SóProvas



Prova IBFC - 2013 - PC-RJ - Oficial de Cartório


ID
1052137
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

O texto tem o Brasil como temática. Assinale a opção em que se faz uma análise correta sobre o poema de Sérgio Milliet.

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explique por que a E está errada...

  • A alternativa E está errada, pois o autor mostra uma visão realista do Brasil, sem fantasiar as características do país.

  • Apesar de ter acertado a questão, fiquei em dúvida. Será que em 1972 São Paulo tinha o "coração calmo"? Matas despovoadas, praias sem pescadores...Quando estava lendo o texto tive a nítida sensação de que ele falava de outro Brasil. Marquei a B mas fiquei com um pé atrás quando a questão cita que "...parta de uma visão mais REALISTA." Se alguém puder esclarecer...

  • b) Embora parta de uma visão mais realista, o autor mostra-se otimista em relação à pátria.

  • ele fala de secas e praias sem pescadores querendo ilustrar o atraso que ainda temos... por isso o texto não é por todo idealizado. ..

  • Eu sei que isso daqui não é fórum de discutir poesia, mas me permitam a transgressão:

    Esse modernismo de araque importado da Europa pela classe média brasileira é patético.

    Quanto a questão, a letra E está errada pq ele só idealiza o sul e o sudeste. Dá até pra discutir que que "florestas despovoadas" e "praias sem pescadores" foi relativamente idealizado também mas o "nordeste de secas" já descaracteriza a "total idealização".


ID
1052140
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

É recorrente, no poema, a construção “É preciso”, sempre relacionada a uma outra oração. Sobre essa outra oração, é correto afirmar que se trata de:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. É preciso isso! Oração subordinada substantiva. Quando a outra oração puder ser substituída pelo pronome isso, ela será subordinada substantiva.

  • c) uma oração subordinada substantiva.


  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva reduzida de  Infinitivo.

  • Letra C)

    A oração é Oração Subordinada Substantiva pois inicia com:

    "Verbo de ligação + predicativo + oração Subordinada Substantiva."

    ex: É preciso ter fé nesse Brasil.

      

  • se alguem puder ser mais claro nesta resposta...pois mesmo com os esforços dos colegas nao entendi...achei que a resposta era oraçao coordenada assindetica, pois nao vi a conjunçao integrante.


  • é que a frase se encontra na forma reduzida "É preciso ter fé nesse Brasil" TER = VERBO NO INFINITIVO


    a frase completa seria: "É preciso que se tenha fé nesse Brasil" 

    QUE (não pode ser substituido por o qual, a qual) é conjunção integrante

    É preciso ISSO  = oração subordinada substantiva

    o que é preciso? Que se tenha fé nesse brasil = sujeito

    então a frase original é uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA REDUZIDA DE INFINITIVO

  • Ou Rômulo, coordenada não poderia ser pois a segunda oração é subordinada a primeira, daí já se descarta as coordenadas.

  • Colegas, gostaria que me ajudassem, se possível. Eu fiquei confusa se era Oração Subordinada Substantiva Subjetiva ou Oração Subordinada Substantiva Predicativa (já que já presença de verbo de ligação). Vocês poderiam me ajudar?

    Obrigada!!!! Bons estudos!!

  • Acredito ser O.S.Subst. Subjetiva: Uma dica bem retardada: os substantivos são infinitos, existem milhares de substantivos no mundo...infinitos...


    As O. S. Substantivas só podem ser reduzidas de INFINITIVO, porque os substantivos são INFINITOS....

    Agora vamos "desreduzir": É preciso que tenha fé nesse Brasil.




  • uma oração subordinada substantiva.

  • São orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo. Nas suas formas desenvolvidas, seriam escritas da seguinte forma:

    é preciso que se tenha fé nesse Brasil; é preciso que se tenha fé; é preciso que se tenha caridade e que se tenha carinho etc.


  • Das questões que ja fiz de portugues.. 99% delas que continha " É preciso..> é uma oração subordinada substativa subjetiva !

  • É preciso que...

    Isso é preciso. - Sempre que puder trocar a conjunção Que por Isso, trata-se de conjunção Integrante resultando em oração subordinada substantiva.
  • Professora Isabel sempre explicando muito bem! 

  •  c)uma oração subordinada substantiva.

    É preciso ter caridade e ter carinho. O que precisa?  ter caridade e ter carinho.

    Ordem normal (S-V-O):

    Ter caridade e ter carinho é preciso.

  • É PRECISO ISTO

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA.

  • Tratam-se de orações subordinadas substantivas subjetivas reduzidas de infinitivo.

     

    Subjetiva = tem função de sujeito

     

    Reduzida de infinitivo = Conjunção implícita e verbo no infinitivo

     

    Ex: Oração desenvolvida = É preciso que tenha fé nesse Brasil.      (Note que há conjunção subordinativa integrante "que")

         

          Oração reduzida de infinitivo = É preciso ter fé nesse Brasil.       (Conjunção implícita e verbo no infinitivo = reduzida de infinitio)

  • Ex:  É preciso ter fé nesse Brasil = É preciso isso = Isso é precisooração subordinada substantiva SUBJETIVA.

    "É" = Verbo de ligação

  • É preciso [ISTO]

    O "isto" é sujeito, tornando a oração em subordinada substantiva subjetiva, ou mais conhecida como sujeito oracional.

    Gab: C


ID
1052143
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

Nos versos “A esperança vem do sul” e “Vem de mansinho”, um mesmo verbo relaciona-se com termos distintos. Sobre a análise sintático-semântica desses dois termos destacados, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Do sul"  é adjunto adverbial de lugar, já "de mansinho" é adjunto adverbial de modo.

  • Gabarito letra C.

    Adjunto Adverbial

    É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. 


  • Gabarito letra "d"


    Do sul=é adjunto adverbial de lugar.

    de mansinho=adjunto adverbial de modo.

  • "Do sul"  é adjunto adverbial de lugar, já "de mansinho" é adjunto adverbial de modo.

  • Não entendi essa questão, o bervo Vir, precisa de preposição, QUEM VEM, VEM DE ALGUM LUGAR.. no caso DO SUL

    marquei como obj Ind

    alguém pode me ajudar? 

  • Verbo ir é intransitivo e não precisa de complemento, geralmente vem acompanhado do adjunto adverbial.

  • O verbo só tem trânsito se tiver alvo e lugar não é alvo. Alvo é coisa/ser. Sendo assim, vem é VTI. Do sul é adjunto adverbial de lugar e de mansinho adjunto adverbial de modo, a forma como vem.

  • A questão ainda deu uma dica, se a A tivesse certa a E também estaria então só podia ser a letra D.

  • VEM é conjugação do verbo IR, este é verbo intransitivo e por isso não pode ter objeto direto nem indireto.

  • Só uma correção: VEM é conjugação do verbo VIR e não do verbo IR.

     

    http://www.conjuga-me.net/verbo-ir

    http://www.conjuga-me.net/verbo-vir

  • : adjunto adverbial de lugar;

    : adjunto adverbial de modo;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Verbo IR é intransitivo, logo não precisa de complemento.

    Se um verbo não precisa de complemento, não há de se falar em Objeto, seja ele direto ou indireto.

    Assim: "Do sul" é adjunto adverbial de lugar, já "de mansinho" é adjunto adverbial de modo.

    GAB: D


ID
1052146
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

A linguagem figurada é uma importante ferramenta na construção de sentidos nos textos. Considerando o contexto em que estão inseridos, nos versos “Vem de mansinho” e “do coração calmo de São Paulo”, temos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Prosopópeia: atribui características humanas a seres inanimados. Ex: O céu está mostrando sua face mais bela.

    Esperança: ser inanimado

    Vem de mansinho: atitude humana

    Metonímia: substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca. Ex: Li Jô Soares dezenas de vezes.



  • d) prosopopeia e metáfora

  •  “Vem de mansinho” e “do coração calmo de São Paulo”

     D) prosopopeia e metáfora

    Prosopopeia: consiste em atribuir características humanas a outros seres

    Metáfora: consiste em atribuir a uma palavra característica de outra, em função de uma analogia estabelecida de forma bem subjetiva.  

  • Dá para confundir "do coração calmo de São Paulo" com uma ironia em vez de metáfora, já que São Paulo não tem nada de calmo... pois é uma cidade muito agitada.

  • Eu acabei indo nessa de que São Paulo não tem nada de calmo. 

  • Essa questão está muito confusa. Primeiro que a expressão coração calmo de São Paulo não traz nenhuma relação de semelhança entre os dois para que seja METÁFORA.  E  acho que a PROSOPOPEIA corresponde melhor com essa expressão do que a Metáfora, pois, São Paulo não tem coração, ocorrendo assim  a transformação de algo no caso a cidade de SP em pessoa.

    Se alguém achar o contrário por favor me explique. 

  • Gabarito D

    Ambas são figuras de pensamento:

    Prosopopeia - Também chamada de personificação, é a atribuição de características humanas a seres não humanos, inanimados, imaginários ou irracionais. - Na frase a palavra manso é comportamento típico de animais.

    Metáfora - Apresenta uma palavra utilizada em sentido figurado, fora da acepção real: Coração calmo de São Paulo

  • Dava para ''matar''a questão quando ela diz : '' Considerando o contexto em que estão inseridos, nos versos'' , no caso teríamos que retomar o verso e ler a parte em que diz ''A esperança vem do sul 
    Vem de mansinho '' -- > No caso, como a esperança viria do sul? ( Dando vida a um ser inanimado), portanto, Prosopopeia restando apenas a letra ''D''. 

  • o poema e da dec de 70, por isso acho q faz referencia a uma sao paulo de coracao calmo...


  • o segundo trecho me deixou confusa, mas acertei por conta do primeiro trecho que eu tinha certeza.
    letra D


  • Prosopópeia: atribui características humanas a seres inanimados.

     mansinho: atitude humana (ok)

    vem de: coisa?????????? desde quando vem é ser inanimado???

  • um felino quando esta se preparando para atacar sua presa tambem chega de mansinho. a lingua portuguesa e muito complexa.

  • Exatamente o que pensei, Natanael Silva! Discordo desse último verso! A prof. até ficou enrolada ao explicar!

  • "coração calmo de São Paulo" ou "o mar de inteligência de Dilma"

    A ironia, nesses casos, precede a metáfora.

    "do coração acelerado de São Paulo" nos traria, nesse caso, uma metáfora adequada.

    RECURSO! 

     

  • Pessoal, para acertar este tipo de questão é necessário ler o texto todo, atentamente. Se preciso, duas vezes. E, também é importante lembrar que a banca – qualquer que seja – fará o possível para nos confundir.


    O gabarito é D, e faz sentido.
     

    Vamos analisar os termos.

    Esperança vem de mansinho:  “vem de mansinho” é um termo que atribuímos a seres animados. A esperança é um sentimento, não um ser animado. Portanto, sem sombra de dúvidas, prosopopeia.

    Do coração calmo de São Paulo: Ao ler o texto, podemos entender duas coisas 1) entendemos que o autor se refere à região sul do estado, sendo esta a região calma, ou, 2) entendemos que a parte calma do estado é aquela que trará a esperança. Ele não está se referindo aos grandes centros comerciais da cidade de São Paulo. Portanto, não cabe a ironia. Para essa figura, fiquei na dúvida entre metáfora e prosopopeia. Mas, pela eliminação, só poderia ser correta a questão D, já que é a única com a primeira opção sendo prosopopeia (para esperança vem de mansinho) e as demais (ironia, metonímia e eufemismo) não caberiam na segunda opção.

    Fé em Deus e bons estudos.

  • GAB.: D

    __________________________________________________________________________________________________

     

    Quanto à primeira não tive dúvidas - "A esperança vem do sul. Vem de mansinho." Esperança aqui pode ser entendida como um ser inanimado, por tanto, não poderia praticar a ação de vir, ou seja, PROSOPOPEIA.

    Só aí já dar para acertar a questão por eliminação.

     

    Quanto à segunda - "A esperança vem do sul do coração calmo de São Paulo." Antes de mais nada é preciso observar que o texto é de 1972, os tempos eram outros, São Paulo também. Mas voltando a questão: a esperança vem do sul, de um coração calmo COMO o de São Paulo, complementando, um coração calmo que não sofria de seca como o norte, que não era apenas mata. Sendo assim, METÁFORA.

     

    Entendi mais ou menos assim.

     

    ______________________________________________________________________________________________________________

     

     

  • A esperança vem do sul vem de mansinho = prosopopéia, pois atribui um fato humano (vir de mansinho) a um ente abstrato (esperança)

    A esperança vem do sul vem do coração calmo de São Paulo = metáfora, pois São Paulo não tem um coração de verdade. É uma metáfora para se referir à cidade de São Paulo.

     

    Portanto, letra D.

  •  

    Essa é definição que tenho de  ProsopopeiaRepresentam figuras de linguagem capazes de atribuir a seres irracionais ou a objetos inanimados, ações, qualidades e sentimentos que são próprios dos seres humanos. Portanto esperança não é nem um ser irracional nem um objeto inanimado. A colega falou que Cássia bo comentario abaixo falou que os entes abstratos também estão inclusos, poderia citar referência?

  • Prosopopéia - figura caracterizada pela atribuição de uma propriedade de um ser vivo, ser humano ou animal a um ser abstrato ou concreto. 

    Metáfora - é uma especie de comparação abreviada em que o conector não aparece. A metáfora aproxima duas realidades distintas. 

  • Metáfora é uma comparação sem usar o termo comparador "como"
  • "... do coração calmo de São Paulo". Eu pensei que esse trecho fosse uma ironia!

  • Letra D

  • "Considerando o contexto em que estão inseridos"


ID
1052149
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

As reticências empregadas, no último verso, cumprem a seguinte função:

Alternativas
Comentários
  • suspender a ideia promovendo uma reflexão no leitor.

  • O uso de reticências devem ser utilizadas para :

    Indicar uma interrupção de um pensamento;

    Ex: Hoje não irei estudar porque.....

    Indicar uma ideia de continuidade

    Ex: Talvez os filhos dos nossos filhos...... dos nossos filhos tenham um mundo melhor.

    Também pode indicar uma ideia de ironia.

    Ex: Os políticos são certamente cidadãos muito honestos......

  •  reticências são três pontos e não uma meia dúzia...

  • Resposta: E


    Reticências ( ... )

    As reticências marcam uma suspensão da frase, devido, muitas vezes a elementos de natureza emocional. Empregam-se:

    - Para indicar continuidade de uma ação ou fato.

    Por Exemplo:

    O tempo passa...

    - Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.

    Por Exemplo:

    Vim até aqui achando que...

    - Para representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada.

    Exemplos:

    "Vamos jantar amanhã?
    – Vamos...Não...Pois vamos."
    Não quero sobremesa...porque...porque não estou com vontade.

    - Para realçar uma palavra ou expressão.

    Por Exemplo:

    Não há motivo para tanto...mistério.

    - Para realizar citações incompletas.

    Por Exemplo:

    O professor pediu que considerássemos esta passagem do hino brasileiro:
    "Deitado eternamente em berço esplêndido..."

    - Para deixar o sentido da frase em aberto, permitindo uma interpretação pessoal do leitor.

    Por Exemplo:

    "Estou certo, disse ele, piscando o olho, que dentro de um ano a vocação eclesiástica do nosso Bentinho se manifesta clara e decisiva. Há de dar um padre de mão-cheia. Também, se não vier em um ano..." (Machado de Assis)

  • Já percebi que a IBFC gosta muito de perguntar sobre ESSA IDEIA DE REFLEXÃO, colocando reticências..

    É bom se ligar nisso ;)

  • errei pela terceira vez. um dia, acertarei!
  • questão fácil

    nem li o texto, porém, só pelo enunciado da questão me veio a mente essa alternativa, quando olhei as alternativas tive ceteza!!! IBFC sendo IBFC

  • tem q pensar igual o examinador
  • GABARITO: LETRA E

    As reticências são usadas nos seguintes casos: 

    1. Para interromper um pensamento de forma que o leitor subentenda o que seria enunciado ou imagine.

    2. Para indicar hesitações comuns na oralidade.

    3. Em trechos suprimidos de um texto.

    4. Para transmitir mais emoção e subjetividade para quem lê.

    FONTE: QC


ID
1052152
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

No verso “perdoar o ódio que nos cerca”, a regência do verbo “perdoar” está sendo empregada corretamente. Assinale a opção que apresenta um erro quanto à regência desse mesmo verbo.

Alternativas
Comentários
  • O verbo “perdoar” rege a preposição “a” se o complemento é pessoa: “Se o Grêmio ganhasse, a torcida gremista não perdoaria aos jogadores de seu clube”. 

    Quando o complemento não é pessoa, “perdoar” é transitivo direto: “Ele perdoou a dívida do amigo”.

  • Os verbos pagar, perdoar, dever e agradecer

    a) Serão transitivos diretos quando têm como complemento uma palavra que indique uma coisa.

    Ex.: Paguei o livro.


    b) Serão transitivos indiretos quando têm como complemento uma palavra que indique uma pessoa.

    Ex.: Paguei ao vendedor.


    c) Serão transitivos diretos e indiretos quando têm como complementos palavras que indiquem coisa e pessoa.

    Ex.: Paguei o livro ao comerciante.

    Fonte: Gramática Objetiva. Filemon Félix de Moraes.

  • Mais uma dúvida solucionada... rs


  • USANDO SEU EXEMPLO PRA FICAR MAIS CLARO, caro Amigo

    O verbo “perdoar” rege a preposição “a” se o complemento é pessoa: “Se o Grêmio perdesse, a torcida gremista não perdoaria os jogadores de sua derrota”. 

    objeto direto + objeto indireto,


    no caso da alternativa (E) houve 2 objeto indireto

    Não é comum perdoarem os desvios de conduta

  • "Perdoar" é transitivo indireto quando o complemento é pessoa: Perdoai aos pecadores, Perdoou ao pai, Não perdoarei aos políticos desonestos.
    Se o complemento for coisa, "perdoar" será transitivo direto. Exemplo: 
    O banco perdoou a dívida de Tânia. 
    Então, resposta certa é a alternativa E
  • perdoar coisa=VTD

    perdoar pessoa=VTI com preposição "a"

    e) desvios de conduta é coisa, ou seja, objeto direto sem preposição. Questão errada!

  • A alternativa D também não está errada?

    Temos a crase corretamente empregada antes de minha melhor amiga. Porém, a coisa perdoada deve ser Objeto Direto. Na frase, temos a preposição "pela". Ou seja, "pela mentira" é Objeto Indireto. Estou errado?  

  • Muito simples. É só entender o raciocínio!

    PERDOAR:

    A) Transitivo direto: quando o objeto for COISA (Perdoar o q?)

    Ex.: Perdoar as suas ofensas.

    B) Transitivo indireto: quando o objeto for PESSOA (Perdoar quem?)

    Ex1.: A mulher perdoou AO marido.

    Ex2.: "Perdoa A este mísero, como perdoaste AOS algozes que te crucificaram" (Alexandre Herculano)

    C) Transitivo direto e indireto: objeto = coisa + pessoa

    Ex.: Ele perdoou os erros AOS filhos.

    Bons estudos!

  • Pois é Lucas, acho que a letra (d) também está errada. 

    Perdoei à minha melhor amiga pela mentira. - São dois objetos indiretos na frase? Isto é um erro. Se tem crase ali é poque tem uma preposição (a).Ddeveria ser apenas " a minha melhor amiga - obj. direto" e "pela mentira - obj. indireto".

    Alguém sabe explicar o porquê da letra D ser considerada certa?

  • Acredito que a explicação seja a seguinte quanto à letra "d":

    Verbo perdoar: no caso específico é VTI, pois se refere à pessoa = "minha melhor amiga"

    "pela mentira": não é OI, mas sim adjunto adverbial

    Além disso, antes de pronome possessivo feminino singular é possível haver crase (Caso de crase facultativa).





  • Regência do Verbo Perdoar ele segue a mesma regência do verbo COMUNICAR e PAGAR

    Exemplo.: Perdoei o débito ao Carlos.

    OBS: neste exemplo o O.D é o débito que é classificado como COISA,já o O.I é ao Carlos classificado como PESSOA.

    Devemos prestar bastante atenção porque pode ocorrer a inversão sintática da frase.

    Exemplo.: Perdoai ao Carlos o débito,sendo assim,a frase encontra-se correta!

    Força e Fé!

  • Regência do Verbo Perdoar:

    perdoar "coisa" - VTD -  sem preposição
    perdoar "pessoa" - VTI - com preposição: a


  • ótima explicação da professora!

  • Vamos lá pessoal,

     a) O pai perdoou o delito da filha. Perdoou (VTDI) o delito (OD) da filha (OI)

     b) Não perdoaram aos meninos infratores. PEGADINHA CONSTANTE. O verbo perdoar pessoas exige a preposição "a". Veja a letra "E", não perdouo pessoa, mas atitude.

     c) Perdoem (VTDI) os desvios gramaticais(OD) dos artistas (OI).

     d) Perdoei à minha melhor amiga pela mentira. É um caso de crase facultativo antes de pronome possessivo no singular

     e) Não é comum perdoarem aos desvios de conduta. Apenas perdoar pessoas exige a preposição "A" ERRADO

  • Espero que o desvio de conduta aceite o perdão hahahahahaha

  • Gabarito E

  • Gabarito: E

    PERDOAR (serve para o verbo PAGAR também):

    VTD - quando for "coisa"
    VTI - quando for "a alguém"

    E) Não é comum perdoarem aos desvios de conduta.
    "Desvios de conduta" = "coisa", logo, dispensa preposição.

  • AGRADECER, PERDOAR, PAGAR POSSUEM AS MESMAS REGÊNCIAS:

    PERDOEI O FAVOR AO AMIGO

    PERDOEI O FAVOR

    PERDOEI A ELE.

  • PESSOA -> VTI

    COISA -> VTD

  • Verbo Pagar ou Perdoar --> COISA = VTD    ,      PESSOA = VTI               ,  COISA e Pessoa = VTDI

  • Gab: letra E

    a) O pai perdoou o delito da filha. (Perdoar é  VTD quando o objeto é coisa)

     b) Não perdoaram aos meninos infratores. ( Perdoar é VTI quando o objeto é pessoa)

     c) Perdoem os desvios gramaticais dos artistas.(Perdoar é  VTD quando o objeto é coisa)

     d) Perdoei à minha melhor amiga pela mentira.  ( Perdoar é VTI quando o objeto é pessoa)

     e) Não é comum perdoarem aos desvios de conduta.(Perdoar é  VTD quando o objeto é coisa. O correto seria ...perdoarem os desvios de conduta

  • Perdoar ; para coisa v.t.d

    Perdoar ; para pessoa v.t.i

    gabarito: letra E

    A questão pede a alternativa que apresenta erro de regência.

    prof: Alexandre soares

  • VERBOS - PERDOAR, PAGAR E AGRADECER - SE FOR A COISAS VTD , SE FOR A PESSOA VTI !!!


ID
1052155
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fé - Esperança - Caridade
         (Sérgio Milliet)

É preciso ter fé nesse Brasil
nesse pau-brasil
nessas matas despovoadas
nessas praias sem pescadores
É preciso ter fé
Nesse norte de secas
e de literatura
A esperança vem do sul
Vem de mansinho
contagiosa e sutil
vem no café que produzimos
vem nas indústrias que criamos
A esperança vem do sul
do coração calmo de São Paulo
É preciso ter caridade
e ter carinho
perdoar o ódio que nos cerca
que nos veste
e trabalhar para os irmãos pobres...
(Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)

A noção de falta está presente no terceiro e quarto versos do poema de Milliet. Contudo, ela não se manifesta, linguisticamente, da mesma forma. Isso porque:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, está certa.

    Sintagma é uma unidade formada por um ou várias palavras que , juntas,

    desempenham uma função sintática na frase.

    Essas unidades se combinam em conjunto em torno de um núcleo.

    Esse conjunto ( sintagma ) é que desempenha uma função na frase.


  • Sintagma é uma unidade sintática composta de um ou mais vocábulos que forma orações. Na língua portuguesa, existem sintagmas verbais e os nominais, de acordo com o núcleo do sintagma

  • (a) CORRETA
    (b) a noção de falta não está no radical, mas sim no prefixo
    (c) ocorre processo de prefixação
    (d) sem é preposição
    (e) os substantivos - praia e pescadores -, sozinhos, não dão ideia de falta

  • Pois bem, complementando, com todo o respeito aos colegas que contribuíram, porém suas explicações não me clarearam, então lá vai explicação que achei para o tal sintagma (que nunca tinha ouvido falar).

    Neste caso, considera-se que a frase é formadas por sintagmas, ou seja, por segmentos que indicam uma relação de dependência uns dos outros. Nessa relação de dependência, temos um elemento determinante (subordinado) e outrodeterminado. Cada um destes elementos constitui um sintagma.

    Sendo assim, em qualquer enunciado, as palavras ligam-se formando sintagmas, e estes sintagmas possuem uma relação de dependência com os demais.

    Cada sintagma também possui um núcleo, que indicará de que tipo de sintagma se trata: se o núcleo for um verbo, o sintagma será verbal, se o núcleo for um nome o sintagma será nominal.

    • Sintagma Nominal: é formado por um nome (núcleo) e seus determinantes que podem ser adjuntos adnominais ou orações adjetivas. Na Oração pode assumir a função de sujeito ou de complemento verbal.
    • Sintagma Verbal: é formado pelo verbo (núcleo do sintagma) seguido ou não do sintagma preposicional (objeto indireto), do sintagma nominal (objeto direto), do sintagma adverbial (adjunto adverbial ou do sintagma adjetivo (predicativo).

    Os sintagmas verbal e nominal são os básicos presentes em uma frase, mas além deles podemos também encontrar:

    • Sintagma Adjetival: na frase pode assumir a função de adjunto adnominal, predicativo ou complemento nominal, e tem como núcleo um adjetivo.
    • Sintagma Adverbial: na frase assume a função de adjunto adverbial, e tem como núcleo um advérbio.
    • Sintagma Preposicional: ocorre mais comumente nas funções de complemento nominal ou de objeto indireto, mas pode ocorrer em qualquer outra função desde que seja iniciada por uma locução prepositiva. Tem como núcleo uma preposição.

    Exemplos de enunciados (os núcleos estão em negrito)

    a)  As verdadeiras amizades nunca morrem.

    • As verdadeiras amizades – sintagma nominal
    • As verdadeiras – sintagma adjetival
    • Nunca morrem – sintagma verbal
    • Nunca – sintagma adverbial

    b)  Todos acompanhavam silenciosamente a romaria pela cidade.

    • Todos – sintagma nominal
    • acompanhavam silenciosamente a romaria  - sintagma verbal
    • silenciosamente – sintagma adverbial
    • romaria – sintagma nominal
    • pela cidade – sintagma preposicional

    c)  A espécie daquela árvore corre risco de extinção.

    • espécie daquela árvore – sintagma nominal
    • Daquela árvore – sintagma preposicional
    • corre risco de extinção – sintagma verbal
    • Risco de extinção – sintagma nominal
    • De extinção – sintagma preposicionado
    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/sintagma/
     

  • Pessoal, vcs falaram do significado de sintagma, porém a questão diz que é introduzido por uma PREPOSIÇÃO.  A palavra NESSAS, até onde sei, é pronome. Além disso, não expressa a ideia de falta.Por esta razão, não concordo com o gabarito.Se alguém puder me esclarecer, agradeço.

  • ana cleire , a preposição é SEM.

  • Pra quem esqueceu como contar os versos igual a mim.

    Verso é considerado cada linha de um poema. Pode ser apresentada como uma palavra ou segmento de palavras com um tipo de rítmica. Ocorre em sílabas longas ou breves (versos métricos), de acordo com o número de sílabas (versos silábicos), segundo a acentuação (versos rítmicos).

    “Quem é esse viajante } VERSO
    Quem é esse menestrel
    Que espalha esperança
    E transforma sal em mel?”

    (Milton Nascimento)

    http://www.infoescola.com/literatura/versos-rimas-estrofes/

  • Preposição por atração.

  • (a) CORRETA
    (b) a noção de falta não está no radical, mas sim no prefixo
    (c) ocorre processo de prefixação
    (d) sem é preposição
    (e) os substantivos - praia e pescadores -, sozinhos, não dão ideia de falta

  • Nunca mais reclamo do CESPE, da FGV e da FCC. xD

  • Cada sintagma também possui um núcleo, que indicará de que tipo de sintagma se trata: se o núcleo for um verbo, o sintagma será verbal, se o núcleo for um nome o sintagma será nominal.

    Os sintagmas verbal e nominal são os básicos presentes em uma frase, mas além deles podemos também encontrar:

    Exemplos de enunciados (os núcleos estão em negrito)

    a) As verdadeiras amizades nunca morrem.

    b) Todos acompanhavam silenciosamente a romaria pela cidade.

    c) A espécie daquela árvore corre risco de extinção.

  • nessas praias sem pescadores

    ("sem" e "com") são preposições.

    Sintagma é o conjunto de palavras subordinadas aos núcleos das orações. Como toda oração é formada pelo sujeito + predicado, o estudo do sintagma é uma análise do sentido e da função das palavras que acompanham justamente o núcleo desse sujeito e o núcleo desse predicado.

    Fonte:https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/An%C3%A1lise_sint%C3%A1tica/Sintagma#:~:text=Sintagma%20%C3%A9%20o%20conjunto%20de,e%20o%20n%C3%BAcleo%20desse%20predicado.

    Bons estudos

  • SENTIDO DE FALTA:

    3º verso: nessas matas despovoadas : PREFIXO DES-

    4º verso: nessas praias sem pescadores: PREPOSIÇAO SEM

    Sintagma é uma unidade formada por um ou várias palavras que , juntas, desempenham uma função sintática na frase.

  • E eu que não sabia quais eram os 3º e 4º versos kkkk


ID
1052158
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os versos abaixo para responder às questões 20 e 21 seguintes.

I. “A esperança vem do sul”
II. “vem no café que produzimos”

Com base no contexto em que estão inseridos, é correto afirmar sobre a análise dos sujeitos do verbo “vem” nas duas ocorrências que:

Alternativas
Comentários
  • Antigamente era chamado de sujeito oculto. Hoje é sujeito implícito, subentendido ou desinencial

  • É muita sacanagem!!!!! Simples assim.

  • O sujeito é implícito levando em consideração o contexto de ambas as oração. Smj.

  • Implícito = Oculto , a Banca utilizou um sinônimo.

  • Sujeito Simples, oculto ou implícito, indeterminado, inexistente...

    ITENS:

    a) na primeira, ocorre sujeito simples e implícito. - Sujeito simples e explícito = A esperança...

    b) na segunda, ocorre sujeito indeterminado. - Pra ser indeterminado o Sujeito o verbo deve estar na 3ª pessoa do plural ou do singular acompanhado da particula apassivadora "SE", e óbvio, que o agente não deverá estar EXPLÍCITO.

    Exemplo com a frase acima: Caminham do sul. Provam do café que produzimos. ( Daí sabe-se que existe um agente da oração, mas impossível de determinar). Poderíamos usar o SE: Caminha-se do sul. Prova-se, em Paris, do café que produzimos.

    c) na segunda, ocorre sujeito simples e explícito. - Só seria explícito se eu pudesse apontar o agente na frase diretamente, e não através da desinência do verbo VIR. Repare que é muito utilizado para evitar a repetição de palavras. Daí nasci o sujeito OCULTO/IMPLÍCITO.

    Ex.: Maria e José sairam para passear, foram visitar os avós. O mesmo sujeito da 1ª oração é o da 2ª, porém não está explicito, e sentimos logo a vontade de dizer: ELES FORAM... ótimo, sinal que você identificou o sujeito, pergunte-se: Eles quem? Se você é capaz de responder pelo contexto trata-se de oculto, se não conseguir determinar, então será indeterminado.


    d) na primeira, ocorre sujeito passivo. - Agente da passiva? Será? Só que não, ressalte-se: 

    Frase --- > A esperança vem do sul. (quebrando em partes) - Sujeito : a esperança / Predicado : vem (verbo intransitivo) / do sul (adj.adverbial). Pelo verbo ser intransitivo não posso colocá-lo na passiva. Seria dizer: Vem vinda do sul a esperança. Incabível a construção, logo retira-se a possibilidade proposta.


    e) na segunda, o sujeito é simples e implícito. - CERTO, basta ler os comentários dos outros colegas ou os meus sobre os demais itens.

    Deus é fiel!


  • Só para fechar o comentário anterior e sem delongas:

    Elimine a dúvida de vez sobre o SUJEITO INEXISTENTE, é o mais simples de identificar, por mais irônico que pareça.

    1) Diante de frases com fenômenos da natureza: Hoje fez um sol incrível! 

    2) Haver no sentido de Existir ou ocorrer: Há sempre alguém para ensinar, poucos, porém, para prestar atenção.

    3) Faz no sentido de tempo corrido, passado ou no sentido de clima: Faz meses que não escrevia um comentário de Português.

    SUJEITO INEXISTENTE : NATUREZA, HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR, FAZ TEMPO OCORRIDO.

    Deus é fiel!

  • II- sujeito determinável, oculto, desinencial ou elíptico: (ele/ela) vem...o sujeito oculto é sempre um sujeito simples, uma vez que é composto por um único núcleo do sujeito (pronome). 

  • gab:E

    I. “A esperança vem do sul” (sujeito simples e explicito.)

    II. A esperança “vem no café que produzimos” ( sujeito simples e desinencial)

    bora vencer meus vikings


ID
1052161
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os versos abaixo para responder às questões 20 e 21 seguintes.

I. “A esperança vem do sul”
II. “vem no café que produzimos”

Nos versos em análise, foram destacadas contrações de preposições. Assinale a opção que apresenta, respectivamente, os valores semânticos que elas introduzem.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta, alternativa B

    I. “A esperança vem do sul” - De que lugar a esperança vem? do sul. A preposição trás a a ideia de lugar, neste caso.


    II. “vem no café que produzimos” - No pode ser facilmente substituído por "através de", logo a ideia é de meio.



    Ressalte-se ainda que as preposições podem assumir as mais variadas funções semânticas, a saber: 

    - Posse – Estes livros são do antigo professor.

    - Causa - Após o terremoto, várias crianças morreram de desnutrição. 

    - Matéria – Todos aqueles artefatos são de couro. 

    - Assunto - Discutimos muito sobre as obras literárias. 

    - Companhia – Iremos à festa com você. 

    - Finalidade – Preparamo-nos para os festejos natalinos. 

    - Instrumento – O garoto feriu-se com a faca. 

    - Lugar – Curtirei minhas férias em Maceió. 

    - Origem - Todos os turistas são de Belo Horizonte. 

    - Tempo - A empresa tem um prazo de 20 dias para a entrega dos pedidos. 

    - Meio – A publicidade pela Internet implica em bons resultados.

    - Conformidade – Fizemos a pesquisa conforme foi solicitado. 

    - Modo – O resultado do concurso foi aguardado com tamanha ansiedade. 

    - Oposição – Os eleitores mostraram-se contra a proposta dos candidatos.


    (fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/a-semantica-das-preposicoes-.html)

  • Na questão está faltando o texto de que foi retirado as frases que dão o contexto para se inferir a semântica.

  • Adriana,

    segue o texto:

    Fé - Esperança - Caridade
        (Sérgio Milliet)

    É preciso ter fé nesse Brasil 
    nesse pau-brasil 
    nessas matas despovoadas 
    nessas praias sem pescadores 
    É preciso ter fé 
    Nesse norte de secas 
    e de literatura 
    A esperança vem do sul 
    Vem de mansinho 
    contagiosa e sutil 
    vem no café que produzimos 
    vem nas indústrias que criamos 
    A esperança vem do sul 
    do coração calmo de São Paulo 
    É preciso ter caridade 
    e ter carinho
    perdoar o ódio que nos cerca 
    que nos veste
    e trabalhar para os irmãos pobres...
    (Poetas do Modernismo. INL-MEC, Rio de Janeiro, 1972)


  • LUGAR E MEIO

  • B) LUGAR E MEIO

  • Eu traduzi para o inglês e achei que "vem no café que produzimos" era o LOCAL

    HDUAEHDAUEDH

  • Resposta correta, alternativa B

    I. “A esperança vem do sul” - De que lugar a esperança vem? do sul. A preposição trás a a ideia de lugar, neste caso.

    II. “vem no café que produzimos” - No pode ser facilmente substituído por "através de", logo a ideia é de meio.

    Ressalte-se ainda que as preposições podem assumir as mais variadas funções semânticas, a saber: 

    - Posse – Estes livros são do antigo professor.

    - Causa - Após o terremoto, várias crianças morreram de desnutrição. 

    - Matéria – Todos aqueles artefatos são de couro. 

    - Assunto - Discutimos muito sobre as obras literárias. 

    - Companhia – Iremos à festa com você. 

    - Finalidade – Preparamo-nos para os festejos natalinos. 

    - Instrumento – O garoto feriu-se com a faca. 

    - Lugar – Curtirei minhas férias em Maceió. 

    - Origem - Todos os turistas são de Belo Horizonte. 

    - Tempo - A empresa tem um prazo de 20 dias para a entrega dos pedidos. 

    - Meio – A publicidade pela Internet implica em bons resultados.

    - Conformidade – Fizemos a pesquisa conforme foi solicitado. 

    - Modo – O resultado do concurso foi aguardado com tamanha ansiedade. 

    - Oposição – Os eleitores mostraram-se contra a proposta dos candidatos.

    (fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/a-semantica-das-preposicoes-.html)

  • A esperança vem do sul (lugar) = origem

    A esperança vem no café (meio) = por meio, através.


ID
1052164
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões de 22 à 25.

O Jivaro
(Rubem Braga)

Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,
desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e o índio
lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo.
O Sr. Matter:
- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de
um macaco.
E o índio:
- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!

Sobre o caráter estrutural do texto de Rubem Braga, é correto afirmar que é:

Alternativas
Comentários
  • NARRATIVO:- Fazem parte ações e descrições onde é contada uma história.

  • EXPOSITIVO:- apresenta informações sobre um objeto ou fato específico NARRATIVO:- Fazem parte ações e descrições onde é contada uma história ARGUMENTATIVO:- Texto onde defende- se uma ideia ou opinião DESCRITIVO:- elabora um retrato de "ser ou situação" com o intuito de transmitir imagem. INJUNTIVO:- leva o leitor a mais do que uma simples informação, instrui, ex:- receita de bola, capítulos de livro de auto- ajuda, manual, bula de remédio.
  • Resposta: letra B

    Texto narrativo - Uma narrativa é um texto em que um narrador conta uma história, relatando uma sequência de acontecimentos vividos pelas personagens, num determinado tempo e num determinado lugar (espaço).

    Este tipo de texto é geralmente organizado em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.








  • Texto Narrativo - tipo textual em que se conta fatos que ocorreram num determinado tempo e lugar, envolvendo personagens

    e um narrador. Refere-se a objeto do mundo real ou fictício. Possui uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal

    predominante é o passado.

    - expõe um fato, relaciona mudanças de situação, aponta antes, durante e depois dos acontecimentos (geralmente);

    - é um tipo de texto sequencial;

    - relato de fatos;

    - presença de narrador, personagens, enredo, cenário, tempo;

    - apresentação de um conflito;

    - uso de verbos de ação;

    - geralmente, é mesclada de descrições;

    - o diálogo direto é frequente.

    rio...

  • É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc


  • parabens thaise, se todos colocassem comentarios iguais aos seus serio uma benção.

    explicar as alternativos que não podem ser a resposta, é bem mais valoroso e esclaredcedor do que fica repetindo a alternativa dada pelo gabarito oficial, coisa que não acrescenta em nada a nós estudantes.

  • Alternativa b.

     

    TEXTO NARRATIVO
    - Apresenta uma sequência de acontecimentos ou sequência de ações
    - Se caracteriza pela prodominância dos verbos no pretérito do indicativo, pois esse tempo verbal nos remete a ideia de acontecimentos. 


    TEXTO DESCRITIVO
    - Apontamento de características
    - Se caracteriza por verbos no presente do indicativo e no pretérito imperfeito


    TEXTO DISSERTATIVO
    - Argumenta, defende uma ideia
    - Texto de opinião, busca persuadir o leitor
    - Deve ser embasado em aspectos objetivos
    - Verbos no presente do indicativo, na 3ª pessoa (ideal)


    TEXTO INJUTIVO
    - Faz uma recomendação
    - Apontamentos de como realizar algo


    TEXTO EXPOSITIVO
    - Apresenta um tema a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração. Dessa forma, uma palestra, um seminário ou entrevista são considerados textos expositivos, cujo objetivo central é explanar, discutir, explicar um assunto
    - Texto informativo expositivo: transmissão de ideia / Texto expositivo argumentativo: defesa de opinião sobre um tema

  • VERBO NO PASSADO GERALMENTE E QUEM CONTA UMA HISTÓRIA NARRAÇÃO GAB D LETRA D

  • GABARITO: LETRA B

    Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.

    Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos.

    Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.

    Elementos da Narrativa:

    Narrador - é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador observador, narrador personagem e narrador onisciente.

    Enredo - trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se desenrolam as ações. São classificados em: enredo linear, enredo não linear, enredo psicológico e enredo cronológico.

    Personagens - são aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em: personagens principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou coadjuvante).

    Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por exemplo, uma data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico.

    Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico, ambiente psicológico ou ambiente social.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR

  • Tipos textuais

    1 - Narrativo

    Histórias ou dramas

    Personagem

    Tempo e espaço

    2 - Descritivo

    Detalha lugares, pessoas, coisas e etc

    3 - Dissertativo

    Expositivo

    Apenas expõe os fatos e acontecimentos

    Argumentativo

    Expõe os fatos e acontecimentos + ponto de vista + argumentos

    4 - Injuntivo ou instrucional

    Texto que da ordem.

    Caráter instrucional

    Denotação e conotação

    1 - Denotativo

    Sentido real, padrão, literal da linguagem

    2 - Conotativo

    Sentido figurado da linguagem

  • GABARITO: B

    • Relatar/ contar
    • Sequência lógica de fatos
    • Cronologia
    • Personagens, ambientes
    • Verbos pretérito (predominam)

ID
1052167
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões de 22 à 25.

O Jivaro
(Rubem Braga)

Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,
desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e o índio
lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo.
O Sr. Matter:
- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de
um macaco.
E o índio:
- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!

Observe as seguintes afirmações feitas sobre o texto:

I. O Sr, Matter é uma metonímia da sociedade dita civilizada.
II. A relação do índio com a natureza é igual a que o Sr. Matter tem com a mesma.
III. Para o índio, o homem era superior ao macaco.

Sobre a análise das afirmações acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.
    Leia o poema “A laçada”, de Oswald de Andrade.
    “O Bento caiu como um touro
    No terreiro
    E o médico veio de Chevrolé
    Trazendo o prognóstico
    E toda a minha infância nos olhos”.

    No terceiro verso, o eu lírico, em vez de empregar a palavra “carro” preferiu utilizar “Chevrolé”, mantendo entre elas uma relação de inter-dependência, já que “Chevrolé” é uma marca de carro. Temos assim a metonímia, uma figura de linguagem  que consiste em usar uma palavra no lugar de outra, mantendo uma relação de implicação mútua, nesse caso, a substituição do produto pela marca.

    Observe este outro exemplo de metonímia:

    “Trabalhava ao piano, não só Chopin como ainda os estudos de Czerny”. (Murilo Mendes)

    Nesse caso, uma relação de causa-efeito permitiu que o poeta usasse a palavra Chopin (compositor de uma partitura musical) para designar a própria partitura (a obra “causada” pelo autor).

    http://www.infoescola.com/linguistica/metonimia/

    A relação do índio com a natureza é diferente da do Sr. Matter: enquanto este mata um macaco apenas para ver/estudar a cena, o índio só mata se o macaco lhe fizer mal. Ou para comer (aqui já é extrapolação minha, pois o texto não diz isso, mas os índios comem macacos na vida real, mas isso não vale para análise da questão).
    O índio acha que o homem tem menos valor do que o macaco pois ele é capaz de matar um homem, mas não mata um macaco.

  • Alternativas:

    I - Correta. Na medida em que a metonímia, também conhecida por sinédoque consiste, de forma sucinta, no uso de uma palavra no lugar de outra com a qual tenha alguma proximidade de sentido, na questão em análise o Sr. Matter está no lugar do todo, ou seja, da sociedade.

    II - Incorreta. No texto encontramos a demonstração da relação que o Sr. Matter tem com a natureza, qual seja: exploração.Relação essa, distinta da que, notoriamente, tem um índio. Trecho do texto: " Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul...".

    III - Incorreta. Levando em consideração que buscamos uma interpretação objetiva, aquela em que todos os leitores sejam capazes da mesma inferência, em momento algum o texto menciona que o índio considera o macaco superior ao homem.

    Espero ter sido sucinto e claro.

    Abração a todos os contribuintes e parceiros do QC. Vamos Nessa galera!!!. Que esse ano possamos curtir a nossa nomeação nos concursos almejados.

  • Essa questão é so de interpretação de texto?

     

    Porque foi escrita errada na I:

    I. O Sr, Matter é uma metonímia da sociedade dita civilizada. O correrto é O Sr. Matter... até como mostra o comentário da professora que esta escrita de forma correta.


ID
1052170
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões de 22 à 25.

O Jivaro
(Rubem Braga)

Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,
desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e o índio
lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo.
O Sr. Matter:
- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de
um macaco.
E o índio:
- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!

Sobre os tipos de discurso encontrados no texto de Rubem Braga, assinale a opção que apresenta uma correlação correta entre o exemplo e a classificação do discurso.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Correta

    Discurso Direto: Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos. Isso permite que traços da fala e da personalidade das personagens sejam destacados e expostos no texto. O discurso direto reproduz fielmente as falas das personagens. Verbos como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para que as falas das personagens sejam introduzidas e elas ganhem vida, como em uma peça teatral.

    Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas.

    Ex.“O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele - Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!...”

    “- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!”

    Discurso Indireto: O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras suas para reproduzir aquilo que foi dito pela personagem.

    Ex.

    “Elisiário confessou que estava com sono.” (Machado de Assis)

    “Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálculo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o tivesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava podiam ser onze horas.” (Lima Barreto)

    Discurso Indireto Livre: O texto é escrito em terceira pessoa e o narrador conta a história, mas as personagens têm voz própria, de acordo com a necessidade do autor de fazê-lo. Sendo assim é uma mistura dos outros dois tipos de discurso e as duas vozes se fundem.

    Ex.

    “Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase... quase!”

    “Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu... que raiva...” (Ana Maria Machado)

    “D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos.” (Graciliano Ramos)

    FONTE:
    Celso Cunha in Gramática da Língua Portuguesa, 2ª edição.

    http://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-discurso/


  • Correção das incorretas:

    *- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!” - discurso direto

     “Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul” - discurso indireto

    “desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina” - discurso indireto livre

    *- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de um macaco. - discurso direto



  • Gabarito: A

    Discurso Direto -> Fala com as mesmas palavras do autor.  Geralmente está entre aspas.

    Discurso Indireto -> Fala com as suas palavras.

    Discurso Indireto Livre -> Fala com as mesmas palavras do autor e no final coloca uma observação pessoal.

  • “e o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo” - discurso indireto


ID
1052173
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões de 22 à 25.

O Jivaro
(Rubem Braga)

Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,
desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e o índio
lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo.
O Sr. Matter:
- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de
um macaco.
E o índio:
- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!

Assinale a alternativa em que o vocábulo “a", destacado nas opções abaixo, seja exclusivamente um artigo.

Alternativas
Comentários
  • a) contar: v.t.i exige preposição

    b) artigo

    c) assistir exige preposição no sentido de ver

    d)

    e) exploração a(preposição) + a(artigo)


  • O artigo estará sempre perto (ao lado) do substantivo.

  • Comentário da letra d: não se usa artigo antes de verbo.

  • Dica: preposição e invariável então substitui por "para"

             artigo aceita plural

    a) conta para um jornal... preposição

    b) desses que sabem reduzir as cabeças... artigo

    c) Queria assistir para uma.. preposição

    d) ele tinha contas para acertar.. preposição

    e) uma viagem de exploração para America.... preposição

  • Só deixar uma informação.

    Referente a alternativa D: 

    Quando colocamos um artigo antes do verbo, temos a intenção de substantivar-lo 

    ex:

    cantar = verbo


    O cantar = substantivo


    bons estudos!!

  • Quando o "a" puder ser substituído por "para", ele é invariável e será uma preposição.

    Quando o "a" estiver antes de um substantivo, será um artigo e aceita o plural (variável).

  • Vinicius Cavalcanti, boa tarde ! 

    Na letra d não é caso de substantivação, o "a" não é artigo e sim preposição. 

    Abraços.

  • Minha duvida é na letra C... 

    " Queria assistir A uma dessas operações" ... que classe é esse A?

  • Artigo= antecede substantivo
    Preposição= acompanha verbo
    Quando artigo acompanha verbo é para substantiva-lo

  • a) quem conta , conta alguma coisa A alguém, ou seja o OD é "conversa com um ..." e o OI é"a um jornal"; analisando de outra forma a expressão "a um jornal" , o um é artigo portanto não pode ter outro artigo junto, sendo o A preposição.

    b) é a certa , pois quem reduz , reduz alguma coisa, pedindo OD .

    c) quem assite , assiste A alguma coisa, já pedindo preposição em OI; analisando de outra forma, a expressão"a uma dessas operações", já possui um artigo (uma) portanto só pode ser preposição.

    d)Esse 'A' é uma preposição(o sentido é : ter conta PARA acertar)

    e) na frase já há uma crase : à= a(artigo) + a(preposição) 

  • Eu fui por eliminação, resolvi bem rapinho. De cara já eliminei as alternativas "A" e "C" pq não pode ter dois artigos juntos, sendo o "a" uma preposição (como o colega mesmo falou nos comentários), eliminei a alternativa "E" por ser uma crase, restando  a "B" e a "D", sei que artigo varia em gênero, número etc, logo não pode ser a alternativa "D" pq não tem possibilidade do "a" variar, marquei a "B" e deu tudo certo. Sou péssima nesses negócios de artigo, preposição, crase, mas aprendi que com uns macetes dá pra me virar :)

  • "Antes de verbo não há artigo". Ótima dica da professora.

  • BIZU DO ARTIGO OU PREPOSIÇÃO.

    A          CABE  ESSE  \ ESTE?  NÃO,   ENTÃO =PREPOSIÇÃO

    A          CABE   ESSA \ ESTE ?  SIM,   ENTÃO = ARTIGO

    UM      CABE  ESSA \ ESTE?   SIM,     ENTÃO = ARTIGO

  • Essa dica de substituir por "para" pode levar ao erro.

    A) contar (verbo bitransitivo)

    B) antes de um substantivo ( artigo tem como função a substativação) resposta.

    c) assitir no sentido de ver é VTI exige prep. A

    d) artigo antes de verbo NO INFINITIVO é preposição

    e) artigo + preposição, logo não é exclusiivamente um artigo.

     

     

  • GABARITO: B

     Trata-se de um ARTIGO DEFINIDO, pois vem determinando o substantivo "CABEÇA".

    Quanto à letra "d", introduz uma oração (equivale a “para”), logo é uma preposição;

    Abraços. :)

  • a) a = preposição um = artigo

    b) a = artigo

    c) a = preposição uma = artigo

    d) a = preposição ( "a" antes do verbo)

    e) a = preposição a = artigo

    letra b

  • Reduzir é VTD e pede apenas artigo.

  • ARTIGO

    ANTES DO SUBSTANTIVO.

    REDUZIR A CABEÇA

    DICA ( TENTA TROCAR O ARTIGO (A) POR UMA PREPOSIÇÃO (EM/DE...)

    GAB= B

    AVANTE GUERREIROS

  • Artigo é encontrado diante de substantivo feminino.

    “desses que sabem reduzir a cabeça de um morto"

    Fonte: Professora Isabel Vega Qc


ID
1052191
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na microinformática se utiliza frequentemente do termo byte. A codificação padronizada de byte é definida como sendo de:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Um byte (letra, número, símbolo) é representado por 8 bits (8 valores zero ou um). Este é conhecido como sistema binário.

  • SISTEMA DE MEDIDAS BINÁRIO

    8 bits = 1 Byte 

    1024 Bytes = 1KB  

    1024 KB = 1 MB  

    1024 MB = 1 GB

    1024 GB = 1 TB   

  • Mnemônico:


    é só lembrar que aquele video-game clássico, o Master-System (do joguinho do Alex Kid, lembram?!) tinha 8 bits.


    E que numa "escala", primeiro vem o  "bit", ae ele "cresce" e vira "byte".... quando? ..... quando tiver 8 bits ele se torna 1 byte!


    Viagem na maionese total!! Mas faz a gnt lembrar e não confundir os números!


    Bons estudos!

  • Prezados,

    Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. Um bit pode assumir somente dois valores , 0 ou 1 , ou verdadeiro ou falso.

    Um Byte , ou octeto, é usado com frequência para especificar o tamanho ou quantidade de memória ou capacidade de armazenamento de um certo dispositivo.

    Em termos de quantidades, temos essas representações :

    1 Byte = 8 bits

    1 Kilobyte ( KB ) =1024 Bytes ( 2^10 ) Bytes , ou , 8192 bits

    1MegaByte ( MB ) = 1024 KB , ou 1048576 ( 2^20 ) Bytes , ou 8388608 bits

    1GigaByte ( GB ) = 1024 MB , ou 1048576 KB , ou 1073741824 ( 2^30 ) Bytes, ou 8589934592 bits

    E por ai vai.

    Portanto, a alternativa correta é a letra C.



  • Transcrevo aqui a perfeita explicação do professor do Qconcursos:

     

     

    Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. Um bit pode assumir somente dois valores , 0 ou 1 , ou verdadeiro ou falso.

     

    Um Byte , ou octeto, é usado com frequência para especificar o tamanho ou quantidade de memória ou capacidade de armazenamento de um certo dispositivo.

     

    Em termos de quantidades, temos essas representações :

     

    1 Byte = 8 bits

    1 Kilobyte ( KB ) =1024 Bytes ( 2^10 ) Bytes , ou , 8192 bits

    1MegaByte ( MB ) = 1024 KB , ou 1048576 ( 2^20 ) Bytes , ou 8388608 bits

    1GigaByte ( GB ) = 1024 MB , ou 1048576 KB , ou 1073741824 ( 2^30 ) Bytes, ou 8589934592 bits

     

    Portanto, a alternativa correta é a letra C.

  • 1 Byte = 8 bits

    para converter é simples... regra de tres.

    GABARITO ''C''

  • Dica:

    1 Byte = 8 bits

    1KB = 1000 bytes aproximados

    1MB = 1000.000 bytes aproximados

    1GB = 1000.000.000 bytes aproximados

    1TB = 1000.000.000.000 bytes aproximados

  • GABARITO: LETRA C

    Um byte (letra, número, símbolo) é representado por 8 bits (8 valores zero ou um). Este é conhecido como sistema binário.

    FONTE: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

  • 1 byte = 8 bits

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
1052194
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando se utiliza um dispositivo USB de armazenamento de dados, como um pen drive, deve-se ao retirá-lo, para garantir a integridade dos dados e do dispositivo:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Ao término das operações com as unidades USB removíveis, devemos ir na área de notificação e escolher a opção Remover hardware com segurança.

    O fornecimento de energia para o dispositivo é suspenso, evitando possível dano na remoção do disco removível.

  • Fernando, na prática esse processo realmente é necessário? Já vi em vários lugares que não

  • Sobre remover o USB com segurança... É necessário? Não. É obrigatório? Não. Mas é altamente recomendado. O pendrive não tem baterias, logo depende da alimentação de energia da conexão USB. As informações são enviadas por sinais elétricos e precisam de alguns milissegundos para serem gravadas nos chips de memória. Se removemos um pendrive enquanto ele está em operação, corremos o risco de cortar o procedimento de gravação, e em casos raros, queimar o dispositivo ou porta USB. Em um computador sem estabilizador, sem o pino terra (que muitos arrancam), as chances são maiores, tanto pela forma de operação como pela energia elétrica estática em nosso corpo. Concluindo: é recomendado, mas não é obrigatório.

  • essa foi fácil!!!

  • Prezados,

    Apesar do enunciado da questão não deixar claro que esta tratando do sistema operacional Windows, vemos que a alternativa correta é a letra A.







  • (C) estar com o corpo devidamente aterrado segurando em algum metal.

    Nunca ri tanto de uma alternativa kkkkk


  • Ri alto tbm 

  • Que questão ridicula e ainda o professor comenta? Odeio o QC na parte de informática em relação aos comentários do professor.

  • A ALTERNATICA "C" MERECE UM OSCAR

    IBFC MITOOO, KKKKKKKKKKKKK 

  • Dois aterrados marcaram a letra C....  kkkkk

  • Quando se utiliza um dispositivo USB de armazenamento de dados, como um pen drive, deve-se ao retirá-lo, para garantir a integridade dos dados e do dispositivo:

  • Donos de lanhouse são peritos em realizar o item E


ID
1052197
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente os dispositivos para armazenamento de dados possuem vários Gigabytes. Portanto, um disco rígido anunciado por um fabricante de 500 GB, que adota o Sistema Internacional de Unidades, representa aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. 500 GB (Giga Bytes) representa aproximadamente 500 bilhões de bytes.

  •      SISTEMA DE MEDIDAS BINÁRIO  |  TABELA UTILIZADA (valores aproximados)

                                   8 bits = 1 Byte  |  8 bits = 1 Byte

                          1024 Bytes = 1KB     |  1000 Bytes = 1KB

                              1024 KB = 1 MB    |  1000 KB = 1 MB

                              1024 MB = 1 GB    |  1000 MB = 1 GB

                              1024 GB = 1 TB     |  1000 GB = 1 TB

    Então: 500 GB = 500.000 MB = 500.000.000 KB = 500.000.000.000 Bytes (é só ir acrescentando os zeros)


  • b) quinhentos bilhões de bytes.

  • Dica:

    1 Byte = 8 bits

    1KB = 1000 bytes aproximados

    1MB = 1000.000 bytes aproximados

    1GB = 1000.000.000 bytes aproximados

    1TB = 1000.000.000.000 bytes aproximados


    Logo, 500 GB equivale aproximadamente a 500.000.000.000 de bytes.

  • Prezados,

    Vamos recordar alguns conceitos básicos :

    Um bit é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. Um bit pode assumir somente dois valores , 0 ou 1 , ou verdadeiro ou falso.


    Um Byte , ou octeto, é usado com frequência para especificar o tamanho ou quantidade de memória ou capacidade de armazenamento de um certo dispositivo.


    A partir do Byte , cada incremento é feito sempre por 2^10 ( 2 elevado a decima potência ).

    Exemplo , 1KB = 2^10 Bytes ( 1024 Bytes )

    1 MB = 2^10 KB = 2^20 Bytes

    1 GB = 2^10 MB = 2^20 KB = 2^30 Bytes

    Conforme pergunta o enunciado da questão , um disco rígido que possua 500 GB possui aproximadamente ( quando o enunciado fala aproximadamente , é pra facilitar suas contas, ao invés de multiplicar por 1024 , multiplique por 1000 pra facilitar ) :


    500 GB = 500 x 1000 MB = 500 x 1000 x 1000 KB = 500 x 1000 x 1000 x 1000 Bytes


    Isso ai da igual a 500.000.000.000, ou seja 500 bilhões de bytes, alternativa B.



  • Gabarito: B

    1 Caracter = 1 byte

    1 byte = 8 bits

    1 Kb = 1000 bits

    1 KB = 1024 Bytes

    1 MB = 1024 x 1024 Bytes

    1 GB = 1024 x 1024 x 1024 Bytes

    1 TB = 1024 x 1024 x 1024 x 1024 Bytes


    como a questão colocou aproximadamente...então fazemos a multiplicação por 1000

    500 GB =  1000 x 1000 x 1000 x 500 Bytes = 500.000.000.000 Bytes aproximadamente


  • UNIDADES DE MEDIDA DE INFORMAÇÕES - PADRÃO BINÁRIO - INFORMÁTICA (BYTE)

     

    1 bit = 0 ou 1

    1 Byte = 8 Bit's (1 caractere)

    1 KiloByte (milhar) = 1024 a 2^10 Bytes

    1 MegaByte (milhão) = 1024 KiloBytes a 2^20 Bytes ou 1024 x 1024 = 1.048.576

    1 GigaByte (bilhão) = 1024 MegaBytes a 2^30 Bytes ou 1024 x 1024 x 1024 = 1.073.741.824

    1 TeraByte (trilhão) = 1024 GigaBytes a 2^40 Bytes

    1 PetaByte (quatrilhão) = 1024 TeraBytes a 2^50 Bytes

    1 ExaByte = 1024 PetaBytes a 2^60 Bytes

    1 ZettaByte = 1024 ExaBytes a 2^70 Bytes

    1 YottaByte = 1024 ZettaBytes a 2^80 Bytes

    1 XentaByte = 1024 YottaBytes a 2^90 Bytes

    1 WektaByte = 1024 XentaBytes a 2^100 Bytes

  • G = Giga. Significa 10 elevado à nona potência (10)^9

    500 GB = 500 * (10)^9  = 500.000.000.000 B = 500 bilhões de bytes

  • 500 GB

    500 000 MB

    500 000 000 KB

    500 000 000 000 B

    500 000 000 000 000 b


ID
1052200
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se o computador tiver o Windows XP, para saber se ele está executando a versão de 32 ou de 64 bits do Windows deve-se atentar em Propriedades. Assinale a única alternativa tecnicamente correta:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Se 'x64 edition' estiver listado, além de ser uma instalação do Windows XP 64 bits, temos uma rara instalação desta última versão do XP em mãos.

  • Acredito que não venha "x32" no windows Xp. Deve aparecer x84. mas to sem o Windows XP aqui, se alguém puder conferir para mim e me dizer.

  • Não entendi.Quero saber em que botão do windows xp , faço pra saber se ele é 32 ou 64???Onde encontro??

  • Gabarito letra B. A versão 32 bits não aparece em propriedades do sistema, enquanto que na versão 64 bits aparece x64 Edition

  • Para saber se o Windows que você usa é de 32 ou 64 bits é muito simples e você não precisa clicar em nada. Se a versão usada por você está em português, saiba que ela é de 32 bits, pois não existe versão de 64 bits do XP em nosso idioma.

    Contudo, para tirar a prova real você pode clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone do Meu Computador e ir a “Propriedades”.

    Na nova janela vá até a guia “Geral” e lá verifique na seção “Sistema” se há a indicação de que a versão é de 64 bits. Se não constar nada além das versões do XP (Home Edition Service Pack 3, por exemplo), o que você usa é um Windows XP de 32 bits


    Neste sentido, a resposta certa é a letra "b" pois se estiver lista do sistema x64 Edition está se executando a versão de 64 bits do Windows XP.

  • ao colega Vandré "Acredito que não venha "x32" no windows Xp. Deve aparecer x84. mas to sem o Windows XP aqui, se alguém puder conferir para mim e me dizer."

    não aparece nada... mas se mostrasse, o correto seria x86

  • Prezados ,

    No sistema Windows XP , ao clicarmos em propriedades em meu computador, conseguimos identificar se o computador é de 32 ou 64 bits.

    Quando o computador é da versão 64 bits, aparecerá “x64 Edition” , conforme figura abaixo.



    Portanto, a alternativa correta é a letra B.







  • Nunca que eu soubesse que existia XP de 64 bits.

  • É quase isso.........

     Assinale a única alternativa tecnicamente correta: ( a banca quer por motivos técnicos ) lá vai.....

    Ponto1 : Quando vc tiver uma versão 32 bits  e ela estiver sendo EXECUTADA só é possível essa execução em programas de 32 bits, pois essa versão não conseguirá suportar a execução de um programa de 64 bits....

    Ponto2:  Quando vc tiver uma versão 64 bits e ela estiver sendo EXECUTADA ela irá executar tanto programas de 32 bits quanto programas de 64bits, ou seja, tanto faz pra ela 32 ou 64 bits....

    Conclusão Técnica:

      Se vc estiver EXECUTANDO um programa em 64 bits OBRIGATORIAMENTE sua versão será 64 bits

     Se vc estiver EXECUTANDO um programa em 32 bits FACULTA  sua versão será 32 ou 64 bits

    abcs

  • ATENÇÃO RETIRADO DO SITE DA MICROSOFT:

    Computadores executando o Windows XP

    Clique em Iniciar, clique com o botão direito do mouse em Meu Computador e clique em Propriedades.

    Se "x64 Edition" for listado em Sistema, você está executando a versão de 64 bits do Windows XP.

    Se não vir "x64 Edition" listado em Sistema, você está executando a versão de 32 bits do Windows XP.

    A edição do Windows XP em execução é exibida em Sistema, próximo à parte superior da janela.

    OU SEJA, A QUESTÃO NÃO PODE SER ANULADA ELA DEVEEEEE SER ANULADA POIS EXISTE MAIS DE UMA RESPOSTA CORRETA.

  • Questão com mais de uma respos, pois pode ser x32 ou x64, logo tem duas questão certa. É obrigatório marca a versão.

     

    Gabarito:B e D

  • http://www.tecmundo.com.br/windows-7/6476-como-saber-se-o-seu-windows-e-32-ou-64-bits-video-.htm

  • SIMPLIFICANDO: x32 bits não aparece em propriedades...por conseguinte, não é listado.

    Mas o x64 aparece listado.

     

    Claro, isso no XP...no 7 aparece listado o 32 bits.

  • Só ratificando;

    32 bits; x86

    64 bits; x64

  • 32 bits = x86


ID
1052203
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São exemplos típicos de componentes on-board, que vêm diretamente conectados aos circuitos da placa mãe de um microcomputador atual:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Uma placa mãe pode conter alguns componentes on-board (maior integração, menor preço) ou off-board (menor integração, maior performance). A placa de vídeo, de som e de rede, além do controlador USB, placa de modem (em alguns modelos), são componentes encontrados nas placas on-board de baixo custo.

  • 0nboard - on (ligado do inglês) significa ligado a placa mãe são componentes como vídeo, som, rede, etc.

    Offboard - off (desligado do inglês) significa desligado da placa mãe são componentes que se utilizam de entradas como AGP, PCI Express, PCI, etc.

  • d) vídeo, som e rede. 

    "Onboard" significa “na placa”, portanto, quando você ouve falar que um computador “é onboard”, quer dizer que sua placa-mãe tem um ou mais dispositivos integrados, os quais podem incluir uma placa de som, vídeo, rede, modem ou outras. Por exemplo, ela pode contar com um chip de vídeo ou com a capacidade de processamento de vídeos mesmo sem ter uma placa dedidaca exclusivamente para isso a princípio.


    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/manutencao-de-pcs/857-o-que-e-onboard-video-.htm#ixzz2tQm2UMcb


  • Prezados,

    Vamos relembrar rapidamente o que são componentes on-board e componentes off-board.

    Componentes on-board já vem fabricado como um componente de sua placa mãe, você não precisa fazer mais nada , ele já esta lá . Exemplo de um componente on-board é a placa de rede de seu computador , ela já vem junta com a placa mãe.

