nomear candidatos aprovados em concurso público, ainda que dentro do

    número de vagas, sob pena de se priorizar o direito do aprovado em detrimento do interesse geral.

    Gabarito: alternativa “a”

  • A questão indicada está relacionada com os agentes públicos.

    Concurso público:

    Conforme indicado por Carvalho Filho (2018) o concurso público se refere ao procedimento administrativo que objetiva aferir as aptidões pessoais e selecionar os melhores candidatos ao provimento de cargos e de funções públicas. 
    De acordo com Carvalho Filho (2018) caso o edital do concurso tenha previsto determinado número de vagas, a Administração fica vinculada a seu provimento, em razão da presumida necessidade para o desempenho das respectivas funções. Dessa forma, "deve assegurar-se a todos os aprovados dentro do número de vagas direito subjetivo à nomeação".
    Súmula 15, do STF. "Súmula 15 Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem a observância da classificação".

    Conforme entendimento do STF o direito subjetivo à nomeação dentro do número de vagas do edital integra o princípio da segurança jurídica, dessa forma, não se admite injustificada omissão por parte da Administração. 
    - Lei nº 8.112 de 1990:

    Artigo 12 O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixadas em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação. 

    § 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. 
    A) CERTO, com base na Súmula 15 do STF.

    B) ERRADO, uma vez que há direito subjetivo à nomeação dentro do número de vagas do edital. 

    C) ERRADO, já que deve observar a ordem de nomeação, contudo, deve ser assegurado a todos os aprovados dentro do número de vagas o direito subjetivo à nomeação. 

    D) ERRADO, tendo em vista que Maria tem direito subjetivo à nomeação. 

    E) ERRADO, já que existe o direito subjetivo à nomeação dentro do número de vagas do edital. 

    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    STF. 

    Gabarito: A
  • Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas.

    [RE 598.099, rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 10-8-2011, DJE 189 de 3-10-2011, Tema

    161.

  • Sim, estiver dentro das vagas, administração é obrigado a chamar.

  • o candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital tem direito SUBJETIVO a ser nomeado no prazo de validade do concurso

  • Maria pode impetrar mandado de segurança, visto que ao ser aprovada dentro do número de vagas, adquiriu direito líquido e certo.

    O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação. [Tese definida no RE 598.099, rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 10-8-2011, DJE 189 de 3-10-2011, Tema 161.]

  • mamão com açúcar
  • a regra é clara: passou dentro do número de vagas? pode começar a gastar e fazer dívidas pois o direito é líquido e certo.
  • Ficou claro que é a Letra A, porém creio que tem duas letras certas A e D.

    Se alguém puder me explicar pq a D é errada. Agradeço.

  • Direito Subjetivo à Nomeação (STF)

    a) aprovação dentro do número de vagas

    OU

    b) preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação

    OU

    c) surgirem novas vagas ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração.

    Por qual motivo se diz que o candidato aprovado nesses casos tem direito subjetivo à nomeação? Ora, direito subjetivo é aquele que o indivíduo passa a ter após o preenchimento de certos requisitos na norma objetiva (direito objetivo, abstratamente considerado). É, pois, uma situação jurídica. Tendo em vista que a Administração Pública tem que observar o princípio do concurso público, está vinculada a ele. Ademais, quando da verificação da quantidade de vagas e orçamento para abertura de certame, a Administração tem certa discricionariedade, mas a partir do momento que estabelece o número de vagas, abrindo processo seletivo por edital (concurso público), vincula-se a ele. Logo, deve-se observar o princípio do concurso público e da boa-fé. O candidato aprovado dentro do número de vagas não pode ser prejudicado pela torpeza da ADM que estabeleceu número de vagas não condizentes com a realidade.


ID
2778781
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a opção que apresenta um órgão da estrutura organizacional da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia.

Alternativas

ID
2778784
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao sistema de gestão de desempenho do servidor da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, que esteja no exercício de cargo de provimento efetivo, analise as afirmativas a seguir.


I. É utilizado de forma intermitente e pontual para avaliação da eficiência e eficácia do trabalho executado pelo servidor.

II. Tem por objetivo propiciar a melhoria das relações e as condições de trabalho.

III. É utilizado para acompanhar o desempenho funcional do servidor, sancionando eventuais falhas.


Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
2778787
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os fragmentos a seguir descrevem negociações diplomáticas ocorridas no processo de constituição da fronteira ocidental do Império português.


I - Assegura o domínio e a soberania territorial da Coroa Portuguesa sobre as regiões americanas compreendidas entre os rios Amazonas e Oiapoque, fixando os limites entre França e Portugal na região da Guiana.

II - Adota o princípio da "ocupação efetiva" e garante o controle luso de rios existentes na capitania de Mato Grosso, no vale do Guaporé, região que daria acesso, através do rio Guaporé e demais rios amazônicos, ao Estado do Grão-Pará e Maranhão.


Os fragmentos exemplificam, respectivamente, os Tratados de

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra "E"

  • Utrecht :Assegura o domínio e a soberania territorial da Coroa Portuguesa sobre as regiões americanas compreendidas entre os rios Amazonas e Oiapoque, fixando os limites entre França e Portugal na região da Guiana.

    Madri :Adota o princípio da "ocupação efetiva" e garante o controle luso de rios existentes na capitania de Mato Grosso, no vale do Guaporé, região que daria acesso, através do rio Guaporé e demais rios amazônicos, ao Estado do Grão-Pará e Maranhão.

    Gabarito letra E

  • Guardo sempre algumas palavras chaves que aparecem quando relatam cada tratado aqui na FGV e vem me ajudando a acertar as questões. Porém aconselho estudar cada um deles pra conseguir acompanhar a linha de transição. Vale lembrar que as datas são importantes também, pq me ajudam a associar os fatos.

    Utrecht(.1713: dominio e soberania; limites entre França e Porugual na Guiana)

    El Pardo(1761: anulou todas as disposicoes de Madri)

    Santo Ildefonso(1777: revalida tratado de Madri).

    Madri(1750: linha Javali, Ocupação Efetiva)

    El Pardo(1761: anulou todas as disposicoes de Madri)

    Tordesilhas (1494: Novo Continente).

    Se alguem tiver mais alguma dica, ficarei agradecida em receber.....

  • O Tratado de Utrecht teve repercussões para o território da América Portuguesa, o Brasil.

    Em 1713, foram estabelecidos as fronteiras entre a Guiana Francesa e o Brasil. Além disso, foi reconhecido que o território, onde hoje é o , pertencia à Coroa portuguesa.

    No sul, a Colônia do Sacramento foi devolvida à Coroa Portuguesa. Mais tarde, ainda no século XVIII, Portugal e Espanha voltariam a renegociar as fronteiras através dos  (1750) e do Tratado de São Ildefonso (1777).

    Alguns historiadores afirmam que o Tratado de Madri estabeleceu, em linhas gerais, os atuais contornos do Brasil, exceto por algumas áreas no norte e no noroeste que seriam ajustadas mais adiante.

    Aumento do território colonial brasileiro após o Tratado de Madri.

    O mapa acima revela a expansão territorial portuguesa na América do Sul feita às expensas da Espanha e confirmada pelo Tratado de Madri. Este acordo anulou oficialmente o Tratado de Tordesilhas. Note-se a importância da atividade bandeirante no processo de constituição do território brasileiro.

  • Complementando o comentário da colega Leticia, o tratado de Madri pregava o "uti possidetis de facto", a terra pertence a quem ocupa, sendo assim, a "ocupação efetiva" era o que mais chegava perto desse princípio.

  • GAB: E

    Fui por eliminação.

    Toda vez que lembramos de Madri devemos lembrar que tem como principio o UTI POSSIDETS, ou seja, a terra pertence a quem ocupa.

  • Ótima explicação sobre os tratados citados:

    https://www.youtube.com/watch?v=i9WYSuUN_Vc

  • Inicialmente, a região do atual Estado de Rondônia pertenceu aos espanhóis. No entanto, toda a região norte do Brasil foi administrada durante algum tempo como sendo o Estado do Grão-Pará e Maranhão e, por fim, Estado do Grão-Pará. O Brasil, portanto, era somente o território que estava a leste da linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Somente em 1750, com o Tratado de Madrid, a Espanha reconhece que a atual região do Estado de Rondônia pertencia aos portugueses. Assim, com o Tratado de Madrid, o território brasileiro aumentou. Dessa forma, tem-se a aplicação do princípio do uti possidetis, ou seja, quem chega, ocupa, mantém, protege e faz desenvolver é considerado dono (os espanhóis continuavam interessados em áreas mais ao sul do Brasil). (GRAN CURSOS: Professor Adimilson Costa).


ID
2778790
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No século XVIII, a descoberta de minas de ouro no centro-oeste da colônia portuguesa promoveu

Alternativas
Comentários
  • B

    a imigração de portugueses e bandeirantes para a Capitania de Mato Grosso e a fundação de duas vilas, a Vila de Cuiabá e a Vila Bela da Santíssima Trindade.

  • A) A ocupação foi nos séculos XVI e XVII

    B) GABARITO

    C) A integração dos indígenas ocorreu com as missões dos padres jesuítas, séculos XVI e XVII. Antes da chegada dos colonos eles já comercializavam as drogas do sertão.

    D) a criação do Forte do Príncipe da Beira foi para fortificar e defender as fronteiras no vale do Guaporé , naquela época acontecia muitas batalhas entre Espanha e Portugal por causa de posse de terras.

    E) desmembradas da capitania de MT e não de MG.

    Pessoal, se faltar algo ou estiver errado, por favor complementam e me corrijam. Estou aprimorando meus estudos pesquisando o erro de cada item. Então de acordo com o que acho em meus materiais estou tentando justificar os erros.

    Fonte: História Regional. Marco Antônio e Dante Ribeiro. (2003)

  • No século XVIII, a descoberta de minas de ouro no centro-oeste da colônia portuguesa promoveu

    CORRETO - a imigração de portugueses e bandeirantes para a Capitania de Mato Grosso e a fundação de duas vilas, a Vila de Cuiabá e a Vila Bela da Santíssima Trindade.

    FONTE: http://www.mt.gov.br/historia

  • A) a ocupação de zonas centrais da Capitania de Mato Grosso, em torno das missões e fazendas dos jesuítas já existentes, que serviram de apoio para o comércio local.

    B) a imigração de portugueses e bandeirantes para a Capitania de Mato Grosso e a fundação de duas vilas, a Vila de Cuiabá e a Vila Bela da Santíssima Trindade.

    C) a integração dos indígenas à sociedade colonial, mediante as oportunidades de trabalho nos garimpos e pelo incremento na comercialização das drogas do sertão. ERRADO, pois os índios foram basicamente escravizados após as missões jesuítas

    D) a instalação de casas de fundição, para controlar a circulação de ouro e de prata na região, e a criação do Forte do Príncipe da Beira, para impedir o contrabando de metais preciosos. ERRADO: A criação do Real Forte Principe tinha o objetivo evitar invasão Espanhola no Território Portugues nos momentos iniciais de exploração e reconhecimentos dos territorios

    E) a criação da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá, em terras desmembradas da Capitania de Minas Gerais, oferecendo sesmarias para os colonos, a fim de favorecer sua ocupação. - ERRADO: Mato Grosso


ID
2778793
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre 1907 e 1915, Cândido Rondon comandou a Comissão de Linhas Telegráficas Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas.


A respeito dessa iniciativa, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  •      Além de implantar as linhas telegráficas, a Comissão Rondon exerceu outras funções como o reconhecimento de fronteiras, as determinações geográficas, a pesquisa e o estudo de riquezas minerais, do solo, do clima, das florestas, dos rios conhecidos e dos que foram descobertos. O estudo do meio-ambiente e do ecossistema também fazia parte das suas ações.


  • A) ligou Cuiabá/Santo Antônio

    B) só o povoado de Marco Rondon.

    Cacoal foi criado em 1977 no TF de RO.

    Colorado do Oeste foi na época do território federal de RO, ele foi criado em 1981.

    Rolim de Moura foi a partir da criação do estado (1981).

    Os municípios criados entre 1977 e 1981 teve influência do ciclo da Agricultura ou da Colonização.

    C) Não achei nada a respeito dessa alternativa

    D) GABARITO

    E) abriu uma nova rota de comunicação regional, interligando o noroeste do MT às regiões Sul e Sudeste, ainda orientou a construção da BR 364.

  • Estendeu a linha telegráfica entre Campo Grande e Santo Antônio do Madeira, superando o isolamento da região.

    Correção: Era de Cuiabá a Santo Antônio. (http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1273879829_ARQUIVO_RondonANPUHCesarMachado.pdf)

    Contribuiu para a formação de povoados, como Marco Rondon, Cacoal, Colorado do Oeste e Rolim de Moura.

    Correção: De fato contribuiu para a formação de diversos povoados, no entanto as cidades mencionadas foram criadas oficialmente nos seguintes anos: Marco Rondon e Cacoal (1977), Colorado do Oeste (1981), Rolim de Moura (1979). Ou seja, muitos anos depois da expedição de Rondon. (IBGE Cidades). Além disso, as cidades que tiveram origem e fundação do vilarejo inial diretamente pela Comissão Rondon foram Vilhena, Pimenta Bueno e Jaru.

    Complementou o telégrafo com rádios de poste, para maior alcance social na transmissão de informações.

    Correção: A Comissão Rondon não acrescentou às linhas telegráticas os "rádios-poste" (aqueles autofalantes que tem em poste, muito comuns em comunidades pequenas). Ela simplesmente continuou, expandiu a linha telegráfica.

    Incluiu o levantamento topográfico e a demarcação de fronteiras, além de pesquisas etnográficas, linguísticas e geológicas.

    Integrou os "sertões do noroeste" ao sistema produtivo nacional, abrindo linhas de escoamento para a borracha.

    Correção: Encontrei dois pontos. Sertões do Noroeste foram expedições exploradoras do Sertão Paulista no período de 1850-1945. Entretanto acredito que também chamam Rondônia de "sertões do noroeste". Assim, analisando o restante da assertiva, não haveria como Rondon estar abrindo linhas de escoamento para a borracha apenas entre 1907 e 1912, porque o primeiro ciclo da borracha vinha acontecendo desde 1879. O que visava o escoamento da borracha era a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

  • GABARITO: D (Incluiu o levantamento topográfico e a demarcação de fronteiras, além de pesquisas etnográficas, linguísticas e geológicas).


ID
2778796
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a criação do Território Federal do Guaporé, em 1943, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CERTA: 

    A - Deu-se por Decreto-lei, para demarcar áreas de fronteira consideradas estratégicas para a segurança nacional. 

  • Gabarito letra "A"

    Criado pelo Presidente Getulio Vargas no dia 13 de setembro de 1943 através do Decreto nº 5.812, sua área territorial foi composta por parte dos estados do Amazonas e do Mato Grosso. Começava assim nossa independência política do Estado do Amazonas e passávamos a ser uma unidade da federação.

    Fonte.:

  • Decreto nº 5.812 - criação do Território Federal do Guaporé

  • rumo a pcro

  • A emancipação política começa a se tornar realidade com a visita do então Presidente da República Getúlio Dornelles Vargas em outubro de 1940.

    Três anos depois, mais precisamente em 13 de setembro de 1943, foi instituído o Território Federal do Guaporé, por meio do DECRETO-LEI Nº 5.839, DE 21 DE SETEMBRO DE 1943, com capital em Porto Velho, a partir do desmembramento de parte do Mato Grosso e do Amazonas, e faz referência ao rio Guaporé.

    Deu-se por Decreto-lei, para demarcar áreas de fronteira consideradas estratégicas para a segurança nacional.

    Em 1956 o Território Federal do Guaporé passou-se a ser denominado Território Federal de Rondônia. (homenagem a Cândido Mariano da Silva Rondon - 1865-1958)

    Em 1981, o Congresso aprovou a elevação do território de Rondônia a estado da União e no ano seguinte foi instalado o governo do novo estado, com a posse de Jorge Teixeira de Oliveira.

    Em 1982, Rondônia se torna um estado da Federação e, nesse mesmo período, é implantada a sua nova organização político-administrativa, são criados novos municípios e a urbanização é acelerada. (Lei-Complementar n° 41/81, 22 de Dezembro de 1981, Presidente João Figueiredo).

    Assim, temos que:

    1943 – Houve a criação do Território Federal do Guaporé, primeiro governador foi Aloisio Ferreira.

    1956 - O Território Federal do Guaporé passou a se chamar Território Federal de Rondônia.

    1981 – Houve a criação do Estado de Rondônia, primeiro governador foi Jorge Teixeira de Oliveira.

    1982 – Houve a instalação do Estado de Rondônia.


ID
2778799
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito da colonização da Amazônia enquanto política de Estado no período da Ditadura Militar (1964-1985), relacione as iniciativas estatais, listadas a seguir, à respectiva descrição de seus objetivos.


1. SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), em 1966.

2. PIN (Programa de Integração Nacional), em 1970.

3. PICs (Projetos Integrados de Colonização), entre 1970-75.

4. POLAMAZÔNIA (Programa de Polos Agropecuários e Agro minerais da Amazônia), em 1974.


( ) Induzir a alocação de colonos do centro-sul em lotes próximos a estradas vicinais e escolas, além de fornecer assistência em saúde, educação e orientação técnica.

( ) Estabelecer incentivos fiscais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais que financiassem o desenvolvimento econômico na região.

( ) Assentar camponeses nordestinos em lotes de 100 ha ao longo das rodovias em construção, a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém.

( ) implantar polos agrícolas regionais para incentivar a fixação populacional em áreas de mineração e de interesse estratégico.


Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA :

    D -  3, 1, 2, e 4. 

  • SUDAM: Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - é uma autarquia do governo federal do Brasil, criada no governo do presidente Castelo Branco em 1966, com a finalidade de promover o desenvolvimento da região amazônica, gerando incentivos fiscais e financeiros especiais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais. Ela tem sede e foro em Belém, e é vinculada ao Ministério da Integração Nacional.

    POLAMAZÔNICA: Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia foi um programa do governo brasileiro durante a ditadura militar. Tinha como objetivo a implantação de polos agrícolas regionais que permitissem fixação populacional nas áreas de mineração e de interesse estratégico, formando zonas de integração, permitindo a concentração de capitais e formando novos espaços de desenvolvimento.

    PIN: Programa de Integração Nacional - foi um programa de cunho geopolítico criado pelo governo militar brasileiro por meio do Decreto-Lei Nº1106, de 16 de julho de 1970, assinado pelo Presidente Médici. A proposta era baseada na utilização de mão de obra nordestina liberada pelas grandes secas de 1969 e 1970 e na noção de vazios demográficos amazônicos. São cunhados aqui os lemas "integrar para não entregar" e "terra sem homens para homens sem terras".

    PIC: não encontrei um conceito formal de PIC. Contudo, analisando a história de RO, foram executados diversos PIC's pelo estado, destacando-se: PIC-Ouro Preto, PIC-Gy-Paraná, PIC-Paulo Assis Ribeiro (Colorado do Oeste) e PIC-Padre Adolpho Roh (Jaru).

    Fonte: Wikipédia e Aleks Palitot.

  • Eu que não sou do Estado e estudei pouco a história local, achei difícil, contudo, consegui responder por eliminação, ao identificar a ordem da 4 alternativa.

  • PICs (Projetos Integrados de Colonização), entre 1970-75: Induzir a alocação de colonos do centro-sul em lotes próximos a estradas vicinais e escolas, além de fornecer assistência em saúde, educação e orientação técnica.

    SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), em 1966:Estabelecer incentivos fiscais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais que financiassem o desenvolvimento econômico na região.

    PIN (Programa de Integração Nacional), em 1970.Assentar camponeses nordestinos em lotes de 100 ha ao longo das rodovias em construção, a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém.

    POLAMAZÔNIA (Programa de Polos Agropecuários e Agro minerais da Amazônia), em 1974:implantar polos agrícolas regionais para incentivar a fixação populacional em áreas de mineração e de interesse estratégico.

    Letra "D"

  • párabens kau

  • Confesso que achei bem dificil pois não tinha estudado o assunto, então fui tentando fazer por eliminação dessa maneira. Visto que a alternativa 4 não tinha como encaixar em nenhum outro termo cheguei a conclusão da LETRA D como resposta correta.

    1. SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), em 1966.

    2. PIN (Programa de Integração Nacional), em 1970.

    3. PICs (Projetos Integrados de Colonização), entre 1970-75.

    4. POLAMAZÔNIA (Programa de Polos Agropecuários e Agro minerais da Amazônia), em 1974.

    ( ) Induzir a alocação de colonos do centro-sul em lotes próximos a estradas vicinais e escolas, além de fornecer assistência em saúde, educação e orientação técnica.

    ( ) Estabelecer incentivos fiscais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais que financiassem o desenvolvimento econômico na região.

    ( ) Assentar camponeses nordestinos em lotes de 100 ha ao longo das rodovias em construção, a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém.

    (4) implantar polos agrícolas regionais para incentivar a fixação populacional em áreas de mineração e de interesse estratégico.

  • PICs (Projetos Integrados de Colonização), entre 1970-75: Induzir a alocação de colonos do centro-sul em lotes próximos a estradas vicinais e escolas, além de fornecer assistência em saúde, educação e orientação técnica.

    SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), em 1966: Estabelecer incentivos fiscais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais que financiassem o desenvolvimento econômico na região.

    PIN (Programa de Integração Nacional), em 1970: Assentar camponeses nordestinos em lotes de 100 ha ao longo das rodovias em construção, a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém.

    POLAMAZÔNIA (Programa de Polos Agropecuários e Agro minerais da Amazônia), em 1974: implantar polos agrícolas regionais para incentivar a fixação populacional em áreas de mineração e de interesse estratégico.


ID
2778802
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, o antigo trajeto da Comissão Rondon serviu de guia para a construção da BR-364, ligando Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco. Os projetos de colonização da década de 1970 e o asfaltamento da BR-364 na década de 1980 configuram um ponto de inflexão da história de Rondônia.

Adaptado de Rondônia: do leito do Madeira às margens da BR-364. Belo Horizonte: Instituto Bioterra, 2013.


As afirmativas a seguir identificam corretamente aspectos da "inflexão histórica" a que o texto se refere, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    Correção - O crescimento do setor industrial associado à transformação de bens primários como MINÉRIOS DE ESTANHO (CASSITERITA) E DE PRODUTOS VEGETAIS (MADEIRA),principais produtos de Rondônia naquela época.

  • Letr c errada O crescimento do setor industrial associado à transformação de bens primários como o látex, a cassiterita e o estanho, favorecido pelo novo modal rodoviário.

  • o erro da letra "C" é falar em "LÁTEX"!

     látex é encontrado como secreção esbranquiçada, raramente amarelada, produzida por algumas plantas como a papoula e a SERINGUEIRA.

    o cultivo de Látex, na região onde é Rondônia hoje, foi no final do século XIX e começo do século XX, entre o ano 1879 e 1912 e depois 33 anos mais tarde, no segundo ciclo da borracha, entre 1942 a 1945.

    todas as demais alternativas estão relacionadas a partir da metade do século XX, ou seja, a partir de 1950.

  • Gabarito letra C.

    ERRADA. O crescimento do setor industrial associado à transformação de bens primários como o látex, a cassiterita e o estanho, favorecido pelo novo modal rodoviário.

    Segundo o enunciado, os pontos de inflexão mencionados devem se referir à década de 1970 e 1980, veja:

    Os projetos de colonização da década de 1970 e o asfaltamento da BR-364 na década de 1980 configuram um ponto de inflexão da história de Rondônia.

    O erro da Letra C é mencionar o látex. Nessa questão, devemos lembrar que o ciclo da borracha viveu seu auge entre 1879 e 1912 (primeiro ciclo), tendo depois experimentado uma sobrevida entre 1942 e 1945 (segundo ciclo - 2ª Guerra Mundial).

    A respeito do estanho e da cassiterita, está correto. Para se aprofundar, leia: https://rondonia.ro.gov.br/rondonia-produz-quase-a-metade-da-cassiterita-do-pais/

  • GAB: C

    Em 1960 não se falava mais em latex no Estado de Rondônia. A exploração do Latex vindo das seringueiras tiveram 2 momentos marcantes:

    • o primeiro ciclo da borracha em 1914 com o advento da primeira guerra mundial, e teve declínio com a biopirataria onde diversas sementes de seringueiras foram roubadas do Brasil e plantadas em forme de plantation na Malasia.
    • o segundo ciclo da borracha em 1945-1948 com o advento da segunda guerra mundial, onde o Brasil que fazia parte dos aliados tinha a tarefa de fornecer borracha para os demais países do Eixo durante a guerra, a queda do uso do latex ocorreu junto com o fim da segunda guerra.

ID
2778805
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre os tipos de vegetação presentes no Estado de Rondônia e suas áreas de ocorrência, analise as afirmativas a seguir.


I. Floresta ombrófila aberta (floresta de transição), que ocupa a maior parte do território, principalmente a região central, norte, sul e leste.

II. Floresta ombrófila densa (floresta amazônica), que ocupa algumas áreas na região central do território e se caracteriza por árvores de grande e médio porte, bem adensadas.

III. Savana (cerrado/campos), que ocupa a região central do estado, marcada por árvores baixas, com troncos tortuosos de casca grossa e rugosa, e folhas duras.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "E"

    Vegetação

    A cobertura vegetal do Estado é diversificada, apresentando vários tipos de vegetação dos quais se destacam:

    Floresta Ombrófila Aberta

    Esse tipo de vegetação é a que mais predomina no Estado, principalmente no leste, sul, norte e na área central do território.

    As Florestas Ombrófilas são constituídas por quatro fisionomias vegetais (floresta de cipó, palmeiras, bambu e sorocaba).

    Floresta Ombrófila Densa        

    Ocorre em uma área restrita localizada na parte central, é formada basicamente por palmeiras, trepadeiras lenhosas, epífitas e árvores de médio e grande porte.

    Floresta Estacional Semidecidual

    Esse tipo de cobertura vegetal ocorre no sul do Estado, apresenta árvores em número restrito denominadas de caducifólia (árvores que perdem as folhas na seca ou no inverno).

    Cerrado

    Existem “manchas” do cerrado no centro do Estado, esse tipo de vegetação é constituído por árvores de pequeno porte, troncos retorcidos, folhas e cascas grossas e raízes profundas.

  • Gabarito''E''.

    I. Verdadeira - a Floresta Ombrófila Aberta abrange a maior parte do território do estado.

    II. Verdadeira - a Floresta Amazônica está presente na região central do estado e é caracterizada por um dossel denso. 

    III. Verdadeira - No estado de Rondônia também se faz presente o Cerrado, marcado por uma vegetação xenomórfica .

    Concluímos, portanto, que as assertivas I, II e III estão corretas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!


ID
2778808
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Uma parcela da rede de transportes de Rondônia integra o chamado "Arco Norte", um sistema intermodal estratégico que envolve a Bacia Amazônica brasileira e um trecho da Bacia do Paraná-Paraguai (Mato Grosso).


A respeito do Arco Norte, analise as afirmativas a seguir.


I. O sistema intermodal do Arco Norte conecta o vale amazônico às rotas mais estruturadas do Sul e Sudeste, para aprimorar a logística de exportação para a Europa, América e Ásia.

II. Pelas rodovias, ferrovias e hidrovias do Arco Norte são escoados principalmente grãos, carnes, derivados de madeira e minérios e são desembarcados fertilizantes e outros insumos.

III. O corredor do Madeira conecta Porto Velho a Itacoatiara (AM), beneficiando o escoamento da produção agrícola do norte de Mato Grosso e do sudeste de Rondônia.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA D

  • http://www.ilos.com.br/web/tag/portos-do-arco-norte/

  • Vamos a análise das afirmativas:

     

    I. O sistema intermodal do Arco Norte conecta o vale amazônico às rotas mais estruturadas do , para aprimorar a logística de exportação para a Europa, América e Ásia.

     

    Errada. Na realidade, o próprio sistema intermodal do Arco Norte conecta o vale amazônico às rotas de exportação para a Europa, América e Ásia. O complexo logístico conta com a integração de rodovias, ferrovias e hidrovias à estações de transbordo e portos dos estados de Rondônia, Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão para escoamento da produção da região.

     

    II. Pelas rodovias, ferrovias e hidrovias do Arco Norte são escoados principalmente grãos, carnes, derivados de madeira e minérios e são desembarcados fertilizantes e outros insumos.

     

    Correta. O corredor logístico do Arco Norte foi planejado exatamente para escoar a produção de commodities agrícolas e minerais para os mercados consumidores. Ao mesmo tempo, a malha intermodal abastece a região de insumos utilizados na produção. 

     

    III. O corredor do Madeira conecta Porto Velho a Itacoatiara (AM), beneficiando o escoamento da produção agrícola do norte de Mato Grosso e do sudeste de Rondônia.

     

    Correta. A produção agrícola do norte de Mato Grosso e do sudeste de Rondônia chega ao porto graneleiro de Porto Velho pela BR-364 e segue pela Hidrovia do rio Madeira até o porto de Itacoatiara no Amazonas por onde terá acesso aos mercados consumidores mundiais através do oceano Atlântico.

     

    Desse modo, está correto o que se afirma em II e III.

     

    Gabarito, portanto, LETRA D.

  • Fgv bota umas questão complicada

  • FGV PODERIA INDICAR AS FONTES PARA ESSA DISCIPLINA NO EDITAL

  • Alguém consegue comentar com precisão o ERRO DO ITEM I?

  • 2.2 Arco Norte O Arco Norte é um plano estratégico que compreende 7 portos brasileiros que estão acima do paralelo 16°, sendo 6 portos na região norte e 1 no nordeste, os portos são: Porto Velho (RO); Miritituba (PA); Santarém (PA); Barbacena (PA); Itacoatiara (AM); Manaus (AM); Itaqui (MA). Os portos são posicionados estrategicamente para escoar produtos para a exportação para aproximar os portos das áreas produtoras. Por exemplo a localização do porto Itaqui é estratégica, tem proximidade com os mercados internacionais sendo o primeiro porto de entrada e o ultimo porto da saída para o mercado asiático onde a rota é via Canal do Panamá. Além de que o porto encurta aproximadamente sete dias de viagem no comparativo com os outros portos das regiões Sudeste e Sul do Brasil, esses fatores favorecem a competitividade do Arco Norte.Estima-se que com investimento para melhoria em portos do Arco Norte os custos dos fretes ao menos no interior do país poderiam reduzir até 30% em cerca de dois anos, além de que poderia reduzir o acumulo de cargas em portos como Santos e Paranaguá.

  • Definitivamente, quem fez essas questões NÃO TEM A MÍNIMA IDEIA DO QUE ESTAVA FALANDO!

  • sistema modal ainda esta em construção e adptação

    fonte youtube.

    https://www.youtube.com/watch?v=eYa0yeDwBl8

  • só quero saber de onde tiraram ferrovias
  • o Arco Norte (Região Norte + Centro-oeste )


ID
2780677
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado de Rondônia, após regular procedimento licitatório, celebrou contrato de concessão com sociedade empresária para prestação do serviço público de distribuição de gás canalizado no âmbito estadual. Após minuciosos estudos técnicos, o Governador do Estado pretende promover a retomada do serviço, ainda durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público.


A extinção da concessão no caso em tela é, juridicamente,

Alternativas
Comentários
  • De fato, a encampação é forma de extinção do contrato de concessão. Exige-se, para tanto, que haja interesse público, prévia lei autorizativa, bem como pagamento de indenização ao concessionário, já que houve a extinção antecipada, anterior ao termo da avença.

  • Diferenças entre encampação x caducidade x rescisão nos contratos de concessão

     

    Encampação: ocorre todas as vezes em que não há mais interesse público na manutenção do contrato, configurando cláusula exorbitante dos contratos administrativos que permite ao ente estatal extinguir a avença, sem a necessidade de concordância do particular -> é a extinção precoce do contrato

     

    Caducidade: trata-se de extinção unilateral do contrato justificada por motivo de inadimplemento do particular do contrato. 

     

    Rescisão: é possível a rescisão consensual, ou bilateral, também reconhecida com distrato, no qual há conjugação de vontades de ambas as partes da avença; como também é possível a rescisão judicial, a ser requerida pela concessionária, diante do inadimplemento contratual do poder público

     

    Fonte: Matheus Carvalho

  • ENcapação --- ENteresse público (interesse**)


    Caducidade --- Inadimplemento do particular.

  • Gabarito: LETRA A

    Previsão legal: Lei nº 8987/95

    Encampação: 

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

    Caducidade:

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

            § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

            I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

            II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

            III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

            IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

            V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

            VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e

            VII - a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.

            VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em cento e oitenta dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.     

          VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.       

           

    Rescisão:

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

            Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • ENcapação --- INteresse público 

  • Bizu que peguei aqui...

    EncamPação - "Enteresse" Público

    CaduCidade- Culpa da Concessionária

  • Extinção da concessão:

    > advento do termo contratual(encerramento do prazo);

    > encampação(ou resgate);

    > caducidade ou decadência(inadimplência da concessionária);

    > rescisão(requerida judicialmente pelo concessionário por inadimplência do poder concedente);

    > anulação(ilegalidade na licitação ou no contrato);

    > falência ou extinção da concessionária(parte contratual desaparece).

  • gab letra a)

    Extinção da Concessão

    a) Advento do termo contratual: também chamado de “reversão”.

    b) Encampação: retomada do serviço, durante o prazo da concessão, por razões de interesse público (o ato é discricionário), exigindo lei autorizativa específica e pagamento prévio em indenização.

    c) Caducidade: extinção da concessão antes do prazo fixado, por ato discricionário do poder concedente (exceto hipótese do art. 27, caput), em decorrência das situações previstas no art. 38, § 1º (casos em que há inexecução total ou parcial do contrato por parte da concessionária). Na caducidade, a indenização não é prévia (é calculada no curso do processo) e não se exige autorização legislativa.

    d) Rescisão: forma de extinção por iniciativa do concessionário, dependendo de ação judicial para que seja extinta a concessão (os serviços prestados pela concessionária só poderão ser interrompidos/paralisados com o trânsito em julgado da decisão judicial).

    e) Anulação: extinção em decorrência de ilegalidade ou ilegitimidade na concessão, produzindo efeitos ex tunc.

    f) Falência ou extinção da concessionária.

  • Literalidade do art. 37, L. 8.987/95.

  • Comentário:

    As cláusulas exorbitantes são disposições contratuais que definem poderes especiais para a Administração nos contratos administrativos, colocando a Administração Pública em um situação de superioridade em relação ao contratado. São exemplos de cláusulas exorbitantes: possibilidade de revogação unilateral do contrato por razões de interesse público; alteração unilateral do objeto do contrato e aplicação de sanções contratuais.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Advento do termo contratual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão por força do término do prazo inicial previsto. Esta é a única forma de extinção natural.

    Encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.

    Caducidade: Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário. Com efeito, o poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, sem a necessidade de ir ao Poder Judiciário. - O concessionário não terá direito a indenização, pois cometeu uma irregularidade, mas tem direito a um procedimento administrativo no qual será garantido contraditório e ampla defesa.

    Rescisão: Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder concedente. O concessionário tem a titularidade para promovê-la, mas precisa ir ao Poder Judiciário. 

    Anulação: Anulação é uma forma de extinção os contratos de concessão, durante sua vigência, por razões de ilegalidade. Tanto o Poder Público com o particular podem promover esta espécie de extinção da concessão, diferenciando-se apenas quanto à forma de promovê-la. Assim, o Poder Público pode fazê-lo unilateralmente e o particular tem que buscar o poder Judiciário.

  • ENCAMPAÇÃO = retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após pagamento da devida indenização.

  • A questão trata das formas de extinção das concessões de serviços públicos.

    Segundo a melhor doutrina, os contratos de concessão de serviços públicos poderão ser extintos, mediante os seguintes instrumentos, dispostos na Lei 8.987/95:
    (I) Advento do termo contratual: extinção natural do contrato de concessão pelo término do prazo pactuado.
    (II) Encampação: retomada do serviço público pelo Poder Público concedente , em razão de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização (art. 37 da Lei 8.987/1995).
    (III) Caducidade: refere-se à extinção decorrente da inexecução total ou parcial do contrato de concessão (art. 38 da Lei 8.987/1995). Deve ser precedida de processo administrativo, em que seja assegurado o direito de ampla defesa, e sua declaração será feita por decreto (art. 38, §§ 2.º e 4.º, da Lei 8.987/1995).
    (IV) Rescisão: relaciona-se ao descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente (art. 39 da Lei 8.987/1995). Enquanto a caducidade refere-se ao inadimplemento do concessionário, a rescisão concerne ao inadimplemento do poder concedente.
    (V) Anulação: decorre da ilegalidade na licitação ou no respectivo contrato de concessão (art. 35, V, da Lei 8.987/1995). A anulação deve ser declarada na própria via administrativa (autotutela: Súmulas 346 e 473 do STF) ou na esfera judicial, assegurado, em qualquer caso, o direito à ampla defesa e ao contraditório.
    (VI) Falência ou extinção da empresa concessionária: é a extinção do contrato na hipótese de desaparecimento do concessionário e de falência (art. 35, VI, da Lei 8.987/1995).

    Analisando as assertivas, teremos:

    A) CERTA - descreve corretamente o conceito de encampação, aplicável à hipótese narrada pelo enunciado.

    B) ERRADA - A reversão não é uma forma de extinção das concessões, mas, ocorre em virtude dela. Trata-se da transferência ao poder concedente dos bens do concessionário, afetados ao serviço público e necessários à sua continuidade, ao término do contrato de concessão (arts. 35 e 36 da Lei 8.987/1995).

    C) ERRADA – A caducidade não se aplica ao enunciado.

    D) ERRADA - Cláusulas exorbitantes são prerrogativas do Poder Público concedente e não do contratado (concessionário).

    E) ERRADA - A Administração poderá pôr fim aos contratos de concessão, em geral, pela via administrativa, desde que obedecido o contraditório e a ampla defesa.



    Gabarito do Professor: A

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    ALEXANDRINO, V.; PAULO, M. Direito administrativo descomplicado. 28. ed. São Paulo: MÉTODO, 2020
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo, 8ª ed., Rio de Janeiro: Método, 2020.

  • ENCAMPAÇÃO: É a extinção da concessão por interesse público superveniente em que a Administração entende ser melhor ela mesma realizar o serviço. É a retomada do serviço pelo poder concedente. Deve ter autorização prévia. Considera-se, então, a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. Lei 8.987/95

  • LETRA A

    (I) Advento do termo contratual: extinção natural do contrato de concessão pelo término do prazo pactuado.

    (II) Encampação: retomada do serviço público pelo Poder Público concedente , em razão de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização (art. 37 da Lei 8.987/1995).

    (III) Caducidade: refere-se à extinção decorrente da inexecução total ou parcial do contrato de concessão (art. 38 da Lei 8.987/1995). Deve ser precedida de processo administrativo, em que seja assegurado o direito de ampla defesa, e sua declaração será feita por decreto (art. 38, §§ 2.º e 4.º, da Lei 8.987/1995).

    (IV) Rescisão: relaciona-se ao descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente (art. 39 da Lei 8.987/1995). Enquanto a caducidade refere-se ao inadimplemento do concessionário, a rescisão concerne ao inadimplemento do poder concedente.

    (V) Anulação: decorre da ilegalidade na licitação ou no respectivo contrato de concessão (art. 35, V, da Lei 8.987/1995). A anulação deve ser declarada na própria via administrativa (autotutela: Súmulas 346 e 473 do STF) ou na esfera judicial, assegurado, em qualquer caso, o direito à ampla defesa e ao contraditório.

    (VI) Falência ou extinção da empresa concessionária: é a extinção do contrato na hipótese de desaparecimento do concessionário e de falência (art. 35, VI, da Lei 8.987/1995).

  • O serviço público não pode parar, pois atende as necessidades essenciais da comunidade. Em razão do princípio da continuidade, tem-se por consequência a encampação, que é a retomada do serviço pelo poder público em razão do interesse publico. Portanto, GAB A.

  • Já que ninguém comentou:

    REVERSÃO

    Reversão é a "passagem ao poder concedente dos bens do concessionário aplicados ao serviço, uma vez extinta a concessão" e ,assim, NÃO SE TRATA de FORMA de extinção, mas de CONSEQUÊNCIA dela, isto é, só há reversão se houver extinção.

  • questão tranquila. alternativa "A"; entendendo o que é encampação e o seu conceito, as demais são exclusas automaticamente.


ID
2780680
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de controle da administração pública, a Assembleia Legislativa de Rondônia deve exercer o controle

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete(...)

     

    A Assembleia Legislativa de Rondônia exercerá, simetricamente, como disposto pelos artigos retirados da Constituição Federal, controle externo no Estado, com o auxílio do TCE-RO.

     

    GABARITO C

  • Art. 46 da Constituição do Estado de Rondônia

    A fiscalização contábil, financeira e orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade e publicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Assembleia Legislativa, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público do Estado

  • Gabarito: C. Artigo 71, CF.

  • Em 30/01/2019, às 22:46:02, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 16/01/2019, às 22:27:50, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 09/01/2019, às 21:32:35, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 02/01/2019, às 22:26:44, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 23/12/2018, às 14:48:30, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 14/12/2018, às 22:22:00, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 02/12/2018, às 18:21:02, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 18/11/2018, às 18:42:51, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 15/11/2018, às 15:51:31, você respondeu a opção E.Errada!

     

    Só Deus na causa!

  • M. Silva,

    CONTROLE EXTERNO - CONGRESSO NACIONAL COM AUXÍLIO DO TCU - É SÓ FAZER A ANÁLISE QUANTO AO QUE A ASSEMBLEIA É PARA O ENTE.

    CONTROLE INTERNO - PELA PRÓPRIA ADM PUBLICA, INCLUSIVE OS PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO QUANDO DA FUNÇÃO ATÍPICA DE ADM.

  • M. Silva tenta memorizar que controle interno é feito pelo próprio Poder, um Poder não pode exercer controle interno sobre outro. Assim vc não marca mais a D nem a E.

  • Gab: C

    Controle legislativo (controle externo) é exercido pelas casas legislativas: Câmara municipal; assembleia legislativa e congresso nacional. Os tribunais de contas sempre auxiliarão no controle legislativo.

  • Complementação: Art. 75, CF

  • A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA EQUIVALE AO CONGRESSO NACIONAL, PORÉM, NO ÂMBITO DOS ESTADOS.

    DESSE MODO, ELA EXERCE TIPICAMENTE A FUNÇÃO DE LEGISLAR / FISCALIZAR OS OUTROS ÓRGÃOS.

    PORTANTO, É UM CONTROLE EXTERNO, SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA.

    Isso não exclui o controle interno, porém, isso só vale quando for no âmbito do mesmo Poder (Legislativo), de forma administrativa.

  • O controle legislativo, também chamado de controle parlamentar, é aquele que o Poder Legislativo exerce sobre os atos do Poder Executivo e sobre os atos do Poder Judiciário, este último apenas em relação ao desempenho da função administrativa, jamais incidindo sobre a função jurisdicional. Assim, o controle parlamentar é um controle externo sobre os outros Poderes.

    A doutrina distingue dois tipos de controle legislativo: o político e o financeiro.

    O controle financeiro, exercido com o auxílio dos tribunais de contas.

    O controle político, por sua vez, abrange ora aspectos de legalidade, ora de mérito; podendo ser, ainda, preventivo, concomitante ou repressivo, conforme o caso.

    Obs: Os casos em que o Poder Legislativo realiza controle de mérito administrativo no exercício do controle externo são aqueles em que a Constituição Federal, diretamente, atribui a ele competência para, discricionariamente, intervir em determinada atuação do Poder Executivo. Nessas situações, o Poder Legislativo exerce um controle sobretudo político, mas a doutrina costuma enquadrá-lo como controle de mérito, no intuito de ressaltar o fato de que não se trata de um simples controle de legalidade.

  • Qual é o erro da Letra B ?

  • GAB C

    Para quem ficou na dúvida entre B e C

    B- legislativo sobre os atos normativos editados pelos Poderes Judiciário e Executivo, sustando os efeitos dos atos inconstitucionais.

    C - externo, com auxílio do Tribunal de Contas estadual, sobre o Executivo, o Judiciário e o Ministério Público estaduais no que se refere à receita, à despesa e à gestão dos recursos públicos.

    Congresso - Contratos

    TCU - ATOS

  • A doutrina apresenta diversas classificações para as espécies de controle da Administração. Quanto ao órgão controlador, podemos citar: controle administrativo; legislativo; dos Tribunais de Contas e jurisdicional.

    A questão em tela aborda o controle legislativo, definido pela doutrina como aquele exercido pelo Parlamento sobre os atos do Poder Executivo, a partir de critérios políticos ou financeiros e nos limites fixados pelo texto constitucional.
    Analisando as assertivas, teremos:

    A) ERRADA – As Assembleias Legislativas dos Estados com auxílio dos Tribunais de Contas exercerão o controle legislativo, e não judicial, por óbvio.

    B) ERRADA – Por simetria a competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos que exorbitem os limites da delegação ou do poder regulamentar (art. 49, V da CRFB) pode ser estendida ao Legislativo dos Estados, DF e Municípios. Contudo, o controle realizado, em qualquer caso, é de legalidade e legitimidade e não de constitucionalidade sobre os atos normativos editados pelo Poder Executivo. Portanto, é incorreto falar em “sustação dos efeitos de atos inconstitucionais", pois, o controle que se busca é o de limite da delegação ou regulamentação efetivada pelos agentes, no exercício do poder regulamentar.
    A Ministra Carmem Lúcia, quando do julgamento da ADI 5.290 explicou em seu voto, que, em atenção aos princípios da simetria e da separação dos Poderes, as constituições dos estados devem observar o modelo de organização e relacionamento entre os Poderes inscrito na Constituição da República. O inciso V do artigo 49 da Constituição Federal estabelece competência exclusiva do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Segundo a ministra, a norma estadual impugnada não observou esse modelo e ampliou indevidamente a competência da Assembleia Legislativa para sustar, além dos atos do Executivo que ultrapassassem o poder regulamentar, também os atos em desacordo com a lei.

    C) CERTA - O controle legislativo é realizado no âmbito dos parlamentos e dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo. Segundo a doutrina, compreende o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a gestão dos gastos públicos dos três Poderes. As Cortes de Contas têm competência para fiscalização de quaisquer pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas que utilizem dinheiro público, incluindo as contas do Ministério Público e Defensorias, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário.

    D) ERRADA - O controle interno é aquele realizado por um Poder sobre seus próprios órgãos e agentes. No caso em tela o controle legislativo realizado sobre os atos do Poder Executivo será denominado externo.

    E) ERRADA – Conforme letra D



    Gabarito do Professor: C

  • LETRA D

    A) ERRADA – As Assembleias Legislativas dos Estados com auxílio dos Tribunais de Contas exercerão o controle legislativo, e não judicial, por óbvio.

    B) ERRADA – Por simetria a competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos que exorbitem os limites da delegação ou do poder regulamentar (art. 49, V da CRFB) pode ser estendida ao Legislativo dos Estados, DF e Municípios. Contudo, o controle realizado, em qualquer caso, é de legalidade e legitimidade e não de constitucionalidade sobre os atos normativos editados pelo Poder Executivo. Portanto, é incorreto falar em “sustação dos efeitos de atos inconstitucionais", pois, o controle que se busca é o de limite da delegação ou regulamentação efetivada pelos agentes, no exercício do poder regulamentar.

    A Ministra Carmem Lúcia, quando do julgamento da ADI 5.290 explicou em seu voto, que, em atenção aos princípios da simetria e da separação dos Poderes, as constituições dos estados devem observar o modelo de organização e relacionamento entre os Poderes inscrito na Constituição da República. O inciso V do artigo 49 da Constituição Federal estabelece competência exclusiva do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Segundo a ministra, a norma estadual impugnada não observou esse modelo e ampliou indevidamente a competência da Assembleia Legislativa para sustar, além dos atos do Executivo que ultrapassassem o poder regulamentar, também os atos em desacordo com a lei.

    C) CERTA - O controle legislativo é realizado no âmbito dos parlamentos e dos órgãos auxiliares do Poder Legislativo. Segundo a doutrina, compreende o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a gestão dos gastos públicos dos três Poderes. As Cortes de Contas têm competência para fiscalização de quaisquer pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas que utilizem dinheiro público, incluindo as contas do Ministério Público e Defensorias, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário.

    D) ERRADA - O controle interno é aquele realizado por um Poder sobre seus próprios órgãos e agentes. No caso em tela o controle legislativo realizado sobre os atos do Poder Executivo será denominado externo.

    E) ERRADA – Conforme letra D

    Fonte: Prof. QC

  • 1) O Controle da Administração pode ser Legislativo (controle político e financeiro), Judicial (de legalidade ou legitimidade) e Administrativo (em razão da autotutela ou da tutela).

    2) Todos os Poderes realizam controle interno (autocontrole).

    3) O controle externo (legislativo) fica a cargo do Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas (art. 71). Lembre-se, as funções típicas do legislativo são de legislar e fiscalizar.

    4) Cabe ao Poder Legislativo o poder-dever de controle financeiro das atividades do Poder Executivo, o que implica a competência daquele para apreciar o mérito do ato administrativo sob o aspecto da economicidade (ou seja, verificar se o órgão procedeu, na despesa pública, de modo mais econômico; economicidade é sim uma questão de mérito).

    5) A possibilidade de convocação, por qualquer das casas do Congresso Nacional, de titulares de órgãos subordinados à Presidência da República ilustra o controle político da Administração Pública, que abrange tanto aspectos de legalidade, quanto de mérito (verifica a oportunidade e conveniência do ato controlado, é uma atuação sobre atos discricionários).

    6) O Poder Judiciário tem competência para apreciar atos administrativos exarados pela administração pública, devendo, no entanto, se restringir à análise da legalidade desses atos (regra geral).

    7) O controle jurisdicional se restringe ao exame da legalidade do ato administrativo, mas, por legalidade ou legitimidade, se entende não só a conformação do ato com a lei, como também a moral administrativa e o interesse coletivo.

    8) A jurisprudência contemporânea acerca do controle de legalidade tem admitido, por parte do Poder Judiciário, a invalidação dos atos administrativos discricionários em decorrência da falta de conformação deles com os princípios da administração pública, em especial, da razoabilidade e da proporcionalidade.

    9) O controle finalístico consiste no controle de legalidade de atuação administrativa, de verificação do cumprimento do programa geral do Governo determinado na lei, não tendo fundamento hierárquico, pois não há subordinação entre a entidade controladora e a controlada. É o que acontece com as pessoas jurídicas da administração indireta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista, pois estas são controladas finalisticamente pela Administração Direta, sem que haja qualquer hierarquia entre esta e aquela.

    10) O controle hierárquico decorre da forma como está estruturada e organizada a Administração, sendo consequência do escalonamento vertical dos órgãos e cargos no âmbito do executivo (dentro do mesmo poder).

