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Prova FCC - 2017 - ARTESP - Especialista em Regulação de Transporte I - Direito


ID
2509867
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

A afirmação de que Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico justifica-se porque, para o autor do texto,

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

     

    "O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência."

  • as outras sao demasiado erradas, tornando a C, que e´ muiiiiito errada, a menos errada...

  • O trecho que serve de base p/ resposta é o seguinte:

     

    "Mas o produto de suas pesquisas (da ciência) tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião".

     

    Nesse sentido, pode-se concluir que os os caminhos da ciência e da religão nunca se confundem.

     

    A ciência busca entender, explicar e controlar fenômenos com base na observação, experiências e uso da nossa capacidade intelecutal.

     

    De religião eu não entendo muito, mas não é a mesma coisa que ciência.

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

     

    O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência

  • Estilo FCC de fazer o cara errar por se irritar na interpretação kkkk...mas essa deu pra acertar


ID
2509870
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Com a frase A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Gab: E


    "...se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista.."

     

    Logo fazer ciência é algo ligado ao íntimo (ao intrínseco) do cientista.

    Espero ter ajudado! Bons Estudos! 

    Caso eu esteja equívocado, por gentileza, faça a correção! 

  • É só lembrar que o Einsten, físico alemão, era bem religioso (judeu) e até relutou em aceitar as descobertas no campo da Física Quântica, no sentido da aleatoriedade do movimento das partículas.

     

    Eisnten não gostava da ideia de "imprevisibilidade e aleatoriedade", porque ele entendia que Deus tinha criado o Universo com regras constantes.

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Gabarito : E, Quase erro por não saber o significado dessa palavra:

    in·trín·se·co 
    (latim intrinsecus, -a, -um)

    adjetivo

    1. Que se encontra na essência ou na natureza de algo ou alguém. = ÍNTIMO

    2. Que é inerente ou essencial a alguém ou algo.

    3. Que é real e não depende de uma convenção (falando do valor de uma coisa sem atender à sua estimação ou circunstâncias).


    "intrínseca", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/intr%C3%ADnseca [consultado em 09-03-2018].

  • A) Não há contradição; e a tese principal não é admitir a subjetividade do método científico. 

    B) Não revela intolerância com nenhum lado, ao contrário, ele propõe um caminho unificado.

    C) Não dá força a esse argumento apontado.

    D) Não há contradição. Ao contrário, o trecho reforça toda sua tese de que religião e ciência podem caminhar juntas.

    E) Gabarito


ID
2509873
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    "A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

    Logo ao ler o trecho quase por completo é possível entender que as pesquisas religiosas não possuem valor universal, ou seja, não são amplamente reconhecidos como a ciência.

    Caso eu esteja equívocado, peço para os colegas me corrigirem! Espero ter ajudado!

    Bom estudo para todos! 

  • a) O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus (1° parágrafo) = Dispõe o editorial sobre a equivalência entre Deus e os cientistas. NÃO, A FRASE ORIGINAL NÃO COLOCA OS DOIS EM EQUIVALENCIA MAS SIM A CIENCIA EM DEPENDÊNCIA DE DEUS.

    b) Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico (2° parágrafo) = não há disparidade na justificativa objetiva de um impulso místico. FICA INCOMPLETA, A FRASE PROPOSTA NÃO TRAZ A RELAÇÃO ENTRE CIENTIFICO E RELIGIOSO MENCIONADA NA FRASE ORIGINAL

    c) contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica (2° parágrafo) = ainda que os cientistas venham a referendar o resultado de uma experiência. A TROCA DE CONJUNÇÃO ALTEROU O SENTIDO (CONTANTO QUE > CONDICIONAL) (AINDA QUE > CONCESSÃO)

    d) o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião (2° parágrafo) = as pesquisas científicas, ao contrário da religião, alcançam um resultado cujo valor é amplamente reconhecido. TROCA DE PALAVRAS PRESERVANDO TODO O SENTIDO, JÁ QUE O FATO QUE SEPARA A CIENCIA DA RELIGIAO É A CIENCIA SER UNIVERSAL, NA FRASE PROPOSTA DIZ QUE A CIENCIA TEM VALOR AMPLAMENTE RECONHECIDO.

    e) é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna (3° parágrafo) = é da máxima inconveniência discriminar entre o cientista e o religioso, na modernidade. WHAT THE FUCK?

  • Vamos pensar assim:

     

    No Brasil, a maioria das pessoas acredita em Deus e no Espírito Santo. Na Índia, a maioria das pessoas acredita em Ganesh e Shiva.

     

    Contudo, tanto no Brasil como na Índia: sabe-se que o Planeta Terra não é o centro do sistema solar, porque isso foi comprovado cientificamente (geocentrismo x heliocentrismo).

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Acertei por eliminação, porém discordo que "valor universal" seja equivalente a "amplamente reconhecido". Querendo ou não, o valor da religião também é amplamente reconhecido, o que não quer dizer que seja universal. Enfim... 

  • Nesse tipo de questão, compare palavra por palavra!

  • n sei rick


ID
2509876
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto.

Alternativas
Comentários
  •  a) Sendo o autor do texto um cientista, um renomado nome da astrofísica, é natural que se penda um pouco para o lado de seus companheiros de investigação, e não para (o lado) dos religiosos. 

     b) Um cientista que se preze não abre mão dos procedimentos que sua comunidade considere obrigatórios, para que se alcance a universalidade do valor de uma pesquisa.  CORRETO

     c) Nada obsta de (não tem esse DE) que um cientista tenha também (acho que não precisa desse também por causa do termo além) fé, além dos procedimentos habituais de sua atividade, quais sejam: o rigor, a disciplina e o consenso dos resultados neles (procedimentos) obtidos.  

     d) A prestigiada revista norte-americana não hesitou em se propor uma analogia, em cuja tanto um cientista quanto um devoto fervoroso se equivalem à medida em que se conciliam. CONSTRUÇÃO EQUIVOCADA APÓS O USO DO "EM CUJA"

     e) Não costumam (costuma) faltar aos maiores cientistas alguma alta inspiração, o que não implica em (implicar no sentido de acarretar é VTD) que o resultado de suas pesquisas se traduzam em conquistas de fato objetivas.

     

    Caso encontrem erros, por favor me avisar. Abraços e bons estudos. 

  • Pegano o embalo da excelente resposta do colega Lucas mandel, só para acresentar.

    a) Sendo o autor do texto um cientista, um renomado nome da astrofísica, (aposto explicativo, por isso a vírgula) é natural que se penda um pouco para o lado de seus companheiros de investigação, e não para (o lado) dos religiosos.

    c) Nada obsta (sem a preposição DE porque este verbo é TD) que (o que introduz uma Oraç.Sub.Subs.OD, nada obsta isso, por isso mais uma vez o DE tá errado) um cientista tenha também fé (esse também está indicando que um cientista pode também ter fé, então está ok, mas ficaria melhor assim "tenha fé também"), além dos procedimentos habituais de sua atividade, quais sejam: o rigor, a disciplina e o consenso dos resultados neles (procedimentos) obtidos.

    d) A prestigiada revista norte-americana não hesitou em se propor (aqui temos um verbo pronominal e está no sentido reflexivo, a revista propôs a si mesmo.. a frase fica incoerente) uma analogia, em cuja tanto um cientista quanto um devoto fervoroso se equivalem à medida em que se conciliamCONSTRUÇÃO EQUIVOCADA APÓS O USO DO "EM CUJA". Está equivocada porque o CUJO geralmente fica entre dois substantivos, neste caso ele está entre um substantivo e uma oração sub.adv. Comparativa "tanto..quanto; tanto.. como". E por útlimo, NÃO EXISTE à medida em que e sim à medida que e na medida em que.

     

  • Qual a necessidade da vírgula na letra b? 

  • Yeda Nascimento,

     

    a vírgula neste caso é facultativa (portanto, não há erro em colocá-la), pois a oração adverbial está em sua posição "normal" (após a oração principal).  Caso a oração viesse deslocada, a vírgula seria obrigatória.

     

    "Um cientista que se preze não abre mão dos procedimentos que sua comunidade considere obrigatórios, para que se alcance a universalidade do valor de uma pesquisa" (oração subordinada adverbial final). 

  • Obrigada Vivi .


ID
2509879
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Quanto à concordância verbal e à adequada correlação entre tempos e modos dos verbos, está plenamente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Não é comum que venham a se estampar numa revista científica quaisquer alusões ao plano religioso ou espiritual, de vez que a fé ou a vida mística não devem afetar um método de pesquisa. (GABARITO: CERTO)

     

    b) Seria importante, para os cientistas que são também religiosos, que os valores da fé não INTERFERISSEM na prática científica, para a qual em nada pudesse contribuir. 

     

    c) É de se lamentar, na opinião do autor do texto, que os dilemas humanos não viessem a ser resolvidos pelas religiões tradicionais, mas pior será se se PRETENDESSEM resolvê-los à luz da ciência.

     

     d) Caso a ciência não traga alguma luz para o conhecimento humano, não TERÁ como competir com o conforto que a muitos beneficiam por conta da fé e da confiança numa ordem divina.

     

    e) Se fosse natural harmonizar a prática científica com a fé religiosa, o autor do texto não TERIA insistido em reconhecer que sempre haveriam incompatibilidades entre os meios de que se vale uma e outra. 

     

     

     

     

     

     

  • Acredito que a letra C fique melhor dessa maneira:

     

    c) É de se lamentar, na opinião do autor do texto, que os dilemas humanos não venham a ser resolvidos pelas religiões tradicionais, mas pior será se se pretenderem resolvê-los à luz da ciência.

  • Concordo, Lucas Mandel.

     

    As demais estão de acordo com o que colocou o colega Jonathan Araújo.

  • Correlação:

    -Presente do indicativo --> presente do subjuntivo

    Havendo ameaça de um processo, é natural que os homens americanos passem a acautelar-se quanto às atitudes que venham a tomar em suas relações com as mulheres.

  • vai fazer FCC? decora isso:

    RIA ( futuro do preterito) -----> SSE ( preterito imperfeito do subjuntivo)

     

    ESSA É A CORRELAÇÃO MAIS IMPORTANTE DA TUA VIDA

    GABARITO ''A''

  • Verdade Eleil. Decora que dá certo.

  • VERBO: VIR

    Presente do Indicativo --> eles vêm

    Presente do Subjuntivo --> que eles venham

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    VERBO: DEVER

    Presente do Indicativo --> eles devem

    Presente do Subjuntivo --> que eles devam

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Seria importante, para os cientistas que são também religiosos, que os valores da fé não interfiram na prática científica, para a qual em nada pudesse contribuir.

     

    Seria --> Futuro do Pretérito do Indicativo

    Que Interfiram --> Presente do Indicativo

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    c) É de se lamentar, na opinião do autor do texto, que os dilemas humanos não viessem a ser resolvidos pelas religiões tradicionais, mas pior será se se pretenderem resolvê-los à luz da ciência.

     

    Que Viessem --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Se Pretenderem --> Futuro do Presente do Subjuntivo

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    d) Caso a ciência não traga alguma luz para o conhecimento humano, não teria como competir com o conforto que a muitos beneficiam por conta da fé e da confiança numa ordem divina

     

    Caso Traga --> Presente do Subjuntivo

    Teria --> Futuro do Pretérito do Indicativo

    Beneficiam --> Presente do Indicativo

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    e) Se fosse natural harmonizar a prática científica com a fé religiosa, o autor do texto não terá insistido em reconhecer que sempre haveriam incompatibilidades entre os meios de que se vale uma e outra.

     

    Se Fosse --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Terá --> Futuro do Presente do Indicativo

  • Como aprender correlação?

  • Para aprender correlação é só fazer uma tabela com as refenicas dos modos verbais

    Um grande erro que a banca realiza é não correlacionar preterito imperfeito do subjuntivo com futuro do preterito, ou seja, verbo+sse com verbos infinito+ia

    EX: fizesse - correria 

           andasse - olharia

    Eles colocam fizesse correlacionado com correrão (futuro), ou corria (pret. imperfeito), por exemplo, ou vice-versa.

     

     

  • Eu só queria aprender correlação
  • 1 DICA:

                                pret.imperf.subj                 futuro do pret.indicat            
    Se esta rua, se esta rua fosse minha, eu mandaria, eu mandaria ladrilhar.

  • Considerando a frase:

    "fé ou a vida mística não devem afetar um método de pesquisa"

    Acredito que o verbo deveria vir no singular pois refere-se a "fé" ou "vida mística", como são exclusivos, o verbo não pode ser no plural.

    Alguém discorda ou concorda?

  • Marcela F.,

     

    concordância com núcleos ligados por "OU", dando ideia de exclusão, verbo no singular; dando ideia de inclusão, verbo no plural.

    No caso em questão, a ideia é de inclusão, tendo em vista que "nenhum deve afetar um método de pesquisa".

    Note que fé não exclui vida mísrtica. A "característica" pode ser atribuída a ambos.

     

    Ainda, núcleos ligados por:

     

    UM E OUTRO: SINGULAR OU PLURAL

    UM OU OUTRO/NEM UM NEM OUTRO: SINGULAR 

     

    Bons estudos. AVANTE!

  • MACETE PARA APRENDER CORRELAÇÃO.

     

    REGRAS:

    PASSADO com PASSADO

    PRESENTE com PRESENTE OU FUTURO

     

    PROIBIÇÕES:

    NUNCA PRESENTE  com PASSADO, OU PASSADO com FUTURO (exceção futuro do pretério)

     

     

  • Vai fazer FCC? Então leva pra prova a frase:

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

    Se essa rua foSSE minha, eu mandaRIA ladrilhar!!!

  • Venham -> Alusões

    Devem -> Fé ou vida mística

  • Presente do indicativo + ( qualquer do INDICATIVO) ou + (Presente do subjuntivo)

     

    Obs.: Como a correlação é ampla, sempre deve ser acompanhada de análise da semântica envolvida.

     

     

     

  • Essa expressão "de vez que" está correta? Nunca vi ser usada em nenhum contexto... o correto não seria "uma vez que"?

  • Creio que a E também está errado o verbo haver (com sentido de existir), no singular, portanto:

     

    e) Se fosse natural harmonizar a prática científica com a fé religiosa, o autor do texto não TERIA insistido em reconhecer que sempre HAVERIA incompatibilidades entre os meios de que se vale uma e outra. 

  • Essa correlação também da pra memorizar:


    Caso eu traga mais pessoas no carro, o espaço ficará reduzido.

  • Não é comum que venham a se estampar numa revista científica quaisquer alusões ao plano religioso ou espiritual, de vez que a fé ou a vida mística não devem afetar um método de pesquisa. 


ID
2509882
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           Ciência e religião


      A prestigiosa revista semanal norte-americana Newsweek publicou um surpreendente artigo intitulado “A ciência encontra Deus”. Esse foi o artigo de capa, a qual mostrava o vitral de uma igreja com anjos substituídos por cientistas em seus jalecos brancos e cruzes substituídas por telescópios e microscópios. Planetas, estrelas e galáxias adornam essa imagem central, que é finalmente emoldurada pela estrutura helicoidal de uma molécula de DNA. O artigo sugere que a ciência moderna precisa de Deus.

      Não existe nenhum conflito em uma justificativa religiosa ou espiritual para o trabalho científico, contanto que o produto desse trabalho satisfaça às regras impostas pela comunidade científica. A inspiração para se fazer ciência é completamente subjetiva e varia de cientista para cientista. Mas o produto de suas pesquisas tem um valor universal, fato que separa claramente a ciência da religião.

      Quando tantas pessoas estão se afastando das religiões tradicionais em busca de outras respostas para seus dilemas, é extremamente perigoso equacionar o cientista com o sacerdote da sociedade moderna. A ciência oferece-nos a luz para muitas trevas sem a necessidade da fé. Para alguns, isso já é o bastante. Para outros, só a fé pode iluminar certas trevas. O importante é que cada indivíduo possa fazer uma escolha informada do caminho que deve seguir, seja através da ciência, da religião ou de uma visão espiritual do mundo na qual a religião e a ciência preenchem aspectos complementares de nossa existência.

(GLEISER, Marcelo. Retratos cósmicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 46-47) 

Há emprego de forma verbal na voz passiva, estando sublinhado o sujeito dessa forma, na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    A voz utiliza na " D " é a voz passiva sintética (Verbo + pronome "se" + sujeito paciente) em que a palavra "sempre", por ser atrativa, descolou para próclise o pronome "se", o que pode gerar uma certa dificuldade de visualizar de cara, mas basta tirar o "sempre" que fica bem mais tranquilo acertar a questão.

    " Levantaram-se questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos."

    Sujeito paciente: Questões, pois o que foi levantado? As questões foram levantadas.

    Verbo: Levantar

    Espero ter ajudado! Caso eu esteja equívocado, por favor corrijam-me! Bom estudo para todos! 

  • Na letra D acho que QUESTÕES não é sujeito. No caso o sujeito é indeterminado.

    Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos. 

    Quem levantou? Não sei. Sujeito indeterminado.

    Quem levanta, levanta algo = VTD. 

    O SE é pronome apassivador.

    Alguém responde?

  • Patrícia, 

    Creio que ao mencionar no enunciado: o sujeito DESSA FORMA o examinador faz menção ao sujeito da VOZ PASSIVA e não ao sujeito da oração!

  •  

    Giovani Carmo, na c) temos:
    1 - Sujeito Oracional: justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé
    2 -
    Predicativo do Sujeito Oracional: Não é dado a um cientista
    3 - Está na voz ativa.

    Se errei, corrijam-me, espero ter ajudado.

  • a) Não ouse a ciência interferir em assuntos religiosos. 

    - Ouse: verbo no imperativo, por isso, não cabe voz passiva.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      

    b) Cuidem os homens de não se confundirem diante dos caminhos da religião e da ciência. 

    - a particula "SE", nesse caso, é pronome reflexivo.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Não é dado a um cientista justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé. 

    - O sujeito desta é: justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé.

    - Vejamos: O que não é dado a um cientista? justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé.

    - Por isso, o erro encontra-se na afirmação de que "cientista" seria o sujeito.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      

    d) Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos. 

    - Ordem direta: As questões quanto aos caminhos  dos cientistas e dos religiosos sempre foram levantadas.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      

     e) A dúvida, para os cientistas, inclui-se em seu método de busca.

    Nesse caso, A dúvida é incluída no método de busca, para os cientistas. Dessa forma, o sujeito da frase é "dúvida", e não "método".

      

    Gabarito: D

    Espero ter ajudado. Essa foi a forma que eu interpretei, qualquer erro, avisem-me. 

  • Luan = Comentário Monstro direto na veia e ainda na formatação top de linha fio. Pega a visão

  • GAB: D

     

    Para chegar ao sujeito, interpretei da seguinte maneira: fiz a pergunta ~> Quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos, sempre foram levantadas o quê? As questões. (a única alternativa em que a resposta foi o sujeito da palavra sublinhada)

  • cade a nazare pra empurrar a fcc da escada?! credo, que questao bizarra

  • Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos. (o que semnpre se levantaram? questões...)

    Questões sempre foram levantadas quanto aos caminhos ndos cientistas e dos religiosos. (o que sempre foram levantadas? questões)

  • Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos

    Advérbio curto sem vírgula atrai próclise + SE (partícula apassivadora) levantaram (VTD) questões (sujeito)  quanto aos caminhos ....

    VTD/VTD + SE = VOZ PASSIVA SINTÉTICA

    Bons estudos :)

  • Nossa, questão muito bem elaborada pela FCC. Estou aqui aplaudindo de pé. Quase foi de C, mas "me liguei" e fui de D.

     

    O concuseiro precisa lembrar: existe duas formas de voz passiva (a analítica e a sintética).

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos. 

     

    Sendo o verbo levantar= VTD 

     

    SE= Partícula apassavidora

    -------------------------------isso sempre acontecerá quando existir VTD ou VTDI com SE; O SE será Partícula apassivadora------------------------------------------

     

    se há PA não há OD (Bizu da Professora Flávia Rita) : porque o OD vira Sujeito paciente

     

     

  • Achei o máximo ter errado essa questão. Agora pelo menos eu sei que a partícula apassivadora -SE não precisa estar necessariamente em ênclise para formar a voz passiva sintética.

    Valeu, FCC!

     

    TREINO DIFÍCIL, JOGO FÁCIL.

  • correto lucas, a particula "se" segue a regra da colocação pronominal, que em nada tem a ver com voz ativa ou passiva.

     

  • Se há PA não há OD, o OD vira sujeito PACIENTE.

  • Verbo transitivo direto + se o objeto direto vira sujeito, formando a voz passiva.

     

    Macete bom também é perceber que quando o verbo é transitivo direto + se ele pode variar em número como o verbo da questão: se levantaram questões .

    Diferente dos verbos Intransitivos, dos Transitivos indiretos, e dos verbos de ligação que ficam na 3° pessoa do singular.

  • Em 15/03/2018, às 22:00:04, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 05/10/2017, às 17:19:03, você respondeu a opção A.

     

    Desista de desistir . se motive e continue 

    fé!

  • REGRA DE OURO:

    Particula "SE" :

     

    VTD ou VTDI + SE : Particula apassivadora >> Objeto Direto vira Sujeito Paciente

     

    VTI / VI ou VL + SE: não sei quem é o sujeito? ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.

                                       sei quem é o sujeito?  PARTE INTEGRANTE DO VERBO

  • Leandro Franco adoro seus comentários de português! Eles me ajudam muito! Obrigada!!!

     

  • Caros, alguma alma bondosa pode me tirar uma duvida?

    Pelo que entendi do enunciado, ele diz "Há emprego de forma verbal na voz passiva..." ou seja, ele informa que ja esta na voz passiva uma das alternativas, mas, como visto, é pra passar para a voz passiva...nao etendi o enunciado, alguem poderia me explicar?

    prometo que nao concederei mais nehum HC para bandidos...  

     a) interferir = VTI. 

     b) Cuidem (DE quem?) = = VTI 

     c) Não é dado (a quem?) = VTI. 

     d) GAB: QUEM Sempre se levantaram? questões. 

     e) QUEM inclui-se? A dúvida ( E não o método) 

  • LETRA D.

     

    GILMAR MENDES, A QUESTÃO PEDE PARA ENCONTAR UMA ALTERNATIVA QUE JÁ ESTÁ COM A VOZ PASSIVA.

     

    VOZ PASSIVA PODE SER ANALÍTICA OU SINTÉTICA:

    ANALÍTICA> SER+ PARTICÍPIO. EX: A NOVA LEI FOI APROVADA PELOS SENADORES.

    SINTÉTICA> COM A PARTÍCULA APASSIVADORA. NELA O OBETO DIRETO SE TRANSFORMA EM SUJEITO PACIENTE. EX:  APROVOU-SE A NOVA LEI.

     

    D) Sempre se(partícula apassivadora) levantaram(verbo trasitivo direto) questões( sujeito paciente) quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos. 

    PORTANTO, OBSERVE QUE O GABARITO TRAZ A VOZ PASSIVA SINTÉTICA.

     

    OBS> APASSIVAR A ORAÇÃO SIGNIFICA TRANSFORMAR O OBJETO DIRETO EM SUJEITO PACIENTE.

     

    QUALQUER ERRO É SÓ MANDAR MENSAGEM.

  • Hipérbato e FCC.... Uma relação jamais dissociada.

  • Percebam como a frase ela está investida:


    Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos.


    Frase na ordem direta: Questões sempre se levantaram quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos. 


    Pergunte ao verbo: ... levantaram o que?

    Sujeito: Questões.

    O sujeito sofre a ação do verbo.


  • Questões foram levantadas. As questões é sujeito paciente, recebe a ação do agente da passiva na voz passiva analítica. Uma coisa que ajuda muito em questões de vozes verbais é fazer a conversão entre as vozes: da ativa para a passiva; na passiva, da analítica para a sintética e vice-versa.

  • nossa, meu sofrimento ta sendo pra descobrir a transitividade dos verbos, (pra poder acertar as questões de voz passiva), Credo!!!

    Pra mim seria, quem levanta, levanta, oras, não precisaria de complemento, seria VTI, aff!!!

  • GABARITO: LETRA D

    ? Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos.

    ? Temos uma voz passiva sintética (=formada pela partícula apassivadora "se"); "questões" é o sujeito paciente (=levantaram-se questões; questões foram levantadas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Para resolver esta questão, você precisa saber que um verbo na voz passiva deve ser transitivo direto, ou seja, “pedir" complemento sem preposição. Além disso, este pode se apresentar nas seguintes estruturas:


    1)     Locução verbal, com verbo auxiliar SER e verbo principal no particípio (voz passiva analítica).

    2)   Verbo simples, sendo transitivo direto, antecedido ou seguido pela partícula SE (voz passiva sintética).


    Essas características estruturais dos verbos emprestam a eles a significação passiva, por isso a voz passiva de um verbo é a estrutura que o seu predicado assume para expressar o sentido de passividade. Existem ainda outras vozes: a ativa, quando o predicado expressa que o sujeito da oração pratica a ação verbal, e a reflexiva, quando o verbo se apresenta de maneira que o sujeito se identifique como agente e paciente, ao mesmo tempo.

    Sendo assim, para analisar a questão proposta, precisamos apenas retornar às opções e já eliminar aquelas cujos verbos não se encontram nas estruturas passivas mencionadas anteriormente. Depois, devemos examinar o outro comando da questão – verificar, entre os termos grifados, qual deles é o sujeito da estrutura passiva. Para isso, faremos a pergunta “que ou quem", em relação ao verbo da oração. Vejamos:


    A)    Não ouse a ciência interferir em assuntos religiosos. 
    ERRADA.

    Observe que o verbo “interferir" pode ser descartado como estrutura passiva, pois é transitivo indireto, ou seja, “pede" complemento com preposição EM. O termo “ciência" é, de fato, o sujeito, pois se perguntarmos “que ou quem" interfere em assuntos religiosos, a resposta será “a ciência". Porém, esse sujeito forma um caso de voz ativa com o referido verbo, já que este não está nas formas passivas, além de revelar que a “ciência" se personifica, não devendo agir, não “interferindo" em assuntos religiosos.

    B) Cuidem os homens de não se confundirem diante dos caminhos da religião e da ciência. 

    ERRADA.

    Apesar de verificarmos a estrutura  “se confundirem", com partícula SE antecedendo um verbo, note que este é transitivo indireto. Vale ressaltar que o verbo “confundir", segundo sua regência, pode ser tanto transitivo direto quanto indireto, mas, neste caso, pronominal, com sentido de misturar ou gerar incompreensão, falta de entendimento, é transitivo indireto. Veja ainda a locução prepositiva “diante de" logo depois do verbo. Vale ainda ressaltar que “caminhos" não poderia ser o sujeito de “confundir-se" justamente por ser o seu complemento, que é introduzido pela locução “diante de". “Homens" é o sujeito da forma verbal em análise, configurando um caso de voz reflexiva recíproca, com verbo pronominal transitivo indireto. A reciprocidade se estabelece porque há mais de um sujeito envolvido (os homens), praticam e recebem ação referente ao verbo. No exemplo da letra B, há, inclusive a advertência de que essa reciprocidade não deve acontecer.


    C) Não é dado a um cientista justificar seu trabalho com o exclusivo valor de sua fé. 

    ERRADA.

    Se é o cientista que vai ou não “justificar" o seu trabalho, verificamos que esse termo é de fato o sujeito da oração, porém o sentido que ele expressa é o de agente, e não de paciente, configurando mais um caso de voz ativa.

    D) Sempre se levantaram questões quanto aos caminhos dos cientistas e dos religiosos.

    CORRETA.

    A estrutura “partícula SE + verbo transitivo direto" identifica um dos casos de voz passiva, a chamada voz passiva sintética que, como o próprio nome sugere, representa uma oração de voz passiva mais concisa, menor. Além disso, se perguntarmos “que ou quem" se levantaram, para identificar o sujeito do verbo, a resposta será o termo “as questões", o qual é o sujeito paciente do exemplo presente na letra D. Para confirmação da análise, tente transformar a forma passiva sintética (verbo com SE) na forma analítica (locução verbal). Esse método se dá colocando o que se identifica como sujeito na ordem direta, ou seja, na frente do verbo. Procedendo dessa forma, a transformação da voz passiva sintética para a analítica se dá naturalmente, confirmando que a estrutura passiva é, realmente, a que se encontra na análise: LEVANTARAM-SE QUESTÕES - QUESTÕES FORAM LEVANTADAS.



    E) A dúvida, para os cientistas, inclui-se em seu método de busca. 

    ERRADA.

    Além de identificarmos claramente que o sujeito de “incluir-se" é “a dúvida" e não “método", observemos que a estrutura “verbo com partícula SE" não se faz com um verbo transitivo direto, que é um critério imprescindível para a formação de voz ativa. O verbo é transitivo indireto com um sujeito que pratica e recebe, ao mesmo tempo, a ação de incluir-se. Trata-se de um exemplo de voz reflexiva.  


    Resposta: D

  • Melhor é começar a ver quais são, verdadeiramente, os sujeitos! Sobraria a A ou a D! Pela regra da voz passiva, só poderia ser a D


ID
2509888
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                          (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Nas duas frases interrogativas ao final do primeiro parágrafo, há o pressuposto de que

Alternativas
Comentários
  • Ambas as perguntas passam ideias de incerteza a respeito dos critérios para o uso das redes sociais.

    "Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais?"
    "Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?"

    Gabarito: Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    ? Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

    ? O pressuposto das indagações está relacionado às dúvidas acerca dessa limitação, mostra que ainda não está claro qual é o critério que deve ser utilizado.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
2509891
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                          (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do primeiro parágrafo em:

Alternativas
Comentários
  • Propagação sem controle? O texto trata da dinamidade e da velocidade, mas não da a ideia de incontrolabilidade...

  • Gab: D

    Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal.

    Logo se falta qualquer regramento, isso quer dizer que não há controle.

    Espero ter ajudo, caso eu esteja equívocado, peço para que me corrijam! Bons estudos! 

  • Introduzindo um breve comentário ao do colega Fellipe Féo :


    "NO ENUNCIADO DA QUESTÃO PEDE-SE QUE LEVEMOS EM CONTA O CONTEXTO ,O QUAL FAZ TODA A DIFERENÇA NA RESOLUÇÃO.

  • disperso é algo sem controle

  • É necessário ser o mais objetivo possível nesse tipo de questão. Não fique devaneando! 

     

    Dica: Faça a correspondência termo a termo.

     

    Dispersão = Propagação

    Acelerada = Veloz e sem controle

    De juízos =  De julgamentos

     

    GABARITO: D

  • dis·per·são 
    (latim dispersio, -onis)

    substantivo feminino

    1. .Ato ou efeito de dispersar.

    2. Separação (de pessoas ou coisas) para diferentes partes.

    3. Debandada.

    4. [Estatística]  Flutuação de uma variável aleatória.

    5. [Física]  Separação de uma onda nas diferentes .frequências que a compõem (ex.: dispersão da luz).

    6. [Química]  Mistura uniforme de pequenas particulas de uma substância num fluído no qual não é soluvel (ex.: dispersão coloidal).


    "dispersão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/dispers%C3%A3o [consultado em 12-05-2018].


ID
2509894
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                          (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

É plenamente adequado o emprego do segmento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra b?

  • gabarito A 

    pra mim não aparece os elementos sublinhados

     

  • Os elementos só aparecem sublinhados no Google Chrome

  • Qual seria o trecho sublinhado?
  •  

    No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada. CONVIR

     

     

  • Trechos sublinhados:

    a) Uma legislação adequada, de que é carente o funcionamento das redes sociais, é foco de permanente discussão. 

    b) No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada.

    c) A obediência às leis, pressuposto à que não cabe discussão, implica sanções aos insurgentes. 

    d) Os que costumam respeitar as leis certamente irão de encontro com uma justa regulamentação da internet. 

    e) Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal devê-la-ia responsabilizar-se ao divulgá-la. 

  • a) Uma legislação adequada, de que é carente o funcionamento das redes sociais, é foco de permanente discussão. CORRETO.

    (O funcionamento das redes sociais é carente DE uma legislação adequada)

     

    b) No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada. ERRADO.

    (No caso DE ELA (não pode ser preposicionado, pois é sujeito do verbo no infinitivo) não CONVIR ...)

     

    c) A obediência às leis, pressuposto à (não há crase) que não cabe discussão, implica sanções aos insurgentes. ERRADO.

    (...pressuposto SOBRE O QUAL não cabe discussão...)

    (Não cabe discussão sobre o pressuposto).

     

    d) Os que costumam respeitar as leis certamente irão de encontro com uma justa regulamentação da internet. ERRADO.

    (O sentido da frase é de convergência, portanto o correto é AO ENCONTRO DE).

    Atenção: 

    AO ENCONTRO DE: significa a favor de, em direção a e indica convergência. 
    DE ENCONTRO A: significa no sentido oposto a e indica choque, discordância, divergência: 
     

     

    e) Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal devê-la-ia responsabilizar-se ao divulgá-la. ERRADO.

    (Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal deveria responsabilizar-se ao divulgá-la).

  • Vivi os seus comentários são os melhores, obrigado pela ajuda ;D 

  • Estaria correto eu pensar/dizer tbm que "quem é carente, é carente por algo?"

  • Gab. A

     

    Apenas para aportar um pouco mais, já que nem lembrava da diferenciação de infinitivo pessoal e impessoal... comentário sobre a "B":

     

    Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal

    Infinitivo Impessoal

    Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim, considera-se apenas o processo verbal.

    Por exemplo:

    Amar é sofrer.

     

    O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa.

    Veja:

                   -          Eu

    falar       -es       Tu

    vender     -         Ele

    partir       -mos   Nós

                   -des    Vós

                   -em     Eles

    Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase).

     

    Por exemplo:

    Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)
    Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)

     

    Note: as regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase maior clareza ou ênfase.

     

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.php

  • convier está correto.

     

    O erro está em "dela" > de ela.

     

  • CORRETO ERRADO CORREÇAO

    A) UMA LEGISLAÇÃO ADEQUADA, DE QUE É CARENTE O FUNCIONAMENTO DAS REDES SOCIAIS, É FOCO DE PERMANENTE DISCUSSÃO. 

     

     

    B) NO CASO DELA DE ELA NÃO CONVIER AOS USUÁRIOS DA INTERNET, ESSA NOVA LEGISLAÇÃO SERÁ DURAMENTE CONTESTADA. 

     

     

    C) A OBEDIÊNCIA ÀS LEIS, PRESSUPOSTO À A QUE NÃO CABE DISCUSSÃO, IMPLICA SANÇÕES AOS INSURGENTES.

     

    D) OS QUE COSTUMAM RESPEITAR AS LEIS CERTAMENTE IRÃO AO ENCONTRO DE UMA JUSTA REGULAMENTAÇÃO DA INTERNET. 

    ATENÇÃO: 

    AO ENCONTRO DE: SIGNIFICA A FAVOR DE, EM DIREÇÃO A E INDICA CONVERGÊNCIA. 
    DE ENCONTRO A: SIGNIFICA NO SENTIDO OPOSTO A E INDICA CHOQUE, DISCORDÂNCIA, DIVERGÊNCIA: 

     

    E) QUEM PRETENDE FAZER DE SUA OPINIÃO UM VALOR UNIVERSAL DEVÊ-LA-IA DEVERIA RESPONSABILIZAR-SE AO DIVULGÁ-LA. 

     

  • No firefox tbm aparece os sublinhados

  • fui  na letra A pela regência do termo CARENTE, pois tal termo exige preposição.

     

  • "CONVIER" OU "CONVIR"

    ?

  • Alguém pode explicar o uso do infinitivo impessoal da letra B? ainda não compreendi.

  • No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada.

    Item errado. O correto seria: No caso de ela não convir aos usuários.... 

    O sujeito de convir é ela. No caso de é uma locução verbal.

  • No aplicativo não aparece o sublinhado.
  • ADOROO OS COMENTÁRIOS DA VIVI. OBRIGADA POR COMPARTILHAR.

  • V - a) Uma legislação adequada, de que é carente o funcionamento das redes sociais, é foco de permanente discussão.

    Quem carece, carece DE alguma coisa

    F - b) No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação será duramente contestada.

    No caso dela não convir

    F - c) A obediência às leis, pressuposto à que não cabe discussão, implica sanções aos insurgentes.

    Na letra c, eu entendo que o correto seria: 'A obediência às leis, pressuposto de que não cabe discussão'.

    F - d) Os que costumam respeitar as leis certamente irão de encontro com uma justa regulamentação da internet.

    Portanto, pelo contexto da frase o correto seria: "Os que costumam respeitar as leis certamente irão ao encontro de ..."

    F - e) Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal devê-la-ia responsabilizar-se ao divulgá-la.

    O correto seria: 'Quem pretende fazer de sua opinião um valor universal deveria responsabilizar-se ..."

  • Erro da B e E , alto nível pra mim . Ainda bem que letra A estava mais clara

ID
2509897
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                          (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • A) sujeito: Uma orientação

    B) sujeito: Uma ampla discussão

    C) sujeito: Os protestos. CORRETA

    D)sujeito: reações contrárias

    E) sujeito: a tarefa.

  • a) Não DEVE faltar às novas leis uma orientação democrática sancionada por valores éticos.

    Uma orientação democrática sancionada por valores éticos não deve faltar. 

     

    b) Nunca se CHEGA a um consenso de justos valores se não houver uma ampla discussão. ERRADO.

    SE = IIS (índice de indeterminação do sujeito) = sujeito indeterminado = verbo na 3ª pessoa do singular.

     

    c) Caso VIEREM a ocorrer numa reação da sociedade os protestos deverão embasar-se juridicamente. CORRETO. 

    d) É inimaginável que ainda PERSISTAM em nossa sociedade reações contrárias à regulamentação da internet. ERRADO. 

    É inimaginável que reações contrárias à regulamentação da internet ainda PERSISTAM em nossa sociedade.

     

    e) Como é de regra, ATRIBUI-SE aos legisladores a tarefa de propor as novas disposições legais. ERRADO. 

    Como é de regra, a tarefa de propor as novas disposições legais atribui-se aos legisladores.

  • Mandrake, o sujeito da B é INDETERMINADO. Se não souber a matéria nao comenta pelo amor..

  • NA PROVA IMPRESSA A LETRA C UMA VIRGULA ANTES DO(OS PROTESTOS).

  • É só obeservar os termos que são antecedidos de preposição que estaõ sublinhados.

    Visto que não existe sujeito preposicionado.

     

    Por exclusão, gabarito C

  • Termo sublinhado??
  • VEJA! A alternativa pede, implicitamente, o sujeito de cada oração para justificar a flexão do verbo, ok? Em azul está o sujeito de cada verbo.

     a) ERRADO: Não (dever) faltar às novas leis uma orientação democrática sancionada por valores éticos. 

     b) ERRADO: Nunca se (chegar) a um consenso de justos valores se não houver uma ampla discussão.  ( O sujeito, na frase, é indeterminado, pois, quem chega, chega (a): Ou seja, o verbo é VTI e, portanto, há uma partícula indeterminadora do sujeito que é o ''se''. Logo, o verbo deverá ficar na 3ª PESSOA DO SINGULAR). O que caracteriza o ''se'' ser uma partícula indeterminadora do sujeito é o verbo devendo ele ser, para este caso: Verbo Intransitivo, Verbo Transitivo Indireto ou Verbo de Ligação.

     c) CERTO! Caso (vir) a ocorrer numa reação da sociedade, os protestos deverão embasar-se juridicamente. 

     d) ERRADO: É inimaginável que ainda (persistir) em nossa sociedade reações contrárias à regulamentação da internet. 

     e) ERRADO: Como é de regra, (atribuir-se) aos legisladores a tarefa de propor as novas disposições legais.

  • DICA DO ANDRÉ AGUIAR  :

     

    3 DICAS ANTES DE SE RESOLVER ESSE TIPO DE QUESTÃO:

     

    1) "a ela", "a todos", "a quem", "a que", "a cada um" e expressões sinôminas não podem ser o sujeito da oração, pois não existe sujeito preposicionado. Normalmente, essas expressões serão objeto indireto ou complemento nominal dentro de suas orações, mas nunca sujeito.

     

    2) O sujeito oracional flexiona o verbo para a terceira pessoa do singular.

     

    3) Nesse tipo de questão, deve-se colocar a oração na ordem direta.

  • Pessoal , boa noite. Eu não entendo esse tipo de questão, alguém poderia me ensinar ?

    por favor , obrigado

    pode falar comigo por aqui ou e-mail 

    joao.victor48@hotmail.com

    zap: 81987658321

  • Comentário do Mandrake tá errado. Olhem o da Raiane Nayara.

  • Pra quem ainda tem dúvida: O que ele quer saber é se o termo sublinhado é núcleo do sujeito do termo grifado! Ou seja, pergunte ''o que / quem'' pro verbo, se ver que o sujeito é o sublinhado, resposta correta!

    A FCC cobra muito esse tipo de enunciado!


ID
2509900
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                          (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) Não é consensual e talvez nunca seja, a proposição de que se regulamente o uso da internet, de vez que, muitos usuários, a entendem, por incrível que pareça como seu território particular, a partir do qual todas as opiniões, mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas. 

    Errada. Um dos erros é separar o sujeito do verbo. Entre 'de vez que' e muitos usuário não há necessidade da vírgula.

     

     

    b) Não é consensual e talvez nunca seja, a proposição de que se regulamente o uso da internet: de vez que muitos usuários a entendem, por incrível que pareça, como seu território particular a partir do qual, todas as opiniões mesmo as mais preconceituosas podem ser emitidas. 

    Errada. Vírgulas desnecessárias da cor vermelha. Há outros erros!

     

     

    c) Não é consensual e talvez nunca seja: a proposição de que se regulamente o uso da internet, de vez que muitos usuários, a entendem − por incrível que pareça − como seu território particular, a partir do qual, todas as opiniões mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas. 

    Errada. Vírgula em vermelho desnecessária. Há outros erros!

     

     

    d) Não é consensual − e talvez nunca seja a proposição − de que se regulamente o uso da internet de vez, que muitos usuários a entendem, por incrível que pareça, como seu território particular; a partir do qual todas as opiniões mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas.

    Errada. vírgula em vermelho desnecessária. Talvez há outros erros!

     

     

    * Realmente essa questão de pontuação está alto nível é necessário olhos fixos para cada detalhe.

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

     

  • Letra (e)

     

    Quanto a letra (b), ao meu ver o sinal de (:) está empregado incorretamente, pois não anuncia uma citação, uma enumeração, um esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer.

  • O mais complicado nesse tipo de questão é o tempo que o candidato leva p/ ler cada enunciado.

     

    Se o candidato chegou ao fim e não tem certeza, melhor nem ler tudo de novo: marca a alternativa que achou melhor na leitura inicial.

     

    Acreditem em mim: a questão do tempo é cruel nas provas, exceto se você for uma máquina de fazer questões Hehehe

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • vale muito a pena, nessas questoes que tem o mesmo texto com pontuações diferentes, voce começar de baixo pra cima


ID
2509909
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


      A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

         (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Não haverá prejuízo para a estrutura gramatical da frase Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda ao se substituírem os segmentos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • letra B

  • Letra B de belo comentário

  • Gabarito letra B

  • GABARITO LETRA B

     

     

     

    A frase "Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda" tem a idéia de concessão no primeiro período e de adição no segundo perído, sabendo-se dessa idéia fica fácil a substituição.

     

    Expressões concessivas: 

    EMBORA, MALGRADO, CONQUANTO, AINDA QUE/QUANDO, MESMO QUE, EM QUE PESE, SE BEM QUE, POSTO QUE, APESAR DE QUE, DADO QUE.

     

    Aditivas (ou copulativas): Dão a ideia de adição, acréscimo. 

    e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda, não só... mas também, não só... como também, não só... bem como, não só... mas ainda,que(=e), mas (=e), outrossim, tampouco, também,não só ...senão também, bem assim, além disso, ao mesmo tempo, ademais , demais,etc.

    Exemplo: Ele dirige, ao mesmo tempo, fala no celular.

  • A questão fala em: "Não haverá prejuízo para a estrutura gramatical da frase", não fala em sentido.

     

     

  •  alguém me ajudar nessa, pois, queria saber muito o porquê do erro da letra D, 

  • Correta letra b) - Bechara diz que o "Se" pode assumir os sentidos de: causa (verbo no indicativo), concessão (caso da questão), tempo e factualidade.

    Eu sempre gosto de ler uma parte antes e depois do trecho destacado. Notemos que há uma matiz de concessão, contradição, pois a personagem do texto, ao expor suas ideias, ganha cada vez mais público, porém há uma perda de outras.

    O termo "haja Vista" não tem valor concessivo, refere-se a tendo em vista que tem uma matiz de causa (em oração subordinada) ou explicativa (nas orações corrdenadas).

     

    Bos estudos - TRTeiros QConcursos.

  • LETRA "B"

     

    Este "SE" está exercendo função de conjunção CONCESSIVA, pode ser trocado por EMBORA, CONQUANTO ...

    Ex: EMBORA O TEMA CONSOLIDA PARTE DO PÚBLICO .. implica também uma perda ...

     

    OBS: ESSA SEGUNDA PARTE ESTÁ CORRETAMENTE SUBSTITUIDA POR: acarreta, ao mesmo tempo, um ônus. 

     

    Implica = Acarreta

    Também = ao mesmo tempo

    uma perda = um ônus

  • Sem falar que (no meu posto de vista) a única alternativa em que há acordo com a segunda parte é " acarreta, ao mesmo tempo, um ônus. " Pelo verbo estar no presente e haver concordância.

  • Na boa, se a questão pediu  apenas erro gramatical, esqueça o sentido. Muito complicado entender que o "Se" traz ideia de concessão. Portanto, vamos focar nos ERROS GRAMATICAIS :

     

    Letra A : Erro de correlação. Não há correlação entre passado (viesse ) e presente (constitua). 

     

    Letra C : A colocação do Onde está errada, pois não indica lugar

     

    Letra D : Erro de correlação.  Não há correlação entre presente(consolide)  e passado (houvesse). 

     

    Letra E : Aonde mal empregado.

  • tem que ter muita atenção, olhe sempre os tempos verbais das alternativas, assim, consegue eliminar outras alternativas por mais que não entenda o significado ou sentido.

  • B) POLOSSEMIA DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS- 

    O "SE" está exercendo função de conjunção CONCESSIVA.

  • Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda.

     

    Demorei para concordar com o gabarito, mas após uma leitura demorada, tentei enxergar o sentido da concessão:

     

    Se o tema consolida parte do público, implica também uma perda.

     

    A contradição do tema que consolida, une, fortacele, mas ao mesmo tempo há perda de outra parcela de leitores que discordam do tema. 

     

  • MATÉRIA DO DIABO

  • Nesta questão, deve-se marcar a opção cujas expressões propostas possam substituir os fragmentos presentes no enunciado, sem que haja prejuízo de sentido. Sempre que este for o comando de uma questão, você deve examinar primeira e rapidamente as opções. Isso porque, em questões como esta, em que se cobra o valor semântico de termos para correta substituição, a intenção é verificar se o (a) candidato (a) sabe que o significado das palavras pode ser agrupado em duas categorias gramaticais:


    a) Sentido gramatical: reconhecido nas palavras gramaticais que podem ligar as partes de um texto (conectivos) e que podem estabelecer circunstâncias (advérbios).

    b)  Sentido lexical: reconhecido nos termos que compõem o conjunto de palavras de um texto, ou o seu vocabulário.


    Assim, estudar rapidamente as opções da questão garante, ao (a) candidato (a), um procedimento eficaz na redução do tempo de resolução, uma vez que o sentido gramatical é facilmente reconhecido sem que precisemos retornar ao texto. Identificar o significado gramatical de uma palavra, muitas vezes, é possível somente pela observação do fragmento em destaque. Vejamos a passagem presente no enunciado cujas expressões precisam ser substituídas por outras semanticamente equivalentes:


    Se o tema consolida parte do público que se vê representado por suas reflexões, implica também uma perda".


    Observemos que a palavra gramatical SE, no contexto acima, é usada para construir a ideia de hipótese segundo a qual se algo favorece um público, também desfavorece, ou exclui, outro. Assim, o raciocínio hipotético permite concluir que há, nesse processo, uma concessão, ou seja, outro sentido gramatical que destaca uma situação para, em seguida, rebater seu conteúdo, ou então, reduzir o seu valor. Logo, devem-se considerar como a primeira proposta de substituição, nas opções, aquelas que mantiverem o sentido de concessão, com um conectivo concessivo, mas que, além disso, apresentem estruturas linguísticas que preservem o valor de hipótese.

    Retomando as opções, já conseguimos eliminar as duas últimas, pois estas não trazem nenhum conectivo de concessão

    Em relação às três primeiras, observe que todas se iniciam com conectivos concessivos (“ainda que", “conquanto" e “mesmo se"). Então, devemos observar se, substituindo essas propostas pelo fragmento “Se o tema", o sentido de hipótese também se preserva, além do valor de concessão.

    Vejamos esse processo em cada uma das opções:


    A)   Ainda que o tema viesse consolidar − talvez constitua um agravo.

    ERRADA.

    Observemos a substituição do primeiro fragmento da letra A pelo início do trecho de origem:

    “Ainda que o tema viesse consolidar" parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda.

    Fica claro que não há coesão entre as partes do texto, pois o verbo “implicar" deveria passar de “implica" a “implicaria", com sua forma no futuro do pretérito do modo indicativo, também característico da estrutura de hipótese. Por isso, a letra A não é a resposta. Além disso, se examinarmos a segunda expressão que faz parte da letra A, “constituir um agravo", verificaremos que esta não significa implicar “também uma perda", uma vez que, neste contexto, o verbo “implicar" significa resultar, apresentar como efeito.


    B) Conquanto o tema consolide − acarreta, ao mesmo tempo, um ônus. 

    CORRETA.

    Fazendo, inicialmente, a substituição do início do enunciado pelo primeiro fragmento desta proposta, teremos: “Conquanto o tema consolide" parte do público que se vê representado por suas reflexões, implica também uma perda.

    Além do significado concessivo de “conquanto", notemos que o verbo “consolide", conjugado no presente do modo subjuntivo (modo verbal que expressa, em todos os seus tempos, os valores de hipótese e condição), apresenta plena correspondência com “implica" e também com “acarreta", segunda proposta de substituição da letra B. Isso acontece porque, em períodos em que a ideia de hipótese é expressa por verbo no presente do modo subjuntivo, em uma das orações, o outro verbo deve, obrigatoriamente, estar conjugado ou no futuro do presente do modo indicativo, ou ainda admite-se, no registro informal, a correlação com o presente do indicativo.