    Componentes basicamente são o contrário os on-board, um componente off-board é uma placa separada, e dedicada, que você conecta a sua placa mãe , e pode fazer um upgrade no futuro caso ache necessário. Exemplo de um componente off-board são placas de vídeo dedicada.

    Vemos que a alternativa correta é a letra D, pois nossas placas mãe já vem com uma placa de vídeo, de som e de rede integradas , não precisamos colocar placas adicionais para isso.






  • Em um micro portátil, praticamente todas as placas são instaladas na própria placa-mãe, ou seja, são todas on-board.

    Assim vídeo, som e rede podem ser perfeitamente on-board.

  • Além desses, a bateria, a ROM, os chipsets (ponte norte e ponte sul), memória cache e a CMOS também são componentes on board. 

  • Som ou placa de som? Mas tudo bem...

  • GABARITO: LETRA D

    Uma placa mãe pode conter alguns componentes on-board (maior integração, menor preço) ou off-board (menor integração, maior performance). A placa de vídeo, de som e de rede, além do controlador USB, placa de modem (em alguns modelos), são componentes encontrados nas placas on-board de baixo custo.

    FONTE: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática


ID
1052206
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Basic Input Output System. Sistema básico de entrada e saída.

    Gravado em um componentes eletrônico (CMOS), as informações da BIOS estão em uma memória somente leitura (ROM), podem ser configuradas pelo SETUP e oferecem os parâmetros para a inicialização (BOOT).

  • Fernando as BIOS de hoje permitem regravação.

  • LETRA E 

    A palavra BIOS é um acrônimo para Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Trata-se de um mecanismo responsável por algumas atividades consideradas corriqueiras em um computador, mas que são de suma importância para o correto funcionamento de uma máquina


    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/o-que-e/244-o-que-e-bios-.htm#ixzz2tQne5wfq

  • A ROM possui 3 programas:

    BIOS = responsável pelos dispositivos básicos de entrada e saída funcionarem quando vc ligar o computador (teclado, monitor...).

    POST = autoteste

    SETUP = configuração

    Existem memórias ROM que permitem a atualização, sim.

    O termo SOMENTE PARA LEITURA (ROM) indica que ela é utilizada apenas para consulta (lida), durante o boot (pontapé inicial).

    Suas informações básicas são gravadas fisicamente pelo fabricante (como gravamos uma aliança de casamento), por isto estes dados NÃO são perdidos, tornando-a uma memória NÃO VOLÁTIL.

    As alterações realizadas no SETUP que, apesar de estar na ROM, não ficam armazenadas na ROM, mas na CMOS (uma memória VOLÁTIL) que depende da energia elétrica para funcionar, daí uma das utilidades da 'bateria' do seu computador: manter os dados da CMOS.

    Quando a bateria está ruim e/ou descarrega, os dados da CMOS são perdidos e é aí, na maioria das vezes, que você vê aquela mensagem "pressione F1 para entrar com as configurações de fábrica" (já que as da CMOS foram perdidas!). ;)

    Na minha opinião, a questão está um pouco equivocada, pois parece misturar o termo BIOS com ROM, já que a carga do sistema operacional também depende da correta indicação, no SETUP, da unidade que possui o SO instalado (ordem do boot). Mas, por eliminação, letra E mesmo.

    Prof. Marcelo Ribeiro Soares

  • BIOS, em computação Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O termo é incorretamente conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou Built In Operating System (Sistema Operacional Interno). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.

    Entre outras funções o papel mais importante do BIOS é o carregamento do sistema operacional. Quando o computador é ligado e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, ele tem que obtê-la de algum lugar. Não é possível obter essa instrução do sistema operacional, pois esse se localiza no disco rígido, e o microprocessador não pode se comunicar com ele sem que algumas instruções o digam como fazê-lo. É o BIOS o responsável por fornecer essas instruções.

    Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • Prezados,

    O responsável por iniciar a carga de um sistema operacional é a BIOS, que é armazenada num chip ROM na placa mãe.


    Quando o computador é ligado e a CPU tenta executar sua primeira instrução, ele tem que obter isso de algum lugar, e não é possível obter essa instrução do sistema operacional pois ele se localiza no HD e a CPU não pode se comunicar com ele sem que algumas instruções lhe digam como fazer isso, então , a BIOS é responsável por fornecer essas instruções iniciais.


    Portanto, alternativa correta é a letra E.






  • a) CRT = (Cathodic Ray Tube) são os monitores tradicionais com tubo, que parecem as TVs normais. São mais baratos pois estão ultrapassados, prejudicam a visão com o tempo e consomem mais energia elétrica.


    b)RAM = Memória RAM ( Random Acess Memory) memória volátil .


    c)DRIVE = em resumo, um drive é um componente físico da sua máquina que serve como uma unidade de armazenamento. Internamente, temos os clássicos drives de CD, DVD e Blu-ray, assim como alguns que caíram ou estão caindo em desuso.


    d)CD-ROM =  ( Compact Disc Read-Only Memory) Disco Compacto - Memória Somente de Leitura.


    e)Resposta!  já salientado pelos nossos colegas.



  • ESSA BANCA IBFC DEIXA MUITO A DESEJAR ,POIS ESSA QUESTÃO TERIA OUTRA RESPOSTA.

    O BOOT SIM É O RESPONSÁVEL PELO CARREGAMENTO DO SISTEMA OPERACIONAL.

    MAS COMO DEVEMOS ESCOLHER A MENOS ERRADA SERIA A BIOS MESMO,MAS SE NAS ALTERNATIVAS TIVESSE A OPÇÃO BOOT

    COM CERTEZA SERIA ANULADA ESSA QUESTÃO.

     

    FOCO NA MISSÃO!

  • Assertiva E

    é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware =BIOS


ID
1052209
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Existem microcomputadores que têm instalado mais de um browser. Para tornar o Internet Explorer 9 o browser predefinido, deve-se, no próprio Internet Explorer, clicar no botão:

Alternativas
Comentários
  • Ferramentas>Opções da Internet>programas> depois clica em Predefinir resposta correta A

  • Nessa, sabendo que OPÇÕES DE INTERNET fica dentro de FERRAMENTAS, dá pra matar a questão. 

  • Predefinir?


    Questão passível de anulação.


    http://imageshack.com/a/img836/1781/x6et.png


    Bem, existe a opção "TORNAR PADRÃO". 

  • Prezados,

    Para tornarmos o IE 9 o navegador padrão, devemos clicar em ferramentas ( no canto superior direito do navegador ) , logo em seguida irmos para opções de internet , dai vai abrir uma janela conforme imagem abaixo :


    Na aba programas podemos ver que conseguimos tornar o IE o navegador padrão , apesar de a questão pedir para o candidato clicar no botão “predefinir” quando na verdade o botão é “tornar padrão” .

    Vemos que a alternativa mais correta é a letra A








  • Deve ser o IE Pirata...A opção "TORNAR PADRÃO".

  • PREDEFINIR? ONDE ESTÁ ESSE BOTÃO ?

  • Autor: Leandro Rangel , Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU)

     

    Prezados,

    Para tornarmos o IE 9 o navegador padrão, devemos clicar em ferramentas ( no canto superior direito do navegador ) , logo em seguida irmos para opções de internet , dai vai abrir uma janela conforme imagem abaixo :
     

    Na aba programas podemos ver que conseguimos tornar o IE o navegador padrão , apesar de a questão pedir para o candidato clicar no botão “predefinir” quando na verdade o botão é “tornar padrão” .

    Vemos que a alternativa mais correta é a letra A

  • DEFINITIVO= F.O.I.P.P

    FERAMENTA

    OPÇAO DE INTERNET

    POGRAMA

    PREDEFINIR


ID
1052212
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Excel 2010, quando se quer formatar células que estão ACIMA DA MÉDIA em um intervalo selecionado com preenchimento, por exemplo, vermelho claro e texto vermelho escuro, pode-se utilizar diretamente o recurso chamado:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Formatação condicional. Podemos definir um critério, e caso o conteúdo da célula atenda este critério, será mostrada a formatação definida.

  • Sem duvida FORMATAÇÃO CONDICIONAL !!!!

  • O comando da questão parece ser um pouco confuso, mas não é. Lendo a questão com atenção, vemos que ele quer saber que recurso podemos utilizar para formatar , dentre um conjunto de celular, as que possuem valores que estão acima da média desse conjunto de células.

    Para fazer isso , sabemos que podemos usar o recurso de formatação condicional. Algumas regras possíveis que podemos utilizar na formatação condicional são mostradas na imagem abaixo:


    Portanto, vemos que a alternativa correta é a letra C.




  • Gabarito  C  = Formatação Condicional

  • https://www.youtube.com/watch?v=5GVy8OiJd50&list=PL_DY_GacFOIdZb7OjlaN8xGBSUan2-bcw&index=35

    Professor Rodrigo Schaeffer

     

  • Uma questão dessa com dois comentários de professores, e outras bem mais complexas sem nenhum, vai entender. KKkkkkk

  • https://www.youtube.com/watch?v=5GVy8OiJd50&list=PL_DY_GacFOIdZb7OjlaN8xGBSUan2-bcw&index=35

    questões comentadas

  • GABARITO: LETRA C

    A formatação condicional no Excel nos permite, entre outras coisas, destacar os maiores números de um intervalo, os menores, os duplicados e por aí vai. Acompanhe nosso tutorial até o final e seja ninja em Formatação Condicional do Excel.

  • CONDICIONAL=ESTA LIGADO A CORES


ID
1052215
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para adicionar uma conta de email, no Outlook 2010, se não for possível configurar sua conta de email automaticamente, ou entrar com uma nova conta de email, deve-se clicar na guia:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    A configuração automática é obtida em contas populares, como Hotmail e Gmail. Para configuração específica, devemos ir em Arquivo, Informações sobre contas, e clicar em Adicionar Conta.

  • Para contas diferentes de provedores gratuitos  sem duvida Letra D !

  • Prezados,

    Vamos analisar as alternativas :


    a) Opções do Outlook, em Email e clicar em Incluir Nova Conta.

    Alternativa errada. Dentro de opções de outlook , a aba email trata apenas de configurações referente ao formato, fonte do email, não sobre configurações de contas.


    b) Pasta, em Informações sobre Contas e clicar em Adicionar Conta.

    Alternativa errada. Não existe aba chamada “Pasta”


    c) Caixa de Entrada, em Email e clicar em Incluir Nova Conta.

    Alternativa errada. Dentro da caixa de entrada não existe opções para incluir nova conta.


    d) Arquivo, em Informações sobre Contas e clicar em Adicionar Conta.

    Alternativa correta. É dessa forma que conseguimos adicionar uma nova conta.


    e) Página Inicial, em Novo e clicarem Novo Email.

    Alternativa errada. Dessa forma , apenas enviaríamos um novo email



  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra D.

    A configuração automática é obtida em contas populares, como Hotmail e Gmail. Para configuração específica, devemos ir em Arquivo, Informações sobre contas, e clicar em Adicionar Conta.

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

    Letra D.

    A configuração automática é obtida em contas populares, como Hotmail e Gmail. Para configuração específica, devemos ir em Arquivo, Informações sobre contas, e clicar em Adicionar Conta.

  • A configuração automática é obtida em contas populares, como Hotmail e Gmail. Para configuração específica, devemos ir em Arquivo, Informações sobre contas, e clicar em Adicionar Conta.


ID
1052218
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em termos de Segurança da Informação precisamos estar conscientes de que arquivos podem ser perdidos, danificados ou alterados acidentalmente. Para restaurar arquivos individuais, grupos de arquivos ou todos os arquivos incluídos em um backup do Windows 7, deve-se clicar no botão Iniciar, e em seguida:

Alternativas
Comentários
  • No meu sistema aqui, Windows 7 Ultimate, a sequência é a seguinte:


    Botão Iniciar/Painel de Controle/Back up e Restauração


    Eu não sei se em outras versões do Windows 7 esse caminho é diferente...


    Bons estudos!

  • Letra E.

    Na configuração de exibição de Categorias, é Iniciar, Painel de Controle, Sistema e Manutenção, Backup e Restauração.

    Na configuração de exibição de Ícones, é o caminho citado pelo colega - Iniciar, Painel de Controle, Backup e Restauração.

    Acho que a banca deixou margem para dúvida nesta questão, porque não informou o modo de exibição do Painel de Controle.

  • No meu diz Sistema e Segurança

  • Com certeza cabe recurso, o caminho correto é Painel de controle, Sistema e segurança e Back up e restauração.

    No modo de exibição categoria, sistema e manutenção não existe!

  • Mesmo em ícones pequenos ou grandes nome que aparece é BACKUP E RESTAURAÇÃO, AGORA,  Sendo em mode de exibição CATEGORIA, MESMO ASSIM, aparecerá SISTEMA E MANUTENÇÃO isso falando no Windows 7 STARTER.

  • NO MEU EM AMBAS EXIBIÇÕES categoria ou ícone NÃO EXISTE SISTEMA E MANUTENÇÃO, é SISTEMA E SEGURANÇA

  • Prezados,

    O caminho correto para se restaurar arquivos no Windows 7 é :

    Botão iniciar -> Painel de controle -> Sistema e segurança -> Backup e restauração

    Conforme podemos ver na imagem abaixo


    Apesar da questão ter colocado “sistema e manutenção” , a alternativa correta é a letra E.







  • Questão passível de anulação. Se existe uma forma de chegar a BACKUP E RESTAURAÇÃO através do SISTEMA E MANUTENÇÃO em alguma versão do WINDOWS 7, favor informem. Mesmo assim a questão haveria de ter explicado o exato S.O.

    Deus é fiel!

  • A banca adora essas questões pedindo o caminho...chatice....e além disso sempre coloca caminhos que não apresentam a exatidão do sistema.

  • ################# BACKUP #################

    Painel de Controle --> Sistema e Segurança --> Backup e restauração

    Meu computador --> Propriedades do Disco local --> guia “ferramentas” --> Backup 

  • nem olhando na tela do computador a banca consegue colocar a sequência correta....

    Painel de Controle ---> Sistema e SEGURANÇA ---> Backup e Restauração
  • Eu, até acertei a questão, mas não existe no windows 7 o sistema e manutenção, mas sim sistema e segurança, no meu ver questão passível de anulação, pois muda o nome de componente importante do sistema, que altera totalmente a questão.

    Somente acertei por ter certeza da última parte que é backup e restauração.

  • Passivel de anulação/ Sistema + segurança

  • Letra E


ID
1052221
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando se trata de organizar e acessar arquivos e pastas, pode-se utilizar do novo recurso do Windows 7, denominado “bibliotecas” e organizá-los de formas diferentes. As quatro bibliotecas padrão do Windows 7 são:

Alternativas
Comentários
  • Rsrsrsrs, pois é, a alternativa (E) está ausente, porém...

    As bibliotecas padrões são as de Documento, Imagem, Música e Vídeo.

    Bons estudos! 

  • hauhauha! Achei que eu tinha ficado louco já. rs!

  • Loucura, loucura, loucura..!!!!!! 

  • ....O CESPE GOSTA DE FAZER A GENTE DE LESO, MAS AS OUTRAS ESTÃO QUERENDO ULTRAPASSÁ-LO SEM SABER FAZER (QUE ONDA)...

  • Essa foi boa...

    Até fiquei na dúvida se eu estava usando é o Windows 7 mesmo  0=


  • Gabarito: E, mas cadê o E?


  • Questão passível de entrar com recurso no STJD!!!



  • CESPE!?

    É VC? 

  • A questão está incompleta, faltando a letra E, que na prova está completa e é a resposta correta (verifiquem a questão 41).

    O Windows 7 tem 4 bibliotecas: Documentos, Imagens, Músicas e Vídeos. 

    O navegador de Internet do Windows 7 cria a biblioteca Downloads, que é independente das demais.

  • Não havia a alternativa E. Quando eu a fiz anteriormente era outra resposta. Figuei injuriado, por que não existia no windows 7 pastas criada em documentos denominado "biblioteca", com o nome de por exemplo: multimídia,  textos, lixeira, original, rascunhos, arquivo, versão, segurança, internet e etc. Bons estudos galera! 


  • O Windows 7 vem com bibliotecas para documentos, músicas, fotos e vídeos. Mas você pode personalizá-las ou criar suas próprias bibliotecas, com apenas alguns cliques. E isso não é tudo. Também é possível classificar rapidamente e mudar suas bibliotecas de lugar – por exemplo, documentos por tipo, fotos por data em que foram tiradas ou música por gênero. (http://windows.microsoft.com/pt-br/windows7/products/features/libraries).

  • Prezados,

    As quatro bibliotecas padrão do Windows, como podemos ver na imagem abaixo, são :

    Documentos, imagens , músicas e vídeos

    Portanto, a alternativa correta é a letra E.









  • leandro rangel se não fosse vc eu não sei o que seria de nós, alunos!!!!!!!!!!!


ID
1052224
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os arquivos do Office 2010 podem incluir conteúdo ativo, criado para aumentar a produtividade e para tornar os programas mais fáceis de usar como as macros e os controles ActiveX. Na maioria dos casos, o conteúdo ativo é seguro. Entretanto, algumas vezes pessoas mal-intencionadas podem explorar o conteúdo ativo para roubar informações, disseminar vírus de computador ou usar o seu computador para propósitos ilegais, sem o seu conhecimento. Isso cria uma ameaça para seu computador e para a rede da sua organização. Para ajudar a prevenir esses riscos, se não tiver certeza da confiabilidade da fonte do arquivo, deve-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Confira na imagem

    http://imagizer.imageshack.us/v2/800x600q90/841/a3nj.jpg 

  • Sem dúvida a letra A está correta !

  • Prezados,

    O conteúdo ativo ajuda na produtividade e na funcionalidade, mas ele também pode ser mal-intencionado. Essa ameaça em potencial ao seu computador e à rede da sua organização faz com que uma Barra de Mensagens apareça quando você abre um arquivo que contém conteúdo ativo , é um aviso de segurança que pergunta se você deseja habilitar o conteúdo em questão.


    Se você recebeu um arquivo e não tiver certeza da confiabilidade da fonte, não deve clicar em habilitar conteúdo , dessa forma o conteúdo ativo do arquivo não será executado.


    Portanto, a alternativa correta é a letra A.






  • kkkkkkkkkkkkkkkkk


  • Essa foi punk!! kkkkk

  • KKKKKKKKK

    Saudadesss dessas questões..

  • pra não zerar né kkkkkkkkk GAB A

ID
1052230
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2010, muitas vezes precisamos que a página seja quebrada em um local específico. Para inserir uma quebra de página manualmente devemos clicar no local que se deseja iniciar uma nova página e na guia:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Podemos teclar Ctrl+Enter ou ir na guia Inserir, grupo Páginas, escolher Quebra de Página.

  • Podemos ir em Inserir depois em Páginas, e dar um clique em Quebra de Páginas. Letra C

  • lembrando que no word 2013 podemos fazer pelo Layout da Págin

  • Prezados,

    Para inserirmos uma quebra de página manualmente no Word 2010, devemos clicar na aba Inserir, e depois disso, no grupo páginas, clicar em Quebra de página , conforme imagem abaixo.


    Portanto, alternativa correta é a letra C.





  • A alternativa correta é a Letra C, mas vale lembrar que a Banca foi muito esperta em colocar na alternativa D - Layout da Página, no grupo Páginas, clicar em Inserir Quebra de Página. Por que não é esta a correta? Realmente pode ser feita a quebra de página de pelo menos 3 maneiras.

     

    1ª - Ctrl + Enter

    2ª - Guia Inserir, grupo Páginas, clicar em Quebra de Página, e

    3ª - Guia Layout de Página, no grupo Configurar Página (e não Páginas, vejam a pequena diferença que realmente confundiu muita gente) e clicar em Quebras.

     

     

     

  • Tinha que ser anulada pois tanto a D como a C nesse word se pode fazer a quebra de pagina

  • Outra opção para utilizarmos a "Quebra de Página" é: INÍCIO(na faixa de opções), clicando-se em PARÁGRAFO(botão da caixa de diálogo) e, por fim, QUEBRA DE LINHA E PÁGINA(cuidado para não confundir quebra de linha com quebra de página, porém, desse modo, serve para ambos). 

    FONTE: Informática para Concursos do professor Rodney Idankas. 

  • Quebra de Linha: SHIFT+ENTER;

    Quebra de Página: CTRL+ENTER;

    Quebra de secção: CTRL+SHIFT+ENTER.

  • Não confundam! 

    Inserir > Páginas > Quebra de PÁGINAS (apenas de páginas)

    Layout > Configurar Páginas > QUEBRAS (todos os tipos)

    Outra diferença é que na 1° opção, para quebrar a página basta clicar, na 2° opção é necessário escolher qual a quebra. 

  • Qual a necessidade de decorar isso?


ID
1052233
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando se deseja que no PowerPoint 2010 todos os slides contenham as mesmas fontes e imagens (como logotipos), essas alterações devem ser feitas no:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Ao modificar o Slide Mestre, todas as alterações serão implementadas em todos os slides associados a ele na apresentação.

    Ao modificar o Folheto Mestre, todas as alterações serão implementadas nos folhetos impressos a seguir naquele formato.

    Ao modificar o Anotações Mestras, todas as alterações serão implementadas na composição dos novos slides pelo narrador.

  • Se quiser fazer qualquer modificação para os Slide temos que modificar o Slide Mestre letra A

  • Prezados,

    No power point, um slide mestre é o slide principal em uma hierarquia de slides que armazena informações sobre o tema e os layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos, os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento.


    Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mestre. O principal benefício de modificar e usar slides mestres é que você pode fazer alterações de estilo universal em todos os slides de sua apresentação, inclusive naqueles adicionados posteriormente a ela. Ao usar um slide mestre, você poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas informações em mais de um slide. O slide mestre é prático principalmente quando você tem apresentações longas demais com muitos slides.


    Portanto, alternativa correta é a letra A.






  • Um slide mestre é o slide principal em uma hierarquia de slides que armazena todas as informações sobre o tema e os layouts de slide de uma apresentação, inclusive o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos, os tamanhos de espaços reservados e o posicionamento. Na versão 2010, o slide mestre é uma forma de visualização que mostra um slide para cada layout de slide de um tema. Aliás, a versão 2010 permite que se crie slides mestre distintos para os temas. 

  • Guia Exibição> Grupo modos de Exibição Mestres> Slide Mestre

    Gabarito A

  • GAB A

    slide mestre é um slide padrão que replica todas as suas características para toda a apresentação. Ele armazena informações como plano de fundo, tipos de fonte usadas, cores, efeitos (de transição e animação), bem como o posicionamento desses itens.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • 70% das questões IBFC sobre PowerPoint é sobre Slide Mestre

  • Quando você quiser que todos os seus slides contenham as mesmas fontes e imagens (como logotipos), poderá fazer essas alterações em um só lugar — no Slide Mestre, e elas serão aplicadas a todos os slides. Para abrir o modo de exibição do Slide Mestre, na guia Exibir, selecione Slide Mestre:

  • GAB-A

    Slide Mestre

    A melhor forma de esvaziar a cabeça, é esvaziando o tanque de uma moto.


ID
1052236
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto à importação de dados do Excel 2010 para o Access 2010, considere a afirmação tecnicamente correta:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. A letra A está errada porque a origem não é alterada. A letra C está errada porque eles são integrantes do Microsoft Office, portanto, são extremamente compatíveis. A letra D está errada porque a transferência de dados existe 'desde sempre'. A letra E está errada porque a conversão não é necessária, sendo os dois aplicativos da mesma versão.

  • Prezados, vamos analisar as alternativas :

    a) Quando se importam dados, o Access 2010 cria uma cópia dos dados em uma tabela nova, ou existente, alterando a planilha Excel de origem.

    Alternativa errada. Na importação não são alterados os dados da planilha Excel de origem.


    b) Ao armazenar no Access 2010 alguns ou todos os dados de uma ou mais planilhas do Excel 2010, deve-se importar o conteúdo da planilha para um banco de dados do Access novo ou existente.

    Alternativa correta. Ao realizarmos a importação é dada a opção de realizar a importação para um banco de dados novo , ou um existente.


    c) Na verdade, o aplicativo Access é incompatível tecnicamente com os dados do Excel 2010, portanto não há possibilidade da importação de dados.

    Alternativa errada, pois o Access é compatível com o Excel.


    d) A Microsoft, em função dos vários pedidos dos usuários, deverá possibilitar a migração dos dados do Excel 2010 já na próxima versão do Access.

    Alternativa errada, essa funcionalidade já existe.


    e) Após a importação de dados do Excel 2010 existe a necessidade de passar por um conversor específico, disponível no site do Access 2010.

    Alternativa errada, após a importação os dados estão prontos para ser utilizados.


    Portanto, alternativa correta é a letra B.






  • O comentário do Fernando está melhor do que o do professor. Apesar de ter acertado a questão, tive algumas dúvidas esclarecidas pelo coentário do colega.

  • Na aula o professor nao fala nada do assunto da questão em si.

  • Letra B.

     

     a) Quando se importam dados, o Access 2010 cria uma cópia dos dados em uma tabela nova, ou existente, alterando a planilha Excel de origem. - Não há essa alteração.

     b) Ao armazenar no Access 2010 alguns ou todos os dados de uma ou mais planilhas do Excel 2010, deve-se importar o conteúdo da planilha para um banco de dados do Access novo ou existente. - Certo.

     c) Na verdade, o aplicativo Access é incompatível tecnicamente com os dados do Excel 2010, portanto não há possibilidade da importação de dados. - É compatível.

     d) A Microsoft, em função dos vários pedidos dos usuários, deverá possibilitar a migração dos dados do Excel 2010 já na próxima versão do Access. - Já existe o Acess desde 2010 para essa migração de dados.

     e) Após a importação de dados do Excel 2010 existe a necessidade de passar por um conversor específico, disponível no site do Access 2010. - Não é necessário, pois já são compatíveis.


ID
1052239
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Periodicamente deve-se esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos arquivos indesejados no disco rígido. Quanto ao Windows 7, considere a afirmação tecnicamente correta:

Alternativas
Comentários
  • "No Windows 7 não existe mais o conceito de Lixeira, e sim a opção mais ecológica e racional de Reciclagem de Arquivos. "


    ...quase eu caí pra trás quando li isso!!


    Tem uns caras de algumas bancas ae que merecem uma "estrela" pela criatividade deles!! Essa opções seria uma revolução!! kkk


    Bons estudos!

  • Letra D. Errei essa ......... duas vezes. Agora não erro mais.

  • Letra D sem sombras de Dúvidas !


  • ulala!!! que estão fácil!!!

  • A questão pode facilmente confundir o candidadto ao falar em "reciclagem", pois o Windows 7 traduzido para o português apresenta o termo "reciclagem" e não "lixeira".


    Além disso, o que existe na barra de ferramentas da "reciclagem" é a opção "esvaziar a reciclagem".

  • Prezados,

    Vemos através da imagem abaixo que a barra de ferramentas da lixeira possui uma opção de esvaziar lixeira que remove todos os arquivos da Lixeira e libera espaço em disco, portanto , a alternativa correta é a letra D.






  • hahahahahaha Morri de rir com essa questão C!

  • Reciclagem de Arquivos foi ótimo KKKKKKKKKKKKKK

  • Outra forma de excluir arquivos é selecionar o arquivo que quer deletar, apertar o Shift junto com o DEL, perguntará se você quer deletar o arquivo de forma permanente, clicando em sim, o arquivo selecionado será deletado sem passar pela Lixeira.

  • muto mais fácil se tivessem dito "no menu de contexto", que seria o nome correto

  • Alguém pode me explicar a B?

    Obrigado

  • gilson nunes, Não existe a opção de excluir todos os arquivos automaticamente.

    você terá que fazer manualmente mesmo 

    - pode fazer através do mause 

                          ou

    - usando teclas de atalho ...

    Gab; D

  • A letra B também está correta. É possível utilizar o Agendador de Tarefas para esvaziar a Lixeira automaticamente e periodicamente, adicionando esta ação ao programa nativo do Windows. Mas... :/

  • Existe a opção de excluir o arquivo sem passar pela lixeira previamente! Agora excluir automaticamente todos os itens da Lixeira não existe!

  • A minha n limpo faz tempo... Ela é tipo um baú

  • marquei letra D, porém não vi erro na B. Alguém me explica.

  • Duvido que não tenha como fazer o procedimento da B
  • Qual o erro da B?


ID
1052242
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Segundo informações do próprio fabricante, Microsoft, relacione os números dos aplicativos do pacote Office 2010 abaixo com as letras de suas principais funcionalidades:

(1)OneNote (2) Publisher (3) Visio (4) InfoPath

(A) Informações necessárias para seus negócios com formulários fáceis de criar.
(B) Publicações e materiais de marketing com qualidade profissional.
(C) Ideias, informações e anotações em um local fácil de encontrá-las.
(D) Ferramentas de diagramação avançadas com recursos visuais dinâmicos e novos meios de compartilhamento na Web.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    OneNote é integrado via nuvem, portanto podemos acessar a partir de qualquer local (1 - C)

    Publisher é para folders, panfletos, publicações profissionais (2 - B)

    Visio é para criação de fluxogramas, diagramas, etc (3 - D)

    E InfoPath é para integrar informações dos negócios (4 -A)

  • Prezados , segundo o site da Microsoft , temos essa descrição para o aplicativo OneNote :

    Faça anotações da maneira fácil. Baixe o OneNote gratuitamente em seu PC, Mac, smartphone e tablet. Em seguida, reúna todas as suas ideias em seus blocos de anotações armazenados online com o OneDrive, para tê-las sempre com você.


    Vemos que está bem aderente com o item C.


    Também segundo o site da Microsoft, temos essa descrição para o aplicativo Publisher :

    O Microsoft Publisher 2013 ajuda a criar, personalizar e compartilhar facilmente uma grande diversidade de publicações e materiais de marketing de qualidade profissional.


    Vemos que é bem aderente com o item B


    Vejamos o que temos sobre o Visio :

    Simplifique informações complexas com diagramas profissionais que você pode criar com apenas alguns cliques. O Visio torna a diagramação simples, independentemente de você querer capturar rapidamente um fluxograma que foi criado em um debate no quadro de comunicações, mapear uma rede de TI, montar um organograma, documentar um processo empresarial ou desenhar uma planta baixa.


    Vemos que é bem aderente ao item D

    Por fim , vemos o InfoPath :


    “Microsoft InfoPath (Microsoft Office InfoPath) é um aplicativo da Microsoft utilizado para desenvolver dados no formato XML. Ele padroniza os vários tipos de formulários, o que ajuda a reduzir os custos do desenvolvimento personalizado de cada empresa.”


    Com isso , vemos que a alternativa correta é a letra E.



  • Letra E.

     

    (A) Informações necessárias para seus negócios com formulários fáceis de criar. - InfoPath
    (B) Publicações e materiais de marketing com qualidade profissional. - Publisher
    (C) Ideias, informações e anotações em um local fácil de encontrá-las. - OneNote
    (D) Ferramentas de diagramação avançadas com recursos visuais dinâmicos e novos meios de compartilhamento na Web. - Visio

  • Fazia essa questão só por dedução

  • OneNote: Ideias, informações e anotações em um local fácil de encontrá-las.

    Publisher: Publicações e materiais de marketing com qualidade profissional.

    Visio: Ferramentas de diagramação avançadas com recursos visuais dinâmicos e novos meios de compartilhamento na Web.

    InfoPath: Informações necessárias para seus negócios com formulários fáceis de criar.

  • dá pra resolver só pela denominação das paradas e associação com os nomes hehe


ID
1052245
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para alternarmos entre os modos de exibição “tela inteira” e “normal” da janela do navegador Internet Explorer 9, devemos pressionar a tecla:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    F5 é para atualizar, F1 é Ajuda, e F12 é Mostrar Código Fonte.

  • Muito fácil F11 !

  • letra: c

    *F11 - Alterna entre visualização normal e tela cheia;


  • F5: faz com que a página seja atualizada.F11: mudar para o modo de exibição “tela cheia” (ou sair dele).F12: abre o console de desenvolvimento.F7: abre o modo de navegação por cursor. Esse recurso mostra um pequeno cursor nas páginas da internet. Uma vez ativado, em vez de usar um mouse para selecionar texto ou navegar pelo site, é possível fazê-lo pelas teclas de navegação do teclado (Home, End, Page Up, Page Down e as setas).
    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/atalho/8861-conheca-os-atalhos-mais-ninjas-do-internet-explorer-9.htm#ixzz2xar2OEHW

  • Prezados ,

    Vemos através da imagem abaixo que funcionalidade de tela inteira é acessada pela tecla F11 , portanto a alternativa correta é a letra C






  • F1: ajuda


    F4: mostra a lista de endereços digitados recentamente


    F5: atualiza a página


    F7: abre o modo de navegação por cursor


    F11: muda para o modo de exibição "tela cheia" (ou sai dele)


    F12: abre o console de desenvolvimento


    ESC: interrompe o carregamento da página

  • E as questões de Bancas diferentes repetem-se mais uma vez.

    Em 2014 a FGV cobrou: No internet explorer 11 BR, para visualizar a página que está sendo exibida na modalidade tela inteira, deve-se teclar a função: 

    F11 (resposta)

     

  •  a)F7: Navegação por cursor (menu exibir)

     b)F5: Atualizar (menu exibir)

     c)F11: Tela inteira (menu exibir)

     d)F1: Ajuda (menu ajuda)

     e)F12: Ferramentas para desenvolvedores (menu ferramentas)

  • F11

  • Quem nunca apertou pela primeira vez e não sabia como voltar hahah

  • GABARITO: LETRA C

    F1 – Abre a janela de ajuda;

    F2 – Dependendo do contexto, renomeia arquivos e inicia jogos;

    F3 – Abre a janela de busca;

    Shift + F3 – Altera o padrão dos caracteres selecionados no Word;

    F4 – Funciona como uma barra de endereços no Internet Explorer;

    F5 – Atualiza páginas na maioria dos navegadores;

    F6 – Seleciona a barra de endereço do Mozilla Firefox;

    F7 – Aciona a correção no Word;

    F8 – Acessa o Modo de Segurança enquanto seu computador está na fase de boot;

    F9 – Não há função especificada nativamente;

    F10 – Alternativa para a tecla Alt em alguns programas;

    F11 – Aumenta a área ocupada pelo seu navegador;

    F12 – Não há função especificada nativamente.

    FONTE: TECMUNDO.COM.BR

  • GAB-C

    F11

    FALOU EM TELA CHEIA -------------F11

    EU SOU A LENDA!!


ID
1052248
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Internet Explorer 9, ao baixarmos arquivos da Web, como imagens e documentos, por padrão, eles são automaticamente salvos na pasta____________ . Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    O Windows 7 tem 4 Bibliotecas: Documentos, Imagens, Músicas e Vídeos.

    O navegador do Windows tem 1 Biblioteca: Downloads.

  • Quem achou fácil curti meu comentário.

  • Prezados,

    Questão bem tranquila né ?

    Os arquivos baixados pelo IE9 são salvos na pasta Downloads. Isso pode ser alterado clicando em ferramentas , exibir downloads , depois em opções :

     

    Portanto , a alternativa correta é a letra B.










  • Essa é muito fácil

  • Letra - b) Downloads

  • Definições de 8 ou 80 foram atualizadas, numa questão a IBFC pede todo processo para definir o I.E como navegador padrão, na outra pergunta apenas para que lugar vão os donwloads. --'

  • Foi fácil! mas olhei 15 vezes pra ver se não tinha nenhuma pegadinha pra me lascar..

     

  • ¬¬'

     

  • tão fácil que errei kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • ahhhh as perguntas de antigamente... 

     

  • Essa foi sugada!

  • GABARITO: LETRA B

    DOWNLOADS é a pasta onde os arquivos são salvos automaticamente de forma padrão, já pré estabelecida, mas com possibilidade de modificação por parte do usuário caso assim ele queira.


ID
1052251
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, no capítulo “Dos Direitos e das garantias individuais”, confere especial tratamento à prisão. Todos os enunciados abaixo correspondem ao que dispõe o texto constitucional, com a excecão de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: "a) Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, inclusive nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei."

    Fundamentação: artigo 5º, LXI, da CF/88 - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • a)(E) Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. CRFB/88, art. 5º, LXI.
    b)(C) CRFB/88, art. 5º, LXII.
    c)(C) CRFB/88, art. 5º, LXIV.
    d)(C) CRFB/88, art. 5º, LXVI.
    e)(C) CRFB/88, art. 5º, LXV.

  • O art. 5°, LXI, da CF/88, estabelece que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. Incorreta a afirmativa A, devendo ser assinalada.

    Segundo o art. 5°, LXII, da CF/88, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. Correta a afirmativa B.


    O art. 5°, LXIV, da CF/88, prevê que o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial. Correta a afirmativa C.


    Conforme o art. 5°, LXVI, da CF/88, ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. Correta a afimativa D.


    De acordo com o art. 5°, LXV, da CF/88, a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária. Correta a afirmativa E.


    RESPOSTA:
    Letra A



  • SAAAAAALVO..Palavra que mudooou tudo aí na letra a :)
  • CF- Art. 5º - LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, SALVO nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • Gabarito (A)

  • O art. 5°, LXI, da CF/88, estabelece que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. Incorreta a afirmativa A, devendo ser assinalada.

  • GABARITO LETRA "A"

    CRFB/88: Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Se o preso não pagar a fiança, será libertado ?


ID
1052254
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, no capítulo “Dos Direitos e das garantias individuais” considera como imprescritível o delito de:

Alternativas
Comentários
  • A opção D é a correta, conforme art. 5º, XLIV, da CF: Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. A opção C está incorreta, porque é imprescritível a prática de racismo e não a "injúria" qualificada pelo racismo.(art. 5º, XLII, CF).

  • gabarito D

    CF art. 5 

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • Importante separar os crimes imprescritíveis dos crimes insuscetíveis de graça ou anistia, segundo dispõe a Constituição:

    INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS

    1. Racismo (Art. 5º, XLII)

    2. Ação de Grupos Armados Civis ou Militares, contra a Ordem Constitucional e o Estado Democrático (Art. 5º, XLIV)

    INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA (Art. 5º, XLIII)

    1. Tortura

    2. Tráfico ilícito de entorpecentes

    3. Terrorismo

    4. Crimes hediondos 


  • O crime de racismo, previsto na Lei 7.716/89, implica em conduta discriminatória dirigida a um determinado grupo ou coletividade, já a injúria, dirigida a uma pessoa e prevista no Código Penal - art.140, tem uma qualificadora no parágrafo §3º: § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

      Pena - reclusão de um a três anos e multa.

    O famoso caso atual do jogador TINGA do Cruzeiro não foi racismo, e sim, injúria racial.

  • Bem simples;

    RAcismo: a questão é de grupo (Plural)
    injuria racial: A questão é delimitada ( singular)
    obs. não resolve tudo, mas já ajuda!
  • Assim como o caso do goleiro Aranha

  • Há crime deinjúria racial, previsto no artigo 140, § 3º, do CP, quando as ofensas de conteúdo discriminatório são empregadas a pessoa ou pessoas determinadas. (ofensa/lesão à honra subjetiva de pessoa determinada)
    Há crime deracismo, previsto no artigo 20 da Lei nº 7.716/1989 quando as ofensas não tenham uma pessoa ou pessoas determinadas, e sim venham a menosprezar determinada raça, cor, etnia, religião ou origem, agredindo um número indeterminado de pessoas. Esse crime, em geral, impede o exercício de determinado direito.

    Para mais esclarecimentos, conferir o link: http://blog.tribunadonorte.com.br/cenajuridica/769

  • A Constituição brasileira prevê em seu art. 5° que o racismo (inciso XLII) e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (inciso XLIV) são crimes inafiançáveis e imprescritíveis. Correta a alternativa D. Cabe lembrar que o crime de racismo não se confunde com o crime de injúria racial, previsto no art. 140, §3º, do CP.

    Por sua vez, o art. 5°, XLIII, da CF/88, estabelece que a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia (mas, não imprescritíveis) a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.


    RESPOSTA:
    Letra D



  • A Constituição brasileira prevê em seu art. 5° que o racismo (inciso XLII) e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (inciso XLIV) são crimes inafiançáveis e imprescritíveis. Correta a alternativa D. Cabe lembrar que o crime de racismo não se confunde com o crime de injúria racial, previsto no art. 140, §3º, do CP.

    Por sua vez, o art. 5°, XLIII, da CF/88, estabelece que a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia (mas, não imprescritíveis) a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.


    RESPOSTA:
     Letra D


  • Dica:

    R.A --> Só PERDOA .
    HTTT ---> Só prescreve.
    (Racismo, Atividade de Grupos...) / São inafiançáveis e SUcetíveis de graça, indulto e anistia. ---> Só Perdoam.
    (Hediondos e os Equiparados) / São inafiançaveis e INSUscetíveis de graça indulto e anistia --> Só prescrevem.

  • RAGA x 3TH

    INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS - "R AGA"

    1. Racismo (Art. 5º, XLII)

    2. Ação de Grupos Armados Civis ou Militares, contra a Ordem Constitucional e o Estado Democrático (Art. 5º, XLIV)

    INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA (Art. 5º, XLIII)  - "3TH"

    1. Tortura

    2. Tráfico ilícito de entorpecentes

    3. Terrorismo

    4. Crimes hediondos 

  • Crimes inafiançáveis expressamente previstos na Constituição: 
     

    • ação de grupos armados contra o Estado – imprescritível; 

    • racismo – imprescritível e sujeito a reclusão (R – racismo X R – reclusão);

    • 3TH (tortura/tráfico/terrorismo/hediondo) – insuscetível de graça ou anistia (“H” – “A– GA”– lembrar de “Graça” ).
     

    VAMPIRO

  • TODOS ABAIXO SÃO INAFIANÇAVEIS!

    Imprescritíveis:

    Racismo

    Ação de grupos Armados. 

    Insuscetíveis de Graça e Anistia:

    Terrorismo

    Tráfico

    Tortura

    Hediondos 

     

    Todo campeão foi um dia um competidor que se recusou a desistir. (Rocky Balboa)​

  • Inafiançável - TODOS

    Imprescritíveis - RAção (Racismo, Ação de grupos armados)

    Insuscetível de graça ou anistia - 3TH (Terrorismo, Tráfico ilícito de drogas, Tortura e Hediondo)

     

    MINEMÔNICO DA Prof.ª ADRIANE FAUTH - Equipe  ALFACON

     

     

  • LETRA D CORRETA 

    --> TODOS são inafiançáveis 

    --> Somente a RAÇÃO é imprescritível (RAcismo e AÇÃO de grupos armados 

    --> O  3TH é  insuscetíveis de graça é anistia ( Tortura, Tráfico e Terrorismo, Hediondos) 

  • IRA = imprescritíveis - racismo - ação de grupos armados.

    Desgraça 3T ch = tortura - terrorismo - tráfico ilícito - crimes hediondos

  • RAÇÃO é imprescritível 

    R: Racismo

    Ação:  De grupos armados civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático 

  • Gab. D

     

    INJÚRIA RACIAL - Refere-se a uma pessoa específica. Ex.: Você é um macaco.

    RACISMO - Refere-se de forma generalizada. Ex.: Todo negro é um macaco.

  • XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
     

  • Macete

    IMPRESCRITIVIVEL RAÇA

    R --> RASCISMO

    AÇA --> AÇÃO de grupos armados

  • RAÇÃO é imprescritível 

    R: Racismo

    Ação: De grupos armados civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático

  • IRA

    imprescritível

    racismo

    ação de grupos armados

  • GABARITO LETRA "D"

    CRFB/88: Art. 5º, XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"


ID
1052257
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que, conforme disposto no capítulo “Dos Direitos e das garantias individuais”, corresponde aos exatos termos do texto constitucional:

Alternativas
Comentários
  •  

    a)  Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

    Conforme o inciso XLV.

    b) A pena  será  cumprida  em  estabelecimentos distintos,  de acordo  com  a  natureza  do delito,  a  personalidadea  conduta  social, a  idade e o sexo do apenado. ERRADA.

     XLVIII - A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

    c) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou  de comprovado envolvimento em tráfico  ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo, na forma da  lei. ERRADA.

    LI - Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    d) Ninguém  será  considerado  culpado  até  o  trânsito  em  julgado  de  sentença  penal  condenatória,  sendo  admitida,  excepcionalmente, a prisão preventiva e a prisão temporária do réu, nos termos da  lei. ERRADA.

    LVII - Ninguém  será  considerado  culpado  até  o  trânsito  em  julgado  de  sentença  penal  condenatória;

    e) O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei e mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. ERRADA.

    LVIII - O civilmente identificado, não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;

    Bons estudos a TODOS.

    =)

     


     

  • LETRA A --> ART 5º XLV

    LETRA B-->ART 5º XLVIII  De acordo com a NATUREZA DO DELITO,IDADE e SEXO do apenado

    LETRA C--->ART 5º LI Crime comum praticado-->ANTES da naturalização;Comprovado envolvimento e tráfico ilícito de entorpecentes-->A QUALQUER TEMPO

    LETRA D-->ART 5º LVII

    LETRA E-->ART 5ºLVIII

  • A redação da alternativa A corresponde aos exatos termos do texto constitucional, veja-se o art. 5°, XLV, da CF/88: nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

    O art. 5°, XLVIII, da CF/88, estabelece que a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. Incorreta a alternativa B, já que a personalidade não é critério para definir o estabelecimento no qual será cumprida a pena.


    Segundo o art. 5°, LI, da CF/88, nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Incorreta a alternativa C, pois acrescenta o termo terrorismo ao inciso.


    Conforme o art. 5°, LVII, da CF/88, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Incorreta a alternativa D, já que acrescenta elementos à redação do inciso.


    De acordo como  art. 5°, LVIII, da CF/88, o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. Incorreta a alternativa E, já que incompleta.


    RESPOSTA:
    Letra A



  • art. 5°, XLV, da CF/88: nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • LETRA A --> ART 5º XLV

    LETRA B-->ART 5º XLVIII  De acordo com a NATUREZA DO DELITO,IDADE e SEXO do apenado

    LETRA C--->ART 5º LI Crime comum praticado-->ANTES da naturalização;Comprovado envolvimento e tráfico ilícito de entorpecentes-->A QUALQUER TEMPO

    LETRA D-->ART 5º LVII

    LETRA E-->ART 5ºLVIII

  • SHAZÃO ADÃO, o erro da alternativa B de acordo com o art. 5º, LI está na palavra TERRORISMO.

  • Gabarito: A

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    ART 5 XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • a) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Art. 5º XLV

     

    b) A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a personalidade, a conduta social, a idade e o sexo do apenado.  Art. 5º XLVIII

     

    c) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo, na forma da lei.  Art. 5º LI

     

    d) Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, sendo admitida, excepcionalmente, a prisão preventiva e a prisão temporária do réu, nos termos da lei.  Art. 5º LVII

     

    e) O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei e mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.  Art. 5º LVIII

  • Banca cretina.

  • Autor: Priscila Pivatto , Pesquisadora - Projeto História do Parlamento Inglês, Mestra em Direito Constitucional (PUC-Rio) e Doutora em Direito Constitucional (USP/Universidade de Florença)

     

    A redação da alternativa A corresponde aos exatos termos do texto constitucional, veja-se o art. 5°, XLV, da CF/88: nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
     

    O art. 5°, XLVIII, da CF/88, estabelece que a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado. Incorreta a alternativa B, já que a personalidade não é critério para definir o estabelecimento no qual será cumprida a pena.


    Segundo o art. 5°, LI, da CF/88, nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Incorreta a alternativa C, pois acrescenta o termo terrorismo ao inciso.


    Conforme o art. 5°, LVII, da CF/88, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Incorreta a alternativa D, já que acrescenta elementos à redação do inciso.


    De acordo como  art. 5°, LVIII, da CF/88, o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. Incorreta a alternativa E, já que incompleta.


    RESPOSTA: Letra A

  • a banca não é cretina mas eu não tinha reparado nessa palavra perdimento 

  • Gabarito (A)

  •  Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do PERDIMENTO de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Art. 5º XLV

     

    Quem fará prova dessa banca saiba: DECORE A CF cada palavra!!!!

  • Gab letra A, a letra C esta incorreta por citar como condições para extradição do naturalizado o crime de terrorismo.

    PMBA

  • gabarito A

    em relação à alternativa C.

    a letra da lei é a seguinte:

    Segundo o art. 5°, LI, da CF/88, nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Incorreta a alternativa C, pois acrescenta o termo terrorismo ao inciso.

  • Quanta criatividade do examinador...

  • kkk pensei que fosse até a herença

  • questão covarde! fui seco na C :/
    • a)  Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Conforme o inciso XLV.
    • b) A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito,  a personalidade,  a conduta social, a idade e o sexo do apenado. ERRADA.
    • c) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo, na forma da lei. ERRADA.
    • d)Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória,  sendo admitida, excepcionalmente, a prisão preventiva e a prisão temporária do réu, nos termos da lei. ERRADA.
    • e) O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei e mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. ERRADA.
    • EM VERMELHO O ERRADO
  • banca abençoada!!!


ID
1052260
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as matérias legislativas elencadas são de competência privativa da União, conforme previsto no texto constitucional:

Alternativas
Comentários
  • art 22. CF 88 XI, errei essa na prova.

  • Para fins de consulta:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte

    Bons estudos a TODOS!

    =)

  • Alternativa A- Incorreta. Artigo 24/CF: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - orçamento".


    Alternativa B- Incorreta. Embora civil e comercial sejam de competência privativa da União (artigo 22, I), econômico, como visto na alternativa acima, é matéria de competência legislativa concorrente.


    Alternativa C- Correta! Artigo 22, XI/CF: "Compete privativamente à União legislar sobre: XI- trânsito e transporte".


    Alternativa D- Incorreta. Não obstante a seguridade social seja matéria de competência legislativa privativa da União (artigo 22, XXIII), Previdência e proteção e defesa da saúde não são. Artigo 24, XII/CF: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII- previdência social, proteção e defesa da saúde".


    Alternativa E- Incorreta. Artigo 22/CF: "Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho". Artigo 24/CF: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XI - procedimentos em matéria processual".

  • Conforme o art. 24, I e II, da CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II – orçamento. Incorreta a alternativa A.


    Segundo o art. 22, I, da CF/88, compete privativamente à União legislar sobre direito civil e comercial, porém, direito econômico é competência concorrente da União, Estados e DF, nos moldes do art. 24, I. Incorreta a alternativa B.


    De acordo com o art. 22, XI, da CF/88, trânsito e transporte são de competência privativa da União. Correta a alternativa C.


    O art. 24, XII, da CF/88, estabelece que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde. Incorreta alternativa D.


    Conforme o art. 24, XI, da CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre procedimentos em matéria processual. Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra C




  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar
    sobre:
                    I       direito civil, comercial, penal,
    processual, eleitoral, agrário, marítimo,   aeronáutico, espacial e
    do trabalho;
                    II      desapropriação;
                    III     requisições civis e militares, em caso de
    iminente perigo e em tempo   de guerra;
                    IV      águas, energia, informática,
    telecomunicações e radiodifusão;
                    V       serviço postal;
                    VI      sistema monetário e de medidas, títulos e
    garantias dos metais;
                    VII     política de crédito, câmbio, seguros e
    transferência de valores;
                    VIII    comércio exterior e interestadual;
                    IX      diretrizes da política nacional de
    transportes;
                    X       regime dos portos, navegação lacustre,
    fluvial, marítima, aérea e    aeroespacial;
                    XI      trânsito e transporte;
                    XII     jazidas, minas, outros recursos minerais e
    metalurgia;
                    XIII    nacionalidade, cidadania e naturalização;
                    XIV     populações indígenas;
                    XV      emigração e imigração, entrada, extradição
    e expulsão de     estrangeiros;
                    XVI     organização do sistema nacional de emprego
    e condições para o    exercício de profissões;
                    XVII    organização judiciária, do Ministério
    Público e da Defensoria Pública   do Distrito Federal e dos
    Territórios, bem como organização    administrativa destes;
                    XVIII   sistema estatístico, sistema cartográfico e
    de geologia nacionais;
                    XIX     sistemas de poupança, captação e garantia
    da poupança popular;
                    XX      sistemas de consórcios e sorteios;
                    XXI     normas gerais de organização, efetivos,
    material bélico, garantias,   convocação e mobilização das polícias
    militares e corpos de    bombeiros militares;
                    XXII    competência da polícia federal e das
    polícias rodoviária e ferroviária   federais;
                    XXIII   seguridade social;
                    XXIV    diretrizes e bases da educação nacional;
                    XXV     registros públicos;
                    XXVI    atividades nucleares de qualquer natureza;
                    XXVII   normas gerais de licitação e contratação,
    em todas as modalidades,   para a administração pública, direta e
    indireta, incluídas as    fundações instituídas e mantidas pelo
    poder público, nas diversas   esferas de governo, e empresas sob
    seu controle;
     
                   

  • a) Direito tributário, financeiro e orçamentário - Competência Concorrente (art. 24, I e II);

    ____________

    b) Direito civil e comercial - Competência Privativa (art. 22, I) e Direito econômico - Competência Concorrente (art. 24, I) 

    Obs: Juntas comerciais - Competência Concorrente (art. 24, III)

    _____________

    c)Transito e Transporte - Competência Privativa (art. 22,XI)

    _____________

    d) Seguridade social - Competência Privativa (art. 22,XXIII)  previdência social, proteção e defesa da saúde - Competência Concorrente (art. 24, XII) 

    ______________

    e) Direito processual - Competência Privativa (art. 22,I)  e procedimentos em matéria processual - Competência Concorrente (art. 24, XI)  

  • LETRA C!

     

    É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO LEGISLAR SOBRE TRÂSITO E TRANSPORTE

     

    POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA NO TRÂNSITO - COMPETÊNCIA COMUM (UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS)

     

    LEGISLAR SOBRE DIREITO PROCESSUAL - COMEPTÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

     

    LEGISLAR SOBRE PROCEDIMENTO EM MATÉRIA PROCESSUAL - COMPETÊNCIA CONCORRENTE:

    - A UNIÃO FAZ A NORMA GERAL E O ESTADO SUPLEMENTA OU

    - NÃO EXSITE NORMA GERAL E O ESTADO LEGISLA DE FORMA PLENA

  • Gabarito letra c).

     

    Seguem alguns mnemônicos e dicas que me ajudaram a resolver essa questão:

     

     

    Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"

     

    "CCivil

     

    "AAgrário

     

    "PPenal

     

    "AAeronáutico

     

    "CComercial

     

    Obs:

     

    Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União

     

    Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "EEleitoral

     

    "TTrabalho + Transito e Transporte

     

    "EEspacial

     

    "DEDesapropriação

     

    "P= Processual

     

    Obs:

     

    Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "M= Marítimo

     

    "S= Seguridade Social

     

    Obs:

     

    Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    * Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.

     

    Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

     

    ** Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União

     

    *** Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

     

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

     

    "P" = Penitenciário 

     

    "U" = Urbanístico

     

    "F" = Financeiro

     

    "E" = Econômico

     

    "T" = Tributário

     

    "O" = Orçamento

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • LETRA C CORRETA 

    "CAPACETE DE PMS"

  • Seguridade social é privativo da União, mas previdência e concorrente da União, Estados e DF.
  • a) Direito tributário, financeiro e orçamentário.  Concorrente Art. 24 I

     

    b) Direito civil, comercial (União Art. 22 I) e econômico (Concorrente Art. 24 II).

     

    c) Trânsito e transporte. (União Art. 22 XI)

     

    d) Seguridade social (União Art. 22 XXIII), previdência social, proteção e defesa da saúde (Concorrente Art. 24 XII).

     

    e) Direito processual (União Art. 22 I) e procedimentos em matéria processual (Concorrente Art. 24 XI).

  • Seguridade social: UNIÃO

    Previdência social: CONCORRENTE

    Direito processual: UNIÃO

    Procedimento processual: CONCORRENTE

  • Gabarito (C)

  • Cuidado para não confundir Direito Processual (privativo da União) com procedimentos em matéria processual (concorrente - excluindo os Municípios)

  • GAB: C (Trânsito e Transporte)

  • Puro decoreba. Pior do que questões que exigem compreensão, e constitucional em 90% dos casos é decoreba msm...Odeio.

  • a)Direito tributário, financeiro e orçamentário.----> concorrente União ,Estados e DF

    b)Direito civil, comercial e econômico. ----> civil e comercial compete privativamente a União ,porém o econômico é concorrente União ,Estados e DF

    c)Trânsito e transporte.---->compete privativamente a União

    d)Seguridade social, previdência social, proteção e defesa da saúde.--------> Seguridade social compete privativamente a União ,porém previdência social, proteção e defesa da saúde são concorrente União ,Estados e DF

    e)Direito processual e procedimentos em matéria processual. ---->Direito processual compete privativamente a União ,porém procedimentos em matéria processual são concorrente União ,Estados e DF


ID
1052263
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do capítulo “Da Segurança Pública”, assinale a alternativa que está de acordo com o que dispõe o texto constitucional:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A- Incorreta. Artigo 144, § 1º/CF: "A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei".


    Alternativa B- Incorreta. Artigo 144, § 2º/CF: "A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais". Artigo 144, § 3º/CF: "A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais". Não atuam como força auxiliar à polícia federal no exercício da polícia judiciária, já que o inciso IV do parágrafo 1º desse artigo informa que cabe à PF "exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União".


    Alternativa C- Incorreta. Artigo 144, § 4º/CF: "às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares". A defesa civil cabe ao Corpo de Bombeiros.


    Alternativa D- Correta! Artigo 144, § 5º /CF: "às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil". Artigo 144, § 6º/CF: "As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios".


    Alternativa E- Incorreta. Artigo 144, § 8º/CF: "Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei".


  • Item d)



    Transcrevendo os itens:

    Redação tirada do Art.144

    Os erros estão em sublinhado.

    a) A polícia federal se destina a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e  interesses da União ou de suas entidades autárquicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. ERRADA.

    § 1° A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente,
    organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais a ordem política ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

      b) A polícia rodoviária  federal  e  a polícia  ferroviária  federal  se destinam, respectivamente,  ao  patrulhamento ostensivo de  rodovias e ferrovias federais, e, na forma da  lei, como força auxiliar à polícia federal no exercício de polícia judiciária. ERRADA.

     

    § 2° A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais;

     

    § 3° A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e
    mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao
    patrulhamento ostensivo das ferrovias federais;

    c) Incumbem às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,  ressalvada a competência da União, as funções  de polícia
    judiciária, a apuração de  infrações penais, exceto as militares, e a execução de atividades de defesa civil. ERRADA.

     

    § 4° Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares;

    d) Cabem às polícias militares a polícia ostensiva e a preservação da ordem
    pública, além de servirem como forças auxiliares  e reserva do Exército. CORRETA.

    Conforme § 6°. 

      e) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei, bem como a função de polícia ostensiva e a preservação da ordem pública. ERRADA.

    § 8° Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas
    à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.



  • PATETICO ESSA BANCA.... -,-  se for pra ser o decoreba mesmo,  texto nao condiz com o que esta transcrito na alternativa... primeiro que nao tem esse "cabem" no inicio do texto....segundo que ele juntou dois fragmentos de dois paragrafos...  

  • O art. 144, § 1º, I, da CF/88, dispõe que a polícia federal destina-se a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei. Incorreta a alternativa A, já que que não corresponde à redação constitucional.

    Segundo o art. 144, § 2º, da CF/88, a polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. Incorreta a alternativa B, pois acrescenta “força auxiliar à polícia federal no exercício de polícia judiciária” ao texto da Constituição.


    Conforme o art. 144, § 4º, da CF/88, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. Incorreta a alternativa C, pois inclue “execução de atividades de defesa civil”.


    O art 144, § 5º, da CF/88, estabelece que às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. Correta a alternativa D.


    De acordo com o art. 144, § 8º, da CF/88, os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Incorreta a alternativa E, pois apresenta acréscimos ao texto da Constituição.


    RESPOSTA: Letra D



  • O Estatuto das Guardas Municipais dá às guardas o poder de fazer policiamento ostensivo. Essa lei e muito recente.

  • Tenhamos cuidado com nossos comentários. O que é um estatuto de classe frente à Constituição?! O art. 144 da CRFB continua excluindo a guarda municipal dos órgão de segurança pública. Ademais, o fato desta guarda estar no espaço "´da segurança pública" em nada se confunde com polícia ostensiva, porque preservar patrimônio também proporciona segurança. Ou vocês não se sentem inseguros ao presenciarem ou ao saberem que os bens e serviços do Estado estão sendo depredados? Meu Deus, vamos melhorar nossa leitura e capacidade de interpretação. Segue um texto interessante sobre a questão:  http://genesiobraganca.blogspot.com.br/2016/06/guardamunicipal-armada-e-fazendo.html

  • a) A polícia federal se destina a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Art. 144, §1º, I, CF. apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

     

    b) A polícia rodoviária federal e a polícia ferroviária federal se destinam, respectivamente, ao patrulhamento ostensivo de rodovias e ferrovias federais, e, na forma da lei, como força auxiliar à polícia federal no exercício de polícia judiciária. (a CF não estabelece essa possibilidade de atuação dessas polícias)

    Art. 144, § 2º, CF. A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais

    Art. 144, § 3º, CF. A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.  

     

    c) Incumbem às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária, a apuração de infrações penais, exceto as militares, e a execução de atividades de defesa civil.

    Art. 144. CF.

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

     

    d) Cabem às polícias militares a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, além de servirem como forças auxiliares e reserva do Exército. CORRETA

    Art. 144 da CF.

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

     

    e) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei, bem como a função de polícia ostensiva e a preservação da ordem pública (função que cabe à polícia militar conforme parágrafos da citados)

    Art. 144. § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  • Constitucional ou RLM? Eu hein

  • BOM PESQUISAR A LEI 13.022 ( ESTATUTO DAS GUARDAS MUNUCIPAIS0 BIZU!!!!!!!!!!

  • § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    OBS: essa questão e passivo de anulação  não inclui corpo de bombeiro militar.

     

  • Colegas, um detalhe muito pertinente afeto à  Polícial Militar. Existe uma diferença  entre Polícia ostensiva e policiamento ostensivo. 

    Polícia ostensiva possui todas as fases do poder de polícia ( Ordem, consentimento, fiscalização e sanção). Portanto, políciamento ostensivo compõe a fase da fiscalização.

     

    Lembrando que diversos órgãos possuem poder de polícia. Desta feita, nada impede que a Guarda Municipal realise policiamento ostensivo ( Para fiscalizar aquilo que é de sua competência). Todavia, ela nunca será polícia ostensiva. 

  • CAVEIRAAAAAA

    #PMSERGIPEEE

     

  • Autor: Priscila Pivatto

     

    O art. 144, § 1º, I, da CF/88, dispõe que a polícia federal destina-se a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei. Incorreta a alternativa A, já que que não corresponde à redação constitucional.
     

    Segundo o art. 144, § 2º, da CF/88, a polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. Incorreta a alternativa B, pois acrescenta “força auxiliar à polícia federal no exercício de polícia judiciária” ao texto da Constituição.


    Conforme o art. 144, § 4º, da CF/88, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. Incorreta a alternativa C, pois inclue “execução de atividades de defesa civil”.


    O art 144, § 5º, da CF/88, estabelece que às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. Correta a alternativa D.


    De acordo com o art. 144, § 8º, da CF/88, os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Incorreta a alternativa E, pois apresenta acréscimos ao texto da Constituição.


    RESPOSTA: Letra D

  • Gabarito (D)

  • Entre todas as alternativas, a que criaria a maior dúvida seria a letra A:

    "A polícia federal se destina a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas, empresas públicas e sociedades de economia mista."

    Aqui não rsrs. Os crimes ocorridos contra as Sociedades de economia mista não são apurados pela polícia federal, a não ser que tenha repercussão internacional ou interestadual

  • quem apura as infrações conta a sociedades de economia mista é a policia civil , salvo se tiver repercussão internacional ou interestadual ai será a PF

  • POLÍCIA FEDERAL:

    I.UNIÃO

    II.AUTARQUIAS (IPHAN, Anatel, Aneel);

    III.EMPRESAS PÚBLICAS (BNDES, Caixa, Correios).

    Não incluiu SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA nem FUNDAÇÕES PÚBLICAS no rol. O colega abaixo falou que inclui SÓ SE se houver repercussão interestadual/internacional. Alguém mais pode confirmar?

  • Título V  

    Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas

    Capítulo III  

    Da Segurança Pública

    Art. 144

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

  • A) polícia federal se destina a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

     

    B) A polícia rodoviária federal e a polícia ferroviária federal se destinam, respectivamente, ao patrulhamento ostensivo de rodovias e ferrovias federais, e, na forma da lei, como força auxiliar à polícia federal no exercício de polícia judiciária.

     

    C) Incumbem às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária, a apuração de infrações penais, exceto as militares, e a execução de atividades de defesa civil.

     

    § 4º - Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

     

    Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    D) Cabem às polícias militares a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, além de servirem como forças auxiliares e reserva do Exército.

     

    E) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei, bem como a função de polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.

    § 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  •  A polícia federal tem competência para apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas. Tal competência não se estende às sociedades de economia mista (não há previsão constitucional nesse sentido). Assim, prevê a Constituição:

    “Art. 144. (...) § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei”

  • Quanto a ''A''

    A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de empresa pública federal insere-se no âmbito da competência da Polícia Federal. CERTO - PF - 2013

    A PF tem competência para apurar, no âmbito da Adm. Indireta, crimes cometidos contra AUTEP e FP (de dir. público).

    Sociedade de Economia Mista= Polícia Civil

  • Gab D

    A - União + Autarquias + EP... Art 144 §1,I

    B - Patrulhamento ostensivo das rodovias e ferrovias federais . Art 144,§ 2º e 3º

    C - Não diz nada sobre defesa cível. Art 144,§ 4º

    D - Gabarito. Art 144 6º

    E - Proteção de seus bens, serviços e instalações. Art 144 §8º


ID
1052266
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as assertivas abaixo, que tratam das disposições constitucionais sobre a “Defesa do Estado e das Instituições Democráticas:

I. As imunidades parlamentares subsistirão durante o estado de defesa e o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante voto de três quintos dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

II. O estado de sítio decretado em virtude de comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa só poderá ser decretado no prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado por novos períodos sucessivos, mas nunca superiores a este.

III. Em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa durante o estado de sítio decretado em virtude de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, desde que indicada a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas.

Estão corretas apenas as assertivas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra E.

    I. As imunidades parlamentares subsistirão durante o estado de defesa e o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante voto de três quintos dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. (ERRADA)

    I - ART 53 § 8º CF - As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

    II. O estado de sítio decretado em virtude de comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa só poderá ser decretado no prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado por novos períodos sucessivos, mas nunca superiores a este. (CORRETA)

    Art. 137 CF. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; (Não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior .

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. (Pode ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangueira)

    § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

    III. Em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa durante o estado de sítio decretado em virtude de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, desde que indicada a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas. (Resposta nos artigos e incisos acima)


  • De acordo com o art. 53, § 8º, da CF/88, as imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços (e não três quintos) dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. Incorreta a afirmativa A.

    O art. 138, § 1º, da CF/88, prevê que  estado de sítio, no caso do art. 137, I (comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa), não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. Correta a afirmativa II.


