SóProvas



Prova CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de Polícia


ID
1940716
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), o aviso e o ofício são

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    A)Errado. O item fala do memorando. "[...] O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. [...]".

     

    B)Errado. Refere-se à mensagem. "[...] É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos [...]".

     

    C)Gabarito. Ambos seguem o padrão ofício como dito no item. "[...] Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício  [...]".

     

    D)Errado.Conceito certo para o ofício, mas o aviso só é emitido por ministros de estado. "[...] Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades [...]".

     

    E) São SEMPRE emitidos pelo PODER PÚBLICO para o poder público ou particulares no caso do ofício, e do aviso somente entre ministros de estado. "[...] aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia [...] Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm


    Bons estudos!

  • Gabarito Letra C

    A)Trata-se do ofício
    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares

    B) Trata-se da mensagem:
    É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação

    C) CERTO: O Padrão Ofício

    Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças


    D) Aplica-se a alternativa A, já que o ofício, alem da comunicação na própria administrativa pública, insere-se os particulares.

    E) Errado, os Avisos são expedidos exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia.

    bons estudos

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA C)

     

    Método mnemônico que aprendi no QC: O  " AMO" seguem o PADRÃO OFÍCIO:

     

    Aviso

     

    Memorando

     

    Ofício

     

    Fonte: resumo cadernos

     

     

     

  • o MRPR traz a seguinte orientação: “Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. […] Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.”

  • Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício.

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Portanto, eminentimente interna e sua principal característica é a agilidade.

    Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente, se o assunto envolver mais de um ministério será chamado de interministerial.

    Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos.

    O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de documentos, tendo como atrativo sua flexibilidade, porém deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

    Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental e para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    Fonte: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

     

  • GABARITO: C

    Comentário:
    De acordo com o Manual, a única alternativa correta é a letra C. Nas demais alternativas há erro porque:
    – em A, consta no Manual que tanto aviso quanto ofício “têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.”, o que implica dizer que ambos são modalidades de comunicação entre órgãos da Administração e não de um mesmo órgão.
    – segundo o Manual, “o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades.”, ou seja, é errada a afirmação de que ambos são instrumentos de comunicação entre os chefes de poder como é afirmado em B.
    – em D, o erro está em afirmar que ambos são utilizados para o tratamento com particulares. Segundo o Manual, apenas o ofício pode ser utilizado para esse fim, além do trato de assuntos oficiais entre órgãos da administração pública.
    – no Manual consta que “o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado”, o que torna errada a afirmação da alternativa E.
     

    Fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pcpe-agente-e-escrivao-de-policia-prova-de-portugues-comentada/

  • Alternativa A:

    A alternaiva está se referindo ao memorando.

    Assunto cobrado:

    Manual de Redação da Presidência da República, 3. Padrão ofício, 3.4 memorando.

     

    Alternativa B:

    A alternativa está se referindo à mensagem.

    Assunto cobrado:

    Manual de Redação da Presidência da República, 5. Mensagem

     

    Alternativa C:

    O aviso, o ofício e o memorando possuem a mesma diagramação: o padrão ofício.

    Assunto cobrado:

    Manual de Redação da Presidência da República, 3. Padrão ofício

     

    Alternativa D:

    Assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública entre si: aviso e ofício

    Assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública com particulares: apenas ofício.

    Assunto cobrado:

    Manual de Redação da Presidência da República, 3. Padrão ofício, 3.3 Aviso e Ofício.

     

    Alternativa E:

    Além de não ser essa a função do aviso e do ofício, a alternativa fica errada também ao afirmar que particulares remetem correspondências oficiais aos órgãos do serviço público. Particulares não remetem correspondências oficiais aos órgãos do serviço público. Podemos concluir isso no tópico “1. O que é redação oficial” do manual de redação da Presidência da República.

    Comunicador: apenas o serviço público

    Receptor: serviço público ou o público (particular).


    "1. O que é redação oficial (...) Nesse quadro, fica claro também que as comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público)".

  • Gabarito: LETRA C

     

    Apenas completando o mnemônico passado pela colega Silvia Vasquez. Quando a questão falar em expedientes que seguem o padrão ofício:

     

    ========  A.M.O      Exposição ========

     

     

    Aviso Memorando Ofício Exposição de Motivos (Seguem o padrão ofício)

     

    MeNsagem (Não segue o padrão ofício)

     

     

     

     

     

  • aquela questão que tem que respirar fundo pra responder 

  • agora esta tudo em um balaio só

  • GABARITO LETRA C.

  • Cuidado.

    O novo Manual de Redação da Presidência da República não faz mais esta distinção.

    Agora tudo é OFÍCIO.

    Ofício circular: um órgão emissor e dois ou mais destinatários.

    Ofício conjunto: dois ou mais órgãos emissores e um destinatário.

    Ofício conjunto circular: mais de um emissor para mais de um destinatário.

  • Exatamente conforme a nova edição do manual, agora tudo é ofício.


ID
1940719
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando as disposições do MRPR, assinale a opção que apresenta o vocativo adequado para ser empregado em um expediente cujo destinatário seja um delegado de polícia civil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    A)Errado. Magnífico é vocativo usado para reitores de universidades.

     

    B)Errado. "[...]Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. [...]".

     

    C)Gabarito. O manual da presidência informa que excluindo os chefes de poderes as demais autoridades terão como vocativo senhor + cargo.

     

    D)Errado. Excelentíssimo senhor é vocativo usado para os chefes de poderes, exemplo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República.

     

    E)Errado. "[...] fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. [...]".

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm


    Bons estudos!

  • Gabarito Letra C

    Não estando no rol das autoridades com tratamento de "excelencia" ou "excelentíssimo senhor", o MORPR determina que:
     

    "As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,

    Senhor Juiz,

    Senhor Ministro,

    Senhor Governador,"

    Portanto, o vocativo será: Senhor delegado

    bons estudos

  • Letra (c)

     

    Acho, que seria muita bajulação:

     

    Magnífico Delegado,

    Digníssimo Delegado,

    Excelentíssimo Senhor Delegado,

    Ilustríssimo Senhor Delegado

  • “Delegado” tem como pronome de tratamento “Vossa Senhoria”. Os cargos tratados por “Vossa Senhoria” têm como vocativo “Senhor Delegado”.

  • Rsrs, pensei a mesma coisa, Tiago Costa!

  • Excelentíssimo >> CHEFES DE PODER

     

    > Chefe do Poder Judiciário >> Presidente do STF;

    > Chefe do Poder Legislativo >> Presidente do Congresso Nacional (Presidente do Senado);

    > Chefe do Poder Executivo.

     

    GABARITO: C.

  • Lembrei-me de um ''Bregão'' do Carlos Alexandre.

    Aqui vai a letra do brega que nos ajuda nessas questões do CESPE:

     

    Senhor delegado, solte esta mulher
    Preciso dela cedinho
    Pra fazer o meu café
    Senhor delegado, como posso viver
    Ela estando na cadeia
    Falta em casa o que eu comer

     

    Link da música:

    https://www.youtube.com/watch?v=5y-WInKkwTI

  • Não acredito que fui no youtube ver o tal brega. rsrsrs

  • O vocativo é utilizado de acordo com o pronome de tratamento dado aos cargos das autoridades.

    O vocativo “Magnífico” é utilizado de acordo com o pronome de tratamento “Vossa magnificência”, que é dado àqueles que possuem o cargo de reitor de universidade. “Digníssimo” e “ilustríssimo” não são utilizados. Entre aqueles que recebem o pronome de tratamento “Vossa Excelência”, apenas três possuem o vocativo “Excelentíssimo Senhor”: os chefes dos poderes: Presidente da República (poder executivo); Presidente do STF (Poder Judiciário); Presidente do Congresso Nacional (Poder Legislativo). Ao restante das autoridades que recebem o pronome de tratamento “Vossa Excelência”, “Vossa Senhoria” e os particulares, utilizamos o vocativo “Senhor”.

    Obs: O Delegado não está no rol de autoridades que recebem o pronome de tratamento “Vossa Excelência”, logo, devemos utilizar o pronome de tratamento “Vossa Senhoria”, que é utilizado para as demais autoridades e particulares.

    Assunto cobrado:

    Manual de redação oficial da Presidência da República, 2.1.3 Emprego dos pronomes de tratamento.

  • Gabarito: LETRA C

     

    Simplificando:

     Digníssimo Ilustríssimo são formas abolidas;

    2º Magnífico é vocativo usado para reitores de universidades;

    3º Excelentíssimo Senhor é vocativo usado para os chefes de poderes: Presidentes da República, Congresso Nacional e STF;

    4º Resta apenas o Senhor, que é a resposta da questão.

     

     

  • Existem apenas dois vocativos : Excelentíssimo Senhor e Senhor.

  • "Dotô"

  • Art. 3o  O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados.

  • Errei a questão pensando na lei 12830, que dispões que:

     Art. 3o  O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados.

    Agora fiquei confusa, Delegado é ou não Excelência ?  Nesses casos será melhor me orientar pelo Manual?

  • O pronome de tratamento para delegados é Vossa Senhoria?

  • Na delegacia em que trabalho se não chamar de Doutor eles têm um AVC.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkk Douglas.

     

    ----

    Fabrício Trani, sim. Veja:

     

    2.1.1. Breve História dos Pronomes de Tratamento

            O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga tradição na língua portuguesa. De acordo com Said Ali, após serem incorporados ao português os pronomes latinos tu vos, "como tratamento direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a palavra", passou-se a empregar, como expediente lingüístico de distinção e de respeito, a segunda pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia superior. Prossegue o autor:

    "Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria superior, e não a ela própria. Assim aproximavam-se os vassalos de seu rei com o tratamento de vossa mercêvossa senhoria (...); assim usou-se o tratamento ducal de vossa excelência e adotaram-se na hierarquia eclesiástica vossa reverênciavossa paternidadevossa eminênciavossa santidade."

            A partir do final do século XVI, esse modo de tratamento indireto já estava em voga também para os ocupantes de certos cargos públicos. Vossa mercê evoluiu para vosmecê, e depois para o coloquial você. E o pronome vós, com o tempo, caiu em desuso. É dessa tradição que provém o atual emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos às autoridades civis, militares e eclesiásticas.

    [...]

      Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. 

     

    Espero ter ajudado.

     

    Gabarito C.

     

     

    ----

    Não é a força, mas a perseverança que realiza grandes coisas.” Samuel Johnson.

  • VOCATIVO DEMAIS AUTORIDADES= SENHOR+CARGO. = SENHOR DELEGADO 

     

    GAB: LETRA C. 

  • resposta correta LETRA C

    as demais alternativas, podem se encaixar em alguma dessas definições, como consta no MRPR:

    Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo; Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado4 ; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo : Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar.

    O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador....SENHOR DELEGADO!

     

     

  • Gabarito: C.

     

    OBSERVAÇÃO:

    A Q921107 trouxe no gabarito o pronome de tratamento Vossa Excelência para os Delegados de Polícia (com base na Lei nº 12.830 de 2013). 

     

    Ano: 2018 / Banca: MPE-GO / Órgão: MPE-GO / Prova: Secretário Auxiliar

    Assinale os pronomes de tratamento adequados para as seguintes autoridades:

     

    I – Papa

    II – Delegado de Polícia

    III – Reitor

    IV – Vereador

     

    a) Vossa Santidade, Vossa Excelência, Vossa Magnificência, Vossa Senhoria.

  • Excelentíssimo Senhor - para Chefes de Poder (Presidente da República; Presidente do Supremo Tribunal Federal; Presidente do Congresso Nacional)

    Senhor - para os demais. (Senador; Governador; Ministro; Juiz; etc.)


    Replicando aqui o que eu vi em uma outra questão. Não lembro de quem peguei.

  • Pela Lei 12830 deveria ser a letra D. Considerando que é redação oficial consideraram a letra C. Porem quem pode o mais pode o menos. O gabarito deveria ser a letra D!

  • TAMBÉM LEMBREI, ADENILTON FERREIRA KKKK

  • Assunto polêmico!

    O artigo 23 da Lei 12.830/2013, que ficou conhecida como a “lei das excelências”, prevê que “o cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados”. A lei gerou polêmicas e deixou margem a interpretações controversas, já que não faz menção a pronomes de tratamento. O "", publicado em 2016, interpreta que o termo "protocolar" diz respeito às normas de cerimonial, não abrangendo as formas de tratamento. O manual do STJ recomenda que o tratamento aos delegados seja de "vossa senhoria".

    Logo, segundo o MANUAL, A QUESTÃO REALMENTE TEM COMO GABARITO A LETRA C, MAS SE, AO CONTRÁRIO, FOSSE ENFATIZADA A LEI 12830/13, O GABARITO SERIA D.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente ao uso do vocativo nas comunicações oficiais. 

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, 
    O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula. 
    Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula.
    As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo.
    Com base na citação apresentada acima e tendo em vista que o delegado da polícia civil está entre as demais autoridades, verificamos que o vocativo adequado para ser empregado em um expediente destinado a ele é Senhor - Senhor Delegado. Portanto, a alternativa correta é a letra C.

    Gabarito: Letra C

ID
1940722
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ao Senhor

Antônio Santos

Avenida Beira Mar, n.º 5000

50.000-000 — Recife. PE

Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Se fosse destinado ao governador não teria que vim escrito:

    "A sua excelência, o senhor Governador fulano..."???

     

     

  • Gabarito deve ser alterado para letra C.

     

    Letra A) Se o destinarário fosse o governador deveria vir assim:

    A Sua Excelência o Senhor

    Fulano de Tal

    Governador do Estado de Pernambuco

    Avenida Beira Mar, n.º 5000

    50.000-000 — Recife. PE

     

    Letra B) De acordo com o MRPR, no aviso não é necessário a inserção do endereço quando preenchido o destinatário, apenas o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído o nome, cargo e endereço.

     

    Letra C) De acordo com o MRPR deve-se prencher com o cargo e nome da pessoa a quem é dirigida a comunicação. Se for um ofício deve vir também o endereço. (gabarito correto)

     

    Letra D) Caso Antônio Santos fosse ministro da Defesa, o trecho Ao Senhor deveria ser substituído por A Sua Excelência o Senhor.

     

    Letra E) Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

            – nome do órgão ou setor;

            – endereço postal;

            – telefone e endereço de correio eletrônico.

                                                                                                                                                                            

  • o MRPR mostra que o destinatário deve ser identificado pelo nome e cargo, apenas no memorando que é somente pelo cargo. Vejamos: “destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação”.

  • A questão, a meu ver, deveria ser anulada. 

     

    Letra A: Deveria ser "A Sua Excelência o Senhor Governador Antônio Santos.

     

    Letra B: O aviso é utilizado entre Ministros, portanto, não poderia ser "ao senhor antônio santos".

     

    Letra C: Se fosse para uma pesssoa não pertencente ao órgão, poderia ou não fazer menção ao cargo, uma vez que se o envelope fosse encaminhado para um particular, essa exigência não seria obrigatória. O "obrigatória" invalida a questão, pois é possível encaminhar para um particular, o que parece ser o caso da questão. 

    Corroborando, a professora do estratégia Rafaela Freitas: "afirmativa que consta na letra C está errada porque a menção do cargo só seria obrigatória se a correspondência fosse endereçada a algum outro órgão, mas não seria necessária se fosse endereçada a um particular."

     

    Letra D: Não é a "Vossa Excelência" e sim, a Sua Excelência. 

     

    Letra E: já comentado acima.

     

     

     

  • continuo sem entender

  • Se na letra "E" ele estivesse se referindo a "cabeçalho" como o que deve aparecer no envelope, a letra E estaria correta. Acontece que cabeçalho, pelo MRPR é referente ao remetente. Aí, nesse caso, precisa do nome do órgão ou setor:

    "Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

            – nome do órgão ou setor;

            – endereço postal;

            – telefone e endereço de correio eletrônico."

    Fonte: Manual de Redação da Presiência da República

     

    As outras alternativas estão erradas. Essa questão deveria ser anulada.

  • Alternativa A:

    Governador de estado é tratado com o pronome de tratamento “Vossa excelência”. Nesses casos, o endereçamento começa com “A Sua Excelência o Senhor”. As demais autoridades que não estão no rol das que são tratadas como “Vossa excelência” e os particulares recebem o tratamento de “Vossa Senhoria”. Nesses casos, aí sim, inicia-se o endereçamento com “Ao Senhor (...)”.

    O certo seria:

    “A Sua Excelência o  Senhor,

    Antônio Santos

    Governador (...)”

    Assunto cobrado:

    Manual de Redação da Presidência da República

    2.1.3 Emprego dos pronomes de tratamento, “Vossa Excelência” e “Vossa Senhoria”.

     

    Alternativa B:

    Essas informações não poderiam constar de um aviso porque, como o aviso é expedido entre ministros de Estado (3.3.1) – que é um autoridade tratada como “Vossa excelência” (2.1.3), o endereçamento das comunicações dirigidas a esse tipo de autoridade deverá começar com “A Sua Excelência o Senhor (...) (2.1.3)” e não “Ao Senhor”. Além disso, deve-se mencionar, no endereçamento, o cargo da autoridade. O correto seria:

    “A Sua Excelência o Senhor

    Antônio Santos

    Ministro de Estado (...)”

    Ademais, a alternativa afirma que, no aviso, “é necessário incluir, na identificação do destinatário, o endereço para onde a correspondência será remetida”. Contudo, segundo uma das partes do padrão ofício (3.1)”, apenas o ofício deve conter o endereço na identificação do destinatário. Podemos perceber isso, na comunicação modelo, que o manual nos apresenta em relação ao endereçamento:

    Exemplo de ofício:

    “A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF”

    Exemplo de Aviso:

    “A Sua Excelência o Senhor

     [Nome e cargo]”

    (3.3.2)

    No aviso, não vem endereço, apenas nome e cargo, diferentemente do ofício.

    Obs: O memorando é o mais restrito dos três, pois só vem o cargo na identificação do destinatário. Não vem nome nem endereço.

    Exemplo de Memorando:

    “Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração”

    (3.4.2)

    Assuntos cobrados:

    Manual de Redação da Presidência da República;

    3.3 Aviso e ofício

    3.3.1 Definição e Finalidade

    2.1.3 Emprego dos pronomes de tratamento

    3.1 Partes do documento no Padrão Ofício

    d)Destinatário

    3.3.2. forma e estrutura do aviso e do ofício

    3.4.2. forma e estrutura do Memorando

     

     

     

  • Alternativa C:

    Pelo enunciado da alternativa, podemos afirmar que a comunicação será enviada de um órgão do estado de Pernambuco (Secretária de Defesa Social) para uma pessoa não pertencente ao órgão (pode ser um particular ou uma autoridade pública de outro órgão). Como houve omissão de informações, a alternativa fica errada, pois, se essa pessoa for um particular, ela não terá cargo, logo, não será necessário fazer menção ao cargo. Contudo, se essa pessoa fosse um particular essa questão estaria certa, pois o pronome de tratamento seria “Vossa Senhoria” e, nesse caso, o endereçamento inicia-se dessa forma (2.1.3).

    Obs: A comunicação oficial adequada nessa situação seria o ofício.

    Assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública entre si: aviso e ofício

    Assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública com particulares: apenas ofício.

    (3.3.1)

    Assuntos cobrados:

    Manual de Redação da Presidência da República

    2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento, “Vossa Senhoria”, endereçamento.

    3.3 Aviso e Ofício

    3.3.1 Definição e finalidade

     

    Alternativa D:

    O endereçamento das autoridades tratadas por Vossa excelência começa com “A Sua Excelência o Senhor”. A forma correta seria:

    “A Sua Excelência o Senhor

    Anotônio Santos

    Avenida Beira Mar, n.º 5000

    50.000-000 — Recife. PE”

    Assunto cobrado:

    Manual de Redação da Presidência da República

    2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento, “Vossa Excelência”, endereçamento.

     

    Alternativa E:

    A estrutura dessas informações poderia fazer parte do endereçamento do ofício, caso o destinatário fosse um particular (o pronome de tratamento seria “Vossa Senhoria” e se começaria o endereçamento dessa forma, sem precisar colocar o cargo, pois particular não tem cargo) (2.1.3). O cabeçalho do ofício apresenta outra estrutura:

    nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e endereço de correio eletrônico (3.3.2).

    Assunto cobrado:

    Manual de Redação da Presidência da República

    2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento, “Vossa Senhoria”, endereçamento

    3.3.2. Forma e Estrutura do aviso e ofício

  • Tomara que mude o gabarito ou seja anulada.
    Perdi 1,25 pontos só com essa questão.

  • GABARITO DEFINITIVO: QUESTÃO ANULADA

  • Gabarito antes da anulação: A

  • Questão mal formulada demais! É o tipo de problema que atrapalha a nossa concentração e que faz a gente perder tempo. Foda! No momento de aflição da prova, a gente lê, relê, lê de novo e acha que o problema é com a gente, que não entendeu a questão! As bancas precisam se comprometer mais com a seriedade que é elaborar uma prova de concurso...  


ID
1940725
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando que, conforme o MRPR, a finalidade do fecho de comunicações oficiais é arrematar o texto e saudar o destinatário, assinale a opção que contém o fecho a ser empregado corretamente em correspondência oficial a ser subscrita por um delegado de polícia civil e remetida para o secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    -Respeitosamente: Hierarquicamente superior + PR.

                    EXCEÇÂO: Entre os chefes de poderes, STF, CN e PR (Atenciosamente).

     

    -Atenciosamente: Hierarquicamente inferior ou igual.

    No caso em tela, delegado de polícia civil é hierarquicamente inferior ao secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco , logo o fecho será "respeitosamente".

    bons estudos

  • Gabarito: LETRA B

     

    Apenas complementando o que o colega abaixo explicou.

    Só existem apenas dois tipos de Fecho no MRPR: Respeitosamente Atenciosamente, as demais letras não são fechos para o referido diploma.

  • 2.2. Fechos para Comunicações

            O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

            a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

            Respeitosamente,

            b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

            Atenciosamente,

            Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • B) Resposta Correta: Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, "Respeitosamente".

    Na questão em tela as autoridades são: delegado de Polícia Civil (hierarquicamente inferior) envia para o Secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco (hierarquicamente superior).

    E) Errado, pois e apenas para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, "Atenciosamente".

    A, C e D foram revogadas pelo Decreto nº 100.000, em 11 de janeiro de 1991, motivo:

    REGRA:

    "O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial".

    EXCEÇÃO:

    "Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores".

    Fonte: Manual de Redação da Presidência da República.

  • Gab. B - Respeitosamente.

    Força rapazeada!! Vamos aprender também as hierarquias internas dos milhares de cargos e funções existentes.

    É osso viu!!

    FFF.

  • Autoridades superiores: RESPEITOSAMENTE;

    Autoridade de mesma hierarquia ou inferior: ATENCIOSAMENTE

     

  • Em complemento, cordiamente vem de cardio(coração),jamais poderá ser fecho.

  • GABARITO: B

     

    RESPEITOSAMENTE: para superiores! SUPERIOR tem que ter RESPEITO. :)))

     

    ATENCIOSAMENTE: Para mesma hierarquia ou inferior. INFERIOR? Você nem dá ATENÇÃO! rsrs

  • Gente quando copiarem um professor ou livro coloquem a fonte...ainda mais macete que o professor tem o trabalho de inventar.

  • Em boa parte das Unidades da Federação a Polícia Civil é subordinada à respectiva Secretaria de Segurança Pública, no estado de Pernambuco ela é denominada Secretaria de Defesa Social.

    Por não saber essa informação errei a questão.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento sobre os tipos de fechos usados para a comunicação oficial. 

    O Manual da Presidência da República estabelece o emprego de apenas dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: 
    Respeitosamente - Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República. 
    Atenciosamente - Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos. 
    Diante da informação acima, já podemos eliminar os itens A, C e D, tento em vista que não são opções de fecho para as comunicações oficiais. Dessa forma, só ficaram como possibilidade os itens B e E. Então, para fazer essa análise final, é preciso lembrar sobre a hierarquia, uma vez que, conforme vimos acima, é ela que determina qual fecho deve ser usado. 
    Tendo em vista que o fecho será utilizado para finalizar uma comunicação subscrita por um delegado de polícia civil e remetida para o secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco, que está em uma hierarquia superior ao remetente, o fecho adequado é Respeitosamente. Portanto, a resposta correta é a letra B.

    Gabarito: Letra B

  • Essa questão é de RO ou sobre a hierarquia ADM do estado do pernambuco ?

  • Gabarito letra B

    Respeitosamente - Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República. 

    Atenciosamente - Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos. 

  • Eu RESPEITO meu SUPERIOR. (Respeitosamente)

    Eu dou uma ATENÇÃO ao meu INFERIOR ou IGUAL. (Atenciosamente)


ID
1940728
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Excel 2010, um analista desenvolveu e compartilhou com os demais servidores de sua seção de trabalho uma planilha eletrônica que pode ser editada por todos os servidores e que, ainda, permite a identificação do usuário responsável por realizar a última modificação. Para compartilhar suas atualizações individuais na planilha, o analista tem de selecionar a opção correspondente em Compartilhar Pasta de Trabalho, do menu Revisão, do Excel 2010.

Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Errado, há a possibilidade de desfazer, um exemplo será o Ctrl+z

    B) Errado, o word permite que o mesmo doc seja editado simultanemanete, confome será explicado na alternativa E

    C) Errado, não causará bloqueio de arquivo

    D) Os programas do pacote office já vêm com a disponibilidade de serem alterados simultaneamente.

    E) CERTO: Ao conectar o Office ou Word a uma conta da Microsoft ou a uma conta Office 365, existe a opção de salvar documentos no SharePoint ou no OneDrive. Após salvar um documento em um local compartilhado, você e as pessoas que compartilham este local podem trabalhar simultaneamente em uma versão do documento, usando a versão completa do Word ou o Word Web App.

    bons estudos

  • Letra (e)

     

    O recurso de edição simultânea é encontrado, tanto no Word, como no Excel e PowerPoint. Ele não está exímio de erros do tipo conflito de edição simultânea, no entanto possui várias ferramentas internas que visão gerenciar adequadamente essa funcionalidade.

     

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • Você pode criar uma pasta de trabalho compartilhada e disponibilizá-la em um local de rede para que várias pessoas possam editar o conteúdo simultaneamente. Por exemplo, se cada pessoa de seu grupo de trabalho lidar com vários projetos e precisar saber o status dos projetos dos outros membros, o grupo poderá usar uma pasta de trabalho compartilhada para controlar o status dos projetos. Dessa forma, todas as pessoas envolvidas poderão inserir as informações de seus projetos na mesma pasta de trabalho.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Usar-uma-pasta-de-trabalho-compartilhada-para-colaborar-b8207fe9-a613-483f-b804-0ca4658b0c61

  • (E)

    Questão semelhante que caiu poucas semanas antes no INSS.

    Ano: 2016

    Banca: CESPE Órgão: INSS Prova: Analista do Seguro Social - Serviço Social  Q637615

    Acerca de aplicativos para edição de textos e planilhas e do Windows 10, julgue o próximo item.


    Situação hipotética: Elisa recebeu a tarefa de redigir uma minuta de texto a ser enviada para sua chefia superior, com a condição de que todos os servidores do setor pudessem colaborar com a redação da minuta, ficando Elisa encarregada de consolidar o documento final. Após digitar a primeira versão do documento, Elisa compartilhou o respectivo arquivo, a partir de sua estação de trabalho. Todos realizaram a edição do texto no mesmo arquivo por meio do LibreOffice Writer com a função Gravar alterações ativada. Assertiva: Nessa situação, quando da revisão final do texto, Elisa terá acesso a diversas informações, tais como: tipo de alteração, data e hora da alteração e autor da alteração.(C)

  • isso de editar simultaneamente também serve nas outras versões do word???????

  • Conforme ensinamento do professor Fernando Nishimura: a letra E é a única alternativa que não apresenta "negação, restrição ou menosprezo de um software em relação a outro". 

  • Todos que tiverem acesso podem editar a planilha, porém apenas um poderá salvar finalizando o documento.

    Exemplo: João e Pedro editam ao mesmo tempo uma planilha, ambos terminam e tentam salvar o documento no mesmo instante. Apenas um dele poderá salvar por fim..

    A ação de salvar o documento quando mais de um usuário edita, só prevalece para quem por último fechar o documento. 

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • Letra E, pois João e Pedro editam ao mesmo tempo uma planilha, ambos terminam e tentam salvar o documento no mesmo instante. Apenas um dele poderá salvar por fim..

  • e)

    A planilha poderá ser editada por mais de um servidor simultaneamente.

  • As alternativas B e E são antagônicas. Veja que se a alternativa B fosse verdadeira haveria uma grande probabilidade de as alternativas A e C também o serem pois seus conteúdos apresentam situações relacionadas à não possiblidade de edição simultânea logo, teríamos mais de uma alternativa verdadeira.

     

    Com relação a alternativa D: se existe um pacote de aplicativos que são lançados/atualizados simultaneamente, por que a Microsoft colocaria uma funcionalidade em um aplicativo e nos outros não (considerando os três mais usados: Word, Excel e Power Point)? Ou: Se é possível a edição simultânea em um documento do Word, por que não o seria em relação aos outros aplicativos?

     

    Por eliminação chega-se a alternativa E como o gabarito da questão.

  • EXISTE ESSA FERRAMENTA  DE COMPARTILHAMENTO E EDIÇÃO SIMULTANEA PARA O EXCEL 2003?

  • De acordo com o professor Fernando Nishimura, alternativas restritivas da CESPE estarão normalmente erradas. Resolvi a questão utilizando esse raciocínio. Alguém saberia dizer se está correto?

  • Além de poder trabalhar simultaneamente, dar para descubrir quem editadou. Interessante...

    fiquei na duvida a respeito da alternativa "a": se caso ocorra edição na mesma celula no tempo exato, por exemplo, Joao e Maria estão utlizando, ao mesmo tempo, a celula A1. O ocorre? alguém pode tirar essa dúvida? trabalho sozinho, nao tenho como testar.

  • Tenho a mesma dúvida que o Pedro Lima. Fiquei imaginando o que acontece quando duas pessoas estão editando simultaneamente o arquivo!

    Alguém ajuda?

  • O compartilhamento de arquivos para edição simultânea se tornou uma realidade cotidiana a partir dos conceitos da computação nas nuvens, que são reflexo dos conceitos das redes de computadores.
    Como era antes? O autor gravava o arquivo e enviava para outro editor atualizar. O arquivo era devolvido, e passado para outro editor. E assim, várias cópias do mesmo arquivo, com conteúdos diferentes, passaram a existir no ambiente computacional. 
    Como pode ser feito atualmente? A questão descreve. O autor compartilha o arquivo com pessoas convidadas, e elas poderão editar simultaneamente o mesmo arquivo.
    Gabarito: Letra E.

  • O Analista ao desenvolver o método ele já se previniu da situação de dois usuarios editarem a planilha ao mesmo tempo.

    O Cara é Analista e não um operador do PT

  • Pelo meu breve conhecimento de planilhas, qdo dois mexem juntos na planilha o q acontece é q qdo um dos usuários salvar a planilha a alteração do outro atualiza e vice-versa. Então, ambos podem mexer a vontade, qdo salvarem, as modificações de ambos aparecerão. Obviamente se estiverem mexendo na mesma célula, aquela modificação feita por último é a que vai prevalecer.
  • Aqui vai as possibilidades conhecidas por uma pessoa que já trabalhou em um escritório de projetos:

     

    O usuário A está com um documento office aberto (excel, word, powerpoint, CAD..)...

     

    O usuário B pode abrí-lo? SIM, MAS somente como LEITURA, ou seja, o usuário B pode ler e editar porém se quiser salvar terá que salvar como outro arquivo! Não em cima do mesmo, pois foi aberto primeiro pelo usuário A.

     

    O usuário B pode editá-lo? SIM, MAS suas edições serão feitas em cima da última versão salva pelo usuário A. Caso o usuário A salve novamente o arquivo enquanto o B o usa, essas alterações NÃO apareceram para B, para isso acontecer B tem que fechar e abrir o arquivo de novo (atualizado).

     

    O usuário B pode salvar o arquivo com o usuário A usando? SIM, MAS...ele deverá salvar tal arquivo com outro nome (o que ninguém faz pois geraria vários arquivos sem nexo), JAMAIS o usuário B poderá salvar tal arquivo em cima do arquivo original

     

    O usuário B pode salvar o arquivo em cima do original depois que o usuário A fechá-lo?  NÃO pois na hora que B abriu, o abriu como leitura, de nada adianta o usuário A fechá-lo...para poder fazer isso o usuário B tem que fechar o arquivo e abrí-lo novamente DESSA VEZ como usuário original, ou seja, como o A estava até então.

     

    Na prática, o que acontece é o seguinte: Quem abriu primeiro tem a preferência. Como quem quer abrir depois quer um arquivo atualizado, então a pesssoa vai lá na mesa do que abriu primeiro  e pergunta o que ele está fazendo, dependendo, pede pra ele fechar (se ele estiver só lendo) ou espera ele terminar (se estiver editando) para que assim o arquivo sempre permaneça atualizado e único.

     

    Obs.:Se alguém estiver com o arquivo aberto, o windows acusará isso, e dependendo aparecerá o nome no usuário na tela...

     

    Qualquer coisa me mandem mensagem que volto aqui pra acrescentar alguma outra informação que eu tenha esquecido sobre esse assunto, ou que  seria interessante colocar, claro se eu souber...

  • a) Caso dois servidores editem a mesma célula, será impossível resolver conflitos de edição.

    Errada. Caso dois servidores editem a mesma célula, será POSSÍVEL resolver conflitos de edição.

    b) Dois ou mais servidores não poderão editar o mesmo arquivo simultaneamente.

    Errada. Dois ou mais servidores PODERÃO editar o mesmo arquivo simultaneamente.

    c) Se um servidor acessar a planilha para edição, este procedimento causará o bloqueio do arquivo, de modo que outro servidor não poderá abri-lo, ainda que seja somente para consulta.

    Errada. Se um servidor acessar a planilha para edição, este procedimento NÃO causará o bloqueio do arquivo, de modo que outro servidor poderá abri-lo, ainda que seja somente para consulta.

    d) O Word é o único programa do Microsoft Office que permite que mais de um usuário edite, simultaneamente, arquivos de texto.

    Errada. O Word NÃO é o único programa do Microsoft Office que permite que mais de um usuário edite, simultaneamente, arquivos de texto.

    e) A planilha poderá ser editada por mais de um servidor simultaneamente.

    Certa. “Com o lançamento do Office 2016, a Microsoft incluiu em alguns dos editores do pacote a função “Compartilhar”. Ela basicamente permite que você edite documentos junto com seus colegas e amigos remotamente através da internet. Ou seja, aquele trabalho da faculdade agora pode ser feito a duas mãos simultaneamente em dois computadores diferentes. Claro que você pode usar essa ferramenta para várias outras finalidades, permitindo que diversas pessoas editem o documento a qualquer momento que acharem necessário. O interessante é que, quem é o proprietário do arquivo pode escolher aceitar ou não as alterações feitas pelos convidados. E o melhor de tudo é que eles nem precisam ter o Office 2016 ou estarem logados em suas Contas Microsoft para editar os documentos com você”. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/office-2016/87447-editar-documentos-grupo-remotamente-office-2016.htm

  • Resolvendo no modo: Eu acredito na sua capacidade, Excel. Vc pode tudo.

  • Inclusive aparece em tempo real pra vc o que a pessoa está digitando. (delay a depender da net)

  • caramba que massa!!! =)

  • Com o lançamento do Office 2016, a Microsoft incluiu em alguns dos editores do pacote a função “Compartilhar". Porém no Excel 2010 (conforme a questão) desconheço essa ferramenta.

  • Consegui matar essa questão apenas pelo enunciado "Utilizando o Excel 2010, um analista desenvolveu e compartilhou com os demais servidores de sua seção de trabalho uma planilha eletrônica que pode ser editada por todos os servidores e que, ainda, permite a identificação do usuário responsável por realizar a última modificação. "

  • Caso você fique em dúvida ou desconheça o conteúdo é só pensar: o objetivo de programas como os do pacote office é facilitar a produtividade, seria muito contraprodutivo impedir que duas ou mais pessoas editem o mesmo arquivo.

    GAB: E

  • Pra quem ficou na dúvida quanto a letra D, basta pensar da seguinte maneira: ''Porque a Microsoft criaria o recurso de ediçao simultânea de arquivos apenas para o Word?''. Com a resposta dessa pergunta, podemos inferir que não só o Word possui a citada função, mas o Excel também!!.

  • Pra quem ficou na dúvida quanto a letra D, basta pensar da seguinte maneira: ''Porque a Microsoft criaria o recurso de ediçao simultânea de arquivos apenas para o Word?''. Com a resposta dessa pergunta, podemos inferir que não só o Word possui a citada função, mas o Excel também!!.

  • LETRA E

  • "um analista desenvolveu e compartilhou com os demais servidores de sua seção de trabalho uma planilha eletrônica que pode ser editada por todos os servidores"

    Fui no mesmo raciocínio do colega CELSO DIXON.

    GAB: E

  • Todos que tiverem acesso podem editar a planilha,porém apenas um poderá salvar finalizando o documento.

  • respondi no método Nishamura kkk

  • Gabarito: letra E.

    Por meio do caminho Revisão >> Alterações >> Compartilhar pasta de trabalho; é possível compartilhar sua planilha para que outras pessoas possam editá-la simultaneamente, ou seja, ao mesmo tempo. Tudo isso graças aos conceitos de computação em nuvem.

  • É o que ocorre quando você edita uma planilha no Google Sheets. É possível, também, editar planilhas simultaneamente no Teams.

  • Regra Geral:

    Se você não sabe a questão, na dúvida, tudo é possível no meio informático.

    Não esqueça que a informática veio para facilitar a nossa vida e a todo momento pessoas estão criando e modificando aplicativos e programas.

    Em outras palavras, se a questão está restringindo algo, provavelmente estará errada.

    .

    Quando não sei a resposta uso esse raciocínio.

    Mas cuidado, é o último recurso, pois nem sempre está correto.


ID
1940731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dois analistas, que compartilham a mesma estação de trabalho ao longo do dia — um no turno matutino e outro no turno vespertino —, utilizam a versão mais recente do Google Chrome e desejam que esse navegador memorize os dados de formulários dos sistemas web do órgão em que atuam, sem que as senhas desses formulários sejam memorizadas.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gerencie suas contas

     

     

    Cada par de nome de usuário e senha é armazenado como uma conta. Se você excluir as informações de conta referentes aos sites salvos no Internet Explorer, esses dados serão removidos do computador. Para excluir informações de contas individuais, faça o seguinte:

    Na tela inicial, toque ou clique em Internet Explorer para abrir o programa.

    Passe o dedo da borda direita da tela e toque em Configurações.
    (Se você estiver usando um mouse, aponte para o canto inferior direito da tela, mova o ponteiro do mouse para cima e clique em Configurações.)

    Toque ou clique em Contas, selecione a conta que deseja remover e toque ou clique em Remover.

     

    http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/fill-in-forms-remember-passwords-autocomplete#ie=ie-11

  • Gabarito E

     De um modo geral cada usuário teria seu login no sistema, por consequência as sessões e dados dos navegadores são diferentes em para cada usuário. Outro ponto é o recurso de memorizar dados de formulário ser diferente do recurso de memorizar senhas.

    FONTE: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • Qual o erro da opção C?

  • Rodrigo Reis 

    O chrome tem um sistema de contas de usuários onde cada um tem seus favoritos, histórico de navegação etc.

    Sendo assim, não é necessário proceder como afirma a alternativa.

  • Letra E.

    Novidade do Google Chrome

    Você pode deixar amigos e familiares navegarem na Internet usando seu computador e ainda manter a privacidade das informações da sua conta, usando o modo visitante.

  • CESPE sempre menosprezando os softwares, quando é assim, 90 % é errado quando se menospreza algo em informática nessa Banca

  • LETRA E

     

     

     

    Adicionar e editar endereços de e-mail, números de telefone e outras informações

    Quando você salva um endereço, é possível que o Preenchimento automático inclua algumas destas informações:

    nome;

    organização;

    endereço, incluindo cidade, estado ou província, CEP e país;

    número do telefone;

    endereço de e-mail.

     

     

    Você pode adicionar, alterar ou excluir suas informações a qualquer momento:

     

     

    No computador, abra o Google Chrome.

    No canto superior direito, clique em Mais   Configurações.

    Na parte inferior, clique em Mostrar configurações avançadas.

    Em “Senhas e formulários”, clique em Gerenciar configurações do preenchimento automático.

     

    Adicionar, editar ou excluir um endereço:

     

    Para adicionar um endereço, clique em Adicionar novo endereço.

    Para editar um endereço, coloque o cursor sobre ele e clique em Editar.

    Para excluir um endereço, coloque o cursor sobre ele e clique em Excluir .

     

     

    Observação: se um endereço é salvo no Google Payments, não é possível excluí-lo do Preenchimento automático. Para alterar ou excluir o endereço, clique em Editar e faça login. Depois, faça suas alterações no Google Payments.

     

     

    Fonte: Google

     

     

    Pague o Preço!!!

     

    Deus é Fiel!!!

  • resposta do professor do QC: Fernando Nishimura

     

    Letra E.

     

    Novidade do Google Chrome

     

    Você pode deixar amigos e familiares navegarem na Internet usando seu computador e ainda manter a privacidade das informações da sua conta, usando o modo visitante.

  • Passo a passo: abra o chrome - clica em personalizar e controlar o google chrome - configurações - gerenciar outras pessoas - adicionar pessoa. Dessa forma, poderá até criar  um atalho na area de trabalho e cada usuário terá seu navegador.  

     

  • eu estou ficando bom caralho kkkkk

  • Qual o erro na A?

  • ERRO DA ''A'' É DIZER QUE NECESSARIAMENTE É ARMAZENADO A SENHA, E ISSO Ñ É VERDADE, DÁ PRA CONFIGURAR O QUE SERÁ ARMAZENADO

  • Ao lado dio botão minimizar no Chrome, clique e selecione visitante

    Você está navegando como visitante

    As páginas que você visualiza nesta janela não aparecem no histórico do navegador e não deixam outros rastros, como cookies, no computador depois que todas as janelas abertas no modo de visitante são fechadas. No entanto, todos os arquivos baixados serão preservados.

  • CERTO.

     

    De fato, é possível configurar o browser para memorizar dados dos formulários e não armazenar senhas juntamente.

     

    Pode-se fazer isso de modo independente para cada analista, dentro das respectivas areas de acesso restrito a cada usuário (em que apenas o próprio usuário, ao se logar, terá acesso às configurações modificadas) ou ainda, de modo compartilhado (em que todos que usam o computador poderão usufruir das modificações feitas pela configuração do browser.)

  • Recurso : MODO VISITANTE.

    o erro da letra a:

     a)

    É possível configurar o browser para memorizar dados dos formulários(correto), entretanto isso implica necessariamente o armazenamento das respectivas senhas(erro), ainda que de modo independente para cada analista.

  • Quando nao souber a resposta, chute na que favoreça as ferramentas. 

  • Gabarito E

    Como alguns colegas já mencionaram é possivel pelo recurso visitante. Opção que fica ao lado do botão minimizar. Quando esta opção é selecionada abre-se uma nova janela e aparece o seguinte texto:

    "As páginas que você visualiza nesta janela não aparecem no histórico do navegador e não deixam outros rastros, como cookies, no computador depois que todas as janelas abertas no modo de visitante são fechadas. No entanto, todos os arquivos baixados serão preservados."

     

    algumas opções com relação a senhas são encontradas em: Configurações ---> Avançado ---> Senhas e formulários ---> Gerenciar senhas (onde é possivel alterar algumas opções com relação a login automático e salvar senhas)

     

    Bons estudos.

  • É possível configurar o navegador (google chrome nesse caso) para memorizar dados dos formulários (preenchimento automático para preencher formulários da web), mas não necessariamente armazenar as senhas desses formulários (salvar suas senhas da web). Há as duas opções. Você pode marcar as duas, apenas uma ou nenhuma.  Um exemplo disso seria, quando você acessa um site, e o seu login já aparece automaticamente preenchido. O “preenchimento automático para preencher formulários da web” seria o seu e-mail, e em baixo a sua senha. Contudo, você pode optar apenas por preencher o e-mail automaticamente e a senha você coloca manualmente. Usa-se isso quando se compartilha o computador com terceiros. Para configurar isso, siga esses passos: Acesse o menu do navegador do google chrome; Configurações; Mostrar configurações avançadas; Senhas e formulários. Agora, preencha um dos dois. Veja que existe as duas opções de marcações. Logo, é possível configurar o browser para memorizar dados dos formulários e não armazenar as senhas.

    Disponível em: https://support.google.com/chrome/answer/142893?co=GENIE.Platform%3DDesktop&hl=pt-BR;

    https://support.google.com/chrome/answer/95606?hl%3Den

    Observação: Como a alternativa afirmou “de modo independente para cada analista”, deve-se criar um perfil para cada analista e selecionar a opção “preenchimento automático para preencher formulários da web”, mas não selecionar a opção para armazenar senhas. Para criar um novo perfil no google chrome, siga estes passos: Acesse o menu do navegador do google chrome; Configurações; Pessoas; Adicionar pesosas.

    Disponível em: https://support.google.com/chrome/answer/2364824?hl=pt-BR

  • Acertando na base do "hoje em dia a internet faz tudo". kkkkkk

  • Letra E

    Você pode deixar amigos e familiares navegarem na Internet usando seu computador e ainda manter a privacidade das informações da sua conta, usando o modo visitante.

  • Modo Visitante do Google Chrome - Perfil lado direito superior + Visitante

  • tudo é possível na tecnologia

  • Letra E.

    Novidade do Google Chrome

    Você pode deixar amigos e familiares navegarem na Internet usando seu computador e ainda manter a privacidade das informações da sua conta, usando o modo visitante.

  • Google Chrome => modo visitando.

    Prego que se destaca...

    Ta sempre levando martelada!

  • Não sabia do modo visitante, porém acertei a questão eliminando as outras alternativas E achando que, como cada analista teria seu perfil (conta google), as informações ficariam salvas ou não para cada um individualmente, rsrs

  • LETRA E

  • Google chrome possui várias ferramentas, inclusive aplicativos de tradução, dicionários. O google dictionary ,por exemplo, é uma extensão que você seleciona a palavra que está em dúvida e ele mostra o significado para você.

  • Regra Geral:

    .

    Se você não sabe a questão, na dúvida, tudo é possível no meio informático.

    Não esqueça que a informática veio para facilitar e a todo momento pessoas estão criando e modificando aplicativos e programas.

    .

    Quando não sei a resposta uso esse raciocínio.

    Mas cuidado, é o último recurso, pois nem sempre está correto.

  • Minha contribuição.

    Navegadores (Browsers) ~> programas que permitem acessar páginas web.

    Exemplos de navegadores:

    -Google Chrome;

    -Mozilla Firefox;

    -Internet Explorer;

    -Edge;

    -Chromiun;

    -Safari;

    -Opera.

    Obs.: No Windows 10 a novidade é o Edge (browser interativo), vem acompanhado do Internet Explorer, entretanto é possível instalar vários navegadores em um mesmo sistema operacional.

    A linguagem utilizada pelas páginas web é a HTML. MnemônicoHTML - LINGUAGEM

    Mozilla Firefox ~> Navegação privativa ~> Atalho: CTRL+SHIFT+P

    Internet Explorer ~> Navegação Inprivate ~> Atalho: CTRL+SHIFT+P

    Google Chrome ~> Navegação Anônima ~> Atalho: CTRL+SHIFT+N

    Alguns atalhos importantes:

    CTRL+H ~> Histórico

    CTRL+D ~> Favoritos

    CTRL+J ~> Downloads

    CTRL+T ~> Abre aba

    CTRL+W ~> Fecha aba

    CTRL+SHIFT+T ~> Abre uma aba fechada acidentalmente

    CTRL+SHIFT+DEL ~> Apaga histórico

    Protocolos mais utilizados:

    HTTP ~> Porta 80 / HTTPS ~> Porta 443

    Fonte: Estratégia / Prof. Deodato

    Abraço!!!

  • GABARITO: E

    No modo visitante, você não verá nem mudará as informações de outros perfis do Chrome.

    Ao sair do modo visitante, sua atividade de navegação é excluída do computador.

    O modo visitante é ideal para:

    • permitir que outras pessoas usem seu computador ou para usar o computador de outra pessoa;
    • usar um computador público, como em uma biblioteca ou um café.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Navegar no Google como visitante

    No modo visitante, você não verá nem mudará as informações de outros perfis do Chrome. Ao sair do modo visitante, sua atividade de navegação é excluída do computador.

    O modo visitante é ideal para:

    • permitir que outras pessoas usem seu computador ou para usar o computador de outra pessoa;
    • usar um computador público, como em uma biblioteca ou um café.

    Outras pessoas podem ver algumas informações:

    • Sites que você visita, incluindo os anúncios e recursos usados nesses sites
    • Sites em que você faz login
    • Seu empregador, escola ou quem administra a rede que você está usando
    • Seu provedor de acesso à Internet
    • Mecanismos de pesquisa

    Se você quiser navegar com privacidade no seu computador, use a navegação anônima ou privativa. Você verá suas informações e configurações sem salvar o histórico de navegação.

    Gabarito: Letra E


ID
1940734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando que diversos usuários compartilham uma estação de trabalho na qual está instalado o Windows 8.1 e que, para acessar a rede e o sistema, é necessário realizar a autenticação por meio de nome de usuário e senha, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Cada usuário pode utilizar seu nome de usuário e senha particular para acessar a rede, portanto, há perfis distintos para cada usuário, que terão usuários e senhas, em regra, diferentes entre si.

    bons estudos

  • Letra (b)

     

    Resumindo:

     

    Ao logar no sistema o usuário já está automaticamente logado na rede.

  •   De modo geral é possível utilizar o login simplificado, assim ao logar no sistema o usuário já está automaticamente logado na rede.

  • As redes de computadores possibilitaram que os trabalhos realizados antes em apenas um computador, pudessem ser realizados por um grande número de computadores separados, ao alcance de todas as pessoas. Sua principal característica é o compartilhamento de recursos, que torna todos os programas, equipamentos e dados disponível a todos os usuários da rede.

    Um sistema distribuído é definido como um conjunto de unidades de processamento independentes, que através da troca de comunicaçãoe gerenciamento de sincronização pode processar uma aplicação em diferentes locais e em sistemas com características prórprias, dando a impressão ao usuário que toda aplicação é gerenciada por um sistema único.

    Diferenças entre redes de computadores e Sistemas Distribuídos:

    A maior diferença é que em sistemas distribuídos um conjunto de computadores independentes parece ser para seus usuários um único sistema coerente. Em uma rede, essa coerência e esse modelo de software estão ausentes. O usuário fica exposto a máquinas reais.

  • A questão fica por conta da análise da diferença do pode citado na alternativa C e o devem da alternativa E. De modo geral é possível utilizar o login simplificado, assim ao logar no sistema o usuário já está automaticamente logado na rede.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • Para responder essa questão, eu utilizei a técnica da restrição. A única alternativa que não restringe ou limita a ação do usuário é a alternativa B: "Cada usuário pode acessar a rede usando nome de usuário e senha distintos daqueles usados para acessar o sistema".

    Ou seja, o usuário pode acessar a rede usando uma conta independente. Todas as outras alternativas restringem a ação do usuário, dizendo que ele não pode ter uma conta independente, com usuário e senhas distintas.

    Eu acredito que o assunto dessa questão transcende o tema de contas de usuário, pois fala sobre estação de trabalho compartilhada. Contudo, eu utilizei o conceito básico de contas de usuários do windows para responder essa questão. Eu não encontrei um artigo na internet que fale especificamente sobre estação de trabalho compartilhada. Com isso, utilizei apenas os conceitos básicos de criação de contas de usuários do windows para fundamentar essa questão:

    Não é necessário que, ao se compartilhar um computador com alguém, utiliza-se a mesma conta com nome e senha iguais. Cada usuário pode ter uma conta própria com nome e senha distintas dos demais usuários. Para isso, basta criar uma nova conta no Windows.

    Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/help/13951/windows-create-user-account

     

  • A questão fica por conta da análise da diferença do pode citado na alternativa B e o devem da alternativa D. De modo geral é possível utilizar o login simplificado, assim ao logar no sistema o usuário já está automaticamente logado na rede.

    .

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • Alternativa: B

    Você pode ter um usuário para a acessar a rede e pode ter outro usuário para acessar o sistema. 

  • Acerto 90 % de  informática na CESPE só indo nas alternativas que não menosprezam ou limitam o software, mesmo às vezes não sabendo do assunto, como nessa questão.

  • Cespe restringiu, 90% da questões são erradas.

  • FOI ASSIM QUE ACERTEI

    DICA!!!!!

    È só lembrar qd vai fazer uma comprar em lojas sempre o funcionário tem seu usuário e senha e o sistema é igual a todo funcionário mas existe mais de uma senha para o sistema lembrar o gerente tem sua senha diferente das senha usada por todo funcionário.

    LETRA B

    #RumoPosse

  • O nome de usuário e senha utilizados para ter acesso ao sistema permitem ao usuário ter acesso à estação de trabalho compartilhada citada na questão e ele pode ter um nome de usuário e senha diferentes para cada máquina esteja ela conectada ou não à rede. 

    Uma vez identificado (logado)  na máquina, para que o usuário tenha acesso à rede deverá ocorrer um novo processo de autenticação que é independente do primeiro, pois agora o objetivo é identificar o usuário na rede para que ele possa ter acesso aos serviços que são disponibilizados a ele de acordo com o seu perfil (p.ex: gerente, vendedor, almoxarife, etc.).

  • O computador com Windows possui o controle de contas de usuários (locais). Os usuários cadastrados no computador, com login e senha próprio, poderá acessar os recursos daquele dispositivo.
    O computador com Windows poderá ser integrante de uma rede Windows. O usuário precisará ser cadastrado nesta rede, com login e senha próprio, para acessar os recursos da rede.
    Desta forma, cada usuário poderá acessar a rede usando nome de usuário e senha distintos daqueles usados para acessar o sistema.
    Por exemplo, o usuário João Sales Silva:
    - joao.silva - cadastrado no computador com a senha 123456
    - joao.sales.silva - cadastrado na rede com a senha 987654
    Gabarito: Letra B
  • Comentário do professor Nishimura:
    O computador com Windows possui o controle de contas de usuários (locais). Os usuários cadastrados no computador, com login e senha próprio, poderá acessar os recursos daquele dispositivo.
    O computador com Windows poderá ser integrante de uma rede Windows. O usuário precisará ser cadastrado nesta rede, com login e senha próprio, para acessar os recursos da rede.
    Desta forma, cada usuário poderá acessar a rede usando nome de usuário e senha distintos daqueles usados para acessar o sistema.
    Por exemplo, o usuário João Sales Silva:
    - joao.silva - cadastrado no computador com a senha 123456
    - joao.sales.silva - cadastrado na rede com a senha 987654
    Gabarito: Letra B

  • Pessoal, vou dar um exemplo para facilitar a visualização da resposta:

    Aqui na empresa, muitas vezes após fazer o login de inicialização do computador com minha senha, necessito utilizar o acesso a rede pelo proxy com permissões distintas(o do administrador)para que eu consiga visualizar conteúdo que o perfil padrão não possui. Nada me impede de utilizar o login do administrador na rede estando logado no computador com minha conta pessoal.

  • Cuidado Tiago Costa, nem sempre é assim não. A questão de acessar a rede, como no caso da questão, está muito seca. Uma coisa é você logar no sistema conectado à rede e outra coisa é você acessar a rede. Exemplo disso podemos destacar é uma rede aberta e outra é uma rede privada.

    Vamos supor um exemplo bem prático, um sistema coorporativo de uma empresa composto por 5 computadores, por exemplo, por mais que os computadores estejam conectados ao mesmo sistemas, ambos têm autorização através de tal sistema, para a intercomunição entre eles. Porém, caso queira acessar uma outra máquina ou até mesmo o sistema de rede privada através da rede do windows, esta rede necessitará de um nome de usuário e senha. E estas senhas, podem, variar de computador pra computador, a depender de como as mesmas foram configuradas. 
    No mundo do TI, a questão de "compartilhar" não tem amplo acesso a tudo não.
     

  • Comentário do prof:

     

    O computador com Windows possui o controle de contas de usuários (locais). 

     

    Os usuários cadastrados no computador, com login e senha próprios, poderão acessar os recursos daquele dispositivo.

     

    O computador com Windows poderá ser integrante de uma rede Windows. 

     

    O usuário precisará ser cadastrado nesta rede, com login e senha próprios, para acessar os recursos da rede.

     

    Desta forma, cada usuário poderá acessar a rede usando nome de usuário e senha distintos daqueles usados para acessar o sistema.

     

    Por exemplo, o usuário João Sales Silva:

     

    - joao.silva - cadastrado no computador com a senha 123456
    - joao.sales.silva - cadastrado na rede com a senha 987654

  • Gabarito Letra B

    Cada usuário pode utilizar seu nome de usuário e senha particular para acessar a rede, portanto, há perfis distintos para cada usuário, que terão usuários e senhas, em regra, diferentes entre si. E o sistema é igual a todo funcionário, mas existe mais de uma senha para o sistema

  • GABARITO ERRADO!

    Geralmente o S.O. Windows Server é usado para este fim, quando uma empresa tem um servidor e geralmente cada um tem sua conta para acessar.

  • Gabarito''B''.

    De fato. É possível que uma mesma pessoa tenha nomes de usuário e senha diferentes para acessar a rede e o sistema.

    Veja que a alternativa fala em pode e não deve. Pois é possível que o nome de usuário e a senha sejam os mesmos.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Minha contribuição.

    As principais características do Sistema Operacional Windows é ser multitarefa e multiusuário.

    Fonte: QC

    Abraço!!!

  • Observem que todas as alternativas incorretas possuem uma palavra de restrição ou obrigatoriedade: "DEVEM".... na informática quase tudo é possível.


ID
1940737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para aferir o uso da CPU e da memória de uma estação de trabalho instalada com Linux, deve(m) ser utilizado(s) o(s) comando(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    CERTO: top Lista os processos que mais cpu usam, útil para verificar que processos estão a provocar um uso excessivo de memória, e quanta percentagem de cpu cada um usa em dado momento
     

    du Exibe um resumo do uso do espaço em disco

    http://www.comandoslinux.com/
    Bons estudos

  • O comando top no Linux exibe os processos em execução no sistema. Uma das ferramentas mais importantes para um administrador do sistema. É amplamente utilizado para monitorar a carga do sistema

     

    Estes mostram o uso de memória, um pouco do comando “free”. A primeira linha refere-se a memória física e a segunda linha a memória virtual (swap). A memória física é apresentada como: memória total disponível, memória usada, memória livre e memória usada para buffers. Da mesma forma, a swap: total, usada, espaço de troca livre e em cache. Todas em unidade Kilobyte

     

    Em seguida é apresentado o estado da CPU. O significado dos diferentes tempos de CPU são:

    * us, usuário (user): tempo de CPU na execução dos processos de usuário
    * Sy, sistema (sytem): tempo de CPU na execução de processos do kernel
    * Id, ocioso (idle): tempo de CPU em inatividade

     

     

    http://www.linuxdescomplicado.com.br/2013/12/comandos-linux-dominando-o-comando-top.html

  • Essa prova esta MUUITO dificil

  • NUNCA acerto questões sobre os comandos do LINUX :|

  • Essa prova só passou quem realmente estava estudando a tempos. Quem acertou 50% foi um surtudo, porque o que tem de casca de banana nas outras matérias e contraverções da cespe, não tá pra brincadeira.

    Será que ainda esse ano sai o da civil do RN?

  • A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma breve descrição:

    cal: exibe um calendário;

    cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo infowester.txt, basta digitar cat infowester.txt;

    cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta /mnt, basta digitar cd /mnt. Para ir ao diretório raiz a partir de qualquer outro, digite apenas cd;

    chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretórios. Saiba mais neste artigo sobre permissões;

    clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o terminal acabasse de ter sido acessado;

    cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar o arquivo infowester.txt com o nome infowester2.txt para /home, basta digitar cp infowester.txt /home/infowester2.txt;

    date: mostra a data e a hora atual;

    df: mostra as partições usadas;

    diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c;

    du diretório: mostra o tamanho de um diretório;

    emacs: abre o editor de textos emacs;

    file arquivo: mostra informações de um arquivo;

    find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, deve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo da busca. Parâmetros:

    name - busca por nome
    type - busca por tipo
    size - busca pelo tamanho do arquivo
    mtime - busca por data de modificação

    Exemplo: find /home name tristania

    finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado;

    free: mostra a quantidade de memória RAM disponível;

    halt: desliga o computador;

    history: mostra os últimos comandos inseridos;

    id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema;

    kill: encerra processados em andamento. Saiba mais no artigo Processos no Linux;

    ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual;

    lpr arquivo: imprime o arquivo especificado;

    lpq: mostra o status da fila de impressão;

    lprm: remove trabalhos da fila de impressão;

    lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome;

    mv origem destino: tem a mesma função do comando cp, só que ao invés de copiar, move o arquivo ou o diretório para o destino especificado;

    mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir infowester cria uma pasta de nome infowester;

    passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta digitar passwd seguido do nome deste;

    ps: mostra os processos em execução. Saiba mais no artigo Processos no Linux;

    pwd: mostra o diretório em que você está;

    reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now);

    rm arquivo: apaga o arquivo especificado;

    rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio;

    shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:
    shutdown -r now: reinicia o computador
    shutdown -h now: desliga o computador

    O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos;

     

  •  A) GABARITO. TOP- este exibe em tempo real informações sobre seu sistema, processos em andamento, recursos de sistema, incluidos CPU, memória ram e uso do SWAP (memória virtual), além do número total de tarefas sendo executadas.

     

    C) PROC-  este diretório é uma interface para as estruturas de dados do kernel , é um diretório especial onde fica todas as informações  que procuram defeitos do kernel, serve como “diagnóstico”.

     

    E) DU - mostra espaço em disco usado por diretórios

  • A única alternativa que corresponde a um comando no Linux é o comando TOP.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • Alternativa A:

    “Top:  Lista os processos que mais cpu usam, útil para verificar que processos estão a provocar um uso excessivo de memória, e quanta percentagem de cpu cada um usa em dado momento”.

    Fonte: http://www.comandoslinux.com/

     

    Alternativa B:

    "Se você está programando em C em ambiente Linux e deseja usar alguma função do sistema, esta dica será bastante útil. Primeiramente funções do sistema são quaisquer funções que o sistema execute como, por exemplo, aquelas conhecidas que você utiliza enquanto está no console como "cat" (imprime um arquivo na tela), "ls" (lista os arquivos e diretórios do diretório), "mkdir" (cria um diretório), etc... "

    Fonte: https://www.vivaolinux.com.br/dica/Usando-funcoes-do-sistema-em-C-com-system

    Infere-se que a função de sistema “system” deve ser utilizada quando se quer programa na linguagem C em um ambiente Linux.

     

    “C é uma linguagem de programação compilada de propósito geral, estruturada, imperativa, procedural, padronizada pela ISO, criada em 1972, por Dennis Ritchie, no AT&T Bell Labs, para desenvolver o sistema operacional Unix (que foi originalmente escrito emAssembly).[1]

    C é uma das linguagens de programação mais populares[2] [3] e existem poucas arquiteturas para as quais não existem compiladores para C. C tem influenciado muitas outras linguagens de programação,[4] mais notavelmente C++, que originalmente começou como uma extensão para C”.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/C_(linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o)

     

    Alternativa C:

    “Proc” não é um comando, mas sim um diretório do Linux.

    “Mem” é um comando de gerenciamento de memória, mas é um comando do sistema operacional MS-DOS da Microsoft.

    "O /proc no Linux é um diretório virtual que serve como “diagnóstico” e configurações em tempo real do kernel. Este tutorial traz uma breve introdução à ele. O sistema de arquivos /proc é um diretório especial onde fica todas as informações de depuração do kernel. Também se encontram algumas configurações que habilitam e desabilitam o suporte à alguma coisa no kernel. É muito útil para o diagnóstico do seu hardware".

    Fonte: http://www.devin.com.br/fsproc/

     

    "Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando MEM é usado para mostrar informações sobre o uso da memória RAM.

    Sintaxe

    MEM"

    Fonte: http://escalonamentoprocessos.blogspot.com.br/2010/12/gerenciamento-de-memoria-comandos.html

  • Alternativa D:

    Eu pesquisei e não encontrei nenhum comando com “cpu” e “memory”. O examinador tentou induzir o candidato ao erro, pois estamos buscando justamente saber o uso da CPU e da memória de uma estação de trabalho com Linux. O comando adequado para isso será o Top.

     

    Alternativa E:

    “fs” não é um comando. Ele é um parâmetro utilizado junto com o comando “Format” do sistema operacional MS-DOS da Microsoft.

    FORMAT

    O comando format do MS-DOS serve para formatar, ou seja, preparar uma mídia para ser usada criando setores de gravação.

    MS-DOS nos possibilita vários parâmetros que melhoram a eficiência da formatação.

    /FS

    Outro parâmetro de format é o que escolhe o sistema de arquivos a ser utilizado. Esses formatos muitas vezes são escolhidos automaticamente e muitos discos tem restrições de qual sistema de arquivo pode usar, isso torna o parâmetro /FS pouco usual para formatação de mídias removíveis como disquetes e pendrives, porém, de suma importância caso estejamos formatando um HD para ser instalado um sistema operacional gráfico como o Windows.

    Os sistemas de arquivos possíveis são:

    FAT: Este é o formato padrão de formatação aceito por qualquer disco, porém, possui um desempenho menor. Aconselhável apenas para disquetes ou pendrives de capacidade inferior a 2GB.

    FAT32: Melhoramento do formato de sistema de arquivo FAT. Aconselhado quando formos formatar um HD para receber uma instalação Windows que não seja da família NT, como por exemplo, Windows 95, Windows 98 e Windows ME.

    NTFS: Sistema de Arquivos da família NT. Cria uma melhor distribuição dos clusters, tem menor fragmentação e possibilita compactação de dados, o que economiza importantes bytes do disco. Melhor sistema de arquivos para instalar um sistema operacional como Windows XP ou Vista.

    C:\>format C: /fs:ntfs

    Fonte: http://www.tiexpert.net/sistema-operacional/comandos-de-dos/format.php

     

    "Du: Exibe um resumo do uso do espaço em disco".

    Fonte: http://www.comandoslinux.com/

     

  • O top é similar ao Gerenciados de Tarefas do Windows.

  • https://canaltech.com.br/tutorial/linux/conheca-6-comandos-para-gerenciar-processos-do-linux/

    Segue o link com a resposta.

     

  • Top- aferir uso cpu e memória
  • Alternativa A - top

    A)top -  Verifica o uso da CPU e da memória de uma estação de trabalho

     

  • TOP-Lista os processos que mais cpu usam, útil para verificar que processos estão a provocar um uso excessivo de memória, e quanta percentagem de cpu cada um usa em dado momento

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkeu ri tanto do comentário do André Marcel que até amenizou a tristeza dos ferros aqui em informática.

     

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • TOP foi a errada que "nois" deu.

     

  • essa questão foi top. Top da desgraça :/

  • TOP é o comando que acessa o Gerenciador de Processos do Linux. Para visualizar de acordo com a memória, tecla-se "M", de acordo com o processador, tecla-se "P"

  • rpz fiz essa questão na prova e  ERREI fiz agora e errei houuu aruinado da gota .

  • GABARITO: LETRA A

    O comando top no Linux exibe os processos em execução no sistema. Uma das ferramentas mais importantes para um administrador do sistema. É amplamente utilizado para monitorar a carga do sistema.

  • GABARITO: A 


    comando top é a forma mais comum de verificar as estatísticas sobre o estado geral do sistema, como o uso de processos do sistema e constatar quais deles estão consumindo mais memória ou processamento. 

  • Link com todos comandos
    https://www.devmedia.com.br/comandos-importantes-linux/23893

  • Só uma dúvida, alguém poderia me esclarecer se esse comando faz o mesmo que o Gerenciador de Tarefas do Windows?

     

  • Em 14/12/2017, às 15:48:37, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 26/06/2017, às 17:48:40, você respondeu a opção E. ERRADA!

    Na terceira eu acerto! Exu!!!

  • Pessoal, deixem de preconceito com o linux, só assim vão começar acertar esse tipo de questão, que para usuários linux é fácil. 

    Dica: baixa uma maquina virtual no seu pc, é facil e não vai danificar nada. Depois que baixar, abre o terminal e digita os comandos que vc procurar no google, vai ver que não são impossíveis e ainda por cima vai entender porque o linux é infinitamente superior aos SO's pagos.

    Seu android e seu sistema OS é feito em linux (o último "roubou" e cobra).

  • Caraca, como o Cespe gosta de cobrar esses comandos do Linux =/

    É, minha gente, não tem pra onde correr, vamos memorizar esses comandos!!!

  •  

    http://www.comandoslinux.com/

  • oq me deixa mais puto é que esse tipo de questão NÃO MEDE CONHECIMENTO!
    mas que disgraça, dá muita raiva, vc se mata de estudar e ai vem um filha da disgraça na prova e pede uma questão que você tem que decorar em uma bosta de lista de comando que NUNCA MAIS NA VIDA VOCÊ VAI USAR, e, se quiser usar, só é olhar na internet.

    #desabafei#chatiado

  • O lance em inf é fazer e refazer questões.

  • O /top é um comando de execução de programas, que mostra os programas em execução ativos, parados, tempo usado na CPU, detalhes sobre o uso da memória RAM, disponibilidades...
    /top é um programa que continua em execução mostrando continuamente os processos que estão rodando em seu computador e os recursos utilizados por eles. Para sair do top, pressione a tecla q.

    Fonte: Projetos Missão

     

    Gabarito: letra A

  • Se o examinador tivesse colocado entre os itens o comando "ps", teria tornado a questão ainda mais difícil. Com efeito, tanto o comando top quanto o ps são usados para gerenciar os processos no Linux. Entretanto, diferentemente do top, o ps não traz informações sobre o quanto de processamento ou de memória ele está consumindo.  

  • TOP - Exibe os processos que estão sendo executados no sistema. Utilizado também p/ aferir o uso da CPU e da memória.

    Fonte: Veon Aprova Logo. Prof Rodrigo Schaeffer (no youtube)

     

     

     

  • Letra A

    top: Exibe os processos que estão sendo executados no sistema e tb para aferir o uso da cpu e da memória

  • Letra A foi a primeira que eu descartei...

  • Gabarito letra A.

    Top é o comando que visualizará os processos do sistema, informando o consumo de memória e CPU de cada um deles.

  • O comando top exibe a lista de todos os processos executados na máquina naquele momento. Os processos são ordenados decrescentemente pelo tempo de CPU gasto.

  • top: Mostra o uso da memória.

     

    ;)

  • Lista de comandos mais usados no Linux

    Numa manutenção de rotina usa-se os comandos em momentos de monitoração e (ou) urgência:

    ls: Lista todos os arquivos do diretório

    df: Mostra a quantidade de espaço usada no disco rígido

    top: Mostra o uso da memória

    cd: Acessa uma determinada pasta (diretório)

    mkdir: Cria um diretório

    rm: Remove um arquivo/diretório

    cat: Abre um arquivo

    vi: Abre o editor vi (lê-se viai) para editar/criar arquivos

  • ADD:

    du: Exibe um resumo do uso do espaço em disco

  • Lista de comandos Linux:

    ls : Listar ítens em um diretório ex: ls /home/imagens. (Lista todos os arquivos do diretório)

    mkdir : Criar Diretório (make dirctory)

    rm : Apagar Diretório com Arquivos (remove)

    rmdir : Apagar Diretório Vazio (remove directory)

    cd : Mudar de Diretório (change directory)

    cd .. : Voltar (change directory)

    mv : Mover ou Renomear Arquivo (move)

    ps : Processos em Execução (process) 

    shutdown –h : Desligar

    shutdown –r : Reiniciar

    grep : Busca por padrões em algum documento

    du : Espaço utilizado do HD (disk usage)

    df : Espaço utilizado e disponível do HD (disk filesystem)

    touch : Criar arquivo vazio

    pwd : Mostrar o caminho até o Diretório Atual (pathway directory)

    passwd : Senhas (password)

    top : Mostra o uso da memória

    cat : Abre um arquivo

    vi : Abre o editor vi (lê-se viai) para editar/criar arquivos

  • Alguém sabe a diferença entre os comandos Top e du?

  • O comando top aé um dos mais usados, ele fornece uma visão continua da atividade do processador em tempo real e uma interface para manipula-los, mas ainda tem mais 4, também muito utilizados: htop; netstat; vmstat; ps.

    @ Crislany França. A funcionalidade do "du", você usa ele com o diretório ou arquivo que quer analisar.

    Ao utiliza-lo você verá que a saída desse comando será enorme, listando todos os diretório acessíveis com a permissão do seu usuário (seja o normal ou o root), o problema é que o comando "du" sem parâmetros mostra os valores de espaço em blocos de disco.

  • Gabarito Letra A

    top Lista os processos que mais cpu usam, útil para verificar que processos estão a provocar um uso excessivo de memória, e quanta percentagem de cpu cada um usa em dado momento

  • Gostaria de saber quais são os comandos que mais caem no CESPE. Aprender todos para uma prova é difícil, mas listar alguns e torcer que eles caem nas provas.

  • O comando free faz a leitura da memória e mostra o que está sendo usado pelo sistema. exe:. free sem parâmetros mostra em kbytes.

    Para saber quanto espaço livre no disco é df -h

  • GAB A

    O comando "top" exibe informações sobre os processos que estão executando na máquina, quanto ao uso de memória e processamento que eles consomem.

    Gerenciador de Tarefas (Desempenho) do Windows.

  • essencial para o policial.....

  • É linux?

    Deixa em branco e passa pra frente!

  • Gab A (top)

    Este comando apresenta os processos que estão em execução no sistema com informações como ID

    do processo, usuário que está executando o processo, a quanto tempo este processo está em

    execução, quanto de memória e processador o processo está consumindo.

    Fonte : Estratégia.

  • nunca na minha vida eu vi alguém utilizando linux

  • Existe algum órgão da adm. pub. que use Linux?

    Na minha opinião Linux é um s.o muito específico, principalmente voltado pro pessoal da área de informática, desenvolvimento.

  • a banca para o concurso vai ser CESPE?? #tofora

  • A reclamação da glr me fortalece/motiva kkkk

  • top

    vai mostrar uma tabela com todos os processos em execução contendo PID vc pode inclusive matar o processo com esse número, vai mostrar tbm o que cada processo consome de memória ram, mostra tbm a data que entrou em execução, ou seja, quando foi iniciado pelo usuário.

  • pessoal que está começando e ira cair linux,é fundamental decorar principais comandos pois é sempre cobrados,ajuda muito

  • O comando " top " é um comando de controle de processos, o qual lista os processos que os CPUs mais usam - útil para verificar quais processos estão a provocar um uso excessivo de memória.

    ABS!!

  • Gabarito: Letra A

    TOP

    Mostra os programas em execução ativos, parados, tempo usado na CPU, detalhes sobre o uso da memória

    RAM, Swap, disponibilidade para execução de programas no sistema, etc.

    TOP é um programa que continua em execução mostrando continuamente os processos que estão rodando em seu computador e os recursos utilizados por eles.

    Para sair do top, pressione a tecla q.

    top [opções] Onde:

    -d [tempo]

    Atualiza a tela após o [tempo] (em segundos).

    -s

    Diz ao top para ser executado em modo seguro.

    -i

    Inicia o top ignorando o tempo de processos zumbis.

    -c

    Mostra a linha de comando ao invés do nome do programa.

    A ajuda sobre o top pode ser obtida dentro do programa pressionando a tecla h ou pela página de manual (man

    top).

    Abaixo algumas teclas úteis:

    espaço - Atualiza imediatamente a tela.

    CTRL L - Apaga e atualiza a tela.

    h - Mostra a tela de ajuda do programa. É mostrado todas as teclas que podem ser usadas com o top.

    i - Ignora o tempo ocioso de processos zumbis.

    q - Sai do programa.

    k - Finaliza um processo - semelhante ao comando kill. Você será perguntado pelo número de identificação do processo (PID). Este comando não estará disponível caso esteja usando o top com a opção -s.

    n - Muda o número de linhas mostradas na tela. Se 0 for especificado, será usada toda a tela para listagem de processos.

    Bons estudos!!

  • essas questões são osso, mas a dificuldade é para todos. Por isso, não desistam!

    Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra. - Walter Elliot

  • A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma breve descrição:

    cal: exibe um calendário;

    cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para ver o arquivo infowester.txt, basta digitar cat infowester.txt;

    clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de comando no topo, como se o terminal acabasse de ter sido acessado;

    cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. Por exemplo, para copiar o arquivo infowester.txt com o nome infowester2.txt para /home, basta digitar cp infowester.txt /home/infowester2.txt;

    date: mostra a data e a hora atual;

    df: mostra as partições usadas;

    diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, por exemplo: diff calc.c calc2.c;

    du diretóriomostra o tamanho de um diretório;

    emacs: abre o editor de textos emacs;

    file arquivomostra informações de um arquivo;

    find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar informações. Para isso, deve-se digitar o comando seguido do diretório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo da busca. Parâmetros:

    name - busca por nome

    type - busca por tipo

    size - busca pelo tamanho do arquivo

    mtime - busca por data de modificação

    Exemplo: find /home name tristania

    finger usuárioexibe informações sobre o usuário indicado;

    free: mostra a quantidade de memória RAM disponível;

    halt: desliga o computador;

    history: mostra os últimos comandos inseridos;

    id usuáriomostra qual o número de identificação do usuário especificado no sistema;

    kill: encerra processados em andamento. Saiba mais no artigo Processos no Linux;

    ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual;

    lpr arquivo: imprime o arquivo especificado;

    lpq: mostra o status da fila de impressão;

    lprm: remove trabalhos da fila de impressão;

    lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome;

    mv origem destinotem a mesma função do comando cp, só que ao invés de copiar, move o arquivo ou o diretório para o destino especificado;

    mkdir diretóriocria um diretório, por exemplo, mkdir infowester cria uma pasta de nome infowester;

    passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha de um usuário, basta digitar passwd seguido do nome deste;

    ps: mostra os processos em execução. Saiba mais no artigo Processos no Linux;

    pwd: mostra o diretório em que você está;

    reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, preferível shutdown -r now);

    rm arquivo: apaga o arquivo especificado;

    rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio;

    shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja:

    shutdown -r now: reinicia o computador

    shutdown -h now: desliga o computador

    O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r +10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos;

  • É essa a hora que quem não sabe inglês se arrebenta kkkkk

  • depre...

  • top exibe informações sobre os  que estão sendo executados.

  • PC-PR 2021

  • top

    "Mostra os programas em execução ativos, parados, tempo usado na CPU, detalhes sobre o uso da memória RAM, Swap, disponibilidade para execução de programas no sistema, etc. top é um programa que continua em execução mostrando continuamente os processos que estão rodando em seu computador e os recursos utilizados por eles. Para sair do top, pressione a tecla q."

    Fonte: Guia Foca Home

  • top - utilitário que lista, em tempo real, os processos que estão usando a cpu.

  • Numa manutenção de rotina usa-se os comandos em momentos de monitoração e (ou) urgência:

    • ls: Lista todos os arquivos do diretório
    • df: Mostra a quantidade de espaço usada no disco rígido
    • top: Mostra o uso da memória
    • cd: Acessa uma determinada pasta (diretório)
    • mkdir: Cria um diretório
    • rm: Remove um arquivo/diretório
    • cat: Abre um arquivo
    • vi: Abre o editor vi (lê-se viai) para editar/criar arquivos

  • Comando top (table of processes): abre um gerenciador de tarefas para monitorar os processos em execução no sistema, mostrando a CPU e memória consumidas.

  • Ele é tipo o PS (pronto socorro) só que ele é mais TOP.

  • Lista de comandos Linux:

    ls : Listar ítens em um diretório ex: ls /home/imagens. (Lista todos os arquivos do diretório)

    mkdir : Criar Diretório (make dirctory)

    rm : Apagar Diretório com Arquivos (remove)

    rmdir : Apagar Diretório Vazio (remove directory)

    cd : Mudar de Diretório (change directory)

    cd .. : Voltar (change directory)

    mv : Mover ou Renomear Arquivo (move)

    ps : Processos em Execução (process) 

    shutdown –h : Desligar

    shutdown –r : Reiniciar

    grep : Busca por padrões em algum documento

    du : Espaço utilizado do HD (disk usage)

    df : Espaço utilizado e disponível do HD (disk filesystem)

    touch : Criar arquivo vazio

    pwd : Mostrar o caminho até o Diretório Atual (pathway directory)

    passwd : Senhas (password)

    top : Mostra o uso da memória

    cat : Abre um arquivo

    vi : Abre o editor vi (lê-se viai) para editar/criar arquivos


ID
1940740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente o texto que, ao ser digitado no sítio de buscas Google, permite localizar, na web, arquivos no formato pdf que contenham a frase “valorização do policial civil”, mas não contenham o vocábulo “concurso”.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    + -> Pesquisa por páginas do Google + ou tipos sanguíneos

    @ -> Encontra tags sociais

    $ -> Encontra preços

    # -> Encontra os tópicos mais comuns marcados por hashtags

    - -> Ele exclui os resultados que incluem essa palavra ou site.

    " -> Quando você coloca uma palavra ou frase entre aspas, os resultados incluem apenas páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas.

    * -> Marcador para termos desconhecidos ou caracteres curinga.

    .. Separa os números por dois pontos sem espaços para ver resultados dentro de um intervalo.

  • Gabarito Letra D

    filetype:

    Procura por conteúdo em um formato específico. Por exemplo, para encontrar apresentações sobre As Forçar Armadas, procure por Forças Armadas filetype:pptx

    - (traço) Remover palavras
    Quando você usa um traço antes de uma palavra ou site, ele exclui os resultados que incluem essa palavra ou site. Isso é útil para palavras com vários significados, como Jaguar, a marca do carro, e jaguar, o animal.

    “ (aspas)
    Quando você colocar uma palavra ou frase entre aspas, os resultados incluirão apenas páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas.

    bons estudos

  • Sabendo que o - exclui a palavra da pesquisa, já mata a questão

  • A busca por frase exata deve ser feita pela expressão da frase entre aspas duplas, para busca exclusiva deve-se usar o sina de menos (-) antes da palavra que se deseja excluir e para filtrar por um formato específico deve-se usar o comando filetype:

  • "Pesquise uma frase exata

    Coloque palavras entre aspas "[qualquer palavra]" para pesquisar por uma frase exata e na ordem exata. Lembre-se de que as pesquisas com aspas podem excluir resultados relevantes. Por exemplo, uma pesquisa por"Alexander Bell" excluirá páginas que se referem aAlexander G. Bell.

     

    Pesquise por tipo de arquivo

    Pesquise por tipos específicos de arquivos, como PDF, PPT, ou XLS, adicionando filetype: e a abreviação de três letras.

    lei affordable health care filetype:ppt

     

    Inclua ou ignore palavras e caracteres em sua pesquisa

    Destaque palavras e caracteres comuns como o e e se eles forem essenciais para a sua pesquisa (como no título de um filme ou livro) colocando-os entre aspas: "o". Você também pode usar o sinal de menos "-" para especificar itens específicos que você não deseja ver nos resultados, como ingredientes em uma receita.

    receita de molho -tomates"

     

    Fonte: https://www.google.com/intl/pt-br/insidesearch/tipstricks/all.html

  • o SINAL DE MENOS exclui a palavra da pesquisa.

  •  

    “Valorização do Policial Civil.” -concurso filetype:pdf

    O ponto final após a palavra CIVIL não limitaria a pesquisa?

     

  • A busca por frase exata deve ser feita pela expressão da frase entre aspas duplas, para busca exclusiva deve-se usar o sina de menos (-) antes da palavra que se deseja excluir e para filtrar por um formato específico deve-se usar o comando filetype:

    .

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • em relação  a letra " D " tem um ponto final. E no comando da questão não mostra. Ou o qconcursos digitalizou errado ou a questão não tem reposta.

  • A alternativa correta é a letra D. Os parâmetros de pesquisa servem para refinar as consultas e assim retornar resultados mais precisos. Existem diversos tipos de parâmetros com funções distintas, contudo, o parâmetro filetype tem como objetivo apresentar como resultado os termos indicados na pesquisa, porém com extensões de arquivos específicos. Já o sinal de menos (-) tem a função de excluir termos da consulta. Portanto, letra D.

  • Leo maia deixa de ser menino e entra na brigA

  • d)

    “Valorização do Policial Civil.” -concurso filetype:pdf

  • No enunciado da questão a expressão "valorização do Policial Civil", não traz o "." (ponto final) que está na expressão da letra "d". Da forma como está escrito na alternativa "d", a expressão terá de vir no fim de uma frase. Sem dúvida o "."(ponto final) traria problema há vários bons candidatos.

  • Excelentes comentários, diga-se de passagem, porém minha dúvida recai sobre o ponto final também. Está correto? Haverá algum problema ao pesquisar? Abri a prova original e também está assim:

    “Valorização do Policial Civil.(aqui)” -concurso filetype:pdf

  • No site de buscas Google, podemos usar comandos e operadores de pesquisa para restringir a nossa busca aos resultados mais próximos do desejado.
    Se inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.
    Se colocarmos o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.
    Se usarmos o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.
    Gabarito: Letra D.

  • Bom dia galera,  

    Também fiquei em dúvida por conta do "."(ponto final) na frase, porém realizei a busca na internet com e sem o ponto, e o resultado foi mesmo. Sendo assim, creio que não haveria recurso para esta questão.

  • "" -  aspas: busca pela palavra literal >>>> "valorização do polícial civil."

    - = não exibe palavras antecedidas pelo travessão -concurso

    filetype: PDF = busca por arquivos no formato PDF.

    GABARITO D

  • fui por exclusão. primeio busquei as frases que continham aspas ( apenas C e D) depois, achei que nap fazia sentido a palavra concurso entre parenteses da letra C

    gab - D

  • Comentário do professor Fernando Nishimura:
    No site de buscas Google, podemos usar comandos e operadores de pesquisa para restringir a nossa busca aos resultados mais próximos do desejado.
    Se inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.
    Se colocarmos o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.
    Se usarmos o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.
    Gabarito: Letra D.


    FONTE: Fernando Nishimura

  • Áspas (" ") busca a frase exata.

    Sinal de menos (-) retira a palavra.

    (filetype:) busca por extensão do arquivo.

     

    Gab. D

  • Que questão maravilhosa. Aproveito essas dicas para utilizar o aprendizado no dia a dia. Essas sim, são questões úteis para um futuro servidor. E não aquelas que falam sobre programas que nunca usaremos...ou situações que somente a galera de TI consegue ou pode resolver. 

  • e esse ponto final ai na letra D entre aspas

  • No site de buscas Google, podemos usar comandos e operadores de pesquisa para restringir a nossa busca aos resultados mais próximos do desejado.
    Se inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.
    Se colocarmos o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.
    Se usarmos o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.
    Gabarito: Letra D. 

    “Valorização do Policial Civil.” -concurso filetype:pdf

    "Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática"

  • vem ne mim questão rsrsr 19/08 um dia pra tatuar no coração

  • Depois da palavra Civil foi colocado um ponto final pra quê?
  • filetype:pdf -> restringe o tipo de arquivo a ser buscado, podendo ser pdf, doc, pptx etc... (Atenção filetype: >aqui não tem espaço< pdf);

    ( -palavra ) -> simplesmente não retorna nada com a palavra precedida desse sinal (Atenção aqui também não tem espaço, blz?!);

    ( " ) -> busca exatamente o termo colocado entre aspas.

  • Para quem ficou com dúvida sobre o ponto no final da frase ele não é identificado pela pesquisa do google, não apenas ele como a vírgula também não, é indiferente realizar busca com pontuação!

  • Percebi que ninguém comentou dessa opção adicional, então

    Fica a Dica!

    Além de filetype:pdf pode-se utilizar também ext:pdf (testem para gravar, pois pode ser uma pegadinha um dia)

  • Gabarito Letra D

    filetype:

    Procura por conteúdo em um formato específico. Por exemplo, para encontrar apresentações sobre As Forçar Armadas, procure por Forças Armadas filetype:pptx

    - (traço) Remover palavras
    Quando você usa um traço antes de uma palavra ou site, ele exclui os resultados que incluem essa palavra ou site. Isso é útil para palavras com vários significados, como Jaguar, a marca do carro, e jaguar, o animal.

    “ (aspas) 
    Quando você colocar uma palavra ou frase entre aspas, os resultados incluirão apenas páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas.

    ESSE É O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO. DO RENATO!!

    PARA QUEM NÃO TEM ASSINATURA.

    Bons estudos. 
     

  • RESPOSTA D

    >>No mundo globalizado, com uma grande quantidade de informações disponível, para realizar pesquisas nas ferramentas de busca, é necessário o uso de termos adequados ou combinações deles a fim de encontrar o resultado procurado. Por exemplo, ao utilizar, no buscador do Google, o termo carro filetype:PDF, encontram-se, prioritariamente, A) os sites cadastrados que contenham a palavra carro e o conteúdo seja um pdf.

    #sefaz-al2019 #questão.respondendo.questões

  • Letra D

    No site de buscas Google, podemos usar comandos e operadores de pesquisa para restringir a nossa busca aos resultados mais próximos do desejado.

    Se inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.

    Se colocarmos o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.

    Se usarmos o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.

  • Comentário do prof:

     

    No Google, podemos usar comandos e operadores de pesquisa para restringir a nossa busca aos resultados mais próximos do desejado.

     

    Se inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.

     

    Se colocarmos o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.

     

    Se usarmos o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.

  • DICA: COMANDO - FILETYPE: PROCURA SOMENTE NO TIPO DE ARQUIVO

    EX: FILETYPE: PDF APARECE SOMENTE ARQUIVOS EM PDF

    NOIZZ GALERA :)

  • Ao inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.

    Se for colocado o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.

    Se for usado o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.

    Gabarito: Letra D.

  • Bem, sabemos que devemos utilizar o hífen para retirar o item de um resultado de busca, assim como utilizar filetype para especificar o tipo de arquivo.

    Resposta certa, alternativa d).

  • Se inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.

    Se colocarmos o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.

    Se usarmos o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.

  • Minha contribuição.

    Delimitadores de pesquisa

    a) Pesquisar em redes sociais:

    Coloque @ antes de uma palavra, para pesquisar em redes sociais.

    Ex.: @twitter

    b) Pesquisar um preço:

    Coloque $ antes de um número.

    Ex.: Câmera $400

    c) Pesquisar hashtags:

    Coloque # antes de uma palavra.

    Ex.: #desafiodogelo

    d) Excluir palavras da pesquisa:

    Coloque - antes de uma palavra que você queira deixar de fora da pesquisa.

    Ex.: Velocidade do jaguar -carro

    e) Pesquisar correspondência exata:

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas.

    Ex.: ''prédio mais alto do mundo''

    f) Pesquisar caracteres coringa ou palavras desconhecidas:

    Coloque um * na palavra ou frase que você deseja deixar um marcador.

    Ex.: ''maior * do mundo''

    g) Pesquisar dentro de um intervalo de números:

    Coloque .. entre os números.

    Ex.: Fusca 1960..1975

    h) Pesquisar um site específico:

    Coloque site: antes de um site ou domínio.

    Ex.: site:youtube.com

    i) Pesquisar sites relacionados:

    Coloque related: antes de um endereço da web que você já conhece.

    Ex.: related:time.com

    j) Ver detalhes sobre um site:

    Coloque info: antes do endereço do site.

    Ex.: info:www.qconcursos.com.br

    k) Operadores boleanos:

    ''AND'' = e / ''OR'' = ou / ''NOT'' = não

    Fonte: QC / Resumos

    Abraço!!!!

  • Speedy excelente explicação. Obg

  • Gabarito D

    Três filtros abordados; o uso das aspas para a busca exata, hífen para a exclusão do termo concurso e filetype: para a busca do arquivo em PDF.

  • só de birra, teria entrado com recurso porque o texto pesquisado na alternativa D não é exatamente o que o enunciado da questão pediu:

    “Valorização do Policial Civil.”

    X

    “valorização do policial civil” -> veja que não há ponto final. Ou seja, só vai mostrar nos resultados exatamente a frase com ponto final (e não foi isso que a questão pediu)

  • Gabarito Letra D

    filetype:

    Procura por conteúdo em um formato específico. Por exemplo, para encontrar apresentações sobre As Forçar Armadas, procure por Forças Armadas filetype:pptx

    - (traço) Remover palavras

    Quando você usa um traço antes de uma palavra ou site, ele exclui os resultados que incluem essa palavra ou site. Isso é útil para palavras com vários significados, como Jaguar, a marca do carro, e jaguar, o animal.

    “ (aspas)

    Quando você colocar uma palavra ou frase entre aspas, os resultados incluirão apenas páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas.

    Delimitadores de pesquisa

    a) Pesquisar em redes sociais:

    Coloque @ antes de uma palavra, para pesquisar em redes sociais.

    Ex.: @twitter

    b) Pesquisar um preço:

    Coloque $ antes de um número.

    Ex.: Câmera $400

    c) Pesquisar hashtags:

    Coloque # antes de uma palavra.

    Ex.: #desafiodogelo

    d) Excluir palavras da pesquisa:

    Coloque - antes de uma palavra que você queira deixar de fora da pesquisa.

    Ex.: Velocidade do jaguar - carro

    e) Pesquisar correspondência exata:

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas.

    Ex.: ''prédio mais alto do mundo''

    f) Pesquisar caracteres coringa ou palavras desconhecidas:

    Coloque um * na palavra ou frase que você deseja deixar um marcador.

    Ex.: ''maior * do mundo''

    g) Pesquisar dentro de um intervalo de números:

    Coloque .. entre os números.

    Ex.: Fusca 1960..1975

    h) Pesquisar um site específico:

    Coloque site: antes de um site ou domínio.

    Ex.: site:youtube.com

    i) Pesquisar sites relacionados:

    Coloque related: antes de um endereço da web que você já conhece.

    Ex.: related:time.com

    j) Ver detalhes sobre um site:

    Coloque info: antes do endereço do site.

    Ex.: info:www.qconcursos.com.br

    k) Operadores boleanos:

    ''AND'' = e / ''OR'' = ou / ''NOT'' = não

    Fonte: QC / Resumos

  • LETRA D

  • Assertiva D

    “Valorização do Policial Civil.” -concurso filetype:pdf

  • Letra D

    FILETYPE é um comando usado para buscar diferentes tipos de arquivos específicos, como PDF, PPT, XLS, DOC.

  • Letra d. Três filtros abordados: o uso das aspas para a busca exata; hífen para a exclusão do termo concurso e filetype: para a busca do arquivo em PDF.

    Obs.: Note que existe um espaço de um filtro para o outro. Jamais coloque os filtros juntos, sem o uso do espaço.

    Fonte: Prof. Fabrício Melo

  • Pesquisa na internet:

     Aspas (" ") -> pesquisa inteligente naquele tema " PSG Neymar e Mappe "

    Negação de resultados (-) "PSG champions" - Derrotas (Procurar tudo menos derrotas na Champions)

    Inclusão de palavras similares (~) ligas de Legue of legendes ~ ligas de Dota ( Procurar paginas de campeonatos de LOL ou Dota) Sinônimos

  • questão bem elaborada, essa mede conhecimento!

  • Fileype: especifica formato do arquivo a ser pesquisado. Ex:“filetype:pdf: pesquisa somente arquivos em PDF;

    Entre aspas: os resultados incluem apenas páginas com as mesmas palavras que está dentro das aspas.

     - (sinal de subtração) Exclui os resultados que incluem essa palavra.

  • questao malandrinha, quem sabe um pouco de ingles poderia até se confudir com a alternativa ''A''

  • questao malandrinha, quem sabe um pouco de ingles poderia até se confudir com a alternativa ''A''

  • Uma dúvida colegas.

    Na alternativa "D" existe um "." (Ponto) no final da frase, que não consta na busca solicitada, esse não é um motivo para alguma forma de recurso?

  • PC-PR 2021

  • Quando eu respondo questões de informática para a Polícia Civil, meu coração sente uma paz tão boa.

    Eu fico iludido pensando que essas mesmas questões podem cair na prova da PRF ou na de escrivão da PF.

    Abençoa, Senhor!

  • Passível de anulação, uma vez que na letra D existe um (.) após a frase e no enunciado não.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Fiquei desconfiado do ponto final. Mas não tinha como ser as outras. Na prova, marcaria D pra não depender de uma possível anuação.

  • Pesquisa avançada:

    “ ” – aspas (Pesquisa exata). Ex.: “Marcondes Silva Filho”.

     

    “ – Hífen (Excluir item de busca). Ex.: Concursos –vestibular. Busque concursos, mas não busque os que tenham o termo vestibular.

     

    ~ ” – Til (Termos sinônimos ou diretamente relacionados).

     

    And, Or, Not (Conectivos Booleanos: E, OU e NÃO).

     

    Define: Dicionário, significado de um termo.

     

    Filetype: Procura arquivo por sua extensão. Ex.: Faroeste caboclo filetype:MP3.

     

    Allintext: Procura um termo dentro do texto de um site.

     

    Intitle: Procura o termo no título do site ou documento.

     

    Related: Relação, mesmo assunto. Ex.: Related: . Irá aparecer retornar páginas de notícias.

     

    Link: Sites que façam referência a um outro por meio do link. Ex.: Link: . Irão retornar sites que, em seus textos, mencionam o site do Gran.

     

    Site: Páginas que fazem parte de um site específico. Ex.: Fabrício Melo site: www.grancursosonline.com.

     

    Info: Permite ver detalhes de um site.

     

    @ : Redes Sociais. Ex.: “Marcondes” @Twitter.

     

    $ : Pesquisa de preços.

     

    *: Temos desconhecidos. Ex.: Mais vale um * do que dois voando.

     

    Fonte: Meus resumos ;)

  • GAB.D

    Filetype: Procura arquivo por sua extensão. Ex.: PDF,MP3....

    – Hífen : Excluir item de busca. Ex.: - Concursos.

  • Técnicas de pesquisa comuns

    Pesquisar em redes sociais

    Coloque @ antes de uma palavra para pesquisar em redes sociais. Por exemplo: @twitter.

    Pesquisar um preço

    Coloque $ antes de um número. Por exemplo: câmera $400.

    Pesquisar hashtags

    Coloque # antes de uma palavra. Por exemplo: #desafiodogelo

    • Excluir palavras da pesquisa

    Coloque - antes de uma palavra que você queira deixar de fora. Por exemplo, velocidade do jaguar -carro

    • Pesquisar uma correspondência exata

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas. Por exemplo, "prédio mais alto do mundo".

    • Filetype:

    Procura por conteúdo em um formato específico. Por exemplo, para encontrar apresentações sobre As Forças Armadas, procure por Forças Armadas filetype:pdf

    Pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas

    Coloque um * na palavra ou frase onde você deseja deixar um marcador. Por exemplo, "maior * do mundo".

    Pesquisar dentro de um intervalo de números

    Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100.

    Combinar pesquisas

    Coloque "OR" entre cada consulta de pesquisa. Por exemplo, maratona OR corrida.

    Pesquisar um site específico

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov.

    Pesquisar sites relacionados

    Coloque "related:" antes de um endereço da Web que você já conhece. Por exemplo, related:time.com.

    Ver detalhes sobre um site

    Coloque "info:" antes do endereço do site.

    Ver a versão em cache do Google de um site

    Coloque "cache:" antes do endereço do site.

    GAB.: D - Valorização do Policial Civil. - concurso filetype:pdf

  • "EM QUESTÕES DE MULTIPLA, MARQUE A OPÇÃO 'D'"

    Prof: NISHIMURA.

  • O que me deixou confuso na questão foi o fato das palavras entre aspas estarem em letra maiúscula, visto que, a pesquisa feita com aspas traz o termo ipsis litteris.

  • Letra D

    afirmação: Assinale a opção que apresenta corretamente o texto que, ao ser digitado no sítio de buscas Google, permite localizar, na web, arquivos no formato pdf que contenham a frase “valorização do policial civil”, mas não contenham o vocábulo “concurso”.

    D) "Valorização do Policial Civil.” -concurso filetype:pdf

  • LETRA.D

    • Filetype: Procura arquivo por sua extensão.

     Ex: PDF,MP3.

    • – Hífen : Excluir item de busca.

    Ex: - Concursos.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    O intuito é buscar exatamente os termos “valorização do policial civil”, logo devemos utilizar as aspas. O resultado deve ser um arquivo no formato pdf, logo devemos utilizar o operador filetype:pdf. Por fim, não deve conter o vocábulo “concurso”, logo devemos utilizar o operador hífen. Resultado: “Valorização do Policial Civil.” -concurso filetype:pdf. É importante mencionar que pontuação não é considerada pelo Google nas aspas. Além disso, a ordem dos operadores não importa.

    Gabarito: Letra D

  • Gab. D

    filetype:

    Procura por conteúdo em um formato específico, você pode colocar para encontrar sobre policia federal arquivos no formato power point, procure por PF filetype:pptx, em suma, é só colocar o que deseja procurar + filetype: + formato que queira o documento.

    - (traço) Remover palavras

    Quando você usa um traço antes de uma palavra ou site, ele exclui os resultados que incluem essa palavra ou site. Isso é útil para palavras com vários significados, como Jaguar, a marca do carro, e jaguar, o animal.

    “ (aspas)

    Quando você colocar uma palavra ou frase entre aspas, os resultados incluirão apenas páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas.

  • filetype: Procura por conteúdo em um formato específico.

    Por exemplo, para encontrar apresentações sobre As Forçar Armadas, procure por Forças Armadas filetype:pptx

    - (traço) Remover palavras

    “ (aspas): Quando você colocar uma palavra ou frase entre aspas, os resultados incluirão apenas páginas com as mesmas palavras e na mesma ordem do que está dentro das aspas.

    Fonte: Comentários de colegas do QC

  •  @         permite pesquisar em redes sociais

      site:        permite pesquisar um site específico

       -         exclui palavras da pesquisa (se colocado antes da palavra deixa ela de fora. ex: concursos -pf)

      " "       pesquisa exatamente o termo ou palavra dentro das aspas

       ..        permite pesquisar dentro de um intervalo de números (ex: 50..100)

       *         permite pesquisar caracteres curingas ou palavras desconhecidas  

       #        faz uma busca por uma hashtag

       +        inclui determinada palavra-chave nos resultados da pesquisa.

       ~        uma pesquisa para incluir sinônimos

       $        permite pesquisar um preço: Coloque $ antes de um número.

      OR       permite combinar pesquisas

      info:      permite ver detalhes sobre um site

     filetype:     pesquisa um determinado tipo de arquivo

     imagesize   faz uma busca no google pelo tamanho da imagem

      link:       Lista páginas que apontam para uma página

      date:       Restringe uma pesquisa a um período recente

    related:     Pesquisa sites relacionados

  • No site de buscas Google, podemos usar comandos e operadores de pesquisa para restringir a nossa busca aos resultados mais próximos do desejado.

    Se inserir uma sequência entre aspas, ele realiza a busca exata.

    Se colocarmos o traço antes de um termo, ele exclui da pesquisa.

    Se usarmos o comando filetype:, todos os resultados serão no formato/extensão escolhida.

    Gabarito: Letra D.

  • Assinale a opção que apresenta corretamente o texto que, ao ser digitado no sítio de buscas Google, permite localizar, na web, arquivos no formato pdf que contenham a frase “valorização do policial civil”, mas não contenham o vocábulo “concurso”.

    Apenas com essa parte destacada você consegue resolver a questão.

    A única alternativa que contém a exclusão de uma pesquisa de forma correta (-palavra) é a Alternativa D.

    “Valorização do Policial Civil.” -concurso filetype:pdf


ID
1940743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente os passos que devem ser executados no BrOffice Writer para que os parágrafos de um texto selecionado sejam formatados com avanço de 2 cm na primeira linha e espaçamento 12 entre eles.

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    As opções de formatação de parágrafo encontram-se no menu Formatar opção “Parágrafo…” . Também é possível selecionar o parágrafo e clicar com o botão direito do mouse sobre o texto e escolher a opção “Parágrafo…”.

     

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • As opções de formatação de parágrafo encontram-se no menu Formatar opção “Parágrafo…” . Também é possível selecionar o parágrafo e clicar com o botão direito do mouse sobre o texto e escolher a opção “Parágrafo…”

  • Gente, quando houver um comentário sobre a questão, e for suficiente para o entendimento, não precisa repetir o comentário. Ainda mais quando indênticos! 

  • As opções de formatação de parágrafo encontram-se no menu Formatar opção “Parágrafo…” . Também é possível selecionar o parágrafo e clicar com o botão direito do mouse sobre o texto e escolher a opção “Parágrafo…”

     

    abraços

  • "Recuos e espaçamento

    Escolha a guia Formatar - Parágrafo - Recuos e espaçamento

    Recuo

    Especifique o espaço a deixar entre as margens esquerda e direita da página e o parágrafo.

    Antes do texto

    Insira quanto você deseja recuar o parágrafo em relação à margem da página. Caso deseje que o parágrafo se estenda até a margem da página, insira um número negativo. Em idiomas escritos da esquerda para a direita, a borda esquerda do parágrafo é recuada em relação à margem esquerda da página. Em idiomas escritos da direita para a esquerda, a borda direita do parágrafo é recuada em relação à margem direita da página.

    Depois do texto

    Insira quanto recuar o parágrafo em relação à margem da página. Caso deseje que o parágrafo se estenda à margem da página, insira um número negativo. Em idiomas escritos da esquerda para a direita, a borda direita do parágrafo é recuada em relação à margem direita da página. Em idiomas escritos da direita para a esquerda, a borda esquerda do parágrafo é recuada em relação à margem esquerda da página.

    Primeira linha

    Recua a primeira linha de um parágrafo conforme o valor inserido. Para suspender o recuo, insira um valor positivo para "Antes do texto" e um valor negativo para "Primeira linha". Para recuar a primeira linha de um parágrafo que utilize numeração ou marcadores, escolha "Formatar - Marcadores e numeração - Posição".

    When in Writer: Automático

    When in Writer: Recua automaticamente um parágrafo de acordo com o tamanho da fonte e o espaçamento da linha. A configuração na caixa Primeira linha será ignorada.

    Espaçamento

    Especifique quanto espaço deixar entre os parágrafos selecionados".

    Fonte: https://help.libreoffice.org/Common/Indents_and_Spacing/pt-BR

  • No Word:

    GUIA LAYOUT DA PÁGINA >PARÁGRAFO> RECUAR( à esquerda ou à direita -inserir valores) e ESPAÇAMENTO(antes ou depois-inserir valores).

  • RESPOSTA: B.

    Veja como a questão é simples: é falado que há a necessidade de modificar o recuo e o espaçamento de alguns parágrafos, certo? todas as opções de formatação de parágrafo encontram-se em FORMATAR>>PARÁGRAFO. A única alternativa que dá esse caminho é a letra B, ou seja, você não precisaria nem saber os detalhes da janela de formatação de parágrafo para acertar essa questão.

    Pablo Leonardo

    Informática passo a passo (aulas no youtube)

  • Letra B. No BrOffice, OpenOffice e LibreOffice Writer, a formação de parágrafos está no menu Formatar, opção Parágrafo. Formatar é ‘dar uma forma’, modificar o que já existe no documento.

  • Nossa, que coisa linda! Abrir os comentários do professor do Qc e ver que a explicação é do Fernando Nishimura. Parabéns, professor! A voz do povo é a voz de DEUS.

  • Obrigada aos colegas que postam o comentário do professor Nishimura. Ajuda muito!!!

  •  

    Q323570       Q528555

     

     

    -  formatar marcadores e numerações no documento – FORMATAR

     

    -  inserir hiperlink em palavras ou objetos do documento – INSERIR

     

    - selecionar o conteúdo completo do documento aberto – EDITAR

     

    -   verificar a ortografia e a gramática do documento – FERRAMENTAS

     

     

    -   exportar um documento para um formato predefinido   -    ARQUIVO

     

     

    Q778079

     

    Na terceira página, deseja recomeçar a numeração em 1. Para acessar uma janela que contém opções para isso, com o cursor após o final do texto da segunda página

     

    Inserir e na opção Quebra manual.    

     

     

  • Letra B. No BrOffice, OpenOffice e LibreOffice Writer, a formação de parágrafos está no menu Formatar, opção Parágrafo. Formatar é ‘dar uma forma’, modificar o que já existe no documento.

  • Deixaram o oco nos comentários sem motivo algum.. somente repetiram o que foi dito pelos primeiros !

  • Pessoal, acho super válido sempre prestar bastante atenção no que a questão pede, às vezes a pergunta é um texto, porém o que se pede fica reduzido e é bem simples. Para que um texto seja "formatado" devemos "formatar", há apenas 2 opções com o comando "formatar", a questão pede para formatar "avanço" e "espassamento" e uma das acertivas fala "apenas" no espaçamento e a correta em recuo e espaçamento.

    Bons estudos!

  • Resposta B. Professor Pablo Leonardo no QC.

  • Menu FORMATAR > PARÁGRAFO > caixa de diálogo é aberta ''RECUOS E ESPAÇAMENTOS'' > ''RECUO''  antes do texto, depois do texto, primeira linha (são as opções que aparecem numa caixinha, com 0,00cm).

    WRITER - VERSÃO 4.4                            

  • os caras abrem o comentário do professor e colam aqui nos comentários... pelo amor do amor meu pai

  • LETRA: B

    Gente ,às vezes, só basta vc ler a pergunta com atenção que consegue acertar.

  • Letra B

    No BrOffice, OpenOffice e LibreOffice Writer, a formação de parágrafos está no menu Formatar, opção Parágrafo. Formatar é ‘dar uma forma’, modificar o que já existe no documento.

  • Letra B.

    No BrOffice, OpenOffice e LibreOffice Writer, a formação de parágrafos está no menu Formatar, opção Parágrafo. Formatar é ‘dar uma forma’, modificar o que já existe no documento. (Fernando Nishimura)

  • Letra B

    Quem sofreu com TCC não erra essa...

  • Braulio, na moralzinha cidadão...

  • ACERTEI SEGUINDO O RACIOCÍNIO COMO SE FOSSE NO WORLD!

  • - formatar marcadores e numerações no documento – FORMATAR

     

    - inserir hiperlink em palavras ou objetos do documento – INSERIR

     

    - selecionar o conteúdo completo do documento aberto – EDITAR

     

    -  verificar a ortografia e a gramática do documento – FERRAMENTAS

     

     

    -  exportar um documento para um formato predefinido  -   ARQUIVO

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática, Arquitetura

    Letra B. No BrOffice, OpenOffice e LibreOffice Writer, a formação de parágrafos está no menu Formatar, opção Parágrafo. Formatar é ‘dar uma forma’, modificar o que já existe no documento.

    SEMPRE IMPORTANTE COLOCAR A FONTE DOS COMENTÁRIOS, COLEGAS. POIS NÃO SE TRATA DE UM COMENTÁRIO MEU E SIM DO PROF. DO QC.

    SUCESSO NESSA VIDA BANDIDA!

    NA MEDIDA DO POSSÍVEL, COLOCO OS COMENTÁRIOS DOS PROF. DO QC PARA AJUDAR AOS NÃO ASSINANTES.

  • DA PARA RESPONDER POR ELIMINAÇÃO

    A

    Acessar o menu Editar, selecionar a opção Texto(A QUESTÃO FALA PARAGRAFO) e inserir os valores desejados no campo Recuos e Espaçamento

    B

    Acessar o menu Formatar, selecionar a opção Parágrafo e inserir os valores desejados no campo Recuos e Espaçamento. RESPOSTA CORRETA

    C

    Acessar o menu Formatar, selecionar a opção Texto( A QUESTÃO FALA PARAGRAFO) e inserir os valores desejados no campo Espaçamento.

    D

    Acessar o menu Editar, selecionar a opção Recuos e inserir os valores desejados no campo Recuos e Espaçamento. (SIM, MAS EM QUAL LUGAR, TEXTO OU PARAÁGRAFO?)

    E

    Pressionar, no início da primeira linha, a tecla Tab e, em seguida, a tecla Enter duas vezes após o primeiro parágrafo do texto selecionado. Assim, o Writer repetirá essa ação para os demais parágrafos selecionados. (AFIRMAÇÃO SEM SENTIDO JÁ ELIMINA DE IMEDIATO)

  • Se você fizer a opção E irá liberar o Akuma, só confia!!!!

  • No BrOffice, OpenOffice e LibreOffice Writer, a formação de parágrafos está no menu Formatar, opção Parágrafo. Formatar é ‘dar uma forma’, modificar o que já existe no documento.

    • Acessar o menu Formatar, selecionar a opção Parágrafo e inserir os valores desejados no campo Recuos e Espaçamento.
  • pessoal sempre prestem atenção no que esta sendo pedido, leve em consideração que vc nao vai editar e sim executar algo no texto logo "formatar" e a melhor opção, sempre leve em consideração na hora de resolver a questão ajuda bastante


ID
1940746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário instalou e configurou, em uma estação de trabalho do órgão onde atua, um aplicativo de disco virtual, que permite armazenamento de dados em nuvem (Cloud storage), e sincronizou uma pasta que continha apenas um arquivo nomeado como xyz.doc. Em seguida, ele inseriu três arquivos nessa pasta e modificou o conteúdo do arquivo xyz.doc. Posteriormente, esse usuário configurou, em um computador na sua residência, o mesmo aplicativo com a mesma conta utilizada no seu trabalho, mas não realizou quaisquer edições ou inserção de arquivos na referida pasta.

Com base nas informações apresentadas nessa situação hipotética, é correto afirmar que, no computador na residência do usuário, a pasta utilizada para sincronizar os dados conterá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Na Computação em nuvem, é possível armazenar e editar documentos (as alterações eerão mantidas nesses documentos), usando serviços, como o iCloud, Google Drive, SkyDrive ou Dropbox; e Google Docs, para a criação e compartilhamento de documentos, planilhas e apresentações online. O Office, em sua versão 365, também quer que seu computador, notebook, smartphone ou tablet interajam em uma única plataforma. Até mesmo o Google, em uma proposta ousada, está comercializando o Chromebook, um computador com recursos mínimos de hardware, mas que utiliza todo tipo de serviço online, desde armazenamento passando por todo tipo de serviço.

    bons estudos

  • Letra (d)

     

    Questão aborda o comportamento do recurso de sincronização de arquivos usando o aplicativo desktop que sincroniza os dados presentes na pasta com a conta do usuário com a nuvem e por consequência com todos os computadores e dispositivos que contem com o mesmo recurso.

     

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • o aplicativo desktop que sincroniza os dados presentes na pasta com a conta do usuário com a nuvem e por consequência com todos os computadores e dispositivos que contem com o mesmo recurso.

  • Eu ainda não entendi essa questão, pois o usuário sincronizou apenas o primeiro arquivo os outros 3 foram colocados sem sincronia, logo os mesmos ficam apenas no PC da casa do usuário. Olha só...

    Um usuário instalou e configurou, em uma estação de trabalho do órgão onde atua, um aplicativo de disco virtual, que permite armazenamento de dados em nuvem (Cloud storage), e sincronizou uma pasta que continha apenas um arquivo nomeado como xyz.doc. Em seguida, ele inseriu três arquivos nessa pasta e modificou o conteúdo do arquivo xyz.doc. Posteriormente, esse usuário configurou, em um computador na sua residência, o mesmo aplicativo com a mesma conta utilizada no seu trabalho, mas não realizou quaisquer edições ou inserção de arquivos na referida pasta.

    Rapaz ele só soncronizou uma pasta as outras 3 não eram pra ficar disponiveis em outros dispositivos, já que ele não sincronizou elas. 

  • Olá Guerrilheiro Solitário , ele sincronizou a pasta e não o arquivo. Por isso, todos os arquivos inseridos na pasta, automaticamente, serão sincronizados na nuvem, pois pertencem à pasta sincronizada.

    Abraços

  • "O armazenamento em nuvem é um serviço oferecido para usuários da internet. A ideia é muito similar ao conceito de rede dentro de uma empresa ou de sua própria casa: usando um computador como servidor você consegue acessar esses dados de qualquer outro computador, desde que tenha acesso à rede (intranet ou internet).

    No entanto, o armazenamento de dados por nuvem não implica na utilização de computadores interligados. Ao invés de você utilizar uma máquina como servidor (onde você deposita todos os arquivos a serem guardados e compartilhados) você manda esses arquivos para um sistema operacional online, como se fosse uma espécie de HD digital.

    Tendo acesso a esse servidor online (ou plataforma online ou ainda site de armazenamento de arquivos) você consegue ter acesso a todos os seus arquivos salvos, de qualquer computador, tablet ou smartphone que tenha acesso à internet. É uma espécie de e-mail com capacidade de espaço gigantesca, onde você envia seus arquivos para back up ou compartilhamento, no entanto sem troca de mensagens ou similares.

    Para te ajudar a escolher o melhor sistema, uma vez que ja sabemos o que é armazenamento em nuvem, listamos os principais. Confira:

    ·         OneDrive: sistema de armazenamento em nuvem da Microsoft, antigamente chamado de SkyDrive. Ao se inscrever você ganha 15 GB grátis. Possui app para celular. É possível aumentar o plano pessoal para 100 GB por R$ 5,00/mês, 200 GB por R$ 10,00/mês ou para Business (profissional) de 1 TB por R$ 5,80/mês (plano anual).

    ·         Dropbox: também oferece opção pessoal e para empresas. No plano básico você tem 2GB de espaço, atualizando para Pro você chega aos 100 GB por US$9,99/mês. Para empresas os planos e serviços são diferenciados. Existe app e software para baixar.

    ·         Google Drive: sistema da Google, permite também a visualização dos documentos e sua edição sem necessidade de download. Se você possui uma conta no Gmail, sua conta já está pronta para ser usada. Se preferir pode ampliar o espaço de 15 GB grátis para até 16 TB por pagamento de US$ 2,49/mês. Se preferir pode usar através de app ou software.

    ·         Amazon Cloud Drive: sistema da Amazon disponível para usuários de Android, iOS, Windows e Mac. Você tem direito a 5 GB grátis e se preferir pode ampliar para 100 GB por US$ 50/ano.

    ·         Box.com: Esse sistema é mais indicado para empresas, por permitir criação de grupos de trabalho. Funciona nos sistemas Android, iOS, Windows Phone e Windows 8. Espaço inicial de 10 GB, expansível até 100 GB por US$ 5,00/mês.

    ·         SugarSync: gratuito para testar por 30 dias. Oferece opções de plano de 60, 100, 250 e 500 GB por pagamento mensal. É em inglês.

    ·         iCloud: Ideal para plataforma iOS e Mac. 5 GB grátis, expansível para 100 GB por US$ 100/ano".

    Fonte: http://www.techtube.com.br/o-que-e-armazenamento-em-nuvem/

     

     

  • Obs: A sincronização é automática. Faça o teste: baixe o programa do google drive ou one drive no seu PC e jogue algum arquivo de word na pasta do programa. Ele irá sincronizar automaticamente. Não existe um “botão” específico para isso.

  • "...e sincronizou uma pasta que continha apenas um arquivo nomeado como xyz.doc."

     

    Como o usuário sincronizou a PASTA, todos os arquivos nela inseridos sofrerão modificações e edições seja no ambiente de trabalho do usuário ou em sua residência.

     

    Tiro como exemplo o Google Drive. Ao fazer login na conta Google, o usuário terá acesso a diversos programas oferecidos pela empresa, inclusive a nuvem Google Drive, que na sua versão gratuita tem capacidade para até 15Gb. O acesso poderá se dar pelo computador, seja pela web ou pelo programa nele instalado (assemelhando-se ao Explorador do Windows, antigo Windows Explorer), seja também pelo smartphone, tablet, sistema iOS etc. Ao fazer a sincronização de determinada pasta ou arquivo com esta nuvem, esses objetos tornam-se editáveis por qualquer das plataformas já citadas.

     

  • A sicronização é automática. 

  • Letra D.

    O armazenamento de dados na nuvem é o armazenamento remoto de arquivos em pastas em serviços de empresas, do tipo Cloud Storage.

    Geralmente estas empresas disponibilizam aplicativos para o computador e dispositivo do usuário.

    Este aplicativo, por sua vez, cria uma pasta de sincronização. Arquivos e pastas que forem adicionados nesta pasta, serão enviados para a pasta correspondente no serviço de armazenamento na nuvem.

    Dropbox, Google Drive e OneDrive são exemplos, que oferecem espaço de armazenamento gratuito e a possibilidade de compra de espaço adicional.

  • Fui por exclusão, utilzando apenas pelo método do Fernando Nishimura de Aragão. Que por sinal, tenho acertado muitas questões assim.

    Restrição, negação e menosprezo = ERRADO.

  • Instalen o Dropbox, é exatamente este conceito!

  • NEM SEMPRE A SICRONIZAÇÃO É AUTO. VOCE PODE MUITO BEM SELECIONAR APENAS UM ARQUIVO PARA SICRONIZAÇÃO, cuidado...

  • Gab. "D" 

     

    Na computação nas nuvens a sincronização é instantânea, desde que a escolha do usuário. Sendo assim a modificação feita em arquivos nas nuvens onde for acessado tais, alterações estará dispostas. 

     

    #DeusnoComando 

  • Letra D.

    O armazenamento de dados na nuvem é o armazenamento remoto de arquivos em pastas em serviços de empresas, do tipo Cloud Storage.

    Geralmente estas empresas disponibilizam aplicativos para o computador e dispositivo do usuário.

    Este aplicativo, por sua vez, cria uma pasta de sincronização. Arquivos e pastas que forem adicionados nesta pasta, serão enviados para a pasta correspondente no serviço de armazenamento na nuvem.

    Dropbox, Google Drive e OneDrive são exemplos, que oferecem espaço de armazenamento gratuito e a possibilidade de compra de espaço adicional.

  • Resumo da questão

    Um servidor sincronizou uma pasta que continha apenas um arquivo nomeado como xyz.doc. Em seguida, ele inseriu três arquivos nessa pasta e modificou o conteúdo do arquivo xyz.doc. Posteriormente, esse usuário configurou, em um computador na sua residência, o mesmo aplicativo com a mesma conta utilizada no seu trabalho.

    GABARITO LETRA D

  • Senhores .

    As aplicações para sincronismo com a Nuvem , como por exempo , google drive , one drive , mega e etc , servem justamente para sincronizar os dispositivos ao qual você tenha logado com usuário e senha .Neste caso quando você loga com seu usuário e senha , independente de qual computador ao redor do  mundo você esteja  logando , vc carregará todos os arquivos sincronizados anteriormente .A premissa basica , é que tem que ser com o mesmo usuário e senha, razão pela qual hoje em dia não compensa mais comprar HD externo , pois com espaço na nuvem , caso seu computador estrague , basta vc logar com seu usuário e senha , que conectado a internet , o novo computador irá atualizar todos os dados que estavam sincronizados anteriormente .

  • Letra D.

     

    O armazenamento de dados na nuvem é o armazenamento remoto de arquivos em pastas em serviços de empresas, do tipo Cloud Storage.

     

    Geralmente estas empresas disponibilizam aplicativos para o computador e dispositivo do usuário.

     

    Este aplicativo, por sua vez, cria uma pasta de sincronização. Arquivos e pastas que forem adicionados nesta pasta, serão enviados para a pasta correspondente no serviço de armazenamento na nuvem.

     

    Dropbox, Google Drive e OneDrive são exemplos, que oferecem espaço de armazenamento gratuito e a possibilidade de compra de espaço adicional.

     

    Fonte: QC

  • Rchard Antunes, otima explicação meu caro!

     

  • Richard Antunes  discordo totalmente da premissa que hj em dia é "desnecessário ter hd externo". Locais com internet irregular no brasil são vários, e a velocidade de conexão no brasil não chega a velocidade de escrita e gravação de um arquivo no HD externo, quero ver acessar jogos, ou passar jogos da nuvem para o pc, se eu com net de 100 mega sofro para baixar jogos, deixo sempre no hd externo para não ficar baixando novamente, a velocidade é imcomparavel..

  • Só com o método do Nishimura já dava pra matar a questão sem nem mesmo ler o enunciado todo...

  • o ponto da questao é saber que todo aplicativo de armazenamento na nuvem instalado vem por padrao com a sincronização automática ativada por padrao.......

  • Fui por eliminação Palavras que vem Somente Apenas Porém Obs não tinha estudado o assunto
  • Galera, vamos dar um nome para esse usuário para contextualizar – vamos chamá-lo de Maguila. O Maguila tem uma conta em um aplicativo de armazenamento em nuvem e o utiliza na sua casa. Ao ir para seu trabalho, Maguila fez o download desse mesmo aplicativo, instalou em sua máquina e fez o login em sua conta. A partir desse momento, tudo que estava armazenado no aplicativo será sincronizado para a máquina do trabalho, inclusive o arquivo xyz.doc.

     

    O enunciado diz que, em seguida, Maguila inseriu três arquivos em uma pasta do disco virtual criado pelo aplicativo em sua máquina do trabalho e ainda fez uma modificação no arquivo xyz.doc. A partir daí, ele não realizou quaisquer edições ou inserção de arquivos na referida pasta. Logo, esses arquivos da máquina local do trabalho foram sincronizados e enviados para a nuvem.

    Quando ele acessar o seu computador de casa, o aplicativo sincronizará com a nuvem e ele terá o arquivo xyz.doc modificado, além dos três arquivos novos.

    Estratégia

  • Esse negócio de método Nishimura já está enchendo o saco. Vão tomar no olho da goiaba! Se você usou e acertou, fica na tua, KRL! A gente querendo APRENDER DE VERDADE, vem aqui e tem uma pá de comentários inúteis.

  • Letra D

    O armazenamento de dados na nuvem é o armazenamento remoto de arquivos em pastas em serviços de empresas, do tipo Cloud Storage.

    Geralmente estas empresas disponibilizam aplicativos para o computador e dispositivo do usuário.

    Este aplicativo, por sua vez, cria uma pasta de sincronização. Arquivos e pastas que forem adicionados nesta pasta, serão enviados para a pasta correspondente no serviço de armazenamento na nuvem.

    Dropbox, Google Drive e OneDrive são exemplos, que oferecem espaço de armazenamento gratuito e a possibilidade de compra de espaço adicional.

  • CALMA, Doutrinador CE. TUDO O QUE AS QUESTÕES AQUI PEDEM SÃO "NOÇÕES" DE INFORMÁTICA. MOLEZINHA. "#PÁS"

  • Minha contribuição.

    Tipos de Nuvem

    Pública => Pode ser acessada por qualquer pessoa.

    Privada => Restrita a um público de uma instituição, empresa.

    Comunitária => Grupo de empresas que possuem características em comum.

    Híbrida => Combinação de dois tipos de nuvem, normalmente, a nuvem híbrida é uma combinação de uma nuvem privada com uma pública.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • LETRA D

  • Questão mascada, mas simples. Identifiquei que uma das características do perfil dessa banca é elaborar questões com muitos detalhes desnecessários para confundir o candidato, mas o comando em si é simples. Não adianta, só fazendo muitas questões é que conseguimos conhecer esses detalhes, que vão além do mero conhecimento do conteúdo.

    GABARITO LETRA D

  • Minha contribuição.

    Características da computação em nuvem

    a) Serviços mensurados: o que eu faço na nuvem é medido, é quantificado e a estatística vai permitir mensurar as necessidades dos usuários.

    b) Elasticidade rápida: pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade.

    c) Amplo acesso a serviços da rede: a possibilidade de acesso é ampla, ou seja, de qualquer lugar, de qualquer plataforma (multiplataforma).

    d) Pool de recursos: periféricos operando paralelamente e online (agrupamento).

    e) Autosserviço sob demanda: serviço sempre disponível.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Vamos aos passos:

    1° Um usuário instalou e configurou, em uma estação de trabalho do órgão onde atua, um aplicativo de disco virtual, que permite armazenamento de dados em nuvem (Cloud storage), e sincronizou uma pasta que continha apenas um arquivo nomeado como xyz.doc.

    Ele instalou e configurou uma espécie de "hd virtual" e SINCRONIZOU (tudo que faz aqui, faz a mesma coisa ali) com uma pasta, esqueça o arquivo, só lembre que ele faz parte da pasta.

    2° Em seguida, ele inseriu três arquivos nessa pasta e modificou o conteúdo do arquivo xyz.doc.

    A pasta da sincronizada, modificou arquivos dela aqui, modificou lá tbm.

    3° Posteriormente, esse usuário configurou, em um computador na sua residência, o mesmo aplicativo com a mesma conta utilizada no seu trabalho, mas não realizou quaisquer edições ou inserção de arquivos na referida pasta.

    NÃO FEZ NADA, ENCHEU LINGUIÇA.

    ANALISANDO AS ASSERTIVAS [...]

    D)

    Descontraindo:

    Cespe: Vou fazer uma prova aqui.

    Galera do QC: ISSO NÃO É NOÇÕES DE INFORMÁTICA !!!!

  • Essa não teve como eu errar! Utilizo resumos digitais, os quais faço pelo word e sincronizo as pastas com o Google Drive, daí, de onde eu estiver, consigo dar aquela revisada rápida... E sempre estará de acordo com os arquivos do computador, pois, como na questão, está sincronizado com armazenamento em nuvem. Recomendo demais os resumos digitais!!

  • REFAZER

  • Acho que faltou informar se o computador na residência dele estava conectado à internet, pois é a unica forma de a pasta ser sincronizada.

  • Essa questão é passível de anulação. Storage Cloud é usado apenas para armazenar arquivo. Por exemplo, usualmente eu uso o Dropbox para guardar documentos importantes. Para eu editar o documento é necessário baixar o arquivo e abri-lo no Word. Logo, para eu salvar o documento editado é preciso fazer o upload do arquivo editado. Não são todos os SaaS (a pergunta não especifica) que pode fazer sincronizações de edições simultâneas no próprio programa.

  • a pergunta é e pq tem 4 arquivos se não foi feito nenhum após instalar na residencia nem modificado!

  • como colocar 4 arquivos com mesma nomenclatura em uma única pastas ?

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Resposta: letra (D).

    A sincronização determinou a resposta da questão.

    Vejam: no trabalho sincronizou-se uma pasta que continha um arquivo e foi inserido três. Na sua casa, sincronizou-se o mesmo aplicativo com a mesma conta. Assim, os conteúdos configurados no aplicativo do trabalho são iguais ao que estão no aplicativo de sua casa.

    Isso acontece no Google, você pode sincronizar a conta que está no desktop para um mobile, e as mesmas configurações que foram feitas no computador, por exemplo, aparecem da mesma forma no celular.

  • Questão bem tranquila- Letra D

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Galera, vamos dar um nome para esse usuário para contextualizar – vamos chamá-lo de Maguila. O Maguila tem uma conta em um aplicativo de armazenamento em nuvem e o utiliza na sua casa. Ao ir para seu trabalho, Maguila fez o download desse mesmo aplicativo, instalou em sua máquina e fez o login em sua conta. A partir desse momento, tudo que estava armazenado no aplicativo será sincronizado para a máquina do trabalho, inclusive o arquivo xyz.doc. O enunciado diz que, em seguida, Maguila inseriu três arquivos em uma pasta do disco virtual criado pelo aplicativo em sua máquina do trabalho e ainda fez uma modificação no arquivo xyz.doc. A partir daí, ele não realizou quaisquer edições ou inserção de arquivos na referida pasta. Logo, esses arquivos da máquina local do trabalho foram sincronizados e enviados para a nuvem. Quando ele 21 38 acessar o seu computador de casa, o aplicativo sincronizará com a nuvem e ele terá o arquivo xyz.doc modificado, além dos três arquivos novos.

    Gabarito: Letra D

  • Em questões de informática se restringiu algo, provavelmente estará errada a alternativa que restringe.


ID
1940749
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário deseja criar no Windows 10 as cinco pastas e subpastas, conforme apresentado a seguir.

C:\MeusDocumentos\Furto

C:\MeusDocumentos\BOs

C:\MeusDocumentos\BOs\Homicidios

C:\MeusDocumentos\BOs\Roubo

C:\MeusDocumentos\BOs\Furto

Considerando-se que todas as pastas sejam configuradas para guardar documentos e possuam permissão de escrita e leitura para todos os usuários da estação de trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    Não há erros ou restrições na criação das pastas apresentadas. E se o usuário desejar pode salvá-las e compartilhá-las na nuvem.

  • Gabarito Letra D

    A) A quinta estrutura apresentada PODERÁ ser criada, inclusive nessa ordem apresentada
     

    B) A primeira estrutura apresentada não está imune às pragas virtuais, ainda que seja uma pasta-raiz.
     

    C) É possível criar todas as pastas e subpastas apresentadas, sendo possível inserir nas pastas e nas subpastas arquivos do tipo imagem.
     

    D) CERTO: O que determina a segurança em face das pragas virtuais não é a disposições das pastas em diretórios no computador, mas sim quanto às práticas e aplicativos (como o arntivirus) que visem reduzir a incidência de malwares.
     

    E) É possível sincronizar essas pastas por meio de cloud storage, já que o armazenamentos na nuvem suporta estruturas com subpastas.

    bons estudos

  • Não há erros ou restrições na criação das pastas apresentadas. E se o usuário desejar pode salvá-las e compartilhá-las na nuvem.

  • kkkkkkk

  • Devem estar precisando desesperadamente de policiais civis no Estado do Pernambuco. Uma questão dessa tão fácil!

  • Colocando a palhaçada de lado...

    Vamos ao que interessa. Até onde eu saiba o Windows não aceita caractere " \ "  como está na questão. 

    Não é possível nomear arquivos e pastas como '.', '.. '. ou '..'. Por exemplo, um nome de arquivo como ..sql é incorreto. Da mesma forma, arquivos e pastas não podem conter os seguintes caracteres:

    Libra (#).

    Porcentagem (%)

    “E” comercial (&)

    Asterisco (*).

    Barra vertical (|).

    Barra invertida (\)

    Dois-pontos (:).

    Aspas duplas (").

    Menor do que (<).

    Maior do que (>).

