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Prova VUNESP - 2013 - Câmara de Bragança Paulista - SP - Procurador Jurídico B


ID
3378499
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Falar ao telefone parece antigo, mas é eficaz


      Tenho percebido que entre os profissionais há certa resistência, para não dizer aversão, à velha conversa olho no olho ou mesmo por telefone. Nos últimos meses, noto que, quando tento trazer a discussão de algum tópico do e-mail para o telefone, o processo desanda, é evitado ou continua por mensagens eletrônicas.

      Vivemos em um momento paradoxal. As pessoas estão teclando mais do que falando. Teclar mais não melhora a comunicação verbal. O mercado valoriza quem se expressa bem oralmente, com clareza, objetividade, segurança. Em sala de aula, fazer apresentações é um terror. Sofrimento, relatado por alguns, como sendo capaz de tirar o sono por dias.

      É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

      Fiz um treinamento em uma empresa para otimizar o trabalho e identifiquei que um dos “devoradores de tempo” e vilões da produtividade era justamente o uso em excesso do SMS e do e-mail ineficaz (aquele em que se copia uma multidão na mensagem, mas o problema não é resolvido). Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso.

      Não é por que falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência, só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se. A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.

(Adriana Gomes, www1.folha.uol.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

A autora defende que falar ao telefone pode parecer antigo, mas, em comparação com as mensagens de texto, pode ser mais

Alternativas
Comentários
  • alternativa C (prolifico: produtivo)

  • Assertiva C

    "prolífico" = PRODUTIVO,FECUNDO, FÉRTIL

  • adjetivo

    Que é capaz de gerar filho(s); fecundante.

    Cuja prole é abundante; de  numerosa; fecundo.

    [Figurado] Capaz de produzir em excesso; que é excessivamente produtivo: autor prolífico.

    [Gramática] Superlativo Abs. Sint. prolificentíssimo.

  • Porque ´já não escreve produtivo ao invés de usar essa palavra que muitas gente não conhece.

  • Clayton Richard, porque é uma prova, essa é a graça..


ID
3378502
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Falar ao telefone parece antigo, mas é eficaz


      Tenho percebido que entre os profissionais há certa resistência, para não dizer aversão, à velha conversa olho no olho ou mesmo por telefone. Nos últimos meses, noto que, quando tento trazer a discussão de algum tópico do e-mail para o telefone, o processo desanda, é evitado ou continua por mensagens eletrônicas.

      Vivemos em um momento paradoxal. As pessoas estão teclando mais do que falando. Teclar mais não melhora a comunicação verbal. O mercado valoriza quem se expressa bem oralmente, com clareza, objetividade, segurança. Em sala de aula, fazer apresentações é um terror. Sofrimento, relatado por alguns, como sendo capaz de tirar o sono por dias.

      É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

      Fiz um treinamento em uma empresa para otimizar o trabalho e identifiquei que um dos “devoradores de tempo” e vilões da produtividade era justamente o uso em excesso do SMS e do e-mail ineficaz (aquele em que se copia uma multidão na mensagem, mas o problema não é resolvido). Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso.

      Não é por que falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência, só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se. A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.

(Adriana Gomes, www1.folha.uol.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

Pode-se concluir que um dos objetivos do texto é

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Não é por que falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência, só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se. A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Temos um texto informativo que possui como um dos seus objetivos orientar o leitor acerca do meio adequado para se comunicar e assim se destacar profissionalmente: Não é por que falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência, só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se. A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3378505
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Falar ao telefone parece antigo, mas é eficaz


      Tenho percebido que entre os profissionais há certa resistência, para não dizer aversão, à velha conversa olho no olho ou mesmo por telefone. Nos últimos meses, noto que, quando tento trazer a discussão de algum tópico do e-mail para o telefone, o processo desanda, é evitado ou continua por mensagens eletrônicas.

      Vivemos em um momento paradoxal. As pessoas estão teclando mais do que falando. Teclar mais não melhora a comunicação verbal. O mercado valoriza quem se expressa bem oralmente, com clareza, objetividade, segurança. Em sala de aula, fazer apresentações é um terror. Sofrimento, relatado por alguns, como sendo capaz de tirar o sono por dias.

      É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

      Fiz um treinamento em uma empresa para otimizar o trabalho e identifiquei que um dos “devoradores de tempo” e vilões da produtividade era justamente o uso em excesso do SMS e do e-mail ineficaz (aquele em que se copia uma multidão na mensagem, mas o problema não é resolvido). Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso.

      Não é por que falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência, só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se. A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.

(Adriana Gomes, www1.folha.uol.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

Releia o terceiro parágrafo para responder à questão.


    É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.


O termo pois introduz, com relação à primeira parte do enunciado,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    pois  expressa o sentido de justificativa.

  • GABARITO: LETRA B

    ? É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa explicativa (=exprime valor semântico de justificativa, de explicação).

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  • GAB:B

    Pois é uma Conjunção Explicativa, logo, função de Justificativa.

  • - Explicativas = explicação é o mesmo que justificativa ou dizer o mesmo com outras palavras

    porque, pois(anteposto ao verbo = inicio da oração), porquanto, que, ou seja

    venha para casa , pois está começando a chover

    OBS: Oração anterior a maioria vem com verbo no imperativo, Quando não vier no imperativo pode ter dúvida com causa nesse caso só o contexto salva.


ID
3378508
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Falar ao telefone parece antigo, mas é eficaz


      Tenho percebido que entre os profissionais há certa resistência, para não dizer aversão, à velha conversa olho no olho ou mesmo por telefone. Nos últimos meses, noto que, quando tento trazer a discussão de algum tópico do e-mail para o telefone, o processo desanda, é evitado ou continua por mensagens eletrônicas.

      Vivemos em um momento paradoxal. As pessoas estão teclando mais do que falando. Teclar mais não melhora a comunicação verbal. O mercado valoriza quem se expressa bem oralmente, com clareza, objetividade, segurança. Em sala de aula, fazer apresentações é um terror. Sofrimento, relatado por alguns, como sendo capaz de tirar o sono por dias.

      É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

      Fiz um treinamento em uma empresa para otimizar o trabalho e identifiquei que um dos “devoradores de tempo” e vilões da produtividade era justamente o uso em excesso do SMS e do e-mail ineficaz (aquele em que se copia uma multidão na mensagem, mas o problema não é resolvido). Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso.

      Não é por que falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência, só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se. A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.

(Adriana Gomes, www1.folha.uol.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

Releia o terceiro parágrafo para responder à questão.


    É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.


A expressão em função da pode ser corretamente substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    em virtude da

  • A despeito de

    locução prepositiva

    Apesar de, não obstante; que expressa uma ideia contrária ao que ocorre anteriormente sem impedir sua realização; malgrado: a taxa de desemprego se mantém baixa, a despeito de estarmos em recessão.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

    ? O termo "em função de" possui os seguintes significados: em conformidade com, conforme, consoante, segundo, de acordo com, em resultado de, na dependência de, em consequência de, à vista de, em virtude de.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3378511
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Falar ao telefone parece antigo, mas é eficaz


      Tenho percebido que entre os profissionais há certa resistência, para não dizer aversão, à velha conversa olho no olho ou mesmo por telefone. Nos últimos meses, noto que, quando tento trazer a discussão de algum tópico do e-mail para o telefone, o processo desanda, é evitado ou continua por mensagens eletrônicas.

      Vivemos em um momento paradoxal. As pessoas estão teclando mais do que falando. Teclar mais não melhora a comunicação verbal. O mercado valoriza quem se expressa bem oralmente, com clareza, objetividade, segurança. Em sala de aula, fazer apresentações é um terror. Sofrimento, relatado por alguns, como sendo capaz de tirar o sono por dias.

      É fácil entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, podem-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém nos vê. Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

      Fiz um treinamento em uma empresa para otimizar o trabalho e identifiquei que um dos “devoradores de tempo” e vilões da produtividade era justamente o uso em excesso do SMS e do e-mail ineficaz (aquele em que se copia uma multidão na mensagem, mas o problema não é resolvido). Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso.

      Não é por que falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência, só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se. A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.

(Adriana Gomes, www1.folha.uol.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

O trecho do quarto parágrafo – Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso. – está corretamente reescrito, sem alteração da mensagem do texto, em:


Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    mas = no entanto

    no entanto, quase ninguém fazia isso.

  • GABARITO: LETRA A

    ?  ? Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso. ?  ? temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, nós queremos uma conjunção que possua esse mesmo valor semântico (=no entanto, quase ninguém fazia isso ? conjunção coordenativa adversativa, temos aqui a nossa resposta).

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  • Más, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, e.

  • GAB:A

    A questão pede a substituição de Conjunção Adversativa por outra Conjunção Adversativa: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • decorem as conjunções.

  • GRAVEM AS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS = MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, SENÃO, NÃO OBSTANTE, ALIÁS


ID
3378514
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Mas o que é isso?


    Outro dia apresentei um dos espetáculos do meu grupo de dança para pessoas com deficiência em um teatro aqui de Brasília e, logo após a apresentação, fizemos um bate-papo com o pessoal que foi assistir.

    Entendo que essa ideia de um grupo de dança que mistura pessoas com e sem deficiência no palco ainda é um tanto recente aqui em Brasília e poucas pessoas viram espetáculos assim. Por isso, acho curioso esse bate-papo final. Surgem tantas questões e comentários interessantes que daria para escrever um livro só com eles.

    Um dos comentários mais comuns é em relação à superação. As pessoas ficam muito emocionadas e dizem que é muito lindo ver a superação das pessoas com deficiência dançando. Com o passar do tempo e conforme fomos trabalhando, começamos a nos questionar: por que quando eu danço, eu apenas trabalhei e estudei para aprender aquilo e, por isso, estou dançando, mas a pessoa com deficiência superou limites? Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?

    As pessoas também costumam elogiar muito o trabalho dos professores, dizendo que o que a gente faz é maravilhoso. Já chegaram até a dizer que é quase milagroso! Ah, se essas pessoas imaginassem o quanto a gente aprende com nossos alunos que têm deficiência, elas elogiariam o trabalho deles, o esforço deles, pois para a gente não é esforço nenhum estar com eles!

    Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos – pois piscamos, respiramos, nossos corações batem –, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia?

    O que é poesia? Dentre tantas respostas e discussões, acho que poesia pode ser o que você quiser que seja! O nosso dia, se quisermos, pode ser repleto de poesia! Alguns vão para o trabalho focados apenas no trânsito e em chegar logo, outros vão observando a luz do sol refletida na poça de água que foi formada pela chuva, sorriem e se sentem presenteados quando aquela música que adoram começa a tocar na rádio! Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?

(Clara Braga, www.cronicadodia.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

Em seu texto, a autora apresenta uma reflexão sobre dança e poesia que tem, como ponto de partida,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    os comentários do público após a apresentação de seu grupo de dança que incluía pessoas com deficiência.

    Por isso, acho curioso esse bate-papo final. Surgem tantas questões e comentários interessantes que daria para escrever um livro só com eles.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto:

    ? Outro dia apresentei um dos espetáculos do meu grupo de dança para pessoas com deficiência em um teatro aqui de Brasília e, logo após a apresentação, fizemos um bate-papo com o pessoal que foi assistir [...]  Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos ? pois piscamos, respiramos, nossos corações batem ?, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia?

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3378517
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Mas o que é isso?


    Outro dia apresentei um dos espetáculos do meu grupo de dança para pessoas com deficiência em um teatro aqui de Brasília e, logo após a apresentação, fizemos um bate-papo com o pessoal que foi assistir.

    Entendo que essa ideia de um grupo de dança que mistura pessoas com e sem deficiência no palco ainda é um tanto recente aqui em Brasília e poucas pessoas viram espetáculos assim. Por isso, acho curioso esse bate-papo final. Surgem tantas questões e comentários interessantes que daria para escrever um livro só com eles.

    Um dos comentários mais comuns é em relação à superação. As pessoas ficam muito emocionadas e dizem que é muito lindo ver a superação das pessoas com deficiência dançando. Com o passar do tempo e conforme fomos trabalhando, começamos a nos questionar: por que quando eu danço, eu apenas trabalhei e estudei para aprender aquilo e, por isso, estou dançando, mas a pessoa com deficiência superou limites? Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?

    As pessoas também costumam elogiar muito o trabalho dos professores, dizendo que o que a gente faz é maravilhoso. Já chegaram até a dizer que é quase milagroso! Ah, se essas pessoas imaginassem o quanto a gente aprende com nossos alunos que têm deficiência, elas elogiariam o trabalho deles, o esforço deles, pois para a gente não é esforço nenhum estar com eles!

    Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos – pois piscamos, respiramos, nossos corações batem –, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia?

    O que é poesia? Dentre tantas respostas e discussões, acho que poesia pode ser o que você quiser que seja! O nosso dia, se quisermos, pode ser repleto de poesia! Alguns vão para o trabalho focados apenas no trânsito e em chegar logo, outros vão observando a luz do sol refletida na poça de água que foi formada pela chuva, sorriem e se sentem presenteados quando aquela música que adoram começa a tocar na rádio! Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?

(Clara Braga, www.cronicadodia.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

Ao questionar a maneira como se fala em superação para se referir à pessoa com deficiência que dança, Clara Braga afirma: “Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?” (terceiro parágrafo). Desse modo, a autora demonstra

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    defender que o dançarino com deficiência é tão apto para a dança quanto o sem deficiência e que ambos devem se esforçar para dançar bem.

  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o texto: Um dos comentários mais comuns é em relação à superação. As pessoas ficam muito emocionadas e dizem que é muito lindo ver a superação das pessoas com deficiência dançando. Com o passar do tempo e conforme fomos trabalhando, começamos a nos questionar: por que quando eu danço, eu apenas trabalhei e estudei para aprender aquilo e, por isso, estou dançando, mas a pessoa com deficiência superou limites? Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?

    ? A autora defende a ideia de que pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência podem ser bons igualmente, basta esforço e dedicação (=ambos são aptos a isso).

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ID
3378520
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Mas o que é isso?


    Outro dia apresentei um dos espetáculos do meu grupo de dança para pessoas com deficiência em um teatro aqui de Brasília e, logo após a apresentação, fizemos um bate-papo com o pessoal que foi assistir.

    Entendo que essa ideia de um grupo de dança que mistura pessoas com e sem deficiência no palco ainda é um tanto recente aqui em Brasília e poucas pessoas viram espetáculos assim. Por isso, acho curioso esse bate-papo final. Surgem tantas questões e comentários interessantes que daria para escrever um livro só com eles.

    Um dos comentários mais comuns é em relação à superação. As pessoas ficam muito emocionadas e dizem que é muito lindo ver a superação das pessoas com deficiência dançando. Com o passar do tempo e conforme fomos trabalhando, começamos a nos questionar: por que quando eu danço, eu apenas trabalhei e estudei para aprender aquilo e, por isso, estou dançando, mas a pessoa com deficiência superou limites? Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?

    As pessoas também costumam elogiar muito o trabalho dos professores, dizendo que o que a gente faz é maravilhoso. Já chegaram até a dizer que é quase milagroso! Ah, se essas pessoas imaginassem o quanto a gente aprende com nossos alunos que têm deficiência, elas elogiariam o trabalho deles, o esforço deles, pois para a gente não é esforço nenhum estar com eles!

    Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos – pois piscamos, respiramos, nossos corações batem –, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia?

    O que é poesia? Dentre tantas respostas e discussões, acho que poesia pode ser o que você quiser que seja! O nosso dia, se quisermos, pode ser repleto de poesia! Alguns vão para o trabalho focados apenas no trânsito e em chegar logo, outros vão observando a luz do sol refletida na poça de água que foi formada pela chuva, sorriem e se sentem presenteados quando aquela música que adoram começa a tocar na rádio! Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?

(Clara Braga, www.cronicadodia.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

O significado de poesia apresentado no texto é, na opinião da autora,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    subjetivo. é entendida como o espaço íntimo do indivíduo,

  • Subjetivo.

    "acho que poesia pode ser o que você quiser que seja!"

    Alternativa A.

  • GABARITO: LETRA A

    ? De acordo com o texto: O que é poesia? Dentre tantas respostas e discussões, acho que poesia pode ser o que você quiser que seja! O nosso dia, se quisermos, pode ser repleto de poesia! Alguns vão para o trabalho focados apenas no trânsito e em chegar logo, outros vão observando a luz do sol refletida na poça de água que foi formada pela chuva, sorriem e se sentem presenteados quando aquela música que adoram começa a tocar na rádio! Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?

    ? Isto é, poesia é algo subjetivo (=algo pessoal, de caráter particular, algo que varia conforme a opinião de cada um.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Subjetivo = Particular


ID
3378523
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Mas o que é isso?


    Outro dia apresentei um dos espetáculos do meu grupo de dança para pessoas com deficiência em um teatro aqui de Brasília e, logo após a apresentação, fizemos um bate-papo com o pessoal que foi assistir.

    Entendo que essa ideia de um grupo de dança que mistura pessoas com e sem deficiência no palco ainda é um tanto recente aqui em Brasília e poucas pessoas viram espetáculos assim. Por isso, acho curioso esse bate-papo final. Surgem tantas questões e comentários interessantes que daria para escrever um livro só com eles.

    Um dos comentários mais comuns é em relação à superação. As pessoas ficam muito emocionadas e dizem que é muito lindo ver a superação das pessoas com deficiência dançando. Com o passar do tempo e conforme fomos trabalhando, começamos a nos questionar: por que quando eu danço, eu apenas trabalhei e estudei para aprender aquilo e, por isso, estou dançando, mas a pessoa com deficiência superou limites? Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?

    As pessoas também costumam elogiar muito o trabalho dos professores, dizendo que o que a gente faz é maravilhoso. Já chegaram até a dizer que é quase milagroso! Ah, se essas pessoas imaginassem o quanto a gente aprende com nossos alunos que têm deficiência, elas elogiariam o trabalho deles, o esforço deles, pois para a gente não é esforço nenhum estar com eles!

    Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos – pois piscamos, respiramos, nossos corações batem –, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia?

    O que é poesia? Dentre tantas respostas e discussões, acho que poesia pode ser o que você quiser que seja! O nosso dia, se quisermos, pode ser repleto de poesia! Alguns vão para o trabalho focados apenas no trânsito e em chegar logo, outros vão observando a luz do sol refletida na poça de água que foi formada pela chuva, sorriem e se sentem presenteados quando aquela música que adoram começa a tocar na rádio! Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?

(Clara Braga, www.cronicadodia.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

Considerando os significados de dança e poesia apresentados no texto, ao afirmar que “Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo.”, a autora sugere que dançar pode equivaler a

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos – pois piscamos, respiramos, nossos corações batem –, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo.

  • GABARITO: LETRA C

    ? Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos ? pois piscamos, respiramos, nossos corações batem ?, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia? [...] Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?

    ? Ou seja, dançar é vivenciar uma experiência nova a partir dos movimentos do corpo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3378526
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Mas o que é isso?


    Outro dia apresentei um dos espetáculos do meu grupo de dança para pessoas com deficiência em um teatro aqui de Brasília e, logo após a apresentação, fizemos um bate-papo com o pessoal que foi assistir.

    Entendo que essa ideia de um grupo de dança que mistura pessoas com e sem deficiência no palco ainda é um tanto recente aqui em Brasília e poucas pessoas viram espetáculos assim. Por isso, acho curioso esse bate-papo final. Surgem tantas questões e comentários interessantes que daria para escrever um livro só com eles.

    Um dos comentários mais comuns é em relação à superação. As pessoas ficam muito emocionadas e dizem que é muito lindo ver a superação das pessoas com deficiência dançando. Com o passar do tempo e conforme fomos trabalhando, começamos a nos questionar: por que quando eu danço, eu apenas trabalhei e estudei para aprender aquilo e, por isso, estou dançando, mas a pessoa com deficiência superou limites? Ela não pode ter apenas trabalhado muito para adquirir aquele conhecimento, assim como todos nós?

    As pessoas também costumam elogiar muito o trabalho dos professores, dizendo que o que a gente faz é maravilhoso. Já chegaram até a dizer que é quase milagroso! Ah, se essas pessoas imaginassem o quanto a gente aprende com nossos alunos que têm deficiência, elas elogiariam o trabalho deles, o esforço deles, pois para a gente não é esforço nenhum estar com eles!

    Bom, mas nessa última apresentação surgiram umas perguntas diferentes. Primeiro perguntaram o que é dança para a gente. Bom, o que é dança? Dança é movimento. Como todos nós, que estamos vivos, nos mexemos – pois piscamos, respiramos, nossos corações batem –, todos nós podemos dançar! Dança nada mais é do que fazer poesia com o corpo. E então surgiu a outra pergunta que rendeu um belo debate para o resto da noite: E então, o que é poesia?

    O que é poesia? Dentre tantas respostas e discussões, acho que poesia pode ser o que você quiser que seja! O nosso dia, se quisermos, pode ser repleto de poesia! Alguns vão para o trabalho focados apenas no trânsito e em chegar logo, outros vão observando a luz do sol refletida na poça de água que foi formada pela chuva, sorriem e se sentem presenteados quando aquela música que adoram começa a tocar na rádio! Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. Essa experiência pode ser poesia, não pode?

