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Prova FCC - 2016 - Prefeitura de Teresina - PI - Auditor Fiscal da Receita Municipal


ID
2064541
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Era lugar relativamente ermo, o que não impedia sonhos e esperança sempre vivos. Os que iam e vinham, principalmente da cidade a um espichar de olhos, eram mensageiros do que alimentava a alma. Deles chegou a notícia: um empresário, com ganância por ali, vinha contratar quem quisesse fazer parte do futuro negócio. Fazer parte é um modo de dizer. Ninguém tinha nada a barganhar além da força de trabalho. E ele sabia, porque procurava gente nova. O anúncio colado na farmácia, no posto de saúde, no poste:
Você, jovem, que quer fazer o progresso de sua região e também ter um trabalho rendoso, venha participar do encontro em que essa oportunidade será oferecida a você.
Dia 10 de junho, às treze horas, no coreto da praça.
O dia chegou. O agrupamento não era grande, tudo ali era pequeno. Mas eles se apresentaram, com rosto ansioso. Mesmo jovens, enfrentaram aquela gente de fora com a bravura que o desconhecido exige. E atentos acompanhavam o desfiar de promessas tão tentadoras, que não dava nem pra acreditar. A fala do empresário ecoava: “Reconheço em vocês os mesmos anseios que já tive um dia. Prometo pessoalmente me empenhar para que cada um de seus desejos se torne realidade”.
(CATANZARO, Maria Betina, inédito) 

Fazer parte constitui um específico uso de “fazer”, verbo que, em outros contextos, pode assumir distintas funções e acepções. Empregado como “verbo vicário”, faz as vezes de outro, como se exemplifica em:

Alternativas
Comentários
  • Comentário:
    O verbo empregado como “verbo vicário” tem a função de substituir outro para que ele não seja repetido. Essa substituição ocorre na letra C, em que o verbo “fez” substitui o verbo “evitou”.
    Nas demais alternativas, temos:


    A – “fazê-lo ver” é uma locução verbal em que o verbo fazer é o auxiliar, estando, portanto, em seu sentido original.

     

    B – “fez” está em seu sentido original também.

     

    D – “Fizeram frente” é uma expressão da língua portuguesa que significa encarar, enfrentar, afrontar.

     

    E – “fez” também está em seu sentido original.
    Gabarito: C

     

    Comentários: professora Rafaela Freitas - Estratégia Concursos.

  •  c) O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não (evitou) o fez. 

  • Mas o que é “verbo vicário”?

    É o verbo que substitui o outro para evitar repetições.

     

    (A) Tentarei hoje mesmo fazê-lo ver a questão sob ponto de vista menos rígido.

    O verbo “fazer” não substitui outro verbo para evitar repetição, ele desempenha função de verbo auxiliar. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (B) Foi ele quem fez uma bela mesa de madeira maciça.

    O verbo “fazer” não substitui outro verbo para evitar repetição, ele é o próprio verbo da oração. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (C) Nota-se que o verbo “fazer” foi usado para não repetir o verbo “evitar” (O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não a evitou). ALTERNATIVA CORRETA

     

    (D) Fizeram frente à situação adversa com coragem e elegância, o que nos comoveu.

    Apesar do significado da expressão “fazer frente” (afrontar), verbo “fazer” não substitui outro verbo para evitar repetição, ele é o único verbo. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (E) O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de modo acalorado e consistente.

    “O orador fez o discurso de modo acalorado...”, portanto, o verbo “fazer” não substitui outro verbo. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    Fonte: Leandro Goldemberg - Exponencial Concursos - http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-da-prova-iss-teresina/

  • Agradeço aos colegas, por contribuir e compartilhar o conhecimento. Eu não conhecia o termo "verbo vicário" e o comando da questão sugere outra coisa. Portanto, além dos estudos, a reolução de questões se mostra cada vez mais válida, não somente para validar os estudos, mas aumentar o conhecimento através dos colegas.

    Gabarito C:

  • Comungo do mesmo sentimento do colega Paulo Ferreira: nao tinha visto ainda essa de "verbo vicário"..

    Olha FCC fazendo questões boas...;)

  • Verbos vicários: substituem aqueles anteriormente mencionados, de modo a evitar repetições.

    LETRA C

    O MEDIADOR PODERIA TER EVITADO A DISCUSSAO, MAS NAO O FEZ (OU SEJA, NAO EVITOU A DISCUSSÃO).

     

     

     

     

  • Essa provinha estava mardita!!..rsrsrs

  • Otima questão da FCC, apesar do conceito de verbo vicario ser novo; com um pouco de paciencia e interpretação dava para chegar na resposta correta.

     

    GABARITO ''C''

  • O mais complicado dessa questão é entender o que é um "verbo vicário".

     

    Verbos vicários

    Verbo vicário é o que fica no lugar de outro, que substitui um verbo para não se o repetir. Isto é possível porque, em determinado contexto, o verbo vicário é sinônimo daquele do qual faz as vezes. Os que mais se empregam com essa finalidade são fazer e ser: “Renato vinha muito aqui, mas há meses que não o faz” (o faz = vem aqui), “Ela não canta mais como fazia antigamente” (fazia = cantava), “O concerto realizou-se, mas não foi como se esperava” (foi = realizou-se) e “Se você não vai é porque tem medo” (é = não vai). A repetição vocabular é defeito de estilo e revela falta de recursos ou descuido na produção do texto. Um dos meios de evitá-la é o emprego dos verbos vicários.

     

     

    Sabendo isso, fica mais fácil entender e responder a questão.

  • Deus ajude que o português do TRE não venha com o dessa prova senão eu zero :(

  • Valeu Fabrício, essa foi nova para mim.

  • Valeu Fabrício!!!
  • Colegas, para a resolução dessa questão não é necessário que saibamos o conceito de verbo vicário, pois sua definição encontra-se no próprio enunciado, conforme destaque abaixo: 

     

    Fazer parte constitui um específico uso de “fazer”, verbo que, em outros contextos, pode assumir distintas funções e acepções. Empregado como “verbo vicário”, faz as vezes de outro, como se exemplifica em: 

     

    Gab. c) O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o fez.

    O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não evitou.

  • Go forward , segui seu mesmo raciocínio e acertei a questão .

  • Os verbos vicários são aqueles que fazem as vezes de outros verbos, para evitar repetição. Os mais comuns são os verbos SER e FAZER. Normalmente vem acompanhado do pronome demonstrativo O.

     

    Na alternativa C, ele  "o fez" funciona como vicário, pois substitui o verbo evitar. 

  • Primeira questão que vejo abordando verbo vicário. Se a FCC resolver cobrar novamente, já sabemos: verbo vicário é o que fica no lugar de outro, que substitui um verbo para evitar repetição. 

  • Resposta C

    -----------------------------------------

    O mediador poderia ter EVITADO a discussão, mas não o FEZ. 

    O mediador poderia ter EVITADO a discussão, mas não o EVITOU. 

     

    #SEFAZAL

  • Fazer parte constitui um específico uso de “fazer”, verbo que, em outros contextos, pode assumir distintas funções e acepções. Empregado como “verbo vicário”, faz as vezes de outro, como se exemplifica em:

    A) Tentarei hoje mesmo fazê-lo ver a questão sob ponto de vista menos rígido.

    B) Foi ele quem fez uma bela mesa de madeira maciça.

    C) O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o fez. (poderia fazer, mas não fez)

    D) Fizeram frente à situação adversa com coragem e elegância, o que nos comoveu.

    E) O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de modo acalorado e consistente.

    não precisava saber o que significa vicário, pois a banca mesmo informou

  • Nas letras A, B e D, o verbo "fazer" não substitui verbo algum. Está empregado como verbo causativo na letra A e no sentido de "executar uma ação" nas letras B e D.

    A grande dúvida fica por conta das letras C e E. Façamos as seguintes reescritas:

    C) 

    O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o fez.

    = O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não evitou isso.

    E)

    O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de modo acalorado e consistente.

    = O discurso foi bastante positivo, pois o orador fez o discurso de modo acalorado e consistente.

    Observe que, na letra C, o verbo “fazer” substitui “evitar” e está acompanhado do demonstrativo "o" (= isso).

    Isso posto, o verbo "fazer" é vicário, pois está no lugar de "evitar" na frase.

    Lembremo-nos de que o verbo "fazer", nas muitas vezes em que é vicário, está acompanhado do demonstrativo "o". 

    Já na letra E, note que o verbo "fazer" - no sentido de "executar uma ação" - não some da frase para dar lugar a outro verbo. Note que ele está acompanhado do oblíquo "o", que substitui o objeto direto "o discurso".

    O gabarito, portanto, é letra C.

    Resposta: C

  • gostaria de questões da banca da cespe já que estou pretendendo passar no concurso DEPEN

  • A) Tentarei hoje mesmo fazê-lo ver a questão sob ponto de vista menos rígido.

    Verbo causativo

    B) Foi ele quem fez uma bela mesa de madeira maciça.

    Sentido de executar, confeccionar

    C) O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o fez.

    mas não evitou a discussão, para não repetir, trocou-se pelo verbo "fazer" mais o pronome demonstrativo "o"

    D) Fizeram frente à situação adversa com coragem e elegância, o que nos comoveu.

    Sentido de combater

    E) O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de modo acalorado e consistente.

    Não está substituindo outro verbo.

    Fonte: Direção

  • Verbo vicário: substitui outros verbos.

  • José Maria | Direção Concursos

    21/12/2019 às 11:06

    Nas letras A, B e D, o verbo "fazer" não substitui verbo algum. Está empregado como verbo causativo na letra A e no sentido de "executar uma ação" nas letras B e D.

    A grande dúvida fica por conta das letras C e E. Façamos as seguintes reescritas:

    C) 

    O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o fez.

    = O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não evitou isso.

    E)

    O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de modo acalorado e consistente.

    = O discurso foi bastante positivo, pois o orador fez o discurso de modo acalorado e consistente.

    Observe que, na letra C, o verbo “fazer” substitui “evitar” e está acompanhado do demonstrativo "o" (= isso).

    Isso posto, o verbo "fazer" é vicário, pois está no lugar de "evitar" na frase.

    Lembremo-nos de que o verbo "fazer", nas muitas vezes em que é vicário, está acompanhado do demonstrativo "o". 

    Já na letra E, note que o verbo "fazer" - no sentido de "executar uma ação" - não some da frase para dar lugar a outro verbo. Note que ele está acompanhado do oblíquo "o", que substitui o objeto direto "o discurso".

    O gabarito, portanto, é letra C.

    Resposta: C

  • Para fins de revisão: "Verbo vicário: Verbo que substitui outro verbo para evitar repetição e assume a semântica de quem substitui; é muito comum o uso do pronome “o” acompanhando o verbo. Ex, Eu poderia ter fugido, mas não o fiz (o fiz retoma “ter fugido”); Se você não estudou foi porque teve preguiça (“foi” retoma “não estudou”)

  • GAB C!!

    Verbo vicário ✏ verbos que substituem outros verbos.

    C) O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o fez = MAS NÃO EVITOU.

  • E) O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de modo acalorado e consistente.

    Não entendo por que a letra E não seria vicário também, sendo que eu poderia reescrever a frase dessa maneira: O discurso foi bastante positivo, pois o orador fez o discurso de modo acalorado e consistente.


ID
2064544
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Era lugar relativamente ermo, o que não impedia sonhos e esperança sempre vivos. Os que iam e vinham, principalmente da cidade a um espichar de olhos, eram mensageiros do que alimentava a alma. Deles chegou a notícia: um empresário, com ganância por ali, vinha contratar quem quisesse fazer parte do futuro negócio. Fazer parte é um modo de dizer. Ninguém tinha nada a barganhar além da força de trabalho. E ele sabia, porque procurava gente nova. O anúncio colado na farmácia, no posto de saúde, no poste:
Você, jovem, que quer fazer o progresso de sua região e também ter um trabalho rendoso, venha participar do encontro em que essa oportunidade será oferecida a você.
Dia 10 de junho, às treze horas, no coreto da praça.
O dia chegou. O agrupamento não era grande, tudo ali era pequeno. Mas eles se apresentaram, com rosto ansioso. Mesmo jovens, enfrentaram aquela gente de fora com a bravura que o desconhecido exige. E atentos acompanhavam o desfiar de promessas tão tentadoras, que não dava nem pra acreditar. A fala do empresário ecoava: “Reconheço em vocês os mesmos anseios que já tive um dia. Prometo pessoalmente me empenhar para que cada um de seus desejos se torne realidade”.
(CATANZARO, Maria Betina, inédito) 

Afirma-se com correção sobre o que se tem no fragmento acima:

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver, o "mesmo jovens" indica uma concessão (mesmo que jovens / ainda que jovens / embora jovens), mas não um pressuposto. Questão muito pessoalmente interpretativa...

  • (A) Errada. O trecho apresenta apenas um fato incerto, o do empresário que estaria vindo selecionar (ou contratar) quem quisesse fazer parte do futuro negócio, vinda essa a ser possivelmente realizada no futuro.

     

    (B) Errada. O pretérito perfeito representa um processo verbal que exprime um fato passado não habitual; ao contrário do imperfeito, que exprime o fato habitual, rotineiro. A forma verbal chegou está no pretérito perfeito trazendo um acontecimento que quebra o costumeiro.

     

    (C) Errada. O texto não permite fazer essa interpretação. Pelo Contrário, conclui-se que os jovens renderiam-se sim às promessas, visto que já estavam seduzidos fortemente por elas.


    (D) CORRETA. A palavra destacada indica uma forma reduzida de uma oração subordinada adverbial concessiva (“mesmo” =  “ainda que” ou “embora”). A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. O autor parte do pressuposto de que é comum o jovem não ter tanta coragem, mas, ao exprimir a ideia de concessão, o autor admite uma contradição a esse pressuposto. 

     

    (E) Errada. Na passagem do discurso direto para o indireto, o tempo verbal Presente do indicativo no discurso direto passa para pretérito imperfeito do indicativo no discurso indireto. Sendo assim, no texto original, o verbo “reconheço” torna-se “reconhecia”, como está corretamente grafado na alternativa. O tempo verbal Pretérito perfeito do indicativo no discurso direto passa para pretérito mais-que-perfeito do indicativo no discurso indireto, logo,o verbo “tive” deveria tornar-se “tivera”.

  • Em Mesmo jovens, enfrentaram aquela gente de fora com a bravura que o desconhecido exige, a palavra destacada indica a presença de um pressuposto. 

    Achei essa questão bastante difícil, de fritar a cabeça. Não sei se minha interpretação foi a correta, porém acredito que exista um pressuposto que seria: Jovens não enfrentariam aquela gente de fora com bravura. Daí surge uma concessão ... embora jovens, enfrentaram com bravura.

  • (A) O verbo “quisesse” está no pretérito perfeito do subjuntivo, o que indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não. O tempo verbal que transmite a ideia de um fato incerto é o presente do subjuntivo. Portanto, não há fato incerto. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (B) O verbo “chegou” traz um acontecimento que quebra o costumeiro. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (C) O trecho “não dava nem pra acreditar” expressa a surpresa dos jovens, que já se encontravam seduzidos pela oferta. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (D) A palavra destacada indica uma forma reduzida de uma oração subordinada adverbial concessiva (“mesmo” =  “ainda que” ou “embora”). Ao exprimir esse pensamento, o autor supõe  que é comum o jovem não ter tanta coragem. ALTERNATIVA CORRETA

     

    (E) Na passagem do discurso direto para o indireto, o tempo verbal Presente do indicativo no discurso direto passa para pretérito imperfeito do indicativo no discurso indireto. Sendo assim, no texto original, o verbo “reconheço” torna-se “reconhecia”, como está corretamente grafado na alternativa.

    O tempo verbal Pretérito perfeito do indicativo no discurso direto passa para pretérito mais-que-perfeito do indicativo no discurso indireto, logo,o verbo “tive” deveria tornar-se “tivera”.

     

    ALTERNATIVA ERRADA

     

    Fonte: Leandro Goldemberg - Exponencial Concursos - http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-da-prova-iss-teresina/

  • Mal elaboradíssima!!!

  • Não acho que é um pressuposto na letra D

  • eliminação!!

  • Concordo com o gabarito. De fato, a ideia de concessão sempre transmite um pressuposto. Pois, so há quebra de expectativa se tivermos suposto algo antecipadamente. Gostei da questão.

  • questão estranha, não entendi nada.

  • Alguém poderia me explicar a letra E?

  • A) Não há fato consumado e nem muito menos hipotético para o futuro, já que os verbos encontram-se no tempos de pretérito imperfeito do indicativo ( vinha ) e no pretérito imperfeito do subjuntivo ( quisesse) que remetem a ideias passadas uma com ação continua no passado e a outra hipotética no passado.

    B) Os verbos era, impedia e alimentava realmente demanda uma ação continua no passado, pois pertencem ao pretérito imperfeito do indicativo, enquanto que o verbo acabou está conjugado no pretérito perfeito do indicativo e representa uma ação iniciada e concluida no passado, no entanto não se pode afirmar que todos os verbos denotem ações habituais/contínuas.

    C) O erro é de interpretação, já que o fato da incredulidade referir-se ao fato de a proposta ser tão boa que talvez pudesse nem acreditar, mas não há indícios de que eles não tenham ou tenham aceitado tal proposta.

    D) Correto.

    E) O erro desta alternativa foi que ao fazer a tranposição para discurso direto não foi feita a correta correlação de tempos e modos entre os verbos, sendo que o correto seria "... que reconhecia nos jovens os mesmos anseios que já tivera um dia” - pretérito mais que perfeito.

  • Questão maldosa da FCC para tomar tempo do candidato. A alternativa "e" faz vc voltar ao texto e ficar procurando a frase. A FCC quer que além de saber a gramática, o candidato seja esperto.

  • Complementando...

     

    Em relação ao item "D"

    Assim como colocado por alguns colegas, também alterei o "mesmo" por outra conjunção, nesse caso: "Apesar de jovens..."  e acrescentando a interpretação a partir do contexto que fora empregado.

     

    bons estudos

  • Pessoal a questão E trata de Correlação de tempos e modos verbais e esse assunto é muito cobrado pela FCC em provas de nível superior.

    Geralmente em livros de português para concurso, neste assunto há listas e listas de correlações, basta gravar as que mais caem, de acordo com a banca.

  • Eu jurava que o "mesmo" da questão D tinha a conotação de concessão, não de um pressuposto.

  • LETRA D

     

    pressuposto

    /ô/

    substantivo masculino

    1.

    aquilo que se supõe antecipadamente; pressuposição, conjectura, suposição.

    "quais são os p. para o pedido do empréstimo?"

    2.

    aquilo que se busca alcançar; desígnio, objetivo, meta.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Ninguém tinha nada a barganhar além da força de trabalho. E ele sabia, porque procurava gente nova.

     

    O dia chegou. O agrupamento não era grande, tudo ali era pequeno. Mas eles se apresentaram, com rosto ansioso. Mesmo jovens, enfrentaram aquela gente de fora com a bravura que o desconhecido exige.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Ele queria GENTE JOVEM, logo, tornou-se um pressuposto para a reunião.

     

    Entendi assim.

     

    Confesso e concordo com um colega dos comentários: a questão fritou minha cabeça. Ah, FCC...você nessas horas me lembra o Joselito sem noção do quadro de Hermes e Renato: não sabe brincar.

  • mesmo jovens,....     pressuposto, 

    embora jovens, ...

    a despeito da sua juventude, demonstraram destemor

    conquanto jovem, eram valentes

    eram jovens, mas valentes

  • Pessoal, creio que, com pressuposto, a banca dizer ideia difundida, sobre a qual a certa concordância, de que um jovem é menos corajoso do que uma pessoa adulta por ser novo. Lógico que essa ideia fica implícita, mas a advebrial concessiva insinua haver esse pressuposto. É como se oração dissesse "Mesmo jovens, o que pdoeria levar a crer que são medrosos, enfrentaram aquela gente de fora(...)". Bom isso foi oq me fez acertar, hehe.

  • A) Em um empresário, com ganância por ali, vinha selecionar quem quisesse fazer parte do futuro negócioassociam-se um fato consumado e um fato incerto, a ser possivelmente realizado no futuro.(vinha selecionar não é um fato consumado)

    B) As formas verbais pretéritas, como Era, impedia, alimentavachegou, constroem o painel do lugar relativamente ermo identificado por situações habituais, sem que acontecimento algum quebre o costumeiro. (chegou e constroem não esta no pretérito imperfeito)

    C) Infere-se do excerto que os jovens que atenderam ao anúncio não se renderiam às promessas feitas na praça, visto que diziam que não dava nem pra acreditar no que ali se ouvia .(pelo contrario eles jovens se apresentaram, com rosto ansioso)

    D) Em Mesmo jovensenfrentaram aquela gente de fora com a bravura que o desconhecido exige, a palavra destacada indica a presença de um pressuposto. (pressuposto é aquilo que se supõe antecipadamente, ou seja, supunha que eram jovens)

    E) Transpondo a primeira frase do discurso direto para o indireto, em redação iniciada por “O empresário proclamava”, obtém-se “que reconhecia nos jovens os mesmos anseios que já tinha um dia”. (O empresario que proclamou)

  • AÍ EU DIGO VIXIII

  • nossa!! que questão difícil!!


ID
2064547
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Era lugar relativamente ermo, o que não impedia sonhos e esperança sempre vivos. Os que iam e vinham, principalmente da cidade a um espichar de olhos, eram mensageiros do que alimentava a alma. Deles chegou a notícia: um empresário, com ganância por ali, vinha contratar quem quisesse fazer parte do futuro negócio. Fazer parte é um modo de dizer. Ninguém tinha nada a barganhar além da força de trabalho. E ele sabia, porque procurava gente nova. O anúncio colado na farmácia, no posto de saúde, no poste:
Você, jovem, que quer fazer o progresso de sua região e também ter um trabalho rendoso, venha participar do encontro em que essa oportunidade será oferecida a você.
Dia 10 de junho, às treze horas, no coreto da praça.
O dia chegou. O agrupamento não era grande, tudo ali era pequeno. Mas eles se apresentaram, com rosto ansioso. Mesmo jovens, enfrentaram aquela gente de fora com a bravura que o desconhecido exige. E atentos acompanhavam o desfiar de promessas tão tentadoras, que não dava nem pra acreditar. A fala do empresário ecoava: “Reconheço em vocês os mesmos anseios que já tive um dia. Prometo pessoalmente me empenhar para que cada um de seus desejos se torne realidade”.
(CATANZARO, Maria Betina, inédito) 

O agrupamento não era grande, tudo ali era pequeno. Mas eles se apresentaram, com rosto ansioso.
A alternativa em que a redação, transformando os dois períodos acima num só, mantém o sentido, a clareza e a correção originais é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

     

    A troca da conjunção adversativa "mas" pela conjunção concessiva "ainda que" conserva o sentido original pois ambas as conjunções mantêm uma relação de oposição entre duas ideias. As outras alternativas usam conjunções de forma incoerente, fungindo ao sentido da passagem original.

  • Analisando o trecho do enunciado:

    “tudo ali era pequeno” explica o fato do grupamento não ser grande. Apesar disso, eles se apresentaram com o rosto ansioso (ideia de adversidade).

    Agora, vamos às alternativas!

     

    (A) A conjunção subordinativa adverbial “quando” transmite ideia de tempo, não é uma conjunção coordenativa adversativa com “mas”. ALTERNATIVA ERRADA

     

    (B) A conjunção coordenativa explicativa implícita (O agrupamento não era grande,pois tudo ali era pequeno) foi substituída por uma conjunção coordenativa aditiva (“e”). ALTERNATIVA ERRADA

     

    (C) Além do uso incoerente da conjunção coordenativa aditiva (“e”) para exprimir ideia de explicação, o “então” tem um valor conclusivo. ALTERNATIVA ERRADA

     

    (D) A alternativa usa excesso de conjunções. Além do uso incoerente da conjunção coordenativa aditiva (“e”) para exprimir ideia de explicação. A conjunção adversativa “todavia” na alternativa contrapõe os trechos “eles se apresentaram” e “com rosto ansioso”, fugindo ao sentido da passagem original. ALTERNATIVA ERRADA

     

    (E) Ainda que o agrupamento não fosse grande, pois tudo ali era pequeno, eles se apresentaram, com rosto ansioso.

    Conjunção “pois” para dar ideia de explicação. Conjunção “ainda que” subordinando as orações de ideias contrárias que, antes, eram de períodos distintos. ALTERNATIVA CORRETA.

     

    Fonte: Leandro Goldemberg - Exponencial Concursos - http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-da-prova-iss-teresina/

  • A oração adverbial concessiva e a coordenada adversativa mantêm uma relação de oposição entre duas idéias. Seu uso é próprio da argumentação.

     

    Conjunções e locuções concessivas: embora, apesar de, mesmo que, conquanto, ainda que, se bem que, posto.

     

    Conjunções adversativas: mas , porém, contudo, todavia , entretanto, no entanto. Não existe “no entretanto”.

     

    Voltando para questão:

     

    -Adversativa: "O agrupamento não era grande, tudo ali era pequeno. Mas eles se apresentaram, com rosto ansioso."

     

    -Concessiva: "Ainda que o agrupamento não fosse grande, pois tudo ali era pequeno, eles se apresentaram, com rosto ansioso."

     

     

    GAB. E

     

  • conjução adversativa vira concessiva na reescritura.

  • Gostei Leo!!!

  • Na minha humilde opnião, eu achei estranho os tempos e modos verbais..se alguém puder me explicar...

  • questão classica FCC

    transforma uma conjunção coordenada adversativa (mas, no entanto, entretanto, contudo, todavia) em

    conjunção subordinada concessiva (embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que..)

  • Aí era bater o olho que iria ver muita coisa estranha kkkkkkkkkk...a mais aceita é a E

  • Concessão e a mesma coisa que adversidade ? Ok anotado
  • Essa questão é uma questão que mobiliza diferentes conhecimentos gramaticais como o uso da pontuação e o valor semântico das conjunções. Vejamos qual alternativa apresenta a reescritura mais adequada do ponto de vista gramatical e semântico. 

    Importante notar que o trecho original é construído a partir do conectivo adversativo "mas", indicando oposição ou restrição.

    A) Tudo ali era pequeno, portanto o agrupamento não era grande, quando eles se apresentaram, com rosto ansioso. 
    Incorreto. O conectivo "portanto" expressa uma ideia de conclusão, diferente do sentido do trecho original.

    B) Todavia eles se apresentaram, com rosto ansioso, sendo o agrupamento não grande e tudo ali pequeno. 
    Incorreto. Embora a conjunção "todavia" seja uma conjunção que expressa adversidade, o contexto do trecho sugere uma relação de oposição entre a apresentação feita e o rosto ansioso. Essa ideia não é veiculada no trecho original.

    C) Nem que o agrupamento não fosse grande e então tudo ali era pequeno, eles se apresentaram, com rosto ansioso. 
    Incorreto. A dupla negação "nem / não" é pouco clara. Além disso, a conjunção "então" expressa uma relação de conclusão.

    D) Como o agrupamento não fosse grande e tudo ali fosse pequeno, eles se apresentaram, todavia com rosto ansioso. 
    Incorreto. A conjunção "como" com sentido de "porque" expressa uma relação de causalidade. Como chegou tarde, perdeu o espetáculo. Esse sentido difere do sentido do trecho original.

    E) Ainda que o agrupamento não fosse grande, pois tudo ali era pequeno, eles se apresentaram, com rosto ansioso. 
    Correto. A locução conjuntiva "ainda que" estabelece uma relação de concessão, isto é, de restrição. Mesmo que / embora / conquanto o agrupamento não fosse grande, pois tudo ali era pequeno, eles se apresentaram, com rosto ansioso. Há, portanto, uma relação de subordinação entre as orações.

    Gabarito da Professora: Letra E.

ID
2064550
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que está clara e correta, segundo a norma-padrão da língua, é:

Alternativas
Comentários
  •  a)Era seu intúito articular ações de erradicação da mendigância, para o quê contava com a idoneidade dos colaboradores e sobretudo, com a discrição que elas deveriam merecer. - ERRRADA

    As palavras em destaque estão grafadas de maneira incorreta, sendo, respectivamente, intuito e mendicância suas formas corretas. Além disso, há uma vírgula depois de “sobretudo” que foi empregada incorretamente, ela deve ser retirada ou pode-se, em lugar disso, colocar outra vírgula antes da palavra, ficando: dos colaboradores e, sobretudo, com a discrição

     b)Encaminhou a ambas as secretárias os documentos a serem expedidos; uma delas tratou de envelopá-los, a outra, de revisar os destinados a entidades beneficentes e garantir que o prazo de envio não expirasse.CORRETA

     c)É previsível que, na discussão de problema de tal complexidade, deve haver opiniões frontalmente antagônicas, mas nada impede que exista, como todos desejamos, pontos de vista que se harmonizam. ERRADA -

    A conjunção ‘que’ exige concordância do verbo. No caso, o correto seria: É previsível que (…) deva.

     d)Dirigindo-se à ela, à mulher que o criara, agradeceu tudo que dela havia recebido, inclusive a possibilidade de reconhecer-lhe a generosidade e o apoio quando dos revés do destino. ERRADA

    Não ocorre crase diante de pronome pessoal; o correto seria reveses devido ao determinante “dos”.

     e)Qualquer que, na excitação dos debates, tenham sido os mal-entendidos, não se pode dizer que houve quem pecassem no sentido de ofender pessoalmente quem quer que seja, o que já é um grande avanço. ERRADA

    O termo correto é quaisquer para concordar com “mal-entendidos”, o verbo “pecar” deve permanecer no singular para concordar com o seu sujeito “quem”.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-de-portugues-iss-teresina-comentada/

  • Letra "C": 'exista' deve concodar com 'pontos de vista', ou seja, deve ficar no plural (existam).

  • (A)  A palavra “intuito” não é acentuada.

    A palavra “mendigância” está incorreta, o certo é “mendicância”.

    A palavra “que”, quando pronome relativo, não recebe acento.

    ALTERNATIVA ERRADA

     

    (B) Encaminhou a ambas as secretárias os documentos a serem expedidos; uma delas tratou de envelopá-los, a outra, de revisar os destinados a entidades beneficentes e garantir que o prazo de envio não expirasse. ALTERNATIVA CORRETA

     

    (C)  O verbo “existir” deve concordar com o sujeito (“.. existam, ..., pontos de vista ..”) ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (D)  O pronome “ela” não é precedido de artigo, portanto, não há fusão entre preposição “a” e artigo “a”. Não ocorre crase. (Dirigindo-se a ela...). 

    Ademais, a preposição não se repete no aposto (a mulher que o criara). No aposto, só há o artigo “a”. ALTERNATIVA ERRADA.

     

    (E) O pronome “quem” requer o verbo no singular (quem pecasse no sentido...). ALTERNATIVA ERRADA.

     

    Fonte: Leandro Goldemberg - Exponencial Concursos - http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-da-prova-iss-teresina/

  • Tomei uma rasteira, pois não consegui entender as ausências de crases na assertiva "B".

  • A) Seu intuito era articular ações de erradicação da mendicância, para isso contava com a idoneidade dos colaboradores

    e, sobretudo, com a discrição que elas deveriam merecer.

     

       • in-tui-to é uma paroxítona terminada em "o" (ditongo decrescente -ui)

     

       • mendicância: ato de pedir, publicamente, esmolas ou auxílio de qualquer natureza

     

       • vírgula separando o verbo "contar" do seu complemento "com a discrição que elas deveriam merecer"

     

     

    B) (gabarito) Encaminhou a ambas as secretárias os documentos a serem expedidos (...)

     

     

    C) Que, na discussão de problema de tal complexidade, deva haver opiniões frontalmente antagônicas é previsível,
    mas nada impede que pontos de vista que se harmonizam, como todos desejamos, existam.

     

       • verbo auxiliar dever - na terceira pessoa do singular do subjuntivo

     

       • verbo intransitivo existir - concordando com o pronome relativo "que" exercendo a função sintática de sujeito

     

     

    D) Dirigindo-se a ela, a mulher que o criara, agradeceu tudo o que dela havia recebido, inclusive a possibilidade

    de reconhecer-lhe a generosidade e o apoio quando dos reveses do destino.

     

       • é proibido o uso do acento indicativo de crase antes de pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles

     

       • o trecho sublinhado exerce função de aposto (especificando o termo "ela")

     

       • pronome demonstrativo "o" antecedendo o pronome relativo que

  • Nâo respondi  "B" por causa da palavra DESTINADOS, pois, como seriam enviados documentos, imaginei que o correto fosse DESTINATÀRIOS.

  • Ajudar na C: É previsível que, na discussão de problema de tal complexidade, deve haver opiniões frontalmente antagônicas, mas nada impede que exista, como todos desejamos, pontos de vista que se harmonizam. 

     

    VERBO HAVER ( sentido de existir)- impessoal, sempre 3 pes. do singular, e o verbo auxiliar também fica no singular.

    VERBO EXISTIR ( intransitivo)- concorda com o sujeito.

     

     

    GABARITO ''B''

  • obs letra B

     

    Encaminhou a ambas as secretárias os documentos a serem expedidos; uma delas tratou de envelopá-los, a outra, de revisar os destinados a entidades beneficentes e garantir que o prazo de envio não expirasse.

    Não deveria existir uma preposição DE antes da palavra "garantir"? Tratou de revisar... e de garantir...

  • Noto de pronto que ninguém comentou por completo a alternativa E, portanto faço um adendo. Entre todas as possíveis respostas, há duas que estão igualmente corretas à primeira vista: Alternativa E e alternativa B, que é o gabarito. Na última alternativa, o pronome ''qualquer'' devia estar flexionado, assim como o pronome relativo ''quem'' condiciona o verbo a estar no singular e não no plural. Ambos os equívocos eliminam qualquer possibilidade de marcarmos essa alternativa. Reescrevendo o período: ''QUAISQUER que, na excitação dos debates, tenham sido os mal-entendidos, não se pode dizer que houve quem PECASSE no sentido de ofender pessoalmente quem quer que seja, o que já é um grande avanço.''

     

    Gabarito B

  • a) ERRADO. Era seu intuito articular ações de erradicação da mendicância, para o quê contava com a idoneidade dos colaboradores e sobretudo, com a discrição que elas deveriam merecer. 

     

    b) CERTO. Encaminhou a ambas as secretárias os documentos a serem expedidos; uma delas tratou de envelopá-los, a outra, de revisar os destinados a entidades beneficentes e garantir que o prazo de envio não expirasse.

     

    c) ERRADO. É previsível que, na discussão de problema de tal complexidade, deva haver opiniões frontalmente antagônicas, mas nada impede que existam, como todos desejamos, pontos de vista que se harmonizam.

     

    d) ERRADO. Dirigindo-se a (antes de pronome pessoal não ocorre crase) ela, à mulher que o criara, agradeceu tudo que dela havia recebido, inclusive a possibilidade de reconhecer-lhe a generosidade e o apoio quando dos reveses do destino. 

     

    e) ERRADO. Quaisquer que, na excitação dos debates, tenham sido os mal-entendidos, não se pode dizer que houve quem pecasse no sentido de ofender pessoalmente quem quer que seja, o que já é um grande avanço. 

  • Seja excelente.

    Faça o melhor.

    Para quem acredita em Deus: Prepara-se o cavalo para o dia da batalhaporém do Senhor vem a vitória (provérbios 21)

  • Pessoal, na alternativa C, em relação ao "deve haver", o erro não seria porque temos uma locução verbal? E neste caso o verbo auxiliar "deve" ele varia em gênero e e também em número? E por conta disso a alternativa, além do erro sobre "existe", estaria também errada? A colega Fernanda explicou muito bem, e colocou certo em relação ao gênero, mas também varia em número.

    E deveria ser escrita assim:

    É previsível que, na discussão de problema de tal complexidade, devam haver opiniões frontalmente antagônicas, mas nada impede que existam, como todos desejamos, pontos de vista que se harmonizam.

  • Sinceridade...

    Acredito que todas alternativas estão erradas, vamos aos fatos.

    Encaminhou a ambas as secretárias os documentos a serem expedidos...

    Minha dúvida está quanto ao verbo encaminhar, de maneira que possui dentre as inúmeras classes gramaticais a função de verbo transitivo direto e verbo transitivo direto e indireto, tendo também como regência A e PARA alguém, sendo assim o termo " as secretárias " não deveria ser craseado?

  • A minha dúvida é a mesma Leo Thunder, quem encaminhou, encaminhou algo a alguém, também acho que deve ter crase.

     

  • Assinalei a resposta apontada no gabarito, mas acredito que ela esteja errada por falta de paralelismo sintatico. 

    "[...] a outra, de revisar os destinados a entidades beneficientes e (DE) garantir que o prazo de envio nao expirasse"

     

  • Fabiana Pereira e Leo Thunder, acredito que o uso de ambas faz com que não exista a crase.

  • A quem está com a mesma dúvida do Leo Thunder:

    No caso em questão, a preposição "A" vem após o verbo Encaminhou e o artigo "AS" vem depois da palavra ambas, logo, não deve ocorrer crase em "Encaminhou a ambas as secretárias". A preposição e o artigo estão separados pela palavra ambas. Como a crase é o fenômeno da fusão da preposição "A" com o artigo "A", logo, ocorreria crase se a frase fosse construída do seguinte modo:

    Encaminhou às secretárias os documentos a serem expedidos...

    Para ficar mais claro, é só colocar as frases no masculino:

    Encaminhou a ambos os secretários os documentos a serem expedidos...

    Encaminhou aos secretários os documentos a serem expedidos...

     

     

     

  • Respondendo ao Leonardo Franco quanto a letra C ( Deva Haver ou Devam Haver).

    Que...DEVA(MODO SUBJUNTIVO-Por isso fica deva e não deve.

    Já Leonardo Franco não fica DEVAM porque não se flexiona o verbo auxiliar quando o principal é impessoal, pois este transfere a impessoalidade para aquele. O verbo "haver", com o sentido de "existir", "ocorrer", é impessoal, não varia no plural. 

     

    Outros exemplos

     

    "Pode haver (e não podem haver) vários conflitos naquela área."

    "Deve haver (e não devem haver) muitos injustiçados naquele país."

    "Vai haver (e não vão haver) novas revelações."

  • Obrigado pelas dicas Beatriz N, eu confundi minhas anotações.
    Portanto, Locução Verbal com Verbo Haver tem duas formas.

    Haver + Principal: Haver se flexiona em número e pessoal e o principal fica no Singular.

    Auxiliar + Haver: Auxiliar fica IMPESSOAL, na 3º p do sing.

  • Na letra b:

    " a entidades" não deveria ter crase?

  • Michelle,

    não porque não tem o artigo "as"... se tivesse teria que ser no plural, logo seria "às"

    os destinados a (preposição) entidades beneficentes...

    os destinados a (preposição) + as (artigo) entidades beneficentes.

    Logo: os destinados às entidades beneficentes

  • A) Era seu intúito articular ações de erradicação da mendigância, para o quê contava com a idoneidade dos colaboradores e sobretudo, com a discrição que elas deveriam merecer.

    B) Encaminhou a ambas as secretárias os documentos a serem expedidos; uma delas tratou de envelopá-los, a outra, de revisar os destinados a entidades beneficentes e garantir que o prazo de envio não expirasse.

    C) É previsível que, na discussão de problema de tal complexidade, deve haver opiniões frontalmente antagônicas, mas nada impede que exista, como todos desejamos, pontos de vista que se harmonizam. (existam)

    D) Dirigindo-se à ela, à mulher que o criara, agradeceu tudo que dela havia recebido, inclusive a possibilidade de reconhecer-lhe a generosidade e o apoio quando dos revés do destino.

    E) Qualquer que, na excitação dos debates, tenham sido os mal-entendidos, não se pode dizer que houve quem pecassem no sentido de ofender pessoalmente quem quer que seja, o que já é um grande avanço.(quaisquer que tenham)

  • Acredito que na alternativa b onde diz destinados a entidades beneficentes não há crase porque o a esta no singular e entidades esta no plural, teria que ser destinados Às entidades


ID
2064556
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Joana aplicou todo seu capital, durante 6 meses, em 2 bancos (X e Y). No Banco X, ela aplicou 37,5% do capital sob o regime de capitalização simples e verificou que, no final do período de 6 meses, o valor dos juros foi de R$ 2.250,00. No Banco Y, ela aplicou o restante do capital sob o regime de capitalização composta, a uma taxa de 4% ao trimestre, verificando que, no final do período de 6 meses, o valor dos juros foi de R$ 4.080,00. A taxa de juros anual correspondente à aplicação no Banco X foi de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Banco X – juros simples
    C = 0,375X

    i = ¿¿

    t = 6 meses

    J = 2250

                           

    Banco Y – juros compostos

    C = 0,625X

    i = 4% a.t.

    t = 6 meses ou 2 trimestres

    J = 4080

    M = C x (1+i)^t

    4080+X = X x (1+0,04)²

    4080+X = 1,0816X

    4080 = 0,0816X

    X = 50.000

    Capital do juros simples
    50.000 --- 62,6

    X   -------- 37,5

     

    X = (50.000x37,5)/62,5

    X = 30.000

    J = Cit
    2250 = 30.000x(6/12)x i

    2250 = 15.000i
    i = 0,15 ou 15%

    bons estudos

  • Gabarito C.

    1º Achar o Capital do Banco Y
    M = C x (1+i)^n   com  M = J+ C, então J = C . ((1+i)^n - 1)
    4080 = Y x ((1+0,04)² - 1)
    4080 = 0,0816Y
    Y = 50.000

    2º Achar o Capital do Banco X
    Y ------- 62,6
    X-------- 37,5

    50.000 ------ 62,6
    X   -------- 37,5
     
    X = (50.000x37,5)/62,5
    X = 30.000

    J = C.i.t
    2250 = 30.000x(6/12)x i
    2250 = 15.000i
    i = 0,15 ou 15%


    OK!. Let's go!

  • Boa tarde Renato o "x" em destaque foi um erro de digitação? Não entendi porque aplicou a variável.

    Agradeço a atenção e os comentários que muito tem contribuido para meu aprendizado.

     

    Gabarito Letra C
     

    Banco X – juros simples
    C = 0,375X

    i = ¿¿

    t = 6 meses

    J = 2250

                           

    Banco Y – juros compostos

    C = 0,625X

    i = 4% a.t.

    t = 6 meses ou 2 trimestres

    J = 4080

    M = C x (1+i)^t

    4080+X = X x (1+0,04)²

    4080+X = 1,0816X                         

    4080 = 0,0816X

    X = 50.000

    Capital do juros simples
    50.000 --- 62,6

    X   -------- 37,5

     

    X = (50.000x37,5)/62,5

    X = 30.000

    J = Cit
    2250 = 30.000x(6/12)x i

    2250 = 15.000i
    i = 0,15 ou 15%

    bons estudos

  • Júnior S, creio que não tenha sido erro do Renato.

    Essa fórmula dos juros compostos se resume a:

    M = C . (1+i)^t

    M = Montante

    C = Capital

    i = Taxa de juros

    t = Tempo

     

    Como o montante é o mesmo que o Capital (que no caso da questão é o X) + Juros (na questão, 4080), ele representou corretamente o montante e o capital dentro da fórmula

    C = X

    J = 4080

    M = J + C

    M = 4080 + X

    Espero ter sido claro e ajudado.

    Até a próxima.

  • Fiz de um jeito diferente da do pessoal:

    Segue:

    Banco x -------- Capital investido: 0,375 C ------------ Juros Simples = 2250,00

    Banco Y -------- Capital investido: 0625 C ------------ Juros Compostos = 4080,00

    n= 6 meses

    Encontrando o capital através da formula de juros compostos:

    4080= 0,625C * {(1+0,04)^2 -1)}

    4080 = 0,625C * (1,0816 -1)

    4080 = 0,625C * 0,0816

    C = 4080/0,051

    C = 80.000

     

    Regra de 3 para encontrar os respectivos capitais em cada banco:

    C= 80.000                  37,5% corresponde a: 30.000                62,5% corresponde a: 50.000

     

    Calculando a taxa anual de juros do Banco X

    2250 = 30.000 * i * 6/12

    2250 = 15000 i

    i = 0,15 ou 15%

     

     

  • Sem querer criticar... mas veja a resolução da professora.

  • sem querer criticar...  muitos comentários ajudam mais que os dos professores.

  • Finalmente, o professor aprendeu a pular linhas !!
     

  • Pessoal, vocês fazem essas contas sem auxilio da calculadora certo??? pois na prova não pode usar.

    Cara como calcular isso???

    Sinceridade eu gasto uma eternidade só no calculo e ainda erro....

  • Seja P o capital total que Joana tinha. Assim, 37,5% de P é 0,375P. No Banco X, ela aplicou 37,5% do capital sob o regime de capitalização simples e verificou que, no final do período de 6 meses, o valor dos juros foi de R$ 2.250,00:

    J = C x j x t

    2250 = 0,375P x j x 6

    2250/6 = 0,375P x j

    375 = 0,375P x j

    P x j = 375 / 0,375

    P x j = 1.000

    No Banco Y, ela aplicou o restante do capital (P – 0,375P = 0,625P) sob o regime de capitalização composta, a uma taxa de 4% ao trimestre, verificando que, no final do período de 6 meses, o valor dos juros foi de R$ 4.080,00. A taxa de juros anual correspondente à aplicação no Banco X foi de

    M = C + J

    M = 0,625P + 4080

    M = C x (1+j)^t

    M = 0,625P x (1+4%)^2

    M = 0,625P x 1,0816

    J = M – C

    J = 0,625Px1,0816 – 0,625P

    4080 = 0,625Px1,0816 – 0,625P

    4080 = 0,625Px0,0816

    4080 / 0,0816 = 0,625P

    50.000 = 0,625P

    P = 50.000 / 0,625

    P = 80.000 reais

    Lembrando que P x j = 1.000, temos:

    80.000 x j = 1.000

    j = 1.000 / 80.000

    j = 0,0125

    j = 1,25%am

    A taxa anual é 12 x 1,25% = 15% aa.

    Resposta: C


ID
2064559
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma aplicação no valor de R$ 25.000,00 por um período de 1 ano permitirá que seja resgatado, no final do período da aplicação, um montante no valor de R$ 28.730,00. Para que a taxa real de juros desta aplicação seja no mínimo de 4%, a taxa de inflação deste ano terá que ser no máximo igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    taxa aparente: 28730/25000 = 1,1492

    taxa real = 1,04

    taxa de inflação = X

                                              

    (1+Ta) = (1+Ti) x (1+Tr)

    1,1492 = 1,04 x (1+Ti)
    1+Ti = 1,105
    Ti = 0,105 ou 10,5% de inflação

    bons estudos

  • m = c x f

    f = 28730 / 25000

    f = 1,1492

     

    real = 4% (1,04)

    aparente =  1,1492

    Inflação = ?

     

    r = a / i

    1,04 = 1,1492 / i

    i = 1,1492 / 1,04

    i = 1,105 ( - 1,00)

    i = 0,105 ( x 100)

    i = 10,5%

     

  • taxa aparente versus taxa real

  • Encontrando i nominal:

    28.730 = 25.000 (1+i)

    1,1492 = 1 + i

     

    Aplicando fórmula de taxa real de juros:

    (1 + i real ) = (1 + i nominal) / (1 + i inflação )

    (1 + i real) >= 1,04

    (1 + i nominal) / (1 + i inflação ) >= 1.04

    1,1492 / ( 1 + i inflação ) >= 1,04

    1,1492 / 1,04 >= ( 1 + i inflação )

    1,105 >= 1 + i inflação

    10,5 % > = inflação

    Inflação =< 10,5%

     

    bons estudos

  • Temos o ganho aparente de 28730 – 25000 = 3730 reais. Percentualmente, este ganho corresponde a 3730 / 25000 = 7460 / 50000 = 14920 / 100000 = 14,92%. Esta é a taxa aparente “jn”. Portanto,

    (1 + jn) = (1 + jreal) x (1 + i)

    (1 + 14,92%) = (1 + 4%) x (1 + i)

    1,1492 = 1,04 x (1+i)

    1 + i = 1,1492 / 1,04

    1 + i = 1,105

    i = 0,105

    i = 10,5%

    Resposta: E


ID
2064562
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma duplicata é descontada 6 meses antes de seu vencimento em um banco que adota uma taxa de desconto de 5% ao trimestre para qualquer operação de desconto. Verifica-se que o valor do desconto com a utilização do desconto racional composto supera o valor do desconto com a utilização do desconto racional simples em R$ 50,00. Caso a opção seja pela utilização do desconto comercial simples, o valor do desconto será, então,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    Dados

    DCS – DRS = 50

    i = 5% a.t.

    t = 6 meses ou 2 trimestres

                          

    (VN-VN/1,1025) – (VN - VN/1,1) = 50
    VN/1,1 – VN/1,1025 = 50

    (1,1025VN – 1,1VN)/1.21275 = 50
    0,0025VN = 60,6375

    VN = 24255

     

    Achando desconto comercial simples

    D = VN x i x t
    D = 24255 x 0,05 x 2

    D = 2425,5


    bons estudos

  • Renato,

    Não entendi esse passo: (VN-VN/1,1025) – (VN - VN/1,1) = 50

    Qual a fórmula do DCS e DRS que você usou?

  • realmente renato, tá dificil de entender a sua explicação

    se alguem puder ajudar

  • Sabendo que DCS -> D = VN i t , e tendo os valores de i e t, precisamos achar o valor nominal para determinarmos o desconto comercial.

    Para isso, usaremos o valor da diferença entre os descontos racionais.

     

    Para isso, consideraremos:

    DRS -> VA = VN / (1+it) -> VA = VN / 1,1

    DRC -> VA' = VN / (1+i)^t -> VA' = VN / 1,1025

     

    D = VN - VA

    DRS = VN - VN / 1,1

    DRC = VN - VN / 1,1025

     

    Substituimos os descontos em DRC - DRS = 50 para achar o valor de VN:

    (VN - VN / 1,1025) - (VN - VN / 1,1) = 50 -> VN = 24255

     

    Logo,

    DCS -> D = VN i t -> D = 24255 x 0,05 x 2 = 2425,5

  • "Verifica-se que o valor do desconto com a utilização do desconto racional composto supera o valor do desconto com a utilização do desconto racional simples em R$ 50,00." 

    Alguém tira essa dúvida ... por que pelo que eu entendi do enunciado o Desconto racional composto é que é maior que o Desconto simples em 50 reais, só que isso não faz sentido pois o desconto composto é menor que o desconto simples... alguém eslarece pliiz!!

     

  • Gabarito "B"  ( Essa foi osso! )

    Taxa = 5% a.t = 0,05

    Drc – Drs = 50

    Dcs =?

    Se Drc – Drs = 50, então Ars – Arc = 50

    e Dcs = N.i.t , logo,

    Dcs = N.0,05*2

    Dcs = 0,1N       --  (preciso encontrar o valor de “N”)

    Voltando à equação “Ars – Arc = 50”  e sabendo que

    þ  Valor atual no desconto racional simples

    Ars = N /(1+i.n)

    þ  Valor atual no desconto racional composto

    N = Arc.(1+i)^n ; Isolando temos:

    Arc = N/(1+i)^n

    Agora vamos encontrar o valor de N:

    N /(1+i.n) - N/(1+i)^n = 50

    N. (1/(1+i.n)    - 1/(1+i)^n ) = 50

    N. (1 /(1+0,05*2) – 1/(1+0,05) ² )= 50

    N. (1/1,1  - 1/1,1025) = 50

    N. (1,1025 – 1,1) = 50 * 1,1025 * 1,1 (Tirei o M.M.C)

    N . 0,0025 = 60,6375

    N =  60,6375*10000 /25

    N = 24.255

     Como o comando da questão quer saber o valor do desconto comercial simples, e como
    Dcs = 0,1N, assim:

    Drs = 0,1 * 24.255

    Drs = 2.425,5


    Legendas: Ars = Valor Atual Racional Simples;  Arc = Valor atual Racional Composto; Dcs = Desconto comercial Simples.
    Dica Especial sobre os Descontos, eles se classificam em 4 a saber:
    1 - Comercial simples (Por Fora)  ou Bancário  - Dcs
    2 - Racional simples (equivale aos juros simples) ; por dentro   - Drs
    3 - Comercial  composto - Dcc ( Esse não foi cobrado na questão)
    4 - Racional composto  equivale aos juros compostos);por dentro - Drc



    Ok. Let's Go!. Next !

    Fernando de Sousa Leal
    Grupo de Estudo Matemática Financeira.
    https://www.facebook.com/groups/1740563526183790/?fref=ts

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-desconto-composto

  • Pessoal, explicando a explicação do Renato

    DRC - DRS = 50

    (VN - VA) - (VN - VA) = 50

    (VN - VN/1,05^2) - (VN - VN/(1 + 0,05*2))    *2 TRIMESTRES

    (VN-VN/1,1025) – (VN - VN/1,1) = 50

    VN/1,1 – VN/1,1025 = 50( AQUI ELE CONCELOU VN COM O OUTRO)

    (1,1025VN – 1,1VN)/1.21275 = 50 (AQUI ELE TIROU O MMC)

    E DEPOIS ELE DESENVOLVEU...

    obs:  VN/(1+i)^n = VA NO DRC(DESCONTO RACIONAL COMPOSTO)

    VN/(1+i.n) = VA NO DRS(DESCONTO RACIONAL SIMPLES)

    Espero ter ajudado.

     

  • Dados da questão:

    i = 5% a.t

    n= 6 meses

    Como a questão afirmou que: o valor do desconto com a utilização do desconto racional composto supera o valor do desconto com a utilização do desconto racional simples em R$ 50,00, matematicamente:

    Desconto racional composto – Desconto racional simples = 50

    N – N/(1+i)^n – [N*i*n/1+i*n] = 50, substituindo os dados na fórmula de desconto racional composto e desconto racional simples, temos:

    N – N/(1+0,05)^2 – [N*0,05*2/1+0,05*2] = 50

    N – N/(1,05)^2 – [N*0,1/1+0,1] = 50

    N – N/1,1025 – [N*0,1/1,1] = 50

    N - 0,907029N -N 0,090909 =50

    N* 0,002061= 50

    N = 24.255

    De posse do valor nominal do título, calcularemos o valor do desconto comercial simples do título, assim:

    Dc = N*i*n

    Dc = 24.255*0,05*2

    Dc = 2.425,50

    Gabarito: Letra “B”.


  • Fernando Leal,

     

    A partir desse ponto da sua explicação, eu não entendi: N. (1,1025 – 1,1) = 50 * 1,1025 * 1,1 (Tirei o M.M.C)

     

    Espero que possa me ajudar.

     

    Grato!

  • PENSE FAZER ESSES CALCULOS NA PROVA...ACORDA FCC APRENDE COM A CESPE !!

    ISSO NÃO MEDE CONHECIMENTO !!!

  • "Não há limites para a maldade"

  • Resolvi de uma maneira que os cálculos ficam bem mais simples:

     

    Desconto Racional Composto: DC = (1,05^2 - 1)*Ac

    Desconto Racional Simples: DS = 0,1*As

     

    Sabemos que: DC - DS = 50

    Se o desconto racional composto é maior que o desconto racional simples, então Ac < As => As - Ac = 50 => As = 50 + Ac

     

    Substituindo na equação: 

    (1,05^2 - 1)*Ac - 0,1*As = 50

    (1,05^2 - 1)*Ac - 0,1*(50+Ac) = 50

    1,1025Ac - Ac - 5 - 0,1Ac = 50

    0,0025Ac = 55 

    Ac = 22000

    As = 22050

    Dds = 0,1As = 2205

     

    Para calcular o Desconto Comercial Simples:

    Dfs = Dds*(1 + in) = 2205*1,1 = 2425,50

  • Quebrei cabeça para tentar descobrir como vocês conseguiram tirar o MMC tão fácil assim. Pra quem teve a mesma dúvida que eu, vai uma dica: multiplica os denominadores entre eles e o número que resultar será o divisível por eles mesmos e poderá ser usado como denominador comum. Quando se entende fica simples.

  • DRC-DRS = 50

    DRC = 1,1025

    DRS= 1,10

    0,0025 = diferença de juros entre DRC e DRS

    (50*1,1025)/0,0025 = valor de resgate do DRS

    50*1,1025= 55,125

    55,125/0,0025 = 22.050 valor de resgate do DRS

    22.050*1,1= 24.255,00 valor nominal do título

    ou

    (50*1,11)/0,0025 = valor de resgate do DRC

    50*1,1= 55

    55/0,0025 = 22.000 valor de resgate do DRC

    22.050*1,1025= 24.255,00 valor nominal do título

    ou

    50*1,1025*1,1=60,6375

    60,6375/0,0025=24.255,00 valor nominal do título

    qual o desconto comercial simples ?

    5% + 5% = 10%

    24.255,00 * 0,1= 2.425,50

  • galera, por qual motivo a aplicabilidade da fórmula DRC = DRS (1+I.n) não pode ser utilizada na questão ? Não há essa correlação ? Assim como ocorre com o DCC = DCS (1+i)^n ? Eu achei melhor identificar o valor do DRS e depois joguei na fórmula acima, mas deu 2200 e não foi o gabarito. Alguém saberia explicar ?

  • Seja N o valor nominal da duplicata. No desconto racional composto, temos:

    No desconto racional simples,

    N = As (1 + j x t)

    N = As (1 + 5% x 2)

    N = 1,10As

    As = N / 1,10

    Como a diferença entre os descontos é de 50 reais, podemos dizer que:

    Dc = N – Ac = N – N/1,1025

    Ds = N – As = N – N/1,10

    Como a diferença entre os descontos é 50 reais, então o maior desconto (Dc) é igual ao menor (Ds) mais 50 reais:

    Dc = Ds + 50

    N – N/1,1025 = N – N/1,10 + 50

    – N/1,1025 = – N/1,10 + 50

    N/1,10 – N/1,1025 = 50

    N – 1,10.N/1,1025 = 50x1,10

    N – 1,10.N/1,1025 = 55

    1,1025N – 1,10N = 55x1,1025

    0,0025N = 60,6375

    N = 60,6375 / 0,0025

    N = 606375 / 25

    N = 606375 / 25

    N = 24.255 reais

    No desconto comercial simples, teríamos:

    D = N x j x t

    D = 24.255 x 0,05 x 2

    D = 24.255 x 0,10

    D = 2.425,50 reais

    Resposta: B

  • DRS = DESCONTO RACIONAL SIMPLES

    DRC = DESCONTO RACIONAL COMPOSTO

    N= NOMINAL

    A= ATUAL

    Dados: i = 0,05 ; n = 2

    DRC = DRC + 50

    LOGO: DRC - DRS = 50

    FÓRMULAS: DRC = N - ( N / (1+ i )ˆn)

    DRS = N - ( N / (1+ i * n))

    DCS = N * i * n

    COMERCIAL ==> A = N ( 1- i * n )

    RACIONAL ==> N = A (1+ i * n )

    1º cálculo: N - ( N / (1+ 0,05 )ˆ2) - N - (N / (1+ 0,05 * 2)) = 50

    N - N / 1,1025 - N - N / 1,1 = 50

    2º Tirei o MMC para chegar ao valor nominal

    MMC 11.025 E 11 = 5

    2205 E 11 = 5

    441 E 11 = 3

    147 E 11 = 3

    49 E 11 = 7

    7 E 11 = 7

    0 E 11 = 11

    0 E 0 = 121.275

    (121.275N - 110.000N - 121275N - 110.250N) / 121.275 = 50

    250N = 6.063.750

    N = 6.063.750 / 250 ===> N = 24.255

    Agora a questão pede o desconto comercial simples

    DCS = N * i * n

    DCS = 24255 * 0,05 * 2 ===> 2.425,50

    Depois de 3 horasssssssssss.... só chorando


ID
2064565
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma dívida no valor de R$ 16.000,00 deverá ser liquidada por meio de 5 prestações mensais, iguais e consecutivas, vencendo a primeira prestação 1 mês após a data da concessão da dívida. Utilizando o sistema de amortização francês, observa-se que os saldos devedores da dívida, imediatamente após o pagamento da primeira e da segunda prestação, são iguais a R$ 12.956,00 e R$ 9.835,90, respectivamente. O valor dos juros incluído na segunda prestação é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    SD0 = 16.000    A1 = (16000-12956) = 3044
    SD1 = 12.956    A2 = (12956-9835,9) = 3120,1

    SD3 = 9.835,9

                              

    Para achar o juros (fator de capitalização), faz a relação entre as 2 amortizações:

    J = 3120,1/3044 = 1,025
    J = 0,025 ou 2,5%

     

    Juros da 2ª prestação:

    12.956 x 2,5% = 323,90.

    bons estudos

  • Como o saldo devedor da dívida, imediatamente após o pagamento da primeira prestação, foi de R$12.956,00, consequentemente a primeira amortização foi de:

    Amort1 = 16.000 – 12.956 = 3.044

    Para obtermos o valor da amortização da segunda prestação, basta fazermos a diferença entre o saldo devedor da primeira prestação e o da segunda prestação, assim:

    Amort2 =12.956,00 - 9.835,90 = 3.120,10

    A fim de encontrarmos o fator de capitalização, dividiremos a Amort2 pela Amort1, então:

    1+i = Amort2 /Amort1 = 3.120,10/3.044 = 1,025

    1+i =1,025

    i =0,025

    A partir daí, podemos calcular o valor dos juros incluído na segunda prestação, para tanto, utilizaremos o valor do saldo devedor observado no mês anterior, portanto:

    Saldo devedor do mês anterior*taxa de juros = 12.956*0,025= 323,90

    Gabarito: Letra “A”.


  • Não entendi uma coisa. O enunciado traz: "5 prestações mensais, iguais e consecutivas". Se eu dividir o valor da dívida por 5, terei parcelas no valor de 3200,00. Se a segunda amortização foi de 3120,10, a diferença( juros) não seria 3200,00-3120,1? Alguém consegue explicar?

  • Layane Kelly:

    "Não entendi uma coisa. O enunciado traz: "5 prestações mensais, iguais e consecutivas". Se eu dividir o valor da dívida por 5, terei parcelas no valor de 3200,00. Se a segunda amortização foi de 3120,10, a diferença( juros) não seria 3200,00-3120,1? Alguém consegue explicar?"


    Seu raciocínio de dividir por 5 é para o sistema de amort. constante (SAC). No caso, a questão utiliza o sistema Francês, que as PARCELAS são iguais. Para encontrar o valor da amortização do periodo t, basta subtrair o saldo devedor de t pelo saldo devedor de t-1:

    Amort t = SDt - SDt-1





  • 16000 . i - P = 12956

    12956. i - P = 9835,90

    faz a equação e acha i = 2,5%

    daí é só multiplicar 0,025 x 12956 >>>  juros igual 323,90

  • Eu tenho a mesma dúvida da Layane, se se trata de SAF (Price), ou seja, no qual as prestações são constantes, então em um montante de R$ 16.000, dividido por 5 prestações, cada uma seria de R$ 3.200, não? Desta feita, como P = A+J, os juros seriam a soma da amortização trazida pela questão + um valor que teria que dar 3200. Ou estou confundindo?

    A explicação do nobre colega não me esclareceu, pois P = A+J em qualquer dos sistemas de amortização, não?

    SAC --> amortização constante

    SAF --> prestação constante.

    Bons estudos.

  • 16.000-12.956 = 3.044

    12.956-9.835,90 = 3.120,10

    3.120,10/3.044= 2,5%

    12.956*2,5% = 323,90

  • SD1= 16.000-A1 => A1= 3044

    SD2= 16.000-A1-A2 => A2= 3120

    A2=A1*(1+i) => i=2.5%

  • Veja que a amortização no primeiro período foi de 16.000 – 12.956 = 3.044 reais. Sendo P a prestação e j a taxa de juros, sabemos que:

    J = 16.000.j

    A = P – J

    A = P – 16.000j

    3044 = P – 16.000j

    P = 3044 + 16000j

    A amortização no segundo período foi de 12.956 – 9835,90 = 3.120,10 reais:

    J = 12.956.j

    A = P – J

    3120,10 = P – 12956j

    P = 3120,10 + 12956j

    Igualando as duas expressões obtidas para P:

    3044 + 16000j = 3120,1 + 12956j

    3044j = 76,1

    j = 76,1 / 3044

    j = 0,025

    j = 2,5%am

    Como o saldo inicial no 2º mês é de 12956 reais, os juros são de:

    J = 12956 x 2,5% = 323,90 reais

    Resposta: A


ID
2064568
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Suponha que o número de processos que um auditor fiscal analisa no período de uma semana tem distribuição de Poisson com média de λ processos por semana. Sabe-se que λ satisfaz à equação P(X = λ) = 3/64 onde X é uma variável aleatória com distribuição binomial com média 1 e variância 3/4. Nessas condições, a probabilidade do auditor analisar exatamente 2 processos em uma semana é igual a
Dados: e−2 = 0,14: e−3 = 0,05

Alternativas
Comentários
  • P(X = λ) = (n λ)p^λ*(1-p)^(n-λ) >> equação 1

    Média = np = 1

    Variância = np(1-p) = 3/4 >> logo 1-p = 3/4, ou seja, p = 1/4

    n = 4

    Substituindo, esses valores na equação 1, e sabendo que P(X = λ) = 3/64, temos que λ = 3

    Dito isso, P(K exatamente igual a 2) = λ^k*e^-λ / k! = 0,375

  • Gabarito E

     

    P(X = λ) = (n λ)p^λ*(1-p)^(n-λ) >> equação 1

     

    Média = np = 1


    Variância = np(1-p) = 3/4 >> logo 1-p = 3/4, ou seja, p = 1/4


    n=4




    λ=3 
    K=2

     

    P= e^(-λ) * λ^(k) =   e^(-3)*(3)^20,05*4,5 = 0,225= 22,50%

             K!                     2!                         2

  • https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/prova-de-estatistica-iss-teresina

  • Se alguém puder me explicar o porque LAMBDA= 3???

    Até onde sei, lambda= Esperança= n.p. Nessa caso, seria 4. (1/4)= 1

  • Tive que partir pro Google pra entender o porquê de λ = 3

    Encontrei a resolução da prova pelo Estratégia

    Questão nível pura sacanagem

    _________________________________________

    Nessa questão nós temos uma mistura de distribuição binomial com distribuição de Poisson.

    A primeira coisa a fazer aqui é tentar encontrar o valor de n, p e q. Sabemos que a média é 1 e a variância é 3/4.

