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Prova VUNESP - 2018 - SAAE de Barretos - SP - Advogado


ID
3134368
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Em sua exposição sobre a maneira como o brasileiro comporta-se no trânsito, a autora destaca que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Resposta encontrada no último parágrafo do texto:

    ? Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público ? respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3134374
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Conforme a autora, a solução para o problema da violência no trânsito envolve

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto:

    ? É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadasO processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.

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ID
3134380
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Com a frase do primeiro parágrafo – … um dos maiores pedágios do mundo. –, a autora enfatiza

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas ? uma literal exposição do nosso compromisso com as ?regras do caminho?. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.

    ? É usada uma metáfora para fazer alusão aos preços dos pedágios e ao nível tão elevado de mortes no Brasil devido a acidentes de trânsito, correlacionando com o preço que se paga por não seguir as virtudes cívicas.

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ID
3134386
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Retirando-se os dois-pontos (:) da passagem – … é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano. –, a redação permanece com o sentido compatível com o do texto original em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ? ? é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano. ? os dois-pontos trazem um valor causal, exprimem a razão, o efeito.

    ? ? é uma expressão dos nossos piores vícios, visto que cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano ? conjunção subordinativa causal trazendo esse valor que procuramos, temos a nossa resposta.

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ID
3134392
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Considere a passagem a seguir:

•  Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres…

No contexto em que são empregadas, as expressões em destaque são sinônimos, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo ? marca a ideia de reprodução, uma consequência de algo.

    O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres ? "em detrimento de" refere-se em prejuízo de algo, em agravo, dano de algo.

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ID
3134398
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que há emprego de linguagem em sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras acelerando por nossos interesses privados?

    ? Temos uma linguagem figurado, uma linguagem conotativa, marca a ideia de uma sociedade que não segue as regras, que procura sair ganhando e burla os ditames corretos a serem seguidos, uma sociedade baseada em interesse privados.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3134404
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Os termos destacados nas frases – “E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista…” e “… o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos… – exprimem, respectivamente, noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ? ?E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista?? e" ? preposição "para" exprimindo a ideia de finalidade, objetivo, fim das regras.

    ? o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos ? o termo em destaque expressa a causa do estresse, aquilo que faz o estresse existir.

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  • Correta, B

     “E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista…” finalidade;

     “E arrisco dizer que as regras a fim de tirar a carteira de motorista…” finalidade.

     “… o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos…" causa;

     “… o estresse ocasionado por causa das condições de nosso trânsito nos torna mais violentos…" causa.


ID
3134410
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Considere as passagens a seguir.

•  … vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
•  … como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático…

O termo como, em destaque, expressa, em ambas as ocorrências, ideia de

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA C

    ? ? vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais ? o termo em destaque expressa o modo o qual os carros são usados (=como armas).

    ? ? como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático ? o termo em destaque expressa o modo o qual dirigimos (=como/o modo que dirigimos).

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ID
3134416
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que, após alteração da frase – O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. –, a redação permanece com sentido compatível com o do texto original e de acordo com a norma- -padrão de pontuação.

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA D

    A) O processo ficoumais longo e caro mas sem resultar em mais segurança ? vírgula separando incorretamente o predicativo do sujeito.

    B) O processo ficou mais longo ecaro mesmo sem resultar em mais segurança ? vírgula incorreta após a conjunção coordenativa aditiva.

    C) O processo ficou mais longo e caro porque semresultar em mais segurança ? vírgula incorreta e uso incorreto da conjunção coordenativa explicativa, o sentido original é de oposição e não de explicação.

    D) O processo ficou mais longo e caro, porém sem resultar em mais segurança ? correto, conjunção coordenativa adversativa separa por vírgula e matiz semântica de adversidade mantida conforme a frase original.

    E) O processo ficou mais longo e caro enquanto, sem resultar em mais segurança ? conjunção subordinativa temporal usada incorretamente, não é esse sentido que queremos e vírgula incorreta.

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  • D) O processo ficou mais longo e caro, porém sem resultar em mais segurança.

    A vírgula está sendo usada para separar uma oração coordenada sindética adversativa que exprime oposição à oração anterior.

    GABARITO. D


ID
3134422
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

(In)Civilidade no trânsito

    A maneira como dirigimos serve de medida para nossas virtudes cívicas – uma literal exposição do nosso compromisso com as “regras do caminho”. No Brasil, entretanto, é uma expressão dos nossos piores vícios: cerca de 47 mil pessoas são mortas a cada ano em acidentes de trânsito, um dos maiores pedágios do mundo.
    A civilidade que demonstramos nas estradas e ruas das cidades vem em pequenos atos. No entanto, é a incivilidade que percebemos nas rodovias brasileiras.
    Assim como na violência letal, há várias partes envolvidas no problema da violência no trânsito e que também precisam estar na solução. O bom planejamento de estradas, das sinalizações e fiscalizações de velocidade precisa ser uma prioridade dos distintos níveis de governo. É fundamental investir em pesquisas e campanhas inovadoras de mudança de atitude de quem está ao volante. E arrisco dizer que as regras para tirar a carteira de motorista e a educação para o trânsito devem ser repensadas. O processo ficou mais longo e caro sem resultar em mais segurança. Não é com burocracia e decoreba de regras que vamos conscientizar nossos cidadãos para que deixem de usar carros como armas letais.
    Não conheço estudos no Brasil que busquem uma correlação entre o estresse do trânsito e o nível de violência em nossa sociedade. Seria interessante olhar mais de perto essa questão. Entender em que parte dela melhor se encaixa o comportamento violento do brasileiro no trânsito ou o quanto o estresse ocasionado pelas condições de nosso trânsito nos torna mais violentos no dia a dia.
    Acima de tudo, como dirigimos é, de certa forma, um reflexo do nosso compromisso democrático mais amplo. O modelo atual de dependência excessiva dos carros em detrimento dos espaços dos pedestres e de um bom transporte público prioriza a elite e aprofunda a nossa desigualdade. Somos uma sociedade em busca do interesse público – respeito entre os cidadãos, valorização do transporte coletivo e dos pedestres? Ou somos uma sociedade que só preza por interesses individuais e familiares, driblando as regras e acelerando por nossos interesses privados? Isso, condutores, é uma questão que cada um de nós deve começar a considerar.

(Ilona Szabó de Carvalho. Folha de S.Paulo, 01.08.2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que a redação, escrita a partir do texto, atende à norma-padrão de regência e de concordância das palavras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) O entendimento em que devemos ser gentis e educados no trânsito são uma expressão de nossa civilidade ? nenhum termo rege o uso da preposição "em", o correto é somente o pronome relativo "que"; o quê é? O entendimento (=sujeito simples com núcleo no singular, o correto é "é").

    B) A solução para os acidentes de trânsito requer investimento em políticas públicas e mudança de atitude dos motoristas ? correto.

    C) É assustadora a grande quantidade de pessoas que de algum modo acabam sendo afetados com acidentes de trânsito ? a quantidade... acaba, sendo afetada POR alguma coisa e não com (=por acidentes de trânsito).

    D) A identificação da possível relação entre estresse no trânsito e violência na cidade requerem de profunda investigação ? o quê requer? A identificação (=sujeito simples com núcleo no singular, o correto é "requer"); requer alguma coisa e não "de" alguma coisa.

    E) O atual contexto, em que se priorizam os automóveis, estão entre as causas da privação de parte da sociedade por seus direitos. ? o quê está? O atual contexto (=sujeito simples com núcleo no singular, o correto é "está").

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3134446
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

O inolvidável*

    Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.
    Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.
    É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.
    A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.
    O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.
    Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)

* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido.

Conforme o autor do texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? De acordo com o texto:

    ? A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.

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ID
3134458
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

O inolvidável*

    Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.
    Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.
    É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.
    A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.
    O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.
    Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)

* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido.

A frase do terceiro parágrafo “Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.” refere-se à seguinte informação:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito

  • GABARITO: LETRA E

    ? É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.

    ? Fazer alguma coisa (=pronome oblíquo -lo com valor anafórico e retomando a ideia de fazer algo, que é "dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito").

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ID
3134464
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

O inolvidável*

    Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.
    Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.
    É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.
    A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.
    O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.
    Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)

* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido.

Assinale a alternativa cujo termo em destaque é empregado para intensificar o sentido da informação a que se refere.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ? representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.

    ? Temos um advérbio de intensidade ligado ao adjetivo "forte", responsável por intensificar esse adjetivo.

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  • ASSERTATIVA: B

    ADVÉRBIOS DE INTENSIDADE: MUITO, POUCO, MAIS, MENOS, AINDA, TÃO, BASTANTE, ASSAZ, DEMAIS, BEM, TANTO, DE POUCO, DEVERAS, QUANTO, QUASE, APENAS, MAL, DE TODO ETC.


ID
3134470
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

O inolvidável*

    Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.
    Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.
    É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.
    A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.
    O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.
    Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)

* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido.

Considere as seguintes passagens do texto:

•  … direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais…
•  … um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra…

As expressões verbais em destaque indicam que

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    o direito ao esquecimento tem sido de fato reconhecido; há a possibilidade de que um artista mande apagar críticas à sua obra.

  • GABARITO: LETRA B

    ? ? direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais ? o tempo verbal está sendo formado pelo verbo "vem" (=presente do indicativo) + "sendo" (=forma no gerúndio) e marca uma ideia que se iniciou e está em andamento, ainda não concluída (=tem sido).

    ? ? um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra ? verbo no futuro do pretérito do modo indicativo e é utilizado para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada, exprime possibilidade.

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  • STF rechaçou a tese do direito ao esquecimento

  • O ordenamento jurídico brasileiro não consagra o denominado direito ao esquecimento

    É incompatível com a Constituição a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais. Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais – especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral – e as expressas e específicas previsões legais nos âmbitos penal e cível. STF. Plenário. RE 1010606/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 11/2/2021 (Repercussão Geral – Tema 786) (Info 1005).


ID
3134476
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

O inolvidável*

    Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.
    Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.
    É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.
    A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.
    O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.
    Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)

* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido.

Considere a seguinte passagem do texto:

•  Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.

Os termos destacados na passagem têm sentido contrário expressos, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva c

    incertos; inadmissível; rejeitar.

  • GABARITO: LETRA C

    ? ? Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.

    ? Queremos os termos contrários (=antônimos); "inequívoco" (=adjetivo que equivale a algo claro, evidente, explícito, certo, o contrário é algo "incerto"); "aceitável" (=adjetivo que equivale a algo razoável, que pode ser aceito, considerável, o contrário é algo "inaceitável", "inadmissível"); "conceder" (=verbo e equivale à ação de ceder algo, tornar disponível, o contrário é "rejeitar" algo, tornar indisponível).

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ID
3134479
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

O inolvidável*

    Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.
    Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.
    É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.
    A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.
    O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.
    Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)

* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido.

Considere as frases a seguir:

•  … é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.
•  … ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar

As expressões destacadas nas frases estão corretamente substituídas por pronomes, de acordo com a norma-padrão da língua, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ? é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado ? conceder alguma coisa (=o direto de editar o passado), pronome "lhe" não pode ser usado como um objeto direto, diante de verbo no infinitivo não flexionado a colocação pronominal é facultativa, próclise (=não o conceder) ou (=não concedê-lo, verbos terminados em -r, -s e-z, essas letras saem e usa-se -lo(s), -la(s)).

    ? ? ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar ? envolvam alguma coisa, pronome relativo "que" sendo fator de próclise (=o envolvam).

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  • Casos atrativos para próclise

    Palavra negativa (ninguém, jamais, nunca)

    E pronome relativo QUE

    Na maioria das questões quando usa pronome relativo é o próprio que mesmo

    GAB A

    APMBB


ID
3134485
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Eles antecipam que a revolução mudará o mundo como o conhecemos. Soa muito radical? É que, se cumpridas as previsões, assim será. E já está acontecendo, dizem, em larga escala e a toda velocidade.
    “Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, publicado este ano.
    No entanto, as repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e impulsionará a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.
    O importante, destacam os teóricos da ideia, é que não se trata de um desdobramento, mas do encontro desses desdobramentos. Nesse sentido, representa uma mudança de paradigma e não mais uma etapa do desenvolvimento tecnológico.

(Valeria Perasso. O que é a 4a revolução industrial – e como ela deve afetar nossas vidas. Disponível em https://www.bbc.com/. 22.10.2016. Adaptado)

Segundo o texto, a transformação tecnológica conhecida como quarta revolução industrial

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? De acordo com o texto, terceiro parágrafo:

    ? No entanto, as repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos (=letra D) até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e impulsionará a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.

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ID
3134488
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Eles antecipam que a revolução mudará o mundo como o conhecemos. Soa muito radical? É que, se cumpridas as previsões, assim será. E já está acontecendo, dizem, em larga escala e a toda velocidade.
    “Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, publicado este ano.
    No entanto, as repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e impulsionará a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.
    O importante, destacam os teóricos da ideia, é que não se trata de um desdobramento, mas do encontro desses desdobramentos. Nesse sentido, representa uma mudança de paradigma e não mais uma etapa do desenvolvimento tecnológico.

(Valeria Perasso. O que é a 4a revolução industrial – e como ela deve afetar nossas vidas. Disponível em https://www.bbc.com/. 22.10.2016. Adaptado)

A frase em destaque na passagem “É que, se cumpridas as previsões, assim será.” estabelece, em relação ao que é enunciado no início do parágrafo,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    uma condição.

    Se cumpridas as previsões

    Se = Condição

  • GABARITO: LETRA A

    ?  ?É que, se cumpridas as previsões, assim será.?

    ? Conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condicional, expressa teor semântico de hipótese, condição para que algo possa a vir acontecer.

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  • SE caso forem cumpridas as previsões

    Ideia de condição

    SE = CONJUNÇÃO CONDICIONAL

  • Conjunção Subordinada Condicionalintroduzem uma oração que indica a hipótese-condição para ocorrência da principal.

    se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que...

    Ex:

    Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

    Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

  • GAB. A)

    uma condição.


ID
3134491
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Eles antecipam que a revolução mudará o mundo como o conhecemos. Soa muito radical? É que, se cumpridas as previsões, assim será. E já está acontecendo, dizem, em larga escala e a toda velocidade.
    “Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, publicado este ano.
    No entanto, as repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e impulsionará a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.
    O importante, destacam os teóricos da ideia, é que não se trata de um desdobramento, mas do encontro desses desdobramentos. Nesse sentido, representa uma mudança de paradigma e não mais uma etapa do desenvolvimento tecnológico.

(Valeria Perasso. O que é a 4a revolução industrial – e como ela deve afetar nossas vidas. Disponível em https://www.bbc.com/. 22.10.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase, escrita a partir do texto, atende a norma padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) O importante, conforme os teóricos é que a ideia não se resume a um desdobramento ? do desenvolvimento tecnológico ? o correto é mais uma vírgula para separar a oração subordinada adverbial conformativa intercalada.

    B) Os teóricos da ideia destacam que, nesse sentido deve ser compreendida antes tudo como: uma mudança de paradigma ? vírgula incorreta desmembrando a oração subordinada objetiva direta.

    C) Conforme os teóricos não se trata de um desdobramento mas, sim de ? uma ruptura com antigos paradigmas ? vírgula incorreta após a conjunção coordenativa adversativa "mas", para ficar certo o advérbio "sim" deveria estar intercalado por mais outra vírgula.

    D) Por não se tratar segundo os teóricos, de um desdobramento: constitui uma nova fase do desenvolvimento tecnológico ? tratar-se de alguma coisa (=objeto indireto separado erroneamente pela vírgula, o correto seria separar o termo conformativo por vírgulas).

    E) Segundo os teóricos, não se restringe a um desdobramento: representa um novo paradigma do desenvolvimento tecnológico ? correto.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • o "MAS" nunca aceita virgula após. NUNCA, NUNCA, NUNCA.

    É preciso ter disciplina, pois nem sempre estaremos motivados.


ID
3134494
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Eles antecipam que a revolução mudará o mundo como o conhecemos. Soa muito radical? É que, se cumpridas as previsões, assim será. E já está acontecendo, dizem, em larga escala e a toda velocidade.
    “Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”, diz Klaus Schwab, autor do livro “A Quarta Revolução Industrial”, publicado este ano.
    No entanto, as repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e impulsionará a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.
    O importante, destacam os teóricos da ideia, é que não se trata de um desdobramento, mas do encontro desses desdobramentos. Nesse sentido, representa uma mudança de paradigma e não mais uma etapa do desenvolvimento tecnológico.

(Valeria Perasso. O que é a 4a revolução industrial – e como ela deve afetar nossas vidas. Disponível em https://www.bbc.com/. 22.10.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a redação está em conformidade com a norma padrão de colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    Sempre se soube que a transformação teria grande alcance.

  • GABARITO: LETRA B

    A) Já não pode-se negar que a revolução esteja em andamento ? advérbio de negação atraindo o pronome, uso correto é próclise (=não se pode).

    B) Sempre se soube que a transformação teria grande alcance ? correto, advérbio "sempre" atraindo corretamente o pronome oblíquo, temos a nossa resposta).

    C) Nos vemos diante de uma nova era das relações sociais ? não se pode começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é ênclise (=vemo-nos).

    D) O que tem-se até agora não permite calcular o impacto das mudanças ? pronome relativo "que" sendo fator atrativo do do pronome oblíquo "se" (=o que se tem).

    E) Jamais dimensionar-se o alcance e a complexidade das transformações ? temos um advérbio sendo fator de próclise (=jamais se dimensionará).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • macete pra decorar as palavras atrativas:

    ADORO

    COLOCAÇão

    PRONOMINAL

    advérbio,conjunção,pronome

  • Gabarito:B

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3134500
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tem-se um documento editado no MS-Word 2010 em sua configuração original. Esse documento possui 10 páginas de texto com formatação de estilos variados. Dentre os estilos utilizados, encontra-se o estilo Título, que foi utilizado 8 vezes em diferentes lugares ao longo do texto. Assinale a alternativa que descreve corretamente o procedimento para alterar o estilo de fonte de todos os trechos de texto que estão no estilo Título.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Na guia Página Inicial, clicar com o botão auxiliar do mouse no estilo Título, na galeria de Estilos, e depois clicar em Modificar. No grupo Formatação, fazer a alteração do estilo de fonte. Clicar no botão OK.

    Na guia Página Inicial, mova o ponteiro sobre os diversos títulos na galeria de Estilos.

  • O editor de textos apresenta um conjunto de opções de formatação de fonte e parágrafo. O usuário poderá combinar estas formatações em Estilos, e alterar os padrões disponíveis.
    Na guia Página Inicial, clicar com o botão auxiliar do mouse no estilo Título, na galeria de Estilos, e depois clicar em Modificar. No grupo Formatação, fazer a alteração do estilo de fonte. Clicar no botão OK.
    A guia Página Inicial disponibiliza opções nos grupos Área de Transferência, Fonte, Parágrafo, Estilos e Edição.

    Gabarito: Letra D.



  • É muita maconha...

  • GABARITO LETRA D

    Na guia Página Inicial, clicar com o botão auxiliar do mouse no estilo Título, na galeria de Estilos, e depois clicar em Modificar. No grupo Formatação, fazer a alteração do estilo de fonte. Clicar no botão OK.

    SAIBA MAIS EM

    support.microsoft.com/pt-br/office/personalizar-ou-criar-novos-estilos-d38d6e47-f6fc-48eb-a607-1eb120dec563

  • Aqui, ó: http://prntscr.com/xrfa7h

  • Tipo de coisa que um Advogado é obrigado a saber kkkkkkkkk é fod4

  • GABARITO: D

    Só para complementar, pois errei a questão por este motivo:

    Botões do mouse:

    • Primário (ou botão de ação) → É o botão esquerdo (o que você sempre clica para abrir sites, por exemplo)
    • Secundário (ou auxiliar) → É o direito (o que você clica para salvar).

    "Na guia Página Inicial, clicar com o botão auxiliar (botão direito) do mouse no estilo Título, na galeria de Estilos, e depois clicar em Modificar. No grupo Formatação, fazer a alteração do estilo de fonte. Clicar no botão OK."

    Bons estudos! :)


ID
3134503
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que, em uma planilha do MS-Excel 2010, em sua configuração original em português, foi atribuído o valor 10 na célula A1, 20 na célula B2 e 30 na célula C3. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o resultado ao se inserir a seguinte fórmula na célula D1:

=SE(E(SOMA(B:C)>=50;SOMA(B:B)<20;B3<=50);B2*B3;A1*B2)

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    =SE(E(SOMA(B:C)>=50;SOMA(B:B)<20;B3<=50);B2*B3;A1*B2)

    =Se(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])

    A1=10

    B=20

    A1*B2 = 200

  • =SE(E(SOMA(B:C)>=50;SOMA(B:B)<20;B3<=50);B2*B3;A1*B2)

    = SE(TESTE LÓGICO; VALOR SE VERDADEIRO; VALOR SE FALSO)

    Primeiro resolve a FUNÇÃO E pois ela é o teste lógico da FUNÇÃO SE

    FUNÇÃO E= Será verdadeira se todos os argumentos forem verdadeiros. Assim:

    SOMA(B:C)>=50---VERDADEIRO. Somar as colunas B e C, como apenas duas células estão preenchidas B1+C3= 50

    SOMA(B:B)<20----FALSO. Somar toda a coluna B. Apenas uma célula está preenchida o resultado é igual a 20, não menor.

    B3<=50-----FALSO. B3 está vazia.

    V e F e F = FALSO.

    Assim, agora resolve a função SE,como o teste lógico é FALSO irá retornar A1*B2 que é igual a 200

  • A função SE é para efetuar um teste e retornar verdadeiro ou falso.
    Sua sintaxe é =SE(teste;verdadeiro;falso)
    =SE(E(SOMA(B:C) > = 50;SOMA(B:B) < 20;B3 < = 50);B2*B3;A1*B2)    teste
    =SE(E(SOMA(B:C) > = 50;SOMA(B:B) < 20;B3 < = 50);B2*B3;A1*B2)    verdadeiro
    =SE(E(SOMA(B:C) > = 50;SOMA(B:B) < 20;B3 < = 50);B2*B3;A1*B2)    falso
    No teste temos a função lógica E, que retornará verdadeiro apenas quando todos os testes menores forem verdadeiros.
    E(SOMA(B:C) > = 50;SOMA(B:B) < 20;B3 < = 50)    primeiro teste
    E(SOMA(B:C) > = 50;SOMA(B:B) < 20;B3 < = 50)    segundo teste
    E(SOMA(B:C) > = 50;SOMA(B:B) < 20;B3 < = 50)    terceiro teste

    O primeiro teste (SOMA(B:C) > = 50) é para verificar se a soma de todos os valores das colunas B até C é maior ou igual a 50.
    20+30 = 50
    50 é maior ou igual a 50? Sim. VERDADEIRO



     

    O segundo teste (SOMA(B:B) < 20) é para verificar se a soma de todos os valores da coluna B é menor que 20.
    20 é menor que 20? Não. FALSO
     



    O terceiro teste (B3 < = 50) é para verificar se o valor em B3 é menor ou igual a 50.
    0 é menor ou igual a 50? Sim. VERDADEIRO



     
    O teste é formado por E(VERDADEIRO;FALSO;VERDADEIRO) e como no Raciocínio Lógico, o conectivo da conjunção resulta FALSO.
    =SE(E(SOMA(B:C) > = 50;SOMA(B:B) < 20;B3 < = 50);B2*B3;A1*B2)    falso
    10*20 = 200

    Gabarito: Letra B.

  • excelente questão

  • =SE(E(SOMA(B:C)>=50;SOMA(B:B)<20;B3<=50);B2*B3;A1*B2)

    (E(SOMA(B:C)>=50;SOMA(B:B)<20;B3<=50); Essa parte como usa o “E”, as três opções têm que ser verdadeiras para fazer essa conta B2*B3; caso contrário faça essa A1*B2.

    SOMA(B:C)>=50 = verdadeiro

    SOMA(B:B)<20 = Falso

    B3<=50 = Falso

    Então vou fazer essa conta A1*B2 que vai da 200.

  • FUNÇÃO E só será verdadeira se todos os argumentos forem verdadeiros. 


ID
3134506
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, deseja-se posicionar objetos em diferentes slides no eixo horizontal de maneira precisa. Para dar suporte essa atividade, pode-se utilizar uma régua horizontal. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o procedimento para exibir apenas a régua horizontal.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Clicar em Exibir e, no grupo Mostrar, marcar a caixa “régua”. Em seguida, clicar em arquivo > Opções > Avançado e, na seção Exibir, desmarcar a caixa “Mostrar a régua vertical”.

  • O Microsoft PowerPoint permite o uso de réguas para auxiliar no alinhamento e posicionamento dos objetos, tanto vertical como horizontal.
    Por padrão, ele exibe apenas a régua horizontal.
    O usuário poderá ativar a exibição da régua vertical na guia Exibir e, no grupo Mostrar, marcar a caixa “régua". Em seguida, clicar em arquivo > Opções > Avançado e, na seção Exibir, desmarcar a caixa “Mostrar a régua vertical".

    Além da régua, também é possível ativar a visualização da grade (tracejado) e guias (separadores de quadrantes).

    Gabarito: Letra A.



  • zzZZzz

  • Isso não é informática básica... Mas sim, avançada!

  • noçoes de informática sei

  • Essa aí é só pra ninguém gabaritar msm kkk pqppp


ID
3134512
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle difuso de constitucionalidade, também chamado de desconcentrado, subjetivo, aberto, concreto, descentralizado ou incidental, atrelado à via de exceção, aplica-se à seguinte matéria que pode ser objeto desse controle:

Alternativas
Comentários
  • Em artigo, Dirley Cunha afirma:

    No controle difuso-incidental, no plano estadual, qualquer juiz ou tribunal estadual pode exercer, ante um caso concreto, o controle de constitucionalidade e declarar, incidentemente, a inconstitucionalidade de qualquer ato ou lei municipalestadual ou federal quando confrontado com a Constituição Federal. 

  • Ou eu aprendi tudo errado, ou lei/ato normativo revogado pode ser objeto de controle difuso de constitucionalidade, diferentemente do controle concentrado. Nesse sentido: (...) Já no controle difuso, enquanto perdurar o interesse jurídico de uma das partes em ver reconhecida a inconstitucionalidade de uma lei, ainda que revogada, a ação deverá ser apreciada pelo Poder Judiciário.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2019-jul-06/observatorio-constitucional-revogacao-lei-atacada-leva-perda-objeto-adi

    Então, a meu ver, a alternativa A também está correta.