    Segundo o art. 138, caput, da CF/88, o decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. O § 1º, do artigo, estabelece que no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, o estado de sítio poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. Correta a afirmativa III.


    RESPOSTA: Letra E



  • Item III - ERRADO. O art. 139, CF estabelece quais garantias poderão ser suspensas no caso de estado de sítio decretado em razão de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa. Logo, essas limitações não são aplicadas à decretação de estado de sítio em razão de declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira. Nessa hipótese, qualquer garantia constitucional pode ser suspensa, em tese. 

  • Há meu ver o item 3 esta incorreto porque se for analisar a questão ela fala que "o estado de sítio decretado em virtude de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, desde que indicada a sua duração" não tem como saber quanto tempo permanecerá em guerra. Por isso acho incorreta fora que alternativa traz informação incompleta... faltando a parte que estabelece  no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, o estado de sítio poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira, por esta incompleta considero ela incorreta

  • De acordo com o art. 53, § 8º, da CF/88, as imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços (e não três quintos) dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. Incorreta a afirmativa A.

    O art. 138, § 1º, da CF/88, prevê que  estado de sítio, no caso do art. 137, I (comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa), não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. Correta a afirmativa II.


    Segundo o art. 138, caput, da CF/88, o decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. O § 1º, do artigo, estabelece que no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, o estado de sítio poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. Correta a afirmativa III.


    RESPOSTA: Letra E


  • III. Em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa durante o estado de sítio decretado em virtude de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, desde que indicada a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas. 

    No meu ponto de visto o item III está incorreto, visto que, a assertiva diz "qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa". Não são todas garantias, pois se for analisar neste aspecto, o estado de sitio estaria suspendendo a própria constituição federal.

  • Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.

    Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

    existe um roll taxativo de de restrições, de modo que invalida o " qualquer garantia constitucional". item 3 ao meu ver errado.

  • ESTADO DE SÍTIO REPRESSIVO: rol taxativo de medidas restritivas do art 139

    ESTADO DE SÍTIO DEFENSIVO: não há rol expresso

  •            Em que pese as irresignações em relação à  Assertiva III, a mesma se encontra CORRETA, ipsis litteris no Manual de Direito Constitucional da Natália Masson, in verbis:


    "Na decretação do estado de sítio alguns direitos e garantias constitucionais são passíveis de restrições, já que certas medidas coercitivas, constitucionalmente fixadas, podem ser determinadas. Assim, quando houver decretação do instrumento excepcional tendo por base as causas do art. 137, inciso I, ou seja, comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia das medidas tomadas durante o estado de defesa, as seguintes medidas poderão ser empregadas:


    (i) obrigação de permanência em localidade determinada;


    (ii) detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;


    (iii) restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;


    (iv} suspensão da liberdade de reunião;


    (v) busca e apreensão em domicílio;


    (vi) intervenção nas empresas de serviços públicos;


    (vii) requisição de bens.


                    Noutro giro, se a medida houver sido decretada com fundamento no estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira - portanto, tendo por pressuposto material legitimador o art. 137, II, da CF/88 - qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa, ao menos em tese. Isso porque a Constituição Federal não estabeleceu os limites
    que deverão ser observados na imposição de medidas coercitivas contra as pessoas. Para a doutrina, teoricamente qualquer garantia poderia ser suspensa, desde que os princípios da necessidade e da temporariedade tenham sido observados - ou seja, enquanto durar a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. Ademais, há que haver prévia autorização por parte do Congresso Nacional."


    Bons estudos e boa sorte!

  • Em relação ao item III, dizer que TODAS as garantias poderão ser suspensas, incluí, com certeza, a incomunicabilidade do preso! E sabemos que isso é vedado expressamente, conforme descrito abaixo:

    § 3º Na vigência do estado de defesa:

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

  • Galera, o item III está correto por causa do caput do art. 138: 

    Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.

    Logo, em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa durante o estado de sítio => vai do juízo discricionário do Presidente, que passará pelo crivo do CN. 

    Acho que é isso.  

  • PESSOAL, estou com uma dúvida!

     

    o item II diz que o estado de sítio só poderá ser decretado no prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado por novos períodos sucessivos, mas nunca superiores a este. Todavia, eu não consigo ver isso na lei.

     

    § 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

  • Negativo Marcelle!!

     

    O estado de sítio compreende duas situações:

     I - comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia das medidas tomadas durante o estado de defesa;

    II - decretação dp estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira;

     

    No caso do inciso I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as medidas previstas no rol taxativo do art. 139.

    No caso do inciso II (estado de guerra), aí sim, poderão ser restringidas quaisquer garantias fundamentais

     

    Cuidado com as explicações equivocadas.

  • Letra E.

  • De acordo com o art. 53, § 8º, da CF/88, as imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços (e não três quintos) dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

    Que banca escrota, faz uma alteração quase que imperceptível.

  • Errei a questão por não entender bem o paragrafo 1 do art 138.


    Mas vendo direito agora.. pelo que entendi, pode sim ser prorrogado, só que em cada prorrogação não pode ser superior a 30 dias.

  • Gabarito (E)

  • Lucas Castro, a banca não é escr0ta e o que ela fez é básico, trocar quorum... isso não é nada, humildemente.

  • Mesmo quórum da autorização de instauração de processo contra PR, Vice-PR e Ministros de Estado (só que isso só é feito pela Câmara). DOIS TERÇOS

  • F0DASE

  • não confundir a duração do estado de defesa com a duração do estado de sítio:

    A duração do estado de defesa deverá ser de no máximo 30 dias, sendo admitida apenas uma prorrogação, pelo mesmo período.

    De acordo com o art. 136 CF/88 o estado de defesa limita-se aos "locais restritos e determinados" definidos pelo decreto presidencial.

    No estado de sítio o Presidente necessita de prévia autorização do Congresso Nacional, além dos pareceres não-vinculados dos Conselhos da República e da Defesa Nacional. A instituição do estado de sítio também é feita por decreto.

    Em regra o estado de sítio deverá durar o mesmo tempo do estado de defesaaté 30 dias -, mas são admitidas prorrogações de até 30 dias de cada vez. No caso de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, poderá ainda ser decretado pelo tempo que durarem tais situações.

    O estado de sítio poderá atingir todo o território nacional.

    no estado de sítio decretado no estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira todas as garantias constitucionais poderão ser suspensas.

    https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/estado-sitio-estado-defesa-intervencao.htm

  • Tipo de questão mais tosca que tem, troca quórum de voto


ID
1052269
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo classificação doutrinária, o poder que permite que um Estado-membro estruture a sua própria Constituição é denominado:

Alternativas
Comentários
  • PODER CONSTITUINTE

    CONCEITO:é o poder de elaborar uma nova Constituição, bem como de reformar a vigente.

    ESPÉCIES:

    Originário, de 1° grau ou genuíno (poder de fato) – é o poder que elabora umanova Constituição.

    Material – é o poder de auto-organização do Estado, resultante das forçaspolíticas dominantes em um determinado momento histórico.

    Formal – é o órgão que elabora o novo Texto Constitucional. 

    Derivado, de 2° grau, secundário, relativo ou limitado (poder de direito) – é opoder de revisão, de reformulação do Texto Constitucional, bem como o doEstado-Membro de uma Federação de elaborar sua própria Constituição. 

    De reforma ou reformador – é o poder de alteração das normas constitucionais(emenda e revisão). 

    Decorrente – é o poder do Estado-Membro de uma Federação de elaborar suaprópria Constituição.

  • GABARITO: B

    O poder constituinte derivado subdivide-se em decorrente, revisor e reformador

    1. Fala-se em decorrente quanto ao poder exercido pelos estados membros na elaboração de suas constituições estaduais. Trata-se, nesse caso, de poder secundário, limitado e condicionado pela própria Constituição Federal, à qual as constituições estaduais devem se adequar.

    2. O denominado poder constituinte derivado revisor foi estabelecido pela Constituição de 1988 com o intuito de adequar a nova Constituição à realidade que o contexto social exigisse, e se exauriu 5 anos após sua promulgação, com o fim da eficácia do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, tendo em vista sua limitação temporal.

    3. O poder constituinte derivado reformador, por sua vez, tem a finalidade de reformulação das normas constitucionais, de alteração, responsável pela elaboração das emendas constitucionais. O poder reformador não sofre limitações temporais pela Constituição Federal, mas sofre limitações circunstanciais, formais e materiais.


    Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/colunas/65198/poder+constituinte+especies+e+limitacoes.shtml


  • 4.1.Poder Constituinte Derivado Reformador:

    É aquele criado pelo poder constituinte originário para reformular (modificar) as normas constitucionais. A reformulação se dá através das emendas constitucionais.


    4.2.Poder Constituinte Derivado Decorrente:

    Também foi criado pelo poder constituinte originário. É o poder de que foram investidos os estados-membros para elaborar a sua própria constituição (capacidade de auto-organização).

  • O poder constituinte originário é inicial, autônomo, ilimitado juridicamente, incondicionado. No Brasil, prevalece o entendimento de que o poder constituinte originário é totalmente ilimitado. Ele pode se manifestar tanto por meio de uma assembleia nacional constituinte, quanto por meio de outorga decorrente de declaração unilateral de determinado agente revolucionário. Do poder constituinte originário decorrem o poder constituinte reformador, o decorrente e o revisor. O poder constituinte reformador é o poder de fazer alterações na constituição, desde que obedecidos os limites e procedimento especiais. Portanto, é um poder limitado pela própria constituição, não é incondicionado. O poder constituinte decorrente tem a competência de elaborar e modificar as constituições dos estados-membros da Federação. O poder constituinte de revisão é aquele instituído pela CF/88 em seu art. 3º, do ADCT: “A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral”.

    RESPOSTA: Letra B






  • O Poder Constituinte Difuso é o poder que os agentes políticos possuem para promover a chamada "mutação constitucional", ou seja, atribuir novas interpretações à Constituição para que ela consiga se adequar à realidade da sociedade sem que seja necessário alterar o texto formal da norma. A mutação constitucional, não é irrestrita. Este poder deve respeitar certos limites como os princípios estruturantes do Estado e a impossibilidade de se subverter a literalidade de norma que não dê margem a interpretações diversas.


    Professor Vítor Cruz

  • O poder DERIVADO DECORRENTE=> É o Poder que tem os Estados-membros de elaborarem sua própria CONSTITUIÇÃO e, além disso, um detalhe super importante: é também o Poder fe o DF ( Distrito Federal) elaborar sua própria lei orgânica em consonância com a CF, lei orgânica esta que tem essência de constituição estadual!
  • Poder constituinte derivado decorrente é o poder que a Consituição Federal atribuiu aos estados-membros para se auto-organizarem, por meio da elaboração de suas próprias Constituições. 

  • Letra B


    Poderes Constituídos (Derivados)

    -São considerados “Poderes de Direito”.

    -Possuem Natureza Jurídica.

    -Possuem 3 características:

    ·       Derivado

    ·       Condicionado

    ·       Subordinado / limitado

    -Subdivide-se em reformador e decorrente.

    Reformador: ajustar e atualizar o texto constitucional.

    Decorrente: capacidade conferida ao Estados-membros para elaborarem suas constituições.


    Fonte: Manual de Direito Constitucional. Nathalia Masson. 6ª. Edição. São Paulo: Editora Juspovim. 2018. Pág. 131.

  • Gabarito (B)

  • Poder constituinte derivado decorrentE - Estado

  • ESTADOS-MEMBROS ---> DERIVADO DECORRENTE

  • Lembrando que o poder constituinte derivado decorrente se divide em institucionalizador e reformador.

  • GABARITO B

    O PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

  • DECORRENTE

    Fica encarregado de conceder capacidade aos estados para criarem suas próprias constituições estaduais

    é responsável por elaborar e modificar as CONSTITUIÇÕES DOS ESTADOS- MEMBROS.

  • Vamos assinalar a alternativa ‘b’ como nossa resposta. O poder constituinte originário é aquele responsável pela confecção de uma nova Constituição, que irá inaugurar o ordenamento jurídico. O poder constituinte decorrente é o responsável pela elaboração das Constituições estaduais (e também da Lei Orgânica do Distrito Federal) – que se tornam necessárias justamente e razão do surgimento de uma nova Constituição Federal. Por sua vez, o poder derivado reformador garante que a Constituição se adapte às mudanças sociais (através das emendas constitucionais); e o poder revisor permite, de forma precária e excepcional, que a Constituição seja formalmente alterada, respeitados os condicionamentos constitucionalmente impostos (efetivando mudanças amplas e abrangentes).


ID
1052272
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as alternativas abaixo, que versam sobre o capítulo da Constituição Federal denominado “Da Responsabilidade do Presidente da República”, assinale afirmativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    Admitidaa acusação contra o Presidente da República, por um terço da Câmara dos Deputados,para apurar fato determinado e por prazo certo, será ele submetido a julgamentoperante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante oSenado Federal, nos crimes de responsabilidade. (ERRADA).

    Não é por um terço e sim por dois terços da Câmarados Deputados.

    Art.86 CF. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços daCâmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o SupremoTribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, noscrimes de responsabilidade.

    § 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nasinfrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo SupremoTribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após ainstauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias,o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, semprejuízo do regular prosseguimento do processo.

    § 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória,nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    § 4º - O Presidente da República, na vigência de seumandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suasfunções.


  • Parece não, cobra decoreba, exatamente como esta na constituição!!!

  • De acordo com o art. 86, da CF/88, admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços (e não um terço) da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. Incorreta a afirmativa A, que deverá ser assinalada.

    Segundo o art. 86, § 1º, da CF/88, o Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. Correta a afirmativa B.


    O art. 86, § 2º, da CF/88, prevê que se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. Correta a afirmativa C.


    Conforme oart. 86,  § 3º, da CF/88, enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. Correta a afirmativa D.


    O aert. 86, § 4º, da CF/88, estabelece que o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Correta a afirmativa E.


    RESPOSTA: Letra A






  • Essa Banca adora uma pegadinha fajuta!! Cobra texto de Lei! Avante. Rumo à PCSE

  • será que tbm nao interfere na questao esse ...para apurar fato determinado e por prazo certo

    isso me fez lembrar da CPI teatral, rs.

    Art. 58

    § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Segundo entendi essa imunidade não lhe resguarda civilmente, assim sendo poderia o presidente ser responsabilizado por ilicitos civis; portanto acho que a letra (e) tb nao estaria correta; Alguem pode comentar. Vejam o que disse o STF (grifo meu)

    "O art. 86, § 4º, da Constituição, ao outorgar privilégio de ordem político-funcional ao presidente da República, excluiu-o, durante a vigência de seu mandato – e por atos estranhos ao seu exercício –, da possibilidade de ser ele submetido, no plano judicial, a qualquer ação persecutória do Estado. A cláusula de exclusão inscrita nesse preceito da Carta Federal, ao inibir a atividade do Poder Público, em sede judicial, alcança as infrações penais comuns praticadas em momento anterior ao da investidura no cargo de chefe do Poder Executivo da União, bem assim aquelas praticadas na vigência do mandato, desde que estranhas ao ofício presidencial. A norma consubstanciada no art. 86, § 4º, da Constituição, reclama e impõe, em função de seu caráter excepcional, exegese estrita, do que deriva a sua inaplicabilidade a situações jurídicas de ordem extrapenal. O presidente da República não dispõe de imunidade, quer em face de ações judiciais que visem a definir-lhe a responsabilidade civil, quer em função de processos instaurados por suposta prática de infrações político-administrativas, quer, ainda, em virtude de procedimentos destinados a apurar, para efeitos estritamente fiscais, a sua responsabilidade tributária. A CB não consagrou, na regra positivada em seu art. 86, § 4º, o princípio da irresponsabilidade penal absoluta do presidente da República. O chefe de Estado, nos ilícitos penais praticados in officio ou cometidos propter officium, poderá, ainda que vigente o mandato presidencial, sofrer a persecutio criminis, desde que obtida, previamente, a necessária autorização da Câmara dos Deputados." (Inq 672-QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 16-9-1992, Plenário, DJ de 16-4-1993.)

  • LETRA A: ERRADA. Admitida a acusação contra o Presidente da República, POR DOIS TERÇOS da Camara dos Deputados...

    2/3 de 513 deputados, ou seja, 342 deputados precisam votar a favor para que o presidente da república seja julgado, tanto por crime comum pelo STF, quanto por crime de responsabilidade, pelo Senado. 

  • Olha o erro por falta de atenção... Incorreta.

  • A questão cobra a sequência do caput e parágrafos do art. 86 da CF/88. Vejamos:

     

     a) Admitida a acusação contra o Presidente da República, por um terço da Câmara dos Deputados, para apurar fato determinado e por prazo certo, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    b) O Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal, e nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

    c) Decorrido o prazo de cento e oitenta dias e não estando o julgamento concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

    d) Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

     

    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

     

    e) O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

     

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • Na LETRA A ( que é o gaba, pois quer a INCORRETA), a banca quis confundir o candidato misturando o JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA CÂMARA ( que é por 2/3 de seus membros) com o quórum de instalação das CPIs ( que é de 1/3 da Câmara e do Senado conjuntamente ou separadamente)...

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados ( que é o JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE), será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    Sobre as CPIs: 

    Art. 58, § 3º : As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

     

    #rumooooooooaoTJPE

  • Gabarito: LETRA A

     

    a) ERRADA! Admitida a acusação contra o Presidente da República, por um terço da Câmara dos Deputados, para apurar fato determinado e por prazo certo, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

     b) CORRETA! O Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal, e nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    Art. 86. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

     c) CORRETA! Decorrido o prazo de cento e oitenta dias e não estando o julgamento concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    Art. 86. § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

     d) CORRETA! Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    Art. 86. § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

     

     e) CORRETA! O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.  

    Art. 86. § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • Câmara dos Deputados ----> 2/3

    Crime comum ---->>> STF

    Crime de Responsabilidade --->>>> Senado Federal 

  • POR 2/3 DA CÂMARA DOS DEP.

  • Trágico

  • Decoreba total... :D

  • A

     

    Para o presidente ser processado deve existir a aprovação de 2/3 dos membros da câmara dos deputados

  • Prazos...

  • Que questão SA-CA-NI-NHA, porém dei tiro de fuzil nela cachorro loko ! A banca AMA S2  brincar com prazos, precisamos -> LER, LER NOVAMENTE, COLAR NA PAREDE DO QUARTO, MEMORIZAR, senão ja era fii.

  • (A) Dois terços e não um terço.

  • 1/3 não é maioria absoluta_PMSE

  • Gabarito (A)

  • a banca usou o quórum e características da CPI para confundir os candidatos. Acabou que ficou sem fazer o menor sentido.

    2/3: quórum na CD para instaurar processo contra o PR.

    1/3: para instaurar CPI que deve ser sobre fato e tempo determinado, não podendo passar de uma legislatura (4 anos).

  • Obs: Copiei do usuário 'Rory Gilmoire Concurseira' e só estou complementando com o ''ATENÇÃO NA PEGADINHA''. Vejamos:

    _______________________________________________________________________________________________

    Gabarito: LETRA A

     

    a) ERRADA! Admitida a acusação contra o Presidente da República, por um terço da Câmara dos Deputadospara apurar fato determinado e por prazo certo, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    *** ATENÇÃO NA PEGADINHA:

    CPI = requerimento de 1/3 Câmara ou Senado Federal, em conjunto ou separadamente.

    ''Art. 58, § 3º : As comissões parlamentares de inquérito,(...), serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (...)''

    Acusação Presidente (admissão): Câmara dos Deputados = 2/3 da Câmara dos Deputados.

    Acusação Presidente (julgamento): Crime comum = STF

    Acusação Presidente (julgamento): Crime de Responsabilidade = Senado Federal 

     

     b) CORRETA! O Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal, e nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    Art. 86. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

     c) CORRETA! Decorrido o prazo de cento e oitenta dias e não estando o julgamento concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    Art. 86. § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

     d) CORRETA! Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    Art. 86. § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

     

     e) CORRETA! O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.  

    Art. 86. § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • É notório que o Presidente goza de irresp. penal relativa quanto a crimes cometidos ANTES ou DEPOIS de diplomado. Também sabemos que essa irresp. penal relativa tem efeitos ultrativos: mesmo depois de cessado o mandato, não pode o Ex Presidente ser julgado por crimes cometidos fora das funções DURANTE seu mandato. Mas e quanto aquelas infrações penais comuns NÃO PRESCRITAS cometidas ANTES da posse como Presidente? Pode um Presidente assassinar seu adversário político 1 dia antes das eleições e se safar? A Dúvida que fica é: se um candidato possui um passado obscuro desconhecido pela Justiça e só depois de seu mandato isso seja revelado, pode o Presidente ser submetido a julgamento por eles?

  • Título IV  

    Da Organização dos Poderes

    Capítulo II  

    Do Poder Executivo

    Seção III  

    Da Responsabilidade do Presidente da República

     

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

        § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

            I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

            II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

        § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

        § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

        § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    Resposta alternativa: A


ID
1052275
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do capítulo da Constituição Federal que trata “Da Nacionalidade”, assinale a alternativa que corresponde exatamente ao texto constitucional:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D

    ART 12 CF

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;


  • RESPOSTA CERTA: d) São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 


    a) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu país.

    Correto: São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.


    b) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

    Correto: São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles estejam a serviço da República Federativa do Brasil.


    c) São brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Correto: São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.


    e) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos, sem envolvimento com tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    Correto: São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.


    BOM ESTUDO A TODOS!





  • Segundo o art. 12, I, “a”, da CF/88, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. Incorreta a alternativa A.

    De acordo com o art. 12, I, “b”, da CF/88, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Incorreta a alternativa B.


    Conforme o art. 12, I, “c”, da CF/88, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Incorreta a alternativa C.


    Segundo o art. 12, II, “a”, da CF/88, são brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Correta a alternativa D.


    De acordo com o art. 12, II, “b”, da CF/88, são brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Incorreta a alternativa E.


    RESPOSTA: Letra D



  • Alternativa correta D.

    O erro da alternativa E.

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze

    anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Este é o erro da alternativa E.sem envolvimento com tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo,)


  • Gabarito: alternativa D.

    A banca quer a literalidade. Logo, a alternativa C erra ao trocar o E pelo Ou

  • Otima questão pra revisar a matéria!

    A) Se amboS oS paiS estrangeiroS a serviço de seu país tiverem o filho no Brasil, cai na exceção ao critério Jus Solis, não sendo, portanto, Brasileiro Nato.

    B) Para ser Nato o brasileiro nascido no estrangeiro de pai ou mae brasileira, basta que um deles esteja a serviço do Brasil - critério Jus Sanguinis.

    C) Tudo o que está descrito está correto, mas configura caso de Brasileiro NATO, conforme critério Jus Sanguinis.

    D) Certinha - Art. 12, II, a).

    E) Estaria correta se mencionasse a necessidade de não haver condenação penal, no lugar do envolvimento com tráfico ou terrorismo. Vale lembrar que o comprovado envolvimento com tráfico de drogas, a qualquer tempo, é motivo para um brasileiro naturalizado ser extraditado!

  • Galera que for fazer prova da banca IBFC:

    Cuidado com o seguinte: 

    São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, DESDE QUE AMBOS estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

    Isso é uma pegadinha clássica da banca com inúmeras questões a trazendo em suas alternativas. 

  • Questão fácil! Excesso de preciosismo mesmo!!!

  • a) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu país. São estrangeirinhos!

     

    b) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.  Art. 12 I b - qualquer um deles.

     

    c) São brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.  Art. 12 I c - são NATOS

     

    d)  São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Art. 12 II a

     

    e) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos, sem envolvimento com tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Art. 12 II b -  e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira 

  •  

    LETRA D

     

     

     

     

    a) São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu país.

     

    b)São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

     

    c) São brasileiros naturalizados os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

     

    d)São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

     

    e) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos, sem envolvimento com tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • Essas questões de Nacionalidade, exige muita anteção, compreensão e interpetração. É apenas texto de lei. 

  • errei por achar q estava incompleta , por falta do requerimento. 

  • Gabarito (D)

  • D

    Questãozinha que sempre cai e se não tiver bastante atenção, acaba errando de bobeira. Letra de lei.

  • Galera, atenção! Se falasse apenas em "PORTUGAL", a questão estaria incorreta. Já vi essa pegadinha. 1 ano ininterrupto é requisito para TODOS os países de Língua Portuguesa (Portugal, Timor-Leste, Cabo Verde etc). Já a questão de QUASE NACIONALIDADE é apenas para o PORTUGUÊS que deseja ser BR naturalizado; nesse caso, os requisitos são: 1 residência permanente; e 2. caso haja reciprocidade em favor do Brasil lá em Portugal, serão atribuídos os direitos inerentes aos brasileiros. Não confundir :)

  • errei por ser ansiosa kkkkkk ...

  • Revisar

  • Vamos analisar cada uma das alternativas:

    - letra ‘a’: incorreta. “São brasileiros: I – natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país” – art. 12, I, ‘a’, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta. “São brasileiros: I – natos: b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil” – art. 12, I, ‘b’, CF/88;

    - letra ‘c’: incorreta. “São brasileiros: I – natos: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira” – art. 12, I, ‘c’, CF/88;

    - letra ‘d’: correta, nos exatos termos do art. 12, II, ‘a’, CF/88, sendo, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘e’: incorreta. “São brasileiros: II – naturalizados: b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira” – art. 12, II, ‘b’, CF/88.

  • GAB-D

    São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

    ART.12

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    Desista de desistir!


ID
1052278
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal prevê em seu texto algumas condições de elegibilidade para que o cidadão possa concorrer a determinados mandatos eletivos. Assinale a alternativa que corresponde corretamente à idade mínima exigida para o respectivo cargo:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

    ART 14 CF

    § 3º - São condições deelegibilidade, na forma da lei:

    I - anacionalidade brasileira;

    II - opleno exercício dos direitos políticos;

    III -o alistamento eleitoral;

    IV - odomicílio eleitoral na circunscrição;

    Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente eVice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador deEstado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, DeputadoEstadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.


  • VALE LEMBRAR QUE PARA GOVERNAR OS TERRITÓRIOS, OS GOVERNADORES SÃO NOMEADOS PELO PRESIDENTE, NÃO SE APLICA A IDADE MÍNIMA PARA ESSE CASO.

    NOMEAÇÃO É DIFERENTE DE ELEGIBILIDADE.

    OS TERRITÓRIOS NÃO SÃO ENTES FEDERATIVOS

  • Presidente e Vice-Presidente da República e Senador: 35

    Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal: 30

    Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz: 21

    Vereador: 18


  • lembre-se nessa ordem - memória fotográfica:

    Idades (mínimo):

    35
    30
    21
    18

    vs

    Cargos:

    Presidente e Vice-Presidente da República + Senador

    Governador + Vice-Governador (de Estado e do Distrito Federal)

    Deputado Federal + Deputado Estadual ou Distrital +  Prefeito + Vice-Prefeito + juiz de paz

    Vereador

    bons estudos!

  • O art. 14, § 3º, VI, da CF/88, estabelece a idade mínima para os cargo políticos. Veja-se: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. Portanto, correta a letra B.

    RESPOSTA: Letra B






  • 18 - Vereador

    21 - Prefeito / Ministro de Estado / Deputado Federal e Estadual

    30 - Governador

    35 - Presidente e Senador

  • Pessoal, um adendo! 

    A  idade mínima exigida para os cargos é comprovada no dia da posse, EXCETO PARA O CARGO DE VEREADOR, pois a idade (18 anos) será demonstrada no dia do pedido de registro de candidaturas! 

  • Vale tudo para lembrar dos detalhes na hora da prova. 

    Então, se liga no TELEFONE DOS POLÍTICOS: 3530-2118

     

    18 - Vereador;

    21 - Prefeito,  Ministro de Estado,  Deputado Federal e Estadual;

    30 - Governador;

    35 - Presidente e Senador.

    Bons estudos!

     

  • bbbbbbbbb

     

  • a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital,Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
    d) dezoito anos para Vereador
     

  • Gabarito (B)

  • TELEFONE DOS POLÍTICOS: 3530-2118

     

    35 - Presidente e Senador;

    30 - Governador;

    21 - Prefeito,  Ministro de Estado,  Deputado Federal e Estadual;

    18 - Vereador.

    O art. 14, § 3º, VI, da CF/88, estabelece a idade mínima para os cargo políticos. Veja-se: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador.

  • Art. 14, § 3º, VI, da CF/88

    35 - Presidente + vice-presidente + Senador.

    30 - Governador + vice governador.

    18 - Vereador.

    21 - o que sobra é faz um 21.

    Erro? (Me avise no chat para eu retificar)

  • GABARITO B

    TELEFONE CONSTITUCIONAL (3530-2118)

    a) 35 anos para Presidente, vice e Senador

    b) 30 anos para Governador e Vice

    c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

    d) 18 anos para Vereador


ID
1052281
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que, no âmbito de determinado Estado-membro, um dos legitimados, inconformado com a edição de determinada espécie normativa que afronta a Constituição estadual, queira ingressar com uma representação de inconstitucionalidade em sede de controle abstrato. Para que essa ação seja analisada pelo Tribunal de Justiça do Estado, deverá ter por objeto a inconstitucionalidade de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Compartilho com os colegas importante compilação encontrada no livro do prof. Pedro Lenza (Direito Constitucional Esquematizado - 17ª edição, 2013, pág. 345 ss.):

    Competência para julgamento de ADI genérica: 

    - Lei ou ato normativo federal/estadual que contrariar a CF: STF;

    - Lei ou ato normativo estadual/municipal que contrariar a CE: TJ local;

    - Lei ou ato normativo municipal que contrariar a CF: Não há controle concentrado através de ADI, só difuso.Há, contudo, a possibilidade de ajuizamento da arguição de descumprimento de preceito fundamental tendo por objeto lei municipal confrontada perante a CF.

    Bons estudos a todos!

  • A lei ou ato normativo estadual ou municipal que contrariar a Constituição estadual, será julgada pelo Tribuna de Justiça local. Portanto, correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E



  • comentário do amigo acima foi melhor que o da professora.

  • Art 125, §2º da CF: Cabe aos Estados a instituição de representação de INCONSTITUCIONALIDADE DE LEIS OU ATOS NORMATIOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS EM FACE DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

  • Excelente o comentário do colega Wellington Cunha!! ;))

  • Só um adendo: O TJ pode fazer controle de constitucionalidade de normas municipais que afrontarem a CF, desde que seja o parâmetro seja norma de reprodução obrigatória (STF. RE 650898-RS, Plenário. Rel. originário Min. Marco Aurélio, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 01/02/2017 (repercussão geral))

  • COMENTARIO DA TEACHER




    A lei ou ato normativo estadual ou municipal que contrariar a Constituição estadual, será julgada pelo Tribuna de Justiça local. Portanto, correta a alternativa E.

  • Gabarito (E)


ID
1052284
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as assertivas abaixo, que tratam de matéria relativa às imunidades parlamentares previstas na Constituição Federal:

I. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Congresso Nacional.

II. Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

III. Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político e pelo voto da maioria absoluta de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

IV. Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

Estão corretas apenas as assertivas:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C (II e IV) é a correta. Isto porque:


    I. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Congresso Nacional. Falso. Artigo 53/CF: "Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos".

    II. Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. Certo! Artigo 53, § 2º/CF: "Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão".

    III. Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político e pelo voto da maioria absoluta de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. Falso. Artigo 53, § 3º/CF: "Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação".

    IV. Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. Certo! Artigo 53, § 6º/CF: "Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações".


  • Então a alternativa III está errada porque tem escrito maioria em vez de maioria absoluta? Mas é absolutamente a mesma coisa! Qual a diferença entre dizer "a maioria dos membros da casa" e "a maioria absoluta dos membros da casa"? O referencial é o mesmo, a Casa. Se a casa tem, por exemplo, 81 membros, como é o caso do Senado, que eu saiba, a maioria desses 81 é de pelo menos 41 membros. E a maioria absoluta? Também, ué! O termo absoluto traduz a ideia de completude, abrangência universal. Ou seja, deve-se considerar a maioria concernente a todos os membros da casa, e não só a alguns, posto que aí estaríamos tratando de maioria simples ou relativa.

  • Resposta 'c'

    I - errada conforme art. 53 da CF -  "Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos". - lembrando que a imunidade só se aplica a atos praticados em virtude do mandato eletivo e NÃO É ABSOLUTA. Portanto, caso o parlamentar pratique, por exemplo, crime de racismo não poderá alegar que foi em prol do mandato.

    II. correta conforme art. 53, § 2º da CF: "Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão". Saliente-se aqui que se trata da maioria RELATIVA tendo em vista a emergência do assunto. Portanto, caso estejam presentes apenas 30 deputados, o parlamentar poderá ser preso caso 16 deputados votem sim para a prisão.

    III. errada - conforme art. 53, § 3º da CF: "Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria (trata-se da relativa) de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação". Novamente se trata da maioria RELATIVA e não absoluta.

    IV. correta, conforme artigo 53, § 6º da CF: "Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações".


  • Em minha opinião, a questão deveria ser anulada. O Item  I não está errado, está, no máximo, mal redigido. 

    A afirmação constante no item não está excluindo em nenhum momento a inviolabilidade civil e penal dos deputados e senadores fora da circunscrição do Congresso Nacional, apenas diz que lá eles são invioláveis e, também, afirma que eles são invioláveis no exercício do mandato, o que está certo.  

  • Ao meu ver a maioria absoluta se reflete pelo total de pessoas que compõem a casa e a maioria relativa o total de pessoas presentes na ocasião da votação. Isso faz diferença. E é pura letra de lei, art 53, CF e seus parágrafos

  • Alt. III. Ai pergunto? Quando a CF lá no seu artigo 53, Paragrafo 3º cita que será pela maioria de seus membros, Não se trata da maioria absoluta, ou seja metade mais um, pois lá não fala em maioria dos presentes a sessão

  • I) ERRADA. Art. 53 - Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. São invioláveis em todo o território nacional, não só na circunscrição do Congresso Nacional.

    II) CORRETA. Art. 53, § 2º - Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

    III) ERRADA. Art. 53, § 3º - Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. O quórum de aprovação, via de regra, é a maioria simples, salvo disposição Constitucional em contrário, ou seja, se o dispositivo não mencionar expressamente “maioria absoluta”, esta será simples/relativa.

    IV) CORRETA. Art. 53, § 6º - Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.



    Bons estudos!

  • PESSOAL ATENÇÃO!!!

    O ERRO DA ALTERNATIVA D ESTÁ EM OUTRO LUGAR, OBSERVE: III. Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político e pelo voto da maioria absoluta de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 


    JUSTIFICATIVA: POR INICIATIVA DE PARTIDO POLÍTICO NELA REPRESENTADO. = (FALTOU AS PALAVRAS: NELA REPRESENTADO)


    POR FIM, UMA DIFERENCIAÇÃO PARA FICAR CLARO SOBRE OS QUORUNS:

    - QUORUM DE PRESENÇA: MAIORIA ABSOLUTA (PRIMEIRO NUMERO INTEIRO, MAIOR QUE A METADE)

    - QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA SIMPLES/RELATIVA (L ORDINARIA, REFERE-SE P/ CALC N PRESENTES)

    - QUORUM DE VOTAÇÃO: MAIORIA ABSOLUTA (L COMPLEMENTAR, REFERE-SE P/ CALC N PRESENTES)

    - QUORUM DE VOTAÇÃO: EMEND CONSTITUCIONAL (3/5 PRESENTES, 2 TURNOS, 2 CASAS)


  • O art. 53, caput, da CF/88, estabelece que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Incorreta a afirmativa I.

    De acordo com o art. 53, § 2º, da CF/88, desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. Correta a afirmativa II.


    Conforme o art. 53, § 3º, da CF/88, recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. Portanto, é essencial que o partido político seja representado na Casa. Se, por exemplo, o partido político possui representação somente no Senado Federal, ele não poderá atuar Câmara dos Deputados. Incorreta a afirmativa III.


    Segundo o art. 53, § 6º, da CF/88, os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. Correta a afirmativa IV.


    RESPOSTA: Letra C



  • Calma... e a Emenda Constitucional nº 35/01 que resolve que par crimes praticados após a diplomação não há mais a necessidade de autorização da Casa para seguir curso o processo pelo STF? A Casa agora só tem o poder de SUSTAR... tá desatualizada a questão.

  • Maioria DOS SEU MEMBROS = maioria absoluta. Maioria seria, até onde entendo, maioria dos membros ali presentes. 

  • E quanto ao artigo Art. 47,CF/88. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

  • O art. 53, caput, da CF/88, estabelece que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Incorreta a afirmativa I.
     

    De acordo com o art. 53, § 2º, da CF/88, desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. Correta a afirmativa II.


    Conforme o art. 53, § 3º, da CF/88, recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. Portanto, é essencial que o partido político seja representado na Casa. Se, por exemplo, o partido político possui representação somente no Senado Federal, ele não poderá atuar Câmara dos Deputados. Incorreta a afirmativa III.


    Segundo o art. 53, § 6º, da CF/88, os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. Correta a afirmativa IV

  • ISSO É BRASIL!!!!!

  • QUERIA SABER COMO COISAS TÃO DISCREPANTES COM A ISONOMIA (FORMAL E MATERIAL) COMO ESTAS PODEM CABER NA CF? SÓ NA NOSSA OCA MESMO!

  • Luiz, devemos dar o devido crédito a quem realmente teve o trabalho de pesquisar e escrever a resposta.

    Autor: Priscila Pivatto , Pesquisadora - Projeto História do Parlamento Inglês, Mestra em Direito Constitucional (PUC-Rio) e Doutora em Direito Constitucional (USP/Universidade de Florença)

     

    O art. 53, caput, da CF/88, estabelece que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Incorreta a afirmativa I.
     

    De acordo com o art. 53, § 2º, da CF/88, desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. Correta a afirmativa II.


    Conforme o art. 53, § 3º, da CF/88, recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. Portanto, é essencial que o partido político seja representado na Casa. Se, por exemplo, o partido político possui representação somente no Senado Federal, ele não poderá atuar Câmara dos Deputados. Incorreta a afirmativa III.


    Segundo o art. 53, § 6º, da CF/88, os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. Correta a afirmativa IV

  • Essa questão é muito cretina.

    se não decorar ipis litteris letra da lei não passa nessa banca.

    Perdoem o desabafo!

  • Lembrem-se: quando o assunto é imunidade parlamentar o marco é a DIPLOMAÇÃO e a respectiva Casa decide por MAIORIA (SIMPLES) dos membros.

     

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.  

    § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.  

    § 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 

    § 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. 

    § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. 

    § 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. 

    § 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. 

  • Gabarito: LETRA C

     

    I. ERRADA! Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Congresso Nacional

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.​

    II. CORRETA! Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.​
    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.


    III.  ERRADA! Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político e pelo voto da maioria absoluta de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.​
    § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.


    IV. CORRETA! Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. 

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.​

    § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

     

  • Nossa, omitiram "nela representado" na assertiva III e isso a tornou incorreta. É mto triste que essa banca desça a esse nível. É de uma canalhice sem tamanho

  • pura decoreba....

  • RodrigoMPC , data vênia sua observação, discordo dela.

    Penso que o argumento da banca para tornar o item III incorreto foi o quórum necessário para sustação do andamento da ação, inclusive esse o motivo pelo qual acabei errando a questão, vejamos o que dispõe a CF.

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

     

    Como se pode perceber do texto normativo colacionado, o quórum para tal ato, qual seja, de sustação do andamento do processo, é de maioria simples, já a questão afirma que é de maioria absoluta, o que acaba por torná-la incorreta.

     

     

    #pas

  • I. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Congresso Nacional. ERRADO

    II. Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. CERTO

    III. Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político e pelo voto da maioria absoluta de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.  ERRADO

    IV. Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.  CERTO

    O dia da vitória está chegando!!!

  • Questão Capetildes. Esquema decoreba

  • Sobre a alternativa III.

    O que fazer com os entendimentos abaixo nos quais dizem que a sustação, neste caso, se dará por MAIORIA ABSOLUTA?

    PEDRO LENZA:

    "Após o recebimento da denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o STF dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA (quórum qualificado) de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação". (PEDRO LENZA, 2017 pág. 590)

    LUIZ FLÁVIO GOMES:

    "Sustação do processo: qualquer partido político (não, portanto, o próprio parlamentar) nela representado pode tomar a iniciativa de provocar a deliberação sobre essa sustação. Por voto da maioria de seus membros pode-se determinar o sobrestamento da ação penal. Maioria dos seus membros significa MAIORIA ABSOLUTA: metade mais um; 257 deputados ou 41 senadores. Não se trata, portanto, de maioria simples (maioria dos presentes na Casa, ainda que não alcance a metade mais um) nem tampouco de maioria qualificada: dois terços". (https://professoraalice.jusbrasil.com.br/artigos/315644894/das-imunidades-e-prerrogativas-dos-parlamentares)

  • No caso da alternativa II , que refere ao artigo 53, paragrafo § 2º, há um entendimento do STF sobre o tema da aplicabilidade das medidas cautelares do artigo 319 do CPP:

    De acordo com o STF, quando o judiciário estiver diante da necessidade de imposição de medidas cautelares em face de parlamentares federais que culminem com impossibilidade direta ou indireta do exercício regular do mandato legislativo, deverá haver remessa obrigatório para deliberação da respectiva Casa

  • Rafael Nogueira, para esclarecer, o item I está completamente errado, não só mal redigido. Vejamos:

    I. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Congresso Nacional.

    Os Dep/Sen não tem as imunidades apenas na circunscrição do CN, é em todo território nacional.

    Se a questão falasse em Vereadores, ai sim, eles tem apenas imunidade material pelas palavras, votos e opiniões apenas na circunscrição do município, é diferente dos parlamentares do CN.

    Espero ter esclarecido, bons estudos.

  • Entendimento do STF: O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele.

    Atos que não tenham ligação com a função, não terão prerrogativa de função (isso na visão do STF). Se pedirem jurisprudência, marquem assim.

  • GABARITO: C

    I - ERRADO: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    II - CERTO: Art. 53. § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

    III - ERRADO: Art. 53. § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 

    IV - CERTO: Art. 53. § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

  • Atenção, o erro da III é a expressão "nela representado" que faltou colocar (em relação a "partido político"). O erro não está em maioria ABSOLUTA (mesmo porque, apesar de a lei dizer MAIORIA DE VOTOS DOS MEMBROS, sem falar se é absoluta ou relativa, nesse caso é ABSOLUTA, pois faz relação aos membros da Casa, não aos presentes)

    Maioria absoluta: metade + 1 de membros da CASA

    Maioria relativa: metade + 1 de membros presentes na SESSÃO

  • CORRIGINDO MUITOS COMENTÁRIOS EQUIVOCADOS:

    De fato, o quórum é de maioria absoluta -> (Vicente de Paulo e Marcelo alexandrino, Direito Constitucional descomplicado, p. 515): "Esta, a sustação, dependerá de aprovação da maioria absoluta dos membros da respectiva casa legislativa, em votação ostensiva e nominal".

    O erro está nesta parte:Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação

  • pcerj, o mais difícil dos concursos de polícia civil do Brasil.

  • Revisar


ID
1052287
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do tratamento constitucional conferido ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • letra E

    art.94 Lei 8112-90

    §1º No caso do afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

    Bons Estudos

  • Art. 38. Ao servidor público da administração direta,autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintesdisposições:(Redação dada pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital,ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidadede horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo daremuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma doinciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercíciode mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais,exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso deafastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.


  • eu ainda não consegui ver o erro da alternativa "A", será aquela questão de a letra "E" estar mais certa?


  • Fui na alternativa A e errei. Alguém pode esclarecer, por favor? Não consegui entender o erro...

  • Realmente, o Art. 94 da Lei 8.112/90, que essencialmente reproduz as disposições vazadas no Art. 38 da CF  são omissos quanto a remuneração para mandato eletivo federal, estadual ou distrital. 


    Deste modo, como o legislador constituinte foi expresso nas remunerações de:


    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 

    [...]

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horáriosperceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;


    Fica subentendido que ele receberá as remunerações próprias do cargo eletivo.


    Consta na página 335 do livro MAVP 21ªed que esse servidor em mandato eletivo federal, estadual ou distrital: "A remuneração percebida será, obrigatoriamente, a do cargo eletivo.

  • Também errei, marquei letra A. Só depois observei que a alternativa falou mais do que deveria ao final, ou seja, não há faculdade de optar pela remuneração ou pela do cargo eletivo. Não caio mais nessa!

  • Quando em mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ele será afastado do cargo e não poderá optar a remuneração.

    • a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, o servidor ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração- ERRADA. Vide art. 38, I, CF. Neste caso, afasta-se do 1º cargo e recebe a remuneração do 2º.
    •  b) Investido no mandato de Prefeito, havendo compatibilidade de horários, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. ERRADA. Vide art. 38, II, CF. O Prefeito deve afastar do 1º cargo e escolher a sua remuneração.
    •  c) Investido no mandato de Vereador, e, não havendo compatibilidade de horários, o servidor será afastado do cargo, emprego ou função, não lhe sendo facultado optar pela sua remuneração. ERRADA. Vide art. 38, III, CF. Neste caso, afasta-se do 1º cargo e escolhe a sua remuneração.
    •  d) Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento. ERRADA - Conforme artº 38, IV, CF: Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
    •  e) Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento do servidor, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. CORRETA- Conforme art. 38, V, CF: Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento do servidor, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

    Bons estudos.

  • Na letra a, explicando ....que somente sobre os mandatos municipais eletivos como de Vereador, em caso de compatibilidade de horários poderá trabalhar nos dois; ou na falta de compatibilidade de horários, será afastado do seu cargo e optará pela remuneração.

  • não é a C, pois ele pode optar pela remuneração!


  • A questão exige análise individualizada de cada afirmativa. Vejamos:

    a) Errada: em se tratando de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, embora o servidor fique afastado de seu cargo, emprego ou função, não há direito de opção relativo à remuneração. O servidor deve perceber, necessariamente, o subsídio pertinente ao cargo eletivo. Base normativa: art. 38, inciso I, CF/88.


    b) Errada: a investidura no mandato de prefeito confere ao servidor o direito de opção, relativamente à remuneração, mas não há possibilidade de acumular as duas remunerações. Não há que se cogitar, portanto, de compatibilidade de horários, porquanto inexiste direito ao acúmulo de cargos, nesse caso. Base normativa: art. 38, inciso II, CF/88.


    c) Errada: a investidura no mandado de vereador, caso não haja compatibilidade de horários, permite que o servidor opte pela remuneração mais favorável. Recai-se, portanto, na mesma norma pertinente ao servidor eleito para o cargo de prefeito. Base normativa: art. 38, III, parte final.


    d) Errada: a alternativa está equivocada por conta de sua parte final. O tempo de serviço é contado para todos os efeitos, exceto para fins de promoção por merecimento. Base normativa: art. 38, inciso IV, parte final.


    e) Certa: é a transcrição do art. 38, inciso V, da Constituição Federal de 1988.

    Gabarito: E





  • A) ERRADA: Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, o servidor ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. O ERRO SE APRESENTA QUANDO A QUESTAO DIZ QUE O SERVIDOR PODERA OPTAR POR SUA REMUNERAÇAO. (vide art 38 inciso I)

    B) ERRADA: Investido no mandato de Prefeito, havendo compatibilidade de horários, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. ERRADA, POIS O SERVIDOR INVESTIDO EM MANDATO DE PREFEITO SERÁ AFASTADO DO CARGO EMPREGO OU FUNÇAO SENDO-LHE FACUTADO OPTAR PELA SUA REMUNERAÇÃO

    C) ERRADA: nvestido no mandato de Vereador, e, não havendo compatibilidade de horários, o servidor será afastado do cargo, emprego ou função, não lhe sendo facultado optar pela sua remuneração. ERRADISSIMA, POIS  O AGENTE INVESTIDO EM MANDATO DE VEREADOR E HAVENDO COMPATIBILIDADES DE HORARIOS, O AGENTE PERCEBERA AS VANTAGENS DE SEU CARGO SEM PREJUIZO DA REMUNERAÇÃO DO CARGO ELETIVO,E SE NÃO HOUVER A COMPATIBILIDADE DE HORARIO,  PODERÁ OPTAR PELA REMUNERAÇÃO QUE DESEJA RECEBER

    D)ERRADA: Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento. ERRADA, SEU TEMPO DE SERVIÇO SERA CONTADO PARA TODOS OS EFEITOS LEGAIS, EXCETO PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; (LETRA A)

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; (LETRA B)

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; (LETRA C)

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; (LETRA D)

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. (LETRA E)

  • Atenção que o Inciso V do art. 38 da CF foi alterado por emenda constitucional em 2019!

    CF - Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.            

  • Um bizú para auxiliar a nunca mais esquecer o EXCETO na letra D, já que é frequente essa troca em provas basta lembrar:

    " Para merecer a promoção por merecimento deve estar no Cargo "

    Art. 38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    Um bizú meio tosto e redundante. mas pode te garantir ponto valiosos.

    sucesso a todos

  • *anotado*

    E) Lei 8112/90, art. 94, § 1º. No caso do afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

    Atenção: CF, art. 38.

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. [IBFC - 2013 - PC-RJ - Oficial de Cartório] REVOGADO

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)


ID
1052290
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição Federal e o ordenamento jurídico em geral consagram explicitamente alguns princípios orientadores de toda a atividade da Administração Pública. Assinale a alternativa em que os dois princípios citados decorrem implicitamente do ordenamento jurídico:

Alternativas
Comentários
  • ATENÇÃO: QUESTÃO ONDE CABE RECURSO – ANULAÇÃO! (Rodrigo Motta)
    COMENTÁRIO: Pelo que percebi, a questão foi retirada da lei 9784/99. Repare o que diz a Lei 9784/99, no seu art. 2º:
    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
    Veja que as opções B, C, D e E estão expressas nesta lei. Os que não estão expressos são AUTOTUTELA e CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO. Porém, o examinador cometeu um erro. Ao afirmar que “decorrem implicitamente” no enunciado, a continuidade está expressa no art. 6º, §1º da Lei 8987/95, que versa o abaixo exposto:
    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
    Desta forma, o gabarito a ser dada pela banca deve ser a letra A (outro gabarito seria absurdo), mas entendo haver possibilidade de recurso para anulação, já que a continuidade está expressa na Lei de serviços públicos. Se o examinador disse “ordenamento jurídico”, a citada lei deve ser enquadrada. 


    http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?t=195986&sid=5fc3626250d641354f59c65fb2bdc245

  • questão absurda!

  • Questão desrespeitosa e de afronta absurda ao candidato que se preparou adequadamente.

  • Em relação aos princípios constitucionais, Meirelles (2000, p.81) afirma que:

    “Os princípios básicos da administração pública estão consubstancialmente em doze regras de observância permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, moralidade, impessoalidade ou finalidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, motivação e supremacia do interesse público. Os cinco primeiros estão expressamente previstos no art. 37, caput, da CF de 1988; e os demais, embora não mencionados, decorrem do nosso regime político, tanto que, ao daqueles, foram textualmente enumerados pelo art. 2º da Lei federal 9.784, de 29/01/1999.”


    ACHO QUE PEDIRAM PARA O ESTÁGIARIO ELABORAR A QUESTÃO !!!

  • Ana Abreu, acho que você cometeu um equívoco, motivação e finalidade são sim princípios mencionados em lei....

  • O enunciado, ao exigir princípios implícitos no ordenamento jurídico, está considerando erradas as alternativas em que figurem princípios expressos na Constituição Federal ou em quaisquer outras leis. Afinal, basta que uma única lei elenque, expressamente, um dado princípio para que este deixe de ser um princípio implícito no ordenamento, e passe a ser explícito. Pois bem. Partindo-se dessa premissa básica de raciocínio, todos os princípios mencionados nas opções (A), (B), (C) e (D) constam do rol de princípios previsto, em âmbito federal, no art. 2º, caput, da Lei 9.784/99, e, na esfera estadual do RJ (considerando se tratar de concurso para um cargo estadual, é importante ter em conta também a legislação específica da correspondente unidade federativa), também no art. 2º da Lei estadual 5.427/09. Essas duas leis, cada uma na sua esfera (federal e estadual), tratam do tema processo administrativo, de modo que a única alternativa em que figuram princípios implícitos no ordenamento é mesmo a letra (E) – autotutela e continuidade dos serviços públicos. Em relação a este último, é válido mencionar que a Lei 8.987/95, ao definir “serviço adequado”, em seu art. 6º, § 1º, menciona a continuidade, mas não o faz, expressamente, como um princípio, e sim como uma das condições que devem estar satisfeitas para que o serviço seja adequado, de modo que esta seria mesmo a alternativa a ser assinalada pelo candidato.

    Gabarito: E





  • Infelizmente a questão não foi anulada. A banca faz o que quer. No enunciado se refere a CF e ao Ordenamento Jurídico em geral, portanto a questão deveria ser anulada, pois não tem resposta.

  • Inadmissível uma questão dessa.  

  • Também errei, mas aprendi. A diferença está na palavra implícito, isto é, que não consta explicitamente em lei.

  • Pessoal que está com dúvida, achando que a questão deveria ser anulada:

    Nessa questão em especial há uma pegadinha na última expressão: "ordenamento jurídico";
    a questão não pede os princípios implícitos APENAS na CF, mas no "ordenamento jurídico", ou seja, valem os princípios expressos em qualquer lei.

    Adquiram o costume de observar os "comentários do professor", ali acabam todas as dúvidas!

    Bons estudos!


  • Depois de muito tempo pesquisando, vim a entender o que realmente queria a banca nessa questão. Muito embora todos sejam princípios implícitos, alguns não estão previstos na Lei 9.784/99, são eles: Continuidade, Presunção de Legitimidade ou Veracidade, Hierarquia, Autotutela, dentre outros. Não achei uma questão justa. "Opinião de um mero concurseiro que nem é da área de Direito."

  • Proporcionalidade, razoabilidade, finalidade, motivação, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica e interesse público constam expressamente no artigo artigo 2º da lei 9784/99, logo são princípios explícitos. Das alternativas apresentadas, somente a letra E contem princípios que são implícitos.

  • "O princípio da continuidade está expresso na lei nº 8987/95 e implícito no texto constitucional" (Dir. Administrativo OAB - Matheus Carvalho, 2ª edição, fls. 20)

  • Questão maluca, quem fez a questão fez para ser anulada é nítido isso


  • Essa questão deveria ser sobre a lei 9784/99. 
    SERÁ FÁCIL PRO MOMÓ

    Segurança jurídica
    EficiênciaRAzoabilidadeFinalidadeAmpla defesaContraditórioInteresse públicoLegalidadeProporcionalidadeMoralidade
    Motivação
  • Para quem gosta:

    #Princípios explícitos na CF/88:

    LIMPE o PÉ:

     Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    o

    Probidade (Cespe aceita)

    Economicidade (Cespe aceita)

     

    #Princípios implícitos: CRISE pode motivar CONcursos no PAIS

    Controle judicial

    Razoabilidade

    Igualdade

    Supremacia do interesse público

    Especialidade

    Pode= poder/dever

    Motivar= motivação

    CONcursos= continuidade

    no

    Proporcionalidade

    Autotutela

    Indisponibilidade

    Segurança jurídica

     

    Bons estudos!!!

  • IBFC sendo EBFC

  • Que questão absurda!!!! Isso por acaso testa os conhecimentos de alguém que verdadeiramente se preparou para entrar num cargo? Lógico que não. Deprimente.
  • Não vi absurdo algum! É questão de ATENÇÃO! Explico! 

    Questão fala de " Constituição Federal e o ordenamento jurídico em geral......Assinale a alternativa em que os dois princípios citados decorrem implicitamente do ordenamento jurídico " Ou seja percebe-se que a questão PEDE PRINCIPIOS IMPLICITOS DO ORDENAMENTO JURIDICO! 

    Principios Explicitos da CF? LIMPE ( legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) 

    Principios explicitos na lei 9784 ? SERA FACIL PRO MOMO ( Segurança jurídica - Eficiência - RAzoabilidade / Finalidade - Ampla defesa - ContraditórioInteresse público- Legalidade / Proporcionalidade - Moralidade - Motivação

     

    Questão > 

     a) Proporcionalidade e razoabilidade.( EXPLICITO LEI 9784) 

     b)Finalidade e motivação. ( EXPLICITO LEI 9784) 

     c) Ampla defesa e contraditório.( EXPLICITO LEI 9784 ) 

     d) Segurança jurídica e interesse público.( EXPLICITO LEI 9784 ) 

     e)Autotutela e continuidade dos serviços públicos.( NÃO CONSTA NA LEI 9784. LOGO ? é implicito! ) 

    Questão facil e simples que precisava APENAS de atenção e fixação dos principios do ordenamento juridico( lei 9784 neste caso). 

     

     

  • Para quem não tem acesso ao comentário do professor:

    Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    O enunciado, ao exigir princípios implícitos no ordenamento jurídico, está considerando erradas as alternativas em que figurem princípios expressos na Constituição Federal ou em quaisquer outras leis. Afinal, basta que uma única lei elenque, expressamente, um dado princípio para que este deixe de ser um princípio implícito no ordenamento, e passe a ser explícito. Pois bem. Partindo-se dessa premissa básica de raciocínio, todos os princípios mencionados nas opções (A), (B), (C) e (D) constam do rol de princípios previsto, em âmbito federal, no art. 2º, caput, da Lei 9.784/99, e, na esfera estadual do RJ (considerando se tratar de concurso para um cargo estadual, é importante ter em conta também a legislação específica da correspondente unidade federativa), também no art. 2º da Lei estadual 5.427/09. Essas duas leis, cada uma na sua esfera (federal e estadual), tratam do tema processo administrativo, de modo que a única alternativa em que figuram princípios implícitos no ordenamento é mesmo a letra (E) – autotutela e continuidade dos serviços públicos. Em relação a este último, é válido mencionar que a Lei 8.987/95, ao definir “serviço adequado”, em seu art. 6º, § 1º, menciona a continuidade, mas não o faz, expressamente, como um princípio, e sim como uma das condições que devem estar satisfeitas para que o serviço seja adequado, de modo que esta seria mesmo a alternativa a ser assinalada pelo candidato.
     

    Gabarito: E

     

  • A questão fala em "ordenamento jurídico", logo devem ser consideradas também as súmulas dos Tribunais. Vejamos:

     

    SÚMULA 473/STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    A referida súmula expressa claramente a autotutela administrativa. Mas só porque não diz "o princípio da autotutela..." , o princípio não está expresso no ordenamento?

  • Mas o princípio da continuidade está expresso na Lei de Serviços Públicos, que obviamento integra o ordenamento jurídico!!!

  • E o artigo 53 da Lei 9.784/99?? "A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos". Apenas porque não consta a palavra "autotutela"?! 

  • Sim, Juliana Feijó, apenas porque não consta a palavra "autotutela".

     

    Da mesma forma se considera o princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado como implícito no ordenamento jurídico, não obstante ele esteja presente nas previsões constitucional e legal sobre desapropriações, por exemplo.

  • Acredito que essa questão deveria ser anulada. Com base nas aulas do Profº Matheus Carvalho para a 2ª Fase do XX exame de ordem, anotei os seguintes princípos implícitos: A letra A e a letra D estão corretas.

     

    a) PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO: Expresso no art. 50 da lei 9.784/99. Segundo esse princípio, toda atuação administrativa tem de ser fundamentada. A administração deve justificar, fundamentar suas atuações, apontar os pressupostos de fato e de direito que ensejaram a edição de determinado ato, salvo algumas exceções. Por exemplo, os cargos em comissão. Entretanto, se a Administração motivar ato que poderia não ser motivado, estará vinculada aos motivos que explicitou em atendimento a teoria dos motivos determinantes.

     

    b) PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: Estampado no art. 6 da lei 8.987/95, diz que a atuação administrativa deve ser contínua. Ela não pode parar, deve ser ininterrupta. A ideia de continuidade é a ideia de não interrupção.

     

    c) PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA: sumula 473, STF - É o poder que a Administração pública tem de rever os seus próprios atos. É a garantia dada ao Estado para rever os atos praticados por ele, ainda que não haja provocação. A Administração pode anular um ato administrativo se for ilegal/ilícito, ou revogar em casos de interesse público. A autotutela não afasta a tutela jurisdicional, mesmo porque a tutela jurisdicional é inafastável, a decisão administrativa não forma coisa julgada material.

     

    d) PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE: Significa que toda vez que o

    administrador público tiver uma margem de escolha, deverá fazer dentro de uma margem razoável, respeitando padrões de conduta que a média da sociedade aceite como uma atuação correta. Por exemplo, nas atuações de atos discricionários.

     

    e) PRINCÍIPIO DA INDISPONIBILIDADE: Significa que o detentor da disponibilidade dos bens é o Estado, não se achando livre à disposição dos órgãos públicos, ou do agente público, mero gestor da coisa pública, a quem cabe apenas curá-los e aprimorá-los para a finalidade a que estão vinculados.

     

  • Pessoal,

    Eu acertei, mas por exclusão e sorte. A questão fala de princípio implícito decorrente do ordenamento jurídico, logo não pode estar compreendido nem no caput do Art 37 da CF, nem no Art 2° da Lei 9784/99.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Portanto fica assim:

    São, pois:

    2 supraprincípios

    a) Supremacia do Intersse Público sobre o privado;

    b) Indisponibilidade do interesse público.

    5 Expresso na Constituição

    a) Legalidade;

    b) Impessoalidade;

    c) Moralidade;

    d) Publicidade;

    e) Eficiência

    + 11 Expresso na Lei 9784/99 Art 2° (sendo 3 repetidos da CF Legalidade, Moralidade, Eficiência)

    a) finalidade,

    b) motivação,

    c) razoabilidade,

    d) proporcionalidade,

    e) ampla defesa,

    f) contraditório,

    g) segurança jurídica,

    h) interesse público

    Decorar é preciso. Espero ter ajudado.

  • "e) o ordenamento, apesar de prever a definição de ambos os princípios elencados, não prevê expressamente a existência desses princípios, não havendo menção, em nenhuma lei, das palavras “princípio da autotutela” ou “princípio da continuidade”. Dessa forma, a banca considerou que constituem princípios implícitos – CORRETA. Gabarito: alternativa E."

     

    Comentário  do Professor: Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • Questão passível de anulação, pois o princípio da continuidade dos serviços públicos está expresso no ord. jur., previsto na lei 8.987/85: 

     Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    Por fim, doutrina majoritária considera tal princípio expresso.

  • O princípio da continuidade dos serviços públicos encontra previsão no ordenamento jurídico. :O

  • Gab E

  • Proporcionalidade e razoabilidade estão onde? 

     

    IBFC, A PIOR BANCA QUE JÁ TIVE O DESPRAZER DE CONHECER. SÓ MAIS CESPE, FCC, FGV, ETC...

  • Deveria ser anulada pelo fatos de ambos serem principios implicitos. :/

  • IBFC é foda mesmo.....

    Acabei de aasistir uma aula sobre príncipios e aprendi que os implícitos são;

    Finalidade

    Razoabilidade 

    proporcionalidade

    Segurança jurídica

    Autotutela...

  • implicitamente= implicito  e a mesma coisa????

  • Colega TRY_AGAIN!, estão na Lei 9.784/99, art. 2º, caput.

    Art. 2ºA Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Como a questão se refere a "Constituição Federal e ordenamento jurídico em geral", o princípio pode estar expresso não na CF, mas em leis infraconstitucioais, como é o caso dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 

     

    Bons estudos!

  • se mais alguém não entendeu o comando curte aqui

  • Gabarito: alternativa E.

    a)  Os princípios da RAZOABILIDADE e da PROPORCIONALIDADE não se encontram previstos de forma expressa na Constituição Federal, mas estão previstos na Lei 9.784/1999, que regula o processo administrativo na Administração Pública federal. ERRADA;

    b)   Os dois princípios constam expressamente do art. 2º da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo). ERRADA;

    c)  Os princípios da AMPLA DEFESA e do CONTRADITÓRIO estão expressamente previstos na CF/88, em seu art. 5º, LV. ERRADA;

    d) Também são princípios que constam expressamente do art. 2º da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo) ERRADA;

    e)  O ordenamento, apesar de prever a definição de ambos os princípios elencados, NÃO PREVÊ expressamente a existência desses princípios (AUTOTUTELA e CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS), não havendo menção, em nenhuma lei.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • essas leis nao estavam no edital mesmo assim pode cair

  • Alternativa 'A' fala do mesmo principio e o comando da questao pede os DOIS principios distintos

  • A questão deveria ter sido anulada, haja vista todos os princípios serem explícitos nos diversos diplomas jurídicos brasileiro, como citados pelos demais colegas. O comando da questão é bem claro A Constituição Federal e o ordenamento jurídico em geral... em nenhum momento o comando menciona alguma lei específica.

  • GAB E, AMIGOS!!!!

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS= FORA DA CF

    AUTOTUTELA+ CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS


ID
1052293
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as condutas abaixo descritas com base a Lei Federal n. 8.429/93 (Lei de Improbidade Administrativa):

I. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.
II. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
III. Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.
IV. Negar publicidade aos atos oficiais.
V. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

Dentre estas condutas, atentam contra os princípios da Administração Pública apenas as descritas nos itens:

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

      I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;

      V - frustrar a licitude de concurso público;

      VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

      VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


    O Item III da questão é classificado como Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário.


  • não seria essa questão passível de anulação, considerando que o item III "Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente", embora não contemplado expressamente pelo artigo mencionado pelo colega, seja uma hipótese de violação aos "deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições", conforme diz o caput? Alguém teria alguma consideração acerca disso, por favor?

  • Náthaly Matté dos Santos,

    Respondendo sua pergunta:

    A lei de improbidade administrativa expressamente em seu art. 10, VIII prevê que "frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente" é ato que causa prejuízo ao erário.

    Lembrar que os atos de improbidade são classificados em três grupos: "PEP".

    - Atos que causam prejuízo ao erário (art. 10).
    - Atos que causam enriquecimento ilícito (art. 9)
    - Atos que violam os princípios da administração pública (art. 11).

  • Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

      Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

      I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;

      V - frustrar a licitude de concurso público;

      VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

      VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    Gabarito letra c

    Bons estudos


  • olá guerreiros,


    outra questãozinha safada, 

    porque se utilizou justo do verbo frustar comum aos artigos 10 e 11.


    dica: temos muito para decorar, quanto mais economizarmos no nosso HD melhor, então se ligar nos verbos.

    art 9. receber, perceber, aceitar, incorporar- enrriquecimento ilicito

    art10. facilitar, frustrar permitir, conceder, agir negligentemente, celebrar- prejuízo ao erário.

    art 11. revelar, retardar, frustrar, negar, deixar- atentam contra os princípios da administração.


    Forma forma incorreta é analisar apenas como sendo um atentado aos princípios da administração! Tu vai se atrapalhar, por que a própria improbidade administrativa, ao meu ver, já atenta constra os princípios da administração como: eficiência, moralidade. isso só para citar o LIMPE.

  • a Diferença está:

    Frusta Licitude de procedimento LICITATÓRIO ($$$$$) é-------- PREJUÍZO AO ERÁRIO 

    Quando frusta licitude de CONCURSO PÚBLICO que atenta contra os PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO. 