(Clara Braga, www.cronicadodia.com.br, 26.06.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho destacado em – Atos corriqueiros, que fazemos sem prestar atenção, um dia, podem nos proporcionar uma experiência nova. – está corretamente reescrito, seguindo a norma-padrão da língua portuguesa, e sem alteração de sentido.

Alternativas
Comentários
  • Damos atenção A ISTO....

    a que damos atenção

    Alternativa A.

  • GABARITO: LETRA A

    A) a que não damos atenção ? não damos atenção a alguma coisa (=preposição "a" usada corretamente antes do pronome relativo "que").

    B) de que não damos atenção

    C) sob que não damos atenção

    D) por que não damos atenção

    E) com que não damos atenção

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Quem ATENTA ATENTA A ALGO.

  • GAB. A

    Esse conteúdo é chamado de regência.

    Quem dá atenção, dá atenção a algo. Atenção exige o aparecimento da preposição ''a''.

  • Comentário de "Lucas" aqui no QC da QT: Q1872560

    Ajuda a entender melhor...

    19 de Fevereiro de 2022 às 07:13

    GABARITO: B

    Aqui a VUNESP cobrou aquele detalhezinho de regência que resolvemos com a regrinha do Itaú. Vou copiar a explicação de outra questão para quem está no comecinho:

    ➥ Você se lembra de que no comercial a mulher pega o dedo e volta, fazendo o sinal do banco? Se o verbo pedir uma preposição e ele se referir ao termo que está antes do pronome relativo, você pegará a preposição e a colocará antes desse pronome relativo, igual a moça com o dedo rsrs, beleza?

     Veja um exemplo:

    "Esses são os alimentos de que necessitamos" → Quem necessita, necessita DE algo. Eu necessito DO quê? Dos alimentos. Mas este termo, alimentos, está antes do pronome relativo que. Então eu pego a preposição de do verbo necessitar e jogo para antes do pronome relativo, beleza?

    "Esses são os alimentos que necessitamos (de)"

    "Esses são os alimentos (de) que necessitamos"

     

    ➥ Na questão:

    O examinador quer que você troque o alertar por avisar. Beleza!

    “(...) havia momentos de vida ou morte para os quais os nossos cães nos podiam AVISAR

    ➥ Pessoal, quem pode nos avisar, pode nos avisar DE algo (pode nos avisar DOS momentos de vida ou morte). O verbo pediu preposição, então nós a jogamos para antes do pronome relativo (os quais), assim:

    • “momentos os quais os nossos cães nos podiam AVISAR (DE)”;
    • “momentos (DE) os quais os nossos cães nos podiam AVISAR”.

    ➥ Agora, unimos a preposição DE e o pronome OS QUAIS: “momentos (DE + os quais) os nossos cães nossos cães nos podiam AVISAR...” → “momentos DOS QUAIS os nossos cães nos podiam AVISAR”.

      

    ➥ Duas questões para você testar seu conhecimento. A primeira é da VUNESP; a segunda, da FGV.

    • Q1126173;
    • Q1637278.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
3378529
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os municípios, consoante o disposto na Ordem Social Constitucional,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    CF/88 - Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    (...)

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá

    (...)

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

  • Art. 211- § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. 

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Art. 216-A § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. 

    Art. 198 - § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.   

  • Letra C:

    art. 216, §4: Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão seus respectivos sistemas de cultura em leis próprias.


ID
3378532
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à organização dos Municípios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) [ERRADO] o total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de três por cento da receita do Município.

    Comentário: CF/88. Art. 29. VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;    

    B) [CORRETO] o controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    Ref.: CF/88. Art.31, §1º.

    C) [ERRADO] a fiscalização do Município será exercida pela Assembleia Legislativa, mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    Comentário: CF/88. Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    D) [ERRADO] compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse regional.

    Comentário: CF/88. Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    E) [ERRADO] a Câmara Municipal não gastará mais de setenta e cinco por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus vereadores.

    Comentário: CF/88. Art.29-A. § 1   A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

  • GABARITO B

    A) 5% da receita

    OBS> Art. 29, VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município; 

    -------------------------------------------------------------------------

    B) Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    OBS: Município não pode criar tribunal de Contas

    --------------------------------------------------------------------------

    D) compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse LOCAL

    ----------------------------------------------------------------------------

    E) a Câmara Municipal TENTA = Não pode Gastar mais de SETENTA

    Bons estudos!


ID
3378535
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ocorrerá hipótese constitucional de intervenção do Estado em seus Municípios quando

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    Gabarito letra E

  • Apesar de acertar por eliminação, não considero a C errada.
  • Atenção na Alternativa B, pois ela trata da intervenção da União no Estado

  • UMA BOA DICA PARA MATAR ESSE TIPO DE QUESTÕES, ENVOLVENDO A INTERVENÇÃO NOS MUNICÍPIOS, É NOTAR QUE OS TRÊS PRIMEIROS INCISOS TRATAM DE DINHEIRO:

    • DEIXAR DE SER PAGA A DÍVIDA FUNDADA

    • NÃO PRESTAR CONTAS

    • NÃO APLICADO O MÍNIMO DA RECEITA MUNICIPAL ( BÔNUS, ATENÇÃO PARA AS PALAVRAS ENSINO E SAÚDE, AS BANCAS MUDAM)

    O ÚLTIMO TRATA DO TJ .

    BONS ESTUDOS.

  • Apesar de a questão cobrar a literalidade da norma constitucional, é possível defender a correção da alternativa C; uma vez que, necessariamente, os princípios aludidos na alternativa em questão constituem "princípios indicados na Constituição Estadual" a serem observados pelo Município.


ID
3378538
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante aos dispositivos constitucionais relativos ao controle de constitucionalidade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo estadual. ERRADA!

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.

    b) pode propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade o partido político com representação na Câmara Municipal. ERRADA!

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de inconstitucionalidade:

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    c) o prefeito municipal não possui legitimidade para propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade. CORRETA!

    O rol de legitimados para a propositura de ADI/ADC está previsto no art. 103 da CF/88 e o prefeito municipal não se encontra listado.

    d) compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em recurso ordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal. ERRADA!

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decidias em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    e) é da competência exclusiva do Congresso Nacional revogar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. ERRADA!

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

  • Diferentemente da ADIN (GENÉRICA) que retira do ordenamento jurídico a lei contemporânea ESTADUAL ou FEDERAL, que seja incompatível com a CF, na Ação Declaratória de Constitucionalidade , apenas poderá ser objeto desse tipo de ação lei ou ato normativo FEDERAL.

    CF - Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:MI - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;  


ID
3378541
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao regime jurídico dos servidores públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal (Art 39)

    § 4o O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.         

    Constituição Federal (Art 40)

    § 2o Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.         

    Nova redação:

    § 2o Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2o do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16.          

  • tão de brincadeira, né gente

  • Apesar de ser verdadeira a Letra A, na prática muitos dos que recebem esse tipo de remuneração, recebe também uma ou várias indenizações com títulos distintos (ex. Auxílio Paletó, Auxílio Moradia, entre outros).

  • COMPLEMENTANDO...

    LETRA C: § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    LETRA D: § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    LETRA E: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • Gleidson, é porque no subsídio só se contemplam as verbas de caráter remuneratório (o vencimento básico + vantagens pecuniárias permanentes). Auxílios são de caráter indenizatório e não estão submetidos ao teto remuneratório.

    Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    Parágrafo único.  Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo.          

    Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    (...)

    Art. 42.  Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    Parágrafo único.  Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61.

    Art. 61.  Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:        

    I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;   

    (...)

    VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

    Logo, esses auxílios, se tiverem relação com a natureza do trabalho (teoricamente, pelo menos), são permitidos.

    Se eu concordo? Também não.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    DOS SERVIDORES PÚBLICOS

    Art. 39. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

    FONTE: CF 1988

  • E os auxílios não são parcela extra? ê, ê...


ID
3378544
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante aos dispositivos constitucionais relativos à Política Urbana, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    (CF/88) Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

     § 4º É facultado ao poder público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

     I - parcelamento ou edificação compulsórios;

     II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo.

  • A - ERRADA. Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    B - ERRADA. Art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de (...)

    C - ERRADA. Art. 182, § 4º, III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    D - CORRETA. Art. 182, § 4º, II.

    E - ERRADA. Art. 182, § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    Prossiga! Você vai conseguir!

  • Gab. D

    A) Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 

    B) Art. 182 - § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    C) III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    D) Art. 182 - § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,  sob pena, sucessivamente, de:

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    E) 182 - § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.


ID
3378547
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que diz respeito à Lei da Transparência (Lei n.º 12.527/2011).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Das Informações Pessoais

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem;

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • Referente à letra D

    Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência

    Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias

    Recurso – 10 dias da ciência

    Autoridade hierarquicamente 5uperior – 5 dias para manifestação

    Negado no poder executivo – recorre a CGU – Cinco dias

  • ERRO DA E: ''INDEFINIDAMENTE'', sendo que é temporariamente. Art. 3º, III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

  • Erro da alternativa A

    Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    § 2º Para cumprimento do disposto no  caput,  os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

    § 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º , mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no 

  • a) Art. 8º § 4º "Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados..."

    b) Art. 24 § 1º III - reservada: 5 (cinco) anos.

    c) Art 31. § 1º 

    d) Art. 15. "prazo de 10 (dez) dias "

    e) Art. 4º III - "informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição..."

    Gab C

  • GABARITO LETRA C

    A) Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º , mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

    B) Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: reservada: 5 (cinco) anos

    C) CORRETA

    D) No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

    E) Para os efeitos desta Lei, considera-se informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

  • VUNESP. 2013.

    GABARITO LETRA C

    ________________________________________________________________

     

    ERRADO. A) ̶T̶o̶d̶o̶s̶ ̶o̶s̶ ̶M̶u̶n̶i̶c̶í̶p̶i̶o̶s̶ ̶s̶ã̶o̶ ̶o̶b̶r̶i̶g̶a̶d̶o̶s̶ ̶ a promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet), no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. ERRADO.  Municípios com população de até 10 mil habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet. Art. 8, §4º, da LAI.

     

    ___________________________________________________

     

    ERRADO. B) O prazo máximo de restrição de acesso à informação classificada como reservada ̶é̶ ̶d̶e̶ ̶1̶0̶ ̶(̶d̶e̶z̶)̶ ̶a̶n̶o̶s̶ ̶. ERRADO.  É de até 05 anos.  Art. 24, §1º, III da LAI.

     

     

    _________________________________________________________________

    CORRETO. C) As informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem terão seu acesso restrito, ̶i̶n̶d̶e̶p̶e̶n̶d̶e̶n̶t̶e̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶d̶e̶ ̶c̶l̶a̶s̶s̶i̶f̶i̶c̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶s̶i̶g̶i̶l̶o̶ ̶e̶ ̶p̶e̶l̶o̶ ̶p̶r̶a̶z̶o̶ ̶m̶á̶x̶i̶m̶o̶ ̶d̶e̶ ̶1̶0̶0̶ ̶(̶c̶e̶m̶)̶ ̶a̶n̶o̶s̶ ̶a̶ ̶c̶o̶n̶t̶a̶r̶ ̶d̶a̶ ̶s̶u̶a̶ ̶d̶a̶t̶a̶ ̶d̶e̶ ̶p̶r̶o̶d̶u̶ç̶ã̶o̶,̶ ̶a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem. CORRETO. Prazo máximo de 100 anos a contar da data de produção. Art. 31, §1º, I  

     

    __________________________________________________________________

     

    ERRADO. D) No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a ̶d̶e̶c̶i̶s̶ã̶o̶ ̶n̶o̶ ̶p̶r̶a̶z̶o̶ ̶d̶e̶ ̶5̶ ̶(̶c̶i̶n̶c̶o̶)̶ a contar da sua ciência. ERRADO. No prazo de 10 dias a contar da sua ciência.

     

     

    Art. 15 da LAI.

     

    - Recurso – 10 dias da ciência

    - Autoridade hierarquicamente 5uperior – 5 dias para manifestação

    - Negado no poder executivo – recorre a CGU – Cinco dias

     

     

    ____________________________________________________________________

    ERRADO. E) Para os efeitos da Lei da Transparência, considera-se informação sigilosa ̶a̶q̶u̶e̶l̶a̶ ̶s̶u̶b̶m̶e̶t̶i̶d̶a̶,̶ ̶i̶n̶d̶e̶f̶i̶n̶i̶d̶a̶m̶e̶n̶t̶e̶ à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado. ERRADO. Aquela submetida temporariamente.  Art. 4, III, LAI + Art. 3, III, LAI. 

  • A)

    Já caiu sobre o art. 8, §4º da LAI assim:

    ________________________________________

    CESPE. 2021. A Lei de Acesso à Informação prevê duas formas de acesso à informação: ativa e passiva. Exemplo de informação ativa ̶é̶ ̶o̶ ̶d̶e̶v̶e̶r̶dos municípios de promover, independentemente de requerimentos e de seu porte, a divulgação de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas em sítios oficiais da Internet. ERRADO. Os municípios com população de até 10 mil habitantes têm a divulgação de informações em sites de internet facultadas. Entretanto, devem fornecê-las por outros meios.

    __________________________________________

     

    FCC. 2013. Uma autarquia de um município do Estado de Mato Grosso, de seis mil habitantes, publicou na internet um edital para contratação de uma empresa para a manutenção dos próprios públicos. Nos termos da Lei nº 12.527/2011, que trata do acesso à informação, a divulgação eletrônica NÃO era obrigatória porque  B) o município tem menos de dez mil habitantes. CORRETO.

     

    ______________________________________________

    VUNESP. 2013. GABARITO LETRA C Alternativas: ERRADO. A)  ̶T̶o̶d̶o̶s̶ ̶o̶s̶ ̶M̶u̶n̶i̶c̶í̶p̶i̶o̶s̶ ̶s̶ã̶o̶ ̶o̶b̶r̶i̶g̶a̶d̶o̶s̶ a promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet), no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. ERRADO. Municípios com população de até 10 mil habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet.  Art. 8, §4º, da LAI.

     

    _________________________________________________

     

    CESPE. 2021. As informações sobre a execução orçamentária e financeira devem ser prestadas tão logo estejam disponíveis. CORRETO. 


ID
3378550
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No tocante à Lei Orgânica do Município de Bragança Paulista, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 154 - A Lei Orgânica do Município poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara; II - do Prefeito; III – iniciativa popular, por meio de manifestação de, pelo menos, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município.

  • Piracicaba:

    EMENDA À LEI ORGÂNICA: 5% do eleitorado, 1/3 dos membros da Câmara

    PPA - Envio até 31/05-maio - Apreciação em 45 dias

    LDO - Envio até 30/06-junho - Apreciação 90 dias

    LO- Envio até 30/09 - Apreciação 90 dias

    Convocação de reunião na sessão extraordinária: Prefeito ou 2/3 dos membros da Câmara

    CPI

    Poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias

    Requerimento: 1/3 dos membros

    Aprovação: maioria absoluta

    Reunião fora do recinto da Câmara

    Requerimento: mesa diretora

    Aprovação: maioria absoluta


ID
3378553
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No caso de licitação do tipo “menor preço” para obras e serviço de engenharia, a desclassificação da proposta considerada manifestamente inexequível é uma presunção

Alternativas
Comentários
  • RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. PROPOSTA INEXEQUÍVEL. ART. 48, I E II, § 1º, DA LEI 8.666/93. PRESUNÇÃO RELATIVA. POSSIBILIDADE DE COMPROVAÇÃO PELO LICITANTE DA EXEQUIBILIDADE DA PROPOSTA. RECURSO DESPROVIDO.

    1. A questão controvertida consiste em saber se o não atendimento dos critérios objetivos previstos no art. 48, I e II, § 1º, a e b, da Lei 8.666/93 para fins de análise do caráter exequível/inexequível da proposta apresentada em procedimento licitatório gera presunção absoluta ou relativa de inexequibilidade.

    2. A licitação visa a selecionar a proposta mais vantajosa à Administração Pública, de maneira que a inexequibilidade prevista no mencionado art. 48 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos não pode ser avaliada de forma absoluta e rígida. Ao contrário, deve ser examinada em cada caso, averiguando-se se a proposta apresentada, embora enquadrada em alguma das hipóteses de inexequibilidade, pode ser, concretamente, executada pelo proponente. Destarte, a presunção de inexequibilidade deve ser considerada relativa, podendo ser afastada, por meio da demonstração, pelo licitante que apresenta a proposta, de que esta é de valor reduzido, mas exequível.

    3. Nesse contexto, a proposta inferior a 70% do valor orçado pela Administração Pública (art. 48, § 1º, b, da Lei 8.666/93) pode ser considerada exequível, se houver comprovação de que o proponente pode realizar o objeto da licitação. Nas palavras de Marçal Justen Filho, "como é vedado licitação de preço-base, não pode admitir-se que 70% do preço orçado seja o limite absoluto de validade das propostas. Tem de reputar-se, também por isso, que o licitante cuja proposta for inferior ao limite do § 1º disporá da faculdade de provar à Administração que dispõe de condições materiais para executar sua proposta. Haverá uma inversão do ônus da prova, no sentido de que se presume inexeqüível a proposta de valor inferior, cabendo ao licitante o encargo de provar o oposto" (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 12ª ed., São Paulo: Dialética, 2008, p. 610).

    4. [...] Assim, considerando que as instâncias ordinárias, com base na interpretação do contexto fático-probatório dos autos, entenderam que houve a devida comprovação da viabilidade da proposta apresentada pela empresa classificada em primeiro lugar, não há como elidir a referida conclusão, sob pena de incorrer-se no óbice da Súmula 7/STJ.

    5. O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do RMS 11.044/RJ, de relatoria do Ministro Humberto Gomes de Barros , consagrou entendimento no sentido de que, "se a licitante vitoriosa cumpriu integralmente (1ª Turma, DJ de 4.6.2001) e o contrato objeto de licitação, afasta-se logicamente a imputação de que sua proposta era inexeqüível".

    6. Recurso especial desprovido.

    (STJ - REsp: 965839 SP 2007/0152265-0, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 15/12/2009, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/02/2010)


ID
3378556
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Art. 20 da Lei 8.629/93: “A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória."

  • sabe qnd voce pensa em mudar, daí vem aquela voz na cabeça: na dúvida, não se muda o que voce marcou primeiro, seu cérebro quer te enganar, mané.

  • Gabarito: D

    D) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do agente público só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    E) A aplicação das sanções previstas pela improbidade depende da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal de Contas.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;        

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • A) O ato de improbidade, em si, constitui crime e também pode corresponder a um tipo penal definido em outra lei.

    --> ERRADO, improbidade não é crime, mas sim ilícito civil

    B) Sobre a autoridade que praticar ato contrário a parecer técnico jurídico recai a presunção absoluta de ter cometido improbidade. (errado)

    --> não há que se falar em presunção absoluta, mas sim relativa, faz-se necessário contraditório e ampla defesa.

    C) A ocorrência do ato danoso descrito na lei e o prejuízo ao erário são os elementos constitutivos únicos para o enquadramento na conduta ímproba. (errado)

    --> não tão somente dano ou enriquecimento ilícito, mas também os atos que atentam contra os princípios da administração pública

    D) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do agente público só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. (certo)

    --> Está previsto expressamente pelo artigo 5o, inciso LVII, da Constituição Federal, que preceitua que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

    E) A aplicação das sanções previstas pela improbidade depende da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal de Contas. (errado)

    --> A independência de instâncias de responsabilidade é consagrada em tradicionais regras do direito positivo: art. 935, Código Civil; art. 67, Código de Processo Penal; art. 125 da Lei 8.112/1990. Esta também é a tônica da Lei 8.429/1992. O caput do art. 12 enuncia a aplicabilidade das sanções de seus incisos I a III independentemente das sanções, penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, complementado pelo inciso II do art. 21 ao prescrever o seu cabimento independentemente da aprovação ou rejeição de contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas. 

    bons estudos!!!

  • Lei 8.429/1992.

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;     (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • ADENDO:

    A) Apesar de a improbidade administrativa ser um ato ilícito, ela não é considerada crime por falta de tipificação legal (é preciso existir uma lei que estabeleça sua natureza penal). Por esse motivo a improbidade adm. é um ilícito civil..

    Qualquer erro, por favor, me avisem.

    Bons estudos

  • Tá, mas e a ficha limpa? Perde direitos políticos em segunda instância

    A questão está errada?

  • Assertiva D

    A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do agente público só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • Sobre a improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

    A) O ato de improbidade, em si, constitui crime e também pode corresponder a um tipo penal definido em outra lei.

    O ato de improbidade, em si, constitui ilícito civil e também pode corresponder a um tipo penal definido em outra lei.

    ------------------------------------

    B) Sobre a autoridade que praticar ato contrário a parecer técnico jurídico recai a presunção absoluta de ter cometido improbidade.