    Com isso, temos:

    E(X) = n * p = 1

    V(X) = n * p * (1 - p) = 3/4 → 1 * (1 - p) = 3/4

    Se (1 - p) é 3/4, então p = 1/4

    E(X) = n * p = 1 → n = 1/(1/4) = 4

    _________________________________________

    O pulo da questão é encontrar o valor de λ, que é feito através da aplicação da fórmula de de p(λ,n,p) da Binomial (e não da Poisson!)

    Assim, temos:

    P(λ, 4, 1/4) = C(4,λ) * p^λ * (1 - p)^(4 - λ) = (1/4)^λ * (3/4)^(4-λ) * 4! / (λ!) *(4 - λ)!

    Aqui, não tem como resolver com um "modo convencional" e é necessário partir pra tentativa e erro com as opções pra λ (0, 1, 2, 3, 4), que é o Domínio aceitável para equação.

    Por algum motivo mágico, na resolução foi escolhido direto o número 3, mas eu tentei tudo:

    0 → 1 * (3/4)^(4) * 1 = (9*9) / (16*16) → não fecha com 3/64

    1 → 1/4 * (3/4)^(3) * 4 = (9*3) / (16 * 4) → 27/64 não fecha

    2 → 1/16 * (3/4)^(2) * 6 = 3/8 * 9/16 → 27/ algo que não pode ser simplificado

    3 → 1/64 * 3/4 * 4 = 3/64 → fecha com o resultado

    4 → 1/256 * 1 * 1 = 1/256 não fecha

    _________________________________________

    Aí é "só" aplicar na fórmula da Probabilidade de Poisson com f(2,3).

    f(2,3) = [ e^(-3) * 3^2 ] / 2!

    f(2,3) = [ 0,05 * 9 ] / 2

    f(2,3) = 0,225

  • Consegui resolver somente pela tentativa e erro....

    Usando propriedades da Distribuição Binominal, primeiramente:

    Sabendo que P(X = λ) = 3/64 e E(x)=1 e Var(x)=3/4

    A ideia é encontra qual valor de P(X=?) = 3/64

    Vamos encontra n e p

    E(x)=1

    1 = n.p

    Var(x)=3/4

    3/4 = n.p.(1-p)

    Isolando as variáveis....

    n = 4 p = 1/4 (Sucesso) q = 3/4 (Fracasso)

    Como o colega mencionou, eu tentei com valores de 0 a 4, valor 3 bate com o enunciado.

    P(x=3) = C4,3 . (1/4)^3 . (3/4)^4-3

    P(x=3) = 4 * 1/64 * 3/4 = 3/64

    Sabendo que X = λ usa a Distribuição Poisson agora:

    P(X = 3) = (e^-3 * 3^2)/2! = 0,225

  • Somente complementando as respostas anteriores dos colegas: como a questão nos forneceu os dados --> Dados: e−2 = 0,14: e−3 = 0,05, deduz-se que o λ teria que ser ou 2 ou 3, então não precisaria testar de 0 a 4.

  • dava pra fazer só substituindo os valores de lambda em 2 ou 3, já que não tinha uma uma alternativa para lambda=2, então ficaríamos com lambda=3.


ID
2064571
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Se Z tem distribuição normal padrão, então:
P(Z < 1,64) =0,950; P(Z<2,05)=0,980;     P(Z<2,40)=0,992. 

Da receita dos municípios da região sul de determinado país, afirma-se que, em média, 8% são gastos com saúde. Desejando-se provar tal afirmação planejou-se um teste de hipóteses sobre a variável aleatória X, que representa a porcentagem dos gastos com saúde desses municípios relativamente às suas receitas. Supondo que X é uma variável com distribuição normal com média μ e desvio padrão de 2%, selecionou-se uma amostra aleatória de 400 desses municípios, e se considerou testar a hipótese nula μ = 8% versus a hipótese alternativa μ < 8% ao nível de significância de 2%. Supondo que a população de onde a amostra é proveniente é de tamanho infinito, o menor valor encontrado para a média amostral, tal que a hipótese nula não seja rejeitada é, em porcentagem, igual a

Alternativas
Comentários
  • erro = z*sigma / raiz de n

    z = -2,05

    sigma = 2%

    n = 400

    Assim o erro é 0,00205

    Para não rejeitar a hipótese nula, o intervalo de confiança deve ser de tal maneira que abarque a hipótese nula, a saber: 8%

    Menor valor da média somado a esse erro deve abarcar a hipótese nula (8%). A qual é dada pela letra b

     

     

  • https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/prova-de-estatistica-iss-teresina

  • A questão diz que  X é uma variável com distribuição normal com média μ e desvio padrão de 2%

    Isso significa que o nível de significancia é 2%, -Zo = 2% e Zo = 2%

    2 % + 2% = 4%

    100% - 4% = 96%

    96% +2% = 98%

    P (Z < Zo) = - Zo + restante = 96% +2% = 98% que na tabela equivale ao Zo = 2,05 , portanto, - Zo = -2,05

    Para nao rejeitarmos HO

    Zt = X- M/sigma/Raiz de N

    -2,05 = X - 0,08 / 0,02/Raiz de 400

    -2,05 X 0,001 = X - 0,08

    X = 0,08 - 0,00205

    X = 0, 07795

    X = 7,795

     

    http://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/prova-de-estatistica-iss-teresina

     

     

  • https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/08/30082504/Resolu%C3%A7%C3%A3o-da-Prova-ISS-Teresina1.pdf

    Estrategia concursos

  •         A estatística do teste de hipóteses é:

    Temos um teste unilateral no qual a região de rejeição encontra-se à esquerda, e deve ter probabilidade de 2% (0,02). Portanto, a região de rejeição é definida por P(Z < z) = 0,02.

    Como foi dito que P(Z<2,05)=0,980, podemos dizer que P(Z > 2,05) = 0,02. Da mesma forma, pela simetria da curva normal, podemos afirmar que P (Z < -2,05) = 0,02. Assim, z = -2,05 delimita a região de rejeição.

    Para a hipótese nula não ser rejeitada, precisamos que: 

    Resposta: B


ID
2064577
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma repartição pública os processos que chegam para análise e deferimento são distribuídos com igual probabilidade para 4 auditores: A, B, C e D. Sabe-se que as probabilidades dos auditores A, B, C e D não deferirem um processo são dadas, respectivamente, por 30%, 35%, 22% e 33%. Nessas condições, a probabilidade de um processo, escolhido ao acaso, ser deferido é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Relação dos 4 auditores para indeferirem um processo

    (30+35+22+33)/4 = 30%

                              

    A questão pede a relação do deferimento, então:

    100%-30% = 70%

    bons estudos

  • Como cada auditor tem a mesma probabilidade de receber o processo, podemos dizer que cada um deles tem chance de 100% / 4 = 25% de receber o processo. 

    Uma vez recebido, a chance de cada um deles DEFERIR é achada pelas suas probabilidades complementares:

    A = 100 – 30 = 70%

    B = 100 – 35 = 65%

    C = 100 – 22 = 78%

    D = 100 – 33 = 67%

    Assim, a probabilidade de um processo ser deferido é:

    P = 25%x70% + 25%x65% + 25%x78% + 25%x67%

    P = 25% x (70% + 65% + 78% + 67%)

    P = 25% x 280%

    P = 280% / 4

    P = 70%

    Resposta: C

  • Trata-se de uma sequência de conectivos e/ou.

    Há 1/4, ou 25%, de chance de se escolher o Auditor A, que tem 30% de indeferir. (1/4 * 30/100)

    Auditor B 35% (1/4 * 35/100)

    Auditor C 22% (1/4 * 22/100)

    Auditor D 33% (1/4 * 33/100)

    P(deferimento) = 1 - P(A) ou P(B) ou P(C) ou P(D)

    P(deferimento) = 1 - 1/4*30/100 + 1/4*35/100 + 1/4*22/100 + 1/4*33/100

    P(deferimento) = 1 - (30+35+22+33)/400 = 1 - 120/400 = 1- 12/40

    P(deferimento) = 0,7

    Bons estudos e espero ter ajudado.


ID
2064580
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:
I. As amostras 1 e 2 dadas a seguir, cada uma com 5 elementos, não possuem a mesma média amostral mas possuem o mesmo desvio padrão amostral:
amostra 1: 2 4 6 8 10 amostra 2: 4 6 8 10 12
II. Se as variáveis X e Y possuem coeficiente de correlação linear de Pearson igual a 1 então o diagrama de dispersão entre X e Y é uma reta que passa pela origem, isto é, é uma reta que passa pelo ponto (0,0).
III. Suponha que ajustamos o modelo ^y = a + bx aos dados da amostra ) (x1 ,y1 ),...(xn ,yn, onde a e b são, respectivamente, os estimadores de mínimos quadrados dos parâmetros α e β do modelo de regressão linear. Nessas condições, o coeficiente de determinação é interpretado como a proporção da variabilidade dos y’s observados explicada por tal modelo.
IV. O histograma da variável X é um gráfico não apropriado quando X tem distribuição assimétrica.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/prova-de-estatistica-iss-teresina

  • Mão pesada do examinador...

  • I. As amostras 1 e 2 dadas a seguir, cada uma com 5 elementos, não possuem a mesma média amostral mas possuem o mesmo desvio padrão amostral: 

    amostra 1: 2 4 6 8 10  = MÉDIA = 2+4+6+8+10/5 =30/5=6

    amostra 2: 4 6 8 10 12  = MÉDIA = 4+6+8+10+12/40/5 = 8

    CORRETO! A média da amostra I é diferente da amostra II.


    RaizV = (2-6)^2 + (4-6)^2 + (6-6)^2 + (8-6)^2 + (10-6)^2 / 5

    RaizV= 16 + 4 + 0 + 4 + 16 /5

    RaizV=40/5

    RaizV= 8

    RaizV = 2^2*2

    2raiz de 2


    RaizV = (4-8)^2 + (6-8)^2 + (8-8)^2 + (10-8)^2 + (12-8)^2 / 5

    RaizV = 16+ 4 + 0 + 4 + 16 /5

    RaizV = 40/5 =8

    RaizV = 2^2*2

    2raiz de 2



    I-CORRETO!


    II-Se as variáveis X e Y possuem coeficiente de correlação linear de Pearson igual a 1 então o diagrama de dispersão entre X e Y é uma reta que passa pela origem, isto é, é uma reta que passa pelo ponto (0,0).

    Não foi dado o coeficiente, não tem como afirmar que é uma reta!


    ERRADO!

    ELIMINAMOS letras: B,C e E


    Sobra A e D



    Não entendi III.


    IV. O histograma da variável X é um gráfico não apropriado quando X tem distribuição assimétrica. 

    Errado é a palavra "não", pois o histograma da variável X é um gráfico apropriado quando X tem distribuição assimétrica.

    Com isso eliminamos letra A, sobrando somente a letra D como correta.


    Se algum colega souber explicar a III e puder colaborar .


  • A III diz respeito ao coef. de determinação (R²) que nada mais é, dentro de uma regressão linear, o grau de ajustamento de uma reta estimada em relação à reta "real".

    varia de 0 (quando a regressão não explica nada) à 1( ajuste perfeito)


    podemos decompor os termos da regressão na parte explicada e parte não explicada.

    quando temos um ajuste perfeito (r² = 1 ) significa que , nossa reta estimada explica 100% da reta original, portanto, cada um dos termos da "parte explicada" estão explicando totalmente a reta.. ou seja, o coef de determinação nos dá qual a proporção de Y (da regressão estimada) que é explicada pelas variáveis explicativas.

  • Vejamos cada afirmação:

    I. As amostras 1 e 2 dadas a seguir, cada uma com 5 elementos, não possuem a mesma média amostral mas possuem o mesmo desvio padrão amostral: amostra 1: 2 4 6 8 10 amostra 2: 4 6 8 10 12

    Observe que, da primeira para a segunda amostra, apenas somamos 2 unidades a cada elemento. Isto faz com que as médias sejam DIFERENTES, mas mantém os desvios padrões IGUAIS. Afirmação CORRETA.

    II. Se as variáveis X e Y possuem coeficiente de correlação linear de Pearson igual a 1 então o diagrama de dispersão entre X e Y é uma reta que passa pela origem, isto é, é uma reta que passa pelo ponto (0,0).

    ERRADO. Correlação igual a 1 significa que quando uma variável aumenta, a outra aumenta na mesma proporção. Mas não significa que, quando uma variável é nula, a outra também deva ser.

    III. Suponha que ajustamos o modelo  aos dados da amostra (x,y),...(x,y ) , onde a e b são, respectivamente, os estimadores de mínimos quadrados dos parâmetros α e β do modelo de regressão linear. Nessas condições, o coeficiente de determinação é interpretado como a proporção da variabilidade dos y’s observados explicada por tal modelo.

    CORRETO. O coeficiente de determinação nos fornece o quanto da variância da variável dependente (y) é explicada pelo modelo.

    IV. O histograma da variável X é um gráfico não apropriado quando X tem distribuição assimétrica.

    ERRADO. O Histograma pode ser utilizado normalmente quando a variável tem distribuição simétrica ou assimétrica.

    Resposta: D

  • I - CORRETO - De um conjunto para o outro, somamos 2 em todos os valores. Portanto, a média da segunda amostra será duas unidades maior que a média da primeira. Como somar ou subtrair constantes não altera as medidas de dispersão absolutas, concluímos que os desvios padrão serão iguais.

    II - ERRADO - Só podemos garantir que o diagrama de dispersão se comporta como uma reta, e mais que isso: uma reta com coeficiente angular positivo. Mas não podemos garantir que tal reta passa pela origem. Em síntese, nada sabemos sobre seu coeficiente linear.

    III - CORRETO - É a a interpretação do coeficiente de determinação. Sua fórmula é dada por: R²= SQM/SQT

    Em que SQM representa a soma de quadrados do modelo de regressão e SQT representa a soma de quadrados total. Logo, o coeficiente de determinação realmente nos dá o quanto da variação total é explicada pela variação do modelo.

    IV- ERRADO - Um histograma pode ser utilizado tanto para variáveis simétricas, quanto assimétricas, e para qualquer tipo de assimetria. O único requisito é o de que os dados estejam agrupados em classes, pois precisaremos associar frequências (ou densidades de frequências) a classes de valores.

    Gabarito: D


ID
2064583
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os notebooks ultrafinos (ultrabooks) utilizam drives do tipo SSD (Solid-State Drive) ao invés de HDs por serem normalmente mais silenciosos, menores, mais resistentes e de acesso mais rápido. Assim como os pen drives, os dispositivos SSD utilizam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    Memória flash é uma memória de computador. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação. Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), SSD, MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo,PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares. Memória flash é do tipo não-volátil, o que significa que não precisa de energia para manter as informações armazenadas no chip. Além disso, a memória flash oferece um tempo de acesso rápido, embora não tão rápido como a memória volátil (DRAM utilizadas para a memória principal em PCs), e melhor resistência do que discos rígidos.

  • os discos SSD. Eles são não-voláteis, ou seja, não perdem a informação mesmo na ausência de energia elétrica. Discos SSD não utilizam nem registradores, nem memória cache e nem chips BIOS.

  • Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

     

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD   x    HD

     

    SSD MAIS Silêncioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD​ MENOS Energia consome  do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs 

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida  do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDS

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. 

     

    Imagem para entender melhor ainda

     

    https://www.facebook.com/180388752385255/photos/a.183171678773629.1073741828.180388752385255/183171635440300/?type=3

     

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concurso serão resolvidas

     

    OLHA SÓ, AS QUESTÕES SE REPETEM:

    Q463752   Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

     

    Resposta:  LETRA B

     

    aprovacaoinformatica@gmail.com

    https://www.facebook.com/aprovacaoinformatica

     

  • B

    A tecnologia SSD é baseada em chips especialmente preparados para armazenar dados, mesmo quando não há recebimento de energia. São, portanto, dispositivos não-voláteis. Isso significa que não é necessário usar baterias ou deixar o dispositivo constantemente ligado na tomada para manter os dados nele.

  •  a)chips BIOS para armazenar as informações. Esses chips são baratos e compactos, porém o acesso a eles é mais lento do que o acesso às memórias. (Chips de BIOS são componentes de memória só de leitura (ROM), componentes da placa mãe) (ERRADO)

     

     b)memória flash para armazenar dados. Esse tipo de memória não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. (CORRETO)

     

     c)memória flash para armazenar dados. Esse tipo de memória perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. (ERRADO) Justamente sua característica é o oposto disso, não são voláteis.

     

     d)registradores para armazenar informações. Os registradores são tipos de memória de acesso muito rápido, porém muito caros. (ERRADO) acho que estão falando da própria SSD, ela não necessita de registrador, ela é o registrador!

     

     e)memória cache para armazenar dados. Esse tipo de memória é acessada duas vezes mais rápido do que as memórias RAM convencionais. (ERRADO) O Pen drive não necessita de memória de chache e a SSD também pode ser utilizado como a própria memória cache para armazenar dados.

     

    Bons estudos!

     

  • Máxima atenção!

    Resposta correta é a B mas na C tem a negação bem 'safadinha'.

     

    abs

  • RESPOSTA: B

     

    A alternativa correta não deixa dúvidas quanto a um tipo muito eficiente da nova geração de dispositivos de armazenamento secundário, os discos SSD. Eles são não-voláteis, ou seja, não perdem a informação mesmo na ausência de energia elétrica. Discos SSD não utilizam nem registradores, nem memória cache e nem chips BIOS.

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-iss-teresina-informatica-fcc/

  • Letra B.

    Os discos de estado sólido (SSD - Solid State Drive), são formados por chips de memória flash, que armazenam a informação mesmo sem o fornecimento contínuo de alimentação (como a memória RAM).

    A letra A está errada, porque a BIOS é o software básico de entrada e saída, gravado na CMOS, usado para a inicialização do computador. Por ser do tipo ROM (somente leitura), é lenta e não pode ter o seu conteúdo modificado.
    A letra C está errada, porque a memória que perde o conteúdo quando a alimentação é suprimida, é a memória RAM, volátil e temporária. O SSD não é volátil.
    A letra D está errada, porque os registradores são realmente caros e rápidos, porém são usados dentro do processador, somente para os dados que a unidade de controle e a unidade lógico aritmética estiverem trabalhando.
    A letra E está errada, porque apesar da memória cache ser rápida, seu uso está em acelerar a troca de dados do processador com a memória RAM, e não para armazenamento de dados como o disco SSD.

  • Esse nishimura é foda!!!!

  • Pessoal, vcs indicam qual prof para essa matéria (informática)? de preferência vídeo-aulas. :)

  • Victor Dalton, Anitta Concurseira. Ele é muito bom!

  • Anita Concuseira,

    recomendo o professor Ricardo Beck. O Victor Dalton também é uma boa escolha.

     

    Bons estudos!

  • Os drives do tipo SSD ou HD flash,  utilizam memória flash para armazenar dados. Esse tipo de  memória. não perde o conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. Com capacidade atuais de 64 GB. 128 GB, 256 GB  512 GB,ou mais, são substituídos dos HD's, especialmente laptos.

     

    LETRA B@!

     

    FONTE:  PROF. PATRÍCIA QUINTÃO.PONTOS DOS CONCURSOS. (SUPER RECOMENDO AS AULAS DELA ) 

     

     

  • Paulo Franca,o professor do PONTO DO CONCURSO,RECOMENDO.

     

    BONS ESTUDOS!

  • Muito obrigada, pessoal! :)

  •  

     

    VIDE   Q700646

     

    O que é um SSD? Um SSD faz o mesmo trabalho funcional que um HD. Por exemplo, ele salva seus dados, é responsável pela inicialização do sistema, etc. Porém, em vez de um revestimento magnético em discos, os dados são armazenados em chips interconectados de memória que retêm os dados mesmo quando não há energia presente. Os chips podem ser permanentemente instalados na placa-mãe do sistema (como em alguns laptops pequenos e ultrabooks), em uma entrada PCI/PCIe (em algumas estações de trabalho e computadores mais avançados), ou em uma caixa protetora para ser instalado em PCs ou Laptops. A memória flash dos SSDs é mais rápida e mais confiável do que a memória flash em pen drives USB. SSDs são, conseqüentemente, mais caros do que pen drives, mesmo quando tem a mesma capacidade de armazenamento.

  • Cadê o Nishimura??? Depois que ele foi embora a coisa ficou feia!!!

  • GAB: B

    Fernando Nishimura , Professor QC.

    Os discos de estado sólido (SSD - Solid State Drive), são formados por chips de memória flash, que armazenam a informação mesmo sem o fornecimento contínuo de alimentação (como a memória RAM).

    #caveira

  • Há duas opções corretas, a questão deveria ser anulada.
  • Memória flash para armazenar dados. Esse tipo de memória não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada. 

  • "Letra B.

    Os discos de estado sólido (SSD - Solid State Drive), são formados por chips de memória flash, que armazenam a informação mesmo sem o fornecimento contínuo de alimentação (como a memória RAM).

    A letra A está errada, porque a BIOS é o software básico de entrada e saída, gravado na CMOS, usado para a inicialização do computador. Por ser do tipo ROM (somente leitura), é lenta e não pode ter o seu conteúdo modificado.
    A letra C está errada, porque a memória que perde o conteúdo quando a alimentação é suprimida, é a memória RAM, volátil e temporária. O SSD não é volátil.
    A letra D está errada, porque os registradores são realmente caros e rápidos, porém são usados dentro do processador, somente para os dados que a unidade de controle e a unidade lógico aritmética estiverem trabalhando.
    A letra E está errada, porque apesar da memória cache ser rápida, seu uso está em acelerar a troca de dados do processador com a memória RAM, e não para armazenamento de dados como o disco SSD."

     

    Professor: Fernando Nishimura

  • Melhor upgrade que fiz no meu notebook foi um HD SSD. Recomendo a todos!

  • b) memória flash para armazenar dados. Esse tipo de memória não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada

     

    Só uma dica pra quem teve um pouco de dúvida sobre o SSD ser volátil ou não...

    O armazenamento em smartphones  é realizado  pela memória Flash. 

     

    Assim que faço pra lembrar kk ¯\_(ツ)_/¯

  • GABARITO: LETRA B

    A alternativa "B" não deixa dúvidas quanto a um tipo muito eficiente da nova geração de dispositivos de armazenamento secundário, os discos SSD. Eles são não-voláteis, ou seja, não perdem a informação mesmo na ausência de energia elétrica. Discos SSD não utilizam nem registradores, nem memória cache e nem chips BIOS.

    ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra B

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
2064586
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um funcionário de uma empresa percebeu que seu computador estava sendo controlado remotamente sem seu consentimento, quando foi notificado pelo administrador da rede que, a partir de seu computador, estavam sendo enviados spams, realizados ataques de negação de serviço e propagação de outros códigos maliciosos. Com base nestas características e ações, conclui-se que o computador deve estar infectado por um

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

     

    Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar dados do computador infectado e enviar spam.

     

     

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar dados do computador infectado e enviar spam.

    Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio de spam.

     

     

     

    http://cartilha.cert.br/malware/

  • Fiquem ligados !   58 % erraram essa questão.

     

    Um funcionário de uma empresa percebeu que seu computador estava sendo controlado remotamente sem seu consentimento, quando foi notificado pelo administrador da rede que, a partir de seu computador, estavam sendo enviados spams, realizados ataques de negação de serviço e propagação de outros códigos maliciosos. Com base nestas características e ações, conclui-se que o computador deve estar infectado por um  RESPSOTA: BOT

    DICAS: (BOT)

     

    1- É um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de software instaladas no computador;

     

    2-Realiza ataques de negação de serviço;

     

    3- Modo similar ao Worn;

     

    4- Um rede infectada por bots, é denominada de bot net (Redes Zumbis).

     

    Resposta:  LETRA E

     

    Bons Estudos !

     

    aprovacaoinformatica@gmail.com

    https://www.facebook.com/aprovacaoinformatica

  • LETRA E

     

    Explicando os demais :

     

    ROOTKIT → “Root” é a denominação usada para os usuários que têm o controle total da máquina. Deste modo, ao juntar “root” e “kit” tem-se o kit que permite controlar de maneira absoluta o computador. A principal característica deste tipo de arquivo é esconder-se nos sistemas operacionais para que esses usuários mal intencionados possam fazer o que quiserem quando bem entenderem.

    Quando algum sistema operacional efetua um pedido de leitura de um arquivo, o rootkit intercepta os dados que são requisitados e faz uma filtragem dessa informação, deixando o sistema ler apenas arquivos não infectados. Desta forma, o antivírus ou qualquer outra ferramenta ficam impossibilitados de encontrar o arquivo malicioso

     

    Spyware  ->  Programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o conhecimento e consentimento do usuário.

     

    Keylogger  ->  Ou captura de teclado , é a ação de gravar (ou registrar) as informações escritas em um teclado, normalmente de uma forma encoberta de modo que a pessoa que usa o teclado não tem conhecimento de que suas ações estão sendo monitoradas.

     

    Vírus - infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios. A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A contaminação também pode ocorrer por meio de arquivos infectados em pen drives, CDs e outros.

  • Cuidado para não confundir bot com phishing:

     

    Phishing é um tipo de malware que, por meio de uma mensagem de email, solicita informações confidenciais ao usuário, fazendo-se passar por uma entidade confiável conhecida do destinatário.

    GABARITO: CERTA.

     

    Phishing é a técnica de criar páginas falsas, idênticas às oficiais, para capturar informações de usuários dessas páginas.

    GABARITO: CERTA.

     

    O termo phishing designa a técnica utilizada por um fraudador para obter dados pessoais de usuários desavisados ou inexperientes, ao empregar informações que parecem ser verdadeiras com o objetivo de enganar esses usuários.

    GABARITO: CERTA.

     

    Phishing é um tipo de ataque na Internet que tenta induzir, por meio de mensagens de e-mail ou sítios maliciosos, os usuários a informarem dados pessoais ou confidenciais.

    GABARITO: CERTA.

     

     

    "PhIshing" ---> ataca pelo "Imail" email.

    Pharming ---> ataca burlando o DNS (Domain Name System)

     

    Fonte:

    Minhas anotações retiradas do QC.

  • Botnets: Redes formadas por diversos computadores infectados com bots (“Redes Zumbis”). Podem ser usadas em atividades de negação de serviço, esquemas de fraude, envio de spam, etc.

    Gab. E

  • a) Vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.

     

    b) Rootkit é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido.

     

    c) Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.

     

    d) Spyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

     

    e) Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    GABARITO: E

     

    Fonte:  http://cartilha.cert.br/malware/

  • LETRA E!

    Bot

     

    De modo similar ao worm, é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidade existentes ou falhas na configuração de software instalado em um computador. Adicionalmente ao worm, dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor, permitindo que o bot seja controlado remotamente. Os bots esperam por comandos de um hacker, podendo manipular os sistemas infectados, sem o conhecimento do usuário.

     

    FOCOFORÇAFÉ@#

  • A alternativa correta é a letra E, pois, os Bots são programas que se propagam automaticamente explorando vulnerabilidades dos softwares e que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que passa, a partir da infecção, a controlar remotamente o computador do usuário. Portanto, letra E.

  • BOT: programa em q invasor CONTROLA REMOTAMENTE o computador. pc infectado é chamado ZUMBI, pq é controlado por outra pessoa que não está em frente ao próprio computador. 

    fonte:estratégiaconcursos

  • DICAS: (BOT)

     

    1- É um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de software instaladas no computador;

     

    2-Realiza ataques de negação de serviço;

     

    3- Modo similar ao Worn;

     

    4- Um rede infectada por bots, é denominada de bot net (Redes Zumbis).

     

    Resposta:  LETRA E

     

  • Gabarito: e)

     

    Bot (Robot): Um bot é um programa que possui mecanismo de replicação e infecção similar aos do Worm, entretanto dispõe de mecanismos de comunicação que permitem que ele seja controlado remotamente. É utilizado para realizar ações repetitivas, se fazendo passar por um ser humano, a máquina infectada portanto passa a ser chamada de zumbi e sem o conhecimento do usuário pode ser utilizada para ações maliciosas, desde o envio de spam, ataques de congestionamento a sites, que levam à negação do serviço por estes oferecido, até mesmo a camuflagem de identidade para ataques hackers (proxy).

  • As questões de noções de informática da Fundação Carlos Chagas (FCC) enfatizam a operação do computador dentro de um ambiente corporativo.
    No ambiente corporativo, a segurança da informação é um item importante.
    E em suas provas, temos questões que abordam a segurança, desde as permissões NTFS até os ataques e ameaças.
    A questão descreve o comportamento de um BOT. Bot é um programa malicioso autônomo que infecta dispositivos, e assume o controle do equipamento, sem o consentimento do usuário, para poder realizar outras tarefas maliciosas, como o envio de mensagens não solicitadas (spam), propagação de outros códigos maliciosos e ataques de negação de serviço.
    Vírus é um código malicioso que infecta arquivos, e se propaga a partir da execução dos arquivos infectados, inserindo cópias de seu código em outros arquivos
    Rootkit é um código que utiliza técnicas para não ser detectado, e esconder a presença de outros códigos maliciosos.
    Keylogger é um código especialista em capturar o que é digitado no teclado do computador, e também o que é clicado na tela (screenlogger)
    Spyware é um código malicioso que espiona as atividades realizadas pelo usuário, enviando informações para o criador do programa.


    Gabarito: Letra E.
  • Bot é um programa que dispões de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de maneira similar ao worm. O computador infectado por um bot pode ser chamado de zumbi, pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do dono. Por exemplo, zumbis podem ser utilizados para realizar ataques DDos e para envio de spam.

     

    Botnet é o nome dado a uma rede de Bots.

     

     

    Victor Dalton

  • Geralmente, a confusão ocorre quanto ao termo BOT ou BOOT.

    BOT faz referência ao "virus".

    BOOT faz referência ao processo que o computador realiza ao se iniciar.

  • PALAVRAS-CHAVE  PARA INFECÇÃO POR BOT: 

    REMOTO

    REALIZAR AÇÕES MALICIOSAS SEM CONSENTIMENTO DO USUÁRIO

     

    O CONJUNTO DE COMPUTADORES INFECTADOS POR CÓDIGOS MALICIOSOS DE BOT, SÃO CHAMAOS DE BOTNET, OU SEJA, UMA REDE DE COMPUTADORES "ZUMBI" QUE REALIZAM VÁRIAS AÇÕES AO MESMO TEMPO.

  • VIDE     Q785123     Q786234       Q351478       Q214883      Q585469  Q75416   Q362041  Q108864

     

     

    VÍRUS  -           MALWARE  -    PRECISA DE HOSPEDEIRO -   PRECISA SER EXECUTADO PARA espalhar cópias de si mesmo.

     

    Vírus.   É um programa (ou parte de um programa) de computador, normalmente com intenções prejudiciais, que insere cópias de si mesmo em outros programas e/ou arquivos de um computador, se tornando parte destes.

     

     

    É um programa malicioso que infecta a máquina hospedeira anexando uma cópia de si mesmo aos arquivos ou programas, para que o computador seja infectado é necessário que um dos programas infectados seja previamente executado, de modo que o usuário ao utilizar o arquivo ou aplicativo execute o malware dando continuidade ao processo de infecção.

     

     

                 WORMS  -     REDES -     NÃO PRECISAM DE HOSPEDEIROS   -    AUTORREPLICÁVEIS

     

     

    Utiliza-se de uma rede para propagar-se por vários computadores sem que o usuário realize qualquer ação, sua propagação acontece pela exploração de vulnerabilidades existentes na configuração de softwares instalados, tornando o computador infectado vulnerável a outros ataques.

    Worm -  É um programa capaz de se propagar automaticamente através de várias estruturas de redes (como e-mail, web, bate-papo, compartilhamento de arquivos em redes locais etc.), enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

    O Worm se alastra sozinho, enquanto o Vírus anexa-se ao arquivo e necessita que o usuário ou sistema realize algum tipo de transporte deste arquivo para disseminá-lo.

     

    TJ-MS 2015

     

    Q764479

    Worm        difere do vírus por NÃO embutir cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos

     

     

     

    Worm é:     um PROGRAMA capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

     

     

     

    O computador fica lento indicando grande consumo de recursos. 

     

    I. É notadamente responsável por consumir muitos recursos devido à

    grande quantidade de cópias de si mesmo que costuma propagar e, como

    consequência, pode afetar o desempenho de redes e a utilização de

    computadores.

     

    II. Programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes,

    enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

     

    III. Diferente do vírus, não se propaga por meio da inclusão de cópias

    de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução

    direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades

    existentes em programas instalados em computadores.

     

     

  • Por: Fernando Nashimura

     

    As questões de noções de informática da Fundação Carlos Chagas (FCC) enfatizam a operação do computador dentro de um ambiente corporativo.
    No ambiente corporativo, a segurança da informação é um item importante.
    E em suas provas, temos questões que abordam a segurança, desde as permissões NTFS até os ataques e ameaças.
    A questão descreve o comportamento de um BOT. Bot é um programa malicioso autônomo que infecta dispositivos, e assume o controle do equipamento, sem o consentimento do usuário, para poder realizar outras tarefas maliciosas, como o envio de mensagens não solicitadas (spam), propagação de outros códigos maliciosos e ataques de negação de serviço.
    Vírus é um código malicioso que infecta arquivos, e se propaga a partir da execução dos arquivos infectados, inserindo cópias de seu código em outros arquivos
    Rootkit é um código que utiliza técnicas para não ser detectado, e esconder a presença de outros códigos maliciosos.
    Keylogger é um código especialista em capturar o que é digitado no teclado do computador, e também o que é clicado na tela (screenlogger)
    Spyware é um código malicioso que espiona as atividades realizadas pelo usuário, enviando informações para o criador do programa.


    Gabarito: Letra E.

  • SPAM = BOT

  • Leu SPAM e NEGAÇÃO DE SERVIÇOS (DDOS), marcou BOT sem medo de ser feliz.

  • FCC - 2015 - TCE - CE

    Após exame no computador do funcionário de uma instituição foi detectada sua participação em um ataque de DDoS sem o seu conhecimento, em que seu computador atuava como um "zumbi", controlado remotamente por um atacante. Isso ocorre porque o computador estava infectado por

    c) bot

  • ERREI...FALTA DE ATENÇÃO, ESTUDAR SEMPRE!

    SEGUNDO QC:

    Bots (Robot) - São criados para realizar tarefas repetitivas realizadas por humanos (automatiza processos). - O Captcha foi criado pra evitar o ataque dos bots. - De modo similar ao worm, o bot é um programa capaz se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em um computador. - Adicionalmente ao worm, dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor, permitindo que o bot seja controlado remotamente.

  • Macetes para solução da questão:

     

     a) vírus: se multiplica e corrompe arquivos.

     

     b) rootkit: "kit de sobrevivência" que esconde e enraiza o malware no computador sem que o usuário perceba.

     

     c) keylogger: malware espião que monitora o teclado, capturando tudo que se digita (lembrar de "Key"= senha, pode descobrir sua senha de login).

     

     d) spyware: malware espião, pode ser do tipo keylogger (espia o teclado), screenlogger (espia os movimentos do mouse. Lembrar de "tela do computador") ou adwares (mostra propagandas ao usuário).

     

     e) bot (permite o controle remoto da máquina, ou seja, o computador vira um "robô", "zumbi" controlado a distância (lembrar de robô em inglês = roBOT).

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. É capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores. A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono.

     

    Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots. Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são: ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot), coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).

     

    Fonte:https://cartilha.cert.br/malware/

     

  • Apenas o Bot envia spam e phishing.

  • Resposta D

    -------------------------------------

    Segundo a Cartilha de Segurança para Internet (http://cartilha.cert.br/malware/), códigos maliciosos (malware) são programas especificamente desenvolvidos para executar ações danosas e atividades maliciosas em um computador. Sobre códigos maliciosos, é correto afirmar que: c) bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente;

     

    #sefazal #questãorespondendoquestão

  • GABARITO E


    Um bot é um malware capaz de comunicar-se com um invasor, transformando a máquina infectada em uma máquina “zumbi”. Logo, ao tomar ciência deste fato, a PRIMEIRA (veja que é a primeira, não é a única) providência é desfazer a conexão de rede, pois o bot perde a sua eficácia ao perder o contato com o invasor. Depois, todos os procedimentos devem ser tomados no sentido de remover o malware da máquina, como, por exemplo, instalação e inspeção completa por uma ferramenta antimalware.

    BotNet(REDE ZUMBIé uma REDE DE COMPUTADORES INFECTADOS POR UM Bot, e tais redes podem abrigar centenas ou milhares de máquinas.

    As BotNets geralmente são usadas para ATACAR SITESROUBAR DADOSENVIAR SPAMHOSPEDAR SITES FALSOS.


    Bons estudos

  • Gabarito E

    Controlar o pc remotamente: BOT

  • Remotamente= Bot

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Permite controlar remotamente um computador infectado sem consentimento do usuário, permite enviar spams, realizar ataques de negação de serviço e propagar outros códigos maliciosos – todas são características de um Bot. 

     Letra E 


ID
2064592
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A assinatura digital permite, de forma única e exclusiva, a confirmação da autoria de um determinado conjunto de dados, por exemplo, um arquivo, um e-mail ou uma transação. Esse método de autenticação comprova que a pessoa criou ou concorda com um documento assinado digitalmente, como a assinatura de próprio punho faz em um documento escrito. Na assinatura digital, a verificação da origem dos dados é feita com

Alternativas
Comentários
  • A chave pública é usada, por exemplo, para encriptar purotexto ou para verificar uma assinatura digital; já a chave privada é usada para a operação oposta, nesses exemplos para decriptar cifrotexto ou para criar uma assinatura digital.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia_de_chave_p%C3%BAblica

  • Tem que formar um par de chaves (pública e privada). 

  • Simples, a chave privada sempre estará com o remetente. É ela que cifra, por assim dizer, a mensagem. Quando o destinatário a recebe, ele utiliza a chave pública para descifrar o que está contido na mensagem.

     

    Texto muito bom sobre o tema: https://www.ibm.com/developerworks/community/blogs/752a690f-8e93-4948-b7a3-c060117e8665/entry/mensagens_criptografadas_funciona?lang=en

  • Assinatura Digital

     

    É um código anexado ou logicamente associado a uma mensagem eletrônica que permite de forma única e exclusiva a comprovação da autoria de um determinado conjunto de dados ( um arquivo, um e-mail, ou uma transação). A assinatura digital consiste na criação de um código, através da utilização de uma chave privada, de modo que a pessoa ou entidade que receber uma mensagem contendo este código possa verificar se o remetente é mesmo quem diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada.

     

    A verificação da assinatura digital é feita com o uso da CHAVE PÚBLICA, pois o texto foi codificado com a chave privada, somente a chave pública correspondente pode decodificá-la.

     

    LETRA E.

     

    FONTE: PROF

    . PATRÍCIA QUINTÃO. PONTO DOS CONCURSOS.

     

    FOCOFORÇAFÉ#@

  • Tanto o certificado digital quanto a assinatura digital contêm a CHAVE PÚBLICA!
  • RESPOSTA: E

     

    A assinatura digital é um hash mais elaborado. Também consiste de uma função matemática aplicada sobre os dados de entrada – um arquivo, uma mensagem de texto, etc. Porém neste caso além de garantir que o conteúdo não foi alterado, também queremos garantir a autenticidade de quem o gerou. Uma aplicação bem comum de assinatura é o envio de dados para a Receita Federal. Neste caso podemos utilizar um certificado digital para garantir que sua declaração de imposto de renda não foi alterada na transmissão e que não foi gerada por outro contribuinte tentando se passar por você.

     

    Para que isso funcione, o cálculo da assinatura deve levar em consideração não só os dados, mas também uma informação que identifique o emissor. Poderíamos usar o CPF, pois ele identifica unicamente o contribuinte, então? Não, pois o CPF é uma informação facilmente obtida e assim qualquer pessoa poderia se passar por outra. Para que o processo funcione, é necessário que a informação seja conhecida apenas pelo emissor. O receptor, por sua vez, precisa conferir que os dados recebidos são autênticos, validando a assinatura. Mas como ele não conhece a chave usada na assinatura, não pode regerar a assinatura para validar.

     

    Neste caso, o processo precisa ser mais avançado. O emissor deve gerar 2 informações, conhecidas como chave privada e chave pública. A chave privada, como o nome induz, é de conhecimento apenas do emissor da mensagem, enquanto a chave pública pode ser divulgada. As chaves possuem uma relação matemática muito forte, de tal forma que o receptor da mensagem pode conferir que a mesma foi de fato emitida pela pessoa esperada usando apenas a chave pública.

     

    O algoritmo mais conhecido para geração deste par de chaves é o RSA, também de domínio público. E para que não haja fraudes, existe todo um processo, com envio de diversos documentos comprobatórios de identidade para autoridades certificadoras.

     

    Fonte: http://www.matera.com/br/2015/02/27/criptografia-hash-assinatura-digital-qual-diferenca/

     

    Na assinatura digital, o remente utiliza a sua chave privada para cifrar a assinatura, e o destinatário utiliza a chave pública do remetente para verificar a legitimidade da assinatura. É processo inverso do envio da mensagem.

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-iss-teresina-informatica-fcc/

     

  • Criptografia de chaves assimétricas: utiliza duas chaves distintas:

     

    - uma pública, que pode ser livremente divulgada;

     

    - uma privada, que deve ser mantida em segredo por seu dono.

     

    Quando uma informação é codificada com uma das chaves, somente a outra chave do par pode decodificá-la.

    Exemplos de métodos criptográficos que usam chaves assimétricas são: RSA, DSA (algoritmo de assinatura digital), ECC e Diffie-Hellman.

     

    A verificação da assinatura e feita com o uso da chave pública, pois se o texto foi codificado com a chave privada,

    somente a chave pública correspondente pode decodificá-lo.

     

    CHAVE: similar a uma senha, é utilizada como elemento secreto pelos métodos criptográficos.

     

    REMETENTE: pessoa ou serviço que ENVIA a informação.

     

    DESTINATÁRIO: pessoa ou serviço que RECEBE a informação.

     

    E) (gabarito) a chave pública do remetente. 

  • Assinatura Digital
    Pública= Confirma a pessoa que enviou;

    Privada= Assina Mensagem

    -


     

  • Melhor vídeo que eu vi sobre o tema. Pequeno e muito didático.

    Recomendo:

    https://www.youtube.com/watch?v=kF3Sg3koKJs

  • Assinatura Digital

     

    Remetente - Chave privada

    Destinatário - Chave pública do Remetente.

     

    OBS: Não garante a confidencialidade(sigilo das informações).

     

    GAB LETRA E

  • Afe...quase confundo com envio de mensagens confidenciais.

     

    Tanto para mandar uma mensagem confidencial como para assinar digitalmente é possível a utilização de criptografia de chaves assimétricas. Porém o objetivo principal de se utilizar a assinatura digital é o de garantir que a mensagem está realmente partindo daquele emissor (autenticidade).

     

    - Explicando de forma mais simples: você quer mandar uma mensagem confidencial? Pode utilizar a criptografia de chaves assimétricas e ela seguirá confidencial, porque só o receptor poderá decifrar aquela mensagem com a chave privada dele (que só ele tem). 

     

    - Mas quem garante que aquela mensagem realmente está partindo daquele emissor? Já que qualquer pessoa tem acesso a chave publica do receptor (afinal, ela é publica!). Para resolver isso, você assina digitalmente a mensagem, com sua chave privada.

     

    Para resolver a questão e nunca mais confundir:

     

    a) para enviar uma mensagem confidencial = pega o texto -> cifra com a chave publica do receptor -> envia para o receptor -> o receptor recebe o texto cifrado e decifra com a chave privada do receptor -> lê o texto claro. Resumindo: chave publica do receptor -> chave privada do receptor.

     

    b) para assinar digitalmente uma mensagem = pega o texto e assina com a chave privada do remetente -> envia para o receptor -> o receptor receber e aplica a chave publica do remetente -> e então o receptor saberá que a mensagem realmente partiu daquele remetente. Resumindo: chave privada do remetende -> chave publica do remetente. 

     

    Resposta: Letra E

     

    Persista...

     

  • Gabarito: E.

     

    Nesse tipo de questão, deve-se tomar o cuidado para diferenciar dois métodos: assinatura digital e criptografia. Dependendo de qual deles a questão cobrar, o esquema de chaves e as caracterísitcas providas mudam.

     

                      Criptografia                                                                             Assinatura digital

     

    Chave pública do destinatário criptografa                                          Chave privada do emissor assina

    Chave privada do destinatário decifra                                                Chave pública do emissor verifica

  • A criptografia de dados é um mecanismo utilizado para proteção da informação.
    Constituída de chaves privada e pública, elas combinadas determinam o tipo de criptografia em uso.

    Remetente - possui chave privada e possui chave pública

    Vejamos um exemplo:
    - O remetente "A" decide enviar uma mensagem criptografada para o destinatário "B".
    - ao criar a mensagem, o remetente A usa a chave pública do destinatário B
    - ao receber a mensagem, o destinatário B usa a sua chave privada para decodificar a mensagem de A
    - este é um exemplo de criptografia assimétrica, onde foram usadas duas chaves.

    Outro exemplo:
    - O autor "A" decide assinar digitalmente um documento, com a sua chave pública
    - o leitor "B" precisa confirmar a autenticidade do documento, e faz a verificação da origem dos dados com a chave pública do remetente.

    Gabarito: Letra E.




  • Assinatura Digital 

    Eu vou enviar o arquivo e ASSINO com uma chave privada!!! ( Para poder gerar a autenticidade que eu Assinei )

    com isso eu quero que as pessoas atestem que realmente fui eu que assine e juntamente com o arquivo eu distribuo a chave pública  para as pessoa ficarem sabendo que eu assinei . 

    Então resposta  e) a chave pública do remetente. 

     

  • A assinatura digital se baseia em criptografia assimétrica, ou seja, na existência de um par de chaves para cada usuário (uma pública e outra privada). A principal diferença entre a criptografia assimétrica e a assinatura digital é como essas chaves vão ser usadas. 


    No processo de assinatura digital, com o qual se deseja a autenticidade, o remetente usará sua chave privada para assinar a mensagem. Por outro lado, o destinatário usará a chave pública do remetente para confirmar que ela foi enviada realmente por aquela pessoa. A mensagem não é sigilosa, porque não é criptografada, e também porque teoricamente todos têm acesso à chave pública do remetente (afinal, ela é pública).  

    INVERSO DA CRIPTOGRAFIA.
     

  • GAB   E

     

     

     

         CRIPTOGRAFIA       ( CONTRÁRIO da assinatura digital )      

     

     

                                                       Criptografa:      X       Chave PÚBLICA                              

     

                                                   Decifra:             Y    CHAVE PRIVADA                    

     

     

          

    O certificado digital identifica uma empresa ou site que está emitindo uma informação. Para a verificação da validade de um certificado, é usada a chave de criptografia pública.


    A chave de criptografia privada é usada para verificação de uma assinatura digital.

     

    Q840384

    No acesso a um site da Internet que utiliza o protocolo HTTPS, a verificação da identidade do servidor acessado é realizada através do CERTIFICADO DIGITAL, que contém informações que permitem a utilização de criptografia de chave  ASSIMÉTRICA      para garantir a autenticidade e a integridade dos dados no estabelecimento da conexão segura.

     

     

     

     

    -    A assinatura é uma função do documento e não pode ser transferida

    para outro documento, portanto, ela não é reutilizável.

     

     

    -    O usuário destinatário não precisa de nenhuma ajuda do usuário

    emitente para reconhecer sua assinatura e o emitente não pode negar ter

    assinado o documento, portanto, a assinatura não pode ser repudiada.

     

     

     

     

     

     

         CRIPTOGRAFIA   ( contrário da assinatura digital )      

     

     

                DESTINATÁRIO  Criptografa:     X       Chave PÚBLICA                              

     

                 DESTINATÁRIO Decifra:             Y    CHAVE PRIVADA                            

     

     

     

  • GAB   E

     

     

                                                      ASSINATURA DIGITAL

     

    REMETENTE   . ASSINA     SENHA =  PRIVADA DO EMISSOR REMETENTE

     

     

         -   ASSINA   =      MINHA PRIVADA (LEMBRA DE SENHA)    Chave PRIVADA do EMISSOR

        

       -     A assinatura não pode ser forjada, pois somente o emitente conhece

    sua chave secreta.

     

     

     

    -   O documento assinado não pode ser alterado: se houver qualquer

    alteração no texto criptografado este só poderá ser restaurado com o uso

    da chave PRIVADA  do emitente.

     

     

    DESTINATÁRIO .  RECEPTADOR   =   CHAVE PÚBLICA DO  EMISSOR /  REMETENTE  =     EMISSOR

     

    - VERIFICA    =     TJ      PÚBLICA      Chave PÚBLICA do EMISSOR

     

    ESAF -  Em assinaturas digitais, a chave criptográfica usada para a verificação da autenticidade de um dado emissor por um receptor é a CHAVE PÚBLICA do emissor

     

     

    -   Quando um usuário usa a chave pública do emitente para decifrar

    uma mensagem, ele confirma que foi aquele emitente e somente aquele

    emitente quem enviou a mensagem, portanto, a assinatura é autêntica.

     

     

    A assinatura digital acompanha cada mensagem enviada pelo remetente. Se o conteúdo muda, a assinatura também muda, e somente a chave privada do remetente pode realizar essa modificação

     

     

     

     

     

    -    A assinatura é uma função do documento e não pode ser transferida

    para outro documento, portanto, ela não é reutilizável.

     

     

    -    O usuário destinatário não precisa de nenhuma ajuda do usuário

    emitente para reconhecer sua assinatura e o emitente não pode negar ter

    assinado o documento, portanto, a assinatura não pode ser repudiada.

     

     

     

     

     

     

         CRIPTOGRAFIA   ( contrário da assinatura digital )      

     

     

                DESTINATÁRIO  Criptografa:     X       Chave PÚBLICA                              

     

                 DESTINATÁRIO Decifra:             Y    CHAVE PRIVADA 

  • Nunca vi coisa tão difícil de entender e decorar que essa porcaria de chaves de assinatura e criptogria... pqp. tentando decorar o que os colegas falaram acima pq entender mesmo tá difícil.

  • 2 anos tentando decorar essa merda e não consigo.

  • Diagrama pra nunca mais errar esse tipo de questão:

     

    DESTINATÁRIO         /     PROPRIETÁRIO          /      REMETENTE

     

    CIFRA                           BLICA                             CONFERE ASSINATURA

     

    DECIFRA                       PRIVADA                          ASSINA

     

    MNEMÔNICO:

    PUCI: chave pública cifra

    PRIDE: chave privada decifra

  • Não precisa de memorização. É lógica. Não dá para sempre trocar o entendimento pela memorização.
  • Chave privada: assina

    Chave pública: confere a assinatura

    Dono: Remetente.

     

  • Certificado digital (destinatário)

          - chave púb. do destinatário: criptografa

         - chave priv. do destinatário: descriptografa 

    Assinatura digital (remetente)

        - chave priv. do remetente: assina

       - chave púb. do remetente: valida/ verifica

  • Assinatura digital:pense que é um cara nome com sobrenome: IAN APRIPU, o moço que vai me ajudar a acertar essa questão! 

    IAN se garante!por quê? garante a  INTEGRIDADE/ AUTENTICIDADE E NÃO REPÚDIO que são principios da segurança da informação.

    Como funciona ? remetente assina: ASSINATURA--> com a CHAVE PRIVADA ---> receptor quer abrir a mensagem, usa a CHAVE BLICA  (do remetente) que é o par da chave privada. 

    De onde saiu esse IAN? ele é parente da Cida(n), lembram dela? só que ele NÃO TEM confidencialidade nem disponibilidade.

    segue um vídeo rápido, didático e eficiente sobre isso: https://www.youtube.com/watch?v=UlRCVihN3pE

     

    SÓ LEMBRANDO que a criptografia pode ser SIMÉTRICA E ASSIMÉTRICA.

    SIMÉTRICA lembro-me do S DE SECRETA tanto para codificar quanto para decodificar.

    ASSIMÉTRICA é o contrário do Sr. APRIPU ---> CODIFIFICA com a chave BLICA e DECODIFICA com a chave PRIVADA. 

    aprendo muito aqui, espero que ajude tb, erros ? mandem msg

     

     

  • QC:

    A criptografia de dados é um mecanismo utilizado para proteção da informação.
    Constituída de chaves privada e pública, elas combinadas determinam o tipo de criptografia em uso.

    Remetente - possui chave privada e possui chave pública

    Vejamos um exemplo:
    - O remetente "A" decide enviar uma mensagem criptografada para o destinatário "B".
    - ao criar a mensagem, o remetente A usa a chave pública do destinatário B
    - ao receber a mensagem, o destinatário B usa a sua chave privada para decodificar a mensagem de A
    - este é um exemplo de criptografia assimétrica, onde foram usadas duas chaves.

    Outro exemplo:
    - O autor "A" decide assinar digitalmente um documento, com a sua chave pública
    - o leitor "B" precisa confirmar a autenticidade do documento, e faz a verificação da origem dos dados com a chave pública do remetente.

    Gabarito: Letra E.

  • De forma bem simples.

    O rementente assina com sua chave privada e disponibiliza a chave pública ao receptor.

  • (E)

    Para assinar o remetente uma a SUA chave privada. Quem recebe vai VERIFICAR com a chave pública do remetente.

  • Fala meu aluno(a)!

    Gabarito: LETRA E.

    Fiquem Ligados, 58 % erraram essa questão ! 

    Vou comentar ela mostrando alguns macetes para o dia da prova.

    ASSINATURA DIGITAL: Permiti associar um determinado dado a um determinado usuário remetente.

    ASSINATURA DIGITAL: Se baseia em criptografia assimétrica (um par de chaves para cada usuário, uma pública e outra privada)

    ASSINATURA DIGITAL: usa algoritmo DSA

    ASSINATURA DIGITAL: Garante o NAI, Você logo pergunta, O que e NAI ????

    N- NÃO REPÚDIO (irretratabilidade)

    A- AUTENTICIDADE (identidade)

    I- INTEGRIDADE 

    REMETENTE: usará sua chave privada para assinar a mensagem.

    DESTINATÁRIO: usará a chave pública do remetente para confirmar.

    OBS: Já caíram milhões de questões dizendo que a ASSINATURA DIGITAL garante o sigilo (Confidencialidade), isso é mentira, assinatura digital garante o NAI, guarde isso para sua prova.

     Bons Estudos!


ID
2064598
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Agente público competente, no exercício de fiscalização, constata que determinada licença municipal de funcionamento de estabelecimento comercial foi recém-expedida mediante grave insuficiência de comprovação documental, pelo interessado, de atendimento aos requisitos legais. Diante de tal constatação, providência a ser adotada pelo agente público consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    A licença é ato vinculado e continha vício quando expedida mediante grave insuficiência de comprovação documental, dessa forma cabe anulação em vez de revogação (erradas B e D). Entretanto, não se deve anulá-la de imediato, já que se trata de um ato que repercute na esfera de direitos do particular, devendo conceder o contraditório e a ampla defesa, vide julgado abaixo:

     

    A administração pública pode anular seus próprios atos, quando ilegais, ou revogá-los, por razões de conveniência e oportunidade, nos termos das Súmulas 346 e 473/STF, porém, se estes produzirem efeitos na esfera de interesses individuais, faz-se necessária a prévia instauração de processo administrativo, garantindo-se ao administrado o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório (STF RE 776662 PE).

    bons estudos

  • Complementando...

     

    Por ser a licença um ato vinculado, uma vez atentidas as exigências legais e regulamentares pelo interessado, deve a administração concedê-la, ou seja existe direito subjetivo do particular à sua obtenção. Esse também é o motivo de revestir a licença uma expectativa de definitividade: não pode uma licença ser revogada (nenhum ato vinculado o pode), embora seja possível a sua cassação - na hipótese de deixarem de ser atendidas as condições legais impostas para que ela permaneça em vigor - , ou a sua anulação, caso tenha ocorrido ilegalidade na sua edição.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p545

     

    bons estudos

  • A licença é um ato negocial, sendo ainda "ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração manifesta a anuência ao exercício pelo particular de determinada atividade. Dessa forma, se preenchidos os requisitos, a licença deverá ser concedia (vinculada) e não poderá ser revogada a qualquer tempo, como é o caso da licença para construir e da licença para dirigir, exceto se o destinatário descumprir as condições impostas, quando poderá ser cassada". (Leandro Bortoleto, Direito Administrativo, página 400, ano 2016)

     

  • Como a anulação do ato é a retirada do ato com defeito em sua formação, a regra é que seus efeitos sejam ex tunc, ou seja, retroagem à data da prática do ato, desta forma, todos os efeitos do ato devem ser retirados do ordenamento jurídico. Apesar de haver a retirada de todos os efeitos do ato, não havendo direito adquirido nem obrigações para a parte, devem ser resguardados os efeitos produzidos para os terceiros de boa fé.

     

    Vejamos o que está estabelecido no art. 53 da lei 9.784/99: Art. 53.

     

    “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

     

    Pelo disposto acima, podemos perceber que a administração possui um poder-dever que anular seus atos eivados de vício em sua formação, entretanto, segundo a doutrina majoritária, quando a anulação de determinado ato afetar interesse do administrado de forma desfavorável, deve ser instaurado processo administrativo sendo garantido contraditório e ampla defesa por parte do interessado previamente à anulação do ato.

     

    Fonte: Alexandre Baldacin - Exponencial Concursos http://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Coment%C3%A1rios-Prova-Dir.-Administrativo.pdf

  • As explicações sugeridas são de grande utilidade, entretanto, ao me ver, não eliminam a opção C visto q tal opção oferece a oportunidade de recorrer como afirma a jurisprudência citada pelos colegas, por isso permaneço com dúvida a respeito da escolha da opção É como resposta.
  • Acho que o cerne da questão foi explicado pelo colega Renato. Aqui a maioria conhece o teor da súmula 473, o problema foi nesse detalhe "de imediato".   Embora tenha gostado do comentário do Renato, indiquei para comentário. Fiquemos de olho. FCC irá explorar mais essa nuance. 

  • Existe uma grande diferença entre anular de imediato e anular posteriormente.

     

    Imagine que te peguem na blitz e anulem de imedito sua licença para dirigir (CNH), mas te deem o direito do contraditório, caso queira entrar com recurso. Nesse caso, vc não poderá dirigir enquanto não for resolvido seu processo.

     

    Mas, caso vc entre numa blitz e em vez de anularem imediatamente sua CNH, o guardinha te dê uma notificação, que contenha interesse em anular sua CNH, mas antes disso vc poderá apresentar seu contradiório. Nesse caso, enquanto não decidirem seu processo, vc poderá dirigir normalmente.

     

  • O que não entendi foi a parte da autuação. Pra mim, autuação significa multa. Como pode o particular ser multado por suposto "erro" da administração que concedeu a licença sem os requisitos necessários? Tudo bem que anule e dê prazo de defesa, mas autuar por culpa do fisco?

  • Gabriela eu também fiquei na mesma dúvida...mas olha um dos significados de autuação.

    Autação: inicia a formação dos autos de um processo, encapando, qualificando e registrando o mesmo no tombo geral.

    Dessa forma fica evidente que antes de anular os atos, se estes produzirem efeitos na esfera de interesses individuais (conforme no caso acima), faz-se necessária a prévia instauração de processo administrativo, garantindo-se ao administrado o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório.(STF RE 776662 PE)

     

    Ou seja...autuação não é a multa e sim a instauração de um processo para apurar o caso.

     

     

    Se estiver errado que me corrijam!!

  • Renato é tipo o Batman, não é o heroi que a gente merece, mas, sim, o que a gente precisa haha.

  • Errei essa questão.Marquei a letra c como correta, quando deveria ter sido a letra e. Ao pesquisar a respeito, deparei-me com a exclente explicação  na página 398 do livro do prof. Ricardo Alexandre, segunda edição, a qual colocarei abaixo:

     

    "A anulação é resultado do controle de legalidade (quando viola a lei) ou legitimidade do ato (quando viola os princípios do ordenamento jurídico); pode atingir tanto os atos discricionários quanto os vinculados, o que se explica pelo fato de que ambos podem conter vícios de legalidade."

    Sendo assim, não há dúvidas de que o ato tem de ser anulado, contudo, como bem explicado pelo referido professor,  na página 402 do livro acima citado " Se o ato repercute sobre a esfera de interesses do indivíduo, a anulação DEVE ser PRECEDIDA de processo administrativo em que lhe sejam assegurados a ampla defesa e o contraditório"

    O STF reconhece ser indiscutível o poder de autotutela , contudo esse poder tem de se submeter  ao devido processo administrativo, respeitando o pincípio do contraditório e da ampla defesa. ( RE 594.296/MG)

    Oportuna se faz a transcrição do conceito de licença:

    Para o grande mestre Hely Lopes Meirelles [01], "Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.

    Vejam, na questão, está bem claro que os requisitos legais que deveriam ser cumpridos eram insuficentes e, para a concessão de licença, há que ser cumpridas todas as exigências legais, caso contrário, a licença não será expedida e , se for, deve ser anulada.

    A questão nos diz que o servidor estava fiscalizando e encontrou irregularidades no que tange a expedição de licença municipal ( grave insuficiência de comprovação documental de atendimento aos requisitos LEGAIS), ao verificar tais irregularidades, ele tem o dever de lavrar a autuação, dando início a um processo administrativo, que , por sua vez, tem de respeitar o contraditório e a ampla defesa para somente DEPOIS ser ANULADO.

    Espero ter ajudado...

    Bons estudos!

  • Trazendo a questão um pouco para a vida cotidiana, entendo que a questão C é passível de uma análise mais aprofundada.

    Imaginem que se trata de um estabelecimento de fogos de artifício por exemplo, se não for anulada de imediato a licença por estar eivada de vícios, poderá gerar grandes riscos para à população. Quero dizer neste caso que, o interesse público (segurança de todos) prevalece sobre o interesse do particular (dono da loja).

  • LICENÇA É ATO VINCULADO (NÃO PODE SER REVOGADO). BANCA CESPE ADORA ISSO !!!

  • Professor nessa hora some, incrível. lol

  • O enunciado trata de licença municipal para funcionamento de estabelecimento comercial, o que doutrina e jurisprudência classificam como sendo ato administrativo ampliativo de direito. Neste ponto, com arrimo na segurança jurídica, se o ato for mesmo nulo, os efeitos da invalidação só prosperarão após a conclusão de processo administrativo PRÉVIO, onde sejam assegurados ao interessado o contraditório e a ampla defesa. Do contrário, haveria uma arbitrariedade.


    Sendo assim, quando a invalidação do ato administrativo repercute no campo de interesses individuais (como é o caso), a prévia instauração de processo administrativo que assegure o exercício da ampla defesa e do contraditório é medida que se impõe.


     

    Resposta: letra E.

    Bons estudos! :) 

  • Ótimo comentário, Lu Clemente !!!

    Também tinha marcado a letra "c". Depois de ler sua explicação, entendi tudo! Muito bom. 

    Abraço

  • Gabriela Bezerra, "autuação" não quer dizer, necessariamente, multa, mas "a lavratura de um auto de infração contra alguém". Assim como muitas vezes ocorre em infrações de trânsito, primeiro você é autuada, e só depois é que é multada.

  • Boa Renato!

  • Em 19/01/2018, às 15:08:04, você respondeu a opção A. Errada!

    Em 19/09/2017, às 14:26:41, você respondeu a opção A. Errada!

    Em 11/03/2017, às 13:14:30, você respondeu a opção A.

    Cabeça de cú, lembre de uma vez por todas que deve ser dado ao administrado oportunidade de contraditório e ampla defesa, o que nao implica apenas a possibilidade de recurso da decisao. PRESTA TENÇAO. 

  • quanto a c:

    "notificando-se o interessado para, querendo, apresentar recurso administrativo" RECURSO ADM NÃO É A MESMA COISA QUE OFERECER A OPORTUNIDADE DE CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA

  • Fui direto em anulação e me ferrei. Aff, quando a gente pensa numa coisa, é outra. haja paciência, DEUS!

  • Questão extremamente importante. Errei por falta de atenção, ao marcar a C. A importância de resolver questões é tão grande quanto a de absorver a teoria. 

  • Em 28/05/2018, às 17:03:56, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 20/06/2017, às 15:29:35, você respondeu a opção C.Errada!

  • NÃO ERREI POR FALTA DE ATENÇÃO, ERREI PORQUE  NÃO SABIA MESMO. ESTOU AQUI PARA APRENDER.

    ALIÁS, QDO LI A ALETRNATVA E, ACHEI UM ABSURDO KKK

    ACHEI QUE ATO ILEGAL DEVERIA SER ANULADO E PRONTO, NÃO SABIA DESSE EXPEDIENTE DE DAR CHANCE  AO ADMINSTRADO DE SE EXPLICAR. 

  • O Agente é competente para APLICAR penalidades com base no poder de polícia, mas não é competente para ANULAR, de imediato, com base na autotutela. Ele é apenas um fiscal, mas não autoridade competente.

  • GABA: E

    A) ERRADA-  Na hipótese de anulação de um ato afetar interesse do administrado, modificando desfavoravelmente sua situação juridica, deve ser instaurado procedimento em que se dê a ele oportunidade de contraditório prévio.

    B) ERRADO. Por se tratar de ato vinvulado, a licença não pode ser revogada, nesse caso trata- se de anulação, revogação tem fundamento no poder discricionário.

    C) ERRADA- Vide letra A.

    D) ERRADA- A anulação retira do mundo juridico os atos invalidos, ela retroage seus efeitos ao momento da pratica do ato (ex tunc). Além disso, essa anulação pode ser feita pela própria administração mediante seu poder de autotutela

    E) CORRETO

  • 43.1% de acerto.

    Em 09/01/19 às 00:49, você respondeu a opção E.

  • Obviamente que não deve anular de imediato sem a devida NOTIFICAÇÃO. Mas falar em autuação circunstanciada subentende-se: penalizar. E penalizar não é o caso já que foi expedida pelo ente sem a devida cautela.

    A simples notificação com prazo para se regularizar me parece a mais justa. A mais correta é a "C"

  • Olá pessoal!

    Temos aqui uma questão que apresenta ao candidato uma situação hipotética onde um Agente público constata a falta de documentação correta de uma licença recém-expedida para um estabelecimento comercial.


    Ora, duas coisas são importantes na situação descrita: Primeiro é que o estabelecimento comercial conseguiu a sua licença através de ato da administração pública ao cumprir os requisitos necessários, logo, qualquer revisão dessa situação (no caso um ato de outro agente falando sobre irregularidade) deve dar ao estabelecimento a oportunidade de contraditório e ampla defesa; segundo, a documentação incorreta é um vício sanável, podendo ocorrer a mera notificação para regularizar a situação, o que, de certa forma, garante uma segurança jurídica.