  •  A questão jogou na cara de todo mundo que " Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente " não é uma ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Pois bem, se esta conduta não é passível de se enquadrar nos atos de improbidade administrativa, então, desta forma, devemos claramente considerar que trata-se de uma conduta de PROBIDADE ADMINISTRATIVA.

    Vejam como esta banca é direcionada para a maldade, para a perversão e através de "Jogo de Sete Erros" destrói a vida de muitos candidatos que vêm há anos se preparando para uma aprovação justa, mas, lamentavelmente, acabam se deparando com questões desonestas, eivadas de maldade e perversão.

    Alguma Associação voltada para a defesa de concursos públicos deveria recorrer ao poder judiciário para extirpar esta empresa (IBFC) do mundo dos concursos públicos, através de uma Ação Obrigacional (não fazer) onde a sentença proíba, após a decisão, todos os órgãos da administração pública de realizar contrato com esta empresa (IBFC).

  • Meu amigo Diogo, vc fez uma confusão pesada sobre o tema.

    Existem três grandes grupos de atos de improbidade administrativa:

    I - os que importam enriquecimento ilícito (art. 9º do LIA);

    II - os que causam prejuízos ao erário (art. 10 do LIA);

    III - os que atentam contra princípios da administração pública.

    A questão solicitou que indicássemos quais dos itens instados se enquadram na terceira categoria narrada.

    o item excluído corresponde ao 2º grupo, do qual, em total oposição a sua insatisfação, é punido com mais veemência do que os atos de improbidade que atentam aos princípios administrativos.



  • Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública


     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;

      V - frustrar a licitude de concurso público;

      VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

      VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


  • gostaria de saber se a perda do cargo ou função se d'a pela sansão administrativa ou penal. ou ambas punem neste sentido? alguém sabe?

  • Resposta sem dúvida a letra C. Só conferir a lei supracitada.


    Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;

      V - frustrar a licitude de concurso público;

      VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

      VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


  • Galera,


        Na lei encontramos o ítem VII (  VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento...) como parte Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública, conforme abaixo. Sendo assim, como pode a questão dizer que essa nao faz parte? Ela nao causa Prejuízo ao Erário...causa?

    Por favor, alguém poderia me explicar?


    Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;

      V - frustrar a licitude de concurso público;

      VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

      VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


  • Gabarito C

    A única alternativa incorreta é a III, pois de acordo com a Lei 8429/92 em seu art. 11, V-frustrar a licitude de concurso público.

  • Joice, acredito que tenha se confundido um pouco. A questão pede justamente as que fazem parte dos Atos de Improbidade Administrativa, neste caso a opção que você descreve " VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço", atenta contra os princípios da Administração sim. 

    A única que não atenta contra os princípios é "VIII - Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente", pois faz parte de Prejuízo ao Erário. Portanto, a única incorreta.
  • III. "Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente". ( Prejuízo ao Erário - Art. 10, VIII

  • Questão de dialética. Todas as condutas elencadas na questão atentam contra os princípios da Administração Pública, porém, a conduta prevista no item III (Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente), vai além, causando também prejuízo ao erário.

    Questãozinha ordinária! Banquinha safada! Sabe di nada inocenti!

  • A questão explora o rol de condutas previsto no art. 11 da Lei 8.429/92. Os itens I, II, IV e V equivalem, respectivamente, aos incisos III, II, IV e VII do referido dispositivo legal. O único item que não figura no rol do art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa é o item III (frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente), que corresponde ao inciso VIII do art. 10 dessa mesma lei, ou seja, trata-se de conduta prevista como causadora de danos ao erário. Logo, como o enunciado queria apenas condutas que constituem violação aos princípios da Administração, apenas a alternativa (C) contém a resposta correta.

    Gabarito: C



  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

      I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;

      V - frustrar a licitude de concurso público; (banca trocou "concurso publico" por "processo licitatorio")

      VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

      VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

      VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas

  • Essa banca é ridicula. Incrível a limitação dos examinadores.

  • Lei 8.429/93

    Art. 10

      VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;


    Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

      IV - negar publicidade aos atos oficiais;

      VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


    GABARITO: LETRA C


  • Essa questão não seria passível de anulação? Seu enunciado diz " Analise as condutas abaixo descritas com base a Lei Federal n. 8.429/93 (Lei de Improbidade Administrativa): ". Onde lemos "Lei Federal n. 8.429/93", teríamos que ler Lei Federal n. 8.429/92.

  • frustar licitação = prejuízo ao erário

    frustar concurso público = atentado aos princípios

  • LETRA C CORRETA 

    FRUSTRAR LICITAÇÃO CAUSA PREJUÍZO AO ERÁRIO

  • Concurso= princípio

    Licitação =prejuízo

  • Se o concurseiro perceber que a III é falsa, pronto...

    ACabou a questão

  • se vc entender que a III é Lesão ao erário, ja derrabava a questão. procure responder correto, e depois treine pra responder rápido.

    III. Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.

  • Sobre a assertiva III

    Pense assim: se acontecer a frustração da licitude em processo licitatório, o Estado que poderia pagar mais barato em determinada obra, agora não vai mais, já que a licitação foi prejudicada. Logo, só pode ser prejuízo ao erário e não atentado aos princípios da adm.

    Frustrar licitação = prejuízo ao erário

    Frustrar concurso público = atentado aos princípios


ID
1052296
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Estadual n° 3.586/2001, que dispõe sobre a reestruturação do quadro permanente da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, com a nova redação dada pela Lei Estadual n° 4.375/2004, é exigido diploma de curso superior por ocasião da posse para as seguintes carreiras, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Literalidade do art. 21 da lei 3586/01.

    Art. 21 -Será exigido do candidato para ingresso na Polícia Civil possuir, quanto ao grau de escolaridade, comprovado por ocasião da posse:

    I –Delegado de Polícia – diploma de Bacharel em Direito, devidamente registrado;

    II –Perito Legista – diploma de médico, odontólogo, farmacêutico ou bioquímico, devidamente registrado;

    III –Perito Criminal – diploma de curso superior em engenharia, informática, farmácia, veterinária, biologia, física, química, economia, ciências contábeis ou agronomia, devidamente registrado;
    IV –Engenheiro Policial de Telecomunicações – diploma de curso superior de engenharia, devidamente registrado, na especialidade inerente ao cargo;

    V -Inspetor de Polícia – diploma de curso superior devidamente registrado;

    VI -Oficial de Cartório Policial e Papiloscopista Policial – diploma de curso superior devidamente registrado.

    VII -Piloto Policial – certificado de ensino médio ou equivalente e carta de piloto comercial expedida pelo Departamento de Aviação Civil – DAC;

    VIII –Investigador Policial – diploma de ensino médio ou equivalente, habilitação técnica inerente à rádio operador e noções de fotografia;

    IX –Técnico Policial de Necropsia – diploma de ensino médio ou equivalente, devidamente registrado;
    X –Auxiliar Policial de Necropsia – certificado de conclusão do ensino fundamental, ou equivalente, devidamente registrado.


  • A resposta pode ser extraída do art. 21 da Lei estadual 3.586/01, com a redação conferida pela Lei 4.375/04. Do rol constante desse dispositivo, verifica-se que o único cargo que não consta das alternativas da questão, dentre os quais se exige diploma de curso superior, é o de agente administrativo. Logo, essa seria a opção a ser assinalada. As demais alternativas constam dos incisos IV, V e VI do sobredito preceito legal.

    Gabarito: D





  • l art. 21 da Lei estadual 3.586/0


ID
1052299
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o que dispõe a Lei do Mandado de Segurança (Lei Federal n° 12.016/09), não se compreende no conceito de autoridade coatora:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B deve ser assinalada.


    Artigo 1º, § 2o, Lei 12016/09: "Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público". 

  • Lei Federal n° 12.016/09:

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpusou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça

    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

  • Da forma como foi elaborado o enunciado e redigidas as alternativas, caberia anulacao da questao, ja que a alternativa "d" trata de pessoa juridica e nao da pessoa natural que esta respondendo pela pessoa juridica.

  • caramba,


    eu continuo sem entender esta questão, "não se compreende no conceito de autoridade coatora" ????????????

    alguém pode me explicar????

  • Colega Deomar, a lei deixa claro que quando um administrador de empresa pública, S.E.M. e concessionárias de serviço público praticar um ato de gestão, não é cabível Mandado se Segurança. Então ele não pode ser considerado como autoridade coatora para fins de MS. Segue o dispositivo da lei:

    Artigo 1º, § 2o, Lei 12016/09: "Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público". 

  • A questão tinha que ser anulada, devido a letra D, deixa claro que equipara se a uma autoridade, portanto cabe sim mandado de segurança.

  • NA LETRA A O ERRO ESTÁ NOS DEPUTADOS ESTADUAIS OU DISTRITAIS, POIS OS CONGRESSISTAS PODEM ESCOLHER A REMUNERAÇÃO .

  • A questão ora comentada não enseja maiores dilemas, considerando que se limitou a exigir a letra fria da lei. Do rol oferecido, verifica-se que os administradores de concessionárias de serviços públicos não podem ser tidos como autoridades coatoras, em relação aos atos de mera gestão comercial, conforme expressamente consta do art. 1º, §2º, da Lei 12.016/09. As demais alternativas encontram-se todas abarcadas pelo caput ou pelo § 1º do art. 1º da Nova Lei do Mandado de Segurança.

    Gabarito: B





  • Autoridade coatora, em mandado de segurança, é a autoridade máxima da Administração que se pretende atacar.

    art. 1º, §2º:

    “Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.”


  • Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia e de concessionárias de serviço público.Direito administrativo Marcelo alexandrino e vicente de paula pg: 928.Edição 22.

  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. (Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências.)

     

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. [...]

     

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. [...]

  • Gab B

  • Para fins de aplicação da Lei do Mandado de Segurança, não se compreende no conceito de autoridade coatora o diretor de concessionária de serviço público por ato de gestão comercial.

    Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça

    § 2º Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    Resposta: B


ID
1052302
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as assertivas abaixo com base na Lei Federal n° 8.666/93, que disciplina o procedimento licitatório:

I. A licitação é dispensável quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.
II. Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento, a licitação é dispensável.
III. É dispensável a licitação para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca.
IV. Haverá dispensabilidade de licitação para a contratação de serviços de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.
V. Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, será dispensável a licitação.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Complementando, os itens mencionados pelo colega estão corretos por serem cópia do artigo 24, incisos V e VI, da Lei 8666/93, que trata dos casos de dispensa de licitação (a alternativa A deve ser assinalada).


    Os outros três itens (III, IV e V) são casos de inexigibilidade da licitação, constando no rol do artigo 25 da mesma lei.

  • V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;


    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    especializada ou pela opinião pública.

  • LEMBRETE:

    para contratar o LUAN SANTANA = inexigível

    Bons estudos!

  • Vejamos cada afirmativa, em busca da opção certa:

    Item I – está correto. É a previsão expressa do art. 24, inciso V.

    Item II – está correto. Hipótese prevista no art. 24, inciso VI.

    Item III – está errada a afirmativa. Trata-se de caso de inexigibilidade, e não de dispensa (art. 25, I, Lei 8.666/93).

    Item IV – está errada a afirmativa. A contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, também retrata caso de inexigibilidade (art. 25, II, da Lei 8.666/93), e não de dispensa. O item, ademais, fala em “dispensabilidade”, nomenclatura que não existe, e, além disso, deixou de introduzir a natureza técnica dos serviços, o que seria necessário para configurar perfeito caso de inexigibilidade. Logo, há vários erros nessa afirmativa.

    Item V – está errada a afirmativa. A hipótese versada também constitui caso de inexigibilidade (art. 25, III, Lei 8.666/93), e não de dispensa.


    Gabarito: A



  • Gabarito: A

    Diferença básica entre Dispensa e Inexigibilidade:

    Na DISPENSA é a Lei que abre uma exceção para que não se faça a licitação, porém nada impede ao órgão público que a faça.

    Por isso o rol é TAXATIVO.

    Ex.: Art 24 Inciso IV -> emergência ou calamidade pública


    Na inexigibilidade é o MUNDO REAL que afasta a licitação, pois não é viável a competição. Por isso o rol é EXEMPLIFICATIVO

    Ex.: Contratação de músico consagrado.


  • INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO:

    I - FORNECEDOR EXCLUSIVO;

    II - SERVIÇO TÉCNICO ESPECIALIZADO, DE NATUREZA SINGULA

    Exceto: Publicidade e Divulgação

    III - ARTISTA CONSAGRADO

  • Sob ser dispensável, dispensada e inexigível, meu mnemônico é focar na etimologia. Pode ser que ajude alguém, vamos lá:

     

    I. Verdadeiro. De fato, a licitação é dispensável quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas (art. 24, V da Lei n. 8666/93). Pela lógica, ela é dispensável porque, em um primeiro momento, era obrigatória. Contudo, dada a superveniência de sua "deserção", ainda assim a licitação seria possível, em tese, salvo se sua repetição causasse prejuízo para a Administração.  

     

    II. Verdadeiro. Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento, a licitação é dispensável. Mais uma vez o argumento:  é dispensável porque, em um primeiro momento, era obrigatória. Contudo, por imperativo de sobreposição do interesse público, deixa de ser obrigatória (art. 24, VI da Lei n. 8666/93). 

     

    III. Falso. Ora, como poderia ser dispensável a licitação se os materiais, os equipamentos, ou os gêneros só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo? Não se pode exigir o, materialmente, inexigível (art. 25, I da Lei n. 8666/93).

     

    IV. Falso. Igualmente inexigível. Como se pode exigir da Administração a contratação de qualquer um, considerando que são necessários serviços de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização?  (Art. 25, II da Lei n. 8666/93).

     

    V. Falso. Mesmo argumento do que foi exposto acima. Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, é iexigível a licitação, porque não pode ser qualquer um. (Art. 25, III da Lei n. 8666/93).

     

    Corretas as assertivas I e II.

     

    Resposta: letra "A".

  • LETRA A CORRETA 

    DEMAIS CASOS TRATAM DE INEXIGIBILIDADE

  • Pegadinha nas palavras : Inexigibilidade e Dispensa

    Vide ÓTIMO comentário de Amanda Queiroz

  • Essa foi por exclusão de itens.

  • III, IV e V: inexigível.


ID
1052305
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme tradicional classificação doutrinária, consideram-se atributos do poder de polícia:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: C


    Características do poder de polícia:

    • Discricionariedade: liberdade para agir avaliando os motivos e escolhendo o conteúdo do ato a praticar.

    • Autoexecutoriedade: poder executar seus próprios atos, sem consultar previamente o Poder Judiciário.

    • Coercibilidade: aplicar suas decisões coercitivamente, obrigatoriamente aos administrados.




  • Complementando:


    Os atributos da discricionariedade e autoexecutoriedade estão presentes no Poder de Polícia, EM REGRA. Há casos em que o poder de polícia é vinculado (concessão de licença, p.e.) ou não possui executoriedade (p.e, multa de trânsito, que, se não paga espontaneamente, só pode ser efetivamente cobrada junto ao Poder Judiciário).


    A luta continua!

  • ATRIBUTOS PODER DE POLÍCIA -> DI-C-A

    DIscricionariedade

    Coercibilidade

    Autoexecutoriedade


    ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO -> P-A-T-I

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade


    REQUISITOS (ELEMENTOS) DO ATO ADMINISTRATIVO -> CO-FI-FO-M-OB

    COmpetência

    FInalidade

    FOrma

    Motivo

    OBjeto


    Bons estudos. 


  • Atributos do Poder de Policia (DACO):

    Discricionariedade:

    É a liberdade conferida pela lei ao agente público para realizar juízo de valor (oportunidade e conveniência).

    É a regra, contudo o poder de policia também pode ser exercido por ato vinculado. Ex.: licença para construir; aposentadoria compulsória.

    Autoexecutoriedade:

    Execução dos atos de polícia sem necessidade de autorização judicial.

    - elegibilidade: meios indiretos de coerção – multa.

    - executoriedade: meios diretos de coerção – fechamento de estabelecimento comercial por decisão administrativa.

    Coercibilidade:

    A administração pratica suas medidas de polícia independentemente da concordância do administrado, do particular afetado.

    É possível a utilização de força com o auxilio da Policia.

    O particular não declara o poder de policia, só executa: radar na fiscalização de transito – particular executando o poder de policia.

    STJ – Resp 817.534 – BH Trans (PJ direito privado) mas integra a administração pública SEM ou EP. Podem expedir: atos de consentimento (emissão de carteira de motorista); atos de fiscalização (tirar fotos dos motoristas em excesso de velocidade). Não podem: legislar sobre transito e sancionar (aplicar multa).


  • A assertativa "b" também está correta. A presunção de legitimidade é um atributo logicamente previsto em todos os atos administrativos. A autoexecutoriedade é atributo do poder de polícia(conforme o próprio gabarito) e a imperatividade(que é a capacidade de vincular terceiros a deveres, como nas obrigações de não fazer do poder de polícia) é também atributo do poder de polícia e , inclusive sinônimo de coercibilidade de acordo com o livro de Alexandre Mazza.

    A única coisa seria a ressalva patética do enunciado que diz"Conforme tradicional classificação doutrinária". Mas mesmo a doutrina tradicional também pensa justamente assim.

    Alguém sabe apontar o erro ? grato!

  • Os três atributos que tradicionalmente caracterizam o exercício do poder de polícia são a discricionariedade, a autoexecutoridade e a coercibilidade. Citem-se, nesse sentido, por exemplo, as doutrinas de Maria Sylvia Di Pietro (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 125) e de José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 87/91).

    Gabarito: C





  • Não confundir pessoal: 1- atributos do PODER DE POLICIA: o famoso CAD - COERCIBILIDADE;AUTOEXECUTORIEDADE;DISCRICIONARIDADE (em regra, pois existe ato vinculado de polícia, a exemplo das Licenças). 2- atributos dos ATOS ADMINISTRATIVOS: lembrar de PATIE - Presunção(legitimidade +veracidade); AUTOEXECUTORIEDADE; tipicidade; imperatividade; exigibilidade. 3- requisitos/elementos de todo ato administrativo: o famoso COFIFOMOOB. - Competência, finalidade, forma, motivo, objeto..Lembrando que os 3 primeiros(COFIFO) SÃO SEEEEMPRE VINCULADOS,mesmo o ato sendo discricionário.
  • pegadinha hmm

  • Famoso (D.A.C)

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade.

  • LETRA C CORRETA 

    São atributos do Poder de Polícia:
    Discricionariedade: se estiver previsto em lei, torna-se vinculado a ação.
    Coercibilidade ou imperatividade; trata-se do Poder-Extroverso do Estado, que pode impor medidas independentemente da concordância do particular.
    Autoexecutoriedade: É a possibilidade de executar os atos de polícia sem a necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário.

  • Gab C

  • Discricionariedade( MAS NAO SERA SEMPRE DISCRICIONARIO)

     autoexecutoriedade(SEM NECESSIDADE DE AVAL DO JUDICIARIO PARA REALIZAR UMA CONDUTA)

      coercibilidade ( VEM DA IMPERATIVIDADE, PODE EXTROVERSO, OAS ATOS NAO DEPENDEM DA ANUENCIA DO PARTICULAR)

     

    PMSE 2018

  • Polícia CIDA 

    Administativo PATI

  • Faltou o Indelegabilidade

  • Coercibilidade

    Auto-executoriedade

    Imperatividade

    #SóVemPMBA

  • DICA Discricionaridade, Imperatividade, Coerciblidade e Autoexecutoriedade

  • GABARITO: C

    A discricionariedade no exercício do poder de polícia significa que a Administração dispõe de certa liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência da prática do ato e da graduação das sanções aplicáveis, bem como estabelecer o motivo e o objeto, respeitados os limites legais. Apenas a finalidade do ato de polícia, tal como a de qualquer ato administrativo, constitui requisito sempre vinculado, traduzindo-se na proteção de algum interesse público. A discricionariedade, portanto, é legítima desde que o ato de polícia administrativa se contenha dentro dos parâmetros da lei e da margem de opções conferida ao administrador.

    Já em relação ao atributo da autoexecutoriedade, implica dizer que a Administração Pública possui a prerrogativa de decidir e executar sua decisão por seus próprios meios, sem necessidade de intervenção judicial. Dito de outro modo, é a faculdade atribuída à Administração de impor diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias à repressão da atividade lesiva ao interesse coletivo que ela pretende coibir, independentemente de prévia autorização do Poder Judiciário.

    O terceiro e último atributo do poder de polícia, a coercibilidade, caracteriza-se pela imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, que, diante de eventuais resistências dos administrados, pode se valer, inclusive, da força pública para garantir o seu cumprimento. Significa, pois, que todo ato de polícia administrativa é imperativo, ou seja, de observância obrigatória pelo particular.

    Fonte: MEZZOMO, Renato Ismael Ferreira. Atributos e características do poder de polícia Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 02 nov 2019. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/39882/atributos-e-caracteristicas-do-poder-de-policia. Acesso em: 02 nov 2019.

  • Comentário:

    Os atributos do poder de polícia são discricionaridade, autoexecutoriedade e coercibilidade.

    Gabarito: alternativa “c”

  • São ATRIBUTOS (ou características) do poder de polícia: 

    ü Discricionariedade

    ü Coercibilidade

    ü Autoexecutoriedade

    ü Exigibilidade

  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

    DICA

    Discricionaridade Imperatividade  Coerciblidade  Autoexecutoriedade

  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

    DICA

    Discricionariedade Imperatividade Coerciblidade Autoexecutoriedade

    coercibilidade é o uso da força

  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

    DICA

    Discricionaridade Imperatividade Coerciblidade Autoexecutoriedade

    coercibilidade é o uso da força

  • GABARITO LETRA C

    PODER DE POLÍCIA - ATRIBUTOS

    DISCRICIONARIEDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    COERCIBILIDADE

  • GABARITO C

    A doutrina aponta três atributos ou qualidades características do poder de polícia: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.

    a) discricionariedade: quanto aos atos a ele relacionados, regra geral, dispõe de uma razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência de sua prática, estabelecer o motivo e escolher, dentro dos limites legais, seu conteúdo.

    b) autoexecutoriedade: possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independente de ordem judicial.

    c) coercibilidade: possibilidade de as medidas adotadas pela administração pública serem impostas coativamente ao administrado, inclusive mediante o emprego da força, também independe de prévia autorização judicial, mas está sujeita a verificação posterior quanto à legalidade.

    Atenção, não confundir com os atributos do ato administrativos: presunção de legitimidade, imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade.

  • GABARITO LETRA C

    Atributos do Poder de Polícia - "DACO"

    DISCRICIONARIEDADE;

    AUTOEXECUTORIEDADE;

    COERCIBILIDADE.


ID
1052308
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as assertivas abaixo, que cuidam do tratamento conferido pela doutrina e pela legislação aos bens públicos:

I. Os bens públicos de uso comum do povo, os de uso especial e os dominicais são imprescritíveis e inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
II. São bens públicos os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, não se incluindo os de suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedade de economia mista.
III. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
IV. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

Estão corretas apenas as seguintes assertivas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    Resposta encontrada em:

    Art. 99, parágrafo único, CC.

    e

    Art. 103, CC.

  • I - Os Bens públicos tem inelienabilidade relativa conforme as regras e exigências legais do art. 17 e 19 da Lei 8.666/93.

    II -  Empresas públicas e Soc. de Econ. Mista em regra seus bens são enquadradas no regime jurídico privado.

  • Analisemos cada assertiva, individualmente, para, ao final, encontrar a opção acertada.

    Item I: errada a afirmativa. Os bens públicos dominicais não são inalienáveis, podendo ser validamente alienados desde que observadas as condições previstas em lei (art. 101, CC/02)

    Item II: errada a afirmativa. Os bens das autarquias estão expressamente previstos como bens de uso especial, quando destinados a serviços ou estabelecimentos (art. 99, II, parte final, CC/02)

    Item III: correta a afirmativa. Reprodução de texto de lei (art. 99, parágrafo único, CC/02)

    Item IV: correta a afirmativa. É a letra da lei (art. 103, CC/02)


    Gabarito: E




  • I. arts. 100 e 101, CC; II. art. 99, II, CC; III. art. 99, paragrafo único, CC; IV. art. 103, CC.

  • I) ERRADO - Os bens público dominicais, são desafetados, por isso podem ser alienados (arts 100 e 101 do CC)

    II) ERRADO - Os bens das autarquias são considerados bens públicos (art. 99, II, do CC)

    III) CERTO - Art. 99, parágrafo único do CC

    IV) CERTO - Art. 103, do CC

  • Boa noite

    Alguém pode me dar um exemplo de pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado? Grata.

  • tentando explicar a ideia desse paragrafo unico, do artigo 99

    O novo Código Civil apresentou inovação no que concerne aos bens dominicais. Dispõe o art. 99, parágrafo único, que, não dispondo a lei em contrário, “consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado”. A norma é de difícil compreensão.

    O que significaria dar estrutura de direito privado a uma pessoa de direito público?

    A ideia da norma é, no mínimo, estranha. Há duas hipóteses que teriam pertinência no caso:

    1. ou a pessoa de direito público se transforma em pessoa de direito privado, logicamente adotando a estrutura própria desse tipo de entidade;

    2. ou continua sendo de direito público, apenas adaptando em sua estrutura alguns aspectos (e não podem ser todos!) próprios de pessoas de direito privado.

    Ao que parece, somente essa segunda hipótese se conformaria ao texto legal, mas fica difícil entender a razão do legislador. Se a intenção foi a de tornar mais flexível a disponibilização dos bens dessas entidades, qualificando-os como dominicais, seria mais razoável que a lei responsável pela introdução da nova estrutura de direito privado já atribuísse aos bens a referida qualificação, e isso porque o novo diploma já estabelece que os bens dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei (art. 101). Desse modo, não nos parece ter sido feliz o legislador nessa inovação.

    fonte : veredictum : veredictum.com.br/materias/direito-empresarial/bens-dominicais.html

  • Classificação de bens públicos

    a) quanto à titularidade:

    Federais – União (art. 20, CF);

    Estaduais – Estados (art. 26, CF);

    Distritais – artigo 26, CF (competência estadual);

    Municipais – Municípios (previstos em lei orgânica).

    b) de acordo com o Código Civil (art. 99):

    - Bens de uso comum do povo: são bens do Estado, mas destinados ao uso da população. Ex.: praias, ruas, praças etc. As regras para o uso desses bens será determinada na legislação de cada um dos entes proprietários.

    - Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. Assim, compete a cada ente definir os critérios de utilização desses bens.

    - Dominicais: constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse. São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.

    Regime Jurídico dos Bens Públicos

    Em regra, os bens públicos são inalienáveis. O regime jurídico dos bens públicos abrange quatro características principais:

    1) Alienabilidade condicionada – os bens públicos para serem alienados devem preencher os seguintes requisitos determinados em lei:

    - Prova da desafetação do bem;

    - Autorização legislativa específica, em se tratando de bens imóveis, e procedimento administrativo, quando se tratar de bens móveis;

    - Avaliação prévia feita pela Administração Pública;

    - Procedimento licitatório. Para os bens imóveis, o procedimento a ser adotado é a concorrência; para os móveis, o leilão.

    A Administração Pública pode, em vez de alienar, atribuir aos particulares o uso do bem público, sua gestão. Os instrumentos normais são autorização de uso, permissão de uso, concessão de uso, concessão de direito real de uso e cessão de uso.

    2) Impenhorabilidade – tendo em vista que os bens públicos são impenhoráveis, o Código de Processo Civil prevê um procedimento especial para execução contra a Fazenda Pública, que se faz mediante precatórios (art. 100, da CF).

    3) Imprescritibilidade – os bens públicos, móveis ou imóveis, não podem ser adquiridos pelo particular por usucapião, independentemente da categoria a que pertencem.

    4) Não-onerabilidade – é consequência da impenhorabilidade, já que se o bem não pode ser penhorado, também não pode ser dado em garantia para débitos da Administração Pública.

  • Não dispondo a lei em contrárioconsideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.”

    Os bens de uso comum são aqueles destinados ao uso indistinto de qualquer pessoa 

  • BENS PÚBLICOS

    3 Espécies:

    1 - Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso de todos

    •Acesso irrestrito/ilimitado

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos:

    Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas e etc

    2 - Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito/limitado

    •Inalienáveis (não está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •São aqueles de uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços

    •Exemplos:

    Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    3 - Bens púbicos de uso dominicais

    •Disponível

    •Uso particular da administração 

    Alienáveis (está sujeito a venda)

    •Imprescritíveis (não está sujeito a usucapião)

    •Impenhoráveis (não pode ser utilizado como pagamento de dívida)

    •Exemplos:

    Prédios, terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial podem ser alienados quando desafetados.

    •Bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO

    1 - Afetação

    Ocorre quando o bem público possui destinação pública específica

    2 - Desafetação

    Ocorre quando o bem público não possui destinação pública específica


ID
1052311
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

São consideradas transgressões disciplinares de natureza grave, pelo regime jurídico peculiar aos funcionários civis do serviço policial do Poder Executivo do Rio de Janeiro (Decreto-lei n° 218/75), exceto:

Alternativas
Comentários
  • NATUREZA GRAVE:

    XXII - praticar usura em qualquer de suas formas;

    XXIII - apresentar parte, queixa ou representação infundadas contra superiores hierárquicos;

    XXIV - indispor funcionários contra seus superiores hierárquicos ou provocar, velada ou ostensivamente, animosidade entre funcionários;

    XXV - insubordinar-se ou desrespeitar superior hierárquico;

    XXVI - empenhar-se em atividades que prejudiquem o fiel desempenho da função policial;

    XXVII - utilizar, ceder, ou permitir que outrem use objetos arrecadados , recolhidos ou apreendidos pela polícia;

    XXVIII - entregar-se à prática de jogos proibidos, ou ao vício da embriaguez , ou qualquer outro vício degradante;

    XXIX - portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível ao público;

    XXX - esquivar-se, na ausência de autoridade competente, de atender a ocorrências passíveis de intervenção policial que presencie ou de que tenha conhecimento imediato, mesmo fora da escala de serviço;

    XXXI - cometer opiniões ou conceitos desfavoráveis aos superiores hierárquicos ;

    XXXII - cometer a pessoa estranha à Organização Policial , fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargos próprios ou da competência de seus subordinados;

    XXXIII - desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão judicial ou criticá-la;

    XXXIV - eximir-se do cumprimento de suas obrigações funcionais;

    XXXV - violar o Código de Ética Policial ;


  • O Decreto-Lei 220/75, ao tratar das transgressões disciplinares, afirma, no art. 15, § 3º, que são de nível grave aquelas transgressões previstas nos incisos XXII a XXXV do rol do art. 14.

    Das opções oferecidas na questão, apenas a letra (B), “maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial”, não está entre estas últimas transgressões mais graves, encontrando-se prevista, na verdade, no inciso XVII, o que a configura como transgressão de natureza média, conforme art. 15, § 2º de tal norma.


    Gabarito: B





  • Dava pra responder essa com o art. 16, do Decreto 3.044/80.

  • É um absurdo mas por mais incrível que parece, maltratar preso, é transgressão disciplinar de natureza média Hahahaha!


  • Gabarito "B" DECRETO Nº 3.044 DE 22 DE JANEIRO DE 1980

    Art . 17 § 3º - São de natureza grave as transgressões enumeradas nos incisos XXII e XXXV do artigo 16 ;

     

    Art. 16 – São transgressões disciplinares:

     

    XXII – praticar usura em qualquer de suas formas;
    XXIII – apresentar parte, queixa ou representação infundada contra superiores hierárquicos;
    XXIV – indispor funcionários contra seus superiores hierárquicos ou provocar, velada ou ostensivamente, animosidade entre funcionários;
    XXV – insubordinar-se ou desrespeitar superior hierárquico;
    XXVI – empenhar-se em atividades que prejudiquem o fiel desempenho da função policial;
    XXVII – utilizar, ceder ou permitir que outrem use objetos arrecadados, recolhidos ou apreendidos pela polícia;
    XXVIII – entregar-se a prática de jogos proibidos ou ao vício da embriaguez, ou qualquer outro vício degradante;
    XXIX – portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível ao público;
    XXX – esquivar-se, na ausência da autoridade competente, de atender a ocorrências passíveis de intervenção policial que presencie ou de que tenha conhecimento imediato, mesmo fora da escala de serviço;
    XXXI – emitir opiniões ou conceitos desfavoráveis aos superiores hierárquicos;
    XXXII – cometer a pessoa estranha à organização policial, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargos próprios ou da competência de seus subordinados;
    XXXIII – desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão judicial ou criticá-la depreciativamente.
    XXXIV – eximir-se do cumprimento de suas obrigações funcionais 
    XXXV – violar o código de ética policial.

     

    § 2º - São de natureza média as transgressões enumeradas nos incisos XIII e XXI do artigo anterior;

     

    XVII – maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial;

     

    #OperaçaoVouSerPapaCharlie

    www.somostodosconcurseiros.net

    370 questões inéditas do decreto 3044 e 2479

  • maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial (MÉDIA).

  • B - Infração média.

  • Então quer dizer que eu posso fazer dancinha pro tiktok (letra D) e é grave ? kkkk

    mas maltratar preso é MÉDIA ? KKKKK


ID
1052314
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da responsabilidade administrativo-funcional, assinale a alternativa que está em perfeita consonância com o regime jurídico peculiar aos funcionários civis do serviço policial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei n° 218/75) e com o Regulamento do Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (aprovado pelo Decreto n° 3.044/80):

Alternativas
Comentários
  • A questão limita-se a exigir conhecimentos sobre texto expresso de lei. Vejamos, portanto:

    a) Correta: reproduz integralmente o teor do art. 15, § 2º, do Decreto 3.044/80.

    b) Errada: em confronto com o teor do art. 13 do Decreto 3.044/80.

    c) Errada: é evidente que há a necessidade de culpa ou dolo para que se configure a responsabilidade penal do policial. Não existe responsabilidade penal objetiva.

    d) Errada: a opção está em confronto com o art. 15, § 5º, do Decreto 3.044/80, na medida em que tal dispositivo regulamentar, ao falar em responsabilidade administrativa, define-a como caracterizada pelos atos e omissões no desempenho do cargo ou fora dele.

    e) Errada: esta alternativa não se compatibiliza com o teor do art. 15, § 6º, do Decreto 3.044/80, porquanto referida norma contempla a possibilidade de responsabilidade administrativa, mesmo após absolvição criminal, caso existe falta residual de caráter disciplinar.


    Gabarito: A





  • GAB.A

    Art. 22 - As reposições e indenizações à Fazenda Pública far-se-ão em parcelas mensais não excedentes à décima parte do vencimento, exceto na ocorrência de má fé, hipótese em que não se admitirá parcelamento.

  • De acordo com o Decreto 3044/80,

    a) CORRRETA. Art. 15 - § 2º - O prejuízo causado à Fazenda Estadual poderá ser ressarcido mediante desconto em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento ou remuneração à falta de outros bens que respondam pela indenização. 

    b) INCORRETA. Art. 13 - Cabe ao policial a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. (Não há que se falar em superior imediato).

    c) INCORRETA. Art. 15 - § 4º - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao policial nessa qualidade.
                        d) INCORRETA. Art. 15 - § 5º - A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no desempenho do cargo ou fora dele, quando comprometedores de dignidade e do decoro da função pública.
                                                                                                  e) INCORRETA. Art 15 - § 6º - Mesmo absolvido criminalmente o policial responderá disciplinarmente se, na espécie, existir falta administrativa residual. 
                                                                                                                                                                                                              Banca Letra Fria da lei.
                                                                                                                                                                                        Bons estudos! 
  • Alô QC, Estatuto da PCRJ com comentários e questões muito antigas, favor atualizar...

  • A- O prejuízo causado à Fazenda Estadual poderá ser ressarcido mediante desconto em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento ou remuneração à falta de outros bens que respondam pela indenização. CORRETA

     

    B - Cabe ao policial e ao seu superior imediato a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. ERRADA

     Art. 13 – Cabe ao policial a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.

     

    C- A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao policial nessa qualidade, independendo de culpa a sua responsabilização. ERRADA

    Art. 15 – § 4º - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao policial nessa qualidade.

     

    D- A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no desempenho do cargo quando comprometedores de dignidade e do decoro da função pública, não se estendendo tal responsabilidade aos atos praticados fora do cargo. ERRADA

    SE ESTENDE A ATOS PRATICADOS FORA DO CARGO!

     

    Art. 15 – § 5º - A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no desempenho do cargo ou fora dele, quando comprometedores de dignidade e do decoro da função pública.

     

    E- Caso o policial venha a ser absolvido criminalmente, será ele automaticamente absolvido por qualquer falta administrativa residual que guardar relação com o fato criminal julgado.

     

    Art. 15 – § 6º - Mesmo absolvido criminalmente o policial responderá disciplinarmente se, na espécie, existir falta administrativa residual.

  • NÃO CONSIGO LOCALIZAR QUESTÕES DA 218/75


ID
1052317
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta acerca da anulação, revogação e convalidação dos atos administrativos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Fundamentação: art. 54, parágrafo primeiro, Lei 9.784/99:


    "No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento."

  • alguem sabe qual o erro do primeiro item??

  • Ruba, não há erro algum...haja vista que a questão quer saber a errada.

    Abç

  • Acerca do tema revogação, anulação e convalidação de atos administrativos, a opção contida na letra (C) está em confronto com o teor do art. 53, § 1º, da Lei estadual 5.427/09 do RJ, que prevê como marco inicial do prazo de decadência, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, a data do primeiro pagamento. Semelhante regra, ademais, consta do art. 54, § 1º, da Lei 9.784/99, em âmbito federal. Nas duas esferas, portanto (federal e estadual), as legislações de regência não preveem contagem separadamente, como consta do alternativa (C), a partir da ocorrência de cada um dos pagamentos. Este é o erro da opção acima comentada.

    Gabarito: C





  • Alguém poderia me explicar como resolvo diante das questões conflitantes dessas duas leis? A questão foi baseada na lei de âmbito federal mas a lei de âmbito estadual prevê outra forma para a contagem do prazo decadencial. Como resolvo na hora da prova? Considero as duas leis como corretas?

  • DUAS ALTERNATIVAS COM ERRO! QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO!!

    ERRO LETRA "A" :

    A Administração Pública DEVE anularseus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-lospor motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.


    JUSTIFICATIVA: A administração PODE anularseus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porquedeles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ouoportunidade, respeitados os direitos adquiridos,e ressalvada, em todos os casos, aapreciação judicial. ----->"STF Súmula nº 473"

  • Anulação é um DEVER da adm. publica!

    ar. 56 da lei n. 9.784/99: " a Administração DEVE anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade..."


    Ora, é absurdo dar o poder  para a Adm. Pública decidir se a mesma irá ou não anular um ato eivado de vício de LEGALIDADE! Se o vício possui uma ilegalidade quanto a sua finalidade por exemplo, não há no que se falar em discricionariedade, não compete a Adm. Pública decidir se irá ou não anular tal ato, ela DEVE anular o ato, pois não é possível convalidar ato eivado de vicio de finalidade! Cabendo apenas a convalidação em determinados vícios, como por exemplo forma. Dai vem a posição da doutrina que classifica a convalidação como ato VINCULADO, ou seja, se o vício admite convalidação, DEVERÁ, ser convalidado, não cabendo a Adm. Pública decidir se irá anular ou convalidar, visto o caráter vinculado da anulação!  

  • A letra "a" não há erro é cópia de lei.

    Segundo art. 53 da lei 9784/99 " A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

  • Questão anulavel, a letra "A" fala exatamente o que esta na lei.

  • O direito da Administração Pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


    Lei 5427/2009.

    Art. 53. A Administração tem o prazo de cinco anos, a contar da data da publicação da decisão final proferida no processo administrativo, para anular os atos administrativos dos quais decorram efeitos favoráveis para os administrados, ressalvado o caso de comprovada má-fé


    Ou eu estou louco, ou cego, por que esta alternativa também esta errada!!!!!!!


  • Segundo questão que tem como fundamento a Lei 5427/09, a qual não consta do Edital. Será que a de Papiloscopista será assim?

  • Prezados concurseiros,

    A questao pede para assinalar a alternativa INCORRETA.

    A alternativa A está correta!!

  • A questão pede o item ERRADO.

    Fundamentação: art. 54, parágrafo primeiro, Lei 9.784/99:

    "No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento."

  • IBFC IBFCzando

    Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração Pública.

     

    Vem cá. Estamos falando de convalidação, certo? Podemos convalidar qualquer ato? Não!!! apenas aqueles com vicios de competência e forma. Letra E errada!!!!!!!!!!!!!!!

  • Ceifa dor, a banca IBFC foi bem clara ao dizer '' com efeitos sanáveis'' logo, podemos deduzir que está falando sobre o vicio de competencia e forma, pois são os únicos vicios sanáveis. Devemos jogar o jogo e deixar de procurar chifre na cabeça de cavalo.

  • Ceifa Dor

     

    A letra E é copiada da lei, não tem o que discutir. Só estude e atente-se aos artigos.

  • A primeira vez que li a letra "D" na 9.784, fiquei bem confusa,

    mas com um pouco mais de atenção COMPREENDI e NUNCA MAIS esqueci.

     

     

    Informação 1) Considera-se exercício do direito de ANULAR/

    Você ANULA atos que são ILEGAIS (Informação 4)

    Se a questão colocasse REVOGAR, estaria INCORRETA!!!!

    Porque REVOGAÇÃO é passível de DISCRICIONARIEDADE

    e você observando atos ILEGAIS tem a "OBRIGAÇÃO vinculante" de ANULÁ-LOS, não tem o que discutir, ANULA E ACABOU, conforme o fragmento fala.

     

    Informação 2) qualquer medida de autoridade administrativa /

    Anular qualquer medida de autoridade administrativa, independente,

    se foi contra a LLLLegalidade, DEVE ser anulada.

     

    Informação 3) que importe impugnação /

    Que vá CONTRA 

     

    Informação 4) à validade do ato.

    Se foi contra à VALIDADE do ato, estamos falando de ILEGALIDADE e lá em cima na informação 1  vemos a particula ANULAR, que é justamente a ação que devemos tomar contra ILEGALIDADE.

    ___________________________________________________________________________________________________

    AssertivaCORRETÍSSIMAA!!!

  • PEDRO C, a alternativa A foi tirada do art. 53 da Lei 9784 e está correta.

  • ruba ruba, o primeiro item está correto. a questão pede a incorreta.

  • A questão traz a letra da Lei 9.784/99

     

    A) Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. CORRETO

     

    B) Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. CORRETA

     

    C) No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência do direito da Administração Pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários contar-se-á separadamente da ocorrência de cada um dos pagamentos. ERRADO. O art. 54. § 1o, dispõe: No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

     

    D) Art. 54. § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à     validade do ato. CORRETA

     

    E) Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. CORRETA

     

  • por exclusão, letra C sabia que as outras estavam certas, essa era a unica que tava estranha.

  • DIRETO NO ERRO !

    C) No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência do direito da Administração Pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários contar-se-á separadamente da ocorrência de cada um dos pagamentos. 

    Fundamentação: art. 54, parágrafo primeiro, Lei 9.784/99:

    "No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento."

     

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

     

    Acerca do tema revogação, anulação e convalidação de atos administrativos, a opção contida na letra (C) está em confronto com o teor do art. 53, § 1º, da Lei estadual 5.427/09 do RJ, que prevê como marco inicial do prazo de decadência, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, a data do primeiro pagamento. Semelhante regra, ademais, consta do art. 54, § 1º, da Lei 9.784/99, em âmbito federal. Nas duas esferas, portanto (federal e estadual), as legislações de regência não preveem contagem separadamente, como consta do alternativa (C), a partir da ocorrência de cada um dos pagamentos. Este é o erro da opção acima comentada.
     

    Gabarito: C

  • Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Item muito mal elaborado mesmo! Não é porque as normas são materialmente constitucionais que elas deixam de ser formalmente constitucionais, se estão no corpo da Constituição são necessariamente constitucionais formais.

  • Na D), não faltaria uma vírgula após anular? Não fica estranha a redação?


ID
1052320
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito ao regime de delegação de prestação de serviços públicos, podemos conceituar corretamente a permissão de serviços como sendo:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B é a correta.


    Artigo 2º, IV, Lei 8987/95: "permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco".

  • errei essa questão por confundir o conceito de concessão: Concessão da execução do serviço, mediante licitação na modalidade concorrencia a pessoa juridica ou consorcio de empresas que demostre capacidade para seu desempenho, por sua conta em risco e por prazo determinado, formanlisando-se por meio de contrato.

    nao pode pessoa física, não ha precariedade.


  • -CONCESSÃO de serviço público:

    a.) lei específica

    b.) pessoa JURÍDICA ou CONSÓRCIO DE EMPRESAS

    c.) contrato BILATERAL

    d.) prazo DETERMINADO

    e.) poder concedente MANTÉM a titularidade.


    -PERMISSÃO de serviço público:

    a.) simples autorização administrativa

    b.) pessoa JURÍDICA ou FÍSICA

    c.) contrato de ADESÃO

    d.) prazo DETERMINADO


  • Errei aff! Concorrência é só para CONCESSÃO!

  • Acredito que essa explicação do professor José dos Santos Carvalho Filho ajuda: 

    Não é incomum ser feita certa confusão entre a concessão e a permissão de serviço público. A confusão, pode-se dizer, até se justifica diante da circunstância de que ambas almejam o mesmo objeto – a prestação de um serviço público.

          Tradicionalmente, a diferença residia em que a concessão de serviço público era caracterizada como contrato administrativo, ao passo que a permissão de serviço público se qualificava como ato administrativo. Dessa distinção quanto à caracterização formal dos institutos emanavam nitidamente algumas consequências jurídicas diversas, como as relativas à indenizabilidade, à precariedade, à estabilidade da delegação etc


  • A resposta está nas definições constantes do art. 2º, da Lei 8.987/95, mais precisamente de seu inciso IV, ao conceituar permissão de serviços públicos. Vejamos as opções oferecidas:

    a) Errada: licitação na modalidade concorrência. A permissão de serviços públicos não exige, necessariamente, tal modalidade, como ocorre nas concessões. A lei admite, portanto, ao menos em tese, qualquer modalidade.


    b) Certa. De pleno acordo com o dispositivo legal acima indicado.


    c) Errada: pessoa jurídica ou consórcio de empresas. Trata-se de exigência relativa à concessão de serviços públicos, e não à permissão. Esta última admite delegação a pessoas físicas ou jurídicas.


    d) Errada: mesmo erro comentado na opção (A). Ainda acrescentou-se o prazo determinado que, embora não conste da definição legal, a rigor, é uma exigência defendida pela doutrina. Mas, em todo o caso, ao falar em “sempre na modalidade concorrência” esta opção fica comprometida.


    e) Errada: idem ao comentário da letra (C).



    Gabarito: B





  • Gabarito B


    Palavras-chaves para PERMISSÃO: título precário, exige licitação (mas a lei NÃO especifica a modalidade, portanto, não especifica que deve ser na modalidade concorrência), pode ser delegada a pessoa física (concessão somente para PJ).
  • Permissão - Pessoa física ou Jurídica, a título Precário e por licitação sem modalidade definida.

    Concessão - licitação por Concorrência.

     

  • Gab: B

    Permissão:

    Natureza: contrato de adesão

    - Licitação: sempre exigida (ñ precisa ser concorrência!)

    - Prazo: sempre determinado

    - Vínculo: precariedade e revogabilidade

    - Partes envolvidas: PJ ou PF

    -Autorização: lei autorizativa específica (em regra)

  • felipe pereira, o prazo da permissão é INDETERMINADO!!

  • LETRA B CORRETA 

    DELEGAÇÃO
     
    - DESCENTRALIZAÇÃO: Por colaboração
    - OBJETO: Execução do Serviço
    - INSTRUMENTO 1: LEI (Adm Indireta)
    - INSTRUMENTO 2: CONTRATO (PJ privadas - Concessão e Permissão)
    - INSTRUMENTO 3: ATO (PF - Autorização)
    - PRAZO: determinado
    - MODALIDADES: Concessão - Permissão - Autorização

     

  • Quando falar:

    Consórcio de empresas = CONCESSÃO

    Pessoa física = PERMISSÃO

     

  • Para PERMISSÃO de serviço público -> Pessoa física ou jurídica.

    Para CONCESSÂO de serviço público -> Pessoa jurídica ou consórcio de empresas.

  • permissão é uma delegação a título precário por meio de licitação em qualquer modalidade, beneficiando pessoa física ou jurídica que demonstre a capacidade para seu desempenho, assumindo o risco da atividade exercida; seu contrato é unilateral, podendo ser por prazo indeterminado, exigindo apenas a autorização de lei específica

  • ''Permissão - Pessoa física ou Jurídica, a título Precário e por licitação sem modalidade definida.

    Concessão - licitação por Concorrência''.


ID
1052323
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um particular celebrou contrato administrativo com o Estado para a prestação de determinado serviço público, porém, vem descumprindo reiteradamente as obrigações contratuais que assumiu com a Administração Pública. No caso em tela, a Administração poderá punir as infrações administrativas cometidas pelo particular com fundamento no denominado:

Alternativas
Comentários
  • O PODER DISCIPLINAR possibilita a administração  pública punir INTERNAMENTE as infrações funcionais de seus servidores e PUNIR INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS COMETIDAS POR PARTICULARES a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico. EX: vínculo contratual.

    OBS: O ato de aplicação da penalidade DEVERÁ SEMPRE SE MOTIVADO, pois a todos deve ser assegurado o CONTRADITÓRIO e a AMPLA DEFESA.


    Lembre-se: NUNCA DESISTA, por mais difícil que esteja. Deus está observando seus esforços e sacrifícios...Abraço a todos.


  • A questão está classificada como uma de nível médio de dificuldade, pois tenta ludibriar o estudante no sentido de imaginar que como a questão fala em particular cujo contrato foi deturpado, não poderia a administração puni-lo. Abraço!!

  • As sanções aplicadas pela Administração a seus contratados têm por base o exercício do poder de disciplinar, o que decorre do vínculo jurídico específico mantido entre as partes em questão, vale dizer, o vínculo contratual. É este o traço marcante do aludido poder administrativo, vale dizer, exigir a presença de liame, de um vínculo específico a unir a Administração de um lado e o particular do outro. Outros exemplos de manifestação do poder disciplinar: a punição de alunos de escolas ou universidades públicas (vínculo decorrente da matrícula dos estudantes), sanções aplicadas a pessoas cadastradas a uma biblioteca pública (vínculo emana do cadastramento dessas pessoas, as quais passam a se submeter às regras ali vigentes), presidiários de uma dada penitenciária, pacientes de um hospital da rede pública, dentre outros.

    Gabarito: D





  • " punir as infrações administrativas "


    Com essa frase já dá pra saber o gabarito. D

  • As sanções aplicadas pela Administração a seus contratados têm por base o exercício do poder de disciplinar, o que decorre do vínculo jurídico específico mantido entre as partes em questão, vale dizer, o vínculo contratual.

  • Letra (d)


    O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Assim, trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes público, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração. É não permanente à medida que é aplicável apenas se e quando o servidor cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais apropriada a ser aplicada ao agente público.


    Importante frisar que, constatada a infração, a Administração é obrigada a punir seu agente. É um dever vinculado. Mas a escolha da punição é discricionária. Assim, o poder disciplinar é vinculado quanto ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável.


    O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas por servidores públicos federais:

    a) advertência;

    b) suspensão;

    c) demissão;

    d) cassação da aposentadoria ou disponibilidade;

    e) destituição de cargo em comissão;

    f) destituição de função comissionada.


    A aplicação de qualquer uma dessas penalidades exige instauração de prévio processo administrativo com garantia de contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade da punição.



  • No exercício do poder diciplinar, a administração pública pode:

    - Punir internamente as infrações funcionais de seus servidores;

    - Punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo específico (contrato, convênio etc).

    Prof. Erick Alvea(Estratégia concursos)

  • BIZU: Poder disciplinar não se confunde com Poder Hierárquico. No Poder hierárquico a administração pública distribui e escalona as funções de seus órgãos e de seus servidores. No Poder disciplinar ela responsabiliza os seus servidores pelas faltas cometidas.

  • Punir -> DISCIPLINAR

  • Quando a Administração Publica pune a própia Administração Publica, ou quando Administração Publica pune um particular ligada Administração Publica.

  • Poder disciplinar - Funcional (Aplica-se aos servidores)
                                  - Contratual ( Aplica-se aos contratados pela adm.)

                                  - Especial ( Regime especial de sujeição: Detentos, estudantes em escola pública, pessoas internadas em hospitais etc.)

  • "Com" Vinculo à Administração poder Disciplinar!

    "Sem" Vinculo Poder de Policia!

  • PUNIÇÃO INTERNA POR MOTIVOS ADMINISTRATIVOS NO CASO, NAO CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇOES DO CONTRATO)

  • Quando usar o Poder Disciplinar e Poder de Policia


    Penalidade ---> Servidor? ---> Poder Disciplinar

    Penalidade ---> Particular com Vinculo Administrativo? ---> Poder Disciplinar - Ex: Contrato Administrativo, Concessão.

    Penalidade ---> Particular sem Vinculo Administrativo? ---> Poder de Policia - Ex: Multa de transito, Interdição.


  • Quando usar o Poder Disciplinar e Poder de Policia


    Penalidade ---> Servidor? ---> Poder Disciplinar

    Penalidade ---> Particular com Vinculo Administrativo? ---> Poder Disciplinar Ex: Contrato Administrativo, Concessão.

    Penalidade ---> Particular sem Vinculo Administrativo? ---> Poder de Policia Ex: Multa de transito, Interdição.



  • Em regra--> Fiscalizar= hierarquico; Puniu subordinado=diciplinar. Puniu particular=polícia 

  • Letra D- pois tinha vínculo com a administração pública.

  • Poder disciplinar se aplica a qualquer pessoa que tenha vínculo com a administração seja por:

    Aluno em escola pública

    Licitação ou

    contrato.

    PM/BA 2019

  • GABARITO: D

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

  • Comentário:

    O poder que permite à Administração aplicar penalidades a particulares com os quais tenha firmado contrato é o poder disciplinar.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Particular com vinculo contratual com adm pública, PODER DISCIPLINAR.

  • gabarito letra D

    serve para punir os próprios agentes da administração pública, e também os particulares que tenham vínculo com a administração pública

  • GABARITO LETRA D

    PODER DISCIPLINAR

    Particular com vínculo sujeita-se ao poder disciplinar da Administração Pública.

  • GABARITO D

    Poder Disciplinar: Poder-dever que possibilita a administração punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico.

    Atenção: quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público está é decorrente imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico.

    Atenção: Quando a administração constata que um servidor público praticou uma infração administrativa, ela é obrigada a puni-lo, não havendo discricionariedade, o que pode haver é a discricionariedade na gradação da penalidade aplicada.


ID
1052326
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O princípio da reserva legal constitui-se na garantia individual de que o poder de punir do Estado em matéria penal será exercido nos limites da norma positivada, permitindo a criação de tipos penais incriminadores e a instituição de penas por intermédio de:

Alternativas
Comentários
  • O item correto é a letra E. Lembrando que para a definição do tipo penal e da pena, a lei deverá obedecer a alguns requisitos:

    - Lei em sentido formal e material

      - Escrita– os costumes (prática reiterada e percepção de obrigatoriedade) não podem prever crime e sanção. O que não quer dizer que os costumes não sejam fontes do direito penal. Analogia não poderá definir a conduta criminosa e

      - Estrita – significa que a analogia não pode prever a sanção penal, bem como não é admissível analogia in malam partem.

    - Certa – refere-se ao princípio da taxatividade, da certeza ou do mandado de certeza. Não poderá ser uma lei vaga.

    -Anterior a conduta ilícita.
  • O fundamento que justifica o erro da alternativa B e a certeza da alternativa E é apenas um:


    > Artigo 62, § 1º, I, b,  da CF, que diz: 

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    I – relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • Olá galera concurseira tudo bem?

    Gostaria, se possível, que alguém me explicasse o erro da alternativa C. 

    OBRIGADA!

  • Paola,


    Decreto legislativo não tem força de criar norma penal. só isso já invalida a questão. Mas pense da seguinte maneira, quando estiver em dúvida quanto a norma em relação ao direito penal, certifique-se de que se trata de uma lei, Decretos, MPs, enfim não podem modificar o Direito Penal.

  • Decreto Legislativo é utilizado para regulamentar a atividade do Poder Legislativo.

  • Princípio da Legalidade (SÓ A LEI DEFINE O CRIME)

    ART. 1º CP: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.


    Assim sendo, normas infralegais, como por exemplo, portarias, decretos, resoluções administrativas não podem definir o crime. Então, é a lei forma feita pelo legislador, que define o crime. Mas, o legislador produz diversas espécies de lei; emenda constitucional, lei complementar, lei ordinária, lei delegada, medida provisória e resoluções legislativas. Qual dessas figuras pode definir crime? Nesse sentido, o Prof. Rogério Grecco diz que está reservada à lei ordinária (podendo, à lei complementar) definir o crime. Isso é a reserva legal, incluindo, por meio da reserva legal, entendemos que uma Medida Provisória não pode vir a definir um crime.

  • Resumindo tudo:

    Somente a lei em sentido ESTRITO poderá criar Leis.

  • A Constituição da República Federativa do Brasil veda edição de MP para tratar de Direito Penal:

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    I – relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)


  • Nosso sistema jurídico apenas admite, de acordo com o princípio da reserva legal ou da legalidade (artigo 5º, XXXIX da Constituição da República e artigo 2º do Código Penal), que lei em sentido estrito – promulgada pelo Poder Legislativo, de acordo com o procedimento legislativo previsto no artigo 61 da Constituição da República - defina tipos penais e comine penas.

    Resposta: (E)





  • - Lei em sentido amplo: por essa classificação a expressão lei poderia ser utilizada em sentido abrangente, pois todo e qualquer ato que descrever e regular uma determinada conduta, mesmo que esse ato não vier do Poder Legislativo, seria considerado como lei. É o caso das medidas provisórias, sendo atribuição do Presidente da República, que, diante de uma situação de urgência e relevância, edita uma norma, para somente depois passará pela avaliação do Poder Legislativo. 

    - Lei em sentido estrito: a lei somente poderia ser assim considerada quando fosse fruto de elaboração do Poder Legislativo apenas e contasse com todos os requisitos necessários, tanto os que dizem respeito ao conteúdo, que indicaria a descrição de uma conduta abstrata, genérica, imperativa e coerciva, quanto relativos à forma, que se verificam no processo de sua elaboração dentro do Poder Legislativo, bem como na forma de sua introdução no mundo jurídico. 

    - Lei em sentido formal: são aquelas leis, que, embora sejam fruto de um correto processo de elaboração, há falha de conteúdo, por não descrever uma conduta genérica, abstrata, imperativa e coercitiva. 

    - Lei em sentido formal- material: aquelas leis que respeitam tanto os requisitos de forma, como os requisitos de conteúdo. 

    - Lei substantiva: são aquelas que regulam os direitos e obrigações dos indivíduos, nas relações entre estes e o Estado, e entre os próprios indivíduos. Normalmente são do conhecimento de todos. 

    - Lei adjetiva: aquelas que estabelecem regras relativas aos procedimentos, e devem ser de conhecimento mais específico dos advogados e juizes por se referirem aos processos. 

    - Lei de ordem pública: regulam os principais interesses da sociedade, são suas normas fundamentais e que preservam o interesse e bem comum de toda a coletividade. Devem ser respeitadas não pela vontade individual de cada pessoa, mas pelo seu caráter fundamental e obrigatório de suas regras. 



  • Coisa positivada é qualquer norma que está expresso, escrito no nosso ordenamento juridico, desde uma emenda à constituição até um decreto.

    Coisa positivada está ligada à coisa escrita, com validade dentro do ordenamento juridico.


  • De modo geral, pelo Princípio da Reserva Legal, nenhum fato pode ser considerado crime se não existir uma lei que o enquadre no adjetivo “criminal” e, nenhuma pena pode ser aplicada, se não houver sanção pré-existente e correspondente ao fato.

    O princípio da reserva legal determina que somente lei em sentido estrito (lei ordinária ou complementar) pode criar regras de direito penal, sendo estas, por isso, sempre emanadas do órgão estatal que detém a parcela de soberania competente para inovar na ordem jurídica, legitimada pela vontade do povo. 

    A regra da reserva legal veda, por exemplo, que medida provisória (há divergência, minoritária), lei delegada e resolução versem sobre matéria penal.

  • Um decreto de lei nada tem a ver com o sentido estrito de lei. Um decreto é uma prerrogativa legislativa de alcance externo. Ex.: um vereador aprova o aumento do prefeito pelo decreto legislativo, assim como convoca o prefeito e secretários por decretos. O que é de uso interno do poder legislativo é usado resoluções. No Caso do dir. penal, somente lei em sentido estrito tem o poder de alterar ou aumentar seus tipos.

  • Poxa, isso é pergunta que se faça para autorizar o candidato a se inscrever no concurso público rsrs (palavras do Rogério Sanches)

  • Letra E,  Lembrei do Evandro ensinando esse assunto.. Fácil!

  • Princípio da reserva legal - afirma que apenas lei em sentido estrito pode criar crimes - medida provisória não pode criar crimes.

     

    Não infração penal ou sanção penal sem lei estrita - Analogia.

    Analogia -- sempre em benefício do réu é permitida.

  • PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL_ O ESTADO SÓ PODE EXERCER SEU DIREITO DE PUNIR AS PESSOAS, POR CRIMES ETC, SE E SOMENTE SE EXISTIR LEI, NO SENTIDO ESRTITO, OU SEJA SIMPLESMENTE SE A LEI QUE CRIA O TIPO PENAL JÁ ESTIVER EM PLENO FUNCIONAMENTO, O QUE LEVA A CRER QUE A LEI JÁ PASSOU POR TODOS OS TRAMITES LEGAIS.

  • PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL (Lei em sentido estrito): prevista no art. 5º, XXXIX, CF.

    São necessários alguns postulados:

    - lex praevia (lei prévia): princípio da anterioridade (art. 1º, CP);

    - lex scripta (lei escrita): o costume não pode incriminar condutas (criar infrações penais) e nem cominar penas.

    - lex stricta (lei estrita): analogia in bonan partem.

    Fonte: Manual de Direito Penal, do Davi André.

  • Princípio da reserva legal: Decorre do princípio da legalidade, porém
    deve ser interpretado em sentido estrito. Significa delimitar um conjunto
    de matéria. Assim, a lei penal sob a égide do princípio da reserva legal é
    aquela que segue com rigor o processo legislativo acolhido pela
    Constituição Federal.

  • Anterioridade da Lei

            Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Gab: E

     

    Galera, o princípio da reserva legal nos diz que somente lei em sentido estrito (lei complementar e lei ordinária) pode criar crime e cominar pena. Sabendo disso, percebemos que todas as demais alternativas estão erradas, já que trazem outras espécies normativas que não estas.

  • Quando falar em RESERVA LEGAL -> LEI ORDINÁRIO ESCRITA, ou seja TIPIFICADA!

  • principio da reserva legal

    somente lei em sentido estrito pode definir crimes e cominar penas,ou seja,lei ordinária e lei complementar.

  • agora sim entendi


ID
1052329
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O princípio da humanidade consubstancia-se na ideia de que o direito penal deve pautar-se na benevolência, de forma a tratar dignamente aquele que comete um fato delituoso, visto que, apesar de ter infringido a norma penal, é pessoa humana como qualquer outra. Sendo assim, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • A) a pena de morte é admitida sim no orenamento jurídico brasileiro-CF88

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, 

    B) correta

    C) CF/88 

    XLVII - não haverá penas:

         c) de trabalhos forçados;

    D)CF/88

    XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

    E) esse aqui nem precisa de fundamentação, existem penitenciparias por todo lugar para restringir a liberdade.


  • XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;


  • a alternativa (A) está errada. A pena de morte é admitida em nossa Constituição nos casos de crimes militares praticados em época de guerra declarada, nos termos do artigo 5º, inciso LXVII, alínea “a”. O Código Penal Militar, inclusive, define os tipos penais em que a pena de morte é cominada.

    A alternativa (B) está correta. O cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado não atenta contra o principio da dignidade da pessoa humana. Tem previsão no artigo 5º, LXVI, alínea “a” da Constituição e conta com previsão no Código Penal (artigo 33, caput e parágrafo primeiro alínea “a”).


    Alternativa (C) está errada. A imposição de pena de trabalhos forçados é vedada por nossa Constituição, nos termos do seu  artigo 5º, inciso LXVI, alínea “c”.


    A alternativa (D) está errada O princípio da humanidade alcança todo o tipo de intervenção do Estado na esfera jurídica do indivíduo. Assim, se a pena imposta pela condenação criminal não pode se consubstanciar na imposição de castigos corporais, também o preso provisório está protegido contra todo tipo de tratamento degradante.


     A alternativa (E) está errada. A imposição de penas restritivas de direitos consistentes é prevista no artigo 5º, inciso LXVI, alínea “e”, da Constituição da República. Ademais, a proibição de frequentar determinados lugares e a limitação de fim de semana também estão previstas no Código Penal (artigos 46, IV, e 47).


    Resposta: (B)



  • GOSTEI DA LETRA "D", DEVERIA SER CONSIDERADA CORRETA.

  • A verdade é que os trabalhos são obrigatórios aos presos. A questão c nao está errada.

  • Rafael Valverde, a pergunta fala de trabalho forçado, o que não é permitido.  

  • A pena de morte confronta o princípio da humanidade, sendo vedada no ordenamento jurídico brasileiro de forma absoluta.

    O cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado não atenta contra o princípio da humanidade, por isso é permitido no ordenamento jurídico brasileiro.

    Ao condenado, durante a execução da pena, pode ser imposta a obrigação de realizar trabalhos forçados, desde que se garanta o benefício da remissão penal.

    A imposição de castigos corporais ao preso provisório não se caracteriza como ilicitude, visto que o princípio da humanidade aplica-se apenas aos definitivamente condenados.

    Constitui-se pena degradante, por violar o direito à liberdade de ir e vir do condenado, a imposição de penas restritivas de direitos consistentes na proibição de freqüentar determinados lugares e limitação de fim de semana.

  • gab. b.

    Alternativa (C) Incorreta. CF, Art. 5º, inc. 66 Veda a imposição de pena de trabalhos forçados porque viola o postulado fundamental de Dignidade Humana.

  • quanto a pena de morte: existe a exceção para alguns crimes militares praticados em tempo de guerra.

    GABARITO: letra B


ID
1052332
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O princípio da responsabilidade pessoal, conquista do direito penal moderno, limita a imposição da responsabilização penal àquele que:

Alternativas
Comentários
  • não entendi a questão.

    para mim letra B.

    limita a responsabilização do autor????? na letra "C"

  • O princípio da responsabilidade pessoal, no caso em tela, se amolda perfeitamente ao gabarito, ao passo que expõe corretamente que a responsabilização pela autoria, co-autoria ou participação no evento delituoso não pode atingir terceiros, quer dizer, a responsabilização não pode ultrapassar a pessoa do agente. Não havendo o que se falar em responsabilização por vínculo subjetivo.