    Sobre a autoridade que praticar ato contrário a parecer técnico jurídico recai a presunção relativa de ter cometido improbidade.

    ------------------------------------

    C) A ocorrência do ato danoso descrito na lei e o prejuízo ao erário são os elementos constitutivos únicos para o enquadramento na conduta ímproba.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito [...]

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário [...]

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário [...]

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública [...]

    ------------------------------------

    D) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do agente público só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. [Gabarito]

    Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

    ------------------------------------

    E) A aplicação das sanções previstas pela improbidade depende da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal de Contas.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;  

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

    By: Felipe PM-PR

  • Princípio da Presunção de Inocência

    A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do agente público só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Gabarito D

  • A nova lei de improbidade não preve as hipóteses da opção D como passiveis de cautelar?


ID
3378559
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito à pratica de crime por prefeito municipal, previsto no Decreto-Lei n.º 201/67, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Súmula 703 do STF - A extinção do mandato do prefeito não impede a instauração de processo pela prática dos crimes previstos no art. 1º do DL 201/67.

    B) No que se refere ao Decreto-Lei n 201º, de 27 de fevereiro de 1967, não obstante tratar-se de espécie legislativa não prevista no atual texto constitucional, e de ter sido editado sob o regime ditatorial, o referido Decreto-Lei restou recepcionado pela Constituição Federal de 1988, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

    C) Desde o julgamento do AI-QO 379392 (DJ 16.8.2002), a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal orienta-se no sentido de que, pela sistemática do Decreto-Lei n.201/67, a pena privativa de liberdade e a restritiva de direitos – consistente na inabilitação para exercício de cargo e função pública – são autônomas. 

    D) Súmula 311 do STJ - Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional.

    E) Art. 37, IX, CF - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

  • Súmula 703 STFextinção do mandato do prefeito não impede a instauração de processo pela prática dos crimes previstos no art. 1º do Dl. 201/67.

    PREEITO (STF 703) DIFERENTE DE PR (Lei 1.079/50 Art. 15)

    Lei 1.079/50 Art. 15. A denúncia só poderá ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.


ID
3378562
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito à desapropriação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguém explica, por favor. não leio essa matéria

  • decreto 3.365/41:

    Art. 2  Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

    § 1  A desapropriação do espaço aéreo ou do subsolo só se tornará necessária, quando de sua utilização resultar prejuizo patrimonial do proprietário do solo.

    § 2  Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorização legislativa.

    § 3º É vedada a desapropriação, pelos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios de ações, cotas e direitos representativos do capital de instituições e emprêsas cujo funcionamento dependa de autorização do Govêrno Federal e se subordine à sua fiscalização, salvo mediante prévia autorização, por decreto do Presidente da República.    

  • Ñ entendi nada

  • Gabarito: B

    A - Cabe ao poder concedente promover a desapropriação da concessão de serviço público que outorgou, se houver interesse público. INCORRETA (não existe desapropriação de concessão. A desapropriação é modalidade de intervenção do Estado na propriedade, ou seja, necessariamente de um bem. A concessão é um ato administrativo de delegação de determinado serviço público ao particular e, havendo interesse público na retomada de serviço pelo Estado, deve-se valer da encampação)

    B - Os direitos da propriedade industrial podem ser objeto de desapropriação no tocante à utilização econômica. (Correta, conforme exposto pelos colegas)

    C - A desapropriação por utilidade pública foi concebida como instrumento de promoção da utilização social da propriedade. INCORRETA (a modalidade de desapropriação por descumprimento da função social da propriedade é a "por Interesse social")

    D - Na desapropriação para fins de necessidade pública impede-se a discussão quanto ao valor do pagamento da indenização paga pela Administração. INCORRETA (É permitida a discussão pelo particular quanto ao valor da indenização. Trata-se da fase executória judicial da desapropriação)

    E- A desapropriação por utilidade pública é um ato de transferência de propriedade, tratando-se de modo de aquisição derivada. INCORRETA (a desapropriação é meio de aquisição originária da propriedade)

  • A alternativa B encontra-se em um trecho do livro de Marçal Justen Filho (Curso de Direito Administrativo.  4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009)

    " Bens personalíssimos não podem ser desapropriados. Os direitos da propriedade industrial podem ser objetos de desapropriação no tocante à utilização econômica. Assim, uma patente de invenção pode ser objeto de desapropriação, mas isso não transfere a autoria do invento para o ente expropriante."

  • O Erro da letra A é no sentido de que a promoção (execução) da desapropriação é mais ampla do que a sua declaração. A declaração de fato só poderá ser feita pelos entes federativos (União, Estados, Municípios e DF), pois cabe a eles verificar os casos de utilidade pública e interesse social que justifiquem a desapropriação. Agora a sua efetivação podem ser feitos pelo próprio concessionário, com todas as prerrogativas , direitos e obrigações decorrentes dessa atividade.


ID
3378565
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle dos atos da administração pública exercido pelo Tribunal de Contas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal,

    Gabarito Letra B

    Letra A - Errada. O Tribunal de Contas exerce o controle externo. 

    Letra B - Certa. Realmente o Tribunal de Contas julga contas de administradores, todavia, no Brasil não temos 

    a figura da "coisa julgada administrativa", e pelo princípio da inafastabilidade da jurisdição, as decisões do 

    Tribunal de Contas podem ser revistas pelo Poder Judiciário sobre os aspectos de legalidade. 

    Letra C - Errada. Uma das competências conferidas ao Tribunal de Contas pela Constituição Federal é assinar 

    prazo para que o órgão ou entidade adote as previdências necessárias ao exato cumprimento da lei, se 

    verificada ilegalidade. 

    Letra D - Errada. Ainda que o Tribunal de Contas possa julgar as contas dos administradores, tal decisão 

    possui caráter técnico e administrativo, visto que os TCs não são órgãos jurisdicionais. 

    Letra E - Errada. As sociedades de economia mista, assim como as demais entidades da administração 

    indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas. 

    Fonte: Material do Estratégia

    Desistir Não é Uma Opção!

  • AS DECISÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTA NÃO GERAM TRANSITO EM JULGADO.

  • O tribunal de contas não julga, mas aprecia e dá parecer às contas públicas.


ID
3378568
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. Nesse caso, o parecer técnico é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Não podemos confundir ato vinculante com ato vinculado.

    De forma resumida, vinculado é o contrário de discricionário, ao passo que vinculante é o contrário de opinativo.

    In casu, o P.U. do art. 38 da Lei nº 8.666 diz que "as minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração", ou seja, trata-se de um ato vinculante pois a Administração Pública não pode desconsiderá-lo e tomar decisão diversa.

    Por outro lado, vejamos um ato opinativo: quando o TCU emite parecer prévio acerca das contas do Presidente da República, isto é, o Congresso Nacional não é obrigado a ir no mesmo sentido quando do julgamento.

    To the moon and back

  • Art. 38.  O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

    Parágrafo único.  As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. 

  • IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

  • Parágrafo único. As minutas de editais de licitaçãobem como as dos contratosacordosconvênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração


ID
3378571
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O desfazimento de um ato administrativo por razões de ilegalidade chama-se

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Revogação:

    -> Atos legais

    -> Atos Discricionários

    -> Motivo de Conveniência e Oportunidade -> Mérito Adm

    -> Residem no elementos motivo e objeto.

    -> Própria Adm pode revogar Obs: Judiciário não pode revogar atos dos outros Poderes..

    -> Efeitos "ex nunc"

    Anulação/Invalidação:

    -> Atos ilegais

    -> Atos Vinculados e Discricionários

    -> Motivo de ilegalidade.

    -> Geralmente nos elementos competência e finalidade.

    -> A Administração e o Judiciário podem anular.

    -> Efeitos "ex tunc"

    "Faça ou não faça. A tentativa não existe." - Yoda

  • a) Contraposição - dois atos administrativos que decorrem de competências diferentes, em que o segundo elimina os efeitos do primeiro. Revogação tácita;

    b) Cassação - retirada do ato pelo poder público em razão do descumprimento das condições inicialmente impostas. Tem efeitos ex nunc;

    c) Revogação - retirada de um ato administrativo por motivos de conveniência e oportunidade. Tem efeitos ex nunc;

    d) Caducidade - retirada de um ato administrativo em razão da superveniência de uma norma jurídica que é com ele incompatível, impede de produzir e efeitos e também de existir;

    e) GABARITO - é a retirada de um ato administrativo que é ilegal. Pode ser anulado pela própria administração pública, como pelo Poder Judiciário. Produz efeitos ex tunc.

  •  GABARITO - E

    Ressalte-se que para se proceder à invalidação de ato administrativo que afete esfera jurídica de terceiros, deve a administração instaurar o devido processo administrativo, para que se garanta os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

  • AVANTE

  • Invalidação = Anulação

  • Bom saber que estão chamando anulação de invalidação

  • A administração pode anular ou convalidar, caso o vício (ato ilegal) seja sanável.

    OBS: A CONVALIDAÇÃO não é REGRA e sim EXCEÇÃO.

    A REGRA é que a adm púb DEVE anular seus atos eivados de vícios que os tornem ilegais.

    A EXCEÇÃO é que a adm púb PODE convalidar esses atos, quando possível (desde que esses não gerem prejuízos a terceiros)

    Cabe lembrar:

    - A convalidação tem EFEITO EX TUNC ( retroage até o momento de criação do ato, tornando-o legal )A administração pode anular ou convalidar, caso o vício (ato ilegal) seja sanável.

    OBS: A CONVALIDAÇÃO não é REGRA e sim EXCEÇÃO.

    A REGRA é que a adm púb DEVE anular seus atos eivados de vícios que os tornem ilegais.

    A EXCEÇÃO é que a adm púb PODE convalidar esses atos, quando possível (desde que esses não gerem prejuízos a terceiros)

    Cabe lembrar:

    - A convalidação tem EFEITO EX TUNC ( retroage até o momento de criação do ato, tornando-o legal )

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:

    1. revogação: retirada decorrente de razões de conveniência e oportunidade (mérito); (EX NUNC)

    2. anulação: retirada em caso de ilegalidade; (EX TUNC)

    3. cassação: o beneficiário do ato descumpre uma condição fundamental para mantê-lo. Por exemplo, um motorista extrapola o limite de pontos de sua carteira de motorista e a licença para dirigir é cassada;

    4. caducidade: ocorre quando uma norma jurídica torna inviável a permanência do ato. Por exemplo, a administração concede um porte de arma de fogo, mas uma lei posterior veda a concessão de porte para aquele tipo de armamento.

    5. contraposição: um ato posterior possui efeitos contrários ao ato anterior (eles se contrapõem). Por exemplo: a exoneração de um servidor para ocupar cargo em comissão se contrapõe ao ato de nomeação;

    6. renúncia: o próprio beneficiário abre mão dos efeitos do ato que o beneficiava. Por exemplo, uma pessoa desiste da licença para construir para fazer um jardim no lugar de um prédio.

    FONTE: QC

  • Assertiva E

    invalidação e tem efeitos ex tunc.

  • Assertiva E

    invalidação e tem efeitos ex tunc.

  • Gabarito E

    Inválido como sinônimo de Anulação.

  • Invalidação é gênero do qual a anulação é espécie, possuindo, como bem sabe a maioria, efeito ex tunc.

  • Só pra complementar:

    Súmula 473 do STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


ID
3378574
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto ao contrato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

    Os contratos administrativos diferenciam-se dos contratos realizados entre particulares, sobretudo pelo fato de inexistir uma relação horizontal na relação jurídica que se estabelece. Isso quer dizer que pende a um dos polos garantias e privilégios, qual seja a Administração Pública. Sua razão de ser é o fato de prevalecer o interesse público, se fazendo necessárias tais prerrogativas.

    Dentre as características do contrato administrativo, encontramos justamente, tendo em vista o interesse público, que ele é um contrato de adesão, pois, a partir da diferença entre os polos da relação jurídica, não é possível ao contratado discutir qualquer das cláusulas estabelecidas, pois todas são postas pela Administração.

    B) Errado. Na verdade, essa é uma das prerrogativas da Administração, onde se garante a alteração unilateral dos termos contratuais. ( Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado. Lei 8666)

    C) Errado. Igualmente, se trata de prerrogativa da Administração. ( Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei. Lei 8666)

    D) Errado. Na verdade, a característica é a MUTABILIDADE, pois como é prerrogativa a alteração unilateral tendo em vista o interesse público, não gozam da estabilidade que é características dos contratos privados.

    E) Errado. É possível a subcontratação até o limite admitido pela Administração ( Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Lei 8666)

  • Gabarito: letra A.

    Os contratos administrativos diferenciam-se dos contratos realizados entre particulares, sobretudo pelo fato de inexistir uma relação horizontal na relação jurídica que se estabelece. Isso quer dizer que pende a um dos polos garantias e privilégios, qual seja a Administração Pública. Sua razão de ser é o fato de prevalecer o interesse público, se fazendo necessárias tais prerrogativas.

    Dentre as características do contrato administrativo, encontramos justamente, tendo em vista o interesse público, que ele é um contrato de adesão, pois, a partir da diferença entre os polos da relação jurídica, não é possível ao contratado discutir qualquer das cláusulas estabelecidas, pois todas são postas pela Administração.

    B) Errado. Na verdade, essa é uma das prerrogativas da Administração, onde se garante a alteração unilateral dos termos contratuais. ( Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado. Lei 8666)

    C) Errado. Igualmente, se trata de prerrogativa da Administração. ( Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei. Lei 8666)

    D) Errado. Na verdade, a característica é a MUTABILIDADE, pois como é prerrogativa a alteração unilateral tendo em vista o interesse público, não gozam da estabilidade que é características dos contratos privados.

    E) Errado. É possível a subcontratação até o limite admitido pela Administração ( Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Lei 8666)

  • Todas as cláusulas são postas pela Administração

  • Típico contrato de adesão. Suas cláusulas são previamente fixadas pela Administração e fazem parte da minuta do Edital.

  • Quem está resolvendo questões na quarentena dá um like!

  • Ao meu ver a questão deveria ser anulada, afinal a maioria das cláusulas são determinadas pela Administração, mas não TODAS como a questão coloca, pois lembremos:

    I. O preço é fixado pelo contratado, que na licitação faz sua oferta e é aceita pela administração;

    II. a garantia do contrato, que é exigência da administração, fica a exclusivo critério do contratado a opção entre: a) caução em dinheiro ou título da dívida; b) seguro-garantia; c) fiança bancária. (Art. 56, §1, Lei 8.666)

  • Questão passível de anulação. Clausula contratual sobre o preço do objeto fixado é advindo da proposta da contratada, ou seja, é cláusula contratual de comum acordo; afinal, a administração não vai impor o preço de execução de uma obra estabelecida por si mesma sem anuência do contratado. Ademais, como bem citado pelo Hector Lourenço, a garantia do contrato também não é cláusula exorbitante. Questão sem gabarito.

  • VUNESP dando mole!!!

    Colocou TODAS na assertiva lhe tornou errada....

    A contratante que vai impor qual vai ser a garantia empenhada ??? ah.. beleza então.. kk

  • totalmente equivocada

  • Eu discordo da questão. Os contratos administrativos são em regra regidos pelo direito público e supletivamente pelo direito privado. Se fosse um contrato (algumas vezes, com valores milionários) regido inteiramente pela Administração, por que eu ente privado contrataria e participaria de algo assim? Never.

    Di Pietro: a diferença dos contratos privados está na supremacia da Adm nas claúsulas exorbitantes. Logo não é tudo que a adm fixa, como já apontado pelos colegas.

  • GABARITO DA BANCA: Letra A (mas era pra ter sido anulada!)

    Todas as alternativas estão erradas. A alternativa apontada como gabarito pela banca também está errada, pois não são todas as cláusulas são fixadas unilateralmente pela Administração.

    O contraexemplo seria a cláusula de preço.

    A banca CEBRASPE já cobrou a mesma questão e deu o gabarito como ERRADO. Veja:

    Q369557 Todas as cláusulas são fixadas unilateralmente pela Administração.

    ERRADO.

    Justificativa da banca: Sendo o contrato administrativo um contrato de adesão, todo o seu conteúdo — EXCETO, é evidente, o preço, que somente será definido quando for escolhida a melhor proposta ao final da licitação — será definido unilateralmente pela própria administração. Assim, o conteúdo do contrato deve estar pronto e ser divulgado juntamente com o edital ou a carta convite.

    Vacilo, Vunesp!

  • Nos termos do art. 56, p unico da lei 8666 o contratado pode escolher uma das garantias previstas. Nesse sentido, entendo que no contrato nem todas as cláusulas são fixadas exclusivamente pela ADM pública em razão da escolha da garantia caber ao contratado

  • A VUNESP bate mesmo nessa tecla, né. Ok, marquemos a alternativa que ela acha certa, sabendo que na prática não é bem assim.


ID
3378577
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro,

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, não há represtinação automática. Art. 2, paragráfo 3, LINDB.

  • A. Art. 1  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1 Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. ]

    B. Art. 1º. § 3   Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    C. Art. 2º, § 3   Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    D. Art. 1º, § 4   As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    E. Art. 2  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

  • A repristinação significa restaurar o valor obrigatório de uma lei que foi anteriormente revogada. O nosso 

    ordenamento jurídico não aceita, em regra, a repristinação, exceto se houver disposição em contrário. Se 

    a Lei nova “B”, que revogou uma Lei velha “A”, for também revogada, posteriormente, por uma Lei mais 

    nova “C”, a Lei velha “A” não volta a valer automaticamente. Isso só irá acontecer se no texto da Lei mais 

    nova “C” estiver expresso que a Lei velha “A” volta a valer. 

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Deve-se analisar as alternativas em consonância com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - LINDB, que se destina à regulação das normas em geral.

    Vejamos:

    A)vacatio legis é o período compreendido entre a publicação de uma lei e o dia em que ela entra em vigor.

    Sobre o assunto, o art. 1º dispõe que:

    "Art. 1º  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
    § 1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada". 

    Observa-se que o prazo estabelecido na LINDB não é obrigatório, isto é, a própria lei pode estabelecer um prazo de vacatio legis diferente ("salvo disposição contrária"), assim, a assertiva está INCORRETA.

    B) O §3º ainda do art. 1º da LINDB dispõe que:

    "§ 3º  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação".

    Portanto, havendo nova publicação de uma lei, o prazo de vacatio legis é alterado, iniciando-se a contagem a partir da nova publicação, logo, observa-se que a assertiva está INCORRETA.

    C) A repristinação é o "fenômeno" por meio do qual ocorre a revogação de uma lei revogadora de outra, fazendo com que esta última volte a ter vigência.

    No Brasil, em regra, a repristinação não ocorrerá, nos termos do §3º do art. 2º do LINDB: 

    "(...) § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência".

    Portanto, em regra a repristinação não acontece, isto é, no silêncio da norma, não se presume sua ocorrência.

    No entanto, se houver disposição expressa ("salvo disposição em contrário"), poderá haver a repristinação, logo, a afirmativa está CORRETA.

    D) Conforme §4º do art. 1º da LINDB:

    "§ 4º  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova".

    Dessa forma, verifica-se que a assertiva está INCORRETA.

    E) Da leitura do caput do art. 2º da LINDB observa-se que é possível que uma lei tenha vigência temporária:

    "Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue".

    Ou seja, a afirmativa está INCORRETA.

    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • LETRA A - INCORRETA

    Base legal: artigo 1º, caput, do Decreto-Lei nº 4.657/42

    Admite-se disposição contrária.

  • Importante lembrar que repristinação e efeito repristinatório não se confundem.

    A repristinação é a restauração expressa de uma lei que havia sido revogada, e ocorre quando a lei revogadora é revogada por uma terceira lei. Exemplo: a lei 2 revogou a 1; posteriormente, a lei A lei 3 revogou a 2.

    Nesse caso, a repristinação ocorreria se a lei 3 determinasse, expressamente, a restauração da vigência da lei 1.

    Já o efeito repristinatório, por sua vez, é fruto das decisões declaratórias de inconstitucionalidade.

    O Brasil adota a teoria da nulidade, segundo a qual a lei inconstitucional é uma lei nula desde sua origem.

    Se a lei inconstitucional é nula, ela nunca produziu efeitos.

    Se ela nunca produziu efeitos, ela não revogou a lei anterior.

    Dessa forma, se uma lei é declarada inconstitucional, ocorre o efeito repristinatório tácito e as normas que a lei inconstitucional havia revogado "voltam" a vigorar.

    Conforme explica Marcelo Novelino:

    "Nos casos em que a decisão proferida pelo STF declarar a inconstitucionalidade de uma lei com efeitos retroativos (ex tunc), a legislação anteriormente revogada voltará a produzir efeitos, desde que compatível com a Constituição. Ocorre, portanto, o fenômeno conhecido como efeito repristinatório tácito. Isso ocorre porque a lei inconstitucional é considerada um ato nulo, ou seja, com um vício de origem insanável. Sendo este vício reconhecido e declarado desde o surgimento da lei, não se pode admitir que ela tenha revogado uma lei válida. (...)" (Manual de Direito Constitucional. 9ª ed., São Paulo: Método, 2014, p. 475).