    Vejamos as duas possibilidades de substituição, a primeira com os verbos no futuro do presente; a segunda, com os verbos no presente do indicativo:


    1)   “Conquanto o tema consolide" parte do público que se vê representado por suas reflexões, implicará também uma perda. / acarretará, ao mesmo tempo, um ônus.


    2)   “Conquanto o tema consolide" parte do público que se vê representado por suas reflexões, implica também uma perda. / acarreta, ao mesmo tempo, um ônus.


    Vale ressaltar, ainda, que a segunda proposta de substituição da letra B está correta não só pelo verbo no presente do indicativo, que se correlaciona com “consolide", mas também porque “acarretar" significa exatamente ocasionar, resultar, sendo sinônimo de “implicar", assim como “perda" também pode ser considerada sinônima de “ônus". Por todas essas razões, a letra B é resposta da questão.


    C) Mesmo se o tema consolidasse − de onde adviria um prejuízo. 

    ERRADA.

    Embora “mesmo", junto à palavra SE, preserve a ideia de concessão, se substituirmos este fragmento pela primeira parte do enunciado, veremos que não haverá correspondência estrutural e semântica com o que resta, porque verbos no pretérito imperfeito do modo subjuntivo (com terminação -SSE) devem se correlacionar a verbos conjugados no futuro do pretérito do modo indicativo (com terminação -RIA/ -RIE), para que haja o sentido de hipótese preservado em todo o período. Observe:

    Mesmo se o tema consolidasse parte do público que se vê representado por suas reflexões, implica (RIA) também uma perda".

    Embora “advir um prejuízo" seja aquilo de onde se resulta uma perda, ou seja, correspondendo semanticamente à segunda parte do fragmento de origem, a falta de coesão e de correspondência entre os verbos “consolidasse" e “implica" invalidam a letra C como resposta.


    D) Haja vista que o tema consolide − mesmo que também houvesse algum dano. 

    ERRADA.

    “Haja vista" é uma expressão de causa e equivale a “uma vez que", outro conectivo causal. Como devemos identificar um conector de concessão e uma estrutura de hipótese que esteja correspondente a outra, no interior do período, só pela identificação de “haja vista" poderíamos eliminar a letra D, mesmo com a segunda parte mantendo o valor de perda e de resultado (“houvesse um dano).


    E) Como o tema consolida − aonde alguma perda ainda haverá.

    ERRADA.

    O conectivo COMO, no início de períodos, pode apresentar alguns valores de sentido diferentes, mas a concessão não é nenhum deles. Nessa posição, o COMO pode ser conformativo (equivalendo a SEGUNDO ou DE ACORDO COM), causal (correspondendo a UMA VEZ QUE) e condicional (podendo ser substituído por SE ou CASO). Esse fato já seria suficiente para eliminar a letra E, apesar de os sentidos de perda e resultado (“ainda haverá") estarem presentes na segunda proposta referente a esta opção.


    Resposta: B

  • 2 fatos sobre essas provas:

    1 - As provas da FCC sao muito melhores que a do CESPE

    2 - Ambas as bancas devem ser compostas por feministas com raiva da vida


ID
2509915
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um usuário possui um conjunto de arquivos de vídeo institucionais que totalizam 35000000000 bytes. Ele poderá armazenar esse conjunto de arquivos em um

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

    Primeira coisa que pensei:  "Se conjunto de arquivos cabe em um Pen Drive de 32gb , também vai caber num Pendrive de 64gb.."

    Fora isso:          35.000.000.000 bytes = 35 GB (GigaBytes)

     

  • Gabarito letra e).

     

     

    TRANSFORMANDO 35000000000 BYTES PARA GIGABYTES

     

     

    1.024 Bytes = 1KB

     

    1.024 KB = 1 MB

     

    1.024 MB = 1 GB

     

    Portanto:

     

    35000000000 Bytes = 34179687,5 KB (35000000000 / 1024)

     

    34179687,5 KB = 33378,60107421875 MB (34179687,5 / 1024)

     

    33378,60107421875 MB = 32,596290111541748046875 GB (33378,60107421875 / 1024)

     

    * Então, o conjunto de arquivos de vídeo institucionais pesa, aproximadamente, 32,6 GB.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) O pen drive de 128 MB não conseguirá armazenar o conjunto de arquivos de vídeo institucionais.

     

     

    b) O blu-ray de 12 cm, lado único e single layer (capacidade de 25 GBnão conseguirá armazenar o conjunto de arquivos de vídeo institucionais.

     

     

    c) O pen drive vazio de 32 GB não conseguirá armazenar o conjunto de arquivos de vídeo institucionais.

     

     

    d) O DVD padrão vazio (capacidade de 4.7 GBnão conseguirá armazenar o conjunto de arquivos de vídeo institucionais.

     

     

    e) O pen drive vazio de 64 GB conseguirá armazenar o conjunto de arquivos de vídeo institucionais. Portanto, é o gabarito da questão.

     

     

    Fontes:

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/DVD

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_blu-ray

     

    https://pt.calcuworld.com/calculadoras-informaticas/calculadora-de-megabytes/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Vamos simplificar dividindo o número 35000000000 bytes de trás para frente.

    35.000.000.000

    35.| 000 (Gb).| 000 (Mb).| 000 (Kb), logo 35 Gb.

    Logo, caberá apenas em um dispositivo capaz de armazenar essa quantidade. Por essa razão, letra E.

  • É só saber os múltiplos do byte:

     

    KB - 10^3 - 1.000   bytes

    MB - 10^6 - 1.000.000   bytes

    GB - 10^9 - 1.000.000.000   bytes

    TB  - 10^12 - 1.000.000.000.000   bytes

    PB  - ...

     

    (note o padrão da potência de 3 em 3)

     

    Logo, 35.000.000.000 -> 35GB

     

    De acordo com isso, a única alternativa possível é a letra e.

  • Só seguir a escala

    TERA | GIGA | MEGA | KILO | BYTE

    Se sair da da direita para a esquerda é só dividir o valor por 1000.

    Se sair da esquerda para direita é só multiplicar por mil.

    Logo:

    35000000000 bytes para chegar na casa dos giga precisa-se avançar 3 casas da direita para esquerda, então deve-se dividir por 1000 3x.

    35000000000 bytes/ 1000 = 35.000.000 Kilobytes

    35.000.000 Kilobytes /1000 = 35000 Megabytes

    35000 Megabytes / 1000 = 35 GB

    Alternativa D: pen drive vazio de 64 GB.

  • Este tipo de questão exige um misto de raciocínio e agilidade para responder corretamente.

    Inicialmente, é preciso ter intimidade com as unidades de medidas apresentadas.

    35 000 000 000 bytes (B) é APROXIMADAMENTE igual a:

    35 000 000 kilobytes (kB);

    35 000 megabytes (MB);

    35 gigabytes (GB).

    Digo "aproximadamente" porque o correto, a cada conversão, seria dividir por 1024. Porém, nem sempre em prova é preciso calcular com precisão, pois por eliminação podemos achar a resposta correta. 

    Comparemos com as alternativas:

    a) 35GB é muito maior do que 128MB. Item errado;

    b) um blu-ray single layer possui 25GB de espaço, que é inferior a 35GB. Item errado;

    c) 32GB é próximo de 35GB. Se não houvesse uma alternativa fácil de ser marcada, seria necessário realizar os cálculos com precisão, dividindo os 35 000 000 000 por 1024 até acharmos o valor exato em gigabytes. De fato, 35 000 000 000 bytes corresponde a 32,596 gigabytes. Item errado;

    d) um DVD padrão possui 4,7GB de espaço, o que é inferior a 35 GB. Item errado;

    e) um pen drive com 64GB possui espaço mais do que suficiente para armazenar 35GB de dados.

    Portanto, seria possível marcar a alternativa e) sem precisar recorrer ao cálculo mais detalhado que a alternativa c) exige, o que poderia comprometer minutos preciosos em prova.

    Resposta certa, alternativa e).


ID
2534050
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Windows 10, em português, há um aplicativo chamado de prompt de comando, por meio do qual se pode utilizar um conjunto de instruções para manipular arquivos e pastas nos discos ou para exibir informações e configurar determinados recursos. Em condições ideais, para abrir o prompt de comando pressiona-se a combinação de teclas Windows + R e, no campo Abrir desta nova janela, digita-se uma instrução e pressiona-se a tecla Enter ou clica-se no botão OK. A instrução que deve ser digitada é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

    Windows + R = R de RAMBO ...que EXECUTA geral nos filmes....kkkkk  é doido mas se cair na prova você vai lembrar.

    CMD: abra o interpretador de comandos (prompt);

     

    Caso alguém tenha interesse, o Site (e também a Fonte da informação)  apresenta uma LISTAGEM DE COMANDOS do WINDOWS:

    http://br.ccm.net/faq/1420-lista-de-comandos-do-windows

     

    Mas se quiser, anota aí alguns  "principais":

    CONTROL: abre o Painel de controle;  

    REGEDIT: abre o editor de registro 

    EXPLORER: abre o Windows Explorer; 

    MSINFO32: abre as informações do sistema; 

    TASKMGR: abre o gerenciador de tarefas do Windows; 

    CHKDSK: efetua análises da partição especificadas nas configurações do comando 

    DEFRAG: desfragmenta o disco rígido; 

    IPCONFIG: exibe as configurações dos endereços IP no computador; 

    SHUTDOWN: desliga o Windows;

     

    Valeu aí Pesssal....Abraços e Bons Estudos !

  • Apenas corrigindo a resposta é D

  • Valeu Moysés, seu compartilhamento foi de grande valia. Já está anotado!

  • Só para complementar, se você digitar "prompt", surtirá o mesmo efeito.


    A informação é válida para caso haja uma pergunta do mesmo gênero mas sem a opção "cmd".

    Abraço!

  • Amigo Gabriel, meu notebook tem o W10 instalado de fábrica, fiz o teste com a palavra "prompt" e não funciona. Aparece a mensagem "O Windows não pode encontrar 'prompt'. Certifique-se de que o nome foi digitado corretamente e tente novamente.". Apenas funciona com o cmd.

  • O Gabriel está correto. Prompt e CMD=igual. O seu windows pode esta com algum "bug" das atualizações, que são "ruins"....faz uma limpeza com o ccleaner ou outro e tenta novamente.

  • Se voce é um fan de mobas, fps e mmorpg, voce já cansou de ir no CMD pra testar o ping kkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito: D.

     

    Nessas horas que agradeço por já ter tido uma interner tão ruim que sempre que tava pau, o atendente pedia pra eu ir ver o ping kkkkkkkkkkkk

  • O meu windows 10 tá com a atualização mais recente e o termo "prompt" também não funciona...

  • d)      cmd. 

  • Todos os comandos do Windows:

    http://br.ccm.net/faq/1420-lista-de-comandos-do-windows

  • Cmd abri o prompt de comando, parecido com o do linux.

     

    Acho que so vou aprender informática fazzendo as 2000 questões da FCC aqui no QC. vamos simbora porra!!!

  • Para acionar o Prompt de Comandos, o usuário deve digitar o nome CMD na linha do Executar, porque este é o nome de seu arquivo executável.

    Confira outros nomes dos arquivos executáveis de recursos comuns do Windows:

    Recurso do Windows

    Nome do executável

    Funcionalidade

    Bloco de Notas

    Notepad.exe

    Para anotações e textos sem formatação

    Paint

    Mspaint.exe

    Editor de imagens do Windows

    Prompt de Comandos

    Cmd.exe

    Interface não gráfica para interação com o computador

    Editor de Registro

    Regedit.exe

    Permite edição das chaves (hives) de configurações do Windows.

    Configuração de IP

    Ipconfig.exe

    Permite visualizar e alterar as configurações da conexão de rede

    Gerenciador de Tarefas

    Taskmgr.exe

    Exibe os aplicativos em execução, serviços, processos, desempenho e outras estatísticas

    Windows Explorer

    Explorador de Arquivos

    Explorer.exe

    Gerenciador de arquivos e pastas do Windows


    Gabarito: Letra D.

ID
2534053
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as operações abaixo:


I. Remover da planilha linhas com valores duplicados.

II. Formatar condicionalmente células que contenham valores numéricos maiores ou menores que um determinado valor.

III. Combinar e centralizar o conteúdo de células selecionadas em uma célula maior.

IV. Inserir uma função (fórmula) na célula onde está o cursor.

V. Converter expressões matemáticas manuscritas em texto.


No Microsoft Excel 2016, em português, instalado a partir do pacote Office 365, a operação

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    FUNÇÕES SÃO RECURSOS UTILIZADOS PARA AUTOMATIZAR CÁLCULOS.
     
     

    ===================================
    COMO INSERIR UMA FUNÇÃO 

    BOTÃO FX DA BARRA DE FÓRMULAS 

    BOTÃO INSERIR FUNÇÃO DA GUIA FÓRMULAS 

    ATALHO: SHIFT + F3 

    DIGITANDO MANUALMENTE

    ========================================

    SE EM UMA FÓRMULA, FOR SOLICITADA A SOMA DE CÉLULAS NUMÉRICAS E CÉLULAS QUE CONTENHAM TEXTO, O EXCEL APRESENTARÁ O ERRO “#VALOR!”. CASO ESSA SOLICITAÇÃO SEJA FEITA ATRAVÉS DE UMA FUNÇÃO SOMA, O EXCEL REALIZARÁ A SOMA APENAS DOS VALORES NUMÉRICOS.
     

    https://educacaocoletiva.com.br/assets/system_files/material/phppEAIBl8333.pdf

     

    Sobre  a Letra E (que eu errei)

    Clique em Início > Mesclar e Centralizar.

    https://support.office.com/pt-br/article/Mesclar-e-desfazer-mesclagem-de-c%C3%A9lulas-5cbd15d5-9375-4540-907f-c673a93fcedf

     

    Persistência...uma hora acerto! rsss

    Em 12/12/2017, às 22:42:51, você respondeu a opção E. Errada!

    Em 30/10/2017, às 15:40:53, você respondeu a opção E. Errada!

    Em 12/09/2017, às 02:23:30, você respondeu a opção E.

     

  • Alguém poderia me informar o local/guia em que posso encontrar essa assertiva V, no excel 2016? Muito obrigada!

     

    Só acrescentando: remover duplicatas está na guia dados :)

  • FÓRMULAS   -   inserir função      SHIFT +  F3

     

    AUTOSOMA     -    ALT  +    =

     

    AUDITORIA DE FÓRMULAS -   rastrear precedente ou dependente,  verificar erros

    calcular agora  - F9         calcular planilha   -  SHIFT + F9

     

    GUIA PÁGINA INICIAL - GRUPO ESTILO - FORMATAÇÃO CONDICIONAL

                                             GRUPO EDIÇÃO - soma, preencher, limpar, classificar e filtrar, localizar e selecionar

     

    GUIA INSERIR -  grupo filtros - segmentação de dados, linha do tempo

     

    GUIA LAYOUT DA PÁGINA -  GRUPOS; temas  - configurar página   -   dimensionar   -   opções de planilha  - organizar

     

    GUIA DADOS - GRUPOS;  obster dados externos  -  conexões    - classificar e filtrar   -    ferramentas de dados     -   estrutura de tópicos

     

    GUIA REVISÃO  -  GRUPOS;  revisão de texto   -  idioma   - comentário   -    alterações

     

    GUIA EXIBIÇÃO  - GRUPOS; modo de exibição de pastas de trabalho   -    mostrar   - zoom    - janelas   -   macros    - ALT + F8   exibe macros

     

    GUIA ARQUIVO (BACKSTAGE)   INFORMAÇÕES  -    protege pasta, inspecionar pasta,  versões , opções de exibição do navegador

    NOVO - ABRIR  - SALVAR  - SALVAR COMO - IMPRIMIR  - COMPARTILHAR    -  EXPORTAR  -                                                        FECHAR   -   CONTA   - 

    OPÇÕES: geral, fórmulas, revisão de texto,  salvar, idioma,

    avançado (opções de edição, recortar copiar e colar, tamanho e qualidade da imagem, imprimir, gráfico, opções de exibição, fórmulas) 

    personalizar faixa de opções, barra de ferramentas de acesso rápido,  suplementos e central de compatibilidade

     

    CTRL   = 1   -    formatar célula

  • Alguém sabe me explicar como faço para solucionar a opção I? (Remover da planilha linhas com valores duplicados)

     

  • Sobre a três, "III é executada por meio da opção Mesclar e Centralizar da guia Dados": não há possibilidade de combinar na opção mesclar. Mesclar e Centralizar mantém o conteúdo da célula à esquerda e acima.

  • Priscila Pizol, esta no grupo "Ferramentas de dados" na aba "Dados."

  • V. Converter expressões matemáticas manuscritas em texto.

    isso existe? onde?

  •  

    a) I (Remover da planilha linhas com valores duplicados) é executada a partir da opção Remover Duplicatas da guia Página Inicial. FALSO. Remover Duplicatas se encontra na guia DADOS > Ferramenta de dados.

     

     b) V (Converter expressões matemáticas manuscritas em texto) não pode ser executada, pois não há recurso disponível nesta versão do Excel. FALSO. Essa conversão pode ser feita em Dados > Texto para Colunas.

     

    c) IV (Inserir uma função (fórmula) na célula onde está o cursor) é executada a partir da opção Inserir Função da guia Fórmulas. VERDADEIRO. Essa é apenas uma das formas. Também pode ser inserida uma função a partir do atalho Shift + F3 ou clicando no símbolo que fica próximo à caixa de nome.

     

    d) II (Formatar condicionalmente células que contenham valores numéricos maiores ou menores que um determinado valor) só poderá ser utilizada se as células a serem formatadas estiverem com os valores em ordem crescente. FALSO. A formatação ocorre com os valores em qualquer ordem, não necessariamente em ordem crescente.

     

    e) III (Combinar e centralizar o conteúdo de células selecionadas em uma célula maior) é executada por meio da opção Mesclar e Centralizar da guia Dados. FALSO. Mesclar e centralizar se encontra em Página Inicial.

     

    Fonte: minhas anotações + Ajuda do Excel.

  • Converter expressões matemáticas manuscritas em texto.?

    Oi? Como faz isto?

  • " Algum concurseiro ' ISSO É POSSÍVEL SIM , É um recurso novo no WORD 2016.  Voce pode escrever a fórmula no touchpad ou usando o mouse " na mão " que ele converte a fórmula igualzinho como se você tivesse digitado

    .

    Procure saber , pois acho algo bom das bancas cobrarem , já que é novidade do Office 2016

     

    O recurso chama "equação à tinta".

  • Recurso novo do Excel 2016 - EQUACAO A TINTA, conforme mencionado pelo colega João Matos. Bom ficarmos ligados, pois, recursos novos são os que mais caem. Vídeo abaixo explicado em 4 minutos

     

    https://www.youtube.com/watch?v=pPUhZQOu7ig

  • Acredito que a "IV - Inserir uma função (fórmula) na célula onde está o CURSOR" está errada, pois a função vai ser inserida na celula SELECIONADA, não exatamente onde está o cursor.

  • Para fazer o que está no item V, basta inserir ' :

    =SOMA(A1:A4), aparece o resultado da função.

    '=SOMA(A1:A4), aparece o texto digitado da função.

     

  • O formato desse tipo de questão assusta!

  • Nas planilhas de cálculos, o usuário poderá inserir fórmulas e usar funções, para realização de operações simples ou complexas.
    Para resolver uma questão de planilhas, o usuário deverá:
    - interpretar corretamente o enunciado
    - conhecer a simbologia de planilhas
    - respeitar as regras matemáticas
    - e nos testes, usar os princípios do raciocínio lógico.

    I. Remover Duplicatas está disponível na guia DADOS.
    II. Formatação Condicional está disponível na guia PÁGINA INICIAL, e pode trabalhar com informações que não estejam em ordem.
    III. Mesclar e Centralizar está disponível na guia PÁGINA INICIAL.
    IV. Correto. Poderá inserir no ícone da guia Fórmulas, ou no ícone na barra de endereços das células, ou com duplo clique na célula atual, ou pressionando F2 para editar.
    V. É possível converter informações manuscritas em texto, seja pela opção Textos para Colunas, como pelo Painel de Entrada de Expressões Matemáticas.

    Gabarito: Letra C.



ID
2534062
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Estadual n° 10.294/1999, que dispõe sobre a proteção e defesa do usuário do serviço público do Estado, será rejeitada, por decisão fundamentada, a representação manifestamente improcedente. Da rejeição

Alternativas
Comentários
  • Artigo 20 - Será rejeitada, por decisão fundamentada, a representação manifestamente improcedente.
    § 1º - Da rejeição caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias a contar da intimação do denunciante ou seu representante.
    § 2º - O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão ou fazê-lo subir devidamente informado.

     


ID
2534074
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A República Federativa Brasileira tem como fundamento ou característica, dentre outras,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Errado, o Brasil é um Estado federado, tendo cada ente federativo autonomia em relação aos outros, a saber, União, Estados/DF e municípios

    B) CERTO: conforme dito na questão, a separação de poderes é forma de controle recíproco entre as três funções precípuas do Estado para garantir a proteção das liberdades individuais contra os excessos da concentração de poderes no governante, quanto como forma de expressão da divisão de tarefas estatais

    C) Errado, a separação de poderes não impede que os 3 poderes possam exercer atipicamente função de outros poderes

    D) O federalismo cooperativo caracteriza-se por uma divisão não rígida de competências entre a entidade e os demais entes. A Federação brasileira adota este modelo. No entanto, a prevalência de interesses não é medida pela extensão de abrangência territorial

    E) No Brasil há ampla regulação estatal, logo não podemos afirmar que vivemos em uma Demoracia "liberal", mas sim em uma Social-Democracia

    bons estudos

  • Não entendi a questão, a CF/88 diz que:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Não vejo elencado a "separação dos poderes" dentre os fundamentos da RFB. Apenas vejo no seu artigo 2°:

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Ou seja, não seria um fundamento e sim um princípio fundamental.

     

    Alguem poderia explicar?

  •  República Federativa Brasileira tem como fundamento ou característica, dentre outras, 

     a)ser constituída em Estado federado, com descentralização política entre a União, Estados, DF e Municípios. 

     b)a separação de poderes, seja como forma de garantir a proteção das liberdades individuais contra os excessos da concentração de poderes no governante, quanto como forma de expressão da divisão de tarefas estatais.  

     c)a separação de poderes, como forma de controle recíproco entre as três funções precípuas do Estado, o que não impede que um poder cumule atribuições típicas de outro. 

     d)Federalismo de cooperação, o que não estabelece hierarquia baseada na prevalência de interesses pela extensão de abrangência territorial, de modo a União figurar em primeiro plano, seguida dos Estados e Distrito Federal e, após, pelos Municípios, que detém a menor porção territorial. 

     e)a democracia participativa, não há: plena liberdade de iniciativa e ausência de regulação estatal ou interferência na esfera individual dos particulares, permitindo a livre concorrência e plena atuação dos três poderes estatais. 

  • RESUMINDO

    a) ser constituída em Estado unitário, centralizado na União, com delegação de competências a Estados e Municípios. 

    Errado - Não há que se falar em Estado unitário, é Estado Federado (Estados-Membros)

     b) a separação de poderes, seja como forma de garantir a proteção das liberdades individuais contra os excessos da concentração de poderes no governante, quanto como forma de expressão da divisão de tarefas estatais.  

    Correto - Separar Poderes para que não haja concentração, protege contra abusos de poder, por exemplo. E também divisão de tarefas (Legislativo, Executivo e Judiciário)

     c) a separação de poderes, como forma de controle recíproco entre as três funções precípuas do Estado, a fim de obstar que um poder cumule atribuições típicas de outro. 

    Errado - O erro está em dizer que não pode acumular atribuições típicas de outro. Pode sim, há funções típicas e atípicas.

     d) Federalismo de cooperação, estabelecendo-se hierarquia baseada na prevalência de interesses pela extensão de abrangência territorial, de modo a União figurar em primeiro plano, seguida dos Estados e Distrito Federal e, após, pelos Municípios, que detém a menor porção territorial. 

    Errado - Não existe hierarquia entre os entes políticos (União, Estados, DF e Municípios), mas sim cooperação.

     e) a democracia liberal, com plena liberdade de iniciativa e ausência de regulação estatal ou interferência na esfera individual dos particulares, permitindo a livre concorrência e plena atuação dos três poderes estatais.  

    Errado - Não há ausência de regulação estatal, existe Lei, principalmente na interferência individual dos particulares.

  • b) a separação de poderes, seja como forma de garantir a proteção das liberdades individuais contra os excessos da concentração de poderes no governante, quanto como forma de expressão da divisão de tarefas estatais.  

  • Tive a mesma dúvida do Luciano. Colocar "fundamentos" remete ao art. 1°. Isso não seria passível de recurso? Não se estuda a teoria dos poderes, tripartição, etc, em fundamentos e sim o amigo SO CI DI VA PLU.
  • Galera.. vamos sair da caixinha... só decorar o SO CI DI VA PLU não é suficiente... a questão fala em fundamentos ou características. Tem que ver o que está no edital. Quando constar "princípios fundamentais", estes englobam do artigo 1° ao art 4°. Se você estudou tudo de forma correta não terá maiores dificuldades em responder essa questão.

  •  Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • Bem que a E podia tá certa :((
  • a) E. O Brasil é um estado federado (cada ente tem sua autonomia para criar leis, eleger seus representantes,se organizar financeiramente).
    b) C
    c) E. Os Três Poderes da União exercem suas funções com predominância, mas não com exclusividade.
    d) E.
    e) E.

  • PARA QUEM TEVE DÚVIDAS:

     

     a)ser constituída em Estado unitário, centralizado na União, com delegação de competências a Estados e Municípios. (FEDERAÇÃO - ENTES AUTÔNOMOS E SEM HIERARQUIA)

     

     b)a separação de poderes, seja como forma de garantir a proteção das liberdades individuais contra os excessos da concentração de poderes no governante, quanto como forma de expressão da divisão de tarefas estatais. (CORRETO)

     

     

     c)a separação de poderes, como forma de controle recíproco entre as três funções precípuas do Estado, a fim de obstar que um poder cumule atribuições típicas de outro. (QUANDO UM PODER ATUA DE FORMA ATÍPICA, NATURALMENTE ESTÁ EXERCENDO A ATRIBUIÇÃO TÍPICA DE OUTRO PODER)

     

     

     d)Federalismo de cooperação, estabelecendo-se hierarquia baseada na prevalência de interesses pela extensão de abrangência territorial, de modo a União figurar em primeiro plano, seguida dos Estados e Distrito Federal e, após, pelos Municípios, que detém a menor porção territorial. (NÃO HÁ HIERARQUIA)

     

     

     e)a democracia liberal, com plena liberdade de iniciativa e ausência de regulação estatal ou interferência na esfera individual dos particulares, permitindo a livre concorrência e plena atuação dos três poderes estatais. (MUITO ERRADA)

  • Não está certo dizer que pode cumular atividades típicas de outro poder. Pode exercer, de forma ATÍPICA, atividades de outro poder, mas de forma SUBSIDIÁRIA. Dizer que pode "cumular", aí forçou.

  • Meu sonho é um país onde a E esteja certa.


  • Luciano Ferreira!

    O enunciado da questão menciona fundamentos OU caracteristicas da Republica  Federativa do Brasil.

    SO CI DI VA PLU é fundamento. Art 1º

    SEPARAÇÃO DOS PODERES é característica. Art 2º

    Pelo menos é o que eu entendi da questão, a banca queria alguma das respostas e há. Me corrijam se eu estiver errado.

     

  • Gabarito: B

     

     O Estado brasileiro é do tipo Federal (Forma de Estado) e a forma federativa (aliança ou união de Estados, que difere do Estado Unitário) também foi incluída no rol de cláusulas pétreas. Uma das “grandes qualidades” do Estado Constitucional é o Estado de Direito, que tem como uma de suas premissas a “separação de poderes como garantia da liberdade ou controle de possíveis abusos”.

    A constituição, ao determinar que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário são Poderes da República, independentes e harmônicos, adotou a doutrina constitucional norte-americana do check and balances, pois ao mesmo tempo que previu diversas e diferentes funções estatais para cada um dos Poderes, garantindo-lhes prerrogativas para o bom exercício delas, estabeleceu um sistema complexo de freios e contrapesos para harmonizá-los em prol da sociedade.

     

    (MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 33ª edição, São Paulo: Atlas, 2017)

  • a separação de poderes, como forma de controle recíproco entre as três funções precípuas do Estado, a fim de obstar que um poder cumule atribuições típicas de outro. 

    Ao meu ver o erro da C esta em dizer que a separação dos poderes obsta que  exerça a função tipica do outro, pois um poder pode exercer função tipica do outro, porém de forma atipica.

     

  • GABARITO: B

    Art. 2º
     São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    O item B descreve o SISTEMA DE ''FREIOS E CONTRAPESOS''

  • Em 13/10/2018, às 08:04:56, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 28/09/2018, às 09:23:40, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 27/09/2018, às 07:59:34, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 21/09/2018, às 09:10:18, você respondeu a opção C.Errada!

    TÁ DIFICIL, MAS SEGUE A LUTA RSRSRSRS

  • Não existe erro na alternativa "C"

  • Creio que o erro da alternativa C apresenta-se no quesito "como forma de controle recíproco"


    Interpretei conforme minha maneira, não sou constitucionalista.

  • Atribuições típicas do Poder Legislativo: legislar e fiscalizar as contas públicas

    ... do Poder Executivo: exercer a administação da coisa pública

    ... do Poder Judiciário: exercer a jurisdição

     

    Porém os poderes também têm funções atípicas, que correspondem a funções típicas de outros poderes. Tenha o processo de impeachment como exemplo, onde o Poder Legislativo exerceu jurisdição no caso da Dilma rousseff. Outro: a realização de concurso público por parte de um tribunal de justiça. Ou seja: os poderes, embora que de maneira reduzida, podem cumular funções típicas de outros poderes

  • questao muito top...

  • chek and balances - freios e contrapesos

  • A questão X, para mim, é o termo obstar (que está no sentido de apresentar oposição, se opor, não aceitar), já que no caso, são poderes da União Independentes e harmônicos (no caso eles não são poderes para impedir; obstar, atrapalhar, estorvar ou dificultar as coisas entre eles), segundo o Art. 2º da CF. Lembro que de forma atípica, em algumas situações, um Poder pode fazer uso das atribuições de outro Poder.

  • Sinceramente, estou vendo vários comentários sobre a alternativa B, mas qual o erro de forma bem clara e objetiva da alternativa C? Não consigo observar, quem puder me ajudar obrigado

  • A separação de poderes não é um fundamento ou característica da RFB, não poderia ser a letra B

  • Erro da "C": Dizer que a separação obsta que um poder funcione nas atividades típicas de outro.

  • Obstar é impedir, não vi erro na letra c

  • Almir Ferreira Amory

    Eu entendi sobre a alternativa C que, apesar de cada poder ter sua função típica, não impede que exerça atipicamente funções típicas dos outros. Por isso não há um óbice. Acho que a questão queria puxar pra esse raciocínio. É algo tênue, mas depois que você enxerga passa a entender o que a banca queria.

    Fiquei um tempo entre B e C até perceber isso.

    Abs.

    Bons estudos.

  • O erro da alternativa C

    A questão C diz basicamente que a separação de poderes se deu para que um poder pudesse controlar o outro no tocante às funções exercidas. Sendo que nesta questão é dito que cada poder só pode exercer sua própria função, a típica.

  • Tecnicamente Luciana, a questão se torna viciada porque nega a flexibilidade na tripartição de poderes adotada pela CF/1988.

    Lembrando que a tripartição NÃO É RÍGIDA, a própria CF aduz que os poderes são independentes (função típica) e harmônicos (função atípica) entre si.

    Abraço.

  • mano esse Jair Messias é muito chato, todo comentário tá ele enchendo o saco, aproveite que a verdade te libertou e vá estudar!
  • Essa questão merece um comentário do professor do QC

  • Gabarito: B

  • a gente paga pra ter duvidas. Cade o professor??

  • A questão exige conhecimento acerca de temáticas diversas, como: organização do Estado, separação dos Poderes e princípios e fundamentos da CF/88. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. Na verdade, a RFB é uma Federação, sendo que essa forma de Estado assume como característica principal a descentralização do poder político. Conforme art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...]

    Alternativa “b": está correta. A separação de poderes flexível foi a adotada pela Constituição Federal de 1988, de modo que todos os poderes não exercem exclusivamente as funções estatais que lhes seriam típicas, mas também desempenham funções denominadas atípicas, isto é, assemelhadas às funções típicas de outros poderes. Tendo em conta essa nova feição do princípio da separação de poderes, a doutrina americana consolidou o mecanismo de controles recíprocos entre os poderes, denominado sistema de freios e contrapesos (checks and balances).


    Alternativa “c": está incorreta. Vide comentário da assertiva “b", supra.


    Alternativa “d": está incorreta. O Federalismo cooperativo, na verdade, indica uma repartição de competências com atuação conjunta entre os entes, em regime de parceria (existência de competências privativas, mas também comuns entre os entes).


    Alternativa “e": está incorreta. A CF/88 permite uma assimetria na distribuição de receitas, por meio de intervenção da União. Por exemplo: art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. [...] art. 151. É vedado à União: I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.


    Gabarito do professor: letra b.

  • Essa só deu para responder por exclusão.

  • Essa só deu para responder por exclusão - Letra B.

  • FEDERALISMO DUAL ==========> COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS, PRIVATIVAS E RESIDUAIS

    FEDERALISMO COOPERATIVO ==> COMPETÊNCIAS COMUNS E CONCORRENTES

  • Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    O item B descreve o SISTEMA DE ''FREIOS E CONTRAPESOS''


ID
2534077
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao Poder que possibilita a instauração de uma nova ordem jurídica dá-se o nome de Poder Constituinte

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Poder Constituinte Originário. Instaura uma nova ordem jurídica, tem natureza política ou de fato, e tem como características ser inicial, juridicamente ilimitado, incondicionado, autônomo e permanente.

    ·         Embora seja ilimitado no sentido jurídico, ele sofre algumas limitações transcendentes e de direito natural.

    ·         O Brasil adota a Corrente Positivista de Carl Schmitt.

                             

    Tipos de Poder Constituinte Originário:

    ·         Histórico: refere-se ao poder atribuído àqueles que pela primeira vez elaboram a Constituição de um Estado, responsáveis por sua primeira forma estrutural.

    ·         Revolucionário: refere-se ao poder seguinte ao histórico, que cria um novo Estado mediante uma ruptura com o Estado anterior.

     

    Poder Constituinte Derivado: tem natureza jurídica, ou seja, é condicionado, juridicamente limitado, secundário, não autônomo.

    ·         Reformador: é o processo criado pelo constituinte originário para reformular (modificar) as normas constitucionais.

    ·         Decorrente: é o poder conferido aos Estados para se auto organizarem por meio da elaboração e modificação de suas Constituições Estaduais (CF, art. 2 5 c/c ADCT, art. 11), advém da própria CF (Poder Constituinte Originário) e por ela limitada.

                       OBS: Município, Território e DF NÃO TEM esse poder (já que se trata de LO).

    ·         Revisor: A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

    ·         Difuso ou Mutação Constitucional: Alteração do sentido da norma constitucional sem alteração de seu texto – alteração informal.

    bons estudos

  • Nova ordem jurídica -> Letra b)

  • Vamos à questão.

     

    Ao Poder que possibilita a instauração de uma nova ordem jurídica dá-se o nome de Poder Constituinte

    a) inicial e autônomo, pois produz uma nova Constituição, mas deve respeitar as cláusulas pétreas, direitos e garantias fundamentais constantes das cartas constitucionais anteriores.

    Originário seria o correto. Não deve respeitar as cláusulas pétreas, porque é incondicionado e ilimitado.

     

    b) originário, pois delibera e produz a nova ordem constitucional, sendo, assim, autônomo, incondicionado e não estando limitado às normas constantes das Constituições anteriores.

    Perfeito, é o gabarito.

     

    c) derivado, tendo em vista que constitui a substituição dos ordenamentos jurídicos anteriores, embora seja autônomo em relação a eles.

    Originário seria o correto.

     

    d) derivado, pois se presta a substituir a carta constitucional anterior, dela derivando e, portanto, devendo respeitar o procedimento formal para essa medida, bem como as cláusulas pétreas. 

    Originário seria o correto.

     

    e) originário, pois se consideram inexistentes as cartas constitucionais anteriores, salvo no que se refere às cláusulas pétreas e à forma e sistema de governo.

    Errado, porque o poder constituinte originário é PAI do IPI.

     

    Político, e não jurídico;

    Autônomo, porque não se vincula a Carta vigente;

    Inicial, porquanto crie nova ordem jurídica;

    do

    Incondicionado, pois não se obriga a condições da Carta Magna em voga;

    Permanente, porque não se esgota no tempo;

    Ilimitado, pois pode versar sobre qualquer assunto - desde que evolua e não contrarie aspectos globais de ética, dignidade da pessoa humana etc.

  • O poder constituinte originário é o responsável pela elaboração da Constituição, esta norma jurídica superior que inicia a ordem jurídica e lhe confere fundamento de validade. Tem por características ser um poder inicial, ilimitado, incondicionado, autônomo e permanente. Nesse sentido, a letra ‘b’ deve ser assinalada. No mais, lembremos que justamente por ser um poder ilimitado que consideramos que o PCO não se submete ao regramento posto pelo direito precedente, sendo possuidor de ampla liberdade de conformação da nova ordem jurídica -- destarte, ele não deve obediência nem mesmo as chamadas cláusulas pétreas constantes do documento constitucional anterior, afinal, este último, com a entrada em vigor da nova Constituição, será integralmente revogado e completamente destituído de qualquer valor jurídico.


ID
2534080
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A promulgação da Constituição Federal de 1988 inaugurou uma nova ordem normativa. Essas normas, contudo, não são imutáveis, podendo sofrer alterações, de acordo com procedimentos e condições impostos pela própria Constituição, tais como, limites

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Limitações constitucionais ao Poder Constituinte Derivado

    São tipos de limitações constitucionais:
     

    1) Limitação temporal: impedimento da alteração do texto constitucional previsto pelo próprio Poder Constituinte Originário, durante esse período, a Constituição será imutável. (Não existe na CF88).

     

    2) Limitação circunstanciais: imutabilidade da Constituição em decorrência de instabilidades políticas do Estado. (Estado de Defesa, Estado de Sítio, Intervenção Federal decretada e executada pela UNIÃO Art. 60 §1).

     

    3) Limitações formais ou processuais: advém da rigidez constitucional, visa restringir ou dificultar a modificação do texto constitucional:

    -  Iniciativa restrita (Art. 60)

    -  Votação e discussão em dois turnos em cada casa legislativa e deliberação qualificada (3/5) para aprovação do projeto de emenda constitucional

    -  Promulgação pelas mesas da CD e do SF, com o respectivo número de ordem.

    -  Irrepetibilidade (Art. 60 §5)
     

    4) Limitações materiais: limitação da Constituição sobre abolir determinadas matérias do seu texto, logo é um núcleo essencial que não poderá ser suprimido por ação do poder constituinte derivado. Podem ser expressas ou tácitas.

    ·  Expressas (Art. 60 §4)

    ·  Tácitas

           -  A titularidade do Poder Constituinte Originário (Povo)

           -  A titularidade do Poder Constituinte Derivado. (representantes do povo = CN)

           -  Os procedimentos de Reforma e Revisão constitucional. = Veda-se o uso da Dupla Revisão.

    Dupla Revisão: procedimento pelo qual se revoga expressamente um ou mais incisos do art. 60, § 4o para, em seguida, modificar, por exemplo, a forma de Estado adotada pelo Brasil.

    Alternativas:
    A) Conceito errado sobre limitações materiais
    B) A CF88 não tem limitações temporais
    C) CERTO: conforme esquema acima
    D) No caso de limitações materiais e procedimentais, as restrições abranges todos os poderes, e não somente o SF ou o CN.
    E) A CF88 não tem limitações temporais e não traz essa exceção.

    bons estudos

  • Renato, o mito dos Tribunais!

  • Quanto às limitações constitucionais ao Poder Constituinte Derivado:

    a) INCORRETA. As limitações materiais se referem às matérias que não podem ser abolidas do texto constitucional, consistindo nas denominadas cláusulas pétreas.

    b) INCORRETA. As limitações temporais determinam que determinadas matérias previstas na Constituição não podem ser alteradas durante o tempo, no entanto, estas limitações não existem na CF/88.

    c) CORRETA. As limitações procedimentais conferem maior dificuldade de alteração do texto constitucional em relação às demais normas.

    d) INCORRETA. O erro está em considerar ser tramitação das propostas exclusivamente pelo Senado Federal, valendo, também, para os demais poderes.

    e) INCORRETA. Idem letra B.

    Gabarito do professor: letra C.
  • O poder de emenda é a competência deferida ordinariamente ao constituinte originário para alterar os textos constitucionais, desde que observados determinados limites procedimentais. É exercido por meio de emendas constitucionais.

     

    Fonte: Sinopse de Direito Constitucional da JusPodivm.

  • a) INCORRETA. As limitações materiais se referem às matérias que não podem ser abolidas do texto constitucional, consistindo nas denominadas cláusulas pétreas.

    b) INCORRETA. As limitações temporais determinam que determinadas matérias previstas na Constituição não podem ser alteradas durante o tempo, no entanto, estas limitações não existem na CF/88.

    c) CORRETA. As limitações procedimentais conferem maior dificuldade de alteração do texto constitucional em relação às demais normas.

    d) INCORRETA. O erro está em considerar ser tramitação das propostas exclusivamente pelo Senado Federal, valendo, também, para os demais poderes.

    e) INCORRETA. Idem letra B.

  • RENATO, VOCÊ ESTÁ DE PARABÉNS SEUS COMENTÁRIO SÃO OS MELHORES. 

    NADA DE DEIXAR O ORGULHO FALAR MAIS ALTO CONTINUE ASSIM. 

  • NÃO SE TRATA DE MATERIAL NEM TEMPORAL

  • Limites formais

     

    Limites formais, também chamados de procedimentais ou de rito, são as vedações expressas que consagram o procedimento especial para realização de reformas constitucionais. Tal procedimento é especial porque difere daquele utilizado para a elaboração de leis ordinárias. Daí a rigidez da Cana de 1988 (cf Cap. 4). No Texto Maior, essas vedações vêm previstas no art. 60, I, II e III, e §§ 2°, 3° e 5°.

     

    FONTE: UADI LAMMÊGO BULOS

     

    Limites circunstanciais

     Limites circunstanciais são as vedações expressas que impedem reformas nas constituições em períodos conturbados. Como o próprio nome já diz, esses limites são circunstanciais. Quer dizer, circunstâncias anormais ou ocasiões excepcionais não propiciam condições para modificar a carta magna. Isso porque, nos momentos de instabilidade institucional o País não se encontra em clima de tranquilidade para realizar reformas em sua Lei Maior. Daí o § 1° do art. 60 proclamar que "a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio".

     

    FONTE: UADI LAMMÊGO BULOS

     

     

    Limitações temporais

    A limitação temporal consiste na proibição de reforma de determinados dispositivos durante certo período de tempo após a promulgação da Constituição. Seu objetivo é estabelecer um lapso temporal a fim de que os novos institutos possam estabilizar-se.38 Na Constituição de 1988 não foi imposta limitação temporal ao Poder Derivado Reformador.39”

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • Limites Procedimentais/Formais:

    São exigências especiais para a alteração constitucional. Todas as constituições rígidas possuem esse tipo de limite. Na CF 88, eles englobam:

    1) O quorum mínimo para aprovação de uma emenda que é de 3/5 dos Deputados Federais e Senadores;

    2) Quantidade de turnos exigidos para aprovação de uma emenda: 2 turnos de votação na câmara e no senado;

    3) Quanto a iniciativa: 1/3 mínimo dos membros da câmara ou do senado, presidente, mais da metade das assembleias legislativas;

    4) Promulgação: As emendas serão promulgadas pelas mesas da câmara dos deputados e do senado.

    GAB: C

  • Apenas complementando o comentário do colega Renato:

    Há ainda a limitação implícita, que veda a alteração das regras pertinentes ao processo para modificação da Constituição.

    Difere da limitação formal/processual/procedimental porque neste, conforme escrito por Renato, advém da rigidez constitucional e visa restringir ou dificultar a modificação do texto constitucional, enquanto aquele diz respeito à própria rigidez em si.

  • O Poder Constituinte Derivado Reformador surge através das Emendas à Constituição Federal. V ou F?

    GABA: V. Para tanto, citado poder se sujeita a determinados limites em que a CF não poderá ser alterada, sejam eles, o limite circunstancial (Estado de Sítio, Estado de Defesa e Intervenção Federal), o limite procedimental (É o Processo Legislativo Especial da Emenda), o limite material (Cláusulas Pétreas).

    Em algumas Constituições haverá o limite temporal, O QUE NÃO É O CASO DA CF/88.

  • GABARITO C

    COMPLEMENTANDO...

    A Constituição Federal de 1988 é classificada como RÍGIDA, pois possui um processo bem mais dificultoso para alteração de seu texto do que as leis ordinárias.


ID
2534083
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

As regras e os princípios guardam entre si relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    "Em suma as normas podem ser princípios ou regras. Em outras palavras, norma é o gênero, da qual podem ser extraídas espécies normativas, quais sejam, regras ou princípios. As regras não precisam e nem podem ser objeto de ponderação porque ou elas existem ou não existem. Já os princípios precisam e devem ser ponderados e isso não implica em exclusão de um deles do ordenamento jurídico, uma vez que, especificamente naquele caso concreto, um teve peso maior e acabou prevalecendo."

     

    "No conflito entre princípios, partindo-se sempre do pressuposto de que estes nunca entrarão em choque, pondera-se o prevalecimento de um sobre os outros para a resolução. Princípios não se diferenciam hierarquicamente, não se sobrepõem, muito menos são exceções aos outros. O princípio fornece razões prima facies (provisórias), assim, o que tiver maior peso ou valor ou importância deve preponderar. Quanto às regras, elas são normas a serem cumpridas. O único questionamento que pode ser feito quanto a elas é se aquela determinada norma se aplica ou não ao caso concreto."

     

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

    -> NORMAS = GÊNERO.

     

    -> PRINCÍPIOS E REGRAS = ESPÉCIE.

     

    -> PRINCÍPIOS = CABE JUÍZO DE PONDERAÇÃO.

     

    -> REGRAS = NÃO CABE JUÍZO DE PONDERAÇÃO + "É SIM OU NÃO".

     

     

    Fontes:

     

    https://gersonaragao.jusbrasil.com.br/artigos/215342544/qual-a-diferenca-entre-regras-e-principios-segundo-robert-alexy

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9091

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito: Letra A.

    As normas podem ser classificadas em princípios ou regras. As regras não podem ser objeto de ponderação, já que ou elas existem ou não existem (são válidas ou não, isto é, aplicadas na base do tudo ou nada). Os princípios, por outro lado, precisam e devem ser ponderados e isso não implica em exclusão de um deles do ordenamento jurídico.


ID
2534086
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A hermenêutica das normas constitucionais permite que se extraia o sentido das mesmas, havendo diversos métodos para aplicação das técnicas de interpretação. Há, além disso, princípios específicos que se destinam a auxiliar na interpretação das normas constitucionais, dos quais é exemplo o Princípio

Alternativas
Comentários
  • A-INCORRETA - O princípio da unidade da constituição estabelece que a constituição deve ser interpretada como um sistema unitário, composto por princípios e regras, de modo a se evitar contradições/ antinomias entre elas. (resposta baseada no livro Revisaço de Direito Constitucional - professor Paulo Lépore)

     

    B-INCORRETA - O princípio do efeito integrador estabelece que, ao se interpretar a Constituição, deve-se dar a interpretação que favoreça a integração política e social de um povo. (resposta baseada no livro Revisaço de Direito Constitucional - professor Paulo Lépore)

     

    C-CORRETA - O princípio da força normativa estabelece que a Constituição é dotada de força normativa, assim sendo, deve-se escolher a interpretação que permita uma maior eficácia às normas constitucionais. Intimamente ligado ao princípio da máxima efetividade.

     

    D-INCORRETA - Princípio da Máxima Efetividade: De acordo com o professor Canotilho "a uma norma constitucional deve ser atribuído o sentido que maior eficácia lhe dê. É um princípio operativo em relação a todas e quaisquer normas constitucionais, e embora a sua origem esteja ligada à tese da atualidade das normas programáticas, é hoje sobretudo invocado no âmbito dos direitos fundamentais (no caso de dúvidas deve preferir-se a interpretação que reconheça maior eficácia aos direitos fundamentais)".

     

    E-INCORRETA - o princípio da harmonização (ou da concordância prática) estabelece que, no conflito entre dois bens jurídicos, deve-se buscar uma interpretação em que nenhum dos bens seja totalmente sacrificado, mas sim que os interesses em conflito sejam harmonizados. 

  • a) da unidade da constituição, que estabelece que há somente uma interpretação possível daquelas normas. 

    INTERPRETAR NA SUA GLOBALIDADE.

     

     b) do efeito integrador, que auxilia na determinação da norma constitucional válida em detrimento de outra conflitante, que àquela fica integrada. 

    FAVORECIMENTO DA INTEGRAÇÃO POLÍTICA

     

    c) da força normativa da Constituição, que orienta à escolha da interpretação que permita maior eficácia às normas constitucionais. 

     

    d) da máxima efetividade, que estabelece haver apenas uma única interpretação possível, e portanto máxima, das normas constitucionais.

    EXTRAIR DA NORMA O MAXIMO POSSÍVEL  

     

     e) da harmonização, que estabelece serem todas normas constitucionais compatíveis, razão pela qual somente com a existência de todas elas é possível retirar a maior força e eficácia constitucional. 

  • Princípio da unidade: A CF é UNA e não pode haver conflitos jurídicos em seu texto

     

    Princípio do efeito integrador: Havendo confronto entre normas constitucionais, deve-se prestigiar as interpretações que favoreçam a INTEGRAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL e reforcem a unidade política.

     

    Princípio da concordância prática/harmonização: No confronto entre duas normas ou direitos, deve-se buscar a HARMONIA entre eles, evitando-se o sacrifício total de um princípio em relação ao outro. (Ex: ponderação entre direitos fundamentais)

     

    Princípio da força normativa: Prestigia-se a interpretação que garanta a EFICÁCIA e a PERMANÊNCIA da constituição

     

    Princípio da máxima efetividade: Prestigia-se a interpretação de maior efetividade.