  • O princípio da responsabilidade pessoal proíbe o castigo penal pelo fato de outrem (pelo fato alheio), já que o ser humano só pode responder penalmente pelos fatos próprios. Ou seja: ninguém pode ser responsabilizado criminalmente por fatos de terceiros. A responsabilidade penal, diferente da civil, tributária etc., deve recair diretamente sobre a pessoa que exteriorizou o fato, que se envolveu causal e juridicamente no fato.

  • ei mofi, o erro está aqui! b) Guarde qualquer vínculo subjetivo com o autor do delito, desde que tenha tomado ciência prévia ou posterior de que o fato criminoso seria ou foi por este praticado. vlw

  • Pelo princípio da culpabilidade (nulla poena sine culpa), a responsabilidade penal só pode ser imposta a quem praticou a conduta por vontade livre e consciente. Não se admite na seara penal a responsabilidade objetiva. No caso do resultado ser objetivado pelo autor, haverá dolo. No caso do resultado não ter sido querido pelo agente, haverá culpa. Ou seja, apenas há a responsabilização por um delito quando houver culpa em sentido amplo (dolo ou culpa). O fato de ter ciência prévia ou posterior à prática da conduta do agente não implica à responsabilização se não houver qualquer tipo de concorrência para a consecução do fato (artigo 29 do Código Penal). No caso de morte ou incapacidade do autor, a responsabilização penal não se transmite aos sucessores legais do agente, uma vez que, pelo princípio da intranscendência, apenas o autor de crime pode responder penalmente por sua prática.

    Resposta : (C)





  • Foi tranquilo, bastando ler com calma.

  • Com tantos comentários incompletos, tive que responder para ter certeza. Gabarito é a letra C.

  • Tal princípio está previsto no art. 5º, XLV da CF. Também denominado princípio da intranscendência ou da pessoalidade ou, ainda, personalidade da pena, preconiza que somente o condenado, e mais ninguém, poderá responder pelo fato praticado, pois a pena não pode passar da pessoa do condenado.

    Este princípio justifica a extinção da punibilidade pela morte do agente. Resta óbvia a extinção quando estamos tratando da pena privativa de liberdade, mas o princípio da responsabilidade pessoal faz com que, mesmo tendo o falecido deixado amplo patrimônio, a pena de multa não possa atingi-lo, pois estaria passando da pessoa do condenado para atingir seus herdeiros. Sendo assim, sempre estará extinta a punibilidade, independente da pena aplicada, quando ocorrer a morte do agente.

    Fonte :

    Dupret, Cristiane. Manual de Direito Penal . Impetus, 2008.

  • Esclarecendo o comentário do Deomar, a assertiva B se refere à Conivência, também chamada de Participação Negativa, que ocorre quando alguém sabe que o crime aconteceu, acontece ou acontecerá, mas não possui o dever legal de comunicá-lo ou evitá-lo, se omitindo. Tal conduta não é punida, apesar da CF afirmar que a segurança pública é direito e responsabilidade de todos. 


    Se há o dever legal, pode haver crime omissivo impróprio, no caso dos garantidores, ou contravenção, no caso agentes públicos ou sanitários.

  • As vezes não entendo tanta teoria para responder uma questão de interpretação...

     

  • RESPOSTA : LETRA C 

    Todos os 3 , podem ser responsabilizados penalmente .
    Este princípio tbm se adequa ao da pessoalidade da pena.

  • A questão, por óbvio, cobra o princípio da intranscedência ou pessoalidade penal, cujo nenhuma pena passará da pessoa do condenado. Insta ressaltar que a própria CF traz a possibilidade dos sucessores do condenado responderem pela reparação dos danos e pelo perdimento de bens, estando essa obrigação limitada ao montante da herança recebida, no entanto, essa previsão não rompe com a órdem principiológica já explicada pelos colegas acima, vejamos:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Princípio da responsabilidade pessoal (individual): art. 5º, XLV, CF.

  • Aos que nao tem acesso ilimitado as respostas - o gabarito CORRETO é a letra C. Bons estudos

  • Manual de Direito Penal, Guilherme de Souza Nucci, Página: 79 na veia.

  • PRINCIPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA/RESPONSABILIDADE PESSOAL/PESSOALIDADE

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

    impedindo que terceiros totalmente alheios ao fato delituoso possam sofrer conseqüências penais dele decorrentes.

    Os efeitos penais não passa da pessoa do condenado,apenas os efeitos civis podem ser estendidos aos sucessores.

  • Embora o gabarito tenha sido considerado a letra C, acredito que também contenha erro:

    c) Seja considerado autor, coautor ou partícipe do crime, impedindo que terceiros totalmente alheios ao fato delituoso possam sofrer conseqüências penais dele decorrentes.

    Art. 5, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Gabarito C

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    Lembrando que é necessário algum tipo de concorrência para a consecução do fato (concurso de pessoas).

  • Com certeza ABSOLUTA  o item C está incorreto. Isto porque, os indivíduos totalmente alheios à conduta criminosa podem sim ser responsabilizados. Minha certeza não está baseada apenas no "achismo", mas em expressa previsão legal na Constituição Federal. Vejamos:

     

    Art. 5, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • Acho que está havendo uma confusão quanto aos efeitos civis e penais.

    As consequências previstas no art. 5, XLV, da CF se referem às consequências civis e não às penais, conforme consta da questão. Razão pela qual a "C" está correta.  

    Qualquer erro, me notifiquem por mensagem. Grata 

  • ALTERNATIVA C

    "Seja considerado autor, coautor ou partícipe do crime, impedindo que terceiros totalmente alheios ao fato delituoso possam sofrer conseqüências penais dele decorrentes."

    A alternativa deixa claro que a limitação é em relação as consequências penais. A obrigação que pode transcender o agente é a de reparar os danos (consequências civis)


ID
1052335
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando a classificação doutrinária dada às infrações penais, analise as assertivas a seguir:

I. Crime próprio é aquele que exige sujeito ativo especial ou qualificado, não admitindo coautoria ou participação de quem não guarde tais características peculiares.
II. Crime permanente é aquele cuja consumação se protrai no tempo em decorrência de várias condutas que sucedem o ato inicial, caracterizando habitualidade da espécie delitiva.
III. Crime instantâneo é aquele cuja consumação ocorre com a prática de uma única conduta geradora de resultado imediato.
IV. Crime de perigo é aquele cuja consumação se caracteriza com a mera probabilidade de lesão ao bem jurídico protegido pela norma penal.
V. Crime multitudinário é aquele que exige, para sua caracterização, o concurso necessário de duas ou mais pessoas, apesar de não existir a necessidade de que todas elas sejam penalmente punidas.

Estão corretas apenas as assertivas:

Alternativas
Comentários
  • multidão de 2 pessoas? fala sério . . .

  • Se a partir de duas pessoas está configurado o crime multitudinário, qualquer concurso de agentes receberia a atenuante genérica do crime multitudinário. Estou começando a suspeitar que essa banca é uma ...


  • Concordo com o colega; daria azo a classificações genérica. No crime multitudinário os agentes agem todos na mesma direção com fim certo de atingir determinada pessoa. As condutas são paralelas e não há ataques recíprocos. Exemplo de delito multitudinário é o linchamento, em que uma multidão de pessoas atacam uma pessoa determinada. Entendo que o aresto abaixo já esclarece ser inviável somente 2 pessoas. (

     "A jurisprudência do STF vem se orientando no sentido de que é admitida a narração genérica dos fatos, sem discriminação da conduta específica de cada denunciado (CPP, art. 41), quando se trata de crime multitudinário, eis que só a instrução pode esclarecer quem concorreu, participou ou ficou alheio à ação ilícita ou ao resultado com ela obtido; no caso, a denúncia indica o fato imputado ao paciente e possibilita o exercício de defesa” (RT 742/533).


  • I -  Os crimes próprios, de sua parte, são aqueles em que a lei requer alguma qualidade ou condição especial do sujeito ativo, motivo por que somente determinadas pessoas podem cometê-los. É o caso do autoaborto ou aborto consentido (CP, art. 124), o qual só pode ser praticado pela gestante. Cite-se, ainda, o peculato (CP, art. 312), em que só o funcionário público (CP, art. 327) pode figurar como autor. Em se tratando de crimes próprios, admite-se a participação de um terceiro, que não ostente a qualidade ou condição especial exigida no tipo.

    II - O crime se considera consumado, de acordo com a definição contida no art. 14, I, do CP, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. A maioria dos crimes tem seu momento consumativo verificado de modo instantâneo; outros têm uma consumação que se prolonga no tempo. No primeiro caso, fala-se em crimes instantâneos e, no outro, em crimes permanentes.

    III -  Há crimes, por outro lado, cuja consumação se dá quando o bem jurídico sofre um perigo (ou ameaça) de lesão. A simples exposição do bem a tal perigo já é suficiente para que a infração esteja consumada. São exemplos de crimes de perigo o art. 130 (“Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado”), o art. 131 (“Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio”), o art. 132 (“Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”), todos do CP.

    IV - Crimes multitudinário:  É aquele praticado por multidão em tumulto; por exemplo, uma briga generalizada entre duas torcidas de futebol, durante o jogo dos respectivos times. Quando o agente pratica o fato sob a influência de multidão em tumulto, se não foi o provocador, recebe uma atenuante na hipótese de condenação (CP, art. 65, III, e).

    Fonte: Direito penal esquematizado - André Estefam.

  • Questão nada a ver!!!

    Pra mim, a única correta é a IV.

  • Crimes Permanentes: A consumação se prolonga no tempo, dependente da ação do sujeito ativo. Ex: Cárcere privado (art. 148).

    Crime Multitudinário: Cometido por influência de multidão em tumulto (linchamento).

     Crimes Instantâneos: É aquele que, uma vez consumado, está encerrado, a consumação não se prolonga. Isso não quer dizer que a ação seja rápida, mas que a consumação ocorre em determinado momento e não mais prossegue. Ex: Homicídio.

    Crimes de Perigo: O delito consuma-se com o simples perigo criado para o bem jurídico. O perigo pode serindividual, quando expõe ao risco o interesse de uma só ou de um número determinado de pessoas, ou coletivo, quando ficam expostos ao risco os interesses jurídicos de um número indeterminado de pessoas, tais como nos crimes de perigo comum.

    Crimes Próprios: São aqueles que exigem ser o agente portador de uma capacidade especial. O tipo penal limita o círculo do autor, que deve encontrar-se em uma posição jurídica, como funcionário público, médico, ou de fato, como mãe da vítima (art. 123), pai ou mãe (art. 246) etc.

  • Questão mal elaborada, temos claramente um erro no item IV, isso porque o crime de perigo é aquele em tem- se a exposição de bens jurídicos a uma situação de perigo e, essa espécie de crime subdivide- se em de perigo concreto, ou seja, aquele em que tem que ser comprovado que o bem jurídico foi realmente exposto a uma situação de perigo, como também temos a espécie de perigo abstrato onde não se precisa provar que houve exposição do bem jurídico a uma situação de perigo, isso porque o perigo é absolutamente presumido, entretanto, não é apenas necessária uma mera probabilidade, onde se fizermos uma interpretação mais ampla a respeito do crime de perigo chegaremos a conclusão que não basta apenas " mera probabilidade".

    outro equivoco está relacionado a dizer que duas pessoas formam um crime multitudinário, onde este é um tipo de crime que é praticado por uma coletividade e não por apenas duas pessoas, um exemplo desse tipo de crime é o linchamento, neste observamos sempre número superior a duas pessoas.

  • QC deu como correta a letra D, e no comentário do professor diz ser a C a correta.  (????)

  • Olá, pessoal!

    Em breve teremos um novo comentário do professor!

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Qual é o erro da assertiva II ?

  • Crime permanente não é feito de varias condutas. Ex. sequestro.

  • No meu entender o inciso IV está mais para "crime plurisubjetivo" do que para "crime multitudinário". Não vejo o liame subjetivo necessário a caracterização do concurso no chamado crime de multidão. Nesses casos, cada agente pratica a conduta de forma individualizada, sob pena de atribuirmos os fatos, na sua grandiosidade, a todos aqueles que se encontravam no tumulto e que, a primeira vista, teriam praticado condutas atípicas.

    Não caberia falar em princípio da insignificância no caso do sujeito que furta uma latinha de Coca-Cola de caminhão que tomba na pista e que é rapidamente saqueado. Nesses casos, por mais insignificante que seja o fato, acatando a tese do concurso, poderíamos responsabilizar o agente pelo total da carga subtraída.
    É citando esse exemplo que Rogério Greco se posiciona contrário a tese do concurso em crimes multitudinários, sem deixar de mencionar, contudo, as colocações divergentes de Cezar Roberto Bitencourt (Curso de Direito Penal, Vol.I, p.471, 2008). 

  • Crime permanente X Crime continuado

    Crime permanente é aquele crime que a sua consumação se estende no tempo.

    Ex: Se um sequestro está em andamento, com a vítima colocada em cativeiro, havendo a entrada em vigor, de uma lei nova,aumentando consideravelmente as penas para tal delito, aplica-se de imediato a norma prejudicial ao agente, pois o delito está em plena consumação.

    Sumula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado e permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".

    Crime continuado quando o agente pratica várias condutas, implicando na concretização de vários resultados, terminando por cometer infrações penais de mesmas espécies, em circunstancias parecidas de tempo, lugar e modo de execução, aparentando que umas são meras continuações de outras. Em face disso aplica-se a pena de um só dos delitos.

    Portanto se uma lei nova tiver vigência durante a continuidade ,deverá ser aplicada ao caso, prejudicando ou beneficiando.

    FORÇA, FOCO, FÉ E PERSISTÊNCIA!!!!!!

  • Direto no erro:

    I. Crime próprio é aquele que exige sujeito ativo especial ou qualificado, não admitindo coautoria ou participação de quem não guarde tais características peculiares.  (Admite Coautoria se o sujeito sabia da condição especial)
    II. Crime permanente é aquele cuja consumação se protrai no tempo em decorrência de várias condutas que sucedem o ato inicial, caracterizando habitualidade da espécie delitiva. (Não é necessário várias condutas, o exemplo diz respeito ao crime continuado)
    III. Crime instantâneo é aquele cuja consumação ocorre com a prática de uma única conduta geradora de resultado imediato. (CERTA, a consumação se dá no momento da ação, assim como o resultado, pode ser instantâneo de efeitos permanentes onde o resultado se prolonga ou renova-se  para sempre ou um longo período indeterminado)
    IV. Crime de perigo é aquele cuja consumação se caracteriza com a mera probabilidade de lesão ao bem jurídico protegido pela norma penal. (Certo -> Crime de Perigo ou delito de intenção, não é necessário a produção de um resultado para consumar-se o crime, a norma descreve a conduta que configura um risco social, pode ser um risco concreto ou abstrato, é bastante criticado por parte da doutrina pois nos inclina para o direito penal do inimigo, o que teoricamente não é aceito no Sistema Legal Brasileiro, apesar de podermos encontrar diversas normas com essas características de fato, a assertiva trouxe o conceito corretamente).
    V. Crime multitudinário é aquele que exige, para sua caracterização, o concurso necessário de duas ou mais pessoas, apesar de não existir a necessidade de que todas elas sejam penalmente punidas.  (Correto -> os crimes multitudinários dependem, para a sua configuração, da comprovação efetiva da contribuição causal de cada envolvido no tumulto, para a configuração de crime plurisubjetivo, pouco importa para a configuração a imputabilidade dos participantes, visto que é um critério objetivo ou normativo e não subjetivo, para de causa de aumento e agravante as vezes é trazido como critério subjetivo também ex. Art. 288-A, se o menor integrar a milícia privada).

    Confesso que a multidão de duas pessoas me deixou cabreiro também,  acredito que o que a questão quis dizer foi que é necessário a individualização da conduta de pelo menos duas pessoas que agiram na multidão para a configuração do crime multitudinário, sei que para Rogério Greco é esse o entendimento, mas outros doutrinadores divergem a respeito, pesquisei e não encontrei nada a respeito, se alguém encontrar favor me enviar tb nos recados.

    Boa Sorte!

  • Crimes Permanentes: A consumação se prolonga no tempo, dependente da ação do sujeito ativo. Ex: Cárcere privado (art. 148).

    Crime Multitudinário: Cometido por influência de multidão em tumulto (linchamento).

     Crimes Instantâneos: É aquele que, uma vez consumado, está encerrado, a consumação não se prolonga. Isso não quer dizer que a ação seja rápida, mas que a consumação ocorre em determinado momento e não mais prossegue. Ex: Homicídio.

    Crimes de Perigo: O delito consuma-se com o simples perigo criado para o bem jurídico. O perigo pode serindividual, quando expõe ao risco o interesse de uma só ou de um número determinado de pessoas, ou coletivo, quando ficam expostos ao risco os interesses jurídicos de um número indeterminado de pessoas, tais como nos crimes de perigo comum.

    Crimes Próprios: São aqueles que exigem ser o agente portador de uma capacidade especial. O tipo penal limita o círculo do autor, que deve encontrar-se em uma posição jurídica, como funcionário público, médico, ou de fato, como mãe da vítima (art. 123), pai ou mãe (art. 246) etc.

     

     Crimes multitudinário:  É aquele praticado por multidão em tumulto; por exemplo, uma briga generalizada entre duas torcidas de futebol, durante o jogo dos respectivos times. Quando o agente pratica o fato sob a influência de multidão em tumulto, se não foi o provocador, recebe uma atenuante na hipótese de condenação (CP, art. 65, III, e).

    Fonte: Direito penal esquematizado - André Estefam.

     

  • OBS: É o crime de mão própria que não admite co-autoria. 

    A assertiva II refere-se ao crime continuado.

    Bons estudos!

  • Multitudinário com 2 pessoas é estranho.

  • Crime Multitudinário: só participa do tumulto- Art. 65, III CP (atenuante)

    se provoca ou é a liderança- Art. 62, II CP (agravante)

  • duas pessoas não é a mesma coisa de multidão. mal elaborada essa questão.
  • A questão poderia facilmente ser anulada. Crime multitudinário é caracterizado pela multidão, e não pelo concurso de duas pessoas.

    Aí, eu pergunto, duas pessoas caracteriza multidão? Claro que não. Mesmo acertando o gabarito (pois é a menos errada), não vou tecer comentário dizendo que a alternativa correta é tal, pois não há alternativa correta.

  • CRIMES DE PERIGO ABSTRATO

    Não há necessidade de dano concreto ao bem jurídico protegido, a mera ameaça de lesão ao bem jurídico é suficiente para caracterizar o delito

    O crime de dirigir sob efeito de alcool ou outra substância psicoativa é de perigo abstrato, ou seja, o perigo é presumido


ID
1052338
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Levando em conta o que sustenta a teoria tripartida do conceito analítico de crime, o fato típico, a antijuridicidade e a culpabilidade são tidos como elementos componentes da figura delituosa, sem os quais este ente jurídico-penal não se aperfeiçoa. Com fundamento na referida conceituação e em seus desdobramentos no direito penal, podemos afirmar corretamente que são causas supralegais de exclusão da tipicidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "C"

    Primeiro é interessante saber o que significa "supralegal" = é algo que está fora da lei, porém tem aplicação, p.ex., princípios.

    A questão só pede as causas supralegais de exclusão da tipicidade, vejamos nas alternativas:

    a) Inexigibilidade de conduta diversa [excludente de culpabilidade] e erro de tipo permissivo [excludente de tipicidade].

    b) Coação moral irresistível [excludente de culpabilidade] e erro de proibição [excludente de culpabilidade].

    c) Insignificância da lesão ao bem jurídico [excludente de tipicidade] e adequação social da conduta [excludente de tipicidade].

    d) Embriaguez preordenada [circunstância agravante] e obediência hierárquica [excludente de culpabilidade].

    e) Coação física irresistível [exclui a conduta - excludente de tipicidade] e violenta emoção [circunstância atenuante].

  • Importante analisar a diferença entre a adequação social e a insignificância (não é importante para a resolução desta questão).

    A par da admissão ou não, pela jurisprudência pátria, do princípio da adequação social como vetor que possibilita a interpretação restritiva do tipo penal, entende a doutrina:

    Constituem princípios que levam à mesma consequência, qual seja, suprimem a tipicidade material.

    O princípio da adequação revela que há a exclusão do tipo porque a conduta não é considerada crime pela sociedade, sendo tolerada e adequada. Já a insignificância trabalha com aquelas condutas que, embora sejam ilícitas e não toleradas pela sociedade, em determinadas circunstâncias fáticas (presentes os pressupostos objetivos e subjetivos), mostram-se de gravidade mínima, diminuta, não requerendo, pois, a ingerência do Direito Penal.

  • Exclui a tipicidade da conduta a incidência do princípio da insignificância e da teoria da adequação social.

    O princípio da insignificância incide para descaracterizar o crime posto que, embora o fato praticado subsuma formalmente ao tipo penal, o fato substancialmente é atípico porque não chega a ofender o bem jurídico tutelado. Os requisitos para a sua incidência são: (a) mínima ofensividade da conduta do agente, (b) nenhuma periculosidade social da ação, (c) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d)  inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.


    Pela teoria da adequação social, não ocorre lesão ao bem jurídico, uma vez que o tipo penal é restringido de modo a não atingir determinadas condutas que antes seriam subsumidas ao tipo penal, mas que deixaram de ser em razão da mudança no contexto e no comportamento da sociedade.


    Resposta: (C)





  • Um exemplo de adequação social da conduta seria a prática do  crime adultério, que atualmente foi descriminalizado. 

  • Princípio da Insignificância

  • Ex de adequação social: furar orelha de recém nascido para colocar brinco

  • São requisitos da insignificância:

    a)  Mínima ofensividade da conduta do agente

    b)  Ausência de periculosidade social da ação

    c)  Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento

    d)  Inexpressividade da lesão jurídica causada


    adequação social: Aduz referido princípio que as condutas praticadas pelo meio social não mereceriam a tipificação penal. Condutas aceitas  pela sociedade exemplo  furar orelha de recém nascido para colocar brinco não e ilegal mesmo causando dor a criança , pois a sociedade aceita essa conduta

  • O colega Vinícius Menezes nos trouxe um baita exemplo de uma conduta social perfeitamente adequada, hein!... rsrsrs. Vc ficou maluco, meu caro?!... Eu hein!!... rsrsrs

  • Prezado Vinicius, cuidado! A abolitio criminis do adultério decorreu do princípio da intervenção mínima, não do da adequação social, tanto que o adultério ainda é visto como algo imoral, podendo, inclusive, a depender do caso, gerar dever de indenização na esfera civil

  • Princípio da insignificância => afasta a TIPICIDADE MATERIAL e, por via oblíqua, não há fato típico. Adequação social=> São condutas que foram aceitas pela sociedade. Ex) furar a orelha de um bêbê..Tal teoria exclui a TIPICIDADE (para doutrina), maaaas é mister salientar que STF e STJ NÃO aceitam a adequação social!
  • GABARITO:C

     

    Exclui a tipicidade da conduta a incidência do princípio da insignificância e da teoria da adequação social. 
     

    O princípio da insignificância incide para descaracterizar o crime posto que, embora o fato praticado subsuma formalmente ao tipo penal, o fato substancialmente é atípico porque não chega a ofender o bem jurídico tutelado. Os requisitos para a sua incidência são: (a) mínima ofensividade da conduta do agente, (b) nenhuma periculosidade social da ação, (c) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e (d)  inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor). Sua aplicação decorre no sentido de que o direito penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado cujo desvalor - por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes - não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social.


    Pela teoria da adequação social, não ocorre lesão ao bem jurídico, uma vez que o tipo penal é restringido de modo a não atingir determinadas condutas que antes seriam subsumidas ao tipo penal, mas que deixaram de ser em razão da mudança no contexto e no comportamento da sociedade.


    FONTE: PROFESSOR DO QC

  • Vejamos:

     

    1) O Fato Típico é formada por: a) conduta; b) nexo de causalidade; c) tipicidade; d) dolo e culpa.

     

    2) Qualquer desses fatores, quando inexistente, exclui o Fato Típico. Em outras palavras, se não temos conduta (p.ex, na coação física irresistível ou no ato reflexo), nexo, tipicidade ou dolo/culpa, não teremos Fato Típico. 

     

    3) Na questão, pede-se especificamente excludentes de tipicidade, que é apenas um dos elementos do Fato Típico. Apesar de ser apenas um dos elementos, a sua ausência é capaz de desconfigurar o conceito analítico de crime, pois não havendo tipicidade, não haverá Fato Típico. 

     

    4) A tipicidade deve ser formal e material. Quando tratamos dos princípios da Insignificância e da Adequação Social, estamos falando de tipicidade material. Isto é, ambos excluem a tipicidade material, porém por razões diversas. Enquanto o primeiro se baseia na ausência de lesão relevante ao bem jurídico tutelado, o segundo se baseia na ausência de interesse social em puder determinada conduta. 

     

    5) A despeito dos debates doutrinários, tanto a Insignificância quanto a Adequação Social excluiriam a tipicidade material.

  • LETRA C CORRETA 

    Causas de exclusão da ilicitude:

    I - Estado de Necessidade; (art. 24 CP)

    II - Legitima Defesa; (art. 25 CP)

    III - Estrito Cumprimento de Dever Legal (art. 23, inciso, III, 1ª parte);

    IV - Exercício Regular de Direito (art. 23, inciso, III, 2ª parte);

    Causas de exclusão da culpabilidade: 

    a) inimputabilidade:

    - doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26);

    - desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, do menor de 18 anos (art. 27);

    - embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 28, § 1º).

    b) inexistência da possibilidade de conhecimento da ilicitude:

    - erro de proibição (art. 21).

    c) inexigibilidade de conduta diversa:

    - coação moral irresistível (art. 22, 1ª parte);

    - obediência hierárquica (art. 22, 2ª parte).

  • Causas de extinção da tipicidade

    a) coação física (vis absoluta)

    b) aplicação do princípio da insignificância

    c) caso fortuito ou força maior

    d) estado de inconsciência

    e) atos reflexos: tomou um susto deu um tapa, tomou um choque deu um tiro.

     

    Causas de exclusão da ilicitude:

    I - Estado de Necessidade; (art. 24 CP)

    II - Legitima Defesa; (art. 25 CP)

    III - Estrito Cumprimento de Dever Legal (art. 23, inciso, III, 1ª parte);

    IV - Exercício Regular de Direito (art. 23, inciso, III, 2ª parte);

     

    Causas de exclusão da culpabilidade: 

    a) inimputabilidade:

    - doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26);

    - desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, do menor de 18 anos (art. 27);

    - embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 28, § 1º).

    b) inexistência da possibilidade de conhecimento da ilicitude:

    - erro de proibição (art. 21).

    c) inexigibilidade de conduta diversa:

    - coação moral irresistível (art. 22, 1ª parte);

    - obediência hierárquica (art. 22, 2ª parte).

    Complementando o comentário do colega André Arrais!

  • São hipóteses de exclusão da tipicidade – TORNAM O FATO ATÍPICO!!! 


    a) Caso fortuito e força maior – excluem a conduta.


    b) Hipnose – exclui a conduta.


    c) Sonambulismo – exclui a conduta.


    d) Movimento reflexo – exclui a conduta.


    e) Coação física irresistível – aquela que exclui o controle dos movimentos do corpo – um empurrão por exemplo. – exclui a conduta. 


    f) Erro de tipo inevitável, invencível, escusável – exclui tanto o dolo, quanto a culpa – torna o fato atípico. Já o erro de tipo evitável, vencível ou inescusável somente exclui a tipicidade dolosa, mantém, se previsto em lei, o crime culposo.


    g) Arrependimento eficaz e desistência voluntária – são excludentes de tipicidade mediata da tentativa, permite que o agente seja punido pelo que ele causou. Por exemplo: tinha o dolo de matar, iniciou os atos executórios, desistiu e com isso não houve a morte. Não responde por tentativa de homicídio, mas por qualquer resultado que a vitima tenha sofrido, como uma possível lesão corporal.


    h) Crime impossível – exclui a tentativa quando por ineficácia absoluta do meio ou absoluta impropriedade do objeto o crime jamais se consumaria. Não há qualquer punição.


    i) Princípio da insignificância – embora o fato esteja formalmente previsto em lei, não será típico materialmente, pois não houve lesão grave para o bem jurídico tutelado. O fato é atípico.

     

    Fonte: https://www.facebook.com/DireitoPenalAtualizado/posts/328725027266980

  • FATO TÍPICO

    Excludentes da conduta:

    Excludentes da Tipicidade :

    FONTE: Alfacon

  • São causas que excluem a tipicidade:

    1 - Coação física irresistível (se for coação moral, exclui a culpabilidade);

    2 - Erro de tipo inevitável;

    3 - Sonambulismo e atos reflexos;

    4 - Insignificância e adequação social da conduta;

    5 - Caso fortuito e força maior (já vi questões do CESPE cobrando este caso).

  • GABARITO LETRA C

    É MUITO BOM ACERTAR UMA QUESTÃO POR ELIMINÇÃO, SABENDO O ERRO DE CADA UMA DAS ALTERNATIVAS.

    RUMO À APROVAÇÃO GUERREIROS !!!

  • SUPRALEGAL: fora da lei.

    As causas supralegais de exclusão da tipicidade são: Insignificância da lesão ao bem jurídico e adequação social da conduta.

  • Tipicidade exclue a OIA

    Ofensividade

    Insignificância

    Adequação Social

  • desde de quando a aceitação social torna a conduta atipica.

  • Trecho retirado do concurso LII do Ministério Público de MG, ano 2012: Sobre o princípio da adequação social, Francisco de Assis Toledo, em obra de leitura obrigatória, ensina que tal princípio serve para retirar a tipicidade da conduta: “Trata-se, segundo Welzel – responsável pela sua introdução do direito penal – de um princípio geral de hermenêutica. Pode ser enunciado em poucas palavras: se o tipo delitivo é um modelo de conduta proibida, não é possível interpretá-lo, em certas situações aparentes, como se estivesse também alcançando condutas lícitas, isto é, socialmente aceitas e adequadas. Não se deve, contudo, confundir ‘adequação social’ com ‘causa de justificação’, pecado que o próprio Welzel confessa ter cometido inicialmente. A ação socialmente adequada está desde o início excluída do tipo, porque se realiza dentro do âmbito de normalidade social, ao passo que a ação amparada por uma causa de justificação só não é crime, apesar de socialmente inadequada, em razão de uma autorização especial para a realização da ação típica. [...] em disputas dessa natureza, não há que se falar, desde o início, em tipicidade material, dispensando-se o agente de ter que recorrer a uma causa de justificação para alcançar a impunibilidade do fato. A ‘adequação social’ exclui desde logo a conduta em exame do âmbito de incidência do tipo, situando-a entre os comportamentos normalmente permitidos, isto é, materialmente atípicos. [...] como bem observa Mir Puig [...]: ‘Não se pode castigar aquilo que a sociedade considera correto’.” (TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal. 5a ed./8a tir., São Paulo: Saraiva, 2000, p. 132) A adequação social retira a tipicidade. Mas tira tipicidade material, posto a conduta não feriu o bem jurídico protegido.Ainda sobre o princípio da adequação social: “Segundo Welzel, o Direito Penal tipifica somente condutas que tenham uma certa relevância social; caso contrário, não poderiam ser delitos. Deduz-se, consequentemente, que há condutas que por sua “adequação social” não podem ser consideradas criminosas. Em outros termos, segundo esta teoria, as condutas que se consideram “socialmente adequadas” não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade. (...) A tipicidade de um comportamento proibido é enriquecida pelo desvalor da ação e pelo desvalor do resultado lesando efetivamente o bem juridicamente protegido, constituindo o que se chama de tipicidade material. Donde se conclui que o comportamento que se amolda a determinada descrição típica formal, porém materialmente irrelevante, adequando-se ao socialmente permitido ou tolerado, não realiza materialmente a descrição típica. Mas, como afirma Jescheck, “só se pode falar de exclusão da tipicidade de uma ação por razão da adequação social se faltar o conteúdo típico do injusto”. (BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. Vol. 1. 8a ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 17- 18 )

  • Desse modo, considera-se que o princípio da adequação social não tem o condão de revogar tipos penais, mesmo que sejam constantemente praticados em sociedade, assim só lei revoga lei conforme artigo 2º da LINDB. O jogo do bicho, apesar de tolerado e haver omissão das autoridades em fiscalizar sua exploração, não foi tal dispositivo revogado, porque faltar o requisito do reconhecimento geral e vontade geral de que a conduta seja levada a efeito (refletido em lei) e que a mera tolerância não pode servir para se entender como descriminada tal conduta criminosa.

  • Adequação Social acontece como, por exemplo, quando o adultério deixou de ser considerado crime, devido a modernização social e a maior liberdade da Mulher, em se relacionar com quem ela quiser fazendo com que o Tipo Penal deixasse de ser relevante.


ID
1052341
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Um policial civil regularmente designado para atuar como responsável pela carceragem de uma Delegacia de Polícia é cientificado por familiares de um preso temporário que este sofre de “diabetes” grave e que necessita de constantes injeções de “insulina” para manter a doença sob controle, sendo-lhe exibido o respectivo laudo médico. O agente público simplesmente ignora esta informação e não a transmite aos seus superiores hierárquicos, mantendo o indivíduo no cárcere sem qualquer assistência médica. Dias depois, o preso é encontrado caído no chão da cela com visíveis sinais tanatológicos, sendo o óbito constatado e a causa mortis apurada como decorrente da ausência de controle glicêmico. No caso em tela o policial civil estará sujeito à responsabilização penal pela prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "A"

    O policial vai responder por homicídio aplicando a regrado do § 2º do art. 13 do CP, que trata da relevância da omissão, uma vez que no presente caso era perfeitamente possível o policial agir de outro modo a fim de evitar o resultado morte, até porque, a possibilidade era real e física, do agente evitar o resultado, ou seja, dentro das circunstâncias apontadas na questão era possível ao agente impedir a ocorrência de lesão ou perigo ao bem jurídico, de acordo com a conduta de um homem médio. Assim, responde como se estivesse praticado o crime.

    Vale dizer que, o agente não poderia responder por homicídio culposo, porque houve dolo em sua conduta, já que ele sabia que o preso necessitava de insulina e ainda por cima a família exibiu o laudo médico para afastar quaisquer dúvidas sobre a patologia do preso, demonstrando a real necessidade da medida.

    Outro ponto curioso na questão. Podemos pensar que houve aquela modalidade de tortura definida como "tortura omissiva" (art. 1º, § 2º, da Lei nº 9.455/97), já que não há como descartar que de fato houve sofrimento por parte do preso. Diante desta situação, é necessário analisar a intensão do agente, que conforme se verifica na questão, não foi mencionada em momento algum a intensão de causar sofrimento ao preso, motivo pelo qual restaria afastado o crime de tortura.  

  • Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

      § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

      a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

      b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

      c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.


  • Para fomentar a discussão....


    trata-se não só de um homicídio, mas de um homicídio omissivo e doloso, porque o agente sabia das condições que mantinha vivo o preso, e mesmo assim não tomou as medidas suficientes para que fossem tomadas as providencias farmacológicas.

  • art. 13 §2 CP: A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incube a quem:

    a) Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

    b) De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado

    c) Com o seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

    Aqui, estamos analisando quem tem o DEVER Jurídico de AGIR. Assim falamos do GARANTIDOR ou GARANTE. Esses crimes são chamados de Omissivos Impróprios ou Comissivos por Omissão.

  • O fato narrado no enunciado da questão subsume-se ao tipo penal insculpido no artigo 121 do Código Penal, ou seja, homicídio doloso. Embora a conduta do agente tenha sido omissiva, o resultado morte deve ser ele imputado por força do artigo 13, §2º, “a” do Código Penal.  Com efeito, o agente deveria agir no sentido de evitar a morte do preso por falta de insulina.  No caso, configura-se a denominada omissão imprópria ou comissão por omissão, que, segundo a doutrina, se caracteriza pela punibilidade decorrente do dever jurídico de agir para evitar, quando puder fazê-lo, a produção do resultado lesivo.  Não se confunde com a omissão própria ou pura na qual a conduta negativa é descrita pela lei.  Na omissão imprópria, ao contrário, a figura típica não define a omissão.  O tipo não descreve condutas proibidas, deixando ao intérprete a tarefa de indicar se, diante do ordenamento jurídico, o omitente poderia ser equiparado ao agente e, em consequência, sofrer a imposição da sanção contida no preceito secundário da lei incriminadora.

    Resposta: (A). 





  • Trata-se de homicídio. Comissivo por omissão ou omissivo impróprio

  • Entendi a resolução, mas alguém pode me explicar porque não pode ser Prevaricação e nem Omissão de Socorro?
    O agente público deixou de praticar ato de ofício (dar assistência ao preso e informar seu superior hierárquico).
    Art 319 - Retardar oudeixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.  
    Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

    Grato!

  • Bruno,

    Seu pensamento está correto, na verdade houve prevaricação, e talvez(aí deveria ser observada toda a circunstância) a omissão de socorro.Todavia, o conflito de normas penais é resolvido segundo o mnemônico SECA( subsidiariedade, especialidade, consunção e alternatividade), neste caso consunção, onde o fato principal absorve os demais.
    Ex. No caso de estelionato, o agente pratica uma série de falsificações para atingir o resultado, mas só é punido pelo artigo 171.
  • Deomar, muito obrigado!

    Esse detalhe do conflito de normas penais faz toda a diferença na resolução dessa questão!

  • Alternativa "a" - Homicídio.

    Questão equivalente a questão 81 da prova de oficial de cartório 2013 cuja a resposta homicídio estava na alternativa b.

  • Eu errei essa questão, pois não atentei para o detalhe que o agente era garantidor, por isso o homicídio.

  • Fazendo um breve adendo ao comentários do nobres colegas, o cerne da questão está na visualizacão da figura do agente público como o garantidor insculpido no art. 13 do CP, em seu parágrafo 2º. Verifica-se nitidamente que o agente, após as informações a ele prestadas por parente da vítima, que se trata  de pessoa custodiada que depende de insulina para a manutenção da vida, a omissão do agente não é reprimida pelo art 135 (Omissão de Socorro (própria)), mas pelo que trata de omissões impróprias do já mencionado art. 13, parág. 2º.


  • Uma das coisas que aprendi no questões de concurso é que tem questões que simplesmente te ajudam em nada, elas tem mais de uma resposta correta ou nenhuma das alternativas apresenta a resposta correta e essa é mais uma. Para mim essa questão tem mais de uma alternativa correta e é só mais uma daquelas que só causam tumulto na vida do concursando, fazendo com que você se descabele por horas tentando encontrar um erro que não existe.

  •  Opção correta: a) Homicídio. 

  • Na verdade, colegas, não se trata de prevaricação pois a questão não fala que o agente deixou de praticar ato para satisfazer sentimento pessoal. Também não cabe omissão de socorro, pois o agente era garantidor (art. 13, parágrafo 2°, CP), respondendo pelo homicídio.

  • Galera nesse caso hipotético, o policial criou a situação, ou seja, foi ocasionado o DOLO DE DANO, por isso responde por homicídio, já que o mesmo negou-se a informar seus superiores. 

    gab: A

  • Para aqueles que tiveram dúvidas entre os crimes, a leitura do princípio da Consunção tem caráter fortemente elucidativo.




    "2.3. Princípio da Consunção (Lex consumens derogat consumptae)

    Princípio segundo o qual o fato mais amplo e mais grave absorve outros menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou mero exaurimento.

    Na consunção, há uma seqüência de situações diferentes no tempo e no espaço, sem recorrer às normas, comparam-se os fatos, verificando-se que o mais grave absorve os demais. Esta comparação se dá entre os fatos e não entre as normas, de maneira que, o mais completo, o ‘todo’, prevalece sobre a parte, ou seja, o fato principal absorve o acessório, sobrando apenas a norma que o regula.

    Destarte, não é a norma que absorve a outra, mas o fato que consome os demais, fazendo com que só reste uma norma. Exemplo: um sujeito dirige perigosamente (direção perigosa) até provocar, dentro do mesmo contexto fático, um acidente fatal (homicídio culposo no trânsito). Neste caso, a direção perigosa é absorvida pelo homicídio culposo, restando este último crime e, conseqüentemente, a norma que o define. Com isso, evita-se o bis in idem, pois o fato menor estaria sendo punido duas vezes."


    FRANCO, Hellen Crisley de Barros. Conflito aparente de normas penais. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 104, set 2012. Disponível em: . Acesso em abr 2015. 


    No caso apresentado, o policial civil atua como garante, pois que " é cientificado por familiares de um preso temporário que este sofre de 'diabetes' grave e que necessita de constantes injeções de “insulina” para manter a doença sob controle, sendo-lhe exibido o respectivo laudo médico." Desta forma, a hipótese é de homicídio omissivo impróprio, pois o agente tinha por lei a obrigação de agir para impedir a ocorrência do resultado. Não o fazendo, incidiu em crime. Como sobreveio resultado morte, diante das circunstâncias, restou configurado o homicídio.


  • Trata-se de omissão imprópria, também chamada de crime comissivo por omissão. Por estar numa situação de vigilância o policial é considerado garantidor por lei, nos termos do art. 13, $ 2o, "a" do CP.  Desta forma, responde pelo resultado, qual seja o homicídio, que a meu ver foi doloso. 

  • Crime omissivo por omissão, ou comissivio omissivo ou omissão penalmente relevante.

  • E se nas opções existisse a alternativa. Crime preterdoloso ? Seria tortura qualificada pelo homicídio ?

  • Estamos diante de um Crime Omissivo Impróprio (impuro/ comissivo por omissão), o agente responderá por homicídio DOLOSO.

  • Adriana, respondeu tudo.

  • Quando se trata de omissão do garantidor, este responde pelo resultado.
    Garantidor nunca responde só por omissão de socorro, no caso em questão, por exemplo, vai responder pelo Homicídio.

  • Assumiu o risco, já era! Homicídio doloso consumado.

    Dolo eventual. O policial falou um foda-se bem grande no coração.

     

     

     

  • Como na questão não está especificado o dolo de matar (animus necandi), nem o dolo de perigo, a situação descrita não poderia se enquadrar no crime de Maus -Tratos(caso existisse essa opção de resposta)?

    Maus-tratos

    Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina:

    Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.

    § 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos.

    § 2º - Se resulta a morte:

    Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

    § 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. (Incluído pela Lei nº 8.069, de 1990)


  • não cabe maus tratos, afinal p conferir a tal crime precisaria ser em prol da educação, tratamento da vitima o que não ocorreu! logo HOMICIDIO, letra A

  • O garantidor, tem o dever de agir para evitar o resultado, caso fique omisso, responderá pelo resultado!

    EX: Um policial vê uma velhinha sendo assaltada e nada faz!ele responderá pela prática de roubo,não por omissão de socorro!

  • Alguem se puder me responde no PV pq acho que n vou lembrar de voltar aqui, seria esse finalmente, um caso de homicio simples ????

  • Excelente PAPA FOX

  • Gabarito A

    O policial civil era garantidor logo, no crime comissivo por omissão (ou omissivo impróprio), o agente garantidor tem o dever de agir, por isso na sua omissão responde pelo resultado que deveria ter evitado.   

     

  • Crime comissivo por omissão 

  • Por se tratar de crime praticado pelo garantidor (pessoa que tem obrigação de cuidado) é caso de OMISSÃO IMPRÓPRIA.

    A omissão imprópria pode acontecer, a princípio, com qualquer crime, como o homicídio. Não estará descrito o termo "omissão" no tipo penal.

     

    se o crime não fosse praticado por um garantidor (se a vítima não estivesse presa e alguém na rua deixasse de ajudá-lo na situação de emergência), então haveria omissão de socorro, que é a omissão própria. A omissão própria pode ser praticada por qualquer pessoa, e o tipo penal vai descrever uma omissão, o "não fazer".

  • questão boa.

  • Crime praticado pelo garantidor ( pessoa que tem a a obrigação de cuidado) é um dos casos de omição imprória.

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é
    imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem
    a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
    11.7.1984)
    (...)
    Relevância da omissão(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir
    para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei nº
    7.209, de 11.7.1984)
    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei
    nº 7.209, de 11.7.1984)
    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o
    resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do
    resultado. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • A) CORRETA (Da leitura do art. 13, § 2º, CP, extrai-se que o policial DEVIA impedir o resultado morte do detento, pois estava na qualidade de agente garantidor. Além do dever, percebe-se também que o policial PODIA evitar o resultado, tendo em vista que tinha conhecimento da condição de saúde do detento e teve acesso ao laudo médico. Como o policial podia e devia evitar o resultado, mas nada fez, agiu em omissão imprópria e deve responder pelo resultado: homicídio doloso consumado). 

    B) INCORRETA (O crime de omissão de socorro exige que o agente apenas POSSA evitar o resultado, mas nao tenha o DEVER de fazê-lo). 

    C) INCORRETA ( O crime de prevaricação exige além do dolo de deixar de praticar um ato de ofício, ou seja, inerente à função do agente, o fim específico de agir consistente na vontade de satisfazer interesse ou snetimento pessoal. Nada disso está dito na questão). 

    D) INCORRETA ( O crime de tortura exige grave ameaça ou violência contra a pessoa, além do fim específico de causar sofrimento físico ou moral a alguém. Nada disso está dito na questão). 

    E) INCORRETA (O abuso de autoridade se configura quando a pessoa age com excesso ou desvio de poder da sua função, o que nao foi descrito na questão). 

  • Se for fazer uma análise mais pronfunda, a única questão que poderia ficar em dúvida é a Tortura, visto que de uma certa forma parecer ser. Todavia, não tem como ser, uma vez que o agente não cometeu constrangimento com emprego de violência e grave ameaça. Assim, fica caracteriza o homocídio, pois o agente policial é "garante" e deveria ter prestado o auxílio ao preso. Sendo que não prestou, responde pelos danos que ocorrer, e o que gerou foi a morte. 

  • Art 13 CP § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Dever legal, pais, policiais e etc)

    Portanto Gabarito: letra A

  • O famoso garante.

  • Assim que li pensei logo na negligência e automaticamente no homicídio culposo. Se eu estiver errado, gostaria de uma explicação, mas pela rápida olhada que dei, não vi comentários sobre negligência.

  • Policial civil => um dos exemplos clássicos da figura do GARANTIDOR/GARANTE..E, na casuística da questão,  ELE TEM O DEVER, POR LEI, DE CUIDADO, PROTEÇÃO E VIGILÂNCIA e , se não o faz, responde pelo resultado que ocorrer ( no caso o homicídio do preso)..GABA A

  • trata-se do dolo eventual, ou seja , o policial assumiu o risco de produzir o resultado!

  • Grandes aulas do professor André. (promotor no Tocantins)

  • GAB: "A"

     

    Nossa! que questão show, muito bem bolada, porque no primeiro momento nos leva ao crime de omissão imprópia(comissivo por omissão), que por sua vez traz a figura do garante que no caso de omissão responde pelo resultado ocorrido. Logo responderá por homicídio gabarito letra (A).

  • Puts, acabei errando porque fui "seco" sem prestar atenção.

    Nesse caso o Agente Carcereiro é responsável pelo cuidado e protençao dos detentos, ou seja tem o Dever-Poder de garantir isso, uma vez que os presos estão sobre a seus cuidados.

    Nesse caso o agente responderá pelo resultado, que foi a Morte do dentendo ( OU SEJA, HOMICIDIO)

    Outro exemplo>
    Se um Policial Militar presencia um assalto e não faz nada. Ele responderá pelo crime de participação por omissão no crime.

    Espero ter ajudado as pessoas que assim como eu tem um dificuldades em assimilar Direito Penal.

    Abs

  • Gab A

  • Garantidor, responderá por o resultado acontecido.
  • Excelente Questão ! 

    força! 

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "A"

     

     

    Primeiramente, gostaria de registrar que achei uma "baita questão", muito bem elaborada por sinal. Pari passu, com a devida vênia de alguns colegas os quais discordam acredito ser caso de Homicídio Culposo na modalidade Negligência, pois em determinado período do desenvolver da questão esta elucida:"...O agente público simplesmente ignora esta informação e não a transmite aos seus superiores hierárquicos, mantendo o indivíduo no cárcere sem qualquer assistência médica...". Resumindo o policial age com desleixo, sendo que no caso em tela, tal autoridade assume a condição de garantidor!.

     

    Sobre o tema cabe a leitura do art. 13, §2º, a, do CP, o qual nós mostra que a omissão será penalmente relevante quando o omitente devia e podia (a princípio o agente além de dever também podia evitar no resultado, conforme a letra da questão) agir para evitar o resultado. Sendo que o dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.

  • Gabarito "A" para os não assinantes. Em síntese:

    Art.13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente, devia e podia, agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

    a) TENHA POR LEI OBRIGAÇÃO DE CUIDADO, PROTEÇÃO OU VIGILÂNCIA.

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • Pergunta bem elaborada.... Bem típica do nível" hardcore"da PCERJ!!!!

  • Ele comete tanto a prevaricação quanto abuso de autoridade, mas estes crimes neste caso concreto serão subsidiários do homicídio, já que este é mais grave. Homicídio culposo pela negligência.

  • Homicídio culposo por negligência, o civil tinha o dever de agir e abdicou desse direito.

    PM/BA 2019

  • O policial civil é um agente garantidor, tem o poder dever de agir.  Essa omissão, para o Código Penal, é considerada como uma verdadeira ação (comissivo - devia agir - por omissão - não age). Nesse caso, o policial deverá responder pelo resultado.

  • ESTANDO NA POSIÇÃO DE GARANTE ELE RESPONDE PELO RESULTADO .

    BOMBEIROS QUE NÃO SALVA CRIANÇA AFOGANDO , POLICIAL QUE NÃO FAZ NÃO PODENDO AO VER UM CRIME EM ANDAMENTO, A BABA QUE NÃO SOCORRE O BB NA PISCINA AFOGANDO ..

  • ELE É GARANTE.

    RESPONDE PELO RESULTADO MORTE!

    HOMICÍDIO

  • Comissivo por omissão: Responde por homicídio!
  • garantidor/garante responde pelo resultado.

  • Gabarito "A" para os não assinantes. Em síntese:

    Art.13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente, devia e podia, agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

    a) TENHA POR LEI OBRIGAÇÃO DE CUIDADO, PROTEÇÃO OU VIGILÂNCIA.

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • O agente responde por homicídio culposo. Há nesse caso flagrante incidência do art.13,§2º, do Código Penal, haja vista que o agente além de PODER agir - haja vista que a morte só ocorre em razão de sua negligência em avisar a condição de saúde do preso aos seus superiores - o mesmo tinha o DEVER legal de agir.

  • O policial é garante, a causa é preexistente, o que não exclui a imputação do resultado morte ao agente.

  • O agente responde por homicídio doloso por omissão imprópria: Pois tinha o DEVER de cuidar do encarcerado e PODIA fazê-lo. Se omitiu dolosamente, pois foi informado pela família da diabetes.


ID
1052344
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Na análise do caminho percorrido para a realização do delito, a doutrina penalista construiu o conceito de iter criminis, identificando as fases que o compõem e os seus reflexos na responsabilidade penal do agente. Diante desse conceito, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • letra b - entendo que os artigos 286 e 287 do cp espancam a veracidade da questão, a saber:

    Incitação ao crime

      Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:

      Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.

      Apologia de crime ou criminoso

      Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:

      Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.

    letra c - Fase interna e não externa ; Também chamados de conatus remotus.Em regra, são impuníveis.

    Exceções: Formação de quadrilha ou bando e Posse de petrecho para falsificação de moeda. Somente se torna relevante quando for definida como infração penal,.

    letra d - acho que erro está na expressão "inidôneos". 

    letra e - "O crime formal, por sua vez, não exige a produção do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra. Exemplo de crime formal é a ameaça. 

    No crime de mera conduta o resultado naturalístico não só não precisa ocorrer para a consumação do delito, como ele é mesmo impossível. Veja-se o que o STF entende sobre o crime de porte ilegal de arma de fogo, sobre ser um crime de mera conduta:

    O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é de mera conduta e de perigo abstrato, ou seja, consuma-se independentemente da ocorrência de efetivo prejuízo para a sociedade, e a probabilidade de vir a ocorrer algum dano é presumida pelo tipo penal. Além disso, o objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social, sendo irrelevante o fato de estar a arma de fogo municiada ou não.
    HC 104.206/RS, 1.ª Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 26/08/2010" = fonte ; LFG

  • Apenas corrigindo o colega.. alternativa D

    A alternativa trata do crime impossível, portanto, o agente não está sujeito à punição pela tentativa. É um indiferente penal.

  • lembrando que está correta a afirmação que a preparação é fase externa do iter criminis

  • Segundo o critério material, o iter criminis torna-se punível quando se verifica que houve perigo ao bem jurídico. De acordo com o critério formal a punição pode se verificar com o a realização do tipo, quando se inicia a realização da conduta nuclear. São esses, segundo Mirabete, os critérios mais aceitos.

  • Em que doutrina ta escrito isso???


  • Iter criminis é constituído por quatro as etapas.

    A primeira etapa é a cogitação. Nela o agente s mentaliza, idealiza, prevê, antevê, planeja, deseja, representa mentalmente a prática do crime.  Essa fase, que se distribui em três momentos, idealização, deliberação e resolução, configura a fase interna do iter criminis, é impunível.  Enquanto limitada à mente da pessoa, a conduta configura um nada jurídico, pois, de acordo com o princípio da materialização ou da exteriorização do fato, a conduta só se torna penalmente relevante quando se manifesta exteriormente (Nullum crimen sine actio).

    A segunda é a preparação. Nela se passa a fase externa do iter criminis, já começa a alterar a realidade naturalística. Os atos praticados nessa etapa é, , via de regra, impunível, pois ainda não se iniciou a agressão ao bem jurídico. Em alguns casos, é crime em razão de ser tipificada como um crime autônomo, como acontece no caso de associação criminosa (artigo 288 do Código Penal).


    A terceira etapa é a de execução, na qual o bem jurídico começa a ser atingido.  Nessa fase, o agente inicia a realização do núcleo verbal e dos atos que lhes são imediatamente anteriores, quando é factível verificar-se que são dirigidos de maneira inequívoca a realizar o verbo núcleo do tipo.


    A quarta fase é a da consumação, na qual todos os elementos que se encontram descritos no tipo penal já estão. Nos termos do artigo 14, inciso I do Código Penal, o crime se consuma quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.


    A quinta e última fase do iter criminis  é o exaurimento, que consubstancia a fase em que o agente alcança o objetivo que motivou sua conduta delitiva. É um post factum impunível que caracterizam as consequências das lesões. Nesse sentido, Fernando Capez preliciona que: “Crime exaurido é aquele no qual o agente, após atingir o resultado consumativo, continua a agredir o bem jurídico, procura dar-lhe uma nova destinação ou tenta tirar novo proveito, fazendo com que sua conduta continue a produzir efeitos no mundo concreto, mesmo após a realização integral do tipo.”


    A manifestação de uma ideia criminosa, desde tipificada e criadora de uma situação de lesão ou perigo para um bem jurídico, é punível. Exemplo disso é o crime de ameaça, tipificado no artigo 147 do Código Penal.


    Nos crimes formais ou de consumação antecipada, basta a prática dos atos executórios, independentemente da ocorrência do resultado naturalístico.


    Nos crimes de mera conduta não se prevê resultado naturalístico.


    Resposta:  (A)





  • A cogitação, preparação não são casos de punição. Só á punição na execução e no resultado.

  • Resposta letra: A

    Iter Criminis é constituído por quatro etapas:

    Cogitação - Fase interna do iter criminis - Não é passível de punição.

    Preparação - Fase externa do iter criminis -  Em regra não são puníveis, mas tem duas exceções:-Quando elevados à categoria de crimes autônomos (ex.: arts. 252, 253, 288 CP) e -Concurso de pessoas, na modalidade participação (ex.: art. 29 CP).

    Execução – Fase externa do iter criminis –  Constitui fato punível - É a realização do núcleo jurídico. Pode ser de duas formas: Crime tentado e Crime Consumado.

    Consumação - Fase externa do iter criminis - Constitui fato punível - É a realização completa do tipo penal.

    OBS: Não está na Lei a palavra deliberação e resolução, mas são sinônimos (mesmo significado) de cogitação, assim como: plano, projeto, intenção, decidir, definir, determinar, persistência, arbitramento. 

  • a) A cogitação, a deliberação e a resolução, por integrarem a fase interna do iter criminis, não são passíveis de punição.

    --> Certo

    b) A manifestação da ideia criminosa em nenhuma hipótese constituirá fato punível, haja vista revelar-se inidônea à configuração do delito objetivado e à caracterização de outra figura típica autônoma

    --> Errada.

    Exs: 

    Incitação ao crime

      Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime: 

      Apologia de crime ou criminoso

      Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:


    c) A preparação, componente da fase externa do iter criminis, permite a responsabilização penal do agente pela tentativa do crime fim.

    --> Errada

    Tentativa, Art 14: "Quando INICIADA A EXECUÇÃO, nao se consuma por circunstâncias alheias a vontade do agente..."


    d) A execução configura-se pela utilização de meios inidôneos a atingir o resultado criminoso, sujeitando o agente à punição pela tentativa, mesmo diante da impossibilidade de se consumar o delito.

    --> Errada. Meios inidôneos torna o crime impossível. Meios devem ser idôneos

    e) A consumação somente estará caracterizada com o esgotamento da atividade criminosa e a efetiva lesão material ao bem jurídico tutelado, mesmo nos casos de crimes formais ou de mera conduta.

    ---> Errado. Nos crimes formais, por exemplo, a consumação é mero exaurimento. O crime já estava consumado com a mera execução. 



    Espero ter ajudado. Vamos lá!

  • GAB. "A".

    ITER CRIMINIS

    FASE INTERNA: COGITAÇÃO

    A cogitação repousa na mente do agente, nela se formando a ideia de enveredar pela empreitada criminosa. Seu propósito ilícito encontra-se preso em um claustro psíquico. É sempre interna, não se revelando em atos externos.

    Por se tratar de mera ideia, sem qualquer possibilidade de ofensa ao bem jurídico, não pode ser alcançada pelo Direito Penal. Não é punível: inexiste crime, ainda que na forma tentada. De fato, conduta penalmente relevante é somente aquela praticada por seres humanos e projetada no mundo exterior.

    Já no Direito Romano proclamava Ulpiano: cogitationis poenam nemo patitur, isto é, ninguém pode ser punido exclusivamente pelos seus pensamentos.

    É possível a divisão da cogitação em três momentos distintos:

    1)   Idealização: o sujeito tem a ideia de cometer uma infração penal;

    2)   Deliberação: o agente sopesa as vantagens e desvantagens de seu eventual comportamento contrário ao Direito Penal; e

    3)   Resolução: o sujeito se decide pelo cometimento da infração penal.

     FASE EXTERNA

     Preparação

    A etapa da preparação, ou dos atos preparatórios, corresponde aos atos indispensáveis à prática da infração penal, municiando-se o agente dos elementos necessários para a concretização da sua conduta ilícita.

    Os atos preparatórios, geralmente, não são puníveis, nem na forma tentada, uma vez que não se iniciou a realização do núcleo do tipo penal. De fato, o art. 14, II, do Código Penal vinculou a tentativa à prática de atos executórios.

    Fase externa: execução

     fase da execução, ou dos atos executórios, é aquela em que se inicia a agressão ao bem jurídico, por meio da realização do núcleo do tipo penal. O agente começa a realizar o verbo (núcleo do tipo) constante da definição legal, tornando o fato punível. É o caso da conduta de efetuar disparos de arma de fogo contra uma pessoa.

    Há incidência do Direito Penal, configurando no mínimo um crime tentado. Com efeito, o art. 14, II, do Código Penal vinculou a tentativa ao início da execução do crime, ou seja, à prática de atos executórios.

    O ato de execução deve ser idôneo e inequívoco.

    Transição dos atos preparatórios para os atos executórios

     Teoria objetivo-formal ou lógico-formal: ato executório é aquele em que se inicia a realização do verbo contido na conduta criminosa. Exige tenha o autor concretizado efetivamente uma parte da conduta típica, penetrando no núcleo do tipo. Exemplo: em um homicídio, o sujeito, com golpes de punhal, inicia a conduta de “matar alguém”. Surgiu dos estudos de Franz von Liszt. É a preferida pela doutrina pátria.

    Fase externa: consumação

    Dá-se a consumação, também chamada de crime consumado ou summatum opus, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal (CP, art. 14, I). É, por isso, um crime completo ou perfeito, pois a conduta criminosa se realiza integralmente.

    FONTE: CLEBER MASSON.

  • Para quem sabe o básico, acaba errando a questão, é necessário saber que além da COGITAÇÃO ser a primeira fase do ITER CRIMINIS, que essa fase é composta de 3 momentos: idealização, deliberação e resolução. Tendo esse conceito gravado a questão fica fácil. Pois a COGITAÇÃO, deliberação e resolução não são passíveis de punição.

     

    Exemplo da fase da COGITAÇÃO: Um sujeito acha uma mulher linda e cogita a possibilidade de estrupa-la, pois sabe que ela jamais faria tal ato por vontade própria. Só imagine esse mesmo sujeito se dirigindo até a delegacia e falando para o delegado: - "Oh delegado, eu estou cogitando estrupar uma mulher linda sabe, a mulher dos meus sonhos, antes que eu possa fazer isso, o Senhor pode me prender?!". Mas é claro que o delegado não poderá prender o sujeito pelo simples fato dele pensar algo....

     

  •  a) A cogitação, a deliberação e a resolução, por integrarem a fase interna do iter criminis, não são passíveis de punição.

    ALTERNATIVA CORRETA: Trata da fase interna do crime, em que a atividade está apenas na mente do agente, e, portanto, não o que se falar em punição.

     

     b) A manifestação da ideia criminosa em nenhuma hipótese constituirá fato punível, haja vista revelar-se inidônea à configuração do delito objetivado e à caracterização de outra figura típica autônoma.

    A manifestação da ideia criminosa pode ser punível quando o Código Penal assim determinar, como no caso de crime de ameaça.

     

     c) A preparação, componente da fase externa do iter criminis, permite a responsabilização penal do agente pela tentativa do crime fim.

    A tentativa só ocorre após o início da execução do crime.

     

     d) A execução configura-se pela utilização de meios inidôneos a atingir o resultado criminoso, sujeitando o agente à punição pela tentativa, mesmo diante da impossibilidade de se consumar o delito.

    Se os meios forem inidôneos (inaptos) para atingir o resultado criminoso, será o caso de crime impossível por ineficácia absoluta do meio, que não é punível. Ex.:tiro com arma de brinquedo.

     

     e) A consumação somente estará caracterizada com o esgotamento da atividade criminosa e a efetiva lesão material ao bem jurídico tutelado, mesmo nos casos de crimes formais ou de mera conduta.

    Os crimes formais e de mera conduta não precisam de resultado para a consumação.

  • A COGITATIO Nuuuunca é punível :)
  • Se todo mundo que COGITAR praticar um crime for punido, o sistema judiciário vai parar!! kkkkkk

    Letra A

  • A cogitação pode ser partida em três momentos divergentes, senão vejamos:

     

    I - Idealização: é verificada no momento em que o sujeito tem a ideia de praticar a infração penal.

     

    II - Deliberação: o agente sopesa as vantagens e desvantagens de seu eventual comportamento contrário ao Direito Penal.

     

    III - Resolução: o sujeito decide pelo cometimento da infração penal.

     

     

  • A) CORRETA.

     

    B) ERRADA - A exteriotização do pensamento por mais pecaminoso que seja, em regra, não pude, mas há casos em que a manifestação oral pode violar bem jurídico, a exemplo da injúria, incitação ao crime, instigação ao suicídio.

     

    C) ERRADA - Se o crime fim não executou, o agente responde por todos os crimes autônomos, não por tentativa. Ex.: agente vai atrás de desafeto para cometer homicídio, sem porte de arma é abrodado por policial que o autua por porte ilegal de arma - não há homicídio tentado aqui. 

     

    D) ERRADA - A execução é o 1º ato IDÔNEO e INEQUÍVOCO. Se o agente fizesse uso de meios inidôneos, não cometeria crime. 

     

    E) ERRADA - O momento consumativo varia de acordo com a natureza dos crimes e nem todo crime é de resultado ou material, ou seja, precisa de uma conduta + resultado, é o caso dos crimes formais ou de consumação antecipada em que basta apenas a conduta omissiva ou comissiva,embora tenha um resultado e outro exemplo é dos crimes omissivos próprios (crimes de mera conduta) basta apenas a conduta sem resultado. 

     

    Atenção ao comentário do professor: com todo respeito ao Juiz Federal, mas o exaurimento não faz parte do iter criminis. Quando a figura do exaurimento ocorre, ela é configurada como intensificação da agressão ao bem jurídico tutelado, influindo na quantidade de pena. 

  • o crime formal e o de mera conduta não não precisam de RESULTADO NATURALÍSTICO para se consumar.Porém todo crime tem um RESULTADO JURÍDICO.

  • A cogitação, a deliberação e a resolução, por integrarem a fase interna do iter criminis, não são passíveis de punição.

    É possível a divisão da cogitação em três momentos distintos:

    1) Idealização: o sujeito tem a ideia de cometer uma infração penal;

    2) Deliberação: o agente sopesa as vantagens e desvantagens de seu eventual comportamento contrário ao Direito Penal; e

    3) Resolução: o sujeito se decide pelo cometimento da infração penal.

  • N conhecia essa resolução
  • Quanta bobagem! Resolução!

  • Deliberação=debate com o objetivo de resolver algum impasse ou tomar uma decisão.

  • caiu exatamente isso na PCRJ 2022 ahahah


ID
1052347
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Os chamados tipos penais permissivos autorizam a prática de determinadas condutas que, a princípio, seriam classificadas como antijurídicas. As excludentes de ilicitude penalmente positivadas são exemplos claros dessa espécie de permissão legal. Levando em conta o que ora se expõe, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • O abuso contra cônjuges geralmente está relacionado à problemas no casamento/união, podendo se dar pela recusa do parceiro ao ato sexual, ou quando o agressor possui distúrbios psicológicos, tais como a insaciedade sexual. Também ocorre quando a vítima está sobre efeito de álcool (absolutamente incapaz). Não há, portanto, falar-se em exercício regular de direito, se praticado é crime de estupro previsto no art. 213 tendo a pena aumentada pela metade, conforme inciso II do art. 226. Item "A" - ERRADO.

    Dar tapas no rosto, bater, cortar cabelos, sujar, forçar a ingerir álcool, entorpecentes e outras substâncias, a fumar, a comer estrume, passar veneno, produtos químicos e asquerosos no corpo de alguém – o que pode ser isso, senão crime? – são exemplos que configuram-se como crimes de lesão corporal, tortura, injúria, constrangimento ilegal, ameaça e homicídio, durante os trotes. Item "B" - ERRADO.

    As lesões corporais que não constituem crime na prática esportiva tem que está em consonância com as normas de regência da atividade, do contrário (descumpridas), responderá o infrator pelo crime. Item "C" - ERRADO.