  • "Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência."


ID
3378580
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil

Assinale a alternativa correta acerca da regra de transição referente à contagem de prazos, conforme disposição no Código Civil de 2002.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 2.028 CC/2002

    "Serão os da lei anterior os prazos quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada."

  • Confesso que acertei no chute e com base no bom senso

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre a Regra de transição referente à contagem de prazos, conforme disposição no Código Civil de 2002. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:


    A)INCORRETA. Quando aumentados pelo Código Civil de 2002, considera-se o prazo do Código anterior, independentemente do tempo transcorrido

    A alternativa está incorreta, pois serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos pelo Código de 2002, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada (art. 2028, CC).

    B) INCORRETA. Os prazos em curso recomeçaram a contar a partir da entrada em vigor do Código Civil de 2002. 

    A alternativa está incorreta, pois conforme dito alhures, vale a regra do artigo 2.028 do diploma civil.

    C) INCORRETA. Quando reduzidos pelo Código Civil de 2002, considera-se o prazo do Código anterior, independentemente do tempo transcorrido.  

    A alternativa está incorreta, pois os prazos serão os da lei anterior, quando reduzidos pelo Código na data da entrada em vigor.

    D)CORRETA. A prevalência do prazo do Código Civil de 2002 ou do prazo do Código anterior depende da redução do prazo pela lei nova e do tempo transcorrido até a data em que a lei nova entrou em vigor.

    A alternativa está correta, pois com o escopo de evitar conflitos ou lesões que pudessem emergir do Código de 2002 em confronto com o de 1916, a norma do artigo 2.028 é intertemporal e procurou conciliar o novel diploma legal com relações concernentes a prazos já definidos pelo Código Civil de 1916. Assim, define que transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada, os prazos, inclusive prescricionais ou decadenciais, por ocasião da entrada em vigor do novo Código, serão os desta, apesar de terem sido reduzidos pelo novo diploma legal. Senão vejamos:

    Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada.

    E) INCORRETA. Quando reduzido pelo Código Civil de 2002 em mais de 5 (cinco) anos, prevalece o prazo do Código anterior. 

    A alternativa está incorreta, pois os prazos serão os da lei anterior, quando reduzidos pelo Código na data da entrada em vigor.

    Gabarito do Professor: letra D.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.


ID
3378583
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da invalidade do negócio jurídico, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A (gabarito). Segundo Humberto Theodoro Jr, os efeitos da nulidade e da anulabilidade são os mesmos, no plano do direito material, uma vez que pronunciada a anulação do negócio jurídico, a consequência será exatamente a mesma da nulidade: a restituição das partes do estado em que se achavam antes do negócio anulado (CC, art. 182). Desse modo, o Código impõe à anulabilidade o mesmo regime eficacial da nulidade, pois o retorno ao status quo ante equivale a privar o negócio de todo o seu efeito, tal qual se dá nos casos de nulidade. Acertada, pois, a doutrina que ensina: “uma vez pronunciada a nulidade, não há qualquer diferença”, para as partes do negócio jurídico, quanto aos efeitos das duas modalidades de invalidade previstas nos arts. 166 e 171. A sentença é predominantemente declaratória, no caso de nulidade, e predominantemente constitutiva, no caso de anulação do negócio jurídico. Num e noutro caso, há o mesmo efeito mandamental no que se refere aos atos necessários ao desfazimento de tudo quanto tenha produzido o negócio inválido no mundo fático-jurídico, para que, enfim se pratique, concretamente, a recondução das partes ao status quo ante.

    B. Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

    III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

    C. Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

    D. Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    E. Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio.

  • Sintetizando...

    A) Correta, “Desconstituído o ato, desconstituem-se os efeitos que produzir. A desconstituição do ato tem efeitos ex tunc, quanto à sua eficácia própria.” (MELLO, Marcos Bernardes.Teoria do Fato Jurídico. 6ª ed. 2004, p. 229);

    B) Incorreta, conforme art. 167, III, do CC, "É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma (...) os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados";

    C) Incorreta, conforme art. 170, do CC, "Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade;

    D) Incorreta, conforme art. 171, I, do CC: "Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico (...) por incapacidade relativa do agente;";

    E) Incorreta, conforme art. 183, do CC: "A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio". 

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto da Invalidade do negócio jurídico, cuja previsão legal específica se dá nos artigos 166 do Código Civil e seguintes. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA.Senão vejamos:


    A) CORRETA. A eficácia da decretação judicial de nulidade do negócio jurídico é ex tunc.

    A alternativa está correta, pois conforme a doutrina, com a declaração da nulidade absoluta do negócio jurídico, este não produzirá qualquer efeito por ofender princípios de ordem pública, por estar inquinado por vícios essenciais. De modo que um negócio nulo é como se nunca tivesse existido desde sua formação, pois a declaração de sua invalidade produz efeito ex tunc e, além disso, inadmissível será sua confirmação.

    B) INCORRETA. Antedatar ou pós-datar instrumentos particulares são hipóteses de vício do negócio jurídico, sujeitos à anulação.  

    A alternativa está incorreta, pois antedatar ou pós-datar instrumentos particulares são hipóteses de vício do negócio jurídico, sujeitos à nulidade, que é a sanção, imposta pela norma jurídica, que determina a privação dos efeitos jurídicos do ato negocial praticado em desobediência ao que prescreve, configura negócio jurídico simulado. Senão vejamos:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
    III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

    C)INCORRETA. O negócio jurídico nulo não pode ser aproveitado, ainda que possua os requisitos de outro, válido em sua substância e forma.

    A alternativa está incorreta, pois é possível a conversão, que acarreta nova qualificação do negócio jurídico. Refere-se à hipótese em que o negócio nulo não pode prevalecer na forma pretendida pelas partes, mas, como seus elementos são idôneos para caracterizar outro, pode ser transformado em outro de natureza diversa. Assim sendo, ter-se-á conversão própria apenas se se verificar que os contratantes teriam pretendido a celebração de outro contrato, se tivessem ciência da nulidade do que realizaram. Vejamos:

    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

    D)INCORRETA. O negócio jurídico celebrado por relativamente incapaz é nulo de pleno direito, salvo se ratificado pelo seu representante legal. 

    A alternativa está incorreta, pois o negócio jurídico celebrado por relativamente incapaz é anulável, salvo se ratificado pelo seu representante legal. Isso porque, a nulidade relativa ou anulabilidade refere-se, na lição de Clóvis Beviláqua, “a negócios que se acham inquinados de vício capaz de lhes determinar a ineficácia, mas que poderá ser eliminado, restabelecendo-se a sua normalidade".

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: 
    I - por incapacidade relativa do agente;

    E)INCORRETA. A invalidade do instrumento leva à necessária invalidade do negócio jurídico, ainda que haja possibilidade de prová-lo por outro meio.  
    A alternativa está incorreta, pois na nulidade, a inoperância do instrumento não implicará a do ato negocial; se este se puder provar por outros modos, o negócio continuará eficaz. Se, porém, o instrumento for essencial à constituição e à prova do ato negocial, com a sua nulidade ter se-á a do negócio. Senão vejamos:

    Art. 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio.

    Gabarito do Professor: letra A.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

  • CC, 183. A invalidade do instrumento não induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio.

  • Tem horas que a gente procura pelo em ovo.


ID
3378586
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Entende-se por imputação do pagamento

Alternativas
Comentários
  • Código Civil:

    CAPÍTULO IV

    Da Imputação do Pagamento

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

    Art. 353. Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas quer imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá direito a reclamar contra a imputação feita pelo credor, salvo provando haver ele cometido violência ou dolo.

    Art. 354. Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros vencidos, e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital.

    Art. 355. Se o devedor não fizer a indicação do art. 352 , e a quitação for omissa quanto à imputação, esta se fará nas dívidas líquidas e vencidas em primeiro lugar. Se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação far-se-á na mais onerosa.

  • a) o direito do terceiro que efetua pagamento em benefício do devedor.

    Sub-rogação

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

    b) a liquidação de dívida realizada por meio de consignação extrajudicial.

    Pagamento em Consignação

    Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.

    c) a substituição de dívida antiga por nova dívida

    Novação

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    d) o pagamento realizado por um dos devedores solidários em benefício dos demais.

    Obrigação solidária

    Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.

    GABARITO - e) a indicação, pelo devedor, acerca de qual débito está pagando.

    Imputação do pagamento

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

  • Art. 352. A pessoa obrigada, por dois ou mais débitos da mesma natureza,a um só credor tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento,se todos forem líquidos e vencidos.

    opção correta --> E)

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto da Imputação ao Pagamento, cuja previsão legal específica se dá nos artigos 352 e seguintes do Código Civil. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos: 


    A) INCORRETA. O direito do terceiro que efetua pagamento em benefício do devedor. 

    A alternativa está incorreta, pois trata a hipótese da sub-rogação, conceituada pela melhor doutrina contemporânea como a “substituição de uma coisa por outra, com os mesmos ônus e atributos, caso em que se tem a sub-rogação real, ou a substituição de uma pessoa por outra, que terá os mesmos direitos e ações daquela, hipótese em que se configura a sub-rogação pessoal de que trata o Código Civil no capítulo referente ao pagamento com sub-rogação". Vejamos:

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

    B) INCORRETA. A liquidação de dívida realizada por meio de consignação extrajudicial.

    A alternativa está incorreta, pois trata do pagamento em consignação, conceituado como o depósito feito pelo devedor, da coisa devida, para liberar-se de uma obrigação assumida em face de um credor determinado. Tal depósito pode ocorrer, conforme estabelece o art. 334 do CC/2002, na esfera judicial ou extrajudicial (em estabelecimento bancário oficial, conforme já constava no art. 890 do CPC/1973, repetido pelo art. 539 do CPC/2015). Vejamos:

    Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.

    C) INCORRETA. A substituição de dívida antiga por nova dívida.

    A alternativa está incorreta, pois retrata a novação, que na clássica definição de Soriano Neto, “é a extinção de uma obrigação porque outra a substitui, devendo-se distinguir a posterior da anterior pela mudança das pessoas (devedor ou credor) ou da substância, isto é, do conteúdo ou da causa debendi" (cf. Soriano de Souza Neto, Da novação, 2. ed., 1937, n. 1). Vejamos:

    Art. 360. Dá-se a novação:
    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    D) INCORRETA. O pagamento realizado por um dos devedores solidários em benefício dos demais. 

    A alternativa está incorreta, pois se refere à solidariedade passiva, em que cada um dos devedores está obrigado ao cumprimento integral da obrigação, que pode ser exigida de todos conjuntamente ou apenas de algum deles, tendo o credor direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto (art. 275, CC). 

    Sobre o tema, ressalte-se que o  codevedor que sozinho paga a dívida, paga além da sua parte e por isso tem o direito de reaver dos outros coobrigados a quota correspondente de cada um. Ressalta Maria Helena Diniz que é “mediante ação regressiva que se restabelece a situação de igualdade entre os codevedores, pois aquele que paga o débito recobra dos demais as suas respectivas partes. Todavia, as partes dos codevedores podem ser desiguais, pois aquela presunção é relativa ou juris tantum; assim, o devedor que pretender receber mais terá o onus probandi da desigualdade nas quotas, e se o codevedor demandado pretender pagar menos, suportará o encargo de provar o fato (Curso de direito civil brasileiro, cit., p. 144). Vejamos:

    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
    Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
    (...)
    Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.

    E) CORRETA. A indicação, pelo devedor, acerca de qual débito está pagando.

    A alternativa está correta, pois juridicamente, imputar significa indicar, apontar, não havendo qualquer óbice para que uma pessoa contraia com outrem várias obrigações. Carvalho Santos, em síntese definição diz ser “o ato pelo qual o devedor, de mais de uma dívida da mesma natureza, a um só credor, escolhe qual delas quer extinguir” (J. M. de Carvalho Santos, Código Civil brasileiro interpretado, v. 13, cit., p. 111). Neste passo, dispõe o art. 352 do CC:

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

    Gabarito do Professor: letra E.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

  • Alternativa "E".

    Imputação ao Pagamento:

    A imputação do pagamento é a operação pela qual o devedor de dois ou mais débitos da mesma natureza a um só credor, o próprio credor em seu lugar ou a lei indicam qual deles o pagamento extinguirá, por ser este insuficiente para solver a todos (CC, arts. 352, 353 e 355).

    Vale dizer, trata-se muito mais de um meio indicativo de pagamento do que propriamente de um modo satisfativo de adimplemento. A imputação do pagamento visa a favorecer o devedor ao lhe possibilitar a escolha do débito que pretende extinguir (art. 352 do CC).

    Supondo serem todas líquidas e vencidas, e oferecendo o devedor capital insuficiente para a quitação de todas, tem ele o direito de escolher qual das dívidas pretende extinguir em primeiro lugar.

    Por exemplo: É o caso de o sujeito dever R$ 5.000,00, R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00 ao mesmo credor, sendo todas as dívidas líquidas e vencidas. Não discordando o credor em receber parcialmente o pagamento, cabe ao devedor (em regra, a escolha é dele) imputar o valor pago em qualquer das dívidas. 


ID
3378589
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do instituto da servidão.

Alternativas
Comentários
  • A. Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    B. Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.

    Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.

    C. Art. 1.388. O dono do prédio serviente tem direito, pelos meios judiciais, ao cancelamento do registro, embora o dono do prédio dominante lho impugne:

    I - quando o titular houver renunciado a sua servidão;

    II - quando tiver cessado, para o prédio dominante, a utilidade ou a comodidade, que determinou a constituição da servidão;

    III - quando o dono do prédio serviente resgatar a servidão.

    D. Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:

    I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa;

    II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso;

    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.

    E (gabarito). Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada.

    Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor.

  • GABARITO E

    Art. 1.387. Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor.

  • Breves considerações acerca do instituto da servidão:

    -Conceito: direito real entre prédios através do qual um imóvel sofre uma restrição para gerar um benefício/utilidade/vantagem a outro prédio.

    - Na servidão existe o prédio DOMINANTE e o prédio DOMINADO. O dominante recebe a vantagem e o dominado sofre a restrição gerando a vantagem ao dominante.

    - É diferente de direito de vizinhança. Direito de vizinhança é um direito decorrente de lei em favor de toda coletividade. A servidão é unilateral (somente o dominante tem benefícios) e sem reciprocidade.

    - Servidão representa um Gravame de um prédio em favor de outro.

    - A servidão é inalienável, pois é de um prédio em favor de outro. Assim, não se pode dar servidão em garantia, por exemplo.

    - Servidão é um direito acessório ao direito de propriedade. Caso o prédio seja alienado a servidão vai junto. Somente se extingue pelas vias legais.

    - Só haverá servidão entre prédios pertencentes a titulares distintos. Se os prédios pertencerem ao mesmo titular não há necessidade de servidão. Nesse sentido, quando, por algum motivo (ex: compra e venda) os prédios ficam sob o mesmo titular a servidão é EXTINTA, subsistindo apenas uma serventia, que não é um direito real, mas apenas uma relação obrigacional.

    - A servidão representa um benefício para o prédio e não para seu titular.

    - perpetuidade: toda servidão é perpétua, pois pertence ao prédio e acompanha a coisa. Se for estabelecido prazo, deixa de ser servidão (direito real) e passa a ser uma mera relação obrigacional.

    - A servidão é indivisível. Pouco importa se os prédios passem à titularidade de inúmeras pessoas, pois lembre-se a servidão é do prédio e não do titular.

  • O que é resgate da servidão (art. 1.388, III, CC)?

  • GABARITO E

    Art. 1.387. Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto das Servidões, cuja previsão legal específica se dá nos artigos 1.378 e seguintes do Código Civil. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Vejamos:


    A) INCORRETA. A servidão independe de registro público em cartório.

    A alternativa está incorreta, pois por meio desse instituto real, um prédio proporciona utilidade a outro, gravando o último, que é do domínio de outra pessoa. O direito real de gozo ou fruição constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários dos prédios, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis (art. 1.378 do CC):

    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    B) INCORRETA. As servidões, aparentes ou não, podem ser adquiridas pela usucapião.

    A alternativa está incorreta, frente à disposição contida no artigo 1.379 do Código Civil. Para Maria Helena Diniz (in Código Civil anotado, 9. ed., rev. aum. e atual., São Paulo, Saraiva, 2003, p. 901): “Conceder-se-á ação de usucapião apenas ao possuidor de servidão que, após preencher os requisitos legais, assentar a sentença no registro imobiliário. Apenas as servidões contínuas e aparentes é que poderão ser adquiridas por usucapião ordinária, pela posse contínua e incontestada por dez anos, ou extraordinária, pela posse de vinte anos, ante a ausência de justo título, porque só estas são suscetíveis de posse, as aparentes podem ser percebidas por inspeção; a continuidade e permanência é que caracterizam a posse para usucapir".

    Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.
    Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.

    C)INCORRETA. Por se tratar de direito real, o fato da servidão não ter mais utilidade ou comodidade ao prédio dominante não permite a supressão do direito.
     
    A alternativa está incorreta, pois na lição de Washington de Barros Monteiro (in Curso de Direito Civil, v. 3, Direito das Coisas, 37. ed. atual. por Carlos Alberto Dabus Maluf, São Paulo, Saraiva, 2003, p. 289): “O cancelamento pode ser deferido judicialmente, a pedido do dono do prédio serviente, embora haja impugnação do dono do prédio dominante, nas hipóteses mencionadas no art. 1.388 do Código Civil de 2002: a) quando o titular houver renunciado a sua servidão; b) quando tiver cessado para o prédio dominante a utilidade ou a comodidade que determinou a constituição da servidão; c) quando o dono do prédio serviente resgatar a servidão. Renúncia, abertura de estrada fazendo cessar o encravamento e resgate são atos que autorizam o dono do prédio serviente a pleitear cancelamento da servidão". Vejamos:

    Art. 1.388. O dono do prédio serviente tem direito, pelos meios judiciais, ao cancelamento do registro, embora o dono do prédio dominante lho impugne.

    D) INCORRETA. O não uso da servidão, por si só, não é hipótese hábil à sua extinção.

    A alternativa está incorreta, pois enuncia o art. 1.389 que também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção, dentre outras hipóteses, pelo não uso, durante dez anos contínuos (desuso da servidão, pois se presume pelo tempo a sua inutilidade). Senão vejamos:

    Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova (...)
    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.

    E) CORRETA. Se hipotecado o prédio dominante, com menção da servidão no título hipotecário, o cancelamento do direito real depende de anuência do credor.

    A alternativa está correta, pois salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada no registro de imóveis (art. 1.387 do CC). Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para cancelá-la, a anuência do credor. Senão vejamos a previsão contida no parágrafo único do referido artigo:

    Art. 1.387. Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor.

    Gabarito do Professor: letra E.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.


ID
3378592
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre os contratos de locação, no âmbito do Código Civil.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.245/91, Art. 8º - Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o contrato, com o prazo de noventa dias para a desocupação, salvo se a locação for por tempo determinado e o contrato contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel.

  • GABARITO A

  • Não obstante a Averbação na matrícula, dispensa-se a transcrição no registro de Títulos e Documentos (Súmula 442, STF):

    "A inscrição do contrato de locação no Registro de Imóveis, para a validade da cláusula de vigência contra o adquirente do imóvel, ou perante terceiros, dispensa a transcrição no Registro de Títulos e Documentos."

  • Gabarito A - Art. 8°, Lei 8.245

    B - Art. 35, Lei 8.245: Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.

    C - Art. 575, Código Civil: Se, notificado o locatário, não restituir a coisa, pagará, enquanto a tiver em seu poder, o aluguel que o locador arbitrar, e responderá pelo dano que ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito.

    E - Art. 11. Morrendo o locatário, ficarão sub-rogados nos seus direitos e obrigações: I - nas locações com finalidade residencial, o cônjuge sobrevivente ou o companheiro e, sucessivamente, os herdeiros necessários e as pessoas que viviam na dependência econômica do  de   cujus  , desde que residentes no imóvel;

  •  A - Lei 8.245/91, Art. 8º - Se o imóvel for alienado durante a locação, o adquirente poderá denunciar o contrato, com o prazo de noventa dias para a desocupação, salvo se a locação for por tempo determinado e o contrato contiver cláusula de vigência em caso de alienação e estiver averbado junto à matrícula do imóvel.

    B - Art. 35, Lei 8.245: Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteisdesde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção.

    C - Art. 575, Código Civil: Se, notificado o locatário, não restituir a coisa, pagará, enquanto a tiver em seu poder, o aluguel que o locador arbitrar, e responderá pelo dano que ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito.

    D - Art. 56. Nos demais casos de locação não residencial, o contrato por prazo determinado cessa, de pleno direito, findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso.

    Parágrafo único. Findo o prazo estipulado, se o locatário permanecer no imóvel por mais de trinta dias sem oposição do locador, presumir - se - á prorrogada a locação nas condições ajustadas, mas sem prazo determinado.