  • Letra c.

    O Controle Externo é função típica do legislativo, exercido com o auxílio do respectivo tribunal de contas.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Eu sei que não está cobrando isso, mas é sempre bom lembrar

    NÃO EXISTE JUDICIÁRIO MUNICIPAL

  • Controle externo da administração pública

    ESFERA FEDERAL = congresso nacional com o auxílio do TCU.

    ESFERA ESTADUAL = assembléia legislativa com o auxílio do TCE.

    ESFERA DISTRITAL = câmara distrital com o auxílio do TCDF.

    ESFERA MUNICIPAL = câmara municipal, com auxílio do TCE.


ID
2780683
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Assembleia Legislativa, com vistas ao incremento e modernização em seu setor de tecnologia da informação, deseja alienar bem imóvel atualmente inservível que, no passado, abrigava arquivo morto da Casa Legislativa, a fim de obter recursos financeiros que serão utilizados de acordo com o interesse público.


No caso em tela, a alienação é possível, desde que haja autorização

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 17 A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
    I - quando imóveis, dependerá de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de AVALIAÇÃO PRÉVIA e de licitação da modalidade CONCORRÊNCIA, dispensada [...]

  • Gabarito letra e).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

     

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    I - avaliação dos bens alienáveis;

     

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

     

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

     

     

    Requisitos para alienação de bens:

     

     

    1) Interesse público;

     

     

    2) Avaliação prévia;

     

     

    3) Licitação pública (dispensada nas hipóteses do art. 17):

     

    3.1) Imóveis: em regra por concorrência (salvo se o imóvel é derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, quando poderá ser por leilão ou concorrência);

     

    3.2) Móveis: em regra por leilão (> R$ 1,43 milhões haverá concorrência);

     

     

    4) Autorização legislativa: apenas para bens imóveis (não para bens móveis) da administração direta, autárquica ou fundacional (não para Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista).

     

     

    * Dica: Convite, Tomada de preços, Concurso e Pregão não são modalidades de licitação cabíveis para a alienação de bens.

     

     

    ** Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/01/20102643/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf (APOSTILA SOBRE A LEI 8.666/93 MUITA BOA PARA CONCURSOS)

     

     

     

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  • Concorrência: Inclui compra e alienação de bens imóveis e de bens móveis de maior valor concessão de direito real de uso

  • Fiquei na duvida entra a D e E.

    D- legislativa, atenda ao preço de mercado e seja feita mediante licitação, na modalidade leilão. ( Não importa o valor)

    A concorrência deve ocorrer nas seguintes situações:

    -Compra e alienação de bens imóveis - admitindo-se na alienação de bens imóveis que tenha sido adquiridos pela administração pública em decorrência de dação de pagamento ou procedimento judicial, não importando o Valor.

    -Alienação de bens móveis orçados em valor superior R$650.000.00


    E- legislativa, avaliação prévia e licitação, na modalidade concorrência.( CORRETA)

    -A modalidade de licitação apropriada para venda de bens imóveis da Administração pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos juduciais ou de dação em pagamento é denominada: Concorrência ou leilão.

  • Letra da lei: Artigo 17,inciso 1 e 2.

    Gabarito: E

  • Lembrar que Bens Móveis não precisam de autorização legislativa.

  • Bonhei legal agora, eu hein..

  • Alienação de bens imóveis: em regra por Concorrência.

    Exceção: Bens imóveis adquiridos em procedimentos judiciais ou dação em pagamento -> podem ser por Leilão ou Concorrência.

    Como o caso acima menciona que o bem era de uso da Adm, então não se aplica a exceção, sendo obrigatória a aplicação da Concorrência.

  • PESSOAL SO COMPLICA, TEM QUE VER SO SE É IMOVEL OU MOVEL!!!

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens MÓVEIS inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.                        (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.                       (

  • Gabarito: É Complica não, galera. De complicado já basta a vida. Letra de lei. Artigo 19, parágrafo 5.
  • Modalidades que podem ser utilizadas quando o assunto é alienação de bens públicos:

    *Leilão

    *Concorrência

    Bizu que vi aqui no qc: LECO.

  • QUADRO RESUMO - Alienação de bens da Administração Pública

    I – Bens imóveis

    1º) existência de interesse público devidamente justificado;

    2º) avaliação prévia;

    3º) autorização legislativa, para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais (são considerados bens públicos, por isso a autorização legislativa);

    4º) licitação na modalidade de concorrência, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada. A fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

    II - Bens imóveis da Administração Pública derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento:

    1º) comprovação da necessidade ou utilidade da alienação (motivação do ato);

    2º) avaliação dos bens alienáveis;

    3º) adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    Não há exigência de autorização legislativa, visto que tais bens imóveis, em verdade, não pertenciam, originariamente, ao patrimônio público; foram procedentes de créditos da fazenda pública não pagos por terceiros.

    III – Bens móveis

    1º) existência de interesse público devidamente justificado;

    2º) avaliação prévia;

    3º) licitação, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada.

    Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$1.400.000,00, a Administração poderá permitir o leilão. Acima disso, deve ser utilizada a concorrência.

  • Móveis: em regra por leilão (> R$ 1,43 milhões haverá concorrência) --André Aguiar, de onde vc tirou essa informação?

  • Alienação de bem imóvel: autorização legislativa + avaliação prévia + licitação na modalidade concorrência

    Para todas as entidades da administração direta e indireta, inclusive paraestatais.

    Alienação de bem móvel: avaliação prévia + licitação

  • O leilão só pode ser utilizado para a alienação de bens imóveis decorrentes de procedimentos judiciais ou dação em pagamento. Nas demais hipóteses, utiliza-se a concorrência.

  • QUADRO RESUMO - Alienação de bens da Administração Pública

    I – Bens imóveis

    1º) existência de interesse público devidamente justificado;

    2º) avaliação prévia;

    3º) autorização legislativa, para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais (são considerados bens públicos, por isso a autorização legislativa);

    4º) licitação na modalidade de concorrênciaressalvadas as hipóteses de licitação dispensada. A fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) daavaliação.

    II - Bens imóveis da Administração Pública derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento:

    1º) comprovação da necessidade ou utilidade da alienação (motivação do ato);

    2º) avaliação dos bens alienáveis;

    3º) adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    Não há exigência de autorização legislativa, visto que tais bens imóveis, em verdade, não pertenciam, originariamente, ao patrimônio público; foram procedentes de créditos da fazenda pública não pagos por terceiros.

    III – Bens móveis

    1º) existência de interesse público devidamente justificado;

    2º) avaliação prévia;

    3º) licitação, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada.

    Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$1.400.000,00, a Administração poderá permitir o leilão. Acima disso, deve ser utilizada a concorrência.

  • Lei 8.666/93

     

    Art. 17 A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de AVALIAÇÃO PRÉVIA e de licitação da modalidade CONCORRÊNCIA, dispensada [...]

  • Considerando que a questão cogita da intenção de alienar bem público imóvel, cumpre acionar o teor do art. 17, I, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:"

    Ora, o simples cotejo deste dispositivo legal com as alternativas propostas pela Banca, permite a conclusão de que a única acertada reside na letra E, ao apontar como requisitos a exigência de autorização legislativa, de avaliação prévia e de licitação na modalidade concorrência.

    Todas as demais divergem do figurino legal, o que as torne incorretas.


    Gabarito do professor: E

  • Requer autorização legislativa e modalidade concorrência. Porém, vale acrescentar duas observações: arquivo morto não existe na arquivologia, ou seja, a nomenclatura correta é arquivo permanente. Ademais, atualmente, a legislação 14.133/21 impõe que na alienação de bens imóveis deve ser utilizada a modalidade leilão (art. 76).

    #Chama na interdisciplinaridade

  • Atenção para nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos: A alienação de bens imóveis da Administração Pública na Lei 8.666/9 era realizada por licitação na modalidade concorrência.

    Agora exige que a licitação se dê por leilão e não mais concorrência, conforme Art. 76, I da Lei 14.133/2021.

    Art. 76. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - tratando-se de bens imóveis, inclusive os pertencentes às autarquias e às fundações, exigirá autorização legislativa e dependerá de licitação na modalidade leilão, dispensada a realização de licitação nos casos de (...).

    -> Vale destacar que a Lei 8.666/93 continua válida por 02 anos contados da publicação oficial da Lei 14.133/2021, devendo a Administração Pública realizar a opção pelo regime jurídico a ser adotado no Edital da Licitação. 

  • Pessoal, tomem cuidado!!! A nova lei de licitações versa de maneia diferente. Se a questão perguntasse de acordo com a nova lei de licitações, a modalidade a ser utilizada seria o leilão.

    XL - leilão: modalidade de licitação para alienação de bens imóveis ou de bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos a quem oferecer o maior lance;

    Atentem-se para o comando da questão se no seu edital cobra ambas as leis. Prestem atenção também aos casos em que a alienação de bens é dispensada.

  • Lei 8666

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas fh e i;                     

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    d) investidura;

    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;     

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;        

    g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o , mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;               

    h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;     

    i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de que trata o  , para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; e

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.   

  • Caí na pegadinha dos inservíveis :(


ID
2780686
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público ocupante do cargo efetivo de Analista da Assembleia Legislativa de Rondônia, no exercício da função, praticou dois atos administrativos: no primeiro, elaborou um parecer com opinião na qualidade de órgão consultivo sobre assunto técnico de sua competência; no segundo, redigiu um memorando contendo comunicação interna entre agentes de um mesmo órgão, com solicitação de informações para melhor executar a atividade pública.


De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, os atos administrativos praticados por João são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Só pra não ficar sem comentários e ajudar quem se perde, segue:

    Mnemônico: N.O.N.E.P.

    Se referem às espécies de atos administrativos, segundo uma das mais aceitas classificações:
     
    N = Atos Normativos.

    O = Atos Ordinatórios.

    N = Atos Negociais.

    E = Atos Enunciativos.

    P = Atos Punitivos.

     
     

    Mnemônico: H.A.V. P.A.R.D.A.L.

    Leitura: “Ave pardal”.
     
    Resume os atos administrativos Negociais:
     
    H = Homologação.

    A = Autorização.

    V = Visto.

     

    P = Permissão.

    A = Aprovação.

    R = Renúncia.

    D = Dispensa.

    A = Admissão.

    L = Licença
     
    Tem, ainda, o Protocolo Administrativo.

    Mnemônico: R.R.R.D.D.

    Significa os atos administrativos Normativos:
     
    R = Regulamentos

    R = Regimentos

    R = Resoluções

    D = Deliberações

    D = Decretos

     
     

    Mnemônico: C.A.P.A.

    GAB: B

    Atos administrativos Enunciativos:
     
    C = Certidões

    A = Atestados

    P = Pareceres

    A = Apostilas

    Mnemônico: M.A.I.D.

    Trata-se dos atos administrativos Punitivos:
     
    M = Multa administrativa

    A = Atos de atuação interna

    I = Interdição de atividade

    D = Destruição de coisas

    Mnemônico: C.A.I.O P.O.D.

    São os atos administrativos Ordinatórios.

    C = Circulares

    A = Avisos

    I = Instruções

    O = Ordens de serviços

    P = Portarias

    O = Ofícios

    D = Despachos

     

    Fonte: https://www.provadaordem.com.br/blog/post/mnemonicos-de-direito-administrativo-para-1a-fase-oab/

  • Atos enunciativos: São os atos administrativos que estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal como, por exemplo, os pareceres, sendo, também considerados enunciativos aqueles que verificam e atestam situação de fato ocorrida que afeta a atuação estatal. 

     

    Atos ordinatórios: São atos de ordenação e organização interna que decorrem do poder hierárquico. Organizam a prestação do serviço, por meio de normas que aplicam internamente os órgãos pertencentes à estrutura administrativa, ensejando a manifestação do Poder hierárquico da Administração, não atingindo terceiros, alheios à estrutura do Estado. 

     

    Fonte: Matheus Carvalho.

  • atos enunciativo .C.A.P.A.

  • atos enunciativos: indicam um juízo de valor. ex: parecer

    atos ordinatórios: servem para que a adm pública organize suas atividades e seus órgãos. Ex: instruções, circulares, portarias, ordens de serviço, provimentos e aviso.


  • Atos Enunciativos

    São atos administrativos que estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal.

    Para alguns doutrinadores, são fatos administrativos, por não se tratar efetivamente de ato administrativo.

    Não estão sujeito à analise de mérito ou legalidade, não produzindo efeitos imediatos.

    São atos enunciativos:

    Atestado;

    Certidão;

    Apostila ou averbação;

    Parecer

    Atos ordinatórios:

    São atos de ordenação e organização interna que decorrem do poder hierárquico, não atingindo terceiros, alheos à estrutura do Estado.

    São atos ordinatórios:

    Portaria;

    Circular;

    Memorando;

    Ofício.

    Fonte.

    Matheus de Carvalho - Ed. 2018.

  • Gabarito: B

  • se soubesse que pareceres, atestados e e certidões são enunciativos matava a questão

  • Espécies de atos administrativos: PONEN (Punitivos, Ordinatórios, Negociais, Enunciativos e Normativos).

    Gabarito B -> enunciativo e ordinatório.

    Enunciativo: é o ato em que a Adm. declara um fato ou profere uma opinião, sem que produza consequências jurídicas. (ex. da questão: elaborou um parecer com opinião na qualidade de órgão consultivo sobre assunto técnico de sua competência);

    Ordinatório: atos adm. internos para estabelecer normas de conduta para os agentes públicos, sem causar efeitos externos na esfera adm. (ex. da questão: redigiu um memorando contendo comunicação interna entre agentes de um mesmo órgão, com solicitação de informações para melhor executar a atividade pública).

    Bons estudos!

  • Atos Enunciativos

    São atos em que é emitido um juízo de valor, uma opinião sobre determinada situação. São exemplos de atos enunciativos: a certidão, os atestados, o parecer e a apostila.

    Atos ordinatórios

    São atos de ordenação e organização interna cujos destinatários são servidores públicos. Decorrem do poder hierárquico, não atingindo terceiros, alheios à estrutura do Estado. Têm por objetivo possibilitar o adequado desempenho da função pública. São exemplos de atos ordinatórios: a portaria, a circular, o memorando, o ofício, os avisos e as ordens de serviço.

    Gabarito: B

  • Lembrando que: não existe mais o Memorando, agora é tudo padrão ofício.

  • Utilizando-se do raciocínio desenvolvido pelo professor José dos Santos Carvalho Filho, temos, quanto aos efeitos, os seguintes atos

    a) Atos Constitutivos - são aqueles que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos. Exemplo: a autorização, a sanção disciplinar, o ato de revogação.

    b) Atos Declaratórios - são os que apenas declaram situação preexistente, citando-se, como exemplo, o ato que declara que certa construção provoca riscos à integridade física dos transeuntes, ou o ato que constata irregularidade administrativa em órgão administrativo.

    c) Atos Enunciativos - cuja característica é a de indicarem juízos de valor, dependendo, portanto, de outros atos de caráter decisório. O exemplo típico é o dos pareceres.

  • Isso significa que quando penso que sei, nada sei.

  • Só pra não ficar sem comentários e ajudar quem se perde, segue:

    Mnemônico: N.O.N.E.P.

    Se referem às espécies de atos administrativos, segundo uma das mais aceitas classificações:

     

    N = Atos Normativos.

    O = Atos Ordinatórios.

    N = Atos Negociais.

    E = Atos Enunciativos.

    P = Atos Punitivos.

     

     

    Mnemônico: H.A.V. P.A.R.D.A.L.

    Leitura: “Ave pardal”.

     

    Resume os atos administrativos Negociais:

     

    H = Homologação.

    A = Autorização.

    V = Visto.

     

    P = Permissão.

    A = Aprovação.

    R = Renúncia.

    D = Dispensa.

    A = Admissão.

    L = Licença

     

    Tem, ainda, o Protocolo Administrativo.

    Mnemônico: R.R.R.D.D.

    Significa os atos administrativos Normativos:

     

    R = Regulamentos

    R = Regimentos

    R = Resoluções

    D = Deliberações

    D = Decretos

     

     

    Mnemônico: C.A.P.A.

    GAB: B

    Atos administrativos Enunciativos:

     

    C = Certidões

    A = Atestados

    P = Pareceres

    A = Apostilas

    Mnemônico: M.A.I.D.

    Trata-se dos atos administrativos Punitivos:

     

    M = Multa administrativa

    A = Atos de atuação interna

    I = Interdição de atividade

    D = Destruição de coisas

    Mnemônico: C.A.I.O P.O.D.

    São os atos administrativos Ordinatórios.

    C = Circulares

    A = Avisos

    I = Instruções

    O = Ordens de serviços

    P = Portarias

    O = Ofícios

    D = Despachos

  • A presente questão explora o tema das diferentes espécies de atos administrativos.

    No ponto, o primeiro ato praticado - elaboração de parecer técnico, como órgão consultivo - tem nítida natureza de ato enunciativo, como adverte a doutrina de Rafael Oliveira:

    "Os atos administrativos enunciativos são aqueles que expressam opiniões ou que certificam fatos no âmbito da Administração Pública. São espécies de atos enunciativos os pareceres, as certidões e o apostilamento."

    Por outro lado, com relação ao memorando interno também expedido pelo hipotético servidor público, a hipótese seria de ato ordinatório, conforme se vê, por exemplo, da doutrina de Matheus Carvalho, ao assim comentar a referida espécie de atos administrativos: "São atos de ordenação e organização interna que decorrem do poder hierárquico." Referido autor aí inclui os seguintes atos: portaria, circular, ordem de serviço, despacho, memorando e ofício.

    Nestes termos, tratar-se-iam de atos enunciativo e ordinatório, respectivamente.

    Logo, a única opção correta encontra-se na letra B.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4ª ed. Salvador: JusPodivm, 2017, p. 290.

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 323.


  • Existem 5 ESPÉCIES de atos administrativos (OPENN)

    => Ordinatórios - são ordens vinculadas do Estado (ex: instruções, circulares, avisos, portarias, ofícios) 

    => Punitivos - são sanções aplicadas aos servidores ou aos particulares (atos que emanam punições aos particulares e servidores)

    => Enunciativos - Apenas declaram algo a pedido de um interessado. Não há imperatividade de tais atos (ex: atestado, certidão, parecer)

    => Negociais - são aqueles em que o interesse do particular coincide com a manifestação de vontade do Estado. Não há imperatividade em tal ato. (ex: licença, autorização, permissão, aprovação, visto,dispensa, renúncia)

    => Normativos - Complementam/ Regulamentam uma Lei, não podendo inovar a ordem jurídica, salvo o Decreto autônomo (ex: Decreto, Regulamento, Regimento, Resolução)

  • Ytiole, só corrigindo, os declaratórios que declaram algo.

  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    Atos normativos: são aqueles que contêm comandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei. EX: DECRETOS

    Ato ordinatório: São atos de ordenação e organização interna que decorrem do poder hierárquico.                

    EX: memorando interno, portaria, circular, ordem de serviço, despacho, memorando e ofício.  

    Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato complexo: quando houver manifestação de vontade de mais de um órgão (ou seja, pelo menos dois órgãos). Ex: aposentadoria e a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria do Tribunal de Contas prescinde do contraditório e da ampla defesa.  

    OUTRO EXEMPLO: NOMEAÇÃO DE MINISTROS PARA O STF (FGV)

    Composto: é aquele que decorre de mais de uma manifestação de vontade dentro de um mesmo órgão. Nesse caso, encontramos uma vontade principal e outra secundária. .

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

    Ato enunciativo – Os atos administrativos enunciativos são aqueles que expressam opiniões ou que certificam fatos JÁ EXISTENTES no âmbito da Administração Pública.  

    A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Os "atos enunciativos" são definidos como atos que contêm apenas um juízo de valor, uma opinião, uma sugestão ou uma recomendação de atuação administrativa.

    Ex: atestado, certidão, parecer. elaboração de parecer técnico, como órgão consultivo 

    EXEMPLO: elaboração de parecer técnico, como órgão consultivo

    Ato de gestão - Praticado em igualdade com o particular, sem utilizar suas prerrogativas.

    Ato declaratório É aquele em que a administração apenas reconhece um direito que já existia antes do ato. Exemplos típicos são a admissão e a licença.

    Ato constitutivo - Administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. São exemplos de atos constitutivos: as permissões e as autorizações

    Permissãoato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de bem público. Ressalte-se que a permissão, enquanto ato administrativo, refere-se apenas ao uso de bem público; caso se refira à delegação de serviços públicos, a permissão deve ser formalizada mediante um “contrato de adesão”, precedido de licitação (ou seja, não constitui um ato administrativo).

  • gab b

    ENUNCIATIVOS= CAPA

    CERTIDÃO

    ATESTADO

    PARECER

    APOSTILA

    ORDINATÓRIOS= C.O.P.A D.O.I

     C = Circulares

     O = Ordens de serviços

     P = Portarias

      A = Avisos

      D = Despachos

      O = Ofícios

      I = Instruções

  • ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    NORMATIVOS – atos gerais e abstratos que geram obrigações a uma quantidade indeterminada de pessoas, dentro dos limites da lei – ex: regulamentos (executivos ou autônomos), avisos, instruções normativas, regimentos, deliberações e resoluções.

     

    ORDINATÓRIOSorganizam a prestação dos serviços, por meio de normas que se aplicam internamente aos órgãos; é a manifestação do poder hierárquico – ex: portaria, circular, ordem de serviço, despacho, memorando e ofício.

     

    NEGOCIAIS – por ele a Administração concede direitos pleiteados por particulares; é vontade unilateral do poder público que não goza de imperatividade – ex: autorização, permissão, licença, admissão, aprovação e homologação.

     

    ENUNCIATIVOS – são atos que estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal – ex: atestado, certidão, apostila ou averbação e parecer.

     

    PUNITIVOS - são sanções aplicadas aos servidores ou aos particulares.

  • Enunciativos são aqueles que expressam opiniões ou que certificam fatos no âmbito da Administração Pública.

    EX: pareceres, as certidões e o apostilamento."

    Ordinatórios, "São atos de ordenação e organização interna que decorrem do poder hierárquico

    EX: portaria, circular, ordem de serviço, despacho, memorando e ofício.

  • ENUNCIATIVOS-CAPA: Certidão, apostila, parecer e atestado.

    ORDINATÓRIOS -CAIO PODE: Circulares, avisos, instruções, ordens de serviço, portarias, ofícios e despachos.

    NEGOCIAIS-PANELA: permissão, autorização, nomeação, exoneração a pedido, licença e admissão.

    NORMATIVOS- REDE IN REDE: regimento, decreto, instrução normativa, resoluções e deliberações.


ID
2780689
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O procedimento licitatório na modalidade pregão surgiu para aperfeiçoar o regime de licitações, levando a uma maior competitividade e desburocratizando a licitação.


A Lei nº 10.520/02 estabelece que o pregão deve ser

Alternativas
Comentários
  • #Pregoeiro
    - Será designado por autoridade competente, dentre servidores do órgão/entidade que promover a licitação.

     

    #Equipe de apoio
    - Deverá ser integrada por maioria servidores de cargos efetivos ou emprego da administração, PREFERENCIALMENTE pertencentes ao quadro permanente do órgão/ent. promotora da licitação.

     

    Ou seja:
    - Pregoeiro tem que ser servidor do órg/ent. promotor da licitação
    - Equipe de apoio preferencialmente pertecente ao órg/ent. promotor da licitação.

     


    O que farão ? (Pregoeiro e equipe de apoio)

    - receberão as propostas e lances
    - analisarão sua aceitabilidade e sua classificação
    - habilitação e adjudicação do vencedor.

     


     

  • D

    LEI No 10.520/02

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

    Art. 3º  -IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

     

    Art. 3º  -§ 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

     

    Art. 4º  -X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o CRITÉRIO DE MENOR PREÇO, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    Não tem limite de valor---: É julgado pelo critério de MENOR PREÇO.

  • https://www.licitacao.net/valores.asp ==> aqui voce encontra tabela com prazo e valor por modalidade de licitação.

  • Lembrando que o pregão não pode ser utilizado para:

    Serviços de engenharia, em regra;

    Locações imobiliárias;

    Alienações em geral.

  • GABARITO LETRA D


    Complementando os colegas com um comentário de alguém no QC que não me recordo:


    RESUMO DO PREGÃO (Lei 10.520):

    - Destinado a bens e serviços comuns (padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital), sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

    - Não há limite de valor

    - Adota o tipo "menor preço"

    - Edital deve ser publicado com antecedência mínima de 8 dias úteis

    - Há inversão da ordem procedimental

               -- Julgamento das propostas vem antes da habilitação, restrito ao licitante que ofertar o menor preço

               -- Após abertura, o autor da oferta mais baixa e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.

    - Recursos: 3 dias

    - Homologação posterior à adjudicação

    - No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.


  • LEI 10520/02


    A e B- Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    § 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo OU EMPREGO DA ADMINISTRAÇÃO, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    ____________________


    C e E- Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    __________________


    D - GABARITO - Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    ____________________

  • Gabarito Letra (d).

     

    L10.520

     

    Letra (a). Errado.Art. 3; § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

     

    Letra (b). Errado. Art. 3º; IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

     

    Letra (c). Errado. Não há valor no pregão.

     

    Letra (d). Certo. Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

    Letra (e). Errado. L8666. Art. 22; § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.    

  • Alternativa B: ESTA CORRETA

    Primeiramente a escolha e a designação do Pregoeiro não pode e não deve ser feita de forma aleatória, indicando-se qualquer servidor que esteja disponível ou que se ofereça para a função, mas somente poderá atuar como Pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitação específica para desempenhar essa atribuição, além de notório conhecimento em licitações, contratações públicas e de negociação.

    Assim, compete à autoridade superior (autoridade competente) designar, “dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio (…)”.

    Ressalta-se que no art. 84 da Lei nº 8.666/93, “Considera-se servidor público, para os fins desta Lei, aquele que exerce, mesmo que transitoriamente ou sem remuneração, cargo, função ou emprego público”.

    §1º do referido artigo, que “equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e  de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público”.

    Por fim, tendo em vista que a própria legislação não especificou se este servidor deve ser efetivo ou não, e que, simplesmente, tem que fazer parte do quadro de servidores, (desde que tenha habilidade e qualificação).

    Assim, não resta duvida quando visto se o artigo 84 da lei 8.666/93 e seu § 1° que quem exerce a função no cargo de comissão também faz parte do quadro de servidores e assim poderá atuar como pregoeiro.

    Logo, conclui-se que embora ainda não exista regulamentação específica para a função de pregoeiro nada impede que o seja funcionário efetivo ou comissionado, desde que possua habilidades compatíveis com o exercício da função.

  • Só uma correção de um dos comentários abaixo:

    Pregão não pode para obras de engenharia, mas cabe para serviços de engenharia que sejam considerados comuns.

  • Boa tarde, Colegas!!

    Fique com uma dúvida na letra B, se alguém puder me ajudar, agradeço desde já.

    Vejam, Art.

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    No meu entendimento, o inciso não "crava" que é preciso ser servidor efetivo.

    Estaria o erro na segunda parte?

    Valeuuu!!!

  • Allan,

    A resposta pra tua dúvida tá no artº 3

    Artº 3 § 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento

  • Quanto ao item B, entendo que não precisa ser expressamente designado para essa função. Ele pode ser cargo comissionado ( EX: Presidente da comissão de licitação de determinada entidade) e também ser o Pregoeiro.

  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimento sobre o tema licitação, mais especificamente sobre a modalidade pregão. Vamos analisar cada assertiva.

    a) ERRADA. No pregão não há designação de comissão licitante, uma vez que o responsável pela realização do pregão é o pregoeiro.

    b) ERRADA. O pregão realmente é presidido pelo pregoeiro, porém este deve ser um servido efetivo, designado para tal função.

    c) ERRADA. O pregão não possui limitação de valores para sua utilização.

    d) CORRETA. Dispõe o art. 1º da lei 10.520 que:

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    e) ERRADA. Conforme comentário da letra “d”, o pregão é utilizado para aquisição de bens e serviços comuns. O leilão que é destinado à alienação de bens pelo poder público àquele que ofertar o maior preço igual ou superior ao valor da avaliação.

    Gabarito: alternativa “d”.

  • A - conduzido por comissão de licitação, que é formada por servidores de carreira ocupantes de cargo efetivo, nomeados pela autoridade superior do órgão ou entidade licitante.

    PODER SER DE CARGO EFETIVO E NÃO EFETIVO.

    B - presidido pelo pregoeiro, que pode ser servidor de carreira ou ocupante de cargo em comissão não concursado, desde que seja designado expressamente para tal função.

    PODE SER SERVIDOR DE CARREIRA, TEMPORÁRIO (COMISSIONÁRIO OU NÃO )

  • Vejamos cada uma das opções, separadamente:

    a) Errado:

    Em rigor, no procedimento do pregão, o processo é conduzido, não por uma comissão de licitação, mas, sim, por um pregoeiro e equipe de apoio, consoante art. 3º, IV e §1º, da Lei 10.520/2002, in verbis:

    "Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    (...)

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

    § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento."

    b) Errado:

    Nos termos do inciso IV do art. 3º da Lei 10.520/2002, acima transcrito, a lei exige que o pregoeiro seja designado "dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação". No ponto, embora não esteja expresso que o pregoeiro deva ser servidor efetivo, é bastante razoável que assim se entenda. Afinal, é de se notar que o §1º deste mesmo dispositivo estabelece que a equipe de apoio deve ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego na administração. Ora, se a lei assim exige em relação à equipe de apoio, seria deveras contraditório admitir que o próprio pregoeiro pudesse não ser ocupante de cargo efetivo, mas, sim, servidor não concursado, ocupante exclusivamente de cargo em comissão.

    Assim sendo, de fato, parece-me equivocada a assertiva em análise.

    c) Errado:

    Na realidade, inexiste limite máxima de contratação na modalidade pregão, conforme art. 1º do Decreto 3.555/2000:

    "Art. 1º  Este Regulamento estabelece normas e procedimentos relativos à licitação na modalidade de pregão, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado."

    d) Certo:

    De fato, o objeto da licitação, na modalidade pregão, abrange os bens e serviços comuns, nos estritos termos definidos nesta opção. A propósito, confira-se o art. 1º da Lei 10.520/2002:

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado."

    e) Errado:

    Conforme se depreende da próprio conceituação do pregão, constante do art. 1º da Lei 10.520/2002, acima transcrito, cuida-se de modalidade que se presta apenas à aquisição de bens e serviços, e, não, à alienação de bens, tal como sustentado neste item.


    Gabarito do professor: D

  • FGV é curta e direta


ID
2780692
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Deputado Estadual propõe projeto de lei criando dez funções de confiança na Assembleia Legislativa, a serem providas por livre nomeação e exoneração pelo presidente da casa legislativa, e serem preenchidas por servidores não concursados, com nível superior em Direito, para fins de assessoramento jurídico à Mesa Diretora.


No caso em tela, o projeto de lei deve ser

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, V, CF: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; "

  • Gabarito: A

    Funções de Confiança: Concursado (cargo efetivo)


ID
2780695
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado gestor público, no exercício de suas funções, não obstante provocado pelo Ministério Público, deixou de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.


De acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese, o agente público

Alternativas
Comentários
  • Deixar de cumprir os requisitos de acessibilidade, uma forma de violação aos princípios da Administração Pública, acarreta suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos, multa civil de até 100x o valor da remuneração e a proibição de contratação com o Poder Público ou de receber benefícios fiscais ou creditícios por um prazo de 3 anos.

  • Atentou contra os princípios da Administração

  • Complementando:

    Uma das cominações também será a perda da função pública.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    Art. 12. III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Gabarito: D

    Atentou contra os princípios da Administração Pública!

  • De acordo com o Professor Francisco Saint Clair Neto ....

    Pelo artigo 11 da Lei Geral de Improbidade, “constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente” as que vêm indicadas nos sete incisos do dispositivo.  Diz o art. 11 da Lei no 8.429/1992 que se configura como ato de improbidade administrativa “que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições”. Essa é a conduta genérica; os incisos I a IX relacionam as condutas específicas. O inciso IX foi incluído pela Lei nº 13.146/2015 (Estatuto do Deficiente), tipificando como improbidade o não cumprimento da exigência de requisitos de acessibilidade enunciados na legislação.

    Esse dispositivo recebeu mais um inciso pela Lei no 13.019/14, para a hipótese de descumprimento das normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. Por sua vez, a Lei nº 13.146, de 6-7-15 (Estatuto de Inclusão da Pessoa com Deficiência), com entrada em vigor 180 dias a contar de sua publicação (que se deu em 7-7-15), incluiu o inciso IX no artigo 11 para considerar como ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração Pública “deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação” para as pessoas portadoras de deficiência.  Esta última hipótese, por sua abrangência, pode alcançar uma infinidade de atos de improbidade. Os princípios da Administração Pública são inúmeros, e como se verifica pela longa enumeração contida na Lei no 9.784, de 29-1-99, que regula o processo administrativo na esfera federal. A rigor, qualquer violação aos princípios da legalidade, da razoabilidade, da moralidade, do interesse público, da eficiência, da motivação, da publicidade, da impessoalidade e de qualquer outro imposto à Administração Pública pode constituir ato de improbidade administrativa. No entanto, há que se perquirir a intenção do agente, para verificar se houve dolo ou culpa, pois, de outro modo, não ocorrerá o ilícito previsto na lei, como se verá no item subsequente. 

    Gabarito: D

  • Improbidade administrativa que atentam contra os princípios: ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e a lealdade as instituições.

    Sanções:

    -> perda da função pública;

    -> Suspensão dos direitos políticos: 3 a 5 anos (cuidado pra na alternativa não dizer CASSAÇÃO, ai estaria errado)

    -> multa civil até 100x o valor da remuneração

    -> 3 anos de proibição de celebrar contrato com o Poder Público e de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

    Gabarito: D

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação

  • Enriquecimento Ilícito ->       SOMENTE DOLO / somente Ação

    Prejuízo ao erário ->           Dolo OU CULPA / Ação ou Omissão

    Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

     Enriquecimento Ilícito:           PERCEBER/ ADQUIRIR/RECEBER/UTILIZAR/ ACEITAR   para MIM

     PREJUÍZO    =  LESÃO:           PERMITIR/LIBERAR/FACILITAR/DOAR/CONCEDER   para os outros

        Enriquecimento                                    Prejuízo ao              Lesão a

         Ilícito                                                     erário  (58)                       princípios  (35)

    Suspensão dos

    direitos Políticos          8 a 10 anos                       5 a 8 anos                   3 a 5 anos

    Multa civil                      3 x          2  x             100 x

    Proibição de         10 anos                             5 anos             3 anos

    contratar

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos                             Até   3  x o benefício ilegal

    MULTA:        São só   3, 2 e 100.

    EPA

    Enriquecimento ilícito = 3    x  o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário = 2    x   o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios = 100  x  a remuneração 

  • GABARITO:D!

    Lei n° 8.429/92

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.    

    SANÇÕES:

      III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Lei n° 8.429/92

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.    

    SANÇÕES:

      III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

     

    ========================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Comentário:

    O agente público que deixa de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação pratica ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. Vejamos:

    Art. 11, lei 8.429 Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

    Assim, o agente público, por violar os princípios da administração pública, está sujeito às penas de suspensão de direitos políticos de 3 a 5 anos, multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração e proibição de contratação com o Poder Público ou de receber benefícios fiscais ou creditícios por um prazo de 3 anos.

    Abaixo um quadro com as sanções cabíveis nos atos de improbidade administrativa.

    \

    Gabarito: alternativa “d”

  • A conduta descrita no enunciado da questão configura o ato de improbidade administrativa que atenta contra princípios da administração pública, vazado no art. 11, IX, da Lei 8.429/92, que assim preceitua:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação."

    Firmada esta premissa, vejamos as opções lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    Como visto acima, existe, sim, tipicidade para a prática de improbidade administrativa, na forma do art. 11, IX, da Lei 8.429/92, o que demonstra a incorreção deste item.

    b) Errado:

    De novo, incorreta a assertiva, uma vez que a conduta configura ato de improbidade violador de princípios, sendo certo que, para esta espécie de ato ímprobo, a ocorrência de dano ao erário não é necessária.

    c) Errado:

    Cometeu, sim, ato de improbidade, sendo certo que a ausência de repercussão criminal não é relevante, visto que as esferas cível e criminal são independentes entre si.

    d) Certo:

    De fato, os atos de improbidade previstos no art. 11 da Lei 8.429/92 sujeitam os infratores, dentre outras, às penas de perda da função pública e de suspensão de direitos políticos de 3 a 5 anos, consoante art. 12, III, do mesmo diploma legal.

    e) Errado:

    Os atos de improbidade ocasionam punições na esfera cível, e, não, na órbita penal, de modo que não há que se falar em pena privativa de liberdade, com base em improbidade administrativa. Ademais, no caso do art. 11 da Lei 8.429/92, a pena de multa pode ir até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente, não se limitando a 20 salários mínimos, tal como aduzido pela Banca.


    Gabarito do professor: D

  • Acredito que esta questão está desatualizada ( se estiver errada me avisem)

    Art 11 - Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade, e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:

    • IX - Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação (revogado) (redação dada pela lei 14.230/2021)

  • Com a atualização da LIA dada pela L14230, o agente estaria submetido a: 

    1 - pagamento da multa civil de até 24 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente

    2 - proibição de contratar com o poder público e receber benefícios pelo prazo não superior a 14 anos

    Nota: A sanção de perda da função pública recaí em ato improbo que importa em enriquecimento ilícito e lesão ao erário (art. 12, I, II), não sendo mais aplicada em atos que atentam contra os princípios da administração pública (art. 12, III). 


ID
2780698
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em 05/08/2018, Pedro tomou emprestado de João o valor de R$ 50.000,00. A quantia deveria ser devolvida em 05/09/2018. Em 20/08/2018, Pedro vendeu seu carro para João por R$ 45.000,00, quantia que deveria ser paga em 05/09/2018.


No dia do vencimento das obrigações, Pedro e João optaram pela extinção de suas dívidas atuais e assinaram novo contrato, em que Pedro se comprometia a entregar, no dia 05/12/2018, quatro pneus novos a João, no valor total de R$ 5.000,00.


Sobre o caso concreto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    De acordo com o Código Civil de 2002:

     

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

     

    Foi justamente o que aconteceu no caso em tela: Pedro contraiu nova dívida (comprometendo-se a entregar 4 novos pneus a João), a qual extinguiu e substituiu a dívida anterior (os R$ 5.000,00 que Pedro devia a João).

  • A alternativa A, que está errada, se refere ao instituto da Compensação e não da confusão. Ambos são formas de pagamento indireto, contudo distintos. Vejamos:


    Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor. (Confusão)


    Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. (Compensação)


  • A questão trata de obrigações.



    A) Quanto ao valor de R$ 45.000,00, houve extinção da obrigação por confusão.  

    Código Civil:

    Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.

    Quanto ao valor de R$ 45.000,00, houve extinção da obrigação por compensação.

     

    Incorreta letra “A”.  

    B) João não poderá se beneficiar da compensação do débito, pois não constituiu seu devedor em mora.  

    Código Civil:

    Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.

    João poderá se beneficiar da compensação do débito, pois as dívidas eram líquidas, vencidas e fungíveis.

    Incorreta letra “B”.



    C) A obrigação constituída em 05/09/2018 configura hipótese de sub-rogação. 

    Código Civil:

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    A obrigação constituída em 05/09/2018 configura hipótese de novação. 


    incorreta letra “C”.


    D) O saldo devedor de R$ 5.000,00, convertido em quatro pneus, foi extinto por novação. 

    Código Civil:

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    O saldo devedor de R$ 5.000,00, convertido em quatro pneus, foi extinto por novação. 

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) O encontro de contas ocorrido em 05/09/2018, configura consignação e, a extinção do saldo, dação em pagamento. 


    Código Civil:

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.

    O encontro de contas ocorrido em 05/09/2018, configura compensação e, a extinção do saldo, em novação.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • A confusão somente se aplica sobre toda a dívida e não somente uma parte. A dívida incial foi de 50.000 e não 45.000

    Art. 382. A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela.

  • Alternativa "A" confunde dois institutos diferentes: COMPENSAÇÃO e CONFUSÃO.

    Compensação: é o caso descrito pela banca, o crédito e débito se compensam.

    Confusão: a figura do credor e do devedor se confundem em uma só pessoa.

    Ex. Débito de IPTU. Município adquire o Imóvel. Extingue-se a dívida pela confusão.

  • (a) Quanto ao valor de R$ 45.000,00, houve extinção da obrigação por confusão.

    "Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor."

    (b) João não poderá se beneficiar da compensação do débito, pois não constituiu seu devedor em mora.

    "Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.

    Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis."

    (c) A obrigação constituída em 05/09/2018 configura hipótese de sub-rogação.

    "Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte."

    (d) O saldo devedor de R$ 5.000,00, convertido em quatro pneus, foi extinto por novação.

    "Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;"

    (e) O encontro de contas ocorrido em 05/09/2018, configura consignação e, a extinção do saldo, dação em pagamento.

    "Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. (dação em pagamento)"

  • Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; (NOVAÇÃO OBJETIVA)

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

    (NOVAÇÃO SUBJETIVA)

  • Só pra complementar:

    • Em relação aos R$45.000: houve compensação

    • Em relação aos R$5.000 e pneus: houve novação

    Compensação: ocorre quando uma pessoa é credora e devedora de outra mesma pessoa. As dívidas se compensam, desde que sejam líquidas, homogêneas, exigíveis e fungíveis.

    No caso: Pedro inicialmente devia para João e depois João passou a dever para Pedro. Os valores se compensaram até o limite da dívida de João.

    Novação: surge uma nova obrigação para extinguir a obrigação anterior. É a criação de novos direitos e obrigações para as partes.

    No caso: João ainda tinha um crédito no valor de R$5.000, que foi quitado com a entrega dos pneus.

  • RESOLUÇÃO:

    Observe que Pedro e João optaram pela extinção das duas obrigações existentes anteriormente (de pagamento de R$50.000,00 devidos por Pedro e do pagamento de R$45.000,00 devidos por João) para criar uma terceira obrigação (de entrega de 4 pneus por parte de Pedro para João). Quando os credores e devedores acertam a extinção das obrigações para a criação de uma outra, temos a novação.

    Resposta: D

  • Mas a compensação não se dá sobre dívidas líquidas, vencidas e fungíveis?

  • Atentem-se ao fato de que as duas dívidas iriam vencer no dia 05/09/2018. Logo, cumpriu o requisito da compensação, qual seja, estão vencidas. 

    Quanto aos R$ 5.000,00, houve novação, porquanto se trata de uma nova dívida a fim de que se complemente (R$ 45.000,00) o adimplemento da dívida anterior, R$ 50.000,00, e, em consequência disso, substitua-a e extinga-a, conforme o art. 360, I, do CC. 

  • Quando na questão diz que: "Pedro e João optaram pela extinção de suas dívidas atuais e assinaram novo contrato", houve a extinção da obrigação anterior e realização de uma nova obrigação, ou seja, novação.

  • Literalidade do Art. 360, I, CC

  • Art. 360, I CC

    Extingue-se a obrigação anterior com uma nova.

    Novação Subjetiva: novos sujeitos

    Novação Objetiva: novo objeto

  • Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este. 

    Foi justamente o que aconteceu no caso em tela: Pedro contraiu nova dívida (comprometendo-se a entregar 4 novos pneus a João), a qual extinguiu e substituiu a dívida anterior (os R$ 5.000,00 que Pedro devia a João).

    CUIDADO!!!!

    COMPENSAÇÃO X CONFUSÃO

    Compensação: é o caso descrito pela banca, o crédito e débito se compensam.

    Confusão: a figura do credor e do devedor se confundem em uma só pessoa.

  • CONFUSÃO: Trata-se da reunião das qualidades de credor e de devedor de uma mesma obrigação em uma mesma

    pessoa, seja por ato inter vivos, seja causa mortis, nos termos do art. 381. Ocorrerá confusão, por exemplo, quando a Companhia A, que deve R$100 à Companhia B, é incorporada pela Companhia B. Nesse caso, credor e devedor se tornaram a mesma pessoa.

    Por exemplo, eu devo para um tio cujo único herdeiro sou eu. Se meu tio falece, passo a ser credor (na

    qualidade de herdeiro) de mim mesmo. A confusão só ocorre quando não puder ser restabelecida a

    situação anterior, pois, do contrário, ela é desfeita, segundo o art. 384.

    Fonte: Estratégia Concursos.


ID
2780701
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Américo e Regina são proprietários de duas fazendas vizinhas. Américo pratica atividade agrícola e necessita adentrar o terreno de Regina para construção de um aqueduto (única forma de garantir irrigação), razão pela qual as partes concordaram em instituir direito real para este fim e o registraram no Cartório de Registro de Imóveis.


Sobre os direitos de Américo, assinale a resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A


    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.



    HIPÓTESES DE EXTINÇÃO:


    Art. 1.388. O dono do prédio serviente tem direito, pelos meios judiciais, ao cancelamento do registro, embora o dono do prédio dominante lho impugne:

    I - quando o titular houver renunciado a sua servidão;

    II - quando tiver cessado, para o prédio dominante, a utilidade ou a comodidade, que determinou a constituição da servidão;

    III - quando o dono do prédio serviente resgatar a servidão.



    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:

    I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa;

    II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso;

    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.


  • Trata-se de direito real de servidão:

    Art. 1.378, CC: A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.


    a) Trata-se de direito real de servidão, oponível, inclusive, a qualquer comprador do imóvel de Regina. 

    CORRETO.

    Trata-se de um direito real, os quais são oponíveis erga omnes.


    b) Na hipótese de venda de um dos imóveis, o acordo é extinto de pleno direito. 

    ERRADO.

    Extinção da servidão pressupõe o cancelamento (art. 1.388) ou uma das hipóteses do art. 1.389. A venda de um dos imóveis não está prevista como hipótese de extinção.


    c) Cuida-se de direito real de uso, pelo que Regina faz jus à remuneração, em razão da utilização de seu terreno. 

    ERRADO.

    Trata-se da servidão.


    d) O fim da atividade agrícola de Américo, seja por que período for, não importa na extinção do direito acordado. 

    ERRADO.

    Com o fim da atividade agrícola de Américo (finalidade da servidão), pode Regina (proprietária do prédio serviente), pelos meios judiciais, pedir o cancelamento da servidão (art. 1.388, inc. II - por perda da utilidade) ou, mais tarde, pode pedir o cancelamento em razão do não uso pelo prazo de 10 anos, mediante prova da extinção.

    Art. 1.388. O dono do prédio serviente tem direito, pelos meios judiciais, ao cancelamento do registro, embora o dono do prédio dominante lho impugne:

    II - quando tiver cessado, para o prédio dominante, a utilidade ou a comodidade, que determinou a constituição da servidão; - perda da utilidade ou comodidade 

    OU

    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:

    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.


    e) Sobrevindo o falecimento de Regina, o acordo se mantém até seus herdeiros concordarem com o direito. 

    ERRADO.

    Art. 1.386. As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos imóveis, em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar cada uma das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa parte de um ou de outro.


    Qualquer incorreção, por favor, avisem-me.

    Bons estudos!

  • A questão trata de direitos reais.

    A) Trata-se de direito real de servidão, oponível, inclusive, a qualquer comprador do imóvel de Regina. 

    Código Civil:


    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Trata-se de direito real de servidão, oponível, inclusive, a qualquer comprador do imóvel de Regina. 

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.


    B) Na hipótese de venda de um dos imóveis, o acordo é extinto de pleno direito. 

    Código Civil:


    Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada.

    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:

    I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa;

    II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso;

    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.

    A venda de um dos imóveis não é causa de extinção da servidão.

    Incorreta letra “B”.


    C) Cuida-se de direito real de uso, pelo que Regina faz jus à remuneração, em razão da utilização de seu terreno. 


    Código Civil:


    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Cuida-se de servidão. A servidão é um direito real na coisa alheia, impondo gravame em um imóvel (prédio serviente) em favor de outro (prédio dominante) proporcionando melhor utilidade ao prédio dominante.

    Incorreta letra “C”.


    D) O fim da atividade agrícola de Américo, seja por que período for, não importa na extinção do direito acordado. 

    Código Civil:


    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:

    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.

    O fim da atividade agrícola de Américo, por dez anos contínuos importa na extinção do direito acordado.

    Incorreta letra “D”.

    E) Sobrevindo o falecimento de Regina, o acordo se mantém até seus herdeiros concordarem com o direito. 

    Código Civil:


    Art. 1.386. As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos imóveis, em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar cada uma das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa parte de um ou de outro.

    Sobrevindo o falecimento de Regina, o acordo subsiste.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • A. Trata-se de direito real de servidão, oponível, inclusive, a qualquer comprador do imóvel de Regina. correta

  • TÍTULO V

    Das Servidões

    CAPÍTULO I

    Da Constituição das Servidões

    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    CAPÍTULO III

    Da Extinção das Servidões

    Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada.

    Américo e Regina são proprietários de duas fazendas vizinhas. Américo pratica atividade agrícola e necessita adentrar o terreno de Regina para construção de um aqueduto (única forma de garantir irrigação), razão pela qual as partes concordaram em instituir direito real para este fim e o registraram no Cartório de Registro de Imóveis.

    Morte ou venda não extinguem servidão, extinção de servidão registrada requer cancelamento.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm

  • SERVIDÃO

    Facultativanão obrigatório pgto de indenização

    Dir real de gozo ou fruição

    servidão propriamente dita é convencional.

    x

    PASSAGEM FORÇADA

    Compulsória+ tb o é o pagamento da indenização

    instituto de direito de vizinhança -> imóvel encravado não tem saída para a via pública

    servidão legal e obrigatória

  • A) CORRETA. Trata-se de direito real de servidão, oponível, inclusive, a qualquer comprador do imóvel de Regina.

    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a dono diverso, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    B) ERRADA. A venda de um dos imóveis não é causa de extinção da servidão.

    Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada.

    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:

    I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa;

    II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso;

    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.

    C) A servidão é um direito real na coisa alheia, impondo gravame em um imóvel (prédio serviente) em favor de outro (prédio dominante) proporcionando melhor utilidade ao prédio dominante.

    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a dono diverso, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    D) O fim da atividade agrícola por dez anos contínuos importa na extinção do direito acordado.

    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:

    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.

    E) ERRADA. Sobrevindo o falecimento de Regina, o acordo subsiste.

    Art. 1.386. As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos imóveis, em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar cada uma das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa parte de um ou de outro.


ID
2780704
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No dia 04/04/05, Everaldo, casado com Maria Helena pelo regime da separação de bens, colidiu com o veículo de sua esposa no trânsito. Ela dispendeu, segundo orçamento da oficina, R$ 4.000,00 para o conserto de seu bem. Em 15/07/18, o casal se divorciou e Maria Helena pretende intentar ação judicial em face de Everaldo.