  • ''Quanto ao objeto do controle difuso (...) não é obstáculo a realizacão de controle difuso ter sido o ato revogado ou estar com seus efeitos exauridos.''

    Manual de direito constitucional / Nathalia Masson. -- Imprenta: Salvador, JusPODIVM, 2019.

  •  A jurisprudência do STF é pacífica quanto à prejudicialidade da ação direta de inconstitucionalidade por perda superveniente de objeto, a qual tanto pode decorrer da revogação pura e simples do ato impugnado como do exaurimento de sua eficácia . Precedentes. 4. Ação direta julgada extinta sem julgamento de mérito.” 

  • Tive o mesmo raciocínio do colega Gustavo Lelis. Pelo que sei, é possível a incidência de controle de constitucionalidade difuso em caso de lei revogada, a exigência é que o suposto ato lesivo tenha ocorrido enquanto a lei estava em vigência.

    "Já no controle difuso, enquanto perdurar o interesse jurídico de uma das partes em ver reconhecida a inconstitucionalidade de uma lei, ainda que revogada, a ação deverá ser apreciada pelo Poder Judiciário."

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2019-jul-06/observatorio-constitucional-revogacao-lei-atacada-leva-perda-objeto-adi

  • Na alternatiava A, o "erro" deve ocorrer porque ela está incompleta, porque ainda é necessário que ela estivesse vigorando ao tempo do ato impugnado.

  • GAB.: B

    A letra A está errada, porque normas revogadas não são objeto da ação de controle difuso (pedido) - conforme refere o enunciado; elas podem ser parâmetro (causa de pedir) e tão só.

  • Segundo a doutrina, a eficácia exaurida ou o ato ter sido revogado não obsta o controle difuso de constitucionalidade.

  •  O ato deve ser vigente e eficaz para ser objeto de ADI ou ADC: se não estiver mais dentro do ordenamento jurídico ou se não tiver mais aptidão para produzir os efeitos que lhes são próprios, não estará a lei ou o ato normativo mais ameaçando a supremacia da constituição.

    ✓ É possível utilizar o controle difuso incidental de constitucionalidade caso a norma revogada tenha violado direitos subjetivos de determinadas pessoas (tempus regit actum).

  • Massa em VUNESP!

    Acabei de fazer uma questão sua e o gabarito era justamente a possibilidade de impugnação de lei ou ato revogado.

    Entretanto, exigindo que o ato tivesse sido praticado quando da vigência da lei revogada (antes da revogação).

    O comentário que talvez fosse o mais esclarecedor seria o da Aline, porém no controle difuso a norma jamais será objeto, independentemente, de ser uma norma revogada ou não.

  • Referente a alternativa A:

    "O controle difuso não se revela instrumento juridicamente idôneo ao exame da constitucionalidade de leis ou atos normativos revogados. Atos não recepcionados pela CF constituem hipótese de revogação, não de inconstitucionalidade, porque o controle de normas, seja difuso, seja concentrado, pressupõe a existência de um vínculo de reciprocidade entre o ato questionado e a carta política sob cuja égide ele veio a ser editado. Assim, leis pré-constitucionais, editadas em momento anterior ao da vigência da nova constituição, não se predispõem ao controle concreto, tampouco ao abstrato de normas". (STF, ADO 7-QO/DF, Rel. Min. Celso de Mello, D] de 4-9-1 992, p. 1 4087). 

    Gab. B

  • Em 23/11/21 às 22:24, você respondeu a opção A.!

    Você errou!

    Em 05/07/21 às 18:07, você respondeu a opção A.!

    Você errou!


ID
3134515
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao tema Súmula Vinculante, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito:E

     

    LEI Nº 11.417, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.

     

    A) art. 2 [...]§ 1º O enunciado da súmula terá por objeto a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, controvérsia atual que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre idêntica questão.

     

    B) Art. 2º [...]§ 1º O enunciado da súmula terá por objeto a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, controvérsia atual que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre idêntica questão.

     

    C)Art. 2º O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar enunciado de súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma prevista nesta Lei.

    D)Art. 4º A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público.

     

    E) Art. 6º A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.

  • Se vc estuda para PGM e PGE, Não custa lembrar:

    O Município não tem legitimidade, segundo o art. 3º da Lei 11.417/06 para propror a edição, revisão e o cancelamento de súmula vinculante, pelo menos não diretamente.

    Lembre-se sempre (inclusive seria um tópico excelente para ser cobrado numa discursiva):

    §1º O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

  • Lembrando

    Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - o Defensor Público-Geral da União;

    VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

  • § 1º O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

  • Não confundir com o tema de repercussão geral.

    O art. 1.035 do CPC, no seu § 8º, prescreve o seguinte:

    § 5º Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.

    Art. 6º A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão

  • Quem errou a outra dos Municípios esse acertou com gosto kkkkkk
  • Só para fins de ampliar o adendo de Victor Yago, o art. 3º, § 1º, da Lei 11.417/06 expressa que:

    O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

    Nesse caso, ele terá sim competência, desde que observado os requisitos: que seja de forma incidental e seja parte no processo que requerer a revisão ou cancelamento de SV.

    Não havendo suspensão do processo.

  • Vale lembrar:

    Para admitir-se a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante, é necessário demonstrar que houve:

    a) evidente superação da jurisprudência do STF no tratamento da matéria;

    b) alteração legislativa quanto ao tema; ou

    c) modificação substantiva de contexto político, econômico ou social.

    Vale destacar que o mero descontentamento ou eventual divergência quanto ao conteúdo da súmula vinculante não autoriza que o legitimado ingresse com pedido para cancelamento ou rediscussão da matéria. STF. Plenário. PSV 13/DF, julgado em 24/9/2015.


ID
3134518
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à União, a Constituição Federal prevê competências administrativas e legislativas, sendo competências administrativas da União

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Alternativa A

    Art. 21. Compete à União:

    IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

  • COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DA UNIÃO:

    De acordo com Pedro Lenza (2016, p. 517) "a competência não legislativa, como o próprio nome ajuda a compreender, determina um campo de atuação político-administrativa, tanto é que são também denominadas competências administrativas ou materiais, pois não se trata de atividade legiferante. Regulamento o campo do exercício das funções governamentais, podendo ser tanto exclusiva da União (marcada pela particularidade da indelegabilidade) como comum (também chamada de cumulativa, concorrente, administrativa ou paralela) aos entes federativos.

  • Em relação à União, a Constituição Federal prevê competências administrativas e legislativas, sendo competências administrativas da União

    A - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. Assertiva Correta.

    Competências da União

    As competências da União são divididas em competências administrativas e competências legislativas. As administrativas, conhecidas também como competências materiais ou não legiferantes, inserem-se no campo da ação político-administrativa da União. Já as competências legislativas referem-se à sua capacidade para elaborar leis.

    As competências administrativas da União são dividas em exclusivas e comuns. As competências administrativas exclusivas estão relacionadas no art. 21 da Constituição de 1988, e são assim chamadas por não serem passíveis de delegação. Já as competências administrativas comuns, relacionadas no art. 23, podem ser delegadas aos demais entes federativos, por isso são também conhecidas como competências cumulativas, concorrentes ou paralelas da União.

    Art. 21. Compete à União:

    IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

    B - organizar o serviço postal e de transportes aéreos. Assertiva errada.

    Art. 21. Compete à União:

    X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

    C - organizar as diretrizes e bases da educação. Assertiva errada.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; (competência legislativa).

    D - determinar o funcionamento dos sistemas de consórcios e sorteios. Assertiva errada.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XX - sistemas de consórcios e sorteios; (competência legislativa).

    E - organizar os sistemas de imigração, emigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros. Assertiva errada.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; (competência legislativa).

    Gabarito A

  • GABARITO: A.

     

    a) Art. 21. Compete à União:

    IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

     

    b) Art. 21. Compete à União:

    X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;

     

    c) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

     

    d) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

     

    e) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

     

     

    Art. 21 ➜ competências adm. ou materiais exclusivas (indelegáveis) da União / listagem taxativa

    Art. 22 ➜ competências legislativas privativas da União (delegáveis)

    Art. 23 ➜ competências adm. ou materiais comuns ao União, Estados, DF e Municípios / listagem exemplificativa

    Art. 24 ➜ competências legislativas concorrentes entre União, Estados e DF (Municípios não!)

  • Em relação aos itens:

    Um cuidado especial em relação ao item B).

    B) organizar o serviço postal e de transportes aéreos.

    A competência para organizar e manter o serviço aéreo nacional e o serviço postal- Exclusiva da União (21)

    Agora legislar sobre o serviço postal = Art. 22,  serviço postal; = Competência privativa.

    Bons estudos!

  • Fui pela questão que possuía verbo(s) de mais ação. Elaborar e Executar são verbos que possuem mais sentido de ação do que os verbos das outras questões. Gabarito A


ID
3134521
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, a Comissão que terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias, além de outros previstos em regulamentos próprios, criada em conjunto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, é uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    As comissões parlamentares de inquérito (CPI) são temporárias, podendo atuar também durante o recesso parlamentar. Têm o prazo de cento e vinte dias, prorrogável por até metade, mediante deliberação do Plenário, para conclusão de seus trabalhos.

    São criadas a requerimento de pelo menos um terço do total de membros da Casa. No caso de comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI), é necessária também a subscrição de um terço do total de membros do Senado e será composta por igual número de membros das duas Casas legislativas.

    As CPIs e CPMIs destinam-se a investigar fato de relevante interesse para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do País. Têm poderes de investigação equiparados aos das autoridades judiciais, tais como determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, requerer a audiência de Deputados e Ministros de Estado, tomar depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais. Além disso, essas comissões podem deslocar-se a qualquer ponto do território nacional para a realização de investigações e audiências públicas e estipular prazo para o atendimento de qualquer providência ou realização de diligência sob as penas da lei, exceto quando da alçada de autoridade judiciária.

    FONTE SITE DO SENADO

  • Quando uma CPI é composta em conjunto pelo Senado e pela Câmara, ela recebe o nome de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Mesmo nesse caso, contudo, ela é comumente chamada pelos meios de comunicação e pela sociedade brasileira em geral como CPI, ao invés de CPMI.

    art. 58, § 3º da CF:

    As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Gabarito D

    "De acordo com a Constituição Federal, a Comissão que terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciárias, além de outros previstos em regulamentos próprios, criada em conjunto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, é uma:"

  • nem sempre é mista.


ID
3134524
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A espécie normativa que apresenta a natureza de atos normativos primários, porquanto retiram seu fundamento de validade da Constituição Federal, do mesmo modo que as demais espécies normativas, e, para serem aprovadas, é preciso que o Congresso Nacional as autorizem por meio de resolução, refere-se às

Alternativas
Comentários
  • Lei Delegada: Feita pelo presidente da República, que solicita concessão especial ao Congresso, ou seja, uma delegação do Legislativo para poder elaborar a lei. Não podem ser objetos de lei delegada atos de competência exclusiva do Congresso, da Câmara e do Senado, nem temas relacionados com a organização do Judiciário e do Ministério Público. Outros assuntos que ficam fora da lei delegada: nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos, eleitorais, planos plurianuais e orçamentos.

    Fonte: Agência Senado

  • Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1o Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    § 2o A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

    § 3o Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

  • a delegação se dá através de resolução do CN.

  • Não esqueça:

    Em regra : O que sai do Congresso saí pela espécie legislativa =Decreto Legislativo

    Exceção: Leis delegadas = Resolução.

  • § 2º A delegação

    ao Presidente da República

     terá a forma de

    resolução

    do Congresso Nacional,

    que

     especificará

    seu conteúdo

     e

    os termos de seu exercício.

    ***********

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  • LEIS DELEGADAS

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

    § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

     

     Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

  • GAB. C

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo PR, q deverá solicitar a delegação ao CN.

    (...)

    § 2o A delegação ao Presidente da República terá a forma de RESOLUÇÃO do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB


ID
3134527
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre as várias competências privativas do Presidente da República, na sua função de chefe de governo, assinale a alternativa que apresenta impossibilidade de delegação.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    CF

    A) Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    B) e C) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    D) Art. 87. Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

    E) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

  • Gabarito - E.

    CF88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • Gabarito - A

    A questão fala na impossibilidade de delegação por parte do presidente, pois cabe ao congresso nacional dispor sobre moedas.

  • tome cuidado para não confundir..Vamos aos itens:

    Expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos - Ministro de Estado

    sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução- Presidente da República.

    A) Esta competência não pertence ao presidente da república , mas ao CN com a sanção presidencial.

    B) DECORE AS COMPETÊNCIAS DELEGÁVEIS , PORQUE FICA MAIS FÁCIL:

    Pode delegar para quem?

    MIM- PROCURA- ADVOGADO

    Ministro de estado

    Procurador Geral da República

    Advogado Geral da União

    Quais são as delegáveis?

    I) Prover cargos públicos Federais

    II) Decreto Autônomo -Art. 84, VI.

    III) Concessão de indultos e comutar penas

    O restante das competências é indelegável.

    Bons estudos!

  • Decreto Executivo para fiel execução das leis é ato indelegável, creio que a alternativa D deve ter dado uma rasteira em muita gente.

  • Gaba E

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    CF88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

  • Questão mal formulada. Se cabe ao CN dispor sobre moeda, obviamente não e uma matéria passível de delegação pelo PR. Logo, a questão A tb esta correta

  • e a letra A ele pode delegar???

    A tbm ta certa

  • A letra A tá errada por qual motivo? Se é competencia do CN, lógico que o PR não poderá delegar! Que absurdo!
  • Dentre as várias competências privativas do Presidente da República, na sua função de chefe de governo, assinale a alternativa que apresenta impossibilidade de delegação.

    Alternativa A não é competência do PR.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    Bons estudos!

  • Dentre as várias competências privativas do Presidente da República [...]

    Dispor sobre moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal é de competência do CN; portanto, por óbvio, o presidente não poderá delegá-la.

  • Gab.E

    Competências do Presidente que são delegáveis --> DIP ao PAM = decreto organização da administração /indulto/prover cargos ao PGR/AGU/MINISTRO DE ESTADO.

    Bons estudos! Deus capacita!


ID
3134530
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao tema da Ordem Social e conforme disciplinado pela Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • B) Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1o Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

    C) Art. 242. O princípio do art. 206, IV (gratuidade), não se aplica às instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da promulgação desta Constituição, que não sejam total ou preponderantemente mantidas com recursos públicos.

    D) Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 2o É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    E) Art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

  • a letra A tem aonde?

  • Debaixo do suvaco de quem elaborou a questão!

  • E o pior que a questão diz "conforme disciplinado pela Constituição Federal"

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    Onde diz que é primordial o Poder Executivo?

  • Vale lembrar:

    É imprescritível a pretensão de reparação civil de dano ambiental. STF. Plenário. RE 654833, Rel. Alexandre de Moraes, julgado em 20/04/2020 (Repercussão Geral – Tema 999) (Info 983 – clipping).


ID
3134533
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à personalidade jurídica dos consórcios públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.107/2005

    Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    Professor LFG:

    "como acima descrito, os consórcios podem assumir a personalidade de direito privado, sem fins econômicos, ou pessoa jurídica de direito público, assumindo nesse caso, a forma de associação pública (art. 1º, § 1º, e art. 4º, inciso IV). Por esse motivo, vale registrar que a lei  /05 alterou o art.  ,  , do  para incluir expressamente entre pessoas jurídicas de direito público interno as associações públicas, acrescentando também, que essas associações públicas são autarquias ("são pessoas jurídicas de direito público interno as autarquias, inclusive as associações públicas.")

    A doutrina utiliza a expressão "autarquia interfederativa" ou "autarquia multifederada" para referir-se a essas autarquias que pertencem a mais de um ente federado.

    Os consórcios públicos com personalidade jurídica de direito público integram a Administração Indireta de todos os Entes da Federação consorciados.

    Por outro lado, quando o consórcio for pessoa jurídica de direito privado, sua  deve ser efetivada conforme a legislação civil, de modo que a aquisição da personalidade ocorrerá com o registro dos atos constitutivos no registro público, mas ainda estarão sujeito às normas de direito público, no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal.

    A Lei não esclarece se esses consórcios públicos de direito privado integram ou não a Administração Pública, mas ao dispor expressamente que os consórcios públicos de direito público integram a Administração Indireta, e nada dizerem a respeito dos consórcios públicos de direito privado, pretendeu que estes não integrem formalmente a Administração Pública.

    Portanto, até que seja pacificado o entendimento pela doutrina e jurisprudência a respeito dessa nova figura jurídica, podemos concluir que os consórcios públicos são novas pessoas jurídicas, que podem ser de direito público ou de direito privado, sendo que, se de direito público são autarquias e integram a Administração Indireta. Se de direito privado não integram a Administração, restando ainda a sua melhor caracterização, que ainda é insuficiente para definir a sua posição na organização administrativa".

  • A presente questão trata sobre os Consórcios Públicos. É possível responder as assertivas com o conhecimento da "letra fria" da lei. Vamos aos comentários:


    A) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito público.
    ERRADO! Segundo previsão expressa da Lei 11.107/05, o consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público ou de direito privado. Vejamos:
    "Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil".

    B) O consórcio público, ao adquirir personalidade jurídica de direito privado, deixará de observar as regras de licitação para contratação.
    ERRADO! Por expressa disposição legal, mesmo nos casos de o consórcio público adquirir personalidade jurídica de direito privado, deverá observar os regras de licitação para contratar. Examinemos: Artigo 6º, § 2º da Lei 11.107/2005: "O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. (Redação dada pela Lei nº 13.822, de 2019)

    C) O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a Administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
    CERTO! A assertiva está em harmonia com o seguinte dispositivo da Lei de Consórcio Público: Art 6º, § 1º da Lei 11.107/2005: O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    D) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito privado.
    ERRADO! Conforme exposto, o consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público ou de direito privado. Examinemos:
    "Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções; II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil".

    E) No caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito privado.
    ERRADO! Por expressa disposição legal, no caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito público. Vejamos:
    "Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;"


    Gabarito: Letra "C"
  • a) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito público.

    Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    b) O consórcio público, ao adquirir personalidade jurídica de direito privado, deixará de observar as regras de licitação para contratação.

    Art. 6º, § 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado, observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

    c) O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a Administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.(art. 6º, §1º)

    d) O consórcio público sempre adquirirá personalidade jurídica de direito privado.(art 6º)

    e) No caso de constituir associação pública, o consórcio público adquirirá personalidade jurídica de direito privado.

    Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

  • O consórcio público poderá adquirir personalidade jurídica de direito público ou privado.

  • Letra C !!!


ID
3134536
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Corresponde a acordo de vontade pelo qual o Poder Público firma associação com entidades públicas ou privadas, visando o atingimento de interesses comuns”.

É correto afirmar que o enunciado se refere a

Alternativas
Comentários
  • ✅ Questão desatualizada: Lei nº 13.019/2014, artigos 3º, IV, c.c 84, parágrafo único e 84-A

    Art. 3º Não se aplicam as exigências desta Lei:

    (...)

    IV - aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos termos do § 1º do art. 199 da Constituição Federal; (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

    Art. 84. Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

    Parágrafo único. São regidos pelo art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, convênios: (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

    I - entre entes federados ou pessoas jurídicas a eles vinculadas; (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

    II - decorrentes da aplicação do disposto no inciso IV do art. 3º . (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

    Art. 84-A. A partir da vigência desta Lei, somente serão celebrados convênios nas hipóteses do parágrafo único do art. 84. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

    ✅ Segue o dispositivo constitucional: artigo 199, § 1º, da CRFB

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    CONCLUSÃO: A conceituação de convênio como acordo de vontade pelo qual o Poder Público firma associação com entidades públicas ou privadas, visando o atingimento de interesses comuns não mais é cabível, em razão da restrição conceitual promovida pela Lei nº 13.019/2014, que restringiu os convênios aos vínculos entre entes federados ou pessoas jurídicas a ele vinculadas (art. 84, parágrafo único, I) ou nas hipóteses de vínculos firmados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, que atuem de forma complementar no sistema único de saúde (art. 84, parágrafo único, II). Assim não é qualquer acordo que vise o atingimento de interesses comuns que caracteriza o vínculo convenial.

    Quaisquer apontamentos, mensagens no privado, por gentileza.

  • O comentário do colega Guilherme é pertinente, porém, o Decreto 6.170/07 está vigente (vide consulta ao site do Planalto) e a própria Vunesp o elenca expressamente em alguns editais recentes (2020), como PGM Jundiaí. PGM Vitória tbm, embora seja outra banca. Sem mais delongas, bora lá:

    Decreto 6.170 de 2007:

    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

    Ainda... (mesmo Decreto)

    § 5  As parcerias com organizações da sociedade civil celebradas por Estado, Distrito Federal ou Município com recursos decorrentes de convênio celebrado com a União serão regidas pela Lei 13.019 de 2014, e pelas normas estaduais ou municipais. (Incluído pelo Decreto nº 8.726 de 2016)

    Obs.: O Dec. 8.726/16 que incuiu o §5º acima, é justamente o Decreto que Regulamenta a Lei 13.019/14.

  • Ao meu ver nesta questão aplica-se o Decreto n° 6.170 - 25/07/2007.

    Art. 1º, I - Convênio: acordo/ajuste/qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal/Seguridade Social da U.

    Cuja finalidade é: execução de programa de governo, envolvendo a realização/execução de programa/projeto/atividade/serviço/aquisição de bens/evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. 

    Participes são:

    -Concedente (responsável pela transferência dos recursos financeiros): Órgão/entidade da adm púb federal, direta/indireta;

    -Convenente: Órgão/entidade da adm púb estadual/distrital/municipal, direta indireta/entidades privadas s/ fins lucrativos;

  • A presente questão trata sobre os acordos de vontade celebrados pelo Poder Público. Para reponder a questão, faz-se necessário conhecimento de conceitos doutrinários clássicos. Vamos aos comentários. 


    “Corresponde a acordo de vontade pelo qual o Poder Público firma associação com entidades públicas ou privadas, visando o atingimento de interesses comuns". É correto afirmar que o enunciado se refere a

    A) contrato de gerenciamento.
    ERRADO! Segundo entendimento do eminente doutrinador Hely Lopes de Meirelles, o "contrato de gerenciamento (contract of management, dos norte-americanos) é aquele em que o dono da obra, no caso o Poder Público, comete ao gerenciador a programação, a supervisão, o controle e a fiscalização de determinado empreendimento de engenharia, reservando a competência decisória final e responsabilizando-se pelos encargos financeiros da execução do projeto."

    Desse modo, o enunciado não trata sobre o contrato de gerenciamento, uma vez que não traz características do mesmo.

    B) contrato de colaboração.
    ERRADO! No contrato de colaboração o Poder Público contrata com particular (não podendo firmar com entidades públicas como afirma o enunciado). Examine trecho de explicação do professor Helly Lopes Meireles: “No contrato de colaboração, o particular contratado pela Administração obriga-se a prestar determinado serviço ou a realizar uma obra".

    C) consórcio.
    ERRADO! O Consórcio público é o acordo formado por duas ou mais pessoas jurídicas de direito público da mesma natureza, formando nova pessoa jurídica. Os consórcios públicos são regulamentados pela Lei 11.107/98. Examinemos: "Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências. § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado."

    D) contrato de fornecimento.
    ERRADO! Segundo entende Hely Lopes Meirelles, o contrato de fornecimento é aquele em que o Poder Público contrata com o particular a aquisição de bens. Ex.: aquisição de cadeiras escolares.

    E) convênio.
    CERTO! A principal distinção entre contrato e convênio, consiste no interesse prevalecente entre as partes. Naquele (contrato) existe uma nítida relação de interesses contrapostos. Neste (convênio), por sua vez, prevalece o encontro de vontades. O enunciado é explícito ao afirmar que trata-se de acordo de vontades visando a promoção de interesses comuns, trecho em harmonia com o conceito de convênio. Vejamos o conceito de convênio dado pelo Decreto nº 6.170/2007: "convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação"

    Fonte: (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 2002)


    Gabarito: Letra "E"
  • Gabarito E

    Conceito de Convênio: Acordos celebrados pelo Poder Público (entre duas entidades públicas ou entre uma entidade pública e uma entidade particular) com o objetivo de alcançar interesses comuns e recíprocos

    >> Todos os convênios possuem natureza jurídica de acordo

    >> Convênio é considerado um contrato da administração

    >> Jamais terão finalidades lucrativas

    >> Interesses das partes celebrantes são mútuos e convergentes


ID
3134539
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao acordo de leniência previsto na Lei no 12.846/13, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- CORRETA: Art. 16, § 7o: Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de acordo de leniência rejeitada.

    B- INCORRETA: Art. 16, § 5o: Os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que integram o mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo em conjunto, respeitadas as condições nele estabelecidas.

    C- INCORRETA: Art. 16, § 6o A proposta de acordo de leniência somente se tornará pública após a efetivação do respectivo acordo, salvo no interesse das investigações e do processo administrativo.

    D- INCORRETA: Art. 16, § 9o A celebração do acordo de leniência interrompe o prazo prescricional dos atos ilícitos previstos nesta Lei.

    E- INCORRETA: Art. 16, § 3o O acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado.

  • Com relação ao acordo de leniência previsto na Lei no 12.846/13, é correto afirmar que: Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de acordo de leniência rejeitada.


ID
3134542
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Corresponde à obrigação do expropriante de ofertar ao expropriado o bem, sempre que receber destinação diversa da pretendida e indicada no ato expropriatório, mediante a devolução da indenização paga”.

O enunciado corresponde corretamente ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • Sobre o tema Hely Lopes Meirelles ensina que: "Retrocessão é a obrigação que se impõe ao expropriante de oferecer o bem ao expropriado, mediante a devolução do valor da indenização, quando não lhe der o destino declarado no ato expropriatório (...) A retrocessão é, pois, uma obrigação pessoal de devolver o bem ao expropriado, e não um instituto invalidatório da desapropriação, nem um direito real inerente ao bem. Daí o consequente entendimento de que a retrocessão só é devida ao antigo proprietário, mas não aos seus herdeiros, sucessores e cessionários".

  • A presente questão trata sobre intervenção do Estado na propriedade e seus respectivos institutos. Vamos aos comentários.