  • Estudar os princípios de interpretação constitucional me faz ter vontade de largar tudo e começar a vender miçanga na praia.

    Mas vamos lá:

    MÁXIMA EFETIVIDADE → O intérprete deve extrair da norma constitucional o sentido que lhe dê maior eficácia, a mais ampla efetividade social.

    FORÇA NORMATIVA → Entre as interpretações possíveis, deve ser adotada aquela que garanta maior eficácia, aplicabilidade e permanência das normas constitucionais.

    (Fonte: Material MEGE Advocacia Pública - pág. 31, ponto 1 - Professora Amanda Ferreira.)

    #SaudadesBháskara

  • (A) - INCORRETA, porque o princípio da UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO não estabelece ser possível uma unica interpretação, mas sim, de que no ato de interpretar, o interprete deve considerar a constituição na sua GLOBALIDADE, procurando harmonizar os espaços de tensão.

    (B) - INCORRETA - não auxilia se a norma é valida ou não, em detrimento da outra, pelo contrário, nela o interprete deve levar em consideração a integração política e social, reforçando a unidade política.

    (D) - INCORRETA - O princípio da máxima efetividade dispõem que o interprete ao interpretar a norma deve dar mais efetividade social.

    (E) - INCORRETA - para o Princípio da concordância prática da harmonização um princípio não deve se sobrepor ao outro, ou seja, o interprete deve sempre buscar uma harmonia entre bens jurídicos, evitando sacrificar um em detrimento do outro, diferentemente do que consta na alternativa.

  • Princípio da Força Normativa da Constituição

    Segundo Konrad Hesse, o princípio da força normativa, o intérprete deve realizar a interpretação de forma a conferir a Constituição força normativa, cogente, que se impõe. Isto só é possível quando o intérprete adote aquela que promova uma atualização normativa.

    Fonte: CPiuris

  • Princípio da força normativa

    Os aplicadores da Constituição, ao solucionar conflitos, devem conferir a máxima efetividade às normas constitucionais.

    Assim, de acordo com Canotilho, “na solução dos problemas jurídico-consti­tucionais deve dar-se prevalência aos pontos de vista que, tendo em conta os pressupostos da Constituição (normativa), contribuem para uma eficácia ótima da lei fundamental. Consequentemente, deve dar-se primazia às soluções hermenêuticas que, compreendendo a historicidade das estruturas constitucionais, possibilitam a ‘atualização’ normativa, garantindo, do mesmo pé, a sua eficácia e permanência”.

    Nesse sentido, como anota Gilmar Mendes, “sem desprezar o significado dos fatores históricos, políticos e sociais para a força normativa da Constituição, confere Hesse peculiar realce à chamada vontade da Constituição (Wille zur Verfassung). A Constituição, ensina Hesse, transforma-se em força ativa se existir a disposição de orientar a própria conduta segundo a ordem nela estabelecida, se fizerem presentes, na consciência geral — particularmente, na consciência dos principais responsáveis pela ordem constitucional —, não só a vontade de poder (Wille zur Macht), mas também a vontade de Constituição (Wille zur Verfassung)”.

    Fonte: Pedro Lenza

  • Nossa alternativa correta é a letra ‘c’! O princípio da força normativa, idealizado por Konrad Hesse, dá ao intérprete a função de priorizar a interpretação capaz de dar concretude à normatividade constitucional, não lhe negando a eficácia. É o único princípio que foi corretamente narrado pelo examinador.

  • Princípio da unidade da Constituição

    Dotado de acentuada importância, o princípio da unidade da Constituição visa conferir um caráter ordenado e sistematizado para disposições constitucionais, permitindo que o texto da Carta Maior seja compreendido como um todo unitário e harmônico, desprovido de antinomias reais. Muito mais que um conjunto caótico de normas desconectadas e esparsas, o texto constitucional é um agrupamento de preceitos integrados, alinhavados pelo ideal de unidade.

    Princípio da Força Normativa

    Idealizado por Konrad Hesse, preceitua ser função do intérprete sempre "valorizar as soluções que possibilitem a atualização normativa, a eficácia e a permanência da Constituição". Destarte, deve o intérprete priorizar a interpretação da dê concretude à normatividade constitucional, jamais negando-lhes eficácia.

    Princípio da Concordância Prática ou Harmonização

    Tal qual o principio da unidade constitucional, o da concordância prática também visa solver eventuais desacertos entre as normas constitucionais. Enquanto o primeiro, no entanto, é manejado em abstrato, envolvendo normas que dissociadas das ocorrências fáticas já se põem em rota de colisão, o último atua perante conflitos específicos, que somente se pronunciam diante de um caso concreto.

    Fonte: Manual de Direito Constitucional, Nathalia Masson.


ID
2534089
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O direito de propriedade é garantido pela Constituição Federal, de forma que para a construção de uma rodovia, determinado Estado da Federação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Conforme dispõe a CF

    Art. 5
    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    bons estudos

  • -
    por que não a assertiva D, alguém sabe explicar?

  • Fernandinha, caso o Estado queira construir uma rodovia, ele apenas comunicará os proprietários sobre as desapropriações necessárias, indenizando-os previamente e em dinheiro. Veja o inciso XXIV do art. 5º da CF/88: a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.
    No caso da questão, a desapropriação é por interesse público, logo, não é necessário que a propriedade esteja descumprindo sua função social para que haja a desapropriação.
    Caso a propriedade não observe sua função social, haverá a desapropriação sanção, na qual o proprietário também será indenizado de forma prévia e justa, porém, não em dinheiro, mas sim em títulos da dívida pública ou agrária. (Leia os art. 182, § 4º, III, CF e 184, caput, CF).
    Para finalizar, há também um outro tipo de desapropriação chamada desapropriação confiscatória. Ela ocorrerá quando houver cultivo de plantas psicotrópicas na propriedade. Essa desapropriação não gera qualquer indenização e o proprietário poderá responder a outras sanções previstas em lei. (Leia o art. 243, caput, CF)
    Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • @Fernandinha o erro da d) está ao afirmar que somente se o proprietário descumprir a função social, o que não é verdade, pois a Administração pode tb, dentre outras formas, desapropriar por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social.

    Art. 5
    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

     

    E também há outras duas formas de desapropriação chamadas de desapropriação-sanção, quando a propriedade não atenda a Função Social disposta no art. 186 e no plano diretor municipal, e de desapropriação confiscatória, por motivos de trabalho escravo e de cultivos de psicotrópicos

     

     

  • Já passou da hora do QC permitir que a gente marque os usuários nos comentários ou que responda o comentário de alguém e ela seja notificada. #FicaDica

  • LETRA E.

     

    UMA DICA:

    CASO DE DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA: MEDIANTE JUSTA E PRÉVIA INDENIZAÇÃO EM DINHEIRO.

    CASO DE PERIGO IMINENTE PÚBLICO: INDENIZAÇÃO É POSTERIOR.

    DESAPROPRIAÇÃO POR NÃO CUMPRIR A FUNÇÃO SOCIAL: INDENIZAÇÃO EM TÍTULOS.

  • Por que não a C? Não é necessário autorização do poder judiciário para desapropriação?

  • Auditora Sensata,

     

    O decreto lei nº 3.365/41 que dispõe sobre desapropriações por utilidade pública.

     

    O art. 6º  diz que a declaração de utilidade pública far-se-á por decreto do Presidente da República, Governador, Interventor ou Prefeito.

     

    Já o art. 7º do mesmo decreto reza que declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas autorizadas a penetrar nos prédios compreendidos na declaração, podendo recorrer, em caso de oposição, ao auxílio de força policial. E aquele que for molestado por excesso ou abuso de poder, cabe indenização por perdas e danos, sem prejuizo da ação penal.

     

    No mais, no art. 10 é dito que a desapropriação deverá efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente. 

     

    Portanto, não necessariamente dependerá de autorização judicial. A justificativa da resposta correta está descrita pelos colegas nos demais comentários.

  • art. 5º, XXIV, CF.

    a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

  • A propriedade (seja de um indivíduo ou pessoa jurídica) deve atender sua função social. 
    E em caso de desapropriação deve haver uma justa e prévia indenização (dinheiro, títulos da dívida agrária, títulos da dívida pública ou sem) considerando:
     1 - necessidade pública.
     2 - utilidade pública.
     3 - interesse social.

    GABARITO: E

  • Achei meio estranha essa E pelo fato de dizer "lançar mao", pra mim isso é como deixar pra lá, não utilizar.

    Enfim

  • Esse termo "lançar mão" é confuso. Mas entre as outras alternativas, foi a menos absurda.
  • Art. 5º, XXIV, CF. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, (é o caso, pois construção de uma rodovia) ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

  • DORACI MP:

     

    CASO DE PERIGO IMINENTE PÚBLICO: INDENIZAÇÃO É POSTERIOR - SE HOUVER DANO

  • O que é lançar mão: Servir-se ou valer-se de algo ou alguém, utilizar algo ou alguém para fins próprios.

  • GABARITO: E

    Art. 5º. XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

  • A letra 'e' de Eva está fundamentada no inciso XXIV do Art. 5º da CF 

    Art. 5º. XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

  • gab. E

  • O direito de propriedade NÃO é absoluto, pois é necessário que o proprietário dê à propriedade uma função social.

    Mesmo sendo relativo, a CF/88 estabelece proteções a tal direito (art. 5°, XXIV, da CF/88), garantindo-se que, se a propriedade estiver cumprindo a sua função social, só poderá haver Desapropriação com base na tutela do interesse público em 3 hipóteses:

    I. Necessidade Pública;

    II. Utilidade Pública;

    III. Interesse Social.

    A indenização, nos casos acima, ressalvadas algumas exceções determinadas constitucionalmente*, será mediante prévia e justa indenização em DINHEIRO.

    * Há casos em que a indenização pela desapropriação NÃO será em DINHEIRO:

    a) Desapropriação para fins de reforma agrária; - Prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária.

    b) Desapropriação de imóvel urbano não-edificado que não cumpriu a sua função social; - Indenização mediante títulos da dívida pública.

    c) Desapropriação Confiscatória / Expropriação. - Sem indenização.

  • Alternativa E

    É o caso da desapropriação por utilidade pública que precisa de justa e prévia indenização por parte do Poder Público.

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Uma vez errei uma questão da FCC porque entendi que ''lançar mão'' seria como um ''abrir mão''. Então fiquem espertos, pois o significado de ''lançar mão'' é valer-se de algo

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;


ID
2534092
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Durante a tramitação do processo legislativo, é possível aos parlamentares de Assembleia Legislativa a impetração de Mandado de Segurança contra o ato

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A


    Trata-se de controle preventivo de constitucionalidade: a norma cuja constitucionalidade será aferida está em fase de elaboração (no curso do processo legislativo), ainda não adquiriu vigência.
     

    a) Preventivo Político: será exercida pelo Poder Executivo (Veto jurídico) e pelo Poder Legislativo (CCJ).
     

    b) Preventivo Judicial: Mandado de Segurança impetrado por Parlamentar Federal (não pode ser parlamentar Estadual mesmo que esteja previsto em Constituição Estadual, pois esta não possui cláusulas pétreas).

    - Direito líquido e certo violado: respeito ao Devido Processo Legislativo e violação de uma cláusula pétrea.

    - Perda da condição de parlamentar: MS prejudicado por falta de legitimidade ad causam do parlamentar.

    - Processo legislativo encerrado antes de julgado o mérito do MS: perda de objeto do MS.

    Portanto, em regra, não se deve admitir a propositura de ação judicial para se realizar o controle de constitucionalidade prévio dos atos normativos.

    Exceções: Há duas exceções em que é possível o controle de constitucionalidade prévio realizado pelo Poder Judiciário:

    a) caso a proposta de emenda à Constituição seja manifestamente ofensiva à cláusula pétrea; e (MS 23047 MC/DF, Pleno, rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 11/02/1998, DJ 14/11/2003).

    b) na hipótese em que a tramitação do projeto de lei ou de emenda à Constituição violar regra constitucional que discipline o processo legislativo.  (MS 24.667, Pleno, Min. Carlos Velloso, DJ de 23.04.04)

    bons estudos

  • Sinceramente, mesmo com a explicação do Renato, voltei para refazer a questão e não tem resposta correta.

     

    A banca considerou como certo a letra A:

    Durante a tramitação do processo legislativo, é possível aos parlamentares de Assembleia Legislativa a impetração de Mandado de Segurança contra o ato a) do Presidente da Mesa Diretora que determinar o processamento de projeto de lei que viole manifestamente uma das cláusulas pétreas da Constituição Federal. 

     

    -É proposta de emenda constitucional que viola cláusula pétrea? NÃO!

    -É projeto de lei ou de emenda que viola regra constitucional que discipline o processo legislativo? Não

     

    Alguém sabe a resposta?

  • Sobre o tema, há doutrina que entende que somente o parlamentar FEDERAL seria legítimo para impetrar MS. Pedro Lenza traz isso, smj.

  • "que viole manifestamente uma das cláusulas pétreas da Constituição Federal." - Direito líquido, certo, de prova documental demonstrada de plano.

    Todas as outras alternativas tentam confundir o candidato misturando autoridades e procedimentos específicos envolvendo inconstitucionalidade. 

    As vezes, até mesmo em prova de concurso, menos é mais! 

     

    Bons estudos. 

  • Na maioria das alternativas já houve a aprovação/sanção da norma, não sendo cabível a partir daí  o processo judicial preventivo, mas sim o repressivo.

     

  • http://www.dizerodireito.com.br/2013/07/mandado-de-seguranca-contra-proposicao.html

    Regra: em regra, não se deve admitir a propositura de ação judicial para se realizar o controle de constitucionalidade prévio dos atos normativos.

    Exceções

    Há duas exceções em que é possível o controle de constitucionalidade prévio realizado pelo Poder Judiciário:

    a) caso a proposta de emenda à Constituição seja manifestamente ofensiva à cláusula pétrea; 

    b) na hipótese em que a tramitação do projeto de lei ou de emenda à Constituição violar regra constitucional que discipline o processo legislativo.

    Nessas duas situações acima, o vício de inconstitucionalidade está diretamente relacionado aos aspectos formais e procedimentais da atuação legislativa (regras de processo legislativo), sendo, portanto, admitida a impetração de mandado de segurança com a finalidade de corrigir tal vício, antes e independentemente da final aprovação da norma

  • Já curti a nova cara do QC

  • Pessoal, por favor, quem puder me ajude:

     

    Eu sempre entendi que é possível impetrar MS para controle formal do processo legislativo contra PROJETO DE LEI, e MS para controle formal e material contra PEC. Por essa razão, não compreendo por que a letra a) estaria correta, visto que ela alega ser possível MS contra projeto de lei para controle material. 

    Assim, entendo que a letra a) estaria errada, e a letra d), por outro lado, estaria correta, visto que nela afirma-se que o presidente da Assembleia estaria sancionando o projeto (sendo que sancionar é prerrogativa exclusiva do chefe do Poder Executivo). A letra d), portanto, traria um vício formal do processo legislativo, cabendo controle por MS.

     

    Se alguem puder sanar minha dúvida, ficarei grata... : )

  • Os limites do Controle de constitucionalidade prévio realizado pelo Judiciário foram bem delimitados pelo STF no julgamento do MS 32.033, impetrado, preventivamente, por parlamentar, questionando projeto de lei que criava novas regras à transferência dos recursos do fundo partidário e ao horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão nas hipóteses de migração partidária. Ficando decidido que a Constituição admite o controle judicial preventivo, por meio de mandado de segurança a ser impetrado exclusivamente por parlamentar, em 2 únicas hipóteses:

     

    - PEC manifestamente ofensiva à cláusula pétrea;

     

    - projeto de lei ou PEC em cuja tramitação se verifique manifesta ofensa a cláusula constitucional que disciplinasse o correspondente processo legislativo.

  • Ainda não consigo entender a letra A como correta. Sempre aprendi que em relação a projeto de lei o controle judicial não analisará a matéria, mas apenas o processo legislativo. Apenas no caso de PEC que caberia a análise da matéria, permitindo o trancamento da tramitação de PEC que tenda a abolir cláusula pétrea.

  • Então quer dizer que o controle preventivo de projeto de lei federal não pode versar sobre a matéria tratada na lei, mas em nível estadual o controle terá essa abrangência?


ID
2534095
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos remédios constitucionais e sua aplicabilidade em relação às concessionárias de serviços públicos, considere as seguintes assertivas:


I. Os atos de gestão da diretoria das concessionárias de serviço público, tais como contratações entre a empresa e terceiros e contratações de pessoal, podem ser objeto de mandado de segurança quando houver violação a direito líquido e certo.

II. As concessionárias de serviços públicos podem ser sujeito passivo de habeas data, para fornecimento de informações pertinentes ao impetrante, afetas à prestação do serviço e constantes de banco de dados referentes ao serviço público.

III. As concessionárias de serviço público não podem ser sujeitos passivos de mandado de segurança coletivo, tendo em vista que, em se tratando de pessoa jurídica de direito privado não integrante da Administração indireta, a análise de violação a direito líquido e certo deve ser individualizada, para não recair sobre atos de administração privada.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - Art. 1 Lei 12016 § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público

    II - CERTO: poderão ser sujeitos passivos do habeas data:
    a) Entidades governamentais da Administração direta e indireta;
    b) Pessoas jurídicas de direito privado que mantenham banco de dados aberto ao público.(inclui-se aqui as concessionárias de serviço público)


    EMENTA: HABEAS DATA. SERASA. SPC. ENTIDADES PRIVADAS. BANCOS DE DADOS DE CARÁTER PÚBLICO. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM.
    O habeas data é garantia (ação) constitucional, de natureza civil, de rito especial, isento de despesas judiciais e que tem como bem juridicamente tutelado a proteção da intimidade e da privacidade do autor, no que diz respeito a informações que sobre ele possam estar contidas em bancos de dados de caráter público, sejam estes integrantes de quaisquer dos Poderes (órgãos) do Estado ou da Administração Pública Indireta, ou mesmo pertencentes à iniciativa privada. O caráter público não está no fato do banco de dados integrar ou não o aparato estatal, mas na possibilidade de ser ele um depositário de informações generalizadas ou específicas sobre as pessoas físicas ou jurídicas, colhidas de terceiros e transmitidas também a terceiros, sem o conhecimento e/ou consentimento da pessoa cuja informação diga respeito

    III - Errado, as concessionárias de serviço público PÓDEM ser sujeitos passivos de mandado de segurança coletivo

    bons estudos

  • Acertei, mas pra mim não tem resposta certa! A II está errada, na minha opinião:

    II. As concessionárias de serviços públicos podem ser sujeito passivo de habeas data, para fornecimento de informações pertinentes ao impetrante, afetas à prestação do serviço e constantes de banco de dados referentes ao serviço público.

     

    A Constituição expõe:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    As informações têm que ser relacionadas, necessariamente, à pessoa do impetrante. Não se trata de informações de interesse ou pertinentes ao impetrante.

    Ex: quero ter acesso à informações minhas que estão em banco de dados = cabe HD

    Ex: tenho interesse em saber quantos cargos vagos há em um tribunal, pois fui aprovados = NÃO cabe HD

     

    Alguém concorda?

  • MR, você está confundindo... A concessionária de serviço público pode ser sujeito passivo, leia-se impetrada (ré) no HD. Por exemplo, se uma pessoa requerer uma informação à concessionária de serviços públicos e ela se negar, caberá em face dessa concessionária HD, ou seja, a concessionária figurará como impetrada (ré) na ação, logo, plenamente possível que figure no polo passivo da ação. 

  • Vania, eu não discordo de você. É fato que a concessionária pode ser sujeito passivo.

     

    A questão é que o HD não é medida cabível para se ter acesso à "informações pertinentes ao impetrante, afetas à prestação do serviço".

    Foi o que eu falei ali em cima... o HD não é medida para se obter qualquer informação, é apenas para informações relativas à pessoa do impetrante.

     

     

    Não pode confundir isso, pq cai direto...Se você quer uma informação sobre o serviço público, deve impetrar Mandado de Segurança, não é HD.

     

    Art. 7° Conceder-se-á habeas data:

    I - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    II - para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    III - para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

  • MR, entendo que está correta a assertiva II.

    Trata-se de informação referente à pessoa do impetrante, constante do banco de dados da concessionária, pertinente ao serviço prestado. 

    Não se trata de informações genéricas sobre prestação de serviços, mas dos registros referentes ao serviço fornecido ao impetrante.

     

  • Fui pela "técnica do chute" e me lasquei kkkk!

  • O Art. 1,  § 2o, da Lei n. 12.016 não se refere unicamente aos atos de gestao comercial? Os atos cidados na questao sao "atos comerciais"?


ID
2534098
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aos Estados Federados incumbe, dentre outras,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Errado, os estados possuem competência residual, ao passo que os municípios possuem competência suplementar (CF Art. 30 II)

    B) Errado, os estados possuem competência residual, ao passo que os municípios possuem competência suplementar (CF Art. 30 II)

    C) Errado, essa competência é da União, via de regra
    Art. 24 § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais

    D) Errado, a competência residual expressa em relação às matérias que NÃO tenham sido atribuídas aos outros entes federados na Constituição Federal

    E) CERTO: TRata-se da competência plena em legislação concorrente
    Art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades

    bons estudos

  • No dia em que eu percebi a RELEVÂNCIA do §1º do art. 24, meu índice de acertos em relação à Repartição de Competências aumentou consideravelmente.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Para ajudar ainda mais na questão, segue:

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • eu entendi a D "residual expressa em relação às matérias que tenham sido atribuídas aos outros entes federados " como residual em relação as que foram atribuidas aos outros entes, ou seja competencia residual.

     

  • Thaisa, entendi a mesma coisa que você, mas marquei sem ler a assertiva posterior. Erro meu. Tem que ir na "mais certa" de qualquer maneira.

    Tivesse lido a letra "e" a marcaria por não precisar de interpretação.

     

  • a) ERRADO - a mesma competência atribuída ao Distrito Federal e aos Municípios, e, em relação à União em grau de concorrência. 

    Primeiro os municípios não possuem competência para legislar concorrente.

     

     b)ERRADO- a competência e atribuição residual, suplementar e complementar, enquanto não for exercida pela União e pelo Município.

    A competência dos Estados é residual, ou seja, será competência residual dos Estados todas as que sobram após a enumeração das competências dos demais entes federativos, pela Constituição, e aquilo que não for expressamente proibido por ela.

     

     c) ERRADO - a competência para editar normas gerais quando se tratar de competências concorrentes entre os entes federados.  

    Quem edita as normas gerais é a UNIÃO.

     

     d) ERRADO - a competência residual expressa em relação às matérias que tenham sido atribuídas aos outros entes federados na Constituição Federal. 

    É as que não tenham sido atribuídas ..

     

    e) a competência legislativa plena, de acordo com suas peculiaridades locais, quando a União não tiver exercido sua competência de editar normais gerais sobre as matérias que lhe foram atribuídas no âmbito da competência concorrente. 

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades


ID
2534101
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado projeto de lei cuja iniciativa é constitucionalmente atribuída, privativamente, aos parlamentares foi apresentado pelo Chefe do Executivo. Durante a fase de apresentação de emendas, vários parlamentares apresentaram suas propostas, no sentido de acrescentar, suprimir ou mesmo alterar o texto do projeto. Foram propostas, inclusive, emendas para substituir o conteúdo original. A apresentação dessas emendas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Vício de iniciativa:

    A sanção do projeto de lei não convalida o vício de inconstitucionalidade resultante da usurpação do poder de iniciativa. A ulterior aquiescência do chefe do Poder Executivo, mediante sanção do projeto de lei, ainda quando dele seja a prerrogativa usurpada, não tem o condão de sanar o vício radical da inconstitucionalidade. Insubsistência da Súmula 5/STF. [ADI 2.867, rel. min. Celso de Mello, j. 3-12-2003, P, DJ de 9-2-2007.]

    Iniciativa de emendas
    São de competência exclusiva dos parlamentares, já que o processo legislativo de elaboração da lei se faz no âmbito do Poder Legislativo. Portanto, as emendas parlamentares são prerrogativa inerente à função legislativa. O poder de emendar é a regra, todavia, existem hipóteses em que o poder de emendar estará condicionado ao cumprimento de requisitos específicos

    CF Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora

    Emendas parlamentares com alterações substanciais
    4. As emendas parlamentares, promovidas em proposição de iniciativa exclusiva de outro órgão ou Poder, não podem alterar substancialmente o projeto de lei originário, sob pena de usurpação dessa deflagração reservada. 5. Uma alteração substancial implica uma modificação na essência do objeto da proposição, desnaturando-o significativamente, com a incorporação no texto original de disciplina não desejada, naquele momento, pelo detentor da iniciativa reservada (STF ARE 712353)

    bons estudos

  • Qual erro da D?

  • Boa pergunta! Qual o erro da D!

     

  • A) ERRADA!

    - Nada supre o vício de iniciativa, devido ao princípio da não convalidação das nulidades

    - Sim, as emendas substitutivas representarem alteração substancial do texto original. 

     

    B) ERRADA!

    As emendas podem ser apresentadas na fase de discussão e deliberação

    Quando for para sanção, já não pode ser modificada.

     

    C) CORRETA!

    - Sim, são de iniciativa exclusiva dos parlamentares, de modo que não há emenda extraparlamentar

    - E não são hábeis a suprir vício de iniciativa de projetos de lei, devido ao princípio da não convalidação das nulidades

     

    D) ERRADA!

    As emendas podem ser i) Supressivas ii) Aditivas iii) Aglutinativas iv) Modificativas v) Substitutivas ou  v) de redação

    As substitutivas alteram o texto original! A substituição pode ser, inclusive, 1. Material ou 2. Formal

     

    E) ERRADA!

    A substituição pode ser, inclusive, i) Material ou ii) Formal

    E, além disso, as emendas podem ocorrer em projetos de iniciativa privativa

     

    Meu resumo sobre Processo Legislativo
    https://docs.google.com/document/d/1GwA-7jeDhl0x1WVrC-TtUk4QoyQfG48eX8E5w3Zmc0c/edit?usp=sharing

  • LETRA C

     

    Caracteristicas das emendas: 

     

    ·         As emendas só podem ser apresentadas pelo parlamentares (não existem emendas extraparlamentares)

    ·         O poder de emendar não é absoluto.

    ·         Deverá haver pertinência temática

    ·         Não podem aumentar as despesas quando de iniciativa do Poder Executivo (salvo a LDO ou a LOA) ou quando se tratar de organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos tribunais federais e do Ministério Público. Lembrando que para organização judiciária pode haver aumento de despesas

     

    ATENÇÃO: Recomendo fazer a questão Q839594 da FCC, também é sobre emendas 

  • tipo de questão que vc se da conta que estuda e estuda e não sabe de nada

  • Vício de iniciativa é insanável. Não pode ser convalidado.

  • ENUNCIADO DA QUESTÃO

    "Determinado projeto de lei cuja iniciativa é constitucionalmente atribuída, privativamente, aos parlamentares foi apresentado pelo Chefe do Executivo"

    • Existe projeto de lei cuja iniciativa seja privativa dos parlamentares?


ID
2534104
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Tribunal de Contas, durante procedimento regular de fiscalização de contrato firmado pela Administração pública, identificou irregularidade que eivava o procedimento correspondente de ilegalidade, em razão da não atualização das certidões necessárias. A providência a ser adotada pela Corte de Contas é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Tribunal de contas = susta ATOS
    Congresso Nacional =  susta CONTRATOS

    E o que o TC faz quando descobre uma irregularidade, já que ele não pode sustar diretamente o contrato?

    R: CF Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete
    :IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
     

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    O Tribunal de Contas da União - embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos - tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou (STF MS 23550).


    bons estudos

  • Questão extremamente difícil. Como o renato já disse, o tribunal não pode sustar contrato diretamente. Entretanto, pode notificar a administração para anulá-lo. E é exatamente isso o que está escrito na letra "b". Mas, mesmo assim, existe uma ordem a ser seguida. Quando constatada a irregularidade, o TC deve primeiramente fornecer prazo para a ADM saná-la. Se isso não ocorrer, ai sim o TC toma as outras medidas cabíveis.


ID
2534107
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as competências do Poder Legislativo insere-se a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Apesar das CPIs possuírem competências investigatórias semelhantes às do Poder Judiciário, elas não possuem poderes para determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil e se insere no âmbito das funções típicas do Poder Legislativo, relativamente às funções fiscalizadoras e de Controle Externo.

    B) Apesar de funcionaresm por prazo certo, as CPIs têm capacidade investigatória e âmbito de atuação limitado ao fato que ensejou sua criação.

    C) Errado, as CPIs não substituem poderes investigatórios do Poder Judiciário

    D) CERTO: CF Art. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores

    E) Tanto a função legiferante, como a função fiscalizatória do Poder legislativo consubstanciam em funções típicas desse poder

    bons estudos

  • A CPI tem a função, de apurar fatos certos em prazo previamente estipulado, e é de acentuada importância para o Estado Democrático, na medida em que compõe uma das funções típicas do Poder Legislativo, qual seja, a de vigilância e controle dos negócios públicos, com vistas a coibir eventuais atos indecentes, criminosos, marcados pela incompetência e desonestidade, que tanto comprometem a boa e hábil gestão do Estado.

     

    --> A partir da utilização do princípio da unidade, as CPis possuirão os poderes instrutórios rotineiros dos magistrados, salvo aqueles que se submetem à esfra única de decisão dos juízes, tais como:

    (1) A cláusula de reserva de jurisdição
    (2) Os direitos fundamentais
    (3) Separação de Poderes
    (4) O pacto fderativo

     

    --> São extensos, mas não ilimitados, os poderes que as Comissões Parlamentares possuem, dentre eles:

    (1) A busca e a apreensão não domiciliar
    (2) A quebra de sigilos: bancário, fscal e de dados (inclusive os telefônicos)
    (3) Requisição de diligências
    (4) Oitiva de indiciados, testemunhas e autoridades
     

    Manual de Direito Consitucional - Nathalia Masson - 4ª Edição - Pg. 420 a ...

  • Apenas o fato da questão trazer nas assertivas A e E a CPI como função atípica é suficiente para descartá-las. CPI não tem âmbito de atuação ilimitado, foi-se a B. CPI não possui equivalência ao Poder Judiciário, foi-se a C. Nos resta a assertiva D como correta. Espero ter ajudado!

  • "De acordo com as definições normativas, pode-se afirmar que as CPIs são comissões temporárias, destinadas a investigar fato certo e determinado .Entendemos que esse papel desempenhado de fiscalização e controle da Administração é verdadeira função típica do Poder Legislativo".

    (LENZA, pág. 563, 2017).

  • O exercício da função fiscalizatória da CPI é TÍPICA.

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


ID
2534110
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Poder Judiciário detém, como atribuição(ões):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: competência originária é a competência para examinar, conhecer e julgar a causa pela primeira vez. Costuma ser dos juízos de primeiro grau, dos juízos monocráticos ou singulares Mas, há casos de ações de competência originária dos tribunais. Já a competência recursal é aquela advinda de causas examinadas em instâncias inferiores. Exemplos: Processos de pessoas com foro por prerrogativa de função e Ação popular, respectivamente.

    B) Poder Judiciário exerce tipicamente a função judicante e atipicamente competências fiscalizatórias ou administrativas

    C) Ação originária é a ação que, em função da matéria ou das partes, é processada desde o início no STF. As Ações Originárias do STF estão previstas no artigo 102, inciso I, e suas alíneas, da Constituição Federal de 1988. Assim, nem todos dirigentes da Administração pública direta e indireta dispõe de foro perante o STF.

    D) Errado, os TC não integram a estrutura do Judiciário, dessa forma, não se constituem como instancia recursal ex officio

    E) A análise da autoridade coatora é necessária para saber se haverá ou não competência originária em algum tribunal. Assim, é incorreto afirmar que " independentemente da autoridade coatora ".

    bons estudos

  • Acretido que para a FCC, a função fiscalizatória é TÍPICA do Poder Judiciário. Me corrijam se eu estiver errado.

  • Vinícius Pereira, cuidado com o comentário.

     

    O Poder Judiciário tem como função TÍPICA a função judicante e, como funções ATÍPICAS, as funções fiscalizatória e legislativa.

     

    A alternativa b) está incorreta porque exclui a possibilidade de o Judiciário realizar outras funções além da judicante, ainda que de forma atípica, o que é inverossímel.

  • Achei estranho também a afirmativa de que é função típica do judiciário a fiscalizatória, ai levei um susto com a questão Q844702 que considera como típica a função fiscalizatória do PJ quando exerce o controle de legalidade sobre a atuação da administração pública, pelo que entendi para a FCC.

     

  • a) Competências recursais e originárias, estas, por exemplo, para processamento de ações em face de determinadas autoridades. 

     

    Verdade. Julga tanto processos desde o começo como  os de autoridades com foro previlegiado, bem como processos advindos de outras instâncias (recursos). Essa é a resposta. 

     

    b) Exercer a função judicante, como típica e precípua, não possuindo competências fiscalizatórias ou administrativas, salvo por delegação dos poderes titulares dessas matérias. 

     

    Possui funções atípicas (como fiscalizatórias e administrativas) sim. É o caso de um juiz organizar uma licitação para a reforma de um Tribunal como o caso do juiz Nicolau dos Santos Neto que ficou famoso pela pecha de "Lalau": ficou popularmente conhecido como Lalau após o desvio de recursos, ocorrido de 1994 a 1998, que seriam utilizados na construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_dos_Santos_Neto

     

    c) Processar e julgar os dirigentes da Administração pública direta e indireta, em ações originárias. 

    Verdade. Olhe na Constituição Federal e verá que o STJ, por exemplo, julga um monte de autoridade sem que o processo passe por outras instâncias antes de chegar nele. Já começa imediatamente nele.  

     

    d) A revisão de decisões administrativas proferidas pelos Tribunais de Contas, como instancia recursal ex officio.

     

    Negativo. O Judiciário não é uma instância superior dos Tribunais de Contas para rever as decisões das cortes de contas. 

     

    e) A análise das garantias e remédios previstos constitucionalmente, independentemente da autoridade coatora, em razão da relevância dos bens tutelados. 

     

    Não é independe da autoridade coatora. 

  • Pois é Amanda, o Vinícius não está errado. Olha o que a FCC considerou correta, ipsis litteris: "A função de fiscalização também é típica do Poder Judiciário, que exerce controle de legalidade sobre a atuação da Administração pública, respeitado o princípio da inércia." Q844702. Eles estão doutrinando agora, embora a doutrina amplamente majoritária afirme que a função fiscalizatória é típica do Poder Legislativo. 

  • Qual o erro da e? Pelo enunciado não estava considerando o Poder Judiciário como um todo? 

  • Processar e julgar, originariamente: J) o habeas corpus, quando o coator foe Tribunal Superior.... (Significa que não é qualquer autoridade) Letra E errada
  • Achei que o "Poder Judiciário" foi genérico (enunciado da questão). Não consigo ver erro na C. Dependendo da autoridade, a ação não poderia se orginar no TJ, STJ, STF? Ou Ação originária só começa no STF? Se alguém puder esclarecer, estarei acompanhando os comentários. 

  • Oi, Alisson Oliveira. Imagino que o erro da alternativa C seja dar a entender que o Poder Judiciário é responsável por processar e julgar todos os dirigentes da Administração pública direta e indireta... Compete ao Tribunal de Contas da União (que não é órgão do judiciário) "julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal (...)", Art.71, II.

     

    Além disso, o Senado Federal, que faz parte do Legislativo, é quem processa e julga por crimes de responsabilidade uma série de autoridades, dentre as quais, o Presidente da República. Não sei se essa é a justificativa correta, mas foi o critério que eu utilizei para eliminar a alternativa quando estava resolvendo a questão. Espero ter ajudado! Bons estudos! :)

  • Questão totalmente equivocada e mal formulada. Não existe uma única alternativa seguramente correta.

  • Não acho que a "C" está errada, porém dirigentes da Adm. é muito amplo... por isso acabei assinalando a A, mas na minha opinião A e C estão corretas

  • A alternativa E também está correta!

  • Alguém sabe qual seria o erro na E?

  • Gabarito A

    (embora a questão seja extremamente dúbia)

  • "a".

    qual o problema da "e"? Achei que estava errada porque dizia "independentemente da autoridade" e isso está bem errado, porque depende da autoridade, sim. Mas depois pensei, mas quem julga não é sempre o Poder Judiciário? Então, existe uma ambiguidade na questão. porém, a alternativa "a" estava mais harmônica.

  • Questão mal elaborada, ela diz em Poder Judiciário. Sigamos aprendendo.

  • Questão com enunciado mal formulado, faria sentido se ao invés de Poder Judiciário estivesse escrito STF.

  • Amanda, 

    O Vinicius está certo! Cuidado voce.

    Pois na questão Q844702 a FCC deixou muito claro ser função TIPICA do judiciario a fiscalização.. 

    Mesmo a doutrina, os professores, os cursos, o papa, ela, ainda sim, inovou no direito. Ou seja, para a fcc é TIPICA SIM

     


ID
2534113
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a hermenêutica do princípio da separação de poderes e das funções típicas do Poder Judiciário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Errado, o Poder Judiciário apenas desfaz atos quando vão de encontro às leis ou à constituição federal, não lhes cabe a alteração de leis por desvio de finalidade

    B) a função judicante é típica do Poder Judiciário e as funções administrativa e legislativa são função atípicas dele.

    C) Errado, a Lei nº 13.300/2016 determina, como regra, a aplicação da corrente concretista individual intermediária nos MIs, ou seja, o PJ dá uma oportunidade ao órgão omisso para que este possa elaborar a norma regulamentadora. Assim, a decisão judicial fixa um prazo para que o Poder, órgão, entidade ou autoridade edite a norma que está faltando. Caso esta determinação não seja cumprida no prazo estipulado, aí sim o Poder Judiciário poderá viabilizar o direito, liberdade ou prerrogativa, que valerá apenas para o autor do MI


    D) A elaboração de leis de caráter geral e abstrato é função típica do Poder legislativo, embora o Poder Judiciário possua função atípica legislativa, quando elabora seu Regimento Interno, por exemplo.

    E) Para a FCC, a função de fiscalização também é típica do Poder Judiciário, mas a doutrina assevera que a função fiscalizatória é função típica do Poder legislativo, embora indiretamente o judiciário faça algum tipo de fiscalização.

    bons estudos

  • Ai você aprende que a Banca também é fonte do Direito, criando suas próprias doutrinas. Em nenhum livro ou apostila e aula vi essa interpretação de fiscalização ser função típica do Poder Judiciário, como não achei nenhuma correta, por eliminação tinha marcado a opção D - por entender que o Judiciário exerce a função atípica de legislar. Mas é isso, vivendo, estudando e aprendendo.

  • Essa é nova pra mim. Típico do judiciário é somente a função jurisdicional

  •  

    Art 2º da CF/88 ->São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    -----Brincando um pouco com esse ART.-----
     

    Poder Leg. -> Função TÍPICA/Primária ->> Legislar/Legiferante=Criar LEIS
                            Função ATÍPICA/Secundária->> Julgar(art. 52, I,II CF/88) Admin.(art. 52, IV,XIII CF/88)

     

    Poder Jud. -> Função Típica/Primária ->> Julgar/Jurisdicional (art.5º, XXXV)
                           Função ATÍPICA/Segundária ->> Legislar/Admins.(Art 96,CF/88)

     

    Bons Estudos 

  • Função TÍPICA? ta de brincadeira!!

  •  

    Uma questão como essa dá uma tristeza profunda. Tu decora a CF, aprende centenas de súmulas, assiste a aula e vídeo-aula de dezenas de professores, devora doutrina, jurisprudência (...)

    -

    Pra vir a FCC dizer que fiscalização é função TÍPICA do Judiciário, e a gnt ter que aceitar...

    -

    SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Valeu FCC!

     

  • Que questão horrível! Passar diploma de burro para os concurseiros.

  • Concordo com vocês que o "A função de fiscalização" foi usado de maneira infeliz pela FCC. Em contrapartida, visto os erros das outras alternativas e que a banca definiu como função típica do Judiciáro o "[...] controle de legalidade sobre a atuação da Administração pública, respeitado o princípio da inércia. ", essa ficou a alternativa menos torta.

     

    Avante!

  • bem feito, choraram tanto que antes era so decoreba, agora aguentem essa neo fcc aí...

  • A questão mais horrível que a FCC já inventou. Lamentável
  • FCC, VERGONHA!

  • É também função típica do judiciário a fiscalização? Jesus, socorro!!! Questão tosca. 

  • Acho intuitivo afirmar que o Judiciário exerce função fiscalizadora quando controla a legalidade dos atos administrativos.

    Ainda que inerte, a fiscalização ocorre.

    Nao adianta xingar banca... é mais inteligente buscarmos entender o conceito...

    Bons estudos.

  • Alguém pode me falar qual o é o erro da ( C ) ?

  •  

     

    Isso dá margem a fraude! Sinceramente....agora a ,banca é fonte doutrinária...? Arbitrariedade que não combina com a ideia de concurso público...ainda, depois a própria banca muda de entendimento e você marca a resposta errada porque aprendeu errado com ela, mas não vai ter a quem recorrer, pois não vai encontrar amparo na doutrina...

  • Gabarito CRIMINOSO letra "E"

     

    Na boa manolos, tá na hora de aparecer um Frank Castle lá para as bandas da FCC. Só moendo essa cambada na porrada, porque não tem solução por meios civilizados. Essa questão foi tão CANALHA que até o Diabo duvidou.

  • Questão pra lá de esquisita.
    Está falando implicitamente do CNJ? 

  •  a) Cabe ao Poder Judiciário o desfazimento de atos e a alteração de leis sempre que entender que a solução encontrada pelo Executivo e pelo Legislativo não foi a que melhor atendeu a finalidade pretendida. - Poder judiciário não pode desfazer leis ou atos que estejam conforme com as leis, poderá, mediante provocação "príncipio da inércia", apurar se há alguma ilegalidade, não podendo interferir no mérito do ato (em regra).

     b) Somente a função judicante é típica do Poder Judiciário, não atuando, interna ou externamente, nas esferas administrativa ou legislativa. - O poder judiciário atua atipicamente administrativamente como é o caso do CNJ (que é orgão desse poder). Em relação a esfera legislativa,  os caso das sentenças normativas na justiça do trabalho, de certa forma, o poder judiciário está legislando ao definir padrões e regras a serem seguidos.  

     c) A omissão ou atuação deficiente do poder legislativo permite que, por meio do mandado de injunção, o Poder Judiciário profira decisão que substitua a norma formalmente inadequada. - Mandado de injunção não substitui lei, ele preenche uma lacuna, garantida pela CF e não realizado pelo legislador.

     d) Além da função judicante, cabe ao Poder Judiciário o poder legislativo, na medida em que pode suprir as lacunas normativas, proferindo decisões com caráter geral e abstrato, em substituição às leis. - Conforme explicação do item anterior.

     e) A função de fiscalização também é típica do Poder Judiciário, que exerce controle de legalidade sobre a atuação da Administração pública, respeitado o princípio da inércia. - Correto, ao contrololar a legalidade dos atos, julgar ADI, ADC, por exemplo, está exercendo o controle perante os demais poderes.

     

    Bons estudos, galera do grupo TRTeiros QConcursos começando as nomeações.

  • Letra E, sua linda

  • Função típica do Poder Judiciário? Hahahahah 

    Questão tosca! 

  • Questão ridícula!!!

     

  • Questão canalha!

  • Não é que seja "anormal" associar a função fiscalizatória ao judiciário.. afinal, o mesmo realiza o controle de legalidade no sentido amplo. Mas esses monos entendimentos que os examinadores cobram.. é, paciência. abx

  • pior ainda ouvir o povo concordando com a FCC. aí dói mais.

  • Vou abrir um entendimento aqui. Apesar de não ser um órgão do Poder Judiciário, mas está inserido no contexto geral do Poder Judiciário. Os Tribunais de Conta, apesar de serem Tribunais, mas são órgãos fiscalizadores, poisfaz parte de uma das funções essenciais da Justiça. Entendi pelo comando da questão assim, depois de apreciar os vossos comentários.

     

    R: E

  • Já que a FCC inovou, pelo menos mantenha esse entendimento nas próximas questões. 

  • Gente, eu que frequento o QC desde julho de 2014, cansei de ler comentários dos sabichões dizendo que FCC era a banca "copia e cola"....malditos!

    Agora, não adianta chorar pelas questões que a banca resolveu inovar...é aceita ou surta!

  • Para a FCC, a função de fiscalização também é típica do Poder Judiciário, mas a doutrina assevera que a função fiscalizatória é função típica do Poder legislativo, embora indiretamente o judiciário faça algum tipo de fiscalização que para doutrinadores seria função atipica e não tipica.

     

    ​FCC  :x

  • Funções TÍPICAS dos poderes da república.

    Poder Executivo, Administrar.

    Poder Legislativo, Legislar e Fiscalizar.

    Poder Judiciário, Julgar.

    Tem que decorar essa consideração da FCC referente à função fiscalizadora ser também típica do poder judiciário.

  • ESSA QUESTÃO NÃO FOI ANULADA?

    O QUE QUE É ISSO?

    E AGORA?

    ACEITAR A ALTERNATIVA DA BANCA CONSIDERADA CORRETA?

     

     

    VIAJEI, AGORA!

  • Indiquem para comentário do professor galera!

  • a) ERRADO. Cabe a própria Adm. Pública a anulação dos atos por desvio de finalidade. 

     

    b) ERRADO. O Executivo julga, apreciando defesas e recursos administrativo. o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, 1).

     

    c) ERRADO. O MI preenche a lacuna momentânea até que a lei supra, é um paliativo.

     

    d) ERRADO. Além da função típica de julgar, é também do Judiciário a função atípica, de natureza legislativa, a edição de normas regimentais e o preenchimento das lacunas das leis mediante interpretação do caso concreto, logo não poderá se abster diante da ausência de norma regulamentadora. O PJ tem utilizado dessa função atípica para, não somente resolver as lides concretas, como para formar entendimentos: súmulas e jurisprudências. Ambas atuam na omissão e na interpretação dos dispositivos legais, mas não substituem a lei (fonte primária, direta, imediata)

     

     

    e) Colegas encontrei este dizer no rodapé do livro: "...se houver exorbitância de qualquer dos poderes surge a ação fiscalizadora do poder judiciário, obrigando cada um a permanecer nos limites de sua respectiva esfera de competência" (Dalmo de Abreu Dalla.ri, Elementos de teoria geral do Estado, p. 184-185).

    Não confundir controlar com fiscalizar. Controle é informação. Fiscalizar é examinar. 

    O controle de legalidade sobre atos vinculantes da Adm. Pública não há limitação; sobre os discricionários, não faz avaliação do mérito, apenas se o ato está em conformidade com a lei, analisando sua validade. 

    Contraditório que o PJ exerça a função fiscalizadora em congruência ao princípio da inércia, visto que tal atividade é constante independe de provocação. Esse entendimento é único da FCC, mas é o que vou levar nos exames dessa banca.

    Antes eu errar aqui do que na hora da prova. 

     

  • "Respeitando o princípio da inércia." O mimimi acaba aqui! Galera faz a maior balbúrdia por uma questão dessas, muito bem elaborada, diga-se de passagem. Só levar agora esse entendimento para as próximas provas!

  • mas que bela merda. a falta de lei faz com que as bancas ´´se achem´´ produtoras de conhecimento. deitam e rolam com o meu, o seu, o nosso dinheiro...

  • Acho a afirmação de que a função fiscalizadora é típica do Poder Judiciário um absurdo. Mas, dava pra acertar por exclusão.

  • Tem que escolher a alternativa um pouco menos absurda do que as outras.

  • CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO

    1) Secundária: conflitos solucionados primeiramente pelas partes em litígio.

    2) Instrumental: jurisdição é o meio para impor-se a todos.

    3) Desinteressada: judiciário não cede aos interesses de nenhuma das partes litigantes.

    4) Provocada: NÃO age de ofício, depende de provocação. Princípio da INÉRCIA.

    5) Fiscalizar: controle de legalidade (ADI,ADC) *entendimento da fcc

  • O problema não é falar que o Judiciário exerce função fiscalizatória, é falar que essa é função típica!!!

  • Resposta Correta: A função de fiscalização também é típica do Poder Judiciário, que exerce controle de legalidade sobre a atuação da Administração pública, respeitado o princípio da inércia. 

     

    É realmente uma questão para deixar candidatos com a pulga atrás da orelha. Contudo, a letra B que parecia ser a mais certa (antes da vírgula) foi maculada após a sua primeira vírgula, tornando forçoso marcamos a letra E. 

     

    Parece que como praticamente todo o assunto existente dessa matéria já foi cobrado, as bancas começam a inovar de forma irresponsável - ao criar alternativas providas de essências genuínas acorbertadas por traços de incorreção. 

  • Não presto mais prova da FCC exatamente por isso, ela acha que é doutrinadora de corrente minoritaria unica, e não adianta entrar c recurso que ela não anula.. absurdo ..não é assim que as pessoas vão achar que a banca é dificil, fazendo uma questão contra o conhecimento de tudo que aprendemos.....pior ainda e ver o povo defendendo, defender é facil quero ver colocar o argumento p defesa aqui,,

  • atencao renato, o erro da C nao é esse q vc falou, e sim pq nao cabe MI se houver norma, ainda q defeituosa.

    so cabe MI se NAO houver a norma regulamentadora!! (ou seja, só OMISSAO, e nao atuaçao deficiente!)

  • persistência sempre: MI tbm é cabível em face de atuação legislativa insuficiente.

  • Essa FCC....

  • Falar que é função típica é muita sacanagem! Mas pelas alternativas, algo já me dizia que a resposta seria esta merda mesmo

  • A pergunta é um tanto complicada, mas passível de resolução. Vamos analisar as alternativas:
    -afirmativa A: errada. O Poder Judiciário não tem o poder para desfazer a alteração de leis em razão de juízo de valor sobre o mérito da alteração. O controle judicial  pode se dar em razão de alguma ilegalidade, mas não por mera divergência quanto à melhor solução para se alcançar a finalidade pretendida. Em relação aos atos administrativos, em regra cabe à própria administração a sua anulação por desvio de finalidade. 
    - alternativa B: errada. De fato, a função judicante é típica do poder judiciário, mas não se pode afirmar que nenhum de seus órgãos atue nas esteras administrativas ou legislativa, tendo em vista a atuação do CNJ e as funções atípicas de natureza legislativa e executiva.
    - alternativa C: errada. A omissão e a atuação deficiente justificam a impetração do mandado de injunção, mas não se pode afirmar que, por este remédio, se "substitua uma norma formalmente inadequada" - o mandado de injunção apenas preenche a lacuna, mas não resolve a questão de modo definitivo. 
    - alternativa D: errada. O poder de legislar é função típica do Poder Legislativo - o Poder Judiciário apenas a exerce de modo atípico, nas situações previstas na CF/88.
    - alternativa E: indicada como correta. No entanto, é pacífico o entendimento que a função fiscalizadora compete ao Poder Executivo, ainda que, como explica Dallari, "se houver exorbitância de qualquer dos poderes, surge a ação fiscalizadora do poder judiciário, obrigando cada uma permanecer nos limites de sua respectiva esfera de competências". No entanto, mesmo que a banca tenha mantido a pergunta, esta é uma resposta indefensável e a questão deveria ter sido anulada.