    Neste sentido, a alternativa que é mais compatível seria a letra E).


    Gabarito do Professor: E.

ID
2064601
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC é aplicável

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.462/2011 com alterações pela Lei 13.190/2015:

    Art. 1º. É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    I - dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, constantes da Carteira de Projetos Olímpicos a ser definida pela Autoridade Pública Olímpica (APO); e

    II - da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação - Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, definidos pelo Grupo Executivo - Gecopa 2014 do Comitê Gestos instituído para definir, aprovar e supervisionar as ações previstas no Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro para a realização da Copa do Mundo Fifa 2014 - CG COPA 2014, restringindo-se, no caso de obras públicas, às constantes da matriz de responsabilidades celebrada entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

    III - de obras de infraestrutura e de contratos de serviços para os aeroportos das capitais de Estados da Federação distantes até 350 Km (...) das cidades sedes dos mundiais referidos nos incisos I e II;

    IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);

    V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS;

    VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento sócioeducativo;

    VII - das ações no âmbito da segurança pública;

    VIII - das obras e serviços de engenharia, relacionados a melhoria na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística; e

    IX - dos contratos a que se refere o art. 47 - A. 

  • Letra C. Correta. Cerca de seis meses depois, em dezembro de 2012, a Lei nº 12.745, de dezembro de 2012, inseria um quinto inciso, permitindo que o RDC fosse utilizado em obras e serviços de engenharia do Sistema Único de Saúde (SUS). Por fim, os últimos dois incisos, incluíram no âmbito do Regime Diferenciado “obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo” e “ações no âmbito da segurança pública”, foram trazidos ao rol pela Medida Provisória nº 678, de junho de 2015. Fonte: granadeiro.adv.br
  • Complementando, o RDC não é obrigatório para a construção de estádios, aeroportos e obras de infraestrutura. Isto é, a Administração Pública pode, por conveniência, utilizar-se da Lei de Concessões de Serviços Públicos (a Lei 8.987, de 1995), da Lei 8.666, de 1993, ou, ainda, da Lei da Parceria Público-Privada. (Prof. Cyonil Borges).

  • O Regime Diferenciado de Contratação (RDC) foi estabelecido pela Lei nº 12.462,de 4-8- 1 1 , originariamente, apenas para as licitações e contratos necessários à realizaçãodos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, da Copa das Confederações da Fifa 2013, da Copa do Mundo Fifa 2014 e das obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km das cidades sedes dos referidos campeonatos mundiais.No entanto, posteriormente, o mesmo regime foi estendido para as licitações e contratações necessárias às "ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) " e para a realização de obras e serviços de enge nharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino público (conforme artigo 1º, cap ut, e seu § 3º, da Lei nº 1 2. 462/ 1 1, introduzidos, respectivamente, pelas Leis nº§. 1 2 . 6 88, de 18-7-12, e 1 2 . 722, de 3 - 1 0- 1 2) . Além disso, a Medida Provisória nº 5 80, de 1 4-9-12, que se converteu na Lei nº 1 2 . 745, de 1 9 - 1 2-2012, no artigo 4º, alterou a redação do artigo 1º da Lei nº 1 2 .462/ 1 1para incluir entre as hipóteses de aplicação do RDC as "obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS". Por sua vez, a Lei nº 1 2 . 8 1 5, de 5-6- 1 3 (Lei de Portos) , no artigo 66, prevê a aplicação subsidiária da Lei do RDC às licitações de concessão de porto organizado e de arrendamento de instalação portuária. A Lei nº 1 2 . 783, de 24-1 0 - 1 3 , estendeu o RDC, facultativamente, a contratos celebrados pela CompanhiaNacional de Abastecimento (Conab), nas hipóteses que especifica.(DI PIETRO,2014,P368)

  • a) exclusivamente a licitações e contratos necessários à realização de ações no âmbito da segurança pública, relacionadas à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação – Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014. INCORRETA, CONTA MAIS HIPOTESES NA LEI  ART 1

     

    b) exclusivamente a licitações e contratos necessários à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação – Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014. 

     

    c) exclusivamente a rol de hipóteses previsto pela Lei no 12.462, de 4 de agosto de 2011, que envolve, inclusive, obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, assim como obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo. CORRETA, ART 1

     

    d) obrigatoriamente a rol de hipóteses previsto pela Lei no 12.462, de 4 de agosto de 2011, sendo vedado ao gestor público optar, nas mesmas hipóteses, pela aplicação do regime licitatório comum, estabelecido pelas normas contidas na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.  NO ART 1, § 2 CONSTA A EXPRESSÃO "OPÇÃO", PORTANTO NÃO É OBRIGATORIO.

     

    e) obrigatoriamente a licitações e contratos necessários à realização de obras e serviços de engenharia relacionados a melhorias na mobilidade urbana no âmbito das cidades sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação – Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014.

  • A questão deveria ter sido ANULADA, pois a alernativa "C" também está incorreta. Isso porque as hipóteses de aplicação do RDC não estão previstas APENAS no rol  previsto na Lei  12462/2011. 

     

    Nesse sentido, é expressa a Lei 12815/2013: 

    Art. 54,  § 4º : As contratações das obras e serviços no âmbito do Programa Nacional de Dragagem Portuária e Hidroviária II poderão ser feitas por meio de licitações internacionais e utilizar o Regime Diferenciado de Contratações Públicas, de que trata aLei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011.

    Art. 66.  Aplica-se subsidiariamente às licitações de concessão de porto organizado e de arrendamento de instalação portuária o disposto nas Leis nºs 12.462, de 4 de agosto de 2011, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e 8.666, de 21 de junho de 1993.  

     

  • Questão foi ANULADA

     

  • "A Lei 12.462/2012, com a redação da Lei 13.190 de 10.11.2015, e da Lei 13.243 de 11.1.2016, instituiu o Regime Diferenciado de Contratações públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessáios à realização de atividades previstas no seu Art. 1º e incisos I a X. Umas transitórias, como a Copa do Mundo realizada em 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, nos moldes e requisitos ali especificados e obras de infraestrutura e a contratação de serviços para os aeroportos das Capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km das cidades sedes desses mundiais. Outras - não transitórias -, como as ações integrantes do PAC; as obras e serviços de engenharia no âmbito do SUS; a construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo; as ações no âmbito da segurança pública; as obras e serviços de engenharia relacionados a melhoria da mobilidade urbana ou amplicação de infraestrutura logística; as ações em orgãos e entidades dedicados à ciência, tecnologia e a inovação [...]" (Hely Lopes Meirelles)


ID
2064604
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município pretende licitar e contratar a realização de obras e serviços de engenharia para a construção de hospital municipal, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, dispondo de orçamento previamente estimado para tanto no valor de R$ 1.900.000,00 (um milhão e novecentos mil reais). Com vistas a realizar sua pretensão, a Administração poderá adotar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D


    A) Errado, Sendo o rol de dispensa de licitação taxativo, a hipótese prevista no enunciado não cabe em nenhuma das previsões em que se permite a dispensa de licitação, dessa forma não poderá dispensá-la.


    B) Pregão não pode ser utilizado para obras de engenharia.

    Decreto 3.555 Art. 2º  Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais

    Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração


    C) Sendo o valor 1.900.000 da obra, não se pode usar a tomada de preço, cabível em obras e serviços pelo preço de até 1.500.000 (art. 23 I b), cabe somente concorrência.


    D) CERTO: Lei 12.462  Art. 5o O objeto da licitação deverá ser definido de forma clara e precisa no instrumento convocatório, vedadas especificações excessivas, irrelevantes ou desnecessárias.

    Art. 6o Observado o disposto no § 3o, o orçamento previamente estimado para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas


    E) Não há inversão de fases na licitação de obras públicas por concorrência, há inversão de fases no Pregão,  icitação para contratação de serviço público e em RDC.

    bons estudos

  • Lei 12.462 

    Art. 1o  É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    (...)

    V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.           (Incluído pela Lei nº 12.745, de 2012)

    (...)

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • I - para obras e serviços de engenharia:        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);      (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);       (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:      (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);         (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

  • O que matou a letra E foi falar em concorrencia + inversão de fases. Eu nunca li a lei do RDC e acertei.

  • Embora não se trate do caso nessa questão, é importante lembrar que é possível a inversão das etapas de habilitação e classificação na modalidade de concorrência quando se tratar de licitação de Parceria público-privada (Lei nº 11.079/2004).

  • joao tavares, concurso público não é megasena. "se teus chutes são certeiros, aposte na mega e divida conosco, colega". É possível a inversão das fases na modalidade concorrência, sim. 

  • ATENÇÃO CANDIDATOS: O MESMO RACIOCÍNIO PARA  A CONSTRUÇÃO DOS PRESÍDIOS !!!

    Lei 12.462 

    Art. 1o  É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    VII - das ações no âmbito da segurança pública;   

  • LEI Nº 12.462, DE 4 DE AGOSTO DE 2011.

    Art. 1o  É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    ........

    V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.    

     

  • Pura maldade essa questão. Quem contou apenas com a base da lei 8.666 e nunca leu esta que fala sobre RDC, errou. Como se não bastasse a lei de licitações ser enorme e chata pra caramba (pura decoreba), você ainda tem que incluir no seu ciclo de estudos essa outra maldita.

    Acredito que ela estava inserida no conteúdo programático do edital. Do contrário, seria passível de anulação.

  • "O orçamento previamente estimado para uma contratação a ser efetuada pelo RDC será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propostas (art. 6º).

    A não divulgação, antes de encerrada a licitação, do orçamento previamente estimado é uma regra geral (...).

    De toda sorte, quando não constar do instrumento convocatório, o orçamento previamente estimado possuirá caráter sigiloso e será disponibilizado estrita e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno (art. 6º, §3º)".

     

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 24ª edição, p. 736.

  • A inversão de fases na concorrência pode acontecer sim, colega João Henrique, porém não é o caso para obras do SUS. Quando se tratar de concessões e PPP poderá ocorrer e se tratando de Publicidade em agências deverá ocorrer. Portanto, o que matou na letra E não foi a inversão de fases, mas sim o fato desta estar atrelada ao SUS que não está prevista a inversão neste quesito.

  • Pessoal, só lembrando que a vedação da contratação de serviços de engenharia pelo pregão não é absoluta.

    O TCU por meio da Súmula nº 257 consolidou seu posicionamento quanto ao cabimento do pregão para contratação de serviços comuns de engenharia. A citada súmula foi aprovada pelo Acórdão nº 841/2010 – Plenário, no qual a Corte de Contas entendeu que o pregão deve ser utilizado para a contratação de serviços de engenharia comuns, a fim de propiciar a ampliação da competitividade e a obtenção de propostas mais vantajosas.

    Fonte: http://www.zenite.blog.br/contratacao-de-obras-e-servicos-de-engenharia-por-pregao/

  • Pegadinha forte nessa questão. Na pressa, você vê que pelo valor, a única modalidade cabível é Concorrência, e como só tem uma alternativa que trás ela, marca com tudo! Errado! RDC!
  • GABA: D

    A) ERRADA- Não faz parte do rol taxativo que contempla as hipóteses de dispensa

    B) ERRADA- A modalidade pregão é usada para bens e serviços comuns, obras de engenharia não fazem parte

    C) ERRADA- Tomada de preços apenas pode ser usada para valores até R$1500.000,00 

    D) CORRETA- RDC é amplamente usado em obras de engenharia

    E) ERRADA- A modalidade concorrencia permite a inversão da ordem das fases em caso de PPP e contrato de concessão, apenas 

  • A questão está desatualizada.

    Os valores limites para cada modalidade de contratação foram editados pelo decreto 9412/18.

    Atualmente, as obras e serviços de engenharia podem ser licitados na modalidade tomada de preço se forem até 3.300.000,00, dessa forma, a alternativa C também está correta atualmente.


ID
2064607
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Empresa pública municipal dependente, sujeita a regime de direito privado, pretende contratar novos empregados, para ocuparem postos que não sejam em comissão. Para tanto, é lícito que adote como providência contratar novos empregados,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Previsão da Empresa dependente no ordenamento jurídico:

    Lc 101 Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como

    III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

                           

    Portanto, empresa dependente recebe recurso para pagamento do pessoal, tendo em vista isso, disciplina a CF:

    Art. 37 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

    [...]

    § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral

     

    O inciso XI a que se refere o §9 trata dos limites constitucionais de remuneração e subsídio do serviço público. Dessa forma, caso a empresa receba $$$ do ente controlador, ela fica sujeita a esse limite, caso não receba, não fica sujeita, que, no caso do Município, é o subsídio do prefeito.

    Portanto, além de sempre estar sujeita a esse limite, a EP deve contratar empregados via concurso público, ainda que pelo regime da CLT.

    bons estudos

  • Obrigado Renato.

  • Letra A. Correta. Apenas trago jurisprudência sobre a aplicação do teto remuneratório às sociedades de economia mista:

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA - DESCABIMENTO. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. TETO REMUNERATÓRIO. DECISÃO MOLDADA À SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO TST. - TETO REMUNERATÓRIO. EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. ART. 37, XI, DA CF/88 (ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19/98 . As empresas públicas e as sociedades de economia mista estão submetidas à observância do teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 da CF/88, sendo aplicável, inclusive, ao período anterior à alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 19/98-. Inteligência da Súmula 339 do TST. Agravo de instrumento conhecido e desprovido.

    (TST - AIRR: 1617403919985010048 161740-39.1998.5.01.0048, Relator: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 10/09/2008,  3ª Turma,, Data de Publicação: DJ 03/10/2008.)

    Disponível em

     

     

  • Sobre empresas públicas e sociedades de economia mista, segundo Leandro Bortoleto, Direito Aministrativo, página 94, ano 2016: " Logo, seus funcionáios são empregados públicos e, assim, estão submetidos ao regime celetista. Entretando, o ingresso, em regra, ocorre por meio de concurso público e não podem acumular outro cargo ou emprego público, salvo as exceções constitucionais. Em relação ao teto remuneratório, este somente é aplicável às empresas públicas e às sociedades de economia mista que receberem recursos de pessoa política a que estão vinculadas para o pagamento das despesas de pessoal ou para custeio em geral, conforme estabelece o artigo 37, §9º da Constituição Federal."

    Assim, acredito que, pelo fato de a questão ter dito "Empresa pública municipal dependente", a resposta será a letra "a".

  • No que tange à remuneração dos empregados públicos, doutrina e jurisprudência asseveram que é obrigatória observância fdo teto quando tais entidades receberem recursos públicos para as despesas de pessoal. No caso, como a questão fala em "dependente", é possível presumir que sim.

  • art. 37 CRF, LETRA A

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos

  • Em qualque situação , as empresas públicas e as SEM possuem natureza jurídica de direito privado. Isso porque essas entidades são efetivamente criadas com o regsistro de seu ato constitutivo.

     

    Nesse contexto, o art 37, caput, da CF estabelece os princípios gerais da administração pública, todos aplicáveis a EP E SEM, mesmo quando exploram atividades econômicas. Essa entidades também sujeitam-se ao concurso público para contratações de pessoal. Ademais, para o desempenho de suas atividades, as empresas estatais obrigam-se a realizar licitação pública.

     

    FOCOFORÇAFÉ$#

     

     

  • Thiago cuidado, porque o citado artigo nao vale para as empresas estatais! Atente-se à leitura que fala em Administração Direta e entidades da Adm. Indireta de direito público, não privado.

    A remuneração dos empregados das empresas estatais, via de regra, podem ultrapassar o teto constitucional, exceto se há destinação para as mesmas de recurso público para pagamento de despesas ou custeios em gerais. Por isso a alternativa B está correta, pois o enunciado fala que é uma empresa pública DEPENDENTE. 

  • Na Constituição Federal tem uma ressalva no que tange à remuneração das Empresas Públicas e SEM quando recebem grana pública para despesas de pessoal e custeio em geral. Não entendi esse "jamais" e ser considerado correto. alguém consegue dar uma ótima explicação ??

  • GABARITO A 

     

    Empresa estatal dependente: É a empresa estatal que recebe do ente controlador (União, Estado ou Município) recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária – Art. 30, inciso III, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - (LRF)

     

    Portanto, se recebe $$ público para pagamento da despesa de pessoal sujeita-se a limitação do teto da remuneração, que para os Municípios é o do Prefeito. 

     

    fonte: http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/governanca-das-empresas-estatais/visao-geral-das-empresas-estatais/o-que-e-empresa-estatal-dependente

  • questão gostosa!

  • Questão ótima!

  • Quando a questão fala no temro DEPENDENTE da administração municpal, depreende-se que é uma Empresa pública que depende da prefeitura, logo depende do EXECUTIVO, dessa forma os seus empregados não podem ter remuneração superior a do PREFEITO que é o maior cargo do executivo municipal.

  • Art. 37/XI da CF: Se for estatal DEPENDENTE =>​ sujeita-se ao teto constitucional.

                                    Se for estatal INDEPENDENTE => NÃO se sujeita ao teto constitucional.

     

    Gabarito: A

     

  • Acredito que esse "jamais" tornaria o item errado, pois visto que existe cincunstancias que pode ultrapassar. 

  • Metas 2017= ler mais devagar. :((

  • Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista e suas subsidiárias:

     

    => necessitam realizar Concurso Público, a não ser para preenchimento de cargos em comissão.

    => têm de respeitar o teto remuneratório apenas se forem estatais dependentes (aquelas que recebem recursos públicos para pagamento de suas despesas)

     

    gab a.

  • TETO GERAL. Nenhum servidor público no Brasil poderá ter remuneração que exceda o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

     

    TETOS ESPECÍFICOS. Cada ente da federação possui regras próprias sobre o teto:

    1. União: há apenas o teto geral do subsídio de Ministro do STF.

    2. Estados e DF: há tetos especiais para cada poder:

    - Poder Executivo: o subsídio mensal do Governador;

    - Poder Legislativo: o subsídio dos Deputados Estaduais ou Distritais;

    - Poder Judiciário, MP, Procuradores e Defensores Públicos: o subsídio dos Desembargadores. 90,25% STF

    3. Municípios: o teto é o subsídio do prefeito.

     

    fonte: qconcursos

  • Renato, você é o cara!

  • É importante citar que se uma empresa não depender de recursos públicos para pagamento de pessoal, não é aplicado o teto remuneratório.

  • Comentário:

    Sendo entidade integrante da Administração Pública, a referida empresa pública municipal deverá realizar concurso público para preenchimento dos empregos públicos vagos. Além disso, por ser estatal dependente (ou seja, que recebe recursos do ente federado para pagamento de pessoal e custeio em geral), deve respeitar o teto remuneratório municipal que, de acordo com o art. 37, XI da CF/88, corresponde ao subsídio do Prefeito.

    Caso não fosse estatal dependente, o salário pago aos empregados poderia ser superior ao teto constitucional, independentemente da atividade exercida pela entidade.

    Gabarito: alternativa “a”

  • GABARITO: A

    Se for estatal DEPENDENTE =>​ sujeita-se ao teto constitucional.

    Se for estatal INDEPENDENTE => NÃO se sujeita ao teto constitucional.

    Fonte: Dica do colega Alex Lacerda

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública, assim como da disciplina jurídica acerca da empresa dependente.  Sobre o tema, é correto afirmar que empresa pública municipal dependente, sujeita a regime de direito privado, ao contratar novos empregados, deverá fazer isso mediante concurso público, oferecendo-lhes remuneração mensal jamais superior ao subsídio mensal do Prefeito. Vejamos:

     

    a)      Conforme a LC 101, temos que: art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: [...] III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

    b)      Portanto, se a empresa recebe recurso público para o pagamento de despesa do pessoal, a empresa dependente sujeita-se à limitação do teto da remuneração.

    c)      Por se tratar de empresa pública municipal, o limite é o subsídio do prefeito. Nesse sentido, segundo a CF/88: art. 37, XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003).

     

    O gabarito, portanto, é a alternativa “a”, sendo as demais alternativas interpretações equivocadas da sistemática constitucional.

     

    Gabarito do professor: letra a.


ID
2064610
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município da capital de determinado Estado-membro da federação e outros dois Municípios que lhe são limítrofes pretendem promover a destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbanos produzidos em seus territórios. Para tanto, cogitam contratar a construção e operação de um único aterro sanitário, que sirva, simultaneamente, à destinação final de resíduos produzidos em cada uma das três localidades, pelo prazo estimado de até vinte anos. Solução juridicamente possível para que realizem tal pretensão, de mútuo interesse, envolve a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Como só se trata de entes políticos (3 Municípios) o mais viável seria a criação de um consórcio público (A e E erradas), não podendo participar dele pessoas jurídicas de direito privado como “empresa do setor privado”, por força de previsão expressa na lei 11.107 (C e D errada):

                                    

    Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

    § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado


    Art. 3o O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções

    Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos.

    bons estudos

  • GABARITO  B

     

    CONSÓRCIO PÚBLICO

     

    O consórcio público pode ter natureza jurídica de natureza pública ou privada

     

    Se tiver personalidade jurídica de direito público será constituído como associação pública. Integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados. Por esse motivo, terá todas as prerrogativas e privilégios das pessoas estatais de direito público, como: imunidade tributária, impenhorabilidade, prescrição quinquenal etc.

    Se tiver personalidade jurídica de direito privado assumirá a forma de associação civil, sendo que sua constituição deve ser efetivada de acordo com a normal civil, por conseguinte adquirindo personalidade conforme inscrição dos de direito público, no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal.

     

    Definição 2 Consórcio Público: Consórcios públicos são pessoas jurídicas de direito público, quando associação pública, ou de direito privado, decorrentes de contratos firmados entre entes federados, após autorização legislativa de cada um, para a gestão associada de serviços públicos e de objetivos de interesse comum dos consorciados, através de delegação e sem fins econômicos.

     

    ____________________________________________________________________________________________________________

     

    Os consórcios estão previstos no artigo 241 da Constituição Federal (introduzido pela Emenda Constitucional nº 1 9/98) , em cujos termos "a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos".

     

    O objetivo da norma constitucional é o de consolidar a gestão associada entre os entes federados para consecução de fins de interesse comum. Normalmente, essas matérias são as que se inserem na competência comum prevista no artigo 23 da Constituição . Muitas vezes, o serviço que uma pessoa jurídica pública não pode ou tem dificuldades para executar sozinha torna-se possível ou mais eficiente mediante a conjugação de esforços.

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

     

  • Associação Publica prevista na Lei 11.107/2005, trouxe o contrato denominado Consórcio. Esse Contrato é formado entre entes políticos. Particular NÃO participa. O consórcio exercerá atividades de serviços públicos.

    Quando os entes se unem para realização de um consórcio, poderão ser de:

    - Direito Público: Será uma ASSOCIAÇÃO PÚBLICA, espécie de autarquia. Essa autarquia será integrante da administração indireta dos entes consorciados. Essa autarquia é chamada de multifederada ou interfederativa (formada por vários entes políticos).  

    - Direito Privado: Que será uma associação privada

     

    Obs: A União não pode realizar consórcio sozinha com o município; necessário que o estado esteja junto.

  • Interessante o assunto. Poderia surgir questão inclusive da lei de gerenciamento de resíduos sólidos.

  • letra D

    Empresa privada até pode fazer parte do contrato de programa, se for parte da adm indireta, ou seja: EP ... empresa não estatal não pode fazer parte do contrato de programa!

    art. 13 da Lei 11.107:

     § 5o Mediante previsão do contrato de consórcio público, ou de convênio de cooperação, o contrato de programa poderá ser celebrado por entidades de direito público ou privado que integrem a administração indireta de qualquer dos entes da Federação consorciados ou conveniados.

            § 6o O contrato celebrado na forma prevista no § 5o deste artigo será automaticamente extinto no caso de o contratado não mais integrar a administração indireta do ente da Federação que autorizou a gestão associada de serviços públicos por meio de consórcio público ou de convênio de cooperação.

  • -
    ...a FCC adotando cada vez mais questões cansativas e extensas!

    triste realidade.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 11107/2005 (DISPÕE SOBRE NORMAS GERAIS DE CONTRATAÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

     

    § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

     

    ARTIGO 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

     

    ARTIGO 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos.

  • Concessão dos serviços de saneamento básico

    A prestação dos serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integre a administração do titular depende da celebração de contrato de concessão, mediante prévia licitação, nos termos do art. 175 da Constituição Federal, vedada a sua disciplina mediante contrato de programa, convênio, termo de parceria ou outros instrumentos de natureza precária. (https://www.dizerodireito.com.br/2020/07/lei-140262020-novo-marco-regulatorio-do.html, acesso em 18/01/2021).

    art. 13, § 8º Os contratos de prestação de serviços públicos de saneamento básico deverão observar o art. 175 da Constituição Federal, vedada a formalização de novos contratos de programa para esse fim.         


ID
2064613
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município pretende delegar à iniciativa privada, pelo prazo de quinze anos, as atividades de duplicação, reforma, manutenção e operação de rodovia municipal. Para tanto, o Prefeito decreta a utilidade pública, para fins de desapropriação, dos imóveis necessários a tais atividades, especialmente a de duplicação da rodovia municipal. E, ainda, prevê, no instrumento convocatório da licitação para a concessão da rodovia, que a concessionária vencedora do certame terá, entre suas obrigações, a de promover as ações de desapropriação necessárias à consecução do objeto. Analisando-se o conjunto de soluções adotadas pela municipalidade, conclui-se que ele envolve medidas

Alternativas
Comentários
  • "Segundo Hely Lopes Meirelles, a desapropriação é “a transferência compulsória da propriedade particular (ou pública de entidade de grau inferior para a superior) para o Poder Público ou seus delegados, por utilidade ou necessidade pública ou, ainda, por interesse social, mediante prévia e justa indenização em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV), salvo as exceções constitucionais de pagamento em títulos da dívida pública de emissão previamente aprovado pelo Senado Federal, no caso de área urbana não edificada, subtilizada ou não utilizada (CF, art. 182, §4º, III), e de pagamento em títulos da dívida agrária, no caso de Reforma Agrária, por interesse social (CF, art. 184)”. (grifo nosso)

    Tal forma de intervenção estatal possui previsão constitucional no seguinte sentido:

    Art. 5º, XXIV – “a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;”

    A competência em relação à desapropriação é dividida em três aspectos: competência legislativa, declaratória e executória.

    Legislativa

    De acordo com a CF, a competência para legislar sobre desapropriação é privativa da União, podendo ser delegada aos Estados e Distrito Federal em

    casos específicos por meio de lei complementar. 

    Art. 22. “Compete privativamente à União legislar sobre:

    ...

    II - desapropriação;

    ...

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste

    artigo.”

    Declaratória

    Em regra, a competência para declarar de utilidade ou necessidade pública determinado bem compete a União, Estados, Distrito Federal e

    Municípios a depender do respectivo interesse. Por outro lado, vimos que no  caso de desapropriação de interesse social cuja finalidade seja reforma

    agrária, a competência é privativa da União. Já no caso de desapropriação com interesse urbanístico, a competência é municipal.

    Executória

    A competência executória, isto é, promover os atos necessários à transferência da propriedade, alcança também as entidades da administração

    direita e indireta e ainda os delegatários de serviços públicos (concessionárias e permissionárias). Portanto, a competência executória pode recair sobre entes políticos, administrativos e ainda pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos por meio de concessão ou permissão., dependendo, neste último caso, de autorização expressa constante em lei ou contrato.

    Gabarito: E, não vislumbro possibilidade de recurso."

     

    Comentário do Profº. Alexandre Baldacin  publicado em <http://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Coment%C3%A1rios-Prova-Dir.-Administrativo.pdf.>

  • Gabarito, letra "e". 

    Sobre a competência para a desapropriação, é preciso dividí-la em 3 aspectos: competência para legislar, competência para declarar a utilidade pública ou o interesse social e a competência executória.

    O enunciado da questão, quando afirma que "a concessionária vencedora do certame terá, entre suas obrigações, a de promover as ações de desapropriação necessárias à consecução do objeto", está tratando da competência executória, que por sua vez é a forma de competência mais ampla, "alcançando, além das entidades da Administração direta e indireta, os agentes delegados do poder público, como os concessionários e permissionários".

    "Portanto, além da União, dos Estados, do DF, dos Municípios e das entidades da Administração indireta desses entes políticos (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista), as empresas que executam serviços públicos por meio de concessão ou permissão podem executar serviços públicos por meio de concessão ou permissão podem executar a desapropriação, figurando no processo com todas as prerrogativas, direitos, obrigações, deveres e respectivos ônus, inclusive o relativo ao pagamento da indenização."

    (Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo).

     

    Bons estudos!!

  • Lei 8.987/95

     

    "Art. 29. Incumbe ao poder concedente:

    VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis".

     

     

    Art. 31. Incumbe à concessionária:

    VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato".

  • ° Município pretende delegar à iniciativa privada > Lícito > Concessão, em regra.

     

    º Prefeito decreta a utilidade pública, para fins de desapropriação > Lícito > Ato administrativo do chefe do executivo

     

    º concessionária vencedora do certame terá, entre suas obrigações, a de promover as ações de desapropriação > Lícito > Mero ato executório proveniente de uma lei da União e de um decreto do prefeito.

  • Senhores memorizem o seguinte:

     

     

     

    Competência para legislar sobre desapropriação: União.

     

    Competência para declarar a desapropriação: Entes da Administração direta, e excepcionalmente o DNIT e a ANEEL.

     

    Competência para executar a desapropriação: Entes da Administração direta e indireta, além de concessionárias e permissionárias de serviços públicos.

  •    DESAPROPRIAÇÃO - Procedimento

    Ø Fase DECLARATÓRIA – o Poder Público manifesta a vontade de desapropriar, utilizando o instrumento do DECRETO EXPROPRIATÓRIO ou LEI DE EFEITO CONCRETO.

    a)      O ato deve conter: fundamento legal, identificação do bem, destinação que vai ser dada ao bem, sujeito passivo e recursos orçamentários.

    b)     Efeitos – submete o bem à força do Estado, dá início ao prazo de caducidade, e após essa fase [DECLARATÓRIA] só se indenizam as benfeitorias necessárias, ou as úteis quando autorizadas pelo expropriante [art. 26, §1° do Dec.-Lei n. 25/37].

    Decreto = É de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo, tem natureza de ato administrativo de efeitos concretos e, se for o caso, pode ser revogado ou anulado pela autoridade que o editou.

    Ø  Competência Declaratória [Regra] = Entes Federativos.

    Exceções legais = ANEEL e DNIT [Fundamento: Art. 10 da Lei 9.074/95; Art. 82, IX da Lei 10.233/2001].

    Ø  É o PAGAMENTO da indenização que dá ensejo à consumação da desapropriação e à imissão definitiva na posse do bem pelo expropriante.

    Ø  Após pagar a indenização, o expropriante passa a providenciar a regularização da transferência.

    Ø  Assim, NÃO é o decreto expropriatório que declara a utilidade pública que transfere compulsoriamente a propriedade do bem expropriado.

    Ø  Nessa esteira, vale anotar que a desapropriação, assim, é considerada o ponto inicial da nova cadeia causal que se formará para futuras transferências do bem. Dessa premissa surgem dois importantes efeitos:

    a)      IRREVERSIBILIDADE da transferência: ainda que o indenizado tenha sido terceiro que não o dono do bem desapropriado. Ademais, com a desapropriação consideram-se extintos os direitos reais de terceiros sobre a coisa.

    Dec.-Lei n. 3.365/41 [Desapropriações por utilidade pública]:

    Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos.

    Ø Fase EXECUTIVA – o Pagamento e a efetiva entrada no bem. Pode ser:

    Amigávelocorre quando houver acordo quanto à indenização.

    Judicial utilizada quando não há acordo acerca da indenização, e quando o proprietário é desconhecido

  • Resposta: LETRA E

     

     

    DISSECANDO A RESPOSTA:

     

    1. LÍCITO: "a delegação da exploração de rodovia".

     

    Funtamento1: Art. 37, XXI, CF. ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

     

    Fundamento2: Art. 175, CF. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

     

    2. LÍCITO: "a expedição do decreto de utilidade pública para fins de desapropriação".

     

    Fundamento: Art. 6º, do DECRETO-LEI Nº 3.365/41. A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República, Governador, Interventor ou Prefeito.

     

     

    3. LÍCITO: "a delegação da obrigação de promover as necessárias ações de desapropriação à concessionária".

     

    Fundamento: Art. 3º, do DECRETO-LEI Nº 3.365/41. Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de carater público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

    =================================================================================

     

    DECRETO-LEI Nº 3365/1941 (DISPÕE SOBRE DESAPROPRIAÇÕES POR UTILIDADE PÚBLICA)

     

    ARTIGO 3o  Os concessionários de serviços públicos e os estabelecimentos de carater público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.

     

    ARTIGO 5o  Consideram-se casos de utilidade pública:

     

    i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; a execução de planos de urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor utilização econômica, higiênica ou estética; a construção ou ampliação de distritos industriais;             

    ARTIGO 6o  A declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República, Governador, Interventor ou Prefeito.


ID
2064616
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Município de Teresina, no exercício de sua competência para organizar e prestar serviços de iluminação pública, pretenda delegar a sua exploração à iniciativa privada. Para tanto, a Prefeitura Municipal estuda a viabilidade jurídica de sua delegação nos termos da Lei no 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que “institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da Administração pública”. É característica relevante do regime das parcerias público-privadas estabelecido na referida Lei, a ser considerada no estudo municipal de viabilidade, entre outras, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    A) CERTO: lei 11.079 Art. 2 § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.


    B) não há mitigação:

    Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias


    C) não é uma obrigatoriedade, mas sim uma faculdade:

    Art. 13. O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento (...)


    D) Art. 8o As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante: 

    I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal;


    E) Art. 2 § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    bons estudos

  • Salientando que há alguns doutrinadores (ainda é uma tese minoritária) que defendem que a exigência de valor mínimo de 20 milhões de reais seria apenas no âmbito federal (nessa parte a lei seria federal e não nacional) uma vez que isso inviabilizaria a utilização deste instrumento contratual pela maioria dos municípios do Brasil, violando o pacto federativo. Para provas objetivas devemos marcar tal opção como correta, por se tratar de uma tese minoritária.

  • LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.

      

    Art. 1o Esta Lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

            § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

            § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

            § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

            § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

            I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • Lei 11.079/04.  Art. 1o Esta Lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (...)

           § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

            I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • Lucas Motta, bela observação da doutrina mais crítica e atenta. É uma ótima tese a ser apresentada, principalmente no âmbito de provas de segunda fase ou oral.

  • Ué, iluminação pública pode ser explorada pela iniciativa privada agora ? Que "chic" hein ? E ai pode delegar e a iniciativa privada vai cobrar tarifa ? Mas que beleza!  

  • QUESTAO DESATUALIZADA:

    LEI FEDERAL N. 11.079/2004:

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. [...]

      § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • [ATENÇÃO] - MUDANÇA LEGISLATIVA|

     

    L.11079

     

    Art. 2º PPP o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    ***I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Inciso com redação dada pela Lei nº 13.529, de 4/12/2017)

    II - cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III - que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • DESATUALIZADA

  • -
    DESATUALIZADA!

    DESATUALIZADA!

    DESATUALIZADA!

    DESATUALIZADA!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    O valor mínimo é de R$ 10.000.000,00 (dez milhões), e não mais R$ 20mi.

  • O QC podia fazer um limpa nessas questões de PPP. Pelo menos metade está desatualizada!

  • Temos que notificar o QC em "notificar erro" e justificar que a questão está desatualizada.


ID
2064619
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O tombamento é ato de intervenção estatal na propriedade que implica, ao proprietário, o dever de preservá-la em todas as suas características declaradas como portadoras de significativo valor histórico, cultural, artístico ou paisagístico, tornando-a, assim, parte integrante do patrimônio cultural brasileiro. Para tal preservação cumpre ao proprietário do bem tombado

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI Nº 25, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1937.

     

    Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que fôr avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.

    § 1º Recebida a comunicação, e consideradas necessárias as obras, o diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional mandará executá-las, a expensas da União, devendo as mesmas ser iniciadas dentro do prazo de seis mezes, ou providenciará para que seja feita a desapropriação da coisa.

    § 2º À falta de qualquer das providências previstas no parágrafo anterior, poderá o proprietário requerer que seja cancelado o tombamento da coisa.        (Vide Lei nº 6.292, de 1975)

    § 3º Uma vez que verifique haver urgência na realização de obras e conservação ou reparação em qualquer coisa tombada, poderá o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tomar a iniciativa de projetá-las e executá-las, a expensas da União, independentemente da comunicação a que alude êste artigo, por parte do proprietário.

  • Gabarito, letra b.

    Efetivado o tombamento e o respectivo registro, surgem os seguintes efeitos:

    a) vedação ao proprietário, ou ao titular de eventual direito de uso, destruir, demolir ou mutilar o bem tombado;

    b) o proprietário somente poderá reparar, pintar ou restaurar o bem após a devida autorização do poder público;

    c) o proprietário deverá conservar o bem tombado para mantê-lo dentro de suas características culturais; para isso, se não dispuser de recursos para proceder a obras de conservação e restauração, deverá necessariamente comunicar o fato ao órgão que decretou o tombamento, o qual poderá mandar executá-las a suas expensas;

    d) independentemente de solicitação do proprietário, pode o poder público, no caso de urgência, tomar iniciativa de providenciar as obras de conservação;

    e) o tombamento do bem não impede o proprietário de gravá-lo por meio de penhor, hipoteta e anticrese;

    f) não há obrigatoriedade de o poder público indenizar o proprietário do imóvel no caso de tombamento.

    OBS: o CPC/15 revogou a disposição quanto ao direito de preferência no tombamento.

    Bons estudos!!

  • As despesas relacionadas com obras de conservação dos bens tombados são de responsabilidade do proprietário, sendo que, no caso deste não possuir recursos suficientes, deve recorrer ao poder público para que este as execute, podendo neste caso providenciar a desapropriação do referido bem. Vejamos uma decisão do TJ-MG a este respeito:

     

    TJ-MG - Apelação Cível AC 10514100006725007 MG (TJ-MG) Data de publicação: 17/04/2015

     

    Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIOHISTÓRICO E CULTURAL. IMÓVEL LOCALIZADO NO CENTRO HISTÓRICO DE PITANGUI. PATRIMÔNIO TOMBADO. OBRAS DE CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO. AUSÊNCIA DE CAPACIDADE FINANCEIRA DOS PROPRIETÁRIOS. OBRIGAÇÃO INEXISTENTE. RECURSO NÃO PROVIDO.

     

    1. O proprietário tem o dever de conservar, reparar e restaurar o bem tombado para preservar suas características culturais. Caso não disponha de recursos para as obras de conservação e reparação do bem, deverá comunicar ao Poder Público, a quem caberá executá-las às suas expensas ou providenciar a desapropriação, conforme dispõe o artigo 19 do Decreto-lei nº 25 , de 30.11.1937. 2. Comprovado que os proprietários do imóvel tombado não têm capacidade financeira para promover as obras de conservação e reparação do bem, cabe ao Poder Público executá-las.

     

    Fonte: Alexandre Baldacin - Exponencial Concursos http://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Coment%C3%A1rios-Prova-Dir.-Administrativo.pdf

  • LETRA B!

     

     

    TOMBAMENTO é a modalidade de intervenção na propriedade por meio da qual o poder público procura proteger o patrimônio cultural brasileiro.

     

    O tombamento é sempre resultante da vontade expressa do poder público, manifestada por ato administrativo do Poder Executivo.

     

    ===> O proprietário deverá conservar o bem tomabado para mantê-lo dentro de suas características culturais, se não dispuser de recursos para proceder às necessárias obras de conservação e restauração, deverá obrigatoriamente comunicar o fato ao órgão que decretou o tombamento, o qual poderá mandar executá-las a suas expensas.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

     

     

                                                "Continue no seu objetivo, continue direcionado, continue com fome!" 

     

     

     

     

     

     

     

  • Esta mesma questão caiu no Concurso PGE MS realizado em dezembro, falo a respeito da revogação do Direito de Preferência pelo Novo CPC. Atenção que o artigo 892, parágrafo 3o, do mesmo NCPC será o próximo do qual o examinador se aproveitará para cobrar em prova.

     

    Art. 892.  Salvo pronunciamento judicial em sentido diverso, o pagamento deverá ser realizado de imediato pelo arrematante, por depósito judicial ou por meio eletrônico.

    (...)

    § 3o No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em igualdade de oferta.

  •   Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que fôr avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.

            § 1º Recebida a comunicação, e consideradas necessárias as obras, o diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional mandará executá-las, a expensas da União, devendo as mesmas ser iniciadas dentro do prazo de seis mezes, ou providenciará para que seja feita a desapropriação da coisa.

            § 2º À falta de qualquer das providências previstas no parágrafo anterior, poderá o proprietário requerer que seja cancelado o tombamento da coisa.        (Vide Lei nº 6.292, de 1975)

            § 3º Uma vez que verifique haver urgência na realização de obras e conservação ou reparação em qualquer coisa tombada, poderá o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional tomar a iniciativa de projetá-las e executá-las, a expensas da União, independentemente da comunicação a que alude êste artigo, por parte do proprietário.

  • GAB: B

    E se a pessoa não tem condição financeira? Isso não exime a pessoa da responsabilidade de conservar. A pessoa continua com a obrigação, mas a obrigação se resolve com a comunicação ao instituto, comprovando, que não tem condições de fazer a restauração.


    DL 25/37 Art. 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuser de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.

     

    #foconodistintivo

  • GABARITO LETRA B

     

    DECRETO-LEI Nº 25/1937 (ORGANIZA A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL)

     

    ARTIGO 19. O proprietário de coisa tombada, que não dispuzer de recursos para proceder às obras de conservação e reparação que a mesma requerer, levará ao conhecimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a necessidade das mencionadas obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que fôr avaliado o dano sofrido pela mesma coisa.


ID
2064622
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município pretende instituir regulação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário que seja consentânea com diretriz nacional estabelecida nos incisos I e II do art. 21 da Lei federal no 11.445, de 5 de janeiro de 2007 (instituidora de diretrizes nacionais para o saneamento básico). Trata-se da diretriz segundo a qual o exercício da função de regulação atenderá aos princípios da “independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora” (inciso I) e da “transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões” (inciso II). Para instituir regulação com tais características, a solução juridicamente mais adequada, entre outras, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    A entidade que o Município tem que criar tem que respeitar os seguintes requisitos do enunciado:

    (Inciso I) independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora.

    (Inciso II) transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

     

    Ambos os incisos são características precípuas da Agência reguladora, que é uma autarquia em regime especial, vejamos:

     

    Agências reguladoras pessoas jurídicas de direito público, com natureza jurídica de autarquias de regime especial, cuja função é regulamentar, controlar e fiscalizar determinado setor econômico ou atividades que constituem objeto de delegação de serviço público ou de concessão para exploração de bem público. Principais características:

    1) poder normativo técnico (competência para editar normas técnicas concernentes aos setores que regulam, que encontra limites na lei);

    2) autonomia decisória (decidem em última instância administrativa os conflitos existentes no âmbito das atividades reguladas);

    3) independência administrativa (dirigentes possuem mandato por tempo determinado e gozam de relativa estabilidade);

    4) autonomia econômico-financeira (possuem recursos próprios).

    5) mandatos dos membros do colegiado descoincidentes e por prazo determinado;

    6) relativa estabilidade dos mandatos dos dirigentes, pois a perda destes só pode ocorrer em caso de renúncia, condenação judicial transitada em julgado ou de condenação em processo administrativo disciplinar;

    bons estudos

  • As agências reguladoras são entidades que compõem a administração indireta, instituídas como autarquias sob regime especial, com alto grau de especialização técnica, criadas por lei específica com objetivo de regular (exercício de função normativa por meio de resoluções), e fiscalizar prestadores de serviços públicos ou de atividades privadas de interesse coletivo. Ou seja, são criadas com a função de o Estado intervir nas relações econômicas privadas. Portanto, devem atuar com maior grau de autonomia e imparcialidade.

     

    Tais entidades têm função eminentemente técnica, devendo atuar primordialmente no controle das pessoas que prestam serviços públicos ou atuam na área econômica por força de concessões e permissões de serviço público.

     

    As agências reguladoras por possuírem alto grau de especialização técnica, necessitam possuir maior independência política, com um relativo grau de autonomia do Poder Executivo, de forma que os investidores possam ter certa tranquilidade a respeito estabilidade da legislação infralegal.

     

    As autarquias sob regime especial são entidades que recebem alguma qualificação peculiar pela lei instituidora. Tais peculiaridades, em regra, são utilizadas para lhes darem maior autonomia, algumas podendo ter fontes de recursos próprias, investidura de seus dirigentes ser feita de forma diferenciada e mandato com prazo fixo de seus dirigentes.

     

    As peculiaridades conferidas às agências reguladoras não são comuns a todas elas. Cada lei instituidora confere tais características a cada entidade principalmente em função do setor em que atuará e do nível de intervenção que será necessária. Muitas delas exercem o poder de polícia administrativa, fiscalizando suas áreas de atuação e, em certos casos, aplicando sanções administrativas, exercendo atividade típica de Estado.

     

    Em regra, as características comuns às agências reguladoras criadas até hoje são as seguintes:

    - Exercem função regulatória sob determinado setor da atividade econômica;

    - Possuem relativa autonomia frente ao Poder Executivo (apesar de ser aceitável o controle finalístico, supervisão ministerial);

    - Possuem poder normativo em relação a suas áreas de atuação;

    - Estão submetidas aos controles judiciais como os demais órgãos entidades que compõem a administração pública; - Seus servidores, por exercerem atividade de natureza fiscal ou com a utilização do poder de polícia, são servidores estatutários.

     

    Fonte: Alexandre Baldacin - Exponencial Concursos http://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Coment%C3%A1rios-Prova-Dir.-Administrativo.pdf

  • Como acertei a questão : Agencia reguladora-> autarquia em regime especial-> mandato fixo de seus dirigentes.

     

     

    Não precisa ser genio para passar em concurso, precisa saber umas usar o que temos hahah.

    GABARITO 'C'

  • >>>   AGÊNCIAS REGULADORAS 

     

    São autarquias em regime especial, criadas para disciplinar e controlar atividades determinadas.

    Elas foram instituídas em razão do fim do monopólio estatal, sendo responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado. Espécies de agências:

     

    a) Serviços públicos propriamente ditos – ex: ANATEL, ANAC, ANTT;

    b) Atividades de fomento e fiscalização de atividade privada – ex: ANCINE;

    c) Atividades que o Estado e o particular prestam – ex: ANVISA, ANS;

    d) Atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo – ex: ANP;

    e) Agência reguladora do uso de bem público – ex: ANA

     

    ANATEL E ANP > São as únicas com assento, previsão constitucional, criadas na década de 90, na época da desestatização, privatização. Governo FHC.

     

     

    ;)

     

  • Eliel: Não precisa ser genio para passar em concurso, precisa saber umas usar o que temos hahah.

     

    ¬¬...falô!

  • O enunciado deixa bem claro de várias formas a resposta:

     

    Município pretende instituir regulação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário que seja consentânea com diretriz nacional estabelecida nos incisos I e II do art. 21 da Lei federal no 11.445, de 5 de janeiro de 2007 (instituidora de diretrizes nacionais para o saneamento básico). Trata-se da diretriz segundo a qual o exercício da função de regulação atenderá aos princípios da “independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora” (inciso I) e da “transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões” (inciso II).

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Tudo leva à definição de Agências Reguladoras, que nada mais são do que Autarquias em Regime Especial:

     

    Autarquias de regime especial

    De se destacar também as chamadas autarquias de regime especial, que são entidades, pelo menos na teoria, dotadas de independência ainda maior que as demais autarquias. Com efeito, as autarquias de regime especial são aquelas às quais a
    lei conferiu prerrogativas específicas e não aplicáveis às autarquias em geral. Embora não haja uma definição precisa sobre quais seriam esses privilégios especiais, costuma-se citar como exemplo a estabilidade relativa de seus dirigentes, vez que terão mandato por tempo fixo definido na própria lei criadora da entidade, não podendo haver exoneração pelo chefe do Poder Executivo antes do término do mandato, salvo nos casos expressos na lei.


    São exemplos de autarquias de regime especial a USP (Universidade de São Paulo), o Banco Central, a CVM (Comissão de Valores
    Mobiliários) e as agências reguladoras.

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Erick Alves

  • AGÊNCIAS REGULADORAS - É criada diretamente por LEI;

                                                - Dirigente NÃO PODE ser exonerado AD NUTUM;

                                                - Dirigida por colegiado, com madato FIXO;

                                                - Fiscalização de atividades.

     


ID
2064625
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei no 3.338, de 20 de agosto de 2004, do Município de Teresina, regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Municipal e dá outras providências. Esta lei, denominada Lei Geral de Processo Administrativo Municipal, se aplica

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 3.338, DE 20 DE AGOSTO DE 2004 (PROCESSO ADMINISTRATIVO MUNICIPAL)

    Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo, no âmbito da Administração Municipal direta e indireta, visando, em especial, a proteção dos direitos dos administrados e o melhor cumprimento dos fins da Administração.

    Art. 64. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicandose-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.


ID
2064628
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No direito das coisas, conforme estabelece a legislação vigente,

Alternativas
Comentários
  • a má-fé/boa-fé é importante no tocante à propriedade. Aqui o examinador tentou confundir.

  • a) (ERRADA) a servidão de passagem é instituto do direito de vizinhança e pode ser imposta, mediante indenização, em caso de imóvel encravado.

    A servidão de passagem ou de trânsito constitui direito real sobre coisa alheia, nascida geralmente por via contratual, por conveniência e comodidade de dono de prédio não encravado que pretende comunicação mais fácil e próxima.

    O direito de passagem é instituto de direito de vizinhança, que decorre da lei, tendo a finalidade de evitar que um prédio fique sem destinação ou utilização econômica por conta do encravamento, assim dispõe o art. 1.285 do Código Civil, in verbis :

    Da Passagem Forçada

    Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

    1o Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem.

    2o Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem.

     

    b) (ERRADA) em um contrato de locação, somente o locatário exerce a posse do bem, enquanto o locador exerce a propriedade. 

    O locador exerce a posse indireta.

    Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

     

    c) (ERRADA) ao fâmulo da posse é assegurada a defesa da posse por meio da autotutela ou de interditos possessórios.

    famulo da posse = detenção = não exerce uma posse propria.

     

    d) (CORRETA) o possuidor de má-fé tem o direito de invocar jurisdicionalmente a tutela possessória contra terceiros. 

    A Lei não se pronuncia quanto ao de má-fé ou boa -fé..

    Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

     

    e) (ERRADA) a qualificação de posse como ad usucapionem pressupõe a prova da boa-fé.

    Posse “ad usucapionem” - não pressuõe a prova de boa-fé; é a posse que se prolonga no tempo ; por determinado espaço estabelecido na lei. Ao fim de certo período, associado a outros requisitos, essa posse contínua e de forma interrupta, pode dar origem ao usucapião, gerando ao possuidor o direito de propriedade.

  • a. ERRADA. Servidão de passagem é direito real sobre coisa alheia que se dá pela via contratual. Já o direito de passagem  pertence ao direito de viinhança, a decorrer da lei, tendo por finalidade evitar que um prédio fique sem utilidade econômica por conta do encravamento.

    b. ERRADA. CC. Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

    O proprietário execer a posse indireta, já o locatário, por exemplo, exerce a posse direta por concessão do locador. Uma não anula a outra. Ambas coexistem no tempo e no espaço e são posses jurídicas.

    c. ERRADA. Exige-se a condição de possuidor para a propositura dos interditos. O detentor, por não ser possuidor, não tem essa faculdade.

    Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

    d. CORRETA. A legitimação  ativa para as ações possessórias exige a condição de possuidor, mesmo que não tenha título. O detentor fica excluiído dessa faculdade. Ainda que viciada, a posse injusta não deixa de ser posse, visto que a sua qualificação é feita em face de determinada pessoa, sendo, portanto, relativa. Será injusta em face do legítimo possuidor. Mesmo viciada, porém, será justa, suscetível de proteção em relação às demais pessoas estranhas ao fato. Assim, a posse obtida clandestinamente, até por furto, é injusta em relação ao legítimo possuidor, mas poderá ser justa em relação a um terceiro que não tenha posse alguma. Para a proteção da posse não importa seja justa ou injusta, em sentido absoluto. Basta que seja justa em relação ao adversário.

    e. ERRADA. CC.Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

    A posse ad usucapionem é a que se prolonga por determinado lapso de tempo estabelecido na lei.

  • Alternativa correta: letra D.

     

    Segundo Flávio Tartuce, "a posse de má-fé é a situação em que alguém sabe do vício que acomete a coisa, mas mesmo assim pretende exercer o domínio fático sobre esta. O possuidor, nesse caso, nunca possuirá o justo título. O possuidor de má-fé, poderá ajuizar a ação possessória competente para proteger-se de um ataque de terceiro."

  • Em relação à letra C:

     

    1) O detentor exerce sobre o bem não uma posse própria, mas uma posse em nome de outrem.

     

    2) Como não tem posse, não lhe assiste o direito de invocar, em nome próprio, as ações possessórias.

     

    3)Porém, é possível que o detentor defenda a posse alheia por meio da autotutela, tratada pelo art. 1.210, § 1.º, do CC/2002, conforme reconhece o seguinte enunciado doutrinário, da V Jornada de Direito Civil:

     

    “O detentor (art. 1.198 do Código Civil) pode, no interesse do possuidor, exercer a autodefesa do bem sob seu poder” (Enunciado n. 493).



    Trecho de: Flávio, TARTUCE. Direito Civil - Vol. 4 - Direito das Coisas.
     

  • SERVIDÃO X PASSAGEM FORÇADA

     

    "Não se pode confundir a passagem forçada com as servidões, em especial com a servidão de passagem. Isso porque a primeira é instituto de direito de vizinhança, enquanto que as segundas constituem um direito real de gozo ou fruição. Além dessa diferença, a passagem forçada é obrigatória, diante da função social da propriedade; as servidões são facultativas. Na passagem forçada há necessariamente o pagamento de uma indenização ao imóvel serviente, enquanto que nas servidões a indenização somente será paga se houver acordo entre os proprietários dos imóveis envolvidos. Na passagem forçada, o imóvel não tem outra opção que não seja a passagem; o que não ocorre nas serviões. Por fim, quanto ao aspecto processual, de um lado há aação de passagem forçada; do outro, a ação confessória, fundada em servidões"

     

    TARTUCE, 2014, p. 977

     

    _______________________________

    FÂMULO DA POSSE

     

    "O detentor (art. 1198, CC) pode, no interesse do possuidor, exercer a autodefesa do bem sob seu poder"

    Enunciado 493, CJF

     

    A jurisprudência sempre entendeu que se o particular ocupa um bem público, não se pode falar, neste caso, em posse, havendo mera detenção. Existem diversos julgado do STJ neste sentido:

    A ocupação de área pública, sem autorização expressa e legítima do titular do domínio, é mera detenção, que não gera os direitos, entre eles o de retenção, garantidos ao possuidor de boa-fé pelo Código Civil.

    STJ. 2ª Turma. REsp 900.159/RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 01/09/2009.

     

    ocorre que...

     

    É possível o manejo de interditos possessórios em litígio entre particulares sobre bem público dominical.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1.296.964-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 18/10/2016 (Info 594).

     

    FONTE: Dizer o Direito (http://www.dizerodireito.com.br/2017/02/particular-que-ocupa-bem-publico.html)

  • Deve-se lembrar que o possuidor de má-fé é de má-fé frente ao que foi molestado, não a terceiros. Em relação aos terceiros, ele é, a princípio, de boa-fé.

  • A questão trata do direito das coisas.

    A) a servidão de passagem é instituto do direito de vizinhança e pode ser imposta, mediante indenização, em caso de imóvel encravado. 

    Código Civil:

    Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

    Art. 1.285. BREVES CO M EN T A R IO S

    Diferenciações. Não se confunde o instituto da passagem forcada com a servidão. Nesta

    há uma relação jurídica base que lhe possibilita existência ou foi a mesma adquirida pelo uso reiterado no tempo (usucapião). Naquela, a necessidade de acesso à via pública impele sobre o proprietário de um dos prédios que restringe o caminho para o prédio encravado o ônus de suportar a passagem, em tamanho necessário para atender as necessidades socialmente aceitáveis deste. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    Código Civil:

    Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Art. 1.378. BREVES COMENTARIOS

    Servidão. E um direito real na coisa alheia que impõe determinado gravame em um imóvel (prédio serviente) em favor de outro (prédio dominante), proporcionando melhor utilidade ao Último. Nessa linha, se por um lado as servidões prediais proporcionam uma valorização do prédio dominante, resultam em uma desvalorização econômica do prédio serviente.

    Exigem que ocorram entre prédios diferentes e pertencentes a titulares diversos. Se pertencer ao mesmo titular, não vai ser direito real na coisa alheia, configurando-se mera serventia ou aproveitamento de coisa própria.

    A relação estabelecida e de direito real, e não pessoal, sendo que serve a coisa e não ao titular.

    Ou seja, necessariamente ela ocorre entre prédios e não entre os titulares do prédio, sendo que o direito do titular da servidão está vinculado a relação de domínio que ele tem com o prédio dominante e enquanto durar esta, não tendo qualquer relação com sua pessoa. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    A passagem forçada (art. 1.285) é instituto do direito de vizinhança, decorre da lei, mediante indenização, em caso de imóvel encravado.

    A servidão de passagem (art. 1.378) é direito real sobre a coisa alheia, constitui-se em forma de contrato ou por testamento, com o devido registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Incorreta letra “A”.

    B) em um contrato de locação, somente o locatário exerce a posse do bem, enquanto o locador exerce a propriedade. 

    Código Civil:

    Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

    Em um contrato de locação, o locatário exerce a posse direta do bem, enquanto o locador exerce a posse indireta e a propriedade. 

    Incorreta letra “B”.



    C) ao fâmulo da posse é assegurada a defesa da posse por meio da autotutela ou de interditos possessórios. 

    Enunciado 493 da V Jornada de Direito Civil:

    493. O detentor (art. 1.198 do Código Civil) pode, no interesse do possuidor, exercer a autodefesa do bem sob seu poder.

    Art. 1.198. BREVES COMENTÁRIOS

    Detenção ou posse degradada. O artigo em comento versa sobre umas das hipóteses detenção ou posse degradada. Nesta há corpus, porem, por opção legislativa, não se configura a posse, falando-se em mera detenção.

    A hipótese de detenção tratada pelo dispositivo em comento intitula-se de fâmulo, gestor ou servidor da posse. Este e aquele que tem relação com a coisa em nome do proprietário ou do verdadeiro possuidor. E o caso do caseiro, em relação a casa que vigia; do bibliotecário, no que tange aos livros que ficam sob seu controle e do operário, em relação ao maquinário de seu patrão. E o detentor de posse alheia, que é subordinado ao real possuidor ou proprietário, em relação de dependência. (...)

    É possível que se utilize de autotutela (desforço incontinenti ou legítima defesa da posse), saindo na defesa do bem em caso de tentativa de esbulho ou turbação, desde que de forma imediata, proporcional e razoável (art. 1.210, § Iº do CC e Enunciado 493 da V Jornada de Direito Civil do CJF). O excesso na legitima defesa da posse e punido como abuso de direito, ocasionando responsabilidade objetiva, na forma do art. 187 do CC. No mesmo sentido, importa destacar que a condição de detentor somente se percebe frente ao legitimo possuidor ou proprietário, devendo aquele ser deferida a tutela possessória frente a terceiros: “DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AJUIZAMENTO DE ACAO POSSESSORIA POR INVASOR DE TERRA PUBLICA CONTRA OUTROS PARTICULARES. E cabível o ajuizamento de ações possessórias por parte de invasor de terra pública contra outros particulares.” (STJ, REsp.1.484.304/DF, rei. Min. Moura Ribeiro, julgado em 10.3.16, DJe 15.3.16) (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    Ao fâmulo da posse é assegurada a defesa da posse por meio da autotutela.

     

    Incorreta letra “C”;

    D) o possuidor de má-fé tem o direito de invocar jurisdicionalmente a tutela possessória contra terceiros. 

    Código Civil:

    Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    § 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

    Art. 1.210. BREVES COMENTÁRIOS

    Proteção possessória. A posse, como situação hibridamente fática e jurídica, cria para seu titular elementos de proteção ou sucedâneos no universo jurídico, denominados efeitos da posse. O primeiro deles e todo o conjunto de ações de natureza possessória (aqui mencionadas a reintegração, a manutenção e o interdito).

    Estas ações, na busca por plena celeridade, são fungíveis entre si (art. 554, CPC),  apesar de terem causas de pedir próximas diversas, entende o legislador que as causas de pedir remotas são sempre a mesma, qual seja, a intervenção indevida em posse alheia.

    Estas ações possuem singularidade, visto que podem se iniciar com uma fase de natureza tipicamente autônoma (visto que a instrumentalidade da liminar, apesar de refletir a natureza final da ação, e em relação a esta absolutamente independente). São, assim, ações reais, que absorvem a natureza jurídica do bem tutelado (serão imóveis ou moveis, conforme a natureza do bem tutelado) e de atuação fundo/forma, uma vez que se baseiam em estreita relação do direito e de sua garantia. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    O possuidor de má-fé tem o direito de invocar jurisdicionalmente a tutela possessória contra terceiros. Isso porque, má-fé não interfere na posse para que essa seja defendida contra terceiros.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.



    E) a qualificação de posse como ad usucapionem pressupõe a prova da boa-fé.

    Código Civil:

    Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

    BREVES COMENTÁRIOS

    Conceito. O usucapião (ou a usucapião) e uma forma de aquisição originaria (segundo doutrina majoritária), promovendo dois efeitos básicos: a extinção da propriedade para o usucapido e a aquisição da propriedade para o usucapiente. A estrutura da usucapião ordinária, tratada no art. 1.242 invoca a soma obrigatória de tempo, posse, boa-fé e justo título.

    A forma extraordinária de usucapião, aqui tratada, deixa de lado os requisitos outros, focando apenas na necessidade de que tenha o pretendente a proprietário POSSE E TEMPO. Sendo ele mero detentor não importara o tempo, visto que não poderá usucapir. Tendo ele posse, mas em insuficiente tempo, não obterá sucesso em sua empreitada visto não estarem os requisitos satisfeitos. Vale recordar que no sistema brasileiro, graças a adoção da visão de Ihering da posse,

    a detenção se apresenta como exceção, somente se aplicando quando houver uma vedação legal a posse. Como casos legais que impedem a aquisição da posse, tem-se o precarista, o fâmulo (ou servo) da posse, o tolerado, o permitido, o clandestino e o violento.

    A sentença tem natureza declaratória e, após completado o tempo, com a posse devida, mas sem a sentença que lhe abrigue, não poderá o usucapiente manejar ação reivindicatória (em tutela petitória), mas é-lhe possível fazer uso da ação publiciana, que e derivada de elementos petitórios é só e permitida neste caso.

    A necessidade de função social apresentada no parágrafo único cria uma disjuntiva vez que tanto a moradia habitual quanto obras/serviços de caráter produtivo servirão de alicerce para a redução do prazo para usucapir. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    A qualificação de posse como ad usucapionem não pressupõe a prova da boa-fé. A posse ad usucapionem é a que se prolonga no tempo, determinado em lei, e que ao fim desse período, juntamente com outros requisitos, pode dar origem à usucapião.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • O fâmulo da posse não pode fazer uso dos interditos possessórios, mas nada impede que ele utilize o desforço imediato para proteger o bem daquele que recebe ordens. 

    Art. 1.198 do CC. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. 

    Embora não seja o possuidor direto ou indireto da coisa, o fâmulo é o gestor, servo da posse, que detém a coisa, mas em nome de outrem, conservando-a para o verdadeiro proprietário. Nesse sentido, pode-se dizer que o fâmulo é um detentor, podendo exercer a autodefesa do bem sob seu poder, a fim de conservar e proteger em nome daquele que recebe ordens.  

    Enunciado 493 da V Jornada de Direito Civil: O detentor (art. 1.198 do Código Civil) pode, no interesse do possuidor, exercer a autodefesa do bem sob seu poder.

  • RESOLUÇÃO:

    a) a servidão de passagem é instituto do direito de vizinhança e pode ser imposta, mediante indenização, em caso de imóvel encravado. à INCORRETA: a servidão é um direito real. A passagem forçada é direito de vizinhança que pode ser imposta e obriga a indenizar.

    b) em um contrato de locação, somente o locatário exerce a posse do bem, enquanto o locador exerce a propriedade. àINCORRETA: o locador também tem posse do bem, mas indireta.

    c) ao fâmulo da posse é assegurada a defesa da posse por meio da autotutela ou de interditos possessórios. à INCORRETA: o detentor apenas pode se valer da autotutela ou dos interditos possessórios em nome do possuidor, mas não em nome próprio.

    d) o possuidor de má-fé tem o direito de invocar jurisdicionalmente a tutela possessória contra terceiros. à CORRETA!

    e) a qualificação de posse como ad usucapionem pressupõe a prova da boa-fé. à INCORRETA: a posse que autoriza a usucapião nem sempre é de boa-fé.

    Resposta: D

  • a. ERRADA. Servidão de passagem é direito real sobre coisa alheia que se dá pela via contratual. Já o direito de passagem  pertence ao direito de viinhança, a decorrer da lei, tendo por finalidade evitar que um prédio fique sem utilidade econômica por conta do encravamento.

    b. ERRADA. CC. Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

    O proprietário execer a posse indireta, já o locatário, por exemplo, exerce a posse direta por concessão do locador. Uma não anula a outra. Ambas coexistem no tempo e no espaço e são posses jurídicas.

    c. ERRADA. Exige-se a condição de possuidor para a propositura dos interditos. O detentor, por não ser possuidor, não tem essa faculdade.

    Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

    d. CORRETA. A legitimação ativa para as ações possessórias exige a condição de possuidor, mesmo que não tenha título. O detentor fica excluiído dessa faculdade. Ainda que viciada, a posse injusta não deixa de ser posse, visto que a sua qualificação é feita em face de determinada pessoa, sendo, portanto, relativa. Será injusta em face do legítimo possuidor. Mesmo viciada, porém, será justa, suscetível de proteção em relação às demais pessoas estranhas ao fato. Assim, a posse obtida clandestinamente, até por furto, é injusta em relação ao legítimo possuidor, mas poderá ser justa em relação a um terceiro que não tenha posse alguma. Para a proteção da posse não importa seja justa ou injusta, em sentido absoluto. Basta que seja justa em relação ao adversário.

    e. ERRADA. CC.Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

    A posse ad usucapionem é a que se prolonga por determinado lapso de tempo estabelecido na lei.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

     

    § 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

  • José é casado com Maria com quem tem dois filhos. José e Maria não são proprietários de qualquer imóvel urbano e rural, mas são possuidores de um imóvel urbano com 300 m2 de área total na periferia de uma determinada cidade e nele estabelecem a moradia habitual de sua família, construindo uma casa e diversas benfeitorias. Neste caso, à luz do Código Civil considerando que a posse se deu sem qualquer interrupção e nem oposição, José e Maria poderão adquirir a propriedade imóvel pela usucapião após o decurso do prazo mínimo ininterrupto de

    • A
    • 20 anos.
    • B
    • 15 anos.
    • C
    • 5 anos.
    • D
    • 10 anos.
    • E
    • 3 anos.

    relativo a este comentário, aparece esta questão


ID
2064631
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Na sucessão legítima e testamentária,

Alternativas
Comentários
  • A) errada. A renúncia é agrupada em duas espécies distintas: a abdicativa e a translativa. A renúncia abdicativa tem assento quando o declarante, de maneira simples, manifesta a não aceitação da herança ou do legado, que será devolvido ao monte hereditário, objetivando estabelecer a partilha entre os herdeiros legítimos. A renúncia translativa é aquela em que o herdeiro recebe a herança e promove a sua transferência à pessoa certa. Entende-se que essa espécie não é renúncia, mas sim uma cessão de direitos, pois necessita da aceitação do beneficiado para se aperfeiçoar.

    B) correta. A aceitação pode ser classificada em: • expressa – declaração escrita (pública ou particular); • tácita – atos compatíveis com a aceitação da qualidade de herdeiro; • presumida – quando o herdeiro permanece silente, depois que é notificado para que declare se aceita ou não a herança. Conjugado com Código Civil- Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.

    c) errada. A saisine se aplica aos herdeiros testamentarios também. CC -  Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.

    d) errada. O erro está na palavra "necessário".  CC Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

    e) errada. 

  • Recorreria de tal questão. Duvidosa. Ao contrário do diz a alternativa B, o STJ tem entendido que o instrumento público ou a decisão judicial só é exigível qndo se tratar de imóvel de valor superior a 30 vezes o valor do salário mínimo, fazendo a leitura do art. 1.806 do CC associada ao que dispõe o art. 108 do CC.

    Informativo nº 0529: DIREITO CIVIL. FORMA PRESCRITA EM LEI PARA A CESSÃO GRATUITA DE MEAÇÃO.

    A lavratura de escritura pública é essencial à validade do ato praticado por viúva consistente na cessão gratuita, em favor dos herdeiros do falecido, de sua meação sobre imóvel inventariado cujo valor supere trinta salários mínimos, sendo insuficiente, para tanto, a redução a termo do ato nos autos do inventário. Isso porque, a cessão gratuita da meação não configura uma renúncia de herança, que, de acordo com o art. 1.806 do CC, pode ser efetivada não só por instrumento público, mas também por termo judicial. Trata-se de uma verdadeira doação, a qual, nos termos do art. 541 do CC, far-se-á por escritura pública ou instrumento particular, devendo-se observar, na hipótese, a determinação contida no art. 108 do CC, segundo a qual "a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País". De fato, enquanto a renúncia da herança pressupõe a abertura da sucessão e só pode ser realizada por aqueles que ostentam a condição de herdeiro - a posse ou a propriedade dos bens do de cujustransmitem-se aos herdeiros quando e porque aberta a sucessão (princípio do saisine) -, a meação, de outro modo, independe da abertura da sucessão e pode ser objeto de ato de disposição pela viúva a qualquer tempo, seja em favor dos herdeiros ou de terceiros, já que aquele patrimônio é de propriedade da viúva em decorrência do regime de bens do casamento. Além do mais, deve-se ressaltar que o ato de disposição da meação também não se confunde com a cessão de direitos hereditários (prevista no art. 1.793 do CC), tendo em vista que esta também pressupõe a condição de herdeiro do cedente para que possa ser efetivada. Todavia, ainda que se confundissem, a própria cessão de direitos hereditários exige a lavratura de escritura pública para sua efetivação, não havendo por que prescindir dessa formalidade no que tange à cessão da meação. REsp 1.196.992-MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 6/8/2013.

    Informativo nº 0506 DIREITO CIVIL. RENÚNCIA À HERANÇA POR PROCURADOR. REQUISITOS FORMAIS.

    A constituição de procurador com poder especial para renunciar à herança de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo deve ser feita por instrumento público ou termo judicial para ter validade. (REsp 1.236.671-SP, Rel. originário Min. Massami Uyeda, Rel. para acórdão Min. Sidnei Beneti, julgado em 9/10/2012).

  • Comentários sobre a alternativa "E":

    A renúncia feita ao monte configura a renúncia abdicativa, já que não há transferência a pessoa certa. Não incide ITCMD na renúncia abdicativa, uma vez que não há transmissão de direitos a um ou mais indivíduos, a renúncia abdicativa automaticamente devolve ao monte o quinhão renunciado.

    obs. Na renúncia translativa, há uma transmissão em favor do herdeiro, que recebe seu quinhão, e por sua vez, o transfere a um terceiro. Assim, ocorrem duas transmissões a ensejar a incidência de tributos - causa mortis e inter vivos.

  • A) ERRADA

    art. 1.811 CC. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.

    Observar que na parte final os herdeiros herdam por direito próprio, e não por representação.

     

    B) CERTA

    Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.

    Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita.

    Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.

    Porém, a lei não fala, expressamente, que é nula a renúncia por instrumento particular.

     

    C) ERRADA

    Ao disciplinar a aceitação, a lei não distingue entre a sucessão testamentária ou legítima, de modo que o instituto é aplicável a ambos os casos.

     

    D) ERRADA

    Vide comentário de LOLIS Mio

     

    E) ERRADA

    Vide comentário de gloria silveira

  • a) a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse.  

    Não cabe representação na renúncia (1811)

     b) a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento particular é nula de pleno direito. 

    A renúncia da herança somente pode ser por instrumento público ou termo judicial (1806), pois a renúncia por instrumento particular é nula.

     

    e) a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. 

     

    A renúncia em favor do monte hereditário é abdicativa, pois não há a indicação de um beneficiário. Somente se fala em renúncia translativa quando houver a indicação de um beneficiário.

  • A - INCORRETO.

    "Renúncia abdicativa - o herdeiro diz simplesmente que não quer a herança, havendo cessão pura e simples a todos os coerdeiros [...]" (TARTUCE, 2016, p. 1505)

    Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.

     

    B - CORRETO.

    "Em relação à renúncia à herança, esta sempre deve ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial (art. 1.806 do CC). Assim, não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal. O desrespeito a essa regra importa em nulidade absoluta do ato, por desrespeito à forma e à solenidade (art. 166, IV e V, CC)." (TARTUCE, 2016, p. 1504)

     

    C - INCORRETO.

    Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.  (princípio da saisine)

     

    D - INCORRETO.

    Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

     

    E - INCORRETO.

    "Renúncia translativa - quando o herdeiro cede os direitos a favor de determinada pessoa (in favorem) [...]" (TARTUCE, 2016, p. 1505)

    "Como principal efeito da renúncia da herança, determina o art. 1810 do CC que, na sucessão legítima, a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único desta, devolve aos da subsequente". (TARTUCE, 2016, p. 1506-1507)

    Esses efeitos nada tem a ver com a renúncia translativa, não incidindo, por conseguinte, o ITCMD.

     

  • Adentrando no questionamento do Peterson Costa, no que tange ao artigO 108 do CC/2002: "a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País".

    Pergunto: Direito Hereditário é um direito real? 

    Há hipoteses no Código Civil que a escritura pública será da essência do ato, independente do valor do imóvel.

    1) Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    2) Art. 807. O contrato de constituição de renda requer escritura pública.

    3) Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.

    4) Art. 1.711. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial.

    5) Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.

     

  • A questão quer o conhecimento sobre sucessões.

    A) a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse.  

    Código Civil:

    Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça

    Ninguém pode suceder representando o herdeiro renunciante, ou seja, a renúncia abdicativa não confere aos descendentes do renunciante participar da herança, pois é como se o renunciante não existisse como pessoa, não havendo, portanto, herdeiros do herdeiro renunciante. Não há representação na renúncia da herança.

    Incorreta letra “A”.



    B) a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento particular é nula de pleno direito. 

    Código Civil:

    Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.

    Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.

    A aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento particular é nula de pleno direito. 

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na legítima vale a regra de saisine

    Código Civil:

    Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.

    A regra de saisine significa que a herança transmite-se aos herdeiros legítimos e testamentários quando aberta a sucessão. A aceitação da herança é ato confirmatório (Art.1.805, CC).

    Incorreta letra “C”.

    D) falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 

    Código Civil:

    Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

    Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

    Incorreta letra “D”.


    E) a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. 

    Código Civil:

    Renúncia abdicativa – o herdeiro diz simplesmente que não quer a herança, havendo cessão pura e simples a todos os coerdeiros, o que equivale à renúncia. Em casos tais, não há incidência de Imposto de Transmissão Inter Vivos contra o renunciante.

    Renúncia translativa – quando o herdeiro cede os seus direitos a favor de determinada pessoa (in favorem). Como há um negócio jurídico de transmissão, incide o Imposto de Transmissão Inter Vivos, conforme entende a jurisprudência (TJSP, Agravo de Instrumento 218.709-4, São Paulo, 1.ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Elliot Akel, j. 25.09.2001; TJSP, Agravo de Instrumento 208.959-1, São Paulo, Rel. Des. Márcio Martins Bonilha, j. 14.10.1993).

    A renúncia em favor do monte hereditário constitui forma de renúncia abdicativa, não incidindo o Imposto de Transmissão Inter Vivos.

    Na renúncia translativa o herdeiro cede seus direitos a favor de determinada pessoa.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Código Civil

    Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.

    § 1o Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória.

    § 2o Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da herança, aos demais co-herdeiros.

    Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.

  • a) Na renúncia abdicativa o herdeiro simplesmente diz que não quer a herança e realiza a cessão pura e simples a todos os coerdeiros. Este tipo de renúncia não enseja a incidência do Imposto de Transmissão Inter Vivos. Conforme artigo 1.811, "ninguém pode suceder, representando o herdeiro renunciante." O herdeiro que renuncia é considerado como se nunca houvesse existido. Exceção: (Art. 1811, segunda parte) Se o renunciante for o único em sua classe ou se todos os outros da mesma classe renunciarem, poderão seus filhos seceder por direito próprio e por cabeça. 

     

    b) A renúncia não poderá ser feita por instrumento particular, apenas por instrumento público ou termo judicial. Trata-se de norma de ordem pública, sujeitando o ato à nulidade absoluta. Se feita por intermédio de advogado, o renunciante deverá outorgar-lhe poderes específicos para o ato, por meio de instrumento público. (Tartuce, 2017).

     

    c) O Princípio da saisine se aplica à herança como um todo, seja ela legítima ou testamentária, ocorrendo a partir da abertura da sucessão (morte). A aceitação se trata simplesmente de ato de confirmação de que o herdeiro aceita receber a herança. 

     

    d) Cuidado com as palavrinhas! Artigo 1.819, CC: Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro LEGÍTIMO notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

     

    e) Cuidado para não confudir! 1. A herança translativa (in favorem) ocorre quando o herdeiro cede seus direitos a favor de determinada pessoa (incide sim o Imposto de transmissão inter vivos). Entende-se que essa espécie não é renúncia, mas sim uma cessão de direitos, pois necessita da aceitação do beneficiado para se aperfeiçoar. Porém não se confunde com a renúncia de todos os herdeiros da mesma classe em favor do monte hereditário. Este caso se trata de uma renúncia abdicativa. 2.  Art. 1811, segunda parte: Se o renunciante for o único em sua classe ou se todos os outros da mesma classe renunciarem, poderão seus filhos seceder por direito próprio e por cabeça. 

     

  • a) Errada. Renúncia abdicativa (o herdeiro simplesmente diz que não quer a herança, havendo a cessão pura e simples a todos os coerdeiros).

    O artigo 1.811, CC: Ninguém pode suceder representando o herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo de sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir a sucessão, por direito próprio e por cabeça.  Assim, não há direito de representação no caso trazido pela alternativa.

     

    b) Correta.

     

    c) Errada. O princípio da saisine se aplica tanto para a sucessão legítima, quanto para a testamentária. 

     

    d) Errada. ART. 1.819, CC: Falecendo alguém sem deixar testamenteiro nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega e um sucessor devidamente habilitado ou á sua declaração de vacância. 

     

    e) Errada. A renúncia translativa ocorre quando o avor de herdeiro cede seus direitos a favor de determinada pessoa (in favorem). Há negócio jurídico de transmissão, por isso incide o imposto de transmissão inter vivos. Ao contrário do que diz a alternativa, a renúncia dos herdeiros de uma mesma classe em favor do monte hereditário consitui forma de renúncia abdicativa, não incidindo o imposto.

  • A velha frase no Direito de Sucessões

    " Prefiro ser filho de indigno, do que de renunciante"

    #viva

    #seguefluxo

  • a) a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. à INCORRETA: na renúncia abdicativa, nenhum dos descendentes do renunciante poderá representá-lo, pois o renunciante não é considerado morto, mas considerado como inexistente.

    b) a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento particular é nula de pleno direito. à CORRETA!

    c) a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na legítima vale a regra de saisine. à INCORRETA: as regras de aceitação da herança e o princípio da saisine valem para a sucessão testamentária e legítima.

    d) falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. à INCORRETA: Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Basta lembrar que os herdeiros necessários são os ascendentes, descendentes e o cônjuge/companheiro, mas os colaterais (irmãos, primos, etc.), mesmo sem ser necessários, podem ser herdeiros legítimos.

    e) a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. à INCORRETA: a renúncia em favor do monte hereditário é a renúncia abdicativa. A renúncia translativa ou in favorem ocorre pela cessão do direito hereditário em favor de uma pessoa e, nesse caso, incide o imposto de transmissão inter vivos.

    Resposta: B

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.

     

    ARTIGO 1806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial.

  • se lei proíbe sem estipular sanção é nulidade virtual

  • Sobre a alternativa E, de acordo com o site Buscador Dizer o Direito:

     

    Espécies de renúncia:

    a) Abdicativa: o herdeiro renuncia pura e simplesmente a herança. A parte que lhe cabia na herança é dividida igualmente entre os demais herdeiros como se o renunciante nunca tivesse existido. Como o renunciante não está transmitindo bem para ninguém, ele NÃO terá que pagar o ITCMD. Por outro lado, terá que ser pago o ITBI.

    b) Translativa: o herdeiro “renuncia” a herança em favor de alguém. Na verdade, tecnicamente não seria uma renúncia, mas sim uma cessão de direitos em favor de uma pessoa e ninguém pode ceder algo que renunciou. A doutrina, no entanto, chama de renúncia translativa. Aqui, como há uma cessão de direitos, o renunciante terá que pagar o ITCMD.


ID
2064634
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. Responsabilidade civil por ato de terceiro ou responsabilidade civil indireta, art. 932 do CC. Ex.: pais quando respondem pelos danos causados pelos filhos. Os pais que têm filho que causam dano a terceiros não podem alegar que o criou bem, culpa in vigilando. A responsabilidade dos pais é objetiva – Teoria da Substituição: os pais substituem os filhos, o tutor substitui o tutelado e o curador, o curatelado.

     

    b)

     

    c) Salienta-se, que foi aprovado na III Jornada de Direito Civil, o Enunciado n. 159 do Conselho da Justiça Federal, pelo qual "o dano moral não se confunde com os meros aborrecimentos decorrentes de prejuízo material". Por sua vez, o Superior Tribunal de Justiça, vem entendendo, em resposta a pergunta formulada acima, que "a mera quebra de um contrato ou o mero descumprimento contratual não gera dano moral". (STJ AgRg 303.129, 3ª. T. Rel. Min.

     

    d)

     

    e) A culpa exclusiva da vítima, a culpa de terceiro, o caso fortuito ou a força maior, a cláusula de não indenizar, as excludentes de ilicitude, o estado de necessidade e a legítima defesa retiram o nexo causal. A coincidência não implica causalidade.

    Ari Pargendler, DJ 28.05.2001).

  • Letra B

     

    Informativo nº 0459
    Período: 6 a 10 de dezembro de 2010.

    Terceira Turma

    DANOS MORAIS REFLEXOS. LEGITIMIDADE.

    Trata-se de REsp em que a controvérsia é definir se os pais da vítima sobrevivente de acidente de trânsito têm legitimidade para pleitear compensação por danos morais, considerando-se que, na espécie, a própria acidentada teve reconhecido o direito a receber a referida compensação por tais danos. A Turma assentou que, não obstante a compensação por dano moral ser devida, em regra, apenas ao próprio ofendido, tanto a doutrina quanto a jurisprudência têm firmado sólida base na defesa da possibilidade de os parentes do ofendido a ele ligados afetivamente postularem, conjuntamente com a vítima, compensação pelo prejuízo experimentado, conquanto sejam atingidos de forma indireta pelo ato lesivo. Observou-se que se trata, na hipótese, de danos morais reflexos, ou seja, embora o ato tenha sido praticado diretamente contra determinada pessoa, seus efeitos acabam por atingir, indiretamente, a integridade moral de terceiros. É o chamado dano moral porricochete ou préjudice d´affection, cuja reparação constitui direito personalíssimo e autônomo dos referidos autores, ora recorridos. Assim, são perfeitamente plausíveis situações nas quais o dano moral sofrido pela vítima principal do ato lesivo atinja, por via reflexa, terceiros, como seus familiares diretos, por lhes provocar sentimentos de dor, impotência e instabilidade emocional. Foi o que se verificou na espécie, em que postularam compensação por danos morais, em conjunto com a vítima direta, seus pais, perseguindo ressarcimento por seu próprio sofrimento decorrente da repercussão do ato lesivo na sua esfera pessoal, visto que experimentaram, indubitavelmente, os efeitos lesivos de forma indireta ou reflexa, como reconheceu o tribunal de origem, ao afirmar que, embora conste da exordial que o acidente não atingiu diretamente os pais da vítima, eles possuem legitimidade para pleitear indenização, uma vez que experimentaram a sensação de angústia e aflição gerada pelo dano à saúde familiar. Diante disso, negou-se provimento ao recurso. Precedentes citados: REsp 160.125-DF, DJ 24/5/1999; REsp 530.602-MA, DJ 17/11/2003; REsp 876.448-RJ, DJe 21/9/2010; REsp 1.041.715-ES, DJe 13/6/2008, e REsp 331.333-MG, DJ 13/3/2006. REsp 1.208.949-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 7/12/2010.

  • Letra A - responsabilidade subsidiária do incapaz.

     

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes

    B) O §único do Art. 12 do CC reconhece direitos da personalidade ao morto, cabendo legitimidade para ingressar com a ação correspondente aos lesados indiretos: cônjuge, ascendentes, descendentes e colaterais até quarto grau. Em casos tais, tem-se o dano indireto ou dano em ricochete, uma vez que o dano atinge o morto e repercute em seus familiares


    C) O mero descumprimento de cláusula contratual não gera indenização a título de dano moral. (STJ RCDESP no Ag 1241356 RS )

    D) Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização

    Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano

    E) O caso fortuito e a força maior são excludentes da responsabilidade civil subjetiva e objetiva, pois afasta o nexo de causalidade

    bons estudos

  • Renato: melhores comentários! Parabéns!

  • Complementando a letra e:

    "Aqui foi exposto que o nexo de causalidade constitui o elemento imaterial da responsabilidade civil, constituído pela relação de causa e efeito entre a conduta e o dano. Também se afirmou que o nexo é formado pela culpa (na responsabilidade subjetiva), pela previsão de responsabilidade sem culpa relacionada com a conduta ou pela atividade de risco (na responsabilidade objetiva). São, portanto, excludentes de nexo de causalidade:

    a) culpa ou fato exclusivo da vítima;

    b) culpa ou fato exclusivo de terceiro;

    c) caso fortuito (evento totalmente imprevisível) e força maior (evento previsível, mas inevitável).
    Relativamente ao caso fortuito e força maior, repise-se que há algumas exceções, vistas no capítulo anterior, como a do devedor em mora, que responde por tais ocorrências (art. 399 do CC)."  (Manual de direito civil: volume único / Flávio Tartuce. 5. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015)

  • Dano IN RE IPSA é o caso de dano moral presumido. Isto é, decorrerá das próprias circunstâncias. Ex: morte de pessoa da família; uso indevido da imagem com fins econômicos ou comerciais.

    Fonte: Aula do Prof. Tartuce

  •             A alteração do regime de responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos menores foi uma das inovações do Código Civil de 2002, passando-se da culpa presumida para a imputação objetiva. Por isso, ao lado de outras situações relacionadas à responsabilidade por ato de terceiro, seu fundamento não mais reside na inobservância de um dever de vigilância, mas na necessidade "de se garantir ressarcimento à vítima.

    Não obstante tal necessidade, mas especialmente tendo em conta que não se trata de uma imputação que encontra propriamente o seu fundamento no exercício de uma atividade de risco, exige-se parcimônia por parte do intérprete no sentido de delimitar o alcance da sua abrangência.

                A EMANCIPACAO E RC OBJETIVA DOS PAIS  não exonera, assim a eticidade, operabilidade, principio da restituição integral da vitima

    ENUNCIADO 40 CJF – Art. 928: o incapaz responde pelos prejuízos que causar de maneira subsidiária ou excepcionalmente como devedor principal, na hipótese do ressarcimento devido pelos adolescentes que praticarem atos infracionais nos termos do art. 116 do Estatuto da Criança e do Adolescente, no âmbito das medidas sócio-educativas ali previstas. 

  • LETRA D- ERRADO

    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.

    Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. TRATA-SE DE CONTRIBUIÇÃO CAUSAL DA VÍTIMA, DEVENDO SER OBSERVADA, INCLUSIVE, NA RESPONSABILIDADE PENAL OBJETIVA. 

  • A título de complementação:

    STJ reconhece o dano moral presumido em:

    1. Atraso de voo (até mesmo a troca de horário em razão de overbooking);

    2. Seguradora que inclui nome de médico indevidamente em seu catálogo;

    3. Instituição de ensino superior que fornece diploma não reconhecido pelo MEC;

    4. Erro administrativo de órgãos públicos;

    5. Inscrição indevida de pessoa em cadastro de inadimplentes.

  • Dizer o Direito

    Os incapazes (ex: filhos menores), quando praticarem atos que causem prejuízos, terão
    responsabilidade subsidiária, condicional, mitigada e equitativa, nos termos do art. 928 do CC.
    É subsidiária porque apenas ocorrerá quando os seus genitores não tiverem meios para ressarcir a vítima.
    É condicional e mitigada porque não poderá ultrapassar o limite humanitário do patrimônio mínimo do infante.
    Deve ser equitativa, tendo em vista que a indenização deverá ser equânime, sem a privação do mínimo
    necessário para a sobrevivência digna do incapaz.
    A responsabilidade dos pais dos filhos menores será substitutiva, exclusiva e não solidária. INFOR. 599 do STJ

  • Gabarito: A


    Esquema da Amanda Teles na Q588487... Nunca mais esqueci:

    * Se os pais TÊM condições de arcar com os prejuízos: os PAIS responderão diretamente e objetivamente.

    * Se os pais NÃO TÊM condições de arcar com os prejuízos: o FILHO responderá pelos prejuízos subsidiariamente equitativamente.

    * Se o filho foi emancipado voluntariamente pelos pais: PAIS e FILHO responderão solidariamente pela totalidade dos prejuízos. 


     

  • letra B - complemento

    O dano por ricochete caracteriza-se quando uma pessoa sofre reflexos de uma ofensa causada a outrem, tendo em vista que o dano causado a uma pessoa pode causar reflexos materiais e morais em outras, que não a vítima direta da agressão. "Há situações nas quais é  possível identificar-se o dano reflexo, como fatores supervenientes a agravar o montante do prejuízo resultante do dano direto". (DINIZ apud MELO, 2007, p. 37).

        Nesse sentido, "no tocante à questão dos danos morais, a situação fica mais clara, porquanto é perfeitamente compreensível que a agressão perpetrada contra uma determinada pessoa possa vir a repercutir no íntimo de uma outra ou mesmo de uma coletividade". (MELO, 2007, p. 37).

    Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-dano-moral-decorrente-do-acidente-de-trabalho-e-a-in-transmissibilidade-da-acao-indenizatoria-aos-sucessores/24158/#ixzz4w2kcpn4D

  • Em relação à letra C, vejam a questão Q800705. Percebem que em 2017 a FCC repetiu esse entendimento do STJ, de forma que é bom ligar o sinal de alerta.

  • REGRA (CC, art. 932, I) = DIRETA E TOTALMENTE

    # PAIS RESPONDEM PELOS FILHOS MENORES

    EXCEÇÃO (CC, art. 928) = SUBSIDIÁRIA E EQUITATIVAMENTE 

    # INCAPAZ RESPONDE SE O RESPONSÁVEL NÃO TEM OBRIGAÇÃO

    # INCAPAZ RESPONDE SE RESPONSÁVEL NÃO TEM MEIOS SUFICIENTES

    EXCEÇÃO (STJ) = SOLIDÁRIA E TOTALMENTE 

    # RESPONSÁVEL E INCAPAZ RESPONDEM SE TEM EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

     

    ARTIGO 932. São também responsáveis pela reparação civil:

     

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.


ID
2064637
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do regime de bens, a legislação vigente estabelece que

Alternativas
Comentários
  • a) Entram na comunhão: os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;

    b) Apenas no regime de separação absoluta;

    c) Correta;

    d) O regime de bens pode ser alterado;

    e) Os maiores de 70 anos devem se casar com regime de separação de bens.

  • Letra C

     

    RECURSO ESPECIAL - UNIÃO ESTÁVEL -  APLICAÇÃO DO REGIME DA SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS, EM RAZÃO DA SENILIDADE DE UM DOS CONSORTES, CONSTANTE DO ARTIGO 1641, II, DO CÓDIGO CIVIL, À UNIÃO ESTÁVEL - NECESSIDADE - COMPANHEIRO SUPÉRSTITE - PARTICIPAÇÃO NA SUCESSÃO DO COMPANHEIRO FALECIDO QUANTO AOS BENS  ADQUIRIDOS NA CONSTÂNCIA DA UNIÃO ESTÁVEL - OBSERVÂNCIA - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1790, CC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
    I - O artigo 1725 do Código Civil preconiza que, na união estável, o regime de bens vigente é o da comunhão parcial. Contudo, referido preceito legal não encerra um comando absoluto, já que, além de conter inequívoca cláusula restritiva ("no que couber"), permite aos companheiros contratarem, por escrito, de forma diversa;
    II - A não extensão do regime da separação obrigatória de bens, em razão da senilidade do de cujus, constante do artigo 1641, II, do Código Civil, à união estável equivaleria, em tais situações, ao desestímulo ao casamento, o que, certamente, discrepa da finalidade arraigada no ordenamento jurídico nacional, o qual se propõe a facilitar a convolação da união estável em casamento, e não o contrário;
    IV - Ressalte-se, contudo, que a aplicação de tal regime deve inequivocamente sofrer a contemporização do Enunciado n. 377/STF, pois os bens adquiridos na constância, no caso, da união estável, devem comunicar-se, independente da prova de que tais bens são provenientes do esforço comum, já que a solidariedade, inerente à vida comum do casal, por si só, é fator contributivo para a aquisição dos frutos na constância de tal convivência;
    V - Excluída a meação, nos termos postos na presente decisão, a companheira supérstite participará da sucessão do companheiro falecido em relação aos bens adquiridos onerosamente na constância da convivência (período que não se inicia com a declaração judicial que reconhece a união estável, mas, sim, com a efetiva convivência), em concorrência com os outros parentes sucessíveis (inciso III, do artigo 1790, CC).
    VI - Recurso parcialmente provido.
    (REsp 1090722/SP, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/03/2010, DJe 30/08/2010)
     

  • A) caso uma pessoa casada pelo regime da comunhão parcial de bens seja o ganhador de um prêmio em dinheiro mediante sorteio da loteria oficial, o valor será de sua exclusiva propriedade e não integrará o patrimônio comum do casal. (INCORRETA)

     

    Art. 1.660. Entram na comunhão:

    II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;

     

    B) o cônjuge pode dar em garantia bem imóvel independente de autorização de seu consorte, desde que prove que o bem não integra o patrimônio comum do casal. (INCORRETA)

     

    Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro [outorga marital ou uxória], exceto no regime da separação absoluta:

    I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;

     

    C) o regime da comunhão parcial de bens é o regime legal supletivo tanto no casamento como na união estável, de modo que os bens adquiridos onerosamente por qualquer um dos cônjuges ou companheiros devem ser partilhados, independentemente de prova do esforço comum. (CORRETA)

     

    Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.

    Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.

     

    D) o regime de bens no casamento deve ser escolhido pelos cônjuges por meio de pacto antenupcial, negócio jurídico solene e que exige instrumento público para a sua validade e que gera efeitos a partir da celebração do casamento, tornando imutável o regime na vigência da sociedade conjugal. (INCORRETA)

     

    Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.

    (...)

    § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

     

    E) o casamento de um homem sexagenário com uma mulher mais jovem impõe a adoção do regime da separação obrigatória de bens, por força de expressa previsão legal neste sentido. (INCORRETA)

     

    Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

    II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos;

     

    Todos artigos do Código Civil.

    BONS ESTUDOS!

  • A- INCORRETA - Art. 1.660. Entram na comunhão: II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; 
    B-INCORRETA - Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro [outorga marital ou uxória], exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; 
    C- CORRETA - Art. 1.660. Entram na comunhão: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; 
    D- INCORRETA - Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.§ 2 É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. 
    E- INCORRETA - Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos;

  • Na verdade, há uma aparante antonomia com o inciso II do art. 1.659, e o art. 1.660, senão vejamos:

    Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:

    II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges...

    Art. 1.660. Entram na comunhão:

    I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges

    Parece que a art. 1660 trata dos bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, com recursos de ambos os cônjuges, ...

    Alguém achou alguma jurisprudência ou doutrina esclarecendo esta antinomia aparente?

  • Não há antinomia.

    O art. 1.659, II, diz que se excluem da comunhão os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares. Isto é, se o cônjuge tinha um veículo no valor de R$ 30.000,00 antes da comunhão (bem particular) e, após o casamento, vende esse veículo pelo mesmo valor e usa o dinheiro para comprar um terreno, também por R$ 30.000,00, esse terreno não entrará na comunhão, pois adquirido com dinheiro sub-rogado de bem particular. 

    Agora, se após o casamento a pessoa acumula riqueza e adquire um automóvel no valor de R$ 30.000,00, ainda que apenas no seu nome e com valores provenientes apenas de seu esforço, o bem entrará na comunhão, haja vista que o valor não proveio, direta ou indiretamente, de bens particulares. 

    Espero ter sanado a dúvida.

  • a) Falso. Na comunhão parcial de bens, como regra, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento. Neste sentido, os bens adquiridos por fato eventual, como no caso das loterias, entram na comunhão, independentemente de concurso de trabalho ou despesa anterior (art. 1.660 do CC).  

     

    b) Falso. Nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis. Esta é a regra que comporta única exceção: quando do regime da separação absoluta de bens (art. 1.647, I do CC). Assim, independentemente do bem integrar ou não o patrimônio em comum do casal, a outorga marital/uxória é medida que se impõe.

     

    c) Verdadeiro. A regra é que, no regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento (art. 1.658 do CC). De fato, a lei civil não impõe aos cônjuges o dever de provar que houve esforço comum para a obtenção de tais bens, sendo o aspecto temporal o único "divisor de águas". 

     

    d) Falso. É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. Art. 1.639, § 2o do CC.

     

    e) Falso. A imposição do regime de separação total é para os maires de 70 anos, e não os de 60 (Art. 1.641, II).

     

    Resposta: letra "C".

  • Corroborando o entendimento adotado na assertiva de letra A, segue recente julgado do STJ:

     

    Partilha de prêmio da loteria mesmo que se trate de relacionamento regulado pelo regime da separação obrigatória (art. 1.641, II, do CC). Se a pessoa inicia uma união estável possuindo mais de 70 anos, o regime patrimonial que irá regular essa relação é o da separação obrigatória de bens (art. 1.641, II, do CC). Apesar disso, se, durante essa relação, um dos companheiros ganhar na loteria, o valor do prêmio integra a massa de bens comuns do casal (art. 1.660, II, do CC), de forma que pertence a ambos. Segundo o Código Civil, a loteria ingressa na comunhão sob a rubrica de “bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior”. O STJ apontou quatro razões para que o prêmio seja objeto da partilha: 1) Trata-se de bem comum, que ingressa no patrimônio do casal, independentemente da aferição do esforço de cada um, pouco importando se houve ou não despesa do outro consorte. A própria redação do dispositivo afirma, expressamente, que “os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior”, são comuns; 2) Foi o próprio legislador quem estabeleceu a referida comunicabilidade; 3) A comunicabilidade é a regra, que admite exceções, a depender do regime de bens, sendo que aquele de separação legal do septuagenário é diverso do regime de separação convencional, tendo recebido mitigação reconhecida pela jurisprudência do STF e do STJ, sendo, em verdade, uma mescla de regimes; 4) A partilha dos referidos ganhos com a loteria não ofende o objetivo da lei, já que o prêmio foi ganho durante a relação, não havendo falar em matrimônio (união estável) realizado por interesse. A pessoa não sabia que ele iria ganhar o prêmio. Assim, havendo dissolução da união estável, o valor desse prêmio deverá ser partilhado igualmente entre os consortes. Em suma, o prêmio de loteria, recebido por ex-companheiro septuagenário durante a relação de união estável, deve ser objeto de meação entre o casal em caso de dissolução do relacionamento. STJ. 4ª Turma. REsp 1.689.152-SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/10/2017 (Info 616).

     

  • Os arts. 1.639 e seguintes do Código Civil tratam dos regimes de bens do casamento. Acerca do assunto, deve-se assinalar a alternativa correta:

    a)incorreção da alternativa está no fato de que o prêmio de loteria, enquanto fato eventual, se comunica no regime da comunhão parcial de bens (art.1.660, II).

    b) A afirmativa é incorreta, já que, nos termos do art. 1.647, I, o cônjuge não pode, sem autorização do outro, gravar de ônus real os bens imóveis, exceto no regime da separação de bens; trata-se da denominada outorga uxória.

    c) A alternativa é correta, posto que:

    "Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.

    Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens".


    Assim, conforme art. 1.658: "No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes".

    d) 
    Embora seja correto afirmar que o pacto antenupcial deve ser feito por escritura pública, sob pena de nulidade (art. 1.653); e, ainda, que ele começa a vigorar desde a celebração do casamento, é incorreta a afirmação de que ele é imutável. Vejamos:

    "Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
    § 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
    § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros"
    .

    e) De fato o art. 1.641, II impõe o regime da separação de bens para o casamento de pessoas acima de 70 anos (trata-se, pois, da separação legal ou obrigatória), no entanto, o Código Civil não faz qualquer tipo de distinção quanto à idade do outro consorte.

    Em outras palavras, há determinação legal apenas de que o sexagenário se case nessas condições, não importando se a outra pessoa é ou não mais jovem.

    Gabarito do professor: alternativa "c".
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.

     

    ========================================================================

     

    ARTIGO 1658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.

     

    ARTIGO 1660. Entram na comunhão:

     

    I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges;

    II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;

    III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;

    IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;

    V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.

     

    ========================================================================

     

    ARTIGO 1725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.

  • quanto a letra B

    COMO COMPATIBILIZAR ART. 1.665 X 1.647 CC?

    No tocante à administração e à disposição dos bens constitutivos do patrimônio particular, tais atos competem ao cônjuge proprietário, salvo convenção diversa em pacto antenupcial (art. 1.665). A norma constitui novidade e deve ser confrontada com o art. 1.647 do CC. 

    A polêmica que surge interroga a necessidade da outorga conjugal para a venda de um bem imóvel anterior (bem particular) por um dos cônjuges na comunhão parcial.

    A correta interpretação é que a outorga em casos tais é necessária, prevalecendo a regra do art. 1.647, I, do CC, sob pena de anulação do ato. 

    Enunciado n. 340 do CJF/STJ: “no regime da comunhão parcial de bens é sempre indispensável a autorização do cônjuge, ou seu suprimento judicial, para atos de disposição sobre bens imóveis”. 

    A conclusão tem o fito de proteger eventuais benfeitorias introduzidas nos bens particulares que, como antes exposto, são comunicáveis neste regime (art. 1.660, inc. IV, do CC).

    fonte: MANUAL DE DIREITO CIVIL FLAVIO TARTUCE

  • C) o regime da comunhão parcial de bens é o regime legal supletivo tanto no casamento como na união estável, de modo que os bens adquiridos onerosamente por qualquer um dos cônjuges ou companheiros devem ser partilhados, independentemente de prova do esforço comum.

    Trata-se de típico erro essencial quanto à pessoa do cônjuge, que permite a anulação do casamento, com base nos arts. 1.557, II, combinado com 1.560, III, ambos do Código Civil. O prazo decadencial para tal anulação é de três anos. Obs: Não é obrigatória a menção do aluno na resposta a uma cautelar de separação de corpos, por se tratar de matéria processual. Se ocorrer, todavia, não há qualquer implicação na exatidão da resposta.


ID
2064640
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o contrato de prestação de serviços, considere:
I. Caso pessoa obrigada por contrato escrito a prestar serviço a alguém venha a prestar serviço a outrem mediante aliciamento de terceiro, caberá ao prestador de serviços indenizar o tomador prejudicado, pois o terceiro é pessoa estranha ao contrato.
II. A lei proíbe expressamente que a prestação de serviço seja convencionada por prazo superior a quatro anos, de modo que caso haja fixação de prazo superior, o contrato, não sendo de natureza empresarial, deve ser reputado extinto em relação ao excesso, ocorrendo a redução temporal, ainda que não concluída a obra.
III. O contrato de prestação de serviços é personalíssimo, de modo que nem o tomador poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem anuência da outra parte, apresentar substituto.
IV. É considerado serviço de consumo qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito, securitária ou trabalhista.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Artigos do C.C. e súmula do STJ que solucionam a questão:

     

    Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

     

    Art. 605. Nem aquele a quem os serviços são prestados, poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar substituto que os preste.

     

    Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos.

     

    Súmula 297 do STJ. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.

  • I.CC Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos.

     

    II. CERTOArt. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

    Diferentemente, quando se tratar de prestação de serviços no quais as partes contratantes foram empresárias, e a função  econômica do  contrato  estiver relacionada à exploração da atividade empresarial, as partes poderão pactuar prao superior aos citados quatro anos.

    ENCUNCIADO 32  - CJF. Nos contratos de prestação de serviços nos quais as partes contratantes são empresários e a função econômica do contrato está relacionada com a exploração de atividade empresarial, as partes podem pactuar prazo superior a quatro anos, dadas as especificidades da natureza do serviço a ser prestado, sem constituir violação do disposto no art. 598 do Código Civil.

     

    III.CERTO. Art. 605. Nem aquele a quem os serviços são prestados, poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar substituto que os preste.

    A prestação de serviços é intuitu personae, ou seja, é personalíssimo em relação a ambas as partes. 

     

    IV. ERRADO. Lei 8078/90.  Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

  • O enunciado citado pela colega é da Jornada de Direito Comercial.

  • Em relação ao item I devemos sempre ter em mente o seguinte:

     

    É o terceiro (aliciador) quem paga ao tomador prejudicado. Isso porque ele fere a boa-fé, logo, deve responder pela infração.  

  •  

    Em 06/06/2018, às 11:39:56, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 23/05/2018, às 18:36:13, você respondeu a opção A. Errada!

     

    Vamos desenhar para ver o que acontece na próxima tentativa!

     

    I - Art. 608. Errada!

     

    Quem paga é o ALICIADOR!

     

    A indenização corresponde ao valor que seria pago ao prestador de serviço durante 2 anos! 

     

    II - Art. 598. Certa!

     

    Celebração de Contrato de P de Serviço: prazo máximo 4 anos;

     

    Ainda que:

    A - o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta; ou

     

    B - se destine à execução de certa e determinada obra.

     

    E se o serviço não for concluído dentro de 4 anos? Dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

     

    III - Art. 605. Certo!

     

    É personalíssimo para ambas as partes!

     

    IV - Súmula 297 do STJ. Errada!

     

    A atividade bancária é considerada um serviço de consumo!

     

    Dica. Aviso prévio no C de prestação de serviço por prazo indeterminado:

     

    - Salário por mês ou mais: 8 dias.

     

    - Salário por quinzena ou semanal: 4 dias.

     

    - Salário por menos de 7 dias: aviso de véspera.

     

     

     

  • Item I - só lembrar do caso "Zeca Pagodinho" (Brahma/Schin) 

  • É só eu quem reclamo com o QC todos os dias por colocarem as questões na plataforma assim (Conforme abaixo) ? Quando na verdade deveria vir uma abaixo da outra.

    Sobre o contrato de prestação de serviços, considere: I. Caso pessoa obrigada por contrato escrito a prestar serviço a alguém venha a prestar serviço a outrem mediante aliciamento de terceiro, caberá ao prestador de serviços indenizar o tomador prejudicado, pois o terceiro é pessoa estranha ao contrato. II. A lei proíbe expressamente que a prestação de serviço seja convencionada por prazo superior a quatro anos, de modo que caso haja fixação de prazo superior, o contrato, não sendo de natureza empresarial, deve ser reputado extinto em relação ao excesso, ocorrendo a redução temporal, ainda que não concluída a obra. III. O contrato de prestação de serviços é personalíssimo, de modo que nem o tomador poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem anuência da outra parte, apresentar substituto. IV. É considerado serviço de consumo qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito, securitária ou trabalhista.


ID
2064643
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito da analogia, considere:
I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.
II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.
III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal.
IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    I – CERTO: A analogia é uma forma de auto-integração da lei, uma forma de aplicação da norma legal, um método de integração do sistema jurídico, que pressupõe a ausência de lei que discipline especificamente a situação que enseja a extensão de uma norma jurídica de um caso previsto a um caso não previsto, com fundamento na semelhança entre ambos. Como não há norma reguladora para a hipótese, empresta-se uma lei existente aplicada a um caso, para outro similar.


    II – CERTO: Como dito no item I, a analogia enseja a extensão de uma norma jurídica de um caso previsto a um caso não previsto.

     

    III – Errado, a analogia in malam partem não é admitida no direito penal (maléfica), mas apenas a analogia in bonam partem (benéfica)

    IV – CERTO: A analogia, método de integração da lei penal, tem como pressuposto uma lacuna na lei na qual não há regulação, se houver lei que discipline aquele fato, não há espaço para analogia.

    bons estudos

  • I - De fato, a analogia constitui método de integração do direito, ao lado dos costumes e princípios gerais (art. 4º, LINDB). 

     

    II - Justamente, a analogia segue a máxima "onde a mesma razão de fato, o mesmo direito". É dizer, aplica-se a situção não regulada por lei uma norma que regula situação semelhante.

     

    III - Errado. a analogia no Direito Penal segue dois pressupostos: i) "in bonam partem"; ii) omissão involuntária do legislador; 

     

    IV - Como dito acima, a analogia tem por pressuposto a omissão (lacuna) involuntária do legislador. Não se admite analogia "contra legem".

  • ANALOGIA NO DIREITO PENAL 

     

    A analogia constitui método de integração do ordenamento jurídico. Trata-se de mecanismo utilizado para suprir ou colmatar lacunas.

     

    Consiste em “aplicar, a um caso não contemplado de modo direto ou específico por uma norma
    jurídica, uma norma prevista para uma hipótese distinta, mas semelhante ao caso não
    contemplado”
     


    >>> Para utilizá -la, portanto, é preciso que se verifiquem dois pressupostos:

    1º) existência de uma lacuna na lei;

    2º) encontro no ordenamento jurídico de uma solução legal semelhante, vale dizer,
    uma regra jurídica que tenha sido estipulada para regular caso análogo. Funda -se a analogia no
    princípio ubi eadem legis ratio, ibi eadem dispositio (“onde há a mesma razão legal, aplica -se o
    mesmo dispositivo”).

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Interpretação Analógica Analogia

     

    Interpretação Analógica: Como o nome diz, decorre da analogia, que é o mesmo que comparação. Assim, essa interpretação irá existir somente naqueles casos em que a lei estabeleça uma fórmula casuística (um exemplo) e criminalize outras situações idênticas (fórmula genérica). Caso clássico é o do art. 121, § 2°, I, do CP, que diz ser o homicídio qualificado quando realizado mediante paga ou promessa de recompensa (fórmula casuística, exemplo), ou outro motivo torpe (fórmula genérica, outras hipóteses idênticas).

     

    Analogia: A analogia, por sua vez, não é uma técnica de interpretação da Lei Penal. Trata-se de uma técnica integrativa, ou seja, aqui se busca suprir a falta de uma lei. Na analogia, por não haver norma que regulamente o caso, o aplicador do Direito se vale de uma outra norma, parecida, de forma a aplicá-la ao caso concreto, a fim de que este não fique sem solução.

     

    Fonte: Professor Renan Araújo.

  • Mais alguém discorda do gabarito do item IV?

    Não seria aplicada a analogia no crime de falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, CP)? Embora a pena expressa seja de 10 a 15 anos, os tribunais aplicam a pena do tráfico de drogas.

  • Analogia

    Analogia significa aplicar a uma hipótese não regulada por lei, a legislação de um caso semelhante. É a análise por semelhança. É aplicar a alguma hipótese não prevista em lei, lei relativa ao caso semelhante. 

    Conhecida também como integração analógica, suplemento analógico, aplicação analógica ou colmatação do ordenamento jurídico.

    Parte da doutrina entende a analogia como forma de interpretação da lei penal, mas há aqueles que entendem que ela é, na verdade, um método de integração da lei penal.

    Não existe analogia de norma penal incriminadora –in malam partem. Utiliza-se analogia apenas para beneficiar o acusado –in bonam partem.

    Interpretação analógica Ou intra legem.

    É a interpretação necessária a extrair o sentido da norma mediante os próprios elementos fornecidos por ela.

    Masson (2013, p. 111) explica que ela é necessária quando a norma contém “uma fórmula casuística seguida de uma fórmula genérica”.

    O melhor exemplo é o homicídio qualificado (CP, art. 121, § 2º), que primeiro apresenta a fórmula casuística no caput do parágrafo e, em seus incisos, fórmulas genéricas, a serem preenchidas de acordo com o caso concreto.

  • Caro Alexandre Nardoni, na verdade a aplicação da pena do tráfico de drogas ao crime do art. 273 do CP decorre da aplicação do princípio da proporcionalidade. O princípio da proporcionalidade possui duas vertentes:

    1- proibição da proteção deficiente de um direito fundamental;

    2- proibição do excesso, a pena deve ser compatível com o bem jurídico tutelado. Trata-se de um garantismo negativo é nesse fundamento que se consubstancia a aplicação da pena do tráfico de drogas para o delito do art. 273 do CP.

     

    Ademais:

    I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei.

    II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.

    III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal. Não é admissível.

    IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.

  • Podemos diferenciar os mecanismos de integração do direito em mecanismos de autointegração e de heterointegração.

     

    Haverá uma autointegração (auto=o mesmo) se o juiz recorrer a um procedimento que preserva a fonte dominante, ou seja, que adota a mesma fonte usual (a legislação). Dentre os mecanismos elencados acima, a analogia é um meio de autointegração, pois fornece um critério para a solução do conflito recorrendo-se à análise das leis.

     

    Os demais mecanismos (costumes e princípios gerais do direito) podem ser apontados como de heterointegração (hetero=o outro), pois constituem outras fontes de normas jurídicas em relação à dominante. Também podemos acrescentar outro mecanismo, não mencionado nos artigos acima, a equidade.

     

    http://introducaoaodireito.info/wp/?p=620

  • A analogia só é admitida no direito penal quando for para beneficiar o réu (in bonam partem), jamais para prejudicá-lo (in malam partem).

  • A analogia não é uma técnica de interpretação da Lei Penal. Trata-se de uma técnica integrativa, ou seja,, aqui se busca suprir a falta de uma lei. Obs.: Não confundir analogia com interpretação analógica.

    Na analogia, por não haver norma que regulamente o caso, o aplicador do Direito se vale de uma outra norma, parecida, de forma a aplicá-la ao caso concreto, a fim de que este não fique sem solução.

     

    A analogia NUNCA poderá ser usada para prejudicar o réu (analogia in malam partem). Entretanto, é possível sua utilização em favor do réu (analogia in bonam partem).

     

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3

  • III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal

    É admissível se for In Bonam Partem.

    Será que devo entender que a FCC, especificamente, entende que é inadimissível?

  • A ANALOGIA N PODE CRIAR SANÇÃO DE NENHUMA FORMA


    NÃO HÁ LEI para caso concreto = regra de integração, não interpretação. Nesse caso partimos do pressuposto de que não existe lei a ser aplicada no caso concreto, motivo pelo qual se socorre daquilo que o legislador previu para outro similar.
    Nucci: Processo de integração do sistema normativo, suprindo-se lacunas e aplicando-se a norma existente a caso semelhante ao que seria cabível.
    Jiménez de Asúa: Naquela (interpretação analógica) falta a expressão literal, mas não a vontade da lei, na analogia falta também a vontade desta

    É possível a analogia no Direito Penal?  Sim, desde que não incriminadora, desde que não prejudique o réu.
    Analogia in bonam partem: admissível, para evitar flagrante injustiça. É incentivada. Exemplo: aborto de mulher que engravida por atentado violento ao pudor (quando existia).

    ANALOGIA (ARGUMENTO ANALÓGICO OU APLICAÇÃO ANALÓGICA)
    Não se trata de interpretação, mas sim de uma forma de autointegração
    da lei para suprir lacunas. Consiste na aplicação de
    lei que regula certo fato a outro semelhante. Na analogia, a lei não
    possui a pretensão de aplicar seu conteúdo a casos análogos, mas
    acaba sendo utilizada como forma de integração, já que o fato semelhante
    não é previsto em lei. Possui como fundamento o adágio
    ubi eadem ratio, ibi eadem jus, ou seja, onde há a mesma razão,
    aplica-se o mesmo dispositivo de lei.
    São espécies de analogia:
    a) analogia legis ou legal: faz-se a aplicação da analogia tendo
    por base outra disposição legal que regula caso semelhante.
    b) analogia ;uris ou jurídica: faz-se a aplicação da analogia tendo
    por base. ao invés de outra disposição legal que regula
    caso semelhante, um princípio geral do direito.
    e) analogia in banam partem: aplica-se ao caso omisso uma lei
    em benefício ao réu. É possível a sua aplicação no âmbito
    penal.
    d) analogia in malam partem: seria a aplicação ao caso omisso
    de uma lei prejudicial ao réu. Não se aplica no âmbito do
    Direito Penal. Exemplo: "O crime de associação para o tráfico
    não integra o rol legal de crimes equiparados a hediondos,
    previsto na Lei n. 0 8.072/90, sendo impossível a analogia in
    malam partem com o fito de considerá-lo delito dessa natureza"
    (STJ, 6° T., HC 182882, j. 13/03/2012).

    FONTE: SANCHES E SALIM

  • ANALOGIA é admissível APENAS se for In Bonam Partem.

    VOCÊ PASSOU!!!

  • Comentários:

    O item I está correto. A analogia é um dos métodos de integração da lei, utilizada quando existem lacunas. De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB, art. 4º): “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.

    O item II está correto. A analogia aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica (lacuna legal) um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.

    O item III está errado. A analogia não pode estabelecer sanções, já que ela não é fonte direta do direito penal. Apenas a lei pode cominar sanções.

    A alternativa IV está correta. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso em lei, já que ela só pode ser utilizada para suprir lacunas legais (ela é um método de aplicação da lei).

    Gabarito: B

    Fonte: Exponencial Concursos

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ ANALOGIA

     

    - É uma forma de INTEGRAÇÃO/ AUTOINTEGRAÇÃO do Direito;

     

    NÃO EXISTE NORMA PARA O CASO CONCRETO (existe lacuna); segue dois pressupostos:

     

    i) "in bonam partem";

    ii) omissão involuntária do legislador; 

     

    - NÃO é FONTE do direito penal (nem mediata ou imediata)

     

    - NÃO é admitida  em normas INCRIMINADORAS (Analogia para punir), somente em normas não incriminadoras e desde que seja para beneficiar o réu).  

     

    - Cria se nova norma a partir de outra (analogia legis) ou do ordenamento juridico (analogia juris)

     

    - É possível sua aplicação no direito penal somente IN BONAM PARTEM.

     

    - Pode: entendimento firmado em súmula de tribunal superior analogicamente a outra situação semelhante.

     

    - Ex: isenção de pena, prevista nos crimes contra o patrimônio, para o cônjuge e, analogicamente, para o companheiro.

     

    CESPE:

     

    Q866721- No direito penal, a analogia é uma fonte formal mediata, tal como o costume e os princípios gerais do direito. F

     

    Q240628- O uso do instituto da analogia pressupõe, necessariamente, uma lacuna involuntária da norma em vigor. V

     

    Q316651- Pela analogia, meio de interpretação extensiva, busca-se alcançar o sentido exato do texto de lei obscura ou incerta, admitindo-se, em matéria penal, apenas a analogia in bonam partem.F

     

    Q69518- O princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos costumes.V

     

    Q472917-A analogia, cuja utilização é vedada no direito penal, constitui método de integração do ordenamento jurídico. F

     

     

    Q593286-Em se tratando de direito penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade conjugal. V

     

    Q303085- Assinale a opção correta acerca da interpretação da lei penal: A analogia penal permite ao juiz atuar para suprir a lacuna da lei, desde que isso favoreça o réu. F

     

    Q274979- As leis penais devem ser interpretadas (,) sem ampliações por analogia, salvo para beneficiar o réu. V

     

    Q219450- A analogia, método pelo qual se aplica a lei de algum caso semelhante ao que estiver sendo analisado, é classificada como fonte formal mediata do direito penal.F

     

    Q710291- Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal. F

     

    Q382016- Em caso de omissão legal, o uso de analogia não é admitido em direito penal, ainda que seja para favorecer o réu.F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • A analogia é um modo de integração. Somente é possível aplicar analogia diante da inexistência de lei sobre o tema (lacuna), nunca quando diante de lei previamente consignada.

    Em regra é vedada a utilização de analogia no Direito Penal,com exceção da analogia in bonam partem.

    Grolmann desenhou a bipartição entre analogia legal e jurídica:


    A) Analogia legal, ou legis, é aquela em que se aplica ao caso omisso uma lei que trata de caso semelhante.


    B) Analogia jurídica, ou juris, é aquela que aplica um princípio geral do direito ao caso omisso, quando não há norma semelhante que permita aplicar a analogia legal.

     

  • A Analogia também conhecida como integração analógica ou suplemento analógico, é a aplicação , ao caso não previsto em lei, de lei reguladora de caso semelhante,. No Direito Penal, somentepode ser utilizada em relação às leis não incriminadoras, em respeito ao princípio da reserva legal. Seu fundamento repousa na exigência de igual tratamento aos casos semelhantes. Por razões de justiça, fatos similares devem ser tratados da mesma maneira. (ubi eadem ratio ibi eadem iuris dispositio).

  • A analogia é um método de auto-integração que visa suprir as lacunas da lei. A assertiva contida no item "I" está correta.
    A analogia é aplicada quando um caso particular não se encontra especificamente regulamentado, mas outro caso particular semelhante sim. Sendo assim, por analogia, aplica-se a regra relativa àquele caso particular ao caso despido de regulamentação. A afirmação contida no item "II" está correta.
    A analogia para estabelecer sanções criminais não tipificadas (analogia in malam partem) não é admissível no Direito Penal, em razão do princípio da legalidade estrita, com sede constitucional.  A assertiva contida no item "III" está incorreta.
    A analogia, por sua própria natureza, apenas pode ser aplicada em razão da inexistência de norma legal específica para o caso concreto, demandando, assim, o preenchimento da lacuna legal. A assertiva contida no item "IV" está correta.
    Gabarito do professor: (B)
  • -
    sendo prático quanto o item IV:

    deveríamos atentar que, a Analogia é utilizada
    quando há lacuna/ausência de norma regulamentadora e não
    para eventual conflito aparente de normas ;)

  • No site novo as questões que tem itens ficaram todas estragadas. Eu usava até ontem a versão antiga. Mas parece que tiraram do ar. Eu pago, tenho plano, mesmo assim não consigo suporte de ninguém do site, alguém sabe como conversar com alguém que toma conta do site?

  • COMENTÁRIO: Vamos analisar as assertivas?

    I e II – Como falado na parte da teoria, a analogia é um método de integração da lei. É a técnica jurídica usada quando não há lei para o caso concreto, sendo utilizada uma outra lei referente a uma situação parecida. Portanto, corretas as assertivas.

    III – Errado. Na verdade, não é admitida analogia in malam partem no Direito Penal. Além disso, somente lei em sentido formal pode criar crimes e estabelecer penas.

    IV - Perfeito. Como a analogia é usada para integrar o ordenamento jurídico, ela não pode subverter o que diz a própria lei. Em outras palavras, a analogia supre lacunas, não contraria a lei.

  • A analogia e os costumes não podem ser usados como forma de criação de tipos penais e sanções penais.

  •  I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei. 

    Analogia é uma forma de suprir uma falta de uma norma penal no ordenamento na qual buscamos em outro ordenamento que prevê a proteção sobre aquele determinado fato.

    II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante.

    Buscar em outro dispositivo uma hipótese semelhante.

     III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é admissível no Direito Penal.

    A analogia não pode estabelecer normas penais e nem sanções penais. 

    IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei. 

    A analogia só é admitida em bonam partem (beneficiar o agente)

  • III ta certa também, só está incompleta. Raiva dessas bancas q fazem isso

  • COMENTÁRIO: Vamos analisar as assertivas?

    I e II – Como falado na parte da teoria, a analogia é um método de integração da lei. É a técnica jurídica usada quando não há lei para o caso concreto, sendo utilizada uma outra lei referente a uma situação parecida. Portanto, corretas as assertivas.

    III – Errado. Na verdade, não é admitida analogia in malam partem no Direito Penal. Além disso, somente lei em sentido formal pode criar crimes e estabelecer penas.

    IV - Perfeito. Como a analogia é usada para integrar o ordenamento jurídico, ela não pode subverter o que diz a própria lei. Em outras palavras, a analogia supre lacunas, não contraria a lei.

    Bernardo Bustani | Direção Concursos

  • Acrescentando:

    A analogia somente pode ser aplicada em BONAM PARTEM

    A interpretação analógica PODE SER EM BONAM PARTEM OU MALAM PARTEM.

    Bons estudos!!!!

  • Fiquei na dúvida entre os itens I e III:

    I - devido o "auto-integração" esse "auto" pra mim ficou muito estranho, pois, acredito eu, da a entender que é automático.

    III - este item poderia ser tanto certo como errado, ficou vago o texto. Errado se for para prejudicar o réu e correto se for para beneficia-lo.

    Errei a questão, marquei a alternativa "A".

  • Estou tentando entender melhor a opção III. Não seria possível a aplicação de uma sanção penal (condenação) mais benéfica ao réu aplicando a analogia?

  • Analogia x Interpretação Analógica

    Analogia é a forma de integrar o direito com o fato.

    É permitida no direito penal e também os costumes, se forem in bonam partem (em benefício do réu)

    Interpretação analógica é a forma de explicar, revelar o sentido. Forma de compreensão do direito.

    É proibida no direito penal, pois interpreta os dois lados, tanto em benefício quanto para prejudicar o réu

  • O direito penal NÃO tolera a analogia in malam partem.

  • Não faz sentido a III estar incorreta: um sanção criminal pode ser benéfica ou maléfica ao réu, ou seja, pode ser admitida desde que a sanção criminal final beneficie o réu, por exemplo, aplicar uma pena mais branda à ele e mesmo assim ser uma sanção criminal...


ID
2064646
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O delito de furto simples, previsto no art. 155 do Código Penal, é um crime

Alternativas
Comentários
  • Correta: A.

    Material:Os crimes materiais são aqueles que se concretizam por atingirem o resultado naturalístico, ou seja, causam uma modificação essencial no mundo exterior, por exemplo: homicídio, sequestro, roubo, etc. 

    Plurisubsistente: O crime unissubsistente admite a prática através de um único ato para a concretização do crime. Por exemplo: Desacato, Injúria, Violação de Segredo Profissional, etc. Enquanto que o crime plurissubsistente é praticado por mais de um ato. O crime de furto é crime material (tem ação e resultado) e plurissubsistente (a ação pode ser dividida em vários atos). 

    Instantâneo: Crimes instantâneos e permanentes – Os crimes instantâneos e permanentes são aqueles que se consumam com uma conduta. O que diferencia o crime instantâneo do crime permanenente é que no crime instantâneo o resultado não se prolonga no tempo (Ex. homicídio, furto, etc), enquanto que no crime permanente o resultado se prolonga no tempo por vontade do agente (Ex. Sequestro). 

     

  • gabarito: A
    Complementando a resposta do colega:

    Conforme Rogério Sanches Cunha (Código Penal para concursos; 8ª ed.; 2015):
    "O momento consumativo varia conforme a natureza do crime:
    a) crime material ou de resultado - nestes, o tipo penal descreve a conduta e o resultado (naturalístico), exigindo, para a consumação, a efetiva modificação do mundo exterior (exs: homicídio, art. 121, CP e furto, art. 155, CP);
    b) crime formal ou de consumação antecipada - aqui a norma penal também descreve um comportamento seguido de um resultado naturalístico, mas dispensa a modificação no mundo exterior, contentando-se, para a consumação, com a prática da conduta típica. O crime, portanto, se consuma no momento da ação, sendo o resultado mero exaurimento (ex: extorsão, art. 158, CP e extorsão mediante sequestro, art. 159, CP);
    c) crime de mera conduta (ou simples atividade) - tratando-se de delito sem resultado naturalístico, a lei descreve apenas uma conduta, consumando-se o crime no momento em que esta é praticada (ex: violação de domicílio, art. 150, CP);
    d) crime permanente - nos crimes permanentes, a consumação se protrai no tempo, prolongando-se até que o agente cesse a conduta delituosa (ex: sequestro e cárcere privado, art. 148, CP). O crime permanente guarda peculiaridades no que toca à aplicação da lei penal no tempo, motivo pelo qual remetemos o leitor ao tópico próprio;"


    Ainda conforme Rogério Sanches:
    "Algumas infrações penais não admitem a tentativa. São elas: (...) g) Crimes unissubsistentes- consuma-se com apenas um ato, não admitindo fracionamento na execução. (...)
    Tratando-se de crime plurissubsistente (admite fracionamento da execução), a tentativa é possível."

  • Crimes:

     

    Material, são aqueles que exigem a modificação do mundo exterior, o resultado, previsto na lei, para que ocorra sua consumação.

    Ex: homicídio, o resultado morte é imprescindível para a ocorrência do tipo.

     

    Instantâneo, é aquele que uma vez encerrada a sua consumação, encontra-se encerrado. Essa consumação não se prolonga no tempo.

    Ex: furto, onde a consumação se dá com a simples tranferência da posse da res furtiva para as maões do sujeito ativo

     

    Plurissubsistente, tipos criminais que admitem a fragmentação da conduta. Admite a forma tentada. 

    Ex: Roubo, onde a conduta delitiva dividi-se no emprego de violência ou de grave ameaça e na efetiva subtração do bem, podendo, portanto ser fracionada. 

  • Complementando...

    Crime PLURISSUBSISTENTE é diferente de crime PLURISSUBJETIVO, pessoal!

    O primeiro significa que a execução pode ser fracionada, dividida em vários atos, daí admitir-se a possibilidade de tentativa. 

    Já o crime PLURISSUBJETIVO, você deverá lembrar de "SUJEITOS" e, não, de mais um ato. Aqui, o vocábulo "pluri" quer dizer mais de um e o vocábulo "ssubjetivo" quer dizer sujeito. Assim, são delitos que necessariamente exigem, para a sua configuração, a participação de MAIS DE UM SUJEITO na empreitada delitiva. Trata-se de CRIME DE CONCURSO NECESSÁRIO, ao contrário do CRIME MONOSSUBJETIVO, que é de CONCURSO EVENTUAL.

  • O furto pode ser classificado como:

    a) PLURISSUBSISTENTE: o fato criminoso pode ser praticado por vários atos (crime que admite condutas fracionadas). Exemplo: o agente planeja como entrará na casa da vítima, compra instrumentos para arrombar a porta, arromba a porta, subtrai a coisa objeto do furto etc.

    b) MATERIAL - o tipo penal do furto prevê a conduta e prevê um resultado para o fato delitivo (subtrair), e este deve ocorrer para que o fato esteja consumado.

    c) INSTANTÂNEO - a consumação do crime de furto ocorre no momento em que a posse da coisa é transferida para o poder do agente, havendo forte discussão doutrinária quanto o momento da consumação do crime de furto e roubo, principalmente, no âmbito dos delitos patrimoniais.

  • Vejamos o tipo penal incriminador:


    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:


    É possível perceber que o crime de furto simples é:


    a) Material, pois descreve uma conduta (subtrair) e um resultado naturalístico (para si ou para outrem, a coisa deixa o domínio originário e ingressa no domínio do ofensor). 


    b) Plurissubsistente, pela possibilidade de fracionamento do iter criminis. A melhor definição para esta classificação é a de Rogério Greco:

     

    "nos chamados crimes plurissubsistentes, existe possibilidade real de se percorrer, 'passo a passo', o caminho do crime. O agente cogita, prepara-se e executa a infração penal em momentos distintos e visualizáveis [...]" (GRECO, Rogério, Código Penal Comentado).

     

    Acaso fosse um crime unissubsistente, não seria possível o fracionamento visualisável do iter criminis, como ocorre na injúria. 


    c) Instantâneo, pois se consuma no momento da conduta praticada pelo agente. Até poderia ser instantâneo de efeitos permanentes, caso houvesse a destruição da res furtiva, também de acordo Greco.