    Num passado não muito distante (xxx a  1964) era permitido aos Diretores e professores das escolas escolher a modalidade de castigo corporal (vulgarmente denominado de palmatória). Os tempos mudaram, e, graças as intervenções e relatórios da Comissão de Direitos Humanos, hoje, tornou-se obrigação do Estado proibir o uso do castigo corporal, inclusive àqueles que se encontram sob sua custódia (infratores). Neste contexto, mesmo que o castigo seja meramente moral, o professor pode vir a responder por "bullyng".

     

    Estabelece o inciso I do art. 1634 do Código Civil que: "Compete aos pais quanto aos filhos menores: I - Dirigir-lhes a criação e educação". Como se vê a norma estabelece um "dever" aos pais. Assim eles devem dirigir a educação, escolhendo a escola , a orientação espiritual, etc, e, até ser ponto, elegendo a profissão que irão seguir. O direito chega a prever o castigo moderado como meio de exercício do dever de educar. Prova disto está no art. 1638, inciso I, o qual destaca que acaso haja sem moderação este perderá por ato judicial o poder familiar. Logo castigar o filho, seja física ou moralmente, constitui estrito cumprimento do dever legal. - Item "E" - CORRETO

  • A alternativa E está correta, temos claro exercício regular de direito, causa excludente de ilicitude, onde esta se apresenta da forma " pro magistratu" onde o Estado não pode está presente para evitar lesões a bens jurídicos ou recompor a ordem pública, exemplo: Art 301 do cpp, que é a hipótese do flagrante facultativo, ou seja, aquele que pode ser praticado por qualquer do povo e, no caso da questão temos o exercício regular de direito que é o direito de castigo, onde os pais com o fim de educar pode praticar pequenos castigos de forma a atender o requisito de proporcionalidade e se for inútil os meios coercitivos normais.

  • Caro colega Eduardo, a fundamentação da questão não pode faltar mas acredito que a colocação do gabarito é de suma importância para os colegas concurseiros que não têm condições financeiras de pagar o QC. 

  • A alternativa (A) está errada. O débito conjugal segundo nossa doutrina e jurisprudência consubstancia o direito-dever dos cônjuges de praticar relação sexual entre si. Está previsto no artigo 1.566, inciso II, do Código Civil Brasileiro. No entanto, esse direito não permite que um cônjuge exerça violência para que o ato sexual seja praticado. A violação do dever conjugal gera pretensões na seara civil que devem ser exercidas nos termos da legislação pertinente.

     A alternativa (B) está errada. Há quem entenda que o trote acadêmico seja um direito baseado no costume. Todavia, a prática de violência injustificada não pode ser admitida como um direito e as lesões decorrentes de sua prática não podem ser albergadas pela excludente de ilicitude mencionada.


    A alternativa (C) está errada. Uma vez descumpridas as normas da atividade desportiva praticada, as lesões corporais constituirão crime, porque transbordam os parâmetros do risco permitido. 


    A alternativa (D) está errada. Não é um dever jurídico do professor a imposição de castigos de ordem física ou moral a seus alunos. Práticas como a palmatória, surras com vara e outra formas de sanções violentas, antes admitidas pelo costume, deixaram de ser toleradas pela sociedade.


    A alternativa (E) está correta.  No exercício do poder familiar, de acordo com o Código Civil, compete aos pais dirigir a criação e a educação dos filhos. No exercício desse poder é admitido o castigo físico moderado, desde que não resulte em sofrimento físico ou lesão à integridade física ou mental dos filhos.


    Resposta: (E)





  • Gabarito: E

    O fundamento para o erro da letra D está no ECA

    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.


    Se a letra E fosse inserido "Castigo Físico" mesmo que moderado, ao meu ver estaria errada também, por causa da  LEI Nº 13.010, DE 26 JUNHO DE 2014. que alterou o artigo 13 do ECA.

  • Exclente post Alesandro Calisto

  • Vale observar que foi recentemente sancionada a Lei da Palmada: LEI Nº 13.010, DE 26 DE JUNHO DE 2014.


    Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, e altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

    a) sofrimento físico; ou

    b) lesão;

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

    a) humilhe; ou

    b) ameace gravemente; ou

    c) ridicularize.”

    “Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:

    I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

    II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

    III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

    IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;

    V - advertência.

    Parágrafo único.  As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.”

  • a)A violência sexual praticada por um dos cônjuges contra o outro constitui exercício regular de direito, já que o débito conjugal inclui-se dentre os deveres do casamento. (NÃO É MAIS ADMITIDA COMO CAUSA EXCLUDENTE DA ILICITUDE. MARIDO E MULHERES SÃO TITULARES DE DIREITOS IGUAIS) 

    b)O trote acadêmico praticado com violência não constitui ilícito penal, pois configura exercício regular de direito. (ERRO ESTÁ NO "COM VIOLÊNCIA")

     c)As lesões corporais geradas em decorrência da prática de esportes não constituem crime, mesmo quando forem inobservadas as normas de regência da atividade. (O ERRO ESTÁ NO TERMO "INOBSERVADAS AS NORMAS")

    d)O castigo físico ou moral infringido a aluno por professor, desde que moderado e com a finalidade de educação, constitui estrito cumprimento do dever legal.(NÃO É MAIS ADMITIDA COMO CAUSA EXCLUDENTE DA ILICITUDE E SE FOSSE, SERIA EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO)

    e)O castigo moderado aplicado pelos pais aos filhos menores, com objetivo de correção, constitui regular exercício do poder familiar e ato penalmente lícito. CORRETA

  • Porque nem todo mundo é assinante, meu caro Eduardo.

  • Gabarito: E

    Atencao: as palmadas leves que a mãe aplicava no filho eram citadas como exemplo de exercício regular de um direito. Todavia, a partir da nova lei 13.010/2014 (lei menino bernardo), não podem mais ser consideradas exercício regular de um direito. A palmada, mesmo que não gere lesão, está proibida, se gerar sofrimento físico. Fonte: Emerson Castelo Branco

  • A alternativa (A) está errada. O débito conjugal segundo nossa doutrina e jurisprudência consubstancia o direito-dever dos cônjuges de praticar relação sexual entre si. Está previsto no artigo 1.566, inciso II, do Código Civil Brasileiro. No entanto, esse direito não permite que um cônjuge exerça violência para que o ato sexual seja praticado. A violação do dever conjugal gera pretensões na seara civil que devem ser exercidas nos termos da legislação pertinente.
     

     A alternativa (B) está errada. Há quem entenda que o trote acadêmico seja um direito baseado no costume. Todavia, a prática de violência injustificada não pode ser admitida como um direito e as lesões decorrentes de sua prática não podem ser albergadas pela excludente de ilicitude mencionada.


    A alternativa (C) está errada. Uma vez descumpridas as normas da atividade desportiva praticada, as lesões corporais constituirão crime, porque transbordam os parâmetros do risco permitido. 


    A alternativa (D) está errada. Não é um dever jurídico do professor a imposição de castigos de ordem física ou moral a seus alunos. Práticas como a palmatória, surras com vara e outra formas de sanções violentas, antes admitidas pelo costume, deixaram de ser toleradas pela sociedade.


    A alternativa (E) está correta.  No exercício do poder familiar, de acordo com o Código Civil, compete aos pais dirigir a criação e a educação dos filhos. No exercício desse poder é admitido o castigo físico moderado, desde que não resulte em sofrimento físico ou lesão à integridade física ou mental dos filhos.

    FONTE: QC

  • Questão complicada por não estar prevista no Código Penal e sim em Lei Extravagante!

     

     LEI Nº 13.010, DE 26 JUNHO DE 2014

     

     

    “Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:

    a) sofrimento físico; ou

    b) lesão;

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que:

    a) humilhe; ou

    b) ameace gravemente; ou

    c) ridicularize.”

  • Questão fraca,pelo lógica da pra responder tranquilo.

  • Caraca, que questão absurdamente ridícula. Kkkkk

    Sério, isso não é eliminatório.

  • Se não forem agregar conhecimento se abstenham de comentar a questão. Comentários como "questão fácil", "questão rídicula" entre outros, são desnecessários!! Vamos ter maturidade e respeitar o colega que encontra-se confuso com o assunto. Obrigado.

  • Quanto à Letra A, importante ressaltar que se trata de um posicionamento adotado por Nelson Hungria, logicamente já ultrapassado.

  • ....

    c) As lesões corporais geradas em decorrência da prática de esportes não constituem crime, mesmo quando forem inobservadas as normas de regência da atividade.

     

     

    LETRA C – ERRADA – Está errada, porque os excessos, ou seja, condutas que não tenham relação com a pratica esportiva poderão ser responsabilizadas. Nesse sentido, Masson, Cleber Direito, penal esquematizado – Parte geral – vol.1 / Cleber Masson. – 9.ª ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015 p. 609:

     

    “A prática de determinadas atividades esportivas pode resultar em lesões corporais, e, excepcionalmente, até mesmo na morte de seus praticantes. É o que ocorre em vários esportes, tais como futebol, boxe, artes marciais etc.

     

    O fato típico decorrente da realização de um esporte, desde que respeitadas as regras regulamentares emanadas de associações legalmente constituídas e autorizadas a emitir provisões internas, configura exercício regular de direito, afastando a ilicitude, porque o esporte é uma atividade que o Estado não somente permite, mas incentiva a sua prática.

     

    Todavia, se o fato típico cometido pelo agente resultar da violação das regras esportivas, notadamente por ultrapassar seus limites, o excesso implicará na responsabilidade pelo crime, doloso ou culposo. Exemplo: o jogador de futebol que, depois de sofrer uma falta do adversário, passa a agredi-lo com inúmeros socos e pontapés, matando-o, deve suportar ação penal por homicídio doloso.” (Grifamos)

     

  • b) O trote acadêmico praticado com violência não constitui ilícito penal, pois configura exercício regular de direito.

     

     

    LETRA B – ERRADA – Vai depender, se houver excesso, com toda certeza, não estará abrangida pela excludente de ilicitude exercício regular de direito. Nesse sentido, segue o escólio de Nucci, Guilherme de Souza, in Manual de direito penal / Guilherme de Souza Nucci. – 10. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2014p.265:

     

     

     

     

    “O trote acadêmico ou militar

     

    É, reconhecidamente, pela força da tradição imposta pelo costume, o exercício de um direito, não se devendo olvidar, no entanto, que o grande dilema, nesse contexto, concerne ao exagero.

     

    Deve-se coibir o trote violento, que constitui um autêntico abuso, afastando-se da previsão legal, que fala em “exercício regular de direito”. No mais, brincadeiras, ofensas morais e constrangimentos leves podem figurar como pertinentes ao contexto desta excludente.” (Grifamos)

  • ....

    d) O castigo físico ou moral infringido a aluno por professor, desde que moderado e com a finalidade de educação, constitui estrito cumprimento do dever legal.

     

     

    LETRA D – ERRADO -  Na contemporaneidade, não é possível tal correção por professor. Nesse sentido, segue o escólio de Nucci, Guilherme de Souza, in Manual de direito penal / Guilherme de Souza Nucci. – 10. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2014p.265:

     

     

    Os castigos dos pais e dos professores

     

     

     

    Quanto aos mestres, há muito mudou o conceito educacional no País, de modo que não há mais permissivo legal para que exista qualquer tipo de correção física ou moral violenta contra alunos, admitindo-se, no máximo, advertências, suspensões ou expulsões, dentro das regras próprias do estabelecimento de ensino.

     

     

    As correções disciplinares a filhos alheios, como regra, somente são admitidas se forem meras admoestações e exortações, mas não castigos físicos ou injuriosos, e desde que seja necessário para corrigir excessos prejudiciais a terceiros.” (Grifamos)

     

  • ...

    e) O castigo moderado aplicado pelos pais aos filhos menores, com objetivo de correção, constitui regular exercício do poder familiar e ato penalmente lícito.

     

     

    LETRA E – CORERTO - segue o escólio de Nucci, Guilherme de Souza, in Manual de direito penal / Guilherme de Souza Nucci. – 10. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2014p.265):

     

     

     

    Os castigos dos pais e dos professores

     

     

    Quanto aos primeiros, continuam sendo exercício regular de direito, pois condizentes com o poder familiar, desde que presente o animus corrigendi, que é o elemento subjetivo específico para justificar a utilização da excludente.

     

     

    (...)

     

     

    As correções disciplinares a filhos alheios, como regra, somente são admitidas se forem meras admoestações e exortações, mas não castigos físicos ou injuriosos, e desde que seja necessário para corrigir excessos prejudiciais a terceiros.

     

     

    Por outro lado, quando se trata de membros de uma mesma família, a solução pode ser diversa. Caso vivam sob o mesmo teto, sob o cuidado de tios, por exemplo, os menores podem ser castigados, pois cuida-se de reação natural de quem educa, em lugar dos pais. E, quanto aos irmãos, os mais velhos somente podem aplicar correções disciplinares aos menores – especialmente as que importem em lesões e privações – caso tenham assumido a condução da família, em lugar dos pais. Do contrário, não lhes é reconhecido o exercício regular de direito.” (Grifamos)

  • Os fodoes ai que dizem que a questao é facil, por favor nao comentem mais essas bobagens, isso nao agrega em nada, comentem sobre as questoes.

  • Alguém sabe dizer porque a questão está classificada como desatualizada?


ID
1052350
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Na descrição típica do crime de homicídio o Código Penal prevê hipóteses de diminuição de pena e algumas figuras qualificadoras. Tendo em conta as referidas disposições legais, analise as afirmativas a seguir:

I. O pai de um jovem viciado em “crack” que, em ato de desespero, mata o traficante que fomece drogas para o seu filho, poderá ter sua pena reduzida em face da caracterização do homicídio privilegiado por relevante valor moral.
II. O marido que, ao surpreender a esposa conversando com outro homem em praça pública, tomado por ciúme egoístico, efetua disparos de arma de fogo contra ela, ceifando sua vida, comete homicídio privilegiado em decorrência do domínio da violenta emoção.

III. O homicídio praticado por agente público, que tem como vítima o morador de uma comunidade carente suspeito de colaborar com os traficantes locais, caracteriza figura privilegiada, em decorrência do relevante valor social da conduta.

IV. O cliente que suprime a vida do dono de um bar porque este se negou a servir-lhe uma dose de bebida fiado, comete o crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil.

V. O agente que emprega violência física reiterada contra o suspeito da prática de um crime visando extrair-lhe a confissão, mas lhe causa a morte em decorrência da intensidade das sevícias, responde pelo crime de homicídio qualificado pela tortura.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • acho o item V discutível

  • No item V, o crime é de tortura qualificada pela morte da vítima. Não há dolo de matar, mas o de torturar.

  • Alguém poderia me explicar o item II?


    Obrigada

  • Sobre o Item IV, comentários?

  • A Questão I não seria relevante valor social?

  • o relevante social é quando é de comoção geral no caso a comoção é do pai por isso relevante valor moral !

  • A questão C está correta, o item retrata relevante valor moral está correto, pois é subjetivo do agente é um evento que altera seu comportamento como por exemplo matar o estuprador da própria filha, o relevante valor moral é aquele em que atinge diretamente o próprio sujeito ativo do crime, relevante valor social é aquele em que toda uma comunidade sofre com determinado evento por exemplo matar o traidor da pátria.

    o motivo fútil é aqule de mínima importância, onde temos uma desproporção entre o resultado do crime e a motivação.

    o item V poderia deixar alguma dúvida, mas se prestarmos atenção veremos que o intuito do agente é de obter uma confissão  e para obtê- la o agente emprega violência, diante disso temos a tortura com resultado morte que um crime preterdoloso onde temos dolo no antecedente e culpa no consequente, ou seja, advém resultado mais grave do que o querido pelo agente num primeiro momento, está errado dizer que um homicídio qualificado pela tortura, pois para que haja esse tipo de crime a tortura deve ser o meio de execução do crime.

  • Para a menina que pediu um comentário para o II.

    Acredito que o II é Homicídio por motivo fútil, e não decorrente do domínio violento da emoção, primeiro pelo fato de que tirar a vida de alguém é algo muito grave para fazê-lo  por está com ciúmes, segundo pelo fato da emoção ter que ser provocada injustamente pela vítima e neste caso ai não foi. 

    Como podemos ver:

     Caso de diminuição de pena

      § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.


  • O item I está correto. O ato criminoso praticado pelo pai do viciado em “crack” é moralmente relevante, conquanto tenha que ser punido. A proteção da saúde, física e psíquica, dos membros da família, buscando evitar que consume entorpecente altamente nocivo é um valor de conteúdo moral a ser preservado.  Com efeito, aplica-se minorante do artigo 121, §1º do Código Penal.

    O fato de surpreender sua esposa conversando com outro homem em local público não é apto a caracterizar o domínio por violenta emoção. No caso do enunciado da questão, a reação criminosa do marido ocorreu por ciúme egoístico e não por um motivo concreto que de algum modo tornasse menos repudiável o homicídio praticado.


    Não se pode considerar um valor social digno de proteção o homicídio de criminosos por um agente público. O agente público, mais do que ninguém, deve pautar se atos na legislação pertinente.


    O homicídio praticado pelo cliente contra o dono do bar em razão da negativa de servir dose de bebida é um motivo fútil. Desse modo, incide a qualificadora prevista no artigo 155, §2º, II, do Código Penal. A morte pelo motivo narrado é totalmente desproporcional a sua motivação, demonstrando o desprezo do criminoso pela vida alheia.


    O item V está errado. O agente tem por intuito obter a confissão da vítima. Logo o crime que pratica é o de tortura qualificada pelo resultado morte, nos termos do artigo 1º, inciso I, alínea “a”e parte final do parágrafo terceiro.


    Resposta: (C)





  • 16.Fundamento e consequências

    O art. 133º CP é construído com base em três conceitos-tipo de natureza emocional, embora de forma mais acentuada nuns casos que noutros – a emoção violenta; a compaixão e o desespero; e com base num conceito-tipo de natureza ético-social – um motivo de relevante valor social ou moral. ..

    O art. 133º CP assenta ainda em duas cláusulas de valoração. Uma delas é particular e refere-se apenas à emoção violenta, a compreensibilidade, e a outra é geral, a diminuição sensível da culpa do agente.

    O art. 133º CP consagra hipóteses de homicídio privilegiado em função, em último termo, de uma cláusula deexigibilidade diminuídalegalmente concretizada. A emoção violenta compreensível, a compaixão, o desespero ou um motivo de relevante valor social ou moral privilegiam o homicídio quando e apenas quando“diminuam sensivelmente”a culpa do agente. ..

    Sempre que ...do art. 71º/2 CP constitui apenas uma manifestação, proíbe queo mesmo substratoconsiderado para integração do art. 133º CP seja de novo valorado para efeito de atenuação especial da pena. ...os arts. 71º e 72º CP. Nada impede nestes casos que, determinada a medida da pena face ao art. 133º CP aquela seja depois especialmente atenuada face às regras especiais de determinação da pena contidas nos arts. 72º e 73º CP.

    17.Os elementos privilegiadores

    a)Compreensível emoção violenta que domina o agente

    Ao colocar como circunstância privilegiante do crime o estado emocional do autor, o art. 133º CP acentua: ...

    ....

    b)Compaixão


    ....É necessário que o motivo exerça uma forte pressão sobre o agentede forma a alterar a sua capacidade de determinação, afectar a sua vontade diminuir as suas capacidades.

    c)Desespero

    .

    A lei, mais uma vez, não exige apenas que o agente esteja desesperado, mas que tal desespero di.

    d)Motivo de relevante valor social ou moral

     . ...

    http://octalberto.no.sapo.pt/homicidio_priviligiado.htm            Boa sorte !!!

  • O item V, basta analisar o dolo específico da conduta do agente. O que ele queria MATAR ou EXTRAIR CONFISSÃO DA VÍTIMA? ESSA DEDUÇÃO QUALQUER UM PODE PERCEBER, POIS O PROBLEMA É TAXATIVO AO AFIRMAR QUE ALMEJAVA CONFISSÃO DA VÍTIMA. ENTRETANTO, ELE PERDEU O CONTROLE DA SITUAÇÃO E ACABOU MATANDO A VÍTIMA.

    PELO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE NO ARTIGO 1º, §3º DA LEI 9455/97:   

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

  • Bom, penso que a natureza do ciumes é muito polêmica para que uma banca se apodere de ítem tão divergente para eliminar os candidatos.

    Senão vejamos, LFG: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110601152723106&mode=print. Neste diz claramente que ciumes não é nem fútil, nem torpe.


    Já em relação ao item IV, acredito ser motivo Torpe, porque foi movido por um sentimento vil.

  • Excelente observação da colega Janniny!

  • I - Correta 

    II - Errada - Não houve injusta provocação da vítima

    III - Errada - O fato de colaborar com traficantes locais não é suficiente para afirmar que houve ali um relevante valor social

    IV - Correta 

    V - Errada - Tortura qualificada pela morte,pois o elemento subjetivo do agente era o emprego de violência física visando extrair confissão .


    Gabarito : Letra C

  • Alternativa "c".

    o item V, até confunde um pouco, mas se prestarmos pouco mais de atenção constataremos que trata-se de crime preterdolo, pois o intuito do agente era obter a confissão, ou seja o agente praticou dolosamente conduta danosa menos grave mas obteve resultado mais grave do que o pretendido de forma culposa.

  • Sobre o item V trago o seguinte esclarecimento:

                Homicídio qualificado pela tortura caracteriza-se pela morte dolosa – o agente utiliza a tortura (meio cruel) para provocar a morte da vítima, causando-lhe intenso e desnecessário sofrimento físico ou mental. Não se confunde com o crime definido na Lei 9.455/1997, em que o sujeito tem o dolo de torturar a vítima, e da tortura resulta culposamente sua morte (crime preterdoloso). No homicídio qualificado pela tortura o dolo é de matar.

       

       Código Penal comentado / Cleber Masson. 2. ed. rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014.


  • Opção correta: c) I e IV. 

  • ACHO QUE A  ASSERTIVA II PODE SE ENQUADRAR NO FEMINICÍDIO (ESPÉCIE DE HOMICÍDIO QUALIFICADO)

    Homicídio qualificado

      § 2° Se o homicídio é cometido:

    Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:(Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    I - violência doméstica e familiar;(Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.(Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)


  • PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. INCLUSÃO DO CIÚME COMO MOTIVO TORPE NA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO PROBATÓRIO. VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O sentimento de ciúme pode tanto inserir-se na qualificadora do inciso I ou II do parágrafo 2º , ou mesmo no privilégio do parágrafo primeiro, ambos do art. 121 do CP, análise feita concretamente, caso a caso. 2. Conforme ressaltado pelo Tribunal de origem, "no caso em exame, imputou-se intrinsecamente ao réu que sua ação foi motivada por ciúme, cuja reação do sentimento humano não pode ser considerado motivo torpe e nem fútil" (e-STJ fl. 370). 3. A desconstituição do entendimento firmado pelo Tribunal de piso diante de suposta contrariedade a lei federal, buscando inserir a qualificadora do motivo torpe na sentença de pronúncia, não encontra campo na via eleita, dada a necessidade de revolvimento do material probante, procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-probatório -, e vedado ao Superior Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental não provido.

    (STJ - AgRg no AREsp: 363919 PR 2013/0236148-6, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 13/05/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 21/05/2014)

  • A respeito do item V, crime preterdoloso, o agente agiu com dolo na tortura, e culpa na morte, excluindo  dessa forma a qualificadora tortura do crime de homicídio.

  • A utilização de tortura como MEIO para se praticar o homicídio, qualifica o crime. Entretanto, se o agente pretende TORTURAR (esse é o objetivo), mas se excede (culposamente) e acaba matando a vítima, NÃO HÁ HOMICÍDIO QUALIFICADO PELA TORTURA, mas TORTURA QUALIFICADA PELO RESULTADO MORTE.

  • Pessoal, eu pensei que "relevante valor social, moral e violenta emoção" fossem causas de diminuição de pena, e não formas de homicício privilegiado. Alguém pode explicar? Obrigada

  • Aline,

    O art 121 parágrafo 1 é o homicídio que a doutrina chama de homicídio privilegiado (causa de diminuição de pena), privilegiado porque o agente se vale da diminuição de pena prevista no caput (121).

     

  • Sobre o ítem II: ERRADA!

    Não é homicídio privilegiado e sim QUALIFICADO. Nesse caso, não pode incidir a diminuição de pena por forte emoção, visto que o crime só poder ser qualificado e privilegiado (diminuição de pena) ao mesmo tempo se a qualificadora for objetiva (meios e modos de execução, ou seja, incisos II e III,  § 2° do art. 121 emprego de veneno, fogo.. à traição,emboscada,,,) e aqui na questão acredito que hoouve motivo fútil (qualificadora subjetiva).

     

  • I. O pai de um jovem viciado em “crack” que, em ato de desespero, mata o traficante que fomece drogas para o seu filho, poderá ter sua pena reduzida em face da caracterização do homicídio privilegiado por relevante valor moral. 
    Apesar da palavra "em ato de desespero", o privilégio não foi baseado na violenta emoção, pois essa precisa decorrer de uma injusta provocação da vítima.

    II. O marido que, ao surpreender a esposa conversando com outro homem em praça pública, tomado por ciúme egoístico, efetua disparos de arma de fogo contra ela, ceifando sua vida, comete homicídio privilegiado em decorrência do domínio da violenta emoção.
    Mais uma vez, a questão da ausência de provocação da vítima. Ademais, conforme já citado nos comentários, o ciúme pode configurar motivo fútil ou torpe.


    III. O homicídio praticado por agente público, que tem como vítima o morador de uma comunidade carente suspeito de colaborar com os traficantes locais, caracteriza figura privilegiada, em decorrência do relevante valor social da conduta.
    Não há relevante valor social no homicídio de simples suspeito de colaborar com traficantes.

    IV. O cliente que suprime a vida do dono de um bar porque este se negou a servir-lhe uma dose de bebida fiado, comete o crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil. 
    Motivo torpe = socialmente repudiado. Motivo fútil = desproporcionalidade entre o crime praticada e o motivo causador.

    V. O agente que emprega violência física reiterada contra o suspeito da prática de um crime visando extrair-lhe a confissão, mas lhe causa a morte em decorrência da intensidade das sevícias, responde pelo crime de homicídio qualificado pela tortura. 
    Dolo na tortura e culpa na morte = tortura qualificada pelo resultado morte.
    Dolo na morte + tortura como meio = homicídio qualificado pela tortura.

     

  • GABARITO: LETRA C

    I. Correta. De forma sucinta, o valor moral leva em conta uma questão de interesse pessoal, enquanto no valor social, leva-se em consideração interesse não exclusivamente de caráter individual, mas de ordem geral, coletiva.

     

    II. Errada. A privilegiadora do § 1º do art. 121 dispõe que o agente deverá estar tomado de uma violenta emoção, que, segundo PIERANGELI, "Tal emoção deve ser violenta, intensa, absorvente, atuando o homicida em verdadeiro choque emocional, ou seja, ocorre a perda do self control". Ademais, no caso em tela, seria possível a configuração de motivo fútil(é o motivo flagrantemente desproporcional ao resultado produzido, que merece ser verificado sempre no caso concreto) ou torpe( é o motivo repugnante, abjeto, vil, que causa repulsa excessiva à sociedade).

     

    III. Errada. Não se pode considerar um valor social digno de proteção o homicídio de criminosos por um agente público. O agente público, mais do que ninguém, deve pautar se em atos na legislação pertinente. (RESPOSTA DO PROFESSOR DO QCONCURSOS).

     

    IV. Correta. Aqui, vou apenas transcrever trecho da obra de Nucci acerca do motivo fútil, dispondo que fútil "é o motivo flagrantemente desproporcional ao resultado produzido, que merece ser verificado sempre no caso concreto. Mata-se futilmente quando a razão pela qual o agente elimina outro ser humano é insignificante, sem qualquer respaldo social ou moral, veementemente condenável. Ex.: o autor suprime a vida da vítima porque esta, dona de um bar, não lhe vendeu fiado".

     

    V. Errada. Conforme já brilhantemente comentado por alguns colegas, o presente caso trata-se de tortura qualificada pelo resultado morte, conforme dispõe a Lei nº 9455/97 : 

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.

     

    FONTES: Código penal comentado de Nucci(2017) e Manual de Direito Penal de Sanches(2016).

     

    Bons estudos e foco total..

  • ACHEI A LETRA O  ITEM IV UM POUCO CONFUSO

  • ...

    ITEM I – CORRETA - O professor Cléber Masson ( in Direito penal esquematizado: parte especial – vol. 2. 7ª Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 69) traz a distinção entre valor social e valor moral:

     

    “1.1.3.4.6.1.Motivo de relevante valor social

     

    Motivo de relevante valor social é o pertinente a um interesse da coletividade. Não diz respeito ao agente individualmente considerado, mas à sociedade como um todo. Exemplo: matar um perigoso estuprador que aterroriza as mulheres e crianças de uma pacata cidade interiorana.

     

    “1.1.3.4.6.2.Motivo de relevante valor moral

     

    Motivo de relevante valor moral é aquele que se relaciona a um interesse particular do responsável pela prática do homicídio, aprovado pela moralidade prática e considerado nobre e altruísta. Exemplo: matar aquele que estuprou sua filha ou esposa.

     

    E, como observado pelo item 39 da Exposição de Motivos da Parte Especial do Código Penal, é típico exemplo do homicídio privilegiado pelo motivo de relevante valor moral “a compaixão ante o irremediável sofrimento da vítima (caso do homicídio eutanásico)”.”

    (Grifamos)

  • ...

    ITEM II – ERRADO – Não houve injusta provocação por parte da vítima, portanto o agente não faz jus ao homicídio privilegiado. Nesse sentido, o professor Cléber Masson ( in Direito penal esquematizado: parte especial – vol. 2. 7ª Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 70 e 71):

     

    “Mas não basta a emoção. O Código Penal reclama a presença de três requisitos cumulativos para autorizar a incidência da causa de diminuição da pena:

     

    a)domínio de violenta emoção: a emoção deve ser violenta, intensa, capaz de alterar o estado de ânimo do agente a ponto de tirar-lhe a seriedade e a isenção que ordinariamente possui. Não se confundem emoção e paixão, especialmente no tocante à duração. Como a paixão é mais duradoura, o crime praticado sob seu domínio não comporta a aplicação do privilégio, até porque estaria ausente a reação imediata exigida pelo art. 121, § 1.°, do Código Penal.

     

    b)injusta provocação da vítima: o privilégio se contenta com a provocação injusta, que pode ser, mas não necessariamente há de ser criminosa. Provocação injusta é o comportamento apto a desencadear a violenta emoção e a consequente prática do crime. Não se exige por parte da vítima o propósito direto e específico de provocar, sendo suficiente que o agente sinta-se provocado injustamente.

     

    “Exemplos: brincadeiras indesejadas e inoportunas, falar mal do agente, encontrar sua esposa em flagrante adultério, injúria real, etc. Não é necessário seja a provocação dirigida ao homicida. É possível a provocação injusta contra um terceiro (exemplo: ofender sua mãe com palavras de baixo calão) e até contra um animal (exemplo: chutar seu cão de estimação), de forma a tirar do sério o agente. Entretanto, se existir agressão injusta por parte da vítima, o sujeito que a matou estará acobertado pela legítima defesa, afastando-se a ilicitude do fato, desde que presentes os demais requisitos previstos no art. 25 do Código Penal.

     

    c)reação imediata: o art. 121, § 1.°, do Código Penal impõe a relação de imediatidade entre a provocação injusta e a conduta homicida. É indispensável seja o fato praticado “logo em seguida”, momentos após a injusta provocação da vítima. A lei não previu um hiato temporal fixo ou um critério rígido. O decisivo é o caso concreto. É vedada, porém, uma relevante interrupção entre o momento da injusta provocação e o cometimento do homicídio. Ademais, deve-se considerar o instante em que o sujeito toma ciência da provocação injusta e não aquele em que ela realmente ocorreu. É possível, destarte, tenha a provocação injusta se verificado até mesmo em um momento longínquo, desde que o homicida somente tenha dela tido conhecimento pouco antes do homicídio. Estará configurado o privilégio.” (Grifamos)

     

  • ....

    ITEM V – ERRADO –  O dolo do agente é torturar com intuito de extrair uma confissão, logo não se pode falar em homicídio qualificado. Nesse sentido, o professor Cléber Masson ( in Direito penal esquematizado: parte especial – vol. 2. 7ª Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 82 e 83):

     

    “Essa situação cria uma polêmica. Com efeito, em um contexto no qual coexistam a morte da vítima e a tortura, quando incidirá a figura do Código Penal e quando deverá ser aplicada a figura prevista no art. 1.°, § 3.°, da Lei de Tortura?

     

    O homicídio qualificado pela tortura (CP, art. 121, § 2°, inc. III) caracteriza-se pela morte dolosa. O agente utiliza a tortura (meio cruel) para provocar a morte da vítima, causando-lhe intenso e desnecessário sofrimento físico ou mental. Depende de dolo (direto ou eventual) no tocante ao resultado morte. Esse crime é de competência do Tribunal do Júri, e apenado com 12 (doze) a 30 (trinta) anos de reclusão.

     

    Já a tortura com resultado morte (Lei 9.455/1997, art. 1°, § 3°) é crime essencialmente preterdoloso. O sujeito tem o dolo de torturar a vítima, e da tortura resulta culposamente sua morte. Há dolo na conduta antecedente e culpa em relação ao resultado agravador.

     

    Essa conclusão decorre da pena cominada ao crime: 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos de reclusão. Com efeito, não seria adequada uma morte dolosa, advinda do emprego de tortura, com pena máxima inferior ao homicídio simples. Além disso, esse crime é da competência do juízo singular.

     

    A diferença repousa, destarte, no elemento subjetivo. Se o uso da tortura tinha como propósito a morte da vítima, o crime será de homicídio qualificado (CP, art. 121, § 2.°, inc. III). Por sua vez, se a finalidade almejada pelo agente era exclusivamente a tortura, mas dela resultou culposamente a morte da vítima, aplicar-se-á o tipo penal delineado pelo art. 1.°, § 3.°, da Lei 9.455/1997.

     

    E ainda é possível a ocorrência de uma terceira hipótese. Imagine o seguinte exemplo: “A” constrange “B”, com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, para dele obter uma informação. “A”, em seguida, com a finalidade de assegurar a impunidade desse crime, mata “B”. Há dois crimes: tortura simples (Lei 9.455/1997, art. 1.°, inc. I, a) e homicídio qualificado pela conexão (CP, art. 121, § 2.°, inc. V), em concurso material. Não incide, no homicídio, a qualificadora da tortura, pois não foi tal meio de execução que provocou a morte da vítima.” (Grifamos)

  • questão muito boa! a letra E foi pra pegar todos os desatentos(eu por ex) haha

     

  • Tortura qualificada pela morte = dolo em torturar.

     

    Homicídio qualifiacado pela tortura = dolo em matar por meio de tortura.

  • Quando a IBFC quer, faz boas questões.

  • I -Correto

    Impelido por relevante valor moral

    II- Incorreto

    Violenta emoção,LOGO EM SEGUIDA DE INJUSTA PROVOCAÇÃO

    III- Incorreto

    Colaborar com traficante, não caracteriza Valor social

    IV- Correto

    Motivo futil, Pequena importãncia, insignificante

    V- Incorreto

    Dolo do agente era tortura, logo assim, consiste em Tortura qualificada pelo resultado morte Pena: Reclusão 8 a 16 anos

  • Homicídio qualificado pela tortura: dolo direito ou eventual em relação ao resultado morte, utilizando-se da tortura como meio para alcançar o resultado.

    Tortura qualificada pela morte: crime preterdoloso, em que há o dolo na conduta antecedente (tortura) e culpa no resultado (morte).

  • pq o 1 ta correto se nao teve injusta provocação da vitima?

  • Colega JV oliveira,

    o homicídio privilegiado está previsto no § 1º do art. 121 do CP: "Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço."

    Penso que você esteja lendo o dispositivo de forma errada. Explico:

    O §1º do art. 121 do CP prevê 03 hipóteses de privilégio:

    1) Motivo de relevante valor social;

    2) Motivo de relevante valor moral;

    3) Sob domínio de violenta emoção, após injusta provocação da vítima.

    As duas primeiras "privilegiadoras" estão umbilicalmente ligadas à razão de ser do crime. Ambos os motivos hão de ser relevantes, ou seja, de considerável importância.

    ~> Relevante valor social diz respeito aos interesses de toda a coletividade, logo, nobre e altruístico.

    ~> Relevante valor moral liga-se aos interesses individuais, particulares do agente, entre eles os sentimentos de piedade, misericórdia e compaixão.

    A terceira "privilegiadora" relaciona-se com o estado anímico do agente (homicídio emocional). O sujeito ativo, logo em seguida a injusta provocação da vítima, reage, de imediato, sob intenso choque emocional, capaz de anular sua capacidade de autocontrole durante o cometimento do crime.

    ~> Domínio de violenta emoção significa que a a emoção não deve ser leve e passageira ou momentânea. Além disso, para ser configurada, deve a reação ser imediata e vir seguida a injusta provocação da vítima.

    Assim, o item I ("O pai de um jovem viciado em “crack” que, em ato de desespero, mata o traficante que fornece drogas para o seu filho, poderá ter sua pena reduzida em face da caracterização do homicídio privilegiado por relevante valor moral.") está correto, pois o ato praticado pelo pai do jovem viciado em “crack” é moralmente relevante, já que a proteção da saúde, física e psíquica, dos membros da família, buscando evitar o consumo de entorpecente altamente nocivo é um valor de conteúdo moral a ser preservado. 

    Veja que a injusta provocação da vítima deve estar presente apenas na hipótese de o agente cometer o crime sob o domínio de violenta emoção - que não se refere ao caso.

    Espero ter ajudado.

    Força aí! Bons estudos!

  • Questão mnt mal feita!

  • O agente que emprega violência física reiterada contra o suspeito da prática de um crime visando extrair-lhe a confissão, mas lhe causa a morte em decorrência da intensidade das sevícias, responde pelo crime de homicídio qualificado pela tortura."

    Caso claro de tortura qualificada com resultado morte.

    Gabarito C

    #PMBA2020

  • O item V está incorreto.

    Temos o caso de tortura qualificada pelo resultado morte, onde a pena é de reclusão de 8 a 16 anos. É notável que o resultado final (morte) não foi almejado pelo sujeito ativo.

    A título de informação não é um crime DOLOSO e sim um crime PRETERDOLOSO, portanto NÃO compete ao tribunal do juri julgar, mas a vara de justiça criminal comum. Caso o sujeito ativo, de inicio, almejasse a morte do sujeito passivo e empregasse tortura como meio, incidiria o homicídio doloso qualificado pela tortura, ai sim seria de competência do tribunal do juri.

  • O item I está correto. O ato criminoso praticado pelo pai do viciado em “crack” é moralmente relevante, conquanto tenha que ser punido. A proteção da saúde, física e psíquica, dos membros da família, buscando evitar que consume entorpecente altamente nocivo é um valor de conteúdo moral a ser preservado. Com efeito, aplica-se minorante do artigo 121, §1º do Código Penal.

    O fato de surpreender sua esposa conversando com outro homem em local público não é apto a caracterizar o domínio por violenta emoção. No caso do enunciado da questão, a reação criminosa do marido ocorreu por ciúme egoístico e não por um motivo concreto que de algum modo tornasse menos repudiável o homicídio praticado.

    Não se pode considerar um valor social digno de proteção o homicídio de criminosos por um agente público. O agente público, mais do que ninguém, deve pautar se atos na legislação pertinente.

    O homicídio praticado pelo cliente contra o dono do bar em razão da negativa de servir dose de bebida é um motivo fútil. Desse modo, incide a qualificadora prevista no artigo 155, §2º, II, do Código Penal. A morte pelo motivo narrado é totalmente desproporcional a sua motivação, demonstrando o desprezo do criminoso pela vida alheia.

    O item V está errado. O agente tem por intuito obter a confissão da vítima. Logo o crime que pratica é o de tortura qualificada pelo resultado morte, nos termos do artigo 1º, inciso I, alínea “a”e parte final do parágrafo terceiro.

  • Homicídio qualificado pela tortura: Dolo de matar, utilizando a tortura como meio de execução do homicídio.

    Tortura qualificada pela morte: Dolo de torturar, e a morte sobrevém culposamente (crime preterdoloso).

  • Questão boa para revisar rs.

  • PARTE ESPECIAL

    TÍTULO I

    DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

    CAPÍTULO I

    DOS CRIMES CONTRA A VIDA

    Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguém:

    Pena - reclusão, de 6 a 20 anos.

    Homicídio privilegiado

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3.

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe

    II - por motivo fútil

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição

    VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido

    Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: 

    I - violência doméstica e familiar

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher

    Homicídio culposo

    § 3º Se o homicídio é culposo:

    Pena - detenção, de um a três anos.

    Aumento de pena

    § 4 No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 , se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos.

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 

    § 6  A pena é aumentada de 1/3 até a 1/2 se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.  

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a 1/2 se o crime for praticado:   

    I - durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto;   

    II - contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência

  • Lei de tortura

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    Tortura prova

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa

    Tortura crime

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa

    Tortura discriminação

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa

    Tortura castigo

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    Tortura pela tortura

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Tortura imprópria ou omissiva

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Tortura qualificada

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

  • com relação à alternativa V, so faltou o intenso sofrimento fisico ou mental

  • Não confunda homicídio qualificado pela tortura com tortura qualificada pela morte. A tipificação depende da intenção do agente,lembrando que a tortura qualificada pela morte é crime preterdoloso.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 328 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 11 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 328 mapas e resolvido mais de 3000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     

  • Essa é para ver se a galera "tá" esperta.

  • Essa foi quase. PMBA 2022.


ID
1052353
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A conduta do servidor público que solicita auxílio pecuniário ou material a comerciantes para emprego em reforma de prédio público e aquisição de mobiliário de escritório para guarnecê-lo, sem a devida autorização do órgão gestor e a incorporação oficial da doação ao patrimônio do Estado, configura:

Alternativas
Comentários
  • solicitar, nos crimes da adm publica , tipifica  corrupção passiva.e não concussão .ouvi  erro grosseiro da banca. anulação já, 

    concussão :Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.
    Excesso de exação
    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza :
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

    corrupção passiva:

     Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.
    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
    Pena -reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Neste caso configuraria a "solicitação para outrem"? Eca... Penso não configurar o crime. Existe alguma jurisprudência?

  • Já me deparei com outra questão que afirmava não ser conduta típica, mas somente improbidade administrativa. Era o caso de um perito que pedia gasolina para atender uma ocorrência.

  • O diferencial da questão é "sem a devida ... incorporação oficial da doação ao patrimônio do Estado", o que configura a corrupção passiva e não concussão.

    Se houvesse a incorporação o fato seria atípico, nesse sentido Fernando Capez (Curso de direito penal, V. 3, p. 434):

    "Tratando-se de mero pedido de reembolso de quantia que não exceda o que foi despendido pelo servidor para a realização da diligência, como, por exemplo, reposição de verba gasta com combustível, não se caracteriza o crime de corrupção passiva. É certo que tal pagamento é indevido, na medida que tais despesas não podem ser pagas diretamente ao funcionário público, mas sempre por meio de guias, cujo recolhimento é feito em bancos oficiais. Entretanto, não se pode falar em “vantagem”, pois houve mero reembolso, sem qualquer lucro para o agente público. Não se caracteriza, portanto, a elementar vantagem indevida, mas apenas ressarcimento irregular"

  • Como a vantagem indevida foi revertida para a ADM pública, acredito não se tratar do crime de corrupção passiva. Porém o funcionário deverá responder por improbidade ADM.

  • Tem um julgado no STF em que o caso concreto se trata de um agente de polícia que pede dinheiro à vítima para colocar gasolina na viatura para que ele possa cumprir a intimação. Nesse caso, o STF não considerou como corrupção passiva. Creio que o caso concreto que a banca colocou na questão é semelhante e ele responderia pelo ilícito administrativo.

    Porém, como a questão é objetiva, entra no mérito administrativo e, muito dificilmente, seria anulada.
    Att,
  • Também não concordo com o gabarito. Mas enfim, né???

  • Também errei essa questão. Mas se analisarmos a letra da lei: Art. 317 - Solicitar ou receber, PARA SI OU PARA OUTREM, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Nesse caso o "ORGÃO PÚBLICO" é o "outrem".  Armadilha muito bem feita. Cuidados Colegas...

  • LEMBREI DO CASO DE UM DIRETOR DE UM CDP AQUI DO MEU ESTADO QUE SOLICITOU UMA "DOAÇÃO" AO DONO DE UMA LOJA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE 02 SACOS DE CIMENTO + AREIA + TIJOLOS PARA TAPAR UM BURACO NA PAREDE APÓS UMA FUGA.

    GOSTARIA DE SABER ONDE ESTÁ A VANTAGEM INDEVIDA QUE ELE, O ESTADO ou A SOCIEDADE AUFERIU???

    PARECE MENTIRA, MAS NÃO É!!!


  • LEMBREI DO CASO DE UM DIRETOR DE UM CDP AQUI DO MEU ESTADO QUE SOLICITOU UMA "DOAÇÃO" AO DONO DE UMA LOJA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE 02 SACOS DE CIMENTO + AREIA + TIJOLOS PARA TAPAR UM BURACO NA PAREDE APÓS UMA FUGA.

    GOSTARIA DE SABER ONDE ESTÁ A VANTAGEM INDEVIDA QUE ELE, O ESTADO ou A SOCIEDADE AUFERIU???

    PARECE MENTIRA, MAS NÃO É!!!


  • A conduta narrada no enunciado da questão não configura peculato-desvio, uma vez que o funcionário público não se apropriou de valor ou de bem.

    Não há crime de concussão, porquanto o funcionário público não exigiu vantagem, mas apenas a solicitou.


    A conduta narrada se subsume ao tipo penal previsto no artigo 317 do Código Penal. Embora o destinatário da vantagem fosse o poder público, o procedimento de obtenção dessa vantagem se daria em desacordo com a legislação atinente às formas de aquisição de bens, dinheiro ou valor, o que torna a vantagem indevida.

    Resposta: (D)







  • Peculato é um dos tipos penais próprios de um funcionário público contra a administração em geral, isto é, só pode ser praticado por servidor público, embora admita participação de terceiros, se este souber que está atuando com um funcionário público...

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Peculato

    ....Processo administrativo disciplinar é a averiguaçãoda existência de alguma infração funcional por parte dos servidores públicos, qualquer que seja o nível de gravidade”.[iii]

    Este procedimento vem regulamentado na Lei8.112/90,em seu artigo143 e seguintes,e deverá seguir alguns princípios, dentre os quais: legalidade objetiva (só há permissivo para a instauração do processo com base na lei),a oficialidade (caberá somente à Administração Pública a movimentação do processo administrativo), o informalismo (há dispensa de ritos rigorosos e formas solenes) e a publicidade (acessoaos interessados, devendo demonstrar interesse na causa, ou atuar em defesa de interesse coletivo, ou exercitar direitos à informação,salvo em caso de sigilo...)...

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3601

    Corrupção é um crime bem interessante pois ele pode existir em três modalidades: corrupção ativa, corrupção passiva, e corrupção ativa e passiva.

    A corrupção passiva ocorre quando o agente público pede uma propina ou qualquer outra coisa para fazer ou deixar de fazer algo. Por exemplo, o juiz que pede um ‘cafezinho’ para julgar um processo mais rapidamente ou o senador que pede uma ajuda para a campanha em troca de seu voto. Não importa que a outra parte dê o que é pedido pelo corrupto: o corrupto comete o crime a partir do momento que pede a coisa ou vantagem. ..Já a corrupção ativa ocorre quando alguém oferece alguma coisa (normalmente, mas não necessariamente, dinheiro ou um bem) para que um agente público faça ou deixe de fazer algo que não deveria. Por exemplo: O motorista que, parado por excesso de velocidade, oferece uma ‘ajuda para o leitinho das crianças’ ao policial.

    http://direito.folha.uol.com.br/blog/corrupo-ativa-e-corrupo-passiva

    Concussão,de acordo com o descrito no Código Penal,é o ato de exigir para si ou para outrem, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Apena é de reclusão, e vai de dois a oito anos...

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Concuss%C3%A3o_(crime)


  • O servidor nunca pratica corrupção ativa, apenas a passiva. Exceção pluralista à teoria monista.


  • Discordo do gabarito pelo fato da vantagem não ser para o agente ou para terceiro FORA dos quadros da administração e sim para a própria administração impedindo a caraterização do crime. 

    Querem dificultar as questões entrando em temas polêmicos. 


  • CORRETA: ALTERNATIVA  “B”. Bom, a CESPE entende diferente da IBFC, assim como a Jurisprudência dominante, pois vejamos: Um delegado de polícia recebeu, durante alguns meses, uma importância em dinheiro de um indivíduo, e ficou comprovado que esta importância foi utilizada para abastecer os carros da delegacia. Em tese, se diria que houve corrupção passiva, pois houve uma vantagem indevida. No entanto, o crime de corrupção passiva exige que a vantagem seja para si ou para outrem (pessoal ou para terceira pessoa, ligada a ele). No caso em questão a vantagem foi para a própria Administração Pública, que é o sujeito passivo deste crime. O entendimento majoritário (quase pacífico) é no sentido de que quando a vantagem indevida não reverte em favor de funcionário público nem de terceiro, mas em favor da própria Administração Pública, não incide o crime de corrupção passiva (não existe crime). Mas, eventualmente, poderia haver uma infração administrativa. A corrupção ativa está sempre ligada à corrupção passiva, mas o contrário não seja sempre verdadeiro (a corrupção passiva pode existir sem a corrupção ativa), pois na corrupção ativa existe a modalidade "solicitar", e pode ser que o funcionário público solicite e o indivíduo não aceite dar a vantagem. Um indivíduo foi assassinado e, depois de passado um mês, foi preso um dos executores do crime em um local distante. Porém não havia verba para ir buscá-lo, pois teria que ser usado um avião. A família da vítima, então, se prontificou a reembolsar o necessário para a polícia ir até lá trazê-lo, e assim foi feito. Também não existe crime de corrupção passiva nesta hipótese, pois a vantagem indevida reverteu em favor do próprio serviço público. Um funcionário praticou o ato naturalmente, e o cidadão, agradecido pela sua presteza e educação, etc., lhe deu um pequeno presente. Já existe inclusive uma lei disciplinando quais os presentes que o funcionário público pode receber. Nestas situações não existe o crime de corrupção passiva. A justificativa é de que não há o dolo do funcionário público de se corromper (ele não vincula aquela oferta como algo que vá comprometer o seu serviço). A conduta proibida no crime de corrupção passiva é solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida. O resultado deste crime (sua conseqüência) está no §1o: o funcionário público retarda o ato de ofício, deixa de praticar ou pratica infringindo dever funcional. Este crime se consuma no momento da conduta (é um crime formal). Ele se consuma com a simples circunstância do funcionário público solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida. Ele independe da circunstância do funcionário público vir ou não a retardar o ato, deixar de praticá-lo ou praticá-lo infringindo dever funcional. 
  • olha ai!!! kkkkkkkk
  • Também cai na pegadinha, porém o colega Jakobs tem razão. 


    Por se tratar de mobília para guarnição, demonstra por si só que o intuito do agente era satisfazer um desejo pessoal, mesmo que acobertado por um suposto interesse público. Fato este que ficou comprovado posteriormente, devido ao agente não ter incorporado os bens ao patrimônio do Estado. 

    Para quem não sabe, todo material de uso permanente, a exemplo de cadeiras, mesas, armários, etc, recebem um número de tombamento, que funciona como se fosse seu registro perante o órgão público. Esse número de tombamento geralmente é fixado através de plaquetas que são coladas diretamente sobre o bem.

    Diante de tais premissas, creio que não restem dúvidas quanto a caracterização da corrupção passiva. 
  • LETRA D CORRETA 

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


  • Marquei imediatamente a letra A. PECULATO DESVIO, mas porque não é PECULATO DESVIO?

    Porque no peculato desvio o agente tem que apropriar de algum valor ou bem, e na questão não consta nem que o agente apropriou nem que ele desviou algum bem.

    Sabendo que não é PECULATO DESVIO fica fácil identificar:

     

    Corrupção passiva: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

     

     

     

     

  • A questão deixou bem claro que, o SERVIDOR PÚBLICO SOLICITOU o auxílio pecuniário (Solicitar = verbo do tipo), portando, o servidor responderá por corrupção passiva, visto que praticou o verbo do tipo SOLICITAR.       

    Corrupção passiva


    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Questão muito ruim!!! Na minha visão o fato narrado não se enquadra no Art. 317, CP.

  • Errei a questão por que não vi nada sobre a vantagem indevida ou promessa de vantagem. Agora já sei, com a IBFC vou olhar apenas o verbo núcleo do tipo penal que acerto a questão.

  • O STF considerou fato atípico a palicia  militar parana ensejo pedir vaquinha a moradores para abastecerem as viaturas.

  • Pessoal,

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    Compartilho da angustia inicial dos colegas, mas o núcleo do tipo deixa claro SOLICITAR/RECEBER, para sí ou OUTREM... VANTAGEM INDEVIDA

    A Adm. Pública é outrem, é pessoa jurídica de direito público e a vantagem foi indevida. Agora jurisprudencialemente temos a decisão, segundo Jayme Blem a baixo, do STF. Acho uma questão interessante, pois em tese é crime, mas note que o pedido foi para uma melhor prestação de serviço aos adminstrados e no enunciado deixa isso claro. Eu, como juíz, não condenaria funcionário algum com essa narrativa, pois o beneficiado último seria a sociedade que deveria ser "co-réu" por ter recebido a vantagem indevida, sendo o funcionário parte da administração. Também não vislumbro ato imoral, não ferindo portanto a moralidade, nem a probidade, e num análise teleológica, nem o ordenamento público. Deixaria de ter esse caracter, se para alguém que foi solcitado a referida "vantagem" soasse como chantagem ou ameça, direta ou indiretamente.

  • GAB: D

    Corrupção Passiva.

    "SOLICITA AUXÍLIO PECUNIÁRIO ou MATERIAL ...aquisição de mobiliário de escritório para guarnecê-LO"

  • GAB: D

    Se o agente EXIGE, teremos concussão! Se o agente apenas solicita, recebe ou apenas aceita

    promessa de vantagem, teremos corrupção passiva.

    Corrupção passiva -  Art. 317 CP

    Concussão - Art. 316 

  • Pra cespe seria letra B , tudo menos corrupção passiva... oremos para saber qual entendimento levar.

  • GABARITO: D

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • SOLICITA - MATOU A QUESTÃO. ALTERNATIVA D

  • Gabarito: D. Corrupção Passiva.

    (CESPE/2007) O servidor que recebe dinheiro de particular e emprega-o na própria repartição para fins de melhoria do serviço público pratica conduta atípica. Questão errada.

    Segundo Nucci, “Funcionário que recebe dinheiro ou outro valor de particular e aplica na própria repartição comete peculato-desvio, pois o valor foi destinado ao Estado, não sendo da esfera de atribuição do funcionário, sem autorização legal, aplicá-lo na repartição, ainda que para a melhoria do serviço público. (...) Se receber valores indevidos, porque os solicitou ao particular, ingressa no contexto da corrupção passiva, ainda que os aplique na própria repartição onde trabalha”.

    É importante ainda diferenciar o peculato desvio (quando a vantagem indevida é proveniente de particular) do delito de emprego irregular de verbas ou rendas públicas:

    => Funcionário que recebe dinheiro de PARTICULAR e aplica na própria repartição comete PECULATO-DESVIO (crime próprio).

    => Já aquele que recebe dinheiro PÚBLICO e aplica na própria repartição comete o crime de EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS  (crime próprio).

    => Se o funcionário público recebe dinheiro de PARTICULAR, porque o solicitou, responde pelo crime de corrupção passiva, ainda que o aplique na própria repartição onde trabalha, como visto acima.


ID
1052356
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei n. 7.716/1989, que “Define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, dispõe que constitui discriminação ou preconceito punível:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "E"

    Cuida-se do crime de racismo previsto no art. 3º, Parágrafo Único, da Lei nº 7.716/89.

    Art. 3º - Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

    Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos.

  • A condição social (b), orientação sexual (c) e condição física (d) não caracterizam motivos para a incidência no crime de preconceito. 

    De acordo com o Art. 1º da Lei 7.716 -  Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

  • Raça;

    Cor;

    Etnia;

    Religião;

    Procedência nacional.

  • Lembrem que a letra ‘D’ só não está certa porque o enunciado vincula as assertivas à lei 7.716/89. Senão, vejamos, a lei 7.853 – dispõe sobre crimes contra a pessoa portadora de deficiência física.

    Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa: III - negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou trabalho;

  • De acordo com o artigo 1º da Lei nº 7.716/89 “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” .


    Do cotejo entre a lei em questão e as alternativas acima transcritas, pode-se concluir que a única conduta tipificada pela lei em referência é a narrada no item (E). Com efeito, consta do artigo 3º, parágrafo único do artigo terceiro da Lei nº 7.716/89 que:


    Art. 3º - Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.


    Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.


    Pena: reclusão de dois a cinco anos.


    A conduta narrada no item (D) da questão subsume-se ao crime previsto no artigo 8º, III, da Lei nº 7.853/89 (negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou trabalho), que define os crimes praticados em detrimento de pessoas portadoras de necessidades especiais (pessoas portadoras de deficiência).


    É importante observar que não se encontra tipificado em nosso ordenamento jurídico o “crime de homofobia”. Assim, a conduta narrada no item (C) não pode, diante do princípio da reserva legal, ser considerado crime. Eventual preconceito por opção ou orientação sexual ou de gênero pode subsumir-se, conforme o caso concreto, ao delito de injúria, tipificado no artigo 140 do Código Penal.


    Resposta: (E)





  • infelizmente, no brasil, os casos de homofobia são apenas tipificados no art. 140 do CP.

    Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.


  • Letra E

    A lei 7.716/89 somente prevê crimes resultantes de discriminação (diferenciar, distinguir, tratar de forma diferente) ou preconceito (juízo antecipado, formado pela pessoa antes de possuir ou formar dados e elementos adequados para formar um conceito ou opinião, independentemente de qualquer razão) de:

    a) raça: conjunto de indivíduos identificados pela semelhança de características, como estrutura, cor da pele, forma física etc, como produto de sua hereditariedade.

    b) cor: denota a cor da pele da pessoa. Ex: cor preta, branca, amarela, vermelha.

    c) etnia: conjunto de indivíduos identificados pela similitude de linguagem, cultura, traços físicos e mentais e tradição comuns.

    d) religião: é a crença ou doutrina religiosa.

    e) procedência nacional: é o elemento identificador da origem da pessoa.

    Obs: Somente o racismo (discriminação de raça) configura crime imprescritível e inafiançável (art. 5º, XLII, da CF). Conclui-se, portanto, que a imprescritibilidade e a inafiançabilidade se refere somente ao preconceito decorrente de raça, não abrangendo às demais formas de discriminação previstas na lei. sob pena de incidência em analogia in mallam partem.

    Obs: Todos os tipos penais da lei possuem um especial fim de agir: consistente na discriminação de alguém de raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. Ausente o especial fim de agir, a conduta será atípica.

    Obs: A discriminação em razão de sexo ou estado civil, caracteriza-se contravenção penal.


  • Na letra A , ao se referir à " vestes ousadas " não poderia se encaixar na etnia ou religião ? Pois poderia existir alguma etnia da África que viesse a usar as roupas provenientes de seu grupo étnico !

  • Letra E!

    Questão pega quem não esta ligado na lei. As demais alternativas podem fazer confusão com o candidato, todas as opções apresentam um trecho da lei acrescentada de outro que não esta na norma. Somente a letra “E” traz a redação da lei,vamos conferir oque diz o art. 3º P. Único:

    Art. 3º Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional. (Incluído pela Lei nº 12.288, de 2010) (Vigência).

    Os erros das demais alternativas em negrito:

     a) Recursar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador em decorrência das vestes ousadas que utiliza. Art. 5º

    b) Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social em decorrência da classe social do indivíduo. Art. 14

    c) Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo das Forças Armadas em decorrência da orientação sexual do candidato. Art. 13

    d) Negar ou obstar emprego em empresa privada à pessoa portadora de necessidades especiais. Art. 4º

  • Segundo a Lei n. 7.716/1989:


    A) ERRADA. Art. 5º Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador.


    B) ERRADA. Art. 14. Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou convivência familiar e social.


    C) ERRADA. Art. 13. Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo das Forças Armadas.


    D) ERRADA. Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada. 


    E) CERTAArt. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

    Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.

  • (E)

    5 dedos 5 crimes: raça, cor, etnia, religião e procedência nacional.

    Raça: 
    divisão tradicional e arbitrária dos grupos humanos, determinada pelo conjunto de caracteres físicos hereditários (cor da pele, formato da cabeça, tipo de cabelo etc.) [Etnologicamente, a noção de raça é rejeitada por se considerar a proximidade cultural de maior relevância do que o fator racial.
    Cor: expressão cromática da pele do indivíduo.
    Etnia: coletividade de indivíduos que se diferencia por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na língua, religião e maneiras de agir; grupo étnico [Para alguns autores, a etnia pressupõe uma base biológica, podendo ser definida por uma raça, uma cultura ou ambas; o termo é evitado por parte da antropologia atual, por não haver recebido conceituação precisa, mas é comumente empr. na linguagem não terminológica.
    Religião:crença na existência de um poder ou princípio superior, sobrenatural, do qual depende o destino do ser humano e ao qual se deve respeito e obediência.

    procedência nacional: Origem nacional ou regional

  • Por isso q é importante esta ligado na Lei seca!! Bons estudos galera!!

  • * ALTERNATIVA CERTA: "e".

    ---

    * FUNDAMENTO LEGAL: Lei nº 7.716/1989, art. 3º, § único.

    ---

    * MACETE ("p/ crer"):

    P/: rocedência nacional;

    C: or;

    R: eligião;

    E: tnia;

    R: aça.

    ---

    Bons estudos.

  • Questao simples mas boa.

     

  • RR CEP

     

  • Dolo + especial fim de agir. 

  • Gabarito: E

    Acertei a questão não por conhecer a lei, mas por relacionar o enunciado às opções. O enunciado traz "Define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor" e a única opção que menciona isso é a letra E. As demais falam de:

     a) vestes

     b) classe social

     c) orientação sexual 

     d) necessidades especiais.

  • 716 não trabalha com idoso, tampouco orientação sexual. Gravem isso!

  • GRAVEM ISSO E ACERTEM QUALQUER QUESTÃO SOBRE:

     

    É crime de racismo a fundada em?

    RECOR

    R- RAÇA

    E- ETNIA

    C- COR

    O- ORIGEM ( que é a mesma coisa de PROCEDÊNCIA NACIONAL)

    R- RELIGIÃO

  • LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.

    Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

    Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos.


    Gabarito Letra E!

  • Finalmente uma questão bem elaborada dessa banca

  • Fiquei impressionado com a simplicidade da questão para cargo de oficial de cartório.

     

  • Pessoal, lembrem que essa questão está desatualizada.

    C) Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo das Forças Armadas em decorrência da orientação sexual do candidato. = correta

  • Letra E.

    e) A resposta para a questão encontra-se no art. 3º da lei em estudo:

    Art. 3º - Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional. Pena: reclusão de dois a cinco anos. Dessa forma, é a letra e que nos apresenta uma conduta que configura discriminação punível nos termos da Lei n. 7.716/1989.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • Art. 3º - Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos.

    GB E

    PMGOO><<

  • Letra C hoje estaria correta:

    -Impedir ou obstar o acesso de alguém ao serviço em qualquer ramo das Forças Armadas em decorrência da orientação sexual do candidato.

  • Atualmente, após decisão recente do STF, a alternativa C está correta.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

  • Hoje, a letra C estaria correta.

  • STF fixou a seguinte tese:

    "1. Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de racismo, compreendido este em sua dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos primários de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 08.01.1989, constituindo, também, na hipótese de homicídio doloso, circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe (Código Penal, art. 121, § 2º, I, “in fine”);"

    Então, questão está desatualizada e a alternativa C também está correta.

    Recomendo a leitura: https://www.dizerodireito.com.br/2019/07/atos-homofobicos-e-transfobicos-sao.html

  • PEQUENO RESUMO:

    PENAS:

    RECLUSÃO DE:

    3-5 ANOS: RECUSAR HOSPEDAGEM EM HOTEL, INSCRIÇÃO DE ALUNOS EM INST. PUB/PRIV.

    2-5 ANOS:IMPEDIR ACESSO A QLQ CARGO PÚBLICO, PROMOÇÃO FUNCIONAL, EMPREGO EM EMPRESA PRIVADA, FABRICAR EMBLEMA CRUZ SUÁTICA E PRATICADO POR MEIOS DE COMUNICAÇÃO.

    2-4 ANOS: IMPEDIR ACESSO A SERVIÇO FORÇA ARMADAS E CASAMENTO CONVIVÊNCIA FAMILIAR.

    1-3 ANOS: RECUSAR ACESSO EST. COMERCIAL (AGRAVAMENTO 1/3 SE MENOR DE 18 ANOS), RESTAURANTES E BARES, EST. ESPORTIVOS, SALÕES E BARBEARIAS, ENTRADA SOCIAIS EM EDFÍCIOS PUB/PRIV, TRANSPORTE PUB. E PRATICAR/INDUZIR A DISCRIMINAÇÃO (ALÉM DA PENA + MULTA)

    PERDA DO CARGO-> SE FOR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    NÃO SUPERIOR A 3 MESES->SUSPENSÃO DO ESTABELECIMENTO PRIV.

    ESPERO TER AJUDADO

    QLQ ERRO ME CORRIJAM.

  • Hoje a letra C também estaria correta. Questão desatualizada. 

  • a) INCORRETA. O uso de vestes ousadas não é condição que configura crime de discriminação ou de preconceito:

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional

    b) INCORRETA. Classe social também não é condição protegida pela Lei nº 7.716/89!

    c) INCORRETA. Como a questão exigiu apenas o que dispõe a literalidade, a letra da Lei nº 7.716/89 não inclui a orientação sexual do indivíduo como fator que gera punição por discriminação ou preconceito.

    → AVISO DO PROFESSOR: Após a ADC 26/DF passaram a ser criminalizadas as condutas discriminatórias ou preconceituosas em razão da orientação sexual (homofobia) e da identidade de gênero (transfobia), havendo aplicação, até edição da referida lei que trata sobre a matéria, aos crimes da Lei nº 7.716/89.

    A “letra da lei” em si não foi alterada, constituindo apenas interpretação feita pelo STF.

    Contudo, a questão poderia ser considerada CORRETA se considerássemos o entendimento do STF!

    d) INCORRETA. O preconceito e a discriminação contra portadores de necessidades especiais são criminalizados por legislação própria, não pela Lei nº 7.716/89.

    e) CORRETA. A alternativa descreveu perfeitamente o crime do art.

    Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos. 

    Resposta: E

  • Colegas, entendo que o conceito está desatualizado, pois devemos considerar também o Entendimento do STF. Ok. Ponto Pacificado.

    Porém o comando da questão pede pra considerar a lei. E na lei o que prevalece encaminha a resposta como sendo a letra E ainda.

    E isso o que faz a gente se estrepar.

    OBS: Perdoe se vc perdeu seu tempo lendo esse comentário.