    “Corresponde à obrigação do expropriante de ofertar ao expropriado o bem, sempre que receber destinação diversa da pretendida e indicada no ato expropriatório, mediante a devolução da indenização paga". O enunciado corresponde corretamente ao conceito de

    A) imissão provisória.
    ERRADO! Ocorre a imissão provisória na posse quando o Poder Público alega urgência em utilizar o imóvel expropriando e por conseguinte, adentra na propriedade do particular, por decisão judicial, antes de ser finalizado o processo expropriatório e independentemente de citação do particular. Tem-se como requisito único o prévio depósito.
    Vejamos: Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará emiti-lo provisoriamente na posse dos bens; Parágrafo único. Mediante o depósito de quantia igual ao máximo da indenização prevista no parágrafo único do art. 27, a imissão de posse poderá dar-se independente da citação do réu. (Incluído pelo Decreto-lei nº 4.152, de 1942) Parágrafo único. Mediante depósito de quantia igual ao máximo da indenização prevista no parágrafo único do art. 27, se a propriedade estiver sujeita ao imposto predial, ou de quantia correspondente ao valor lançado para a cobrança ao imposto territorial, urbano ou rural, proporcional à área exproprianda, a imissão de posse poderá dar-se independente da citação do réu. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.811, de 1946) (Revogado pela Lei nº 2.786, de 1956) § 1º A imissão provisória poderá ser feita, independente da citação do réu, mediante o depósito: (Incluído pela Lei nº 2.786, de 1956) a) do preço oferecido, se este for superior a 20 (vinte) vezes o valor locativo, caso o imóvel esteja sujeito ao imposto predial; (Incluída pela Lei nº 2.786, de 1956) b) da quantia correspondente a 20 (vinte) vezes o valor locativo, estando o imóvel sujeito ao imposto predial e sendo menor o preço oferecido; (Incluída pela Lei nº 2.786, de 1956) c) do valor cadastral do imóvel, para fins de lançamento do imposto territorial, urbano ou rural, caso o referido valor tenha sido atualizado no ano fiscal imediatamente anterior; (Incluída pela Lei nº 2.786, de 1956) d) não tendo havido a atualização a que se refere o inciso c, o juiz fixará independente de avaliação, a importância do depósito, tendo em vista a época em que houver sido fixado originalmente o valor cadastral e a valorização ou desvalorização posterior do imóvel. (Incluída pela Lei nº 2.786, de 1956) § 2º A alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o expropriante a requerer a imissão provisória dentro do prazo improrrogável de 120 (cento e vinte) dias. (Incluído pela Lei nº 2.786, de 1956) § 3º Excedido o prazo fixado no parágrafo anterior não será concedida a imissão provisória. (Incluído pela Lei nº 2.786, de 1956) § 4o A imissão provisória na posse será registrada no registro de imóveis competente.


    B) desapropriação imprópria.
    ERRADO! Segundo leciona José dos Santos Carvalho Filho a desapropriação indireta é o fato administrativo pelo qual o Estado se apropria de bem particular, sem a observância dos requisitos da declaração e da prévia indenização. Trata-se, segundo aduz alguns doutrinadores, de verdadeiro esbulho possessório, tendo em vista que o Poder Público adentro no bem particular, sem observar qualquer formalidade legal. Pelo exposto, percebe-se que o enunciado não trata da desapropriação indireta, uma vez que não menciona qualquer de seus requisitos.


    C) servidão administrativa.
    ERRADO! Segundo leciona José dos Santos Carvalho Filho, a servidão administrativa é direito real público que autoriza o Poder Público a gozar da propriedade privada imóvel com a finalidade de executar obras e serviços de interesse coletivo. Registra-se que, em regra, a servidão administrativa é gratuita, de forma que somente haverá o dever de indenizar nos casos de comprovado prejuízo. São exemplos mais comuns de servidão administrativa a instalação de redes elétricas e a implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos.


    D) retrocessão.
    CERTO! O instituto da retrocessão, ocorre quando o Poder Público não oferece a devida destinação ao bem expropriado. Pelo referido direito, concede-se preferência ao particular que teve sua propriedade desapropriada, a faculdade de readquirir o imóvel.

    Registra-se que existem duas formas de destinação diversa do que fora previsto no decreto expropriatório, quais sejam: tredestinação lícita: quando o Estado concede destinação diversa, mas dentro do interesse público. Exemplo: desapropria um imóvel para que seja construída uma escola, mas acaba edificando um hospital. Nestes casos, não haverá direito de retrocessão, uma vez que o interesse público foi cumprido.

    De outro giro,na tredestinação ilícita, ocorre quando o Estado desapropria um bem e dá destinação diversa do interesse público, havendo, para o particular,nesse caso, o direito de retrocessão. Enfatiza-se que segundo entende a doutrina majoritária, a chamada adestinação que ocorre quando o Poder Público desapropria um bem, mas se omite em conceder alguma finalidade ao imóvel desapropriado, não configura direito de retrocessão. Vejamos o dispositivo do Código Civil que trata sobre o tema:

    "Art. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa."


    E) ocupação temporária ERRADO!
    A ocupação temporária é forma de intervenção do Estado na propriedade, por meio do qual este usa, provisoriamente, bem particular como forma de facilitar à execução de obras e serviços públicos. Tem-se como exemplo, o caso em que o Estado deixa alocado, em algum terreno desocupado, máquinas e equipamentos por pequeno espaço de tempo.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Discordo do gabarito. “Corresponde à obrigação do expropriante de ofertar ao expropriado o bem, sempre que receber destinação diversa da pretendida e indicada no ato expropriatório, mediante a devolução da indenização paga”.

    Retrocessão trata-se do direito conferido ao expropriado de reivindicar que o bem retorne ao seu patrimônio, caso a Administração não dê destinação pública ao bem desapropriado. Ou seja, NÃO PODE SER DADA NENHUMA FINALIDADE PÚBLICA AO BEM DESAPROPRIADO.

  • Formas de intervenção do estado na propriedade privada

    Intervenção supressiva

    O estado transfere, coercitivamente, para si a propriedade de terceiro, em nome do interesse público.

    Apenas na modalidade desapropriação

    Intervenção restritiva

    O Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-la de seu dono.

    Ocorre na modalidade limitação administrativa, requisição administrativa, servidão administrativa, tombamento e ocupação temporária.

    1 - Desapropriação

    Desapropriação comum

    Art 5 CF XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Desapropriação especial urbana

    Art. 182. CF § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    Desapropriação especial rural

    Art. 184. CF Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Desapropriação confisco

    Art. 243. CF As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.

    2 - Limitação administrativa

    É uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social

    3 - Servidão administrativa

    Direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública

    4 - Requisição administrativa

    Art 5 CF XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    5 - Tombamento

    O tombamento pode ser definido como o procedimento administrativo pelo qual o poder público sujeita a restrições parciais os bens qualquer natureza cuja conservação seja de interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da história ou por seu valor arqueológico ou etnológico, bibliográfico ou artístico

    6 - Ocupação temporária

    É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos.

  • De forma rápida:

    Retrocessão = é a "devolução" do bem expropriado

    Tredestinação = é a alteração da destinação do bem expropriado


ID
3134545
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar que os bens públicos são gravados de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    A imprescritibilidade é uma das características do regime jurídico dos bens públicos, e atine a sua não submissão aos efeitos consumativos da prescrição aquisitiva. É da ordem constitucional não serem os bens públicos usucapíveis (art. 183, § 3º, c.c art. 191, parágrafo único, ambos da CRFB).

  • São características (ou garantias) dos bens públicos: alienabilidade condicionada, impenhorabilidade, imprescritibilidade (art. 183, p. 3º, e 191, p. único, CF) e não-onerabilidade (não podem ser objeto de direito real de garantia).

  • A vedação absoluta da aquisição por usucapião de bem público, tem como premissa o dito “princípio” da supremacia do interesse público, em que se tem como base, a ideia de que conflitos entre interesses individuais e coletivos devem resultar em “regra” da prevalência do coletivo em detrimento do interesse individual.

  • A regra constitucional da imprescritibilidade dos bens públicos não possui exceção

    STF – Súmula 340 – “Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens

    públicos, não podem ser adquiridos por usucapião”.

  • A presente questão trata sobre bens públicos. Para respondê-la faz-se necessário o conhecimento de dispositivos da Constituição Federal, do Código Civil e de entendimento doutrinário. Vamos aos comentários. 

    É correto afirmar que os bens públicos são gravados de

    A) inalienabilidade absoluta.
    ERRADO! Segundo previsão expressa do Código Civil, os bens públicos dominicais sofrem inalienabilidade condicionada ou relativa. Assim, nos casos de bens dominicais (aqueles em que não estão afetadas à uma finalidade pública), é possível a alienação dos mesmos desde que observados os requisitos legais. Vejamos o dispositivo pertinente do Código Civil:

    "Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar."
    "Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei." 

    B) imprescritibilidade, que significa dizer que são insuscetíveis de constrição judicial por penhora.
    ERRADO! Segundo entendimento doutrinário pátrio, a característica da imprescritibilidade dos bens públicos quer dizer que os mesmo não são suscetíveis de usucapião. O termos "imprescritibilidade" tem origem na prescrição aquisitiva, que é a forma de aquisição originária da propriedade.

    Por outro lado, a assertiva trata da característica da não onerabilidade dos bens públicos. Assim, segundo essa regra, os bens  públicos são insuscetíveis de constrição judicial por penhora.

    C) imprescritibilidade absoluta.
    CERTO! Conforme exposto, a imprescritibilidade dos bens públicos, refere-se a impossibilidade de usucapir os mesmos. Assim, segundo entendimento majoritário da doutrina, os bens públicos não são passíveis de usucapião, em qualquer hipótese. Por outro lado, a recíproca não é verdadeira, de forma que é cabível ao Poder Público usucapir bem particular. Vejamos dispositivo pertinente da Constituição Federal e do Código Civil, respectivamente:

    "Art. 183, § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião."

    "Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião".

    D) inalienabilidade, podendo entretanto serem dados em garantia.
    ERRADO! Apesar de os bens públicos sofrerem inalienabilidade relativa, os mesmos não podem ser dados em garantia em razão da não onerabilidade dos bens públicos. 

    E) inalienabilidade, significa dizer que são insuscetíveis de ser adquiridos por usucapião.
    ERRADO! Conforme exposto, a característica que veda a usucapião de bem público é denominada imprescritibilidade. Inalienabilidade, por sua vez,  é a característica dos bens que não podem ser vendidos, em outras palavras, não é possível trocar a titularidade de um bem inalienável. Ressalta-se que a inalienabilidade dos bens públicos é relativa, tendo em vista que é cabível sua alienação, uma vez observados os requisitos legais. 

    GABARITO: letra "C"


  • Os bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião, na forma dos artigos 183, § 3º, e 191, parágrafo único, da CF; art. 102 do CC; art. 200 do Decreto-lei nº 9.760/1946.

    Nesse sentido, a Súmula 340 do STF dispõe: “desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião”.

    IMPORTANTE! A jurisprudência do STJ vem se manifestando no sentido de que a utilização de bens públicos pelo particular não induz posse, tratando-se de mera detenção. Logo, não seria possível a utilização dos meios de defesa possessória por esse particular para proteger sua utilização em face do Poder Público.

    Dizer o direito: Se o indivíduo ocupou irregularmente um bem público, ele terá que ser retirado do local e não receberá indenização pelas acessões feitas nem terá direito à retenção pelas benfeitorias realizadas, mesmo que ele estivesse de boa-fé. Isso porque a ocupação irregular de bem público não pode ser classificada como posse. Trata-se de mera detenção, possuindo, portanto, natureza precária, não sendo protegida juridicamente. Desse modo, quando irregularmente ocupado o bem público, não há que se falar em direito de retenção pelas benfeitorias realizadas, tampouco em direito a indenização pelas acessões, ainda que as benfeitorias tenham sido realizadas de boa-fé. Ex.: pessoa que construiu um bar na beira da praia (bem da União). STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.470.182-RN, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 4/11/2014 (Info 551).

    Súmula n. 619 do STJ: A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.

    Conclusões

    • A ocupação indevida de bem público configura mera detenção de natureza precária.

    • A mera detenção não confere ao detentor os mesmos direitos do possuidor.

    • A mera detenção não gera direito de retenção ou de indenização por acessões e benfeitorias realizadas no bem público. 

  • IMPRESCRITIBILIDADE ABSOLUTA

    A regra constitucional da imprescritibilidade dos bens públicos não possui exceção

    STF – Súmula 340 – “Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens

    públicos, não podem ser adquiridos por usucapião”.

  • GABARITO: C

    Bens públicos

    1. Bens de uso comum do povo: são bens do Estado, mas destinados ao uso da população. Ex.: praias, ruas, praças etc. As regras para o uso desses bens será determinada na legislação de cada um dos entes proprietários.
    2. Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. Assim, compete a cada ente definir os critérios de utilização desses bens.
    3. Dominicais: constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse. São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/222/Bens-publicos

    Características peculiares aos bens públicos

    1. Inalienabilidade: Essa qualidade não significa que os bens públicos não poderão ser alienados. Poderão ser, desde que respeitada a legislação genérica (Lei de Licitação), a lei específica aplicável ao caso e caso se tratem de bens dominicais. Essas características estão previstas nos arts. 100 e 101 do Código Civil.
    2. Impenhorabilidade: Segundo essa característica, é vedada a penhora de bem público. É incabível, em uma execução contra entidade pública, a constrição judicial de bem público, pois a penhora tem por finalidade a subsequente venda para que o valor arrecadado seja utilizado na satisfação do crédito.
    3. Imprescritibilidade: Significa que os bens públicos não são suscetíveis de usucapião, pois se trata de uma modalidade de prescrição aquisitiva.
    4. Impossibilidade de oneração: É a qualidade pela qual o bem público não pode ser dado em garantia real através de hipoteca, penhor e anticrese. Decorre da impenhorabilidade e inalienabilidade dos bens públicos, conforme disposto no art. 1.420 do Código Civil.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/37255/caracteristicas-peculiares-aos-bens-publicos

  • GABARITO - C

    A) ERRADO. Os bens públicos gozam de inalienabilidade relativa ou alienabilidade condicionada. A alienação de bem público só é possível mediante ao atendimento dos seguintes requisitos: BEM DESAFETADO + AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA + AVALIAÇÃO PRÉVIA $ + PROCEDIMENTO LICITATÓRIO (atenção aqui, com a Nova Lei de Licitações, o procedimento licitatório aplicável para bens móveis e imóveis é o mesmo, qual seja, LEILÃO; na Lei 8.666/93 era concorrência ou leilão).

    B) ERRADO. Imprescritibilidade se refere ao fato de os bens públicos não serem passíveis de USUCAPIÃO. A questão trata, em verdade, da garantia da IMPENHORABILIDADE.

    C) CERTO. Todos os bens públicos (de uso comum, especial e dominicais), não estão sujeitos a usucapião (art. 102, CC/02).

    D) ERRADO. Gozam de inalienabilidade relativa e NÃO podem ser dados em garantia (NÃO-ONERABILIDADE E IMPENHORABILIDADE).

    E) ERRADO. O correto seria IMPRESCRITIBILIDADE.

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Bens Públicos:

    • Os bens públicos são objetos do estado que podem usados pelo público de maneira ampla ou restrita.
    • Em regra são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis, exceto estes que vieram de um processo de desafetação, bens de PJ de direito privado prestadoras de serviço público e o que está previsto na lei de licitações.
    • São classificados em bens de domínio público e dominicais, estes que são bens privativos do estado sem fins específicos como os terrenos da marinha.
    • Os bens de domino público podem ser de uso comum (todos usam, sem restrições, como praças e jardins) e de uso especial (parte da população usa com restrições, como viaturas, prédios de órgãos e cemitérios).
    • O processo de afetação consiste em transformar o bem de domino do estado em bem de dominio público. Enquanto a desafetação é o contrário.
    • Autorização e Permissão são atos negociais, precários e discricionários. Aqueles não fazem licitação e são usados com interesse privado e estes fazem licitação e são utilizados com um fim particular/coletivo, isto é, o particular ele usa do bem pensando no interesse público, é tipo os food trucks na rua que pedem permissão nas praças. Por último a concessão, que é um contrato administrativo, com prazo, faz licitação e tem a finalidade pública/privada.

     

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ID
3134548
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à anulação e revogação de atos administrativos como formas de controle da Administração, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B O judiciário não controla o mérito.
  • GABARITO: B.

    Consoante doutrina majoritária, são elementos ou requisitos do ato administrativo a competência, a forma, a finalidade, o motivo e o objeto. Em regra, a verificação de todos os elementos do ato administrativo, compreendido como uma manifestação unilateral de vontade do Estado, regida pelo Direito Público, é feita de maneira vinculada. Compreende-se, por isso, que o agente público tem a sua atuação plenamente adstrita à lei, vinculada aos preceitos legais, de modo que a verificação de todos os elementos do ato administrativo dar-se-á por um juízo subsuntivo; presentes os requisitos que a lei determina suficientes e necessários para a prática do ato, este deverá ser editado. A título de exemplo de ato administrativo vinculado, em que todos os elementos serão vinculados - e, portanto, adstritos à lei -, tem-se a expedição de uma licença, ou a instauração de um processo administrativo.

    Noutro giro, é possível que alguns elementos do ato administrativo sejam discricionários, isto é, a sua verificação depende de certa margem de discricionariedade do administrador público. Os elementos do ato que podem ser discricionários são o motivo e o objeto. A competência, ou sujeito competente, a forma e a finalidade - esta última compreendida, sempre, como o atendimento do interesse público -, são sempre vinculados: a competência está prevista em lei, a forma é a escrita, salvo hipóteses excepcionais (art. 60, p. único, da Lei nº 8.666/93) e a finalidade o atendimento do interesse público. O motivo consiste nos pressupostos de fato ou de direito suficientes para a emissão da vontade estadal e o objeto a alteração no mundo jurídico pretendida pelo ato administrativo.

    Os dois últimos elementos (motivo e objeto) podem ser discricionários, caso a lei assim o preveja. O clássico exemplo é o de autorizações administrativas, em que a lei reconhece certa margem discricionária de deliberação administrativa, devidamente fundamentada. O controle de mérito, portanto, presente em atos administrativos discricionários, diz respeito à existência de um juízo de oportunidade e conveniência quanto aos elementos motivo e objeto, insindicável pelo Poder Judiciário, como imanação da separação funcional do exercício do poder (art. 2º da CRFB).

    Quaisquer apontamentos, mensagem no privado, por gentileza.

  • a) O controle de mérito e de legalidade é exercido conjuntamente pela Administração e pelo Poder Judiciário.

    Errado! Poder Judiciário não realiza controle de mérito de atos administrativos.

    Válido lembrar, entretanto, que o PJ pode analisar a proporcionalidade/razoabilidade dos atos praticados, sem que isso configure análise de mérito.

    b) A Administração, ao revogar o ato, por motivo de conveniência ou oportunidade, exerce um controle de mérito.

    Correto! Gabarito da questão.

    A revogação é feita tão somente pela AP, por motivos de conveniência e/ou oportunidade, atingindo o mérito de um ato administrativo e, ainda, opera efeitos ex nunc (não retroage, apenas para frente).

    c) A Administração, ao anular seus atos, exerce um controle posterior de mérito.

    Errado! Apesar de ser um controle posterior, a anulação é utilizada para atos eivados de vícios de legalidade, não sendo feita a análise do mérito.

    d) O controle de legalidade é exercido exclusivamente pela Administração e o controle de mérito é exercido de forma conjunta com o Poder Judiciário.

    Errado! Novamente, o PJ não realiza controle de mérito de atos administrativos, tão somente de legalidade!

    e) A Administração, ao anular o ato, por motivo de conveniência ou oportunidade, exerce um controle de mérito.

    Errado! De fato, quando se trabalha com a conveniência ou oportunidade de um ato administrativo, tem-se o controle de mérito, entretanto, trata-se de revogação, não de anulação.

    Gabarito: B.

  • A) O Poder Judiciário não realiza controle de mérito (ERRADA)

    B) GABARITO

    C) Anulação não é controle de mérito, e sim de legalidade (ERRADA)

    D) O Poder Judiciário pode realizar controle de legalidade e apenas este. A Adm Pública realiza tanto o de mérito quanto o de legalidade (autotutela). (ERRADA)

    E) Não existe anulação por conveniência ou oportunidade. Trata-se de revogação (ERRADA)

  • Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Essa súmula é uma aplicação do princípio da autotutela. Perceba que a revogação decorre de conveniência e oportunidade, e juntos formam o mérito administrativo.

    A resposta é letra B.

  • A presente questão mescla assuntos sobre controle da administração e ato administrativo. Para respondê-la, faz-se necessário conhecimento doutrinários e jurisprudencial sobre o assunto. Vamos aos comentários. 

    Com relação à anulação e revogação de atos administrativos como formas de controle da Administração, é correto afirmar que

    A) o controle de mérito e de legalidade é exercido conjuntamente pela Administração e pelo Poder Judiciário.
    ERRADO! Segundo entendimento jurisprudencial assente, cabe ao Poder Judiciário realizar o controle de legalidade dos atos administrativos. Assim, sob pena de violar o independência entre os poderes, não cabe ao Judiciário fazer o controle de mérito dos atos administrativos. A administração pública, por sua vez, possui o poder-dever de realizar tanto o controle de legalidade, como o controle de mérito de seus próprios atos. 

    Assim, conclui-se que:
    Poder Judiciário: somente realiza controle de legalidade dos atos administrativos;
    Administração Pública: realiza tanto o controle de legalidade como o de mérito de seus próprios atos;

    Vejamos entendimento jurisprudencial e súmula do STF sobre o assunto:

    MANDADO DE SEGURANÇA – ADMINISTRATIVO – CONCURSO PÚBLICO – ELABORAÇÃO DA PROVA OBJETIVA – VIOLAÇÃO DAS NORMAS DO EDITAL – CONTROLE JUDICIAL DE LEGALIDADE – POSSIBILIDADE – REDISCUSSÃO SOBRE O MÉRITO DA BANCA EXAMINADORA – INVIABILIDADE – DIREITO LÍQUIDO E CERTO – AUSÊNCIA – SEGURANÇA DENEGADA. Em concurso público é vedado ao Poder Judiciário reexaminar questões relativas ao mérito do ato administrativo, assim como lhe é defeso substituir-se à Banca Examinadora nos critérios de correção de provas e de atribuição de notas, sob pena de violação ao princípio constitucional da separação de poderes. Contudo, admite-se, excepcionalmente, o controle jurisdicional sobre a aferição de legalidade do certame, assim entendida a possibilidade de apreciar se a questão objetiva foi elaborada de acordo com o conteúdo programático previsto no edital. Comprovado que todas as questões judicialmente impugnadas se encontram em sintonia com as regras do concurso público a que se submeteu a candidata, não há que se falar em ofensa a direito líquido e certo, indispensável à concessão da segurança. TJ-MG – Mandado de Segurança MS 10000130981236000 MG (TJ-MG), Data de publicação: 23/05/2014."

    "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. [Súmula 473 do STF]

    "A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos." [Súmula 346 do STF]

    B) a Administração, ao revogar o ato, por motivo de conveniência ou oportunidade, exerce um controle de mérito.
    CERTO! A assertiva está em harmonia com entendimento doutrinário. Vejamos o que leciona José dos Santos Carvalho Filho sobre o assunto:

    "Pode-se, então, considerar mérito administrativo a avaliação da conveniência e da oportunidade relativas ao motivo e ao objeto, inspiradoras da prática do ato discricionário. Registre-se que não pode o agente proceder a qualquer avaliação quanto aos demais elementos do ato – a competência, a finalidade e a forma, estes vinculados em qualquer hipótese. Mas lhe é lícito valorar os fatores que integram o motivo e que constituem o objeto, com a condição, é claro, de se preordenar o ato ao interesse público." (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26 ed. São Paulo, Atlas).


    C) a Administração, ao anular seus atos, exerce um controle posterior de mérito.
    ERRADO! O controle que a Administração exerce ao anular um ato é o de legalidade. O controle de mérito, conforme exposto, opera nos quesitos da conveniência e oportunidade.

    D) o controle de legalidade é exercido exclusivamente pela Administração e o controle de mérito é exercido de forma conjunta com o Poder Judiciário.
    ERRADO! É o contrário. Segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial, a Administração Pública realiza tanto o controle de mérito como o de legalidade de seus próprios atos (denomina-se de autotutela administrativa). O Judiciário, por sua vez, somente realiza controle de legalidade do ato administrativo. 

    E) a Administração, ao anular o ato, por motivo de conveniência ou oportunidade, exerce um controle de mérito.
    ERRADO! Não se anula um ato por conveniência e oportunidade. Na verdade, ocorre a revogação do ato administrativo por conveniência e oportunidade. Nos casos de ato administrativo ilegal, ocorre a anulação do mesmo.

    Memorize: 
    1. Revoga-se: por conveniência e oportunidade;
    2. Anula-se: por vício de legalidade. 

    GABARITO: Letra "B"




  • Assertiva B

    a Administração, ao revogar o ato, por motivo de conveniência ou oportunidade, exerce um controle de mérito.


ID
3134551
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às teorias que orientam a responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que o Brasil adota

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A opção "A", está correta, uma vez que para a configuração da responsabilidade estatal é necessário, além da ocorrência do dano, o nexo de causalidade entre o ato e o referido dano. Apesar da assertiva não trazer a expressão "nexo de causalidade", o fato de se afirmar que o dano foi causado por agente estatal, é o suficiente para que se subtenda a ocorrência do referido nexo de causalidade (*comentário editado com base na observação feita pelo colega DELTA Recife, o qual eu agradeço).

    ERROS DAS DEMAIS OPÇÕES:

    A "B" está errada, pois a teoria civilista da culpa não é adotada para as condutas e atos estatais.

    A "C" está errada, pois a teoria do risco integral, no que pese ser admitida para casos excepcionais, não corresponde à definição trazida na questão. A teoria do risco integral ou teoria objetiva pura é aquela em que o Estado responde pelos atos dos seus agentes de forma objetiva, sem direito às hipóteses de exclusão da responsabilidade.

    A "D" está errada, pois para a configuração da teoria do risco administrativo, não depende da comprovação de culpa do Estado ou de seus agentes. A teoria do risco administrativo é objetiva, ou seja, independe de dolo ou culpa.

    A "E" está errada por um detalhe: na verdade é a teoria da responsabilidade do Estado e não teoria da irresponsabilidade do Estado. No mais, a questão descreve com exatidão a teoria do risco administrativo, que é a regra no Brasil em se tratando de responsabilidade civil do Estado.

    Bons estudos.

  • A ALTERNATIVA "E" QUANDO FALA EM "TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE"

    SE REFERE À RESPONSABILIDADE ESTATAL APLICADA NAS MONARQUIAS

    ARISTOCRÁTICAS ANTERIORES, EM SUA MAIORIA, AO SÉCULO XX ONDE

    PREVALECIA A VONTADE DO MONARCA E O ESTADO FAZIA O QUE QUERIA.