    Gabarito: letra E.

  • FCC e suas questões merdas

  • O que me conforta ao errar TAAANTAS questões de direito constitucional é quando eu vejo que as questões são para os cargos de juiz, defensor público ou pro direito em si. Acho que há salvação pra mim, já que não sou da área! kkkkkkk

  • questao mau formulada, letra B diz que somente a função judicante é tipica do poder judiciario, esta corretissimo, porque as  outras  esferas é de forma atipica, nao atua de forma tipica nos outros poderes

  • EU VOU RASGAR TODOS MEUS RESUMO DE DIREITO CONSTITUCIONAL

  • ASSUSTADO COM ESSA QUESTÃO!!!!

    PUUUTZ.

  • ATÉ PEDRO LENZA ERRARIA ESSA QUESTÃO. LAMENTÁVEL!
    NÃO SOU DE FAZER ESSE TIPO DE COMENTÁRIO, POIS NÃO ACRESCENTA NADA, MAS ESSA FOI DEMAIS!

  • Gabarito é letra E, mas na prática o que o Judiciário tem feito é a assertiva A.

  • Eu até aceito que a "B" esteja errada, embora mal formulada, pois o fato de a função típica do Judiciário ser a de julgar não exclui o exercício das funções dos demais poderes por aquele, de forma atípica.

    Entretanto, é um absurdo a FCC considerar correta a alternativa "E" com base em entendimento minoritário encontrado nas profundezas da doutrina clássica.

    Enfim, não adianta chorar. Temos que dançar conforme a música.

  • Gabarito Letra E

    A) Errado, o Poder Judiciário apenas desfaz atos quando vão de encontro às leis ou à constituição federal, não lhes cabe a alteração de leis por desvio de finalidade

    B) a função judicante é típica do Poder Judiciário e as funções administrativa e legislativa são função atípicas dele.

    C) Errado, a Lei nº 13.300/2016 determina, como regra, a aplicação da corrente concretista individual intermediária nos MIs, ou seja, o PJ dá uma oportunidade ao órgão omisso para que este possa elaborar a norma regulamentadora. Assim, a decisão judicial fixa um prazo para que o Poder, órgão, entidade ou autoridade edite a norma que está faltando. Caso esta determinação não seja cumprida no prazo estipulado, aí sim o Poder Judiciário poderá viabilizar o direito, liberdade ou prerrogativa, que valerá apenas para o autor do MI. O MI preenche a lacuna momentânea até que a lei supra, é um paliativo.


    D) A elaboração de leis de caráter geral e abstrato é função típica do Poder legislativo, embora o Poder Judiciário possua função atípica legislativa, quando elabora seu Regimento Interno, por exemplo.

    E) Para a FCC, a função de fiscalização também é típica do Poder Judiciário, mas a doutrina assevera que a função fiscalizatória é função típica do Poder legislativo, embora indiretamente o judiciário faça algum tipo de fiscalização.

    bons estudos

     

    Fonte: Renato .

  • Muito estranha a assertiva (e)!

  • Função tipica? ¬¬

  • Então, para a FCC, não existe função típica e atípica dos poderes. Todos podem fazer tudo. Revoga-se o princípio da separação dos poderes.

  • Foi por eliminação!!!

  • Nunca ouvi falar que era função típica do Judiciário fiscalizar...Alguém sabe a referência pra essa alternativa?

  • Acredito que a função fiscalizatória feita jurisdicionalmente (controle da legalidade) seja típica do judiciário mesmo! Já vi a FCC cobrando esse mesmo entendimento em outras questões. Então, mesmo que alguns não concordem, anotem que esse é o entendimento adotado por essa banca!

  • Acho que a banca foi muito FDP e colocou o RESPEITADO O PRINCÍPIO DA INÉRCIA pra vê se o cabôco tava esperto! O que na minha humilde opinião corrobora a assertiva, claro, baseada em uma senhora Súmula Vinculante!!!! Affffs FCC!!!!!

  • Se você errou a questão, fique tranquilo, está no caminho certo.

  • TÍPICA...

    Vou rasgar meus livros! Pedro Lenza e José Afonso da Silva não sabem de nada. Quem sabe mesmo é a FCC, né?!

    Típica...

  • Acredito eu que o uso do termo “típica” nas alternativas está em sentido diverso do que aprendemos... Como se fosse “o judiciário também pode”.

    Tem que ler e entender o que a questão está querendo dizer. É assim mesmo.

  • Típica coisa de sem noção é o examinador que fez essa questão!

  • Volta a FCC da decoreba!

  • Eu não estou nem preocupado com que Pedro Lenza, Fulano, Beltrano ou qualquer outro fala. interessa que acertei e só quero passar nos Concursos kkkkkk... Não vou fazer prova da Banca Pedro Lenza, mas sim da FCC, e portanto, o que interessa é pegar a linha de raciocínio da Banca. o resto Fdc kkkkkk......

  • Finalmente uma excelente resposta de professor!

    Resumindo, as demais estão erradas, porém a certa também é passível de discussão, já que o Poder Judiciário não tem função típica fiscalizadores, essa é do Executivo. Para o professor que respondeu é uma questão pacífica de ser anulada.

  • Tinha que ter uma opção aqui "Notificar erro para a banca examinadora"

  • Gabarito E

    (a menos errada)

  • Tipica?? tem alguma explicação pra isso??

  • absurdo! absurdo! absurdo! Que o Judiciário exerce o controle de legalidade, todo mundo sabe. é legítima , mas atípica, já que não é judicante, que é a única típica. questãozinha mal feita.

  • Gabarito E.

    Apesar de ser de direito constitucional a alternativa E traz um tema do direito administrativo, relata a necessidade de provocar o judiciário a fim de que ele possa fazer o controle da legalidade sobre a atuação da administração pública. Por isso deve ser respeitada a inércia do judiciário.

    Bons estudos!

  • ueh....pensei que a unica função típica do judiciário era a de julgar.....

  • Simplesmente, absurdo!!!!! Em lugar nenhum em tudo o que já estudei, nunca li ou ouvi ninguém dizer que o judiciário tem como função "típica", a de fiscalizar. Que fiscaliza, sem problemas para aceitar, mas que é função típica, aí já é forçar demais rsrs

  • Creio que a questão foi mal redigida, creio que o examinador quis escrever que:

    "O Judiciário exerce a função de fiscalização através de seu poder típico, o de julgar, exercendo o controle de legalidade, respeitado o princípio da inércia."

    Dizer que fiscalizar é uma função típica do judiciário me parece um tanto fora da curva.

  • Creio que a questão foi mal redigida, creio que o examinador quis escrever que:

    "O Judiciário exerce a função de fiscalização através de seu poder típico, o de julgar, exercendo o controle de legalidade, respeitado o princípio da inércia."

    Dizer que fiscalizar é uma função típica do judiciário me parece um tanto fora da curva.

  • Seria atípica, não?

  • Ridiculo!

  • hj estou passando por um momento de falta de atenção, estou conseguindo acertas as quetões. porém todos passam por dificuldades LEMBRANDO AMIGO NÃO DESSISTA.

  • Eu aprendi tudo errado, será???


ID
2534116
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

A Constituição Federal estabeleceu atribuições à União Federal que são indelegáveis, bem como outras passíveis de delegação à iniciativa privada, estas que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: serviços próprios são aqueles serviços executados diretamente pelo Estado ou por meio de delegação ou outorga do Estado (A titularidade permanece para o Estado). Além disso, conceitua-se serviço público aquele for prestado observado os seguintes requisitos 1) Atividade material atribuída ao Estado por LEI 2) Regime Jurídico de Direito Público ou parcialmente Público 3) Orientados pelo Princípio da Supremacia do Interesse Público e pelo Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público,e 4) Ele satisfaz as necessidades Essenciais ou Secundárias da coletividade

    B) Errado, na concessão e na permissão delega-se a execução dos serviços públicos, e não a sua titularidade

    C) Errado: Serviços propriamente ditos (Essenciais): Não podem ser delegados (Defesa nacional, Polícia), ao passo que Serviços de utilidade pública (Não essenciais): Podem ser delegados (Transporte público, Telefonia).


    D) CF Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos

    E) Errado, nem sempre as atividades de exploração econômica demandam fiscalização e regulação por parte de agências reguladoras, e a titularidade do serviço não é passada para a concessionária de serviço público, mas apenas a sua execução.

    bons estudos

  • C) Lei 8987/95, art. 16: A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei.

  • Renato, vc detona! Muito obrigado!!!

  • De acordo com o art. 175 da CF, a lei deve dispor, entre outros elementos, sobre “a obrigação de manter serviço adequado”. Dessa forma, o art. 6º da Lei 8.987/1995 menciona que toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido na Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.
    Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    Fonte: Celso Antônio Bandeira de Mello.

  •  

    O legislador ordinário, pretendendo dar concretude e recheio semântico à noção constitucional de “serviço público adequado” (art. 175, parágrafo único, IV), descreveu no art. 6º, §1º da Lei nº 8.987/95 alguns dos parâmetros mínimos que hão de ser observados
    na prestação desses serviços
    . Segundo o dispositivo, “serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas”. Esses oito princípios representam condição necessária, mas não suficiente, para que o Estado preste um serviço realmente adequado. Trata-se de um rol meramente exemplificativo – indispensável, é verdade, mas não taxativo. Há ainda outros princípios jurídicos que recaem sobre o serviço público que não se encontram textualmente declarados nessa previsão e que são sustentados em sede doutrinária como normas incidentes sobre essa atividade, como é o caso do controle sob as condições de sua prestação.
     

  • C) podem ser exclusivas (serviço público propriamente dito) ou não (serviço público de utilidade pública), sendo admitindo regime de exploração econômica por meio de concessão ou permissão de serviços públicos somente às atribuições da União não exclusivas.

  • ....

    b) constituem serviços públicos impróprios, cuja titularidade pode ser outorgada à iniciativa privada por meio de concessão ou permissão, remanescendo ao poder concedente a obrigação pela fiscalização do contrato. 

     

     

    LETRA B - ERRADO – Segundo Di Pietro (in Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014. P. 114 E 115):

     

     

    “Para esses autores, serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente (por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e permissionários). E serviços públicos impróprios são os que, embora atendendo também a necessidades coletivas, como os anteriores, não são assumidos nem executados pelo Estado, seja direta ou indiretamente, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados; eles correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral; vale dizer que, por serem atividades privadas, são exercidas por particulares, mas, por atenderem a necessidades coletivas, dependem de autorização do Poder Público, sendo por ele regulamentadas e fiscalizadas; ou seja, estão sujeitas a maior ingerência do poder de polícia do Estado. Na realidade, essa categoria de atividade denominada de serviço público impróprio não é serviço público em sentido jurídico, porque a lei não a atribui ao Estado como incumbência sua ou, pelo menos, não a atribui com exclusividade; deixou-a nas mãos do particular, apenas submetendo-a a especial regime jurídico, tendo em conta a sua relevância. São atividades privadas que dependem de autorização do Poder Público; são impropriamente chamadas, por alguns autores, de serviços públicos autorizados. Hely Lopes Meirelles (2003:385) dá o exemplo dos serviços de táxi, de despachantes, de pavimentação de ruas por conta dos moradores, de guarda particular de estabelecimentos e de residências. Ele diz que não constituem atividades públicas típicas, mas os denomina de serviços públicos autorizados. ” (Grifamos)

  • ....

    d) independem de licitação para outorga de concessão ou permissão de serviços públicos porque dependerão de regulação promovida por ente especificamente criada para tanto, garantindo-se a modicidade tarifária. 

     

     

    LETRA D – ERRADO – Dependerá de licitação para outorga de concessão ou permissão. Nesse sentido, segue resumo esquemático do livro Direito administrativo facilitado / Cyonil Borges, Adriel Sá. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p.1236, tratando das peculiaridades da concessão, permissão e autorização:

     

                                                                                                         SERVIÇOS PÚBLICOS

     

    CONCESSÃO

     

    Natureza: Contrato Administrativo

     

    Licitação (modalidade): SEMPRE exigida concorrência*

     

    *OBS.: Nas privatizações havidas no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, é possível o uso da modalidade de licitação leilão (§ 3.º do art. 4.º da Lei 9.491/1997). Com a venda das ações, o Estado transfere o controle acionário para particulares, os quais passam à condição de prestadores de serviços públicos.

     

    Vínculo: Permanência

     

    Partes envolvidas: Pessoas Jurídicas ou Consórcios de empresas*

     

    *OBS.: A concessão não pode ser formalizada com pessoa física, podendo ser celebrada com ente despersonalizado, como é o caso dos consórcios de empresas, os quais não têm personalidade jurídica.

     

    PERMISSÃO

     

    Natureza: Contrato Administrativo ( de adesão)

     

    Licitação (modalidade): SEMPRE exigida (Depende do valor)

     

    Vínculo: Precaridade e Revogabilidade

     

    Partes envolvidas: Pessoas jurídicas ou físicas*

     

    *OBS.:  As permissões não podem ser formalizadas com consórcios de empresas

     

    AUTORIZAÇÃO

     

    Natureza: Ato administrativo*

     

    *OBS.: Na Lei dos Portos (Lei 12.815/2013), o inc. XII do art. 2.º dispõe que a autorização é a outorga de direito à exploração de instalação portuária localizada fora da área do porto organizado e formalizada mediante contrato de adesão.

     

    Licitação (modalidade): Dispensada*

     

    *OBS.: A expressão “dispensada” não deve ser confundida com o conceito doutrinário de “licitação dispensada” do art. 17 da Lei 8.666/1993.

     

    Vínculo: Precariedade e Revogabilidade

     

    Partes envolvidas: Pessoas jurídicas ou físicas

     

  • Lei 8987:

     

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

     

    Resposta: Letra A. 

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

     

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

    II - os direitos dos usuários;

    III - política tarifária;

    IV - a obrigação de manter serviço adequado.


    =================================================================================

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

     

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

  • A presente questão trata de tema afeto aos contratos de concessão e permissão de serviços públicos, com previsão na Lei 8.987/1995.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer alguns conceitos trazidos pela norma. Vejamos:


    “Art. 2º.

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II – concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III – concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    IV – permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco".


     

     

    Vejamos também as disposições do artigo 6º da referida norma:


    “Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    §1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    §2º A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço".

     

     

     

    A partir dos referidos conceitos, conseguimos responder a cada um dos itens:

     

    A – CERTA – nos termos do art. 175 da Constituição Federal, “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos".

     

    Tal dispositivo constitucional prevê a possibilidade de delegação da execução de determinados serviços públicos, de titularidade do poder público, através do regime de concessão ou permissão.

     

    Optando o Poder Concedente pela prestação indireta de certos serviços públicos, através das concessionárias e permissionárias, caberá a realização de prévio procedimento licitatório, garantindo-se aos usuários a prestação de um serviço adequado, contínuo e com tarifas módicas, tudo nos termos da Lei especifica n. 8.987/1995.

     

    Sendo assim, correta a afirmação constante da letra A.

     

    B – ERRADA – ao delegar à iniciativa privada a prestação de serviços públicos, através dos regimes de concessão ou permissão, não há que se falar em transferência da titularidade dos referidos serviços públicos, tratando-se apenas de delegação da execução dos mesmos.

     

    C – ERRADA – conforme disposto no art. 16 da Lei 8.987/1995, “A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5º desta Lei".

     

    D – ERRADA – tanto a concessão quanto a permissão de serviços públicos, demandam prévio procedimento licitatório.

     

    E – ERRADA – como já afirmado, ao delegar à iniciativa privada a prestação de serviços públicos, através dos regimes de concessão ou permissão, não há que se falar em transferência da titularidade dos referidos serviços, tratando-se apenas de delegação da execução dos mesmos.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: letra A


ID
2534119
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A construção de uma rodovia e sua subsequente exploração por uma pessoa jurídica de direito privado, que arcará com os investimentos da obra e se remunerará integralmente com a prestação do serviço, dá-se por meio de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Errado, nao se enquadra na hipótese de permissão
    Art. 2 IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco

    B) A concessão de serviço público são paras pessoa jurídica ou consórcio de empresas, e não para entidades da adm indireta
    Art. 2 II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado

    C) CERTO: Lei 8987 Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado

    D) Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos

    E) Na concessão de serviço público delega-se a execução, e não a sua titularidade, que permanece para o Estado.

    bons estudos

  • LEI 8987/95 - Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

     

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    II - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção(...) de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo DETERMINADO;

  • Muito obrigada genteo conceito esta no art 2
  • A) Permissão não inclui obra, só serviço.
    B) Adm. Indireta adquire a titularidade do serviço não por concessão ou permissão, formas de delegação, mas por outorga (Descentralização por serviços).
    C) Certa.
    D) Permissão não inclui obra, só serviço. Além disso, a permissão de serviços públicos é um contrato administrativo, não um ato, como são os outros tipos de permissão.
    E) Na concessão, ou até mesmo na permissão (descentralização por colaboração; delegações), não se transfere titularidade, só execução.Titularidade só se transfere na descentralização por serviços, ou seja, para entidade administrativas da adm. indireta.

  • Se a concessionaria tem $$$$ pra arcar com a obra, e se remunera das tarifas = concessao precedida de obra publica

     

    Se a concessionaria precisa de $$$$ para a infra-estrutura, e se remunera das tarifas = Concessao patrocinada

  • Letra (c)

     

    Concessão precedida de obra - trate-se de contratos de concessão nos quais o ente público determina ao particular que realize uma obta pública de relevância para a sociedade e indispensável à prestação do serviço público delegado.

     

    Matheus Carvalho

  • Questões no mesmo sentido da FCC:

    -> Um ente federado pretende desenvolver projeto para ampliação e conservação de sua malha rodoviária, com vistas a permitir o escoamento da produção de sua indústria, propiciando desenvolvimento econômico e social com benefícios à população. Poderá fazê-lo mediante licitação para contratação de uma concessão de serviço público precedida de obra pública, cabendo à concessionária realizar a obra viária e se remunerar mediante cobrança de tarifa e, a depender do edital e contrato, por meio de receitas acessórias.

    -> A modalidade de contrato administrativo que exige que o investimento da contratada seja remunerado e amortizado por meio da exploração do serviço e pagamento de tarifa pelo usuário, observando a modicidade tarifária, denomina-se contrato de concessão comum de serviço público, disciplinado pela Lei no 8.987/1995, em que a principal forma de remuneração da contratada é a tarifária, cobrada do usuário.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • A presente questão trata de tema afeto aos contratos de concessão de serviços públicos, com previsão na Lei 8.987/1995.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer alguns conceitos trazidos pela norma. Vejamos:


    “Art. 2º.

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;


    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco".

     

     

    A partir dos referidos conceitos, conseguimos responder a cada um dos itens:

     

    A – ERRADA – o caso fático narrado não se adequa aos casos de permissão de serviço público, tratando-se, em verdade, de concessão de serviço público precedida da execução de obra pública.

     

    B – ERRADA – conforme a narrativa fática, a rodovia será construída e explorada por uma pessoa jurídica de direito privado. Deste modo, a assertiva se mostra incorreta por se referir a possibilidade de concessão do serviço a uma autarquia, pessoa jurídica de direito público.

     

    C – CERTA – afirmação correta, pois em plena consonância com o art. 2º, III da lei 8.987/1995, já que na hipótese fática descrita, caberá a concessão de serviço público precedida de obra pública, podendo, assim, ser cedido o serviço a uma empresa privada, previamente escolhida por meio de procedimento licitatório.

     

    D – ERRADA – a assertiva está toda incorreta. Primeiro, por não ser caso de dispensa de licitação, cabendo ao poder público licitar através da modalidade concorrência. Segundo, a hipótese fática descrita se adequa nos casos de concessão de serviço público precedida de obra pública, e não de permissão de serviço público. Por fim, a delegação do serviço público neste caso, necessita da celebração de um contrato administrativo – contrato de concessão de serviço público precedido de obra, não bastando um mero ato administrativo do poder público.  

     

    E – ERRADA – não há que se falar em transferência de titularidade na celebração de contrato de concessão de serviço público. O que se transfere aqui, é a mera execução do serviço público.

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: letra C


ID
2534122
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que em um contrato de concessão de rodovias precedido de obra pública, tendo o concessionário concluído as obras de ampliação estabelecidas no correspondente edital de licitação e iniciado a fase de operação, o Poder Concedente tenha identificado a necessidade de construção de um dispositivo de retorno em determinado trecho da rodovia. Diante de tal constatação, determinou à concessionária a realização da obra correspondente. A concessionária, contudo, alegou que tal alteração unilateral do contrato seria ilegal, afrontando o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, já que as obras demandadas não constaram do edital. De acordo com as disposições constitucionais e legais aplicáveis à matéria, o entendimento da concessionária afigura-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 8666

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;
     

    § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

    Art. 65 § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

    bons estudos

  •  Lei 8987 das concessões e permissões

     

    DA POLÍTICA TARIFÁRIA

     

      Art. 9o § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração.

  • Lei 8987:

           

     Art. 18. O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:

     

            VII - os direitos e obrigações do poder concedente e da concessionária em relação a alterações e expansões a serem realizadas no futuro, para garantir a continuidade da prestação do serviço;

     

    Resposta: D. 

  • equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. equilíbrio econômico-financeiro. 

    Achou essas palavras, marque a alternativa q a contém!

  • Lei 13.448/17

    Art. 22. As alterações dos contratos de parceria decorrentes da modernização, da adequação, do aprimoramento ou da ampliação dos serviços não estão condicionadas aos limites fixados nos §§ 1º e 2º do art. 65 da Lei nº 8.666/93.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

  • A presente questão trata de tema afeto aos contratos de concessão de serviços públicos, com previsão na Lei 8.987/1995.

     

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer alguns conceitos trazidos pela norma. Vejamos:

    “Art. 2º.

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco".

     

     

     

    Conforme o caso fático narrado, a hipótese se adequa perfeitamente ao inciso II, tratando-se de contrato de concessão de serviço público precedido de obra pública. Assim, aplica-se ao caso, obviamente, a lei 8.987/1995, e de forma complementar, a lei geral de licitações e contratos administrativos.

     

     

    A lei 8.666/1993, dispõe expressamente sobre as cláusulas exorbitantes e a possibilidade de alteração unilateral do contrato, desde que preservado o seu equilíbrio econômico-financeiro. Vejamos:

     

    “Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    (...)

    § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2º Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual."

     

     

    “Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    (...)

    § 6º Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial".

     

     





    Pelo exposto, a única alternativa que se apresenta em consonância com a legislação é a letra E, já que é prerrogativa do Poder Concedente a alteração unilateral do contrato durante a sua vigência, em decorrência da existência das chamadas cláusulas exorbitantes, cabendo, entretanto, a realização de aditamento ao Instrumento contratual, com observância, sempre, do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

     

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: letra E


ID
2534125
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No curso de uma concessão de transporte coletivo de passageiros intermunicipal, identificou-se que a concessionária não estava cumprindo as obrigações estabelecidas no contrato de concessão, especialmente quanto às condições da frota de ônibus, bem como regularidade e frequência das viagens ofertadas. Mesmo após a aplicação das multas e outras sanções previstas contratualmente, a situação permaneceu a mesma, gerando prejuízos aos usuários. Diante de tal quadro fático e à luz das disposições legais aplicáveis, é facultado ao Poder concedente, observadas as condições previstas no edital e contrato,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 8987
    Art. 38 § 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.

    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

    OBS: Quanto à necessidade de lei, temos que a caducidade independe de lei ou autorização legislativa (faz-se por meio de decreto), ao passo que a Encampação necessita de lei ou de autorização legislativa (Art. 37).

    bons estudos

  • EncamPação:

    - Interesse Público

    - Lei autorizativa esPecífica

    - Prévia indenização

     

    Caducidade:

    - Culpa da Concessionária

    - PAD (defesa); 

    - Decreto 

    - Penalidade

    - Pode haver indenização posterior

  • Gabarito letra A

     

    O Art. 35 da Lei 8987/95 estabelece que a extinção da concessão pode ser por:

    I - advento do termo contratual- ao término do contrato, o serviço é extinto;

    II - encampação- a Administração "entra em campo" ( eu decoro assim). interesse público + ato discricionário + autorização legislativa + indenização por perdas e danos. 

    III - caducidade- que nada mais é do que a extinção da concessão por inadimplência do concessionário. 
     

    Corroborando ainda com o mesmo diploma, outro artigo evidencia:

    “Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

    I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

     II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

    III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

    IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

    V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

    VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e

    VII - a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais."



    "...a concessionária não estava cumprindo as obrigações estabelecidas no contrato de concessão..." logo, CADUCIDADE.

  • Correta, A

    Formas de Extinção:

    I – Termo Contratual: É o fim do prazo do contrato.

    II – Encampação: Interesse público.
    É a retomada do serviço publico durante o prazo de vigência do contrato, por motivo de Interesse Público MEDIANTE LEI AUTORIZATIVA E APÓS PRÉVIO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO.

    III – Caducidade: Particular inadimplente:
    O contrato é extinto por recisão unilateral pela não execução ou descumprimento de cláusulas contratuais, ou quando por qualquer motivo o concessionário paralisar o serviço. Ou seja, por inadimplencia  ou incapacitação do concessionário.Assegurado a ampla defesa.

    A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário, de todos os bens necessários à continuidade do serviço público.

    IV – Recisão: Poder Publico inadimplente: 
    Por iniciativa da concessionária, quando o poder publico se tornar inadimplente, não pagando o que deve ao contratado.

    V – ANULAÇÃO: Pressupõe uma ilegalidade no contrato administrativo, sendo este anulado (ato vinculado, efeitos ex tunc)

    VI – FALENCIA OU EXTINÇÃO DA EMPRESA;

    VII – FALECIMENTO OU INCAPACIDADE DO TITULAR NO CASO DE EMPRESA INDIVIDUAL.

     

  •  a) decretar a caducidade, assegurada ampla defesa à concessionária em processo administrativo, independentemente de autorização legislativa. CERTO!

     

     b) encampar os serviços, mediante autorização legislativa específica, sem qualquer indenização à concessionária. ERRADO! A emcampação ocorre no caso de interesse público e requer prévia indenização.

     

     c) decretar a intervenção, por prazo indeterminado, até a regularização da situação, podendo a medida ser convolada em encampação. ERRADO! A intervenção deve ser por prazo eterminado.

     

     d) rescindir unilateralmente o contrato, indenizando a concessionária pelos lucros cessantes e retomando a execução dos serviços. ERRADO! A rescição ocorre quando há falta do Poder Concedente, sendo feita judicialmente por interesse do Concessionário. 

     

    e) revogar a concessão, com base no interesse público, mediante ato administrativo motivado e indenização pelos investimentos não amortizados. ERRADO! Não há essa forma de extinção da concessão.

  • LETRA A

     

    A caducidade é o vocábulo utilizado pela Lei 8.979/95 para designar a extinção da concessão em razão de inexecução total ou parcial do contrato por parte da concessionária.

     

    Há necessidade de comunicação à concessionária, ANTES da instauração do processo administrativo.

     

    Se NÃO ocorrer a correção, o processo administrativo será instaurado e , caso comprovada a inadimplência, a caducidade SERÁ IMPOSTA POR DECRETO do poder concedente.

     

    É FACULTADO, ao seu critério, ao poder concedente  decretar a caducidade OU aplicar ao delegatário indadimplente as sanções previstas no contrato.

     

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Letra "A".

    Caducidade: O poder público pode rescindir unilateralmente o contrato devido a descumprimento de cláusula contratual por parte do contratado, nas hipóteses do art. 38 Lei n. 8.987/95. Deve ser precedida de processo administrativo (aqui não se fala em autorização legislativa) possibilitando-se o contraditório e a ampla defesa. É concretizada por decreto do Chefe do Executivo.

     

    art. 38, Lei 8.987/95

    § 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.

     

    § 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais.


    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.


    § 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária
     

  • a) decretar a caducidade, assegurada ampla defesa à concessionária em processo administrativo, independentemente de autorização legislativa. (GABARITO)

     

    Caducidade:

        - Decorrente de inexecução total ou parcial do contrato (Lei 8987/95 - art. 38)

        - Discricionário (quando a concessionária transferir a concessão sem prévia anuência do poder concedente, vai ser vinculado - Lei 8987/95 - art. 27)

        - Imposta por decreto (Lei 8987/95 - art. 38, §4º)

        - Uma das hipóteses: descumprimento de contrato ou disposições legais (Lei 8987/95 - art. 38, II)

     

     

    b) encampar os serviços, mediante autorização legislativa específica, sem qualquer indenização à concessionária.

     

    Encampação (Lei 8987/95, art. 37):

        - Retomada do serviço durante o prazo da concessão

        - Somente por interesse público

        - Lei autorizativa específica

        - Prévio pagamento de indenização

     

     

    c) decretar a intervenção, por prazo indeterminado, até a regularização da situação, podendo a medida ser convolada em encampação. 

     

    Encampação é por motivo de interesse público.

     

     

    d) rescindir unilateralmente o contrato, indenizando a concessionária pelos lucros cessantes e retomando a execução dos serviços. 

     

    Rescisão (Lei 8987/95, art. 39):

        - Descumprimento do contrato pelo poder concedente

        - Paralisação ou interrupção somente até trânsito em julgado (aqui não se aplicam aqueles 90 dias da 8.666)

     

     

    e) revogar a concessão, com base no interesse público, mediante ato administrativo motivado e indenização pelos investimentos não amortizados.

     

    Não é cabível revogação do contrato em concessões.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • encampação ou resgate: é a retomada do serviço público pelo poder concedente por razões de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.

     

    caducidade: trata-se de rescisão unilateral do contrato justificada por motivo de inadimplemento do particular contratado. A caducidade deve ser precedida de processo administrativo, em que seja assegurado o direito de ampla defesa, e sua declaração será feita por decreto do chefe do Poder Executivo. Em virtude do inadimplemento contratual do concessionário, a caducidade não pressupõe indenização prévia, ressalvados os valores devidos por parte do poder concedente em virtude dos bens reversíveis. A reversibilidade relaciona-se aos bens da concessionária, necessários à prestação do serviço público, que serão transferidos ao patrimônio do poder concedente, ao final do contrato de concessão, mediante indenização, uma vez que não se admite o confisco (diferentemente da encampação, a caducidade pode se dar independentemente de autorização legislativa).

  • Caducidade: rescisão unilateral do contrato por motivo de inadimplemento do particular contratado. A empresa deixa de cumprir suas obrigações contratuais e, em virtude desse descumprimento, enseja a possibilidade de extinção da relação contratual por iniciativa do Poder Público.

     

    Situações nas quais pode ocorrer a caducidade:

    - O serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou insuficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço, em obediência às normas legais;

    - A concessionária descumprir qualquer cláusula contratual ou disposição legal, ou ainda cláusulas regulamentares, concernentes à concessão, configurando claro inadimplemento contratual;

    - A concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, em afronta direta ao princípio da continuidade (ressalvadas as hipóteses de caso fortuito ou força maior);

    - A concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

    - A concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações cometidas, nos devidos prazos;

    - A concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço, como forma de garantia da eficiência na execução da atividade concedida;

    - A concessionária não atender a intimação do poder concedente para apresentar, em 180 dias, a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão.

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo (Matheus Carvalho). Juspodivm, 2017, página 664/665.

  • Eu nunca entendia esses termos então serei informal pois foi assim que saquei a parada:

     

     

    pra memorizar eu fiz umas associações bem piradas e resumi os comentarios top da galera, tai a dica

     

     

    1- CaducidaDe: Lembra algo sobre ficar caduco ou doidão, como aqui é o ContrataDo que fica pirado, ele não executa total/parcial, ai extingue o serviço ou aplica sanções com indenização posterioridaDe.

     

    2- resciSÃO: Aqui quem pirou foi a administraÇÃO, será extinta por deciSÃO judicial.

     

    3- anuLação: extinção por ilegaLidade/ilegitimidade decretada pelo poder concedente ou judiciário.

     

    4- falência: extingue por "falência" ¬¬, tipo, falecimento/incapacidade do titular.

     

    5- encamPPaÇÃO: retomada do serviço por interesse Público com indenização PREVIA e LEI autorizativa. Memorize assim: PRA MONTAR PREVIAMENTE AS BARRACAS DO "ACAMPAMENTO", PRECISO DE LEI AUTORIZATIVA. Apenas a encampação precisa deLEI autorizativa.

     

    6- Advento do termo contratual: Termo = Fim do contrato!

    Em qualquer caso de extinção da concessão, é cabível a incorporação ao poder concedente dos bens do concessionário necessários ao serviço público, mediante indenização. é o que se denomina de REVERSÃO, a qual encontra fundamento no princípio da continuidade do serviço público". Em todos os casos de rescisão haverá a assunção do serviço ao P. Concedente (com liquidações, avaliações, levantamentos) + retorno dos bens reversíveis, direitos e privilégios (listados no contrato) + ocupação das instalações e a sua utilização pelo Poder Público + INDENIZAÇÃO das parcelas NÃO AMORTIZADAS/DEPRECIADAS dos bens reversíveis; 

     

    BÔNUS: Memorize isso PARA APRENDER CADUCIDADE DO SERVIÇO E ATO: (O SERVO CADUCOU POR SEUS ATO ANTIGOS).

     

    O.o diabeisso?

     

    "O SERVO CADUCOU" = Na 8.987, caducidade é o contratado que vacila! (veja lá em cima)

    "ATOS ANTIGOS" = Nos atos adm, caducidade é o surgimento de nova legislação incompatível com a do ato anterior.

     

    Espero ter ajudado flw

  • ENCAMPAÇÃO

    Motivo: Interesse público (durante o prazo da concessão)

    Forma: Lei

    Indenização:  Prévia

     

    CADUCIDADE

    Motivo: Descumprimento do contrato pelo particular

    Forma: Decreto

    Indenização: posterior, se houver

     

    RESCISÃO

    Motivo: Descumprimento do contrato pelo poder público

    Forma: somente pela via judicial

    Indenização: Posterior

     

    ANULAÇÃO

    Motivo: Vício na licitação

    Forma: judicial ou administrativa

    Indenização: só cabe se o particular não tiver dado causa à nulidade

  • meu macete pra memorizar a CADUCIDADE:

     

    CCC - CADUCIDADE è CAGADA do CONCESSIONÁRIO

  • Muuuuuuuuuuuuuiiiiittttoooo boa marildinha G ... nunca mais esquecerei

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 35. Extingue-se a concessão por:

     

    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;

    IV - rescisão;

    V - anulação; e

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

     

    ARTIGO 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

     

    § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

     

    I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

    II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

    III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

    IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

    V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

    VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e

    VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.           

     

    § 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa

     

    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

  • A presente questão trata de tema afeto aos contratos de concessão de serviços públicos, com previsão na Lei 8.987/1995.

     

     

    Importante destacar que cabe à concessionária, nos termos do art. 31:

    I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato;

    II - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;

    III - prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos no contrato;

    IV - cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

    V - permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras, aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros contábeis;

    VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato;

    VII - zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como segurá-los adequadamente; e

    VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.

    Sendo assim, diante da inobservância dos termos contratuais, cabível a extinção do vínculo em razão da inexecução total ou parcial do contrato, o que se dá mediante a declaração de caducidade da concessão. Vejamos:

     

    “Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;

    IV - rescisão;

    V - anulação; e

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual”.

    “Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    § 1º A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

    I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

    II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

    III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

    IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

    V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

    VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e

    VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.                             

    § 2º A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.

    § 3º Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais.

    § 4º Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo”.

     

     

     

     

     

    A – CERTA – a alternativa que se adequa à legislação pátria é a letra A, cabendo ao Poder Concedente, diante do descumprimento reiterado do contrato, decretar a sua caducidade, assegurada ampla defesa à concessionária em regular processo administrativo.

     

    B – ERRADA – não há que se falar em encampação no presente caso, sendo esta a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.

    Considerando que no presente caso houve inadimplemento contratual, a hipótese extintiva a ser aplicada é a caducidade.

     

    C – ERRADAa hipótese extintiva a ser aplicada no presente caso é a caducidade. Vide letra A.

     

    D – ERRADAa hipótese extintiva a ser aplicada no presente caso é a caducidade. Vide letra A.

     

    E – ERRADA – nos contratos de concessão, inexiste, como modalidade extintiva, a revogação. Em substituição, a lei trouxe o instituto da encampação.

    Como dito na letra B, considerando que no presente caso houve inadimplemento contratual, a hipótese extintiva a ser aplicada é a caducidade.

     

     

     

     

    Pelo exposto, a alternativa que se adequa à legislação pátria é a letra A, cabendo ao Poder Concedente, diante do descumprimento reiterado do contrato, decretar a sua caducidade, assegurada ampla defesa à concessionária em regular processo administrativo.

     

     

     

     


    Gabarito da banca e do professor: letra A


ID
2534128
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado de São Paulo realizou um importante programa de concessões rodoviárias a partir dos anos de 1990, transferindo à iniciativa privada a manutenção e exploração de diversas rodovias, em relação às quais a receita auferida com a cobrança de pedágios e outras de caráter acessório, mostraram-se suficientes para a sustentabilidade do modelo. Manteve sob sua responsabilidade outras rodovias, arcando com os custos correspondentes à manutenção e às obras necessárias, eis que a receita passível de ser auferida pela exploração das mesmas não seria suficiente para conferir tal sustentabilidade. No atual momento nacional, de constrição orçamentária e financeira, suponha que o Estado cogite desonerar-se ao menos de parte de tais despesas, o que, à luz do ordenamento jurídico pátrio, poderia ser feito mediante a celebração de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 11.079 PPP
     

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

            § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

            § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

            § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado

    No caso apresentado no enunciado, como há receita auferida pelo concessionário pelo pedágio e o pagamento dos custos correspondentes à manutenção e às obras necessárias, mostra-se viável a concessão patrociada, visto que a concessão administrativa não permite a obtenção de receita cobrada do particular.

    bons estudos

  • Qual o erro da D?

  • Quanto à letra d), com base na doutrina de Maria Sylvia, "na delegação ocorre a transferência de atividade de uma pessoa para outra que não a possui; no convênio, pressupõe-se que as duas pessoas têm competências comuns e vão prestar mútua colaboração para atingir seus objetivos". Assim, é incompatível com a natureza do convênio a transferência do serviço público, uma vez que deve haver mútua colaboração entre os entes conveniados.

  • qual é o erro da letra C?

  • Ana Azevedo,

    Nas concessões comuns, não há a contraprestação ou subsídio pelo poder concedente (ente público), pois cabe aos usuários o pagamento das tarifas pelo serviço.

     

    Resuminho retirado aqui do QC:

     

    Concessão comum= tarifa paga pelos usuários

    Concessão patrocinada = tarifa paga pelos usuários + contraprestação financeira do ente público ao particular

    Concessão administrativa= aporte financeiro integral do ente público ao particular, sem cobrança de tarifas pelo usuário do serviço

  • Só tem um problema.....a Adm tá quebrada e mesmo optando pela Patrocinada, terá que desembolsar dinheiro.  Será desoneração parcial mesmo, já que não se livrará 100% das despesas. 

     

    Resposta: A. 

  • Letra (a)

     


    CONCESSÃO PATROCINADA


    Nada mais é do que uma concessão comum , mas nessa concessão o recurso público é obrigatório.
    É utilizada, normalmente, para grandes investimentos (o valor mínimo para esse tipo de parceria é de R$20 milhões).
    Para recuperar todo o investimento por meio de tarifa, a tarifa ficaria alta demais, inviabilizando a aplicação do princípio da MODICIDADE.
    Além disso, as concessões patrocinadas em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica.


    OBS: Hipótese aventada na questão, senão vejamos:


    O Estado pretende ampliar sua malha rodoviária, atribuindo à iniciativa privada os investimentos correspondentes, bem como a manutenção e exploração das rodovias. Para tanto, poderá celebrar concessão patrocinada, na hipótese de a receita tarifária e acessória não serem suficientes, necessitando de lei autorizativa específica, caso a contraprestação pública exceda 70% do total da remuneração do parceiro privado.

    FONTE: Ensinamentos da Profª Fernanda Marinela(LFG) aplicados à questão.

  • Questões no mesmo sentido da FCC:

    -> Um município celebrou contrato de parceria público-privada para expansão e otimização do serviço de transporte de passageiros, exigindo da concessionária a aquisição de veículos novos, revisão dos já existentes, adaptação para tecnologia com geração de menos poluentes e garantia de acessibilidade para os usuários com necessidades especiais. Os investimentos alocados à concessionária eram de grande monta, mas foi permitido à mesma complementar suas receitas com a exploração de publicidade nos veículos. O modelo contratado é adequado a uma concessão patrocinada, modalidade que admite a cobrança de tarifa diretamente dos usuários, sem prejuízo do pagamento de contraprestação pelo poder concedente e da possibilidade de exploração de outras fontes de receita, a título acessório ou complementar.

    -> A Administração pública de um estado da federação pretende conceder à iniciativa privada a exploração de uma rodovia que liga a capital a municípios do noroeste. Os estudos que levaram ao modelo da concessão comprovaram que o fluxo de veículos e, portanto, a receita de pedágio, não seriam suficientes para custear a operação. O Estado, portanto, terá que complementar essa receita. Esse modelo é compatível com parceria público-privada, na modalidade concessão patrocinada, em que há cobrança de tarifa dos usuários do serviço, mas o estado também terá que remunerar o privado mediante pagamento de contraprestação.

    -> Suponha que o Estado do Amapá pretenda implementar um programa intensivo de recuperação de rodovias, cogitando a cobrança de tarifa dos usuários. Todavia, concluídos os estudos de viabilidade econômico-financeira, ficou claro que a tarifa necessária para fazer frente aos investimentos de recuperação e despesas de manutenção e operação em algumas rodovias seria consideravelmente elevada. Tendo em vista os princípios aplicáveis à prestação de serviços públicos, bem como a legislação aplicável a contratos administrativos, o Estado poderá subsidiar a tarifa, mediante o pagamento de contraprestação pecuniária ao particular contratado para o objeto em questão, se o contrato for firmado sob a modalidade concessão patrocinada.

    -> A instalação de um modal de transporte ferroviário, que exigirá obras de implantação da infraestrutura para as quais o Poder Público não possui recursos, e a subsequente exploração do serviço, com cobrança de tarifa do usuário, pode se dar por meio de concessão patrocinada, modalidade de Parceria Público-Privada − PPP, caso além da tarifa cobrada do usuário também haja remuneração do parceiro privado por parte do poder concedente por meio de contraprestação e, ainda que não obrigatoriamente, a transferência de aporte.

  • por que a letra E está errada?

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  • A presente questão trata de tema afeto aos contratos administrativos, abordando especialmente o contrato de concessão de parceria público-privada , previsto na lei 11.079/2004 .

     
    Conforme ensinamento de Rafael Oliveira, “As PPPs representam uma nova forma de parceria entre o Estado e os particulares na prestação de serviços públicos ou administrativos".
     

    Dentre as características básicas dos contratos de PPPs , temos:

    a)      Valor mínimo do contrato;

    b)      Prazo de vigência não inferior a 5, nem superior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação;

    c)      Remuneração pelo parceiro público ao parceiro privado somente após a disponibilização do serviço;

    d)      Remuneração variável pelo parceiro público ao parceiro privado vinculada ao seu desempenho;

    e)      Compartilhamento de risco entre o parceiro público e o parceiro privado;

    f)       Garantias diferenciadas de adimplemento das obrigações financeiras do parceiro público relativamente ao parceiro privado, com destaque para o fundo garantidor.

     
     

    O artigo 2º da mencionada norma, traz as espécies de PPPs. Vejamos:
     
    “Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.
     
    §1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado .

    §2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens".

       

     

    Considerando que o objetivo do Estado de São Paulo era se desonerar ao menos de parte de certas despesas, a melhor medida a ser tomada, conforme a legislação pátria, é a celebração de concessões patrocinadas, de forma a complementar a receita tarifária auferida pelo concessionário mediante cobrança de pedágio dos usuários com contraprestações pecuniárias a cargo do poder concedente.  
     
    Portanto, correta a letra A.

     


     

     

    Gabarito da banca e do professor : letra A


ID
2534131
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que tenha sido instaurado procedimento licitatório, na modalidade concorrência pública, para a concessão de aeroportos regionais, tendo sido estabelecido, como critério de julgamento, o maior valor de outorga ofertado para pagamento ao Poder Concedente. Na fase de julgamento das propostas, identificou-se que o consórcio que ofereceu a melhor proposta era composto por empresa que, de acordo com o noticiário nacional, estaria envolvida em escândalos de corrupção com possíveis fraudes em licitações de obras públicas. De acordo com as disposições da Lei n° 8.666/1993, a comissão de licitação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A empresa não poderia ser desclassificada apenas porque, de acordo com o noticiário nacional, estaria envolvida em escândalos de corrupção com possíveis fraudes em licitações. Isso porque até a celebração do contrato, ela não estava com sanção proferida pela administração de "declaração de  inidoneidade ou proibição de contratar com a Administração", prevista no art. 87 IV da lei 8666.

    A declaração de inidoneidade apenas obstará as participações nas licitações quando elas forem anteriores ao procedimento licitatório e, ainda assim, a suspensão e Inidoneidade não tem efeito vinculante para os contratos já firmados (STJ MS 13.101 DF)

    bons estudos

  • Excelente comentário, Renato.

     

    Para quem gosta de exemplos, basta lembrar das empreteiras envolvidas na Lava Jato. Mesmo com todos os escândalos nos noticiários, e das acusações diárias, elas continuaram executando as obras e serviços para as quais haviam sido contratadas, via licitações públicas. Somente após o devido processo legal, término dos contratos...e ainda, das devidas sanções aplicadas, como suspensão e declarações de inidoneidade, é que se tornaram personas non grata.

  • Gab.:E.

    Não sei se pensei certo mas pensei no artº 5 da CF " LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Então ela ainda "teria" condições de participar das licitações até que se prove ao contrário.

  • Noticiário da mídia não tem força para desclassificar dessa forma rs

    É preciso um impedimento legal, como a suspensâo ou declaração de inidoneidade para isso.

  • Realmente, é mais fácil acertar pela lógica.

    A empresa não poderia ser desclassificada só com base em "fofocas" sobre escândalos de corrupção com possíveis fraudes em licitações. Mídia manipuladora até nas questões haha


    GABARITO. E

  • Art. 88. As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão

    também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

    I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;

    II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

    III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

    Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo:

    Pena: detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que, declarado inidôneo, venha a licitar ou a contratar com a Administração.

  • JORNAL NACIONAL não obsta nenhuma PJ à licitação! Olha a FAKE NEWS! Ao Renato, gratidão!

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • A presente questão trata do tema Licitações, disciplinado na Lei 8.666/1993.
     
    Genericamente, a citada lei “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" – art. 1º.
     
    O parágrafo único do citado dispositivo complementa: “Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direita, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios".
       
    Pois bem. Para responder a presente questão, necessário ter em mente que:

    i) o Poder Público contratante possui a sua disposição, quatro sanções administrativas a serem aplicadas diante da inexecução total ou parcial dos contratos administrativos, a saber: advertência; multa; suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração por prazo não superior a 02 anos; e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção de suspensão temporária – art. 87 da Lei 8.666/1993;

    ii) a aplicação de toda e qualquer sanção, exige prévio processo administrativo, assegurado contraditório e ampla defesa;

    iii)  aplicando-se analogicamente o artigo 5º, LVII da Constituição Federal - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória - ao presente caso, não há como aplicar qualquer tipo de sanção, ainda que de natureza administrativa, a empresa apenas com base em noticiário nacional, sem a existência de qualquer procedimento administrativo prévio, apto a confirmar a veracidade das informações veiculadas;

    iv) com base no caso fático apresentado, ainda que não haja contrato firmado com a Administração, não pode o Poder Público penalizar o participante do certame com base apenas em notícias, sendo necessária a aplicação efetiva de qualquer das sanções administrativas existentes, ocasião em que a presunção de inocência ganha status de culpabilidade.    

    Pelo exposto, somente será possível desclassificar o consórcio e firmar o contrato com o segundo colocado se tiver sido aplicada sanção administrativa de inidoneidade ou proibição de contratar com a Administração . Mero noticiário nacional, ainda que de reconhecida idoneidade, não tem o condão de tornar a presunção de inocência em culpabilidade, exigindo-se para tanto regular processo administrativo, assegurado contraditório e ampla defesa .
     
    A – ERRADA  
     
    B – ERRADA  

    C – ERRADA  

    D – ERRADA  

    E – CERTA  
       

    Gabarito da banca e do professor : E 

ID
2534134
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que a Assembleia Legislativa tenha promulgado lei estadual fixando regras para a concessão de transporte de passageiros no âmbito urbano, metropolitano e interestadual. Referida lei estabeleceu, também, normas gerais para as licitações a serem instauradas para a celebração dos correspondentes contratos de concessão. De acordo com as disposições da Constituição Federal relativas às competências dos entes federados, referida lei seria inconstitucional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Transporte Municipal, intramunicipal, urbano, ou local
    = Município legisla (Art. 30 V CF)
    Transporte intermunicipal, Estadual ou Metropolitano = Estado Legisla
    Transporte Interestadual e Internacional = União legisla

    Normas Gerais em Licitação = União legisla
    CF Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III

    bons estudos

  • 1 Comentário. 

    Quem comentou? Renato.

    Monstro!

     

  • Será, o Renato, mais um personagem da Marvel ou um professor infiltrado do qconcursos?

  • Alguém sabe de onde se extrai o fundamento pra divisão de competência legislativa entre União e Estados quanto aos transportes?

  • Examinador precisa estudar crase.

  • Leonardo, acho que é no artigo 22,CF Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre XI - trânsito e transporte
  • Leonardo, creio que a competência dos Estados advenha do parágrafo único do art. 22, que lhes permite fazê-lo sobre questões específicas (no caso, relacionadas ao inciso XI), desde que autorizados por lei complementar federal, a saber:

    Art. 22, parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

  • Essa crase na letra "E" ali, credo, FCC.