Sobre prescrição, neste caso, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • questãozinha bost.

    Art.º 197 CC. Não corre a prescrição:

    I- entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

  • Gabarito C

    A prescrição estava impedida de correr durante o casamento, pelo que o prazo passa a ser contado a partir de 15/07/18.

    Cuidado com a letra A, pois durante o casamente simplesmente NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO, é diferente de dizer que estava SUSPENSA.

    Atenção a essas palavras porque as bancas adora confundir a gente!!!...

  • Gabarito C.

    Para quem ficou em dúvida quanto a alternativa "A":

    A questão cobra além do conceito do artigo 197 CC, a diferença entre CAUSA SUSPENSIVA OU IMPEDITIVA:

    "Vale lembrar que a causa suspensiva ou impeditiva tem a mesma natureza, dependendo apenas do momento em que ocorre: a impeditiva obsta o início do prazo (ex. crédito que surge na constância da sociedade conjugal); a suspensiva paralisa o prazo que estava em curso (ex. crédito antes da sociedade conjugal). Os exemplos dos artigos 197 a 199 são tanto de impedimento quanto de suspensão da prescrição, a depender do momento."

    Fonte: Material Ciclosr3

  • A - Flui o prazo prescricional a partir do dia 15/07/18, pois durante o casamento estava suspenso Errado

    C - A prescrição estava impedida de correr durante o casamento, pelo que o prazo passa a ser contado a partir de 15/07/18. Correto

    Os artigos 197, I a III, 198, I e 199, I e II, do CC estabelecem as causas impeditivas da prescrição: status da pessoa, individual ou familiar, atendendo razões de confiança, amizade e motivos de ordem moral.

  • Art. 206. Prescreve: [...]


    § 3o Em três anos: [...]


    V - a pretensão de reparação civil;

  • As causas que suspendem e impedem a prescrição são as mesmas. Como então diferenciá-las? O critério é o momento em que ocorre a referida causa. Se antes do início da fluência da prescrição, trata-se de causa impeditiva; se durante o curso da prescrição, cuida-se de causa suspensiva.

    Na questão, o casamento ocorreu ANTES do surgimento da PRETENSÃO. Portanto, o início da prescrição estava impedido (art. 197, I, do CC) até a data de 15/07/18

     

  • O que diferenciará o impedimento e a suspensão será o fato de ter ou não iniciado o prazo prescricional. Caso este não tenha iniciado teremos o impedimento (não deixa o prazo iniciar), se já estiver correndo teremos a suspensão.


    Professores: Aline Santiago, Paulo H M Sousa

  • Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.


    Se o prazo não se iniciou teremos --> IMPEDIMENTO

    Se já iniciado o prazo prescricional --> SUSPENSÃO



    Fonte : PDF - Estratégia Concursos.

  • A questão trata de prescrição.

    Código Civil:

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    A) Flui o prazo prescricional a partir do dia 15/07/18, pois durante o casamento estava suspenso.  

    Flui o prazo prescricional a partir do dia 15/07/18, pois durante o casamento estava impedido.


    incorreta letra “A”.



    B) A prescrição da pretensão ocorreu em 04/04/08.  

    A prescrição estava impedida de correr durante o casamento.

    Incorreta letra “B”.

    C) A prescrição estava impedida de correr durante o casamento, pelo que o prazo passa a ser contado a partir de 15/07/18.


    A prescrição estava impedida de correr durante o casamento, pelo que o prazo passa a ser contado a partir de 15/07/18.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.



    D) Por se tratar de uma dívida líquida, o prazo para sua cobrança se encerrou em 04/04/2010. 

    O prazo começou a fluir a partir de 15/07/18, pois a prescrição estava impedida de correr durante o casamento.

    Incorreta letra “D”.

    E) Maria Helena pode intentar ação judicial para a reparação dos danos até 15/07/2023.  

    Código Civil:

    Art. 206. Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;

    Maria Helena pode intentar ação judicial para reparação dos danos até 15/07/2021.


    Incorreta letra “E”.


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Não flui a pretensão durante o casamento, NÃO IMPORTA O REGIME DE BENS.

  • Interrupção da prescrição: o prazo prescricional iniciou seu curso, mas, no decorrer do prazo, em razão da ocorrência de fato previsto em lei, foi interrompido e voltará a contar do zero. Ou seja, na interrupção todo o prazo decorrido será desconsiderado. Começa a contar de novo. Ex: protesto cambial.

    Suspensão da prescrição: o prazo prescricional iniciou seu curso, mas, em dado momento, para de ser computado, fica paralisado, suspenso. Com o fim da suspensão, retoma seu curso de onde parou. Ex: dívida entre namorados que se casam. Enquanto durar a sociedade conjugal a prescrição estará suspensa, voltando a correr depois da separação.

    Impedimento: nesse caso, a contagem do prazo prescricional nem se inicia, ficando paralisada até que determinada situação se verifique. Ex: contra os absolutamente incapazes não corre prescrição. Assim, se João tem 14 anos, a prescrição fica impedida de correr até que complete 16 anos.

    No presente caso, como a dívida foi contraída após o matrimonio, trata-se de hipótese de impedimento da prescrição, a contagem não pode ser iniciada. No entanto, se a dívida fosse anterior ao casamento, seria hipótese de suspensão.

  • serio mesmo, essa FGV é uma banca dos inferno

  • CESPE- De acordo com a jurisprudência do STJ, na reparação civil por danos decorrentes de inadimplemento contratual, aplica-se o prazo prescricional de dez anos. D

    CESPE- De acordo com decisão do STJ, com o advento do Código Civil, o prazo de prescrição de três anos para a pretensão de reparação civil . Ações de reparação civil contra a Fazenda Pública (Autarquia, Fundação pública; Entes federativos) tem prescrição QUINQUENAL – 5 anos.

    - Responsabilidade civil fundada em contrato: prescrição de 10 anos (CC, art. 205);

    - Responsabilidade civil extracontratual: prescrição de 3 anos (CC, art. 206, §3º, V).

    - Ações de indenização contra a Fazenda Pública: prescrição de 5 (Decreto 20.910/32)

  • O prazo prescricional é de 3 anos, pois há um dano extracontratual.

    Esse prazo está impedido, pois quando o evento ocorreu as partes estavam casadas. É diferente de suspender o prazo prescricional, uma vez que, para suspender, aquele deve estar correndo...

  •  

     

    Atenção: Existe diferença entre causa IMPEDITIVAS e de INTERRUPÇÃO

    IMPEDEM ou SUSPENDEM a Prescrição

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

    CUIDADO COM A DIFERENÇA ENTRE IMPEDIMENTO E SUSPENSÃO:

     

    Q877636

     

    Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e, em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação dos danos sofridos no acidente.

     

    - contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.

     

    SE O PRAZO NÃO SE INICIOU TEREMOS --> IMPEDIMENTO

    SE JÁ INICIADO O PRAZO PRESCRICIONAL --> SUSPENSÃO

     

    No dia 04/04/05, Everaldo, casado com Maria Helena pelo regime da separação de bens, colidiu com o veículo de sua esposa no trânsito. Ela dispendeu, segundo orçamento da oficina, R$ 4.000,00 para o conserto de seu bem. Em 15/07/18, o casal se divorciou e Maria Helena pretende intentar ação judicial em face de Everaldo.

    A prescrição estava impedida de correr durante o casamento, pelo que o prazo passa a ser contado a partir de 15/07/18.

    Flui o prazo prescricional a partir do dia 15/07/18, pois durante o casamento estavIMPEDIDO.

     

     

    SE O PRAZO NÃO SE INICIOU TEREMOS --> IMPEDIMENTO

    SE JÁ INICIADO O PRAZO PRESCRICIONAL --> SUSPENSÃO

     

    Interrupção = CONTA a Inteiro, reinicia

     

    Suspensão = CONTA a Sobra, o que falta

     

    Luciana e Roberto casaram-se no ano de 2004 sob o regime da separação de bens, divorciando-se em 2018, quando desfizeram a sociedade conjugal. Em 2013, Luciana, culposamente, colidiu seu automóvel com o de Roberto, causando-lhe danos. Nesse caso, a pretensão de Roberto obter a correspondente reparação civil de Luciana, segundo o Código Civil,

    prescreverá em 2021.

     

     

    Na INTERRUPÇÃO o prazo volta a contar por inteiro, ou seja, do zero, devolve ao interessado o prazo integral para a prática do ato processual. É como se o prazo nunca tivesse fluído.

     

    Na SUSPENSÃO o prazo volta a fluir de onde parou. Conta o prazo que sobrou. O prazo para a prática do ato será devolvido ao interessado pelo quanto faltava para seu término.

  • RESOLUÇÃO:

    Durante o casamento, não correrá prazo prescricional entre os cônjuges e, se já iniciado esse prazo, ele será suspenso durante a constância do casamento. No caso, o dano ocorreu durante o casamento, então houve um impedimento para o curso prescricional, que apenas se inicia em 15/07/2018 com o fim da sociedade conjugal.

    Resposta: C

  • Pessoal, me tirem uma dúvida por favor?

    No caso, o prazo, embora MATERIAL, não começaria a fluir a partir do dia 16.07.18, uma vez que só os prazos de normas PENAIS incluem o dia do começo?

  • Lembrando que se trata de prazo para reparação civil EXTRACONTRATUAL, portanto seria de 3 anos.

  • Questão pra não zerar.

  • A) Impedimento, pois o prazo não havia sido iniciado.

    B, D e E) 3 anos a partir do fim da sociedade conjugal.

  • não se suspende algo que não começou, todavia se pode impedir algo que não começou

  • impedimento: n iniciou o prazo

    suspensão: o prazo já se iniciou e para.

    interrupção: o prazo já se iniciou e recomeça do 0

  • Gabarito C

    Acontecimento: 04/04/05 (Everaldo/ Maria Helena já estavam casados) >> impedimento do prazo prescricional ( o prazo nem se iniciou).

    Impedimento: impede que o prazo comece a contar.

    Art. 197 do Código Civil: Art. 197. Não corre a prescrição: I- entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

    Casos de impedimento: está impedido de fluir um prazo prescricional que ainda não se iniciou, se verificada algumas das condições de impedimento, desse modo o prazo começa a correr quando cessar a causa de impedimento.

    Prazo começa a correr:

    O prazo começa a correr a partir de 15/07/18, que foi o momento do fim da sociedade conjugal, durante o período de 04/04/08 até 15/07/18 não corre uma vez que estava impedido devido ao casamento.

    *********************************************

    A suspensão acontece nos casos em que o prazo prescricional já se iniciou, desse modo após início nota-se a presença de uma condição suspensiva, então o prazo já iniciado é suspenso, mantendo-se assim até que cessa a causa de suspensão, cessada o prazo continua a correr de onde parou.


ID
2780707
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marcos, 46 anos, usuário de entorpecentes que lesionaram irreversivelmente seu sistema cognitivo, contraiu diversas dívidas e vive em situação de mendicância. Sua mãe e sua ex-mulher, mãe de sua filha de 15 anos, procuram assistência jurídica para gerir a situação.


Nesse caso, Marcos

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:         

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;        

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;         

    IV - os pródigos.

     

    Absolutamente Incapazes -> são Representados

     

    Relativamente incapazes -> são Assistidos

  • A Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) E.P.D. ou Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.


    A Lei 13.146/2015 E.P.D alterou radicalmente o sistema de incapacidades.


    O que ela fez...
    A única hipótese de incapacidade absoluta é a idade inferior a 16 anos. ART 3º
    São relativamente incapazes...


     Menores entre 16 e 18 anos de idade.
     Ébrio habitual (alcoólatra) e viciado em tóxico (que ou o que produz efeitos nocivos no organismo.
     O pródigo (filho que gasta tudo) que dissipa seus bens, que gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário.
     Os que por causa transitória ou definitiva não puderem expressar sua vontade. (Ex:. Pessoa em coma).


    Atenção: A deficiência ou enfermidade mental não é mais causa de incapacidade. A pessoa portadora é plenamente capaz. Inclusive para...
     Casar ou viver em união estável.
     Exercer livremente direitos sexuais e reprodutivos.
     Pode ser tutor, curador e adotar.


    A Lei 13.146/2015 Estatuto da Pessoa com Deficiência (E.P.D), estabelece que eventualmente a pessoa com deficiência poderá ser submetida a curatela, mas a medida atingira apenas aspectos patrimoniais.
    O estatuto inclui no Código Civil, o Art. 1783-A. Que é a tomada de decisão apoiada, ou seja, a pessoa com deficiência escolhe no mínimo duas pessoas de sua confiança para ajudá-la a tomar as decisões relativas a certos temas que ela escolher.
    E o juiz decidira após ouvir o Ministério Público (MP).

     

    fonte: curso Damasio

  • Atenção para a diferença entre ébrio habitual e alcoólatra!

    Ébrio habitual é a pessoa que consome bebida alcoólica de forma imoderada, por hábito ou vício de beber, razão pela qual o diploma civil a elenca como relativamente incapaz, havendo necessidade de um processo de interdição, cuja sentença deve apontar quais os atos podem ser ou não praticados. 

    O alcoolismo é doença reconhecida formalmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). É uma enfermidade progressiva, incurável e fatal, que consta no Código Internacional de Doenças (CID), com as classificações 291 (psicose alcoólica), 303 (síndrome de dependência do álcool) e 305.0 (abuso do álcool sem dependência).

  • A questão trata de capacidade.

    Código Civil:

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

    A) deverá ser interditado em razão da condição de toxicômano por absoluta incapacidade. 


    Marcos será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos. 

    Incorreta letra “A”.


    B) será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos. 

    Marcos será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos. 

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) não apresentava vontade hígida para a contração de dívidas, pelo que, todas são tidas como inexistentes. 

    Marcos será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos. 

    Incorreta letra “C”.



    D) deverá ser observado por um período de seis meses, sob assistência, para que seja declarado absolutamente incapaz. 

    Marcos será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos. 

    Incorreta letra “D”.


    E) perderá automaticamente, caso seja considerado incapaz, o poder familiar em relação à sua filha. 

    Marcos será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos. 

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Gabarito : B - relativamento incapaz

  • Pela ótica do estatuto da pessoa com deficiência,texto que mudou por completo a visão do CC no que ao tratamento dado ao instituto das incapacidades,tem-se que a capacidade agora é a regra e a incapacidade é exceção.A única incapacidade absoluta estampada no código civil atualmente é a de cunho ETÁRIO a saber,menor de 16 anos.

  • E) perderá automaticamente, caso seja considerado incapaz, o poder familiar em relação à sua filha. - Falso, incapacidade não é hipótese de perda do poder familiar.


    Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: I - castigar imoderadamente o filho; II - deixar o filho em abandono; III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente; V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção.

  • Relativamente Incapaz Assistido

    Absolutamente Incapaz Representado

    >>>>>>>>

    RIA

    <<<<<<<<

  • Usuário de tóxico NÃO é relativamente incapaz !!!!

    atenção quanto a isso.

    O VICIADO EM Tóxico, sim!

    No caso, a base legal para a sua interdição e declaração de incapacidade relativa é o inciso III, do art. 4 do CC.

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

  • Importante acrescentar com relação aos Assistentes:

    Os Pais - assistem os filhos

    Os Tutores - assistem os menores relativamente incapazes

    Curadores - assistem os maiores relativamente incapazes

  • B. será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos.

    Art. 4° São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:         

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;        

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;        

    IV - os pródigo

    Relativamente incapaz - assistido

  • Boa dica Poliane!

    Relativamente Incapaz Assistido - RIA

    Absolutamente Incapaz Representado - AIR

  • Boa dica Poliane!!!

    Relativamente Incapaz Assistido - RIA

    Absolutamente Incapaz Representado - AIR

    >>>>>>>>

    RIA-AIR

  • Gabarito: B

  • a) deverá ser interditado em razão da condição de toxicômano por absoluta incapacidade. --> INCORRETA: Apenas o menor de 16 anos é absolutamente incapaz.

    b) será considerado relativamente incapaz por vício em tóxicos e deverá ser assistido na prática de determinados atos. --> CORRETA: Como Marcos se tornou dependente de tóxicos, ele se tornou relativamente incapaz e, por isso, é relativamente incapaz para a prática de certos atos da vida civil.

    c) não apresentava vontade hígida para a contração de dívidas, pelo que, todas são tidas como inexistentes. --> INCORRETA: No caso do relativamente incapaz, os atos praticados sem a assistência poderão ser objeto de pedido de anulação, mas não são nulos de pleno direito.

    d) deverá ser observado por um período de seis meses, sob assistência, para que seja declarado absolutamente incapaz. --> INCORRETA: Apenas o menor de 16 anos é absolutamente incapaz.

    e) perderá automaticamente, caso seja considerado incapaz, o poder familiar em relação à sua filha. --> INCORRETA: A incapacidade, no caso, não afetará o exercício de seus direitos existenciais, como o de exercer o poder familiar em relação à sua filha.

    RESPOSTA: B.

  • Viciados em tóxicos que tenham o discernimento reduzido. 

    Absolutamente incapaz → deve ser representado → se não for, o ato é nulo.

    Relativamente capaz → deve ver assistido → se não for, o ato é anulável.

  • alguém pode me dizer, pq o item c está errado?

  • Marcos será considerado relativamente incapaz. Entretanto ele devia ser interditado em razão de sua condição de toxicômano, e, após o estabelecimento da curatela em sentença, seria considerado relativamente incapaz, mas como não apreseneta alternativas nesse sentido, por exclusão a letra correta é a B.

    Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 


ID
2780710
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre o mandado de segurança, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA.STJ. Súmula nº 212 – A compensação de créditos tributários não pode ser deferida por medida liminar.


    B) CERTA. LEI 12.016. ART 06º...§ 3 o  Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. 


    C) ?


    D) ERRADA. LEI 12.016. Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.  


    E) ERRADA.STJ. SÚMULA Nº 429. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.

  • GABARITO: B


    Complementando a resposta do colega:


    C) ERRADA. Lei 12.016. Art. 7º... §1 o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento.

  • Obrigado amigos pelas respostas.

    Por vocês é que a assinatura mensal do QC vale a pena!

  • Letra E = Falsa. Não se concederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo. (artigo 5º, inciso I, da Lei 12.016/2009)

  • Complementando as resposta dos colegas.


    Na alternativa "A", é possível achar a resposta na Lei do Mandado de Segurança, Lei n° 12.1016/09


    Art. 7°, § 2 o  Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 


    Espero ter ajudado!!!

  • Por que a E não está correta, considerando que é quase a literalidade do artigo 5º, I, da Lei 12.016/2009?


    Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 


  • Por que a E não está correta, considerando que é quase a literalidade do artigo 5º, I, da Lei 12.016/2009?


    Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 


  • Eu errei, mas a E não pode estar correta porque nem todos recursos cabem efeitos suspensivos. Assim, quando não caber efeito suspensivo ao recurso, o MS é cabível.

  • Gabarito: Alternativa B




    A - Cabe liminar para a compensação de crédito tributário. - Art. 7º, § 2º da Lei nº. 12.016/2009;

    B - Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. Art. 6º, § 3º da Lei nº. 12.016/2009;

    C - Não cabe a interposição de agravo de instrumento em face da decisão que denega a liminar, por expressa previsão legal. Art. 7º, § 1º da Lei nº. 12.016/2009;

    D - A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. Art. 19 da Lei nº. 12.016/2009;

    E - Não cabe mandado de segurança em face de ato sujeito a recurso na esfera administrativa. Art. 5º, I da Lei nº. 12.016/2009.


  • Erro da Letra E:


    e) Não cabe mandado de segurança em face de ato sujeito a recurso na esfera administrativa. 


    Súmula 429 STF: A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.


    Logo, cabe MS em face de ato sujeito a recurso na esfera adm em caso de omissão da autoridade.

  • A) Cabe liminar para a compensação de crédito tributário. 

    - STJ. Súmula nº 212 – A compensação de créditos tributários não pode ser deferida por medida liminar.

    B) - Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. 

    Art. 6º, § 3º da Lei nº. 12.016/2009;

    C) Não cabe a interposição de agravo de instrumento em face da decisão que denega a liminar, por expressa previsão legal. 

    Art. 7º, § 1º da Lei nº. 12.016/2009;

    - Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

    D) A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. 

    à Art. 19 da Lei nº. 12.016/2009;

    - Sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria,

    pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.

    E) Não cabe mandado de segurança em face de ato sujeito a recurso na esfera administrativa. 

    - STJ. SÚMULA Nº 429. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade.

  • A alternativa E está errada sim, mas por um motivo um pouco diferente do que os colegas têm colocado aqui.

    Note que a súmula 429 do STF restringe-se à possibilidade de impetrar MS contra OMISSÃO. A alternativa deixa bem claro que trata-se de um ATO. Assim, não é essa súmula que justifica o erro.

    O erro está no próprio art. 5ª, I, da lei 12.016/09:

    Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

    A letra E diz apenas tratar-se de ato sujeito a recurso adm, sem especificar se há efeito suspensivo ou não. Não é qualquer hipótese de recurso adm que impede MS. Errou por ser mais abrangente do que aquilo que está na lei.

  • Sobre a alternativa E, a súmula citada pelos colegas é do STF, e não do STJ.

  • Pelo enunciado o bobinho pensa até que vai ser uma questão tranquila....

    FGV não é normal.

  • Por falar em autoridade coatora, é bom lembrar a nova súmula do STJ sobre a teoria da encampação:

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou a Súmula n.º 628, que trata da aplicação da teoria da encampação nas ações de mandado de segurança, como forma de relativizar erro da petição inicial quanto à indicação da autoridade apontada como coatora.

    “A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Fe

  • completando os comentários de Ronne:

    1) letra C - Lei 12.016 art 7° parágrafo 1°

    2) Sum S T F 429

  • GAB B

    ART 6º § 3 Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. 

  • Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática.

  • Acredito que a questão hoje se encontre desatualizada em decorrência de recente decisão do STF que reconheceu a inconstitucionalidade do artigo 7º, §2º da Lei 12.016/09. Assim, a alternativa A também estaria correta. Vejamos:

    "Em julgamento ocorrido em 9/6/2021, o Pleno do STF reviu a orientação jurisprudencial tradicional sobre a matéria, oportunidade em que declarou a inconstitucionalidade das normas constantes da Lei 12.016/2009 que restringiam a concessão de medida liminar, precisamente em relação ao artigo 7º, §2º, assegurando-se, pois, a possibilidade de concessão de medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza."

    Me corrijam se eu estiver errado.

    Abs

    https://www.conjur.com.br/2021-jun-16/oliveira-stf-restricoes-concessao-liminar-mandado-seguranca#:~:text=Por%20ter%20assento%20na%20Constitui%C3%A7%C3%A3o,a%20concess%C3%A3o%20de%20medida%20liminar.

  • Complementando:

    Dispositivo declarado inconstitucional – STF, ADI 4296

    “O ministro considerou inconstitucional o artigo 7º, parágrafo 2º, que proíbe expressamente a concessão de liminar para compensação de créditos tributários, entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, reclassificação ou equiparação de servidores públicos e concessão de aumento ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.”


ID
2780713
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca das provas no processo civil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)O ônus da prova incumbe ao réu quanto aos fatos constitutivos do direito. E

    Art. 373.  O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

     

    b) Não dependem de prova os fatos notórios, mas precisam ser provados os afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária. E

    Art. 374.  Não dependem de prova os fatos:

    I - notórios;

    II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

    III - admitidos no processo como incontroversos;

    IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

     

    c) Não cabe a prova de direito, mas apenas das alegações fáticas. 

     

    QUEM PUDER FUNDAMENTAR ESSA ASSERTIVA COM ALGUMA DOUTRINA, AGRADEÇO.

     

    d) O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório. GABARITO.

    Art. 372.  O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

     

    e)Diante das peculiaridades da causa, é possível ao juiz na sentença distribuir o ônus da prova da maneira que entender mais justa. 

    Art. 357.  Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo​

    III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;

     

  • sobre o item C:

    Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.

  • Conforme indicado pela colega Luana, o fundamento da Letra C está no Art. 376 do NCPC, pois, excepcionalmente, é admitido no nosso ordenamento processual a prova de direito.


    É presumido que o Magistrado conheça do direito ( jure novit curia ), não sendo necessário às partes a prova do direito, salvo nos casos de direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, que serão provados por meio de certidões e pareceres de juristas estrangeiros ou locais, se assim o juiz determinar.


    Fonte : Dir.Proc.Civil Esquematizado e Manual de Dir.Proc.Civil



  • E Diante das peculiaridades da causa, é possível ao juiz na sentença distribuir o ônus da prova da maneira que entender mais justa.  (ERRADA)



    Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.


    § 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.


    § 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.


    § 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:

    I - recair sobre direito indisponível da parte;

    II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.


    § 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo.


  • Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

  • Amigos, sobre este assunto vale conferir as aulas gratuitas no Youtube do Professor Francisco Saint Clair Neto.

    https://www.youtube.com/watch?v=qMBEnosYlSY&t=219s

  • Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento

  • Letra D. Art. 372, CPC.

  • NCPC:

    Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

    § 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.

    § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:

    I - recair sobre direito indisponível da parte;

    II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

    § 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.

    Art. 374. Não dependem de prova os fatos:

    I - notórios;

    II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

    III - admitidos no processo como incontroversos;

    IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • a letra C está certa! Em regra, não cabe prova de direito. É uma das primeiras coisas que aprendemos ao estudar o tópico de provas.

    Estaria errada se tivesse um "somente" ou algo do gênero

  • Daniel Beckman, olha o comentário da Luana, está correto, quando aparte alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário tu tem que provar o teor e a vigência (juntar a "lei" aos autos), isto se o juiz determinar, ou seja, entendo que tu até pode distribuir a inicial ou contestar sem a legislação, mas se o juiz quiser ver ela ele pode pedir para que tu junte ela. Acredito que essa questão esteja sendo bastante cobrada porque antes, na prática, tinha que juntar, independente de requisição do juizo, o que fazia com que advogados mais inexperientes não vissem procedência em MS de legislação estadual ou municipal, por exemplo.

  • GABARITO LETRA D

    Gostaria de ressaltar um ponto da alternativa E.

    A redistribuição do ônus da prova deve ser feita na fase saneadora, antes da fase instrutória, para que dê as partes a oportunidade de se desvincular deste ônus. Tal ideia está intimamente ligada ao princípio do contraditório.

  • Gabarito: Letra D.

    Literalidade do art. 372 do CPC.

  • D. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

    Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

    Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    Art. 374. Não dependem de prova os fatos:

    I - notórios;

    II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

    III - admitidos no processo como incontroversos;

    IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

    Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo​

    III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;

  • Sobre a letra C: o objeto da prova é o fato jurídico (em verdade, a alegação sobre o fato jurídico) pertinente, relevante e controvertido. O direito normalmente se invoca, não se prova.

    No entanto, o art. 376 contém exceções à essa regra, representando hipóteses de prova de direito (municipal, estadual, estrangeiro e consuetudinário - o costume). Assim, não precisará o autor realizar essa prova na petição inicial, nem o réu realizar essa prova na contestação. A prova será realizada apenas se e quando o juiz determinar.

    Fonte: Novo CPC para concursos, 7a Ed., p. 544. Rodrigo da Cunha Lima Freire e Maurício Ferreira Cunha. Ed. Juspodivm.

  • Fundamento da C: em regra, o juiz conhece do direito. Contudo, em se tratando de direito local, poderá ser exigida prova. Também o será quando a parte interpuser recurso e tiver de provar algum feriado local que suspendeu o prazo para a sua interposição.

  • A - Não incumbe réu, nesse caso a incumbência autor.

    B - Os afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária também não precisam ser provados.

    C - Em alguns casos, se o juiz exigir, vai ter que provar sim.

    D - Certinha, art. 372.

    E - Vai ter que distribuir o ônus da prova observando o art. 373.

  • A) O ônus da prova incumbe ao réu quanto aos fatos constitutivos do direito. (Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito)

    B) Não dependem de prova os fatos notórios, mas precisam ser provados os afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária. (Art. 374. Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos no processo como incontroversos;)

    C) Não cabe a prova de direito, mas apenas das alegações fáticas. (Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz)

    D) O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

    E) Diante das peculiaridades da causa, é possível ao juiz na sentença distribuir o ônus da prova da maneira que entender mais justa. (Art.373,§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caputou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

    § 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes; ou seja: NAO É DA MANEIRA COMO O JUIZ QUER!

  • LETRA D CORRETA

    CPC

    Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

  • Alternativa - Letra D

    Art. 372, CPC: "O juiz poderá admitira utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observando o contraditório".

    Fiquem atentos com a FGV: por mais que alguma alternativa pareça correta, pode existir alguma mais correta que ela!

  • a) INCORRETA. Na realidade, é ônus do autor provas os fatos que constituem o direito que ele alega possuir:

    Art. 373. O ônus da prova incumbe:

    I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.

    b) INCORRETA. Tanto os fatos notórios quanto os fatos confessados pela parte contrária não precisam ser provados no processo:

    Art. 374. Não dependem de prova os fatos:

    I - notórios;

    II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

    c) INCORRETA. Opa! Vimos que se o direito for estadual, municipal, consuetudinário ou estrangeiro, o juiz poderá determinar que sejam provados o seu teor e a sua vigência!

    Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.

    d) CORRETA. Isso mesmo! As provas utilizadas em outro processo poderão ser “transplantadas” a outro processo: nesse caso, o juiz lhes dará o valor que considerar adequado:

    Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

    e) INCORRETA. Na realidade, o juiz não distribuirá o ônus da prova da maneira que considerar mais “justa”.

    Ele precisa observar alguns requisitos:

    Art. 373, § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

    Resposta: D

  • GABARITO: D

    Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.

  • JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 372 do CPC. Vejamos:

    Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar

  • SOBRE A ALTERNATIVA E:

    Creio que além da obrigatoriedade de o juiz observar os requisitos da lei para formalizar a inversão do ônus da prova (e não ser da maneira que ele achar mais justa), essa inversão deve ser feita na fase saneadora (e não na sentença), pois é necessário que a parte tenha tempo de produzir a prova após a decisão do juiz.

  • NAO MARQUEI PQ ACHEI Q TINHA Q SER CONTRADITORIO E AMPLA DEFESA. ACHEI ERRADO


ID
2780716
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca do cumprimento de sentença que reconhece obrigação de pagar quantia em face da Fazenda Pública, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • art 535. § 4 TRATANDO -SE DE IMPUGNAÇAO PARCIAL ,A PARTE NAO QUESTIONADA PELA EXECUTADA SERÁ, DESDE LOGO, OBJETO DE CUMPRIMENTO.       GABARITO = E

  •  a) A Fazenda Pública será citada na pessoa de seu representante judicial, para o cumprimento de sentença. 

    Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

     

    b) A Fazenda Pública poderá ofertar impugnação ao cumprimento de sentença, no prazo de 15 dias. 

    Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

     

    c) Caso não seja cumprida a obrigação no prazo de 15 dias da ciência do cumprimento da sentença, incidirá multa de 10% sobre o total do débito. 

    Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo:

    § 2o A multa prevista no § 1o do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública.

    Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.

    § 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.

     

    d) Não incidirão honorários de execução nos cumprimentos de sentença, em face da Fazenda Pública.  

    Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

    § 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.

    § 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

     

    e) Tratando-se de impugnação parcial ao cumprimento de sentença, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento. 

    GABARITO


    art 535. § 4 TRATANDO -SE DE IMPUGNAÇAO PARCIAL ,A PARTE NAO QUESTIONADA PELA EXECUTADA SERÁ, DESDE LOGO, OBJETO DE CUMPRIMENTO.

     

     

     

     

     

  • A Fazenda Pública é INTIMADA para o cumprimento de sentença, e não mais CITADA.

  • Letra A

     

    a) A Fazenda Pública será citada na pessoa de seu representante judicial, para o cumprimento de sentença. 

     

    Art. 535.  A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

     

    Cumprimento de Sentença contra a Fazenda Pública -> Intimação

     

    Execução contra a Fazenda Pública -> Citação


  • Art. 85, § 7 o  Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.



    Súmula 345-STJ: São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas.


    A súmula continua válida mesmo após o CPC/2015, de acordo com o STJ. OBS.: aprovada em 07/11/2007.




  • Para quem não é assinante do QC, o comentário do Bruno Caribé está errado quanto ao gabarito.

    A resposta correta é a letra E.

  • Mesmo se não for contra a Fazenda Pública, a regra é a mesma:

    Cumprimento de Sentença ---> INTIMAÇÃO

    Execução ---> CITAÇÃO

  • FGV FOI NO DETALHE DO ART 85 §7º.

  • c) Caso não seja cumprida a obrigação no prazo de 15 dias da ciência do cumprimento da sentença, incidirá multa de 10% sobre o total do débito. Comentário: multa de 10% sobre o valor total do débito, em face da Fazenda Pública? Não! Isso está errado! Veja-se, a respeito disso, o que diz o "caput" e o § 2º do artigo 534 do CPC/2015: "Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo: [...] § 2º A multa prevista no § 1º do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública. Pois bem, o § 2º do artigo 534 faz referência ao § 1º do artigo 523 do mesmo código. Vamos ver o que tal dispositivo nos diz? Veja-se, mais uma vez, o que diz a letra "seca" da lei: "Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver. § 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do "caput", o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.". Portanto, na hipótese de descumprimento, por parte da Fazenda Pública, da obrigação no prazo de 15 dias da ciência do cumprimento da sentença, NÃO incidirá multa de 10% sobre o valor total do débito, PORQUE tal multa, prevista no § 1º do artigo 523 do aludido diploma legal, não se aplica àquela. 

    d) Não incidirão honorários de execução nos cumprimentos de sentença, em face da Fazenda Pública. Comentário: não incidirão tais honorários em desfavor da Fazenda Pública? Vejamos o que diz o CPC/2015: "Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. § 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. [...] § 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada." Sim, mas o que isso significa? Significa que, "a contrario sensu", caso o "cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório" tenha sido impugnado por ela, INCIDIRÃO, sim, honorários de execução em desfavor daquela.

    Continua...

  • a) A Fazenda Pública será citada na pessoa de seu representante judicial, para o cumprimento de sentença. Comentário: citada? Não! Isso está errado! Nos termos do artigo 238 do CPC/2015, a citação "é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual". Se o enunciado da questão se referiu ao chamado "cumprimento de sentença", então fez referência, necessariamente, antes de mais nada, ao "sincretismo processual", ao "processo sincrético" - já existente ao tempo do CPC/1973, que sofreu, como sabido, inúmeras alterações, dentre elas a introdução, na sistemática processual civil nacional, do denominado "processo sincrético" -, em relação ao qual não há que se falar em citação e, sim, em intimação, já que o cumprimento do julgado é mero desdobramento do processo de conhecimento que lhe antecedeu. No dizer de Alexandre Freitas Câmara, o processo sincrético é aquele "[...] que se desenvolve através de duas diferentes fases, a primeira cognitiva [de conhecimento] e a segunda executiva, conhecida esta última no jargão processual brasileiro como 'cumprimento de sentença')". É o que diz o artigo 535, caput, do CPC/2015: "A Fazenda Pública será 'intimada' na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução.".

    b) A Fazenda Pública poderá ofertar impugnação ao cumprimento de sentença, no prazo de 15 dias. Comentário: em apenas 15 dias poderá ela fazer isso? Não! Isso está errado! Nos termos do artigo 535, "caput", do CPC/2015: "A Fazenda Pública será 'intimada' na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de '30 (trinta) dias' [30 dias!!!] e nos próprios autos, impugnar a execução.".

    Continua...

  • a) A Fazenda Pública será citada na pessoa de seu representante judicial, para o cumprimento de sentença. (Errado, Intimada)

    b) A Fazenda Pública poderá ofertar impugnação ao cumprimento de sentença, no prazo de 15 dias. (Errado, 30 dias)

    c) Caso não seja cumprida a obrigação no prazo de 15 dias da ciência do cumprimento da sentença, incidirá multa de 10% sobre o total do débito. (Errado, não tem incidência da multa)

    d) Não incidirão honorários de execução nos cumprimentos de sentença, em face da Fazenda Pública. (Errado, cabe honorários)

    e) Tratando-se de impugnação parcial ao cumprimento de sentença, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.

    RESUMO:

    -> Fazenda Pública será INTIMADA para Impugnar

    -> Intimação é pessoal.

    -> Será pessoal a intimação realizada por meio de: carga, remessa ou meio eletrônico (art. 183 § 1,, art. 535)

    -> Prazo da Impugnação: 30 dias

    -> Não impugnou: expedido RPV ou Precatório

    -> Impugnou parcela incontroversa expede: RPV ou Precatório.

    -> Não incide a multa de 10%

    -> Tem honorários advocatícios

  • NCPC:

    Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    § 1º A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148 .

    § 2º Quando se alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante do título, cumprirá à executada declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da arguição.

    § 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada:

    I - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal competente, precatório em favor do exequente, observando-se o disposto na Constituição Federal ;

    II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.

    § 4º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A - Citada não, Intimada, pessoalmente.

    B - Não são 15 dias, são 30 dias.

    C - Não tem incidência de 10%.

    D - Tem honorários sim.

    E - Certinha, art. 535, §4º.

  • LETRA E CORRETA

    CPC

    ART 535 § 4º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.

  • E. Tratando-se de impugnação parcial ao cumprimento de sentença, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento. correta

    art. 535 § 4º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.

  • Opção correta - Letra (E)

    Art. 535, §4º, CPC: "Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento."

  • A e B) impugnação à execução em 30 dias, artigo 535, caput, CPC;

    C) ão incide a multa, artigo 534, p.b 2°, CPC

    D) tabela de honorários, artigo 85, p 3°, CPC.

    E) correta, artigo 535, p. 4°

  • a) INCORRETA. Na realidade, a Fazenda Pública será intimada para impugnar a execução em 30 dias:

    Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    b) INCORRETA. Haverá intimação para impugnar a execução em 30 dias.

    c) INCORRETA. Não haverá a multa imposta à Fazenda Pública:

    Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo:

    § 2º A multa prevista no § 1o do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública.

    d) INCORRETA. Se a Fazenda Pública houver impugnado o cumprimento de sentença que enseje expedição de precatório, incidirão honorários advocatícios em seu desfavor:

    Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

    § 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. (...)

    § 7º Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada

    e) CORRETA. É isso aí! A parte da sentença que não for impugnada pela Fazenda Pública poderá desde logo ser objeto de cumprimento:

    Art. 535, § 4º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.

    Resposta: E

  • O tal do ''CITADA e INTIMADA'',

  • DICA PARA LEMBRAR NA HORA DA PROVA:

    Sempre que o enunciado falar de:

    --> CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ---> intimação do executado (devedor)

    --> EXECUÇÃO AUTONÔMA ---> citação do executado (devedor)

  • GARARITO E

    A - A Fazenda Pública será citada na pessoa de seu representante judicial, para o cumprimento de sentença.

    CPC art. 535 – A fazenda publica será INTIMADA na pessoa do seu repr.

    b - A Fazenda Pública poderá ofertar impugnação ao cumprimento de sentença, no prazo de 15 dias.

    CPC art. 535 - … querendo, no prazo de 30 dias e nos próprios autos, IMPUGNAR A EXECUÇÃO...

    C- Caso não seja cumprida a obrigação no prazo de 15 dias da ciência do cumprimento da sentença, incidirá multa de 10% sobre o total do débito.

    CPC art. 534 §2º … multa prevista no §1º art 523 (caso não ocorra o pag voluntário será acrescido de multa de 10%+ honorários advogado 10%) NÃO SE APLICA A FAZENDA.

    D - Não incidirão honorários de execução nos cumprimentos de sentença, em face da Fazenda Pública.

    CPC art. 85 §3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte a fixação de honorários …. critérios estabelecidos neste paragrafo..

    GABARITO CORRETO

    E - Tratando-se de impugnação parcial ao cumprimento de sentença, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.

    CPC art. 535 §4º Literalmente a resposta copiou e colou

  • Esse teste não cai no Oficial de Promotoria do MP SP

    Cai no Escrevente do TJ SP.

  • RESPOSTA E (CORRETO)

     

    ____________________________________

    ERRADO. A) A Fazenda Pública ̶ ̶s̶̶̶e̶̶̶r̶̶̶á̶̶̶ ̶̶̶c̶̶̶i̶̶̶t̶̶̶a̶̶̶d̶̶̶a̶̶̶ ̶̶̶ ̶ na pessoa de seu representante judicial, ̶ ̶p̶̶̶a̶̶̶r̶̶̶a̶̶̶ ̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶c̶̶̶u̶̶̶m̶̶̶p̶̶̶r̶̶̶i̶̶̶m̶̶̶e̶̶̶n̶̶̶t̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶d̶̶̶e̶̶̶ ̶̶̶s̶̶̶e̶̶̶n̶̶̶t̶̶̶e̶̶̶n̶̶̶ç̶̶̶a̶̶̶. ERRADO.

     

    A Fazenda Pública será intimada de seu representante judicial para no prazo de 30 dias apresentar impugnação.

     

    A Fazenda Pública é INTIMADA para o cumprimento de sentença, e não mais CITADA.

     

    Art. 535, caput, CPC.

    ____________________________________

    ERRADO. B) A Fazenda Pública poderá ofertar impugnação ao cumprimento de sentença, ̶ ̶n̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶p̶̶̶r̶̶̶a̶̶̶z̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶d̶̶̶e̶̶̶ ̶̶̶1̶̶̶5̶̶̶ ̶̶̶d̶̶̶i̶̶̶a̶̶̶s̶̶̶. ERRADO.

     

    No prazo de 30 dias e nos próprios autos apresentar impugnação.

     

    Art. 535, caput, CPC.

     ____________________________________

    ERRADO. C) Caso não seja cumprida a obrigação no prazo de 15 dias da ciência do cumprimento da sentença,  ̶i̶n̶c̶i̶d̶i̶r̶á̶ ̶m̶u̶l̶t̶a̶ ̶d̶e̶ ̶1̶0̶%̶ ̶s̶o̶b̶r̶e̶ ̶o̶ ̶t̶o̶t̶a̶l̶ ̶d̶o̶ ̶d̶é̶b̶i̶t̶o̶.̶ ̶ ERRADO.

     

    Contra a Fazenda Pública não incide a multa. Art. 534, §2º, CPC.

     

    ____________________________________

    ERRADO. D) ̶ ̶N̶̶̶ã̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶i̶̶̶n̶̶̶c̶̶̶i̶̶̶d̶̶̶i̶̶̶r̶̶̶ã̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶h̶̶̶o̶̶̶n̶̶̶o̶̶̶r̶̶̶á̶̶̶r̶̶̶i̶̶̶o̶̶̶s̶̶̶ ̶̶̶d̶̶̶e̶̶̶ ̶̶̶e̶̶̶x̶̶̶e̶̶̶c̶̶̶u̶̶̶ç̶̶̶ã̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶ nos cumprimentos de sentença, em face da Fazenda Pública. ERRADO.

     

    Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

     

    Art. 85, §7º, CPC. Não cai no TJ SP ESCREVENTE. Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

    Súmula 345-STJ: São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivasainda que não embargadas.

    A súmula continua válida mesmo após o CPC/2015, de acordo com o STJ. OBS.: aprovada em 07/11/2007.

     

    ___________________________________

    CORRETO. E) Tratando-se de impugnação parcial ao cumprimento de sentença, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento. CORRETO.

    Art. 535, §4º, CF. 


ID
2780719
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o Art. 5º, inciso XLII, da Constituição da República, “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.


Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, é correto afirmar que a interpretação do referido preceito resulta na obtenção de uma norma de eficácia

Alternativas
Comentários
  • Normas definidoras de princípio programático: são normas nas quais o constituinte não regulou diretamente as matérias nelas traçadas, limitando-se a estabelecer diretrizes (programas) a serem implementados pelos poderes instituídos, visando à realização dos fins do Estado. Disciplinam interesses econômico-sociais de que são exemplos a realização da justiça social, a valorização do trabalho, etc. 

    As normas programáticas não têm como destinatários os indivíduos, mas sim os órgãos estatais, no sentido de que eles devem concretizar os programas nelas traçados. São normas que caracterizam uma constituição como sendo dirigente.

     

  • GABARITO:A

     

    As normas constitucionais de eficácia limitada são normas cuja aplicabilidade é mediata, indireta e reduzida. Dependem da emissão de uma normatividade futura, em que o legislador, integrando-lhes a eficácia mediante lei, dê-lhes capacidade de execução dos interesses visados. 


    Nas palavras do professor Marcelo Novelino , salvo na hipótese de recepcionar uma legislação precedente, não possuem eficácia positiva desde sua entrada em vigor, mas são dotadas de eficácia negativa, ab-rogando a legislação anterior incompatível e impedindo a edição de normas em sentido oposto.

     

    São espécies das normas de eficácia limitada a norma de princípio institutivo e a norma de princípio programático.


    Referido assunto foi objeto do concurso da Defensoria do Rio Grande do Norte em 2006 com a seguinte assertiva correta:


    As normas programáticas possuem eficácia jurídica mínima, pois entre outros, impedem a edição de leis contrárias ao mandamento constitucional que encerram.


    Fonte:


    Novelino, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 68.

     

    As normas de eficácia limitada podem, ainda, ser divididas em dois grupos, quais sejam, normas de princípio institutivo (ou organizativo) e normas de princípio programático. 
     

    As normas de eficácia limitada de princípio institutivo (ou organizativo) são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos do texto constitucional:


    Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

     

    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

     

    Por sua vez, as normas de eficácia limitada de princípio programático são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.



    Prova FCC - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Técnico de Nível Superior - Analista Administrativo


    O conceito segundo o qual as normas de aplicação diferida, que explicitam comandos-valores e conferem elasticidade ao ordenamento constitucional e têm como destinatário primacial − embora não único − o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vem a ser revestidas de plena eficácia, correspondem a normas 


    A) programáticas. 


    B)  de eficácia plena e aplicação imediata. 


    C)  de eficácia contida e aplicabilidade imediata. 


    D)  de eficácia plena e aplicação diferida. 


    E)  de eficácia contida e aplicação diferida. 

  • Onde essa norma evidencia uma norma programática? hein?

  • Condeno veementemente o gabarito dessa questão.


    Explico.


    O art.5º, §1º da CF/88 diz assim:

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.


    Então pergunto: A norma de eficácia limitada possui aplicabilidade mediata e indireta, certo?! Então, como podem existir normas de eficácia limitada se o art. 5º, §1º da CF diz que a aplicabilidade é imediata?


    Portanto, não há possibilidade jurídica de termos normas de eficácia limitada com aplicabilidade imediata! Inclusive procurei na doutrina sobre esse inciso do racismo ser realmente de eficácia limitada e não encontrei nada. O que encontrei foi que esse inciso na verdade é de eficácia contida, pois o alcance da pena do racismo é restringida pela Lei 7.716/89.




  • Errei, fiquei surpresa, fui atrás..


    Realmente é limitada porque o texto constitucional encaminhou, por conseguinte, ao legislador infraconstitucional a tarefa de regular a norma constitucional. Trata-se, pois, de uma norma constitucional de eficácia limitada, já que dependente de complementação legislativa.

    É limitada por depender dessa complementação.

    V É Programática por ser algo a ser buscado, alcançado. A meta do Estado, intervenções legislativas e administrativas que proporcionem maior densificação do mandamento constitucional.

    x Não é institutiva, porque não traça linhas gerais, lei posterior não estabelecerá regras, a lei estabelecerá a pena!



    Fontes:

    1) http://www.uni7.edu.br/periodicos/index.php/revistajuridica/article/view/24/126

    2) Da criminalização do racismo: aspectos jurídicos e sociocriminológicos Fabiano Augusto Martins Silveira.


  • Outra questão ajuda a responder. Mas agora trata-se do repúdio à pratica do racismo.

     

    Q393317 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Provas: CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judiciário - Área Judiciária

    O repúdio à prática do racismo configura um dos princípios que norteia a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais. Essa prática constitui crime inafiançável e imprescritível, e o referido princípio é considerado norma constitucional de eficácia contida. ERRADO

     

    Fundamento da questão:

     

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 

    Dá para se confudir pela literalidade do inciso.  Eficácia plena, não restringível.

     

    O repúdio ao racismo é um dos princípios que regem as relações internacionais da República brasileira, nos moldes do art. 4°, da CF/88. Essa prática constitui crime inafiançável e imprescritível, nos moldes do art. 5°, XLII, da CF/88. Trata-se de uma norma de eficácia plena, apta a produzir todos os seus efeitos a partir do momento em que Constituição entra em vigor.

     

  • Estabelecido em lei -> CONTIDA

    Nos termos/ Na forma da lei -> LIMITADA


    Só não entendi o programática...

  • PROGRAMÁTICA?

  • Morri mas sigo bem

  • Estabelecido em lei -> CONTIDA

    Nos termos/ Na forma da lei -> LIMITADA


    Normas de principio programático são normas nas quais o constituinte se limita a traçar princípios e diretrizes de atuação do Poder Público. ( OBJETIVOS ) EXEMPLO: Arts 3°; 7°, XX !


  • Nada ver isso aí hem...podem explicar e explicar, mas onde entra Programática nessa joça?

  • Nada ver isso aí hem...podem explicar e explicar, mas onde entra Programática nessa joça?

  • O gabarito esta obviamente equivocado.


    Quando se pensa em eficacia limitada, deve-se pensar que a norma infraconstitucional vai expandir o "alcance" da lei.

    Na Contida, o contrario, a norma infraconstitucional vai restringir o "alcance" da lei.

    Neste inciso nota-se claramente que a norma sera restringida por outra infraconstitucional, senao vejamos

    a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    A pratica de racismo nao esta sujeita a pena de reclusao de qualquer modo, por qualquer dosimetria. A lei vai restringir como sera essa reclusao.

    E com relação a regrinha > NOS TERMOS DA LEI = LIMITADA, muito cuidado. Essa regra esta completamente errada.


    O inciso VII do Art 5º, que traz " é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;" e inciso XV -" é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;"

    Ambas normas constitucionais de eficacia contida. Pedro Lenza, 2012, Direito Constitucional Esquematizado, pg 219.


    Perdao pela falta de acentos e outras coisas mas o teclado deu tilt aqui.

  • Vamos lá!


    Normas de eficácia limitada = Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, pois EXIGEM norma infraconstitucional para que se materializem na prática.


    a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.


    A norma acima diz que a prática do racismo é crime insuscetível de fiança e que não prescreve. Ok!


    Racismo é sujeito à pena de reclusão. Ok!


    Apenas com essas informações é possível ter uma aplicabilidade direta e imediata da norma? NÃO. Pois é preciso regulamentação infraconstitucional para de fato estabelecer por exemplo a pena do crime de racismo. A norma se limita a dizer que é um crime inafiançável, imprescritível e sujeito à reclusão.


    Então é LIMITADA.


    Mas por que programática?