    FFF.

    FOCO, FÉ E FORÇA.

  • Para fins didáticos assim temos a responsabilidade civil do estado:

    1º Teoria da Irresponsabilidade do Estado

    O rei nunca erra ; O Estado não respondia por seus atos, era sujeito irresponsável. 

    2º responsabilizabilidade com previsão legal

     O Estado, que, até então, agia irresponsavelmente, passou a ser responsável, em casos pontuais, sempre que houvesse previsão legal específica para responsabilidade.

    3ª Teoria da Responsabilidade Subjetiva (teoria civilista)

    O fundamento aqui é a intenção do agente público. A Teoria da responsabilidade do Estado evoluiu e se começou a admitir a sua responsabilidade sem a necessidade de expressa dicção legal. 

    4ª Teoria da Culpa do Serviço ou faute du service

    a vítima apenas deve comprovar que o serviço foi mal prestado ou prestado de forma ineficiente ou ainda com atraso, sem necessariamente apontar o agente causador. 

    5ª Teoria da Responsabilidade Objetiva

    a vítima apenas deve comprovar que o serviço foi mal prestado ou prestado de forma ineficiente ou ainda com atraso, sem necessariamente apontar o agente causador. 

    Fonte: M. Carvalho, 340.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Entendo que o item está mal formulado, pq para a configuração da responsabilidade administrativa do Estado deve haver a conduta de um agente público (em seu sentido amplo), um dano e um nexo de causalidade. Entretanto, vale salientar que o dano pode se originar não apenas de um ato ilícito, mas também de um ato lícito, desde que esse dano seja anormal e específico.

  • Galera, permita-me aclarar a ideia dos senhores:

    Na alternativa A o nexo está presente sim......... OXI?? Ta onde que num vi??

    Atente à questão: Para a responsabilização do Estado, basta a ocorrência do dano causado por ato “lesivo e injusto”, não importando a culpa do Estado ou de seus agentes.

    Viu?? A questão afirma que tem causa.

    Por outro lado, excelente o comentário do nosso colega sobre o dano anormal e específico. Porém, a regra é essa mesma: ato lesivo e injusto.

    Só pra firmar:

    Anormal: que ultrapassa o mero dissabor, se mostrando danoso.

    Específico: o inconveniente suportado é superior que o ocasionado à coletividade, existindo uma quebra da igualdade.

  • A responsabilidade civil objetiva do Estado, apontada pelo texto constitucional em seu art. 37, § 6º, se baseia na Teoria do Risco Administrativo. Agora vamos analisar cada uma das assertivas:  

    Alternativa A: Correta. A Teoria do Risco Administrativo prevê que a atividade administrativa tem como finalidade alcançar o bem comum e se trata de uma atividade potencialmente danosa. Por isso, surge a obrigação econômica de reparação de dano pelo Estado pelo simples fato de exercer tal atividade, independentemente da má prestação do serviço ou da culpa do agente público faltoso. Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos dessa responsabilidade (ex: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior).

    Alternativa B: Errada. A Teoria Civilista, também conhecida como Teoria da Responsabilidade Subjetiva, tem como fundamento a intenção do agente público, necessitando da comprovação de alguns elementos: a conduta do Estado, o dano, o nexo de causalidade e o elemento subjetivo (a culpa ou o dolo do agente).

    Alternativa C: Errada. A Teoria do Risco Integral parte da premissa de que o ente público é garantidor universal e, sendo assim, a simples existência do dano e do nexo causal já é suficiente para que surja a obrigação de indenizar para a Administração, pois não admite nenhuma das excludentes de responsabilidade.

    Alternativa D: Errada. Conforme já mencionado, a Teoria do Risco Administrativo não se baseia em elementos subjetivos (dolo e culpa).

    Alternativa E: Errada. A Teoria da Irresponsabilidade do Estado se baseava na premissa de que "o rei nunca errava". O dirigente público era quem determinava o que era certo ou errado. O Estado não respondia por seus atos, era sujeito irresponsável.

    Gabarito do Professor: A


    Obs.
    A doutrina majoritária firmou o entendimento de que a Teoria do Risco Integral é, excepcionalmente, utilizada no Brasil nas seguintes situações: dano decorrente de atividade nuclear exercida pelo Estado ou autorizada pelo mesmo, dano ao meio ambiente quanto aos atos comissivos do agente público, crimes ocorridos a bordo de aeronaves que estejam sobrevoando o espaço aéreo brasileiro e danos decorrentes de ataques terroristas.

    Assim, conclui-se que o ordenamento jurídico adota a Teoria do Risco Administrativo como justificadora da responsabilidade objetiva do Estado pelos danos que seus agentes causares, com algumas ressalvas de aplicação da Teoria do Risco Integral.

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 344 - 353.
  • Fiquei duas horas procurando o nexo de causalidade.

  • Pra quem nunca tinha visto isso de publicista e civilista, assim como eu:

    A evolução da responsabilidade civil do Estado passou por três principais teorias: teoria da irresponsabilidade, teorias civilistas (teoria dos atos de império e de gestão; e teoria da culpa civil ou da responsabilidade subjetiva) e teorias publicistas (teoria da culpa administrativa ou culpa do serviço público; e teoria do risco).

    FONTE: MIGALHAS


ID
3134554
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as seguintes situações: i) menor de 17 anos, divorciado, aliena imóvel de sua propriedade, sem assistência de seus pais; ii) doador renuncia, mediante cláusula expressa, ao direito de revogar uma doação por ingratidão; iii) é firmada uma promessa de compra e venda antedatada de bem imóvel, com o intuito de retirá-lo da divisão de bens de divórcio em andamento.

Os negócios jurídicos são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Embora seja menor de 18 anos, este era divorciado, de maneira que já havia adquirido plena capacidade civil com o casamento.

    Os Negócios Jurídicos Anuláveis são aqueles referentes à ARI-6 - Agente Relativamente Incapaz e os 6 defeitos do NJ: Erro, Dolo, Estado de Perigo, Coação, Fraude contra Credores e Lesão.

     

  • II- Sobre essa assertiva, penso da seguinte maneira:

    Considerando o art. 166, VI, CC:

    É nulo o negócio jurídico quando:

    (...)

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    Pode-se chegar à conclusão de que a cláusula referida na assertiva quis fraudar o disposto no art. 556, CC:

    Não se pode renunciar antecipadamente o direito de revogar a liberalidade por ingratidão do donatário.

    III- trata-se de uma SIMULAÇÃO, a qual torna o negócio jurídico NULO:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;

    III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.

    Se eu estiver errado, corrijam-me, por favor.

    E lembrem-se: "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades" - Ben Parker

  • GABARITO: D

    Quanto ao item II, acrescento: Não se pode renunciar àquilo que ainda não ingressou no patrimônio. Só se pode abdicar de um direito, por negócio unilateral, quando já se verificou a hipótese de incidência que permitiria sua aquisição.

    Art. 556 CC - Não se pode renunciar antecipadamente o direito de revogar a liberalidade por ingratidão do donatário.

  • O examinador explora, por meio de situações hipotéticas, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os Negócios Jurídicos, requerendo, para tanto, a alternativa CORRETA, que apresenta a sequência. Senão vejamos:

    I) menor de 17 anos, divorciado, aliena imóvel de sua propriedade, sem assistência de seus pais; 

    Estabelece o artigo 5°, II, que cessará para os menores, a incapacidade pelo casamento:

    Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
    II - pelo casamento; 

    Uma vez emancipado legalmente pelo casamento, mesmo que haja anulação do matrimônio, viuvez, separação ou divórcio, o emancipado por esta forma não retorna à incapacidade. 

    Dessa forma, de acordo com o artigo 1.635, extingue-se o poder familiar pela emancipação. 

    Portanto, o negócio jurídico é VÁLIDO, pois não há o que se falar em assistência dos pais e anulabilidade em razão de incapacidade relativa do agente (art. 171, I, CC), pois, embora o sujeito seja menor, este é considerado capaz devido a emancipação.

    II) doador renuncia, mediante cláusula expressa, ao direito de revogar uma doação por ingratidão; 

    Prevê o artigo 556:

    Art. 556. Não se pode renunciar antecipadamente o direito de revogar a liberalidade por ingratidão do donatário. 

    Veja que o direito de revogação é de ordem pública. Assim, a faculdade do exercício de direito de o doador revogar a doação por ingratidão é irrenunciável por antecipação. NULA, portanto, será a cláusula dispondo, de antemão, a renúncia desse direito, conforme dispõe o artigo 166, do CC. E com a declaração da nulidade absoluta do negócio jurídico, este não produzirá qualquer efeito por ofender justamente princípios de ordem pública, por estar inquinado por vícios essenciais.

    III) é firmada uma promessa de compra e venda antedatada de bem imóvel, com o intuito de retirá-lo da divisão de bens de divórcio em andamento. 

    Verifica-se no presente caso, que o negócio jurídico será NULO, em razão da figura da Simulação, cuja previsão legal é dada no artigo 167 do Código Civil:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 
    § 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 

    Assim, a sequência correta, respectivamente, é: Válido, nulo e nulo, sendo correta a assertiva D.

    Gabarito do Professor: letra "D". 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS   

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 
  • O examinador explora, por meio de situações hipotéticas, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os Negócios Jurídicos, requerendo, para tanto, a alternativa CORRETA, que apresenta a sequência. Senão vejamos:

    I) menor de 17 anos, divorciado, aliena imóvel de sua propriedade, sem assistência de seus pais; 

    Estabelece o artigo 5°, II, que cessará para os menores, a incapacidade pelo casamento:

    Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 

    II - pelo casamento; 

    Uma vez emancipado legalmente pelo casamento, mesmo que haja anulação do matrimônio, viuvez, separação ou divórcio, o emancipado por esta forma não retorna à incapacidade. 

    Dessa forma, de acordo com o artigo 1.635, extingue-se o poder familiar pela emancipação. 

    Portanto, o negócio jurídico é VÁLIDO, pois não há o que se falar em assistência dos pais e anulabilidade em razão de incapacidade relativa do agente (art. 171, I, CC), pois, embora o sujeito seja menor, este é considerado capaz devido a emancipação.

    II) doador renuncia, mediante cláusula expressa, ao direito de revogar uma doação por ingratidão; 

    Prevê o artigo 556:

    Art. 556. Não se pode renunciar antecipadamente o direito de revogar a liberalidade por ingratidão do donatário. 

    Veja que o direito de revogação é de ordem pública. Assim, a faculdade do exercício de direito de o doador revogar a doação por ingratidão é irrenunciável por antecipação. NULA, portanto, será a cláusula dispondo, de antemão, a renúncia desse direito, conforme dispõe o artigo 166, do CC. E com a declaração da nulidade absoluta do negócio jurídico, este não produzirá qualquer efeito por ofender justamente princípios de ordem pública, por estar inquinado por vícios essenciais.

    III) é firmada uma promessa de compra e venda antedatada de bem imóvel, com o intuito de retirá-lo da divisão de bens de divórcio em andamento. 

    Verifica-se no presente caso, que o negócio jurídico será NULO, em razão da figura da Simulação, cuja previsão legal é dada no artigo 167 do Código Civil:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 

    § 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 

    Assim, a sequência correta, respectivamente, é: Válido, nulo e nulo, sendo correta a assertiva D.

    Gabarito: letra "D". 

    Fonte: QC

  • Resposta simples quanto à doação:

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    VIII- a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    O CC veda, sem cominar sanção, a renúncia antecipada ao direito de revogar liberalidade por ingratidão:

    Art. 556. Não se pode renunciar antecipadamente o direito de revogar a liberalidade por ingratidão do donatário.

  • Quanto ao ITEM I:  A emancipação é definitiva, irretratável e irrevogável, tanto é que o divórcio, a viuvez e a anulação do casamento não ensejam o retorno da incapacidade, salvo na hipótese de nulidade do casamento, sendo revogável a emancipação. Ressalte-se que esse entendimento não é pacifico na doutrina, pois há quem entende que, mesmo diante da nulidade ou anulabilidade, permanecerá a emancipação se o casamento tiver sido contraído de boa-fé.


ID
3134557
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Maria teve o seu marido José assassinado em 01.01.2015. Caio e Tício foram presos preventivamente, acusados pelo crime, mas ambos negavam a autoria. Sobreveio sentença condenatória, em 02.01.2018, não recorrida, que concluiu que José foi assassinado por Tício; provou-se que Caio não praticou o ato. Maria, que dependia economicamente do marido,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Código Civil:

    Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

    Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:

    I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;

    II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Dispõe o art. 935 do CC que “a responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal".

    Em consonância com o referido dispositivo legal, temos o art. 91, inciso I do CP, que considera como um dos efeitos da condenação criminal o de “tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime".

    A sentença penal condenatória transitada em julgado tem natureza de título executivo judicial, podendo ser promovida a sua execução no âmbito cível, possibilitando à vítima ou aos seus sucessores a reparação do dano (art. 63 do CPP), vedada a rediscussão, no âmbito cível, sobre a existência do fato, de sua autoria ou de sua ilicitude. “Tata-se de uma eficácia vinculante para o juiz civil, da decisão proferida pelo juiz penal sobre algumas questões de fato e de direito que são comuns ao processo penal e ao conexo processo civil de reparação" (LIEBMA, Enrico Tullio. Eficácia e autoridade da sentença e outros escritos sobre a coisa julgada. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. p. 259).

    Diante disso, percebe-se que Maria não poderá exigir indenização de Caio, haja vista não ter praticado o crime, vinculando, desta forma, o juízo cível neste aspecto.

    De acordo com o art. 948 do CC, “no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima".

    Assim, Maria poderá exigir, sem excluir outras reparações, INDENIZAÇÃO DE TÍCIO, equivalente ao pagamento das despesas com o funeral e o luto da família, bem como prestação de alimentos, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.  Incorreta;

    B) De fato, o prazo prescricional para a pretensão de reparação civil é de três anos (art. 206, § 3º, V) e isso porque estamos diante da responsabilidade civil extracontratual; contudo, a responsabilidade civil for contratual, aplicar-se-á o prazo do art. 205 do CC, ou seja, 10 anos (STJ. 2ª Seção. REsp 1280825/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 27/06/2018).

    Acontece que o art. 200 do CC é no sentido de que “quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, NÃO CORRERÁ A PRESCRIÇÃO ANTES DA RESPECTIVA SENTENÇA DEFINITIVA". O prazo prescricional começará a correr do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, ou seja, a partir de 02.01.2018, momento da sentença condenatória não recorrida. Incorreta;

    C) Poderá exigir, sem excluir outras reparações, indenização de Tício, equivalente ao pagamento das despesas com o funeral e o luto da família, bem como prestação de alimentos, levando-se em conta a duração provável da VIDA DA VÍTIMA. Incorreta;

    D) PODERÁ EXIGIR indenização, sendo de TRÊS ANOS o prazo prescricional para a pretensão de reparação civil. Incorreta;

    E) Em harmonia com as explicações apresentadas na assertiva A. Correta.





    Resposta: E 
  • O prazo prescricional para ajuizar ação de reparação civil, começa a contar da sentença transitada em julgado no juízo CRIMINAL. No caso em tela, 02.01.2018.


ID
3134560
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Mélvio vendeu o cavalo “X” a Caio e o boi “Z” a Tício; ambos animais eram diferenciados pelo seu porte, razão pela qual estavam destinados a serem reprodutores. Conforme cláusulas constantes dos dois contratos de compra e venda, em 01.08.2018, Caio deveria retirar o cavalo comprado na Fazenda de Mélvio, mas não o retirou; Mélvio, por sua vez, deveria entregar o boi a Tício, na fazenda deste, mas não o entregou. No dia 02.08.2018, caiu um raio no pasto, ocasionando a morte do cavalo “X” e do boi “Z”. Mélvio

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B

    Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.( Mélvio deveria ter entregue o boi a Tício)

    Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação. ( Caio deveria ter retirado o cavalo)

  • O examinador explora, por meio de um estudo de caso, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto da Mora, cujo tratamento legal específico consta entre os arts. 394 e 401 do CC, e que, em simples palavras, trata-se do retardamento no cumprimento da obrigação. Se por fato imputável ao devedor, a mora se diz solvendi; se por ato do credor, diz-se mora accipiendi. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:   

    A) INCORRETA. Não será responsabilizado pela morte do cavalo “X" e nem do boi “Z", tendo em vista a ocorrência de força maior. 

    Inicialmente, para fins de ampla compreensão da questão, iremos desmembrar o estudo de caso apresentado.   

    Pois bem. Temos de início a figura da mora, uma vez que houve retardamento no cumprimento da obrigação, pois conforme cláusulas constantes dos dois contratos de compra e venda, em 01.08.2018, Caio deveria retirar o cavalo comprado na Fazenda de Mélvio, mas não o retirou; Mélvio, por sua vez, deveria entregar o boi a Tício, na fazenda deste, mas não o entregou. Senão vejamos: 

    Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
     
    E posteriormente, no dia 02.08.2018, caiu um raio no pasto, ocasionando a morte do cavalo “X" e do boi “Z". 

    Conforme dito, a figura da mora se instalou antes de caído o raio no pasto (força maior), que ocasionou a morte dos animais. Assim, aplica-se no presente caso as dispositivas relativas àquele instituto.

    Pois bem.

    Mélvio e Tício: com relação à entrega do boi:


    E neste passo, no que concerne à responsabilidade de Mélvio, aqui devedor, estando em mora em relação ao cumprimento da obrigação de entregar o boi à Tício, na fazenda deste, estabelece o Código Civilista:

    Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.

    Assim, nesta hipótese, Mélvio responderá pela impossibilidade da prestação.

    Mélvio e Caio: com relação à entrega do cavalo:

    Já em relação ao cavalo, como cabia cabia à Caio retirá-lo, e este não o fez, ele é um devedor em mora de Mélvio, e este último ficará isento de dolo à responsabilidade da coisa. É  a previsão contida no artigo 400 do Código Civil:

    Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação. 

    Aqui, Mélvio é isento de responsabilidade pela conservação da coisa.

    Portanto, a assertiva está errada, haja vista que Mélvio será responsabilizado pela morte do boi, porém não será responsável pela morte do cavalo, conforme os fundamentos supra.

    B) CORRETA. Deverá ressarcir a Tício pelo valor equivalente ao boi “Z", mais perdas e danos, não devendo nada a Caio. 

    A alternativa está correta, pois está em consonância com o artigo 401 do Código Civil:

    Art. 401. Purga-se a mora: 
    I - por parte do devedor, oferecendo este a prestação mais a importância dos prejuízos decorrentes do dia da oferta; 

    Denomina-se purgação ou emenda da mora a extinção dos efeitos futuros do estado moroso, em decorrência da oferta da prestação, pelo devedor, acrescida de todas as perdas e danos até o dia da oferta, ou ainda em face da prontificação do credor em receber a coisa, pagando todos os encargos advindos com a sua demora em receber.

    Desta forma, temos que Mélvio deverá ressarcir a Tício pelo valor equivalente ao boi "Z", mais perdas e danos, tendo em vista a mora (retardamento no cumprimento da obrigação), e o fato de que o animal estava destinado a ser reprodutor.

    Quanto à Caio, Mélvio nada deve, uma vez que, conforme já visto no artigo 400 do Código Civil, a mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa.

    C) INCORRETA. Deverá selecionar outro cavalo e boi equivalentes aos que morreram em razão do raio, tendo em vista que a impossibilidade do objeto genérico não extingue a obrigação.  

    A alternativa está incorreta, pois consoante já visto, estabelece o art. 399, do CC, que o devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, mesmo que essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 

    Assim, em relação à obrigação junto à Tício, de entrega do boi, Mélvio responderá por perdas e danos, pois assumiu o risco de permanecer com a coisa ou de retardar o cumprimento da obrigação.

    Já em relação à Caio, quanto ao cavalo, Mélvio é isento de responsabilidade, constante artigo 400 do CC.

    D) INCORRETA. Deverá ressarcir, em dinheiro, tanto a Caio como a Tício, tendo em vista que era responsável pela guarda dos animais até a entrega ao comprador.  

    Conforme já dito, Mélvio somente terá responsabilidade frente à Tício. Quanto à Caio, Mélvio é isento de responsabilidade, nos termos do artigo 400 do CC.

    E) INCORRETA. Somente deverá ressarcir a Caio e Tício se estes provarem que houve negligência de Mélvio no zelo com os animais.  

    Quanto à Tício, Mélvio responde independente da conservação da coisa, pois conforme já dito, o devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso.

    Já em relação à Caio, independente da conservação da coisa, aquele encontrava-se em mora, e prevê o artigo 400, que a mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa.

    Gabarito do Professor: letra "B". 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 
  • Res perit domino: a coisa se perde para o dono!

    Entendendo essa premissa, muitas questões são solucionadas sem que seja necessário recordar a letra exata da lei.

    Bons estudos!

  • O Caio tinha que retirar, não retirou, fica com a perda. O Mélvio tinha a obrigação de levar até o Tício, por isso deve a ele.

  • Analisando o caso concreto em partes, a compreensão da questão fica mais simples:

    a) Mélvio vendeu o "cavalo X" a Caio, mas este, no prazo do contrato, não retirou o animal em sua fazenda => Caio está em mora em relação a Mélvio.

    b) Mélvio vendeu "o boi Z" a Tício, mas, no prazo e local fixados no contrato, aquele não efetuou a entrega => Mélvio está em mora em relação a Tício.

    Cai um raio no pasto da fazenda de Mélvio (caso fortuito) que impossibilita as prestações, ou seja, a entrega do boi a Tício e a retirada do cavalo por Caio.

    Solução do item a:

    Mélvio não deverá nada a Caio, uma vez que a mora de Caio subtrai de Mélvio a responsabilidade pela conservação da coisa (animal), nos termos do artigo 400 do CC:

    "Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação" (grifei).

    Solução do item b:

    O instituto da mora está regulamentado entre os artigos 394 e 401, todos do Código Civil. O artigo 399 dispõe que:

    "Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada" (grifei).

    Assim, como Mélvio estava em mora em relação a Tício, responderá civilmente pela impossibilidade da prestação decorrente da queda do raio e a morte do boi. Mas de que maneira? Pagará o correspondente ao preço do animal (valor da prestação), mais o valor das perdas e danos (prejuízos), senão vejamos:

    "Art. 401. Purga-se a mora:

    I - por parte do devedor, oferecendo este a prestação mais a importância dos prejuízos decorrentes do dia da oferta" (grifei).

    Portanto, como Mélvio deverá ressarcir a Tício o valor equivalente ao boi “Z”, mais perdas e danos, não devendo nada a Caio, o gabarito da questão é a alternativa B.

  • Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação.

  • Resumindo: se MOROU, se LASCOU!

  • O devedor Mévio está em mora, porque deveria entregar o boi a Tício, na fazenda deste, mas não o entregou. Assim, Mévio responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, já que ocorreram durante o atraso. Mévio ficaria isento se provasse isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. Ocorre que os animais estavam no pasto. Mévio, diante do mau tempo, deveria ter abrigado os animais no estábulo, logo, deixou de agir ou agiu com negligência (culpa). - art. 399 do CC/02.

    Já o credor Caio, este estava em mora, porque deveria retirar o cavalo comprado na Fazenda de Mélvio, mas não o retirou. Essa mora isenta o devedor Mévio da responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação. - art. 400 do CC/02.


ID
3134563
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João deu em comodato um imóvel a Pedro e André, irmãos. Estes, em razão da falta de manutenção no imóvel, ocasionaram a ruína da construção. Apurou-se que o valor necessário para reconstruir a casa seria de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). André morreu, deixando para seus filhos, Mateus e Judas, uma herança equivalente a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). João poderá exigir

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Código Civil

    A) a totalidade da dívida de Pedro.

    Correto. Como é caso de solidariedade legal passiva, o credor tem direito de exigir a totalidade da dívida de Pedro.

    Art. 585. Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o comodante. 

    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

    B) a totalidade da dívida de Pedro, de Mateus ou de Judas, separados ou reunidos.

    Errado. A primeira parte (exigir a totalidade da dívida de Pedro) está correta, conforme A). Contudo, não é possível exigir a totalidade de Mateus ou de Judas (herdeiros) separadamente, visto que nenhum deles é obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário:

    Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

    C) apenas metade da dívida de Pedro, não podendo exigir deste o total.

    Errado. Pode exigir o total de Pedro, conforme exposto na A).

    D) R$ 50.000,00 de Mateus ou R$ 50.000,00 de Judas, desde que demandados individualmente.

    Se Mateus e Judas forem demandados individualmente, apenas estarão obrigados a pagar a quota de seu quinhão hereditário, ou seja, R$25.000 (art. 276).

    E) no máximo, R$ 950.000,00 de Pedro.

    Errado. Pode exigir o total de Pedro, conforme A).

  • a totalidade da dívida de Pedro.

    R: correta.

    a totalidade da dívida de Pedro, de Mateus ou de Judas, separados ou reunidos.

    R: errado. Unico que poderia cobrar a totalidade dos herdeiros seria o outro devedor. O credor somente poderá cobrar com base nas forças da herança. Art. 276.

    apenas metade da dívida de Pedro, não podendo exigir deste o total.

    R: errado. De um devedor pode exigir a divida total. Art. 275.

    R$ 50.000,00 de Mateus ou R$ 50.000,00 de Judas, desde que demandados individualmente.

    R: errado. 25 mil de cada.

    no máximo, R$ 950.000,00 de Pedro.

    R: errado. O total.

  • B A H R B O L E T A (tal como pronunciava um amigo meu)

  • O examinador explora, por meio de um estudo de caso, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os institutos do Comodato e da Solidariedade Passiva, requerendo, para tanto, que seja assinalada a alternativa CORRETA. Neste passo, passemos à análise do estudo:

    A) CORRETA. A totalidade da dívida de Pedro. 

    Inicialmente, para fins de ampla compreensão da questão, iremos desmembrar o estudo de caso apresentado. 

    Assim, temos de início, a figura do comodato, cuja previsão legal é dada nos artigos 579 e seguintes do Código Civil, e é entendido como o empréstimo de bem infungível e inconsumível, em que a coisa emprestada deverá ser restituída findo o contrato (empréstimo de uso). 

    No caso sub judice,  João deu em comodato um imóvel a Pedro e André, irmãos. Estes, em razão da falta de manutenção no imóvel, ocasionaram a ruína da construção. Apurou-se que o valor necessário para reconstruir a casa seria de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). André morreu, deixando para seus filhos, Mateus e Judas, uma herança equivalente a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). 