    "à todos" 

  • Resumindo:

     

    Legislar sobre transporte de passageiros no âmbito urbano: MUNICÍPIO

    Legislar sobre transporte de passageiros no âmbito metropolitano: ESTADO

    Legislar sobre transporte de passageiros no âmbito interestadual: UNIÃO

    Legislar sobre normas gerais de licitação: UNIÃO

  • Não acho que o Renato seja um professor infiltrado porque ele sabe tudo de todas as matérias :)

  • Qual o erro da E?

  • Memento Mori,

    O erro da letra E está em afirmar que " não resta espaço para o Estado legislar sobre a matéria", já que legislar sobre transporte metropolitano é competência estadual.

     

    O grau de comprometimento determina o sucesso.

  • A respeito competência Estados para legislar sobre transporte público metropolitano: “Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.§ 1o – São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.”

  • Onde está escrito que transporte URBANO é competência de município? alguém pode me ajudar?

  • Caro colega Ítalo, o artigo 30, inciso V, da Constituição Federal assevera que "Compete aos Municípios: [...] V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído  o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;". 

     

    Ps: transporte urbano é sinônimo de transporte coletivo.

     

    Bons estudos!

  • O erro da letra E está na crase rsrsrsrs

    em relação à todos os aspectos (ERRADO)

    em relação a todos os aspectos (CORRETO)

  • GABARITO: D

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III

  • falta de atenção ¬¬¬¬¬¬¬

  • À todos - Nota Zero FCC

  • A crase da Letra E (em relação à todos) é uma facada nas costas kkkkkk

    A FCC tá precisando de um bom professor de português


ID
2534137
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No curso de um pregão eletrônico instaurado por órgão da Administração pública estadual para aquisição de itens de informática, encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, um dos licitantes manifestou a intenção de recorrer, afirmado que aquele considerado o melhor proponente não teria apresentado a documentação exigida no edital de licitação. De acordo com as disposições da Lei federal n° 10.520/2002, e Decretos estaduais nos 47.297/2002 e 49.722/2005, a conduta do licitante é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 10.520

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
    (...)
    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    bons estudos

  • Questao com redaçao que induz ao erro, uma vez que o enunciado faz referencia a "aquele considerado o melhor proponente", e o candidato logo pensa que se trata do vencedor. 

     

    Porém, o melhor proponente ainda deve ter sua documentaçao referente à habilitaçao avaliada, e, verificado o atendimento a todas as exigencias, sera entao declarado o vencedor. 

     

     

     

     

  • Lei 10.520. Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;

  • Gab. D

    Acrescentando informação:

    Uma vez decididos os recursos, a AUTORIDADE COMPETENTE fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor (art. 4º, XXI). Portanto, se não houver recurso, o próprio pregoeiro procede a adjudicação; porém, se houver recurso, tal competência será desempenhada pela autoridade competente.

  • Só será declarado vencedor o licitante que além de ter apresentado a melhor proposta tenha atendido todas as exigências previstas no edital, vencendo a etapa de habilitação. Depois de vencida a habilitação é que se declara o vencedor (que é outra etapa, distinta da habilitação). Sendo assim,  o raciocínio que eu uso é o seguinte: entre a habilitação e adjudicação há uma etapa "sem nome" que eu chamo de "limbo", onde reside o momento ÚNICO para se apresentar qualquer recurso no pregão! Da-lhe imaginação. Mas é isso.

     

    Sigamos!

  • LEI No 10.520

     

    Art. 4º....

     

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar IMEDIATA e MOTIVADAMENTE a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

     

    XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

     

    XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;

  • Qual o erro da "e"? De fato, se primeiro ocorre a ordenação das propostas e somente depois se passa para a habilitação, a modalidade licitatória, em razão das suas características, inviabiliza a apresentação de recursos quanto à questão indicada no momento indicado. Ou seja, somente após a habilitação e declaração o vencedor caberia recurso. 

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

  • Declaração do vencedor -> qualquer licitante PODERÁ MANIFESTAR IMEDIATA E MOTIVADAMENTE a INTENÇÃO de recorrer,




  • Alguém sabe explicar o ERRO da alternativa E ?

  • Creio que o erro da alternativa E é que há o momento certo para interposição do recurso, a inversão de fases não é motivo que inviabiliza a apresentação de recursos acerca da questão indicada, ou seja, o recurso poderá ser interposto, mas como afirma a letra D (alternativa correta), somente após a declaração do vencedor.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

  • Qual o erro da A?

  • A presente questão trata do tema Pregão, disciplinado na Lei 10.520/2002.

    Cabe destacar, inicialmente, ser o pregão uma sexta modalidade de licitação, além das cinco arroladas na Lei n. 8.666/1993, tratando-se de legislação nacional, aplicável a todas as esferas da Federação, especificamente para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação.

    O parágrafo único do art. 1º da lei define como bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado".

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo definem o Pregão como “modalidade de licitação, sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, que pode ser utilizada para qualquer valor de contrato ".

    Pois bem. Respondendo à questão trazida pela banca, cabe transcrever o artigo 4º, inciso XVIII da Lei do pregão, que assim dispõe:

     
    “Art. 4º, XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer , quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos".


    Pelo exposto, a única alternativa que se adequa ao ordenamento jurídico é a letra D , já que a fase recursal no procedimento do pregão ocorre uma única vez, após a declaração do vencedor do certame, e não após a etapa competitiva, como citado na questão. Portanto, inadequada a conduta do licitante.


    A – ERRADA  

    B – ERRADA  

    C – ERRADA  

    D – CERTA   

    E – ERRADA  


    Gabarito da banca e do professor : D

     

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018) 

ID
2534140
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Suponha que, em dezembro de 2011, um motociclista tenha sido atingido por uma viatura da polícia militar do Estado e sofrido ferimentos graves. Ficou comprovada a ausência de culpa do motociclista pelo acidente, bem como que os agentes públicos que dirigiam a viatura estavam em serviço de ronda, mas não em atendimento a ocorrência ou em perseguição a suspeitos. Caso o motociclista pretenda, no presente momento, requerer o ressarcimento por parte da Administração pelos danos sofridos, de acordo com a Constituição Federal e com as disposições da Lei Estadual n° 10.177/1998,

Alternativas
Comentários
  • Artigo 65 - Aquele que pretender, da Fazenda Pública, ressarcimento por danos causados por
    agente público, agindo nessa qualidade, poderá requerê-lo administrativamente, observadas as
    seguintes regras:
    I - o requerimento será protocolado na Procuradoria Geral do Estado, até 5 (cinco) anos contados
    do ato ou fato que houver dado causa ao dano;


ID
2534143
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada empresa foi contratada pela Administração pública para construção de um viaduto em uma rodovia estadual. Por ocasião da correspondente licitação, foram exigidos atestados que comprovassem a qualificação técnica para a realização da obra, bem como a capacidade econômico-financeira dos licitantes. No curso da execução da obra, o controle acionário da empresa foi alterado, em face da aquisição por um grupo estrangeiro. De acordo com as disposições da Lei n° 8.666/1993,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 8666
    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    (...)

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    bons estudos

  • GABARITO C

     

    A) ERRADO

     

    Se não prejudicar a execução do contrato, tá tranquilo.

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; 

     

    B) ERRADO

     

    Não há essa vedação na lei 8666/93

     

    C) CORRETO

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato; 

     

    D) ERRADO 

     

    Não existe essa prévia condição na lei 8666/93

     

    E) ERRADO

     

    O mero risco de insolvência não é condição suficiente para rescindir o contrato.

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

     

     

  • Lei 8666/1993

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

  • bá, viajei, lembrei da sociedade de propósito específico das PPP em que a transferência do controle da SPE está condicionada à autorização expressa da Administração Pública.  ¬¬

  • Questão que envolve licitações e contratos é osso

  • "Se não forem mantidas as condições técnicas"  =  "prejudique a execução do contrato" do art. 78, XI da 8666? TENSO...

    Em tempo: o gabarito é a letra "c"

  • Um "poderá" daria mais segurança para marcar de primeira a alternatica C.

    A FCC ama o "deverá", que em uma questão de interpretação de texto, mudaria o sentido da oração.

     

  • O art. 78 fala das causas que possibilitam a rescisão, não obrigam! É prerrogativa da administração. 

    A alteração social pode prejudicar a execução do contrato, mas existe a opção da adequação técnica (alteração qualitativa) para tornar possível a execução do objeto e a continuidade do serviço. 

    Dizer que deverá rescindir, na minha opinião, é exagerado e tornaria a questão errada. Porque sabemos que existem outras possibilidades até mais viáveis e que atendam ao interesse público (economicidade). Seria muito mais prático haver uma adequação, do que ter que fazer outro procedimento licitatório.

    Ainda mais alteração social, que é algo muito comum em grandes empresas. As questões não são coerentes com a realidade!

  • Detalhe que a letra C lembra bem a hipótese de transferência do controle societário nas concessões de serviço público, caso em que, se feita sem a anuência da administração, leva à declaração da caducidade do contrato, de forma vinculada.

  • SE A ADM JÁ EXIGIU A QUALIFICAÇÃO TÉCNICA NO PRÓPRIO EDITAL DE LICITAÇÃO, FAZ SENTIDO A RESCISÃO, NO CASO DE DESCUMPRIMENTO DESSAS CONDIÇÕES TÉCNICAS!!!

  • ATENÇÃO! MAIS UMA QUESTÃO QUE TRAÇA DIFERENÇAS ENTRE A LEI 8666/93 E A LEI 8789/95!

    A letra D estaria correta se o enunciado pedisse de acordo com a lei 8789/95 (Lei das Concessões e Permissões)!

    A lei 8666/93 não trata dessa hipótese.

    Portanto, correta a letra C.

  • Fui pelo óbvio por que não sabia essa! Não importa pra quem vendeu, mantendo o contrato tá tudo certo...mas lógico que o ''óbvio'' nem sempre funciona rsrsrs

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

  • Trata-se de uma questão sobre a Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública).

    A sua resposta consta no art. 78 desta Lei:

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato: (...)
    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que PREJUDIQUE A EXECUÇÃO DO CONTRATO;


    Percebam que a alteração social da empresa só vai constituir motivo para a rescisão do contrato se não forem mantidas as condições técnicas para execução do objeto contratual. Logo, a alternativa “C" é a resposta da questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

ID
2534146
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos administrativos possuem determinadas peculiaridades em relação aos contratos regidos pelo Direito Privado. Entre elas, pode-se citar a impossibilidade de o contratado rescindir unilateralmente o contrato firmado nos termos da Lei n°8.666/1993, salvo, judicialmente, em algumas situações como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) É hipótese de rescisão pelo contratado, mas o prazo está errado
    Art. 78 XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação

    B) Nesse caso a rescisão é consensual
    Art. 78 XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato

    C) CERTO: Houve redução superior ao permitido pela lei, o que admite a rescisão judicial por parte do contratado
    ARt. 78 XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei

    Art. 65 § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos

    D) Não há rescisão, mas sim revisão do contrato
    Art. 65 § 5o  Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso

    E) Caso de rescisão unilateral pela administração
    Art. 78 IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    bons estudos

  • Renato, 

    Seus comentários são enriquecedores, mas no seu post acima acho que houve um equívoco, pois a alternativa B seria caso de rescisão unilateral e não consesual como você colocou. Veja o que o artigo 79 diz: 

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    Art. 78:

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

     

  • Sobre a alternativa B:

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.    

     

    Ou seja, a rescisão é CONSENSUAL, de fato.     

  • O caso que  se daria a INTERRUPÇÃO, e não rescisão por parte deste (nem por acordo)  ,do contratado,  seria: 

     

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

  • E se fosse reforma de edifício? Caberia acima de 25%.

    A letra C abre espaço para anulação.

  • O problema da letra D não é ser uma revisão, e sim que eventual rescisão judicial somente caberia se o tributo tivesse aumentado após a apresentação da proposta. Como esta situação já era verificada no momento da proposta, não haveria razão para rescisão judicial.

    Além disso, para contratos administrativos não há exceção ao tributos sobre a renda.

     

    A letra E afirma recuperação judicial, o que não é previsto na lei, e sim falência ou insolvência.

  • Apenas gostaria de tecer um breve comentário sobre a afirmação do colega Célio Melo nos comentários abaixo. Ele afirma que caberia anulação da alternativa C porque se fosse reforma de edifício caberia acima de 25%. Na verdade o comentário é equivocado. 

    Muito cuidado. No caso de alterações unilaterais a REDUÇÃO sempre será em até 25%. E a assertiva fala exatamente sobre redução:

    .

    "C) Redução unilateral do objeto pela Administração em mais de 25% do valor inicial atualizado do contrato. "

    .

    Somente excepcionalmente, no caso de ALTERAÇÕES UNILATERAIS em contratos que versem sobre REFORMA de EDIFÍCIOS OU de EQUIPAMENTOS e que gerem ACRÉSCIMO é que será possível falar no limite de até 50%. O acréscimo nesse caso deverá, portanto, respeitar o limite de 50%. Como a questão fala em redução, o limite até o qual poderá se reduzir unilateralmente é até 25% do valor do contrato.

    Art. 65, §1º da L. 8666/93: "O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos".

     

  • Pessoal!
    O Renato també é gente(espero).

    Pode errar uma aqui outra aaaaaaaaaaaaaaaaaaaalllllllllllllllllllllllllllllllllllliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

  • GAB.: C

     

    Ainda em relação a alternativa B, creio eu que NÃO há de se falar em rescisão consensual, nem unilateral.

     

     

    O que temos é alteração por acordo das partes:

     

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

     

     

     A alínea "d" decorre da chamada teoria da imprevisão que se aplica quando, no curso do contrato, ocorrem eventos excepcionais  e imprevisíveis, ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis, que provocam desequilíbrio da equação econonômica-financeira do ajuste.

     Tais eventos ensejam a possibilidade de alteração (revisão) do contrato, quando for possível restabelecer a sua equação econômica-financeira inicial ou, caso contrário, a rescisão do ajuste, sem penalidades para as partes.

     

     

     

    Já a rescisão do contrato unilateral:

     

     

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

     

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

     

    Art. 78, XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato

     

     

     

     

    O art. 79 trata ainda da rescisão do contrato que pode ser AMIGÁVEL ou JUDICIAL, respectivamente, incisos II e III.

     

    Os incisos XIII a XVI do art. 78 listam as situações que possibilitam a rescisão amigável ou judicial, basicamente situações em que há descumprimento contratual por parte da Administração:

    São elas:

    -> Falta de pagamento (atraso superior a 90 dias) 

    -> Não liberação da área, local ou objeto para a execução do contrato 

    -> Suspensão do contrato por mais de 120 dias

    -> Supressão dos valores contratuais em patamares não toleráveis [GAB.: LETRA C]

     

     

    Como já comentado pelos colegas:

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato [...]

     

     

    Fonte: Grifos em azul -> Lei 8666 Esquematizada Estratégia Concursos

  • Vejam o comentário de T Minussi, esclareceu vários pontos que eu sempre confundo.

  • @Célio Melo:

    Já estava escrevendo aqui que concordava contigo, mas vi o seguinte sobre a letra C:

    "c) Redução unilateral do objeto pela Administração em mais de 25% do valor inicial atualizado do contrato."

    A letra fala de REDUÇÃO, ou seja, o limite de 50% para reformas é apenas em seu acréscimos, como escrito no Art. 65 § 1o:

    "...e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."

  • ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

     

    1-UNILATERAL PELA ADM

    -modificação do projeto-adequação técnica

    -modificação do valor- acréscimo ou supressão quantitativa do objeto

          No caso de obras, serviços ou compras: até 25% (tanto para acréscimo, quanto para supressão)

          No caso de reforma de edifício ou equipamento: até 50% (acréscimo) e 25% (supressão)

     

    2- ACORDO DAS PARTES

    -supressão que exceda o limite de 25%

    -substituir garantia de execução

    -modificar regime de execução

    -modificar forma de pagamento (vedado antecipar pagamento sem correspondente fornecimento de bens/obra/serviço)

    -manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato (fato imprevisível ou previsível de consequência incalculável, força maior, caso fortuito ou fato do princípe)

     

    NÃO CARACTERIZA ALTERAÇÃO 

    Variação do valor contratado para faze face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, atualizações, compensações, penalizações, empenho de dotação suplementar não caracterizam alteração contratual

    Registrado por simples APOSTILA

    Dispensado ADITAMENTO do contrato 

     

    OBS: Necessário ADITAMENTO: quando houver alteração unilateral que aumenta os encargos do contratado. Administração deverá restabelecer o equilíbrio econômico financeiro do contrato mediante ADITAMENTO 

  • Onerosidade: reequilibrio economico financeiro

    Supressão alem do limite legal: rescisão SALVO concordância do contratado.

     

    é sutil e parece que a FCC ta pegando mesmo é nas sutilezas ...

    #VamosProJogo

  • *** ESQUEMATIZANDO:

     1) REGRA+ 25% E - 25%;

     2) EXCEÇÃO (CASO DE REFORMA) = + 50% E - 25%;

     NOS CASOS "1" E "2", A ALTERAÇÃO É UNILATERAL E A CONTRATADA DEVE OBEDECER AOS ACRÉSCIMOS E ÀS SUPRESSÕES.

     3) ACORDO ENTRE AS PARTES = PODERÁ SER SUPERIOR A 25 % APENAS PARA AS SUPRESSÕES.

  • GABARITO: C

    Art. 78. XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei.

    Art. 65 § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos

  • Abaixo de 25%, unilateral NÃO!

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    =================================================================================

     

    ARTIGO 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

  • Trata-se de uma questão sobre contratos administrativos. Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Atraso nos pagamentos devidos pela Administração por mais de 90 dias sem previsão de regularização constituem motivo para rescisão do contrato. A alternativa erra ao afirmar que o prazo é de 60 dias.

    B) ERRADO. A onerosidade excessiva, decorrente de álea econômica extraordinária que dificulte sobremaneira a execução do contrato NÃO é hipótese de rescisão unilateral. É caso de alteração por acordo das partes segundo o art. 65 da Lei 8.666/93:

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    (...)
    II - por acordo das partes:
    (...)
    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.



    C) CORRETO. Redução unilateral do objeto pela Administração em mais de 25% do valor inicial atualizado do contrato constitui motivo para rescisão do contrato segundo o art. 65, § 1º, da Lei 8.666/93:

    Art. 65 § 1º  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    D) ERRADO. A criação ou aumento de tributos em relação à situação verificada no momento da apresentação da proposta, exceto os incidentes sobre a renda, NÃO é hipótese de rescisão unilateral. É caso de alteração por acordo das partes segundo o art. 65 da Lei 8.666/93:

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: (...) II - por acordo das partes: (...) d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    E) ERRADO.  A decretação de falência ou celebração de acordo de recuperação judicial vai ser uma rescisão de pleno direito. Não é caso de rescisão unilateral.



    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
2534149
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria Sylvia Zanella di Pietro conceitua agência reguladora, em sentido amplo como sendo qualquer órgão da Administração Direta ou entidade da Administração Indireta com função de regular a matéria específica que lhe está afeta (in: Direito Administrativo, Atlas, 18. ed., p. 414). Mais adiante, cita o magistério de Calixto Salomão Filho, que destaca que a regulação, em sentido amplo, engloba toda a forma de organização da atividade econômica através do Estado, seja a intervenção através da concessão de serviço público ou o exercício do poder de polícia (p. 415). Nesse sentido, de acordo com o ordenamento jurídico pátrio,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Errado, uma das características que individualizam as agencias reguladoras das demais autarquias é o poder normativo técnico, e isso independe de ela exercer o poder de polícia, essa questão restringiu que somente as agencias que fizerem poder de polícia gozam do poder normativo técnico.

    B) CERTO: a exemplo da ANATEL, sua criação está intimamente ligada ao processo de reforma estatal, e caracteriza-se por ser um órgão autônomo com a responsabilidade de regular e fiscalizar os serviços de telecomunicações, também incumbida de desempenhar as funções do poder concedente. Sua direção é feita por um conselho diretor nomeado pelo Presidente da República
    https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=11832

    C) Errado, as decisões que divergirem da finalidade para quam foi criada ou extrapolar a competência podem ser revistas pelo Judiciário

    D) Errado, não apenas as previstas na CF, mas todas aquelas que forem criadas por lei

    E) Como regra, as agêncais reguladoras integram o Poder Executivo. Contudo, as agências reguladoras não gozam de soberania, características dos Estados Internacionais e PJDpúblico externo, mas apenas da autonomia, na condução das suas finalidades na área controlada

    bons estudos

  • AGÊNCIAS REGULADORAS

     

    Definição: Autarquia sob regime especial, com a atribuição de exercer a regulação:

     

    I - De serviços públicos econômicos (comerciais e industriais)

    Concessões e permissões de serviços públicos (art. 175, CF)

    ex: Anatel

     

    II - De Atividades Econômicas

    O Estado como regulador (art.174, CF)

    ex: ANP

     

    *Existem agências reguladoras que exercem a função de polícia administrativa

    Impõem: limites, fiscalizam, reprimem e aplicam penalidades.

    ex; ANA, ANVISA, ANS.

  • O que é PODER NORMATIVO TÉCNICO?

  • Existe alguma agência reguladora prevista na CF?

  • Clarinha,

     

     

    Anatel (art. 21, XII, onde fala "órgão regulador") e ANP (art. 177, par. 2o, IIII) da Constituição.

  • Ana Carolina, algumas consideraçõe sobre "poder normativo técnico", segundo Maria Sylvia:

     

    "As normas que podem baixar resumem-se ao seguinte: (a) regular a própria atividade da agência por meio de normas de efeitos internos; (b) conceituar, interpretar, explicitar conceitos jurídicos indeterminados contidos em lei, sem inovar na ordemjurídica. Essa segunda função explica-se pela natureza técnica e especializada das agências. A lei utiliza, muitas vezes, conceitos jurídicos indeterminados, cujo sentido tem que ser definido por órgãos técnicos especializados. Por exemplo, a Lei nº 9.782/99, que criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, dá a ela competência para estabelecer normas e padrões sobre "limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde" (art. 7º, IV); a Agência, dentro de seus conhecimentos técnicos, vai poder, licitamente, sem inovar na ordem jurídica, baixar ato normativo definindo os "contaminantes'', os "resíduos técnicos", os "desinfetantes" etc., e estabelecendo os respectivos padrões e limites. Trata-se de conceitos indeterminados que a agência vai tornar determinados. Ela não estará inovando na ordem jurídica, mas explicitando o sentido dos vocábulos contidos na lei. Se, ao exercer essa função, for além do previsto em lei, estará infringindo o princípio da legalidade." (Dir. Adm. - DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. 27ª ed., pg. 545/546)
     

  • AGÊNCIA REGULADORA

    -É uma autarquia especial (Toda agência reguladora é uma autarquia especial? SIM! Toda autarquia especial é uma agência reguladora? NÃO! Ex: universidades públicas)

    -Para uma determinada entidade ser considerada agência reguladora é necessário ter, em seu nome, o vocábulo "agência"? Não. Ex: CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O essencial é que tenha um regime jurídico diferenciado.

    -Possui um processo diferenciado na nomeação da diretoria, vez que são nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, após sabatina do Senado (nas autarquias comuns a diretoria é cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração). Ademais, o diretor possui mandato fixo cujo prazo é fixado pela lei da agência (CABM: diz que o prazo fica limitado ao mandato do chefe do Executivo)

    -Perda do mandato de diretor: sentença judicial transitada em julgado, PAD, renúncia e outras hipóteses previstas na lei de criação da agência

    -Quarentena: prazo de 4 meses (OBS: Se a questão falar em conflito de interesses marcar quarentena com prazo de 6 meses)

     

    PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS
    É um poder secundário, pois regulam o mercado ou àrea específica com fundamento na lei e não na Constituição. Não podem inovar no mundo jurídico. Podem esclarecer conceitos jurídicos indeterminados e esclarecer questões técnicas.

     

    OBS: Para DI PIETRO a ANATEL e a ANP possuem um poder normativo mais amplo, porque são previstas na CF. Mas podem inovar no mundo jurídico? Também não! Devem seguir o que está previsto em lei.

     

     

  • Apesar de ser uma definição da lei de concessão de serviço público, fica a dica:

     

    Poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8987compilada.htm

  • Olivia Pope, existe sim! A ANATEL e a ANP!

  • Não entendi a parte final da alternativa B (gabarito), destacada em azul. Não estou encontrando o fundamento. Alguém com a mesma dúvida? 

     

     

     

    b) As agências reguladoras que controlam as atividades objeto de concessão de serviço público desempenham, nos termos da lei que as institui, atribuições de poder concedente.

     

     

     

    Vamos indicar p/ comentário do(a) professor(a)! 

     

  • As duas únicas agências que estão previstas na Constituição são a Anatel e a ANP, com a referência à expressão “órgão regulador” contida nos arts. 21, XI, e 177, 2°, III.

  • Não entendi nada, mas achei a letra B bem bonita e marquei kkkkkkkkkkkkk

  • LETRA B: CORRETA. Há casos, desde que expressos em lei, de agências reguladoras assumirem o papel de poder concedente em contratos de concessão de serviços públicos, como no caso da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.

    Embora muitas agências reguladoras exerçam o papel de poder concedente, estabelecendo as condições de transferência do serviço estatal para a iniciativa privada, sua função básica é exercida posteriormente, regulando, fiscalizando, mediando, e arbitrando os conflitos dentro de suas respectivas áreas de atuação

  • Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, as agências reguladoras são AUTARQUIAS sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar determinados setores. Como exemplo, podemos citar a ANATEL, ANEEL, ANAC, entre outras. Percebam que são instituições com papel relevante, pois controlam setores importantes do mercado e devem apresentar uma independência em relação ao governo para desempenhar com qualidade suas funções de regulação.

    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. O poder de polícia se refere à prerrogativa que a Administração Pública possui de condicionar ou limitar bens, direitos e atividades com fim a resguardar o interesse público. Todas as agências reguladoras, em regra, exercem poder de polícia. A doutrina majoritária, no entanto, entende que elas não possuem poder normativo primário (criar leis). Apenas poder secundários (atos normativos infralegais).

    B) CORRETO.  Realmente, as agências reguladoras que controlam as atividades objeto de concessão de serviço público desempenham, nos termos da lei que as institui, atribuições de poder concedente, estabelecendo os termos e condições em que tais serviços serão transferidos.  

    C) ERRADO.  As agências reguladoras constituídas sob a forma de autarquias de regime especial gozam de autonomia e suas decisões SÃO PASSÍVEIS de controle pelo Poder Judiciário. 

    D) ERRADO. Todas as agências reguladoras, mesmo as não previstas na Constituição Federal, gozam de autonomia administrativa, orçamentária e financeira, que inclui mandato para seus dirigentes, de acordo com a lei que as criou.

    E) ERRADO. As agências reguladoras integram o Poder Executivo, uma vez que são autarquias que exercem o poder de polícia administrativo e possuem natureza de entes autônomos. No entanto, não são soberanas, sujeitas ao controle do Poder Legislativo e Tribunal de Contas e também do Judiciário e do Poder que a criou dentro dos limites legais.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

ID
2534152
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Estado pretenda celebrar um contrato de Parceria Público-Privada − PPP para a construção e operação de um terminal de transporte intermodal. Ocorre que, considerando a intensificação da crise econômica e deterioração na situação fiscal dos Estados, os potenciais interessados temem que o Estado não honre os pagamentos devidos e, em se tratando de um contrato de longo prazo e com investimentos vultosos, há o risco de não acorrerem interessados na licitação. De acordo com o regime jurídico aplicável a tal modalidade contratual, é possível estabelecer algumas salvaguardas em relação ao risco identificado pelos licitantes, entre as quais:


I. Oferecimento de garantias pela Administração contratante em relação às suas contraprestações, prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade.

II. Aporte de recursos pelo poder concedente durante a fase dos investimentos a cargo do parceiro privado, que deverá guardar proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas.

III. Fixação de prazo contratual inferior a 5 anos, com possibilidade de sucessivas prorrogações, até o limite de 35 anos.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 11.079 das PPPs

    I - CERTO: Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever
    VIII – a prestação, pelo parceiro privado, de garantias de execução suficientes e compatíveis com os ônus e riscos envolvidos, observados os limites dos §§ 3o e 5o do art. 56 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e, no que se refere às concessões patrocinadas, o disposto no inciso XV do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;

    II - CERTO: Art. 7 § 2o  O aporte de recursos de que trata o § 2o do art. 6o, quando realizado durante a fase dos investimentos a cargo do parceiro privado, deverá guardar proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas

    Art. 6 § 2o  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012

    III - O prazo das PPPs devem ser entre 5 a 35 anos
    Art. 2 § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada
    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos;

    bons estudos

  • Complementando o comentário do colega:

     

    Art. 8o As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante

            I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal;

            II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei;

            III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público;

            IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público;

            V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;

            VI – outros mecanismos admitidos em lei.

     

    Sucesso a todos!

  • Atualização sobre a lei das PPP's: 

      § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

             I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);  

    O valor foi alterado de 20 milhões para 10 milhões.

  • Lei 11079/04

    Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

    I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;

  •  

                                                                             APORTE DE RECURSOS

     

                                                               PPP (11079) CONCESSÃO COMUM (8987)

     

    Na PPP --> PODE haver aporte de recursos por parte do poder público

     

    Lei 11.079 - Art. 6o A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por: (...)

     

    § 2o  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

     

    -

    Na Concessão comum  --> NÃO há aporte de recursos por parte do poder público

     

    Lei 8.987 - Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: (...)

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    (...)

    Art. 31. Incumbe à concessionária:

    VIII - captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.

  • Gabarito: D

     

    PPP:

    - Concessão patrocinada OU administrativa.

     

    - É um tipo especial de concessão de serviço público;

     

    - Deve ser por prazo determinado (superior a cinco e inferior a trinta e cinco anos);

     

    - O objeto deve ter valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (alterou recentemente, antes eram 20 milhões)

     

    - É obrigatória licitação na modalidade de concorrência pública. O julgamento das propostas poderá anteceder a habilitação e há previsão de lances em viva-voz.

     

    - Estudos de Engenharia -> valor do investimento -> nível de detalhamento de anteprojeto.

     

    - Não constitui parceria público-privada quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

    - Vedações:

    Objeto único: o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     

  • Renato, essa garantia que vc citou refere-se àquela prestada pelo parceiro privado. O que não é o objeto da questão, não? Me corrija se estiver errado.

  • Tudo bem, o aporte de recursos é possível nas PPP's, isso eu já sabia, mas dizer que ele é um instrumento para que o Estado honre com os pagamentos devidos achei sem noção. A própria Lei 11.079/04 prevê que o aporte será para realização de obras e aquisição de bens reversíveis. Como o aporte vai garantir que o Estado posteriormente cumpra com os pagamentos?

    Se fosse só para escolher as opções que estavam corretas de acordo com a Lei 11.079/04 não precisava descrever a situação proposta e vincular as respostas a ela...

  • Trata-se de uma questão sobre Parcerias Público-Privadas. Vamos analisar as assertivas:


    I. CORRETO. Tal garantias são permitidas segundo o art. 8º, inciso V, da Lei das PPPs (11.709/04):

    Art. 8º As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante: (...)


    V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;




    II. CORRETO. Trata-se do que determina o § 2º, do art. 7º da Lei 11.709/04:

    Art. 7º. [...] § 2º O aporte de recursos de que trata o § 2º do art. 6º, quando realizado durante a fase dos investimentos a cargo do parceiro privado, deverá guardar proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas.




    III. ERRADO. A Lei 11.709/04 proíbe a fixação de prazo contratual inferior a 5 anos em seu art. 5º, I:

    Art. 5º. [...]
    I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.




    Logo, apenas os itens I e II estão corretos.
     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".



ID
2534155
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que a Administração pretenda transferir à inciativa privada a exploração de terminais de passageiros de ônibus em determinada região metropolitana com pouca densidade demográfica. Identificado o reduzido potencial econômico da exploração e, por outro lado, não havendo necessidade de grandes investimentos por parte do privado, a Administração pretende outorgar tal exploração mediante permissão. De acordo com as disposições constitucionais e legais que regem a matéria, a adoção de tal instituto no caso narrado afigura-se juridicamente

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 8987
    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
    (...)
    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco

    CF
    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos

    bons estudos

  • a) GABARITO. Sempre é exigida licitação para concessão e permissão, aquela somente na modalidade concorrência (8.987 - art. 2º, II e IV)

     

     

    b) Errada. Apesar de ser delegação a título precário, é cabível permissão (8.987 - art. 2º, IV)

     

     

    c) Errada. Nada fala a lei sobre prazo de 5 anos

    OBS.: A questão pode querer ter confundido com o parágrafo único do art. 28-A da lei 8.987 (contratos de longo prazo) ou com o art 2º, § 4º, II da lei 11.079 (prazo das PPPs)

     

     

    d) Errada. Pode ser mediante permissão

     

     

    e) Sempre será exigida a licitação para concessão e permissão (8.987 - art. 2º, II e IV)

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • outorgar?

     

  • Esse "outorgar" aí pegou mal! Cabia recurso! Concessão e Permissão apenas por "Delegação"!

  • Outorgar é um verbo que significa dar poderes, conceder, conferir. Portanto, acredito que, no contexto da questão, "outorgar" foi utilizado unicamente como verbo, nos sentidos mencionados, e não no sentido dos substantivos outorga/delegação.

  • NÃO CONFUNDIR

     

    BENS PÚBLICOS

     

    AUTORIZAÇÃO – ato administrativo unilateral e precário; transfere o uso do bem para particulares por período de "curtíssima duração" Ex: fechamento de rua para festa junina

    PERMISSÃOato administrativo unilateral, discricionário e precário; transfere o uso do bem para particular por período maior que a autorização. Ex: bancas de jornal

    CONCESSÃO – contrato administrativo que delega o uso de um bem público ao concessionário por certo prazo determinado. Ex: área de restaurantes em aeroportos

     

     

    SERVIÇOS PÚBLICOS

     

    AUTORIZAÇÃO – ato administrativo unilateral, discricionário e precário, formalizado por decreto ou portaria

    PERMISSÃOcontrato de adesão, licitação (qq modalidade); admite delegação a pessoa física;

    CONCESSÃO – contrato; licitação na modalidade concorrência; só pra PJ;

  • GABARITO: LETRA A

     

    Art. 175/CF: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • Atentar para o fato de que se fosse OBRAS não poderia ser permissão.

     

  • Questão da FCC:

    Tendo o Poder Público decidido transferir a prestação de serviço público de transporte de passageiros a empresa privada, optou por fazê-lo mediante permissão e não por concessão, o que significa que a exploração se dará por conta e risco do permissionário, mediante cobrança de tarifa do usuário.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    FONTE: CF 1988

  • CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS SEMPRE ATRAVÉS DE LICITAÇÃO. NÃO EXISTE NENHUMA HIPÓTESE DE CONTRATAÇÃO DIRETA.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    =================================================================================

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

     

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

     

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Primeiramente, vamos compreender o conceito de permissão. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, a permissão de serviço público, para esses dois professores, é conceituada como “a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco".

    Resumindo:

    PERMISSÃO:
    - Forma de delegação de serviço público;
    - Depende da realização de licitação, mas a lei não predetermina a modalidade licitatória;
    - Possui natureza precária, mas há controvérsias na doutrina;
    - Os permissionários podem ser pessoa física ou pessoa jurídica.

    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETO.  A permissão, nesse caso, é viável e deve ocorrer mediante prévio procedimento licitatório.  

    B) ERRADO. Essa permissão é viável apesar do caráter precário da permissão. 

    C) ERRADO. Não existe limite temporal para a permissão. 

    D) ERRADO. Trata-se de uma permissão viável. Nesse caso, caberia tanto concessão quanto permissão.

    E) ERRADO. É uma permissão viável. Além disso, deve ocorrer por meio de processo licitatório. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".
  • A) Art. 14º Lei 8.987/1995 Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

    B)Art. 14ºLei 8.987/1995 Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório. Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:ento convocatório.

    C) II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    D) Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se

     I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    E) Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;


ID
2534158
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que determinado agente público tenha praticado um ato administrativo, consistente na realocação de um servidor público a ele subordinado, sustentando a necessidade de reforço de outra equipe encarregada da gestão de um importante contrato. Subsequentemente, identificou-se que a situação indicada não era real, porém não ficou claro se o agente público que determinou a realocação teria agido de má-fé ou com eventual intenção de prejudicar o servidor transferido. O fato é que a área da qual o servidor foi retirado ficou desfalcada e com dificuldade de gerenciar os contratos sob sua responsabilidade. Diante de tal situação, o ato administrativo de realocação do servidor é passível de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Trata-se da Autotutela da administração pública
    Revogação = incoveniencia e oportunidade
    Anulabilidade = Vícios legais

    Nesse sentido:

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

    bons estudos

  • Pode-se revogar um ato com desvio de finalidade? Fiquei confuso com essa questão.

  • Gabarito letra d).

     

     

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

     

    Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

     

    Outrossim, a autotutela refere-se também ao poder da Administração de zelar pelos bens que integram seu patrimônio, sem a necessidade de título fornecido pelo Judiciário.

     

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1026/Autotutela

     

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

     

    1) ANULAR -> ILEGAIS + ATOS INVÁLIDOS;

     

    2) REVOGAR -> CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE + ATOS VÁLIDOS.

     

     

    ** No contexto trazido pela questão, não se pode afirmar que houve ilegalidade, devido ao seguinte trecho: "... identificou-se que a situação indicada não era real, porém não ficou claro se o agente público que determinou a realocação teria agido de má-fé ou com eventual intenção de prejudicar o servidor transferido." Tendo em vista o trecho descrito, pode-se concluir que não houve configuração de desvio de finalidade ou de um ato ilegal. Importa destacar que houve certo "descuido" do agente público que realizou o ato ato de remoção, pois depois ficou constatado que a área da qual o servidor foi retirado ficou desfalcada e com dificuldade de gerenciar os contratos sob sua responsabilidade, no entanto, tal ato é legal. Se o ato é legal, não é cabível a anulação, pois esta é destinada aos atos ilegais. Porém, esse ato de remoção - que é um ato legal - tornou-se inoportuno e inconveniente para a Adminstração Pública. Logo, ele pode ser revogado pelo próprio agente que o praticou por razões de conveniência e oportunidade, com base no princípio da autotutela.

     

     

    *** DICA: RESOLVER A Q834904.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Thiago Andrade,

    A questão diz que "não ficou claro se o agente público que determinou a realocação teria agido de má-fé ou com eventual intenção de prejudicar o servidor transferido".... dessa forma, não há prova de ilegalidade, o que inviabiliza a anulação, ao menos até a prova do desvio de finalidade.

    Assim, perfeitamente possível a revogação por razões de conveniência e oportunidade.

  • Alguem sabe explicar o erro da "c" ????

  • A questão diz q não foi comprovado a Má Fé, então não tem como provar vício de finalidade. Logo, é uma revogação.

  • Gilmar Mendes, "revisão, pela autoridade superior, desde que constada ilegalidade ou abuso de autoridade na sua prática."

     

    Creio que o erro esteja em afirmar que o ato só poderá ser revisado se constatada ilegalidade ou abuso. Não precisa constatação para revisar; ademais, há o instituto da revogação, que é utilizado quando o interesse público o exigir, por motivo de conveniência ou oportunidade

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

     

  • Fiquei na dúvida pq, conquanto não tenha como provar que houve vício de finalidade, há vício de motivo: "Subsequentemente, identificou-se que a situação indicada não era real,"....

     

    Não seria, então, caso de anulação, pq houve um vício no ato?

    Revogação não é apenas qdo existe conveniência e oportunidade para a AP?

  • Na minha cabeça o fato de ser comprovado que não havia a necessidade real de transferência já era causa para nulidade do ato, independente se houve ma fé ou não.. Enfim, vivendo e aprendendo com a FCC

  • Na questão, não é Revogação por Desvio de Finalidade, se não seria caso de Anulação por Ilegalidade. É Revogação por controle de mérito Administrativo. A Letra E está errada pois o Poder Judiciário não tem competência para REVOGAR ato administrativo em análise de mérito, podendo apenas ANULÁ-LO por vício de Legalidade/Legitimidade.

  • Se o motivo era inexistente o ato não se torna ilegal ? Pra mim seria a letra E (trocando "revogação" por "anulação")

  • Gustavo, a questão nos dá a deixa nessa passagem: " porém não ficou claro se o agente público que determinou a realocação teria agido de má-fé ou com eventual intenção de prejudicar o servidor transferido."

     

    Além disso, analisando as alternativas...

     

    a) revogação, apenas se constatado desvio de finalidade por parte do agente que o praticou.  (Desvio de finalidade - ANULAÇÃO)

    b) anulação, em face da ocorrência de fatos supervenientes que demonstram a inconveniência de sua manutenção. (Desfazimento por conveniência e oportunidade - REVOGAÇÃO)

    c) revisão, pela autoridade superior, desde que constada ilegalidade ou abuso de autoridade na sua prática. (Revisão - É uma das atribuições decorrentes do Poder Hierárquico - SEMPRE É POSSÍVEL, INCLUSIVE PARA ATOS VÁLIDOS)

    d) revogação, pelo próprio agente que o praticou, por razões de conveniência e oportunidade. 

    e) revogação, em sede judicial, por vício de motivo, com base na teoria dos motivos determinantes.  (Vício de motivo - ANULAÇÃO)

     

    Resumindo: se não ficou claro que houve desvio de finalidade, não há que se falar em anulação. O agente que autorizou a transferência pode ter apenas se equivocado no cálculo.

  • Se os motivos indicados pelo gestor se provaram inexistentes, o ato já será nulo, sem necessidade de se perquirir se a motivação do agente era má fé ou para prejudicar o servidor. 

    Para mim, não haveria resposta correta. 

  • Caramba!

    Acredito que não haveria resposta. Ora, se não ficou claro que o agente público que determinou a realocação teria agido de má-fé ou com eventual intenção de prejudicar o servidor transferido, NÃO HOUVE desvio de finalidade. Porém identificou-se que a situação indicada não era real, logo a motivaçao foi falsa e por isso passível de anulação.

    A motivação é controle de validade do ato administrativo. Se ela for falsa, o ato é ilegal, independentemente de sua classificação (discricionário ou vinculado).

  • Independentemente do ato ter tido ou não má-fé, há vício de motivo, o que inviabiliza revogação. Portanto, não há alternativa correta.

    Apenas para complementar, se tivesse sido por má-fé, mudaria apenas o tipo do vício: seria de finalidade.

     

    Resumo: essa questão também tem vício!

  • Discordo dos brilhantes Renato e André Aguiar (sou fã de vcs kkkk). A questão ao mencionar que: "porém não ficou claro se o agente público que determinou a realocação teria agido de má-fé ou com eventual intenção de prejudicar o servidor transferido." dá a entender que a intenção da autoridade era prejudicar o servidor sendo entao um ato NULO! Somente poderiamos trabalhar a questão nestas duas hipoteses dadas pela banca, quais sejam, má-fé ou com eventual intenção de prejudicar o servidor transferido. Assim, em virtude da problematica dada pela banca não podemos dizer que este ato é passivel de revogação, pois a autoridade superior agiu com abuso de autoridade, o que tornou o ato ilegal e insucetivel de revogação smj

  • Os colegas que me perdoem, mas a existência ou não de má-fé nesse caso é completamente irrelevante, pois o ato é nulo por vício de motivo. 


    Se a motivação não corresponde à realidade, independente de existência de má-fé, o ato deveria ter sido ANULADO POR VÍCIO DE MOTIVO, pois ele é NULO de acordo com a teoria dos vícios determinantes. Isso pois os motivos indicados devem corresponder à realidade fática, O QUE NÃO OCORREU NA QUESTÃO. Se um ato administrativo é nulo, ele NÃO PODE SER REVOGADO. Essa questão deveria ter sido anulada.

  • Resposta Letra D

    Para quem ficou em dúvida na letra A, desvio de finalidade infringe o requisito "Finalidade" que é o objetivo do ato, vinculado à Lei, logo não pode ser revogado e sim anulado.

  • Só um adendo em relação aos comentários:

     

    A questão tratou de REALOCAÇÃO e não remoção! O servidor permaneceu nos quadros do órgão, sendo apenas realocado em outra equipe para reforçá-la.

     

    "... realocação de um servidor público a ele subordinado, sustentando a necessidade de reforço de outra equipe encarregada da gestão de um importante contrato."

     

    O superior que cuida da gestão desses diversos setores, posteriormente, pode voltar atrás na decisão e revogar o ato (ex nunc), uma vez que diante da constatação de que a necessidade de reforço da equipe para o qual o servidor foi realocado não correspondia a uma situação real e que, por outro lado, houve foi o incoveniente prejuízo à equipe de onde ele saiu (ficou desfalcada). Ou seja, foi um vacilo mudar o servidor de equipe.

  • É uma questão que demanda um certo cuidado, porém, observando-se os detalhes das alternativas dá pra responder com certa segurança.


    a) desvio de finalidade acarreta vício de ilegalidade, portanto, não admite revogação.

    b) não se pode falar em anulação por análise de conveniência.

    c) Se constatada a ilegalidade, o ato deve ser anulado.

    d) CORRETA. A revogação é pelo próprio agente / órgão / autoridade que pratica o ato, pela análise da conveniência e oportunidade.

    e) Revogação em sede judicial? Hanrãn... senta lá, Cláudia!


    Sei que o enunciado diz fala de uma situação que poderia dar outro entendimento, mas, como diz o Prof. Leo Van Holthe: - Joga, fácil! Bolinha na bolinha, Quadrado no quadrado, Estrela na estrela.

  • Questão horrorosa.

     

    Deveria ter sido anulada. Não há resposta certa.

     

    O enunciado foi claro:

     

    (...) Subsequentemente, identificou-se que a situação indicada não era real.

     

    Não importa se não houve má-fé da autoridade. O motivo é falso, portanto o ato é viciado. E é certo que ato ilegal não pode ser revogado, mas sim anulado.

  • Súmula 473- Autotutela, atos eivados de vício, aquela coisa toda...

  • Lixo de questão. Se houve desvio de finalidade ou má fé o ato já nasceu nulo, por isso deveria ser anulação, a resposta. Bom, a meu ver.

  • Entendo que não há resposta correta.

    Pela teoria dos motivos determinantes, quando o ato é motivado, fica vinculado ao motivo exposto para todos efeitos jurídicos. Mesmo os atos discricionários.

    Se houver desconformidade entre o motivo determinante e a realidade, o ato é inválido, não cabendo então revogação.

    Fonte: Direito Administrativo Brasileiro (Hely Lopes Meirelles).

  • Outro fator que torna a letra E errada é que a alternativa diz: "Revogação, em sede judicial...", mas o Judiciário não pode revogar!

  • Não entendi, como a maioria aqui, o porquê da resposta ter sido "Revogação". Entendo que houve motivação no ato praticado...

  • A questão deveria ser anulada, uma vez que deixa claro que houve nulidade pela teoria dos motivos determinantes, logo em nenhuma hipotese poderia ser REVOGADO o ato adm e sim deveria ser anulado. Por vicio na motivação.

  • Uai entendi nada

  • revogando ato ilegal... interessante FCC

  • GABARITO: D

    revogação é modalidade de extinção de ato administrativo que ocorre por razões de oportunidade e conveniência. A Administração Pública pode revogar um ato quando entender que, embora se trate de um ato válido, que atenda a todas as prescrições legais, não está de acordo com, ou não atende adequadamente ao interesse público no caso concreto. O ato revogatório não retroage para atingir efeitos passados do ato revogado, apenas impedindo que este continue a surtir efeitos (efeitos exc nunc). Dessa forma, a revogação pretende fazer cessar as conseqüências do ato revogado, visando tutelar um interesse público específico.

  • O enunciado fala que não ficou claro se houve má-fé ou intenção de prejudicar o servidor, logo podemos concluir que não ficou comprovada a existência de ilegalidades na prática do ato.

    Sendo assim, gabarito letra D)

  • Questão sem resposta.

    A extinção dos atos administrativos mediante anulação, não se dá apenas nos casos de desvio de finalidade, mas de vício de ilegalidade de qualquer um dos elementos/requisitos dos atos administrativos, que são: competência, forma, finalidade, motivo e objeto.

    Ora, o enunciado afirma que "subsequentemente, identificou-se que a situação indicada não era real [...]", ou seja, estavam em dissonância com os motivos apresentados. Logo, independentemente de não poder aferir se o agente agiu de má-fé, o que poderia acarretar desvio de finalidade (vício de ilegalidade no elemento finalidade) caso comprovado, é certo que há vício de ilegalidade no elemento motivo, o qual independe da boa ou má-fé.

    Matheus Carvalho: "Se houver motivação, mas os motivos forem falsos ou não corresponderem com a lei, o ato é viciado, por ilegalidade no elemento motivo".

    Ademais, o mesmo autor afirma que, segundo a Teoria dos Motivos Determinantes, "os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será ilegal".

    Assim, tendo em vista a evidente ilegalidade do ato administrativo quanto ao motivo, o ato é passível de anulação.

  • REVOGAÇÃO de ato inválido hahahhaha. É uma piada.

  • Não tem resposta correta e fim. Quem acertou, volta a estudar para apresentar um recurso contra a burrice e arbitrariedade dessa banca

  • Não se sabe se há má fé, nem se houve intenção de prejudicar, então cabe a revogação já que não ficou claro se os limites da legalidade são ultrapassados.
  • Se a situação que foi fundamento para o ato administrativo inexiste, contra esse ato cabe anulação, feita pela autoridade competente ou pelo judiciário, a parte do dolo é para responsabilização do agente público e não para saber se o ato deve ser revogado ou anulado, não é isso?

  • Essa questão trata sobre renovação e anulação de atos administrativos.

    Para a sua resolução, precisamos ler a Súmula 473 do STF:

    Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    A) ERRADO. É caso de anulação e não de revogação, pois O desvio de finalidade é causa de nulidade dos atos administrativos.
    B) ERRADO. A ocorrência de fatos supervenientes que demonstram a inconveniência de sua manutenção gera revogação e não anulação dos atos.

    C) ERRADO. Se ocorreu ilegalidade, é caso de anulação e não de revogação do ato.

    D) CORRETO. Ocorre revogação, pelo próprio agente que o praticou, se a justificativa for baseada em razões de conveniência e oportunidade. 