    E - Art. 11. Morrendo o locatário, ficarão sub-rogados nos seus direitos e obrigações: I - nas locações com finalidade residencial, o cônjuge sobrevivente ou o companheiro e, sucessivamente, os herdeiros necessários e as pessoas que viviam na dependência econômica do  de   cujus  , desde que residentes no imóvel;

  • GAB.: A

    A averbação do contrato com cláusula de vigência no registro de imóveis é imprescindível para que a locação possa ser oposta ao adquirente. STJ. 3ª Turma. REsp 1.669.612-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva. (Info 632). Informativo 632-STJ (28/09/2018) – Márcio André Lopes Cavalcante


ID
3378595
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade civil, de acordo com a legislação em vigor.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 927. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

  • Alternativa Correta: C

    a) A regra da legislação civil é a reparação integral do ofendido, não devendo ser considerada a gravidade da culpa para fins de apuração da indenização. Errado.

    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.

    b) O empregador, em regra, não responde pelos atos praticados pelos seus empregados, no exercício do trabalho que lhes competir, tratando-se de típica regra de responsabilidade subjetiva, salvo se praticou o ato por coação do empregador. Errado.

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    c) Além dos casos expressamente especificados em lei, a responsabilidade civil objetiva é regra quando a atividade desenvolvida pelo sujeito implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Correta.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    d) A responsabilidade civil depende da criminal, devendo- -se aguardar o desfecho da apuração da existência do fato e autoria no juízo criminal, para que, após, seja apurada a repercussão na esfera civil. Errada.

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

    e) O direito de exigir reparação civil e a obrigação de prestá-la é personalíssimo, não se transmitindo com a herança. Errada.

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.


ID
3378598
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que tange à responsabilidade civil por dano ao meio ambiente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob o rito do Art. 543–C do CPC/1973 – TEMA ns. 681 e 707, letra a).

     Causa inequívoco dano ecológico quem desmata, ocupa, explora ou impede a regeneração de Área de Preservação Permanente – APP, fazendo emergir a obrigação propter rem de restaurar plenamente e de indenizar o meio ambiente degradado e terceiros afetados, sob o regime de responsabilidade civil objetiva.

  • O art. 225, § 3º, da CF/88 prevê a TRÍPLICE RESPONSABILIZAÇÃO AMBIENTAL, estando, portanto, o causador de danos ambientais sujeito à responsabilização administrativa, cível e penal, de modo independente e simultâneo.

    A aplicação de penalidades administrativas não obedece à lógica da responsabilidade objetiva da esfera cível (para reparação dos danos causados), mas deve obedecer à sistemática da teoria da culpabilidade, ou seja, a conduta deve ser cometida pelo alegado transgressor, com demonstração de seu elemento subjetivo, e com demonstração do nexo causal entre a conduta e o dano.

    a) responsabilidade CIVIL: OBJETIVA + SOLIDÁRIA + RISCO INTEGRAL

    b) responsabilidade ADMINISTRATIVA = SUBJETIVA

    c) responsabilidade PENAL = SUBJETIVA

     

  • A responsabilidade penal objetiva significa que a lei determina que o agente responda pelo resultado ainda que agindo com ausência de dolo ou culpa, contrariando, assim, a doutrina do Direito Penal fundada na responsabilidade pessoal e na culpabilidade.

  • multa é a sanção administrativa ambiental de caráter pecuniário aplicada cujo valor pode variar de R$ 50,00 a R$ 50.000.000,00. ... Normalmente a multa diária é aplicada quando a irregularidade permanece mesmo após a aplicação da multa simples, embora nada impeça que aquela modalidade de multa seja aplicada diretamente.17 de nov. de 2018

    https://www.conjur.com.br/2018-nov-17/sancoes-administrativas-ambientais-especie#:~:text=A%20multa%20%C3%A9%20a%20san%C3%A7%C3%A3o,%24%2050.000.000%2C00.&text=Normalmente%20a%20multa%20di%C3%A1ria%20%C3%A9,de%20multa%20seja%20aplicada%20diretamente.

    Lei 9.605/98 (Lei dos crimes ambientais)

    Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    I - advertência;

    II - multa simples;

    III - multa diária;

    IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

    V - destruição ou inutilização do produto;

    VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

    VII - embargo de obra ou atividade;

    VIII - demolição de obra;

    IX - suspensão parcial ou total de atividades;

    X – 

    XI - restritiva de direitos.


ID
3378601
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Determina o Código de Defesa do Consumidor que “A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”. Referida determinação reflete, de forma direta, uma das aplicações do princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

    Princípio da transparência

    O princípio da transparência deve ser observado no momento da formação do vínculo contratual, de forma a informar o consumidor sobre os riscos do negócio, para que o consumidor aja conscientemente.

    CDC, “Art. 4o. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios”.

  • SEÇÃO III

    Da Publicidade

           Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

  • Uma observação: o "princípio da transparência" pelo texto legal do CDC é, na verdade um OBJETIVO da Política Nacional das Relações de Consumo. Mas, doutrina e jurisprudência tratam-na como um PRINCÍPIO.

    Ficar atento aos peguinhas de prova: se o enunciado da questão quer a resposta conforme a lei, a doutrina ou a jurisprudência.

    Avante!


ID
3378604
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O princípio que proíbe o conteúdo desleal de cláusula sobre relações de consumo, impondo, em decorrência, a nulidade do mesmo, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DA CORREÇÃO DO DESVIO PUBLICITÁRIO: nada mais é do que a CONTRAPROPAGANDA. Trata-se de veiculação de outra publicidade para sanar os malefícios causados pela publicidade originária. Naquela, de caráter explicativo, o fornecedor, às suas expensas, informa corretamente ao consumidor, desfazendo os erros do anúncio original.

    PRINCÍPIO DA ABSTRAÇÃO: é instituto do direito empresarial.

    Falou em DESLEALDADE, pode ir na BOA-FÉ OBJETIVA.

  • Gabarito: C

    A boa-fé objetiva não diz respeito ao estado mental subjetivo do agente, mas sim ao seu comportamento em determinada relação jurídica de cooperação. (Caio Mário)

    Assim, a boa-fé objetiva significa atuação refletida, uma atuação refletindo, pensando no outro, no parceiro contratual, respeitando-o, respeitando seus interesses legítimos, suas expectativas razoáveis, seus direitos, agindo com lealdade, sem abuso, sem obstrução, sem causar lesão ou desvantagem excessiva, cooperando para atingir o bom fim das obrigações. (Cláudia Lima Marques).

    Pertinente ao tema.

    Enunciado n. 27: “na interpretação da cláusula geral da boa-fé, deve-se levar em conta o sistema do Código Civil e as conexões sistemáticas com outros estatutos normativos e fatores metajurídicos”


ID
3378607
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Na política nacional de relações de consumo, um dos princípios a ser atendido é a ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor. A esse respeito, é correto afirmar que referida ação deve ocorrer

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: D

       

    Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: 

            I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

            II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

            a) por iniciativa direta;

            b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;

            c) pela presença do Estado no mercado de consumo;

         d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.

      

  • Caracas mano!!!

    Eu li e reli e vi INICIATIVA DIRETA rsrsrsrsrsrs


ID
3378610
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O princípio da hipossuficiência e o princípio da inversão do ônus da prova são caracterizados pela natureza de direito

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente,

    Direito substantivo (material) é o que define as relações concretas das pessoas em sociedade e as submete à sua ação.

    Direito ADJETIVO ou PROCESSUAL  consiste nas regras de direito processual que regulam a existência dos processos, bem como o modo destes se iniciarem, se desenvolverem e terminarem.

    Pois bem. Tanto a inversão do ônus da prova (regra de instrução), quanto o reconhecimento da hipossuficiência do consumidor (uma das hipóteses que permite a citada inversão), pressupõem a existência de um processo.

    Ora, é o Juiz (ope judicis) que, para facilitar a defesa do consumidor, inverte o ônus probatório, quando verificar verossimilhança nas suas alegações ou sua hipossuficiência.

  • Vulnerabilidade: fenômeno de natureza material. O CDC a presume absolutamente (art, 4º, I, do CDC).

    Hipossuficiência: fenômeno de natureza processual a ser analisado casuisticamente (art. 6º, VIII, do CDC).

    A hipossuficiência deverá ser averiguada pelo juiz segundo as regras ordinárias de experiência.

    (Leonardo Garcia, p. 99, 2020).

  • Princípio da hipossuficiência e o princípio da inversão do ônus da prova são normas natureza processual.

    > Direito material tem caráter substantivo.

    > Direito processual tem caráter adjetivo (instrumental).

    A única questão que se referia a natureza processual dos princípios da hipossuficiência da inversão do ônus da prova era a letra E (natureza adjetiva), sendo portanto, esta o gabarito.

  • Concordo que sejam matérias processuais (não meritórias) e portanto "adjetivo" .

    No entanto, a segunda parte da alternativa parece estar incorreta: (....) porque somente incidirão na relação de consumo quando a mesma for objeto de uma ação.


ID
3378613
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, estabelece o Código de Defesa do Consumidor um rol de instrumentos com os quais poderá contar o Poder Público. A esse respeito, é correto afirmar que mencionado rol é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

         Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

      

            IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

  • Depreende-se da expressão "entre outros" que se trata de rol meramente exemplificativo.

    P/ fins de memorização, é só lembrar do itinerário da persecução penal: ipl na DELEGACIA, segue para o MP denunciar, JUIZados / VARA especializada recebe, manda pra ASSISTÊNCIA JURÍDICA (defesa) responder à acusação. A peculiaridade consiste no estímulo à CRIAÇÃO e desenvolvimento de ASSOCIAÇÕES consumeristas.

    Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

    I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

    II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

    III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

    IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

    V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

  • Atenção para a inclusão de dois incisos no rol exemplificativo do art.5º, a saber: VI e VII, inseridos pela Lei nº 14.182/2021- (Lei do Superendividamento).

    Senão vejamos:

    "   Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

    I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

    II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

    III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

    IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

    V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

    VI - instituição de mecanismos de prevenção e tratamento extrajudicial e judicial do superendividamento e de proteção do consumidor pessoa natural;    (Incluído pela Lei nº 14.181, de 2021)

    VII - instituição de núcleos de conciliação e mediação de conflitos oriundos de superendividamento.   (Incluído pela Lei nº 14.181, de 2021)"


ID
3378616
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto ao benefício do art. 188 do CPC, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada com o cpc/15; a matéria disciplinada no art. 180


ID
3378619
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A tutela antecipada poderá ser concedida

Alternativas

ID
3378622
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à exibição de documento, é correto afirmar:

Alternativas

ID
3378625
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a Súmula impeditiva de recursos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Posicionamento doutrinário sobre a questão do prof. THEODORO JUNIOR, 2006, p. 660.

    "O raciocínio determinante da reforma foi no sentido de que, se se admite que uma súmula vincule juízes e tribunais, impedindo-os de julgamento que a contrarie, valido é, também, impedir a parte de recorrer contra sentença proferida em consonância com o assentado em jurisprudência sumulada pelos dois mais altos tribunais do país. Nos dois casos está em jogo o mesmo valor, qual seja o prestígio da súmula do STJ e do STF pela ordem jurídica".

    “Se a sentença afirma o entendimento contido em súmula do STF ou do STJ, não há razão para admitir que a parte possa se limitar a interpor a apelação reiterando argumentos definidos na súmula e consolidados no tribunal a que recorre. Em tais circunstâncias, a abertura de uma livre oportunidade para a interposição da apelação, não só traria prejuízo ao direito fundamental à duração razoável do processo, como também ocasionaria um acúmulo despropositado de recursos e processos nos tribunais".MARINONI, 2006, p. 540

    "O QUE A MENTE DO HOMEM PODE CONCEBER E ACREDITAR PODERÁ SER ALCANÇADO" .

    NAPOLEÃO HILL.


ID
3378628
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
    1. Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
    2. A competência em razão da matéria é absoluta.
    3.  A jurisdição é indelegável. A competência, entretanto, pode ser atribuída a órgão que não seria originalmente competente, mas deve estar prevista em lei.
    4. A incompetência relativa está sujeita a preclusão se não alegada em preliminar na contestação.
    5. Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.

ID
3378631
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a afirmativa correta sobre os princípios atinentes ao processo civil.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 329. O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.

    b) O artigo 370, caput do CPC estabelece que “caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito”Princípio do livre convencimento

    c) Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

    d) Em resumo, o princípio da instrumentalidade das formas pressupõe que, mesmo que o ato seja realizado fora da forma prescrita em lei, se ele atingiu o objetivo, esse ato será válido. 


ID
3378634
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3378637
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação à liminar no mandado de segurança, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada.

    Hoje se aplica o prazo de 15 dias úteis, conforme o art. 1070, do CPC e EN 58 do CJF.

  • Gabarito letra D

    Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 

  • DESATUALIZADA!

    Art. 1.070. É de 15 (quinze) dias o prazo para a interposição de qualquer agravo, previsto em lei ou em regimento interno de tribunal, contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal.


ID
3378640
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    [...]

     II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    [...]

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

    [...]

    XII - cabe à lei complementar:

    [...]

    g)  regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

  • Complementando, com a fundamentação das assertivas incorretas:

    A) INCORRETA

    Art. 145 da CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos;

    [...]

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    Art. 81, CTN. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    B) INCORRETA

    ART. 155, §4º, I, da CF - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo

    C) INCORRETA

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    D) INCORRETA

    Art. 148 da CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios

  • pra quem, como eu, ainda pena pra aprender ICMS X petroleo e lubrificantes (to aprendendo... Então se tiver erro, me avise in box para que eu possa corrigir. Se a pessoa não avisa in box, o comentário fica errado e um monte de gente aprende errado. E o objetivo aqui é estudar e todos passarem (assim espero que seja o pensamento de todos :)

    existem 02 regime para o ICMS: 

    a) regime de imunidades (plurifásico): apenas a 1ª operação da cadeia é imune, devendo ser tributado todo o restante do ciclo econômico) (art. 155, § 2º)

    b) regime de ICMS Monofásico (aqui o recolhimento se dará em etapa UNICA, que se dará no momento da saída da mercadoria do estabelecimento situado no Estado produtor).

    Vamos resumir assim: Para cada regime, existem algumas possibilidades.

    a) regime de imunidades (art. 155, § 2º): PLURIFÁSICO

    a.1) PRIMEIRA POSSIBILIDADE NO REGIME DE IMUNIDADE: NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS: essa é a regra (art. 155, x, b CF/88) + quando destinados a COMERCIALIZAÇÃO ou INDUSTRIALIZAÇÃO.

    Art. 155, X- não incidirá: b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

    A mesma previsão existe na LEI KANDIR (art 3, I, da LC 87/96)

    a.2) SEGUNDA POSSIBILIDADE NO REGIME DE IMUNIDADES: Incidirá ICMS na operação interestadual relativa a energia elétrica, petróleo, e a lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos derivados de petróleo, quando destinados a CONSUMO, no estabelecimento destinatário (onde ocorre o consumo).

    b) regime de ICMS Monofásico Art. 155, XII que diz que, cabe a LEI COMPLEMENTAR definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, hipótese em que não se aplicará a imunidade (disposta no inciso X, b (ou seja, ICMS monofásico. É exceção a regra);

     B.1) PRIMEIRA POSSIBILIDADE DE ICMS MONOFÁSICO: INCIDÊNCIA DO ICMS MONOFÁSICO+ destinada a contribuinte do imposto (definidos pela LC ou GAS NATURAL E SEUS DERIVADOS): haverá repartição entre os Estados de origem e destino, de forma proporcional.

    CF. Art, 155, § 4º. nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias.

    B.2) SEGUNDA POSSIBILIDADE DE ICMS MONOFÁSICO: INCIDÊNCIA DO ICMS MONOFÁSICO + DESTINADA A NÃO CONTRIBUINTE: (definidos pela LC ou GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS): O imposto caberá ao Estado de origem. 

    CF, Art. 155, § 4º: III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; 


ID
3378643
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a vedação de cobrança de tributo no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que o institui, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A vedação de cobrança de tributo no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que o institui,

    Não se aplica (CF, Art. 150, III, a e § 1°):

    Empréstimos compulsórios

    Imposto de Importação

    Imposto de Exportação

    Imposto sobre Produtos Industrializados

    Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários

    Imposto Extraordinário de Guerra

    b) aplica-se ao imposto sobre propriedade territorial rural.

  • GABARITO LETRA 'B'

    A não se aplica aos Municípios. INCORRETA

    Aplica-se o princípio da Anterioridade Anual a todos os impostos municipais.

    B aplica-se ao imposto sobre propriedade territorial rural. CORRETA

    C aplica-se ao ICMS e ao imposto sobre importação. INCORRETA

    ICMS - aplica o princípio da Anterioridade Anual e nonagesimal. (art. 150, III, b, CF)

    II - Exceção aos dois princípios (princípio da Anterioridade Anual e o nonagesimal).(§1º do art. 150 CF)

    D aplica-se ao IPI e aos impostos sobre crédito e operações financeiras. INCORRETA

    IPI - Exceção ao P. Anterioridade Anual, apenas. (§1º do art. 150 CF)

    IOF - Exceção aos dois princípios (princípio da Anterioridade Anual e o nonagesimal).(§1º do art. 150 CF)

    E não se aplica ao imposto sobre a renda. INCORRETA

    IR - Exceção ao princípio nonagesimal e não ao princípio da Anterioridade Anual.(§1º do art. 150 CF)

    Aplicação da Anual e Nonagesimal - ITR, IGR, Imp. Residual, ITCMD, ICMS (salvo monofásico sobre petróleo), alíquotas do IPVA e IPTU, ITBI, ISS, Taxas, Contribuição de Melhoria, Empréstimo Compulsório no caso de investimento e Contribuições que não são para a seguridade social.

    Aplicação da Anual, apenas - IR e Alteração da base de cálculo do IPVA e IPTU.

    Aplicação da Nonagesimal, apenas -IPI, Alíquotas do ICMS monofásico sobre petróleo e CIDE Combustíveis: restabelecimento de alíquotas, Contribuições para Seguridade Social.

    Exceção da Anual e Nonagesimal -II, IE, IOF, IEG, Empréstimo Compulsório no caso de guerra ou calamidade pública.

  • EXIGIDOS IMEDIATAMENTE 

    II, IE, IOF, IEG (Guerra), Empréstimo Compulsório

    --------------------

    PRINCÍPIO DA NOVENTENA

    IPI, ICMS combustível, CIDE combustivel

    --------------------

    PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE (ANUAL)    

    IR, IPVA, IPTU


ID
3378646
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É de competência municipal a instituição de imposto sobre

Alternativas
Comentários
  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

  • É de competência municipal a instituição de imposto sobre:

    a) venda de bens e de direitos reais sobre imóveis, inclusive os de garantia.

    Incorreta. CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    II - transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens móveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

    b) serviços de qualquer natureza, cabendo à lei complementar excluir da incidência aqueles exportados para o exterior.

    Correta. CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    (...)

    §3° Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    (...)

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

    c) serviços de transporte de interesse municipal e transmissão causa mortis.

    Incorreta. CF. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operações relativas à circulação de mercadorias sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    d) serviços de qualquer natureza, inclusive os que envolvam circulação de mercadorias, desde que definidos em decreto.

    Incorreta.CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    (...)

    CF. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    e) propriedade predial urbana e rural.

    Incorreta.CF. Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    (...)

    VI - propriedade territorial rural;

    (...)

    CF. Art. 155. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    (...)

  • GABARITO LETRA 'B'

    A venda de bens e de direitos reais sobre imóveis, inclusive os de garantia. INCORRETA

    CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    II - transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens móveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

    B serviços de qualquer natureza, cabendo à lei complementar excluir da incidência aqueles exportados para o exterior. CORRETA

    CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    (...)

    §3° Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    (...)

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

    C serviços de transporte de interesse municipal e transmissão causa mortis. INCORRETA

    CF. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operações relativas à circulação de mercadorias sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    D serviços de qualquer natureza, inclusive os que envolvam circulação de mercadorias, desde que definidos em decreto. INCORRETA

    CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    (...)

    CF. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    E propriedade predial urbana e rural. INCORRETA

    CF. Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    (...)

    VI - propriedade territorial rural;

    (...)

    CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;


ID
3378649
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o ISSQN (imposto sobre serviços municipal), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O desenho constitucional do ISS está previsto no art. 156, III e § 3º:

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.         

    (...)

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:         

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;         

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.         

    III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.         

  • Gabarito C

    A lei complementar 116/2003 fixa as alíquotas mínimas e máximas do ISS

    sendo 2% e 5% respectivamente.

  • GABARITO LETRA 'C'

    CF

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.         

    (...)

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:         

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;         

  • Art. 8 As alíquotas máximas do ISS - 5% (cinco por cento).

    Art. 8-A. A alíquota mínima do ISS - 2% (dois por cento). mas tem exceção.

    § 1  O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.