    É bem simples: É uma norma que não regula diretamente interesses ou direitos, mas se limita a traçar alguns preceitos a serem cumpridos pelo Poder Público. Diferentemente das normas de eficácia limitada de princípio organizativo que são responsáveis pela estruturação do Estado.



    Percebam a diferença quanto a eficácia contida do inciso XIII, do artigo 5º, da CF: "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer".


    Nesse caso, abordando de forma bem leiga, é possível o exercício de qualquer trabalho, independente de lei, mas quando houver uma lei restringindo tal exercício, ela deve ser respeitada. Por isso, é uma norma de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, pois admite que seu conteúdo seja restringido por norma infra nos casos e na forma que a lei estabelecer. Há uma certa discricionariedade do Poder Público em restringir ou não.

  • Não adianta brigar com a banca. Ainda mais FGV. A seita que dói menos!

    Gabarito: A ( Não concordo mas enfim...)

  • Bons comentários!


    Acrescentando aos amigos doutores, vendo o lado do direito penal (sei que não é o caso mas vale a pena salientar), o texto define racismo como crime, mas não comina pena, o que fica a cargo de uma lei ordinária.

    No geral, ela não poderia ser de eficácia plena pois feriria o princípio da legalidade.


    Galera que estuda para Delta, atenção a essa observação.


    Bons estudos!


    " O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento.."

  • Acredito que ela seja de eficácia limitada porque não define o que seria o crime de racismo, como as outras normas do CP, por exemplo, mas simplesmente se limita a dizer que é crime. Além do mais, nem mesmo diz o tempo da pena. Por conta disso, acredito que seria impossível prender alguém somente com base nesse artigo. Daí a necessidade de uma lei posterior.

  • Boa explicação, Jéssica Nayara!
  • Limitada é lasca. kkkkkk mas vamos pra frente. Não demos bola a essa questão.

  • Programática so no livro do doutrinador da fgv

  •  “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    qual é a pena de reclusão? Não se sabe responder, logo, precisa de norma para regular: LIMITADA!

     “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível..."

    Claramente uma orientação a ser seguida pela norma, logo: PROGRAMÁTICA!

  • INSTITUTIVAS (organizativa) = concretizam e regulamentam órgãos ou instituições (ex:

    art. 91, §§ 1º e 2º).

    De acordo com o Art. 121, caput, da Constituição da República, “lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.” 

    - Programáticas = OBJETIVOS  traçam programas (objetivos) de Estado (ex.: art. 3º e art. 170, III).

    No mais, rasga o §1º do artigo 5º da Constituição Federal expressamente prevê que “As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

  • Vamos analisar friamente

    O inciso fala: " Nos termos da lei ", logo é norma de eficácia limitada

    já eliminamos B, C e D. Resta saber se é de princípio Institutivo ou Programática

    Não pode ser de princípio institutivo, pois não cria nem traça as linhas de diretrizes, para

    a criação de nenhum órgão ou instituição.

    Diante disso só resta a letra A, apesar da sensação de impropriedade técnica.

  • ramon caracas, essa técnica de usa o macete "nos termos da lei" não é muiuto eficaz, pois o ar.t 5º, inc. XLV, fala também "nos termos da lei", e no entanto é norma de eficácia contida segundo a questão Q663538. Bons estudos

  • ramon caracas, essa técnica de usa o macete "nos termos da lei" não é muiuto eficaz, pois o ar.t 5º, inc. XLV, fala também "nos termos da lei", e no entanto é norma de eficácia contida segundo a questão Q663538. Bons estudos

  • MELHOR EXPLICAÇÃO WILLIAM SAMPAIO.

  • LIMITADA? OK!

    MAS PROGRAMATICA? NAO ENTENDI!

  • Como vcs fazem pra,quando analisam a questão, eliminar o fato de ela não ser de Eficácia Plena (até aqui tudo bem,temos um consenso), mas automaticamente já entenderem que se trata de uma norma de Eficácia Limitada, sem considerar que ela tbm poderia ser de Eficácia Contida?

    Até pq usar a expressão "nos termos da lei" como critério definidor de Eficácia Limitada é extremamente perigoso pq existem normas de Eficácia Contida com a mesma expressão.

    Eu sempre fico em dúvida nessas 2!

  • "Programática" foi dose. Só na cabeça do examinador. Eficácia limitada até vai lá, porque o dispositivo constitucional fala de "reclusão", que precisa de norma para regulamentar o que é a reclusão, mas o programática eu estou até agora matutando aqui e, por mais que eu force barra, tenho dificuldade de entender.

    Gabarito: A.

  • Wiliam Sampaio, excelente! ( gente, bora economizar energia p questoes, reclamar nao ajuda em nada)
  • tem que parar de decorar. Deve entender a porr@

    no texto constitucional, ele nao diz o que é racismo, nao fala qual seria e pena pra esse crime, nao tipifica o preceito primário e secundário do crime etc, logo sua eficacia é limitda, tem que ser criada uma lei regulando tudo isso que eu falei ai.

    lei 7716 define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

  • Para mim, o gabarito está equivocado.

    Normas de aplicabilidade imediata, ou são contidas ou são plenas. O art.5º, §1º da CF/88 diz assim: § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    É sabido que normas de eficácia limitada possuem aplicabilidade mediata, logo, por isso, o gabarito da questão está equivocado.

  • Entendo que é limitada, mas de principio programático não consigo compreender.

  • Normas de eficácia limitada requerem dos órgãos estatais uma determinada atuação, na obtenção de um objetivo traçado pelo legislador. Trata-se de um rumo traçado pela constituição. Apesar dos direitos fundamentais serem de aplicação imediata isso não se confunde com a classificação das normas em si, segundo a classificação de José Afonso da Silva, pois quando se afirma "aplicação imediata" na verdade o constituinte originário determina que o Estado irá buscar a máxima concretização dos direitos fundamentais evitando que se tornem "letra morta". No entanto, Normas de Eficácia Limitada são indiretas, mediatas e reduzidas. O crime de racismo é norma programática pelos motivos que alguns colegas já mencionaram. Como já foi dito nem tudo que é direito fundamental é de aplicação imediata, pois "o constitucionalismo moderno firma que as normas programáticas, embora não produzam efeitos imediatos, são dotadas da chamada eficácia negativa." (Paulo & Alexandrino).

    Aplicação imediata é característica de normas de eficácia plena, "característica esta de que não dispõem as normas constitucionais de eficácia limitada, as quais exigem a atuação ou elaboração de normativa infraconstitucional para produção de efeitos desejados, ainda que se trate de normas definidoras de direitos e garantias fundamentais" (Q933438-FCC).

    Há mais assunto pra explorar e na verdade o examinador quis justamente nos confundir. A banca não está equivocada, nós é que estamos aquém do que é exigido...

  • Não entendi pq é limitada mas entendi pq é programática

    Normas de eficácia limitada se dividem em:

    Princípio Programático- objetivos, metas, programas

    Princípio institutivo- referente a organização do Estado, como a regulamentação da faixa de defesa e criação de territórios

  • Jéssica Nayara, explicação perfeita! Obrigada pela colaboração.

  • Estas normas necessitam de regulamentação infraconstitucional para que surtam efeito de maneira plena

    x x x x x LEI 7716 >>> efeitos de maneira plena>>>>

    Programática porque também constitui um dos objetivos fundamentais da RFB:

    Art 4 Inciso IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • NÃO ENTENDI..

  • Gente , não entendi por quue é limitda!! Seria contida , pois tem aplicação direta e imediata e plena, mas pode ter sua abrangência reduzida.

  • Colega Naila e Tânia, espero ajudar...

    pensa como o exemplo:

    ( foi assim que entendi, peço que me corrijam caso errada)

      CONTIDA- conteúdo restringível

    XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; (ex: Lei 8.906/94 exigiu inscrição nos quadros da OAB para o exercício da advocacia).

    ( REDUZIU)

     

    LIMITADA-

    .Em vermelho porque exige do Estado uma postura específica

    Verde: Estado criminalizou a conduta

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei ( lei 7716/89)

    (AMPLIOU, deu maior efetividade)

    José Afonso da Silva sobre elas:

    a) estabelecem um dever para o legislador ordinário; b) condicionam a legislação futura, com a consequência de serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem; c) informam a concepção do Estado e da sociedade e inspiram sua ordenação jurídica, mediante a atribuição de fins sociais, proteção dos valores da justiça social e revelação dos componentes do bem comum; d) constituem sentido teleológico para a interpretação, integração e aplicação das normas jurídicas; e) condicionam a atividade discricionária da Administração e do Judiciário; f) criam situações jurídicas subjetivas, de vantagem ou desvantagem.

    E por fim, limitada de princípio programático, são aquelas que estabelecem programas a serem implementados pelo Estado

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    (...)

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    BIZU:

    Contida- Lei pode diminuir a amplitude:

    ++++++++ (lei) - - - - -

    Limitada- Precisa de Lei para dar amplitude, efetividade.

    _______(lei) ++++++++

  • Gabarito: A

     

    * Aplicação x aplicabilidade:

    Todas as normas têm aplicação imediata.

     § 1°,art. 5°,CF: as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

     

    *Qto à aplicabilidade, as normas podem ser classificadas em:

     

    -> Eficácia Plena: aplicabilidade direta, imediata e integral.

     

    -> Eficácia Contida: aplicabilidade direta, imediata, mas o legislador pode restringir a sua eficácia.

     

    -> Eficácia limitada: indireta, mediata, diferida (postergada, pois somente a partir de uma norma posterior poderão produzir eficácia).

    As normas de eficácia limitada, subdividem-se ainda em: instituidoras (organizativas) e programáticas.

    Instituidoras  ---> são normas por meio das quais o constituinte originário traça as linhas mestras de uma determinada instituição, delimitando sua estrutura e atribuições, as quais, contudo, só serão detalhadas por meio de lei. 

    Programáticas ----> programas, diretrizes que devem ser buscadas pela poder público. As normas programáticas não têm como destinatários os indivíduos, mas sim os órgãos estatais, no sentido de que eles devem concretizar os programas nelas traçados.

     

    Resumindo:

    Quando a lei (superveniente)... 

    Restringir o direito ---> eficácia contida;

    Ampliar ----> eficácia limitada.

  • Muito boa questão! O STF considera que os incisos XLI e XLII (racismo) representam MANDADOS DE CRIMINALIZAÇÃO! Tanto é que no julgamento da ADO referente a criminalização da transfobia entendeu:

    "O STF, também por maioria, julgou a ADO procedente, com eficácia geral e efeito vinculante, para:

    a) reconhecer o estado de mora inconstitucional do Congresso Nacional na implementação da prestação legislativa destinada a cumprir o mandado de incriminação a que se referem os incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição, para efeito de proteção penal aos integrantes do grupo LGBT;" Fonte: Dizer o Direito.

  • Gabarito A. :/

    Quando você já está se sentindo confiante demais, vem a vida e te dá uma rasteira.... :/

  • Segundo o princípio da legalidade estrita no âmbito criminal, não existe crime nem pena sem prévia definição legal (art. 5º, XXXIX, CF). Logo, o crime de racismo depende de lei penal, não decorrendo, por si, da previsão constitucional, que possui natureza tão somente de mandado de incriminação. Daí o caráter limitado dessa norma.

  • Letra C - Correta

    Sempre tenho um esquema que me ajuda nesse tipo de questão.

    "A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    Só por isso que está escrito, consigo aplicar o preceito?

    Se sim, tem aplicabilidade imediata (plena ou contida). Pode ser restringida contida. Não pode ser restringida plena.

    Se não, tem aplicabilidade mediata (limitada). Institui algo que organiza ou cria órgãos e afins? É limitada de princípio institutivo. Institui metas e diretrizes sociais para o Estado? Limitada programática.

    Na questão não dá pra aplicar o preceito só pelo que está escrito e nem tem relação com estruturação de órgãos → Limitada de princípio programático

  • Realmente é limitada porque o texto constitucional encaminhou, por conseguinte, ao legislador infraconstitucional a tarefa de regular a norma constitucional. Trata-se, pois, de uma norma constitucional de eficácia limitada, já que dependente de complementação legislativa.

    É limitada por depender dessa complementação.

    V É Programática por ser algo a ser buscado, alcançado. A meta do Estado, intervenções legislativas e administrativas que proporcionem maior densificação do mandamento constitucional.

    x Não é institutiva, porque não traça linhas gerais, lei posterior não estabelecerá regras, a lei estabelecerá a pena!

  • Falando da aplicabilidade da norma constitucional, só poderia ser mesmo uma Limitada; não há como aplicar uma lei penal sem q seja cominada a respectiva pena, portanto não seria nunca uma Plena ou Contida (constitucionalmente falando), pois não tem aplicação imediata pq precisa de outra lei q vai definir a duração da reclusão, princípio da Legalidade e da Anterioridade, o crime deve estar tipificado anteriormente prevendo a respectiva pena. Em se tratando de Direito Penal, é uma norma penal em branco, vai precisar de complementação do preceito primário pq deve-se estabelecer o q seria o crime de racismo, isto é, definir a conduta e tb é uma penal em branco Inversa , pois tb o preceito secundário, a pena, precisa de complementação. AMO DIREITO PENAL, é a disciplina mais linda do mundo.

  • Pessoal, dica pra acertar questão de eficácia: quando cobram é porque o STF se manifestou e normalmente não vai ser a resposta que faz sentido. Tem que ir decorando o que o STF considera cada norma, até porque essas classificações não fazem nenhum sentido: cada cabeça vai classificar de um jeito. São 3 elementos (imediata, integral, direta, por exemplo), então qualquer um que pense de forma minimamente lógica vai saber que se deveria ter bem mais que 3 tipos, então quando mais de um elemento fica no limbo, essa classificação sempre vai falhar, porque foi feita de forma tosca (não é a toa que o STF tem que vir e se manifestar sobre qual é eficácia).

  • CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

    Normas de eficácia plena – aplicação IMEDIATA

    Normas de eficácia contida – aplicação IMEDIATA, porem efeitos limitativos

    Normas de eficácia limitada – aplicação MEDIATA, dependendo de lei posterior para que produzam todos os efeitos; e restritiva.

     - programáticas: quando estabelecem metas relativas a direitos sociais/fundamentais sem estabelecer como serão alcançadas pelo legislativo

     - institutivas ou organizacionais: normas que versam sobre a organização do estado (criação de órgãos, provimento de cargos, distribuição de funções..)

    EXEMPLOS

    - direito de greve dos servidores – eficácia LIMITADA

    - direitos fundamentais – aplicabilidade imediata (ex: artigo 5.º da CF, “é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”).

    - exercício da profissão – eficácia CONTIDA.

    CESPS- Normas constitucionais de eficácia plena são autoaplicáveis ou auto executáveis, como, por exemplo, as normas que estabelecem o mandado de segurança, o habeas corpus, o mandado de injunção e o habeas data. art. 5º, §1º, da CF/88 “As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata”.

    CESPE- Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho. Trata-se de norma de eficácia limitada, sendo dependente de norma para produção de efeitos.

    CESPE- Art. 37, I. da CF/88 - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei [eficácia contida], assim como aos estrangeiros, na forma da lei [eficácia limitada]; 

  • Não entendi o motivo da prática do racismo ser norma de eficácia limitada e programática.

  • "Nos termos da Lei": Limitada

  • Programática? Não entendi

  • limitada pelo princípio da legalidade penal

  • A questão exige conhecimento acerca da aplicabilidade das normas constitucionais. Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, é correto afirmar que a interpretação do referido preceito (art. 5º, XLII) resulta na obtenção de uma norma de eficácia limitada e de princípio programático.   As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido.


    Repare que a norma estabelece “nos termos da lei". Portanto, depende de regulamentação pelo legislador ordinário e é limitada.


    As normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos. É programática, portanto, por estabelecer uma meta geral a ser perseguida pelo Estado.


    Gabarito do professor: letra a.

  • Normas de eficácia limitada – aplicação MEDIATA, dependendo de lei posterior para que produzam todos os efeitos; e restritiva.

     - programáticas: quando estabelecem metas relativas a direitos sociais/fundamentais sem estabelecer como serão alcançadas pelo legislativo

  • A reposta da questão pode ser obtida por meio do pensamento penal: a lei penal deve ser clara-

    princípio da legalidade, previsto pelo mesmo artigo da questão-, não se pode aplicar uma norma tão vaga,

    como essa em questão, para privar alguém de um bem tão relevante como a liberdade.

    Portanto, mesmo que seja racismo, deverá a lei regular minuciosamente os aspectos que a Carta

    comanda.

  • *Normas constitucionais de eficácia limitada de princípios institutivos – são normas que traçam esquemas gerais de organização e estruturação de órgãos, entidades ou instituições do Estado. São subdivididas em impositivas, determinam ao legislador a edição de lei, e facultativas, dão ao legislador a possibilidade de instituir ou regular uma situação nelas delineada

    *Normas constitucionais de eficácia limitada de princípios programáticos – são normas que traçam tarefas, fins e programas, para cumprimento por parte dos poderes públicos e da própria sociedade

  • Normas programáticas: Aplicabilidade indireta, mediata e dependente de complementação / Aplicabilidade indireta, mediata e dependente de complementação

  • depois que erro é que fica óbvio qual era a certa

  • Estou entre os 30,8% que acertaram a questão. Comemore pequenos avanços, pequenas vitórias!

  • É o chamado mandado constitucional de criminalização. A constituição prevê a conduta criminosa e ordena sua regulamentação. Para quem teve dificuldade em ver tal norma como limitada, basta lembrar do princípio da legalidade em Direito Penal, segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. O fato de a CF ter previsto a conduta de Racismo como crime não permite sua aplicação de forma direta/imediata. É necessária sua regulamentação, nos termos da lei, para que as condutas sejam individualizadas e punidas. Assim, trata-se de norma de eficácia limitada. É programática pois dentro do sistema constitucional fica claro a busca do Brasil pela igualdade, sendo um dos nortes de suas políticas públicas.

  • NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: aplicabilidade direta, imediata e integral.

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA: aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não integral.

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. Divide-se em:

    • As definidoras de princípio institutivo ou organizativo: por meio delas, o legislador constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que, em um momento posterior, sejam estruturados em definitivo, mediante lei. Tais ainda podem ser classificadas em impositivas ("A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios") ou facultativas ("Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo").
    • As definidoras de princípio programático: o constituinte limitou-se a traçar princípios e diretrizes para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos, como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Constituem programas a serem realizados pelo Poder Público, disciplinando interesses econômico-sociais, tais como: realização da justiça social; valorização do trabalho; amparo à família; combate ao analfabetismo etc.
  • Aqui temos uma questão que exige conhecimento acerca da tradicional classificação das normas constitucionais quanto à aplicabilidade, segundo as diretrizes do professor José Afonso da Silva. De acordo com o consagrado autor, o art. 5º, XLII, da CF/88, é norma de eficácia limitada, pois só produzirá seus plenos efeitos depois de apresentada a exigida regulamentação por parte do legislador ordinário. Desta forma, nossa resposta encontra-se na letra ‘a’.

  • eu tenho dificuldade em entender confundo muito a limitada com a contida

  • Errei, porém aprendi:

    É limitada, pois necessita de uma lei infraconstitucional para produzir todos os seus efeitos (quais as ações incriminadas e a quantidade da pena).

    E é programática, porquanto foi dada uma diretriz (um comando) ao legislador infra: "tipifique o crime de racismo!".

  • NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA

    São totalmente antagônicas as duas anteriores, pois possuem aplicabilidade indireta

    (dependem de outra vontade), mediata (dependem de condição) para serem aplicadas ao caso

    concreto.

    Segundo Novelino, é como se fosse necessária uma “ponte” para que sejam aplicadas ao

    caso concreto.

    O art. 34 do ADCT previu que o Sistema Tributário Nacional só seria aplicado após cinco

    meses, tratava-se de uma condição temporal. Igualmente, o direito de greve, previsto no art. 37, VII,

    depende de lei específica. Conforme entendimento do STF, a lei específica não tem a intenção de

    restringir o direito de greve, mas é uma lei necessária para definir tal direito, sem esta lei o direito

    de greve não pode ser exercido, pois se trata de exigência da própria CF, depende de vontade do

    legislador.

    Art. 5º, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos

    em lei específica;

    Como até hoje não há lei específica, o STF acabou suprindo a vontade do legislador,

    estabelecendo os requisitos para que o direito de greve fosse exercido, via mandado de injunção.

    As normas de eficácia limitada dividem-se em duas espécies: normas de princípio institutivo

    e normas de princípios programáticos

    Normas de princípio programático

    São aquelas que estabelecem diretrizes ou programas de ação a serem implementados pelos poderes públicos. É uma norma de resultado. Diz qual fim deve buscar e não qual meio.

    Exemplo: Art. 3º CF – objetivos fundamentais da República, prevê quais são, mas não quais

    meio para se chegar neles.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais

    e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,

    idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    É utilizada em dois casos:

    o Para se adiar uma decisão para o futuro, quando não há consenso se joga a decisão

    para frente.

    o Constitucionalização ÁLIBI (é um dos tipos de constituição simbólica): muitas vezes

    um direito é consagrado na constituição apenas para demonstrar uma identidade de

    valores entre o constituinte e a sociedade, mas sem a intenção de implementá-los

    na prática. É uma satisfação para a sociedade, de mostrar uma identidade.

  • EFICÁCIA LIMITADA

    APLICABILIDADE - INDIRETA, MEDIATA E DIFERIDA.

    PRECISA NECESSARIAMENTE QUE UMA LEI VENHA REGULAR E DIZER COMO APLICAR ESSE DIREITO.

  • Um dos exemplos clássicos dos chamados "mandados constitucionais de criminalização". Para saber se é de princípio institutivo basta ver se o texto da CF estabelece o início ou a criação/estruturação de algum órgão ou entidade a cargo da lei. Se não for, é princípio programático (resposta da questão).

    Vejam a questão "Q926786" da própria FGV, um exemplo de princípio institutivo, fica bem fácil resolver fazendo o raciocínio acima.

  • Gabarito : A. LIMITADA = Nos termos da Lei/ Na forma da Lei.
  • EFICÁCIA PLENA

    • Possuem aplicabilidade direta e imediata;
    • Não dependem de legislação posterior para a produção de efeitos;
    • Não podem ser restringidas pelo legislador infraconstitucional.

    EFICÁCIA CONTIDA

    • Essas normas possuem aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral;
    • Nesse caso, o legislador infraconstitucional pode restringir o seu alcance, por ato próprio - outra lei, conceitos de direito público, outra norma constitucional.

    EFICÁCIA LIMITADA

    • Só produzem efeitos após a criação dos atos normativos previstos por ela;
    • A sua aplicabilidade é indireta, mediata, reduzida e só incidem após uma normalidade posterior que desenvolva a sua eficácia;
    • Nesta categoria, existe uma subdivisão: normas de princípio institutivo e normas de princípio programático.
    • NORMAS DE PRECEITO INSTITUTIVO: são normas de eficácia limitada que dependem de lei para organizar ou estruturar entidades, órgãos e instituições previstos na Constituição.
    • NORMAS DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO: o legislador traça os princípios indicativos dos fins e objetivos e, depois, a legislação infraconstitucional providencia a sua realização.

    Fonte: Material do Qconcursos.

  • GAB. A

    JÁ ERREI ESSA QUESTÃO DIVERSAS VEZES E A ÚNICA FORMA DE MEMORIZAR ESSA JOÇA FOI:

    • O RACISMO É PROGRAMADO (NORMA LIMITADA______ PRICÍPIO PROGRAMÁTICO)

    SIGAMOS!!!

  • GABARITO: A

    EFICÁCIA LIMITADA: >>>NOS TERMOS DA LEI OU NA FORMA DA LEI

    EFICÁCIA LIMITADA: É INDIRETA, MEDIATA E DIFERIDA. UMA VEZ QUE ELAS NECESSITAM DE UMA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PARA PRODUÇÃO DE SEUS EFEITOS

  • errei por não saber a diferenca entre programatico e institutivo

  • Atenção, pessoal.

    A justificativa certa é que os mandados constitucionais de criminalização são normas de eficácia limitada programática.

  • fdp!!!!!!

  • eficácia diferida trazem já definida, intacta e regulada pela Constituição a matéria que lhe serve de objeto, a qual depois será apenas efetivada na prática mediante atos legislativos de aplicação.

    eficácia plena: possui efeitos diretos, imediatos e auto-aplicáveis na sua forma integral desde a  promulgação

    eficácia contida: possui efeitos diretos, imediatos e auto-aplicáveis na sua forma parcial já que pode existir requisitos que restringem a sua aplicação (ex: greve do serviço privado)

    eficácia limitada: possui efeito indiretos, mediatos e reduzidos pois depende de lei regulamentar (ex: greve do servidor público)

    princípios programáticos ou normas programáticas: são as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes.

    Normas de princípio institutivo: através das quais o legislador constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que o legislador ordinário os estruture em definitivo, mediante lei.

  • GAB. A

    • O RACISMO É PROGRAMADO (NORMA LIMITADA______ PRICÍPIO PROGRAMÁTICO)

  • TAI ALGO QUE EU NÃO SABIA !!!!

  • LIMITADA = precisa ser REGULAMENTADA ( tem aplicabilidade indireta; precisa de regulamentação)

    CONTIDA = pode ser RESTRINGIDA ( tem aplicabilidade direta; pode sofrer limitação/restrição) >>> Ex.: A ressalva contida no art.26,I da CF/88, que é uma forma de limitação/restrição.

  • Gente não consigo diferencia um do outro. Parece ser simples mas sempre erro isso. Afff

  • JÁ ERREI ESSA QUESTÃO DIVERSAS VEZES E A ÚNICA FORMA DE MEMORIZAR ESSA JOÇA FOI:

    • O RACISMO É PROGRAMADO (NORMA LIMITADA______ PRICÍPIO PROGRAMÁTICO)

    SIGAMOS!!!


ID
2780722
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia realizou uma auditoria financeira, orçamentária e patrimonial nas atividades desempenhadas pela Secretaria de Estado Alfa e constatou que alguns procedimentos administrativos estariam sendo conduzidos à margem da lei.


Com isso, o TCE decidiu assinar prazo para que fossem adotadas as providências necessárias ao cumprimento da lei. Como essas providências não foram adotadas, ele sustou a prática de diversos atos potencialmente lesivos ao erário. Por fim, em procedimento próprio, aplicou, aos responsáveis, multa proporcional ao dano causado.


À luz da sistemática constitucional, em especial do princípio da simetria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    CF/88

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento.
    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmada dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
     

  • LETRA C

     

    Conforme ART 71, CF/88, compete ao TCU:  

     

    VIII -  aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

     

    IX -  assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

     

    X -  sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento.


    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;


    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;


    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmada dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;


    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;


    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;


    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;


    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;


    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;


    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;


    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

  • CONtrato = CONgresso

    aTo = Tcu

  • Resuminho das atribuições do TCU:

    • Apreciar as contas (congresso julga) do PR. Parecer deve ser elaborado em 60 dias

    • Julgar as contas dos demais administradores e responsáveis por dinheiro público

    • Apreciar a legalidade das admissões de pessoal, salvo os cargos em comissão

    • Realizar inspeções e auditorias

    • Fiscalizar aplicação de recurso repassado pela União

    • Prestar informações solicitadas pelo legislativo sobre sua fiscalização

    • Aplicar sanções previstas em lei aos responsáveis por ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas

    • Fixar prazo para que um órgão adote providências para o cumprimento da lei

    • Sustar a execução de um ato impugnado (se for contrato quem susta é o congresso. Mas, se não sustar em 90 dias, o TCU poderá fazer)

    • Representar ao poder competente sobre ilegalidades ou abusos apurados

    • TCU não pode quebrar sigilo bancário

    • Deve enviar ao congresso o relatório das suas atividades trimestral e anualmente

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    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • Súmula 347 - STF:

    O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

  • Ver questões: 920006 e 932099

  • GABARITO: C

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmada dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

  • carai, o tcu tem muitas competências... vou decorar isso tudo não

  • De acordo com o texto constitucional, compete ao Tribunal de Contas realizar, por iniciativa própria (ou da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito) inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. O TCU poderá, ainda, aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário. Assim como, assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade e sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal (art. 71, IV, VIII, IX e X, CF/88). 

    Sendo assim, a letra ‘c’ é a nossa resposta, pois concorda, de forma perfeita, com o disposto na Constituição.

  • A questão trata de Tribunal de Contas.

    O examinador cobra o conhecimento das atribuições dos Tribunais de Contas, na forma do art. 71 da Constituição.

    Vamos às alternativas.

    A) Apenas a aplicação de multa não está inserida entre as competências do Tribunal de Contas.

    ERRADO. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    B) Apenas a realização de auditoria não está inserida na esfera de competência do Tribunal de Contas.

    ERRADO. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    C) Todas as medidas adotadas pelo Tribunal de Contas estão inseridas em sua esfera de competências.

    CERTO. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)
    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; (...)
    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;


    D)  Apenas a sustação do ato potencialmente lesivo ao erário não está inserido entre as competências do Tribunal de Contas.

    ERRADO. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    E) Apenas o assinar prazo para a correção de ilegalidade não está inserido entre as competências do Tribunal de Contas.

    ERRADO. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.

  • Competências Constitucionais

    1 Apreciar, para fins de registro, as nomeações, salvo cargos em comissão;

    2 Apreciar, para fins de registro, aposentadorias, reformas e pensões, salvo melhorias posteriores que não modifique os fundamentos legais da concessão;

    3 Realizar auditorias e inspeções financeiras, contábeis, orçamentárias, operacionais e patrimoniais nas unidades administrativas dos poderes legislativos, executivos e judiciário;

    4 Prestar informações ao Congresso Nacional sobre as auditorias e inspeção realizadas;

    5 Representar ao poder competente sobre irregularidades apuradas;

    6 Assinar prazo para o ente aplicar o exato cumprimento da lei, em caso de ilegalidade;

    7 Sustar atos informando a câmara e ao senado;

    8 Aplicar sanções, inclusive multa com eficácia de titulo executivo;

    9 Fiscalizar empresas supranacionais que a união participe do capital social;

    10 Fiscalizar a aplicação de recurso transferidos no caso de convênio, acordo ou ajuste;

    11 apreciar as contas do chefe do executivo (prefeito);

    12- Julgar as contas dos administradores e responsáveis por recursos públicos da administração direta e indireta.

  • LETRA C

    A) Apenas a aplicação de multa não está inserida entre as competências do Tribunal de Contas.

    ERRADOArt. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    B) Apenas a realização de auditoria não está inserida na esfera de competência do Tribunal de Contas.

    ERRADOArt. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    C) Todas as medidas adotadas pelo Tribunal de Contas estão inseridas em sua esfera de competências.

    CERTOArt. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; (...)

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    D) Apenas a sustação do ato potencialmente lesivo ao erário não está inserido entre as competências do Tribunal de Contas.

    ERRADOArt. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    E) Apenas o assinar prazo para a correção de ilegalidade não está inserido entre as competências do Tribunal de Contas.

    ERRADOArt. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

  • Gab: C

    CERTOArt. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; (...)

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade que adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

  • (PARA RESUMO PESSOAL)

    Atribuições do TCU:

    • Apreciar as contas (congresso julga) do PR. Parecer deve ser elaborado em 60 dias

    • Julgar as contas dos demais administradores e responsáveis por dinheiro público

    • Apreciar a legalidade das admissões de pessoal, salvo os cargos em comissão

    • Realizar inspeções e auditorias

    • Fiscalizar aplicação de recurso repassado pela União

    • Prestar informações solicitadas pelo legislativo sobre sua fiscalização

    • Aplicar sanções previstas em lei aos responsáveis por ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas

    • Fixar prazo para que um órgão adote providências para o cumprimento da lei

    • Sustar a execução de um ato impugnado (se for contrato quem susta é o congresso. Mas, se não sustar em 90 dias, o TCU poderá fazer)

    • Representar ao poder competente sobre ilegalidades ou abusos apurados

    • TCU não pode quebrar sigilo bancário

    • Deve enviar ao congresso o relatório das suas atividades trimestral anualmente

  • O TCU agiu corretamente. GAB: C

    Atos administrativos = podem ser sustados diretamente pelo TCU, sendo comunicada a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

    Contratos administrativos = o TCU fixa prazo para que o órgão público adote providências ao exato cumprimento da lei (art. 71, IX, CF/88). Diante da inércia do órgão público, o TCU informa o fato ao Congresso Nacional, que tem competência para sustar a execução de contrato administrativo (art. 71, § 1º, CF/88). Caso essas medidas não sejam adotadas no prazo de noventa dias, o TCU adquirirá competência para decidir a respeito, podendo determinar a sustação do contrato.


ID
2780725
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após ampla apuração, constatou-se que João, Ministro de Estado, praticou crimes de responsabilidade.


Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que João será processado e julgado pelo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Artigo 102 + Artigo 52

     

    STF julga em crimes comuns e o Senado Federal julga nos crimes de responsabilidade = Presidente e Vice da República, Ministros do STF, Procurador Geral da República (PGR), Advogado Geral da União (AGU + Jurisprudência definiu o STF como orgão julgador nos casos de crimes comuns).

     

    STF julga em crimes comuns e responsabilidade = Membros dos Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST E STM), membros do TCU, chefes de missão diplomática de caráter permanente.

     

     

    MUITO COBRADO PELAS BANCAS:

     

    Membros do Congresso Nacional (Deputados Federais e Senadores) + crime comum = STF

     

    Membros do Congresso Nacional (Deputados Federais e Senadores) + "crime de responsabilidade" (Decoro Parlamentar) = Respectiva Casa {(Deputados Federais = Câmara dos Deputados) (Senadores = Senado Federal)} [Artigo 55]

     

    Ministros de Estados e Comandante do Exército, Marinha e Aeronáutica + crime comum = STF

     

    Ministros de Estados e Comandante do Exército, Marinha e Aeronáutica + crime de responsabilidade + não conexos com o Presidente da República = STF

     

    Ministros de Estados e Comandante do Exército, Marinha e Aeronáutica + crime de responsabilidade + conexos com o Presidente da República = Senado Federal.

     

     

    COMPLEMENTO

     

     

    Artigo 105

     

     

    STJ julga em crimes comuns e de responsabilidade = Desembargadores dos Tribunais de Justiça Estaduais e do DF, os membros dos TCs dos Estados e do DF, dos TRFs, dos TREs, dos TRTs, dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do MPU que oficiem perante tribunais.

     

    Governador + crime comum = STJ

     

    Governador + crime de responsabilidade = Lei 1.079, Art. 78 (NÃO É O STJ).

     

    * DICA: RESOLVER A Q574350 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS

     

    ** DICA QUE USEI PARA MEMORIZAR:

     

    Membros dos tribunais de segundo grau (Desembargador) -> STJ

     

    Membros dos tribunais de terceiro grau (Ministro) -> STF ("maior o cargo, maior será o orgão que vai julgar")

     

     

    Seguem dois bons sites com quadros comparativos sobre as competências do STF e STJ:

     

    http://thiagomota.net/wp-content/uploads/2013/10/Quadro-Sin%C3%B3tico-da-Compet%C3%AAncia-por-Prerrogativa-de-Fun%C3%A7%C3%A3o.pdf

     

    https://www.espacojuridico.com/blog/tabela-comparativa-sobre-competencias-do-stf-e-do-stj/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • CRIME DE MINISTRO DE ESTADO:

     

    CONEXO AO PRESIDENTE = SENADO FEDERAL.

     

    NÃO CONEXO AO PRESIDENTE = STF.

  • Crime Comum, será Julgado pelo STJ. (Art.105, I, b)

  • cf

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

  • Objetivando:

    SF (responsabilidade) e STF (comum) - Presidente, Deputado ou Senador, STF e PGR

    STF (responsabilidade e/ou comum) - Ministro de Estado, TCU e Tribunal Superior

    STJ (responsabilidade e/ou comum) - Governador, TCE ou TCM, Tribunal Inferior e MPU

    _

    Observações importantes quanto ao crime de responsabilidade:

    1) Ministro de Estado e Comandantes das Forças Armadas serão julgados pelo SF, se conexos com o Presidente ou Vice;

    2) Parlamentar será julgado pela sua Casa respectiva;

    3) Governador será julgado pela forma que determinar a Constituição do Estado.

  • Não se esqueçam que, caso o Ministro pratique o crime de Responsabilidade juntamente com o Presidente ou o Vice, ele responderá perante o SENADO, assim como Presidente/Vice.

  • GABARITO: C

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;  

  • GABARITO: C

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 

    Gostei (

    12

    ) Reportar abuso

    Marcus Vinicius de Matos

    19 de Novembro de 2018 às 16:54

    Não se esqueçam que, caso o Ministro pratique o crime de Responsabilidade juntamente com o Presidente ou o Vice, ele responderá perante o SENADO, assim como Presidente/Vice.


    Gostei (

    8

    )


  • Se o Ministro de Estado tiver cometido crime de responsabilidade sozinho, quem julga é o STF. Se for conexo com o Presidente, quem julga é o Senado Federal.

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 

     

    Bons Estudos ;)

     

  • Os colegas já fundamentaram a resposta da questão, mas vou comentar um pouco mais sobre o julgamento de Ministro de Estado (ME):

    HC em que o ME seja paciente é julgado no STF;

    HC em que o ME seja coator é julgado no STJ;

    HD/MS em que o ME seja coator é julgado pelo STJ.

    Note que, para julgar remédios constitucionais relacionados ao ME, o STF se ocupa de quando ele é a vítima, ao passo que o STJ julga quando ele é o coator.

    Questão para treinar:

    (CESPE/DPU/DEFENSOR) A respeito da organização do Estado e do Poder Judiciário, julgue o item subsequente com base no texto constitucional.

    Compete exclusivamente ao STF o julgamento de habeas corpus impetrado por ministro de Estado.

    Resposta: errado. Não importa quem é o impetrante, e sim o coator ou o paciente. O ME poderia impetrar o HC para uma autoridade com foro no STJ, por exemplo.

  • CF - Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

  • STF julga por crime comum e de responsabilidade os ministros de estado e os comandantes das forças armadas,mas o crime de responsabilidade sairá do STF para a competência do Senado federal se for de mesma natureza e conexo com os crimes cometidos pelo presidente da república ou o seu vice.

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

     

    PARA FINS DE CONHECIMENTO:

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

  • Gab C

    Ministro de Estado - responsabilidade - STF

    Ministro de Estado - responsabilidade - SF quando conexos com aqueles ( Presidente ou Vice-Presidente da República)

  • *Crimes de Responsabilidade do Ministro de Estado

    * Ministro de Estado, Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica

  • *Crimes de Responsabilidade do Ministro de Estado

    * Ministro de Estado, Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;       

    Importante ressaltar que quando se tratar de crime de responsabilidade CONEXO com crimes de responsabilidade do PR e Vice, a competência será do Senado:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;         

  • A questão trata de Poder Judiciário.

    O examinador cobra o conhecimento do órgão adequado para julgar determinadas autoridades.

    No caso de crime de responsabilidade de Ministro de Estado, a competência é do STF:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    I - processar e julgar, originariamente:
    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente.


    Portanto, a alternativa correta é a letra C.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.

  • Importante ressaltar que quando se tratar de crime de responsabilidade CONEXO com crimes de responsabilidade do PR e Vice, a competência será do Senado:

  • Eu daria um rim pra decorar as competências do STF e STJ. Sempre confundo.

  • Ministros de Estados e Comandantes, pedem socorro (processamento de crimes ou paciente em HC): STF

    Ministros de Estados e Comandantes, se fizerem algum ato errado (HC/MS/HD contra ato deles - coatores): STJ

  • FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO 

     

    STF

    • Crime comum e de responsabilidade

    Ministros de Estado

    ★ Comandantes do EMA (Exército, Marinha e Aeronáutica)

    ★ Membros dos Tribunais Superiores

    ★ Membros do TCU

    ★ Chefes de missão diplomática.

    • Crime comum

    ★ Presidente da República e Vice

    ★ Membros do Congresso Nacional (Deputados federais e estaduais e senadores)

    ★ Seus próprios Ministros

    ★ PGR

    STJ

    • Crime comum e de responsabilidade

    ★ Desembargadores do TJE/TJDFT

    ★ Membros do TCE/TCDF

    ★ Membros do TRF/TRE/TRT

    ★ Membros dos Conselhos ou TC dos Municípios e MPU que oficiem perante Tribunais.

    • Crime comum

    ★ Governadores de Estado e DF

    TRF

    • Crime comum e de responsabilidade

    ★ Juízes Federais (Justiça Militar e Trabalho)

    ★ Membros do MPU

    • Crime comum

    ★ Prefeitos (crimes federais)

    TJ

    • Crime comum e de responsabilidade

    ★ Juízes dos Estados/DF

    ★ Membros do MP

    • Comum

    ★ Prefeitos (crimes estaduais)

    SENADO FEDERAL

    • Crime de responsabilidade

    ★ Presidente da República e Vice

    ★ Ministros de Estado (quando conexos com o PR)

    ★ Comandantes do EMA (quando conexos com o PR)

    ★ Ministros do STF

    ★ Membros do CNJ

    ★ Membros do CNMP

    ★ PGR

    ★ AGU

  • Letra c.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I – processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    CRIME DE MINISTRO DE ESTADO:

     

    CONEXO AO PRESIDENTE = SENADO FEDERAL.

     

    NÃO CONEXO AO PRESIDENTE = STF.

    Quem julga Ministro de Estado?

    Crime comum: STF

    Crime de responsabilidade: STF

    Se conexo com crime (de igual natureza) imputado ao Presidente da República: Senado Federal

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade e os Ministros de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

  • Gab C

    CRIME DE MINISTRO DE ESTADO: 

    CONEXO AO PRESIDENTE = SENADO FEDERAL. 

    NÃO CONEXO AO PRESIDENTE = STF.


ID
2780728
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República encaminhou projeto de lei complementar de sua iniciativa privativa ao Senado Federal, o qual foi aprovado pela maioria absoluta dos membros da Casa Legislativa, sendo, ato contínuo, remetido à Câmara dos Deputados.


A Casa Revisora, também por maioria absoluta, aprovou emendas de redação, mas sem comprometer a essência do projeto recebido. O projeto, por fim, foi encaminhado ao Presidente da República, que sancionou e promulgou a Lei nº 123.


Sobre a narrativa acima, com base na sistemática constitucional afeta ao processo legislativo, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art. 64: "A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados".

    Art. 66: "A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará".

    Art. 69: "As lei complementares serão aprovadas por maioria absoluta".


    STF: "só determina o retorno do projeto de lei à Casa iniciadora se a emenda parlamentar introduzida acarretar modificação no sentido da proposição jurídica (ADI 2.238 MC, Rel. Min. Ayres Britto).


    Logo, a alternativa correta é a "B".

  • Sobre a Letra "E":


    a denominada “emenda de redaçãopode existir na Casa revisora, mas desde que não

    signifique substancial modificação do texto aprovado na Casa iniciadora. Se isso ocorrer, terá de voltar

    para a análise da outra Casa (art. 65, parágrafo único), sob pena de se configurar o vício formal objetivo

  • O projeto começa na Câmara ou no Senado?



    Para solucionar essa questão, o art. 64, caput, é expresso ao delimitar que a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.


    A esse rol acrescentaríamos: os projetos de iniciativa concorrente dos Deputados ou de Comissões da Câmara, os de iniciativa do Procurador-Geral da República e, naturalmente, os de iniciativa popular (art. 61, § 2.º), que, como já visto, também terão início na Câmara dos Deputados, sendo esta, portanto, a casa iniciadora e o Senado Federal, em todas essas hipóteses lembradas, a casa revisora.



    Perante o Senado Federal são propostos somente os projetos de lei de iniciativa dos Senadores ou de Comissões do Senado, funcionando, nesses casos, a Câmara dos Deputados como Casa revisora.

  • A alternativa E também não estaria correta? Se houve emenda a casa iniciadora deve deliberar sobre ela, exceto apenas quando for alteração meramente redacional.

  • Projetos de lei do Presidente, STF e Tribunais Superiores se iniciam na Câmara obrigatoriamente.


    Medida Provisória também se inicia na Câmara.

  • Seria o erro da casa iniciadora, portanto, a redação?....

    que, em ato contínuo fora corrigido pela casa revisora?

  • Resposta correta: letra "b"

  • A Casa Iniciadora só é o Senado se o projeto nascer lá. De resto, é a Câmara. Letra B.

  • Danilo Maione, ao dizer que a Casa revisora "aprovou emendas de redação, mas sem comprometer a essência do projeto recebido", a banca queria que o candidato entendesse que a emenda tem conteúdo apenas formal e, por isso, conforme você mesmo falou, não previsa voltar para a Casa iniciadora apreciá-la. Transcrevo abaixo um trecho do livro do Marcelo Novelino em que ele diz exatamente isso:


    "Quando a modificação do projeto de lei pela Casa revisora não passa de mera pormenorização, técnica legislativa na qual a alteração do conteúdo é meramente formal, não se exige o retorno à Casa iniciadora. É o caso das emendas de redação, voltadas a sanar vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto (RICD, art. 118, parág. 8º)".


    Espero que tenha ajudado. Bons estudos!

  • GABARITO: Alternativa B


    A - Não apresenta nenhuma irregularidade. Incorreto

    B - Apresenta irregularidade em relação à Casa Iniciadora. Correto. Art. 64, caput da CRFB/88.

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    C - Apresenta irregularidade em relação ao quórum de aprovação. Incorreto. Lei Complementar - Art. 69 da CRFB/88.

    Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

    D - Apresenta irregularidade em relação à sanção e à promulgação. Incorreto. Art. 66 da CRFB/88. Sanção e Promulgação não são conceitos sinônimos, mas sim, complementares.

    https://duvidas.dicio.com.br/sancionar-e-promulgar/

    Sancionar se refere ao ato de dar sanção a uma lei, decreto ou texto similar, ou seja, ao ato de aprovar, validar ou ratificar um documento de caráter legislativo. Através da sanção, o Poder Executivo concorda com o projeto de lei.

    Promulgar se refere ao ato de ordenar a publicação de uma lei, decreto ou texto similar, tornando oficialmente público um documento de caráter legislativo. Esse documento passa, então, a ter existência jurídica, sendo feita a sua publicação através da imprensa oficial.

    E - Apresenta irregularidade em relação ao não retorno do projeto à Casa Iniciadora. Incorreto. Art. 65, §5º da CRFB/88. Não ocorrendo alteração de conteúdo, ou seja, sendo meramente formal, não se exige o retorno à Casa iniciadora. 


  • Ano: 2016

    Banca: MPE-SC

    Órgão: MPE-SC

    Prova: Promotor de Justiça - Matutina

     

    A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início no Senado Federal. 

     

    Errado

  • Projetos de lei do Presidente da República, STF, Tribunais Superiores, além de Medidas Provisórias e Iniciativa Popular têm início na CÂMARA DOS DEPUTADOS.

  • Os projetos de lei só começam no Senado quando forem propostos por Senador, comissão do próprio Senado ou comissão mista ( alternadamente ).
  • Só complementando os comentários dos nobres colegas:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    ...

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Em relação à PEC elaborada por mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros (art. 60, III, CF), a casa iniciadora será o Senado Federal, dado ser esta instituição a incumbida no sistema federativo de representar os Estados-Membros. Tal regra encontra-se no art. 212, II, do Regimento do Senado.

    Fonte:http://professorvictoramorim.blogspot.com/2010/08/casa-iniciadora-em-relacao-as-propostas.html

  • CF/88

    Art. 64: "A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados".

    Art. 66: "A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará".

    Art. 69: "As lei complementares serão aprovadas por maioria absoluta".

    STF: "só determina o retorno do projeto de lei à Casa iniciadora se a emenda parlamentar introduzida acarretar modificação no sentido da proposição jurídica (ADI 2.238 MC, Rel. Min. Ayres Britto).

    Logo, a alternativa correta é a "B".

  • Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    § 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

  • Mais uma questão da FGV que exige de você, caro aluno, conhecimento acerca de qual será a Casa Iniciadora responsável por, primeiramente, discutir e votar o projeto de lei. É claro que, nessa questão deveremos marcar a letra ‘b’ como nossa resposta correta, vez que a Casa Iniciadora, nesse caso, deveria ser o Câmara dos Deputados, conforme art. 64 da CF/88.

    É importante saber, também, que o projeto, ao ser votado, obedeceu à maioria estabelecida pelo art. 69 do texto constitucional e às regras de sanção e promulgação trazidas pelo art. 66. Por fim, não há que se falar em retorno do projeto à Casa Iniciadora em razão da feitura de emendas de redacionais pela Casa Revisora, pois estas não alteraram a essencia do projeto de lei. 

  • A questão trata de Processo Legislativo.

    No caso narrado, houve uma irregularidade: o projeto, que era de iniciativa privativa do Presidente da República, foi encaminhado ao Senado. Ocorre que a Constituição determina que os projetos de iniciativa dele iniciem a tramitação pela Câmara:

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    Portanto, a alternativa correta é a letra B.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra B.

  • TIPO DE QUESTÃO MUITO COBRADA PELA FGV!

    Vide Q983965, Q1035561 entre outras...

  • regra: CI —> CD ; CR —> SF.

    O Senado só será casa iniciadora (CI) quando o PL for de um Senador.


ID
2780731
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado Alfa aprovou a Lei nº 123, dispondo sobre “organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis”, temática até então ainda não disciplinada em lei da União.


Pouco tempo depois, a União, no exercício de sua competência legislativa, editou a Lei nº 456, de caráter nacional, que dispunha em sentido diametralmente oposto aos artigos 10 a 20 da Lei nº 123.


Considerando a narrativa acima, é correto afirmar que os artigos 10 a 20

Alternativas
Comentários
  • Competência concorrente: o art. 24 define as matérias de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal. Em relação àquelas matérias, a competência​ da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.


    Em caso de inércia da União, inexistindo lei federal elaborada pela União sobre norma geral, os Estados e o Distrito Federal (art. 24, caput, c/c o art. 32, § 1.º) poderão suplementar a União e legislar, também, sobre as normas gerais, exercendo a competência legislativa plena.


    Se a União resolver legislar sobre norma geral, a norma geral que o Estado (ou Distrito Federal) havia elaborado terá a sua eficácia suspensa, no ponto em que for contrária à nova lei federal sobre norma geral. Caso não seja conflitante, passam a conviver, perfeitamente, a norma geral federal e a estadual​ (ou distrital).


    Observe-se tratar de suspensão da eficácia, e não revogação, pois, caso a norma geral federal que suspendeu a eficácia da norma geral estadual seja revogada por outra norma geral federal, que, por seu turno, não contrarie a norma geral feita pelo Estado, esta última voltará a produzir efeitos (lembre-se que a norma geral estadual apenas teve a sua eficácia suspensa)

  • Competência concorrente: o art. 24 define as matérias de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal. Em relação àquelas matérias, a competência​ da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.