    E) ERRADO. O controle judicial só pode anular. Logo, deveria ocorrer a ANULAÇÃO, em sede judicial, por vício de motivo, com base na teoria dos motivos determinantes.  Quem revoga é a administração pública seus próprios atos.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".
  • Apesar de não ter ficado claro que houve ma-fé (desvio de finalidade), o enunciado menciona que a situação indicada (Motivo) que levou ao ato NÃO ERA REAL.

    Logo, o enunciado da a enteder que há motivo inexistente, o que levaria a ANULAÇÃO DO ATO.

    A banca não interpretou assim.

    Forca.


ID
2534161
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que a Administração pública estadual pretenda contratar, mediante prévio procedimento licitatório regido pela Lei n° 8.666/1993, a construção de um túnel considerado de grande complexidade tecnológica em face das características geológicas identificadas nas sondagens realizadas na região, demandando também efetiva capacidade financeira do consórcio contratado para fazer frente aos custos correspondentes. Diante de tal situação, a Administração poderá exigir dos licitantes  

Alternativas
Comentários
  • 8.666

    Art. 30. 

    § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

  • Item por item:

     

    a) Gabarito. Art. 30, §8º, 8666

    § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

     

    b) Errada, pois não se pode exigir comprovação da obtenção de recursos financeiros, salvo na hipótese de concessão, o que não é o caso.

    Art. 7º, § 3o  É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

     

    c) Errada. A garantia geralmente é de 5%. Nas obras de grande vulto, como é o caso da questão, a garantia fica limitada a 10% (e não 50%).

    Art. 56, § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.         

     

    d) Errada. É vedado exigir comprovação de propriedade de equipamentos.

    Art. 30, § 6o  As exigências mínimas relativas a instalações de canteiros, máquinas, equipamentos e pessoal técnico especializado, considerados essenciais para o cumprimento do objeto da licitação, serão atendidas mediante a apresentação de relação explícita e da declaração formal da sua disponibilidade, sob as penas cabíveis, vedada as exigências de propriedade e de localização prévia.

     

    e) Errada. Não poderá participar da licitação a empresa responsável pelo projeto básico ou executivo.

    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

  • Aplicada em 2012, a questão abaixo cobra o mesmo conteúdo da prova da Artesp de 2017, isto é, "metodologia de execução".

     

    Número da questão do QC: Q223086

     

    Ano: 2012 | Banca: FCC | Órgão: TCE-SP | Prova: Agente de Fiscalização Financeira - Administração

     

    O Estado instaurou procedimento licitatório para contratação de obra de grande vulto, consistente na construção de um túnel para desassoreamento do Rio Pinheiros, que envolve alta complexidade técnica. De acordo com a Lei no 8.666/93, a licitação poderá contemplar exigência de

     

    a) apresentação da relação dos compromissos do licitante que importem diminuição de sua capacidade operativa, calculada em função do seu faturamento.

     

    b) garantia de execução contratual, limitada a 20% do objeto contratual, além da qualificação técnica, com apresentação de atestados de execução de serviços da mesma complexidade, com limitação de prazo e local.

     

    c) metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

     

    d) capacitação econômico-financeira, mediante apresentação de índices de liquidez, rentabilidade e faturamento, compatíveis com o valor do objeto licitado.

     

    e) pré-qualificação, para fins de aferição de capacidade econômico-financeira dos licitantes, desde que a modalidade adotada não seja a concorrência.

     

    Gabarito: letra C.

  • Convém analisar o inteiro teor do artigo a seguir da lei 8666/93, pois sua cobrança tem sido reiterada nos concursos da FCC. Vejamos:

     

    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

     

    - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

     

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

     

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

  • GABARITO: LETRA A

     

    Art. 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

     

    § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

  • Gabarito: A

    Lei 8.666/93, Art. 30, § 8º 

    No caso de obras, serviços e compras de:

    1- Grande Vulto;

    2- Alta Complexidade Técnica;

    METODOLOGIA DE EXECUÇÃO

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 30.  A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

     

    § 8o  No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

  • Trata-se de uma questão sobre a Lei 8.666.


    Vamos à análise das alternativas:

    A) CORRETO. Diante de tal situação, a Administração poderá exigir dos licitantes metodologia de execução, cuja avaliação, por critérios objetivos, deverá anteceder a análise dos preços ofertados segundo o art. 30, § 8º, da Lei:

    Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:
    [...]
    § 8º No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.



    B) ERRADO. Diante de tal situação, a Administração NÃO poderá exigir dos licitantes  comprovação da obtenção dos recursos financeiros necessários à execução do objeto da licitação segundo o art. 7º, § 3º. Vejamos:

    Art. 7º. [...]
    § 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.



    C) ERRADO. Diante de tal situação, a Administração poderá exigir dos licitantes  garantia de execução, no valor correspondente a ATÉ 10% daquele estimado para a contratação segundo o art. 56, § 3º, da Lei:

    Art. 56. [...]
    § 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.



    D) ERRADO. Diante de tal situação, a Administração NÃO poderá exigir dos licitantes  comprovação da propriedade de equipamentos necessários ao cumprimento do objeto da licitação segundo o art. 36 da Lei 8.666:

    Art. 30 [...]
    § 6º As exigências mínimas relativas a instalações de canteiros, máquinas, equipamentos e pessoal técnico especializado, considerados essenciais para o cumprimento do objeto da licitação, serão atendidas mediante a apresentação de relação explícita e da declaração formal da sua disponibilidade, sob as penas cabíveis, vedada as exigências de propriedade e de localização prévia.



    E) ERRADO. Diante de tal situação, a Administração NÃO poderá exigir dos licitantes participação, no consórcio vencedor, da empresa responsável pela realização do projeto básico relativo ao objeto contratado segundo o art. 9º, inciso III. Vejamos:

    Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:
    [...]
    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;



    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

ID
2534164
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conceito de agente público, na amplitude decorrente das disposições da Constituição Federal após a edição da Emenda Constitucional n° 19/1998,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com a classificação proposta por Maria Sylvia Zanella Di Pietro,quatro são as categorias de agentes públicos

    1) Agentes políticos: são aqueles que exercem típicas atividades de governo, cabendo-lhes proporou decidir as diretrizes políticas dos entes públicos. Nessa categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e Vereadores).

    2) Servidores públicos civis: Em sentido amplo, servidor público são todas as pessoas físicas que prestam serviços às entidades federativas ou as pessoas jurídicas da Administração Indireta em decorrência de relação de trabalho e com remuneração paga pelos cofres públicos, integrando o quadro funcional dessas pessoas jurídicas.Subdivide-se em servidores estatutários, servidores celetistas e servidores temporários
     
    3) Militares: anteriormente ao advento da EC 19/1998, eram tratados como “servidores militares”. São militares aqueles que prestam serviços às Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), às Polícias Militares ou aos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e territórios, sob vínculo jurídico estatutário e com remuneração paga pelos cofres públicos. Em que pese se submeterem a um regime jurídico ineludivelmente estatutário (disciplinado em lei), os militares se submetem a regras jurídicas diversas daquelas aplicadas aos servidores civis estatutários, o que justifica o enquadramento numa categoria própria de agentes públicos.

    4) Particulares em colaboração com o Poder Público: são pessoas físicas que prestam serviços ao Estado, sem vínculo de trabalho, com ou sem remuneração. Exemplos: a) titulares de serviços notariais e de registro público não oficializados; b) jurados; c) convocados para prestar serviço eleitoral etc

    Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus 2015
    bons estudos

  • Ao ler "militares" passei para as próximas e acabei errando por não ter lido a assertiva "a" toda, não adianta, tem que ler tudo sem hesitar, só assim o êxito será alcançado.

     

    Não basta saber todas as matérias, bizus e tal, tem que ter manha, técnica para fazer as provas. 

     

    HEY HO LET'S GO!

  • Olá Qcfriends!

    Vamos direto ao assunto porque Direito Administrativo com a FCC é foda demais e vc tem que responder o máximo de questões pra pegar cancha. Outra, se vc está sentindo dificuldade com a FCC nesta matéria nāo desanime, pois está difícil pra todos.

     

    Militar é agente público?

    Sim, é agente público. Só deixou de ser servidor público, em sentido estrito (EC 19/98).

     

  • RESPOSTA: A

     

    Agentes Públicos:

    - Políticos

    - Administrativos

    - Particulares em colaboração (honoríficos, credenciados e delegados)

    - Militares

  • O conceito de agente público é amplo e engloba servidores, empregados públicos, agentes políticos, etc.

  • Corrigindo a alternativa E:

     

    Empregado de concessionária de serviço público também é agente público, segundo a classificação da Di Pietro, na categoria particulares em colaboração. 

  • Resposta: LETRA A


    A partir da EC nº 18/98, os militares ficaram excluídos da categoria de servidores públicos, só lhes sendo aplicáveis as normas que a estes se referem quando houver previsão expressa nesse sentido, como a contida no art. 142, §3º, inciso VIII*.


    Vale dizer quer os militares fazem jus a algumas vantagens próprias do trabalhador privado: décimo terceiro salário, férias anuais remuneradas, licença à gestante, licença-paternidade e assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas.


    E estão sujeitos a algumas normas próprias dos servidores públicos: teto salarial, limitações, forma de cálculo dos acréscimos salariais e irredutibilidade de vencimentos.



    *Art. 142, §3º, VIII, CF. aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c".



    Fonte: Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella Di Pietro - 2018



  • Poxa, FCC. Usando "mesmos" como se fosse pronome?

    Bota o examinador para passar na prova de redação de vocês.

  • Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, a expressão agente público tem “sentido amplo, servindo para designar qualquer pessoa física que exerça uma função pública, de forma remunerada ou gratuita, de natureza política ou administrativa, com investidura definitiva ou transitória".


    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETO. O conceito de agentes públicos inclui os militares, porém não mais na categoria de servidor público, sendo que aos mesmos somente são extensíveis as normas aplicáveis aos servidores expressamente indicadas na Constituição Federal.  

    B) ERRADO. O conceito de agentes públicos NÃO exclui os empregados públicos, contratados pelas entidades integrantes da Administração indireta pelo regime celetista. 

    C) ERRADO. O conceito de agentes públicos NÃO exclui os servidores temporários, contratados por tempo determinado.  

    D) ERRADO. O conceito de agentes públicos NÃO exclui os agentes políticos, detentores de mandato eletivo.

    E) ERRADO. O conceito de agentes públicos inclui os particulares que atuam em colaboração com o Poder Público, com vínculo de requisição ou nomeação, E TAMBÉM INCLUI os que atuam em empresas concessionárias de serviços públicos.  


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".
  • Uma pequena correção no enunciado: não se trata da EC 19/98, mas sim da EC 18/98.

    De qualquer forma, a partir da Emenda Constitucional nº 18/98, os militares ficaram excluídos da categoria de servidores públicos, só lhes sendo aplicáveis as normas que a estes se referem quando houver previsão expressa nesse sentido, como a contida no artigo 142, § 7º, inciso VIII. Esse dispositivo manda aplicar aos militares das Forças Armadas os incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV do artigo 7º e os incisos XI, XIII, XIV e XV do artigo ?7. Vale dizer que os militares fazem jus a algumas vantagens próprias do trabalhador privado: décimo terceiro salário, salário‑família, férias anuais remuneradas, licença à gestante, licença‑paternidade e assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré‑escolas. E estão sujeitos a algumas normas próprias dos servidores públicos: teto salarial, limitações, forma de cálculo dos acréscimos salariais e irredutibilidade de vencimentos. Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo – 33. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020 - p. 1246.

    __________________________

    TEORIA

    AGENTES PÚBLICOS = Hely Lopes Meirelles + Di Pietro

    Os agentes públicos, gênero que acima conceituamos, repartem-se inicialmente em cinco espécies ou categorias bem-diferençadas, a saber: agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, agentes delegados e agentes credenciados, que, por sua vez, se subdividem em subespécies ou subcategorias, como veremos a seu tempo. Meirelles, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro - 42. ed. - São Paulo : Malheiros, 2016 – p. 80.

    Perante a Constituição de 1988, com as alterações introduzidas pela Emenda Constitucional nº 18/98, pode‑se dizer que são quatro as categorias de agentes públicos: 1 - agentes políticos; 2 - servidores públicos; 3 - militares; e 4 - particulares em colaboração com o Poder Público. Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo – 33. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020 - p. 1234.

    # AGENTES POLÍTICOS

    ==> CHEFES DO PODER EXECUTIVO, MINISTROS DE ESTADO OU SECRETÁRIOS DE ESTADO

    ==> DEPUTADOS, SENADORES E VEREADORES

    ==> MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    ==> MEMBROS DA MAGISTRATURA

    ==> MEMBROS DO TRIBUNAIS DE CONTAS 

    ==> COMANDANTES DA FORÇAS ARMADAS

    ==> CHEFES DE MISSÃO DIPLOMATÁTICA

    # SERVIDORES PÚBLICOS EM SENTIDO AMPLO / AGENTES ADMINISTRATIVOS / FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

    ==> SERVIDORES ESTATUTÁRIOS

    ==> EMPREGADOS PÚBLICOS

    ==> SERVIDORES TEMPORÁRIOS

    # MILITARES 

    ==> FORÇAS ARMADAS (MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA)

    ==> POLÍCIA MILITAR, BOMBEIROS MILITARES

    ==> POLÍCIAS

    # PARTICULATES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO

    ==> AGENTES DELEGATÁRIOS ou POR DELEGAÇÃO (concessionário, permissionário)

    ==> AGENTES HONORÍFICOS ou POR REQUISIÇÃO, NOMEAÇÃO OU DESIGNAÇÃO (jurado, mesário, militar)

    ==> AGENTES CREDENCIADOS (representação)

    ==> GESTORES DE NEGÓCIOS (emergência)


ID
2534167
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conceito de serviço público passou por diversas atualizações no decorrer do tempo, sendo que alguns autores adotam o conceito amplo e, outros, o mais restrito. O conceito mais estrito de serviço público, mais precisamente o de serviço público próprio, exclusivo do Estado, tomando por base, ainda, o que preceitua o artigo 175 da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Atualmente, o ordenamento adota o conceito FORMAL de serviço público: Somente é �Serviço Público� quando este for prestado observado os seguintes requisitos:

    -  Atividade material atribuída ao Estado por LEI (Titularidade do Estado à permite ser executado diretamente ou por Concessão � nesse caso delega-se a execução, mas se conserva a titularidade).

    -  Regime Jurídico de Direito Público ou parcialmente Público.

    -  Orientados pelo Princípio da Supremacia do Interesse Público e pelo Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.

    -  Ele satisfaz as necessidades Essenciais ou Secundárias da coletividade.

    bons estudos

  • Gabarito letra e).

     

     

    De seu turno, Celso Antônio Bandeira de Mello parece propor o conceito mais bem formulado de serviço público, vaticinando que: 

     

    Serviço público é toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada à satisfação da coletividade em geral, mas fruível singularmente pelos administrados, que o Estado assume como pertinente a seus deveres e presta por si mesmo ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de Direito público – portanto, consagrador de prerrogativas de supremacia e de restrições especiais –, instituído em favor dos interesses definidos como públicos no sistema normativo.

     

    Tal definição encerra conceito de serviço público mais restrito na medida em que somente engloba as utilidades ou comodidades que sejam diretamente fruíves pela coletividade.

     

     

    Os Serviços Públicos Próprios são aqueles que, atendendo as necessidade coletivas, o Estado os assume como seus e os presta diretamente, por meio de seus órgãos e agentes, ou indiretamente, por meio de entidades da administração indireta, concessionárias, permissionárias ou autorizatárias.

     

     

    Fontes:

     

    http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2011/08/servico-publico-classificacao.html

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,breves-consideracoes-sobre-o-conceito-de-servico-publico,55656.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO - E

    CORRENTE FORMALISTA (acepção formal): considera serviço público qualquer atividade de oferecimento de utilidade material à coletividade, desde que seja desenvolvida sob regime de Direito Público. (não é possível identificar um núcleo essencial irredutível. É público todo e qualquer serviço que a CF ou as leis afirmem ser público, independente de sua natureza). POSIÇÃO ADOTADA PELO BRASIL

  • Esse "por sua relevância" na alternativa "D" quase me derrubou. Nem todo serviço público sob a ótica estrita é relevante. Tomemos como exemplo a loteria.

  • GABARITO: LETRA E

    EXPLICAÇÕES PRELIMINARES 

    A questão em comento tem bases doutrinárias na obra de Di Pietro. Para a referida autora, seja para quem adota a definição ampla ou a definição restrita, combinam-se, em geral, três elementos para o conceito de serviços públicos: o material (atividades de interesse coletivo), o subjetivo (presença do Estado) e o formal (procedimento de direito público).

    Assim, o elemento subjetivo corresponde à pessoa jurídica prestadora da atividade. Neste caso, o serviço público seria aquele prestado pelo Estado.

    O elemento material considera a atividade exercida: o serviço público seria a atividade que tem por objeto a satisfação de necessidades coletivas.

    O elemento formal que considera o regime jurídico: o serviço público seria aquele exercido sob o regime de direito público derrogatório e exorbitante do direito comum.

    Restritos são as conceitos que confinam o serviço público às atividades exercidas pela Administração Pública, excluindo-se as funções legislativas e jurisdicionais, sendo, ainda, atividades distintas da do poder de polícia, a exemplo do conceito de Bandeira de Mello: “Serviço Público é toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material fruítvel diretamente pelos administrados, prestado pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de direito público – portanto consagrador de prerrogativas de supremacia e de restrições especiais – instituído pelo Estado em favor dos interesses que houver definido como próprios no sistema normativo.

    Amplos são os conceitos que definem como serviços públicos como atividades exercidas pelo Estado, por intermédio de seus três poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário – para a realização direta e indireta de suas finalidades, como o faz, por exemplo, Edmir Neto Araújo.

    O art. 175 da CF estatui que incumbe ao Poder público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Feitas essas explicações preliminares, passemos aos comentários dos itens.

    COMENTÁRIOS AOS ITENS 

    a)      Errado. O conceito mais restrito de serviços públicos, exclui as atividades legislativa e  judicial, bem como o poder de polícia, para alguns autores.

    b)      Errado. O Examinador requereu que fosse considerado o conceito restrito de serviço público em concordância com o art. 175 da CF. Logo, errado, pois a CF exige lei para definir quais atividades serão eleitas como serviços públicos.

    c)       Errado. O serviço público é derrogatório do regime privado.

    d)      Errado. No caso, o conceito seria amplo e não restrito.

    e)      Correto. O item inclusive está em consonância com o art. 175 da CF.

  • Serviço exclusivo do estado pode ser delegado? Como assim?


    Pelo que eu sabia funcionava assim:


    "indelegáveis:

    1-atos normativos

    2-decisão de recursos administrativos

    3-matéria de competência exclusiva"


    Se alguém me ajudar nessa agradeço muito, porque agora fiquei perdido


  • Matheus, posso estar equivocado, mas acredito que estás fazendo confusão entre delegação de prestação de serviços públicos (tema desta questão: "Serviços Públicos") e delegação da competência para prática do ato administrativo (tema: "Atos Administrativos).

    Espero ter ajudado!! Abs!

  • Serviços próprios do Estado: são aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e presta-os diretamente ou mediante delegação a concessionários ou permissionários.

    Fonte: Direito Administrativo Objetivo. 5º Edição. Gustavo Scartolino. Editora Alumnus. Pág. 196.

  • Letra (e)

     

    toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material fruível diretamente pelos administrados, prestado pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de direito público – portanto consagrador de prerrogativas de direito público – instituído pelo Estado em favor dos interesses que houver definido como próprios no sistema normativo.

     

    Celso Antonio Bandeira

  • GABARITO: E

    Serviço público próprio

    Doutrina tradicional: o Estado assume esses serviços como seus, executando-os diretamente ou mediante delegação a terceiros.

    Hely Lopes Meirelles: o serviço público é aquele exercido com a supremacia do Poder Público sobre os administrados. Devem ser executados diretamente pelo Estado, sem delegação a particulares.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

  • Para o exame da presente questão, convém partir de uma definição efetivamente restrita de serviço público, em ordem a que se possa identificar os aspectos que integram tal linha de definição.

    A propósito, confira-se o seguinte trecho da obra de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, citando a posição externada por Celso Antônio Bandeira de Mello:

    "Por fim, a mais restrita das definições - proposta por Celso Antônio Bandeira de Mello - , que adotamos nesta obra, considera serviço público unicamente a prestação direta à população, pela administração pública ou pelos delegatários de serviços públicos, de utilidades ou comodidades materiais voltadas à satisfação de suas necessidades ou meros interesses."

    Vejamos, portanto, as opções fornecidas:

    a) Errado:

    As atividades legislativa e judicial não se inserem neste conceito restrito de serviços públicos. Pelo contrário, somente são abraçadas pela noção mais ampla de serviço público, como sinônimo de função pública, a abranger, portanto, o exercício das funções jurisdicional e legiferante e, até mesmo, a atividade política, ligada às funções de governo (fixação de políticas públicas).

    b) Errado:

    Para que uma dada atividade seja considerada serviço público, é necessário, sim, que se submeta ao respectivo regime jurídico, por força de lei ou diretamente da Constituição. É o que a doutrina denomina como publicatio, que vem a ser exatamente a criação do serviço público, retirando-o da esfera da iniciativa privada, de modo que sua prestação por particulares somente poderá ocorrer por meio de delegação do Poder Público.

    c) Errado:

    O elemento formal é, sim, essencial para a caracterização do serviço público como tal, consistente na submissão ao regime jurídico de direito público, como se vê da doutrina de Celso Antônio Bandeira de Mello:

    "Conclui-se, pois, espontaneamente, que a noção de serviço público há de se compor necessariamente de dois elementos: (...) b) traço formal indispensável, que lhe dá justamente caráter de noção jurídica, consistente em um específico regime de Direito Público, isto é, uma 'unidade normativa',

    d) Errado:

    O elemento subjetivo, de acordo com a concepção restrita, é insuficiente para a conceituação de serviço público, uma vez que, se assim for feito, abrangerá vasta gama de atividades, para além daquelas que são, efetivamente, prestadas de forma direta aos administrados, e que representam utilidades ou comodidades materiais.

    e) Certo:

    Por fim, o conceito aqui indicada corresponde, na sua essência, à noção restrita de serviço público, tal como apresentada no início deste comentários. Logo, correta esta opção.


    Gabarito do professor: E

    Referências Bibliográficas:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012, p. 678.

    BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 690.

  • Atividade exclusiva do estado

    ahh ,vou delegar, ué , então , não é exclusiva ué

    CADA UMA


ID
2534170
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

De acordo com a doutrina abalizada, o conceito de domínio público abrange o domínio eminente, decorrente da soberania do Estado e que incide também sobre os bens privados, e o domínio patrimonial, que diz respeito aos bens de propriedade do Estado. Considerando os bens públicos como os integrantes desta última categoria, tais bens

Alternativas
Comentários
  • Codigo Civil

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 99. São bens públicos:

     

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; (=INALIENÁVEIS & AFETADOS, QUE SÃO AQUELES QUE POSSUEM UMA FINALIDADE PÚBLICA)

     

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; (=INALIENÁVEIS & AFETADOS, QUE SÃO AQUELES QUE POSSUEM UMA FINALIDADE PÚBLICA)

     

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. (=ALIENÁVEIS & DESAFETADOS, QUE SÃO AQUELES QUE NÃO POSSUEM UMA FINALIDADE PÚBLICA)

     

    ARTIGO 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

     

    ARTIGO 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.


ID
2534173
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Considere que duas ou mais pessoas pretendam constituir sociedade para exploração de atividade comercial de produção e venda de componentes eletrônicos. Suponha que possuam diferentes montantes, em dinheiro e em bens, dispostos a aportarem para o exercício da atividade empresarial em questão, desejando restringir sua responsabilidade pelas obrigações contraídas pela empresa a tais aportes. Tendo em vista o regime jurídico imposto pela legislação vigente aos diferentes tipos de empresas, é viável, para atingir os fins colimados pelos interessados, a constituição de sociedade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Errado, as sociedades simples não exercem atividade de empresa, quem as exerce são as sociedades empresárias

    B) CERTO: Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

    C) Errado, sociedades cooperativas sempre serão sociedades simples, portanto, essas sociedades não exercem atividade de empresa
    Art. 982 Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa

    D) Errado, na sociedade comandita simples apenas os sócios comanditários ficam obrigados pelo valor de sua quota
    Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota

    E) Errado, na sociedade em nome coletivo a responsabilidade é ilimitada, e não limitada como querem as pessoas do enunciado
    Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais

    bons estudos

  • A questão tem por objeto tratar da sociedade limitada.
    A sociedade limitada encontra-se regulada no código civil art. 1.052 ao 1.087. É um dos tipos societários mais utilizados no nosso ordenamento. Pode ser de natureza simples (por exemplo, formada por profissionais intelectuais) ou de natureza empresária.  

    A responsabilidade dos sócios não pode ser confundida com a responsabilidade da sociedade. Toda sociedade responde perante os seus credores de forma ilimitada, ou seja, com todo o seu patrimônio independentemente do tipo societário. Já os sócios, podem responder de forma limitada, ilimitada ou mista. No caso das sociedades limitadas a responsabilidade do sócio é limitada ao valor de suas cotas, porém todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social (art. 1.052, CC). 


    Letra A) Alternativa Incorreta. A sociedades simples é um tipo societário criado para sociedades que não exercem atividade de natureza empresária. Segundo entendimento do STJ (Resp.  895.792-RJ) a responsabilidade dos sócios nesse tipo societário é solidária e ilimitada pelas obrigações sociais.         


    Letra B) Alternativa Correta. A sociedade limitada é um dos tipos societários mais utilizados em razão da responsabilidade dos sócios. A sociedade limitada responde perante os seus credores ilimitadamente (com todo o seu patrimônio), havendo a limitação da responsabilidade apenas para os sócios. Cada sócio tem a sua responsabilidade restrita ao valor de sua cota, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (art. 1.052, caput, CC). Notem que a solidariedade entre os sócios é apenas pela integralização do capital perante terceiros (salvo as hipóteses previstas na lei em que o sócio pode vir a responder com seu patrimônio pessoal, como por exemplo, na desconsideração da personalidade jurídica).     


    Letra C) Alternativa Incorreta. Nas sociedades cooperativas a responsabilidade dos cooperados pode ser limitada (somente responderá pelo valor de suas cotas e pelos prejuízos verificados nas operações sociais) ou ilimitada (responderá ilimitadamente e solidariamente pelas obrigações sociais). 

    As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor do capital por ele subscrito, e ilimitada quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade for pessoal, solidária e não tiver limite (arts. 11 e 12, da Lei n° 5.764/71).        


    Letra D) alternativa Incorreta. A sociedade em comandita simples, por contemplar duas modalidades de sócios, deverá discriminar no contrato social quem serão os: a) sócios comanditados, que devem ser obrigatoriamente pessoas físicas e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e b) Sócios comanditários, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas e são responsáveis limitadamente pelo valor de suas cotas. Aos sócios comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo (art. 1.045, CC).   


    Letra E) Alternativa Incorreta. Na sociedade em nome coletivo todos os sócios respondem de forma solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Sendo assim, sempre que os bens da sociedade não forem suficientes para saldar o seu débito junto aos credores, os sócios terão o seu patrimônio pessoal atingido depois de exauridos os bens da sociedade (a responsabilidade é subsidiária: primeiro o credor executa os bens da sociedade para, posteriormente, adentrar no patrimônio particular do sócio – em razão da aplicação da figura do benefício de ordem – art. 1.024, CC).    

    Gabarito da Banca e do professor: B


    Dica: Na sociedade anônima a responsabilidade dos acionistas é limitada ao preço de emissão de suas ações subscritas ou adquiridas. Não existe na sociedade anônima solidariedade pela integralização do capital social, como ocorre nas sociedades limitadas. Sendo assim, uma vez realizado o pagamento das ações subscritas ou adquiridas, os acionistas não têm responsabilidades pelas dívidas, e sim a sociedade, que responderá sempre perante os credores com todo o seu patrimônio.

    Já na sociedade em comandita por ações a responsabilidade dos acionistas pode ser limitada ou ilimitada. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade, e se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais. Os demais sócios respondem de forma limitada.

  • Sociedade limitada é ideal para pequenos/médios empreendimentos.

    Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

    § 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.     

    § 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social.     

    Gabarito: letra B

  • GABARITO LETRA B

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

    ARTIGO 1052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.


ID
2534176
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Suponha que uma determinada empresa do setor construtivo, constituída sob a forma de sociedade por ações, pretenda transferir parcelas de seu patrimônio a duas outras empresas, uma já existente e outra constituída apenas para tal finalidade. De acordo com as disposições da Lei n° 6.404/1976, a operação que atinge os fins colimados é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Lei 6404 Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão

    B) Lei 6404 Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações

    C) Lei 6404 Art. 220. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro

    D) Lei 6404 Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações

    E) Operação societária não prevista na lei 6404

    bons estudos

  • tem q saber diferenciar

    CISÃO: transfere parcelas de seu patrimonio para outra

    INCORPORAÇÃO: absolvidas

    TRANSFORMAÇÃO: passa de um tipo para outro

    FUSÃO: unem-se para formar uma nova

     

    GABARITO ''A''

  • Cisão: É a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

     

     

  • A questão tem por objeto tratar da reorganização societárias. A reorganização societária pode ocorrer através da: a) transformação; b) incorporação; c) fusão, ou; d) cisão. Na questão trata-se de uma cisão parcial.

    Na cisão podemos ter a incorporação do patrimônio da cindida por outra sociedade ou ainda a criação de uma nova sociedade, deixando ou não de existir a sociedade cindida. Somente ocorre a extinção da sociedade cindida quando ocorrer a cisão total.

    Efetivada a cisão com extinção da companhia cindida, caberá aos administradores das sociedades que tiverem absorvido parcelas do seu patrimônio promover o arquivamento e publicação dos atos da operação.

    Se, porém, a cisão for parcial (cisão com versão parcial do patrimônio), nesse caso a cindida continua existindo, cabendo aos administradores da companhia cindida e da que absorver parcela do seu patrimônio promover o arquivamento e publicação dos atos da operação. No enunciado temos uma cisão parcial decorrente da incorporação por outra sociedade já existe e a outra parcela para uma nova sociedade criada para essa finalidade. A incorporadora da sociedade cindida absorve o patrimônio cindido lhe sucede em todos os direitos e obrigações.


    Letra A) Alternativa Correta. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
    O Código Civil em seu capítulo X, trata do procedimento da Transformação, da Incorporação, da Fusão e da Cisão das Sociedades. Porém, não regula como ocorre a cisão, recorrendo a doutrina por analogia ao disposto na Lei 6.404/76, nos artigos 223 ao 226 e 229, LSA.

    Na cisão a sociedade cindida se subdivide podendo ou não deixar de existir, já que a cisão pode ser total ou parcial.

    Independentemente de a cisão ser total ou parcial, deixando ou não a cindida de existir, é necessário a aprovação pelos sócios da sociedade cindida.


    Letra B) Alternativa Incorreta. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra. Exemplo: A Sociedade A incorpora a sociedade B. A sociedade B deixa de existir, e todo o seu ativo e passivo para a sucedido pela sociedade A.

    Nesse sentido o art. 227, LSA , conceitua a incorporação como a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.  


    Letra C) Alternativa Incorreta. questão tem por objeto tratar da reorganização societária.      

    A Transformação ocorre quando o empresário passa de um tipo societário para outro. Exemplo: A sociedade em nome coletivo se transforma em sociedade limitada.

    Art. 220. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro.

    Importante a redação do Enunciado 464 do CJF: “A 'transformação de registro' prevista no art. 968, § 3.º, e no art. 1.033, parágrafo único, do Código Civil não se confunde com a figura da transformação de pessoa jurídica".      

     

    Letra D) Alternativa Incorreta. Na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações. Exemplo: Sociedade A e B se unem e formam a sociedade C. Sociedade A e B serão extintas.  

    A Lei de S.A em seu art. 228, conceitua a fusão como a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.


    Letra E) Alternativa Incorreta. Reestruturação societária é nome utilizado pela doutrina para procedimento de transformação, incorporação, fusão ou cisão. São processos utilizados quando a sociedade deseja realizar expansões, mudar as atividades que antes eram exercidas pela empresa.


    Gabarito da Banca e do professor: A


    Dica: O STJ no julgado do RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.716 - MG (2013/0253770-4) se manifestou no sentido de ser possível aplicação das normas de sociedade anônima (Lei 6404/76) subsidiariamente as limitadas (art. 1.052 ao 1.087, CC), quando o código civil for omisso, como ocorre por exemplo, com instituto da cisão nas sociedades limitadas, para suprir as lacunas em sua regulamentação. No mesmo julgado o STJ se manifestou quanto a não aplicação da solidariedade passiva relativas as obrigações anteriores, respondendo as sociedades que absorverem o patrimônio apenas pelas obrigações que lhe forem expressamente transferidas.

    RECURSO ESPECIAL. DIREITO EMPRESARIAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE BENS PARA GARANTIA DA AÇÃO DE EXECUÇÃO. CISÃO PARCIAL DA EMPRESA DEVEDORA. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS. SOLIDARIEDADE PASSIVA ENTRE A EMPRESA CINDIDA E A RESULTANTE DA CISÃO. 1. Os princípios contidos na Lei de Introdução ao Código Civil, por terem assumido contornos nitidamente constitucionais, não podem ser objeto de recurso especial, sob pena de, se analisados nessa via, ferir-se a esfera de distribuição de competência jurisdicional estabelecida pela Constituição Federal. 2. Viabilidade de aplicação subsidiária da Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6404/76) às sociedades limitadas para suprir as lacunas da sua regulamentação legal. 3. Possibilidade de ser excepcionada a regra da solidariedade passiva entre as empresas na cisão parcial mediante a estipulação de cláusula expressa no protocolo de cisão acerca das responsabilidades sociais da empresa cindida e da resultante da cisão. 4. Nessa hipótese, pode haver o repasse às sociedades que absorveram o patrimônio da cindida apenas das obrigações que lhes forem expressamente transferidas, afastando a solidariedade passiva relativamente às obrigações anteriores à cisão. 5. Necessidade, porém, de cláusula expressa no pacto de cisão na forma do art. 233, e seu parágrafo único, da Lei n.º 6.404/76 6. Não reconhecimento, no caso dos autos, pelas instâncias de origem da existência de cláusula de exclusão da solidariedade passiva no pacto de cisão. Súmulas 05 e 07 do STJ. 7. Precedente específico desta Corte. 8. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.


  • Cisão: transferência de patrimônio de uma sociedade para outra (s). A transferência pode ser feita para sociedade nova ou já existente.

  • GABARITO LETRA A

    LEI Nº 6404/1976 (DISPÕE SOBRE AS SOCIEDADES POR AÇÕES)

    ARTIGO 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.


ID
2534179
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Uma sociedade de economia mista, regida pela Lei n° 6.404/1976, pode ser dissolvida

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 6404

    Art. 206. Dissolve-se a companhia:

    I - de pleno direito:

            a) pelo término do prazo de duração;

            b) nos casos previstos no estatuto;

            c) por deliberação da assembléia-geral (art. 136, X);  (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

            d) pela existência de 1 (um) único acionista, verificada em assembléia-geral ordinária, se o mínimo de 2 (dois) não for reconstituído até à do ano seguinte, ressalvado o disposto no artigo 251;

            e) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar.
     

    II - por decisão judicial:

            a) quando anulada a sua constituição, em ação proposta por qualquer acionista;

            b) quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social;

            c) em caso de falência, na forma prevista na respectiva lei;
     

    III - por decisão de autoridade administrativa competente, nos casos e na forma previstos em lei especial.

    bons estudos

  • Art. 206, LSA.

  • E se for por prazo indeterminado?

  • Somente para complementar as respostas dos colegas, sobre SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, sua previsão na LSA estão nos artigos 235 a 240.

    Artigo 236. A constituição de companhia de economia mista depende de prévia autorização legislativa.

  • A questão tem por objeto tratar da sociedade de economia mista. Ela está regulada na Lei 6.404/76, artigos 234 ao 240.

    A companhia de economia mista somente poderá explorar os empreendimentos ou exercer as atividades previstas na lei que autorizou a sua constituição. Mesmo após a companhia ser dissolvida ela conserva a sua personalidade jurídica, até a extinção, com o fim de proceder à liquidação.         

    Letra A) Alternativa Incorreta. A sociedade de economia mista está sujeita a Le/6404/76. A constituição de companhia de economia mista depende de prévia autorização legislativa (art. 236, LSA). Aplica-se a sociedade de economia mista as hipóteses de dissolução previstas no art. 206 da Lei 6.404/76.        

    Letra B) Alternativa Incorreta. Uma das hipóteses de dissolução de pleno direito é por deliberação da assembleia geral. Nesse caso é necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão (art. 136, X, LSA).  

    O acionista controlador nem sempre é aquele que possui o maior número de ações, e consequentemente o direito de voto.

    No tocante ao controle, a Lei de S.A em seu Art. 116, define o acionista controlador como “a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que: a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembléia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia".

    Sendo assim, para ser considerado o controlador da companhia é necessário o preenchimento dos dois elementos acima. Notem que o legislador exige a permanência e o uso efetivo desse poder


    Letra C) Alternativa Correta. A dissolução acarreta a liquidação da companhia. A companhia pode ser dissolvida de pleno direito, por decisão judicial ou decisão de autoridade administrativa competente. Para que ocorra a dissolução de pleno direito, basta ocorrer qualquer uma das hipóteses previstas no art. 206, I, LSA.  

    A companhia será dissolvida de pleno direito nas seguintes hipóteses: a) pelo término do prazo de duração; b) nos casos previstos no estatuto; c) por deliberação da assembleia-geral (art. 136, X); d) pela existência de 1 (um) único acionista, verificada em assembleia-geral ordinária, se o mínimo de 2 (dois) não for reconstituído até à do ano seguinte, ressalvado o disposto no artigo 251; e) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar.

    Dissolve-se a companhia por decisão judicial: a) quando anulada a sua constituição, em ação proposta por qualquer acionista; b) quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social; c) em caso de falência, na forma prevista na respectiva lei;

    Também poderá a companhia ser dissolvida por decisão de autoridade administrativa competente, nos casos e na forma previstos em lei especial.        

    Letra D) Alternativa Incorreta. Uma das hipóteses de dissolução judicial previstas no art. 206, II, alínea C, LSA é quando ocorre a falência. Dispõe o art. 209, LSA que a liquidação será processada judicialmente: I - a pedido de qualquer acionista, se os administradores ou a maioria de acionistas deixarem de promover a liquidação, ou a ela se opuserem, nos casos do número I do artigo 206; ou II - a requerimento do Ministério Público, à vista de comunicação da autoridade competente, se a companhia, nos 30 (trinta) dias subseqüentes à dissolução, não iniciar a liquidação ou, se após iniciá-la, a interromper por mais de 15 (quinze) dias, no caso da alínea e do número I do artigo 301.     

    Letra E) Alternativa Incorreta. A SPE não é um tipo societário, mas um modelo de negócio, que visa unir esforços para alcançar objetivos comuns. Pode assumir a forma de uma sociedade limitada (contrato social), sociedade anônima de capital abeto ou fechado (estatuto). E com a inscrição do seu ato constitutivo ela adquire personalidade jurídica. A SPE é muito parecida com consorcio, mas ao contrário deste ela possui personalidade jurídica. Nas sociedades de propósito específico é muito comum que seja estipulado no contrato uma cláusula de extinção, assim, após realizar o seu fim, teremos a sua liquidação.

    A SPE é muito utilizada para criação de empreendimentos específicos, com ou sem a participação do Estado, como a construção de uma hidrelétrica, por exemplo.

    Gabarito da Banca e do professor: C


    Dica: O art. 981, §único, CC prevê de forma implícita a SPE permitindo que a atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.

  • GABARITO LETRA C

    LEI Nº 6404/1976 (DISPÕE SOBRE AS SOCIEDADES POR AÇÕES)

    ARTIGO 206. Dissolve-se a companhia:

    I - de pleno direito:

    a) pelo término do prazo de duração;

    b) nos casos previstos no estatuto;

    c) por deliberação da assembléia-geral (art. 136, X);          

    d) pela existência de 1 (um) único acionista, verificada em assembléia-geral ordinária, se o mínimo de 2 (dois) não for reconstituído até à do ano seguinte, ressalvado o disposto no artigo 251;

    e) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar.

    II - por decisão judicial:

    a) quando anulada a sua constituição, em ação proposta por qualquer acionista;

    b) quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social;

    c) em caso de falência, na forma prevista na respectiva lei;

    III - por decisão de autoridade administrativa competente, nos casos e na forma previstos em lei especial.


ID
2534182
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que tange à composição, funcionamento e atribuições do Conselho Fiscal de uma sociedade anônima, na forma disciplinada pela Lei federal n° 6.404/1976, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 240. O funcionamento do conselho fiscal será permanente nas companhias de economia mista; um dos seus membros, e respectivo suplente, será eleito pelas ações ordinárias minoritárias e outro pelas ações preferenciais, se houver

    B) Art. 163. Compete ao conselho fiscal
    III - opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembléia-geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão

    C) CERTO: ARt. 163 § 8º O conselho fiscal poderá, para apurar fato cujo esclarecimento seja necessário ao desempenho de suas funções, formular, com justificativa, questões a serem respondidas por perito e solicitar à diretoria que indique, para esse fim, no prazo máximo de trinta dias, três peritos, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, de notório conhecimento na área em questão, entre os quais o conselho fiscal escolherá um, cujos honorários serão pagos pela companhia

    D) Não há a exigência de especialização contábil, financeira ou jurídica
    Art. 161 § 1º O conselho fiscal será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros, e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos pela assembléia-geral

    E) Art. 162 § 3º A remuneração dos membros do conselho fiscal, além do reembolso, obrigatório, das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função, será fixada pela assembléia-geral que os eleger, e não poderá ser inferior, para cada membro em exercício, a dez por cento da que, em média, for atribuída a cada diretor, não computados benefícios, verbas de representação e participação nos lucros

    bons estudos

  • d) Art. 162 Somente podem ser eleitos para o Conselho Fiscal pessoas naturais, residentes no País, diplomadas em curso de nivel universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de 3 (três) anos, cargo de administrador de empresa ou de conselheiro fiscal.

    § 1º Nas localidades em que não houver pessoas habilitadas, em número suficiente, para o exercício da função, caberá ao juiz dispensar a companhia da satisfação dos requisitos estabelecidos neste artigo.


ID
2534185
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere que Carlos, piloto de aeronaves, tenha sido considerado pródigo, nos termos da legislação civil pátria em vigor. Tal declaração significa que Carlos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Errado, pródigo é a pessoa que gasta imoderadamente seu dinheiro e seus bens, comprometendo o seu patrimônio

    B) São relativamente incapazes para certos atos civis, e não absolutamente incapazes

    C) CERTO: Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer
    IV - os pródigos
    Art. 1.782 a interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração

    D) Errado, o pródigo não perde a capacidade de direito, ou seja, sua sujeição a direitos e deveres na ordem civil, mas apenas a capacidade de fato em relação a determinados fatos que se relacionem com a sua incapacidade relativa.

    E) São relativamente incapazes para certos atos civis, e não absolutamente incapazes

    bons estudos

  • => Capacidade de direito (gozo): aptidão genérica para adquirir direitos e construir obrigações; desde o nascimento com vida.

    => Capacidade de exercício (de fato): a partir dos 18 anos.

  • GABARITO "C" 

     

    Pródigo =  que dissipa seus bens, que gasta mais do que o necessário; esbanjador, perdulário.

     

    É relativamente incapaz, não perde a condição de sujeito de direitos. 

     

     Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer
    IV - os pródigos

    Art. 1.782 CC.  a interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração

  • IV - os pródigos
    Art. 1.782 a interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração

    Capacidade de DIREITO/DE GOZO - É a capacidade de Adquirir direitos. Todo o ser humano tem capacidade de direito (confunde-se com a própria personalidade). 

    CAPACIDADE DE FATO/DE EXERCÍCIO - Há os Absolutamente e Relativamente incapazes. 

  • É só lembrar da parábola do Filho Pródigo. Ele recebe a herança do pai e GASTA TUDO, acaba com o patrimônio e fica sem nada.

  • Segundo Clóvis Beviláqua, pródigo é aquele que desordenadamente gasta o seu patrimônio, podendo reduzi-lo à miséria. Em geral, decorre de transtorno de personalidade, uma compulsão (pessoa viciada em jogatinas, por exemplo).

    Nos termos do art. 1.782 do CC, por conta da sua relativa incapacidade, poderá ser nomeado um curador ao pródigo, que irá assisti-lo apenas em atos de conteúdo patrimonial (emprestar dinheiro, transigir, dar quitação, alienar bens, hipotecar ou agir em juízo). Vale acrescentar ainda que o pródigo tem liberdade para casar ou manter união estável, de maneira que o seu curador apenas deverá se manifestar quanto ao regime de bens escolhido. Assim, não pode o curador intervir em escolhas existenciais do pródigo.

    #JÁCAIUEMPROVA: Prova MP/MG – O processo de constitucionalização do direito civil resultou no reconhecimento de que a pessoa, e não o patrimônio, está no epicentro do sistema normativo brasileiro. Nessa perspectiva, à luz do princípio da dignidade da pessoa humana, o professor Luiz Edson Faquin elaborou a tese “Estatuto jurídico do Patrimônio Mínimo”, segundo a qual as normas civis devem resguardar um mínimo patrimonial para que cada pessoa tenha uma vida digna. Esse pensamento justifica as normas de proteção do pródigo e as normas referentes à impenhorabilidade do bem de família.

  • Art. 4º, IV. CC

     

    C de Coração.

  • Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

     II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

     III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    IV - os pródigos.


  • O pródigo é aquele que gasta tudo desordenadamente. Os efeitos da sentença que declara sua interdição (e o torna relativamente incapaz) se restringem aos efeitos patrimoniais.

  • Vale lembrar que na legislação vigente, art. 1.767 do CC, com redação pela Lei n.º 13.146/2015, não se fala mais em interdição e sim institutos protetivos como o da curatela e o da tomada de decisão apoiada.
  • A) De acordo com o art. 22 do CC, ausente é a pessoa que desaparece do seu domicilio sem dar noticias de seu paradeiro e sem deixar representante ou procurador para administrar seus bens. A ausência é composta por três fases: curadoria dos bens (arts. 22 a 25 do CC), abertura da sucessão provisória (arts. 26 a 36 do CC) e abertura da sucessão definitiva (arts. 37 a 39 do CC). Não é o caso de Carlos. Incorreta;

    B) Atualmente, há apenas uma hipótese de incapacidade absoluta prevista no art. 3º do CC, que decorre da menoridade. Assim, é considerado absolutamente incapaz o menor de 16 anos. Incorreta;

    C) O art. 4º arrola as hipóteses de incapacidade relativa. Entre elas, consta o pródigo no inciso IV. São pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. Cuidado, pois ele poderá exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: podem se casar, não sendo imposta a ele o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641 (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 143). Correta;

    D) De acordo com o art. 1º do CC “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil". Assim, todos são sujeitos de direitos, têm a capacidade de direito, mas nem todos têm a capacidade de fato (capacidade de, por si só, exercer direitos e contrair obrigações). O pródigo é considerado sujeito de direitos, mas, por conta da sua incapacidade relativa, não poderá exercer, por si só, a administração direta de seus bens. Incorreta;

    E) Conforme explicado na assertiva b, apenas os menores de 16 anos são considerados absolutamente incapazes, o que não é o caso de Carlos. As hipóteses de tutela estão previstas no art. 1.728 do CC e ela substitui o poder familiar. Ressalte-se que ela não se confunde com a representação e a assistência. Enquanto a tutela tem como objetivo a administração geral dos interesses de menores, sejam eles absolutamente ou relativamente incapazes, a representação é o instituto que busca atender aos interesses dos menores de 16 anos em situações específicas, para a prática de determinados atos da vida civil, bem como a assistência, que se aplica aos menores entre 16 e 18 anos. Incorreta.

    Resposta: C 
  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Ele não perde a capacidade de ser "sujeito de direitos".

  • O pródigo é relativamente incapaz, a partir da interdição, para a realização de atos relativos à gestão de sua vida financeira, como atos de alienação ou oneração de bens. O pródigo preserva sua capacidade para questões existenciais, como casar, por exemplo.

    Resposta: C

  • De acordo com artigo 4o do Código Civil, os pródigos são considerados relativamente incapazes a certos atos ou à maneira de os exercer. Com a entrada em vigor da Lei 13.146/2015 a única hipótese de incapacidade absoluta passou a ser os menores de 16 anos.

    Seguem artigos :

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer

     

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos.

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 1782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

  • Complementando:

    Prodigalidade é um desvio de comportamento grave, geralmente associado a vícios (jogos, consumismo etc.). Ela tem enquadramento próprio. O pródigo é aquele que gasta descontroladamente o seu próprio patrimônio, podendo se reduzir à miséria, caracterizando um transtorno comportamental. Por isso os pródigos são relativamente incapazes na vida civil.

    O pródigo pode sofrer interdição com designação de curador responsável, assistindo-o em atos de natureza patrimonial.

    Em relação ao pródigo, pode-se questionar o porquê do interesse na preservação de seu patrimônio, uma vez que ele é relativamente incapaz. Quem dá a resposta a tal questionamento é o professor Edson Fachin, em sua obra A Teoria do Estatuto Jurídico do Patrimônio Mínimo. Segundo Fachin, deve haver a preservação do mínimo patrimonial do indivíduo à

    luz do princípio da dignidade humana. Dessa forma, a interdição do pródigo é válida para garantir a sua própria dignidade. Sobre a interdição do pródigo, diz o professor: “A interdição do pródigo somente o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, atos que não sejam de mera administração (art. 1.782 do CC/2002).”

    Fonte: aulas Pablo Stolze - gran cursos


ID
2534188
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Entre as pessoas jurídicas classificadas, pelo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406/2002) como de direito público interno, inserem-se


I. a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

II. as Autarquias, inclusive as associações públicas.

III. as empresas públicas e sociedades de economia mista.

IV. os territórios.

V. partidos políticos.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Código Civel

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União; (Item I)

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;(Item I e IV)

    III - os Municípios; (Item I)

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;     (Item II)

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código (SEM e EP - Item III)
     

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;     

    V - os partidos políticos.  (Item V)

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada

    bons estudos

  • GABARITO "E" 

     

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista são EMPRESAS ESTATAIS, isto é, sociedades empresariais que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Indireta.