ID
3378652
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o lançamento tributário, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

    I - impugnação do sujeito passivo;

    II - recurso de ofício;

    III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149.

    Fonte: CTN

  • Em relação ao item C

    Após a conclusão do lançamento, para que esta possa produzir efeitos em relação ao sujeita passivo, é necessário que haja notificação do lançamento.

    A notificaçao pode ser realizada por qualquer meio idôneo.


ID
3378655
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Suspende a exigibilidade do crédito tributário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Previsão: Arts. 151 a 155-A do CTN.

    Rol: Taxativo, sob reserva de lei complementar federal.

    a) moratória;

    b) depósito do montante integral;

    c) reclamações e recursos

    administrativos;

    d) medida liminar;

    e) tutela antecipada;

    f) parcelamento

  • No caso do item C, quando a Lei fala em montante integral, é o integral do crédito tributário, ainda que entenda ser devido outro valor. O depósito possibilitará o contribuinte discutir administrativa ou judicialmente o crédito.

  • A MODERECOCOPA suspende a exigibilidade do crédito tributário:

    MO - MORATÓRIA

    DE - DEPÓSITO do montante integral

    RE - REclamações e REcursos no processo adm. tributário

    CO - CONCESSÃO de liminar em mandado de segurança

    CO - CONCESSÃO de liminar em outras ações

    PA - Parcelamento

  • A mera impetração do writ não suspende a exigibilidade do crédito tributário, sendo necessário a concessão da liminar (CTN, art. 151, inc. IV)

    Fonte comentários QC


ID
3378658
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a medida cautelar fiscal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Lei 8.397/1992

    (A) Incorreta. Art. 5° A medida cautelar fiscal será requerida ao Juiz competente para a execução judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública. Parágrafo único. Se a execução judicial estiver em Tribunal, será competente o relator do recurso.

    (B) Incorreta. A medida cautelar fiscal tem como legitimado ativo exclusivo a Fazenda Pública (incluindo as autarquias).  Art. 1° O procedimento cautelar fiscal poderá ser instaurado após a constituição do crédito, inclusive no curso da execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias. Art. 6° A Fazenda Pública pleiteará a medida cautelar fiscal em petição devidamente fundamentada, que indicará (...)

    (C) Correta. Art. 7° O Juiz concederá liminarmente a medida cautelar fiscal, dispensada a Fazenda Pública de justificação prévia e de prestação de caução.

    (D) Incorreta.   Art. 10. A medida cautelar fiscal decretada poderá ser substituída, a qualquer tempo, pela prestação de garantia correspondente ao valor da prestação da Fazenda Pública, na forma do art. 9° da Lei n° 6.830, de 22 de setembro de 1980.

    (E) Incorreta. Art. 11. Quando a medida cautelar fiscal for concedida em procedimento preparatório, deverá a Fazenda Pública propor a execução judicial da Dívida Ativa no prazo de sessenta dias, contados da data em que a exigência se tornar irrecorrível na esfera administrativa.


ID
3378661
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre execução fiscal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) o prazo para oferecimento de embargos é de 10 dias contados da data em que garantida a execução.

    Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:

    I - do depósito;

    II - da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia; 

    III - da intimação da penhora.

    b) o terceiro não pode remir o bem.

    Art. 19 - Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de garantia prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos próprios autos, para, no prazo de 15 (quinze) dias:

    I - remir o bem, se a garantia for real; ou

    c) a Fazenda Pública e o executado podem impugnar a avaliação dos bens penhorados.

    Gabarito

    Art. 13 - 0 termo ou auto de penhora conterá, também, a avaliação dos bens penhorados, efetuada por quem o lavrar.

    § 1º - Impugnada a avaliação, pelo executado, ou pela Fazenda Pública, antes de publicado o edital de leilão, o Juiz, ouvida a outra parte, nomeará avaliador oficial para proceder a nova avaliação dos bens penhorados.

    d) a reconvenção pode ser arguida como preliminar em embargos.

    Art. 16 - § 3º - Não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções, salvo as de suspeição, incompetência e impedimentos, serão argüidas como matéria preliminar e serão processadas e julgadas com os embargos.

    e) sujeita-se a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento.

    Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento

  • Em sede de execução fiscal, o prazo de 30 dias é aplicável para:

    (i) embargar a execução fiscal;

    Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados

    (ii) impugnar os embargos à execução fiscal;

    Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

    (iii) sentenciar os embargos à execução fiscal.

    Art. 17 [...] Parágrafo Único - Não se realizará audiência, se os embargos versarem sobre matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, a prova for exclusivamente documental, caso em que o Juiz proferirá a sentença no prazo de 30 (trinta) dias.

  • Art. 13 - O termo ou auto de penhora conterá, também, a avaliação dos bens penhorados, efetuada por quem o lavrar.

    § 1º - Impugnada a avaliação, pelo executado, ou pela Fazenda Pública, antes de publicado o edital de leilão, o Juiz, ouvida a outra parte, nomeará avaliador oficial para proceder a nova avaliação dos bens penhorados

  • Remir o bem: ocorre quando alguém efetua o resgate de um bem que tinha sido penhorado pela justiça.

    Existem várias expressões jurídicas com o verbo remir, como por exemplo:

    Remir a hipoteca: extinção dessa obrigação mediante o pagamento;

    Remir a execução: No âmbito do Direito, significa que alguém alguém efetuou o pagamento de alguma dívida, terminando com a sua obrigação. Isto tem que ser feito antes da alienação ou adjudicação dos bens;

    Remir o bem: ocorre quando alguém efetua o resgate de um bem que tinha sido penhorado pela justiça.

    https://www.significados.com.br/remir/#:~:text=Remir%20a%20execu%C3%A7%C3%A3o%3A%20No%20%C3%A2mbito,tinha%20sido%20penhorado%20pela%20justi%C3%A7a.


ID
3378664
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No âmbito das despesas correntes, as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais são consideradas como subvenções

Alternativas
Comentários
  • Art. 12

    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril

  • Gab B

    Art. 18.

    Parágrafo único. Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas:

    a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Govêrno, de gêneros alimentícios ou outros materiais;

    b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados gêneros ou materiais.

    Lei 4320/64


ID
3378667
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Caso o Poder Legislativo Municipal não receba a proposta orçamentária, no prazo fixado na Lei Orgânica respectiva, deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D.

    Art 32 da 4320/64: Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado na Constituição ou nas Leis Orgânicas Municipais, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento Vigente.

  • GABARITO: LETRA D

    TÍTULO III

    Da elaboração da Lei de Orçamento

    Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Complementando.. Estarão autorizados a executar o orçamento na proporção progressiva de 1/12 avos. Até a respectiva aprovação da nova LOA para o exercício seguinte. Nesse contexto, no escopo da LOA atual deverá vir expressa revogação da LOA anterior.

    GAB- D


ID
3378670
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conjunto de elementos necessários e suficiente, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, observados os elementos determinados na lei de licitação, considera-se

Alternativas
Comentários
  • O conjunto de elementos necessários e suficiente, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, observados os elementos determinados na lei de licitação.

    PROJETO BÁSICO

    LETRA A

  • Gabarito: A

    O art. 6º da lei 8.666/93 traz as definições:

    Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. (A CORRETA)

    Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. (B INCORRETA)

    Empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total. (C INCORRETA)

    Empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas. (D INCORRETA).

    Empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada. (E INCORRETA).

  • GABARITO: A

    Art. 6   Para os fins desta Lei, considera-se:

    X - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • Projeto Básico Caracteriza Obra ou Serviço

    Projeto Executivo Coloca nas normas da ABNT

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    Das Definições

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO: LETRA A

    Das Definições

    Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.


ID
3378673
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A despesa total com pessoal ativo e inativo dos municípios, em cada período de apuração, não poderá exceder o percentual da receita corrente líquida em

Alternativas
Comentários
  • Art. 19 - Depesa total com pessoal não pode exceder:

    União: 50% da RCL

    Estados: 60% da RCL

    Municípios: 60% da RCL

  • o   Gabarito: D.

    .

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


ID
3378676
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As disposições sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos é matéria que compete à Lei

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

  • LEI COMPLEMENTAR 101/2000 (LRF)

    Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no §2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    (...)

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    Gabarito: B

    À luta, sempre!

  • As disposições sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos é matéria que compete à Lei

    B) de Diretrizes Orçamentárias.


ID
3378679
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, cumpridas as demais exigências estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), equipara-se a

Alternativas
Comentários
  • § 1 Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

            II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

            III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

            IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

            V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

  • Artigo 29 da Lei Complementar 101/00 - Lei de Responsabilidade Fiscal:

         Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

            I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

            II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

            III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

            IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

            V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

         § 1 Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • A assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, cumpridas as demais exigências estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), equipara-se a

    C) operação de crédito.


ID
3378682
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No Município de Bragança Paulista, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias deverá ser aprovado até o dia

Alternativas
Comentários
  • Até o encerramento da primeira sessão legislativa para votar a LDO, que termina em 30 de junho, conforme expõe artigo abaixo:

    Art. 57 CF/88. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.

  • Comentário de Fabiano Alves esta desatualizado. A questão é antiga. hoje a redação é:

    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.         

  • Lei Orgânica de Bragança Paulista:

    SUBSEÇÃO II

    DO PERÍODO LEGISLATIVO ORDINÁRIO

    Art. 34 

    § 1º O projeto de lei de diretrizes orçamentárias deverá ser aprovado até o dia trinta de junho. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº /2008)


ID
3378685
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a assertiva correta acerca dos créditos adicionais.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A questão pode ser objetivamente respondida com base na lei 4.320/64, que dispõe no seu "título V" acerca dos créditos adicionais.

    Correção em caixa alta:

    A) Os destinados ao reforço de dotação orçamentária denominam-se SUPLEMENTARES. (Art. 41, I)

    B) São ESPECIAIS os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. (Art. 41, II)

    C) São considerados EXTRAORDINÁRIOS os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. (Art. 41, III)

    D) Os créditos SUPLEMENTARES e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto EXECUTIVO. (Art. 42)

    E) Correspondem às autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento. (Art. 40)

  • São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

  • heheheh...complementares...

    SUPLEMENTARES

  • GABARITO: LETRA E

    TÍTULO V

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Escorreguei bonito.....hahah

  • se não tivesse lido até a "e", teria marcado a "a"


ID
3378688
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No tocante aos crimes contra a Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Advocacia administrativa

        Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

        Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

        Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

        Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    Obs. Se interesse ilegítimo, qualifica o crime.

  • D) Tipica o crime de art. 356 Sonegação de papel ou objeto de valor probatório

  • D = É O CRIME DE SONEGAÇÃO DE PAPEL OU OBJETO DE VALOR PROBATÓRIO

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

           Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    Sonegação de papel ou objeto de valor probatório

       Art. 356 - Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador:

           Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

    A = FACILITAÇÃO TAMBÉM É CRIME

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: )

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    B = CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA É POR INDULGÊNCIA

    Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    C = RESISTÊNCIA = É VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA

    Resistência

           Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

           Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

           § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

           Pena - reclusão, de um a três anos.

           § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

    E = Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • gabarito (E)

    Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Assertiva E

    patrocinar, indiretamente, interesse privado legítimo perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário tipifica o crime de Advocacia Administrativa.

  •  Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Qualifica o crime

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência

  • Pq a letra B está errada? Alguém pode explicar? Por favor, no pv pois eu não acompanho comentários.

  • Cibelli Geller no crime de condescendência criminosa não é necessário que o agente pratique o ilícito com o fim de obter vantagem alguma:

    Condescendência criminosa

     Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Pontos importantes:

    A) A primeira ação incriminada é revelar segredo, ou seja, fazer passar, de qualquer forma (escrita ou verbal), fato da esfera de sigilo da Administração para a do indevido conhecimento de terceiro. A segunda conduta típica é facilitar, de qualquer modo, que terceiro cometa a revelação. 

    B) A condescendência criminosa não exige uma relação de hierarquia ..isso porque não é só o superior que comete crime, mas quem deixa de levar o fato à autoridade competente.

    C) com violência ou Grave ameaça.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Advocacia Administrativa Qualificada ->>> Se o interesse é ilegítimo

  • GABARITO E

    A) apenas a facilitação, pelo funcionário autorizado, de alteração de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de causar dano não tipifica o crime denominado inserção de dados falsos em sistemas de informações.(ERRADO, Art 313-A Inserir ou facilitar....)

    B)o crime de condescendência criminosa exige, para a tipificação, que o funcionário deixe de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo com o fim de obter vantagem direta ou indireta.(ERRADO o ART 320 não exige esse dolo específico. Exige apenas que o subordinado cometa infração no exercício do cargo)

    C) o crime de resistência não estará tipificado se a oposição à execução de ato legal for praticada sem violência e apenas por meio de ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio.(ERRADO. O Art 329 diz: Opor-se a execução de ato legal, mediante violência ou ameaça.....)

    D) Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador tipifica o crime de subtração ou inutilização de livro ou documento.(ERRADO, tipifica o crime do art 356 Sonegação de papel ou objeto de valor probatório - Crime contra a adm da justiça)

    E)patrocinar, indiretamente, interesse privado legítimo perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário tipifica o crime de Advocacia Administrativa.(CORRETO. Pois conforme em seu artigo 321 prevê uma qualificadora caso o interesse seja ilegítimo. Corroborando assim com o enunciado da assertiva)

    . Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    Foco, força e fé!

  • Sobre a advocacia administrativa, algo importante:

    O crime de advocacia administrativa, para restar caracterizado, não exige a qualidade de advogado do sujeito ativo.

  •  Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

            

  • Gab E.

    Caso o interesse seja ilegítimo o crime será qualificado.

  • Cuidado!

    Se o Patrocínio, previsto no art. 321 do CP, for em face da Administração Fazendária, estará configurado Crime Contra a Ordem Tributária (Lei n° 8.137/90).

  • Essa letra E está incompleta! "Patrocinar Direta ou Indiretamente..."

  • Por pouco q não caio nessa armadilha da "D" jkkkkkk hoje não!!!

  • Configura-se o crime de advocacia administrativa tanto no caso do interesse legitimo quanto no caso do ilegítimo, porém o último caso qualifica o crime.

  • A questão versa sobre os crimes contra a Administração Pública, previstos no Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.


    A) Incorreta. A contrário do afirmado, a conduta de facilitar, o funcionário autorizado, a alteração de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de causar dano tipifica o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, previsto no artigo 313-A do Código Penal. Trata-se de tipo misto alternativo, que descreve algumas condutas criminosas, sendo certo que a prática de mais de uma delas, no mesmo contexto fático e contra o mesmo objeto material, tipifica crime único.


    B) Incorreta. O crime de condescendência criminosa está descrito no artigo 320 do Código Penal, da seguinte forma: “Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". Observa-se, portanto, que o tipo penal não exige que a conduta seja praticada com o fim de obtenção de vantagem direta ou indireta. A motivação da conduta omissiva do funcionário é a indulgência, ou seja, a tolerância, a complacência, e não a intenção de recebimento de vantagem, pois, se fosse o caso, outro seria o crime configurado.


    C) Incorreta. O crime de resistência pode ser praticado mediante violência ou ameaça. Assim sendo, se a oposição à execução de ato legal for praticada mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio também estará configurado o crime de resistência, consoante descrição contida no artigo 329 do Código Penal.


    D) Incorreta. O crime de subtração ou inutilização de livro ou documento está previsto no artigo 337 do Código Penal, da seguinte forma: “Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público". A conduta narrada nesta proposição não tem correspondência com o tipo penal antes descrito, configurando-se no crime de sonegação de papel ou objeto de valor probatório, previsto no artigo 356 do Código Penal.


    E) Correta. É exatamente a descrição do crime de advocacia administrativa, previsto no artigo 321 do Código Penal.


    Gabarito do Professor: Letra E
  • E cadê a palavra DIRETAMENTE?

  • Por que a Letra A não está correta??? apenas a facilitação, não tipifica o crime... tá certo!! O que não estou enxergando???

  • VUNESP. 2013.

     

    LETRA E

     

    ___________________________________________________________

     

    ERRADO. A) ̶a̶p̶e̶n̶a̶s̶ ̶a̶ ̶f̶a̶c̶i̶l̶i̶t̶a̶ç̶ã̶o̶, pelo funcionário autorizado, de alteração de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de causar dano ̶n̶ã̶o̶ ̶t̶i̶p̶i̶f̶i̶c̶a̶ ̶o̶ ̶c̶r̶i̶m̶e̶ ̶d̶e̶n̶o̶m̶i̶n̶a̶d̶o̶ ̶i̶n̶s̶e̶r̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶d̶a̶d̶o̶s̶ ̶f̶a̶l̶s̶o̶s̶ ̶e̶m̶ ̶s̶i̶s̶t̶e̶m̶a̶s̶ ̶d̶e̶ ̶i̶n̶f̶o̶r̶m̶a̶ç̶õ̶e̶s̶. ERRADO. A facilitação está inclusa. A conduta de inserir, alterar o excluir também está inclusa.

     

    Art. 313-A, CP.

     

    A conduta de facilitar, o funcionário autorizado, a alteração de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de causar dano tipifica o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações.

     

     

     

     

    _________________________________________________________________

    ERRADO. B) o crime de condescendência criminosa exige, para a tipificação, que o funcionário deixe de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ̶c̶o̶m̶ ̶o̶ ̶f̶i̶m̶ ̶d̶e̶ ̶o̶b̶t̶e̶r̶ ̶v̶a̶n̶t̶a̶g̶e̶m̶ ̶d̶i̶r̶e̶t̶a̶ ̶o̶u̶ ̶i̶n̶d̶i̶r̶e̶t̶a̶.̶ ̶ERRADO.

     

    Art. 320, CP – Condescendência criminosa.

     

    O tipo penal não exige que a conduta seja praticada com o fim de obtenção de vantagem direta ou indireta.

     

    A motivação da conduta omissiva do funcionário é a indulgência, ou seja, a tolerância, a competência, e não a intenção de recebimento de vantagem, pois, se fosse o caso, outro seria o crime configurado.

     

     

    _____________________________________________________________________

    ERRADO. C) o crime de resistência não estará tipificado se a oposição à execução de ato legal for praticada sem violência a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. ERRADO.

     

    Art. 329, CP.

     

    O crime de resistência pode ser praticado mediante violência ou ameaça.

     

    _________________________________________________________________________

     

  • Alternativa E está incompleta. seria direta e indiretamente


ID
3378691
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que diz respeito aos crimes contra a fé pública.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Aquele que apenas detém passe falsificado de empresa de transporte administrada pelo Município incorre na mesma pena prevista para o crime de falsificação de papéis públicos.

  • A) Falsificação de documento público

    Art. 297, § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

    B)  Falsificação de papéis públicos

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os: [...] VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:

    C) Fraudes em certames de interesse público:

    art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: I - concurso público;

    D)  Falso reconhecimento de firma ou letra. Não há exigência de se obter/aceitar vantagem.

    Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja:

    E)  Petrechos para falsificação de moeda

    Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda.

    Trata-se de um dos poucos crimes em que se pune fase preparatória do iter criminis, pois não há necessidade do agente iniciar a falsificação. A simples posse dos equipamentos já é punível.

  • Letra C

    Falsificação de papéis públicos

           Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

           I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; 

           II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;

           III - vale postal;

           IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou de outro estabelecimento mantido por entidade de direito público;

           V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável;

           VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1 Incorre na mesma pena quem: 

           I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; 

           II – importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário; 

           III – importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria: 

           a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário, falsificado; 

           b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária determina a obrigatoriedade de sua aplicação. 

           § 2º - Suprimir, em qualquer desses papéis, quando legítimos, com o fim de torná-los novamente utilizáveis, carimbo ou sinal indicativo de sua inutilização:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

           § 3º - Incorre na mesma pena quem usa, depois de alterado, qualquer dos papéis a que se refere o parágrafo anterior.

           § 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recibo de boa-fé, qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a falsidade ou alteração, incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

           § 5 Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso III do § 1, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em vias, praças ou outros logradouros públicos e em residências. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

  • Sobre a letra C

    a única diferença entre as penas é que na falsidade ideológica a reclusão é de 1 a 5 anos. No crime de fraudes em certames de interesse público a reclusão é de 1 a 4 anos.

    Sacanagem cobrar pena, mas...

  • Lembrar SEMPRE===testamento particular===é documento publico!!

  • GABARITO B

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

    VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:

  • Bilhete é o papel necessário para utilização do serviço de transporte de pessoas.

    Passe é o bilhete exigido para o uso do serviço de transporte de pessoas, normalmente disponibilizado com algum tipo de desconto a estudantes ou empregados.

    Conhecimento de empresa de transporte é o documento que certifica a entrega de coisa para transporte e legitima a posterior restituição a quem o apresentar. A empresa pode ser privada, mas deve ser administrada pelo Poder Público. Do contrário, pode-se configurar o crime de falsificação de documento particular (art. 298 do CP).

  • A- Errada. O testamento particular equipara-se a documento público para fins penais. Art 297 §2° CP.

  • ATENÇÃO!