    Em caso de inércia da União, inexistindo lei federal elaborada pela União sobre norma geral, os Estados e o Distrito Federal (art. 24, caput, c/c o art. 32, § 1.º) poderão suplementar a União e legislar, também, sobre as normas gerais, exercendo a competência legislativa plena.


    Se a União resolver legislar sobre norma geral, a norma geral que o Estado (ou Distrito Federal) havia elaborado terá a sua eficácia suspensa, no ponto em que for contrária à nova lei federal sobre norma geral. Caso não seja conflitante, passam a conviver, perfeitamente, a norma geral federal e a estadual​ (ou distrital).


    Observe-se tratar de suspensão da eficácia, e não revogação, pois, caso a norma geral federal que suspendeu a eficácia da norma geral estadual seja revogada por outra norma geral federal, que, por seu turno, não contrarie a norma geral feita pelo Estado, esta última voltará a produzir efeitos (lembre-se que a norma geral estadual apenas teve a sua eficácia suspensa)

  • Competência concorrente: o art. 24 define as matérias de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal. Em relação àquelas matérias, a competência​ da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.


    Em caso de inércia da União, inexistindo lei federal elaborada pela União sobre norma geral, os Estados e o Distrito Federal (art. 24, caput, c/c o art. 32, § 1.º) poderão suplementar a União e legislar, também, sobre as normas gerais, exercendo a competência legislativa plena.


    Se a União resolver legislar sobre norma geral, a norma geral que o Estado (ou Distrito Federal) havia elaborado terá a sua eficácia suspensa, no ponto em que for contrária à nova lei federal sobre norma geral. Caso não seja conflitante, passam a conviver, perfeitamente, a norma geral federal e a estadual​ (ou distrital).


    Observe-se tratar de suspensão da eficácia, e não revogação, pois, caso a norma geral federal que suspendeu a eficácia da norma geral estadual seja revogada por outra norma geral federal, que, por seu turno, não contrarie a norma geral feita pelo Estado, esta última voltará a produzir efeitos (lembre-se que a norma geral estadual apenas teve a sua eficácia suspensa)


    Pedro Lenza

  • Gabarito: B



    Resuminho sobre a competência concorrente (CF, art. 24):


    Somente União, Estados e DF (Municípios não são citados)

    Repartição vertical de competências

    Trata sobre Competências Legislativas

    Procedimento: União edita normas gerais/Estados e DF editam normas específicas (complementam a legislação da União de maneira suplementar)

    Há subordinação ( As normas dos Estados devem respeitar as normas da União)

    União não pode editar normas específicas para os Estados e o DF

    União só pode editar normas específicas para a própria União

    Se a União for omissa: Estados e DF adquirem competência legislativa plena (automática), porém se houver lei federal superveniente ( suspende as estaduais)

    Importante: Suspende e não Revoga ( somente a parte que lhe for contrária).



    Fonte: Direito Constitucional em Mapas Mentais (Ponto dos Concursos)

  • § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

  • CF/88

    Competência Concorrente (U, E, DF):

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I.  direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II. orçamento;

    III. juntas comerciais;

    IV. custas dos serviços forenses;

    V.  produção e consumo;

    VI. florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII. proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII. responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX. educação, cultura, ensino e desporto;

    X. educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;                         

    XI. criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XII. procedimentos em matéria processual;

    XIII. previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIV. assistência jurídica e Defensoria pública;

    XV.  proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XVI. proteção à infância e à juventude;

    XVII. organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.


    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


  • Alternativa B. Questão que separa meninas de mulheres e meninos de homens.

    A resposta a esse caso concreto está no artigo 24, parágrafo quarto.

  • Questão tranquila, leitra atenta mata a questão.

    Gab B

  • GAB. B

    Lei federal pode revogar lei estadual? Em termos técnicos a revogação de um ato só pode ser feita por um ato de mesma densidade normativa (mesmo hierarquia) e emana do mesmo poder. Dessa, forma a superveniência de lei federal sobre normas gerais não revoga a lei estadual sobre normas gerais. Ela suspende a eficácia da norma geral estadual.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    Gabarito (B)

    Humildade sempre!!!!

  • COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DA UNIÃO

    XXII- competência da polícia federal e das polícias rodovária e ferroviárias federal

    COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    Por isso, okay que o estado legislou sobre os policiais civis. Porém, assim que a União legislar de maneira geral sobre, e for contrária a legislação estadual, esta terá suas eficácia suspensa no que contrariar.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    Gabarito (B)

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • É correto dizer que, por força do art. 24, § 4º do texto constitucional, a norma estadual, naquilo que for contrário à norma federal superveniente, terá sua eficácia suspensa, como é o caso dos arts. 10 a 20 da Lei nº 456. Sendo assim, devemos assinalar a letra ‘b’ como correta. 

  • LEI FEDERAL É DIFERENTE DE NACIONAL.

  • É bom ter em mente, principalmente quando o seu concurso for da área legislativa, que "a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário" .

    A banca, principalmente o Cespe, gosta de colocar revogado o que deixaria a questão errada.

  • A questão trata de Organização do Estado (competências).

    A matéria relativa à organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis é de competência concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    Nesse caso, compete à União estabelecer normas gerais, e aos Estados a competência suplementar:

    Art. 24. (...) § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    E enquanto não houver lei federal, os Estados podem exercer competência plena:

    Art. 24. (...) § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    Finalmente, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual:

    Art. 24. (...) § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    Portanto, com base nesses fundamentos, a superveniência da Lei Nacional nº 456 suspendeu a eficácia da Lei Estadual nº 123.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra B.

  • Questão errada, pois o enunciado não diz se "os artigos 10 a 20" disciplinam ou não normas gerais.

    BANCA REPROVADA.

  • 1-> A competência legislativa da organização, direitos e deveres da PC é da União.

    2-> A ausência de lei federal autoriza os Estados a legislarem (competência legislativa superveniente)

    2-> Edição de posterior lei federal SUSPENDE a eficácia da lei estadual naquilo que lhe for contrário.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

     

  • NÃO PODE CONFUNDIR:

    PRIVATIVA (LEGISLATIVA) DA UNIÃO

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    CONCORRENTE (U, E, DF)

    (...)XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.      

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.        

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.       

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.       

  • A Superveniência da lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia da lei estadual.

  • A competência legislativa da organização, direitos, e deveres da PC é da união, caso haja ausência de lei federal o estado pode legislar, se houver edição posterior suspende a eficácia da lei federal.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    nao revoga

  • gabarito B

    PMCE 2021

  • lei oposta sao suspensas.

  • ART 24.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    B.

  • Coloquem o artigo 24 na sua veia! Toda banca AMA esse artigo.


ID
2780734
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Câmara dos Deputados instalou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de apurar as causas do crescimento do tráfico internacional de pessoas a partir do território nacional.


Em sua primeira reunião, a CPI deliberou, de modo fundamentado,


I. pela quebra do sigilo bancário de João e Maria.

II. pela interceptação telefônica das conversas de Pedro e Antônio.

III. colher o depoimento de servidores públicos vinculados ao Poder Executivo para prestarem esclarecimentos sobre os fatos.

IV. pela busca e apreensão dos computadores existentes na residência de Pedro e Antônio.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar, em relação ao deliberado pela CPI, que estão corretas as medidas

Alternativas
Comentários
  • CPI pode:

    • Inquirir testemunhas e determinar a condução coercitiva delas (do acusado não)

    • Decretar prisão em flagrante

    • Decretar quebra de sigilo: bancário, fiscal, dados e dados telefônicos (desde que com fundamento)

    • Busca e apreensão não domiciliar (local público)

    • Obter documentos e informações sigilosas

    • Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos

    • Convocar ministro de Estado

    • Tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal

    • Ouvir suspeitos (que têm o direito ao silêncio) e testemunhas (que têm o dever de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer)

    • Ir a qualquer ponto de território nacional para investigações e audiências públicas

    • Requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas

    • Requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais

    • Pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (menos em domicílio)

    • Determinar ao TCU a realização de inspeções e auditorias

     

    CPI não pode:

    • Ter prazo indeterminado

    • Oferecer denúncia ao judiciário

    • Convocar chefe do executivo

    • Decretar prisão temporária ou preventiva

    • Condenar

    • Determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro

    • Determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência

    • Impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte

    • Expedida mandado de busca e apreensão domiciliar

    • Impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode ter acesso a documentos da CPI, falar para esclarecer equívoco ou dúvida, opor a ato arbitrário ou abusivo, ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita)

    • Determinar anulação de atos do executivo

    • Determinar quebra de sigilo de segredo de justiça

    • Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos jurisdicionais

     

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  • ALTERNATIVA E

    I. pela quebra do sigilo bancário de João e Maria.

    II. pela interceptação telefônica das conversas de Pedro e Antônio. CF, Art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; RESERVA DE JURISDIÇÃO

    III. colher o depoimento de servidores públicos vinculados ao Poder Executivo para prestarem esclarecimentos sobre os fatos.

    IV. pela busca e apreensão dos computadores existentes na residência de Pedro e Antônio.CF, Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; RESERVA DE JURISDIÇÃO

  • Complementando..

    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. (Redação da ECR 2/1994)

     

    Decisão recente do STF:

    A prerrogativa constitucional contra a autoincriminação impede o órgão competente (a CPI, na espécie) de impor ao investigado (ou ao réu, quando for o caso) o dever de comparecimento para efeito de sua inquirição, obstando-lhe, ainda, a adoção, contra quem sofre a persecução estatal, de qualquer medida, como a condução coercitiva (ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. GILMAR MENDES), destinada a compeli-lo a fazer-se presente ao ato para o qual foi intimado.

  • Gabarito:E!

    As CPIs NÃO podem:

    1) Não pode decretar prisões (exceto prisão em flagrante);

    2) Não pode aplicar medidas cautelares;

    3) Não pode determinar busca e apreensão domiciliar;

    4) Não pode anular atos do poder executivo;

    5) Não pode quebrar sigilo judicial nem intercepção telefônica;

    6) Não pode apreciar atos de natureza jurisdicional. 

    7) Apurar irregulares dos servidores públicos sob pena de quebra do pacto federativo.

    Instgan dicas ==> @cafécomestudos__

    :)

    Bons estudos!

  • O que a CPI pode fazer:

     

    - convocar ministro de Estado;

     

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

     

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

     

    - ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

     

    - prender em flagrante delito;

     

    - requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

     

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

     

    - pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

     

    - determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

     

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados* (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).

     

    O que a CPI não pode fazer:

     

    - condenar;

     

    - determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

     

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

     

    - impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;

     

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e

     

    - impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • I. pela quebra do sigilo bancário de João e Maria. PODE

    II. pela interceptação telefônica das conversas de Pedro e Antônio. NÃO PODE

    III. colher o depoimento de servidores públicos vinculados ao Poder Executivo para prestarem esclarecimentos sobre os fatos. PODE

    IV. pela busca e apreensão dos computadores existentes na residência de Pedro e Antônio. NÃO PODE.

  • Como CPI não pode determinar a medida de interceptação telefônica, tampouco pode impor a busca e apreensão de objetos existentes na residência de um investigado, nossa resposta está na letra ‘d’, pois somente a quebra do sigilo bancário pode ser determinada pela CPI.

    Gabarito: D

  • As CPI podem ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, e detêm PODERES DE INVESTIGAÇÃO PRÓPRIOS DAS AUTORIDADES JUDICIAIS.

       Q1061350

    - As CPI instauradas pelos poderes legislativos municipais NÃO possuem poderes investigativos próprios das autoridades judiciais.

    CPI MUNICIPAL não podem determinar a quebra de sigilo bancário, bem como determinar a condução coercitiva de eventuais investigados, para fins de interrogatório.

    - as CPIs estaduais também podem determinar a quebra de sigilo bancário, o mesmo não valendo para as CPIs MUNICIPAIS, inclusive para determinar a condução coercitiva de eventuais investigados, para fins de interrogatório.

    Assembleia Legislativa de determinado Estado da Federação instaurou, por prazo certo, uma comissão parlamentar de inquéritos, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apurar fato determinado, consistente em eventual esquema de mensalão envolvendo os Secretários de Estado de Fazenda e de Administração. Instado a promover o controle de legalidade do ato do parlamento, em relação à instauração e aos trabalhos a serem desenvolvidos pela CPI, o Ministério Público Estadual deverá consignar a:

    legalidade formal da instauração da comissão, que, durante seus trabalhos, terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, como a quebra dos sigilos fiscal e bancário, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa Legislativa;

    CPI quebra sigilo de dados (fiscal, bancário, telefônico), mas NÃO QUEBRA sigilo de comunicação telefônica (interceptação) e de correspondência

    CPI: B ando de F ilho de Deus

    Quebra do sigilo: Bancário, Fiscal e de Dados

     

    CPIs têm COMPETÊNCIA para:

     

     

    - determinar a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do investigado.

     

    - convocar particulares e autoridades públicas para depor.

    - realizar perícias e exames necessários à dilação probatória, bem como requerer

    documentos e busca de todos os meios de prova legalmente admitidos

  • A questão trata de CPI (Poder Legislativo).

    Vamos às alternativas.

    I. pela quebra do sigilo bancário de João e Maria.

    CERTO. Segundo o STF, a CPI poderá  quebrar do sigilo bancário dos investigados, desde que haja indicação de fatos concretos a serem apurados.

    II. pela interceptação telefônica das conversas de Pedro e Antônio.

    ERRADO. Segundo o STF, a interceptação telefônica e a busca e apreensão no interior do domicílio são medidas submetidas à cláusula de reserva de jurisdição, não podendo ser decretadas pela CPI.

    III. colher o depoimento de servidores públicos vinculados ao Poder Executivo para prestarem esclarecimentos sobre os fatos.

    CERTO. Segundo o STF, pode a Comissão Parlamentar de Inquérito colher o depoimento de servidores públicos, como decorrência do seu poder de investigação.

    IV. pela busca e apreensão dos computadores existentes na residência de Pedro e Antônio.

    ERRADO. Segundo o STF, a interceptação telefônica e a busca e apreensão no interior do domicílio são medidas submetidas à cláusula de reserva de jurisdição, não podendo ser decretadas pela CPI.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra E.

  • CPI

    Pode:

    Decretar a quebra de sigilos das correspondências e de dados (bancários, fiscais e telefônicos). A decisão deve ser fundamentada e observando o princípio da colegialidade.

    Não pode:

    Decretar a quebra do sigilo das comunicações telefônicas (interceptação telefônica).

  • CPI não pode determinar interceptação telefônica.

  • LETRA E

    I. pela quebra do sigilo bancário de João e Maria.

    CERTO. Segundo o STF, a CPI poderá quebrar do sigilo bancário dos investigados, desde que haja indicação de fatos concretos a serem apurados.

    II. pela interceptação telefônica das conversas de Pedro e Antônio.

    ERRADO. Segundo o STF, a interceptação telefônica e a busca e apreensão no interior do domicílio são medidas submetidas à cláusula de reserva de jurisdição, não podendo ser decretadas pela CPI.

    III. colher o depoimento de servidores públicos vinculados ao Poder Executivo para prestarem esclarecimentos sobre os fatos.

    CERTO. Segundo o STF, pode a Comissão Parlamentar de Inquérito colher o depoimento de servidores públicos, como decorrência do seu poder de investigação.

    IV. pela busca e apreensão dos computadores existentes na residência de Pedro e Antônio.

    ERRADO. Segundo o STF, a interceptação telefônica e a busca e apreensão no interior do domicílio são medidas submetidas à cláusula de reserva de jurisdição, não podendo ser decretadas pela CPI.

  • LETRA E) I e III, somente.

    Em relação ao tema, colaciono recente julgado:

    A instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito depende unicamente do preenchimento dos requisitos previstos no art. 58, § 3º, da Constituição Federal, ou seja:

    a) o requerimento de um terço dos membros das casas legislativas;

    b) a indicação de fato determinado a ser apurado; e

    c) a definição de prazo certo para sua duração.

    STF. Plenário. MS 37760 MC-Ref/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 14/4/2021 (Info 1013).

    Fonte: DOD.

  • Não pode determinar interceptação telefônica, nem expedir mandado de busca e apreensão domiciliar.


ID
2780737
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Prefeito do Município Alfa pretende nomear um conhecido para exercer função de confiança na Administração Pública municipal.


Sobre a nomeação, à luz da sistemática constitucional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CF/88.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    (...)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 


    GABARITO: E. 

  • V - as funções de confiança,

    exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo,

    e os cargos em comissão,

    a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de

    direção, chefia e assessoramento; 


  • O que poderá ser ocupado por qualquer pessoa, ocupante ou não de cargo na Adm Municipal, é o cargo em comissão, não função de confiança.

  • O único problema da questão é dizer que o indivíduo seria nomeado para a função de confiança. Como a nomeação é um ato de provimento originário, e a função de confiança só pode ser ocupada por servidor efetivo, sendo então um ato de provimento derivado, o correto seria dizer que o indivíduo seria DESIGNADO para FUNÇÃO DE CONFIANÇA.

    Inclusive, o CESPE já cobrou essa diferenciação em questões.

  • Letra E

  • VC so confia em quem ESTUDA

  • ALGUMAS QUESTÕES DOEM QUANDO AS ERRAMOS

  • Funções de CONFIANÇA - servidores ocupantes de CARGO EFETIVO - atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO.

  • CF/88.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    (...)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

    GABARITO: E. 

  • E. Somente pode ser feita caso o conhecido ocupe cargo de provimento efetivo na administração municipal. correta

    Art. 37.

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Essa FGV é a maldade em organizadora. Errei por não maldar a letra D, previamente aprovado em concurso público não quer dizer que ele tomou posse
  • Há uma dúvida entre a A e a E, pois poderia ser de outras esferas de governo não poderia?

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das regras constitucionais relativamente às funções de confiança na Administração Pública brasileira.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (redação dada pela EC nº 19/98).

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (redação dada pela EC nº 19/98).

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento (redação dada pela EC nº 19/98).

    3) Base jurisprudencial

    EMENTA. CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO. REQUISITOS ESTABELECIDOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ESTRITA OBSERVÂNCIA PARA QUE SE LEGITIME O REGIME EXCEPCIONAL DE LIVRE NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE SOBRE O TEMA.

    1. A criação de cargos em comissão é exceção à regra de ingresso no serviço público mediante concurso público de provas ou provas e títulos e somente se justifica quando presentes os pressupostos constitucionais para sua instituição.

    2. Consoante a jurisprudência da Corte, a criação de cargos em comissão pressupõe: a) que os cargos se destinem ao exercício de funções de direção, chefia ou assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; b) necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; c) que o número de cargos comissionados criados guarde proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os institui; e d) que as atribuições dos cargos em comissão estejam descritas de forma clara e objetiva na própria lei que os cria.

    3. Há repercussão geral da matéria constitucional aventada, ratificando-se a pacífica jurisprudência do Tribunal sobre o tema. Em consequência disso, nega-se provimento ao recurso extraordinário.

    4. Fixada a seguinte tese: a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir (STF, RE n.º 1.041.210, rel. min. Dias Toffoli, DJ. 27.09.2018).

    4) Exame da questão posta

    Segundo a tese adotada pelo STF, em sede de repercussão geral, conforme decisão acima transcrita,  bem como a disposição contida no inc. V do art. 37 da CF, com redação dada pela EC n.º 19/98, “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo (...) destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    Resposta: E. De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, o Prefeito do Município Alfa pode nomear um conhecido para exercer função de confiança na Administração Pública Municipal, desde que ele ocupe cargo de provimento efetivo.

  • Bizu dos amigos, só confio no efetivo! Quanto a questão do aprovado previamente para isso, ele na verdade quer dizer que para o amigo exercer o tal cargo de confiança, deveria prestar concurso para tal cargo antes, o que estaria errado, pois não há concurso para cargo de confiança, mas, antes esse será escolhido dentre os servidores efetivos.

  • pra n zerar

  • Vejam a questão Q983948 da mesma banca aplicada em 2019!

  • não existe mais questões assim...

  • SE LÊ RÁPIDO CAI NA "D".

  • a letra D , diz que poderá se ele for APROVADO em concurso público .... mas tem quer ser EFETIVO , nomeado , empossado , e blá blá ...


ID
2780740
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Funcionário da Assembleia Legislativa recebeu procedimento que versava sobre a edição de lei estadual de grande relevância. Ciente da controvérsia e da grande pressão que existia contrária à edição da inovação legislativa, resolveu esconder o procedimento entre sua mesa e a parede, no chão, para que ninguém soubesse que estava com o documento para apresentação de parecer. Ocorre que o funcionário, por descuido, veio a derrubar café no documento, tornando-o totalmente inutilizável e gerando prejuízos ao andamento do procedimento.


Considerando apenas as informações narradas, é correto afirmar que a conduta do funcionário é

Alternativas
Comentários
  • Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

           Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.


    Crime formal, de consumação antecipada e resultado cortado em relação a conduta de ESCONDER/SONEGAR.


    É evidente que o crime é doloso e em relação a conduta DERRUBAR CAFÉ fica evidente a atipicidade.


    Caso alguém puder confirmar o gabarito. Por favor!!!!!


  • GABARITO: A

    Pelo que entendi, o funcionário não escondeu o documento com o fim de prejudicar o andamento da atividade legislativa, escondeu, sim, evitar que fosse exercido pressão sobre ele pela oposição a edição da lei, não ficando demonstrado que o fim era a sua não utilização, mas por descuido, ele tornou o documento inutilizável, como não o fez de forma dolosa, não há que falar no crime do art. 314, do CP, por não haver previsão na modalidade culposa. 

     

  • Gabarito letra A

    Pois não há modalidade culposa para o tipo penal


    Cuidado para não confundir os tipos:


    Subtração ou inutilização de livro ou documento

    Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público:

    Pena - reclusão, de 2 a 5 anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    É crime praticado por particular contra a administração em geral


    Não confundir com esse abaixo que é praticado por funcionário público contra a administração em geral:


    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento. 

    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Pena - reclusão, de 1 a 4 anos, se o fato não constitui crime mais grave.


    Tem ainda esse abaixo que é crime contra a ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA

    Sonegação de papel ou objeto de valor probatório

    Art. 356 - Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador:

    Pena - detenção, de 6 meses a 3 anos, e multa.

  • mesmo escondido, não iria servir para nada...

  • SUBTRAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO

    CAPUT


    ART. 337 - SUBTRAIR, OU INUTILIZAR, TOTAL OU PARCIALMENTE, LIVRO OFICIAL, PROCESSO OU DOCUMENTO CONFIADO À CUSTÓDIA DE FUNCIONÁRIO, EM RAZÃO DE OFÍCIO, OU DE PARTICULAR EM SERVIÇO PÚBLICO: PENA - RECLUSÃO, DE DOIS A CINCO ANOS, SE O FATO NÃO CONSTITUI CRIME MAIS GRAVE. 



    NÃO É PUNIDO NA FORMA CULPOSA...

  •  Ocorre que o funcionário, por descuido, veio a derrubar café no documento.


    conduta : atípica

  • Quanto ao fato de derrubar café e danificar o processo é tranquilo, mas entrar na cabeça do servidor e saber que ele escondeu o processo por qualquer que seja a intenção é fazer o candidato viajar. Se escondeu o processo é porque tinha a intenção de sonegá-lo.

  • GABARITO A, 

    embora discorde do gabarito, haja vista que o servidor sonegou o documento, ou seja, ocultou-o

    Significado de sonegar segundo o Dicionário Google:

    ocultar (algo), deixando de mencionar ou de descrever, nos casos em que a lei exige a menção ou a descrição.

    OU

    dizer que não tem (algo) que de fato tem.

     

    Complemento:

    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    a.       Para a configuração do tipo, há a necessidade que o servidor seja o incumbido da guarda do livro ou documento. Caso contrário, estar-se-á diante da forma delitiva do art. 337 – Subtração ou inutilização de livro ou documento. Este está prescrito na parte dos crimes praticados por particular contra a administração em geral e contém a seguinte redação:

    Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público:

    b.       Art. 314 – O objeto material do crime de “extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento” é o livro oficial ou qualquer documento público ou privado. Essa documentação pode ser de qualquer natureza, tais como de valor histórico, contábil, patrimonial, registral e protocolar.

    c.       Não há a previsão da modalidade culposa no tipo. Logo, só comete aquele que age com dolo.

    d.       Atentar a forma especial do art. 3° da Lei 8.137/90 – Crimes Contra a Ordem Tributária:

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

    I - Extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    e.       Delito do artigo 305 – Supressão de documento – é de natureza subsidiária:

    Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor.

     

     

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  • resolveu esconder, mas derrubou café antes. não escondeu e foi um acidente. nada de crime.

  • GABARITO A

     

    A conduta culposa de ter derrubado café no documento e a sua consequente inutilização tornou o fato, inicialmente típico e doloso, em conduta atípica. 

     

    Resumido em outras palavras: o funcionário não pode ser responsabilizado por ter derrubado café "sem querer" no documento e com isso causado sua inutilização. A questão tenta confundir o ato inicial com o ato final causador do prejuízo.  

  •  "resolveu esconder o procedimento entre sua mesa e a parede" OK ok 
     

  • Elementos do crime: tipicidade, ilicitude e culpabilidade;

    Ser típico significa que há um tipo penal previsto, ou seja, o crime está previsto na lei. Estragar papelada involuntariamente derrubando café em documentos não está previsto na lei como crime. Igualmente, se alguém, ao sonambular, dá uma facada em um outro alguém, a ausência do tipo penal "matar dormindo" torna o caso atípico, isto é, não possui previsão em lei.

    Logo, letra A.

  • Gabarito: Alternativa A


    Na minha opinião a questão pode ser observada por dois planos e momentos distintos.

    No primeiro momento -resolveu esconder o procedimento entre sua mesa e a parede - ocorreria a tipificação do crime previsto no art. 314 do Código Penal - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente. Neste momento o funcionário tinha o dolo específico.

    Em um segundo momento - por descuido, veio a derrubar café no documento, tornando-o totalmente inutilizável - a conduta seria atípica. No tipo penal em questão, de acordo com Roberto Delmanto, "É necessário o dolo genérico, não bastando a culpa funcional do serventuário pelo extravio do livro, para configurar o crime do art. 314."

  • Gente, eu ainda não estudei os crimes espécies. Mas consegui resolver a questão como base nos estudos do NEXO CAUSAL. No caso narrado, parece-me tratar-se de hipótese de SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE, que ROMPE O NEXO CAUSAL, tornando-se, portanto, uma conduta atípica.


    Não sei se meu raciocínio está correto, mas foi assim que acertei a questão. Qualquer incorreção me avisem por favor!

  • atipica, o delito não prevê a modalidade culposa.

  • o problema da questão é o seguinte: ele quer saber de qual conduta?? de derrubar o café ? ou de esconder a papelada??

    esconder é típico ilícito e culpável

    derrubar o café é atípico.


    paciência com esse tipo de questão.

  • Conduta atípica, mesmo que houvesse previsão para modalidade culposa. 

     

    Fato típico é composto por: 

    Conduta (humana, voluntária, consciente)

    Tudo o que ele queria era esconder o documento, então derrubar café não foi uma conduta voluntária, nem previsível (a rigor), assim, conduta atípica.

     

  • Questão ambígua!


    GAB: A


  • Péssima questão.

  • Primeiro, precisamos ensinar à FGV a diferença entre conduta e incidente:

    (que, nas informações narradas, parece-me mais uma ironia do destino, ou melhor, do examinador)

     

    CONDUTA

    substantivo feminino

    1. MODO DE AGIR, de se portar, de viver; procedimento.


     

    INCIDENTE

    adjetivo de dois gêneros

    1. que incide, SOBREVÉM.

    2. que tem caráter acessório, secundário; incidental, SUPERVENIENTE.

     

    A p**** da CONDUTA do funcionário é TÍPICA, ILÍCITA E DOLOSA.

    Para uma questão OBJETIVA, forçou a barra, hein FGV!

    Não há alternativa correta para essa questão, não há!

  • Os crimes extravio, sonegação, inutilização de livro ou documento, só admitem a modalidade dolosa, sendo a forma culposa um indiferente penal.

  • Não sei se ele derrubou uma garrafa de 2L inteira de café dentro do procedimento, porque pra inutilizar inteiro ...

  • Gente, na Assembleia Legislativa de RO não acontece isso.. é mentira!

  • Ora se ele extraviou o documento ja cometeu crime, independe de culposamente te-lô destruido. Questão totalmente anulavel

  • Apesar do art. 314 não prever a modalidade culposa, Rogério Sanches ensina que o funcionário público pode responder administrativamente pelo descuido praticado.

  • Questão claramente passível de anulação. O extravio doloso do documento por si só já configura o crime.

  • Gab. letra A.

    A questão fala que ela resolveu extraviar e não que tinha extraviado. Ou seja, ela apenas cogitou, cogitação não se pune. Se ela estivesse extraviado café não teria caído em cima.

  • questão capciosa, se eu escondo algo presumo que se estou escondendo posso ter uma intenção ruim, essa questão induz o candidato ao erro.....a partir do momento que ele esconde leva candidato imaginar que ele queria fazer algo errado...

  • Questão muito difícil. Depois de ter errado acredito que o colega Rafael tem razão. Superveniência de causa absolutamente independente. A questão não confirma que ele sonegou o documento, mas que ao escondê-lo acabou o inutilizando SEM QUERER. E, mesmo que tenha gerado prejuízo à Adm. Pública a questão faz alusão ao final a inutilização, que foi por culpa e não dolo, e, não à tentativa de sonegá-lo.

    Absolutamente uma questão EXTREMAMENTE capciosa. O funcionário pode responder administrativamente mas não criminalmente pela conduta final.

    Funcionário da Assembleia Legislativa recebeu procedimento que versava sobre a edição de lei estadual de grande relevância. Ciente da controvérsia e da grande pressão que existia contrária à edição da inovação legislativa, resolveu esconder o procedimento entre sua mesa e a parede, no chão, para que ninguém soubesse que estava com o documento para apresentação de parecer. Ocorre que o funcionário, por descuido, veio a derrubar café no documento, tornando-o totalmente inutilizável e gerando prejuízos ao andamento do procedimento.

    Lembrando que o crime do art. 314 não admite modalidade culposa.

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

           Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

  • FGV e CESPE, não sei qual das duas cria mais as suas próprias jurisprudências. Vivem de inventar

  • O crime em questão é o de Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (art.314,cp), que apenas admite a modalidade dolosa.

    O dolo ou culpa é analisado no Fato Típico, mas precisamente na Conduta. Se não teve DOLO, não teve Fato Típico. Isso gera a atipicidade do fato. (no crime em questão)

  • Aparentemente parece ser uma questão fácil mais não é, acho que o crime superveniente acabou por prevalecer na resposta para a atipicidade, pois no momento em que ele esconde os documentos não há duvida da intenção (dolo), porem o que salvou ele de não responder pelo crime de extravio, sonegação ou inutilização de documento foi seu santo ser muito forte, fazendo com que ele acabasse derrubando café sem querer inutilizando de maneira culposa os mesmo, tornando assim a conduta atípica.

  • Acredito que o povo tá entendendo como se o fato de ela esconder, fosse porque queria retardar ou dar sumiço. Porém não é assim. Ela só escondeu porque não queria ser alvo de críticas ou que muitos viessem atrapalhar seu trabalho dando opiniões.

    Dessa forma, como o extravio foi devido a um ato culposo e este crime não admite forma culposa, logo não há fato típico.

    Gabarito A

  • Vejo que a explicacao do professor do QC nesta questao nao sana as dúvidas dos alunos. Sobre o fato do possivel ilicito ( sera q o canto da mesa é local adequado para se guardar um documento importante?) ter sido "camuflado" com o fato atipico do cafe

  • Pra configurar a prevaricação deveria haver o dolo especifico consistente no interesse pessoal do próprio agente, como não houve não tem crime.

    E quanto a destruição do objeto, não há previsão do crime na modalidade culposa.

  • GABARITO LETRA A

    A Primeira conduta do funcionário de esconder o documento não se enquadra no artigo 314 porque não houve extravio (desaparecer com o documento), nem sonegação (dizer que não tem algo que tem) e nem inutilização porque a intenção do funcionário era apenas conseguir realizar o parecer sem a interferência de terceiros. Se a questão falasse que o funcionário sumiu com o documento ou disse para alguém que não estava com o documento ou destruísse o documento aí sim poderia responder pelo crime, mas como ele apenas colocou em um local para escrever seu parecer, não há crime algum contra a administração pública, em que pese a forma inadequada dele conseguir obter esse "sigilo". Sobre derrubar o café, a inutilização acaba sendo culposa, o que faz com que a conduta seja atípica, tendo em vista que só o peculato é que possui modalidade culposa dentre os crimes praticados por funcionário público contra a administração pública.

  • PARA A FGV JÁ SABE SONEGA E DEPOIS JOGA CAFÉ PARA DISFARÇAR...Pronto, o fato da "sonegação" é ATÍPICO

  • RAfael, não seria absolutamente independente, porquanto o documento só veio a ficar danificado depois que o documento estava no lugar que não era devido. é uma causa relativamente independente, pois fica claro que houve nexo entre a conduta e o resultado.

  • A questão é bastante lógica e clara: no primeiro momento não houve crime algum, pelo fato de não tipificar o exposto no artigo 314 do Código Penal. Em segundo momento, o fato do funcionário derramar o café é uma conduta culposa, não se enquadrando na ocasião. Logo, a conduta é atípica.

  • Não compreendi por que não se enquadra no Art. 314. Alguém pode me ajudar?

  • O crime de “extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento”, previsto no Art. 314 do Código Penal. Não aceita a forma culposa. O funcionário deixou cair o café por descuido e não dolosamente, por isso o crime não esta tipificado.

  • "esconder" = "sonegar"

  • No enunciado diz: "...esconde..." isso é sonegar (=esconder, deixar de mencionar ou descrever).

    Sonegar está tipificado no "Art. 314 Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente".

    Não entendi o gabarito que diz que é atípico.

  • primeiramente eu tinha entendido que ele havia escondido para atrapalhar o andamento do procedimento, mas depois eu li com calma e já entendi no sentido de que ele escondeu para proteger o documento daqueles que eram contrários ao procedimento...
  • O tipo é doloso....a questão deixa claro que foi "por descuido" então....atipicidade

  • É CONDUTA DOLOSA . Apenas o peculato é culposo nos crimes praticado por funcionario publico contra a administração pública .

    Deus é fiel .

  • Cadê o comentário dos professores do Q- CONCURSOS ! Assim fica difícil .

  • Cadê o comentário dos professores do Q- CONCURSOS ! Assim fica difícil .

  • Realmente a redação ficou um pouco confusa. Mas veja bem, a conduta do funcionário em esconder o procedimento não foi com o objetivo de sonegá-lo e sim de que permanecesse em segredo até a finalização do seu trabalho. Como a inutilização total do procedimento foi de forma culposa ("descuido") e como não existe previsão da modalidade culposa a tal delito, não há crime.

    Essas questões que te fazem pensar são as melhores....

  •  CP, ART. 18, II, P.Ú.: Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

  • Galera podem por favor peditr comentários do professor. questão difícil.

  • Questão bem interessante! Não se pode considerar o caso em análise como o previsto no art.314 porque não foi cometido de forma dolosa, atraindo a aplicação do Art.18, Parágrafo único:  CP, ART. 18, II, P.Ú.: Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

    Sendo assim, como a inutilização se deu de forma culposa, e não existe a forma culposa para esse tipo penal, não há que se considerar como ato punível.

  • Bom dia! Precisamos do comentário do professor do Q-Concursos!

  • Copiando: "resolveu esconder", mas derrubou café antes. não escondeu e foi um acidente. nada de crime.

  • O site já foi mais eficiente na questão de comentários do professor, está deixando a desejar. Vou pesquisar outros sites para ver como andam.

  • Gab."A"

    Segundo Evandro Guedes..

    É só pensar que o código penal é bonzinho, ele culpa o agente apenas por aquilo que ele queria praticar, no caso, o servidor não tinha intenção de estragar ou inutilizar o documento, logo, conduta atípica.

  • não admite-se modalidade culposa para este crime.

    Subtração ou inutilização de livro ou documento

           Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público:

  • GAB. A

    > Lembrar que dolo e culpa são componentes da tipicidade.

    No caso, o crime em tese praticado seria o previsto no art. 314, CP - extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento.

    Ocorre que não há previsão da modalidade culposa para esse delito e, no caso da questão, houve imprudência ao derramar café -> palavra 'descuido' na questão.

    Assim, atingida a tipicidade (não houve intenção em inutilizar) e retirando um dos elementos da teoria do crime (tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade), tornando o fato atípico.

  • Mas antes de inutilizar culposamente ele SONEGOU o documento e está conduta está tipificada no artigo 314 do CP gabarito deveria ser Letra B
  • caracolis, ai fodeu

  • Entendo que é atípica sim, vamos lá, a intenção dele era sonegar o documento, porem para sonegar ele tinha que se recusar a entregar a alguém, o que em nenhum momento o enunciado falou, ninguém pediu o documento, não falou que ele deveria entregar em tantos dias e ele não entregou, e por uma imprudência acabou inutilizando o documento.

  • Acho q se alguém requisitasse o documento diretamente a ele, havendo negativa, caberia a punição.

  • Penso que no caso houve um crime preterdoloso: dolo na conduta antecedente (agente escondeu propositalmente o documento) e culpa na conduta subsequente (derramou café por descuido). Como nos crimes preterdolosos o agente necessariamente responde a título de culpa, há atipicidade do fato dada a inexistência de previsão na modalidade culposa do art. 314.

  • Errei, porém a questão é muito simples: "resolveu esconder", ou seja, ele cogitou esconder, entretanto, antes mesmo de executar os atos preparatórios, o agente acabou danificando o documento de modo imprudente/negligente. Sabe-se que a cogitação, por si só, não é crime, visto que não há ofensa a algum bem jurídico tutelado.

    Então, o que aprendemos hoje?

    Bem, a partir do que foi exposto, é indiscutível que o examinador cobrará de nós (concurseiros) não só os conhecimentos específicos de cada área, mas também a nossa capacidade de compreender e de interpretar questões. Assim, de nada adianta voltar todo o foco para os conhecimentos específicos e "deixar de lado" os estudo acerca dos conhecimento gerais, como língua portuguesa, compreensão e interpretação textual etc. É isso. E lá vamos nós de volta aos estudos de compreensão e interpretação textual :') 

    Força, colegas!

  • FGV viajou valendo aqui ! kkkkkk

  • A

    ERREI

  • Gabarito letra A.

    O conceito de crime é formado por três elementos: Fato Típico, Ilícito e culpável.

    O fato típico, por sua vez, é composto por: conduta (dolo ou culpa), resultado, nexo de causalidade e tipicidade.

    Observa-se, no caso da questão, que o funcionário, POR DESCUIDO, deixou cair café no documento, o que foi suficiente para inutilizá-lo, amoldando-se, em tese, no tipo do art. 314, CP: "extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente."

    Veja, entretanto, que o funcionário não destruiu/inutilizou com dolo o documento, mas sim por culpa.

    Dessa forma, nos termos do §único, art. 18, Código Penal, para alguém ser condenado por crime culposo essa modalidade tem de estar prevista no tipo penal. Vê-se que a modalidade do art. 334 não prevê a culpa, de forma que faltou um dos elementos do fato típico, qual seja, a conduta dolosa, o que torna a conduta atípica.

  • É considerado atípico, uma vez que o crime do art.314 não é punível na modalidade culposa.

  • O funcionário era eu rs

  • FICOU UMA QUESTÃO DÚBIA, SE A QUESTÃO FALASSE QUE ELE JÁ TINHA ESCONDIDO SERIA CRIME, MAS NO ATO DE DERRAMAR O CAFÉ É CULPOSO E NÃO CONFIGURA CRIME. FALTOU A QUESTÃO EXPLICAR QUE ELE AINDA NÃO HAVIA ESCONDIDO O DOCUMENTO.

  • Fiquei na dúvida. Pra mim, ele já tinha escondido o documento, sendo assim um fato típico.

  • GAB A

    O único delito culposo dos Crimes contra a Administração Pública é o peculato.

  • fala da conduta do funcionário, só ler a questão!
  • Resolvi a questão sem saber sobre a previsibilidade ou não da conduta culposa, olhando pela teoria dos crimes culposos, os quais necessitam de previsibilidade objetiva, quem iria imaginar que documentos importantes estariam escondidos no chao?
  • Conduta omissiva imprópria

  • Retardar processo é crime. Queria saber o pq da letra A.

  • Banca viajou pra Nárnia. Banca não especifica qual conduta tem de ser analisada, kkkkkkkkk, tem q ter bola de cristal pra fazer a questão.

  • Ao meu ver, essa questão cobra um entendimento mais profundo sobre fato típico.

    Não basta haver previsão legal para um fato ser considerado crime. Sabe-se que para ser considerado crime o fato tem que ser: típico, antijurídico e culpável. Pois bem, para aferir se um fato é TÍPICO, devem estar presentes alguns elementos nele:

    • Para crimes materiais: 1°- Conduta Penalmente relevante; 2°- Resultado; 3°- Nexo Causal; 4°- Tipicidade
    • Para crimes formais: 1°- Conduta Penalmente relevante; 2°- Tipicidade

    Se algum dos elementos não estiver presente, você nem precisa analisar os demais porque a ausência de um já torna o fato atípico. Explicar cada um deles demandaria muito tempo aqui, vou me limitar ao que a questão cobrou.

    Para haver conduta penalmente relevante (o 1° elemento a ser aferido tanto nos crimes materiais, quanto nos formais), essa conduta tem que ser: humana e voluntária (aspecto objetivo). Se ela for, você ainda terá que verificar se ela é dolosa ou culposa (aspecto subjetivo).

    No caso em análise, a conduta de "derramar o café no documento" foi humana, mas não foi voluntária, pois o movimento corporal (ação) não aconteceu tendo o agente total controle sobre a ação realizada. Logo, sendo a conduta do funcionário involuntária, não há conduta penalmente relevente o que, consequentemente, torna a conduta atípica.

    A falta de voluntariedade (aspecto objetivo) já impossibilita a verificação do aspecto subjetivo (dolo ou culpa).

    Resumindo: sem conduta penalmente relevante, sem fato típico (primeiro elemento do crime) e sem fato típico é impossível haver crime. 

    Exemplo clássico: crime praticado durante o sonambolismo --> Embora a conduta seja humana, não é voluntária, fazendo com que o fato seja penalmente irrelevante e, consequentemente, atípico.

    OBS: Se algum dos colegas perceber erro na minha resposta, avise para que eu possa corrigir.

  • Infelizmente, mais uma assertiva mal redigida que deixa o candidato (preparado) à mercê da capciosidade, da ambiguidade e, por que não, do mau arbítrio do examinador.

    Pelo narrado, NÃO É POSSÍVEL SABER se o agente:

    1 - Chegou de fato a esconder o documento e, lá, no esconderijo, derrubou o café inutilizando a peça, caso em que o delito teria se consumado com o simples extravio (esconder o documento) da primeira conduta e, portanto, seria fato típico, pouco importando a conduta posterior de derrubar o café e inutilizar o documento; OU

    2 - O agente, ao "resolver esconder" o documento, não chega a fazê-lo de fato (simplesmente cogita) e, antes disso, derruba o café, inutilizando o documento, caso em que não teria consumado o crime na elementar "extraviar" da primeira conduta e não seria fato típico a segunda conduta (inutilizar com o café), por ser culposa (sem previsão para o tipo), de modo que, aí, e somente aí, seria um fato atípico.

    Podem ler até cair os olhos, ambas interpretações são plenamente possíveis e razoáveis "considerando apenas as informações narradas" (como se essa parte do comando da questão purgasse todos as falhas da questão).

    É necessário ainda lembrar que tipo penal em questão não exige elemento subjetivo especial (uma motivação especial que o levasse à pratica do delito). Daí porque o "blá blá blá" no início da assertiva não tem qualquer repercussão jurídica no caso apresentado.

    Enquanto não houver legislação e normatização sérias a respeito de concursos públicos, enfrentaremos esse tipo de situação: examinadores que se consideram "muitos inteligentes" e que, com suas elucubrações e "joguinhos de palavras" só levam à ambiguidade, criando questões como essa, que tão somente servem para "nivelar por baixo" os candidatos (os que sabem e os que não sabem), fato esse que inclusive fere um dos princípios mais básicos do certame, que é o de selecionar com base em mérito, nesse caso, o do conhecimento.

    A "boa notícia" é que estamos todos no mesmo barco, caros colegas.

    (Mas, afinal, o que esperar de uma instituição que leva o nome de Getúlio Vargas?...)

  • Questão horrívelmente redigida, apenas para ferrar com o aluno que estuda demais.

    Atipicidade? ainda quero saber o porque!

  • Essa questão deixa dúvida no meu entender.

    "Ciente da controvérsia e da grande pressão que existia contrária à edição da inovação legislativa, resolveu esconder o procedimento entre sua mesa e a parede, no chão, para que ninguém soubesse que estava com o documento para apresentação de parecer. "

    Diante nessa afirmação o crime no art. 314 do CP, já está configurado?

    Conforme Guilherme Nucci : Extraviar é fazer algo para não chegar ao seu destino; sonegar significa ocultar ou tirar às escondidas; inutilizar é destruir ou tornar inútil. O elemento subjetivo é o dolo e não exige elemento subjetivo específico. Este crime na visão do autor é um crime formal, não consiste no resultado naturalístico, consiste no efetivo prejuízo para a Administração; crime instantâneo. É um delito subsidiário.

    Portanto ao analisar a questão, a conduta ao "esconder o procedimento entre sua mesa e a parede, no chão. - poderia ser Extraviar- Fez que com que algo não chegar ao seu destino; Agiu com dolo, "para que ninguém soubesse que estava com o documento para apresentação de parecer."

    Quando vem a expressão "ocorre que" , podemos substituir pela expressão "acontece que". Ocorre que o funcionário, por descuido, veio a derrubar café no documento, tornando-o totalmente inutilizável e gerando prejuízos ao andamento do procedimento.

    Assim, para que o crime seja tipificado no art. 314 consumado é necessário que seja, pela inutilização parcial ou total do documento de forma dolosa, ou por prejuízo a Administração Pública. Neste caso a questão trouxe da seguinte forma: "Ocorre que o funcionário, por descuido, veio a derrubar café no documento, tornando-o totalmente inutilizável e gerando prejuízos ao andamento do procedimento". A inutilização e o prejuízo foram decorrente do descuido , ou seja, de forma culposa, sendo assim não há previsão legal.

  • Vejo que a interpretação daquele que veio a corrigir está questão deriva de um equivoco. tento em vista que o dolo existiu na conduta do funcionário da assembleia, configurando a sua conduta o caput do artigo 314 do CP. Portanto a alternativa exata deviria ser a alternativa "B".

  • Resolver sem a pressão da prova é facial. Aqui é cada comentário, que parece que é Nelson Hungria falando. Mas na hora da prova eliminar a conduta de sonegar o documento e julgar somente a destruição culposa pelo café é outros quinhentos. Vai entender o que quer o examinador!!!

  • Essa questão é polêmica.

  • Ele RESOLVEU ESCONDER, mas NÃO ESCONDEU, uma vez que, antes disso, DERRUBOU café no papel.

    Por isso não houve a sonegação do documento.

    Fato atípico.

    Questão redonda.

  • A conduta é atípica porque derrubou o café por descuido, logo culposamente. O crime de extravio , sonegação ou inutilização de livro ou documento (art. 314 CP) só admite a forma dolosa.

  • Galera é malvada por querer mandar pra cadeia um pobre coitado que derrubou café em um documento, sem querer ainda

  • A questão deixou clara a intenção do indivíduo ao discorrer: resolveu esconder o procedimento entre sua mesa e a parede, no chão, para que ninguém soubesse que estava com o documento para apresentação de parecer. Desta forma, interpretei sua conduta como dolosa. Aliás, não resta claro que ele não escondeu o documento antes de derramar o café.

  • misericordia senhor

  • A questão é acertada.

    No meio público - acredito que no privado também - é até comum de se ocultar certas coisas, não com o objetivo de não resolvê-las, mas para que não receba pressão alheia à própria resolução. No caso do enunciado, é perceptível que o agente não queria que houvesse interferências no desempenho de sua atividade.

    E quanto à destruição do objeto, ela ocorreu por descuido, logo, sem dolo, sem sonegação.

  • fui no óbvio e acertei kkkkkkk

  • Nos crimes contra a administração pública só há previsão de modalidade culposa no Peculato.

  • O amigo DRLT se equivocou no seu comentário ,a questão está dizendo que ELE RESOLVEU ESCONDER O PROCEDIMENTO ENTRE A MESA E A CADEIRA (NO CHÃO). Existe uma ação.

  • O problema da questão é que são funcionários distintos. A funcionária, em tese, cometeu um dos crime do art. 314 ou 334 - apesar de ter dúvida se ela cometeu algum crime, pois o verbo "esconder" não está prescrito nos artigos mencionados. Contudo, a assertiva pergunta pela conduta "do funcionário", passando a ideia de um outro servidor (no masculino), e, ele sim, não comete crime, pois não dolo em sua ação. A questão forçou nessa interpretação.

  • Lembrem-se: o dolo encontra-se no Fato Típico.

  • Tipo de questão que a alternativa correta depende do humor da banca durante a correção <o> complicado !

  • Gente, me ajuda? Ainda sou café com leite... No enunciado tá dizendo que o cara escondeu "PROCEDIMENTO" e eu sei que no Art 337 cita a palavra "PROCESSO" e no Art 314 nem cita essa palavra "PROCEDIMENTO" Não seria relevante pensar no significado dessas palavras? Porque "Processo" é uma coisa e "PROCEDIMENTO" (como cobrado na questão) é outra coisa totalmente diferente. Somente isso pode me fazer pensar que o fato é atípico, porque se for pensar da forma que eu vejo, consigo perceber dolo na ação uma vez que ele desviou, sonegou e só descobriram porque esse animal fez a cagada de derrubar o café!
  • Acho que o comando da questão foi mal formulado. No enunciado não fica claro se foi apenas "um" funcionário que cometeu todas as condutas ou se são dois funcionários. E quando faz a pergunta final, caso sejam dois funcionários, não deixa claro qual dos funcionários está se referindo. E mesmo se fosse só um funcionário agindo, o gabarito estaria ERRADO.

  • Questão passível de anulação. O servidor escondeu o documento.
  • Questão dura. Ao meu ver a chave da questão está no comando "RESOLVEU". Eu entendi depois de muito custo que ele "resolveu esconder", porém, antes de efetivamente esconder o documento, foi lá e derrubou café. Portanto, acredito que não há que se falar em crime de “extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento" por não ter havido conduta para nenhum dos verbos nucleares (extraviar, sonegar ou inutilizar) do tipo criminal.

    tmj abraço!