    Então a resposta seria a letra A. Vejamos agora o porquê das outras classificações não serem adequadas:


    a) Não é crime formal, porque sua consumação não é antecipada ao resultado naturalístico. Exige-se a produção do resultado naturalístico no exato momento da prática da conduta. 


    b) Não é crime unisubsistente porque é possível visualizar o iter criminis, conforme dito acima.


    Por fim, como dito, até poderia ser instantâneo de efeitos permanentes, caso houvesse a destruição da res furtiva, então esta classificiação está certa. O problema é que se apresenta em alternativas que contém outras classificações equivocadas. Por isso a resposta é e continua sendo a letra A! :)

  • Resposta: Letra A

    Crimes materiais ou causais: são aqueles em que o tipo penal aloja em seu interior uma conduta e um resultado naturalístico, sendo a ocorrência deste último necessária para a consumação.
    Crimes Plurissubsistentes: são aqueles cuja conduta se exteoriza por meio de dois ou mais atos, os quais devem somar-se para produzir a consumação.
    Crimes instantâneos: são aqueles cuja consumação se verifica em um momento determinado, sem continuidade no tempo.
    Fonte: Cléber Masson, Direito Penal Esquematizado - parte geral - vol 1
     

  • FURTO = MATERIAL, PLURIBUSISTENTE E INSTANTÂNEO

     

    Quanto ao sujeito:

    Crime comum: pode ser praticado por qualquer pessoa. Ex.: homicídio, roubo, furto.

     

    Crime próprio: exige uma condição ou qualidade específica do sujeito ativo. Ex.: mãe no infanticídio e servidor público no peculato.

     

    Quanto à conduta:

    Crime comissivo: cometidos por meio de uma ação. Ex.: sequestro.

     

    Crime omissivo: praticado através de uma abstenção, um não agir. Ex.: omissão de socorro.

     

    Quando ao resultado:

    Crime material: exige resultado naturalístico. Ex.: nos crimes dolosos contra a vida, exige a morte para a consumação.

     

    Crime formal: não há necessidade de resultado naturalístico, embora seja perfeitamente possível a sua ocorrência. Assim, basta a conduta humana para a sua consumação. Ex.: na concussão, apenas com a exigência se consuma o delito, não necessitando da obtenção de vantagem econômica. Referida vantagem apenas teria relevância para fins de aplicação da pena.

     

    Crime de mera conduta: exige-se apenas a conduta do agente, não comportando a ocorrência de resultado naturalístico. Ex.: porte ilegal de arma de fogo, algumas formas de violação de domicílio, etc.

     

    Quanto à intenção do agente:

    Crime de dano: consuma-se com a efetiva lesão do bem jurídico tutelado. Ex.: furto.

     

    Crime de perigo abstrato: o perigo de lesão ao bem jurídico é presumido pela lei. Ex.: tráfico ilícito de substâncias entorpecentes.

     

    Crime de perigo concreto: o perigo de lesão ao bem jurídico deve ser devidamente demonstrado ou comprovado. Ex.: expor a vida ou saúde de alguém a perigo (art. 132, CP) e dirigir sem habilitação (art. 309, CTB).

     

    Crime de perigo individual: perigo de lesão abrange apenas uma pessoa ou número determinado de pessoas. Ex.: crimes previstos nos artigos 130 a 137, todos do Código Penal.

     

    Crime de perigo coletivo: perigo de lesão ou dano abrange um número indeterminado de pessoas. Ex.: artigos 250 a 259, todos do Código Penal.

     

    Quanto ao momento da consumação:

    Crime instantâneo: a consumação se dá em uma única conduta e não produz resultado prolongado no tempo, ou seja, o momento consumativo é definido. Ex.: homicídio.

     

    Crime permanente: a consumação se dá em uma única conduta, contudo se prolonga no tempo enquanto durar a vontade do agente. Ex.: extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de fogo ou de substâncias entorpecentes.

     

    Quanto ao número de agentes:

    Crime unissubjetivo: pode ser praticado por uma única pessoa. Havendo concurso de agentes, tratar-se-á de concurso eventual. Ex.: homicídio, aborto, estelionato, etc.

     

    Crime plurissubjetivo ou de concurso necessário: somente pode ser praticado por mais de uma pessoa e com liame subjetivo entre as mesmas (concurso de agentes). Ex.: associação criminosa, organização criminosa, rixa, etc.).

     

    Quanto ao modus operandi:

    Crime unissubsistente: admite a prática do crime por meio de um único ato. Ex.: injúria verbal.

    Crime plurissubsistente: exige uma ação consistente em vários atos. Ex.: homicídio.

     

     

  • Classificação do crime: crime comum; material; de forma livre; comissivo e, excepcionalmente, comissivo por omissão; instantâneo, porém permanente na hipótese de furto de energia; plurissubsistente; de dano; unissubjetivo, admite tentativa.

     

    Sujeito ativo e passivo (qualquer pessoa). Elemento subjetivo: é o dolo (há elemento subjetivo específico, que é a vontade de apossamento daquilo que não lhe pertence), não existindo a forma culposa. Objeto jurídico (o patrimônio, de sua propriedade ou posse, desde que legítimos) e objeto material (a coisa furtada).

     

    Nucci, Código penal comentado, 2017. 

  • O fato de um crime ser classificado como "plurissubisistente" não impõe que seja executado por diversos atos, mas sim que o iter criminis possa ser fracionado.

  • Só um alerta, pois o crime de homicídio é classificado pela doutrina pátria como instantâneo de efeito permanente, visto que o resultado morte se prolonga no tempo.

  • RESPOSTA CERTA LETRA A

    Crime de Furto - Classificação:

    -Quanto ao resultado naturalístico: O crime de furto é crime material, ou seja, só se consuma com a produção do resultado naturalístico.

    -Quanto ao número de atos exigidos para sua consumação: O crime de furto é, em regra, plurissubsistente, pois exige mais de um ato para sua realização. Obs.: Eventualmente pode ser unissubsistente.

    -Quanto ao tempo da consumação: O crime de furto é instantâneo, pois se consuma imediatamente, em um instante definido.

    Obs.: O crime de furto de energia elétrica (que, em regra, é crime instantâneo) pode, eventualmente, ser classificado como permanente, caso ocorra a prorrogação da situação de ilicitude por vontade do agente. Nessa situação, o crime de furto de energia elétrica será classificado como crime eventualmente permanente.

  • Com o fito de responder a questão, cabe ao candidato analisar cada um dos seus itens e verificar se as assertivas neles contidas são condizentes com a natureza do crime de furto.
    O crime de furto é um crime de natureza material, uma vez que para que fique configurado depende da ocorrência de resultado naturalístico consubstanciado pela subtração da coisa alheia móvel.
    É plurissubsistente, pois, para ser praticado, depende da prática de mais de um ato. A conduta nos crimes de furto é de regra fragmentada em diversos atos subsequentes que irão consubstanciar a subtração da coisa alheia móvel. Via de consequência, a conduta é fragmentada, podendo o crime, ainda que depois de iniciados os atos executórios, deixar de ser consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
    O furto é um delito classificado como instantâneo, porquanto se consuma com a consecução de uma conduta única no tempo, qual seja a subtração da coisa alheia móvel. Esse resultado é único e instantâneo. Há de se registar que, por ser um crime plurissubsistente, a conduta (única) pode ser praticada por ações subsequentes e, com efeito, se arrastar no tempo, mas o resultado, como dito, é instantâneo, não se protraindo no tempo.
    Diante das considerações feitas, conclui-se que a alternativa correta é a constante do item (A) da questão.
    Gabarito do professor: (A)
  • ☠️ GABARITO A ☠️

    Material, são aqueles que exigem a modificação do mundo exterior, o resultado, previsto na lei, para que ocorra sua consumação.

    Ex: homicídio, o resultado morte é imprescindível para a ocorrência do tipo.

     

    Instantâneo, é aquele que uma vez encerrada a sua consumação, encontra-se encerrado. Essa consumação não se prolonga no tempo.

    Ex: furto, onde a consumação se dá com a simples tranferência da posse da res furtiva para as maões do sujeito ativo

     

    Plurissubsistente, tipos criminais que admitem a fragmentação da conduta. Admite a forma tentada. 

    Ex: Roubo, onde a conduta delitiva dividi-se no emprego de violência ou de grave ameaça e na efetiva subtração do bem, podendo, portanto ser fracionada. 

  • FURTO DE ENERGIA ELÉTRICA - Crime Permanente.

  • FURTO DE ENERGIA ELÉTRICA: Crime INSTANTÂNEO de EFEITOS PERMANENTES!

  • Furto, em regra, é crime INSTANTÂNEO. Excepcionalmente (furto de energia elétrica), será crime PERMANENTE.

  • crime instantâneo: quando a consumação se dá em momento determinado. Ex.: roubo, que se dá com a inversão da posse do bem.

    crime permanente: é aquele cuja consumação se protrai no tempo. Ex.: extorsão mediante sequestro.

    crime instantâneo de efeitos permanentes: é aquele em que a consumação se dá em momento determinado, mas o efeito causado é irreversível. Ex.: homicídio, o sujeito mata e o sujeito não mais retorna; embaraço à investigação de organização criminosa (Lei 12.850/13); crime de dano, quando, por exemplo, o indivíduo coloca fogo em um quadro de Picasso.


ID
2064649
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de falsa identidade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E


    A) Art. 307 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave

    B) A consumação ocorre no momento em que o agente atribui a si ou a terceiro a identidade falsa, ainda que a vantagem visada não seja alcançada (ou que não se cause dano a outrem) .

    C) O crime de falsa identidade é plurissubsistente, ou seja pode ser repartido em várias etapas, portanto, admite-se a tentativa. nos crimes unissubssitentes não há tentativa, uma vez que o crime é constituído de apenas uma etapa. Ex: gesto obceno.

    D) nenhum crime contra a fé pública admite forma culposa

    E) CERTO: O crime de falsa identidade é comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa, diferentemente do crime próprio, no qual a lei penal exige uma certa qualidade do sujeito ativo. Ex: peculato – funcionário público (Art. 327 CP).

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave   

    bons estudos

  • Falsa identidade

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: (SE USAR DOCUMENTO FALSO - CRIME DO 304)

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    Obs: Atualmente, prevalece no STF e no STJ o entendimento no sentido de que o princípio constitucional da autodefesa não aproveita àquele que se atribui falsa identidade, perante a autoridade policial, com o objetivo de ocultar seus maus antecedentes; logo, tal conduta é penalmente típica.

  • Pode ser cometido por um menor?

  • Júlio, o menor de idade até poderia praticar o fato previsto no art. 307, porém não seria considerado crime e sim "ato infracional análogo ao crime de falsa identidade".

  • Colega Júlio X, quando se fala que o crime pode ser praticado por qualquer pessoa, a ideia é da classificação do crime comum, isto é, a lei não exige nenhuma qualidade especial do agente. (ex: homicídio). 

     

    Diferente do que ocorre em crime próprio, onde a lei exige uma qualidade especial do sujeito ativo, não podendo ser praticado por qualquer pessoa. (ex: peculato.)

  • Acrescentando quanto a letra C

    Para Rogério Sanches, a tentativa no crime de Falsa Identidade é possível na execução por escrito.

  • qualquer pessoa é muito amplo, deixa margem para erros

  • Gabarito: letra E

     

    Importante lembrarmos também, no que tange ao crime de falsa identidade, é o teor da Súmula 522 do STJ:

     

    Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

    STJ. 3ª Seção. Aprovada em 25/03/2015, DJe 6/4/2015.

     

    Bons estudos

  • Qualquer pessoa, então até o inimputavel comete o crime também.

  • Tá, a redação do gabarito ficou ruim, mas como não adianta brigar com a banca, o que ela queria dizer era isso:

     

    É crime próprio(praticado por pessoa específica) ou é crime comum(praticado por qualquer pessoa)?

     

    Resposta: crime comum(praticado por qualquer pessoa).

  • O bem jurídico tutelado é a fé pública, no tocante à identidade pessoal. Assim, temos a chamada falsidade pessoal, o que segundo Nélson Hungria é aquela que não “recai sobre a pessoa física, mas sobre sua identidade, estado, qualidade ou condição”. Dessa forma, o sujeito passivo será o Estado (sujeito passivo primário), bem como a pessoa que for prejudicada (sujeito passivo secundário). Já o sujeito ativo, por se tratar de crime comum, será qualquer pessoa.

  • ESSE TIPO PENAL ADMITE TENTATIVA ??

  • A vantagem pode ser LÍCITA ou ILÍCITA.

  • Sobre o crime de Falsa Identidade...

    Quanto ao sujeito, qualquer pessoa pode praticar o crime (crime comum).

    Quanto ao tipo subjetivo, é imprescindível que o agente pratique a ação visando obter vantagem (de qualquer natureza), em proveito próprio ou alheio, ou causar dano a outrem.

    Quanto à consumação e tentativa, a consumação ocorre no momento em que o agente atribui falsa identidade a si ou a outrem. Não é necessário que o agente consiga alcançar a vantagem visada ou causa efeito dano. 

    Gabarito E
     

  • 1. Objetividade jurídica: tutela-se a fé pública;

    2. Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum);

    3. Sujeito passivo: será o Estado e, secundariamente, eventual lesado pela ação criminosa;

    4. Conduta: Atribui-se (imputar-se) ou atribuir a terceiro, falsa identidade para obter vantagem ou  causar dano a outrem (crime comissivo);

    5. Tipo subjetivo: dolo;

    6. Consumação e tentativa: a consumação ocorre no momento em que o agente atribui falsa identidadea si ou a outrem. Não é necessário que o agente consiga alcançar a vantagem visada ou cause efetivo dano;

    7. Pena: detenção, de 3 meses a 1 ano, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

     

    (Rogério Sanches, Código Penal comentado para concursos)

  • Gab. E

     

    CRIME COMUM

  • Como é que se tenta praticar esse crime sem consumar?
  • Eu entraria com recurso. Parte da doutrina admite, sim, que não há admissibilidade de tentativa no tipo penal em questão. Embora a E seja a mais correta.

  • Falsa Identidade

     

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    Sujeito Ativo: Qualquer pessoa (crime comum).

    GAB == E

  • A fim de encontrar a solução da questão, o candidato dever examinar cada um dos aspectos atinentes ao crime de falsa identidade constantes dos itens apresentados.
    Item (A) - O crime de falsa identidade está tipificado no artigo 307 do Código Penal e, em seu preceito secundário é cominada a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. Com efeito, a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - O crime de falsa identidade está tipificado no artigo 307 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem". 
    É um crime formal, na medida em que para que se configure basta a prática da conduta contida no tipo, não sendo exigido o resultado visado pelo agente (especial fim de agir ou dolo específico), qual seja, o de "obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem". Assim, uma vez seja realizada a conduta típica que busque o resultado específico contido no tipo penal, ainda que este resultado não se materialize, o crime já estará consumado.
    Com efeito, a assertiva contida neste item está errada.
    Item (C) - De acordo com Guilherme de Souza Nucci em seu Código Penal Comentado, o crime de falsa identidade é "(...) plurissubsistente (delito cuja ação é composta por vários atos, permitindo-se o seu fracionamento; admite tentativa, embora de difícil configuração)". Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (D) - Não há previsão legal da modalidade culposa para crime de falsa identidade. Sendo assim, não admite a modalidade culposa, estando a alternativa contida neste item incorreta. 
    Item (E) - O crime de falsa identidade é um crime comum, ou seja, pode ser praticada por qualquer pessoa, não se exigindo nenhuma condição pessoal própria do sujeito ativo. Com efeito, pode ser praticado por qualquer pessoa, sendo a presente alternativa correta.
    Gabarito do professor: (E)
  • A) é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.

    ERRADO. Detenção de 3 meses a 1 ano OU multa (se não constituir crime mais grave).

    B) só se consuma com a obtenção de vantagem ilícita.

    ERRADO. Consuma-se com a atribuição.

    C) não admite tentativa.

    ERRADO. Parte da doutrina, alega que há a possibilidade de tentativa na modalidade escrita.

    D) pode ser cometido na forma culposa.

    ERRADO. Somente dolo. Na real, há até um dolo específico, pois requer que o agente vise a vantagem própria ou alheia ou o prejuízo alheio.

    E) pode ser cometido por qualquer pessoa.

    CERTO. Crime comum.

    Erros? Mande-me mensagem.

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Falsa identidade

    ARTIGO 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    ARTIGO 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:

    Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    *O CRIME DE FALSA IDENTIDADE PODE SER COMETIDO POR QUALQUER PESSOA

  • pode ser praticado até pela minha avó.

  • A - ERRADO - DE MESES A ANO (no singular) 3a1

    B - ERRADO - TRATA-SE DE CRIME FORMAL, ASSIM COMO TODOS CONTRA A FÉ PÚBLICA. OU SEJA, NÃO EXIGEM A PRODUÇÃO DO RESULTADO PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME, MESMO QUE POSSÍVEL QUE ELE OCORRA. BASTA, PORTANTO, QUE HAJA A POTENCIALIDADE LESIVA.

    C - ERRADO - CRIME PLURISSUBSISTENTE, OU SEJA, A CONDUTA PODE SER FRACIONADA EM OUTRAS PARTES. LOGO, NADA IMPEDE DE UMA DELAS NÃO SE PERFAÇA EM RAZÃO DE CIRCUNSTÂNCIA ALHEIA À VONTADE DO AGENTE. ISTO É, PASSÍVEL DE TENTATIVA.

    D - ERRADO - NOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA NÃO EXISTE CONDUTA TÍPICA PARA ATO CULPOSO

    E - CORRETO - TRATA-SE DE CRIME COMUM

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''

  • GABARITO: E

    Sobre a C: Parte da doutrina alega que na modalidade escrita existe a possibilidade de tentativa.

  • GABARITO: Letra (E).

    É crime de falsa identidade “atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem”.

    Sobre o crime previsto no art. 307, do CP:

    Letra (A) - ERRADO – A pena cominada, em abstrato, é de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    Letra (B) - ERRADO – O crime é formal e se consuma com o fornecimento da identidade falsa, independentemente de haver conseguido o resultado desejado ou não. O simples fornecimento do documento falsificado já consuma o tipo penal. A obtenção da vantagem é mero exaurimento do crime.

    Letra (C) - ERRADO – A tentativa é impossível quando na formal oral, mas possível quando na forma escrita.

    Letra (D) - ERRADO – Não é prevista a modalidade culposa para o crime de falsa identidade.

    Letra (E) - CERTO – Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa.

    • FALSA IDENTIDADE ==> Sem utilizar documento falso para tanto.
    • Se utilizar documento falso ==> responde por Uso de documento falso (art304)
  • FCC. 2016. O crime de falsa identidade (art. 307, CP)

    Alternativas:

     

    RESPOSTA E (CORRETO)

    _______________________________________

     

    ERRADO. A) é punido com pena de ̶r̶e̶c̶l̶u̶s̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶1̶ ̶a̶ ̶4̶ ̶a̶n̶o̶s̶.̶ ̶ERRADO.

     

    O crime de falsa identidade está tipificado no art. 307, CP e, em seu preceito secundário é cominada a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

     

    _______________________________________

     

     

    ERRADO. B) só se consuma ̶c̶o̶m̶ ̶a̶ ̶o̶b̶t̶e̶n̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶v̶a̶n̶t̶a̶g̶e̶m̶ ̶i̶l̶í̶c̶i̶t̶a̶. ERRADO.

     

    Art. 307, CP.

     

    É um crime formal, na medida em que para se configure basta a prática da conduta contida no tipo sendo exigido o resultado visado pelo agente (especial fim de agir ou dolo específico). Assim, uma vez seja realizada a conduta típica que busque o resultado específico contido no tipo penal, ainda que este resultado não se materialize, o crime já estará consumado.

     

    A consumação ocorre no momento em que o agente atribui a si ou a terceiro a identidade falsa, ainda que a vantagem visada não seja alcançada (ou que não se cause dano a outrem).

     

     

    _______________________________________

     

     

    ERRADO. C) ̶n̶ã̶o̶ ̶a̶d̶m̶i̶t̶e̶ ̶t̶e̶n̶t̶a̶t̶i̶v̶a̶. ERRADO.

     

    Admite sim. É plurissubsistente (delito cuja ação é composta por vários atos, permitindo-se o seu fracionamento: admite tentativa, embora de difícil configuração.

     

    O crime de falsa identidade é plurissubsistente, ou seja pode ser repartido em várias etapas, portanto, admiti-se a tentativa nos crimes unissubsistente não há tentativa, uma vez que o crime é constituído de apenas uma etapa. Exemplo gesto obsceno.

     

     

     

    _______________________________________

     

     

    ERRADO. D) ̶p̶o̶d̶e̶ ̶s̶e̶r̶ ̶c̶o̶m̶e̶t̶i̶d̶o̶ ̶n̶a̶ ̶f̶o̶r̶m̶a̶ ̶c̶u̶l̶p̶o̶s̶. ERRADO.

     

    Não há previsão legal na modalidade culposa para crime de falsa identidade. Sendo assim, não admite a modalidade culposa.

     

    O único crime culposo que cai no Escrevente é o tal do Peculato.

     

     

    _______________________________________

     

     

    CORRETO. E) pode ser cometido por qualquer pessoa. CORRETO.

     O crime de falsa identidade é um crime comum, ou seja, pode ser praticada por qualquer pessoa, não se exigindo nenhuma condição pessoal própria do sujeito ativo. Com efeito, pode ser praticado por qualquer pessoa.

    FALSA IDENTIDADE (Art. 307, 308, CP). 


ID
2064652
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar o condenado à pena

Alternativas
Comentários
  • Correta: D.

    Art. 33, CP - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

            § 1º - Considera-se: 

            a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;

            b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;

            c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

     Art. 35, CP - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto. 

            § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. 

            § 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior. 

  • O Código Penal descreve:

     

    a) Regime fechado: a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
    b) Regime semi-aberto: a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
    c) Regime aberto: a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

     

    Como é o cumprimento de cada um deles?

    Fechado – O apenado fica preso durante todo o dia. Sai para banhos de sol e para trabalhos internos (quando for o caso).
    Semi-aberto – Trabalha durante o dia, quer seja em colônias penais ou em outros locais e volta ao recolhimento no período noturno.
    Aberto – Trabalha durante o dia e recolhe-se a noite em casa de albergado ou em sua própria residência (prisão domiciliar) e suas atividades são monitoradas.


    No regime semiaberto, o cumprimento da pena deve ocorrer em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. Aqui, o condenado poderá ser alojado em locais coletivos e sua pena estará atrelada ao seu trabalho. Um exemplo comum nesse tipo de prisão é reduzir um dia de pena a cada três dias trabalhados.

     

    Fonte: http://ddez.com.br/2013/11/19/qual-diferenca-entre-regimes-fechado-semiaberto-aberto/

     

    Bons estudos!

  • Alternativa correta letra D

     

    Art. 35, CP - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.

    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. 

    § 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior. 

  • Gabarito Letra(d)

    . Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

    Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.

    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.

  • Fica sujeito a trabalho em comum durante o dia, em colônia (agrícola, industrial ou similar), o condenado ao regime semiaberto, na forma do artigo 35 caput e seu parágrafo 1º do CP.

    Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semiaberto.

    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.

    Sendo assim, as demais assertivas estão incorretas.

  • A fim de responder a questão, cabe ao candidato analisar a norma que disciplina as regras do regime de cumprimento de pena em cotejo com a proposição contida no seu enunciado. 
    O artigo 33 do Código Penal estabelece as regras acerca da aplicação dos regimes de cumprimento de pena em razão da pena fixada e das formas como o regime deve ser cumprido. Senão vejamos:
    Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. 
    § 1º - Considera-se:
     a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
    b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar; 
    c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
    (...)"

    A assertiva contida no enunciado encontra-se no disposto no § 1º do artigo 35 do Código Penal, que trata da forma de cumprimento do regime semi-aberto.
    "Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.
    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
    (...)"
    Com efeito, cotejando a normatização da matéria e os dispositivos legais aplicáveis com a proposição constante do enunciado da questão, verifica-se que a alternativa correta é a constante do item (D) da questão.
    Gabarito do professor: (D)

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Reclusão e detenção

    ARTIGO 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

    § 1º - Considera-se

    a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;

    b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;

    c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

    Regras do regime semi-aberto

    ARTIGO 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto

    § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.

  • a) Regime Fechado à execução da pena em estabelecimento de Segurança Máxima ou Média;

    b) Regime Semi-Aberto a execução da pena em Colônia AgrícolaIndustrial ou Estabelecimento Similar;

    c) Regime Aberto à execução da pena em Casa de Albergado ou Estabelecimento Adequado.


ID
2064655
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere:
I. obediência hierárquica.
II. estado de necessidade.
III. exercício regular de um direito.
IV. legítima defesa.
Dentre as causas excludentes de ilicitude, incluem-se o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    CP

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Excludente de ilicitude ou de antijuricidade)

            I - em estado de necessidade; (item II)

            II - em legítima defesa; (Item IV)

            III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito (Item III)

                                            

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem (Excludente de culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa) (Item I)

    bons estudos

  • complementando o colega, a doutrina prevê uma causa supralegal que exclui a ilicitude, mencionada abaixo: 

    Como se sabe, a ilicitude é um dos substratos do crime, ou seja, a ilicitude integra o conceito de crime. Considera-se ilícita a conduta que vai contra o Direito. Por essa razão é que se entende que sim, o consentimento do ofendido exclui a ilicitude da conduta, desde que presentes alguns requisitos, que são:

    a) o dissentimento (leia-se: o não consentimento) não pode integrar o tipo. Exemplificando: no estupro o dissentimento, ou o não consentimento, da vítima para a prática sexual integra o tipo, logo, nesse caso, o seu consentimento exclui a tipicidade e não a ilicitude da conduta;

     

    b) o ofendido precisa ser capaz de consentir;

    c) o consentimento precisa ser livre e consciente;

    d) o bem renunciado deve ser disponível e próprio;

    e) o dissentimento precisa ser expresso e anterior ou concomitante à prática do fato.

    Vale dizer, esta é uma causa supralegal de exclusão da ilicitude, já que as causas legais estão previstas no artigo 23 do Código Penal (estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de direito).

    fonte: http://institutoavantebrasil.com.br/o-consentimento-do-ofendido-exclui-a-ilicitude-da-conduta/

  • Prova para Auditor? FCC não lhe reconheço nessa questão!

     

  • Auditor da Receita MUNICIPAL. Tá de bom nível.

  • Ela poderia ter sido muito maldosa, além do que já foi, se tivesse colocado "todas as assertivas acima".

  • Nada é fácil, tudo se conquista!

  • GABARITO - LETRA B

     

    Coação moral trata-se de excludente de culpabilidade.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Art 23, I, II, III

    Obediência hierarquica exclui a culpabilidade

  • (B)

    Outra que ajuda a responder:

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: Agente de Polícia

    Acerca das questões de tipicidade, ilicitude (ou antijuridicidade) e culpabilidade, bem como de suas respectivas excludentes, assinale a opção correta.


    a)A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.


    b)O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.


    c)Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do
    direito.


    d)Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

    e)A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade.

  • Obediência hierarquica exclui a culpabilidade

  • Pessoal, alguém me corrija se eu estiver errado, mas a obediência hierárquica excluia a culpa, mas não o ato ilícito, é isso?

  •  

    Muita gratidão ao Renato!!!

  • Você responde uma porrada de questão difícil, aí vem uma dessa, chega dá medo de errar de tão simples. Hahahaha

  • No Código Penal, em seu artigo 65, estão previstas as seguintes atenuantes de pena:

     

    ser o agente menor de 21 anos na data do fato ou maior de 70 na data da sentença – ao menor de 21 anos, é importante analisar a idade que este tinha na época da prática do crime, dada a sua presumível imaturidade e inconsequência. No caso do maior de 70 anos, a atenuante é uma questão de piedade e humanidade, em razão da própria velhice.

     

    o desconhecimento da lei – trata-se de uma circunstância de aceitação bastante limitada, pois geralmente entende-se que o desconhecimento da Lei não se justifica após esta ter sido publicada. A ignorância deve se dar por um fator que fuja às possibilidades do réu.

     

    ter o agente cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral. - O motivo de relevante valor social é aquele realizado em prol da coletividade e o de valor moral é aquele que se afigura justo pela visão da coletividade, validando a conduta do autor.

     

    ter o agente procurado, por espontânea vontade, e com eficiência, evitar ou minorar as consequências do crime, logo após sua prática. - trata-se do cuidado do autor em evitar as consequências do crime, logo após a prática deste.

     

    ter o agente reparado o dano antes do julgamento. - o autor repara o dano causado antes do julgamento da ação penal.

     

    ter o agente cometido o crime sob coação moral resistível; em cumprimento de ordem de autoridade superior; sob influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima.

     

    Coação resistível é aquela situação na qual se espera alguma oposição do autor. Obediência hierárquica é o comando de autoridade funcionalmente superior. Caso a ordem não seja ilegal, o réu é beneficiado pela hipótese do artigo 22 do Código Penal.

     

    A violenta emoção decorre de ato injusto da vítima.

     

    confissão espontânea. – é aquela que não decorre de fatores externos ao agente.

     

    ter o agente cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não foi o causador do mesmo. – tal atenuante só incide quando não se tratar de tumulto provocado pelo próprio agente.

  • A título de complemento: no CPM há uma outra hipótese de exclusão da ilicitude, descrita no Art. 42, parágrafo único, e denominada EXCLUDENTE DE ILICITUDE DO COMANDANTE. Isso é muito importante para quem estuda para carreiras policiais, sobretudo PM.

     

     

     

    CPM, Art. 42, Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

     

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem (Excludente de culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa)

  • LISTA DE EXCLUDENTES:

     

    A. Tipicidade (excludentes): (CCEEMP)

    Caso fortuito;

    Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    - Princípio da Insignificância.

     

    B. Ilicitude (excludentes): (LEEE)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

     

     

    C. Culpabilidade (Excludentes): (AME)

    1. Imputabilidade (excludentes):

    - Anomalia psíquica

    - Menoridade

    - Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    - Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    - Estrita observância de ordem;

    - Coação moral irresistível;

    - Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • Art. 23 do CP.

     

    Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

     

    I- em estado de necessidade

    II- em legítima defesa

    III- em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

     

    GAB.:B

  • A obediência hierárquica é espécie de excludente de culpabilidade. Todas as demais hipóteses apresentadas, por sua vez, são mesmo excludentes de ilicitude.



    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)


  • Gabarito letra "b".

    A questão fica mais fácil de responder se a gente se lembrar do Bruce Leee! Sim, Leee, com 3 l's:

    Excludente de ILEEECITUDE:

    Legítima defesa
    Estado de necessidade
    Estrito cumprimento de dever legal
    Exercício regular de direito

  • GB B

    PMGOOO

  • GB B

    PMGOOO

  • Super fácil, mas não desmereço essas questões ! Na hora da prova, o cara ,de cabeça quente, é capaz de errar isso

  •  II. estado de necessidade. III. exercício regular de um direito. IV. legítima defesa

  • Para encontrar a resolução da presente questão, há que se analisar cada um dos itens e confrontá-los com o ordenamento jurídico-penal.
    Item (I) - A obediência hierárquica está prevista no artigo 22 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem". Trata-se de uma causa de exclusão da culpabilidade que decorre da ausência de reprovabilidade de determinadas condutas em virtude de não ser exigível de um subordinado que aja em desconformidade com ordem de seu superior hierárquico. É próprio das relações de caráter hierárquico a pronta obediência do subordinado às ordens a ele dirigidas por seu chefe, excepcionando-se os casos em que a ilegalidade esteja evidente aos olhos do executor da ordem. Não se trata, portanto, de uma hipótese de exclusão da ilicitude, sendo assim, a alternativa constante deste item é falsa.
    Item (II) - O Código Penal estabelece as causas de exclusão da ilicitude no seu artigo 23 (parte geral). São elas: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito. Das quatro causas excludente da antijuridicidade, apenas duas delas são conceituadas legalmente, quais sejam, o estado de necessidade e a legítima defesa. Assim, nos termos do artigo 24 do Código Penal: "considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se". A assertiva contida neste item está correta.
    Item (III) - O Código Penal estabelece as causas de exclusão da ilicitude no seu artigo 23 (parte geral). São elas: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito. Das quatro causas excludente da antijuridicidade, apenas duas delas são conceituadas legalmente, quais sejam, o estado de necessidade e a legítima defesa. As outras excludentes da ilicitude, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito, não estão conceituadas legalmente na parte geral do Código Penal.  O estrito do cumprimento do dever legal é a causa da ilicitude que consiste na realização de um fato típico que se justifica por força de uma obrigação imposta pela norma, como por exemplo, a apreensão de bens feitas por oficial de justiça. A alternativa contida neste item é verdadeira.
    Item (IV) - O Código Penal estabelece as causas de exclusão da ilicitude no seu artigo 23 (parte geral). São elas: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito. Das quatro causas excludente da antijuridicidade, apenas duas delas são conceituadas legalmente, quais sejam, o estado de necessidade e a legítima defesa. Assim, nos termos do artigo 24 do Código Penal: "considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se". De acordo com o artigo 25 do Código Penal: "entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem". Sendo assim, a alternativa correspondente a este item está correta.
    As alternativas verdadeiras estão contidas nos itens (II), (III) e (IV). Logo, a resposta correta é o item (B).
    Gabarito do professor: (B)
     
  • Conceito analítico de crime 

    Teoria tripartite ou tripartida 

    Fato típico (Não há crime)

    Conduta 

    •Resultado 

    •Nexo causal 

    •Tipicidade 

    Ilicitude (Não há crime)

    Legítima defesa

    •Estado de necessidade 

    •Estrito cumprimento do dever legal 

    •Exercício regular de direito 

    •Causa supra legal 

    Consentimento do ofendido sobre bens jurídicos disponíveis 

    Culpabilidade (Isento de pena)

    Imputabilidade penal

    •Potencial conhecimento da ilicitude 

    •Inexigibilidade de conduta diversa

    Causas de extinção da punibilidade 

    I - pela morte do agente;

    •II - pela anistia, graça ou indulto;

    •III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    •IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    •V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

    •VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

    •IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Exclusão de ilicitude    

    ARTIGO 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:     

    I - em estado de necessidade;     

    II - em legítima defesa;    

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.  

  • OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA = EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE DESDE QUE A ORDEM DO SUPERIOR SEJA NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL


ID
2064658
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz das normas constitucionais de repartição de competências legislativas entre os entes federativos cabe à União

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A


    A) CERTO: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados


    B) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação


    C) Apenas normas gerais

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.

    D) Art. 146. Cabe à lei complementar: (federal – não cabe ao Estado)

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

    E) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico

    bons estudos

  • Ainda sobre a letra E.

     

    Art. 5º

    XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

  • Excelente comentário do Renato!

  • Cuidado com a pegadinha: 

    Competência legislativa concorrente: legislar sobre direito tributário (famoso TEFUP)

    Competência legislativa privativa: legislar sobre conflitos de competência em matéria tributária

  • me perdi na interpretação da letra "c". Não consegui entender. aLGuém me ajuda? valeu !!

  • Paula, a União deve legislar sobre normas gerais acerca do assunto licitações e contratações.

    No art. 22 -  Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII diz: normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • A) CERTO:

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico - TRI - FI - PENIT -EC - UR

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados

  • LETRA A

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE ---> DIREITO TRIBUTÁRIO

     

    SENDO:

     

    - UNIÃO - NORMAS GERAIS

     

    - ESTADOS - SUPLEMENTAR AS NORMAS GERAIS

  • Não entendi o erro da C!! :(

  • Letra C) legislar, privativamente, em matéria de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as Administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e para as empresas públicas e sociedades de economia mista.  

     

    A assertiva está genérica e, portanto, errada, pois cabe à União legislar privativamente sobre NORMAS GERAIS de licitação e contratação, mas também, quando legislar, se atentar aos requisitos do art. 37, XXI e 173, §1º, ambos da CF/88

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento)

     

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  •  a) estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, cabendo aos Estados o exercício da competência suplementar. 

    CERTO

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

     b) legislar, privativamente, sobre ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação, sem prejuízo da competência estadual para proporcionar os meios de acesso à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação. 

    FALSO

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: V -  proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; 

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;

     

     c) legislar, privativamente, em matéria de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as Administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e para as empresas públicas e sociedades de economia mista.

    FALSO

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

     

     d) e aos Estados legislar, concorrentemente, sobre conflitos de competência em matéria tributária, cabendo à União a edição de normas gerais e aos Estados o exercício da competência suplementar.

    FALSO. Leia-se Lei Complementar Federal.

    Art. 146. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     

     e) legislar, privativamente, em matéria de responsabilidade por dano ao consumidor, sem prejuízo da competência estadual para instituir órgãos públicos de defesa do consumidor.

    FALSO

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

     

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

  • Gostaria de saber o erro da C.... épq não se colocou os artigos?!

  • Bizu - Puto FÉ 
    Ateção no NEGRITO:

     

    Competência Concorrente U - E - DF
    P - Penitenciário

    U - Ubarnístico

    T - Tributário

    O- orçamentário 

     

    *

    F - Financeiro 

    E - Econômico 

  • Sobre a alternativa C:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios (...)

     

    Nesse caso, NÃO é necessária LC para que Estados legislem sobre questões específicas (parágrafo único do art 22)
     

  • Entendo que a letra C não está correta por falta do termo "normas gerais" na alternativa e pelo fato do enunciado direcionar às competências concorrentes ao falar em competências legislativas entre os entes federativos.

  • Não confundam a competência para legislar sobre direito tributário com a competência para instituir tributos. São coisas diferentes.

  • Compete a União Legislar Privativamente

    CACETE DE PM

    Civil

    Agrario 

    Penal

    Aeronáutico

    Comercial

    Eleitoral

    Trabalho

    Espacial

    de

    Processual

    Maritimo

    Compete a União, estados , Df,legislar Concorrentemente

    FORA TEMER

    Financeiro

    Orçamento

    Recursos Naturais

    Assistencia Juridica

    Tributário

    Educação

    Meio Ambiente

    Econômico

    Responssabilidade ao Consumidor

  • Quando a competência é concorrente, tem-se:

     

    * União - Edita normas gerais

    * Estados - Suplementa as normas gerais

  • Nay Nunes, os menemônicos são ótimos, mas cuidado, pois a competência CONCORRENTE não envolve os Municípios.

  • Obrigado Pedro Lopes , corrigido...

  • Competência concorrente: art. 24. Municípios não possuem. União = normas gerais. Estado = normas suplementares.

     

    Competência privativa da União: art. 22. Legislar. Importante: Conforme 22, p.u, LC pode autorizar os Estados a legislarem sobre questões específicas das matérias de competência privativa.

  • O erro da letra C é falar em "todas as modalidades". Compete privativamente em normas gerais.

  • GABARITO: A

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.    

        

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 

  • A questão exige conhecimento acerca da organização do Estado, em especial no que tange à repartição constitucional de competências. Analisemos as alternativas, para encontrar aquela compatível com competência da União:

     

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico (Vide Lei nº 13.874, de 2019) [...] § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais (Vide Lei nº 13.874, de 2019); § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados (Vide Lei nº 13.874, de 2019).

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Trata-se de competência concorrente. Conforme art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. A CF/88 fala apenas em normas gerais. Conforme art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Cabe à lei complementar e, portanto, exclui a participação dos Estados. Segundo art. 146. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

     

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se de matéria concorrente. Segunda Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

     

    Gabarito do professor: letra a.


ID
2064661
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compatibiliza-se com as normas da Constituição Federal em matéria orçamentária a

Alternativas
Comentários
  • Art. 167. da CF/88 diz que

     

    "São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;"

     

    Entretanto, a Emenda Constitucional nº 85/2015 acrescentou o seguinte parágrafo ao art. 167:

     

    "§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo."

     

    Portanto, o gabarito da questão é a letra E)

  • Fala galera: ERROS das demais alternativas.

     

    A) CRFB, Art.165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

    B) CRFB, Art. 167. São vedados: V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; (não há necessidade de haver lei comnplementar, basta a autorização e que haja indicação dos recursos)

     

    C) O único cré dito suplementar que pode ser aberto via MP é o extraordinário.

     

    Art.167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

     

    Art.62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

     

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º

     

    D) CRFB, Art. 167. São vedados: X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!!

  • d) transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. ERRADO, a CF veda a tranferência voluntária de recursos entre governos federal/estadual e suas instituições, visto evitar fraude. Art. 167. São vedados: X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     

    e)transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação orçamentária para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa. CERTO. No mesmo artigo em que a CF veda a transferência de recursos entre categorias de programação, ela abre uma única exceção que é para os casos de inventivo à ciência, tecnologia e inovação. Art. 167. São vedados:VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

  • a) edição de lei complementar federal proibindo que a lei orçamentária de todos os entes da Federação autorize a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito por antecipação de receita. ERRADO. A própria constituição federal institui que é possível a abertura de créditos suplementares, ainda que por antecipação de receita, desde que nos TERMOS DA LEI + AUTORIZAÇÃO.   Art. 165 § 8º CF A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

    b) autorização legislativa, desde que se faça por meio de lei complementar, para que o chefe do Poder Executivo abra créditos adicionais para vigência no ano em que forem autorizados. ERRADO. Considera-se crédito adicional as autorizações para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária Anual. Não precisa ser feito por meio de lei complementar. Sobre o tema, pesquisei e descobri que existem três tipos de créditos adicionais: suplementar, extraordinário e especial.

     

    SUPLEMENTAR: pode ser introduzida na própria LOA ou lei especial. Vigência somente no exercício em que foi aberta.

    ESPECIAL: lei especial. Vigência no exercício em que foi aberta, podendo ser prorrogada para exercício seguinte (se autorizado nos ultimos quatro meses do exercício).

    EXTRAORDIÁRIO: independe de autorização. Aberta por medida provisória. Vigência no exercício em que foi aberto, podendo ser prorrogado para exercício seguinte (se autorizado nos últimos quatro meses do exercício)

    FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=FkKlSO32VnA

     

    c) edição de medida provisória para abertura de créditos suplementares para atender a despesas previstas em valor insuficiente na lei orçamentária, bem como a edição de medida provisória para a abertura de créditos extraordinários para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. ERRADO. Medida provisória só é adimitida no caso de créditos extraordinários (guerra, comoção interna ou calamidade pública). Não é admitida medida provisória para abertura de crédito suplementar.  Art.62, § 1º CF: É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares.

  • Pois é... não tô entendendo nada! :-(

  • A letra "E" trata da exceção ao Princípio da Proibição do Estorno.

    Segundo este princípio, são vedados a transferência, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

    A exceção se dá justamente para o âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções. Já que estas podem ocorrer por ato do Poder Executivo, sendo desnecessário autorização do Poder Legislativo.

     

    OBS.: Apesar de fazer parte da CF/88, nunca vi esse assunto ser abordado em Direito Constitucional, mas sim em AFO.

     

    bons estudos.

  • Onde está escrito que lei complementar federal não pode proibir que lei orçamentária de todos os entes da Federação autorize a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito por antecipação de receita? Pois este é o erro da alternativa A. 

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    ART 167 § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 

  • REGRA: "Art. 167. São vedados: X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios."

     

    EXCEÇÃO: "§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo."

     

     

    GABARITO LETRA E

  • brenno silva,

     

    Como uma lei complementar vai proibir algo que é autorizado pela CONSTITUIÇÃO? (art. 165 § 8º)

  • IMPORTANTE

    Artigo 167, § 5º

    A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos,

    no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação,

     com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções,

    mediante ato do Poder Executivo,

     sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.           

    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    Bons estudos

  • PROIBIÇÃO DE ESTORNO DE VERBAS NÃO SE APLICA A CTI (art.167,§5º, CF/88):

    C ciência

    T tecnologia

    I  inovação

  • Essa emenda é famosa certidão assinada do golpe......

  • ESQUEMATIZANDO:

     

    - ABERTURA DE CRÉDITOS ESPECIAIS E SUPLEMENTARES:

    AUTORIZADOS por LEI e abertos por DECRETO

     

    - ABERTURA DE CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS:

    abertos por MEDIDA PROVISÓRIA (U) OU DECRETO

  • CF88 Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    [...]

    bons estudos

  • Emenda Constitucional nº 85/2015


    art. 167:

     

    "§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo

  • VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA

    A transposição, o remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções mediante ato do poder executivo, sem necessidade de prévia autorização legislativa.

    FOSTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS

    *Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    *Excesso de arrecadação;

    *Anulação total ou parcial de dotação;

    *Operação de créditos;

    *Reserva de contingência;

    *Recursos sem despesas correspondentes;

    *Para fins de apurar os recursus utilizados, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício;

  • transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação orçamentária para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 167. São vedados:

     

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

     

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.   
     

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada aos orçamentos. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Basta que haja autorização legislativa, não sendo necessário que se faça por lei complementar. Conforme art. 167. São vedados: […] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

    Alternativa “c”: está incorreta. Por MP, só se admite a abertura de crédito extraordinário. Conforme art. 167, § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 167. São vedados: [...] X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.        

     

    Alternativa “e”: está correta. Segundo art. 167, § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015).

     

    Gabarito do professor: letra e.


ID
2064664
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado Município extrapolou o limite de gastos com pessoal previsto em lei complementar federal. Temendo não receber repasses de recursos federais e estaduais por essa razão, o Município pretende tomar as seguintes medidas: reduzir em 20% as despesas com cargos em comissão e funções de confiança; exonerar servidores não estáveis titulares de cargos públicos e, se não forem suficientes as medidas anteriores, exonerar servidores públicos estáveis. Considerando as disposições constitucionais a respeito da matéria, a superação do limite de gasto com despesas com pessoal

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Conforme previsão da CF
    Art. 169 § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites

                                                                                

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

    II - exoneração dos servidores não estáveis
     

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

    bons estudos

  • questão dificil.

     

  • LIMITE DE ALERTA: 90%

    LIMITE PRUDENCIAL: 95%

    LIMITE ULTRAPASSADO: 100% (Caso da questão)

     

    No limite ultrapassado: Reduz 20% das despesas com cargo comissionado/função confiança, exonera servidores não estaveis, e os estaveis se persistir o excesso de gastos.

     

     

     

  • Exoneração, e não demissão.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar

     

    § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.  

     

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências

     

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    II - exoneração dos servidores não estáveis.   

     

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
     

  • A questão exige conhecimento acerca das ações que devem ser tomadas quando se atinge o limite de gastos de despesas com pessoal na Administração Pública. 

     

    Para responder à questão era necessário conhecer o teor do artigo 169 § 2º da CRFB/88, o qual aduz:

     

    Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites

                                                                                

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências

     

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; 

    II - exoneração dos servidores não estáveis
     

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

     

    Portanto, a superação do limite de gastos de despesas com pessoal poderá ensejar a retenção de repasses de recursos federais e estaduais. Ademais, as medidas de redução de despesas propostas pelo Município são compatíveis com o texto constitucional. 

     

    Gabarito: D


ID
2064667
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Prefeito de determinado Município encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei versando sobre regime jurídico dos servidores públicos vinculados aos órgãos do Poder Executivo. O projeto de lei foi aprovado com a redação dada por emenda parlamentar que instituiu gratificação funcional não prevista no projeto original. Ocorre que o Prefeito vetou parcialmente o projeto de lei, por motivo de inconstitucionalidade, no que toca especificamente à instituição da gratificação funcional fruto da emenda parlamentar. No entanto, o veto foi derrubado pela Câmara Municipal, por maioria absoluta dos Vereadores, sendo que, na sequência, o projeto de lei foi encaminhado ao Presidente da Câmara Municipal, que promulgou a Lei. Considerando essa situação à luz das normas da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    As emendas parlamentares aos projetos de lei de iniciativa privativa do Poder Executivo e Judiciário são admitidas, desde que guardem pertinência temática com o projeto e não importem em aumento de despesas (No caso da questão, as gratificações) (STF ADI 2.813/RS). Nesse sentido, conforme o princípio da simetria:
     

    Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

    I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

    II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público

                                                                

    "Inconstitucionalidade formal caracterizada. Emenda parlamentar a projeto de iniciativa exclusiva do chefe do Executivo que resulta em aumento de despesa afronta os arts. 63, I, c/c o 61, §1º, II, c, da CF." (ADI 2.791, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 16-8-2006, Plenário, DJ de 24-11-2006.) No mesmo sentido: ADI 4.009, rel. min. Eros Grau, julgamento em 4-2-2009, Plenário, DJE de 29-5-2009.

    bons estudos

  • Correto o entendimento do colega Renato. Complementando a questão, entendo que também se refere à competência privativa do Poder Executivo, gerando aumento de despesa ou não.

    O vereador não pode propor emenda quando a iniciativa legislativa for privativo do Prefeito:

     

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    (...)

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;  

     

    Outra observação:

    Não é o Presidente da Câmara quem promulga a lei em caso de derrubada do veto, é o Prefeito, consoante art. 66, § 5º, CF

  •  Mesmo que a emenda seja com base na lei de iniciativa privada, ela é possível, desde que não acarrete aumento de despesas. Para tanto, deve observar a pertinencia tematica com o objeto do projeto, sob pena de configuração de contrabando legislativo.

     

     

    As emendas parlamentares aos projetos de lei de iniciativa privativa do Poder Executivo e Judiciário são admitidas, desde que guardem pertinência temática com o projeto e não importem em aumento de despesas (No caso da questão, as gratificações) (STF ADI 2.813/RS). Nesse sentido, conforme o princípio da simetria:
     

    Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

    I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

    II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público

    "Inconstitucionalidade formal caracterizada. Emenda parlamentar a projeto de iniciativa exclusiva do chefe do Executivo que resulta em aumento de despesa afronta os arts. 63, I, c/c o 61, §1º, II, c, da CF." (ADI 2.791, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 16-8-2006, Plenário, DJ de 24-11-2006.) No mesmo sentido: ADI 4.009, rel. min. Eros Grau, julgamento em 4-2-2009, Plenário, DJE de 29-5-2009.

    Segundo o Dizer o Direito, está assim resumido a questão do contrabando legislativo:

    Durante a tramitação de uma medida provisória no Congresso Nacional, os parlamentares poderão apresentar emendas?

    SIM, no entanto, tais emendas deverão ter relação de pertinência temática com a medida provisória que está sendo apreciada. Assim, a emenda apresentada deverá ter relação com o assunto tratado na medida provisória.

    Desse modo, é incompatível com a Constituição a apresentação de emendas sem relação de pertinência temática com medida provisória submetida à sua apreciação.

    A inserção, por meio de emenda parlamentar, de assunto diferente do que é tratado na medida provisória que tramita no Congresso Nacional é chamada de "contrabando legislativo", sendo uma prática vedada.

    O STF declarou que o contrabando legislativo é proibido pela CF/88, como vimos acima. No entanto, a Corte afirmou que esse entendimento só deverá valer para as próximas medidas provisórias que forem convertidas em lei. Assim, ficou decidido que o STF irá comunicar ao Poder Legislativo esse seu novo posicionamento e as emendas que forem aprovadas a partir de então e que não tiverem relação com o assunto da MP serão declaradas inconstitucionais.

    É como se o STF tivesse dado uma chance ao Congresso Nacional e, ao mesmo tempo, um alerta: o que já foi aprovado não será declarado inconstitucional, porém não faça mais isso.

    STF. Plenário. ADI 5127/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 15/10/2015 (Info 803).

     

  • GUARDEM BEM:

     

    DEVE TER:

     

    PERTINENCIA TEMÁTICA

    NÃO OCASIONAR AUMENTO DESPESA

  • De forma simples, para que uma emenda parlamentar seja constitucional ela deve ter pertinência temática ao Projeto de lei e não pode aumentar despesas

     

    No caso apresentado, a Gratificação Funcional importa em aumento de despesa, portanto, inconstitucional. 

  • "As emendas parlamentares aos projetos de lei de iniciativa privativa do Poder Executivo e Judiciário são admitidas, desde que guardem pertinência temática com o projeto e não importem em aumento de despesas." (STF, ADI 2.813/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, Pleno, DJe 26.8.2011).

  • Sobre o contrabando legislativo: http://www.dizerodireito.com.br/2015/10/o-que-e-o-contrabando-legislativo-trata.html

    Mira, a questao é de 2016 e esse assunto foi tratado pelo STF em outubro de 2015. 

    ou seja, tem que estar informado sobre as ultimas decisoes...

    avante e com toda força

  • Só para acrescentar, conforme art. 66 §7 o presidente da casa legislativa poderá promulgar a lei, desde que o chefe do executivo não o faça em 48 horas após a recusa do veto ou após 15 dias de envio dos vetos.

  • Entendi sobre a matéria, porém qual o erro da A?

  • A letra A está errada no seguinte ponto:

    "a promulgação da lei pelo Presidente da Câmara Municipal é compatível com a Constituição Federal, uma vez que o veto foi derrubado pelo Poder Legislativo, situação em que descabe ao Prefeito promulgar a lei."

     

    Apesar de terem derrubado o veto, a instituição da gratificação funcional fruto da emenda parlamentar é inconstitucional pois não é permitido emenda paralamentar que gere aumento de despesas em projetos de lei de iniciativa do Chefe do Executivo. (art. 63, I c/c 61, II, a - CF) - é a Regra

     

    *Exceção:

    Emenda parlamentar pode ocasionar aumento de despesas nos termos do art. 166, §3 e 4 - CF:

    > pode haver  emendas parlamentares ao projeto de lei do orçamento anual (LOA) ou a projetos que modifiquem a LOA  desde que

    * sejam compatíveis com o Plano Plurianual (PPA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

    * sejam indicados os recursos necessários provenientes de anulação de despesas.

    > pode haver emendas parlamentares ao projeto de LDO desde que as emendas sejam compatíveis com o PPA

     

     

     

  • O erro da assertiva "a" Fabiano é dizer que a promulgação da lei pelo Presidente da Câmara Municipal é compatível com a Constituição Federal, quando na verdade é incompatível, já que quem deveria promulgar a lei era o Prefeito e não o Presidente da Câmara Municipal, aplica-se por simetria o art. 66, § 5º, da CF ( "Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República") entenda-se aqui, no caso em comento, como ao Prefeito Municipal.

     

    Espero ter ajudado!

     

    Sempre Avante!

  • A) ERRADA!

    A promulgação pelo Presidente da Câmara é inconstitucional. 

    Após a derrubada do veto, o projeto deve voltar ao Prefeito, que possui a incubência de promulgá-lo.

     

    B) ERRADA!

    Projeto de lei de iniciativa do Chefe do Executivo pode sim sofrer Emenda Parlamentar!

     

    Porém,

    Deverá respeitar 2 requisitos: 

    - Pertinência temática quanto a matéria da proposição

    - Não aumentar despesas

     

    C) CORRETA!

    o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal versa sobre matéria de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, motivo pelo qual não poderia ser alterado por emenda parlamentar para o fim de instituir gratificação funcional não prevista inicialmente no Projeto. 

     

    E) ERRADA!

    O regime jurídico dos servidores é materia de iniciativa do Chefe do Executivo

     

    E) ERRADA!

    A derrubada do veto ocorre por MAIORIA ABSOLUTA!!!

  • O Prefeito detém iniciativa privativa (exclusiva) para apresentar projeto de lei que verse sobre o regime jurídico de servidores públicos municipais.

     

    Nos projetos de lei de iniciativa privativa (exclusiva) do Presidente da República (aqui se entende o Prefeito por simetria), não são admitidas emendas parlamentares que impliquem em aumento de despesa.

     

    Na situação apresentada, o projeto de lei não poderia ter sido aprovado com uma emenda parlamentar instituindo gratificação funcional.

     

    O gabarito é a letra C.

  • Famoso CONTRA BANDO LEGISLATIVO.

  • B) Atenção, projeto de lei de iniciativa do Chefe do Executivo pode sofrer Emenda Parlamentar, mas d everá respeitar 2 requisitos: Ter pertinência temática quanto a matéria da proposição e não aumentar despesas (como se trata de gratificação, tem aumento de despesa, logo é inconstitucional)

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

     

    I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

     

    II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

  • pode-se ter EMENDA PARLAMENTAR EM PL DE INICIATIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO, mas desde que atenda dois requisitos, são eles;

    a pertinência temática;

    e o NÃO aumento de despesas ao projeto inicial.

  • Projeto de lei de iniciativa do Chefe do Executivo pode sofrer Emenda Parlamentar, mas deverá respeitar 2 requisitos: Ter pertinência temática quanto a matéria da proposição (posição do STF que visa evitar o contrabando legislativo) e não aumentar despesas (na questão como se trata de gratificação, tem aumento de despesa, logo é inconstitucional).

    Por simetria aplica o Art. 63, I, da CF, aos projetos de iniciativa do Chefe do Executivo municipal.

    Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

    I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

    O que é o contrabando legislativo ?:

    Durante a tramitação de uma medida provisória no Congresso Nacional, os parlamentares poderão apresentar emendas?

    SIM, no entanto, tais emendas deverão ter relação de pertinência temática com a medida provisória que está sendo apreciada. Assim, a emenda apresentada deverá ter relação com o assunto tratado na medida provisória.

    Desse modo, é incompatível com a Constituição a apresentação de emendas sem relação de pertinência temática com medida provisória submetida à sua apreciação.

    A inserção, por meio de emenda parlamentar, de assunto diferente do que é tratado na medida provisória que tramita no Congresso Nacional é chamada de "contrabando legislativo", sendo uma prática vedada. O STF declarou que o contrabando legislativo é proibido pela CF/88.

    Na proclamação do resultado do julgamento, a Corte decidiu cientificar ao Poder Legislativo que o STF afirmou, com efeitos ex nunc (de agora em diante), que não é compatível com a Constituição a apresentação de emendas sem relação de pertinência temática com medida provisória submetida à sua apreciação.

    Ficam preservadas, até a data do julgamento, as leis oriundas de projetos de conversão de medidas provisórias, em obediência ao princípio da segurança jurídica, mesmo que contenham contrabando legislativo.

    In causo, a Corte afirmou que esse entendimento só deverá valer para as próximas medidas provisórias que forem convertidas em lei.

    Ainda, ficou decidido que o STF irá comunicar ao Poder Legislativo esse seu novo posicionamento e as emendas que forem aprovadas a partir de então e que não tiverem relação com o assunto da MP serão declaradas inconstitucionais.

    É como se o STF tivesse dado uma chance ao Congresso Nacional e, ao mesmo tempo, um alerta: o que já foi aprovado não será declarado inconstitucional, porém não faça mais isso.

    STF. Plenário. ADI 5127/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 15/10/2015 (Info 803).

    Fonte: Marcio André - Dizerodireito

    Gabarito: [Letra C]

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada ao processo legislativo constitucional. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal versa sobre matéria de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, motivo pelo qual não poderia ser alterado por emenda parlamentar para o fim de instituir gratificação funcional não prevista inicialmente no Projeto. Vejamos:

     

    Embora admita-se emenda parlamentar a projetos de iniciativa reservada, caso a iniciativa seja do Presidente da República, em tais emendas não se admitirá aumento das despesas, salvo a exceção do art. 166, §3º e §34º. Nesse sentido:

     

    Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa

    exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º.

     

    Ademais, segundo o STF: "As emendas parlamentares aos projetos de lei de iniciativa privativa do Poder Executivo e Judiciário são admitidas, desde que guardem pertinência temática com o projeto e não importem em aumento de despesas " (STF, ADI 2.813/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia, Pleno, DJe 26.8.2011).

     

    O gabarito, portanto, é a alternativa “c”, pois está em consonância com a CF/88 e a jurisprudência, todas as demais alternativas são variações não pertinentes da justificativa feita acima.

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
2064670
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as regras constitucionais vigentes a respeito da aposentadoria de servidores públicos civis, e excluídos os regimes jurídicos transitórios aplicáveis à matéria, considere:
I. Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão declarado de livre provimento e exoneração, bem como de emprego público, aplica-se o regime geral da previdência social.
II. Considerando a autonomia dos entes federativos, cabe a cada um deles dispor sobre o regime jurídico de previdência oficial de seus servidores, não lhes sendo aplicáveis os requisitos e critérios estabelecidos para o regime geral da previdência social.
III. Por força do princípio da igualdade, o aumento de remuneração concedido a servidores públicos ativos deve repercutir imediatamente no valor pago a título de aposentadoria para os servidores públicos inativos da mesma carreira, respeitado o limite máximo de remuneração aplicável à categoria.
IV. Professora universitária da rede pública pode aposentar-se com proventos integrais caso tenha cumprido 50 anos de idade, 25 anos de contribuição, 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos de exercício no cargo em que se dará a aposentadoria.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    I – CERTO: Art. 40. § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social


    II - Art. 40. "§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social


    III – Diferentemente do que afirmar a questão, não há mais paridade entre servidores ativos e inativos, e, nesse sentido estabelece a CF:
    Art. 40  §8 É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei


    IV - Professor de universidade não goza da redução do tempo de contribuição de 5 anos, além de não ser hipótese de caso de proventos integrais:

    Art. 40. § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio

    Corrigido
    bons estudos

  • Renato, acredito que a fundamentação do item 3 não é o art. 37, XIII da CF. 

    A partir da Emenda 41 de 2003, não há mais a paridade entre os servidores ativos e inativos, ressalvado o direito adquirido. 

    Assim, a atualização das aposentadorias dos inativos se dá de acordo com o § 8º do art. 40 da CF: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei”.

    Os entes fazem de duas formas: ou adotando, por lei, a mesma data e índice do reajuste praticado para os benefícios do RGPS; ou, também por lei, adotando data e índice próprios. 

    Assim, a atualização das aposentadorias não se dá de acordo com os critérios utlizados na dos servidores ativos. 

     

    Recomendo a leitura do seguinte artigo: https://jus.com.br/artigos/46323/e-ai-servidor-publico-aposentar-se-sem-direito-a-paridade-e-mesmo-um-mau-negocio

  • Acredito que o erro do item II contraria o disposto no art. 40-§ 12 da CF, que assim dispõe:

    "§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social."

  • Sobre o item IV, também acredito não serem "proventos integrais", porque de acordo com art. 40 CF:

    § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

  • Livre nomeação é  a mesma coisa que livre provimento?

  • Existem várias formas de PROVIMENTO, sendo a nomeação uma forma de provimento originária. Não concordo que esta alternativa esteja correta. 

  • Reforçando...

     

    O item "I" está certo.  "ad nutum"

     

    A nomeação é a única forma de provimento originário atualmente compatível com a Constituição da República.

     

    A nomeação pode dar-se em caráter efetivo ou em comissão, essa última não exigindo concurso público.[...]

     

    Por fim, uma observação faz-se oportuna: o servidor ocupante de cargo efetivo que deva assumir, também uma função de confiança, não é "nomeado" para a função de confiança, mas sim designado. [...] (não há tampouco, "provimento" de função de confiança, porque não se trata de um cargo).[...]

     

    É importante frisar que somente os servidores públicos  titulares de cargos efetivos fazem jus a esse regime de previdência chamado regime próprio, justamente por ser diferente do regime de previdência denominado regime geral, a que se sujeitam os demais trabalhadores, não só os da iniciativa privada regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), autônomos e outros, mas também os servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão, função temporária e emprego público. O § 13 do art. 40 não deixa margem a dúvida quanto a esse ponto:

     

    § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente , de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016.

     

    bons estudos

     

  • provimento

    substantivo masculino

    1.

    ato ou efeito de prover; provisão, abastecimento, sortimento.

    2.

    m.q. PROVISÃO ('reserva de alimentos')

  • LETRA B

     

    Explicando o item IV

     

    Art. 40 § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

     

    REGRA para aposentadoria integral 85/95

     

    85 -> Mulher com no mínimo  30 anos de tempo de contribuição + 55 de idade + 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos de exercício no cargo em que se dará a aposentadoria

    95 -> Homem com no mínimo 35 anos de tempo de contribuição + 60 idade +  10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos de exercício no cargo em que se dará a aposentadoria

     

  • sabendo o ''II. Considerando a autonomia dos entes federativos, cabe a cada um deles dispor sobre o regime jurídico de previdência oficial de seus servidores, não lhes sendo aplicáveis os requisitos e critérios estabelecidos para o regime geral da previdência social.''

    SEMPRE QUE PRECISAR PODEMOS USAR O REGIME GERAL.

     

    GABARITO ''B''

  • Boa resposta parabéns Cassiano Messias, seus comentarios são excelentes. 

  • LIvre nomeação = Livre provimento 

    Gabarito B 

  • Alguém sabe dizer se o que é afirmado no início do item II é verdade ? Procurei na Constituição e não achei nada.. alguém saberia se isto está disposto em algum artigo ? Obrigado 

    II. Considerando a autonomia dos entes federativos, cabe a cada um deles dispor sobre o regime jurídico de previdência oficial de seus servidores, não lhes sendo aplicáveis os requisitos e critérios estabelecidos para o regime geral da previdência social.

  • Excelente comentário Renato, sempre correto e sucinto 

  • Questão II)

     

    Isso se encontra no direito previdenciário, pois os entes públicos que não tem regime próprio será aplicado o regime da previdência social. (RGPS). Portanto, a questão está errada. 

     

    OBS: Não sei se a CF fala disso..

  • Sabendo que a III é errada por ausência de paridade entre ativos e inativos, só sobra uma alternativa possível. 

  • Resolvi esquematizar o Art. 40 porque acho meio difícil:

     

     

     

    Aposentadoria (3 espécies) para servidores EFETIVOS (U,E,DF,M e AUT. e FUND.), a qual contém caráter CONTRIBUTIVO e SOLIDÁRIO:

     

     

    I - por invalidez PERMANENTE: 

    - proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

    - exceção: acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável -> nesses casos, é proventos INTEGRAIS (únicas hipóteses)

     

    II - compulsoriamente:

    - proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

    - 70 anos ou 75 (na forma da lei complementar)

     

    III- volutariamente:

    - 10 anos de serviço público (mínimo)

    - 5 anos no cargo da aposentadoria

     

    Obs: aqui, há outras 2 regras (nesses casos, se for professor na educação infantil ou ensino fundamental ou médio reduz em 5 anos):

     

    60 anos + 35 de contribuição (homem)

    55 anos + 30 de contribuição (mulher)

     

                        OU

     

    65 anos (homem)

    60 (mulher)

     

     

     

    Espero que não tenha ficado confuso

     

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Observação em relação ao item I:

    De acordo com a norma em vigor: CF/88, art. 40, § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social;

    O que diz a assertiva: Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão declarado de livre provimento e exoneração, bem como de emprego público, aplica-se o regime geral da previdência social.