    Quando a questão falar em testamento particular, lembrem-se que tal é considerado documento público.

  • vc adivinhou o futuro

  • Mais uma cobrando as penas
  • kkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkk

  • CORRETA

    B) Aquele que apenas detém passe falsificado de empresa de transporte administrada pelo Município incorre na mesma pena prevista para o crime de falsificação de papéis públicos.

    Fundamento: Falsificação de papéis públicos

           Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

          VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por Estado ou por Município:

    § 1 Incorre na mesma pena quem:

           I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo

  • astuto

  • gaba B

    sobre a alternativa A estar incorreta!

    A) A falsificação de testamento particular caracteriza o crime de falsificação de documento particular.

    art. 297

    § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

    ele LATTE

    • Livros mercantis
    • Ações de sociedade comercial
    • Testamento particular
    • Título ao portador
    • Emanado de entidade paraestatal

    pertencelemos!

  • O miserável é um gênio KKKK

  • Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais! Passe estudantil é papel público para fins penais!

  • Exemplo espetacular kkkk Valeeeu D+

  • Testamento particular = Testamento Hológrafo!

  • A

    A falsificação de testamento particular caracteriza o crime de falsificação de documento particular. Testamento particular é documento público.

    B

    Aquele que apenas detém passe falsificado de empresa de transporte administrada pelo Município incorre na mesma pena prevista para o crime de falsificação de papéis públicos. Correta

    C

    Aquele que utiliza indevidamente, com o fim de beneficiar a si, conteúdo sigiloso de concurso público incorre na mesma pena prevista para o crime de falsidade ideológica. É crime de fraude em certames de interesse público

    D

    O fim de obter vantagem indevida ou aceitar promessa de tal vantagem é exigido para a tipificação do crime de falso reconhecimento de firma ou letra. Não é exigido, é necessário apenas reconhecer como verdadeira aquela que não seja.

    E

    O ato de guardar objeto especialmente destinado à falsificação de moeda só tipificará o crime denominado de petrechos para falsificação de moeda se houver sido utilizado para falsificação de moeda. O crime é "Petrechos de falsificação"

  • A - ERRADO - TESTAMENTO PARTICULAR É EQUIPARADO A DOCUMENTO PÚBLICO. BASTA LEMBRAR QUE O TESTAMENTO PÚBLICO JÁ É PÚBLICO. OU SEJA, O PARTICULAR ENTRA POR EQUIPARAÇÃO.

    B - GABARITO. 

    C - ERRADO - FALOU DE CONCURSO PÚBLICO, TRATA-SE DE FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO

    D - ERRADO - O CRIME DE FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA É CRIME DE DOLO GENÉRICO, E NÃO DE DOLO ESPECÍFICO. BASTA RECONHECER LETRA OU FIRMA COMO VERDADEIRA, UMA VEZ NÃO SENDO.

    E - ERRADO - FALOU DE MOEDA, SEJA ELA EM SI OU DE PETRECHOS PARA PRODUZI-LA, O LEGISLADOR FECHOU O CERCO. PETRECHOS PARA FABRICAR, FORNECÊ-LOS OU ADQUIRI-LOS. LOGO, POSSUI-LO TAMBÉM O CARACTERIZA

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''

  • A) ERRADO - testamento particular = documento público (lembrar do LATTE)

    B) GABARITO

    C) ERRADO - em falsidade ideológica: reclusão de 1 a 5 anos e no crime de fraudes em certames de interesse público a reclusão é de 1 a 4 anos.

    D) ERRADO - Não é exigido, é necessário apenas reconhecer como verdadeira aquela que não seja.

    E) ERRADO - Art. 291. Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa

  • Falsificação de papéis público

    Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os

    § 1 Incorre na mesma pena quem: 

    I – usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; 

  • VUNESP. 2013.

    RESPOSTA B

    ___________________________________________

    ERRADO. A) A falsificação de testamento particular caracteriza o ̶c̶r̶i̶m̶e̶ ̶d̶e̶ ̶f̶a̶l̶s̶i̶f̶i̶c̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶d̶o̶c̶u̶m̶e̶n̶t̶o̶ ̶p̶a̶r̶t̶i̶c̶u̶l̶a̶r̶. ERRADO.

     

    Falsificação de documento público.

     

    Art. 297, §2º, CP.

     

    _________________________________________________

     

    CORRETO. B) Aquele que apenas detém passe falsificado de empresa de transporte administrada pelo Município incorre na mesma pena prevista para o crime de falsificação de papéis públicos. CORRETO.

     

    Falsificação de papéis públicos.

     

    Art. 293, VI, §1º, I, CP.

     

    Passe estudantil é papel público para fins penais!

     

     

     

     

    _____________________________________________________

    ERRADO. C) Aquele que utiliza indevidamente, com o fim de beneficiar a si, conteúdo sigiloso de concurso público ̶i̶n̶c̶o̶r̶r̶e̶ ̶n̶a̶ ̶m̶e̶s̶m̶a̶ ̶p̶e̶n̶a̶ ̶p̶r̶e̶v̶i̶s̶t̶a̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶o̶ ̶c̶r̶i̶m̶e̶ ̶d̶e̶ ̶f̶a̶l̶s̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶i̶d̶e̶o̶l̶ó̶g̶i̶c̶a̶.̶ ̶ERRADO.

     

    Pena do crime de falsidade ideológica –

     

    Art. 299, CP – Falsidade ideológica – Pena – reclusão de 01 ano a 05 anos E multa, se o documento é público.

    Art. 299, CP - Falsidade ideológica. – Pena de reclusão de 01 ano a 03 anos E multa se o documento é particular.

    x

    Pena de fraudes em certames de interesse público –

    Art. 311-A, CP - Fraudes em certames de interesse público – Forma qualificada se resultar dano a administração – Pena de reclusão de 02 anos a 06 anos E multa.

    Art. 311-A, CP – Fraudes em Certames de Interesse Público – Pena de reclusão de 01 ano a 04 anos E multa.

    Art. 311-A, §1º, CP - Facilitar o acesso – fraudes em certames de interesse público – Pena de reclusão de 01 ano a 04 anos E multa.

    _______________________________________________________

     

    ERRADO. D) ̶O̶ ̶f̶i̶m̶ ̶d̶e̶ ̶o̶b̶t̶e̶r̶ ̶v̶a̶n̶t̶a̶g̶e̶m̶ ̶i̶n̶d̶e̶v̶i̶d̶a̶ ̶o̶u̶ ̶a̶c̶e̶i̶t̶a̶r̶ ̶p̶r̶o̶m̶e̶s̶s̶a̶ ̶d̶e̶ ̶t̶a̶l̶ ̶v̶a̶n̶t̶a̶g̶e̶m̶ ̶ é exigido para a tipificação do crime de falso reconhecimento de firma ou letra. ERRADO.

     

    Não há exigência de se obter/aceitar vantagem.

     

    Art. 300, CP.

     

    Não é exigido, é necessário apenas reconhecer como verdadeira aquela que não seja.

     

    _____________________________________________________________

    ERRADO. E) O ato de guardar objeto especialmente destinado à falsificação de moeda ̶s̶ó̶ ̶t̶i̶p̶i̶f̶i̶c̶a̶r̶á̶ ̶o̶ ̶c̶r̶i̶m̶e̶ ̶d̶e̶n̶o̶m̶i̶n̶a̶d̶o̶ ̶d̶e̶ ̶p̶e̶t̶r̶e̶c̶h̶o̶s̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶f̶a̶l̶s̶i̶f̶i̶c̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶m̶o̶e̶d̶a̶ ̶s̶e̶ ̶h̶o̶u̶v̶e̶r̶ ̶s̶i̶d̶o̶ ̶u̶t̶i̶l̶i̶z̶a̶d̶o̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶f̶a̶l̶s̶i̶f̶i̶c̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶m̶o̶e̶d̶a̶. ERRADO.

    Não há a necessidade do agente iniciar a falsificação. A simples posse dos equipamentos já é punível.

    Art. 291, CP.

    Não cai no TJ SP ESCREVENTE.

  • Teste difícil.

  • Documentos Públicos por Equiparação (art. 297, § 2o)

    por sua importância, são equiparados a documentos públicos pela lei:

    a) Documentos emitidos por entidade paraestatal;

    b) Título ao portador ou transmissível por endosso;

    c) Livros mercantis;

    d) Testamento particular.

    Explicação do por quê a letra A está errada.

  • MNEMÔNICO DE DOCUMENTOS PÚBLICOS:

    L IVROS MERCANTIS

    A ÇÕES DE SOCIEDADE COMERCIAL

    T ÍTULO AO PORTADOR OU TRANSMISSÍVEL POR ENDOSSO

    T ESTAMENTO PARTICULAR

    E MANADO DE ENTIDADE PARAESTATAL


ID
3378694
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No tocante aos crimes contra a incolumidade pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Desabamento ou desmoronamento

           Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

           Modalidade culposa

           Parágrafo único - Se o crime é culposo:

           Pena - detenção, de seis meses a um ano.

    a) existe um tipo específico de que trata sobre o serviço ferroviário:

    Perigo de desastre ferroviário

           Art. 260 - Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro:

           I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra-de-arte ou instalação;

           II - colocando obstáculo na linha;

           III - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos veículos ou interrompendo ou embaraçando o funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia;

           IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre:

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

            Desastre ferroviário

           § 1º - Se do fato resulta desastre:

           Pena - reclusão, de quatro a doze anos e multa.

           § 2º - No caso de culpa, ocorrendo desastre:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

           § 3º - Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada de ferro qualquer via de comunicação em que circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de cabo aéreo.

    b) existe a modalidade culposa:

    Corrupção ou poluição de água potável

           Art. 271 - Corromper ou poluir água potável, de uso comum ou particular, tornando-a imprópria para consumo ou nociva à saúde:

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos.

           Modalidade culposa

           Parágrafo único - Se o crime é culposo:

           Pena - detenção, de dois meses a um ano.

    c) o tipo penal é específico e não genérico a outros meios de transporte:

    Arremesso de projétil

           Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar:

           Pena - detenção, de um a seis meses.

           Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; se resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de um terço.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

  • Que questão mais impertinente

  • Assertiva D

    causar culposamente desmoronamento, expondo a perigo o patrimônio de outrem caracteriza o crime de desabamento ou desmoronamento na modalidade culposa.

  • Nunca imaginei que tivesse modalidade culposa pra crime de desmoronamento. Sério, me surpreendi.

  • e)o crime de subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento exige, para sua tipificação, que o salvamento não se realize.

     

    Art. 257- Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza.

     

  • A) ERRADA, configura o crime de Perigo de desastre ferroviário

           Art. 260 - Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro:

           I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra-de-arte ou instalação;

           II - colocando obstáculo na linha;

    B) ERRADA, existe a modalidade culposa do delito também:

    Corrupção ou poluição de água potável

           Art. 271 - Corromper ou poluir água potável, de uso comum ou particular, tornando-a imprópria para consumo ou nociva à saúde:

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos.

           Modalidade culposa

           Parágrafo único - Se o crime é culposo:

           Pena - detenção, de dois meses a um ano.

    C) ERRADA, tipifica o crime de ARREMESSO DE PROJÉTIL

           Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar:

           Pena - detenção, de um a seis meses.

           Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; se resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de um terço.

      

    D) CORRETA: Desabamento ou desmoronamento

           Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

           Modalidade culposa

           Parágrafo único - Se o crime é culposo:

           Pena - detenção, de seis meses a um ano.

    E) ERRADA, ainda que apenas dificulte o serviço, já caracteriza o crime de subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento:

    Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento

           Art. 257 - Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza:

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • Atentem-se às elevadas penas desse delito...

    Perigo de desastre ferroviário

           Art. 260 - Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro:

           I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra-de-arte ou instalação;

           II - colocando obstáculo na linha;

           III - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos veículos ou interrompendo ou embaraçando o funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia;

           IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre:

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

    QUALIFICADO PELO RESULTADO

    Desastre ferroviário

           § 1º - Se do fato resulta desastre:

           Pena - reclusão, de quatro a doze anos e multa.

    CULPOSO

           § 2º - No caso de culpa, ocorrendo desastre:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

           § 3º - Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada de ferro qualquer via de comunicação em que circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de cabo aéreo.

  • GABARITO -D

    Delitos que admitem a forma culposa:

      Desabamento ou desmoronamento

    Uso de gás tóxico ou asfixiante

     Explosão

      Incêndio

    Difusão de doença ou praga

  • GABARITO D

     Desabamento ou desmoronamento

           Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

           Modalidade culposa

           Parágrafo único - Se o crime é culposo:

           Pena - detenção, de seis meses a um ano.


ID
3378697
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos termos do Código Penal, o tempo e o lugar do crime são definidos, respectivamente, com base no

Alternativas
Comentários
  • (A)


    Famoso LU-TA

    Lugar->Ubiquidade.

    Tempo-->Atividade.
     

    Lugar do crime--->Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
     

    Tempo do crime--->Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

  •  Tempo do crime

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

       Lugar do crime 

           Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  •  Tempo do crime

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

       Lugar do crime 

           Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • Assertiva A

    momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado; lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • GAB: Alpha

    LUTA

    Lugar - Ubuquidade: lugar da ação ou omissão, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

    Tempo - Atividade: momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Acrescentando: O CPP resolve possível conflito de competência em seu art. 70, determinado que o LUGAR do crime é onde a infração se consumar, ou no caso de tentativa, onde for praticado o último ato de execução

  • L.U.T.A (mnemônico)

    Resumidamente, no caso da questão TEMPO + LUGAR:

    TEMPO = AÇÃO/OMISSÃO

    LUGAR = AÇÃO/OMISSÃO OU RESULTADO

    Tempo do crime

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

       Lugar do crime 

           Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Bons estudos!

  • Embora a questão pareça simples, há dois pontos a se observar.

    1) O primeiro deles trata sobre os crimes contra a vida. O STF e o STJ possuem entendimento que em crimes contra a vida a teoria adotada é da atividade, ou seja, momento da prática do ato. Este entendimento se dá por uma questão de raciocínio lógico, pois é no local da ação que se pode buscar mais provas. Imagine uma pessoa que é baleada no estado do Ceará e vem a ser internada para uma cirurgia específica em São Paulo, onde vem a óbito. Pela teoria da UBIQUIDADE, São Paulo também teria competência, mas haveria um grande empecilho para a obtenção de provas e outros atos processuais, como oitiva de testemunhas.

    Segue o posicionamento nesse sentido do STJ:

    (...) Nos termos do art. 70 do CPP, a competência para o processamento e julgamento da causa, será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumou a infração.

    2. Todavia, a jurisprudência tem admitido exceções a essa regra, nas hipóteses em que o resultado morte ocorrer em lugar diverso daquele onde se iniciaram os atos executórios, determinando-se que a competência poderá ser do local onde os atos foram inicialmente praticados.

    3. Tendo em vista a necessidade de se facilitar a apuração dos fatos e a produção de provas, bem como garantir que o processo possa atingir à sua finalidade primordial, qual seja, a busca da verdade real, a competência pode ser fixada no local de início dos atos executórios. (...)

    (HC 95.853/RJ, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 11/09/2012)

    2) O segundo ponto a se considerar é que, embora o enunciado da questão não deixe dúvidas, pode-se confundir com a posição prevista no Código de Processo Penal, pois o art. 70 possui a seguinte descrição: Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    Nota-se que se considerado o art. 70, CPP, o lugar do crime seria o da consumação e não da atividade.

    Este segundo ponto não gera controvérsia, pois o enunciado fala de acordo com o Código Penal e não com o CPP. Mas uma desatenção poderia fazer o candidato errar a questão.

  • Tempo = atividade

    Lugar = ubiquidade

  • Tempo do crime

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

  • Teoria da lei penal no espaço + teoria da lei penal no tempo = LUTA

    Lugar = Ubiquidade

    Tempo = Atividade

  • O velho bizu : LUTA

    Lugar - Ubiquidade

    Tempo - Atividade

  • Vai nessa de LU TA só pra ver. A questão é bem complexa. Deve ser analisada com bastante atenção. Capciosa.

  • CP

    ART.6 - CONSIDERA-SE PRATICADO O CRIME NO LUGAR EM QUE OCORREU A AÇÃO OU OMISSÃO,NO TODO OU EM PARTE,BEM COMO ONDE SE PRODUZIU OU DEVERIA PRODUZIR-SE O RESULTADO.

  • A Banca prezou pelo legalismo na questão, portanto não basta apenas decorar o mnemônico LU TA, mas também um pouco de decoreba em cada palavra dos artigos!

    Enfim, ler, reler e ler de novo até saber de cor pra não errar!


ID
3378700
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Após procedência do pedido de infidelidade partidária, com a consequente decretação da perda do cargo eletivo de um Vereador, nos termos da Resolução TSE n.º 22610/07, após a comunicação dessa decisão feita pelo Poder Judiciário ao Presidente da Câmara dos Vereadores, este deverá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D, conforme art. 10 da Resolução TSE n.º 22610/07.

    Art. 10. Julgando procedente o pedido, o tribunal decretará a perda do cargo, comunicando a decisão ao presidente do órgão legislativo competente para que emposse, conforme o caso, o suplente ou o vice, no prazo de 10 (dez) dias.


ID
3378703
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C. O exame da prestação de contas dos órgãos partidários tem caráter jurisdicional (Lei n.º 9.096/95, art. 37, § 6º, incluído pela Lei n.º 12.034/09).

  • Questões comentadas:

    a) ERRADA

    Justificativa: Lei 9.096/1995 - Art. 31. É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie, procedente de: V - pessoas físicas que exerçam função ou cargo público de livre nomeação e exoneração, ou cargo ou emprego público temporário, ressalvados os filiados a partido político. 

    Desta forma, percebe-se que não é qualquer pessoa física que pode fazer a doação do art. 23, § 1 da Lei 9.504.

    b) ERRADA

    Justificativa: DOIS ERROS, conforme art. 30 da Lei 9.096/1995 - 1) os órgãos municipais prestam contas ao Juiz Eleitoral; e 2) até 30 de julho (alteração recente)!

    c) CORRETA, já comentada pela colega.

    d) ERRADA

    Justificativa: Lei 9.096/1995 - Art. 37, § 4 - Da decisão que desaprovar total ou parcialmente a prestação de contas dos órgãos partidários caberá recurso para os Tribunais Regionais Eleitorais ou para o Tribunal Superior Eleitoral, conforme o caso, o qual deverá ser recebido com efeito suspensivo  

    e) ERRADA

    Justificativa: Lei 9.096/1995 - Art. 41. O Tribunal Superior Eleitoral, dentro de cinco dias, a contar da data do depósito a que se refere o § 1º do artigo anterior, fará a respectiva distribuição aos órgãos nacionais dos partidos, obedecendo aos seguintes critérios: I - um por cento do total do Fundo Partidário será destacado para entrega, em partes iguais, a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral.

  • Sobre a letra E:

    Os incisos do Art. 41 foram declarados inconstitucionais pelo STF, sendo aplicado atualmente o Art. 41-A:

    Art. 41-A. Do total do Fundo Partidário:

    I – 5% (cinco por cento) serão destacados para entrega, em partes iguais, a todos os partidos que atendam

    aos requisitos constitucionais de acesso aos recursos do Fundo Partidário; e

    II – 95% (noventa e cinco por cento) serão distribuídos aos partidos na proporção dos votos obtidos na

    última eleição geral para a Câmara dos Deputados.

  • Apenas para corrigir a alternativa "B" da colega Karinna, o prazo para prestação de contas é até 30 de JUNHO do ano seguinte, e não julho, como informado.

    Art. 32. O partido está obrigado a enviar, anualmente, à Justiça Eleitoral, o balanço contábil do exercício findo, até o dia 30 de JUNHO do ano seguinte.    

  • Gente, não entendi o erro da alternativa "a".

    Alguém, por favor, saberia explicar?

  • Quanto a letra A, observe o disposto na Lei 9504/97:

    Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanhas eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei.           (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

    § 1o As doações e contribuições de que trata este artigo ficam limitadas a 10% (dez por cento) dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição.         (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)


ID
3378706
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • “[...] Abuso de poder político e econômico. Conduta vedada. [...] 1. A teor da jurisprudência desta Corte Superior: ‘possível apurar, em Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), abuso de poder político entrelaçado com abuso de poder econômico. Trata-se de hipótese em que agente público, mediante desvio de sua condição funcional, emprega recursos patrimoniais, privados ou do Erário, de forma a comprometer a legitimidade das eleições e a paridade de armas entre candidatos’. Precedente.[...]”

    Fonte - Site do TSE.

  • D- ERRADA. Legitimidade para ação de investigação judicial para apurar condutas relativas à arrecadação e gastos de recursos é do Partido Político ou Coligação. Segundo a redação do artigo 30-A da Lei 9504/97 , o candidato não tem legitimidade para essa ação.

    Art. 30-A.  Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e gastos de recursos.   

    § 1 Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no , no que couber.        

    § 2 Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado.          

    § 3 O prazo de recurso contra decisões proferidas em representações propostas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial.    