    Ora, perceba que além da figura do comodato, surge também no problema a solidariedade passiva, entre Pedro e André, porquanto, conforme prevê o art. 585 do CC, se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o comodante. E, em sendo solidária a dívida, João (o credor) tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum, consoante dispõe o artigo art. 275. 

    Assim, a alternativa está correta, pois João poderá, ou seja, tem a faculdade de exigir a totalidade da dívida de Pedro.

    B) INCORRETA. A totalidade da dívida de Pedro, de Mateus ou de Judas, separados ou reunidos.  

    A alternativa está incorreta, pois embora João possa exigir a totalidade da dívida de Pedro, conforme já visto, ele não poderá exigir de Pedro, de Mateus ou de Judas, separados ou reunidos. Isto porque, nos termos do artigo 276, se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros (no caso André faleceu e deixou Mateus e Judas como herdeiros), nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário (o quinhão de cada herdeiro, é menor que o valor necessário para reconstruir a casa), salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores (a soma da quota dos herdeiros, que totaliza R$50.000,00 - R$25.000,00 de cada - é menor que o valor necessário para reconstruir a casa - R$ 1.000.000,00). 

    Vejamos: 

    Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores. 

    Perceba que o artigo dá aplicação ao princípio geral de que os herdeiros só respondem pelos débitos do de cujus até os limites de suas quotas na herança. 

    C) INCORRETA. Apenas metade da dívida de Pedro, não podendo exigir deste o total.  

    Consoante visto, estabelece o artigo 275:

     Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

    Assim, João poderá exigir a dívida de Pedro, total ou parcialmente.

    D) INCORRETA. R$ 50.000,00 de Mateus ou R$ 50.000,00 de Judas, desde que demandados individualmente.  

    Consoante já dito, o artigo 276 preleciona que se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

    E) INCORRETA. No máximo, R$ 950.000,00 de Pedro.  

    João poderá exigir a totalidade da dívida de Pedro, ou seja R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), tendo em vista a previsão do artigo 275 do CC: 

    Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

    Gabarito do Professor: letra "A".  

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 
  • É bom recordar que solidariedade não se presume. Decorre da lei ou da vontade das partes. No caso de comodato, a solidariedade decorre da lei, uma vez que o art. 585 determina a solidariedade: Art. 585. Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o comodante.

    Ora, em se tratando de obrigações solidárias, é possível exigir a totalidade da dívida de qualquer dos devedores:   Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.

    Ainda mais, recorde-se da aplicação do art. 271: Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

    Bons estudos!

  • Pedro e André são comodatários, enquanto João é comodante. Dessa forma, pelo Código Civil, Pedro e André são solidariamente responsáveis (solidariedade passiva) perante João pela ruína do bem:

    "Art. 585. Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o comodante" (grifei).

    A consequência da solidariedade é, diante disso, a possibilidade de exigir a dívida/prejuízo por inteiro de quaisquer dos devedores. Como André veio a falecer, surge para João a possibilidade de exigir a dívida por inteiro de Pedro:

    "Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto" (grifei).

    Gabarito, portanto, letra A.


ID
3134566
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O loteador, após a aprovação do loteamento pela Municipalidade, poderá alterar as áreas destinadas

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Lei 6.766

    Art . 17. Os espaços livres de uso comum, as vias e praças, as áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo, não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador, desde a aprovação do loteamento, salvo as hipóteses de caducidade da licença ou desistência do loteador, sendo, neste caso, observadas as exigências do art. 23 desta Lei.

  • Gab. B

    Em regra, não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador.

    As únicas 2 hipóteses em que é permitido alterá-las é no caso de:

    1)CADUCIDADE DA LICENÇA ou

    2)DESISTÊNCIA DO LOTEADOR.

  • lei 6.766

    Art. 17. Os espaços livres de uso comum, as vias e praças, as áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo, não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador, desde a aprovação do loteamento, salvo as hipóteses de caducidade da licença ou desistência do loteador, sendo, neste caso, observadas as exigências do art. 23 desta Lei.


ID
3134569
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Caso apresentado mais de um título que tenha o mesmo imóvel, no Cartório de Registro de Imóveis, prevalecerá

Alternativas
Comentários
  •         

    LRP - 6.015/73

    Art. 186 - O número de ordem determinará a prioridade do título, e esta a preferência dos direitos reais, ainda que apresentados pela mesma pessoa mais de um título simultaneamente.                  

    Art. 187 - Em caso de permuta, e pertencendo os imóveis à mesma circunscrição, serão feitos os registros nas matrículas correspondentes, sob um único número de ordem no Protocolo.               

    Art. 188 - Protocolizado o título, proceder-se-á ao registro, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, salvo nos casos previstos nos artigos seguintes.               

    Art. 189 - Apresentado título de segunda hipoteca, com referência expressa à existência de outra anterior, o oficial, depois de prenotá-lo, aguardará durante 30 (trinta) dias que os interessados na primeira promovam a inscrição. Esgotado esse prazo, que correrá da data da prenotação, sem que seja apresentado o título anterior, o segundo será inscrito e obterá preferência sobre aquele.                    

    EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRIORIDADE - PRORROGAÇÃO DA PRENOTAÇÃO

    Art. 190 - Não serão registrados, no mesmo dia, títulos pelos quais se constituam direitos reais contraditórios sobre o mesmo imóvel.                  

    Art. 191 - Prevalecerão, para efeito de prioridade de registro, quando apresentados no mesmo dia, os títulos prenotados no Protocolo sob número de ordem mais baixo, protelando-se o registro dos apresentados posteriormente, pelo prazo correspondente a, pelo menos, um dia útil.                   

    Art. 192 - O disposto nos arts. 190 e 191 não se aplica às escrituras públicas, da mesma data e apresentadas no mesmo dia, que determinem, taxativamente, a hora da sua lavratura, prevalecendo, para efeito de prioridade, a que foi lavrada em primeiro lugar.              

  • Que questão mal redigida, me assusta ser da Vunesp...

  • Péssima redação, inclusive da letra C (gabarito). Não se publica a primeira hipoteca, apenas se guarda o registro dela, por 30 dias (LRP, Art. 189).

  • GAB C

    Imagine a cena, o examinador da vunesp tendo que sair pede para o filho redigir algumas questões:

    b) o título não possui um protocolo sob o número de ordem mais baixo, ainda que se trate de escrituras públicas proibidas no mesmo dia (?) e lavadas (?) nos mesmos dados que determinam taxativamente uma hora da sua lavagem (?).

  • A questão avalia o conhecimento do candidato sobre um dos princípios mais relevantes do direito registral imobiliário: O princípio da prioridade. 
    Luiz Guilherme Loureiro em sua festejada obra "Registros Públicos: Teoria e Prática" destaca que uma das diferenças fundamentais entre os direitos reais e os pessoais consiste em aqueles deterem o ius preferendi, ou seja, a faculdade que tem o titular de um direito real de obter preferência no exercício de seu direito com respeito a outro direito real posterior, de igual ou distinto conteúdo, que recaia sobre a mesma coisa. Assim, o título apresentado em primeiro lugar no registro de imóveis assegura a prioridade na aquisição do direito real respectivo. (8ª Ed. Salvador. Ed. Juspodivm, p.566-567, 2017).
    Passemos então a análise das alternativas:

    A) ERRADA - A regra é a de que o o número de ordem determinará a prioridade do título, conforme artigo 186 da Lei 6.015/1973. Porém, uma única exceção ao princípio da prioridade está prevista no artigo 1495 do Código Civil Brasileiro e no artigo 189 da LRP que determina a suspensão pelo prazo de trinta dias do registro quando for protocolada escritura de hipoteca que mencione a constituição de hipoteca anterior, não registrada. Assim, está incorreta a alternativa pois mesmo sendo o caso de número de ordem mais baixo, caso a primeira hipoteca seja protocolada neste trintídio de suspensão, mesmo que tenha número de ordem mais alto terá ela a preferência. 
    B) ERRADA - Pelo princípio da prioridade, a escritura previamente protocolada com número de ordem mais baixo precederá àquela posteriormente protocolada. 
     
    C) CORRETA - Como vimos na alternativa A, nos moldes do artigo 189 da LRP e 1495 do Código Civil Brasileiro,a segunda hipoteca que menciona a primeira hipoteca, ainda não registrada, será levada a registro, tendo prioridade, após o decurso do referido prazo sem que o interessado na primeira promova sua inscrição. 
    D) ERRADA - Pelo princípio da prioridade, a escritura previamente protocolada com número de ordem mais baixo precederá àquela posteriormente protocolada.

    E) ERRADA - A teor dos artigos 190 da LRP não serão registrados no mesmo dia títulos pelos quais se constituam direitos reais contraditórios sobre o mesmo imóvel. 
    GABARITO: LETRA C
  • Pela redação, pensei que fosse uma questão da IESES, CONSULPLAN

  • Como faz para lavar uma escritura? Água e sabão ou detergente?

  • Normas SP, extrajudicial - Cap. XX, item 41.4 apresentado título de segunda hipoteca, com referência expressa à existência de outra anterior, o Oficial, depois de prenota-lo, aguardará 30 (trinta) dias, que os interessados na primeira promovam registro. Esgotado o prazo, que ocorrerá da data da prenotação, sem que seja apresentado titulo anterior, o segundo será registrado.

    Normas Goiás, art. 848 - Apresentado titulo de segunda hipoteca com referência expressa à existência de outra anterior, o Oficial, depois de prenota-lo, aguardará 30 dias, a contar da data da prenotação, que o interessado na primeira promovam o registro.

    Paragrafo único - Esgotado o prazo mencionado no caput (30 dias) sem que seja apresentado o título da hipoteca anterior, o título da segunda hipoteca será registrado como hipoteca de primeiro grau.

  • Li, reli, desli e vida que segue!!!

  • Desisto de resolver, não dá para entender nada. Acredito que seja erro de digitação do Qconcursos.


ID
3134572
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Tendo em vista ou entendimento consubstanciado nas Súmulas do Tribunal Superior de Justiça sobre o contrato de seguro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D Súmula 465 STJ : "Ressalvada a hipótese de efetivo agravamento do risco, a seguradora não se exime do dever de indenizar em razão da transferência do veículo sem a sua prévia comunicação"

    LETRA A S Ú M U L A n. 610 O suicídio não é coberto nos dois primeiros anos de vigência do contrato de seguro de vida, ressalvado o direito do beneficiário à devolução do montante da reserva técnica formada. 

    LETRA B S Ú M U L A n. 609 A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado. 

    LETRA C S Ú M U L A n. 529 No seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano. 

    LETRA E S Ú M U L A n. 402 O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão. 

  • QC, vamos consertar os enunciados das alternativas aí...

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca de entendimento consubstanciado nas Súmulas do Tribunal Superior de Justiça sobre o Contrato de Seguro, requerendo, para tanto, que seja assinalada a alternativa CORRETA. Vejamos:

    A) INCORRETA. O suicídio não é coberto nos dois primeiros anos de vigência do contrato de seguro de vida, não havendo direito do beneficiário à devolução do montante da reserva técnica formada

    A alternativa está incorreta, pois a súmula 610 do STJ preconiza que o beneficiário possui direito à perceber o valor referente a reserva técnica no contrato de seguro em que haja suicídio nos dois primeiros anos, tornando, portanto, errada a assertiva "a",  que afirma o contrário do disposto no enunciado. Vejamos:

    Súmula 610 do STJ: "o suicídio não é coberto nos dois primeiros anos de vigência do contrato de seguro de vida, ressalvado o direito do beneficiário à devolução do montante da reserva técnica formada."

    B) INCORRETA. A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é lícita caso não tenha havido a realização de exames médicos prévios à contratação, mesmo se não demonstrada a má-fé do segurado. 

    A alternativa está incorreta, pois conforme inteligência da súmula 609 do STJ, a recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado. 
    Nota-se que na presente assertiva o examinador faz uma jogo de palavras para induzir o candidato ao erro com o termo.
    Lê-se a Súmula: É ILÍCITO a recursa de cobertura securitária, sob o argumento de doença preexistente, SALVO se houver exame prévio ou demonstrada a má-fé do segurado.

    C) INCORRETA. No seguro de responsabilidade civil facultativo, cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano.  

    A assertiva está incorreta, tendo em vista que, pela Súmula 529 do STJ, tem-se o entendimento de que no seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano. 
    Nota-se que o examinador apenas retirou o "NÃO"  das assertiva, o que a tornou errada.

    D) CORRETA. A seguradora não se exime do dever de indenizar em razão da transferência do veículo sem a sua prévia comunicação, ressalvada a hipótese de efetivo agravamento do risco. 

    A assertiva está correta, estando em harmonia com o que prevê a Súmula 465 do STJ, que dispõe que, ressalvada a hipótese de efetivo agravamento do risco, a seguradora não se exime do dever de indenizar em razão da transferência do veículo sem a sua prévia comunicação.

    E) INCORRETA. O contrato de seguro por danos pessoais não compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão. 

    A assertiva está incorreta, pois o entendimento da súmula 402 é o de que o contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão. 
    Novamente, o examinador apenas retirou a palavra "NÃO", tornando a assertiva errada.

    Gabarito do Professor: letra "D".  

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    Jurisprudência disponível no Site do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

ID
3134575
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinalar uma alternativa que represente o entendimento do Tribunal Superior de Justiça sobre dano moral.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    A) Súmula 227 do STJ - A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

    B) Súmula 385 do STJ - Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.

    C) Súmula 387 do STJ - É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.

    D) Súmula 388 do STJ - A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral.

    E) Súmula 370 do STJ - Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.

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  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Diz o legislador, no art. 52 do CC, que “aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade". A pessoa jurídica possui vários direitos: tem legitimidade sucessória (art. 1.799, inciso II do CC), tem os direitos industriais quanto às marcas e aos nomes, assegurados no inciso XXIX da CRFB, bem como alguns direitos relacionados com a personalidade. Reconhece-se, inclusive, que pessoa jurídica pode sofrer dano moral, desde que haja ofensa a sua honra objetiva (REsp. 1298689/RJ, julgado em 09/04/2013). Vejamos a Súmula 227 do STJ: “A pessoa jurídica PODE sofrer dano moral". Incorreto;

    B) Segundo a Súmula 385 do STJ, “da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, NÃO CABE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento". Incorreto;

    C) Pelo contrário, de acordo com a Súmula 387 do STJ, “é LÍCITA a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral". Dano estético configura-se pela lesão à beleza física (LOPEZ, Teresa Ancona. O dano estético. São Paulo: RT, 1980. p. 17). Ressalte-se que, para que seja possível essa cumulação, eles devem ser reconhecidos de maneira autônoma, ou seja, passiveis de identificação em separado (REsp 812.506/SP, julgado em 19/04/2012). Incorreto;

    D) “A simples devolução indevida de cheque CARACTERIZA dano moral", conforme a Súmula 388 do STJ. Incorreto;

    E) Caio gostou muito de uma calça, mas como não dispõe de dinheiro para pagamento à vista e nem de cartão de crédito, Ticio, o dono da loja, sugere que ele parcele a compra, através da emissão de três cheques pós datados, a serem descontados nos três meses subsequentes à compra. Sabemos que o cheque é uma ordem de pagamento à vista e Ticio vai até o banco e desconta os três de uma só vez. Isso configura “venire contra factum proprium", ou seja, comportamentos contraditórios, o que é vedado, violando a boa-fé objetiva. Inclusive, temos a Súmula 370 do STJ, que dispõe que “caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado". Correto.




    Resposta: E 
  • Súmula 370 do STJ - Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.

  • Para acrescentar:

    "Finalmente, cumpre dizer que não socorrem os entes de direito público os próprios fundamentos utilizados pela jurisprudência do STJ e pela doutrina para sufragar o dano moral da pessoa jurídica. Nesse contexto, registre-se que a Súmula 227 do STJ (“A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”) constitui solução pragmática à recomposição de danos de ordem material de difícil liquidação. Trata-se de resguardar a credibilidade mercadológica ou a reputação negocial da empresa, que poderiam ser paulatinamente fragmentadas por violações de sua imagem, o que, ao fim, conduziria a uma perda pecuniária na atividade empresarial. Porém, esse cenário não se verifica no caso de suposta violação da imagem ou da honra de pessoa jurídica de direito público."

    FONTE: https://carreirajuridica.jusbrasil.com.br/noticias/113984871/pessoa-juridica-de-direito-publico-nao-tem-direito-a-indenizacao-por-danos-morais-referentes-a-violacao-da-honra-ou-da-imagem


ID
3134578
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Conforme o Código de Processo Civil vigente, é correto afirmar, sobre os atos processuais, que

Alternativas
Comentários
  • A o direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores.

    B tramitam em segredo de justiça os processos em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade.

    GABARITO C quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

    D é obrigatório o uso da língua portuguesa, sendo admitida a juntada de documento redigido em língua estrangeira, por pedido justificado de forma fundamentada pela parte.

    E serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 HORAS

    POR FAVOR, CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRADO.

  • A

    o direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito e exclusivo aos procuradores das partes. ERRADO

    artigo 189, § 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

    B

    tramitam em segredo de justiça os processos em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à propriedade. ERRADO

    artigo 189, inciso III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    C

    C

    quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local. CORRETO

    D

    é preferencial o uso da língua portuguesa, sendo admitida a juntada de documento redigido em língua estrangeira, por pedido justificado de forma fundamentada pela parte. ERRADO

    Art. 192. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.

    Parágrafo único. O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor juramentado.

    E

    serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 19 (dezenove) horas. ERRADO

    Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) Sobre o processo que tramita em segredo de justiça, dispõe o art. 189, §1º, do CPC/15, que "o direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores". Conforme se nota, tanto os procuradores das partes quanto elas próprias poderão consultar os autos que estejam sob sigilo. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) É a intimidade - e não a propriedade - que justifica o sigilo, senão vejamos: "Art. 189.  Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) É o que dispõe o art. 212, §3º, do CPC/15: "Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local". Afirmativa correta.
    Alternativa D) O uso da língua portuguesa é exigido em todos os atos praticados no processo e está previsto no art. 192, do CPC/15, senão vejamos: "Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa. Parágrafo único.  O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor juramentado". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Determina o art. 212, caput, do CPC/15, que "os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Sobre a letra "c" - ALTERNATIVA CORRETA

    CPC - Art. 212 § 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 189, § 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

    b) ERRADO: Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    c) CERTO: Art. 212, § 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

    d) ERRADO: Art. 192. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.

    e) ERRADO: Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

  • Alternativa A - Errada

    A)o direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito e exclusivo aos procuradores das partes.

    Art. 189, P/1° O direito de consultar os autos processuais que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito ÀS PARTES e aos seus PROCURADORES.

    Alternativa B - Errada

    B)tramitam em segredo de justiça os processos em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à propriedade.

    Art. 189, III tramitam em segredo de justiça os processos em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à INTIMIDADE.

    Alternativa C - Correta

    C) quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

    Art. 212, P/3° Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

    Alternativa D - errada

    D) é preferencial o uso da língua portuguesa, sendo admitida a juntada de documento redigido em língua estrangeira, por pedido justificado de forma fundamentada pela parte.

    Art. 192 Em todos atos e termos do processo é OBRIGATÓRIO o uso da língua Portuguesa.

    PU O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor juramentado.

    Alternativa E - errada

    E) serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 19 (dezenove) horas.

    Art. 212 Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 horas às 20 horas.

  • a) Art. 189, § 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

    b) Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    c)  Art. 212, § 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

    d) Art. 192. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.

    e)  Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

  • Conforme o Código de Processo Civil vigente, é correto afirmar, sobre os atos processuais, que quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) Sobre o processo que tramita em segredo de justiça, dispõe o art. 189, §1º, do CPC/15, que "o direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores". Conforme se nota, tanto os procuradores das partes quanto elas próprias poderão consultar os autos que estejam sob sigilo. Afirmativa incorreta.

    Alternativa B) É a intimidade - e não a propriedade - que justifica o sigilo, senão vejamos: "Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo". Afirmativa incorreta.

    Alternativa C) É o que dispõe o art. 212, §3º, do CPC/15: "Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local". Afirmativa correta.

    Alternativa D) O uso da língua portuguesa é exigido em todos os atos praticados no processo e está previsto no art. 192, do CPC/15, senão vejamos: "Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa. Parágrafo único. O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor juramentado". Afirmativa incorreta.

    Alternativa E) Determina o art. 212, caput, do CPC/15, que "os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • A) Restrito aos procuradores e as partes

    B) Direito constitucional a intimidade

    C) Certo, Se fosse por meio eletrônico, é a qual quer momento

    D) Exclusivamente Português

    E) das 6h as 20h

  • a) Art. 189, § 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

    b) Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    c) Art. 212, § 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

    d) Art. 192. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.

    e) Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

  • Atos processuais:

    Regra: serão realizados em dias úteis, das 6-20 horas.

    Eletrônicos: até as 24 horas do último dia do prazo;

    Presenciais: respeitando o horário de funcionamento do fórum.

    Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados e dias úteis fora do horário estabelecido.

    Processam-se nas férias forenses: jurisdição voluntária, conservação de direitos, alimentos, tutor e curador;

    #retafinalTJSP


ID
3134581
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o prazo processual.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: E

    CPC

    Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

  • A: Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial.

    INCORRETA: Art. 218 § 4º: Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    B: Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 24 (vinte e quatro) horas.

    INCORRETA: Art. 2018, § 2º: Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    C: Salvo disposição em contrário, serão contados incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento.

    INCORRETA: Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    D: A parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, mesmo que o faça de maneira expressa.

    INCORRETA: Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa

    E: Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá, como regra, prorrogá-los por até 2 (dois) meses.

    CORRETA: Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses

  • Importante:

    No silêncio do Juiz e da Lei:

    Para comparecimento: Após decorrido 48h

    Para ato processual: 5 dias

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, dispõe o art. 218, §4º, do CPC/15, que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Essa disposição, trazida pelo novo Código de Processo Civil, se contrapôs à jurisprudência (doutrinariamente denominada de defensiva) firmada pelos tribunais superiores no sentido de que os atos praticados antes do início da contagem dos prazos deveriam ser considerados intempestivos. Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Segundo o art. 218, §2º, do CPC/15, "quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Dispõe o art. 224, caput, do CPC/15, que "salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Dispõe o art. 225, do CPC/15, que "a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) É o que dispõe, expressamente, o art. 222, caput, do CPC/15: "Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Autor: Denise Rodriguez, Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ), de Direito Processual Civil - CPC 1973, Direito Notarial e Registral, Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015

    A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, dispõe o art. 218, §4º, do CPC/15, que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Essa disposição, trazida pelo novo Código de Processo Civil, se contrapôs à jurisprudência (doutrinariamente denominada de defensiva) firmada pelos tribunais superiores no sentido de que os atos praticados antes do início da contagem dos prazos deveriam ser considerados intempestivos. Afirmativa incorreta.

    Alternativa B) Segundo o art. 218, §2º, do CPC/15, "quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas". Afirmativa incorreta.

    Alternativa C) Dispõe o art. 224, caput, do CPC/15, que "salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) Dispõe o art. 225, do CPC/15, que "a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa". Afirmativa incorreta.

    Alternativa E) É o que dispõe, expressamente, o art. 222, caput, do CPC/15: "Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Gabarito E.

    Complementando o gabarito, se for no caso de calamidade publica esse prazo poderá ser ultrapassado.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 218, § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    b) ERRADO: Art. 218, § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    c) ERRADO: Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    d) ERRADO: Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.

    e) CERTO: Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

  • Alternativa A -errada

    A)Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial.

    Art. 218, P/4° Será considerado TEMPESTIVO o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    Alternativa B- Errada

    B) Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 24 (vinte e quatro) horas.

    Art. 218, P/2° quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão ao comparecimento após decorridas 48 horas.

    Alternativa C - Errada

    C) Salvo disposição em contrário, serão contados incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento.

    Art. 244 Salvo disposição legal em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    Alternativa D - Errada

    D) A parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, mesmo que o faça de maneira expressa.

    Art. 225 A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.

    Alternativa E - Correta

    E) Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá, como regra, prorrogá-los por até 2 (dois) meses. (letra do artigo 222)

  • Prazo:

    Processual: é contado em dias úteis, exclui o primeiro e inclui o último;

    Material: é contado em dias corridos, inclui o primeiro e exclui-se o último

  • DOS PRAZOS

    Seção I

    Disposições Gerais

     Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

     Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

  • GABARITO: E

    a)Art. 218, § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    b)Art. 218, § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    c)  Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    d) Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.

    e)  Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

  • Gabarito: E

    Difícil transporte = Dois meses

  • a) INCORRETA. O ato praticado antes do termo inicial será considerado tempestivo.

    Art. 218, § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    b) INCORRETA. Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (QUARENTA E OITO) HORAS.

    Art. 218, § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    c) INCORRETA. Salvo disposição em contrário, serão contados EXCLUINDO o dia do começo e INCLUINDO o dia do vencimento.

    Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    d) INCORRETA. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, DESDE QUE o faça de maneira expressa.

    Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.

    e) CORRETA. Em regra, os prazos poderão ser prorrogados por até 2 meses na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, podendo o limite ser excedido caso haja calamidade pública.

    Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

    § 2º Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido.

  • sobre o prazo processual, é correto afirmar que: Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá, como regra, prorrogá-los por até 2 (dois) meses.

  • Será considerado intempestivo (TEMPESTIVO) o ato praticado antes do termo inicial.

    B

    Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 24 (vinte e quatro) horas. (48 HORAS)

    C

    Salvo disposição em contrário, serão contados incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento. (EXCLUINDO O COMEÇO E INCLUINDO O VENCIMENTO)

    D

    A parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, mesmo que o faça de maneira expressa. PODERÁ

    E

    Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá, como regra, prorrogá-los por até 2 (dois) meses.

  • A) Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial. Será considerado TEMPESTIVO.

    B) Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 24 (vinte e quatro) horas. APÓS DECORRIDAS 48H

    C) Salvo disposição em contrário, serão contados incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento. Excluindo o dia do começo e incluído o dia do vencimento.

    D) A parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, mesmo que o faça de maneira expressa. A PARTE PODERÁ SIM RENUNCIAR, SE FIZER DE FORMA EXPRESSA

    E) Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá, como regra, prorrogá-los por até 2 (dois) meses.

  • Alguém mais ficou inseguro de marcar a E por causa da expressão "como regra"?

    Ela não consta do art. 222 e torna a afirmação estranha.

  • exclui o dia do começo- exclui o dia do susto.