  • SE NIGUÉM SABE DO DOCUMENTO, ENTÃO NÃO TEM CRIME.

  • Não houve crime porque antes de esconder os documentos, ocorreu o fortuito de derramar o café sobre eles, de forma culposa. Logo, o delito não foi realizado.

  • A título de informação, já que a alternativa C afirma erroneamente que quando a conduta não é culpável, não configura o crime, temos na verdade:

    Fato típico e ilícito/antijurídico: se ausentes exclui-se o crime;

    Culpabilidade: se ausente isenta de pena.

  • ALGUNS APONTAMENTOS:

    Trata-se de um crime de ação múltipla (tipo misto alternativo).

    É crime próprio, pois há de ser praticado por FP ratione oficii.

    Se um particular o fizer, ou mesmo um FP que não seja responsável, em razão do cargo, pela guarda, haverá o crime do art. 337 do CP.

    É importante apontar que se a conduta visar a destruir, suprimir, ou ocultar documento, com o animus de frustrar a fé pública, é o crime do art. 305¹.

    Agora, sendo o objeto material autos judiciais ou documento de valor probatório, e tendo como sujeito ativo advogado ou procurador que os retira em carga, haverá crime de sonegação de papel ou objeto de valor probatório, cf. art. 356. 

    É um crime de resultado cortado (crime formal).

    ¹Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor.

    ²Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público.

    ³Art. 356 - Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador.

  • Ser tapado não é crime...

  • no máximo uma improbidade adm
  • Galera. sem pensar demais... O funcionário não tinha como saber que o papel estava lá, não tem muito o que enfeitar/justificar. Pensem fácil.

  • Queria saber quem sao os abençoados que elaboram essas questoes...

  • Lembrar que o único crime contra a Administração Pública que admite a modalidade culposa é o peculato.

  • Ele não escondeu no intuito de atrapalhar o andamento, mas apenas para evitar a pressão mencionada, já derrubar o café por descuido é conduta culposa, NÃO CONFIGURA CRIME ALGUM.

  • "Para que ninguém soubesse que estava com o documento para apresentação de parecer"... Questão totalmente dúbia. Não da para saber se ele não queria que ninguém soubesse que ele faria o parecer ou se ele escondeu o processo para não realizar o parecer. Poderia ser interpretada de qualquer uma das formas.

  • GABARITO: A

  • Gabarito letra "A": o crime mais que chega a conduta do funcionário é o de Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento. No entanto não há previsão de culpa em tal crime, logo conduta atípica. Alias o único crime contra administração pública praticado por funcionário público é o peculato.

           

    CP, Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Respostas de forma objetiva sem arrodeio, suficiente para gabaritar na prova. Passemos à próxima questão.

  • Em nenhum momento a questão abordou o dolo do autor de extraviar, sonegar ou inutilizar o documento.

    Não dá pra criar informação quando é a FGV.

    Ele poderia estar simplesmente querendo que ninguém pressionasse ele, para que pudesse analisar o procedimento com mais calma....


ID
2780743
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Deputados estaduais estão reunidos para analisar a penalização do crime de estupro, chegando ao consenso de que é inadequada a ausência de previsão no Código Penal sobre causa formal de aumento de pena para quando o delito é praticado com emprego de arma branca ou de fogo.


Admitindo a possibilidade de realizar uma campanha para a alteração legislativa do tema, os deputados solicitaram dos seus assessores que avaliassem as consequências dessa alteração para os que estão condenados por atos praticados nessas circunstâncias, para os que respondem à ação penal e para os que teriam praticado fatos com essas peculiaridades, mas sequer foram denunciados.


Deverá ser esclarecido pelo assessor que eventual aumento de pena, em razão do emprego de arma no crime de estupro,

Alternativas
Comentários
  • QUESTAO MUITO MAL ELABORADA .....JA QUE CABE A UNIÃO LEGISLAR SOBRE DIREITO PENAL, E NAO PODERIAM OS DEPUTADOS ESTADUAIS ESTAREM DELIBERANDO SOBRE TAL QUESTAO, MESMO A TITULO DE MOBILIZAÇÃO, MAS DESCONSIDERANDO TAL PARTICULARIDADE TEMOS Q UE FAZ-SE MISTER APLICAR O PRINCIPIO DA LEGALIDADE E TAMBEM O PRINCIPIO DA IRRETROATIVIDADE DE LEI PENAL MAIS SEVERA.

  • GABARITO E


    Trata-se de matéria penal, portanto, a lei benéfica será aplicada aos que praticaram fatos e não foram denunciados, aos que respondem ações penais e aos condenados definitivamente. A outra lei que prevê a causa de aumento só será aplicada aos fatos produzidos a partir da entrada em vigor de tal diploma legal.

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

  • CPP - Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    CF - Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

    lei nova que piore a situação do réu não retroage.

  • Princípio da atividade: a lei é aplicada aos fatos praticados durante sua vingência. 

  • Consoante o Art. 4º do Código Penal, “Considera-se praticado o crime no momento da ação ou

    omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”. Nos sistemas penais é possível adotar

    a teoria da atividade na qual o que importa é o momento da conduta (omissiva ou comissiva)

    delituosa, pouco importando em que momento se deu o resultado.

  • "não ha crime sem lei anterior que a defina, nem pena sem previa cominação legal"

  • A assertiva aqui quer saber sobre o conhecimento do candidato acerca da teoria da aplicação da lei penal no tempo. Com nova lei entrando em vigor, considerando-a prejudicial, ela somente atingirá atos praticados após sua publicação por força da teoria da atividade.

  • crime permanente.

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos dos candidatos em relação à aplicação da lei penal em prejuízo do réu.
    Conforme se depreende do enunciado, pretendem os Deputados Estaduais, saberem quais os impactos da implementação de uma nova causa de aumento para o crime de estupro.
    Segundo o art. 5°, inciso XXXIX, do CF: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Ademais, o art. 5°, inciso XL, da CF, nos informa: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
    Assim, podemos concluir que a regra, por ser prejudicial aos que já cumprem pena transitada em julgado, não retroagirá. Aos que cometeram crime nestas condições, antes da previsão legal e que ainda não possuem condenação transitada em julgado, também não serão atingidos, pois à época da prática do crime (teoria da atividade- art. 4° do CP) não existia mencionada cominação legal.
    Assim, podemos concluir que somente aos que praticarem crime após a vigência da modificação, sofrerão impactos da causa de aumento na aplicação de suas penas.

    GABARITO: LETRA E
  • Letra E

    Toda lei que for editada a qual trazer algum prejuízo ao réu, ela não pode ser retroagida nem para aqueles que já praticaram fatos e não foram denunciados, e nem aos que respondem ação penal e aos condenados.

    Para o STJ e doutrinadores a lei só começa a viger depois da vacatio legis - Vigência da lei que normalmente e de 45. Entretanto ela não pode retroagir nem para beneficiar ou prejudicar o réu.

  • Não consegui captar a parte que fala da irrelevância; se após a alteração a pena fosse mais grave ou menos grave.

    Ora, se eu pratiquei um crime após a entrada da lei em vigor, não é irrelevante se a pena é mais grave ou menos grave? Não seria punido pela lei em vigor? Se a lei anterior foi revogada, esta não tem mais aplicação aos fatos praticados a posteriori a edição da lei nova. (Digo aqui aos fatos praticados por qualquer pessoa imputável,após edição de lei nova, claro.).

    Não compreendi essa parte. Caso alguém tenha alguma explicação que o faça. Obrigado.

    GABARITO: E

  • Rita, vou tentar elucidar sua dúvida.

    Se diz que a pena não vai ser aplicada aos que respondem ações penais e aos que já foram condenados definitivamente por ser está lei prejudicial, porque no Direito Penal a lei não retroage, salvo se for para beneficiar o réu. Como a lei editada é prejudicial, ou seja, vai culminar em uma pena mais agravante, logo ela não vai retroagir afetando aos que já respondem a ação penal ou foram condenados, mas tão somente às pessoas que praticarem o delito após sua promulgação. Se do contrário, a lei fosse benéfica, a mesma iria retroagir, beneficiando até mesmo os já condenados.

    Espero ter ajudado.

  • Princípio da atividade: a lei é aplicada aos fatos praticados durante sua vingência. 

  •  

    Rita Niepsui, se a lei fosse mais benefica, iria haver a retroatividade, ou seja, ha sim relevancia se é ou nao beneficial ao reu, caso nao seja, nao ira retroagir. 

  • Seria a 'D', se não fose:

    "não poderá ser imposto aos que já praticaram fatos e não foram denunciados, aos que respondem ações penais e nem aos condenados definitivamente, mas tão só àqueles que praticarem a conduta após votação da lei, sendo irrelevante se a inovação é favorável ou desfavorável."

  • A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • Pelo amor de Deus! Deputados estaduais legislando sobre matéria penal, sem que haja se quer mencionado acerca de lei complementar autorizativa específica.

    É de chorar...

    art. 22, parágrafo único, CRFB/88

  • Concordo Roberto, mas como foi uma situação hipotética, nós só sentamos e choramos. GAB E, a letra D não bate pois não é após a votação, e como é maléfica então só será aos crimes cometidos após sua entrada em vigor. Se fosse benéfica, iria retroagir.

  • QUESTÃO ABSOLUTAMENTE MAL ELABORADA .O LEGISLATIVO ESTADUAL NÃO PODE LEGISLAR SOBRE MATÉRIA PENAL!!!!

  • GABARITO: E

    A A Lei penal gravosa se divide em: novatio legis in pejus e novatio legis incriminadora. No caso da questão, trata-se de novatio legis in pejus, pois ela mantém a incriminação pelo fato (estupro), mas dá ao fato tratamento mais rigoroso. Ela não inova no que se refere à natureza criminosa do fato, pois a lei anterior já estabelecia que o fato era considerado criminoso. No entanto, a lei nova estabelece uma situação mais gravosa ao réu (pode ser qualquer prejuízo, tais como: forma de cumprimento de pena, redução de benefícios, etc). Assim, produzirá efeitos somente a partir de sua vigência, não alcançando os fatos pretéritos.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • O Povo viaja na questão,tem alguma alternativa falando que o legislativo estadual nao pode legislar sobre direito penal?nao.

     

     

  • Letra E, questão até simples, mas ficou mal elaborada pela FGV

  • fgv sendo fgv.

  • Letra E.

    FOCO, FORÇA E FÉ.

  • GABARITO: E

    Prezados Qconcurseiros...... segue explicação direta e objetiva:

    -Novatio Legis in Pejus( Nova lei prejudicial pode retroagir)?

    Resposta: NÃO. No Brasil, a ordem jurídica somente prevê hipótese de retroatividade em benefício do réu. Desse modo, se lei agravar determinada situação para o réu, tanto o que já possua condenação transitada em julgado ou prisão preventiva, não há que se falar em aplicação da lei penal.

    O art.2º, Parágrafo único do CP estabelece que "a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 

    PORTANTO, SÓ RETROAGE EM BENEFÍCIO DO RÉU.

    ATENÇÃO!! SÚMULA 711 DO STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

  • Atentar ao português. Não diz que os deputados estaduais vão legislar sobre matéria penal, e sim que admitem a possibilidade de realizar uma campanha para a alteração legislativa.

    Além disso, eles estão reunidos para analisar a penalização do crime, não para proceder à alteração formal do dispositivo legal, o que é competência legislativa privativa da União.

  • Pessoal falando que assembleia legislativa estadual não tem competência para legislar matéria de penal. Gente, é pra responder a questão...Não as informações de onde ela foi aplicada..

  • Gabarito: letra E

    Conversinha para boi dormir, lei penal mais gravosa (lex gravior) só se aplica para fatos praticados APÓS o início da vigência.

  • texto embolado da peste!

  • Questão fácil!

    Mas sinceramente, quem elaborou essa questão deveria ir estudar Direito Constitucional.

  • Competências Legislativas à parte, o que matou a questão (já que somente as alternativas D e E tinham um certo sentido) foi o fato de, na alternativa D, dizer que se aplicava a lei para fatos praticados após a VOTAÇÃO. Errei por esse mísero detalhe (grrrrrrr).

  • Considero a FGV uma das piores bancas, no quesito de elaboração de questões. Não consegue evoluir.

  • Se a banca afirmar que os estados podem legislar sobre direito penal vcs podem considerar como certo... Cada uma!

  • meu irmão, é mt texto, viu ¬¬ isso só avalia a paciência do candidato

  • A questão versa sobre o tema do Princípio da Anterioridade Penal, que determina que a lei incriminadora deva ser, necessariamente, anterior ao crime. Além disso, a lei penal que agrava a situação do réu, de qualquer forma, também deve ser anterior ao crime. Essa regra só é excepcionada pela possibilidade de retroatividade da lei penal caso esta seja mais benéfica ao réu. Como no caso em tela ela é MAIS PREJUDICIAL, aplicará somente aos crimes praticados após sua vigência. Tendo isso em mente, vamos analisar as alternativas:

    A) poderá ser imposto aos que já praticaram fatos e não foram denunciados, aos que respondem ação penal e aos condenados, exceto os que já tiverem a pena extinta, já que é prejudicial. -não poderá ser imposta, pois a lei não retroage em caso de agravamento

    B) poderá ser imposto aos que já praticaram fatos e não foram denunciados e aos que respondem ação penal, mas não aos condenados definitivamente, tendo ou não cumprido a pena, já que prejudicial. - -não poderá ser imposta, pois a lei não retroage em caso de agravamento

    C) poderá ser imposto aos que já praticaram fatos e não foram denunciados, mas não aos que respondem ação penal e aos condenados, tendo ou não cumprido a pena, já que é prejudicial. - deixando claro que achei essa muito mal escrita, mas mesmo caso das alternativas anteriores

    D) não poderá ser imposto aos que já praticaram fatos e não foram denunciados, aos que respondem ações penais e nem aos condenados definitivamente, mas tão só àqueles que praticarem a conduta após votação da lei, sendo irrelevante se a inovação é favorável ou desfavorável. - é obviamente relevante se ela é desfavorável ou não, como foi apontado pelo principio da anterioridade penal acima

    E) não poderá ser imposto aos que praticaram fatos e não foram denunciados, aos que respondem ações penais e nem aos condenados definitivamente, mas só àqueles que praticarem a conduta após a entrada em vigor da lei, já que prejudicial. - GABARITO

  • Na dúvida, marquem a que for mais favorável ao bandido

  • Só não entendi a parte dos Deputados Estaduais, não seria o caso de Deputados Federais?

  • Nesse caso em tela adota se Princípio da Anterioridade Penal, que determina que a lei incriminadora deva ser, necessariamente, anterior ao crime. Além disso, a lei penal que agrava a situação do réu, de qualquer forma, também deve ser anterior ao crime. Essa regra só é excepcionada pela possibilidade de retroatividade da lei penal caso esta seja mais benéfica ao réu. Como no caso em tela ela é MAIS PREJUDICIAL, aplicará somente aos crimes praticados após sua vigência.

    Há que se observar que os condenados já responde pela lei anterior, os que respondem ações penais já foram denunciados conforme a lei na época do fato, os que ainda embora não foram denunciados aproveitará se também da lei anterior, pois o delito foi cometido antes da lei em vigor.

    Sendo assim somente poderá responder caso a nova lei entre em vigor os autores que cometer fato após a lei.

  • lei penal só retroage em benefício do réu, se for mais gravosa só incide nos atos cometidos após sua vigência

  • Lex Gravior / Novatio legis in Pejus

  • A partir da entrada em vigor da lei.
  • • Caso se trate de LEI PENAL, temos que esta não retroagirá, salvo para BENEFICIAR o réu. Logo temos a irretroatividade da lei penal e a exceção é a retroatividade da lei penal mais benéfica.

    • Caso se trate de LEI PROCESSUAL PENAL, foi adotado o princípio da APLICAÇÃO IMEDIATA DAS NORMAS PROCESSUAIS, sem efeito retroativo. É o que estampa o art. 2º do CPP: “A lei processual penal aplicar-se-á desde, sem prejuízo dos atos realizados sob a vigência da lei anterior”. Não há efeitos retroativos na lei processual, somente na lei penal (material) quando mais benéfica. Ex: perdão, anistia, indulto, graça, livramento condicional etc. As normas processuais têm aplicação imediata, regulado o desenrolar restante do processo, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, CF; LICC art. 6º, CPP, art. 2º).

    E as normas mista ou heterotópicas, aquelas que tem matéria processual e penal ao mesmo tempo?

     

    Nesse caso aplica-se o entendimento do DIREITO PENAL. Se a norma contiver disposições de ordem material e processual, deve prevalecer a norma de caráter material, aplicando-se o art. 2º e parágrafo único do CP: se beneficiar o acusado, retroage. Se não beneficiar, não retroage. Ex: prisão; Liberdade Provisória; Fiança; Progressão; se vai responder solto ou não etc.

  • Conforme se depreende do enunciado, pretendem os Deputados Estaduais, saberem quais os impactos da implementação de uma nova causa de aumento para o crime de estupro.

    Segundo o art. 5°, inciso XXXIX, do CF: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Ademais, o art. 5°, inciso XL, da CF, nos informa: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    Assim, podemos concluir que a regra, por ser prejudicial aos que já cumprem pena transitada em julgado, não retroagirá. Aos que cometeram crime nestas condições, antes da previsão legal e que ainda não possuem condenação transitada em julgado, também não serão atingidos, pois à época da prática do crime (teoria da atividade- art. 4° do CP) não existia mencionada cominação legal.

    Assim, podemos concluir que somente aos que praticarem crime após a vigência da modificação, sofrerão impactos da causa de aumento na aplicação de suas penas.

    GABARITO ´´E´´ DE EDDIE VAN HALEN

  • Lei penal mais gravosa só se aplica para fatos praticados após sua vigência.
  • Básico e simples: só se aplicará aos fatos futuros.

  • O erro da alternativa D

    Fala que todo tipo Novatio Legislativa: só e aplicada a pena nova quando alguém comete crime depois da mudança pela novatio. errado pois, a In mellus retroage, mesmo o condenado/reu estando preso, exceções sv711.

  • “E nem” jovem … ? :P

  • Simplificando meia pagina de questao:

    1. A lei penal mais benéfica tem efeito ULTRA-ATIVO
    2. A lei penal maléfica só irá punir após sua entrada em vigor, nao tendo ela efeito retroativo.
  • Pra não zerar

  • errei pelo fato dos que praticam e ainda não foram denunciados,se não foram denunciads então o crime não foi reconhecido,logo como poderá ser beneficiado pela lei que já foi substituída?
  • pode vir a lei que for, os vagabundos já cometeram o crime, ela não vai retroagir para aumentar a pena do réu.

  • Cada textão que colocam aqui que chega a dar sono.

  • tem que se atentar para o fato que a expressão correta é ENTRADA EM VIGOR e não VOTAÇÃO

  • dep estadual legislando sobre lei penal ? ERRADO. so quem poderia fazer são Dep federais ou Senadores. questão deveria ser anulada.
  • Questão cansativa. Mata o candidato no cansaço. A nova lei só se aplica aos fatos praticados após sua vigência. Difícil mesmo foi a interpretação.

  • Em 01/02/22 às 15:10, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 30/11/21 às 15:22, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 23/09/21 às 21:04, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Bizu da aprovação:

    Lembrem-se que a lei penal material só retroage em benefício do réu, ademais somente será aplicada lei penal a partir da data do fato, com exceção da lei penal processual que mesmo maléfica é aplicada imediatamente.

    Cuidado com isso pessoal, as bancas amam isso.

    Não desista, sua vitória está próxima!

  • Alternativa E

    A lei penal não retroagira. salvo para beneficiar o réu. A lei nova mais grave não pode ser aplicada aos fatos ocorridos antes de sua vigência (principio da irretroatividade da lei nova mais severa).

    Sendo a lei nova mais severa, os fatos praticados antes de sua vigência serão regulados pela lei revogada, que possuirá ultra-atividade.

    Fonte: Alexandre Salim e Marcelo de Azevedo.

  • Agora Deputado Estadual pode legislar sobre Direito Penal. Cada uma... kkkk

  • Deputados estaduais legislando sobre matéria privativa da União sem autorização de lei complementar???

  • como a nova lei é mais prejudicial que a vigente só poderá ser aplicada aos crimes cometidos após a vigencia.

    Lei penal só retroage se for benéfica.


ID
2780746
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Funcionário público de 30 anos é denunciado pela suposta prática do crime de falsidade ideológica de documento particular (Art. 299 do CP. Pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa) por fatos que teriam ocorrido em 02 de janeiro de 2011.


A denúncia foi recebida em 03 de março de 2015, e, após regular instrução, foi o agente condenado em sentença publicada em 03 de março de 2018, sendo aplicada pena mínima de 01 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público não apresentou recurso, enquanto a defesa buscou, em recurso, a absolvição.


Considerando as informações narradas, no dia 20 de setembro de 2018, data marcada para sessão de julgamento do recurso, em caso de não ser dado provimento, o advogado

Alternativas
Comentários
  • Após o trânsito para a acusação, considera-se somente a pena definida in concreto (a efetivamente imposta, ou seja, 01 ano), que de acordo com o Art. 107 do CP fica com prescrição de 4 (quatro) anos.
    Após o ano de 2010, vale a regra: não terá por termo inicial data anterior ao recebimento da denúncia/queixa; deste modo, interrompeu o prazo prescricional.


    Vale lembrar que da data da consumação do fato até o recebimento da denúncia deveria ter dado 08 (oito) anos para ocorrer a prescrição, o que não ocorreu. (neste caso, não há condenação, então considera-se a pena máxima in abstrato - 03 anos)


    Portanto, não deu 4 anos entre recebimento da denúncia e trânsito em julgado.


    Eu quebrava a cabeça com esse negócio

    Dediquei minha noite pra fazer uma esquema bem filé

    Tá o link no meu perfil

     

  • Gabarito Letra D

     

    Pelos motivos elencados pelo colega não houve prescrição em abstrato nem em concreto. Lembrando que não há o que se falar em prescrição retroativa da sentença até a data do fato pelo crime ser posterior a 05/05/2010.

  • Porque o comentário mais curtido é o que está com uma resposta ERRADA?

  • Gabarito: D

    Art. 299 do CP. Pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa - prescreve em 8 anos - art. 109 - IV CP.

    Fatos que teriam ocorrido em 02 de janeiro de 2011.

    A denúncia foi recebida em 03 de março de 2015, 

    4 anos - não prescreveu, pois prescreve em 08 anos.

    Sentença publicada em 03 de março de 2018, sendo aplicada pena mínima de 01 ano de reclusão e 10 dias-multa.

    Prescreve em 4 anos - não prescreveu. Art. 109 - V.

  • Gabarito: D

    Art. 299 do CP. Pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa - prescreve em 8 anos - art. 109 -IV CP

    Fatos que teriam ocorrido em 02 de janeiro de 2011.

    A denúncia foi recebida em 03 de março de 2015, 

    4 anos - não prescreveu, pois prescreve em 08 anos.

    Sentença publicada em 03 de março de 2018, sendo aplicada pena mínima de 01 ano de reclusão e 10 dias-multa.

    Prescreve em 4 anos - não prescreveu.

  • Funcionário público de 30 anos é denunciado pela suposta prática do crime de falsidade ideológica de documento particular (Art. 299 do CP. Pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa) por fatos que teriam ocorrido em 02 de janeiro de 2011.

    A denúncia foi recebida em 03 de março de 2015, e, após regular instrução, foi o agente condenado em sentença publicada em 03 de março de 2018, sendo aplicada pena mínima de 01 ano de reclusão e 10 dias-multa. O Ministério Público não apresentou recurso, enquanto a defesa buscou, em recurso, a absolvição.

    Considerando as informações narradas, no dia 20 de setembro de 2018, data marcada para sessão de julgamento do recurso, em caso de não ser dado provimento, o advogado

    Gabarito: D

    Art. 299 do CP. Pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa - prescreve em 8 anos - art. 109 -IV CP

    Fatos que teriam ocorrido em 02 de janeiro de 2011.

    A denúncia foi recebida em 03 de março de 2015, 

    4 anos - não prescreveu, pois prescreve em 08 anos.

    Sentença publicada em 03 de março de 2018, sendo aplicada pena mínima de 01 ano de reclusão e 10 dias-multa.

    Prescreve em 4 anos - não prescreveu.

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos do candidato a respeito do instituto da prescrição.
    Ressalte-se que são questões que trazem um emaranhado de informações importantes, portanto, é importante que o candidato sistematize os dados importantes, em forma de linha do tempo, para que seja mais tranquilo analisar as informações. Esquematizamos como a seguir:

    Letra AIncorreto. A análise da prescrição da pretensão punitiva retroativa, feita com base na pena em concreto, não pode ser analisada entre a data do fato e o recebimento da denúncia, com base no disposto no art. 110, §1°, parte final do CP.
    Letra BIncorreto. Conforme consta da linha do tempo, entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença, passaram-se 3 anos. A pena aplicada foi de um ano, assim, conforme dispõe o art. 109, inciso V, do CP, prescreveria em 04 anos, o que não ocorreu.
    Letra CIncorreto. Não se analisa prescrição pela pena em concreto entre o fato e o recebimento da denúncia. Vide comentário da letra 'a'.
    Letra D: Correto. Não houve decurso de prazo igual ou superior a quatro anos entre nenhum dos marcos interruptivos.
    Letra EIncorreto. 

    GABARITO: LETRA D
  • A questão diz respeito a prescrição retroativa, art.110, § 1o - tem como pressuposto o trânsito em julgado para acusação e parti-se da pena em concreto fixada na sentença, que no caso foi de 01 ano e 10 dias---> prescrição 4 anos (art.109,v)

    vamos lá: entre a denúncia e a publicação da senteça não pode ultrapassar o prazo de 4 anos, caso contrário incidirá a prescrição retroativa.

    foi denunciado em 03/03/2015____________________________________________foi sentenciado em 03/03/2018( 1ano e 10 d)

    sendo assim, voltando no tempo, só se passou três anos. Logo, não estava prescrito.

  • Gastei vários neurônios pensando que havia alguma pegadinha macabra.

  • No caso da prescrição retroativa considera-se a pena in abstrato. Faz-se o calculo da prescrição que apenas pode ser aplicada da data entre o recebimento da denúnica e o TJ da sentença.

  • Pena imposta 01 ano, prazo prescricional de 04 anos nos termos do artigo 109, V, do CP, simples.

  • Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1 do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: 

           I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;

           II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;

           III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;

           IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;

           V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;

            VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. 

  • CUIDADO com o comentário mais curtido, embora o desenvolvimento esteja correto, está com alguns prazos equivocados (recebimento da denúncia e data da sentença) e na última linha afirma o gabarito errado.

    Comentários do PRF Ben e da Maria estão perfeitos.

    Gab. correto da questão: D.

  • Esse tipo de questão tem que olhar tudo, não basta bater o olho apenas na parte final... parabéns pra quem acha simples, porque essa é daquelas que se não ter tempo pra fazer, se lasca grande

  • O Autor do fato é maior de 21 anos e menor de 70, não havendo redução da prescrição.

    data da consumação: 02 de janeiro de 2011

    data do recebimento da denúncia: 03 de março de 2015

    data da publicação da sentença: 03 de março de 2018

    A pena máxima em abstrato é de 3 anos que prescreve em 8 anos, não havendo prescrição da pretensão punitiva de abstrato.

    A pena aplicada foi de 1 ano que prescreve em 4 anos, não havendo a prescrição da pretensão punitiva em concreto.

    A data da consumação do fato foi após 2010, a consumação não será considerada, não havendo a prescrição retroativa.

  • Meu erro foi pensar que era de 4 anos a prescrição. A partir daí fui ladeira abaixo e, por conseguinte, errei a questão. Não entra na minha moleira esse assunto.
  • Antes do recebimento da denúncia, a prescrição era de 8 anos; após a pena aplicada na sentença, o prazo prescricional passou a ser de 4 anos, e, conforme os dados, em ambos os casos, a prescrição não foi desrespeitada. Lembrando também que, apesar de outros detalhes, o recebimento da denúncia interrompeu o prazo prescricional.

  • GABARITO D

    1) Agente maior de 21 no tempo do crime e menor de 70 quando da sentença.

    2) Prescrição com base na pena em abstrato 8 anos. Já com a pena em concreto seria de 4 anos.

    3) Art. 110, §1º do CP disciplina: A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.(Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010).

    No caso em tela aplicar-se-ia o improvimento do recurso.

    4) A denúnica foi recebida em 2015, n tendo transcorrido ainda os 4 anos p/ q o crime fosse prescrito.

  • GABARITO: D

    Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1 do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:         

    I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;

    II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;

    III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;

    IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;

    V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;

    VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.      

  •    Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1 do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:         

           I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;

           II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;

           III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;

           IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;

           V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;

            VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.         

           Prescrição das penas restritivas de direito

            Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade.          

           Prescrição depois de transitar em julgado sentença final condenatória

           Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.          

            § 1 A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.         

  • Hoje é um marco histórico: FINALMENTE ACERTEI UMA QUESTÃO DE PRESCRIÇÃO SEM TER VISTO OS PRAZOS PREVIAMENTE

  • GABARITO - D

    O delito em questão (falsidade ideológica - art. 299 do CP) tem pena máxima cominada em 3 anos de reclusão e, conforme art. 109, IV, do CP, o prazo de prescrição da pretensão punitiva (propriamente dita) é de 8 anos, cujo termo inicial será a data do fato (consumação).

    Data do fato: 02/01/2011

    Com o recebimento da denúncia em 03/05/15, ocorre a interrupção do prazo de prescrição, na forma do art. 117, I, do CP.

    E com a publicação da sentença condenatória recorrível em 03/05/18, novamente interrompe-se a prescrição da pretensão punitiva (art. 117, IV, CP).

    Nesse caso, já dá pra rechaçar a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva propriamente dita (pela pena em abstrato), posto que entre a data do fato e o recebimento da denúncia (02/01/2011 a 03/05/2015) e entre esta data e a publicação da sentença condenatório recorrível (03/05/2015 a 03/05/2018) não consumou-se o lapso temporal de 8 anos da prescrição.

    Com a publicação da sentença condenatória recorrível (03/05/18), havendo o trânsito em julgado para a acusação, a prescrição da pretensão punitiva deve ser analisada pela pena fixada na sentença, no caso, 1 ano de reclusão. Portanto, o prazo de prescrição da pretensão punitiva pela pena em concreto será de 4 anos (art. 109, V, CP).

    Em 20/09/2018, desprovido o recurso da defesa, ocorrendo, portanto, o trânsito em julgado para ambas as partes, não se terá configurado a prescrição da pretensão punitiva intercorrente (pela pena em concreto) que tem como termo inicial a data da publicação da sentença condenatória recorrível até o trânsito em julgado para ambas as partes (03/05/18 a 03/09/2018).  (intercorrente, subsequente ou superveniente, é a modalidade de prescrição da pretensão punitiva do Estado, ao qual já há sentença condenatória, mas esta ainda não transitou em julgado para a defesa)

    Também não houve a prescrição da pretensão punitiva dita retroativa que, com base na pena em concreto, vai da publicação da sentença condenatória recorrível (03/05/18) para trás e, neste caso específico irá até a data do recebimento da denúncia (03/05/15) quando ocorre a interrupção da prescrição. (Prescreve em 4 anos Artigo 109 V CP, com base na pena em concreto, só correu 3 anos até esta data).

    No caso, também não há que se falar em prescrição da pretensão executória, que depende do trânsito em julgado para ambas as partes, o que somente ocorre na data do desprovimento do recurso da defesa. Artigo 112, I CP

    Fonte: colega Lucas Motta, com adaptações.

    Bons etudos a todos!

  • Acertei fazendo de cabeça. Que dia, meus senhores, que dia

  • A Prescrição da Pretensão PUNITIVA em Abstrato prescreve em 8 anos.

    A Prescrição da Pretensão PUNITIVA INTERCORRENTE ou RETROATIVA prescreve em 4 anos.

    Dato do fato 2/1/11 (não decorreram mais de 8 anos) - Data do recebimento da denúncia 3/3/15 (não decorreram mais de 4 anos) - Publicação da sentença condenatória 3/3/18 (não decorreram mais de 4 anos) - Data do julgamento do recurso 20/09/18 (não há como aferir ainda a prescrição executória)

    Gabarito: D

    D CERTO: Considerando as informações narradas, no dia 20 de setembro de 2018, data marcada para sessão de julgamento do recurso, em caso de não ser dado provimento, o advogado não poderá buscar o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva e nem a prescrição da pretensão executória.

    A prescrição penal consiste na perda da pretensão punitiva do Estado para punir a infração penal praticada ou de executar a pena imposta. A 1) prescrição da pretensão punitiva se subdivide em: 1.1) prescrição da pretensão punitiva propriamente dita (em abstrato), que é regulada pela pena máxima abstratamente cominada ao delito, cujo termo a quo é a data da consumação do fato delituoso e o termo ad quem o recebimento da denúncia ou queixa. 1.2) prescrição retroativa, regulada pela pena aplicada na sentença recorrível (em concreto), com trânsito em julgado para a acusação, sendo este o termo a quo, e o termo ad quem retroage até a data do recebimento da denúncia ou queixa. 1.3) prescrição da pretensão punitiva virtual (ou pela pena hipotética), não admitida pela jurisprudência dos tribunais superiores. 1.4) prescrição da pretensão punitiva superveniente, regulada pela pena aplicada na sentença recorrível (em concreto), com trânsito em julgado para a acusação, sendo este o termo a quo, e o termo ad quem o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 2) prescrição da pretensão executória, cujo termo a quo é o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

    Dito isso, vamos aos fatos:

    Data do fato: 02/01/2011

    Data do recebimento da denúncia: 03/03/2015

    Data da publicação da sentença recorrível: 03/03/2018

    Data da sessão de julgamento do recurso (trânsito em julgado para ambas as partes): 20/09/2018

    Pena máxima em abstrato: 03 anos. Prescrição: 08 anos (art. 109, IV, CP)

    Pena em concreto: 01 ano + 10 dias-multa. Prescrição: 04 anos (art. 109, V, CP)

    Não há se falar em 1.1) prescrição da pretensão punitiva propriamente dita (em abstrato), uma vez que entre a data da consumação do fato (02/01/2011) e o recebimento da denúncia (03/03/2015) não extrapolou o prazo de 08 anos. Cumpre salientar que o recebimento da denúncia ou da queixa, bem como a publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis acarretam na interrupção da prescrição, devendo ser a contagem reiniciada do zero (art. 117, I e IV, CP).

     


ID
2780749
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Constituição do Estado X previu foro por prerrogativa de função para os crimes comuns praticados por vereadores no exercício da função, cabendo ao Tribunal de Justiça do Estado realizar o julgamento. Um vereador do Estado X praticou no Estado Y, crime de instigação ao suicídio por motivação relacionada ao exercício do mandato.


Com base nas informações expostas, assinale a opção que indica o órgão competente para julgar o vereador.

Alternativas
Comentários
  • Instigação é crime contra vida ? Mesmo não ocorrendo o suicídio?

  • Prerrogativa de função definida APENAS na Constituição Estadual VS Tribunal do Juri? Nesse caso, o tribunal do juri prevalece. Em sendo o tribunal do juri o tribunal competente, a competência se dará pelo local da consumação da infração. Portanto, assertiva B.

  • CPP:


    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração:

    II - o domicílio ou residência do réu;

    III - a natureza da infração;

    IV - a distribuição;

    V - a conexão ou continência;

    VI - a prevenção;

    VII - a prerrogativa de função.

  • Súmula Vinculante 45

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.


  • Segue jurisprudência...


    Em regra, o CPP acolhe a teoria do resultado, considerando como lugar do crime o local onde o delito se consumou (crime consumado) ou onde foi praticado o último ato de execução (no caso de crime tentado), nos termos do art. 70 do CPP. Excepcionalmente, no caso de crimes contra a vida (dolosos ou culposos), se os atos de execução ocorreram em um lugar e a consumação se deu em outro, a competência para julgar o fato será do local onde foi praticada a conduta (local da execução). Adota-se a teoria da atividade. (STF. 1ª Turma. RHC 116.200/RJ, rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 13/8/2013).

  • se é um crime contra a vida quem será apto para tal julgamento é o TRIBUNAL DO JURI do estado em que se deu os atos executórios.

  • Crimes plurilocais comuns = Teoria do resultado;

    Crimes plurilocais contra à vida = Teoria da atividade;

    Juizados esp. criminais (JECRIM) = Teoria da atividade;

    Crimes falimentares = Lugar onde foi decretado a falência; 

    Atos infracionais de menores = Teoria da atividade.

     

    Assim sendo, pela teoria destacada o processo é julgado no lugar foi praticado o crime.  (no Estado Y) 

           Código Penal -   CAPÍTULO I         DOS CRIMES CONTRA A VIDA        /         Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

            Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

    CF/88. XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

     

    súmula 721 do STF, que foi convertida na súmula vinculante 45: "A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual"

  • Turma me esclarece porfavor, não fez nenhuma menção á prerrogativa existir no estado Y ( sumula vinculante 45) a qual fez só existir no estado X, sendo que o crime ocorreu no Y, mesmo assim se aplica essa sumula? não estando na constituição estadual do estado Y

  • Turma me esclarece porfavor, não fez nenhuma menção á prerrogativa existir no estado Y ( sumula vinculante 45) a qual fez só existir no estado X, sendo que o crime ocorreu no Y, mesmo assim se aplica essa sumula? não estando na constituição estadual do estado Y

  • A resposta é a B pois, em crimes dolosos contra a vida se adota a teoria da atividade e o órgão competente para julgar é aquele onde foi cometido o crime, facilitando a busca de indícios de autoria e materialidade delitiva.

    O foro privilegiado não será utilizado neste caso pois esta prerrogativa foi dada ao vereador pela Constituição Estadual, hierarquicamente inferior à Constituição FEDERAL.

  • Gaba Letra: B



    Bruno M


    Somente o STF cria Sumula vinculante e esta por ser "FEDERAL" tem que ser obedecida por todos! Estado não cria Sumula vinculante!







  • Gab.: B


    COMPLEMENTANDO:


    Pacificou-se na doutrina e jurisprudência de que quando o foro por prerrogativa de função for previsto na CF/88, utiliza-se a regra da especificidade, desta forma, a competência do foro por prerrogativa de função irá prevalecer. Todavia, se o foro por prerrogativa de função for previsto em lei federal ou em constituição estadual, a competência do tribunal do júri irá prevalecer.

    E se determinado agente, que não possui foro por prerrogativa de função, cometer um crime doloso contra a vida em concurso com uma pessoa que tenha foro ''privilegiado'' previsto na CF; ambos serão julgados pelo foro privilegiado, em razão da conexão? NÃO!

    Neste caso, não haverá a reunião dos processos, e sim a cisão. O agente que não possui ''foro privilegiado'' será julgado pelo Tribunal do Júri, enquanto que o agente que possui foro por prerrogativa de função previsto na CF será julgado por este.


    fonte: jorgejunior1994.jusbrasil/artigos/374412054

  • Em 22/11/18 às 10:13, você respondeu a opção B. Você acertou!


    Em 18/11/18 às 05:53, você respondeu a opção D. Você errou!



    "Você nunca é, você sempre está."

    Avante!


  • GABARITO LETRA B.


     súmula vinculante 45: "A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual"


    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO." 

  • Atualizando a questão

     

    Atualmente, o STF restringiu o foro de prerrogativa de função, só aplicando no caso de crime cometido durante o exercício do mandato e correlacionado com o exercício da função.

     

    Portanto, por ser o crime da questão não relacionado ao cargo, o tribunal seria o do Júri, independente de estar previsto na CF ou na CE a competencia por prerrogativa! 

     

    O Estado competente seria o Y pela explicaçao já dada dos colegas. Crimes contra a vida é Teoria da ATIVIDADE, em exceção ao CPP, para auxiliar nas investigações.

     

    O STF e o STJ estenderam o entendimento da restrição de foro por prerrogativa para, em tese, todos os beneficiados pela prerrogativa.

     

    Todavia, o STJ essa semana decidiu que tal restrição não se aplicaria aos Desembargadores, que ao invés de serem julgados em 1º grau por crime comum, continuariam a serem julgados pelo STJ.

  • Continuação:

     

    1.       Quanto aos PREFEITOS:

    a.       Crimes comuns de competência da Justiça Estadual – TJ.

    b.       Crimes comuns de competência da Justiça Federal – TRF.

    c.       Verba Federal:

                                                                   i.      Incorporada ao patrimônio municipal – TJ;

                                                                 ii.      Não incorporada ao patrimônio municipal – TRF.

    d.       Crimes Eleitorais – TRE;

    e.       Crimes dolosos contra a vida – TRF ou TJ a depender do interesse, não o júri.

    f.        Crimes de RESPONSABILIDADE:

                                                                   i.      Próprios – infrações político-administrativas | sanção aplicada: perda do cargo | julgamento: Câmara Municipal.

                                                                 ii.      Impróprios, pois são na verdade materialmente comuns – crimes de responsabilidade | sanção aplicada: pena comum | julgamento: TJ.

    Adendo:

    Súmula 208 do STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

    Súmula 209 do STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

    Súmula 702 do STF: A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

    OBS – Em relação aos crimes dolosos contra a vida cometidos pelo Prefeito, a regra do art. 5º, XXXVIII (competência do Tribunal do Júri) é afastada pela especialidade do art. 29, X. Por esse motivo, a competência para o julgamento é do TJ.

     

    2.       Quanto aos VEREADORES:

    a.       Crimes Comuns – doutrina entende possível que as Constituições Estatuais estabeleçam a prerrogativa de foro, em face do que determina o art. 125, § 1º, da Constituição;

    b.       Crimes dolosos contra a vida – segue o entendimento da Súmula Vinculante 45;

    c.       Crimes de responsabilidade de natureza político-administrativa – Câmara Municipal respectiva;

    d.       Não se admite a concessão de imunidade formal, bem como a ampliação da imunidade material conferida aos Vereadores pela Constituição Federal (art. 29, VIII), por meio de dispositivo de Constituição Estadual ou Lei Orgânica do Município. Tais matérias são da competência legislativa privativa da União (art. 22, I).

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
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  • GABARITO B

     

    1.       Compete ao STF processar e julgar nos crimes comuns:

    a.       Presidente da República;

    b.       Vice-Presidente da República;

    c.       Parlamentares;

    d.       Ministros do DTF;

    e.       Procurador Geral da República;

    f.        Ministros de Estado;

    g.       Advogado Geral da União;

    h.       Tribunais Superiores – STJ, TSE, STM, TST –;

    i.         Diplomatas

     

    2.       Compete ao STJ processar e julgar nos crimes comuns:

    a.       GOVERNADORES;

    b.       Desembargadores dos tribunais de segundo grau – TRF, TRE, TRT e TJ –;

    c.       Membros do MPU que oficiem perante esses tribunais de segundo grau;

    d.       Membros do TCE – TCU é o STF –, e TCM.

     

    3.       Compete ao TJ processar e julgar nos crimes comuns:

    a.       VICE-GOVERNADOR;

    b.       Prefeitos;

    c.       Secretários;

    d.       Procurador Geral de Justiça (PGJ);

    e.       Deputados estaduais;

    f.        Juízes;

    g.       Promotores de justiça Estaduais.

     

     

    Continua:

  • GABARITO B

     

    O delito de instigação, auxílio ou induzimento ao suicídio é julgado pelo Tribunal do Juri. Em regra, será processado e julgado no Juri do local onde foi praticado o delito.  

     

    O foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente por Constituiçao Estadual não afastaria a competência do Tribunal do Juri, que é originária da Constituiçao Federal. 

  • Pessoal, se um Senador ou Dep. cometer um crime contra a vida e não ter telação com a função, será do T. Júri?
  • GABARITO B) Tribunal do Júri do Estado Y

    Súmula Vinculante 45

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • ATENÇÃO:

    "Não possuem os vereadores foro por prerrogativa de função, mas apenas inviolabilidade (imunidade material) por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e desde que na circunscrição do Município (art. 29, VIII, CF).

    Apesar da ausência de previsão constitucional, algumas Constituições dos Estaduais passaram a prever o foro privativo, no TJ, aos vereadores. Chamado a analisar, o Supremo Tribunal Federal, em posição clássica, entendeu que tai previsões são inconstitucionais (MC-ADI nº 558/RJ, rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 16.08.91). Uma vez silente a Constituição Federal sobre prerrogativas processuais penais dos vereadores, torna-se plausível a conclusão de que não se deixou espaço à inserção de normas constitucionais locais neste sentido; além do mais, legislar sobre matéria de direito processual é de competência exclusiva da União (STF, ADI nº 371/SE, rel. Min. Maurício Corrêa, j. 05.09.02).

    Mais recentemente, todavia, há julgados sustentando a possibilidade de as Constituições dos Estados preverem foro privativo aos vereadores. Defende-se que o vereador é agente político, ocupante de cargo eletivo, integrante do Poder Legislativo municipal, encontrando-se em simetria com os deputados estaduais, federais e senadores, podendo,conforme a Constituição de cada Estado, tem foro privativo (STJ, HC nº 173.453/BA, rel. Min. Laurita Vaz, j. 26.06.12; e HC nº 40.388/RJ, rel. Min. Gilson Dipp, j. 13.09.05). Além disso, o próprio Supremo Tribunal já reconheceu, mais recentemente, que “não afronta a Constituição da República a norma de Constituição estadual que, disciplinando competência originária do Tribunal de Justiça, lhe atribui para processa e julgar vereador” (RE nº 464.935/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, j. 03.06.08; e RE nº 431.248/RJ, rel. Min. Joaquim Barbosa, j. 14.04.08). Sustentou-se, como razão de decidir, que esta previsão deve ser analisada de forma sistemática e conjuntamente com outros preceitos da Constituição Federal, como o art. 125, § 1º, CF, que confere poderes à Constituição dos Estados para definir regras relativas à competência e organização de seus tribunais locais, podendo, por simetria, atribuir foro privativo aos vereadores.

    No mais, não existindo foro privativo na Constituição Federal (como regra, haja vista a existência de discussão), o tribunal do júri será competente para julgar vereador pela prática de crime doloso contra a vida (STF, RHC nº 80.477/PI, rel. Min. Néri da Silveira, j. 31.10.00)".

    COSTA, Klaus Negri; ARAÚJO, Fábio Roque. Processo Penal Didático. Ed. JusPodivm, 2ª ed., 2019, p. 364-365.

  • Crimes contra a vida - competência do Tribunal do juri

    instigação ou auxílio ao suicídio (artigo 122)

    Súmula Vinculante 45 - A competência constitucional do Tribunal do Jri prevalece sobre o foro por prerrogativa de funo estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

    Como o vereador praticou um crime contra a vida no estado y, ele deve ser julgado pelo tribunal do juri do estado y.

  • CE - RS

    Art. 95. Ao Tribunal de Justiça, além do que lhe for atribuído nesta Constituição e na lei, compete: I - orga

    XI - processar e julgar, nas infrações penais comuns, inclusive nas dolosas contra a vida, e nos crimes de responsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juízes estaduais, os membros do Ministério Público estadual, os Prefeitos Municipais, o Procurador-Geral do Estado e os Secretários de Estado, ressalvado, quanto aos dois últimos, o disposto nos incisos VI e VII do art. 53;  

  • Regra especial prevalece sobre regra geral.

    Gaba, B.

  • B. Tribunal do Júri do Estado Y. correta

    SV 45 - A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

  • Gabarito: B

    Crimes dolosos contra a vida, infanticídio, instigação ou auxílio ao suicídio, são de competência do tribunal do juri.

  • O delito de instigação, auxílio ou induzimento ao suicídio é julgado pelo Tribunal do Juri. Em regra, será processado e julgado no Juri do local onde foi praticado o delito.  

     

    O foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente por Constituição Estadual não afastaria a competência do Tribunal do Juri, que é originária da Constituiçao Federal. 

  • GABARITO: B

    SÚMULA Nº 721 A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual. (Logo, COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JURI)

    A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. (Logo, ESTADO Y)

  • Súmula Vinculante 45

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • Ao resolver essa questão não me lembrei da súmula vinculante 45 do STF. Daí lembrei que crimes dolosos contra a vida, que incluem a instigação ao suicídio, são de competência do Tribunal do Júri. Desta forma, já dava para eliminar as alternativas C,D e E. Em seguida, considerei que a imunidade conferida ao vereador é restrita a área de sua atuação (conforme a CF) e em razão da função. Logo, como cometeu o crime em estado diverso da área de atuação será competente o Tribunal do Júri do lugar em que praticou o delito, sendo, portanto, o estado Y.

  • O enunciado narra uma situação na qual um vereador, com foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente na Constituição Estadual, comete um crime doloso contra a vida.

    Sendo assim, prevalece a competência Constitucional do Tribunal do Júri, de acordo com a Súmula Vinculante 45.

    Súmula Vinculante 45: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

    Além disso, a competência será do Estado Y, uma vez que, de acordo com o artigo 70 do CPP, em regra, é utilizado o local da consumação para fixação do juízo competente.

    Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    Portanto, a única assertiva correta é a B.

  • Súmula 45 - o mais díficil era saber se a instigação ao suícidio era crime doloso contra a vida, de competência do Tribunal do Júri.

  • Os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados, são julgados pelo Tribunal do Júri e têm seu procedimento especial descrito no artigo 406 e seguintes do Código de Processo Penal, tendo como princípios vetores previstos na própria Constituição Federal: 1) plenitude de defesa; sigilo das votações; 2) soberania dos vereditos e 3) a competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida.


    O artigo 74, §1º, do Código de Processo Penal traz os crimes que serão julgados pelo Tribunal do Júri,  arts. 121, §§ 1º e 2º, (homicídio), 122, (induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio), 123, (infanticídio), 124, 125, 126 e 127 (aborto), do Código Penal.


    De acordo com a jurisprudência pátria o crime de homicídio será julgado no lugar da ação, dentre outros argumentos, por ser esta a melhor forma da colheita de provas e conseqüentemente da busca da verdade real.


    A) INCORRETA: O crime realmente será julgado pelo Tribunal do Júri por se tratar de crime doloso contra a vida (artigo 5º, XXXVIII, “d", da Constituição Federal), mas o competente é o Tribunal do Júri onde o crime foi praticado (no caso o Tribunal do Júri do Estado Y).


    B) CORRETA: o crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, artigo 122 do Código Penal, é um crime doloso contra a vida e será julgado pelo Tribunal do Júri, conforme artigo 5º, XXXVIII, “d", da Constituição Federal e 74, §1º, do Código de Processo Penal, a ser julgado perante o Tribunal do Júri do local onde foi praticado o crime. Aqui é importante destacar que de acordo com a jurisprudência o crime de homicídio será julgado no lugar da ação, dentre outros argumentos, por ser esta a melhor forma da colheita de provas e conseqüentemente da busca da verdade real.