    E- ERRADA. O artigo 22, inciso I, c, da LC 64/90 permite que o corregedor indefira a petição inicial monocraticamente.

  • GABARITO: A

    A)

    “[...] Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME). Art. 14, § 10, da CF/88. Abuso de poder econômico entrelaçado com abuso de poder político. [...] 2. O abuso de poder político entrelaçado ao abuso de poder econômico pode ser objeto de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME). Trata-se de hipótese em que o agente público emprega recursos patrimoniais, públicos ou privados, sob os quais detém gestão ou controle, em seu favorecimento eleitoral, de forma a comprometer a legitimidade do pleito. Precedentes. [...]”

    (Ac. de 10.10.2019 no AgR-REspe nº 97818, rel. Min. Jorge Mussi.)

    B)

    “[...] Ação de investigação judicial eleitoral. Governador e vice–governador. Conduta vedada e abuso do poder político. Cumulação de pedidos. Apuração concomitante. Possibilidade. Precedentes. [...]

    5. Há muito é assente nesta Corte Superior o entendimento de que ‘não há óbice a que haja cumulação de pedidos na AIJE, apurando–se concomitantemente a prática de abuso de poder e a infração ao art. 73 da Lei nº 9.504/97, seguindo–se o rito do art. 22 da LC nº 64/90’ [...]”

    (Ac. de 6.5.2021 no RO-El nº 060038425, rel. Min. Tarcisio Vieira de Carvalho Neto.)

    C)

    LEI Nº 9.096/95

    Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.           

    Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses:             

    I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;                   

    II - grave discriminação política pessoal; e                   

    III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.                   

    D)

    Lei n.º 9.504/97

    Art. 30-A.  Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e gastos de recursos.  

    E)

    LC 64/90

    Art. 22.

     I - o Corregedor, que terá as mesmas atribuições do Relator em processos judiciais, ao despachar a inicial, adotará as seguintes providências:

    c) indeferirá desde logo a inicial, quando não for caso de representação ou lhe faltar algum requisito desta lei complementar;

    To the moon and back


ID
3378709
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No que tange às condutas vedadas, durante o período de campanha eleitoral, os agentes públicos podem

Alternativas
Comentários
  • Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:

    I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, RESSALVADA A REALIZAÇÃO DE CONVENÇÃO PARTIDÁRIA;

    V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos 3 MESES que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados:

    a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo;

    VII - realizar, NO PRIMEIRO SEMESTRE do ano de eleição, despesas com PUBLICIDADE dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a MÉDIA dos gastos no PRIMEIRO SEMESTRE DOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS que antecedem o pleito;

    VIII - fazer, na circunscrição do pleito, REVISÃO GERAL DA REMUNERAÇÃO dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ANO DA ELEIÇÃO, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos.

  • não entendi pq a "a" e a "b" estão erradas...

  • Essa questão foi anulada pela banca.


ID
3378712
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Assinale a alternativa correta no tocante aos crimes eleitorais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • a) Errada (LC 64):

     Art. 1º São inelegíveis:

    e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes:  ()

    4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;     ()

    e) Errada (Cód. Eleit.)

    Art. 284. Sempre que êste Código não indicar o grau mínimo (da pena), entende-se que será ele de 15 DIAS para a pena de detenção e de UM ANO para a de reclusão.

  • A alternativa 'b' está de acordo com o Resolução n. 21.294/2002 do TSE:

    RESOLUÇÃO Nº 21.294

    (7 DE NOVEMBRO DE 2002)

    Processo Administrativo nº 18.956 - Classe 19ª - Distrito Federal (Brasília)

    Relator: Ministro Sálvio de Figueiredo

    Interessada: Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral

    Infrações penais eleitorais. Procedimento especial. Exclusão da competência dos juizados especiais. Termo circunstanciado de ocorrência em substituição a auto de prisão - Possibilidade. Transação e suspensão condicional do processo - Viabilidade. Precedentes.

    I - As infrações penais definidas no Código Eleitoral obedecem ao disposto nos seus arts. 355 e seguintes e o seu processo é especial, não podendo, via de conseqüência, ser da competência dos Juizados Especiais a sua apuração e julgamento.

    II - O termo circunstanciado de ocorrência pode ser utilizado em substituição ao auto de prisão em flagrante, até porque a apuração de infrações de pequeno potencial ofensivo elimina a prisão em flagrante.

    III - O entendimento dominante da doutrina brasileira é no sentido de que a categoria jurídica das infrações penais de pequeno potencial ofensivo, após o advento da Lei nº 10.259/2001, foi parcialmente alterada, passando a ser assim consideradas as infrações com pena máxima até dois anos ou punidas apenas com multa.

    IV - É possível, para as infrações penais eleitorais cuja pena não seja superior a dois anos, a adoção da transação e da suspensão condicional do processo, salvo para os crimes que contam com um sistema punitivo especial, entre eles aqueles a cuja pena privativa de liberdade se cumula a cassação do registro se o responsável for candidato, a exemplo do tipificado no art. 334 do Código Eleitoral.

  • IV - É possível, para as infrações penais eleitorais cuja pena não seja superior a dois anos, a adoção da transação e da suspensão condicional do processo, salvo para os crimes que contam com um sistema punitivo especial, entre eles aqueles a cuja pena privativa de liberdade se cumula a cassação do registro se o responsável for candidato, a exemplo do tipificado no art. 334 do Código Eleitoral.

  • EXCELENTE QUESTÃO!

  • Sobre a letra D, temos o art. 347 no CE:

    Art. 347. Recusar alguém cumprimento ou obediência a diligências, ordens ou instruções da Justiça Eleitoral ou opor embaraços à sua execução.

  • Não tem descato no C.E, mas tem desobediência no art. 347do C.E.


ID
3378715
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Nos termos do Estatuto da Cidade, é correto afirmar que o direito às cidades sustentáveis consiste em:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a letra "C", que é a transcrição literal do inciso I do artigo 2o do Estatuto das Cidades.

    Art. 2 A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

  • Gab. C

    que TE/MOR! SA/Í de TRANSPORTE PÚB do TRABALHO ao LAZER.

    TErra urbana

    MORadia

    SAneamento amiental

    Infra-estrutura urbana

    transporte

    serviços públicos

    trabalho

    lazer

  • Questão lixo, não mede conhecimento nenhum...

  • LEI 10.257 DE 2001

    Art. 2 A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

    II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;

    III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

    IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;

    V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;

    VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

    a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

    b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

    c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;

    d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;

    e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

    f) a deterioração das áreas urbanizadas;

    g) a poluição e a degradação ambiental;

    h) a exposição da população a riscos de desastres naturais;                      (Incluído pela Medida Provisória nº 547, de 2011.

     h) a exposição da população a riscos de desastres.                    

    VII – integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;

    VIII – adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites

    da sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de influência;

    (...)


ID
3378718
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

São sanções administrativas restritivas de direito aplicáveis àqueles que incorrerem nas condutas tipificadas como infração ambiental:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: D

    Lei 9.605/1998

    Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    (...)

    § 8º As sanções restritivas de direito são:

    I- suspensão de registro, licença ou autorização;

    II- cancelamento de registro, licença ou autorização;

    III- perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais;

    IV- perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

    V- proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos.

  • Gabarito: letra D.

    a) suspensão ou cancelamento de registro, licença ou autorização, advertência e perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito. ERRADO. Advertência e multa são sanções administrativas ambientais não restritivas de direito.

    b) suspensão ou cancelamento de registro, licença ou autorização, multa simples e perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito. ERRADO. Advertência e multa são sanções administrativas ambientais não restritivas de direito.

    c) suspensão ou cancelamento de registro, licença ou autorização, perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais, perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito e proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de 5 (cinco) anos. ERRADO. Art. 72, § 8º, V - proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos.

    d) suspensão ou cancelamento de registro, licença ou autorização, perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais e perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito. CERTO.

    e) suspensão ou cancelamento de registro, licença ou autorização, multas simples e diária, perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito. ERRADO. Advertência e multa são sanções administrativas ambientais não restritivas de direito.


ID
3378721
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Como ensina Patrícia Iglecias, “nas hipóteses em que se exige o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, há determinação de manutenção de informações completas sobre sua implementação e operacionalização junto ao órgão municipal competente” (Direito Ambiental, São Paulo: RT, 2013, p. 138).


Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos l 12305 10

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: 

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: 

    a) gerem resíduos perigosos

    b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; 

    III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama; 

    IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte; 

    V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa. 

    Parágrafo único. Observado o disposto no Capítulo IV deste Título, serão estabelecidas por regulamento exigências específicas relativas ao plano de gerenciamento de resíduos perigosos. 

  • Erro da "A"?

  • motivo do erro da A é que "resíduos de limpeza urbana" não está no rol do art.20, I:

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: 

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

    Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: 

    I - quanto à origem: 

    a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; 

    b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; 


ID
3378724
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Conforme previsão da Lei n.º 12.764/2012, é correto afirmar que, entre os direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, estão

Alternativas
Comentários
  • Letra D, nos termos do artigo 3 da Lei n.º 12.764/2012.

    O art. 3º da Lei 12.764 de 2012 prevê que: 

    São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista:

    I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;

    II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;

    III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo:

    a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;

    b) o atendimento multiprofissional;

    c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;

    d) os medicamentos;

    e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento;

    IV - o acesso:

    a) à educação e ao ensino profissionalizante;

    b) à moradia, inclusive à residência protegida;

    c) ao mercado de trabalho;

    d) à previdência social e à assistência social.

     Parágrafo único. Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º, terá direito a acompanhante especializado.

  • Lendo o Paragrafo único não entendi o motivo de a letra "C" estar incorreta : /

  • acredito que o erro da "c" é falar em direito a educação quando o artigo fala em acesso a educação, pois não vejo outro motivo para estar errada
  • O erro da c) é pelo fato do inciso IV do art. 2º ter sido VETADO:

    MENSAGEM Nº 606, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012

     Ouvido, o Ministério da Educação manifestou-se pelo veto aos seguintes dispositivos:

    Inciso IV do art. 2º

    "IV - a inclusão dos estudantes com transtorno do espectro autista nas classes comuns de ensino regular e a garantia de atendimento educacional especializado gratuito a esses educandos, quando apresentarem necessidades especiais e sempre que, em função de condições específicas, não for possível a sua inserção nas classes comuns de ensino regular, observado o disposto no Capítulo V (Da Educação Especial) do Título V da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional);"

    Razões do veto

    "Ao reconhecer a possibilidade de exclusão de estudantes com transtorno do espectro autista da rede regular de ensino, os dispositivos contrariam a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, internalizada no direito brasileiro com status de emenda constitucional. Ademais, as propostas não se coadunam com as diretrizes que orientam as ações do poder público em busca de um sistema educacional inclusivo, com atendimento educacional especializado nas formas complementar e suplementar."

  • Essa lei não cai no TJ SP ESCREVENTE

  • Direito à vida digna e o direito ao acesso à educação.

ID
3378727
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação ao disposto na Lei n.º 12.651/2012, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: E

    a) Princípio da Responsabilidade comum, mas diferenciada: "todas as nações são responsáveis pelo controle da poluição e a busca da sustentabilidade, mas os países mais poluidores deverão adotar as medidas mais drásticas, pois são os principais responsáveis pela degradação ambiental na Biosfera" (Sinópse de Direito Ambiental. Frederico Amado).

    b) Art. 2º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.

    c) Art. 2º [...]

    § 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

    d) Art. 2[...]

    § 1º Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias às disposições desta Lei são consideradas uso irregular da propriedade, aplicando-se o procedimento sumário previsto no  inciso II do art. 275 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil,  sem prejuízo da responsabilidade civil, nos termos do  § 1º do art. 14 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,  e das sanções administrativas, civis e penais.

    e) Art. 1-A [...]

    Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei atenderá aos seguintes princípios: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

    I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).

  • a)  A Lei n.º 12.651/2012 atenderá ao princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas rurais.

     

    Art. 1º-A, IV - responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais.

    b)  As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem são bens públicos, exercendo-se os direitos de propriedade e a posse com respeito à sua função socioambiental.

     

    Art. 2º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.

    c)  As obrigações previstas na Lei n.º 12.651/2012 têm natureza real e são transmitidas apenas ao sucessor, a título universal, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

     

    Art. 2º, § 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

    d)  Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias às disposições da Lei n.º 12.651/2012 são consideradas uso irregular da propriedade, aplicando- se o procedimento ordinário previsto no inciso II do art. 275 da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973, sem prejuízo da responsabilidade civil independente da existência de culpa, prevista na Lei n.º 6.938/81 e das sanções penais cabíveis.

     

    Art. 2º, § 1º Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias às disposições desta Lei são consideradas uso irregular da propriedade, aplicando-se o procedimento sumário previsto no incisoII do art. 275 da lei nº 5.869/73, sem prejuízo da responsabilidade civil, nos termos do § 1º do art. 14 da lei nº 6.938/81 e das sanções administrativas, civis e penais.

    e)  A Lei n.º 12.651/2012 afirma o compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras.

     

    Art. 1º-A, I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das gerações presentes e futuras.

  • LETRA E

    a) Errada. Princípio da Responsabilidade comum, mas diferenciada: “todas as nações são responsáveis pelo controle da poluição e a busca da sustentabilidade, mas os países mais poluidores deverão adotar as medidas mais drásticas, pois são os principais responsáveis pela degradação ambiental na Biosfera” (Sinopse de Direito Ambiental. Frederico Amado).

    b) Errada.

    • Art. 2º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.

    c) Errada.

    • Art. 2º [...] § 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

    d) Errada.

    • Art. 2º [...] § 1º Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias às disposições desta Lei são consideradas uso irregular da propriedade, aplicando-se o procedimento sumário previsto no inciso II do art. 275 da Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, sem prejuízo da responsabilidade civil, nos termos do § 1º do art. 14 da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, e das sanções administrativas, civis e penais.

    e) Certa.

    • Art. 1º-A. [...] Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei atenderá aos seguintes princípios: (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).
    • I – afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem-estar das gerações presentes e futuras; (Incluído pela Lei n. 12.727, de 2012).

ID
3378730
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

  • gabarito letra B

    lei 9.433/97

    Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I - a água é um bem de domínio público;

    II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

  • A questão pode ser resolvida com a leitura do art. 1º da Lei 9.433/97:

    Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

    I - a água é um bem de domínio público; (Letra A incorreta)

    II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

    III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; (Letra C incorreta, por deixar de citar o uso prioritário na dessedentação dos animais)

    IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; (Letra D incorreta)

    V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. (Letra E incorreta)

  • Débora, discordo de você quando a alternativa "C" estar incorreta, até porque o examinador não se valeu de nenhuma expressão restritiva como "apenas" ou "somente" e, junto a dessedentação dos animais, o consumo humano também é prioritário.

    Observe a questão e repare como a banca se utiliza da expressão "exclusivamente" para torná-la errada.

  • Caro Levy...

    Posso estar enganado, mas me parece que quando a alternativa fala que o uso prioritário é o humano, está incorreta...

    Se a prioridade é o humano, automaticamente a dessedentação de animais passa a não ser prioritário face os humanos, o que não corresponde ao legalmente previsto.

    Ao menos essa é a interpretação que eu dei...não sei se adequada.

  • A Lei 9.433/1997 não se limitou a regular o regime jurídico das águas, indo além ao instituir uma Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), que tem como fundamentos (artigo 1.º):

     I - a água é um bem de domínio público;

    II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

    III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

    IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

    V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

    Segundo Amado (2014), atualmente se reconhece a água como um recurso natural renovável (ciclo

    hidrológico), porém limitado, dotado de economicidade, pois há um custo ambiental no seu uso que deverá ser mensurado pecuniariamente a fim de racionalizar o seu consumo, mas sem privar a população carente do mínimo necessário à sua dignidade.

    Portanto, gabrito letra B.

  • PARA QUEM ESTUDA PARA ADVOCACIA PÚBLICA (complemento)

    Deve o advogado público saber que estão sujeitos à outorga pelo Poder Público

    1) a derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final (inclusive abastecimento público ou insumo de processo produtivo), 

    2) a extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo (art. 12, II, da Lei n. 9.433/1997)

    3) o lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos 

    4) o aproveitamento dos potenciais hidrelétricos ou outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água 

    Contudo, independem de outorga pelo Poder Público: o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos

    populacionais distribuídos no meio rural, as derivações, captações e lançamentos e acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.

    FONTE: MATERIAL GRANCURSOS


ID
3378733
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Em relação ao estudo de impacto de vizinhança, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A- CORRETA - ART. 36 da Lei Federal n.o 10.257/2001

    B - entre os aspectos a serem analisados no estudo prévio de impacto de vizinhança, nos termos do Estatuto da Cidade, serão analisadas as seguintes questões: adensamento populacional (SIM), equipamentos urbanos (SIM) e comunitários e proximidade com aterros licenciados (NÃO)

  • LETRA A (gabarito)

    Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.

    LETRAS B e E

    Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:

    I – adensamento populacional;

    II – equipamentos urbanos e comunitários;

    III – uso e ocupação do solo;

    IV – valorização imobiliária;

    V – geração de tráfego e demanda por transporte público;

    VI – ventilação e iluminação;

    VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

    LETRA C

    Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado.

    LETRA D

    Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.

  • Gab. A

    b) entre os aspectos a serem analisados no estudo prévio de impacto de vizinhança, nos termos do Estatuto da Cidade, serão analisadas as seguintes questões: adensamento populacional (sim), equipamentos urbanos e comunitários(sim) e proximidade com aterros licenciados(não).

    Comentário: proximidades com aterros não entra no rol listado no art. 37 do Estatuto da Cidade

    ...

    ...

    c)tendo em vista o princípio da publicidade aplicável ao estudo prévio de impacto de vizinhança, os documentos dele integrantes ficarão obrigatoriamente disponíveis para consulta no site do Poder Público Municipal. (errado)

    correto -> Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado

    Comentário: A lei não falou em nenhum momento de ter a necessidade de estar em site, muito menos que o estar no site era obrigatório!

    ...

    ...

    d) a elaboração do estudo prévio de impacto de vizinhança pode substituir o estudo prévio de impacto ambiental somente nos casos expressamente previstos em lei.. (errado)

    correto -> . A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.

    ...

    ...

    e) o estudo de impacto de vizinhança deve contemplar aspectos positivos e negativos do empreendimento tomando em conta precipuamente a qualidade de vida da população existente na área de implantação.

    correto -> O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área E suas proximidades (...)

    Comentário: O EIV não analisará apenas a qualidade de vida da população residente na área, mas também residentes nas suas proximidades, que podem ser também diretamente afetados por algum empreendimento.


ID
3378736
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Bragança Paulista - SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Em relação ao direito do idoso aos alimentos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    na falta de condições econômicas do idoso ou de seus familiares para prover seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    Estatuto do Idoso - Lei 10741/03 | Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003

    Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária

  • Gabarito: B

    Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

  • GABARITO B

    A)  Art. 12A obrigação alimentar é SOLIDÁRIA, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    B) Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    C) e E) Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.

    D) No Estatuto do Idoso a obrigação alimentar é solidária e não segue regras de ascendência e descendência como no Código Civil. O idoso escolhe de quem recebe o amparo alimentar.

  • CAPÍTULO III

    Dos Alimentos

            Art. 11Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

          

      Art. 12A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

        

            Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.         

           

     Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

  • A questão trata do direito do idoso aos alimentos.

    A) o idoso tem direito a alimentos na forma da lei civil, sendo a obrigação alimentar de caráter subsidiário, devendo o idoso seguir a ordem legal dos prestadores.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

    Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    O idoso tem direito a alimentos na forma da lei civil, sendo a obrigação alimentar de caráter solidário, podendo o idoso optar entre os prestadores.


     Incorreta letra A.

     B) na falta de condições econômicas do idoso ou de seus familiares para prover seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    Na falta de condições econômicas do idoso ou de seus familiares para prover seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

    Correta letra B. Gabarito da questão.

    C) as transações relativas a alimentos deverão ser celebradas, obrigatoriamente, perante o Promotor de Justiça, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 13.  As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.         (Redação dada pela Lei nº 11.737, de 2008)

    As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.        

    Incorreta letra C.

    D) o idoso tem direito a alimentos na forma do Estatuto do Idoso (Lei n.º 10.741/2003), que dispõe sobre a ordem legal dos prestadores.


    Estatuto do Idoso:

    Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.

    Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    O idoso tem direito a alimentos na forma do Estatuto do Idoso (Lei n.º 10.741/2003), que dispõe sobre a obrigação alimentar é solidária, e o idoso pode optar entre os prestadores.


    Incorreta letra D.

    E) as transações relativas a alimentos passarão a ter efeito de título executivo judicial, nos termos da lei processual civil.


    Estatuto do Idoso:

    Art. 13.  As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça ou Defensor Público, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.         (Redação dada pela Lei nº 11.737, de 2008)

    As transações relativas a alimentos passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial, nos termos da lei processual civil.


    Incorreta letra E.

    Gabarito do Professor letra B.