    Ponto de interrogação (?).

    Barra (/).

    Espaços à esquerda e espaços à direita (' '). Esses espaços são eliminados.

    Nomes reservados do Windows ou DOS ("nul", "aux", "con", "com1", "lpt1", entre outros).

    .

    .

    No Windows 10 isso mudou ?

  • Renato:

    Você é um dos caras MAIS MANEIROS do Q.C!!!

    Obrigado pela generosidade!

  • Muito obrigado ao Renato e aos outros colegas que contribuem com o estudo de forma humilde e sem comentarios desnecessários.

  • Letra D. Poderemos criar as pastas sugeridas, e deveremos ter um software antivírus para evitar que os arquivos não sejam infectados por vírus de computador.

    As letras A, C e E possuem negação, e estão erradas. A letra B possui 100% de segurança, e está errada.

  • Alguém poderia me explicar o que é sincronizar pastas?

    Grata.

  • A) NEGAÇÃO
    B)  RESTRIÇÃO
    C) MENOSPREZO
    D) CORRETO
    E) NEGAÇÃO


    - Princípio NISHIMURA

  • SIMONE, sincronização de pastas é uma maneira mais segura de você salvar seus arquivos. Por exemplo, eu sincronizei um arquivo da minha área de trabalho com o One Drive (Núvem). Todas alterações que eu fizer nesse arquivo também serão salvas em núvem. Veja a explicação do site: 

     

    A sincronização garante que quaisquer alterações em um arquivo na área de trabalho ou no serviço de nuvem sejam reconciliadas para que cada cópia do arquivo reflita as alterações mais recentes. Quando você configura a sincronização entre um serviço de nuvem e um dispositivo da área de trabalho, nos bastidores, o aplicativo do OneDrive é executado na área de trabalho e mantém automaticamente os seus arquivos em sincronia. O mais importante, você pode acessar e gerenciar arquivos na sua área de trabalho, mesmo quando estiver offline.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/O-que-significa-sincroniza%C3%A7%C3%A3o-de-arquivos-7b265f0e-2e36-478a-8857-7026b9ec831c


    JUNTOS SOMOS FORTES

  • Questão idêntica a de outra banca...

    Q755050 Ano: 2016 Banca: IF Sertão - PE Órgão: IF Sertão - PE Prova: Administrador

    Um usuário deseja criar no Windows 10 as cinco pastas e subpastas, conforme apresentado a seguir:

    C:\Trabalho\Financeiro

    C:\Trabalho\ADM

    C:\Trabalho\ADM\Almoxarife

    C:\Trabalho\ADM\Patrimonio

    C:\Trabalho\ADM\Relatorios 

    Considerando-se que todas as pastas sejam configuradas para guardar documentos e possuam permissão de escrita e leitura para todos os usuários da estação de trabalho, assinale a opção correta.

     a)A quinta estrutura apresentada não poderá ser criada, se as pastas forem criadas na ordem apresentada. 

     b) A primeira estrutura apresentada será imune a pragas virtuais, devido ao fato de ser uma pasta raiz.

     c) É possível criar todas as pastas e subpastas apresentadas, mas não será possível inserir nas pastas e nas subpastas arquivos do tipo imagem. 

     d) É possível criar a estrutura apresentada, mas, caso não haja proteção adequada, os arquivos inseridos em todas pastas e subpastas estarão suscetíveis a infecção por pragas virtuais.  

     e) Não é possível sincronizar essas pastas por meio de cloud storage, visto que armazenamentos na nuvem não suportam estrutura com subpastas. 

  • Por questões assim no TRE/PE, amém!

  • Como assim, CESP! essa questão foi cobrada em outra prova de outra banca, pode isso? ou será que a banca é o CESP disfarçado? eu hein...no mínimo estranho..

  • NADA SE CRIA TUDO SE COPIA...VIDE Q755050

     

    SUCESSO PROF. FERNANDO !!!

     

    CUIDADO COM OS PRINCÍPIOS DE NEGAÇÃO, MENOSPREZO...

     

    Q770609

    O Windows 10 disponibiliza o software Alarmes e Relógio. Sobre essa ferramenta, é correto dizer:

    I - Você receberá uma notificação quando um alarme ou timer for acionado em seu computador, mesmo se o aplicativo estiver fechado ou o computador estiver bloqueado.

    II - Se o computador entrar em suspensão, talvez os alarmes e timers não funcionem. 

    III - Somente os notebooks e tablets mais recentes com um recurso chamado InstantGo podem despertar do modo de suspensão para soar um alarme ou timer.

    IV - Até mesmo com o InstantGo, o dispositivo poderá não despertar se não estiver ligado na tomada.  

     

  • Cespe cobrou na PC GO

  • Por incrivel que pareça os dois concursos foram cancelados por fraudes !! 

     

  • que essa questão venha no TJ 

  • A Cespe copiou uma questão identíca de outra banca

  • CESPE não tem criatividade para questões de multiplaescolha. o.O

  • d) É possível criar a estrutura apresentada, mas, caso não haja proteção adequada, os arquivos inseridos em todas pastas e subpastas estarão suscetíveis a infecção por pragas virtuais.

  • Nishimura:

     

    Letra D. Poderemos criar as pastas sugeridas, e deveremos ter um software antivírus para evitar que os arquivos não sejam infectados por vírus de computador.

    As letras A, C e E possuem negação, e estão erradas. A letra B possui 100% de segurança, e está errada.

  • é tão facil que temos medo de marcar kkk

  • Exatamento Wesley kkkk

  • rapaz, tava tão na cara que li duas vezes de medo de errar kkkkk por ser CESP já ficamos espertos com tudo kkkkkk

  • Que questão senhor, sem fundamento nenhum, a informação não tras nenhum conhecimento. Logicamente sabe-se que não é apenas o antivírus que protege os arquivos, muitas coisas estão envolvidas nesse processo, principalmente a navegação do usuário.

    Questão inocente. Seria o mesmo que dizer, vou construir 5 casas, mas se não colocar telhado choverá dentro.
    Por favor Cespe

  • quem reclama das questões do CESPE certamente não fez as da FCC de 2018

  • Prefiro questões da Cespe estilo C ou E

  • Assa questão está totalmente errada, não da para criar uma pasta com o mesmo nome dentro de outra pasta que ja contenha uma pasta com o referido nome BOs

    C:\MeusDocumentos\Furto

    C:\MeusDocumentos\BOs

    C:\MeusDocumentos\BOs\Homicidios

    C:\MeusDocumentos\BOs\Roubo

    C:\MeusDocumentos\BOs\Furto

  • @david_costa > Estás louco, rapaz? Tenta fazer aí no teu computador. É claro que dá. Não faz sentido prático fazer isso, mas dá. 

     

    E outra, a questão está dando a estrutura de pastas. Ou seja, 1º cria a pasta Furto. Depois, a pasta BOs. Depois, entra na pasta BOs (pra isso a barra) e cria as últimas 3.

  • Que questão maluca

  • Letra D

    Poderemos criar as pastas sugeridas, e deveremos ter um software antivírus para evitar que os arquivos não sejam infectados por vírus de computador.

    As letras A, C e E possuem negação, e estão erradas. A letra B possui 100% de segurança, e está errada.

  • Isso sim é noções de informática.

  • "Essa é para não zerar", "questão fácil", "questão dada" etc, tipos de comentários desprezíveis e até desestimulantes para os colegas que erraram. Se acertou, mantenha humildade nos comentários, independente do nível da questão, colabore! Basta ver nas estatísticas que teve gente que errou.

  • Única dúvida que fiquei foi nos nomes das pastas "BOs", visto que são exatamente do mesmo nome e se você fosse fazer no seu PC iria abrir uma janela te indagando se deseja substituir ou mesclar.

  • Colega Yure, no caso da questão, a pasta "BOs" é uma só e dentro dessa pasta irá conter as outras pastas "Homicidio" "Roubo" e "Furto" só o caminho dela que sera esse:

    C:\MeusDocumentos\BOs

    C:\MeusDocumentos\BOs\Homicidios

    C:\MeusDocumentos\BOs\Roubo

    C:\MeusDocumentos\BOs\Furto

    A pasta "BOs" não se repetirá ela será única com pastas dentro dela.

  • Questão dada de bandeja.

  • essa questão é 99% parecida com uma que caiu na vunesp... hahahaha... mudaram apenas os nomes das pastas

  • Explicação mais furreca essa do professor. Deveria ter mais critérios e não só ficar em macetes

  • Esse professor tem uma preguiça de corrigir as questões.
  • Gente, muito manjado essa questão.

    Vamos eliminando aquelas alternativas sem pé nem cabeça.

    A)A quinta estrutura apresentada não poderá ser criada, se as pastas forem criadas na ordem apresentada

    R = não faz sentido nenhum essa alternativa.

    B)A primeira estrutura apresentada será imune a pragas virtuais, devido ao fato de ser uma pasta-raiz.

    R= pasta raiz não será imune a vírus enquanto as outras estão desprotegidas, acredito EU que isso não existe,

    C)É possível criar todas as pastas e subpastas apresentadas, mas não será possível inserir nas pastas e nas subpastas arquivos do tipo imagem.

    R= essa foi pra acabar, né? Não pode ser inserido imagens nas pastas? (risos)

    E)Não é possível sincronizar essas pastas por meio de cloud storage, visto que armazenamentos na nuvem não suportam estrutura com subpastas.

    R - a nuvem suporta sim, estrutura de pastas e subpastas

    D)É possível criar a estrutura apresentada, mas, caso não haja proteção adequada, os arquivos inseridos em todas pastas e subpastas estarão suscetíveis a infecção por pragas virtuais.

    R - Sim, sem proteção de um bom antivirus as pastas e seus arquivos estarão sim vulneráveis à pragas virtuais. Nunca acontecem de você baixar um arquivo e o antivirus apitar, e mostrar uma bruta mensagem na tela que o arquivo é malicioso?

  • O professor acha que todo mundo segue esses """"""""""macetes'""""""""""" dele e esquece de explicar efetivamente as questões

  • Bem de boa, rumo a PRF!!!!!!!!!!!

  • O cara que põe o gabarito não dá conteúdo só vai nesse negócio de negação e conhecimento que é bom nada.

  • GAB.: LETRA D.

    Nenhuma das pastas serão imunes a pragas virtuais até que se instale mecanismos de segurança e, mesmo assim, as pastas não estarão imunes tendo em vista que nenhum antivírus é 100% eficiente.

  • Gab: D

    C:\MeusDocumentos\Furto

    C:\MeusDocumentos\BOs

    C:\MeusDocumentos\BOs\Homicidios

    C:\MeusDocumentos\BOs\Roubo

    C:\MeusDocumentos\BOs\Furto

    O professor deveria ter explicado o que é pasta e o que é subpasta para início de conversa.

    Corrijam-me se estiver errado, mas o correto é que há:

    01 (uma) pasta "MeusDocumentos";

    02 (duas) subpastas dentro da pasta "MeusDocumentos" (BOs, Furto);

    03 (três) subpastas dentro da subpasta "BOs" (Homicidios, Roubo, Furto).

    Ademais, o candidato deveria inferir que ao se criar a subpasta "BOs" o usuário, já dentro desta (sem sair), criou as demais subpastas, pois, não seria possível criar uma nova subpasta, dentro da pasta "meus documentos", de mesmo nome "BOs" para em seguida criar a subpasta Homicidios.

  • a) Errada. A quinta estrutura (C:\MeusDocumentos\BOs\Furto) poderá ser criada, mesmo na ordem apresentada na questão. A banca pretendia confundir o usuário com a criação de duas pastas com o mesmo nome (Furto), no entanto, essas pastas estão sendo criadas em diretórios distintos.

    b) Errada. Caso não haja proteção adequada, os arquivos inseridos em todas pastas e subpastas disponibilizadas no enunciado da questão estarão suscetíveis a infecção por pragas virtuais, ainda que seja uma pasta-raiz.

    c) Errada. Não existe essa restrição. Portanto, é possível inserir nas pastas e nas subpastas arquivos do tipo imagem.

    d) Certa. A estrutura apresentada poderá ser criada, mas, se não houver um mecanismo de segurança adequado no equipamento, os arquivos inseridos em todas pastas e subpastas aqui apresentadas estarão suscetíveis a infecção por pragas virtuais (malware).

    e) Errada. É possível sincronizar essas pastas por meio de cloud storage (armazenamento na nuvem). Nesse caso, podemos utilizar discos virtuais na Internet, que são áreas de armazena‑ mento de massa que funcionam como um “pendrive virtual”, e permitem aos usuários enviar e baixar arquivos como se estivessem usando um disco local.

    GABARITO: D

    Bons estudos!!!

  • Macetes devem servir para ajudar, e complementar o conteúdo estudado. Não da maneira que foi feita, sendo utilizado o macete pelo macete na explicação. Explicação pobre do gabarito feita pelo professor. Era uma oportunidade ideal para desenvolver uma explicação sobre a criação e alteração de diretórios do Explorador de Arquivos. Uma pena.

  • Quanto mais estudo informática mais estressada fico.... matéria ordinária ...difícil demais...misericórdia Jesus.

  • Sempre agradecendo aos colegas que, sem nenhuma vaidade, perdem seu precioso tempo postando a explicação de maneira correta e com fonte segura. Muito obrigado!

  • A letra D é a mais sugestiva, mas caractere / barra num é proibido para a criação de pastas no Windows ?

    junto com ele os <> : * " ? /\.

  • Passando aqui para desejar um feliz ano novo a todos os colegas que estão aqui sempre postando respostas de forma explicativa ajudando os demais colegas . VAMOS QUE VAMOS GALERA SERÁ O ANO DA APROVAÇÃO DE MUITA GENTE .

  • Em questões de informática se restringiu algo, provavelmente estará errada a alternativa que restringe.


ID
1941322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da Constituição Federal de 1988 (CF) e dos poderes constituintes.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA D)

     

    Letra A - ERRADA -  Vejam a questão :O poder constituinte originário, que elaborou a CF, é essencialmente político, extrajurídico , sem limites formais, (Até aqui está CORRETA) e esgotou-se com a promulgação da CF ( Esta parte está ERRADA, pois o Poder Constituintte Originário não SE  esgotou com a CF/88, pois uma de suas característica é a PERMANÊNCIA ( = NÃO SE ESGOTA NO MOMENTO DE SEU EXERCÍCIO CONTINUA A EXISTIR, MESMO DEPOIS DE ELABORADA A CF).

    -------------------------

    LETRA B- ERRADA - A CF/88 é fruto do PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO ( = dá ORIGEM à base de todo o ordenamento jurídico)

    -----------------------------

    LETRA C - ERRADA - Quem votou os dispositivos foram os parlamentares eleitos pelo povo. ( No Brasil adota-se democracia PARTICIPATIVA)

    ----------------------------

    LETRA D - CORRETO - Nossa CF/88 é rígida e poder ser modificada pelo PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR ( Ex. Emendas Constitucionais); Registre-se que esse poder ( PCDR) é limitado por razões CIRCUNSTANCIAIS ( Ex. Intervenção), FORMAIS ( Processo Legislativo), MATERIAIS ( Ex cláusulas pétreas);

    ---------------------------------

    LETRA E - A CF/88 pode ser modificada pelo PODER CONSTITUINTE REFORMADOR.O PODER CONSTITUINTE DECORRENTE é aquele  outorgado ao Estado para fazer suas próprias Constituições. Deve observar o PRINCÍPIO DA SIMETRIA.

     

    OBS: Acrescento que conforme aulas do professor Vítor Cruz, tb existe o PODER CONSTITUINTE DERIVADO DIFUSO ( = PODER DE MUDANÇA INFORMAL DA CONSTITUIÇÃO= MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL). 

     

    Fonte :  Resumos aulas Vítor Cruz e professora Flávia Bahia 

  • Letra (d)

     

    a) O poder constituinte é originário quando inaugura uma nova ordem jurídica com a superação de toda a ordem jurídica anterior, criando um novo modelo de Estado regido por valores agora prevalecentes. Trata-se de um poder essencialmente político, extrajurídico. Observa Michel temer:

    [...] ressalte-se a idéia de que surge novo Estado a cada nova Constituição, provenha ela de movimento revolucionário ou de assembléia popular. O Estado brasileiro de 1988 não é o de 1969, nem o de 1946, o de 1937, de 1934, de 1891, ou de 1824. Historicamente é o mesmo, Geograficamente pode ser o mesmo. Não o é, porém, juridicamente. A cada manifestação constituinte, editora de atos constitucionais como Constituição, Atos Institucionais e até Decretos (veja-se o Dec. n. 1, de 15.11.1889, que proclamou a República e instituiu a Federação como forma de Estado), nasce o Estado. Não importa a rotulação conferida ao ato constituinte. Importa a sua natureza. Se dele decorre a certeza de rompimento com a ordem jurídica anterior, de edição normativa em desconformidade intencional com o texto em vigor, de modo a invalidar a normatividade vigente, tem-se novo Estado.

     

    b) Poder Constituinte Derivado: Deriva da Constituição Federal. Encontra fundamento naquilo que o poder constituinte originário escreveu.

    Sylvio Motta: "o surgimento do poder constituinte originário ou derivado acontece de várias formas, as quais chamamos de formas de expressão ou manifestação. Não há como dizermos ou prefixarmos a forma pela qual se manifestará o poder constituinte. Enquanto originário, será poder soberano e com características de ilimitado e incondicionado, donde só podemos apontar os registros provenientes da análise histórica de diversos países, ressaltando três formas básicas de manifestação: Assembleia Nacional Constituinte, Movimento Revolucionário e Método de Outorga."

  • d) Certo.  A Constituição Federal de 1988 está expressamente prevista a alteração de seu texto, mediante procedimento específico, e observadas outras limitações. A essa competência dá-se a denominação de Poder Constituinte Derivado Reformador, que pode ser assim conceituado[14]:

     

    O Poder Constituinte derivado reformador, denominado por parte da doutrina de competência reformadora, consiste na possibilidade de alterar-se o texto constitucional, respeitando-se a regulamentação especial prevista na própria Constituição Federal e será exercitado por determinados órgãos com caráter representativo. No Brasil, pelo Congresso Nacional. Logicamente, só estará presente nas Constituições rígidas e será estudado mais adiante no capítulo sobre emendas constitucionais.

     

    Veja-se importante explanação sobre o tema:

     

    O poder constituinte derivado reformador, chamado por alguns de competência reformadora, tem a capacidade de modificar a Constituição Federal, por meio de um procedimento específico, estabelecido pelo originário, sem que haja uma verdadeira revolução.

    (...)

    Pois bem, o originário permitiu a alteração de sua obra, mas obedecidos  alguns limites como: quorum qualificado de 3/5, em cada Casa, em dois turnos de votação para aprovação das emendas (art. 60, § 2º), proibição de alteração da Constituição na vigência de estado de sítio, defesa, ou intervenção federal (art. 60, § 1º), um núcleo de matérias intangíveis, vale dizer, as cláusulas pétreas do art. 60, § 4º, da CF/88 etc.

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,limites-ao-poder-constituinte-derivado-reformador,53498.html

     

    e) Vide letra (d)

  • - O poder constituinte derivado pode ser chamado de  Poder Constituído, Instituído, secundário, de 2º Grau ou remanescente.

    Derivam, pois do Originário:

    O Poder constituinte derivdo Reformador - Feito através de Emendas Constitucionais.

    O Poder constituinte derivado Decorrente - Estrutura a constituição dos Estados - Membros.

    O Poder constituinte derivado Revisor - Art. 3º ADCT

     

  • PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO = POLÍTICO 

    PODER CONSTITUINTE DERIVADO = JURÍDICO 

  • Acertei a questão por eliminação, entretanto ela não está de um todo completa, senão vejamos: incompleto na parte que fala "poder constituinte derivado". Pois o poder constituinte derivado é gênero que comporta duas espécies: poder constituinte derivado reformador (tem a função de reformar formalmente a CF/88) e poder constituinte derivado decorrente (é a capacidade conferida pelo poder constituinte originário aos Estados-Membros para elaboratem suas próprias constituições). Assim, a assertiva não responde a questão.

    D) - A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte derivado, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário.

  • A grosso modo:

    PODER CONSTITUINTE ORIGINARIO : criou a CF..esse é o pita das galaxias : ilimitado, inicial, permanente, incodicional, autonomo...

     

    PODER CONSTITUINTE DERIVADO : é o que é criado pelo originario ( derivado dele)...pode ser 

    - REFORMADOR : modifica a CF por meio das Emendas constitucionais

    - DECORRENTE : constitui as concstituições do Estados

    - REVISADOR : revisa..rsrs O art. 3.º do ADCT determinou que a revisão constitucional seria realizada após 5 anos,contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

     

     

    erros, avise-me.

    GABARITO 'D'

  • a) o poder constituinte originário é inicial, autônomo, ilimitado juridicamente, incondicionado, soberano na tomada de suas decisões, um poder de fato e político, permanente. (...) Permantente: já que o poder constituinte originário não se esgota com a edição da nova constituiçao, sobrevindo a ela e fora dela como forma de expressão da liberdade humana, em verdadeira ideia de subsistência. (Fonte: Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado, 2015. pg 224) 

     

    Ou seja, é errado dizer que esgotou-se com a promulgação da CF

  • CLASSIFICAÇÃO PODER CONSTITUINTE ( Pedro Lenza - já caiu em concurso)

     

    1.       PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO, 1 GRAU

                       a.       HISTÓRICO

                       b.      REVOLUCIONÁRIO

     

    2.       PODER CONSTITUINTE DERIVADO

                       a.       REFORMADOR

                               i.      Poder de Reforma

                              ii.      Emenda Constitucional

                       b.      DECORRENTE

                               i.      Assembleias elaborarem as Constituições Estaduais

                       c.       DIFUSO OU MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL

  • Letra D CORRETA.
    Poder Constituinte Originário, poder de criar uma nova constituição.
    Poder Constituinte Derivado, poder de modificar a constituição existente por emendas constitucionais.
     

     

  • d) A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte derivado, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário.

    ----- ----- -----

    Se o PODER CONSTITUINTE DERIVADO é genero do qual são espécies o reformador, o revisor e o decorrente; e o decorrente não tendo a possibilidade de modificar a Constituição Federal, não me parece completamente correta a letra D...

  • Alternativa A:

    "1. Poder constituinte originário (inicial, genuíno, primário, de primeiro grau ou inaugural) 

    Conceito. É o poder que elabora uma Constituição (poder como a força/faculdade/possibilidade de fazer valer/prevalecer uma vontade/interesse) e, assim, instaura uma nova ordem jurídica.

    Natureza. É um poder de fato, de índole política. Também é identificada, nessa linha, a sua natureza pré-jurídica.

    Características:

    a) inicial (no sentido de que instaura uma nova ordem jurídica);

    b) ilimitado, incondicionado ou absoluto juridicamente. Não se sujeita a regras ou limites postos pelo direito anterior. Encontra tão-somente condicionamentos históricos, sociais, econômicos e políticos. Uma das principais conseqüências dessa característica é a impossibilidade do Poder Judiciário fiscalizar ou verificar a validade das normas jurídicas presentes no texto constitucional original;

    c) poder de fato (ou político). No sentido de ser extrajurídico ou pré-jurídico;

    d) permanente. Não se esgota no momento de elaboração da Constituição e pode manifestar-se a qualquer momento".

    Fonte: http://www.aldemario.adv.br/constitucional/textob.htm

     

    Alternativa B:

    "Promulgadas, também denominadas de democráticas ou populares, nascem do trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte livremente escolhida pelo povo para em nome dele atuar (exemplo: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e 1988)".

    Fonte: http://www.professorgranjeiro.com.br/classificacao-das-constituicoes/

     

    Como o poder constituinte derivado não cria uma nova constituição, mas apenas a reforma, a Constituição Federal de 1988 não foi oriunda do poder constituinte derivado, mas sim do poder constituinte originário.

    "1. Poder constituinte originário (inicial, genuíno, primário, de primeiro grau ou inaugural) 

    Conceito. É o poder que elabora uma Constituição (poder como a força/faculdade/possibilidade de fazer valer/prevalecer uma vontade/interesse) e, assim, instaura uma nova ordem jurídica.

    2. Poder constituinte derivado (instituído, constituído, secundário ou de segundo grau)

    Conceito. É aquele criado e instituído pelo poder constituinte originário com competência para modificar/reformar a Constituição".

    Fonte: http://www.aldemario.adv.br/constitucional/textob.htm

     

    "3. A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 26, DE 1985

    Em 28 de junho de 1985, por meio da Mensagem nº 330 ao Congresso Nacional, o Presidente da República, José Sarney, enviou projeto de emenda à Constituição em vigor (PEC nº 43/1985), convocando uma Assembléia Nacional Constituinte:

    PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 43, DE 1985 – Convoca a Assembléia Nacional Constituinte".

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/24932/emenda-constituicional-n-26-1985-a-constituicao-federal-de-1967-manifestacao-do-poder-constituinte-ou-evolutivo/2

  • Alternativa C:

    "Promulgadas, também denominadas de democráticas ou populares, nascem do trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte livremente escolhida pelo povo para em nome dele atuar (exemplo: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e 1988)".

    Fonte: http://www.professorgranjeiro.com.br/classificacao-das-constituicoes/

     

    "Titular do poder constituinte. Aquele que o exerce ("o titular do poder constituinte é produto das circunstâncias históricas"). Pode ser o povo, um ditador, uma classe social, etc. Registre-se o posicionamento doutrinário predominante que sustenta ser sempre o povo (a soberania popular) o titular do poder constituinte.

    Agentes do poder constituinte (ou formas de exercício). As pessoas físicas (ou naturais) que elaboram e editam uma Constituição em nome do titular do Poder Constituinte são os agentes do poder constituinte. Para os que entendem ser o povo (sempre) o titular do poder constituinte, são duas as formas de exercício:

    a) democrática. Quando convocada uma Assembléia Nacional Constituinte (com representantes eleitos livremente pelo povo);"

    Fonte: http://www.aldemario.adv.br/constitucional/textob.htm

     

    Alternativa D:

    "2. Poder constituinte derivado (instituído, constituído, secundário ou de segundo grau)

    Conceito. É aquele criado e instituído pelo poder constituinte originário com competência para modificar/reformar a Constituição.

    Natureza. É um poder de direito, inserido dentro da ordem jurídica criada pelo poder constituinte originário.

    Características:

    a) subordinado (ao poder constituinte originário);

    b) limitado (pelo poder constituinte originário) e

    c) condicionado (juridicamente) aos parâmetros definidos pelo poder constituinte originário".

    Fonte: http://www.aldemario.adv.br/constitucional/textob.htm

     

    Alternativa E:

    "O Poder Constituinte derivado decorrente, que é o dos Estados-membros, assim como o poder constituinte derivado reformador, é instituído pelo poder constituinte originário. A missão do poder constituinte derivado decorrente é estruturar a Constituição dos Estados-membros, que é a capacidade de auto-organização estabelecida pelo poder constituinte originário".

    Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/o-poder-constituinte-e-a-constituicao-de-1988/40572/#ixzz4Hi9n9dvo

     

    "3. Poder Constituinte Decorrente

    Conceito. É o poder do ente autônomo da Federação (Estado-Membro) de elaborar sua própria Constituição, observadas as definições da Constituição Federal".

    Fonte: http://www.aldemario.adv.br/constitucional/textob.htm

  • Algumas curiosidades sobre a revisão.

    O poder constituinte derivado revisor deu-se 5 anos após a promulgação da Constituição, em sessão unicameral e mediante votação da maioria absoluta do membros do congresso. Contudo, a revisão se operou em dois turnos, conforme art. 13 da RCF-1/1993

    Art. 13 Cada matéria constitucional, depois de aprovada em primeiro turno, será remetida ao Relator para realizar a compatibilização ou a sistematização dos preceitos e a consolidação do texto, com vistas ao segundo turno.

    Era possível a participação popular para propositura de emendas, desde que elaboradas por n mínimo 15 mil cidadãos.

    art. 4º

    § 5º Fica assegurada, no prazo estabelecido no caput e nos termos do § 3º, a apresentação de proposta revisional popular, desde que subscrita por quinze mil ou mais eleitores, em listas organizadas por, no mínimo, três entidades associativas legalmente constituídas, que se responsabilizarão pela idoneidade das assinaturas, obedecidas as seguintes condições:

     

     

  • a) o erro está na expressão esgotou-se com a promulgação da CF. Dessarte, o Poder Constitunte Originário é inicial, ilimitado, incondicionado e permanente ou latente. Conquanto, diz-se permante porque ele não se esgota com o seu uso, não sendo, portanto, efêmero.

     

    b) O erro está na expressão oriunda da atuação do poder constituinte derivado​. A CF/88 é fruto do Poder Constituinte Originário, o qual implementa uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a anterior. 

    c) O erro está na expressão:  participaram cidadãos que, nessa condição, votaram diversos de seus dispositivos na própria assembleia nacional constituinte. O Poder Constituinte Originário pode ser promulgado (fruto de uma assembleia nacional constituinte) ou outorgado (é aquele imposto em estados autoridatistas). 

    A CF/88 foi promulgada e os cidadãos apenas elegem os representates do povo que serão eleitos, especificamente, para elaborar uma nova Constituição. 

    d) Correta

     

    e) O erro está na expresão  atuação de poder constituinte decorrente. A CF/88 pode ser emendada por meio do Poder Constituinte Derivado Reformador. 

  • PODER -->               ORIGINÁRIO | DERIVADO

    DERIVADO -->         REFORMADOR | DECORRENTE

    REFORMADOR --> EMENDA | REVISOR

     

     

  • Um exemplo de sentido JURÍDICO POSITIVO consagrado pelo austriaco Hans Kelsen.

  • A) É característica do poder constituinte a permanência, não se podendo dizer, portanto, que esgotou com a promulgação da CF.

    B) Há na doutrina a discussão sobre a possibilidade da convocação de assembleia pela constituição anterior. Mas, apesar de ter sido convocada dessa forma, isso não descaracterizou o poder constituinte originário que estabeleceu uma nova ordem jurídica com a CF/88, sem obedecer a quaisquer limites ou condições da constituição anterior.

    C) Apesar de a CF/88 ter tido ampla participação com propostas populares, não foram os cidadãos que efetivamente votaram a aprovação do texto, mas sim os membros da própria assembleia constituites, na condição de representantes do povo (exercício indireto do poder constituinte pelos representantes, sendo que a titularidade do poder em si é do povo).

    E) O poder constituinte DECORRENTE é aquele atribuído aos estados-mebros para elaborarem sua própria constituição, enquanto que o DERIVADO possibilita a modificação da constituição federal através de emendas e revisão constituicional (revisão formal). Lembrando que também há a possibilidade de mutação constitucional (revisão informal da constituição - altera-se o sentido do texto, mas não o texto em si).

  • A pegadinha era realmente em relação ao poder constituinte derivado ou decorrente, as letras D e E tinham a mesma afirmativa com diferença apenas nessas duas palavras.

    DERIVADO = REFORMA

    DECORRENTE = CONSTITUIÇÕES DOS ESTADOS

  • a) O poder constituinte originário, que elaborou a CF, é essencialmente político, extrajurídico, sem limites formais, e esgotou-se com a promulgação da CF. ERRADA: o poder consituinte originário não se esgota, perdura enquando a CF estiver vigente.

     

     b) A CF é uma constituição promulgada, oriunda da atuação do poder constituinte derivado, uma vez que a assembleia nacional constituinte foi convocada por emenda à Constituição anterior. ERRADA: quando diante da elaboração de uma Constituição rompe toda a base com o poder anterior, sendo assim a CF é a exteriorização do Poder Constituinte Originário. 

     

     c) Da elaboração da CF, que é uma constituição promulgada, participaram cidadãos que, nessa condição, votaram diversos de seus dispositivos na própria assembleia nacional constituinte. ERRADA: os cadadãos que participaram da assembleia constituinte, participarão na condição de representante do povo.

     

    d) A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte derivado, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário. CORRETA

     e) A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte decorrente, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário. ERRADA: derivado reformador.

    O Poder Constituinte pode ser:

    - Originário: elaborar uma nova Constituição;

    -Derivado Reformador: reformar a Contituição através da Emenda Constitucional;

    - Derivado Revisor: fazer uma revisão geral do texto da Constituição, contudo corrente majoritáia diz não ser possível sua exteriorização novamente já que o constituinte originário previu sua atuação apenas uma vez 5 anos após a promulgação da CF.

    - Derivado Decorrente: que é o poder que os Estados membro possuem para elaborar sua própria Constituição

  • Vale lembrar que o Poder Constituinte Derivado será Decorrente quando tiver por finalidade conceder ao Estado Membro a possibilidade de criar e MODIFICAR sua própria Constituição Estadual!!
    No caso de MODIFICAÇÃO/ALTERAÇÃO da Constituição Estadual pelo Estado Membro, este poder é denominado Poder Decorrente de 2º Grau ou Poder Decorrente de Revisão Estadual!
    Cuidado: No caso de alteração da constituição estadual, portanto, não será o caso de Poder Constituinte Derivado REFORMADOR não! 
    Fonte: Pedro Lenza.

    Espero ter contribuído!!!!

  • CARÁTER PERMANENTE DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO

     

     

    O que significa a permanência do poder constituinte? Significa que, não obstante, ele seja exercido em momentos especiais, momentos de ruptura, ele se mantém na sociedade em um estado de latência, e por isso, pode se romper a qualquer momento. Nós concluímos o último exercício do poder constituinte em 1988, mas ele pode romper a qualquer momento com a edição de uma nova constituição. Ou, segundo a teoria do Bruce Ackerman (teorias dos momentos constitucionais), pode haver essa manifestação pontualmente sem a necessidade de substituição do texto constitucional anterior pelo novo. 

    Trata-se de uma teoria muito interessante e que tem uma relevância muito forte nos EUA que é a seguinte: Ackerman diz que apesar dos EUA só terem uma constituição formal, ou seja, só terem um texto formal, na verdade o EUA já tiveram três constituições. A “primeira constituição” seria a que resultou no texto constitucional atual, produzida no processo de independência do EUA, em especial na Convenção da Filadélfia, sendo uma constituição do final do século XVIII. Depois disso, o EUA teve materialmente uma “nova constituição” que teria sido produzida após a guerra civil norte-americana (Guerra de Secessão). O país teve, ainda, uma “terceira constituição” durante o governo de Franklin Delano Roosevelt.

    O segundo momento constitucional relativo à Guerra de Secessão nos EUA. Essa “constituição” pós-guerra de secessão representou o momento em que ocorreu o fim da escravidão no EUA. A sociedade norte-americana foi radicalmente alterada. A divisão entre cidadãos livres e não livres caiu por terra, representando uma evolução civilizatória notável e o que evidentemente implicou uma alteração substancial da sociedade americana.

    E a terceira constituição teria surgido com o chamado New Deal aprovado pelo Franklin Delano Roosevelt (presidente americano durante a primeira metade do século XX) que correspondeu a um conjunto de medidas sociais que reconheciam, ainda que no plano infraconstitucional, direitos sociais, ou seja, uma proteção em termos de seguridade social aos norte-americanos mais carentes de recursos.

     

     

  • a) ERRADO. O poder constituinte originário é: ILIMITADO - soberano, não sofrendo limitações do Direito, AUTÔNOMO - só é ele quem pode fixar os termos da nova Constituição e dizer o Direito, PERMANENTE - não se exaure quando promulgada a Constuição, mas fica "hibernando" após, até que seja novamente convocado por seu titutar: o povo, INCONDICIONADO - não está sujeito a qualquer forma de manifestação do prefixada (direito adquirido sob a égide da Constituição anterior), e INICIAL - dá início a uma nova ordem jurídica.

     

    b) ERRADO. PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO.

     

    c) ERRADO. São representantes eleitos pelo povo para comporem a Assembleia Constituinte e, a partir daí, criar a nova Constituição, fixando seus termos e dizendo o Direito.

     

    d) CERTO. A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte derivado, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário.

     

    e) ERRADO. A Constituição Federal não pode ser modificada pela atuação dos estados-membros (poder constituinte decorrente).

     

  • Prova de agente bem mais dificil que a de delegado....vai entender...

  • RR: Prova de agente bem mais dificil que a de delegado....vai entender...

     

    Não sei se chega a ser mais dificil que a de Delegado, mas comparando com a do GOIÁS, está mais dificil.

  • Macete:

     

    C/ o P.O eu POPEI 3

     

    POlítico : é um poder de fato (e não um poder de direito). Ele é extrajurídico, anterior ao direito. É ele que cria o ordenamento jurídico de um Estado.

    PErmanente: pode se manifestar a qualquer tempo. Ele não se esgota com a elaboração de uma nova Constituição, mas permanece em “estado de latência”, aguardando um novo chamado para manifestar-se

    Ilimitado: O Poder Constituinte Originário não se submete a limites determinados pelo direito anterior.

    Inicial: Originário dá início a uma nova ordem jurídica, rompendo com a anterior.

    Icondicionado: O Poder Constituinte Originário não se sujeita a qualquer forma ou procedimento predeterminado em sua manifestação

  • A questão está incompleta, pois poder constituinte derivado é gênero que tem como espécies o poder constituinte reformador e poder constituinte  decorrenre (criar constituições estaduais). Sendo assim quando a questão afirma "A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte derivado" ela está afirmando que o poder constituinte decorrente pode modificar a CRFB/88. 

  • poder constituinte decorrente  - entes federativos

  • Não é o reformador que modifica?

  • PARA OS QUE QUEREM SABER ONDE ESTÁ O ERRO:

     

    a) O poder constituinte originário, que elaborou a CF, é essencialmente político, extrajurídico, sem limites formais, e esgotou-se com a promulgação da CF.

     

    b) A CF é uma constituição promulgada, oriunda da atuação do poder constituinte derivado, uma vez que a assembleia nacional constituinte foi convocada por emenda à Constituição anterior.

     

    c) Da elaboração da CF, que é uma constituição promulgada, participaram cidadãos que, nessa condição, votaram diversos de seus dispositivos na própria assembleia nacional constituinte.

     

    d) A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte derivado, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário.

     

    e) A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte decorrente, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário.

  • Boa 06!!

  • Priscila Pri:

    Poder constituinte

    >  Derivado (gênero)

    (1) O Poder constituinte derivado Reformador - Emendas Constitucionais.

    (2) O Poder constituinte derivado Decorrente - Estrutura a constituição dos Estados - Membros.

    (3) O Poder constituinte derivado Revisor - Art. 3º ADCT

  • Acertei a questão, mas achei interessante o item C:

     

     

     c) Da elaboração da CF, que é uma constituição promulgada, participaram cidadãos que, nessa condição, votaram diversos de seus dispositivos na própria assembleia nacional constituinte.

     

    Não vejo erro. As pessoas que compunham a Assembleia Nacional Constituinte eram cidadãos...

     

    A questão deu uma ampliada no contexto, mas, por interpretação, posso inferir que a Assembleia Nacional Constituinte era formada por esses cidadão que votaram  diversos dispositivos, enfim .-.

     

    Coisas do CESPE.

  • GABARITO -> ''D''

    Quanto ao item C: Da elaboração da CF, que é uma constituição promulgada, participaram cidadãos que, nessa condição, votaram diversos de seus dispositivos na própria assembleia nacional constituinte.

    Eliminei ele por que disse ''da elaboração da CF, que é uma constituição promulgada'', elaboração seria dogmática ou histórica, a CF/88 é dogmática, quanto à origem ela é promulgada.

  • Maximiliano Ribas, acredito que o erro na alternativa "C" esteja na minúcia que o traz o enunciado quando diz estarem os CONSTITUINTES na condição de CIDADÃOS. Embora eu concorde com você quanto aos constituintes serem antes disso cidadãos, não cabia aos cidadãos elaborar a nova constituição.

  • Não concordo com o gabarito. A costituição para ser modificada é através do poder consituinte derivado reformador, na questão traz apenas o poder derivado, desta forma a questão esta incompleta. Sabemos que existe outras especies do poder derivado que não modificam a constituição, por exemplo o decorrente. Assim, o poder constituinte derivado é genero. 

  • Quanto ao poder constituinte:

    a) INCORRETA. O Poder constituinte não se esgotou com a promulgação da CF. Ele é perene, enquanto a Constituição está em vigor, permanece como que em estado de latência, ressurgindo quando da elaboração de nova Constituição.

    b) INCORRETA. A CF é uma constituição promulgada, porém oriunda da ação do poder constituinte originário, este é o que cria uma nova constituição. O poder constituinte derivado é aquele pelo qual se criam as emendas constitucionais.

    c) INCORRETA. Não são os cidadãos que participam da criação da constituição, mas sim de representantes, eleitos pelo povo.

    d) CORRETA. O poder constituinte originário cria a constituição e estabelece regras para a modificação da constituição, que ocorre mediante o poder constituinte derivado.

    e) INCORRETA. O poder constituinte decorrente é aquele que cria as constituições estaduais.

    Gabarito do professor: letra D.
  • poder decorrente é umas das exsautão do derivado.

     

                                                          -------- decorrente

         poder derivado------                 ---------revisor 

                                                         -----------reformador

  • Concordo com a resposta do André Rebouças.

    Classificação:

    Quanto a Origem - outorgada/promulgada

    Quanto a Forma - escrita/costumeira ou não escrita

    Quanto ao Conteúdo - formal/material

    Quanto a Elaboração - dogmática/histórica 

    Quanto a Extensão - sindética/analítica

    Quanto a Estabilidade - flexível/rígida

    Quanto a variação - semi-rígida/super-rígida

    Falou!

     

     

     

  •  a) O poder constituinte originário, que elaborou a CF, é essencialmente político, extrajurídico, sem limites formais, e esgotou-se com a promulgação da CF.

     

    LETRA A - ERRADA - 

     

    Numa análise rigorosamente formal, o poder constituinte originário caracteriza-se pelos seguintes atributos:

     

    Inicialidade - antecede e origina a ordem jurídica do Estado, que somente passa a existir com o advento da constituição que ele criou.

     

    Soberania - mais do que um poder autônomo, é autossuficiente. Haure sua força em si mesmo, não se vinculando a prescrições jurídico-positivas para embasá-lo. Não constitui um dado interno do mundo do Direito, pois não é um fato jurídico. Logo, não tem como referencial atos normativos; estes é que lhe tomam de parâmetro, pois, para serem válidos, devem conformar-se à sua obra-prima: a constituição do Estado.

     

    Incondicionalidade-como potência que atua no período de elaboração constitucional, é a forma de todas as formas, antecedendo a todas as criações legais e humanas, pois transcende a todas elas. Não encontra condicionamentos ao seu exercício. É juridicamente ilimitado e livre de toda e qualquer formalidade.

     

     • Latência- é um poder latente, atemporal, contínuo, pois está pronto para ser acionado a qualquer momento.

     

    Instantaneidade- depois de elaborada a constituição, a potência cessa instantaneamente, deixando a sua obra pronta até o dia em que o pulsar dos acontecimentos exija mudanças no texto originário da carta magna. Então a competência reformadora das constituições é acionada, época em que o poder constituinte volta, mas sob as vestes do poder constituinte secundário.

     

    • Inalienabilidade - seus titulares não poderão deixar de exercê-lo, sob o argumento de que é indisponível, porquanto pode ser acionado a qualquer hora. A inalienabilidade, pois, é um corolário da permanência.

     

    Especialidade - não elabora as leis comuns, mas somente a constituição. Sua função, portanto, é especial: elaborar a norma fimdante da ordem j urídica, o documento supremo de um povo, e .não as leis e atos normativos em geral. Estes ficam a cargo do legislador ordinário.

     

    FONTE: UADI LAMMÊGO BULOS

     

  • Letra A: errada. O Poder Constituinte Originário é permanente, isto é, não se esgota com a promulgação de uma nova Constituição. Ele permanece em “estado de latência”, aguardando uma nova oportunidade para se manifestar.

    Letra B: errada. A CF/88 é uma constituição promulgada, oriunda da atuação do Poder Constituinte Originário.

    Letra C: errada. A CF/88 foi elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte, da qual participaram representantes do povo (e não o povo diretamente!).

    Letra D: correta. A CF/88 pode ser modificada pela atuação do Poder Constituinte Derivado. Os limites à atuação do Poder Constituinte Derivado estão previstos no texto constitucional.

    Letra E: errada. O Poder Constituinte Derivado Decorrente é o poder de elaborar a Constituição Estadual.

    Profa Nádia / Prof. Ricardo Vale - Estratégia Concursos

  • Quastão com curvas para derrubar o candidato!

  • a) O erro está em dizer que "esgotou-se" com a promulgação da CF.

    Não esgotou-se é permanente.

    b) Oriunda da atuação do poder constituinte originário PCO e não derivado.

    c) O erro está em dizer que participaram cidadãos que, nessa condição votaram diversos de seus dispositivos.... [Não é nesta condição, é como representantes do provo.]

    d) CERTO

    e) Modificada pelo PC Reformador, Decorrente é o poder que os Estados, os Entes, o DF tem para fazer suas próprias constituiçÕes.

  •   poder constituinte originário (inaugural, primário, fundacional, inicial, de primeiro grau, genuíno) é o poder de elaborar uma Constituição.

    São características do poder constituinte originário (PCO):

     *Político: faz nascer a ordem jurídica.

    *Inicial: representa a base da ordem jurídica, porque cria um novo Estado, rompendo completamente com a ordem anterior.

    *Incondicionado(ilimitado): não está sujeito a qualquer norma prefixada para manifestar sua vontade, ou seja, não está obrigado a seguir qualquer procedimento prefixado para realização de sua obra.

    *Permanente: não se esgota com seu exercício. Ele fica apto para se manifestar a qualquer tempo, em estado de dormência, de latência. *Ilimitado ou autônomo: não tem de respeitar limites postos pelo direito anterior.

     O poder constituinte derivado se divide em dois:

    - derivado decorrente (poder dado aos Estados membros para se auto -organizarem, elaborando suas próprias Constituições estaduais)

    -derivado reformador (poder de modificar as Constituição Federal, seja por meio de emendas constitucionais ou pela revisão constitucional).

    São características do poder constituinte derivado (PCD):

    *Jurídico

     *Derivado

     *Limitado ou subordinado

    *Condicionado

  • sinale a opção correta a respeito da Constituição Federal de 1988 (CF) e dos poderes constituintes.

    A) O poder constituinte originário, que elaborou a CF, é essencialmente político, extrajurídico, sem limites formais, e esgotou-se com a promulgação da CF. (ERRADO) - Não se esgotou, ele permanece existindo, ainda que não se manifeste.

    B) A CF é uma constituição promulgada, oriunda da atuação do poder constituinte derivado, uma vez que a assembleia nacional constituinte foi convocada por emenda à Constituição anterior. (ERRADO) - Poder Constituinte Originário

    C) Da elaboração da CF, que é uma constituição promulgada, participaram cidadãos que, nessa condição, votaram diversos de seus dispositivos na própria assembleia nacional constituinte. (ERRADO) - Quem participou foram representantes escolhidos pelo povo.D

    D) A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte derivado, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário. (CORRETO)

    E) A CF pode ser modificada pela atuação de poder constituinte decorrente, obedecidas as normas nela inseridas pelo poder constituinte originário. (ERRADO) - Poder constituinte derivado. O poder decorrente trata da elaboração das constituições estaduais!

    GABARITO: D

  • Os cidadão que lá estavam, estavam na condição de representantes do povo. Não foi na condição de cidadão que eles votaram e aprovaram o texto constitucional.

    A democracia brasileira é participativa.

  • GABARITO D

    >>> Poder Constituinte ORIGINÁRIO é ILIMITADO, INCONDICIONADO, INAUGURAL E NÃO ESTÁ ADSTRITO A NADA.

    >>>Poder Constituinte DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

    >>>Poder Constituinte DERIVADO REFORMADOR é manifestado através das EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Bons estudos!

  • GABARITO LETRA " D"

    Fiquei na dúvida sobre o início da letra " A", então achei a fundamentação:

    Leciona o Professor Paulo Bonavides:

    “Costuma-se distinguir o poder constituinte originário do poder constituinte constiuído ou derivado.

    O primeiro faz a Constituição e não se prende a limites formais: é essencialmente político ou, se quiserem, extrajurídico.

    O segundo se insere na Constituição, é órgão constitucional, conhece limitações tácitas e expressas, e se define como poder primacialmente jurídico, que tem por objeto a reforma do texto constitucional. Deriva da necessidade de conciliar o sistema representativo com as manifestações diretas de uma vontade soberana, competente para alterar os fundamentos institucionais de ordem estabelecida.”

    BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 26. ed. Malheiros. 2010. p. 146.

    https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51150/estudos-sobre-o-poder-constituinte#_ftn20

    BONS ESTUDOS, GALERA!! VALEUUU

  • PODER CONSTITUINTE

    • ORIGINÁRIO

    - Poder de constituir o Estado, de criar uma Constituição.

    - é subdividido em histórico ou revolucionário.

    - Histórico: é a primeira Constituição.

    - Revolucionário: as demais Constituições.

    - conquistas sociais da humanidade não poderiam retroagir.

    • DERIVADO

    - Poder de emendar, reformar ou modificar a Constituição vigente, fazendo alterações parciais em seu texto.

    - possui sua subdivisão classificada em: reformador; decorrente; e revisor.

    Reformador: Poder de Reforma, Emenda Constitucional.

    Decorrente: Assembleias elaborarem as Constituições Estaduais.

    Revisor: Uma única revisão, após 5 anos de Constituição.

    • DIFUSO ou MUTAÇÃO

    - Adaptação do texto constitucional, sem alterações, às evoluções ocorrentes na sociedade.

    • SUPRANACIONAL.

    - Não admitido no ordenamento jurídico brasileiro.

    - Cede uma parcela de sua soberania para que uma Constituição comunitária seja criada. Ex.: União Europeia.

  • Quanto ao poder constituinte:

    a) INCORRETA. O Poder constituinte não se esgotou com a promulgação da CF. Ele é perene, enquanto a Constituição está em vigor, permanece como que em estado de latência, ressurgindo quando da elaboração de nova Constituição.

    b) INCORRETA. A CF é uma constituição promulgada, porém oriunda da ação do poder constituinte originário, este é o que cria uma nova constituição. O poder constituinte derivado é aquele pelo qual se criam as emendas constitucionais.

    c) INCORRETA. Não são os cidadãos que participam da criação da constituição, mas sim de representantes, eleitos pelo povo.

    d) CORRETA. O poder constituinte originário cria a constituição e estabelece regras para a modificação da constituição, que ocorre mediante o poder constituinte derivado.

    e) INCORRETA. O poder constituinte decorrente é aquele que cria as constituições estaduais.

    Gabarito do professor: letra D.


ID
1941325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz das disposições da CF, assinale a opção correta acerca dos direitos e garantias individuais.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    De acordo com a CF.88:

     

    a) Certo . Uma das mais interessantes prerrogativas contidas na CF.88 é a escusa de consciência, prevista no artigo 5º, inciso VIII, que preceitua o seguinte: "ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

     

    b) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

     

    c) LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    d) LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

     

    e) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.

  • GABARITO A 

     

    CF/88, Art. 5° 

     

    (a) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. 

     

    (b) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

     

    (c) LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei

     

    (d) LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

     

    (e) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem

  • Gab . A

     

    Artigo 5 . CF / 88

     

    VIII - " Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; " 

     

    Complementando, segundo o CPP : 

     

    Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).

     

    § 1o Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

    § 2o O juiz fixará o serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)

     

  • Com todo respeito à Banca e aos colegas, eu discordo do gabarito, pois a expressão "desde que a prestação seja compatível com suas crenças" faz-me pensar que se a prestação não for de acordo com as crenças daquele que se recusa, este pode se eximir. No entanto a crença é subjetiva e a imposição da norma é geral, não se vinculando ao entendimento e interpretação individual de cada cidadão. Em resumo, penso que a prestação não está vinculada ao entendimento do indivíduo, ao contrário se impõe a todos numa interpretação geral. Desculpem se estiver errado.

  • Andou mal o CESPE. Está forçando pegadinha. Nada a ver esse desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Muito forçado!

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    ART. 5° VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • Seria interessante conhecer, precisamente, o acerto da expressão "desde que a prestação seja compatível com suas crenças". Os incisos do art. 5 da CF são muito bem conhecidos, e tão bem conhecido é o fato de que a sua mera leitura nada justifica.

  • Letra B: nunca sem mandado judicial! 

  • Só para acrescentar, em relação à alternativa "b", pode ocorrer entrada forçada, mesmo durante a noite, mas "amparada em fundadas razões, (...), que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito", conforme:

    “Inviolabilidade de domicílio – art. 5º, XI, da CF. Busca e apreensão domiciliar sem mandado judicial em caso de crime permanente. (...) Fixada a interpretação de que a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados.” (RE 603.616, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 5-11-2015, Plenário, DJE de 10-5-2016, com repercussão geral.)
     

  • Entendo que a alternativa A está correta, ainda que num primeiro momento a oraçao "desde que a prestação seja compatível com suas crenças" cause um certo desconforto.

    Então,raciocinei da seguinte forma: sou adepto de uma religião Y que professa que trabalhar aos dominigos, ainda que gratuitamente, é um dos piores pecados que eu possa cometer. Em ano eleitoral é natural que alguns cidadãos sejam convocados para prestarem serviço eleitoral, mesários, e como sabemos, esse serviço é prestados aos domingos. Caso a Justiça Eleitoral faça a minha convocação para ser mesário, eu posso alegar escusa ao dever que me foi imposto, já que a obrigatoriedade do serviço eleitoral está expressa no art. 365 do Código Eleitoral,  justificativa essa fundada em crença religiosa prevista no art. 5º, VIII, da Constituição Federal. Nesse caso, como o Estado brasileiro é laico, é proibido ao Estado adotar qualquer postura que fira as convicções e crenças do indivíduo, podendo este até se recusar a cumprir determinadas obrigações que contrariem sua fé, possibilidade chamada de “escusa ou objeção de consciência”. Nesse cenário, há proporcionalidade e razoabilidade se o Poder Público fixasse como obrigação de prestação alternativa o cumprimento de trabalho voluntário em um asilo em um dia de domingo? Não, né! Seria trocar seis por meia dúzia.

    Nesse sentido que entendo que a palavra "compatível" deve ser entendida como algo harmonizável, algo que não seja contra a minha convicção religiosa, já que essa prestação alternativa deverá está prevista em lei e não constitua uma penalidade.

    Bom, entendi dessa forma, se estiver errado, por favor, corrijam-me!

  • Questão A 

    Pelo que saiba nessa cituação perde os direitos poíticos ou perdendo estes acarreta a perca de outros também por exemplo : se eu não votar acabo perdendo o direito de tomar posse em concurso público ou de resgatar premio da loteria entendi certo alguem pode me ajuda ?

    obg . 

  • Letra A:

    Visto que a pergunta é de uma prova pra área de segurança pública, lendo o Edital e verificando o conteúdo de direito constitucional: item 9.3.Da Defesa do estado e das Instituições Democráticas. É possível verificar que foi cobrado o art.143 da CF, que diz:

    O serviço militar é obrigatório nos termos da lei:

    1-Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.

    Já na letra B: 

    Art.5 CF: A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.

    O art.3 da Lei de Abuso de Autoridade diz:

    Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

    b) à inviolabilidade de domicílio.

    A questão não afirma que é flagrante, apenas informa que possuí indícios de prática de ilícitos.

     

  • Alternativa A - correta: 

    Art. 5º, inciso VIII :"ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

    Segundo a doutrina, a escusa de consciência "(...) traduz forma máxima de respeito à intimidade e à consciência do indivíduo. O Estado abre mão do princípio de que a maioria democrática impõe as normas para todos, em troca de não sacrificar a integridade íntima do indivíduo" (MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 414).

    Segundo o professor Gabriel Marques, nos casos em que a pessoa invoca a escusa de consciência e, ao mesmo tempo, deixa de cumprir a prestação alternativa há duas correntes:

    (1) ocorrerá a perda dos direitos políticos, opinião que conta com o apoio de doutrina significativa, sendo exemplos Bernardo Gonçalves Fernandes (FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 4 ed. Salvador: JusPODIVM, 2012, p. 695, nota de rodapé nº 79) e Gilmar Ferreira Mendes (MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 760);

    (2) ocorrerá a suspensão dos direitos políticos, tendo por base o teor literal do artigo 4º, § 2º, da Lei nº 8.231/91, que determina expressamente, no caso de recusa ou cumprimento incompleto do Serviço Alternativo, ocorra a "suspensão dos direitos políticos do inadimplente, que poderá, a qualquer tempo, regularizar sua situação mediante cumprimento das obrigações devidas".

     

  • Gabarito: A.

    Edson, a prestação alternativa é utilizada justamente para não ir de encontro às crenças dos indivíduos. Não faria sentido o individuo, em situação alternativa, ainda sim ter suas crenças abaladas.

    Espero ter ajudado. :)

  • Tragam um Oscar para o Túlio!

  • Concordo com o comentário da PRI CONCURSEIRA....

     

    "O Estado PODE impor prestação alternativa......."

    Qustão de lógica. O cidadão alegou escussa e o Estado impõe prestação AINDA IMCOMPATÍVEL com as crenças......???

    Muito importante a literalidade das leis, mas o RLM resolve muitas questões jurídicas sem mesmo conhecer todo o ordenamento jurídico brasileiro.

    No mais, em concurso, existe a questão ''certa'' ou a menos ''errada'' (exceto disciplinas de exatas).

  • A redação é péssima. Mas a questão está muito bem explicada pelo colega Túlio.

  • GABARITO LETRA A

     

     

     a) CORRETA O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos.

    Art. 5o, VIII, CF.

     

     b) ERRADA Diante de indícios veementes da prática de ilícitos no interior de determinada residência, o agente de polícia poderá realizar busca de provas no local sem o consentimento do morador e sem mandado judicial, desde que o faça durante o dia.

    Art. 5o, XI, CF.

    Ingresso sem consentimento do morador e sem mandado judicial: apenas nos casos de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, a qualquer hora.

    Ingresso sem o consentimento do morador e com mandado judicial: apenas durante o dia.

     

     c) ERRADO O cidadão que, naturalizado brasileiro, cometer crime comum em viagem a seu país de origem retornar ao Brasil poderá ser extraditado, bastando que haja solicitação do país da nacionalidade anterior.

    A ocorrência do crime comum tem de ser anterior à naturalização para autorizar extradição. A extradição de brasileiro naturalizado pode se dar a qualquer tempo apenas em caso de comprovado envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes.

     

     d) ERRADA Servidor público que cometer crime no exercício da função não poderá ser condenado, na esfera penal, a partir de prova obtida por meio ilícito; no entanto, essa mesma prova, complementada por outras provas lícitas, poderá ser utilizada para aplicar penalidade em eventual processo administrativo movido contra o servidor.

    A regra é a inadmissão de provas obtidas por meios ilícitos, seja em processo judicial ou administrativo.

     

     e) ERRADA O profissional que, trabalhando com divulgação de informações, veicular, em seu nome, notícia de fonte sigilosa não estará sujeito a responder por eventuais prejuízos que essa divulgação causar a outrem.

    É garantido o sigilo da fonte, mas subsiste a responsabilidade em caso de excesso.

  • GABARITO LETRA A!!! Sintetizando

    A) Famosa escusa de consciência:"ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei"

    CORRETO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Só poderá entrar na "casa" do morador ,sem o seu consentimento, por meio de mandato judicial e durante o dia. Salvo flagrante delito, desastre ou socorro que poderá acontecer qualquer hora

     ERRADO

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) cidadão naturalizado só poderá ser extraditado em caso de Crime comum praticado antes da naturalização ( na questão subtende-se que seu crime foi depois) ou em caso de tráfico de entorpecentes a qualquer tempo

    ERRADO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) De acordo com a teoria dos frutos da árvore envenenada: A prova ílicita originária contamina todas as demais provas obtidas a partir dela

    OU seja: um prova "licita" advinda de outra "ilicita" não poderá fazer parte do processo, por isso não se pode falar em "prova ilicita complementada por provas licitas (legais) servir para algo, como diz a questão!!!

    ERRADO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. 

    ERRADO

     

  • A) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

    B) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

     

    C) LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    D) LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; OBS: O DISPOSITIVO ESTÁ SE REFERINDO A QUALQUER PROCESSO, INCLUSIVE O PROCESSO ADMINISTRATIVO.

     

    E) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • Sem justificar nossos erros, está na lei e a questão é válida! (Ponto)

  • Gente, NENHUM problema a expressão "desde que seja compatível com suas crenças". É óbvio que se ele deixou de cumprir uma imposição legal por escusa de consciência, a prestação alternativa não pode ir de encontro às crenças! Feito para saber se o candidato apenas decorou a letra da lei ou consegue ir além.
  • Alguém disse que a letra D trata da Teoria dos Frutos envenenados. Nao concordo, pois ele não diz que a prova lícita foi obtida a partir da prova ilícita. O que vocês acham?
  • Achei a questão muito generica ao falar "privado de seus Direitos" no qual ele tera APENAS o direito político suspenso.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

  • Concordo com o colega Tulio. Se não houvesse razoabilidade na fixação da prestação alternativa, não faria sentido a escusa de consciência. O indivíduo seria obrigado a cumprir obrigação a todos imposta e ponto final. Como bem disse o citado colega: "seria trocar seis por meia dúzia".

  • Marcel Medeiros, no caso em questão, não será supensão, como você havia citado, e sim perda dos direitos políticos.

    E mesmo que seja genérico, não deixa de estar errada a alternativa. Pois, os direitos políticos, que serão perdidos, é uma espécie dentro do gênero direitos.

  •  a) CORRETA

    O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos.

     

     

    Art 5º VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

  • Não sabia que a prestação alternativa teria que ser compatível com suas crenças. Vivendo e aprendendo! 

  • Daniel Silva

    Questão A 

    Pelo que saiba nessa cituação perde os direitos poíticos ou perdendo estes acarreta a perca de outros também por exemplo : se eu não votar acabo perdendo o direito de tomar posse em concurso público ou de resgatar premio da loteria entendi certo alguem pode me ajuda ?

    obg . 

     

    Daniel, é isso mesmo. Ao não cumprir a prestação alternativa, a pessoa ficará privada dos direitos políticos (art. 15, IV, da CF). A questão foi genérica quando usou "direitos", mas não está incorreto. A privação dos direitos políticos acarreta a perda de outros direitos, na medida em que aqueles são requisitos para estes.

  • Sobre o assunto da letra D. Caso a prova fosse lícita, poderia ser complementada por uma outra ilícita?

    Alguém pode me responder por gentileza?

  • Respondendo ao colega, @PDROMN FH  a prova ilícita só é cabível pró réu, ou seja, em benefício do Réu (defesa) .

    Quanto a prova ilícita derivada, só é cabível se o nexo de causalidade for tênue ou inexistente, conforme a Teoria da descoberta inevitável (pelos próprios atos de praxe de investigação ou instrução criminal descobririam a prova de qualquer forma) e também a Teoria da fonte independente ( se descobriria o fato por outra fonte)

  • Em relação a alternativa B, atenção para o julgamento (o desenvolvimento da jurisprudência sobre o tema ocorrerá caso a caso) do Recurso Extraordinário (RE) 603616 ocorrido no plénario do STF no dia 05/11/2015:

     

    Por maioria de votos, firmou a tese de que “a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados”.

     

    De acordo com o entendimento firmado, entre os crimes permanentes, para efeito de aplicação da tese, estão o depósito ou porte de drogas, extorsão mediante sequestro e cárcere privado, ou seja, situações que exigem ação imediata da polícia.

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=303364

     

  • quero comentar a alternativa C

     

    Ela poderia está correta, no entanto o erro da questão é ao afirmar " BASTANDO QUE HAJA A SOLICITAÇÃO "

    É uma questão aprofundada, pois a solicitação deverá ser regida por alguns principios, dentre eles o principio da  cumutação da pena, ou seja, se o extraditado for julgado por crime que não seja considerado crime no Brasil, O estrangeiro deverar trocar a pena, de acordo com a dupla ticipidade ou dupla incriminação, ou seja, deve-se caracterizar crime no Brasil e no Estrangeiro. 

  •  d) ERRADA - Servidor público que cometer crime no exercício da função não poderá ser condenado, na esfera penal (PODE SIM) a partir de prova obtida por meio ilícito (lícito);  no entanto, essa mesma prova, complementada por outras provas lícitas, poderá ser utilizada para aplicar penalidade em eventual processo administrativo movido contra o servidor.

     

    Obs: Se essa prova for lícita poderá SIM ser utilizada em eventual processo administrativo movido contra o servidor.

  • COMENTANDO A LETRA C E REPORTANDO O COMENTARIO DO L SILVEIRA.

    ELA NAO PODERIA ESTAR CERTA EM RAZAO Q O BRASILEIRO JA E NAURALIZADO E COMETEU CRIME COMUM. CONFORME A CONSTITUIÇAO ELE NAO PODERA SER EXTRADITADO. ELE PODERIA SER EXTRADITADO SE ELE TIVESSE COMETIDO O CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇAO. COMO ELE JA É NATURALIZADO, NAO CABE EXTRADIÇAO!!

     

  •  a) O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos.

     

    CORRETA: ART. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

     b) Diante de indícios veementes da prática de ilícitos no interior de determinada residência, o agente de polícia poderá realizar busca de provas no local sem o consentimento do morador e sem mandado judicial, desde que o faça durante o dia.

     

    ERRADA: art 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

     c) O cidadão que, naturalizado brasileiro, cometer crime comum em viagem a seu país de origem retornar ao Brasil poderá ser extraditado, bastando que haja solicitação do país da nacionalidade anterior.

     

    ERRADO: art. 5º, LI, CF - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

     d) Servidor público que cometer crime no exercício da função não poderá ser condenado, na esfera penal, a partir de prova obtida por meio ilícito; no entanto, essa mesma prova, complementada por outras provas lícitas, poderá ser utilizada para aplicar penalidade em eventual processo administrativo movido contra o servidor.

     

    ERRADA: são inadimissíveis, em qualquer processo, as provas obtidas por meios ilícitos. Art5º,  LVI  da CF- são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

     

     e) O profissional que, trabalhando com divulgação de informações, veicular, em seu nome, notícia de fonte sigilosa não estará sujeito a responder por eventuais prejuízos que essa divulgação causar a outrem.

     

    ERRADA: estará sujeito a responder por eventuais prejuízos é o que se abstraí dos incisos V e XIV, ambos do art. 5º da CF:

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;  

  • VIDE   Q710745    Q584094  

     

    Normas de Eficácia Contida.  HAVERÁ privação de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, QUANDO  as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

    -    Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

    ...............................

     

     DOMICÍLIO

     

     

    VIDE   Q556104     Q583521   Q584135

     

    TESE  fixada pelo STF (RE 603.616 RG/RO)


    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, MESMO EM PERÍODO NOTURNO, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que identifiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito".

     

     

    O conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    24h por dia

    - com consentimento;

    - flagrante delito;

    - desastre;

    - socorro.

     

    Durante o dia

    - por determinação judicial.

     

     

    CASA  DOMICÍLIO

     

    CASA => possui sentido "amplo" (STF)

    - qualquer compartimento habitado;

    - qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;

    - qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    DOMICÍLIO => art. 70 - CC

    O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    ATENÇÃO: NESSA LINHA DE RACIOCÍNIO. MANIFESTAÇÃO QUE INVADE GABINETE FECHADO DE DELEGADO é considerado violação de DOMICÍLIO.  

     

    Código Penal: Art. 150, 4º - A expressão "casa" compreende:

    I - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    Q537512

     Da autoridade policial em escritório de advocacia particular, de dia, sem o consentimento do responsável, munida de autorização judicial para realizar busca e apreensão de bens e documentos necessários à investigação de prática de crime cometido pelo advogado titular da banca, não recaindo a busca e apreensão sobre a esfera de direito de terceiros.

     

     

  • Melhor resposta sobre a alternativa A: Túlio

  • Letra A, questão letra de lei, transcrito o artigo 5ª, VIII - Com algumas palavrinhas mudadas, mas que não alteram o sentido do texto constitucional.

  • O Superior Tribunal de Justiça, tem decidido que a prova oriunda de fonte independente da ilícita é válida, de forma que não se pode falar em nulidade por derivação.

  • Questão sacaninha!

  • a) "O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos."

     

    Art. 5°, VIII, CF ~> A regra é clara.

  • Imagine se tivermos centenas, milhares de religioes e cada uma com convicçoes

     diferentes????

  • comentário da letra D: Os golegas comentaram que as provas foram obditas da ilicita, na verdade a questão fala complementando a prova ilicita.

    A meu ver a prova ilicita não deve ser usado no processo nem ser usada como complento. se as provas lícitas fossem independe da ilicita e essa não estivesse comprementado as provas licitas ai sim.

    eu pensei assim!!! 

    bons estudos!!  

  • Concordo com o EDSON L,mas nesse caso, para não perder a questão, usamos aquele método de marcar a menos errada e não necessariamente a certa...

  • escusa de consciência.

  • Letra a)

    Vi que alguns estranharam o "desde que a prestação seja compatível com suas crenças", mas está certo pessoal. Quem diz isso é Uadi Bulos (Curso de Direito Constitucional. 10ªed. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 579): "cumpre à lei impor prestações alternativas  para compensar o ato de escusa, prestações que devem ser compatíveis com as objeções do interessado, para que suas convicções sejam preservadas."

     

    Vejamos decisão jurisprudencial que justifica o erro da letra b)

    1.   RE 603.616: “a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados”.

    Ou seja, é lícita a entrada à noite sem mandado judicial em domicílio, desde que amparada por fundadas razões, justificadas posteriormente, que indiquem a ocorrência de flagrante delito dentro daquela “casa”. O que torna a assertiva equivocada é que a situação em comento pode acontecer em qualquer hora do dia, não só durante o dia.

     Item ERRADO

    Prof. Marcio Damasceno - Você Concursado

  • OPINIÃO.

    Primeiramente, óttimo raciocínio o do Túlio. Parabéns. 

    Entendi da seguinte maneira: Primeiro ele se escusa de cumprir a obrigação alegando motivos políticos. Depois se escusa de cumprir a prestação alternativa (que é plenamente legal) por motivos de crença? A meu ver esse cidadão está usando os seus direitos fundamentais como justificativa para descumprir seus deveres cívicos e também os deveres provenientes da lei. Esse exagero de alegações me parece legitimar que ele seja privado de seus direitos. Obviamente, com a garantia da ampla defesa.

  • A questão aborda a temática dos direitos fundamentais. Analisemos cada uma das alternativas:

    Alternativa “a": está correta. Trata-se do instituto denominado “objeção de consciência". Nesse sentido: art. 5º, VIII, CF/88 – “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

    Alternativa “b": está incorreta. Há a necessidade de ordem judicial. Nesse sentido: art. 5º, XI, CF/88 – “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    Alternativa “c": está incorreta. O crime comum tem de ter sido praticado antes da naturalização. Nesse sentido, conforme art. 5º, LI, CF/88 – “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".

    Alternativa “d": está incorreta. As provas ilícitas não são admissíveis. Nesse sentido, conforme art. 5º, LVI – “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos".

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, V – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem".

    Gabarito do professor: letra a. 
  • Recusa a cumprir prestação alternativa ou obrigação legal a todos impostas por motivo de crença filosófica ou religiosa -----> privação de  direitos ---> perda ou   suspensão dos direitos políticos.  

  • Olá Colegas,

    Questão amplamente discutida hein!!!

    Mas vou dar meu pitaco tbm, apenas para enriquecer o debate.

    Pontualmente, na alternativa "A" muitos se questionaram acerca da ressalva proposta pela banca "desde que...". Bom a CF/88 ,ao menos expressamente, não faz exceção alguma, isso é um fato. 

    Mas pensemos, a CF autoriza escusa por motivo de consciência, nas condições lá previstas. Será que faria sentido, se a prestação alternativa fosse igualmente violadora da escusa inicialmente autorizada??

    Creio que não. O segundo comentário mais bem avaliado trouxe esse pensamento, o qual foi o meu tbm qndo da realização da questão.  

    Talvez se fosse em uma outra banca mais literal isso estaria errado, mas se trantando de CESPE dá para marcar sim.

    E mais, as outras alternativas estão, em comparação a esta, bem errada.

    Logo, é marcar e correr para o abraço!!!

     

    E Isso.

    Abraços 

  • Não concordo com o gabarito! Quando a alternativa A menciona a perda dos direitos, é uma expressão muito ampla. Quais direitos? Individuais, políticos, de propriedade, etc? Pelo que eu sei, o que ocorrerá é só somente a perda dos direitos políticos, conforme expresso no art. 15, IV da CF.
  • Só para complementar, o indivíduo será privado de seus DIREITOS POLÍTICOS. 

  • A de boa eu nunca tinha visto, esse termo " desde que a prestação seja compatível com suas crenças". Não erro esse assunto de outras bancas, mas o CESPE tem mania de inovar, adicionando termos que induz ao erro e não por falta de conhecimento.

     

  • Desde que a prestação seja compatível com suas crenças? E se eu alegar que prestação alternativa viola meus ideais, não sou punido? Muito errado a questão na minha opinião. Além do que, perda de direitos é muito amplo, quem não cumprir a prestação alternativa não perde todos seus direitos.

  • Já está na hora de lançar o livro de DOUTRINA CESPE, porque tem coisas que só existem no universo CESPE!

  • Aos sábados não pode tirar plantão, pois sua religião não permite? Soldado. Ótimo, sua prestação alternativa vai ser carpir o lote ao por do sol nas sextas-feiras. O que? estou te oferencendo prestação alternativa, não vai aceitar? Então "esteje" privado de direitos. 

  • Diante da atual situação,atraves de nova decisão do stf, a letra B está correta, logo teriamos uma questão anulada, aqui, mas a questão é 2016.....

  • creio que a questao erra com ", desde que a prestação seja compatível com suas crenças."  nao precisa ser compativel com crenças, precisa estar em lei indepente de crenças 

  • Gabarito: letra A.

     

    Complicada essa alternativa "A", realmente, embora seja a única possível. Mas pensem comigo: se a Constituição Federal garante ao indivíduo o direito de se recusar a exercer determinada atividade em razão de convicção filosófica, religiosa ou política, não seria coerente/razoável que a prestação alternativa fosse novamente incompatível com sua crença. Ora, isso não faz nenhum sentido. Assim, conquanto o texto suscite dúvidas, acredito estar correto.

  • VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • Ta meio confusa a interpretação do item C:

    "O cidadão que, naturalizado brasileiro, cometer crime comum em viagem a seu país de origem retornar ao Brasil poderá ser extraditado, bastando que haja solicitação do país da nacionalidade anterior."

    Isso quer dizer que o cidadão pode ir lá no Paraguai, matar alguém, voltar para o Brasil  e ficar de boa só por que o crime foi após a naturalização dele?

  • Olá Galera!!

    " desde que a prestação seja compatível com suas crenças", coisa de Cespe, aos que decoram o texto constitucional, pode sim fazer confusão.

    Faz parte do show!

    Foco e Fé!

  • GABARITO: LETRA A

     

    a) ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

    b) a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 

     

    c) nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    d) são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

     

    e) é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 



  • B - "...desde que o faça durante o dia".

    Sempre que ver esse trecho na questão, associe com MANDADO JUDICIAL.


    C - "...naturalizado brasileiro, cometer crime comum em viagem a seu país de origem retornar ao Brasil poderá ser extraditado, bastando que haja solicitação do país da nacionalidade anterior".

    CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO

    CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO

    CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO

    CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO

    CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO

    CRIME COMUM ANTES DA NATURALIZAÇÃO



  • Completamente sem sentido esta resposta:

    "desde que a prestação seja compatível com suas crenças"

    Minha religião NÃO PERMITE QUE EU VOTE, e tabmém NÃO PERMITE que eu pague a multa por não ter votado.... E agora tudo certo ou tem uma outra prestação alternativa que seja de acordo com minha crença?

    Outra: "o indivíduo será privado de seus direitos" Muito abrangente, quais direitos? Serão todos: Direitos de nacionalidade, direitos individuais, direitos sociais, direitos coletivos e direitos políticos?

  • Todas estão erradas, na verdade.

    "Desde que a prestação seja compatível com suas crenças." -> isso não existe! 

    Entretanto, por eliminação, alternativa A.

    Abraço.

  • Sobre a letra D:

    O STF entende e veda a utilização no processo de provas obtidas por meios ilicítos a proibição de utilização também das provas derivadas das ilicitas - teoria dos frutos da árvore envenenada.

     

    Entretanto a jurisprudência do STF admite a utilização de provas derivadas das ilicitas em processo penal , quando a acusação demosntrar que as provas derivadas advêm de uma fonte independente. (RHC 90.376, julgado em 2007 e relatado pelo minis. Celso de Mello)

  • A) Definição da escusa de consciência.

    B) Necessita de autorização judicial.

    C) O crime tem que ter ocorrido antes da naturalização. Após a naturalização, só motiva a extradição o envolvimento com tráfico de entorpecentes.

    D) Não são admissíveis provas ilícitas.

    E) Responderá pelos danos morais e materiais eventualmente causados.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • questãozinha suspeita essa viu!? "compatível com suas crenças" foi dose!

  • CESPE fica criando a própria jurisprudência. pelo amor de Deus.

  • Uma correção ao comentario de um colega em caso de Brasileiro naturalizado envolvido em crime de trafico ilicito de entorpecentes não ha prazo pode acontecer antes ou depois da naturalização, Para os crimes comuns o prazo é que seja antes.

  • cespe e sua própria jurisprudência

  • Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo.

  • Letra A

    Alternativa “a": está correta. Trata-se do instituto denominado “objeção de consciência". Nesse sentido: art. 5º, VIII, CF/88 – “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

    Alternativa “b": está incorreta. Há a necessidade de ordem judicial. Nesse sentido: art. 5º, XI, CF/88 – “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    Alternativa “c": está incorreta. O crime comum tem de ter sido praticado antes da naturalização. Nesse sentido, conforme art. 5º, LI, CF/88 – “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".

    Alternativa “d": está incorreta. As provas ilícitas não são admissíveis. Nesse sentido, conforme art. 5º, LVI – “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos".

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, V – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem".

  • A menos errada é a letra A!

  • Discordo do gabarito apresentado pelos colegas para fundamentar a letra "b". Não necessariamente tem a ver com ordem judicial, e sim com o fato de que a prática de ilícitos pode ser combatida a qualquer hora do dia ou da NOITE. Um policial que sente forte cheiro de maconha ( situação hipotética ) advir de uma residência não precisa de mandado para adentrar o local e coibir o uso de entorpecentes, tampouco esperar o dia amanhecer. Certo ?
  • Complementando

    O erro da B não está na falta do mandado judicial, pois "Diante de indícios veementes da prática de ilícitos" se enquadra em flagrante delito.

    Dessa forma o erro estaria em "desde que o faça durante o dia".

    Flagrante delito pode durante o dia e a noite.

  • GABARITO: A

    Art. 5º. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. 

  • Na letra D é só lembrar da teoria da árvore envenenada.

    Gabarito, A.

  •  a) O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos.  ESCUSA DE CONSCIÊNCIA.

     b) Diante de indícios veementes da prática de ilícitos no interior de determinada residência, o agente de polícia poderá realizar busca de provas no local sem o consentimento do morador e sem mandado judicial, desde que o faça durante o dia. O FLAGRANTE PODE OCORRER A QUALQUER HORA (DIA ou NOITE)

     c) O cidadão que, naturalizado brasileiro, cometer crime comum em viagem a seu país de origem retornar ao Brasil poderá ser extraditado, bastando que haja solicitação do país da nacionalidade anterior. NATURALIZADO - CRIMES COMUM ANTES ou TRÁFICO DE DROGAS A QUALQUER TEMPO (ANTES OU DEPOIS)

     d) Servidor público que cometer crime no exercício da função não poderá ser condenado, na esfera penal, a partir de prova obtida por meio ilícito; no entanto, essa mesma prova, complementada por outras provas lícitas, poderá ser utilizada para aplicar penalidade em eventual processo administrativo movido contra o servidor. TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA. ILÍCITA = AFRONTA A CF/88...ILEGÍTIMAS = CPP

     e)O profissional que, trabalhando com divulgação de informações, veicular, em seu nome, notícia de fonte sigilosa não estará sujeito a responder por eventuais prejuízos que essa divulgação causar a outrem. CASO DO GLENN GREENWALD "  SEGUNDO O MITO "Talvez ele pegue uma cana aqui no Brasil. Não vai pegar lá....  

  • Para mim, super estranho a afirmação contida na alternativa A: "desde que a prestação seja compatível com as suas crenças". Não sabia que a prestação alternativa deveria se encaixar na crença do indivíduo. Alguém pode me informar onde está esse trecho na CF? Desde já agradeço.

  • VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

  • Se fosse certo ou errado essa A com certeza eu marcaria errado, desde qdo a prestação alternativa tem q ser de acordo com a crença da pessoa?

  • Gente, penso o seguinte, se ele se recusa a cumprir algo por motivo de crença religiosa, política etc... porque ele aceitaria uma prestação alternativa que vá contra isso?

    Não faz sentido, por mais que não esteja expresso em lei, é meio lógico que a prestação alternativa não vá contra aquilo que ele acredita.

    Posso estar errada, mas pensei desta forma.

  • Letra A. Nem leio as demais hahah

    O gabarito se dá pelo conhecimento do inciso VIII, art.5o, da CF/88.

    Art.5o (...)

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    Veja que a pessoa somente será privada de direitos se deixar de cumprir obrigação legal a todos imposta E também deixar de cumprir a prestação alternativa.

    Caso a pessoa deixe de cumprir as duas coisas, aí sim, ela será privada de direitos.

  • BIZU: Ressaltando uma palavra na questão B que pode por a questão em xeque. INDÍCIOS - por si só não põe o agente em condições de violar o domicílio, ele tem que ter PROVAS de que ali há o flagrante.
  • Tá desculpado Edson L.

  • Sobre a alternativa B

    - Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não autoriza o ingresso sem mandado judicial ou consentimento do morador.

    O ingresso regular da polícia no domicilio, sem autorização judicial, em caso de flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência.

    A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem policial em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial.

    STJ. 6ª Turma. REsp 1.574.681-RS. Rel. Min. Rogério Schietti Cruz. Julgado em 20/4/2017 (Info 606).

  • Isso? ah para né cespe. fácil demais, eu quero questão DIFÍCIL!

  • Quanto ao erro da ALTERNATIVA B:

    STF - A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

    Dessa forma, como a alternativa fala em "indícios veementes" estaria em consonância com a tese do STF, sendo o erro da alternativa dizer que só poderia ser feito durante o dia.

  • complementando a justificativa da letra B

    A entrada de autoridade policial em domicílio sem autorização judicial será possível nas situações de flagrante delito. Isso é particularmente relevante no caso da prática de crimes permanentes, nos quais a situação de flagrância se estende no tempo. Exemplo de crimes desse tipo seriam o cárcere privado e o porte de drogas.

    Para coibir o abuso de autoridade, o STF firmou o entendimento de que "a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados" (RE 603.616. Rel. Min. Gilmar Mendes. Julgamento: 05.11.2015)

    *material do Estratégia

  • ERREI MAS DEPOIS ENTENDI O PORQUE DA ALTERNATIVA "A" ESTÁ CERTA.

    A PARTE EM QUE SE FALA "desde que a prestação seja compatível com suas crenças" SE REFERE AO INÍCIO DA ALTERNATIVA "O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei"

    RESUMINDO: ERREI POR PENSAR QUE A "PRESTAÇÃO COMPATÍVEL" NÃO FAZIA SENTIDO PARA SER NEGADA POR CONVICÇÃO POLÍTICA, POIS SE É COMPATÍVEL PORQUE SE RECUSAR A CUMPRI-LA? MAS NA VERDADE ELA JÁ ESTÁ SENDO USADA COMO "PRESTAÇÃO ALTERNATIVA"

  • Acertei essa esquisita questão.

  • Na letra "A" pensei que fosse convicção religiosa!

  • Sobre a letra 'd, vale lembrar sobre o PAD:

    Súmula 591-STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

    Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. 

    Súmula 641-STJ: A portaria de instauração do processo administrativo disciplinar prescinde da exposição detalhada dos fatos a serem apurados.

  • Infelizmente, a CESPE forçou uma pegadinha. Dá pra acertar por meio de exclusão, porém, é incontestável que a redação da letra A não é das melhores.

  • B ESTÁ ERRADA PQ FALOU EM BUSCA DE PROVAS. SE FOSSE PRA PRENDER EM FLAGRANTE PODERIA, DESDE QUE FUNDADO EM RAZÕES JUSTIFICÁVEIS A POSTERIORE POR ESCRITO. COMO TINHA INDÍCIOS VEEMENTE PODERIA, SE FOSSE FLAGRANTE.

  • Alternativa “a": está correta. Trata-se do instituto denominado “objeção de consciência". Nesse sentido: art. 5º, VIII, CF/88 – “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

    Alternativa “b": está incorreta. Há a necessidade de ordem judicial. Nesse sentido: art. 5º, XI, CF/88 – “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    Alternativa “c": está incorreta. O crime comum tem de ter sido praticado antes da naturalização. Nesse sentido, conforme art. 5º, LI, CF/88 – “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".

    Alternativa “d": está incorreta. As provas ilícitas não são admissíveis. Nesse sentido, conforme art. 5º, LVI – “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos".

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, V – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem".

    Gabarito do professor: letra A

  • Questãozinha infilizzz....lendo rápido parece que ta tudo certo !!!!!!!

  • "... desde que a prestação seja compatível com suas crenças". Ultrapassou... forçou demais! Prestação alternativa é de caráter geral, por lei.

  • O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos.

    Mediante isso, vemos que de acordo com a cesp, se a crença do individuo for fazer a prova do enem sem roupas, isso estará em conformidade com a lei.

  • Alternativa “a": está correta. Trata-se do instituto denominado “objeção de consciência". Nesse sentido: art. 5º, VIII, CF/88 – “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

    Alternativa “b": está incorreta. Há a necessidade de ordem judicial. Nesse sentido: art. 5º, XI, CF/88 – “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    Alternativa “c": está incorreta. O crime comum tem de ter sido praticado antes da naturalização. Nesse sentido, conforme art. 5º, LI, CF/88 – “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".

    Alternativa “d": está incorreta. As provas ilícitas não são admissíveis. Nesse sentido, conforme art. 5º, LVI – “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos".

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, V – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem".

  • A redação da letra A leva o candidato a crer, que o estado tem que fixar uma pena compatível com a crença do indivíduo....

  • Com relação a Letra E, VEJAM OUTRAS QUESTÕES DA BANCA COM ABORDAGENS SIMILARE.

    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: TRF 03 Prova: Juiz Federal

    A proteção constitucional do sigilo da fonte impede que um jornalista seja submetido a sanções penais, civis ou administrativas por se negar a revelar o nome do informante ou o local onde conseguiu a notícia, mesmo que esta se caracterize como informação maledicente e unilateral.

    (CERTO)

    Ano: 2019 Banca:  CESPE Órgão: TJ-AM  Prova: Analista judiciário.

    Acerca dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item subsequente.

    O direito à liberdade de imprensa abrange a garantia do sigilo​ ​da fonte.

    (CERTO)

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE  Prova: AGENTE DE POLÍCIA

    À luz das disposições da CF, assinale a opção correta acerca dos direitos e garantias individuais.

    E) O profissional que, trabalhando com divulgação de informações, veicular, em seu nome, notícia de fonte sigilosa não estará sujeito a responder por eventuais prejuízos que essa divulgação causar a outrem.

    (ERRADO)

  • Com relação a Letra E, VEJAM OUTRAS QUESTÕES DA BANCA COM ABORDAGENS SIMILARE.

    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: TRF 03 Prova: Juiz Federal

    A proteção constitucional do sigilo da fonte impede que um jornalista seja submetido a sanções penais, civis ou administrativas por se negar a revelar o nome do informante ou o local onde conseguiu a notícia, mesmo que esta se caracterize como informação maledicente e unilateral.

    (CERTO)

    Ano: 2019 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item subsequente.

    ​​

    O direito à liberdade de imprensa abrange a garantia do sigilo​ ​da fonte.

    (CERTO)

    Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    À luz das disposições da CF, assinale a opção correta acerca dos direitos e garantias individuais.

    E) O profissional que, trabalhando com divulgação de informações, veicular, em seu nome, notícia de fonte sigilosa não estará sujeito a responder por eventuais prejuízos que essa divulgação causar a outrem.

    (ERRADO)

  • Um absurdo! o texto da alternativa A não tem nada a ver com o disposto no Art. 5º, VIII da CF.

  • No dia da prova marcaria a menos errada, pois, ao meu ver, todas são erradas!!

  • Vi alguns comentários dizendo que a banca extrapolou ao dizer que "a prestação alternativa tem que ser compatível com a crença do indivíduo".

    Ao meu ver não há extrapolação. É até questão de lógica..

    Se um indivíduo não quer cumprir a obrigação imposta a todos, devido suas convicções politicas, que lógica teria se a prestação alternativa fosse novamente contrária a sua convicção politica?

  • Para quem está reclamando deste trecho: "... desde que a prestação seja compatível com suas crenças". Pensa assim: se o cara faz parte da igreja adventista do sétimo dia e tem que "guardar" o sábado, não faz sentido a pena alternativa se fixada justamente no sábado.

  • Essa prova foi tensa, questões complexas, deus me livre!

    GAB: A

    PMTO NA VEIA....

  • https://www.youtube.com/watch?v=DJ3bDE5xN9g A partir do minuto 20

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Vale a pena pelo menos dar uma olhada, copie link da publicação fixada abaixo da página e cole em seu navegador ↓

    Link do material de mapas mentais das carreiras policiais: https://go.hotmart.com/Y49222900E

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Gabarito Letra A

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    Pessoal simples todo Homem obrigado a si alistar para servir no Exercito. Supondo que um soldado nao

    possa trabalhar no Sabado por questoes Religiosa, nesse caso sera necessário cumprir uma prestação alternativa.

  • Essa prova foi o bicho !

  • Texto de Lei: Art. 5° - VIII. Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

  • (a) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. 

     (b) XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

     (c) LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei

     (d) LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

     (e) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem

  • Escusa de Consciência e Dupla Recusa.

  • A - O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos. CORRETA

    B - Diante de indícios veementes da prática de ilícitos no interior de determinada residência, o agente de polícia poderá realizar busca de provas no local sem o consentimento do morador e sem mandado judicial, desde que o faça durante o dia.

    FLAGRANTE A QUALQUER HORA

    C - O cidadão que, naturalizado brasileiro, cometer crime comum em viagem a seu país de origem retornar ao Brasil poderá ser extraditado, bastando que haja solicitação do país da nacionalidade anterior.

    EXTRADIÇÃO DO NATURALIZADO SOMENTE POR CRIME COMUM PRATICADO ANTES DA NATURALIZAÇÃO.

    D- Servidor público que cometer crime no exercício da função não poderá ser condenado, na esfera penal, a partir de prova obtida por meio ilícito; no entanto, essa mesma prova, complementada por outras provas lícitas, poderá ser utilizada para aplicar penalidade em eventual processo administrativo movido contra o servidor.

    INADIMISSIBILIDADE DE PROVAS ILÍCITAS EM ÂMBITO PENAL E ADMINISTRATIVO.

    E - O profissional que, trabalhando com divulgação de informações, veicular, em seu nome, notícia de fonte sigilosa não estará sujeito a responder por eventuais prejuízos que essa divulgação causar a outrem.

    PODERÁ RESPONDER NAS TRÊS ESFERAS (PENAL, ADMINISTRATIVA E CIVIL).

  • A BANCA PODERIA COBRAR O CONHECIMENTO E NÃO JOGO DE PALAVRAS.

  • "Diante de indícios veementes da prática de ilícitos no interior de determinada residência" essa frase seria o equivalente a flagrante?

  • Gab. A). Lembrando que no caso da alternativa D), provas obtidas ilicitamente são inadmissíveis, contudo, não se exclui a possibilidade de ensejar investigação de outra ilegalidade.
  • O Estado pode impor prestação alternativa fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, o indivíduo poderá ser privado de seus direitos.

  • Alguém sabe onde diz que a prestação tem que ser compatível com as suas crenças?

  • Fundadas suspeitas e indicios veementes são quase sinonimos....

  • A questão aborda a temática dos direitos fundamentais. Analisemos cada uma das alternativas:

    Alternativa “a": está correta. Trata-se do instituto denominado “objeção de consciência". Nesse sentido: art. 5º, VIII, CF/88 – “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

    Alternativa “b": está incorreta. Há a necessidade de ordem judicial. Nesse sentido: art. 5º, XI, CF/88 – “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    Alternativa “c": está incorreta. O crime comum tem de ter sido praticado antes da naturalização. Nesse sentido, conforme art. 5º, LI, CF/88 – “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".

    Alternativa “d": está incorreta. As provas ilícitas não são admissíveis. Nesse sentido, conforme art. 5º, LVI – “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos".

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, V – “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem".

    Gabarito do professor: letra a. 

  • Letra C: O Brasileiro naturalizado será extraditado qd: 1) cometeu crime comum ANTES da naturalização OU 2) comprovado envolvimento com tráfico de entorpecentes e drogas afins (a QUALQUER TEMPO, ou seja, antes ou depois da naturalização).

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link:  https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta acerca dos princípios fundamentais que regem as relações do Brasil na ordem internacional conforme as disposições da CF.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

     

    a) Certo. Assim, seja no âmbito internacional, seja no âmbito interno (à luz do Direito Constitucional ocidental), a dignidade da pessoa humana é princípio que unifica e centraliza todo o sistema normativo, assumindo especial prioridade. A dignidade humana simboliza, desse modo, verdadeiro super princípio constitucional, a norma maior a orientar o constitucionalismo contemporâneo, nas esferas local e global, dotando-lhe de especial racionalidade, unidade e sentido. (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 30-31).

     

     

    b)  A independência nacional, conceitua-se como sendo o princípio pelo qual as relações internacionais de um país devem consolidar-se, ou seja, na soberania política e econômica, e de autodeterminação dos povos, repudiando a intervenção direta ou indireta nos negócios políticos do Estado. (RESENDE, 2001).

     

    c) O princípio da não-intervenção tem relação direta com o princípio da independência nacional, e é a regra, que cada País se desenvolve da forma que lhe convier, sendo soberano, e não sujeito a sofrer intervenção de qualquer outro país, seja ele qual for.

     

    http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/breve-an%C3%A1lise-dos-princ%C3%ADpios-gerais-do-direito-internacional-p%C3%BAblico

     

     

    d) D.H - Art. 14 - Todo homem, vitima de perseguição, tem o direito de procurar e gozar de asilo em outros países. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.

     

    O erro está em falar independentemente do motivo.

     

     

    e)  CF.88, Art. 4° A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (...)

     

    X – concessão de asilo político.

     

  • Olá pessoal ( GABARITO LETRA A)

     Achei a questão muito interessante. Podemos visualizá-la melhor imaginando a INTERVENÇÃO DE ALGUNS PAÍSES NA SÍRIA,com intuito de garantir A DIGNIDADE DAS PESSOAS totalmente violados nos seus direitos fundamentais: 

     

    "Em casos de profunda degradação da dignidade humana em determinado Estado, o princípio fundamental internacional da prevalência dos direitos humanos sobrepõe-se à própria soberania do Estado."

    -----------------------------------------------

    Complementando o excelente comentário do colaborador Tiago Costa, e para  ratificar o gabarito da LETRA A ( que achei muito interessante), segue uma justificativa da aula de DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO do querido professor Ricardo do Vale do Estratégia Concursos: 

     

    “O direito internacional humanitário já justificou a ingerência militar em diversos Estados, acusados de violá-lo, com a prisão  dos governantes, a exemplo do Iraque, de Ruanda, do Congo, entre muitos outros. No conflito da Ex-Iuguslávia, por exemplo, houve a dissolução do Estado, com a separação das regiões em conflito, criando-se Estados novos. Até mesmo a Constituição da  Bósnia- Herzegovina foi proposta pela sociedade internacional. No direito internacional econômico, a Organização Mundial do Comércio tem força política suficiente para ordenar a mudança das normas internas de um Estado ou mesmo da própria Constituição, sob pena de autorizar retaliações econômicas importantes. Que ramo do direito interno tem como sanção a deposição de um Governo, a
    dissolução de um Estado ou a mudança da Constituição? A crítica da falta de efetividade do direito é, portanto, infundada.”

     

    Fonte: Aulas Direito Internacional Público- professor Ricardo do Vale - Estratégia Concursos - Anac 2016

     

  • Não entendi o erro da alternativa "C"!

    Alguém pode me explicar?

  • Acredito que a letra "C" esteja errada porque há, em alguns momentos a possiblidade da União intervir.

    Por exemplo: A alteração da forma de Estado (federação). Caso haja violação, por ser um princípio sensivel, poderá a União intervir.

    espero ter ajudado...bons estudos

  • a letra C falou que e Absoluto.

  • Comentando a questao C:O princípio da não intervenção NÃO é absoluto. A Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA), que consolida em seu artigo 18: “Nenhum Estado ou grupo de Estados tem o direito de intervir, direta ou indiretamente, seja qual for o motivo, nos assuntos internos ou externos de qualquer outro. Este princípio exclui não somente a força armada, mas também qualquer outra forma de interferência ou de tendência atentatória à personalidade do Estado e dos elementos políticos, econômicos e culturais que o constituem.“ Como toda regra, a não intervenção possui algumas exceções:

    É permitido à sociedade internacional intervir quando for necessária a defesa da segurança coletiva, dos direitos humanos e ambientais e da integridade de um Estado. Assim, quando um Estado ou uma civilização se encontrar ameaçada por alguma conduta contrária aos preceitos do DIP, a intervenção será considerada legítima, pois seu objetivo será restabelecer a ordem pública. O que diferencia a intervenção justa da injusta é a sua motivação.

  • Corroborando...
     

    ...impõe-se reconhecimento de que a pessoa não é simplesmente um reflexo da ordem jurídica, mas, ao contrário, deve constituir o seu objetivo supremo, sendo que na relação entre o indivíduo e o Estado deve haver sempre uma presunção a favor do ser humano e de sua personalidade.

    O indivíduo deve servir de 'limite e fundamento do domínio político da República', pois o Estado existe para o homem e não o homem para o estado (CANOTILHO, 1993).

  • Os princípios fundamentais têm natureza relativa e não absoluta, ou seja, sempre haverá exceções à regra.

  • é lindo isso nas jurisprudência, nos tribunais, doutrinadores, mas CADE QUE FAZEM ALGO NA VENEZUELA POR EXEMPLO?

    POVO lá morrendo de fome, sendo morto e reprimido pelo exercito e nada.

  • Excelente questão! Errei, porém, gostei. 

  • Conforme defende o mestre Ncci, os direitos humanos são de ordem supra estal, quer dizer que estão em um plano superior a qualquer ordem constitucional, não podendo Estado algum desreipeitá-los sob o pretexto de exercicio de soberania. 

    muito legal a questão.

  • a) CERTO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96 e 97), "em casos de afronta extrema ao princípio da prevalência dos direitos humanos por um Estado pode levar o Brasil a apoiar a interferência de outros Estados naquele, a fim de impedir a continuação de situações de profunda degradação da dignidade humana. Nesses casos, [...], os direitos humanos prevalecem à própria soberania". 

     

    b) ERRADO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96), "o princípio da independência nacional conduz à igualdade entre os Estados. Trata-se, aqui, de uma igualdade formal, essencialmente jurídica, uma vez que na esfera econômica são absurdamente desiguais as condições existentes entre os Estados". 

     

    c) ERRADO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96), "o princípio da não intervenção, e seu correlato, a autodeterminação dos povos, também têm origem no reconhecimento da igualdade entre os Estados. Respeita-se a soberania de cada um, assegurando-se que, no âmbito interno, os Estados não devem sofrer ingerência na condução de seus assuntos. Vale lembrar que não existem princípios absolutos, devendo sua convivência seguir a lógica da ponderação".

     

    d) ERRADO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 97), a concessão de asilo político está destinada a quem esteja sendo perseguido por motivos políticos ou de opinião

     

    e) ERRADO. A concessão de asilo político é um dos princípios que rege as relações internacionais (CF, art. 4º, X).

     

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino.

     

  • Muito bem elaborada a questão!! Fiquei na dúvida entre duas e acabei marcando a errada. 

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

     

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Gabarito letra A
    Principios das Relações Internacionais: Prevalência dos direitos humanos.
    Sobre a dúvida da letra C seria a palavra ABSOLUTO.

  • Não existe princípio absoluto, porém dentre todos previstos na CF, o mais importante é o que diz respeito à dignidade da pessoa humana. A CF de 88 é totalmente voltada para este princípio.

  • Cara Lorena Oliveira, veja que há uma certa ligação entre as questões a e c, pois não sendo os direitos absolutos e sim relativos, e em se tratando de direitos humanos o estado pode sim sofrer ingerência na sua soberania.

  • O erro está no ser absoluto!!!

  • MA&VP

    A dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa
    do Brasil consagra, desde logo, nosso Estado como uma organização
    centrada no ser humano, e não em qualquer outro referencial. A razão de ser
    do Estado brasileiro não se funda na propriedade, em classes, em corporações,
    em organizações religiosas, tampouco no próprio Estado (como ocorre
    nos regimes totalitários), mas sim na pessoa humana. São vários os valores
    constitucionais que decorrem diretamente da ideia de dignidade humana, tais
    como, dentre outros, o direito à vida, à intimidade, à honra e à imagem.

    A dignidade da pessoa humana assenta-se no reconhecimento de duas
    posições jurídicas ao indivíduo. De um lado, apresenta-se como um direito
    de proteção individual,
    não só em relação ao Estado, mas, também, frente
    aos demais indivíduos. De outro, constitui dever fundamental de tratamento
    igualitário dos próprios semelhantes.

    #CESPEPARAAFT!

  • Dignidade da pessoa humana, princípio de maior valor axiológico da CF.

  • é o caso da intervenção da ONU em regimes ditatoriais ou grave pertubação social mundo afora.
  • achei que fosse a C mesmo diante do termo 'absoluto' rs

     

  • Esse Cespe faz uns peguinhas muito escroto ... haja HD pra lutar contra essa banca

  • a) Em casos de profunda degradação da dignidade humana em determinado Estado, o princípio fundamental internacional da prevalência dos direitos humanos sobrepõe-se à própria soberania do Estado. CORRETA: O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA É MAIS IMPORTANTE, CONTUDE VALE RESSALTAR QUE O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA NÃO É ABSOLUTO.

     

     b) O princípio da independência nacional conduz à igualdade material entre os Estados, na medida em que, na esfera econômica, são iguais as condições existentes entre eles na ordem internacional. ERRADA: IGUALDADE FORMAL RESGUARDA A INDEPENDENCIA DE CADA UM DELES.

     

    c) O princípio da não intervenção é absoluto, razão por que se deve respeitar a soberania de cada um no âmbito externo e por que nenhum Estado pode sofrer ingerências na condução de seus assuntos internos. ERRADA: NÃO HÁ PRINCÍPIO ABSOLUTO.

     

    d) Em razão do princípio fundamental internacional da concessão de asilo político, toda pessoa vítima de perseguição, independentemente do seu motivo ou de sua natureza, tem direito de gozar asilo em outros Estados ou países. ERRADA: CRIME POLÍTICO E EM RAZÃO DE SUA OPINIÃO

     

    e) A concessão de asilo político consiste não em princípio que rege as relações internacionais, mas em direito e garantia fundamental da pessoa humana, protegido por cláusula pétrea. ERRADA: A CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO ESTÁ NO ROL DOS PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, MAS ESPECIFICAMENTE NO art. 4, X da CF.

  •  Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino   "em casos de afronta extrema ao princípio da prevalência dos direitos humanos por um Estado pode levar o Brasil a apoiar a interferência de outros Estados naquele, a fim de impedir a continuação de situações de profunda degradação da dignidade humana....... os direitos humanos prevalecem à própria soberania". 

     

  • Letra A.

     

    Comentários:

    [...]

    A dignidade da pessoa humana é outro fundamento da República Federativa do Brasil e consiste no valor-fonte do ordenamento jurídico, a base de todos os direitos fundamentais. Trata-se de princípio que coloca o ser humano como a preocupação central para o Estado brasileiro: a proteção às pessoas deve ser vista como um fim em si mesmo.


    Segundo o STF, a dignidade da pessoa humana é princípio supremo, “significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforma e
    inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso País e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo.”


    O princípio da dignidade da pessoa humana possui elevada densidade normativa e pode ser usado, por si só e independentemente de regulamentação, como fundamento de decisão judicial. Além de possuir eficácia negativa (invalidando qualquer norma com ele conflitante), o princípio da dignidade da pessoa humana vincula o Poder Público, impelindo-o a adotar políticas para sua total implementação.[...]

     

    Prof. Ricardo Vale.

  • Quanto a letra C, está errado, pois não existe príncipio absoluto. Isso é chamado de ju´zio de ponderação.

  • "Ao fundamentar suas relações com base na prevalência dos direitos humanos, o Estado brasileiro reconhece a existência de limites e condicionamentos à idéia de soberania estatal. Ou seja, a soberania do Brasil fica submetida a normas jurídicas, tendo-se como parâmetro obrigatório a prevalência dos direitos humanos. Assim, rompe-se com a concepção tradicional de soberania estatal absoluta, relativizando-a em prol da proteção dos direitos humanos."

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/4607/a-protecao-dos-direitos-humanos-e-sua-interacao-diante-do-principio-da-dignidade-da-pessoa-humana/3

  • I love CESPE!!! Questões elaboradas, boas... tá, nem sempre, mas essa foi boa! 

  • Soberania do Estado? Que bobagem é essa que o CESPE inventou??

  • A questão aborda a temática dos princípios fundamentais que regem as relações do Brasil na ordem internacional (art. 4º, CF/88). Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “b": está incorreta. O erro da assertiva reside em apontar uma igualdade material, quando, na verdade, trata-se de igualdade formal. A independência nacional fornece o reconhecimento de que um Estado é soberano, o que implica em igualdade de cunho formal.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MAZZUOLI (2015, p. 574), O dever de não intervenção não é absoluto. Ele comporta algumas exceções, a exemplo da intervenção estabelecida em nome do direito de defesa e conservação do Estado; daquela que tem por finalidade salvaguardar a segurança coletiva; e da realizada em prol da proteção e promoção dos direitos humanos.

    Alternativa “d": está incorreta. O asilo político constitui a admissão pelo Estado de estrangeiro perseguido em seu país de origem por razões ligadas a questões políticas, delitos de opinião ou crimes concernentes à segurança do Estado ou outros atos que não configurem quebra do direito penal comum (MENDES, 2016, p. 657). Portanto, a concessão do asilo político não se dá em quaisquer circunstâncias.

    Alternativa “e": está incorreta. A Constituição brasileira de 1988 consagrou a concessão de asilo político como princípio basilar nas relações internacionais do País (art. 4º, X).

    Alternativa “a": está correta. Conforme leciona LOPES (2011), um novo conceito de soberania surgiu frente às mudanças sociais e econômicas dos últimos tempos, em que prevalece a dignidade humana nas relações internacionais. A Constituição Brasileira de 1988 representou um grande avanço na proteção dos direitos humanos e seu artigo 4º, inciso II, possibilitou a abertura do sistema jurídico interno para o sistema internacional de proteção desses direitos.

    Portanto, hoje, não podemos considerar a soberania enquanto princípio absoluto, vez que o argumento em prol da defesa da dignidade humana pode se sobrepor em eventual conflito. 


    Gabarito: letra “a".



    Fontes:

    LOPES, Inez. Breves Considerações sobre os Princípios Constitucionais das Relações Internacionais. Consilium: Revista Eletrônica de Direito, Brasília, v. 1, n. 3, p.1-16, jan. 2009. Trimestral.

    MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

    MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 11ª ed. São Paulo: Saraiva. 2016.


  • Essa música é minha e do CESPE : O dia inteiro te odeio, te busco, te caço
                                                          Mas em meu sonho de noite, eu te beijo e te abraço
                                          Porque os sonhos são meus, ninguém rouba e nem tira
                                                         Melhor sonhar na verdade
                                                                 Que amar na mentira

     

    uhuaehduheudheu só p descontrarir ... Chegou aquele momento em q vc tá meio pirado , cês sabem o q eu to falando ..  

  • LETRA A

     

    Estado = RFB *( "E" está com letra maiúscula) 

  • Autor: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

     

    A questtão aborda a temática dos princípios fundamentais que regem as relações do Brasil na ordem internacional (art. 4º, CF/88). Analisemos cada uma das assertivas:


    Alternativa “b": está incorreta. O erro da assertiva reside em apontar uma igualdade material, quando, na verdade, trata-se de igualdade formal. A independência nacional fornece o reconhecimento de que um Estado é soberano, o que implica em igualdade de cunho formal.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MAZZUOLI (2015, p. 574), O dever de não intervenção não é absoluto. Ele comporta algumas exceções, a exemplo da intervenção estabelecida em nome do direito de defesa e conservação do Estado; daquela que tem por finalidade salvaguardar a segurança coletiva; e da realizada em prol da proteção e promoção dos direitos humanos.

    Alternativa “d": está incorreta. O asilo político constitui a admissão pelo Estado de estrangeiro perseguido em seu país de origem por razões ligadas a questões políticas, delitos de opinião ou crimes concernentes à segurança do Estado ou outros atos que não configurem quebra do direito penal comum (MENDES, 2016, p. 657). Portanto, a concessão do asilo político não se dá em quaisquer circunstâncias.

    Alternativa “e": está incorreta. A Constituição brasileira de 1988 consagrou a concessão de asilo político como princípio basilar nas relações internacionais do País (art. 4º, X).

    Alternativa “a": está correta. Conforme leciona LOPES (2011), um novo conceito de soberania surgiu frente às mudanças sociais e econômicas dos últimos tempos, em que prevalece a dignidade humana nas relações internacionais. A Constituição Brasileira de 1988 representou um grande avanço na proteção dos direitos humanos e seu artigo 4º, inciso II, possibilitou a abertura do sistema jurídico interno para o sistema internacional de proteção desses direitos.

    Portanto, hoje, não podemos considerar a soberania enquanto princípio absoluto, vez que o argumento em prol da defesa da dignidade humana pode se sobrepor em eventual conflito. 


    Gabarito: letra “a".

  • Tinha que ser esta lazarenta da CESPE dos infernos.

  • Bem vindos ao mundo cespiano, aqui o buraco sempre é mais embaixo... kkkkkk

  • a) Em casos de profunda degradação da dignidade humana em determinado Estado, o princípio fundamental internacional da prevalência dos direitos humanos sobrepõe-se à própria soberania do Estado.

     

    b) O princípio da independência nacional conduz à igualdade material entre os Estados, na medida em que, na esfera econômica, são iguais as condições existentes entre eles na ordem internacional.

     

    c) O princípio da não intervenção é absoluto, razão por que se deve respeitar a soberania de cada um no âmbito externo e por que nenhum Estado pode sofrer ingerências na condução de seus assuntos internos.

     

    d)Em razão do princípio fundamental internacional da concessão de asilo político, toda pessoa vítima de perseguição, independentemente do seu motivo ou de sua natureza, tem direito de gozar asilo em outros Estados ou países.

     

    e)A concessão de asilo político consiste não em princípio que rege as relações internacionais, mas em direito e garantia fundamental da pessoa humana, protegido por cláusula pétrea.

  • Pensei como o comentário do Gabriel Dias!

    Errei a questão!

  • "Núcleo axiológico do constitucionalismo contemporâneo, constitui o valor constitucional supremo e, enquanto tal, deve servir, não apenas como razão para a decisão de casos concretos, mas principalmente como diretriz para a elaboração, interpretação e aplicação das normas que compõem a ordem jurídica em geral, e o sistema de direitos fundamentais, em particular." (Constituição Federal para Concursos - Marcelo Novelino e Dirley da Cunha Júnior)

  • vide Q606711

    cespe considerou errado a afirmativa: A soberania nacional pressupõe a soberania das normas internas fixadas pela CF sobre os atos normativos das organizações internacionais nas situações em que houver conflito entre ambos.

    tendo como justificativa justamente a alternativa A, considerada correta pela questão em tela.

     

  • Da pra acertar por exclusão 

    Treino difícil luta fácil. Foco PMDF

  • O Daniel Sena já falou isso 1 milhão de vezes e mesmo assim eu ainda errei a questão! ¬¬'

  • No meu entendimento (não teorico), de que a dignidade humana para alguns doutrinadores é o fundamento que norteia todos os outros direitos, se algo está acima dela como a soberania do estado, cogito como errado. Pois o interesse público também rege esta constituição. Matei por aí.
  • Acertei por eliminação!!!

  • Conforme Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96 e 97), "em casos de afronta extrema ao princípio da prevalência dos direitos humanos por um Estado pode levar o Brasil a apoiar a interferência de outros Estados naquele, a fim de impedir a continuação de situações de profunda degradação da dignidade humana. Nesses casos, [...], os direitos humanos prevalecem à própria soberania". 

  • Só lembrar do Haiti / Siria..

  • questão foderosa!

     

  • A) Trata-se da intervenção humanitária, mitigação ao Princípio da Soberania.

  • GABARITO A

     

    a) Em casos de profunda degradação da dignidade humana em determinado Estado, o princípio fundamental internacional da prevalência dos direitos humanos sobrepõe-se à própria soberania do Estado

     

    Questões de interpretação e jurisprudência como essa diferem uma pessoa que apenas decora a CF de uma que a ENTENDE!

  • Não sei pq, mas penso duas vezes antes de marcar letra A! que "doidera"....enfim, marquei e acertei rs

  • a) CERTO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96 e 97), "em casos de afronta extrema ao princípio da prevalência dos direitos humanos por um Estado pode levar o Brasil a apoiar a interferência de outros Estados naquele, a fim de impedir a continuação de situações de profunda degradação da dignidade humana. Nesses casos, [...], os direitos humanos prevalecem à própria soberania". 

     

    b) ERRADO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96), "o princípio da independência nacional conduz à igualdade entre os Estados. Trata-se, aqui, de uma igualdade formal, essencialmente jurídica, uma vez que na esfera econômica são absurdamente desiguais as condições existentes entre os Estados". 

     

    c) ERRADO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96), "o princípio da não intervenção, e seu correlato, a autodeterminação dos povos, também têm origem no reconhecimento da igualdade entre os Estados. Respeita-se a soberania de cada um, assegurando-se que, no âmbito interno, os Estados não devem sofrer ingerência na condução de seus assuntos. Vale lembrar que não existem princípios absolutos, devendo sua convivência seguir a lógica da ponderação".

     

    d) ERRADO. Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 97), a concessão de asilo político está destinada a quem esteja sendo perseguido por motivos políticos ou de opinião

     

    e) ERRADO. A concessão de asilo político é um dos princípios que rege as relações internacionais (CF, art. 4º, X).

     

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino.

     

  • GABARITO LETRA : A

    FUNDAMENTO: ART 4º, INCISO II CF.

  • Questão bacana que não exige minemonicos.
  • ESSA FOI PARA PENSAR, ANALISAR, REANALISAR, MARCAR E GRAÇAS A DEUS, ACERTAR !

    QUESTÃO MUITO BOA !!

     

    FOCO, FORÇA E FÉ 

     

    SE VOCÊ NÃO FOR POR VOCÊ, QUEM O SERÁ?

  • Alternativa “b": está incorreta. O erro da assertiva reside em apontar uma igualdade material, quando, na verdade, trata-se de igualdade formal. A independência nacional fornece o reconhecimento de que um Estado é soberano, o que implica em igualdade de cunho formal.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MAZZUOLI (2015, p. 574), O dever de não intervenção não é absoluto. Ele comporta algumas exceções, a exemplo da intervenção estabelecida em nome do direito de defesa e conservação do Estado; daquela que tem por finalidade salvaguardar a segurança coletiva; e da realizada em prol da proteção e promoção dos direitos humanos.

    Alternativa “d": está incorreta. O asilo político constitui a admissão pelo Estado de estrangeiro perseguido em seu país de origem por razões ligadas a questões políticas, delitos de opinião ou crimes concernentes à segurança do Estado ou outros atos que não configurem quebra do direito penal comum (MENDES, 2016, p. 657). Portanto, a concessão do asilo político não se dá em quaisquer circunstâncias.

    Alternativa “e": está incorreta. A Constituição brasileira de 1988 consagrou a concessão de asilo político como princípio basilar nas relações internacionais do País (art. 4º, X).

    Alternativa “a": está correta. Conforme leciona LOPES (2011), um novo conceito de soberania surgiu frente às mudanças sociais e econômicas dos últimos tempos, em que prevalece a dignidade humana nas relações internacionais. A Constituição Brasileira de 1988 representou um grande avanço na proteção dos direitos humanos e seu artigo 4º, inciso II, possibilitou a abertura do sistema jurídico interno para o sistema internacional de proteção desses direitos.

  • César Concurseiro essa música tb é minha. É um caso de amor que tenho com o Cespe kkkkkkk. Amor antigo sabe... 

  • Ter estudado a constituição à luz do livro Direito Constitucional Descomplicado fez toda a diferença para acertar esta questão!

  • GABARITO: LETRA A

    Princípios regentes das relações internacionais da República Federativa do Brasil – Art. 4º da CF/88

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS
     
    A – autodeterminação dos povos
    In – independência nacional
    – defesa da paz
    Não – não intervenção
    Co – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
    Pre – prevalência dos direitos humanos
    I – igualdade entre os Estados
    Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo
    Co – concessão de asilo político
    S – solução pacífica dos conflitos

    fonte: https://www.provadaordem.com.br/blog/post/mnemonicos-de-direito-constitucional-para-1a-fase-oab/

  • Significado da palavra absoluto no dicionário = 1ª regra, excluir alternativa nos concursos!

  • LIVRO DO ALEXANDRINO - DESCOMPLICADO

     

    O princípio da não intervenção (art. 4.0 , IV), e seu correlato, a autodeterminação dos povos (art. 4.0 , III), também têm origem no reconhecimento da igualdade entre os Estados. Respeita-se a soberania de cada um,
    assegurando-se que, no âmbito interno, os Estados não devem sofrer ingerência na condução de seus assuntos. Vale lembrar que não existem princípios absolutos, devendo sua convivência seguir a lógica da ponderação. Assim,
    o inciso II do art. 4 enuncia como princípio fundamental internacional a
    prevalência dos direitos humanos, o que, em casos extremos de afronta
    a esses direitos por um Estado, pode levar o Brasil a apoiar a interferência
    de outros Estados naquele, a fim de impedir a continuação de situações de
    profunda degradação da dignidade humana
    . Nesses casos, de que são inúmeros os exemplos concretamente ocorridos, os direitos humanos prevalecem à própria soberania
     

  • Colegas, para quem estuda Direito Internacional Público também, essa questão é moleza!

  • lternativa “b": está incorreta. O erro da assertiva reside em apontar uma igualdade material, quando, na verdade, trata-se de igualdade formal. A independência nacional fornece o reconhecimento de que um Estado é soberano, o que implica em igualdade de cunho formal.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MAZZUOLI (2015, p. 574), O dever de não intervenção não é absoluto. Ele comporta algumas exceções, a exemplo da intervenção estabelecida em nome do direito de defesa e conservação do Estado; daquela que tem por finalidade salvaguardar a segurança coletiva; e da realizada em prol da proteção e promoção dos direitos humanos.

    Alternativa “d": está incorreta. O asilo político constitui a admissão pelo Estado de estrangeiro perseguido em seu país de origem por razões ligadas a questões políticas, delitos de opinião ou crimes concernentes à segurança do Estado ou outros atos que não configurem quebra do direito penal comum (MENDES, 2016, p. 657). Portanto, a concessão do asilo político não se dá em quaisquer circunstâncias.

    Alternativa “e": está incorreta. A Constituição brasileira de 1988 consagrou a concessão de asilo político como princípio basilar nas relações internacionais do País (art. 4º, X).

    Alternativa “a": está correta. Conforme leciona LOPES (2011), um novo conceito de soberania surgiu frente às mudanças sociais e econômicas dos últimos tempos, em que prevalece a dignidade humana nas relações internacionais. A Constituição Brasileira de 1988 representou um grande avanço na proteção dos direitos humanos e seu artigo 4º, inciso II, possibilitou a abertura do sistema jurídico interno para o sistema internacional de proteção desses direitos.
     

  • COMENTários acertados por David Keno.

  • Pq copiam e colam a respostas do professor? -_-

  • Ludimila, porque nem todos são assinantes. 

  • decora: direito dos manos  esta acima de tudo!

     

    como é bom refazer as questoes.

    Em 20/03/2017, às 23:19:30, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 14/03/2017, às 11:20:47, você respondeu a opção C.Errada!

  • Otima questão! Errei por não me atentar na palavra "ABSOLUTO" regra primordial de eliminação de possiilidade para assertiva, é saber que não tem principio absoluto.

     

    vamos que vamos MPU!!!!!!!

     

  • segue o link com a questão comentada, e so avançar para 02:27:44

    https://youtu.be/e5Zozr16aQw

    2:27:44

  • Eu acertei, mas eu achei difícil essa questão....

  • Tortura não seria absoluto ?


  • GABARITO - A

     

    Letra A: correta. Diante de graves violações de direitos humanos, admite-se a intervenção humanitária das Nações Unidas. Nesse caso, há flexibilização da soberania do país no qual a intervenção está sendo feita. Como exemplo, cita-se a missão de paz da ONU no Haiti.

     

    Letra B: errada. Não há igualdade econômica entre os Estados. Pode-se falar em igualdade de direito, mas não em igualdade de fato entre os Estados.

     

    Letra C: errada. O princípio da não-intervenção não é absoluto. Admite-se a intervenção humanitária em um Estado no qual ocorram graves violações de direitos humanos.

     

    Letra D: errada. A concessão de asilo político é devida em caso de perseguição política (e não em qualquer tipo de perseguição!). Ademais, a concessão de asilo político é ato discricionário de cada Estado, uma vez que se trata de ato de soberania estatal.

     

    Letra E: errada. A concessão de asilo político é princípio das relações internacionais da República Federativa do Brasil (art. 4º, X, CF/88).

  • Olha, acertei por exclusão, mas acho que o examinador não foi feliz no caput ao solicitar a "disposição correta" "conforme a CF". Não podemos brigar com a banca, mas, aprofundando um pouco mais, tenho dificuldade em ver a "intervenção humanitária do Haiti" como caso de flexibilização soberania.Ora, não há mitigação da soberania se quem solicita a intervenção é o próprio Estado. E é por isso que a Venezuela, apesar de todos os problemas, entra nessa seara delicada. Aliás, não só a Venezuela, há vários estados pelo mundo em que a população Sofre  violações  em seus freios humanos  muito pouco é feito. Não apenas por desinteresse ou descaso com os direitos humanos, mas tbm pq , em nome de boas intenções, muitos horrores são praticados quando se permite a intervenção de um Estado sobre outro.  Enfim, não é um assunto pacífico a possibilidade de intervenção humanitária sem autorização do Estado (motivando a soberania), vejam este artigo: 

    https://jus.com.br/artigos/35785/intervencao-humanitaria

  • Fernanda, cuidado: pra fins de prova, foque a atenção na teoria, não na prática.

     

     

  • Destacando o erro das questões:


    b) O princípio da independência nacional conduz à igualdade material entre os Estados, na medida em que, na esfera econômica, são iguais as condições existentes entre eles na ordem internacional.


    c) O princípio da não intervenção é absoluto, razão por que se deve respeitar a soberania de cada um no âmbito externo e por que nenhum Estado pode sofrer ingerências na condução de seus assuntos internos.


    d) Em razão do princípio fundamental internacional da concessão de asilo político, toda pessoa vítima de perseguição, independentemente do seu motivo ou de sua natureza, tem direito de gozar asilo em outros Estados ou países.


    e) A concessão de asilo político consiste não em princípio que rege as relações internacionais, mas em direito e garantia fundamental da pessoa humana, protegido por cláusula pétrea.


  • Cespe quer invadir a Venezuela.

  • A) Correta

    Diante de graves violações de direitos humanos, admite-se a intervenção humanitária das Nações Unidas. Nesse caso, há flexibilização da soberania do país no qual a intervenção está sendo feita.

    Atualmente, podemos citar a ajuda humanitária que a Venezuela vem recebendo!

  • a) CERTO.

    Lembrando os casos do Haiti e Síria.

    Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (pág. 96 e 97),

    "em casos de afronta extrema ao princípio da prevalência dos direitos humanos por um Estado pode levar o Brasil a apoiar a interferência de outros Estados naquele, a fim de impedir a continuação de situações de profunda degradação da dignidade humana. Nesses casos, [...], os direitos humanos prevalecem à própria soberania". 

    E agora assistimos o caso da Venezuela!

  • LETRA A.

    A) Certo. É sempre bom lembrar que não existe direito absoluto em nosso ordenamento. Veja que mesmo o direito à vida pode ser sacrificado, em caso de guerra declarada. Quando trata dos princípios nas relações internacionais, a Constituição aponta um leque variado, destacando aqui o respeito à soberania, à independência e à não intervenção. Contudo, essa atuação mais reservada, não intervencionista, pode ceder espaço à prevalência dos direitos humanos. Aplica-se, na solução desse aparente choque entre normas constitucionais, a máxima da ponderação de interesses. Ou seja, a depender da grave situação de comprometimento dos direitos humanos em um país, poderia o Brasil adotar medidas mais enérgicas.

     

    Questão comentada pelo Prof. Aragonê Fernandes 

  •  nessa questao o cespe indicou que a nao intervençao seria o adequado mesmo pra ajuda humanitaria qual a diferença entre essa questao e a atual?

     

    Em determinado seminário sobre os rumos jurídicos e políticos do Oriente Médio, dois professores debateram intensamente sobre a atual situação política da Síria. Hugo, professor de relações internacionais, defendeu que o Brasil deveria realizar uma intervenção militar com fins humanitários. José, professor de direito constitucional, argumentou que essa ação não seria possível conforme os princípios constitucionais que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil.

    Nessa situação hipotética, com base na Constituição Federal de 1988 (CF), 

    Parte superior do formulário


    José está correto, pois a não intervenção e a solução pacífica dos conflitos são princípios constitucionais que orientam as relações internacionais do Brasil

     

     

  • Quem quiser dizer algo.

    Tem um professor que comenta essa questão como a letra b sendo a correta.

    https://www.youtube.com/watch?v=e5Zozr16aQw

    ai o link 2:31:00 a questão.

  • ABSOLUTO SÓ AMOR DE MÃE. S2

  • Dava pra ir por eliminação

  • Boa noite, alguém poderia me explicar melhor essa resposta que foi dada como correta - letra "A". Veja se meu entendimento da pergunta está correto: No caso aqui, quando ele diz que havendo degradação da dignidade da pessoa humana em determinado Estado, nesse caso ele está se referindo à um país ou à uma unidade da nossa federação ao mencionar "Estado"? Eu entendo que que ele esteja se referindo à um país já que trata-se de um princípio fundamental que rege nosso país em âmbito internacional. Isso quer dizer que havendo degradação da dignidade da pessoa humana em outros países, o Brasil tem poder para interferir diante daquele desrespeito a um princípio fundamental internacional e por isso sobrepõe à soberania daquele país? Agradeço se puder me dar um feedback ou corrigir-me.

  • A questão aborda a temática dos princípios fundamentais que regem as relações do Brasil na ordem internacional (art. 4º, CF/88). Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “b": está incorreta. O erro da assertiva reside em apontar uma igualdade material, quando, na verdade, trata-se de igualdade formal. A independência nacional fornece o reconhecimento de que um Estado é soberano, o que implica em igualdade de cunho formal.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MAZZUOLI (2015, p. 574), O dever de não intervenção não é absoluto. Ele comporta algumas exceções, a exemplo da intervenção estabelecida em nome do direito de defesa e conservação do Estado; daquela que tem por finalidade salvaguardar a segurança coletiva; e da realizada em prol da proteção e promoção dos direitos humanos.

    Alternativa “d": está incorreta. O asilo político constitui a admissão pelo Estado de estrangeiro perseguido em seu país de origem por razões ligadas a questões políticas, delitos de opinião ou crimes concernentes à segurança do Estado ou outros atos que não configurem quebra do direito penal comum (MENDES, 2016, p. 657). Portanto, a concessão do asilo político não se dá em quaisquer circunstâncias.

    Alternativa “e": está incorreta. A Constituição brasileira de 1988 consagrou a concessão de asilo político como princípio basilar nas relações internacionais do País (art. 4º, X).

    Alternativa “a": está correta. Conforme leciona LOPES (2011), um novo conceito de soberania surgiu frente às mudanças sociais e econômicas dos últimos tempos, em que prevalece a dignidade humana nas relações internacionais. A Constituição Brasileira de 1988 representou um grande avanço na proteção dos direitos humanos e seu artigo 4º, inciso II, possibilitou a abertura do sistema jurídico interno para o sistema internacional de proteção desses direitos.

    Portanto, hoje, não podemos considerar a soberania enquanto princípio absoluto, vez que o argumento em prol da defesa da dignidade humana pode se sobrepor em eventual conflito. 

    Gabarito: letra “a".

  • Lembrei do HAITI

  • LETRA A

    Seja no âmbito internacional, seja no âmbito interno (à luz do Direito Constitucional ocidental), a dignidade da pessoa humana é princípio que unifica e centraliza todo o sistema normativo, assumindo especial prioridade. A dignidade humana simboliza, desse modo, verdadeiro super princípio constitucional, a norma maior a orientar o constitucionalismo contemporâneo, nas esferas local e global, dotando-lhe de especial racionalidade, unidade e sentido. (PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 30-31).

    UM EXEMPLO: Seria a possível ação do Brasil, contra a ditadura na Venezuela, onde os princípios constitucionais entre eles a dignidade das pessoas do país não eram respeitados.

  • A

    Admite-se a intervenção humanitária em um Estado no qual ocorram graves violações de direitos humanos.Nesse caso, há flexibilização da soberania do país no qual a intervenção está sendo feita.

    -->intervenção humanitária das Nações Unidas.

  • A dignidade da pessoa humana é outro fundamento da República Federativa do Brasil e consiste no valor-fonte do ordenamento jurídico, a base de todos os direitos fundamentais.

    O princípio da dignidade da pessoa humana possui elevada densidade normativa e pode ser usado, por si só e independentemente de regulamentação, como fundamento de decisão judicial.

    Foco e Fé!!!

    A luta continua.

  • Gabarito - Letra A.

    Diante de graves violações de direitos humanos, admite-se a intervenção humanitária das Nações Unidas. Nesse caso, há flexibilização da soberania do país no qual a intervenção está sendo feita. Como exemplo, cita-se a missão de paz da ONU no Haiti.

  • Nenhuma norma/principio é absoluto, meu...

  • Lembrem do Haiti, do Iraque, da Líbia!

  • Alôôô Vocêêê

    Gabarito: Letra A

  • Ao reconhecer a prevalência dos direitos humanos como princípio de suas relações internacionais (art. 4º, II, CF) a República Federativa do Brasil reconhece igualmente a existência de limites e condicionamentos ao princípio da soberania, fundamento da República (art. 1º, I, CF).

     Desse modo, a soberania do Estado fica sujeita-se a limites legais e constitucionais, tendo como padrão obrigatório a prevalência dos direitos humanos, o que constitui, modernamente, um rompimento com a concepção tradicional de soberania absoluta dos Estados, que pode ser relativizada em penhor da dignidade da pessoa humana.É por esse motivo que o Brasil é signatário de diversos Tratados Internacionais de Direitos Humanos, sujeitando-se a regras transnacionais cuja violação pode ensejar, inclusive, a imposição de sanções ao Estado brasileiro.

     

  • O estado é soberano e independente internacionalmente, porém essa soberania tem que respeitar o princípio da dignidade humano e quando violado ou degradado esse princípio o direito humano internacional se sobrepõe a soberania do estado.
  • Em 02/06/20 às 17:20, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 03/05/20 às 12:35, você respondeu a opção C.Você errou!

    Em 30/08/19 às 15:38, você respondeu a opção B. Você errou!

  • Livro Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

    A. CORRETA . "em casos extremos de afronta a esses direitos por um Estado, pode levar o Brasil a apoiar a interferência de outros Estados naquele (...) nesses casos, os direitos humanos prevalecem à própria soberania."

    B. ERRADO. "trata-se aqui de uma igualdade formal, essencialmente jurídica, uma vez que na esfera econômica são absurdamente desiguais as condições existentes entre os Estados."

    C. ERRADO. (..)"vale lembrar que não existem princípios absolutos" (volte a alternativa A, caso de intervenção.

    D. ERRADO. "(..) a quem esteja sendo perseguido, em outro Estado, por motivos políticos ou de opinião."

    E. ERRADO . Art. 4º, X.

  • Essa questão deveria ter 2 gabaritos, certo se fosse Direitos Humanos e errado caso fosse questão de Direito Constitucional, pois, de acordo com o princípio da não intervenção, não há o que se falar em "sobrepor a soberania do Estado...".Veja:

    Ano: 2017 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: TRE-TO Prova: CESPE - 2017 - TRE-TO - Téc Judiciário - Área Administrativa

    Em determinado seminário sobre os rumos jurídicos e políticos do Oriente Médio, dois professores debateram intensamente sobre a atual situação política da Síria. Hugo, professor de relações internacionais, defendeu que o Brasil deveria realizar uma intervenção militar com fins humanitários. José, professor de direito constitucional, argumentou que essa ação não seria possível conforme os princípios constitucionais que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil.

    Nessa situação hipotética, com base na Constituição Federal de 1988 (CF):

    B) José está correto, pois a não intervenção e a solução pacífica dos conflitos são princípios constitucionais que orientam as relações internacionais do Brasil.

    Podemos observar que, em regra, o ordenamento jurídico brasileiro, especialmente no âmbito do Direito Constitucional, não há o que se falar em intervenção ou qualquer tipo de relativismo à soberania do Estado, mas o CESPE entrou em contradição ao cogitar essa possibilidade em situação de profunda degradação da dignidade humana.

  • Resolvendo a questão, pensei que era de alguma prova para procurador federal. afff

  • DE QUAL ESTADO O CESPE ESTA SE REFERINDO ? ESTADO NAÇÃO ? OU ENTE ESTADO?

  • Questão absurda, sem nenhuma fundamentação, conceito inventado pela banca. ninguém interfere nos muitos países onde acontecem atrocidades de forma rotineira.