    Ou seja, cabe questionamento!

  • Questão desatualizada!!!!!

  • Servidores Públicos consubstanciam-se em uma categoria dos agentes públicos que formam a grande massa dos agentes do Estado, desenvolvendo, em consequência, as mais variadas funções. São todos os agentes que, exercendo com caráter de permanência uma função pública em decorrência de relação de trabalho, integram o quadro funcional das pessoas federativas, das autarquias e das fundações públicas de natureza autárquica.

    A questão versa sobre alguns aspectos dos servidores públicos, especialmente sobre a aposentadoria, tema que sofreu recente alteração com a Emenda Constitucional nº 103/2019.

    I – CORRETO – A redação da assertiva correspondia exatamente ao artigo 40, parágrafo 13 da CF/88, que atualmente se encontra com a seguinte redação: aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

    II – ERRADO – Conforme se extrai do artigo 40, § 12, CF/88, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 103/2019, além do disposto neste artigo (o dispositivo estabelece regras gerais para aposentadoria dos servidores), serão observados, em regime próprio de previdência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social.         

    III – ERRADO - A assertiva versa sobre o instituto da paridade e suas implicações com relação aos servidores públicos.

    Inicialmente, importante destacar que o princípio da paridade constitui-se como um direito do servidor aposentado, consistindo no acréscimo de todos aumentos que forem concedidos a servidores ativos. 

    De mais a mais, tal princípio encontra-se revogado, permanecendo somente para os servidores com direito adquirido que preenchiam os requisitos para a aposentadoria antes da edição da EC nº41 (art.3º, EC nº 41), resguardado também para aqueles que estavam em gozo do benefício (art.7º, EC nº 41) e os que faziam jus em razão da regra de transição do art. 6º da EC nº 41 e do art.3º da EC nº 47.

    Em substituição à paridade, foi inserido o “princípio da preservação do valor real”, nos termos do art.40 §8, da CF/88, que consiste no reajuste dos proventos dos servidores aposentados com escopo de garantir o poder de compra.

    IV – ERRADO - As regras atuais não dão direito à aposentadoria integral para professor do setor privado ou da rede municipal de ensino.

    O cálculo do valor da aposentadoria do professor da rede pública é de 60% da média de todos os salários que o professor recebeu durante os anos de contribuição para aqueles que contribuíram por pelo menos 20 anos. A cada ano a mais de contribuição (para além desses 20) é acrescido 2% do valor. O benefício chegará a 100% do salário apenas para quem tiver 40 anos de contribuição.

    Já o cálculo da aposentadoria do professor da rede privada é de 60% da média de todos os salários que o professor recebeu durante os anos de contribuição. A cada ano a mais de contribuição (para além de 20 anos para os homens e 15 para as mulheres) é acrescido 2% do valor.

    Os professores da rede privada poderão se aposentar após os 60 anos para homens e 57 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos.

    É importante destacar também que a redução a que se refere o artigo 40, parágrafo 5º, CF/88 (Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo) só se refere à atividade de professor ou professora na educação infantil e no ensino fundamental e médio, excluído o professor ou professora universitários.

                Assim, apenas o item I está correto.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

     


ID
2064673
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Secretaria de Finanças de determinado Município brasileiro, necessitando de dar publicidade às normas complementares das leis e dos decretos emanados das autoridades municipais competentes, edita as referidas normas, denominadas Portarias, que são expedidas pelas autoridades administrativas dessa Secretaria. De acordo com o Código Tributário Nacional, essas Portarias entram em vigor

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: Item C

     

    O art. 103 do CTN diz que salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    Inciso I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação.

  • Olá pessoal: 

     

    Portaria: Em primeiro lugar a portaria atua secundum legem. Interpreta o texto legal com fins executivos. Desce a minúcias não explicitadas em lei. Como ato administrativo que é, a portaria não tem vida autônoma. Ao contrário, fundamenta-se sempre em lei, regulamento ou decreto anterior, sua base jurídica.

     

    A portaria está inserida no artigo 100, I do CTN: 

     

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

            I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

            II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

            III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

            IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

            Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

     

    Como bem disse o colega abaixo, o artigo 103 do CTN define o momento da entrada em vigor:

     

     Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

            I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

            II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

            III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

     

    As alternativas tentaram confundir os prazos de atos normativos, decisões de orgãos singulares ou coletivos com efeitos normativos e convenios! 

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!

  • A legislação tributária é :

    [con-de-NO-le-tra]

     

    Sendo que o NO refere-se as normas complementares:

    Costumes: data em que tornarem praxe
    Convenios: data nele previsto
    Atos normativos: data publicação
    Decisão q tenha eficacia normativa: 30 dias

  • Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor, salvo disposição em contrário, na data de sua publicação.
    Tais atos (Portarias, Instruções Normativas, Atos Declaratórios Normativos) também devem conter cláusula expressa de vigência, caso em que se observará o prazo previsto.Entretanto, na ausência de disposição expressa (daí o “salvo disposição em contrário”), a vigência virá colada com a publicação, não ocorrendo o fenômeno da vacatio legis.

     

    Prof. Ricardo Alexandre

  • GABARITO C

     

    Galera,

    Enunciado: "necessitando de dar publicidade às normas complementares das leis e dos decretos emanados das autoridades municipais competentes"

     

    Um funcionário da Secretaria de Finanças quis colar um cartaz na parede pra informar o que foi feito no decorrer daquela semana... (exemplo)

  • É o imposto baseado em bens reais (físicos), são os denominados "Impostos sobre o Patrimônio", como IPTU, IPVA e ITR.

  • Gabarito incorreto! Não o item c.

    Gabarito correto é o Item a

    a) no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação, quando estiverem aumentando alíquota do IPTU. 

    CTN - Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:

    I - que instituem ou majoram tais impostos;

     

    É o imposto baseado em bens reais (físicos), são os denominados "Impostos sobre o Patrimônio", como IPTU, IPVA e ITR

  • Entrada em vigor:
    portarias e equivalentes = data da publicação
    efeitos normativos = 30 dias após a data da publicação
    convênios = na data neles prevista

  • Prezado João Carlos,

     

    O art. 104 do CTN, ora citado por você, refere-se ao princípio da anterioridade que tem validade jurídica no art. 150, III, c da CF. Tal dispostivo constitucional tem a seguinte descrição:

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    III - cobrar TRIBUTOS:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

     

    Tendo em vista que o enunciado da questão NÃO trata de EXIGÊNCIA nem de AUMENTO de imposto, não há que se questionar o respeito ao princípio da anterioridade. Nesse sentido, grifa-se os pontos chaves do enunciado:

     

    "...necessitando de dar publicidade às normas COMPLEMENTARES DAS LEIS e dos DECRETOS emanados das autoridades municipais competentes, edita as referidas normas, denominadas PORTARIAS.

     

    Complementando a explicação acima, cita-se o art. 100, I do CTN:

     

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

     

    Assevera-se que tal portaria mencionada pelo examinador não teve a finalidade de EXIGIR ou AUMENTAR o tributo, pois, se assim o fizesse, seria inconstitucional por ferir ao princípio da legalidade (art. 150, I, CF). Teve por meta apenas regulamentar os decretos e portarias expedidas pelas autoridades administrativas.
     

  • Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

            I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

            II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

            III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

            IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
     

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

            I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

            II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

            III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.


    gab C

  • ENTRAM EM VIGOR:

     

    - Atos normativos expedidos por autoridades administrativas - na data da publicação.

     

    - Decisões de orgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativas a que a lei atribua eficácia normativa - 30 dias após públicação.

     

    - Convênios - na data neles prevista (se não houver data prevista será 45 dias após publicação nos termos do art. 1º da LINDB)

  • LETRA C

     

     

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

     

    I - os  atos administrativos  a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

  • JocaB

    Não entendi este seu mneumônico não ...  rsrsrs

  • Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

            I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

     

    Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

           I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

           II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

           III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

  • Letra A) O IPVA e o IPTU não cumprem o PRINCÍPIO DA NOVENTENA quando se tratar de aumento de base de cálculo. Obedecem apenas ao princípio da anterioridade. No entanto, se for o caso de aumento de alíquotas não haverá nenhuma exceção, cumprindo as duas regras acima.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

     

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

     

    =============================================

     

    ARTIGO 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

     

    I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;

    II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

    III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

  • É o famoso ATONODATA DECIAM30 CONPREV

    ATO NOrmativo - Na DATA

    DECIsão AdMinistrativa - 30

    CONvênio - Data PREVista

    Só não é famoso kkk, criei agora, mas gostei.

  • Questão literal do artigo 103 do CTN:

     CTN. Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

           I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação; (PORTARIAS)

           II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

           III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

    a) quarenta e cinco dias após a data da sua publicação, salvo disposição de lei orgânica municipal em contrário. INCORRETO

    Item errado. Fere o teor do art.103, I do CTN.

    b) na data de sua publicação, salvo disposição em contrário. CORRETO

    c) no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação, quando estiverem aumentando alíquota de tributo, e desde que observado o interregno de 90 dias entre a data da publicação do ato e o primeiro dia do exercício subsequente. INCORRETO

    Item errado. Fere o teor do art.103, I do CTN.

    A alternativa traz o conceito do Princípio da Anterioridade do Exercício - que em nada se confunde com a data em vigor das Portarias.

    CTN. Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:

    I - que instituem ou majoram tais impostos;

    d) trinta dias após a data da sua publicação, salvo disposição de lei em contrário. INCORRETO

    Item errado. A questão trata da entrada em vigor das decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa – art.103, II do CTN:

     

     

    CTN. Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    II - as decisões a que se refere o inciso II do art. 100 quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;

              

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    e) no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação, quando estiverem aumentando alíquota do IPTU. INCORRETO

    Item errado. Fere o teor do art.103, I do CTN.

    A alternativa traz o conceito do Princípio da Anterioridade do Exercício - que em nada se confunde com a data em vigor das Portarias.

    CTN. Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o PATRIMÔNIO OU RENDA.

    Portanto, a alternativa correta é a letra “B”.

    Resposta: B


ID
2064676
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional traz disciplina a respeito das normas da legislação tributária em geral, normas essas que incluem os tratados internacionais. De acordo com esse Código, os tratados internacionais

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal: Gabarito letra D

     

    Artigo 100 do CTN:

     

    Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

            I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

     

    A) Errada. CTN   Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

     

    D) Errada. CTN  Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

     

    B e C, peço ajuda dos colegas!

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!

  • gabarito: D
    Complementando a resposta do colega:

    a) ERRADA.
    CTN, Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

    b) ERRADA.
    CTN, Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (...)
    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.

    Conforme Roberval Rocha (Direito Tributário - volume único; coleção sinopse para concursos; 2ª ed.; 2015):
    "Por fim, o veículo normativo exigido para a concessão de isenção, assim como para o de vários outros benefícios fiscais, é a lei em sentido estrito (CTN, art. 97, VI). Exigência esta que não pode ser suprimida por outra lei complementar que intente reformar o Código Tributário, pois deriva, como se vê, diretamente da Constituição Federal".

    c) ERRADA.
    Creio que a primeira parte do item está correta ("podem versar sobre obrigações acessórias"), conforme art. 113, § 2º, do CTN:
    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória. (...)
    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    Conforme Roberval Rocha (Código Tributário Nacional para concursos; 3ª ed.; 2015):
    "Diferentemente da obrigação principal, que deriva da lei, o CTN permite que a obrigação acessória tenha como fonte a legislação tributária, que, tal como definida no art. 96, compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Ou seja: não se aplica às obrigações tributárias acessórias o princípio da reserva legal".

    Acredito, portanto, que o erro esteja na segunda parte do item ("não podem versar sobre matérias atinentes a taxas e contribuições em geral, inclusive sobre contribuição de melhoria"), mas também não fui capaz de encontrar a norma que o justifique. :/

    d) CORRETA.
    CTN, Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: 
    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; (...)

    e) ERRADA.
    CTN, Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

  • Entendo que o erro da C seja o fato de que o CTN não prevê essa vedação.

  • A B é uma alternativa bem bizarra né. O tratado internacional vai regular a forma como o Município vai negociar isenções com Estado estrangeiro. Ta tudo errado aí rsrsrs. O tratado internacional pode estabelecer isenção heterônoma diretamente, mas isso só quem pode estabelecer é a República Federativa do Brasil, via presidente da República.

    A C entendo que está errada porque pode versar sobre obrigações principais. O GATT, por exemplo, estende isenções aplicáveis aos produtos nacionais aos produtos internacionais. Assim, ao regular norma sobre obrigação de dar, versa sobre obrigação tributária principal.

  • Meus nobres colegas concurseiros eu acredito que o erro da alternativa "C" foi ter GENERALIZADO a vedação dos tratados internacionais versarem sobre matéria atinente às contribuições, pois conforme posicionamento do STF os tratados internacionais não podem versarem sobre matéria atinente à Lei Complementar; sendo assim, as contribuições residuais (Art. 195, §4º da CF/88) é que estariam enquadradas nesta vedação e não as outras espécies de contribuições! Pois como bem disseram os colegas que me entecederam, o CTN não estabelece tal restrição.

     

  • GABARITO D

     

    A) "CTN Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha."

     

    B) Não é o Senado Federal, é o Congresso Nacional.

     

    C) Tratados e Convenções internacionais têm força de lei. Ora, se possuem tal força e podem interferir na política tributária dos estados e dos municípios, conclusão lógica que se faz é que eles podem versar sobre contribuições, taxas e afins...

     

    D) "CTN Art.100: São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas"

     

    E) Alternativa do cara que vai bêbado fazer a prova

  • eu não bebo, mas me sinto bêbada estudando direito tributário.

  • Essa foi a única questão que errei na prova...triste.
  • CTN Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I – os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    [...]

    bons estudos

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

     

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) estabelecem a forma por meio da qual, mediante anuência do Senado Federal, as Fazendas Públicas da União, dos Estados e dos Municípios poderão disciplinar isenções de tributos federais, estaduais e municipais com Estados estrangeiros. INCORRETO

    Os tratados internacionais são internalizados por meio da ratificação (anuência) do Congresso Nacional, após a sua celebração pelo Presidente da República. Veja o art.49, I e 84, VIII da CF/88:

    CF/88. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    [...]

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    [...]

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

     

    Portanto, os tratados internacionais que instituam as chamadas isenções heterônomas - isenções de tributos federais, estaduais e municipais – são ratificados pelo Congresso Nacional, e não pelo Senado Federal.

    b) podem versar sobre obrigações acessórias, mas, no tocante às obrigações principais, não podem versar sobre matérias atinentes a taxas e contribuições em geral, inclusive sobre contribuição de melhoria. INCORRETO

    Não há essa vedação quanto a aplicabilidade dos tratados internacionais no tocante às obrigações principais das taxas, contribuições especiais e contribuições de melhoria. Os tratados internacionais modificam a legislação tributária, seja quanto às obrigações acessórias seja quanto às obrigações principais. Veja o art.98 do CTN:

    CTN. Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

    c) admitem, como normas complementares a eles, os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas. CORRETO

    Exato. É o teor do art. 100, I do CTN:

     CTN. Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

     

    d) estão compreendidos na expressão “legislação tributária”, definida no referido Código, enquanto as convenções internacionais não estão. INCORRETO

    Item errado. As convenções internacionais se inserem no conceito de “legislação tributária”. Veja o art.96 do CTN:

    CTN. Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    e) modificam, mas não revogam, a legislação tributária interna. INCORRETO

    Item errado. Os tratados internacionais também revogam a legislação tributária interna – art.98 CTN:

    CTN. Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

     

    Resposta: C


ID
2064679
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal, em diversos de seus dispositivos, determina expressamente que o legislador federal edite normas jurídicas por meio de lei complementar, o que acontece, inclusive, em relação às normas de natureza tributária. De acordo com o texto constitucional, é necessário lei complementar federal para

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A: É o que prevê o art. 156, § 3º, I, da CF/88. Alternativa correta.

    Alternativa B: Conforme prevê o art. 154, II, da CF/88, a competência da União para instituir, no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não na competência tributária da União (e não dos Municípios), não está reservada à lei complementar. Alternativa errada.

    Alternativa C: Apenas os fatos geradores dos impostos discriminados na CF/88 devem ser definidos em lei complementar, conforme estabelece o art. 146, III, “a”, da CF/88. Consequentemente, não se aplica tal regra às contribuições de melhoria. Alternativa errada.

    Alternativa D: Apenas as bases de cálculo dos impostos discriminados na CF/88 devem ser definidas em lei complementar, conforme estabelece o art. 146, III, “a”, da CF/88. Consequentemente, não se aplica tal regra às taxas. Alternativa errada.

    Alternativa E: A lei complementar deve definir os serviços sujeitos ao ISS, mas não o institui, já que se trata de competência privativa de cada Município, a ser exercida por lei ordinária. Alternativa errada.

    Gabarito: Letra A

  • CF/88. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

     

    III - serviços de qualquer natureza [ISS] não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar [LC 116/2003].

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar [LC 116/2003]:

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

     

    O curioso que apenas a alíquota máxima foi definida expressamente na LC n. 116/2003, enquanto que a EC 37/2002 incluiu o artigo 88 no ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento).

     

    LC 116/2003. Art. 8º As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

     

    I –   (VETADO)

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

  • Casos que pedem lei complementar:

    a)      Instituição de certos tributos:

    - empréstimo compulsório

    - IGF

    -Impostos residuais

    -Contribuições sociais residuais

     

    b)      Regulamentação específica de certos tributos:

    - ITCMD -> casos relacionados ao exterior (art. 155, parág 1, III, “a” e “b”)

    - ICMS-> base de calculo e contribuintes / temas conflitantes entre Estados  (art. 155, parág. 2, XII, “a” e “i”).

    - ISS-> define serviços tributáveis pelo ISS, fixa alíquotas mínimas e máximas, exclui sua incidência sobre exportações de serviços e regula benefícios fiscais concedidos.

    - Contribuiçoes sociais-> fixa limites p/ concessão de isenção ou anistia de algumas (art. 195, par 11)

     

    c)       Outras funções:

    - Dispor sobre conflitos de competência em matéria tributaria

    - Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar

    - Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributaria:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigaçãolançamentocréditoprescrição e decadência tributários;

     

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

     

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.

     

    146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.



    Fonte: Comentários dos colegas aqui do QC.

    ______________

    É FANTÁSTICO!

  • Obrigado Tadeu, quando vamos ver uma matéria sobre esse assunto?

  • Gab.: A.

    A letra B está errada porque confunde as hipóteses de incidência dos dois incisos do art. 154 da CF, misturou-se competência para imposto residual (de fato exige lei complementar), com o imposto extraordinário de guerra (apesar de extraordinária a causa, basta lei ordinária para a instituição do imposto). Veja:

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição (imposto residual);

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária [podendo-se a União inclusive instituir imposto de competência municipal], os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

     IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA: ÚNICA HIPÓTESE ACEITÁVEL DE BITRIBUTAÇÃO NO DIREITO TRIBUTÁRIO BRASILEIRO. 

  • cabe à LC fixar alíquota máxima e mínima do ISS.

    Na prática, a alíquota máxima (5%) está prevista na LC 16/2003 e a mínima no ADCT (2%)

  • Galera, lembrando que a LC 157/2016 alterou a LC 116/2003 para incluir também a alíquota mínima no corpo desta:

     

     

    Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

     

    § 1o O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

     

    § 2o É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador do serviço. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

     

    § 3o A nulidade a que se refere o § 2o deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante o Município ou o Distrito Federal que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei nula. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

  • CF/88 Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar;

    [...]

    § 3o Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    I – fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

     

    bons estudos

  • Lei complementar: exige maioria absoluta, não existindo hierarquia entre lei complementar e lei ordinária.

    Mas se uma lei ordinária tratar de lei complementar será esta inconstitucional.

    - Em direito tributário, a Constituição vai dizer que as normas gerais em matéria tributária deverá ser regulamentada por lei complementar.

    -Em matéria tributária, a lei complementar vai tratar de:

    Conflitos de competência tributária

    Limites constitucionais ao poder de tributar

    Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária:

    • Definição dos tributos

    • Fatos geradores

    • Base de cálculo

    • Contribuintes

    • Obrigação

    • Lançamento

    • Crédito

    • Prescrição e decadência

    • Tratamento diferenciado para as cooperativas

    • Tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte

    Estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência (art. 146-A)

    São tributos que devem ser instituídos por lei complementar:

    • Empréstimo compulsório (EC)

    • Imposto sobre grandes fortunas (IEG)

    • Impostos residuais

    • Contribuições previdenciárias residuais 

  • GABARITO LETRA A 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (ISSQN)

     

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: 

     

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 

    III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

  • fixar as alíquotas mínimas do ISS.

  • Cabe à lei complementar definir as alíquotas máximas e mínimas do ISS.

    Cabe ao Senado definir as alíquotas máximas e mínimas do ICMS

    Cabe ao Senado fixar as alíquotas mínimas do IPVA

    Cabe ao Senado fixar as alíquotas máximas do ITCMD


ID
2064682
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É no texto da Constituição Federal que se encontram as atribuições de competência tributária em relação aos impostos, e também, as regras básicas de repartição de receitas de alguns desses impostos. De acordo com o texto constitucional, cabem aos Municípios

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A: Realmente, 50% do produto da arrecadação do IPVA deve ser repartido com os Municípios. Contudo, o IPVA é repartido com base no imposto arrecadado em decorrência dos veículos automotores licenciados no território de cada Município. Alternativa errada.

    Alternativa B: O ouro ativo financeiro ou instrumento cambial submete-se à incidência exclusiva do IOF, devido na operação de origem, sendo 70% de sua receita repartida com o Município de origem. Alternativa correta.

    Alternativa C: Cabe aos Municípios 25% do produto da arrecadação do ICMS sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Alternativa errada.

    Alternativa D: Os Municípios fazem jus a 50% do ITR, cabendo-lhes 100% desse produto, quando ele for fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. Alternativa errada.

    Alternativa E: No caso do IR, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Municípios, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, cabe a eles 100% do imposto retido.

    Gabarito: Letra B

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-direito-tributario-iss-teresina/

  • CF/88, art. 153, § 5º. O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo (IOF), devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:

    I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;

    II - setenta por cento para o Município de origem.

  • GABARITO B

     

    "Destacamos que, como preceitura o art, 153, 5, da CF, o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (e não, por exemplo, quando usado como matéria-prima de uma mercadoria), sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, devido na operação de origem. A União deverá transferir o produto da arrecadação deste tributo da seguinte maneira: "I - 30% para o Estado, o DF ou o Território, conforme a origem; II - 70% para o Município de origem". Esta é mais uma regra de repartição das receitas tributárias, embora geograficamente mal-localizada na Carta Suprema."
    (CARRAZA, Roque. Curso de Direito Constitucional Tributário. 30 ed. p809)

  • Achei meio forçação de barra porque não fala que é devido ao MUNICIPIO DE ORIGEM, mas a OPERAÇÃO DE ORIGEM.

  • IOF Ouro: 70% Município e 30%Estado.

  • Maurício Coutinho,

     

    Não teve forçação nessa, perceba que o comando da questão termina com: "De acordo com o texto constitucional, cabem aos Municípios"

    E a alternativa B inicia com "de origem do metal, 70% do montante da arrecadação do IOF..."

     

    Bons estudos!

     

     

  • Como sou fã de metal, não poderia ser a melhor alternativa senão a B mesmo.

  • Atente-se ao DF, em razão da sua não divisão em municípios:

    "a União deve entregar integralmente ao DF (100%), ou aos Estados (30%) e Municípios (70%) o valor do IOF incidente sobre o ouro quando este é definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial” (Ricardo Alexandre)"

     

    Bons Estudos

  • Cara, na matéria de repartição de receita tributária, não tem jeito, tem que ir pra decoreba mesmo. Então, fiz algumas associações que me ajudaram a fixar cada item em relação a isso. Em regra, só a receita de alguns impostos são divididas, o único tributo que não é imposto, mas é dividido, é o CIDE combustível.

    1- O município é o menor ente da federação, então ele não divide suas receitas com ninguém, o mesmo raciocínio vale pro DF. Aí vai mais por lógica mesmo, não precisa de decoreba.

    2- Dos impostos dos estados, o ITCMD é a maior sigla, então ele é grande demais, o estado quer só pra ele, não divide com os municípios, os outros são divididos.

    3- Dos impostos da União, 4 eu não divido, II, IE, IEG e IGF. Pra decorar, pensei assim: nas relações internacionais (exportar e importar) eu (União) quero pagar de rica, então não vou dar nada pra ninguém. Pros outros dois, pensei igual ao ITCMD, se tem a letra G, é grande, então tbm não divido.

    * O resto dos impostos todos eu vou ter que dividir com alguém.

    4- No IOF ouro, pensei assim, MuniSete (70% pro município) e o resto pro Estado. Que é o que responde a nossa pergunta.

    Nas outras porcentagens malucas, tive que decorar pela repetição mesmo, ler várias vezes, fazer quadros e decorar. Espero ter ajudado :)

     

     

  • Genial Renata Meira. Muito obrigado!

     

    Bons estudos.

  • Resposta A

    --------------------------------------

    CABEM AOS MUNICÍPIOS

    --------------------------------------

    a) 50% do produto da arrecadação do IPVA, a ser repartido entre os Municípios localizados no Estado competente para instituir esse imposto, de modo proporcional ao número de habitantes desses Municípios. 

    "repartido com base no imposto arrecadado em decorrência dos veículos automotores licenciados no território de cada Município"  Hallyson .

    --------------------------------------

    b) de origem do metal, 70% do montante da arrecadação do IOF, incidente sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial, devido na operação de origem. 

    IOF Ouro: 70% Município e 30%Estado. THIAGO MARTINS

    --------------------------------------

    c) 25% do produto da arrecadação do ICMS sobre operações com mercadorias e sobre prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal, e 50% do produto da arrecadação desse mesmo imposto sobre prestações de serviço de comunicação. 

    Art. 158. Pertencem aos Municípios: [...] IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. 

    --------------------------------------

    d) 50% do produto da arrecadação do ITR, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo-lhes 80% desse produto, quando ele for fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 

    Art. 158. Pertencem aos Municípios: [...] II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; [...]

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: [...] VI - propriedade territorial rural; [...] § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: [...] III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. [...]

    --------------------------------------

    e) 75% do produto da arrecadação do IR, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por suas autarquias. 

    Art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; [...]

     

    https://goo.gl/wkqKSC

    https://goo.gl/o2Zcos

     

    #sefazal #ontemFlu1x0Corinthians #juntosnoQCaprendemosmais

  • GABARITO: B

    Art. 153. § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: 

    I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;

    II - setenta por cento para o Município de origem.

  • A) 50% do produto da arrecadação do IPVA, a ser repartido entre os Municípios localizados no Estado competente para instituir esse imposto, de modo proporcional ao número de veículos automotores licenciados desses Municípios.

    B) de origem do metal, 70% do montante da arrecadação do IOF, incidente sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial, devido na operação de origem. CORRETA!

    C) 25% do produto da arrecadação do ICMS sobre operações com mercadorias e sobre prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    D) 50% do produto da arrecadação do ITR, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo-lhes 100% desse produto, quando ele for fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

    E) 100% do produto da arrecadação do IR, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por suas autarquias.

  • Aos Municípios:

    100% IR, 50% ou 100%ITR, 70% IOF OURO, 50% IPVA, 25% ICMS.

  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; (IOF)

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

     

    § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:

     

    I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;

    II - setenta por cento para o Município de origem.

  • De origem do metal ? Que p essa ? E ouro ou metal ? Eu heim
  • O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, a alíquota mínima será 1%(30% estados e 70% município)

    Estados:

    100% do IR das fontes dos seus servidores;

    20% do II

    10% do IPI proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.(25% para municípios)

    29% da contribuição de intervenção no domínio econômico (25% para municípios)

     

    Municípios:

    100% do IR das fontes dos seus servidores;

    100%(qndo cobra) ou 50% do ITR

    50% do IPVA

    25% ICMS *(65% no mínimo, na proporção dos valores realizados em seus territórios; 35% dispuser lei estadual)*emenda de 2020

     

    Do IR e IPI

    49% (21,5% Estados e 22,5% Municipios +3% setor produtivo norte/nordeste/centro-oeste sendo 50% para semi-árido do Nordeste, +1% entregue no 1° decêndio do mês de julho e +1% em dezembro de cada ano)

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Alternativa A:  errada. Realmente, 50% do produto da arrecadação do IPVA deve ser repartido com os Municípios. Contudo, o IPVA é repartido com base no imposto arrecadado em decorrência dos veículos automotores licenciados no território de cada Município.

    Alternativa B: correta. O ouro ativo financeiro ou instrumento cambial submete-se à incidência exclusiva do IOF, devido na operação de origem, sendo 70% de sua receita repartida com o Município de origem. 

    Alternativa C: errada. Cabe aos Municípios 25% do produto da arrecadação do ICMS sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação

    Alternativa D: errada. Os Municípios fazem jus a 50% do ITR, cabendo-lhes 100% desse produto, quando ele for fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

    Alternativa  E: errada. No  caso  do  IR,  incidente  na  fonte,  sobre  rendimentos  pagos,  a  qualquer  título,  pelos Municípios, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, cabe a eles 100% do imposto retido.

    ===

    REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS 

    A União ficou responsável pela instituição de sete impostos,  os  Estados,  por  três,  e  os  Municípios,  também  por  três.

    Receitas Repartidas x Receitas não Repartidas

    ➥ Os impostos que possuem receitas repartidas são: IR, IOF sobre o ouro, Impostos Residuais, ITR, IPI, IPVA, ICMS.

    ➥ O mais importante no momento é saber que os impostos municipais não são repartidos, porque, como vimos, os Municípios não repartem suas receitas tributárias. Logo, não há repartição de receitas do ITBI, IPTU e ISS

    O ITCMD (imposto estadual) não possui previsão constitucional para repartição de receitas. No âmbito federal, também não há previsão para repartição do II, IE, IGF e IEG

    ===

    Impostos cujas Receitas NÃO são Repartidas

    • Todos os Impostos Municipais
    • Todos Impostos de Competência do DF (Estaduais e Municipais)
    • ITCMD
    • II, IE, IGF e IEG


ID
2064685
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional estabelece disciplina a respeito das obrigações tributárias, dividindo-as em principais e acessórias. De acordo com esse Código, a obrigação

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A: De acordo com o art. 113, do CTN, a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Já a obrigação acessória é desprovida de caráter pecuniário, tendo por objeto as prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.. Alternativa errada.

    Alternativa B: Conforme comentado, a obrigação acessória é desprovida de caráter pecuniário, tendo por objeto as prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Alternativa errada.

    Alternativa C: A inobservância da obrigação principal consiste na falta de pagamento. Contudo, isso não implica conversão em direito subjetivo da Fazenda Pública de propor execução fiscal, uma vez que é necessária a inscrição do crédito tributário em dívida ativa, para permitir a posterior ação de execução fiscal. Alternativa errada.

    Alternativa D: Trata-se, na realidade, do fato gerador da obrigação acessória, disciplinado no art. 115.  Alternativa errada.

    Alternativa E: Conforme prevê o art. 113, § 1º, do CTN, a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. Alternativa correta.

    Gabarito: Letra E

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-direito-tributario-iss-teresina/

  • Ainda sobre a letra C: não necessariamente a obrigação principal, ao deixar de ser paga, automaticamente resultará em propositura da execução fiscal. Em certas situações, como no parcelamento  ou na impugnação do crédito tributário (hipóteses de suspensão), em que o crédito está constituído - porque não é possível parcelar crédito não constituído,nem impugnar algo inexistente -  não há que se falar em execução fiscal.

     

     

  • GABARITO E

    O pagamento é a modalidade "normal" de extinção do CT.

  •  Art. 113, CTN : A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • CTN

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

  •  Art. 113, CTN : A obrigação tributária é principal ou acessória.


    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.


    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.


    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • Alternativa A: De acordo com o art. 113, do CTN, a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Já a obrigação acessória é desprovida de caráter pecuniário, tendo por objeto as prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos..

    Alternativa B: Conforme comentado, a obrigação acessória é desprovida de caráter pecuniário, tendo por objeto as prestações, positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    Alternativa C: A inobservância da obrigação principal consiste na falta de pagamento. Contudo, isso não implica conversão em direito subjetivo da Fazenda Pública de propor execução fiscal, uma vez que é necessária a inscrição do crédito tributário em dívida ativa, para permitir a posterior ação de execução fiscal.

    Alternativa D: Trata-se, na realidade, do fato gerador da obrigação acessória, disciplinado no art. 115.

    Alternativa E: Conforme prevê o art. 113, § 1º, do CTN, a obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

  • Gab E

    ACESSÓRIA que converte-se em PRINCIPAL

    A começa por primeiro

  • GABARITO LETRA E


    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

     

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.


ID
2064688
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Determinado Município brasileiro decidiu adotar as seguintes medidas, no exercício de 2014: (I) lançou e promoveu a cobrança do IPTU em relação ao terreno em que se localiza um cemitério que é comprovadamente extensão de entidade de cunho religioso, e cuja doutrina não aceita o sepultamento dos fiéis falecidos em cemitérios que não sejam esses; (II) concedeu isenção desse mesmo imposto a um grupo limitado de munícipes, exclusivamente em razão de sua condição de servidores públicos municipais; (III) editou decreto, no mês de novembro de 2014, para vigorar a partir do exercício seguinte, majorando a base de cálculo do IPTU, redundando esse fato, inclusive, em aumento superior à variação dos índices oficiais de inflação.
Considerando as limitações ao poder de tributar, arroladas no texto da Constituição Federal, a medida

Alternativas
Comentários
  • (I) violou a regra constitucional limitadora do poder de tributar ( imunidade tributária) .

    (II) violou o principio da isonomia tributária - questão correta B

    (III) não incede a anterioridade nonagesimal à base de calculo de IPTU e nem de IPVA, somente se aplica a anterioridade de exercicio.

     

  • *Súmula 16/STJ: é defeso modificar a base de cálculo do IPTU por meio de correção monetária se utilizando de decreto com índices superiores aos oficias;

  • Comentário:

    Item I: A jurisprudência do STF é pacífica quanto à extensão da imunidade religiosa aos cemitérios que configurem extensão de entidades de cunho religioso. A situação retratada neste item viola a imunidade religiosa.

    Item II: O princípio da isonomia, previsto no art. 150, II, da CF/88, veda qualquer tratamento tributário diferenciado em razão de ocupação profissional ou função exercida pelo contribuinte. A situação descrita neste item viola o princípio da isonomia.

    Item III: A nítida majoração do imposto, perpetrada por meio de decreto, viola o princípio da legalidade tributária. O princípio da anterioridade aplicável à majoração da base de cálculo, contudo, não foi violado.

    Assim sendo, a única alternativa que corresponde ao exposto acima é a Letra B, já que no item II houve violação ao princípio da isonomia.

    Gabarito: Letra B

     

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-direito-tributario-iss-teresina/

     

  • Se for só reajuste anual, pode modificar por decreto?

  • PRINCÍPIO DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA... ART 150 CF= INCISO ,II, 

    ESSE PRINCÍPIO CONSISTE NA VEDAÇÃO DE ISNTITUIR TRATAMENTO DESIGUAL ENTRE CONTRIBUINTES QUE SE ENCONTRAM EM SITUAÇÃO EQUIVALENTE, PROIBIDA QUALQUER DISTINÇÃO EM RAZÃO DE OCUPAÇÃO PROFISSIONAL OU FUNÇÃO POR ELES EXERCIDA, INDEPENDENTIMENTE DA DENOMINAÇÃO JURÍDICA DOS RENDIMENTOS, TÍTULOS OU DIREITOS.

  •  Pior é que têm Muinicípios que dão isenção de IPTU a servidores

  • GABARITO LETRA B

     

    MEDIDA I) Violou imunidade constitucional dos templos de qualquer culto.

    A imunidade concedida aos "templos de qualquer culto" deve ser interpretada de modo abrangente, ou seja, incluindo os locais litúrgicos, no caso, o cemitério.

     

    MEDIDA II) Violou o princípio da isonomia tributária.

    "A lei tributária deve ser igual para todos e a todos deve ser aplicada com igualdade. Melhor expondo, quem está na mesma situação jurídica deve receber o mesmo tratamento tributário. Será inconstitucional - por burla ao princípio republicano e ao da isonomia - a lei tributária que seleciona pessoas, para submetê-las a regras peculiares, que não alcançam outras, ocupantes de idênticas posições jurídicas." (CARRAZA, Roque. Curso de Direito Constitucional Tributário, p 94)

     

    "Art.150. (...) é vedado: II) Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos" (CF/88)"

     

    MEDIDA III)

    Majoração da base de cálculo do IPTU é matéria reservada à lei formal. Sendo vedada a elevação por decreto.

     

    Bons estudos.

     

  • Como complementação, em relação ao item III, é importante citar a súmula 160 do STJ:

    Súmula 160/STJ - 26/10/2016. Tributário. IPTU. Correção monetária. Reajuste, por decreto, com índice superior ao oficial. Inadmissibilidade. CF/88, art. 150, I. CTN, arts. 33 e 97, §§ 1º e 2º.

    «É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.»

  • GABARITO B

    Samuel, na medida 3 A majoração da base de cálculo do IPTU pode sim ser feita atravez de ato do Poder Executivo, ou seja, decreto, o que esta errado na questão é ao final onde diz que "inclusive, em AUMENTO SUPERIOR à variação dos índices oficiais de inflação". Não pode ser superior ao indice. 

     

  • Muito bom, Lorena! Isso aí, o amigo se equivocou. =)

  • Na terceira assertiva: a atualização do IPTU por decreto só se for dentro dos índices de correção monetária. Acima só por lei (obedecendo ao princípio da legalidade) e, de qualquer forma, é exceção ao princípio da anterioridade e da noventena.

  • Com relação ao item III, vejamos:

     

    SÚMULA 160 -STJ: " É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária."

     

    (STF, RE 648245/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, 1º.8.2013) (Informativo 713, Plenário, Repercussão Geral). "A base de cálculo do IPTU é o VALOR VENAL do imóvel (art. 33 do CTN). Os Municípios não podem alterar ou majorar, por decreto, a base de cálculo do IPTU, sob pena de violação ao art. 150, I, da CF/88. A simples atualização do valor monetário da base de cálculo poderá ser feita por decreto do Prefeito. Assim, os Municípios podem atualizar, anualmente, o valor dos imóveis, com base nos índices oficiais de correção monetária, visto que a atualização não constitui aumento de tributo (art. 97, § 1o, do CTN) e, portanto, não se submete à reserva legal imposta pelo art. 150, I, da CF/88.

    Conclusão: é inconstitucional a majoração, sem edição de lei em sentido formal, do valor venal de imóveis para efeito de cobrança do IPTU acima dos índices oficiais de correção monetária."

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/09/informativo-esquematizado-713-stf_6941.html

  • Com    efeito,    quanto    ao    IPTU,    a    simples    atualização    do    valor    monetário    da    respectiva    base    de    cálculo
    com     índices     oficiais     de     correção     monetária     –     por     decreto     municipal,     por     exemplo     –,     não     implica
    majoração     do     tributo,     podendo     ser     feita     por     meio     de     ato     infralegal,     a     teor     do     §     2o     do     art.    97     do     CTN.
    Todavia,    se    o    decreto    se    exceder    em    relação    aos    índices    oficiais,    veiculando    aumento    sob    a    capa    de   uma “atualização”,     o     excesso     será     declarado     indevido,     haja     vista     violar​-se     o     princípio     da legalidadetributária,    na    vertente    da    estrita    legalidade    ou    tipicidade    fechada.     Note,     a     propósito,    a     jurisprudência
    no    STJ:
    EMENTA:    TRIBUTÁRIO.    IMPOSTO    PREDIAL    E    TERRITORIAL    URBANO    (IPTU).    MAJORAÇÃO.    LEGALIDADE    TRIBUTÁRIA
    (CTN,     ART.     97,     II,     PARÁGRAFOS     1     E     2).     VALOR     VENAL     DO     IMÓVEL.     ATUALIZAÇÃO.     ATO     DO     PODER     EXECUTIVO.
    PRECEDENTES    DO    STF    E    DO    STJ.    A    majoração    da    base    de    cálculo    do    IPTU    depende    da    elaboração    de    lei,    exceto    nos casos    de    simples    atualização    monetária,    em    atendimento    ao    princípio    da    reserva    legal.    –    Não    pode    o    município,    por    simples decreto,    atualizar    o    valor    venal    dos    imóveis,    para    fins    de    cálculo    do    IPTU,    com    base    na    planta    de    valores,    ultrapassando    a correção     monetária     autorizada     por     ato     administrativo.    –     Recurso    conhecido    e     provido.     (REsp     31.532/RS,     2a     T.,     rel.     Min.Peçanha    Martins,    j.    em    27​-10​-1993)    (Grifo    nosso)

    MANUAL DE DIREITO TRIBUTARIO-EDUARDO SABBAG 8ed.

  • Sensacional a questão! Muito bem feita mesmo

  • LETRA B

     

    I- Os cemitérios que funcionem como extensões de entidades religiosas, não tenham fins lucrativos e se dediquem exclusivamente à realização de serviços religiosos e funerários são imunes à incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

    II- Art 150, II - É vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    III- Súmula STJ 160 — É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária

  • Alternativa B

    Pessoal, ao invés de ficar apontando quem está se posicionando corretamente ou não; em caso de dúvidas, vamos buscar informações corretas e concretas para que todos tenham oportunidade de estudar; afinal nosso objetivo é a aprovação!

    O Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) está sujeito tanto à anterioridade como à noventena, excetuadas as majorações da base de cálculo que constituem exceções ao princípio da noventena

    STJ 160: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária

  • I --> imunidade dos templos religiosos

    II --> viola isonomia tributária

    III --> decreto não pode alterar bc de IPTU para majorá-lo

  • Gabarito B

     

     

    I - Viola a imunidade dos templos religiosos, na medida que estão abarcados pela imunidade o patrimônio, a renda e os serviços vinculados às suas finalidades essenciais;

     

    II - Viola a isonomia tributária. Irrazoável, nas palavras do STF, a concessão de dispensa legal do pagamento de tributos pelo simples fato de serem servidores públicos;

     

    III - Viola frontalmente o princípio da legalidade. Ressalte-se que alteração da base de cálculo do IPTU e IPVA não fazem observância à anterioridade nonagesimal

     

     

     

    Vlw

  • Item I: Neste caso houve uma violação à imunidade tributária dos templos de qualquer culto, considerando a jurisprudência do STF de que não se pode cobrar impostos sobre o patrimônio das entidades religiosas, estando incluído nessa vedação o imóvel onde esteja localizado um cemitério que seja comprovadamente extensão de entidade de cunho religioso.

    Item II: Esta isenção viola o princípio da isonomia tributária, que veda o tratamento distinto em razão da ocupação profissional ou função exercida por determinados contribuintes.

    Item III: Não houve violação ao princípio da anterioridade nonagesimal, já que há exceção no que se refere à fixação da base de cálculo do IPTU. Porém, tal medida violou o princípio da legalidade tributária.


    Prof. Fábio Dutra

  • Uma leitura interessante sobre a primeira afirmativa 

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=59828

     

    STF decide: entidades religiosas têm imunidade tributária sobre qualquer patrimônio (atualizada)

     

    As entidades religiosas têm direito à imunidade tributária sobre qualquer patrimônio, renda ou serviço relacionado, de forma direta, à sua atividade essencial, mesmo que aluguem seus imóveis ou os mantenham desocupados.

     

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal julgaram hoje (18/12) procedente o Recurso (RE 325822) interposto pela Mitra Diocesana de Jales (SP) contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que entendeu não caber imunidade tributária sobre “todos” os bens pertencentes a entidades religiosas, conforme prevê o artigo 150, inciso VI, letra “b” e parágrafo 4º da Constituição Federal.

     

    Segundo a decisão, o benefício do não pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) deve se limitar aos templos em que são realizados os cultos religiosos e às dependências que servem diretamente aos seus fins.

     

    A diocese alega que há ofensa ao artigo 150 da CF/88, pois exerce, subsidiariamente, funções de assistência social, e que os 61 imóveis de sua propriedade são utilizados em suas finalidades institucionais tais como centros pastorais e de formação humano-religiosa, locais de reunião e administração, além de servir como residências de religiosos.

     

    Quanto à questão de estarem alguns imóveis alugados, a entidade defendeu que a intenção é angariar fundos para ajudar no sustento do trabalho missionário.

     

    O relator do processo, ministro Ilmar Galvão, sustentou que a decisão do TJ/SP foi correta, pois a prefeitura de Jales pode tributar os lotes vagos e os prédios comerciais alugados pertencentes à Mitra, já que não estão vinculados às finalidades religiosas que permitem a imunidade tributária.

    Abriu dissidência o ministro Gilmar Mendes que entendeu ser a Constituição Federal clara quando determina a proibição de instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços relacionados às finalidades dos templos de qualquer culto (artigo 150, VI, “b”).

     

    O ministro Carlos Velloso assentou que “se deve distinguir o que está afeito às finalidades essenciais da entidade. Se o imóvel está alugado, ele não se sujeita à imunidade. A renda proveniente do aluguel, sim, está imune, porque esta se destina a uma finalidade essencial da entidade”. Por maioria de votos, o Plenário conheceu do Recurso, sendo vencidos o relator e os ministros Carlos Velloso, Ellen Gracie e Sepúlveda Pertence.

  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA)

  • Item I: Neste caso houve violação a imunidade dos templos religiosos, na medida que não se pode cobrar impostos sobre o patrimônio das entidades religiosas quando vinculados às suas finalidades essenciais.

    Item II: Neste caso, houve violação ao princípio da isonomia tributária, na medida em que não se pode conceder tratamento distinto em razão da ocupação profissional ou função exercida por determinados contribuintes.

    Item III: Neste caso não houve violação ao princípio da anterioridade nonagesimal, na medida em que há exceção quanto à alteração da base de cálculo do IPTU e IPVA. Porém, tal medida violou o princípio da legalidade tributária.

  • À luz dos princípios constitucionais tributários, vamos analisar cada medida adotada pelo município:

    (I) lançou e promoveu a cobrança do IPTU em relação ao terreno em que se localiza um cemitério que é comprovadamente extensão de entidade de cunho religioso, e cuja doutrina não aceita o sepultamento dos fiéis falecidos em cemitérios que não sejam esses;

    O STF firmou entendimento no RE 578582 que a Imunidade Religiosa prevista no art.150, VI, “b” da CF/88, se estende ao terreno de cemitério que seja extensão de entidades religiosas:

    1. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles.

    2. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos artigos 5º, VI, 19, I e 150, VI, b.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    VI - instituir impostos sobre: (...)

    b) templos de qualquer culto;

    Portanto, é vedado lançar e promover a cobrança do IPTU em relação ao terreno em que se localiza um cemitério que é comprovadamente extensão de entidade de cunho religioso, pois fere a imunidade religiosa.

    (II) concedeu isenção desse mesmo imposto a um grupo limitado de munícipes, exclusivamente em razão de sua condição de servidores públicos municipais; 

    Fere o Princípio da Isonomia Tributária, previsto no art.150, II da CF/88, instituir tratamento desigual entre contribuintes em razão da ocupação profissional ou função por eles exercida. Portanto, é vedado conceder isenção a um grupo de munícipes em razão de sua condição de servidores públicos municipais (profissão)!!!

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    (III) editou decreto, no mês de novembro de 2014, para vigorar a partir do exercício seguinte, majorando a base de cálculo do IPTU, redundando esse fato, inclusive, em aumento superior à variação dos índices oficiais de inflação.

    A majoração da base de cálculo do IPTU é exceção ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal, conforme art.150, §1°, da CF/88.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    III - cobrar tributos: (...)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (...)

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I [IPTU].

    Não houve violação ao Princípio da Anterioridade do Exercício, pois o decreto foi publicado em 2014 com vigência em 2015. No entanto, o STJ editou a súmula 160 vedando aos municípios a atualização do IPTU por decreto em índice superior ao oficial de correção monetária:

    STJ, Súmula 160: É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    Portanto, o município não poderia majorar por decreto com a base de cálculo do IPTU em índice superior à variação dos índices oficiais de inflação. Tal majoração só poderia ter sido feita por lei em sentido estrito!

    Visto cada uma das situações, vamos à análise dos itens:

    a) II violou o princípio da isonomia tributária.

    CORRETO. Como analisado, conceder isenção a um grupo de munícipes em razão de sua condição de servidores públicos municipais fere o princípio da isonomia tributária. 

    b) I não violou qualquer regra constitucional limitadora do poder de tributar.

    INCORRETO. O item I fere a Imunidade Religiosa (art.150, VI, “b”, da CF/88). 

    c) III violou o princípio da anterioridade nonagesimal (noventena).

    INCORRETO. O item III não viola o princípio da anterioridade nonagesimal.

    d) II não violou qualquer regra constitucional limitadora do poder de tributar, mas a medida I violou o princípio da irretroatividade.

    INCORRETO. O item II violou o princípio da isonomia tributária (regra constitucional limitadora do poder de tributar) e o item I fere a Imunidade Religiosa (art.150, VI, “b”, da CF/88).  

    e) III violou o princípio da anterioridade.

    INCORRETO. Não houve violação ao Princípio da Anterioridade do Exercício, pois o decreto foi publicado em 2014 para vigência em 2015.

    Resposta: A

  • Lembrando que a imunidade concedida aos cemitérios religiosos não abrange aqueles que têm fim lucrativo.

  • LETRA "B"

    (II) VIOLOU O PRINCIPIO DA ISONOMIA TRIBUTARIA.

  • I) “Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da CF. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles.”

    II)"Art.150, CF. (...) é vedado: II) Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos" (CF/88)" PRINCÍPIO DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA OU VEDAÇÃO DE PRIVILÉGIO ODIOSO

    III)Súmula 160, STJ: É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.


ID
2064691
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Joãozinho, com seis anos de idade, recebeu doação de seus avós, a qual foi devidamente aceita pelos seus pais, em seu nome. Marcelo, empresário, perdeu o direito de administrar diretamente os seus bens, desde a decretação da falência de sua empresa, consoante o que determina o art. 103 da Lei Federal no 11.101/05. A empresa Serviços Gerais Ltda., prestadora de serviços previstos na Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Federal no 116/03, funciona sem a devida inscrição no Cadastro de Contribuintes do ISS do Município em que se localiza, mas atua comercialmente como se regular fosse. Por determinação judicial, Maria Luisa encontra-se internada em hospital para doentes mentais, por sofrer de moléstia que a impede de praticar os atos do dia-a-dia, em razão de profunda alienação mental.
De acordo com as regras do Código Tributário Nacional, atinentes à capacidade tributária das pessoas para serem sujeitos passivos de obrigação tributária principal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com o CTN

    Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

            I - da capacidade civil das pessoas naturais;

            II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

            III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional

    Portanto, todos podem ser sujeitos passivos, incluindo a empresa Serviços Gerais Ltda

    bons estudos

  • Caso alguém não tenha entendido, o enunciado apresenta quatro situações diferentes . De acordo com o art.126 do CTN ( como já apresentado pelo colega Renato) é possível  concluir o seguinte :   Joãozinho pode ser sujeito passivo do ITCMD; Marcelo pode ser sujeito passivo do IPVA; A empresa Serviços Gerais Ltda. pode ser sujeito passivo tanto do IPTU quanto do ISS; Maria Luisa pode ser sujeito passivo do IR. Portanto, LETRA A.

  • "Somente as coisas, os animais e os mortos não têm capacidade tributária passiva". Marcelo Alexandrino.

  • CTN.  Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

            I - da capacidade civil das pessoas naturais;

            II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

            III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

  • Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

            I - da capacidade civil das pessoas naturais; Joaozinho não tem capacidade civil por ser de menor, mas a capacidade TRIBUTARIA independe disso.

            II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; Maria Luisa na situação descrita é contribuinte do imposto

            III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. A empresa Serviços Ltda, mesmo não sendo cadastrada é supeito passivo dos impostos

  • Resposta A

    -----------------------------------------------

     a) "A empresa Serviços Gerais Ltda., prestadora de serviços previstos na Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Federal no 116/03, funciona sem a devida inscrição no Cadastro de Contribuintes do ISS do Município em que se localiza, mas atua comercialmente como se regular fosse." a empresa Serviços Gerais Ltda. reveste a condição de sujeito passivo do IPTU relativo ao terreno que a referida sociedade adquiriu e no qual se localiza a sede da referida empresa. 

    -----------------------------------------------

    b) "Por determinação judicial, Maria Luisa encontra-se internada em hospital para doentes mentais, por sofrer de moléstia que a impede de praticar os atos do dia-a-dia, em razão de profunda alienação mental."

    Maria Luisa, que perdeu suas faculdades mentais, não reveste, por causa disso, a condição de sujeito passivo do Imposto de Renda, embora aufira rendimentos tributáveis por esse imposto. 

    -----------------------------------------------

     c) "Marcelo, empresário, perdeu o direito de administrar diretamente os seus bens, desde a decretação da falência de sua empresa, consoante o que determina o art. 103 da Lei Federal no 11.101/05."

    Marcelo não pode ser identificado como sujeito passivo do IPVA de veículo de sua propriedade, em relação aos fatos geradores ocorridos após a perda do direito de administrar seus bens, justamente por causa dessa perda. 

    -----------------------------------------------

     d) "A empresa Serviços Gerais Ltda., prestadora de serviços previstos na Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Federal no 116/03, funciona sem a devida inscrição no Cadastro de Contribuintes do ISS do Município em que se localiza, mas atua comercialmente como se regular fosse."

    a empresa Serviços Gerais Ltda. não reveste a condição de sujeito passivo do ISS em relação aos serviços que presta, porque não está regularmente constituída, ainda que configure, indubitavelmente, uma unidade econômica.

    -----------------------------------------------

     e) "Joãozinho, com seis anos de idade, recebeu doação de seus avós, a qual foi devidamente aceita pelos seus pais, em seu nome."

    Joãozinho, por ser menor de idade, não pode ser identificado como sujeito passivo do ITCMD incidente sobre a doação recebida, ainda que a lei ordinária competente preveja que o donatário é o contribuinte desse imposto. 

    -----------------------------------------------

    #questãorespondendoquestões


    De acordo com o Código Tributário Nacional, no que se refere à sujeição passiva de obrigação tributária, pode-se asseverar que a) são solidariamente obrigados os sujeitos passivos que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal.

    -----------------------------------------------

    Sujeito ativo da obrigação tributária e) é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

     

    #sefazal #reorganizandoaquestão

  • Dica para não perder tempo na prova: essa é uma típica questão que nos faz perder um bom tempo com leitura desnecessária e casos irrelevantes. A simples leitura da assertiva A e a retomada do enunciado já garantiriam a resposta. 

  • muitas vezes dá pra resolver esse tipo de questão da FCC sem ler o enunciado. Esse é um exemplo.

  • O dinheiro não tem cor, então o Estado aceita de todos, independente da condição.

  • Vamos analisar cada situação para que possamos marcar a alternativa correta.

    (1) Joãozinho, com seis anos de idade, recebeu doação de seus avós, a qual foi devidamente aceita pelos seus pais, em seu nome.

    Joaozinho é menor de 16 anos e é considerado civilmente incapaz de forma absoluta. No âmbito tributário, a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais. Logo, ele pode ser considerado sujeito passivo do ITCMD incidente sobre a doação recebida

    (2) Marcelo, empresário, perdeu o direito de administrar diretamente os seus bens, desde a decretação da falência de sua empresa, consoante o que determina o art. 103 da Lei Federal n.º 11.101/05.

    A capacidade tributária passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios. Dessa forma, não há nenhum impedimento de Marcelo ser considerado sujeito passivo do IPVA de veículo de sua propriedade.

    (3) A empresa Serviços Gerais Ltda., prestadora de serviços previstos na Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Federal n.º 116/03, funciona sem a devida inscrição no Cadastro de Contribuintes do ISS do Município em que se localiza, mas atua comercialmente como se regular fosse.

    A capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. Dessa forma, não há nenhum impedimento da empresa Serviços Gerais Ltda ser considerada sujeita passiva do ISS em relação aos serviços prestados e do IPTU relativo ao terreno que adquiriu e exerce suas atividades.

    (4) Por determinação judicial, Maria Luisa encontra-se internada em hospital para doentes mentais, por sofrer de moléstia que a impede de praticar os atos do dia-a-dia, em razão de profunda alienação mental.

    Maria Luisa está em uma situação na qual não pode exprimir sua vontade, considerado civilmente incapaz de forma relativa. No âmbito tributário, a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais. Logo, ela pode ser considerada sujeita passiva do Imposto de Renda.

    Resposta: Letra A


ID
2064694
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Pedro, pai de dois filhos, edificou, em terrenos de sua propriedade, próximos um do outro, duas casas iguais. Depois de construídas, procurou o tabelião local e pediu-lhe que elaborasse uma única escritura pública de doação, por meio da qual destinou uma das casas a seu filho Thiago, e a outra a seu filho David.
Como Thiago era filho estudioso e trabalhador, Pedro decidiu que o referido contrato produziria efeitos imediatamente em relação à doação feita a esse filho. Por outro lado, como David não era estudioso, nem tão trabalhador, Pedro pediu ao tabelião que fizesse constar da referida escritura uma cláusula que determinasse que os efeitos desse contrato, em relação a David, só se operariam na data em que esse filho concluísse seu curso superior, ficando este contrato, portanto, sem efeitos, se David não viesse a concluir o referido curso.
Considerando: (I) as informações acima; (II) que o ITCMD tem como sujeito passivo o destinatário da transmissão dos bens; (III) que a transmissão de bens imóveis se dá com o registro da escritura pública no respectivo Cartório de Registro de Imóveis, momento em que o Estado de localização desses imóveis determina o pagamento do ITCMD; e (IV) a disciplina do Código Tributário Nacional a respeito do momento em que se consideram ocorridos os fatos geradores dos tributos, o referido imposto será devido por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    1) Como Thiago era filho estudioso e trabalhador, Pedro decidiu que o referido contrato produziria efeitos imediatamente em relação à doação feita a esse filho
    CTN
    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência

    O FG do ITCMD, conforme o enunciado, se dá com o registro da escritura pública no respectivo Cartório, portanto, ele será devido quando por ocasião do registro da escritura de doação, no Cartório de Registro de Imóveis.

    2) David não era estudioso, nem tão trabalhador, Pedro pediu ao tabelião que fizesse constar da referida escritura uma cláusula que determinasse que os efeitos desse contrato só se operariam na data em que esse filho concluísse seu curso superior
    Conforme CTN:

    Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

    I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento

    Dessa forma, ITCMD será devido a partir do implemento da condição, ou seja, na data em que ele concluir o curso superior

    bons estudos

  • Se a condição foi implementada, mas não houva o registro no cartório, haverá cobrança do imposto? Fiquei com esta dúvida...

     

    Para mim seria no momento do registro da Escritura Pública, que poderia ser imediatamente para o Thiago e somente após o implemento da condição para o David.

  • Luiz Filho sua pergunta é muito pertinente e poderá ser respondida sob a luz do artigo 116, II do CTN que diz que "Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: tratando-se da situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável". (Grifo meu)

    Ou seja, podemos deduzir deste artigo combinado com o Artigo 117, I do CTN que não basta apenas a implementação da condição suspensiva devendo haver também o registro da Escritura Pública no cartório competente, que ocorrerá em momento anterior  a implementação da referida condição, pois ocorrerá a suspensão do pagamento do ITCMD até a implementação da condição.

    Espero ter contribuido. (Força, Foco e Fé)

  • Em relação a Questão acima, temos o seguinte comentário do Estratégia Concursos:  Na doação feita a Thiago, não houve a celebração de um negócio jurídico condicional, uma vez que o pai já doou o imóvel sem impor qualquer condição ao filho.  Dessa forma, o ITCMD irá incidir já no registro da escritura de doação, no Cartório de Registro de Imóveis.

    Quanto à doação feita a David, o negócio ficou sujeito a uma condição suspensiva (conclusão de curso superior). Por conseguinte, a incidência do ITCMD somente ocorrerá quando do implemento da condição, nos termos do art. 117, I, do CTN. Assim sendo, o imposto será devido na data em que ele concluir o curso superior.

     

    Gabarito: Letra C

  • Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

    I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

    II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

     Condição Suspensiva à É aquela em que a eficácia do negócio jurídico fica suspensa enquanto a condição não se verificar. Neste caso, os efeitos tributários ocorrem apenas com o implemento da condição.

    Exemplo: Se “A” for aprovado no concurso, receberá de seu pai uma doação de um carro. O fato gerador do imposto incidente sobre a doação ocorrerá apenas com o implemento da condição, e não na data da celebração do negócio condicional.

    Condição Resolutória à É aquela em que o implemento da condição desfaz os efeitos do negócio jurídico. Neste caso, contudo, os efeitos tributários independem da condição, pois o fato gerador ocorre desde o momento da celebração do negócio, ou seja, em momento anterior.

    Exemplo: “B” recebe a doação de um carro do seu pai, com a condição de que não se separe de sua esposa. O fato gerador do imposto sobre a doação não depende da separação, mas sim da doação, ou seja, ocorre com a celebração do negócio jurídico.

  • Minha dúvida foi   "elaborasse uma única escritura pública de doação". 

  • É flagrante a atecnia da banca examinadora ao elaborar a questão. 

     

    A implementação da condição suspensiva, por si só, não é fato gerador do ITCMD.

     

    Após a consolidação da condição suspensiva, e presente o animus donum accipiendi por parte do donatário, deverá ser registrada a escritura no cartório de registro de imóveis de localização do bem. É apenas no momento do registro que ocorre a transferência do imóvel e por conseguinte o fato gerador do ITCMD.

     

    Questão passível de anulação. 

  • Igual ao colega Bruno, eu também fiquei muito em dúvida por ser uma única escritura pública... Pensei que por tal fato, a condição suspensiva também abarcaria Thiago, e acabei marcando a letra E... Afinal, como iria existir um único documento que produz efeitos a um e não a outro, e da mesma forma, como um documento seria parcialmente pago, pois quanto a Thiago já haveria o FG, sendo devido o imposto, e quanto a David não teria ocorrido o FG ainda. Tive dificuldades de compreender isso, peço encarecidamente se alguém puder me esclarecer que me mande mensagem. Abraços.

  • 1. Dados da questão 

    (a) 02 casas iguais em terrenos de sua propriedade

    (b) 01 escritura pública contendo doação pura e simples, de um lado, e doação com encargo erigido enquanto condição suspensiva, de outra parte. 

    2. Tese do examinador: fato gerador com base em situação jurídica (CTN, art. 116, inc. II). Existente e pleno de efeitos, para o filho A. Existente e com efeitos sob condição suspensiva, para o filho B (CTN, art. 117, I). 

    Demorei um pouco para entender a questão, apesar de envolver apenas pontos elementares da matéria. 

     

     

     

     

     

  • A questão exige apenas o conhecimento da lei para ser resolvida. Estender demais o conhecimento, pormenorizando os detalhes, facilita o erro.

  • Alexandre Cerutti, não é no momento em que se estabelece a condição suspensiva que o fato gerador acontece, assim como você falou, a condição suspensiva por si só não gera o tributo. Mas a banca não falou que gera. Ela considerou correto o pagamento do tributo após os efeitos da condição suspensiva se concretizarem. O que confunde é fato de existir uma única escritura, mas que não muda nada.

    Logo, a escritura de doação não é escritura de transferência do patrimônio para o segundo filho!

    O filho que receberá imediatamente já está praticando o fato gerador, mas o filho que receberá no futuro ainda não praticou, por isso, o imóvel dele ainda estará dentro do patrimônio do pai!

    Quando o filho cumprir a exigência da condição suspensiva irá ao cartório onde foi registrada a doação e fará uma averbação no registro do imóvel, apresentando seu diploma de conclusão de ensino superior, e aí passará a ser dono dele, quando o imóvel entrará em seu patrimônio e realizará, neste momento, o fato gerador. A alternativa da banca está correta. Não há atecnia.

  • CTN

      Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

       Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

           I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

           II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

            Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

  • Como Thiago era filho estudioso e trabalhador, Pedro decidiu que o referido contrato produziria efeitos imediatamente em relação à doação feita a esse filho.

    - Não há nenhuma condição imposta. Logo, o ITCMD relativo à doação para Thiago já deve ser pago.

    Por outro lado, como David não era estudioso, nem tão trabalhador, Pedro pediu ao tabelião que fizesse constar da referida escritura uma cláusula que determinasse que os efeitos desse contrato, em relação a David, só se operariam na data em que esse filho concluísse seu curso superior, ficando este contrato, portanto, sem efeitos, se David não viesse a concluir o referido curso.

    - Trata-se de uma condição suspensiva. Nessa situação, o negócio jurídico reputa-se perfeito e acabado quando David concluir seu curso superior. Dessa forma, o ITCMD relativo à doação para David deverá ser pago quando a condição for implementada.

    Resposta: Letra C


ID
2064697
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um contribuinte do ISS, tributo lançado por homologação em diversos Municípios brasileiros, desenvolveu a atividade de autolançamento a que se refere o caput do art. 150 do Código Tributário Nacional e, depois de apurar o montante devido no mês de agosto de 2015, efetuou o pagamento do crédito tributário apurado, no dia 25 do mês subsequente.
Depois de ter quitado o referido débito para com a Fazenda Pública municipal, o contribuinte se deu conta de que havia errado na elaboração do cálculo do referido débito fiscal, o que redundou em pagamento a maior do que o efetivamente devido.
Em razão disso, tomou a decisão de pleitear a restituição desse valor pago a maior. O direito de pleitear essa restituição, de acordo com o Código Tributário Nacional e a legislação de regência dessa matéria, poderá ser exercido até o dia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    LC 118
    Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1o do art. 150 da referida Lei.

    O pagamento do tributo por homologação (ISS), ocorreu em 25 de setembro de 2015, sendo que o prazo de 5 anos estende-se até 25 de setembro de 2020, prazo final para a restituição;

    bons estudos

  • GABARITO "D"

     

    AMPARO LEGAL: CTN e LC 118, de 9 de fevereiro de 2005.

     

    CTN:

    "Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

            I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;"

     

    ...

     

    "Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

            I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário; (Vide art 3 da LCp nº 118, de 2005)"

     

     

    LC 118:

    "Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1o do art. 150 da referida Lei."

     

     

    BONS ESTUDOS!

     

  • Acertei a questão, mas confesso que não conhecia o dispositivo da LC 118.