  • ADO 26/DF

  • Atenção:

    A tempo de hoje essa questão seria anulada.

    temos duas respostas: C e E

  • Nos dias de hoje, essa questão estaria anulada, visto o STF já incluiu o item "orientação sexual" no rol da lei de discriminação.

  • quando tem restrição de direito por:

    • procedência nacional.
    • raça.
    • cor.
    • etnia.
    • religião.


ID
1052359
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A realização de interceptação das comunicações telefônicas por policial militar, sob a coordenação de seus superiores hierárquicos e a direção e supervisão do órgão do Ministério Público, visando o monitoramento e combate ao crime organizado, mas sem autorização judicial, constitui:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "D"

    Constitui crime previsto no art. 10 da Lei nº 9.296/96, a qual trata da interceptação de comunicações telefônicas e interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

  • Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

      I - da autoridade policial, na investigação criminal;

      II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

  • Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

      Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.


  • Interessante esta decisão..

    Segundo o art. 6º, da Lei nº 9.296/96, os procedimentos de interceptação telefônica serão conduzidos pela autoridade policial (Delegado de Polícia Civil ou Federal). O STJ e o STF, contudo, entendem que tal acompanhamento poderá ser feito por outros órgãos, como, por exemplo, a polícia militar (o que ocorreu no caso concreto), não sendo atribuição exclusiva da autoridade policial. STF. 2ª Turma. HC 96986/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, 15/5/2012.

  • ATENÇÃO!!! Não confundir com o crime prescrito no Art. 151, incisos II, III e IV do CPB:

    Violação de correspondência

    Art. 151 - Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 1 MÊS – 06 MESES ou MULTA.

    Sonegação ou destruição de correspondência

    § 1º - Na mesma pena incorre:

    I - quem se apossa indevidamente de correspondência alheia, embora não fechada e, no todo ou em parte, a sonega ou destrói;

    Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou telefônica

    II - quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou utiliza abusivamente comunicação telegráfica ou radioelétrica dirigida a terceiro, ou conversação telefônica entre outras pessoas;

    III - quem impede a comunicação ou a conversação referidas no número anterior;

    IV - quem instala ou utiliza estação ou aparelho radioelétrico, sem observância de disposição legal.

    § 2º - As penas aumentam-se de metade 1/2, se há dano para outrem.

    Figura Qualificada:

    § 3º - Se o agente comete o crime, com abuso de função em serviço postal, telegráfico, radioelétrico ou telefônico:

    Pena - detenção, de um a três anos. 01 – 03 ANOS.

    § 4º - Somente se procede mediante representação, salvo nos casos do § 1º, IV, e do § 3º.

  • A conduta narrada no enunciado da questão subsume ao tipo pena definido no artigo 10 da Lei nº 9.296/96. Nesse sentido, “constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    A tipificação da conduta mencionada é um corolário do princípio da reserva de jurisdição, segundo o qual a prática de certos atos que afastam determinadas garantias constitucionais como, por exemplo, o direito à intimidade e à privacidade, somente pode emanar dos juízes e  de mais nenhum outro órgão público.  Segundo esse princípio, cabe, com absoluta exclusividade, ao Poder Judiciário, autorizar e determinar a forma de proceder às interceptações  telefônicas por agentes do estado.


    A conduta atinente à violação de segredo profissional encontra-se tipificada no artigo 154 do Código Penal e não na Lei nº 9.296/96.


    As outras condutas narradas não são definidas como crime em nosso ordenamento jurídico.


     Resposta: (D)





  • A questão fez um trocadilho com a AÇÃO CONTROLADA diante de organizações criminosas, em que não é necessária a AUTORIZAÇÃO do Juiz, mas apenas a COMUNICAÇÃO!

  • INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

    como é autorizada?

    - conforme artigo 3º da lei 9296/96: a interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo JUIZ de OFÍCIO, ou a requerimento da AUTORIDADE POLICIAL ou do MINISTÉRIO PÚBLICO:

    a) AUTORIDADE POLICIAL - na investigação criminal;

    b) MINISTÉRIO PÚBLICO - na investigação criminal ou na instrução processual penal.

    Excepcionalmente, O JUIZ poderá admitir que o pedido seja formulado VERBALMENTE, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão serão condicionada à sua redução a termo.

    ENTRETANTO,

    o ART. 10 da Lei 9296/96 - constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL ou COM OBJETIVOS NÃO AUTORIZADOS EM LEI.

    Pena: RECLUSÃO, de 02 a 04 anos, e multa.


  • GABARITO - LETRA "D". "fato venéreo"

    Lei 9296/96 - Interceptação Telefônica

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

      Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.



  • Gabarito: Letra "D", uma vez que foi feita sem autorização judicial (art. 10, da Lei 9.296/96). Contudo, em caráter excepcional, a interceptação telefônica pode ser realizada pela polícia militar caso preenchidos certos requisitos.


    Sobre assunto: 

    Informativo 666 STF

    Asseverou-se que o texto constitucional autorizaria interceptação telefônica para fins de investigação criminal ou de instrução processual penal, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma da lei (CF, art. 5º, XII). Sublinhou-se que seria típica reserva legal qualificada, na qual a autorização para intervenção legal estaria submetida à condição de destinar-se à investigação criminal ou à instrução processual penal. Reconheceu-se a possibilidade excepcional de a polícia militar, mediante autorização judicial, sob supervisão do parquet, efetuar a mera execução das interceptações, na circunstância de haver singularidades que justificassem esse deslocamento, especialmente quando, como no caso, houvesse suspeita de envolvimento de autoridades policias da delegacia local. Consignou-se não haver ilicitude, já que a execução da medida não seria exclusiva de autoridade policial, pois a própria lei autorizaria o uso de serviços e técnicos das concessionárias (Lei 9.296/96, art. 7º) e que, além de sujeitar-se a ao controle judicial durante a execução, tratar-se-ia apenas de meio de obtenção da prova (instrumento), com ela não se confundindo.

    HC 96986/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, 15.5.2012. (HC-96986)

  • GABARITO: LETRA D 

    Lei 9.296/96

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

  • GABARITO D

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena ? reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

    Acho que o Glenn Greenwald não conhece essa lei. :D

  • CRIME DE INTERCEPTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS

    Art. 10 Constitui CRIME realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo de Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena de reclusão e multa

    Parágrafo Único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

    CRIME DE CAPTAÇÃO AMBIENTAL ILEGAL

    Art. 10-A Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida.

    Pena de reclusão de dois a quatro anos e multa

    Relembrando:

    Interceptação telefônica ilícita: Crime_Lei 9.296/96; Art. 10.

    Captação ambiental ilícita: Crime_Lei 9.296/96; Art. 10-A.

    Divulgar trecho de interceptação telefônica lícita: Crime de abuso de autoridade; Art. 28 da Lei 13.869/19.

    Divulgar trecho de interceptação ambiental lícita: Crime_Lei 9.296/96; Art. 10-A, §2º.

    Art. 10-A, §2º A pena será aplicada em dobro ao funcionário público que descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental ou revelar o conteúdo das gravações enquanto mantido o sigilo judicial.

  • Um PM realizando interceptação telefônica sem autorização judicial, desrespeitando o principal requisito para a validade da diligência?

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Trata-se, sem sombra de dúvidas, do crime de interceptação telefônica não autorizada, com previsão na Lei nº 9.296/96 (alternativa ‘D’):

    Art. 10. Constitui crime (1) realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, (2) promover escuta ambiental ou (3) quebrar segredo da Justiça, (a) sem autorização judicial ou (b) com objetivos não autorizados em lei: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 

  • GABARITO D.

    OS DOIS CRIMES APENADOS NA LEI DE INTERCEPTAÇÃO TELEFONICA.

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei: 

    Pena - reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.

    Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida:

    Pena - reclusão, de 2 a 4 anos, e multa. 

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    DISPONIBILIZO MEUS RESUMOS SÓ CHAMAR NO DIRECT!!!

  • Gabarito: D

    ⇢ EXCEPCIONALMENTE , segundo o STF , é permitido, à polícia militar, mediante autorização judicial e sob supervisão do MP, executar interceptação telefônicas, sobretudo quando houver suspeita de envolvimento de autoridades policiais civis nos delitos investigados, não sendo a execução dessa medida exclusiva da autoridade policial, visto que são autorizados, por lei, o emprego de serviços e a atuação de técnicos das concessionários de serviço público e interceptação telefônica.

  • Errado.

    Constitui crime com reclusão de 2 a 4 anos.

  • Um PM realizando interceptação telefônica sem autorização judicial, desrespeitando o principal requisito para a validade da diligência?

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Trata-se, sem sombra de dúvidas, do crime de interceptação telefônica não autorizada, com previsão na Lei nº 9.296/96 (alternativa ‘D’):

    Art. 10. Constitui crime (1) realizar interceptação de comunicações telefônicasde informática ou telemática, (2) promover escuta ambiental ou (3) quebrar segredo da Justiça, (a) sem autorização judicial ou (b) com objetivos não autorizados em lei: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 


ID
1052362
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

O condutor de veículo automotor que culposamente atropela um pedestre e deixa de prestar-lhe socorro, mesmo tendo possibilidade de fazê-lo sem risco pessoal, vindo a vítima a óbito no local do evento, comete:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "A"

    Pelo fato do sujeito estar conduzindo veículo automotor devemos aplicar a normal especial, uma vez que trata melhor do assunto, neste caso o CTB.

    Logo, o motorista que culposamente atropelou o pedestre, e em decorrência de seu ato omissivo gerou a morte deste, deve responder pelo crime de homicídio culposo com causa de aumento de pena pela omissão de socorro, quando possível fazê-lo, sem risco pessoal. Segue:

    Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

    Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente:

    III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;

  • A conduta narrada no enunciado da questão encontra-se perfeitamente tipificada no artigo 302 da Lei nº 9.503/97 (Código Brasileiro de Trânsito).

    De acordo com o artigo 291 do mencionado diploma legal, que explicita a aplicação do princípio da especialidade (A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar pormenores.: “Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber”.


    De acordo com esse princípio, aplica-se a norma especial quando a conduta também é prevista em norma especial (lex specialis derrogat legi generali). Considera-se norma especial a que contiver os elementos de outra (geral) com o acréscimo de outros elementos (no caso o elemento especializante é a condução de veículo automotor). A verificação da especialidade da lei é verificada no caso concreto, ou seja, da confrontação entre a conduta praticada e as normas atinentes, verificando-se uma relação de espécie e gênero.


    Com efeito, o Código Brasileiro de Trânsito tipifica as espécies delitivas mencionadas nos artigos 302/310. Dentre elas, designadamente, encontra-se a referente ao crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, que tem a pena majorada pela omissão de socorro, nos termos do artigo 302, parágrafo único, inciso III da mencionada lei.


    Resposta:  (A)





  • Só atualizando a legislação:

    Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

    Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    § 1oNo homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente: (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

    I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

    II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

    III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)

    IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)


  • Vale lembrar que somente aplica-se a omissão de socorro previsto no artigo 304 do CTB, caso o condutor se envolva em acidente com vítima que deixa de prestar socorro ou de solicitar auxílio à autoridade, MAS QUE NÃO FOI O CULPADO. Já se for o culpado, como no caso em questão, deverá incidir a causa de aumento de pena prevista no artigo 302, §1, III, do mesmo diploma.


  • CASOS DE AUMENTO DE PENA DO HOMICÍDIO CULPOSO:

     

    4 P's:

     

    I) Não Possuir PPD ou CNH

     

    II) Faixa de Pedestre ou calçada

     

    III) Deixar de Prestar socorro quando possível fazê-lo sem risco pessoal

     

    IV) No exercício de Profissão conduzir veículo de passageiro

     

     

    GAB: A

     

  • Assertiva A

    Crime de homicídio culposo, previsto no Código de Trânsito Brasileiro, sob o qual incide uma causa especial de aumento de pena pelo fato de o agente deixar de prestar socorro à vítima.

  • Bizu : viu que falou que há ''concurso de crime'',pule pra proxima alternativa! está errado!

  • Existem três possibilidades de omissão de socorro.

    2 do CTB

    1 do CP. VEJAMOS.

    -CTB -

    1- quando o sujeito é CULPADO pelo acidente, porém não tem dolo {seja qual for o dolo}, aplica-se a lesão corporal ou homicídio CULPOSO {em razão da ausência do dolo}, com AUMENTO DE PENA de 1/3 a metade 1/2. Portanto, neste caso a omissão de socorro será uma causa de aumento de pena.

    2- quando o sujeito participa do acidente, porém não é o causador, neste caso, responderá pela OMISSÃO DE SOCORRO DO CTB em artigo específico.

    -CP-

    1- sujeito que não participa do acidente, porém diante do acidente, afasta-se sem prestar auxílio ou deixar de informar as autoridades diante da sua impossibilidade, neste caso o crime será de OMISSÃO DE SOCORRO DO CP.

  • Homicídio culposo na direção de veículo automotor, com o aumento de pena de 1/3 à metade pela omissão de socorro. Também seria caso de aumento de pena se cometido em faixa de pedestre, sem habilitação ou no exercício da profissão no transporte de passageiros ou carga.

    .

    .

    Em frente sem desanimar pois 2021 será o ano da vitória.

  • Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor, a pena é de detenção de 2 a 4 anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    a pena é aumentada de 1/3 à metade, se o agente

    • não possuir permissão para dirigir ou carteira de habilitação

    • praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada

    • DEIXAR DE PRESTAR SOCORRO, QUANDO POSSÍVEL FAZÊ-LO SEM RISCO PESSOAL, À VÍTIMA DO ACIDENTE

    • no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros .

    Se agente conduz veículo automotor sob influência de álcool ou de que qualquer outra substância psicoativa que determine dependência

    • reclusão de cinco a oito anos e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

    fonte: CTB, Art. 302

  • STJ: Quando o homicídio resultar da direção sob a influência de álcool e em alta velocidade, o condutor poderá ser denunciado por homicídio DOLOSO, se constatado que assumiu o risco de produzir o resultado ao dirigir naquele estado (dolo eventual).


ID
1052365
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Com fundamento nas disposições da Lei n. 11.340/2006 (“Lei Maria da Penha”) e em decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade, podemos afirmar corretamente que as lesões corporais geradas na mulher em decorrência de violência doméstica, constituem crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "A"

    DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. LESÃO CORPORAL LEVE OU CULPOSA NO ÂMBITO DOMÉSTICO. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

    O crime de lesão corporal, mesmo que leve ou culposa, praticado contra a mulher, no âmbito das relações domésticas, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada. No julgamento da ADI 4.424-DF, o STF declarou a constitucionalidade do art. 41 da Lei n. 11.340⁄2006, afastando a incidência da Lei n. 9.099⁄1995 aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista. Precedente citado do STF: ADI 4.424-DF, DJe 17/2/2012; do STJ: AgRg no REsp 1.166.736-ES, DJe 8/10/2012, e HC 242.458-DF, DJe 19/9/2012. AREsp 40.934-DF, Rel. Min. Marilza Maynard (Desembargadora convocada do TJ-SE), julgado em 13/11/2012.

  • PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE AMEAÇA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. REPRESENTAÇÃO. PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 147 DO CÓDIGO PENAL. INOBSERVÂNCIA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE Na hipótese de crime de lesão corporal (art. 129, § 9º do CP) c/c crime de ameaça (art. 147 do CP), aquele é de ação penal pública incondicionada, no entanto, este é condicionado à representação da vítima. A ausência de representação da vítima, acarreta a extinção da punibilidade, a teor do disposto no Parágrafo único do art. 147, do Código Penal. À unanimidade, deu-se provimento ao apelo. (TJ-PE - APL: 4218020108170360 PE 0000421-80.2010.8.17.0360, Relator: Leopoldo de Arruda Raposo, Data de Julgamento: 31/07/2012, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 152)


  • Para quem tiver curiosidade ou se aprofundar um pouco mais no assunto, trata-se do INFORMATIVO 654, STF.

    Hoje:

    Lesão corporal LEVE ou CULPOSA - pela lei 11.340 -, ambas são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDIDIONADA.

  • AÇÃODIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (Med. Liminar) - 4424

    Origem:  DISTRITO FEDERAL

    Relator:  MINISTRO MARCO AURÉLIO

    Requerente:PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA (CF 103, VI)

    O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator,  julgou procedente a ação direta para, dando interpretação conforme aos artigos 12, inciso I, e 16, ambos da Leinº  11.340/2006,  assentar a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão, poucoimportando a extensão desta, praticado contra a mulher no ambiente doméstico, contra o voto do Senhor Ministro Cezar Peluso(Presidente).

  • Ao julgar a ADI 4424/DF, em 09.02.12, o STF assentou a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão corporal, praticado mediante violência doméstica e familiar contra a mulher. Entendeu o STF não ser aplicável aos crimes contemplados pela Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) o disposto na Lei 9.099/95, de maneira que, em se tratando de lesões corporais, mesmo que de natureza leve ou culposa, praticadas contra a mulher em âmbito doméstico, a ação penal cabível seria pública incondicionada.

    Logo, a alternativa correta é a “A”.


  • INFO 604, STJ - data: 10/05/2017 

    Hodiernamente o STJ possui o mesmo entendimento, inclusive sumulado, senão vejamos: 

    A ação penal nos crimes de lesão corporal leve cometidos em detrimento da mulher, no âmbito doméstico e familiar, é pública incondicionada. STJ. 3ª Seção. Pet 11.805-DF, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 10/5/2017 (recurso repetitivo) (Info 604).

    Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    FONTE: DIZER O DIREITO

     

  • NOS CRIMES DE LESÃO LEVE/GRAVE/GRAVISSIMA, NO AMBITO DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR A AÇÃO PENAL E PUBLICA INCONDICONADA.

    PEGADINHA DE PROVA: LESÃO CULPOSA NÃO ENTRA NA VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR. NÃO EXISTE CRIME CULPOSO DENTRO DA LEI MARIA DA PENHA. CRIME DE AÇÃO PENAL PUBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO.

  • Na aula de hoje você aprendeu que o STF decidiu que a ação penal nos crimes de violência familiar e doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

     GABARITO: A

  • lesões corporais geradas na mulher em decorrência de violência doméstica, constituem crime de:

    Ação penal pública incondicionada, independentemente da natureza da lesão. lesão corporal praticada contra a mulher no âmbito da violência domestica e familiar è de ação penal publica incondicionada,independentemente da natureza da lesão.

  • Afinal, a Lei Maria da Penha é sempre pública incondicionada?


ID
1052368
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que se refere ao Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "E"

    Trata-se do crime de omissão de cautela, previsto no Parágrafo Único do art. 13 da Lei 10.826/03 - Estatuto do Desarmamento.

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • letra a: errada

      Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

     Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

      Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.

    letra b errada

    Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

      Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

      Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

      Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:

      I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato;

      Comércio ilegal de arma de fogo

      Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

      Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

      Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.

    letra c errada

    Tráfico internacional de arma de fogo

      Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:

     Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória. (Vide Adin 3.112-1)


    letra d errada

    Disparo de arma de fogo

      Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

      Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin 3.112-1)


    obs.: O Tribunal, por maioria,  julgou  procedente,  em  parte,  a  ação  para

    declarar a inconstitucionalidade dos parágrafos únicos dos artigos 014

    e 015 e do artigo 021 da Lei nº 10826, de 22 de dezembro de 2003

    http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112

    <br>


  • Não entendi o erro da questão A, esclareçam pra mim por favor?

    Os comentários dos colegas não foram claros para meu entendimento,

    Obrigado

  • Amigo William Lima, o parágrafo único do art. 14, assim como o do art. 15 e 21, foram declarados inconstitucionais pelo supremo.

  • Wilian Lima: O porte ilegal de arma de calibre permitido, permite que tenha fiança. Outro erro na questão, é a questão do registro da arma de fogo. Registro e porte são diferentes, o registro permite voce ter a arma dentro de sua residencia (forma genérica). Já o porte, permite que você transporte ela em qualquer lugar.  espero que tenha esclarecido alguma coisa.. abraços

  • Não identifiquei erro na alternativa "a". Ao que parece, existem duas alternativas corretas...

  • A questão A esta errada com certeza. Imagina que vc é menor de idade mas tenha um carro em seu nome, mesmo sendo legal sua posse do bem, não poderá dirigir porque não está habilitado para isso.

  • Art. 13, parágrafo ú, crime é omissivo e se consuma após o decurso do prazo de 24 horas, depois de decorrida perda, furto e roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição.

  • http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/noticias/publicacao_noticias/2007/maio/448FF05F4AF32FEBE040A8C02C013604

  • Ao meu ver essa questão deveria ter sido anulada, pois existem duas opções corretas. Letra A e E.

    No Estatuto do Desarmamento diz:

    Art.14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulementar:

    Pena- reclusão de 2 a 4 anos, e multa.

    Paragráfo único. O crime previsto neste artigo é inafiançavel, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.

    Se a opção A diz: a) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é crime inafiançável, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente.

    Então ela também está correta. Alguém concorda?

  • Para o pessoal que está questionando a letra "a", busquei na resposta de alguns colegas aqui embaixo a explicação:


    Em 2007, o STF declarou a inconstitucionalidade dos parágrafos únicos dos arts. 14, 15 e 21 - exatamente os que proibiam a fiança.


    (Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3112&processo=3112)


    (PS: Sinceramente pessoal, vamos pesquisar mais sobre o tema antes de fazer afirmativas aqui no site. Para a galera que está começando e usa essa ferramenta como fonte principal de estudo, isso é extremamente prejudicial)

  • Desde de 2007, com ADIN 3112-1, o STF por maioria de votos, declarou a inconstitucionalidade do artigo 21 do Estatuto.  

    Seguindo o seguinte raciocinio : “ o texto constitucional não autoriza a prisão ex lege, em face do princípio da presunção de inocência (artigo 5º, LVII, da CF), e da obrigatoriedade de fundamentação dos mandados de prisão pela autoridade judiciária competente (artigo 5º, LXI, da CF)”, afirmou o relator. E concluiu: “A prisão obrigatória, de resto, fere os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório (artigo 5º, LV), que abrigam um conjunto de direitos e faculdades, os quais podem ser exercidos em todas as instâncias jurisdicionais, até a sua exausta”.

    OU SEJA, CABE FIANÇA !

  • A alternativa “a” está errada. O artigo 14, parágrafo único, do Estatuto do Desarmamento previa que crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido seria inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. Todavia, em 02.05.2007, na ADI 3112, de rel. do Min. Ricardo Lewandowski, o STF entendeu que o dispositivo é inconstitucional, pois se trata de crime de mera conduta que, embora reduza o nível de segurança coletiva, não se equipara aos crimes que acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade.

    A alternativa “b” está errada. A conduta de possuir arma de fogo com numeração suprimida está descrita no artigo 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei 10.826/03, cuja pena é de reclusão, de 3 a 6 anos, e multa. Já o comércio ilegal de arma de fogo está tipificado no artigo 14, e a pena é de 4 a 8 anos, e multa.

    A alternativa “c” está errada. Segundo o artigo 21 do Estatuto de Desarmamento, os crimes dos artigos 16 (posse ou porte de arma de fogo de uso restrito), 17 (comércio ilegal de arma de fogo) e 18 (tráfico internacional de arma de fogo) seriam insuscetíveis de liberdade provisória.
    Todavia, em 02.05.2007, na ADI 3112, de rel. do Min. Ricardo Lewandowski, o STF entendeu que o dispositivo é inconstitucional, pois viola os princípios da presunção de inocência e do devido processo legal (ampla defesa e contraditório).

    A alternativa “d” está errada. Segundo o parágrafo único do artigo 15 do Estatuto do Desarmamento, o crime de disparo de arma de fogo seria inafiançável. Todavia, em 02.05.2007, na ADI 3112, de rel. do Min. Ricardo Lewandowski, o STF entendeu que o dispositivo é inconstitucional, pois se trata de crime de mera conduta que, embora reduza o nível de segurança coletiva, não se equipara aos crimes que acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade.

    A alternativa “e” está correta. O art. 13, caput, do Estatuto do Desarmamento, trata do crime de omissão de cautela, nos seguintes termos: “Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18  anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena – detenção, de 1 a 2 anos, e multa”. O § único do mesmo dispositivo assim prevê: “Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato”.


  • A questão deveria ser anulada pois em seu caput ela restringe ao estatuto e não a jurisprudência. É a mesma coisa quando uma questão pede conforme a CF o depositário infiel pode ser preso, e conforme a jurisprudência NÃO, tem banca que gosta de diferenciar o texto expresso da jusrisprudência.

    Isso pra mim é sacanagem com o candidato, acertei a questão porque imaginei que a banca estava incluindo a jusrisprudência, mas se fosse uma questão do cespe certamente seria anulada ou seria outro gabarito!

    "No que se refere ao Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003)" 


  • ERRADA    =    a) O porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é crime inafiançável, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente. Apesar de estar igual ao texto do artigo 14, parágrafo único, do Estatuto do Desarmamento, o STF, na ADI 3112-1, entendeu a inconstitucional a previsão de crime inafiançável (a mesma coisa nos artigos: 15, parágrafo único e art. 21); 
    ERRADA   =    b) Possuir arma de fogo de uso permitido com numeração raspada constitui crime cuja pena se equipara ao comércio ilegal de arma de fogo. Resposta no art. 16, I, do Estatuto do Desarmamento;  
    ERRADA   =   c) O crime de tráfico internacional de armas, por expressa disposição legal, é insuscetível de liberdade provisória com ou sem fiança. mesma resposta da letra a) = ADI 3112-1;
    ERRADA   =   d) O disparo de arma de fogo em via pública constitui crime inafiançável, mesmo que o autor a esteja portando regularmente. mesma resposta da letra a) = ADI 3112-1
    CORRETA   =   e) Comete crime cuja pena se equipara à do delito omissão de cautela o proprietário de empresa de segurança e de transporte de valores que deixa de registrar ocorrência policial e de comunicar a Polícia Federal furto ou roubo de arma de fogo sob sua guarda, nas primeiras vinte e quatro horas após o ocorrido.  = art. 13, parágrafo único, estatuto do desarmamento. 

  • É necessário uma Lei para regulamentar os concursos públicos pois pergunta com relação a pena é fogoooo !!!!!

  • Trata-se de Omissão de Cautela Equiparada.

  • Omissão de cautela

      Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

      Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

      Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • sobre ser inafiançável e sobre a liberdade provisória, a questão deixa dúvida pois ali na pergunta pede no que se refere ao estatuto do desarmamento somente e não decisão da jurisprudencia conjuntamente. pois na lei seca fala exatamente como está ai na questão e acaba confundindo o candidato.

  • Acertei a questão porque conheço o parágrafo único do art. 13. Mas é questionável a alternativa C: 

    O crime de tráfico internacional de armas, POR EXPRESSA DISPOSIÇÃO LEGAL, é insuscetível de liberdade provisória com ou sem fiança.

    Art. 21: Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 (tráfico internacional de armas) são insuscetíveis de liberdade provisória.

    Muito embora o STF tenha declarado a inconstitucionalidade do art. 21, ainda está disposto na lei 10.826/2003. 

    Deve estar errada porque no dispositivo não fala em "com ou sem fiança". Hahaha

  • Não vejo erro na letra A, ela esta mas completa do que a letra E.

     

  • A letra A e D também estão corretas. 

  • Letra A está errada.

    Quarta-feira, 02 de maio de 2007

    Supremo declara inconstitucionalidade de três dispositivos do Estatuto do Desarmamento

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou hoje (2) a inconstitucionalidade de três dispositivos do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3112, proposta pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), conduziu o julgamento. Mas, ao todo, foram analisadas 10 ADIs ajuizadas contra o Estatuto do Desarmamento por partidos políticos, associações de delegados e uma confederação de vigilantes.

    Por maioria de votos, os ministros anularam dois dispositivos do Estatuto que proibiam a concessão de liberdade, mediante o pagamento de fiança, no caso de porte ilegal de arma (parágrafo único do artigo 14) e disparo de arma de fogo (parágrafo único do artigo 15). Nesses pontos, foi acolhido entendimento apresentado no parecer do Ministério Público Federal (MPF) sobre a lei, que apontou que o porte ilegal e o disparo de arma de fogo “constituem crimes de mera conduta que, embora reduzam o nível de segurança coletiva, não se equiparam aos crimes que acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade”.

    Também foi considerado inconstitucional o artigo 21 do Estatuto, que negava liberdade provisória aos acusados de posse ou porte ilegal de arma de uso restrito, comércio ilegal de arma e tráfico internacional de arma. A maioria dos ministros considerou que o dispositivo viola os princípios da presunção de inocência e do devido processo legal (ampla defesa e contraditório). “Não confio em uma disposição legal que restringe a liberdade provisória”, disse o ministro Cezar Peluso.

    O artigo 35 da lei foi considerado prejudicado por todos os ministros. Em outras palavras, ele não chegou a ser apreciado por ter perdido o objeto (não tem mais validade no mundo jurídico). Esse dispositivo condicionava, à realização de plebiscito, a proibição ou não da comercialização de arma de fogo e munição, em todo o território nacional. Realizado em outubro de 2005, o plebiscito determinou a manutenção do comércio.

     

    fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=69810

  • Resposta letra E - Em relação a letra "a" a qual muito colegas comentaram o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é afiançável!

  • O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou em 2/5 a inconstitucionalidade de três dispositivos do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3112, proposta pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), conduziu o julgamento. Mas, ao todo, foram analisadas 10 ADIs ajuizadas contra o Estatuto do Desarmamento por partidos políticos, associações de delegados e uma confederação de vigilantes.

    Por maioria de votos, os ministros anularam dois dispositivos do Estatuto que proibiam a concessão de liberdade, mediante o pagamento de fiança, no caso de porte ilegal de arma (parágrafo único do artigo 14) e disparo de arma de fogo (parágrafo único do artigo 15). Nesses pontos, foi acolhido entendimento apresentado no parecer do Ministério Público Federal (MPF) sobre a lei, que apontou que o porte ilegal e o disparo de arma de fogo “constituem crimes de mera conduta que, embora reduzam o nível de segurança coletiva, não se equiparam aos crimes que acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade”.

    Também foi considerado inconstitucional o artigo 21 do Estatuto, que negava liberdade provisória aos acusados de posse ou porte ilegal de arma de uso restrito, comércio ilegal de arma e tráfico internacional de arma. A maioria dos ministros considerou que o dispositivo viola os princípios da presunção de inocência e do devido processo legal (ampla defesa e contraditório). “Não confio em uma disposição legal que restringe a liberdade provisória”, disse o ministro Cezar Peluso.

  •   Omissão de cautela

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

            Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

    Cuidado: NÃO é nas primeiras 24 horas do Conhecimento do Fato e SIM depois de ocorrido o fato e tem que comunicar tanto a Polícia Civil quanto à Polícia Federal

  • A grande questão está  "No que se refere ao Estatuto do Desarmamento", não é possivel identificar se a bancar quer jurisprudencia ou a lei expressa, coisa de examinador sem vergonha que acaba não medindo conhecimento de ninguem.

  • É necesário tbm tomar muito cuidado com a recente inclusão em 2017 do art 16 (POSSE ou PORTE de arma de fogo de uso proibido ou restrito) ao rol de crimes hediondos,admite sim liberdade provisória porem sem fiança

  • Pessoal, tomemos muito cuidado com questões que versam sobre legislação penal extravagante, pois essa matéria é muuito dinâmica, muda o tempo inteiro. Dêem preferência às questões de 2015 pra frente. 

     

    Obs: quanto a alternativa "a", uma observação importante:

     

    Com a nova redação da lei de crimes hediondos, o delito de porte de arma de fogo de uso RESTRITO passou a ser hediondo também, o que implica dizer que agora a prática desse crime é INAFIANÇÁVEL. Ressalte-se que porte de arma de fogo de uso PERMITIDO é AFIANÇÁVEL por entendimento consolidado no STF.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

    Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente

  • Art. 13, parágrafo único. Para a doutrina essas primeiras 24h seria depois de tomar conhecimento.

  • Aí q está uma questão muito mal feita e onde caberia anulação; refere-se ao Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/2003), mas não menciona posicionamento de STF/STJ, mas cobra o resultado da questão seguindo o entender dos tribunais; sei la...

  • Oxe, mas o crime que está tipificado na letra E, é a própria Omissaõ de Cautela.

    E a letra A, é o Paragrafo Úico do artigo 14 do Estatuto do desarmamento.  

    Para mim, e para a Lei o GAB é letra A. '-'

  • Concurseira_ba 95, O parágrafo único do Art. 14 foi inconstitucionalizado (ADIN 3112-1), valendo então o 322 do CPP, onde a própria autoridade policial define a fiança. O tipo da letra E é o parágrafo único da omissão de cautela. Bons estudos!

  •  Arts. 16, 17 e 18, a vedação da liberdade provisória. Contudo, segundo o STF, essa vedação é inconstitucional. Desta forma, atualmente, todos os crimes do Estatuto do Desarmamento admitem, em tese, a liberdade provisória, inclusive fiança.

  • TODOS os crimes previstos na Lei admitem liberdade provisória COM ou SEM fiança

  • LEI 10.826/2003, ART. 14 PARÁGRAFO ÚNICO É INCONSTITUCIONAL.

    Por isso a resposta correta é a letra E.

  • Mas gente, a letra E esta errada! Não é "equiparado" mas sim, o próprio crime de omissão de cautela!

  • Qual o erro da letra A.

  • Salve salve !

    Essa questão se forem parar para perceber está um pouco desatualizada (2013) .

    Como o estatuto do desarmamento sofre mudanças rotineiramente , cabe ao entendimento do STF (Adin 3.112-1)

    Que as medias cujas descritas deste tópico se tornaram INCONSTITUCIONAL , Logo :

    De acordo com o disposto , eliminemos as alternativas : A, C, D

    Já na letra B , o ERRO está na equiparação das penas !!!!

    Posse irregular de arma de fogo Art.12 , pena= 1 a 3 anos

    COMÉRCIO ilegal de arma de fogo Art.17, pena= 6 a 12anos

    Logo : Resposta letra E !!!!

    "Fortuna audaces Sequitur"

  • Omissão de cautela(imprópria)parágrafo único sendo um crime doloso,omissão de cautela(própria)caput crime culposo.

  • Tudo bem que o STF tenha se manifestado sobre a inconstitucionalidade da proibição de fiança, mas o enunciado da questão é expresso ao cobrar a letra da lei.

  • equiparado??? então se eu carregar uma arma será equiparado a porte?

  • GABARITO E!

    Omissão de cautela

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

    fonte: Lei nº 10.826/2003

  • Aí CESPE, é assim que faz! Tem que colocar todos os elementos constitutivos do tipo, não pode querer que o candidato adivinhe qual resposta correta.

  • posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, e comercio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de fogo SÃO HEDIONDOS POR ISSO SÃO INAFIANÇAVEL

  • Afinal gente. Tem fiança ou nao ?

  • Qual o erro da letra A?

  • Porte de arma de fogo uso permitido tem fiança sim !!!Menos mimimi GAB. E

  • Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

           Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.

    Cobrou a lei 10.826. questãozinha sem fundamento.

  • Gente, os únicos crimes inafiançáveis da lei: trafico internacional, comércio ilegal e posse/porte de arma de fogo de uso proibido (esses são hediontos - atualização do PAC). ASSIM, QUALQUER OUTRO CRIME DA LEI DE ARMAS, (QUE NAO SEJA ESSES MENCIONADOS) serão afiançáveis.

  • Há entendimento que é afiançável. Porém, a letra da lei diz que é inafiançável. O enunciado não especificou nada.

  • ALTERNATIVA PASSIVEL DE ANULAÇÃO!

    ART.14- PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO.

    PARÁGRAFO ÚNICO: O CRIME PREVISTO NESTE ARTIGO É INAFIANÇÁVEL, SALVO QUANDO A ARMA DE FOGO ESTIVER REGISTRADA NO NOME DO AGENTE.

  • Eu acertei a questão, mas qual o erro da A? Na aula atualizada a que eu assisti o professor não trata do assunto e os comentários que li aqui me deixaram ainda mais confusa.

  • - Declarado INCOSTITUCIONAL.

    ADI 3112 – Informativo 465 do STF

    Relativamente aos parágrafos únicos dos artigos 14 e 15 da Lei 

    10.826/2003, que proíbem o estabelecimento de fiança, 

    respectivamente, para os crimes de porte ilegal de arma de fogo 

    de uso permitido e de disparo de arma de fogo, considerou-se 

    desarrazoada a vedação, ao fundamento de que tais delitos não 

    poderiam ser equiparados a terrorismo, prática de tortura, tráfico 

    ilícito de entorpecentes ou crimes hediondos (CF, art. 5º, XLIII). 

    Asseverou-se, ademais, cuidar-se, na verdade, de crimes de mera 

    conduta que, embora impliquem redução no nível de segurança 

    coletiva, não podem ser igualados aos crimes que acarretam lesão 

    ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade

  • Em relação a letra A

    O artigo 14, parágrafo único, do Estatuto do

    Desarmamento, o qual prevê que o crime de porte ilegal

    de arma de uso permitido é inafiançável, foi declarado

    inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal no

    julgamento da ADI n. 3.112/DF.

  •  Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • GALERA, OS CRIMES DO ART 14 E 15 PASSARAM A CABER FIANÇA.

  • Hediondos na Lei 10826 => 16, 17 e 18.

  • Fiquei com medo de ser 48 horas mas deu pra acertar por eliminação.

  • Não seria depois que ele toma ciência do fato ? não marquei por isso.


ID
1052371
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Aponte, dentre as alternativas abaixo, a hipótese que reflete entendimento predominante no Supremo Tribunal Federal em relação à aplicação do princípio da proporcionalidade na produção de provas no processo penal:

Alternativas
Comentários
  • O princípio da vedação de provas ilícitas é contrabalançado pelo princípio da proporcionalidade, quando outros princípios, também constitucionais, se contrapõem a ele, autorizando a utilização de provas ilícitas para provar a inocência do réu, por exemplo. Bonfim (2011, p.81) confirma que “...,o postulado em questão excepciona-se no tocante à utilização das provas ilícitas em favor do réu. É a aplicação de uma das facetas do princípio da proporcionalidade.”

  • Acredito que deva haver algum engano. Alguém poderia trazer alguma jurisprudência? Pelo que eu saiba no caso descrito na alternativa "c" só teria validade se fosse uma escuta clandestina ou a gravação feita na ponta da vítima. Não tenho ciência de que até mesmo a interceptação não autorizada era permitida. Dessa forma, torna-se até mesmo desnecessária a autorização do magistrado, pois se um dos requisitos é não haver outra forma de se obter prova e outro existente é a autorização judicial e, agora é permitido só com o primeiro, o segundo se torna desnecessário. Entendo como incorreta.

  • estou achando bastante discutível esse gabarito dado pela banca

  • Eu também errei essa questão, mas o gabarito está corretíssimo. Trata-se do princípio da porporcionalidade. A maldade da questão está no sentido de quem usa a prova ilícita é o acusado, indiciado. Neste caso, existindo na constituição uma vedação a obteção das provas ilícitas, bem como uma vedação sobre a prisão ilegal, permite-se a ponderação desses dois dispositivos consititucionais, possibilitando a utilização da prova ilícita, daí falar-se em proporcionalidade. Espero ter ajudado.


  • Prezados, a questão tratava do tema da prova ilícita pro reo.

    Sobre ele, o STF e a doutrina entendem que a vedação das provas ilícitas é garantia do particular em face do Estado. Segue jurisprudência:


    EMENTA: CONSTITUCIONAL. PENAL. GRAVAÇÃO DE CONVERSA FEITA POR UM DOS INTERLOCUTORES: LICITUDE. PREQUESTIONAMENTO. Súmula 282-STF. PROVA: REEXAME EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: IMPOSSIBILIDADE. Súmula 279-STF. 

    I. - A gravação de conversa entre dois interlocutores, feita por um deles, sem conhecimento do outro, com a finalidade de documentá-la, futuramente, em caso de negativa, nada tem de ilícita, principalmente quando constitui exercício de defesa

    II. - Existência, nos autos, de provas outras não obtidas mediante gravação de conversa ou quebra de sigilo bancário. III. - A questão relativa às provas ilícitas por derivação ("the fruits of the poisonous tree") não foi objeto de debate e decisão, assim não prequestionada. Incidência da Súmula 282-STF. IV. - A apreciação do RE, no caso, não prescindiria do reexame do conjunto fático-probatório, o que não é possível em recurso extraordinário. Súmula 279-STF. V. - Agravo não provido.

    (AI 503617 AgR, Relator(a):  Min. CARLOS VELLOSO, Segunda Turma, julgado em 01/02/2005, DJ 04-03-2005 PP-00030 EMENT VOL-02182-08 PP-01509 RT v. 94, n. 836, 2005, p. 466-470 RTJ VOL-00195-01 PP-00363)


    Não ignoro o fato de que, no julgado acima, a gravação foi realizada por um dos interlocutores - o que é lícito, entendimento pacífico em nosso ordenamento. No entanto, a decisão conclui pela utilização da prova principalmente por constituir exercício de defesa do acusado.

  •  a) As cópias ou originais de documentos confidenciais de empresa, obtidas sem autorização desta, por ex-funcionário, com o objetivo de comprovar a prática de ilícito penal, constituem provas legítimas e possíveis de serem juntadas em autos de inquérito policial ou ação penal.Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais


    b) Os documentos apreendidos em escritório de contabilidade por agentes de fiscalização tributária sem o devido mandado judicial constituem provas idôneas a fundamentar o início da ação penal e eventual condenação de autores de crime.sem o devido mandado é prova ilicia art 157 cpp


    c) A prova ilícita decorrente de interceptação telefônica não autorizada, obtida pessoalmente por investigado ou réu, pode ser juntada aos autos de inquérito policial ou de ação penal, gerando os efeitos jurídico-processuais que objetivam, caso reste demonstrado que era o único meio de que se dispunha para provar a inocência. CORRETA


    d) A prova criminal obtida por intermédio de violação de correspondência de preso caracteriza-se como ilícita e não pode ser utilizada em inquérito policial ou ação penal, visto que a cláusula constitucional da inviolabilidade do sigilo epistolar tem natureza absoluta.erro- absoluta, é possivel que o diretor viole a correspondênciaArt. 41 LEP - Constituem direitos do preso:
    XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes.
    Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.


    e) A prova de crime, obtida em regular cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão domiciliar, mas derivada de informações extraídas previamente de um suspeito mediante de tortura, caracteriza-se como ilícita, mas pode fundamentar a legítima atuação persecutória do Estado.mediante tortura - prova ilícita, art 157, e anticonstitucional

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;


  • Apesar de a prova ser ilícita ela era o único meio a qual o réu dispunha para provar a inocência. Matei a questão pelo final!!!

  • Acertei a questão, mas pairou uma dúvida quanto a acertiva "e"... Penso que de fato é prova é ilícita por derivação, mas, como foram encontradas provas concretas de fato típico creio ser possível a notitia criminis, que no caso, poderia fundamentar a legítima atuação persecutória do Estado.

  • A)

    HC 82862 / SP - SÃO PAULO

    HABEAS CORPUS

    Relator(a):  Min. CEZAR PELUSO

    Julgamento:  19/02/2008           Órgão Julgador:  Segunda Turma

    EMENTA: PROVA. Criminal. Documentos. Papéis confidenciais pertencentes a empresa. Cópias obtidas, sem autorização nem conhecimento desta, por ex-empregado. Juntada em autos de inquérito policial. Providência deferida em mandado de segurança impetrado por representante do Ministério Público. Inadmissibilidade. Prova ilícita. Ofensa ao art. 5º, LVI, da CF, e aos arts. 152, § único, 153 e 154 do CP. Desentranhamento determinado. HC concedido para esse fim. Não se admite, sob nenhum pretexto ou fundamento, a juntada, em autos de inquérito policial ou de ação penal, de cópias ou originais de documentos confidenciais de empresa, obtidos, sem autorização nem conhecimento desta, por ex-empregado, ainda que autorizada aquela por sentença em mandado de segurança impetrado por representante do Ministério Público.

  • A doutrina dos frutos da árvore envenenada (em inglês, “fruits of the poisonous tree”)[1] é uma metáfora legal que faz comunicar o vício da ilicitude da prova obtida com violação a regra de direito material a todas as demais provas produzidas a partir daquela. Aqui tais provas são tidas como ilícitas por derivação. É o caso, por exemplo, da obtenção do local onde se encontra o produto do crime através da confissão do suspeito submetido à tortura ou realização de escutas telefônicas sem mandado judicial.

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_dos_frutos_da_%C3%A1rvore_envenenada

  • Concordo com o Helder Brito!

  • gostaria de entender melhor a letra D , alguém se arrisca?

  • Douglas Lima, segue conforme pediu.

    Nosso entendimento vai ao encontro da posição já agasalhada pelo Excelso Pretório no sentido de que “a administração penitenciária, com fundamento em razões de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, parágrafo único, da Lei 7.210/1984, proceder a interceptação da correspondência remetida pelos sentenciados, eis que a cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas”

    Livro: Processo Penal Esquematizado

    Autor: AVENA, Norberto Claudio Pântaro

  • A questão da letra "D" consiste na "natureza absoluta" , pois nessa situação permiti-se a violação de correspondência do preso, desde que haja o objetivo de se desvendar delitos.

  • acertei a questãomas ficou uma duvida sobre a letra A e queria que alguem me iluminasse! 

    então quer dizer que se um ex funcionario quiser processar uma empresa, com documentos e tals, ele precisa pedir permissão para a mesma? qual empresa falaria... PODE ME PROCESSSAR, PEGUE OQUE QUISER! não entendi muito bem...

  • O que essa questao relata e que se for o unico jeito de o reu conseguir provar sua inocencia ele e amparado pelo principio da proporcionalidade e da admissibilidade de provas ilicitas. Cabe frisar o "unico meio de provar sua inocencia". E isso ai galera.

  • ALTERNATIVA C! O STF admite a prova ilícita pró-réu. Quando esta é a única maneira de provar a sua inocência, segundo a prof. Ana Cristina do CERS.

    Em suma, a teoria da proporcionalidade ou razoabilidade, também chamada de teoria do balanceamento ou da preponderância dos interesses, consiste, especificamente, numa criação doutrinária e jurisprudencial que se coloca no sistema das provas ilícitas, admitindo, na hipótese de choque entre dois ou mais valores constitucionalmente relevantes, que se escolha, no caso concreto, aquele que merece prosperar.

    Noutras palavras, Nelson Nery Júnior acrescenta que:

    (…) na interpretação de determinada norma jurídica, constitucional ou infraconstitucional, devem ser sopesados os interesses e direitos em jogo, de modo a dar-se a solução concreta mais justa. Assim, o desatendimento de um preceito não pode ser mais forte e nem ir além do que indica a finalidade da medida a ser tomada contra o preceito a ser sacrificado.

    No caso da letra A, o erro está no fato de considerar-se as provas "ilegítimas", quando na verdade, são provas ilícitas que violam uma garantia constitucional ou legal. Pois temos:

    a) provas ilícitas: são aquelas obtidas mediante violação de regras de direito material.

    b) provas ilegítimas: são aquelas obtidas com violação de normas de natureza eminentemente processual.



ID
1052374
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No sistema jurídico brasileiro, à Polícia Judiciária é atribuído o poder estatal de investigação criminal, conforme dispõe o artigo 144 da Constituição Federal. As exceções a esta regra encontram-se elencadas no próprio texto constitucional e em leis complementares que tratam de casos específicos e pontuais. Com fundamento neste quadro jurídico delineado pela Constituição brasileira em relação à atividade estatal de investigação criminal, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Letra b

     CF art 144  § 4ºÀs polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 

    CPP Art. 4º - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. Parágrafo único - A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.
  • Caracteriza-se como constitucional e encontra amparo expresso na legislação processual penal o procedimento investigatório instaurado por promotor de justiça para apurar infrações penais, mesmo que o suspeito da prática delitiva não seja membro do Ministério Público.

  • Discordo da resposta!!! O delegado tem a competência administrativa exclusiva para a presidência de INQUÉRITO POLICIAL e não investigação criminal!

  • pois é , pq o MP também pode investigar, motivo qual foi rejeitada a PEC 37.

  • Discordo do Gabarito. O Delegado não detém competência administrativa EXCLUSIVA  para presidir investigações criminais. Até porque a alternativa não enfatizou sobre os crimes propriamente militares em que os Oficiais e, em alguns quartéis das Forças Armadas, até mesmo os Praças já detém essa competência por meio de Portaria. Em contrapartida já está pacificada a ideia das investigações serem também efetuadas por Membros do Ministério Público como bem foi exaltado pelos colegas. Em tempo, convém mencionar que o dispositivo em comento extrapola o aludido no Art. 144 supracitado, senão traz à luz os novos conhecimentos herdados da Lei 12.830/2013.

  • Onde está o erro na opção A ?

  • Quer dizer então que os delegados têm competência exclusiva para dos "demais atos" de polícia judiciária? E os peritos, papiloscopistas, oficiais de cartório e outros, fazer o quê? Tá "serto"...

  • Também fiquei em dúvida entre a A e B, vejam bem que o comando da questão fala em "delineado pela Constituição Brasileira".

     O que matou a letra A pra mim foi afirmar que isso é "Constitucional", MP poder realizar investigação está na CF mas é uma decisão jurisprudencial (recente inclusive: http://www.conjur.com.br/2013-jun-24/mp-prerrogativa-investigacao-criminal-turma-stj)

    Na letra B, ele diz "em regra geral", o que subentende que existem exceções (tais como funções de peritos, papiloscopistas e etc)


    Força Guerreiros!

  • "No sistema jurídico brasileiro, à Polícia Judiciária é atribuído o poder estatal de investigação criminal, conforme dispõe o artigo 144 da Constituição Federal. As exceções a esta regra encontram-se elencadas no próprio texto constitucional e em leis complementares que tratam de casos específicos e pontuais. Com fundamento neste quadro jurídico delineado pela Constituição brasileira em relação à atividade estatal de investigação criminal, podemos afirmar corretamente que:"

    É questão de INTERPRETAÇÃO DE TEXTO! A questão é clara quando diz, que: "com fundamento neste quadro jurídico delineado pela Constituição brasileira (...)".

    Artigo 144§4º - § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Logo, a regra geral que a CRFB 88 traz é justamente esta, de que os delegados possuem competência para a presidência da investigação criminal (apuração das infrações penais) e suas demais funções como policia judiciária. Excetuando-se as militares, o artigo é bem claro quanto as competências de cada polícia. 

    Então não podemos nos valer das normas processuais, PEC's, entendimentos etc, para responder esta questão. 

    Portanto, concordo com o gabarito. Alternativa "b".

  • De acordo com a teoria dos poderes implicitos o STF decidiu que a presidencia do IP eh exclusiva da autoridade policial, mas isso nao significa q demais autoridades adm., ou o MP nao possa investigar. O que eles nao podem fazer eh apenas presidir. O IBAMA pode investigar crimes ambientais, o COAF, crimes contra o sistema financeiro, a CPI, tb pode investigar, o que eles nao podem eh presidir esses inqueritos, mas podem sim investigar.

  • Pessoal, não vamos ficar procurando chifre em cabeça de cavalo. A regra geral é essa, porém tem suas exceções.

  • Acredito que o erro da A seja apenas ao mencionar que o procedimento investigatório instaurado por promotor tem previsão expressa na legislação processual penal. Na verdade, essa previsão é encontrada somente na CF, artigo 129, inciso VIII (VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;). Se a questão não mencionasse lei processual penal acredito que estaria correto, pois no CPP não existe o referido dispositivo previsto na CF.

  • Como dizia o eterno Dadá Maravilha, "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"

    1º - Assim, uma coisa é o Inquérito Policial, outra coisa é Investigação Criminal. Nesse norte, discordo do gabarito "b", pois o Delegado tem a competência EXCLUSIVA apenas para presidir o IP. Dessa feita, como alguns colegas já mencionaram, a Investigação Criminal pode ser realizada por outros órgãos, inclusive o MP. Na época em que fui estagiário do MP, chamávamos de PIC - Procedimento Investigatório Criminal, por isso, discordo do gabarito apresentado pela banca.

    2º - Sinceramente, por isso, que fico "puto" com essas bancas que colocam para prestar um concurso público dessa magnitude, pois o CESPE, VUNESP e FCC dificilmente trariam Investigação Criminal como sinônimo de Inquérito Policial.


    Vamos em Frente!


    Força,Fé e Foco.


  • Acrescentando...


    STF decide que Ministério Público pode promover investigações de natureza penal. 
    Na tarde desta quinta-feira (14), o Plenário do STF assegurou ao Ministério Público a atribuição para promover, por autoridade própria e por prazo razoável, investigações de natureza penal. A decisão foi tomada na conclusão do julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 593727, com repercussão geral reconhecida. Os ministros frisaram, contudo, que devem ser respeitados, em todos os casos, os direitos e garantias fundamentais dos investigados, incluindo o princípio constitucional do devido processo legal, e que a atuação do Ministério Público fica sob permanente controle jurisdicional. Devem ser respeitadas, também, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, ainda, as prerrogativas garantidas aos advogados.

    LEI Nº 12.830, DE 20 DE JUNHO DE 2013 Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.
    Art. 1o § 1o Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.
     § 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

    Gabarito: "B"

    Rumo à Posse!!!
  • É o Procedimento Investigativo Criminal (PIC)?

  • Pessoal o erro da letra "a" se encontra no fato da assertiva afirmar que o procedimento investigatório instaurado por promotor encontra amparo expresso na legislação processual penal.

    Não há no ordenamento jurídico brasileiro expressa previsão legal para a realização de investigação criminal pelo "Parquet".

  • Essa questão, podemos dizer, está desatualizada, uma vez, que o STF confirmou o poder de investigação do MP, votada em 2015.

  • Pessoal, leiam com atenção a assertiva, O MP, as CPIS também fazem investigação criminal, mas a assertiva perguntou, COMO REGRA GERAL, é sim a Polícia Civil que faz a investigação criminal de polícia judiciária, e dentro desta, é o DELEGADO DE POLíCIA a autoridade EXCLUSIVA para presidir a investigação.


    Boa Sorte, Deus Conosco!

  • Não podemos afirmar, mesmo como 'regra geral', que os delegados presidem exclusivamente a investigação criminal. O que presidem de forma exclusiva é inquérito policial. Marquei a assertiva A, mas de fato a mesma não está correta. Uma das críticas aos que defendem a tese de que o MP não pode investigar é que nosso sistema se baseia no princípio da legalidade, e a legislação processual nada prevê acerca da investigação realizada pelo MP, havendo tão somente a Res. 13, do CNMP (o que para mim afasta a tese de violar a legalidade, mas não permite falar em previsão na legislação processual) pelo que não resta correta a ALTERNATIVA A.

  • O problema da letra "b" é o uso da expressão "exclusiva". Ainda mais, considerando que o título da questão remete a Constituição. Mas também não há outra resposta que seja correta.


  • "D" - Juízes federais não possuem atribuição e sim jurisdição, além do que pelo sistema acusatório é vedado ao magistrado realizar investigações, muito embora ele possa realizar requisições as autoridades policiais para instauração de inquérito.

  • Questão complexa, entendo que a competência exclusiva do delegado de polícia é de presidir O INQUÉRITO POLICIAL que seria uma espécie no gênero INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, isso tornaria a letra "b" incorreta.

    Já o erro da letra "a" está em dizer que há previsão expressa no CPP, não há dúvida de que o MP tem competência para realizar investigação criminal, no entanto isso está expresso tão somente no art. 129, VIII,CF:

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

  • Redação extremamente infeliz, não obstante, acredito que a questão tem por base o art.2º, caput da lei 12.830/13.

     Art. 2o  As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. 

    Exclusiva, nesse contexto, referi-se às funções de polícia judiciária e apuração de infrações penais como atividades essenciais e exclusivas de Estado.


    Os delegados de polícia de carreira, como REGRA GERAL, são os detentores da COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA EXCLUSIVA (de estado) para a presidência da investigação criminal e para a prática dos demais atos de polícia judiciária.

    .A questão reorganizou o artigo e aí deixou ambíguo, gerando uma confusão geral com a ideia de exclusividade na condução de procedimentos investigatórios em geral. Como, já colocado, delegado possui competência exclusiva para a condução do inquérito, não obstante, existem outros procedimentos de investigação presididos por outras autoridades, como os PIC´s. Acredito, também, que a expressão "regra geral", buscou exatamente excetuar essas possibilidades, nas quais o procedimento investigatório não é presidido por delegado.

     

  • O delegado tem competência exclusiva para presidência do inquérito policial civil. Quando se fala em investigação criminal,temos além da polícia judiciária, a polícia militar e militares em geral para investigar crimes propriamente militares. As CPIs que dispensam comentários e por fim a PIC,no âmbito do MP.

    Logo, REGRA GERAL e EXCLUSIVIDADE, não cabem na mesma frase,entendo que é  redundância e torna a acertiva errada.

     

  • GABARITO B, porém com muita divergência doutrinária

     

    Letra A: O Erro esta em não decorrer de fundamentação processual expressa, mas sim de interpretação feita pelo STF, que alega não haver exclusividade da autoridade policial em fazer investigações, usando como base para essa argumentação a teoria dos poderes implícitos.

    Letra B: Foi dada como certa, porém essa exclusividade não se refere a qualquer investigação criminal, mas sim ao inquérito policial. Passiva de anulação, foge do entendimento majoritário.

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • Santa Maria dos Estudantes, Valha-nos nesta hora.

  • Marquei alternativa A. :(

     

  • Questão simples:

    1) Delegado investiga

    2) Ministério Público denuncia/fiscaliza

    3) Juiz julga.

     

    As únicas polícias investigativas, por natureza, são as polícias civil e federal; as demais são ostensivas (Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ferroviária Federal).

     

    Gab.: B

  •  

    de acordo com a tese firmada pelo STF, em repercussão geral,

    "O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os Advogados (Lei 8.906/94, artigo 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição”.

     

    STF. Plenário. RE 593727/MG, red. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 14/5/2015.

  • No inicio da alternativa "a", fala-se na competência exclusiva da autoridade policial como regra geral, o que a torna correta, já que o MP pode realizar investigações conforme entendimento do Supremo (Teoria dos poderes implícitos)

  • Letra B: "e para a prática dos demais atos de polícia judiciária."

    Quer dizer que Escrivão e Agente de Polícia não faz porra nenhuma?

    Fodaaa!

  • CORRETO, EXEPCIONALMENTE O MP PODE INVESTIGAR, EM CASOS QUE ENVOLVAM CRIMES CONTRA A ADM. PUBLICA E ABUSO DE AUTORIDADE :)

  • Pessoal, inicialmente também errei a questão, mas, estudando melhor o tema, entendi que, conforme explanado por alguns colegas, o erro da alternativa "a" é pelo fato de o poder de investigação do MP com relação a outros que não sejam membros do próprio MP não derivar de previsão expressa na lei, mas, sim, por uma interpretação da CR/88 pela Teoria dos Poderes Implícitos. 

  • gabarito questionável....

  •  b) Os delegados de polícia de carreira, como regra geral, são os detentores da competência administrativa exclusiva para a presidência da investigação criminal e para a prática dos demais atos de polícia judiciária. (para mim deu a ideia que só ela tem carater de policia judiciária, e a federal tambem tem papeis similares)

  • Resposta: letra “b”.

    Embora seja certo que o MP também possa requisitar diligências e promover IP, quem detém o poder de comandá-lo é o delegado de polícia. O que cabe ao MP além de requisitar diligências ou de promover o IP, é a fiscalização da investigação, e não a presidência, que é exclusiva do Delegado.

    E quanto a letra "a", o erro dela se dá porque não há expressa previsão no CPP para que promotor de justiça abra procedimento investigatório ou apure infrações penais. Essa previsão até existe (inclusive expressamente) mas na CF!

    CF - Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais.

  • Letras "E" ERRADA CF brasileira não adota o sistema ACUSATÓRIO PURO, esse não admite ao juiz a produção de provas, mas sim, a sua inércia com relação a elas, agindo a favor do réu em caso de dúvida nas provas apresentadas. A CF Brasileira adota o SISTEMA ACUSATÓRIO FLEXÍVEL onde o juiz pode produzir ou buscar por via legal, as provas para elucidação do fato.
  • A acertiva "B" não pode estar correta, haja vista ser "Investigação Criminal/Fase Investigativa" uma das fases da persecución criminis. A Investigação criminial não é exclussiva do Delegado de Polícia, mas sim um dos instrumentos dela -Inquérito Polícial-. A título de exemplo temos a Investigação realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito que pode perfeitamente subsidiar a inicial acusatória dos titulares da Ação Penal que é a segunda fase da persecución criminis. 

    Em resumo: Comando sem resposta!

  • Tal questão deveria ser anulada, tendo em vista que os delegados de polícia presidem o inquérito policial, haja vista ser este apenas uma espécie de investigação criminal.

  • Pessoal, leiam com atenção a assertiva, O MP, as CPIS também fazem investigação criminal, mas a assertiva perguntou, COMO REGRA GERAL, é sim a Polícia Civil que faz a investigação criminal de polícia judiciária, e dentro desta, é o DELEGADO DE POLíCIA a autoridade EXCLUSIVA para presidir a investigação

  • Quanto a alternativa: B 

    não vejo erro, a questão nao é passivel de anulação dentro do contexto proposto, pois a alternativa é complementada com "atividades de policia judiciária"

  • Em 26/06/2018, às 14:43:25, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 17/05/2018, às 20:46:39, você respondeu a opção B.

     

    #rumopmse

  • como regra geral tem exceção ?

  • Letra b

     CF art 144  § 4ºÀs polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 

    CPP Art. 4º - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.Parágrafo único - A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • Que venha o concurso da PCERJ em 2019!!!!

  • Como o concurso é para oficial de cartório da PC-RJ, concluí-se que a banca queria a interpretação da letra da lei, e não entendimento do STF. Por isso a mais certa é a letra B, conforme o gabarito!

     

  • Resumo do vídeo do professor:

    a) Não há previsão expressa no CPP.

    b) CERTO. Atenção: a exclusividade do DEPOL é apenas em face do inquérito policial.

    c) Não pode apurar infração comum (apenas militar).

    d) O auxílio à JF é realizado pela PF, não PRF.

    e) Não adotamos o acusatório puro. Ainda, nesse sistema o juiz não pode ser o responsável por produzir provas.

  • E) Brasil adota sistema acusatório, não acusatório puro.

  • Já vi questão na Cespe dando como errada esse tipo de questão, pois Investigação Criminal é gênero do qual tem como espécie IP (inquerito policial) e AP (ação penal). O Delegado de policia preside o IP e não a investigação Criminal. Como os gabaritos tem sido discricionários, temos que só que nos conformarmos.

  • Delegado não tem competência, tem atribuição. Questão que vou errar de novo, porque pra acertar tem que desaprender.

  • GAB -B

    Eu estava entre a "A" e "B", fui na "A" pois ate onde estudei, o IP que é presidido exclusividamente ao delegado, investigação criminal é diferente de IP.

    infelizmente esse é o tipo de questão que errarei na prova a menos que eu fique decorando o GAB kkkk

  • No sistema jurídico brasileiro, à Polícia Judiciária é atribuído o poder estatal de investigação criminal, conforme dispõe o artigo 144 da Constituição Federal. As exceções a esta regra encontram-se elencadas no próprio texto constitucional e em leis complementares que tratam de casos específicos e pontuais. Com fundamento neste quadro jurídico delineado pela Constituição brasileira em relação à atividade estatal de investigação criminal, podemos afirmar corretamente que: Os delegados de polícia de carreira, como regra geral, são os detentores da competência administrativa exclusiva para a presidência da investigação criminal e para a prática dos demais atos de polícia judiciária.

  • Pão pão,queijo queijo. Não vale á pena perder tempo com o que está certo ou errado nas outras questões! A resposta do enunciado é óbvia.

    Literalidade da lei 12.830/13 - SOMENTE a autoridade policial (Delegado), poderá PRESIDIR o inquérito policial.

    O que o MP poderá fazer é CONDUZIR a investigação.

  • Gabarito duvidoso...

    DEPOL preside IP, não toda e qualquer investigação criminal.

  • Já que é privativa a presidência de investigação criminal, o delegado pode decidir sobre as Investigações Criminais em âmbito de CPI, investigações por Investigadores particulares, pelo que eu aprendi, o delegado de polícia (autoridade policial) é quem vai presidir com exclusividade o Inquérito Policial, não todas as investigações criminais.

    Literalmente foi o que levou-me ao erro.

    Considerando o fato que é preciso analisar o mais correto e o posicionamento da Banca, antes de fazer qualquer concurso é preciso fazer questões da referida instituição responsável pelo certame para não termos surpresas, no caso a IBFC considera em regra geral a investigação criminal de competência exclusiva da autoridade policial.

  • UMA COISA É PRESIDÊNCIA DE IP, OUTRA É A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL. POR ELIMINAÇÃO É "B", MAS ME PARECE DÚBIA OU ERRADA... ASSIM, CABERIA ANULAÇÃO!!!

  • Nova lei do pacote anticrime (juiz de garantias) da mais poder ao delegado, e menos ao juiz

    Art 3 º A - O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de

    investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação

  • c) As polícias militares estaduais possuem atribuição constitucional para a realização de atividade investigativa em matéria penal, podendo os seus oficiais instaurar inquérito policial militar para apurar infrações penais de natureza comum ou militar.

    Incorreto, pois as as investigações das infrações penais de natureza comum devem ser presididas, em regra, pela Polícia Civil que exerce as funções de polícia judiciária e de apuração de infrações penais comuns.

    Por outro lado, a Constituição Federal ao excepcionar da atribuição da Polícia Civil a investigação dos crimes militares, atribuiu à Polícia Judiciária Militar somente a apuração destes (Art. 144, § 4º c/c Art. 125, §4º):

     Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Art. 125, § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

    @prof_rodrigogoes

  • Em regra geral é o detentor dessa competência, mas não de forma exclusiva.

  • A exclusividade é só no Inquérito policial, pois não tem a mesma prerrogativa em uma CPI, ou na investigação de crime Militar ou contra membros do MP.

  • A) ERRADA

    A competência dada para o MP de investigar crimes comuns (crimes fora do seu órgão) não está expresso , e sim impresso, na constituição, pois recentemente o STF proferiu uma decisão dando este poder ao MP.

    B) CORRETA - MAS PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

    O delegado não tem competência exclusiva para presidir qualquer investigação criminal(GÊNERO), ele tem competência somente para presidir o inquérito policial(ESPÉCIE).


ID
1052377
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No atual Estado Democrático de Direito o investigado não é mais visto como objeto de investigação, mas sim como sujeito de direitos, devendo assim ser tratado em todas as fases da persecução penal. Sob a luz desta moderna perspectiva processual e visando efetivar direitos e garantias fundamentais consagrados constitucionalmente, foi editada a Lei n. 12.830/2013, que trata da investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. Considerando a sistemática constitucional de garantias processuais e o que dispõe a referida Lei Federal sobre o ato de indiciamento, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • LEI 12.830:

    Art. 2o As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. 

    § 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • - O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia.