     

    Ambas, como regra, têm a finalidade de prestar serviço público e sob esse aspecto serão Pessoas Jurídicas de Direito Privado.

     

    Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, aliás, sua denominação decorre justamente da origem de seu capital, isto é, público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais.

     

    Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado, por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A.

  • Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código (Empresa Pública e SEM).

  • Art. 41, parágrafo único e art. 44 do CC.

     

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

     

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

     

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;     

    V - os partidos políticos.  

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada

     

    GAB.:E

  • DICA de direito administrativo que ajuda a matar várias questões:

    As EP e SEM sempre serão pessoas jurídicas de direito privado, ao passo que as autarquias sempre serão pessoas jurídicas de direito público.

  • Art. 41, parágrafo único e art. 44 do CC.

     

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

     

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privadoregem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

     

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;     

    V - os partidos políticos.  

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada

     

     

    comment of friend.

  • Peguei aqui no QC

     

    PRA NUNCA MAIS ESQUECER OU CONFUNDIR!!!

     

    São pessoas jurídicas de direito privado as seguintes pefoas:

     

    P artidos políticos

    E mpresas individuais de responsabilidade limitada

    F undações

    O rganizações religiosas

    A ssociações

    S ociedades

  • Associações Públicas


    São pessoas jurídicas de direito público criadas a partir da celebração de um consórcio público por entidades federativas.



    Quando as entidades federativas celebram um consórcio público, elas podem decidir se essa nova pessoa criada será de direito público ou de direito privado. Se for de direito público, será caracterizada como Associação Pública. Se for de direito privado, não há um nome específico.


    http://resumosdireito.blogspot.com/2014/03/associacoes-publicas.html

  • Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;         (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.



  • GABARITO: E

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;       

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

  • I. Em consonância com o art. 41, incisos I, II e III do CC. Correta;

    II. Em consonância com o art. 41, inciso IV do CC. Correta;

    III. Empresas públicas e sociedades de economia mista não constam no rol do art. 41 do CC. São pessoas jurídicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado, conforme se depreende da leitura do art. 5º, incisos II e III do Decreto-lei 200/67. Errada;

    IV. Em consonância com o art. 41, inciso II do CC. Correta;

    V. Partido político é pessoa jurídica de direito privado, de acordo com o art. 44, inciso V do CC, sendo que o § 3º do referido dispositivo legal dispõe que serão regidos por lei específica (Lei 9.096/95). Errada.

    Está correto o que consta APENAS em

    E) I, II e IV.

    Resposta: E 

  • Resumindo...

    São pessoas jurídicas de direito interno: União, Estados, DF, Municípios, Territórios, autarquias, fundações públicas e associações públicas.

  • E. I, II e IV.

  • GABARITO:E

     

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

     

    DAS PESSOAS JURÍDICAS

     

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

     

    I - a União; [GABARITO] 

     

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; [GABARITO] 

     

    III - os Municípios; [GABARITO] 

     

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;  [GABARITO]         (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

     

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

     

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.
     

     

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

     

    I - as associações; 

     

    II - as sociedades; 

     

    III - as fundações.

     

    IV - as organizações religiosas;        (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

     

    V - os partidos políticos.  (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

     

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.        (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

  • Dentre as mencionadas, são pessoas jurídicas de direito público interno a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as Autarquias, as Associações Públicas e os Territórios.

    Lembrem-se que os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, assim como as estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista).

    Gabarito: E

  • CORRIGINDO A ASSERTIVA

    (FCC - 2017 - ARTESP) Entre as pessoas jurídicas classificadas, pelo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406/2002) como de direito público interno, não se inserem as empresas públicas e sociedades de economia mista. Isso porque são pessoas jurídicas de direito privado.


ID
2534191
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Suponha que determinada sociedade empresária cujo objeto social seja a execução de obras de infraestrutura rodoviária, possua sede na capital do Estado, onde funciona a respectiva diretoria, e exerça atividades em diferentes municípios do interior, cada qual com estabelecimento próprio. De acordo com o Código Civil Brasileiro, considera-se domicílio da referida pessoa jurídica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CC
    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
     

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    bons estudos

  • CUIDADO para não confundir com o domicílio falimentar: Art. 3o É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.

  • qualquer deles pode ser demandado ação de natureza civil

  • O examinador explora, por meio de uma situação hipotética, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto do Domicílio, cujo tratamento legal específico consta entre os arts. 70 a 78 do Código Civil. 
    Para tanto, informa ao candidato que determinada sociedade empresária cujo objeto social é a execução de obras de infraestrutura rodoviária, possui sede na capital do Estado, onde funciona a respectiva diretoria, e exerce as atividades em diferentes municípios do interior, cada qual com estabelecimento próprio, pedindo-se ao final, a alternativa CORRETA, quanto ao domicílio da pessoa jurídica. Passemos então à análise das alternativas:

    A) INCORRETA. Apenas o local da sua sede. 

    A alternativa está incorreta, pois no caso da pessoa jurídica em tela, o domicílio da pessoa jurídica não é apenas o local da sua sede, mas por ter a mesma diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados, conforme inteligência do artigo art. 75, § 1º, do Código Civil.

    B) INCORRETA. Apenas aquele que for fixado nos atos constitutivos.  

    A alternativa está incorreta, pois no caso da pessoa jurídica em tela, o domicílio da pessoa jurídica não por ter a mesma diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados, conforme inteligência do artigo art. 75, § 1º, do Código Civil.

    C) INCORRETA. O da execução do negócio jurídico correspondente.  

    A alternativa está incorreta, pois no caso da pessoa jurídica em tela, o domicílio da pessoa jurídica não por ter a mesma diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. conforme inteligência do artigo art. 75, § 1º, do Código Civil.

    D) INCORRETA. O da respectiva administração, independentemente do ato.  

    A alternativa está incorreta, pois no caso da pessoa jurídica em tela, o domicílio da pessoa jurídica não por ter a mesma diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados, conforme inteligência do artigo art. 75, § 1º, do Código Civil. 

    E) CORRETA. A sede e os estabelecimentos, estes para os atos neles praticados. 

    A alternativa está correta, pois está em perfeita harmonia com o que dispõe o artigo 75, § 1º, do Código, que estabelece que, tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. No que concerne ao instituto do domicílio, assim prevê o Código Civil: 

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: 
    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. 
    § 1º Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    Assim, verifique então que o art. 75, § 1º, admite a pluralidade domiciliar da pessoa jurídica de direito privado desde que tenham diversos estabelecimentos, situados em lugares diferentes, caso em que poderão ser demandadas no foro em que tiverem praticado o ato e de forma que o local de cada estabelecimento, dotado de autonomia, será considerado domicílio para os atos ou negócios nele efetivados, com o intuito de beneficiar os indivíduos que contratarem com a pessoa jurídica.

    Gabarito do Professor: letra "E". 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 
  • Gabarito: E

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    § 1  Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

     

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

     

    § 1º Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.


ID
2534194
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

De acordo com o disposto no Código Civil Brasileiro, considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. O mesmo diploma legal estabelece, contudo, alguns requisitos, bem como vedações ou limitações ao exercício da atividade empresária e, nesse sentido,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 966 Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    B) Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

    C) Art. 966 Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    D) Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
    Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.

    E) CERTO: Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

    bons estudos

  • Letra B - art. 978 do CC, "qualquer que seja o regime de bens."

  • Sobre a alternativa B:

    CC/02 Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

  • Data vênia ao Excelentissimo Renato. a letra "B" apresentada pelo colega está errada conforme apontou a colega Katyanne e thiago tavares.

  • GABARITO > E

     

    Com relação à alternativa (b), vale consignar o teor do Enunciado nº 58 do Conselho da Justiça Federal, aprovado na II Jornada de Direito Comercial:

     

    Enunciado 58 • O empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do CCB e não depende da outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis

     

    Portanto, tecnicamente, a aplicação do artigo 978 é, em momento anterior, autorizada pelo cônjuge que confere sua anuência à vinculação do imóvel à atividade empresarial, tornando, assim, dispensável nova autorização em caso de alienação. Acredito que pode ser relevante ter essa informação para eventual prova dissertativa ou oral. Em provas objetivas, a letra de lei é, geralmente, o que sobressai. 

     

    Bons estudos!! 

  • GABARITO E

     

    Parte do princípio de que ninguém pode alegar a própria torpeza para eximir-se de obrigação a qual gerou, no caso a contratual.

    Há de se observar, ainda será responsabilizado pelas obrigações contraídas e eventuais danos, inclusive com seu patrimônio pessoal, sujeita-se, no mais a penas administrativas e criminais decorrentes do exercício irregular de profissão.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
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  • ERRADA a) não considera empresário aquele que exerça profissão intelectual ou artística, ainda que o exercício constitua elemento de empresa.
    Art. 966 - Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    ERRADA b) obriga o empresário casado sob o regime da comunhão universal a obter outorga conjugal para alienar ou gravar bens que integram o patrimônio da empresa.
    Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

    ERRADA c) veda a realização de atividade científica sob o regime de empresa, obrigando que a mesma seja exercida, ainda que com finalidade econômica, na forma de associação ou fundação.
    Art. 966 - Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    ERRADA d) obriga a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, dispensando o registro de filial, sucursal ou agência.
    Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.

    CERTA e) aquele que estiver legalmente impedido de exercer atividade própria de empresário, ainda assim, se o fizer, responde pelas obrigações contraídas perante terceiros.
    Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
     

  • Sobre a letra E:

     

    "O art. 973 do Código Civil deixa claro que as obrigações contraídas por um empresário impedido não são nulas. Ao contrário, elas terão plena validade em relação a terceiros de boa-fé que com ele contratarem".

     

    fonte: livro do André Luiz Santa Cruz

  • Resumo da Questão: Não sabe brincar, não desce pro play

  • pelo menos está mais fácil depois de errar horrores

  • O empresário pode ser pessoa física (empresário individual) ou jurídica (EIRELI ou sociedades empresárias).

    Para atividade ser considerada empresária é necessário o preenchimento dos requisitos do art. 966, CC.

    Passemos à análise dos requisitos:

    a) Profissionalismo - a atividade desenvolvida deve ser exercida de forma habitual, e não de forma esporádica ou eventualmente. 

    b) Atividade econômica – a criação de riquezas. A atividade deve ter uma finalidade lucrativa. As atividades sem fins lucrativos, como é o caso das associações e fundações, não são consideradas empresarias.

    c) Organização – é a reunião dos fatores de produção, como matéria prima, mão de obra, tecnologia, capital. Ausentes os fatores de produção, não será a atividade considerada como empresária.

    d) Produção ou circulação de bens ou serviços - a atividade a ser desenvolvida pode ser para produção de bens (fábrica de automóveis), produção de serviços (banco Itaú), circulação de bens (concessionária de automóveis) ou circulação de serviços (agência de viagens).

    Esses pressupostos previstos no art. 966, CC são cumulativos. Faltando qualquer dos requisitos, a atividade será considerada de natureza simples, ou seja, não empresária.


    Letra A) Alternativa Incorreta. O art. 966, § único do Código Civil excluí do conceito de empresário o profissional intelectual de natureza artística, científica e literária, ainda que exerça a atividade com concurso de auxiliares ou com a ajuda de colaboradores. Ou seja, o exercício das atividades exclusivamente intelectual está excluído do conceito de empresário. 

    Art. 966, Parágrafo único, CC. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    O legislador decidiu excluir as profissões intelectuais, sejam elas de natureza artística (pintor, músico, fotógrafo), científica (médico, advogado) ou literária (escritor), do conceito de empresário quando a profissão for fator principal da atividade desenvolvida. Sendo assim, dois médicos que resolvem abrir um consultório, por exemplo, exercem atividade de natureza simples (não empresária), ainda que contratem uma secretária e uma copeira, independente da sua estrutura organizacional. Notem que um consultório médico pode preencher todos os requisitos do art. 966, CC (profissionalismo, atividade econômica, organização e produção de serviço) e, ainda assim, não ser empresária a atividade pelo fato de exercerem exclusivamente a profissão intelectual. Diferentemente do que acontece se o exercício da profissão intelectual constituir elemento de empresa (quando deixa de ser fator principal e passa a ser componente da atividade), nesse caso a atividade é empresária.  

    Porém, se o exercício da profissão intelectual constituir elemento de empresa a atividade será considerada empresária.

    Letra B) Alternativa Incorreta. O Código Civil dispõe, em seu art. 978, que o empresário casado pode alienar ou gravar em ônus reais os bens que pertençam ao patrimônio da empresa, independente do regime de bens do casamento. 

    A intenção do legislador é, sem dúvidas, conferir maior autonomia ao empresário, no tocante aos bens que pertençam ao patrimônio da empresa.

    Para aplicação no disposto no art. 978, CC é necessário que exista prévia averbação de autorização conjugal a conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato a margem de sua inscrição no Registro Público de Empresa Mercantis. 

    O mesmo não ocorrerá com os bens pessoais do casal não afetados pelo exercício da atividade empresarial, hipótese em que aplicaremos o disposto no art. 1.647, I, CC, em que nenhum dos cônjuges poderá, sem a autorização do outro – exceto no regime de separação absoluta – alienar ou gravar em ônus reais os bens imóveis. Tal proibição não se estende às sociedades empresárias, pois os bens constituem patrimônio da empresa, o que gera à sociedade autonomia patrimonial.


    Letra C) Alternativa Incorreta. O art. 966, § único do Código Civil excluí do conceito de empresário o profissional intelectual de natureza artística, científica e literária, ainda que exerça a atividade com concurso de auxiliares ou com a ajuda de colaboradores. Ou seja, o exercício das atividades exclusivamente intelectual estará excluído do conceito de empresário. 

    Art. 966, Parágrafo único, CC. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    Mas existe uma exceção em que o profissional intelectual será considerado empresário (ainda que desenvolva atividade científica). O legislador, na parte final do art. 966, §único, CC, traz uma ressalva de que atividade intelectual poderá ser considerada empresária.

    Isso ocorrerá quando o exercício da profissão intelectual constituir ELEMENTO DE EMPRESA, isto é, quando a profissão se tornar componente da atividade, deixando de ser fator principal, ou seja, quando a atividade for absorvida pelos fatores de produção.

    Os profissionais liberais somente seriam considerados empresários se a organização dos fatores de produção fosse mais importante que a atividade desenvolvida (Enunciado Nº 194, II JDC).

    Letra D) Alternativa Incorreta. O empresário deverá realizar a sua inscrição no Registro Público de Empresa Mercantil (Junta Comercial).  

    E nos termos do art. 969, CC - O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.

    Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.


    Letra E) Alternativa Correta. Somente poderão exercer atividade como empresário individual aqueles que estiverem em pleno gozo da sua capacidade civil e não tiverem impedimento legal (art. 972, CC).

    Essa é a redação do Art. 972, CC podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

    Nos termos do art. 973, CC  a pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

    O código civil não elenca as hipóteses dos impedidos de serem empresários: a) os deputados federais e senadores (art. 54, II, a, da CRFB); b) funcionários públicos, sejam estaduais, municipais ou federais (art. 117, X, Lei n°8.112/90); c) Magistrados (art. 36, I e II, da LOMAN – Lei Orgânica da Magistratura Nacional); d) corretores de seguros (Lei 4.594/64); e) militares na ativa (três Armas) (art.29, Lei n°6.880/1980); f) Membros do Ministério Público (art.128, §5º, CRFB); g) Deputados estaduais e vereadores (art. 29, IX, CRFB); h) falidos, inclusive os sócios de responsabilidade ilimitada que ainda não estiverem reabilitados (art. 102, Lei n°11.101/05); i) condenados por qualquer crime previsto na Lei n°11.101/05 (art. 101); j) médicos para o exercício da simultâneo da farmácia, e os farmacêuticos, para o exercício simultâneo da medicina; l)  despachantes aduaneiros, dentre outros que podem estar previstos em lei especial (art. 735, II, e, do Decreto nº6.759/09); M) estrangeiros com visto provisório (Art. 98, Lei 6.815/80).


    Gabarito da Banca e do professor: E


    Dica: O incapaz não pode iniciar uma atividade como empresário em razão da ausência de capacidade, mas a lei autoriza em algumas hipóteses que ele possa continuar.

    O incapaz poderá então continuar o exercício da empresa desde que esteja assistido (relativamente incapaz) ou representado (absolutamente incapaz) nos casos de incapacidade superveniente ou sucessão por morte.  Todavia, somente poderá fazê-lo através de autorização judicial, após análise dos riscos e conveniência em continuá-la não estando sujeitos ao resultado da empresa os bens particulares (pessoais, estranhos ao acervo da empresa) que o incapaz já possuía ao tempo da sucessão ou interdição. Tais bens deverão ser listados no alvará de autorização concedido pelo juiz (art. 974, §§1º e 2º).

  • GABARITO LETRA E

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

    ARTIGO 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.


ID
2534197
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere que determinada empresa, tendo firmado contrato de seguros para cobertura de riscos relacionados com execução de uma obra de grande vulto, tenha tomado conhecimento do agravamento de risco coberto na correspondente apólice e não tenha comunicado a ocorrência de tal fato ao segurador. De acordo com as disposições gerais aplicáveis aos contratos de seguros, na forma disciplinada no Código Civil Brasileiro, a situação narrada

Alternativas
Comentários
  • Art. 766 CC. Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, PERDERÁ O DIREITO À GARANTIA, ALÉM DE FICAR OBRIGADO AO PRÊMIO VENCIDO.

    Parágrafo único. Se a inexatidão ou omissão nas declarações não resultar de má-fé do segurado, o segurador terá direito a resolver o contrato, ou a cobrar, mesmo após o sinistro, a diferença do prêmio.

  •  

    Questão doida, o Enunciado fala que o agravamento se deu no curso do contrato de seguro e não no inicio, levando a crer que a questão queria o disposto no art. 769 do CC, mas não tem a resposta compatível.

     

    Art. 769. O segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé.

     

    § 1o O segurador, desde que o faça nos quinze dias seguintes ao recebimento do aviso da agravação do risco sem culpa do segurado, poderá dar-lhe ciência, por escrito, de sua decisão de resolver o contrato.

     

    § 2o A resolução só será eficaz trinta dias após a notificação, devendo ser restituída pelo segurador a diferença do prêmio.

  • Gabarito letra: C

    Para aqueles que como eu só tem direito de faz 10 questões por dia.

  • A) O art. 769 do CC traz uma obrigação para o segurado, que é a de “comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé". Portanto, nessa circunstância, em que a empresa segurada, ciente do agravamento do risco, não comunica tal fato ao segurador, caso ocorra o sinistro ela perderá o direito de receber a indenização, mas, para tanto, será necessária a prova de que atuou de má-fé, ônus, este, que é do segurador, haja vista que a boa-fé do segurado é presumida (AREsp 1163791).

    Não ocorrendo o sinistro, o § 1º assegura o direito do segurador resolver o contrato, com a restituição do prêmio proporcional ao prazo de contrato remanescente (§ 2º), em virtude do agravamento considerável do risco coberto POSTERIOR A SUA CELEBRAÇÃO. Incorreta;

    B) Conforme explicado na assertiva anterior, o segurador tem o direito de resolver o contrato. Incorreta;

    C) Conforme fundamentação exposta na primeira alínea, a assertiva está correta. Correta;

    D) Faculta ao segurador resolver o contrato, em virtude agravamento considerável do risco coberto posterior à sua celebração, com a restituição do prêmio proporcional ao prazo de contrato remanescente (§ 2º). Incorreta;

    E) Se o risco aumenta, o valor do prêmio também aumenta, ensejando, sim, modificações no contrato e isso se o segurador não optar em pela sua resolução. Incorreta.

    Resposta: C 
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 769. O segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé.

     

    § 1º O segurador, desde que o faça nos quinze dias seguintes ao recebimento do aviso da agravação do risco sem culpa do segurado, poderá dar-lhe ciência, por escrito, de sua decisão de resolver o contrato.

     

    § 2º A resolução só será eficaz trinta dias após a notificação, devendo ser restituída pelo segurador a diferença do prêmio.


ID
2534200
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere que em contrato de Parceria Público-Privada − PPP, celebrado por uma autarquia que administra e explora parte da malha rodoviária do Estado, a empresa estatal criada para prestar garantias em contratos de tal natureza, interveniente e anuente do contrato de PPP, tenha ofertado, como garantia ao pagamento das contraprestações a cargo da contratante, imóveis de sua propriedade. A garantia em questão foi estabelecida, contratualmente, sob a forma de alienação fiduciária, o que significa que

Alternativas
Comentários
  • a) incorreta: 

    Art. 1.363. Antes de vencida a dívida, o devedor, a suas expensas e risco, pode usar a coisa segundo sua destinação, sendo obrigado, como depositário:

    I - a empregar na guarda da coisa a diligência exigida por sua natureza;

    II - a entregá-la ao credor, se a dívida não for paga no vencimento.

    b) correta: comentário na alternativa anterior. 

    c) incorreta:  artigo 1.361 § 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa.

    d) incorreta: Art. 1.368-B.  A alienação fiduciária em garantia de bem móvel ou imóvel confere direito real de aquisição ao fiduciante, seu cessionário ou sucessor. (ou seja, direito real oponível erga omnes). 

    e) incorreta: 

    Art. 1.365. É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    Parágrafo único. O devedor pode, com a anuência do credor, dar seu direito eventual à coisa em pagamento da dívida, após o vencimento desta.

  • GABARITO INCORRETO

     

    Essa questão teve seu gabarito modificado pela banca, como se pode perceber acessando a página de alteração de gabarito (CÓDIGO(S) DE OPÇÃO (G10) Questão 73 tipo 1 E). [https://www.qconcursos.com/arquivos/concurso/justificativa/12407/artesp-2017-justificativa.pdf].

     

    No entanto, existem duas alternativas corretas: a letra A e a letra E. A questão deveria ter sido anulada.

     

    A) CORRETO.

    "O credor fiduciário, na vigência do contrato não pode usar fruir ou dispor do bem, tem um mero crédito abstrato e insuscetível de ser resgatado na vigência do contrato. Já o devedor fiduciante pode usar e fruir, mas não pode dispor sem a anuência do credor (art. 28 da lei 9.514)."

    Fonte: Vitor Frederico Kümpel (http://www.migalhas.com.br/Registralhas/98,MI196865,41046-Alienacao+Fiduciaria+em+Garantia+I).

     

    B) ERRADO. O credor fiduciário não pode usar nem fruir do bem. Vide comentário da alternativa A.

     

    C) ERRADO. O penhor transmite a posse direta, ao contrário da alienação fiduciária.

    "O penhor é direito real na coisa alheia de garantia por meio do qual a pessoa entrega o bem móvel, transferindo-lhe a posse direta, para o fim de garantia de obrigação principal".

    Fonte: Roberto Figueiredo (http://www.armador.com.br/wp-posts/do-penhor)

     

    D) ERRADO. A hipoteca não transfere a propriedade e, se registrada, possui efeito perante terceiros.

    "Na hipoteca, por outro lado, não há transferência de propriedade ao credor. Por meio desta modalidade, o devedor retém o bem, apenas gravando-o para garantia de uma obrigação, permanecendo, portanto, com o direito de aliená-lo a terceiros ou mesmo ofertá-lo como garantia ao pagamento de outra dívida sua ou de terceiros. Vale ressalvar que o credor não perde a garantia, caso o bem seja alienado."

    Fonte: Thais Oliveira de Moraes Pimentel (http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI148800,21048-Vantagens+da+alienacao+fiduciaria+de+bem+imovel+em+relacao+a+hipoteca)

     

    E) CORRETA. A condição resolúvel (faz cessar efeitos) da alienação fiduciária é o pagamento da dívida.

    "Na modalidade de alienação fiduciária, com o pagamento da dívida a fidúcia é revogada, revertendo-se em definitivo a propriedade ao devedor, enquanto que o não pagamento consolida a propriedade plena em nome do credor fiduciário."

    Fonte: Thais Oliveira de Moraes Pimentel (http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI148800,21048-Vantagens+da+alienacao+fiduciaria+de+bem+imovel+em+relacao+a+hipoteca)

     

  • Concordo com o colega Rafael Meneses, há 2 alternativas corretas!

     

    Se alguém souber de uma boa fundamentação do erro da alternativa A, por favor comente aqui!

  • Pra mim não há erro nenhum na letra A. Concordo que há duas respostas e a questão deveria ser anulada

  • alguém sabe se essa matéria foi cobrada no edital como direito civil?

  • -
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  • A questão trata da propriedade fiduciária.


    A) o credor fiduciário, na vigência do contrato não pode usar, fruir ou dispor do bem, enquanto o devedor fiduciante pode usar e fruir, mas não pode dispor do bem sem a anuência do credor. 

    Código Civil:

    Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

    § 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa.

    Art. 1.361. BREVES COMENTÁRIOS

    Conceito. Importância. Esta forma de propriedade, que apenas pode ser aplicada sobre coisas moveis infungíveis (veja-se, contudo, que a Lei 4.886/65, art. 66-B, § 3o regula a alienação fiduciária de bens fungíveis por instituições financeiras;) e imóveis, conforme art. 17, inciso IV, da Lei 9.514, situação que teve a legitimidade para atuação ampliada pela lei 11.481/07, podendo qualquer pessoa ser um financiador, possibilita que a garantia de uma relação obrigacional se de

    através da transferência cautelar. Nele um devedor transfere propriedade de um bem para o credor, sendo que o futuro pagamento do empréstimo base restituirá a propriedade para o devedor.

    Esta forma de propriedade apresenta, segundo FARIAS E ROSENVALD, quatro fenômenos que lhe são patentes: a) o desdobramento da posse; b) a clausula constituti-, c) propriedade resolúvel; d) afetação.

    a) Desdobramento da posse — como haverá a entrega do bem ao credor,  mantendo o devedor o poder imediato sobre ela. Assim, ao credor cabe a posse indireta e ao devedor, a direta.

    b) Clausula Constituti - isto se dá porque o que era proprietário, em razão desta clausula, se converterá, mediante constituto possessório, em possuidor direto.

    c) Resolubilidade - a propriedade do credor é resolúvel, vez que o termo ou condição de extinção acompanha o título atributivo.

    d) Afetação - o bem passa a uma condição de afetação, não sendo penhorável pelos credores do devedor ou do credor (no melhor sentido que lhe atribui o Enunciado 325 da CJF). (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    Código Civil:

    Art. 1.363. Antes de vencida a dívida, o devedor, a suas expensas e risco, pode usar a coisa segundo sua destinação, sendo obrigado, como depositário:
     

    Art. 1.363. BREVES COMENTARIOS

    O desdobramento da posse da coisa. Restou patente, até aqui, que a propriedade fiduciária (regulada pelo Código Civil) recai sobre coisas móveis infungíveis, visto que o uso do bem por parte do devedor fiduciante é da essência da relação. Tal essência se perfez sobre o desdobramento da posse, permitido pela adoção, já conhecida, pelos Código Civis brasileiros, da teoria de Ihering. entregando a posse direta ao devedor fiduciante enquanto permanece o credor fiduciário (a par

    de ter a propriedade) com a posse indireta. Deve-se atentar que o credor fiduciário não goza a coisa através da figura do devedor fiduciante, o que desclassificaria este último à condição de mero detentor (vez que possuiria em nome alheio, sendo, assim, fâmulo da posse de outrem),

    mas frui o bem por seus frutos, obtendo juros pelo uso do bem no período referido, parte que é de uma relação de mútuo subjacente.

    Posse direta do devedor fiduciante. Como forma de regular a condição de possuidor e estabelecer um conjunto de deveres e direitos para o devedor fiduciante, visto que com ele permanecerá a coisa (de forma temporária ou definitiva), o Codificador de 2002 houve por bem equipará-lo à condição de depositário, recordando-se que pode ele usar a coisa conforme sua natural destinação. Na guarda da coisa, deve ele antepô-la às suas, corolário da condição de depositário, devendo primeiro zelar pela segurança da coisa objeto da relação fiduciária, sempre que tal situação for possível. De outro tanto, não havendo o pagamento da dívida, deverá ele devolver a coisa ao credor fiduciário, o qual poderá tomar as medidas contempladas pelo artigo seguinte. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).

    O credor fiduciário, na vigência do contrato não pode usar, fruir ou dispor do bem, uma vez que apesar de ser o proprietário (mesmo que resolúvel) tem apenas a posse indireta do bem, enquanto o devedor fiduciante, que tem a posse direta do bem, pode usar e fruir, mas não pode dispor (transmitir os direitos, por exemplo) do bem sem a anuência do credor, pois não é o proprietário do bem.

    O devedor fiduciante não pode dispor do bem, pois a propriedade é do credor. O devedor fiduciante tem a expectativa de direito vinculada à futura reversão do bem alienado, em caso de quitação total da dívida.

    Correta letra “A".

    B) o credor fiduciário poder usar e fruir do bem, porém depende da ocorrência de mora e do inadimplemento para consolidar a propriedade em si. 

    Código Civil:

    Art. 1.363. Antes de vencida a dívida, o devedor, a suas expensas e risco, pode usar a coisa segundo sua destinação, sendo obrigado, como depositário:

    I - a empregar na guarda da coisa a diligência exigida por sua natureza;

    II - a entregá-la ao credor, se a dívida não for paga no vencimento.

    Art. 1.365. É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    Parágrafo único. O devedor pode, com a anuência do credor, dar seu direito eventual à coisa em pagamento da dívida, após o vencimento desta.

    O credor fiduciário não pode usar e fruir do bem, uma vez que tem apenas a posse indireta, e é vedado ficar com o bem em caso de ocorrência de mora ou inadimplemento para consolidar a propriedade em si. 

    Para que o credor consolide a propriedade é necessário que o devedor dê a coisa em pagamento da dívida (dação em pagamento), e que o credor aceite.

    Incorreta letra “B".



    C) difere do penhor, porque este não transmite a posse direta do bem ao credor, enquanto a alienação fiduciária transfere ao credor a posse direta e indireta. 

    Código Civil:

    Art. 1.361. § 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa.

    Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação.

    A alienação fiduciária difere do penhor, porque no penhor há transferência efetiva da posse direta do bem ao credor, já na alienação fiduciária transfere ao credor a posse indireta.

    Incorreta letra “C".


    D) assim como na hipoteca, ocorre a transferência do bem alienado ao credor fiduciário, porém sem eficácia perante terceiros. 

    Código Civil:

    Art. 1.361. § 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro.

    Na alienação fiduciária ocorre a transferência da propriedade do bem alienado ao credor fiduciário, com eficácia perante terceiros, uma vez que para ser constituída é necessário o registro do contrato, no Registro de Títulos e Documentos, ou se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento.

    Na hipoteca não há transferência da propriedade do bem hipotecado ao credor, apenas grava o bem com uma garantia real, permanecendo o devedor com o direito de alienar o bem a terceiros ou mesmo ofertar o bem em nova garantia real (art. 1.476 do CC).

    Incorreta letra “D".  


    E) os bens em questão tiveram sua propriedade transferida ao credor, porém de forma resolúvel, retornando ao domínio do devedor se não ocorrida inadimplência. 

    Código Civil:

    Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

    O devedor fiduciante compra o bem de um terceiro, mas como não pode pagar o preço, aliena-o, transferindo a propriedade ao credor fiduciário. O proprietário do bem é o credor fiduciário, mas a propriedade é resolúvel, a ser extinta se o preço for pago de forma integral pelo devedor fiduciante. (Tartuce, Flávio Manual de direito civil: volume único. 7. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017).

    Na alienação fiduciária a propriedade transferida ao credor é resolúvel, e após o adimplemento da dívida, a propriedade retornará ao domínio do devedor.

    Correta letra “E". Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Observação: houve uma alteração de gabarito (https://www.qconcursos.com/arquivos/concurso/justificativa/12407/artesp-2017-justificativa.pdf), e letra “E" foi considerada pela banca organizadora como sendo a alternativa correta (questão 73, prova tipo 1, gabarito letra E).

    Porém, a alternativa “A" também está correta, conforme comentário na própria alternativa. Assim, a questão possui duas alternativas corretas.

    Gabarito do Professor letra A e E.

  • Pessoal, quanto à letra A, é o seguinte:

    O credor pode dispor do bem, ficando o adquirente com a garantia da propriedade resolúvel. Não há vedação legal. 

  • Acredito que a A está errada porque fala, inclusive, de dispor. No entanto, o artigo 24 da Lei de Alienação de Fiduciária de Imóvel fala em:

    V - a cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária;

  • Acredito que a A está errada porque fala, inclusive, de dispor. No entanto, o artigo 24 da Lei de Alienação de Fiduciária de Imóvel fala em:

    V - a cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária;

  • RESOLUÇÃO:

    a) o credor fiduciário, na vigência do contrato não pode usar, fruir ou dispor do bem, enquanto o devedor fiduciante pode usar e fruir, mas não pode dispor do bem sem a anuência do credor. à INCORRETA: de fato, o devedor não pode alienar o bem, pois não tem a propriedade dele, apenas a posse direta.

    b) o credor fiduciário poder usar e fruir do bem, porém depende da ocorrência de mora e do inadimplemento para consolidar a propriedade em si. à INCORRETA: é o devedor que tem a posse direta e, por isso, usa e frui do bem. Com a mora ou inadimplemento, a propriedade de consolida em proveito do credor fiduciário.

    c) difere do penhor, porque este não transmite a posse direta do bem ao credor, enquanto a alienação fiduciária transfere ao credor a posse direta e indireta. à INCORRETA: a alienação fiduciária não transmite a posse direta ao credor, mas apenas a indireta.

    d) assim como na hipoteca, ocorre a transferência do bem alienado ao credor fiduciário, porém sem eficácia perante terceiros. à INCORRETA: não há transferência do bem alienado ao credor fiduciário e a propriedade fiduciária tem eficácia perante terceiros se for registrada.

    e) os bens em questão tiveram sua propriedade transferida ao credor, porém de forma resolúvel, retornando ao domínio do devedor se não ocorrida inadimplência. à CORRETA!

    Resposta: E

  • A)o credor fiduciário, na vigência do contrato não pode usar, fruir ou dispor do bem, enquanto o devedor fiduciante pode usar e fruir, mas não pode dispor do bem sem a anuência do credor.

    Questão difícil. Apenas desconfio do erro. Vejam a sutileza:

    A questão diz "o devedor fiduciante pode usar e fruir"

    Por outro lado o CC assim dispõe:

    Art. 1.363. Antes de vencida a dívida, o devedor, a suas expensas e risco, pode usar a coisa segundo sua destinação, sendo obrigado, como depositário:(...)

    Direito de usar(jus utendi): direito de se servir da coisa. É morar no imóvel.

    Direito de fruir(jus fruendi): é tirar proveito econômico, desfrutar da coisa. É alugar o imóvel e receber por isso.

    De acordo com o CC, o devedor fiduciante não tem direito de fruição. Olha ai o erro da A.

    Maaaaaaasssss, o caso é de alienação fiduciária de bem IMÓVEL, aplica-se a Lei 9514 de 97. Agora olhem esse artigo 27, §7º:

    § 7 Se o imóvel estiver locado, a locação poderá ser denunciada com o prazo de trinta dias para desocupação, salvo se tiver havido aquiescência por escrito do fiduciário, devendo a denúncia ser realizada no prazo de noventa dias a contar da data da consolidação da propriedade no fiduciário, devendo essa condição constar expressamente em cláusula contratual específica, destacando-se das demais por sua apresentação gráfica.

    A lei especial não veda a locacao do imovel que esta com alienacao fiduciaria. Ela ate disciplina a situacao.

    Se o bem fosse móvel, dava para usar o CC e dizer que a letra A esta errada. Como trata-se de bem imóvel, acredito que não ha impedimento para a locacao(uma das formas de fruir).

    Examinador tentou confundir o candidato e acabou se confundindo....

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

  • Definição: a alienação fiduciária é a transferência resolúvel da propriedade do bem ao credor.


ID
2534203
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Conforme alerta Fábio Ulhôa Coelho, na obra Comentários à Nova Lei de Falências e de Recuperação de Empresas − Lei n° 11.101, de 9/2/2005 (Editora Saraiva, p. 24/25) A crise fatal de uma grande empresa significa o fim de postos de trabalho, desabastecimento de produtos ou serviços, diminuição na arrecadação de impostos e, dependendo das circunstâncias, paralisação de atividades satélites e problemas sérios para a economia local, regional ou, até mesmo, nacional. Por isso, muitas vezes o direito se ocupa em criar mecanismos jurídicos e judiciais de recuperação da empresa (...). No Brasil, a nova Lei de Falências introduziu o procedimento da recuperação das empresas, em substituição à concordata. Contudo, como bem destaca o autor, “nem todo aquele que exerce atividade econômica empresarial encontra-se sujeito à nova Lei de Falências.” Nesse sentido, estão excluídas do procedimento de recuperação judicial

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 11.101 LRF

    Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.
     

    Art. 2o Esta Lei não se aplica a:

            I – empresa pública e sociedade de economia mista;

            II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

    bons estudos

  • Valeu, Renato!

  • Art. 2º da Lei nº 11.101/2005

    Art. 2o Esta Lei não se aplica a:

            I – empresa pública e sociedade de economia mista;

            II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

  • Não se aplica a falência:

     

    I – empresa pública e sociedade de economia mista,

     

    II – instituição financeira pública ou privada,

     

    III - cooperativa de crédito,

     

    IV- consórcio,

     

    V- entidade de previdência complementar,

     

    VI- sociedade operadora de plano de assistência à saúde,

     

    VII-sociedade seguradora,

     

    VIII- sociedade de capitalização.

  • ALTERNATIVA: A

     

    Não se aplica a Lei de Recuperação Judicial e Falências:

     

    • Empresa pública (Ex.: Correios)

     

    • Sociedade de economia mista (Ex.: Petrobras)

     

    • Instituição financeira pública (Ex.: CEF) ou privada (Ex.: Bradesco), cooperativa de crédito (Ex.: SICREDI), consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde (Ex.: UNIMED), sociedade seguradora (Ex.: Liberty Seguros), sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

  • mas as insituições financeiras também não estão sujeitas a lei :/

  • A: Correta (art. 2º, I da Lei 11.101/05)

    B: Não há vedação à falência de S.A.

    C: Ao fim da RAET, procede-se à liquidação extrajudicial da instituição. Também, nada obsta o requerimento da falência ao longo da RAET.

    D: é excluída da falência

    E: não há essa ressalva na Lei

  • A questão tem por objeto tratar da recuperação judicial e da falência. No tocante a aplicação e não aplicação da Lei 11.101/05.

    Nos termos da Lei 11.101/05 existem duas modalidades de recuperação judicial: a) recuperação judicial ordinária, prevista nos arts. 47 ao 69, LRF e; b) recuperação judicial especial, nos art. 70 ao 72, LRF. Pode o devedor também optar pela recuperação extrajudicial, previstas nos art. 161 ao 167, LRF.

    Enquanto a recuperação é um instituto que tem por objetivo viabilizar a superação da crise econômica do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, o emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores.

    Já o objetivo da falência é a arrecadação dos bens para alienação e pagamento dos credores, observadas a preferência prevista na Lei (execução concursal), em observância do princípio da par conditio creditorum (dar aos credores tratamento isonômico). 

    Ricardo Negrão conceitua a falência como um “processo de execução coletiva, no qual todo o patrimônio de um empresário declarado falido – pessoa física ou jurídica – é arrecado, visando o pagamento da universalidade dos credores, de forma completa ou parcial" (1) 

    A lei 11.101/05 somente será aplicada aos empresários, EIRELI (natureza empresária) e sociedades empresárias, não sendo aplicadas às sociedades de natureza simples, registradas no RCPJ (Registro Civil de Pessoa Jurídica), que passarão pelo instituto da insolvência civil.

    Letra A) Alternativa Correta. O art. 2º dispõe que não se aplica a lei 11.101/05, para:

    I. Empresa pública e sociedade de economia mista;

    II. Instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

    Nos casos disciplinados no artigo 2º, inciso II, deverá ser observado o procedimento previsto na lei especial. E nos termos do art. 197 da LRF, enquanto não forem aprovadas as respectivas leis específicas, aplica-se a lei 11.101/05 de forma subsidiaria, no que couber, aos regimes previstos no Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, na Lei no 6.024, de 13 de março de 1974, no Decreto-Lei no 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, e na Lei no 9.514, de 20 de novembro de 1997.


    Letra B) Alternativa Incorreta. A lei 11.101/05 somente será aplicada aos empresários, EIRELI (natureza empresária) e sociedades empresárias, não sendo aplicadas às sociedades de natureza simples, registradas no RCPJ (Registro Civil de Pessoa Jurídica), que passarão pelo instituto da insolvência civil. As sociedades por ações (sociedade anônima e sociedade em comandita por ações) serão sempre de natureza empresária.

    Art. 982, §único, CC - Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.      


    Letra C) Alternativa Incorreta. O art. 2º dispõe que não se aplica a lei 11.101/05, para:

    I. Empresa pública e sociedade de economia mista;

    II. Instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

    Nos casos disciplinados no artigo 2º, inciso II, deverá ser observado o procedimento previsto na lei especial. E nos termos do art. 197 da LRF, enquanto não forem aprovadas as respectivas leis específicas, aplica-se a lei 11.101/05 de forma subsidiaria, no que couber, aos regimes previstos no Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, na Lei no 6.024, de 13 de março de 1974, no Decreto-Lei no 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, e na Lei no 9.514, de 20 de novembro de 1997.

    Letra D) Alternativa Incorreta. O art. 2º dispõe que não se aplica a lei 11.101/05, para:

    I. Empresa pública e sociedade de economia mista;

    II. Instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

    Nos casos disciplinados no artigo 2º, inciso II, deverá ser observado o procedimento previsto na lei especial. E nos termos do art. 197 da LRF, enquanto não forem aprovadas as respectivas leis específicas, aplica-se a lei 11.101/05 de forma subsidiaria, no que couber, aos regimes previstos no Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, na Lei no 6.024, de 13 de março de 1974, no Decreto-Lei no 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, e na Lei no 9.514, de 20 de novembro de 1997.


    Letra E) Alternativa Incorreta. O art. 2º dispõe que não se aplica a lei 11.101/05, para:

    I. Empresa pública e sociedade de economia mista;

    II. Instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

    Nos casos disciplinados no artigo 2º, inciso II, deverá ser observado o procedimento previsto na lei especial. E nos termos do art. 197 da LRF, enquanto não forem aprovadas as respectivas leis específicas, aplica-se a lei 11.101/05 de forma subsidiaria, no que couber, aos regimes previstos no Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, na Lei no 6.024, de 13 de março de 1974, no Decreto-Lei no 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, e na Lei no 9.514, de 20 de novembro de 1997.    

    GABARITO DA BANCA E DO PROFESSOR: A


    Dica: O juízo competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência é o juízo do principal estabelecimento do devedor ou da filial da empresa que tenha sede fora do Brasil.

    O local do principal estabelecimento é o local de onde partem as principais decisões, onde se concentra a administração da empresa, o local mais importante onde é exercida a atividade.


    (1) Negrão, R. (2016). Manual de direito comercial e de empresa (Vol. 3: recuperação e falência de empresa). São Paulo: Saraiva. Pág. 255

  • GABARITO LETRA A

    LEI Nº 11101/2005 (REGULA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL, A EXTRAJUDICIAL E A FALÊNCIA DO EMPRESÁRIO E DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA)

    ARTIGO 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.

    ARTIGO 2º Esta Lei não se aplica a:

    I – empresa pública e sociedade de economia mista;

    II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

  • A) Correta. art 2° da Lei 11.101/05 B) Errada. S/A se submete à falência C) Errada. RAET que precede a liquidação e não à falência como dito na questão D) Errada. entidade de previdência complementar não se submete à falência da Lei 11.101/05 (art. 2°) E) Errada. Cooperativa de crédito não se submete à falência da Lei 11.101/05 (art. 2°)

ID
2534206
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No procedimento de recuperação judicial, a Lei reserva determinadas atribuições à Assembleia de Credores, entre as quais:


I. eleger o gestor judicial, quando do afastamento do devedor.

II. aprovar, rejeitar e revisar o plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor.

III. aprovar a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição.

IV. destituir o administrador judicial e eleger seu substituto.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 11.101

    Art. 35. A assembléia-geral de credores terá por atribuições deliberar sobre:

    I – na recuperação judicial:

            a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor;  (Item II)

            b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;  (Item III)

            d) o pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4o do art. 52 desta Lei;

            e) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor;  (Item I)

            f) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores;
     

    II – na falência:

            b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;

            c) a adoção de outras modalidades de realização do ativo, na forma do art. 145 desta Lei;

            d) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores

    Bons estudos

  • Lei n. 11.101/05 - Art. 23. O administrador judicial que não apresentar, no prazo estabelecido, suas contas ou qualquer dos relatórios previstos nesta Lei será intimado pessoalmente a fazê-lo no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de desobediência.

            Parágrafo único. Decorrido o prazo do caput deste artigo, o juiz destituirá o administrador judicial e nomeará substituto para elaborar relatórios ou organizar as contas, explicitando as responsabilidades de seu antecessor.

  • LEI No 11.101, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005

     

     Art. 35. A assembléia-geral de credores terá por atribuições deliberar sobre:

     

        na recuperação judicial:

            a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor;

            d) o pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4o do art. 52 desta Lei;

            e) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor;

        

          na falência:

             c) a adoção de outras modalidades de realização do ativo, na forma do art. 145 desta Lei;

           

          na recuperação judicial e na falência:

             a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;

             qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores

  • Cabe apontar, também, que a nomeação do administrador judicial dar-se-á por sentença na hipótese de decretação da FALÊNCIA, e não por escolha da assembléia-geral de credores, como na RECUPERAÇÃO JUDICIAL:

     

    Art. 99, Lei 11.101/05. A sentença que decretar a falência do devedor, dentre outras determinações:

    (...)

     IX – nomeará o administrador judicial, que desempenhará suas funções na forma do inciso III do caput do art. 22 desta Lei sem prejuízo do disposto na alínea a do inciso II do caput do art. 35 desta Lei;

     

     

  • Há um problema em relação ao item II, no sentido de que o texto normativo expõe, como uma das atribuições da AGC, a aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor, o que difere da situação apresentada na assertiva, já que não é atribuição da AGC aprovar, rejeitar e revisar o plano de recuperação judicial do devedor. Modificer é diferente de revisar e as conjunções e e ou distinguem as perspectivas de cada um. A meu ver, o item II está errado.

  • Lei de Falências:

    Da Assembléia-Geral de Credores

    Art. 35. A assembléia-geral de credores terá por atribuições deliberar sobre:

    I – na recuperação judicial:

    a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor;

    b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;

    c) (VETADO)

    d) o pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4º do art. 52 desta Lei;

    e) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor;

    f) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores;

  • A questão tem por objeto tratar da Assembleia Geral de Credores, um dos órgãos auxiliares do juízo previstos na Lei 11.101/05. A Assembleia Geral de Credores é um órgão de deliberação. Os credores são reunidos em quatro classes para deliberar sobre as atribuições previstas no art. 35, LRF. Importante frisar que esse rol previsto no art. 35, LRF é exemplificativo, uma vez que a Assembleia poderá ser convocada pelo juiz para deliberar sobre quaisquer outras matérias que sejam de interesse dos credores.

    A convocação da assembleia-geral será realizada pelo juiz através de edital publicado em órgão oficial e em jornais de grande circulação nas localidades da sede e de suas filiais quando houver. A convocação também poderá ser realizada pelos credores que representem ao menos 25% créditos de uma determinada classe (art. 36, §2º, LRF).


    Item I) Certo. São atribuições da AGC na Recuperação Judicial: a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor; b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição; d) o pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4o do art. 52, LRF; e) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor; f) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores;

    Item II) Certo. São atribuições da AGC na Recuperação Judicial: a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor; b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição; d) o pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4o do art. 52, LRF; e) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor; f) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores;

    Item III) Certo. São atribuições da AGC na Recuperação Judicial: a) aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor; b) a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição; d) o pedido de desistência do devedor, nos termos do § 4o do art. 52, LRF; e) o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor; f) qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores;

    Item IV) Errado. O juiz, de ofício ou a requerimento fundamentado de qualquer interessado, poderá determinar a destituição do administrador judicial ou de quaisquer dos membros do Comitê de Credores quando verificar desobediência aos preceitos da LRF, descumprimento de deveres, omissão, negligência ou prática de ato lesivo às atividades do devedor ou a terceiros.


    Gabarito do Professor: A


    Dica: Constitui atribuição do Comitê de Credores na Falência: a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição; a adoção de outras modalidades de realização do ativo, na forma do art. 145, LRF; e qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores.


ID
2534209
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Um dos principais efeitos da decretação da falência em relação aos credores do falido consiste na suspensão das execuções individuais em curso. Cuida-se da consequência da edição da sentença declaratória da falência, que inicia o processo de execução concursal. Constitui, contudo, exceção à tal regra, ou seja, não são suspensas com a decretação da falência, as execuções

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 11.101

    Art. 76. O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo

    CTN
    Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento

    bons estudos

  • LEI 11.101

    Art. 6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

    § 7o As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica.

  • "2. O deferimento da recuperação judicial não suspende a execução fiscal, mas os atos de constrição e de alienação de bens sujeitos à recuperação submetem-se ao juízo universal. Precedentes da Segunda Seção: CC nº 153.627/PE, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, DJe de 17/08/2017;" (STJ - AgInt no CC 152.742/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/03/2018, DJe 21/03/2018)

  • rt. 6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

    § 7o As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica.

  • A questão tem por objeto tratar da falência.O instituto da falência encontra-se disciplinado nos Art. 75 ao 160, LRF. Ricardo Negrão conceitua a falência como um “processo de execução coletiva, no qual todo o patrimônio de um empresário declarado falido – pessoa física ou jurídica – é arrecado, visando o pagamento da universalidade dos credores, de forma completa ou parcial" (1).  A falência, ao promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa.


    Letra A) Alternativa Correta. O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas na Lei 11.101/05 em que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo.       


    Letra B) Alternativa Incorreta. Importante frisar que as ações que demandem quantia ilíquida, assim como as ações de natureza trabalhistas não serão suspensas pela decretação da falência. Elas continuam correndo até que seja apurado o valor do respectivo crédito.   