    C) INCORRETA: O Supremo Tribunal Federal tem até súmula vinculante (45) nesse sentido, vejamos: “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual". Assim, não há que se falar em julgamento perante o Tribunal de Justiça tendo em vista o foro previsto em Constituição Estadual, pois se trata de crime doloso contra a vida que deve ser julgado perante o Tribunal do Júri, conforme artigo 5º, XXXVIII, “d", da Constituição Federal.


    D) INCORRETA: Como se trata de crime doloso contra a vida (artigo 122 do Código Penal), o julgamento deverá ser realizado perante o Tribunal do Júri do Estado onde foi praticado o crime, visto que súmula vinculante 45 do STF determina que “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual". Com relação a foro por prerrogativa de função previsto em Constituição Estadual destaco o julgamento do RHC 135366.


    E) INCORRETA: Os crimes dolosos contra a vida, dentre estes o de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, artigo 122 do Código Penal, serão julgados pelo Tribunal do Júri, conforme artigo 5º, XXXVIII, “d", da Constituição Federal e 74, §1º, do Código de Processo Penal.


    Resposta: B

    DICA: Com relação a questão de distribuição de competência é muito importante a leitura da Constituição Federal e também dos julgados do Tribunais Superiores, principalmente do STJ e do STF. 






  • Quanto ao Lugar do Crime, o CPP adotou a teoria do resultado.

  • Gabarito: B

    Súmula Vinculante 45

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • Senhores, por favor, tirem-me uma dúvida: caso um estado faça essa previsão aludida na questão em sua Constituição Estadual, seria hipótese de inconstitucionalidade, certo? Haja vista o fato de não haver simetria entre o disposto na CF e na eventual Constituição Estadual ao "criar" uma prerrogativa não existente na Carta Magna, no caso, atribuindo-a ao vereador. Diferente seria no caso de criação de prerrogativa de Deputado Estadual, pois haveria simetria.

    Agradeço se alguém puder comentar.

    Abs.

  • Gaba: B

    Por que na cidade Y, e não na cidade X? Por causa do Princípio do Esboço do Resultado.

    Tem-se a doutrina do professor Renato Brasileiro, em seu Manual de Competência Criminal, que ensina : "No caso de crimes plurilocais, ou seja, infrações penais em que a ação e o resultado ocorrem em lugares distintos, atentando-se para a regra do art. 70 do CPP, a competência deveria ser determinada pelo lugar em que se produziu o resultado morte (consumação do crime de homicídio). No entanto, a despeito da regra inscrita no art. 70 do CPP, e em verdadeira hermenêutica contra legem, tem prevalecido na jurisprudência o entendimento de que, nesses casos de crimes plurilocais, a competência ratione loci deve ser determinada não pelo local em que ocorreu o resultado morte, mas sim pelo local em que a conduta foi praticada. É o que Fernando de Almeida Pedroso denomina de princípio do esboço do resultado". (comentário feito pelo colega Junior P. na Q463528)

    Já caiu na Q463528, prova para MPE-GO.

    (alternativa C) "Nos crimes plurilocais de homicídio, a jurisprudência dominante nos tribunais pátrios tem afastado a aplicação do art. 70 do Código de Processo Penal para determinar a competência ratione loci pelo local em que a conduta foi praticada e não pelo local em que ocorreu o resultado morte, aplicando-se o princípio do esboço do resultado."

    Bons estudos!!

  • vai toma noku

  • Trata-se de crime contra a vida, logo a competência será do Tribunal do Júri do lugar em que for praticado o crime (Tribunal de Júri do estado Y).

    Mas por que não prevalece o foro por prerrogativa da Constituição do estado X? Simples, a competência do Tribunal do Júri, por ser prevista na Constituição Federal prevalece sobre qualquer outra competência definida por Constituições Estaduais. Esse, inclusive é o teor da súmula vinculante 45 do STF: " A competência constitucional do Tribunal do Jri prevalece sobre o foro por prerrogativa de funo estabelecido exclusivamente pela constituição estadual."

  • GABARITO B.

    SÚMULAS RELACIONADAS AO FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

    STF: Súmula vinculante 45 - A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual.

    STF: Súmula 451 - A competência especial por prerrogativa de função não se estende ao crime cometido após a cessação definitiva do exercício funcional.

    STF: Súmula 702 - A competência do Tribunal de Justiça para julgar Prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

    STF: Súmula 704 - Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.

    STF: Súmula 721 - A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Regra: a competência territorial será do juízo do lugar em que ocorreu o RESULTADO.

    Crime consumado: o juízo competente será o do lugar onde o crime se consumou.

    Crime tentado: a competência será do lugar onde foi praticado o último ato de execução.

     

    Exceçãoem crimes contra a vida, a competência será determinada pela teoria da ATIVIDADE.

    Assim, no caso de crimes contra a vida (dolosos ou culposos), se os atos de execução ocorreram em um lugar e a consumação se deu em outro, a competência para julgar o fato será do local onde foi praticada a conduta (local da execução).

     

    STJ E ESTF: ‘‘Tendo em vista a necessidade de se facilitar a apuração dos fatos e a produção de provas, bem como garantir que o processo possa atingir à sua finalidade primordial, qual seja, a busca da verdade real, a competência pode ser fixada no local de início dos atos executórios’’. 

    Caso concreto

    No caso concreto julgado recentemente pelo STF, a ré foi denunciada pela prática de homicídio culposo por ter deixado de observar dever objetivo de cuidado que lhe competia em razão de sua profissão de médica, agindo de forma negligente durante o pós-operatório de sua paciente, ocasionando-lhe a morte.

    A conduta negligente da médica foi praticada em uma determinada cidade e o falecimento da vítima se deu em outra.

    O STF considerou que o juízo competente era o do local onde se deu a conduta.

     

    LOGO, o crime de homicídio será julgado no lugar da ação, dentre outros argumentos, por ser esta a melhor forma da colheita de provas e consequentemente da busca da verdade real.

  • Criatura, leia direito antes de responder!!!

  • Apesar de alguns julgados mas antigos sustentarem a possibilidade de as Constituições dos Estados preverem foro privativo aos vereadores, recentemente, no Informativo de Jurisprudência do STF nº 1000, o plenário da Corte ratificou sua posição indicando que as Constituições Estaduais não podem atribuir foro por prerrogativa de função a autoridades diversas daquelas arroladas na Constituição Federal (CF). 

  • Súmula vinculante n.º 45: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

  • A CF/88 não previu foro por prerrogativa de função aos Vereadores e aos Vice-prefeitos.

    O foro por prerrogativa de função foi previsto apenas para os prefeitos (art. 29, X, da CF/88).

    Diante disso, é inconstitucional norma de Constituição Estadual que crie foro por prerrogativa de função para Vereadores ou Vice-Prefeitos.

    A CF/88, apenas excepcionalmente, conferiu prerrogativa de foro para as autoridades federais, estaduais e municipais.

    Assim, não se pode permitir que os Estados possam, livremente, criar novas hipóteses de foro por prerrogativa de função.

    STF. Plenário. ADI 558/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 22/04/2021.

  • A CF/88 NÃO PREVIU FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO AOS VEREADORES E AOS VICE-PREFEITOS

    DIANTE DISSO, É INCONSTITUCIONAL NORMA DE CONSTITUIÇÃO ESTADUAL QUE CRIE FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO PARA VEREADORES OU VICE-PREFEITOS.

    STF, 22/04/2021

  •  Tribunal do Júri do Estado Y

    Súmula Vinculante 45

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • descordo do gab

    Muito embora seja certo a competência do local, o tribunal do júri não pode julgar o referido delito, pois a questão não disse qual seria o dolo do agente se era causar morte ou apenas lesão.

    Se o induzimento, instigação ou auxílio se dirigir à prática do suicídio, pretendendo, portanto, o agente atingir o bem jurídico vida, a competência para processo e julgamento será do Tribunal do Júri.

    Contudo, se o induzimento, instigação ou auxílio se voltar tão somente à automutilação, ainda que dela resulte preterdolosamente a morte, porque o agente queria apenas a autolesão, decorrendo desta a morte que não era objetivada, a competência será do Juiz Singular, tendo em vista que claramente não se trata de um crime doloso contra a vida, embora alocado no Capítulo “Dos Crimes contra a vida”.

  • Delito cometido: Instigação ao Suicídio (Crime doloso contra a vida) = Competência do Tribunal do Júri.

    Local do crime: Estado Y.

    Portanto, o órgão competente para julgar o vereador é o Tribunal do Júri do Estado Y. GABARITO: B.

    Súmula Vinculante 45

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • Súmula 721 do STF, que foi convertida na súmula vinculante 45: "A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual"

    REVISANDO:

    Crimes plurilocais comuns = Teoria do resultado;

    Crimes plurilocais contra à vida = Teoria da atividade; 

    Juizados esp. criminais (JECRIM) = Teoria da atividade; 

    Crimes falimentares = Lugar onde foi decretado a falência; 

    Atos infracionais de menores = Teoria da atividade

  • • Deputado Federal que pratica crime de homicídio doloso será julgado pelo STF, já que a

    competência por prerrogativa de função fixada na Constituição Federal prevalece sobre a

    competência do Tribunal do Júri.

    • Vereador que tem prerrogativa de função fixada pela Constituição de seu Estado e pratica

    crime de homicídio doloso será julgado pelo Tribunal do Júri, porque a competência do

    Júri é estabelecida na Constituição Federal, que prevalece sobre a competência fixada pela

    Constituição Estadual

  • Gabarito: Alternativa B.

    Comentários: Inicialmente cabe ressaltar que em crimes dolosos contra a vida se adota a teoria da atividade, ou seja, considera que o crime foi praticado no momento da conduta comissiva ou omissiva.

    O foro privilegiado concedido aos vereadores, neste caso, foi estabelecido pela Constituição do Estado X, aplicando-se o entendimento da Súmula Vinculante nº 45:A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual”.

    Portanto, vereador do Estado X será julgado pelo Tribunal do Júri do Estado Y, em face do cometimento do crime de instigação ao suicídio.

  • Lembrando que hoje não pode Constituição Estadual criar novas hipóteses de foro de prerrogativa que não existam por simetria na CF.

    Assim sendo, a CF nao conferiu aos vereadores foro, sendo INCONSTITUCIONAL tal norma.

  • Prefeito tem foro por prerrogativa na CF/88

    Vereador Não!!!


ID
2780752
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Código de Processo Penal traz a disciplina de uma pluralidade de procedimentos, destacando-se o comum ordinário, o procedimento previsto para julgamento no Tribunal do Júri dos crimes dolosos contra a vida e aquele aplicável aos “crimes de responsabilidade dos funcionários públicos”.


Sobre o tema, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A: Diante do exposto no art. 518 do CPP ("Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro"), o interrogatório é o último ato.

    Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (SESSENTA) DIAS, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código , bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

    B: CPP, Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da INEXISTÊNCIA do crime ou da IMPROCEDÊNCIA da ação.

    C: (correta) CPP, Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A (apresentação de resposta), e parágrafos, deste Código, o juiz DEVERÁ ABSOLVER SUMARIAMENTE o acusado quando verificar:  

    (...)

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, SALVO INIMPUTABILIDADE;  

    D:  CPP, Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.  

    § 1º Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas.

    E: CPP, Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato OU da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. 

    Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, PODERÁ ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

    Bons estudos e sucesso a todos!


      




  • É BEM SIMPLES:

    OFERECIDA A DENÚNCIA POR CRIME FUNCIONAL AFIANÇAVEL PRATICADO POR SERVIDOR PÚBLICO, DEVE O JUIZ NOTIFICAR O DENUNCIADO PARA APRESENTAR, EM 15 DIAS, DEFESA PRELIMINAR ESCRITA, A SER ELABORADA POR ADVOGADO.

    APRESENTADA TAL DEFESA, O JUIZ RECEBERÁ OU NÃO A DENÚNCIA, APLICANDO, A PARTIR DAÍ, O RITO ORDINÁRIO ATUALMENTE PREVISTO NO CPP.

  • Gabarito: C

  • Por que não se absolve sumariamente em caso de inimputabilidade? Porque, uma vez configurada causa de inimputabilidade, tratar-se-á de absolvição imprópria, de maneira que será aplicado ao réu uma medida de segurança, tal como internação. No entanto, se o processo prosseguir, apesar da inimputabilidade, poderá o réu ser absolvido, por exemplo, se demonstrada uma excludente de ilicitude; que o fato não ocorreu ou que aquele não é o autor do delito. Isso é mais favorável ao réu já que será absolvido sem ter que cumprir medida de segurança.


    No procedimento do Tribunal do Juri acontece a mesma coisa, art. 415, inciso IV, e parágrafo único.

  • ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA: trata-se de sentença absolutória, nos termos do art. 386, parágrafo único, III, CPP, por ausência de culpabilidade, lastreada na inimputabilidade (doença mental ou desenvolvimento mental retardado ou incompleto) do réu, impondo-se medida de segurança (internação ou tratamento ambulatorial). A denominação de imprópria advém do fato de ser aplicada sanção penal ao acusado, embora não sendo decorrência de crime, mas de injusto penal. Fosse autêntica absolvição, não haveria nenhuma espécie de punição.

  • e)A decisão de impronúncia, no procedimento do júri, impede o oferecimento de nova denúncia imputando idênticos fatos ao mesmo réu, ainda que surjam novas provas e que não tenha ocorrido extinção da punibilidade. 

     

    Errado: Decisão de impronúncia é o exemplo da coisa julgada formal, pois é o ato onde o Juiz singular, diante da ausência de materialidade e, ou indícios de autoria ou participação, nega-se o prosseguimento da ação penal, resultando na extinção do processo sem a resolução de mérito.

     

    Logo, diante de novas provas poderá o oferecimento de nova denúncia.

  • Pessoal quero criar um vade mecum de carreiras policiais, mas quero colocar só os artigos que mais caem em provas da área policial, sabe aqueles artigos para ler na véspera da prova com as principais leis, para isso gostaria de ajuda, se alguém tiver interesse em me ajudar meu e-mail é lucasdireito.631@gmail.com

    Já será uma forma de estudo, desde já agradeço e boa sorte a todos.

    "Se você nasceu pobre, não é erro seu. Mas se você morrer pobre, a culpa é sua".

    Bill Gates

  • ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA:

    Procedimento ordinário: NÃO PODE por inimputabilidade. Art. 397, II, CPP.

    Procedimento do Tribunal do Juri: art. 415, parágrafo único, CPP

    Regra: NÃO PODE por inimputabilidade;

    Exceção: PODE, se for a única tese defensiva.

    No caso do Juri, entende-se que, sendo a única tese defensiva, é menos prejudicial ao réu absolver impropriamente do que submeter ao juízo dos populares.

     

  • GABARITO: C

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;    

  •     Testemunhas   

    a - rito ordinário (art. 401, CPP) ----------------------- 8 testemunhas

    b - rito sumário (art. 532, CPP) ------------------------- 5 testemunhas

    c - rito sumaríssimo do Juizado especial cível/ criminal ----- 3 testemunhas

  • Via de regra, não pode, mas caso seja a única tese defensiva, é permitido.

  • Via de regra, não pode, mas caso seja a única tese defensiva, é permitido.

  • "ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA:

    Procedimento ordinário: NÃO PODE por inimputabilidade. Art. 397, II, CPP.

    Procedimento do Tribunal do Juri: art. 415, parágrafo único, CPP

    RegraNÃO PODE por inimputabilidade;

    ExceçãoPODE, se for a única tese defensiva.

    No caso do Juri, entende-se que, sendo a única tese defensiva, é menos prejudicial ao réu absolver impropriamente do que submeter ao juízo dos populares".

    (...) Com relação ao comentário do colega descrito acima e transcrito em grifos, tenho que no caso do Júri há a possibilidade de, caso seja levado a julgamento pelos juízes leigos, ser absolvido e por tal não vir a possivelmente cumprir medida de segurança em nosocômio.

  • C. A inimputabilidade do agente em razão de doença mental não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário. correta

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A (resposta à acusação), e parágrafos, deste Código, o juiz DEVERÁ ABSOLVER SUMARIAMENTE o acusado quando verificar:  

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, SALVO INIMPUTABILIDADE

  • O JUIZ PODE ABSOLVER SUMARIAMENTE  O RÉU COM BASE NA INIMPUTABILIDADE DO RÉU ?

    -      ÚNICA TESE DEFENSIVA !!!

    - SE FOR OUTRA TESE, o juiz deve pronunciá-lo.

           Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do , salvo quando esta for a única tese defensiva. 

  • A - INTERROGAÇÃO É O ÚLTIMO ATO, art.400

    B - PODE SIM, art.397

    C - CERTINHO, art. 397 na ressalva

    D - NESSE NÚMERO NÃO SE COMPREENDEM AS QUE NÃO PRESTEM COMPROMISSO E AS REFERIDAS, art.401

    E - NÃO IMPEDE, SE HOUVER PROVA NOVA, art.414

  • Gabarito C

    A: O interrogatório é o primeiro ato a ser realizado durante a audiência de instrução e julgamento no procedimento previsto para os crimes contra a Administração praticados por funcionário público.

    Diante do exposto no art. 518 do CPP ("Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro"), o interrogatório é o último ato.

    Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (SESSENTA) DIAS, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código , bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.

    B: O juiz, ainda que se convença da inexistência do crime, não poderá rejeitar a denúncia e nem absolver sumariamente o réu, após apresentação de defesa pelo réu, no procedimento previsto para os crimes praticados por funcionário público contra a Administração.

    CPP, Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da INEXISTÊNCIA do crime ou da IMPROCEDÊNCIA da ação.

    C: A inimputabilidade do agente em razão de doença mental não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário. (correta)

    CPP, Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A (apresentação de resposta), e parágrafos,

    deste Código, o juiz DEVERÁ ABSOLVER SUMARIAMENTE o acusado quando verificar:  

    (...)

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, SALVO INIMPUTABILIDADE;  

    D:As testemunhas, no procedimento comum ordinário, deverão ser arroladas pela defesa em resposta à acusação, sendo computadas no limite de 08 as que não prestam compromisso legal de dizer a verdade, mas não as referidas.

     CPP, Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.  

    § 1º Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas.

    E: A decisão de impronúncia, no procedimento do júri, impede o oferecimento de nova denúncia imputando idênticos fatos ao mesmo réu, ainda que surjam novas provas e que não tenha ocorrido extinção da punibilidade.

    CPP, Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato OU da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado. 

    Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, PODERÁ ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

  • A impronúncia faz coisa julgada apenas formal.

    Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.         

    Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.  

    A inimputabilidade do agente em razão de doença mental não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário.

    * nem é no júri; somente será considerado como absolvição sumária se for a única tese de defesa.

  • Para complementar os estudos:

    O item E aborda a decisão de impronúncia absolutória, que era possível no nosso ordenamento jurídico até a reforma processual penal de 2018, como pode ser inferido desse texto disponível no site do LFG:

    "Note-se, portanto, que a consequência da impronúncia é o “arquivamento” dos autos, já que concluindo o juiz pela impronúncia, ele profere uma sentença (mais precisamente, sentença terminativa) e extingue o processo sem julgamento do mérito, sem condenar ou absolver.

    Pois bem. Antes do advento da reforma processual da Lei /08, a impronúncia tinha outra consequência. De acordo com o antigo artigo  do , se o juiz não se convencesse da existência do crime ou de indício suficiente de que era o réu o seu autor, ele julgava improcedente a denúncia ou a queixa. Esta decisão era denominada, por parte da doutrina, de impronúncia absolutória."

    Bons estudos! =)

  • COMENTÁRIOS: Realmente, a inimputabilidade não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário. Veja o que diz o CPP:

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;    

    LETRA A: Errado, pois o interrogatório é o último ato da AIJ.

    Art. 518. Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro.

    Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado

    LETRA B: Incorreto. Nesse caso, ele poderá rejeitar a denúncia ou a queixa.

    Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.

    LETRA D: É verdade que a acusação e a defesa têm a possibilidade de arrolar 08 testemunhas. No entanto, não se computam as que não prestarem compromisso e as referidas.

    Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.

    § 1º Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas.    

    LETRA E: É exatamente o contrário. Enquanto não extinta a punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia/queixa.

    Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.

    Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

  • A presente questão requer conhecimento com relação ao procedimento para julgamento dos crimes afiançáveis praticados por funcionário público contra administração pública, rito previsto nos artigos 513 a 518 do Código de Processo Penal, tratados como “crimes de responsabilidade".


    Neste, antes do recebimento da denúncia ou da queixa, o Juiz ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. Estando o Juiz convencido da inexistência do crime ou improcedência da ação, rejeitará a queixa ou a denúncia, conforme artigo 516 do Código de Processo Penal.

    Já se houver o recebimento da denúncia ou da queixa o acusado será citado e o procedimento terá o curso do procedimento ordinário.  

    A) INCORRETA: Recebida a denúncia ou a queixa (após a notificação e reposta no prazo de 15 dias, artigo 514 do Código de Processo Penal) o acusado será citado e o procedimento terá o curso do procedimento ordinário, sendo que a audiência será na forma do artigo 400 do Código de Processo Penal, sendo o interrogatório o último ato nesta: “Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado"

    B) INCORRETA: O Juiz, se convencido da inexistência do crime ou improcedência da ação, rejeitará a queixa ou a denúncia, conforme artigo 516 do Código de Processo Penal.

    C) CORRETA: O artigo 397, II, do Código de Processo Penal traz que o juiz irá absolver sumariamente o acusado quando verificar causa excludente de culpabilidade, SALVO INIMPUTABILIDADE. As demais causas de absolvição sumária previstas no artigo 397, são: a) a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; b) o fato narrado evidentemente não constituir crime; c) estiver extinta a punibilidade do agente.


    D) INCORRETA: realmente poderão ser arroladas até 8 (oito) testemunhas pela acusação e o mesmo número pela defesa, mas neste número NÃO SÃO COMPUTADAS as que não prestam compromisso e as referidas, artigo 401, §1º, do Código de Processo Penal.


    E) INCORRETA: A decisão de impronúncia não impede o oferecimento de nova denúncia enquanto não houver a extinção da punibilidade e desde que ocorra nova prova, parágrafo único do artigo 414 do Código de Processo Penal. 


    Resposta: C


    DICA: Atenção com relação ao cargo para o qual está prestando o certamente, faça a leitura da legislação correspondente e que organiza a carreira.

  • Artigo 414 do CPP==="Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o Juiz, fundamentadamente, IMPRONUNCIARÁ o acusado.

    PU=Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova"

  • Gabarito: C

    CPP

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no , e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:    

    I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;   

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;   

    III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou   

    IV - extinta a punibilidade do agente.   

  • A inimputabilidade do agente em razão de doença mental não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário, porque neste caso o juiz remeterá os autos à vara da infância ou da juventude no caso do menor de idade, ou para o juiz que é responsável pela internação, o que não é pode é absolver sumariamente alguém por conta de sua incapacidade.

  • GABARITO: C) A inimputabilidade do agente em razão de doença mental não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário.

    NO PROCEDIMENTO COMUM

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no Art. 396-A , e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (culpabilidade*)

    Notamos no CPP, Art. 397, II (salvo inimputabilidade). Ou seja, não é caso de absolvição sumária a inimputabilidade. Podemos observar também que no Tribunal do Júri a inimputabilidade também não é causa de absolvição sumária, salvo quando esta for a única teses defensiva (Art. 415.Parágrafo único).

    NO PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI

    Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando (*absolvição sumária):  

    ...

    IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.

    Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do ART. 26 DO CP, salvo quando esta for a única tese defensiva.   

  • O interrogatório é o primeiro ato a ser realizado durante a audiência de instrução e julgamento no procedimento previsto para os crimes contra a Administração praticados por funcionário público.

    O interrogatório será o último ato.

    ------------------------------------------------------------------------------

    O juiz, ainda que se convença da inexistência do crime, não poderá rejeitar a denúncia e nem absolver sumariamente o réu, após apresentação de defesa pelo réu, no procedimento previsto para os crimes praticados por funcionário público contra a Administração.

    Pode sim. Em decisão devidamente fundamentada.

    -------------------------------------------------------------------------------

    A inimputabilidade do agente em razão de doença mental não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário.

    Certo. O juiz deverá absolver caso exista excludente de culpabilidade, salvo em caso de inimputabilidade.

    -------------------------------------------------------------------------------

    As testemunhas, no procedimento comum ordinário, deverão ser arroladas pela defesa em resposta à acusação, sendo computadas no limite de 08 as que não prestam compromisso legal de dizer a verdade, mas não as referidas.

    Não são computadas as que não prestam compromisso.

    --------------------------------------------------------------------------------

    A decisão de impronúncia, no procedimento do júri, impede o oferecimento de nova denúncia imputando idênticos fatos ao mesmo réu, ainda que surjam novas provas e que não tenha ocorrido extinção da punibilidade.

    Poderá produzir novas provas até a extinção da punibilidade.

    ---------------------------------------------------------------------------------

  • Alternativa C – CORRETA! Conforme se observa do art. 397 do CPP, a inimputabilidade do agente em razão de doença mental não é causa de absolvição sumária no procedimento comum ordinário:

    Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

    I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;

    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;

    III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou

    IV - extinta a punibilidade do agente.

  • obs:

    procedimento comum ordinário - nao há absolvição sumária pela inimputabilidade

    X

    procedimento do júri - há a possibilidade de absolvição sumária pela inimputabilidade quando a)for por doença mental E b)for a única tese de defesa do acusado


ID
2780755
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Preocupados com as notícias recorrentes de superlotação carcerária e, por outro lado, com as notícias de aumento da criminalidade, deputados estaduais se reúnem para avaliar o funcionamento das unidades penitenciárias estaduais.


Para orientar o debate sobre direitos e deveres dos presos, solicitam da assessoria um relatório sobre as previsões da Lei nº 7.210/84 (Lei de Execução Penal).


No momento de elaborar o relatório, o assessor deverá esclarecer que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    a - A remição por estudo pode ser aplicada ao preso que cumpra pena em regime fechado, semiaberto, aberto ou, ainda, que esteja em livramento condicional.


    b - Súmula 533 do STJ: "Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado".


    c- LEP Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.


    e - LEP Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva, com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo Juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos 1/6 (um sexto) da pena no regime anterior e seu mérito indicar a progressão.


    Regra:

    PROGRESSÃO DE REGIME. ART. 112 DA LEP

    1/6 Primário

    1/6 Reincidente

    PROGRESSÃO DE REGIME Para Crime Hediondo

    2/5 Primário em CH

    3/5 Reincidente em CH


    :)

    Bons estudos!

  • e)


    Não existe distinção em relação ao requisito objetivo (cumprimento de 1/6 da pena) para a progressão de regime fechado para o semiaberto dos condenados primários ou reincidentes no caso de crimes que não sejam de natureza hedionda.

  • § 6o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do § 1o deste artigo.  

  • Progressão de Regime para a LEP dá-se após o cumprimento de:

    Primário – de 1/6 da pena (art. 112 da LEP);

    Reincidente – de 1/6 da pena (art. 112 da LEP).

     

    Progressão de Regime nos Crimes Hediondos dá-se após o cumprimento de:

    Primário na prática de Crimes Hediondos – de 2/5 da pena (art. 2, § 2o da 8.072/90);

    Reincidente Específico na prática de Crimes Hediondos – de 3/5 da pena (art. 2, § 2o da 8.072/90).

     

    Livramento Condicional da Pena Código Penal dá-se após o cumprimento de:

    Primário – mais de 1/3 da pena (Art. 83, I, do CP);

    Reincidente – mais de ½ da pena (Art. 83, II, do CP).

     

    Livramento Condicional Crimes Hediondos dá-se após o cumprimento de:

    Primário: mais de 2/3 da pena (Art. 83, V, do CP);

    Reincidente Específico: não há previsão legal.


    Fonte: Colegas do Qconcurso.

  • Remição por trabalho - somente regimes fechado e semi-aberto.

    Remição por estudo - todo tipo de regime + livramento condicional

  • Súmula 535, STJ: A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação de pena ou indulto.

  • Letra D: Incorreta.


    O que diz a alternativa: a prática de falta grave gera o reinício da contagem (logo, interrompe) do prazo para obtenção de comutação de pena, o que impede a concessão do benefício para diversos condenados. 


    O que diz a súmula aplicável ao caso: Súmula 535 do STJ: a prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação de pena ou indulto.

  • Comentários à letra A:

    LEP

    Art.126, § 6o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do § 1o deste artigo

  • Acrescentando o comentário da colega

    - A remição por estudo pode ser aplicada ao preso que cumpra pena em regime fechado, semiaberto, aberto ou, ainda, que esteja em livramento condicional. Artigo 126 , paragrafo 6º da LEP.

    Súmula 533 do STJ: "Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado". E artigo 59 da LEP.

    c- LEP Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar.

    Ou seja, não haverá perda total dos dias remidos !

    d- A falta grave não interfere no tempo necessário à concessão de indulto e comutação da pena, salvo se o requisito for expressamente previsto no decreto presidencial.

    Além disso a Súmula 535, STJ: A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação de pena ou indulto.

    e - LEP Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva, com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo Juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos 1/6 (um sexto) da pena no regime anterior e seu mérito indicar a progressão.

    GABARITO E

  • A questão em comento pretende avaliar os conhecimentos dos candidatos a respeito das previsões contidas na Lei de Execuções Penais. Vamos avaliar cada alternativa separadamente.
    Letra AErrada. Segundo o § 6º do art. 126 da LEP, incluído pela Lei nº 12.433/2011, o condenado que cumpre pena em regime ABERTO e o sentenciado que esteja usufruindo de LIBERDADE CONDICIONAL também poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova.
    Letra BErrada. Súmula 533-STJ: Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado.
    Letra CErrada. Conforme dispõe o art. 127 da LEP, "Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar."(Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011).
    Letra DErrada. Súmula 535-STJ: A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação de pena ou indulto.
    Letra ECorreta.  Somente a Lei 8.072/90 faz a distinção entre primários e reincidentes para progressão de regime.


    GABARITO:LETRA E

  • NOVIDADE LEP

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.                 

    § 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativamente:                

    I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;               

    II - não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente;                

    III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior;                

    IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento;               

    V - não ter integrado organização criminosa.                

    § 4º O cometimento de novo crime doloso ou falta grave implicará a revogação do benefício previsto no § 3º deste artigo.               

  • Agora a E estaria incorreta.

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.                   

    § 1 A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor.                  

    § 2 Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes.                     

    § 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativamente:                       

    I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                

    II - não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente;                

    III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior;                

    IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento;               

    V - não ter integrado organização criminosa.                

  • A título de complementação, em regra o procedimento disciplinar administrativo prescindi de defesa técnica, teor da súmula vinculante 5. Não obstante, essa regra não se aplica a sindicância para apurar falta grave em execução penal, tendo em vista que um individuo com sua liberdade cerceada não dispõe de meios justos para exercer seu direito constitucional ao contraditório e ampla defesa.

  • Senhores,

     

    Há alguns comentários equivocados nessa questão. Irei apontar que, mesmo hoje, a alternativa de letra ''E'' continua correta. Vamos lá.

    Em 2018 a Lei de Execução Penal foi alterada em alguns pontos, dentre eles o artigo 112 §3 e os respectivos incisos. In verbis: 

    § 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativamente:                         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018) 

    (Os requisitos devem ser cumulativos)

    I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018)

    II - não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente;                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018)

    III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior;                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018)

    IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento;                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018)

    V - não ter integrado organização criminosa.      

     

    Com a leitura dos dispositvos legais é possível observar que em caso de o criminoso ser do sexo feminino e praticar um crime comum, com base no Inciso III a progressão se dara com o cumprimento de 1/8 da pena imposta. Note que 1/8 é mais brando que 1/6. 

    Agora entrando no mérito da questão, utilizando minimamente o português daria para acertar a questão com tranquilidade, visto que, a questão fala em ''CONDENADOS PRIMÁRIOS'' que é um termo escrito no plural masculino. Estaria errado se tivesse associando 1/6 a forma feminina ''CONDENADAS PRIMÁRIAS'' ou '' Ré Primárias'' já que houve uma alteração na Lei de Execução Penal que trouxe um beneficio para as mulheres.

    Convêm ainda ressaltar que como a alteração trouxe uma mudança para melhor na legislação que será aplicada em caso de  mulheres condenadas irá ocorrer a Retroatividade da  Lei Benefica atingindo as mulheres que cometeram crime antes do advento da lei  13.769, de 2018. Deixo ainda registrado que o responsável pela aplicação dessa benesse fica a cargo do Juiz da Execução Penal. (Sobre a retroatividade da lei de execução penal [RHC 114.967, rel. min. Teori Zavascki, 2ª T, j. 22-10-2013, DJE 219 de 6-11-2013.] [HC 136.376, rel. min. Ricardo Lewandowski, 2ª T, j. 18-4-2017, DJE 89 de 2-5-2017.)

     

    Bons estudos!

  • ASP-GO

  • Letra E

    "O caminho é longo mas a vitória é certa."

  • Objetivo: 1/6 da pena

    Subjetivo : Bom comportamento

    GAB E

  • Questão desatualizada com o avento da lei 13.964/19(famigerado pacote anti crime)

  • Thiago F. Garcia, no dia que você comentou a questão não estava desatualizada, hoje sim, ela passa a estar

  • GAB: E

    Progressão de regime de forma esquematizada e de acordo com o pacote anticrime:

    Art. 112 - A PPL será executada de forma progressiva (transferência para regime menos rigoroso) e essa progressividade será determinada pelo juiz, quando o prezo tiver cumprido ao menos:

    16% da pena -> primário + sem violência/grave ameaça

    20% da pena -> reincidente + sem violência/grave ameaça

    25% da pena -> primário + com violência/grave ameaça

    30% da pena -> reincidente + com violência/grave ameaça

    40% da pena -> primário + hediondo (equiparado)

    50% da pena:

    -> primário + hediondo + resultado morte *

    -> exercer comando de org. criminosa + visando praticar crime hediondo

    -> constituição de milícia privada

    60% da pena -> reincidente + hediondo (equiparado)

    70% da pena -> reincidente + hediondo + resultado morte *

  • desatualizado, cuidado!

  • ALTERAÇÃO COM O PACOTE ANTICRIME, NAO É MAIS 1/6... MAS PERCENTUAIS

    DESATUALIZADA.


ID
2780758
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Estado ABC adquiriu, onerosamente, de uma pessoa natural um imóvel sobre o qual pendiam dívidas de IPTU e de taxa de coleta domiciliar de lixo, referentes aos dois últimos anos anteriores à aquisição. O Município, então, resolve cobrar do Estado tais dívidas anteriores à sua aquisição.


Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra E.

     

    O Estado ABC responde pelos tributos em tela na qualidade de sucessor, com fulcro no artigo 130, do CTN. In verbis,

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

     

    Não há que se falar em imunidade recíproca (artigo 150, VI, a, CF), porque a imunidade impede que um ente federado cobre impostos de outro ente, quando este pudesse vir a estar na qualidade de contribuinte, que é o sujeito passivo que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador (artigo 121, § único, I, CTN). No caso em tela, como dito, o Estado ABC não é contribuinte, mas sucessor, tendo em vista que adquiriu a propriedade do imóvel. A partir da aquisição do imóvel, o terreno torna-se imune ao IPTU, tendo em vista que seu novo proprietário é uma pessoa política, todavia, as dívidas do caso em epígrafe referem-se a momento passado, quando o terreno não era imune.
      
    Váido anotar que o Estado ABC apenas responderá pelos tributos porque a forma de aquisição que ocorreu foi derivada. Seria diferente se tivesse ocorrido desapropiação, que é forma originária de aquisição da propriedade, que faz com que o imóvel venha desimpedido de qualquer ônus ou gravame. Este entendimento está expresso no REsp 1.668.058/ES.

    PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 3/STJ. DESAPROPRIAÇÃO. AQUISIÇÃO ORIGINÁRIA DE PROPRIEDADE. EXIGIBILIDADE DE TRIBUTOS ANTERIORES À AO ATO DESAPROPRIATÓRIO. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO ENTE EXPROPRIANTE. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. 1. No caso em tela o recorrente exige do ente expropriante, em execução fiscal, os tributos (IPTU e Taxa de Limpeza Pública de Coleta de Resíduos Sólidos) incidentes sobre o imóvel desapropriado, derivados de fatos geradores ocorridos anteriormente ao ato expropriatório. 2. Considerando o período de ocorrência do fato gerador de tais tributos, e, levando-se em consideração que a desapropriação é ato de aquisição originária de propriedade, não há a transferência de responsabilidade tributária prevista no artigo 130 do CTN ao ente expropriante. 3. Recurso especial não provido. (REsp 1668058/ES, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/06/2017, DJe 14/06/2017).

  • Errei, mas que questão linda

  • Bruno, pensei a mesma coisa, já quando comecei a resolver vi que nunca tinha visto uma questão assim, e fiquei feliz pq saber q ia aprender algo novo, tentei resolver e errei, pq para mim se o estado eh imune e a responsabilidade na aquisição é solidária e não excludente do alienante, então quanto ao IPTU o estado seria imune e se cobraria do alienante, ja a taxa pode ser cobrada tanto do estado quanto do vendedor. ERREI... mas aprendi kkkkkk

  • Errei, mas é bem elaborada. Situação nova que até então não tinha visto. :)

  • ERREI A QUESTÃO , MAS ACHEI EXTREMAMENTE INTELIGENTE. FAREI PROVA DA FGV PARA FISCAL AMANHÃ E ESTOU FELIZ EM TER APRENDIDO ALGO NOVO.

  • LINDAAAAAAAA

  • Errei, mas aprendi! Aprendi, mas amanhã já esqueci!

  • Errei, mas aprendi! Aprendi, mas amanhã já esqueci!

  • Resumindo: O Fato Gerador ocorreu antes da transferência pro Estado, então, há pendências de tributos antes do Estado possuir o bem e ter de fato a imunidade quanto aos tributos... Contudo, a partir da aquisição do Estado, não haverá incidência de tributos, visto que possui imunidade e não haverá Fato Gerador incidente de tributação
  • Vou ignorar a parte da questão referente à taxa, para concentrar no nosso objeto de estudo.

    O adimplemento do IPTU é um ônus que acompanha o imóvel, segundo vimos.

    Mas o adquirente do imóvel foi um Estado!

    Sabemos que por força da imunidade recíproca o Estado não deve pagar imposto ao Município, certo?

    Certo! Mas essa imunidade ocorre quando o ente ocupa o lugar de contribuinte! Aqui ele é responsável, na qualidade de sucessor.

    Lembre-se sempre disso! Um ente pode muito bem ser chamado a adimplir uma obrigação tributária para outro ente na qualidade de responsável e isso não fere a imunidade recíproca!

    Logo, como o ônus acompanhou o imóvel, o Estado vai ter que pagar!

    Gabarito E

  • Não entendi como acertei :) kkkkkkkkkkkkkk

  • Importante destacar que a compra do imóvel foi de pessoa natural, por isso a incidência existia até o momento da transferência que se extinguiu por se tratar de Estado, portanto, ente imune ao pagamento da respectiva tributação.

  • Tinha entendido que o imposto e obrigacao propter rem e, por isso, acompanhava o imóvel. Na aquisição, essa obrigacao não poderia ser considerado cobrada devido a imunidade. Porem:

    Tema

    224 - Imunidade tributária recíproca do responsável tributário por sucessão.

    Relator: MIN. JOAQUIM BARBOSA 

    Leading Case: 

    Há Repercussão?

    Sim

    A imunidade tributária recíproca não exonera o sucessor das obrigações tributárias relativas aos fatos jurídicos tributários ocorridos antes da sucessão

  • Só lembrando o seguinte: em relação à taxa, mesmo que fosse cobrada após a aquisição do imóvel pelo Estado, seria constitucional a exigência, visto que a imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, "a", da CF, se limita a impostos.

    Nesse sentido:

    Agravo Regimental do Recurso Extraordinário. Direito Tributário. Artigo 150, inciso VI, alínea "a" da . Imunidade recíproca. Taxas. Inexistência. Taxa de coleta de lixo domiciliar. Serviços específicos e divisíveis. Constitucionalidade. Elementos da base de cálculo própria de impostos.  do STF. IPTU. Ausência de identidade. Artigo 145, II e § 2º, . Repercussão geral reconhecida. Confirmação da jurisprudência desta Corte. 1. A imunidade tributária recíproca não engloba o conceito de taxa, porquanto o preceito constitucional (artigo 150, inciso VI, alínea "a", da ) só faz alusão expressa a imposto. (Precedentes: , Relator o Ministro CARLOS VELLOSO, 2ª Turma, DJ de 10.9.04; , Relator o Ministro ILMAR GALVÃO, 1ª Turma, DJ de 11.4.03; e AI n. 458.856, Relator o Ministro EROS GRAU, 1ª Turma, DJ de 20.4.07)

  • Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

          VI - instituir impostos sobre:

                a)  patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 3º As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exoneram o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

    Note-se que que o ente público promitente comprador do imóvel NÃO SE EXONERA do dever de pagar o imposto relativamente àquele bem.

    Não existe imunidade superveniente!!! A imunidade é sempre contemporânea ao fato gerador. Se um ente político adquirir um bem que anteriormente era tributado, esse bem passará a ser imune a partir da aquisição, devendo o novo proprietário assumir os débitos tributários como responsável tributário, salvo as exceções do art. 130 do CTN.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Responsabilidade tributária.

     

    Para pontuarmos nessa questão, devemos nos atentar para a responsabilidade tributária prevista no seguinte dispositivo do CTN (art. 130):

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

     

    Válido ressaltar que não havia imunidade recíproca quando da origem desse crédito tributário (importante lembrar que a imunidade abrange apenas os impostos, logo, as taxas seriam devidas de qualquer maneira).

     

    Assim, o enunciado é corretamente completado pela letra E, ficando assim: O Estado ABC adquiriu, onerosamente, de uma pessoa natural um imóvel sobre o qual pendiam dívidas de IPTU e de taxa de coleta domiciliar de lixo, referentes aos dois últimos anos anteriores à aquisição. O Município, então, resolve cobrar do Estado tais dívidas anteriores à sua aquisição. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta: Ambas as cobranças são devidas, pois o período a que se refere a cobrança é anterior à aquisição pelo Estado ABC. 

     

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Resposta correta: E : Ambas as cobranças são devidas, pois o período a que se refere a cobrança é anterior à aquisição pelo Estado ABC.

    Conforme art. 150, §3º da CF.

    Em resumo, como a pessoa física não possui imunidade e a dívida ocorreu dois anos antes da compra, já havia ocorrido o fato gerador e o lançamento tributário, e sendo assim, a imunidade do ente publico não se aplica ao caso. Neste caso, o Estado fica responsável por pagar os débitos do bem adquirido. "Compra tudo, Inclusive as dividas".

    Qualquer erro por favor me Corrijam. 

  • Essa sim é uma questão inteligente!


ID
2780761
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Márcio Pereira, que desenvolve suas atividades profissionais integralmente via Internet, não possui domicílio fixo, viajando frequentemente para diversas cidades do país, embora passe a maior parte do ano em Porto Velho (RO), onde possui parentes.


Em relação a seu domicílio tributário, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.


( ) Márcio Pereira pode eleger livremente um domicílio tributário.

( ) Na ausência de eleição de domicílio tributário por Marcio Pereira, considera-se como tal Porto Velho (RO).

( ) A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Correção: Consumidor.
  • LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.

     

    SEÇÃO IV

    Domicílio Tributário

            Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

            I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

            II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

            III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

            § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

            § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

     

  • GABARITO: A


    (V) Pode eleger livremente. CTN, art. 127: "Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário..."

    (V) Porto Velho é a residência habitual. Na ausência de eleição, conforme CTN, art. 127, I, será considerado domicílio "a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade".

    (V) Expresso texto do §2º do art. 127 do CTN: "§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior".

  • Vejamos cada item:

    - Márcio Pereira pode eleger livremente um domicílio tributário. VERDADE: esta é a regra. O artigo 127 do CTN só é aplicado no caso “falta de eleição de domicílio tributário”.

    -  Na ausência de eleição de domicílio tributário por Marcio Pereira, considera-se como tal Porto Velho (RO). VERDADE: Márcio é pessoa natural e Porto Velho é onde fica sua residência habitual.

    - A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. VERDADE: conforme prevê o §2º do artigo 127 do CTN.

    GABARITO: A

  • Não concordo que Porto Velho seja sua residência habitual

  • Notem que:

    a regra é a eleição de foro!

  • Como o CTN (artigo 127) prevê "Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário" (...) entende-se que o contribuinte pode eleger o seu domicílio tributário.

  • Esse 'livremente' me derrubou

  • REGRA: O próprio contribuinte quem vai indicar o seu domicílio tributário.

    EXECEÇÃO:

    1) Contribuinte indica o domicío tributário: O fisco poderá recusar o domicío tributário eleito se identificar que pode impossibilitar ou dificultar a arrecadação ou a fiscalização, oportunidade que será aplicado o lugar da situação dos bens ou da ocorrencia do atos ou fatos que deram origem à obrigação (art. 127,  § 2º);

    2) Contribuinte não indica o seu domicílio tributário: Nesse caso, poderá, considerando ser pessoa natural ou jurídica, os seguintes preceitos:

    a) Se for pessoa natural: será considerado domicílio tributário a sua residência habitual ou sendo esta incerta ou desconhecida, será o domicílio o centro habitual de sua atividade (art. 127,I);

    b) Se for pessoa jurídica de direito privado ou firmas individuais: o local da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que deram origem a obrigação, o domicílio de cada estabelecimento (art. 127, II);

    c) Se for pessoa jurídica de direito público: qualquer de suas repartições no território da entidade tributante (art. 127, III).

    OBS.: Se não for possivel a aplicação das regras acima (a, b, c) será considerado domicílio tributário do contribuinte ou responsável: 1) o local da situação dos bens; 2) da ocorrência dos atos ou fatos que dera, origem a obrigação. (art. 127, § 1º)

  • Porto Velho nem é residência e nem centro habitual das atividades. Eu, hein!

  • A questão apresentada trata de conhecimento das regras relativas ao domicílio tributário, tal como previstas ao CTN.

    A alternativa A encontra-se correta.  Todas as 3 sentenças encontram-se corretas, nos termos do artigo 127 do CTN.

    Em referência a primeira, Márcio  pode eleger livremente, com fulcro ao CTN, art. 127: "Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário...."

    Em referência a segunda, temos que Porto Velho enquadra-se à categoria de “residência habitual". Neste sentido, na ausência de eleição, conforme CTN, art. 127, I, será considerado domicílio "a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade"

    Em referência a terceira, encontramos transcrição literal do texto de lei, sendo este o §2º do art. 127 do CTN: "§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior".

    A alternativa B encontra-se incorreta. Todas as 3 sentenças encontram-se corretas, nos termos do artigo 127 do CTN.

    Em referência a primeira, Márcio  pode eleger livremente, com fulcro ao CTN, art. 127: "Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário...."

    Em referência a segunda, temos que Porto Velho enquadra-se à categoria de “residência habitual". Neste sentido, na ausência de eleição, conforme CTN, art. 127, I, será considerado domicílio "a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade"

    Em referência a terceira, encontramos transcrição literal do texto de lei, sendo este o §2º do art. 127 do CTN: "§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior".

    A alternativa C encontra-se incorreta. Todas as 3 sentenças encontram-se corretas, nos termos do artigo 127 do CTN.

    Em referência a primeira, Márcio  pode eleger livremente, com fulcro ao CTN, art. 127: "Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário...."

    Em referência a segunda, temos que Porto Velho enquadra-se à categoria de “residência habitual". Neste sentido, na ausência de eleição, conforme CTN, art. 127, I, será considerado domicílio "a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade"

    Em referência a terceira, encontramos transcrição literal do texto de lei, sendo este o §2º do art. 127 do CTN: "§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior".

    A alternativa D encontra-se incorreta. Todas as 3 sentenças encontram-se corretas, nos termos do artigo 127 do CTN.

    Em referência a primeira, Márcio  pode eleger livremente, com fulcro ao CTN, art. 127: "Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário...."

    Em referência a segunda, temos que Porto Velho enquadra-se à categoria de “residência habitual". Neste sentido, na ausência de eleição, conforme CTN, art. 127, I, será considerado domicílio "a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade"

    Em referência a terceira, encontramos transcrição literal do texto de lei, sendo este o §2º do art. 127 do CTN: "§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior".

    A alternativa E encontra-se incorreta. Todas as 3 sentenças encontram-se corretas, nos termos do artigo 127 do CTN.

    Em referência a primeira, Márcio  pode eleger livremente, com fulcro ao CTN, art. 127: "Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário...."

    Em referência a segunda, temos que Porto Velho enquadra-se à categoria de “residência habitual". Neste sentido, na ausência de eleição, conforme CTN, art. 127, I, será considerado domicílio "a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade"

    Em referência a terceira, encontramos transcrição literal do texto de lei, sendo este o §2º do art. 127 do CTN: "§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior".




    Assim, o gabarito do professor está na alternativa A. 


  • Art. 127 do CTN - No caput do artigo trás como regra a eleição do domicilio pelo contribuinte.

    1º. O sujeito passivo deve eleger o seu domicílio:

    – Se elegeu E não dificulta ou impossibilita a arrecadação ou a fiscalização, então será esse o seu domicílio.

    2º Se não elegeu OU elegeu, mas a autoridade rejeitou o domicílio eleito por dificultar ou impossibilitar a arrecadação ou a fiscalização, o domicílio será:

    – Para pessoa natural – residência habitual; se incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade.

    – Para pessoa jurídica de direito privado – local da sede ou de cada estabelecimento, para os fatos geradores nele ocorridos.

    – Para pessoa jurídica de direito público – quaisquer de suas repartições no território da entidade tributante.

    3º Se não for possível a aplicação dessas regras:

    – O domicílio natural será o local da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

    Explicação detalhada retirada do https://cadernodeprova.com.br/o-que-e-domicilio-tributario-quais-as-regras-exemplos/

  • Véi: "passe a maior parte do ano" = residência habitual. Certeza que esses examinadores não entram no céu. Fazer isso não seleciona bons servidores na moral.


ID
2780764
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um parlamentar federal, desejando ampliar a possibilidade de cobrança de ICMS em favor dos Estados, propôs projeto de lei ordinária que incluía novos sujeitos passivos para cobrança de ICMS.


Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra B.


    CONSTIUIÇÃO FEDERAL
    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 


    (...)


    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

  • Questão passível de anulação, mal formulada, pois cabe aos estados por meio de lei ordinária a definição do sujeito passivo.


    A CF fala do conceito de contribuinte:

    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;


    Mas a questão fala, expressamente, em sujeito passivo, e aí o CTN trata:

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo


    Att.

  • GABARITO B

     

    Em regra, tributo é criado por mera Lei Ordinária.

    Impostos instituídos por Lei complementar:

    ·         IGF;

    ·         Emp. Compulsórios; 

    ·         Imp. Residuais;

    ·         Contribuição Social.