  • Essa prova de Agente PC PE 2016 estava terrivel

  • Engraçado, ninguém interfere em determinados países em que ocorrem violações frequentemente! Resposta absurda!

  • ELIMINEI AS ERRADAS E DEU CERTO.

    A Em casos de profunda degradação da dignidade humana em determinado Estado, o princípio fundamental internacional da prevalência dos direitos humanos sobrepõe-se à própria soberania do Estado.

    B O princípio da independência nacional conduz à igualdade material entre os Estados, na medida em que, na esfera econômica, são iguais as condições existentes entre eles na ordem internacional.

    C O princípio da não intervenção é absoluto, razão por que se deve respeitar a soberania de cada um no âmbito externo e por que nenhum Estado pode sofrer ingerências na condução de seus assuntos internos.

    D Em razão do princípio fundamental internacional da concessão de asilo político, toda pessoa vítima de perseguição, independentemente do seu motivo ou de sua natureza, tem direito de gozar asilo em outros Estados ou países.

    E A concessão de asilo político consiste não em princípio que rege as relações internacionais, mas em direito e garantia fundamental da pessoa humana, protegido por cláusula pétrea.

  • Marcar essa letra A em uma questão de Certo ou Errado tem que ter coragem de mamar em onça.

  • Questão Cespe no sumo!

  • Os direitos humanos esta acima .

  • A questão aborda a temática dos princípios fundamentais que regem as relações do Brasil na ordem internacional (art. 4º, CF/88). Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “b": está incorreta. O erro da assertiva reside em apontar uma igualdade material, quando, na verdade, trata-se de igualdade formal. A independência nacional fornece o reconhecimento de que um Estado é soberano, o que implica em igualdade de cunho formal.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MAZZUOLI (2015, p. 574), O dever de não intervenção não é absoluto. Ele comporta algumas exceções, a exemplo da intervenção estabelecida em nome do direito de defesa e conservação do Estado; daquela que tem por finalidade salvaguardar a segurança coletiva; e da realizada em prol da proteção e promoção dos direitos humanos.

    Alternativa “d": está incorreta. O asilo político constitui a admissão pelo Estado de estrangeiro perseguido em seu país de origem por razões ligadas a questões políticas, delitos de opinião ou crimes concernentes à segurança do Estado ou outros atos que não configurem quebra do direito penal comum (MENDES, 2016, p. 657). Portanto, a concessão do asilo político não se dá em quaisquer circunstâncias.

    Alternativa “e": está incorreta. A Constituição brasileira de 1988 consagrou a concessão de asilo político como princípio basilar nas relações internacionais do País (art. 4º, X).

    Alternativa “a": está correta. Conforme leciona LOPES (2011), um novo conceito de soberania surgiu frente às mudanças sociais e econômicas dos últimos tempos, em que prevalece a dignidade humana nas relações internacionais. A Constituição Brasileira de 1988 representou um grande avanço na proteção dos direitos humanos e seu artigo 4º, inciso II, possibilitou a abertura do sistema jurídico interno para o sistema internacional de proteção desses direitos.

    Portanto, hoje, não podemos considerar a soberania enquanto princípio absoluto, vez que o argumento em prol da defesa da dignidade humana pode se sobrepor em eventual conflito. 

    Gabarito: letra “a".

  • Época em que a banca Cespe prestava. Questão "só o filé"!

  • Só pela palavra "Prevalência", percebe-se que o item se torna certo.

  • Lembrem-se do Holocausto ao responder marcar a opção A.

  • A GUERRA NA UCRANIA NÃO CONCORDA COM A ALTERNATIVA "A" KKKKKKKK


ID
1941331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta no que se refere às responsabilidades do presidente da República estabelecidas na CF.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    De acordo com a CF.88:

     

     

    a) Art. 86, § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

     

     

    b) Art. 86, § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

     

    c) Quando se fala em responsabilidade criminal estamos falando em infração penal comum.

     

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade..

     

     

    d) O Presidente da República não dispõe de inviolabilidade material, prerrogativa que só foi assegurada aos membros do Poder Legislativo. Assim, o Presidente da República não é inviolável por suas palavras e opiniões, ainda que no estrito exercício de suas funções presidenciais.

     

    e) Certo. Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

     

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA E)

     

    Para complementar o excelente comentário do colaborador Tiago Costa e para ratificar o gabarito da questão, gostaria de mencionar que neste caso o SENADO FEDERAL exerce o papel de JUIZ NATURAL do PR ( JUIZ PRÉ-CONTITUÍDO PELA PRÓPRIA CF/88), exercendo uma FUNÇÃO ATÍPICA DE JULGAR. ( Neste caso o Senado Federal será presidido pelo Presidente do STF). Logo, a decisão do SENADO FEDERAL faz COISA JULGADA MATERIAL ( = DECISÃO DEFINITIVA), NÃO SENDO POSSÍVEL REFORMA PELO PJ.

     

    OBS : Registre-se que no processo de impeachment da PR Dilma  Roussef o próprio STF determinou quais seriam os procedimentos adotados quando foi provocado pelo PCdoB  para decidir sobre o procedimento instaurado pela Lei1079/50  ( se seria ou não inconstitucional). O STF decidiu que era CONSTITUCIONAL.

     

     

    Fonte: Resumos aulas professor Márcio André Lopes Cavalcante -  Site Dizer o Direito

     

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

  • GABARITO: LETRA "E".

     

    Excelentes os comentários dos colegas.

    Trago apenas um trecho do livro de Nathalia Masson (2016) sobre o tema da letra E.

     

    "A Corte deixou firmado, na mesma ocasião (MS 21.689-DF, STF, Rel. Min. Carlos Velloso), que o julgamento final prolatado pelo Senado
    Federal tem natureza política, sendo irrecorrível e definitivo, não havendo qualquer possibilidade de o Poder Judiciário alterá-lo. Em homenagem à separação de Poderes, o Judiciário somente poderia verificar o respeito às regras procedimentais, jamais o mérito da decisão."

     

    Bons estudos!

  • Comentário da alternativa A: crime comum estranho ao exercício da função presidencial, só haverá a persecução penal após o término do mandato, na seara competente. Impõe-se, nesse caso, a suspensão provisória do feito com a consequente suspensão do prazo prescricional. A imunidade do Presidente impede, inclusive, sua submissão à prisão (flagrante, preventiva, temporária etc.). 

    Presiidente como pessoa comum dirigindo seu carro atropela e mata,aqui ela é uma pessoa comum, nesta situação fica suspenso os efeitos prescricional e será julgada após seu mandato. 

    Art. 86, § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

     

     

  • Rodrigo Primon o erro está em dizer que será Julgado no STF após o término do mandato. Pois ele será julgado na justiça Comum, o crime não tem ligação com a função.

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade..

     

    Só será julgado pelo STF por crime comum não estranho ao exercício de suas funções.

  • O Presidente na vigencia do mandato não é RESPONSABILIZADO por atos estranhos a sua função, mas ocorre o julgamento sim, e pelo STF! Mas ele só é responsabilizado (por exemplo, preso por um homicídio) DEPOIS do fim do mandato. 

  • TIAGO COSTA E SILVA VASQUES, comentários excelentes como os outros já postados neste site. Muito obrigado.

  • Acusado da prática de crime comum estranho ao exercício de suas funções, cometido na vigência do mandato, o presidente da República será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após deixar a função.

    Gostaria apenas de ressaltar o erro da letra A. Como bem pontuou a colega Andressa Silva, o alternativa A está errada ao dizer que o presidente da República será julgado pelo STF após deixar a função. De fato, a imunidade prevista no art. 86, §4º, da CF, é uma imunidade temporária à persecução penal. Encerrado o mandato, o ex-presidente será julgado na primeira instância por aqueles atos estranhos ao exercício de suas funções, cometidos na vigência do mandato. Não se esqueçam que o foro por prerrogativa de função é uma prerrogativa que acompanha o cargo, e não a pessoa, para o bom e fiel desempenho da função. Por isso, ex-presidentes não têm direito ao foro por prerrogativa de função.

  • Complementando os colegas:

    Imunidades do Presidente da República

    Estao tratadas nos artigos 86, §3º e §4º.

     

    O §3º trata da imunidade formal relativa à prisão.

    O presidente só poderá ser preso após o trânsito em julgado da sentença condenatória. Ele não poderá sofrer prisões cautelares enquanto estiver nessa função.

     

    § 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

     

    O §4º trata da chamada imunidade material relativa.

    Durante o curso do mandato, o presidente só poderá ser punido por atos praticados no exercício de sua função. Por atos estranhos ele não poderá ser responsabilizado no curso do mandato.

    Nesse caso, a prescrição ficará suspensa e, findo o exercício do cargo, poderá ser proposta ação penal.

     

    § 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

     

    Mesmo durante a vigência do mandato, um crime praticado na vida privada pode gerar alguma consequência (não na esfera criminal, mas sim na esfera político-administrativa, pois o Senado pode considerar que houve uma infração político-administrativa e pode aplicar a pena de impeachment).

     

    Essa imunidade material só se aplica à responsabilidade criminal do presidente da república (Inquérito 672). Não se aplica às responsabilidades civil, fiscal ou politico-administrativa.

     

    Essas imunidades se aplicam a governadores e prefeitos?

    Não, nem se houver previsão expressa na Constituição Estadual ou lei orgânica municipal.

    As imunidades são excepcionais; elas restringem o princípio republicano (que tem como corolário natural o dever de responsabilização de autoridades públicas que cometam ilícitos).Se a constituição só deu expressamente essa imunidade ao presidente, não se pode utilizar o raciocínio de simetria.

    Fonte: http://resumosdireito.blogspot.com.br/2014/03/imunidades-do-presidente-da-republica.html

  • Bom, o gabarito correto: LETRA "E"

     

    Todavia achei muito mal elaborada essa questão. Fique na dúvida entre as alternativas 'A" e "E". Após um pouco de analise cheguei a conclusão que não havia resposta, pois, a ALTERNATIVA "E" deixa entender que a decisão nunca pode ser reformada. Sabemos que existe POSSIBILIDADE DE MODIFICAÇÃO quando as REGRAS PROCEDIMENTAIS NÃO SÃO CUMPRIDAS, SABEMOS QUE NÃO SE MODIFICA O MÉRITO. Todavia a afirmativa "não pode ser reformada pelo poder judiciário", no meu entendimento, levou muitos candidatos a errarem essa alternativa. Na prova marquei LETRA "a" e ERREI.

     

     

  • A alternativa "A" está errada pois quando o presidente deixar a função, perde prerrogativa de função e não vai ser mais julgado no STF.

  • Excelente explicação resumida do Tiago costa.

  • e) A decisão do Senado Federal que absolve ou condena o presidente da República em processo pela prática de crime de responsabilidade não pode ser reformada pelo Poder Judiciário.

    Letra E, sem dúvida, pois a questão fala na possibilidade de reformar "a decisão", ou seja, o mérito.

  • .

    e)A decisão do Senado Federal que absolve ou condena o presidente da República em processo pela prática de crime de responsabilidade não pode ser reformada pelo Poder Judiciário.

     

    LETRA E – CORRETA – Segundo a professora Nathalia Masson (in Manual de Direito Constitucional. 4ª Ed. Edtitora Juspodivm, 2016, pág. 851):

     

    A Corte deixou firmado, na mesma ocasião, que o julgamento final prolatado pelo Se­ nado Federal tem natureza política, sendo irrecorrível e definitivo, não havendo qualquer possibilidade de o Poder Judiciário alterá-lo. Em homenagem à separação de Poderes, o Judiciário somente poderia verificar o respeito às regras procedimentais, jamais o mérito da decisão.(Grifamos)

     

    Precedente: MS 21.689-DF, STF

  • .

    d)O presidente da República dispõe de imunidade material, sendo inviolável por suas palavras e opiniões no estrito exercício das funções presidenciais.

     

    LETRA D – ERRADA – Segundo a professora Nathalia Masson (in Manual de Direito Constitucional. 4ª Ed. Edtitora Juspodivm, 2016, pág. 845):

     

    O texto constitucional não concede ao Presidente da República a inviolabilidade quanto às palavras e opiniões (imunidade material), por ser esta uma prerrogativa própria dos membros do Poder Legislacivo. Por outro lado, o contempla com um conjunto de prerrogativas rmais, referentes à prisão, ao processo e à inibição da responsabilidade penal, durante a vigência do mandato, por atos estranhos à função presidencial.” (Grifamos)

  • .

     

    c)A única possibilidade de responsabilização do presidente da República investido em suas funções se refere ao cometimento de infração político-administrativa, não respondendo o chefe do Poder Executivo por infração penal comum na vigência do mandato.

     

    LETRA C – ERRADA – Segundo a professora Nathalia Masson (in Manual de Direito Constitucional. 4ª Ed. Edtitora Juspodivm, 2016, págs. 849 e 850):

     

    “Crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas praticadas pelo Presidente que estão listadas no rol exemplificativo do art. 85/CF/88 e melhor especificadas na legislação federal que trata do assunto 

     

    Se a infração for comum o inquérito será́ devidamente distribuído a um dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que se tornará o relator. Este terá́ como primeira tarefa a de avaliar se o fato foi cometido no exercício das funções presidenciais (em ofício ou em razão do ofício) ou se o ato não possui qualquer conexão com o mandato presidencial e suas atribuições.

     

    Tal análise é essencial e deve-se ao fato de a competência do STF para processar e julgar o Presidente pela prática de crimes comuns somente alcançar os delitos cometidos durante o mandato presidencial e que guardem relação com o exercício da função (atos praticados in officio ou propter officium).

     

    Destarte, se o relator concluir que o fato não foi cometido no exercício funcional - ou que o deliro é anterior ao mandato (foi praticado antes da assunção do cargo) -, deverá decidir-se pela incidência da relativa e temporária irresponsabilidade penal suspendendo, provisoriamente (enquanto durar o mandato), a possibilidade de o Presidente ser processado pela prática do fato. Em havendo referida determinação, por consequência, cer-se-á a suspensão da prescrição - o que não inviabiliza o eventual seguimento das investigações.

     

    Em contrapartida, caso o relator entenda que o fato é conexo ao exercício das funções presidenciais, deverá dar andamento ao trâmite. Se o crime é de ação penal pública, o inquérito será encaminhado ao Procurador-Geral da República, que decidirá, em quinze dias, se oferece a denúncia ou se pede o arquivamento; se o crime é de ação penal privada o STF ficará na espera de o ofendido (diretamence ou por seu representante legal) apresentar a queixa-crime.” (Grifamos)

  • .

    a)Acusado da prática de crime comum estranho ao exercício de suas funções, cometido na vigência do mandato, o presidente da República será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após deixar a função.

     

     

    LETRA A - ERRADA – Segundo o professor Sylvio Clemente da Motta Filho (in Direito constitucional: teoria, jurisprudência e questões. 25ª Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015, págs. 839 e 840):

     

    “Ao Presidente da República foi conferido foro especial por prerrogativa de função: por infrações penais comuns responderá a autoridade perante o Supremo Tribunal Federal (CR, art. 102, I, b); por crimes de responsabilidade, perante o Senado Federal (CR, art. 52, I).

     

    Da mesma forma que os membros do Congresso Nacional, os foros especiais só compreendem as infrações penais e só são aplicáveis durante o prazo de duração do mandado eletivo. Nos processos não penais a autoridade se sujeita às regras ordinárias de competência e, uma vez cessado o exercício de suas funções, mesmo os foros especiais aplicáveis aos processos penais deixam de ter incidência, devendo os autos de eventuais processos interpostos contra o Presidente serem remetidos para a Justiça Comum.”(Grifamos)

  • Gostaria de comentários sobre a letra B 

  • B) O afastamento do presidente da República cessará se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o Senado Federal não tiver concluído o julgamento do processo pela prática de crime de responsabilidade aberto contra ele; nesse caso,O PROCESSO SERÁ ARQUIVADO -. ERRADO.

     

    ART.86 s2 CF/88 - Se decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estuver concluido, cessará o afsatmento do presidente, SEM PREJUÍZO DO REGULAR PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO.

     

    Bons estudos..."Fé no senhor e ele te concederá o que deseja seu coração"

  • Alternativa A:

     

    "Cláusula de Irresponsabilidade Penal Relativa ou Temporária (Art. 86, § 4º, CF)

    Na vigência do mandato, o Presidente só pode ser responsabilizado por atos praticados no exercício da função ou em razão dela.

    Por outro lado, se o ato é estranho ao exercício funcional, a responsabilização só ocorrerá após o término do mandato, na justiça comum (instâncias ordinárias), em virtude do encerramento do foro especial por prerrogativa de função. Nestes casos, a prescrição ficará suspensa durante o mandato".

    FARACO, Marcela. O Poder Executivo e as peculiaridades do cargo de Presidente da República. MF – Direito e Advocacia, 22 out. 2014. Disponível em: http://marcelafaraco.jusbrasil.com.br/publicacoes.


    Alternativa B:

    CF/88. Art. 86 § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.


    Alternativa C:

     

    CF/88. Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    "7. CRIMES DE RESPONSABILIDADE

    Os detentores de altos cargos públicos poderão praticar além dos crimes comuns, os crimes de responsabilidade, vale dizer, infrações de natureza político-administrativa, submetendo-se ao processo de impeachment. Além do Presidente da República, também poderão ser responsabilizados e destituídos dos seus cargos através do processo de impeachment: (1) o Vice-Presidente da República; (2) os Ministros de Estados, em crimes de responsabilidade conexos com o Presidente da República; (3) os Ministros do STF; (4) os membros do CNJ e do CNMP; (5) o PGJ e o AGU; (7) Governadores de Estado; (8) os Prefeitos".

    Fonte: http://jovemadvogado.blogspot.com.br/2012/12/poder-executivo-direito-constitucional.html

     

    Alternativa D:

     

    "Imunidades do Presidente da República

    O Presidente da República não possui imunidade material, ao contrário dos membros do Poder Legislativo Federal, os quais, conforme o artigo 53 da Constituição Federal, não podem ser responsabilizados, tanto na esfera cível como na penal, por suas opiniões, palavras e votos.

    Por outro lado, o Presidente foi contemplado por um conjunto de prerrogativas formais, as quais se referem à prisão, ao processo e à chamada “irresponsabilidade penal relativa ou temporária”.

    É importante ressaltar que imunidades não são vantagens pessoais, mas prerrogativas vinculadas ao cargo. As prerrogativas são irrenunciáveis, e acompanham o ocupante do cargo enquanto estiver no seu exercício".

    FARACO, Marcela. O Poder Executivo e as peculiaridades do cargo de Presidente da República. MF – Direito e Advocacia, 22 out. 2014. Disponível em: http://marcelafaraco.jusbrasil.com.br/publicacoes.

     

     

  • Alternativa E:

     

    "A responsabilização do Presidente da República por Crime de Responsabilidade

    Cumpre destacar que, segundo o Supremo Tribunal Federal, o Senado Federal é a instância única e originária para o processamento e julgamento dos crimes de responsabilidade. Por isso, de sua decisão não cabe recurso para o Supremo Tribunal Federal para a análise do mérito. A Corte só pode ser acionada para avaliar o respeito ao procedimento e aos princípios constitucionais".

    FARACO, Marcela. O Poder Executivo e as peculiaridades do cargo de Presidente da República. MF – Direito e Advocacia, 22 out. 2014. Disponível em: http://marcelafaraco.jusbrasil.com.br/publicacoes.

  • Tá de brincadeira. Hoje mesmo errei uma questão por ter marcado o conceito da alternativa E, já que a decisão poderá ser reformada judicialmente em caso de nulidade procedimental.

  • Até que o STF diga o contrário.rs

  • Essa letra E está correta considerando o MÉRITO da decisão, já que ele é político. Mas no que se refere ao processo, pode sim ser discutido em âmbito judicial. 

  • O SENADO FEDERAL É SOBERANO.

  • Letra E - Correta.

    Eita elaborador do coração peludo. Quase escorreguei na letra A, mas no caso hipotético da alternativa, ele será julgado pela Justiça Comum, após deixar a função, e não pelo STF.

  • Complementando...

     

    Conforme LENZA

     

    O Poder Legislativo, seja a Câmara dos Deputados no juízo de admissibilidade, seja o Senado Federal no julgamento de mérito, realiza julgamento de natureza política, levando em consideração critérios de conveniência e oportunidade. 

     

    Assim, por esse aspecto (mérito), não nos parece razoável o controle judicial, sob pena de se violar o princípio da separação de poderes. Cabe alertar, contudo, que a jurisprudência do STF vem admitindo o controle judicial em razão de lesão ou ameaça a direito (art. ~.0, XXXV, da CF/88), por exemplo, em procedimento que viole a ampla defesa, conforme se decidiu em vários precedentes (cf. MS 20.941-DF, MS 21.564-DF e MS 21.623-DF).

  • Letra E)

    o Supremo Tribunal Federal deixou assente que o Poder Judiciário não dispõe de competência para alterar a decisão proferida pelo Senado Federal no processo de impeachment. Esclareceu-se que a Constituição reservou ao Senado Federal toda a jurisdição a respeito da matéria, excluindo, por conseguinte, a interferência do Poder Judiciário. Assim, quando o Senado Federal julga o Presidente da República, não procede como órgão legislativo, mas sim como órgão judicial, exercendo jurisdição recebida diretamente da Constituição, razão pela qual não pode o Poder Judiciário reformar a decisão do Senado, por se tratar de matéria da sua exclusiva competência e no exercício de sua original e conclusiva jurisdição. É importante ressaltar que a decisão do Senado Federal é absolutamente definitiva e não está sujeita a controle por nenhum órgão do Poder Judiciário no que diz respeito ao mérito. Diferentemente, durante o processo de impeachment, se o processado entender que um direito seu está sendo lesado ou sofrendo ameaca de lesão, tem direito a provocar a tutela do Poder Judiciário, com fulcro no inafastável inciso XXXV do art. 5. da Constituição. Dessa forma, por exemplo, se não lhe fosse assegurado o efetivo exercício da ampla defesa, poderia a autoridade processada ajuizar mandado de segurança (ou qualquer outra ação judicial que fosse cabível) contra o cerceamento do seu direito de defesa e, se o Judiciário entendesse que tal cerceamento realmente ocorrera, poderia, conforme o caso, proferir sentença decretando a anulação do ato ilegal ou determinando que fosse suprida a omissão ilegítima.

     

    Marcelo Alexandrino, 2016 

  •  E ponto final! Cabousse Dilma!

  • O que seria do QC sem Tiago Costa???

  • Parabéns Tiago Costa pelos excelentes comentários, sua participação é essencial para o nosso estudo.

     

  • Presidente da República responde por crime comum na constãncia do mandato? sim. ele não responde, durante o mandato, por crime comum ESTRANHO a suas funções.

  • Poxa Poxa, acabei confundindo com esse parágrafo:

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    Então no caso, só para Senadores e Deputados...

  • Com relação a letra "a":

    Na vigência do mandato, o Presidente só pode ser responsabilizado por atos praticados no exercício da função ou em razão dela.

    Por outro lado, se o ato é estranho ao exercício funcional, a responsabilização só ocorrerá após o término do mandato, NA JUSTIÇA COMUM (e não no STF como diz a questão), em virtude do encerramento do foro especial por prerrogativa de função. Nestes casos, a prescrição ficará suspensa durante o mandato.

     

    Fonte: https://marcelafaraco.jusbrasil.com.br/artigos/147370740/o-poder-executivo-e-as-peculiaridades-do-cargo-de-presidente-da-republica

  • a. Depois do término do mandato o presidente perde o foro por prerrogativa

     

    b)  O afastamento cessará, porém o processo não é arquivado.

     

    c) Responde por crime comum por atos praticados no exercício da função ou em relação a ela. Neste caso, é julgado pelo STF.

     

    d) Possui imunidade formal - prerrogativas relacionadas ao processo

     

    e) CORRETO. Não é cabível recurso contra o mérito. Cabível recurso somente quanto aspectos do processo (aspectos formais)

     

  • Hoje em dia eu não duvido de mais nada, depois do teatro que aconteceu com a Dilma

  • "Cabe destacar que, segundo o STF, não é cabível recurso contra o mérito
    da decisão do Senado Federal no processo de “impeachment”.19 Entretanto, o
    STF considera que, no processo constitucional de “impeachment”, devem ser
    assegurados os princípios do devido processo legal
    , dentre eles o
    contraditório, a ampla defesa e a fundamentação das decisões. Assim, é
    cabível controle jurisdicional quanto aos aspectos processuais (FORMAIS) no
    processo de “impeachment”
    .

     

    fonte:Estrategia Concursos

  • Enquanto isso, Temer está tomando uma Catuaba Sevalgem com Gilmar Mendes no Palácio do Jaburu...!

  • Apesar da letra E ser o gabarito, segundo o CESPE, ela está errada. Explico. O impeachment é um processo político. Mas também é um processo ADMINISTRATIVO. Ou seja, o Senado atua dentro de duas esferas atípicas: jurisdicional e administrativa.

    Digamos que o Senado tenha atuado de forma viciada dentro do processo e que este vício tenha sido uma nulidade absoluta, como se diz no Direito Administrativo. Um exemplo de nulidade absoluta é o ato eivado com vício de finalidade ou desvio de finalidade. Digamos que motivado por vingança pessoal e não pelo interesse público o presidente da Câmara dos Deputados tenha dado início ao processo  de impeachment de um presidente. Digamos que isto pode ser provado, pois foi publicamente reconhecido. Nesse caso, e qualquer semelhança com a realidade não será mera coincidência, o STF poderá anular o julgamento do Senado, pois o ato possuirá um vício insanável, que não envolverá o mérito, mas a legalidade. Aliás, nesse momento, o douto Alexandre de Moraes está sentado em cima de um mandado de segurança sobre o assunto.

    Mas como o que importa é acertar questões, a letra E gabarita sem mérito.

  • Não achei uma explicação convincente na alternativa "C" e resolvi pesquisar sobre o assunto:

    Presidente da República: responde por 2 tipos de crimes:

    1) Crime Comum:   

    --> Crime Comum: cometido no "Exercício da Função” presidencial ou em Razão dele, o presidente poderá ser incriminado na “Vigência do Mandato".

    --> Crime Comum: cometido “Estranho ao Exercício da Função” presidencial, o presidente da República “Não” responderá por ele na “Vigência do Mandato”, mas somente após o fim deste.

    2) Crime de Responsabilidade  (Infração político-administrativa):

    --> Vai responder na Vigência do Mandato.

  • E se houver vício de legalidade no transcurso do processo de impeachmant? Faço referência também ao princípio da inafastabilidade de jurisdição (Art. 5º, XXXV)

  • Bizu:

    Duas palavras : Renan Calheiros 

  • bizu (2): Aécio Neves

     

  • Fridu Nanthjan, acredito que o que deixa a alternativa "E" correta é o fato dela se referir apenas à decisão final do processo de impeachment, e não a toda a marcha processual em si. Efetivamente, as ilegalidades ocorridas durante o processo referente a crime de responsabilidade pelo chefe máximo do executivo podem sim ser submetidas a análise pelo poder judiciário (STF, no caso), contudo, a decisão final, que absolve ou condena o presidente da República, não poderá ser modificada pelo Pretório, vez que o édito possui natureza precipuamente política. 

  • A questão exige conhecimento relacionado ao tema das responsabilidades do presidente da República estabelecidas na CF/88. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 86, § 4º, CF/88 - “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções".

    Alternativa “b": está incorreta. Segundo art. 86, § 2º “Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo".

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MASSON (2016, p. 849-850), Crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas praticadas pelo Presidente que estão listadas no rol exemplificativo do art. 85/CF/88 e melhor especificadas na legislação federal que trata do assunto. Se a infração for comum o inquérito será́ devidamente distribuído a um dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que se tornará o relator. Este terá́ como primeira tarefa a de avaliar se o fato foi cometido no exercício das funções presidenciais (em ofício ou em razão do ofício) ou se o ato não possui qualquer conexão com o mandato presidencial e suas atribuições.Tal análise é essencial e deve-se ao fato de a competência do STF para processar e julgar o Presidente pela prática de crimes comuns somente alcançar os delitos cometidos durante o mandato presidencial e que guardem relação com o exercício da função (atos praticados in officio ou propter officium).

    Alternativa “d": está incorreta. O Presidente da República possui imunidade formal.

    Alternativa “e": está correta. Conforme o seguinte procedimento constitucional:

    Art. 52 – “Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles".

    Art. 86 – “Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".

    Gabarito do professor: letra e.

    Fonte:

    MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 4ª Ed. Edtitora Juspodivm, 2016,
  • Gente, o impeachmeant da Dilma foi um teatrinho, dos parlamentares e do STF. Querer tirá-lo como referência jurídica, ainda mais pra prova de concurso, é muita ingenuidade...

  • B) O afastamento do presidente da República cessará se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o Senado Federal não tiver concluído o julgamento do processo pela prática de crime de responsabilidade aberto contra ele; nesse caso, o processo será arquivado. ERRADO Art.86: § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • Da lavra de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

    O STF, já firmou entendimento de que o Poder Judiciário não dispõe de competência para alterar a decisão proferida pelo Senado Federal no processo de impeachment. Não pode ser reformada a decisão.

    A decisão do SF, é absolutamente definitiva e não está sujeita a controle por nenhum órgão do Poder Judiciário no que diz respeito ao mérito.

     

  • Estranho. Já vi questões falando que o julgamento poderia ser revisto em caso de ilegalidade

     

  • Ta phoda estudar pra concurso. 

    Letra "E"

    No impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello, foi impetrado mandado de segurança no STF alegando que houve violação ao direito líquido e certo ao devido processo legal e à ampla defesa. Além disso, discutiu-se acerca da recusa em se declarar o impedimento e suspeição de Senadores no processo de impeachment.

    Ao apreciar o mandado de segurança, o STF deixou claro que não é cabível recurso contra o mérito da decisão do Senado Federal no processo de “impeachment” (STF, MS 21.689-1/DF. Rel. Min. Carlos Velloso. 07.04.1995). Entretanto, o STF afirmou que, no processo constitucional de “impeachment”, devem ser assegurados os princípios do devido processo legal, dentre eles o contraditório, a ampla defesa e a fundamentação das decisões. Assim, é cabível controle jurisdicional quanto aos aspectos processuais(formais) no processo de “impeachment”. (by Alê Quechua)

  • Gab. E

     

    Deêm um diploma de direito para cada um dos aprovados porque essa prova da Cespe foi osso.

     

  • a) Acusado da prática de crime comum estranho ao exercício de suas funções, cometido na vigência do mandato, o presidente da República será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após deixar a função. (JUSTIÇA COMUM)

     b) O afastamento do presidente da República cessará se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o Senado Federal não tiver concluído o julgamento do processo pela prática de crime de responsabilidade aberto contra ele; nesse caso, o processo será arquivado. (180)

     c) A única possibilidade de responsabilização do presidente da República investido em suas funções se refere ao cometimento de infração político-administrativa, não respondendo o chefe do Poder Executivo por infração penal comum na vigência do mandato (RESPONDE DESDE QUE O CRIME TENHA RELAÇÃO COM SUA FUNÇÃO PÚBLICA).

     d) O presidente da República dispõe de imunidade material, sendo inviolável por suas palavras e opiniões no estrito exercício das funções presidenciais. (NÃO DISPOE)

     e) A decisão do Senado Federal que absolve ou condena o presidente da República em processo pela prática de crime de responsabilidade não pode ser reformada pelo Poder Judiciário.

  • Mychelly Silva, o erro da alternativa B não está no prazo (está certo 180 dias), e sim no final da alternativa que diz "o processo será arquivado", uma vez que o processo prosseguirá regularmente. :)

  • A) Não se responsabiliza por atos estranhos à função.

    B) Continuará o processo com ele atuando como PR (Após os 180 dias)

    C) Se responsabiliza sim por Crime Comum.

    D) Tem imunidade formal, mas não material.

    E) Gabarito.

  • Execelente questão para revisão...pode add nos cardernos.

  • Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário

    Eu acertei a questão porque lembrei desse artigo, se os poderes são independentes um não interferirá no outro, alguém pode dizer se meu raciocínio foi correto, por favor?

  • ÓTIMA QUESTÃO.......DAQUELAS QUE DA PRAZER DE FAZER E ATÉ DE ERRAR PARA REVISAR

  • Gabarito letra E

    A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 2º, consagra o Princípio da Separação de Poderes no Estado brasileiro ao dispor que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Com efeito, não obstante essa divisão, são várias as passagens do texto constitucional que autorizam o exercício de uma função por um Poder que, em regra, seria de outro Poder, sem que, com isso, se possa falar em usurpação de competência de um poder por outro.

  • -
    uma das questões mais lindas que já vi!

    aprendi demais com ela ( bravo CESPE)

  • Questão E

    Letra A: errada. O Presidente da República goza de uma irresponsabilidade penal relativa, isto é, na vigência do mandato, somente poderá ser responsabilizado por atos relacionados ao exercício da função presidencial. Atos estranhos ao exercício da função não geram responsabilização do Presidente durante a vigência do mandato, mas apenas depois do seu término. Nesse caso, ele será processado e julgado após o término do mandato, mas já não mais gozará do foro por prerrogativa de função.

    Letra B: errada. Quando o Senado Federal instaura o processo por crime de responsabilidade contra o Presidente da República, ele fica afastado do seu cargo. Se o julgamento não for concluído dentro de 180 dias, o Presidente da República retornará ao exercício de suas funções. Entretanto, o processo não será arquivado. O processo seguirá o seu curso normalmente, mas com o Presidente exercendo o seu cargo.

    Letra C: errada. É possível que o Presidente da República, na vigência do mandato, seja responsabilizado por crimes comuns relacionados ao exercício da sua função.

    Letra D: errada. O Presidente da República não goza de imunidade material. Essa é uma prerrogativa dos congressistas.

    Letra E: correta. Não cabe recurso contra o mérito de decisão do Senado Federal no processo de impeachment.

    fonte: estratégia concursos

  • LETRA E.Em respeito à separação dos Poderes, não cabe ao STF rever a condenação proferida pelo Senado Federal. 

     

    a) Errado. O item contém uma premissa verdadeira, qual seja a que o Presidente da República só responderá por crime comum estranho ao exercício das funções após deixar a função. No entanto, o julgamento não caberá ao STF. Isso porque o foro especial cessa com o término do mandato. Assim, mesmo as infrações praticadas ao tempo do mandato serão julgadas na 1ª instância. Esse tema é importante para as provas de Direito Constitucional, Administrativo e Processo Penal. Vou explicar a razão.A chamada “Lei do Apagar das Luzes” – Lei n. 10.628 –, foi publicada no dia 24 de dezembro de 2002, a poucos dias de encerrar o mandato do Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso (por isso o nome). Ela promovia duas modificações importantes no artigo 84 do CPP: a) previa foro especial para o julgamento de ações relativas a atos de improbidade administrativa (importância para o direito administrativo); b) previa o foro especial mesmo após o término do mandato para os atos que tivessem sido praticados durante o mandato. O STF, na ADI 2.797, declarou a inconstitucionalidade da referida lei. Hoje, não se fala em foro especial em nenhuma das duas situações.

     

    b) Errado. Efetivamente, o afastamento do Presidente da República não pode extrapolar o prazo de 180 dias, seja no crime comum, seja no de responsabilidade. Suponhamos que tenha sido instaurado o processo de impeachment, com o afastamento do Presidente. Nesse caso, o julgamento pode demorar mais do que os 180 dias. A consequência de se ultrapassar o prazo é que o Presidente voltará para a sua cadeira, mesmo durante a tramitação do processo.O erro do item está em dizer que o processo seria arquivado. Nada disso. Ele continuará tramitando, repito, com o Presidente sentado em sua cadeira. Acrescento que nos processos de impeachment de Fernando Collor e de Dilma Rousseff o julgamento terminou dentro do prazo, não havendo o retorno dos titulares ao cargo.

     

    d) Errado. Não confunda alhos com bugalhos! A imunidade material é dirigida aos Parlamentares. Ela abrange opiniões, palavras e votos, afastando a responsabilização penal e cível. Para os parlamentares federais, estaduais e distritais ela vale em todo o território nacional. Em relação aos vereadores, sua aplicação fica restrita ao município. O que o Presidente da República possui é a chamada imunidade relativa ou inviolabilidade processual, que recai sobre o processo e julgamento. Em outras palavras, os processos relativos a fatos anteriores ao mandato ou mesmo aqueles praticados durante o mandato, mas sem relação com o cargo, ficarão suspensos aguardando a saída do governante do cargo.Vale lembrar que os parlamentares também podem receber benefício semelhante. É que para os atos praticados após a diplomação, pode a Casa Legislativa suspender o andamento do processo.



    Questão comentada pelo Prof. Aragonê Fernandes

  • Atenção fiz uma esquematização sobre imunidades segue o link!!!

    https://ibb.co/0K9q1hp

  • LEMBRANDO: Mesmo em casos de crimes comuns, a aceitação da denúncia por parte do Supremo contra o presidente também depende da autorização prévia de dois terços da Câmara dos Deputados.

  • Sem dúvida , umas das provas mais picas para agente em termos de direito constitucional.

  • Resposta: Letra E.

    Comentário: No referido processo, a decisão do Senado, em sessão presidida pelo presidente do STF, é soberana e não pode ser reformada, sob pena de ferir o princípio da separação de poderes. a) Acusado da prática de crime comum estranho ao exercício de suas funções, cometido na vigência do mandato, o presidente da República será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após deixar a função.

    Errada a letra A já que, uma vez fora do cargo, o ex-Presidente perde a prerrogativa de foro, devendo ser julgado pela justiça comum. b) O afastamento do presidente da República cessará se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o Senado Federal não tiver concluído o julgamento do processo pela prática de crime de responsabilidade aberto contra ele; nesse caso, o processo será arquivado. Letra B errada pois, encerrado o prazo de suspensão sem a conclusão do processo pelo Senado, o Presidente retoma as suas funções sem prejuízo da continuidade do processo, conforme prevê o art. 86, § 2º. c) A única possibilidade de responsabilização do presidente da República investido em suas funções se refere ao cometimento de infração político-administrativa, não respondendo o chefe do Poder Executivo por infração penal comum na vigência do mandato. Errada a C, já que a imunidade penal do Presidente é relativa, e não abrange crimes comuns cometidos na vigência do mandato em razão de suas funções, sendo julgado pelo STF, conforme art. 86, caput. d) O presidente da República dispõe de imunidade material, sendo inviolável por suas palavras e opiniões no estrito exercício das funções presidenciais. Finalmente, letra D errada já que o presidente não tem imunidade material, como o tem os parlamentares.

  • Gabarito Letra E

    Sobre a alternativa C)

    Assertiva: A única possibilidade de responsabilização do presidente da República investido em suas funções se refere ao cometimento de infração político-administrativa, não respondendo o chefe do Poder Executivo por infração penal comum na vigência do mandato. Errada

    Correção: O presidente da República poderá ser responsabilizado tanto por infrações político-administrativas, quanto por infrações comuns. Se a infração comum tiver relação com o exercício do cargo.

    Pode gerar alguma confusão nessa questão (aconteceu comigo) em relação aos crimes comuns porque nesse caso o presidente possui algumas imunidades e prerrogativa de foro.

    "...se a infração comum for praticada antes do exercício do mandato ou durante o exercício mas estranha ao desempenho das atividades presidenciais ele não será processado e julgado pelo STF pois a imunidade processual impede a responsabilização do presidente da vigencia no mandato por atos estranhos ao exercício da função. Nesse caso só haverá persecução penal depois do término do mandato."

    Ex.: O presidente causa lesões coporais em outra pessoa, sem relação com o exercício do cargo. Nesse caso ele será julgado pela justiça comum depois do término do mandato.

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Resumo de Direito Constitucional Descomplicado.

  • A questão exige conhecimento relacionado ao tema das responsabilidades do presidente da República estabelecidas na CF/88. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 86, § 4º, CF/88 - “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções".

    Alternativa “b": está incorreta. Segundo art. 86, § 2º “Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo".

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MASSON (2016, p. 849-850), Crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas praticadas pelo Presidente que estão listadas no rol exemplificativo do art. 85/CF/88 e melhor especificadas na legislação federal que trata do assunto. Se a infração for comum o inquérito será́ devidamente distribuído a um dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que se tornará o relator. Este terá́ como primeira tarefa a de avaliar se o fato foi cometido no exercício das funções presidenciais (em ofício ou em razão do ofício) ou se o ato não possui qualquer conexão com o mandato presidencial e suas atribuições.Tal análise é essencial e deve-se ao fato de a competência do STF para processar e julgar o Presidente pela prática de crimes comuns somente alcançar os delitos cometidos durante o mandato presidencial e que guardem relação com o exercício da função (atos praticados in officio ou propter officium).

    Alternativa “d": está incorreta. O Presidente da República possui imunidade formal.

    Alternativa “e": está correta. Conforme o seguinte procedimento constitucional:

    Art. 52 – “Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles".

    Art. 86 – “Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".

    Gabarito do professor: letra e.

    Fonte:

    MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 4ª Ed. Edtitora Juspodivm, 2016,

  • Da para acertar indo por exclusão.

  • A) art. 86, § 4º, PR não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções

    B) art. 86, § 2º, processo não é arquivado

    C) Crime de responsabilidade não é o único caso que o PR pode ser responsabilizado, há também os crimes comuns que tenham relação com o exercício do cargo.

    Caso o crime comum tenha sido praticado antes ou não tenha relação com o exercício do cargo, não será competência do STF, o presidente só responderá por esse crime após o termino do mandato.

    Crime de responsabilidade = Senado Federal / Crime Comum relacionado ao cargo = STF]

    D) PR possui Imunidade Formal.

    Imunidade Material = liberdade de expressão e voto (art 53)

    Imunidade Formal = proibição da privação de liberdade (§2 art 53)

  • O STF não poder reformar a decisão pois a decisão é fruto de um juízo político (a escolha dos senadores). Mas o STF pode verificar se ouve ou não vício de legalidade no processo.

  • imunidade material alcança parlamentares por suas palavras, votos e opiniões;

    imunidade material alcança o PR

  • Na Opção A

    Diz que será julgado após deixar a função, e de fato é o que ocorre

  • Ainda bem que o nome desse espaço se chama "comentários" imagina se fosse "deixe seu textão".

  • Essa prova deve ter sido osso, questões de alto nível.

  • O Presidente da República não dispõe de inviolabilidade material, prerrogativa que só foi assegurada aos membros do Poder Legislativo. Assim, o Presidente da República não é inviolável por suas palavras e opiniões, ainda que no estrito exercício de suas funções presidenciais.

  • Erro muitas questões referente ao Poder Legislativo, por ser a parte mais sem lógica e privilegiada de toda a Constituição, não da pra resolver as questões por intuição. São muitos absurdos.

  • Fiquei surpreso com a resposta kkkkk

  • LETRA E

  • No que se refere às responsabilidades do presidente da República estabelecidas na CF, é correto afirmar que:  A decisão do Senado Federal que absolve ou condena o presidente da República em processo pela prática de crime de responsabilidade não pode ser reformada pelo Poder Judiciário.

  •  O STF não poder reformar a decisão pois a decisão é fruto de um juízo político (a escolha dos senadores). Mas o STF pode verificar se ouve ou não vício de legalidade no processo.

    LETRA E

  • Gabarito: E

    a) ERRADA. O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções;

    b) ERRADA. Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído (retornará ao exercício de suas funções), cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo;

    c) ERRADA. É possível que o Presidente da República, na vigência do mandato, seja responsabilizado por crimes comuns relacionados ao exercício da sua função;

    d) ERRADA. O Presidente da República possui imunidade formal apenas, imunidade material é dos congressistas;

    e) CORRETA. Não cabe recurso contra o mérito de decisão do Senado Federal no processo de impeachment.

  • GAB: E

    Sobre o item D:

    IMUNIDADES DO PR:

    -> Material (prerrogativa de ser inviolável por palavras, opiniões e votos): PR não possui (membros do CN possuem)

    -> Formal: (prerrogativas como Chefe de Estado)

         * Irresponsabilidade penal relativa: o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. (responde após o término do mandato perante o juiz natural) (imunidade não se estende aos outros chefes do poder executivo)

         * Imunidade à prisão cautelar: Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações COMUNS, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    A luta continua!

  • Complementando os ótimos comentários sobre a letra E:

    De acordo com o STF, o Senado Federal é a instância única e originária para o julgamento dos crimes de responsabilidade do PR. Assim, não se pode discutir, perante a Corte Suprema, em recurso, a decisão de mérito proferida pelo órgão legislativo julgador. Entretanto, é possível o acionamento do Supremo para a avaliação do respeito aos princípios constitucionais e também da legalidade do procedimento.

  • A teoria é essa mesmo, mas se for para a prática vc erra. Basta analisar o caso da Dilma, o processo foi reformado pelo STF.

  • A assertiva ‘a’ está incorreta, pois o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado pela prática de infrações penais comuns estranhas ao exercício de suas funções (art. 86, § 4°, CF/88).

    Em relação a assertiva ‘b’, que também é falsa, lembremos que o afastamento do Presidente cessará quando vencido o prazo de 180 dias sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (art. 86, § 2º, CF/88).

    A assertiva ´’c’ é incorreta, porque o texto constitucional prevê a responsabilização do Presidente da República durante a vigência de seu mandato também em razão da prática de infrações penais comuns quando estas estão relacionadas às funções presidenciais (art. 86, caput, CF/88).

    No que tange a assertiva ‘d’, o erro está em afirmar que o Presidente é detentor de imunidade material, quando na verdade o Presidente da República não a possui (a inviolabilidade só ampara membros do Poder Legislativo, consoante prevê o art. 53, CF/88).

    Por fim, a assertiva ‘e’ é a nossa resposta. De acordo com a jurisprudência firmada pelo STF, o julgamento final prolatado pelo Senado Federal em processo pela prática de crime de responsabilidade é irrecorrível e definitivo no que se refere ao mérito (MS 21.689-DF, STF, Rel. Min. Carlos Velloso).

    Gabarito: E

  • Sumula 394: Cometido o crime durante o exercício funcional, prevalece a competência especial por prerrogativa de função, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados após a cessação daquele exercício. (cancelada)

    Eu quebrei a cabeça, pois tinha lido essa súmula e não havia visto que ela tinha sido cancelada. Agora o gabarito faz mais sentido pra mim.

  • LETRA E

  • a) Depois do término do mandato o presidente perde o foro por prerrogativa 

    b) O afastamento cessará, porém o processo não é arquivado.

     

    c) Responde por crime comum por atos praticados no exercício da função ou em relação a ela. Neste caso, é julgado pelo STF.

     

    d) Possui imunidade formal - prerrogativas relacionadas ao processo, imunidade material é do legislativo de falar e não responder por suas opiniões.

     

    e) CORRETO. Não é cabível recurso contra o mérito. Cabível recurso somente quanto aspectos do processo (aspectos formais)

  • Excelente questão para revisar vários pontos importantes!!!

  • O Presidente da República não possui imunidade material!

    o Presidente foi contemplado por um conjunto de prerrogativas formais, as quais se referem à prisão, ao processo e à chamada “irresponsabilidade penal relativa ou temporária”.

  • item E correto. no entanto, é bom saber que segundo jurisprudência, o poder judiciário pode rever os aspectos constitucionais e não o mérito.

  • o Bizu da (A) para quem, assim como eu, ficou analisando-a. Após deixar o cargo o processo perderá a prerrogativa de foro, logo o processo descerá para 1° instância.

  • A questão exige conhecimento relacionado ao tema das responsabilidades do presidente da República estabelecidas na CF/88. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 86, § 4º, CF/88 - “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções".

    Alternativa “b": está incorreta. Segundo art. 86, § 2º “Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo".

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme MASSON (2016, p. 849-850), Crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas praticadas pelo Presidente que estão listadas no rol exemplificativo do art. 85/CF/88 e melhor especificadas na legislação federal que trata do assunto. Se a infração for comum o inquérito será́ devidamente distribuído a um dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que se tornará o relator. Este terá́ como primeira tarefa a de avaliar se o fato foi cometido no exercício das funções presidenciais (em ofício ou em razão do ofício) ou se o ato não possui qualquer conexão com o mandato presidencial e suas atribuições.Tal análise é essencial e deve-se ao fato de a competência do STF para processar e julgar o Presidente pela prática de crimes comuns somente alcançar os delitos cometidos durante o mandato presidencial e que guardem relação com o exercício da função (atos praticados in officio ou propter officium).

    Alternativa “d": está incorreta. O Presidente da República possui imunidade formal.

    Alternativa “e": está correta. Conforme o seguinte procedimento constitucional:

    Art. 52 – “Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles".

    Art. 86 – “Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".

    Gabarito do professor: letra e.

    Fonte:

    MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 4ª Ed. Edtitora Juspodivm, 2016,

  • A teoria é essa da Letra "E", porém a realidade é outra, visto que reformaram a condenação da Dilma em 2016, deixando-a com os direitos políticos intactos.


ID
1941334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições da CF, é correto afirmar que a norma constitucional segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

     

    a) norma de eficácia plena, não necessita de lei especifica para garantir o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

     

    b) Certo. Trata-se de garantia disposta ao direito fundamental do indivíduo, com eficácia plena e aplicabilidade direta e imediata, ou seja, não dependente de legislação infraconstitucional ou de providências do Poder Público para ser implementada.

    Professor Flávio Tartuce

     

    c) norma de eficácia contida, pois tem aplicabilidade imediata, portanto, podendo sofrer restrições em virtude de Lei "atendidas as qualificações que a lei estabelecer"

     

     

    d) norma de eficácia plena, apesar de constar a expressão "em virtude de lei", o legislador alcança o objetivo pleno a que a norma pretende assegurar, até mesmo porque, não depende de formulação de lei especifica para tanto, afastando assim, eventual efeito contido da norma;

     

     

    e) A norma de eficácia plena é aquela em que a Constituição Federal prevê um direito que já pode, desde logo, ser exercido ou aplicado. Não há a necessidade de nenhum complemento legal, basta a previsão do direito na própria Constituição Federal. É o caso da proposição. Não há necessidade de lei que regulamente a matéria, pois ninguém será submetido à tortura ou tratamento desumano ou degradante. Isso não quer dizer que esse direito seja absoluto, intangível ou que não possa ser modificado ou reduzido por previsão da própria Constituição.

     

    http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14492&revista_caderno=9

  • Gab. B

     

    Complementando os excelentes comentários do nosso amigo Tiago Costa :

     

    Artigo 5º CF/88 

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.  Daí, você já exclui as alternativas A) e E) 

     

     

    Relembrando - 

     

    -------------------------------------------------------- 
    As normas de eficácia plena = aplicabilidade direta, imediata e integral. 
    São de aplicação direta e imediata e independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. As normas de eficácia plena também não admitem que uma lei posterior venha a restringir o seu alcance. 
    --------------------------------------------------------- 
    As normas de eficácia contida = aplicabilidade direta, imediata, mas não integral. 
    São de aplicação direta e imediata e independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. Porém, poderá ver o seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional, por outras normas da própria constituição estabelece ou ainda por meio de preceitos ético-jurídicos como a moral e os bons costumes. 
    --------------------------------------------------------- 
    As normas de eficácia limitada = aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. 
    Eficácia limitada, uma vez que depende de normatividade ulterior para completa incidência sobre os interesses tutelados. 
    ---------------------------------------------------------

  • LETRA B CORRETA 

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 
    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso nao houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.
    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

  • Acradito que o comentário do colega quanto a letra d está equivocado. Trata-se de norma de eficácia limitado programatica, razão pela qual não está correta!

  • Constitucional dessa prova, me fudeu 

  • O erro da alternativa D está no fato de afirmar que o direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei, é de eficácia plena e aplicabilidade imediata. Na verdade, a referida norma é de eficácia limitada de princípio programático, conforme questões abaixo:

     

    Q326132 - Ano: 2012 Banca: MPE-MT Órgão: MPE-MT Prova: Promotor de Justiça

    “A norma “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei” (art. 7º, XX, CF/88) é de eficácia limitada de princípio programático” CORRETA

     

    Q120507 - Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: FUNDAÇÃO CASA Prova: Analista Administrativo - Direito

    Analise as seguintes normas da Constituição Federal brasileira.

    I. “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. ” (Art. 5.º, inciso XIII).

    II. “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei. ” (art.7.º, inciso XX).

    III. “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. ” (art. 76).

    No que se refere à sua eficácia, conforme a classificação doutrinária das normas constitucionais, os dispositivos da Magna Carta brasileira acima reproduzidos podem ser denominados, respectivamente, de normas de eficácia: CONTIDA, LIMITADA E PLENA.

  •  

    a) ERRADO. EFICÁCIA PLENA / APLICABILIDADE DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL.

     

    b) CERTO. Normas basilares dos direitos e garantias fundamentais são consideradas de eficácia plena (devido processo legal, ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada etc.)

     

    c) ERRADO. EFICÁCIA LIMITADA / APLICABILIDADE DIRETA E MEDIATA. A própria legislação infraconstitucional se encarregará de tornar possível o exercício deste direito em sua plenitude, ou seja, a norma é de eficácia limitada, porque somente com o que dispõe o texto constitucional não é possível exercer o direito em sua totalidade.

     

    d) ERRADO. EFICÁCIA LIMITADA / APLICABILIDADE DIRETA E MEDIATA. Idem, Ibdem.

     

    e) ERRADO. EFICÁCIA PLENA / APLICABILIDADE DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL. Somente com o que dispõe o texto constitucional é possível se ter o exercício do direito.

     

  • A) EFICÁCIA PLENA.

     

    B) CORRETO

     

    C) EFICÁCIA CONTIDA.

     

    D) EFICÁCIA CONTIDA.

     

    E) EFICÁCIA PLENA.

  • Vinicius, os dispositivos transcritos nas alternativas C e D são de eficácia contida, uma vez que tas normas tem aplicabilidade plena e imediata, mas pode haver norma infraconstitucional ulterior que venha a restringir sua aplicabilidade.

     

    Com efeito, as normas de eficácia limitada, condicionam-se sua aplicação a norma ulterior, ou seja, precisa de norma que venha a se posta no ordenamento jurídico para que possa ter aplicabilidade.

  • Dica: não há norma de eficácia limitada dentro do art. 5º. Eliminando, fica apenas a de eficácia plena e a contida. Para diferençar ambas, basta verificar se há na letra da lei, expressões como nos termos, segundo..., de acordo com..., expressões que remetem a algum outro termo, são de eficácia contida. As demais, plenas. 

  • a) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito nem a coisa julgada é de eficácia limitada e aplicabilidade direta.

    aplicabilidade é indireta e não direta.

     

    b) ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.

    questão correta!! ressalvo que já produz pleno efeito com a entrada em vigor da constituição federal, independentemente de quanquer normatização legal.

     

    c) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer é de eficácia plena e de aplicabilidade imediata.

    eficácia correta é contida e não plena.

     

    d) é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei, é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.

    eficácia correta é contida.

     

    e) ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante é de eficácia contida e aplicabilidade não integral.

    eficácia correta é plena.

     

  • Alternativa A:

    CF/88. Art. 5° XXXVI - A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    Essa é uma norma de eficácia plena.

     

    Alternativa B:

    CF/88. Art. 5°LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

     

    Alternativa E:

    CF/88. Art. 5° III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

    "1.1. Normas de Eficácia Plena.

    A primeira espécie é composta por aqueles dispositivos normativos que necessitam apenas da sua publicação para adquirirem vigência e eficácia, posto que já estejam aptos a produzirem os seus efeitos. Alexandre de Moraes (2007, p. 7) ensina que este tipo é composto por: quelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir, todos os efeitos essenciais, relativamente aos interesses, comportamentos e situações, que o legislador constituinte direta e normativamente, quis regular. (por exemplo: os remédios constitucionais). 

    Essas normas não possuem a necessidade de regulamentação posterior, por não dependerem de complementação, ou algo que defina o seu conteúdo. Isto só é possível devido à característica de exprimirem a finalidade que querem alcançar de forma direta e clara, sem obstáculos. Observa-se que tais normas não deixam lacunas para questionamentos. Com isso, podem ser consideradas normas de aplicabilidade direta, imediata e integral".  

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8331/A-aplicabilidade-das-normas-constitucionais

     

     

     

  • Alternativa C:

     

    "1. 2. Normas de Eficácia Contida.

    Outro tipo desta classificação são as normas constitucionais de eficácia contida, que embora possuam também aplicabilidade com a publicação da norma, caracterizam-se pela necessidade de regulamentação por norma infraconstitucional posterior a fim de equilibrarem a sua eficácia. Portanto, são aquelas que geram efeitos imediatos, mas com o decorrer do tempo podem sofrer restrições.

    O ínclito doutrinador José Afonso da Silva (apud, Moraes, 2007, p. 7) as define como: aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos à determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas anunciados. 

    Nestes termos, podem ser consideradas como normas constitucionais dotadas de aplicabilidade direta, imediata, porém não integral, pois estão submetidas a limitações que restringem a sua eficácia e aplicabilidade. Estas limitações podem ser determinadas tanto pelo legislador infraconstitucional como por outras normas constitucionais, devido o decurso de sua utilização.

    Um bom exemplo de norma constitucional de eficácia contida é o artigo 5º, inciso XII da Magna Carta:

    Art. 5, XII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    Neste dispositivo a postura adotada pelo constituinte foi diferente, pois deixa claro que o direito ali tratado pode ser exercido de imediato, salvo nos casos em que já existir lei para o caso, ocasião em que esta deverá ser aplicada para tratar dos casos nela previstos".

     

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8331/A-aplicabilidade-das-normas-constitucionais

  • Alternativa D:

     

    "1.3. Normas de Eficácia Limitada.

    Esta espécie diferencia-se das outras pelo fato de que a simples publicação do texto normativo não é capaz de produzir qualquer efeito, necessitando da atuação do legislador, a fim de que elabore norma que estabeleça parâmetros para o seu conteúdo.

    Então, pode-se dizer que são normas que o legislador constituinte não dotou de normatividade suficiente. Para melhor compreensão, o mestre José Afonso da Silva (apud, Moraes, 2007, p. 7) explica com maior clareza: “aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidente totalmente sobre esses interesses, após uma normatividade ulterior que lhes desenvolva a aplicabilidade”

    O ínclito Jorge Miranda (apud, Moraes, 2007, p. 7) explica as normas programáticas da seguinte forma: são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; mais do que comandos-regras, explicitam comando-valores; conferem elasticidade ao ordenamento constitucional; têm como destinatário primacial – embora não único – o legislador a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vêm a ser revestidas de plena eficácia (e nisso consiste a discricionariedade); não consentem que o cidadão as invoquem já (ou imediatamente após a entrada em vigor da Constituição), pedindo aos tribunais o seu cumprimento só por si, pelo que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam, máxime os direitos sociais, têm mais natureza de expectativas que de verdadeiros direitos subjetivos; aparecem, muitas vezes, acompanhadas de conceitos indeterminados ou parcialmente indeterminados. 

    A Constituição Federal de 1988 também possui este tipo de norma, em seus artigos 7°, XX e 173, §4°:

    Art. 7, XX - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, no termos da lei".

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8331/A-aplicabilidade-das-normas-constitucionais

  • Na letra D não está havendo consenso . Uns dizem limita, contida e plena... Ao meu ver seria limitada, pois diz nos termos da lei .... Alguém sabe qual é a verdadeira eficácia ???

  • A letra D ... Precisa de lei...quais os incentivos? A lei é que vai dizer..

  • Nada que valha realmente a pena é fácil.

  • Plena - direta. Imediata. Integral. Dii Contida - direta. Imediata. Não integral. DiÑi Limitada - indireta. Mediata. Reduzida. iMR
  • Só uma observação: foi dito aqui nos comentários que não existe norma de eficácia limitada no Art. 5º. Na verdade, existe sim. Apesar de muitas delas serem, de fato, de eficácia contida, não dá para generalizar. Exemplos de normas de eficácia limitada do Art. 5º: 

    XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; (é necessário a edição de uma lei que determine de que forma o Estado fará a defesa do consumidor. Essa lei já existe, é o Código de Defesa do Consumidor)

    XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; (outro exemplo de norma que depende de complementação legislativa, sendo, portanto, de eficácia limitada)

  • FAZ-se a pergunta:

    1- precisa de complemento?

    R.: Não, logo é de eficácia plena e tem aplicabilidade imediata

    R.: Sim, logo é de eficácia limitada e tem aplicabilidade indireta, mediata.

     

    2-  pode ser restringida por outra lei?

    R.: Sim, logo é de eficácia contida e tem aplicabilidade imediata, ou seja, continuará produzindo seus efeitos até que lei lhe restrinja. 

     

  • Não há consenso quanto a alternativa D. Eis o que eu encontrei:

    Outro exemplo oportuno, diga-se de passagem, é o disposto no art. 7.º, XX, da CF/88: "proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;". O leitor atento formulará uma dúvida inafastável: "mas não seria este o caso de uma norma de eficácia CONTIDA ?". A resposta é não !. Observe que sem a edição de norma infraconstitucional o intento do legislador, com inequívoco intuito de proceder a tutela de um bem jurídico em estado de hipossuficiência ou desigualdade de fato, com vistas à almejada igualdade maior preconizada no art. 5.º, I, da CF/88, que ainda não se tornou realidade plena, redunda em profundo vazio. O dispositivo apenas cria uma obrigação ao legislador, que ao se omitir, torna inócuo o comando constitucional. Veja a diferença entre este dispositivo citado e o disposto no art. 5.º, XIII, da CF/88: "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;" . Enquanto não for criada uma lei específica, estabelecendo uma ou mais exigências especificas, para o exercício de determinado trabalho, ofício ou profissão, não haverá restrição para o exercício respectivo. Este dispositivo, como fácil de perceber, não tem caráter programático, mas sim estabelece a possibilidade de restrição e condicionamento de "trabalho, ofício ou profissão", às qualificações necessárias para o seu exercício (daí a nomenclatura sugerida por Michel Temer: norma de eficácia redutível ou restringível).

     

    Fonte: http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-mpu-administrativa/constituicao-aplicabilidade.html

  • IMPORTANTE LEMBRAR QUE AS NORMAS DEFINIDORAS DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, EM REGRA, SÃO DE EFICÁCIA PLENA COM APLICABILIDADE IMEDIATA (O QUE FAZ COM QUE SAIBAMOS "DE CARA" QUAL ALTERNATIVA ESTÁ CORRETA E POSSAMOS EXCLUIR ALGUMAS) E AS QUE DEFINEM DIREITOS SOCIAIS TAMBÉM TENDEM A SÊ-LO, PORÉM, ALGUMAS, AS QUE MENCIONAM LEI INTEGRADORA (EX "NA FORMA DA LEI"), SÃO DE EFICÁCIA LIMITADA.

  • GABARITO LETRA B

     

    ÉFICÁCIA  ------------------APLICABILIDADE

    Plena--------------------------direta---imediata---integral

    - direitos fundamentais e individuais - Normas que NÃO PRECISAM DE LEI PARA REGULAMENTAR.

    Contida------------------------direta--imediata-----não integral

    - Pode ser regulada por lei infraconstitucional - TODA VEZ QUE A COSNTITUIÇÃO FALAR: "...SALVO..."

    Limitada----------------------indireta--mediata---reduzida

    - Deve ser regulamentada por lei infraconstitucional para produzir efeitos - ESSA É DIFERENTE DE TODAS

     

  • Quanto à letra D:

    normas de eficácia limitada: terão aplicabilidade indireta - por meio de norma interposta -, mediata - uma vez que dependentes de outra norma para produzir seus efeitos essenciais -, e reduzida - até que sobrevenha a norma regulamentadora de sua aplicação - lei integrativa -, terá apenas a eficácia mínima ou negativa.

    c.2) definidoras de princípios programáticos: trazem em seu bojo normas programáticas, ou seja, programas a serem realizados pelo Poder Público. Ex.: artigo 7º, XX; artigo 173, § 4º:

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    FONTE: http://cobrindooedital.blogspot.com.br/2016/02/resumos-para-concursos-classificacao.html

  • Letra (b)

     

     

    a) norma de eficácia plena, não necessita de lei especifica para garantir o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

     

    b) Certo. Trata-se de garantia disposta ao direito fundamental do indivíduo, com eficácia plena e aplicabilidade direta e imediata, ou seja, não dependente de legislação infraconstitucional ou de providências do Poder Público para ser implementada.

    Professor Flávio Tartuce

     

    c) norma de eficácia contida, pois tem aplicabilidade imediata, portanto, podendo sofrer restrições em virtude de Lei "atendidas as qualificações que a lei estabelecer"

     

     

    d) norma de eficácia plena, apesar de constar a expressão "em virtude de lei", o legislador alcança o objetivo pleno a que a norma pretende assegurar, até mesmo porque, não depende de formulação de lei especifica para tanto, afastando assim, eventual efeito contido da norma;

     

     

    e) A norma de eficácia plena é aquela em que a Constituição Federal prevê um direito que já pode, desde logo, ser exercido ou aplicado. Não há a necessidade de nenhum complemento legal, basta a previsão do direito na própria Constituição Federal. É o caso da proposição. Não há necessidade de lei que regulamente a matéria, pois ninguém será submetido à tortura ou tratamento desumano ou degradante. Isso não quer dizer que esse direito seja absoluto, intangível ou que não possa ser modificado ou reduzido por previsão da própria Constituição.

     

     

    LETRA B CORRETA 

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 
    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso nao houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.
    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

  • Letra b - a expressão"devido processo legal" dá a falsa impressão que está limitando o dispositivo em questão. O processo surge de um litígio. O dispositivo tem plena aplicação quando a constituição é promulgada e não há limitação no texto constitucional.
  • A questão aborda o tema da “aplicabilidade das normas constitucionais”. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena e, portanto, de aplicabilidade imediata, direta e integral.

    Alternativa “b”: está correta. Além de aplicabilidade imediata, cabe frisar que também possui aplicabilidade direta e integral.

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme o STF, “O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional, é livre seu exercício” - MI 6.113, relatado pela Min. Cármen Lúcia."

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional limitada de princípio programático.

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena.

    Gabarito: letra b.


  • Meus Deus, os comentários aqui foram muito irresponsáveis nessa questão. Muita divergência. Pessoal, vamos ter mais cuidado com as fontes de pesquisa. Isso pode atrapalhar bastante quem está começando os estudos. 

  • Fala galera, 

     

    A questão aborda o tema da “aplicabilidade das normas constitucionais”. Analisemos as assertivas:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena e, portanto, de aplicabilidade imediata, direta e integral.

     

    Alternativa “b”: está correta. Além de aplicabilidade imediata, cabe frisar que também possui aplicabilidade direta e integral.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme o STF, “O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional, é livre seu exercício” - MI 6.113, relatado pela Min. Cármen Lúcia."

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional limitada de princípio programático.

     

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena.

     

    Gabarito: letra b.

     

    Fonte: comentários do professor do QC

     

    Jesus é o caminho, a verdade e a vida!

  • a) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito nem a coisa julgada é de eficácia limitada e aplicabilidade direta. [PLENA e DIRETA]

     

    b) ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.

     

    c)é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer é de eficácia plena e de aplicabilidade imediata. [CONTIDA E MEDIATA]

     

    d)é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei, é de eficácia plena e aplicabilidade imediata. [Exemplo de norma programática e mediata]

     

    e)ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante é de eficácia contida e aplicabilidade não integral.[PLENA]

     

  •  a) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito nem a coisa julgada é de eficácia PLENA e aplicabilidade direta.

     b) ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal é de eficácia plena e aplicabilidade imediata. CERTA

     c) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer é de eficácia CONTIDA e de aplicabilidade IMEDIATA. DIRETA e pode ser restrigida mas é INTEGRAL (pode não ser)

     d) é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei, é de eficácia LIMITADA e aplicabilidade mediata. DEFERIDA , INDIRETA , REDUZIDA

     e) ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante é de eficácia PLENA e aplicabilidade INTEGRAL.

  • Pessoal

    cuidado com os comentários!!

    Eficácia plena: autoaplicáveis, não-restringíveis, aplicabilidade direta, imediata e integral. (INDEPENDEM DE REGULAMENTAÇÃO)

    Eficácia contida: autoaplicáveis, restringíveis, aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral. (INDEPENDEM DE REGULAMENTAÇÃO)

    Eficácia limitada: não autoaplicáveis, aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. (DEPENDE DE REGULAMENTAÇÃO)

     

    fonte: material de direito constitucional do Estratégia concursos.

  • Parece que essa questão contraria o comentário da colega:

     

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: Polícia Federal

    "A prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva pode ser considerada exemplo de norma constitucional de eficácia limitada."  CORRETA.

  • Cuidado comentário mais votado! De onde ela tirou essa informação?

    Existem normas no art. 5º sim de eficácia limitada!

    Ex. art. 5º, LI, parte final - extradição do brasileiro naturalizado no caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na formada lei. 

    Outro exemplo foi o citado pelo colega M M.

     

    FONTE: Ext. 541 (Min. Sepúlveda Pertence); Ext. 934-QO (Min. Eros Grau) = Lenza, 2014, p. 262.

  • ATENÇÃO, CUIDADO

    Os comentários mais curtidos em sua grande parte estão errados, e também o comentário da colega "Gabarito Vitória" tem exceção que ja foi comentada por alguns colegas.... o gabarito certo é esse:

     

    A) PLENA

    B) GABARITO CORRETO.

    C) CONTIDA

    D) LIMITADA

    E) PLENA

  • Muito simples gravar:

    NEP: Imediata, Direta e Integral

    NEC: Imediata, Direta e Não Integral............. Nos termos da lei; que a lei estabelecer.

    NEL: MEDIATA, INDIRETA E REDUZIDA..................... Princípios: INSTITUTIVO: Impositivas:  "serão reguladas em lei"

                                                                                                                                      Facultativas: "Leis complementares fixarão normas "

                                                                                                              PROGRAMÁTICO: "proteção em face da automação, na forma da lei" . Lembre-se que deve tratar da progamas.

     

  • Parece-me até engraçado o comentário mais curtido é justamente aquele que está é incorreto, não se pode afirmar que  Art. 5º não há norma de eficácia limitada, não sei de qual fonte pode se afirmar tamanho absurdo para um concursando, senão vejamos artigo Art. 5º,Vl,VL, ENTRE OUTROS SÃO DE EFICÁCIA LIMITADADA , INCLUSIVE JÁ CAIU, VEJAMOS ;

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: Polícia Federal

    "A prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva pode ser considerada exemplo de norma constitucional de eficácia limitada."  CORRETA.

  • PLENA- DIRETA, IMEDIATA, INTEGRAL 

    CONTIDA- DIRETA, IMEDIATA, NÃO- INTEGRAL

    LIMITADA- INDIRETA, MEDIATA, REDUZIDA

  • A questão aborda o tema da “aplicabilidade das normas constitucionais”. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena e, portanto, de aplicabilidade imediata, direta e integral.

    Alternativa “b”: está correta. Além de aplicabilidade imediata, cabe frisar que também possui aplicabilidade direta e integral.

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme o STF, “O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional, é livre seu exercício” - MI 6.113, relatado pela Min. Cármen Lúcia."

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional limitada de princípio programático.

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena.

  • Essa letra D, tem gente dizendo que é LIMITADA e outros dizendo q é contida.   Em outra questão aqui no QC a resposta era CONTIDA.

    Mas na minha cabeça entendo como limitada.

    Alguem pode me ajudar? 

  • a) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito nem a coisa julgada é de eficácia limitada e aplicabilidade direta.
    Errado, norma de eficácia plena! Não há o que ser regulamentado nessa norma.


    b) ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.
    GABARITO


    c) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer é de eficácia plena e de aplicabilidade imediata.
    Errado, norma de eficácia contida, o direito de trabalho pode ser regulamentado na forma da lei (ex: Advogados, engenheiros, médicos, etc...)


    d) é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da
    lei, é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.
    Errado, se é nos termos da lei, logo ela é no mínimo contida ou limitada, nesse caso é LIMITADA (a lei dirá quais são os incentivos)


    e) ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante é de eficácia contida e aplicabilidade não integral.
    Errado, eficácia plena, não precisa de lei pra regular a não tortura.

  • A letra d é eficácia limitada declaratória de princípios programáticos - estabelecem programas a serem desenvolvidos pelo legislador infraconstitucional.

    é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei, é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.

  • Se não há norma de eficácia limitada no Art 5º, esses artigos são classificados como o que?

     

    Art 5º

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

     

  • PLENA-----------INTEGRAL                                     Direta, IMediata         Não há o que ser regulamentado na norma.

     

     

    CONTIDA-------NÂO INTEGRAL                              Direta, IMediata        HÁ Restrições na norma 

                                                                         Verbo no PRESENTE 

     

    CONTIDA-------REduzida                                       MEDiata, INdireta       bizu-REMEDIN    Irá  produzir efeitos se uma Lei for Criada

                                                                          Verno no FUTURO

  • Concurseiro Monkey.....EFICÁCIA CONTIDA MEU CHAPA. TMJ!

  • d) é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei, é de eficácia plena e aplicabilidade imediata.

    LETRA D - ERRADA 

    “Já as normas de eficácia limitada, declaratórias de princípios programáticos, veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando à realização de fins sociais (arts. 6.º — direito à alimentação; 196 — direito à saúde; 205 — direito à educação; 215 — cultura; 218, caput — ciência, tecnologia e inovação (EC n. 85/2015); 227 — proteção da criança...).12
    Alguns outros exemplos podem ser “colhidos” do vasto estudo desenvolvido por José Afonso da Silva. Vinculadas ao princípio da legalidade, o autor menciona algumas normas programáticas: a) art. 7.º, XI (participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei, observando que já existe ato normativo concretizando o direito); b) art. 7.º, XX (proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei); c) art. 7.º, XXVII (proteção em face da automação, na forma da lei); d) art. 173, § 4.º (a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros — vide CADE); e) art. 216, § 3; f) art. 218, § 4.º etc.13”

    FONTE: PEDRO LENZA

  •  

    Gab: B

    Complementando:

    A- plena, direta , imediata

    B- gabarito

    C- contida, direta, imediata

    D- limitada, indireta, mediata

    E- plena, direta , imediata

     

  • Tomem cuidado, vi pessoas falando que dentro do art.5 não tem eficácia limitada, no entanto no art5, inciso LXXI é eficacia limitada, segundo a CESPE.

  • NORMA DE EFICÁCIA PLENA

    Aplicabilidade direta - porque são autoaplicáveis

    Aplicabilidade imediata - produz efeitos desde a entrada em vigor

    Aplicabilidade integral - não pode sofrer limitação do seu conteúdo por norma infraconstitucional

  • normas de eficacia contida apresentam verbo no presente.

    normas de eficacia limitada apresentam verbo no futuro.

  • Gabarito da Vitória, não está correta sua afirmação... ( vide próxima questão )

    O inciso VII, do art. 5, da CF/88, estabelece que é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. Portanto, trata-se de uma norma de eficácia limitada, já que precisa de uma lei infraconstitucional para que possa produzir todos os seus efeitos.

  • A questão aborda o tema da “aplicabilidade das normas constitucionais”. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena e, portanto, de aplicabilidade imediata, direta e integral.

    Alternativa “b”: está correta. Além de aplicabilidade imediata, cabe frisar que também possui aplicabilidade direta e integral.

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme o STF, “O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional, é livre seu exercício” - MI 6.113, relatado pela Min. Cármen Lúcia."

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional limitada de princípio programático.

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena.

    Gabarito: letra b.

  • Como não há norma de eficácia limitada no artigo 5º, da CF, Gabarito da Vitória? E o inciso XLII? Trata-se de norma de eficácia limitada de princípio programático! Logo, existe, sim!

  • A questão aborda o tema da “aplicabilidade das normas constitucionais”. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena e, portanto, de aplicabilidade imediata, direta e integral.

    Alternativa “b”: está correta. Além de aplicabilidade imediata, cabe frisar que também possui aplicabilidade direta e integral.

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme o STF, “O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional, é livre seu exercício” - MI 6.113, relatado pela Min. Cármen Lúcia."

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional limitada de princípio programático.

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena.

    Gabarito: letra b.

  • Resumo das classificações das normas:

    PLENAS

    >Direito de nacionalidade

    >Igualdade perante a lei

    >gratuidade do transporte público

    >direito de resposta

    >inviolabilidade domicilio

    >direito de herança

    >segurança jurídica

    >inafastabilidade da jurisdição(devido processo legal)

    >preso permanecer calado

    >alterar processo eleitoral

    >separação poderes

    >prover cargo por concurso

    >remédios constitucionais

    CONTIDA

    >"Atendidos os requisitos estabelecidos em lei"

    >prestação religiosa(cespe,antes era limitada)

    >escusa e consciência

    >civilmente identificado

    >>aviso prévio

    >liberdade reunião

    >>vedação a impostos(partidos políticos, sindicatos..)

    >liberdade profissional

    GREVE

    "Direito de greve"--->limitada

    >CLT-->Contida

    >SERVIDOR--->Limitada

    LIMITADAS

    >Acesso cargo a estrangeiros

    >Criar territórios|transformar estado membro

    >Objetivos da CF

    >Relações internacionais

    >Direitos sociais

    >mercado de trabalho para mulher

    >participação nos lucros

    >desmembrar município

    >Atos de improbidade

    >Aposentadoria especial do servidor

    >"a lei disporá"

    >"Estado promoverá"

    >"Nos termos de lei complementar"

  • Para minha revisão:

    Normas de eficacia plena não tem nada a ver com relativização de direitos e sim com a aplicabilidade das normas constitucionais.

    As normas de eficacia plena são: Autoaplicaveis, diretas, imediatas e integral.

  • Ah danada!

  • A questão aborda o tema da “aplicabilidade das normas constitucionais”. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena e, portanto, de aplicabilidade imediata, direta e integral.

    Alternativa “b”: está correta. Além de aplicabilidade imediata, cabe frisar que também possui aplicabilidade direta e integral.

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme o STF, “O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional, é livre seu exercício” - MI 6.113, relatado pela Min. Cármen Lúcia."

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional limitada de princípio programático.

    Alternativa “e”: está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia plena.

    Gabarito: letra b.


ID
1941337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no disposto na CF, assinale a opção correta acerca da organização político-administrativa do Estado.

Alternativas
Comentários
  •  

    Letra (d)

     

     

    De acordo com a CF.88:

     

     

    a) Art. 21. Compete à União:

     

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;

     

     

    b) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

     

     

    c) Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

     

     

    d) Certo. Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    e) Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART. 13 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Por que não pode ser a letra C?

  • Davi, a letra C inclui os territórios. De acordo com o art. 18 da Constituição, são entes políticos apenas a União, os Estados, o DF e os Municípios.

  • Davi, território federal possui natureza jurídica de autarquia, sendo a União quem "administra" carecendo de autonomia nos termos do indagado na assertiva.
  • CF

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • a) O art.21 refere-se a competências EXCLUSIVAS (indelegáveis)

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART. 13 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • luiz carneiro, o gabarito é letra D.

  • Letra C) Criaçao de Estados e Territorios: ▫Plebiscito, ▫Lei Complementar Federal (CRIA), ▫Oitiva da assembleia legislativa (caso apareca na questão estará certo esse item). Criação dos Municípios: ▫ Plebiscito, ▫Lei Complementar Federal (AUTORIZA), ▫Lei Ordinária Estadual (CRIA), ▫EVM - Estudo de Viabilidade Municipal

  • Fiquei confuso no erro da letra (e) ...  é vedado à União: estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; ... A letra (e) não informa que é de interesse publico ? pq estaria errado então ? 


  • Art º 13 CF - § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 

     

           Hipótese de alterabilidade divisional interna do território brasileiro:

     

    Incorporação: Dois ou mais Estados se unem formando outro.

     

    Subdivisão: Um Estado divide-se em outros.

     

    Desmembramento-anexação: Parte de um Estado separa-se para anexar-se em outro, sem que o originário perca a sua personalidade.

     

    Desmembramento-formação: Parte de um Estado separa-se para constituir outro, sem que o originário perca a sua personalidade.

     

    -         Requisitos:

     

    Aprovação por plebiscito da população diretamente interessada: esta é condição essencial, de tal forma que se não houver aprovação por plebiscito nem se passa à próxima fase.

     

    Aprovação do Congresso Nacional por meio de lei complementar: Superada a aprovação por plebiscito, é necessário que haja propositura de projeto de lei complementar a qualquer uma das casas. A aprovação ocorrerá por maioria absoluta.

     

    Cabe ao Congresso Nacional com a sanção do Presidente da República dispor sobre a incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de territórios ou Estados, ouvidas as respectivas assembléias legislativas (art. 48, VI da CF). O parecer das Assembléias Legislativas não é vinculativo.

     

    Estados-membros

     

    Características:

    Os Estados são pessoas jurídicas de direito público interno. São autônomos, uma vez que possuem capacidade de auto-organização, autogoverno, auto-administração e autolegislação.

     

    -         Auto-organização (art. 25 da CF): Os Estados organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem, observados os princípios da Constituição Federal.

    Segundo Alexandre de Morais, devem observar os princípios constitucionais sensíveis (art. 34, VII da CF), extensíveis (aquelas normas comuns à União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e estabelecidos (aquelas normas que organizam a federação, estabelecem preceitos centrais de observância obrigatória aos estados-membros em sua auto-organização).

     

    -         Autogoverno: Os Estados estruturam os poderes Legislativo (art. 27 da CF), Executivo (art. 28 da CF) e Judiciário (art. 125 da CF).

     

    -         Auto-administração e autolegislação: Os Estados têm competências legislativas e não-legislativas próprias (art. 25 §1º da CF).

     

    GABARITO D

    BONS ESTUDOS 

     

    "Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si."

    Ayrton Senna

  • Art. 18, § 3º, CF/88 - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar
  • a) Competência Exclusiva da União. Art. 21, XIV

    b) Competência Privativa da União. Art. 21, XXI

    c) Territórios Federais não entram. Art. 18

    d) Gabarito

    e) Não é facultato, é proibido, vedado. Art. 19

  • Alguém ae pode me indicar um bom livro sobre Federalismo ?? Tenho muita vontade de ler, mas não faço a menor ideia por qual começar!

    Me mandem inbox, por favor! Grato! :D 

  • Nada é fácil,tudo se conquista!

  • Tem pessoas citando o artigo 13 § 3° da CF para falar da Organização do Estado, o correto é artigo 18 § 3°, beleza!

  • art 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    letra D

    #rumoposse

  • Quem Não Sabe Para Aonde Vai, Qualquer Caminho Serve.

    Não desista. 

     

  • Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • A) Organizar e manter as respectivas polícias civil e militar e o respectivo corpo de bombeiros militar: 

     

    As dos Estados:  O proprio Estado-Membro

    Distrito Federal: União

    Municipios: NÃO POSSUEM POLICIAS MILITARES NEM CIVIS  

     

    B) NORMAS GERAIS, comumente é competência privativa da União!

     

    Quanto as Policias Militares e Corpos de Bombeiros:

    Compete À UNIÃO

     - Normas gerais de organização

    - Efetivos 

    - Material Bélico,

    - Garantias 

    - Convocação

    - E mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

     

    C) TERRITORIOS SÃO AUTARQUIAS, e por isso, não são entes federativos.

     

    D) CORRETA!

     

  • Gabarito letra D

    Letra E é uma vedação não facultação.

    Nada é fácil, tudo é difícil.

    Alguns de nós já foram facas na goiabeira

  • Bem singela!

  • Art. 18, § 3º, CF/88 - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar

    Gabarito D

  • Galera, caiu uma questão similar, na qual a CESPE exigiu o conhecimento do art. 48, VI da CF.

    Portanto, para haver incorp./ subdiv./ desmembram. de áreas de territórios ou ESTADOS, é necessário:

    1. Plebiscito

    2. Lei complementar e

    3. Oitava das respectivas Assembléias Legislativas.

  • Gab. D

    CF/88 

    Art 18 

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • a) Art. 21. Compete à União: XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;

    b) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

     

    c) Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

     

    d) correto. Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    e) Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • Interessante e importante saber:

     

    Fusão: Um Estado A se une a um Estado B, formando o Estado C. Com isso, há a formação de um terceiro e novo ente federado,
    distinto dos anteriores e com personalidade própria. Os Estados que lhe deram origem não mais existirão

     

    Incorporação: Um Estado A se incorpora ao Estado B, o qual continua a existir. O Estado A deixa de existir e o território do Estado B
    aumenta. Perceba que, na incorporação, um dos entes federativos mantém a sua personalidade jurídica. Na história do Brasil, temos
    um exemplo de incorporação. O Estado de Guanabara se incorporou ao Estado do Rio de Janeiro.

     

    Subdivisão ou cisão: Um Estado A se subdivide, dando origem ao Estado B e C. O Estado A deixa de existir, surgindo dois novos Estados (duas novas personalidades jurídicas). A subdivisão de um Estado pode dar origem a novos Estados ou territórios. Existe proposta para que o Maranhão seja subdivido em Maranhão do Sul e Maranhão do Norte. Esse seria um bom exemplo de subdivisão.

     

    Desmembramento-anexação: Ocorre quando um ou mais Estados cedem parte de seu território para que este seja anexado ao território de outro Estado. Seria o caso, por exemplo, em que o Estado A perde parcela do seu território, que é anexada ao território do Estado B. Perceba que, nessa operação, não houve extinção de nenhum Estado. O Estado A perdeu parte de seu território, mas continuou existindo.

     

    Desmembramento-formação: Ocorre quando um ou mais Estados cedem parte de seu território para que haja a formação de um novo ente. Foi o que aconteceu com Goiás, quando este cedeu parte de seu território para a formação do estado do Tocantins. Perceba que, nessa operação, não houve extinção de nenhum Estado. Goiás perdeu parte do seu território, mas deu origem a um novo Estado-membro.

     

     

    Ricardo Vale

     

  • a) É da competência comum dos estados, do Distrito Federal e dos municípios organizar e manter as respectivas polícias civil e militar e o respectivo corpo de bombeiros militar.

     

    Organizar e maneter Polícia Militar, Bombeiro Militar, Policia Civil do DF ~> Competência da União

    Organizar e manter Polícia Militar, Bombeiro Militar, Polícia Civil dos Estados ~> Competencia privativa dos Estados

     

    Obs: Os municípios não organizam as policias e bombeiros, até porque só existem as polícias Federais e Estaduais.

     

     

     

     b) Compete à União, aos estados e ao Distrito Federal estabelecer normas gerais de organização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, assim como normas sobre seus efetivos, seu material bélico, suas garantias, sua convocação e sua mobilização.

     

    Gente, pelo amor de deus, muito fácil eliminar essa alternativa. Falou em qualquer coisa BÉLICA, é privativa da União.

     

     

     

     c) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os estados, os territórios federais, o Distrito Federal e os municípios, todos autônomos, nos termos da CF.

     

    Territórios Federais não são entes federativos.

     

     

     

     d) Os estados podem incorporar-se entre si mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por meio de lei complementar.

     

     

     

     

     e) É facultado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios subvencionar cultos religiosos ou igrejas e manter com seus representantes relações de aliança e colaboração de interesse público.

  • GABARITO LETRA E

     

    CF

     

    A)ERRADA. Art. 21. Compete à União:

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;

     

    B)ERRADA.Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

     

    C)ERRADA. Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

     

    D)CERTA.Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    ESQUEMA MEU: 

     

     

    ESTADOS :                                                                                                   MUNICÍPIOS:

     

    -PLEBISCITO                                                                                               -LEI ESTADUAL

    -CONGRESSO NACIONAL --> LEI COMPLEMENTAR                                          -PLEBISCITO

                                                                                                                      -APÓS DIVULGAÇÃO ESTUDO DE VIABILIDADE

     

     

    E)ERRADA.Art. 19. É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!!!!! VALEEEU

  • Os Territórios Federais não são entes federados; eles não dispõem de autonomia política.

  • Bizu massa só Murilo, valeu pela dica irmão

     

  • Tamu junto, Rafael Santos.

  • Gabaqrito Letra D

    Quaseeeeeeeeeeeee pego pelos territorios federais, mas o modo on de alerta está ligado hehehe.

  • art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    GABARITO LETRA D

  • Alterniva D está mal redigida. De todas, achei a menos incorreta.

  • A) Pra ser COMUM tinha que ter UNIÃO, já elimina.

    B) Falou em BÉLICO é guerra, EXCLUSIVO UNIÃO.

    C) TERRITÓRIOS NÃO.

    D) CORRETA.

    E) VEDADO.

  • LETRA D.

    e) Errado. Diferentemente do que ocorria tempos atrás, há, atualmente, uma separação entre o Estado e a Igreja. Vale ressaltar que na Constituição do Império, 1824, a religião católica era tratada como oficial. A CF/88 adotou o Estado laico, o que não significa que temos um Estado ateu. Preste atenção ao item do artigo 19 que fala ser “vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”. Ou seja, a ressalva final tornou o item incorreto.

    Ainda como decorrência da adoção da Federação como forma de Estado, a Constituição estabelece que os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) não podem recusar fé a documentos públicos. Ilustrando, uma criança que estudava em escola pública em determinado Município do Estado de São Paulo e pede a transferência para outra escola pública, desta vez situada em Município do Estado de Minas Gerais. Nesse caso, a nova escola não pode recusar fé à documentação de transferência, emitida pela primeira instituição de ensino. Igualmente, os entes federados também não podem criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    Fique atento, pois foi com base nesse dispositivo que se entendeu pela inconstitucionalidade de duas leis estaduais ligadas a licitações, tema recorrente em provas de concursos.

    Na primeira, a norma estadual previa, como condição de acesso à disputa, que a empresa tivesse fábrica ou sede naquele estado (STF, ADI 3.583).

    Já na segunda havia a cláusula segundo a qual, na análise da proposta mais vantajosa, um dos itens a serem considerados era o montante de impostos pagos pela empresa à Fazenda Pública daquele estado-membro (STF, ADI 3.070).

     

    Questão comentada pelo Prof. Aragonê Fernandes
     

  • Gabarito: LETRA D

    Art. 21. Compete à União (administrar): 

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; (não entra a Polícia Civil)

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre:

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Subvencionar pegou uma galera boa ai...

  • Queria saber porque a D esta correta se esta incompleta referente a letra de lei .

    Art. 18, § 3o Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    GABARITO LETRA D

  • Os Territórios não possuem autonomia.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à repartição constitucional de competências. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 21. Compete à União: [...] XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.


    Alternativa “c": está incorreta. Territórios Federais não são entes federados. Conforme art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. [...] 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.


    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 18, § 3º. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.


    Gabarito do professor: letra d.

  • Lembrando que a EC 103/2019 alterou o inciso XXI do Art. 22 da CF, o qual passou a ter a seguinte redação:

    "normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;

    Assim, a União passou a ter competência para dispor, mediante normas gerais, sobre inatividades e pensões.

  • eu li rápido demais kkk, alternatica C, com pegadinha.

  • cfo cbmba

  • Com base no disposto na CF, acerca da organização político-administrativa do Estado, é correto afirmar que: Os estados podem incorporar-se entre si mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por meio de lei complementar.

  • Sobre a letra C:

    Os territórios não possuem autonomia.

  • Com base no disposto na CF, assinale a opção correta acerca da organização político-administrativa do Estado.

    I- ESTABELECRE CULTOS RELIGIOSOS OU IGREJAS, SUBVENCIONÁ-LOS, EMBAÇAR-LHES O FUNCIONAMENTO OU MATER COM ELES OU SEUS REPRESENTANTES RELAÇÕES DE DEPENDÊNCIA OU ALIANÇA, RESSALVADA, NA FORMA DA LEI, A COLABORAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO.

  • LETRA D

  • GABARITO LETRA D

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

    Alternativa “c": está incorreta. Territórios Federais não são entes federados. Conforme art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. [...] 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 18, § 3º. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar

  • Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • A) Pra ser COMUM tinha que ter UNIÃO, já elimina.

    B) Falou em BÉLICO é guerra, EXCLUSIVO UNIÃO.

    C) TERRITÓRIOS NÃO.

    D) CORRETA.

    E) VEDADO.

    P.S.: Eu apenas copiei e colei a resposta que melhor me ajudou a entender a questão. O mérito não é meu pessoal.

  • STF tem outro entendimento, fiquem atentos no que a questão pede.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à repartição constitucional de competências. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 21. Compete à União: [...] XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

    Alternativa “c": está incorreta. Territórios Federais não são entes federados. Conforme art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. [...] 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 18, § 3º. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

    Gabarito do professor: letra d.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link:  https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz do disposto na CF, assinale a opção correta a respeito da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

    (a) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

     

    (b) Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

     

    (c) Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

     

    (d) Árt. 37, XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei

     

    (e) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

  • Letra (e)

     

     

    De acordo com a CF.88

     

     

    a) Art. 38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

     

    b) Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

     

    c) Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

     

     

    d) Art. 37, XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

     

     

    e) Certo. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte

  • O dedo no clique do responder chega a tremer , nessas respostas assim dadas.... 

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

  •  a)O servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional que estiver no exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração(ERRADA)

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

     

     

     b)Nos termos da lei, a investidura em todo e qualquer cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego.(ERRADA)

    Art 37: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

     

     c)As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.(ERRADA)

    Art 37: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

     

     

    d)A administração fazendária e a segurança pública e seus respectivos servidores, os fiscais e os policiais, terão, dentro de suas áreas de competência e circunscrição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei. (ERRADA)

    Art 37: XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

     

     

     e)Tanto a administração pública direta quanto a indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.(CORRETA)

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 

     

     

     

     

     

     

  • Pegadinha na letra C. Faltou acrescentar o cargo de comissão. Seria assim: Para os cargos de Confiança somente poderão exercer quem possuir cargo efetivo, ou seja, ter passado no concurso ( provas ou de provas e títulos). Para os cargos em comissão poderá ser exercido tanto pelos efetivos tanto pelos que são meramente nomeados pelo cargo sem concursos, mais que possuam atribuições para cargo.

  • Gabarito E.
    Rapaz nem acreditei quando comecei a ler.
    egalidade.
    mpessoalidade.
    oralidade.
    ublicidade.
    ficiência.

  • Depois de uma questão dessa, a próxima acaba com sua raça...

  • (E)

    Outra que ajuda:


    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC Prova: Técnico Administrativo

    Conforme o texto constitucional, a administração pública deverá obedecer aos princípios da eficiência, da publicidade, da moralidade, da impessoalidade e da legalidade.(C)

  • Essa prova de Constitucional da PC-PE não muito fácil, nivel médio para alto. 

  • Tem tanta gente que acha a questão demasiadamente fácil que nem sei o porquê de continuar no QC. Será que passou e viciou em ficar praticando as questões? ;0

  • Adelante focado!

  • Como diz Thallius: Só falta essa questão vim com um laço.

  • LETRA "e"

     

    eu li 4 vezes pra poder marcar a letra "E"

  • a) O servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional que estiver no exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

     

    ~> No caso de municipal, vai depender da disponibilidade de horário.

     

    b) Nos termos da lei, a investidura em todo e qualquer cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego.

     

    ~> No cargos em comissão, não realiza concurso públicos, pois são cargo de livre nomeação e exoneração.

     

    c)As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

     

    ~> Somente os cargos de confiança são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos.

     

    d)A administração fazendária e a segurança pública e seus respectivos servidores, os fiscais e os policiais, terão, dentro de suas áreas de competência e circunscrição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

     

     

    e)Tanto a administração pública direta quanto a indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Qual o erro da D?

  • A) ERRADA!

    Mandato Eletivo FEDERAL, ESTADUAL ou MUNICIPAL

    - Afastamento do cago SEM OPÇÃO de escolha pela remuneração

     

    Mandato Eletivo de PREFEITO

    - Afastamento do cargo, COM OPÇÃO de escolha pela remuneração

     

    Mandado Eletivo de VEREADOR

    Compatibilidade de Horário: Acumulação de cargos 

    Sem Compatibilidade de Horário: Afastamento do cargo, COM OPÇÃO de escolha pela remuneração

     

    B) ERRADA!

    Cargo Efetivo -> Somente Concurso

    Cargo Comissionado -> Sem concurso

     

    C) ERRADA!

    Funções de Confiança -> Somente Servidores Efetivos

    Cargos em Comissão -> Tanto Efetivos quanto não efetivos

     

    D) ERRADA!

    Precedência sobre os demais setores administrativos

    - Somente administração fazendária e seus servidores fiscais

    - Segurança Pública não

     

    E) CORRETA!

    Principios: 

    - Legalidade

    - Impessoalidade

    - Moralidade

    - Publicidade

    - Eficiência

     

    Tanto a administração deita quanto a indireta deve obdecê-los.!

  • Francisca Guerreiro é só a Fazendária,veja:

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

    #TMJ

     

  • Art. 37 CF

  • E) CORRETA!

  • A D é pra pegar os ligeirinhos
  • Salada mista que leva ao erro por causa das noções de cargo público x agente público x emprego publico x cargo em comissão x função comissionada.

  • CESPE PEGA PELO CANSAÇO :(

  • a questão estava mantendo até um nível mediano, mas chega a letra E e dá de graça...   : /

  • Só uma ressalva no comentário do Rick Silva:

     

    Mandato Eletivo FEDERAL, ESTADUAL ou MUNICIPAL (na verdade é DISTRITAL aqui)

    - Afastamento do cago SEM OPÇÃO de escolha pela remuneração

  • Pra não zerar!

  • À luz do disposto na CF, assinale a opção correta a respeito da administração pública.

     a) O servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional que estiver no exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

     b) Nos termos da lei, a investidura em todo e qualquer cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego.

     c) As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

     d) A administração fazendária e a segurança pública e seus respectivos servidores, os fiscais e os policiais, terão, dentro de suas áreas de competência e circunscrição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

     e) Tanto a administração pública direta quanto a indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • Macete:

    MANDATO ELETIVO FEDERAL, ESTADUAL, DISTRITALSEMPRE AFASTA

    QUANDO FEDE vc SEMPRE AFASTA

  • C - Função de Confiança = cargos efetivos

    Cargos em Comissão = efetivos ou não, mas servidores de carreira (art 37 V)

    D - Somente administração fazendária e seus servidores fiscais, não cabendo segurança pública e polícia (art 37, xviii)

  •  a) O servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional que estiver no exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

     b) Nos termos da lei, a investidura em todo e qualquer cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego.

     c) As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

     d) A administração fazendária e a segurança pública e seus respectivos servidores, os fiscais e os policiais, terão, dentro de suas áreas de competência e circunscrição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

     e) Tanto a administração pública direta quanto a indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública. Analisemos asa assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: [...] II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.


    Alternativa “b": está incorreta. Somente cargo ou emprego público. Conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.


    Alternativa “c": está incorreta. Somente as funções de confiança. Conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.


    Alternativa “d": está incorreta.  Conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.


    Alternativa “e": está correta.  Conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...].


    Gabarito do professor: letra e.

  • O servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional que estiver no exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

  • Nos termos da lei, a investidura em todo e qualquer cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego.

    Os cargos em comissão não precisa de aprovação em concurso publico.

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  

  • As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

  • A administração fazendária e a segurança pública e seus respectivos servidores, os fiscais e os policiais, terão, dentro de suas áreas de competência e circunscrição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

  • Tanto a administração pública direta quanto a indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,

  • Para quem ficou em dúvida entre A e E:

    A] O servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional que estiver no exercício de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    “Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;”

    E] Tanto a administração pública direta quanto a indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte...”

  • gabarito E

  • À luz do disposto na CF, a respeito da administração pública, é correto afirmar que: Tanto a administração pública direta quanto a indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios devem obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

  • A) ERRADA!

    Mandato Eletivo FEDERAL, ESTADUAL ou MUNICIPAL

    - Afastamento do cago SEM OPÇÃO de escolha pela remuneração

     

    Mandato Eletivo de PREFEITO

    - Afastamento do cargo, COM OPÇÃO de escolha pela remuneração

     

    Mandado Eletivo de VEREADOR

    Compatibilidade de Horário: Acumulação de cargos 

    Sem Compatibilidade de Horário: Afastamento do cargo, COM OPÇÃO de escolha pela remuneração

     

    B) ERRADA!

    Cargo Efetivo -> Somente Concurso

    Cargo Comissionado -> Sem concurso

     

    C) ERRADA!

    Funções de Confiança -> Somente Servidores Efetivos

    Cargos em Comissão -> Tanto Efetivos quanto não efetivos

     

    D) ERRADA!

    Precedência sobre os demais setores administrativos

    - Somente administração fazendária e seus servidores fiscais

    - Segurança Pública não

     

    E) CORRETA!

    Principios: 

    - Legalidade

    - Impessoalidade

    - Moralidade

    - Publicidade

    - Eficiência

     

    Tanto a administração deita quanto a indireta deve obdecê-los.!

    P.S.: O mérito dessa resposta não é meu, apenas copiei e colei pra ajudar a subir a resposta que melhor me ajudou a entender a questão.

  • Sobre a alternativa A:

    Os servidores, quando eleitos, para cargos eletivos estaduais e federais, ficam afastados e não podem optar pela remuneração do cargo efetivo.

    Em sentido contrário, os cargos municipais (prefeito e vereador), este, quando houver disponibilidade de horário, pode acumular as duas funções, recebendo os dois vencimentos, não havendo disponibilidade, pode optar pela remuneração do cargo efetivo. Já aquele, só pode optar pela remuneração a ser recebida.

    Tentei resumir para ajudar aos colegas não praticantes do Direito.


ID
1941343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao processo legislativo, assinale a opção correta de acordo com o disposto na CF.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    De acordo com a CF.88:

     

     

    a) Art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

     

     

    b) Art. 62, § 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

     

     

    c) Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    A palavra prescindem significa dispensar; porém tanto a ei ordinária quanto e lei complementar necessitam da sanção ou veto do Presidente da República. CF; Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

     

    d) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

     

     

    e) Certo. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

  • Ser competência do senado é diferente de ser competência exlusiva do Senado. Entendo que a letra "b" está correta.

  • Gabarito Letra "E"

     

     a) FALSO, Art. 62, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles;

     

    b) FALSO, sabe-se que quem inicia a votação das medidas provisórias é a Câmara dos Deputados, mas antes da CD começar a votar, existirá uma comissão mista de Deputados e Senadores que emitirá uma parecer da medida provisória (Art. 62, §9°);

     

    c) FALSO, Tanto a lei Ordinária quanto a lei Complementar terá a sanção do presidente no seu processo legislativo. Na realidade, o que dispensa a atuação do Presidente é a Emenda Constitucional;

     

    d) FALSO, porque na realidade é de competência do Congresso Nacional, segundo o Art. 49,  V, CF;

     

    e) CERTO, Trata-se da literalidade de uma parte do texto do art. 61 da CF.

  • Complementando...
     

    Em relação aos Municípios, a iniciativa popular de projetos de lei de seu interesse específico, da cidade ou de bairros depende da manifestação de, pelo menos, 5% do eleitorado (art. 29, XIII, da CF). 

  • a) ERRADA- A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, nove estados da Federação. Art. 61, parágrafo 2o- § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

     b) ERRADA- É de competência do Senado Federal examinar as medidas provisórias e emitir parecer sobre elas, antes que sejam apreciadas pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. Art. 62, parágrafo 9o- § 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

     c) ERRADA- Leis ordinárias e complementares são espécies do processo legislativo federal que, aprovadas pelo Congresso Nacional, prescindem da sanção do presidente da República. A sanção do presidente faz parte do processo, uma vez aquiescendo o projeto de lei, conforme artigo 66 da CF. Pode haver veto ao projeto, que pode ser mantido ou então rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores- parágrafo 4o.  

     d) ERRADA- É de competência exclusiva da Câmara dos Deputados sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Art. 49, V- a competência é exclusiva o Congresso Nacional, senão vejamos: 

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

     e) CORRETA- A iniciativa de leis complementares e ordinárias cabe ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos tribunais superiores, ao procurador-geral da República e aos cidadãos, entre outros. Art. 61 caput da CF.

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

  • Uma comissão mista  composta de senadores e deputados emitirá um parecer sobre a MP, depois o mesmo será remetido ao plenário das casas legislativas.

  • Alternativa C:

    CF/88:

     Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

     

    "Após a votação do Congresso Nacional, há ainda a deliberação executiva. Isto é, o Presidente da República pode sancionar (aprovar) ou vetar (recusar) a proposição. No primeiro caso, o projeto torna-se lei. Em caso de veto, as razões que o fundamentam são encaminhadas ao Congresso Nacional, que mantém ou rejeita o veto.

    Se o projeto for sancionado, o Presidente da República tem o prazo de 48 horas para ordenar a publicação da lei no Diário Oficial da União".

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/como-nascem-as-leis

     

  • A iniciativa popular pode ser exercida com a apresentação de um projeto de lei a câmara dos deputados.

  • Maldade na letra D. Por um erro de interpretação, você erra a questão.

    Precede = antecede, antes de.:  O processo legislativo precede a sanção presidencial.

    Prescinde = renúncia, dispensa. O processo legislativo NÃO prescinde a sanção presidencial.

  • É de competância exclusiva do CONGRESSO NACIONAL sustar os atos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar e dos limites da delegação legislativa.

  • Pensei que a letra E estivesse errada por ter colocado:  "e aos cidadãos, entre outros". Não entendi esse "entre outros". Alguém poderia me explicar? 

  • Amara,

    Porque além do Presidente da República, Supremo Tribunal Federal, Tribunais superiores, Procurador-geral da República e cidadãos... Existem os membros ou Comissão das Casas e do próprio Congresso Nacional, vejamos:

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

  • Ao meu ver existem duas respostas certas.

    O PR pode não sancionar a lei (aí ocorrerá a sanção tácita) e pode vetar a lei. Mas mesmo que ele vete o Projeto de Lei, posteriormente existe uma deliberação sobre o veto presidencial. O Congresso então pode escolher se vai manter esse veto, que só poderá ser afastado por maioria absoluta dos deputados e senadores em votação aberta.

    De qualquer forma, o que percebemos é que mesmo que o Presidente vete o Projeto de Lei, o Congresso que terá a palavra final, o que torna a alternativa C correta pois a sanção é prescindível, na medida que mesmo o veto é superável.

     

    "Destaque-se que, quando ocorre a rejeição do veto, teremos uma situação em que uma lei surge (nasce) sem que tenha sido sancionada. Daí dizermos que a sanção não é ato imprescindível ao surgimento das leis." Prof. Nádia Carolina (material do Estratégia)

  • prescindir = dispensar

     

    imprescindível = nao dispensa (indispensável)

  • Prezado Renan, se me permite ajudá-lo, vou argumentar apenas sobre a sanção. Ela, de fato, acontece obrigatoriamente tanto na LO como na LC. Se ocorre de forma tácita, acontece a sanção de toda forma, concorda?
  • Pessoal, com o Cespe aprendi que questão incompleta não significa questão errada.

  • Copiei do Tiago costa

    Nao precisa ler essas bagaças todas ai

    ganhe tempo!

    gabarito Letra (e)

     

     

    De acordo com a CF.88:

     

     

    a) Art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

     

     

    b) Art. 62, § 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

     

     

    c) Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    A palavra prescindem significa dispensar; porém tanto a ei ordinária quanto e lei complementar necessitam da sanção ou veto do Presidente da República. CF; Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

     

    d) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

     

     

    e) Certo. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

  • LETRA E

     

    A iniciativa das leis

    complementares

    e ordinárias

    cabe a

    qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados,

    qualquer membro ou Comissão do Senado Federal ou do

    Congresso Nacional,

    ao Presidente da República,

    ao Supremo Tribunal Federal,

    aos Tribunais Superiores,

    ao Procurador-Geral da República

    e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

  • entre outros, da letra E, não abre espaço pra virar rol exemplificativo?

    faltou a galera que fez a prova recursar   

  • A) ERRADA!

    Iniciativa Popular

     

    Requisitos para Lei Federal

    - 1% do eleitorado nacional

    - Distribuídos por 5 estados

    - Com no mínimo 3% em cada um deles

     

    Requisitos para Lei Estadual

    - Cabe à lei Decidir

     

    Requisitos para Lei Municipal

    - 5% do Eleitorado do Município

     

    B) ERRADA!

    A apreciação inicial de MP é de uma COMISSÃO MISTA

     

    C) ERRADA!

    As espécies normativas que dispensam sação do presidente 

    - Decretos Legislativos

    - Resoluções Administrativas

    - MP quando integralmente aprovada pelo CN

     

    D) ERRADA!

    Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa ---> CONGRESSO NACIONAL

     

    E) CORRETA!

    A iniciativa de leis complementares e ordinárias cabe ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos tribunais superiores, ao procurador-geral da República e aos cidadãos, entre outros.

  • (Atenção):

    Lei complementar que trata de matéria reservada a lei ordinária, será formalmente complementar,

    mas materialmente ordinária, podendo ser revogada por lei ordinária;

  • A) ERRADA.  Dois erros: 1) A iniciativa popular é apresentada à Câmara dos Deputados (e não ao CN); 2) Deve haver distribuição por pelo menos 5 (e não 9) Estados.

    B) ERRADA. Não é competência do Senado emitir parecer prévio, mas de uma comissão mista, formada por Deputados e Senadores.

    C) ERRADA. A sanção presidencial é necessária nos processos legislativos pertinentes às leis ordinárias e complementares. Há dispensa no caso do processo legislativo relacionado às emendas constitucionais.

    D) ERRADA. A competência é exclusiva do Congresso Nacional.

    E) CORRETA. No "entre outros", estão os parlamentares e as Comissões das Casas Legislativas e do CN.

     

  • a) ERRADO. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, nove (cinco) estados da Federação.

     b) ERRADO. É de competência do Senado Federal (Comissão Mista de Deputados e Senadores) examinar as medidas provisórias e emitir parecer sobre elas, antes que sejam apreciadas pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

     c) ERRADO. Leis ordinárias e complementares são espécies do processo legislativo federal que, aprovadas pelo Congresso Nacional, prescindem da sanção do presidente da República (EXIGEM SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SALVO AS COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DO CN E PRIVATIVAS DO SF E CD).

     d) ERRADO. É de competência exclusiva da Câmara dos Deputados (CONGRESSO NACIONAL) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

     e) CERTO. A iniciativa de leis complementares e ordinárias cabe ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos tribunais superiores, ao procurador-geral da República e aos cidadãos, entre outros (QUEM SERIAM OS OUTROS? Membro ou Comissão da CD ou do SF ou do próprio CN).

  • Cuidado galera, vi comentários a respeito da letra A dizendo "Com no mínimo 3% em cada um deles".

    Na verdade é 3/10 %

  • A) A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco estados da Federação.

    B) É de competência de uma Comissão Mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e emitir parecer sobre elas, antes que sejam apreciadas pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

    C) Leis ordinárias e complementares são espécies do processo legislativo federal que, aprovadas pelo Congresso Nacional, fica imprescindível a sanção do presidente da República.

    D) É de competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

  • a) ERRADO. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, nove (cinco) estados da Federação.

     b) ERRADO. É de competência do Senado Federal (Comissão Mista de Deputados e Senadores) examinar as medidas provisórias e emitir parecer sobre elas, antes que sejam apreciadas pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

     c) ERRADO. Leis ordinárias e complementares são espécies do processo legislativo federal que, aprovadas pelo Congresso Nacional, prescindem da sanção do presidente da República (EXIGEM SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SALVO AS COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DO CN E PRIVATIVAS DO SF E CD).

     d) ERRADO. É de competência exclusiva da Câmara dos Deputados (CONGRESSO NACIONAL) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

     e) CERTO. A iniciativa de leis complementares e ordinárias cabe ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos tribunais superiores, ao procurador-geral da República e aos cidadãos, entre outros (QUEM SERIAM OS OUTROS? Membro ou Comissão da CD ou do SF ou do próprio CN).

  • A questão exige conhecimento acerca do Processo Legislativo Constitucional. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 62, § 9º - Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.


    Alternativa “c": está incorreta. A palavra “prescindir" implica em “não levar em conta" ou “abstrair". Contudo, em ambas espécies há a necessidade de sanção, nos moldes do art. 66 da CF/88.

    Alternativa “d": está incorreta. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.


    Alternativa “e": está correta. Conforme art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.


    Gabarito do professor: letra e.

  • A palavra prescinde na alternativa C significa dispensa!!!!! #PartiuSenadoFederal
  • Cuidado com alguns comentários referente a letra A galera,

    Art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Não é no congresso Nacional!

  • Essa pegadinha da A de que a competência pertence ao Congresso é antiga.

  • a) ERRADO. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação ao Congresso Nacional de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, nove (cinco) estados da Federação.

     b) ERRADO. É de competência do Senado Federal (Comissão Mista de Deputados e Senadores) examinar as medidas provisórias e emitir parecer sobre elas, antes que sejam apreciadas pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

     c) ERRADO. Leis ordinárias e complementares são espécies do processo legislativo federal que, aprovadas pelo Congresso Nacional, prescindem da sanção do presidente da República (EXIGEM SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, SALVO AS COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS DO CN E PRIVATIVAS DO SF E CD).

     d) ERRADO. É de competência exclusiva da Câmara dos Deputados (CONGRESSO NACIONAL) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

     e) CERTO. A iniciativa de leis complementares e ordinárias cabe ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos tribunais superiores, ao procurador-geral da República e aos cidadãos, entre outros (QUEM SERIAM OS OUTROS? Membro ou Comissão da CD ou do SF ou do próprio CN).

  • Até que enfim acertei uma. Pqp, processo legislativo é punk

ID
1941346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nas disposições constitucionais acerca do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (MP), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

     

    De acordo com a CF.88:

     

    a) Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

     

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

     

     

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

     

     

    b) Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;

    II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;

    III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;

    IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;

    VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

    IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;

    X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;

    XI - um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;

    XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

  • c) O artigo 103-B da Carta Magna, que trata do Conselho Nacional de Justiça, prevê, em seu § 4o, inciso II, que compete a esse órgão zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União.

     

    d) Certo. Art. 103 – B - III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

    IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;

     

    e) Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

     

    Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA D)

     

    Somente para complementar o comentário do colaborador Tiago Costa:

     

    LETRA B- ERRADA - O PGR não integra o CNJ ( Ele integra o CNMP - órgão de controle externo do MP- e o PRESIDE). 

     

     

    COMPOSIÇÃO CNJ - 15 membros

     

    1) O mandato será de 2 anos, admitida uma recondução.

    2) O presidente do STF presidirá também o CNJ

    3) O STF indica ->>> 1 Desembargador de TJ; 1 Juiz estadual;

    4) O STJ indica  ----->>  1 Ministro do próprio STJ (  Função de Ministro-Corregedor); 1 Juiz de TRF; 1 Juiz federal

    5) O TST indica ----->>> 1 Ministro do próprio TST; 1 Juiz de TRT; 1 Juiz do trabalho;

    6) O PGR  INDICA  --->>> 1 membro do MPU; Escolhe 1 membro do MPE dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;

    7) O Conselho Federal da OAB indica 2 advogados;

    8) Cada uma das Casas Legislativas indica 1 cidadão, de notável saber jurídico e reputação ilibada (formando um total de 2 cidadãos);

    ---------------------------------------------------------------------------

    LETRA C - ERRADA -  O CNJ é um órgão de controle interno do PJ ( CONTROLE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DO PJ), mas ele NÃO PODE APRECIAR LEGALIDADE DOS ATOS JURISDICIONAIS. Além desse oórgão náo exercer função JURISDICIONAL, é pacífico entendimento de que OS ATOS JURISDICIONAIS só PODEM SER REVISTOS PELO PRÓPRIO JUDICIÁRIO. Sendo assim, os atos do PJ sujeitam-se a recursos em plena consonância com o PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.

    ------------------------------------

    LETRA E - ERRADA - Os procuradores- Gerais dos MPs do Estados são NOMEADOS pelo Chefe do Executivo ( =Governadores), mas os Procuradores-Gerais do MPDFT são NOMEADOS PELO PR, pois o MPDFT é RAMO DO MPU. ( PEGADINHA constante nas provas do CESPE!)

    ----------------

     

    Fonte: resumo aulas professor Vítor Cruz - Ponto dos Concursos

  • O único erro da letra E é afirmar que a nomeação do procurador-geral do DF será feito pelo governador do DF, uma vez que esta função é exercida pelo Presidente da República.

    Está equivocado, portanto, o comentário do colega Tiago Costa acerca da letra e).

    Só para elucidar:

    Art. 128 da CF, § 3º - Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. 

    Quem nomeia Procurador-Geral do Estado? = Governador do respectivo Estado.

    Quem nomeia Procurador-Geral do DF? = Presidente da República

  • O chefe do poder executivo do df e dos estados não seria o governador?

     

  • GABARITO: D

     

    CF/88, Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

     

    Amigos, conforme estabelece a CF/88, o MPDFT é um dos ramos do MPU.

    OBS: O procurador-geral da República é o chefe do Ministério Público da União e do Ministério Público Federal. Ele é, também, o procurador-geral Eleitoral, competindo a ele dar posse ao procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios (chefe do MPDFT).

  • Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

    II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Bem ligeiro:

    a) MP não presta consultoria à Administração Pública, Direta ou Indireta. Para isso servem as Advocacias e Procuradorias da União e Estados (art.129, IX).

    b)PGR e Presidente da OAB oficiarão junto ao CNJ, não sendo parte de seus membros (art.103-B, §6°, CR).

    c) Ao CNJ não cabe a desconstituição de atos jurisdicionais, só atos administrativos do Poder Judiciário (art.103-B, §4°, II, CR).

    d) Certim!

    e) PG do DF e dos Territórios é escolhido por lista tríplice pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA. (art.128, §3°, CR). CUIDADO QUE ISTO DESPENCA EM PROVA E DERRUBA TIME INTEIRO!

  • Gostei da objetividade das respostas Flavia Almeida!

  • a) ERRADA. O único erro da assertiva é que o MP pode realizar a “representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas”.

    Art. 129 CF/88: São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

     

    b) ERRADA. O procurador-geral da República e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil não são membros (caput), ambos apenas oficiarão perante o CNJ (§6°).

    Art. 103-B CF/88:

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;

    II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça;

    III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho;

    IV um desembargador de Tribunal de Justiça;

    V um juiz estadual;

    VI um juiz de Tribunal Regional Federal;

    VII um juiz federal;

    VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho;

    IX um juiz do trabalho;  

    X um membro do Ministério Público da União;

    XI um membro do Ministério Público estadual;

    XII dois advogados;

    XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    §6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

     

    c) ERRADA. O CNJ não possui a competência de analisar a legalidade da atuação jurisdicional do Poder Judiciário como um todo.

    Art. 103-B, §4º CF/88: Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

     

    d) CERTA. Art. 103-B, §4º CF/88:

    III (...), podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;

     

    e) ERRADA. O erro sutil da assertiva é que o Procurador Geral do MPDFT será nomeado pelo Presidente da República (Chefe do Executivo Federal).

    Art. 21 CF/88: Compete à União:

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;

  • A Administração Superior do MPDFT é comandada pelo Procurador-Geral de Justiça, escolhido pelo Presidente da República entre os três membros mais votados pelos Procuradores de Justiça, Promotores de Justiça e Promotores de Justiça Adjuntos que compõem a instituição.

     

    Qualquer integrante da carreira pode ser candidato a chefe do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. A Lei Complementar nº 75, de 20/05/1993, estabelece, em seu artigo 156, § 1º, os critérios para concorrer ao cargo: "concorrerão à lista tríplice os membros do Ministério Público do Distrito Federal com mais de cinco anos de exercício nas funções da carreira e que não tenham sofrido, nos últimos quatro anos, qualquer condenação definitiva ou não estejam respondendo a processo penal ou administrativo".


    O mandato do Procurador-Geral de Justiça é de dois anos, permitida a recondução por uma única vez. Nos Ministérios Públicos dos Estados, a nomeação do Procurador-Geral dar-se-á pelo Governador. Já no MPDFT, a escolha será realizada pelo Presidente da República.


    O artigo 128, § 3º, da Constituição Federal, regula o processo de escolha do Procurador-Geral de Justiça nos Estados e do Distrito Federal e Territórios, nos termos seguintes: "Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução."

     

    FONTE: http://www.mpdft.mp.br/portal/index.php/pgj

     

    ---------------------------------------------------------------------------------

     

    Importa lebrar que o MPDFT faz parte do MPU, haja vista o disposto no art. 128, I, "d", da CF:

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

     

  • Alternativa E:

    CF/88. Art. 128 § 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

     

    “PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

    Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territóriosformarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que serão nomeados pelo Chefe do Poder Executivo (Governador para os Estados e Presidente da República para o chefe do MP do DF e Territórios), para mandato de dois anos, permitida uma recondução. (art. 128º, § 3º - CF)”.

    Fonte: https://caduchagas.blogspot.com.br/2012/05/direito-constitucional-procurador-geral.html

     

    "A escolha do PGR deve ser aprovada pelo Senado (CF, art. 128, § 1º). A nomeação do procurador-geral de Justiça dos Estados não está sujeita à aprovação da Assembleia Legislativa. Compete ao governador nomeá-lo dentre lista tríplice composta de integrantes da carreira (CF, art. 128, § 3º). Não aplicação do princípio da simetria." (ADI 452, rel. min. Maurício Corrêa, julgamento em 28-8-2002, Plenário,DJ de 31-10-2002.) No mesmo sentido: ADI 3.727, rel. min. Ayres Britto, julgamento em 12-5-2010, Plenário, DJE de 11-6-2010.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=1251

  • Ítalo,

    Como pode ser a assertiva "E", sendo que Procurador Geral do MPDFT é nomeado pelo Presidente da República (Chefe do Executivo Federal). 

    art.128, §3° - PG do DF e dos Territórios é escolhido por lista tríplice pelo Presidente da República.

     

  • CABE AVOCAR PROCESSOS DISCIPLINARES EM CURSO E REPRESENTAR O MP NOS CASOS DE CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA OU ABUSO DA AUTORIDADE.

  • LETRA D, CERTA.

    Art. 103-B, §4º CF/88:

    III (...), podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;

  • o erro da letra E não é o fato do PR ser o chefe do poder executivo do DF e T ,pois o chefe do poder executivo do DF e T é o GOVERNADOR sim,porém a questão coloca como o GOVERNADOR do DF que nomeia o PG do T e na verdade é o GOVERNADOR do  próprio T que nomeia!!!

     

  • Artur,

    Na verdade, o erro da C não é bem isso.

    Veja o art. 103-B, §4, II.

    O CNJ pode apreciar a legalidade sim, porém só de ATOS ADMINISTRATIVOS e não dos JURISDICIONAIS, como afirma a questão.

  • LETRA D!

     

    CNJ

     

    - ZELAR PELA AUTONOMIA DO PODER JUDICIÁRIO E PELO CUMPRIMENTO DO ESTATUTO DA MAGISTRATURA

     

    - ZELAR PELA OBSERVÂNCIA DO ARTIGO 37 DA CF

     

    - RECEBER E CONHECER DAS RECLAMAÇÕES CONTRA MEMBROS OU ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO

     

    - AVOCAR PROCESSOS DISCIPLINARES EM CURSO

     

    - REPRESENTAR AO MINISTÉRIO PÚBLICO, NO CASO DE CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU ABUSO DE AUTORIDADE

     

    - REVER, DE OFÍCIO OU MEDIANTE PROVOCAÇÃO, OS PROCESSOS DISCIPLINARES DE JUÍZES E MEBROS DE TRIBUNAIS JULGADOS HÁ MENOS DE 1 ANO

     

    - ELABORAR SEMESTRALMENTE RELATÓRIO ESTATÍSTICO SOBRE PROCESSOS E SENTENÇAS PROLATADAS (SEMESNTRALMENTE - SENTENÇA)

     

    - ELABORAR RELATÓRIO ANUAL O QUAL DEVE INTEGRAR MENSAGEM DO PRPESIDENTE DO STF A SER REMETIDA AO CN, POR OCASIÃO DA ABERTURA DA SESSÃO LEGISLATIVA

     

     

     

     

  • Aprecia apenas o administrativos, nunca os jurisdicionais!

  • GABARITO LETRA D

     

    Quanto à letra E

     

    QUANTO À NOMEAÇÃO DOS PROCURADORES.

     

    Ministérios Públicos da União = Nomeado pelo Presidente da República

    Ministério Público do DF = Nomeado pelo Presidente da República. 

    Ministerios Publicos dos Estados = Nomeados pelos Governadores

    Ministério Público do Trabalho = Nomeados pelo Procurador Geral da República

    Ministério Público Militar = Nomeados pelo Procurador Geral da República

     

     

    FONTE: MA e VP, Dir. Const.. Descomplicado, ed 16 , pág. 704

     

    _____________________-

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Lenza (2011, p. 718) ressalta que, quanto à constitucionalidade do CNJ, devemos lembrar que:

    a) o CNJ integra o judiciário (art. 92, I-A) e, com isso, afasta-se a combatida idéia de controle externo;

    b) em sua composição, os integrantes da Magistratura superam a maioria absoluta (em total de 9 membros, dentre 15 – art. 103-B, I-XIII);

    c) possibilidade de revisão das decisões do CNJ pelo STF (art. 102, I, “r”).

    Fontes:  LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 15ª edição. São Paulo: Saraiva, 2011 e https://jus.com.br/artigos/22514/o-conselho-nacional-de-justica-cnj-e-o-controle-externo-do-judiciario

  • Como eu gosto de ver seus comentários brilhantes Silvia.

  • Complementando...

     

    O PGR e o presidente do CF OAB oficiarão junto ao CNJ

     

    DICA: Algumas competências do CNJ são iguais as do CNMP. 

  • A) As funções do MP incluem promover, privativamente, a ação penal pública ACP, na forma da lei;

    Exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar;

    SENDO-LHE VEDADA A REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E CONSULTORIA JURÍDICA DE ENTIDADES PÚBLICAS.

     

    B) O CNJ compõem-se de 15 membros, com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução sendo:

    O seu presidente, o presidente do STF,

    1 MIN. DO STJ;

    1 MIN. DO TST >>> INDICADO P/ RESPECTIVO TRIBUNAL;

    1 DESEMBARGADOR DO TJ >>>STF

    1 JUIZ ESTADUAL >>>STF

    1 JUIZ DO TRF >>>STJ

    1 JUIZ FEDERAL >>> STJ

    1 JUIZ DO TRT >>>TST

    1 MPU >>>PGR

    1 MPE >>> PGR

    2 ADVOGADOS >>> OAB

    2 CIDADÕES >>> 1 CD E OUTRO PELO SF.

     

    C) ZELAR PELA OBSERVÂNCIA DO ART.37 E APRECIAR DE OFÍCIO OU MEDIANTE PROVOCAÇÃO, A LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS. O CNJ NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA APRECIAR ATOS JURISDICIONAIS!!!!

     

    D) GABARITO.

     

    E) O MP DO DISTRITO FEDERAL SERÁ NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

     

    "Não te apoies sobre o teu cansaço, pois a tua força será de acordo com a medida do teu desejo."

     

    "Não dê ouvidos a pessoas negativas, ouça o seu coração."

     

  • apenas administrativo .

  • A dica é muito válida para quem está se preparando para o Concurso do MPU.

    Procurador-Geral da República: Nomeado pelo PRFB, dentre os integrantes da carreira do MPU (podendo ser do MPF • MPT • MPM • MPDFT), para o mandato de dois anos.

    Procurador-Geral do MPDFT: Nomeado pelo PRFB, a partir de lista tríplice composta por integrantes da carreira, para mandato de dois anos.

    Procurador-Geral do MPE: Nomeado pelo Governador, a partir de lista tríplice composta por integrantes da carreira, para mandato de dois anos.

  • A-As funções institucionais do MP incluem promover, privativamente, a ação penal pública e exercer o controle externo da atividade policial, assim como a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Incorreto, pois é vedado ao MP representar judicialmente e realizar consultoria jurídica de entidades publicas, conforme previsão no Artigo 129,IX da CF.

    B-Integram o CNJ o presidente do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    Alternativa incorreta, uma vez que o PGR e o Presidente do CFOAB não integram o CNJ, apenas oficiam junto ao conselho.

    Obs: Previsão de que oficiam JUNTO ao CNJ esta no Art.103,§6 da CF.

    C-Entre outras atribuições, cabe ao CNJ apreciar a legalidade dos atos administrativos e jurisdicionais praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los para o exato cumprimento da lei.

    Incorreta, pois o controle do CNJ sob o Judiciário é apenas administrativo e financeiro, não comportando ao órgão fazer controle dos atos jurisdicionais do Judiciário, ou seja, ele não tem controle sob despachos, decisões,

    sentenças e acórdãos proferidos pelos magistrados e Tribunais no exercício da função jurisdicional;

    D-Entre outras atribuições, cabe ao CNJ avocar processos disciplinares em curso e representar ao MP nos casos de crimes contra a administração pública ou de abuso de autoridade.

    Correta, item conforme previsão Art.103-B, III e IV da CF;

    E-Os procuradores-gerais dos MPs dos estados e o do Distrito Federal e Territórios serão nomeados pelos governadores dos estados e do Distrito Federal, conforme o caso, a partir de lista tríplice composta por integrantes da carreira, para mandato de dois anos.

    Incorreta, pois os Procuradores Gerais do Ministério Público são nomeados pelo chefe do executivo, e o Procurador Geral do DF e Territórios é um dos ramos do Ministério Público da União, devendo, portanto ser nomeado pelo Presidente da República. Sendo assim, apenas o procurador Geral do Estado será nomeado pelo governador do respectivo Estado.

  • Letra D.

    d) Certo.  A possibilidade de avocação de processos disciplinares está expressamente prevista no inciso III do § 4º do artigo 103-B da Constituição, o que torna o item correto.

    Questão comentada pelo Prof. Aragonê Fernandes

  • O CNJ pode avocar os processos disciplinares em curso, porém para rever os processos disciplinares de ofício ou por provocação tem que ser há menos de um ano.

  • A-As funções institucionais do MP incluem promover, privativamente, a ação penal pública e exercer o controle externo da atividade policial, assim como a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Incorreto, pois é vedado ao MP representar judicialmente e realizar consultoria jurídica de entidades publicas, conforme previsão no Artigo 129,IX da CF.

    B-Integram o CNJ o presidente do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    Alternativa incorreta, uma vez que o PGR e o Presidente do CFOAB não integram o CNJ, apenas oficiam junto ao conselho.

    Obs: Previsão de que oficiam JUNTO ao CNJ esta no Art.103,§6 da CF.

    C-Entre outras atribuições, cabe ao CNJ apreciar a legalidade dos atos administrativos e jurisdicionais praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los para o exato cumprimento da lei.

    Incorreta, pois o controle do CNJ sob o Judiciário é apenas administrativo e financeiro, não comportando ao órgão fazer controle dos atos jurisdicionais do Judiciário, ou seja, ele não tem controle sob despachos, decisões,

    sentenças e acórdãos proferidos pelos magistrados e Tribunais no exercício da função jurisdicional;

    D-Entre outras atribuições, cabe ao CNJ avocar processos disciplinares em curso e representar ao MP nos casos de crimes contra a administração pública ou de abuso de autoridade.

    Correta, item conforme previsão Art.103-B, III e IV da CF;

    E-Os procuradores-gerais dos MPs dos estados e o do Distrito Federal e Territórios serão nomeados pelos governadores dos estados e do Distrito Federal, conforme o caso, a partir de lista tríplice composta por integrantes da carreira, para mandato de dois anos.

    Incorreta, pois os Procuradores Gerais do Ministério Público são nomeados pelo chefe do executivo, e o Procurador Geral do DF e Territórios é um dos ramos do Ministério Público da União, devendo, portanto ser nomeado pelo Presidente da República. Sendo assim, apenas o procurador Geral do Estado será nomeado pelo governador do respectivo Estado.

  • A questão exige conhecimento acerca das disposições constitucionais relacionadas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Ministério Público (MP). Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; [...] VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior; [...] IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Alternativa “b": está incorreta. O procurador-geral da República e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil não integram o CNJ (art. 103-B caput e incisos), sendo que, ambos, apenas oficiarão perante o CNJ (art. 103-B, §6°).

    Alternativa “c": está incorreta. O Conselho Nacional de Justiça tem competência para fiscalizar apenas os atos administrativos, financeiros e disciplinares do Poder Judiciário e seus serviços auxiliares, e não os atos jurisdicionais. Vide ADI 3.367 e MS 25.879.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 103-B, § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: [...] III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade.    

    Alternativa “e": está incorreta. Na verdade, o Procurador Geral do MPDFT será nomeado pelo Presidente da República. Conforme art. 21. Compete à União: [...] XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios.

    Gabarito do professor: letra d.

  • CESPE É UM BENÇÃO

  • Com base nas disposições constitucionais acerca do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (MP), é correto afirmar que: Entre outras atribuições, cabe ao CNJ avocar processos disciplinares em curso e representar ao MP nos casos de crimes contra a administração pública ou de abuso de autoridade.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  
    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • LETRA D

  • Agente delegado kkkkk só questões livros e difíceis

  • Que prova foi essa!!!!!

  • Meu resumo express sobre CNJ:

    - Integra a estrutura do Poder Judiciário

    - Órgão de controle interno que não exerce jurisdição

    - Natureza administrativa

    - 15 membros

    - 2 anos de mandato

    - 1 recondução

    - Nomeação pelo PR, após aprovação do SF.

    - Presidido pelo presidente do STF

    - Vice assume nas ausências, mas não faz parte da estrutura

    - STF não se submete ao controle do CNJ

    - Aprecia legalidade e não constitucionalidade dos atos administrativos

    - Controle do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes: não alcança servidores.

    -Avocar processos disciplinares em curso e representar ao MP nos casos de crimes contra a administração pública ou de abuso de autoridade.


ID
1941349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto na CF e na Constituição do Estado de Pernambuco, assinale a opção correta em relação à defesa do Estado e das instituições democráticas e à segurança pública.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    De acordo com a CF.88

     

    a) Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

     

    b)

     

    c) Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

     

    d) Certo.

     

    e) Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

  • B ) BOMBEIROS SAO FORÇA RESERVA AUXILIAR DO EXERCITO.

  • GABARITO - LETRA "D".

    DO ESTADO DE DEFESA

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    § 3º Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

    § 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

    § 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.

    § 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.