    Para acertar a questão raciocinei o entendimento da decadência, onde o início da contagem do prazo se dará da seguinte forma, no caso de tributos sujeitos a lançamento por homologação:

    a) Havendo pagamento ( caso do art. 150, parágrafo 4o) o início da contagem será a data da ocorrência do fato gerador;

    b) Não havendo pagamento (caso do art. 173, I) o início da contagem será o primeiro dia do exercício seguinte à data que o lançamento poderia ter sido efetuado.

    Depois, pensei: se para a fazenda pública constituir o lançamento tem essa regra. Para o contribuinte, a regra só pode ser a mesma.

     

    Alguém entende que raciocinar dessa forma pode ser perigoso em alguma questão similar?

     

     

  • Leví,

     

    Entendo que o amparo legal do CTN citado pela colega Soane, esclarece seu questionamento.

     

    Eu também acertei com o mesmo raciocinio que o seu, aliás, existe também uma súmula vinculante que diz sobre hipótese em que a decadência para pagamento de tributos por homologação será contada a partir do 1º dia do exercício seguinte (casos de: dolo, fraude ou simulação; tributo não lançado e não pago; e tributo lançado corretamente, mas pago a menor***)

     

    ***Esse último eu não tenho certeza, pois estou longe de meu material de estudo, mas mesmo assim espero ter contribuído.

  • Complementando:

    Nos casos de lançamento por homologação, temos que analisar a decadência sob duas ópticas, com o pagamento do tributo e sem o pagamento do tributo. Com o pagamento do tributo, aplica-se a regra disposta no § 4º, do art. 150 do CTN. Se não houver o pagamento do tributo, exige a aplicação do art. 173, I, do CTN, ou seja, o prazo conta-se do primeiro dia do exercício financeiro seguinte àquele que em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

  • Não dá um medinho de responder questões simples como essas? rs

  • Nossa, acho que quem está aprendendo ou errou fica no mínimo desconfortável vindo aqui e vendo gente falar que achou fácil ou simples demais. 

  • Questão fácil ou dificil é muito relativo. Existe sim, você estou ou não o conteúdo.

    Também concordo com o comentário da Renata Andreoli.

     

     

  • Cada um está em um nível, está em um degrau: se continuar estudando um dia será fácil para você também.

    Mas se der só uma lidinha de vez em quando, nunca será fácil.

  • CTN

    Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

    I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário; 

    II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

    Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.


    RESUMO: Tu tens direito a pleitear a restituição. 5 anos para pleiteá-la e mais dois caso a Adm a denegue.

    Até 5+2=Até 7!

    O que acredito que pegou para alguns foi o artigo 169 que fala em 2 anos, sugerindo o item C como resposta.


  • Para chegar na resposta precisamos combinar alguns dispositivos.

    CTN Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4o do artigo 162, nos seguintes casos:
    I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou  circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

    II – erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

    [...]

    CTN Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:
    I – nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário;

    [...]

    LC 118/2005 Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o § 1o do art. 150 da referida Lei.

     

     

     

  • -> TERMO INICIAL DO PRAZO: 26/09/2015

    -> TERMO FINAL DO PRAZO: 25/09/2020

    Fundamento legal: Art. 210 do CTN: "Os prazos fixados nesta Lei ou legislação tributária serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia de início e incluindo-se o de vencimento."

    Dessa forma, exclui-se da contagem o dia de início (25/09/2015), inciando-se a contagem do prazo de 5 anos em 26/09/2015.

     

    -> OBS.: o prazo para pleitear a repetição de indébito NÃO é de 5 anos, mas sim um dia antes de completados os 5 anos.

    Fundamento legal: Art. 168 do CTN: "O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados: [...]"

    Veja-se que se já completado 5 anos, o direito à restituição já se extinguiu. Portanto, o prazo final para o exercídio do direito à repetição de indébito é sempre um dia antes de completar 5 anos.

    Por isso, o termo final do prazo em questão é 25/09/2020 (e não 26/09/2020).

     

    -> SE FOR PRAZO DE DIREITO CIVIL (e não de tributário) A CONTAGEM MUDA

    Fundamento legal: Art. 132,§ 3º, do Código Civil: "Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência."

    Assim, se fosse repetição de indébito civil (e não tributário), e, se hipotericamente, o prazo para repetir o indébito também fosse de 5 anos, o termo inicial seria 25/09/2015 e o final seria 24/09/2020.

    Ademais, inaplicável o artigo 109 do CTN ao caso: "Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários."

  • O direito de pleitear a restituição do pagamento se extingue em 5 anos contados da data da extinção do crédito tributário (art. 168, I, CTN). 

  • GABARITO LETRA D 

     


    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

     

    I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

     

    II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

     

    III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

     

    ===============================================================


    ARTIGO 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

     

    I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário;
     

  • De acordo com o art. 168, I, do CTN, O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 anos, contados da data da extinção do crédito tributário. Em se tratando de lançamento por homologação, o referido prazo deve ser contado a partir da data do pagamento indevido, conforme prevê o art. 3º, da LC 118/05.

    Portanto, como o pagamento ocorreu em 25 de setembro de 2015 (mês subsequente à apuração do débito), o direito de pleitear essa restituição poderá ser exercido até o dia 25 de setembro de 2020.

    GABARITO D


ID
2064700
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Por meio de sorteio internacional, realizado em 2015, um determinado Município brasileiro foi escolhido para sediar, em 2016, evento político-ecológico relevante no cenário mundial, o qual, pela sua magnitude, acabou exigindo que o Brasil promovesse gastos enormes com segurança, principalmente com a segurança das autoridades estrangeiras. Não obstante o fato de a União e o Estado terem feito grandes investimentos nessa área, não houve meio de o Município sede do evento escapar da realização de enormes despesas nessa área.
Com base nessas informações e nas disposições da Constituição Federal nesse sentido, o referido Município poderá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: para se majorar a arrecadação tributária, o município tem que respeitar a CF, as limitações do poder de tributar e as demais regras previstas no ordenamento jurídico (resoluções, LC, LO, etc.)

    B) Não existe "contribuição de interesse nacional", e, além disso, contribuições residuais são instituídas pela União por meio de lei complementar, e não pelos municípios. (art. 195 §4)

    C) Errado, a alíquota do ISS que a lei ordinária municipal estipular tem que respeitar o limite máximo e mínimo previsto na Lei complementar 116

    D) Errado, Exportação tem imunidade para quase tudo, exceto pelo IE, em função da finalidade extrafiscal dessa tributação; portanto, não há essa previsão dita na ssertiva.

    E) Não é possível a delegação

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    bons estudos

  • Ainda, sobre a letra D, "ser autorizado pela União" a exercer uma competêcia tributária? Acho que só por ai já se poderia desconsiderar essa questão.

  • Caso se seguisse, com precisão, a lição dos constitucionalistas que afirmam que as competências privativas são passíveis de delegação, ao contrário das exclusivas, a competência tributária seria, a rigor, sempre exclusiva, em face da indelegabilidade.

    art. 7.º do Código Tributário Nacional:Art. 7.º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3.º do art. 18 da Constituição”

  • vide comentários. Fácil resolução.

  • vamos lá...

    indo por eliminação:

    Letra E) empréstimos compulsórios é só a União - tá fora;

    Letra D) município não tem competência para instituir tributo sobre a exportação;

    Letra C) tem que respeitar o teto de 5% e o piso de 2%

    Letra B) contribuição de interesse nacional????? a contribuição que estados, o DF e os municípios podem criar é a contribuição previdenciária dos servidores. A união fica com as demais.

    sobrou letra A

  • Sobrou a "A". Mas se a afirmação fosse mais direta "IPTU, ISS e ITBI podem ser aumentados para fazer face a despesas extraordinárias com segurança", quem marcaria certo?

    Eu não, já adiantando. Por isso, nem no Qconcursos consigo concordar com o Bolsonaro rsrs

  • Em quantos concursos mesmo o colega passou em primeiro lugar pra vir aqui falar que a questão é fácil?


ID
2064703
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a disciplina estabelecida na Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003, o ISS

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal!

     

    LC 116:

     

    A) Errada. Art. 2o O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

     

    B) Errada. Não achei na lista, muito grande, rs.

     

    C) Errada.Art. 3o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local: 

     

    D) Errada.Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

     

    E) Certa. Art.1, § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

  • Art. 2o O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País; (letra A)

    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; ( Letra B)

    III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço. ( Letra C)

    Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. (Letra D)

  • Sobre a alternativa D, que o colega não achou. Observe:

     

    Art. 2o O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

    III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. (ATENÇÃO: não confundir com os serviços do item 15 da lista, pois este inciso diz respeito às operações entre instituições financeiras)

    Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

  • a) Errada – A CF determina que a lei complementar que tratar sobre o ISS deve excluir a incidência desse imposto sobre as exportações de serviços, e temos na LC 116 a previsão de que o ISS não incidirá sobre as exportações de serviços para o exterior.
                         CF - Art. 156 - § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
                        II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
                        LC 116 - Art. 2o O imposto não incide sobre:
                        I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    b) Errada – O ISS não incide sobre serviços prestados em relação de emprego e nem de diretores e conselheiros fiscais de sociedades, não há ressalva ou possibilidade de lei municipal dispor em sentido contrário.

    Art. 2o O imposto não incide sobre:
    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores
    avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho
    fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos
    gerentes-delegados;

    c) Errada – O contribuinte do ISS é o prestador do serviço. Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço.

    d) Errada – O ISS tem como fato gerador os serviços na lista em anexo, ainda
    que essas atividades não sejam preponderantes para o prestador.
    Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência
    dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação
    de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam
    como atividade preponderante do prestador.

    e) Correta – Essa está de acordo com a lei e com o que aprendemos sobre a
    incidência de ISS ou ICMS.

    Art. 1º - § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os
    serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações
    Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de
    Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda
    que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias

    Gabarito E

  • Letra E

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

     

    § 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

     

    § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

  • Letra B

    Lei municipal não pode contrariar norma geral (lei 116/2003)

    Art. 2  O imposto não incide sobre:

    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados

  • Conforme art. 1º,  § 2º, da LC 116/03, o ISS incide sobre os serviços mencionados na lista anexa, afastada a incidência do ICMS sobre eles, mesmo que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções expressas na própria lista.

  • a) ERRADA. Não incide ISS sobre as exportações de serviços.

    b) ERRADA. Não incide sobre a prestação de serviços em relação de emprego, regida pela CLT, dos diretores de conselho fiscal de sociedades, não podendo a lei municipal excepcionar.

    c) ERRADA. O contribuinte é o prestador.

    d) ERRADA. O ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    e) CERTA. Como vimos, incide o ISS sobre os serviços mencionados na lista anexa à referida Lei, afastada a incidência do ICMS sobre eles, mesmo que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções expressas na própria lista

    Resposta: Letra E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Alternativa A errada: De acordo com o art. 2º, I, da LC 116/03, o ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País. 

    Alternativa B errada: De acordo com o art. 2º, II, da LC 116/03, o ISS não incide sobre a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados. Não há que se falar na possibilidade de lei municipal dispor em sentido contrário

    Alternativa  C errada:  De  acordo  com  o  art.  5º,  da  LC  116/03,  o  contribuinte  do  ISS  é  o  prestador  do  serviço

    Alternativa D errada: De acordo com o art. 1º, caput, da LC 116/03, o ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. 

    Alternativa  E correta:  De  acordo  com  o  art.  1º,  §  2º,  da  LC  116/03,  realmente,  o  ISS  incide  sobre  os  serviços mencionados  na  lista  anexa  à  referida  Lei,  afastada  a  incidência  do  ICMS  sobre  eles,  mesmo  que  sua prestação  envolva  fornecimento  de  mercadorias,  ressalvadas  as  exceções  expressas  na  própria  lista


ID
2064706
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional estabelece que a atribuição constitucional de competência tributária para os Estados instituírem impostos como o IPVA

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Errado, a competência tributária é indelegável (Art. 7 CTN), ainda que haja repartição obrigatória com os municípios da receita do IPVA dos veículos alí registrados ou licenciados.

    B) CERTO: Competência tributária é privativa, no sentido de exclusiva. A Constituição Federal, ao fazer a divisão das competências, atribui alguns tributos para a União, alguns para os Estados e alguns para os Municípios. Ao fazer esta divisão, a Constituição a faz de maneira inflexível, de maneira definitiva, com exclusividade. Somente o ente que recebe a competência tributária pode exercê-la. A atribuição de competência para um dos entes implica na automática incompetência dos demais.


    C) Errado, a competencia tributária é de Exercício facultativo: O ente tributante exerce a competência tributária somente se desejar, caso tenha interesse político nisso. Não há como obrigar o ente tributante a editar lei, criando tributo (basta lembrar do imposto sobre grandes fortunas).É importante lembrar da Lei Complementar 101, de 2000, que estabelece uma sanção para os entes tributantes estaduais e municipais que deixam de instituir os tributos de sua competência (retenção de repasses de recursos para os entes tributantes que não exercitam sua competência na plenitude). Por fim, a competencia tributária nao é deferida pelo seu nao exercício a ente diverso previso na CF.


    D) Errado, a competência tributária é indelegável (Art. 7 CTN), além disso, a previsão da CF de o Município optar, na forma da lei, por fiscalizá-lo e cobrá-lo, e desde que essa delegação não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal, é previsão atinente ao ITR

    E) Incaducável: Por este atributo, se afastam os efeitos da decadência, ou seja, a perda de um direito por seu não exercício por determinado lapso. Em outras palavras, o não exercício da competência, por qualquer prazo, não implicará na sua perda. Podem se passar 20, 30, 50 anos. Mesmo que o ente tributante não exerça a competência, no momento em que achar conveniente, poderá exercê-la. Vale lembrar como exemplo de competência ainda não exercida, a previsão constitucional para a instituição de impostos sobre grandes fortunas (art. 153, VII da CF).

    bons estudos

  •  GABARITO B - Conforme  o art. 6º, caput, do CTN, a atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal e nas Constituições dos Estados , e observado o disposto no texto do próprio CTN. Ou seja, aplica-se ao  IPVA também, que é imposto estadual.

  • Caríssimos, tendo em mente duas verdades universais em direito tributário, fica mole resolver:

    (i) A competência LEGISLATIVA tributária é indelegável.

    Obs: É passível se delegar a função fiscalizatória, arrecadatória porque aí se está diante de capacidade tributária ativa, não competência tributária.

    (ii) O não exercício da competência tributária por determinado ente durante certo período não torna o outro ente competente para exercê-la.

    Por que??? Porque a competência tributária é INDELEGÁVEL!

  • A) Art. 7º CTN. "A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra..."

     

    B) CERTA. A competência tributária exclusiva se refere a competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para instituir os tributos que a Constituição prevê especificamente apenas para cada ente federativo.

     

    C) Art. 145. CF/88.  "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios PODERÃO instituir os seguintes tributos".Todavia, diga-se que, depois de instituído o tributo, não há mais facultatividade para a administração, uma vez que a atividade de cobrança é vinculada, conforme bem previsto no art. 142, Parágrafo único do CTN. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. A Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF) estabelece que constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação (art.11).

     

    D) Art. 153,§ 4º, CF/88 - O imposto previsto no inciso VI do caput (ITR): III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

     

    E) Art. 8º CTN. O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

  • A) Não existe o compartilhamento de competência. A competência é indelegável!

     

    B) CORRETA. A competência é, e sempre será, plena. Garantia constitucional.

     

    C) A fiscalização e arrecadação do tributo podem até passar a ser do Município, mas a competência tributária sempre será do ente constitucionalmente descrito.

     

    D) Não existe delegação de competência.

     

    E) "perdida"... hahaha

  • Não tenho dúvidas quanto a alternativa correta, mas algo me pareceu estranho: qual limitação pode existir na Constituição Estadual para a instituição do IPVA? Não estou imaginando nenhum exemplo concreto...

  • Data Venia, tenho um entendimento diferente do colega Samuel ao comentar que "B) CORRETA. A competência é, e sempre será, plena. Garantia constitucional."

    Em meu entendimento, a competência para a instituição do IPVA só é plena por inexistir lei federal sobre normas gerais, conforme Art. 24,  § 3º, CF:  "Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades."

     

    @RodrigoPGFN . 

    Qual limitação pode existir na Constituição Estadual para a instituição do IPVA?
    Resposta: Art. 150, VI, CF: 

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

  • Colegas, cuidado. Realmente, a competência tributária é tida como facultativa pela doutrina majoritária. Contudo, a sanção de vedação de transferência voluntária prevista no artigo 11 da LC 101, se dá para o ente que não cria os IMPOSTOS de sua competência, e não os TRIBUTOS. O artigo especifica uma espécie tributária, qual seja os IMPOSTOS.

  • a) Errada – Não há para o IPVA compartilhamento de competência do Estado
    com Municípios, mas há sim a repartição de receitas desse imposto do Estado
    com o Município.
    b) Correta – O IPVA é um imposto de competência dos Estados, não há uma lei
    geral sobre esse imposto, então, os Estados podem exercer competência plena
    em relação a esse imposto, dede que respeitem as limitações constitucionais ao
    poder de tributar previstas no ordenamento jurídico como a CF, o CTN e as
    Constituições Estaduais.
    c) Errada – Município não pode instituir IPVA, mesmo que o Estado fique omisso
    em relação a criação desse imposto.
    d) Errada – O Estado não pode delegar a competência tributária sobre IPVA aos
    Municípios.
    e) Errada – Não existe essa possibilidade de perda da competência tributária
    constitucionalmente prevista.

  • A letra B é a correta, mas a rigor está errada.

     

    Explico. A questão transcreve o art. 6º do CTN:

     

    Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

     

    Logo, como o enunciado faz expressamente menção ao CTN, a letra B está correta sim.

     

    Ocorre, porém, que, a rigor, a alternativa é incompatível com a CF atual, pois o art. 6º do CTN não foi inteiramente recpcionado pela CF, porque não há competência LEGISLATIVA plena para Estados/DF/Municípios tratatrem dos seus impostos, tendo em vista que a CF (no art. 146, inciso III, a) exige LEI COMPLEMENTAR NACIONAL para a definicação dos FATOS GERADORES, BASES DE CÁLCULO e CONTRIBUINTES de todos os impostos previstos na CF. Vejamos:

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

     

    Logo, qualquer lei estadual ou municipal que verse sobre seus respectivos impostos deve, no mínimo, observar lei complementar nacional (por exemplo, o CTN - que tem status de lei complementar - trata de diversos impostos; a LC 87/96 - Lei Kandir, trata do ICMS -; e a LC 116/2003 - trata do ISS)

     

    Por fim, cumpre ressaltar que essas leis complementares exigidas pelo art. 146, III, a da CF devem ser editadas com a observância do art. 24, I e §§, da CF, que trata da competência legislativa concorrente dos entes políticos (competindo à União a edição de normas gerais e aos Estados/DF, a competência suplementar).

     

     

  • Op. B: Errada. Bastava conhecer o art. 8… do CTN. Ainda que não seja exercida pelo Estado, não poder ser exercida pelo Município. 

    Op. C: Errada. "Pode ser delegada".... Nem precisa ler o restante, não é ? A competência tributária é indelegável.

    Op. D: Errada. Pode ser definitivamente perdida.... Pode isso, Arnaldo ? Claro que não. Mais uma vez, bastava conhecer o art. 8… do CTN e saber que a competência tributária imprescritível.

    Op. E: Errada. Não compreende "compartilhamento" alguma, pois a competência tributária não pode ser compartilhada.

    Estratégia Concursos

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

  • Vamos analisar cada alternativa.

     

    a) compreende o compartilhamento da competência legislativa com os Municípios localizados em seu território, em razão de parte da receita deste imposto pertencer aos Municípios. INCORRETO

    O IPVA é imposto de competência privativa dos Estados e do Distrito Federal, previsto no art.155, inciso III, da CF/88:

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    III - propriedade de veículos automotores. 

    Não há compartilhamento da competência tributária dos Estados com os municípios localizados em seu território, esta é sempre INDELEGÁVEL!

    A questão tenta confundir o candidato ao falar em “compartilhamento com os Municípios” porque existe a repartição de 50% da receita tributária do IPVA com o município onde está licenciado o veículo, conforme previsto no art.158, inciso III, da CF/88:

    CF/88. Art. 158. Pertencem aos Municípios: (...)

    III - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    b) compreende a competência legislativa plena a respeito desse imposto, ressalvadas as limitações existentes, contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e observado o disposto no CTN. CORRETO

    A competência privativa dos Estados e do Distrito Federal para instituir e legislar sobre o IPVA compreende a competência legislativa plena. Veja art.155, inciso III, da CF/88:

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    III - propriedade de veículos automotores. 

    As ressalvas existentes quanto a competência legislativa plena (poder de instituir e legislar sobre os tributos de sua competência) estão previstas no art.6° do CTN:

    CTN. Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

    Portanto, a alternativa está correta!

    c) será, quando não exercida pelo Estado, exercida pelos Municípios nele localizados, que deverão fiscalizá-lo e cobrá-lo. INCORRETO

    A competência tributária é INDELEGÁVEL! O não exercício da competência tributária não a transfere a pessoa diversa daquela que a Constituição Federal tenha atribuído. Veja o art. 8° do CTN:

    CTN. Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

    Portanto, a alternativa está incorreta!

    d) pode ser delegada aos Municípios localizados em seu território, quando esses Municípios optarem, na forma da lei, por fiscalizá-lo e cobrá-lo, e desde que essa delegação não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. INCORRETO

    A competência tributária é INDELEGÁVEL! Veja o art.7° do CTN:

     Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do .

    e) pode ser definitivamente perdida, a favor da União, quando o Estado não a exercer por três anos consecutivos, ou por cinco intercalados, subsistindo a repartição de suas receitas com os Municípios localizados no Estado que não exerceu sua competência. INCORRETO

     

    A competência tributária, além de indelegável, é IMPRESCRITÍVEL! O não exercício da competência tributária não a transfere a pessoa diversa daquela que a Constituição Federal tenha atribuído, vide artigo 8° do CTN.

    Portanto, a alternativa está incorreta!

    Resposta: B

  • a) ERRADA. A competência tributária para a instituição do IPVA é privativa dos Estados e do Distrito Federal, na forma da CF/88:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    III - propriedade de veículos automotores. (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    Ainda, CTN:

    CTN Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

    b) CERTA. Perfeito, cabe à União editar normas gerais sobre Direito Tributário, mas caso permaneça inerte os Estados e Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena, nos termos da CF/88:

    Art. 24, § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Tal prerrogativa, inclusive, constou expressamente do CTN:

    Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

    Por fim, resta consignar que a questão relativa à instituição do IPVA já foi pacificada pelo STF, que assim se manifestou no RE-AgR 191.703/SP:

    2. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA. 3. Competência legislativa plena da unidade da federação, à falta de normas gerais editadas pela União. Art. 24, § 3º, da Constituição Federal. Precedentes

    c) ERRADA. Como dito acima, o não-exercício da competência tributária NÃO a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído (art. 8º do CTN).

    d) ERRADA. A competência para instituir tributos é indelegável, na forma do CTN:

     

    CTN, Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

    e) ERRADA. O IPVA é tributo da competência legislativa privativa do Estado e do Distrito Federal (art. 155, inciso III, da CF/88), não há, pois que se falar na repartição de tal competência com os municípios.

    Não se confunde a repartição da destinação das receitas do imposto com a repartição da competência tributária (legislativa), que, como visto, é indelegável e privativa.

    Resposta: Letra B


ID
2064709
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Relativamente aos impostos de competência municipal, a Constituição Federal

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, IPTU só incide sobre imóveis na zona urbana

    CF Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana


    B) LC 116  17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

    C) Errado, ITBI nao tem essa previsão
    ITCMD: alíquota máxima RSF
    IPVA: alíquota mínima RSF
    ICMS: alíquotas interestaduais e exportação obrigatoriamente, e internas máximas e mínimas facultativamente por RSF
    ISS: alíquota máxima e mínima por lei complementar

    D) CERTO: LC 116  17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

    E) CF Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição

    bons estudos

  • Complementando:

     

    a) estabelece que o IPTU, imposto sujeito à progressividade, incide sobre a propriedade de bens imóveis localizados nas zonas urbana e rural do ente municipal tributante. ERRADO.

    Como bem explicou o colega Renato, o IPTU incide apenas sobre imóvel urbano.

     

    Além disso, a questão merece um olhar atento quanto à progressividade do IPTU.

    Primeiro, porque o IPTU será progressivo no tempo na hipótese do art. 182, §4º, da CF/88.

    Ademais, a EC 29/2000 autorizou que as alíquotas do IPTU sejam progressivas em razão do valor do imóvel. No entanto, deve-se atentar à dicção do art. 156, §1º, da CF/88, que diz que o IPTU poderá (e não deverá) ser progressivo (em razão do valor do imóvel).

     

    Lembrar que o IPTU é um imposto real e se entende que nos impostos reais a progressividade dependeria de expressa previsão constitucional (o que só ocorre com o ITR e com o IPTU). Todavia, deve-se ter em mente a discussão envolvendo a progressividade do ITCMD, que também é um imposto real, mas que segundo o STF pode ser progressivo (para um maior aprofundamento sobre o tema vide: STF, RE 562045).

     

  • a) Errada – O IPTU é um imposto que pode ser progressivo e incide sobre a propriedade de bens imóveis localizados em zona urbana, já que quando
    localizados em zona rural serão submetidos ao ITR.

    b) Errada – O serviço de bufê é um serviço que consta na lista anexa e por isso se sujeita ao ISS, no entanto, é um dos casos de exceção no que tange ao fornecimento de mercadoria. Quando serviço de bufê é prestado junto com fornecimento de mercadoria, deve ser pago ISS pelo serviço e ICMS pela alimentação e bebidas.

    c) Errada – O ISS que tem alíquotas máximas e mínimas fixadas por lei complementar.

    d) Correta –Nos serviços de bufê caberá ISS pelo serviço prestado e no fornecimento de alimentação e bebidas caberá ICMS.

                          17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto ofornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

    e) Errada – A transmissão de direitos reais sobre imóveis é caso de incidência do ITBI, mas os direitos reais de garantia não estão incluídos nessa incidência, direito pignoratício é de garantia, então, está fora da cobrança do ITBI.
                         Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
                       II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de ben imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre                       imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    Gabarito D

  • Serviços de Buffet

    Exceção prevista na lista da lc 116/03

    ISS - serviços

    ICMS - bebidas e afins

  • Creio que o erro de alguns se deu pela má interpretação da letra "D".

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)


    Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.


    LISTA DE SERVIÇOS ANEXA À LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003

     

    17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

  • Letra D

    Código Civil

    Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.

    Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito:

    I - à posse da coisa empenhada;

  • Errei por não saber o significado de "pignoratício". Agora não erro mais! : D

  • Ainda não entendi a razão de a D estar correta. Citam, à guisa de justificativa, o item de exceção de lista constante da LC 116 e fim. Como assim?


ID
2064712
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um Município brasileiro foi beneficiado com as seguintes obras, no exercício de 2015:

I. Construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico privado, cuja produção será destinada à exportação, e que acabou por gerar centenas de empregos para os munícipes, aumentando sensivelmente sua renda e valorizando os imóveis próximos à fábrica.

II. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis localizados em sua proximidade.

III. Construção de um porto fluvial pelo governo municipal, para escoar a produção de laticínios que serão produzidos no Município, o que acabou por valorizar os imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros.

IV. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município.

Em razão dos benefícios trazidos pela realização dessas obras, o referido Município, observada a disciplina legal estabelecida pelo Código Tributário Nacional a respeito da contribuição de melhoria, poderá lançar e cobrar esse tributo em relação a 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - A valorização tem que ser por obra pública, e não privada
    II - A valorização tem que ser por obra pública MUNICIPAL, e nao do Estado, que será competente para instituir a Contribuição de Melhoria.
    III - CERTO: Valorização imobiliária + obra municipal = Município pode cobrar Contribuição de Melhoria
    IV - Não houve valorização imobiliária, sem justificação da Contribuição de Melhoria

    CTN
    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado

    bons estudos

  • Para cobrar a contribuição de melhoria, é necessário que a obra pública tenha sido realizada pelo próprio ente tributante, e que, além disso, tenha gerador valorização imobiliária.

    Item I: Não se trata de obra pública. Não é cabível a cobrança de contribuição de melhoria. Item errado.

    Item II: Não se trata de obra realizada pelo Município, e sim pelo Estado. Não é cabível a cobrança de contribuição de melhoria. Item errado.

    Item III: Trata-se de obra realizada pelo Município e que acarretou valorização nos imóveis que circundam o referido porto. Portanto, é cabível a cobrança de contribuição de melhoria. Item correto.

    Item IV: Não se trata de obra pública que tenha acarretado valorização imobiliária. Não é cabível a cobrança de contribuição de melhoria. Item errado.

    Gabarito: Letra C

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-direito-tributario-iss-teresina/

  • Boa colocação do Renato.

  • No caso do II quem poderia cobrar a Contribuição de Melhoria seria o Estado, e não o Município.

    Gabarito C

  • CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA...

    EX=== A OBRA É REALIZADA NÃO EM FACE DO INTERESSE PRIVADO DE TAL OU QUAL PESSOA, MAS EM RAZÃO DO INTERESSE PÚBLICO ENVOLVIDO, DO BENEFÍCIO QUE A OBRA TRAZ PARA A SOCIEDADE.  PORÉM, COMO IRÁ BENEFICIAR PARTICULAMENTE DETERMINADAS PESSOAS POR CAUSA DA VALORIZAÇÃO DE SEUS IMÓVES, ESSAS TERÃO DE PARTICIPAR EM MAIOR GRAU DO SEU CUSTEIO MEDIANTE ... CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS. 

     

    REF;;;; EDITORA jusPODIVM 

     

    MANUAL DE DIREITO TRIBUTÁRIO 2016.

  • A FCC ta evoluindo, esta me fazendo cair igual neymar em dia de jogo decisivo (o tempo todo) . :(

    OBS sobre as contribuiçoes de melhoria:Excepcionalmente, porém, o tributo poderá ser cobrado em face de realização de parte da obra, desde que a parcela realizada tenha inequivocamente resultado em valorização dos imóveis localizados na área de influência.

    Alexandre, Ricardo. Direito tributário esquematizado / Ricardo Alexandre. – 10. ed.

  • caí na pegadinha dessa questão!!

    No caso do II quem poderia cobrar a Contribuição de Melhoria seria o Estado, e não o Município. aff!!

  • Segundo Kiyoshi Harada a contribuição de melhoria “é espécie tributária que tem por fato gerador a atuação estatal mediante referida ao contribuinte”. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um elemento intermediário que é a valorização do imóvel. A contribuição de melhoria está descrita em nosso ordenamento jurídico, na Constituição Federal art. 145 inciso III.
    Art. 145 – A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.


    Fazendo uma análise desse artigo é possível notar que a contribuição de melhoria é uma figura autônoma e compulsória que se distingue das demais como as taxas, impostos contribuições sociais e empréstimos compulsórios. No Código Tributário Nacional a contribuição de melhoria está descrita nos artigos 81 e 82 , conforme:


    Art. 81 - A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • FCC SAFADA!!

  • RÁ!! Pegadinha do malandro essa "II"

  • TAMBEM CAI NESSA PEGADINHA POIS AO FINAL ELE DIZ O REFERIDO MUNICIPIO, NO CASO DA II E O ESTADO QUE PODERIA COBRAR CONTRIBUIÇAO DE MELHORIA E NAO MUNICIPIO....RSRSRSRS

  • ALTERNATIVA C

    CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: Tipo de tributo resultado de uma ação estatal indireta referida ao contribuinte. Tal atuação consiste na construção de obra pública que cause uma valorização imobiliária para o contribuinte do tributo.

     Obra pública: "a construção, edificação, reparação ou manutenção de um bem imóvel, pertencente ou incorporado ao patrimônio público."(Celso Antônio Bandeira de Mello)

    I) ERRADA. Bem privado

    II) ERRADA. "por iniciativa do governo estadual". A questão fala da contribuição cobrada pelo município!

    III) Bem público + Valorização = CORRETO!

    IV) ERRADA. Não tem valorização imobiliária.

     

    Bons estudos!

  • Caí na pegadinha, a 2 erro obra Estadual

     

  • Dúvida sobre a II
    A obra sendo elaborada pelo municipio poderia cobrar a contribuição? Mesmo sendo uma escola e posto de saúde... bens essenciais ?

    II. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis localizados em sua proximidade.

     

  • O ente federativo a cobrar tal contribuição é quem REALIZOU a obra PÚBLICA que decorra VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA. 

  • Eu acredito que sim, Henrique. O CTN diz que esse tributo será cobrado quando houver valorização imobiliária. Caso isso decorra dessas obras, nada obsta a cobrança.

  • Pressupostos para a instituição da Contribuição de Melhoria:

             a) Obra pública;

             b) Tal obra tem que ser realizada pelo ente instituidor da contribuição (U, E, M ou DF);

             c) Valorização mobiliária;

    Tais requisitos devem ser obedecidos cumulativamente, caso contrário não enseja tal cobrança.

    "'Não tenho medo de ir devagar, tenho medo de ficar parado'' Bons Estudos!

  • pegadinha do malandro essa II.... caí que nem saci com cãibra

  • Isso mesmo Henrique Neto,no item II, se fosse o prefeito municipal de lá, estaria correta, mas como roi o governo estadual, não, pois para a CM, precisa ser o ente que faz a obra o tributante. 

  • O item II gera uma dúvida: o enunciado menciona LANÇAR e COBRAR. Não há dúvida que o Estado é o suj passivo, mas não poderia delegar conf. atr 7º do CTN (Comp Trib é indelegável (Estado), salvo arrecadar, fiscalizar. (Município)...). Alguém poderia fundamentar?

  • Obra do Estado ......

    mas no comando da questão ele faz menção ao Referido Prefeito ....cai igual um patinho .... heheheheh 

    vamo simbora ....

    ' se não conseguir voar, corra; se não conseguir correr, ande; caso não consiga andar, vá rastejando mesmo, mas pelo amor de Deus, não fica parado ......

  • CAÍ FEITO UM PATO

  • Eu também André Arraes kkkkkkkk

     

    Mas, sempre avante!!!

  • Já cai tanto em pegadinhas, ao menos uma vez não cai kkkkk

  • Questão covarde. Errei na prova e errei hoje.

    Bola pra frente

     

  • presta atenção porra!
  • presta atenção porra! (2)

    questao malandra

  • Item I: Não se trata de obra pública. Não é cabível a cobrança de contribuição de melhoria. Item errado.

    Item II: Não se trata de obra realizada pelo Município, e sim pelo Estado. Não é cabível a cobrança de contribuição de melhoria.( Repare que no enunciado fala, "Um Município brasileiro...") Item errado.

    Item III: Trata-se de obra realizada pelo Município e que acarretou valorização nos imóveis que circundam o referido porto. Portanto, é cabível a

    cobrança de contribuição de melhoria. Item correto.

    Item IV: Não se trata de obra pública que tenha acarretado valorização imobiliária. Não é cabível a cobrança de contribuição de melhoria. Item errado.

    Gabarito: Letra C

    Prof. Fábio Dutra

  • presta atenção pohha! (3)

  • bora ficar de olho nessas pegadinhas. 

    Falou em contribuição de melhoria, obra publica mais valorização imobiliária. 

    Ficar atento se a obra foi do mesmo ente..... pegadinhaaaaaaa

  • Pegadinha SAFADA

  • O ente responsável pela melhoria, também o é pela tributação. 

  • Caí na casca de banana!

  • Errei por uma Pegadinha srsrsrsrsr

  • Item I – Errado. A fábrica foi construída pela iniciativa privada, logo, não há o que se falar em sujeição ativa de obrigação tributária. (Art. 119 do CTN).

    Item II – Errado. Se a obra é de iniciativa do governo do Estado, somente este poderá instituir a contribuição de melhoria, em observância à competência tributária. (Art. 7° do CTN).

    Item III – Correto. A construção do porto pluvial pelo governo municipal é considerada uma obra pública cuja a qual poderá ser fato gerador da contribuição de melhoria. (Inciso V do artigo 2° do Decreto-Lei n° 195/1967, que dispõe sobre a contribuição de melhoria).

    Item IV – Errado. Se não houve valorização imobiliária, não há o que se falar em contribuição de melhoria. (Art. 81 do CTN)

  • É mister entender:

    Não basta apenas saber que, se é obra de iniciativa do Estado necessariamente ele que irá cobrar, pode o Estado permitir que o município faça a cobrança da contribuição de melhoria desde que este se responsabilize pela manutenção das obras públicas.

    Pode o assunto ser cobrado de forma diferente, para isso, poderá ser necessário a compreensão desse fato.

  • Vá direto para o comentário de Vinciius Lima.

  • I. Grupo econômico privado constrói uma fábrica de laticínios: se a construção foi realizada por particular, não existe possibilidade de cobrança de tributo.

    II. Governo estadual implanta escola e posto de saúde: se a obra é estadual, a contribuição de melhoria deve ser cobrada pelo Estado, não pode o Município cobrá-la.

    III. Governo municipal constrói porto fluvial que valorizou os imóveis que circundam esse porto: pode ser cobrada contribuição de melhoria pelo Município

    IV. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município: se não há valorização imobiliária, não cabe cobrança de contribuição de melhoria.

    C

  • e sobre esse raio de distância ? Implica caso fosse maior ?

  • no item II caí feito um pato com reumatismo nas patas... rs

    Como não foi o município que instituiu a contribuição de melhoria, não haveria aceitação do item esta correto. já que fala em governo estatual e não do próprio município.

    chore, e continue!!!

    bons estudos!

  • Vamos à análise das assertivas:

    I. Construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico privado, cuja produção será destinada à exportação, e que acabou por gerar centenas de empregos para os munícipes, aumentando sensivelmente sua renda e valorizando os imóveis próximos à fábrica.

    INCORRETO. Não houve valorização imobiliária decorrente de obra pública, a obra foi de um grupo econômico privado. Portanto, incabível a cobrança da contribuição de melhoria.

    II. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis localizados em sua proximidade.

    INCORRETO. Não cabe a cobrança de contribuição de melhoria pelo Município decorrente de obra realizada por outro ente (governo estadual). A obra deveria ter sido realizada pelo município.

    III. Construção de um porto fluvial pelo governo municipal, para escoar a produção de laticínios que serão produzidos no Município, o que acabou por valorizar os imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros.

    CORRETO. No caso, a obra pública foi realizada pelo município, que detém a competência para instituir a contribuição de melhoria

    IV. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município.

    INCORRETO. Não houve valorização imobiliária decorrente de obra pública. Portanto, incabível a cobrança da contribuição de melhoria.

    Resposta: B

  • No caso da acertiva III é dito em um raio de 2 km , alguém sabe informar Qual o limite para o raio da localização do imóvel valorizado ?

  • se a União fizer uma praça em um determinado município e acontecer valorização imobiliária aos imóveis ao redor, mas a COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA para realizar aquela obra é do Município.

    Mesmo assim quem ter direito a realizar a cobrança seria a UNIÃO?

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    Vamos à análise das assertivas:

    I. Construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico privado, cuja produção será destinada à exportação, e que acabou por gerar centenas de empregos para os munícipes, aumentando sensivelmente sua renda e valorizando os imóveis próximos à fábrica.

    INCORRETO. Não houve valorização imobiliária decorrente de obra pública, a obra foi de um grupo econômico privado. Portanto, incabível a cobrança da contribuição de melhoria.

    II. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis localizados em sua proximidade.

    INCORRETO. Não cabe a cobrança de contribuição de melhoria pelo Município decorrente de obra realizada por outro ente (governo estadual). A obra deveria ter sido realizada pelo município.

    III. Construção de um porto fluvial pelo governo municipal, para escoar a produção de laticínios que serão produzidos no Município, o que acabou por valorizar os imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros.

    CORRETO. No caso, a obra pública foi realizada pelo município, que detém a competência para instituir a contribuição de melhoria

    IV. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município.

    INCORRETO. Não houve valorização imobiliária decorrente de obra pública. Portanto, incabível a cobrança da contribuição de melhoria.

    Resposta: B

  • Para cobrar a contribuição de melhoria, é necessário que a obra pública tenha sido realizada pelo próprio ente tributante, e que, além disso, tenha gerador valorização imobiliária.

  • Dois fatores implicam o "erro" da II:

    Primeiro que NÃO HÁ ERRO em o Estado cobrar Contribuição de Melhoria, entretanto a questão pergunta quais situações em que o MUNICIPIO pode cobrar esse Tributo.

    Segundo que poderia haver interpretação na afirmação "implantou" uma escola e um posto de saúde....... poderia se entender que já estava construído.....mas é irrelevante, tendo em vista o primeiro fator.

  • I – Não - A obra em questão é privada, então, não incide contribuição de melhoria, pois essa só deve ocorrer em caso de obra pública.

    II – Não - A obra foi feita pelo Estado, então, é esse Estado quem tem que instituir e cobrar, se quiser, a contribuição de melhoria, o Município da questão não pode, portanto, lançar e cobrar essa contribuição.

    III – Sim - Obra pública feita pelo próprio ente que vai cobrar o tributo e essa obra fez valorizar imóveis. Esse é um caso em que pode haver a cobrança do tributo.

    IV – Não - Houve a obra público, mas nada foi dito sobre a valorização imobiliária, então, não dá para afirmar a possibilidade de instituição da contribuição de melhoria.

    Gabarito : C

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre contribuição de melhoria.



    2) Base constitucional (CF de 1988)

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    III) contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.



    3) Base legal (Código Tributário Nacional – CTN)

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.


    4) Exame da questão e identificação da resposta
    I) Errado. Construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico privado, cuja produção será destinada à exportação, e que acabou por gerar centenas de empregos para os munícipes, aumentando sensivelmente sua renda e valorizando os imóveis próximos à fábrica não pode ensejar a cobrança de contribuição de melhoria, posto que não se trata de obra pública, mas obra privada (CF, art. 145, inc. III).
    II) Errado. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis localizados em sua proximidade, não pode ensejar a cobrança de contribuição de melhoria pelo município, posto que não se trata de obra pública municipal. Daí, com base no art. 81 do CTN, a referida contribuição de melhoria poderia, em tese, ter sido instituída pelo Estado-membro responsável pela execução de aludida obra pública.
    III) Certo. Construção de um porto fluvial pelo governo municipal, para escoar a produção de laticínios que serão produzidos no Município, o que acabou por valorizar os imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros pode ensejar a instituição de contribuição de melhoria, posto que houve execução de obra pública municipal que gerou valorização imobiliária, nos termos do art. 81 do CTN.
    IV) Errado. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município, não pode ensejar a cobrança de contribuição de melhoria pelo município, já que não há menção de ter havido valorização imobiliária, conforme determina o art. 81 do CTN.



    Resposta: C.

  • Para que posamos identificar corretamente as situações que representam possibilidade de instituição de contribuição de melhoria, vamos analisar cada situação.

    I. Construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico privado, cuja produção será destinada à exportação, e que acabou por gerar centenas de empregos para os munícipes, aumentando sensivelmente sua renda e valorizando os imóveis próximos à fábrica.

    à A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária. No caso, houve a construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico PRIVADO.

    Logo, não há que se falar em contribuição de melhoria, visto que não é obra pública.

    II. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis localizados em sua proximidade.

    à Nesse caso, houve a implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, por iniciativa do governo estadual, constituindo obras públicas. Além disso, houve a valorização dos imóveis localizados em sua proximidade. No entanto, esses benefícios foram gerados pelo governo ESTADUAL. A questão está relacionado ao Município.

    Logo, é possível a instituição de contribuição de melhoria pelo governo do Estado. No entanto, não é possível a instituição de contribuição de melhoria pelo Município.

    III. Construção de um porto fluvial pelo governo municipal, para escoar a produção de laticínios que serão produzidos no Município, o que acabou por valorizar os imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros.

    à Nesse caso, houve a construção de um porto fluvial pelo governo municipal, constituindo obra pública. Além disso, houve a valorização dos imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros..

    Logo, é possível a instituição de contribuição de melhoria pelo Município.

    IV. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município.

    à Nesse caso, houve a construção de de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, podendo ser considerado uma obra pública. No entanto, não há informação sobre valorização imobiliária.

    Logo, não há que se falar em contribuição de melhoria, visto que não há valorização imobiliária.

     

    Resposta: Letra C


ID
2064715
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A atividade de fiscalização dos sujeitos passivos de obrigação tributária é de tal relevância que o próprio Código Tributário Nacional contempla algumas das principais regras a esse respeito. De acordo com esse Código,

Alternativas
Comentários
  • Olá éssoal: Artigos do CTN. Gabarito letra E

     

    A e C) ErradasArt. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. (A)

     

    § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a: (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

            I – representações fiscais para fins penais; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

            II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) (C)

            III – parcelamento ou moratória. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)

     

    B) Errada. Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.

     

    D) Errada. Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

            Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo

     

    E) Certa. Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

            I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

            II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

            III - as empresas de administração de bens;

            IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

            V - os inventariantes;

            VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

            VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

            Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!!

  • Gabarito Letra E

    A)  Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades

    B)  Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção

    C) Art. 198  § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública

    D) Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

    Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.


    E) CERTO: Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros
    Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão

    bons estudos

  • Alternativa A: De acordo com o caput, do art. 198, do CTN, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades, sem prejuízo do disposto na legislação criminal. Alternativa errada.

    Alternativa B: O art. 200, do CTN, prevê a possibilidade de as autoridades administrativas federais requisitarem o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e também reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária. Contudo, o dispositivo estabelece que essa requisição pode ocorrer ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção, ao contrário do que foi afirmado na assertiva. Alternativa errada.

    Alternativa C: Conforme prevê o art. 198, § 3º, II, do CTN, não é vedada a divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública. Alternativa errada.

    Alternativa D: De fato, foi previsto no caput do art. 196, do CTN, que a autoridade fiscal que proceder a qualquer diligência de fiscalização lavrará, em um dos livros fiscais exibidos pelo sujeito passivo, os termos necessários para que se documente o início do procedimento, e fixará prazo máximo para a conclusão daquela.

    Entretanto, o par. único, do art. 196, admite a lavratura dos termos em separado, hipótese em que será entregue, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade administrativa. Alternativa errada.

    Alternativa E: Tal dever foi previsto no art. 197, IV, do CTN, ficando ressalvada no par. único deste artigo a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de sua atividade. Alternativa correta.

    Gabarito: Letra E

    FONTE:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-direito-tributario-iss-teresina/

  • Os despachantes aduaneiros oficiais são contribuintes do ISS?

  • Vinícius Gabriel,

     

    LC116/03

    Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

     

    Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003

    ...

    33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres

  • Os despachantes aduaneiros são representantes das empresas, que atuam nas operações de importação e exportação.

     

  • Quanto ao erro da alternativa "d" foi dizer que é vedado lavratura em separado (É PERMITIDO)

    Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

    Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.

  • CTN Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

    [...]

    IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

     

    bons estudos

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

     

    I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

    II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

    III - as empresas de administração de bens;

    IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

    V - os inventariantes;

    VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

    VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

     

    Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) as autoridades administrativas municipais poderão requisitar o auxílio da força pública estadual, quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, desde que essa medida se configure fato definido em lei como crime ou contravenção. INCORRETO

    Item errado nos termos do artigo 200 do CTN.

    CTN. Art. 200. As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.

    b) é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública, de alguns tipos de informações específicas, tais como aquelas relativas à inscrição de débitos do contribuinte em Dívida Ativa dessa mesma Fazenda Pública. INCORRETO

    Item errado nos termos do artigo 198, §3°, II do CTN.

     

    CTN. Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.

    § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

    II - inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

    c) a autoridade fiscal que proceder a qualquer diligência de fiscalização lavrará, em um dos livros fiscais exibidos pelo sujeito passivo, os termos necessários para que se documente o início do procedimento, e fixará prazo máximo para a conclusão daquela, vedada a lavratura desses termos em separado. INCORRETO

    A alternativa está incorreta. O artigo 196 estabelece que SEMPRE QUE POSSÍVEL a autoridade fiscal lavrará os termos necessários em um dos livros fiscais exibidos, mas poderá ser lavrados em separado, hipótese em que se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade fiscal.

    Destaco que é a legislação aplicável ao tema que determinará o prazo máximo para sua conclusão dos procedimentos, e não a autoridade fiscal.

    CTN. Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

    Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.

    d) os despachantes aduaneiros oficiais, que são contribuintes do ISS, estão obrigados, mediante intimação escrita de autoridade competente para fiscalizar o ICMS, a prestar às autoridades administrativas todas as informações de que disponham com relação aos negócios de seus clientes, contribuintes do ICMS, preservado o dever de segredo, quando previsto em lei. CORRETO

    Esta é a nossa resposta nos termos do artigo 197, IV e parágrafo único do CTN.

    CTN. Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

    IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

    Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

    e) é permitida a divulgação, por parte dos servidores da Fazenda Pública, de informação obtida em razão do ofício, sobre a situação financeira de contribuinte, desde que não envolva crime financeiro por ele cometido. INCORRETO

    Item errado nos termos do artigo 198 do CTN.

    CTN. Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades.

    Alternativa correta letra “D”.

    Resposta: D


ID
2064718
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a LC no 3.606/2006, para fins de apuração do valor venal de imóveis no Município de Teresina, devem ser considerados os fatores de correção das tabelas constantes do Anexo II da referida LC, aplicáveis a cada imóvel em particular. Para efeito de aplicação destes fatores de correção,

Alternativas

ID
2064721
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a LC no 3.606/2006, a base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano − IPTU no Município de Teresina é o valor venal do imóvel. Neste sentido, considera-se valor venal do imóvel, em caso de

Alternativas
Comentários
  • Código tributário do município de Teresina

    Art. 15. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, obtido através da Planta de Valores Genéricos – PVG, utilizando-se a metodologia de cálculo definida neste Código, ou através de avaliação individual do imóvel quando da inclusão do mesmo no cadastro imobiliário.

    Parágrafo 1º: Considera-se valor venal do imóvel, para os fins previstos neste artigo:

    I – no caso de terreno sem edificação ou com edificação em andamento, paralisada, condenada, em ruínas ou em demolição: o valor fundiário do solo;

    II – no caso de terreno com edificação em andamento, estando parte habitada: o valor do solo e da edificação utilizada, considerados em conjunto;

    III – nos demais casos: o valor do solo e da edificação, considerados em conjunto.

    Art. 16. Parágrafo único. As faixas de valor venal constantes da Tabela I do Anexo I deste Código serão corrigidas anualmente, concomitantemente com os valores venais dos imóveis, com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA – E), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro índice que por lei municipal vier a substituílo.


ID
2064724
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a LC 3.606/2006, no Município de Teresina são cobradas diferentes taxas em razão do exercício do poder de polícia. Dentre estas taxas se destaca a

Alternativas
Comentários
  • Correta Letra A

    Art. 231. A Taxa de Licença de Localização, Instalação, Funcionamento e Fiscalização - TLIF, é devida em decorrência do poder de polícia do Município, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, visando regular, em função do interesse público, o exercício de atividades ou a prática de atos dependentes, por sua natureza, de prévia concessão ou autorização.

    Demais letras:

    Letra B

    Art. 284. Será cobrada a Taxa de Serviços Municipais Diversos - TSMD, em decorrência da prestação dos seguintes serviços, de acordo com termos, atos e contratos emanados de autoridades municipais:

    I - depósito e liberação de bens, animais e mercadorias apreendidas;

    II - inspeção ante mortem e post mortem de animais;

    III - inspeção de produtos derivados do leite;

    IV - exame de anemia infecciosa eqüina

    V - numeração de unidades imobiliárias;

    VI - expediente;

    VII - coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos extradomiciliares; e (Redação do inciso dada pela Lei Complementar Nº 4664 DE 19/12/2014).

    VIII - cemitérios.

    Letra C

    Art. 246. Contribuinte da TLFO é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor do imóvel onde estejam sendo executadas as obras mencionadas no artigo anterior.

    Letra D

    Art. 252. A Taxa de Licenciamento Ambiental - TLA, tem como fato gerador o exercício do poder de polícia do Município de Teresina, para fiscalizar a realização de empreendimentos, obras e atividades consideradas efetivas ou potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente, em conformidade com as normas ambientais específicas.

    Letra E

    Art. 262. A Taxa de Licença e Fiscalização de Anúncios - TLFA, fundada no poder de polícia, tem como fato gerador, o licenciamento e fiscalização do cumprimento das normas que disciplinam a exploração ou utilização de anúncio, a pertinência aos bens públicos de uso comum e ao controle da estética e do espaço visual urbanos, e em observância às normas municipais de posturas, por qualquer meio ou processo:

    I - de anúncios; e

    II - de engenhos de divulgação de propaganda e publicidade.


ID
2064727
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que se refere ao Imposto Sobre a Transmissão inter vivos de Bens Imóveis e de direitos reais sobre eles – ITBI e considerando o que dispõe a LC no 3.606/2006 do Município de Teresina, NÃO incide o imposto

Alternativas

ID
2064730
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A base de cálculo do ITBI, prevista na LC no 3.606/2006, é o valor venal do imóvel, ou dos direitos a ele relativos. Nesse sentido, considere os seguintes critérios:
I. a avaliação efetuada com base nos elementos aferidos no mercado imobiliário no Município de Teresina.
II. os elementos constantes no Cadastro Imobiliário Fiscal, que instruíram a cobrança do IPTU.
III. o valor declarado pelo sujeito passivo.
IV. o valor da base de cálculo do IPTU.
O valor venal será determinado com base

Alternativas
Comentários
  • Art. 72. O valor venal, base de cálculo do ITBI, será o valor atual de mercado do imóvel ou dos direitos, a ele relativos, transmitidos ou cedidos, determinado pela Administração Tributária, com base nos elementos que dispuser, podendo ser estabelecido através de:

    I - avaliação efetuada com base nos elementos aferidos no mercado imobiliário do Município de Teresina;

    II - dos elementos constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal - CIF, que instruíram a cobrança do IPTU;

    III - valor declarado pelo próprio sujeito passivo, ou por procurador legalmente constituído para tal fim específico.

    § 1º Prevalecerá, dentre os incisos I a III, deste artigo, para fins de cobrança do imposto, o que resultar de maior valor.


ID
2064733
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a LC no 3.606/2006, que institui o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza − ISS, no Município de Teresina, o serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento do prestador, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a LC no 3.606/2006, que institui o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza − ISS, no Município de Teresina, o serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento do prestador, EXCETO:

     a) no serviço público de transporte coletivo urbano, operado exclusivamente por ônibus, hipótese em que o serviço será devido no local em que o veiculo estiver licenciado ou registrado [do Município onde está sendo executado o transporte].  

     b) no caso de instalação de andaimes, hipótese em que o imposto será devido no local da fabricação das peças [da instalação dos andaimes]

     c) na execução de obras de construção civil, hipótese em que o imposto será devido no endereço do contratante [local da execução da obra]. 

    d) na realização de demolição, hipótese em que o imposto será devido no local da descarga do entulho [da demolição]

    e) no serviço de semeadura e adubação, hipótese em que o imposto será devido no local onde tiver ocorrido a semeadura ou adubação. [Certo]


ID
2064736
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a LC no 3.606/2006, o contribuinte do ISS é o prestador do serviço. Todavia, conforme esta mesma lei, e desde que regularmente nomeado, é responsável pela retenção e recolhimento do ISS devido ao Município de Teresina,

Alternativas

ID
2064739
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme a LC no 3.606/2006, é assegurado ao sujeito passivo ou a entidade representativa de categorias econômicas ou profissionais, efetuar consulta sobre a interpretação da legislação tributária municipal. Neste sentido,

Alternativas

ID
2064742
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que se refere à contribuição de melhoria, instituída pela LC no 3.606/2006 do Município de Teresina, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2064745
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que se refere aos poderes e prerrogativas atribuídos à Administração Tributária do Município de Teresina, instituído pela LC no 3.606/2006,

Alternativas

ID
2064748
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Processo Administrativo Tributário, disciplinado pela LC no 3.606/2006 do Município de Teresina,

Alternativas

ID
2064751
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Luis de Camões, residente em Teresina/PI, possui, no Município, uma empresa de serviços gerais, não optante pelo regime tributário do Simples Nacional (Lei Complementar no 123/2006), que realiza diversas atividades plenamente identificáveis. A empresa faz (I) conserto de eletrodomésticos, (II) fornece pizza e refrigerantes no sistema “disque e entrego” e (III) faz pequenas obras civis. Conforme o disposto na LC no 3.606/2006, no que se refere ao ISS, a atividade da empresa é tributada

Alternativas
Comentários
  • A saída de mercadoria (pizza e refrigerante) de estabelecimento de contribuinte do imposto (ou não, como no caso em tela em que é contribuinte do ISS) configura o fato gerador do ICMS. Se essas mercadorias fossem fornecidas para consumo no local (na pizzaria), o ISS iria incidir sobre a prestação de serviço, enquanto o ICMS incidiria apenas sobre a base de cálculo do valor das mercadorias.

     

    LC 87/96, art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto [ICMS] no momento:

          I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

     

  • Prezado colega Leonardo, creio que houve confusão da sua parte, pois o fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias está sujeito exclusivamente ao ICMS, conforme art. 2º, inciso I da LC 87/96,. Incluí-se na base de cálculo do imposto todos os serviços inerentes ao fornecimento destas mercadorias (como gorjetas e couvert artístico). O que muda é o momento do fato gerador (F.G.): quando o produto é disponibilizado para consumo no local do estabelecimeno, considera-se ocorrido o F.G. no "momento do fornecimento"; quando o produto é entregue para consumo fora do estabelecimento, considera-se ocorrido o F.G. no "momento da saída" da mercadoria.

  • (A) normalmente sendo que, na atividade de conserto de eletrodomésticos, o valor das peças utilizadas em garantia será estimado pelo preço corrente no mercado, para fins de composição da base de cálculo do imposto.
    No primeiro caso, sobre as peças temos a incidência do ICMS. Alternativa incorreta.

     

    (B) segregadamente adotando-se para cada atividade a correspondente base de cálculo e alíquota, sendo que, na atividade de fornecer pizzas e bebidas, o valor dos alimentos e das bebidas deve ser deduzido do valor do preço do serviço, desde que devidamente comprovado com nota fiscal de mercadoria específica, para fins de determinação da base de cálculo do ISS.
    Sobre as pizzas e bebidas, temos apenas a incidência do ICMS. Alternativa incorreta.

     

    (C) englobadamente e a base de cálculo do ISS será o valor da receita bruta, sem nenhum desconto ou dedução.
    No primeiro e no segundo caso, há a incidência do ICMS. No primeiro caso temos também a incidência do ISS. Alternativa incorreta.

     

    (D) com aplicação de base de cálculo e alíquota específica para cada atividade, exceto no que se refere ao fornecimento de pizza e refrigerante no sistema “disque e entrego”, que não estão sujeitos ao imposto.
    Perfeito. Cada caso terá uma aplicação específica, sendo que no segundo caso, temos apenas a incidência do ICMS. Alternativa correta.

     

    (E) segregadamente com base de cálculo e alíquota distintas para cada atividade, sendo que, na atividade de pequenas reformas civis, o valor das subempreitadas deve ser deduzido da base de cálculo do imposto.
    Não deve haver essa dedução. Alternativa incorreta.

    GABARITO: B

  • A questão se trata de prestações de serviços que envolvem mercadorias chamadas “operações mistas”.  A operação mista ocorre quando o contribuinte realiza prestação de serviços conjugadamente ao fornecimento mercadorias.  (dai surge o conflito, será incidente o ISS ou ICMS?)

    Ressalvadas exceções estabelecidas no anexo da LC 116, os serviços constantes no anexo da Lei complementar que regula o ISS não estão sujeitos ao ICMS, ainda que a prestação envolva fornecimento de mercadorias. Em regra, somente incide o ISS sobre operações mistas que estejam listadas no anexo (serviços + fornecimento de mercadorias). Caso o serviço prestado junto com o fornecimento de mercadorias não esteja previsto no rol taxativo da LC 116/2003 - incidirá apenas ICMS sobre o valor total da operação. (é o caso do sistema disque entrega) Atenção: apesar do rol ser taxativo ele admite interpretação extensiva, segundo o STF

    Exceção 1: Pode ser que o próprio anexo estabeleça hipóteses em que incidirá somente o ICMS, e não o ISS, em operação mista que esteja listada. ex: Se o serviço de composição gráfica se destinar a posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, será sujeito somente ao ICMS

    Exceção 2 : Caso o serviço prestado junto com o fornecimento de mercadorias esteja relacionado na LC n.º 116/2003, mas com ressalva em relação à mercadoria: incidirá ISS sobre o preço do serviço; e ICMS sobre o preço da mercadoria ( é o caso do conserto e concervação de máquinas e equipamentos)

    A) As peças não se sujeitarão ao ISS mas sim ao ICMS. Vide 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

    B) O serviço de disque entrega não é listado no rol taxativo do anexo, logo, somente incidirá o ICMS sobre a operação mista

    C) Conforme visto, no caso de conserto de máquians haverá dedução do valor das peças incluídas no preço do serviço, que se sujeitam ao ICMS, por disposição expressa do Anexo.

    D) Vide B

    E) Acredito que o erro está em afirmar que o valor das subempreitadas deve ser deduzido da base de cálculo do imposto.  Vide 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

  • Fiquei em dúvida em relação à letra E: 

    De acordo com o DL 406/68:

    Art 9º A base de cálculo do impôsto é o preço do serviço.

    § 2º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista anexa o impôsto será calculado sôbre o preço deduzido das parcelas correspondentes:     (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 834, de 1969)

    a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços;     

    b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo impôsto. 

     

    Vide o julgado abaixo:

     

    DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. CONSTRUÇÃO CIVIL. BASE DE CÁLCULO. ABATIMENTO DOS MATERIAIS
    EMPREGADOS E DAS SUBEMPREITADAS. POSSIBILIDADE. É possível a dedução da base de cálculo do ISS
    dos valores das subempreitadas e dos materiais utilizados em construção civil. O STF, ao julgar o RE 603.497-
    MG, no rito do art. 543-B do CPC, entendeu ser possível, mesmo na vigência da LC n. 116/2003, a dedução da
    base de cálculo do ISS do material empregado na construção civil
    . No mesmo sentido, no RE 599.497-RJ,
    concluiu-se que a orientação adotada no recurso acima é aplicável aos valores das subempreitadas, pois o art. 9º
    do Dec.-Lei n. 406/1968 foi recepcionado pela CF
    . Precedentes citados: REsp 976.486-RS, DJe 10/8/2011; AgRg
    no AgRg no REsp 1.228.175-MG, DJe 1º/9/2011, e AgRg no Ag 1.410.608-RS, DJe 21/10/2011. REsp 1.327.755-
    RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 18/10/2012. 2ª Turma. 

     

     

    Alguém poderia me ajudar, por favor?

     

  • Corroborando o excelente comentário do colega ESTEVÃO OLIVEIRA, segue abaixo um esquema resumo para as operações mistas de serviço e fornecimento de mercaodira:

     

    * Serviço previsto na lista anexa SEM ressalva de cobrança de ICMS — ISS sobre serviço + mercadoria (REGRA GERAL);

     

    * Serviço previsto na lista anexa COM ressalva de cobrança de ICMS — ISS sobre serviço / ICMS sobre mercaodoria;

     

    * Serviço previsto na lista COM ressalva de cobrança de APENAS ICMS — ICMS sobre serviço + mercadoria;

     

    * Serviço NÃO previsto na lista anexa COM fornecimento de mercadoria — ICMS sobre serviço + mercadoria;

  • Também na dúvida quanto à alternativa E , uma vez que, conforme ja comentado, é entendimento do STF que "o art. 9º do Decreto-Lei 406/1968 foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Pelo que é possível a dedução da base de cálculo do ISS dos valores dos materiais utilizados em construção civil e das subempreitadas".  RE 599.582.

    Desta forma, acredito que o erro da alternativa está na parte inicial, ja que sobre a atividade II incide o ICMS.

  • Sobre as pizzas e bebidas, temos apenas a incidência do ICMS.

  • E) segregadamente com base de cálculo e alíquota distintas para cada atividade, sendo que, na atividade de pequenas reformas civis, o valor das subempreitadas deve ser deduzido da base de cálculo do imposto.

    O erro da alternativa E é não especificar que no fornecimento de pizzas e bebidas incide apenas o ICMS.

    A última parte está correta de acordo com o entendimento do STF e STJ (dedução da base de cálculo do ISS dos valores das subempreitadas e dos materiais utilizados em construção civil).

  • STJ Súmula N. 163

    O fornecimento de mercadorias com a simultânea prestação de serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador do ICMS a incidir sobre o valor total da operação.

    Fato Gerador do ICMS na "PIZZARIA" (prestação de serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares)

    1-Comer no restaurante: fato gerador incide no momento do fornecimento da mercadoria

    2-Pedir pizza por telefone: fato gerador incide no momento da saída da mercadoria

    3-Retirar no balcão: fato gerador incide no momento da saída da mercadoria

    obs: STF Súmula N. 574

    Sem lei estadual que a estabeleça, é ilegítima a cobrança do imposto de circulação de mercadorias sobre o fornecimento de alimentação e bebidas em restaurante ou estabelecimento similar.

    Gostaria de ressaltar que essa classificação do ICMS sobre os restaurantes é pacífica. Entretanto, muito criticada, pois realmente não faz sentido cobrar imposto de circulação de mercadorias sobre uma atividade em que sua essência está na prestação de serviço ( preparo de alimentos) e não no fornecimento de mercadorias. Por isso, o STF trouxe a Súmula 574 exigindo lei estadual para a incidência de ICMS em restaurantes.

  • A. normalmente sendo que, na atividade de conserto de eletrodomésticos, o valor das peças utilizadas em garantia será estimado pelo preço corrente no mercado, para fins de composição da base de cálculo do imposto.

    (ERRADO) O valor das peças atrai ICMS e não ISS (item 14.01 LC 116/03)

    B. segregadamente adotando-se para cada atividade a correspondente base de cálculo e alíquota, sendo que, na atividade de fornecer pizzas e bebidas, o valor dos alimentos e das bebidas deve ser deduzido do valor do preço do serviço, desde que devidamente comprovado com nota fiscal de mercadoria específica, para fins de determinação da base de cálculo do ISS.