  • A) Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial. (Tempestivo)

    B) Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 24 (vinte e quatro) horas. (48 HORAS)

    C) Salvo disposição em contrário, serão contados incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento. (Exclui o dia que começa e inclui o dia que termina)

    D) A parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, mesmo que o faça de maneira expressa. (Poderá sim)

    E) Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá, como regra, prorrogá-los por até 2 (dois) meses. (Certo)

  • COM RELAÇÃO Á ALTERNATIVA "E":

    REGRA: ART. 222 --> NA COMARCA, ... , PRORROGAR OS PRAZOA POR ATÉ 2 (DOIS) MESES.

    EXCESSÃO: ART. 222, &2° --> HAVENDO CALAMIDADE PÚBLICA, O LIMITE PREVISTO NO CAPUT PARA PRORROGAÇÃO DE PRAZOS PODERÁ SER EXCEDIDO.

  • GABARITO: E

    a)Art. 218, § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    b)Art. 218, § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    c) Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    d) Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa.

    e) Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

  • Esse "como regra" da alternativa E eu pediria anulação da questão pois, o artigo citado não tem essa observação.

  • Sobre o tem E:

    O prazo de até 2 (dois) meses pode ser prorrogado em caso de calamidade pública (Ex. rompimento de barragem) - Leitura do art. 222, caput, cumulado com o seu parágrafo 2º.

    Logo, correto afirmar que o referido prazo trata-se de uma regra.

  • Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses. § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes. § 2º Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido. por isso "como regra".
  • A questão refere-se às disposições a respeito dos prazos processuais.

    e) CORRETA – A alternativa está em conformidade com o estabelecido no art. 222do CPC, o qual dispõe que nas comarcas, seções ou subseções judiciárias onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

    Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

    Vale mencionar que esse prazo estabelecido poderá ser excedido no caso de calamidade pública, diante do disposto no art. 222, § 2 ̊, do CPC.

    Art. 222. [...]

    § 2º Havendo calamidade pública, o limite previsto no caput para prorrogação de prazos poderá ser excedido.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo.

  • (E)

    Art. 222, CPC:

    Se liga no bizu:

    • Comarca Difícil ----} Dois meses

  • VUNESP. 2018.

    RESPOSTA E (CORRETO). 

    ____________________________

     

    ERRADO. A) Será consideradoo  ̶i̶̶̶n̶̶̶t̶̶̶e̶̶̶m̶̶̶p̶̶̶e̶̶̶s̶̶̶t̶̶̶i̶̶̶v̶̶̶o̶̶̶ ato praticado antes do termo inicial. ERRADO.

     

    Será válido.

     

    Art. 218, §4º, CPC.

     

    Esse parágrafo caiu já na Cespe 2021 e na Fcc. 2018.

     

    Cai no Escrevente do TJ SP

     

    Cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

    ____________________________

    ERRADO. B) Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após ̶d̶e̶c̶o̶r̶r̶i̶d̶a̶s̶ ̶2̶4̶ ̶(̶v̶i̶n̶t̶e̶ ̶e̶ ̶q̶u̶a̶t̶r̶o̶)̶ ̶horas. ERRADO.

     

    48 horas.

     

    Art. 218, §2º, CPC.

     

    Além da Vunesp 2018 já caiu na Vunesp. 2019.

     

    Cai no Escrevente do TJ SP

     

    Cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

     

    ____________________________

    ERRADO. C) Salvo disposição em contrário, serão contados ̶i̶n̶c̶l̶u̶i̶n̶d̶o̶ ̶o̶ ̶d̶i̶a̶ ̶d̶o̶ ̶c̶o̶m̶e̶ç̶o̶ ̶e̶ ̶e̶x̶c̶l̶u̶i̶n̶d̶o̶ ̶ ̶ o dia do vencimento. ERRADO.

     

    A contrário. Exclui o dia do começo e inclui o dia do vencimento.

     

    Art. 224, CPC.

     

    Mateus Andrade (Cursinho Escrevente 360 - Youtuber) disse que sempre cai esse artigo no Escrevente do TJ SP. Sempre cai e precisa saber de cor.

     

    Cai no Escrevente do TJ SP

     

    Cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

     

    ____________________________

    ERRADO. D) A parte ̶n̶ã̶o̶ ̶p̶o̶d̶e̶r̶á̶ ̶r̶e̶n̶u̶n̶c̶i̶a̶r̶ ̶a̶o̶ ̶p̶r̶a̶z̶o̶ ̶e̶s̶t̶a̶b̶e̶l̶e̶c̶i̶d̶o̶ ̶e̶x̶c̶l̶u̶s̶i̶v̶a̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶e̶m̶ ̶s̶e̶u̶ ̶f̶a̶v̶o̶r̶,̶ ̶m̶e̶s̶m̶o̶ ̶q̶u̶e̶ ̶o̶ ̶f̶a̶ç̶a̶ ̶d̶e̶ ̶m̶a̶n̶e̶i̶r̶a̶ ̶e̶x̶p̶r̶e̶s̶s̶a̶. ERRADO.

     

    Poderá renunciar desde que faça de maneira expressa.

     

    Art. 225, CPC.

     

    Na Vunesp. 2016 caiu e na FCC. 2018.

     

    Cai no Escrevente do TJ SP

     

    Cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

     

    ____________________________

     

    CORRETO. E) Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá, como regra, prorrogá-los por até 2 (dois) meses. CORRETO.

     

    Art. 222, caput, CPC.

    Na Vunesp. 2013 caiu.

     

    Cai no Escrevente do TJ SP

     

    Cai no Oficial de Promotoria do MP SP.


ID
3134584
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, só produzirá efeitos ao réu, depois que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    CPC

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

  • Quando é que a propositura da ação começa a produzir efeitos ao réu?

    A partir da sua CITAÇÃO VÁLIDA!

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

    Resposta: C

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 312, do CPC/15, que assim dispõe: "Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado".

    O mencionado art. 240, por sua vez, prevê o seguinte: "Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)".

    Gabarito do professor: Letra C.
  • GABARITO: C

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.

  • DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO

    TÍTULO I

    DA FORMAÇÃO DO PROCESSO

     Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados depois que for validamente citado.

  • ART 239 - Para a validade do processo é indispensável a CITAÇÃO do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

  • (B) "O juiz proferir o primeiro despacho"

    É caso de interrupção da prescrição.

    (C) "Efeitos da citação válida"

    Induz Litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor.

    Qualquer erro, por favor mandem mensagem.

  • Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, só produzirá efeitos ao réu, depois que for validamente citado.

  • Cuidado:

    • Distribuição ou registro: torna o juízo prevento
    • Protocolo: considera proposta a ação
    • Despacho de citação: interrompe a prescrição
    • Citação válida: induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor
  • Na prática não é bem assim né...

    "Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar..."

    Não faz efeito ao réu? claro que faz... faz coisa julgada...

  • E se o pedido for considerado improcedente nos termos do art. 332 (contrariar enunciados)? Nesse caso o processo produz efeitos para o réu sem o seu consentimento pois é decisão de mérito.

  • Gab C art. 312. NÃO CAI NO TJSP 2021

ID
3134587
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a Reconvenção, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Artigo art. 343 cpc

    §3º A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.

  • Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. (letra a)

    § 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias. (letra c)

    § 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro. (letra b)

    § 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro. (letra d)

    § 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação. (letra e)

  • O autor será intimado (e não citado, uma vez que já está no processo) para apresentar resposta em 15 dias.

    Examinadores adoram confundir citação/intimação

  • RECONVENÇÃO

    Conexa com a ação principal ou com a defesa;

    O autor será intimado, na pessoa do seu advogado para apresentar resposta no prazo de 15 dias;

    A extinção da ação principal não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção;

    Pode ser proposta contra o autor e terceiro;

    Na sua oferta deverá constar valor da causa.

    São devidos honorários advocatícios;

  • A) Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão alheia, mesmo que desconexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. (ERRADO)

    Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    B) A reconvenção pode ser proposta contra o autor, sendo vedada contra terceiros. (ERRADO)

    Art. 343, §3º. A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.

    C) Proposta a reconvenção, o autor será citado para apresentar resposta no prazo de 10 (dez) dias. (ERRADO)

    Art. 343, §1º. Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    D) A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro. (CORRETO)

    Art. 343, §4º. A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

    E) A propositura da reconvenção está condicionada ao oferecimento da contestação. (ERRADO)

    Art. 343, §6º. O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

  • Letra E ) Na verdade, ele não precisa contestar para reconvir.

    Letra A ) Precisa estar conexa com a ação principal.

    Letra B) Não é vedada contra terceiro, inclusive este está a favor do réu.

    Letra C) Prazo de 15 dias,vide parag. 1 do art. da questão

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa

    b) ERRADO: § 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro

    c) ERRADO: § 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    d) CERTO: § 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro

    e) ERRADO: § 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

  • a) INCORRETA. Afirmativa totalmente equivocada. Veja: na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão PRÓPRIA, CONEXA com a ação principal ou com o fundamento da defesa.:

    Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    b) INCORRETA. A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.

    Art. 343 (...) § 3º A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.

    c) INCORRETA. Proposta a reconvenção, o autor será INTIMADO, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 343 (...) § 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.

    d) CORRETA. O réu poderá apresentar reconvenção em litisconsórcio com terceiro.

    Art. 343 (...) § 4º A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

    e) INCORRETA. A propositura de reconvenção não está condicionada ao oferecimento de contestação.

    § 6º O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.


ID
3134590
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação à produção antecipada da prova, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    CPC

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    § 1º O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.

    § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.

    § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.

    § 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.

    Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair.

    § 1º O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.

    § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

    § 3º Os interessados poderão requerer a produção de qualquer prova no mesmo procedimento, desde que relacionada ao mesmo fato, salvo se a sua produção conjunta acarretar excessiva demora.

    § 4º Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário.

  • § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

  • Gabarito C

    a) CPC art.381 § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu

    b) CPC art.381 § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    c) CPC art.382 § 4º Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário. Gabarito!

    d) CPC art.381II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito; III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    e) CPC art.382§ 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

  • Alternativa C

    A) sua apreciação será de competência exclusiva do foro do domicílio do réu.

    Art. 381, § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.

    B) previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    Art. 381, § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    C) nesse procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário. (Art. 382, § 4º)

    D) não será admitida nos casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    E) o juiz se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, e sobre as respectivas consequências jurídicas.

    Art. 382, § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

  • a) INCORRETA. É competente o juízo do foro onde a prova antecipada deve ser produzida ou do foro de domicílio do réu:

    Art. 381 § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.

    b) INCORRETA. O juízo em que houve a produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    Art. 381 § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    c) CORRETA. Só se admitirá recurso contra a decisão indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário.

    Art. 382 (...) § 4º Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário.

    d) INCORRETA. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    e) INCORRETA. O juiz não poderá se pronunciar sobre a ocorrência/inocorrência do fato, nem sobre as suas consequências jurídicas.

    Art. 381 § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

    Resposta: C

  • (C) Não se admite defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção de provas


ID
3134593
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O juiz não pode proferir decisão sem oportunizar a manifestação às partes, porém, das hipóteses em que o juiz não resolverá o mérito, conforme disposto no artigo 485 do CPC, a parte deverá ser intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias quando:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    CPC

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

  • Questão interessante!

    Dentre as hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito, o juiz dará 5 dias para o juiz regularizar a situação em apenas duas ocasiões:

    → Processo parado por negligência das partes

    → Abandono da causa

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

    Resposta: A

  • O art. 321 é emblemático; ele garante ao demandante o direito de emendar a petição inicial, se o órgão jurisdicional considerar que lhe falta algum requisito; não é permitido o indeferimento da petição inicial sem que se dê a oportunidade de correção do defeito. Não cumprindo o autor a diligência que lhe fora ordenada, a petição inicial será indeferida.

  • Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

    Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

  • Algumas características de cada alternativa:

    A. o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes. (Nessa hipótese, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 dias, que é o que o enunciado procurava)

    B. indeferir a petição inicial. (Nessa hipótese, a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito)

    C. verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual. (Nessa hipótese, além da propositura da nova ação depender da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito, o juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado)

    D. em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal. (Nessa hipótese, o juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado)

    E. se verificar a presença de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. (Nessa hipótese, além da propositura da nova ação depender da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito, o juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado)

    Fonte: Art. 485 e seus parágrafos.

  • Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 1º FKL: Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a PARTE será INTIMADA PESSOALMENTE para SUPRIR A FALTA NO PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS:

    II - o PROCESSO ficar PARADO durante MAIS DE 1 (UM) ANO POR NEGLIGÊNCIA DAS PARTES;

    III - por NÃO PROMOVER OS ATOS e as DILIGÊNCIAS que lhe INCUMBIR, o AUTOR ABANDONAR A CAUSA POR MAIS DE 30 (TRINTA) dias;

  • Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: § 1º FKL: Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a PARTE será INTIMADA PESSOALMENTE para SUPRIR A FALTA NO PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS:

    II - o PROCESSO ficar PARADO durante MAIS DE 1 (UM) ANO POR NEGLIGÊNCIA DAS PARTES;

    III - por NÃO PROMOVER OS ATOS e as DILIGÊNCIAS que lhe INCUMBIR, o AUTOR ABANDONAR A CAUSA POR MAIS DE 30 (TRINTA) dias;

  • Dentre as hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito, o juiz dará 5 dias para a

    parte regularizar a situação em apenas duas ocasiões:

    *Processo parado por negligência das partes

    *Abandono da causa

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por

    mais de 30 (trinta) dias;

    § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a

    falta no prazo de 5 (cinco) dias.

    Resposta: A

    Fonte: Direção Concursos


ID
3134596
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Conforme o Código de Processo Civil, a decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    A : VERDADEIRO

    CPC. Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz.

    B : FALSO

    CPC. Art. 966. VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória.

    C : FALSO

    CPC. Art. 966. III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei.

    D : FALSO

    CPC. Art. 966. IV - ofender a coisa julgada.

    E : FALSO

    CPC. Art. 966. VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável.

  • "Ação rescisória é uma ação que visa a desconstituir a coisa julgada. Tendo em conta que a coisa julgada concretiza no processo o princípio da segurança jurídica - substrato indelével do Estado Constitucional - a sua propositura só é admitida em hipóteses excepcionais, devidamente arroladas de maneira taxativa pela legislação (art. 966, CPC). A ação rescisória serve tanto para promover a rescisão da coisa julgada (iudicium rescindens) como para viabilizar, em sendo o caso, novo julgamento da causa (iudicium rescissorium) (Art. 968, I, CPC). A ação rescisória é um instrumento para a tutela do direito ao processo justo e à decisão justa. Não constitui instrumento para tutela da ordem jurídica, mesmo quando fundada em ofensa à norma jurídica. Em outras palavras, a ação rescisória pertence ao campo da tutela dos direitos na sua dimensão particular - e não ao âmbito da tutela dos direitos na sua dimensão geral" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 900).

    As hipóteses de cabimento da ação rescisória estão contidas no art. 966, do CPC/15, nos seguintes termos: "Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV - ofender a coisa julgada; V - violar manifestamente norma jurídica; VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos".



    Gabarito do professor: Letra A.

  • Bizu:

    Juiz ---> Concussão

    Partes ---> Colusão

     Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

  • PCC -> prevaricar, concussão e corrupção

  • PCC -> partido comunista CHINES


ID
3134599
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Pelo Código de Processo Civil vigente, serão julgados em recurso ordinário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B

    A : FALSO

    CPC. Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão;

    B : VERDADEIRO

    CPC. Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: II - pelo Superior Tribunal de Justiça: b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

    A regra espelha dispositivo da Constituição:

    CF. Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

    C : FALSO

    CPC. Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: II - pelo Superior Tribunal de Justiça: a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

    D : FALSO

    CPC. Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: II - pelo Superior Tribunal de Justiça: b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

    E : FALSO

    CPC. Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: II - pelo Superior Tribunal de Justiça: a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) O cabimento de recurso ordinário para o STF, nesse caso, somente aconteceria se a decisão fosse denegatória - e não concessiva - senão vejamos: "Art. 1.027, CPC/15. Serão julgados em recurso ordinário: I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão...". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) De fato, esta hipótese de cabimento está contida no art. 1.027, do CPC/15: "Serão julgados em recurso ordinário: (...) II - pelo Superior Tribunal de Justiça: a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Ao STJ caberá o julgamento dos mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou Tribunais de Justiça quando denegatória a decisão: "Art. 1.027, do CPC/15. Serão julgados em recurso ordinário: (...) II - pelo Superior Tribunal de Justiça: a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Essa competência é do STJ e não do STF. Vide comentário sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Essa competência é do STJ e não do STF. Vide comentário sobre a alternativa C. Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Essa competência é do STJ e não do STF, LETRA E incorreta.

  • NAO CAI NO TJSP


ID
3134602
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre o que prevê a Lei no 9.795/99, que tutela as regras de Educação Ambiental, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 7o A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições educacionais PÚBLICAS E PRIVADAS dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não-governamentais com atuação em educação ambiental.

    B, C e D) Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

    § 1o A educação ambiental NÃO DEVE ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino.

    § 2o Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental, quando se fizer necessário, é FACULTADA a criação de disciplina específica.

    E) Art. 11. A dimensão ambiental DEVE CONSTAR dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas.

    Gabarito: letra D

  • Art. 2  A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

  • gab. D

    Fonte. L. 9.795

    A A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente – Sisnama, instituições educacionais exclusivamente públicas do sistema de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com atuação em educação ambiental. ❌

    Art. 7º. ... públicas e PRIVADAS...

    B A educação ambiental deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino. ❌

    Art. 10. ... §1º... NÃO deve ser...

    C Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental é obrigatória a criação de disciplina específica sobre tal assunto. ❌

    Art. 10. ... §2º...  quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina específica.

    D A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

    Art. 2º

    E A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores dos níveis de ensino fundamental e infantil e em todas as disciplinas, sendo facultado para o nível superior. ❌

    Art. 11. ... prof., em TODOS os Níveis e em todas as disciplinas.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3134605
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nicanor adquiriu um imóvel de Givanildo. Tratava-se de um terreno em uma área rural. A compra foi feita para que Nicanor usasse o galpão já construído por Givanildo a fim de realizar as suas atividades empresariais. Depois de estabelecido no local, Nicanor recebeu uma notificação ambiental, ordenando que desfizesse a construção por se tratar de uma Área de Preservação Permanente, a qual não poderia ter sido desmatada daquela forma.

Nesse caso, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa c

     

    Cflo, art. 2°, § 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

  • Resposta correta: C

    Súmula 623-STJ: As obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo admissível cobrá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor.

  • essa sim é uma questão de ambiental para procuradoria...e não aquelas que pedem conhecimento a nível de biólogo


ID
3134608
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em certo momento, empresários de um centro industrial foram acusados de poluírem o rio que passa por determinada região, despejando dejetos de material classificado como potencialmente poluidor pela legislação vigente na época. O Ministério Público, então, firmou um TAC (termo de ajustamento de conduta) com referidos empresários, que se comprometeram a realizar a compensação ambiental e a pagar uma multa parcelada em doze meses. Depois de passados três meses da assinaturae vigência do TAC, sobreveio legislação afirmando que a matéria que era despejada no rio não é mais considerada potencialmente poluidora, não afetando o meio ambiente.

Diante desse quadro, é certo afirmar:

Alternativas
Comentários
  • sendo o TAC uma negociação extrajudicial, ao ser firmado tem força de ato jurídico perfeito, e assim os empresários deverão cumprir o que nele se estabeleceu, a menos que seja feito um aditamento pelas partes.

  • Gabarito: E

    O Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre os executados e o Ministério Público é considerado na jurisprudência como ato jurídico perfeito, plenamente dotado de liquidez, certeza e exigibilidade, criando obrigações que em nome do princípio da boa-fé objetiva não podem ser afastadas por nova lei, uma vez que a ninguém é permitido venire contra factum proprium: pleitear em juízo contra os próprios atos.

    Nada impede, entretanto, que para haver adequação do TAC à nova lei, seja feito um aditamento pelas partes.

     

    Fonte: https://abrampa.jusbrasil.com.br/noticias/100416731/tjmg-decide-que-tac-e-ato-juridico-perfeito-mesmo-com-novo-codigo-florestal

  • GABARITO: LETRA E

    No campo ambiental-urbanístico, o STJ tem feito prevalecer a norma mais rigorosa vigente à época dos fatos, e não a contemporânea ao julgamento da causa, menos protetora da natureza. É dizer, portanto, que o STJ repele a aplicação retroativa das disposições do Novo Código Florestal, por entender que, em matéria ambiental, adota-se o princípio tempus regit actum, que impõe obediência à lei em vigor quando da ocorrência do fato (AgInt no REsp 1404904/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/02/2017, DJe 03/03/2017).

    Ademais, tal questão já foi apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça, que entendeu que "o novo Código Florestal não pode retroagir para atingir o ato jurídico perfeito, os direitos ambientais adquiridos e a coisa julgada, tampouco para reduzir, de tal modo e sem as necessárias compensações ambientais, o patamar de proteção de ecossistemas frágeis ou espécies ameaçadas de extinção, a ponto de transgredir o limite constitucional intocável e intransponível da incumbência do Estado de garantir a preservação e a restauração dos processos ecológicos essenciais (art. 225, § 1º, I)". (STJ, AgRg no REsp 1.434.797/PR, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em 17/05/2016, DJe 07/06/2016).


ID
3134611
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O direito transindividual que tem sua sentença fazendo coisa julgada com efeito ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, em ação coletiva, é:

Alternativas
Comentários
  • CDC

     Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

    Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: (direito coletivo lato sensu.)

    I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

    II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; (direito coletivo strictu sensu)

    III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

  • GABARITO: LETRA A

  • No reconhecimento histórico de normas regulando a vida em sociedade, os direitos difusos e coletivos surgiram de um abismo entre as atividades precípuas do Estado, de intervenção social, e a liberdade individual, fundada no direito à propriedade.

    Os DIREITOS COLETIVOS LATO SENSU são considerados direitos de terceira geração, como demanda de uma sociedade industrializada, com rápido desenvolvimento de tecnologias, que o direito procura acompanhar para suprir as necessidades coletivas.

    O RECONHECIMENTO DE DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS é consequência da ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS majoritariamente empregada ao redor do globo.

    Os mecanismos de mitigação dos efeitos naturais da atividade de indústria e mercado consumidor estão baseados na concretização de direitos fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988.

    -----------------------

    Uma das diferenças dos DIREITOS DIFUSOS E OS COLETIVOS, se dá na sua TITULARIDADE.

    O difuso tem como titular pessoas indeterminadas, já os coletivos strictu sensu possui como titular grupo, categoria ou classe de pessoas

  • Acerca da coisa julgada nas ações coletivas, dispõe o art. 103, caput, do CDC: "I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81; II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81; III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81".

    As espécies de direitos coletivos lato sensu estão definidas no art. 81, parágrafo único, do CDC, nos seguintes termos:

    "I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
    II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
    III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum".

    Gabarito do professor: Letra A.
  • GABARITO: A

    CDC

    Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

    II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;

    Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

    Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

  • Vale lembrar:

    Os direitos fundamentais de terceira dimensão, também chamados direitos coletivos lato sensu, abrangem as três espécies, que são:

    • direitos difusos,
    • coletivos stricto sensu e
    • individuais homogêneos.

ID
3134614
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre a participação do Ministério Público nos procedimentos regidos pela Lei no 7.347/85, dentro do que o texto legislativo prevê, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A ERRADA - art. 5, 1°

    B) certa

    C - errada art 6°

    D - errada art 7°, 1° - 10 dias

    E - errada - art 9°, 1° - 3 dias

  • GABARITO LETRA B

    A - (ERRADA) - a intervenção de tal órgão é facultativa, caso ele não componha o polo ativo da demanda.

    Art. 5º § 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.

    B- (CORRETA) em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

    Art. 5º§ 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa

    C- (ERRADA) - apenas órgãos públicos poderão provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.

    Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção

    D - (ERRADA) - o Ministério Público deverá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 15 (quinze) dias úteis.

    Art. 8º  § 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

    E - (ERRADA) - os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 5 (cinco) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    Art. 9º § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    Lei nº 7.347/85

  • Pessoal, tentem os prazos abaixo ( VUNESP COBRE ISSO DEMAIS !!!)

    sobre esses prazos de cobrança de informações ...

    Ação popular = 15 dias

    Ação Civil Publica = 15 dias

    Inquerito Civil = 10 dias

    MS = 10 dias


ID
3134617
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que se apresenta de acordo com a Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    CF

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre: 

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.        

  • CF

    A) Art. 150

    § 2o - A vedação do inciso VI, "a" (imunidade recíproca), é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    B) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    C) Art. 150

    § 4o - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" (imunidade religiosa) e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    D) Art. 151. É vedado à União:

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

    E) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;


ID
3134620
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Estabelece o Código Tributário Nacional que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) a taxa pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto e pode ser calculada em função do capital das empresas. ⇢ art. 145, § 1º, da CF enuncia que “as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”.

    B) a extinção das obrigações do falido não requer prova de quitação de todos os tributos. ⇢ Art. 191. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos.

    C) a dívida tributária regularmente inscrita na Dívida Ativa goza da presunção absoluta de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída. ⇢ Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

    D) sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. ⇢ Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

    E) a natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste, nem a da obrigação tributária a que corresponda. ⇢ Art. 183 Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda.

  • Não Custa Lembrar:

    Súmula Vinculante 29 - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

  • Sobre a alternativa "A"

    CTN

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.   

  • O SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO ACESSORIA

    • é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Obrigação e garantias tributárias.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) a taxa pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto e pode ser calculada em função do capital das empresas. 

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (questão exige que seja nos termos do CTN):

    Art. 77. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.

     

    B) a extinção das obrigações do falido não requer prova de quitação de todos os tributos.

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (requer prova):

    Art. 191. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos.

     

    C) a dívida tributária regularmente inscrita na Dívida Ativa goza da presunção absoluta de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (presunção relativa):

    Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

    Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

     

    D) sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (requer prova):

    Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

     

    E) a natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste, nem a da obrigação tributária a que corresponda.

    Correto, por respeitar o seguinte dispositivo do CTN:

    Art. 183. Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação tributária a que corresponda.

     

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3134623
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando a Lei de Execução Fiscal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Correta Gabarito: § 4 Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.           

    b) Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento

    c) Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

    O prazo não é dobrado!

    d) Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

    e) Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita pessoalmente.

    Parágrafo Único - A intimação de que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com imediata remessa ao representante judicial da Fazenda Pública, pelo cartório ou secretaria.