  • GABARITO LETRA "D"

     

    DO ESTADO DE SÍTIO

    Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

    Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.

    Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.

    § 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

    § 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.

    § 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.

    Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    I - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    V - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.

    Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

  • Alternativa B:

     

    CF/88. Art. 144:

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

     

    CONTITUIÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

     

    Art. 105. A polícia Militar, força auxiliar e reserva do Exército, cabe com exclusividade a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; e ao Corpo de Bombeiros Militar, também força auxiliar e reserva do Exército, cabe a execução das atividades da defesa civil, além de outras atribuições definidas em Lei. (Redação alterada pelo art. 1º da Emenda Constitucional n˚ 4, de 22 de julho de 1994.)

    § 1º O Comandante Geral da Polícia Militar será nomeado em comissão, pelo Governador do Estado, entre oficiais da ativa da Corporação, do último posto.

    § 1º (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 4, de 22 de julho de 1994.)

    § 2º O Corpo de Bombeiros será diretamente subordinado ao Comando Geral da Polícia Militar, constituindo seus integrantes, quadro específico de servidores militares.

    § 2º (SUPRIMIDO) (Suprimido pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 4, de 22 de julho de 1994.)

     

    Fonte: http://legis.alepe.pe.gov.br/arquivoTexto.aspx?tiponorma=12&numero=1989&complemento=0&ano=1989&tipo=&url=

     

    Alternativa D:

     

    CONTITUIÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO:

    Art. 101. A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio e asseguramento da liberdade e das garantias individuais através dos seguintes órgãos permanentes: (Redação alterada pelo art. 1º da Emenda Constitucional n˚ 4, de 22 de julho de 1994.)

    - Polícia Civil;

    II - Polícia Militar;

    III - Corpo de Bombeiros Militar. (Acrescido pelo art. 1º da Emenda Constitucional n˚ 4, de 22 de julho de 1994.)

    § 1º As atividades de Segurança Pública serão organizadas em sistema, na forma da lei.

    § 2º Cabe ao Governador do Estado, assessorado por um Conselho de Defesa Social, o estabelecimento da Política de defesa social e a coordenação das ações de Segurança Pública.

    Fonte: http://legis.alepe.pe.gov.br/arquivoTexto.aspx?tiponorma=12&numero=1989&complemento=0&ano=1989&tipo=&url=


ID
1941352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as fontes do direito administrativo como sendo aquelas regras ou aqueles comportamentos que provocam o surgimento de uma norma posta, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. A Lei , que em sentido amplo, é a fonte primária do Direito Administrativo, abrangendo esta expressão desde a Constituição até os regulamentos executivos. E compreende-se que assim seja, porque tais atos, impondo o seu poder normativo aos indivíduos e ao próprio Estado, estabelecem relações de administração de interesse direto e imediato do Direito Administrativo;

     

    Prof. José Sérgio Saraiva

     

    b)

     

    c) Os costumes, também, representam importante fonte do direito. Surgem através de comportamentos, atos ou condutas praticados reiteradamente que com o passar do tempo começam a integrar o cotidiano das pessoas. Em se tratando do direito Administrativo especificamente, é importante ressaltar a questão da “prática administrativa” como importante fonte do Direito Administrativo. É que ante a ausência de norma legal específica para a solução de determinado “caso”, o administrador público decide por sempre solucionar esta questão, desempenhando determinado procedimento.

     

    Desta forma, como o passar do tempo, a “solução” dada pelo administrador público e sua aplicação reiterada, poderá se tornar “praxe” em toda Administração Pública, sendo assim, aplicada na resolução de todas as questões semelhantes.

     

    d) Quando uma decisão judicial é proferida de forma reiterada, pode-se considerar que foi formada uma jurisprudência naquele sentido, ou seja, jurisprudência, nada mais é que uma reunião de várias decisões judiciais, acerca determinada matéria. Uma jurisprudência se cristaliza, ou seja, se pacifica, quando determinada matéria é julgada sempre no mesmo sentido.

     

    A jurisprudência é uma importante fonte do Direito, em se tratando de Direito Administrativo. As decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça em questões relacionadas ao Direito Administrativo é um bom exemplo de jurisprudência do Direito Administrativo.

     

    e) Doutrina - Quando estudiosos do Direito publicam seus estudos, pesquisas ou suas interpretações jurídicas acerca de determinada ponto da Lei, isso quer dizer, que foi publicada uma doutrina acerca daquele tema. Doutrina é a interpretação dada pelos operadores do Direito acerca de determinada questão jurídica. Desta forma, não se engane, a doutrina, não se presta somente a interpretar a Lei, mas também a todas as outras questões relacionadas ao Direito, tais como sua origem, seus princípios, objetivos e sua evolução.

     

    Existe certa divergência jurídica, quanto ao fato da doutrina representar uma fonte do Direito. Para estes autores, entender que doutrina representa uma fonte do Direito significa em afronta direta ao princípio da Legalidade. Todavia, para a maior parte dos autores, a doutrina constitui uma fonte do Direito, não havendo qualquer empecilho neste sentido.Inclusive, não se pode olvidar que a doutrina é constantemente utilizada quando da realização dos julgamentos pelos Tribunais.

     

    Prof. Leonardo Torres - Direito Administrativo e Ética no Serviço

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    A lei é fonte primária do direito. Falamos em lei em sentido amplo, pois inclui os atos normativos (decreto, resolução, deliberação etc).

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA A)

     

    Segue resumo das FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO ( PROFESSOR FABIANO PEREIRA-PONTO DOS CONCURSOS)

    -------------------------------------------

     

    1ª FONTE ) LEI em "sentido amplo"abrangendo:

    a) ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: Ex: ECs,LCs,LO.s,MPs, LDs (Leis Delegadas), Decretos e Resoluções ( emanadas da CF/88);

    b) ATOS NORMATIVOS SECUNDÁRIOS: Ex: atos administrativos = PORTARIAS, INSTRUÇÕES NORMATIVAS, DECRETOS REGULAMENTARES;

     

    -----------------------------

    2ª FONTE: JURISPRUDÊNCIA= CONJUNTO REITERADO DE DECISÕES DOS TRIBUNAIS. Ex; Informativos STF,STJ.

    obs: Enquanto a JURISPRUDÊNCIA é considerada FONTE SECUNDÁRIA no Direito Administrativo, a SÚMULA VINCULANTE é considerada FONTE PRIMÁRIA.

    ---------------------------------

    3ª FONTE: COSTUMES = Conjunto de regras INFORMAIS ( não escritas); Suprem LACUNAS ou deficiências na legislação administrativa;

    OBS: Não são admitidas se CONTRA LEGEM (violadores da legalidade); PRAETER LEGEM ( além da Lei) SÃO ADMITIDAS EM HIPÓTESES ESPECIAIS.

    --------------------------------------

    4ª FONTE: DOUTRINA = opinião de juristas, cientistas e teóricos do direito. ESCLARE E EXPLICA.

    --------------------------------

    5ª FONTE: PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO = POSTULADOS UNIVERSALMENTE RECONHECIDOS ( podem ser EXPRESSOS ou IMPLÍCITOS)

    --------------------------------------------

     

    Fonte:  Resumo aula Fabiano Pereira- Ponto dos Concursos - AFRB 2014 -ESAF

     

     

     

     

     

     

     

  • a)

    A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.-> CORRETO

     b)

    O acordo é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos.-> ACORDO NAO É FONTE NAO.

     c)

    Os costumes, pela falta de norma escrita, não podem ser considerados como fonte do direito administrativo. -> CLARO QUE PODEM SER CONSIDERADAS.

     d)

    A jurisprudência é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.-> DOUTRINA

     e)

    Uma doutrina se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema -> JURISPRUDENCIA

     

    FONTE> LIVRO DO VP E MA

  • AS FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO:

    - Leis (fontes primárias)

    - doutrinas: ensinamentos teóricos

    - jurisprudencias: decisões reiteradas de tribunais superiosres.

    - costmues: regras criadas pela sociedade

    - principios gerais do direito

     

  • A alternativa correta dessa questão expõe o mesmo entendimento dos mestres marcelo alexandrino e vicente de paulo, in verbis:

     

     

    "A lei é a fonte principal do direito administrativo brasileiro, haja vista a importância do princípio da legalidade nesse campo. Quando se fala em "lei" como fonte de direito administrativo, estão incluídos nesse vocábulo a Constituição - sobretudo as regras e princípios administrativos nela vazados -, os atos de natureza legislativa que diretamente derivam da Constitu!ção (leis, medidas provisórias, decretos legislativos etc.) e os atos normativos infralegais, expedidos pela administração pública nos termos e limites das leis, os quais são de observância obrigatória pela própria administração".

     

     

    Logo, percebe-se que a lei, como fonte do dir. adm., é tomada em sentido amplo.

     

    Alternatica correta: A

  • Com base na doutrina majoritária a questão é passível de anulação. Os regulamentos administrativos não são fontes primárias, senão vejamos:

     

    Fernanda Marinela: "Para resumir, pode-se distinguir um ato legislativo de um regulamento mediante alguns aspectos, como a origem, o processo de elaboração, a posição de supremacia da lei em face do regulamento, o que o impede de contrariá-la, e o fato de que só a lei inova, em caráter inicial, a ordem jurídica, representando uma fonte primária do Direito, enquanto o regulamento não a altera, ficando como fonte secundária e inferior."

     

    Matheus Carvalho: "Ademais, devem ser incluídos, como fontes secundárias, também os atos normativos infralegais, expedidos pela administração pública, nos termos e limites da lei, os quais são de observância obrigatória pela própria administração e configuram manifestação do Poder Normativo do Estado, abarcando a edição de regulamentos, instruções normativas, resoluções, entre outras espécies normativas."

     

    E por fim, não poderia deixar de citar o mestre Celso Antônio Bandeira de Mello: "A distinção deles segundo a matéria, diz o citado mestre, “está em que a lei inova originariamente na ordem jurídica, enquanto o regulamento não a altera (...). É fonte primária do Direito, ao passo que o regulamento é fonte secundária, inferior

  • Lei em sentido amplo: por essa classificação a expressão lei poderia ser utilizada em sentido abrangente, pois todo e qualquer ato que descrever e regular uma determinada conduta, mesmo que esse ato não vier do Poder Legislativo, seria considerado como lei.

    Lei em sentido estirto: tem-se esse entendimento quando partisse de um ato do Poder Legislativo, compreendendo para sua formação todos os requisitos para aprovação e promulgação de uma lei.

  • Complementando...

     

    ALTERNATIVA A) CORRETA. A lei é fonte primária do Direito administrativo. Em decorrência do princípio da legalidade, a lei é a mais importante de todas as fontes. Abrange, em seu sentido amplo, as medidas provisórias; os regulamentos, os tratados internacionais, etc.


    ALTERNATIVA B) INCORRETA. Penso que a questão quis confundir com COSTUME. Acordo não é fonte do DA.


    ALTERNATIVA C) INCORRETA. Os costumes são comportamentos reiterados e tidos por obrigatórios pela consciência popular, sendo aplicados quando da deficiência da legislação. São, assim, fontes inorganizadas que so indiretamente influem no direito positivo. Somente são considerados fontes quando utilizados em consonância com a lei. É fonte secundária.

     

    ALTERNATIVA D) ERRADA. A doutrina é o trabalho dos estudiosos sobre determinada questão jurídica. Forma, portanto, o sistema teórico de princípios aplicáveis ao direito positivo.

     

    ALTERNATIVA E) ERRADA. As jurisprudências são reiteradas decisões judiciais num mesmo sentido, acerda de determinada matéria. São fontes secundárias e escritas e, em regra, não vinculam a administração pública, salvo no caso de controle de constitucionalidade e súmula vinculante.

     

    DI PIETRO-ESTRATÉGIA    

  • A - CORRETO - A LEI É FONTE PRIMARIA DO D.ADM, E DEVE SER COMPREENDIDA EM SENTIDO AMPLO, O QUE INCLUI A CONSTITUIÇÃO FEDERAL , AS NORMAS SUPRALEGAIS, AS LEIS E TAMBÉM OS ATOS NORMATIVOS DA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EX : 8.666/93 , 8.112/90 ETC

    B - ERRADO - ACORDO NÃO É FONTE DO D.ADM

    C - ERRADO - OS COSTUMES SÃO FONTES SECUNDÁRIAS DO D.ADM. É O CONJUNTO DE REGRAS NÃO ESCRITAS , PÓREM OBSERVADAS DE MANEIRA UNIFORME, AS QUAIS SUPREM A OMISSÃO LEGISLATIVA ACERCA DE REGRAS INTERNAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    D - ERRADO - JURISPRUDÊNCIA SÃO DECISÕES JUDICIAIS EM MESMO SENTIDO - FONTE SECUNDARIA DO D.ADM

    E - ERRADO - DOUTRINA É O TRABALHO DOS ESTUDIOSOS SOBRE DETERMINADA QUESTÃO JURÍDICA - FONTE SECUNDARIA DO D.ADM

  • Questão fácil essa!

    As leis, em seu sentido amplo, são consideradas fontes do direito administrativo.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • A lei é uma fonte primária e abrange a area administrativa.

    Costume é sim uma fonte do direito secundário.

    Jurisprudencia são decisões judiciais sobre o mesmo tema.

    Doutrina é escrita, universal e é emanada por estudiosos.

  • Pessoal, e quanto ao comentário do colega Thyago Braz? não faz sentido? 

    Acompanhando os comentários. Obrigada!

  • A lei em sentido amplo (Constituição, leis e atos normativos em geral) é considerada primordial, primáriaprincipal fonte do direito administrativo.

     

    Deus está comigo!

     

  • A LEI DEVE SER OBSERVADA EM SENTINDO AMPLO, E NÃO ISOLADAMENTE.

    E PRECISO OBSERVAR A JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS

    E PRECISO OBSERVAR A  DOUTRINA DOS ESTUDIOSOS CHAMADOS DE DOUTRINADORES.

    OS COSTUMES DEVEM SER FONTE DO DIREITO ADMINISTRATIVO.

  • Alternativa - A

    Pelo princípio da legalidade a lei é uma fonte primária de que o administrador público tem que se valer.

     

  • "A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos."

     

    Depois de muito refletir acerca da questão, consegui perceber a pegadinha da banca. A Lei é fonte primária e regulamento é fonte secundária. Não obstante, a Lei lato sensu abarca outras espécies normativas, entre elas, os regulamentos admnistrativos. 

     

    Maldade!

  • Alternativa correta - Letra A

    Segue explicações - Fonte: Prof.Leandro Cadenas

    Diz-se fonte à origem, lugar de onde provém algo. No caso, de onde emanam as regras do Direito Administrativo.

    Quatro são as principais fontes:

    I – lei;
    II – jurisprudência;
    III – doutrina;
    IV – costumes.

    Como fonte primária, principal, tem-se a lei, em seu sentido genérico (“latu sensu”), que inclui, além da Constituição Federal, as leis ordinárias, complementares, delegadas, medidas provisórias, atos normativos com força de lei, e alguns decretos-lei ainda vigentes no país etc. Em geral, é ela abstrata e impessoal.

    Mais adiante, veremos o princípio da legalidade, de suma importância no Direito Administrativo, quando ficará bem claro por que a lei é sua fonte primordial.

    As outras três fontes são ditas secundárias.

    Chama-se jurisprudência o conjunto de decisões do Poder Judiciário na mesma linha, julgamentos no mesmo sentido. Então, pode-se tomar como parâmetro para decisões futuras, ainda que, em geral, essas decisões não obriguem a Administração quando não é parte na ação. Diz-se em geral, pois, na CF/88, há previsão de vinculação do Judiciário e do Executivo à decisão definitiva de mérito em Ação Declaratória de Constitucionalidade (art. 102, §2º).

    doutrina é a teoria desenvolvida pelos estudiosos do Direito, materializada em livros, artigos, pareceres, congressos etc. Assim, como a jurisprudência, a doutrina também é fonte secundária e influencia no surgimento de novas leis e na solução de dúvidas no cotidiano administrativo, além de complementar a legislação existente, que muitas vezes é falha e de difícil interpretação.

    Por fim, os costumes, que hoje em dia têm pouca utilidade prática, em face do citado princípio da legalidade, que exige obediência dos administradores aos comando legais. No entanto, em algumas situações concretas, os costumes da repartição podem influir de alguma forma nas ações estatais, inclusive ajudando a produção de novas normas. Diz-se costume à reiteração uniforme de determinado comportamento, que é visto como exigência legal.

  • Gabarito: A

    AS FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO:

    Leis (fontes primárias)

    doutrinas: ensinamentos teóricos

    jurisprudencias: decisões reiteradas de tribunais superiosres.

    costmues: regras criadas pela sociedade

    principios gerais do direito

     

  • FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 

    PRIMARIA - Lei e sumulas vinculantes

    Segundaria - Jurisprudencia e Doutrina

    Por fim os Constumes Considerado fontes indireta do Adm.

     

    A questão errou inverteu o conceito entre letra (E) e (D)

     

    A jurisprudência consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema.

    Já a Doutrina é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.

  • Fontes do direito:

    estatais (lei e jurisprudência);

    não-estatais (costumes e doutrina);

    primárias (lei, doutrina, e costume);

    secundárias (doutrina, jurisprudência, analogia, princípios gerais de Direito e eqüidade).



    Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/fontes-do-direito/4192/#ixzz4NduhnRnm

  • Gabarito: A
     

     

     

    Comentários:
     

    I – lei;
    II – jurisprudência;
    III – doutrina;
    IV – costumes.


     

    Obs.: O direito administrativo no Brasil não se encontra codificado, isto é, os textos administrativos não estão reunidos em um só corpo de lei (Código). SOMENTE A LEI É FONTE PRIMÁRIA.
     

     

     

     

    LEI


    Como fonte primária, principal, tem-se a Lei, em seu sentido genérico (“latu sensu”), que inclui, além da Constituição Federal, as leis ordinárias, complementares, delegadas, medidas provisórias, atos normativos com força de lei, e alguns decretos-lei ainda vigentes no país etc.
     

     

     

    JURISPRUDÊNCIA


    É o conjunto de decisões do Poder Judiciário na mesma linha, julgamentos no mesmo sentido. Então, pode-se tomar como parâmetro para decisões futuras, ainda que, em geral, essas decisões não obriguem a Administração quando não é parte na ação. Diz-se em geral, pois, na CF/88, há previsão de vinculação do Judiciário e do Executivo à decisão definitiva de mérito em Ação Declaratória de Constitucionalidade (art. 102, §2º).

     

     

    DOUTRINA

     

    doutrina é a teoria desenvolvida pelos estudiosos do Direito, materializada em livros, artigos, pareceres, congressos etc. Assim, como a jurisprudência, a doutrina também é fonte secundária e influencia no surgimento de novas leis e na solução de dúvidas no cotidiano administrativo, além de complementar a legislação existente, que muitas vezes é falha e de difícil interpretação.

     

     

    COSTUMES

     

    Por fim, os costumes, que hoje em dia têm pouca utilidade prática, em face do citado princípio da legalidade, que exige obediência dos administradores aos comando legais. No entanto, em algumas situações concretas, os costumes da repartição podem influir de alguma forma nas ações estatais, inclusive ajudando a produção de novas normas. Diz-se costume à reiteração uniforme de determinado comportamento, que é visto como exigência legal.
     

     

     

     



    Referência:

    https://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/fontes-do-direito-administrativo.html

  • Faça o melhor.

    Seja excelente.

    Pratique exaustivamente.

  • Gabarito A

    Fontes Primárias: Leis e súmulas vinculantes

    Fontes Secundárias: Doutrina, Jurisprudência, Costumes, Princípios Geral do Direito

    acordo não é fonte,

    costume é, 

    jurisprudência entendimento dos tribunais

    doutrina entendimento dos livros

  • AS FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO:

    Leis (fontes primárias)

    doutrinas: ensinamentos teóricos

    - Jurisprudências: decisões reiteradas de tribunais superiores.

    - Costumes: regras criadas pela sociedade

    - Princípios gerais do direito

    GABARITO: A

  • obs. letra d) e a letra e) estão com seus conceitos trocados

  • Segundo o Professor Denis França em seu curso ministrado aqui no  QC

    São fontes do Direito Administrativo:
     

    * –Lei: tomada em sentido amplo, inclusas todas as normas  que condicionem o administrador público.

    –Jurisprudência: é o conjunto de decisões reiteradas de tribunais, que possuem, em regra, natureza persuasiva.

    –Doutrina: é o fruto do trabalho dos estudiosos do Direito.

    –Costumes: são condutas reiteradas e tidas como obrigatórias.

    –Princípios gerais do Direito: postulados gerais, muitas vezes positivados.

  • questão boa!

  • a) *Lei = no Brasil a lei em sentido amplo é a fonte + importante do Dir. Administrativo ( com efeito, um dos pilares básico do nosso ordenamento jurídico é o principio da legalidade administrativa, segundo o qual a administração pública só pode fazer o que a lei autorizar ou determinar.

    A lei, em sentido amplo, geralmente é apontada como fonte primária de Direito Administrativo, no entanto, essa classificação não é absoluta.

    b) Acordo não é fonte do direito administrativo.

    c)* Costumes: exerce influência em razão da deficiência da legislação. A prática administrativa vem suprindo o texto escrito e, sedimentada na consciência dos administradores e administrados , a praxe burocrática passa a suprir a lei , ou atua como elemento informativo da doutrina.

    Costume e praxe administrativa= são considerados pela doutrina como fontes não organizadas , não escritas de direito administrativo.

    d) Jurisprudência : nasce quando o Judiciário adota reiteradas decisões semelhantes a respeito de determinada matéria. Não se trata de uma decisão isolada, mas de várias decisões num mesmo sentido.

    e) * Doutrina = quando os estudiosos formulam teses/ teorias  de forma semelhante, com a finalidade de explicar o objeto do seu estudo.Em regra, a doutrina é considerada fonte secundária, indireta e subsidiária de Direito Administrativo, pois não cria leis diretamente, mas apenas as interpreta e influencia a elaboração de novas normas.A doutrina influencia o julgamento de lides contenciosas e não  contenciosas auxiliando o aplicador do Direito a enquadrar os casos concretos aos ditames legais.

    *Opiniões doutrinárias contrárias as leis , isto é, que não concordem com o que lei prevê, não podem ser admitidas como fontes do Direito Administrativo, ainda que auxiliem no aperfeiçoamento das normas vigentes.

  • A lei é fonte primária do direito administrativo, devendo ser entendida em seu sentido amplo.

  • ACORDO NÃO É FONTE DO D.ADM

  • No Brasil, a lei em sentido AMPLO é a mais importante fonte do Direito Administrativo.
     

  • LEI em sentido AMPLO: por essa classificação a expressão lei poderia ser utilizada em sentido abrangente, pois todo e qualquer ato que descrever e regular uma determinada conduta, mesmo que esse ato não vier do Poder Legislativo, seria considerado como lei. É o caso das medidas provisórias, sendo atribuição do Presidente da República, que, diante de uma situação de urgência e relevância, edita uma norma, para somente depois passará pela avaliação do Poder Legislativo.

    LEI em sentido ESTRITO: a lei somente poderia ser assim considerada quando fosse fruto de elaboração do Poder Legislativo apenas e contasse com todos os requisitos necessários, tanto os que dizem respeito ao conteúdo, que indicaria a descrição de uma conduta abstrata, genérica, imperativa e coerciva, quanto relativos à forma, que se verificam no processo de sua elaboração dentro do Poder Legislativo, bem como na forma de sua introdução no mundo jurídico.

  • Essa questão caiu em 2016 pra concurso de PC? Nossa, ponto dado!

  •  a) A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.(CERTO)

     

     b) O acordo é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos.

     

    Comentário: ERRADO. São fontes do direito administrativo: I) a lei; II) a jurisprudência; III) a doutrina; IV) os costumes e V) os princípios gerais de direito.

     

     c) Os costumes, pela falta de norma escrita, não podem ser considerados como fonte do direito administrativo.

     

    Comentário: ERRADO. Os costumes são, de fato, fontes do direito administrativo.

     

     d) A jurisprudência é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.

     

    Comentário: ERRADO. A DOUTRINA que é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ( inversão conceitual).

     

     e) Uma doutrina se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema.

     

    Comentário: ERRADO. A JURISPRUDÊNCIA é que se consolida com reiterados julgados somre o mesmo tema, ou seja, no mesmo sentido.

  •  a) Correto - A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.

     b) Errado - O acordo NÃO é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos.

     c) Errado Os costumes, pela falta de norma escrita, não (SAO CONSIDERADOS) podem ser considerados como fonte do direito administrativo.

     d) Errado -A doutrina é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.

     e) Errado- Uma jurisprudência se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema.

  • A Lei só é fonte primária quando se tratar da CF/88 e demais diplomas emanados do Poder Legislativo.

  •  a) A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.

     

    b) O acordo é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos.

     

     c) Os costumes, pela falta de norma escrita, não podem ser considerados como fonte do direito administrativo.

     

     d) A jurisprudência é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.

     

     e) Uma doutrina se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema.

  • Considerando as fontes do direito administrativo como sendo aquelas regras ou aqueles comportamentos que provocam o surgimento de uma norma posta, assinale a opção correta.

     a)A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.

     b)O acordo é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos.

     c)Os costumes, pela falta de norma escrita, não podem ser considerados como fonte do direito administrativo.

     d)A jurisprudência é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica. ( jurisprudência : decisões reiteradas dos tribunais em um mesmo sentido)

     e)Uma doutrina se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema. (doutrina: conjunto de tese)

  • Gente não vejo a necessidade de comentar algo com as mesma palavras de um colega que já comentou anteriormente! Se não há algo novo a acrescentar porque ficar gerando quantidade? Vamos priorizar qualidade pessoal! Vc mesmo que só copia um comentário economizará seu tempo.

    Fé e foco sempre!

  • a) A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.

    Certa.

     “A lei é fonte primária e principal do Direito Administrativo. Vai desde a Constituição Federal (art. 37 ao 41) até os atos administrativos normativos inferiores. Assim, a lei como fonte do direito administrativo é a lei em sentido amplo, ou seja, a lei feita pelo parlamento e, também, atos normativos expedidos pela Administração, como por exemplo, decretos e resoluções. (SCATOLINO, Gustavo; TRINDADE, João. Manual de Direito Administrativo. Volume Único. 2 ª ed. 2014, p. 36).

    b) O acordo é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos.

    Errada.

    A LEI, A DOUTRINA, A JURISPRUDÊNCIA E OS COSTUMES SÃO FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO (NÃO SE PODENDO AFIRMAR QUE “O acordo é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos”).

    “As fontes nacionais são a Constituição, a lei, os regulamentos, a jurisprudência, o costume e a doutrina, as três últimas como fontes formais.”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29.ª. ed. 2016, p. 58)

    “FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO: A) Lei; B) Doutrina; C) Jurisprudência; D) Costumes”. (SCATOLINO, Gustavo; TRINDADE, João. Manual de Direito Administrativo. Volume Único. 2 ª ed. 2014, p. 36-37).

    d) A jurisprudência é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.

    Errada

     A DOUTRINA (E NÃO A “jurisprudência”) é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.

    “Mas foi muito relevante o papel da doutrina para a formação do Direito Administrativo brasileiro. Isso porque os doutrinadores foram buscar no direito estrangeiro (seja no sistema de base romanística, seja no sistema do common law) determinados princípios, teorias e institutos que não eram previstos nem disciplinados pelo direito positivo. (...).  Foi o caso de (...) toda a teoria das nulidades dos atos administrativos e dos institutos da revogação, anulação e convalidação, sempre estudados pelos doutrinadores e aplicados nas esferas administrativas e judicial (...)”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29.ª. ed. 2016, p. 67-68, grifo nosso).

     

  • c) Os costumes, pela falta de norma escrita, não podem ser considerados como fonte do direito administrativo.

    Errada.

    Os costumes, AINDA QUE HAJA falta de norma escrita, podem ser considerados como fonte do direito administrativo.

    “Thiago Marrara (2010:255) define o costume como ‘uma prática reiterada ao longo do tempo de um período razoavelmente longo’ e observa, com base na lição de Ossenbuhl, que, no direito, ‘para que o costume se transforme em fonte, é preciso mais que esse simples elemento. Com efeito, além da prática reiterada (longa consuetudo), designada como elemento objetivo, exige-se o reconhecimento do seu poder normativo, ou seja, o convencimento pela doutrina e pelos tribunais, da necessidade da prática (opinio juris ou opinio necessitatis), designante do elemento subjetivo, bem como a possibilidade de formulação da prática reiterada como norma jurídica (elemento formal)’.”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29.ª. ed. 2016, p. 69)

    No Brasil, entretanto, essa prática reiterada do costume não ocorre, pois houve a constitucionalização do direito administrativo e o princípio da legalidade força a Administração Pública a fundamentar as suas decisões, baseadas no ordenamento jurídico. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29.ª. ed. 2016, p. 69)

    Contudo,

    “(...) ‘Afirmar que o costume administrativo não é fonte primária e vinculante de normas administrativas não é, portanto, o mesmo que dizer que o Poder Público não deve respeitar costumes eventualmente reconhecidos como fonte de normas vinculantes. Em suma: o costume administrativo não é fonte relevante do direito administrativo; mas o costume em geral, quando aceito como fonte, vincula a Administração Pública na medida em que constitui o bloco normativo que rege suas condutas em alguns setores.’.” (Thiago Marrara, 2010, p. 215-252 apud DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29.ª. ed. 2016, p. 69, grifo nosso).

     

    Embora haja divergência doutrinária em relação a aceitação dos costumes como fonte de direito administrativo, pode-se considerá-lo, para provas de concursos públicos, como fonte secundária de direito administrativo, sendo a lei a fonte primária. (TRINDADE, João; SCATOLINO, Gustavo. Manual de Direito Administrativo. Volume Único. 2 ª ed. 2014, p. 38).

     

  • e) Uma doutrina se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema.

    Errada.

    Uma JURISPRUDÊNCIA (E NÃO “doutrina”) se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema.

     

    “Jurisprudência

    É a reiteração de julgamentos, no mesmo sentido. São decisões de um Tribunal que vão na mesma direção.” (TRINDADE, João; SCATOLINO, Gustavo. Manual de Direito Administrativo. Volume Único. 2 ª ed. 2014, p. 36).

     

    Devido a força do princípio da legalidade no direito administrativo, a jurisprudência atua mais como intérprete do direito positivo do que como criadora de direito. Em função disso, a doutrina da Maria Sylvia Zanella Di Pietro, adota a definição de Agustín Gordilho (1998, capítulo VIII, item 18.1): “a jurisprudência não é o conjunto de normas e princípios imperativos contidos nas decisões dos órgãos jurisdicionais, mas sim as interpretações reiteradamente concordantes da ordem jurídica positiva feitas por órgãos jurisdicionais”. Além disso, cita Edmir Netto de Araújo (2014:65): “trata-se de fonte mediata de produção do Direito, consistente na orientação dada pelos Tribunais à solução de casos concretos, em importantíssima atividade interpretativa, cuja relevância na prática forense é evidente: os magistrados seguem quase sempre, os paradigmas nas suas decisões, e os advogados procuram adaptar suas razões à argumentação de casos já decididos anteriormente”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29.ª. ed. 2016, p. 64-65).

  • Questão para não zerar na prova.. rs

  • FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO – é de onde sai o direito administrativo.

    1-      Lei (em sentido amplo) Pode ser lei ordinária, complementar, CF, enfim, em sentido amplo. E a lei é a fonte mais importante do direito administrativo porque lá no art 37 nós temos o princípio da legalidade que diz que a administração pública só pode fazer o que está previsto em lei. É a fonte primária. Eu procuro na lei as respostas para o direito administrativo.

    2-      Jurisprudência- decisões proferidas pelos tribunais de maneira reiterada. Ou seja, situações que acontecem e dão treta, os tribunais resolvem

    Doutrina- são os autores, os livrões. AS vezes tem coisa que não tem na lei mas tem na doutrina. 

    *Temos como fontes secundárias a jurisprudência e a doutrina. O que é isso? A lei é omissa, obscura, falha. Não tem como ela tratar todos os casos .

     

    Jurisprudência- não é qualquer uma.É do STF E STJ.

    *Decisões

    *Súmula- quando o tribunal fala, fala, fala a mesma coisa até que cria uma súmula.

    *Súmulas vinculantes- essas tem força de lei, e deve ser obedecida como se fosse lei, pois tem peso de lei. Se perguntar na sua prova se jurisprudência é fonte secundária, diga que sim. Mas cuidado, se ela perguntar de súmula vinculante. A súmula vinculante está junto a lei, como se fosse fonte primária.

    3.       Costumes – regras não escritas que são seguidas de maneira uniforme mesmo não tendo lei. São fontes Indiretas do direito administrativo. Eles inspiram a criação de leis e também a doutrina e jurisprudência.

    RESUMO: tudo isso é fonte. A mais fodarásticas são as leis e súmulas vinculantes

  • FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO

    FONTE PRIMÁRIA:

    LEI

    Regra geral, abstrata e impessoal

    FONTE SECUNDÁRIA:

    DOUTRINA

    * Conjunto de construções teóricas produzidas pelos estudiosos do direito,

    * influencia a produção das leis e as decisões administrativas e judiciais

    *tendência à universalização

    JURISPRUDÊNCIA

    * conjunto de decisões judiciais ou administrativas em um mesmo sentido;

    * caráter mais prático do que a doutrina e a lei

    *tendência à nacionalização

    COSTUMES

    * regras não escritas observadas pelo grupo social de maneira uniforme

    * elementos: 1) uso e 2) a convicção generalizada de necessidade de sua obrigatoriedade (congência)

    * não se confunde com a praxe administrativa

    * somente é admitido como fonte do direito o costume aplicado secundum legem ou praeter legem.

     

    Fonte: Direito Administrativo. Ricardo Alexandre e João de Deus

  • Quanto aos conceitos iniciais do Direito Administrativo:

    a) CORRETA. A lei é fonte primária e também a principal do Direito Administrativo, sendo considerada em sentido amplo, abarcando, portanto, tanto as leis formais editadas pelo Legislativo quanto àquelas editadas pela Administração Pública.

    b) INCORRETA. O acordo não pode ser considerado fonte do direito administrativo, que se restringem às leis, à doutrina, à jurisprudência e aos costumes.

    c) INCORRETA. Os costumes são considerados fontes secundárias do Direito Administrativo.

    d) INCORRETA. A jurisprudência corresponde às reiteradas decisões dos juízes acerca de determinado assunto, que não são vinculantes, mas que servem como parâmetro para a tomada de novas decisões que digam respeito ao mesmo tema.

    e) INCORRETA. Este é o conceito de jurisprudência. A doutrina corresponde ao entendimento e construções de teorias de estudiosos do Direito que podem influenciar na elaboração das leis e nas decisões dos juízes.

    Gabarito do professor: letra A.

  • GABARITO A

    PMGO.

  • FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO

    FONTE PRIMÁRIA:

    LEI

    Regra geral, abstrata e impessoal

    FONTE SECUNDÁRIA:

    DOUTRINA

    * Conjunto de construções teóricas produzidas pelos estudiosos do direito,

    * influencia a produção das leis e as decisões administrativas e judiciais

    *tendência à universalização

    JURISPRUDÊNCIA

    * conjunto de decisões judiciais ou administrativas em um mesmo sentido;

    * caráter mais prático do que a doutrina e a lei

    *tendência à nacionalização

    COSTUMES

    * regras não escritas observadas pelo grupo social de maneira uniforme

    * elementos: 1) uso e 2) a convicção generalizada de necessidade de sua obrigatoriedade (congência)

    * não se confunde com a praxe administrativa

    * somente é admitido como fonte do direito o costume aplicado secundum legem ou praeter legem.

  • Letra D traz o conceito de DOUTRINA

  • D e E estão invertidas.

  • Autor: Patrícia Riani , Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.

    Quanto aos conceitos iniciais do Direito Administrativo:

    a) CORRETA. A lei é fonte primária e também a principal do Direito Administrativo, sendo considerada em sentido amplo, abarcando, portanto, tanto as leis formais editadas pelo Legislativo quanto àquelas editadas pela Administração Pública.

    b) INCORRETA. O acordo não pode ser considerado fonte do direito administrativo, que se restringem às leis, à doutrina, à jurisprudência e aos costumes.

    c) INCORRETA. Os costumes são considerados fontes secundárias do Direito Administrativo.

    d) INCORRETA. A jurisprudência corresponde às reiteradas decisões dos juízes acerca de determinado assunto, que não são vinculantes, mas que servem como parâmetro para a tomada de novas decisões que digam respeito ao mesmo tema.

    e) INCORRETA. Este é o conceito de jurisprudência. A doutrina corresponde ao entendimento e construções de teorias de estudiosos do Direito que podem influenciar na elaboração das leis e nas decisões dos juízes.

    Gabarito do professor: letra A.

  • GABARITO LETRA A

    A LEI é a fonte principal do Direito Administrativo (princípio da legalidade). Estão incluídos a Constituição, regras e princípios administrativos, atos de natureza legislativa (lei, medida provisória, decretos legislativos, etc.) e os atos normativos infralegais expedidos pela administração pública nos termos e limites das leis.

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • MACETE CHATO PARA PESSOAS CHATAS:

    FONTE PRIMÁRIA: LEI

    FONTE SECUNDÁRIA: DOUTRINA + JURISPRUDÊNCIA + COSTUMES

    TRADUÇÃO:

    a. LEI: todo o ordenamento jurídico, TUDO (CF, CC, CDC, CP, CPC, CPC, LEI ORGÂNICA ...)

    b. DOUTRINA: tudo o que os barbudos dependentes de erva sidreira entendem em seus livros e manuais

    c. JURISPRUDÊNCIA: tudo que os tribunais entendem em seus julgados (com força vinculante)

    d. COSTUMES: tudo que ocorre de mutação social na sociedade

  • gab. a)

    MACETE do Eliã:

    FONTE PRIMÁRIALEI

    FONTE SECUNDÁRIADOUTRINA JURISPRUDÊNCIA + COSTUMES

    TRADUÇÃO:

    a. LEI: todo o ordenamento jurídico, TUDO (CF, CC, CDC, CP, CPC, CPC, LEI ORGÂNICA ...)

    b. DOUTRINA: tudo o que os barbudos dependentes de erva sidreira entendem em seus livros e manuais

    c. JURISPRUDÊNCIA: tudo que os tribunais entendem em seus julgados (com força vinculante)

    d. COSTUMES: tudo que ocorre de mutação social na sociedade

  • AS FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO:

    - Leis (fontes primárias)

    - doutrinas: ensinamentos teóricos

    - Jurisprudências: decisões reiteradas de tribunais superiores.

    - Costumes: regras criadas pela sociedade

  • Considerando as fontes do direito administrativo como sendo aquelas regras ou aqueles comportamentos que provocam o surgimento de uma norma posta, assinale a opção correta.

    GABARITO A) A lei é uma fonte primária e deve ser considerada em seu sentido amplo para abranger inclusive os regulamentos administrativos.

    B) O acordo é uma importante fonte do direito administrativo por ser forma de regulamentar a convivência mediante a harmonização de pensamentos.( ERRADO, Os acordos não são fontes de direito administrativo, pois seus efeitos estão restritos às partes que o celebram. )

    C)Os costumes, pela falta de norma escrita, não podem ser considerados como fonte do direito administrativo.(Os costumes são considerados uma fonte secundária de direito, que influenciam a jurisprudência e a produção de leis.)

    D)A jurisprudência é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica.( NESSE CASO: DOUTRINA)

    E)Uma doutrina se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema.

    Responder (NESSA CASO: JURISPRUDÊNCIA)

    As alternativas D e E estão equivocadas porque invertem as definições de jurisprudência e doutrina.

  • gab. A

    No Brasil, a lei em sentido amplo é considerada a mais importante fonte do Direito Administrativo. A lei em sentido amplo abrange a Constituição, leis em sentido estrito (oriundas de processo legislativo), medidas provisórias, decretos legislativos, decretos do Poder Executivo, regimentos internos, portarias, e demais atos normativos infralegais exarados por qualquer Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário). Essa lei em sentido amplo geralmente é apontada como fonte primária do Direito Administrativo.

    Fonte: Direção Concursos.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link:  https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo é uma espécie de ato jurídico de direito público, ou seja, suas características distinguem-no do ato jurídico de direito privado. Os atributos do ato administrativo — ato jurídico de direito público — incluem a

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

     

    a) legalidade, eficiência, a publicidade, e a moralidade -> Princípios explícitos na CF.88, Art. 37.

     

    b) Certo. Estes atributos dos atos administrativos surgem em razão dos interesses que a Administração representa quando atua, estando alguns presentes em todos os atos administrativos e outros não.

    Atributos do ato administrativo:

     • Presunção de legitimidade ou veracidade ou validade ou legalidade.

     • Imperatividade

     • Exigibilidade ou coercibilidade

     • Auto-executoriedade ou executoriedade

     

    c) REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO: Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto

     

    d) e e) continuidade e proporcionalidade -> Princípios implícitos

     

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

     

    Os atributos dos atos administrativos são: a Presunção de legitimidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade e a Imperatividade.

    MACETE = Atributos do PATI

     

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    ---------------------------------------------------------

    Indo além...

    ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    ---------------------------------------------------------

    A doutrina, baseada na lei que regula a Ação Popular (Lei 4.717/1965), tradicionalmente aponta a existência de cinco elementos do ato administrativo: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    ---------------------------------------------------------

    MACETE = COM  FI  FOR  M OB #

    ---------------------------------------------------------

    VAMOS TRABALHAR CADA UM DELES:

    ---------------------------------------------------------

    COM petência: É quem está legalmente autorizado a fazê-lo, ainda que não seja tão competente naquele sentido popular.

    ---------------------------------------------------------

    FI nalidade: A Administração não pode atuar com o objetivo de beneficiar ou prejudicar pessoas determinadas, uma vez que seu comportamento deverá sempre ser norteado pela busca do interesse público.

    ---------------------------------------------------------

    FOR ma: é o modo de exteriorização do ato administrativo.

    ---------------------------------------------------------

    M otivo: Representa a situação de direito e de fato que determina sua realização.

    ---------------------------------------------------------

    OB jeto: Consiste no efeito jurídico imediato produzido pelo ato.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • BIZU:

     

    pra se convalidar, precisa-se de FOCO

    forma e competencia (apenas para se convalidar)

     

    convalidação-> efeitos ex tunc (retroagem)

     

    fonte> VP E MA

  • LETRA B CORRETA 

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância

  • MACETE = Atributos do PATI

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

     

     

    Tenha sempre Deus ao seu lado, sua hora irá chegar.

     

  • Questão dada de graça kkk

  • Atributos -> PATI

     

    -> Presunção de legitimidade

    ->Autoexecutoriedade

    ->Tipicidade

    ->Imperatividade

     

    Requisitos -> CoFiFoMOb

     

    ->Competencia

    ->Finalidade

    ->Forma

    ->Motivo

    ->Objeto

  • Presunção de Legitimidade: presumi-se que é legítimo. (presente em todos os atos administrativos;

    Imperatividade: Impõem aos particulares, independentemente de sua concordância.(não está presente em todos atos adm)

    Autoexecutoriedade: O Poder Público pode obrigar o adminstrado a cumprí-lo. (executa a lei) (não está presente em todos)

    Jeito rápido e prático! ;)

  • Acredito que o mais correto seria: Presunção de Legitimidade; Autoexecutoriedade; Imperatividade; Tipicidade e EXIGIBILIDADE.

    Muita apostila por ai trata a imperatividade e a exigibilidade como sinônimos, mas a doutrina diferencia ambos. Enquanto a imperatividade apenas impõe uma obrigação, a EXIGIBILIDADE exige a obediência a uma obrigação já imposta pela Administração, por meio de instrumentos indiretos de coação, sem a necessidade de prévia autorização do Poder Judiciário.

  • Continuando...

     

    Autoexecutoriedade

     

    A autoexecutoriedade consiste na possibilidade de os atos administrativos serem postos em execução diretamente pela Administração, por meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia do Poder Judiciário.

    O atributo decorre do princípio da supremacia do interesse público, típico do regime de direito administrativo, e possibilita que a atuação do Poder Público se dê com rapidez e eficiência, o que não ocorreria se a Administração precisasse submeter previamente cada ato seu ao crivo do Poder Judiciário.

     

    No direito privado, como não há interesse público a salvaguardar, a execução direta do ato pelo particular somente é admitida em poucas situações, a exemplo da retenção de bagagem de hóspede que não pague as despesas, da defesa da posse em caso de esbulho etc.

     

    Embora a doutrina mencione tradicionalmente a autoexecutoriedade como atributo do ato administrativo, nem todo ato administrativo possui esse atributo. Nessa linha, e nos termos de feliz síntese da Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro5, a autoexecutoriedade somente é possível quando: a) estiver expressamente prevista em lei; ou b) quando se tratar de medida urgente, que não sendo adotada imediatamente ocasionará prejuízo maior ao interesse público.

     

     Tipicidade

     

    A maioria dos autores não cita a tipicidade como atributo do ato administrativo, pois, conforme detalhado a seguir, tal característica não estabelece um privilégio da administração, mas sim uma restrição. Se entendermos que a título de “atributos” devemos estudar as peculiaridades dos atos administrativos que os diferenciam dos demais atos jurídicos, há de se incluir a tipicidade na lista. Caso entendamos que somente são considerados atributos as prerrogativas que verticalizam as relações jurídicas nas quais a administração toma parte, a tipicidade não poderia ser arrolada.

    Adotando a primeira corrente, para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a “tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados”. Assim, de acordo com esse atributo, para cada finalidade que a Administração pretende alcançar deve existir um ato previamente definido na lei (ato nominado).”

  • LETRA B – CORRETA –  Segundo Ricardo Alexandre e João de Deus ( in Direito Administrativo Esquematizado. 1º Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. Págs.644 à 654):

     

     

    “Os atos administrativos possuem alguns atributos ou características que os diferenciam dos atos privados, tendo em vista as peculiaridades do regime jurídico de direito público (regime jurídico administrativo). Não há unanimidade na doutrina quanto ao rol desses atributos. Consideramos que, para os objetivos desta obra, a enumeração mais adequada é a adotada pela Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, sendo, inclusive, a que mais tem sido considerada nas provas de concursos públicos. Na esteira de tal doutrina, os atributos dos atos administrativos são: a presunção de legitimidade, a imperatividade, a autoexecutoriedade e a tipicidade.

     

    Presunção de legitimidade

     

    A presunção de legitimidade que milita em favor dos atos administrativos decorre do próprio princípio da legalidade, consistindo no único atributo presente em todos os atos administrativos. Se a administração somente pode agir quando autorizada por lei e nos exatos termos de tal autorização, há de se presumir que, se a administração agiu, o fez observando as prescrições legais. Por conseguinte, em decorrência da presunção de legitimidade (também conhecida como presunção de legalidade), até que se prove o contrário, os atos administrativos presumem-se editados em conformidade com a lei.

     

     

    Imperatividade

     

    Em virtude do atributo da imperatividade (ou coercibilidade), os atos administrativos são impostos pelo Poder Público a terceiros, independentemente da concordância destes. A imperatividade é decorrência do poder extroverso do Estado, expressão que, nesse contexto, se traduz na prerrogativa de o Poder Público editar atos, de modo unilateral, constituindo obrigações para terceiros. O atributo da imperatividade representa um traço distintivo em relação aos atos de direito privado, porque estes somente podem obrigar os terceiros que manifestarem sua concordância.

     

    Contudo, nem todo ato administrativo goza de imperatividade, característica somente presente nos atos que impõem obrigações ou restrições aos administrados. Ao contrário, quando o ato administrativo tiver por objetivo conferir direitos (exemplo: licença, admissão, autorização ou permissão) ou quando possuir conteúdo apenas enunciativo (exemplo: certidão, atestado ou parecer), não haverá imperatividade.

     

  • •ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    •PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, PRESUNÇÃO DE VERACIDADE.

    •AUTO EXECUTORIEDADE

    •IMPERATIVIDADE

    •TIPICIDADE

  • São atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade e veracidade, a autoexecutoriedade, a tipicidade e a imperatividade.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • PAI (as vezes acompanhado do Tio)

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Imperatividade

    Tipicidade (maria silvia zanella di pietro)

  • PITA

  • Métodos mnemônicos mais fáceis:

    Os atributos dos atos administrativos: PITA

    Presunção de legitimidade

    Imperatividade

    Tipicidade

    Autoexecutoriedade

     

     

    Os elementos do ato administrativo: FF.COM

    Finalidade

    Forma

    Competência

    Objeto

    Motivo

  • PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: todo ato administrativo presume-se legítimo, isto é, verdadeiro e conforme o direito; é presunção relativa (juris tantum). Ex.: Execução de Dívida Ativa – cabe ao particular o ônus de provar que não deve ou que o valor está errado. 

    IMPERATIVIDADE: é a qualidade pela qual os atos dispõem de força executória e se impõem aos particulares, independentemente de sua concordância; Ex.: Secretário de Saúde quando dita normas de higiene – decorre do exercício do Poder de Polícia – pode impor obrigação para o administrado. É o denominado poder extroverso da Administração. 

    AUTO-EXECUTORIEDADE: é o atributo do ato administrativo pelo qual o Poder Público pode obrigar o administrado a cumprí-lo, independentemente de ordem judicial;

  • O ato administrativo é uma espécie de ato jurídico de direito público, ou seja, suas características distinguem-no do ato jurídico de direito privado. Os atributos do ato administrativo — ato jurídico de direito público — incluem a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade. PORÉM, NÃO INCLUEM a legalidade, a publicidade, a eficiência e a moralidade (QUE SÃO PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA CF/88) e a continuidade, proporcionalidade e a motivação (QUE SÃO PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA). TAMBÉM NÃO INCLUEM o motivo e a finalidade (QUE SÃO REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO).

     

    "A administração pública deve usar de sua supremacia de poder público para a execução do ato administrativo. Todo ato administrativo é ato jurídico de direito público. Há atos da Administração que não são atos administrativos em sentido estrito, pois a Administração também pode praticar atos de direito privado. Os atos de direito privado praticados pela Administração estão na categoria dos atos da administração, mas não na categoria dos atos administrativos".

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_administrativo

     

    "Atributos

    Atributos são as características, as qualidades dos atos administrativos, que os distinguem dos demais atos jurídicos, pois submetidos ao regime jurídico administrativo.

    Essas características são prerrogativas concedidas à Administração Pública para que atenda de maneira adequada às necessidades do povo.

    Várias são as correntes doutrinárias sobre tais atributos, mas aqui vamos citar aqueles mais importantes. Assim, são os seguintes os atributos dos atos administrativos:

    1.     Presunção de legitimidade e veracidade;

    2.     Imperatividade;

    3.     Auto-executoriedade;

    4.     Tipicidade".

    Fonte: http://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136543799/atos-administrativos

     

    CF/88. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Lei n° 9.784/1999.  Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • "O Princípio da Continuidade do Serviço Público visa não prejudicar o atendimento à população, uma vez que os serviços essenciais não podem ser interrompidos.

    O Direito Administrativo é regido por Princípios, alguns específicos e outros inerentes a todos os ramos do Direito. Princípios seriam pensamentos diretores, bases nas quais os institutos e as normas vão se fixar, se apoiar. Os Princípios ajudam a consolidar e interpretar normas administrativas. O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 elenca os Princípios norteadores da Administração Pública. Existem Princípios que estão em leis esparsas, ou aqueles que são construções doutrinárias e jurisprudenciais. Princípio da Legalidade, da Supremacia do Interesse Público sobre o Interesse Privado, da Impessoalidade, da Indisponibilidade do Interesse Público, da Continuidade do Serviço Público, da Moralidade Administrativa, são alguns exemplos de Princípios que regem a Administração Pública.

    Entre esses Princípios, existe o Princípio da Continuidade do Serviço Público, que visa não prejudicar o atendimento à população, uma vez que os serviços essenciais não podem ser interrompidos.

    Celso Ribeiro Bastos (in Curso de direito administrativo, 2. ed. – São Paulo : Saraiva, 1996, p. 165.), é um dos doutrinadores que defende a não interrupção do serviço público essencial: "O serviço público deve ser prestado de maneira continua, o que significa dizer que não é passível de interrupção. Isto ocorre pela própria importância de que o serviço público se reveste, o que implica ser colocado à disposição do usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade"... "Essa continuidade afigura-se em alguns casos de maneira absoluta, quer dizer, sem qualquer abrandamento, como ocorre com serviços que atendem necessidades permanentes, como é o caso de fornecimento de água, gás, eletricidade. Diante, pois, da recusa de um serviço público, ou do seu fornecimento, ou mesmo da cessação indevida deste, pode o usuário utilizar-se das ações judiciais cabíveis, até as de rito mais célere, como o mandado de segurança e a própria ação cominatória"".".

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1616/Principio-da-continuidade-do-servico-publico-e-o-direito-de-greve

     

     

    "Elementos

    Requisitos ou elementos de validade são as parcelas que compõem o esqueleto do ato, de presença quase sempre obrigatória, sob pena de nulidade.

    São os seguintes seus elementos:

    1.     Competência;

    2.     Finalidade;

    3.     Forma;

    4.     Motivo;

    5.     Objeto".

    Fonte: http://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136543799/atos-administrativos

  • ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO = PAI DO ET 

     

    P= PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    A= AUTOEXECUTORIEDADE

    I= IMPERATIVIDADE

    E= EXIGIBILIDADE

    T= TIPICIDADE

     

    Gabarito B

    Bons Estudos

     

  • Não confundir:

    CO FO FI  M  O( ELEMENTOS DO ATO ADM)

    P A T I ( ATRIBUTOS DO ATO ADM)

    L I M P E ( PRINCÍPIOS DO DIREITO ADM)

    -LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA..

  • Que mistura  -_- 

  • ELEMENTOS E ATRIBUTOS

     

    COMO FIOFO DA PATI

     

    CO: Competência

    MO: Motivo

    FI: Finalidade

    O: Objeto

    FO: Forma

    -----------------------------------------------------------

    P: Presunção de Legítimidade

    A: Autoexecutoriedade

    T: Tipicidade

    I: Imperativiade

  • Gab: B

    São atributos do ato administrativo:

    IMPERATIVIDADE

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    fonte:focus concurso!

  • Letra b essa foi fácil logo:

    Nada é fácil,mas essa até que foi.

    Alguns de nós já foram faca na goiabeira.

  • Macete @liciniarossi:

    Atributos do ato administrativo: PATI

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • Com todo respeito aos colegas, gostaria de acrescentar apenas, que alguns doutrinadores, como Celso Antônio Bandeira de Mello, classificam como atributo, além do citado PATI, a "exigibilidade" (que é a exigência de obediência a uma obrigação já imposta pela Administração).

  • PATI.

  • ELEMENTOS E ATRIBUTOS

     

    COMO FIOFO DA PATI

     

    CO: Competência

    MO: Motivo

    FI: Finalidade

    O: Objeto

    FO: Forma

    -----------------------------------------------------------

    P: Presunção de Legítimidade

    A: Autoexecutoriedade

    T: Tipicidade

    I: Imperativiade

  • a) legalidade, a publicidade e a imperatividade.

     

    b) presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.

     

    c) imperatividade, o motivo, a finalidade e a autoexecutoriedade.

     

    d) eficiência, a presunção de legitimidade e a continuidade.

     

    e) proporcionalidade, a motivação e a moralidade.

  • GABARITO LETRA B

     

    ATRIBUTOS DO ATO ADM.:

     

    MACETE: ''PATI''

     

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE/VERACIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

     

    LEMBRE TAMBÉM:

     

    ELEMENTOS/REQUISITOS DO ATO ADM:

     

    MACETE: ''CO FI FO MO OB''

     

    COMPETÊNCIA

    FINALIDADE

    FORMA

    MOTIVO

    OBJETO

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Complementando o comentário do meu amigo murilo

    O ATRIBUTO DA AUTOEXECUTORIEDADE se divide em

    - EXECUTORIEDADE= direta - independe do poder judiciario

    - EXIGIBILIDADE= indireta- depende do poder judiciario ( perceba que tem muitos I ai, de indireto).

     

    GABARITO ''B''

  • "CESAR FOI FUMAR MACONHA ONTEM"

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo 

    Objeto

     

    Dica Prof. Fagner Dantas.

    Aracaju - SE

     

  • Presunção de legitimidade, a Imperatividade e a autoexecutoriedade. Posicionamento adotado por Hely Lopes de Meirelles, quando se trata de Zanella DI Pietro incluem-se a Tipicidade também.

  • Cuidado com o comentário da Andressa Farias, o que ela postou são requisitos do ato administrativo e não atributos. Falando em atributos é o famoso:

    PIATE

     

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE;

    IMPERATIVIDADE;

    AUTOEXECUTORIEDADE;

    TIPICIDADE; (só alguns autores consideram)

    EXIGIBILIDADE

  • Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: TJ-RN

    Prova: Juiz

     

    Conforme a doutrina, os atributos do ato administrativo são

    a) discricionariedade e vinculação.

    b) presunção de legitimidade, imperatividade e autoexecutoriedade.

    c) poder hierárquico, poder disciplinar, poder regulamentar e poder de polícia.

    d) sujeito capaz, objeto lícito e possível e forma prescrita ou não defesa em lei.

    e) competência, finalidade, forma, motivo e objeto

  • PATI

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • A Pati me salvou kkk

  • Questão meio certa conta pro CESPE, mesmo faltando tipicidade!

  • ATRIBUTOS:

    Presunção de Legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Exigibilidade

     

    ELEMENTOS 

    COmpetência

    FInalidade

    FOrma

    MOtivo

    OBjeto

  • Amamos a PATI <3 

  • CESPE adotou a Doutrina Clássica:

    Presunção de Legitimidade e Veracidade

    Autoexecutoriedade

    Imperatividade

  • pai do et, pati, leite,

  • MACETE que me fez responder essa questão, quando li a primeira vez achei bobagem, mas hoje vi que nao! nao importa o que você faz p decorar, importa é te ajudar!

    " PATI é uma menina de MUITOS ATRIBUTOS!!! "

    P presunção de legitimidade

    autoexecutoriedade

    tipicidade (nem todas as questões falam sobre esse)

    imperatividade

  • ATRIBUTOS:

    Presunção de Legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Exigibilidade

     

    ELEMENTOS 

    COmpetência

    FInalidade

    FOrma

    MOtivo

    OBjeto

  • Vejamos as opções:

    a) Errado:

    Legalidade e publicidade são princípios aplicáveis à Administração Pública (CRFB/88, art. 37, caput), mas não são atributos dos atos administrativos.

    Logo, incorreta esta alternativa.

    b) Certo:

    Aqui, corretamente, foram incluídos três atributos dos atos administrativos, cujas noções conceituais, em suma, são abaixo oferecidas.

    A presunção de legitimidade é o atributo em vista do qual o ato presume-se, de forma relativa, produzido em conformidade com o ordenamento jurídico. De tal modo, até que se prove o contrário (ônus de quem alega), o ato persiste produzindo seus regulares efeitos.

    A imperatividade corresponde à possibilidade de a Administração instituir, unilateralmente, obrigações a serem adimplidas pelos particulares, sem a necessidade de sua anuência.

    Já a autoexecutoriedade vem a ser a prerrogativa de a Administração colocar em prática seus atos independentemente de autorização jurisdicional.

    c) Errado:

    Motivo e finalidade não são atributos, mas sim elementos dos atos administrativos.

    d) Errado:

    Eficiência e continuidade (dos serviços públicos) são princípios informativos da Administração. Não são atributos dos atos.

    e) Errado:

    Proporcionalidade, motivação e moralidade são, igualmente, princípios que se aplicam no âmbito administrativo, mas não se incluem como atributos dos atos.


    Gabarito do professor: B

  • Atributos= P. A. T. I. E.
  • GABARITO: B

    Mnemônico: PATI

    Atributos ou características dos Atos Administrativos (adotadas por Carvalho Filho):

    P = Presunção de legitimidade.

    A = Auto-executoriedade

    T = Tipicidade

    I = Imperatividade.

  • Atributos -> PATI

     

    -> Presunção de legitimidade

    ->Autoexecutoriedade

    ->Tipicidade

    ->Imperatividade

     

    Requisitos -> CoFiFoMOb

     

    ->Competencia

    ->Finalidade

    ->Forma

    ->Motivo

    ->Objeto

  • Fizeram, como diz minha avó, um '' samba do criolo doido'' kkkkkkkkkkkk

  • Faltou tipicidade. É complexo isso, pois a mesma banca, por algumas vezes, da uma assertiva errada por estar incompleta.

    Mas é o jogo!

    Bora.

  • Nossa amada Pati

  • PATI salvou aqui..rs

  • O ato administrativo é uma espécie de ato jurídico de direito público, ou seja, suas características distinguem-no do ato jurídico de direito privado. Os atributos do ato administrativo — ato jurídico de direito público — incluem a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.

  • Os atributos são da PATI

    Presunção: legitimidade/veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Bons estudos.

  • PATI

    PMAL 2021

  • Velho Bizu:  Atributos do PATI

     

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • ATENÇÃO: não confunda requisitos do ato administrativos, com atributos do ato administrativo.

     

    REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

    ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    Presunção de legitimidade

    Imperatividade

    Exigibilidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

  • Rapaziada, só respondem a questão!

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link:  https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Carlos, agente de polícia civil, conduzindo viatura policial, colidiu com o automóvel particular de João. Por esse motivo, João ajuizou ação contra o Estado, requerendo a reparação dos danos sofridos. Após o devido processo legal, comprovou-se a responsabilidade de Carlos, que, de forma culposa, provocou a referida colisão. Com base nessa comprovação, o Estado foi condenado a reparar os danos materiais advindos do acidente.

Nessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

     

    CF.88, Art. 37, § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

     

     

    O Estado deverá comprovar o dolo ou culpa do agente público, podendo, por meio de acordo com o mesmo.

     

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil. Dito de outro modo, se o Poder Público sofreu um dano ao erário decorrente de um ilícito civil e deseja ser ressarcido, ele deverá ajuizar a ação no prazo prescricional previsto em lei. STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 03/02/2016 (repercussão geral).

    Vale ressaltar, entretanto, que essa tese não alcança prejuízos que decorram de ato de improbidade administrativa que, até o momento, continuam sendo considerados imprescritíveis (art. 37, § 5º). STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 3/2/2016 (repercussão geral) (Info 813).

    Tudo bem. Entendi que as ações propostas pelo Estado buscando o ressarcimento ao erário decorrente de ilícito civil são prescritíveis. A pergunta que surge em seguida é: qual o prazo prescricional?

    Fique atento com o enunciado da questão ("segundo o STF" ou "segundo o STJ"):

    Prazo de 3 anos: acórdão mantido pelo STF

    Prazo de 5 anos: posição pacífica do STJ

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • CF.88, Art. 37, § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

     

    sou uma particular que sofro um acidente com agente publico, sendo culpa do ultima o abalroamento. Tenho um prazo prescricional pra acionar o Estado em sua responsabilidade objetiva

     

    Já o Estado pra demandar contra o agente nao tem prazo prescriocional nao. Pensar que sempre o Estado tem que se beneficiar. Logo, o prazo prescricional nao atinge as respectivas acoes de ressarcimento.

     

    fonte. dir adm desco

  • O que vocês acham desse julgado do informativo 813/STF?

    Será que caberia anulação desta questão?

     

    É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
    Dito de outro modo, se o Poder Público sofreu um dano ao erário decorrente de um ilícito civil
    e deseja ser ressarcido, ele deverá ajuizar a ação no prazo prescricional previsto em lei.
    Vale ressaltar, entretanto, que essa tese não alcança prejuízos que decorram de ato de
    improbidade administrativa que, até o momento, continuam sendo considerados
    imprescritíveis (art. 37, § 5º).
    STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 3/2/2016 (repercussão geral)
    (Info 813).
     

    Fonte:

    http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/informativo-esquematizado-813-stf_26.html

  • Letra E.

    Artigo 45 da Lei 8.112\90: Salvo por disposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.

    §1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.

     

  • De acordo com a decisão do dia 03/Fevereiro de 2016 do STF,  os débitos contra o erário são prescritiveis. Questão deve ser anulada.

    "É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
    Dito de outro modo, se o Poder Público sofreu um dano ao erário decorrente de um ilícito civil
    e deseja ser ressarcido, ele deverá ajuizar a ação no prazo prescricional previsto em lei.
    Vale ressaltar, entretanto, que essa tese não alcança prejuízos que decorram de ato de
    improbidade administrativa que, até o momento, continuam sendo considerados
    imprescritíveis (art. 37, § 5º).
    STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 3/2/2016 (repercussão geral)
    (Info 813)."

  • Yes usuário "vai passar".. concordo com vc..Pensei que o CESPE tinha colocado essa questão inclusive baseado nesse entendimento do STF.

    A única imprescritibilidade que persiste é quanto aos atos de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

  • Questão DESATUALIZADA conforme jurisprudencia atual colacionado pelos colegas!!!

    Ademais nao foi especificado no enunciado que seria entendimento legal ou jurisprudencial.

    Recorreria se tivesse prestado esse concurso!!

  • Letra "C" ou "D"? A banca deu como gabarito a letra "C", mas...

     

    A jurisprudência nova do STF fala que o ilícito civil é prescritível, salvo as fundadas em improbidade administrativa, conforme já comentada pela colega Aryane. 

  • A única possibilidade de se considerar a alternativa 'C" como correta seria afirmar o enunciado que a conduta de Carlos foi sancionada como ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao Erário, na forma do art. 10, caput, da lei 8429/92. Então deve ser alterado o gabarito para 'd', considerando a regra de prescrição. Concordo com o Bruce

  • Entendo que a conduta de Carlos, que, de forma CULPOSA, PROVOCOU a referida colisão, pode ser considerada um ato de improbidade adminsitrativa, visto que, de acordo com o art. 10 da LIA, "Constitui ato de improbidade administrativa que CAUSA LESÃO AO ERÁRIO qualquer ação ou omissão, dolosa ou CULPOSA, que enseje PERDA PATRIMONIAL, desvio, apropriação, malbaratamento ou DILAPIDAÇÃO DOS BENS ou haveres (...)".

     

    Sendo assim, a ação de ressarcimento é imprescritível.

     

    Vale lembrar que, no caso do julgado do STF, foi o Estado que ajuizou ação de ressarcimento contra o PARTICULAR, que, por sua culpa, colidiu com um veículo da administração, causando danos patrimoniais. Todavia, o STF reconheceu a incidência da prescrição no caso. Importante lembrar que, no caso, não foi ato de improbidade administrativa porque o particular NÃO comete ato de improbidade administrativa sozinho, apenas junto com outro agente público.

  • GABARITO: letra C

     

    Continuo sem entender o gabarito (e o informartivo 813 do STF?), após a leitura do comentário da colega Denise Neris inclinei para essa explicação. No entanto, após procurar mais fundamentações, verifiquei que a conduta CULPOSA, no caso, ato de improbidade administrativa (se realmente fosse essa a justificativa da resposta) não é uma culpa grave. Senão vejamos:

     

    "A última vertente consequencial da improbidade na forma de culpa diz respeito às possíveis sanções para os agentes condenados por ato ímprobo culposo lesivo ao erário (art. 10 da Lei nº 8429/92). De plano, certamente as punições não podem ser idênticas às penalidades infligidas para os agentes que, de forma desonesta, causaram prejuízo.

    Na busca de uma valiosa hermeneutica construtiva, entre as sanções possíveis descritas pela Lei de Improbidade, não se pode imaginar, por exemplo, a aplicação de multa severa ou suspensão dos direitos políticos para o infeliz e desastrado agente público que cause dano ao erário. Isso porque a limitação dos direitos políticos no estado brasileiro é medida excepcional, de gravidade impar, consistente na declaração, pelo Judiciário, de um “não cidadão”. Uma sanção exacerbada por ato culposo afasta, por certo, a legitimidade ético-jurídica sancionadora prevista na carta da República para a tutela do patrimônio público.

    Destarte, compatibilizando a forma culposa ímproba com o interesse público na tutela do patrimônio estatal, para que seja enquadrada a hipótese de culpa na improbidade descrita no caput do art. 10 da Lei nº 8429/92, a conduta imprudente, negligente ou imperita do agente público causadora de prejuízo ao erário, DEVE SER GRAVE, ou seja, aquela cujo grau de reprovabilidade social é equiparado ao dolo, decorrente de uma absurda inobservância do dever de cuidado objetivo, com gravidade excepcional, com consciência do perigo e ausente toda e qualquer causa justificadora."

     

    Enfim, vamos solicitar o comentário do professor do QC.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9615&revista_caderno=4

  • Quem estuda a jurisprudência errou essa questão!! 

  • A questão indaga qual o prazo de prescrição para que o Estado possa exercer o seu direito de regresso contra o agente responsável pelo dano, formulando a respectiva pretensao indenizatória para ressarcir-se do que pagou ao lesado a título de indenização. Segundo José dos Santos Carvalho Filho (2010, p. 634):

    "(...) no que concerne à pretensao ressarcitória (ou indenizatória) do Estado, a Constituição assegura a imprescritibilidade da ação. Assim, nao há período máximo para que o Poder Público possa propor a ação de indenização em face de seu agente, com o fito de garantir o ressarcimento pelos prejuízos que o mesmo lhe causou'. 

  • O atual entendimento to STJ e no sentido de "que a prescricao contra a FazendaPublica, mesmo em acoes indenizatorias, rege-se pelo Decreto 20.910/1932, que disciplina que o direito a reparacao economica prescreve em cinco anos da data da lesao ao patrimonio material ou imaterial." (STJ, AgRg no REsp 1106715/PR, julgado em 3.5.2011,DJe 10.05.2011).

  • Galera, beleza. O entendimento atual do STF e STJ é de que em lesão ao erário consequente de ilícito civil, a ação de ressarcimento prescreve ( STF - 3 anos e STJ - 5 sanos ).

    Porém, a questão trata de improbidade administrativa, uma vez que a Lesão ao Erário Culposa ou Dolosa configuram a Imprbidade Administrativa.  Ilícito Civil seria no caso de um ressarcimento por exemplo contra um cidadão comum que bateu de carro bebado na traseira de uma ambulância do SAMU.

    Portanto creio que a letra C está correta.

    Artigo 10 da Lei nº 8.429 de 02 de Junho de 1992
    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

  • "As ações de ressarcimento ao erário movidas pelo Estado contra agentes, servidores ou não, que tenham praticado ilícitos dos quais decorram prejuízos ao cofres públicos são imprescritíveis". (p. 844)

     

     

    Fonte: Alexandrino, Marcelo; Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado. 22 edição. São Paulo: Método, 2014.

  • Tiago Costa o art. 37§5° da CF deve ser lido combinado com o §4º, ou seja, a imprescritibilidade da ação de regresso nos casos de dano ao erário, se refere aos atos de improbidade. Logo, nos demais ilicitos civis, a ação de regresso é prescritível. A dúvida é só o prazo se de 5anos(stj) ou 3(stf).

    A questão deve ser anulada.

  • DIMAS DELON , o prazo de 3 anos é do código civil, e nos tribunais esse prazo esta  dividido, 1ª Turma e 2ª Turma do STJ, uns adotam o prazo de 5 anos por ser de lei especial e outros de 3 anos do código civil (geral). O cespe adota o prazo de 5 anos. Muito bom seu comentário.

    Foco e Fé!!!

  • O STF pacificou está questão ao julgar a repercussão geral no RE 669069, assentando que existe prescrição (prazo de cinco anos) no caso de danos ocasionados à Fazenda Pública por atos ilícitos (com dolo ou culpa). E o caso envolvia justamente acidente de veículo...
    Ficou definido que a imprescritibilidade do art. 37, parágrafo 5o, se refere aos danos ocasionados por impribildade administrativa.

    A resposta correta seria letra "d"

  • Saiu o gabarito oficial definitivo.

     

    Essa questão foi ANULADA

  • Atenção para o novo entendimento do STF!!!

    De acordo com o relator do processo, a ressalva contida na parte final do parágrafo 5º do artigo 37 da Constituição Federal, que remete a lei a fixação de prazos de prescrição para ilícitos que causem prejuízos ao erário, mas excetua respectivas ações de ressarcimento, deve ser entendida de forma estrita. Segundo ele, uma interpretação ampla da ressalva final conduziria à imprescritibilidade de toda e qualquer ação de ressarcimento movida pelo erário, mesmo as fundadas em ilícitos civis que não decorram de culpa ou dolo.

    Na sessão de hoje, o ministro Dias Toffoli apresentou voto-vista e acompanhou o relator. Toffoli lembrou que o caso trata da possibilidade de o direito do ente público à reparação de danos em decorrência de acidente de trânsito poder ser alcançado ou não pela prescrição. “Não há no tema de fundo discussão quanto à improbidade administrativa nem mesmo de ilícitos penais que impliquem em prejuízos ao erário ou, ainda, das demais hipóteses de atingimento do patrimônio estatal nas suas mais variadas formas”, destacou. “Portanto, não há como se debater sobre todo o comando jurídico do artigo 37, parágrafo 5º”, completou o ministro.

    Também votaram na sessão de hoje, com o relator, os ministros Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski. Ficou vencido o ministro Edson Fachin, que votou no sentido de dar provimento ao RE, determinando o retorno do processo ao TRF-1, se superada a questão da prescrição pelo Supremo, a fim de que fosse julgada a matéria de fundo, ainda não apreciada naquela instância.

    O ministro Ricardo Lewandowski observou que, no meio acadêmico, os professores costumam lembrar que “a prescrição visa impedir que o cidadão viva eternamente com uma espada de Dâmocles na cabeça”. O ministro também citou o jurista Clóvis Beviláqua que dizia que o fundamento da prescrição é a necessidade de se assegurar a ordem e a paz na sociedade. “Me parece absolutamente inafastável a necessidade de garantir-se, por meio da prescrição, certeza e segurança nas relações sociais, sobretudo no campo patrimonial”, ressaltou.

    http://m.stf.jus.br/portal/noticia/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=309262

  • Queridos, no caso da ação regressiva, o Estado deverá comprovar o dolo ou culpa do agente público, podendo, por meio de acordo com o mesmo, por fim ao problema, não sendo o ressarcimento feito exclusivamente por ação judicial. Conforme rege o art. 37, § 5º, da CF, as ações de ressarcimento ao erário são imprescritíveis.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • Alternativa A:

    O Estado NÃO deverá comprovar o dano causado a terceiro (A VÍTIMA É QUEM IRÁ COMPROVAR O DANO), não sendo necessário demonstrar a culpa ou dolo de Carlos.

     

    "Por responsabilidade objetiva entende-se aquela que prescinde de comprovação da culpa para a ocorrência do dano indenizável, necessitando coadunar-se o dano com o nexo de causalidade para justificar a responsabilidade civil do agente.

    Informada pela teoria do risco, a responsabilidade do Estado apresenta-se hoje, na maioria dos ordenamentos, como responsabilidade objetiva. Nessa linha, não mais se invoca o dolo ou culpa do agente, o mau funcionamento ou falha da administra da Administração. Necessário se torna existir relação de causa e efeito entre ação ou omissão administrativa e dano sofrido pela vítima.

    A teoria do risco administrativo já preceitua que basta tão só o ato lesivo injusto imputável à Administração Pública, neste caso a vítima deve comprovar se o fato danoso e injusto é resultante da ação ou omissão de agente público".

    Fonte: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=3231&idAreaSel=1&seeArt=yes

     

    Alternativa B e E:

     

    "O problema do ressarcimento de prejuízos causados ao ente público pode ser resolvido na via administrativa, se as partes (agente-Estado) entrarem em acordo. Assevera-se que não pode o Estado tomar a iniciativa e descontar os valores devidos pelo agente de sua remuneração, sem que antes seja autorizado pelo mesmo, haja previsão legal autorizando o ato e lhe seja assegurado o contraditório e a ampla defesa. Nem a Fazenda Pública detém esse privilégio. Não sendo viável o acordo, o Estado pode promover a demanda ressarcitória".

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12619

     

  •  

    Alternativa C:

    Como a alternativa foi dada preliminarmente como correta, e, posteriormente foi anulada, infere-se que a banca considerou a conduta de Carlos como um ilícito civil  e não como um ato de improbidade administrativa, não valendo a exceção da imprescritibilidade do Parágrafo 5° do artigo 37° da CF/88 conforme a jurisprudência do STF.

     

    Acredito que, para se considerar como ato de improbidade administrativa, a conduta do agente público deve ser voltada diretamente para a Administração pública.

     

    "Por enquanto, podemos dizer que a jurisprudência entende o seguinte:

    • Ações de ressarcimento decorrentes de ato de improbidade administrativa: IMPRESCRITÍVEIS (§ 5º do art. 37 da CF/88).

    Obs: apesar de já existirem precedentes neste sentido, isso poderá ser alterado pelo STF que irá novamente apreciar a questão em outro recurso extraordinário. O Ministros Roberto Barroso e Marco Aurélio, por exemplo, indicaram que irão votar no sentido de que mesmo as pretensões de ressarcimento nas ações de improbidade são prescritíveis.

    • Ações de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil: estão sujeitas à prescrição (são prescritíveis) (RE 669069/MG)".

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/e-prescritivel-acao-de-reparacao-de.html

     

    Alternativa D:

     

    "Tudo bem. Entendi que as ações propostas pelo Estado buscando o ressarcimento ao erário decorrente de ilícito civil são prescritíveis. A pergunta que surge em seguida é: qual o prazo prescricional?

    Este é um debate que ainda vai se acirrar bastante. Por enquanto, temos duas correntes:

    ·       3 anos, com base no art. 206, § 3º, V, do CC (prescreve em três anos a pretensão de reparação civil);

    ·       5 anos, aplicando-se, com base no princípio da isonomia, o prazo trazido pelo Decreto 20.910/32. Este dispositivo prevê que o prazo prescricional para ações propostas contra a Fazenda Pública é de cinco anos. Logo, o mesmo prazo deveria ser aplicado para as ações ajuizadas pela Fazenda Pública".

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/e-prescritivel-acao-de-reparacao-de.html

  • Justificativa da Cespe para anulação: "a opção apontada como gabarito preliminar não pode ser considerada correta por ser entendimento do STF de que nas ações em decorrência de ato ilícito é prescritível."

    CARGO 1: AGENTE DE POLÍCIA - Questão 33

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/SDS_PE_16_CIVIL/arquivos/SDS_PE_16_CIVIL_1__FDS_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

  • "Errei" a questão no dia da prova. Acredito que a questão é se a conduta de Carlos é um ilícito civil ou um ato de improbidade administrativa. Apesar de ter sido anulada, considero que essa conduta se enquadra no Art. 10 da lei de Improbidade como muitos colegas já explicaram, portanto continuaria sendo letra "c".

  • Realmente , pelo julgado de teori , a letra C está incorreta tbm 

  • ai eu te pergunto, qual  a diferença de ilicito civil e improbidade adm?

  • se é exceção ao regime de caixa para a receita orçamentária, como o art. 39 da 4.320 diz que "serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias."?

    dúvida sincera, não consigo entender isso

  • se é exceção ao regime de caixa para a receita orçamentária, como o art. 39 da 4.320 diz que "serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias."?

    dúvida sincera, não consigo entender isso


ID
1941361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após investigação, foi localizada, no interior da residência de Paulo, farta quantidade de Cannabis sativa, vulgarmente conhecida por maconha, razão por que Paulo foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. No momento de sua prisão, Paulo tentou resistir, motivo pelo qual os policiais, utilizando da força necessária, efetuaram sua imobilização.

Nessa situação hipotética, foi exercido o poder administrativo denominado

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    a) Marcelo CAETANO já advertia:

    "o poder disciplinar tem sua origem e razão de ser no interesse e na necessidade de aperfeiçoamento progressivo do serviço público."(3)

    O poder disciplinar da Administração não deve ser confundido com o poder punitivo do Estado , realizado por meio da Justiça Penal. O disciplinar é interno à Administração, enquanto que o penal visa a proteger os valores e bens mais importantes do grupo social em questão.

    A punição disciplinar e a penal têm fundamentos diversos. A diferença é de substância e não de grau.

     

    b) O Chefe do Executivo regulamenta por meio de decretos. Ele não pode, entretanto, invadir os espaços da lei.

    MEIRELLES conceitua que regulamento é ato administrativo geral e normativo, expedido privativamente pelo Chefe do Executivo, por meio de decreto, visando a explicar modo e forma de execução da lei (regulamento de execução) ou prover situações não disciplinadas em lei (regulamento autônomo ou independente).

     

    c) MEIRELLES destaca subordinação de vinculação administrativa. A subordinação é decorrente do poder hierárquico e admite todos os meios de controle do superior sobre o inferior. A vinculação é resultante do poder de supervisão ministerial sobre a entidade vinculada e é exercida nos limites que a lei estabelece, sem retirar a autonomia do ente supervisionado.

     

    d) Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a discricionariedade é a:

    “Margem de liberdade que remanesça ao administrador para eleger, segundo critérios consistentes de razoabilidade, um, dentre pelo menos dois comportamentos cabíveis, perante cada caso concreto, a fim de cumprir o dever de adotar a solução mais adequada à satisfação da finalidade legal.”

    Portanto discricionariedade é a possibilidade dada aos agentes administrativos de escolher entre varias condutas possíveis a que traduz maior conveniência e oportunidade, para eles, de acordo com o interesse coletivo que é determinado pela lei, sob pena de não ser atingido o objetivo público. Esta liberdade de atuação é possibilitada pela lei também pelo fato dos administradores estarem em maior contado com a realidade das pessoas, e por se encontrarem nessa posição podem atuar com maior sensibilidade e senso de justiça.

     

    e) Certo. Vejamos o conceito de alguns doutrinadores que abordam este assunto:

     

    O poder de polícia constitui um meio de assegurar os direitos individuais porventura ameaçados pelo exercício ilimitado, sem disciplina normativa dos direitos individuais por parte de todos (Cavalcanti, 1956, v. 3:6 apud Di Pietro, 2010:114).

     

    Clássico é o conceito firmado por Marcelo Caetano: É o modo de atuar da autoridade administrativa que consiste em intervir no exercício das atividades individuais suscetíveis de fazer perigar interesses gerais, tendo por objeto evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que a lei procura prevenir (Carvalho Filho, 2011: 64).

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    A questão retrata claramente o poder de polícia

    ------------------------------------

    A expressão poder de polícia comporta dois sentidos, um amplo e um restrito. 

    1) Em sentido amplo, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. Esta é a função do Poder Legislativo, incumbido da criação do direito legislado, e isso porque apenas as leis podem delinear o perfil dos direitos, aumentando ou reduzindo seu conteúdo.

    2) Em sentido estrito, o poder de polícia é a atividade administrativa, consistente no poder de restringir e condicionar o exercício dos direitos individuais em nome do interesse coletivo.  Esse é o definição dada pelo Código Tributário Nacional:

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    ------------------------------------

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • já vi questoes da fcc e cespe pegando neguim que nao sabe disso:

     

    MULTA-> exigibilidade 

     

    se a questao falar de multa como sendo autoexecutavel ta errado.... bem... segundo tenho visto nas questoes que resolvo...

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA E)

     

    Os poderes administrativos são prerrogativas estatais outorgadas aos agentes públicos,na consecução de suas atribuições precípuas,  com o fito de atender ao interesse público ( INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO=sujeições).

    São eles: Poder Vinculado , Discricionário, Regulamentar, Hierárquico, Disciplinar e o Poder de Pólícia.

     

    ----------------------------------------------------------------------------

    Apenas para complementar os excelentes comentários dos colaboradores, seguem importante DISTINÇÕES sobre o PODER DE POLÍCIA:

     

    POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA X POLÍCIA PARA MANUTENÇÃO DA ORDEM ( Fabiano Pereira - Ponto dos Concursos)

     

    1) POLÍCIA ADMINISTRATIVA -> LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS --->>> incide sobre BENS, DIREITOS ou ATIVIDADES ( propriedade e liberdade); 

     

    2) POLÍCIA JUDICIÁRIA ---->>>> APURAÇÕES DE ILÍCITOS PENAIS ---->> INCIDE SOBRE PESSOAS---> atua de forma conexa e acessória ao PJ ----->>>>  privativa de corporações especializadas ( Ex: polícia civil, polícia federal)

     

    3) POLÍCIA DE MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA ------>>>>> POSSUI ATUAÇÃO TIPICAMENTE PREVENTIVA, agindo de modo a não permitir que o ilícito penal se configure---->>> EX. Polícias Militares dos Estados

     

     

    Fonte: aulas professor Fabiano Pereira- Pontos dos Concursos - AFRFB2014

     

  • GABARITO    E

     

    PODER DE POLÍCIA

     

    A Administração exerce o poder de polícia em qualquer área que possa afetar os interesses
    da coletividade. O poder de polícia administrativa é, em princípio, discricionário, mas será
    vinculado se a norma legal que o rege estabelecer o modo e a forma de sua manifestação.

     


    Situações em que o poder de polícia é empregado:


    1) Apreensão de mercadoria estragada em depósito alimentício;


    2) Suspensão de atividades lesivas ao meio ambiente;


    3) Fiscalização exercida sobre pessoas físicas ou jurídicas pelos conselhos de fiscalização
    profissional;


    4) Apreensão de mercadoria ilegal na alfândega;


    5) Interdição de um estabelecimento que viole normas sanitárias;


    6) Aplicação de uma multa a restaurante que infringiu normas ligadas à proteção da saúde
    pública;

     

    7) Lavratura de auto de infração contra empresa que violou normas relativas à vigilância
    sanitária;

     

    8) Demolição de edifício particular que ameaçava ruir;


    9) Expedição de porte de arma de fogo.

     

     

    "Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo''

  • PODER DE POLÍCIA

    Conceito Legal:


    Art. 78, CTN - Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.


    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

     

    #segue o fluxoooooooooooooooooooooooooooo

  • Conforme leciona o professor Hely Lopes Meirelles, poder de polícia "é a faculdade que dispõe a administração pública para condicionar, restringir o uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em  benefício da coletividade ou do próprio Estado".

  • Os atos de poder de polícia, em regra, são autoexecutórios, além de gozarem do atributo da COERCIBILIDADE, que é a prerrogativa que a administração pública tem de impor ao administrado a realização de determinado ato pela administração, inclusive podendo dispor da chamada FORÇA PÚBLICA para obrigá-lo à execução do ato.

     

    É o que foi verificado na atitude dos policiais, os quais duspunham da força pública para, coercitivamente, realizar a ação.

     

    GABARITO: E.

  • O poder de polícia permite a Administração Pública limitar as atividades e interesses individuais para proteger os interesses da coletividade.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • Letra E,  errei porque  embora o poder  de polícia   restrinja  a  ação de um individuo em favor do interesse coletivo,  pensei que  a  questão estav mais ligada ao poder disciplinar.

  • Lindenberg Rezende, não confunda Poder de Polícia vs Poder Disciplinar; enquanto o Poder de Polícia restringe e limita direitos das pessoas através do PRINCÍPIO DA PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE PÚBLICO o Poder Disciplinar "trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes públicos, nunca em relação a particulares, exceto quando este forem contratados (...)" (Alexandre Mazza, 2016) .. Segue uma questão sobre Poder Disciplinar, para melhor entendimento do tema:

     

    Ano: 2016Banca: IADESÓrgão: PC-DFProva: Perito Criminal - Ciências Contabéis
    Considere hipoteticamente que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal celebrou contrato administrativo com determinada empresa de terceirização, cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza e conservação. Após a constatação de falhas na execução do objeto contratado, a autoridade administrativa competente, observado o devido processo legal, aplicou sanção de multa à empresa.

    Com base nesse caso, é correto afirmar que a aplicação de tal sanção por parte do administrador público decorre do poder 
      a) disciplinar.
      b) hierárquico.
      c) discricionário.
      d) de polícia.
      e) regulamentar.

  • Desde quando o poder de polícia pode ser exercido sobre pessoas?

    Não seria somente sobre bens, atividades e direitos?

    O bem em questão (maconha) seria o objeto a ser fiscalizado pelo poder de polícia? Ou seria atividade de tráfico? ou seria o direito de traficar? Questão bizarra que mistura de forma grosseira poder de polícia administrativa com poder de polícia judiciária, que envolve, essa última, necessariamente investigação de um determinado crime. A questão fala explicitamente em investigação e em atuação policial, o que por si só, já nos leva ao poder de polícia judiciária.

  • NO USO DO PODER DE POLICIA A ADM PUBLICA OU O AGENTE PODE USAR A COERCIBILIDADE (CASO SEJA NESCESSÁRIO) PARA ALCANÇAR O INTERÉSSE PÚBLICO INCLUSIVE SOBRE AS PESSOAS COMO NO CASO DE UMA PRISÃO ONDE O INDIVÍDUO TENTOU RESISTIR.

  • Alternativa A:

    "Poder Disciplinar

    É um poder sancionatório, punitivo, de aplicação de penalidades. Não é qualquer sanção, pois nem toda penalidade decorre do poder disciplinar. O poder disciplinar é exercido somente em relação àqueles que tem um vínculo especial com a administração, que embasem a possibilidade da administração aplicar uma pena.

    Ex: multa é penalidade, mas não decorre do poder disciplinar, pois não há nenhum vínculo especial. O Estado te aplica uma multa porque você descumpriu uma norma geral.

    Ex2: servidor que descumpre uma regra do estatuto e sofre uma penalidade de suspensão => decorre do poder disciplinar / contratado ao qual se aplica uma multa dentro de um contrato administrativo".

    Fonte: http://harrissonpoggio.jusbrasil.com.br/artigos/177075034/os-poderes-da-administracao-publica

     

    Alternativa B:

     

    "Poder regulamentar.

    Poder regulamentar é o poder dos Chefes de Executivo de explicar, de detalhar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, indelegável a qualquer subordinado".

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=803

     

    Alternativa E:

    "Poder de polícia.Conceito.

    MEIRELLES conceitua: "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".(4)

    Explica o autor que poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual".

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=803

  • Alternativa C:

    "Poder hierárquico.

    Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.

    Inexistente no Judiciário e no Legislativo, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.

    O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-lhes o dever de obediência".

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=803

     

    "O direito administrativo integra o ramo do direito público, cuja principal característica é a desigualdade jurídica entre as partes envolvidas. De um lado, a Administração Pública defende os interesses coletivos; de outro, o particular. Havendo conflito entre tais interesses, haverá de prevalecer o da coletividade, representado pela Administração Pública. No direito público, a Administração Pública se encontrará sempre em um patamar superior ao do particular, diferentemente do que é visto no direito privado, onde as partes estão em igualdade de condições.[1]"

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_administrativo

     

    Alternativa D:

     

    "-Coercibilidade:

    É a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, para a garantia do cumprimento do ato de polícia. Todo ato de polícia é imperativo e obrigatório, admitindo até o emprego da força pública para o seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. Desta forma, não há ato de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a coerção estatal para torná-lo efetivo, e essa coerção também independe da autorização judicial. É a própria Administração que determina e faz executar as medidas de força, que se tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administrativa resultante do exercício do poder de polícia".

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8930

  • Q634549- Peculiaridade de cada banca...

  • Achei a questão tão dada, que acabei errando, kkk

  • (E)

    Aprofundando na questão esse é um típico caso o qual poder-se-ia usar a algema conforme retrata a S.V 11.

    Súmula Vinculante 11

     

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • UMA ATIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE SE EXPRESSA POR MEIO DE SEUS ATOS NORMATIVOS OU CONCRETOS, COM FUNDAMENTO NA SUMPREMACIA GERAL E, NA FORMA DA LEI, DE CONDICIONAR A LIBERDADE E A PROPRIEDADE DOS INDIVÍDUOS MEDIANTE AÇÕES FISCALIZADORAS, PREVENTIVAS E REPRESSIVAS.

    PODER DE POLÍCIA.

  • Eduardo Machado, penso como você...

    Porém, entre as alternativas disponíveis, a única que se encaixou, um pouco melhor, foi o poder de polícia, mesmo! As outras não tinham nada a ver.

  • Alteranativa menos errada é a "E", para responder deve se pensar, muitas vezes, na questão menos errado e pela cabeça do examinador. Com um pouco de estudo saberemos que

    Poder de polícia do Estado dividi-se em 1) JUDICIÁRIO 2) ADMINSITRATIVO

    Apreensão, sem querer entrar em penal, e feito pela policia cívil e militar em força do uso de poder de polícia judiciário, já que está atuando diretamente sobre pessoas.

    Poder de polícia administrativo aplica-se ao famoso BAD (bens, atividades e direitos), um exemplo é a ANVISA representada por seus agentes de vigilância santiária apreendem produtos vencidos ou sem a devida regularização.  Os meios de atuação do poder de polícia administrastivo são atravéz da criação de atos normativos e também através atos administrativos e operações materiais de aplicação no caso concreto na maioria das vezes preventivas, podendo, caso a caso, ser repressivamente. 

    Papo ta bom... massss!!!

    " Prestei o concurso do INSS, o qual fui aprovado dentro do número de vagas, e a cespe fez cada barbaridade nessa prova que quem está nesse mundo de concurso pode esperar qualquer coisa!"

    #fé

    #CESPEgadinha

    #CESPEdandoumadeBANQUINHA

     

  • Policia Administrativa e Polícia Judiciária:

    "É insuficiente a clássica distinção de que a primeira teria cunho preventivo e a segunda repressivo. Com efeito, quando a Administração dissolve uma passeata em virtude de tê-la ofendido a tranquilidade pública, ou seja, quando já ferido o interesse protegido pelo poder de policia, ainda assim estar-se-á diante da policia administrativa.

    O que efetivamente aparta policia administrativa de policia judiciária é que a primeira se predispõe unicamente a impedir ou paralisar atividades anti-sociais, enquanto a segunda se preordena à responsabilização dos violadores da ordem jurídica. Ademais, uma age de acordo com norma administrativa, a outra com norma processual. "

    Fonte: CABM

  • poder DE policia: restringe direitos individuais ( Polícia administrativa)

    poder DA policia: busca pela paz,incide sobre pessoas.Ex. PM,PF

    Já vi uma questão com essa pegadinha.

  • por um momento pensei... Ué???

    Questão de Dir.Penal??? WTFK rtsrs

  • Gabarito: E

    Nada é fácil, tudo é difícil.

    Alguns de nós já foram facas na goiabeira.

  • Apesar de saber que o poder de polícia administrativa não atua sob pessoas, não vi outra alternativa menos errada, então marquei a E, mas ao meu ver a questão deveria ser anulada.

  • Achei super estranha essa questão. Até porque o Poder de Polícia não se confunde com polícia judiciária.

  • Questão estranho, pois a apuração de ilícitos penais é feita pela polícia judicária na utilização do poder da polícia, e não poder de polícia. Marquei essa questão pelo fato de que as outras questões também estavam absurdamente erradas.

  • O poder de polícia pode ser: (gênero)

    1. Poder de polícia administrativa: incide sobre bens e direitos.

    2. Poder de polícia judiciária: incide sobre pessoas, de forma ostensiva ou investigativa.

    Fonte: Matheus Carvalho

  • Após investigação, foi localizada, no interior da residência de Paulo, farta quantidade de Cannabis sativa, vulgarmente conhecida por maconha, razão por que Paulo foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. No momento de sua prisão, Paulo tentou resistir, motivo pelo qual os policiais, utilizando da força necessária, efetuaram sua imobilização.

     

    Precisamos reparar que a questão é para a prova de Agente de Polícia, logo precisamos salientar que:

     

    -TODA A POLÍCIA TEM PODER DE POLÍCIA. 

    - Poder de polícia do Estado dividi-se em 1) JUDICIÁRIO 2) ADMINSITRATIVO

    - Poder de polícia Adm não pode deter pessoas

    - Contudo, cabia recurso pois a banca estava tratando de poderes administrativos e tratou o PODER DE POLICIA de forma genérica, mesmo que na questão exista o conceito pode confudir o candidato na interpretação do que o examinador quer, mas acho q dificilmente o Cepse anularia.

     

     

    Poder de Polícia  - Conceito: trata-se de atividade estatal que limita o exercício dos direitos individuais em prol do interesse coletivo.

    Conceito legal (artigo 78, do Código Tributário Nacional):

    “Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

     

    Ano: 2014.Banca: CESPE.Órgão: TJ-DFT.Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registro

    A interdição de estabelecimentos comerciais, a apreensão de mercadorias e a detenção de pessoas são exemplos de atos praticados pela administração pública no âmbito do poder de polícia. E

     

  • Passível de anulação. Na questão, faz menção a um poder administrativo. No caso, foi a polícia judiciária, de natureza do processo penal !!!!

  • Ocorreu ELIPSE, não deixando a questão incorreta.

  • deveria ser anulada essa questao

  • M  A   C  O  N  H   A  

  • A questão não traz se é polícia adminrativa.  sendo assim, a letra E está correta 

  • Quando você pensa que está dominando o assunto, vem uma questão como essa é faz você reavaliar tudo que você pensa que sabe. Daí, você chega a seguinte conclusão: Tudo que sei é que nada sei :(((((

  • GAB:E

    PODER DISCIPLINAR ------------------------> APLICA SANÇÕES AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHAM ALGUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    PODER DE POLÍCIA ---------------------------> ATINGE O PARTICULAR SEM NENHUM VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
     

  • poder de polícia judicial

  • bónus pessoal!! é cespeeeeeeeee kk

  • QUESTÃO TÃO DADA QUE DÁ MEDO DE ERRAR.

  • PODER DE POLÍCIA: restringir, limitar a atuação do particular. E ainda, um dos atributos do PODER DE POLÍCIA é a coercibilidade, que poderá utilizar de força.

  • Letra E. Temos aqui uma clássica situação em que o poder de polícia é utilizado. No caso, ocorre a limitação de um direito individual em prol do interesse e bem-estar de toda a coletividade.
     

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Gab: E

    Poder de polícia é a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse público (Maria Sylvia Di Pietro, 2017,158)

  • Especificamente no que concerne à investigação conduzida pela Polícia Civil, que levou à busca na casa do particular Paulo, a hipótese seria de exercício do poder de polícia judiciária, a qual se notabiliza pelo objetivo de investigar e elucidar crimes, municiando a futura propositura de ação penal perante o Poder Judiciário.

    Ocorre que, ao ser dada voz de prisão em flagrante - ato administrativo, visto que não emanada de autoridade judicial - e em vista da resistência oferecida, os agentes do Estado necessitaram implementar a medida utilizando moderadamente da força contra o particular que não a obedeceu espontaneamente. Neste ponto, a imobilização forçada caracteriza-se como exercício do poder de polícia administrativa, com vistas a cercear a liberdade do indivíduo e fazer a cumprir a ordem de prisão.

    A resposta, portanto, consiste no exercício do poder de polícia.

    Refira-se, ademais, que a conceituação vazada na letra "e" encontra-se consentânea com os ensinamentos doutrinários. De fato, é este o conteúdo que a doutrina aponta como caracterizadores do poder de polícia - limitação das liberdades individuais em benefício do interesse público.

    Analisemos, sucintamente, as demais opções:

    a) Errado:

    O poder disciplinar consiste na possibilidade de aplicação de sanções a servidores públicos e particulares que mantenham vínculo especial com a Administração (ex: concessionários de serviços públicos).

    Não seria o caso, visto que a prisão em flagrante não tem natureza de sanção, ademais de ter sido realizada contra particular em geral (sem vínculo especial).

    b) Errado:

    O poder regulamentar é exercido pela Chefia do Executivo para produzir normas infralegais, gerais e abstratas, visando à fiel execução das leis. Nada a ver com a conduta dos policiais, portanto.

    c) Errado:

    A prisão em flagrante não se funda em hierarquia porquanto não há relação de subordinação hierárquica entre o Estado e os cidadãos.

    d) Errado:

    A atitude de cumprir a ordem de prisão em flagrante, mediante uso de força moderada, nãos e reveste de discricionariedade, visto que não havia outra providência possível de ser tomada naquele momento. A discricionariedade administrativa pressupõe, além de lei estabelecendo-a, a existência, no caso concreto, de duas ou mais opções legítimas a serem analisadas pelo agente competente, em ordem a que eleja aquela que melhor satisfaça o interesse público.

    Como, na espécie, inexistia outra medida possível, visto que a prisão precisava ser efetivada (havia poder-dever de agir), sequer se pode cogitar de conduta discricionária.

    Ademais, não há qualquer informação que respalde a assertiva de abuso de poder, à luz do que consta do enunciado da questão, que falou apenas em "força necessária".

    e) Certo:

    Conforme razões acima expostas.


    Gabarito do professor: E

  • Na vdd, não foi utilizado poder de polícia algum. Poder de polícia é o poder administrativo que limita o direito individual em prol do interesse público. No caso, o sujeito estava cometendo crime: plantou maconha e resistiu a prisão. Não se fala de direito aqui. Ninguém tem direito a cometer crime. Portanto, não houve poder de polícia, que tem viés apenas administrativo; não prepara para a ação penal. Houve atuação da polícia judiciária, não polícia administrativa. A questão ainda fala claramente de "policiais". Caso claro em que o examinador domina menos a matéria do que os candidatos. Se tivesse um ítem NRA, seria o correto e a questão anulada.

  • Existe o poder de polícia preventivo que está dentro da área administrativa, e o repressivo da área judiciária, sendo a polícia dos órgãos de segurança. Não acho que a banca errou no termo. GAB E
  • Essa é aquela que certamente NUNCA cairá na minha prova rsrsrsr

  • PODER DE POLÍCIA

    O poder de polícia permite a Administração Pública limitar as atividades e interesses individuais para proteger os interesses da coletividade.

  • Segundo Matheus Carvalho, no MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO, página 126, 3 edi. ano 2016. O Poder de Policia, objeto de estudo do Direito Administrativo, não se confunde em nenhum momento, com a policia judiciaria que visa a repressão e prevencão a pratica de ilícitos criminais e que tem seu estudo situado nas disciplinas de Direito Penal e Direito Processual Penal.

    A POLICIA JUDICIARIA incide sobre pessoas, de forma ostensiva ou investigatória. Já a POLICIA ADMINISTRATIVA incide sobre bens(uso da propriedade) e direitos( exercício de liberdades) condicionando esses bens a direitos à busca pelo interesse da coletividade.

    PODER DE POLICIA ADMINISTRATIVA tem por característica ser uma atividade tipicamente administrativa.

    Poder que a Administracao tem de restringir o exercicio de liberdades individuais e de restringir o uso, gozo e disposicao da propriedade privada, sempre na busca do interesse publico.

    NA minha opinião caberia recurso

  • O problema é que a questão está tratando de poderes administrativos. Logo, é descabido tentar justificar com a ideia de que poder de polícia é gênero e poder de polícia judiciária e administrativa são espécie. Questão maluca. Investigação policial nunca será poder de polícia administrativo.

  • Lembrando que PODER DE POLÍCIA não é restrito às Polícias Civis ou Militares...

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link:  https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O diretor-geral da polícia civil de determinado estado exarou um ato administrativo e, posteriormente, revogou-o, por entender ser inconveniente sua manutenção.

Nessa situação hipotética, o princípio em que se fundamentou o ato de revogação foi o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

     

    a) A segurança jurídica, princípio consagrado no ordenamento jurídico brasileiro, com seu enunciado estabelecido no art. 5º, XXXVI da CF.88 - XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; Tem o intuito de trazer estabilidade para as relações jurídicas e se divide em duas partes: uma de natureza objetiva e outra de natureza subjetiva.

    -> A natureza objetiva: versa sobre a irretroatividade de nova interpretação de lei no âmbito da Administração Pública.

    -> A natureza subjetiva: versa sobre a confiança da sociedade nos atos, procedimentos e condutas proferidas pelo Estado.

     

    b) Uma norma especial acrescenta elemento próprio à descrição típica prevista. Este princípio determina que haverá a prevalência da norma especial sobre a geral, evitando o bis in idem, e pode ser estabelecido in abstracto, enquanto os outros princípios exigem o confronto in concreto das leis que definem o mesmo fato.

    BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

     

    c) Certo. O princípio da autotutela sempre foi observado no seio da Administração Pública, e está contemplado na Súmula nº 473 do STF:

    "A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em qualquer caso, a apreciação judicial".

     

    Também preceituada na L9784:

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    d) Hely Lopes Meirelles defende a observância obrigatória do princípio da supremacia do interesse público na interpretação do direito administrativo. Sustenta que o princípio se manifesta especialmente na posição de superioridade do poder público nas relações jurídicas mantidas com os particulares, superioridade essa justificada pela prevalência dos interesses coletivos sobre os interesses individuais. Para ele, o interesse coletivo, quando conflitante com o interesse do indivíduo deve prevalecer.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro, por sua vez, ressalta a importância de se observar tal princípio no momento tanto de elaboração da lei quanto de sua execução pela Administração Pública.

     

    e) “Esse princípio torna obrigatória a divulgação de atos, contratos e outros instrumentos celebrados pela Administração Pública direta, indireta ou fundacional, para conhecimento, controle e início de seus efeitos.” (Gasparini, Diógenes, Dir. Administrativo, 4ª ed., 1995, pág.7)

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    A revogação de ato tem relação com princípio da autotutela.

    O poder-dever concedido à administração de velar pela legalidade, conveniência e oportunidade dos atos que pratica é denominado autotutela.

    Como se observa, a autotutela envolve dois aspectos do controle interno (exercido pela própria Administração) dos atos administrativos:
    o controle de legalidade – pelo qual a Administração anula os atos ilegais; o controle de mérito – pelo qual a Administração revoga os atos considerados inoportunos ou inconvenientes.


    O princípio autotutela encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal, lavradas nos seguintes termos:


    STF – Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”;

    STF – Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • bizu:

     

    nao se podem revogar esses atos de natureza> NO RÉ CO

     

    NOrmativa

    RE-cursal

    CO-mpetencia exclusiva

     

    lembrar tmb que a revogacao tem efeito EX NUNC

     

    E LEMBRAR QUE CONVALIDACAO TEM EFEITO EX TUNC

     

    fonte-> bizu dos amigos do qc e fontes pessoais

  • A Admistração Pública - - -> ANULA os atos ilegais   e   REVOGA os atos incovenientes, no caso da revogação,o ato pode ser legal, porém nao mais conveniente a Adm. ----> Poder da AUTOTUTELA

     

    Bons estudos Galera!

     

  • Gab. c

     

    Principio da autotutela -  A administração exerce o poder de auto controle de seus atos , ou seja, um controle de si mesmo.

     

     

    Atos incovenientes ou inoportunos → A administração revoga e os efeitos são ex nunc ( Não retroagem ).

     

    Atos ilegais  → A administração anula ou inválida e os efeitos são ex tunc ( Podem retroagir ) .

     

    Segundo a Lei da Ação Popular (Lei 4.717 de 29/06/65) , atos passíveis de anulação  : 

    [...]

    “Art. 2º (...)”.

    a)incompetência

    a)Vício de forma

    b)Ilegalidade do objeto

    c) Inexistência dos motivos

    d)Desvio de finalidade

     

     

  • Muita Gente faz confusão com esse principio (auto-tutela) com o da Tutela:

    Auto-Tutela: poder de rever seus prórprios atos.

    Tutela: Decorre do controle finalistico, poder fiscalizar os atos das pessoas juridicas vinculadas ao seu orgão (EX: Min do Meio Ambiente controlando os atos do IBAMA).

    Controle finalistico significa controle da Administração Direta na Indireta.

  • O princípio da autotutela administrativa, embasado na súmula 473 do STF, define que a administração pública tem o poder de rever seus próprios atos, anulando os ilegais e revogando-os por motivo de conveniência e oportunidade. Portanto, gabarito (C).

    Bons Estudos!

     

    ★★★ 

     

     

  • GABARITO LETRA C

     

    O princípio da autotutela abarca não só a possibilidade de a administração pública anular seus próprios atos, mas também de revogá-los por motivos de conveniência e oportunidade, nos termos da Súmula 473-STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • O princípio da autotutela administrativa, embasado na súmula 473 do STF, define que a administração pública tem o poder de rever seus próprios atos, anulando os ilegais e revogando-os por motivo de conveniência e oportunidade. Portanto, gabarito (C).

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • ALTERNATIVA CORRTA C
    AUTOTUTELA - Poder de rever seus propios atos, independentemente de aprovação.

  • Hmmmm, os examinadores estão de olho nessas estatísticas quase unânimes de acertos. 

  • Alternativa A:

     

    "3.7 Segurança jurídica

    Segurança jurídica é o direito individual à estabilidade das relações jurídicas. Trata-se de um megaprincípio que preserva situações consolidadas (como direito adquirido, coisa julgada e ato jurídico perfeito), mesmo que tenham sido originadas de atos ilícitos (se os beneficiários estiverem de boa-fé, o ato é convalidado depois de cinco anos); e impede a manutenção indefinida de situações pendentes (com a utilização dos institutos da prescrição e da decadência). Não se confunde com imutabilidade, pois permite mudanças legislativas (em alguns casos, são requeridas regras de transição, como na reforma da Previdência) e até mudanças na interpretação das leis (desde que não tenham efeitos retroativos). Da segurança jurídica, derivam princípios como o da boa-fé e o da confiança".

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/537053/artigos-principios-do-direito-administrativo

     

    Alternativa C:

     

    "AUTOTUTELA

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos.

    Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".".

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1026/Autotutela



    Alternativa D:

     

    "3.8 Interesse público

    Interesse público é aquele atribuído à comunidade como um todo e não a cada indivíduo, isoladamente considerado. A supremacia do interesse público sobre o interesse privado determina que, no conflito entre esses interesses, o primeiro deve prevalecer. Essa supremacia não é absoluta, pois sempre deve ser respeitado o núcleo essencial dos direitos individuais. Ex.: na desapropriação, a regra determina que a indenização do desapropriado deve ser paga previamente e em dinheiro; respeita-se, assim, o direito de propriedade. A indisponibilidade do interesse público indica que este não pertence aos agentes públicos, mas a toda a coletividade. Por isso, é indispensável que esses agentes atuem no sentido de satisfazer esse interesse, sem nunca renunciar a essa missão. Ex.: em nome do interesse público, os contratos administrativos devem ser antecedidos de licitação, processo que permite a escolha do melhor contrato. Em nome da indisponibilidade desse interesse, o administrador não pode deixar de licitar, exceto nas hipóteses expressamente previstas em lei". 

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/537053/artigos-principios-do-direito-administrativo

  •  

    Alternativa B:

     

    "De acordo com o princípio da especialidade, as entidades estatais não podem abandonar, alterar ou modificar as finalidades para as quais foram constituídas. Atuarão ditas entidades sempre vinculadas e adstritas aos seus fins que motivaram sua criação".

    Fonte: http://www.amb.com.br/index_.asp?secao=artigo_detalhe&art_id=454

     

    "Dentre os princípios que regem o Direito Administrativo, esta o princípio da especialidade, atrelado firmemente à ideia de descentralização administrativa. Segundo tal preceito, ao passo que o Estado cria pessoas jurídicas com o intuito de descentralizar a prestação de serviços públicos, deve estabelecer com precisão as finalidades que lhe incumbe atender, especializando e limitando suas funções.

    2.O princípio da especialidade como limitador da atuação de agências reguladoras

    As agências reguladoras visam exercer determinada(s) atividade(s) típicas do poder público, bem como atribuições específicas referentes à sua especialidade e capacidade, carregando características próprias em sua organização, compete a elas regular e/ou fiscalizar a execução das atividades públicas desenvolvidas por companhias privadas, no âmbito de sua competência, aplicando quando cabíveis sanções administrativas.

    Porém as mesmas devem observar, quanto ao campo de atuação, além especificamente do princípio da legalidade, atuando dentro dos limites estabelecidos pela norma não se afastando dos objetivos definidos na lei, claramente o princípio da especialidade, ou seja, cumprir o papel para o qual foram criadas, não podendo realizar atividades estranhas ao foco legalmente destinadas. Reside em tal debate os pontos referentes ao grande problema relacionado às agências reguladoras, os limites do poder de normatizar, a necessidade de respeitar o princípio da especialidade, regular e não regulamentar.

    Frente ao princípio em tela, as agências reguladoras não podem modificar ou abandonar as finalidades para as quais foram criadas, devendo andar sempre vinculadas aos fins de sua criação, podem regular algumas atividades próprias (competência regulatória), mas nos limites de matérias delegadas pelo legislador e não regulamentar, poder este conferido a esfera legislativa".

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=12267

     

     

  • Alternativa E:

     

    "2.4 Publicidade

    A Constituição garante aos indivíduos o direito à privacidade e à intimidade, ou seja, cada pessoa tem o direito de isolar parte da sua vida do conhecimento alheio. Esses direitos não se aplicam aos agentes públicos quando atuam no exercício de suas funções. A administração pública tem o dever de transparência, isto é, seus atos devem ser levados ao conhecimento da população.

    A publicidade dos atos da administração pública tem as seguintes finalidades:

    a) conferir eficácia (ou, segundo alguns autores, exequibilidade) para os atos da administração. Assim, o ato somente torna-se obrigatório para seus destinatários quando for publicado;

    b) possibilitar o controle do ato pela população (que pode ajuizar uma ação popular ou interpor um requerimento administrativo) ou por outros órgãos públicos (como o Ministério Público, que atua por meio da ação civil pública ou por meio de recomendações aos órgãos públicos)".

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/537053/artigos-principios-do-direito-administrativo

  • Gab. c

     

    Principio da autotutela -  A administração exerce o poder de auto controle de seus atos , ou seja, um controle de si mesmo.

     

    Atos incovenientes ou inoportunos → A administração revoga e os efeitos são ex nunc ( Não retroagem ).

     

    Atos ilegais  → A administração ou o Judiciário anula ou inválida e os efeitos são ex tunc ( Podem retroagir ) .

  • Principio da autotutela -  A administração exerce o poder de auto controle de seus atos , ou seja, um controle de si mesmo.
     
    Atos incovenientes ou inoportunos → A administração revoga e os efeitos são ex nunc ( Não retroagem ).
     
    Atos ilegais  → A administração ou o Judiciário anula ou inválida e os efeitos são ex tunc ( Podem retroagir ) .copeiei p memorizar

  • O princípio da autotutela instrumenta a administração pública para a revisão de seus próprios atos, configurando um meio adicional de controle da atividade administrativa e, no que diz respeito ao controle de legalidade, reduzindo o congestionamento do Poder Judiciário.

     

    Diz-se que o princípio da autotutela autoriza o controle, pela administração, dos atos por ela praticados, sob dois aspectos:

     

    a) de legalidade, em que a adminsitração pode, de ofício ou quando provocada, anular seus atos ilegais;

    b) de mérito, em que examina a conveniência e oportunidade de manter ou desfazer um ato legítimo, nesse último caso mediante a denominada revogação.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Esse Daniel Anselmo tem que parar de usar droga pra vir responder questões aqui.

  • GabaritoC

     

     

     

    ComentáriosQuestão bem tranquila, apenas se baseando nas características apresentadas no enunciado facilmente chega-se à conclusão de que se trata do princípio da autotutela.

     


     

    Para fins de estudo, deixo abaixo os comentários do professor Armando Mercadante (PONTO DOS CONCURSOS) sobre o assunto:

     

     

    Baseado no princípio da autotutela a Administração Pública tem o dever-poder de rever seus próprios atos, anulando-os quando ilegais (aspecto de legalidade) ou revogando os atos válidos por motivos de conveniência e/ou oportunidade (aspectos de mérito)

     

    A Administração exerce seu deve-poder de autotutela de ofício (sem que seja provocada) ou mediante provocação do interessado.  

     

    Trata-se de princípio que prevê um controle interno, pois cada pessoa jurídica da Administração Pública, seja Direta ou Indireta, exercerá o controle de seus próprios atos.  

     

    Nesse sentido, o INSS - que é uma autarquia -, caso constate que houve vazamento dos gabaritos das provas durante a realização de concurso público para preenchimento de cargos de técnicos administrativos, poderá, exercendo seu poder de autotutela, anular o concurso público.  

     

     

    Existem duas súmulas editadas pelo Supremo Tribunal Federal que consagram referido princípio, que são as de números 346 e 473. 

     

     

                      Súmula 346 – A Administração Pública pode declarar a
                      nulidade dos seus próprios atos.


                      Súmula 473 - A Administração pode anular seus próprios
                      atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais,
                      porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
                      motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
                      direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
                      apreciação Judicial.

  • Autotutela é a capacidade de a administração pública rever seus próprios atos, o que pode ser feito das seguintes maneiras:

    VERIFICAÇÃO DE LEGALIDADE DE OFÍCIO OU POR PROVOCAÇÃO:
    - se o vício é sanável a administração pode CONVALIDAR os atos praticados por ela própria.
    - se o vício é insanável a administração deve ANULAR os atos praticados por ela própria.

    VERIFICAÇÃO DE MÉRITO:
    - se não há vício no ato, por conveniência e oportunidade, e dependendo do tipo de ato, a administração pode REVOGAR os atos praticados por ela própria.

    ***Lembremos também que é possível a verificação de legalidade por provocação, pelo poder judiciário, caso em que não é possível chamarmos de autotutela. O fato de a administração pública realizar a autotutela não impede a verificação de legalidade pelo poder judiciário.

  • Direito Administrativo esquematizado

    Administração somente pode agir quando autorizada por lei e nos estritos termos legalmente estabelecidos. Dessa premissa decorre a presunção de que os atos administrativos são legais (presunção de legalidade) e se fundam em pressupostos verdadeiros (presunção de veracidade).

    Ao bônus de gozar da presunção de legalidade e veracidade de seus atos corresponde o ônus de velar por tais características, devendo a administração proceder “de ofício” (independentemente de provocação pelos administrados) à anulação de atos ilegais.

    Seguindo raciocínio semelhante, podemos dizer que à vantagem de gozar da presunção de que seus atos são praticados em defesa do interesse público (o que lhe assegura a supremacia) corresponde o dever da Administração de sempre buscar tal fim, sendo-lhe facultado revogar seus atos quando inconvenientes e inoportunos.

    Podemos afirmar, portanto, que a Administração deve anular seus atos ilegais e pode revogar aqueles que considerar inoportunos ou inconvenientes, independentemente de pleito de terceiros. O poder-dever concedido à administração de velar pela legalidade, conveniência e oportunidade dos atos que pratica é denominado autotutela.

    Como se observa, a autotutela envolve dois aspectos do controle interno (exercido pela própria Administração) dos atos administrativos:

    a) o controle de legalidade – pelo qual a Administração anula os atos ilegais;

    b) o controle de mérito – pelo qual a Administração revoga os atos considerados inoportunos ou inconvenientes.

    O princípio autotutela encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal, lavradas nos seguintes termos:

    a) STF – Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”;

    b) STF – Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

  • Direito Administrativo esquematizado

    Administração somente pode agir quando autorizada por lei e nos estritos termos legalmente estabelecidos. Dessa premissa decorre a presunção de que os atos administrativos são legais (presunção de legalidade) e se fundam em pressupostos verdadeiros (presunção de veracidade).

    Ao bônus de gozar da presunção de legalidade e veracidade de seus atos corresponde o ônus de velar por tais características, devendo a administração proceder “de ofício” (independentemente de provocação pelos administrados) à anulação de atos ilegais.

    Seguindo raciocínio semelhante, podemos dizer que à vantagem de gozar da presunção de que seus atos são praticados em defesa do interesse público (o que lhe assegura a supremacia) corresponde o dever da Administração de sempre buscar tal fim, sendo-lhe facultado revogar seus atos quando inconvenientes e inoportunos.

    Podemos afirmar, portanto, que a Administração deve anular seus atos ilegais e pode revogar aqueles que considerar inoportunos ou inconvenientes, independentemente de pleito de terceiros. O poder-dever concedido à administração de velar pela legalidade, conveniência e oportunidade dos atos que pratica é denominado autotutela.

    Como se observa, a autotutela envolve dois aspectos do controle interno (exercido pela própria Administração) dos atos administrativos:

    a) o controle de legalidade – pelo qual a Administração anula os atos ilegais;

    b) o controle de mérito – pelo qual a Administração revoga os atos considerados inoportunos ou inconvenientes.

    O princípio autotutela encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal, lavradas nos seguintes termos:

    a) STF – Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”;

    b) STF – Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

     

    Reportar abuso

  • LETRA "C"

    O princípio da autotutela dispõe que a administração pública pode exercer o controle dos seus atos segundo súmulas editadas pelo Supremo Tribunal Federal:  346

           346 – A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

           473 - A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação Judicial.

    Nesta útilma a doutrina diz que é um dever, ou seja, uma obrigação que a administração pública anule atos eivados de vícios.

  • Princípio da AUTOTUTELA (Ou SINDICABILIDADE).. Decorar esse sinônimo porque, caindo, vai quebrar muita gente! JÁ vi em prova e em aulas minhas..
  • Correta letra "C".

    Autotutela (implícito): adm pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial.

  • Autotutela: poder de revisão. Rever para anular atos ilegais; rever para revogar atos inconvenientes; rever a requerimento (direito constitucional de petição) ou de ofício

    Lei n. 9.784/1999, art. 53: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. 
     
     

  • Auto tutela


    Anular atos ilegais e revogar atos inoportunos e inconvenientes pode ser mediante provocação ou de oficio ,não afasta apreciação do judiciário (atos legais ) .Os atos não podem ser previsto apos o prazo decadencial ,salvo comprovada má -fé



    não coloque limites nos seus sonhos ,coloque FÉ


    DHI SANTOS

  • Letra C.

    O princípio administrativo que fundamenta a possibilidade de a Administração Pública anular e revogar seus próprios atos é a autotutela.
     

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Lembrando que Tutela é diferente de AutoTutela.

  • A possibilidade de revogação de atos administrativos que, apesar de válidos, livre de quaisquer vícios, tenham se tornado inconvenientes ou inoportunos (não mais atendem ao interesse público), repousa no princípio da autotutela administrativa.

    Com efeito, é com base nela que a Administração fiscaliza seus próprios atos, seja para anular os inválidos, seja para revogar os inconvenientes ou inoportunos, seja, ainda, para convalidar aqueles que apresentem vícios sanáveis.

    A respeito do tema, Maria Sylvia Di Pietro ensina:

    "(...)pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário."

    Logo, correta a opção C.


    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Da Autotutela

    • Administração pública tem o poder de rever seus próprios atos, anulando os ilegais e revogando-os por motivo de conveniência e oportunidade

    --------------------------------------------------------

    ATOS ILEGAIS > Anulação - "Ex tunc"

    ATOS LEGAIS > Revogação - "Ex nunc"


ID
1941367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base nas disposições do Estatuto da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, assinale a opção correta a respeito das normas aplicáveis aos policiais civis ocupantes de cargos de atividade policial do quadro de pessoal policial da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    Item A – CERTO. Art. 4º (…) § 3.º A gratificação citada neste artigo (gratificação de função policial) não poderá, também, ser acumulada com qualquer outra referente a risco de vida.

     

    Item B – Errado. Art. 30 São deveres do funcionário policial, além daqueles inerentes os demais funcionários públicos civis:
    I. a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, segurança e integridade deve defender mesmo com sacrifício da própria vida;

     

    Item C – Errado. Art. 34 São penas disciplinares: I. repreensão; II. multa; III. suspensão; IV.  detenção disciplinar; V. destituição de função; VI. demissão; VII. cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

     

    Item D – Errado. Art. 50 O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade.

     

    Item E – Errado. Art. 4.º A função policial pelas suas características e finalidades, fundamenta-se na hierarquia e na disciplina e é incompatível com o desempenho de qualquer outra atividade, pública ou privada, ressalvados o magistério eventual em estabelecimento de ensino e a acumulação legal de cargos ou, quando a Segurança nacional assim o exigir.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • APESAR DE NAO CONHECER ESSA LEI ESTADUAL AI, RESPONDI CORRETAMENTE..

     

    fiquei na duvida quanto a b, mas pensei> PO$$23 SE O CARA É POLICIAL, ELE TEM QUE DEFENDER A SOCIEDADE, POUCO IMPORTANDO A VIDA DELE... SER PULIÇA É FROIDS... APESAR DE SER APROVADO NO CONCURSO PRA PM DE RO, TO PENSANDO SE VALE MESMO A PENA INGRESSAR.... MAS QUASE 4 CONTOS TD MES ANO É PRA QQ UM NAO.... SER PULIÇA TEM QUE TER VOCAÇÃO... POR ISSO PREFIRO OS TRIBUNAISSSSS...

     

    NAO DESISTO ATE QUE EU PASSE E VEJA MEU NOME NO DOU> 

     

    CARGO DOS SONHOS> PROCURADOR DO MPF

  • Alternativa A:

     

    Lei ° 6.425/1972. Art. 25 O funcionário fará jus à gratificação de função policial por ficar, compulsoriamente, incompatibilizado para desempenho de qualquer outra atividade, pública ou privada, ressalvados os casos expressos no artigo 4.º desta Lei e, em razão dos riscos decorrentes de suas atividades.

    §   1.º A presente gratificação sujeitará o funcionário policial ao regime de dedicação integral e obrigá-lo à prestação de, no mínimo, duzentas (200) horas mensais de trabalho.

    §   2.º O regimento de que trata o parágrafo anterior é especifico do funcionário policial civil, e o exclui dos regimes previstos no artigo 171 da Lei 6.123, de 20 de julho de 1968.

    §    3.º A gratificação citada neste artigo não poderá, também, ser acumulada com qualquer outra referente a risco de vida.

     

    Fonte: http://www.sinpol-pe.com.br/novo/wp-content/uploads/LEI-6425-1972-Estatuto-dos-Policiais-Civis-do-Estado-de-Pernambuco.pdf


ID
1941370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de licitações, contratos administrativos e convênios, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) INCORRETA. LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002. Art. 3º  A fase preparatória (que é a fase interna) do pregão observará o seguinte:

    I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

     

    B) CORRETADECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007. Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:

    I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);  

     

    C) INCORRETA. LEI Nº 12.462, DE 4 DE AGOSTO DE 2011.

    IV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para, observado o disposto no parágrafo único deste artigo:

    a) caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares;

    b) assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento; e

    c) possibilitar a avaliação do custo da obra ou serviço e a definição dos métodos e do prazo de execução;

    V - projeto executivo: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes

     

    D) INCORRETA. Não existe tal vedação na lei, mas se alguém souber fundamentar de forma mais contundente eu ficarei agradecida :)

     

    E) INCORRETA. LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 ART. 7°§ 3o  É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

     

  • (B)

    Comentário:

    nos termos do art. 10, da PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 507, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2001 é vedada a celebração de convênios: I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

     

  • Letra D - Decreto 7.982

     

    DA UTILIZAÇÃO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS POR ÓRGÃO OU ENTIDADES NÃO PARTICIPANTES 

    Art. 22.  Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador. 

    § 1º  Os órgãos e entidades que não participaram do registro de preços, quando desejarem fazer uso da ata de registro de preços, deverão consultar o órgão gerenciador da ata para manifestação sobre a possibilidade de adesão. 

    (...)

    § 6º  Após a autorização do órgão gerenciador, o órgão não participante deverá efetivar a aquisição ou contratação solicitada em até noventa dias, observado o prazo de vigência da ata. 

    (...)

    § 9º  É facultada aos órgãos ou entidades municipais, distritais ou estaduais a adesão a ata de registro de preços da Administração Pública Federal. 

  • Quanto ao item "d", encontra-se equivocada a assertiva, pois é PERMITIDA  a utilização do Sistema de Registro de Preços para a aquisição de bens ou para a contratação de serviços destinados ao atendimento a mais de um órgão ou entidade, conforme artigo 3, inciso III, do Decreto 7.892/13: 

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; 

  • Quando posso usar o SRP:
    I. quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes.
    II. quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa.
    III. quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo.
    IV. quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.
    O registro de preços, procedimento simplificado de contratação, nas modalidades concorrência ou pregão será: 1- precedido de ampla pesquisa de mercado, 2- sendo que os preços registrados serão publicados trimestralmente para a orientação da administração, por meio oficial. 3- O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto atendidas as peculiaridades regionais. 4- A validade do registro de preços não será superior a 01 ano.

     

  • ALTERNATIVA A: Tratando-se de pregão, os prazos para o fornecimento dos bens ou serviços contratados serão fixados na fase externa da licitação, imediatamente após a convocação dos interessados. – ERRADA!

    Corrigindo a alternativa A: Tratando-se de pregão, os prazos para o fornecimento dos bens ou serviços serão fixados na fase preparatória, também chamada de fase interna. A convocação de interessados dá início à fase externa do pregão.

  • Questão D

    7.17.1    Carona    em    registro    de    preços
    Denomina​-se    “carona”    a    utilização,    por    uma    pessoa    jurídica    ou    órgão    público,    do    registro    de    preçorealizado     por     outra     entidade     estatal.     A     vantagem     é     que     o     caroneiro     poderá     celebrar     o     contrato     deimediato    sem    necessidade    de    refazer    a    licitação.
    A     prática     da     carona     é     expressamente     autorizada,     em     âmbito     federal,     pelo     art.     22     do     Decreto     n.
    7.892/2013:     “Desde     que     devidamente     justificada     a     vantagem,     a     ata     de     registro     de     preços,     durante     suavigência,    poderá    ser    utilizada    por    qualquer    órgão    ou    entidade    da    administração    pública    federal    que    nãotenha    participado    do    certame    licitatório,    mediante    anuência    do    órgão    gerenciador”.    Entretanto,    o    §    3º    doart.     22     estabelece     um     importante     limite     quantitativo     ao     procedimento:     “As     aquisições     ou     contrataçõesadicionais    a    que    se    refere    este    artigo    não    poderão    exceder,    por    órgão    ou    entidade,    a    cem    por    cento    dosquantitativos     dos     itens     do     instrumento     convocatório     e     registrados     na     ata     de     registro     de     preços     para     oórgão    gerenciador    e    órgãos    participantes”.
    O     instrumento     convocatório     deverá     prever     que     o     quantitativo     decorrente     das     adesões     à     ata     deregistro     de     preços     não     poderá     exceder,     na     totalidade,     ao     quíntuplo     do     quantitativo     de     cada     itemregistrado     na     ata     de     registro     de     preços     para     o     órgão     gerenciador     e     órgãos     participantes,
    independentemente     do     número     de     órgãos     não     participantes     que     aderirem     (art.     22,     §     4º,     do     Decreto     n.
    7.892/2013).
    Os    Tribunais    de    Contas    Estaduais    também    admitem    o    uso    da    carona,    desde    que    haja    uma    restriçãoquantitativa.
    Já    o    TCU    considera    que    a    carona    é    uma    fraude    ao    dever    de    licitar    na    medida    em    que    multiplicaposteriormente    a    dimensão    do    objeto,    prejudicando    direitos    dos    potenciais    licitantes.
    A     Orientação     Normativa     n.     21     da     AGU     sobre     Licitações     e     Contratos     determina:     “É     vedada     aosórgãos     públicos     federais     a     adesão     à     Ata     de     Registro     de     Preços,     quando     a     licitação     tiver     sido     realizadapela    Administração    Pública    Estadual,    Municipal    ou    do    Distrito    Federal”. Livro do professor ALEXANDRE MAZZA 

     

  • É vedada a celebração de convênios: I – com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • Eu não estudei RDC, mas um macete que eu aprendi nos cometários do QC e que me ajudou a resolver essa questão foi esse:

    Quando se trata de elementos necessários e suficientes à EXECUÇÃO completa da obra, trata-se do projeto EXECUTIVO.

     

     

  • em resumo, a letra "e":

     

    Só se faz licitação se houver previsão de recursos orçamentários sendo vedado incluir a obtenção de recursos financeiros no objeto da licitação, salvo se se tratar de empreendimento realizado sob o regime de concessão.

  •     O comentário da [Alessandra P] explanou perfeitamente as demais assertivas, segue uma explicação a respeito da letra D.


     d) Veda-se a utilização do Sistema de Registro de Preços para a aquisição de bens ou para a contratação de serviços destinados ao atendimento a mais de um órgão ou entidade.
                Errado!
                Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

                        III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

     

    ----------

    At.te, CW.

    Fonte: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Decreto/D7892.htm>

  • Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:

    I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais); 

  • DECRETO Nº 7.594, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição,  

    DECRETA: 

    Art. 1o  O Decreto no 6.170, de 25 de julho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações: 

    “Art. 2o  ................................................................

    I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);

    .............................................................................” (NR) 

    “Art. 18.  ................................................................ 

    Parágrafo único.  O ato conjunto previsto no caput poderá dispor sobre regime de procedimento específico de acompanhamento e fiscalização de obras e serviços de engenharia de pequeno valor, aplicável àqueles de até R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais).” (NR) 

    Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos em relação às alterações introduzidas no art. 2o do Decreto no 6.170, de 25 de julho de 2007, a partir de 1o de janeiro de 2012. 

    Brasília, 31 de outubro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.  

  • Concurseiro Nato, o decreto 6.170 foi alterado recentemente pelo decreto 8943 (26/12/2016). Logo, essa alteração que você trouxe aí está desatualizada.

    A nova redação é:

     

    Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:   

    I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cujos valores sejam inferiores aos definidos no ato conjunto previsto no art. 18;            (Redação dada pelo Decreto nº 8.943, de 2016)

    Art. 18.  Os Ministros de Estado da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU editarão ato conjunto para dispor sobre a execução do disposto neste Decreto.

     

    Não é trazido mais os valores neste decreto, de modo que deve seguir os valores na Portaria interministerial 507 do antigo MPOG.

     

    (portaria 507)

    Art. 10. É vedada a celebração de convênios:
    I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);

     

  • Sistema de Registro de Preços:

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

     

    POR ISSO A LETRA D ESTÁ INCORRETA.

  • Obs: vários incisos foram alterados no DECRETO Nº 6.170 / 2007  no fim de 2016 

    Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:        (Vigência)

    I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cujos valores sejam inferiores aos definidos no ato conjunto previsto no art. 18;            (Redação dada pelo Decreto nº 8.943, de 2016)

  • Gab. B

     

    ...em relação a opção "C", segue abaixo:

     

    RDC, Art 2. 

    IV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para, observado o disposto no parágrafo único deste artigo:

    a) caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares;

    b) assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento; e

    c) possibilitar a avaliação do custo da obra ou serviço e a definição dos métodos e do prazo de execução;

    V - projeto executivo: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes;

  • Pessoal só pra avisar que a questão está DESATUALIZADA, basta conferir o Decreto n. 6170, que teve seu art. 2o, I. REVOGADO desde Dezembro de 2016.