    (ERRADO) Interpretação analógica do entendimento de que o fornecimento de alimentação e bebida em bares e restaurantes atrai o ICMS. Nesse caso, assim, o sistema “disque entrego” não fica sujeito ao ISS (STF Súmula 163)

    C. englobadamente e a base de cálculo do ISS será o valor da receita bruta, sem nenhum desconto ou dedução.

    (ERRADO) Alternativa mais se aproxima da CSLL do que ISS/ICMS

    D. com aplicação de base de cálculo e alíquota específica para cada atividade, exceto no que se refere ao fornecimento de pizza e refrigerante no sistema “disque e entrego”, que não estão sujeitos ao imposto.

    (CERTO) Vide Letra B

    E. segregadamente com base de cálculo e alíquota distintas para cada atividade, sendo que, na atividade de pequenas reformas civis, o valor das subempreitadas deve ser deduzido da base de cálculo do imposto.

    (ERRADO) Vide Letra A e B, bem como pelo fato das subempreitadas não serem deduzidas da BC do ISS (item 7.02 LC 116/03)


ID
2064754
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Município de Teresina instituiu, por meio da Lei no 3.891/2009, a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e. Conforme o disposto nesta lei,

Alternativas
Comentários
  • no caso de eventual impedimento da emissão on-line da NFS-e, o prestador de serviço emitirá Recibo Provisório de Serviços – RPS, utilizando o Sistema ISS On-line – ISSO, na forma prevista em regulamento.


ID
2064757
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Município de Teresina disciplinou, por meio da Lei no 4.781/2015, a aplicação do IPTU progressivo no tempo. Conforme o disposto nesta lei,

Alternativas
Comentários
  • para fins de aplicação do IPTU progressivo no tempo, o imóvel urbano será considerado não edificado, quando situado na zona urbanizada, com área igual ou superior a quinhentos metros quadrados e apresentar índice de aproveitamento igual a zero.


ID
2064760
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Fernando Pessoa, residente em Brasília/DF, é: (I) possuidor de um terreno localizado na zona urbana do Município de Teresina/PI, com área de seiscentos metros quadrados, sem uso e não edificado; (II) promitente comprador de uma casa, localizada em um bairro residencial de Teresina, da qual, embora totalmente paga, não lhe foi outorgada a respectiva escritura pública de compra e (III) professor, com vínculo empregatício formal, de um curso de especialização em arquitetura, com aulas presenciais realizadas a cada quinze dias, sendo que as aulas são ministradas em idioma francês, no Colégio Côte D’Azur, localizado em Teresina. Considerando o disposto no Código Tributário do Município de Teresina, LC no 3.606/2006, Fernando Pessoa é

Alternativas
Comentários
  •  é responsável pelo ITBI em relação ao contrato de promessa de compra da casa ????? O STF não admite incidência do ITBI e PCV, apenas na cessão dos direitos de PCV.


    NÃO ENTENDI NADA.

  • Carrie: creio q o gabarito se embasa na legislação desconsiderando o STF. Ao fazer concursos na área fiscal no caso de dúvida é ir "pro fisco"
  • com relação ao ite(III) professor, com vínculo empregatício formal, de um curso de especialização em arquitetura, com aulas presenciais realizadas a cada quinze dias, sendo que as aulas são ministradas em idioma francês, no Colégio Côte D’Azur, localizado em Teresina.

    não há fato gerador de iss visto ele ter vínculo empregatício e não prestar serviços autônomos

  • Lei Complementar no 3.606 de 29/12/2006:

    CAPÍTULO II - DO ELENCO TRIBUTÁRIO

    Art. 5o São tributos que integram o Sistema Tributário do Município de Teresina:

    I - os impostos:

    a) sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU;

    b) sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de direitos à sua aquisição - ITBI; 


ID
2064763
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

O índice de liquidez corrente de uma empresa era 1,7, obtido a partir dos valores constantes no Balanço Patrimonial de 31/12/2014. O Passivo Circulante da empresa, nesta mesma data, correspondia a 40% do passivo total. Sabendo-se que o Ativo Circulante da empresa totalizava R$ 170.000,00 e que o valor total dos ativos constantes do balanço era R$ 550.000,00, o valor do Patrimônio Líquido constante do Balanço Patrimonial, na mesma data, era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    Dados

    AC/PC = 1,7
    PC = 0,4(PC+PNC)

    AC= 170000

    AC+ANC = 550000

    Resolução

    170.000/PC = 1,7

    PC = 100.000             
     

    100.000 = 0,4(PC+PNC)

    PC+PNC = 250.000

     

    A = P + PL

    550.000 = 250.000 + PL

    PL = 300.000

    bons estudos

  • 330 000?

  • O PL é 300.000 mesmo (gabarito B). O colega Renato digitou errado, mas o raciocínio é esse mesmo. Aliás, Renato é o melhor comentarista da área fiscal que tem no site. Sempre nos ajudando com excelentes comentários!

  • perdão pelo vacilo, devidamente corrigido

  • Alguém sabe me dizer se Passivo Total para a FCC é só a soma de (PC+PNC)? Pergunto isso pq sempre considerei Passivo Total como (PC+PNC+PL). Pelo menos nas questões da Esaf, nunca falhou!

     

  • Olá Vanessa, acredito que isso realmente causa confusão, no entanto interpreto como PC + PÑC + PL =  PASSIVO. 

  • Vanessa Furlan, respondendo a sua pergunta, sim, a FCC já fez antes esse tipo de questão onde considera Passivo Total como a soma de PC e PNC, sem o PL.

    Mas, veja que, pelos dados da questão, não tem como considerar diferente, analise:

    Como o Passivo Total é 550 (já que o Ativo Total é 550), o PC de 40% do Passivo Total (como informa a questão) teria de ser no valor de $220, o que contradiz o dado encontrado de Liquidez Corrente, que mostrou que o PC é no valor de $100.

     

    Então, pelos dados da questão da FCC, o Passivo Total somente pode se referir a PC + PNC.

    Mas, como vc lembrou, sempre é bom checar antes, pois há posicionamentos diferentes sobre essa definição de Passivo Total.

  • NÃO CUSTA LEMBRAR:

    Liquidez Corrente= AC/PC

    Liquidez Seca = AC - ESTOQUES/PC

    Liquidez Imediata = Disponível/PC

    Liquidez Geral = AC + RLP/PC + PNC

  • Nessa questão, Passivo Total = Passivo Exigível = PC + PNC

    O mais comum é dizer que o Ativo Total = Passivo Total = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido


ID
2064769
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa contratou os serviços de uma transportadora pelo prazo de um ano e o valor total do contrato negociado foi R$ 1.200.000,00. O contrato foi assinado em 01/09/2015, entrou em vigor imediatamente, sendo que o volume mensal a ser transportado já estava estabelecido em cláusula contratual e era constante durante todo prazo contratado. A empresa efetuará o pagamento do valor total no final do prazo do contrato, e este somente poderá ser rescindido antecipadamente com o pagamento integral do valor contratado, sem qualquer desconto.
Os valores evidenciados na Demonstração do Resultado de 2015 e os saldos das contas do Balanço Patrimonial em 31/12/2015, decorrentes do contrato assinado e efetivado em 01/09/2015, foram:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Ato da contratação das despesas

    D Despesas antecipadas = R$ 1.200.000,00

    C Contas a pagar = R$ 1.200.000,00

                                                                                    

    Apropriação de 4 meses (01/09/2015- 31/12/2015)

    1.200.000/12 = 100.000

    D Despesa com Transporte = R$ 400.000,00

    C Despesas antecipadas = R$ 400.000,00

     

    Valores evidenciados:

    Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 1.200.000,00 e Despesas Antecipadas = R$ 800.000,00

    bons estudos

  • Como o valor contratado era de R$ 1.200.000,00, isso significa dizer que era de R$ 100.000,00 ao mês (a questão disse que era constante). Essa é a despesa mensal.

    Portanto, como o serviço se iniciou em 01.09.2015, neste ano, tivemos quatro meses, o que totaliza R$ 400.000,00 de despesas com transportes.

    É certo que devemos reconhecer um passivo com contas a pagar no valor de R$ 1.200.000,00. Sim, a questão é uma pegadinha!

    Este valor deve ser reconhecido pelo fato de que a empresa terá de desembolsar este montante em qualquer hipótese, mesmo que rescinda o contrato. 

    Portanto, em 01.09.15, lançamos:

    D – Despesas A APROPRIAR (ativo) 1.200.000,00

    C – Contas a pagar (passivo) 1.200.000,00

    Mensalmente, conforme o período de competência, vamos lançar:

    D – Despesas com transportes (resultado) 100.000,00

    C – Despesas A APROPRIAR (ativo) 100.000,00

    Portanto, no final do exercício, teremos incorrido em quatro meses, o que estará evidenciado do seguinte modo:

    Despesa com transportes (resultado) 400.000,00

    Despesas a apropriar (ativo) 800.000,00

    Contas a pagar (passivo) 1.200.000,00

    No final, encerrada a prestação de serviço, e quando do pagamento, o valor será lançado da seguinte maneira:

    D – Contas a pagar (passivo) 1.200.000,00

    C – Caixa (ativo) 1.200.000,00

    Vê-se, portanto, que a banca se utilizou a nomenclatura DESPESAS ANTECIPADAS, o que é indevido para este caso, já que a despesa antecipada se caracteriza por um DESEMBOLSO PRÉVIO, o que, na hipótese em tela, não existiu.

    O que tivemos, sim, foi o surgimento de DESPESAS A APROPRIAR, que devem ir para o resultado conforme o período de competência.

    Portanto, vez que os termos são distintos, não há gabarito para a questão, que deve, com todo respeito à douta banca, ser anulada.

    Gabarito Preliminar – E.

    Solicita-se – Anulação.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sugestao-de-recurso-contabilidade-iss-teresina/

  • Também não entendi o porquê da conta "despesas antecipadas" se a contratante só vai pagar o valor no final do prazo do contrato! Alguém explica?

  • Não houve despesa antecipada. A questão fala claramente que o desembolso ocorrerá no final do contrato. Não entendi esse gabarito!

  • 1 - A conta de "despesa antecipada" vincula o contratado (no caso, a firma de transporte) ao fornecimento do serviço.

     

    É uma conta de Ativo pois representa o direito da Empresa contratante em receber aquele serviço contratado.

     

    empresa adquiriu esse direito junto ao contratado quando assinaram conjuntamente um contrato formal, pelo qual a Empresa pode cobrar do fornecedor que o serviço seja realizado, não importando se já pagou à vista pelo serviço ou se assumiu uma dívida formal de pagamento pelo fornecimento desse serviço.

     

    termo "antecipada" refere-se ao serviço em si, que ainda não foi realizado; ele será realizado ao longo da vigência do contrato, que é de um ano.

    Portanto, o valor total do serviço está registrado antecipadamente.

     

    termo "despesa" está relacionado ao fato de que, encerrado cada mês, o valor correspondente à fração mensal será apropriado para Despesas na DRE, seguindo o regime de competência.

     

    2 - Despesas Antecipadas é gênero, do qual fazem parte:

    - Despesas a Apropriar (utilizada quando o pagamento é a prazo - caso típico: Seguros; Assinatura de Revistas); e

    - Despesas Pagas Antecipadamente (utilizada quando o pagamento é à vista - caso típico: Aluguéis pagos antecipadamente)

     

     

    Então, sim, a colega Danielle tem razão, na minha opinião, quando diz que o nome mais exato para a conta seria Despesas a Apropriar.

     

    Mas, lembrando que Despesas Antecipadas é gênero, do qual Despesas a Apropriar é espécie, juntamente com Despesas Pagas Antecipadamente.

     

     

    3 - O Manual de Contabilidade Societária traz um exemplo para Seguros: (50% do valor não foi pago à vista) e classifica em subgrupo Despesas Antecipadas, na conta "Prêmios de seguros a apropriar": 

    D - Premios de seguros a apropriar - AC     3.000
    C - Caixa - AC 1.500
    C - Seguros a pagar - PC 1.500

     

    Manual de Contabilidade Societária: Capítulo 6 - Ativos Especiais e Despesas Antecipadas

  • A questão da rescisão antecipada é fundamental para a definição da existência do passivo.

  • GABARITO

    e) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 1.200.000,00 e Despesas Antecipadas = R$ 800.000,00

    A Banca deveria retificar o gabarito para LETRA A, pois e a unica totalmente correta; uma vez que na LETRA E haveria duas possibilidades para sanar o erro: Despesas Antecipadas R$ 400.000 ou Despesas a Apropriar R$ 800.000

    a) Despesas com Transporte = R$ 400.000,00 e Despesas Antecipadas = R$ 400.000,00. 

    b) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00 e Contas a pagar = R$ 400.000,00. 

    c) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 400.000,00 e Despesas Antecipadas = R$ 800.000,00. 

    d) Despesas Antecipadas = R$ 1.200.000,00 e Contas a pagar = R$ 1.200.000,00. 

    e) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 1.200.000,00 e Despesas Antecipadas = R$ 800.000,00

    Na contratação das despesas

    D Despesas antecipadas = R$ 1.200.000,00

    C Contas a pagar = R$ 1.200.000,00

    Apropriação por competência, referente ao período de 01/09/2015- 31/12/2015

    1.200.000/12 = 100.000

    D Despesa com Transporte = R$ 400.000,00

    C Despesas antecipadas = R$ 400.000,00

    Valores evidenciados:

    Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 1.200.000,00; Despesas Antecipadas = R$ 400.000,00; Despesas a apropriar = R$ 800.000,00

  • Pelo enunciado percebe-se que há um contrato de R$ 1.200.000,00 por serviços que serão prestados à entidade ao longo dos próximos meses. Trata-se, portanto, de um direito a ser contabilizado no ativo da entidade (a Lei n° 6.404/76 diz que serão classificados no ativo circulante os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente). Em contrapartida, a entidade reconhecerá em seu passivo exigível a obrigação de pagar assumida. Assim, no ato do contrato:

    D – Direitos a Realizar                                    R$ 1.200.000,00   (AC)

    C – Obrigações a Pagar                                  R$ 1.200.000,00   (PC)

    Como o contrato é anual, e o volume mensal a ser transportado será constante durante todo prazo contratado, a entidade apropriará uma despesa com transportes de R$ 100.000,00 mensais, tendo como contrapartida a baixa do direito a realizar constituído anteriormente. Assim, de setembro a dezembro de 2015 a entidade realizará o seguinte lançamento:

    D – Despesa com Transporte                      R$ 100.000,00                        (AC)

    C – Direitos a Realizar                                    R$ 100.000,00                        (PC)

    Com isso, tais lançamentos impactarão, em 2015, a Demonstração do Resultado do Exercício em R$ 400.000,00 (Despesas com Transportes). De outra forma, o Ativo Circulante ainda apresentará um saldo de Direitos a Realizar de R$ 800.000,00. A obrigação a pagar não será alterada, afinal, o pagamento só ocorrerá ao final do contrato.

    Com isso, correta a alterativa E.

    No entanto, apenas saliento que o termo “Despesas Antecipadas” não é o mais correto, afinal não houve o pagamento antecipado (ou seja, no ato do contrato), razão pela qual tal direito não classifica-se como despesa antecipada.

  • Pelo enunciado percebe-se que há um contrato de R$ 1.200.000,00 por serviços que serão prestados à entidade ao longo dos próximos meses. Trata-se, portanto, de um direito a ser contabilizado no ativo da entidade (a Lei n° 6.404/76 diz que serão classificados no ativo circulante os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente). Em contrapartida, a entidade reconhecerá em seu passivo exigível a obrigação de pagar assumida. Assim, no ato do contrato:

    D – Direitos a Realizar                                    R$ 1.200.000,00  (AC)

    C – Obrigações a Pagar                                  R$ 1.200.000,00  (PC)

    Como o contrato é anual, e o volume mensal a ser transportado será constante durante todo prazo contratado, a entidade apropriará uma despesa com transportes de R$ 100.000,00 mensais, tendo como contrapartida a baixa do direito a realizar constituído anteriormente. Assim, de setembro a dezembro de 2015 a entidade realizará o seguinte lançamento:

    D – Despesa com Transporte                      R$ 100.000,00                       (RESULTADO)

    C – Direitos a Realizar                                    R$ 100.000,00                       (AC)

    Com isso, tais lançamentos impactarão, em 2015, a Demonstração do Resultado do Exercício em R$ 400.000,00 (Despesas com Transportes). De outra forma, o Ativo Circulante ainda apresentará um saldo de Direitos a Realizar de R$ 800.000,00. A obrigação a pagar não será alterada, afinal, o pagamento só ocorrerá ao final do contrato.

    Com isso, correta a alterativa E.

    No entanto, apenas saliento que o termo “Despesas Antecipadas” não é o mais correto, afinal não houve o pagamento antecipado (ou seja, no ato do contrato), razão pela qual tal direito não classifica-se como despesa antecipada.


ID
2064772
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 30/04/2015, a empresa Sempre Comprando S.A. adquiriu 80% das ações da empresa Perspectiva S.A. por R$ 80.000.000,00 e passou a deter controle sobre esta. O valor pago corresponde a 80% do valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Sempre Comprando S.A. No ano de 2015, a empresa Perspectiva S.A. apurou um lucro líquido de R$ 24.000.000,00. Os valores evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 e na Demonstração do Resultado do ano de 2015, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Sempre Comprando S.A., foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Aquisição de 80% das ações da empresa Perspectiva S.A. = avaliação do investimento pelo MEP

    Se é pelo MEP, não há “dividendos a receber” (letras B e E erradas), por ser a contrapartida do lucro no método de custo.

                                    

    Conta investimento = 80.000.000

     

    Apuração lucro líquido

    D Investimentos      19.200.000         (=0,8x24.000.000)

    C Resultado na equivalência patrimonial

     

    Valores evidenciados:

    Investimento: 80.000+19.200 = 99.200

    Resultado na equivalência patrimonial = 19.200

    bons estudos

  • Inicialmente o investimento será reconhecido no ativo da empresa Sempre Comprando S.A. pelo custo de aquisição, pois o valor pago foi igual ao valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos (ou seja, não há goodwill nem ganho por compra mais vantajosa). Assim, na data da aquisição a investidora lançará:

    D – Investimentos em Controladas             R$ 80.000.000,00 (ANC)

    C – Caixa                                               R$ 80.000.000,00 (AC)

    Como se trata de controlada, a investidora deverá aplicar o método de equivalência patrimonial sobre o lucro apurado pela investida. Assim:

    MEP = Lucro da Investida × Percentual de Participação

    MEP = R$ 24 milhões ×80% = R$ 19.200.000,00

    Deste modo, a investidora realizará o seguinte lançamento:

    D – Investimentos em Controladas             R$ 19.200.000,00 (ANC)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial          R$ 19.200.000,00 (AC)

    Com isso, correta a alternativa C.

  • O professor não respondeu isso. E a resposta do professor tb nao bate com o enunciado da questão. Tinha que haver um chat neste curso...

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Na data da aquisição, temos que registrar o valor do investimento no balanço patrimonial. Para tanto, basta registrar o valor do custo, conforme já destacamos na parte teórica. O lançamento é o seguinte: 

    • D – Investimentos em Controladas 
    • C – Caixa/Banco ... 80.000.000,00 

    Posteriormente, devemos atualizar o valor desse investimento a partir do resultado apurado pela investida. Assim, temos: 

    • Resultado MEP = 24.000.000,00 x 80% = 19.200.000,00 

    Esse valor será reconhecido como “Ganho de equivalência patrimonial” na DRE (resultado do exercício) e também aumentará o valor do investimento inicial registrado no balanço patrimonial. 

    O lançamento é o seguinte: 

    • D – Investimentos em Controladas 
    • C – Resultado de Equivalência Patrimonial (receita) ... 19.200.000,00 

    Assim, no balanço patrimonial ao final de 2015 teremos: 

    • Investimentos em controladas = 80.000.000,00 + 19.200.000,00 = 99.200.000,00 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Método de Equivalência Patrimonial (MEP) 

    • Sociedades Controladas; 
    • Sociedades Coligadas; 
    • Sociedades  Controladas  em Conjunto; 
    • Sociedades  sob  controle comum. 

    Método de Custo

    • Demais  investimentos permanentes. 

    ===

    ALGUN CONCEITOS:

    Coligada: é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. 

    • Influência  significativa:  é  o  poder  de  participar  das  decisões  sobre  políticas  financeiras  e operacionais  de  uma  investida,  mas  sem  que  haja  o  controle  individual  ou  conjunto  dessas políticas.  

    Método  da  equivalência  patrimonial:  é  o  método  de  contabilização  por  meio  do  qual  o investimento  é  inicialmente  reconhecido  pelo  custo  e,  a  partir  daí,  é  ajustado  para  refletir  a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida.

    Empreendimento controlado em conjunto (joint venture): é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo. 

    Investidor  conjunto  (joint  venturer):  é  uma  parte  de  um  empreendimento  controlado  em conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse empreendimento. 


ID
2064775
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Balanço Patrimonial, em 31/12/2014, de uma empresa constituída na forma de sociedade por ações apresentava o valor de R$ 300.000,00 para o grupo do Patrimônio Líquido. Durante o ano de 2015, foram identificados os seguintes eventos e valores correspondentes à atividade da empresa no período:
− Não houve aumento de Capital.
− Não houve distribuição de dividendos extraordinários nem pagamento de Juros sobre o Capital Próprio.
− A empresa apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00.
− Destinação do lucro líquido em decorrência da Lei das Sociedades por Ações e do que estabelece o estatuto social da empresa:
− Reserva Legal: constituída nos termos da Lei no 6.404/76.
− Constituição de Reserva Estatutária no valor de R$ 3.000,00.
− Destinação de R$ 6.000,00 para Reserva para Expansão.

O Estatuto Social da empresa prevê pagamento de Dividendo Obrigatório no valor de 25% do Lucro Líquido, ajustado nos termos da Lei no 6.404/76. Os valores apresentados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 como Dividendos a Pagar e Patrimônio Líquido são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Apuração do dividendo obrigatório

    Lucro líquido     90.000           

    Reserva legal     (4.500)   = 5% LL

    BC Dividendos    85.500

    x25%                   (21.375)

    Lucro líquido      64.125

     

    Valor do PL após a distribuição

    PL anterior      300.000

    Lucro Líquido   90.000

    Dividendos     (21.375)

    PL TOTAL       368.625

     

    Os valores destinados para as reservas são operações dentro do PL, portanto não o afeta em termos quantitativos.
    Corrigido!
    bons estudos

  • bom dia, Renato... tem um erro no valor do PL após a distribuição... o PL anterior é 300.000 , vc colocou 330.000.....

     

    Parabéns pelos comentários..... ótima contribuição.....

  • Resumo simplificado das distribuições após apuração do lucro (quem quiser complementar/corrigir, agradeço):

    (considerar apenas para cálculo de valores; não para apresentação da DRE)

     

    LAIR

    (-) provisão para IR

    (-) compensação de prejuízos acumulados (absorvido por: 1-Reserva de Lucros 2- Reserva Legal - nessa ordem; art. 189 da Lei das SA)

    (-) ajuste de exercícios anteriores (retificação, mudança de critério, etc. Art.186 - Lei das SA)

    = RESULTADO DO EXERCÍCIO

    Agora deduz de forma escalonada:

    (-) 1- participações estatutárias (não confundir com Reserva Estatutária que vai lá no fim)

    (-) 2 - debenturistas

    (-) 3 - participações de Empregados

    (-) 4 - participações dos Administradores

    (-) 5 - participações das Partes Beneficiárias

    (-) 6 - Fundos de Assistência/Previdência de Empregados

    = LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (Art. 191)

    (-) Reserva Legal  (5%)

    = BASE DE CÁLCULO DOS DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS

     

    (esta é a base de cálculo se o Estatuto não for omisso quanto ao % de dividendos obrigatórios;

     

    Se o Estatuto for omisso, seguir regra do art. 202 e achar o "LLE ajustado": vai retirar mais algumas reservas para achar a base de cálculo: Reserva de Contingências -e Reversão- e Reserva de Incentivos Fiscais).

     

    Será sempre DEPOIS DOS DIVIDENDOS (em qq caso):

        - Reservas Estatutárias (não confundir com Participações Estatutárias que vai lá encima) e sua reversão

        - Retenção de Lucros para Expansão

        - Reserva de Lucros a Realizar e sua reversão

     

     

     

     

  • Não precisa nem de conta...

    É só pensar que se o PL é 300 000 e o Lucro Liquído é 90 000 após os ajustes e o pagamento com os dividendos a soma do PL e dos dividendos a pagar tem que ser 390 000. A única alternativa que a soma da isso é a letra C. Pensei assim. Corrijam-me se eu estiver errada!

     

    Bons estudos.  

  • Questão estranha, pois o dividendo deveria ser sobre o valor total do LL. Haja vista que o estatuto não foi omisso.

    Caso fosse, aí sim  deveria ser aplicado o valor do LL Ajustado para pagamento do dividendo.

     

  • Estatuto omisso fica sobre o lucro ajustado também, Anselmo

  • Não entendi ainda pq o valor das reservas não reduz o total do PL. Alguém consegue ajudar?

  • Thamires seu raciocínio esta errado, pois as letras A e E também totalizam 390k

    Lucas se as contas de reservas são lancadas no PL, porque reduziriam?

  • Thamires seu raciocínio esta errado, pois as letras A e E também totalizam 390k

    Lucas se as contas de reservas são lancadas no PL, porque reduziriam?

  • Vamos iniciar a resolução pelo cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios, que segundo o enunciado são de 25% do lucro líquido ajustado nos termos do art. 202, I, da Lei n° 6.404/76.

    Dividendos = 25% × Lucro Líquido Ajustado

    Dividendos = 25% × (LLE - Reserva Legal ± Reserva de Contingências)

    Sabe-se que o valor destinado à Reserva Legal será de 5% do Lucro Líquido do Exercício. Assim:

    Reserva Legal = 5% × LLE = 5% × R$ 90.000,00 = R$ 4.500,00

    Como não houve informações a respeito de constituição de Reserva para Contingências (ou reversão de seu saldo), temos que os dividendos serão de:

    Dividendos = 25% × (R$ 90.000,00 - R$ 4.500,00) = R$ 21.375,00

    O valor final do Patrimônio Líquido, portanto, será de:

    Valor Inicial do PL R$ 300.000,00

    ( + ) LLE R$ 90.000,00

    ( – ) Dividendos (R$ 21.375,00)

    ( = ) Valor Final do PL R$ 368.625,00

    Com isso, correta a alternativa C.

    Zé Curioso: “Professor, mas você esqueceu da Reserva Legal, Reserva Estatutária e Reserva para Expansão”.

    Zé, a destinação do lucro para tais reservas de lucros não altera o valor total do Patrimônio Líquido, sendo meros fatos permutativos entre elementos do próprio PL.

    Os dividendos obrigatórios, por outro lado, têm origem na conta Lucros Acumulados (diminuindo o PL) e a contrapartida é o Passivo Exigível, razão pela qual sua distribuição diminui o valor total do PL.

  • Efetuando os cálculos, temos:

    1) Apuração do dividendo obrigatório

    Lucro Líquido 90.000,00

    (-) Reserva legal (5%) = (4.500,00)

    (=) Base Cálculo Dividendos 85.500,00

    (x) 25% (21.375,00) à Dividendos a Pagar

    As constituições da reserva estatutária e da reserva para expansão somente ocorrem após a distribuição dos dividendos, ou seja, não podem prejudicar os dividendos.

    2) Situação do Patrimônio Líquido após a distribuição

    Patrimônio Líquido anterior 300.000,00

    (+) Lucro Líquido 90.000,00

    (-) Dividendos (21.375,00)

    (=) Patrimônio Líquido final 368.625,00

    As constituições de reservas não afetam quantitativamente o PL, apenas qualitativamente (fatos permutativos).

    GABARITO: LETRA "D"

    Gilmar Possati.

  • As Reservas Estatutárias não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório, nos termos do art. 198 da Lei 6.404/76. Logo, os valores das reservas estatutárias não podem ser deduzidos do lucro líquido do exercício no cálculo do dividendo mínimo obrigatório. 

    A Reserva de Retenção de Lucros (Reserva para Expansão) também não pode ser constituída em detrimento do pagamento do dividendo mínimo obrigatório. 


ID
2064778
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa adquiriu, em 31/12/2013, uma máquina por R$ 400.000,00, à vista. A vida útil estimada pela empresa para a máquina, na data da aquisição, era 4 anos e o valor residual estimado em R$ 40.000,00. Em 31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 5 anos e reestimou o valor residual, no final da nova vida útil, em R$ 10.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação. Em 31/12/2015, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do ativo (teste de impairment) e, para isto, obteve as seguintes informações sobre a máquina:

− Valor em uso: R$ 280.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 230.000,00.

Com base nestas informações, o valor contábil da máquina apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2015, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Depreciação acumulada e valor contábil em 31/12/14

    = (Custo de aquisição – Valor residual)/ tempo

    = (400.000 – 40.000)/4 anos

    = 90.000            

     

    400.000-90.000 = 310.000

     

    Depreciação acumulada e valor contábil em 31/12/15

    = (Valor remanescente – Valor residual)/ tempo

    = (310.000 – 10.000)/ 5 anos

    = 60.000

     

    310.000-60.000 = 250.000

     

    Teste de recuperabilidade

    Valor recuperável: Valor em uso e valor justo líquido de despesas de venda, dos dois o MAIOR = R$ 280.000,00 (Valor em uso).

     

    Valor recuperável > Valor contábil = Reconheço o valor contábil no BP

    Valor recuperável

     

    Como o valor contábil é menor que o valor recuperável, reconheço 250.000 no BP

    bons estudos

  • Olá Renato, por que não houve reversão das perdas?  Não deveria somar 30.000 no valor contábil, ficando 280.000?

  • Takao Tanaka, amigo a questão não fala em provisão para impairment constituída anteriormente a 31/12/2015. Dessa forma, o valor do bem permanecerá o Valor Original (-) Depreciação Acumulada.

     

    Abs.!

  • 1º ano

    Cálculo Depreciação

    Valor do bem - valor residual = valor depreciável

    400.000 - 40.000 = 360.000 / 4 = 90.000

    400.000 - 90.000 = 310.000

    2º ano

    310.000 - 10.000 = 300.000 / 5 = 60.000

    310.000 - 60.000 = 250.000

     

    No teste de recuperabilidade, quando: Vc < Vr --> NÃO FAZ NADA. Logo, o valor contábil é o encontrado no cálculo das depreciações.

     

    Letra E.

  • Vamos calcular o valor contábil da máquina em 31/12/2014, que foi a data e que a entidade revisou sua vida útil e seu valor residual.

    Com isso, na data da revisão o valor contábil da máquina era de:

                Custo                                             R$ 400.000,00

    ( – )    Depreciação Acumulada             (R$ 90.000,00 )

    ( = )    Valor Contábil                   R$ 310.000,00

    A partir de 31/12/2014, quando ocorreu a revisão, temos que ajustar o valor da depreciação anual. Assim:

    Com isso, na data do teste de recuperabilidade o valor contábil da máquina era de:

                Custo                                           R$ 400.000,00

    ( – )    Depreciação Acumulada             (R$ 150.000,00 )

    ( = )    Valor Contábil                       R$ 250.000,00

    Sabe-se que em 31/12/2015 o valor recuperável da máquina era de R$ 280.000,00 (maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda).

    Com isso, não há que se falar em reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável.

    A máquina, portanto, continuará contabilizada por R$ 250 mil.

  • Caso tivesse havido alguma perda em anos anteriores, poderíamos ate falar em ganho. No entanto, nao houve.

  • PESSOAL , JÁ FOI EXPLICADO NA QUESTÃO , MAS VOU FRISAR DE NOVO , PQ EU ERRAVA MUITO.

    Perceba que a questão não falou que tinha saldo provisionado de PERDAS POR IMPAIRMENT , por isso, adotamos o VALOR CONTÁBIL COMO RESPOSTA E NÃO O VALOR RECUPERÁVEL.

    Bons estudos!


ID
2064781
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Expansão obteve, em 01/12/2015, um empréstimo para financiar a expansão da sua atividade operacional. O valor do empréstimo obtido foi R$ 10.500.445,00, para pagamento integral (principal e juros) em 01/12/2016 e a taxa de juros compostos negociada foi 3% ao mês. Os custos incorridos e pagos para a obtenção deste empréstimo foram R$ 500.445,00. Sabendo-se que este empréstimo é mensurado pelo custo amortizado e que a taxa de custo efetivo é 3,42% a.m., o valor dos encargos financeiros reconhecido na Demonstração do Resultado de 2015, referente a este empréstimo, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Lançamento do empréstimo

    D Caixa  10.000.000

    D Encargos a transcorrer 500.445

    C Empréstimos a pagar 10.500.445

                                                                    

    Empréstimo                  10.500.445

    Custos de Transação    (500.445)

    Valor Líquido recebido  10.000.000

    Taxa de Juros Efetiva        x0,0342

    Encargos Financeiros      342.000

    bons estudos

  • Não sei o que seria de mim se não fosse a sua ajuda. Muito obrigada, Renato
  • Pelo CP 08,  não seriam os encargos financeiros a soma entre os custos de transação e os juros (despesas finaceiras)? (letra A)?

    Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.

  • Gente, prestar atenção no que o exercício pede! 

     

    Sempre ler primeiro o que a questão está pedindo antes de começar a ler o enunciado todo: vc já vai descartando as informações inúteis do enunciado pra não se confundir e FOCA no que o exercício pede.

     

    "o valor dos encargos financeiros reconhecido na Demonstração do Resultado de 2015".

     

    Se pedisse o total dos encargos financeiros seria a letra A.

    espero ter ajudado.

     

  • Renato, obrigada pelos lançamentos contábeis. Quanto mais completa a resolução, melhor. Porque agora a gente está treinando, tem que ter um entendimento completo. 

     

    As resoluções rápidas, maceteadas, alguém pode até comentar aqui, ótimo, pra usar na hora da prova;

     

    mas a gente aprende mesmo a matéria com a resolução completa do colega Renato,

     

    até para conseguir visualizar uma resolução mais rápida vc tem que dominar totalmente a matéria. Obrigada, Renato.

  • Gente preciso comentar e realmente agradecer ao Renato pq esta ajudando Muito !!!! Obrigada

     

  • Sirlene Marques, raciocinei como vc, mas a Carla pontuou be o fato de a questão pedir " Na dRE"

     

  • Custos de Empréstimos CPC 02:

    Reconhecimento . A entidade deve capitalizar os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativo qualificável como parte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos.

    Os custos de empréstimos que são atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são aqueles que seriam evitados se os gastos com o ativo qualificável não tivessem sido feitos. Quando a CPC20_R1 entidade toma emprestados recursos especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável particular, os custos do empréstimo que são diretamente atribuíveis ao ativo qualificável podem ser prontamente identificados

  •  

    ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER

     

    Quando os encargos financeiros são descontados antecipadamente, sendo recebido somente o valor líquido do empréstimo, a empresa deve registrar o valor recebido na conta Bancos e o valor total do empréstimo na conta de Passivo, e os encargos financeiros antecipados  serão debitados em uma conta Encargos Financeiros a Transcorrer, que é redutora da conta Empréstimos.

     

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/emprestimosefinanciamentos.htm

  • - Pessoal, eu sei que não tem alternativa para marcar, e dando uma filosofada: esse encargo total 842.445,00 não deveria ser 1/12 desse valor na DRE 31/12/15, já que correu só 1 mês?

    - Ou, como a questão falou que os 500.445 já foram "incorridos e pagos". Não deveria, ao menos, esses 342.000 no final de 2015 corresponder a 1/12 só?

     

  • O custo efetivo é a soma da Tx de Juros + Custo mensal incorrido do empréstimo!

  • O CPC 08 – Custos de Transação e Prêmio na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, nos diz que os custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução de transações. Tais custos são gastos incrementais por natureza, pois não existiriam se essas transações não ocorressem.

     

    Diferentemente dos custos de transação, as despesas financeiras representam o ônus pago ou a pagar como remuneração do recurso tomado emprestado do financiador.

     

    Os encargos financeiros são a soma das despesas financeiras e dos custos de transação.

     

    Captação do empréstimos

     

    D – Bancos (pela captação líquida) R$ 10.000.000,00

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer R$ 500.445,00

    C – Empréstimos a pagar R$ 10.500.445,00

     

    Lançamento dos encargos financeiros

     

    Convém observar que a taxa de juros nominal do empréstimo é de 3% e a taxa efetiva é de 3,42%. Essa diferença provém do fato de que os custos de transação reduzem a captação líquida aumentando portanto a taxa efetiva da operação.

     

    D – Encargos Financeiros (3,42% x 10.000.000,00)    R$ 342.000,00

    C - Encargos Financeiros a Transcorrer    R$ 342.000,00

     

    Gabarito preliminar: “C”

    Gabarito proposto: “C”

    TEC CONCURSOS

  • Amigos, essa questão pode ser feita de cabeça (ganhando minutos preciosos na hora da prova). Atentem-se ao fato de que o valor do empréstimo diminuído dos encargos ficará em R$ 10.000.000,00 e a taxa efetiva de juros é 3,42%, logo = 342.000

  • os custos foram incorridos e pagos, ora se já pagou os 500.445,00 os juros só incidem sobre 100.000.000,00 = 342.000,00

  • Vimos diversas vezes que os encargos financeiros são calculados pela multiplicação do valor de captação líquido e a taxa efetiva de juros. Assim:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquida x Taxa de Juros Efetiva

    Vamos, portanto, verificar qual foi o valor de captação líquido.

    Valor de Captação Líquido = Valor do Empréstimo – Custos de Transação

    Valor de Captação Líquido = R$ 10.500.445,00-R$ 500.445,00

    Valor de Captação Líquido = R$10 milhões

    Com isso o valor dos encargos financeiros apropriados na Demonstração do Resultado de 2015 será de:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquida x Taxa de Juros Efetiva

    Encargos Financeiros = R$ 10.000.000,00 x 3,42% = R$ 342.000,00

    Com isso, correta a alternativa D.

  • O valor dos encargos financeiros é calculado mediante a multiplicação entre o valor líquido recebido e a taxa de custo efetivo.

    Assim, o Valor Líquido Recebido (VLR) é igual a

    VLR = Valor do Empréstimo – Custos de Transação VLR = R$ 10.500.445,00 − R$ 500.445,00 = R$ 10.000.000,00

    O valor dos encargos financeiros reconhecido na Demonstração do Resultado de 2015 é:

    Encargos Financeiros = Valor Líquido recebido x Taxa de Juros Efetiva Encargos Financeiros = R$ 10.000.000,00 × 3,42% = R$ 342.000,00

    Os encargos financeiros já englobam a despesa de juros e a despesa de amortização de custos.

    Gabarito D.

  • #Respondi Errado!!!


ID
2064784
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2015 a Cia. Olímpica adquiriu, à vista, 80% das ações da Cia. Atlética pelo valor de R$ 10.000.000,00. Na data da aquisição, o valor do Patrimônio Líquido constante do Balanço Patrimonial da Cia. Atlética era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Atlética que foram adquiridos, de acordo com o laudo de avaliação, era R$ 9.000.000,00. A Participação dos Não Controladores foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da adquirida. Sabe-se que a diferença entre o patrimônio líquido contábil e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era decorrente de um ativo intangível com vida útil indefinida.
  Durante o ano de 2015, a Cia. Atlética reconheceu em seu Patrimônio Líquido as seguintes mutações:
 − Lucro líquido de 2015: R$ 400.000,00
− Dividendos distribuídos: R$ 150.000,00
− Ajustes de avaliação patrimonial: R$ 50.000,00 (saldo credor). 

Sabendo que durante o ano 2015 não foi reconhecida nenhuma perda por impairment (teste de recuperabilidade do ativo), relacionada com o investimento efetuado na Cia. Atlética, o valor reconhecido como Intangível correspondente ao Ágio pago por Expectativa de Rentabilidade Futura na aquisição de Controladas, no Balanço Consolidado da Cia. Olímpica de 31/12/2015, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Lançamento da compra: 80% MEP

    D - goodwill   2.800.000

    D - investimento mais valia  3.200.000

    D - investimento participação  4.000.000

    C - caixa      10.000.000

    Goodwill
    Balanço Consolidado = intangível ( Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura ou Fundo de comércio)
    Balanço Individual = investimento

    bons estudos

  • Se 80% da Cia. Atlética = 10.000.000
      100% da Cia. Atlética = 12.500.000

      logo o  Preço de venda é :    12.500.000 (100% da Cia. Atlética = 12.500.000)
                                   GoodWill:    3.500.000 ( 12,5 mil - 9 mil)
                                Valor Justo:    9.000.000 (valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Atlética, era R$ 9.000.000)
                                 Mais valia:    4.000.000 ( 9 mil - 5 mil)
                            Valor contábil:    5.000.000 (Balanço Patrimonial da Cia. Atlética era R$ 5.000.000)

     

    Então 80% de 3.500.000 que é GoodWill da Cia. Atlética que é igual a: 2.800.000,

    Então 2.800 é a parte que pertence a Cia. Olímpica.

    Amigos, concordam com esta forma de resolução?

  • Goodwill não é amortizado (não é realizado), apenas deve ser submetido ao teste de recuperabilidade. 

    A questão fala que em 2015 não houve perdas por teste de recuperabilidade, logo o goodwill permanece o mesmo do reconhecimento Inicial, que é a diferença entre o valor pago e o valor justo. 

    = 10.000 - 7200 (80% de 9.000) = 2.800.

    Bons estudos!

  • D – Investimentos R$ 10.000.000,00

           Participações societárias R$ 4.000.000,00 >>(80% 5.000.000,00)

           Mais Valia R$ 3.200.000,00 >>>(9.000.000,00 - 5.000.000,00 = 4.000.000,00 x 80%)

           Goodwill R$ 2.800.000,00 >>> (10.000.000 - (4.000.000 + 3.200.000))

    C – Caixa/Bancos R$ 10.000.000,00

  • O Mestre Ren é fora de série, futuro Conselheiro-Substituto. 

  • Mais Valia = valor justo líquido - valor contábil

    Goodwill = valor pago - (valor justo líquido - % participação)

     

    Lançamento:

    D - Investimento (ativo) 10.000.000

    ----- Participações societárias 4.000.000 (80% de 5.000.000 --> valor patrimonial (contábil))

    ----- Mais Valia 3.200.000 (9.000.000 - 5.000.000 = 4.000.000 x 80% = 3.200.000)

    ----- Goodwill 2.800.000 (10.000.000 - (9.000.000 x 80%) = 2.800.000)

    C - Caixa (ativo) 10.000.000

     

    Letra B

  • O enunciado diz que a empresa Cia. Olímpica adquiriu 80% das ações da Cia. Cia. Atlética por R$ 10 milhões. Vamos comparar, com o auxílio da tabela abaixo, este valor de compra com o valor contábil e o valor justo da Cia. Bom Sabor.

    Assim, o lançamento na aquisição será:

    D – Investimentos                R$ 10 milhões                   (Ativo – Investimentos)

    C – Caixa                              R$ 40 milhões                   (Ativo)

    Perceba que tal goodwill é classificado no balanço individual da empresa Alimentação para Todos no grupo Investimentos. Já no Balanço Consolidado, o Goodwill é reclassificado para o grupo Intangível.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Líquido as seguintes mutações:

     − Lucro líquido de 2015: R$ 400.000,00

    − Dividendos distribuídos: R$ 150.000,00

    − Ajustes de avaliação patrimonial: R$ 50.000,00 (saldo credor)

    informações com a única finalidade de enganar o candidato.


ID
2064787
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2015 a Cia. Olímpica adquiriu, à vista, 80% das ações da Cia. Atlética pelo valor de R$ 10.000.000,00. Na data da aquisição, o valor do Patrimônio Líquido constante do Balanço Patrimonial da Cia. Atlética era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Atlética que foram adquiridos, de acordo com o laudo de avaliação, era R$ 9.000.000,00. A Participação dos Não Controladores foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da adquirida. Sabe-se que a diferença entre o patrimônio líquido contábil e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era decorrente de um ativo intangível com vida útil indefinida.
  Durante o ano de 2015, a Cia. Atlética reconheceu em seu Patrimônio Líquido as seguintes mutações:
 − Lucro líquido de 2015: R$ 400.000,00
− Dividendos distribuídos: R$ 150.000,00
− Ajustes de avaliação patrimonial: R$ 50.000,00 (saldo credor). 

O valor apresentado pela Cia. Olímpica na conta Investimento, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2015, e o valor reconhecido na Demonstração do Resultado individual de 2015 referente a este investimento foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Lançamento da compra: 80% MEP

    D - investimento goodwill   2.800.000

    D -investimento mais valia  3.200.000

    D - investimento participação  4.000.000

    C - caixa      10.000.000

                                                               

    • Lucro líquido: R$400.000

    D investimento

    C RPEP    320.000    (=400.000x0,8)

     

    • Distribuição de dividendos: R$ 150.000

    D dividendos a receber

    C investimento          120.000    (=150.000x0,8)

     

    • Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 50.000,00 (saldo credor).

    D investimento           40.000             (=50.000x0,8)

    C outros resultados abrangentes (PL)   

     

    Investimento no BP: 2.800.000+3.200.000+4.000.000+320.000-120.000+40.000 = 10.240.000

    DRE: 320.000

    bons estudos

  • Dúvida:

    Por que a Desdesa com Dividendos distribuídos (120) não foi lançado na DRE, ficando 280.000 ?

    Sobre o Ajustes de avaliação patrimonial - AAP, entendo que não faz parte da DRE, pois é do PL, Balanço patrimonial e é lançado na DRA.

  • Nayton San: a contabilização dos dividendos a receber vai depender do método usado para avaliar o investimento permanente em outras empresas.

    São eles: MEP - método da equivalência patrimonial e Método do Custo.

    No método do custo vai acontecer o que vc falou: creditar Receita de Dividendos (DRE).

    No MEP vc vai creditar a própria conta de Investimentos (ANC) porque esse valor de dividendos recebidos não vai passar na DRE, por que ele já constou da DRE, no momento que vc creditou a receita de MEP.

    Espero ter ajudado.

  • O que vai para Demonstração do Resultado individual é somente a porcentagem do lucro líquido. = 80% de 400 = 320.

    lembrando que a distribuição de dividendos afeta de maneira permutativa as contas do ativo. ( Investimento, caixa ou dividendos a receber)

     

     

  • Obrigado, @Jorge Rodrigues e @Carla Alves.

  • AAP NÃO TRANSITA PELO RESULTADO, ENTÃO NÃO DEVE SER CONSIDERADO NA DRE DA INVESTIDORA, APENAS NO INVESTIMENTO.

  • Não entendi pq o Ajuste de Avaliacao Patrimonial entra no calculo do Investimento.

     

    Alguém pode dar uma luz?

  • NETO SOUZA,

    o Ajuste de Avaliação Patrimonial altera o valor do PL da investida e consequentemente afeta o valor do investimento no ativo do investidor.

    Por não transitar pelo resultado, ele vem separada do lucro, sendo calculado a parte.

  • O enunciado diz que a empresa Cia. Olímpica adquiriu 80% das ações da Cia. Cia. Atlética por R$ 10 milhões. Vamos comparar, com o auxílio da tabela abaixo, este valor de compra com o valor contábil e o valor justo da Cia. Bom Sabor.

     Através do PL e do PL conseguimos calcular o “ágio mais-valia”:

    Ágio Mais-Valia = PL – PL

    Ágio Mais-Valia = R$ 7,2 milhões – R$ 4,0 milhões = R$ 3,2 milhões

    Goodwill = Valor Pago – PL

    Goodwill = R$ 10 milhões – R$ 7,2 milhões = R$ 2,8 milhões

    Assim, o lançamento na aquisição será:

    D – Investimentos                R$ 10 milhões                   (Ativo – Investimentos)

    C – Caixa                              R$ 10 milhões                   (Ativo)

    Segundo o enunciado a Cia. Atlética reconheceu em seu Patrimônio Líquido um lucro líquido de R$ 400.000,00. A Cia. Olímpica deve aplicar o MEP sobre tal lucro! Assim:

    MEP = Lucro da Investida × Percentual de Participação

    MEP = R$ 400.000,00 × 80% = R$ 320.000,00

    D – Investimentos                              R$ 320.000,00           (Ativo – Investimentos)

    C – Res. de Equiv. Patrimonial          R$ 320.000,00           (Resultado)

    A distribuição dos dividendos de R$ 150 mil pela Cia. Atlética gera um ajuste de R$ 120 mil (80% do valor distribuído) no valor do investimento reconhecido pela Cia. Olímpica, já que parte do valor que foi reconhecido pelo MEP está sendo realizado. Assim:

    D – Dividendos a Receber               R$ 120.000,00          (Ativo Circulante)

    C – Investimentos                               R$ 120.000,00           (Ativo – Investimentos)

    Por fim, o enunciado ainda diz que a Cia. Atlética reconheceu em seu Patrimônio Líquido um Ajuste de Avaliação Patrimonial (credor) de R$ 50.000,00. A investidora reconhecerá tal valor de forma reflexa de acordo com o seu percentual de participação:

    D – Investimentos                               R$ 40.000,00              (Ativo – Investimentos)

    C – Ajuste de Avaliação Patrim.       R$ 40.000,00             (PL)

    Assim, o valor final apresentado pela Cia. Olímpica na conta Investimento será de R$ 10.240.000,00, ao passo que o valor reconhecido na Demonstração do Resultado individual de 2015 será de R$ 320.000,00, resultante do método de equivalência patrimonial.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Não entendi o porque os dividendos são considerados na Conta Investimentos... Esse não é um procedimento exclusivo do Método de Custo? Como a investidora adquiriu 80% da investida, não se deve usar obrigatoriamente o MEP?

  • Embora seja utilizado o MEP, a apropriação inicial se dá pelo custo (R$ 10.000.000). A partir daí basta contabilizar o MEP

    Lucro 400.000

    Ajuste 50.000

    Divid (150.000)

    = 300.000 x 0,80%(participação) = 240.000

    Investimento total = 10.000.000 + 240.000 = 1.240.000

    Receita = Lucro x (participação) = 400.000 * 0,80 = 320.000

    Letra A


ID
2064793
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Indústria Magnata S.A. produz um único produto e incorreu nos seguintes gastos durante o mês de julho de 2015, para produzir integralmente 5.000 unidades:
Custos fixos: R$ 35.000,00
Custos variáveis:
− Matéria-prima: R$ 6,00/unidade
− Mão de obra direta: R$ 3,50/unidade
Despesas fixas: R$ 7.500,00
Despesas variáveis: R$ 2,50/unidade
Comissões de venda: 10% do preço bruto de venda
Informações adicionais:
− Preço bruto de venda: R$ 140,00/unidade
− Impostos sobre a Venda: 10% da receita bruta de vendas
− Quantidade vendida no mês de julho de 2015: 3.500 unidades

O ponto de equilíbrio contábil da Indústria Magnata S.A. era, em quantidade,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o ponto no qual a receita total é igual aos custos e despesas totais. Também chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura ou Ponto Crítico.

    O Ponto de equilíbrio contábil é igual ao custo fixo total/margem de contribuição unitária (MCU).

    A Margem de Contribuição é o preço de venda menos os custos variáveis e as despesas variáveis.

    Ponto de equilíbrio contábil = (Custos fixos + Despesas fixas) / MCU
    Ponto de equilíbrio contábil: (35.000+7.500)/100
    Ponto de equilíbrio contábil = 42.500 / 100 = 425 unidades

    Fonte: Profs. Gabriel Rabelo/Luciano Rosa/Julio Cardozo

    bons estudos

  • Calculo da MCU? 

  • MCUnit = PVUnit – CVUnit – DVUnit

    MCUnit = 140 – (6 + 3,5) – (2,5 + 14 + 14)

    MCUnit = R$ 100

     

    As despesas variáveis integram o cálculo da margem de contribuição, mas não são agregadas ao produto para fins de avaliação dos estoques, quando do uso do custeio variável. Exemplo de Despesas Variáveis: Comissões sobre o preço bruto de Vendas; Tributos sobre Vendas.

  • Só complementando os comentários ótimos do Renato:

    No cálculo da Margem de Contribuição, deve ser considerado o preço de venda líquido; ou seja: deduzido das comissões de venda (10% sobre o preço de bruto de venda) e dos impostos sobre as vendas (10% sobre a receita bruta de vendas).logo o preço de venda líquido unitário é: 140 - (10%*140) - (10%*140) = 100

     

     

  • letra a) 425

    Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/ponto-de-equilibrio-contabil

  • PV = Preço Bruto de Venda - Imposto Sobre a Venda
    PV =  ​140 - (10%*140)
    PV = 126

    DV = Despesas variáveis + Comissão de Vendas
    DV = 2,5 + (10%*140)
    DV = 2,5 + 14
    DV= 16,50

    MCU = PV - (CV + DV)
    MCU = 126 - (9,50 + 16,50)
    MCU = 100


ID
2064796
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Indústria Magnata S.A. produz um único produto e incorreu nos seguintes gastos durante o mês de julho de 2015, para produzir integralmente 5.000 unidades:
Custos fixos: R$ 35.000,00
Custos variáveis:
− Matéria-prima: R$ 6,00/unidade
− Mão de obra direta: R$ 3,50/unidade
Despesas fixas: R$ 7.500,00
Despesas variáveis: R$ 2,50/unidade
Comissões de venda: 10% do preço bruto de venda
Informações adicionais:
− Preço bruto de venda: R$ 140,00/unidade
− Impostos sobre a Venda: 10% da receita bruta de vendas
− Quantidade vendida no mês de julho de 2015: 3.500 unidades

Sabendo que a Indústria Magnata S.A. utiliza o método de Custeio por Absorção, o custo unitário da produção do período em julho de 2015 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    O Custeio por Absorção consiste em apropriar todos os custos aos produtos. Deste modo, o custo unitário de produção é igual a:
    Custo Unitário de Produção (Cu) =Custos Variáveis Unitários (CVU) + Custo Fixo Unitário (CFU)

    CVU= R$ 6,00+R$3,50=R$ 9,50/unidade.
    CFU= R$ 35.000,00/5000=R$ 7,00/unidade
    Cu=R$ 16,50
     

    Fonte: Profs. Gabriel Rabelo/Luciano Rosa/Julio Cardozo

    bons estudos

  • Regra numero 1 - separar despesa de custo.

    Regra numero 2 - se o exercicio pede valor unitário, é válido, desde o início, sempre que possível, transformar tudo em valor unitário, Então eis que surge primeira conta do problema:  (Custos fixos: R$ 35.000,00 , produzir integralmente 5.000 unidades: logo 35 : 5 = 7,00 a unidade)

    - Custos Fixos: 7,00 / unidade

    − Matéria-prima: R$ 6,00/unidade

    − Mão de obra direta: R$ 3,50/unidade

    Perfazendo o total de R$ 16,50

    Se liguem o resto SAO DESPESAS... absorçao nao trabalha com despesa.

    Comissões, impostos sobre vendas... tudo isso são despesas!  Esse gabarito de 19,00 está incorreto, sob meu ponto de vista.

    Fonte: Baraco Obama

  • CFunit (Custeio Absorção) = 35.000/5000 = 7,00 (7,00 + 9,50 = 16,50)

    CFunit (Custeio Variável) = 35.000/3.500 = 10,00 (10,00 + 9,50 = 19,50)


ID
2064808
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Estão sujeitas à auditoria, entre outras demonstrações contábeis, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício da entidade, elaborados pela sua administração. Na auditoria das demonstrações contábeis do exercício de 2015 de determinada empresa prestadora de serviços, o auditor, ao examinar as obrigações da empresa, constatou que o ISS a recolher com vencimento no exercício subsequente, no valor de R$ 1.487.950,00, foi classificado incorretamente no Balanço Patrimonial. As obrigações, quando se vencerem no exercício seguinte, deverão ser classificadas no grupo de contas do Balanço Patrimonial

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C


    Lei 6404/76         

    Art. 180.  As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.

    bons estudos

  • Essa questão fugiu do tema auditoria, mas ta valendo.

  • Até o exercício seguinte: PC. Depois, PNC.

  • A questão remete mais a um assunto de Contabilidade propriamente dita do que de auditoria, mas isso não invalida a questão.  O Art. 180 da Lei 6404/76 versa que: “as obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei”. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).

     

    Dessa forma, fica claro que as obrigações, quando se vencerem no exercício seguinte, deverão ser classificadas no grupo de contas Passivo Circulante do Balanço Patrimonial.

  • a banca FCC é 1º lugar neste tipo de questão.. colocou um conteúdo falando que o auditor descobrir que o iss está lançado errado e perguntou onde se deveria lançar... FICA A DICA sempre olhar com muita atenção . adoram pegadinnhas.

  • Questão de contabilidade 

  • As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulantequando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • questão que trata mais da contabilidade do que de auditoria em si, mas de resolução simples. Se as obrigações têm vencimento no exercício subsequente, devem ser classificadas no passivo circulante.

     

    Gabarito: alternativa C

  • Letra C

    Obrigações (Passivo) a vencer no exercício seguinte

  • Cuidado. Esse foi o caso em q nada foi dito sobre o ciclo operacional da empresa. Caso a questão cite, deve-se levar em consideração esse ciclo, para q se possa classificar corretamente o passivo


ID
2064811
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Segundo a NBC TA 200, podem ocorrer no nível

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B


    NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria Risco de distorção relevante


    A34. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

    • no nível geral da demonstração contábil; e                                

    • no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações

    bons estudos

  • O item A34 da NBC TA 200 diz que:

     

    Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

     

    -no nível geral da demonstração contábil; e

    -no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

     

     

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/risco-de-auditoria

  • Corroborando

     

    Risco de distorção relevante é dividido em:

     

    Risco Inerente: distorções relevantes não levado em conta os controles internos existentes.

     

    Risco de controle: probabilidade de que os controles internos não previnem ou detectem erros e fraudes relevantes.

  • Gabarito Letra B


    NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria Risco de distorção relevante


    A34. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

    • no nível geral da demonstração contábil; e                                

    • no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações

  • Letra (b)

    Os riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos riscos de distorção relevante, que se relacionam de forma disseminada às demonstrações contábeis como um todo, e que afetam potencialmente muitas afirmações.

    Já os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são avaliados para que se determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria necessários para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. Essa evidência possibilita ao auditor expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis em um nível aceitavelmente baixo de risco de auditoria.

    Profs. Guilherme e Tonyvan

  • Vimos que, segundo a NBC TA 200, os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

              a) no nível geral da demonstração contábil; e

              b) no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

              Portanto, correta a letra B.

    Gabarito: alternativa B.

  • NBC TA 200, A36

    Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

    • no nível geral da demonstração contábil; e

    • no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    De acordo com o item 13 da NBC TA 200 (R1): 

    Risco  de  distorção  relevante  é  o  risco  de  que  as  demonstrações  contábeis  contenham distorção relevante antes da auditoria. 

    A norma vai além ao determinar que: 

    A36. Os riscos de distorção relevante podem existir em DOIS NÍVEIS: 

    • no nível geral da demonstração contábil; e 
    • no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 

    A37. Riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos riscos  de  distorção  relevante  que  se  relacionam  de  forma  disseminada  às  demonstrações contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações. 

    A38.  Os  riscos  de  distorção  relevante  no  nível  da  afirmação  são  avaliados  para  que  se determine  a  natureza,  a  época  e  a  extensão  dos  procedimentos  adicionais  de  auditoria necessários para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. [...] 

    A39. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes: risco inerente e risco de controle. O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles existem independentemente da auditoria das demonstrações contábeis.


ID
2064814
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos trabalhos de auditoria independente na Companhia Distribuidora de Frutas e Legumes do Estado referente ao exercício de 2015, o auditor constatou que, no mês de novembro de 2015, foram contabilizadas duas notas fiscais de vendas com valores adulterados, para mais, em R$ 240.000,00. De acordo com as evidências obtidas pelo auditor, as notas fiscais foram adulteradas, com o objetivo de encobrir desvio de mercadorias no estoque. Segundo a NBC TA 240, este fato caracteriza

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    NBC TI 01 – Auditoria Interna
     

    12.1.3.2  – O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

                                                                                                      

    12.1.3.3  – O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.

    bons estudos

  • Para efeito da NBC TA 240 , a Fraude tem os seguinte significado:

     

    Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. De acordo com as evidências obtidas pelo auditor, as notas fiscais foram adulteradas, com o objetivo de encobrir desvio de mercadorias no estoque, ou seja, trata-se de ato intencional enquadrável como FRAUDE.

  • Contribuindo:

     

    Fraude = Intencional (objetivo de encobrir desvio de mercadorias);

     

    Erro = não intencional ( foi "sem querer")

     

    bons estudos

  • NBC TA 240

     

    2. As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

  • FRAUDE --> INTENCIONAL

    ERRO --> NÃO INTENCIONAL

    In casu, verifica-se a ocorrência de fraude, pois a adulteração foi no intuito de encobrir desvio de mercadoria no estoque, portanto, ato doloso, intencional, fraudulento.

     

    Aproveito o espaço para dizer a você, amigo concurseiro, as eleições estão chegando, por isso pense bem no seu voto. Vote em uma pessoa proba, que quer o melhor para o país, que não está envolvido em escândalos e que preza pela família e pelos princípios cristãos.

  • NBC TA 240

    2. As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

    11. Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes significados:
    (a) Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

     

    bons estudos

  • Letra (d)

    Questão aborda aspectos gerais acerca de fraudes e erros

     

    Segundo a NBC TA 240(R1), “as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis”.

     

    No mesmo sentido, a NBC TI 01 define fraude e erro:

    12.1.3.2 – O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

     

    12.1.3.3 – O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.

  • Palavras chaves FRAUDE

    Manipulação

    Falsificação

    Mentira

    Omissão

    Intencional

    Aplicação correta e intencional

  • Temos a adulteração intencional de documentos de vendas de forma a encobrir distorções nos estoques. Presente um ilícito e a intenção, estamos diante da fraude. 

    Resposta: D


ID
2064817
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria. O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o procedimento de auditoria denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    NBC TA 500 - Evidência De Auditoria

     

    A) CERTO: inspeção: A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo
     

    B) observação: A17. A observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle
     

    C) circularização: A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia
     

    D) investigação: obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade (NBC TI 01)
     

    E) confirmação: obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade (NBC TI 01)

    bons estudos

  • GABARITO

    a) Inspeção

    Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução por terceiros;

    Investigação e Confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    Circularização: confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia

  • NBC TA 500, A14.

    A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização.


ID
2064820
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O controle externo, no âmbito do Estado do Piauí, é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas. As auditorias, como instrumentos de fiscalização utilizados pelo Tribunal de Contas no exercício de suas atribuições, serão realizadas com a finalidade de:

I. Examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à sua jurisdição, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial.
II. Avaliar o desempenho dos órgãos e das entidades jurisdicionadas, assim como dos sistemas, dos programas e das ações governamentais, quanto aos aspectos da economicidade, da eficiência e da eficácia dos atos praticados.
III. Subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.
IV. Comprovar a legalidade e avaliar o resultado do cumprimento das metas previstas na Lei Orçamentária Anual, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
V. Avaliar, quanto à eficácia e à eficiência os sistemas administrativos e operacionais de controle interno utilizados pelas entidades da Administração indireta do Estado na gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e de pessoal.
Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Os itens I, II e III, realmente dizem respeito Às atribuições constitucionais dos tribunais de contas, ao passo que os itens IV e V tentam confundir o candidato enumerando e embaralhando algumas das finalidades do sistema de controle interno. Percebam o que prevê a Constituição Estadual do Estado do Piauí quanto ao sistema de controle interno:
     

    Art. 90. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas no Plano Plurianual, a execução de programas de governo e os orçamentos do Estado;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, nos órgãos e entidades da Administração estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidade de Direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e deveres do Estado;

    https://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-prova-de-auditoria/
    bons estudos

  • como dissse bem o Renato, a banca copia colar "embaralhou" informações.mas ao ler. na IV avaliar o resultado do cumprimento das metas previstas na Lei Orçamentária Anual,; e na V Avaliar, quanto à eficácia e à eficiência os sistemas administrativos e operacionais de controle interno,  o Tribunal de contas não opera diretamente em controles e funções  administrativas.

  • art. 239, II do RI/TCU:

    Art. 239. Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    I – examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;

    II – avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;

    III – subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre auditoria!

    Mas vamos aproveitar esta questão para revisar os instrumentos de fiscalização, que são:

    Levantamento: Conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais (i), identificar objetos e instrumentos de fiscalização (ii) e avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações (iii).

    Auditoria: examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial (i), avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados (ii) e subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro (iii).

    Inspeção: Suprir omissões e lacunas de informações (i), esclarecer dúvidas (ii) ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição (iii).

    Dependendo da regulamentação, a inspeção pode servir para verificação do cumprimento das deliberações do TC ou para verificação, in loco, da execução de contratos.

    Acompanhamento: examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial (i) e avaliar, ao longo de um período predeterminado, o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados (ii).

    O acompanhamento pode se dar também de maneira informal, como quando há acompanhamento: pela publicação nos órgãos oficiais e mediante consulta a sistemas informatizados da execução orçamentária (PPA,  LDO, LOA, LCA) e  dos editais de licitação, dos extratos de contratos e de convênios, acordos, ajustes, termos de parceria ou outros instrumentos congêneres, bem como dos atos sujeitos a registro (i), por meio de expedientes e documentos solicitados pelo Tribunal ou colocados à sua disposição (ii), por meio de visitas técnicas ou participações em eventos promovidos por órgãos e entidades da administração pública (iii) e pelo acesso a informações publicadas em sítio eletrônico do órgão ou entidade (iv).

    Monitoramento: verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos. É destinado às partes interessadas, aos responsáveis pela governança e ao público em geral.

    Bom, após esta pequena revisão, vale reforçar que a auditoria tem três finalidades:

    - examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial (i);

    - avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados (ii); e

    - subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro (iii).

    Dito isso, vamos aos itens!

    I - Certo. Primeira finalidade da auditoria.

    II - Certo. Segunda finalidade da auditoria.

    III - Certo. Terceira finalidade da auditoria.

    IV - Errado. Quem tem a atribuição de comprovar a legalidade e avaliar o resultado do cumprimento das metas previstas na Lei Orçamentária Anual, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado é o Sistema de Controle Interno, atribuição prevista no art. 74, inc. II, da Constituição Federal.

    V - Errado. Esta também é uma atribuição do sistema de controle interno (e não do TC).

    Portanto, corretos os itens I, II e III.


    Gabarito do Professor: Letra C.