  • a) Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

    § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.

    § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.

    § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.

    § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.

    § 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda.  (gabarito - opcao correta)    

    b) Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento

    Parágrafo Único - O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

    I - União e suas autarquias;

    II - Estados, Distrito Federal e Territórios e suas autarquias, conjuntamente e pro rata;

    III - Municípios e suas autarquias, conjuntamente e pro rata.

    c) Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

    Parágrafo Único - Não se realizará audiência, se os embargos versarem sobre matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, a prova for exclusivamente documental, caso em que o Juiz proferirá a sentença no prazo de 30 (trinta) dias.

    Como bem disso o amigo MARBS - O prazo não é dobrado!

    d) Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

    § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.

    § 2º - O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a prescrição.

    e) Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita pessoalmente.

    Parágrafo Único - A intimação de que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com imediata remessa ao representante judicial da Fazenda Pública, pelo cartório ou secretaria.

  • Não Custa Lembrar:

    Súmula 409, STJ - Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício (art. 219, § 5º, do CPC).

  • A prescrição intercorrente é regulada pelo art. 40 da Lei de Execução Fiscal e ocorre no curso do processo de Execução, fazendo cessar assim o direito do Estado de obter a satisfação do seu crédito.

    Em recente decisão o STJ enfrentou o tema, em decisão desfavorável à Fazenda Pública, senão vejamos:

    Nos termos da decisão do STJ, o início da fluência do prazo prescricional de 05 anos (no caso de crédito tributário) se dá na data da ciência da Fazenda Pública quanto a não localização dos bens OU do devedor, entendendo-se que há presunção absoluta de prejuízo caso a Fazenda Pública não seja intimada dessa situação.

    Todavia, a partir daí , todos os demais prazos correm automaticamente, sem necessidade de qualquer intimação da Fazenda, ou seja: após a ciência da Fazenda acerca da não localização do devedor ou de seus bens começa a correr AUTOMATICAMENTE o prazo de suspensão de 01 ano da Execução (no qual o direito da Fazenda será mantido, devendo o processo ser arquivado; sem baixa), findo o qual, AUTOMATICAMENTE passará a transcorrer o prazo prescricional de 05 anos (no caso de crédito tributário); o que, ao final, caso não localizado o devedor ou seus bens, será reconhecida, de ofício, a PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.

    Nesse sentido, pode a Fazenda Pública peticionar quantas vezes quiser, pedindo diligência para localizar o devedor ou seus bens; nada disso interfere no curso da prescrição intercorrente. Apenas a EFETIVA PENHORA é capaz de interromper o curso da prescrição intercorrente.

  • continua parte 2:

    Nesse sentido ainda, para o STJ, como os prazos de suspensão de 01 ano (e arquivamento), bem como do início do prazo de 05 anos (no caso de crédito tributário) não requerem manifestação da Fazenda Pública (correndo automaticamente a partir de sua primeira ciência), a ausência da intimação não gera qualquer prejuízo para a Fazenda

    que deverá, caso queira, comprovar a ocorrência das causas interruptivas ou suspensivas da prescrição para fins de recontagem do referido prazo.

    Por fim, duas questões mais se afiguram necessárias para o completo entendimento da decisão do STJ:

    1) por EFETIVA PENHORA entende-se aquela que, requerida no prazo, ocorre com sucesso, ainda que já transcorrido o prazo prescricional. Isso porque, embora tenha excedido o prazo, a efetiva penhora faz retroagir seus efeitos à data do protocolo do pedido; sendo causa de interrupção da prescrição;

    2) Para melhor fiscalização e fundamentação da decisão que declara a prescrição intercorrente, é dever do Magistrado declinar expressamente na decisão todos os marcos interruptivos da prescrição: a) a data da 1ª intimação da Fazenda Pública acerca da não localização do devedor OU de seus bens (cuja ausência se reputa prejuízo absoluto); b) a data da suspensão de 01 ano e do arquivamento do processo (que tem inicio automatico e não depende de nova intimação da Fazenda Pública) e c) a data do início (após o prazo de suspensão do processo) e fim da prescrição intercorrente (cujas

    datas também começam a correr automaticamente, dispensada a intimação da Fazenda)); bem como a data d) da EFETIVA PENHORA, esta sim, apta a interromper a prescrição e resguardar os interesses do Fisco.

    Embora desfavorável a Fazenda Pública, a decisão do STJ é importante para a estabilidade e segurança jurídica no trato das cobranças e dos Executivos Fiscais que aguardavam há anos o posicionamento final do Tribunal.

    FONTE: DISCURSIVA DO CURSO EBEJI DO PROF UBIRAJARA CASADO e VIDEO DE EXPLICAÇÃO DO PROF e DOD

  • A prescrição tratada no art. 40, chamada de prescrição intercorrente, é sempre um assunto lembrado pelas bancas.

    Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

    § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.

    § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.

    § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.

    § 4º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.                    

    E já sabemos que a cobrança por meio de execução fiscal não é sujeita aos chamados juízos universais.

    Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento

    O prazo é de 5 dias:

    Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

    O prazo é de 30 dias.

    Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

    A intimação é pessoal:

    Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita pessoalmente.

  • A questão exige conhecimento acerca do tema de execução fiscal, disciplinada pela Lei  6.830, de 22 de setembro de 1980, que dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências.

     

    A alternativa A encontra-se correta. Deve-se observar o artigo 39, p. 4º, da Lei  6.830, de 22 de setembro de 1980:

     

    Art. 39 - A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito.

    (...)

    § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.  

     

    A alternativa B encontra-se incorreta. Deve-se observar o artigo 29 da Lei  6.830, de 22 de setembro de 1980:

     

    A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento.  

     

    A alternativa C encontra-se incorreta. Deve-se observar o artigo 17 da Lei  6.830, de 22 de setembro de 1980:

     

    Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento.

    A alternativa D encontra-se incorreta. Deve-se observar o artigo 8 da Lei  6.830, de 22 de setembro de 1980:

     

    Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

     

    A alternativa E encontra-se incorreta. Deve-se observar o artigo 25, p. único da Lei  6.830, de 22 de setembro de 1980:

     

    Art. 25 - Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita pessoalmente.

     

    Parágrafo Único - A intimação de que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com imediata remessa ao representante judicial da Fazenda Pública, pelo cartório ou secretaria.

     

    O gabarito do professor está na alternativa A.

ID
3134629
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que se apresenta de acordo com a Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: E

    CRFB/88

    (A) Art. 163. Lei complementar disporá sobre:IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central.

    § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. (B)

    § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. (C)

    § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. (D)

    E) Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

  • GABARITO: E.

     

    a) Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

     

    b) art. 164, § 1º É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

     

    c) art. 164, § 2º O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

     

    d) art. 164, § 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

     

    e) Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

  • Gab e!! Novos artigos sobre dívida pública: 2021

    CAPÍTULO II

    DAS FINANÇAS PÚBLICAS

    SEÇÃO I

    NORMAS GERAIS

      Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;

    VIII - sustentabilidade da dívida, especificando:     

    a) indicadores de sua apuração;      

    b) níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida;      

    c) trajetória de convergência do montante da dívida com os limites definidos em legislação;      

    d) medidas de ajuste, suspensões e vedações;      

    e) planejamento de alienação de ativos com vistas à redução do montante da dívida.    


ID
3134635
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei Complementar no 101/00, a despesa total com pessoal, ativo e inativo dos Estados em cada período de apuração, não poderá exceder, da receita corrente líquida,

Alternativas
Comentários
  • gabarito: D

     

    LEI 101/00

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • o   Gabarito: D.

    .

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • Trata-se de uma questão sobre despesa com pessoal cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o art. 19 da LRF:

    “Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B”.


ID
3134644
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Marque a alternativa que se apresenta de acordo com a Lei Federal no 4.320/64.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: A

     

    4320/64

    A) CORRETO. Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.

    B) Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    C) Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    D) Art. 56. O recolhimento de tôdas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

    E) Art. 12 § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

  • Quanto a alternativa E, conforme a Lei 4320 art. 12 §1º:

    Classificam-se como Despesas de Custeio (e não Transferências Correntes como cita a alternativa E da questão) as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

  • jurava que o erro da A era PODER EXECUTIVO.

  • Trata-se de uma questão sobre fundos especiais cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

     

    Vamos analisar as alternativas.

     

    A) CORRETO. A alternativa apresenta a literalidade do art. 32 da Lei 4320/64: “Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente".



    B) ERRADO. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro DISTINGUINDO as processadas das não processadas segundo o art. 36 da Lei 4.320/64: “consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas".



    C) ERRADO. Os créditos extraordinários serão abertos por DECRETO (não é resolução) do Poder Executivo, que delas dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas competente segundo o art. 44 da Lei 4.320/64: “Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo".



    D) ERRADO. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, sendo VEDADA a fragmentação para criação de caixas especiais segundo o art. 56 da Lei 4.320/64: “o recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais".



    E) ERRADO. Classificam-se como DESPESAS DE CUSTEIO (e não Transferências Correntes) as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    “Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:   

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis".

    O conceito de transferências correntes não tem relação com o que consta no enunciado da questão. Na verdade, seu conceito consta no art. 12, § 2º Lei 4320/64:

    Art. 12, § 2º: “Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


ID
3134647
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    CLT, Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;   

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;            

    III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;           

    IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;          

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. 

    VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).        

     VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.            

     VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.        

    IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.            

    X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;            

    XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.             

    XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada. 

  • INTERRUPÇÃO CONTRATO DE TRABALHO

    N° DIAS

    MOTIVO DO AFASTAMENTO

    1 DIA

    ·        Nascimento do Filho

    ·        Consulta Filho

    ·        Doação de sangue (+)

    2 DIAS

    ·        Morte (CADI ou dependente)

    ·        Eleitor

    ·        Exames esposa Grávida

    3 DIAS

    ·        Casamento

    ·        ncer Exames

    TEMPO NECESSÁRIO

    ·        Serviço Militar

    ·        Vestibular

    ·        Comparecer em Juízo

    ·        Representante Sindical

  • A)  Morte = Mulher e o Padre rezando a missa = 2 (2 DIAS)

    B)  Casamento = Mulher, Marido e Padre no casamento = 3 (3 DIAS)

    C)  Exames Mulher Grávida = Mulher e Marido no exame = 2 (2 DIAS)

    D)  Filho = SEMPRE 1 = (1 dia)

    E)  Alistamento Eleitoral = Para se eleger são necessários OS DOIS = POLÍTICO e o ELEITOR = (2 DIAS).

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre interrupção do contrato de trabalho, especificamente o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    A) Consoante art. 473, inciso I da CLT, até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge.


    B) Consoante art. 473, inciso II da CLT, até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento.


    C) Consoante art. 473, inciso X da CLT, até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira.


    D) Consoante art. 473, inciso XI da CLT, por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.


    E) Consoante art. 473, inciso V da CLT, até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.


    Gabarito do Professor: D

  • só a titulo de curiosidade e que já foi questão de prova.

    Alguns empregados possuem esse período estendido, como é o caso dos professores em que esse é de 9 dias, servidores públicos federais que podem usufruir de 8 dias consecutivos, bem como o de outros trabalhadores que possuem licença maior estipulada em acordo ou convenção coletiva de trabalho.


ID
3134653
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação à proteção à maternidade, sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de atividades consideradas insalubres

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada em face do posicionamento do STF sobre a matéria.

  • Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de:

    I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; (Incluído pela Lei 13.467/2017)                  

    II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, ,  durante a gestação; (Incluído pela Lei 13.467/2017)

    III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau,   durante a lactação. (Incluído pela Lei 13.467/2017)

    Nota-se que a Lei 13.467 alterou significativamente o gabarito.

  • Atualmente, entendo que a alternativa correta seria a C.

  • Atualmente, entendo que a alternativa correta seria a C.

  • Atualmente, entendo que a alternativa correta seria a C.


ID
3134662
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B

     

    CLT

    Art. 578.  As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas. 

  • Gabarito: B

    CLT

    Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas.                        

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) “imposto sindical", pagas, recolhidas, desde que prévia e expressamente autorizadas. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com o artigo 578 da CLT as contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas desde que prévia e expressamente autorizadas.             

    B) “contribuição sindical", pagas, recolhidas, desde que prévia e expressamente autorizadas.  

    A letra "B" está certa porque de acordo com o artigo 578 da CLT as contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas desde que prévia e expressamente autorizadas.             

    C) “imposto sindical", pagas, recolhidas, dispensando autorização prévia. 

    A letra "C" está errada porque de acordo com o artigo 578 da CLT as contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas desde que prévia e expressamente autorizadas.             

    D) “contribuição sindical", pagas, recolhidas, dispensando autorização prévia. 

    A letra "D" está errada porque de acordo com o artigo 578 da CLT as contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas desde que prévia e expressamente autorizadas.             

    E) “contribuição sindical", pagas, recolhidas, desde que previamente autorizadas de forma tácita ou expressa. 

    A letra "E" está errada porque de acordo com o artigo 578 da CLT as contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas desde que prévia e expressamente autorizadas.             

    O gabarito é a letra "B". 

    Legislação:  

    Art. 578 da CLT As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas.                    
  • GABARITO LETRA B - CORRETA

    CLT. Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindicalpagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas.      

    São compatíveis com a Constituição Federal os dispositivos da Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) que extinguiram a obrigatoriedade da contribuição sindical e condicionaram o seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados. STF. Plenário. ADI 5794/DF, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 29/6/2018 (Info 908).

  • FCC - 2020 - AL-AP - Advogado Legislativo: O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão. C.


ID
3134665
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre as Comissões de Conciliação Prévia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A) Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.

    B) e D) Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes.               

    Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.  

     

    C) Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.   

     

    E) Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.      

     

     

  • CeCêP ===> use REXONA NIVEL 10 para nao ficar com CeCê.

    A) Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) Têm prazo de 5 (cinco) dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com o artigo 625 - F da CLT as Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 

    B) O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 

    A letra "B" está certa porque abordou o dispositivo legal abaixo:

    Art. 625-E da CLT Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes.
    Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.

    C) Têm prazo de 15 (quinze) dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 

    A letra "C" está errada porque de acordo com o caput do artigo 625 - F da CLT as Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado. 

    D) O termo de conciliação é título executivo judicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 

    A letra "D" está errada porque de acordo com o parágrafo único do artigo 625 - E da CLT o termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 

    E) O prazo prescricional será interrompido a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia. 

    A letra "E" está errada porque de acordo com o artigo 625 - G da CLT o prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.   

    O gabarito é a letra "B". 

    Legislação: 

    Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.  Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical.                 
      
    Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas:                 

    I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio,secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional;                

    II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes títulares;                

    III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.             

    § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.             

    § 2º O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade.                       

      Art. 625-C. A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e normas de funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo.                      

      Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.                    

    § 1º A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo por qualquer dos membros da Comissão, sendo entregue cópia datada e assinada pelo membro aos interessados.         

    § 2º Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que devera ser juntada à eventual reclamação trabalhista.              

    § 3º Em caso de motivo relevante que impossibilite a observância do procedimento previsto no caput deste artigo, será a circunstância declarada na petição da ação intentada perante a Justiça do Trabalho.                 

    § 4º Caso exista, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o interessado optará por uma delas submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido.             

      Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes.              

    Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.                     

      Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.                    

    Parágrafo único. Esgotado o prazo sem a realização da sessão, será fornecida, no último dia do prazo, a declaração a que se refere o § 2º do art. 625-D.                     
     
     Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.                      

      Art. 625-H. Aplicam-se aos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista em funcionamento ou que vierem a ser criados, no que couber, as disposições previstas neste Título, desde que observados os princípios da paridade e da negociação coletiva na sua constituição.     
          
      

  • COMPLEMENTO

    A eficácia liberatória geral de que trata o art. 625-E, parágrafo único, da CLT, abrange apenas os valores que foram discutidos na CCP

    O art. 625-E, parágrafo único, da CLT, fala que o termo de conciliação terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.

    O STF conferiu interpretação sistemática ao art. 625-E, parágrafo único, da CLT, para dizer que a expressão “eficácia liberatória geral” somente se refere àquilo que foi objeto da conciliação. Em outras palavras, somente diz respeito aos valores que foram discutidos na Comissão de Conciliação Prévia. Isso não significa que haverá uma quitação geral e indiscriminada de verbas trabalhistas abrangendo parcelas que não foram objeto de debate na CCP.

    STF. Plenário. ADI 2139/DF, ADI 2160/DF e ADI 2237/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgados em 1º/8/2018 (Info 909). 

  • Comissao é 10!

    LIbera GERAL

    É título EXTRAJUDICIAL

    (mas suspende a prescrição)


ID
3134674
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Sobre a execução no processo do trabalho, assinale a alternativa que está de acordo com as normas da CLT.

Alternativas
Comentários
  • A) Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 8 (oito) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. INCORRETA

    Art. 884, CLT - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.  

    B) A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, não podendo alegar prescrição da dívida. INCORRETA

    Art. 884, §1º, CLT. A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida.

    C) Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exequente igual direito e no mesmo prazo. CORRETA

    Art. 884, §3º, CLT. § 3º - Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exeqüente igual direito e no mesmo prazo. 

    D) A exigência da garantia ou penhora se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições. INCORRETA

    Art. 884, §6º, CLT. § 6   A exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições.                      

    E) Consideram-se exigíveis as decisões judiciais com trânsito em julgado, as decisões sobre as quais tenha havido recurso com efeito suspensivo e os acordos homologados. INCORRETA

    Art. 976, caput, CLT. As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo.                    

  • antes eu errava bastante as questões de direito e processo do trabalho, mas agora, depois de ter lido com mais frequência a clt e realizado inúmeras questões, vejo que essa matéria é muito mais simples que as outras, talvez seja a mais fácil de todas. ainda falta muito para eu compreendê-la da forma que quero, mas o pouco que sei já me garante uma certa vantagem. então, estudem ela, faz diferença na pontuação dos concursos para procurador e advogado

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre execução trabalhista, especificamente as disposições na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    A) Incorreta, o executado terá 5 (cinco) dias para apresentar embargos, nos termos do art. 884, caput da CLT.


    B) Incorreta, a matéria de defesa poderá alegar quitação ou prescrição da dívida, de acordo com art. 884, § 1º da CLT.


    C) Correta a assertiva que replica o texto legal previsto no art. 884, § 3º da CLT.


    D) Incorreta, a exigência da garantia ou penhora se aplica não se aplica para as instituições mencionadas, conforme o art. 884, § 6º da CLT.


    E) Incorreta, serão executados as decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo, os acordos, quando não cumpridos, e os termos de ajuste de conduta, nos termos do art. 876, caput da CLT.


    Gabarito do Professor: C


  • ENTIDADES FILANTRÓPICAS:

    • ISENTAS DO DEPÓSITO RECURSAL (ART. 899, § 10)
    • NÃO SE APLICA A EXIGÊNCIA DE GARANTIA OU PENHORA (ART. 884,§6º)
  • Requerida a execução, o juiz mandará expedir mandado de citação ao executado para que cumpra a decisão, quando se trata de pagamento em dinheiro no prazo de 48 horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. (pagar ou garantir a execução = 48 horas!)

    O executado terá o prazo de 5 dias para apresentar os embargos à execução, contados a partir da intimação da penhora dos bens do executado. (embargar a execução = 5 dias!)

    Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. (impugnar cálculos = 8 dias!)

  • A) ERRADO - O prazo para oposição de embargos à execução é de 5 dias, e não de 8 dias.

    Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.

    B) ERRADO - Pode-se alegar prescrição da dívida nos Embargos.

    Art. 884, § 1º - A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida.

    C) CORRETO

    Art. 884, § 3º - Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exeqüente igual direito e no mesmo prazo.  

    D) ERRADO - Não se exige garantia ou penhora das entidades filantrópicas.

    Art. 884, § 6   A exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições.

    E) Não é exigível a decisão na qual haja recurso COM efeito suspensivo.

  • com a nova previsao da reforma traalhista o juiz eh obrigado a intimar a reclamada para se manifestar sobre os calculos, assim nos embargos a penhora nao havera nova manifestacao sobre calculos pois se a parte nao impugnar os calculos havera preclusao. os embargos a execucao ficou praticamente esvaziado. Pro devedor eh muito bom pois ele podera impugnar os calculos sem precisar garantir o juizo.

ID
3134680
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade em que

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário 

    às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    B) Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:

    C) Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    D) Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    E) Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:

    § 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda.

    Fonte: CF

    Doutrina sobre os princípios citados:

    "Para Horvath Júnior (2014, p. 104), a seletividade “consiste na eleição dos riscos e contingências sociais a serem cobertos”, de modo que referido princípio tem como destinatário o legislador constitucional, o qual estabeleceu, no art. 201 da CF/88, quais são os riscos e contingências socais a serem protegidos, a saber: doença, invalidez, morte, idade avançada, proteção à maternidade, proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário, proteção aos segurados de baixa-renda, e o risco de acidente do trabalho.

    Em relação à distributividade, o autor citado no parágrafo anterior, diz que esta ser relaciona à criação de critérios/requisitos para acesso aos riscos objeto de proteção, “de forma a atingir o maior universo de pessoas, proporcionando assim uma cobertura mais ampla” (HORVATH JÚNIOR, 2014, p. 105)."

    Disponível em: https://jus.com.br/artigos/74142/principios-da-seguridade-social

    Gabarito: E


ID
3134683
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

José, funcionário público estatutário em atividade, que ingressou no serviço público no ano de 2008, faleceu em razão de um acidente automobilístico. No momento do óbito, recebia vencimentos equivalentes ao dobro do valor máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social. Sua esposa e dependente Maria terá direito a uma pensão por morte cujo valor será

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada, inciso I e II, do §7º do art. 40 => revogados pela EC 103 de 2019.

    Atual:

    §7º Observado o disposto no §2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o §4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função (agente penitenciário, agente socioeducativo ou policial). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Não há mais qq inciso!!

    Antigo:

    §7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201acrescido de setenta por cento (70%) da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201acrescido de setenta por cento (70%) da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)


ID
3134692
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A Previdência Social é custeada por contribuições do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. Sobre referidas contribuições, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:        

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:       

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;       

    b) a receita ou o faturamento;        

    c) o lucro;       

          

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;       

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

  • Vamos analisar de cada uma das assertivas:

    a) ERRADA. O erro da questão está em “desde que existente relação de emprego".

    Art. 195. CF/88 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, MESMO SEM vínculo empregatício;

    b) ERRADA. As contribuições incidem sobre a receita, o lucro e o faturamento.

    Art. 195. CF/88 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
    b) a receita ou o faturamento;
    c) o lucro;

    d) ERRADA. Incide contribuição previdenciária sobre 13o salário e hora extra.

    Art. 28 § 7º Lei 8212/91 O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.

    Em relação ao adicional de férias existe grande polêmica. Para a Receita Federal do Brasil sobre o valor adicional de 1/3 sobre as férias gozadas deve incidir contribuição previdenciária. Existem, todavia decisões judiciais, inclusive pacificados no STJ, que excluem o 1/3 de férias da base contributiva da previdência. Assim, para a maior parte das decisões na Justiça não deve haver incidência de contribuição sobre o adicional de 1/3 de férias gozadas e para a Receita esta parcela deve ser tributada.
    Vocês devem estar pensando: e agora? O que devo responder se isso for questionado na prova? Amigos, acho que se estiverem fazendo prova para cargos que são ligados ao Executivo, deve sempre prevalecer o entendimento do Poder Executivo, ou seja, de que incide contribuição sobre a parcela em questão. Obviamente, se a questão perguntar expressamente sobre a posição da jurisprudência, devemos responder que não há incidência de contribuição sobre o adicional de 1/3 de férias gozadas.

    e)ERRADA. Não incide contribuição sobre aposentadorias e pensões do RGPS. O único benefício previdenciário considerado salário de contribuição é o salário maternidade.

    Art. 28 § 2º Lei 8212/91 O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição.

    ATENÇÃO! No RPPS, incide contribuição previdenciária sobre aposentadoria dos servidores e pensões nos termos do art. 40 da CF/88.


    GABARITO: C
  • LETRA "C"

    STF - Súmula 466 - Não é inconstitucional a inclusão de sócios e administradores de sociedades e titulares de firmas individuais como contribuintes obrigatórios da previdência social.

  • Fui por exclusão e acertei.

    obs: não conhecia essa súmula 466.

    gabarito: c

  • A) incidem sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados à pessoa física, desde que existente relação de emprego. ERRADO

    O correto seria: incidem sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados à pessoa física, MESMO SEM relação de emprego.

    B) incidem sobre a receita e faturamento, não incidem sobre o lucro. ERRADO

    Na verdade, incidem sobre a receita e faturamento, assim como sobre o lucro.

    C) podem ser exigidas dos sócios e administradores de sociedades e titulares individuais, como contribuintes obrigatórios da previdência social, desde que previsto em lei. CORRETO

    A resposta para essa alternativa está na Súmula 466, STF.

    Súmula 466, STF: Não é inconstitucional a inclusão de sócios e administradores de sociedades e titulares de firmas individuais como contribuintes obrigatórios da previdência social.

    D) não podem incidir sobre o 13º salário, adicional de férias e hora extra. ERRADO

    O décimo terceiro salário integra o salário de contribuição, exceto para o calculo do salário de benefício.

    O adicional de férias indenizadas não integra o salário de contribuição.

    Contudo, quanto ao adicional de férias gozadas, a Receita Federal e os Tribunais Superiores possuem entendimentos diferentes.

    Receita Federal              integra o salário de contribuição

    Tribunais Superiores              não integra

    A hora extra, por sua vez, integra o salário de contribuição.

    E) incidem sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social. ERRADO

    Não incide contribuição social sobre aposentadoria e pensão concedida pelo regime geral de previdência social.

    Resposta: C


ID
3134698
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Segundo o que determina a Lei Orgânica do Município de Barretos, o instrumento orientador e básico dos processos de transformação do espaço urbano e de sua estrutura territorial, servindo de referência para todos os agentes públicos e privados que atuam na cidade, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    LOM/Barretos. Art. 163. §1º O Plano Diretor é o instrumento orientador e básico dos processos de transformação do espaço urbano e de sua estrutura territorial, servindo de referência para todos os agentes públicos e privados que atuam na cidade.