  • ATENÇÃO! QUESTÃO DESATUALIZADA!!

    Conforme colega Frederico Ramos: " Pessoal só pra avisar que a questão está DESATUALIZADA, basta conferir o Decreto n. 6170, que teve seu art. 2o, I. REVOGADO desde Dezembro de 2016."

  • A - ERRADO - FASE PREPAROTÓRIA - INTERNA.

    B - GABARITO ---> Vide Lorena Boone

    C - ERRADO - TRATA-SE DE PROJETO EXECUTIVO.

    D - ERRADO - DESTINADO AO ATENDIMENTO DE MAIS DE UM ÓRGÃO EX.: FORNECIMENTO DE ÁGUA MINERAL ADOTA-SE O RDC.

    E - ERRADO - TRATANDO-SE DE REGIME DE CONCESSÃO, A CONCESSIONÁRIA PODE PREVER OBTENÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS.


ID
1941373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à prestação de serviços públicos e à organização da administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

     

     

    a) Enquanto a sociedade de economia mista é constituída pela soma de capitais públicos (oriundos de pessoas da Administração Pública) e privados (oriundos de particulares), advindo daí a denominação de “mista”, a empresa pública é constituída exclusivamente por capital público.

     

     

    b) Certo. L8987, Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

     

    c) L8987, Art, 2º, II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

     

     

    d) Segundo Hely Lopes Meirelles “serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniência do Estado”. São exemplos de serviços públicos: o ensino público, o de polícia, o de saúde pública, o de transporte coletivo, o de telecomunicações, etc.

     

     

    e) A criação de uma autarquia para executar determinado serviço público representa uma descentralização das atividades estatais. Essa criação somente se promove por meio da edição de lei específica para esse fim.

     

    Descentralização versa sobre Administração Indireta

    Desconcentração versa sobre Administração Direta.

  • a)

    As sociedades de economia mista são entidades de direito privado constituídas exclusivamente para prestar serviços públicos, de modo que não podem explorar qualquer atividade econômica. -> AS SEM PODEM TANTO PRESTAR SERVIÇO PUBLICO COMO ATUAR COMO NA ESFERA PRIVADa, TIPO O BB ...

     

    Se liga no BIZU QUE O VP E MA colocam no livro...

     

    principais diferencas entre SEM e EMPRESA PUBLICA

     

    SEM-> CAPITAL MISTO 

    EP-> CAPITAL EXCLUSIVAMENTE PUBLICO

     

    e.... na pagina 51 do livro fala assim:

     

    forma juridica

    composicao de capital

    e foro processual (somente pra as entidades federais)

     

     b)

    Em decorrência do princípio da continuidade do serviço público, admite-se que o poder concedente tenha prerrogativas contratuais em relação ao concessionário. Uma dessas prerrogativas é a possibilidade de encampação do serviço, quando necessária à sua continuidade.-> CORRETO... uma vez tava bizonhando umas aulas no YOUTUBE e vi o MAZZa dando um macete doido>

     

    ENNNNNNNNcampacao --> ENNNNNNNNteresse publico

     

     c)

    A concessão de serviço público pode prever a delegação do serviço a um consórcio de empresas, caso em que o contrato de concessão terá prazo indeterminado. -> VP E MA DIZEM QUE NAO PODE UM CONTRATO TER PRAZO INDETERMINADO...

     

    NA 8666, SE TU QUISER DAR UMA BIZONHADA, FALA-SE NO ARTIGO 57> na regra geral, o contrato fica ADSTRITO ao credito orcamentario... mas NUNCA vai ser por prazo INDETERMINADO... ai tem umas exceções `restriçao ao credito orc.:

     

    SERVIÇOS DE NAT CONTINUA -> 60 MESES (NA REGRA, PQ PODEE SER PRORROGADO POR MAIS 12 par. 4)

    SERVIÇO DE INFORMATICA -> 48 MESES

    E NAS HIPOTES DE SEG NACIONAL FORCAS ARMADAS, DEF NACIONAL -. PRAZO DE 120 MESES

     

     

     d)

    Os serviços públicos serão gratuitos, ainda que prestados por meio de agentes delegados.-> PUTS,, E VC QUE ANDA DE BUSAO E PAGA A PASSAGEM TA PODRE?? KKK a despeito de ser serviço publico, tu tem de pagar...

     

     e)

    O poder público poderá criar uma autarquia para centralizar determinados serviços públicos autônomos. Nessa hipótese, esses serviços passam a integrar a administração direta, com gestão administrativa e financeira centralizadas no respectivo ente federativo. -> indireta

     

    fonte-> dir adm desc. e fontes pessoais

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

     

    Letra A - ERRADA -  As SOEM são entidades da administração indireta de direito  privado, podendo tanto prestar SERVIÇOS PÚBLICOS como EXERCER ATIVIDADE ECONÔMICA.  Ex: Petrobrás= atividade econômica

    ------------------------------------

    LETRA B- CORRETA -  Face ao PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚLICOS  o poder concedente dispõe das chamadas "CLÁUSULAS EXORBITANTES" ( Apenas o Estado pode IMPOR obrigações UNILATERAIS aos indivíduos=PODER EXTROVERSO), a exemplo da ENCAMPAÇÃO(= RETOMADA DO SERVIÇO PÚBLICO POR RAZÕES DE INTERESSE PÚBLICO). Tais "cláusulas exorbitantes" decorrem do PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.

    ----------------------------------

    LETRA C - ERRADA - A concessão é a delegação da prestação do serviço pelo Poder concedente por PRAZO DETERMINADO. Transfere-se apenas a execução permanecendo a titularidade com o Poder Público.

    --------------------------------------

    LETRA D -  ERRADA - O serviços prestados por agente delegados são pagos mediante tarifa ( Ex: empresa de ônibus); Registre-se que alguns serviços públicos até poder ser gratuitos, mas isso é uma exceção, decorrendo da Lei ( Ex: assistência judiciária gratuita pelo PJ aos hipossuficientes)

    -----------------------------------

    LETRA E - ERRADA - A autarquia é uma DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, OUTORGA OU FUNCIONAL, dando origem a uma ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA de DIREITO PÚBLICO, pois desempenha ATIVIDADES TIPICAMENTE ESTATAIS.

    EX: Anac, Anatel,Anvisa, etc..

     

     

    Fonte: Resumos aulas professor Herbert Almeida - Estratégia Concursos-Anac 2016

     

     

  • GABARITO: letra B

     

    Em relação ao item "E", destaca-se:

     

    Administração descentralizada é administração indireta.  Já a descOncentração é simples técnica administrativa, e é utilizada, tanto na Administração Direta, quanto na Indireta.

    A desconcentração pressupõe, necessariamente, a existência de uma só pessoa jurídica: sempre se opera em seu âmbito interno, constituindo uma simples distribuição interna de competências dessa pessoa.

     

    FONTE: http://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-mpu-administrativa/concentracao.html

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8987

       Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

  • Só um adendo o que eu coloquei referente:

     

    Desconcentração versa sobre Administração Direta - a desconcentração, na função administrativa é exercida também no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

     

    Obrigado Vânia Severino pelo o feedback.

  • Não concordo que a encampação do serviço é necessária a continuidade. A encampação é pautada no interesse público, não necessariamente a continuidade. Quando há caso de encampação é porque não houve "culpa" da concessionária/permissionária na prestação do serviço, mas o interesse público fez rescindir o contrato administrativo. Por isso cabe até indenização pra elas. Mas vai discutir com o cespe, né?

  • Concordo contigo, Marcela.

  • No caso, seria a ocupação temporária de bens.

     

  •  

    Alternativa B:

    "3.3.9 Continuidade do Serviço Público

    Por esse princípio entende-se que o serviço público, sendo a forma pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias à coletividade, não pode parar. Dele decorrem consequências importantes:

    (...) 5. com o mesmo objetivo, a possibilidade de encampação da concessão de serviço público".

    (Direito Administrativo. Di Pietro, 2016, p. 102).

  • Em relação ao item "B", o termo correto seria "ocupação provisória" e não encampação, essa que gera a extinção da concessão/permissão. Dava para acertar pela "menos errada". A questão deveria ter sido anulada.

  • Boa, Ítalo Cunha!

    Eu realmente não sabia que o princípio da continuidade ensejava a possibilidade de encampação.

    A fonte que você disponibilizou explica bem essa possibilidade, grata.

  • A ENCAMPAÇÃO É SIM UMA FORMA DE GARANTIR A CONTINUIDADE DO SERVIÇO PUBLICO, MORMENTE QUANDO ALIADA A REVERSÃO, POSTO QUE A ADMINISTRAÇÃO RETOMARÁ A EXECUÇÃO DO SERVIÇO DELEGADO.

  • Marcela Carvalho, a encampação não tem nada haver com "culpa da concessionária", esta modalidade a que você se refere é a caducidade (art. 38 da Lei 8987/95).

    A encampação é uma forma de extinção da concessão em que o poder concedente retoma o serviço público por razões de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. Ela está prevista no art. 37 da lei 8987/95.

    Fonte: Rafael Oliveira. Curso de direito Administrativo. Ed. Método, 2016.

  • Eu só achei estranho a encampação, por ser forma de extinção da concessão, se relacionar com o princípio da continuidade do serviço público. Parece até uma contradição. Pra mim, a encampação está ligada mais ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.

    Quem puder esclarecer melhor o gabarito, agradeço.

  • Para mim, a encampação está diretamente relacionada à continuidade do serviço público. A encampação ocorre quando o poder concedente retoma o serviço delegado a terceiro por interesse público. É bem possível que essa retomada seja justificada para que se exerça um serviço mais eficiente ou até mesmo uma reformulação da estrutura existente para melhor atender ao usuário.

  • Gabarito: B

     

    Sobre a Letra A:

     

    Lei 13.303/2016 (Estatuto das Estatais)

     

    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos. 

     

     

  • ENCAMPAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO - Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. 

    LETRA B.

  • Encampação é uma forma de extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, sob o fundamento de razões de interesse público. Nesse caso, o Estado tem o dever de indenizar o concessionário.

     

    A caducidade, por seu turno, é a extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário

  • Sendo bem sincero, fiquei surpresso o fato de a ENCAMPAÇÃO ter correlação com o princípio da continuidade do serviço público (para mim, a relação maior é com a SUPREMACIA do int. público sobre o privado), até porque a encampação ocorre por interesse público e nos casos em que a concessionária não tenha feito p**** nenhuma que justificasse perder a concessão. O interesse público fez o Poder Concedente "encampar" etc. Sabemos, também, a encampação depende de autorização legislativa + indenização. Enfim, segue o baile!!!

  • Concurseira Arretada!☕ na verdade o erro grotesco da letra E foi falar que a mesma faria parte da ADM DIRETA autarquias é adm indireta

  • A) Podem explorar atividade econômica também.

    C) Não existe contrato administrativo por prazo indeterminado.

    D) Lembre-se das taxas (origem legal) e das tarifas (origem contratual).

    E) Comporá a administração indireta.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • As prerrogativas decorrem do principio da SUPREMACIA DO INTERESSE PUBLICO, mas é a cespe, ne. 

  • GABARITO: B

    O princípio da continuidade, também chamado de Principio da Permanência, consiste na proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e seus usuários. Entende-se que, o serviço público consiste na forma pelo qual o Poder Público executa suas atribuições essenciais ou necessárias aos administrados. Diante disso, entende-se que o serviço público, como atividade de interesse coletivo, visando a sua aplicação diretamente a população, não pode parar, deve ele ser sempre continuo, pois sua paralisação total, ou até mesmo parcial, poderá acarretar prejuízos aos seus usuários, e não somente a eles, tendo em vista que destes prejuízos poderão ser exigidos ressarcimentos e até mesmo indenizações, recairá estes prejuízos aos próprios servidores públicos.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI34490,71043-Principio+da+continuidade+no+servico+publico

    encampação, também chamada de resgate, é instituto estudado pelo Direito Administrativo. Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato de império do Poder Público, cujo parâmetro de cálculo está disposto no art. 36 da Lei nº. 8.987 /95 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro . 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2007. p.400).

    Depende de lei específica que a autorize, bem como o pagamento prévio da indenização eventualmente existente, consoante dicção do art. 37 da mesma lei. A transferência da decisão de encampar ao Legislativo teve como propósito dar garantias ao concessionário, porque o reconhecimento do interesse público passa para uma decisão colegiada, ao revés de uma decisão individual do Chefe do Executivo. A cautela se deve à possibilidade de grande dispêndio com a eventual indenização.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/99477/que-se-entende-por-encampacao-em-direito-administrativo-confunde-se-com-a-teoria-da-encampacao-relacionada-ao-ms

  • É só explicar que essa retomada do serviço público pelo Poder Público através da encampação é para que o próprio Poder Público dê continuidade ao srviço e não para extinguí-lo. Por isso que se diz "Continuidade". Essa era a minha dúvida e acho que de alguns também.

    Bons estudos para todos!!!!

  • encampação: tomada de posse, pela administração pública, de uma empresa privada mediante compensação.

  • Analisemos cada assertiva, separadamente:

    a) Errado:

    Ao contrário do exposto neste item, é perfeitamente possível que as sociedades de economia mista sejam criadas visando à exploração de atividades econômicas. É o que se pode extrair da leitura do art. 173, §1º, da CRFB/88:

    "Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:"

    b) Certo:

    A encampação constitui modalidade de extinção do contrato de concessão ou de permissão de serviços públicos, baseada em razões supervenientes de interesse público. Eis a sua definição legal, prevista no art. 37 da Lei 8.987/95:

    "Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior."

    Em havendo a extinção do contrato, a lei, de fato, determina que o poder concedente assuma de imediato a prestação do serviço, em ordem a evitar soluções de continuidade, o que, por evidente, tem em mira a observância do princípio da continuidade dos serviços públicos.

    A propósito do assunto, confira-se o teor do art. 35, §2º, da Lei 8.987/95:

    "Art. 35 (...)
    § 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários."

    De tal forma, correta esta assertiva, ao associar o instituto da encampação à necessidade de continuidade do serviço.

    c) Errado:

    Na verdade, a concessão do serviço público deve ter prazo determinado, a teor do art. 2º, II, da Lei 8.987/95:

    "Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;"

    No mesmo sentido, o art. 23, I, da Lei 8.987/95, que estabelece, dentre as cláusulas necessárias do contrato de concessão, a fixação de prazo.

    Logo, incorreta esta assertiva.

    d) Errado:

    Não há obrigatoriedade da prestação gratuita de serviços públicos, embora exista esta possibilidade. Como regra geral, contudo, os serviços são delegados a concessionários integrantes da iniciativa privada, sendo que a remuneração se opera, fundamentalmente, através do pagamento de tarifas pelos usuários.

    Na linha do exposto, dentre vários possíveis dispositivos legais, cite-se o teor do art. 9º da Lei 8.987/95:

    "Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato."

    e) Errado:

    Em rigor, a criação de autarquia visa a descentralizar a prestação de serviços pela Administração. Referida atividade, assim, passa a integrar a administração indireta, visto que as entidades autárquicas a ela pertencem (Decreto-lei 200/67, art. 4º, II, "a"). Por conseguinte, a gestão administrativa e financeira do serviço também sofre descentralização.


    Gabarito do professor: B

  • b) Encampação: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência, por razões de interesse público. Tem fundamento na supremacia do interesse público sobre o particular.

    O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, pois um dos atributos do ato administrativo é a autoexecutoriedade. - O concessionário terá direito à indenização.

    “Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização na forma do artigo anterior” (art. 37 da Lei 8987/95).

  • Art. 35 da Lei 8.987/95 - Formas de Extinção da Concessão

    • Advento de termo contratual;
    • Anulação
    • Rescisão (rompimento contratual por parte do concessionário).

    Neste caso, deve ter previsão expressa da necessidade de ação judicial para este fim (art. 39)

    • Caducidade (inadimplemento do usuário)

    É aberta a ampla defesa e o contraditório

    • Encampação (interesse público em retomar o serviço)

    Há a necessidade de lei autorizativa e prévio pagamento de indenização relativa aos bens utilizados na prestação de serviço.

    • Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.
  • A encampação é uma forma de extinção da concessão em que o poder concedente retoma o serviço público por razões de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. Ela está prevista no art. 37 da lei 8987/95.

    Art. 35 da Lei 8.987/95 - Formas de Extinção da Concessão

    • Advento de termo contratual;
    • Anulação
    • Rescisão (rompimento contratual por parte do concessionário).

    Neste caso, deve ter previsão expressa da necessidade de ação judicial para este fim (art. 39)

    • Caducidade (inadimplemento do usuário)

    É aberta a ampla defesa e o contraditório

    • Encampação (interesse público em retomar o serviço)

    Há a necessidade de lei autorizativa e prévio pagamento de indenização relativa aos bens utilizados na prestação de serviço.

    • Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.


ID
1941376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as regras e princípios previstos na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção correta em relação ao processo administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    a) Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, é ele que autoriza a Administração a requerer diligências, investigar fatos de que toma conhecimento no curso do processo, solicitar pareceres, laudos, informações, rever os próprios atos e praticar tudo o que for necessário à consecução do interesse público.

     

    b) L9784, Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

     

    c) L9784, Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

    § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

    Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

     

    d) No processo administrativo não vigora o princípio da inércia.

     

    e) Certo. L9784, Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    Lei nº 9.784/99, Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade julgadora.

     

    o principio da INERCIA reza que pra se ter inicio ao processo precisa-se da vontade da parte.

     

    no pad, a ap pode dar inicio de oficio ao mesmo.

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 9784

    Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

  • Achei a prova de escrivão mais difícil, principalmente a parte de direito administrativo...

  • Adm. IMPULSÃO OFICIAL

  • Tiago Costa, me corrija se estiver errado, mas o erro da letra A não está previsto no Art.22 §2?

    ______________

    LEI 9784/99

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    § 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

    § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    ________

    Ou seja, NEM SEMPRE será exigido o reconhecimento de assinatura (autencidade).

  • Letra D

    Artigo 2º, parágrafo único, inciso XII da Lei n.º 9784:

    "Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados."

  • Sendo que o art. 45 diz que em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • Quanto à letra C

    Art. 51, L 9784/99. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

  • a) Em razão do princípio da oficialidade, exigir-se-á o reconhecimento da assinatura do interessado nas suas manifestações por escrito, que somente será dispensado nos casos expressamente previstos no regulamento do órgão responsável pelo julgamento.

    ERRADA. A Lei 9784/99 não fala em reconhecimento de assinatura. Além disso o princípio da oficialidade é, segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro: " A oficialidade no processo administrativo é muito mais ampla do que o impulso oficial no processo judicial. Ela compreende o poder-dever de instaurar, fazer andar e rever de ofício a decisão."

    b) Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever do interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente nos casos relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de revelia. ERRADA. Conforme art. 26 da Lei 9.784/99: " Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências."

    c) Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se renunciar expressamente ao direito objeto da solicitação. ERRADA. Conforme art. 51 da Lei 9.784/99: " Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis."

    d) O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade julgadora. ERRADA. Pois o princípio da oficialidade diz que o processo administrativo é impulsionado de ofício. Além disso o art. 2º, parágrafo único, XII, prevê: "XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;"

    e) Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado. CORRETA. Conforme art. 45 da Lei 9.784/99: Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

  • Alternativa A e D:

     

    Lei n° 9.784/1999. Art. 2° Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    "Oficialidade:  no âmbito administrativo, esse princípio assegura a possibilidade de instauração do processo por iniciativa da Administração, independentemente de provocação do administrado e ainda a possibilidade de impulsionar o processo, adotando todas as medidas necessárias à sua adequada instrução. Na Lei 9.784/99 está previsto como um dos critérios a serem adotados nos processos administrativos, a “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados”. No Art. 5º está expresso que o processo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado e o Art. 29  contém a determinação de que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realiza-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. A lei permite que nos processos administrativos de que resultem sanções, a revisão se faça a pedido ou de oficio, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada, ficando expressamente vedado o agravamento da sanção. O Princípio da Oficialidade autoriza a Administração a requerer diligências, investigar fatos de que toma conhecimento no curso do processo, solicitar pareceres, laudos, informações, rever os próprios atos e praticar tudo o que for necessário à consecução do interesse público. Portanto, a oficialidade está presente: 1) no poder de iniciativa para instaurar o processo; 2) na instrução do processo; 3) na revisão de suas decisões. Em todas essas fases, a Administração pode agir ex officio".

    Fonte: http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31777/principios-do-processo-administrativo-lei-9.78499

  • Letra A - ERRADO - § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma SOMENTE será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

  • Artigo 22, §2º da Lei n.º 9.784/1999:

     

    "Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

     

    §2º Salvo disposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade".

  • Sempre que for para efetuar punições ou sanções o processo terá que intimar o interessado 

  • D) CORRETA.

    Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

  • a) ERRADO. Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    "Em razão do princípio da oficialidade, exigir-se-á o reconhecimento da assinatura do interessado nas suas manifestações por escrito, que somente será dispensado nos casos expressamente previstos no regulamento do órgão responsável pelo julgamento. "

     

    b) ERRADO. No processo administrativo é obrigatória a intimação do envolvido, sob pena de nulidade.

    Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever do interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente nos casos relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de revelia.

     

    c)ERRADO. O interessado poderá, mediante manifestação escrita,  desistir total ou parcialmente do pedido formulado.

    Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se renunciar expressamente ao direito objeto da solicitação.

     

    d)ERRADO. O princípio da inércia rege o processo judicial. O processo administrativo é regido pelo princípio do Impulso Oficial.

    O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade julgadora.

     

    e) GABARITO.

    Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado.

  • Art. 45, 9784/99: 

    Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado. 

  • A) Em razão do princípio da oficialidade, a administração pública segue o baile, impulsiona o processo de ofício.

    B) Dependem de intimação.

    C) O interessado poderá desistir do processo.

    D) Rege-se pelo princípio da oficialidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Exemplo de providência acauteladora:

    Afastamento do agente público de suas atividades, sem prejuízo de sua remuneração, para que não tenha o risco de interferir nas investigações.

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    O princípio da oficialidade é aquele em vista do qual, na essência, a Administração pode iniciar de ofício o processo administrativo, bem como conduzi-lo até o final independentemente da vontade da parte interessada, inclusive para fins de produzir as provas necessárias à elucidação dos fatos, observado o contraditório.

    Ademais, o reconhecimento de firma nas assinaturas do interessado não é exigido, como regra geral, a teor do art. 22, §2º, da Lei 9.784/99, in verbis:

    "Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    (...)

    § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade."

    b) Errado:

    A simples leitura dos artigos 25 e 26 da Lei 9.784/99 demonstra o desacerto desta opção. Confira-se:

    "Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências."

    Assim, incorreta esta alternativa.

    c) Errado:

    Assertiva que afronta a norma do art. 51, caput, da Lei 9.784/99:

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis."

    d) Errado:

    Em rigor, o princípio que prevalece e informa os processos administrativos é o da oficialidade, e não o da inércia, de sorte que a Administração pode iniciá-lo de ofício, bem assim levá-los até a decisão final.

    Acerca do tema, eis os artigos 5º, 29 e 51, §2º, da Lei 9.784/99, in verbis:

    "Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    (...)

    Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

    (...)

    Art. 51 (...)
    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige."

    e) Certo:

    Esta assertiva tem apoio direto no art. 45 da Lei 9.784/99:

    "Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado."

    Do exposto, correto seu teor.


    Gabarito do professor: E

  • E é a correta. Exemplo: Moradores que moram em área de desabamento e Adm Pública interdita a casa deles mesmo eles não querendo sair do local

  • LEI Nº 9.784/99 - Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

  • Considerando as regras e princípios previstos na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, em relação ao processo administrativo, é correto afirmar que: Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, adotar providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado.


ID
1941379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do controle da administração pública, assinale a opção correta de acordo com as normas atinentes à improbidade administrativa previstas na Lei n.º 8.429/1992.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    a) Controle sobre os órgãos da Administração direta é um controle interno (hierárquico) e decorre do poder de autotutela que permite à Administração rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes. Súmula 346 e 473 do STF.

     

     

    b) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

     

     

    c)

     

    d) É necessário:

     

    Ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito

    Ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa;

    Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública;

     

    e) Certo. CF.88, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

  •  a)

    O controle dos órgãos da administração pública pelo Poder Legislativo decorre do poder de autotutela, que permite, por exemplo, ao Legislativo rever atos do Poder Executivo se ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

     

    tutela-> MINISTERIO DA PREVIDENCIA ----------------------------------- INSS

    autotutela -> revogar, anular, convalidar os seu atos

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA E)

     

    LETRA A - ERRADA - O controle dos órgãos da administração pública pelo PL decorre do CONTROLE EXTERNO ( órgão diverso exercendo o controle sobre outro= sistema de freios e contrapesos="checks and balances")

     

    Vejam: CONTROLES DA ADMINISTAÇÃO ( gênero do qual decorrem as seguintes  4 espécies):

    1) CONTROLE ADMINISTRATIVO ( Controle interno)= PODER DE AUTOTUTELA; Sumula 473 do STF; ( Questão em tela)

    2) CONTROLE EXTERNO= Controles recíprocos que um órgão exerce sobre o outro (ACCOUNTABILITY HORIZONTAL)

    3) CONTROLE JUDICIAL= exercido pelo PJ;

    4) CONTROLE SOCIAL= exercido pelo cidadão

    --------------------------------------

    Letra B- ERRADA - Já foi explanado pelo colaborador Tiago Costa.

    --------------------------------------

    LETRA C- ERRADA  - Não sei qual é o prazo pessoal, quem souber, por favor fundamente a questão.

    ------------------------------------

    LETRA D - ERRADA -  Para caracterização do ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA não é necessário que fique comprovado o enriquecimento ilícito. Atos de improbidade podem ocorrer por conduta CULPOSA ou DOLOSA, dependendo do caso.

    -------------------------

    LETRA E - No âmbito federal, o CN é o titular do controle externo sendo auxiliado pelo TCU. Se os RECURSOS forem FEDERAIS= TCU neles!!!  Se a União repassar recursos mediante convênio ao Estado, DF, ou Município o TCU é o órgão competente para FISCALIZAR a CORRETA UTILIZAÇÃO de tais recursos..

     

    Fonte: Resumo aulas professor Erick Alves - Controle Externo _ TCU2015

     

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Letra C - O prazo de prescrição é de 05 anos, conforme a Lei 8.429.

     

    CAPÍTULO VII
    Da Prescrição

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.  

     

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Letra "C" - Errada.

    O prazo prescricional é de 5 anos, contados a partir da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final, conforme inciso III, do artigo 23, da lei 8.429/92.

    Entretanto, lembro a todos que as ações que busquem o ressarcimento ao erário, decorrentes de sanções por atos de improbidade administrativa, são imprescritíveis, nos termos do parágrafo 5º, do artigo 37, da Constituição de 1988 e entendimento recente do STF ( RE 669.069 ).

  • SO REFORÇANDO (...)

    "O prazo prescricional é de 5 anos, contados a partir da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final, conforme inciso III, do artigo 23, da lei 8.429/92.

    Entretanto, lembro a todos que as ações que busquem o ressarcimento ao erário, decorrentes de sanções por atos de improbidade administrativa, são imprescritíveis, nos termos do parágrafo 5º, do artigo 37, da Constituição de 1988 e entendimento recente do STF ( RE 669.069 )"

     

    EM JUNHO DE 2016 O STF PASSOU A TER NOVO ENTENDIMENTO NO TOCANTE A IMPRESCRITIBILIDADE QUE BUSQUEM RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. HOJE NÃO É MAIS IMPRECRITÍVEL. DECISAO RECENTÍSSIMA.

    "

    STF decide que há prescrição em danos à Fazenda Pública decorrentes de ilícito civil

     

    Na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (3), os ministros firmaram tese de repercussão geral no sentido de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”. Essa tese foi elaborada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 669069 em que se discute o prazo de prescrição das ações de ressarcimento por danos causados ao erário, entretanto essa tese não alcança prejuízos que decorram de ato de improbidade administrativa, tema não discutido nesse recurso. "

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=309262

  • complementando o comentário do aristótoles, essa recentíssima decisão do STF (junho de 2016) é para o ILÍCITO CIVIL. As ações de ressarcimento de danos causados ao erário decorrentes de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA continuam IMPRESCRITÍVEIS!

  • Que a letra "E" está correta é indiscutível. A questão é: onde está previsto isso na lei 8429/92, conforme afirma o enunciado da questão?

  • não fique preso ao enunciado.

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município”.

    ★★★ Bons Estudos! ★★★ 

  • Formas de controle da administração pública: controle interno (autotutela); contro externo (exercido por outro poder - sistema de freios e contrapesos); controle judicial; e controle social (exercido pelos cidadãos).
  •  

    MODALIDADES

    NECESSÁRIO

    Enriquecimento ilícito

    DOLO

    Prejuízo ao erário

    Dolo ou Culpa

    Princípios da Adm.

    Dolo

     

    2015

    Ao negar publicidade a ato oficial, o servidor público comete ato de improbidade administrativa, o que atenta contra os princípios da administração pública. Para tanto, torna-se irrelevante considerar se houve ação de caráter doloso ou culposo.

    Errada

     

    2015

    A responsabilidade civil do servidor público pela prática, no exercício de suas funções, de ato que acarrete prejuízo ao erário ou a terceiros pode decorrer tanto de ato omissivo quanto de ato comissivo, doloso ou culposo.

    Certa

     

     

    cespe AMA esse doloso e culposa da improbidade administrativa

  • Eu reparei que na assertiva dizia que seria 10 anos o prazo de prescição e ninguém citou o embasamento, pra eliminar a questão eu me recordo de uma aula do prof Luís Gustavo que, via de regra, quando falarem em prazo prescrional se lembrem da Lei 8.429 o qual cita 5 anos..pelo menos essa dica vem me ajudando em muitas questões! :)

  • Alternativa A:

     

    Embora rever atos ilegais, inoportunos e inconvenientes seja uma característica do poder da autotutela da Administração Pública, o Poder Legislativo, por meio do controle legislativo, também poderá analisar, além da legalidade, o mérito dos atos dos outros poderes quando autorizado por lei.

     

    “A Administração Pública possui o poder de autotutela, segundo o qual tem a permissão de rever seus atos e anulá-los ou revogá-los em casos de ilegalidade, ou inoportunidade e inconveniência, respectivamente. No dizer de Maria Sylvia Zanella di Pietro ...É uma decorrência do princípio da legalidade: se a Administração Pública está sujeita à lei, cabe-lhe, evidentemente, o controle da legalidade".

    Fonte: http://www.jurisite.com.br/doutrinas/administrativa/doutadm20.html

     

    "3.2 O controle legislativo

    O controle legislativo, também conhecido como controle parlamentar é um controle externo, pois é exercido pelo Legislativo sobre os demais poderes (Executivo e Judiciário).

    Como o Legislativo espelha a representação popular, materializando a vontade do povo, esta vontade também é manifestada quando o Legislativo fiscaliza os demais Poderes. Só que não é um controle ilimitado, pois o Poder Legislativo deverá estar autorizado a exercê-lo. Ele deverá restringir a sua atuação aos casos previstos e delimitados na Constituição Federal.

    A sua atuação deve ser mais restrita, pois estamos diante de um controle mais invasivo, constituindo uma verdadeira exceção à regra da separação e independência dos Poderes, prevista no art. 2º da Constituição Federal.

    O controle em tela alcança os órgãos do Poder Executivo, as entidades da Administração Indireta e inclusive, o próprio Judiciário, quando executa função administrativa. O controle parlamentar pode ser direto ou exercido com o auxílio do Tribunal de Contas. O controle legislativo pode então, ser realizado sob o aspecto político ou financeiro.

    O aspecto político confere ao Legislativo a prerrogativa de analisar a legalidade e também o mérito dos demais poderes. É interessante, que apesar do controle legislativo ser restrito quando ao âmbito de sua atuação (pois só pode ser aplicado nos casos expressamente delimitados pelo texto constitucional), ele consegue ser mais abrangente que o controle judiciário, pois quando o Legislativo exerce o controle político, ele pode analisar não só a legalidade dos atos realizados pelos demais poderes, como também o mérito (ou seja, a discricionariedade), pois em determinadas situações é possível que o Legislativo analise a conveniência e oportunidade da realização de atos dos outros poderes constitucionais.".

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11027&revista_caderno=4

  • Alternativa C:

     

    Apenas a ação de improbidade administrativa relativa a sanção de ressarcimento ao erário será imprescritível. As ações dos outros tipos de sanções dos atos de improbidade administrativa irão prescrever em 5 anos conforme o art. 23 da lei.

     

    Lei n° 8.429/1992. Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014)

     

    "É possível que uma pessoa cause prejuízo ao erário por meio da prática de um ato de improbidade administrativa. Ex: um administrador público que compra, por meio de licitação fraudulenta, mercadorias por preço superfaturado.

    Neste caso, será possível o ajuizamento de ação de improbidade contra este agente público pedindo que ele seja condenado às sanções previstas no art. 12 da Lei de Improbidade Administrativa - Lei n.º 8.429/92 (perda de bens e valores, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, entre outras).

    O prazo para ajuizamento da ação de improbidade administrativa é de 5 anos (art. 23). No entanto, a doutrina e jurisprudência entendem que, no caso de ressarcimento ao erário, a ação é imprescritível por força do § 5º do art. 37 da CF/88.

    (...) É pacífico o entendimento desta Corte Superior no sentido de que a pretensão de ressarcimento por prejuízo causado ao erário, manifestada na via da ação civil pública por improbidade administrativa, é imprescritível. Daí porque o art. 23 da Lei nº 8.429/92 tem âmbito de aplicação restrito às demais sanções prevista no corpo do art. 12 do mesmo diploma normativo. (...)

    (STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1442925/SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 16/09/2014)

    Assim, se passaram mais de 5 anos, não se pode mais ajuizar ação de improbidade administrativa contra o agente que praticou o ato de improbidade pedindo que lhe seja aplicada uma das penas do art. 12. Em outras palavras, ele ficará livre das sanções de suspensão dos direitos políticos, multa etc. No entanto, ainda será possível ajuizar ação de ressarcimento contra ele pedindo que indenize o Poder Público pelos prejuízos causados ao erário".

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/e-prescritivel-acao-de-reparacao-de.html

     

    Alternativa D:

    Lei n° 8.429/92. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    “A Lei 8429/92 estabelece três espécies de atos de improbidade:

    os que importam enriquecimento ilícito (art. 9º);

    os que causam lesão ao patrimônio público (art. 10); e

    os que atentam contra os princípios da Administração Pública (art.11)”.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Improbidade_administrativa

  • "Experiência é o nome que damos aos nossos erros".  Oscar Wilde

    O Congresso Nacional poderá sustar atos normativos dos Poderes Executivos federal, estadual, distrital ou municipal se esses atos exorbitarem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

  • Muito boa a questão 

  • Em relação à letra C:

     

    O art. 23, III da lei 8429/92, alterado pela Lei 13.019/2014 dispõe que, em relação às entidades privadas que recebem benefício fiscal ou aquelas em que o dinheiro público concorre com menos de 50% da formação do capital, a ação de improbidade prescreve em até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final.

    Fonte: Matheus Carvalho - Manual de direito administrativo 2016 

  • Justificativa do erro da alternativa C

    CAPÍTULO VII
    Da Prescrição

            Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

            I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

            II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.       

     

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

            Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Se alguém puder me mostrar de forma objetiva onde está o erro da Letra A agradeço!

     

    Eu sei que os colegas se esforçaram para explicar a letra A, mas não encontrei nenhuma comentário mostrando de forma clara e objetiva qual seria o erro da letra A. 

     

    Obrigado pela atenção!

  • A letra A ta errada pq em regra um poder somente pode rever os proprios atos, até pelo princípio da separação dos poderes...Bem como o controle do Legislativo sobre a admin não é autotutela (pois esta é controle interno e hierarquico) e sim controle externo

  • Marcelo Oliveira. Muito obrigado meu caro. Agora sim ficou claro. Tinha até acertado essa questão, mas por exclusão, e fiquei muito em duvida com essa letra A. 

     

    TMJ

  • OS PODERES SÃO INDEPENDENTES E HARMÔNICOS... NÃO EXISTE HIERARQUIA, OQ EXISTE É UM VÍNCULO '' SISTEMA DE  FREIOS E CONTRAPESOS '' 

  • Só complementando uma informação importante em relação a lei 8.429 - 

    O art 21 determina que a aplicação das sanções independem de:

    1) da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

    2) da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • LETRA "C" - precrição Art. 23, III - 5 anos

  • SOBRE A LETRA C)

    CAPÍTULO VII
    Da Prescrição

            Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

            I - até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

            II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até 5 (cinco) anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.         (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014)       (Vigência)

  • Onde encontramos o fundamento para confirmar que a alternativa "E" está correta??

  • EB 0605, a fundamentação está nos arts. 70 e 71 da CF/88.

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

     

    Gabarito: E

  • VOU DEIXAR UM TEXTO DE PERGUNTAS QUE PEGUEI NO SITE DO TCU. PARA MIM FOI DE GRANDE VALIA.

     

    Quem fiscaliza o gasto das prefeituras brasileiras? 

    Os estados e Distrito Federal são jurisdicionados aos respectivos tribunais de contas estaduais e distrital, enquanto as prefeituras são jurisdicionadas aos respectivos Tribunais de Contas Municipais - TCMs, quando existentes, ou aos Tribunais de Contas Estaduais – TCEs.

    Desta forma, os gastos das prefeituras são fiscalizados pelos TCEs e/ou TCMs. Os municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo são os únicos a possuírem tribunal de contas específico.

    No que concerne aos entes subnacionais, portanto, cabe ao TCU a fiscalização apenas dos recursos federais repassados a estes entes.

      O TCU fiscaliza o repasse de verbas federais aos estados e municípios?

    Quando o Governo Federal repassa recursos às prefeituras - geralmente por meio de convênios, acordos e ajustes -, o TCU pode fiscalizar sua aplicação. Mas essa fiscalização não se realiza, num primeiro momento, no âmbito do TCU. A competência para a apreciação das contas dos convênios, acordos e ajustes fica a cargo do órgão repassador dos recursos (Ministérios ou outro órgão federal). O órgão repassador desta verba, ao acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos, tem a obrigação de instaurar processo de Tomada de Contas Especial, quando tiver ciência de alguma irregularidade. Dessa forma, haverá a atuação deste Tribunal na fiscalização de gastos de prefeituras, quando houver denúncia envolvendo recursos federais ou quando for instaurado processo de Tomada de Contas Especial pelo órgão repassador. A Controladoria-Geral da União - CGU, órgão federal responsável pelo controle interno é também responsável por essa fiscalização.

     

  • A letra A está errada pq autotutela é controle dentro do mesmo poder...so isso
  • Qual o erro da D?

  • cibelli, tbm pode ocorrer na forma culposa

    "Art. 10, LeI de Improbidade Adm: Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente"

  • Cibelli, além do que o colega falou, não é necessário comprovar o enriquecimento ilícito do agente. Basta o ato lesar os cofres públicos ou ferir os princípios da administração pública.

  • A - O controle dos órgãos da administração pública pelo Poder Legislativo decorre do poder de autotutela, que permite, por exemplo, ao Legislativo rever atos do Poder Executivo se ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

    ERRADO. O ESSE CONTROLE DECORRE DO CONTROLE EXTERNO E NÃO DO AUTOTUTELA.

    B - O Senado Federal poderá sustar atos normativos dos Poderes Executivos federal, estadual, distrital ou municipal se esses atos exorbitarem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

    ERRADO. O ART. 49 NÃO DALA EM ESTADUAL, DISTRITAL E MUNICIPAL, OK ?

    C - No caso de entidade que receba subvenção financeira de órgão público, as sanções relativas à improbidade administrativa, previstas na Lei n.º 8.429/1992, prescrevem em dez anos, contados da data do recebimento da subvenção.

    ERRADO. A LEI DIZ QUE É 5 ANOS.

    D- Para a caracterização de ato de improbidade administrativa, é necessário que fiquem demonstrados o enriquecimento ilícito e a conduta dolosa do agente público.

    ERRADO. PODE SER CULPOSO, E NÃO E NECESSÁRIO DEMONSTRAR O ENRIQUECIMENTO. MOSTROU O DANO JA ERA

    E - No âmbito da fiscalização financeira, cabe ao Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, exercer o controle externo da aplicação de recursos repassados pela União, mediante convênio, a estado, ao Distrito Federal ou a município.

    CERTO !

  • Relação a questão D

    O enriquecimento ilícito ocorre apenas na forma dolosa e não culposa.

    Já na lesão ao erário ocorre de forma dolosa e culposa.

  • O direito administrativo brasileiro (segundo Alexandre Mazza) tende a adotar a prescrição QUINQUENAL (óbvio que há inúmeras exceções mas...). No caso da alternativa C, cabe a regra, sendo 05 e não 10 anos.

    Abs

  • a) O controle dos órgãos da administração pública pelo Poder Legislativo decorre do poder de autotutela, que permite, por exemplo, ao Legislativo rever atos do Poder Executivo se ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

    Errada. O controle dos órgãos da administração pública pelo Poder Legislativo decorre do CONTROLE EXTERNO (E NÃO “poder de autotutela”), que TAMBÉM permite (QUANDO AUTORIZADO POR LEI), por exemplo, ao Legislativo rever atos do Poder Executivo se ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

    b) O Senado Federal poderá sustar atos normativos dos Poderes Executivos federal, estadual, distrital ou municipal se esses atos exorbitarem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

    Errada. O CONGRESSO NACIONAL (E NÃO “O Senado Federal “) poderá sustar atos normativos dos Poderes Executivos federal, estadual, distrital ou municipal se esses atos exorbitarem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

    c) No caso de entidade que receba subvenção financeira de órgão público, as sanções relativas à improbidade administrativa, previstas na Lei n.º 8.429/1992, prescrevem em dez anos, contados da data do recebimento da subvenção.

    Errada. No caso de entidade que receba subvenção financeira de órgão público, as sanções relativas à improbidade administrativa, previstas na Lei n.º 8.429/1992, prescrevem em CINCO ANOS (E NÃO “dez anos”), contados da data do recebimento da subvenção, SALVO AS POSSÍVEIS AÇÕES DE RESSARCIMENTO EM CASOS DE ATOS DOLOSOS TIPIFICADOS NA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, OS QUAIS SERÃO IMPRESCRITÍVEIS.

    d) Para a caracterização de ato de improbidade administrativa, é necessário que fiquem demonstrados o enriquecimento ilícito e a conduta dolosa do agente público.

    Errada. Para a caracterização de ato de improbidade administrativa, NÃO é necessário que fiquem demonstrados o enriquecimento ilícito e a conduta dolosa do agente público, POR EXEMPLO, OS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    e) No âmbito da fiscalização financeira, cabe ao Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, exercer o controle externo da aplicação de recursos repassados pela União, mediante convênio, a estado, ao Distrito Federal ou a município.

    Certa.

  • Questão que pergunta da 8.429/92 mas que tem resposta FORA dela. Eu hein!

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    O controle exercido pelo Legislativo sobre os atos da Administração classifica-se como controle externo, porquanto exercido por um Poder da República sobre atos de outro Poder, nas hipóteses admitidas constitucionalmente.

    Já a autotutela é modalidade de controle que uma dada pessoa, órgão ou entidade realiza sobre seus próprios atos. Trata-se, portanto, de controle interno.

    Logo, incorreto sustentar que o controle do Legislativo sobre os atos da Administração deva ser tido como autotutela.

    b) Errado:

    A uma, a competência aqui referida não foi atribuída pela Constituição ao Senado Federal, mas sim ao Congresso Nacional, que é formado pelas duas Casas Legislativas.

    A duas, trata-se de atribuição que somente abarca o Executivo federal, sendo que, no caso dos demais entes federativos, deve ser exercida pelos respectivos Parlamentos estaduais, distrital e municipais, por simetria constitucional.

    No ponto, eis o teor do art. 49, V, da CRFB/88:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;"

    c) Errado:

    De plano, as entidades que recebem subvenção financeira de órgão público encontram-se abrangidas pelo art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.429/92, in verbis:

    "Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos."

    Dito isso, aplica-se o prazo prescricional de cinco anos (e não de dez anos), tal como previsto no art. 23, III, da Lei 8.429/92:

    "Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    (...)

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei."

    d) Errado:

    Nem todos os atos de improbidade administrativa pressupõe, necessariamente, a ocorrência de enriquecimento ilícito do sujeito ativo, e sim, tão somente, aqueles elencados no art. 9º da Lei 8.429/92.

    Ademais, existem atos que admitem cometimento com base em conduta culposa, o que é o caso dos atos que causam prejuízos ao erário, previstos no art. 10 do citado diploma legal.

    Do exposto, duplamente incorreta a proposição em exame.

    e) Certo:

    O acerto desta afirmativa resulta da combinação dos artigos 70, caput e 71, VI, da CRFB/88, que ora transcrevo:

    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    (...)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;"

    Assim sendo, correta esta assertiva.


    Gabarito do professor: E

  • Vale lembrar:

    Súmula 634-STJ: Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público. 

    STF- (repercussão geral- julgado em 08/08/2018 ) São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

  • Porque o vídeo das aulas não estão aparecendo ? Ta assim pra mais alguém ?

  • A) O controle dos órgãos da administração pública pelo Poder Legislativo decorre do poder de autotutela, que permite, por exemplo, ao Legislativo rever atos do Poder Executivo se ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

    R= O Controle que o Legislativo faz no Executivo, em regra, é controle EXTERNO, não interno.

    B) O Senado Federal poderá sustar atos normativos dos Poderes Executivos federal, estadual, distrital ou municipal se esses atos exorbitarem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

    R= CF/88 - Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    C) No caso de entidade que receba subvenção financeira de órgão público, as sanções relativas à improbidade administrativa, previstas na Lei n.º 8.429/1992, prescrevem em dez anos, contados da data do recebimento da subvenção.

    R= As prescrições da LIA são de 5 anos.

    D) Para a caracterização de ato de improbidade administrativa, é necessário que fiquem demonstrados o enriquecimento ilícito e a conduta dolosa do agente público.

    R= Não há essa necessidade, afinal há tbm os atos que importam dano ao erário e atentado contra os princípios administrativos, além de outros, pois o rol da lei é meramente exemplificativo.

  • A respeito do controle da administração pública, de acordo com as normas atinentes à improbidade administrativa previstas na Lei n.º 8.429/1992, é correto afirmar que: No âmbito da fiscalização financeira, cabe ao Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, exercer o controle externo da aplicação de recursos repassados pela União, mediante convênio, a estado, ao Distrito Federal ou a município.

  • Pra quem já estudou a 8.429, é importante frisar que, não obstante a previsão da prescrição para as sanções da Lei, a ação de ressarcimento é imprescritível nas hipóteses de lesão dolosa ao erário. Ou seja, transcorridos 05 anos sem o ajuizamento da ação judicial em se tratando de lesão dolosa ao erário, ao agente público apenas poderá se exigir o ressarcimento do dano, impedido o Poder Público de aplicar as mais sanções da Lei (suspensão de direitos políticos, perda do cargo e etc.) por força da prescrição .

  • Letra c - errada

    Art. 1º Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público ...

    Art. 23 III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.         


ID
1941382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

     

    A regra é simples: a norma penal que for favorável retroagirá (volta) e alcançará todos os atos, mesmo que já tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença penal condenatória e, logicamente, quando a norma nova desconsiderar fato anterior como crime! Prevê a Constituição Federal no Art. 5º, inc. XL: “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”; bem como o Código Penal no Art. 2º, Parágrafo único: “A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado”.

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA C)

     

    Letra A - ERRADA - O princípio da fragmentariedade postula que nem TODOS os fatos considerados ilícitos pelo Direito devem ser considerados INFRAÇÃO PENAL, mas somente aqueles que atentem contra bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES.

    ------------------------------

    Letra B- ERRADA - Decorre do PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, ou seja, é preciso que haja um norma incriminadora ANTERIOR à conduta tipificada como CRIME. Sendo assim, NÃO HÁ CRIME SEM LEI (LO/ LC) ANTERIOR que o defina...E a LEI pode retroagir para beneficar o réu..

    ---------------------------

    LETRA C - CORRETA - A questão versa sobre o PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE ( REGRA), sendo a RETROATIVIDADE uma exceção que ocorre para BENEFICIAR O RÉU, se for mais benigna. No tocante à CONDUTA TIPIFICADA PASSE A NÃO SER MAIS CRIME= "ABOLICIO CRIMINIS".

    ------------------------------

    LETRA D- O princípio da insignificância ( ou BAGATELA) incide quando ocorrer os seguintes CRITÉRIOS OBJETIVOS ( Segundo STF HC 92961): 

    Método mnemônico= " MARI " 

    1) Minima ofensividade da conduta;

    2) Ausência de periculosidade social da ação;

    3) Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;

    4) Inexpressividade da lesão jurídica;

    -------------------------------------------------------------------

    Letra E - A questão versa sobre o PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA (ultima ratio) em que o CP deve ser a última opção a ser utilizada.

    --------------------------------------------------------------

     

    Fonte: resumos cadernos Sérgio Gurgel ( Centro Estudos Amaral Gurgel) e professor Renan Araújo ( Estratégia Concursos)

    -

     

  • Abolitio Criminis! 

  • CORRETA: LETRA C

    A CF prevê que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Isso significa que em caso de lei nova mais benéfica ao réu, essa alcançará fatos ocorridos antes de durante a sua vigência. Em caso de lei nova abolitiva (lei que deixa de considerar o fato como típico) esta também retroagirá, pois se a sociedade não mais considera o fato como crime não há porque punir quem o praticou.

  • Abolitio criminis retroage, sendo causa extintiva da punibilidade

  • GABARITO: LETRA C

    Novatio Legis in Meliusse a lei nova, sem excluir a incriminação, é mais favorável ao sujeito, retroage. Aplica-se o princípio da retroatividade da lei mais benigna.

    Abolitio Criminis: ocorre quando lei posterior deixa de considerar como infração um fato que era anteriormente punido. Constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.

    FONTE:  Damásio de Jesus - Direito Penal Parte Geral (2011).

     

  • Alternativa C.

    Princípio da legalidade ou anterioridade da lei.

  • Abolicio criminis

  • Intervenção mínima: diz que o ramo PENAL só deve atuar quando os demais campos do Direito, os controles formais e sociais tenham perdido a eficácia e não sejam capazes de exercer essa tutela. Sua intervernção só deve operar quando fracassam as demais barreiras.

  • A) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal assevera que  o Direito Penal deve se ocupar em tipificar apenas um fragmento de condutas sociais - aquelas tidas como violadoras dos bens mais relevantes que são juridicamente protegidos pelo Direito (ex: vida, liberdade, integridade física, etc.). 

     

    B) O princípio da anterioridade, no direito penal, constitui uma das facetas do princípio da legalidade, significando que, uma conduta, para ser punível penalmente, precisa ser descrita ANTERIORMENTE ao fato. 

     

    c) CORRETA (ABOLITIO CRIMINIS = forma de extinção da punibilidade - art. 107, III, do CP) 

     

    d) O princípio da insignificância ou bagatela, no direito penal, dispõe que o fato será atípico (MATERIALMENTE) quando apresentar, segundo o STF:

    - reduzíssimo grau de reprovabilidade do comportamento

    - mínima ofensividade da conduta

    - nenhuma periculosidade social da ação

    - inexpressividade da lesão jurídica provocada

     

    e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que o Direito Penal deverá ser a última opção dentre todos os ramos jurídicos para se tutelar uma determinada conduta. Princípio que está intimamente ligado ao da fragmentariedade, pois o Direito Penal tem caráter subsidiário em face dos demais ramos do Direito, só se ocupando das condutas que ferem os bens jurídicos mais importantes (o fragmento de bens). 

  • Gabarito: C

     Trata da ideia de Retroatividade de lei mais benéfica e do Abolitio Criminis.

     

  • conhecimento a mais sempre é bom. na letra A:  O principio é o da alternatividade onde temos . ex: art 33 do trafico de drogras .com os verbos exportar, remeter,preparar, vender ,adquirir etc. é um crime de ação multipla.

  •  

    - Resumo da Lei Penal no Tempo -

     

    Pelo princípio da anterioridade da lei penal, a regra é a irretroatividade da lei penal. Se a lei posterior for benéfica (lex mitior) vai alcançar o fato praticado antes do início, ocorrendo a retroatividade da lei mais benigna (art. 5º, XL, da CF). Entrando em vigor lei mais severa que a anterior (lex gravior), não vai alcançar o fato praticado anteriormente, continuando a ser aplicada a lei anterior, ocorrendo a ultratividade da lei penal mais benigna (art. 5º, XL, da CF). Assim: A lei penal mais benigna tem extratividade (é retroativa e ultrativa) e a lei penal mais severa não tem extratividade (não é retroativa nem ultrativa).

     

     A título de exemplificação, podemos sedimentar nosso o conhecimento segundo o entendimento do STJ, verbete nº 501 de sua súmula de jurisprudência. Vide:

    É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei n.6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.

     

     

    Professores Eduardo Neves e Pedro Ivo & Curso Direito Penal – Estratégia Concursos

     

  • Link para que quiser complementar um pouco mais os estudos: https://www.youtube.com/channel/UCR1gvh_qu35xzI1lMyVqxXw

  • Questão ótima para estudar, vários princípios sendo abordados, vale gastar uns minutos revisando cada um deles...

    A- Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Entende-se que devem ser tidas como atípicas as ofensas mínimas ao bem jurídico. Não há tipicidade material. Há, apenas, tipicidade formal. Se a conduta for insignificante, a exemplo de quem furta um clipe de metal, deve ser tida como atípica, inexistindo tipicidade material. A doutrina majoritária inclina-se no sentido de que o referido princípio (insignificância) é causa de exclusão de tipicidade material. Fonte:Prof Rodrigo castello

     

    B- Anterioridade da Lei: 

    Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

     

    C- correta - Princípio da Irretroatividade da Lei

    A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

     

    D- Princípio da insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos: 

    - mínima ofensividade da conduta do agente,

    - nenhuma periculosidade social da ação,

    - reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento

    - inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor).

     

    E- Princípio da Intervenção Mínima: princípio da intervenção mínima consiste que o Direito Penal só deve ser aplicado quando houver extrema necessidade, mantendo-se como instrumento subsidiário (ultima ratio) e fragmentário. (CAPEZ, 2012)

     

     

     

  • a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer o direito penal só deve se ocupar das condutas mais reprováveis e dos bens jurídicos indispensáveis ao convívio social.

     

     b)O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente. A lei penal só poderá retrogir se mais benéfica ao réu.

     

     c)É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. CORRETA

     

     d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que ainda que a conduta seja tutelada pelo direito penal poderá ser afastada a tipicidade material da conduta caso não haja expressiva lesão ao bem jurídico.

     

     e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que o direito penal só podrá intervir quando os demais ramos do direito se monstrarem ineficiente.

  • TÍTULO III : DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:

    EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:

    ART. 107: III- PELA RETROATIVIDADE DE LEI QUE NÃO MAIS CONSIDERA O FATO CRIMINOSO.

  • A) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal. PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE DO DIREITO PENAL: ESTABELECE QUE NEM TODOS OS FATOS CONSIDERADOS ILÍCITOS PELO DIREITO DEVAM SER CONSIDERADOS COMO INFRAÇÃO PENAL, MAS SOMENTE AQUELES QUE ATENTEM CONTRA BENS JURÍDICOS EXTREMAMENTE RELEVANTES. OU SEJA, O DIREITO PENAL SÓ DEVE TUTELAR BENS JURÍDICOS DE GRANDE RELEVÂNCIA SOCIAL.

    B)O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir. O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI PENAL: ESTABELECE QUE NÃO BASTA QUE A CRIMINALIZAÇÃO DE UMA CONDUTA SE DÊ POR MEIO DE LEI EM SENTIDO ESTRITO, MAS QUE ESTA LEI SEJA ANTERIOR AO FATO, À PRÁTICA DA CONDUTA. O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI PENAL CULMINA NO PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL. PODE -SE DIZER, INCLUSIVE QUE SÃO SINÔNIMOS. ENTRETANTO, A LEI PENAL PODE RETROAGIR, QUANDO ELA BENEFÍCIA O RÉU, ESTABELECENDO UMA SANÇÃO MENOS GRAVOSA PARA O CRIME OU QUANDO DEIXAR DE CONSIDERAR A CONDUTA COMO CRIMINOSA. NESSE CASO, HAVERÁ RETROATIVIDADE DA LEI PENAL, POIS ELA ALCANÇARÁ FATOS OCORRIDOS ANTES DE SUA VIGÊNCIA. 

    C) OBVIAMENTE, SE LEI NOVA AO INVÉS DE ESTABELECER UMA PENA MAIS BRANDA, ESTABELECE QUE A CONDUTA DEIXA DE SER CRIME(O QUE CHAMAMOS DE ABOLITIO CRIMINIS), TAMBÉM SERÁ APLICADA AOS FATOS OCORRIDOS ANTES DE SUA VIGÊNCIA, POR SER MAIS BENÉFICA AO RÉU. NÃO SE TRATA DE UMA BENEFÍCIO CRIMINOSO. TRATA-SE DE UMA QUESTÃO DE LÓGICA: SE O ESTADO CONSIDERA, HOJE, QUE UMA DETERMINADA CONDUTA NÃO PODE SER CRIME, NÃO FAZ SENTIDO MANTER PRESO, OU DAR SEQUÊNCIA A UMA PROCESSO PELA PRÁTICA DESTE FATO QUE NÃO É MAIS CRIME, POIS O PRÓPRIO ESTADO NÃO CONSIDERA MAIS A CONDUTA COMO TÃO GRAVE A PONTO DE MERECER UMA PUNIÇÃO CRIMINAL. 

    D) PRINCÍPIO DA INSIGNIFICANCIA OU DA BAGATELA: AS CONDUTAS QUE OFENDEM MINIMAMENTE OS BENS JURÍDICOS PENAIS TUTELADOS NÃO POEM SER CONSIDERADAS CRIMES, POIS NÃO SÃO CAPAZES DE LESIONAR DE MANEIRA EFICAZ O SENTIMENTO SOCIAL. 

    E) PRINCIPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA(OU  ULTIMA RATIO): ESTE PRINCÍPIO DECORRE DO CARÁTER FRAGMENTÁRIO E SUBSIDIÁRIO DO DIREITO PENAL. ESTE É UM PRINCÍPIO LIMITADOS DO PODER PUNITIVO ESTATAL, QUE ESTABELECE UMA REGRA A SER SEGUIDA PARA CONTER POSSÍVEIS ARBÍTRIOS DO ESTADO. ASSIM, POR FORÇA DESTE PRINCÍPIO, NUM SISTEMA PUNITIVO, COMO É O DIREITO PENAL, A CRIMINALIZAÇÃO DE CONDUTAS SÓ DEVE OCORRER QUANDO SE CARACTERIZAR COMO MEIO ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO À PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS OU À DEFESA DE INTERESSES CUJA PROTEÇÃO, PELO DIREITO PENAL SEJA ABSOLUTAMENTE IDISPENSÁVEL À COEXISTÊNCIA HARMÔNICA E PACÍFICA DA SOCIEDADE.

     

  • C- correta - Princípio da Irretroatividade da Lei

    A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • Art 1º CP

  • Complementando os comentários dos colegas, que versaram sobre os princípios abordados na questão, penso ser interessante uma breve abordagem (resumo) de alguns outros pontos sobre o assunto. Pode ser útil.

    Lembrando que PRINCÍPIOS são expressões de valores ou finalidades a serem atingidas, são enunciados e expressão de ideais. São aplicados positivamente, como orientação a ser seguida, ou negativamente, a fim de anular regra que os contradiga.

    Princípios basilares/estruturantes: 
    - Dignidade da pessoa humana (art. 1, inc. III)
    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    ...
    III - a dignidade da pessoa humana;

    - Legalidade (art. 5, inc. XXXIX)
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    ...
     XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

    - Culpabilidade (art. 5, inc. LVII) 
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    ...

    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
     

    Princípios derivados/decorrentes:
    Retroatividade benéfica da lei penal (art. 2, CP)
    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    - Princípio da insignificância ou da bagatela
    Condutas causadoras de danos ou perigos ínfimos aos bens penalmente protegidos são consideradas MATERIALMENTE atípicas.
    A insignificância penal expressa um necessário juízo de razoabilidade e proporcionalidade de condutas que, embora formalmente encaixadas no molde legal-punitivo, substancialmente escapam desse encaixe. (HC 107.082, Rel. Min. Ayres Brito, 2a. Turma, DJe 26.04.2012)
    Análise da conduta e do agente pautada por:
              -> ausencia de periculosidade social da ação;
              -> reduzido grau de reprovabilidade do comportamento
              -> minima ofensividade da conduta
              -> inexpressividade da lesão jurídica provocada

    - Princípio do fato
    Não há que se sancionar condutas puramente subjetivas, que não reflitam ações concretas. Ninguém pode ser punido pelo simples pensar.
    (continua....)

  • - Princípio da alteridade ou transcendentalidade
    O Direito Penal somente pode incriminar comportamentos que produzam lesões a bens alheios (fatos que prejudiquem apenas o próprio agente são irrelevantes penais).

    - Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos
    O Direito Penal não tutela valores meramente morais, religiosos, ideológicos ou éticos, somente atos atentatórios a bens jurídicos fundamentais

    - Princípio da ofensividade ou lesividade
    Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado (nullen crimen sine injuria) - há exigência do resultado (material/naturalístico ou jurídico/normativo).

    - Princípio da intervenção mínima
    O Direito Penal é a última fronteira no controle social!
              -> Princípio da fragmentariedade: característica advinda do Princípio da intervenção mínima. O Direito Penal atribui relevância somente a pequenos fragmentos de ilicitude.

    - Princípio da adequação social
    Deve ser conferida à ação a prática de um ato socialmente inadequado.

    - Princípio do ne bis in idem
    Proibição de dupla condenação por fato único.

    - Princípio da humanidade
    Normas penais devem sempre dispensar tratamento humanizado, vedando-se a tortura, o tratamento desumano ou degradante, penas de morte, de caráter perpétuo, cruéis de banimento ou de trabalhos forçados.
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    ...
    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
    ...
    XLVII - não haverá penas:
     a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
     b) de caráter perpétuo;
     c) de trabalhos forçados;
     d) de banimento;
     e) cruéis;

    - Princípio da Proporcionalidade
    Traduz-se em proibição do excesso (leia-se princípio da insignificância) e proibição de proteção deficiente (em que não se permite a ineficácia da prestação legislativa, de modo a desproteger bens jurídicos fundamentais

    - Princípio da Personalidade ou Individualidade (CF, art. 5, XLV)
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    ...

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

    (continua...)
     

  • Princípio da Individualização da Pena (CF, art. 5, XLVI)
    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    ...

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
     a) privação ou restrição da liberdade;
     b) perda de bens;
     c) multa;
     d) prestação social alternativa;
     e) suspensão ou interdição de direitos


    FONTE: DIREITO PENAL ESQUEMATIZADO - PARTE GERAL, 5ª edição.

    Caso possa ter contribuido com algo, agradeço mais as complementações e correções que o click no "útil".

     

    VAMOS EM FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE!

  • a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal. 

     

                   ~> A CESPE não estava pura quando fez essa alternativa. Isso não tem nada a ver com o principio da fragmentariedade.

     

     

     

    b) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir.

     

     

     

    c) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime.

     

     

     

    d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas.

     

     

     

    e)O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.

     

       ~> A CESPE não estava pura quando fez essa alternativa. Isso não tem nada a ver com o principio da insignificância.

  • Letra A se refere ao principio da alternancia?

  • De acordo com a lei da irretroatividade da lei penal, a nova lei criada se for benéfica ao réu, ela pode ser usada em benefício ao réu, ou seja, a lei penal pode REATROGIR.

  • Letra A

    Princípio da Intervenção Mínima: Fragmentariedade: será aplicado se a lesão for relevante e intolerável.

  • Em uma vídeo aula o Evandro diz que essa C) está errada. Eu fui atrás porque não concordei com ele.

  • Princípio da fragmentariedade: O Estado só protege os bens jurídicos mais importantes, assim intervém só nos casos de maior gravidade.

     

    Princípio da anterioridade da lei: Só há crime e pena se o ato foi praticado depois de lei que os define e esteja em vigor. Art. 5º inciso XL exige que: "Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal."

     

    Princípio da irretroatividade da lei mais severa:  A lei só pode retroagir para beneficiar o réu. Art. 5º inciso XL exige que: "A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu".

     

    Princípio da Insignificância ou Bagatela: Baseia no pressuposto de que a tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao bem jurídico, reconhecendo a “atipicidade do fato nas perturbações jurídicas mais leves.”

     

    Princípio da intervenção mínima: O Estado só deve intervir pelo Direito Penal “quando os outros ramos do Direito não conseguirem prevenir a conduta ilícita."

     

     

  • Tem um outro erro na alternativa "D": nem todas as vidas serão protegidas pelo CP. Por exemplo: 

     Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

            Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

            II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • A - Dto penal não protege tds os bens jurídicos, intervém nos casos de maior gravidade, protegendo um fragmento dos interesses jurídicos.

    B - Para que haja crime e seja imposta pena, é preciso que o fato seja cometido após a criação da lei penal. Tratado no Art. 5° XXXIX, CF e no art.1° CP - não acrime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem previa cominação legal.  A irretroatividade é tratada no Art. 5° XL, CF e no art. 2° CP. Lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    C - Correta. Comentário anterior.

    D -  errada. Princípio da insgnificacia ou crime da bagatela. O dto penal deve preocupar-se em proteger bens de vlor significante para a sociedade. Eles devem ser considerados atípicos. Complementação: critério a ser considerado para aplicação do princípio. Mínima ofencividade da conduta; aunsência da perciulosidade da ação; reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; Inexpresividade da lesão jurídica. Pode levar em consideração as condições dos agentes; reiteração afasta; não cabe para violência domestica; Cabe para dto difuso (meio ambiente).  É causa supralegal de excludente de ilicitude material.

    E - O dto penal deve intercir o mínimo possível nos dtos dos particulares, só o necessário, só nos casos emq ue colocada em risco a sociedade. Direito Penal é a proteção subsidiária de bens jurídicos essenciais à tranqüilidade social, porém como ultima ratio, ou seja, como última opção de controle, tendo em vista o fracasso dos outros meios formais de controle social em relação à proteção dos bens da vida relevantes.

     

  • Peço licença a SILVIA VASQUES, para transcrever seu comentário com a única intenção de constar nos meus comentários para revisão:

     

    Olá pessoal (GABARITO LETRA C)

     

    Letra A - ERRADA - O princípio da fragmentariedade postula que nem TODOS os fatos considerados ilícitos pelo Direito devem ser considerados INFRAÇÃO PENAL, mas somente aqueles que atentem contra bens jurídicos EXTREMAMENTE RELEVANTES.

    ------------------------------

    Letra B- ERRADA - Decorre do PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, ou seja, é preciso que haja um norma incriminadora ANTERIOR à conduta tipificada como CRIME. Sendo assim, NÃO HÁ CRIME SEM LEI (LO/ LC) ANTERIOR que o defina...E a LEI pode retroagir para beneficar o réu..

    ---------------------------

    LETRA C - CORRETA - A questão versa sobre o PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE ( REGRA), sendo a RETROATIVIDADE uma exceção que ocorre para BENEFICIAR O RÉUse for mais benigna. No tocante à CONDUTA TIPIFICADA PASSE A NÃO SER MAIS CRIME= "ABOLICIO CRIMINIS".

    ------------------------------

    LETRA D- O princípio da insignificância ( ou BAGATELA) incide quando ocorrer os seguintes CRITÉRIOS OBJETIVOS ( Segundo STF HC 92961): 

    Método mnemônico= " MARI " 

    1) Minima ofensividade da conduta;

    2) Ausência de periculosidade social da ação;

    3) Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;

    4) Inexpressividade da lesão jurídica;

    -------------------------------------------------------------------

    Letra E - A questão versa sobre o PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA (ultima ratio) em que o CP deve ser a última opção a ser utilizada.

    --------------------------------------------------------------

     

    Fonte: resumos cadernos Sérgio Gurgel ( Centro Estudos Amaral Gurgel) e professor Renan Araújo ( Estratégia Concursos)

  • a) Caráter fragmentário do direito penal: Não são todos os bens que serão protegidos pelo direito penal, apenas aqueles mais importantes.

    Para Roxin, a função do direito penal é proteger os bens mais importantes para a sociedade (vida, patrimônio, incolumidade física).

    b) A lei pode retroagir para beneficiar o réu. (extratividade)

    c) Correto!

    d) Princípio da Insignificância (STF):

    Mínima ofensividade da conduta

    Ausência de periculosidade social da ação

    Reduzído grau de reprovabilidade do comportamento

    Inexpressividade da lesão jurídica provocada

    e) O direito penal só irá intervir quando todos os outros ramos do direito falharem. 

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. O princípio da fragmentariedade vai preconizar que o Direito Penal deve tutelar os bens jurídicos indispensáveis para a consecução da vida em sociedade, ou seja, o Direito Penal deve se abster de tutelar bens jurídicos que não sejam relevantes para a vida em sociedade.

    B) INCORRETA. A lei penal poderá retroagir para beneficiar o réu, conforme art. 5º, XL da CF.

    C) CORRETA. A lei penal mais benéfica ao réu poderá retroagir (art. 5º, XL da CF). Pode haver nesse caso, uma abolitio criminis (em que há a exclusão da conduta como crime) ou uma lex in mellius (lei que sancione uma pena menos gravosa ao réu).

    D) INCORRETA. O princípio da insignificância vai preconizar que não se deve tipificar condutas que não afetem substancialmente o bem jurídico, ou seja, lesões irrelevantes não perfazem a tipicidade penal.

    E) INCORRETA. O princípio da intervenção mínima pode ser dividido em duas vertentes: fragmentariedade penal (explicada na letra "A") e subsidiariedade penal, nesse se já houver um outro ramo do Direito prevendo uma sanção para determinada conduta, sendo capaz de coibir ilícitos, não deve o Direito Penal se importar com essa conduta, em outras palavras, o Direito Penal deve ser usado de modo secundário, quando uma determinada conduta não puder ser coibida por outro ramo do Direito.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
  • LETRA A - ERRADA. O caráter fragmentário do DP se deve ao fato de que ele não se ocupa de qualquer bem jurídico, mas só dos mais relevantes. 

    LETRA B - ERRADA. Princípio da anterioridade: a lei deve ser anterior à prática do crime.

    LETRA C - CORRETA. 

    LETRA D - ERRADA. Princípio da insignificância ou da bagatela: estabelece que são penalmente irrelevantes os fatos que provoquem lesões insignificantes aos bens jurídicos. Ex.: furto de uma bala.

    LETRA E - ERRADA. O princípio da intervenção mínima, também conhecido como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, isto é, deve atuar somente quando os demais ramos do Direito revelarem-se incapazes de dar a tutela devida a bens relevantes da vida do indivíduo e da própria sociedade.

  • Na alternativa B:

    O que a torna errada é o fato de dizer que a lei nunca poderá retroagir.

    Atente-se ao detalhe de que o princípio da anterioridade 

    está vinculado ao da legalidade!  ;)  

    bons estudos!!

  • Acredito que a letra B esteja correta também, pois o que permite a retroatividade da lei é o princípio da RETROATIVIDADE BENÉFICA, que é uma exceção na seara penal. O princípio da ANTERIORIDADE, por sua vez, "ao pé da letra", não permite a retroatividade da lei penal melhor para o réu. Questão de interpretação.

  • Na alternativa B, o erro é que diz "nunca retroagir", e a lei pode retroagir caso seja em benefício do réu.

     

  • Gabarito: letra C

     

    LETRA A - ERRADO. Princípio da fragmentariedade. Fragmento é parte de um todo. Isso significa que o Direito Penal, visto como fragmentário, SOMENTE poderá se ocupar de bens jurídicos relevantes. Ademais, apenas as condutas mais graves, consideradas socialmente intoleráveis e endereçadas a bens efetivamente valiosos, é que podem ser objeto de criminalização.

     

    LETRA B -  ERRADO. Princípio da reserva legal. "Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal". Lembrando que no Direito Penal: a lei pode RETROAGIR para BENEFICIAR o réu.

     

    LETRA C - CORRETO. A lei nova mais benigna, RETROAGIRÁ, para alcançar os fatos pretéritos,  seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. Alcançando mesmo que acobertados pela COISA JULGADA (sentença transitada em julgado).

     

    LETRA D - ERRADO. Princípio da insignificância. Requisitos objetivos para aplicação deste princípio, segundo o STF:

    > Mínima ofensividade da conduta  > Ausência de periculosidade social da ação  > Reduzido grau de reprovabilidade da conduta  > Inexpressividade da lesão jurídica. (Afasta a tipicidade material do fato).

     

    LETRA E - ERRADO. Princípio da Ultima Ratio ou (intervenção mínima). Tem cárater fragmentário e subsidiário. A criminalização de condutas só deve ocorrer quando se caracterizar como meio absolutamente necessário à: proteção de bens jurídicos ou à defesa de interesses.

  • D) e E) são hilárias...

  • Pisou no BR, já era! É nosso!

  • Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro, assinale a opção correta.

    a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal.

    Errada. O CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA OU CONTEÚDO VARIADO (E NÃO “princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal”) quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer NÚCLEO COMPORTAMENTAL (E NÃO “fragmento”) de seu tipo penal.

    Princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito Penal: (MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. Parte Geral. Vol. 1. 9ª ed. 2015, p. 49).

    Princípio da Fragmentariedade: (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume I. 17ª ed. 2015, p. 109 e 110).

    Crimes de ação múltipla ou conteúdo variado: (GRECO, Rogério. Código Penal: comentado. 9 ed. 2015, p. 49).

    Assunto: DP – Classificação dos crimes – Outras Classificações (ok)

    Assunto 2: DP – Noções Fundamentais – Princípios limitadores do poder punitivo estatal (ok)

     

    b) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir.

    Errada. O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, CONTUDO, a lei poderá retroagir PARA BENEFICIAR O RÉU.

    CP: “Anterioridade da Lei Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Lei penal no tempo Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.”. 

    CF/88: “Art. 5º (...) XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;”.

    Princípio da anterioridade: (MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. Parte Geral. Vol. 1. 9ª ed. 2015, p. 27).

    Assunto: DP – Noções Fundamentais – Princípios limitadores do poder punitivo estatal (ok)

     

     

  • c) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime.

     

    Certa. CP: “Lei penal no tempo Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado”.  

    PRINCÍPIO DA EXTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL

    NOVATIO LEGIS IN MELLIUS: (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume I. 17ª ed. 2015, p. 160)

    ABOLITIO CRIMINIS: (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume I. 17ª ed. 2015, p. 162)

    Abolitio criminis e lei posterior benéfica: (MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. Parte Geral. Vol. 1. 9ª ed. 2015, p. 130, 131 e 132).

     

    d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas.

    Errada. O princípio da insignificância no direito penal “TEM A FINALIDADE DE AFASTAR (...) AQUELES FATOS QUE, À PRIMEIRA VISTA, ESTARIAM COMPREENDIDOS PELA FIGURA TÍPICA, MAS QUE, DADA A SUA POUCA OU NENHUMA IMPORTÂNCIA, NÃO PODEM MERECER ATENÇÃO DO RAMO MAIS RADICAL DO ORDENAMENTO JURÍDICO” (SENDO INCORRETO AFIRMAR QUE “dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas”).

    Princípio da Insignificância: (GRECO, Rogério. Código Penal: comentado. 9 ed. 2015, p. 6)

     

    e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.

    Errada. O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal “É O RESPONSÁVEL NÃO SÓ PELA INDICAÇÃO DOS BENS DE MAIOR RELEVO QUE MERECEM ESPECIAL ATENÇÃO DO DIREITO PENAL, MAS SE PRESTA, TAMBÉM, A FAZER COM QUE OCORRA A CHAMADA DESCRIMINALIZAÇÃO”; “ORIENTA E LIMITA O PODER INCRIMINADOR DO ESTADO, PRECONIZANDO QUE A CRIMINALIZAÇÃO DE UMA CONDUTA SÓ SE LEGITIMA SE CONSTITUIR MEIO NECESSÁRIO PARA A PROTEÇÃO DE DETERMINADO BEM JURÍDICO”, SENDO INCORRETO AFIRMAR QUE “significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir”.

    Princípio da Intervenção Mínima: (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume I. 17ª ed. 2015, p. 97 e 98).

  • ....

    a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal.

     

    LETRA A – ERRADO – O caráter fragmentário do direito penal significa dizer que nem todo ilícito será considerado um ilícito penal, ou seja, outros ramos do direito irão se preocupar com o ilícito, como Direito Administrativo, Civil e etc. Nesse sentido, o professor Rogério Greco ( in Curso de Direito Penal. 17 Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2015. p.109):

     

    Na lição de Munoz Conde,

     

    "nem todas as ações que atacam bens jurídicos são proibidas pelo Direito Penal, nem tampouco todos os bens jurídicos são protegidos por ele. O Direito Penal, repito mais uma vez, se limita somente a castigar as ações mais graves contra os bens jurídicos mais importantes, daí seu caráter 'fragmentário', pois que de toda a gama de ações proibidas e bens jurídicos protegidos pelo ordenamento jurídico, o Direito Penal só se ocupa de uma parte, fragmentos, se bem que da maior importância''.2

     

    O ordenamento jurídico se preocupa com uma infinidade de bens e interesses particulares e coletivos. Como ramos desse ordenamento jurídico temos o Direito Penal, o Direito Civil, o Direito Administrativo, o Direito Tributário etc. Contudo, nesse ordenamento jurídico, ao Direito Penal cabe a menor parcela no que diz respeito à proteção desses bens. Ressalte-se, portanto, sua natureza fragmentária, isto é, nem tudo lhe interessa, mas tão somente uma pequena parte, uma limitada parcela de bens que estão sob a sua proteção, mas que, sem dúvida, pelo menos em tese, são os mais importantes e necessários ao convívio em sociedade.” (Grifamos)

  • kkkkkkkkkkkkkkk, questão troncha danada

    LETRA C é a única que faz sentido

  • Morrilap!!

    MORRILAP --> MO RR IL AP - Morei em Roraima e i lá no Amapá!

    MO - minima ofensividade

    RR - Reduzido grau de Reprovabilidade

    IL - Inexpressividade da Lesao

    AP - Ausencia de Periculosidade

  •  A- ERRADO. Princípio da Fragmentariedade é o princípio que nem todo ilícito é um ilícito penal, Direito Penal tutelará apenas os bens jurídicos mais relevantes da sociedade.

    B-ERRADO. Em regra a Lei Penal não retroage, mas pode vir a retroagir pra beneficiar o réu, logo a parte final da assertiva está incorreta.

    C-CORRETO. GAB

    D- ERRADO. Princípio da insignficância excludente de tipicidade, atendidos os critérios da minima ofensividade da conduta; ausência de periculosidade social da ação;reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;inexpressividade da lesão jurídica

    E- ERRADO- Princípio da Ultima Ratio significa que o Direito Penal será aplicado em último caso, quando os demais ramos do Direito se mostraram insuficientes.

  • E - Princípio da Intervenção  mínima (ou Ultima Ratio) - Decorre do carater fragmentário e subsidiário do Direito Penal. A criminalização de condutas só deve ocorrer quando se caracterizar como meio absolutamente necessário à proteção de bens jurídicos ou à defesa de interesses cuja proteção, pelo Direito Penal, seja absolutamente indispensável à coexistência harmonica e pacífica da sociedade.

  • As leis que favorecem o réu, retroagem. Seja para abolir o crime ou tornar a punição mais branda.

    Macete: A lei sempre está a favor do bandido. 

     

    "Chuck Norris mata dois cajados com uma coelhada só." 

  • Gabarito: "C"

     

    a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal.

    Errado. O "princípio da fragmentariedade ou caráter fragmentário do Direito Penal estabelece que nem todos os ilícitos configuram infrações penais, mas apenas os que atentam contra valores fundamentais para a manutenção e o progesso do ser humano e da sociedade. Em resumo, todo ilícito penal será também ilícito perante os demais ramos do Direito, mas a recíproca não é verdadeira. (...) Destarte, pode-se afirmar que, em razão de seu caráter fragmentário, o Direito Penal é a última etapara de proteção ao bem jurídico."

     

    b) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir.

    Errado. A alternativa trouxe o princípio da LEGALIDADE, nos termos do art. 5º, XXXIX, CF: "não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal."

     

    c) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 2º, parágrafo único, CP : "A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado."

     

    d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas.

    Errado. Pelo princípio da insginficância "os juízes e tribunais não devem se ocupar de assuntos irrelevantes. São quatro os requisitos objetivos exigidos pelo princípio da insignificância: (a) mínima ofensividade da conduta; (b) ausência de periculosidade; (c) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; e (d) inexpressividade da lesão jurídica."

     

    e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.

    Errado. "O princípio da intervenção mínima ou da necessidade, afirma ser legítima a internvenção penal apenas quando a criminalização de um fato se constitui meio indispensável para a proteção de determinado bem ou interesse, não podendo ser tutelado por outros ramos do ordenamento jurídico."

     

    (MASSON, 2016.)

  • Gab C.


    a) Refere-se ao Princípio da ALTERNATIVIDADE, e não da FRAGMENTARIEDADE.

  • Na realidade a letra (D) ela quis co fundir insignificância, com o PRINCÍPIO DA HUMANIDDE!! Que vem caindo bastante nas provas!!

  • Item C correto, pois a lei penal nova mais benéfica será sempre retroativa, quando amenize a situação do infrator ou quando descriminalize a conduta, nos termos do art. 2º, § único do CP.

  • Só eu que rachei de rir com a letra D? kkkkkkk Sendo mais leiga que ainda sou no assunto, marcaria com toda certeza. kkkkkk

  • O princípio da intervenção mínima se subdivide em outros dois:

    (1) fragmentariedade/caráter fragmentário do Direito Penal: o DP é a última fase, a última etapa, grau de proteção do bem jurídico. Manifesta-se em abstrato (destina-se ao legislador) quando afirma que apenas quando os demais ramos do direito não mais tutelarem com eficácia determinado bem, o DP deve ter lugar. Ex: art. 311-A - crime de fraude em concurso. Dentro do Universo da ilicitude, apenas alguns fragmentos são ilícitos penais.

    Nem tudo que é ilícito perante o Direito é ilícito penal, mas tudo o que é ilícito penal também é ilícito nos demais ramos do Direito. Nem toda ofensa ao direito de propriedade é furto, mas todo furto também é um ilícito civil.

    #OBS.: Fragmentariedade às avessas. Ocorre quando a conduta perde seu caráter penal. Em outras palavras, o crime deixa de existir, pois a incriminação se torna desnecessária. Os demais ramos do Direito já resolvem o problema. Ex.: Adultério.

    (2) subsidiariedade: fala-se que o direito penal é um executor de reserva. O DP só pode agir no caso concreto quando o problema não puder ser solucionado pelos demais ramos do Direito. O estrago causado pelo DP é muito grande. Antecedentes, as penas, o próprio processo penal.

    Ele fica de prontidão, esperando eventual intervenção. A subsidiariedade ocorre no plano concreto, ou seja, tem como destinatário o aplicador do Direito. O crime já existe, mas precisamos saber se a aplicação da lei penal é necessária no caso concreto. Ex.: 80% dos inquéritos que apuram crime de estelionato são arquivados. O Direito Civil acaba resolvendo. 

    #OBS.: Há alguns autores que invertem e falam que fragmentariedade é em concreto e a subsidiariedade em abstrato, mas acabam fugindo ao que a jurisprudência aplica, e ao que a doutrina alemã impõe. 

  • Letra c.

    a) Incorreta. O princípio da fragmentariedade determina que o Direito Penal só pode ser utilizado para proteger os bens jurídico mais importantes, e face às condutas mais inaceitáveis. Esse princípio não tem nada a ver com a compatibilidade entre a conduta e a descrição do crime – quem trata disso é a TIPICIDADE.

    b) Incorreta. A lei penal, em regra, não retroage. Entretanto, ela pode retroagir em alguns casos, para beneficiar o réu.

    c) Correta. É possível a retroação da lei penal em benefício do réu.

    d) Incorreta. O princípio da insignificância está relacionado com condutas cujo dano causado seja irrisório, como um furto de baixo valor. Não se relaciona aos crimes contra a vida.

    e) Incorreta. Intervenção mínima ou ultima ratio é o princípio que determina que o direito penal só será utilizado em último caso. Além disso, não faz o menor sentido dizer que só haverá crime se a vítima permitir.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Abolitio criminis

  • De acordo com a fragmentariedade, somente devem ser tuteladas pelo Direito Penal as condutas mais graves, e que ofendam os bens jurídicos mais importantes para a coletividade.

  • Minha contribuição.

    Princípio da fragmentariedade ~> O Estado só protege os bens jurídicos mais importantes, assim intervém só nos casos de maior gravidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 

    Princípio da anterioridade da lei ~> Só há crime e pena se o ato foi praticado depois de lei que o define e esteja em vigor. CF/88 Art. 5º inciso XXXIX exige que: "Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal."

     ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Princípio da irretroatividade da lei mais severa ~> A lei só pode retroagir para beneficiar o réu. CF/ 88 Art. 5º inciso XL exige que: "A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu".

     ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Princípio da insignificância ou Bagatela ~> Baseia no pressuposto de que a tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao bem jurídico, reconhecendo a “atipicidade do fato nas perturbações jurídicas mais leves.”

    Mnemônico: "MARI

    1) Mínima ofensividade da conduta;

    2) Ausência de periculosidade social da ação;

    3) Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;

    4) Inexpressividade da lesão jurídica.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 

    Princípio da intervenção mínima (ultima ratio) ~> O Estado só deve intervir pelo Direito Penal “quando os outros ramos do Direito não conseguirem prevenir a conduta ilícita."

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Fonte: Simone Lima / Silvia Vasques

    Abraço!!!

  • A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    gabarito C

  • Súmula 501 do STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, desde que o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.

  • Me mordo de raiva por não ter feito esta prova da PC-PE :(

  • Quase marquei a Letra b), mas esse NUNCA poderá retroagir me fez desistir, pois poderá retroagir se for benéfica ao réu.

    Gab. Letra C)

  • Eu lendo: "vou deixar a B marcada como certa até eu descobrir se essa questão é daquelas em que a certa é a menos errada. Vai que esse 'a lei nunca poderá retroagir' está omitindo um 'em regra'". Graças a Deus a alternativa seguinte estava "mais certa" do que a B kk.

  • a lei penal benefica é ultrativa no tempo

  • Gabarito: C

    A questão retrata o princípio da retroatividade da lei mais benigna, inserido no artigo 2º, § único, do CP:

    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    Quanto ao ponto, no que diz respeito ao conflito de leis penais no tempo, vale a pena relembrar as situações que podem ocorrer em âmbito penal e suas consequências:  

    1) Novatio legis in pejus: a lei posterior estabelece uma situação mais gravosa para o réu, embora não inove em relação à criminalização de uma conduta. Nesse caso, a nova lei vai produzir efeitos somente a partir de sua vigência, não alcançando fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor.

    2) Abolitio Criminis: ocorre quando um tipo penal deixa de existir porque a lei que o previa foi revogada por outra. Nesse caso, como a lei posterior é mais benéfica ao agente, já que deixou de considerar determinado fato como criminoso, terá efeitos retroativos, alcançando fatos praticados mesmo antes de sua vigência, em homenagem ao artigo 5º, inciso XL, da CF/88: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.  

    A Abolitio criminis faz cessar a pena e os efeitos penais da condenação, persistindo os efeitos civis.

    Abolitio Criminis é diferente de continuidade típico-normativa. Esta ocorre quando uma lei revoga outra lei que previa um tipo penal, mas a lei nova insere esse tipo penal revogado dentro de outro tipo penal. Ou seja, o fato continua sendo penalmente relevante, só que está inserido dentro de outra lei.  

    3) Lei Nova incriminadora: produzirá efeitos a partir de sua entrada em vigor, já que ela atribui caráter criminoso ao fato.

    4) Novatio legis in mellius: uma lei posterior revoga lei anterior trazendo situação mais benéfica ao réu. Vai retroagir para beneficiar o réu, em homenagem ao artigo 5º, inciso XL, da CF/88: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Nesse caso, a lei penal nova será aplicada ainda que já haja sentença transitada em julgado.  

    Por fim, vale a pena mencionar o entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça no sentido da IMPOSSIBILIDADE de combinação de leis, que está em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

    Súmula 501 do STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, desde que o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais Gratuitos: portalp7.com/materiais

    Mapas Mentais: portalp7.com/mapas

    Organize-se: portalp7.com/planilha

    Bizu: portalp7.com/bizu

  • Tomara que venha assim na PcRJ ❤️❤️❤️

  • Gabarito C

    A lei penal mais benéfica ao réu poderá retroagir (art. 5º, XL da CF). 

    Constituição Federal 1988

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

  • A-O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal.

    Esse é o PRINCIPIO DA ALTERNATIVIDADE

    B-O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir.

    Poderá retroagir para beneficiar o reu.

    C-É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime.

    GABARITO

    D-O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas.

    O PRINCIPIO da insignificância trata sobre:

    1. mínima ofensividade da conduta do agente;
    2. nenhuma periculosidade social da ação;
    3. reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento;
    4. inexpressividade da lesão jurídica provocada

    E-O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.

    Principio da Fragmentariedade

    ACEITE A JESUS ENQUANTO HÁ TEMPO

    Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.

    ROMANOS 10:9

  • Essa questão fez-me rir.

  • a letra E é o auge kkkkkkkkkkkk

  • GAB: C

    O princípio da FRAGMENTARIEDADE prega que o Direito Penal não deve proteger todo e qualquer bem jurídico, e sim bens jurídicos considerados mais relevantes para a sociedade.

    #aprovadosprf21

  • Questão ótima para estudar, vários princípios sendo abordados, vale gastar uns minutos revisando cada um deles...

    A- Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Entende-se que devem ser tidas como atípicas as ofensas mínimas ao bem jurídico. Não há tipicidade material. Há, apenas, tipicidade formal. Se a conduta for insignificante, a exemplo de quem furta um clipe de metal, deve ser tida como atípica, inexistindo tipicidade material. A doutrina majoritária inclina-se no sentido de que o referido princípio (insignificância) é causa de exclusão de tipicidade material. Fonte:Prof Rodrigo castello

     

    B- Anterioridade da Lei: 

    Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

     

    C- correta - Princípio da Irretroatividade da Lei

    A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

     

    D- Princípio da insignificância: o princípio da insignificância tem o sentido de excluir ou de afastar a própria tipicidade penal, ou seja, não considera o ato praticado como um crime, por isso, sua aplicação resulta na absolvição do réu e não apenas na diminuição e substituição da pena ou não sua não aplicação. Para ser utilizado, faz-se necessária a presença de certos requisitos: 

    - mínima ofensividade da conduta do agente,

    - nenhuma periculosidade social da ação,

    - reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento

    - inexpressividade da lesão jurídica provocada (exemplo: o furto de algo de baixo valor).

     

    E- Princípio da Intervenção Mínima: O princípio da intervenção mínima consiste que o Direito Penal só deve ser aplicado quando houver extrema necessidade, mantendo-se como instrumento subsidiário (ultima ratio) e fragmentário. (CAPEZ, 2012)

     

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Rubens, estelionatário que mora na cidade de Goiânia, onde é funcionário de um banco, realizou fraudes emitindo boletos que lhe foram pagos nas cidades de São Paulo e Porto Alegre, a partir de contas bancárias de pessoas que não percebiam que os valores lhes estavam sendo subtraídos.

Nessa situação hipotética, conforme o direito penal brasileiro, considera(m)-se lugar do crime

Alternativas
Comentários
  • Segundo o cursinho AlfaCon

    Gabarito: LETRA A

     

    A questão se refere ao CÓDIGO PENAL sobre o lugar do crime, isto é, a teoria da ubiquidade, assim previsto no Art. 6º, do CP: “Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado”.

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

  • MACETE: "LUTA"

     

     

    L ugar do Crime

     

    U BIQUIDADE 

     

    T empo do Crime 

     

    A TIVIDADE

  • diversos professores, inclusive Evandro Guedes do Alfacon, dizemq o CP regulamenta,qto ao lugar do crime,os crimes cometidos a distancia(entre paises diferentes) e ñ aos crimes plurilocais(estes quem regulamenta é o CPP) e a questão se refere ao CP. daí ao meu ver a questão deveria ser anulada.
  • Regra: Teoria Ubiquidade ou Mista: tanto faz o local onde ocorreu a atividade ou o resultado

    Exceção: Crimes dolosos contra a vida: Teoria da Atividade: somente o local do crime

  • Algo de errado não está certo :P

     

    "A teoria da ubiquidade somente se aplica aos chamados crimes à distância, isto é, aqueles em que a conduta criminosa é praticada em um país, e o resultado vêm a ser produzido em outro. Cuidado: ao contrário do que enganosamente possa parecer, crimes à distancia não são os delitos que ocorrem em diversas comarcas. Exige-se, necessariamente, pluralidade de países".

     

    "Já o artigo 70, do CPP, diz que a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução".

     

    Fonte: http://eudesquintino.jusbrasil.com.br/artigos/121823112/lugar-do-crime-teoria-da-ubiquidade-cp-ou-do-resultado-cpp

     

    -

    Ou seja... entendo que o examinador não se atentou ao real significado dos institutos. Ao meu ver, essa questão está errada e merece ser anulada. O CP adota a teoria da ubiquidade, mas ela se aplica aos crimes à distância: aqueles que envolvem 2 ou mais PAÍSES, então ela não serve para justificar o caso hipotético da questão, já que nesta se trata de crime PLURILOCAL (que envolve mais de uma comarca).

     

    -

    CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. CRIME DE ESTELIONATO. CONSUMAÇÃO. LOCAL DO EFETIVO PREJUÍZO À VÍTIMA. BANCO SACADO. 1. Nos termos do art. 70 do CPP, a competência será de regra determinada pelo lugar em que se consumou a infração. 2. O estelionato, crime tipificado no art. 171 do CP, consuma-se onde ocorreu o efetivo dano à vítima. In casu, o efetivo dano se deu no local onde foi obtida a vantagem ilícita, ou seja, na agência bancária onde foi depositado o cheque adulterado, e onde a vítima possuía a conta bancária, localizada em Cachoeiro do Itapemirim/ES. 3. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 2ª Vara de Cachoeiro de Itapemirim - SJ/ES, osuscitado.

    (STJ - CC: 126781 CE 2013/0039547-8, Relator: Ministra ALDERITA RAMOS DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/PE), Data de Julgamento: 10/04/2013,  S3 - TERCEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 17/04/2013)

     

  • A teoria da atividade considera que o crime foi praticado no momento da conduta comissiva ou omissiva.

    Já a teoria do resultado reputa que o crime é perpetrado no momento da produção do resultado.

    Por fim, a teoria da ubiqüidade ou mista considera o crime praticado no momento da conduta e no momento do resultado.

  • A questão é clara ao perguntar o lugar do crime de acordo com o direito penal. Sendo assim, adota-se a teoria da ubiquidade para o lugar do crime. Caso a pergunta fosse sobre a competência para julgamento, aí sim, entraríamos na esfera do direito penal adjetivo.

  •   A Teoria mista ou da ubiquidade  é a reunião da teoria da atividade juntamente a teoria do resultado, sendo considerado lugar do crime tanto o local da conduta delituosa como o local de produção do resultado.  Art 6 CP "Considera-se praticado o crime no lugar em qu ocorreu a acao ou omissao,no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

     

  • Também acho que o gabarito merece reparos. Segundo o STJ, "o estelionato, crime tipificado no art. 171 do CP, consuma-se onde ocorreu o efetivo dano à vítima. In casu, o efetivo dano se deu no local onde foi obtida a vantagem ilícita". Na questão em tela, presume-se que a vantagem é auferida pelo agente criminoso em Goiânia, pois ele mora lá e onde é funcionário de um banco.

    Ao meu ver, a colega Denise Neris tem toda razão -- inclusive pensei nesse mesmo julgado por ela postado.

    Abraços!

    Victory is coming!

  • Discordo do gabarito preliminar. A questão fala de Direito Penal Brasileiro e não Código Penal.

    O Código de Processo Penal adota a Teoria do Resultado. Aplica-se a regra do Código de Processo Penal no caso de crimes plurilocais. CRIMES PLURILOCAIS são aqueles que a ação/omissão ocorre em um local e o resultado em outro local, mas esses dois locais são dentro do mesmo país.

     

     

    https://aexperienciajuridica.wordpress.com/2015/05/31/qual-teoria-que-adota-no-brasil-teoria-da-atividade-teoria-do-resultado-ou-teoria-da-ubiquidade/

  • Crimes plurilocais comuns =========================> Teoria do Resultado

     

    Crimes plurilocais dolosos contra a vida ===============> Teoria da Atividade

     

    Juizados Especiais    =============================> Teoria do Atividade

     

    Crimes Falimentares    ============================> Local onde foi decretada a falência

     

    Atos Infracionais        =============================> Teoria do Atividade

     

    https://aexperienciajuridica.wordpress.com/2015/05/31/qual-teoria-que-adota-no-brasil-teoria-da-atividade-teoria-do-resultado-ou-teoria-da-ubiquidade/

  • Acredito que assim ficaria correto a fim de validar a questão:

    Rubens, estelionatário que mora na cidade de Goiânia, onde é funcionário de um banco, realizou fraudes emitindo boletos que lhe foram pagos nas cidades de São Paulo e Porto Alegre, a partir de contas bancárias de pessoas que não percebiam que os valores lhes estavam sendo subtraídos. Nessa situação hipotética, conforme o direito penal brasileiro, considera(m)-se lugar do crime somente as cidades de São Paulo ou Porto Alegre, porque nessas cidades se deu o resultado pretendido por Rubens. Nesse caso, não se PODE DIZER QUE  o lugar do crime SERÁ  qualquer uma das cidades mencionadas ou somente a cidade de Goiânia MESMO QUE SEJA LÁ O LOCAL que Rubens praticou as ações criminosas, visto que, no Brasil, PARA CRIMES PLURILOCAIS (DENTRO DO MESMO PAÍS), NÃO  se adota a teoria mista ou da ubiquidade, OU  a teoria da atividade, MAS SIM  a teoria do resultado.

     

    "QUAL TEORIA QUE ADOTA NO BRASIL: TEORIA DA ATIVIDADE, TEORIA DO RESULTADO OU TEORIA DA UBIQUIDADE?

    O que dizem essas teorias?

    Teoria da Atividade – Lugar da ação ou omissão
    Teoria do Resultado – Lugar onde ocorre ou ocorreria o resultado
    Teoria da Ubiquidade – pode ser tanto o lugar onde ocorreu a ação/omissão ou o lugar onde ocorreu o resultado

    E qual das três nós adotamos? No Brasil adotamos as três teorias! É necessário, portanto, saber quando aplicar cada uma…

    Art. 70 do Código de Processo Penal adota a Teoria do Resultado, por sua vez o Art. 6 do Código Penal adota a Teoria da Ubiquidade, qual aplicar?

    Aplica-se a regra do Código de Processo Penal no caso de crimes plurilocais. Aplica-se a regra do Código Penal nos crimes cometidos à distância;

    CRIMES PLURILOCAIS são aqueles que a ação/omissão ocorre em um local e o resultado em outro local, mas esses dois locais são dentro do mesmo país (mesma Jurisdição, portanto. Lembre-se, a jurisdição é nacional).

    Portanto, uma pessoa que leva um tiro em Fortaleza e morre em Porto Alegre (ação num local e resultado noutro local), a competência será do local do resultado, local da consumação do crime: Porto Alegre.

    Art. 70 do CPP: A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    CRIME A DISTÂNCIA é aquele que abrange mais de um local em países distintos.

    Art. 6 do CP: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

    Ex.: Criminoso em Brasília que manda uma carta-bomba para Nova Iorque; Pessoa em Recife e manda um email ameaçando alguém em Londres.

    No crime a distância aplica-se a teoria da ubiquidade: o crime ocorreu tanto no Brasil quanto no País estrangeiro".

    Fonte: https://aexperienciajuridica.wordpress.com/2015/05/31/qual-teoria-que-adota-no-brasil-teoria-da-atividade-teoria-do-resultado-ou-teoria-da-ubiquidade/

  • Rubens, estelionatário que mora na cidade de Goiânia, onde é funcionário de um banco, realizou fraudes emitindo boletos que lhe foram pagos nas cidades de São Paulo e Porto Alegre, a partir de contas bancárias de pessoas que não percebiam que os valores lhes estavam sendo subtraídos.

    Nessa situação hipotética, conforme o direito penal brasileiro, considera(m)-se lugar do crime

    TEORIAS ACERCA DO LOCAL DO CRIME:

    Código Penal

    Lugar do crime

    Art. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Introdução: A aplicação do princípio da territorialidade da lei penal no espaço depende da identificação do lugar do crime. Várias são as teorias que buscam estabelecer o lugar do crime. Destacam-se três: 1ª Teoria da atividade, ou da ação: Lugar do crime é aquele em que foi praticada a conduta (ação ou omissão); 2ª Teoria do resultado, ou do evento: Lugar do crime é aquele em que se produziu ou deveria produzir-se o resultado, pouco importando o local da prática da conduta; e 3ª Teoria mista ou da ubiquidade: Lugar do crime é tanto aquele em que foi praticada a conduta (ação ou omissão) quanto aquele em que se produziu ou deveria produzir-se o resultado. No art. 6º, o CP adotou a teoria mista ou da ubiquidade.

    Lugar do crime e lei aplicável: A discussão acerca do local do crime tem pertinência somente em relação aos crimes à distância, também conhecidos como crimes de espaço máximo, isto é, aqueles em que a conduta é praticada em um país e o resultado vem a ser produzido em outro país. Para a incidência da lei brasileira é suficiente que um único ato executório atinja o território nacional, ou então que o resultado ocorra no Brasil. Em relação à tentativa, o lugar do crime abrange aquele em que se desenvolveram os atos executórios, bem como aquele em que deveria produzir-se o resultado.

    Não aplicação da teoria da ubiquidade: A teoria da

  • redito que assim ficaria correto a fim de validar a questão:

    Rubens, estelionatário que mora na cidade de Goiânia, onde é funcionário de um banco, realizou fraudes emitindo boletos que lhe foram pagos nas cidades de São Paulo e Porto Alegre, a partir de contas bancárias de pessoas que não percebiam que os valores lhes estavam sendo subtraídos. Nessa situação hipotética, conforme o direito penal brasileiro, considera(m)-se lugar do crime somente as cidades de São Paulo ou Porto Alegre, porque nessas cidades se deu o resultado pretendido por Rubens. Nesse caso, não se PODE DIZER QUE  o lugar do crime SERÁ  qualquer uma das cidades mencionadas ou somente a cidade de Goiânia MESMO QUE SEJA LÁ O LOCAL que Rubens praticou as ações criminosas, visto que, no Brasil, PARA CRIMES PLURILOCAIS (DENTRO DO MESMO PAÍS), NÃO  se adota a teoria mista ou da ubiquidade, OU  a teoria da atividade, MAS SIM  a teoria do resultado.

     

    "QUAL TEORIA QUE ADOTA NO BRASIL: TEORIA DA ATIVIDADE, TEORIA DO RESULTADO OU TEORIA DA UBIQUIDADE?

    O que dizem essas teorias?

    Teoria da Atividade – Lugar da ação ou omissão
    Teoria do Resultado – Lugar onde ocorre ou ocorreria o resultado
    Teoria da Ubiquidade – pode ser tanto o lugar onde ocorreu a ação/omissão ou o lugar onde ocorreu o resultado

    E qual das três nós adotamos? No Brasil adotamos as três teorias! É necessário, portanto, saber quando aplicar cada uma…

    Art. 70 do Código de Processo Penal adota a Teoria do Resultado, por sua vez o Art. 6 do Código Penal adota a Teoria da Ubiquidade, qual aplicar?

    Aplica-se a regra do Código de Processo Penal no caso de crimes plurilocais. Aplica-se a regra do Código Penal nos crimes cometidos à distância;

    CRIMES PLURILOCAIS são aqueles que a ação/omissão ocorre em um local e o resultado em outro local, mas esses dois locais são dentro do mesmo país (mesma Jurisdição, portanto. Lembre-se, a jurisdição é nacional).

    Portanto, uma pessoa que leva um tiro em Fortaleza e morre em Porto Alegre (ação num local e resultado noutro local), a competência será do local do resultado, local da consumação do crime: Porto Alegre.

    Art. 70 do CPP: A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    CRIME A DISTÂNCIA é aquele que abrange mais de um local em países distintos.

    Art. 6 do CP: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

    Ex.: Criminoso em Brasília que manda uma carta-bomba para Nova Iorque; Pessoa em Recife e manda um email ameaçando alguém em Londres.

    No crime a distância aplica-se a teoria da ubiquidade: o crime ocorreu tanto no Brasil quanto no País estrangeiro".

    Fonte: https://aexperienciajuridica.wordpress.com/2015/05/31/qual-teoria-que-adota-no-brasil-teoria-da-atividade-teoria-do-resultado-ou-teoria-da-ubiquidade/

  • GABARITO PRELIMINAR: "A

     

    GABARITO DEFINITIVO: "ANULADA"

     

    JUSTIFICATIVA DA BANCA - Há divergência na doutrina a respeito do assunto tratado na questão.

  • Com relação a este exemplo:

    ''Portanto, uma pessoa que leva um tiro em Fortaleza e morre em Porto Alegre (ação num local e resultado noutro local), a competência será do local do resultado, local da consumação do crime: Porto Alegre''

    DEPENDE, veja só:

    Crimes contra a VIDA a competência será do LUGAR de onde aconteceu a ATIVIDADE. Sendo assim, se tal tiro foi sob HOMICÍDIO, por exemplo, será FORTALEZA. Agora se o tiro foi decorrente de um LATROCÍNIO, PORTO ALEGRE

  • 42 A - Deferido c/ anulação Há divergência na doutrina a respeito do assunto tratado na questão.  

  • Nesta questão não se aplica o artigo 6, pois o mesmo é utilizado para o D. Internacional. Neste caso caberia nessa questão o artigo 70. ' A COMPETÊNCIA SERÁ, DE REGRA, DETERMINADA PELO LUGAR EM QUE SE CONSUMAR A INFRAÇÃO, OU, NO CASO DE TENTATIVA, PELO LUGAR QUE FOR PRATICADO O ÚLTIMO ATO DE EXECUÇÃO". Poranto, a resposta seria o local de consumação da infração.

  • A competência para julgar estelionato que ocorre mediante depósito ou transferência bancária é do local da agência beneficiária do depósito ou transferência bancária (local onde se situa a agência que recebeu a vantagem indevida)

    Nos termos do art. 70 do CPP, a competência será de regra determinada pelo lugar em que se consumou a infração e o estelionato, crime tipificado no art. 171 do CP, consuma-se no local e momento em que é auferida a vantagem ilícita.

    Na hipótese em que o estelionato se dá mediante vantagem indevida, auferida mediante o depósito em favor de conta bancária de terceiro, a competência deverá ser declarada em favor do juízo no qual se situa a conta favorecida.

    No caso em que a vítima, induzida em erro, efetuou depósito em dinheiro e/ou transferência bancária para a conta de terceiro (estelionatário), a obtenção da vantagem ilícita ocorreu quando o estelionatário se apossou do dinheiro, ou seja, no momento em a quantia foi depositada em sua conta.

    STJ. 3ª Seção. CC 167.025/RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 14/08/2019.

    STJ. 3ª Seção. CC 169.053-DF, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/12/2019 (Info 663).

    Bons estudos a todos!

  • Questão desatualizada! No crime de estelionato, quando há emissão de boleto, pagamento de boleto ou depósito bancário, será o local do crime o de domicílio da vítima.

    No que se refere à questão: São Paulo e Porto Alegre são os locais do crime.


ID
1941388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca das questões de tipicidade, ilicitude (ou antijuridicidade) e culpabilidade, bem como de suas respectivas excludentes, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

     

    Letra da lei, as causas de excludente de ilicitude estão presentes no Art. 23 do CP: “Não há crime quando o agente pratica o fato: I- em estado de necessidade; II- em legítima defesa; III- em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito”.

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

  • A) CULPABILIDADE

    B)CULPABILIDADE

    C) GABARITO

    D)ILICITUDE

    E)CULPABILIDADE

  • ATENTAR-SE PARA A TEORIA DA TIPICIDADE CONGLOBANTE (ZAFFARONI):

     

    FATO TÍPICO:

     

    ---> Tipicidade formal

     

    ---> Tipicidade conglogante 

     

    *Tipicidade material

     

    *Antinormatividade - Exercício regular de direito

                                   -Estrito cumprimento do dever legal   

     

    Logo, para a teoria da tipicidade conglobante, o exercício regular de direito e o estrito cumprimento de dever legal devem excluir a tipicidade da conduta e não a ilicitude.

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/10504/o-exercicio-regular-de-direito-e-o-estrito-cumprimento-de-dever-legal-sob-a-otica-das-teorias-da-tipicidade-conglobante-e-imputacao-objetiva

  • Molezinha!!!

  • GABARITO LETRA C

     a) ERRADA - A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de culpabilidade.

     b) ERRADA - O erro de proibição é causa excludente de culpabilidade.

     c) CORRETA- Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. Art. 23 do CP.

     d) ERRADA - Há excludente de ilicitude ou antijuridicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

     e) ERRADA - A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de culpabilidade.

  •  a) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de CULPABILIDADE ISENTA A PENA

     b) O erro de proibição é causa excludente de CULPABILIDADE ISENTA A PENA

     c) Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. GABARITO

     d) Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.CAUSA DE EXCLUDENTES DE ILICITUDE EXCLUI O CRIME

    e) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de CULPABILIDADE ISENTA A PENA.

  • Vamos reportar abuso do Joao Dionisio

    Tá totalmente errado a explicação do seu comentário, levando aos usuarios a erro sobre a questao e sobre os temas abordados. É um sabotador.

  • EXCLUDENTES DA CULPABILIDADE:

     

    Imputabilidade: doença mental, desenvolvimento mental retardado, desenvolvimento mental incompleto, embriaguez acidental completa.

    Potencial consciência da ilicitude: erro de proibição inevitável (ou escusável)

    Exigibilidade de conduta diversa: coração moral irresistível, obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal.

     

     

    EXCLUDENTES DA ILICITUDE:

     

    Legais:

    a) Genéricas: Estado de Necessidade, Legítima Defesa, Estrito cumprimento do dever legal e Exercício regular do direito;

    b) Específicas: art. 128, CP; art. 148, CP; art. 146, §3, I, CP; art. 150, §3º, I e II, CP; art. 156, §2º.

     

    Supralegais:

    a) Consentimento do ofendido;

    b) Princípio da adequação social;

    c) Princípio do balanço dos bens*.

     

    FONTE: Cleber Masson

     

    *Princípio do balanço dos bens: A ilicitude pode ser extraída quando o sacrifício de um bem tem por fim assegurar outro mais valioso. Inspira-se no estado de necessidade, sem a atualidade do perigo.

  • NÃO SEGUIR: 

    Jean Dionisio 

    21 de Junho de 2016, às 17h38

     

     

  • Alternativa A e E:

     

    "5.1 Exclusão Da Culpabilidade

    Ao se admitir a Teoria Normativa, o dolo e a culpa, como elementos subjetivos, são retirados da Culpabilidade e transferidos para a tipicidade, e para aquela três elementos são atribuídos: Imputabilidade, Consciência da ilicitude e Exigibilidade de Conduta Diversa.

    Ausente qualquer destes elementos a Culpabilidade estará prejudicada, quando então constatar-se-á a existência de causas exculpantes, dirementes, ou ainda eximentes.

    Neste contexto, importante é a distinção feita por Luiz Flávio Gomes:

    As causas excludentes da culpabilidade denominam-se exculpantes ou dirementes ou eximentes. Não se confundem com as causas justificantes (ou descriminantes ou excludentes da antijuridicidade: legítima defesa, estado de necessidade, etc.). São distintas, ademais das causas atipificantes (que excluem a tipicidade penal: erro de tipo, princípio da insignificância, princípio da adequação social etc.) assim como das caudas de exclusão da punibilidade (que excluem a punibilidade abstrata: escusas absolutórias, imunidade diplomática, desistência voluntária da tentativa, arrependimento eficaz etc.)[34]".

    Fonte: http://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-culpabilidade-no-direito-penal-brasileiro.htm

  • Alternativa B:

     

    "Quanto a potencial consciência de ilicitude, a culpabilidade estará afetada na ocorrência de duas hipóteses:

    a) erro inevitável sobre a ilicitude do fato, pelo o que dispõe o artigo 21 CP;

    5.1.4 Erro Inevitável Sobre a Ilicitude do Fato

    Considerar um indivíduo como culpável, requer além da sua imputabilidade, a consciência de ilicitude, ao menos potencial.

    Para este assunto o artigo 21 do Código Penal estabelece que conhecer a lei é um dever inescusável, ou seja, obrigatório a todos, mas que porém, o erro sobre a ilicitude do fato isenta de pena, quando inevitável, se evitável irá diminuí-la de um sexto a um terço.

    Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

    O erro sobre a ilicitude do fato, também denominado de erro de proibição, ocorre quando o agente desconhece a ilicitude acerca dos atos praticados. Nesta situação o agente sabe exatamente o que está praticando, porém não sabe sê-lo ilícito, havendo assim uma esculpante por ausência de consciência de ilicitude, na modalidade Erro Inevitável Sobre a Ilicitude do Fato.

    Situação bastante distinta do que ocorre com Erro de Tipo, quando o agente não tem consciência de que pratica um ato ilícito e nem tem consciência dos requisitos típicos do delito.

    Diferenciando os efeitos do erro de tipo e dos erros de proibição, esclarecedora é a exposição de Gomes:

    Se a culpabilidade tem como fundamento (um deles) a consciência da ilicitude (real ou potencial), não há dúvida que o erro de proibição a exclui ou a atenua. O erro de proibição, destarte, diferentemente do que se passa com o erro de tipo, que exclui o dolo (logo, a tipicidade), a afasta (ou atenua) a culpabilidade, que é um dos fundamentos indeclináveis da pena. O erro de proibição projeta seus efeitos para a culpabilidade (logo, para a pena)[37]".

    Fonte: http://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-culpabilidade-no-direito-penal-brasileiro.htm

     

    Alternativa C e D:

     

    Código Penal:

            Exclusão de ilicitude 

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

    I - em estado de necessidade; 

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito

     

    Alternativa D:

    "Haverá excludente de tipicidade: a) na aplicação da coação física absoluta; b) na aplicação do principio da insignificância; c) na aplicação do princípio da adequação social; d) na aplicação da teoria da tipicidade conglobante".

    Fonte: http://daniellixavierfreitas.jusbrasil.com.br/artigos/142397836/excludentes-de-antijuridicidade-culpabilidade-e-tipicidade

     

  • EXCLUDENTES DE ILICITUDE/ANTIJURIDICIDADE.

    Este é fácil, rápido e simples: basta lembra do BRUCE LEEE (com 3 E's):
     

    Legítima defesa.
    Estado de necessidade.
    Exercício regular do direito.
    Estrito cumprimento do dever legal. 

    Todo crime, a priori, é considerado um ato ilícito. No entanto, haverá situações em que mesmo cometendo um crime, isto é, praticando uma conduta expressamente proibida pela lei, a conduta do agente não será considerada ilícita.

     

    Essas causas, ou seja, as excludentes da ilicitude, são previstas expressamente no Código Penal em seu artigo 23, tendo o poder de isentar um indivíduo da ilicitude de um fato, quando este é praticado sob determinadas circunstâncias. 

    "Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 
    - em estado de necessidade; 
    II - em legítima defesa; 
    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo."

  • .

    a)A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.

     

    e) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade.

     

    LETRAS 'A' e  'E'– ERRADAS – Segundo o professor Rogério Greco ( in Curso de direito penal. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2015. Págs. 472 e 473):

     

     

    “Causas supralegais de exclusão da culpabilidade são aquelas que, embora não estejam previstas expressamente em algum texto legal, são aplicadas em virtude dos princípios informadores do ordenamento jurídico.

     

    (...)

     

    A possibilidade de alegação de uma causa supralegal, em algumas situações, como deixou entrever Johannes Wessels, pode evitar que ocorram injustiças gritantes. Voltemos ao exemplo anteriormente fornecido quando do estudo da legítima defesa, no tópico relativo à atualidade e iminência da agressão. Vimos que determinado preso fora ameaçado de morte pelo "líder" da rebelião que estava acontecendo na penitenciária. Sua morte, contudo, estava condicionada ao não atendimento das reivindicações levadas a efeito pelos detentos. Ao perceber que o preso que o havia ameaçado estava dormindo por alguns instantes, apavorado com a possibilidade de morrer, uma vez que três outros detentos já haviam sido mortos, aproveita-se dessa oportunidade e o enforca, matando-o. Como já concluímos anteriormente, o detento que causou a morte daquele que o havia ameaçado não pode alegar a legítima defesa, uma vez que a agressão anunciada era futura, e não iminente como exige o art. 25 do Código Penal. Futura porque até poderia não acontecer, caso as exigências dos presos fossem atendidas. O fato, portanto, é típico e ilícito. Contudo, podemos afastar a reprovabilidade sobre o injusto praticado pelo agente sob o argumento da inexigibilidade de conduta diversa. Como essa causa não vem expressa em nosso ordenamento jurídico-penal, devemos entendê-la como supralegal.

     

    Concluindo, somos da opinião de que em nosso ordenamento jurídico não existe qualquer impedimento para que se possa aplicar a causa exculpante supralegal da inexigibilidade de conduta diversa.(Grifamos)

  • .

     

    b) O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.

     

     

    LETRA B – ERRADA – Segundo o professor Rogério Sanches ( in Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 4ª Ed. Salvador: JusPODIVM, 2016, p.298):

     

    Erro deproibição

     

    A causa excludente (dirimente) da potencial consciência da ilicitude é o erro de positivado no artigo 21 do Código Penal, in verbis:

     

    ‘O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do Jato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

     

    Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a cons- ciência da ilicitude do foto, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência’

     

    É sabido que uma vez publicada no Diário Oficial da União, a lei se presume conhecida por todos. Logo, não nos é dado desconhecer a lei. É possível, no entanto, que o agente, mesmo conhecendo a lei, incida em erro quanto à proibição do seu comporta- mento, valorando equivocadamente a reprovabilidade da sua conduta, podendo acarretar a exclusão da culpabilidade.

     

    O erro pode ser escusável ou inescusável, e é da conclusão desta análise que decorre a possibilidade do afastamento da culpabilidade. O erro é escusável quando o agente atua ou se omite sem ter a consciência da ilicitude do fato em situação na qual não é possível lhe exigir que tenha esta consciência. É, por outro lado, inescusável, nas palavras do Código Penal, ‘se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência’ (art. 21, parágrafo único).

     

    No caso do erro escusável, afasta-se a culpabilidade, ao passo que o erro inescusável acarreta apenas a diminuição da pena (de um sexca a um terço).

     

    Para aferir se o erro foi escusável ou inescusável são consideradas as características pessoais do agente, tais como idade, grau de instrução, local em que vive e os elementos culturais que permeiam o meio no qual sua personalidade foi formada, e não o critério inerente ao homem médio.” (Grifamos)

  • Realizar a leitura do Art. 23 / C.P

  • Art 23,CP.  Excludente de ilicitude:

     I-Em estado de necessidade

    II-Em legítima defesa

    III-Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito

  • GABARITO - LETRA C

     

    Vamos lá...

     

     a) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de culpabilidade.

     b) O erro de proibição é causa excludente de culpabilidade.

     c) Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. Correta.

     d) Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

     e) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de culpabilidade.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • a)  A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.     (ERRADO)   OBS. Culpabilidade, logo será isento de pena.

     

    b)  O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.       (ERRADO)   OBS.  Culpabilidade, logo será isento de pena.

     

    c)  Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.    (CORRETO)

     

    d) Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.        (ERRADO)   OBS. Será antijuricidade ou ilicitude.

     

    e) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade.       (ERRADO)   OBS.  Culpabilidade, logo ficará isento de pena.

  • Criei esse mnemônico,, ajuda muito. Principalmente pra quem está no começo

     

    DÚVIDA POR QUE? CULPABILIDADE É IPE

    Imputabilidade
    Potencial consciência da ilicitude
    Exibilidade de conduta diversa 

  • Art 23 CP

  • Complementando o comentário do colega Lucas PRF, não conhecia este mnemônico, muito interessante. Trago agora um que aprendi e que salvo engano é de criação do professor denis pigozzi:

    IMPOEX.

    IM - IMPUTABILIDADE;

    PO - POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE;

    EX - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.

    ABRAÇO E FORÇA.

  • a) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.

     

    b) O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.

     

    c) Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.

     

    d) Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

     

    e) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade.

  • Quando a questão é tão fácil

    Nem parece ser da cespe.

  • Quando é fácil demais o santo até desconfia . hahahaha 

  • Ô Cespe dos meus sonhos...!

  • -Excludente de ILICITUDE: Situação em que, mesmo praticando uma conduta expressamente proibida por lei, o agente não será considerado criminoso.
    1- ESTADO DE NECESSIDADE
    2- LEGÍTIMA DEFESA
    3- EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO
    4- ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL

    -Excludente de Culpabilidade: Reprovabilidade da conduta típica e antijuridica.

    1- POR AUSÊNCIA DE IMPUTABILIDADE (menoridade, doença mental ou desenvolvimento completo por caso fortuito ou força maior).
    2- POR AUSÊNCIA DE POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE (erro de probição inevitável "ERRO DE ILICITUDE").
    3-POR AUSÊNCIA DE INEXIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA (coação moral irresistível; obediência hierárquica)

    -EXCLUDENTE DE TIPICIDADE: Tipicidade é a descrição legal de um fato que a lei proibe ou ordena. A conduta humana que se amolda à definição de um  crime, preenchendo todas as suas características é típica.
    1- COAÇÃO FÍSICA ABSOLUTA
    2- PRÍNCIPIO DA INSIGNIFICANCIA 
    3-PRINICIPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
    4- TEORIA DA TIPICIDADE CONGLOBANTE

  •  a)

    A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.

     b)

    O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.

     c)

    Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.

     d)

    Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

     e)

    A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade.

  • EXCLUDENTES DE ILICITUDE/ANTIJURIDICIDADE.

    Este é fácil, rápido e simples: basta lembra do BRUCE LEEE (com 3 E's):
     

    Legítima defesa.
    Estado de necessidade.
    Exercício regular do direito.
    Estrito cumprimento do dever legal. 

    Todo crime, a priori, é considerado um ato ilícito. No entanto, haverá situações em que mesmo cometendo um crime, isto é, praticando uma conduta expressamente proibida pela lei, a conduta do agente não será considerada ilícita.

     

    Essas causas, ou seja, as excludentes da ilicitude, são previstas expressamente no Código Penal em seu artigo 23, tendo o poder de isentar um indivíduo da ilicitude de um fato, quando este é praticado sob determinadas circunstâncias. 

    "Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 
    - em estado de necessidade; 
    II - em legítima defesa; 
    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo."

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A inexigibilidade de conduta diversa e inimputabilidade fazem parte da culpabilidade. Vale destacar que a culpabilidade é formada pelo dos elementos já citados e pela consciência da ilicitude.

    B) INCORRETA. O erro de proibição é excludente de culpabilidade (se o erro for escusável) ou atenuante da culpabilidade (se o erro for inescusável).

    C) CORRETA. Todas as causas de excludente de antijuridicidade são previstas no art. 23, incisos I, II e III do CP.

    D) INCORRETA. São excludentes de ilicitude, vide explicação da letra "C".

    E) INCORRETA. São excludentes de culpabilidade, vide explicação da letra "A".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
  • QUANDO A QUESTÃO É MUITO FÁCIL, FICO COM MEDO DE ERRAR E CONFIRO VÁREAS VEZES.

    KKKKKKK

  • O Resumo do Anderson Rabelo logo mais abaixo é sensacional!

    Obrigado Anderson!!

  • Não há questão fácil. Existem pessoas mais preparadas, isso sim.

    AVANTE,Marujo!

  • LETRA A - INCORRETA. A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de CULPABILIDADE.

    LETRA B - INCORRETA. O erro de proibição é causa excludente de CULPABILIDADE.

    LETRA C - CORRETA. Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. (Art. 23, CP).

    LETRA D - INCORRETA. Há excludente de ILICITUDE em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

    LETRA E - INCORRETA. A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de CULPABILIDADE.

  • a) ERRADA. A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são excludentes de culpabilidade.
    b)ERRADA. O erro de proibição é causa excludente de culpabilidade
    c)CERTA. Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.
    d)ERRADA. descreve as causas excludentes de ilicitude.
    e)ERRADA. A  inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de culpabilidade.

  • Em 14/06/2018, às 17:25:48, você respondeu a opção D.

    Em 11/05/2018, às 20:23:28, você respondeu a opção D.

     Eitaaaaaaaaaaaaaaaaa que coió eu sou uuuuuuuuuuuu nega tonga..............PURA FALTA DE ATENÇÃOOOOOOOOOOOO

  • GABARITO C

    Artigo 23 código penal

    são causas excludentes de ilicitude:

    I- Em estado de necessidade

    II- em legítima defesa

    III- em estrito cumprimento de dever legal ou no exercicio regular de direito.

  • São causas excludentes de ilicitude:


    I- Em estado de necessidade

    II- em legítima defesa

    III- em estrito cumprimento de dever legal ou no exercicio regular de direito.


    Gabarito: C

  • LISTA DE EXCLUDENTES:

     

    A. Tipicidade (excludentes): (CCCEEMP)

    Caso fortuito

    Coação física irresistível (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade);

    Consentimento do ofendido (quando integra a própria descrição típica);

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância.

     

    B. Ilicitude (excludentes): (LEEEC)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito;

    Consentimento do ofendido (quando não integra a própria descrição típica).

     

     

    C. Culpabilidade (Excludentes):

    1. Imputabilidade (excludentes) (AME):

    Anomalia psíquica;

    Menoridade;

    Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes): E

    Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    Estrita observância de ordem;

    Coação moral irresistível;

    Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • GABARITO C

    PMGO

  • EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE (IPE):

    IMPUTABILIDADE;

    POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE;

    EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.

  • GABARITO C

    Artigo 23 código penal

    são causas excludentes de ilicitude:

    I- Em estado de necessidade

    II- em legítima defesa

    III- em estrito cumprimento de dever legal ou no exercicio regular de direito.

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

    ►►►►►►►►►►►►►►►►►►EXCLUDENTES:◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄

    ILICITUDE = LEEE (lembrar de Bruce Leee com 3 E's mesmo)

    Legitima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito cumprimento do dever legal;

    Exercício regular do direito.

    CULPABILIDADEMEDECO:

    Menoridade;

    Embriaguez;

    Doença mental;

    Erro de proibição;

    Coação Moral

    Obediência Hierárquica;

    TIPICIDADE: (O que sobra) :

    ►Coação Física absoluta; ( tIpicidade = coação fIsica)

    ►princípio da Insignificância;

    ►princípio da adequação social;

    ► teoria da tipicidade conglobante.

  • Terminologias: causas de justificação, justificantes, descriminantes, tipos penais permissivos, eximentes. O ônus da prova aqui é da defesa. As citadas na questão são do tipo genéricas, ou seja, aquelas previstas na Parte Geral e aplicáveis aos crimes em geral. Existem também as específicas: previstas na Parte Especial e Leis Especiais e são aplicáveis aos crimes expressamente nelas previstas. Ex: art. 128 CP (espécies de aborto permitido); art. 37, I, da Lei 9605/98 (modalidade específica do estado de necessidade).

  • P quem é iniciante (eu) na matéria dá um medo de marcar :)

  • Minha contribuição.

    TEORIA TRIPARTIDA DO CRIME

    Tipicidade (Fato típico)

    => Conduta

    => Resultado naturalístico

    => Nexo de causalidade

    => Tipicidade

    Antijuridicidade (ilícito)

    => Estado de necessidade

    => Legitima defesa

    => Estrito cumprimento do dever legal

    => Exercício regular do direito

    Culpabilidade (Culpável)

    => Imputabilidade

    => Potencial consciência da ilicitude

    => Exigibilidade de conduta diversa

    Abraço!!!

  • gab; C

  • NATUREZA JURÍDICA:   O ERRO DE PROIBIÇÃO - ilicitude do fato É CAUSA EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE

    Q525329

    A diferença entre erro sobre elementos do tipo e erro sobre a ilicitude do fato reside na circunstância de que o erro de tipo exclui o dolo;  o de  FATO a CULPABILIDADE. 

    ILICITUDE DO FATO = CULPABILIDADE

    ERRO DE TIPO = EXCLUI O DOLO

    Ocorre o erro de tipo quando faltar ao agente consciência sobre algum elemento do tipo.

    O erro de proibição ocorre quando falta ao agente consciência sobre a ilicitude de sua conduta.

  • Quaaaaaase marquei D, cespe danadinha!

  • GABARITO: C

    -Excludente de ILICITUDE

    Bizu: Bruce Leeec

    Legítima Defesa

    Estado de necessidade

    Exercício regular de um direito

    Estrito cumprimento de um dever legal

    Consentimento do ofendido (causa SUPRALEGAL de excludente de ILICITUDE)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Excludente de CULPABILIDADE - BIZU: PEI

    Potencial consciencia da ilicitude

    Exigibilidade de conduta diversa

    Imputável

    Pelo exposto, infere-se que entra nessas hipóteses:

    -Menoridade (porque não é imputável)

    -Doença Mental (porque não tem potencial consciencia da ilicitude)

    -Embriaguez completa acidental/fortuita (Também não tem consciencia)

    -Coação Moral Irresistível

    -Erro de proibiçao inevitável (chamado também de ERRO SOBRE A ILICITUDE do fato. Obs.: Cuidade na pegadinha)

    -Obediencia Hierárquica

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Causa SUPRALEGAL (dentro da culpa) de excludente de CULPABILIDADE - BIZU: EsDeCon

    Escusa de consciencia (ou Fato de consciencia = é a mesma coisa)

    Desobediencia civil

    Conflito de Deveres

    Obs.: Aqui, pode-se arguir uma inexibilidade de conduta diversa, pois o agente atua em conformidade com o seu contexto inserido. Assim, para saber se configura essas causas, deve-se verificar se é o caso de ERRO CULTURALMENTE CONDICIONADO (o ser humano aprende por imitação, logo, uma atitude que nos pareça abjeta, pode representar uma valor positivo em outra cultura. Ex.: Em algumas tribos da Amazônia, matar o recem-nascido ou ancião doente é atitude socialmente valorada para a manutenção do grupo) ou VALORAÇÃO NA ESFERA DO PROFANO ( Análise de questões Não jurídicas, isto é, extrajudiciais. A teoria argui que para saber se houve erro de proibição invencível, não é suficiente somente a análise jurídica, mas sob a esfera do profano - não juridico - também).

    --------------------------------------------------------------

    Excludente de TIPICIDADE -

    -Estado de inconsciencia (Ex.: Sonambulismo)

    -Adequação Social

    -Insignificancia (bagatela ou atipicidade material)

    -Coação Física Irresistível

  • A) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude. Exclui a culpabilidade.

    B) O erro de proibição é causa excludente de ilicitude. Exclui a culpabilidade.

    C) Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.

    D) Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal. Exclui a ilicitude (antijuridicidade).

    E) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade. Exclui a culpabilidade.

  • Ilicitude 

    excludentes = iLEEECitude

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito;

    Consentimento do ofendido (quando não integra a própria descrição típica).

    Culpabilidade é IPE

    Imputabilidade

    Potencial consciência da ilicitude -> Excludente = Erro de proibição

    Exibilidade de conduta diversa -> Excludente = ECO = Estrita observância de ordem; Coação moral irresistível; Obediência a ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico.

    Tipicidade 

    excludentes = CCCEEMP

    Caso fortuito

    Coação física irresistível (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade);

    Consentimento do ofendido (quando integra a própria descrição típica);

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância.

  • Quase escorreguei na casca da banana, mas nos acréscimos identifiquei o erro. Obs: as duas estavam parecendo ser iguais.

  • GABARITO C

    Apenas uma diferenciação:

    Erro de tipo x Erro de proibição

    No erro de tipo, o agente faz sem saber o que está fazendo. Excludente de tipicidade.

    No erro de proibição, o agente sabe o que está fazendo, mas não sabe que é proibido. Excludente de culpabilidade.

  • GAB C

    Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.

  • Excludentes de ilicitude são as seguinte:

    1-Estado de necessidade

    2-Legitima defesa

    3-Estrito cumprimento do dever legal

    4-Exercício regular de um direito

    Gabarito: C

  • D) Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

    O que é capaz de excluir o Fato Típico é algo que interfira na:

    CONDUTA (caso fortuito ou força maior, movimentos reflexos, coação física irresistível e estado de inconsciência/sonambulismo/hipnose);

    RESULTADO;

    RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (Ex: causa absolutamente independentes);

    TIPICIDADE (Ex: princípio da insignificância ou crime impossível).

  • LISTA DE EXCLUDENTES:

     

    A. Tipicidade (excludentes): (CCCEEMP)

    Caso fortuito

    Coação física irresistível (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade);

    Consentimento do ofendido (quando integra a própria descrição típica);

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância.

     

    B. Ilicitude (excludentes): (LEEEC)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito;

    Consentimento do ofendido (quando não integra a própria descrição típica).

     

     

    C. Culpabilidade (Excludentes):

    1. Imputabilidade (excludentes) (AME):

    Anomalia psíquica;

    Menoridade;

    Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes): E

    Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    Estrita observância de ordem;

    Coação moral irresistível;

    Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • Resposta: C

    A) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.

    Errada são excludentes de Culpabilidade.

    B) O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.

    Errada é excludente de Culpabilidade.

    D) Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

    Errada. Existe a excludente de ilicitude neste caso.

    E) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade.

    Errado. Devem ser excludente de Culpabilidade.

  • Apenas observando:

    A exclusão da ilicitude do fato conduz a sua ATIPICIDADE, retirando, portanto a tipicidade da conduta.

  • Não existe excludente de tipicidade, apenas excludente de ilicitude as quais tornam um fato tipificado como sendo um fato atípico. Só com isso já dava para descartar as alternativas D e E.