    Letra C) Alternativa Incorreta. Crédito relativo a prestação de alimentos segundo entendimento do STJ, no REsp 1.799.041 a relatora Nancy Andrighi sustentou  que os créditos que sejam de natureza alimentar (mesmo não sendo de relação submetida a legislação trabalhista, devem receber tratamento análogo. Segundo o STJ “essa posição da jurisprudência decorre do reconhecimento de que as diversas espécies de verbas que ostentam natureza alimentar, dada a afinidade ontológica que lhes é inerente, devem receber tratamento isonômico para os fins da Lei de Falência e Recuperação de Empresas, ainda que ausente disposição legal específica versando sobre cada uma elas." Nesse sentido dispõe o art. 6, §2, LRF que as execuções de natureza trabalhistas serão suspensas com o deferimento do processamento da recuperação judicial ou com a decretação da falência.


    Letra D) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 6, LRF que a decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial implica: I - suspensão do curso da prescrição das obrigações do devedor sujeitas ao regime desta Lei; II - suspensão das execuções ajuizadas contra o devedor, inclusive daquelas dos credores particulares do sócio solidário, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou à falência; III - proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor, oriunda de demandas judiciais ou extrajudiciais cujos créditos ou obrigações sujeitem-se à recuperação judicial ou à falência. (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020).              

    Letra E) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 6, LRF que a decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial implica: I - suspensão do curso da prescrição das obrigações do devedor sujeitas ao regime desta Lei; II - suspensão das execuções ajuizadas contra o devedor, inclusive daquelas dos credores particulares do sócio solidário, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou à falência; III - proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor, oriunda de demandas judiciais ou extrajudiciais cujos créditos ou obrigações sujeitem-se à recuperação judicial ou à falência. (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020).  




    Gabarito do Professor: A


    Dica: O inciso III, do art. 6º, foi incluído pela Lei 14.112/2020, estabelecendo a - proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor, oriunda de demandas judiciais ou extrajudiciais cujos créditos ou obrigações sujeitem-se à recuperação judicial ou à falência.


    Negrão, R. (2016). Manual de direito comercial e de empresa (Vol. 3: recuperação e falência de empresa). São Paulo: Saraiva. Pág. 255.

  • CUIDADO: tal parágrafo foi revogado pela Lei 14.112/2020

    Art. 6, § 7º. As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica.   


ID
2534212
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Suponha que determinada instituição financeira tenha sido submetida a processo de intervenção o qual culminou com a decretação da liquidação extrajudicial da instituição. Tal decretação produzirá, de imediato, entre seus efeitos:


I. vencimento antecipado das obrigações da liquidanda.

II. fluência de juros contra a massa, estipulados conforme padrões de mercado, enquanto não integralmente pago o passivo.

III. interrupção da prescrição relativa a obrigações de responsabilidade da instituição.

IV. indisponibilidade dos bens dos administradores da instituição que tenham estado no exercício das funções nos doze meses anteriores à decretação.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Lei 6024/74 

    Art . 18. A decretação da liquidação extrajudicial produzirá, de imediato, os seguintes efeitos: 

    a) suspensão das ações e execuções iniciadas sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidade liquidanda, não podendo ser intentadas quaisquer outras, enquanto durar a liquidação; 

    .

    b) vencimento antecipado das obrigações da liquidanda; -> (item I)

    .

    c) não atendimento das cláusulas penais dos contratos unilaterais vencidos em virtude da decretação da liquidação extrajudicial; 

    .

    d) não fluência de juros, mesmo que estipulados, contra a massa, enquanto não integralmente pago o passivo; -> (item II)   

    .

    e) interrupção da prescrição relativa a obrigações de responsabilidade da instituição; -> (item III) 

    .

     f) não reclamação de correção monetária de quaisquer divisas passivas, nem de penas pecuniárias por infração de leis penais ou administrativas.

    .

       Art . 36. Os administradores das instituições financeiras em intervenção, em liquidação extrajudicial ou em falência, ficarão com todos os seus bens indisponíveis não podendo, por qualquer forma, direta ou indireta, aliená-los ou onerá-los, até apuração e liquidação final de suas responsabilidades.

           § 1º A indisponibilidade prevista neste artigo decorre do ato que decretar a intervenção, a extrajudicial ou a falência, atinge a todos aqueles que tenham estado no exercício das funções nos doze meses anteriores ao mesmo ato. (item IV) 

    GABARITO "D"


ID
2534215
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quando os entes públicos delegam a execução de serviços públicos a terceiros, a submissão desses entes ao regime da Lei de Acesso à Informação − Lei n° 12.527/2011 pode depender

Alternativas
Comentários
  • L. 12.527

    Art. 1o  Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

    Art. 2o  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 

  • Não entendi porque é a "D".

     

    Sociedade de economia mista não é delegatária de serviço público. No caso de autarquias, fundações e empresas estatais o que ocorre é a outorga de serviço público.

     

    Pra mim a correta seria a "C".

  • Reformulando, quem se submete à lei de acesso à informação?

  • Também marquei C. Não entendi!
  • Gabarito, letra D.

    Creio não ter entendido a questão. Conforme os artigos 1º e 2º da lei em tela, submetem-se à Lei de Acesso à Informação, de modo geral, a Administração Direta e as entidades da Administração Indireta, sejam de direito público, sejam de direito privado. Submetem-se também a esta lei entidades sem fins lucrativos que recebem recursos públicos. 


    Outras entidades, todavia, ainda que privadas e ainda que tenham objetivos lucrativos, também poderão se submeter à LAI, conforme artigo 34, § único, no que toca à responsabilização pelo tratamento indevido de informações:

    Art. 34.  Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso. 

    Parágrafo único.  O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido

  • Típica questão da FCC: Enunciado DEMENTE e resposta menos errada/louca/IMBECIL.  

  • Obs. 1: A questão está mal escrita.

    Obs. 2: A FCC considera delegação e outorga palavras sinônimas (vide questão Q557702).

     

     

    Quando os entes públicos delegam a execução de serviços públicos a terceiros, a submissão desses entes (ou seja, desses "terceiros") ao regime da Lei de Acesso à Informação − Lei n° 12.527/2011 pode depender:

     

    (...)

     

    C) da natureza jurídica das entidades delegatárias, visto que somente aquelas sem fins lucrativos e que recebam recursos públicos ficam submetidas à lei de acesso à informação.  --> Na verdade, não são apenas essas delegatárias que se submetem à lei de acesso à informação, mas também as outras pessoas jurídicas que formam a Administração Indireta. INCORRETA

     

    D) da natureza jurídica do ente (ente aqui = "terceiros"), podendo-se citar, exemplificadamente, as sociedades de economia mista controladas por um dos entes federados, que se submete ao regime da lei de acesso à informação. --> As Sociedades de Economia Mista, assim como as demais pessoas jurídicas (tanto as de direito público quanto as de direito privado) que formam a Administração Indireta, são delegatárias de serviços públicos. Elas devem se submeter à Lei de Acesso à Informação. A Vivo e a Tim, por exemplo, embora concessionárias de serviço público, dada sua natureza jurídica (empresas privadas que não recebem recursos públicos) não se submetem a essa lei. CERTA

     

  •  a) da natureza jurídica do ente, pois os entes públicos ou com natureza jurídica de direito público subordinam-se às disposições daquele diploma legal.  ERRADA

     b) apenas do vínculo contratual, de forma que quando a execução dos serviços públicos for trespassada por meio de concessão, a concessionária ficará submetida ao regime legal, o que não ocorre nas hipóteses de permissão de serviço público. ERRADA

     c) da natureza jurídica das entidades delegatárias, visto que somente aquelas sem fins lucrativos e que recebam recursos públicos ficam submetidas à lei de acesso à informação.  ERRADA

     d) da natureza jurídica do ente, podendo-se citar, exemplificadamente, as sociedades de economia mista controladas por um dos entes federados, que se submete ao regime da lei de acesso à informação. 

     e) do Poder que integram, pois somente o Executivo se submete à lei de acesso à informação, pois os demais poderes já cumprem regras de publicidade de suas decisões. ERRADA

  • 2015

    Entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos para a realização de ações de interesse público somente estão submetidas à publicidade na parcela relativa aos recursos públicos recebidos e à sua destinação.

    certa

     

  • questão mal elaborado. marquei a alternativa C.

  • Enunciado não diz exatamente o que quer. Texto vago e sem lógica. Até acertei, mas é lamentável ter de lhe dá com esse tipo de questão.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Incorreta - da natureza jurídica do ente, pois só os entes públicos ou com natureza jurídica de direito público subordinam-se às disposições daquele diploma legal.  

     

    Não são somente os entes públicos ou com natureza jurídica de direito público que se subordinam à referida lei. Vide as observações da alternativa “D".

    B) Incorreta - apenas do vínculo contratual, de forma que quando a execução dos serviços públicos for trespassada por meio de concessão, a concessionária ficará submetida ao regime legal, o que não ocorre nas hipóteses de permissão de serviço público. 


     

    Não há a necessidade de haver vínculo contratual para que haja subordinação à referida lei. Vide as observações da alternativa “D".


    C) Incorreta - da natureza jurídica das entidades delegatárias, visto que somente aquelas sem fins lucrativos e que recebam recursos públicos ficam submetidas à lei de acesso à informação.  


     

    Nada a ver, pessoal. Somente as que não possuem fins lucrativos e que recebem recursos públicos que se submetem à mencionada lei? Não. Vide as observações da alternativa “D".

    D) Correta - da natureza jurídica do ente, podendo-se citar, exemplificadamente, as sociedades de economia mista controladas por um dos entes federados, que se submete ao regime da lei de acesso à informação. 


     

    O Art. 1º da Lei n° 12.527/2011 afirma o seguinte: “Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal". Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei : I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios ". Veja que a Sociedade de Economia Mista de um ente federado se submete ao regime da lei de acesso à informação. Vale a pena memorizar todos as entidades que se subordinam à lei de acesso à informação. Isso cai muito em provas. Observe que somente com esses dispositivos, é possível que a banca elabore centenas diversas questões. Fique ligado!


    E) Incorreta - do Poder que integram, pois somente o Executivo se submete à lei de acesso à informação, pois os demais poderes já cumprem regras de publicidade de suas decisões. 


     

    Gente, mais uma vez, nada a ver com nada. Não depende do Poder que as entidades integram. A lei abarca todos os poderes e ainda diversas outras entidades. Vide as observações da alternativa “D".


    Resposta: D

ID
2534218
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O requerimento de acesso a informações deve ser apresentado pelo interessado ao órgão ou pessoa jurídica detentora daquelas, sendo que

Alternativas
Comentários
  • a)  Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de
    documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor
    necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.

    b) Art.11 § 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de
    interesse público.
    c)Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o
    interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.
    d) Art. 11 § 4o Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o
    requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição,
    devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
    e) Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades
    referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a
    especificação da informação requerida.
     

  • Gab: E

     

    a) ERRADO - Salvo reprodução em cópias. Nesse caso, o interessado paga apenas a reprografia.

    b) ERRADO - É vedado ao órgão exigir motivo para disponibilizar a informação.

    c) ERRADO - O requerente tem o prazo de 10 dias para apresentar recurso, já o órgão, terá o prazo de 5 dias para decidir.

    d) ERRADO -  Art. 11 § 4° - Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.

    e) CERTO - Prescindir = Não precisar, não levar em conta a exposição das razões (motivos) do pedido, pois o indeferimento depende de configuração das hipóteses previstas em lei, como, por exemplo, de informação pessoal.  

  •  Prescindir = Não precisar

     Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisa Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar

  • Esse "prescindir" já tá malhado.

  •  Prescindir = Não precisar

     Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisa Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar Prescindir = Não precisar


ID
2534221
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Um cidadão apresentou requerimento de informações a uma agência reguladora, constituída sob a forma de autarquia especial. Pretendia receber dados e estudos sobre a apuração dos valores da tarifa imposta aos usuários de determinada rodovia durante a execução do correspondente contrato de concessão. Em resposta, seu requerimento foi indeferido, sob o argumento de que as informações teriam extraviado diante do término do prazo de execução contratual. Ao requerente

Alternativas
Comentários
  • c)

    é facultado requerer a abertura de sindicância para apuração do extravio das informações, para, inclusive, posterior responsabilização dos envolvidos.  

  • Acho que esta questão deveria estar no tópico de LAI, não deveria?

  • Lei 12 527 (Lei de Acesso a Informação):

     

    § 5o  Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da respectiva documentação. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • Quanto ao erro da letra b):

    Seria possível o MS, mas seria contra o servidor que negou o pedido, e não contra o dirigente da autarquia...

    HD não cabe no caso porque não se trata de matéria personalíssima.

    Qualquer erro, avisem : )

  • LEI 12.527/2011


    Art. 7º - O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 


    §5º - Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da respectiva documentação. 


    §6º - Verificada a hipótese prevista no §5º deste artigo, o responsável pela guarda da informação extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação. 


    GABARITO: C


ID
2534227
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


      A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

                                                     (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Conforme declaração de Chimamanda Adichie, o objetivo ao lançar seu novo livro é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas" ou seja ela quer esclarecer o contrário no livro dela

  • Letra (d)

     

    Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o texto: Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
2534233
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


      A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

                                                     (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Se as teses feministas estão em debate, muitos veem as teses feministas como extravagantes, não reconhecendo nas teses feministas o sentido amplamente democrático que os ativistas emprestam às teses feministas.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C 

    tinha marcado letra a pois pensei que a palavra "não" iria atrair o pronome

  • Uma forma simples de resolver esse tipo de questão:

     

    Casos de No(s), Na(s) - Quando o verbo termina com M, ÃO(s)

    Em frases com verbo transitivo direto

    Ex.: Eles emprestam o carro - Emprestam-no / Elas estudam o livro - Estudam-no

     

    Casos de Lhe(s) - Quando for um Verbo Transitivo Indireto ou Verbo Transitivo Direto e Indireto

    ... que os ativistas emprestam às teses feministas - Lhes emprestam / Falou sobre o concurso a ela - Falou-lhe

     

    Casos de Lo, La - Em frases cujos verbos terminam com R, S, Z

    É difícil decorar? Então criei a seguinte frase: o Rei Sobre a Zebra LoLa 

    Quero analisar esse caso - Analisá-lo / Consideramos louvável a sua atitude - Consideramo-la

     

    Eu sei que Deus está cuidando de cada detalhe.

    Bora pra frente minha gente!

     

     

     

  • Alexandre TST, mas por que o veem que termina com "M" não pegou o "-NA"?

  • Para matar a charada da questão: 1 - Identifique a transitividade dos verbos e a regência, 2 - Teste as subsituições dos objetos pelos pronomes e veja está correto. 

    1. Muitos veem = quem vê, vê algo. É um VTD. 

    2. Quem reconhece, reconhece algo em alguma coisa. É um VTI, exigindo a preposição 'EM'.

    3. Quem empresta, empresta algo a alguém. É um VTDI, exigindo a preposição 'A'. 

    c) X 

     

  • Alguém sabe o motivo do "não" não ter atraído o pronome? Obrigada.

  • Pq o "não" não atraiu o pronome ?

  • Colega Roger Sampaio, acredito que tenha se equivocado, pois o verbo reconhecer é transitivo direto (VTD) e não VTI como vc afirmou.

    quem reconhece, reconhece algo ou alguma coisa apenas.

    espero ter ajudado.

    obs: também não entendi o gabarito não ser a letra A.

    bons estudos 

  • Matheus Paulo, o "veem" não pegou o "na" porque o "muitos" atriu o pronome.

    Quanto ao nelas, entendi que não ficou "as reconhecendo" porque a frase não diz que "não reconhece as teses feministas", mas sim "não reconhece NAS teses feministas", esse "nas" dá a ideia que não reconhece dentro das teses feministas algo, não que não reconhece as teses feministas, por isso o "nelas" (formação do em+ela).

  • 1. Muitos veem = quem vê, vê algo. É um VTD!!

    É caso de No(s), Na(s) quando o verbo terminar com M, ÃO(s) (veem-nas)!!

    O problema da questão que a palavra "MUITOS" é uma palavra atrativa, puxando pra frente tendo que retirar o N para concordar com MUITOS - (Muito as veem)

    Sabendo disso de cara eliminaríamos: "B" "D" e "E"

     

    2. "...Não reconhecendo nas teses feministas...

    Os pronomes oblíquos: Ele(s), Ela(s) são aplicados se estiverem funcionando como complementos do verbo, neste casovirão precedidos de preposição - (Reconhecendo nelas)

    (N+ELAS) Sabendo disso de cara eliminaríamos: "A"

    Também será aplicada quando exercer a função de predicativo do sujeito, normalmente indicando pertencimento ou localização.

     

    3. "...que os ativistas emprestam às teses feministas."

    Quem empresta, empresta algo a alguém. Exige a preposição -  (lhes emprestam) 

     

    Na primeira eliminamos a "B" ,"D" e "E", na segunda a "A" e na terceira a "B" ,"D" e "E de novo!!

    Só resta a assertiva C como correta!!

    as veem − reconhecendo nelas − lhes emprestam 

     

     

  • LETRA C

    Atenção para o sentido do Texto
    ...não reconhecendo NAS(EM+A) teses feministas... -  Referente ao conteúdo, comparado com o discurso, das Teses Feministas(Reconhecendo NELAS)
    ...não reconhecendo AS teses feministas... - Negado, demonstranto total deconhecimento, Teses Feministas(as Reconhecendo)

  • Até onde sei, palavra negativa é um fator de atração proclise.

  • Pessoal dizendo que o verbo RECONHECER é VTI? 

     

    NÃO É!! RECONHECER É VERBO TRANSITIVO DIRETO!

  • só tem comentário bosta aqui viu...or ...

     

  • o verbo reconhecer é transitivo direto, logo está errado a preposição a.

  • Tenho medo desses comentários de Português do QC

  • Para resolver uma questão cujo objetivo é a substituição de palavras ou expressões por pronomes pessoais oblíquos, você precisa saber que há, entre esses pronomes:


    ·  (I) Emprego adequado, em relação à regência do verbo ao qual se ligam.

    ·  (II) Colocação adequada, em relação à posição referente ao verbo ao qual se ligam.


    Importante saber, no tocante ao item (I), que, gramaticalmente, os pronomes oblíquos são denominados “pronomes complementos", isso porque estes têm a função de completar o sentido dos verbos ou dos nomes aos quais se ligam. Assim, os oblíquos se diferenciam dos pronomes pessoais retos por serem esses últimos “pronomes sujeitos". Entre os pronomes de complementação, devemos atentar especificamente para os que são de terceira pessoa, pois o (s), a (s) e lhe (s) se comportam de formas diferentes a depender da regência do verbo: os dois primeiros (no singular ou no plural) serão sempre complementos verbais não preposicionados, logo estarão conectados a verbos que “pedem" complementos sem preposição, os quais, segundo a regência (processo de complementação) são classificados como transitivos diretos (VTDs); já o terceiro (no singular ou no plural) será sempre complemento verbal preposicionado, porque ligado a verbos transitivos indiretos (VTIs). Em síntese, usaremos sempre o (s) e a (s) como objetos diretos, pois serão complementos de VTDs; e lhe (s) como objetos indiretos, pois complementação VTIs.


    De posse das informações sobre o emprego adequado dos pronomes oblíquos de terceira pessoa, precisamos, ainda, saber como esses pronomes se posicionam corretamente em relação aos verbos. Para isso, devemos atentar para as regras fundamentais de COLOCAÇÃO PRONOMINAL, item (II).

    Segundo a gramática, existem três posições que os oblíquos átonos (os que não têm a vogal i, nem preposição) ocupam em relação aos verbos:

    (a)     Próclise: pronome antes do verbo

    (b)     Ênclise: pronome depois do verbo

    (c)     Mesóclise: pronome no meio do verbo.


    Para cada uma dessas colocações, há as chamadas regras fundamentais, que são as sempre presentes em questões de concurso em vestibulares. Vejamos a regra fundamental de cada caso:


    (a)       Próclise: sempre acontecerá quando, antes do verbo, houver uma palavra atrativa (que atrai o pronome oblíquo átono). Se tais palavras atraem o pronome oblíquo para perto delas, estando esses elementos antes do verbo, os oblíquos também estarão. São conhecidas como palavras de atração ou atrativas: pronomes demonstrativos, pronomes indefinidos, advérbios, conectivos subordinativos, pronomes relativos e palavras negativas.

    (b)       Ênclise: sempre acontecerá em início de frase e depois de pontuação. Nunca acontece com verbos no particípio.

    (c)       Mesóclise: sempre acontecerá com verbos no futuro do presente e no futuro do pretérito do modo indicativo.


    Feitas as recapitulações necessárias ao desenvolvimento da questão, retomemos as expressões que devem ser substituídas por pronomes oblíquos. Observemos que, só pela regência do verbo, já conseguimos eliminar algumas opções:


    - "muitos veem as teses feministas como extravagantes"

    O verbo “ver" é transitivo direto, logo se o seu complemento (“as teses feministas") for substituído por um pronome oblíquo átono de terceira pessoa, deve-se empregar AS, por fazer a substituição de uma expressão feminina plural, que é um objeto direto. Como antes de “veem", encontra-se o pronome indefinido MUITOS, que é palavra atrativa, a única possibilidade de colocação do oblíquo A é a próclise (muitos as veem). Por esta análise, já podemos eliminar as opções B, D e E.


    -"não reconhecendo nas teses feministas"

    Observe que o verbo “reconhecer" é transitivo direto e indireto, isto é, “pede" dois complementos, um sem preposição e outro com preposição, podendo estar assim acompanhado de um objeto direto (OD) e de um objeto indireto (OI). No exemplo em questão, note que “nas teses feministas" é o OI do verbo, pois quem reconhece “reconhece algo em alguém em ou em alguma coisa". Assim, a presença da preposição EM é obrigatória na substituição da expressão “nas teses feministas". Logo, se essa expressão será substituída por uma preposição EM + um pronome oblíquo, lembremos que o resultado dessa junção será um pronome oblíquo tônico, pois estes são sempre preposicionados ou identificados pela presença da vogal I em seu interior: a ele, a ela, mim, ti, por exemplo. Logo, não usaremos o oblíquo átono AS, mas sim a preposição Em + o pronome correspondente de terceira pessoa, de maneira que tenhamos EM + ELAS = NELAS. E, justamente por isso, o NÃO, mesmo sendo palavra atrativa, não atrairá o termo NELAS, visto que este é oblíquo tônico e as regras de colocação pronominal são específicas para os oblíquos átonos. Por este raciocínio, eliminamos a letra A.


    - "os ativistas emprestam às teses feministas"

    O verbo “emprestar" também é transitivo direto e indireto, com o seu OI iniciando-se pela preposição A, pois quem empresta “empresta algo a alguém". Bem sabemos que os OIS são substituídos pelo LHE, o qual, neste exemplo, varia para LHES, visto que substitui uma expressão plural. E, nesse caso, como não há palavra atrativa antes do verbo, o autor pode escolher tanto pela próclise quanto pela ênclise. A forma “lhes empresta" cabe, portanto, confirmando a leta C como resposta.


    Vejamos as opções:


    A)    as veem − as reconhecendo − lhes emprestam

     
    B) veem-nas − reconhecendo-lhes − as emprestam 


    C) as veem − reconhecendo nelas − lhes emprestam

     
    D) lhes veem − reconhecendo nelas − emprestam-nas


    E) veem elas − lhes reconhecendo − emprestam-nas 


    Resposta: C


    OBS: destaque para as opções D e E, nas quais se identificam o pronome oblíquo NAS. A título de esclarecimento, o erro no uso desse pronome é que NAS é variante do oblíquo átono AS, sempre objeto direto, como vimos. Porém, o pronome oblíquo ligado a “emprestar" deve substituir um objeto indireto que se inicia com preposição EM,  o que invalida tais opções.

  • ''Não reconhecendo'' NAS TESES FEMINISTAS (NELAS)

    Quem não reconhece, não reconhece algo (VTD). Reconhece onde? NAS TESES FEMINISTAS!

    Olhem todo o elemento grifado!

  • Nela está separado , não há próclise . Fiquei em dúvida tbm

ID
2534236
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

O autor do texto construiu-o de modo a

Alternativas
Comentários
  • Sabendo o significado da palavra esmaecer, acertava tranquilo a questão:

     

    Significado de Esmaecer

    verbo intransitivo

    Desbotar; deixar de possuir cor: as imagens do vídeo não esmaeciam.

    Enfraquecer; perder a força ou a intensidade: a doença esmaecia as lembranças de infância.

    Apagar; deixar de ter luz; ficar sem luminosidade: a luz do poste esmaecia lentamente.

    Desmaiar; ser alvo de tontura e fraqueza: foi esmaecendo e caiu.Etimologia (origem da palavra esmaecer): de esmaiar - iar + ecer.

     

    Sinônimos de Esmaecer

    Esmaecer é sinônimo de: esvaecer, desfalecer, desmaiar

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/esmaecer/

     

    GABARITO: LETRA C

  • LETRA C

     

    (...) então por que essa foto na primeira página? Essa violência (sugerir a violência de uma cena destacada) será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto (cujo impacto esmaecerá na passagem do tempo) que ela nos causou.

     

  • Todo mundo quer esquecer e viver com consciência tranquila. Então, vou lembrar de umas que eu não esqueci:

     

    - Mais de 100 jovens mortos na Boate Kiss;

     

    - Mortos do Charlie Hebdo e os mortos nos atentados a Paris;

     

    - Mortos no desastre na Vale do Rio Doce em Mariana - MG;

     

    - Mortos em Las Vegas;

     

    - Criança síria morta afogada na beira de uma praia;

     

    - Menina vietnamita nua, chorando e desperada durante a Guerra do Vietnã;

     

    - Presos torturados em Guntânamo.

     

    Existem outros milhares. Mundão não é fácil. Não vamos nem mencionar o Museu do Holocausto e as fotos das Ditaduras (comunistas ou capitalistas) e suas mortes não estão disponíveis.

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Gente concordo com o Luis Claudio não fala em manter o sentido.

    Fui pela seguinte lógica:

    A - viesse e constitua tá errado, deveria ser viesse e constituiria (erro correlação do tempos verbais)

    B - Certo

    C - segunda parte o velho e bom ONDE (fcc ama - identifica espaço fisico)

    D - outro erro de correlação dos tempos verbais consolide e houvesse (fiquei na dúvida, mas acho que houvesse deveria ficar HAJA)

    E - novamente o erro está no AONDE

     

    Como disse analisei dessa forma. Se houver algum erro me avisem. Português é uma matéria que estou evoluindo ainda e preciso aprender e muito.

  • Sinceramente, eu não acredito que a pessoa construa e publique um texto para ser esquecido... assim como, não se fez um texto apenas para "sugerir a violência de uma cena destacada, cujo impacto esmaecerá na passagem do tempo". É brincadeira!!

    Fala sério! Textos, artigos, livros são feitos para informar ou fazer as pessoas refletirem... prova de concurso da FCC é uma sacanagem!

    Fazer o que... errar aqui e tentar acertar na prova. Bons estudos!


ID
2534239
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

A razão específica da crítica dirigida à publicação destacada daquela foto está sugerida no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • INSÓLITO:

    que não é habitual; infrequente, raro, incomum, anormal.

  • Gabarito B 

     

  • Uma violência INSÓLITA é aquela que perturba nossa mente. Tira a leveza do nosso estado de espírito.

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Só eu que acho que o examinador da FCC não entendeu a mensagem do jornalista?

  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o texto: Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou.

    ? Uma violência insólita (=que não é habitual; infrequente, rara, incomum, anormal).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
2534242
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

Reescrevendo-se a frase Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou, começando agora por A foto de ontem, − deve seguir-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    erro da letra A onde só retoma lugar físico

    erro da letra B mudou o sentido 

    erro da letra C mudou o sentido

    erro da letra D cujo tem relação de posse e fica entre substantivos 

    me corrijam se estiver errada    BONS ESTUDOS

  • Erro da letra D: Quem se esquece, se esquece DE. 

    A foto (Da foto) de ontem, cujo impacto nos causou, imagino que já se esqueceu o leitor.

     

  • Tenho minhas dúvidas quanto a alternativa "e" vejamos:

    ....o leitor ja esqueceu a foto.....(voz atival)

    ....já esquecido pelo leitor..... (questão "e")

    Bom, como podemos observar há uma passagem da voz ativa para passiva, e na verdade não seria o correto que houvesse o verbo "ser" entre "já" e "esquecido" : .....foi esquecido pelo leitor......

     

    TENHO DITO!

  • O detalhe da frase é que o leitor se esqueceu tanto da foto como do impacto causado por ela.

    a) onde tanto impacto nos causou, imagino que o leitor a esqueceu. (Não foi apenas a foto que foi esquecida pela leitor)

    b) imagino que em seu impacto o leitor já o terá esquecido. (Não foi apenas o impacto que foi esquecido pelo leitor)

    c) imagino, terá sido seu impacto esquecido pelo leitor. (Não foi apenas o impacto que foi esquecido pelo leitor)

    d) cujo impacto nos causou, imagino que já se esqueceu o leitor. (Não foi apenas a foto que foi esquecida pela leitor)

    e) bem como nosso impacto diante dela, imagino já esquecidos pelo leitor.

  • Realmente, o Luis Claudio está correto.

     

    A letra D está ERRADA, porque usa SE ESQUECE que rege a preposição DE, o que não ocorre na alternativa.

     

    Além disso, o pronome CUJO, em regra, é usado entre dois substantivos (dominante e pertencido).

     

    Vida longa à república e à democracia, C.H.

  • Na alternativa D) o 'cujo' esta errado sim, apesar de estar entre substantivos não temos relação de posse entre eles.


ID
2534245
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Diante da foto de uma cena violenta]


      Pra que, meu Deus, uma foto dessas na primeira página do jornal? Posso falar, porque tenho vivido em jornal a vida toda: jornalista tem essa inclinação para o que é negativo. Há quem diga que é um traço mórbido.

      Se notícia é o inusitado, o que sai da banalidade e escapa ao lixo do cotidiano, então por que essa foto na primeira página? Essa violência será assim tão insólita? Imagino que o leitor já esqueceu a foto de ontem e o impacto que ela nos causou. Esquecer é um mecanismo confortável. E essencial. É o que nos permite continuar vivendo na santa paz de nossa consciência. Eu, por exemplo, quando dei com a foto, logo pensei com os meus botões: deve ser coisa de muito longe. Biafra, por exemplo. Você se lembra de Biafra?

      Nada a ver comigo. E decidi fugir da legenda.

(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.336/337)

Houve correta transposição de uma frase do texto para a voz passiva no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D 

    para transpor para a voz passiva o verbo tem que ser VTD ou VTDI

    ao transpor pra voz passiva a frase deve apresentar o ver SER + PARTICÍPIO

  • GABARITO LETRA D

     

     

     

    a) Trata-se de verbo transitivo indireto, assim não admite voz passiva.

    b) Continuou na voz ativa e mudou o sentido da frase.

    c) Trata-se de verbo transitivo indireito.

    d) CORRETA

    e) Verbo de ligação, não admite voz passiva.

     

     

  • VOZ PASSIVA ANALÍTICA - apresenta VTD ou VTDI,  haja vista que necessariamente deverá haver um objeto direto (sujeito paciente na voz passiva); SER + PARTICÍPIO.

  • Melhor bizu que aprendi para questões de voz passiva é: De 1 verbo passa para 2 verbos.

    esqueceu (1 verbo)  a foto de ontem = a foto de ontem já foi esquecida (2 verbos)

  • Sempre que pedir a VOZ PASSIVA, procure o VTD/VTDI pra agilizar e elimine as outras

  • VTD----> SER+PARTICÍPIO- PASSIVA ANALÍTICA 

  •  d) já esqueceu a foto de ontem = a foto de ontemfoi esquecida 

    Esqueceu o que? (VTD) A foto de ontem (OD) = a foto de ontem (OD se torna Sujeito) foi esquecida (verbo ser + partícipio)

  • FICAMOS NOS DEBATENDO E QUEBRANDO A CABEÇA COM QUESTÕES DESSE TIPO, PORÉM PERCEBO QUE 70% DOS ACERTOS ESTÃO NA CORRETA CONJUGAÇÃO DOS VERBOS !!! 

    O JEITO É ESTAR EM CONTATO COM OS TEMPOS E MODOS A TODO MOMENTO!

     

  • GABARITO: D

     

    BIZU:

    Verbos TER/HAVER são auxiliares de VOZ ATIVA.

    SER/ESTAR são auxiliares de VOZ PASSIVA.

     

    Bons estudos.

  • Vcs são top!!!!! Show de explicações

  • Bastaria saber que só pode passar para voz passiva VTD e VTDI... o resto é só pra encher linguiça! É chato, realmente, mas tem que se atentar ao enunciado!

    VI + VL e VTI ,não podem ser transpostos!

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.

    O trabalho é feito por ele.

    Obs. : o agente da passiva geralmente é acompanhado da preposição por, mas pode ocorrer a construção com a preposição de. Por exemplo:

    A casa ficou cercada de soldados.

    - Pode acontecer ainda que o agente da passiva não esteja explícito na frase. Por exemplo:

    A exposição será aberta amanhã.

    Voz Passiva Sintética

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    Abriram-se as inscrições para o concurso.

    Destruiu-se o velho prédio da escola.

    Obs.: o agente não costuma vir expresso na voz passiva sintética.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • PESSOAL, nesse tipo de questão, procurem por verbos transitivos diretos e DISCARTEM-OS.

    POIS A TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA SÓ É POSSÍVEL EM (VTD/VTDI).


ID
2534272
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 914/2002, o Conselho Diretor da ARTESP será composto por

Alternativas

ID
2745622
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: um usuário recebe o sinal de Internet no seu computador desktop através de um modem de banda larga que também é roteador wireless, ligado diretamente ao computador por um cabo ethernet. Apesar de todos os equipamentos serem atuais e terem sido instalados recentemente, em determinado momento a Internet para de funcionar e aparece um símbolo de falha no ícone da rede da barra de tarefas.

Um conjunto de possíveis problemas relacionados a esta situação e ações para resolvê-los é elencado abaixo.

I. O cabo ethernet de par trançado pode ter se desconectado ou ficado frouxo, em decorrência do usuário movimentar o gabinete ou o modem. É recomendável que o usuário verifique a conexão do cabo, tanto no modem quanto no gabinete do computador.

II. O modem pode não estar funcionando bem em decorrência, por exemplo, de sobrecarga no tráfego de informações. É recomendável que o usuário desligue o modem e ligue-o novamente após alguns segundos, para que ele seja reiniciado e o seu funcionamento normal seja restaurado.

III. O adaptador de rede pode estar desativado, o driver pode estar desatualizado ou a placa de rede pode estar danificada. É recomendável que o usuário atualize o driver do adaptador de rede, ative-o, caso esteja desativado, ou providencie a troca da placa de rede, caso esteja danificada.

IV. O cabo ethernet coaxial pode ter se rompido devido ao seu núcleo de alumínio ser bastante sensível, principalmente nas proximidades dos conectores RJ-35 usados para fazer a ligação ao modem e ao gabinete do computador. É recomendável que o usuário faça uma verificação visual para saber se o cabo está rompido.

São problemas e ações corretas que podem ser tomadas para tentar resolvê-los o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    Sobre a Letra D  :

    Um cabo coaxial consiste em um fio de cobre rígido que forma o núcleo, envolto por um material isolante que por sua vez é envolto em um condutor cilíndrico, freqüentemente na forma de uma malha entrelaçada. O condutor externo é coberto por uma capa plástica protetora, que evita o fenômeno da indução, causada por interferências elétricas ou magnéticas externas.

    Par Trançado

    Características

    Este cabo consiste em um par de fios elétricos de cobre ou aço recoberto de cobre (aumenta a resistência à tração). Os fios são recobertos de uma camada isolante, geralmente de plástico, e entrelaçados em forma de trança (de onde surgiu o seu nome). Este entrelaçamento é feito para se evitar a interferência eletromagnética entre cabos vizinhos e para aumentar a sua resistência. O conector utilizado é o RJ-45.

    http://www.nti.ufpb.br/~beti/pag-redes/cabos

  • Não entendi o Gabarito, pois o quesito III traz  "Apesar de todos os equipamentos serem atuais e terem sido instalados recentemente", assim na minha concepção excluiria o que diz "O adaptador de rede pode estar desativado, o driver pode estar desatualizado ou a placa de rede".

  • Questão letra A 

    Apesar da banca ter mencionado que os equipamentos são atuais, não significa dizer que os drivers então atualizados, qualquer dia pode surgir uma atualização nova. 

  • O cabo para ligação ethernet é o par trançado. Os conectores para part trançado são o RJ45 (permite a conexão de 8 fios) para rede de dados e, conector de RJ11 (permite a conexão de 4 fios) usado em telefonia.

    Assim, o item IV está incorreto.

  • O cabo par trançado é utlizado em telefonia e computadores. Utiliza o conector RJ45 e se divide em 2:

    - UTP = par trançado não blindado.

    - STP = par trançado blindado.

    O cabo coaxial é similar ao da antena de TV. Utiliza o conector BNC e se divide em 2:

    - Thinnet  cabo fino (10 base 2).

    - Thicknet = cabo grosso (10 base 5)

     

    "Mas como saber qual cabo devo usar?"

    A questão fala em equipamentos atuais, o cabo coaxial foi substituído pelo par trançado há pelo menos 15 anos!!! Então, não caia nessa pegadinha. 

     

     

     

     

  • (I) Correto. O Cabo de Par-Trançado pode ter sofrido algum problema em decorrência de movimentações. Caso você fique sem internet algum dia, recomendo que verifique esse cabo.

    (II) Correto. Se o modem estiver sofrendo com sobrecarga de recomendações, é realmente recomendável desligá-lo, esperar alguns segundos e religá-lo.

    (III) Correto. Adaptador de Rede é qualquer dispositivo que permita a conexão a uma rede. A Placa de Rede é um tipo de Adaptador de Rede. Dito isso, ambos podem estar danificados ou desativados, e o driver pode estar desatualizado. É recomendável verificar todas essas opções.

    (IV) Errado. O Cabo Ethernet Coaxial pode ter realmente se rompido, mas ele não possui um núcleo de alumínio, é de cobre. Ademais, ele utiliza conectores BNC (Cabos de Par Trançado utilizam conectores RJ-45 ou RJ-11).


    Gabarito: Letra A



    FONTE: Estratégia Concursos. Professores Diego Carvalho e Renato da Costa

  • Os caras cobram conhecimento de cabeamento de redes na prova de em regulação de transportes. Essa FCC não pega leve mesmo.

  • Não faz sentido o item III onde diz (parou de funcionar) se parou é porque estava funcionando certo? Pois bem se a placa de rede ou drive desatualizados é igual sem conexão! Desta forma não tem como haver conexão nem antes nem depois.

  • Não faz sentido o item III onde diz (parou de funcionar) se parou é porque estava funcionando certo? Pois bem se a placa de rede ou drive desatualizados é igual sem conexão! Desta forma não tem como haver conexão nem antes nem depois.

  • É só lembrar de todas as vezes que você ligou pra NET/Vivo/Oi porque a internet parou de funcionar e eles perguntaram:

    Já verificou se os cabos estão conectados?

    Já ligou e desligou o modem?

  • O fato da alernatina IV mencionar RJ 35 e nao o correto q é RJ45 dava para eliminar B, C E sobrando apenas alternativa A e D. gab A

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Rodrigo Pereira, o cabo mencionado na questão é o cabo coaxial, e para esse tipo de cabo usamos os conectores Rg59, Rg5 ou Rg6.

    O conector RJ-45 é usado para cabo par-trançado ou também conhecido como cabo crossover.

  • Itens I e II estão ok.

    Item IV está totalmente errado, ethernet coaxial foi novidade.

    Esse Item III cabe questionamento. A questão do driver desatualizado é ok, pode desatualizar a qualquer momento, mesmo com o equipamento sendo novo. Mas, a partir do momento que diz que havia conexão e que o "adaptador de rede" estava desativado, gera margem pra contestar.

    Gabarito: A.

    Bons estudos.


ID
3068311
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Escritora nigeriana elenca sugestões feministas para educar crianças


      A escritora nigeriana Chimamanda Adichie tornou-se uma das difusoras do movimento feminista desde seu discurso "Sejamos Todos Feministas", em 2015. Naquela época, Adichie já havia lançado quatro romances que a consagraram como expoente da literatura africana. Agora ela acaba de publicar o livro "Para Educar Crianças Feministas − Um Manifesto", em que propõe a ruptura do preconceito e da misoginia por meio da educação de novas gerações. No livro, ela acredita ter finalmente reunido o sumo de sua visão sobre a "doutrina".

      Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

      Se o tema consolida parte do público que se vê representada por suas reflexões, implica também uma perda. Ela recorda que, em um evento na Nigéria, um homem lhe disse que deixara de gostar de sua obra quando ela começou a falar de feminismo. "Há muita hostilidade à ideia de feminismo. O mundo é sexista e a misoginia é praticada tanto por homens quanto por mulheres", diz.

                              (Adaptado de: NOGUEIRA, Amanda. Folha de S. Paulo, 03/03/2017) 

Ao se referir à questão da injustiça de gênero (2° parágrafo), a escritora nigeriana associa essa injustiça

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto:  Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."

    ? O ato de banalização se refere exatamente a normalização de algo (=fazer com que algo seja enxergado como normal, comum).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3068356
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, especificamente no tocante à subconcessão, considere:


I. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, independentemente de autorização pelo poder concedente, uma vez que trata-se de direito inerente aos contratos de concessão.

II. A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência.

III. O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 8987

    Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. (Item I ERRADO)

    § 1o A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência. (Item II CERTO)

    § 2o O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão (Item III CERTO)

    bons estudos

  • Discordo do gabarito e explico o raciocínio:

    A Questão indaga sobre a subconcessão nos regimes de PERMISSÃO OU CONCESSÃO do serviço público.

    Lembrando que a Concessionária só pode ser eleita por licitação na modalidade concorrência, já a Permissão não exige um forma rígida de licitação, podendo ser modalidade diferente da concorrência.

    Dito isso, em razão do princípio da simetria das formas jurídicas, por óbvio para realizar a subconcessão, a Permissionária não está submetida a modalidade de licitação por concorrência sempre! Motivo pelo qual marquei a letra C).

    Reforça esse fundamento, a lição do Autor Marcelo Alexandrino, página 880, Direito Administrativo Descomplicado, em que ele diz: " As regras aplicáveis à subconcessão valem, também para as permissões de serviços públicos, por força do disposto no parágrafo único do art. 40 da Lei 8.987/1995. A nosso ver, somente a exigência de que a obrigatória licitação prévia à subconcessão ocorra na modalidade concorrência é que deve ser adaptada, porque as permissões, em tese, admitem licitação em outra modalidades".

  • QUERIDO DAVID,

    A SUA DISCORDÂNCIA E EXTENSA FUNDAMENTAÇÃO NÃO VALE DE NADA QUANDO COMPARADO AO TEXTO LITERAL DA LEI, AINDA MAIS TRATANDO-SE DE FCC.

    #PAS 

    Lei 8987

    Art. 26. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. (Item I ERRADO)

    § 1o A outorga de subconcessão será sempre precedida de concorrência. (Item II CERTO)

    § 2o O subconcessionário se sub-rogará todos os direitos e obrigações da subconcedente dentro dos limites da subconcessão (Item III CERTO)

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Jair Messias Bolsonário, por que, ao invés de criticar o comentário do colega, você não contribui com o seu conhecimento?

    Além disso, passar-se por outra pessoa é crime de falsidade ideológica. Acredito que todo mundo sabe disso.


ID
3068533
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 O direito de opinar


      As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se tornam públicas por meio da internet?

      Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao patamar de um valor universal.

      As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais.

                                                                 (MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito

Estabelece-se no texto, como seu tema essencial, uma relação íntima entre

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto: "Não será fácil para os legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras liberdades previstas numa ordem democrática."

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3068587
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2016, em português, instalado a partir do pacote Office 365 e em condições ideais,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    b) Não basta apenas informar o e-mail, mas sim também configurar as respectivas permissões de compartilhamento.

    Como compartilhar:

    Fonte: Suporte Office

    c) Os efeitos mencionados não necessariamente só podem ser acionados a partir das teclas de atalho.

    d) O disquete representando a função Salvar permanece o mesmo no Word 2016.

    e) Por padrão, não são criptografados.

  • O meu Word é o 2016 e nao existe essa opção com nome "Diga-me", aqui chama-se "O que você deseja fazer?"

  • Essa é uma questão que exige do candidato conhecimentos acerca do Word 2016.

    De acordo com a página de suporte da Microsoft, você notará uma caixa de texto na faixa de opções do Office 2016 que diz diga-me (Tell me) o que você deseja fazer. Esse é um campo de texto no qual você insere palavras ou frases relacionadas ao que deseja fazer e encontra rapidamente os recursos que pretende usar ou as ações que deseja realizar. Você também pode usar o Diga-me para encontrar ajuda sobre o que está procurando ou para usar a Pesquisa Inteligente para pesquisar ou definir o termo que você inseriu.



    Diante disso, teremos como resposta a alternativa A. Mas vamos comentar os demais itens da questão.

    b) (Errada) É preciso configurar devidamente as permissões de compartilhamento.

    c) (Errada) Os efeitos citados não foram restritos às teclas de atalho, já que, por exemplo, poderemos clicar no botão negrito ou itálico para aplicar esses recursos ao texto.

    d) (Errada) Não houve alteração em relação ao ícone disquete, que representa a função Salvar. 

    e) (Errada) Não são criptografados por padrão. 


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Diga-me (Tell me) o que você deseja fazer.

    É um campo de texto no qual você insere palavras ou frases 

    relacionadas ao que deseja fazer e encontra rapidamente os recursos que 

    pretende usar ou as ações que deseja realizar. Você também pode usar o 

    Diga-me para encontrar ajuda sobre o que está procurando ou para usar a 

    Pesquisa Inteligente para pesquisar ou definir o termo que você inseriu..

    b) (Errada) É preciso configurar devidamente as permissões de compartilhamento.

    c) (Errada) Os efeitos citados não foram restritos às teclas de atalho, já que, por exemplo, poderemos clicar no botão negrito ou itálico para aplicar esses recursos ao texto.

    d) (Errada) Não houve alteração em relação ao ícone disquete, que representa a função Salvar. 

    e) (Errada) Não são criptografados por padrão. 

    Resposta retirada do comentário professor Flavio Lima - QConcursos

  • O atalho do "diga-me" é ALT+G


ID
3068623
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No tocante ao Código de Ética da Administração Pública Estadual, considere:


I. O agente pode participar de seminários, congressos e eventos, desde que a remuneração, vantagens ou despesas de viagem sejam pagas por pessoa que, de forma direta ou indireta, possa ser beneficiada por ato ou decisão de sua competência funcional.

II. O agente da Administração não receberá presentes, salvo nos casos protocolares.

III. A Administração deverá manter registro de todas as reuniões e audiências, conferindo-lhes publicidade; havendo presença de particulares, deverão participar, sempre que possível, ao menos dois agentes públicos.

IV. Após deixar a Administração, o agente não deverá, pelo prazo de vinte e quatro meses, agir em benefício de pessoa física ou jurídica em matéria tratada em suas funções ou da qual detenha informações não divulgadas publicamente.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • QC e sua preguiça de classificar as questões corretamente.

  • I. O agente pode participar de seminários, congressos e eventos, desde que a remuneração, vantagens ou despesas de viagem sejam pagas por pessoa que, de forma direta ou indireta, possa ser beneficiada por ato ou decisão de sua competência funcional. (FALSO)

    II. O agente da Administração não receberá presentes, salvo nos casos protocolares. (VERDADEIRO)

    III. A Administração deverá manter registro de todas as reuniões e audiências, conferindo-lhes publicidade; havendo presença de particulares, deverão participar, sempre que possível, ao menos dois agentes públicos. (VERDADEIRO)

    IV. Após deixar a Administração, o agente não deverá, pelo prazo de vinte e quatro meses, agir em benefício de pessoa física ou jurídica em matéria tratada em suas funções ou da qual detenha informações não divulgadas publicamente. (FALSO)

    GABARITO D.


ID
3068632
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

O SBDC – Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é formado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica − CADE e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. O CADE por sua vez é constituído pelos seguintes órgãos: Tribunal Administrativo de Defesa Econômica; Superintendência-Geral; e Departamento de Estudos Econômicos. O Tribunal Administrativo de Defesa Econômica tem como membros um Presidente e

Alternativas
Comentários
  • Lei 12529/11 Art. 6o  O Tribunal Administrativo, órgão judicante, tem como membros 1 Presidente e 6 Conselheiros escolhidos dentre cidadãos com mais de 30 anos de idade, de notório saber jurídico ou econômico e reputação ilibada, nomeados pelo PR, depois de aprovados pelo SF.

    § 1o  O mandato do Presidente e dos Conselheiros é de 4 anos, não coincidentes, vedada a recondução.  

  • Composição do Tribunal Administrativo do CADE:

    - 1 Presidente.

    - 6 Conselheiros - escolhidos dentre cidadãos com: mais de 30 anos + notório saber jurídico ou econômico + reputação ilibada - nomeados pelo PR e aprovados pelo SF.

    Mandatos do Presidente e Conselheiros: 4 anos - não coincidentes - vedada a recondução.

  • Gabarito: B

    Lei 12. 529, Art. 6º O Tribunal Administrativo, órgão judicante, tem como membros um Presidente e seis Conselheiros escolhidos dentre cidadãos com mais de 30 (trinta) anos de idade, de notório saber jurídico ou econômico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal.

    § 1º O mandato do Presidente e dos Conselheiros é de 4 (quatro) anos, não coincidentes, vedada a recondução. 

  • Questão desatualizada!

    Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) foi extinta e duas novas secretarias foram criadas a partir do remanejamento de competências e cargos: a Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência; e a Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria, de acordo com o Decreto 9266/2018.

    Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria - Sefel sucedeu a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) em três eixos principais de atuação:  

    Formulação e execução da política fiscal, acompanhamento da evolução do gasto público e do impacto de políticas governamentais sobre indicadores sociais;

    Formulação e acompanhamento de políticas públicas no setor de energia; exercendo as competências relativas à promoção da concorrência; e 

    Governança de prêmios e sorteios, coordenando e executando a política e a regulação de loterias.

    Secretaria de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência (Seprac) é a sucessora da extinta Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) em advocacia da concorrência. Entre suas atribuições estão:

    a elaboração de estudos que analisam, do ponto de vista concorrencial, políticas públicas, autorregulações e atos normativos de interesse geral dos agentes econômicos, de consumidores ou usuários de serviços. 

    avaliação de propostas que tramitam no Congresso Nacional; de proposições de agências reguladoras; de avaliações solicitadas pelo Cade, pela Câmara de Comércio Exterior ou fóruns nos quais o Ministério da Fazenda participa; e 

    participação na qualidade de amicus curiae em processos administrativos e judiciais.