ID
3134701
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Em relação à ordem econômica, ao desenvolvimento urbano e rural e à preservação do meio ambiente, e conforme dispositivos da Lei Orgânica do Município de Barretos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Artigos retirados da Lei Orgânica do Município de Barretos:

    a) Art. 174 - Na promoção do desenvolvimento econômico, o Município agirá, sem prejuízo de outras iniciativas, no sentido de: VII - dar tratamento diferenciado à pequena produção artesanal ou mercantil, às microempresas e às pequenas empresa locais, considerando sua contribuição para a democratização de oportunidades econômicas, inclusive para os grupos sociais mais carentes;

    b) Art. 176 - A exploração direta de atividade econômica pelo Município só será possível quando necessária a relevante interesse coletivo, conforme definido em lei.

    c) Art. 192 - § 3º O Município criará uma CENTRAL DE ABASTECIMENTO, regida por lei específica, com a finalidade de reverter em benefício dos pequenos produtores e da população carente, os restos e sobras das vendas e da produção.

    d) Art. 197 - O Município deverá atuar mediante planejamento, controle e fiscalização das atividades, públicas ou privadas, causadoras efetivas ou potenciais de alterações significativas no meio ambiente. GABARITO

    e) Art. 201 - As empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos deverão atender rigorosamente aos dispositivos de proteção ambiental em vigor, sob pena de cassação da concessão ou permissão.

    Espero ter ajudado!!!


ID
3134710
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Barretos, o Prefeito Municipal poderá realizar consultas populares para decidir sobre assuntos de interesse específico do Município, cujas medidas deverão ser tomadas diretamente pela Administração Municipal.

Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3134713
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um servidor do SAEEB, após aprovação em concurso público, iniciou o efetivo exercício de seu cargo no dia 01.06.2009. Em 01.07.2009 foi nomeado para o exercício de uma função de confiança, a título transitório, que lhe proporcionava uma remuneração superior ao cargo para o qual foi aprovado em concurso. Permaneceu no exercício da função de confiança até 25.06.2018, quando então voltou a exercer o cargo para o qual foi aprovado no concurso. Anoto que o servidor foi confirmado no seu cargo após o fim do estágio probatório, tendo adquirido a estabilidade, no período regularmente previsto. O servidor incorporou a diferença entre a sua remuneração e a remuneração da função de confiança na proporção de

Alternativas
Comentários
  • Nunca nem vi..

  • nuca nem vi 2

  • nunca nem vi 3

  • nunce nem vi 4

  • nunca nem vi 5

  • nunca nem vi 6

  • Se for pra comentar, comentem... mas se for pra repetir outro comentário, basta dar o like no original.

    Vamos colaborar com quem está acompanhando a questão na esperança de uma iluminação divina.

  • nunca nem vi 7

  • A  CE/SP, no exercício da autonomia legiferante que lhe assegura o Poder Derivado Decorrente, garante aos seus servidores públicos titulares de cargo efetivo a incorporação de valores aos seus vencimentos, quando passam a exercer cargo ou função cuja remuneração é superior à do cargo a que é titular – trata-se dos décimos previstos no art. 133 da Constituição Bandeirante.

    A redação do referido dispositivo constitucional dispõe que:

    “ O servidor, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que tenha exercido ou venha a exercer cargo ou função que lhe proporcione remuneração superior à do cargo de que seja titular, ou função para a qual foi admitido, incorporará um décimo dessa diferença, por ano, até o limite de dez décimos.”

    Acho que a resposta é 6/10 pq ele ficou 3 anos em estágio probatório, no qual reduz dos 9/10, ele não era efetivo por isso a resposta é 6/10?será que é por isso???? kkkk alguém sabe explicar? kkkk

  • Nunca nem vi 8
  • Nunca nem vi isso 9 e 10.

    Pedir comentário da Dilma.

  • nunca nem vi 4

  • Nunca nem vi. 11

  • Vamos solicitar comentário do professor!!!

  • Constituição de SP:

    Artigo 133 - O servidor, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que tenha exercido ou venha a exercer cargo ou função que lhe proporcione remuneração superior à do cargo de que seja titular, ou função para a qual foi admitido, incorporará um décimo dessa diferença, por ano, até o limite de dez décimos.

    01.07.2009 foi nomeado para o exercício de uma função de confiança até 25.06.2018

    01.06.2009 assumiu- então estágio probatório até 01.06.2012

    a partir dai, começo a contar anos para efeito de incorporação

    01.06.2012

    2013 -1

    2014 -2

    2015- 3

    2016-4

    2017-5

    até 25.06.2018 = teriamos seis anos

    GABARITO: B O servidor incorporou a diferença entre a sua remuneração e a remuneração da função de confiança na proporção de 6/10

    MASSSSSSS ............................

    acho que com alteração da CF temos impossibilidade de incorporação

    § 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.      (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • A questão exige conhecimento do art. 37, § 3º, da Lei Complementar 125 do Município de Barretos/SP. Vejamos:       

    O servidor estável, com mais de cinco anos de efetivo exercício no serviço público municipal, que venha a exercer ininterruptamente e a qualquer título, cargo que lhe proporcione remuneração superior a do cargo de que seja titular, incorporará 1/10 (um décimo) dessa diferença, por ano, até o limite de 10/10 (dez décimos).

    Observe que, no caso retratado no enunciado da questão, o servidor do SAEEB, iniciou o efetivo exercício de seu cargo no dia 01.06.2009. Em 01.07.2009 foi nomeado para o exercício de uma função de confiança, a título transitório, que lhe proporcionava uma remuneração superior ao cargo para o qual foi aprovado em concurso. Em junho de 2012 adquiriu a estabilidade. Permaneceu no exercício da função de confiança até 25.06.2018, quando então voltou a exercer o cargo para o qual foi aprovado no concurso.

    A incorporação compreende o período entre 01.06.2012 (quando adquiriu estabilidade) e 25.06.2018, ou seja, 06 anos. Tal período garante a incorporação da diferença entre a sua remuneração e a remuneração da função de confiança na proporção de 06/10.

    Gabarito do Professor: B

  • Nunca nem vi.
  • Não entendi esse final, quer dizer, não entendi foi nada.

    Raivoso, Caracol.

  • Nunca nem vi 12

  • A colega Anna explicou bem ali, a banca quer saber qual a fração incorporada pelo servidor no cargo em comissão.

  • O Funcionário recebe uma incorporação ao salário, da diferença entre o salário de seu cargo originário e o salário em que foi nomeado em função de confiança.

    Por exemplo, passou em concurso para administrador com remuneração de 1000 reais.

    Foi nomeado para função de confiança onde passou a receber 2000 reais.

    A diferença entre as remunerações é de 1000 reais.

    Entretanto, essa incorporação só atende aos efetivos.

    No caso em tela, o servidor efetivou-se em 01/06/2012, onde passou a incorporar ao seu salário 1/10, por ano, ao limite de 10/10, da diferença entre as remunerações.

    Entre 01/06/2012 e 25/06/2018 correram 6 anos, sendo incorporado ao salário do servidor 6/10 da diferença entre as remunerações.

    Os artigos em que se baseiam minha explicação já foram citados por alguns colegas. (Artigo 133 CESP). Apenas tentei explicar de forma mais didática. Se me equivoquei, por favor, avisem.

  • Pessoal, essa questão ficou desatualizada.

    Artigo 133 - Revogado.

    - Artigo 133 revogado pela Emenda Constitucional nº 49, de 06/03/2020, assegurada a concessão das incorporações

    que, na data da promulgação da Emenda Constitucional nº 103, de 12/11/2019, tenham cumprido os requisitos temporais e

    normativos previstos na legislação então vigente.

  • Cuidado, galera! Essa questão cobra conhecimentos afetos ao art. 133 da Constituição do Estado de São Paulo (CE/SP). O referido artigo, atualmente, encontra-se foi revogado pela Emenda Constitucional nº 49, de 06/03/2020. Contudo, para fins práticos, restou assegurada a concessão das incorporações que, na data da promulgação da Emenda Constitucional nº 103, de 12/11/2019, tenham cumprido os requisitos temporais e normativos previstos na legislação então vigente. Resumindo: questão desatualizada em razão da revogação do art. 133 da CE/SP.

  • Comprei o curso pelo Gran Cursos e estou muito decepcionada, pois o professor não deu as aulas em sua totalidade sobre a CESP, e nunca tinha houvido falar dessa EC, fazendo as questões por aqui que estou aprendendo, triste, a maioria dos cursinhos querem só dinheiro!

    Obrigada aos concursando por nos deixarem atualizados!

    Lamentável!

    QUESTÃO DESATUALIZADA!

  • Artigo 133 DA CESP foi revogado. Porém é assegurado para quem tinha preenchido os requisitos até a EC 103 de 12/11/2019.

  • Nunca nem vi 12


ID
3359734
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          O inolvidável*


      Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.

      Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.

      É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.

      A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.

      O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.

      Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

                          (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)


* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido. 

Conforme a opinião do autor, o ponto mais sensível do embate entre o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Google diz respeito

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? De acordo com o texto: O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

     O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.


ID
3359740
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          O inolvidável*


      Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.

      Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.

      É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.

      A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.

      O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.

      Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

                          (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)


* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido. 

A substituição da expressão em destaque na frase “O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.” está correta, em conformidade com a norma- -padrão de regência e com o sentido do texto original, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.? ? O adjetivo equivale à limitação, redução a algo, mantido em estreitos limites.

    A) ? o poder de cada Estado ficasse limitado de suas fronteiras ? limitado POR alguma coisa e não "de" (=por suas fronteiras).

    B) ? o poder de cada Estado ficasse reduzido com suas fronteiras ? reduzido POR alguma coisa e não com (=por suas fronteiras).

    C) ? o poder de cada Estado ficasse circunscrito a suas fronteiras ? Correto, sentido mantido e regência correta, circunscrito a alguma coisa.

    D) ? o poder de cada Estado ficasse destinado com suas fronteiras ? destinado A alguma coisa e não com (=a suas fronteiras), sentido modificado também.

    E) ? o poder de cada Estado ficasse concentrado de suas fronteiras ? concentrado POR alguma coisa e não "de", sentido modificado também.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva c

     circunscrito "Só aceita preposição" "a'

  • Enunciado: " (...) está correta, em conformidade com a norma- -padrão de regência e com o sentido do texto original, em: "

    Mudou a regência? Muda o sentido! A única alternativa que mantém a regência "a" é a letra C). GABARITO

  • Restrito a alguma coisa.

  • Fui por eliminação de palavras que não possuíam relação, após isso, eu eliminei por regência "sem sentido", gostaria de ter este sangue-frio nas provas ahahahhahaah

  • A) … o poder de cada Estado ficasse limitado por.

    B) … o poder de cada Estado ficasse reduzido a.

    C) … o poder de cada Estado ficasse circunscrito a suas fronteiras.

    D) … o poder de cada Estado ficasse destinado a.

    E) … o poder de cada Estado ficasse concentrado por.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.


ID
3359746
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          O inolvidável*


      Não é muito confortável ficar ao lado de grandes corporações, mas não vejo como não apoiar a tese do Google de que o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) não pode impor o tal do direito ao esquecimento ao serviço de busca em nível mundial.

      Comecemos pelo polêmico direito ao esquecimento, que vem sendo reconhecido por alguns tribunais, em especial os europeus. É fácil simpatizar com o adolescente que fez um comentário inadequado na rede e não quer que o lapso o assombre para sempre. Também dá para ser solidário com a vítima de um crime que não deseja que sua identidade passe a ser definida por esse acontecimento traumático.

      É muito complicado, porém, dar a cada indivíduo o poder de determinar o que pode ou não ser dito a seu respeito. Fazê-lo representaria um embaraço forte demais às liberdades de expressão.

      A prevalecer uma versão forte do direito ao esquecimento, um artista vaidoso poderia mandar apagar as críticas negativas à sua obra; um político desonesto poderia fazer sumir os registros das condenações que sofreu. Na ausência de critérios inequívocos sobre o que é aceitável descartar da memória coletiva, é melhor não conceder a ninguém o direito de editar o passado.

      O que me preocupa mais nessa história não é, porém, o mérito do direito ao esquecimento, mas a pretensão da Justiça europeia de que suas decisões se apliquem fora das fronteiras da União Europeia. O risco aí é o de totalitarismo. Não convém conceder a nenhum Estado, por mais democrático que seja, o poder de impor suas leis a todo o planeta.

      Em algum grau os EUA já fazem isso, ao reclamar para si jurisdição sobre todas as transações financeiras que envolvam o dólar, independentemente do local do crime ou da nacionalidade dos delinquentes. Não penso, porém, que essa atitude deva ser imitada ou aceita. O ideal seria que o poder de cada Estado ficasse restrito a suas fronteiras.

                          (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 22.09.2018. Adaptado)


* inolvidável: não olvidável; que não pode ser esquecido. 

Assinale a alternativa em que a redação, escrita a partir do texto, atende a norma-padrão de concordância nominal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) A luta pelo direito de ser esquecido e de ter informações pessoais retificadas é um fenômeno de proporções mundial ? o correto é "mundiais" concordando com "proporções".

    B) Só recentemente direitos como o de ter informações pessoais apagadas na internet foram reconhecidas pelos tribunais ? o quê foi reconhecido? Direitos ? reconhecidos.

    C) É necessário solidarizar-se com o indivíduo que não aceita ter sua identidade relacionada a eventos traumáticos ? correto.

    D) O cerceamento da liberdade de expressão no ambiente virtual pode ser bastante danosa sob certas condições ? a concordância deve ser feita com o substantivo "cerceamento", logo, o correto é "danoso".

    E) O cuidado e a vigilância com a pretensão de alguns países de impor suas leis ao resto do mundo devem ser permanente ? o cuidado e a vigilância devem ser permanentes.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva c

    É necessário solidarizar-se com o indivíduo que não aceita ter sua identidade relacionada a eventos traumáticos.

  • A) A luta pelo direito de ser esquecido e de ter informações pessoais retificadas é um fenômeno de proporções mundial → o correto é "mundiais" concordando com "proporções".

    B) Só recentemente direitos como o de ter informações pessoais apagadas na internet foram reconhecidas pelos tribunais → o quê foi reconhecido? Direitos → reconhecidos.

    C) É necessário solidarizar-se com o indivíduo que não aceita ter sua identidade relacionada a eventos traumáticos → correto.

    D) O cerceamento da liberdade de expressão no ambiente virtual pode ser bastante danosa sob certas condições → a concordância deve ser feita com o substantivo "cerceamento", logo, o correto é "danoso".

    E) O cuidado e a vigilância com a pretensão de alguns países de impor suas leis ao resto do mundo devem ser permanente → o cuidado e a vigilância devem ser permanentes.

  • O cara copiou a resposta do outro na cara dura! kkk

  • Complementando...

    A)

    Proporções -----Mundiais..

    B) Os direitos foram reconhecidos..

    D)

    O cerceamento pode ser danoso..

    E) Devem ser permanentes..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Lembrem-se de que o adjetivo, numeral, pronome e artigo concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.

    GABARITO. C

  • A) Proporções Mundiais.

    B) Os direitos foram reconhecidos.

    c) É necessário solidarizar-se com o indivíduo que não aceita ter sua identidade relacionada a eventos traumáticos.

    D) O cerceamento pode ser danoso.

    E) Devem ser permanentes.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos mais motivados.

  • Nínguém explica por que está certa a questão gente...??? Ajuda também quem tem dúvida.

  • Andresa Denise dos Santos, como assim? Tem comentário desde 2019 kkkkk


ID
3359776
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7, em sua configuração original, há duas janelas do WordPad abertas. Assinale a alternativa que descreve corretamente o procedimento para colocar as duas janelas dispostas lado a lado, cada uma cobrindo metade da área de trabalho, usando teclas de atalho.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Selecionar uma janela e pressionar as teclas Windows+Esquerda. Selecionar a outra janela e pressione as teclas Windows+Direita.

  • Assertiva E

    Selecionar uma janela e pressionar as teclas Windows+Esquerda. Selecionar a outra janela e pressione as teclas Windows+Direita.

  • Gente, complementando, a junção das teclas Windows + L bloqueia o computador. Fui testar e quase ''infartei'' quando sumiu minhas páginas de estudo, ainda bem que é só apertar enter que volta haha :)

  • Gabarito E

    Este é o recurso conhecido como SNAP do Windows 7

    Ajustar com o teclado

    Para ajustar uma janela com o teclado:

    1.Selecione a janela que você deseja ajustar e pressione a Tecla do Logotipo do Windows  + Seta para a Esquerda para ajustar a janela à esquerda da tela ou a Tecla do Logotipo do Windows  + Seta para a Direita para ajustar a janela à direita.

    2.Se você quiser movê-la para um canto após ajustá-la, com a janela selecionada, pressione o Tecla do Logotipo do Windows  + Seta para Cima ou a Tecla do Logotipo do Windows  + Seta para Baixo para colocá-la no canto desejado.

    3.Depois que você mover a janela para um canto, ela estará no menor estado possível, que é um quarto da tela. Depois, você poderá usar a Tecla do Logotipo do Windows  + Teclas de Direção para movê-la para onde quiser.

    Também é possível ajustar apenas arrastando a janela e "jogando-a" para o canto da tela.

    Fonte:Suporte Microsoft.

  • Gabarito E. - Selecionar uma janela e pressionar as teclas Windows+Esquerda. Selecionar a outra janela e pressione as teclas Windows+Direita.

    **********************

    Pressionar as teclas Windows+Shift+S. - Abre captura de tela

    Pressionar as teclas Windows+L. - logoff

  • ATENÇÃO GALERA, TENDENCIA DA VUNESP:

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Ao navegar em um website de notícias, um usuário encontra em uma página web um link com o seguinte texto:

    https://www.servicos.gov.br

    CORRETA: O link pode redirecionar a navegação para qualquer site.

    bons estudos!!!

  • Pressionar as teclas Windows+L > bloqueia o windows, não faz logoff.

    gab: E

  • As teclas: Windows+Shift+S servem p/ capturar a tela;

    E as: Windows+L p/ Bloquear o computador.

  • GABARITO: E

    Inclusive já fica a dica: Você deixa o QC de um lado, resolvendo as questões de informática, e o Word, Powerpoint, Excel de outro, para ir testando as assertivas ;)

  • Obrigado por facilitar a minha vida. Jamais irei utilizar a barra de títulos novamente. rsrs


ID
3359782
Banca
VUNESP
Órgão
SAAE de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma determinada página na web, encontra-se um link com o texto “https://portal.fazenda.sp.gov.br”. Ao clicar nesse link, o navegador

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    poderá abrir qualquer site, usando protocolos HTTP ou HTTPS, pois o texto não reflete, necessariamente, a URL do link.

  • b) irá abrir um site seguro, porque utiliza o protocolo HTTPS

    alguém explica, pq não a B.

  • Pq na pergunta ele fala 'um link com texto', certamente esse link pode abrir qlq site.

  • Questão deveria ser anulada

  • Questão safadinha.

  • saporra devia ser anulada tnc kkkkk

  • Gabarito letra C.

    Pessoal, ao criar um hiperlink, você pode colocar a palavra ou frase que quiser como texto para redirecionar o usuário. É como se fosse uma máscara. O examinador quis pegar o candidato desatento que poderia confundir achando que o link e o texto seriam idênticos.

    Fiz outra questão semelhante a esta. Devemos ficar atentos!

  • Assertiva C

    poderá abrir qualquer site, usando protocolos HTTP ou HTTPS, pois o texto não reflete, necessariamente, a URL do link.

  • Isso não foi uma casca de banana, foi um bananal inteiro!

    O que a questão quis dizer foi que o link foi apresentando com o texto https://portal.fazenda.sp.gov.br, mas esse texto é como se fosse a apresentação do link e não o link em si. Por exemplo, quando vc está lendo o texto do site wikipedia e tem vários links no texto, é como se o link estivesse "escondido" na palavra que foi usada como texto.

    Exemplo (imagine que seja do wikipedia): O futebol surgiu na Inglaterra no final do século XIX e tornou-se popular no Brasil no século XX." Geralmente o que está destacado nesse site é o link. As palavras "Inglaterra" e "Brasil" são os textos, que "escondem" os links.

    Deu pra entender?? kkkkkkkkkk

  • Simples, a letra B tambem está certa, pois explicitou exatamente o que ocorre ao abrir um site com o protocolo https em uso. Pra mim, passível de anulação.

  • Questão passível de anulação, pois a letra B também está certo!

  • É uma cilada Bino!!!

  • O pronome de retomado NESSE da questão faz referencia ao link apresentado, logo induz ao erro, questão mal elaborada

  • Questão muito confusa, da muita margem pra ser anulada.

  • e a B? tá pôde ????

  • GAB.: C

    Esta é uma pegadinha, para quem ainda está confuso é o seguinte:

    O enunciado fala que em determinada página da web, o texto “https://portal.fazenda.sp.gov.br” remete a determinado link, isto se trata de um hiperlink, ou seja, uma palavra que se você clicar te redirecionará a outro site. Para confundir o candidato, a banca trouxe uma formatação de link como TEXTO (poderia ser qualquer outra palavra, que seria remetida ao mesmo site). O link remissivo não precisa necessariamente espelhar o texto indicado, portanto, a letra C está correta.

    O erro da letra B é que ele diz que abrirá um site seguro, devido ao HTTPS, entretanto o HTTPS é parte do texto, pois vc não conhece ainda qual será o link aberto, portanto, impossível afirmar se é seguro, ou se é https.

    Bons estudos.

  • Melhor comentário foi do Wellington Cunha Parabéns!!!!!!!!!!!!!!!

  • MISERICÓRDIA! PRA QUE EU TO ESTUDANDO MESMO?

  • Até deu para entender, mas e a coragem pra marcar "C" na prova? Impossível!

  • E eu querendo ser policial civil!!!!!!!!!!!!!

  • GABARITO ALTERNATIVA C

    Priscyla Verbenya,

    A alternativa B está incorreta, pois o enunciado da questão diz que o texto é quem possui o "https".

    Ocorre que o texto e o valor do link não precisam ser a mesma coisa. É possível a seguinte situação:

    Uma página contém o texto

    "clique aqui para ir para o Google" e ao clicar, o usuário ser direcionado para outro site que não o do Google.

    Aliás, a possibilidade de se criar links diferentes do que o texto mostra pode ser utilizada como phishing (para enganar o usuário).

    Boa aprovação!

  • O cara que acertar essa na hora da prova tem que ser estudado!

    Nunca vi a Vunesp pegar tão pesado assim, 74% das pessoas erraram kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (inclusive eu)

  • cacete

  • e quem teria culhão para marcar a C na hora da prova?

  • Quem caiu bate aí 0/

    hahahhaha

  • Ao acessarmos páginas web, imagens ou textos poderão ser links. Ao apontar o cursor do mouse, e ele mudar para uma mão com o indicador apontando, temos um link ou hiperlink.

    O endereço URL “https://portal.fazenda .sp.gov.br” identifica um website no Brasil (br), do tipo governamental (gov), do Estado de São Paulo (sp), da Secretaria da Fazenda e Planejamento (fazenda), página inicial (portal), que está sendo acessado através de uma conexão segura com uso de criptografia (https).
    Entretanto este não é o endereço URL do link, é apenas o texto do link.
    Por trás dele poderá existir qualquer acesso a site, pois o texto não reflete necessariamente a URL do link.
    O site é seguro, não por ser do governo, mas pelo protocolo https (letra D).
    O site é do governo, mas o conteúdo não é criptografado, apenas as transferências dos dados são (letra E).

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Pessoas que marcaram a B

    #TMJ!!

  • GABA: C

    Questão semelhante: Q1053167

  • Fomos surpreendidos novamente

  • Sabe o que acontece a gente é apressado pra ler, normalmente, quando vc esta naquele embalo das questões se não prestar atenção escorrega nessa casca de banana. Observem que esta escrito "link com o texto". Esse bicho ta dentro do texto...aff

    Bora seguir pra próxima, e anotar no caderno de erros...

  • Que pegadinha...

  • o que eu saquei das duas questões que resolvi sobre isso:

    LINK COM HTTPS= pode te levar pra qualquer lugar, não sendo, necessariamente, um site confiável

    URL COM HTTPS= LEVA SEMPRE PARA SITE SEGURO

  • Pq n pode ser a letra B ?

  • Só acerta essa questão aqui quem já tinha errado ela outra vez kkkkkkkkkk todo mundo cai nessa pegadinha, até concurseiro velho

  • Resumindo, falou link, não se pode dizer nada de segurança, criptografia, etc, etc... Em tempos de COVID, façamos a comparação: link é tipo a máscara - a gente só conhece a pessoa depois que tira (nesse caso, clica)... A pessoa pode ou não ser bonita de máscara... O link pode ou não ser seguro...

    No caso da questão, é como se a máscara tivesse uma boca desenhada... O link tem o "desenho do site"...

    Affff... A gente apela pra aprender...

    Se tiver erros pode notificar, galera. Errei a questão, e, pelos comentários, acho que é isso...

  • EXTRA , EXTRA , EXTRA

    4502 PESSOAS ENGANADAS

  • Pessoal que marcou a alternativa B, cuidado! Não é por que o site utiliza protocolo HTTPS que é um site seguro. Significa a transmissão da informação será criptografada.

  • Kinder ovo. Só depois de abrir você vê a "surpresa". kkkk

    Vamos em frente!!!!!!

  • só acho que esse tipo de questão favorece quem não estuda, pois é mais provável que alguém que chutou a questão acerte do que alguém que estudou

  • Lição aprendida... "Link" e "URL" são coisas diferentes! ... Um link pode ter qualquer texto como forma; um URL, por sua vez, será sempre um URL.
  • jamais q eu teria coragem de marcar a C na prova q q isso

  • Cai como um pato!

  • Tipo de questão que vc tem certeza que acertou...até conferir o gabarito. kkkkk

  • Outra questão da vunesp que trata exatamente do mesmo assunto: Q1053167

  • Conteúdo criotogtafia: 

    Q1119925

    Q1053167

  • Gente, é como se o TEXTO "https://portal.fazenda.sp.gov.br" estivesse linkado, por exemplo, ao LINK "https://www.mataoinforma.com.br". Ninguém vai fazer isso, por padrão o link pegará a mesma URL que está no texto, mas é possível "disfarçar" um link escrito (TEXTO) para redirecioná-lo a outra página (LINK). Resumindo: maldade da questão.

  • Essa Vunesp... kkkkk rindo de nervoso

  • Pensando bem, faz sentido a resposta kkkkkkkkkkk...agora ''pensar bem'' na hora da prova, é outra história!

  • Nome do hiperlink é diferente do conteúdo do hiperlink. Tenho que lembrar das épocas de brincadeiras com template em blog e fotolog.

    #retafinalTJSP

  • CASCA DE BANANA BOA.

  • bem bolada essa questão

  • bem bolada essa questão