    Ademais, o erro de proibição é uma excludente de culpabilidade tornando a alternativa B incorreta.

    Por fim, a inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são excludentes da culpabilidade tornando a alternativa A incorreta. Logo, o gabarito é a letra C.

  • GAB:C

    Ilicitude (excludentes): (LEEE)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

    A Prescrição, Perdão Judicial e Anistia são excludentes de Punibilidade

    Questão semelhante:

    Prova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário - Administrativa

    Considerando que crime é fato típico, ilícito e culpável, julgue o item a seguir.

    São causas excludentes de culpabilidade o estado de necessidade, a legítima defesa e o estrito cumprimento do dever legal. ( errada)

  • GABARITO C

    A-errada

    Inimputabilidade e inexigibilidade de conduta diversa são causas de exclusão da culpabilidade.

    B-errada

    Erro de proibição é causa de exclusão da culpabilidade (afasta a potencial consciência da ilicitude).

    C- GABARITO - CORRETA

    Exclusão da ilicitude,art. 23 do CP

     Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:        

     I - em estado de necessidade;        

     II - em legítima defesa;      

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.        

    D-errada

    excludente de ilicitude

    E-errada

    Inimputabilidade e inexigibilidade de conduta diversa são causas de exclusão da culpabilidade.

  • Salve, salve tio Evandro e sua árvore do crime!

  • a) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude (culpabilidade)

    b) O erro de proibição é causa excludente de ilicitude  (culpabilidade)

    c) Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. CORRETA

    d) Há excludente de tipicidade (ilicitude) em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

    EXCLUSÃO da TIPICIDADE:

    -Desistência voluntária;

    -Arrependimento eficaz;

    -Princípio da insignificância;

    e)A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade (culpabilidade)

  • B. Ilicitude (excludentes): (LEEEC)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito;

    Consentimento do ofendido (quando não integra a própria descrição típica

  • Essa me cegou kkkkk

  • CERTA. Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito. Art. 23 do Código Penal.

    -A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de culpabilidade.

    -O erro de proibição é causa excludente de culpabilidade.

  • Excludente de ilicitude é apenas o BRUCE L.E.E.E

    BRUCE

    egitima defesa

    stado de Necessidade

    strito cumprimento de Dever Legal

    xercício regular de direito

  • Pros amigos iniciantes, tenham paciência e determinação para continuar . Há pouco tempo uma questão dessa me causava desespero, mas hoje repondo com tranquilidade a acertiva identificando cada erro nas outras opções .

    Continuem firmes e sua hora chegará

  • Excludente de ilicitude é apenas o BRUCE L.E.E.E

    BRUCE

    egitima defesa

    stado de Necessidade

    strito cumprimento de Dever Legal

    xercício regular de direito

  • Gab c!

    Fato típico:

    conduta (movimento humano voluntário doloso ou culposo) , nexo causal (antecedentes causais), tipicidade (cominação legal), resultado.

    Excludentes:

    Princípio da insignificância, bagatela própria, sonambulismo (exclui conduta), coação física irresistível, erro de tipo escusável, erro de tipo inescusável (exclui só culpa).

    Fato ilícito:

    Excludentes: Estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal, exercício regular de um direito.

    Fato culpável (culpabilidade)

    Imputabilidade, Potencial consciência da ilicitude, exigibilidade de conduta diversa.

    Excludentes; inimputabilidade, menor de idade, problemas mentais completos, embriaguez fortuita completa. Erro de proibição escusável (excluindo potencial consciência da ilicitude), erro de proibição indireto (legítima defesa putativa *teoria limitada), Coação moral irresistível (exclui a exigibilidade de conduta diversa), obediência hierárquica à ordem não manifestadamente ilegal.

  • GAB: C

    A) São causas excludentes da culpabilidade

    B) É causa excludente da culpabilidade

    C) CORRETO

    D) São causas excludentes de ilicitude

    E) São causas excludentes da culpabilidade

  • A - A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.

    Excluir Culpabilidade:

    B - O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.

    Excluir Culpabilidade:

    C - Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.

    Excluir Ilicitude /antijuridicidade: 

    D - Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.

    Excluir Ilicitude /antijuridicidade: 

    E - A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de tipicidade.

    culpabilidade.

  • Exclusão do fato típcio:

    Coação física irresistível

    Erro do tipo inevitável

    Sonambulismo e atos reflexos

    Insignificância e adequação social da conduta

    Exclusão da culpabilidade

    Imputabilidade

    Inexigibilidade da conduda diversa

    Erro do tipo essencial

    Erro de proibição escusável

    Exclusão da ilicitude

    Estado de necessidade

    estrito cumprimento do dever legal

    legítima defesa

    exercício regular do direito

  • Excludentes de ilicitude [BRUCE LEEE]:

    • Legítima defesa
    • Estado de Necessidade
    • Estrito cumprimento do dever legal
    • Exercício regular de um direito

    Excludentes da culpabilidade [DOCIÊ]:

    • Descriminantes putativas
    • Obediência hierárquica ------\ (Ausência de exigibilidade de conduta diversa)
    • Coação moraL irresistível; ------/
    • Inimputabilidade
    • Erro de proibição (Ausência de potencial conhecimento da ilicitude)

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ARVORE DO CRIME

    • https://www.youtube.com/watch?v=o0MRC2OICIE&t=20s

    Fonte:Projeto_1902

  • Nem se compara com essa última prova kkkkkk

  • BRUCE LEEE


ID
1941391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação a imputabilidade penal, assinale a opção correta. Nesse sentido, considere que a sigla ECA, sempre que empregada, se refere ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D

     

    Questão que retrata o caráter biológico de inimputabilidade do Código Penal, presente no Artigo 27: “Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial”. Não se aplicará ao autor o Código Penal, em face de sua inimputabilidade ao tempo do crime, mas sim as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/1990.

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

  • a) ERRADA - a embriaguez culposa, completa ou incompleta, NÃO exclue a imputabilidade penal.

     

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos

     

     

    b) ERRADA - A emoção e a paixão NÃO excluem a imputabilidade penal.

     

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão;

     

     

    c) ERRADA - A embriaguez acidental e fortuita, se completa, que torna o agente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, exclui a imputabilidade penal (art. 28, §1º).

    No entanto, se incompleta (acidental e fortuita), ou seja, aquela que retira somente parte da capacidade do agente e entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, permite a diminuição da pena (art. 28, §2º).

     

     

    Embriaguez

    § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

     

     

    d) CORRETA -  O art. 27 dp CP dispõe que os menores de 18 anos são penalmente imputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adotou-se, nesse caso, o sistema biológico, determinado apenas pela idade do agente.

     

    Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

     

     

    e) ERRADA - ver alternativa d)

  • Questão D na minha opinião também está errada pois ele diz que os inimputaveis estão sujeitos a medida sócio educativa e isso está errado pois os menores de 12 anos são inimputaveis e não estão sujeitos a medida sócio educativa somente estão sujeitos a medida protetiva segundo o ECA.
  • Alternativa C:

     

    Lembrando que a embriaguez proveniente apenas de caso fortuito e força maior não é suficiente para excluir a imputabilidade.

     

    "5.1.3 Embriaguez Completa e Fortuita

    Por limitação legal constata-se que a embriaguez capaz de excluir a imputabilidade penal e consequentemente a Culpabilidade do agente é a embriaguez completa proveniente de caso fortuito e força maior.

    Sendo culposa, voluntária, ou ainda que completa, mas incapaz de retirar a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento o agente não estará isento de pena, mas somente passível a uma redução de pena de um a dois terços é o que reza o artigo 28, inciso II, parágrafos 1º e 2º do código Penal:

     

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

    § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento".

     

    Fonte: http://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-culpabilidade-no-direito-penal-brasileiro.htm

     

    Alternativa D e E:

     

    Código Penal:

    Menores de dezoito anos

            Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial

     

    "5.1.2 Desenvolvimento mental incompleto e desenvolvimento mental retardado

    Importante salientar que o sujeito menor de 18 anos de idade será sempre inimputável, tratando-se de uma presunção absoluta da lei, tendo em vistas a opção que Código Penal brasileiro realizou em adotar o sistema biológico para a questão da imputabilidade penal.

    Desta forma, ainda que civilmente capaz e detentor de condições de compreender a ilicitude de sua conduta, o menor de 18 anos de idade, para o Direito Penal é sempre inimputável, não podendo ser responsabilizado criminalmente pelos seus atos. O que não significa impunidade, haja vista que a sanção para este indivíduo estará a cargo das medidas socioeducativas e medidas de proteção, para o adolescente e para a criança respectivamente, que se encontram previstas pelo Estatuto da Criança e do adolescente, Lei 8.069/90, variando de uma simples advertência até uma internação em estabelecimento adequado".

    Fonte: http://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-culpabilidade-no-direito-penal-brasileiro.htm

  • Título III

    Da Prática de Ato Infracional

    Capítulo I

    Disposições Gerais

            Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

            Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.

            Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.

            Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.

  •  a) A embriaguez, quando culposa, é causa excludente de imputabilidade.

    FALSO 

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: 

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

     

     b) A emoção e a paixão são causas excludentes de imputabilidade, como pode ocorrer nos chamados crimes passionais.

    FALSO

     Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

     I - a emoção ou a paixão;

     

     c) A embriaguez não exclui a imputabilidade, mesmo quando o agente se embriaga completamente em razão de caso fortuito ou força maior.

    FALSO

    Art. 28.  § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

     

     d) São inimputáveis os menores de dezoito anos de idade, ficando eles, no entanto, sujeitos ao cumprimento de medidas socioeducativas e(ou) outras medidas previstas no ECA.

    CERTO

    Art. 27/CP - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial

    Art. 104./ECA São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.

     

     e) São inimputáveis os menores de vinte e um anos de idade, ficando eles, no entanto, sujeitos ao cumprimento de medidas socioeducativas e(ou) outras medidas previstas no ECA.

    FALSO

    Art. 27/CP - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial

  • Fundamento: Art. 27 do CP  - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial ( que é o ECA)...

    Para a aferição da inimputabilidade dos menores de 18 foi adotado o CRITÉRIO BIOLÓGICO/ETÁRIO..

     

    Só pra complementar: 

    Embriaguez COMPLETA E FORTUITA => Exclui a imputabilidade, tornando o sujeito INIMPUTÁVEL => Isenção de pena..

    Lembrar que PARA A EMBRIAGUEZ, adotou-se a chamada TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA ( ação livre na causa/na origem)!

  • LETRA D CORRETA 

    CP

      Menores de dezoito anos

            Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. 

  • São inimputáveis os menores de dezoito anos de idade, ficando eles, no entanto, sujeitos ao cumprimento de medidas socioeducativas e(ou) outras medidas previstas no ECA.

     

     

  • O cespe explicando o que é ECA, que coisa estranha.kk

  • Questão,como diz o Prof. Décio Terror,mamão com mel. ;-)

  • Questão feita só para não zerar a prova hehe

  • Gab. letra D.

    Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

  • Se você errar essa questão,pare,descanse e tire um cochilo.Deve estar muito cansado(a).

    Bons estudos !!!

  • Se você errar essa questão não tem problema algum, quem está no inicio dos estudos, no meio ou até mesmo no fim ( com  a prova próxima) está sujeito a errar a mais simples das questões, não se sinta burro por isso. Apenas tenha um pouco mais de atenção e se preciso se aprofunde um pouco mais no assunto o qual não anda se dando bem, todo esforço valerá a pena e você chegará em seu objetivo!

    NÃO DESISTA! 

  • O CP adota, em relação aos menores de 18 anos, o critério BIOLÓGICO. Ou seja, os menores de 18 anos não cometem crime e sim ato infracional análogo a crime, respondendo, no entanto, pela legislação especial. ( no caso, o ECA.)

    Portanto, gab: D.

  • Cara que raiva dessa galera que comenta "pra não zerar". Velho talvez tenha alguém que começou estudar hoje, se você sabe e acertou, parabéns, mas nem todo mundo está em idêntico nível e nem tem situações de vida igual. Acertei a questão mas é preciso ter humildade, pois um comentário desses apenas desmotiva alguém que tá ralando pra mudar de vida!

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Item (A) - De acordo com Rogério Greco, em seu Código Penal Comentado, "As modalidades de embriaguez voluntária vêm expressas no inc. II do art. 28 do Código Penal, podendo-se bipartir, como dissemos, em embriaguez voluntária em sentido estrito e embriaguez culposa". Tratando-se de embriaguez culposa, não fica excluída a culpabilidade do agente porque ele, no momento em que ingeriu a bebida, era livre para decidir fazê-lo. A conduta, mesmo quando praticada em estado de embriaguez completa, originou-se do livre-arbítrio do sujeito, que optou por ingerir a substância. Neste sentido, como diz Fernando Capez, em seu Direito Penal, Parte Geral, "A ação foi livre na sua causa, devendo o agente, por esta razão, ser responsabilizado. É a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa)." Com efeito, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (B) - Nos termos expressos no artigo 28, inciso I, do Código Penal, a emoção e a paixão não afastam a imputabilidade penal. No caso da emoção, pode dar azo à atenuação da pena ou servir como causa de diminuição de pena, desde que inserida, respectivamente, nas circunstâncias do artigo 65, III, "c" e do artigo 121, § 1º, ambos do Código Penal. Sendo assim, a alternativa constate deste item é falsa. 
    Item (C) - Comprovada a embriaguez fortuita ou de força maior do agente, fica afastada a sua culpabilidade e, portanto, caracterizada a imputabilidade do agente. Nessas hipóteses, aplica-se a regra do artigo 28, §1º, do Código Penal, que assim dispõe: “É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento". Logo, esta alternativa é falsa.
    Item (D) - De acordo com o artigo 27, do Código Penal, "Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial". O artigo 104 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA), por seu turno, dispõe que: "os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial". Com toda a evidência, portanto, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (E) - Conforme visto na análise feita no item anterior, de acordo com o artigo 27, do Código Penal, "Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial". O artigo 104 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA), por seu turno, dispõe que: "os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial". Logo, a presente alternativa é falsa.
    Gabarito do professor: (D)
     
  • Há duas coisas distintas e que devem ser levadas em consideração na questão:

    Inimputabilidade, assim como dispõe o CP - É considerada quando a pessoa for menor de 18 anos - Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    No entanto, o ECA em especial ainda que adote o conceito de inimputabilidade do CP, também PERMITE em casos excepcionais a aplicaçãos de medidas socioeducativas aos maiores de 18 anos e menores de 21 anos.

  • Embriaguez Preordenada (Dolosa ou Culposa) não isenta de pena!

  • RESUMINHO SOBRE EMBRIAGUEZ

    CULPOSA- Aplica a pena normal

    VOLUNTÁRIA- Aplica a pena normal

    INCOMPLETA + CASO FORTUITO/FORÇA MAIOR - Atenua a pena

    COMPLETA + CASO FORTUITO/FORÇA MAIOR - isenta a pena

    PRÉ-ORDENADA - agravante

    Bons estudos moçada!

  • Inimputáveis = Menores de 18 e pessoas totalmente incapazes.

  • GABARITO D

    A- errada

    A embriaguez voluntária (dolosa ou culposa) não exclui a imputabilidade penal.

    B-errada

    Emoção e a paixão NÃO são causas excludentes de imputabilidade.

    C-errada

    Quando o agente está completamente embriagado, e esta embriaguez é decorrente de caso fortuito ou força maior, há exclusão da imputabilidade penal.

    D- GABARITO

     Menores de dezoito anos

      Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.        

    E-errada

    São inimputáveis os menores de 18 anos.

  • Aquele que fica esnobando os colegas que estão iniciando sua caminhada;

    Saiba que seu comentário é desnecessário, sórdido e imoral e exprime toda a insignificância da sua evolução.

    Consistência é melhor que intensidade!!!

  • Relembrando:

    Medidas protetivas - Até 12 anos (criança)

    Medidas socioeducativas - Entre 12 e 18 (adolescente).

  • a) a embriaguez culposa não exclui a imputabilidade, mas pode diminuir a pena

    b) emoções e paixão não são excludentes de imputabilidade

    c) a embriaguez completa por caso fortuito ou força maior torna o agente inimputável

    d) menores de 18 anos são inimputáveis e ficam sujeitos ao ECA

    e) menores de 18 anos são inimputáveis e ficam sujeitos ao ECA

  •  

    São inimputáveis os menores de dezoito anos de idade, ficando eles, no entanto, sujeitos ao cumprimento de medidas socioeducativas e(ou) outras medidas previstas no ECA. (GABARITO D)

    REVISANDO - Fonte:Projeto_1902

    #MENORIDADE

    • Art. 27. Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
    • CF/1988 Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às normas da legislação especial.
    • Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.
    • ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente): Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal praticada por menor de 18. 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ATENÇÃO!!! ADOLESCENTE INFRATOR

    #ADOLESCENTE NÃO COMETE DELITO, COMETE ATO INFRACIONAL

    • Não pode ser preso em flagrante delito
    • Pode ser apreendido por flagrante de Ato Infracional

     

    1) >>> COM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA:

    • COM FLAGRANTE é AUTO DE APREENSÃO
    • SEM FLAGRANTE é RELATÓRIO POLICIAL

     

    2) >>> SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA:

    • COM OU SEM FLAGRANTE é BOLETIM OCOR. CIRCUNST.
    • Internação: máximo 3 meses;
    • Antes da sentença: máximo 45 dias.
    • Depois da sentença: máximo 3 anos. Reavaliação a cada 6 meses no máximo

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OBS:

    CASO a Autoridade Policial Deixar de comunicar a apreensão imediatamente:

    • Se criança ou adolescente: CABE AO ECA INTERVIR
    • Se +18 anos: Abuso de autoridade


ID
1941394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Texto CE1A04AAA

      Roberto, Pedro e Lucas planejaram furtar uma relojoaria. Para a consecução desse objetivo, eles passaram a vigiar a movimentação da loja durante algumas noites. Quando perceberam que o lugar era habitado pela proprietária, uma senhora de setenta anos de idade, que dormia, quase todos os dias, em um quarto nos fundos do estabelecimento, eles desistiram de seu plano. Certa noite depois dessa desistência, sem a ajuda de Roberto, quando passavam pela frente da loja, Pedro e Lucas perceberam que a proprietária não estava presente e decidiram, naquele momento, realizar o furto. Pedro ficou apenas vigiando de longe as imediações, e Lucas entrou na relojoaria com uma sacola, quebrou a máquina registradora, pegou o dinheiro ali depositado e alguns relógios, saiu em seguida, encontrou-se com Pedro e deu-lhe 10% dos valores que conseguiu subtrair da loja.

Na situação hipotética descrita no texto CE1A04AAA,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E

    De acordo com a teoria restritiva adotada pelo Código Penal, autor do delito é aquele que realiza a conduta expressa no verbo da figura típica, no delito de furto é aquele que subtrai a coisa alheia móvel. O partícipe, portanto, é aquele que ficou vigiando o local do crime para que o autor realizasse a subtração. Há a incidência da qualificadora pelo concurso de duas ou mais pessoas, o Título IV do Código Penal retrata o concurso de pessoas, verifique que o artigo 29, parágrafo 1º diz: “Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço”. Portanto, a alternativa “E” é a correta.

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

     

     

  •  Artigo 29, parágrafo 1º diz: Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. No entanto, a alternativa “E” é a correta.

  • Co-autor

    O co-autor participa diretamente dos atos de execução. Em matéria penal, todos os agentes participantes do concurso são denominados co-autores. Segundo nosso guru Mirabete, “a co-autoria é, em última análise, a própria autoria”.

    Partícipe

    O partícipe não é aquele que realiza a conduta típica, quero dizer… que pratica o núcleo o tipo, o verbozinho do artigo (matar, roubar). Mas ele contribui de alguma forma para o crime acontecer. O Mirabete diz que a participação é “a atividade acessória daquele que colabora para a conduta do autor com a prática de uma ação que, em si mesma, não é penalmente relevante”.

    Ele enumera as formas de participação como as seguintes: “ajuste, determinação, instigação, organização e chefia, auxílio material, auxílio moral, adesão sem prévio acordo, etc”. Porém, diz ele, a doutrina considera duas espécies básicas: a instigação e a cumplicidade: “Instiga aquele que age sobre a vontade do autor, fazendo nascer neste a idéia da prática do crime ou acoroçoando a já existente, de modo determinante na resolução do autor […]. Deve a instigação dirigir-se à prática de crime determinado, não constituindo participação a incitação genérica para a prática de infrações penais. Se a instigação for realizada publicamente, poderá constituir, em si mesma, o delito de incitação pública ao crime”.

    Deu pra perceber a diferença?

    Sei que é muito parecido, mas não confundam tudo isso com a Cumplicidade!

    Segundo o doutrinador, a cumplicidade acontece “quando alguém contribui para o crime, prestando auxílio ao autor ou partícipe, exteriorizando-se a conduta por um comportamento ativo (empréstimo da arma, etc)

    Art. 29 – Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     

    § 1º – Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

     

    § 2º – Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

     

     

     

     

  • Quanto a Roberto não poderá ser punido pois não se pune os atos preparatórios, mas apenas os atos executórios e no caso analisado Roberto não participou dos atos executórios do iter criminis.

    A exceção é quanto ao crime de associação criminosa prevista no art. 288 do CP que revogou o antigo crime de quadrilha.

  • Letra E é a correta. A pena de Pedro pode ser diminuída de um sexto a um terço.

  •  GABARITO LETRA E

     

    a) ERRADA Pedro e Lucas serão responsabilizados pelo mesmo tipo penal e terão necessariamente a mesma pena.

    Serão sim responsabilizados pelo mesmo tipo penal em virtude da adoção, pelo CP, da teoria monista para o concurso de pessoas, segundo a qual incidem no mesmo tipo penal todos que concorrem para o crime. Entrementes, não terão necessáriamente a mesma pena, haja vista o próprio princípio da individualização da pena e de que o próprio CP, no art. Art. 29, afirma que: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade."

     

     b)ERRADA o direito penal brasileiro não distingue autor e partícipe.

    Há sim distinção entre autor e partícipe. Tanto é que o próprio art. 29, em seu  § 1º aduz que - "Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço", demonstrando assim tratamento diferencial à mera participação.

     

     c)ERRADA Pedro, partícipe, terá pena mais grave que a de Lucas, autor do crime.

    O art. 29 do CP, em seu § 1º aduz que - "Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço", demonstrando assim tratamento mais brando à mera participação.

     

     d)ERRADA Roberto será considerado partícipe e, por isso, poderá ser punido em concurso de pessoas pelo crime praticado.

    A mera cogitação de crime não é punida pelo Direito Penal.

     

     e)CORRETA se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída.

    Art. 29, § 1º do CP "Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço".

  • Segundo Rógerio Sanches, se for constatada a participação de menor importancia, a diminuição da pena será obrigatória. Sendo facultativa a gradação de 1/6 a 1/3.

     

    Que coisa, não!?

  • Para complementar:  por Lucas ter quebrado a máquina registradora para furtar o dinheiro ele ainda responderá por furto qualificado, visto que destruiu o obstáculo à obtenção da coisa objeto do furto, além do concurso de pessoas; esta última também se configurando no caso de Pedro.

  • Comentário: Participação de menor importância: É causa geral de diminuição de pena;

    Art. 29, 1° - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3;

    A diminuição de pena não pode se aplicar ao coautor e ao autor intelectual (embora seja partícipe), dada a relevância de seus papeis (não são de menor importância)

    Gaba: Letra E.

  • A - De fato, pela teoria unitária, serão responsabilidados pelo mesmo tipo penal (identidade de infração), mas na medida de suas culpabilidades (29,CP);

     

    B - Errado. O CP adota a teoria objetivo-formal, segundo a qual autor é quem realiza o núcleo (verbo) do tipo; partícipe concorre sem realizá-lo

     

    C - Pedro responderá na medida de sua culpabilidade. Sendo partícipe, responderá com pena menos grave que a de Lucas;

     

    D -  Roberto não concorreu para o crime; ele apenas cogitou a possibilidade de praticá-lo; quando muito, chegou a planejar o crime. Mas o DP, em regra, não pune o planejamento ou atos preparatórios.

     

    E - De fato, a participação de menor importância é causa de diminuição de pena (1/6 a 1/3). Art. 129, §1º,CP.

  • Alternativa A, C e E:

    Pedro e Lucas serão responsabilizados pelo mesmo tipo penal e NÃO terão necessariamente a mesma pena. Pedro, partícipe, terá pena MENOS GRAVE ( E NÃO mais grave) que a de Lucas, autor do crime. OU SEJA, se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída.

     

    "6. TEORIAS SOBRE O CONCURSO DE PESSOAS:

                Existem três teorias que surgiram com relação ao concurso de agentes:

    a)   teoria monista ou unitária;

    b)   teoria dualista;

    c)  teoria pluralística.

     

    A teoria monista, também conhecida como unitária, preceitua que todos os participantes (autores ou partícipes) de uma infração penal responderão pelo mesmo crime, isto é, o crime é único. Haveria, assim, uma pluralidade de agentes e unidade de crimes. Nas palavras de Damásio E. de Jesus:

                 “(...) É predominante entre os penalistas da Escola Clássica. Tem como fundamento a unidade de crime. Todos os que contribuem para a integração do delito cometem o mesmo crime. Há unidade de crime e pluralidade de agentes.”

    O Código Penal Brasileiro adotou a teoria monista ou unitária que, para o professor Luiz Regis Prado seria uma teoria monista de forma “matizada ou temperada”. De acordo com o professor Damásio, entretanto, apesar de o nosso Código Penal ter adotado a teoria monista ou unitária, existem exceções pluralísticas a essa regra. É o caso, por exemplo, do crime de corrupção ativa (art. 333 do CP) e passiva (art. 317 do CP); do falso testemunho (art. 342 do CP) e corrupção de testemunha (art. 343 do CP); o crime de aborto cometido pela gestante (art. 124 do CP) e aquele cometido por terceiro com o consentimento da gestante (art. 126 do CP); dentre outros.

     

    7.5       PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA:

    Tal situação encontra-se prevista no art. 29, § 1º do Código Penal, in verbis:

              “Art. 29 – (...)

             § 1º - se a participação for de menor importância, a pena poderá ser diminuída de um sexto a um terço.”

    Trata-se, assim, de uma causa geral de diminuição da pena quando verificado ser de menor importância a participação. Importante apenas ressaltar que esse parágrafo segundo do art. 29 do CP só tem aplicação em relação à participação, não incidindo aos casos de co-autoria. Isso, porque, como na co-autoria existe uma divisão de tarefas essenciais ao crime, toda atuação do co-autor é considerada importante para a prática do delito, não se podendo, portanto, falar-se em participação de menor importância".

     

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,concurso-de-pessoas-na-teoria-geral-do-crime-breves-consideracoes,46831.html

  • Alternativa B:

    O direito penal brasileiro DISTINGUE autor e partícipe.

    "2.2 TEORIA RESTRITIVA OU FORMAL-OBJETIVA:

    É a teoria adotada pelo nosso Código Penal após a reforma de 1984. Essa teoria distingue autor de partícipe, estabelecendo como critério distintivo a prática ou não de elementos do tipo.

    Assim, autor é aquele que concorre para a realização do crime, praticando elementos do tipo. Co-autor é aquele que concorre para a realização do crime, praticando parte do tipo, ou seja, ele presta uma ajuda considerada essencial, dividindo tarefas essenciais ao crime (divisão de tarefas em sede de tipo). Já o partícipe é aquele que contribui, de qualquer outro modo, para a realização de um crime, sem realizar elementos do tipo. É de se destacar que na participação também existe uma divisão de tarefas, no entanto, tais tarefas são consideradas acessórias. O partícipe auxilia de forma secundária, sem realizar qualquer ato de execução do crime (divisão de tarefas em sede de crime)".

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,concurso-de-pessoas-na-teoria-geral-do-crime-breves-consideracoes,46831.html

  • Alternativa D:

     

    Roberto não participou do crime. No máximo, ele participou dos atos preparatórios (que não é punido) para a tentativa do crime de roubo, pois eles desistiram, primeiramente, após saber que a loja era habitada pela proprietária. A participação de Roberto no crime de roubo praticado por Pedro e Lucas foi nenhuma.

    Não sei se essa é a forma correta de dizer, mas arrisco a dizer que, nesse caso, houve uma uma tentativa de participação por parte de Roberto.

     

    "Pois bem. Voltando ao iter criminis, as duas primeiras etapas (planejamento e atos preparatórios) não são importantes para o Direito Penal, pois os referidos atos não caracterizam a prática de um crime. Desse modo, se Fulano dirigir-se até uma delegacia e confessar ao delegado que pensou matar seu desafeto, a autoridade policial, em tese, nada poderá fazer porque houve apenas cogitação para a prática de um crime, ou seja, o crime nem foi iniciado, logo, não é possível punir o ato de pensar.

    Fonte: http://www.direitosimplificado.com/materias/direito_penal_iter_criminis.htm

     

    "5. Tentativa de participação

    O direito brasileiro não pune a tentativa de participação ainda que o crime tenha sido tentado ou mesmo consumado. Não há previsão a respeito e a doutrina afirma que a tentativa de participação não facilita nem promove o crime. Ora se a participação não tem conteúdo de injusto próprio, o fato de não contribuir para a realização do injusto alheio exclui a reprovação penal, pois falta nexo de causalidade entre a lesão de bem jurídico e a conduta de quem não participou efetivamente da conduta do autor.[23]"

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6176

     

    "2. Relevância causal das condutas

    Causalidade é o nexo entre os vários comportamentos dos participantes, formando um só crime. As várias condutas devem constituir procedimentos de contribuição ao delito ou antecedentes causais necessários à sua produção. É preciso que a conduta seja relevante para o Direito Penal. Significa que nem todo comportamento constitui participação, pois precisa ser eficaz, no sentido de haver provocado ou facilitado a conduta principal ou a eclosão do resultado.

    A simples manifestação de adesão a uma prática delituosa não é participação. Assim, se A diz que vai concorrer no homicídio a ser cometido por B contra C, não há participação. Isso porque a exteriorização do desígnio criminoso não foi seguida de uma conduta. Agora, se instiga B a matar C, ocorrendo pelo menos tentativa de homicídio, existe participação. É que no concurso de agentes também tem eficácia a máxima cogitationis poenam nemo partitur (= Ninguém pode ser punido por pensar. Ou seja, a cogitação não é punível)".

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAX1cAD/apostila?part=19

     

  • CONCURSO DE PESSOAS

    1. colaboração de dois ou mais agentes para a prática de um delito ou contravenção penal

    2. teorias sobre o concurso de pessoas:

    a) Teoria Pluralista ou Pluralística: cada pessoa responde por um crime próprio. Haverá tantos crimes quanto houver agentes praticando a conduta delituosa.

    b) Teoria Dualista ou Dualística: existe um crime para os autores (os que praticam a conduta do tipo) e outro crime para os partícipes.

    c) Teoria Monista ou Monística ou Unitária: o crime é único, todos os agentes envolvidos responderão por ele. Adotada pelo CP. A pena de cada um será valorada de acordo com a sua participação na conduta delitiva.

    3. espécies de concurso de pessoas:

    a) eventual: o tipo não exige que o fato seja praticado por mais de uma pessoa. ex.: homicídio.

    b) necessário: o tipo exige a prática da conduta por mais de um agente. Pode ainda ser de:

    b.1) condutas paralelas: os agentes praticam condutas dirigidas a mesma finalidade delituosa. ex.: associação criminosa

    b.2) condutas convergentes: os agentes praticam condutas que se encontram e produzem juntas o resultado pretendido. ex.: bigamia

    b.3) condutas contrapostas: os agentes praticam condutas uns contra os outros. ex.: rixa

     

     a) Pedro e Lucas serão responsabilizados pelo mesmo tipo penal e terão necessariamente a mesma pena.

    De forma alguma. De acordo com a Teoria Monista, sim, eles responderão pelo mesmo tipo penal, apesar de apenas um ter praticado a conduta prevista no tipo penal, porém o caput do artigo 29 é bem claro ao dizer que quem de qualquer modo concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas. Ora, se um entrou na casa e  outro ficou do lado de fora da casa apenas vigiando, ambos concorreram para a prática do mesmo crime. E Roberto? Boa pergunta!

     b) o direito penal brasileiro não distingue autor e partícipe.

    Errado! O Direito Penal Brasileiro distingue, sim, autor de partícipe quando adota a Teoria Objetivo-Formal que diz que autor é quem realiza a conduta prevista no núcleo do tipo, sendo partícipes todos os outros que colaboraram para isso. Porém não explica a autoria mediata.

     c) Pedro, partícipe, terá pena mais grave que a de Lucas, autor do crime.

    Neste caso, como Pedro não praticou a conduta prevista no tipo penal, sendo desta forma partícipe, a lei reservou-lhe pena mais branda, assim prevista no artigo 29 no seu primeiro parágrafo: 

            § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     d) Roberto será considerado partícipe e, por isso, poderá ser punido em concurso de pessoas pelo crime praticado.

    Foi a terceira resposta mais marcada pelos usuários e entendo o motivo. Alguns entenderão que Roberto, mesmo não tendo participado do evento roubo, foi participante do planejamento do evento. 

     e) se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída.

    Gabarito: Art. 29, § 2º.

     

     

  • (E)


    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.


    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.


    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Quanto ao Roberto, analisemos o '' iter criminis '' : 

    '' A cogitação refere-se ao pensamento do agente em praticar um delito.

    Os atos preparatórios são aqueles que o agente planeja a execução do crime (Exemplo 1: Um revolver será o meio pelo qual o agente matará a vítima. Portanto, a aquisição dessa arma trata-se de ato preparatório para o crime de homicídio. Exemplo 2: A corda será o objeto utilizado para amarrar a vítima. Portanto, a aquisição da corda é o ato preparatório para o crime de sequestro).

    Por outro lado, insta dizer que em algumas situações, o ato preparatório, por si só, está previsto como crime autônomo. É o caso, por exemplo, do agente que adquire uma arma de fogo com numeração raspada para matar seu desafeto. Nesse exemplo, embora a aquisição da arma de fogo seja um ato preparatório para o crime de homicídio, ela também configura o crime de posse ou porte de arma de fogo de uso restrito (art. 16 do Estatuto do Desarmamento), ou seja, o ato preparatório também é um crime autônomo.

    execução é o ato pelo qual o agente inicia a prática dos elementos descritos no tipo penal. É dizer que "o agente começa a realizar o fato que a lei define como crime" [1]. Por exemplo: Fulano saca a arma e dispara contra a vítima. Nesse caso, a intenção de sacar a arma e apertar o gatilho é o início da execução, independente da consumação desse crime.

    consumação é o ato pelo qual o agente chega ao resultado pretendido. No crime de homicídio a consumação ocorre com a morte da pessoa; no crime de furto, a consumação ocorre com a inversão da posse do bem subtraído, ainda que não pacífica, de acordo com STF e STJ;.''

     

    Roberto apenas cogitou o crime e desistiu, não proseguindo para a próxima fase juntamente com os comparsas, portanto sua conduta é atípica.

  • GABARITO: LETRA E

    QUESTÃO SIMPLES. A PRINCÍPIO, ROBERTO, PEDRO E LUCAS COGITAVAM FURTAR A LOJA, ESTAVA TUDO NO PLANO ABSTRATO, NA IDEIA, NO PLANEJAMENTO, NO AJUSTE.
    ELES DESISTIRAM E, COMO SABEMOS, O FATO, PARA SER PUNÍVEL, DEVE AO MENOS SER TENTADO (Art. 31 do CP - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado).
    POSTERIORMENTE, PEDRO E LUCAS RETORNAM, LUCAS PRATICA O NÚCLEO DO TIPO PENAL (PORTANTO, AUTOR, CONSOANTE A CONCEITO RESTRITIVO DE AUTOR AMPARADO NA TEORIA OBJETIVO-FORMAL) E PEDRO O AUXILIA (LOGO, PARTÍCIPE, EIS QUE NÃO PRATICOU A CONDUTA CRIMINOSA DE FORMA DIRETA E NEM NUCLEAR, TAMPOUCO ERA MANDANTE OU AUTOR MEDIATO DO CRIME A PONTO DE INCIDIR A TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO). 
    LEMBRANDO QUE O CP ADOTOU A TEORIA MONISTA DO CONCURSO DE PESSOAS DE MODO QUE A NATUREZA JURÍDICA DESSE INSTITUTO É A DE CRIME ÚNICO, PORÉM CADA UM RESPONDE NA MEDIDA DE SUA CULPABILIDADE, QUANDO ENTÃO ESTAREMOS DIANTE DA TEORIA MONISTA MITIGADA. ASSIM, AS PENAS NÃO NECESSARIAMENTE DEVERÃO SER IGUAIS.
    ROBERTO NÃO É AUTOR NEM PARTÍCIPE, É O QUE SE INFERE DAS LINHAS SUPRA.
    DE POSSE DESSE RESUMO, ELIMINAMOS TODAS AS ALTERNATIVAS, COM EXECEÇÃO DA LETRA E, QUE PERLUSTRA A INTELIGÊNCIA DO ART. 29, §1º DO CP, IN VERBIS: "  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço."

  • a) Pedro e Lucas responderão pelo mesmo crime de acordo com o artigo 29 do CP. Porém, além de responderem de acordo com a culpabilidade de cada um, não podemos esquecer do princípio da pessoalidade da pena. Desta feita, não necessariamente teram a mesma pena, tudo dependerá na análise trifásica da pena.

  • Art 29 &1º CP

  • A conduta de Pedro será considerada acessória em relação a conduta de Lucas (autor). Assim, Pedro responderá na medida da sua culpabilidade. Art. 29. CP

  • SOBRE A ASSERTIVA ''A'':

     

     a) Pedro e Lucas serão responsabilizados pelo mesmo tipo penal e terão necessariamente a mesma pena.

     

    Apesar de os dois serem tidos por concorrentes na realização da conduta típica, a quantificação da pena não deverá ser, necessariamente, idêntica entre os dois. Pois a estipulação da sanção penal considera diversos outros fatores que pessoalizam a punição estatal. 

     

    Quanto à assertiva correta, ''E'':

     

     

    e) se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída.

     

    Vide art. 29, § 1°, CP.

     

    Foco, força e fé!!!

     

  • Regras comuns às penas privativas de liberdade
    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
    Teoria Monista ou Unitária
    As penas podem ser diferentes. coautor / partícipe
     

  • Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.


    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.


    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • TÍTULO IV : DO CONCURSO DE PESSOAS

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

  • de acordo com a teoria restritiva, adotada pelo CP, diz que o autor é quem pratica o verbo do crime, e o particípe é quem apenas participa sem cometer o verbo do crime que no caso apresentado é subtrair bem alheio móvl para si ou para outrem.

  • A Teoria dos Bens Escassos de Gimbernat Ordeig, jurista espanhol, define a participação de menor importância como:

    Comparação entre bens (aqui usamos também os serviços) escassos e abundantes. Por exemplo:

    uma pessoa que desvenda um cofre - é considerado um serviço escasso (leia-se dificilmente encontrará uma pessoa com a mesma aptidão)

    utilização de carros para empreitar uma fuga - os carros são bens abundantes (posso usar vários modelos de carros)

     Participação necessária - bem escasso

    Participação desnecessária - bem abundante 

    Conclui-se que a participação de menor importância está nos bens abundantes, ou seja, sua participação é desnecessária.

     

  • Ao meu ver, a letra E também não está totalmente correta. 

    Eu aprendi (livro Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo) que se a participação for de menor importância, a redução é OBRIGATÓRIA. No parágrafo único, o "poderá" se refere ao quantum da diminuição, que PODERÁ ser de 1/6 a 1/3.

  • Bruno Arantes, ao meu ver dá na mesma...veja!

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena PODE (PODERÁ) ser diminuída de um sexto a um terço.

    Mtos doutrinadores adoram mudar o signinificado das palavras que acabam por confundir os estudantes, se na lei seca está assim, que deixe assim.

    Bons Estudos!!!

  • Concordo com Bruno Arantes! Letra E errada, a redução por ser de menor importancia é obrigatória, sem mais!

  • ok galera, vamos ser objetivos, que seja obrigatória, e não falcultativo, como informa a questão; qual outra alternativa vocês marcariam ?

    essa é a menos errada ! As demais estão com visíveis erros, então pra que complicar ? 

    Deus no comando

    Gabarito letra E

  • Gente, com a CESPE não se discute... 20 anos de curso e não aprenderam. rs

  • Algumas pessoas deveriam aprender lendo CF, CP, CPC ao invés de livros doutrinários. E depois avançar para as doutrinas, desta forma não errariam questões como essa.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔArt 29 §1- : a participação for de MENOR IMPORTÂNCIA a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3

     

    CESPE

     

    Q883567- Partícipe é o agente que concorre para cometer o ato criminoso sem, contudo, praticar o núcleo do tipo penal, ou seja, a sua participação é de menor importância e, por essa razão, sua pena pode ser diminuída.V

     

     

    Q607021-Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. V

     

    Q322215 -Se a participação no crime for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço, desde que o delito não tenha sido cometido mediante violência ou grave ameaça. F

     

    Q329222 -O instituto da participação de menor importância aplica-se ao autor, ao coautor ou ao partícipe que contribua para a prática delituosa de forma minorada, ou seja, que não pratique a conduta descrita no tipo penal. F (O § 1º do art. 29 CP somente terá aplicação nos casos de participação (instigação e cumplicidade), não se aplicando às hipóteses de coautoria)

     

    Q647129 - Roberto, Pedro e Lucas planejaram furtar uma relojoaria. Para a consecução desse objetivo, eles passaram a vigiar a movimentação da loja durante algumas noites. Quando perceberam que o lugar era habitado pela proprietária, uma senhora de setenta anos de idade, que dormia, quase todos os dias, em um quarto nos fundos do estabelecimento, eles desistiram de seu plano. Certa noite depois dessa desistência, sem a ajuda de Roberto, quando passavam pela frente da loja, Pedro e Lucas perceberam que a proprietária não estava presente e decidiram, naquele momento, realizar o furto. Pedro ficou apenas vigiando de longe as imediações, e Lucas entrou na relojoaria com uma sacola, quebrou a máquina registradora, pegou o dinheiro ali depositado e alguns relógios, saiu em seguida, encontrou-se com Pedro e deu-lhe 10% dos valores que conseguiu subtrair da loja. Se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída. V

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Com certo rigor, não há alternativa correta, uma vez que a diminuição da pena é direito subjetivo do réu, de modo que a pena deverá, e não poderá, ser reduzida.

    Segundo Cleber Masson, a "(...) discricionariedade reserva-se apenas no que diz respeito ao montante da redução, dentro dos limites legais".

    Vamos nos atentar a essa importante ressalva.

  • Neste caso, Roberto não responde por crime algum, pois houve desistência do plano inicialmente pretendido, não tendo havido o início da execução em relação àquele plano, de forma que aquele ajuste não é punível, nos termos do art. 31 do CP (letra D errada).

    Pedro e Lucas, porém, posteriormente, deram início a um novo plano, que se concretizou, de maneira que ambos responderão pelo crime de furto. Todavia, a pena dos agentes não será necessariamente a mesma, pois irá variar de acordo com a culpabilidade de cada um (letras A e C erradas).

    O direito penal brasileiro distingue autor e partícipe, sendo autor aquele que realiza a conduta descrita no núcleo do tipo e partícipes os demais que contribuem na empreitada criminosa (letra B errada).

    Por fim, se a atuação de Pedro for considerada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída, de um sexto a um terço, nos termos do art. 29, §1º do CP (correta a letra E).

    Estratégia

  • GABARITO: E

    Art. 29, § 1º do CP "Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço".

  • Alguem sabe por que não seria coautoria, já que um assegura o delito que o outro esta realizando? Qual a jurisprudência a respeito de quem vigia? Obrigada

  • Deus inventou os Concursos e o Capeta , a Cespe

  • Gab E

    Pedro agiu como partícipe.

    lei admite a redução da pena de 1/6 a 1/3 se a participação é de menor importância (art. 29, § 1° do CP). Isto não se aplica às hipóteses de coautoria, mas apenas à participação;

  • Doutrina CESPE mais uma vez sendo aplicada.

    A alternativa menos errada é a letra E.

    Errada pois é evidente que se trata de coautoria e não participação --> Coautoria é aquele que detém o domínio do fato e que, em conformidade com um planejamento delitivo, presta contribuição INDEPENDENTE e ESSENCIAL à prática da infração, NÃO NECESSITA EXECUTAR O TIPO PENAL

    Destarte, é indubitável que o fato de vigiar é essencial para a prática criminosa, em que ambos tinha o mesmo objetivo e o liame subjetivo presente.

  • Senhores, com todo respeito, não entendi a revolta de algumas pessoas nos comentários. A questão foi clara e precisa, Cespe não ficou rodeando não (por mais que faça isso muitas vezes). Em certas situações nós concurseiros (estou incluindo a minha pessoa) precisamos ter frieza ao marcar!

  • Neste caso, Roberto não responde por crime algum, pois houve desistência do plano inicialmente pretendido, não tendo havido o início da execução em relação àquele plano, de forma que aquele ajuste não é punível, nos termos do art. 31 do CP (letra D errada).

    Pedro e Lucas, porém, posteriormente, deram início a um novo plano, que se concretizou, de maneira que ambos responderão pelo crime de furto. Todavia, a pena dos agentes não será necessariamente a mesma, pois irá variar de acordo com a culpabilidade de cada um (letras A e C erradas).

    O direito penal brasileiro distingue autor e partícipe, sendo autor aquele que realiza a conduta descrita no núcleo do tipo e partícipes os demais que contribuem na empreitada criminosa (letra B errada).

    Por fim, se a atuação de Pedro for considerada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída, de um sexto a um terço, nos termos do art. 29, §1o do CP (correta a letra E).

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

    Fonte: Renan Araujo

  • A) A pena é na medida da sua culpabilidade

    B e C) Há diferenciamento, inclusive na pena, pois se for de menor importância há diminuição de 1/6 a 1/3

    D) A cogitação ou preparação, em regra, não é punível.

    E) art 29 §1º cp

  • No que tange ao concurso de pessoas (artigo 29 do Código Penal), a doutrina se divide em duas vertentes. A primeira adota a chamada a teoria subjetiva (conceito extensivo de autor). A segunda vertente adota a teoria objetiva, que se divide em formal (o autor pratica a figura típica e o partícipe pratica ações que não constam como elementares do tipo penal) e em normativa (teoria do do domínio final do fato).
    Nos termos do disposto no artigo 29, do Código Penal, "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". Entretanto, segundo Fernando Capez, "partícipe é quem concorre para que o autor ou coautores realizem a conduta principal, ou seja, aquele que, sem praticar o verbo (núcleo) do tipo, concorre de algum modo para a produção do resultado (ex.: o agente que exerce vigilância sobre o local para que seus comparsas pratiquem o delito de roubo é partícipe, pois sem realizar a conduta principal – não subtraiu, nem cometeu violência ou grave ameaça contra a vítima – colaborou para que os autores lograssem a produção do resultado). Dois aspectos definem a participação: a) vontade de cooperar com a conduta principal, mesmo que a produção do resultado fique na inteira dependência do autor; b) cooperação efetiva, mediante uma atuação concreta acessória da conduta principal." Ainda segundo o mencionado autor, “de acordo com a Teoria da Acessoriedade, a participação é uma conduta acessória à do autor, tida por principal". 
    Sendo assim, levando em consideração as definições descritas acima, o partícipe pratica uma conduta acessória à principal o que implica, de regra, uma culpabilidade menor. Com efeito, quando se concluir que, nos termos do artigo 29, §1º, do Código Penal, a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída.
    Cotejando as considerações acima tecidas e as alternativas apresentadas, impõe-se a escolha do item (E) como correta.
    Gabarito do professor: (E)
  • Pedrão ainda ganhou trabalhou, ganhou 10% de comissão e não vai ser coautor? difícil digerir essa

  • DO CONCURSO DE PESSOAS

          TEORIA MONISTA OU UNITÁRIA

      Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

           § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    PARTICIPAÇÃO

    ocorre de forma acessória.

    Teoria da acessoriedade minima

    A punição do participe ocorre quando o autor pratica um fato tipico.

    teoria da acessoriedade limitada(adotada)

    A punição do participe ocorre quando o autor pratica um fato tipico e antijurídico.

    teoria da acessoriedade máxima

    A punição do participe ocorre quando o autor pratica um fato tipico,antijurídico e culpável

    teoria da hiperacessoriedade

    A punição do participe ocorre quando o autor pratica um fato tipico,antijurídico,culpável e punível.

  • lembrando que no latrocínio, aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância.

    Veja-se o RHC 133575 de 2017, STF 1ª Turma.

    #posseem2020

  • Se tivesse uma quarta pessoa na ação resposta seria a letra "D" e Roberto responderia por está fazendo parte de uma organização criminosa e ter participado no inicio como vigia.

  • Pedro se arriscou, ainda recebe só 10%.

  • Complementando os comentários dos colegas:

    D) Para ser partícipe deve dar auxilio moral ou material; se tem liame subjetivo e o auxilio não foi desse tipo, é coautor;

    E) Participação de menor importância: diminui de 1/6 a 1/3. Se queria participação em crime menos grave: pena do crime que queria + aumenta até 1/2 (se previsível); 

  • E) se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída. DE 1/6 A 1/3.

  • ART. 29 - CP:

     § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

  • Para decorar a causa de diminuição segue uma letra parodiada da canção Terezinha de Jesus (que me ajuda muito nessas horas rsrsrs)

    "No concurso de pessoas menor participação

    de um 1/6 a 1/3 é sua diminuição."

  • Partícipe: É aquele que não tem o poder de decidir como, se, e quando o crime será praticado e também não executa o verbo do tipo penal. O partícipe é o coadjuvante, que não pratica a conduta criminosa, mas colabora nela.

    CP, Art. 29.  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3.

  • Particularmente, acredito que a conduta de Pedro não se equipara a um partícipe, visto que este realiza uma conduta secundária, ou seja, não tem função durante a execução. Diferentemente, Pedro estava no momento do crime!

    Desse modo, aquele age em coautoria com o Lucas.

    Mas, por exemplo, caso Lucas tenha adentrado e encontrado uma terceira pessoa e praticado um roubo, esse delito não seria transmissível para Pedro por este não ter previsível resultado mais grave, respondendo pelo furto qualificado.

  • Sempre lembro: Quanto maior foi a responsabilidade (culpabilidade) do agente na prática do crime maior será sua pena. Em casos considerados de menor importância haverá a diminuição da pena (1/6 a 1/3).

  • Roberto não entra no concurso, não se pune a mera cogitação ou ajuste! (art. 31, CP);

    Obs.: Eu simplesmente ignorei o "terão necessariamente a mesma pena" da alternativa A, em total descaso com o princípio da individualização da pena.

    Quanto à E, fiquei pensativa: onde diabusss "ficar vigiando" é participação de menor importância? Existem, aliás, julgados nesse sentido, em que "a atuação de vigia não é de menor importância, eis que a sua conduta integra a divisão de tarefas do iter criminis e está em unidade de desígnios com a conduta dos demais autores."

    Mas já entendi e aceitei que é bem cara Cebraspe assertivas nesse estilo, em que, isoladamente, a redação opera sentido perfeitamente correto, e que, portanto, tornam a opção correta.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Paulo Guimarães

    Neste  caso,  Roberto  não  responde  por  crime  algumpois  houve  desistência  do  plano  inicialmente pretendido, não tendo havido o início da execução em relação àquele plano, de forma que aquele ajuste não é punível, nos termos do art. 31 do CP (letra D errada). 

    Pedro e Lucas, porém, posteriormente, deram início a um novo plano, que se concretizou, de maneira que ambos responderão pelo crime de furto. Todavia, a pena dos agentes não será necessariamente a mesma, pois irá variar de acordo com a culpabilidade de cada um (letras A e C erradas). 

    O direito penal brasileiro distingue autor e partícipe, sendo autor aquele que realiza a conduta descrita no núcleo do tipo e partícipes os demais que contribuem na empreitada criminosa (letra B errada). 

    Por fim, se a atuação de Pedro for considerada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída, de um sexto a um terço, nos termos do art. 29, §1º do CP (correta a letra E). 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    O concurso de pessoas pode ser conceituado como a colaboração de dois ou mais agentes para a prática de um delito ou contravenção penal

    • O concurso de pessoas é regulado pelos arts. 29 a 31 do CP.

    Mas quais são os requisitos para que se possa falar em concurso de pessoas?

    Pluralidade de agentes

    • Para que possamos falar em concurso de pessoas, é necessário que tenhamos mais de uma pessoa a colaborar  para  o  ato  criminoso.  É  necessário  que  sejam  agentes  culpáveis?  A  doutrina  se  divide,  mas prevalece o entendimento de que todos os comparsas devem ter discernimento, de maneira que a ausência de culpabilidade por doença mental, por exemplo, afastaria o concurso de agentes, devendo ser reconhecida a autoria mediata.  

    ➤ Relevância causal da colaboração 

    • A participação do agente deve ser relevante para a produção do resultado, de forma que a colaboração que em nada contribui para o resultado é um indiferente penal.  

    ➤ Vínculo subjetivo (ou liame subjetivo) - Também  é  conhecido  como  concurso  de  vontades.

    • Para  que  haja  concurso  de  pessoas,  é necessário que a colaboração dos agentes tenha sido ajustada entre eles, ou pelo menos tenha havido adesão de um à conduta do outro. 

    ➤ Identidade de infração penal 

    • Podemos perceber que, se 20  pessoas colaboram para a  prática de  um delito (homicídio, por exemplo), todas elas respondem pelo homicídio, independentemente da conduta que tenham praticado (um apenas conseguiu a arma, o outro dirigiu o veículo da fuga, outro atraiu a vítima, etc.).

    ➤ Existência de fato punível

    • É necessário que o fato praticado pelos agentes seja punível, o que de um modo geral exige pelo menos que este fato represente uma tentativa de crime, ou crime tentado.  

  • Coitado do Roberto kkk nem lá estava.... quem marcou essa pule do barco.

  • REVISANDO - Fonte:projeto_1902

    Roberto, Pedro e Lucas planejaram furtar uma relojoaria. (...), o lugar era habitado pela proprietária, uma senhora de 70 anos de idade, (...), eles desistiram de seu plano.

    • ITER CRIMINIS >>> COGITAÇÃO >>> VIA DE REGRA a Fase intelectual – Não Punível 

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Certa noite depois dessa desistência, sem a ajuda de Roberto, quando passavam pela frente da loja, Pedro e Lucas perceberam que a proprietária não estava presente e decidiram, naquele momento, realizar o FURTO.

    Pedro ficou apenas vigiando de longe as imediações, e Lucas entrou na relojoaria com uma sacola,

    1) quebrou a máquina registradora, pegou o dinheiro e alguns relógios, saiu em seguida,

    2) encontrou-se com Pedro e deu-lhe 10% dos valores que conseguiu subtrair da loja.

    #FURTO:

    • SUBTRAIR, PARA SI OU PARA OUTREM, COISA ALHEIA MÓVEL:
    • Não há modalidade culposa para o crime de furto

    #FURTO QUALIFICADO:

    þ COM DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO de obstáculo;

    ü Quebra o vidro p/ levar o carro?  Furto Simples

    ü Quebra o vidro para levar algo de dentro? Furto Qualificado 

    þ Com ABUSO DE CONFIANÇA,

    þ mediante FRAUDE,

    •  ESCALADA OU DESTREZA;
    • Com emprego de CHAVE FALSA;
    • Mediante CONCURSO DE PESSOAS.
    • Com EMPREGO DE EXPLOSIVO OU DE ARTEFATO análogo que cause perigo comum.
    • Subtração de VEÍCULO automotor que seja transportado para outro Estado ou para o exterior.
    • Subtração de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.  
    • Subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.  

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CONCURSO DE PESSOAS:

    • Mais de um autor atuam na mesma infração penal

    #TEORIAS Monista => Único crime para todos os participantes

    • Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.   
    • § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3.   
    • § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    ATENÇÃO!!!

    PRINCIPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA:

    • Todo crime é individual, sendo a pena individualizada ao criminoso
    • A proporcionalidade entre o crime praticado e a sanção abstratamente cominada

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  

    LOGO:

    (E) se a atuação de Pedro for tipificada como participação de menor importância, a pena dele poderá ser diminuída.


ID
1941397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Texto CE1A04AAA

      Roberto, Pedro e Lucas planejaram furtar uma relojoaria. Para a consecução desse objetivo, eles passaram a vigiar a movimentação da loja durante algumas noites. Quando perceberam que o lugar era habitado pela proprietária, uma senhora de setenta anos de idade, que dormia, quase todos os dias, em um quarto nos fundos do estabelecimento, eles desistiram de seu plano. Certa noite depois dessa desistência, sem a ajuda de Roberto, quando passavam pela frente da loja, Pedro e Lucas perceberam que a proprietária não estava presente e decidiram, naquele momento, realizar o furto. Pedro ficou apenas vigiando de longe as imediações, e Lucas entrou na relojoaria com uma sacola, quebrou a máquina registradora, pegou o dinheiro ali depositado e alguns relógios, saiu em seguida, encontrou-se com Pedro e deu-lhe 10% dos valores que conseguiu subtrair da loja.

Considerando a situação hipotética apresentada no texto CE1A04AAA e os tipos penais inscritos no Código Penal sob o título “Dos Crimes contra o Patrimônio”, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA B

     

    A jurisprudência atual de nossos tribunais superiores tem admitido a aplicação dessa causa de aumento (repouso noturno) também no furto qualificado. “A causa de aumento prevista no §1° do art. 155 do Código Penal, que se refere à prática do crime durante o repouso noturno - em que há maior possibilidade de êxito na empreitada criminosa em razão da menor vigilância do bem, mais vulnerável à subtração -, é aplicável tanto na forma simples como na qualificada do delito de furto”. (HC 306.450-SP , Rel. Min. Maria Thereza de Assis de Assis Moura, julgado em 4/12/2014, DJe 17/12/2014).

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

  • Gabarito letra B, porém achei a questão mal elaborada por conta desse verbo "PODERÁ", uma vez que o Juiz não tem a faculdade de aplicar ou não, e sim obrigação. Se alguém puder me explicar eu ficarei agradecida!

  • GABARITO B

     

    Contribuindo..

    Letra A: trata-se de furto qualificado. CP Art. 155 §4°, l (destruição ou rompimento de obstáculo): se a violência for exercida contra o próprio objeto visado não incide a qualificadora (quebrar vidro do veículo para furtar o própio carro), simples seria o furto.

  • Achei essa questão mau elaborada visto que a alternativa :

    d)A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o crime de receptação.

    estaria ( a meu ver) correta .

    art.180 CP Receptação qualificada § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, VENDER, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:

     

  • A regra é que o aumento de pena( durante o repouso noturno) seja para o FURTO SIMPLES. Nesse caso o Juiz DEVERÁ aplicar o aumento. Porém, conforme o texto, trata-se de FURTO QUALIFICADO, Lucas quebrou a máquina registradora (com destruiçao ou rompimento de obstáculo à subtraçao da coisa) para pegar o dinheiro. Conforme a jurisprudencia tem admitido, o aumento de pena ( repouso noturno) PODERÁ ser aplicado ao FURTO QUALIFICADO.

    Logo,

    A causa de aumento prevista no §1° do art. 155 (A pena aumenta-se de 1/3 se o crime é praticado durante o repouso noturno) 

    DEVERÀ ser aplicada ao FURTO SIMPLES

    PODERÁ ser aplicada ao FURTO QUALIFICADO

  • Colega Renato Dantas

    O verbo "vender", para se enquadrar no 180 §1°, exige que seja "no exercício de atividade comercial ou industrial", como cita tal parágrafo. No caso em análise, o fato de vender os relógios configura apenas exaurimento do crime de furto praticado pelos dois, o pós fato impunível.

    "...Ocorre, por exemplo, quando uma pessoa furta um bem e depois o vende. Esta venda não constitui crime autônomo de estelionato, pois se considera um desdobramento normal a venda de um produto de crime, caracterizando-se apenas um fato posterior impunível do crime de furto, sendo por este absorvido..."

    http://conteudojuridico.com.br/artigo,os-antefatos-e-pos-fatos-impuniveis-e-sua-interpretacao-pelos-principios-normativos-do-direito-penal,25789.html

  • letra c) Apropriacao indebita, art 168 CP- apropriar-se de coisa alheia movel, de que tem a posse ou a detencao.

    letra d) Ao meu ver esta incorreta. Nao foi mencionado na questao "que sabe ser produto de crime". Na letra anterior sim foi mencionado, mas nao na letra d! A venda em  si nao sera crime de receptacao!

  • Ao meu ver, todas as questões estão erradas, porque, a considerada "correta" tem um equívoco. Pela posição topográfica da causa de aumento (noturno) não se aplica a furto qualificado (o agente destruiu obstáculo - qualificadora).

     

  • Bruno, ao meu ver o obstáculo a ser quebrado deve ser para adentrar ao local do furto. Quebrar a máquina registradora é simplesmente um meio necessário ao cometimento do delito, não influiria na majoração.

  • O informativo 554 do STJ esclarece o gabarito:

    DIREITO PENAL. FURTO QUALIFICADO PRATICADO DURANTE O REPOUSO NOTURNO. A causa de aumento de pena prevista no § 1° do art. 155 do CP - que se refere à prática do crime durante o repouso noturno - é aplicável tanto na forma simples (caput) quanto na forma qualificada (§ 4°) do delito de furto.

    HC 306.450-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 4/12/2014, DJe 17/12/2014.

  • Jurisprudência vem admitindo aumento de pena no furto qualificado .

     

  • Para complementar os estudos:

    Aplica-se a majorante prevista no art. 155, § 1º, do Código Penal, se o delito é praticado durante o repouso noturno, período de maior vulnerabilidade inclusive para estabelecimentos comerciais. STJ, REsp 704.828/RS, DJ 26.09.2005

    A causa especial de aumento de pena do furto cometido durante o repouso noturno pode se configurar mesmo quando o crime é cometido em estabelecimento comercial ou residência desabitada, sendo indiferente o fato de a vítima estar, ou não, efetivamente repousando. HC 191.300/MG,DJe 26/06/2012

    A causa especial de aumento de pena constante do § 1º do art. 155 do Código Penal (repouso noturno) é perfeitamente aplicável nos casos em que o furto foi cometido de madrugada, horário em que há maior facilidade para o cometimento de delitos em virtude da vulnerabilidade do patrimônio da vítima ante a deficiência na vigilância. STJ, HC 143.699/MS, DJ 01.02.2010

     

  • Para quem ficou com dúvida entre a B e a D.

    A RECEPTAÇÃO é crime cometido por um intermediário. É o cara que pega o furto de quem o fez e vende, por exemplo.

    "A fé vem antes do sucesso, mas em meio a isso está o sacrifício diário."

     

  • Alternativa A:

    Na situação considerada, a quebra da máquina registradora caracterizou emprego de DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO ( E NÃO EMPREGO DE violência) na subtração de bem móvel e, consequentemente, a prática do crime de FURTO QUALIFICADO POR DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO À SUBTRAÇÃO DA COISA ( E NÃO O CRIME DE roubo, CUJA VIOLÊNCIA DEVE SER SOBRE A PESSOA).

     

    CP:

    Art. 155 (....)

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    Roubo

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

     

    Alternativa B:

     

    Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

     

    Alternativa C:

     

    RECEPTAÇÃO (E NÃO Apropriação indébita) é o tipo penal em que incorrerá a pessoa que vier a adquirir algum dos relógios, desde que saiba ela tratar-se de fruto de crime.

     

    Código Penal:

    Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

     

    Receptação

    Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 

  • Alternativa D:

     

    A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o EXAURIMENTO DO CRIME DE FURTO QUALIFICADO (E NÃO crime de receptação QUALIFICADA).

     

    "Por outro lado, o fato posterior impunível é considerado uma ação cometida após a prática do crime principal, dentro do mesmo contexto fático, e que também não recebe sanção do Direito Penal, pois constitui mero exaurimento do crime mais grave.

    Ocorre, por exemplo, quando uma pessoa furta um bem e depois o vende. Esta venda não constitui crime autônomo de estelionato, pois se considera um desdobramento normal a venda de um produto de crime, caracterizando-se apenas um fato posterior impunível do crime de furto, sendo por este absorvido.

    Nesse contexto, cumpre ressaltar que os antefatos e pós fatos não são considerados atos autônomos, aptos a tipificarem um novo crime, ao contrário, devido à política criminal adotada, tais condutas serão absorvidas pelo crime principal, aplicando-se o princípio da absorção ou consunção, beneficiando-se assim o réu ao isentá-lo de responsabilidade".

    Fonte: http://conteudojuridico.com.br/artigo,os-antefatos-e-pos-fatos-impuniveis-e-sua-interpretacao-pelos-principios-normativos-do-direito-penal,25789.html

     

    Código Penal:

    Art. 180 (...)

    Receptação qualificada

    § 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa

     

    Alternativa E:

     

    A situação em apreço traz o tipo penal DE FURTO QUALIFICADO POR DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO À SUBTRAÇÃO DA COISA (E NÃO ROUBO mediante subtração de coisa alheia móvel com violência ou grave ameaça A PESSOA).

     

    CP:

    Art. 155 (....)

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    Roubo

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

  • "PODERÁ" foi fod.....

  • Quando a CESPE diz poderá, leia-se deverá.

  • Quando a auternativa diz que "O cometimento do crime no período de repouso noturno PODERÁ ser causa de aumento de pena", isso quer dizer que há casos em que o aumento de pena pelo cometimento do crime de furto no período de repouso noturno não será aplicado! 

    A majorante do repouso noturno, segundo entendimento atualíssimo do STJ incide tanto no furto simples quanto no qualificado – HC 306.450-SP. Esse repouso noturno varia conforme os costumes da localidade. O repouso noturno de uma pacata cidade do interior não é o mesmo período de repouso noturno de uma capital. O parágrafo primeiro trabalha com o costume interpretativo, aclarando o significado de uma expressão.

    DIVERGÊNCIA: A jurisprudência majoritária defende que a causa de aumento de pena pelo furto durante repouso noturno é aplicável tanto diante da residências habitada quanto na desabitada, aplicando-se também em estabelecimentos comerciais, justificando-se pela maior vulnerabilidade causada pela ausência de luz e menor vigilância do bem nesses horários. Ao revés, corrente minoritária admite tão somente a incidência da qualificadora do repouso noturno quando diante de residência habitada, pois na desabitadas não há repouso que justifique o liame entre a circunstância prevista na causa de aumento e a conduta criminosa.

     

  • A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas é mero EXAURIMENTO DO CRIME DE FURTO.

    Existe uma corrente minoritária (MASSON) que considera concurso material de furto e disposição de coisa alheia como própria (Art. 171, § 2°, I, do CP).

  • b)

    O cometimento do crime no período de repouso noturno poderá ser causa de aumento de pena.

     

    Furto
    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    Independente se o local esta habitado ou nao...Se praticado no periodo noturno (após o por do sol) deverá ser aumentada de 1/3

    Cespe querendo nos fuder só pode neh !!!!!

  • Referente a D colega, para os carinhas que praticaram o furto será apenas um exaurimento do crime, já para quem adquirir o produto poderará se enquadrar no crime de receptação. Por isso a D está errada.

  • poderá.....
    kkkkkk
    depois falam que alumos gostam de recursos

    VÃO SE FUDER BANCAS

  • Pessoal, eu tb estava com dúvida com relação ao poderá, um colega  DANILO MONTEIRO explicou o seguinte: 

    O aumento de pena é para FURTO SIMPLES, ai o Juíz DEVERÁ aplicar o aumento.

    Mas como o crime foi de FURTO QUALIFICADO, o Juíz PODERÁ aplicar o aumento, conforme alguns julgados.

    =)

     

     

  • Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. [...]

    FURTO NOTURNO: Trata-se de aumento de pena que somente se aplica ao furto simples. É, pois, incabível nas hipóteses de furto qualificado, quer em razão da posição dos parágrafos - as qualificadoras estão nos §§ 4º e 5º -, quer pelo fato de as qualificadoras já possuírem uma pena maior em abstrato.Com efeito, como o aumento é feito em patamar fixo de 1/3, a mesma circunstância (furto durante o repouso noturno) acabaria tendo consequência desproporcional se aplicada ao crime qualificado.

  • Murilo Carlesso

     

    Cuidado com o que você escreve, essa questão da posição dos parágrafos como limitadora de aplicação do furto durante o repouso noturno não vem mais prevalecendo no STJ. Nesse sentido leciona Rogério Sanches Cunha nas suas aulas no CERS:

     

    "Praticamente toda a doutrina e jurisprudência sustentam que o furto noturno não se aplica quando se tratar de furto qualificado, quer em razão da posição dos parágrafos, quer pela desproporcionalidade no montante da pena. Contudo, em dezembro de 2014 uma das turmas do STJ passou a sustentar que irá reconhecer a majorante ao furto qualificado porque esta mesma corte recentemente passou a aplicar o privilégio ao furto qualificado".

     

    Segue o julgado:

     

    O 1º do art. 155 do CP prevê que a pena do crime de furto será aumentada de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    A causa de aumento de pena prevista no § 1° pode ser aplicada tanto para os casos de furto simples (caput) como para as hipóteses de furto qualificado (§ 4°). Não existe nenhuma incompatibilidade entre a majorante prevista no § 1.° e as qualificadoras do § 4º. São circunstâncias diversas, que incidem em momentos diferentes da aplicação da pena.  Assim, é possível que o agente seja condenado por furto qualificado (§ 4º) e, na terceira fase da dosimetria, o juiz aumente a pena em 1/3 se a subtração ocorreu durante o repouso noturno.

    STJ. 6ª Turma. HC 306.450-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 4/12/2014 (Info 554).

     

  • A título de esclarecimento, de acordo com Masson (Código Penal Comentado 5 ed, p 682): Quando o agente furta um bem e depois efetua a sua venda a um terceiro de boa fé, existem duas posiçoes:

    a. O crime de disposiçao de coisa alheia como própria (art 171, § 2, I) resta absorvido, pois se constitui em fato posterior impunível (princ. da consuçao).

    b. Há concurso material do furto com o delito de disposiçao de coisa alheia como própria, pois sao vitimas diferentes, uma do furto e outra da fraude, o que impede a incidência do princípio da consunção. 

  • Furto qualificado

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    O resto tudo é aumento de pena:

    O cometimento do crime no período de repouso noturno.

  • Dica de penal, ela me salvou!
    Gravem assim:

    O furto, por ter "f" no nome, adora qualificadoras (também tem f no nome), por isso só tem uma causa de aumento de pena, que é quando for praticado em repouso noturno.
    Por outro lado, o roubo, seu irmão mais velho, adora causas de aumento de pena, por isso só tem uma qualificadora, a saber, quando ocorre lesão corporal grave ou morte.

  • neste caso pode haver concurso material com o crime de associação criminosa?

  • Nayara, não poderia haver concurso material porque a associação criminosa (art. 288 do CP) exige 3 ou mais pessoas, o que não foi o caso. Apesar de no começo serem 3 os sujeitos, apenas 2 efetivamente praticaram o delito de furto. Roberto não cometeu o crime de furto. Além do mais, não há no enunciado qualquer descrição de que a "associação" teria caráter de estabilidade e permanência com a finalidade de praticar um número indeterminado de crimes (o que é requisito para configurar a associação). Tem que ficar ligado nesses requisitos. Houve apenas autoria/paticipação dos 2 sujeitos (Pedro e Lucas) no furto. Espero ter ajudado!

  •  § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno

    Na verdade se é cometido durante o repouso norturno, será caso de aumento de pena e a banca bizonha trouxe "poderá"

  • *O crime de furto caput a pena é de 1 a 4 anos.

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    *No parágrafo 1° há uma causa de aumento de pena se o crime for cometido no repouso noturno.

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno . Entende o STF que a casa nõ precisa estar habitado no momento do crime e támbem não se confunde com as horas, sendo em tese, o momento de descando da população e por isso, acarreta uma menor vigilancia das pessoas com seus bens e o vagabundo se aproveitando disso furta. Ressalta-se ainda que o STF entnde cabível as qualificadoras do parágrafo 4° com a referida causa de aumento de pena.

     

  • Sintetizando:

    a) Para caracterizar o roubo a violência ou ameaça deve ser contra PESSOA

     

    b) certo

     

    c) Receptação

     

    d) Não há receptação quando praticado pelos agentes que cometeram o crime anterior, e sim exaurimento do próprio crime

     

    e) Não houve violência, por isso foi furto. Não há que se falar em furto + violência, pois isso caracteriza o roubo.

  • D)

    A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o crime de receptação. 

    Para ser receptação deveria ser a compra dos objetos e desde que soubessem que o produto era oriundo de crime

     

  • PODERÁ  é  discricionário  em um caso que o aumento de pena  é VINCULADO   !!!!!     

     

     

    ACEITA QUE DÓI MENOS !!!   

    OBS: ERREI A QUESTÃO 

  •  a)Na situação considerada, a quebra da máquina registradora caracterizou emprego de violência na subtração de bem móvel e, consequentemente, a prática do crime de roubo. ERRADO. NÃO TEVE VIOLENCIA CONTRA A VELHA QUE DORMIA

     

     b)O cometimento do crime no período de repouso noturno poderá ser causa de aumento de pena. CORRETO. DE NOITE AGRAVA

     

     c)Apropriação indébita é o tipo penal em que incorrerá a pessoa que vier a adquirir algum dos relógios, desde que saiba ela tratar-se de fruto de crime. ERRADO. ISSO NÃO E APROPRIAÇAO INDEB. E SIM RECEPTAÇÃO. APROPRIAÇÃO É TU SE APROPRIAR DE ALGO QUE NAO E TEU MAS FOI DADO A GUARDA A VC

     

     d)A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o crime de receptação. ERRADO. A VENDA NÃO NE! QUEM COMPRAR QUE ESTARÁ RECEPTANDO

     

     e)A situação em apreço traz o tipo penal furto mediante subtração de coisa alheia móvel com violência ou grave ameaça.ERRADO. NÃO TEVE VIOLENCIA OU GRAVE AMEAÇA

  • Só uma observação com relação ao comentário do Luis Felipe, meu xará:

     

    Durante o repouso noturno é diferente de durante a noite. Este não enseja aumento de pena, aquele sim.

  • Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

     Senhores, durante o REPOUSO NOTURNO  e  NÃO DURANTE A NOITE !!!!

  •  primeiramente,  a questão já diz que se trata de furto: Certa noite depois dessa desistência, sem a ajuda de Roberto, quando passavam pela frente da loja, Pedro e Lucas perceberam que a proprietária não estava presente e decidiram, naquele momento, realizar o furto. 

    Galera, a questão não pergunta entendimento jurisprudência e muito menos afirma que pelo fato ''Certa noite'' é repouso noturno.  

    a questão apenas faz uma afirmação, se poderá ser causa de aumento da pena o REPOUSO NOTURNO. 

     no furto existe apenas uma MAJORANTE ( causa de aumento da pena) que é quando o furto é cometido durante o repouso nortuno, então pode !!!

      conforme abaixo: 

    Furto

            Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. ( CAUSA DE AUMENTO DE PENA- MAJORANTE) 

            § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

            § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

     

     

  • ASSERTIVA "B"

     

    Pessoal, de maneira simples para gravar:

     

    - FURTO só tem uma causa de aumento que é o PRATICADO EM REPOUSO NOTURNO.

    ------------------------------------------------ O resto são todas qualificadoras.

     

    - ROUBO só tem uma qualificadora que é LESÃO GRAVE OU MORTE.

    ------------------------------------------------ O resto são todas causas de aumento.

  • Facilitador para decorar

    Art. 155 Furto . Há apenas um Aumento de Pena: crime é praticado durante o repouso noturno
    Art. 157 Roubo. Há apenas uma Qualificadora: Morte ou lesão corporal grave

     

    Art. 155 Furto: Tem várias qualiFicadoras
    Art. 157 Roubo. Tem vários aumentos de pena

  • Único aumentativo no furto: A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

     

    Únicas qualificadoras do ROUBO: lesão corporal grave ou morte.

  • A questão de fato ficou mal elaborada na alternativa "D", porém trago um ponto importante: o criminoso que furta e depois vende, NÃO incorre no art. 180, §1º, CP (receptação qualificada), visto que, conforme dispõe Rogério Sanches, é um post factum impunível (fato posterior impunível), respondendo somente pelo crime antecedente - furto no caso. A venda tem que ser realizada por terceiros, e não pelos autores do crime. A questão não informou se era terceiro ou os autores do crime que realizaria a venda, por isso ficou dúbia. De qualquer forma, fica o aprendizado.

    Abraço e bons estudos!

  • MEUS ESTUDOS,  ALT LETRA B,  ADENDO SOBRE RECENTE JULGADO STJ E PACÍFICO

     

     

    PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FURTO. CAUSA DE AUMENTO DE PENA. CRIME PRATICADO DURANTE O REPOUSO NOTURNO. ESTABELECIMENTO COMERCIAL. APLICAÇÃO. SÚMULA 7/STJ. NÃO INCIDÊNCIA. 1. Incide a causa de aumento de pena referente à prática do crime de furto durante o repouso noturno ainda que o local dos fatos seja estabelecimento comercial ou residência desabitada, tendo em vista a maior vulnerabilidade do patrimônio. Precedentes. 2. Ao contrário do sustentado pelo agravante, no caso, não houve necessidade de incursão no acervo probatório dos autos, para se concluir pela violação ao art. 155, § 1º, Código Penal, uma vez que a situação fática já estava delineada no acórdão recorrido. Não há se falar, portanto, na incidência da Súmula 7/STJ. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1.582.497/MG, Rel. Ministro Antônio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, DJe 28/8/2017 grifo nosso).

     

    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PENAL. FURTO PRATICADO DURANTE O REPOUSO NOTURNO. ESTABELECIMENTO COMERCIAL. APLICAÇÃO DA MAJORANTE DO ART. 155, § 1º, DO CÓDIGO PENAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça firmou-se no sentido de que "incide a majorante prevista no § 1.º do art. 155 do Código Penal, quando o crime é cometido durante a madrugada, horário no qual a vigilância da vítima é menos eficiente e seu patrimônio mais vulnerável, o que ocorre inclusive para estabelecimentos comerciais. A causa especial de aumento de pena do furto cometido durante o repouso noturno pode se configurar mesmo quando o crime é cometido em estabelecimento comercial ou residência desabitada, sendo indiferente o fato de a vítima estar, ou não, efetivamente repousando" (HC 191.300/MG, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 26/06/2012). Precedentes. 2. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp n. 1.546.118/MG, Rel. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, DJe 10/2/2016 grifo nosso). Em face do exposto, com fundamento no art. 255, § 4º, III, do RISTJ, dou provimento ao recurso especial para reconhecer a incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 155, § 1º, do Código Penal, restabelecendo, via de consequência, a dosimetria efetuada na sentença de fls. 265/278. Publique-se. Brasília, 14 de novembro de 2017. Ministro Sebastião Reis Júnior Relator

  • A questão não vem falando que a senhora estava dormindo ( repousando)

    Porque o horário de repouso não necessariamente tem que ser a noite, poderá ser durante também.

    EX: (Se uma pessoa trabalha durante a noite toda) consequentemente durante o dia irá ser seu horário de repouso.

  • nao há gabarito!

    Quando há aumento de pena (acontecido á noite ou durante o repouso noturno) e  houver uma qualificadora (concurso de pessoas). a qualificadora absorve o aumento de pena.

    mas a banca me obrigo a marcar a alternativa B.

    espero ter ajudado. qualquer erro me falem por favor!!

  • O cometimento do crime no período de repouso noturno poderá ser causa de aumento de pena.

    A palavra "poderá" foi mal empregada. Existe algum caso em que o repouso noturno não seja caso de aumento de pena ?

  • Existe apenas "uma causa" de aumento de pena no crime de furto que é o "repouso noturno", todas as outras no CP referentes ao crime de furto são qualificadoras.

  • O repouso noturno pode até não estar no contexto da história narrada, mas por sua descrição na alternativa "B" está correto.

  • STF e STJ entendem que a incidência da majorante ( repouso noturno) dispensa que a "casa" estava habitada ou com moradores em repouso.

    Fonte: Código Penal para concurso. SANCHES, Rogério, p. 471.

  • Poderá ou deverá?

    Não Entendi o gabarito

  • Pessoal a majorante do repouso noturno não era aplicada ao furto qualificado, porém a jurisprudência vem mudando esse entendimento. É perfeitamente possível o uso da majorante "repouso noturno" junto com qualquer qualificadora do furto. Penso ser, por isso, que a banca usou a palavra poderá e não deverá. Olhem esses julgados... (REsp 1.730.288/SC, j. 22/05/2018). O mesmo decidiu o STF (HC 130.952/MG, rel. min. Dias Toffoli, j. 13/12/2016).
  • A) Na situação considerada, a quebra da máquina registradora caracterizou emprego de violência na subtração de bem móvel e, consequentemente, a prática do crime de roubo.

     A Violência deve se dirigida à pessoa. Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    B) O cometimento do crime no período de repouso noturno poderá ser causa de aumento de pena.

    Única causa de aumento do Furto.

    § 1º - aumenta-se de um terço, se é repouso noturno.

    C)Apropriação indébita é o tipo penal em que incorrerá a pessoa que vier a adquirir algum dos relógios, desde que saiba ela tratar-se de fruto de crime.

    Errado, seria Receptação

    Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

    C) A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o crime de receptação.

    Errado, é um desdobramento normal do crime, mero exaurimento.

    D) A situação em apreço traz o tipo penal furto mediante subtração de coisa alheia móvel com violência ou grave ameaça.

    Não há violência no furto.

     Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

  • Esse "poderá" quebrou minhas pernas

  • Não só pode como deve ser causa de aumento de pena.

    Lembrar que no furto há apenas uma causa de aumento de pena: furto noturno, ao passo que todas as outras sã qualificadoras.

    Lembrar também que as qualificadoras do crime de furto (aumento de pena base) são as causas de aumento de pena do crime de roubo.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Item (A) - A quebra da máquina registradora não configura emprego da violência, uma vez que a violência se caracteriza por ser o uso da força contra pessoa e não contra coisa. Sendo assim, a conduta praticada não se subsume ao tipo penal relativo ao crime de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal. Com efeito, a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - A prática do crime de furto durante o repouso noturno implica a incidência da majorante prevista no parágrafo primeiro do artigo 155 do Código Penal. A presente alternativa está correta. 
    Item (C) - A conduta da pessoa que vier a adquirir algum dos relógios, sabendo tratar-se de fruto de crime, configura o crime de receptação, tipificado no artigo 180 do Código Penal. Desta forma, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (D) - A venda da coisa decorrente do crime furto configura mero exaurimento e não crime de receptação. Logo, a assertiva contida neste item é falsa.
    Item (E) - A situação descrita no enunciado da questão configura o tipo penal de furto mediante subtração de coisa alheia móvel, pois não houve violência nem grave ameaça. Assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Gabarito do professor: (B)
  • Poderá?

    Não estou acreditando...

  • Uma pegadinha da Cespe/cebraspe que levo pra vida e que não me derruba mais é essa do poderá/deverá. Em suas questões sempre são colocados como sinônimos.

  • Vender ou repassar não é receptação e sim Comprar, quem compra é o receptador.

  • Assertiva b

    O cometimento do crime no período de repouso noturno poderá ser causa de aumento de pena.

  • Alguém me explica porque a D está errada?

  • QUESTÃO MAL ELABORADA VISTO QUE ALTERNATIVA D PODE SER A CORRETA-ESTÁ INCOMPLETA

    A ALTERNATIVA B ----ESTÁ CORRETA TAMBÉM

  • Pessoal o comentário do Renato Dantas de 2016 está errado uma vez que a venda da res furtiva configura mero exaurimento do crime de furto e não receptação isso porque quanto a receptação qualificada (vender) a coisa deve estar relacionada ao comércio que exerce.

  • D) acredito que o fato de não citar se o comprador sabia ou não se o objeto era produto de furto, não há como afirmar que é uma receptação. Ele pode vender com uma nota fiscal falsa pra outra pessoa, e está achar que é uma mercadoria legal.

    estou certo ou falei besteira?

    abraços

  • Receptação.  Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte...

    Quem adquire, recebe, transporta, conduz ou oculta é quem responde pelo crime de receptação.

    Alternativa D: A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o crime de receptação.

    A venda não caracteriza o crime de receptação.

  • Gab B

    Referente à receptação, a produto deve vir de outro crime, outro agente. Não do mesmo que furtou.

  • GABARITO: Letra B

    A) ERRADA. A violência ou grave ameaça deve ocorrer contra pessoas, não contra objetos.

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: etc

    B) CORRETA. Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

           § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

            

    C) ERRADA. Tal descrição refere-se ao crime de receptação.

    Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: etc

    D) ERRADA. O verbo "vender", para se enquadrar no 180 §1°, exige que seja "no exercício de atividade comercial ou industrial", como cita tal parágrafo. No caso em análise, o fato de vender os relógios configura apenas exaurimento do crime de furto praticado pelos dois, o pós fato impunível.

    "...Ocorre, por exemplo, quando uma pessoa furta um bem e depois o vende. Esta venda não constitui crime autônomo de estelionato, pois se considera um desdobramento normal a venda de um produto de crime, caracterizando-se apenas um fato posterior impunível do crime de furto, sendo por este absorvido..."

    E) ERRADA. A subtração mediante violência ou grave ameaça configura o crime de roubo.

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: etc

    "Quem é firme em seu propósito, molda o mundo ao seu gosto!"

    Bons estudos colegas!

  • Com relação a alternativa D, para se configurar crime de receptação tem que haver algum dos verbos do Art. 180: Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime (RECEPTAÇÃO PRÓPRIA), ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte (RECEPTAÇÃO IMPRÓPRIA).

    Em nosso o agente estava praticando o verbo VENDER.

  • Para aquele que adquiriu a coisa sabendo ser fruto de crime, responde por Receptação - Art.180 do CP.

    Para o agente que vendeu peça que furtou, configura-se apenas exaurimento do seu crime de furto (Entendimento dos Tribunais Superiores).

    Visto que uma das possibilidades resultantes do crime de furto é ficar para si a coisa furtada ou vende-la.

    Espero ter ajudado!

    Avante!

  • FURTO: só há uma causa de aumento de pena, que é o REPOUSO NOTURNO, sendo o RESTANTE tudo QUALIFICADORA.

  • Única majorante no crime de furto:

    >>> Se praticado durante o repouso noturno.

    §1º A pena aumenta-se de 1/3, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

  • Melhor não ter enunciado, porque quando se fala de Majorante no furto ( repouso noturno ) é o fato de ter repouso + noite, e no enunciado fala que a proprietária não estava no local, logo não tem que se falar de aumento de pena. Ou seja, enunciado não serve pra nada !!!

  • Não é só porque o furto é cometido à noite que ele vai ter a Majorante, é necessário a noite + o repouso

  • D) A venda dos relógios, objeto do crime cometido por Pedro e Lucas, configurará o crime de receptação.

    VENDA DO BEM FURTADO NÃO PRODUZ NOVO CRIME COMO AS QUESTÕES QUEREM NOS FAZER CRER, COMO POR EXEMPLO POESTERIOR "ESTELIONATO" OU "RECEPTAÇÃO" por parte do Agente criminoso do ato de furto.

    NA VERDADE EVENTUAL VENDA DO BEM FURTADO, TRATA-SE DE MERO EXAURIMENTO DO FURTO.

  • Marquei por eliminação, mas ao meu ver essa questão deveria ser anulada, verbo " PODERÁ"

  • ta na cara que foi qualificado

  •   § 2º -  (Revogado pela Lei nº 13.869, de 2019)  

  • Po ja errei essa questao 4x marcando a letra D! Eu nao marco a letra B por conta do "podera" achando que tem que ser "devera"... deus do ceu!

  • A causa de aumento prevista no §1° do art. 155 do Código Penal, que se refere à prática do crime durante o repouso noturno - em que há maior possibilidade de êxito na empreitada criminosa em razão da menor vigilância do bem, mais vulnerável à subtração -, é aplicável tanto na forma simples como na qualificada do delito de furto”.

    Gab B

  • “4. Hipótese na qual não se verifica qualquer nexo entre a ação do paciente e a condição de vulnerabilidade da vítima, pois o furto qualificado pelo arrombamento à residência ocorreu quando os proprietários não se encontravam no imóvel, já que a residência foi escolhida de forma aleatória, sendo apenas um dos locais em que o agente praticou furto em continuidade delitiva. De fato, os bens subtraídos poderiam ser de propriedade de qualquer pessoa, nada indicando a condição de idoso do morador da casa invadida. 5. Configurada a excepcionalidade da situação, deve ser afastada a agravante relativa ao crime praticado contra idoso, prevista no art. 61, II, ‘h’, do Código Penal.” (HC 593.219/SC, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 25/08/2020, DJe 03/09/2020)

  • FURTO MAJORADO

    Atenção, pois no FURTO, só existe uma causa de aumento de pena, qual seja:                                        Quando o crime é praticado durante o repouso noturno: Art,155, § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.   

    Em síntese, o critério para definir repouso noturno é variável, não se identificando com a noite, mas sim com o tempo em que a cidade ou local costumeiramente recolhe-se para o repouso diário.

    O critério para definir o repouso noturno é variável e deve considerar, necessariamente, os costumes de uma determinada localidade. Não há dúvida que tal conceito é diverso quando analisado em grandes metrópoles e em pacatas cidades do interior. 

    Fica claro, portanto, que repouso noturno não se confunde com noite. 35 Pode ser noite e não estar caracterizado o repouso noturno 

    EM SUMA, não se exige para o repouso noturno que estejam as pessoas efetivamente dormindo

    Somente se PROCEDE MEDIANTE REPRESENTAÇÃO, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:

    I - Do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - De irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • Furto: Subtrair coisa móvel alheiA Reclusão de 1 a 4 anos ou multa

    Aumento de 1/3 - Periodo noturno

    Privilégio - Réu primário ultimos 5 anos, coisa furtada com valor inferior a 1 salário minimo

    Beneficio que o juiz poderá app: Reclusão para detenção

    diminuição 1/3 a 2/3

    multa

    Equiparação: Furto de energia

    Qualificadoras A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - Com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - Mediante concurso de duas ou mais pessoas. 

  • Gabarito letra B.

    A prática do crime de furto durante o repouso noturno implica a incidência da majorante prevista no parágrafo primeiro do artigo 155 do Código Penal.

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

    § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

  • Furto Art. 155

    - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 

    *** TEMOS A MAJORANTE.

  • sinceramente...n li esse texto eu fui procurar o erro nas questões

  • Errei a questão por ler rápido a alternativa D, confundi o verbo vender com o verbo comprar!

  • Art. 180 - RECEPTAÇÃO. "§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime".

    .

    Resposta da professora do site: Vender algo que veio do furto/roubo é mero exaurimento do crime.

    .

    Muitos erraram a questão (e me incluo) ao não contextualizar a venda, já que será RECEPTAÇÃO QUALIFICADA se vender algo (sabendo que veio do crime) EM UM CONTEXTO DE ATIVIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL (expor e vender item roubado em uma loja, por exemplo). Fica a dica. Não erro mais!

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a pessoa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E

     

    Os crimes contra a vida, no Código Penal, iniciam-se no artigo 121 e vão até o artigo 128 (que é uma norma penal permissiva), o que este artigo diz: “Não se pune o aborto praticado por médico: I- se não há outro meio de salvar a vida da gestante; II- se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal”.

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

  • a) ERRADA - O homicídio por motivo fútil não é causa de diminuição de pena, mas sim uma qualificadora (art. 121, §2º, II)

     

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido: II - por motivo futil;

     

     

    b) ERRADA - Resumidamente, o crime de feminício (art. 121, §2º, VI) é o homicídio qualificado contra a mulher baseado EM RAZÃO DE GÊNERO (isto é, crime é motivado pelo menosprezo ou discrimnação à condição de mulher da vítima). Portanto, a intenção de opressão à mulher é condição necessária para a caracterização do femincídio, caso contrário, haverá um homicídio simples ou qualificado, por outras qualificadoras, exceto a do inciso VI, a depender do caso concreto.

     

     

    c) ERRADA - São crimes contra a vida: homicídio (artigo 121), induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (artigo 122), infanticídio (artigo 123) e aborto (artigos 124, 125, 126, 127 e 128).

     

     

    d) ERRADA - O aborto provocado provocado é crime que admite exceções: a) aborto terapêutico ou necessário: aquele realizado quando não há outra forma de salvar a vida da gestante e b) aborto sentimental: é o aborto no caso de gravidez resultante de estupro. 

     

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

     

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

     

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

     

     

    e) CORRETA - ver explicação da alternativa d)

  • LETRA E CORRETA 

    CP

      Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  (Vide ADPF 54)

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

            Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

            II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • A)   ERRADA – Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, tem-se uma qualificadora (art.121, §2°, II), não uma causa de diminuição de pena.

     

    B)   ERRADA – O feminicídio ocorre quando há violência doméstica ou familiar ou quando há menosprezo ou discriminação à condição de mulher (Art. 121, §2°-A, I e II), não é em qualquer caso como afirma a questão.

     

    C)   ERRADA – Há também o Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (art.122) e o Infanticídio (art.123).

     

    D)   ERRADA – Existe duas hipóteses de exclusão da ilicitude quando do aborto provocado, quais sejam quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez decorrente de estupro (Art. 128, I e II).

     

    E)   CORRETA – Nos termos do Art. 128, I e II.

  • Homicídio simples

            Art. 121. Matar alguem:

            Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

     

            Caso de diminuição de pena

            § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

     

            Homicídio qualificado

            § 2° Se o homicídio é cometido:

            I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

            II - por motivo futil;

            III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

            IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

            V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

            Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

    Feminicídio       

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:      

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:   

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:     

    I - violência doméstica e familiar;  

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Chamo isso de Aborto Necessário e NÃO Aborto Provocado. Questão mal elaborada.

  • O termo "feminicídio" não é criação doutrinária PEDRO (PVH-RO). Está previsto expressamente no Código Penal. Seu CP deve estar desatualizado.

  • O aborto também pode ser permitido no caso em que o bebe for anencéfalo  

  • Feminicidio deve estar sempre ligado a condição do sexo feminimo e as suas razões. Nem todo homicídio de mulher será feminicidio.
  • Alternativa A:

     

    Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, haverá causa de QUALIFICAÇÃO DO CRIME DE HOMICÍDIO (E NÃO diminuição de pena).

    Código Penal:

    Homicídio simples

    Art. 121. Matar alguem:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Caso de diminuição de pena

    § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    II - por motivo futil;

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

    "QUALIFICADORA, CAUSA DE AUMENTO DE PENA E AGRAVANTE: DIFERENÇAS

     

    Qualificadoras: Aumenta diretamente a pena base em um quantum já delimitado, ou seja, define a pena de acordo com o crime praticado e de modo exato. Ex.: Observe que o art. 121, caput, estabelece pena de reclusão de 6 a 20 anos para o preceito primário “matar alguém”. Entretanto, traz no §2.º as qualificadoras, hipóteses em que a pena passa a ser de 12 a 30 anos. Note que a pena base abstrata dobrou.

     

    Causas de aumento de pena ou majorante: A lei também prescreve as circunstâncias pelas quais a pena é aumentada e em quais crimes. Entretanto, referida majoração será sempre em frações. Ex.: art. 121, §4.º “(...) a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.”

     

    Agravantes: A disposição sobre as agravantes é feita de modo genérico na lei. Nesta última espécie, o juiz verá as particularidades de cada caso. Estão descritas no art. 61 do CP: “São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (...)”. Ex.: hipótese de reincidência (inc. I do referido art.)".

     

    Fonte: http://www.blogladodireito.com.br/2012/11/qualificadora-causa-de-aumento-de-pena.html#.V9VtwigrLIU

     

    Alternativa C:

     

    O homicídio e o aborto NÃO são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida.

     

    "OS CRIMES CONTRA A VIDA

    São os delitos previstos na parte especial do Código Penal, no Título Dos Crimes Contra a Pessoa, Capítulo I, Dos Crimes contra a Vida, quais sejam: homicídio (artigo 121), induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (artigo 122), infanticídio (artigo 123) e aborto (artigos 124, 125, 126, 127 e 128)".

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8909/Os-crimes-contra-a-vida

  • Alternativa D:

     

    O aborto provocado é considerado crime pelo direito brasileiro, EXISTINDO hipóteses de exclusão da ilicitude.

     

    "Excludentes de ilicitude no aborto

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

     

    O art. 128 cuida de duas hipóteses de excludentes de ilicitude aplicáveis somente no contexto do aborto, mas que não diferem, em essência, daquelas previstas no art. 23 do Código Penal. Autoriza-se o aborto: a) quando não há outro meio de salvar a vida da gestante (art. 128, I), que é uma modalidade especial de estado de necessidade; b) se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, se for incapaz, de seu representante legal (art. 128, II), que representa uma forma especial de exercício regular de direito (NUCCI: 2008, p. 619)[3]

     

    Natureza jurídica

    O art. 128, ao tratar das hipóteses de aborto necessário e de aborto humanitário, no tipo penal usa a expressão “não se pune o aborto”. Ao fazer o uso dessa expressão, faz parecer que, do ponto de vista analítico, há fato típico e antijurídico, não sendo aplicável pena. Contudo, conforme bem aponta Damásio E. De Jesus, a lei penal não diz “não se pune o médico”, mas sim, “não se pune o aborto”. Logo, disso de depreende que não há exclusão em face de característica pessoal mas sim a punibilidade da própria conduta. Não é punível pois não há crime. E não há crime pois não há ilicitude da conduta, vale dizer, a conduta não é contrária ao direito mas sim aceita pelo ordenamento jurídico quando ocorre da forma prescrita em lei.

     

    Cézar Roberto Bitencourt, ao tratar da natureza jurídica do aborto necessário e do aborto sentimental, assim escreve:

    É uma forma diferente e especial de o legislador excluir a ilicitude de uma infração penal, sem dizer que “não há crime”, como faz no art. 23 do mesmo diploma legal. E, outros termos, o Código Penal, quando diz que “ não se pune o aborto”, está afirmando que o aborto é lícito naquelas duas hipóteses que excepciona no dispositivo em exame (BITENCOURT: 2001, p. 167)".

    Fonte: http://emanuelmotta.jusbrasil.com.br/artigos/139263291/o-crime-de-aborto-e-o-tratamento-penal

  • A - O motivo fútil constitui qualificadora do homicídio, e não causa de diminuição da pena (art. 121, §2º, II, CP).

     

    B - Não basta a vítima ser mulher para caracterizar o feminicídio. O crime deve ter sido cometido em razão da condição do sexo feminino (violência doméstica e familiar ou discriminação). 

     

    C - Somem-se ainda, como delitos contra a vida, o infanticídio e o induzimento, instigação e auxílio ao suicídio.

     

    D - O artigo 128 do CP traz duas hipóteses de descriminantes especiais para o crime do aborto (quando realizado por médico e não há outro meio de salvar a vida da gestante - estado de necessidade; e quando realizado por médico, com consentimento da gestante, a gravidez é resultante de estupro - exerício regular de direito).

     

    E - Correta. Trata-se das hipóteses do artigo 128 (aborto necessário e aberto sentimental/humanitário/ético).

  • Há, dentro do direito e jurisprudência, três situações nas quais o aborto é permitido:

     

    Codigo Penal

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

    Aborto necessário (Terapeutico)

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro (Humanitário)

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    STF - Eugeneo, causas de má formação cerebral ou outras situações que impossibilite a vida extra-ulterina.

  • 1ª Turma afasta prisão preventiva de acusados da prática de aborto

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=330769

    No Voto o Ministro Barroso destacou que é preciso examinar a própria constitucionalidade do tipo penal imputado aos envolvidos. “No caso aqui analisado, está em discussão a tipificação penal do crime de aborto voluntário nos artigos 124 e 126 do Código Penal, que punem tanto o aborto provocado pela gestante quanto por terceiros com o consentimento da gestante”, observou.

    Para o ministro, o bem jurídico protegido (a vida potencial do feto) é “evidentemente relevante”, mas a criminalização do aborto antes de concluído o primeiro trimestre de gestação viola diversos direitos fundamentais da mulher, além de não observar suficientemente o princípio da proporcionalidade. Entre os bens jurídicos violados, apontou a autonomia da mulher, o direito à integridade física e psíquica, os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, a igualdade de gênero – além da discriminação social e o impacto desproporcional da criminalização sobre as mulheres pobres.

    Advertiu, porém, que não se trata de fazer a defesa da disseminação do procedimento – “pelo contrário, o que se pretende é que ele seja raro e seguro”, afirmou. “O aborto é uma prática que se deve procurar evitar, pelas complexidades físicas, psíquicas e morais que envolve. Por isso mesmo, é papel do Estado e da sociedade atuar nesse sentido, mediante oferta de educação sexual, distribuição de meios contraceptivos e amparo à mulher que deseje ter o filho e se encontre em circunstâncias adversas”.

    Para o ministro, é preciso conferir interpretação conforme a Constituição aos artigos 124 a 126 do Código Penal – que tipificam o crime de aborto – para excluir do seu âmbito de incidência a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre. Como o Código Penal é de 1940 – anterior à Constituição, de 1988 – e a jurisprudência do STF não admite a declaração de inconstitucionalidade de lei anterior à Constituição, o ministro Barroso entende que a hipótese é de não recepção. “Como consequência, em razão da não incidência do tipo penal imputado aos pacientes e corréus à interrupção voluntária da gestação realizada nos três primeiros meses, há dúvida fundada sobre a própria existência do crime, o que afasta a presença de pressuposto indispensável à

  • Letra "D": Correta.

     d) O aborto provocado é considerado crime pelo direito brasileiro, não existindo hipóteses de exclusão da ilicitude. 

    Resposta: O aborto necessário - art.128, I diz: "Se não há outro meio de salvar a vida da gestante". Logo, estamos diante do ESTADO DE NECESSIDADE DE TERCEIRO.

     

    Letra "E": Fala do aborto necessário - art.128, I e II.

    Aborto provocado está errado. 

  • aí pessoal se nao tem certeza do gabarito nao coloquem nada ,pois podem induzir os demais colegas ao erro GABARITO LETRA E fé em DEUS E MUITA HONRA
  • gab : E

    ABORTO LEGAL:
    Art. 128, CP

    Art. 128: Não se pune o aborto praticado por médico:


    Aborto necessário (ou terapêutico)
    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Se não for praticado por médico poderá ser reconhecido o estado de necessidade
    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro (sentimental ou humanitário)
    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. (Portaria MS 1145/2005).
    Não há a necessidade de IP nem de BO para que ocorra o aborto decorrente de estupro, pois a lei permite que seja feito mesmo sem o BO.
    Anencefalia: STF (decisão de abril de 2012) desnecessidade de autorização judicial. Regulamentação pelo Conselho Federal de Medicina pela Resolução 1989/12.
    Aborto eugenésico: exames demonstram que a criança nascerá com alguma anomalia (ex. Down, falta de membro, etc): é crime.

     

    PROFº MAURO ARGACHOFF 

  • Femicídio ou feminicídio se trata de crime de ódio baseado no gênero.

    Feminicídio

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:

    .............................................................................................

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

    I - violência doméstica e familiar;

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    ..............................................................................................

    Aumento de pena

    ..............................................................................................

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;

    III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima.” (NR)

    Art. 2o O art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte alteração:

    “Art. 1o  .........................................................................

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV, V e VI);

  • Aborto sentimento: Oriundo de estupro. Feito por um médico + consentimento da gestante ou do seu representante legal + boletim de ocorrência. 

  • QUERO UMA DESSA NA MINHA PROVA!!!

  • Não acreditei que o CESPE "elaborou" uma questão dessa em pleno século 21. Fique pensando que era alguma pegadinha (sério!!!)

    Fiquem com DEUS!!!!

  • GABARITO - LETRA E - O aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez decorrente de estupro.

  •  Errado: Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, haverá causa de diminuição de pena. Motivo fútil é qualificadora do homicidio, Art 121, § 2 II

    Errado: Sempre que um agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de feminicídio. Art 121, § 2a I ou II, Violencia doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    Errado: O homicídio e o aborto são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida. Homicidio, Instigação ou auxilio ao suicidio, Infanticídio, Aborto;

     Errado: O aborto provocado é considerado crime pelo direito brasileiro, não existindo hipóteses de exclusão da ilicitude. Art 128 do CP

     Certo: O aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez decorrente de estupro. Art 128, I e II do CP

  •  a) Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, haverá causa de diminuição de pena.

    ERRADO! ( O motivo futil qualifica o homicidio)

     b) Sempre que um agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de feminicídio. ERRADO! ( Tem-se um caso de FEMINÍCIO)

     FEMINICIDIO EM CASOS DE:

     VIOLENCIA DOMESTICA

     MENOSPREZO OU DESCRIMININAÇÃO

     c) O homicídio e o aborto são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida. ERRADO!

     d) O aborto provocado é considerado crime pelo direito brasileiro, não existindo hipóteses de exclusão da ilicitude. ERRADO!

     e)O aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez decorrente de estupro. CORRETA

  • Não vejo ninguém falar isso, mas se o primo(que não é medico, enfermeiro, parteira,ou algo do tipo) da mulher, na iminência da morte da mãe ou resultante de estupro, praticar aborto, esse responderá pelo 125 ou 126. pois o 128 trata apenas de aborto provocado por medicos ou profissões análogas, a questão está mal formulada.

  • O gabarito da questão é letra E, porém tenho argumentos para contestar, vejam:

    Letra é não seria Aborto Necessário?

    A doutrina classifica o aborto todo ele como provocado?
    Pois existe o aborto espontâneo, que não é provocado por ninguem. (e não é crime)

    Existe o aborto provocado pela gestante ou por terceiro (qualquer um), com ou sem o consentimento da primeira.

    e existe o aborto necessário (que inclusive é provocado por médico), não configurando crime nas hipóteses de resultante de estupro ou para salvar a vida da gestante.

    Olhando a letra da lei, a opção seria a letra D.   Mas não sei se a DOUTRINA classifica o aborto NECESSÁRIO como uma subdivisão do aborto PROVOCADO.  Please, help me.

     

     

  • Eu acertei a questão !! escolhir a alternativa E porque é a mais completa, porém ela não traz a resposta certinho.

    Da de entender que qualquer pessoa pode fazer o aborto para salva a vida. Mas não é assim, somente o médico e a parteira

  •  

    kakakakakaka cuidado!!!! Pretensiosidade não combina com concursos públicos.

  • "Sempre que um agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de feminicídio."

    Na prática, isso é o que está ocorrendo.

  • Atualmente, pela ADPF 54, o aborto também é permitido no caso de fetos anencéfalos, que são comprovadamente inviáveis à vida autônoma. Tendo em vista que, caso nasçam, poderão viver apenas por um brevíssimo período de tempo, o STF autorizou a liberalidade da mãe de decidir se prosseguirá com a gestação ou não. Assim, atualmente, além da hipótese de risco de vida para a gestante e de gravidez resultante de estupro, tem-se essa terceira hipótese. Além disso, recentemente uma outra ação que tramitou no STF mostrou a inclinação da corte à legalização do aborto até três meses de vida, posto que nessa idade ainda inexistiria atividade cerebral do feto. A decisão foi dada em um caso isolado, sem repercussão geral, mas pode ser um avanço no sentido da legalização do aborto no país. Evidente que, por ser um assunto tabu, talvez tal entendimento ainda demore muito a ser adotado pelo país. 

  • é a E, pois o aborto comporta exçessões, tais como se a mulher estiver correndo risco de perder a vida, ou se a gravidez veio devid a um estupro, e ainda o STF entende que o aborto anencéfalo é fato atípico.

  • essa confunde muita gente, innclusive eu, a banca falo apenas aborto provocado, ou seja pode ser por medico ou pela gestante ou por terceiros, muito boaa essa questão.

  • Femicídio - homicidio contra mulher

    Feminicídio - Homincídio contra mulher em razão do sexo feminino 

     

    gab E

  • FEMINICÍDIO: EM RAZÃO DE GÊNERO.

    FEMICÍDIO: HOMICÍDIO SIMPLES CONTRA A MULHER.

  • Questão dada.

  • Cumpre deixar claro que embora o aborto provocado na vitima de estupro seja autorizado , DEPENDE necessáriamente do seu concentimento.

  • Gabarito: Letra E

     

    Art. 128, CP

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

     

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

     

  • gab. letra E Adendo: está no título de crimes contra a pessoa do título I do C.P

    Do  art. 124 ao 128 

    Atenção: Aborto provocado pela própria vítima de estupro é crime (art.124), é necessário o boletim de ocorrência em delegacia para que  então possa fazer o procedimento abortivo por um médico que inclusive encontra-se no art. 128 como excludente da parte especial do CP. Se o procedimento for praticado por parteira ou enfermeira em aborto necessário ou terapeutico para salvar a vida da getante, estarão em estado de necessidade, e por fim, entre a vida da criança e a da mãe o nosso ordenamento resguarda primeiramente a da mãe.

    Art.128 comentado  -Aborto praticado pelo médico pode ser necessário ou terapêutico para salvar a vida da gestante ou também  resultante de estupro , conhecido como sentimental ou necessário.

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  (Vide ADPF 54)

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

            Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

            II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • Questão boa !

  • Questão aparentemente simples, mas na minha opnião tendenciosa. Isso porque, quando o Código Penal trata de aborto PROVOCADO, ele o faz de maneira a não dar margens a exceções, vide arts. 124, 125 e 126. Quando trata do aborto legal, este sim permitido, chama-o de aborto NECESSÁRIO.

     

  • GABARITO E

     

    E ainda segundo STF : feto anencéfalo

  • Abortos permitidos:

    - Necessário (para salvar a vida da mãe);

    - Sentimental (decorrente de estupro);

    - De Anencéfalo (uma espécie de aborto eugênico).

     

    Alô você!!

  • ART 128 CP- " NÃO SE PUNE O ABORTO PRATICADO POR MÉDICO:

    I- SE NÃO HÁ OUTRO MEIO DE SALVAR A VIDA DA GESTANTE

    II- SE A GRAVIDEZ RESULTA DE ESTUPRO E O ABORTO É PRECEDIDO DE CONSENTIMENTO DA GESTANTE OU , QUANDO INCAPAZ , DE SEU REPRESENTANTE LEGAL."

  • SOBRE A ALTERNATIVA D

    Ela somente pode ser considerada errada se a menção à expressão "exclusão da ilicitude" (contida na assertiva) disser respeito à um aborto eventualmente cometido em situação de excludente de ilicitude do artigo 23 do CP.

    Seria erro da assertiva referir "exclusão da ilicitude" ao artigo 128 do CP, pois o artigo 128 diz "Não se pune", ou seja, exclui a punibilidade (ameaça da pena), e não a ilicitude.  O fato praticado pelo médico é típico, porém não será aplicada a pena.

  • Aborto Terapêutico!

  • Não seria aborto "NECESSÁRIO" ?

  • GABARITO: E

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  

           Aborto necessário

           I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

           Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

           II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • a)    ERRADA: Item errado, pois no caso de homicídio praticado por motivo fútil haverá uma qualificadora, prevista no art. 121, §2º, II do CP, e não uma causa de aumento de pena.

    b)   ERRADA: Item errado, pois não basta que a vítima seja mulher para que possamos falar em feminicídio. É necessário que o crime seja praticado por razões da condição do sexo feminino, que se caracteriza no caso de violência doméstica e familiar e quando houver menosprezo ou discriminação à condição de mulher, na forma do art. 121, §2-A do CP.

    c)  ERRADA: Item errado, pois os crimes contra a vida englobam, além do homicídio e do aborto, o infanticídio e o crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio.

    d)    ERRADA: Item errado, pois apesar de o aborto provocado ser uma conduta criminosa, há hipóteses em que o Direito autoriza a realização da conduta, na forma do art. 128 do CP.

    e)  CORRETA: Item correto, pois nestes casos o aborto não será punível, sendo admitido pelo Direito, na forma do art. 128 do CP:

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54) Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II  - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    Estratégia

  • GB/E

    PMGO

  • Ou seja, Aborto necessário ou sentimental.

  • Femicídio

  • Galera, o gabarito está errado, e de forma gritante. TODOS os tipos de aborto tipificados pelo verbo "PROVOCAR" (art. 124-126) são puníveis! As únicas hipóteses de aborto não puníveis são condutas de aborto "PRATICADO" por médico (art. 128). Vamos ler o CP antes de comentar.
  • Nem é aborto provocado, mas sim o necessário. Questão idiota! Kkkk
  • Quanto à letra B:

    "Todo feminicídio é um femicídio, mas nem todo femicídio é um feminicídio".

    Feminicídio: homicídio doloso cometido contra a mulher por razões de condição do sexo feminino.

    Femicídio: todo e qualquer homicídio de mulher. 

  • Letra e.

    a) Errada. Muito pelo contrário. O motivo fútil é uma qualificadora, e não uma causa de diminuição de pena.

    b) Errada. Para ocorrer o feminicídio, o homicídio deve ser praticado em razão de sua condição de mulher. Não é qualquer homicídio praticado contra mulher que será considerado feminicídio.

    c) Errada. São quatro condutas penais contra a vida: homicídio, infanticídio, instigação ao suicídio e aborto, e não apenas duas.

    d) Errada. Existem duas hipóteses de exclusão de ilicitude de aborto: o aborto necessário e o sentimental. Além disso, ainda temos a legalização do aborto de anencéfalos.

    e) Certa. Temos nesses dois casos o chamado aborto necessário (para salvar a vida da gestante) e o aborto sentimental (de gravidez decorrente de estupro), ambos expressamente permitidos no nosso Código Penal.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Letra E.

    a) Errada. Motivo fútil é uma qualificadora.

    b) Errada. O feminicídio ocorrerá quando o homicídio contra a mulher pela sua condição de sexo feminino ocorrer no contexto de violência doméstica e familiar, ou discriminação ou menosprezo à sua condição de mulher. O femicídio ocorre quando uma mulher é assassinada independentemente de ser mulher.

    c) Errada. Há também o infanticídio e o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio.

    d)Errada. Existem hipóteses de exclusão de ilicitude, conforme dispõe o art. 128 do CP.

    e) Certa. Aborto necessário e aborto humanitário/ético.

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • Fazendo um pequeno adendo a questão correta, vale lembrar que na hipótese de aborto resultante de estupro, EXIGE O CONSENTIMENTO da gestante, diferentemente da hipótese de aborto necessário para salvar a vida da gestante, visto que nesse caso, não há a exigência de consentimento da gestante, havendo tão somente a exigência de que não haja outro meio de salvar a vida da gestante senão pelo aborto.

  • Saber que o STF permite interrupção de feto anencefalo te tirou dessa questao ne? hahaha

    Pois é, eu so acertei pq resolvi uma uns minutos atras sobre o assunto.

    Caracteriza crime impossivel abortar um anencefalo. Guarde isso.

  • ( c) "O homicídio e o aborto são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida.'

    CRIMES CONTRA A VIDA

    H - Homicídio

    I - Infanticídio

    S - Suicídio

    A - Aborto

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Item (A) - Na hipótese de ser praticado o crime de homicídio por motivo fútil, incide a qualificadora prevista no artigo 121, § 2º, inciso II, do Código Penal. Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (B) - A qualificadora do feminicídio incide nos casos em que o homicídio praticado contra a mulher é motivado por razões relacionadas à condição de sexo feminino da vítima, nos termos do inciso VI, do § 2º, do artigo 121, do Código Penal. Logo, a assertiva contida neste item é falsa. 
    Item (C) - No capítulo dos crimes contra a vida, à época em que o concurso foi efetivado, constavam quatro tipos penais básicos: homicídio, aborto, infanticídio e induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. Sendo assim, a assertiva contida neste item está errada.
    Item (D) - O Código Penal estabelece as causas de exclusão da ilicitude no seu artigo 23. São elas: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito. No que tange ao aborto provocado, há previsão expressa de excludente de ilicitude no artigo 128, inciso I, do Código Penal. Trata-se dos casos de aborto necessário, ou seja, em que há estado de necessidade por parte da mãe do feto. Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (E) -Como visto na análise do item anterior, há previsão específica de causa de exclusão da ilicitude no caso de aborto necessário, nos termos do artigo 128, inciso I, do Código Penal. Já no inciso II do dispositivo mencionado, há previsão de exclusão de culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa) no aborto provocado em que a gravidez foi decorrente de estupro. A presente alternativa, portanto, é a correta.
    Gabarito do professor: (E) 
  • Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, haverá causa de diminuição de pena.

    homicídio praticado por motivo fútil configura qualificadora.

  • Sempre que um agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de feminicídio.

    femicídio-homicido praticado contra mulher.

    feminicídio-homicídio praticado contra a mulher por razão da condição de sexo feminino.

  • O homicídio e o aborto são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida.

    CRIMES CONTRA A VIDA

    *homicídio

    *Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação  

    *infanticidio

    *aborto 

  • FORMAS PERMISSIVAS DO ABORTO:

    NECESSÁRIO> QUANDO A VIDA DA GESTANTE ESTÁ EM RISCO;

    SENTIMENTAL> DECORRENTE DE ESTUPRO;

    ANENCÉFALO> FETO NÃO TEM CÉREBRO.

    GABARITO: E

  • O curioso é que a letra E) fala em aborto provocado, enquanto o art. 128 apresenta o aborto praticado por médico. Surge o questionamento "e se a mulher provocar o aborto por estes motivos?". Não sei se há divergência doutrinária quanto a isso, mas é curioso imaginar...

  • Minha contribuição.

    CP

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    Abraço!!!

  • Respondendo a curiosidade/dúvida do colega "ALL MIGHTY": Em relação ao inciso I, do artigo 128 do CP, dificil imaginar a própria gestante estar em perigo de vida, e ela mesma conseguir abortar, penso ser praticamente impossível na prática mas também haveria estado de necessidade. É o entendimento do professor Rogério Sanches.

    Já em relação ao inciso II do mesmo artigo, transcrevo trecho também de autoria do R.S: "caso realizado por pessoa sem habilitação legal, haverá o crime, não se ajustando qualquer causa legal (ou extralegal) de justificação. Não existindo situação de perigo para a vida da gestante, diferente da indicação do inc. I, parece incabível estado de necessidade ou qualquer outra descriminante. Quando praticado pela própria gestante (autoaborto), a depender das circunstâncias, pode caracterizar hipótese de inexigibilidade de conduta diversa (causa supralegal de exclusão da culpabilidade)."

    Tema interessante, e possível foco para provas pós-pandemia devido a repercussão do caso da menina de 10 anos que foi estuprada pelos tios e teve de enfrentar problemas tanto no hospital quanto judicialmente para conseguir realizar o aborto, situação lamentável.

  • Questão duvidosa uma vez que a modalidade de aborto da alternativa E no código penal não está como

    aborto provocado, mas sim como aborto NECESSÁRIO.

    Em nenhum momento se trata de aborto provocado, como afirma a alternativa.

    Aborto necessário

     I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

  • E mais poderá a gestante realizar aborto no caso anencéfalo, conforme recente entendimento do STF.

    GABARITO:

    LETRA E

  • São crimes contra a vida: homicídio (artigo 121), induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (artigo 122), infanticídio (artigo 123) e aborto (artigos 124, 125, 126, 127 e 128).

  • Complementando:

    Além das hipóteses de aborto necessário (para salvar a vida da gestante) e aborto por gravidez resultante de estupro, previstos no CP, o STF entende que há mais duas hipóteses: quando há anencefalia (sem cérebro) e nos três primeiros meses de gravidez.

    .

    Anencefalia:

    "Após dois dias de debate, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (12) que grávidas de fetos sem cérebro poderão optar por interromper a gestação com assistência médica. Por 8 votos a 2, os ministros definiram que o aborto em caso de anencefalia não é crime." G1, 2012.

    Três primeiros meses:

    "A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (29) descriminalizar o aborto no primeiro trimestre da gravidez. Seguindo voto do ministro Luís Roberto Barroso, o colegiado entendeu que são inconstitucionais os artigos do Código Penal que criminalizam o aborto. O entendimento, no entanto, vale apenas para um caso concreto julgado pelo grupo nesta terça-feira." Agência Brasil, 2016.

  • Não esquecer da ADPF54 que considerou que:

    1. Aborto nos 3 primeiros meses de gestação não é crime;
    2. Feto anencéfalo, por sua vez, também não é crime.
  • Acerca dos crimes contra a pessoa, assinale a opção correta.

    A Quando o homicídio for praticado por motivo fútil, haverá causa de diminuição de pena.

    ERRADO

    HOMICÍDIO QUALIFICADO, NÃO É HOMICÍDIO PRIVILEGIADO PARA EXISTIR CAUSAS DE DIMINUIÇÕES DE PENA

    B Sempre que um agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de feminicídio.

    ERRADO

    FEMINICÍDIO= HOMICÍDIO CONTRA MULHER POR RAZÕES DO SEXO FEMININO.

    FEMICÍDIO = HOMICÍDIO QUE TEM A VÍTIMA MULHER

    C O homicídio e o aborto são os únicos tipos penais constantes no capítulo que trata de crimes contra a vida.

    ERRADO

    HÁ RIXA, HOMICÍDIO, ABORTO, INFANTICÍDIO, ETC...

    D O aborto provocado é considerado crime pelo direito brasileiro, não existindo hipóteses de exclusão da ilicitude.

    ERRADO

    HÁ EM CASOS DE ESTUPRO OU SALVAMENTO DA VIDA DA GESTANTE

    E O aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez decorrente de estupro.

    GABARITO

  • Aborto necessário vai ser provocado de qualquer forma. Ou o feto vai entender que é pra ele sair e sair sozinho?

  • Não esquecer da ADPF54 que considerou que:

    1. Aborto nos 3 primeiros meses de gestação não é crime;
    2. Feto anencéfalo, por sua vez, também não é crime.

    entao a mulher pode fazer aborto nessas 2 situacoes , sem o risco de ser presa?

  • O aborto provocado será permitido quando for praticado para salvar a vida da gestante ou quando se tratar de gravidez decorrente de estupro.

  • Da para ir na eliminação de alternativas, questão relativamente tranquila!!!!

    • Letra E

    E copiando um comentário interessante:

    "Não esquecer da ADPF54 que considerou que:

    1. Aborto nos 3 primeiros meses de gestação não é crime;
    2. Feto anencéfalo, por sua vez, também não é crime."

    Não desista, pois "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."

  • Bem fácil.. quem tem um pouco de noção de penal mataria a estanque fácil.

    #DESISTIRNAOÉUMAOPCAO

  • Não se pune aborto praticado por médico.

    • I- Se não há outro meio de salvar a vida da gestante (Aborto necessário)
    • II- Se a gravidez resulta estupro e o aborte é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal (Aborto sentimental)
  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Laura e Tiago são casados há seis anos, mas estão separados, de fato, há três meses, embora mantenham contato por conta de um filho, ainda criança, que possuem em comum. Certo dia, aproveitando-se da sua franca entrada na residência em que Laura mora com a criança, Tiago conseguiu subtrair a chave de um dos portões da casa, fez uma cópia dessa chave e devolveu o exemplar original ao seu lugar, sem que Laura disso tivesse conhecimento. Tempos depois, em dia em que Laura estava ausente de casa e o filho deles estava na casa da avó materna, Tiago entrou na casa da ex-esposa e ficou aguardando-a, com a intenção de surpreendê-la e reconquistá-la. Próximo à meia-noite desse mesmo dia, Laura chegou e, por estar bastante embriagada, adormeceu muito rapidamente, sem dar a Tiago a atenção de que ele acreditava ser merecedor. Este ficou enfurecido e enciumado e tentou, sem sucesso, acordá-la. Não tendo alcançado seu objetivo, Tiago resolveu manter, e efetivamente manteve, relação sexual com Laura, que então já estava praticamente desacordada.

Nessa situação hipotética, conforme os dispositivos pertinentes aos crimes contra a dignidade sexual insertos na Lei Maria da Penha e no Código Penal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D

     

    Tiago cometerá crime de estupro de vulnerável previsto no Artigo 217-A, parágrafo 1º, do Código Penal, que descreve a consumação deste crime também nas hipóteses de o agente praticar conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

     

    http://arquivos.equipealfaconcursos.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/2016/06/12205247/Cargo-1-e-2-EXTRAOFICIAL.pdf

  • Tiago poderá ser acusado de crime de estupro de vulnerável.

     

    No momento em que Thiago mantém relação sexual com Laura que, segundo o caso narrado, já estava praticamente desarcordada, isto é, sem condições de oferecer resistência e consentimento para a prática do ato, em razão de sua embriaguez, ele se enquadra no crime descrito no art. 217-A, §1º, parte final. O estupro resta caracterizado ainda que a vítima seja esposa do agente, pois o tipo penal não exige qualidade ou condição especial do sujeito, além de seu estado de vulnerabilidade (no caso em tela).

     

    Estupro de vulnerável 

    Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

  • LETRA D CORRETA 

    CP

    Estupro de vulnerável

    Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

  • a) O tipo penal de estupro (art. 213) é formado por dois núcleos: "constranger alguém, mediante viol. ou grave ameac., a ter conjunção carnal" ou "constranger alguém, mediante viol. ou grav. amec., a praticar ou permitir... outro ato libidinoso". Ou seja, para se configurar o crime de estupro não é necessário que o agressor chegue a conjunção carnal.

  • A situação casuística representa uma exceção ao crime de estupro de vulnerável, uma vez que a vunerabilidade é temporária. 

    A regra é que os crimes de estupro de vulnerável a ação é pública incondicionada.

    No entanto, os tribunais superiores ao analisar situação semelhante à apresentada entendeu que a vulnerabilidade da vítima é temporária, por esse motivo passaram a entender que a ação é pública condicionada. 

     

  • Letra "D"

    O art. 217-A é bastante elucidativo no seu §1º:

     "Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência"

  • ATENÇÃO!!!

    6ª Turma do STJ afasta a interpretação no sentido de que qualquer crime de estupro de vulnerável seria de ação penal pública incondicionada. (Informativo nº 553)

    http://emporiododireito.com.br/6a-turma-do-stj-afasta-a-interpretacao-no-sentido-de-que-qualquer-crime-de-estupro-de-vulneravel-seria-de-acao-penal-publica-incondicionada-informativo-no-553/

     

     

     

     

     

  • Info 553 STJ

    DIREITO PROCESSUAL PENAL. NATUREZA DA AÇÃO PENAL EM CRIME CONTRA A LIBERDADE SEXUAL.

    Procede-se mediante ação penal condicionada à representação no crime de estupro praticado contra vítima que, por estar desacordada em razão de ter sido anteriormente agredida, era incapaz de oferecer resistência apenas na ocasião da ocorrência dos atos libidinosos. De fato, segundo o art. 225 do CP, o crime de estupro, em qualquer de suas formas, é, em regra, de ação penal pública condicionada à representação, sendo, apenas em duas hipóteses, de ação penal pública incondicionada, quais sejam, vítima menor de 18 anos ou pessoa vulnerável. A própria doutrina reconhece a existência de certa confusão na previsão contida no art. 225, caput e parágrafo único, do CP, o qual, ao mesmo tempo em que prevê ser a ação penal pública condicionada à representação a regra tanto para os crimes contra a liberdade sexual quanto para os crimes sexuais contra vulnerável, parece dispor que a ação penal do crime de estupro de vulnerável é sempre incondicionada. A interpretação que deve ser dada ao referido dispositivo legal é a de que, em relação à vítima possuidora de incapacidade permanente de oferecer resistência à prática dos atos libidinosos, a ação penal seria sempre incondicionada. Mas, em se tratando de pessoa incapaz de oferecer resistência apenas na ocasião da ocorrência dos atos libidinosos - não sendo considerada pessoa vulnerável -, a ação penal permanece condicionada à representação da vítima, da qual não pode ser retirada a escolha de evitar o strepitus judicii. Com este entendimento, afasta-se a interpretação no sentido de que qualquer crime de estupro de vulnerável seria de ação penal pública incondicionada, preservando-se o sentido da redação docaput do art. 225 do CP. HC 276.510-RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/11/2014, DJe 1º/12/2014.

  • para que o crime de estupro se configure, NÃO é preciso que tenha ocorrido conjunção carnal na relação sexual.  Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro,  MAS NÃO porque Laura ainda é sua esposa (E SIM PORQUE TEVE RELAÇÃO SEXUAL COM ALGUÉM QUE SE ENCONTRA NA CONDIÇÃO LEGAL DE VULNERÁVEL, SENDO ACUSADO POR CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL). EM FUNÇÃO DISSO, NÃO SE PODE DIQUER QUE   Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque não usou de grave ameaça ou violência contra Laura, (MAS SIM PORQUE TEVE RELAÇÃO SEXUAL COM ALGUÉM QUE SE  ENCONTRA NA CONDIÇÃO LEGAL DE VULNERÁVEL, SENDO ACUSADO POR CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL). LOGO, Tiago poderá ser acusado de crime de estupro de vulnerável.  ALÉM DISSO, Tiago NÃO praticou o crime de assédio sexual, pois NÃO É qualquer indivíduo QUE pode ser sujeito ativo desse crime, SENDO NECESSÁRIO ostentar UMA condição especial em relação à vítima.

     

    Código Penal:

     

    Estupro 

    Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. 

     

    Estupro de vulnerável 

    Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência

     

    "4)Elementos constitutivos do tipo: caráter acidental da violência ou grave ameaça

    No crime de estupro de vulnerável, diversamente do estupro violento, a violência ou grave ameaça não é um elemento essencial, mas acidental do tipo, uma vez que pode configurar-se com ou sem o emprego de violência, com ou sem o consentimento do ofendido. Tanto é assim que também o estupro de vulnerável admite as qualificadoras da lesão corporal grave e morte (CP, art. 217-A, §§ 3° e 4°).

    Justamente por isso, quando o estupro contra vulnerável for praticado com violência ou grave ameaça, o agente responderá, não segundo o art. 213, mas segundo o 217-A, uma vez que ele já assim responderia por vitimar alguém que se encontra na condição legal de vulnerável. Consequentemente, se, além da condição legal de vulnerável, houver uso de violência ou grave ameaça, o agente responderá por este crime, e não por estupro violento, na forma simples ou qualificada, inclusive porque o estupro de vulnerável é, de certo modo,20 um tipo especial relativamente ao estupro violento (lex specialis derrogat legi generali)".

    Fonte: http://www.pauloqueiroz.net/do-estupro/

     

    Código Penal:

    Assédio sexual 

    Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 

     

  • UM EXEMPLO DE VULNERABILIDADE TRANSITÓRIA .

  • A- INCORRETA - Art. 213. ESTUPRO:  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique OUTRO ato LIBIDINOSO: 
    B- INCORRETA -  Art. 226. A pena é aumentada II – Se o agente e CÔNJUGE da vítima. 
    C- INCORRETA - Estupro de vulnerável §   Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por qualquer outra causa, não pode OFERECER RESISTÊNCIA. 
    D- CORRETA - Estupro de vulnerável §   Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por qualquer outra causa, não pode oferecer RESISTÊNCIA.
    E- INCORRETA -  Assédio sexual Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua CONDIÇÃO DE SUPERIOR hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.

  • LETRA D É A CORRETA


  • Prezados, boa noite.

    Percebi uma incoerência na questão, especificamente na alternativa "c":

    Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque não usou de grave ameaça ou violência contra Laura.

    Percebam, a afirmação é perfeita, visto que, de fato, Tiago nâo poderá ser acusado por estupro (213, CP), mas sim, estupro de vulnerável (217-A).

    Neste caso, seria passível de discussão a questão.

  • Discordo, Eduardo Canudo. Nos dois tipos penais, 213 e 217-A, pode existir a violência. Porém, pelo princípio da especialidade, nesse caso concreto o crime será o do 217-A. Pois a vítima não pode oferecer resistência (violência imprópria). Quando a alternativa diz que não poderá ser acusado de crime de estupro porque não usou de grave ameaça OU VIOLÊNCIA contra Laura, a alternativa se torna errada. Porque a violência de fato existiu, porém de forma imprópria. E mesmo se ele tivesse praticado violência própria do 213, seria configurado o crime do 217-A caso existisse também a violência imprópria, pois a vítima não pode oferecer resistência. 

    Se na alternativa a ex esposa não estivesse embriagada e não fosse considerada vulnerável, o crime seria do 213 caso ela não consentisse, mas o motivo de não ser esse tipo penal (213) estar ligado diretamente a vulnerabilidade da vítima.

     

  • Duas observações:

    Infelizmente, 50 pessoas responderam na alternativa B. O conteúdo desta alternativa demonstra 100% de machismo, para não dizer outra coisa.

     

    Sobre a alternativa D. A solução está no CP-217-A, § 1º "por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência".

  • O cespe fez uma questão (Q647132) praticamente idêntica na prova de Agente de GO 2016, mudando somente alguns detalhes e nomes: 
     

    Maura e Sílvio, que foram casados por dez anos, se separaram há um ano e compartilham a guarda de filho menor. Sílvio buscava o filho na escola e o levava para a casa que era do casal, agora habitada somente pela mãe e pela criança, que fica aos cuidados da babá. A convivência entre ambos era pacífica até que ele soube de novo relacionamento de Maura. Sentindo-se ainda apaixonado por Maura, ele elaborou um plano para tentar reconquistá-la. Em uma ocasião, ao levar o filho para casa como fazia cotidianamente, Sílvio, sem que ninguém percebesse, pegou a chave da casa e fez dela uma cópia. Em determinado dia, ele comprou um anel e flores, preparou um jantar e, à noite, entrou na casa para surpreender a ex-esposa — nem Maura nem a criança estavam presentes. Maura havia deixado a criança com a avó e saíra com o namorado. Ao chegar à casa, bastante embriagada, Maura dormiu sem perceber que Sílvio estava na residência. Sílvio tentou acordá-la, mas, não tendo conseguido, despiu-a, tocou-lhe as partes íntimas e tentou praticar conjunção carnal com ela. Como Maura permanecia desacordada, Sílvio foi embora sem consumar o último ato.

    Nessa situação hipotética, Sílvio

     a) cometeu o crime de tentativa de estupro.

     b) não cometeu crime algum porque já foi casado com Maura e tinha franco acesso à casa.

     c) não cometeu crime de estupro, porque não houve violência ou grave ameaça. 

     d) cometeu crime contra a dignidade sexual, pois Maura, na situação em que se encontrava, não poderia oferecer resistência.

     e) cometeu apenas o crime de invasão de domicílio.

  • § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.    

     

    Galera, atentem-se com algo, jurisprudência recente, quando a vulnerabilidade é transitória, como nesse caso, o crime é de ação púbica condicionada à representação. Sabemos que o delito de estupro de vulnerável é de ação pública incondicionada. Vai cair no seu concurso.

  • PENAL   E  PROCESSO  PENAL.  RECURSO  ORDINÁRIO  EM  HABEAS  CORPUS.
    TRANCAMENTO DO PROCESSO PENAL. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.  CRIMES  CONTRA  DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL.
    VÍTIMA   INCAPAZ   DE  OFERECER  RESISTÊNCIA.  ESTÁGIO  AVANÇADO  DE EMBRIAGUEZ.  CRIME  DE  AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. ART. 225, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP. RECURSO DESPROVIDO.
    I - A aventada tese de trancamento do processo penal por ausência de justa causa, isto é, por falta de lastro probatório mínimo a embasar a  ação penal não foi apreciada pelo eg. Tribunal a quo, de modo que a  análise dela por esta Corte Superior, antecipadamente, incorreria em indevida supressão de instância.
    II - Em casos de vulnerabilidade da ofendida, a ação penal é pública incondicionada,  nos moldes do parágrafo único do art. 225 do Código Penal.  Constata-se que o referido artigo não fez qualquer distinção entre  a  vulnerabilidade temporária ou permanente, haja vista que a condição  de  vulnerável  é  aferível  no  momento do cometimento do crime, ocasião em que há a prática dos atos executórios com vistas à consumação do delito.
    III  -  As  reformas  trazidas  pela Lei nº 12.015/09 demonstram uma maior  preocupação do legislador em proteger os vulneráveis, tanto é que  o  estupro  cometido  em  detrimento  destes (art. 217-A do CP) possui,  no  preceito  secundário, um quantum muito superior ao tipo penal  do  art.  213  do  CP.  E o parágrafo único do art. 225 do CP corrobora  tal entendimento, uma vez que atesta um interesse público na  persecução  penal  quando  o crime é cometido em prejuízo de uma vítima vulnerável.
    IV - In casu, o eg. Tribunal de origem consignou que a vítima estava em  estágio avançado de embriaguez, inclusive, no momento do suposto crime,  estava  inconsciente,  portanto,  era  incapaz  de  oferecer resistência, caracterizando, assim, a situação de vulnerabilidade.
    Ressalte-se  que  o  ora  paciente  foi  justamente  denunciado pela prática, em tese, do art. 217-A, § 1º, do Código Penal, o que enseja uma ação penal pública incondicionada.
    V   -   Ad   argumentandum   tantum,  na  hipótese,  ainda  houve  a representação  da  vítima  perante  a  autoridade  policial  no  dia seguinte ao suposto fato criminoso. Portanto, não há constrangimento ilegal a ser reconhecido na presente via.
    Recurso ordinário desprovido.
    (RHC 72.963/MT, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 13/12/2016, DJe 15/12/2016)

  • Muito semelhante com a questão PC-GO 2016, como bem colocado pelo colega "projeto caveira" : 

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova: Agente de Polícia Substituto

     

    Maura e Sílvio, que foram casados por dez anos, se separaram há um ano e compartilham a guarda de filho menor. Sílvio buscava o filho na escola e o levava para a casa que era do casal, agora habitada somente pela mãe e pela criança, que fica aos cuidados da babá. A convivência entre ambos era pacífica até que ele soube de novo relacionamento de Maura. Sentindo-se ainda apaixonado por Maura, ele elaborou um plano para tentar reconquistá-la. Em uma ocasião, ao levar o filho para casa como fazia cotidianamente, Sílvio, sem que ninguém percebesse, pegou a chave da casa e fez dela uma cópia. Em determinado dia, ele comprou um anel e flores, preparou um jantar e, à noite, entrou na casa para surpreender a ex-esposa — nem Maura nem a criança estavam presentes. Maura havia deixado a criança com a avó e saíra com o namorado. Ao chegar à casa, bastante embriagada, Maura dormiu sem perceber que Sílvio estava na residência. Sílvio tentou acordá-la, mas, não tendo conseguido, despiu-a, tocou-lhe as partes íntimas e tentou praticar conjunção carnal com ela. Como Maura permanecia desacordada, Sílvio foi embora sem consumar o último ato.

    Nessa situação hipotética, Sílvio

     a) cometeu o crime de tentativa de estupro.

     b) não cometeu crime algum porque já foi casado com Maura e tinha franco acesso à casa.

     c) não cometeu crime de estupro, porque não houve violência ou grave ameaça. 

     d) cometeu crime contra a dignidade sexual, pois Maura, na situação em que se encontrava, não poderia oferecer resistência.

     e) cometeu apenas o crime de invasão de domicílio

    Gabarito D 

  • Verdade Lucas, até pensei que fosse a mesma questão :)

  • Se Thiago responderá por estupro de vulnerável, logo não responderá por estupro, de tal sorte que a assertiva C está correta também.

    A situação é claramente um estupro de vulnerável (impossibilidade de oferecer resistência), assim como o foi na Q710292, cuja assertiva C, desta questão, que foi considerada errada, também é uma resposta correta.

     

  • DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

    Estupro de vulnerável         

    Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:          

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.     

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. 


    Gabarito Letra D!  

  • Atualização 2017:

     

    Em casos de vulnerabilidade da ofendida, a ação penal é pública incondicionada, nos moldes do parágrafo único do art. 225 do CP. Esse dispositivo não fez qualquer distinção entre a vulnerabilidade temporária ou permanente, haja vista que a condição de vulnerável é aferível no momento do cometimento do crime, ocasião em que há a prática dos atos executórios com vistas à consumação do delito. Em outras palavras, se a vulnerabilidade permanente ou temporária, no caso de estupro de vulnerável a ação penal é sempre incondicionada. STJ. 5ª Turma. HC 389.610/SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 08/08/2017.

     

    A doutrina amplamente majoritária defende a posição adotada pela 5ª Turma do STJ, ou seja, pouco importa a natureza da incapacidade (permanente ou transitória(ex: bêbada)). A vulnerabilidade deve ser aferida no momento da conduta criminosa. Se a vítima estava vulnerável no momento do ato, deve-se considerar a ação penal como pública incondicionada. Nesse sentido: MASSON, Cleber. Direito Penal. São Paulo: Método, 2017, p. 74).

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2017/11/estupro-de-vulneravel-vulnerabilidade.html

  • Se a vítima estava vulnerável no momento do ato, deve-se considerar a ação penal como pública incondicionada. Nesse sentido: MASSON, Cleber. Direito Penal. São Paulo: Método, 2017, p. 74).

  • ESTUPRO DE VULNERÁVEL
    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
    § 1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
     

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação.
    Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública INCONDICIONADA se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.

    Para a 6ª Turma do STJ, a “pessoa vulnerável” de que trata o parágrafo único (art. 225) é somente aquela que possui uma incapacidade permanente de oferecer resistência à prática dos atos libidinosos. Se a pessoa é incapaz de oferecer resistência apenas na ocasião da ocorrência dos atos libidinosos, ela não pode ser considerada vulnerável para os fins do parágrafo único do art. 225 do CP, de forma que a ação penal permanece sendo condicionada à representação da vítima.

    STJ. 6ª Turma. HC 276.510-RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/11/2014 (Info 553).

  • a) Conjunção carnal OU ato libidinoso.

     

    b) Poderá ser acusado e o fato de ser sua esposa caracteriza aumento de pena

     

    c) Tiago poderá responder por Estupro de vulnerável que independe de violência ou grave ameaça

     

    d) CORRETA. Uma vez que Laura não podia oferecer resistência por estar embriagada

     

    e) Tiago praticou Estupro de vulnerável. Para ser caracterizado o assédio sexual é necessário que o agente seja superior hierárquico da vítima, tratando-se de crime próprio.

  • Há DIVERGÊNCIAS.

    5ª TURMA DO STJ:

    Em casos de vulnerabilidade da ofendida, a ação penal é pública incondicionada, nos moldes do parágrafo único do art. 225 do CP. Esse dispositivo não fez qualquer distinção entre a vulnerabilidade temporária ou permanente, haja vista que a condição de vulnerável é aferível no momento do cometimento do crime, ocasião em que há a prática dos atos executórios com vistas à consumação do delito. Em outras palavras, se a vulnerabilidade permanente ou temporária, no caso de estupro de vulnerável a ação penal é sempre incondicionada. HC 389.610/SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 08/08/2017.

    6ª TURMA DO STJ: 

    A “pessoa vulnerável” de que trata o parágrafo único do art. 225 do CP é somente aquela que possui uma incapacidade permanente de oferecer resistência à prática dos atos libidinosos. Se a pessoa é incapaz de oferecer resistência apenas na ocasião da ocorrência dos atos libidinosos, ela não pode ser considerada vulnerável para os fins do parágrafo único do art. 225, de forma que a ação penal permanece sendo condicionada à representação da vítima. HC 276.510-RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/11/2014 (Info 553).

    doutrina amplamente majoritária defende a posição adotada pela 5ª Turma do STJ, ou seja, pouco importa a natureza da incapacidade (permanente ou transitória). A vulnerabilidade deve ser aferida no momento da conduta criminosa. Se a vítima estava vulnerável no momento do ato, deve-se considerar a ação penal como pública incondicionada. Nesse sentido: MASSON, Cleber. Direito Penal. São Paulo: Método, 2017, p. 74).

    Fonte: Dizer o direito.

  • 135 pessoas responderam a letra B

     

    b) Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque Laura ainda é sua esposa.

     

    Espero, verdadeiramente, que seja por falta de conhecimento jurídico e não opinião própria... nossa !!!

    Mesmo que haja convivência pacífica entre marido e mulher...

    Se o cara forçar uma barra para manter com a esposa algo sexual, contra a vontade dela, será crime !!!

  • Estou sem entender até agora por qual motivo o examinador achou por bem citar a Lei Maria da Penha no enunciado kkkkkkkkkkk

  • De novo! Estupro e Estupro de vulnerável são coisas DISTINTAS, KCT! A assertiva C está correta também, como igual outra questão da CESPE
  • Letra "D". Acertou, Miserávi!! :)

  • Outra muito semelhante

    CESPE - PC-GO - AGENTE DE POLÍCIA SUBSTITUTO - 2016

    Maura e Sílvio, que foram casados por dez anos, se separaram há um ano e compartilham a guarda de filho menor. Sílvio buscava o filho na escola e o levava para a casa que era do casal, agora habitada somente pela mãe e pela criança, que fica aos cuidados da babá. A convivência entre ambos era pacífica até que ele soube de novo relacionamento de Maura. Sentindo-se ainda apaixonado por Maura, ele elaborou um plano para tentar reconquistá-la. Em uma ocasião, ao levar o filho para casa como fazia cotidianamente, Sílvio, sem que ninguém percebesse, pegou a chave da casa e fez dela uma cópia. Em determinado dia, ele comprou um anel e flores, preparou um jantar e, à noite, entrou na casa para surpreender a ex-esposa — nem Maura nem a criança estavam presentes. Maura havia deixado a criança com a avó e saíra com o namorado. Ao chegar à casa, bastante embriagada, Maura dormiu sem perceber que Sílvio estava na residência. Sílvio tentou acordá-la, mas, não tendo conseguido, despiu-a, tocou-lhe as partes íntimas e tentou praticar conjunção carnal com ela. Como Maura permanecia desacordada, Sílvio foi embora sem consumar o último ato.

    Nessa situação hipotética, Sílvio

     a)cometeu o crime de tentativa de estupro.

     b)não cometeu crime algum porque já foi casado com Maura e tinha franco acesso à casa.

     c)não cometeu crime de estupro, porque não houve violência ou grave ameaça. 

     d)cometeu crime contra a dignidade sexual, pois Maura, na situação em que se encontrava, não poderia oferecer resistência.

     e)cometeu apenas o crime de invasão de domicílio.

     

    Gab D

  • 2019

    Agora se processa tudo mediante ação penal incondicionada, seja vulnerabilidade transitória ou permanente.

  • GABARITO - LETRA D

    Laura e Tiago são casados há seis anos, mas estão separados, de fato, há três meses, embora mantenham contato por conta de um filho, ainda criança, que possuem em comum. Certo dia, aproveitando-se da sua franca entrada na residência em que Laura mora com a criança, Tiago conseguiu subtrair a chave de um dos portões da casa, fez uma cópia dessa chave e devolveu o exemplar original ao seu lugar, sem que Laura disso tivesse conhecimento. Tempos depois, em dia em que Laura estava ausente de casa e o filho deles estava na casa da avó materna, Tiago entrou na casa da ex-esposa e ficou aguardando-a, com a intenção de surpreendê-la e reconquistá-la. Próximo à meia-noite desse mesmo dia, LAURA CHEGOU E, POR ESTAR BASTANTE EMBRIAGADA, ADORMECEU RAPIDAMENTE (NÃO OFERECENDO RESISTÊNCIA), sem dar a Tiago a atenção de que ele acreditava ser merecedor. Este ficou enfurecido e enciumado e tentou, sem sucesso, acordá-la. Não tendo alcançado seu objetivo, Tiago resolveu manter, e efetivamente manteve, relação sexual com Laura, que então já estava praticamente desacordada.

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  •  o marido pode ser sujeito ativo do crime de estupro contra a própria esposa. Embora com o casamento surja o direito de manter relacionamento sexual, tal direito não autoriza o marido a forçar a mulher ao ato sexual, empregando contra ela a violência física ou moral que caracteriza o estupro. Não fica a mulher, com o casamento, sujeita aos caprichos do marido em matéria sexual, obrigada a manter relações sexuais quando e onde este quiser. Não perde o direito de dispor de seu corpo, ou seja, o direito de se negar ao ato sexual [...]. Assim, sempre que a mulher não consentir na conjunção carnal e o marido a obrigar ao ato, com violência ou grave ameaça, em princípio caracterizar-se-á o crime de estupro, desde que ela tenha justa causa para a negativa

  • As pessoas que marcaram a assertiva B, certamente não passarão no psicotécnico.

  • Letra B em homenagem a Daniela: "c´ de bêbo não tem dono." kkkkkkkkkkkk

  • Se não existisse a questão D a C estaria correta!

  • Alguém poderia dizer o erro da letra C?

  • Gabarito: D

    O erro da letra C é afirmar que Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque não usou de grave ameaça ou violência contra Laura, quando na verdade ele poderá sim ser acusado de estupro, na modalidade estupro de vulnerável (Art. 217-A), que apesar de ser tipo penal específico, é abrangido no conceito geral do estupro, quando praticado contra pessoa em situação de vulnerabilidade, como indicado no texto da questão.

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/13908/o-novo-tipo-penal-estupro-de-vulneravel-e-suas-repercussoes-em-nossa-sistematica-juridica

    https://jus.com.br/artigos/72344/os-efeitos-juridicos-do-estupro-de-vulneravel-criminologia-e-violencia

    https://juridicocerto.com/p/luara-correa-pereir/artigos/estupro-de-vulneravel-aspectos-polemicos-em-relacao-aos-menores-de-14-anos-1913

  • Estupro de vulnerável! E mesmo casada ninguém é obrigado a fazer o que não quer !

    GAB- D

  • Minha contribuição.

    CP

    Estupro de vulnerável

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

    § 1 Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

    § 2 (Vetado)

    § 3 Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave:

    Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.

    § 4 Se da conduta resulta morte:

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.

    § 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime.

    (...)

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.

    Abraço!!!!

  • Gab D

    Vulneráveis são:

    -14 anos

    -doentes mentais

    -pessoa que não apresente resistência > ( deram remédio , por exemplo).

  • Concordo plenamente com o João Josué

  • A alternativa C não está errada, só tá menos certa que a D. Mas eu acredito que o examinador escreveu a C achando tá errada; isso não é bom.
  • Jadson Emidio Pereira, a alternativa C está incorreta porque o ESTUPRO nem sempre pessupõe violência ou grave ameaça.

    No caso da questão, trata-se de estupro de vulnerável, mesmo que o agente não tenha usado da violência ou grave ameaça, ele se aproveitou da falta de resistência da vítima para praticar o crime.

    A alternativa está ERRADA, porque ela afirma como se o crime de estupro só se consumasse se o autor usasse violência e/ou grave ameaça para sua prática.

  • Nesse caso concreto Tiago irá responder por estupro de vulnerável em decorrência da vulnerabilidade temporária de laura,pois a mesma se encontrava em situação que não poderia trazer resistência em razão do efeito de substâncias alcoólicas.

  • todos os crimes contra a dignidade sexual é de ação penal pública incondicionada.

  • O crime de estupro de vulnerável foi introduzido no nosso Código Penal pela Lei nº 12.015/2009, que inseriu o artigo 217 - A , que assim dispõe: "Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos". No § 1º do artigo mencionado, amplia-se o tipo penal para abranger a conduta narrada no enunciado da questão, senão vejamos: "incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência". Com efeito, a vítima, ao estar embriagada e dormindo, não pôde oferecer resistência à conjunção carnal imposta pelo agente. Sendo assim, a assertiva correta é a constante do item (D) da questão.
    Gabarito do professor: (D) 
     
  • Gab.: D

    impossibilidade de resistência da vítima.

    CP:

    Estupro de vulnerável                

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:              

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.              

    § 1 Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.             

  • Meu deus pra que esse textão...

  • como e? ela estava alcalizado,dentro da casa dela , o ex adentrou sem permissão dela violou as chaves da residencia, aproveitou comeu ela sem o consentimento dela portanto ele. não sera responsabilizado de crime por que não usou de violência ? meu Deus , que porta de entrada para legalizar o estupro consentido

  • Um textão ridiculo...

  • O examinador tem uma imaginação... de onde será que ele tira essas narrativas? :O

  • Pode pegar esse enunciado e dar na mão da Globo p ver se eles fazem novelas melhores kkkk

  • GAB D

     Estupro de vulnerável.

    ´´Tiago resolveu manter, e efetivamente manteve, relação sexual com Laura, que então já estava praticamente desacordada.``

    A.P.P.INCONDICIONADA

  • Caraca, o Evandro Guedes virou examinador da cespe!

  • O examinador pode vender esse roteiro para a Netflix fazer um filme.

  • Pc pe foi toda prova assim, prova de juiz

  • Teve gente que marcou a letra B. kkkkk

  • O estupro de vulnerável não se efetiva apenas quando realizado contra menor de 14 anos. Mas também se efetiva contra alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. 

    Art 217, § 1  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no  caput  com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

  • Alguns comentários dos colegas estão desatualizados, pois de acordo com a nova atualização os crimes contra a DIGNIDADE SEXUAL, passarão a ser de ação penal pública INCONDICINADA.

  • STJ - Jurisprudência em Teses:

    9) O estado de sono, que diminua a capacidade da vítima de oferecer resistência, caracteriza a vulnerabilidade prevista no art. 217-A, § 1º, do Código Penal - CP.

  • É uma novela da Globo essa discursiva de 30 linhas ou é uma questão?

    No começo gostava tanto dessas histórinhas, hj sem 1 paciência.

  • Gabarito C simples assim

    Agente vem atrás de resposta e o povo nem sabe comentar

  • Duas certas, mas não é a toa que chama-se questão OBJETIVA kkk

  • Gabarito: D

    Vulneráveis são:

    • Menores de 14 anos;
    • Doentes mentais;
    • Pessoas que não apresente resistência ( por exemplo, vítima sob o efeito de remédio/drogas).
  • Tenho é medo de quem marcou a letra B)

  • A para que o crime de estupro se configure, é preciso que tenha ocorrido conjunção carnal na relação sexual.

               Questão incorreta. Não. Pode se dar por meio da prática de ato libidinoso ou da mera permissão da prática de ato libidinoso na vítima, nos termos do art. 213, CP.

    B Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque Laura ainda é sua esposa.

               Questão incorreta. Antigamente, discutia-se a questão do débito conjugal, como obrigação da mulher, presumidade desde o casamento, de satisfazer a lascívia de seu marido.

    C Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque não usou de grave ameaça ou violência contra Laura.

               Questão ambígua. Tiago não pode ser acusado de “estupro”, previsto no art. 213, CP, mas Tiago poderá ser acusado “estupro de vulneráveis”, previsto no art. 217-A, do CP.

    D Tiago poderá ser acusado de crime de estupro de vulnerável.

               Questão correta. Podem ser vítimas do estupro de vulneráveis 4 pessoas:

               Menores de 14 anos (art. 217-A, CP)

               Aqueles que por deficiência mental não tem o discernimento necessário para prática dos atos

    Aqueles que por enfermidade não tem o discernimento necessário para prática  dos atos

    Aqueles que por qualquer outra causa não puderem oferecer resistência.

     

    E Tiago praticou o crime de assédio sexual, pois qualquer indivíduo pode ser sujeito ativo desse crime, independentemente de ostentar condição especial em relação à vítima.

    Questão incorreta. No crime de assédio sexual o sujeito precisa ter uma condição de hierarquia superior em relação à vitima, configurando crime próprio, já que exige dada condição especial.

  • Mais de 600 pessoas marcando a alternativa B,

    É bom repensar.. talvez estejam errando não apenas em concursos, mas na vida também.


ID
1941406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a opção correta com relação a crimes contra a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • a)Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá CONCUSSÃO.

    b)O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime prevaricação art. 319-A do CP

     c)Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de emprego irregular de verbas públicas art. 315 do CP.

     d)Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a aumento de suas penas. Não existe causa de diminuição de pena  e sim causa de aumento da terça parte art. 327 parágrafo 2°

     e)A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário. CRIMES funcionais a qualidade de ser funcionário é elementar do crime e por isso comunicável art. 30 do cp e o particular deve saber de tal condição.

  • GABARITO: letra E

     

    Concurso de pessoas: Segundo o CP, em seu art. 30, ao regular o concurso de pessoas, não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Nos crimes funcionais, por ser a condição de funcionário público elementar do tipo penal, ela se comunica ao particular que, de qualquer modo, tiver concorrido para a prática do delito. Exemplo interessante é fornecido por Cleber Masson:

     

    A, funcionário público, convida B, um particular seu amigo, para em concurso subtraírem um computador que se encontra na repartição pública em que trabalha, aproveitando-se das facilidades proporcionadas pelo seu cargo. Ambos respondem por peculato-furto ou peculato impróprio (CP, art. 312, § 1.º), pois a elementar funcionário público transmite-se a B.

     

     

    FONTE: http://leonardocastro2.jusbrasil.com.br/artigos/121943510/legislacao-comentada-crimes-praticados-por-funcionario-publico-introducao

  • a- Concussão

    b- Prevaricação

    c - emprego irregular de verbas públicas

    d- aumenta a pena na terça parte.

    e-gabarito

  • CP

     

     

            Concussão

     

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    _________________________________________________________________________________________________________

             

             Prevaricação

     

             Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: 

            Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    _________________________________________________________________________________________________________

     

            Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

     

            Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    _________________________________________________________________________________________________________

     

            Funcionário público

     

            Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   

            § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

    ___________________________________________________________________________________________________________

     

            Circunstâncias incomunicáveis

     

            Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    ___________________________________________________________________________________________________________

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

     

  • Tem que ter muito cuidado com os verbo do tipo penal :

    Concussão : exigir vantagem indevida

    Prevaricação : praticar algum ato ou deixar de pratica por interesse pessoal.

    Corrupção Passiva: solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida.

     

     

    Erros, avise-me.

    GABARITO "E"

  • Não entende o porque da letra C está errada, já que o peculato também pode ser caracterizado como Desvio.

    Art. 312 Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

  • Patrick Medrado, o tipo penal da letra C está bem definido como emprego irregular de verbas públicas no art. 315 do CP.

  • Sobre a alternativa “E”

      

    CONCURSOS DE PESSOAS NOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    Aplicam-se as regras do concurso de pessoas nos crimes funcionais, isso porque o dado “funcionário público” é uma elementar normativa relacionada a uma condição do agente (natureza pessoal).

     

    Assim, nos termos do art. 30 do CP, as elementares se comunicam: “Não se comunicam as circunstancias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime”.

     

    Porém, para evitar a responsabilidade penal objetiva, as elementares somente se comunicarão se o particular tiver conhecimento da qualidade de “funcionário público”. Caso contrário, o particular poderá responder por outro crime.

  • GABARITO LETRA E

     

     

     a) ERRADA Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá corrupção passiva.

    Incorrerá no crime de concussão, previsto no art. 316 do CPB.

     

     b) ERRADA O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime de condescendência criminosa.

    Incorrerá no crime de prevaricação, previsto no art. 319-A do CPB.

     

     c) ERRADA Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de peculato.

    Cometerá o crime de emprego irregular de verbas públicas, previsto no art. 315 do CPB.

     

     d) ERRADA Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a redução de suas penas.

    Nos termos do art. 327 do CPB, os ocupantes de cargo em comissão e os de funçao de direção ou assessoramento terão a pena aumentada da terça parte.

     

     e) CORRETA A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário.

    É se extrai do art. 30 do CPB, que aduz não se comunicarem as circunstâncias de caráter pessoal, salvo se elementares do crime.

     

  • Já que nenhum dos colegas mencionou, aí vai mais uma dica:

    A conduta tipificada no art. 319-A, prevista na assertiva "b", é conhecida na doutrina e jurisprudência como PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA.

  • Gab. E.

    Com relação a letra D:

    STJ - Mesmo que não haja previsão no CP, art, 327, § 2º, do aumento de pena para agente funcionais de autarquias, entende o STJ que através de uma interpretação integradora o agente responderá também com aumento de pena pelo crime praticado contra a administração. 

  • A. CORRUPCAO ATIVA

    B. PREVARICACAO

    C. EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS P

    D.AUMENTO NAS SUAS PENAS 

    E. CORRETA

  • O PRIMEIRO CRIME É CONCUSSÃO (EXIGIR É O VERBO DO CAPUT,)

    SE FOR EXIGIR COM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA É EXTORÇÃO!!!!!

     

     

    A AMIGA AI ERROU, É BOM APAGAR PARA NAO CONFUNDIR OS COLEGAS,

  • Na minha opinião a alternativa "e" possui enunciado um tanto mal elaborado. Ora, não pode o servidor público praticar crime contra a administração pública estando condição de particular? Mas, enfim, por eliminação:E.

  • Peculato x concussao x corrupcao passiva

    PACECS

    Peculato-apropriar-se

    concussao-exigir

    corrupcao-solicitar

  •  

    A introdução de aparelho telefônico nos presídios pode gerar 3 situações:

     

    1) crime do art 319 A CP: sujeito ativo é o diretor da penitenciária ou agente público que tem o dever de evitar o acesso do preso ao celular ou demais aparelhos que permitam a comunicação (a doutrina denomina este crime de PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA);

    2) crime do art 349 A CP: sujeito ativo: qualquer pessoa que ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de  aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional;

    3) falta grave para o preso (provisório ou definitivo): art 50 VII LEP: Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: VII - tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo. (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

     

    a consequencia da prática de falta grave será: sanção disciplinar, perda dos dias remidos e do período permissivo para progressão de regime.

     

    FONTE: CP PARA CONCURSOS ROGÉRIO SANCHES

  • a) errado

     

    concussão: exigir. 

    corrupção passiva: solicitar, receber, aceitar

    corrupção ativa: oferecer, prometer (sujeito ativo é o particular). 

     

    b) errado. Prevaricação imprópria. O Código Penal não indicou a denominação do crime, seu nomen juris. A doutrina o denomina de prevaricação imprópria. 

     

    Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

     

    c) errado. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

     

    Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

     

    d) errado. Há aumento de pena

     

    Art. 327, § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

     

    e) correto. Art. 30, do CP. 

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • a) Errado - Concussão - Art. 316 CP.

    b) Errado - Prevaricação Imprópria - Art. 319-A CP.

    c) Errado - Emprego irregular de verbas ou rendas públicas - Art. 315 CP.

    d) Errado - A pena será aumentada da terça parte - Art. 327 § 2º CP.

    e) Gabarito - As circunstâncias não se comunicam, salvo se elementares do crime.

  • Excelente questão. Muito bem elaborada. 

  • Sobre a letra B:

    Não confundir o delito de Prevaricação Imprópria (Art. 319-A, CP), o qual trata-se de delito funcional - que somente pode ser realizado por diretor de penitenciária ou agente público, com o delito de Favorecimento Real Impróprio (Art. 349-A, CP), que pode ser praticado por particular. Observe que, tirando a qualidade especial do agente, as condutas são bem parecidas:

    Prevaricação Imprópria:

    Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo

    Favorecimento Real Impróprio:

    Art. 349-A.  Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional

  • A- Quem exige propina comete o crime de concussão (art. 316). Lembrando que essa exigência não pode se dar com  violência ou grave ameaça vez que se o funcionário, para obter uma vantagem, emprega violência ou grave ameaça, estará cometendo o crime de extorsão.

    B- O funcionário comete o crime de prevariação imprópria (art.319-A).

    C-  Comete o crime de emprego irregular de rendas ou verbas públicas (art.315).

    D- É causa de aumento de pena (art.327, §2º).

  • CARA, que incompleteza, tive até medo de marcar "A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário."

     

    Qual Crime?

    Houve concurso? Participação?

    Em quais circunstâncias?

    Houve concurso de vontades?

    Putz...

  • Afinal, qual a diferença entre Concussão e Extorsão? Será tão somente relativa ao Sujeito Ativo?

    É simples. A intimidação embutida no "exigir" da Concussão está intimamente ligada à função pública. Desta forma, o agente utiliza a função pública como instrumento de intimidação, com a finalidade específica de adquirir vantagem indevida. Lado outro, se da conduta advier constrangimento mediante violência ou grave ameaça, ainda que no exercício da função, o funcionário público estará incorrendo no crime de Extorsão (Crime contra o Patrimônio e COMUM; Art. 158, CP).

  •  a) Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá corrupção passiva. ERRADO. trata-se da concussão. CP art 316

     

     b)O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime de condescendência criminosa. ERRADO. trata-se da prevaricação imprópria. CP art 319-A

     

     c)Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de peculato.ERRADO. trata-se de Emprego irregular de verbas ou rendas públicas. CP art 315

     

     d)Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a redução de suas penas. ERRADO.  a pena não será diminuida e sim aumentada da terça parte. CP art 327 §2º

     

     e)A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário. CORRETO. CP art 30.

     

    gabarito letra e)

     

    Bons estudos galera.

     

  • PREVERARICAÇÃO "IMPRÓPRIA" OU "ESPECIAL" (ART. 319-A, CP).

  • A) CONCUSSÃO ->  Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA: (...)

    B) PREVARICAÇÃO -> Art. 319-A.  DEIXAR o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de VEDAR ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (...)

    C) EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS -> Art. 315 - DAR às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: (...)
     


    D) Art. 327. § 2º - A pena será aumentada de 1/3 quando os autores dos crimes previstos neste capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da ADMINISTRAÇÃO DIRETA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, EMPRESA PÚBLICA ou FUNDAÇÃO INSTITUÍDA PELO PODER PÚBLICO.  

    E) Fui por eliminação. [GABARITO]

  • Assinale a opção correta com relação a crimes contra a administração pública.

    a) Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá corrupção passiva.

    Errada. Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá CONCUSSÃO (E NÃO “corrupção passiva”). CP: “Concussão Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. (...) Corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.”.

     

    b) O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime de condescendência criminosa.

    Errada. O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime de PREVARICAÇÃO (E NÃO “condescendência criminosa”. CP: Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. Condescendência criminosa Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.”.

     

    c) Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de peculato.

    Errada. Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS (E NÃO “peculato”). CP: “Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. (...) Emprego irregular de verbas ou rendas públicas Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.”.

     

     

  • d) Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a redução de suas penas.

    Errada. Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão AUMENTO (E NÃO “direito a redução”) de suas penas. CP: “Funcionário público Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.”. 

     

    e) A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário.

    Certa.

    CP: “Circunstâncias incomunicáveis Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.”.

    CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS: (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume I. 17ª ed. 2015, p. 518 e 519).

    PECULATO, SUJEITO ATIVO E PASSIVO: “(...) a possibilidade de o particular também poder figurar nessa condição, em virtude da norma constante do art. 30 do Código Penal.”. (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal:parte especial, volume IV. 11 ed. 2015, p. 406)

    “8. Concurso de pessoas: segundo o CP, em seu art. 30, ao regular o concurso de pessoas, não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Nos crimes funcionais, por ser a condição de funcionário público elementar do tipo penal, ela se comunica ao particular que, de qualquer modo, tiver concorrido para a prática do delito. Exemplo interessante é fornecido por Cleber Masson: A, funcionário público, convida B, um particular seu amigo, para em concurso subtraírem um computador que se encontra na repartição pública em que trabalha, aproveitando-se das facilidades proporcionadas pelo seu cargo. Ambos respondem por peculato-furto ou peculato impróprio (CP, art. 312, § 1.º), pois a elementar funcionário público transmite-se a B.”. Disponível em: http://leonardocastro2.jusbrasil.com.br/artigos/121943510/legislacao-comentada-crimes-praticados-por-funcionario-publico-introducao

  • GABARITO E

     

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     

    Nos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, a condição de funcionário público é elementar do crime, com isso comunica-se a particular, desde que este saiba da condição particular do agente público.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Boa noite,família!

    PEGA A VISÃO

    >CESPE-PCMA-2018

    -->A circunstância elementar do crime de peculato se comunica ao coator ou partícipe,mesmo que estes não integrem o serviço público. CERTO

    Mudar de vida é sua missão!

  • A) CONCUSSÃO ( EXIGIR )

    B) PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA (houve OMISSÃO do agente)

  • gabarito letra e).

  • A) Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá corrupção passiva.

    (CONCUSSÃO)

    B) O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime de condescendência criminosa.

    (PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA)

    C) Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de peculato.

    (EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS)

    D) Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a redução de suas penas.

    (AUMENTA 1/3)

    E) A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário.

      Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    As elementares do crime não se comunicam aos demais concorrentes. Porém, o legislador trouxe exceção, ou seja, quando o agente praticar elementar do crime. Se um particular, sabendo da condição de funcionário público, com ele praticar o delito, responderá como se funcionário público fosse, tendo em vista ter praticado elementar do crime.

    Fonte: Rodrigo Castello Jus Brasil

  •     Comentário sobre a letra "b":

     Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Prevaricação imprópria      

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

           Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    ##Atenção: ##MPSC-2016: A consumação do crime disciplinado no art. 320 do CP se dá quando o sujeito deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falta competência, não leva o fato ao conhecimento da autoridade competente (crime formal e instantâneo). Nos termos da Lei 8.112/90, a apuração das infrações deve ser imediata, de forma que o crime se aperfeiçoa com o ato de não abrir o procedimento para apuração da infração e não com a verificação da ocorrência da transgressão. Desse modo, por exemplo, quando o superior toma conhecimento da infração e não promove de imediato a responsabilização do infrator ou não comunica o fato à autoridade competente, o crime já está configurado. Logo, não é necessário que o subalterno seja sancionado pela transgressão cometida para que o superior responda.

  • Para complementar:

    Segundo INFORMATIVO 950 DO STF, A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias.

    Fonte: www.dizerodireito.com.br/2019/10/a-causa-de-aumento-de-pena-do-art-327-2.html

  • Uma curiosidade da letra C que ninguém abordou !

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Art 315, CP), caso o funcionário desvie esta verba, mas mantenha o interesse público, ele responde pelo 315.

    Por outro lado, se não manter o interesse público e sobrepor o interesse próprio, responde por peculato desvio (312, parte final do caput)

    Note que: apesar de desviar o dinheiro da educação infantil, manteve o interesse público! No caso, na compra de mais viaturas para segurança da população.

  • GABARITO E

    Se há o concurso de duas ou mais pessoas e elas têm o conhecimento de que o facilitador é funcionário público, vão responder igualmente pelo crime.

  •  Circunstâncias incomunicáveis

     

           Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

  • A) ERRADA (CP, art.316 - Concussão)

    B) ERRADA (CP, art. 319-A - alguns falam em prevaricação imprópria)

    C) ERRADA (CP, art. 315 - emprego irregular de verbas ou rendas públicas)

    D) ERRADA (CP, art. 327, § 2o - em verdade, aumenta a pena)

    E) CORRETA (CP, art. 30 - as circunstâncias pessoais, quando elementares do crime, comunicam-se entre os agentes em concurso).

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Item (A) - A conduta descrita neste item corresponde ao crime de concussão, tipificado no artigo 316, do Código Penal, que tem a seguinte redação: "exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (B) - A conduta narrada neste item corresponde ao crime tipificado no artigo 319-A,  do Código Penal, introduzido pela Lei nº 11.466/2007, que é conhecido como prevaricação imprópria e que tem a seguinte disposição: "Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo." Desta forma, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (C) - A conduta descrita neste item configura o crime de "emprego irregular de verbas ou rendas públicas" e está tipificado no artigo 315, do Código Penal, senão vejamos o que o referido artigo dispõe: "Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei". Desta feita, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (D) - As circunstâncias pessoais mencionadas neste item implicam majorante e não causa de diminuição de pena atinente aos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração pública. Desta forma, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (E) -  A  circunstância de funcionário público é elementar nos crimes contra a administração pública.  Quanto a circunstância mencionada neste item, "não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime", nos termos do artigo 30, do Código Penal. Come efeito, a assertiva contida neste item está correta.
    Gabarito do professor: (E)
  • a) RESOLUÇÃO: Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá CONCUSSÃO.  

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    b) RESOLUÇÃO: O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime prevaricação imprópria art. 319-A do CP

     Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo

     c) RESOLUÇÃO: Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de emprego irregular de verbas públicas art. 315 do CP.

    Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

     d) RESOLUÇÃO: Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a aumento de suas penas. Não existe causa de diminuição de pena e sim causa de aumento da terça parte art. 327 parágrafo 2°

    Funcionário público: art.327, ...   § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

     e) A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário. CRIMES funcionais a qualidade de ser funcionário é elementar do crime e por isso comunicável art. 30 do cp e o particular deve saber de tal condição.

     Circunstâncias incomunicáveis: Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    RESPOSTA: LETRA E

  • NÃO MINTO, ACERTEI POR ELIMINAÇÃO!

    PQ ESSA LETRA E, EU N ENTENDI FOI NADA

  • Gab E

    a)Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá corrupção passiva. CONCUSSÃO.

    b)O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime de condescendência criminosa. PREVARICAÇÃO.

    c)Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de peculato. EMPREGO IRREGULAR DAS VERBAS PÚBLICAS.

    d)Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a redução de suas penas. FALSO.

  • Acertei, entretanto achava que ser funcionário público seria elementar e não circunstância...

  • letra D- obs. o art nao traz autarquias. entendimento de 2019 do STJ de que noa ha essa causa de aumento de pena para os dirigentes de autarquias pois seria analogia in malam partem

  • GABARITO: LETRA E!

    A) ERRADA - O verbo exigir é elementar do crime de concussão (CP, art. 316). Noutro passo, a corrupção passiva utiliza os verbos solicitar, receber e aceitar promessa (CP, art. 317).

    B) ERRADA - Sua conduta não se amolda à previsão do art. 320 do CP. Em verdade, trata-se do crime de prevaricação imprópria (CP, art. 319-A).

    C) ERRADA - Pelo princípio da especialidade, conseguimos subsumir sua conduta ao crime de emprego irregular de verbas públicas, previsto no art. 315 do CP.

    D) ERRADA -Em verdade, as circunstâncias trazidas pela assertiva resultam em aumento de pena da terça parte. Seu equívoco está em afirmar que geram a redução da pena (CP, art. 327, §2°)

    E) CORRETA - Trata-se da aplicação da teoria monista, por meio da qual todos os concorrentes respondem pelo mesmo delito haja vista a condição de funcionário público constituir elementar dos crimes contra a administração pública (CP, art. 30).

  • LEMBRAR: PROGRESSAO DE REGIME EM CRIME CONTRA ADM PUBLICA SE SUJEITA A REPARACAO DO DANO

  • a)Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá CONCUSSÃO.

    b)O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime prevaricação art. 319-A do CP

     c)Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de emprego irregular de verbas públicas art. 315 do CP.

     d)Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a aumento de suas penas. Não existe causa de diminuição de pena e sim causa de aumento da terça parte art. 327 parágrafo 2°

     e)A circunstância de funcionário público é comunicável a particular que cometa o crime sabendo dessa condição especial do funcionário. CRIMES funcionais a qualidade de ser funcionário é elementar do crime e por isso comunicável art. 30 do cp e o particular deve saber de tal condição.

  • Prevaricação deixar o celular com o preso? Isso faz algum sentido?
  • A condescendência criminosa - Consiste em deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

  • A) Policial que exigir propina para liberar a passagem de pessoas por uma estrada cometerá corrupção passiva.

    CONCUSSÃO.

    B) O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade cometerá crime de condescendência criminosa.

    PREVARICAÇÃO.

    C) Um governador que ordenar a aquisição de viaturas policiais e o pagamento destas com recurso legalmente destinado à educação infantil cometerá o crime de peculato.

    EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS PÚBLICAS.

    D) Se forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, os autores de crimes contra a administração pública terão direito a redução de suas penas.

    AUMENTO DE 1/3, exceto para autarquias.

  • Caso o particular saiba do cargo do agente, ocorrerá no mesmo crime.

  • Caso o particular saiba do cargo do agente, ocorrerá no mesmo crime.

  • A) Concussão

    B) Prevaricação

    C) Emprego irregular de verbas públicas

    D) Hipótese de aumento de pena

    E) GABARITO

  • Em relação ao item D, vale atentar-se aos detalhes:

    CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    ART. 327, § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    Observem que o dispositivo não menciona as autarquias.

  • Minha contribuição.

    CP

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:         

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    Abraço!!!

  • GABARITO LETRA " E"

    Sobre a letra " D", há um julgado recente do STF:

    A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações.

    STF. 2ª Turma. AO 2093/RN, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 3/9/2019 (Info 950).

    Imagine a seguinte situação hipotética: João, diretor do Detran do Rio Grande do Norte, autarquia estadual responsável pela política de trânsito no Estado-membro, praticou peculato-desvio, delito tipificado no art. 312 do CP. 

    No caso, não será aplicado a ele a causa de aumento de 1/3.

    Fonte: Dizer o Direito.

    BONS ESTUDOS, GALERA!!! VALEUUU

  • ESSA FUI POR ELIMINAÇÃO.

  • A) Concussão -  Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    B) Prevaricação imprópria -  Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:         

    C) Emprego irregular de verbas públicas -  Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    D) É aumento de pena. 327, § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.  AUTARQUIA E FUNÇÃO DE CHEFIA NAO.

    E) CERTO

  • GABA: E

    a) ERRADO: Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

    b) ERRADO: Prevaricação imprópria: Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo

    c) ERRADO: Emprego irregular de verbas públicas (art. 315): as verbas são empregadas atendendo ao interesse público, embora com finalidade diversa da prevista em lei. Difere do peculato-desvio (art. 312), em que as verbas são desviadas para finalidades privadas.

    d) ERRADO: Art. 327, § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.

    e) CERTO: "Funcionário público" é elementar dos crimes funcionais, e como toda elementar, se comunica aos agentes que dela tenham conhecimento (art. 30 do CP)


ID
1941409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Rui e Jair são policiais militares e realizam constantemente abordagens de adolescentes e homens jovens nos espaços públicos, para verificação de ocorrências de situações de uso e tráfico de drogas e de porte de armas. Em uma das abordagens realizadas, eles encontraram José, conhecido por efetuar pequenos furtos, e, durante a abordagem, verificaram que José portava um celular caro. Jair começou a questionar a quem pertencia o celular e, à medida que José negava que o celular lhe pertencia, alegando não saber como havia ido parar em sua mochila, começou a receber empurrões do policial e, persistindo na negativa, foi derrubado no chão e começou a ser pisoteado, tendo a arma de Rui direcionada para si. Como não respondeu de forma alguma a quem pertencia o celular, José foi colocado na viatura depois de apanhar bastante, e os policiais ficaram rodando por horas com ele, com o intuito de descobrirem a origem do celular, mantendo-o preso na viatura durante toda uma noite, somente levando-o para a delegacia no dia seguinte.

Nessa situação hipotética, à luz das leis que tratam dos crimes de tortura e de abuso de autoridade e dos crimes hediondos,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA A)

     

    Somente para complementar o excelente comentário do colaborador Gabriel, vejam o que foi decidido no INFORMATIVO 577 do STJ:

     

    "A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. STJ. 1ª Seção. REsp 1.177.910-SE, Rel. Ministro Herman Benjamin, julgado em 26/8/2015 (Info 577).

    ----------------------------------------------------

    Vejam este post do professor Márcio Andrè Lopes Cavalcante:

    "A situação de tortura praticada por policiais, além das repercussões nas esferas penal, civil e disciplinar, configura também ato de improbidade administrativa, porque, além de atingir a pessoa-vítima, alcança simultaneamente interesses caros à Administração em geral, às instituições de segurança pública em especial, e ao próprio Estado Democrático de Direito."

     

    Fonte: Dizer o Direito -INFORMATIVO 577- STJ

     

     

  • Lei 9455

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

     

    A lesão corporal por ser de natureza leve, é absorvida pela tortura (crime), aplicando-se o princípio da consunção.

    Se a lesão corporal fosse grave ou gravíssima, seria aplicado a Majorante prevista na lei específica supracitada...

  • letra (a)

     

    TORTURA   Lei 9.455/97:

     

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

     

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

     

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    ___________________________________________________________________________________________________________

     

     

    c) o fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de diminuição de pena. >>>  ERRADA

     

     Lei 9.455/97:  § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

    __________________________________________________________________________________________________

     

    TORTURA CASTIGO

     

     

    A tortura-castigo está prevista no inciso II do artigo 1º da Lei 9.455/97:

     

    Art. 1º, II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

     

    A tortura-castigo configura-se por causar intenso sofrimento físico ou mental. Assim, é necessário que o delegado tente apurar a intensidade do sofrimento, da mesma forma como promotor de justiça e juiz deverão comprová-la na denúncia e sentença, respectivamente.
    Assim não sendo possível, ou seja, se não houver comprovação do intenso sofrimento o caso amolda-se no crime de maus tratos.

     

    Ultimo comentário do professor LUIZ FLÁVIO GOMES.

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo" 

  • Se resultar em lesão grave ou gravíssiva haverá forma qualificada e não majorante (causa de aumento), como comentado pelo Marcos Dias.

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito de dezesseis anos.

  • A tortura praticada no caso em tela, é a tortura-prova, e não a tortura-castigo:

     

    Lei 9.455/97, art. 1º: Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    [...]

  • Tortura Probatória, Persecutória ou Inquisitorial e a lesão corporal leve é absorvida.

  • GABARITO: LETRA "A".

     

    LEMBRE-SE

    - TORTURA PROVA (Art. 1°, I)  

    Utilizada para

    a) se obter informação, declaração ou confissão; b) provocar ação/omissão criminosa; c) em razão de discriminação racial/religiosa;

             

                 #ACONTECE:

                 1. Mediante: VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA;

                 2. Causa no torturado: SOFRIMENTO FÍSICO OU MENTAL;

     

     

     

    - TORTURA-CASTIGO (Art. 1°, II)  

    Utilizada para se aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo em pessoa sob sua guarda, porder ou autoridade;

             

                 #ACONTECE:

                 1. Mediante: VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA;

                 2. Causa no torturado: INTENSO SOFRIMENTO FÍSICO OU MENTAL; (INTENSO É O "X" DA QUESTÃO).

  • GABARITO: LETRA - A

    Segundo Marina Pasquini Tofolli, “o crime de tortura absorve as penas dos crimes de lesão corporal leve (art. 129 do CP), de maus tratos (art. 136 do CP), de constrangimento ilegal (art. 146 do CP), de ameaça (art. 147 do CP), e de abuso de autoridade (arts. 322 e 350 do CP e lei 4.898/95)”. Na ausência de provas que bastem ao crime de tortura, deve-se verificar os crimes pelos quais o mesmo é absorvido, conforme dito.

  • os policiais cometeram o crime de tortura, que, no caso, absorveu o crime de lesão corporal E O  crime de abuso de autoridade. O fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de AUMENTO DE PENA (E NÃO DE diminuição de pena). Os policiais cometeram o tipo penal denominado TORTURA-PROVA (E NÃO tortura-castigo). Caso venham a ser presos cautelarmente, Rui e Jair NÃO poderão ser soltos mediante o pagamento de fiança.

     

    "O crime de tortura absorve as penas dos crimes de lesão corporal leve (art. 129 do CP), de maus tratos (art. 136 do CP), de constrangimento ilegal (art. 146 do CP), de ameaça (art. 147 do CP), e de abuso de autoridade (arts. 322 e 350 do CP e lei 4.898/95)"

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2070/Tortura

     

    Lei n° 19455/1997. Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

    Lei n° 19455/1997. Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a)    com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

     

    "2) Quais as formas do crime de tortura?

    a) Tortura-prova: este tipo de tortura consiste em constranger (obrigar) alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o objetivo de obter informação, declaração ou confissão. Entende-se por violência a agressão física, ao passo que a grave ameaça consiste na intimidação ou promessa de praticar um mal contra certa pessoa. Sofrimento físico, por sua vez, é a imposição da dor sobre o corpo, já o sofrimento mental é a aflição e angústia sobre determinada pessoa. Exemplo: O Policial, com o objetivo de conseguir informações sobre os demais comparsas, desfere socos no preso (violência física) ou diz a ele que caso não entregue os demais será jogado no “portão do inferno” ou em um rio cheio de jacarés etc.

    d) Tortura-castigo ou tortura-pena: Aqui, nos termos do inciso II, do art. 1º, da Lei 9455/97, a tortura consiste em “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”. Nesta espécie de tortura, por exemplo, encontram-se os pais ou quem detém a guarda que, de forma intensa, espanca o filho como forma de impor castigo".

    Fonte: http://assoade.com/index.php/todas-noticias/362-o-crime-de-tortura-e-respectivas-punicoes

     

    Lei n° 19455/1997. Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

  • a) os policiais cometeram o crime de tortura, que, no caso, absorveu o crime de lesão corporal.

    CORRETO. Os policiais cometeram o crime de tortura Prova - quando há o intuito de se obter confissão ou informação. Lex specialis derogat legi generali, a lei 9.455 é especial em relação ao código penal, prevalecendo (princípio da Especialidade). De toda sorte, lex primaria derogat legi subsidiariae, ou seja, seria o caso também do princípio da Subsidiariedade: A norma dita subsidiária atua apenas quando o fato não se subsuma a crime mais grave, ou seja, quando houver uma conduta criminosa que se amolde a mais de um tipo penal, aplicar-se-á o mais grave, afastando a redação daquele menos grave.​ Bom observar que na tortura também não há óbice quanto a aplicação de uma causa de aumento de pena (de 1/6 a 1/3) sobre suas formas qualificadas, quando houver MORTE ou Lesão Corporal de natureza GRAVE.


    b) os policiais cometeram somente crime de abuso de autoridade e lesão corporal.

    ERRADO. Pelos motivos narrados no item anterior.


    c) o fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de diminuição de pena.

    ERRADO. Pelo contrário, agravaria a pena, de 1/6 a 1/3.


    d) os policiais cometeram o tipo penal denominado tortura-castigo

    ERRADO. Cometeram o tipo doutrinariamente denominado "tortura-prova", quando há finalidade de se obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.


    e) caso venham a ser presos cautelarmente, Rui e Jair poderão ser soltos mediante o pagamento de fiança.

    ERRADO. O crime, apesa de permitir liberdade provisória sem fiança, por força de redação constitucional, em seu artigo 5º, inciso XLIII, é inafiançável e insuscetível de graça (a doutrina também inclui o indulto) e anistia.




    A dificuldade é para todos!
    Bons estudos.

  • lesão corporal grave e gravissima e a morte = Qualificam o crime de Tortura

  • Talvez pudesse haver uma confusão por parte do candidato se nas assertivas fosse feita alusão à tortura prevista no art. 1º, § 1 da Lei, a saber:

     

     

        § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico                                  ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

     

    Sim, pois, no caso da questão, o agente estava preso (sentido amplo), foi submetido a sofrimento físico e mental (isso pode ser concluído da narrativa. Agora, se estivéssemos diante de outro tipo de tortura, deveria a questão expressamente mencionar intenso sofrimento), e os atos de violência perpetrados pelos agentes não estão previstos em lei. Todavia, a finalidade dos policiais (obter informação) desautoriza tal tipificação, uma vez que há conduta específica prevista na lei:

     

     

        Art. 1º. I. Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou                                      mental: a) com o fim de obter informação [...].

  • Trata-se da modalidade de tortuta confissão (art.1º, I, "a") - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração e confissão.

    As lesões leves são absorvidas pelo crime de tortura porque integram a violência.

    contudo, a lesão corporal grave ou gravíssima e a morte qualificam a tortura. 

    Há também causa de aumento de pena se o autor é agente público.

  • GABARITO: A

     

    Os policiais militares cometeram o crime de tortura-prova.

  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Os policiais cometeram o crime de tortura prova, e o crime de tortura absorve o de lesão corporal.

    Gabarito Letra A!

  • GABARITO: A

    OS POLICIAIS COMETERAM O CRIME DE TORTURA PROVA PELO INTUITO DE SE OBTER CONFISSÃO OU INFORMAÇÃO. 

    OBS: NÃO COMETERAM ABUSO DE AUTORIDADE, EIS QUE SE FEZ PRESENTE OS REQUISITOS DE TORTURA PRÓPRIA.

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. Os policiais praticaram o crime de tortura-prova, prevista no art. 1º, I, a da Lei 9455/97, haja vista o intuito de conseguir a confissão da vítima. Além disso, por se tratar de lesões de natureza leve, tem-se a absorção do crime de lesões corporais leve (art. 129 do CP) pelo crime de tortura.

    B) INCORRETA. Cometeram o crime de tortura-castigo, vide explicação da letra "A".

    C) INCORRETA. Por serem agentes públicos existe majorante de pena de 1/6 a 1/3, conforme art 1º, parágrafo 4º, I da Lei 9.455/97.

    D) INCORRETA. Cometeram o crime de tortura-castigo, vide explicação de letra "A".

    E) INCORRETA. O crime de tortura é inafiançável, conforme art. 1º, parágrafo 6º da Lei 9455/97 e art. 5º, XLIII da CF.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A
  • Abuso de Autoridade + Tortura física = APENAS tortura (CONSUNÇÃO);

    Abuso de Autoridade + Tortura mental/psíquica = Responde pelos dois delitos em concurso FORMAL IMPRÓPRIO (porque há desígnios autônomos);

     

  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Caso concreto: "[...] à medida que José negava que o celular lhe pertencia, alegando não saber como havia ido parar em sua mochila, começou a receber empurrões do policial e, persistindo na negativa, foi derrubado no chão e começou a ser pisoteado, tendo a arma de Rui direcionada para si." Uso de violência e grave ameaça.

    GABARITO: A.

  • A) CORRETA. Os policiais praticaram o crime de tortura-prova, prevista no art. 1º, I, a da Lei 9455/97, haja vista o intuito de conseguir a confissão da vítima. Além disso, por se tratar de lesões de natureza leve, tem-se a absorção do crime de lesões corporais leve (art. 129 do CP) pelo crime de tortura.
     

  • A penas mais grave extingue a de menor potencial.
  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    ART. 1

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    B) Para provacar ação ou omissão de natureza criminosa.

    C) Em razão de descriminação racial ou religiosa

    ll- submet algúem , sob sua guarda , poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça , a intenso sofrimento físico ou mental , como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Pena- reclusão de 2  a 8 anos. 

    Força! DEPEN 2018

  • A própria questão entrega a resposta. Ora, se o policiais não serão soltos diante o pagamento de fiança, é óbvio que o caso em tela se trata de tortura, um crime inafiançável. 

  • Diante da situação descrita na questão, os policiais militares cometeram o crime
    de tortura-prova. Como se trata de um crime mais específico, a tortura absorve
    a lesão corporal e nossa reposta, portanto, é a alternativa A. O fato de Rui e Jair
    serem policiais militares configura causa de aumento de pena, e não de
    diminuição. Diante de uma eventual prisão cautelar, Rui e Jair não podem ser
    soltos mediante o pagamento de fiança. O crime de tortura é inafiançável!
    GABARITO: A

  • Tortura + lesão leve= tortura simples
    Tortura + lesão grave ou morte: tortura qualificada

  • Gabarito A

     

    MODALIDADES DE TORTURA

     

    TORTURA-PROVA ou TORTURA PERSECUTÓRIA - Infligida com a finalidade de obterinformação, declaração ouconfissão da vítima ou de terceira
    pessoa (inciso I, alínea “a”).

     

    TORTURA PARA A PRÁTICA DECRIME ou TORTURA-CRIME - Infligida para provocar ação ou omissão de natureza criminosa.

     

    TORTURA DISCRIMINATÓRIA ou TORTURA-RACISMO - Infligida em razão de discriminação racial ou religiosa.

     

    TORTURA-CASTIGO - Infligida como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

     

    Graça e Paz


     


     


     


     

  • BRASIL, o lugar onde até as questões acaba com a policia!! 

    segue o jogo, bons estudos!

  • Estou desanimado para estudar! :(

  • O comentário do professor do QC está errado ao justificar os erros da B e D, na A ele diz que o crime é tortura-prova (certo), mas nas demais ele diz que foi tortura castigo (errado). 

    Só para ninguém se perder na explicação...

     

  • Para auxiliar os colegas, as letras B e E se excluem. Uma vez que é possível o arbitramento de fiança nos crimes de abuso de autoridade e lesão corporal, logo as duas estariam corretas se não restasse comprovado a prática de tortura.

  • Revendo conceitos:

    Não esqueça, eles fizeram a lesão por causa da vontade de obter confissão, que está caracterizada no crime de tortura '... com intuito de obter confissão."

    Além disso, crime + grave X crime mais brando = Crime + grave

  • Questão capciosa, se assemelha muito com a tortura-castigo porém não se confude. 

  • Pelo principio da consunção, o crime de lesão corporal é absorvido por ser o "meio" necessário para constranger o cidadão para obter a informação.

     

    Eu estava na dúvida se absorvia ou não, mas acertei a questão por lembrar deste princípio. 

  • Errei por falta de atenção, haja vista, que o enunciado já havia dado informações de que se tratava de "tortura prova", não havendo em que se falar em "tortura castigo".

    Há de saber que o crime de tortura absorve o crime de lesão corporal.

    Cansaço também deve ser condicionado para não errar esse tipo de questão.

  • "José foi colocado na viatura depois de apanhar bastante" - Isso é lesão corporal leve ? O crime de tortura absorve a lesão leve e apanhar bastante.

  • O QC tem deveria copiar os filtros do "Aprova Questões". Também deveria permitir que um comentário fosse negativado.

  • Hoje trata-se de crime militar. Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: II – os crimes previstos neste Código e os previstos na LEGISLAÇÃO PENAL, quando praticados:   (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017) c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; Questão desatualizada. Desconsiderando a atualização, a resposta correta à época seria a letra "A".

  • José foi colocado na viatura depois de apanhar bastante, e os policiais ficaram rodando por horas com ele, com o intuito de descobrirem a origem do celular, mantendo-o preso na viatura durante toda uma noite.

     

    isso nao se encaixa como sequestro ? tortura mediante sequestro na verdade.. ?

  • Douglas Júnior

    também tive essa dúvida

  • Para o Cespe, o crime de tortura absorve o de abuso de autoridade quando  houver  intenso  sofrimento  físico.  Por  outro  lado,  se  for  sofrimento psicológico, restará configurado concurso material de crimes.

  • Princípio da Consunção, ou Absorção?????...........Parece fácil, mas não é...........Na hora da prova, eis o nó na garganta, misturado com um suor e calafrios kkkkkkkkkkkk em pensar que 1 questão pode mudar sua vida, da um desespero né kkkkkkk UM PAPÉL RSRSRSRS..............oooooooooooooooo lutaaaaaaaaaa vamos lá guerreiro, força e muita fé em deus....

  •  A conduta narrada pode ser configurada como tortura- PROVA, que é a praticada com a finalidade de obter informação, declaração ou confissão da vítima.

     É importante lembrar, que Rui e Jair, por serem policiais militares configurará como causa de aumento da pena. E de acordo com a CF o crime de tortura é inafiançável.

  • Considero adequado o nome do polícial acerca de tipo penal praticado! :)

  • GABARITO: A

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

  • Diante da situação descrita na questão, os policiais militares cometeram o crime de tortura−prova. Como se trata de um crime mais específico, a tortura absorve a lesão corporal e nossa reposta, portanto, é a alternativa A. O fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de aumento de pena, e não de diminuição. Diante de uma eventual prisão cautelar, Rui e Jair não podem ser soltos mediante o pagamento de fiança. O crime de tortura é inafiançável!

    GABARITO: A

  • RETIFICANDO: Nessa situação hipotética, os policiais fizeram um ótimo trabalho e no final, obtiveram a informação do procedimento do celular furtado ou roubado do vagabundo.

  • Análise da questão:

    Rui e Jair são policiais militares e realizam constantemente abordagens de adolescentes e homens jovens nos espaços públicos, para verificação de ocorrências de situações de uso e tráfico de drogas e de porte de armas. Em uma das abordagens realizadas, eles encontraram José, conhecido por efetuar pequenos furtos, e, durante a abordagem, verificaram que José portava um celular caro.

    Jair começou a questionar a quem pertencia o celular e, à medida que José negava que o celular lhe pertencia, alegando não saber como havia ido parar em sua mochila,

    começou a receber empurrões do policial e, persistindo na negativa,

    foi derrubado no chão e começou a ser pisoteado, tendo a arma de Rui direcionada para si.

    Como não respondeu de forma alguma a quem pertencia o celular, José foi colocado na viatura depois de apanhar bastante, e os policiais ficaram rodando por horas com ele, com o intuito de descobrirem a origem do celular, mantendo-o preso na viatura durante toda uma noite, somente levando-o para a delegacia no dia seguinte.

    Gabarito A

    Levando em consideração os trechos destacados

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ( foi derrubado no chão e começou a ser pisoteado) ou grave ameaça (tendo a arma de Rui direcionada para si. ) , causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; ficaram rodando por horas com ele, com o intuito de descobrirem a origem do celular

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público; Rui e Jair são Policiais.

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

  • A tortura é um crime material que se consuma com o intenso sofrimento físico e mental causado na vítima. Em que momento a questão cita que a vítima foi submetida a isso?

  • Indira Vila Nova, se o José não for um organismos cibernético conduta narrada é suficiente para se concluir

  • Nossa véi deu raiva dos caras só de ler!

  • Indira Vila Nova, leia a questão novamente, o contexto da questão deixa claro.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

  • Maurício,

    Obviamente que os policiais cometeram abuso, mas quando você tiver conhecimento de situação parecida como a narrada na questão na vida real, e isso acontece a todo momento, leve o coitado do "José" pra sua casa e leia um livro pra ele.

  • Algumas pontuações sobre o caso:

    Os agentes cometeram a chamada Tortura Prova/Presecutória/Confissão.

    Haverá um aumento de pena em razão de serem funcionários públicos e não diminuição de pena. Cabe observar que se tratasse da tortura castigo não haveria o aumento de pena, tendo em vista que é crime próprio e seria a condição de funcionário público uma elementar, incidindo em BIS IN IDEM.

    A tortura causada absolveu o crime de lesão corporal. Cumpre ressaltar ainda que, em casos excepcionais, poderá haver o concurso de crimes entre a tortura e o abuso de autoridade, somente quando este não for um meio para realização daquele.

  • Saliente-se que se a lesão provocada for leve, não incidirá a qualificadora, uma vez que este tipo de lesão já integra o tipo penal de tortura como elemento.

    Abraços!

  • Saliente-se que se a lesão provocada for leve, não incidirá a qualificadora, uma vez que este tipo de lesão já integra o tipo penal de tortura como elemento.

    Abraços!

  • Famosa tortura CONFISSÃO . artº1 inciso I da lei de tortura .

  • Tortura, absolve crime menos grave

    Abuso de autoridade, concorre com crime menos grave

  • O crime de Tortura absolve a C.A.L.M.A

    Constrangimento Ilegal

    Ameaça

    Lesão Corporal Leve

    Maus Tratos

    Abuso de Autoridade

  • a) CORRETO. Os policiais cometeram o crime de tortura-prova, pois observamos a presença do dolo específico de obter confissão, informação ou declaração:

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    Como o crime de lesão corporal foi cometido como meio de se praticar a tortura, aquele ficará absorvido pelo último.

    b) INCORRETO. Como vimos, houve a prática do crime de tortura.

    c) INCORRETO. O fato de Rui e Jair serem policiais militares confere maior reprovabilidade à conduta de ambos, representa causa de aumento de pena:

    Art. 1º (...) § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    d) INCORRETO. O crime de tortura-castigo apenas se configura se cometido contra pessoa presa ou sujeita à medida de segurança, o que não se observa no caso narrado.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    (...) II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    e) INCORRETO. O crime de tortura é INAFIANÇÁVEL:

    Art. 1º (...) § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    Resposta: A

  • Ótimos comentários dos colegas.

    Só uma correçãozinha, o termo correto é absoRve e não absoLve.

  • Perderam o cargo

  • Em regra, segundo o STJ e o STF, o Abuso de Autoridade não absorve e não pode ser absorvido.

    Exceção: no Crime de Tortura, quando o Abuso de Autoridade é utilizado como meio para praticar o Crime de Tortura Física, ele absorve o de Abuso de autoridade, sendo julgado o executor apenas pelo Crime de Tortura. Quando a tortura é psíquica, ele não absorve o Abuso de Autoridade, sendo o executor julgado pelos dois crimes, e somadas as penas. 

    Outras questões para ajudar a ver como a banca cobra:

    Q74618 - MPU 2010 : O crime de tortura praticado, em qualquer de suas modalidades, por agente público no exercício de suas funções absorve, necessariamente, o delito de abuso de autoridade. (ERRADO)

    Q378598 - PM CE 2014: O crime de tortura praticado, em qualquer de suas modalidades, por agente público no exercício de suas funções absorve o delito de abuso de autoridade. (ERRADO)

    Q275110 - PC AL 2012: Há concurso de crimes de abuso de autoridade e de tortura se, em um mesmo contexto, mas com desígnios autônomos, dois agentes torturam preso para que ele confesse a autoria de delito e, em seguida, o exibem, sem autorização, para as redes de televisão como suposto autor confesso do crime. (CERTO)

  • Gabarito A

    A questão afirma que eles abordaram José e encontraram com ele um celular que acreditavam ser produto de furto ou roubo. Para ?fazer? José falar, eles submeteram José a intenso sofrimento físico e até mesmo mental, isso com a intenção de obter uma confissão, portanto, estamos diante de uma tortura-prova. Quando estamos diante de uma situação em que a tortura é caracterizada pelo sofrimento físico, este, absorve a lesão corporal, conforme traz a letra ?a?.

  • GABARITO : A

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Jair queria descobrir de quem era o celular caro, talvez era o celular do Sergio Moro.

    Brincadeira! Gabarito A

  • a)      Com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Doutrinariamente chamada de Tortura CONFISSÃO - Minha finalidade usando do meio (tortura) para obter uma:

    ·        Informação: Algo que tenha a falar algo (dizer)

    ·        Confissão: Dizer algo que fez ou que viu (confessar)

    ·       Declaração: Falar, declarar o que viu o que sabe. (falar)

  • Somente a busca da verdade real

  • A lesão corporal não é qualificadora do crime de tortura?

  • LETRA A

    A) CORRETA. Absorveu a lesão corporal leve.

    B) INCORRETA. Cometeram tortura.

    C) INCORRETA. Configura causa de aumento.

    D) INCORRETA. Cometeram a "tortura-prova"

    E) INCORRETA. Tortura é crime inafiançável.

  • SÓ É QUALIFICADORA A LESÃO GRAVE OU GRAVÍSSIMA. SE O ENUNCIADO NÃO TROUXE A INFORMAÇÃO, ENTÃO É TORTURA SIMPLES.

  • A letra D está errada, pois mesmo o preso estando sob a guarda, poder ou autoridade dos policiais no momento que ele foi deixado na viatura a noite toda, não configura o intenso sofrimento físico ou mental, mesmo sendo o objetivo do ato o castigo pessoal, nesse caso não se trata de tortura castigo.

  • c) o fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de diminuição de pena. = caracteriza AUMENTO de pena!!!

    Lembre-se que não terá qualificadora devido ao enunciado não deixar CLARO "LESÃO CORPORAL GRAVE ou GRAVÍSSIMA" ou seja, ser pisoteado e levar empurrão p/ essa questão se caracterizou lesão corporal simples.

    No meu humilde entendimento: Tortura Confissão, causa de aumento de pena devido a ter sido cometida por agentes públicos, absolvendo assim lesão corporal que para a questão foi simples.

    GAB. A

    #PERTENCEREMOS

    obs: em caso de erro, só mandar mensagem. forte abraço caveira!

  • Alguém sabe me dizer se devido a nova lei de abuso de autoridade, o entendimento dessa questão sofre alguma alteração?

  • É o chamado PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO.

    Bizú: Peixão engole peixinho, ou seja, o crime mais grave engole o crime menos grave, o crime fim engole o crime meio.

  • Diante da situação descrita na questão, os policiais militares cometeram o crime de tortura-prova.

    Como se trata de um crime mais específico, a tortura absorve a lesão corporal e nossa reposta,

    portanto, é a alternativa A.

    O fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de aumento de pena, e não de diminuição.

    Diante de uma eventual prisão cautelar, Rui e Jair não podem ser soltos mediante o pagamento de fiança. O crime de tortura é inafiançável

  • Acredito que a D está errada pela finalidade da tortura...

    Para se configurar a tortura Castigo, necessita não só o INTENSO sofrimento físico ou mental, como também a finalidade de Castigo pessoal ou medida preventiva.

    A questão deixa claro que a finalidade era obter informação/declaração/confissão,configurando assim a tortura prova.

  • famosa tortura confissão ou prova.

  • Qual lesão?

  • Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I – CONSTRANGER alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a)   Com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; (tortura-prova)

    b)  Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; (tortura-crime)

    c)   Em razão de discriminação racial ou religiosa; (tortura-discriminação)

    II – SUBMETER alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. (tortura-castigo)

    PENA DE RECLUSÃO.

    §1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita à medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    OMISSÃO QUANTO À TORTURA

    §2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção. (tortura-omissão)

    PENA DE DETENÇÃO;

    Regime inicial, nesse caso, aberto ou semiaberto

    ___________________________________________________________________________________

    ATENÇÃO

    Torna-se importante destacar que o agente que inflige sofrimento em outra pessoa por sadismo, por exemplo, não comete crime de tortura, mas sim de lesão corporal ou, a depender do caso, de homicídio tentado.

    Veja, portanto, que o crime de tortura exige um elemento subjetivo específico:

    ·        Obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    ·        Provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    ·        Por motivo de discriminação racial ou religiosa.

  • Lesão leve, grave...?? Afff
  • A ) os policiais cometeram o crime de tortura, que, no caso, absorveu o crime de lesão corporal. CORRETO

    B) os policiais cometeram somente crime de abuso de autoridade e lesão corporal. ERRADO

    C) o fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de diminuição de pena. ERRADO, é caso de aumento de pena , de 1/6 a 1/3.

    D) os policiais cometeram o tipo penal denominado tortura-castigo. ERRADO, o correto é Tortura-Prova.

    E) caso venham a ser presos cautelarmente, Rui e Jair poderão ser soltos mediante o pagamento de fiança. ERRADO, Tortura é INAFIANÇÁVEL

  • Não ficou clara qual a modalidade da lesão...

  • ATENÇÃO!

    Lesão GRAVE + TORTURA => QUALIFICA

    Lesão GRAVÍSSIMA + TORTURA => QUALIFICA

    Lesão LEVE + TORTURA => CONSUNÇÃO, responde só pela tortura.

  • tortura-prova = constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.

    tortura-castigo = submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

  • Assertiva A

    os policiais cometeram o crime de tortura, que, no caso, absorveu o crime de lesão corporal.

    os policiais militares cometeram o crime de tortura-prova. Como se trata de um crime mais específico, a tortura absorve a lesão corporal.

    O fato de serem Pm configura causa de aumento de pena, e não de diminuição. Diante de uma eventual prisão cautelar, Rui e Jair não podem ser soltos mediante o pagamento de fiança.

  • Infelizmente mais uma questão ERRADA.

    ONDE FALA QUE ELE FOI LESIONADO?

    Me ajuda ai né.

    Fala o tempo todo que ele foi agredido e em momento algum fala que ele foi lesionado.

  • Fica difícil saber se realmente foi tortura, dado que a questão não informou se houve intenso sofrimento físico e mental.

  • alguns gabaritos cespe realmente são absurdos,mas nesse caso é ficar atento as demais alternativas são totalmente incabíveis .alem do mais ficar só na literalidade da lei não resolve certas questões.

  • Gabarito do professor, HORRÍVEL!!!!. Só aumentou as dúvidas..

  • GAB: A

    #PMPA2021

  • TAF= tortura absorve física

    >tortura física absorve a lesão corporal (princípio da consunção)

    >tortura psicológica soma os crimes.

  • Comentário do Professor na explicação da assertiva D está muito RALÉ!!!

  • Em 21/07/21 às 16:08, você respondeu a opção D.

    Em 27/01/21 às 10:06, você respondeu a opção D.

    Em 02/07/20 às 16:22, você respondeu a opção D.

    Será que daqui 6 meses eu finalmente acertarei?? :'(

  • cuidado: questão DESATUALIZADA (2016)

    antes de 2019: a antiga lei de abuso de autoridade não previa esse crime específico

    Porém, após 2019, com a nova lei de abuso de autoridade: NOVO ENTENDIMENTO

    -->Portanto: tortura praticada por agente público para obter confissão/prova= é crime de ABUSO DE AUTORIDADE - art. 25 (princípio da Especialidade)

    Renato Brasileiro, MP-SP e PGE já entenderam nesse mesmo sentido

    Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de INVESTIGAÇÃO ou FISCALIZAÇÃO, por MEIO manifestamente ILÍCITO:

    Pena - detenção, de 1 a 4 anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude.

    Há também o ENUNCIADO 10 CNMP: (art. 13) Constranger o preso ou o detento, mediante violência ou grave ameaça, a produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro PODE configurar delito de ABUSO DE AUTORIDADE (Lei 13.869/19) OU crime de TORTURA (Lei 9.455/97), a depender das circunstâncias do caso concreto.

  • Cometeram Tortura Prova ou também chamada de Tortura Confissão.

    • A assertiva pede que saibamos sobre a Lei 9.455 de 7 de Abril de 1997

    A) Princípio da consunção, ou princípio da absorção. Visto isso, O crime fim absorve o crime meio, como neste caso a lesão corporal foi um meio para que se chegasse a tortura.

    B) Incorreto, pois o crime de lesão corporal foi absorvido pelo crime de tortura.

    C) Incorreto, o que acontece é o contrário, aumenta-se a pena de um sexto até um terço se o crime de tortura for praticado por agentes públicos. Lei 9.455 Art. 1º, §4º.

    D) Incorreto, nesse caso é indispensável saber os tipos de tortura que são previstos por lei, sendo assim:

    • Tortura Prova ou Tortura Persecutória - obter: Informação, declaração ou confissão. (Inciso I, Alínea "a")
    • Tortura Crime - Provocar ação ou omissão de natureza criminosa ( Inciso I, alínea "b")
    • Tortura Discriminatória ou Tortura-Racismo: Em razão de discriminação racial ou religiosa. (Inciso, Alínea "c")
    • Tortura Castigo: Aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. (Inciso II)

    E) incorreto. Para recordarmos, temos 3 hipóteses de Prisões Cautelares, são essas: Flagrante, temporária e preventiva. Visto isso, a questão pergunta acerca da liberdade provisória sob o pagamento de fiança, e diante disso o inciso XLIII do artigo 5º deixa claro que a tortura além de inafiançável, é insuscetível de graça, anistia e indulto.

    Espero ter ajudado, que Deus nos abençoe e nos ilumine.

  • A questão fala que ele apanhou bastante. Levando a crer que há, no mínimo, lesão grave, sendo então tortura qualificada. Somente há a absorçao se for leve.

  • em momento nenhum foi informado que o sofrimento dos "Pebas" foi intenso, ou seja,não é tortura castigo, pois uns dos requisitos para configuração é o intenso sofrimento físico e mental

  • Letra D - Errada.

    Não é a tortura-castigo, pois:

    • Ela requer que o agente tenha um certo "dever de guarda", tipo pai, mãe, tutor... Outra coisa é que essa modalidade de tortura pede o INTENSO sofrimento físico ou mental.
  • Lei n° 19455/1997

    Art. 1º(...)

    (...)

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

  • se levasse para língua portuguesa ficaria subtendido o intenso.


ID
1941412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Um policial encontrou, no interior de um prédio abandonado, um cadáver que apresentava sinais aparentes de violência, com afundamento do crânio, o que indicava provável ação de instrumento contundente.

Nesse caso, cabe à autoridade policial,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra "e" - Art. 6º, CPP: "Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais." 

  • Apenas o delegado de polícia é autoridade policial, o art.6 do CPP refere-se que essas providencias devem ser tomadas por ele, e não pelo policial, pois somente ele tem competência para ordenar a realização de perícias e identificação do cadáver. Acredito que nessa questão caberia recurso

  • Bruna, na questão fala "cabe a autoridade policial " a história do policial que encontra o cadáver e só pra confundir. ...Nesse caso, esta correta. .não cabendo recurso!
  • Gabarito letra E - Previsão Art. 6, inciso I do CPP "dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado de conservação das coisas, até chegada dos peritos criminais". 

  • PESSOAL ATENTEM PARA AS INOVAÇÕES NESTE ARTIGO  

     

    SAIU DO FORNO:   INCISO  X    inserido em 2016  

     

             Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

          

             I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;           (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (Vide Lei nº 5.970, de 1973)

            II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;         (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

            III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

            IV - ouvir o ofendido;

            V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

            VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

            VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

            VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

            IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

     

    >>>>   X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Gabarito: E

    A Demonstração fática de que letra de lei tem se tornado cada vez mais utilizadas nas provas de concursos públicos, como já comentado pelos colegas abaixo, ressaltar e parabenizar o comentário do meu xará Daniel Tostes que nos beneficiou com essa valiosa informação, do implemento de mais uma ação que deverá ser observada pela autoridade policial, e com toda certeza friamente cobrada em proximos concursos da segurança pública.

     

  • lembrei da serie "BONES"...

  • Pessoal, muita atenção para as alterações em alguns incisos do CPP, eu recomendo a leitura !

    http://www.dizerodireito.com.br/2016/03/comentarios-lei-132572016-estatuto-da.html

  • Bruna Silva, pensei exatamente a mesma coisa. Policial não tem competência para determinar perícia, acredito eu.

  • Parabéns Daniel Tostes. Sua contribuição não pode passar despercebida de elogios.

  • Questão 0800 rs

  • Gisele Canto, e a modestia mandou-lhe lembranças.

  • lembrando a cris que o delegado e policial entao nao cabe recurso

     

  • Gab. E

     

  • Letra (e)

     

    A questão retrata as diligências que pautam a atividade policial, previstas no art. 6º do CPP, um rol não exaustivo:

     

    Art. 6º, CPP: "Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

     

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais."

     

    VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

     

    c/c ("combinado com'")

     

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

    Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

     

    Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

     

    CPP

  • Letra E

    Às vezes, nas questões da Cespe, é só ir pela lógica... :)

  • Fácil essa, hahaha!

  • e) providenciar para que não se alterem o estado e o local até a chegada dos peritos criminais e ordenar a realização das perícias necessárias à identificação do cadáver e à determinação da causa da morte. [Art. 6°, I, CPP]

  •   Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

        I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.

  • bom saber que, de acordo com o CESPE, um simples policial pode determinar realização de perícia

  • Qualquer aficcionado por CSI sabe essa rs

  • Leandro, volte ao enunciado da questão e observe o final, "cabe à autoridade policial"

    Autoridade policial = delegado, logo não é o agente de polícia que esta ordenando a realização de perícias, e sim o delegado.

  • art.8___

    l-___Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, ate a chegada dos peritos criminais....

     

     

  • GABARITO: E

    Art. 6 o   Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;  

  • "Um policial encontrou, no interior de um prédio abandonado, um cadáver que apresentava sinais aparentes de violência, com afundamento do crânio, o que indicava provável ação de instrumento contundente."



    O CPP exclui a autópsia para mortes violentas, entre outros, quando for possível precisar a causa da morte.

    Pela questão, apesar de a violência ser aparente, externa, a causa da morte é somente "provável", devendo ser realizada a perícia por meio de autópsia.



    Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.


    Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando:

    1. não houver infração penal que apurar, ou

    2. quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e

    não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • essa palavra ordanar, da um medo kkk

  • Acrescentando, trata-se, nesse caso, de notitia criminis direta, espontânea ou de congnição imediata. 

  • Letra da lei e muito filme do stallone!

  • Vez ou outra o CESPE nos presenteia...

    Mas é raro!

  • Amigos concurseiros, vamos atentar ao que solicita o enunciado da questão. Sabemos da capacidade que o CESPE tem em dificultar nossa vida, então, mesmo a questão sendo bem intuitiva ficamos com receio de marcar a assertiva. Observem que após o caso esquemático da questão a banca afirma que cabe à AUTORIDADE POLICIAL, ou seja, o policial apenas encontrou o cadáver. PERTENCEREMOS!

  • Moleque, isso é muito Máquina Mortífera! Hahahaha Nem o Roger e nem o Riggs mexem no corpo antes do Escorcese chegar...

  • Questão fuleira da porra, todas estão erradas, aí você tem que saber a menos errada kkkkkkkkkkkkkkkk policial determinando qual perícia vai ser realizada pelos próprios peritos kkkkkkkkkkkkkkkk
  • Muito boa essa questão !

    Na alternativa E , analisando o inicio esta tudo correto , porém quando aparece a palavra ordena o candidato acaba dando uma travada e esquece de ler novamente e realizar uma nova interpretação que aponta que a decisão cabe a autoridade policial , ou seja o delegado de policia que no caso realiza o ordenamento.

  • Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: 

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) (Vide Lei nº 5.970, de 1973)

  • Rodrigo Vieira, é só ler o enunciado novamente.

    "Nesse caso, cabe à autoridade policial"

  • Em que pese a banca CESPE/CEBRASPE ter a 'fama', entre candidatos(as) de exigir muitos entendimentos jurisprudenciais e súmulas, em uma análise mais apurada, é possível perceber que a maioria da cobrança em provas objetivas da banca ainda se atém a lei seca. A questão trata dos artigos iniciais do Código de Processo Penal e as providências que devem ser realizadas caso se conheça algum fato criminoso.

    Assim, a resposta para a questão está prevista no art. 6º, do CPP. O CPP traz, nos arts. 6º e 7º, um rol exemplificativo das diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao tomar conhecimento de um fato delituoso.

    a) Incorreta. Não é possível que o policial providencie a retirada do cadáver e encaminhe para o necrotério, pois esta atitude macularia todo o conjunto probatório e indícios de como o delito ocorreu. PORÉM, HÁ EXCEÇÃO. Não se pode dizer que nunca será retirado o corpo ou a pessoa vítima de acidente do local, antes da chegada da perícia. Não é uma verdade intangível. Nos casos de acidente de trânsito, a título de exemplo, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independente do exame do local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão. Para autorizar a remoção, a autoridade ou agente policial lavrará o boletim de ocorrência, nele consignado o fato, as testemunhas que o presenciaram e todas as demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento da verdade.

    Ademais, já que ainda não havia previsão no CPP, pois introduzido pelo Pacote Anticrime, vale a pena ler 'CADEIA DE CUSTÓDIA', previsto no arts. 158-A e seguintes, pois está em consonância com a questão e certamente será exigido nos próximos concursos das carreiras policiais e jurídicas.

    b, c, d) Incorretas e, por exceção, permita-me analisá-las de maneira conjunta, vez que tocam sobre a autonomia da autoridade policial.

    A Lei nº. 12.830/13, em seu art. 2º, §1º, menciona a autonomia do delegado de polícia e determina que cabe a ele a condução da investigação criminal por meio do inquérito ou outro procedimento. Compete também ao delegado de polícia a requisição de perícia, informações, documentos e dados. Ocorre que, no momento que toma conhecimento de infração penal, a autoridade deve dirigir-se ao local, providenciando a manutenção do estado das coisas. Não necessitando, neste momento, de qualquer autorização ou comunicação (o que contraria o item B) ao magistrado ou ao membro do Ministério Público. A perícia realizada no local da infração penal não precisa de autorização do Ministério Público ou do juiz de direito, pois nem mesmo há previsão legal exigindo esta conduta (diferentemente do que o item C expôs). Dessa forma, também não se faz necessária a comunicação imediata ao Ministério Público para determinar providências (o que motivou o erro do item D).

    e) Correta. Possui previsão no inciso I, do art. 6º do CPP. A preservação do local do crime se mostra vital ao lastro probatório que será produzido regularmente e todo o legítimo trâmite processual. Possui o objetivo precípuo de preservar todos os vestígios deixados pela infração penal, a fim de que não seja prejudicado os trabalhos periciais posteriores. Desta providência, também pode ser mencionado o art. 169 do CPP que preleciona o dever da autoridade que tomar conhecimento, providenciar para que nada seja alterado no estado das coisas, até a chegada do perito.

    Aprofundando: Dentro de temática trazida na questão, sobretudo os motivo que tornaram equivocados os itens B/C/D, compensa comentar que, mesmo respeitando a autonomia do Delegado de Polícia para realização das investigações, o STF definiu, em REPERCUSSÃO GERAL, a possibilidade de o membro do Ministério Público realizar investigações por contra própria:

    O STF reconheceu a legitimidade do MP para promover, por autoridade própria, investigações de natureza penal, mas ressaltou que essa investigação deverá respeitar alguns parâmetros que podem ser listados:
    I) Respeitar os direitos e garantias fundamentais dos investigados;
    II) Os atos investigatórios devem ser documentados e praticados por membros do MP;
    III) Observar as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição, ou seja, determinadas diligências somente podem ser autorizadas pelo Poder Judiciário nos casos em que a CF/88 assim exigir (ex: interceptação telefônica, quebra de sigilo bancário etc.);
    IV) Respeitar as prerrogativas profissionais asseguradas por lei aos advogados;
    V) Assegurar a garantia prevista na Súmula vinculante 14 do STF;
    VI) A investigação deve ser realizada dentro de prazo razoável;
    VII) Os atos de investigação conduzidos pelo MP sujeitam-se ao permanente controle do Poder Judiciário.

    A tese fixada em repercussão geral foi:O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade — sempre presente no Estado democrático de Direito — do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Enunciado 14 da Súmula Vinculante), praticados pelos membros dessa Instituição." INFO 785 do STF.

    Resposta: item E.

  • Belissimo comentário da professora Lara, mt bom mesmo. Quem dera as questões tivessem um comentário desse nível.

  • AQUELA QUESTÃO QUE A PESSOA, ATÉ MESMO POR FILMES, SEM O CONHECIMENTO DE ARTIGOS, É CAPAZ DE ACERTAR.

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 6°  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

    I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;          

    III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

    IV - ouvir o ofendido;

    V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

    VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

    VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

    IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

    X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.           

    Abraço!!!

  • Um policial encontrou, no interior de um prédio abandonado, um cadáver que apresentava sinais aparentes de violência, com afundamento do crânio, o que indicava provável ação de instrumento contundente.

    Nesse caso, cabe à autoridade policial, providenciar para que não se alterem o estado e o local até a chegada dos peritos criminais e ordenar a realização das perícias necessárias à identificação do cadáver e à determinação da causa da morte.

  • Famoso C.S.I Guajará-Mirim
  •  providenciar para que não se alterem o estado e o local até a chegada dos peritos criminais e ordenar a realização das perícias necessárias à identificação do cadáver e à determinação da causa da morte.

    apenas copiei

  • Acertei a questão, mas, para mim, ela é questionável, visto que o art. 6° do CPP fala em "autoridade policial" (que a meu ver é o delegado de polícia) e não em "policial" (embora entenda que o delegado de policia seja também um policial), porém, a questão não é clara nesse sentido, o que prejudica o canditado na análise.
  • Art. 6º do CPP: Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a autoridade policial deverá:

    I- Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.

  • PC-PR 2021

  • GAB: E

    Art. 6º do CPP: Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal, a autoridade policial deverá:

    I- Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.

  • Alternativa E, tem que ficar esperto com as questões da cespe.

    Lá em cima ela conta uma história pra boi dormir, e depois faz uma pergunta citando AUTORIDADE POLICIAL.

    Ou seja, só citou POLICIAL na historinha mesmo.

    Como diz a prof Geilza, o examinador é peçonhento.

  • PMAL2021

  • Gabarito: alternativa E

    Complementando:

    Pessoal, o artigo sexto do código de processo penal, que lista as diligências que devem ser tomadas pelas autoridades policiais é um rol exemplificativo. Logo, caberá também outras medidas.

    Bons estudos!

  • Art. 158-A - CPP:

    § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.


ID
1941415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere que tenha sido cometido um homicídio a bordo de um navio petroleiro de uma empresa privada hondurenha ancorado no porto de Recife – PE. Nessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    Atribuições da Polícia Federal brasileira

    A Constituição Federal atribui, entre outros órgãos, à Polícia Federal o exercício da segurança pública para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio (CF, art. 144, I).

    Ainda de acordo com a Lei Maior, o seu art. 144, § 1º, I, diz que a Polícia Federal destina-se a: "apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei."

    Além disso, é atribuição da PF o exercício das funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras (art. 144, § 1º, III, CF).

    Em virtude disso, caso haja a prática de um crime a bordo de embarcação estrangeira, o comandante pode solicitar a retirada do infrator do navio, competindo à Polícia Federal receber o suposto infrator e assumir o encargo de apurar o suposto ilícito, condicionado ao fornecimento de provas incontestes da materialidade e da autoria do fato por parte do responsável pela embarcação.

     

    VERIFICA-SE QUE A QUESTÃO NÃO MENCIONOU SE O CRIME FOI COMETIDO POR ESTRANGEIRO CONTRA ESTRANGEIRO OU CONTRA BRASILEIRO. OUTROSSIM, É IMPORTANTE DESTACAR QUE SE TRATA DE ATRIBUIÇÕES DA POLÍCIA E NÃO COMPETÊNCIA JURISDICIONAL.

     

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/20264/crimes-a-bordo-de-embarcacoes/1

  • A questão trata do princípio da Territorialidade.

    § 2º do Art.5º do CP - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ADOTADA NO ART. 1º CPP

     

     

    Confirmando a adoção do princípio da territorialidade, o art. 1º do CPP dispõe que o processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, pelo Código de Processo Penal, ressalvados:

     

    I – os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II – as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade;

    III– os processos da competência da Justiça Militar

    IV – os processos da competência do tribunal especial;

    V – os processos por crimes de imprensa.

    parágrafo único do art. 1º, aplicar-se- á, entretanto, o CPP aos processos referidos nos incisos IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

     

    Portanto, como se percebe, a regra é que todo e qualquer processo penal que surgir no território nacional deva ser solucionado consoante as regras do Código de Processo Penal (locus regit actum). Há, todavia, exceções

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Gabarito Letra E

     

    Soberania territorial!!

  • Letra (e)

     

    Pontos a serem verificados na questão:

     

    I - navio estrangeiro privado ancorado em porto brasileiro;

    II - homicídio em momento que estava ancorado.

     

    Assim, a questão se amolda a legislação penal brasileira pelo fato de o crime ser de ação penal pública incondicionada e estar em território juridicamente brasileiro, por força do Art. 5º, §2º, do CP:

     

    “É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil”

     

    c/c Art. 5º, do CPP: “Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

     

    I- de ofício.”

  • Navio mercante em mar territorial Brasileiro, cabe a justiça brasileira. Caso o mesmo estivesse a serviço de Honduras, seria do pais de origem a responsabilidade.

  • Caberá à autoridade policial brasileira instaurar, de ofício, o inquérito policial para investigar a materialidade e a autoria do delito, que será punido conforme as leis brasileiras.

     

     

    ~> Questão de direito penal né? A questão apresenta uma caso de territorialidade por extensão. Navios estrangeiros de propriedade privada ancorado em portos brasileiras se submetem à lei brasileira. [Art. 5°, §2°, CP]

  • No caso em tela, é exercido o princípio da territorialidade do direito Penal (Tempus regit actum) e nao o do CPP( (locus regit actum)! CUIDADO!

     

    O Princípio tempus regit actum prescreve que em regra a lei rege os fatos praticados durante sua vigência, combinando de forma harmoniosa com os princípios da reserva legal e da Anterioridade da Lei Penal, respectivamente artigos 1º do CP e 5º, XXXIX da Constituição Federal. MIRABETE (1999) entende que, apesar do que define o princípio tempus regit actum, por disposição expressa do próprio Código Penal Brasileiro, é possível a ocorrência da retroatividade e da ultratividade da lei penal.

     

    princípio da Territorialidade.

    § 2º do Art.5º do CP - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

     

     

    EX NUNC.


     

  • RESUMINHO:

    . EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA: (CP, art. 7°, I)

    1. Princípio da Defesa ou Proteção ou Real:

    - Presidente

    - Patrimônio brasileiro

    - Administração Pública

    2. Princípio da Justiça Universal ou Cosmopolita:

    - Genocídio

     

    . EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA: (CP, art. 7°, II)

    1. Princípio da Justiça Universal ou Cosmopolita:

    - Brasil se obrigou a reprimir

    2. Princípio da Nacionalidade Ativa ou Personalidade Ativa:

    - Praticados por brasileiros

    3. Princípio da Representação ou do Pavilhão ou da Bandeira ou da Substituição ou da Subsidiariedade:

    - Aeronaves ou embarcações brasileiras privadas

     

    . EXTRATERRITORIALIDADE HIPERCONDICIONADA: (CP, art. 7°, § 3°)

    1. Princípio da Nacionalidade Passiva:

    - Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro

     

    Bons estudos!

  • Ana Piteri,

    sua resposta está errada...Mesmo que ele esteja de passagem, mas esteja no território brasileiro, responderá pela lei brasileira.

    Vide o princípio da Territorialidade.

    § 2º do Art.5º do CP - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Melhor comentário: Guilherme Sundfeld, resumiu a questão em duas linhas, parabéns"!        

  • art. 5° - Aplica-se a lei brasileira aos crimes praticados em seu território nacional. § 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações extrangeiras de propriedade privada, achado-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em portos ou mar territorial brasileira. 

    Gab. E

  • Gabarito: Letra E

    Territorialidade

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

     

    Bons estudos pessoal!

    "Se eu vi mais longe, foi porque me apoiei em ombros de gigantes" Isaac Newton

  • Tal questão trata do Princípio da Territorialidade, previsto no art. 5 do CP, o qual aduz:

    Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

     

    Salienta-se que é considerado EXTENSÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL as aeronaves e embarcações brasileiras.

    Como também, as aeronoves e embarcações estrangeiras PRIVADAS que estejam em pouso ou em voo no espaço do Brasil e estas(embarcações) em porto ou mar territorial do Brasil. 

    No caso em questão, a embarcação era de propriedade privada que se encontrava no porto do territorio do Brasil (em Recife), logo, será aplicada a lei brasileira.

     

    Para responder tal questão, bastava saber o paragrafo segundo do art.5: é também aplicável a lei brasileira, aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se, aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Galera, rapidinho...

    Embarcação Privada de País estrangeiro, que esteja em Território Brasileiro, ali se aplicarão as Leis Penais Brasileiras. 
    Seria um caso diferente se fosse uma embarcação pública, ou a serviço do país de origem, o que não configuraria Território Jurídico Brasileiro.

    obs adicional ( nao tem nada a ver com a questão, mas só para registro) : Direito de Passagem Inocente - Não será aplicada Lei Penal Brasileira aos crimes praticados a bordo de embarcações estrangeiras de propriedade privada que estejam apenas de passagem pelo territorio brasileiro.

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Por ser navio de empresa privada em águas brasileiras, o crime será julgado sob as leis brasileiras, conforme art. 5º, parágrafo 2º do CP.

    B) INCORRETA. Não dispensa do inquérito policial, haja vista que o caso de processado perante as leis brasileiras.

    C) INCORRETA. Não há necessidade de representação do comandante do navio.

    D) INCORRETA. No caso de crimes cometidos em embarcações e aeronaves estrangeiras privadas, estes serão julgados perante a lei brasileira, conforme art. 5,parágrafo 2º do CP.

    E) CORRETA. A assertiva está de acordo com os ditames do art. 5º, parágrafo 2º do CP.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E 
  •         Princípio da Territorialidade

            Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, SEM PREJUÍZO de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

            § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações ESTRANGEIRAS DE PROPRIEDADE PRIVADA, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Gabarito Letra E

     

    Territorialidade

     

            Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 

      

          § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 

     

            § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Por ser navio de empresa privada em águas brasileiras, o crime será julgado sob as leis brasileiras, conforme art. 5º, parágrafo 2º do CP.
     

  • Art 5°, paragrafo 2° - diz que será aplicada a legislação brasileira aos crimes praticados à bordo de embarcações ou aeronaves mercantes ou de propriedade privada, que se encontrem no espaço aéreo brasileiro ou em pouso no território nacional, no caso das embarcações, ancoradas em portos brasileiros ou no mar territorial correspondente.

     

    obs) Boa parte da doutrina admite uma exceção a esse parágrafo em relação à aplicação da lei penal penal neste caso, se  trata do princípio da "Passagem inoscente" e diz que uma embarcação de propriedade privada, de qualquer nacionalidade, possui o direito de atravessar o território de uma nação, desde que não ameace a paz, segurança e boa ordem do estado... Portanto meus amigos uma embarcação de propriedade privada, a ela nem sempre será aplicada a lei em casos de crime ocorridos.. mas atenção, a questão deve trazer isso bem claro, que a embarcação está nessa situação, caso contrário, se o destino da embarcação for o Brasil aplica-se normalmente a lei brasileira.

     

    GAB: E

     

    #DEUSN0CONTROLE

  • Art. 5, I do CPP e Art. 5, par. 2 do CP

  •  

    Considere que tenha sido cometido um homicídio a bordo de um navio petroleiro de uma empresa privada hondurenha ancorado no porto de Recife – PE. Nessa situação hipotética.

     

     

    TERRITÓRIO BRASILEIRO nos termos do art. 5º, parágrafo 2º do CP.

     

    LETRA E

  • Segundo precedente do STJ, trata-se de crime de competência da Justiça Estadual:

    https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21030547/conflito-de-competencia-cc-116011-sp-2011-0035906-9-stj/inteiro-teor-21030548

     

     

  • Há um termo nessa questão que faz toda a diferença: "ancorado"

     

     

    Se o navio não estivesse ancorado e apenasde passagem estivesse, pelo princípio da passagem inocente, a lei brasileira NÃO seria aplicada ao caso. Nesse caso hipotético, seria aplicada a lei do Estado costeiro.

     

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Excelente Questão !

  • Princípio da TERRITORIALIDADE. No caso aplicar-se-á lei brasileira ao crime cometido em nosso espaço territorial, espacial, ou marítimo.

  • O mar territorial (margem de 12 milhas náuticas de extensão além da linha da maré baixa) é territorio brasileiro, em todos os sentidos. Nele, o Brasil tem soberania para impor suas leis, incluindo as leis penais.

     

  • Gabarito: E

    Trata-se da territorialidade da lei. Em regra, aplica-se a lei brasileira em território nacional, o qual seja: 12 milhas da costa, espaço aereo, aeronaves e embarcações de natureza privada em território nacional. 

    ___________________________________________________________________________________________________________

    a) o comandante do navio deverá ser compelido a tirar, imediatamente, o navio da área territorial brasileira e o crime será julgado em Honduras.

     

    b) o crime será apurado diretamente pelo Ministério Público brasileiro, dispensando-se o inquérito policial, em função da eventual repercussão nas relações diplomáticas entre os países envolvidos.

     

    c) a investigação e a punição do fato dependerão de representação do comandante do navio.

     

    d) nada poderá fazer a autoridade policial brasileira: navios e aeronaves são extensões do território do país de origem, não estando sujeitos às leis brasileiras.

     

    e) caberá à autoridade policial brasileira instaurar, de ofício, o inquérito policial para investigar a materialidade e a autoria do delito, que será punido conforme as leis brasileiras.

  • A palavra" ancorado " fez toda diferença, se o destino do navio não fosse o Brasil, ou seja, se estivesse só de passagem estaríamos falando em passagem inocente.

    R: E

  • GABARITO "A"

     

    OBSERVAÇÕES:

     

    1. Crime ocorrido a bordo de embarcação estrangeira de propriedade privada (navio petroleiro hondurenho);

     

    2. Ancorado em porto brasileiro (Recife-PE); 

     

    § 2º do Art.5º do CP - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas (AERONAVES) em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas (EMBARCAÇÕES) em porto ou mar territorial do Brasil.

  • LETRA E

    Princípio da Territorialidade

            Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, SEM PREJUÍZO de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

            § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações ESTRANGEIRAS DE PROPRIEDADE PRIVADA, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Art 5, § 2º / CP - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

     

    Art. 89 / CPP -  Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-mar, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em que houver tocado.

  • Mar Territorial também é território brasileiro e estão submetidos a jurisdição brasileira os navios privados e mercantes que se encontrarem nele. GAB E

  • Englobado pelo princípio da Territorialidade

     

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 

     § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • O território brasileiro compreende:

    - o mar territorial;

    - o espaço aéreo  

    - o subsolo.

     

    Não importa se o crime foi cometido por estrangeiro ou contra vítima estrangeira, se cometido no território nacional , submete-se à lei brasileira.

  • se por acaso o navio fosse de orgaos oficiais de honduras ,mesmo assim aplicaria a lei Brasileira?

  • Klaus Alencar, nesse caso que comenta, por reciprocidade, como o navio Brasileiro público ancorado em porto estrangeiro é território estendido Brasileiro, o mesmo há de se ser aplicado quanto ao caso em tese perguntado. Assim, não se aplica pois é território estrangeiro.

  • Lei Penal no Espaço

    Sabe-se que a ubiquidade

    Ou a teoria mista

    Traz territorialidade

    No ar, água ou na pista

     

    Onde o crime é praticado

    Pela ação ou omissão

    Ou onde há seu resultado

    É o lugar do crime então

     

    Na embarcação estrangeira

    De propriedade privada

    Tem-se a lei brasileira

    Se aqui for encontrada

     

    Se é público e brasileiro

    Onde quer que se encontrar

    "Veículo" no estrangeiro

    Lei do Brasil valerá

     

                                     Elaine Junot

  • GABARITO: E

    Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.  

     2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 

  • se ta no br e é propriedade privada, aplica-se a lei brasileira.

  • Lei Brasileira, no nosso território somos soberanos.

  • Lei Brasileira, no nosso território somos soberanos.

  • Navios e aeronaves privadas no território brasileiro? aplica lei brasileira

    Navios e aeronaves públicas no território brasileiro? aplica lei do país de origem

  • Nos crimes de ação pública incondicionada, a autoridade policial deve instalar inquérito policial mediante oficio, sem precisar de autorização para agir.

  • 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil

  • E.

    Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.  

     2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 

  • Dei risada com a alternativa "A". :))

  • Acredito que palavra privada determina a resposta da questão.

    Uma embarcação privada - Territorialidade Brasileira pois está ancorada no Brasil.

    Uma embarcação do governo hondurenho - Seria extensão territorial de Honduras, não sendo julgado pela lei nacional.

    Favor corrigir se o raciocínio estiver incorreto.

  • Navio de Empresa pública - Extensão do território nacional

    Navio de empresa privada - Julga conforme o local em que está

    Nesse caso ... Lei nacional

  • Comentário:

    Pontos a serem verificados na questão:

    I- navio estrangeiro privado ancorado em porto brasileiro;

    II- homicídio em momento que estava ancorado.

    Assim, a questão se amolda a legislação penal brasileira pelo fato de o crime ser de ação penal pública incondicionada e estar em território juridicamente brasileiro, por força do Art. 5º, §2º, do Código Penal: “É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil” c/c Art. 5º, do CPP: “Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I- de ofício.”

  • Só não entendi porque o Inquérito tem de ser instaurado de ofício, se é discricionário da autoridade policial...

  • Bruna, será instaurado de ofício porque homicídio é crime de ação penal pública incondicionada.

  • A bem da verdade o que acontece mesmo é a letra A....

  • principio do pavilhão\bandeira.

    art.5 paragrafo 2. CP

  • Gabarito E

    Princípio do Pavilhão / bandeira

  • Gab: E

    O navio é de propriedade privada e se encontra em mar territorial do Brasil.

    Fundamentação: art. 5º, § 2º, CP.

  • Minha contribuição.

    CP

    Territorialidade

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 

    § 1° - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 

    § 2° - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

    Abraço!!!!

  • A questão tinha tudo para ser complicada devido ao exemplos, porém as alternativas narram coisas absurdas, fazendo com que a questão se torne mais tranquila.

    Parece que a intenção desse tipo de questão é desestabilizar o candidato ao ler o enunciado, fazendo com que acabe divagando em algo relativamente fácil.

  • '' Inquérito Policial é indispensável'' (Hoffmann, Henrique)

  • A questão não diz se esta a serviço do governo, então LEI BRASILEIRA.

    Um dia irão dizer que foi sorte.

    Foco!!

  • Resposta: E

    Seguindo o principio da territorialidade: a lei penal de um país terá aplicação aos crimes cometidos no seu território.

    § 2º do Art.5º do CP - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 

  • Macete do Prof. Bernardo Bustani do Direção:

    Passos para definir a lei a ser aplicada:

    1º - A embarcação/aeronave é pública ou privada? Se pública a lei do país;

    2º - Sendo privada, está a serviço de algum país? Se estiver a serviço aplica a lei do país;

    3º - Não estando a serviço de nenhuma país, onde ela está?

    Se está no Brasil, aplica-se a lei brasileira.

    Se está em alto-mar e é brasileira, aplica-se a lei brasileira.

    Se está em alto-mar e é estrangeira, o Direito Penal brasileiro não se preocupa com a conduta.

  •  Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

  • Sem quiquiqui... território brasileiro e corre pro abraço.

    #DEPEN2021

  •   Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

  • Territorialidade

    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional

    Extensão do território nacional

    § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

    § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Cuidado, galera. Estão comentando coisa errada.

    Se o navio for privado -> Princípio do pavilhão

    Se o navio for público -> Princípio da territorialidade

    Fonte: Cleber Masson (livro e G7) + Rogério Sanches + Nucci.

    Se liguem aí

  • gabarito letra "E" petroleiro ou seja público !!
  • GAB E

    PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • VEM PCRJ ❤️❤️❤️❤️❤️

  • Crimes Praticados no Brasil - Crimes praticados a bordo de aeronaves, embarcações estrangeiras de propriedade privada achando-se aquelas em pouso do território nacional ou em uso do espaço aero correspondente e estas em ponto ou mar territorial. Será aplicada a Lei Brasileira seguindo o Princípio da Territorialidade.

    Previsto no Artigo 5 C.P

  • GABARITO LETRA E

    "um homicídio a bordo de um navio petroleiro de uma empresa privada hondurenha ancorado no porto de Recife – PE"

    • instauração de ofício: crime de ação penal pública incondicionada, ou seja, não precisa de nenhuma condição para instaurar o inquérito ou propor ação penal pública. Lembrando que a ação penal pública incondicionada é privativa do Ministério Público.
    • Aplicação da lei penal brasileira: porto de Recife-> mar territorial brasileiro-> território brasileiro: Princípio da Territorialidade: aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos dentro do território brasileiro.
  •    Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

     § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1941418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considerando os dispositivos legais referentes ao inquérito policial, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do Gabarito, pois generalizou a ação pública, da qual existem duas esécies.

    A forma de instauração do Inquerito Policial varia de acordo com a éspecie de ação penal. Assim, se a ação for pública condicionada a representação, a deflagração da persecutio criminis está subordinada à representação do ofendido, conforme o §4º do próprio art 5º do CPP.

    "O Inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado"

  • Gabarito C

    Comentário: A notícia crime (notitia criminis) é a comunicação do fato criminoso à autoridade que possui atribuição para atuar na abertura do inquérito investigativo. O art. 4º, par. único, do CPP, esclarece que tal competência (do inquérito policial) não é exclusiva da polícia judiciária, não excluindo aquelas definidas às autoridades administrativas que a lei designar a mesma função. Além disso, a alternativa “C” é cópia do texto da lei, Art. 5º, do CPP: “Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I- de ofício; II- mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo”.

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • A mais correta seria a alternativa "c" porque de fato quando o indivíduo é preso em decorrente flagrante, o prazo é de 10 dias se preso, improrrogáveis e 30 prorrogáveis se solto. No primeiro caso, salvo manutenção em preventiva ou temporária se preenchidos os seus pressupostos. A parte final, "independente da complexidade dos fatos" não desnatura a questão.

  • Resposta: E? 

    Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente.

    Ação Penal Pública Incondicionada ou ação Penal Pública Condicionada à Representação? 

    Requerimento é diferente que Representação. 

  • e) Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por Requerimento do ofendido ou de quem o represente - Correto

    Não confundam Requerimento com Representação, pois a assertiva está se referindo ao IP e não a Ação Penal. Analisem os artigos abaixo e uma outra questão do CESPE com questionamento semelhante
    Do Inquérito Policial - Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
       I - de ofício;
       II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a Requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
    Da Ação Penal - Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de Representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Escrivão de Polícia - Nos crimes de ação pública condicionada, o IP somente poderá ser instaurado se houver Representação do ofendido ou de seu representante legal; nos crimes de iniciativa privada, se houver requerimento de quem tenha qualidade para oferecer queixa - Errado

  • boa tarde alguem por favor me explique O PORQUÊ  de a alternativa   "C" está errada

    concordo com o gabarito "E

     

  • Wesley Lizier,

    A letra "C" generaliza o prazo para conclusão do IP. Existem outros prazos para conclusão do IP, como por exemplo, na lei de Drogas onde o prazo é de 30 dias podendo ser prorrogado por igual período (suspeito preso).

  • A letra " C " está errada, haja vista serem a complexidade da investicação e as evidencias colhidas, causas que fundamentam o requerimento (ao juiz) da autoridade policial para o aumento do prazo.

  • A única explicação para o erro da alternativa C é o exposto pelo colega Wanderson Fiorese, uma vez que, estando o indiciado preso, o prazo é improrrogável, até mesmo porque se trata de um prazo material (e não processual, como ocorre quando o indiciado encontra-se solto), pouco importando a complexidade da investigação e as evidências colhidas. Não sei de onde o colega Miguel Francildo tirou essa informação, favor compartilhar conosco a fonte desse entendimento.

     

    No tocante à alternativa E, não engoli muito bem o gabarito dado pela banca. Ora, os colegas dizem que se trata de uma cópia literal do artigo 5º do CPP. Todavia, o próprio artigo em comento separa as hipóteses de se dar inicio no IP nos seus incisos I e II, deixando claro que não são idênticas as formas de se dar inicio ao mesmo.

     

    Por fim, ainda teve um colega que disse para não confundirmos Ação Penal com IP, bem como requerimento com representação. Ora, muito embora realmente sejam coisas distintas, o tipo de ação penal que estamos tratando fará total diferença para se definir de que modo se inicia o IP, de modo que, no meu entender, não podemos analisar um, sem ter conhecimento do outro. Ambos se complementam, tanto que o IP é tido como uma fase pré processual.

     

    Enfim, apenas o meu ponto de vista. Espero a contribuição dos demais colegas, pois não digeri muito bem esse gabarito.

  • Alterativa C está correta.

    Estando o indiciado PRESO, o inquérito deverá ser concluído no PRAZO DE 10 DIAS. Não há exceções.

    Expirado o prazo, o manutenção da prisão torna-se ILEGAL; ocorrendo CONSTRANGIMENTO ILEGAL A LIBERDADE DO INDICIADO, ensejando inclusive a impetração de Habeas Corpus. Artigo 10 CPP. 

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Professor:Renan Araújo.

     

  • E quanto a Ação Penal Pública condicionada a requisição do MINISTRO DA JUSTIÇA?

    Isso não faz da letra "e" uma assertiva incorreta por estar incompleta?

  •    Em meus "cadernos públicos" a questão está inserta no caderno "Processo Penal - L1 - Tít.II".

     

       Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.

     

       Bons estudos!!!

  • Acredito que a C esteja errada por generalizar o prazo para o fim do inquérito. Abaixo repasso informações contidas numa tabela do livro do Renato Brasileiro:

    Fonte; Investigado preso; Investigado solto*

    CPP art. 10, caput; 10 dias; 30 dias

    Inquérito policial federal; 15 + 15; 30 dias

    Lei de drogas; 30 + 30; 90 + 90

    Crimes contra a eco. popular; 30 + 30; não se aplica

    *Admitida prorrogação sucessiva

  • O enunciado da questão está no plural: "Considerando os dispositivos legais...", ou seja, se o enunciado tivesse amarrado somente ao Código de Processo Penal, a alternatica "C" estaria correta.

    Contudo, outros dispositivos legais (legislação extravagante), além do CPP, contemplam outros prazos para a conclusão do Inquérito Polcial, seguem as hipóteses:

    Regra Geral - CPP
    Preso:
    10 dias
    Solto: 30 dias

    Polícia Federal
    Preso
    : 15 dias (+15)
    Solto: 30 dias

    Crimes contra a Economia Popular
    Preso: 10 dias
    Solto: 10 dias

    Lei antitóxicos
    Preso: 30 dias (+30)
    Solto: 90 dias (+90)

    Inquéritos Militares
    Preso: 20 dias
    Solto: 40 dias (+20)
    ------------------------------------------

    Por que a alternativa "E" está correta ?

    E) Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente.

    Analisemos o CPP:

    CPP: Art.5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício; 

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Peço que leiam a assertiva "E" juntamente com os incisos I e II do artigo acima, a questão está cobrando somente isso. 

    OBS.: sabemos que o inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado (vide CPP, Art. 5º, § 4º), porém, essa parte já não tem haver com a questão, pois isso extrapola a cobrança do enunciado.
    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Para corrobar isso que falei acima, percebam a questão (Q647313), inclusive foi cobrada no mesmo dia (PCPE - ESCRIVÃO), nessa questão cobra exatamente o § abaixo:

    CPP, art. 5º,  § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

  • Letra A - ERRADA: CPP,  Art. 5º, § 2º: Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

     

    Letra B - ERRADA: CPP, Art. 4º, Parágrafo único: A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

     

    Letra C - ERRADA: A questão se refere a outros mandamentos normativos para a sua resolução. Por isso, deve-se levar em consideração as outras hipóteses de conclusão do inquérito policial, como a da Legislação de Drogas (preso solto 30 dias para concluir inquérito).

     

    Letra D - ERRADA. CPP, Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

    Letra E - CERTA. A assertiva generalizou a ação pública que pode ser incondicionada ou condicionada à representação, conforme CPP: Art.5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
    I - de ofício
    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.    

  • a C está errada.

    o que vai acontecer nesse caso é que o individuo será posto em liberdade e o inquérito continuará a ser executado, ao contrário do que a questão afirma.

  • Cespe sendo Cespe. Maldito!

  • GABARITO = E

    Como a questão não fala se a APP é condicionada ou incondicionada vale a regra geral da oficialidade

  • Assim como a alternativa C generaliza, a alternativa E também. Fica difícil escolher uma pensando se a generalização é erro ou não.

  • ACREDITO QUE A PRIMEIRA PARTE DA QUESTÃO ESTEJA CERTA DA LETRA C, MAS A SEGUNDA NÃO ESTARIA, POIS O CESPE GOSTA DE DIVIDIR A QUESTÃO VIRGULA POR VIRGULA ELA TEM QUE SER ANALISADA A CADA INICIO E FIM DE PONTUÇÃO,SE NÃO VEJAMOS;

     

    Estando o indiciado preso, o inquérito policial deverá ser concluído, impreterivelmente, em dez dias, (CORRETO 1ª PARTE) independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas. (ERRADO 2ª PARTE)

     

    CASO A INVESTIGAÇÃO SEJA COMPLEXA E O PRAZO DE 10 DIAS DO IP ACABE, O INDICIADO LIVRARSE-A SOLTO APÓS TERMINO DO PRAZO DO IP, SENDO O PRAZO DO INQUÉRITO EM UM RACIOCINIO LÓGICO INDO PARA PRAZO MAIOR POR EXEMPLO 30 DIAS PODENDO SER PRORROGADO,. CONTANDO QUE ESTE ATO SERÁ REQUERIDO PELO DELEGADO A AUTORIDADE JUDICIÁRIA NO CRIMES DE DIFICIL ELUCIDAÇÃO E O INDICIADO ESTIVER SOLTO, OU SEJA SE O INDIVIDUO FICOU SOLTO NÃO A O QUE SE FALAR EM 10 DIAS MAIS. A PARTE FINAL DA QUESTÃO ESTARIA ERRADA, POIS ELA DIZ INDEPEMDENTEMENTE DA COMPLEXIBILIDADE DA INVESTIGAÇÃO..(NÃO ESTÁ NO CPP, MAS O ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO E TRIBUNAIS QUE ESSA PRORROGAÇÃO DO JUIZ OUVIRÁ O MP PARA CONCEDER A DILAÇÃO DO PRAZO).

     

    HÁ OUTRA SITUÇÃO QUE VALE RESALTAR É O PRAZO GLOBAL DO INQUÉRITO SOMADO AO OFERECIEMENTO DA DENÚCNIA  QUE SERIA

     

    10 DIAS AUTORIDADE POLICIAL CONCLUIR IP RÉU PRESO E 05 DIAS O MP OFERECER A DENÚNCIA SOMANDO-SE 15 DIAS.

    HÁ ENTEDIMENTO DOS TRIBUNAIS NO SENTIDO QUE ESTOURANDO O PRAZO DE 10 DIAS O RÉU SERÁ SOLTO, E CASO POR EXEMPLO O DELEGADO CONSIGA CONCLUIR O IP APENAS NO 12º DIA, E TENDO O MP OFERECIDO A DENÚNCIA NO 1º DIA, SOMARIA-SE NESSE CASO O PRAZO GLOBAL DE 13 DIAS, NÃO SENDO NESSE CASO POSSIVEL FALAR QUE HOUVE ESTOURO NO PRAZO DEVIDO SER ESSE PRAZO GLOBAL, E O RÉU JA FOI SOLTO DENTRO DO PRAZO DE 10 DIAS NÃO HAVENDO PREJUIZO. 

    ART. 10 DO CPP

    § 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    FONTE: LEONARDO BARRETO MOREIRA ALVES

    BONS ESTUDOS......

  • O erro na letra "C" é generalizar o prazo de 10 (dez) dias para o término do IP.

     

    -> Crime contra a economia popular:

     

    . 10 dias preso ou solto

     

    -> Inquéritos atribuídos à PF

     

    . 15 dias (indiciado preso) podendo ser prorrogado por mais 15 dias

    . 30 dias réu solto (do mesmo jeito que o IP)

     

    -> Inquéritos militares

     

    . 20 dias (indiciado preso)

    . 40 dias indiciado solto, podendo ser prorrogado por mais 20 dias

     

    -> lei de drogas

     

    . 30 dias preso

    . 90 dias solto 

     

    *ambos podem ser duplicados

  • Conclusão: Essa questão é tiro no escuro. Alternativa C generalizou. Alternativa E generalizou. Porém, C está errada por generalizar. Alternativa E correta, pois generalizou.

    kkkkkk Bons estudos e BOA SORTE no Cespe.

  • Pessoal, assim que li a letra "e" dei aquela travada. Mas depois lembrei que, quando se fala apenas em Ação Penal Pública, está se referindo à Incondicionada, assim como no próprio CPP.  

  • Na prova eu errei essa questão. 

    O problema da questão é que na alternativa C ela fala do prazo de 10 dias que pode ser prorrogado desde que haja a liberação do preso. A questão esqueceu de falar de libertar o preso. Assim ficaram duas alternativas igualmente corretas. 

    Mas o Cespe é assim mesmo, as vezes ele quer inovar na questão e acaba esquecendo alguns conceitos. 

    Tem que ficar esperto. 

    ;) 

  • A alternativa 'C' está errada conforme a explicação dada pelo colega "Na luta". Há jurisprudência, casos concretos e doutrinas que aceitam a dilação do prazo do inquérito policial quando o investigado se encontrar preso tendo em vista a complexidade demandada pela investigação. Parabéns ao colega por trazer a justificativa. 

  • A questão considerou o requerimento do ofendido como ação penal PUBLICA? Como assim???

    REQUERIMENTO do ofendido seria exclusivamente AÇÃO PENAL PRIVADA!

     

     

  • Galera,
    Quanto à letra C -> O prazo de conclusão do IP continua sendo de10 dias (réu preso). Contudo, se estiver em jogo investigação de crime hediondo, o prazo para prisão temporária será de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, passando a ser esse o prazo para conclusão do IP.
    O erro está em "independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas".

    Fonte: ALVES, Leonardo Barreto Moreira. Processo Penal - Parte Geral. Editora Juspodivm. 5ª edição. pag. 136

  • MARCELO CANUTO,

     

    ART. 5º, CPP

    AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

     

    I - DE OFÍCIO (DELEGADO DE POLÍCIA -  MEDIANTE *PORTARIA ou A.P.F. (Auto de Prisão em Flagrante)*

     

    II - REQUISIÇÃO DO JUIZ, REQUISIÇÃO DO MP; 

     

    AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A *REPRESENTAÇÃO*

     

    II - REQUERIMENTO DO OFENDIDO OU DE QUEM TIVER QUALIDADE PARA REPRESENTÁ-LO.

     

    OBS.: MINISTRO DA JUSTIÇA (No caso de crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil; no que tange aos crimes contra honra, pouco importando se cometidos publicamente ou não, contra chefe de governo estrangeiro; no caso de crime contra honra em que o presidente da República for ofendido; em algumas hipóteses previstas na Lei de Imprensa, no código penal militar. A requisição deve ser encaminhada ao chefe do Ministério Público, o qual poderá, desde logo, oferecer a denúncia ou requisitar diligências a polícia.)

     

    § 5º AÇÃO PENAL PRIVADA - REQUERIMENTO DA VÍTIMA OU DO SEU REPRESENTANTE LEGAL.

  • GABARITO = E 

    oficialidade

  • Uma coisa que aprendi: não adianta querer "brigar" com o examinador. Você tem que passar na prova, depois que você for aprovado aí você discute as posições da banca examinadora. Antes disso você tem que responder o que eles querem e pronto!

  • Para entender a letra C, não é preciso o conhecimento de jurisprudência, mas sim combinar os artigos 10 com o 16 e, daí, pode-se extrair uma hipótese de dilatação do prazo.

     Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • a) Não cabe recurso administrativo aos escalões superiores do órgão policial contra decisão de delegado que nega a abertura de inquérito policial, mas o interessado pode recorrer ao Ministério Público. ERRADA, pois cabe recurso administrativo aos escalões.....

     

    b) Representantes de órgãos e entidades da administração pública direta ou indireta não podem promover investigação de crime: deverão ser auxiliados pela autoridade policial quando constatarem ilícito penal no exercício de suas funções. ERRADA, pois representantes de órgãos e entidades da administração pública direta ou indireta PODEM promover investigação de crime, não necessariamente auxiliados pela autoridade policial.....

     

    c) Estando o indiciado preso, o inquérito policial deverá ser concluído, impreterivelmente, em dez dias, independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas. Errada, pois depende....se for Lei de Droga 11343/06 o IP deve ser concluído em 30 dias quando preso e solto em 90 dias, se for CPP o IP deve ser concluído em 10 dias quando preso e solto em 30 dias .

     

    d) O delegado determinará o arquivamento do inquérito policial quando não houver colhido elementos de prova suficientes para imputar a alguém a autoria do delito. Errada, o delegado determinar o arquivamento é errado, o MP e o delegado podem solicitar o arquivamento do IP, que pode ser aceito ou não pelo juiz, que é o responsável pelo arquivamento.  

     

    e) Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente. Certa, mais especificamente ação penal pública incondicionada.

  • notitia criminis - inquérito policial

    queixa crime - processo criminal

     

  • Letra (e)

     

    Ajudando a fundamentação do JONATHAN ARAÚJO:

     

    O IP somente poderá ser instaurado a requerimento de quem tenha qualidade para ajuizar a ação penal (ofendido, seu procurador ou seus sucessores legalmente habilitados para tal), na forma do art. 5º, §5º do CPP.

  • Acho que a assertiva E mencionou a ação penal pública de uma maneira geral : condicionada e incondicionada, portanto está correta sim.

  • A questão considerou o requerimento do ofendido como ação penal PUBLICA? Como assim???REQUERIMENTO do ofendido seria exclusivamente AÇÃO PENAL PRIVADA!

     

  • Requeimento do Ofendido: A pessoa comparece na delegacia pra fazer um B.O de Roubo por exemplo, ação penal publica.

  • Art. 5º do CPP, gente. Com pequenas alterações, mas nada que altere o sentido.

  • CPP...

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

            I - de ofício;

            II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo...

    Creio que seria mais técnico, já que se tratam de crimes de ação penal pública, que o termo correto utilizado fosse representação, provavelmente uma atecnia à época da promulgação do codex! Mas nada que desnature a letra "E" como a alternativa correta.

  • Me Tirem uma dúvida : O inciso II doa artigo 5 CPP ,fala em AUTORIDADE JUDICIÁRIA .  e a Questão diz :Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo DELEGADO, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente.?

  • O ERRO DA "C": Na investigação policial complexa, que envolve grande número de acusados, com a necessidade de produção de vários laudos periciais e outros procedimentos necessários, tem-se por plenamente justificável que se ultrapasse o prazo definido na Lei, desde que nao viole a razoabilidade. Não vou nem citar jurisprudência porque tem umas 10000000 disponíveis, consultem no JusBrasil.

    O ERRO DA "E": O inquérito também pode ser iniciado por requisição da autoridade judiciária 

    QUESTÃO SEM RESPOSTA, mas pra resolver uma prova de concurso eu marcaria a "E" por ser a menos errada.

    VQV

  • José Junior, o CESPE NÃO considera incorreta a questão por não ter o enunciado descrito a íntegra do artigo em exame. 

    SMJ.

    Grande abraço, e bons estudos!

  • Essa CESPE tá rindo do meu bigode ...

  • Raphael Rangel: O art.5 do CPP fala em AUTORIDADE JUDICIÁRIA E MP em REQUISIÇÃO. O ofício no CPP não fala nada, mas sempre será do DELEGADO (Autoridade policial), e o requerimento do ofendido ou quem tiver qualidade para tal. 

    Pense sempre nesse macete pra não esquecer: 

    Requisição rima com PATRÃO (MP e juiz)

    Requerimento rima com JUMENTO (mera pessoa do povo). 

  • simplesmente a letra C generalizou --->>> "independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas."

  • Camilo Viana deu a explicação correta para o erro da alternativa C. 

  • Após ler todas as respostas sobre a C, é clara a confusão feita pelos colegas. Não há qualquer erro ou sacanagem promovidas pelo Cespe. O fundamento da questão versa sobre a possibilidade, excepcionalmente e por pouco tempo a mais, de deixar o indiciado preso por mais de 10 dias para conclusão do IP, sem que isso confirgure constrangimento ilegal.

     

    Segue doutrina de Renato Brasileiro (CPP comentado 2017):

     

    "Já no caso de investigado preso, eventual atraso de poucos dias não gera qualquer ilegalidade, já que tem prevalecido a tese de que a contagem do prazo para a conclusão do proesso é global, e não individualizada. Assim, mesmo que haja um pequeno excesso nessa fase investigatória, é possível que uma compensação na fase processual. Todavia, se restar caracterizado um excesso abusivo, não respaldado pelas circunstâncias do caso concreto (complexidade das investigações, pluralidade de investigados), impõe-se o relaxamento da prisão, sem prejuízo da continuidade da persecução criminal."  

  • Letra C está indiscutível : 

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/dica-inquerito-policial/ 

  • Quando a questão cita AÇÃO PENAL PÚBLICA, entendo que isso abrange tanto a pública incondicionada quanto a condicionada, que não tem opção de intauração ex offício. 

  • Estando o indiciado preso, o inquérito policial deverá ser concluído, impreterivelmente, em dez dias, independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas. O PRESO TERÁ QUE SER SOLTO SE O IP NÃO FOR CONCLUÍDO EM 10 DIAS. RELAXAMENTO DA PRISÃO.

  • LETRA A - INCORRETA. CABE recurso administrativo aos escalões superiores do órgão policial contra decisão de delegado que nega a abertura de inquérito policial. (Recurso inominado ao Chefe de Polícia - art. 5º, §2º, CPP).

    LETRA B - INCORRETA. Representantes de órgãos e entidades da administração pública direta ou indireta PODEM promover investigação de crime. (art. 4º, PU, do CPP).

    LETRA C - INCORRETA. Estando o indiciado preso, o inquérito policial deverá ser concluído, impreterivelmente, em dez dias, DEPENDENDO DO TIPO DE CRIME (há outras fontes legais com prazos distintos da regra geral do CPP).

    LETRA D - INCORRETA. O delegado NÃO determinará o arquivamento do inquérito policial quando não houver colhido elementos de prova suficientes para imputar a alguém a autoria do delito. (art. 17, CPP - Indisponibilidade).

    LETRA E - CORRETA. Ipsis litteris  do art. 5º, I e II, do CPP.

     

  • O erro da letra C é bem simples, apenas uma questão de interpretação.

    Vejamos: O prazo legal para manter o reu preso, enquanto o IP não termina, é de 10 dias, e após esse prazo, o mesmo será posto em liberdade caso não se conclua o IP.

    O erro da questão é afirmar que o IP tem que ser realizado dentro de 10 dias, independente da complexidade das investigações, estando o reu preso.

    O prazo se vincula ao reu preso e não a conclusão do  IP. 

  • Meu ponto de vista:

    e) Tratando-se de crimes de ação penal pública, 

    "o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado" (INCONDICIONADO)

    "," (essa virgula se for substituído por "ou" ficaria mais fácil de entender) 

    por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente(CONDICIONADO).

  • O prazo legal para manter o reu preso, enquanto o IP não termina, é de 10 dias, e após esse prazo, o mesmo será posto em liberdade caso não se conclua o IP.

    O erro da questão é afirmar que o IP tem que ser realizado dentro de 10 dias, independente da complexidade das investigações, estando o reu preso.

    O prazo se vincula ao reu preso e não a conclusão do  IP. 

  • Pra mim essa E está errada, pois restringe as formas de instauração, deixando de fora a requisição da autoridade judiciária.

  • senhores, o art. 10 do CPP é bem claro e diz que: O inquérito DEVERÁ TERMINAR NO PRAZO DE DEZ DIAS SE O INDICIADO ESTIVER PRESO. Por isso errei.


  • Sabemos que o Cespe produz excelentes questões, isso é inegável. Porém da mesma forma que alternativa C está errada devido a generalização, pois existem outras situações com prazos diferentes. Também é errado generalizar, conforme se fez na alternativa E, pois, caso a Ação Penal Pública seja Condicionada a representação, obviamente, sabemos que ela não poderá ser iniciada sem provocação. Então faltou uma palavrinha no comando da questão e sem sombra de dúvida a questão deveria ter sido anulada em função de duas alternativas possíveis.

    Não podemos nos acovardar conforme a professora do QC, a alternativa E está mais errada do que a alternativa C. A conclusão do IP é de 10 dias sim, e não tem possibilidade de prorrogação, ou seja, terá que soltar a vítima da sociedade, sobe pena do delegado responder por abuso ainda.


    Pra evidenciar o erro desta questão:

    Prova: CESPE - 2009 - PC-PB - Papiloscopista e Técnico em Perícia

    O inquérito policial não pode ser instaurado

    A de ofício, quando se tratar de ação penal pública incondicionada. B de ofício, quando se tratar de ação penal pública condicionada. C por requisição da autoridade competente. D pela lavratura do auto de prisão em flagrante. E por provocação do ofendido, nas ações penais privadas.

    A alternativa correta é a letra (B), isso prova o erro da questão.


    Fé e força!

  • Por mais que o CESPE seja o CESPE. Essa questão é letra de lei, não tem nem como discutir:

    Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • banca se superando...

  • GABARITO: E

    Art.5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.   

  • POR QUE A C ESTA ERRADA ?

  • Acredito que a C está errada por 2 motivos, depende da interpretação

    1-Porque a autoridade policial pode pedir prorrogação, por exemplo, no caso de crime de Drogas(30d+30D).

    2- O IP não precisa necessariamente terminar em 10 dias, o que não pode é o acusado permanecer preso.

  • CESPE precisa se decidir se incompleta é (C) ou (E).

  • O erro da letra c foi generalizar os prazos, e o erro da letra e foi generalizar a ação publica, que pode ser incondicionada com requerimento do ofendido e condicionada que pode ser com representação do ofendido, mais a colega lá em cima falou que quando omitir é sempre incondicionada.

  • Sobre a letra C

    Ele diz que deve ser concluído impreterivelmente em 10 dias, independentemente das evidências colhidas.

    Lembrando que no caso de tráfico de drogas, por exemplo, esse prazo é de 30 dias, se preso e 90 dias, se solto.

    Logo, não será sempre 10 dias.

  • De fato, Gabarito "E"

    Todavia, a assertiva generalizou, disso não tenhamos dúvidas! Vms a ele.

    Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente.

  • fiquei na duvida, apareceu 2 respostas, claro que a C abrangia mais interpretação (outros dispositivos, Justiça federal, Lei de drogas etc), porém filtrei a questão para direito processual penal, logo poderia ser a C também.

  • queria saber o motivo dos "concurseiros" repetirem respostas praticamente iguais das que ja foram comentadas! galera, bom senso, pelo amoooor de Deus!

  • pEGADINHA NA LETRA C.

  • Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente.

    o correto nesta assertiva não seria representação do ofendido?

    alguém ajuda ai

  • Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente.

    o correto nesta assertiva não seria representação do ofendido?

    alguém ajuda ai

  • enzo cronemberger, vide art. 5º, I e II do CPP.