    - Para haver o indiciamento é necessário:

    a)  Ato fundamentado

    b)  Análise técnico-jurídico do fato

    c)  indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

    Portanto, a resposta é letra C.

  • A letra "C" de fato é a correta, mas não estaria tecnicamente errado falar em "provas" nesta seara?

  • Art. 2º, §6º. "O indiciamento, PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA, dar-se-á por ATO FUNDAMENTADO, mediante análise TÉCNICO-JURÍDICA DO FATO, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias". Neste caso, não poderá o MP compelir a autoridade policial a fazer o indiciamento. O delegado de polícia poderá ou não indiciar - sempre fundamentando.

  • A alternativa “a” está errada. O art. 2o da Lei 12.830/13 estabelece que o indiciamento é um ato privativo do delegado de polícia, que se dará por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. Não existe a possibilidade do magistrado “obrigar” o delegado a realizar o indiciamento.

    A alternativa “b” está errada, pelos mesmos fundamentos apresentados na assertiva anterior. O promotor de justiça não pode “obrigar” o delegado a proceder ao indiciamento.

    A alternativa “c” está correta, e encontra previsão no art. 2º da Lei 12.830.13 (vide comentários à assertiva “a”).

    A alternativa “d” está errada, pois o indiciamento é ato privativo do delegado de polícia (art. 2º da lei 12.830/13).

    A alternativa “e” está errada, pois o indiciamento se dará por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias (art. 2º da lei 12.830/13).


  • qual o erro da letra b, já que não se trata de indiciamento mas de requisição do indiciamento ? 

  • A alternativa “a” está errada. O art. 2o da Lei 12.830/13 estabelece que o indiciamento é um ato privativo do delegado de polícia, que se dará por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. Não existe a possibilidade do magistrado “obrigar” o delegado a realizar o indiciamento.

    A alternativa “b” está errada, pelos mesmos fundamentos apresentados na assertiva anterior. O promotor de justiça não pode “obrigar” o delegado a proceder ao indiciamento

  • A alternativa A é a opção mais correta.
    No entanto, não há erro na opção B. Acredito que haja erro da banca em "transmitir a ideia de que o MP obrigou o delegado a indiciar o acusado". Vejo que a banca foi infeliz neste ponto ao utilizar a palavra "requisitou".
    É isso! 

  • LETRA C) CORRETA

    Bruno, discordo TOTALMENTE do seu cometário. 
    O indiciamento é ato PRIVATIVO da Autoridade Policial ( conforme Auri Lopes: o indiciamento se caracteriza quando a autoridade sai de um juízo de possibilidade e adentra em outro de probabilidade) , JAMAIS o juiz poderá ordenar que o Delegado indicie algum suspeito, tal  ordem  é incompatível com o sistema acusatório, que prevê a separação orgânica das funções dos agentes envolvidos na persecução penal, que reserva ao juiz apenas condenar ou absolver os formalmente acusados de determinados crimes. 
    O mesmo ocorre com o membro do MP, este também não poderá requisitar para que o Delegado indicie alguém, isso sai da esfera de sua função. ( por isso o erro da Letra B). 

    Veja tal julgado do STF que claramente explica o ato de indiciamento:
    1. Sendo o ato de indiciamento de atribuição exclusiva da autoridade policial, não existe fundamento jurídico que autorize o magistrado, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento de determinada pessoa. A rigor, requisição dessa natureza é incompatível com o sistema acusatório, que impõe a separação orgânica das funções concernentes à persecução penal, de modo a impedir que o juiz adote qualquer postura inerente à função investigatória. Doutrina. Lei 12.830/2013. (HC 115015/SP)



  • a)Quando o inquérito policial for concluído sem o formal indiciamento... poderá o juiz determinar que se realize o referido ato...  Falso: O Indiciamento é privativo do Delegado de Polícia.

    b)O ato de indiciamento poderá ser requisitado ao delegado de polícia pelo membro do Ministério Público... Falso: A Abertura do Inquérito Policial pode ser requisitada pelo MP, mais o indiciamento não, pois depende do convencimento do Delegado.

    c)Verdadeira. Art. 2º, §6º. "O indiciamento, PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA, dar-se-á por ATO FUNDAMENTADO, mediante análise TÉCNICO-JURÍDICA DO FATO, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias".

    d)o indiciamento...poderá ser realizado por qualquer autoridade pública. Falso: O Indiciamento é privativo do Delegado de Polícia.

    e)O delegado de polícia pode indiciar ou deixar de indiciar alguém por simples subjetivismo, pois a formalização da suspeita é ato discricionário da autoridade policial que preside a investigação criminal, não encontrando limites constitucionais e legais que o vinculam. Falso: O indiciamento ocorre por ATO FUNDAMENTADO, mediante análise TÉCNICO-JURÍDICA DO FATO, e nunca por simples subjetivismo. Para Júlio Fabrini Mirabete, havendo a reunião de indícios de autoria da infração em direção ao investigado, este deverá ser necessariamente indiciado: "O indiciamento não é ato arbitrário nem discricionário, visto que inexiste a possibilidade legal de escolher entre indiciar ou não. A questão situa-se na legalidade do ato."


  • Alternativa correta - "C". Não confundir indiciamento com instauração do Inquérito Policial.

    indiciamento é um ato exclusivamente policial (art. 2º, §6º Lei 12830/13). 

    A instauração do IP pode ser de ofício ou a requerimento da autoridade judiciária, ministerial ou do próprio ofendido/representante (art. 5º, CPP).

  • O INDICIAMENTO, PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA, DAR-SE-À POR ATO FUNDAMENTADO, MEDIANTE ANÁLISE TÉCNICO-JURÍDICA DO FATO, QUE DEVERÁ INDICAR A AUTORIA, MATERIALIDADE E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS (ART. 2º, PARÁG. 6º/ LEI 12.830/2013).

  • Indiciamento= Delegado de Policia

    Instauraçao= De oficio+ Juiz

  • Esse é o dispositivo da referida lei que MAIS CAI! Caiu inclusive num dos concursos que passei, o da PC-PE para o cargo de agente de polícia, sem contar de outras bancas que vi cobrarem! É com certeza o mais importante..Então, é aprender e correr pro abraço! Indiciamento = ato privativo do DELEGADOOO
  • Correta, C

    STF - Informativo 717:

    O STF já firmou entendimento (Informativo 717) segundo o qual "o indiciamento é ato privativo da autoridade policial (delegado de polícia), segundo sua análise técnico-jurídica do fato. O juiz não pode determinar que o Delegado de Polícia faça o indiciamento de alguém".

    LEI 12830/13


    Art. 2 - As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.


    § 6 - O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • ....

    LETRAS A e C – ERRADAS – Não há a possibilidade do MP ou juiz determinar que autoridade policial indicie o suspeito. Nesse sentido, o professor Guilherme de Souza Nucci (in Manual de processo penal e execução penal. 13. Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 172 e 173):

     

     

    REQUISIÇÃO DE INDICIAMENTO

     

     

    Cuida-se, em nosso entendimento, de procedimento equivocado, pois indiciamento é ato exclusivo da autoridade policial, que forma o seu convencimento sobre a autoria do crime, elegendo, formalmente, o suspeito de sua prática. Assim, não cabe ao promotor ou ao juiz exigir, através de requisição, que alguém seja indiciado pela autoridade policial, porque seria o mesmo que demandar à força que o presidente do inquérito conclua ser aquele o autor do delito. Ora, querendo, pode o promotor denunciar qualquer suspeito envolvido na investigação criminal, cabendo-lhe, apenas, requisitar do delegado a “qualificação formal, a identificação criminal e o relatório sobre sua vida pregressa”.

     

     

    No sentido que defendemos, estabelece o art. 2.º, § 6.º, da Lei 12.830/2013 o seguinte: “o indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias”.” (Grifamos)

  • ...

    e) O delegado de polícia pode indiciar ou deixar de indiciar alguém por simples subjetivismo, pois a formalização da suspeita é ato discricionário da autoridade policial que preside a investigação criminal, não encontrando limites constitucionais e legais que o vinculam.

     

     

    LETRA E – ERRADA -  O indiciamento é ato vinculado. Nesse sentido, o professor Guilherme de Souza Nucci (in Manual de processo penal e execução penal. 13. Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 172):

     

    INDICIAMENTO E CONSTRANGIMENTO ILEGAL

     

     

     

    Indiciado é a pessoa eleita pelo Estado-investigação, dentro da sua convicção, como autora da infração penal. Ser indiciado, isto é, apontado como autor do crime pelos indícios colhidos no inquérito policial, implica um constrangimento natural, pois a folha de antecedentes receberá a informação, tornando-se permanente, ainda que o inquérito seja, posteriormente, arquivado. Assim, o indiciamento não é um ato discricionário da autoridade policial, devendo basear-se em provas suficientes para isso. Ensina Sérgio Marcos de Moraes Pitombo, sobre o indiciamento: “não há de surgir qual ato arbitrário da autoridade, mas legítimo. Não se funda, também, no uso de poder discricionário, visto que inexiste a possibilidade legal de escolher entre indiciar ou não. A questão situa-se na legalidade do ato. O suspeito, sobre o qual se reuniu prova da autoria da infração, tem que ser indiciado. Já aquele que, contra si, possui frágeis indícios, ou outro meio de prova esgarçado, não pode ser indiciado. Mantém ele como é: suspeito. Em outras palavras, a pessoa suspeita da prática de infração penal passa a figurar como indiciada, a contar do instante em que, no inquérito policial instaurado, se lhe verificou a probabilidade de ser o agente” (Inquérito policial: novas tendências, citado em acórdão do TJSP, RT 702/363, grifamos).” (Grifamos)

  • Alternativa b: o erro está na diferença terminológica da palavra requisitar(exigir, demandar) o que não pode ocorrer em face do delegado.

  • Que venha o concurso da PCERJ 2019!!!

  • Ok, mas e quanto ao IP não produzir provas? A alternativa é clara em dizer que o IP indicará as provas de materialidade.

  • Fiquei com receio quando a alternativa falou em "provas de materialidade e de autoria delitiva". Não deveria ter escrito "indícios"?

    Ainda bem que deu pra achar erro em todas as outras.

  • Entende a jurisprudência dos tribunais superiores que não cabe ao juiz requisitar novas diligências ao delegado de polícia (HC 82507 – STF)!

  • Autor: Jamil Chaim, Juiz Estadual - TJSP, Mestre e Doutor em Direito Penal (PUC-SP), de Direito Processual Penal

    A alternativa “a” está errada. O art. 2o da Lei 12.830/13 estabelece que o indiciamento é um ato privativo do delegado de polícia, que se dará por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. Não existe a possibilidade do magistrado “obrigar” o delegado a realizar o indiciamento.

    A alternativa “b” está errada, pelos mesmos fundamentos apresentados na assertiva anterior. O promotor de justiça não pode “obrigar” o delegado a proceder ao indiciamento.

    A alternativa “c” está correta, e encontra previsão no art. 2º da Lei 12.830.13 (vide comentários à assertiva “a”).

    A alternativa “d” está errada, pois o indiciamento é ato privativo do delegado de polícia (art. 2º da lei 12.830/13).

    A alternativa “e” está errada, pois o indiciamento se dará por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias (art. 2º da lei 12.830/13).

    GABARITO LETRA: C

  • Não confundir:

    Iniciar IP - Juiz ou MP poderá requisitar à autoridade policial

    Indiciamento - Não poderão requisitar, é ato privativo da autoridade policial

  • O indiciamento é ato privativo do delegado de policia.


ID
1052380
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Termo Circunstanciado - TC, previsto na Lei n. 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais), é um procedimento investigatório substitutivo do inquérito policial, destinado à apuração da autoria, materialidade e das circunstâncias da infração penal de menor potencial ofensivo. Tendo em conta a natureza jurídica do TC, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Lei n.9099 de 26-9-1995

     Art. 69. A autoridade policial (Policia judiciaria,(delegado)) que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

     Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

  • B - "O Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu, ao julgar a ADI nº 3.614, que teve a Ministra Cármen como redatora para o acórdão, pacificou o entendimento segundo o qual a atribuição de polícia judiciária compete à Polícia Civil, devendo o Termo Circunstanciado ser por ela lavrado, sob pena de usurpação de função pela Polícia Militar". (RE 702.617).


  • Art.,48, § 2º, da Lei 11343:  Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários.

  • Prezados Colegas!

    Alguém saberia explicar qual o erro da alternativa "D".

    Obrigado!

  • Também não entendi, pois o autor NÃO assinou o termo de compromisso.


  • Rodrigo e Eder, no crime de uso de drogas o autor nunca poderá ser preso em flagrante delito! Talvez, possa haver outro tipo de prisão/detenção, sei lá por desrespeito a autoridade... Ajudem-me se eu estiver errada, por favor...

  • Questão logica!! duas testemunhas assinam por ele...

  • Gabarito: D

    Mas o conhecimento necessário para responder a essa questão está na lei de drogas ( 11.343/2006 ) em seu artigo 28, vejam que neste artigo não há previsão de pena de restrição da liberdade, somente penas restritivas de direito.


    Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.


  • Aqui na minha cidade a PM lavra termo circunstanciado, uma vez fui detido por "desacato" e foi um PM que lavrou o termo.

  • Qual o erro das outras?

  • Em relação à alternativa C:

    LEI 9.099/95


    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • PM pode lavrar TCO, e não TC. 

  • Pessoal, no parágrafo único, do comentário acima, deixa claro que é cabível a prisão, está lá expresso não lei que não importará prisão para quem não se recusar a assinar o compromisso, ou seja, pra quem se recusa cabe.

    Gabarito errado na minha opinião.

  • Olá pessoal!! Fabiano Silva, no parágrafo 2° , art. 48, da lei 11.343 está explicito que "não haverá prisão em flagrante".......

  • caro fabiano, em nenhuma hipótese o infrator do art. 28 da lei de drogas será preso, haja vista que não há previsão legal de pena privativa de liberdade cominada para este crime.

    bons estudos

  • Art. 48 § 3º da Lei 11.343/06: Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no § 2º deste artigo serão tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do agente.

  • Sob nenhuma hipótese o autor do delito do artigo 28 da  Lei de Drogas, será preso.

  • Letra D)

    Lei 8.099/95

    Seção II

    Da Fase Preliminar

            Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. (Redação dada pela Lei nº 10.455, de 13.5.2002))

  • Pessoal a PM pode sim lavrar o Termo Circunstanciado, em que pese, a lei cite como responsável o Delegado de Polícia.

    Quanto a usuário que não quiser assinar o TC, não imporá prisão em fragrante, EM NENHUMA HIPÓTESE, diferente dos outros crimes de menor potencial ofensivo. Ou seja se usuário não quiser assinar o TC não há nada que possa ser feito. VIVA O BRASIL!!! Ainda bem que a vagabundagem não sabe disso.

  • Caro John Lennon, seu comentário me deixou confuso. O artigo que você citou diz que "Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança."

    No entanto, a alternativa D tem o seguinte texto: A negativa do autor de crime de porte de entorpecente para consumo próprio em assinar o termo de compromisso de comparecer em juízo, durante a lavratura do TC, não autoriza a sua prisão em flagrante delito.

    Ou seja, ele não assumiu o compromisso de aparecer em juízo na alternativa. Sendo assim, como este artigo 69 serviria de fundamento para a resposta? Creio que a fundamentação mais acertada seja a citada por Daniel Luz nos comentários abaixo (art. 28 da Lei de Drogas)

  • A questão é antiga, atualmente já se entende ser possível a PM fazer o TC.


    De acordo com o Enunciado nº 34 do FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais), “ atendidas as peculiaridades locais, o termo circunstanciado poderá ser lavrado pela Polícia Civil ou Militar .

  • Gab - D.


    E -  Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    B) O TC pode ser lavrado por policial militar, visto que se trata de mero instrumento para registro de notícia crime e não verdadeiro ato de investigação presidido pelo delegado de polícia.

    Entendimento recente do STF (2019) julgou inconstitucional a lavratura do TCO por policial militar.

    Fiquem ligado galera

  • Entendimento do STF em 2019.

    O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, na última sexta-feira (15), a inconstitucionalidade da lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela polícia ostensiva. A turma, por maioria, negou provimento ao agravo nos termos do voto do Relator, ministro Luiz Fux. O pedido foi feito em 2012 pela Associação dos Delegados do Amazonas (Adepol/AM) em uma ação direta de inconstitucionalidade sobre artigos e parágrafos em torno da lei Lei 9.099/95. Com esta decisão, apenas delegados de polícia podem aplicar o termo no Estado e, consequentemente, em todo o país.

    “À época, a Adepol-AM entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Amazonas. Embargamos sobre a inconstitucionalidade desta lei e, por causa disto, foi feita a ação. O Estado então foi recorrendo até que a matéria chegou ao Supremo Tribunal Federal”, explica o advogado Artur Lins, um dos autores do pedido.

    Artur explica ainda que a decisão é muito importante, pois o TCO, segundo a lei, deve ser aplicado pelas autoridades competentes. “Entende-se que para julgar ou incriminar casos são de responsabilidade da Polícia Civil ou da Polícia Federal. A Polícia Militar é uma polícia ostensiva, de prevenção. Com isso, não haverá mais PMs indo ao interior do Estado, por exemplo, para lavrar decisões”, disse o advogado.

  • STF 2020:

    Sobre Letra B: ADI 3807 (que alguns colocaram notícia de uma associação de delegados aqui) foi julgada improcedente pelo pleno virtual, inclusive, no voto, a relatora e os demais ministros, que a acompanharam - excetuando Marco Aurélio - decidiram que "a lavratura de TCO não é função privativa de polícia judiciária".

  • desatualizada de acordo com decisao de 2020

  • Cuidado com alguns comentários o TCO é sim permitido por decisão do STF serem feitos pela policia militar.

  • Nos crimes de competência dos Juizados Especiais criminais aos quais a lei comine pena privativa de liberdade, negando-se o autor do fato a encaminhar-se ou assumir o compromisso de comparecer ao Juizado, ou ainda se estiver de tal forma embriagado que seja impossível, será lavrado auto de prisão em flagrante, sendo recolhido preso pela autoridade policial. Poderá, todavia, após o flagrante, no crimes cuja pena máxima não ultrapasse 4 anos, ser concedida liberdade provisória pelo delegado de polícia.

    No entanto, como o artigo 28 da lei de drogas não comina pena de privação da liberdade, o procedimento descrito é inaplicável ao porte para consumo.

  • Decisão do CNJ: PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. LAVRATURA DE TERMOS CIRCUNSTANCIADOS DE OCORRÊNCIA (TCO´S) PELA POLÍCIA MILITAR, PELA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL E PELO AGENTES DE TRÂNSITO. ENCAMINHAMANTO DIRETAMENTE AO PODER JUDICIÁRIO. POSSIBILIDADE.

    1. A alegação de que o STF no julgamento da ADI 3614/PR teria declarado a competência exclusiva da Polícia Judiciária para lavratura do termo circunstanciado de ocorrência não pode ser acolhida, pois o julgamento da Reclamação 6.612/SE evidenciou a ausência de decisão da Corte Suprema acerca da possibilidade de policiais militares lavrarem termos circunstanciados de ocorrência.

    2. A possibilidade de policiais militares lavrarem TCO’s foi submetida à apreciação do Supremo Tribunal Federal por meio do RE 1.050.631/SE. Ao julgar o feito monocraticamente, o Ministro Gilmar Mendes negou seguimento ao recurso, porém repisou que a questão não foi objeto da decisão proferida na ADI 3.614/PR e registrou que o entendimento da Corte Suprema é no sentido de não conferir à Polícia Judiciária exclusividade na lavratura de TCO’s.

    3. Nesse cenário, a orientação mais recente do Supremo Tribunal Federal é no sentido de interpretar a expressão “autoridade policial” constante no artigo 69 da Lei 9.099/95 em sentido amplo, de forma a alcançar outros órgãos de segurança pública.

    4. A lavratura de TCO’s por policiais militares além de não configurar invasão na competência da Polícia Judiciária, ainda atende aos objetivos da Lei 9.099/95. Neste caso, o registro de infrações penais é balizado pelos princípios da efetividade, oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade.

    5. A possibilidade de a polícia militar lavrar TCO’s constitui o registro de uma infração, sem adentrar no campo investigativo. Fica preservada a atribuição legal da Polícia Judiciária para adoção de procedimentos previstos na legislação processual penal, em especial aqueles direcionados ao esclarecimento de infrações penais, nos termos do artigo 144, §4º, da Constituição Federal.

    6. PCA que se julga improcedente.(CNJ - PCA - Procedimento de Controle Administrativo - 0008430-38.2018.2.00.0000 - Rel. CANDICE LAVOCAT GALVÃO JOBIM - 77ª Sessão Virtual - julgado em 20/11/2020 ).

  • Acertei tendo como base que o porte de drogas para consumo não admite prisão em nenhuma hipótese. Contudo, a Polícia Militar pode, sim, lavrar TC. Santa Catarina é um exemplo de estado em que a PM lavra TC.


ID
1052383
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere à formalização do Auto de Prisão em Flagrante Delito, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "C"

     Art. 305, CPP - Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

  • O erro da alternativa "d" - demorou para perceber - é que as duas testemunhas deverão ter ouvido a leitura do auto na presença do advogado e não que tenham "testemunhado a sua apresentação ao delegado de polícia". Pegadinha de gente sem vergonha. 

    Conduzido que se recusa, não sabe ou não pode assinar: o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas (“testemunhas instrumentárias”), que tenham ouvido sua leitura na presença do preso.

    Fonte: http://atualidadesdodireito.com.br/leonardocastro/2013/12/09/legislacao-comentada-artigos-304310-do-cpp-prisao-em-flagrante/

  • Alguém pode comentar a Letra 'e'?

    Art. 329. nos juízos criminais e delegacias de polícia, haverá um livro especial, com termos de abertura e de encerramento, numerado e rubricado em todas as suas folhas pela autoridade, destinado especialmente aos termos de fiança. O termo será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade e por quem prestar a fiança, e dele extrair‑se‑á certidão para juntar‑se aos autos.
    Parágrafo único. O réu e quem prestar a fiança serão pelo escrivão notificados das obrigações e da sanção previstas nos artigos 327 e 328, o que constará dos autos.
    Art. 330. afiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.
    Art. 331.O valor em que consistir a fiança será recolhido à repartição arrecadadora federal ou estadual, ou entregue ao depositário público, juntando‑se aos autos os respectivos conhecimentos.
    Parágrafo único. nos lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, o valor será entregue ao escrivão ou pessoa abonada, a critério da autoridade, e dentro de três dias dar‑se‑á ao valor o destino que lhe assina este artigo, o que tudo constará do termo de fiança.
    Art. 332. em caso de prisão em flagrante, será competente para conceder a fiança a autoridade que presidir ao respectivo auto, e, em caso de prisão por mandado, o juiz que o houver expedido, ou a autoridade judiciária ou policial a quem tiver sido requisitada a prisão.

  • Henrique, o erro da letra "E" está "em quem recolhe a fiança", ao informar que o oficial de cartório policial providenciará o recolhimento da quantia e formalizará o ato, incorreu em erro.

    QUEM RECOLHE A FIANÇA? 

    O suspeito, o indiciado, o réu. O condenado NÃO, porque não há fiança  o após trânsito em julgado. Na prática, até a família do preso recolhe o valor para soltá-lo.  

    Prestada pelo fiador (na maioria das vezes um terceiro em nome próprio ou do afiançado)

    COMO FUNCIONA O RECOLHIMENTO? 

    Art. 329. Nos juízos criminais e delegacias de polícia, haverá um livro especial, com termos de abertura e de encerramento, numerado e rubricado em todas as suas folhas pela autoridade, destinado especialmente aos termos de fiança. O termo será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade e por quem prestar a fiança, e dele extrair-se-á certidão para juntar-se aos autos. 

    Por fim, o depósito será recolhido à repartição arrecadadora federal ou estadual (através de guia, formulário bancário padronizado ou documento de arrecadação), ou entregue ao depositário público. Nos lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, por ausência de agência bancária ou depositário público, o valor será entregue ao escrivão ou terceiro (depositários temporários), a critério da autoridade, e, dentro de três dias, dar-se-á ao valor o destino que lhe assina o artigo 331, o que tudo constará do termo de fiança.

  • Pelo que eu entendi, conforme a colega abaixo demonstrou, segue o erro da alternativa E: o depósito será recolhido à repartição arrecadadora federal ou estadual (através de guia, formulário bancário padronizado ou documento de arrecadação), ou entregue ao depositário público. Nos lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, por ausência de agência bancária ou depositário público, o valor será entregue ao escrivão ou terceiro (depositários temporários), a critério da autoridade, e, dentro de três dias, dar-se-á ao valor o destino que lhe assina o artigo 331, o que tudo constará do termo de fiança. OU SEJA, A AUTORIDADE POLICIAL É QUEM PROVIDENCIARÁ O RECOLHIMENTO.

  • a) (E) Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouviráesta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópiado termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva dastestemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputaçãoque lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas,lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

    b) (E) Art. 308.  Não havendoautoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logoapresentado à do lugar mais próximo.

    c) (C) Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoadesignada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromissolegal.

    d) (E) Art. 304, § 3o Quando o acusado se recusar a assinar, não souberou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duastestemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

    e) (E) Art. 332. Em caso de prisão em flagrante, será competente paraconceder a fiança a autoridade que presidir ao respectivo auto, e, em caso deprisão por mandado, o juiz que o houver expedido, ou a autoridade judiciária oupolicial a quem tiver sido requisitada a prisão.



  • A justificativa de erro da letra "E" está no Parágrafo único do art. 331 - " nos lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, o valor será entregue ao escrivão ou pessoa abonada, a critério da autoridade, e dentro de três dias dar‑se‑á ao valor o destino que lhe assina este artigo, o que tudo constará do termo de fiança."

    A autoridade policial (delegado) pode optar que o depositário da fiança seja escrivão OU  a pessoa abonada!

    O erro da alternativa está em afirmar que o valor será entregue ao escrivão.

  • oficial de cartório é o mesmo que escrivão é?? se for pra ser legalista, que coloque do jeito que está no CPP, oras...

  • Todos os artigos abaixo são do Código de Processo Penal.

     

     a) O suspeito de autoria do crime será interrogado logo após a oitiva do condutor e em momento anterior aos depoimentos das testemunhas, a fim de que lhe seja garantido o direito à autodefesa.

    Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópiado termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputaçãoque lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas,lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

     

     b) Não havendo delegado de polícia designado para atuar no lugar em que o suspeito foi surpreendido em flagrante delito, poderá este permanecer no cárcere até a chegada da autoridade policial, pelo prazo máximo de vinte e quatro horas, quando deverá ser expedida a respectiva nota de culpa.

    Art. 308.  Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo.

     

     c) Na falta ou impedimento de oficial de cartório policial, poderá a autoridade policial designar qualquer pessoa para a lavratura do auto de prisão em flagrante, depois de tomar desta o compromisso legal de bem e fielmente cumprir a função.

    Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

     

     d) Quando o conduzido negar-se a assinar o seu interrogatório e as demais peças que compõem o auto de prisão em flagrante, serão requisitadas duas pessoas que tenham testemunhado a sua apresentação ao delegado de polícia, para que assinem os documentos.

    Art. 304, § 3º. Quando o acusado se recusar a assinar, não souberou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.

     

     e) Nos casos em que for arbitrada fiança pelo delegado de polícia em favor do autuado em flagrante, o oficial de cartório policial providenciará o recolhimento da quantia e formalizará o ato

    Art. 331.  O valor em que consistir a fiança será recolhido à repartição arrecadadora federal ou estadual, ou entregue ao depositário público, juntando-se aos autos os respectivos conhecimentos. (a regra é essa)

    Parágrafo único.  Nos lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, o valor será entregue ao escrivão ou pessoa abonada, a critério da autoridade, e dentro de três dias dar-se-á ao valor o destino que Ihe assina este artigo, o que tudo constará do termo de fiança. (aqui é a exceção)

  • a) 1º ato: ouvir o condutor. 2º ato: oitiva das testemunhas. 3º ato: interrogatório do acusado. 

     

    Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. 

     

    e) a fiança é recolhida à repartição arrecadadora federal ou estadual, ou seja, não compete ao oficial de cartório recolhimento de fiança. 

     

    Art. 331.  O valor em que consistir a fiança será recolhido à repartição arrecadadora federal ou estadual, ou entregue ao depositário público, juntando-se aos autos os respectivos conhecimentos.

    Parágrafo único.  Nos lugares em que o depósito não se puder fazer de pronto, o valor será entregue ao escrivão ou pessoa abonada, a critério da autoridade, e dentro de três dias dar-se-á ao valor o destino que Ihe assina este artigo, o que tudo constará do termo de fiança.

     

     

  • abanca quer ser lagalista ponha o texto de lei pooo

  • GABARITO C

     

    O interrogatório do acusado será sempre o último ato, tanto no âmbito da investigação policial (delegacia de polícia), quanto na ação penal (em juizo). Na lei de drogas o interrogatório do réu também será o último ato (artigo 57). 

  • Gab C

    Baseado no Artigo 305 Cpp

  • Falta de testemunha = pelo menos duas pessoas que presenciaram a apresentação do acusado.

    Falta/ impedimento do escrivão= qualquer pessoa + compromisso legal

    Negativa do acusado em assinar/ não poder/não souber= duas pessoas que tenham ouvido a leitura do apf.

  • Na Alternativa D, as testemunhas instrumentárias ou fedatárias são somente as referente àquelas que não souberem, não quiserem ou não puderem assinar o APF, e não referente ao interrogado.

      

    Art. 304, § 3 Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.           

    Art. 195. Se o interrogado não souber escrever, não puder ou não quiser assinar, tal fato será consignado no termo.    

  • questão difude

  • Gabarito C...

    Questão que tem alternativas com uma boa redação que você não acha o erro...

  • esse oficial de cartorio matou a questao

  •  A fonte da confusão da letra D, misturou o parágrafo segundo com o terceiro do Art. 304, são situações distintas:

    Art. 304 (...)

    §2º: A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade”.

     “§3º: Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste”.


ID
1052386
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o exame de corpo de delito e os demais exames periciais necessários à composição do conjunto probatório em sede de inquérito policial e ação penal, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "B"

    Art. 169, CPP - Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.

  • cpp

    letra a

      Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    letra c

      Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

    letra d errada

    Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.


  • Para acrescentar:

    Exame de corpo de delito DIRETO: Conjunto de vestígios deixados pelo fato criminoso. São os elementos materiais, perceptíveis pelo nosso sentido, resultante da infração penal.

    Exame de corpo de delito INDIRETO:Quando o corpo de delito se torna impossível, admite-se a prova testemunhal, por haverem desaparecido os elementos materiais.

    Fonte: http://periciacriminal.no.comunidades.net/

  • Complementando:
    Letra E - ERRADA
    Conforme dispõe o artigo 277 do CPP, o perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa, salvo escusa atendível. Dessa forma, não pode se recusar a realizar a perícia e, muito menos, indeferir o pedido de realização da perícia sob alegação de que o trabalho pericial é desnecessário à apuração dos fatos. O juízo de necessidade da perícia cabe ao magistrado, e não ao perito.

  • Todos os artigos citados são do Código de Processo Penal.

     

    a) A prova testemunhai não poderá substituir o exame de corpo de delito direto, pois o perecimento dos vestígios do crime torna absolutamente impossível a comprovação da materialidade.

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

     

     b) A inidoneidade do local do crime não impede a realização do exame pericial, devendo o perito registrar no laudo as alterações do estado das coisas e suas conseqüências para a descrição da dinâmica dos fatos.

    Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.

    Parágrafo único.  Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos fatos.

     

     c) O delegado de polícia não poderá negar a realização de exame pericial requerido pelas partes nos autos do inquérito policial, salvo em se tratando de exame de corpo de delito indireto.

    Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

     

     d) O exame de corpo de delito direito deverá ser realizado, obrigatoriamente, durante o dia, período este compreendido entre as seis e as dezoito horas.

    Art. 161.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

     

     e) Os exames periciais que o delegado de polícia reputar indispensáveis à investigação criminal serão requeridos aos peritos oficiais, que poderão indeferir o pedido sob a alegação de que o trabalho pericial é desnecessário para a apuração dos fatos.

    Art. 277.  O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.

  • Se a infração deixa vestígios, impõe-se a realização do exame de corpo de delito, seja ele direto ou indireto (art. 158, CPP).

     

    Exame de corpo de delito direto é aquele em que os peritos dispõem do próprio corpo de delito para analisar. Os vestígios estão à disposição dos peritos para que possam realizar seu trabalho. Ex: no crime de lesões corporais, a vítima comparece ao instituto médico legal logo após a agressão para ser analisada.

     

    Já o exame de corpo de delito indireto é realizado com a ajuda de meios acessórios, subsidiários, pois o corpo de delito não mais subsiste para ser objeto do exame. Imaginemos, no exemplo acima, que a vítima das lesões tenha comparecido meses depois, quando então os hematomas já estavam sanados. Resta a tentativa de elaboração do laudo por outros meios, como a utilização de fotos que tenham sido tiradas à época da agressão, prontuários médicos, dentre outros.

     

    Em não sendo possível a realização do exame, seja o direto ou o indireto, podemos nos valer da prova testemunhal para atestar a materialidade delitiva, como dispõe o art. 167 do CPP. A confissão, como já ressaltado, não se presta a este propósito, por expressa vedação legal.

     

    Nessa ótica, seguimos uma ordem de predileção na tentativa de demonstração da materialidade. Primeiro, e ideal, é a realização do exame direto, que deve ser o mais próximo do acontecimento, sem delongas, para que os vestígios não desapareçam. Tanto é verdade que ele pode ser realizado a qualquer hora do dia ou da noite (art. 161, CPP). Não sendo possível, será realizado o exame indireto, com atuação dos peritos, que elaborarão o respectivo laudo através das percepções extraídas dos elementos acessórios investigados. Na impossibilidade de ambos, a prova testemunhal supre a omissão.

  • Gabarito B) Vide art. 169 CPP.
  • LETRA B CORRETA 

    CPP

     Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.                 

            Parágrafo único.  Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos fatos.  

  • letra B correta!

    Aconteceu no caso Nardoni, na ocasião o Alexandre Nardoni ( Pai de Isabella) alterou a cena do crime por orientação de seu pai  (advogado). Quando a pericia chegou ao local havia vestígios de alteração do local de crime, porem a perícia foi realizada com essa observação no auto.

     

     

     


ID
1052389
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O reconhecimento pessoal constitui-se em meio de prova da autoria delitiva, devendo ser realizado e formalizado nos moldes legais. Considerando o que dispõe o Código de Processo Penal sobre o tema, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 226 - Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

    II - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

    III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

    IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

    Embora o reconhecimento de pessoas por fotografias não tenha previsão legal, a doutrina o classifica como uma prova inominada, a qual é perfeitamente admitida no processo penal.

    No que tange ao uso da fotografia como meio de prova para reconhecer os acusados, de certa forma poder ser um sistema questionável já que apresenta vários inconvenientes, como ilustra o Professor França na dificuldade de classificação devido a alteração dos traços fisionômicos com o decorrer dos anos e o problema dos sósias. (FRANÇA, Genival Veloso. Medicina Legal. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. p.48).

    Aliás, a jurisprudência é pacifica no sentido de que o reconhecimento fotográfico, isolado, não tem força para conduzir a uma condenação.

    Dessa forma, para a jurisprudência, será válido este meio de prova quando, acompanhado de outras provas indiciais e todas passarem pelo crivo do juiz para que forme sua convicção nos termos da nova redação dada pela Lei 11.690/2008 ao artigo 155 do CPP, a seguir:

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (grifos nossos)


  • AgRg no Ag 1034504 / RJ

    AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2008/0072196-8

    Quinta Turma – 19/8/2008

    PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL.AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA A INADMISSÃO DE RECURSO ESPECIAL. RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO. NULIDADE RELATIVA. PREJUÍZO NÃO CONFIGURADO. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE DEVIDAMENTE JUSTIFICADA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS (CONDUTA SOCIAL,CIRCUNSTÂNCIAS E CONSEQUÊNCIAS DO CRIME). DISCUSSÃO QUE IMPORTA REEXAME DOSFATOS E PROVAS DA CAUSA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTALDESPROVIDO.

    1. O reconhecimento fotográfico, se acompanhado de outras provas, justificao regular processamento da ação penal e pode servir de elemento de convicção doJuiz. Precedentes.

    2. A exasperação da pena-base foi devidamente justificada pelo Magistradosingular, diante de circunstâncias judiciais desfavoráveis apresentadas peloagravante - culpabilidade, personalidade do agente, motivo e comportamento davítima.

    3. O acolhimento das alegações deduzidas no Apelo Nobre, quanto à formação da convicção do Magistrado, ensejaria, inevitavelmente, a incursão no acervo fático-probatório da causa, o que encontra óbice na Súmula 7 do STJ, segundo a qual a pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial.

    4.Agravo Regimental desprovido.

  • Questão passível de anulação, já que o reconhecimento por fotos não possui a credibilidade do reconhecimento pessoal, sendo aquele capaz de conduzir a erro pelos mais variados sentidos por parte do reconhecedor, mesmo que amparado pelas formalidades legais do CPP, sendo no máximo admitido que esta prova angariada seja desclassificada para a espécie testemunhal. Entendimento de NUCCI. Desde já peço desculpas se estiver equivocado!

  • Também acho essa questão passível de anulação, pois o enunciado foi o seguinte:

    O reconhecimento pessoal constitui-se em meio de prova da autoria delitiva, devendo ser realizado e formalizado nos moldes legais. Considerando o que dispõe o Código de Processo Penal sobre o tema, podemos afirmar corretamente...


    Não tem nada sobre a alternativa (c) no CPP, concordam??

  • CAPÍTULO VII

    DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS

      Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

      I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

      Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

      III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

      IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

      Parágrafo único. O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.

      Art. 227. No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.

      Art. 228. Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.

  • Fiquei na duvida entre a C e D, a palavra indispensável na letra D acabou com minha duvida. Como se fosse, sempre, possível ter duas pessoas parecidas com o suspeito para iniciar o reconhecimento.

  • LETRA C CORRETA 

    CPP

      Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

            I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

            Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

            III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

            IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • OS TRIBUNAIS SUPERIORES ADMITEM O RECONHECIMENTO FOTOGRAFICO DO ACUSADO?

    SIM!

    O CPP não possui dispositivo específico para regulamentar o reconhecimento fotográfico do acusado, mas prevalece o entendimento – na doutrina e na jurisprudência – de se tratar de uma espécie de prova inominada.

    Para o STF, “A utilização do reconhecimento fotográfico na condenação pressupõe existirem outras provas, obtidas sob o crivo do contraditório, aptas a corroborá-lo, relevando-se desprovida de fundamentação idônea decisão lastreada, unicamente, nesse meio de prova” (HC 157.007, Rel. Min. Marco Aurélio, 2ª Turma, j. 09.05.2020).

    O STJ também admite o reconhecimento fotográfico como meio de prova, havendo, porém, divergência entre a 5ª e a 6ª Turmas sobre a observância do art. 226 do CPP.

    Para a 5ª Turma, a inobservância do art. 226 do CPP não gera nulidade

    Já a 6ª Turma tem condicionado – ultimamente – a validade do reconhecimento fotográfico ao cumprimento das formalidades do art. 226 do CPP

    INSTAGRAM CURSO CEI

  • OS TRIBUNAIS SUPERIORES ADMITEM O RECONHECIMENTO FOTOGRAFICO DO ACUSADO?

    SIM!

    O CPP não possui dispositivo específico para regulamentar o reconhecimento fotográfico do acusado, mas prevalece o entendimento – na doutrina e na jurisprudência – de se tratar de uma espécie de prova inominada.

    Para o STF, “A utilização do reconhecimento fotográfico na condenação pressupõe existirem outras provas, obtidas sob o crivo do contraditório, aptas a corroborá-lo, relevando-se desprovida de fundamentação idônea decisão lastreada, unicamente, nesse meio de prova” (HC 157.007, Rel. Min. Marco Aurélio, 2ª Turma, j. 09.05.2020).

    O STJ também admite o reconhecimento fotográfico como meio de prova, havendo, porém, divergência entre a 5ª e a 6ª Turmas sobre a observância do art. 226 do CPP.

    Para a 5ª Turma, a inobservância do art. 226 do CPP não gera nulidade

    Já a 6ª Turma tem condicionado – ultimamente – a validade do reconhecimento fotográfico ao cumprimento das formalidades do art. 226 do CPP

    INSTAGRAM CURSO CEI

  • GABARITO: C

    Atentar que há grande divergência entre as Turmas do STJ sobre as formalidades do reconhecimento pessoal e da validade do reconhecimento fotográfico, segue síntese do DoD:

    • (...) As disposições contidas no art. 226 do CPP configuram uma recomendação legal, e não uma exigência absoluta. Assim, é válido o ato mesmo que realizado de forma diversa da prevista em lei. (...) (STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp 1665453/SP, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 02/06/2020)

              

    • (...) 1) O reconhecimento de pessoas deve observar o procedimento previsto no art. 226 do Código de Processo Penal, cujas formalidades constituem garantia mínima para quem se encontra na condição de suspeito da prática de um crime; 2) À vista dos efeitos e dos riscos de um reconhecimento falho, a inobservância do procedimento descrito na referida norma processual torna inválido o reconhecimento da pessoa suspeita e não poderá servir de lastro a eventual condenação, mesmo se confirmado o reconhecimento em juízo; 3) Pode o magistrado realizar, em juízo, o ato de reconhecimento formal, desde que observado o devido procedimento probatório, bem como pode ele se convencer da autoria delitiva a partir do exame de outras provas que não guardem relação de causa e efeito com o ato viciado de reconhecimento; 4) O reconhecimento do suspeito por simples exibição de fotografia(s) ao reconhecedor, a par de dever seguir o mesmo procedimento do reconhecimento pessoal, há de ser visto como etapa antecedente a eventual reconhecimento pessoal e, portanto, não pode servir como prova em ação penal, ainda que confirmado em juízo. (...) (STJ. 6ª Turma. HC 598886-SC, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 27/10/2020) (Info 684)

    Fonte: (CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O art. 226 do CPP estabelece formalidades para o reconhecimento de pessoas(reconhecimento pessoal). O descumprimento dessas formalidades enseja a nulidade do reconhecimento?. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Acesso em: 22/04/2021)

  • CUIDADO!

    Mudança de posicionamento =

    O reconhecimento de pessoas e coisas ERA visto como uma MERA RECOMENDAÇÃO.

    E isso foi jurisprudência por muito tempo.. Já vi até questões por aqui que falavam sobre isso.

     “a inobservância das formalidades legais para o reconhecimento pessoal do acusado NÃO ENSEJA NULIDADE, POR NÃO SE TRATAR DE EXIGÊNCIA, MAS APENAS RECOMENDAÇÃO, sendo válido o ato quando realizado de forma diversa da prevista em lei, notadamente quando amparado em outros elementos de prova”

    Acontece que esse posicionamento parece estar SUPERADO, tendo em vista que no No julgamento do HC 598.886/SC, a 6ª Turma do STJ concluiu que o reconhecimento de pessoas deve observar o procedimento previsto no art. 226 do Código de Processo Penal, cujas formalidades constituem garantia mínima para quem se encontra na condição de suspeito da prática de um crime;

    O entendimento mais atual é esse.

    Fonte: Pedro Coelho, Gran.


ID
1052392
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere à prisão temporária (Lei n. 7.960/1989) é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • letra a errada

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    § 7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

    letra b

    lei 8072

    Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    § 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)

    letra c

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.

    § 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.

    letra d correta

    Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    letra e

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • a) Findo o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto IMEDIATAMENTE em liberdade, SALVO se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

    b) erro - poderá ser prorrogada por até noventa dias.

    Crimes Hediondos à prorrogação por igual período, ou seja, mais 30 dias.

    c) erro - durante o tempo necessário

    Regra à 5 dias (crimes comuns)

    Exceção à 30 dias ( crimes hediondos )

    d) Correta - Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    e) 2 Erros -

     1º) Requerida pelo MP e REPRESENTADA pelo delegado de polícia.

     2º)  O juiz jamais poderá decretar a prisão temporária de ofício. A preventiva é que o juiz poderá decretar de ofício, mas somente na fase do curso da ação penal.



    QUEM ACREDITA, SEMPRE ALCANÇA !!!! 


  • "Tanto a Lei 7960/89, art.3º, quanto o CPP, art.300º, estabelecem que o preso provisório (aquele que sofre prisão cautelar) deve ficar afastado do preso definitivo, ENTRETANTO, segundo a doutrina, a separação dependerá da existência de estrutura prisional."


    Alfacon.

  • Macete: Na  Lei 7960/89 das Prisões Temporárias, o relaxamento das prisões, não, dependem do alvará de soltura. 

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.
  • caberia anulação a questão, pois delegacias de polícia não são estabelecimentos para custódia de presos, o revelando latente desvio de função.


  • Excelente questão!

  • - outras espécies.. de preso.. peculiar

  • Errei pq pensei que o preso temporário não poderia ficar na delegacia... 

  •  

    O juiz jamais poderá decretar a prisão temporária de ofício. A preventiva é que o juiz poderá decretar de ofício, mas somente na fase do curso da ação penal.

  • O juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício durante o IP e antes do recebimento da denúncia.

  • R: Gabarito D

     

    a) Findo o prazo de custódio temporária do investigado o delegado de polícia deverá comunicar o fato à autoridade judiciária, para que esta expeça o respectivo alvará de soltura e coloque o preso em liberdade. (Art 2°, § 7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva)

     

     b) Em se tratando do crime de tráfico de entorpecentes e drogas afins, a prisão temporária poderá ser prorrogada por até noventa dias, prazo este previsto para conclusão do inquérito policial na lei de tóxicos. (Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.)

     

     c) O suspeito poderá ser mantido em cárcere durante o tempo necessário para a apreciação judicial da representação pela decretação da prisão temporária, sendo a custódia cautelar formalizada após a expedição do respectivo mandado. (Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.)

     

     d) O preso temporário poderá permanecer custodiado na carceragem da Delegacia de Polícia, como forma de viabilizar a realização das investigações, mas não poderá permanecer em cela ocupada por outras espécies de presos. (CORRETO Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos)

     

     e) A prisão temporária poderá ser requerida pelo delegado de polícia, pelo promotor de justiça ou decretada de ofício pelo juiz, nos casos de comprada imprescindibilidade da custódia provisória para as investigações em inquérito policial. (Quem solicita requerimento é o MP; Quem representa é o delegado de policia; Juiz não decreta a prisão temporaria de oficio)

  • Atenção para as novidades que o Pacote Anticrimes trouxe para a Prisão Preventiva. Dentre às várias novidades está a de que o JUIZ NÃO PODE MAIS DECRETAR A PRISÃO PREVENTIVA DE OFÍCIO, assim como já não podia na prisão temporária, vejam o que diz o CPP no que tange a Prisão Preventiva:

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.  (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019).

    BONS ESTUDOS!!!

  • Acerca da opção: c) O suspeito poderá ser mantido em cárcere durante o tempo necessário para a apreciação judicial da representação pela decretação da prisão temporária, sendo a custódia cautelar formalizada após a expedição do respectivo mandado.

    Leciona Renato Brasileiro(pág. 1104 do Manual/21) que consta da própria Exposição de Motivos da lei de prisão temporária que “a prisão só pode ser executada depois da expedição do mandado judicial".

    Com isso, segundo o professor, objetiva - se "impedir que a representação policial se transforme em simples comunicação ao Poder Judiciário”.

    @prof_rodrigogoes

  • Gabarito D.

    Na letra A, nem sempre será colocado em liberdade, existe um salvo, uma exceção na lei...

    Quando a alternativa fala em deverá e na lei fala poderá, fiquem atentos.... as vezes passa batido...


ID
1052395
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos crimes previstos na Lei Antidrogas (Lei n. 11.343/2006), a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito dependerá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "B"

    Art. 50, da Lei nº 11.343/06 -  Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • Complementando o comentário do colega, STJ entende que só será possível a condenação do traficante através do laudo de constatação definitivo. Contudo, dependendo da peculiaridade do caso e se corroborado por outras povas, ele pode ser dispensado.

    HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO PREVISTO NOORDENAMENTO JURÍDICO. 1. NÃO CABIMENTO. MODIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTOJURISPRUDENCIAL. RESTRIÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL. EXAMEEXCEPCIONAL QUE VISA PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSOLEGAL. 2. <b>TRÁFICO DE DROGAS. AUSÊNCIA DE EXAME TOXICOLÓGICODEFINITIVO. MATERIALIDADE DEMONSTRADA POR OUTROS MEIOS DE PROVA.POSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA DE DOIS LAUDOS DE CONSTATAÇÃO CONCLUDENTESACERCA DA SUBSTÂNCIA PROSCRITA.</b> 3. SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADAEM JULGADO. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE REVISÃO CRIMINAL.IMPOSSIBILIDADE. 4. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.


  • A alternativa correta é a “b”. A Lei 11.343/06 estabelece que para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea (art. 50, § 1o, da Lei 11.343/06). Cuida-se de laudo de constatação preliminar, suficiente para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Todavia, não se pode esquecer que para a condenação é imprescindível a elaboração do laudo toxicológico definitivo.


  • Correta, B

    Art. 50 - § 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

  • Letra B - Laudo constatado por perito ou na falta desde, por pessoa idônea. 

  • Importante comparar o artigo 159, cpp VS art. 50, p1, lei de drogas.

    Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 

    x

    Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

    § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.     (1 pessoa é suficiente)

     

  • PARA APFD: SERVE O LAUDO PROVISÓRIO

    PARA CONDENAR: IMPRESCINDÍVEL O LAUDO DEFINITIVO

  • alt..b-

    Art. 50Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. (PGM-Várzea Paulista/SP-2016)

    § 1 Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    (Perito Criminal/IGP-SC-2017-IESES): Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. BL: art. 50, §1º da Lei.

    (TJPB-2015-CESPE): Além dos indícios de autoria, para o exercício da ação penal nos crimes de tráfico de drogas, a Lei n.º 11.343/2006 considera suficiente o laudo de constatação. BL: art. 50, §1º da Lei.

    § 2 O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1 deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. (PGM-Várzea Paulista/SP-2016)

    (Perito Criminal/IGP-SC-2017-IESES): O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. BL: art. 50, §2º da Lei.

    (TJSE-2015-FCC): João foi denunciado pela prática de tráfico ilícito de entorpecente. Diante disso, caso tenha havido prisão em flagrante, o perito que tiver subscrito o laudo de constatação da natureza e quantidade de droga, para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, não ficará impedido de participação da elaboração do laudo definitivo. BL: art. 50, §2º da Lei 11343/06. (processo penal)

    fonte/lei 11343/06- EDUARDO T./ QC/.CPP.

  • Atenção para recente juris do STJ- 2018

    Tal rigor, porém, tem merecido alguma mitigação. Assim, em situações excepcionais, admite a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que a materialidade do crime de tráfico de drogas seja comprovada pelo próprio laudo de constatação provisório. Trata-se de situações em que a constatação permite grau de certeza correspondente ao laudo definitivo, pois elaborado por perito oficial, em procedimento e com conclusões equivalentes e sobre substâncias já conhecidas, que não demandam exame complexo:

  • Auto de Prisão em Flagrante Delito - APFD precisa de:

    Laudo de constatação de substância entorpecente

    Quem pede?

    O delegado.

    Quem elabora?

    Em regra o Perito Oficial e na falta dele Pessoa idônea.

    Quando a pessoa vai ser condenada, aí sim se torna IMPRESCINDÍVEL o laudo TOXICOLÓGICO.

  • GABARITO B

    Art. 50 , § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    O laudo preliminar possui natureza jurídica de CONDIÇÃO OBJETIVA DE PROCEDIBILIDADE. Dessa forma, caso a denúncia seja oferecida sem o laudo de constatação, não haverá justa causa para a ação penal

  • Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 horas.

    Lavratura do APF

    § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    § 2º O perito que subscrever o laudo temporário a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo


ID
1052398
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a investigação e os meios de produção de provas previstos na Lei n. 12.850/2013 - “Lei de Combate às Organizações Criminosas”, aponte a afirmativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: letra d 

    Art. 10.  A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.


    acho que o erro está no "poderá"

  • entendo que a alternativa "A" também apresenta incorreções.

    Isto porque a ação controlada se caracteriza mais por um "nao fazer" do que por uma atuação de agentes

    A atuação seria uma característica mais inerente à infiltração, do que da ação controlada. 

    Ademais, a Lei 12850/13 não contempla a expressão policiais militares, já que trata de atividades próprias da Policia Judiciária.

    ..

    Quanto à letra D, entendi que a expressão "PODERÁ" refere-se á faculdade do Juiz em CONCEDER ou NÃO a ordem, e não sobre a obrigatoriedade da existência de ordem Judicial.

    a meu ver merece anulação ou alteração de gabarito

  • Não entendi o porque da alternativa A estar certa...na lei não deixa explícito a ação com policiais militares.

  • A - Alternativa incorreta,  a lei citada define o que é ação controlada, Art. 8o  Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações. a definição da alternativa é a infiltração de agentes.
    B - Correta, letra da Lei.
    C - Idem a B.
    D - Errada, na verdade a manifestação do delegado é anterior ao pedido do MP, houve inversão no  momento da manifestação do Delegado;
    E - Correta, texto da lei.



  • A - Alternativa incorreta,  a lei citada define o que é ação controlada, Art. 8o  Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações. a definição da alternativa é a infiltração de agentes.
    B - Correta, letra da Lei.
    C - Idem a B.
    D - Errada, na verdade a manifestação do delegado é anterior ao pedido do MP, houve inversão no  momento da manifestação do Delegado;
    E - Correta, texto da lei.



  • Discordo dos comentários. Questão de bom senso, pois, se o pedido de infiltração de agente policial vier do Ministério Público, como a autoridade policia poderia ter realizado a manifestação técnica em momento anterior? O delegado de policia deveria possuir dons de prever o futuro para pressupor que o MP faria tal pedido. Além do bom senso, o professor PH Fuller da rede Damásio ditou em aula:

    "(...) Se o MP requerer o Juiz ouvirá tecnicamente o o Delegado antes de decidir(...)"

  • A. ação controlada constitui-se na possibilidade de atuação de agentes policiais, militares ou administrativos na estrutura de organização criminosa, como forma de possibilitar a identificação detalhada das atividades ilícitas e seus autores.

    CORRETO

    Fundamento legal: “Art. 8o Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.”

    A dúvida que poderia residir neste item estaria na expressão MILITAR, não contida na letra da lei. Porém tal dúvida não deve prevalecer, eis ao permitir a ação controlada de forma administrativa a lei acabou por inserir implicitamente a possibilidade de atuação da polícia militar na ação controlada, tendo em vista que compete a ela a atuação policial ostensiva (administrativa).

    B. O delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, poderá representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao integrante de organização criminosa que tenha prestado colaboração relevante para o desfecho exitoso da investigação criminal.

    CORRETO

    Art. 4°, §2°: “§ 2o Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, oart. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).”

    C. O Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia contra membro da organização criminosa que tenha colaborado de forma efetiva com a investigação, desde que este tenha sido o primeiro a prestar auxílio eficaz e não seja o líder do grupo.

    CORRETO

    Art. 4°, 4°: “§ 4o  Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:

    I - não for o líder da organização criminosa;

    II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.”


  • D. A infiltração de agentes policiais em organização criminosa, requerida pelo Ministério Público durante o trâmite do inquérito policial, poderá ser autorizada judicialmente após manifestação técnica do delegado de polícia.

    “Art. 10.  A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.”

    Nesse caso a manifestação da autoridade policial é obrigatória e não mera faculdade, consoante quis fazer crê o enunciado da assertiva.

    E. O delegado de polícia terá acesso, independentemente de autorização judicial, aos dados cadastrais do investigado mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas de telefonia, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

    CORRETO

    “Art. 15.  O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.”

  • Concordo com Gil Ribas. A questão está de fato errada e não há motivo para tentar ficar justificando o que a banca "quis dizer"....

  • Caros amigos, entendo assim:

    Art. 8o Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.


    O retardamento da ação da polícia, seja militar ou judiciária, é para atingir o maior índice de materialidade do crime e aplicar a medida legal, no caso, acredito eu , que medida legal seja o processo, a ação, prisão, desarticulação da ORGANIZAÇÃO.

    O final do item A está errado:  ...como forma de possibilitar a identificação detalhada das atividades ilícitas e seus autores.
    O pensamento da ação controlada não é apenas vigiar para identificar as atividades, a ação controlada REMETE A FLAGRANTE DELITO, pegar os criminosos no momento mais oportuno para produção de PROVAS, e não simplesmente vigiá-los.


    O item D está normal, leia-se o artigo: 

    Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.


    Observe-se que PODERÁ SER AUTORIZADA JUDICIALMENTE após manifestação do técnica do delegado quando solicitada no CURSO DO INQUÉRITO POLICIAL! Também não se pode falar em solicitação do DELEGADO no curso do PROCESSO, aí caberá ao MP apenas, que avalia a manifestação técnica do delegado.

    Entenda-se que ao representar ao juiz o delegado não passa pelo MP(isso no INQUÉRITO POLICIAL), caso haja requisição do MP, o delegado será ouvido pelo MP, tanto PROCESSUALMENTE(AÇÃO PENAL), QUANTO EXTRAPROCESSUAL(INQUÉRITO). 

    NA FASE EXTRAPROCESSUAL = REPRESENTA - DELEGADO - PEDIDO AO JUIZ
    PROCESSUAL OU EXTRAPROCESSUAL = REQUISIÇÃO - MP - TRATA-SE DE PEDIDO AO JUIZ COM MAIOR PESO + MANIFESTAÇÃO TÉCNICA DO DELEGADO


    Normal fazer confusão, mas o melhor é entender bem os termos usados nos artigos antes de atingir a Banca, e continuar no erro, o que é bem pior.

    Deus é fiel! 

  • Gabarito letra a.

    a) está errada. Lei 12.850, Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
    b) está correta. Lei 12.850, Art. 4º, § 2º Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).
    c) Está correta. Lei 12.850, Art. 4º, § 4º Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador: I - não for o líder da organização criminosa; II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.
    d) Está correta. Lei 12.850, Art. 10.  A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.
    e) Está correta. Lei 12.850, Art. 15.  O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.
  • Gabarito C

    Art. 4o, § 4o Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:

    I - não for o líder da organização criminosa;

    II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.

  • Gente a questão está CORRETÍSSIMA.

    A) ERRADA, pois ação controlada é o retardamento da ação (do art. 8°) e NÃO implica a atuação de qualquer agente na arganização criminosa, isso seria infiltração do art. 10°, ainda assim visível um segundo equívoco, pois não se infiltram angentes administrativos (somente policiais) em organizações criminosas.

    B) letra de lei

    C) letra de lei

    D) letra de lei (art. 10°) o delegado REPRESENTA e o MP REQUER (mas ele só remete seu requerimento ao judiciário após manifestação técnica do delegado de polícia), isso chega a ser até meio óbvio, se o delegado representa, ele acha que é necessário e já presume como pretenderá executar. Se o MP faz seu requerimento, ele pode fazer por estar achando necessário, mas quem dispõe de elmentos para executar é o delegado, por isso imprescinde sua manifestação.

  • 8 ={ Era para marcar a incorreta.

  • A questão solicita a alternativa INCORRETA. A banca afirmou que o gabarito seria a letra "A". No entanto, visualizei erros em outras assertivas, vejamos (Lei 12.850):

     

     a) A ação controlada constitui-se na possibilidade de atuação de agentes policiais, militares... (na verdade, trata-se de agente infiltrado)

    Art. 8º.  Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

     

     b) O delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, (a questão omitiu a obrigatória intervenção do Ministério Público quando da representação do Delegado de Polícia) poderá representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao integrante de organização criminosa que tenha prestado colaboração relevante para o desfecho exitoso da investigação criminal.

    Art. 4º. § 2º.  Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).

     

     c) O Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia contra membro da organização criminosa que tenha colaborado de forma efetiva com a investigação, desde que este tenha sido o primeiro a prestar auxílio eficaz e não seja o líder do grupo. (Art. 4º. § 4º. I e II)

     

     d) A infiltração de agentes policiais em organização criminosa, requerida pelo Ministério Público durante o trâmite do inquérito policial, poderá ser autorizada judicialmente após manifestação técnica do delegado de polícia.

    Art. 10.  A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

     

     e) O delegado de polícia terá acesso, independentemente de autorização judicial, aos dados cadastrais do investigado (a lei estabelece uma limitação) mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas de telefonia, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

    Art. 15.  O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

  • O comentário mais curtido está errado. 

    A acertiva (A) mistura os conceitos de ação controlada e infiltração de agentes, que são bem diferentes.

             -AÇÃO CONTROLADA: Consiste na espera da melhor oportunidade para agir, afim de conseguir mais provas ou prender mais pessoas. Pode ser praticada por policias e autoridades administrativas como a Receita Federal. Prescinde de autorização judicial, devendo a autoridade apenas avisar o Juiz que, se for o caso, estabelecerá limites.

             -INFILTRAÇÃO DE AGENTES: Este é o trabalho do James Bond ou dos famosos filmes policiais americanos em que agentes passam meses ou anos infiltrados no mais diversos ramos criminosos. Precisa de autorização Judicial e só pode ser efetuado por Agentes de Polícia, excluindo os agentes da ABIN, a CIA brasileira.

  • Questão péssima !!

  • Infiltração de agentes POLICIAIS (SÓ ELES, EXCLUSIVAMENTE ELES E TÃO SOMENTE ELES).

     

    Obs.: Questão pediu a INCORRETA.

  • A questão pede para marcar a ERRADA.

    Gabarito letra A.

    a) A ação controlada consiste em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

  • O erro da letra A está no fato de que foi usada a definição da Infiltração no lugar de Ação Controlada.

  • Quando vi militares, nem li o restante da questão, pois infiltração em Organização Criminosa somente Agentes de Policia.

  • Questão muito boa para revisar trás vários artigos da lei em questão, vai para o caderno

  • Art. 8o  Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.



  • Pessoal, atentem-se que os militares também realizam investigações no IPM, portanto o erro não está em falar deles, mas sim em descrever INFILTRAÇÃO chamando de AÇÃO CONTROLADA.

  • Questão maldosa! Era só saber a diferença de policia administrativa(PM e PRF) e judiciária(PC e PF).

  • Negativo, Bruno. No IPM, militar também integra. O erro da questão tá em não ser ação controlada e sim infiltração.

  • Eu não ''INCORRETA" e me ferrei.

  • A lei 13.964/2019 acrescentou algumas inovações à lei de organização crimonosa.

    Por exemplo, o art. 4, parágrafo 4:

    Para gozar do benefício em que o MP deixa de oferecer a denúncia, é preciso que a proposta de acordo de colaboração refira-se à infração cuja existência o colaborar não tenha prévio conhecimento. 

    Desta forma, para que o MP não ofereça a denúncia é preciso: 

    1) Que a proposta de acordo se refira a uma infração penal cuja existência o colaborador não tenha prévio conhecimento; 

    2) Que o colaborador não seja o líder da organização criminosa;

    3) Que o colaborador seja o primeiro a prestar efetiva colaboração.

    Hoje a alternativa “c” estaria incompleta!

  • A alternativa A está incorreta:

    Pois se refere à infiltração, e não à ação controlada. Além disso, a alternativa faz menção aos militares e agentes administrativos, que não são mencionados pela lei. As demais alternativas estão corretas. 

    Fonte: apostila Estratégia

  • Alternativa A - errada, pois a ação controlada consiste em RETARDAR a intervenção policial ou administrativa. A questão em tela mistura ação controlada e agente infiltrado, sendo este o gabarito da questão.

  • GAB A - A ação controlada constitui-se na possibilidade de atuação de agentes policiais, militares ou administrativos na estrutura de organização criminosa, como forma de possibilitar a identificação detalhada das atividades ilícitas e seus autores.

    *A definição apresentada na questão é relativa a infiltração de agentes !

    Lei 12850/13

    Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

    Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

  • questão muito confusa e desatualizada!

  • gaba A

    (mas hoje a C estaria também)

    após a reforma do pacote anticrime, houve mudanças para o NÃO OFERECIMENTO DA AÇÃO PENAL pelo MP

    são requisitos(cumulativos)

    1. Acordo de colaboração referir-se a infração de cuja a existência não tenha prévio conhecimento
    2. Não for líder da Orcrim
    3. For o primeiro a prestar efetiva colaboração

    pertencelemos!

  • MISERICÓRDIA! é cada comentário.

    Pessoal a questão se refere em saber diferenciar a ação controlada e infiltração de agentes.

  • Ação Controlada

    Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    Art. 4º § 2º Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial

    Art. 4º § 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador:   

    I - não for o líder da organização criminosa;

    II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração 

    Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informações

    Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

  •  o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial

  • gabarito: letra A.

    isso é infiltração de agentes, não ação controlada

  • gab A

    ação controlada: é retardar a intervenção policial ou administrativa para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    A alternativa (A) está errada porque descreveu foi INFILTRAÇÃO POLICIAL ao invés de AÇÃO CONTROLADA.

  • Dica do prazo de algumas cautelares:

    Infiltração de agentes 12.850 / org. criminosa: 6 meses

    O-C-R-I-M

    S-E-I-S-Meses

    (mesmo número de letras)

    Infiltração virtual do ECA: 90 dias.

    C-R-I-A-N-Ç-A

    N-O-V-E-N-T-A (dias)

    (mesmo número de letras)

    Interceptação telefônica Lei 9296: 15 dias.

    I-N-T-E-R-C-E-P-T-A-Ç-Ã-O

    (15 letras, contatanto cedilha e til como letras)

    PS.: a infiltração virtual na OCRIM tem o mesmo prazo da infiltração real de 6 meses, diferentemente do prazo de 90 dias do ECA. Porém, ambos tem o limite de 720 dias.

  • LI A LETRA A E JÁ MARQUEI

    FOCO PCCE

  • Questão desatualizada!! de acordo com o novo pacote anticrime a letra C estaria errada tbm --> § 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador

  • A - A ação controlada constitui-se na possibilidade de atuação de agentes policiais, militares ou administrativos na estrutura de organização criminosa, como forma de possibilitar a identificação detalhada das atividades ilícitas e seus autores. (INCORRETA)

    Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    Policia Militar, conforme o art. 144, §5º, CF tem função ostensiva e a preservação da ordem pública.

    B - Art. 4º § 2º Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial

    C - Art. 4º § 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador:   

    I - não for o líder da organização criminosa;

    II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração 

    D - Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

    E - Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

  • Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    § 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público.

    § 2º A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações que possam indicar a operação a ser efetuada.

    § 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

    § 4º Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação controlada.

    Art. 9º Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.

  • O erro da letra A seria a expressão "militares"?
  • Art. 8º da Lei 12.850/2013: "Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações."

  • PCERJ 2022!

  • Da Ação Controlada

    Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    Da Infiltração de Agentes

    Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

  • tipica questao revisao. otima, pois faz um apanhado de lei

  • A infiltração DEVE SER PRECEDIDA DE ORDEM JUD NÃO É FACULDADE

    DEIXAR DE OFERECER DENUNCIAR, ALEM DOS LISTADOS, REQUER QUE O MP NÃO TENHA CONHECIMENTO PRÉVIO DA INFRAÇÃO