    ·         Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), quando vierem do estrangeiro para dentro do Brasil. - Art. 155, parágrafo 1, C.F.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
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  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

     

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

     

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

     

    III - propriedade de veículos automotores.

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

     

    XII - cabe à lei complementar:

     

    a) definir seus contribuintes;

  • GABARITO B

    CF/88

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;  

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

    b) dispor sobre substituição tributária;

    c) disciplinar o regime de compensação do imposto;

    d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;

    e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a";

    f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;

    g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

    h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;

    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

  • Gab.: B.

    Cabe à Lei Complementar definir seus contribuintes, entre outros aspectos que estão no Art. 155, 2º, XII / CF88.

    Bons estudos.

  • Art. 146. Cabe à LEI COMPLEMENTAR:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e CONTRIBUINTES;

  • Eu tive dificuldade nessa questão pelo seguinte: Um parlamentar federal poderia editar essa LC, quando o imposto é de competência dos estados?

    Ou pra responder a questão eu deveria 'abstrair' do enunciado e focar apenas na alternativa?

  • Para responder à questão, é fundamental o conhecimento referente as normas constitucionais de propositura e competência.

     

    A alternativa A encontra-se incorreta. Estamos diante de situação que exige Lei Complementar. onforme disciplina nossa carta constitucional:

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    (...)

    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

     

    Na mesma medida:

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

     

    A alternativa B encontra-se correta. Estamos diante de situação que exige Lei Complementar. onforme disciplina nossa carta constitucional:

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    (...)

    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

     

    Na mesma medida:

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

     

     

    A alternativa C encontra-se incorreta. Estamos diante de situação que exige Lei Complementar. onforme disciplina nossa carta constitucional:

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    (...)

    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

     

    Na mesma medida:

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

     

     

    A alternativa D encontra-se incorreta. Estamos diante de situação que exige Lei Complementar. onforme disciplina nossa carta constitucional:

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    (...)

    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

     

    Na mesma medida:

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

     

     

    A alternativa E encontra-se incorreta. Estamos diante de situação que exige Lei Complementar. onforme disciplina nossa carta constitucional:

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

    (...)

    XII - cabe à lei complementar:

    a) definir seus contribuintes;

     

    Na mesma medida:

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;



    Portanto, o gabarito do professor esta na alternativa B.
  • Ok. Mas essa propositura pode se dar em âmbito federal ou seria caso de edição de LC pelo respectivo estado?

    Não entendi bem essa parte.

    Se alguém souber...


ID
2780767
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em um certo Estado ABC em que o ITCMD é lançado por homologação, um fato gerador deste tributo ocorreu em 02/10/2006, sem que tenha sido entregue qualquer declaração do contribuinte ao Fisco.


Em 05/05/2012, tomando conhecimento do fato gerador, a Administração Tributária Estadual constitui o crédito tributário por meio de lançamento de ofício, notificando o contribuinte para pagamento em 30 dias. Este, então, reconhece e confessa a dívida ao aderir a um programa estadual de parcelamento de débitos tributários.


Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D



    Art. 173 do CTN:

    "O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.


    O prazo para constituição do crédito tributário começou a contar a partir de 01/01/2007 e decaiu 01/01/ 2012.

  • Observa-se no rol do art. 156, que para alguns é meramente exemplificativo, que existem outras formas de extinção das obrigações adotadas pelo direito privado que não foram incluídas no art. 156 do CTN, como a novação (CC, arts. 360 a 367), a confusão (CC, arts. 381 a 384) e a dação em pagamento (na plenitude do instituto - CC, arts. 356 a 359), já que no CTN a questão ficou limitada à bens imóveis e na forma e condições estabelecidas na legislação da entidade tributante.


    A novação consiste na extinção de uma obrigação mediante a constituição de uma obrigação nova que se substitui à anterior, hipótese em que denomina novação objetiva.  A novação pode implicar também na substituição do credor ou do devedor (novação subjetiva), todavia, está alijada do direito tributário por ser regido pelo princípio da estrita legalidade e nesse último caso ainda existe o obstáculo do art. 123 do CTN que reza: 


    salvo disposição de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributarias correspondentes.


    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9284

  • Segue artigo interessante para aprofundamento nos estudos:


    https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5267/Decadencia-no-lancamento-por-homologacao

  • o erro da alternativa C esta na palavra prescrição. se fosse decadência tornaria a alternativa correta.


  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

     

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

     

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

  • GAB D

    Não confundir

    Direito Tributário x Direito Civil

    Se o contribuinte pagar um tributo com a exigência precrita ou que operou a decadência, a ele caberá a possibilidade de repetição do indébito.

    A decadência é um prazo para a Administração realizar o lançamento do tributo para que nasça o crédito tributário, após o prazo decadencial qualquer lançamento que a Administração fizer será nulo.

    .

     Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

           I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

           II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

           III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória

    No Direito Civil

    Pode existir o débito sem responsabilidade, exemplo é uma dívida prescrita.

    Se for pago uma dívida prescrita não há como pedir a devolução.

    Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.  

  • Alguém poderia explicar pq ocorreu a decadência?

    01/10/2007: começa o prazo decadencial

    31/12/2012: decai o prazo para o lançamento

    ?

  • CTN: Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

           .......

            § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

  • A questão aborda dois artigos.

    o tipo de lançamento e a data para a constituição do crédito tributário.

    a questão deixou claro que se tratava de lançamento por homologação.

    acerca do tema, o art 150, parágrafo 4, do CTN estabelece que:

    Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de 05 anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha Pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    Conjugando com o art. 173, temos.

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

           I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

  • Súmula 555 do STJ. Aplica-se nesse caso o Art. 173,I, CTN. Foi superada a tese dos 05 + 05, a qual dizia que quando não houvesse declaração, nem pagamento do contribuinte, o termo inicial da decadência seria o primeiro dia do exercício seguinte ao prazo final para homologação do lançamento. Ocorre que não fazia sentido algum tal tese, já que quando o contribuinte não declara e não paga, não há lançamento algum a ser homologado. Logo, tal conjuntura é nada mais , nada menos, do que uma situação de lançamento de ofício, considerando a omissão do contribuinte e a necessidade do Fisco supri-la. Assim, a Fazenda tem o prazo decadencial para lançar o tributo, a partir do primeiro dia do exercício seguinte à ocorrência do fato gerador. No caso da questão, 01/01/2007, operando-se a decadência em janeiro de 2012.

    É preciso ter atenção no fato de que quando o contribuinte declara e paga o tributo, nos casos de lançamento por homologação, não se aplica o Art. 173,I, CTN, já que o prazo decadencial, nesse contexto, contar-se-á a partir do fato gerador. Portanto, passados 05 anos sem atuação da Fazenda, haverá a homologação tácita do lançamento feito pelo contribuinte, não podendo haver lançamento de ofício de eventuais diferenças apuradas a posteriori pelo ente tributante, já que se operou a decadência.

  • Súmula 555 STJ

    "Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa."

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Modificação do crédito tributário.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o texto do artigo 173, I do CTN.

    Art. 173: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    A súmula 555 do STJ também trata do tema:

    Súmula 555-STJ: Quando não houver declaração do débito, o prazo decadencial quinquenal para o Fisco constituir o crédito tributário conta-se exclusivamente na forma do art. 173, I, do CTN, nos casos em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

    Logo, o crédito tributário está extinto pela decadência

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

  • a) ERRADA. A novação consiste na extinção de uma obrigação mediante a constituição de uma obrigação nova que se substitui à anterior (Arts. 360 a 367 do CC/2002). Entretanto, a mesma não foi inserida no rol do Art. 156 do CTN, haja vista o direito tributário ser regido pelo princípio da estrita legalidade.

    b) ERRADA. A constituição do crédito tributário ocorre com o lançamento regularmente efetuado, e o mesmo foi atingido pela decadência em 1º de janeiro de 2012.

    c) ERRADA. O crédito tributário se encontra extinto pela DECADÊNCIA, conforme pudemos apurar através de nosso quadro/resumo acima.

    d) CERTA. No caso concreto apresentado, aplica-se a regra geral do Art. 173, I do CTN, uma vez que não houve declaração nem pagamento para um tributo lançado por homologação. Assim, o termo de início da contagem do prazo decadencial para o lançamento é dia 1º de janeiro de 2007 e o termo final 1º de janeiro de 2012. Veja que no dia 1º de janeiro de 2012 a decadência já ocorreu, isto é, o lançamento só poderia ter sido efetuado regularmente até o dia 31 de dezembro de 2011. Logo, o crédito tributário "constituído" pelo lançamento efetuado em 05 de maio de 2012 resta extinto pela decadência.

    e) ERRADA. O crédito tributário foi extinto pela decadência. Assim, nem se iniciou a contagem do prazo prescricional para ajuizamento da ação para cobrança do crédito tributário.

    Resposta: Letra D

  • Eu errei, porque achei que o prazo ia decair em 31/12/2012, mas decaiu em 31/12/2011.

    • Prazo decadencial →5 anos para CONSTITUIR o crédito (começa a contar no 1° dia do exercício seguinte àquele que o lançamento poderia ter sido efetuado)
    • Prazo prescricional → 5 anos para COBRAR, contados a partir da data da constituição definitiva.

    A decadência está atrelada ao prazo que a Fazenda Pública possui para constituir administrativamente o crédito tributário, depois de verificada existência de obrigação tributária, que, por sua vez, se tem por ocorrida quando o sujeito passivo pratica, no mundo dos fatos, a situação necessária e suficiente à sua ocorrência (fato gerador, art. 114, CTN), prevista em lei (hipótese de incidência).

    Já a prescrição está atrelada ao prazo que a Fazenda Pública possui para "cobrar" o crédito tributário DEFINITIVAMENTE CONSTITUÍDO do sujeito passivo.

  • Fiz esse resuminho e espero que ajude:

    i.                   Lançamento direto/ofício  ((Fisco verifica, calcula e contribuinte só paga. Ex.: IPTU, IPVA) ou misto/por declaração (Contribuinte verifica, informa, fisco calcula e contribuinte paga. Ex.: ITR):

    Regra Geral (art. 173, inc. I):  primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. (serve para lançamento direto/ofício – Ex.: IPTU/IPVA 1ª de janeiro lançamento misto/por declaração). Ex.: Se o IPTU era pra ter sido pago 01/01/2010; a decadência começa a contar em 01/01/2011, aí conta +5, encerra em 01/01/2016.

     

    Exceção 1(art. 173, par. único): Regra da antecipação do termo inicial : conta da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. Ex.: IPTU de 2021 fato gerador é em 01/01/2021. Decadência em regra começaria a contar em 01/01/2022. MAS se em ABRIL de 2021 o Fisco já notifica o sujeito da necessidade de pagar ou impugnar, ele ANTECIPA o início do prazo de decadência, que começa a contar de abril de 2021, e não mais de 01/01/2022.

     

    Exceção 2: Reabertura de prazo diante de lançamento feito pela Administração que tenha sido anulado em razão de vício formal (art.173, II) : o prazo de decadência “reabre” dessa decisão que anulou e conta mais 5 anos a partir dai.

    OBs.: Vício formal (vício no procedimento. Ex.: autoridade incompetente que lançou) # Vício material (conteúdo)

     

     

     

    ii.                 Lançamento por homologação:

    REGRA GERAL(art. 150,§4º CTN) : 5 anos da data do fato gerador

     Exceção 1: Se o contribuinte não paga nem declara  nada, não tem o que o Fisco Homologar

    +

    Exceção 2: Se o contribuinte agiu com dolo, fraude ou simulação

    =

     5 anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte aquele que deveria ter sido feito.

     

     

     Fonte: Grancurso (aulas do Ricardo Alexandre)


ID
2780770
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

As opções a seguir apresentam institutos jurídicos de política urbana, na forma da Lei nº 10.257/01, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • B).

     Institutos jurídicos e políticos:
    a) desapropriação;
    b) servidão administrativa;
    c) limitações administrativas;
    d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;
    e) instituição de unidades de conservação;
    f) instituição de zonas especiais de interesse social;
    g) concessão de direito real de uso;
    h) concessão de uso especial para fins de moradia;

    i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;
    j) usucapião especial de imóvel urbano;
    l) direito de superfície;
    m) direito de preempção;
    n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;
    o) transferência do direito de construir;
    p) operações urbanas consorciadas;
    q) regularização fundiária;
    r) assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos;
    s) referendo popular e plebiscito;
    t) demarcação urbanística para fins de regularização fundiáriat) demarcação urbanística para fins de regularização fundiária; (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)
    u) legitimação de posse. (Incluído pela Medida Provisória nº 459, de 2009)
    u) legitimação de posse. (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)
    VI – estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV)

  • Alguém sabe dizer o que seria essa "inversão da posse"? É um instituto real ou inventado?

  • Gab. B

    Não encontrei inversão de posse nem mesmo em outros institutos deste Lei

    legitimação de posse como um dos Institutos jurídicos e políticos. Acredito que a banca tentou fazer uma confusão nessa parte.

        

  • Para facilitar o estudo, o dispositivo do Estatuto da Cidade referente a questão é o art. 4º, V, alíneas "g", "p" e "u".


ID
2780773
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Januário é autuado pela autoridade competente por destruir floresta considerada de preservação permanente.


Com relação às circunstâncias que podem agravar a aplicação da pena de Januário, analise as afirmativas a seguir.


I. A ação foi praticada com a intenção de obter vantagem pecuniária.

II. A ação foi facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

III. A ação foi praticada por agente com alto grau de instrução ou escolaridade.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LEI 9605 - LEI DE CRIMES AMBIENTAIS


    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária;

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.


    LETRA "D".


    ASSERTIVAS "I" E "II" CORRETAS.

  • Em relação ao item III

    III. A ação foi praticada por agente com alto grau de instrução ou escolaridade.

    Não é majorante de pena; mas quando o agente possui baixo grau de escolaridade há de se falar em atenuante de pena.

    Minemônico:

    BARCOCO

    BAIXO GRAU DE ESCOLARIDADE;

    ARREPENDIMENTO;

    COMUNICAÇÃO PRÉVIA; E

    COLABORAÇÃO COM AGENTES.


  • Não se fala de "ALTO GRAU" na Lei em questão, basta lembrar disso...

  • questão em branco, falta o enunciado

  • Em relação ao item III

    III. A ação foi praticada por agente com alto grau de instrução ou escolaridade.

    Não é majorante de pena; mas quando o agente possui baixo grau de escolaridade há de se falar em atenuante de pena.

    Minemônico:

    BARCOCO

    BAIXO GRAU DE ESCOLARIDADE;

    ARREPENDIMENTO;

    COMUNICAÇÃO PRÉVIA; E

    COLABORAÇÃO COM AGENTES.

  • Confere comigo as agravantes específicas dos crimes ambientais:

    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária; (afirmativa I)

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções. (afirmativa II)

    Dessa forma, apenas as afirmativas I e II estão corretas.

    Resposta: d)

  • Baixo grau de escolaridade atenua, mas o alto grau de escolaridade NÃO agrava.

  • Outras circunstancias agravantes importantes previstas na lei são: reincidência NOS CRIMES DE NATUREZA AMBIENTAL; em período de defeso á fauna; em domingos ou feriados; á noite; bem como em épocas de seca ou inundações.

  • GABARITO D

    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária;

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    Lei nº 9.605/98


ID
2780776
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.


Os empreendimentos potencialmente causadores de danos ambientais serão licenciados ____________, competência que não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição comum de ____________, sendo certo que o decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da licença ambiental, ____________.


Assinale a opção cujos termos completam, corretamente, as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • LC 140

    Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar. 

    Art. 14. § 3 o  O decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da licença ambiental, não implica emissão tácita nem autoriza a prática de ato que dela dependa ou decorra, mas instaura a competência supletiva referida no art. 15. 

    Art. 17. § 3 o  O disposto no  caput   deste artigo não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o  caput

  • Praquem não paga, resposta: alternativa a

  • Lei complementar 140 de 2011, fixa:

    Art. 2º Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se:

    I - licenciamento ambiental: o procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental;

    II - atuação supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses definidas nesta Lei Complementar;

    III - atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das atribuições definidas nesta Lei Complementar.

  • Licença ambiental tácita é inconstitucional (continuidade de funcionamento das atividades poluidoras com dispensa de licença). Foi proposto um PL 3729/2004 (PT), onde seria necessário apenas o estudo prévio, mas não as licenças posteriores.

    Na lei complementar 140/11, independentemente do ente federativo que liberou a licença, outros órgãos podem fiscalizar.Aquele que liberou a licença ambiental fica responsável em lavrar o auto de infração se necessário.

  • Os empreendimentos potencialmente causadores de danos ambientais serão licenciados por um único ente federativo competência que não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização, sendo certo que o decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da licença ambiental, não implica emissão tácita da licença.

    Letra A

  • Artigo 13 da LC 140/11: `Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, POR UM UNICO ENTE FEDERATIVO, em conformidade com as atribuições estabelecidas nesta lei complementar.

    Artigo 17, parágrafo 3: `........ não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição comum DE FISCALIZAÇÃO da conformidade de empreendimentos ......

    ´

  • NÃO CONFUNDIR

    Art. 14. Os órgãos licenciadores devem observar os prazos estabelecidos para tramitação dos processos de licenciamento. 

    § 1 As exigências de complementação oriundas da análise do empreendimento ou atividade devem ser comunicadas pela autoridade licenciadora de uma única vez ao empreendedor, ressalvadas aquelas decorrentes de fatos novos. 

    § 2 As exigências de complementação de informações, documentos ou estudos feitas pela autoridade licenciadora suspendem o prazo de aprovação, que continua a fluir após o seu atendimento integral pelo empreendedor. 

    § 3 O decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da licença ambiental, não implica emissão tácita nem autoriza a prática de ato que dela dependa ou decorra, mas instaura a competência supletiva referida no art. 15. 

    § 4 A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente. 


ID
2780779
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam instrumentos do poder público para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA "E"


      Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

            I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

            II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

           III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

          IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

        V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.


  • Podia cair essa questão na minha prova

  • A questão trata da Política Nacional das Relações de Consumo.


    A) Manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente.  

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

    I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

    Manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente é instrumento do poder público para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo.

    Incorreta letra “A”.

    B) Instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

    II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

    Instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público é instrumento do poder público para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo.

    Incorreta letra “B”.

     

    C) Criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

    III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

    Criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo é instrumento do poder público para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo.

    Incorreta letra “C”.

    D) Criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

    Criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

    Criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo, é instrumento do poder público para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo.

    Incorreta letra “D”.

    E) Proibição da criação e desenvolvimento de Associações de Defesa do Consumidor. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

    V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

    Proibição da criação e desenvolvimento de Associações de Defesa do Consumidor, não é instrumento do poder público para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo.

    Incorreta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • GAB E

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

           I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

           II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

           III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

           IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

           V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

  • Atenção para a atualização legislativa (publicada em 01/07/2021):

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

           I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

           II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

           III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

           IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

           V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

    VI - instituição de mecanismos de prevenção e tratamento extrajudicial e judicial do superendividamento e de proteção do consumidor pessoa natural;       

    VII - instituição de núcleos de conciliação e mediação de conflitos oriundos de superendividamento.     

  • Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

           I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

           II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

           III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

           IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

           V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

    VI - instituição de mecanismos de prevenção e tratamento extrajudicial e judicial do superendividamento e de proteção do consumidor pessoa natural;      

    VII - instituição de núcleos de conciliação e mediação de conflitos oriundos de superendividamento.    

  • Saudade de quando as provas da FGV eram assim.


ID
2780782
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre planos de saúde, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA "A"


    Súmula 609/STJ – A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado.

  • -A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado. CORRETA



    - B Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, inclusive os administrados por entidades de autogestão.  (salvo autogestão)




    -C A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para as situações de emergência ou de urgência não é considerada abusiva se estipular prazo de 48 horas, contado da data da contratação. (24 horas)


    - D A cláusula contratual de plano de saúde, que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, é válida. (é nula)



    -E A cláusula contratual de plano de saúde que limita o número de sessões de quimioterapia é válida, mas é abusiva a que limita o número de sessões de radioterapia. (errado, vide item d)

  • RECURSO ESPECIAL Nº 1.573.818 - DF (2015/0073367-2) RELATOR : MINISTRO LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO) RECORRENTE : UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO ADVOGADO : MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA E OUTRO (S) - MG063440 RECORRIDO : ODILIA DE SOUZA ADVOGADO : DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL DECISÃO Trata-se de recurso especial interposto por UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, com fundamento no art. 105IIIa, da Constituição Federal, contra acórdão do eg. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado: "Plano de saúde. Radioterapia. Limitação. Recusa indevida de cobertura. Danos morais. 1 - É abusivo o comportamento do plano de saúde que limita o número de sessões de radioterapia - único tratamento recomendado ao paciente -, ainda que a limitação seja prevista em cláusula contratual. 

  • Gabarito: A


    a) Súmula 609

    b) Súmula 608

    c) Súmula 597

    d) Súmula 302

    e) Aplica-se, por analogia, a súmula 302

  • Súmula 609 do STJ - A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado.


    Súmula 608 do STJ - Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.


    Súmula 597 do STJ - A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.


    Súmula 302 do STJ - É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.

  • O erro da D seria a seguradora querer ditar ao médico quais procedimentos tomar, assim, o limitando na busca da cura, não há lógica, racionamento de tratamento ?


    AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE.

    CONTRATO DE ADESÃO. INTERPRETAÇÃO FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR.

    COBERTURA DA DOENÇA. EXCLUSÃO DE TRATAMENTO. IMPOSSIBILIDADE.

    REEMBOLSO DAS DESPESAS. FUNDAMENTO DO ACÓRDÃO INATACADO. SÚMULA

    283/STF. AGRAVO NÃO PROVIDO.

    1. Entende-se por abusiva a cláusula contratual que exclui tratamento

    prescrito para garantir a saúde ou a vida do segurado, porque o plano de

    saúde pode estabelecer as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de

    terapêutica indicada por profissional habilitado na busca da cura.

    Precedentes.

    (...)

    (AgInt no AREsp 934.017/DF, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado

    em 04/10/2016, DJe 19/10/2016)



  • A questão trata de planos de saúde com base na jurisprudência do STJ.

    A) A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado. 

    Súmula 609 do STJ: A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado.

    A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado. 


    Correta letra “A”. Gabarito da questão.


    B) Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, inclusive os administrados por entidades de autogestão.  

    Súmula 608 do STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.


    Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

    Incorreta letra “B”.

    C) A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para as situações de emergência ou de urgência não é considerada abusiva se estipular prazo de 48 horas, contado da data da contratação. 


    Súmula 597 do STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    Incorreta letra “C”.


    D) A cláusula contratual de plano de saúde, que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, é válida. 

    Súmula 302 do STJ: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.


    A cláusula contratual de plano de saúde, que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, é abusiva

    Incorreta letra “D”.


    E) A cláusula contratual de plano de saúde que limita o número de sessões de quimioterapia é válida, mas é abusiva a que limita o número de sessões de radioterapia. 


    II - Reconhecida a incidência do Código de Defesa do Consumidor, impende reconhecer, também, a abusividade da cláusula contratual/estatutária que limita a quantidade de sessões anuais de rádio e de quimioterapia cobertas pelo plano. Aplicação, por analogia, da Súmula 302/STJ. Recurso Especial a que se nega provimento. REsp: 1.115.588 SP, Rel. Min. SIDNEI BENETI, Julgamento: 25/08/2009, T3 - TERCEIRA TURMA, DJe 16/09/2009.

    A cláusula contratual de plano de saúde que limita o número de sessões de quimioterapia é abusiva, e é abusiva a que limita o número de sessões de radioterapia. 

    Incorreta letra “E”.

     

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • tema correlacionado

    Compete à Justiça comum julgar as demandas relativas a plano de saúde de autogestão empresarial, exceto quando o benefício for instituído em contrato de trabalho, convenção ou acordo coletivo, hipótese em que a competência será da Justiça do Trabalho, ainda que figure como parte trabalhador aposentado ou dependente do trabalhador. STJ. (Tema IAC 5) (Info 668). ADOTAR ESSE POSICIONAMENTO NAS PROVAS (porque já é o entendimento mais recorrente do STJ)

    Vale ressaltar, contudo, que temos aqui uma “polêmica”. No mesmo dia, na mesma sessão de julgamento, a 2ª Seção apreciou o CC 165.863-SP no qual foram redigidas teses aparentemente contraditórias com as do REsp 1.799.343-SP. Compare: Compete à Justiça comum o julgamento das demandas entre usuário e operadora de plano de saúde, sendo irrelevante a existência de norma acerca da assistência à saúde em contrato de trabalho, acordo ou convenção coletiva. Para a definição da competência do julgamento das demandas entre usuário e operadora de plano de saúde, é irrelevante a distinção entre trabalhador ativo, aposentado ou dependente do trabalhador. STJ. 2ª Seção. (Tema IAC 5) (Info 667).

    Foram opostos embargos de declaração nos dois processos, de forma que o tema deverá ser esclarecido em breve. Penso, contudo, que irá prevalecer a redação da tese fixada no REsp 1.799.343-SP porque reflete o entendimento presentes em outros julgados do STJ.

    fonte: DOD

  • Atenção!

    A Súmula 302 do STJ se aplica à segmentação hospitalar (e não à ambulatorial).

    O art. 12, II, “a”, da Lei nº 9.656/98 proíbe que os planos de saúde limitem o tempo para a internação hospitalar. No mesmo sentido, foi editada a súmula do STJ:

    Súmula 302-STJ: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.

    Vale ressaltar, no entanto, que o disposto no art. 12, II, “a” e na Súmula 302 do STJ referem-se, expressamente à segmentação hospitalar, e não à ambulatorial.

    Assim, não é abusiva a cláusula inserta em contrato de plano de saúde individual que estabelece, para o tratamento emergencial ou de urgência, no segmento atendimento ambulatorial, o limite de 12 horas.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1764859-RS, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 06/11/2018 (Info 637).

    Fonte: Dizer o Direito


ID
2780785
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Em relação à disciplina do Código de Defesa do Consumidor sobre os bancos de dados e cadastros de consumidores, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA "C"


    Art. 43. (...)

     § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

  • A) ART. 43, § 1º -Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.


    B) ART. 43, § 2º -   A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.


    C) ART. 43 § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.


    D) ART. 43, § 5º  Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.


    E) Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor.

  • Não vejo qualquer erro na D, uma vez que nao foi citado na questão a prescrição relativa à cobrança.

  • Estou com a Gabriela Borba. Na alternativa D, nada foi dito sobre prescrição.

  • A "mais certa" é a alternativa C (Gabarito).

    Mas essa Alternativa D está bem mal redigida.

  • Os Sistemas de Proteção ao Crédito poderão fornecer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito, desde que assegurada ao consumidor a prerrogativa de exigir sua imediata correção, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros.

    Acredito que o erro esteja no termo em negrito, já que nada foi falado sobre o prazo de prescrição.

    Excluído o mesmo, penso que assertiva fica verdadeira.

  • “D”está incorreta porque condiciona a informação a ser prestada pelo serviço de proteção ao crédito à possibilidade de correção do banco de dados pelo consumidor. Aduz que a informação será fornecida “ desde que assegurada ao consumidor a prerrogativa de exigir sua imediata correção”. A prerrogativa é um direito do consumidor de tal modo que não fica a critério do spc, muito menos sob o aspecto de condicionante de informações a serem repassadas.

  • A questão trata de bancos de dados e cadastros de consumidores.

    A) Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a dez anos. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 43. § 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.

    Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.

    Incorreta letra “A”.

    B) A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo não precisa ser comunicada por escrito ao consumidor quando for solicitada pelo fornecedor.  

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 43. § 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.

    A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo precisa ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.

    Incorreta letra “B”.

    C) O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.  


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 43. § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

    O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.       

    D) Os Sistemas de Proteção ao Crédito poderão fornecer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito, desde que assegurada ao consumidor a prerrogativa de exigir sua imediata correção, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 43. § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

    § 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.

    Os Sistemas de Proteção ao Crédito poderão fornecer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito, até a consumação da prescrição relativa à cobrança desses débitos. E o consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção,

    Incorreta letra “D”.

    E) Os órgãos públicos de defesa do consumidor deverão manter cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-los pública e anualmente, sem a necessidade de indicar se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor.

    Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente, com a necessidade de indicar se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor.

    Incorreta letra “E”.

        
    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • GAB C

    ART43. § 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.

  • Com certeza... a alternativa D carece de detalhe crucial, uma vez que não prescrita, a informação pode, e deve, ser fornecida.

  • a alternativa D está errada porque a questão pede para analisar as assertivas segundo o Código de Defesa do Consumidor e neste inexiste qualquer disposição nos termos da alternativa D.


ID
2780788
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Marcos é candidato a vereador no Município Alfa.


Ao fim de um comício, Pedro, na presença de Marcos, ofereceu cestas básicas aos eleitores João e Maria, os quais prontamente aceitaram a oferta e anuíram com o pedido de voto em Marcos, o qual permaneceu presente e em silêncio durante todo o tempo.


Em razão do ocorrido, o Partido Político JHT, que tinha candidatos registrados para concorrer ao cargo de vereador, ajuizou representação, por captação ilícita de votos, em face de Pedro, Marcos, João e Maria.


Em momento posterior, ocorreu a eleição e Marcos foi eleito.


À luz da narrativa acima, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B"

     

    A ação por captação ilícita de sufrágio se fundamenta no art. 41-A da Lei nº 9.504/87:

     

    Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990.

    § 1o  Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial fim de agir.

    § 2o  As sanções previstas no caput aplicam-se contra quem praticar atos de violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto.

    § 3o  A representação contra as condutas vedadas no caput poderá ser ajuizada até a data da diplomação.

    § 4o  O prazo de recurso contra decisões proferidas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial.

     

    De acordo com a jurisprudência dominante do TSE, a prática de captação ilícita de sufrágio pode ser verificada quando realizada por interposta pessoa, a serviço do candidato beneficiário, desde que haja sua participação ou anuência:

     

    ELEIÇÕES 2012. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO. CORRUPÇÃO ELEITORAL. CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO. FRAGILIDADE DAS PROVAS. RECURSO DESPROVIDO.( ... ) 2. O art. 41-A da Lei no 9.504/1997 tutela justamente a livre vontade do eleitor, combatendo, com a razoável duração do processo, as condutas ofensivas ao direito fundamental ao voto. Exigem-se, pois. provas seguras que indiquem todos os elementos previstos naquela norma (doar. oferecer, prometer ou entregar alguma benesse, com a finalidade de obter o voto de eleitor individualizado; e a participação ou a anuência do candidato), sendo que a ausência de qualquer deles deve. obrigatoriamente, levar à improcedência do pedido. (...) (Agr. Reg. em Agr. Ins. no 186684, Rel. Min. GILMAR FERREIRA MENDES, 02/02/2017).

     

    No presente caso, Pedro ofereceu as cestas básicas na presença do candidato Marcos que "esteve presente e em silêncio" (anuindo com a conduta).

     

    Apesar de polêmico, prevalece o entendimento de que o sujeito passivo processual seria apenas o candidato, aplicando-se ao caso a interpretação literal da norma e a vedação de interpretação extensiva às normas que impõem sanção, pelo que, somente Marcos teria legitimidade para figurar no polo passivo.

     

    Por fim, o processo deve ser julgado mesmo após a eleição, eis que "...a captação ilícita de sufrágio acarreta a cassação do registro ou diploma, ainda que a decisão tenha sido prolatada após a eleição...". (Ac. de 24.3.2011 no REspe nº 257271, rel. Min. Aldir Passarinho Junior.)

     

    Bons estudos a todos.

  • Trata-se da ação denominada de Representação por captação ilícita de sufrágio


    Fundamento legal: Lei 9.504/97, art. 41-A

    Legitimados ativos: partidos políticos, desde que não coligados, coligações, candidatos e MP

    Legitimado passivo: o candidato.


    Observação: O terceiro não candidato não tem legitimidade para figurar no polo passivo da presente ação. Neste sentido: TSE (Ac de 22.4.2014 no RO 692.966, rel. Min. Laurita Vaz).


    Objeto: compra de votos

    Prazo: desde o registro da candidatura até a diplomação dos eleitos

    Efeito da decisão de procedência: cassação do registro ou do diploma e multa.


    Lei 13.165/2015 (conhecida como lei da minirreforma eleitoral) alterou diversos dispositivos da legislação eleitoral.

    Dentre as mudanças promovidas, vale destacar o acréscimo nos §§ 3º e 4º do artigo 224 do Código Eleitoral:

    Art. 224 (...)

    § 3º A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados.

    § 4º A eleição a que se refere o § 3º correrá a expensas da Justiça Eleitoral e será:

    I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seis meses do final do mandato;

    II - direta, nos demais casos.


  • 1) Enunciado da questão

    Marcos é candidato a vereador no Município Alfa. Ao fim de um comício, Pedro, na presença de Marcos, ofereceu cestas básicas aos eleitores João e Maria, os quais prontamente aceitaram a oferta e anuíram com o pedido de voto em Marcos, o qual permaneceu presente e em silêncio durante todo o tempo. Em razão do ocorrido, o Partido Político JHT, que tinha candidatos registrados para concorrer ao cargo de vereador, ajuizou representação, por captação ilícita de votos, em face de Pedro, Marcos, João e Maria. Em momento posterior, ocorreu a eleição e Marcos foi eleito.

    Pretende-se saber, à luz da narrativa acima, se a representação por captação ilegal de sufrágio foi devidamente ajuizada e se a demanda pode ou não ser julgada após a eleição.

    2) Base legal [Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97)]

    Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinquenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar n.º 64, de 18 de maio de 1990 (incluído pela Lei nº 9.840/99).

    § 1.º. Para a caracterização da conduta ilícita, é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial fim de agir (incluído pela Lei nº 12.034/09).

    § 2.º. As sanções previstas no caput aplicam-se contra quem praticar atos de violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto (incluído pela Lei nº 12.034/09).

    § 3.º. A representação contra as condutas vedadas no caput poderá ser ajuizada até a data da diplomação (incluído pela Lei nº 12.034/09).

    § 4.º. O prazo de recurso contra decisões proferidas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial (incluído pela Lei nº 12.034/09).

    3) Base jurisprudencial (jurisprudência do TSE)

    3.1) Captação Ilícita de sufrágios e prática de conduta por terceiro

    Em consonância com a jurisprudência consolidada do TSE, a prática de captação ilícita de sufrágios pode ser identificada, mesmo quando realizada por interposta pessoa, a serviço do candidato beneficiado, desde que haja a sua anuência ou participação.

    Nesse sentido, o seguinte julgado:

    ELEIÇÕES 2012. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO. CORRUPÇÃO ELEITORAL. CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO. FRAGILIDADE DAS PROVAS. RECURSO DESPROVIDO.

    1. [...].

    2. O art. 41-A da Lei n.º 9.504/97 tutela justamente a livre vontade do eleitor, combatendo, com a razoável duração do processo, as condutas ofensivas ao direito fundamental ao voto. Exigem-se, pois provas seguras que indiquem todos os elementos previstos naquela norma (doar, oferecer, prometer ou entregar alguma benesse, com a finalidade de obter o voto de eleitor individualizado; e a participação ou a anuência do candidato), sendo que a ausência de qualquer deles deve, obrigatoriamente, levar à improcedência do pedido.

    3. [...]. (TSE, Agr. Reg. em Agr. Ins. n.º 186.684, Rel. Min. GILMAR FERREIRA MENDES, D. 02.02.2017).

    3.2) Quem deve figurar no polo passivo da representação?

    O terceiro não candidato não tem legitimidade para figurar no polo passivo da representação por captação ilegal de sufrágios (TSE, Recurso Ordinário n.º 692.966, Rel. Min. Laurita Vaz, DJ. 22.4.2014).

    3.3) A representação pode ser julgada após a eleição?

    A captação ilícita de sufrágio acarreta a cassação do registro ou do diploma, ainda que a decisão tenha sido prolatada após a eleição (TSE, REspe nº 257271, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ. 24.3.2011).

    4) Análise do enunciado e exame das assertivas

    i) Marcos é candidato a vereador no Município Alfa. Ao fim de um comício, Pedro, na presença de Marcos, ofereceu cestas básicas aos eleitores João e Maria, os quais prontamente aceitaram a oferta e anuíram com o pedido de voto em Marcos, o qual permaneceu presente e em silêncio durante todo o tempo: i) caracteriza captação ilegal de sufrágios Pedro oferecer cestas básicas aos eleitores João e Maria com o pedido de voto em Marcos (Lei n.º 9.504/97, art. 41-A, caput, incluído pela Lei nº 9.840/99); ii) a prática ilícita é independente da aceitação ou não da oferta pelo eleitor; e iii) o ato foi praticado por Pedro, mas em favor do candidato Marcos e na presença dele (então ele anuiu) (a jurisprudência é uníssona em entender que ele responde pelo ato ilícito do terceiro Pedro);

    ii) Em razão do ocorrido, o Partido Político JHT, que tinha candidatos registrados para concorrer ao cargo de vereador, ajuizou representação, por captação ilícita de votos, em face de Pedro, Marcos, João e Maria: i) o Partido Político HT, que tinha candidatos registrados para concorrer ao cargo de vereador, corretamente ingressou com a representação por captação ilícita de votos; ii) há legitimidade ativa em razão de em todas as ações eleitorais ser possível o ajuizamento da demanda por partido político, coligação partidária, candidato ou pelo Ministério Público Eleitoral; e iii) a ação deveria ter sido proposta apenas contra o candidato Marcos (entendimento jurisprudencial).

    iii) Em momento posterior, ocorreu a eleição e Marcos foi eleito. i) o fato de o candidato ter sido eleito não interfere na tramitação da representação por captação ilegal de sufrágios; ii) a ação poderá ser julgada a qualquer tempo; e iii) uma vez procedente o pedido, haverá a decretação da cassação do registro e do diploma, a declaração da inelegibilidade pelo prazo de oito anos e a aplicação de multa.

    Resposta: B. À luz da narrativa acima, somente Marcos (candidato) teria legitimidade para figurar no polo passivo, devendo o processo ser julgado mesmo após a eleição, conforme entendimento jurisprudencial do TSE.

  • ATENTE-SE:

    A captação ilícita de sufrágio também é considerada crime eleitoral.

    Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, O CANDIDATO doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei complementar nº64/90.

    No que concerne à ação por captação ilícita de sufrágio, somente é legitimado a figurar no polo passivo o candidato, nos exatos termos propostos no art. 41-A acima transcrito (parte destacada).

    Todavia, importante ressaltar que, para o caso proposto, Pedro, Marcos, João e Maria responderão como incursos no art. 299 do Código Eleitoral, por corrupção ativa eleitoral (Pedro e Marcos, que compraram os votos) e por corrupção passiva eleitoral (João e Maria, que venderam os votos).

    Importante frisar que as figuras delitivas de corrupção ativa e passiva eleitoral estão plasmadas no mesmo artigo do código eleitoral:

    Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita:

    Pena - reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.


ID
2780791
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Mauro foi eleito e diplomado deputado estadual.


No dia da diplomação, o Partido Político Alfa, cujos candidatos a deputado estadual não foram eleitos, descobriu que Mauro tinha apenas 19 anos de idade, o que não fora suscitado por ninguém, em nenhum momento do processo eleitoral.


O Partido Político Alfa solicitou que seu advogado se pronunciasse sobre a medida a ser adotada e se ela teria, como efeito imediato, a extinção do mandato eletivo atribuído a Mauro.


Assinale a opção que apresenta a resposta do advogado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A"

     CE, Art. 262. O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional e de falta de condição de elegibilidade.

     Obs.: Apesar de ter nome de recurso, o RCED é uma ação (ação constitutiva negativa do ato administrativo de diplomação (MS nº 3.100, rel. Min. Sepúlveda Pertence).

     Objeto direto: desconstituição do diploma.

    Objeto indireto: realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados.

     CE, Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.

    § 3o A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados.

    § 4o A eleição a que se refere o § 3o correrá a expensas da Justiça Eleitoral e será:

    I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seis meses do final do mandato;

    II - direta, nos demais casos.

     Causas de pedir:

    1) Inelegibilidade superveniente;

    2) Inelegibilidade constitucional (não precluem, podem ser alegadas a qualquer tempo); Art. 14 da CF. (resposta da questão)

    3) Ausência de condição de elegibilidade.

     Competência:

    1) Eleições municipais - TREs;

    2) Eleições presidenciais e gerais (federal e estadual) - TSE.

     - Prazo para ajuizamento: 3 dias contados da data da diplomação (conta-se da sessão de diplomação).

     - Efeitos: Art. 216. Enquanto o Tribunal Superior não decidir o recurso interposto contra a expedição do diploma, poderá o diplomado exercer o mandato em toda a sua plenitude.

  • Sobre o "Recurso contra a expedição do diploma (ou a diplomação)"


    Fundamento legal: Código Eleitoral, art. 262

    Legitimados ativos: partidos políticos, desde que não coligados, coligações, candidatos e MP

    Objetos:

    I – inelegibilidades e incompatibilidades do candidato;

    II – errônea interpretação do sistema proporcional ou do quociente eleitoral ou partidário;

    III – erro na contagem de votos e classificação dos candidatos;

    IV – fraude, falsidade, coação, propaganda irregular ou captação de sufrágio;

    V – abuso do poder econômico ou de autoridade.



    Sobre a "Ação de impugnação de mandato eletivo" (AIME)


    Previsão legal: Constituição Federal, art. 14, §§ 10 e 11

    Legitimados ativos: partidos políticos, desde que não coligados, coligações, candidatos e MP

    Objetos:

    I - corrupção;

    II - fraude;

    III - abuso de poder: econômico, político e de autoridade.


  • Gabarito: A

    A idade de 21 anos é requisito de elegibilidade e o recurso pode ser interposto no prazo de 3 dias da publicação do ato da diplomação:

     

    CF, Art. 14, § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

     

    Lei 4.737, Art. 262.  O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional e de falta de condição de elegibilidade.

     

    Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução ou despacho.

  • Colega Peoplemobile, cuidado! 

    Com a publicação da Lei 12.891/13, as hipóteses de cabimento do RCD previsto no art. 262 do Código Eleitoral mudaram. Desde o advento da citada lei, somente é cabível o RDC nos caso de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional, e na falta de condição de elegibilidade. Não é cabível, portanto, para a correção de erro de direito ou de fato na apuração, errônea interpretação da lei quanto à aplicação do sistema proporcional ou mesmo concessão ou denegação de diploma em manifesta contradição com a prova nos autos. 

  • 1) Enunciado da questão

    Mauro foi eleito e diplomado deputado estadual. No dia da diplomação, o Partido Político Alfa, cujos candidatos a deputado estadual não foram eleitos, descobriu que Mauro tinha apenas 19 anos de idade, o que não fora suscitado por ninguém, em nenhum momento do processo eleitoral.

    Pretende-se saber, à luz da narrativa acima, qual a medida jurídica a ser adotada pelo Partido Político Alfa com o afã de impugnar o vício de idade do candidato eleito.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 14. [...].

    § 3º. São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI) a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    3) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 262. O recurso contra expedição de diploma caberá somente nos casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional e de falta de condição de elegibilidade (redação dada pela Lei nº 12.891/13).

    § 1º. A inelegibilidade superveniente que atrai restrição à candidatura, se formulada no âmbito do processo de registro, não poderá ser deduzida no recurso contra expedição de diploma (incluído pela Lei nº 13.877/19).

    § 2º. A inelegibilidade superveniente apta a viabilizar o recurso contra a expedição de diploma, decorrente de alterações fáticas ou jurídicas, deverá ocorrer até a data fixada para que os partidos políticos e as coligações apresentem os seus requerimentos de registros de candidatos (incluído pela Lei nº 13.877/19).

    § 3º. O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no prazo de 3 (três) dias após o último dia limite fixado para a diplomação e será suspenso no período compreendido entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro, a partir do qual retomará seu cômputo (incluído pela Lei nº 13.877/19).

    4) Análise do enunciado e exame das assertivas

    4.1) Mauro foi eleito e diplomado deputado estadual: i) nota-se que já houve a diplomação do deputado estadual; e ii) a competência para processar e julgar eventual ação é do Tribunal Regional Eleitoral;

    4.2) No dia da diplomação, o Partido Político Alfa, cujos candidatos a deputado estadual não foram eleitos, descobriu que Mauro tinha apenas 19 anos de idade, o que não fora suscitado por ninguém, em nenhum momento do processo eleitoral: i) partido político, coligação partidária, candidato e o Ministério Público Eleitoral podem propor as ações eleitorais; ii) a ilegalidade encontrada se refere a inelegibilidade constitucional (candidato tem de ter idade mínima de 21 anos para deputado estadual, conforme art. 14, § 3.º, inc. VI, alínea “c", da CF; e iii) o Partido Político Alfa poderia ajuizar recurso contra a expedição de diplomas, nos termos do art. 262, do Código Eleitoral, com redação dada pela Lei n.º 12.891/13.

    Resposta: A. O advogado deveria ter orientado o Partido Político Alfa a manejar o recurso contra a expedição de diploma.

  • Recurso contra a Expedição de Diploma:

    - Meio jurídico previsto no art. 262, CE (natureza jurídica de ação)

    - Que tem como objetivo a decretação da inelegibilidade ou incompatibilidade de candidato diplomado

    - quando, depois do deferimento do registro

    - e antes da diplomação

    - surgir uma inelegibilidade superveniente

    - ou for percebida a existência de inelegibilidade prevista na CF (constitucional) e não arguida em sede de AIRC


ID
2780794
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os dirigentes do Partido Político Beta se reuniram para traçar as estratégias de campanha eleitoral para as eleições majoritárias do Estado.


Considerando os recursos disponíveis, decidiram que seriam incluídos, como gastos eleitorais, sujeitos, portanto, aos limites fixados em lei,


I. as despesas com alimentação e hospedagem do próprio candidato.

II. a confecção, aquisição e distribuição de camisetas.

III. o pagamento de cachê a artistas, em eventos relacionados à campanha eleitoral.

IV. a realização de pesquisas pré-eleitorais.


Logo depois, consultaram um advogado sobre a correção desses procedimentos.


O advogado respondeu corretamente que somente poderiam ser incluídos como gastos eleitorais os procedimentos referidos em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E"

     Lei nº 9.504/97, Art. 26. São considerados gastos eleitorais, sujeitos a registro e aos limites fixados nesta Lei:

    (...) XII - realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais; (Fundamento assertiva IV)

     (...) § 3o  Não são consideradas gastos eleitorais nem se sujeitam a prestação de contas as seguintes despesas de natureza pessoal do candidato:

    (...) c) alimentação e hospedagem própria; (Erro assertiva I)

     Art. 39. A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, não depende de licença da polícia.

    (...) § 6o É vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. (Erro assertiva II)

     § 7o É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral. (Erro assertiva III)

     

  • 1) Enunciado da questão

    Os dirigentes do Partido Político Beta se reuniram para traçar as estratégias de campanha eleitoral para as eleições majoritárias do Estado.

    Considerando os recursos disponíveis, decidiram que seriam incluídos, como gastos eleitorais, sujeitos, portanto, aos limites fixados em lei: i) as despesas com alimentação e hospedagem do próprio candidato; ii) a confecção, aquisição e distribuição de camisetas; ii) o pagamento de cachê a artistas, em eventos relacionados à campanha eleitoral; e iv) a realização de pesquisas pré-eleitorais.

    Pretende-se saber sobre a correção desses procedimentos.

    2) Base legal [Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97)]

    Art. 26. São considerados gastos eleitorais, sujeitos a registro e aos limites fixados nesta Lei (redação dada pela Lei nº 11.300/06):

    XII) realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais;

    § 3.º. Não são consideradas gastos eleitorais nem se sujeitam a prestação de contas as seguintes despesas de natureza pessoal do candidato (incluído dada pela Lei nº 13.488/17):

    a) combustível e manutenção de veículo automotor usado pelo candidato na campanha (incluído dada pela Lei nº 13.488/17).

    b) remuneração, alimentação e hospedagem do condutor do veículo a que se refere a alínea a deste parágrafo (incluído dada pela Lei nº 13.488/17).

    c) alimentação e hospedagem própria (incluído pela Lei nº 13.488/17).

    d) uso de linhas telefônicas registradas em seu nome como pessoa física, até o limite de três linhas (incluído pela Lei nº 13.488/17).

    Art. 39. A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, não depende de licença da polícia.

    § 6.º. É vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor (incluído pela Lei nº 11.300/06).

    § 7.º. É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral (incluído pela Lei nº 11.300/06).

    3) Análise do enunciado e exame das assertivas

    i) as despesas com alimentação e hospedagem do próprio candidato: não são consideradas gastos eleitorais nem se sujeitam a prestação de contas (Lei n.º 9.504/97, art. 37, § 3.º, alínea “c", incluída pela Lei nº 13.488/17);

    ii) a confecção, aquisição e distribuição de camisetas: é vedada a sua realização nas campanhas eleitorais (Lei n.º 9.504/97, art. 39, § 6.º, incluído pela Lei n.º 11.300/06);

    III) o pagamento de cachê a artistas, em eventos relacionados à campanha eleitoral: é proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral (Lei n.º 9.504/97, art. 39, § 7.º, incluído pela Lei nº 11.300/06);

    iv) a realização de pesquisas pré-eleitorais: é considerado gasto eleitoral, sujeito a registro e aos limites fixados em lei a realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais (Lei n.º 9.504/97, art. 26, inc. XII).

    Resposta: E. Destarte, das quatro hipóteses apontadas, são gastos eleitorais, sujeitos, portanto, aos limites fixados em lei, apenas a realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais.

  • GABARITO: E

    I. as despesas com alimentação e hospedagem do próprio candidato. FALSO, conforme o art. 26, §3º, Lei 9504/97

    II. a confecção, aquisição e distribuição de camisetas. FALSO, conforme o art. 39, §6º, Lei 9504/97

    III. o pagamento de cachê a artistas, em eventos relacionados à campanha eleitoral. FALSO, conforme o art. 39, §7º, Lei 9504/97

    IV. a realização de pesquisas pré-eleitorais. VERDADEIRO, conforme o art. 26, XII, Lei 9504/97.

  • NOVIDADE - AS DESPESAS DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS E DE CONTABILIDADE SÃO GASTOS ELEITORAIS, MAS SERÃO EXCLUÍDOS DO LIMITE DE GASTO DE CAMPANHA.

    ART. 26, § 4º, DA LEI 9.504/97.

  • É vedada a realização, remunerada ou não, de “showmícios”, conforme o disposto no art. 39, § 7º, da Lei nº 9.504/1997. 

    A apresentação artística em eventos de arrecadação para campanha eleitoral não está inserida na proibição à realização de “showmícios”

    STF. Plenário. ADI 5970/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 7/10/2021 (Info 1033).