  • Item E está correto, veja:

    Formas de instauração de IP:

    l- de ofício

    ll- requisição de autoridade judiciária ou MP ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo

    parágrafo 3°, art 5

    qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existencia de infração penal em que caiba ação pública, poderá verbalmente ou por escrito comunicá-la à autoridade policial e esta, verificada a procedencia, mandará instaurar inquérito.

  • A - recurso adm é dirigido ao chefe de polícia (del. geral da pc ou secretário de seg. púb.), mas nada impede que o interessado faça o pedido ao MP que, se ver ser cabível, requisitará ao delegado que será obrigado a acatar.

    B - As instituições policiais não detêm a exclusividade da investigação. A exclusividade da polícia é o procedimento de Inquérito Policial.

    C - A inobservância dos prazos não faz com que o IP seja arquivado.

    D - Princípio da Indisponibilidade, delegado nao pode mandar arquivar autos do IP, só o juiz a pedido do MP.

  • SÓ UM LEMBRETE:  Art. 3º-B, § 2º do CPP (Introduzido pela Lei 13964/2019): Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.    .

    Ou seja, agora é possível prorrogar o prazo de IP de réu preso no CPP também.

    VAMOS SEMPRE CONTEXTUALIZAR ESSAS QUESTÕES COM O PACOTE ANTICRIME PESSOAL, PARA NOS MANTER ATUALIZADOS.

  • Acertei a Questão más achei sem noção.

    Ação Penal publica o que ? Condicionada ? incondicionada ? Não tenho bola de cristal .

  • Questãozinha que é a cara do CESPE....

    Na letra C eu tenho que levar em consideração outros prazos para o indiciado preso para considerar a questão errada.

    Na Letra E eu não posso levar em consideração os Crimes de Ação Penal Pública Condicionada a Representação para considerar a questão certa.

  • Rayque Diego - Respeito a opinião política de TODOS, mas aqui não é lugar para isso. Se não tem um palpite a respeito da questão, matenha-se calado e vai desabafar em suas rede sociais.

  • Ação penal pública incondicionada: aberta de ofício pelo delegado de polícia

    Ação penal pública condicionada: aberta por requisição do MP ou requirimento do ofendido ou seu representante.

  • A prorrogação por 15 dias não está em vigor, a lei está com os efeitos suspensos pelo STF.

    C

    Considerei errada a ASSERTIVA sobre o prazo de reú preso porque tanto nos crimes de competência da justiça federal como nos da lei de drogas, admitem um prazo maior, inclusive a prorrogação por igual período.

    15 prorrogável por mais 15 na competência da justiça federal, e,

    30 dias, prorrogáveis por mais 30 nos crimes da lei de drogas.

  • Letra a)

    Conforme o artigo 5º, § 2º do CPP do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito CABERÁ recurso para o CHEFE DE POLÍCIA. Além disso, o interessado poderá levar os elementos de informações ao MP, pois se este entender pela necessidade da abertura do IP, o delegado não poderá ir contra à requisição do Ministério Público.

    b) A investigação não é exclusividade das autoridades policiais. Outras instituições poderão realizar investigações. O próprio Ministério Público pode investigar Artigo 4º CPP, 58 §3º CF.

    c) O Prazo para término de IP é um prazo impróprio, sua inobservância não arquiva nem retira a eficácia do procedimento administrativo. Além disso, há outros prazos que deverão ser observados. Dependendo de qual crime foi cometido o prazo a ser observado não é o previsto no artigo 10 do CPP.   Ex: tráfico de drogas, crimes militares, hediondos etc.

    d) Autoridade policial não pode arquivar – artigo 17 do CPP.

    e) CORRETA – artigo 5º, I e II do CPP.

    Cuidado com os crimes de ação penal publica CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO (art. 5, §4 do CPP).  

  • GAB E

    SOBRE A LETRA E,TEMOS AS CORREGEDORIAS ONDE DENTRO DELAS PODEM APURAR FATOS OCORRIDOS DENTRO DA INSTITUIÇÃO

  • Gabarito letra E - lembrando que de acordo com a lei 13964/19 (Pacote anticrimes), EFICÁCIA SUSPENSA - em seu artigo 3º- A, adota o sistema acusatório e veda a atuação de oficio do Juiz na fase inquisitiva  – revoga tacitamente a parte do art. 5º do CPP que permite ao juiz requisitar instauração do IP.

  • Considerando os dispositivos legais referentes ao inquérito policial, é correto afirmar que: Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente.

  • Sobre a alternativa C: PACOTE ANTICRIME

    Art. 3º, § 2º, CPP: "Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o MP, prorrogar uma única vez, a duração do inquérito por até 15 dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisÃo será imediatamente relaxada."

  • Ação pública o que? Condicionada? Incondicionada? Mais uma questão coringa...

  • FORMAS de instauração do inquérito policial:

    Os crimes de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA poderão ser dar mediante:

    » através de ofício → pela autoridade policial (delegado de polícia)

    » através de requisição → do M.P ou do JUIZ

    » através do requerimento → do ofendido ou seu representante legal

    » através de notícia de qualquer do povo

    » através do auto de prisão em flagrante

    Os crimes de AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA SÓ SE DARÃO mediante:

    » por representação da vítima

    » poder-se-á se dar pessoalmente ou por procurador com poderes especiais

    » não se exige formalidade (pode ser oral ou escrito)

    » dever-se-á ser ofertada até 6 meses a partir do conhecimento da autoria

    » é retratável

    » por requisição do M.J

    » para crimes cometidos por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil

    » Crimes contra a honra cometidos contra o P.R ou chefe do governo estrangeiro

    Os crimes de AÇÃO PENAL PRIVADA SÓ SE DARÃO mediante:

    » requerimento da vítima

  • gab:E

    por que a alternativa C esta errada, Vinicius?

    vamos lá: "Estando o indiciado preso, o inquérito policial deverá ser concluído, impreterivelmente , em dez dias, independentemente da complexidade da investigação e das evidências colhidas."

    sabemos muito bem que dependendo da complexidade esse prazo de 10 dias pode ser prorrogado! portanto alternativa incorreta restando apenas a alternativa E pois as outras são tão grosseiras que foram descartadas na primeira lida.

  • Atenção para a atualização legislativa proveniente do pacote anticrime:

    O prazo geral do CPP para a finalização do inquérito continua sendo 10 dias, porém, o juízo pré-processual (juiz de garantias) poderá estender este prazo por até mais 15 dias, se julgar conveniente. Assim temos:

    Prazo com réu preso: 10 dias + 15 dias (caso o juiz de garantias assim entender)

    Art. 3-B.

    § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias,após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.   

    Abraço e bons estudos.

  • Lei 13.964/2019 - pacote anticrime 

    “Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

  • Sinônimo de impreterivelmente

      

    • sinônimos de impreterivelmente para 2 sentidos da palavra impreterivelmente:

    Sem atrasos:

    1- precisamente, pontualmente, justamente, exatamente, rigorosamente.

    Sem falta:

    2 - forçosamente, obrigatoriamente, fatalmente, inevitavelmente, infalivelmente, sempre.

  • Achei a assertiva E incompleta, uma vez que no referido CPP fala de maneira explícita em requisição da autoridade judiciária

  • Impreterivelmente. Lembrei-me da tia Maricleia, 4° ano mizeravi, 4° ano mizeravi, mas eu vou explicar: nem antes nem depois!

  • A alternativa "E" não citou a requisição do ministro da justiça, para as ação publicas condicionadas.

  • Letra E - CERTA.

    A assertiva generalizou a ação pública que pode ser incondicionada ou condicionada à representação, conforme CPP: Art.5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.   

  • Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Gabarito (E)

  • PC-PR 2021

    • ALTERNATIVA LETRA E

    Código de Processo Penal

    - Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício; (exclusiva da autoridade policial > delegado de polícia)

    II - mediante requisição (ordem) da autoridade judiciária (juiz) ou do Ministério Público, ou a requerimento (pedido) do ofendido (vítima) ou de quem tiver qualidade para representá-lo (CADI).

    Cônjuge

    Ascendente

    Descedente

    Irmão

  • Juiz também pode.

  • Letra E)

    CPP, art. 5º,  § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

  • Item C: Inquérito policial instaurado pela Polícia Federal, estando o acusado preso, deve ser concluído em 15d prorrogável por mais 15d.

  • o povo que quer dar uma de inteligente falando do prazo prorrogável de 15 dias, meu filho essa questão é de 2016 nessa época nem se falava de pacote anti crime, além do que por enquanto está suspenso essa prazo, então por favor vamos nos atentar para não passar vergonha

  • Tratando-se de crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício pelo delegado, por requisição do Ministério Público ou por requerimento do ofendido ou de quem o represente, PEGUEI UMA QUESTÃO QUE FOI DADA COMO ERRADA, ONDE AÇÃO PENAL PÚBLICA PODE SER INCONCICIONADA OU CONCICIONADA ONDE O DELTA NÃO PODERIA AGIR DE OFICIO, COMPLICADOKKKKKKKKK ERA QUESTÃO NOVA.

    CESPE

    • ALTERNATIVA LETRA E

    Código de Processo Penal

    5º - Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício; (exclusiva da autoridade policial > delegado de polícia)

    II - mediante requisição (ordem) da autoridade judiciária (juiz) ou do Ministério Públicoou a requerimento (pedido) do ofendido (vítima) ou de quem tiver qualidade para representá-lo (CADI).

    Cônjuge

    Ascendente

    Descedente

    Irmão

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Toda vez que a questão falar em ação pública, tratar-se-á da incondicionada, pois a ação pública em regra é incondicionada. Quando for a condicionada, a questão trará expressamente que se trata de ação pública condicionada.

ID
1941421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considerando os dispositivos legais a respeito da ação penal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • "A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada"

     

    Essa afirmativa não pareceu estranha?

    Vítima assumir titularidade de ação penal pública incondicionada?

    Não é verdade que a vítima apresenta ação penal privada subsidiária da pública?

     

    Olhando o art 29 do CPP vemos que o próprio MP pode repudiar a queixa subsidiária e oferecer denúncia substitutiva. Isso não significa que o MP continua a ser o titular da ação penal pública incondicionada? Muito estranha essa questão....

     

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA D?)

     

    Na minha opinião esta questão merece ser anulada, pois TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO ERRADAS, vejam:

     

    LETRA A - ERRADA -  Com fulcro no CPP, o perdão é ATO BILATERAL ( SÓ PRODUZ EFEITO SE O RÉU ACEITAR), sendo causa de extinção de punibilidade, salvo em relação àquele que recusar.

    CPP Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    ------------------------------------------

    LETRA B- ERRADA - O PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE não é absoluto ( =É RELATIVO), ou seja, o Parquet ( titular da ação penal= "dominus litis") pode solicitar ao juiz o arquivamento do IP. Além disso, esse princípio da obrigatoriedade é MITIGADO pela medidas despenalizadoras insculpidas na LEi 9099/95 (JECRIM), e exemplo da SUPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO.

    ------------------------------

    LETRA C - ERRADA - A ação penal privada é de titularidade do querelante ( ofendido) , mas ele não pode escolher contra quem proporá a queixa-crime  pois violará o princípio da indivisibilidade.

     

    CPP Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    -------------------------------------------------

    LETRA D - CORRETA? ( Cabe recurso)  - A titularidade da ação penal é do MP, mesmo nos casos de inércia ministerial ( Ex: Não oferecer denúncia). Em outras palavras, quando o Parquet fica inerte e surge o direito para o querelante ( ofendido) oferecer queixa-subsidiária, ESTA TITULARIDADE CONTINUA SENDO DO MP.

     

    CPP Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    -----------------------------------

    LETRA E-  ERRADA - Entendimento pacificado na doutrina e jurisprudência prelecionam que não cabe PEREMPÇÃO ( desinteresse de tocar o processo CPP art.60) na AÇÃO PENAL SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. Se o querelante ( ofendido) deixar de particar os atos que lhe competem, o MP assume a titularidade novamente. Aliás, o querelante NÃO ASSUME A TITULARIDADE DA AÇÃO PENAL, como já mencionado, ele EXERCE UM DIREITO constitucionalmente previsto de tomar lugar no processo face à inércia ministerial.

     

    Fonte : Resumos aulas professor Sérgio Gurgel _ Centro Estudos Amaral Gurgel ( CEAG).

     

     

     

  • Trata da AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA (ou também chamada de ACIDENTALMENTE PRIVADA).

  • Gab. D

    Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

    Neste caso, o ofendido (vítima) ou seu representante legal podem oferecer queixa E SE TORNAM OS TITULARES DA AÇÃO. O MP, na condição de assistente, deve, no entanto, aditar a queixa caso seja necessário, oferecer denúncia alternativa, participar de todos os atos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recursos etc.

    *****Caso o querelante se mostre negligente (perca prazos, não interponha recursos, não compareça à audiências) o MP deve retomar a titularidade da ação*******


    Leia mais: http://oprocessopenal.blogspot.com/2008/04/ao-penal-privada-subsidiria-da-pblica.html#ixzz4CJeduHZM

  • D

    A perempção se opera somente na ação penal privada exclusiva e personalíssima. A perempção trata-se de uma punição ao querelante desidioso. Trata-se de causa de extinção da punibilidade do querelado. 

  • Quanto ao gabarito, faço jus as palavras da nobre colega SILVA VASQUES.

    Nós sabemos que a titularidade do MP na  Ação Penal Pública incondicionada é incontestável, todavia gera-se uma dúvida quanto a Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, em relação a titularidade a quem pertenceria de fato. 

    Destaco meu entendimento de que após esgotado o prazo para o promotor oferecer a denúncia , o MP não terá perdido sua titularidade, na verdade terá sido dado ao particular a inciativa de propor a ação  penal, fato que resultará em " Legitimidade concorrente ", o que corrobora ao descrito no art 29 CPP.

     Concluo que de fato expressões como aditar, repudiar e retomar descritas expressamente no art. 29, consubstanciam o entendimento de que o MP jamais perdera a titularidade.

  • P REMPÇÃO, é só lembrar que aplica-se exclusivamente em ação penal privada!

    Mnemonico:

    Privada

    Exclusiva

  • Gostaria de saber qual erro na letra A. Pois, caso o querelante dispuser perdão a um querelado, essa ação se estenderá a todos,independente da vontade do querelante,porém é necessário que cada querelado aceite o perdão por se tratar de ato Bilateral. É o que a questão A traz.

  • Miguel Miranda, a alternativa A está realmente errada. Explico, para que haja extinção de punibilidade em razão do perdão é preciso que o querelante o conceda e que os querelados o aceite. Na alternativa, apenas um querelado aceitou o perdão, haja vista que foi ele quem o requereu. O perdão só se estenderá aos demais querelados sequando estes manifestarem, expressamente ou tacitamente, sua aceitação. A malícia da questão foi suprimir a informação quanto ao aceite dos demais querelados. Se não foi dito, não podemos presumir a extensão de seus efeitos aos demais ofensores.

  • Fiquei na dúvida na letra D.

    E concordo com á Silvia Vasques. O MP não perde a titularidade, e a pessoa/querelante passa a ter LEGETIMIDADE para propor a ação na omissão do MP.  

    Alguém pode ajudar ai?

  • pasmem... CESPE não anulou essa questão

  • No caso da letra "E"

    O MP poderá retomar a titularidade da ação. Não ocorrerá a perempção, pois a ação, inicialmente, era pública.

  • Essa foi para o caderno de anotações exclusivo do Cespe!

  • Acredito que a questão nao foi anulado porque em relação a letra D, parte da doutrina entende como Titularidade concorrente. 

  • Na minha opinião a questao ta corretíssima.

    gab D

    Queria muito que a banca do meu concurso fosse a cespe. 

  • A - o perdão depende da aceitação do acusado ou melhor disendo o (querelado)

    B - o MP pode sim pedir o arquivamento do inquérito policial.

    C - A ação penal privada, vige o principio da indivibilidade, acansando a todos que cometeram o crime.

    CORRETO ____D - A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada, se o Ministério Público ficar inerte dentro dos prazos prescritos na lei processual.

    E - Em se tratando de ação penal privada subsidiária, se houver inércia do Ministério Público e a vítima, tendo assumido a titularidade da ação, deixar de praticar ato que lhe competia para dar prosseguimento ao processo, incorrerá em perempção, o que enseja a extinção do processo. essa ultima afirmativa fez a alternativa estar errada.

  • Obrigado pelos seus excelentes comentários SILVIA VASQUES...

  • é só interpretação de portugues. o art 29 diz: "no caso de negligencia do querelante o mp irá retomar a ação como parte principal". ou seja ele era a parte principal daí nao se pronunciou o querelante assumiu a titularidade, depois o querelante penso melhor e viu a trabalheira que ia dar seguir ação e largo de mão , veio o mp foi la reassumiu a titularidade como parte principal de novo. esta implicito mas esta lá! 

  • Questão absurda. Quanto ao comentário do colega Welbert, achei meio complicado esse português aí. O fato de o MP retomar a ação não siginifica que a titularidade a ação penal pública tenha passado para o ofendido. O ofendido oferece QUEIXA subsidiária. A queixa é uma ação privada. o MP por sua vez oferece DENÚNCIA, que é ação pública. Simples assim! Cada macaco no seu galho. A interpretação do CPP, que é da década de 40 deve ser feita à luz da CF/88. Caso o MP deseje, poderá rejeitar a QUEIXA e oferecer DENÚNCIA substitutiva, ou se preferir pode deixar a queixa subsidiária rolar e acompanhar o processo. O fato é que MP e Ofendido apresentam ações diferentes e ninguém assume a titularidade de ninguém.

  • Vamos solicitar comentário do professor, gente!

  • Questão absurda. Não levem esse entendimento para outra prova. Se não anularam, foi por pura birra. A ação penal privada subsidiária da pública é de titularidade do Ministério Público, e é por isso que o próprio MP pode, a qualquer momento, retomar a ação como parte principal (art. 29, CPP). A rigor, toda ação é pública, o que se torna privada é a inicitavia de oferecê-la por meio de Queixa. O que temos, portanto, é ação (pública) de iniciativa privada, daí por que mesmo as ações privadas podem ser aditadas pelo MP, a quem cabe intervir em todos os termos do processo (art. 45, CPP).   

     

  • a) Havendo vários ofensores querelados, qualquer um deles poderá pedir perdão ao querelante. Nesse caso, sendo o perdão extensível a todos os querelados, extingue-se a punibilidade, independentemente da aceitação do querelante.

    Errada, quer dizer que o bandido (famoso querelado) pede perdão a vítima (querelante) e fica por isso mesmo, independe da aceitação do querelante, seria demais, né?

    b) Em face do princípio da obrigatoriedade da ação penal, o Ministério Público não poderá pedir o arquivamento do inquérito policial: deverá sempre requisitar novas diligências à autoridade policial.

    Errada, o príncipio da obrigatoriedade diz que se há requistos tem que ter denúncia, o MP não pode desistir da denúncia: princípio da indisponibilidade, mas dizer que SEMPRE requisitará novas diligências e não poderá pedir arquivamento, não fica legal.

    c) Tratando-se de crime de ação privada, a titularidade da acusação é da própria vítima ofendida; sendo vários os ofensores, caberá à vítima escolher contra quem proporá a queixa.

    Errada. Na ação penal privada, o titular é o querelante e não cabe a vítima escolher o querelado, sendo vários os ofensores a queixa tem que ser para todos.

    d) A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada, se o Ministério Público ficar inerte dentro dos prazos prescritos na lei processual.

    Certa. Na verdade a vítima assumirá a titularidade da Ação Penal Privada Subsidiária da Ação Penal Pública Incondicionada.

    e) Em se tratando de ação penal privada subsidiária, se houver inércia do Ministério Público e a vítima, tendo assumido a titularidade da ação, deixar de praticar ato que lhe competia para dar prosseguimento ao processo, incorrerá em perempção, o que enseja a extinção do processo.

    Errada. Perempção e perdão somente na Ação Penal Privada Exclusiva. 

  • Onde lá se viu que a víitma assume a titularidade da ação penal pública incondicionada em caso de inércia do MP? A banca só pode ter comido mosca, só pode. 

  • Pessoal, boa noite, estou me preparando para um concurso em que há grandes chances de ser a banca CESPE a organizadora, por isso, tenho resolvido inúmeras questões dela. Pois bem, resolvi outras questões que abordaram o mesmo tema que consta na alternativa D e lá estavam sempre o mesmo entendimento que coaduna com o ora apresentado. Discussões doutrinarias à parte.O certo pra ela é a posição que seus examinadores defendem, e essa tese existe. Então senhores, na boa," entrem no jogo pra jogar o jogo". Sejam maliciosos, analisem as assertivas, as outras são aberrantes, não podem estar certas mesmo aos olhos de posições jurídicas diferentes. O candidato vai se debater, apresentar recurso, xingar, mas nada vai adiantar se ele não jogar o jogo.

     

    Desculpem por falar assim, até parece grosseria de minha parte, mas foi assim que fui orientado por um professor e acabei percebendo que faz sentido, melhorei meu desempenho e entrei com mais força em campo. 

    mais uma vez espero não ser mal compreendido, só explanei uma experiência própria. abraços!!

  • a)Havendo vários ofensores querelados, qualquer um deles poderá pedir perdão ao querelante. Nesse caso, sendo o perdão extensível a todos os querelados, extingue-se a punibilidade, independentemente da aceitação do querelante. [É o querelante que perdoa e não os querelados que pedem o perdão. O perdão é extensível a todos, porém é bilateral, depende de aceitação dos querelados]

     

    b)Em face do princípio da obrigatoriedade da ação penal, o Ministério Público não poderá pedir o arquivamento do inquérito policial: deverá sempre requisitar novas diligências à autoridade policial. [O princípio da obrigatoriedade diz que o MP é obrigado a oferecer denúncia quando tiver a justa causa. A única exceção desse princípio está na lei 9099, onde o MP pode oferecer o benefício da transação penal ao invés de oferecer denúncia]

     

    c)Tratando-se de crime de ação privada, a titularidade da acusação é da própria vítima ofendida; sendo vários os ofensores, caberá à vítima escolher contra quem proporá a queixa. [A vítima não pode escolher contra quem vai oferecer queixa crime na ação privada. A ação privada é indivisível, sendo dever do MP velar por essa indivisibilidade. O Titular da ação privada ou oferece queixa contra todos ou contra nenhum.]

     

    d)A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada, se o Ministério Público ficar inerte dentro dos prazos prescritos na lei processual.

     

    e)Em se tratando de ação penal privada subsidiária, se houver inércia do Ministério Público e a vítima, tendo assumido a titularidade da ação, deixar de praticar ato que lhe competia para dar prosseguimento ao processo, incorrerá em perempção, o que enseja a extinção do processo. [No momento que o ofendido adquire a titularidade da ação subsidiária, se ela for negligente, a ação não será extinta, e sim o MP retomará a titularidade da ação]

  • acertei pela menos errada, tomem cuidado com essa expressao "própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública"

  • Acertei a questão, mas o Supremo Tribunal Cespe foi extremamente infeliz (de propósito, creio eu).

    Não sou de comentar aqui, mas é um desrespeito as bancas colocarem como gabarito "a menos errada", se é que isso existe....

    Particular assumindo a titularidade da ação penal pública incondicionada? lol

     

  • Gab. D 

    Ação Penal subsidiária da pública. 

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • A TITULARIDADE É SEMPRE DO MP!!!!!!!  STC =SUPREMO TRIBUNAL CESPE

     

    MEU MELHOR AMIGO, MEUS OBJETIVOS!!!

  • Era  para analisar a alternativa que aparenta estar "menos errada"  só pode ser isso , acho que foi essa a intenção do examinador (sacanagem). Mesmo discordando do Gabarito por achar que não tem alternativa correta , Marquei a "D" por considera-lá menos errada . 

  • Li as alternativas 3 vezes e na a minha humilde opnião todas estão erradas, inclusive a alternativa D que eu marquei e acertei. 

     

     

    Apenas complementando um comentario de um colega: 

    b)Em face do princípio da obrigatoriedade da ação penal, o Ministério Público não poderá pedir o arquivamento do inquérito policial: deverá sempre requisitar novas diligências à autoridade policial. [O princípio da obrigatoriedade diz que o MP é obrigado a oferecer denúncia quando tiver a justa causa. A única exceção desse princípio está na lei 9099, onde o MP pode oferecer o benefício da transação penal ao invés de oferecer denúncia]  

     

    O princípio da obrigatoriedade admite alguns outras exceções, são elas: 

    Tansação penal 

    Parcelamento tributário 

    Colaboração premiada (Lei 12.850/13) 

    Acordo de Leniência 

    Termo de ajustamento de conduta nos crimes ambientais

  • Quanto a alternativa apontada como correta, segundo Guilherme Madeira, quando o  querelante mostrar-se negligente, o MP poderá retomar a ação como parte principal , conforme art. 29 do CPP. É o que se chama, conforme o professor, de REVERSÃO DA TITULARIDADE. Poranto, se há essa reversão de titularidade, significa que ela um dia foi do querelante. Bom, mas é uma questão polêmica e talvez conflituosa na doutrina. 

  • na lei A, o cespe enbananou tudo

  • Gabarito D, sem mimimi!

    A regra é que a legitimidade das Ações Penais Públicas é do MP. Mas há 2 exceções, nas quais haverá legitimidade concorrente entre o MP e o ofendido: 

    1-  nos casos de Ação Penal Subsidiária da Pública, na qual o ofendido assume a tituaridade frente à inércia do MP;

    2- nos crimes contra a honra de servidor público no exercício da função, conforme Súmula 714 do STF.

    Desta vez, o CESPE não fez nenhuma firula!

  • haha. Engraçado a professora do QC fugindo de comentar a letra D. Ela PULA mesmo a alternativa, sem medo de ser feliz...frustrando aqueles que ficaram 15 minutos assistindo a aula para ver se ela daria uma solução pra esse absurdo que é a resposta da questão.

  • A - o perdão depende da aceitação do acusado ou melhor disendo o (querelado)

    B - o MP pode sim pedir o arquivamento do inquérito policial.

    C - A ação penal privada, vige o principio da indivibilidade, acansando a todos que cometeram o crime.

    CORRETO ____D - A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada, se o Ministério Público ficar inerte dentro dos prazos prescritos na lei processual.

    E - Em se tratando de ação penal privada subsidiária, se houver inércia do Ministério Público e a vítima, tendo assumido a titularidade da ação, deixar de praticar ato que lhe competia para dar prosseguimento ao processo, incorrerá em perempção, o que enseja a extinção do processo. essa ultima afirmativa fez a alternativa estar errada.

  • As alternativas "d" e "e" estão interligadas no mesmo assunto diretamente, excetuando o erro da "e" obviamente.

     

    Querelante é o autor da queixa-crime, isto é, da ação penal privada ou da ação penal privada subsidiária da pública.

     

    CESPE – 2016 – A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada, se o Ministério Público ficar inerte dentro dos prazos prescritos na lei processual.

                                                                     “No caso o MP não agiu, não fez nada, daí a vítima entra com a ação no lugar dele”.

    O MP tinha o prazo de 5 dias (réu preso) ou 15 dias (réu solto sob fiança), para agir diligencias e etc..blá...blá...blá....

    O prazo para o querelante entrar com ação penal privada subsidiária é de 6 meses, contados a partir da inercia do MP, ou seja, se passado o 1º prazo que pode ser de 5 ou 15 dias para agir.

     

    AGORA QUANTO A AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIARIA.

     

    Em se tratando de ação penal privada subsidiária, ela segue os princípios da ação penal pública, em caso de negligencia do querelante o MP TAMBÉM retoma a ação, ou seja, na ação privada se houver negligencia a ação será extinta pela perempção (30 dias com processo imóvel), agora, na ação penal pública não, pois a mesma não pode extinguir, na pública não cabe perempção.

     

    Lembrando que o gabarito é a letra "d" galera, apenas explanei uma pequena comparação entre as duas alternativas.

     

    FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=xJPq_Y0a3vk&t=1403s  

    Qualquer equivoco, corrijam-me ......................

  • a) o perdão só produz efeitos sobre aqueles que o aceitam;

    b) o membro do MP não está proibido de pedir o arquivamento do IP;

    c) o querelante não pode escolher contra quais ofensores vai propor a ação, valendo o princípio da indivisibilidade;

    d) correta;

    e) só ocorre perempção em ações penais privadas.

  • Essa professora já me fez perder tanto tempo de vida, não sei porque ainda insisto. 

  • Tecnicamente não há alternativa certa. Nos casos de ação penal subsidiária da pública o ofendido não assume a titularidade da ação. Ela permanece sendo do MP.

  • O cara fica maluco e não encontra uma resposta.

  • essa prova da PC-PE para os cargos de agente, escrivão e de perícias tem muitas atecnias em várias questões...

    sinceramente não concordo que o MP deixa de ser titular da ação..mas vc tem que escolher a menos errada ;(

  • Questão duvidosa, mas enfim bola pra frente 

  • sempre quando abro "comentários do professor" e me vem um video dessa professora, eu nem abro, fecho imediatamente..

    É prolixa em tudo...

    Prefiro comentários reduzidos, assim não perdemos tanto tempo!

  • LETRA D.

    A) ERRADA. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, no entanto, não produzirá efeito em relação ao que recusar. (art. 51,CPP)

    B) ERRADA. O MP pode requerer o arquivamento do IP.

    C) ERRADA. Não há esse direito de escolha da vítima, caso ela escolha um de vários querelados, opera-se a renùncia contra os demais. A renúncia em relação a um dos autores a todos se estenderá, vide art. 48, CPP. Ou ela propõe contra todos ou contra nenhum.

    D) CORRETA. O item trata da ação penal privada subsidiária da pública, com fulcro no art. 29, do CPP.

    E) ERRADA. Extinção do processo não! Nesse caso, o MP retoma a ação como parte principal. Vide art. 29 (parte final), CPP.

  • Tem que ir pela menos errada, pois a assertiva dada como correta está incompleta.

    A ação subsidiária da pública só é admitida se o Ministério Público não denunciar no prazo legal, art. 29. 

    Logo, trata-se somente de um prazo -> denúncia.

    Tinha que ficar adivinhando que a banca pegou o prazo que fala no dispositivo e dividiu considerando a diferença de solto e preso!!

     

  • POR ELIMINAÇÃO, MARCARÍAMOS A LETRA D, MAS É ABSURDO AFIRMAR QUE A TITULARIDADE DA AÇÃO PENAL INCONDICIONADA SERIA DA VÍTIMA. ATENTA CONTRA A PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO O ENUNCIADO DA AFIRMATIVA. 

    CUIDADO COM OUTRAS QUESTÕES, POIS JÁ VI QUESTÃO CESPE DIZENDO O CONTRÁRIO DO GABARITO DESSA QUESTÃO.

  • Errei por entender que o MP não perde a titularidade.

  • GAB D  E no meu entender a questão dada como Gabarito está correta sim, assim dispõe o art 29 do CPP

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Se o MP retoma a ação como parte principal é que a titularidade passou para o ofendido,ainda que de forma supletiva pra sanar a omissão do MP, sendo o MP o titular pra dar prosseguimento com a ação penal pública incondicionada, após sanada a omissão.

  • A letra D está INCORRETA.

    Não é um entendimento que deve ser levado para qualquer outra prova e/ou banca.

  • Gabarito: LETRA D (também defendo que a questão deveria ter sido anulada, mas já que não foi, paciência!).

     

     Acerca disso, dispõe Eugênio Pacelli (Curso de Processo Penal, 2017):

     

    "Aliás, diante de tais disposições, não vemos como aceitar o entendimento de que o Ministério Público ocuparia a posição de simples assistente litisconsorcial na ação privada subsidiária, como se a titularidade pertencesse efetivamente ao querelante. Assim não nos parece. Deferir-se ao querelante a legitimação para o oferecimento da queixa e, assim, da iniciativa penal, não implica o afastamento do parquet da responsabilidade principal pela respectiva ação penal, dado ser permitido a ele até mesmo a ampliação temática da ação, com o oferecimento de denúncia substitutiva da queixa, na qual será possível a inclusão de novos fatos e/ou autores ou partícipes, bem como a intervenção em todos os termos do processo (art. 29, CPP)."
     

  • Gabarito: LETRA D (também defendo que a questão deveria ter sido anulada, mas já que não foi, paciência!).

     

    EM RELAÇÃO À ALTERNATIVA A: O perdão é dado do querelante ao acusado e NÃO o(s) acusado(s) que o pede(m). Em relação ao perdão do ofendido e ao instituto da renúncia, que sempre caem em provas, trago uma tabela que ajuda a diferenciar os dois institutos.

     

     

            RENÚNCIA:   Extingue a punibilidade                                                       PERDÃO DO OFENDIDO:    Extingue a punibilidade  _____________________________________________________________________________________________

        > Cabível nas ações penais exclusivamente privada                                             >  Cabível nas ações penais exclusivamente privada                 e nas ações penais privadas personalíssimas                                                     e nas ações penais privadas personalíssimas  ____________________________________________________________________________________________                                          > Ato UNILATERAL e NÂO DEPENDE DE ACEITAÇÂO                                 >Ato BILATERALDEPENDE DE ACEITAÇÂO               ____________________________________________________________________________________________                                       > Concedida ANTES do início do processo                                                       > Concedido DURANTE o curso do processo                      ____________________________________________________________________________________________                                         > Decorre do princípio da oportunidade                                                             > Decorre do princípio da disponibilidade                             _____________________________________________________________________________________________                                      > A renúncia concedida a um dos coautoes estende-se  aos demais                > O perdão concedido a um dos coautores estende- se                                                                                                                           aos demais, DESDE QUE HAJA ACEITAÇÃO.                                                                                                                                                                                                                                                                

     

     

     

    Bons estudos.

     

     

  • QUESTÃO D: Prazo para o MP

    CPP - Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

  • A titularidade ainda não é do MP? alguém sabe explicar?

  • Respeitosamente, não concordo com o gabarito da banca.

     

    d) A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada, se o Ministério Público ficar inerte dentro dos prazos prescritos na lei processual.

     

    Não coaduna com o CPP:

     

    Art. 29/CPP - Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Não vi problema na letra "D", a vítima assumiria a titularidade extraordinária, não está especificando que é a ordinária. Se houver algum erro no meu entendimento, favor me explicar :)

  • galera, não queiram caçar pelo em ovo

    Redação do artigo 29 do CPP.

    A titularidade quando escoado o prazo para oferecimento pelo MP passa a vítima.

    O MP pode ate aditar a queixa, repudiá-la ou até mesmo oferecer denuncia substutiva.

    Mas a questão não fala isso, não compliquem!

  • Acertei, eliminando o absurdo e ficando com a errada.

    Gabarito D

  • Tem que começar a exigir concurso pra ser examinador de banca também.

    O cara que se diz examinador de processo penal e não sabe nem a titularidade da ação penal privada subsidiária da pública tem que repensar algumas coisas...

  • NÃO HÁ PEREMPÇÃO, PERDÃO, RENÚNCIA OU DECADÊNCIA NA AÇÃO PENAL PRiVADA SUBSIDIÁRIA!

  • A titularidade sempre vai ser do MP, mesmo diante de ação penal privada subsidiária da pública.

    A D é a menos errada.

  • REDAÇÃO DA QUESTÃO É PÉSSIMA

  • É uma prova de AGENTE. Acredito que por essa razão a questão não foi anulada. O nível de cobrança é menor que em provas de carreira. Já vi isso ocorrer em diversas questões CESPE (em uma prova cobra o conhecimento detalhado e em outra a visão geral).

  • Pra quem ta dizendo que não existe problema com a alternativa D, ela é absurda pelo simples fato de afirmar que o civil assume a titularidade. Ela não é chamada de SUBSIDIÁRIA a toa...para entender, basta fazer uma analogia com a delegação do serviço público, que é prestado por terceiros mas o Estado continua sendo o titular

  • Bem desconfortável marcar o item que diz que a vítima seria titular de uma ação subsidiária... acho que o Cespe não fará mais isso.

  • Errei a questão mesmo já tendo resolvido uma igual a esta referente a uma prova de 2013. No caso de 2013 imaginei: "com certeza só não anularam porque não houve recursos bem fundamentados". Porém, com a presente questão vejo que de fato esse é o entendimento da Banca e só nos resta aceitar, assim como disse o colega Ronaldo Silva.

    Segue a questão de 2013:

     2013  

     Na hipótese de o Ministério Público (MP) perder o prazo legal para oferecer denúncia pelo crime de roubo, a vítima poderá propor queixa-crime em juízo e mover ação penal privada subsidiária da pública no prazo de seis meses, tornando-se o ofendido titular da ação; o membro do MP reassumirá a ação somente em caso de negligência. CERTO

  • A famosa caça ao pelo no ovo.

    Letra D está certa sim e blau!

  • Fiquei na dúvida, pois se o MP for inerte, a vítima pode ser titular da ação penal privada subsidiária da pública e não titular da ação pública incondicionada.

  • A titularidade da ação é sempre do MP!!

  • Gabarito D.

    Stephanny, a ação penal privada subsidiária da pública é na verdade pública, essa ação vai substituir a pública, quando MP não agir, ficar parado, logo a vítima pode usar esse instrumento. Quanto ao MP ele continua sendo titular também.

  • O ERRO DA LETRA E ESTÁ NO FATO DE ELA DIZER QUE HAVERÁ EXTINÇÃO DO PROCESSO, SENDO QUE NÃO HÁ! O MP RETOMA A TITULARIDADE DA AÇÃO!

  • D é a " menos errada", mas claramente é passível de anulação já que na ação penal privada subsidiária da pública a titularidade permanece com o Ministério Público.

  • SOBRE A LETRA D

            Questão (CESPE – PC/MA - 2018)

    A própria vítima do crime, ou seu representante legal, poderá propor a ação nos casos de ação pública incondicionada, se o Ministério Público não apresentar a denúncia no prazo legal.

    Gabarito: V

    Comentário: A vítima pode por meio da ação penal privada subsidiária, que só poderá ser instituída em caso de o MP não oferecer a denúncia (INERTE) no prazo legal.

  • Essa questão é uma piada

  • Que piada... Ignorem e segue o jogo, sem estresse.

  • Considerando os dispositivos legais a respeito da ação penal, é correto afirmar que: 

    A própria vítima poderá assumir a titularidade da ação pública incondicionada, se o Ministério Público ficar inerte dentro dos prazos prescritos na lei processual.

  • Qual o problema ai? A letra E tá errada mesmo.

    Gabarito D.

  • Acabei de resolver uma questao da CESPE que ela dita que a titularidade nao é passada.

    Dai nessa a titularidade é passada..

    O politico que prometer correr atrás por uma lei para concursos eu faço até campanha.. nao da para ficar aturando essas bizarrices das bancas.

    Parecem umas crianças mimadas.

     

  • Não existe perempção na ação penal privada subsidiária da pública.

  • Gente, se caso a vítima pegar a titularidade da ação penal pública incondicionada, por inércia do MP, ocorre o caso de ação penal subsidiária da pública.

    O MP segue intervindo em todos os termos do processo. Caso haja NEGLIGÊNCIA do querelante, como foi no caso da alternativa E, o MP retoma como parte principal.

    Por isso, a única alternativa correta é a D.

  • Alternativa D é a menos errada, portanto torna-se a "gabarita"

  • Meu Deus, é o tipo de questão que a banca não anula para não passar vergonha!!!

    Eu fui pela menos errada.

  • Ficou difícil essa, quem acertou de boa, sem ser por eliminação da menos pior, tem que rever...

    Cespe tira casaco e coloca casaco.

    Titularidade... vou questionar essa pra algum profe.

  • Questão deveria ser anulada!

    Titular da ação penal -----------> é o MP.

  • Gente, a titularidade é passada para a vítima? O que eu entendi é que seria passado APENAS o direito de prestar queixa/denúncia, mas que a titularidade ainda seria do MP, tanto que se ele não "participasse" mais dos atos processuais, poderia se tornar cabível a nulidade. Alguém pode me explicar?

  • Quem estudou errou

  • Nunca nem vi!

    No caso de inércia do MP, a vítima terá a LEGITIMIDADE para propor ação penal privada subsidiária da pública, a TITULARIDADE continuará sendo do MP. Conforme o CPP:

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Em consonância com a própria letra da lei, mesmo que o ofendido tenha a legitimidade, o MP continua com a titularidade, de modo que se o querelante cometer alguma irregularidade, irá perder a legitimidade.

  • Se você acertou, você errou.

  • A Cespe entende que a vítima pode assumir a titularidade da ação. Cespe legislando.
  • Fui eliminando uma a uma, até q eliminei todas... Kkkk não tem correta! Aí reli tudo e decidi marcar a D pq lembrei de outra questão CESPE mt parecida com essa em q se afirmava q o ofendido "assumia" a ação penal.... absurdo, mas joguei a dança do Cespe.

  • pqp!! cespe nunca acerta nessa titularidade...

  • Oxe, que banca maluca é essa? Respondi uma questão que falava que a vítima assumia a titularidade e estava errada, agora tá certa? Vsf cespe

  • P REMPÇÃO, é só lembrar que aplica-se exclusivamente em ação penal privada!

    Mnemonico:

    Privada

    Exclusiva

  • Questão mal redigida. A titularidade da ação penal subsidiária da pública continua sendo do MP.

  • questão apenas pra consulta, Titularidade fica sempre com o MP!
  • Em algumas questões a cespe entende o querelante como titular da subsidiária e outras questões ela tem entendimento oposto, que a titularidade continua sendo do MP ( que pra mim, é o mais correto).. Temos que ficar de olho e marcar a menos errada.

    Acho que varia de examinador para examinador.

  • ALTERNATIVA LETRA "F": NENHUMA DAS ALTERNATIVAS!

  • Só há perempção nas ações privadas propriamente ditas (exclusiva e personalíssima).

    A subsidiária o MP exerce legitimidade ativa concorrente e como há o interesse público não haverá perempção neste caso.

  • LETRA D - CORRETA? ( Cabe recurso)  - A titularidade da ação penal é do MP, mesmo nos casos de inércia ministerial (Exemplo: Não oferecer denúncia). Em outras palavras, quando o Parquet ( MP ) fica inerte e surge o direito para o querelante ( ofendido) oferecer queixa-subsidiária, ESTA TITULARIDADE CONTINUA SENDO DO MP.

     

    CPP Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • A TITULARIDADE É DO MP!

  • No caso de inércia do MP, a vítima terá a LEGITIMIDADE para propor ação penal privada subsidiária da pública, a TITULARIDADE continuará sendo do MP. Conforme o CPP:

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Em consonância com a própria letra da lei, mesmo que o ofendido tenha a legitimidade, o MP continua com a titularidade, de modo que se o querelante cometer alguma irregularidade, irá perder a legitimidade.


ID
1941424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da competência no processo penal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A. Errada - Princípio da inércia da jurisdição: A jurisdição só age quando provocada.

    B. Errada - Teoria da ubiqüidade: Essa teoria refere-se ao local do crime. Três teorias:1) Teoria da Atividade (ou da Ação): lugar do crime é aquele em que foi praticada a conduta (ação ou omissão); 2) Teoria do Resultado (ou do Evento): para essa teoria não importa o local da prática da conduta, mas sim, o lugar onde se produziu ou deveria ter se produzido o resultado do crime (adotada pelo CPP); 3) Teoria da Ubiquidade (ou Mista): é a fusão das duas anteriores. Lugar do crime é tanto aquele em que se produziu (ou deveria ter se produzido) o resultado, bem como onde foi praticada a ação ou omissão.

    C. Certa - por prorrogação da competência pode-se entender o deslocamento da competência de um para outro juízo, que passa a ser o competente para processar e julgar uma causa que, a princípio, não lhe era atribuída. 1) Conexão: Está em “estabelecer se uma ação é ligada a outra, a ponto de a decisão de uma influir na da outra”. Isso se dá para evitar que as decisões que seriam proferidas em ambos os processos, acaso julgados separadamente, viessem a conflitar e tornar-se contraditórias e inconciliáveis; 2) Continência: Na conexão exige-se apenas que a causa de pedir seja comum nas duas ações, ao passo que na continência é necessário, também, que as partes sejam as mesmas, e que o objeto das duas coincida parcialmente, isto é, que o de uma abranja o da outra.

    D. Errada  

    E. Errada

  • Gabarito C

    Comentário:  A prorrogação da competência é a possibilidade de deslocar-se a competência de um juiz, inicialmente competente, para outro, que a rigor não o era. A prorrogação legal decorre de determinação em lei, podendo verificar-se em casos de conexão ou continência, em se tratando de competência relativa, ou mesmo em se tratando de competência absoluta, quando a lei assim dispuser, seja pelo novo disciplinamento da matéria, seja pela criação de nova vara. Existe aqui uma analogia com o CPC, Art. 54:  “A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção”.

     Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • O que é natureza da infração? Pensei que era competência em razão da matéria e, portanto, competência absoluta, não admitindo atração por conexão ou continência.

  • Hodor, mesmo na competência em razão da matéria, admite-se a prorrogação, como, por exemplo, num crime de homicídio doloso cometido por um agente de polícia, em conexão com o mesmo crime cometido por deputado federal. Ambos serão julgados no STF.

  • CPP

     

    Art. 76 - A competência será determinada pela conexão:

     

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra a outra - conexão intersubjetiva;

    II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas - conexão objetiva;

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração - conexão instrumental.

     

    ___________________________________________________________________________________________________

     

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

     

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

            II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

     

  • Aqui, todo mundo está louco pra te seguir, parceiro! kkkkkkkk

  • Alternativa A:

     

    "9. Princípio da Titularidade ou da Inércia - o Órgão Jurisdicional, via de regra não pode dar início a ação, ficando subordinada, portanto, a iniciativa das partes. (juiz imparcial em relação ao fato)".

    Fonte: http://www.saladedireito.com.br/2011/05/processo-penal-aula-17052011.html

     

    Alternativa C:

     

    1º: A conexão e a continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência;

     

    "2.2.7 Modificações de competência

    prorrogação da competência é:

    a possibilidade de substituição da competência de um juízo por outro, podendo ser necessária ou voluntária; a necessária decorre das hipóteses de conexão (é o nexo, a dependência recíproca que as coisas e os fatos guardam entre si) e continência (como o próprio nome já diz é quando uma causa está contida na outra, não sendo possível a cisão); e a voluntária ocorre nos casos de incompetência territorial quando não oposta a exceção no momento oportuno (caso em que ocorre a preclusão), ou nos casos de foro alternativo. [19]"

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5016

     

    "Desta feita, e respondendo a segunda indagação anteriormente feita, a conexão e a continência terão natureza jurídica de instrumento de prorrogação da competência inicial do juiz e, por consequência, ensejarão, em última análise, a alteração da citada competência inicial. Nesta esteira, os institutos da conexão e da continência importarão a união de fatos criminosos para que sejam julgados por um único juiz, tudo para que não ocorram decisões logicamente conflituosas".

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12016

     

    2º  Ao prorrogar a competência por meio dos institutos da conexão e continência, a competência será definida em desacordo com a competência pelo lugar do crime; com a competência pelo domicílio do réu; com a competência pela natureza da infração e com a competência pela distribuição.

     

    CPP: Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional: I - o lugar da infração:; II - o domicílio ou residência do réu; III - a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou continência;

     

    Observa-se que a determinação da competência, de acordo com o o art. 69 do CPP, possui uma ordem. Ao prorrogarmos a competência conforme a conexão ou continência (inciso V), a competência estará em desacordo com as regras abstratas das competências anteriores (I - o lugar da infração; II - o domicílio ou residência do réu; III - a natureza da infração; IV - a distribuição).

  • Alternativa B:

     

    De acordo com a COMPETÊNCIA POR CONEXÃO (E NÃO COM A teoria da ubiquidade), um juiz NÃO pode julgar simultaneamente duas ações penais distintas quando as provas de uma possam repercutir na outra, MAS APENAS UMA AÇÃO PENAL QUE CONTERÁ A UNIFICAÇÃO DOS PROCESSOS.

     

    CPP:

    Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

     

    "b) Conexão Processual ou Instrumental: Neste caso não existe uma ligação entre os delitos de fato, mas as provas instruídas em um processo influem em outro. Este tipo de conexão ainda pode se subdividir em:

    O artigo 76, III explicita a conexão probatória ou instrumental, ou seja, é a conexão é feita mediante as provas do crime. Se for o caso de existir a mesma prova em dois processos, porém tramitando em varas diferentes, deverá o processo de menor abrangência ser remetido para a vara do processo de maior abrangência. Tomemos como exemplo um caso fatídico em que Mévio sofre ameaça de Caio, e este se encontra com um revólver na mão. Após isso, Mévio foi até a delegacia e representou pelo crime de ameaça em face de Caio. Dois dias depois, o que era uma ameaça, acaba se concretizando, e Caio acaba matando Mévio com dois tiros do mesmo revólver que havia ameaçado a vítima anteriormente. E daí, depois de terminado a fase de inquérito, e que este procedimento se torna de fato um processo, que tramitará no juízo competente dos crimes dolosos contra a vida, terá apensado consigo aquele mesmo processo de ameaça que tramitava no Juizado Especial Criminal, pois a prova de ambos os crimes foi o mesmo".

    Fonte: http://conteudojuridico.com.br/artigo,a-competencia-no-processo-penal,27364.html

     

    “Assim, a conexão se revela como instrumento de unificação de processos que guardam, entre, si algum vínculo”.

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/116269/conexao-e-continencia-no-processo-penal

     

    Unificação de Processos

    Esta tela registra a união de dois ou mais processos nos casos em que os autos terão tramitação única.

    A unificação de processos é a tarefa de reunir, para uma só instrução e julgamento, um ou mais processos a outro, o que resulta na baixa daquele(s) e cópia das partes para o processo principal. Exemplo: dois ou mais inquéritos policiais para os quais o representante do Ministério Público oferece apenas uma denúncia englobando todos os atos e fatos investigados”.

    Fonte: mhttp://www.defensoria.sp.gov.br/tjsp/saj/webhelp/mergedprojects/Andamento/ffpgCadUnificacao.htm

     

    "A ação penal se materializa no processo penal”.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_penal

     

     

  • Alternativa D:

     

    A competência ratione loci, que se refere ao local da consumação do crime, NÃO deriva da legislação infraconstitucional e  é de natureza RELATIVA (E NÃO DE NATUREZA absoluta), PODENDO ser prorrogada E reconhecida de ofício pelo juiz.

     

    1º A competência ratione loci se refere ao local da consumação do crime.

    "2.2.1 Competência pelo lugar da infração

    A competência pelo lugar da infração (competência ratione loci), via de regra, é determinada pelo lugar em que se consumar o delito, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução".

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5016

     

    2º: A competência ratione loci NÃO deriva da legislação infraconstitucional

     

    A competência que é derivada de legislação infraconstitucional é a competência absoluta, que é a competência em razão da matéria (ratione materiae); a competência por prerrogativa de função (ratione personae) e a competência funcional.

     

    "ESPÉCIES DE COMPETÊNCIA

    1 - COMPETÊNCIA ABSOLUTA

    É aquela que não se admite prorrogação. Ou seja, deve o processo ser remetido ao juiz natural determinado por normas constitucionais e infraconstitucionais, sob pena de nulidade do feito.

    2 - COMPETÊNCIA RELATIVA

    É a que admite prorrogação, ou seja, não invocada a tempo a incompetência do foro, reputa-se competente o juízo que conduz o feito, não se admitindo qualquer alegação posterior de nulidade".

    Fonte: http://rodrigocastello.jusbrasil.com.br/artigos/121936715/competencia-absoluta-e-relativa

     

    "Há três hipóteses de competência absoluta:

    I.              Competência em razação da matéria (ratione materiae): é aquela que leva em conta a natureza da infração a ser julgada;

    II.             Competência por prerrogativa de função  (ratione personae): é aquela que leva em conta o cargo públcio ocupado por determinada pessoa que cometeu a infração penal, o que implica em um foro por prerrogativa de função;

    Competência funcional: é aquela que leva em conta a distribuição dos atos processuais praticados".

    (LEONARDO BARRETO MOREIRA ALVES. PROCESSO PENAL PARTE GERAL, COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS. 2ªEd. BAHIA: JUSPODIVM, 2012, p.222 a 224).

  • Continuação da Alternativa D:

     

    3º A competência ratione loci é de natureza RELATIVA (E NÃO DE NATUREZA absoluta), PODENDO ser prorrogada E reconhecida de ofício pelo juiz.

     

    "Já a competência relativa permite prorrogação, caso não seja arguida a tempo a incompetência do foro, afinal de contas ela interessa sobretudo às partes. O desrespeito às normas de competência relativa, segundo posicionamento doutrinário prevalente, leva apenas à nulidade relativa dos atos decisórios (não são anulados os atos introdutórios, conforme melhor interpretação conferida ao art. 567 do CPP, apesar de o STF entender que não há nulidade  de qualquer ato, instrutório ou decisório). No processo penal, é hipótese de competência relativa a competência territorial (ratione loci). Ressalta-se, porém, que, no Processo Penal, a competência territorial pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, motivo pelo qual a Súmula nº 33 do STJ, que apregoa “ A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício”, só tem aplicabilidade no Processo Civil. Contudo, de acordo com o entendimento da doutrina, “o magistrado só poderá declarar-se de ofício incompetente até o momento processual que as partes dispunham para suscitar a mesma, qual seja, o prazo de apresentação da defesa preliminar, que é de dez dias (art. 396, CPP)” (TÁVORA; ALENCAR, 2009, p. 219)".

    (LEONARDO BARRETO MOREIRA ALVES. PROCESSO PENAL PARTE GERAL, COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS. 2ªEd. BAHIA: JUSPODIVM, 2012, p.222 a 224).

     

    Alternativa E:

     

    DE ACORDO COM A COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU (E NÃO PELO princípio do juiz natural) DETERMINA-SE que a ação penal deverá ser julgada pelo juiz que primeiro tiver tomado conhecimento do fato SE O RÉU NÃO TIVER RESIDÊNCIA CERTA OU FOR IGNORADO O SEU PARADEIRO.

     

    CPP. Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    § 1o  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    § 2o  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

     

    "O Princípio do juiz natural diz que “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente (art.5º, LIII, da CF)”. [04] Ademais, este princípio garante a proibição do juízo ou tribunal de exceção (art. 5º, XXXVII, CF). Em outras palavras,

    a garantia do juiz natural é tridimensional. Significa que: 1) não haverá juízo ou tribunal ad hoc, isto é, tribunal de exceção; 2) todos têm o direito de submeter-se a julgamento (civil ou penal) por juiz competente, pré- constituído na forma da lei; 3) o juiz competente tem de ser imparcial". 

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5016

  • Realmente o item correto foge daquilo que estamos habituados a ler. No primeiro olhar é de fato confuso, mas depois de reler algumas vezes acabei chegando à conclusão de que se trata simplesmente da ação penal privada subsidiária da pública, em que a titularidade passa a ser do ofendido. No caso de negligência do "querelante", o MP reassume a frente da açõ, dentre as outras possibilidades de intervenção do Parquet. 

    Bons estudos a todos!

  • Diversamente do explanado, a competência absoluta fixada com base no interesse público não comporta modificação, consoante explanação do professor Renato Brasileiro: “Se a competência absoluta é aquela fixada com base no interesse público, tem-se que não pode ser modificada, ou seja, a competência absoluta é improrrogável, inderrogável. Logo, só é possível haver prorrogação de competência quando a competência possuir natureza relativa” (Manual de Processo Penal, 1014, editora Juspodivm, pg. 545).

    No exemplo citado, considerando que ambas as matérias foram disciplinadas pela Constituição Federal, o agente da polícia será julgado pelo tribunal do júri enquanto que o deputado federal pelo STF, tendo em vista que normas infraconstitucionais, como é o caso da conexão e continência, não podem prevalecer sobre normas constitucionais. Logo, quando ambas as matérias estão previstas na Constituição, haverá a separação obrigatória dos processos. É o que ocorre com um crime doloso contra a vida e um crime eleitoral, ou, ainda, se o crime conexo for militar a um crime doloso contra a vida.

    Ressalte-se que a hipótese de conexão entre um crime não doloso contra a vida cometido por um deputado juntamente com uma pessoa que não tem a prerrogativa de foro não se confunde com a situação acima exposta, haja vista que, neste caso, a conexão se estabeleceu entre uma competência absoluta – prerrogativa de foro – e outra relativa – territorial, visto se tratar do local da infração, v.g.  

    Apenas para complementar, as hipóteses de competência absoluta têm origem em norma constitucional. São exemplos: competência em razão da matéria, competência por prerrogativa de função e competência funcional.

    Lado outro, as hipóteses de competência relativa são disciplinadas em normas infraconstitucionais. Exemplos: competência territorial, competência por prevenção, competência por distribuição e por conexão ou continência.

  • a) A inércia da jurisdição é um princípio processual que permite ao juiz condenar o réu mesmo quando o Ministério Público postula a sua absolvição.

    ERRADA. Essa alternativa se refere ao princípio do livre convencimento motivado.

     b) De acordo com a teoria da ubiquidade, um juiz pode julgar simultaneamente duas ações penais distintas quando as provas de uma possam repercutir na outra.

    ERRADA. Essa alternativa se refere ao critério objetivo de conexão: conexão instrumental.

     c) Conexão e continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que esta seja definida em desacordo com as regras abstratas baseadas no lugar do crime, domicílio do réu, natureza da infração ou distribuição.

    CERTA.

     d) A competência ratione loci, que se refere ao local da consumação do crime, deriva da legislação infraconstitucional e é de natureza absoluta, não podendo ser prorrogada nem reconhecida de ofício pelo juiz.

    ERRADA. A competência territorial é relativa.

     e) O princípio do juiz natural determina que a ação penal deverá ser julgada pelo juiz que primeiro tiver tomado conhecimento do fato.

    ERRADA. Essa alternativa se refere a competência em razão do domicílio, quando não for conhecido o lugar do fato nem haver residência certa do réu ( Art. 70, §2º, segunda parte, CPP)

  • Assertiva C

    Art. 76 do CPP: CONEXÃO

    Inciso I: Conexão Intersubjetiva. Se divide em três:

    - Conexão Intersubjetiva por Simultaneidade: Quando, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas (primeira parte do inciso I).

    - Conexão Intersubjetiva Concursal: Quando, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar (segunda parte do inciso I).

    - Conexão Intersubjetiva por Reciprocidade: Quando, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas por várias pessoas, umas contra as outras (terceira parte do inciso I).

    Inciso II: Conexão Objetiva/Material/Teleológica/Finalista: Quando, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas.

    Inciso III: Conexão Instrumental/Probatória/Processual: Quando, a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

     Art. 77 do CPP: CONTINÊNCIA 

    Inciso I: Continência por Cumulação Subjetiva: Quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.

    Inciso II: Continência por Cumulação Objetiva: No caso de infração cometida nas condições previstas no art. 70, 73 e 74 do CP.

  • Achei a questão mais difícil dessa prova !!

  • Conexão e continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que esta seja definida em desacordo com as regras abstratas baseadas no lugar do crime, domicílio do réu, natureza da infração ou distribuição.

     

    CORRETO. A continência e a conexão são institutos que, quando utilizados, serão ignorado os outros critérios abstratos de definição de competência.

  • Boa 06!!

  • a) princípio da inércia da jurisdição revela que o Poder Judiciário age quando provocado. O princípio de que trata a assertiva é o do livre convencimento motivado.  

     

    b) o narrado não trata de teoria da ubiquidade, mas de conexão. 

     

    teoria da atividade: lugar da ação ou omissão.

    teoria do resultado: lugar onde ocorreu ou ocorreria o resultado. 

    teoria da ubiquidade/mista: lugar da ação ou omissão ou lugar onde ocorreu ou ocorreria o resultado.

     

    Sobre conexão

     

    Um juiz poder julgar simultaneamente duas ações penais distintas quando as provas de uma repercutir na outra refere-se a conexão instrumental, que se dá quando a prova de um crime interfere na prova de outro crime. Ou seja, quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração, a competência será determinada pela conexão (art. 76, III). Assim, se existir em processos diversos a mesma prova, tais processos serão reunidos. Exemplo é a respeito do crime de furto e o mesmo bem furtado tornar-se objeto do crime de receptação. 

     

    conexão lógica ou material é quando o agente, no mesmo caso, praticar crimes para facilitar ou ocultar outros delitos, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer deles (art. 76, II). 

     

    conexão por agentes reunidos é quando duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras (art. 76, I).

     

    c) correto. A conexão e a continência autorizam a substituição de competência de um juízo inicialmente competente por outro que não o era (prorrogação de competência). Ou seja, o juiz julga uma causa que originalmente não seria ele o competente para tal, mas por motivos legais (conexão e continência) haverá esse deslocamento de competência. 

     

    As regras abstratas de competência são baseadas no lugar do crime, domicílio do réu, natureza da infração ou distribuição, contudo a conexão e a continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que esta seja definida em desacordo com tais regras abstratas. 

     

    d) competência ratione loci é a competência territorial, do local do crime, sendo competência relativa, e não absoluta. 

    e) princípio do juiz natural: ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente (art. 5º, LIII) e não haverá juízo ou tribunal de exceção (art. 5º, XXXVII).

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  •  A letra E estaria correta se fosse o juiz prevento e nao o natural.

  • Questão mal escrita da porra

  • questão ruim

  • A letra E estaria certa se a questão falasse em PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ.

  • Conexão e continência não são hipósteses de modificação de competência?

  • nível HARD

  • Igor Carvalho, sim! A conexão e a continência são causas de modificação de competência. Ao modificarem a competência, ocorre a prorrogação de competência, isto é, um juiz que seria a princípio incompetente passa a ser competente em decorrência da conexão/continência. 

    Espero ter ajudado. 

  • A conexão é o liame que se estabelece entre dois ou mais fatos que, desse modo, se tornam ligados por algum motivo, oportunizando sua reunião no mesmo processo, de modo a permitir que os fatos sejam julgados por um só juiz, com base no mesmo substrato probatório, evitando o surgimento de decisões contraditórias. Desse modo, a conexão provoca a reunião de ações penais num mesmo processo e é causa de modificação da competência (relativa) mediante a prorrogação de competência. Habeas corpus denegado". (STF, 2a Turma, HC 96.453/MS, Rei. Min. Ellen Gracie, DJe 216 13/11/2008).

                                                                                    LIVRO     -     Código de Processo Penal Comentado Renato Brasileiro 2017

     

    São formas de prorrogação de competência de um determinado Juiz que, vai passar a ser competente para julga algo que inicialmente ele não fosse. Exemplo de conexão: Tribunal do júri que além de julgar os crimes dolosos contra a vida, que é sua competência inicial, ele passa a ser competente para julgar os crime que lhe forem conexos. Ou seja, em um homicídio - O tribunal do júri, além de julgar o homicídio julgarÁ também o porte ilegal de arma se for o caso. (Prof.: QC -  Letícia Delgado )

  • Questão até fácil, mas devia ser anulada só pela redação horrível. Enfim, conexão e continência modificam ou consolidam a competência, prorrogando-a. Mas não existiria esse citado "desacordo com as regras abstratas", porque ambos os juizes envolvidos nos processos reunidos eram igualmente competentes. Conexão e continência são institutos para consolidar uma competência anterior que ja existia.

  • a) princípio da inércia da jurisdição revela que o Poder Judiciário age quando provocado. O princípio de que trata a assertiva é o do livre convencimento motivado.  

     

    b) o narrado não trata de teoria da ubiquidade, mas de conexão. 

     

    teoria da atividade: lugar da ação ou omissão.

    teoria do resultado: lugar onde ocorreu ou ocorreria o resultado. 

    teoria da ubiquidade/mista: lugar da ação ou omissão ou lugar onde ocorreu ou ocorreria o resultado.

     

    Sobre conexão

     

    Um juiz poder julgar simultaneamente duas ações penais distintas quando as provas de uma repercutir na outra refere-se a conexão instrumental, que se dá quando a prova de um crime interfere na prova de outro crime. Ou seja, quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração, a competência será determinada pela conexão (art. 76, III). Assim, se existir em processos diversos a mesma prova, tais processos serão reunidos. Exemplo é a respeito do crime de furto e o mesmo bem furtado tornar-se objeto do crime de receptação. 

     

    conexão lógica ou material é quando o agente, no mesmo caso, praticar crimes para facilitar ou ocultar outros delitos, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer deles (art. 76, II). 

     

    conexão por agentes reunidos é quando duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras (art. 76, I).

     

    c) correto. A conexão e a continência autorizam a substituição de competência de um juízo inicialmente competente por outro que não o era (prorrogação de competência). Ou seja, o juiz julga uma causa que originalmente não seria ele o competente para tal, mas por motivos legais (conexão e continência) haverá esse deslocamento de competência. 

     

    As regras abstratas de competência são baseadas no lugar do crime, domicílio do réu, natureza da infração ou distribuição, contudo a conexão e a continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que esta seja definida em desacordo com tais regras abstratas. 

     

    d) competência ratione loci é a competência territorial, do local do crime, sendo competência relativa, e não absoluta. 

    e) princípio do juiz natural: ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente (art. 5º, LIII) e não haverá juízo ou tribunal de exceção (art. 5º, XXXVII).

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • Redação filha da p

  • Letra E: é dada pela prevenção. 

  • Erro da Questão D: Ratione loci realmente refere-se ao lugar da infração, porem está não tem natureza absoluta, e sim relativa. Natureza absoluta: Quanto a matéria (natureza da infração) e quanto pessoa.




  • a) A inércia da jurisdição é um princípio processual que permite ao juiz condenar o réu mesmo quando o Ministério Público postula a sua absolvição.

     

     

    LETRA A – ERRADA
     

     

    O princípio ne procedat judex ex officio concretiza a regra da inércia da jurisdição e produz consequências práticas importantes em relação ao desencadeamento da ação penal, ao desenvolvimento válido do processo e, inclusive, no que concerne à fase recursal. No âmbito do processo civil, este postulado é conhecido como princípio dispositivo.

     

    O primeiro enfoque da aplicação do ne procedat judex ex officio refere-se ao início da ação penal, que fica condicionado à iniciativa do Ministério Público nos crimes de ação penal pública, e do ofendido nos delitos de ação penal privada, sem prejuízo, quanto a este último, do ingresso de ação penal privada subsidiária da pública nos termos do art. 29 do CPP. Isto importa dizer que o juiz não poderá iniciar o processo criminal sem que haja provocação dos respectivos legitimados. Sob a égide da Constituição Federal de 1967, tal princípio não era absoluto, sendo ressalvado pela possibilidade de o juiz iniciar ex officio o processo das contravenções penais, conforme autorizado pelo art. 26 do CPP. Esse procedimento, que era denominado de judicialiforme, não foi, contudo, recepcionado pela Constituição Federal de 1988, que disciplinou a legitimação privativa do Ministério Público para a ação penal pública (art. 129, I, da CF). Em consequência, restou extinta a sua aplicação nos dias atuais.

     

    FONTE: NOBERTO AVENA

  • e) O princípio do juiz natural determina que a ação penal deverá ser julgada pelo juiz que primeiro tiver tomado conhecimento do fato.

     

    LETRA E – ERRADA -

     

    O princípio do juiz natural tem origem no Direito anglo-saxão, construído inicialmente com base na ideia da vedação do tribunal de exceção, isto é, a proibição de se instituir ou de se constituir um órgão do Judiciário exclusiva ou casuisticamente para o processo e julgamento de determinada infração penal. Intimamente conectado ao princípio da legalidade (nullum crimen sine lege), o princípio do juiz natural exigia que somente um órgão previamente constituído para o processo de crimes, também anteriormente definidos, isto é, antes de seu cometimento, seria competente para o respectivo julgamento.

     

    FONTE: NOBERTO AVENA

  • b) De acordo com a teoria da ubiquidade, um juiz pode julgar simultaneamente duas ações penais distintas quando as provas de uma possam repercutir na outra.

     

    LETRA B – ERRADO

     

    Teorias a respeito do lugar do delito Existem três teorias para definir o que se deve considerar como lugar do delito. São elas: (1) teoria da atividade; (2) teoria do resultado; e (3) teoria da ubiquidade. Enquanto as duas primeiras se sustentam em critérios que estão em extremos opostos, a terceira, unitária ou conciliadora, utiliza-se de todos os critérios, indistintamente. Vejamos.

     

    1) Teoria da atividade: considera-se lugar da infração o local em que ocorreu a ação ou omissão delitiva, pouco importando o local em que se tenha produzido o resultado.

     

    2) Teoria do resultado: considera-se lugar da infração o local em que se produziu o resultado, sendo irrelevante o local da ação ou omissão delitiva.

     

    3) Teoria da ubiquidade: consideram-se lugar da infração tanto o local da ação ou omissão delitiva quanto o local em que ocorreu o resultado.

     

    FONTE: RENATO MARCÃO

  • Conexão e continência são capazes de alterar apenas regras de competência RELATIVA, a afirmativa C, cita NATUREZA DA INFRAÇÃO que nada mais é do que Competência MATERIAL a qual é ABSOLUTA. Questão NULA , pois um crime Eleitoral jamais se reunirá com crime comum por exemplo por força de conexão ou continência.

    " Se a competência absoluta não admite modificações, a conexão e a continência, que são causas modificativas da competência, NÃO podem alterar uma regra de competência absoluta." LIMA, Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal, 7a Edição

  • essa é daquelas q vc termina de ler e acha que todas estão erradas. Questão mal escrita dukraaaai

  • Questão muito ruim!!!!!

    Continência e conexão são critérios de MODIFICAÇÃO da competência, e não de prorrogação.

    Existem regras para prorrogar, mas não são os critérios dos dois institutos.

    Acertei por exclusão.

  • LETRA A) O art. 385, CPP dispõe: Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o MP tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada. Tal artigo se relaciona com o Princípio da Independência do Juiz e não da Inércia da Jurisdição, sem esquecer da grande discussão acerca da constitucionalidade de tal dispositivo, visto que viola o sistema acusatório brasileiro, segundo a doutrina garantista.

    LETRA B) Para a Teoria da Ubiquidade, o lugar do crime é tanto aquele em que se produziu (ou deveria ter se produzido) o resultado, bem como onde foi praticada a ação ou omissão. A conexão de crimes instrumental ou probatória dispõe que haverá a unidade de julgamento nos casos em que ações penais distintas possuam provas que repercutem na outra.

    LETRA C) O termo prolongar a competência não está incorreto, tendo em vista que a conexão e a continência fazem com que uma competência que em regra seria determinada pelo local da infração, residencia ou domicilio do réu, etc., seja estendida para outra jurisdição, em razão das condições expressas no art, 76 e 77 CPP.

    LETRA D) A competência decorrente do local da infração (ratione loci), é relativa. É dizer, caso não suscitada no primeiro momento oportuno, fatalmente se convalidará, não ensejando, pois, a nulidade da sentença. Nesse sentido se orienta o STF, valendo que se confira: “Já se firmou o entendimento da Corte no sentido de que, no processo penal, a incompetência ‘ratione lociacarreta apenas nulidade relativa, e, não tendo sido arguida oportunamente, ficou ela sanada pela ocorrência de preclusão” (STF HC n° 71621-MG – Rel. Moreira Alves, j. 13.09.1994, DJ 10.03.1995, p. 4881).

    LETRA E) O juiz natural é aquele previamente designado pela lei, antes do cometimento do crime, para julgar o agente, para que possa ser assegurado sua imparcialidade. A prevenção ocorre quando a competência é determinada pelo juiz que anteceder outro igualmente competente na pratica de algum ato processual, mesmo que antes da denuncia ou queixa, que é do que trata a alternativa.

    Gab. C

  • a) A inércia da jurisdição é um princípio processual que permite ao juiz condenar o réu mesmo quando o Ministério Público postula a sua absolvição.

    ERRADA. Essa alternativa se refere ao princípio do livre convencimento motivado.

     b) De acordo com a teoria da ubiquidade, um juiz pode julgar simultaneamente duas ações penais distintas quando as provas de uma possam repercutir na outra.

    ERRADA. Essa alternativa se refere ao critério objetivo de conexão: conexão instrumental.

     c) Conexão e continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que esta seja definida em desacordo com as regras abstratas baseadas no lugar do crime, domicílio do réu, natureza da infração ou distribuição.

    CERTA.

     d) A competência ratione loci, que se refere ao local da consumação do crime, deriva da legislação infraconstitucional e é de natureza absoluta, não podendo ser prorrogada nem reconhecida de ofício pelo juiz.

    ERRADA. A competência territorial é relativa.

     e) O princípio do juiz natural determina que a ação penal deverá ser julgada pelo juiz que primeiro tiver tomado conhecimento do fato.

    ERRADA. Essa alternativa se refere a competência em razão do domicílio, quando não for conhecido o lugar do fato nem haver residência certa do réu ( Art. 70, §2º, segunda parte, CPP)

  • Minha contribuição

    A última alternativa como já se sabe se trata do juiz prevento. O juiz natural é diferente de juiz prevento, não é exatamente a mesma coisa. Salvo engano se usa o principio do juiz prevento em ocasiões em que há cometimento de delito por individuo em diferentes locais e não se sabe o limite certo da jurisdição de tais crimes, mais ou menos isto. Então veja bem:

    Juiz natural: é o previamente competente para o caso.

    Juiz prevento: o primeiro que tomar conhecimento da infração. Vale dizer o juiz "oportuno para o momento".

    Espero que tenham gostado ! Se houver algum erro me corrijam

  • QUE PROVA FEITA DE MA VONTADE, HORRÍVEL.

  • TÍTULO V

    DA COMPETÊNCIA

    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração

    II - o domicílio ou residência do réu

    III - a natureza da infração

    IV - a distribuição

    V - a conexão ou continência

    VI - a prevenção

    VII - a prerrogativa de função

    CAPÍTULO I

    COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    CAPÍTULO II

    COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU

    Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    CAPÍTULO III

    COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO

    Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.

    CAPÍTULO IV

    COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

    CAPÍTULO V

    COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA

    Competência por conexão  

    Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras

    II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    Competência por continência  

     Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração

    II - no caso de infração cometida em concurso formal de crimes art. 70, erro de execução art. 73 e resultado diverso pretendido art. 74

    CAPÍTULO VI

    COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO

    Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa

    CAPÍTULO VII

    COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

    Art. 84. A competência pela prerrogativa de função é do STF, do STJ, dos TRFS e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.

  • C

    Conexão e continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que esta seja definida em desacordo com as regras abstratas baseadas no lugar do crime, domicílio do réu, natureza da infração ou distribuição.

  • Conexão e continência são institutos que autorizam a prorrogação da competência, possibilitando que esta seja definida em desacordo com as regras abstratas baseadas no lugar do crime, domicílio do réu, natureza da infração ou distribuição.

  • PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA (em desacordo c/ a regra geral)

     

    CONEXÃO X CONTINÊNCIA

     

    CONEXÃO: 2 ou + crimes - várias pessoas  (concurso de crimes)

    CONTINÊNCIA: 2 ou + pessoas - 1 crime. (concurso de agente)


ID
1941427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considerando os princípios e normas que orientam a produção de provas no processo penal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, fiquei com dúvida nessa letra B. Os casos excepcionais não poderiam ser aqueles previstos nos §§ 1º e 2º do artigo 157 do CPP, segundo os quais as provas que sejam provenientes de fontes independentes ou sem nexo causal com a prova ilícita podem ser admitidas no processo penal?

  • Na minha opinião a alternativa B também está correta, visto que, "restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais" compreende-se as provas ilícitas como forma de absolver o réu! Mas devemos lembrar que essa é uma prova de agente de polícia, é preferível responder as questões de forma superficial, sem tocar em jurisprudência, apenas pela letra de lei.

  • A letra B está incorreta porque a Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada se refere, na verdade, ao fato de que uma prova ilícita contamina todas as outras que dela derivam. É a ilicitude por derivação. 

    A descrição posta pela questão é o que comanda o Princípio da Inadmissibilidade da Prova Ilícita. 

     

  • Art. 1º: “A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça”

  • letra B também estaria certa a depender da interpretação, pois as provas ilícitas por derivação aceitam exceções que a doutrina construiu, como as fontes independentes e descoberta inevitável,  contudo,  levando em consideração a vulgaridade que alguns examinadores da Cespe tem para derrubar o candidato, mais do que avaliar conhecimento,  torna a "E" a mais correta em razão de sua simples literalidade de lei, conforme trazido por alguns colegas. 

    Quanto a "d" o erro versa sobre a possibilidade das polícias civis e militares representar ao juiz a medida de interceptação bem como executá-la.

    O erro da "c" é afirmar que a confissão pode suprir a falta de prova técnica. A conclusão deve ser conjugada com os seguintes artigos: 

    Art. 172.  Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do crime.
     

    Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

     

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • Bom dia! Algém pode explicar o erro da letra A, questão sobre o reconhecimento de pessoas???? 

  • Assevera Eugênio Pacelli de Oliveira (2007, p. 366):

    O reconhecimento fotográfico não poderá, jamais, ter o mesmo valor probatório do reconhecimento de pessoa, tendo em vista as dificuldades notórias de correspondência entre uma (fotografia) e outra (pessoa), devendo ser utilizado este procedimento somente em casos excepcionais, quando puder servir como elemento de confirmação das demais provas. Por outro lado, há decisões na Suprema Corte admitindo o reconhecimento fotográfico (RT 739/546).

  • Letra A - O reconhecimento de pessoas no âmbito do inquérito policial poderá ser feito pessoalmente, com a apresentação do suspeito, ou por meio de fotografias, com idêntico valor probante, conforme disciplinado no Código de Processo Penal.

    Não encontrei nada sobre fotografias no referido artigo.

    Art. 226 . Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

  • Em minha opinião essa questão é passivel de anulação tendo em vista que a letra B também esta correta pois a prova ilicita ,excepcionalmente, será aceita quando por exemplo for o unico meio de provar a inocência do réu.

  • Questão passiva de anulação, uma vez que pode haver reconhecimento de pessoas por fotografia.

  •  a) O reconhecimento de pessoas no âmbito do inquérito policial poderá ser feito pessoalmente, com a apresentação do suspeito, ou por meio de fotografias, com idêntico valor probante, conforme disciplinado no Código de Processo Penal.

    ERRADO: O reconhecimento pode ser feito através de fotografia, desde que tomadas cautelas devidas, pois a fotografia pode ser antiga, a coisa ou pessoa poderá estar em um estado totalmente diferente, pois o crime e fotografia podem ser de épocas distintas, com longo lapso temporal entre uma e outra. Para Feitoza, (2009, p. 766) “é uma prova inominada”, pois não estaria prevista essa modalidade em nenhum dispositivo legal e é permitida em nome do “princípio da liberdade probatória”.

    b) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

    O gabarito veio como ERRADA, fiz algumas pesquisas e não vislumbrei erros, infelizmente o Cespe  trabalha com respostas "mais certas". Vamos acompanhar a questão e vê as justificativas do Cespe, se houver.

     c) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo, embora indispensável a perícia técnica que descreva os vestígios materiais e indique os instrumentos utilizados, ela pode ser suprida pela confissão espontânea do acusado.

    ERRADO: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

     d) O pedido de interceptação telefônica do investigado cabe exclusivamente ao Ministério Público e somente a ele deve se reportar a autoridade policial.

    ERRADO:  Lei 9.296. Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial, na investigação criminal; II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     e) A interceptação telefônica é admitida no processo se determinada por despacho fundamentado do juiz competente, na fase investigativa ou no curso da ação penal, sob segredo de justiça.

    CORRETA: Lei 9.296. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

  • O Gabarito definitivo desta questão ainda não foi divulgado até o presente momento.

    A letra "A" esta errada porque apesar do reconhecimento fotográfico ser aceito, não esta expresso no CPP como afirma a questão.

    Tanto a letra "E" como a "B" estão corretas, deveria ser anulada. 

     

  • Letra B ERRADA

    De acordo com a teoria dos frutos envenanados uma prova ilicita contaminaria todas as outras, extinguindo o valor probande das mesmas e nao podendo se utilizar  em hipotese nenhuma.

    Especificamente, a teoria dos frutos envenenados repreende a obtenção de provas ilícitas por derivação. Esta prova contamina as provas subsequentes, por efeito de repercussão causal, o efeito é a nulidade do processo penal, eis que jamais se admite condenar o agente da infração penal sem observar as garantias constitucionais.

    São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras,
    ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras...ISSO JURISPRUDENCIA

    Ou seja, de acordo com a teoria( Da arvore dos frutos envenenados ) sao inadmissiveis, mas na jurisprudencia e  aceita o seu aproveitamento em casos excepcionais( as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras,ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras).

  • Letra B: ERRADA

    "Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada...". O examinador pediu o entendimento conforme a teoria, e não conforme a jurisprudência atual. A teoria dos frutos da árvore envenenada  prevê a inadmissibilidade das provas ilícitas (originárias ou derivadas). Ou seja, a exceção encontra-se  na JURISPRUDÊNCIA, e não na TEORIA

    Devemos responder de acordo com o enunciado!

  • A) ERRADO: O reconhecimento pode ser feito através de fotografia, desde que tomadas cautelas devidas, pois a fotografia pode ser antiga, a coisa ou pessoa poderá estar em um estado totalmente diferente, pois o crime e fotografia podem ser de épocas distintas, com longo lapso temporal entre uma e outra. Para Feitoza, (2009, p. 766) “é uma prova inominada”, pois não estaria prevista essa modalidade em nenhum dispositivo legal e é permitida em nome do “princípio da liberdade probatória”.

     

    B) O gabarito veio como ERRADA, fiz algumas pesquisas e não vislumbrei erros, infelizmente o Cespe  trabalha com respostas "mais certas". Vamos acompanhar a questão e vê as justificativas do Cespe, se houver.

    Existe exceção para a admissibilidade das provas obtidas a partir de atos ilícitos, a primeira é “independent source” - fonte independente, ocorre se a relação entre a ação ilegal e a prova obtida for muito tênue; e a segunda é “inevitable discovery”- descoberta inevitável, ocorre quando a prova decorrente da ilícita pudesse ser inevitavelmente descoberta por outro meio legal, já que um fato pode ser objeto de várias provas, sendo estas ainda independentes entre si.

     

    C) ERRADO: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

     

    D) ERRADO:  Lei 9.296. Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial, na investigação criminal; II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

    E) CORRETA: Lei 9.296. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

  • Higor Magalhães 

    Sobre seu comentário na alternativa "B": Os institutos da Fonte independente e da descoberta inevitável não são causas de admissibilidade de provas ilícitas, e sim do reconhecimento da licitude destas. Ou seja, trata-se de admissibilidade de provas que aparentemente seriam ilícitas, mas que acobertadas por tais institutos, será reconhecida sua licitude e, portanto, podendo ser utilizada como qualquer outra prova lícita. Assim, não confundir afastamento da ilicitude com admissiblidade de prova ilícita! 

    A alternativa diz sobre ADMISSIBILIDADE DE PROVA ILÍCITA, possibilidade esta que vem sido objeto de debates em doutrina e de reconhecimento em algumas jurisprudências... Mas de acordo com o enunciado, foi perguntado CONFORME A TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA, e não de acordo com a doutrina e jurisprudência atual. 

    Abraços, bons estudos!

  • GABARITO DEFINITIVO.

    "E"

    .

    http://www.cespe.unb.br/concursos/sds_pe_16_civil/arquivos/Gab_Definitivo_258_SDS_PE_001_01.PDF

  • Igor Magalhães fez

     

    CTRL C  e CTRL V

     

    de Denis Sousa

  • A) ERRADA. O CPP NÃO TRAZ A PREVISÃO DE O RECONHECIMENTO DE PESSOAS SER FEITO ATRAVÉS DE FOTOGRAFIAS. 

     

    B) ERRADA. CONFORME A TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA, SÃO INADMISSÍVEIS AS PROVAS DERIVADAS DAS ILÍCITAS, SALVO QUANDO NÃO EVIDENCIADO O NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE UMAS E OUTRAS, OU QUANDO AS DERIVADAS PUDEREM SER OBTIDAS POR UMA FONTE INDEPENDENTE DAS PRIMEIRAS (ART 157 §1º.).

     

    C) ERRADA. ART 158 CPP DIZ QUE: " QUANDO A INFRAÇÃO DEIXAR VESTÍGIOS, SERÁ INDISPENSÁVEL O EXAME DO CORPO DELITO, DIRETO OU INDIRETO, NÃO PODENDO SUPRI-LO A CONFISSÃO DO ACUSADO".

     

    D) ERRADA. ART 3º da LEI 9.296, A INTERCEPTAÇÃO DA COMUNICAÇÃO  TELEFÔNICA  PODERÁ SER DETERMINADA PELO JUIZ (DE OFÍCIO), A REQUERIMENTO DA AUTORIDADE POLICIAL (NA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL) E PELO MP ( NA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL)

     

    E) CORRETA. ART 1º DA LEI 9.296 A INTERCEPTAÇÃO DE COMINICAÇÕES TELEFÔNICAS DE QUALQUER NATUREZA, PARA PROVA EM INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E EM INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL, OBSERVARÁ O DISPOSTO NESTA LEI E DEPENDERÁ DE ORDEM DO JUIZ COMPETENTE DA AÇÃO PRINCIPAL, SOB SEGREDO DE JUSTIÇA.

     

     

    Fiz a prova e, como muitos, fiquei em dúvida entre a "b" e a "e". Minha dica é que nessas horas procurem optar pela alternativa mais semelhante à letra da lei.

    "Quem acredita, sempre alcança!"

  • gente, pela Teoria dos Frutos da Árvore envenenada, são inadmissíveis as provas DERIVADAS das ilícitas.

    A letra B vera sobre o Princípio da Vedação às Provas ilícitas, previso no art. 5º da CRFB.

  • Na letra C o examinador misturou os art 158 e o 171. 

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     Art. 171.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

    Obs: o art. 167 diz que quando o exame de corpo de delito não for possível, este poderá ser suprimido pela prova testemunhal. 

  • Dependerá de ORDEM e não de DESPACHO. Cespe sendo Cespe! 

  • EXISTEM DOIS ERROS CRASSOS NA ALTERNATIVA E ... ERROS QUE JAMAIS PODERÃO VALIDAR UMA QUESTÃO QUE VERSA SOBRE INTERCEPTAÇÕES TELEFONICAS...

    A LETRA FRIA DA LEI É CLARA EM ESTABELECER QUE O JUIZ COMPETENDE DEVE... DEVE SER O DA AÇÃO PRINCIPAL... E NÃO QUALQUER JUIZ COMPETENTE... 

    OUTRO ERRO A LETRA DA LEI NÃO ESTABELECE QUAL TIPO DE "ATO" O JUIZ TOMARÁ PARA QUE SEJA DEFLAGRADA A INTERCEPTAÇÃO... SOMENTE MENCIONA ORDEM DO JUIZ COMPETENTE DA AÇÃO PRINCIPAL... 

    QUEM CONHECE A LEI DE PERTO NÃO MARCA A ALTERNATIVA E...

  • A) ERRADA. O CPP trata do reconhecimento pessoal (art. 226, CPP); o reconhecimento por fotografia é meio inominado/atípico de prova.

    B) ERRADA. Trata-se do princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas (art. 5º, LVI, CF e art. 157, CPP).

    C) ERRADA. Quando deixar vestígios, é obrigatória a perícia (art. 171, CPP), não podendo suprir a confissão (art. 158, CPP).

    D) ERRADA. A interceptação pode ser determinada de ofício, por requerimento do MP ou por representação do DP (Lei 9296/96, art. 3º).

    E) CORRETA. Há reserva de jurisdição, seja na fase policial ou judicial, correndo sob segredo de justiça (Lei 9296/96, art. 1º).

     

    Observações:

     

    > Despacho fundamentado, decisão fundamentada, ordem fundamentada, decisão judicial etc., são expressões que equivalem à mesma regra: reserva de jurisdição. Não se anula questão porque a banca escreveu de um jeito não muito técnico - já que despacho, como regra, não teria conteúdo decisório. Essas atecnias são insuficientes para tornar a alternativa errada ou mesmo anular a questão. O objetivo da questão não é examinar se o candidato sabe sobre "espécies de decisões judiciais", mas sobre interceptação telefônica que precisa de uma decisão com conteúdo judicial.

     

    > "Poisonous Tree" (t. dos frutos da árvore envenenada) não é "inadmissibilidade de provas ilícitas". Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Eu dizer que não se admite prova ilícita/ilegítima não é o mesmo de eu dizer que os vícios de uma prova ilícita transmitem-se à prova dela derivada. São conceitos absolutamente distintos!

     

    > O reconhecimento por fotografia existe e ocorre na prática, quando o escrivão pega um álbum gigante de fotografias de bandidos conhecidos por algum determinado tipo de crime e pede para a vítima olhar as fotos. Isso não tem previsão no CPP, mas é um meio atípico ou inominado de prova. Tem o mesmo valor? Claro que não. Uma coisa é olhar uma foto; outra é olhara pessoa ao vivo ao lado de outras parecidas (dentro do possível).

  • Em benefício da liberdade do réu, o juiz pode aceitar provas ilícitas sim. 

  • Alternativa A:

     

    O reconhecimento de pessoas no âmbito do inquérito policial poderá ser feito pessoalmente, com a apresentação do suspeito, ou por meio de fotografias, MAS NÃO com idêntico valor probante. O RECONHECIMENTO DE PESSOAS FEITO POR MEIO DE FOTOGRAFIAS NÃO ESTÁ DISCIPLINADO no Código de Processo Penal.

     

    CPP. Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

    Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

     

    "2.2 Reconhecimento fotográfico

    O reconhecimento fotográfico, conforme Daniela Parra Pedroso Yoshikawa, é classificado pela doutrina como uma prova inominada, conforme segue:

    Embora o reconhecimento de pessoas por fotografias não tenha previsão legal, a doutrina o classifica como uma prova inominada, a qual é perfeitamente admitida no processo penal. Já as provas nominadas, estão expressas nos artigos 155 e seguintes do Código de Processo Penal.17

    Assim sendo, é um tipo de prova que não está prevista no CPP, mas que é admitida na instrução processual penal, por meio dos princípios da liberdade de provas18, da busca da verdade e da razoabilidade.

    Eugênio Pacelli de Oliveira pontua sobre o reconhecimento fotográfico da seguinte forma:

    O reconhecimento fotográfico não poderá, jamais, ter o mesmo valor probatório do reconhecimento de pessoa, tendo em vista as dificuldades notórias de correspondência entre uma (fotografia) e outra (pessoa), devendo ser utilizado este procedimento somente em casos excepcionais, quando puder servir como elemento de confirmação das demais provas.21.

    Todavia, é pacífica a admissão do reconhecimento fotográfico pela jurisprudência no Supremo Tribunal Federal, conforme segue:

    Recurso ordinário em habeas corpus. 2. Extorsão mediante sequestro e roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e concurso de agentes. Condenação. Fixação do regime inicial fechado. 3. Reconhecimento fotográfico no âmbito do inquérito corroborado por outras provas dos autos". 

    Fonte: http://rodolphomattos.jusbrasil.com.br/artigos/141697335/a-prova-do-reconhecimento-fotografico-no-processo-penal

  • Alternativa B:

    Conforme O PRINCÍPIO DA INADMISSIBILIDADE DA PROVA OBTIDA POR MEIO ILÍCITO (E NÃO PELA teoria dos frutos da árvore envenenada), são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se  o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

    Deve-se diferenciar o princípio da inadmissibilidade da prova obtida por meio ilícito (CF/88, art. 5º LVI; CPP. Art. 157) da teoria dos frutos da árvore envenenada ou prova ilícita por derivação (CPP. Art. 157  § 1o ).  De qualquer modo, ambas admitem exceções, mas, como o examinador fez essa troca, a alternativa fica errada.​

     

    "Prova ilícita

    Art. 5º, inciso 56 – são inadmissíveis no processo as provas obtidas por meios ilícitos.

    Art. 157, caput – são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação às normas constitucionais ou legais. O legislador abre a oportunidade da defesa alegar que a prova que foi obtida sem cumprir uma regra será ilícita.

     

    O princípio da inadmissibilidade da prova obtida por meio ilícito existe entre nós para ser utilizado contra o Estado. Esta no art. 5º da CF (direitos e garantias individuais). Se ficar comprovado que a prova é ilícita perde-se tudo, ainda que complique o trabalho da polícia.

     

    Prova ilícita por derivação

    Art. 157, § 1º - São inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas. A prova em si mesma é lícita, mas que somente foi obtida por intermédio de informações ou de elementos decorrentes de uma prova obtida ilicitamente. Ela também deve ser desprezada, pois está contaminada pelo vício de ilicitude do meio utilizado para obtê-la. Ex: com uma mandado de busca e apreensão domiciliar, a autoridade policial apreende o computador do investigado, que contém a movimentação financeira utilizada para a prática do crime de lavagem de dinheiro. A obtenção da prova em si é lícita (judicialmente autorizada), mas é contaminada porque a diligência só foi realizada em consequência de informação obtida pela Polícia mediante interceptação de conversação telefônica não autorizada judicialmente.

     

    * “Fruis of the poisonous tree” – é a teoria dos frutos da árvore envenenada;

    * Exceções: Nexo de causalidade – não serão consideradas derivadas se não houver nexo de causalidade entre a prova ilícita originária e a ilícita por derivação. Fonte independente – não serão consideradas derivadas se houver possibilidade de se provar no processo que se poderia chegar aquela prova por um meio independente (ou seja, aquela que, por si só, seguindo os trâmites de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de provar o fato)".

     

    Fonte: http://agathaalbuquerque.jusbrasil.com.br/artigos/187906882/teoria-geral-das-provas-no-processo-penal

  • Continuação da alternativa B:

     

    "O princípio da inadimissibilidade da prova ilícita não é absoluto, assim como todos os princípios constitucionais, porque como deve haver uma harmonia de princípios, um pode ceder ao outro. Em regra, o réu também não pode se valer de prova obtida ilicitamente, mas aplicando-se o princípio da proporcionalidade, que consiste na ponderação de interesse, pode se admitir a produção e a valoração da prova obtida por meio ilícito, desde que pro reo, ou seja, para favorecê-lo. Ex: poderá ser usada se demonstrar que ele é inocente, porque o interesse maior é a não condenação de um inocente. Ex: o sujeito contrata um investigador para que ele grave conversas e com isso fica claro que o réu está sendo vítima, mas não tem condições de provar o contrario. Ele apresenta essa gravação em juízo e, apesar de ser prova obtida por prova ilícita, levará ela em conta e não condenará o réu".

     

    Fonte: http://agathaalbuquerque.jusbrasil.com.br/artigos/187906882/teoria-geral-das-provas-no-processo-penal

  • A meu ver, a questão está perfeita, assim como os comentários dos colega. Vejamos.

    No enunciado da questão o CESPE diz: Considerando os princípios e normas que orientam a produção de provas no processo penal, assinale a opção correta.

    Ora, o CESPE já deu o comando da questão. Numa interpretação mais atenta, o que ele quer é que seja de acordo com os princípios e normas, MAS NÃO com base na jurisprudencia pátria, ou de acordo com o STF... de acordo com o STJ... 

    Atentem-se!!! Quando o CESPE quer enunciado dos Tribunais... ele diz expressamente. Caso ele o fizesse, para essa questão... A alternativa "B" também estaria correta. Porque a excepcionalidade decorre da interpretação dos Tribunais Superiores, mas não da norma e princípios.

    Como não o fez... logo, a alternativa "B" estaria ERRADA!

    Questão simples, mas perfeita.

    As vezes a gente estuda tanto... que acaba procurando cabelo na cabeça de sapo. rsrsrsr

    Abraços e até a próxima.

  • Colegas, quanto a letra B, entendo que a descrição da alternativa está incompleta, pois o art. 157 CCP, prevê as provas obtidas por meio absolutamente independentes, sendo mais exata, Tourinho Filho diz: [...] “se a despeito de ter havido prova ilícita existirem outras provas autônomas e independentes e que por si sós autorizam um decreto condenatório, não há cuidar de imprestabilidade da prova. A ilicitude de uma não contamina a outra, se esta, óbvio, tiver origem independente”. (TROURINHO FILHO, Fernando da Costa, Código de Processo Penal Comentado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Volume 1). Ou seja, se você poderia descobrir o delito por outro meio de prova, uma origem independente, a prova poderá ser tulizada. Penso que está incompleta, e por isso estamos na 'mais certa' conforme a CESPE.

  • Achei dificil essa questão!

  • galera! alternativa b está errada pq são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal.absolutamente! já as derivadas das ilicitas são inadmissiveis, SALVO quando não evidenciado o nexo de causalidade.

  • Vou tentar ajudar quem ainda está em dúvida em relação a alternativa b, que dispõe: "Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz."

     

    Note que se colocar em ordem o enunciado ficará clara a intenção do examinador em dizer que o fundamento da inadmissibilidade das provas ilícitas decorre da teoria dos frutos da árvore envenenada, o que não é verdade.

    A inadmissibilidade das provas ilícitas no processo penal decorre do texto constitucional (art. 5º, LVI) e do próprio CPP (art. 157).

     

    A Teoria dos frutos da árvore envenenada tem como precedentes históricos os casos Silverthone Lumber Co. Vs USA (1920), Nardone Vs USA (1939 - "deu" nome à teoria), Mirando Vs Arizona (1966), e pode ser assim conceituda: provas ilícitas por derivação são os meios probatórios que, não obstante produzidas validamente, encontram-se afetadas pelo vício da ilícitude originária, que a eles se transmite, contaminando-as, por efeito de repercussão causal. Assim, em verdade, a referida teoria fundamenta a inadmissibilidade das provas ilícitas derivadas (art. 157, §1º, CPP).

     

    Espero ter ajudado, qualquer erro favor informar. 

     

    Abraço e bons estudos.

  • * O reconhecimento por meio de fotografia é meio inominado. É atípico de prova.

     

     

     

  • b) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

    Errada, porque é mediante Nexo atenuante ou Confissão.

  • Sobre a letra B:

    "Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz."

    Vejam que ao falar "conforme a teoria", o trecho sublinhado ficou incompleto,pois faltou afirmar que são provas DERIVADAS das ilícitas.Assim, restou claro,eliminando as demais que expressamente estão erradas,que a alternativa mais completa foi a letra E.

  • A - NÃO ESTÁ PREVISTO NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL FOTOGRAFIAS, MAS REALMENTE PODE SER USADAS.
    B - NÃO SÃO ADMITIDAS AS DERIVADAS DE UMA ILÍCITA!
    C - NÃO PODE SER SUPRIDO PELA CONFISSÃO DO ACUSADO.
    D - JUIZ.
    E- CORRETA.

  • "Despacho fundamentado" é uma nomenclatura chula para um concurso.

    Decisão fundamentada seria a nomenclatura correta, inclusive adotada pela Lei 9296/96 (art. 5º)

  • boa essa questão.. pra errar! 

  • Klaus, parabéns pelo comentário. Bem pontual e conciso.

  • a) Em que pese argumentos contrários, nao vejo haver provas com pesos diferentes (sistema tarifado), ou seja, há sim idêntico valor probantes dessas. O erro estaria em "conforme cpp", pois é posicao doutrinaria e do Stf, sua admissibilidade. Nao foi à toa que trouxeram à questao essa informacao da parte final.

    b) Nao há essa previsao, "restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz."

    Porém, para defesa do acusado é permitido pelo princ. da proporcionalidade/razoabilidade.

  • Não sei o que o CESPE andou fumando cara, as questões são totalmente aleatórias... Apesar do acerto, muito me assutam essas questões.

  • Essa eu acertei por saber pouco kkkkk

  • Em 21/03/2018, às 19:31:45, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 16/10/2017, às 17:03:47, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 06/06/2017, às 11:39:33, você respondeu a opção B.Errada!

     

    AUUUU... um dia vai! kkkkk

  • Acertei a questão por a E ser "mais" correta, mas na letra A, independente de ser prova nominada ou inominada, considero estar correta, pois pelo princípio do livre convencimento motivado do juiz, todas as provas tem o mesmo valor :RELATIVO, nem a confissao é mais ou menos importante que outra.

  • A) O reconhecimento de pessoas no âmbito do inquérito policial poderá ser feito pessoalmente, com a apresentação do suspeito, ou por meio de fotografias, com idêntico valor probante, conforme disciplinado no Código de Processo Penal.

    B) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas (DERIVADAS DAS) ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

    C) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo, embora indispensável a perícia técnica que descreva os vestígios materiais e indique os instrumentos utilizados, ela (NÃO) pode ser suprida pela confissão espontânea do acusado.

    D) O pedido de interceptação telefônica do investigado cabe exclusivamente ao Ministério Público e somente a ele deve se reportar a autoridade policial.

    E) A interceptação telefônica é admitida no processo se determinada por despacho fundamentado do juiz competente, na fase investigativa ou no curso da ação penal, sob segredo de justiça.

  • Como é despacho se a lei de interceptação telefonica fala em decisão? Isso ai é que complica demais a vida de todo mundo, uma hora a banca quer "ferrar" o candidato e troca uma expressão por outro só para prejudicar a galera, dai outra hora ela vai lá e marca a expressão trocada como correta.

     

    Dai fica complicado, pois além de "ferrar" na hora da prova também prejudica na hora dos estudos, porque essas questões mais fazem desaprender e confundir do que outra coisa.

  •  "Poisonous Tree" (t. dos frutos da árvore envenenada) não é "inadmissibilidade de provas ilícitas". Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Eu dizer que não se admite prova ilícita/ilegítima não é o mesmo de eu dizer que os vícios de uma prova ilícita transmitem-se à prova dela derivada. São conceitos absolutamente distintos!"

    Comentário muito acertado do amigo KLAUS, obrigada!

  • Quanto a B , Prova ilicita a favor da defesa vale

  • A) ERRADA. O CPP trata do reconhecimento pessoal (art. 226, CPP); o reconhecimento por fotografia é meio inominado/atípico de prova.

    B) ERRADA. Trata-se do princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas (art. 5º, LVI, CF e art. 157, CPP).

    C) ERRADA. Quando deixar vestígios, é obrigatória a perícia (art. 171, CPP), não podendo suprir a confissão (art. 158, CPP).

    D) ERRADA. A interceptação pode ser determinada de ofício, por requerimento do MP ou por representação do DP (Lei 9296/96, art. 3º).

    E) CORRETA. Há reserva de jurisdição, seja na fase policial ou judicial, correndo sob segredo de justiça (Lei 9296/96, art. 1º).


    #REPOST

  • Despacho? A Lei fala em decisão. Lei 9296/96.

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • AFFF... pensei exatamente o mesmo Dr. franklin pereira martins:DESPACHO?! Oi??? CESPE volta pra terra!

  • Não aguento mais errar essa questão!!!!!!!

  • Agora foi!!

  • Provas ilícitas não são aceitas no processo penal! O que pode ser aceito são as derivadas, quando não evidenciarem nexo ou forem independentes. Perceba que a banca quis por uma “pegadinha” ao falara que as ilícitas podem ser utilizadas em casos excepcionais. ERRADO! As derivadas podem em casos excepcionais, não as ilícitas.

  •  a) O reconhecimento de pessoas no âmbito do inquérito policial poderá ser feito pessoalmente, com a apresentação do suspeito, ou por meio de fotografias, com idêntico valor probante, conforme disciplinado no Código de Processo Penal.

    ERRADO: O reconhecimento pode ser feito através de fotografia, desde que tomadas cautelas devidas, pois a fotografia pode ser antiga, a coisa ou pessoa poderá estar em um estado totalmente diferente, pois o crime e fotografia podem ser de épocas distintas, com longo lapso temporal entre uma e outra. Para Feitoza, (2009, p. 766) “é uma prova inominada”, pois não estaria prevista essa modalidade em nenhum dispositivo legal e é permitida em nome do “princípio da liberdade probatória”.

    b) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

    O gabarito veio como ERRADA, fiz algumas pesquisas e não vislumbrei erros, infelizmente o Cespe trabalha com respostas "mais certas". Vamos acompanhar a questão e vê as justificativas do Cespe, se houver.

     c) Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo, embora indispensável a perícia técnica que descreva os vestígios materiais e indique os instrumentos utilizados, ela pode ser suprida pela confissão espontânea do acusado.

    ERRADO: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.

     d) O pedido de interceptação telefônica do investigado cabe exclusivamente ao Ministério Público e somente a ele deve se reportar a autoridade policial.

    ERRADO:  Lei 9.296. Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial, na investigação criminal; II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     e) A interceptação telefônica é admitida no processo se determinada por despacho fundamentado do juiz competente, na fase investigativa ou no curso da ação penal, sob segredo de justiça.

    CORRETA: Lei 9.296. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

  • Em casos excepcionais pode-se usar a prova ilícita para: absolver o réu/acusado ou quando não tiver nexo de causalidade entre umas e a outras, ou quando puderem ser obtidas por fonte independente.

    § 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo (exceto) quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    "Perceba, caro aluno, que a primeira parte do dispositivo transcrito trata da regra, qual seja:

    Toda prova derivada de prova ilícita é inadmissível no processo. Entretanto, a segunda parte do artigo excepciona a regra, ou seja, existem casos em que a prova, mesmo derivando de outra prova ilícita, poderá ser utilizada."

    acho que a B tbm está certa, não entendi pq está errada. alguém explica ai. vlw

  • provas ilícitas no processo penal não podem ser usadas para absolver o réu ? Se sim porque esta errado então.

  • A alternativa (B) está errada por ter misturado a teoria do fruto da arvore envenenada (art. 157 do CPP) com a teoria da prova ilícita pro réu, englobando as duas teorias afirmando ser somente a do fruto da arvore envenenada.

  • Sobre a letra B. O erro está em afirmar que não admite prova ilícita, ao passo que a teoria não trata das provas ilícitas e sim das DERIVADAS da ilícita.
  • Reconhecimento de Pessoas

     É pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que é legítimo o Reconhecimento Pessoal ainda quando realizado de modo diverso do previsto no art. 226 do Código de Processo Penal, servindo o paradigma legal como MERA RECOMENDAÇÃO (RHC 67.675⁄SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJe 28⁄03⁄2016)” (HC 311.080/SP, 5ª Turma, j. 16/05/2017).

    Consoante jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, o art. 226 do Código de Processo Penal “não exige, mas recomenda a colocação de outras pessoas junto ao acusado, devendo tal procedimento ser observado sempre que possível” (RHC 119.439/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 05.9.2014). 5. Ausência de prejuízo obstaculiza o reconhecimento de nulidade do ato” (RHC 125.026 AgR/SP, j. 23/06/2015)

  • "Despacho"????????

  • Assertiva E

    A interceptação telefônica é admitida no processo se determinada por despacho fundamentado do juiz competente, na fase investigativa ou no curso da ação penal, sob segredo de justiça.

  • Jhonatan, as provas ilícitas podem ser usadas para defesa do réu, no entanto de forma excepcional, quando for o único meio de se comprovar sua inocência. Mas a regra é que são proibidas.
  • Mas se existe a possibilidade de se absorver o réu com o uso de provas ilícitas, então essa é uma excepcionalidade.

  • A maior dificuldade está em encontrar o erro da alternativa "B", porém ao analisar cuidadosamente, fica claro que a banca misturou dois conceitos diferentes, que por serem próximos, confundem o candidato.

    A segunda parte da afirmação não está errada, porque realmente as provas ilícitas são inadmissíveis, e conforme doutrina e jurisprudência dominante, em atenção ao princípio da proporcionalidade, a prova ilícita poderá ser utilizada pro reu quando for a única forma de provar sua inocência, caracterizando uma exceção à regra.

    O ERRO ESTÁ EM AFIRMAR QUE O DESCRITO NA ALTERNATIVA É A DEFINIÇÃO DA TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA. Apesar de ambos tratarem de provas ilícitas, são conceitos diferentes. A teoria dos frutos da árvore envenenada está relacionada às PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO, portanto, é consequência da inadmissibilidade das provas ilícitas.

    Para que a alternativa estivesse correta, deveria constar que "Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são TAMBÉM inadmissíveis, as provas DERIVADAS das ilícitas no processo penal".

    Lembrando que se a questão tratasse tão somente das provas ilícitas e cobrasse a literalidade do CPP, as provas ilícitas devem ser desentranhadas e inutilizadas. A exceção de que as provas devem ser mantidas é devido a forte entendimento pacificado, a fim de assegurar a possibilidade dessa prova ser utilizada pro reo.

    PROVAS ILÍCITAS:

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas

    ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais

    § 3º Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada

    inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes

    acompanhar o incidente. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO - TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA:

    § 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não

    evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas

    puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. (Incluído pela Lei

    nº 11.690, de 2008)

  • A letra B tá erada porque não se trata de teoria dos frutos da árvore envenenada. Essa teoria fala das provas derivadas das ilícitas e a questão não fala a respeito disso.

    Gab. E

  • CORRETA

     e) A interceptação telefônica é admitida no processo se determinada por despacho fundamentado do juiz competente, na fase investigativa ou no curso da ação penal, sob segredo de justiça.

    CORRETA: Lei 9.296. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

  • Em 11/09/20 às 09:20, você respondeu a opção B.

    Em 04/09/20 às 13:37, você respondeu a opção B.

    Meu Deus!

  • A assertiva B não está errada, haja vista que pela teoria da excludentes, e esta é acatada no STJ e STF, é possível que o acusado se valha de uma prova ilícita pra comprovar sua inocência. Questão deveria ser anulada.

  • 7) O reconhecimento fotográfico do réu, quando ratificado em juízo, sob a garantia do contraditório e ampla defesa, pode servir como meio idôneo de prova para fundamentar a condenação.

  • Pode ser que o erro da B seja a respeito da teoria abordada, já que a teoria dos frutos da árvore envenenada diz respeito às provas DERIVADAS das ilícitas e não propriamente das provas ilícitas. Talvez seja isso.

  • Por que a A está errada????

    ''Reconhecimento de Pessoas

     É pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que é legítimo o Reconhecimento Pessoal ainda quando realizado de modo diverso do previsto no art. 226 do Código de Processo Penal, servindo o paradigma legal como MERA RECOMENDAÇÃO (RHC 67.675⁄SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJe 28⁄03⁄2016)” (HC 311.080/SP, 5ª Turma, j. 16/05/2017).

    Consoante jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, o art. 226 do Código de Processo Penal “não exige, mas recomenda a colocação de outras pessoas junto ao acusadodevendo tal procedimento ser observado sempre que possível” (RHC 119.439/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 05.9.2014). 5. Ausência de prejuízo obstaculiza o reconhecimento de nulidade do ato” (RHC 125.026 AgR/SP, j. 23/06/2015)''

  • Cai que nem um pato na letra B

  • As provas ilícitas só podem ser utilizadas para inocentar o réu.

  • Letra B

    Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

    Mediante comprovação que não há nexo e foi obtida de forma distinta.

    "Nesse caso se houver nexo o Juiz deverá solicitar o desentranhamento da prova ilícita, não é discricionário sua decisão de retira-la"

    Acredito que esse seja o erro da questão.

  • Reconhecimento de pessoas e coisas

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

    Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

    III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

    IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

    Provas ilícitas

    Principio da inadmissibilidade das provas ilícitas

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

    Provas derivadas das ilícitas

    Teoria dos frutos da árvore envenenada

    Faz comunicar o vício da ilicitude da prova obtida com violação a regra de direito material a todas as demais provas produzidas a partir daquela.

    § 1 São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. 

    Fonte independente

    § 2  Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova

    Exame de corpo de delito

    Confissão do acusado - não pode suprir o exame de corpo de delito

    Prova testemunhal - pode suprir o exame de corpo de delito

  • Gabarito: E

    Fiquei na dúvida entre a "A" e a "E", daí eu pensei: Imagine o terror que eu sentiria ao ser apresentado a mim, pessoalmente, meu algoz para eu fazer o reconhecimento da pessoa? Deus me free! Aí eu eliminei a "A" e corri para o abraço na "E"

  • A redação da B está péssima, mas ela se refere a teoria da vedação das provas ilícitas. Essa teoria afirma que são inadmissíveis as provas ilícitas no processo penal. A teoria dos frutos da árvore envenenada seria um desdobramento dessa.

    Com relação ao aproveitamento excepcional, ele é perfeitamente possível.

    Outra questão CESPE:

    Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, adotada pelo Código de Processo Penal, a prova ilícita produzida no processo criminal tem o condão de contaminar todas as provas dela decorrentes, devendo, entretanto, ficar evidenciado o nexo de causalidade entre elas, considerando-se válidas, ademais, as provas derivadas que possam ser obtidas por fonte independente da prova ilícita. Certa

  • Atenção apenas para um detalhe quanto à letra C:

    "A incidência da qualificadora rompimento de obstáculo, prevista no art. 155, § 4º, I, do Código Penal, está condicionada à comprovação por laudo pericial, salvo em caso de desaparecimento dos vestígios, quando a prova testemunhal, a confissão do acusado ou o exame indireto poderão lhe suprir a falta." AgRg no REsp 1699758/MS,Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, Julgado em 05/04/2018,DJE 11/04/2018.

    A prova é de 2016, antes do julgado, então hoje (2021) eu acredito que a letra C não estaria incorreta, porquanto fala da possibilidade de a confissão suprir a falta do laudo pericial, logicamente a depender das circunstâncias fáticas.

  • A interceptação telefônica é admitida no processo se determinada por despacho fundamentado do juiz competente, na fase investigativa ou no curso da ação penal, sob segredo de justiça.

    Responder

  • O erro da letra B se refere ao entendimento da "teoria do fruto da árvore envenenada. Essa teoria dispõe acerca das provas DERIVADAS das ilícitas, e não das ilícitas em si. Mesmo que, ao final, ambas sejam ilícitas, é necessário identificar corretamente a origem da ilicitude, sendo, no primeiro caso, por derivação.
  •  O erro da alternativa (A) é dizer que o reconhecimento por fotografia tem o mesmo valor probante.

  • b) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

    Na verdade existe uma exceção, quando for a única forma de inocentar o réu. Maaaaaas né deixa quieto.

  • CORRETA: Lei 9.296. Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

  • Quem realmente vem estudando de forma aprofundada, a letra B não estaria errada, haja vista:

    1- quando não evidenciado o nexo de causalidade entre as provas ilícitas ou derivadas, estas podem ser utilizadas. Inobstante, a exceção encontra-se na hipótese quando as provas derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das provas ilícitas.

    Por exemplo: É considerada uma prova derivada da ilícita uma interceptação telefônica clandestina que permite à autoridade policial tomar conhecimento da existência de uma testemunha que possa incriminar o acusado. Contudo, tal prova poderia ser aceita se restar comprovado que as autoridades policiais iriam ter conhecimento desta testemunha de alguma outra forma.

    2- É pacífico na Doutrina que devem ser aceitas provas ilícitas que favoreçam o réu .

    Por exemplo: uma pessoa acusada injustamente pela prática de um homicídio grava clandestinamente uma conversa telefônica na qual terceira pessoa confessa a prática de tal crime. Diante dessa prova em tese ilícita, verifica-se a colisão de direitos fundamentais, pois a prova afronta a inviolabilidade das comunicações telefônicas e o direito à intimidade, ao mesmo tempo em que está conforme a ampla defesa, a liberdade e, principalmente, a presunção de inocência do acusado. Portanto, o magistrado poderia decidir por usar a prova considerada ilícita, neste caso, primando pelo princípio da presunção de inocência do réu.

    Assim, resta claro que as provas ilícitas não podem ser admitidas no processo penal, salvo algumas exceções que devem ser analisadas caso a caso.

    fonte: Sergio Luis Barroso.

  • Com relação a assertiva B, discordo sobre sua negativa.

    O juiz, caso não tenha outro meio, poderá inocentar o réu com prova ilícita, se ela for a única maneira de inocentá-lo!

  • Gab. E, conforme o art. 1º da LEI Nº 9.296/1996 que diz: A interceptação telefônica, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Com relação as fases em que a intercepção poderá ocorrer, o art. 8º da referida lei diz: A interceptação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, APENSADOS aos autos do IP ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

    A interceptação telefônica é meio de obtenção de prova.

  • B) ERRADA. CONFORME A TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA, SÃO INADMISSÍVEIS AS PROVAS DERIVADAS DAS ILÍCITAS, SALVO QUANDO NÃO EVIDENCIADO O NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE UMAS E OUTRAS, OU QUANDO AS DERIVADAS PUDEREM SER OBTIDAS POR UMA FONTE INDEPENDENTE DAS PRIMEIRAS (ART 157 §1º.

  • O ERRO NA ALTERNATIVA "B" É FALAR QUE AS PROVAS ILÍCITAS SÃO ADMISSÍVEIS MEDIANTE DECISÃO FUNDAMENTADA DO JUIZ, UMA VEZ QUE O CRITÉRIO ESTÁ RELACIONADO A PODER SER OBTIDA POR OUTROS MEIOS LÍCITOS.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
1941430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere à atuação do juiz, do Ministério Público, do acusado, do defensor, dos assistentes e auxiliares da justiça e aos atos de terceiros, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA D)

    Questão interessante !!

     

    Letra D - CORRETA - " No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo ( Ex: retirar pessoas que ´perturbem o regular andamento do julgamento) — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas ( PODER DE DECIDIR) 

     

    Com base nas considerações da apostila da Vesticon, tem-se que a jurisdição é dotada de 4 poderes, são eles:

    1) Poder de Decidir: É o poder-dever de dizer o direito. Ou seja, consiste na atividade jurisdicional de pôr fim aos conflitos sociais, aplicando o direito ao caso concreto, decidindo a lide.  

    2) Poderes Jurisdicionais: são os decorrentes dos atos praticados pelo juiz no curso do processo, com o fim de lhe dar andamento.

    3) Poder de Polícia: é o poder dado ao magistrado para dirigir o processo, conforme previsto nos arts.445 e 446 do CPC, em que a lei confere ao juiz poderes para conduzira audiência. 

    4) Poder de Coerção: decorre da força coercitiva das decisões emanadas pelo poder judiciário, substituindo a vontade das partes e impondo a observância desses comandos.

    -----------------------------------------------------

    LETRA A -ERRADA - Ningúem é obrigado a produzir provas contra si mesmo ( brocardo="nemo tenetur se detegere", ou simplesmente, princípio da não auto-incriminação. Logo o direito ao silêncio é consagrado pelo ordenamento jurídico e não pode ser interpretado contra o acusado.( Ex; ficar calado no julgamento ou mesmo não se submeter ao teste do bafômetro)

    -----------------------------------------------------

    LETRA B-ERRADA -  Assegura-se o contraditório e ampla defesa ao acusado, mas ele não pode DISPENSAR O ADVOGADO DATIVO ou seu DEFENSOR ( DEFESA TÉCNICA, se isso ocorresse geraria NULIDADE DO PROCESSO. Para postular em juízo é preciso ter CAPACIDADE POSTULATÓRIA.

    Súmula 523 do STF: NO PROCESSO PENAL, A FALTA DA DEFESA CONSTITUI NULIDADE ABSOLUTA, MAS A SUA DEFICIÊNCIA SÓ O ANULARÁ SE HOUVER PROVA DE PREJUÍZO PARA O RÉU. (PRINCÍPIO INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS="pas de nullité sans grief"

     

    Fonte:  Resumos aulas professor Sérgio Gurgel- Centro de Estudos Amaral Gurgel

     

  • Complementando os colegas:

        A) Art. 186, p. único, do CPP: 

    Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.

    Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.   

     

        B) Art. 185, parte final, c/c art. 261, ambos do CPP

     Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.

     Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.   

     

        C) Art. 270 do CPP  

      Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

     

         D) Art. 251 do CPP

        Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

     

         E) Art. 258 do CPP

      Art. 258.  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

     

  • Pessoal,

    Boa noite.

    Fiquei em dúvida quanto ao termo "colher provas". Não seria competência do MP e da autoridade policial?

    Bons estudos a todos!

  • Erica, 

    O juiz pode determinar provas de ofício:

     Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:

            I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; 

            II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

  • Pelo que é compreendido da alternativa certa, o juiz não tem poder de decisão, é isso mesmo?

  • Olá pessoal, tudo bem?

     

    Sobre a letra "b", creio que um outro argumento para que ela seja considerada como incorreta é que se o réu for advogado, ele poderá se defender sozinho. Vejam só esse pequeno texto que, ao explicar o princípio da ampla defesa e os seus desdobramentos, confirma o que aleguei:

     

    "Já a defesa técnica é aquela defesa promovida por um defensor técnico, bacharel em Direito, sendo ela indisponível, pois, em regra, o réu não pode se defender sozinho (art. 263, caput, do CPP) - apenas se ele for advogado é que poderá promover a sua própria defesa" (Sinopse Juspodivm Processo Penal – Parte Geral v.7, 2015, p. 44-45).

     

    Levando-se em conta esse argumento, o que torna a letra "b" errada é a última parte: "ainda que não tenha condições técnicas para tanto".

     

    =)

  • em relação a letra A o silencio nao pode ser interpretado contra ele porem , a favor tambem não sera , pois de acordo com o cpp o silencio do acusado pode servir de elemento de convencimento do juiz . art198. 

     

  • Alternativa B:

     

    Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, SE TIVER condições técnicas para tanto.

     

    CF/88. Art. 5º (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

     

    CPP. Art. 263.  Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

     

    Alternativa D:

    CPP. Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

     

    "Poderes inerentes á jurisdição

    O juiz dispõe, no exercício de suas funções, do poder jurisdicional e do poder de polícia; este último lhe é conferido, em última análise, para que possa exercer com autoridade e eficiência o primeiro.

    Instrumentos de polícia – meios para o juiz exercer e manter os seus poderes jurisdicionais, portanto um poder administrativo (art. 445/446)

    Manter ordem e o decoro na audiência

    Ordenar saída dos “inconvenientes”

    Requisitar, se necessário, a força policial"

     

    Fonte: https://jcmoraes.com/2009/10/05/teoria-geral-do-processo-jurisdicao/

     

     

    "A palavra Jurisdição, vem do latim (juris, direito e dicere, dizer)[2] e significa dizer o direito. O Estado, representado pelo juiz exerce o poder jurisdicional quando decide os conflitos. Os já mencionados doutrinadores explicam que, para garantir a aplicação eficiente do poder jurisdicional, em alguns casos, há necessidade do auxílio do poder de polícia. É o que ocorre nas audiências quando o juiz utiliza-se do poder de polícia para manter a ordem e o respeito no ambiente".

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2122642/qual-a-relacao-entre-a-jurisdicao-e-o-poder-de-policia-denis-manoel-da-silva

  • Alternativa E:

     

    EMBORA Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, APLICAM-SE  ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes.

     

    CF/88. Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

     

    "Fala-se em unidade , pois o Ministério Público possui divisão meramente funcional. O princípio da independência funcional , por sua vez, relaciona-se à autonomia de convicção, pois promotores e procuradores podem agir da maneira que melhor entenderem, submetem-se apenas em caráter administrativo ao Chefe da Instituição. Já o princípio daindivisibilidade consubstancia-se na verdadeira relação de logicidade que deve haver entre os membros do Ministério Público que agem em nome da Instituição e não por eles mesmos, por isso a possibilidade de um membro substituir o outro, dentro da mesma função, sem que com isso haja qualquer disparidade".

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2147505/quais-sao-os-principios-institucionais-do-ministerio-publico-aurea-maria-ferraz-de-sousa

     

    CPP. Art. 258.  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • Lembrando que, em relação a direito ao silêncio, a disponibilidade da autodefesa não autoriza que o réu minta ou se cale na primeira parte do interrogatório judicial, referente às perguntas sobre a sua qualificação pessoal, o que é apenas permitido na segunda parte desse ato processual, no momento das perguntas sobre os fatos delitivos. Em se recusando a fornecer sua qualificação, o agente poderá praticar a contravenção penal prevista no art.68 da Lei de Contravenções Penais. 

     

    Fonte: Processo Penal - Leonardo Barreto - Vol.7

  • CPP. Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. --> Função de Polícia Administrativa

  • Gabarito: Letra D.

     

    a) O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra ele, consoante o aforismo popular: quem cala consente. ERRADO: Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.   

     

    b) Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ainda que não tenha condições técnicas para tanto. ERRADO: Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado. Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Art. 263.  Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. Súmula 523 do STF: NO PROCESSO PENAL, A FALTA DA DEFESA CONSTITUI NULIDADE ABSOLUTA, MAS A SUA DEFICIÊNCIA SÓ O ANULARÁ SE HOUVER PROVA DE PREJUÍZO PARA O RÉU. 

     

    c) O réu denunciado em processo, por coautoria ou participação, pode atuar como assistente de acusação nesse mesmo processo se a defesa imputar exclusivamente ao outro acusado a prática do crime. ERRADO: Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

     

    d) No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas. CERTO: Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

     

    e) Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, não se aplicam ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes. ERRADO: Art. 258.  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • a)      Falso. Pois, conforme parágrafo único do Art.186:  O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.

    b)      Falso. De acordo com os Arts. 185, 261 e 263, todos do CPP. Perante a autoridade judiciária ele somente poderá ser interrogado na presença de um defensor. Caso não possua advogado, o juiz nomeará um defensor dativo, mesmo que esteja ausente ou foragido. No entanto, caso o acusado seja habilitado (advogado) poderá defender-se.

    c)       Falso. Nos termos do Art. 270, do CPP, o co-réu no mesmo processo não poderá ser assistente do MP.

    d)      Certo. É o que se entende do Art. 251:  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

    e)      Falso. Conforme Art. 258:  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • CURIOSIDADE:

     

      Art. 794.  A polícia das audiências e das sessões compete aos respectivos juízes ou ao presidente do tribunal, câmara, ou turma, que poderão determinar o que for conveniente à manutenção da ordem. Para tal fim, requisitarão força pública, que ficará exclusivamente à sua disposição.

     

            Art. 795.  Os espectadores das audiências ou das sessões não poderão manifestar-se.

     

            Parágrafo único.  O juiz ou o presidente fará retirar da sala os desobedientes, que, em caso de resistência, serão presos e autuados.

  • GABARITO D

     

    ERRADA -  Garantia constitucional - art. 5º LXIII. O direito de permanecer calado não pode ser interpretado contra o acusado. O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra ele, consoante o aforismo popular: quem cala consente.

     

    ERRADA - Se o acusado não tiver defesa técnica, ser-lhe-a nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, CASO TENHA HABILITAÇÃO. - Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ainda que não tenha condições técnicas para tanto.

     

    ERRADA - NÃO PODE - O réu denunciado em processo, por coautoria ou participação, pode atuar como assistente de acusação nesse mesmo processo se a defesa imputar exclusivamente ao outro acusado a prática do crime.

     

    CORRETA - No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas.

     

    ERRADA - Aos membros do MP se estendem, no que lhes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e os impedimentos dos juízes. - Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, não se aplicam ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes.

     

  • a) O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra ele, consoante o aforismo popular: quem cala consente.  (ERROOOOWWWWW!!!!)

     

    b) Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ainda que não tenha condições técnicas para tanto. (ERROWWWWWWW!!!!)

     

    c)O réu denunciado em processo, por coautoria ou participação, pode atuar como assistente de acusação nesse mesmo processo se a defesa imputar exclusivamente ao outro acusado a prática do crime. (ERROWWWWWWW!!!)

     

    d)No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas.

     

    e)Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, não se aplicam ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes. (ERROWWWWWW!!!!)

  •  A- O acusado tem direito de não produzir prova contra si mesmo: Art. 5 da CF, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    B- Direito ao contraditório e à ampla defesa: Art. 5 da CF, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    A presença do defensor no processo criminal é obrigatória, e decorre do princípio da ampla defesa, e quem assume a chamada defesa técnica é o defensor (advogado e defensor público), e sua presença é obrigatória.  Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada. 

    C-   Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    D- GABARITO

    E- Para os membros do MP são aplicado às mesmas hipóteses de suspeição e impedimento, quando cabível: Art. 112.  O juiz, o órgão do Ministério Público, os serventuários ou funcionários de justiça e os peritos ou intérpretes abster-se-ão de servir no processo, quando houver incompatibilidade ou impedimento legal, que declararão nos autos. Se não se der a abstenção, a incompatibilidade ou impedimento poderá ser argüido pelas partes, seguindo-se o processo estabelecido para a exceção de suspeição.

  • acertei, mas confesso que fiquei em dúvida na assertiva correta, pois ali fala que o ato ordinatório é jurisdicional, até onde eu saiba ato ordinatório é ato administrativo, que é passível inclusive de delegação, o que nao ocorre com atos decisórios/ jurisdicionais.. apesar disso, as outras questões claramente estão erradas.

  • Gabarito: D

     

    Ao Juiz incubirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. É o Juiz quem conduz o processo, proferindo a decisão final. O Juiz exerce poderes de polícia, para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de pertubar o bom andamento do processo. Também é exercido pelo Juiz, os poderes jurisdicionais, que compreendem atos ordinatórios, os quais ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas.

  • GABARITO "D"

     

    O JUIZ POSSUI ALGUNS PODERES DENTR ELES

    1)PODER DE POLÍCIA ADM

    ART 251

    AO JUIZ INCUMBIRÁ PROVER A REGULARIDADE DO PRO OCESSO E MANTER A ORDEM NO CURSO DOS REPSECTIVOS ATOS

    PODENDO P/ TAL FIM REQUISITAR A FORÇA PÚBLICA

     

    CARACTERÍSTICAS

    PODER EXERCIDO NO CURSO DO PROCESSO

     

    FINALIDADE>>GARANTIR A ORDEM DOS TRABALHOS E A DISCIPLINA DURANTE O PROCESSO

    NÃO ESTÁ RELACIONADO A F POLICIAL

    POSSUI RELAÇÃO COM O CONCEITO ADM DE PP ADM>>>''LIMITAÇÃO OU REGULAÇÃO DE DIREITOS OU LIBERDADES,INDIVIDUAIS''

     

     

    2)PODER DE JURISDIÇÃO

    RELATIVO A CONCLUSÃO DO PROCESSO NO QUE TOCA A ATV FIM>>>INSTRUÇÃO/DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS/PROLAÇÃO DA STÇA/EXERCÍCIO DAS DECISÕES TOMADAS

     

    É DIVIDIDO EM

    A)PODERES FINS>>ESTÃO RELACIONDAOS A PRESTAÇÃO DA EFETIVA TUTELA JURISDICIONAL E SEU CUMPRIMENTO

    SÃO DIVIDIDOS EM>>>ATOS DECISÓRIOS--->DIZEM O DIREITO--->DECIDIR O MÉRITO DA CAUSA--->CONDENANDO / ABSOLVENDO

                                           ATOS EXECUTÓRIOS--->COLOCAM EM PRÁTICA O QUE FOI DECIDIDO

     

     

    B)PODERES MEIO>>>ATOS CUJA PRÁTICA É RESTRINGIR OUTRA FINALIDADE / PRESTAÇÃO DA TUTELA JURISDICIONAL

    QUE SE DIVIDEM EM>>>ORDINÁRIOS--->CITAÇÃO DO RÉU

                                              INSTRUTÓRIOS--->EX PRODUÇÃO PROBATÓRIA

     

    GABARITO LETRA D

     d)No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas.

  • a- errado. Princípio da não autoincriminação- é direito do acusado permanecer calado e não gerar provas contra si mesmo.

    b- errado- decorrer do Princípio da ampla defesa a necessidade de defesa TÉCNICA, sob pena de nulidade absoluta.

    c- errado- corréu não pode participar como assistente de acusação no processo.

    d- CORRETO gab
    e- errado- se estende aos membros do MP as mesmas regras de impedimento e suspeição aplicadas aos magistrados.

  • Para aqueles que estudam para concursos militares: cuidado com o assistente de acusação!

    No CPPM, o corréu poderá intervir como assistente depois que transitar em julgado a absolvição. ( art 64, CPPM)

  • Art. 270, CPP.

  • No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas.

  • GABARITO LETRA D

    Poder de polícia administrativa – Exercido no curso do processo, com

    a finalidade de garantir a ordem dos trabalhos e a disciplina. Ao contrário do que

    a nomenclatura possa transparecer, não está relacionada à força policial, mas ao

    conceito administrativo de poder de polícia (limitação ou regulamentação das

    liberdades individuais). Está previsto no art. 251 do CPP, dentre outros:

    Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no

    curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

    Poder Jurisdicional – Relativo à condução do processo, no que toca à

    atividade-fim da Jurisdição (instrução, decisões interlocutórias, prolação da

    sentença, execução das decisões tomadas, etc.). Dividem-se em: b.1) Poderes-

    meio (atos cuja prática é atingir uma outra finalidade – a prestação da efetiva

    tutela jurisdicional), que se dividem em atos ordinatórios e instrutórios; b.2)

    Poderes-fins (que são relacionados à prestação da efetiva tutela jurisdicional e

    seu cumprimento), dividindo-se em atos decisórios (dizem o direito, condenando,

    absolvendo, etc.) e atos executórios (colocam em prática o que foi decidido)

  • GAB = D

    PMSC!

  • GABARITO LETRA D)

    Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

  • A) O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra ele, consoante o aforismo popular: quem cala consente.

    Art. 5 da CF, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    ---------------------

    B) Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ainda que não tenha condições técnicas para tanto.

    CPP Art. 263.  Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.

    Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.

    ---------------------

    C) Art. 270 do CPP 

    ---------------------

    D) No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas

    CPP Art. 251 - Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. [Gabarito]

    ---------------------

    E) Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, não se aplicam ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes.

    CPP Art. 258 - Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • (Cespe, 2017, DPE-AL, Defensor Público)

    No processo penal, as características do sistema acusatório incluem

    I. clara distinção entre as atividades de acusar e julgar, iniciativa probatória exclusiva das partes e o juiz como terceiro imparcial e passivo na coleta da prova. (CERTA)

    mas também:

    (Cespe, 2016, PC-PE, Agente de Polícia)

    No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas. (CERTA)

    Quem entende essa banca?

  • Vou apenas pontuar um ponto importante na questão referente a letra B.

    É importante ter em mente que AUTODEFESA é diferente de DEFESA TÉCNICA

    AUTODEFESA----> É aquela feita ao próprio réu de querer participar dos atos processuais, por exemplo, participar das audiências, prestar seu depoimento, falar algo em sua defesa. O réu pode dispor dessa autodefesa.

    DEFESA TÉCNICA----> É aquela exercida pelo Advogado ou Defensor Público. Ele é obrigatória. NÃO PODE DISPOR DELA

    Se estiver ausente o defensor, ensejará NULIDADE ABSOLUTA

    Se deficiente causará NULIDADE RELATIVA

    Espero ter contribuído de alguma forma

    Bons Estudos

    #vaidarcerto

  • A) acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra eleconsoante o aforismo popularquem cala consente.

    Art. 5 da CF, LXIII - o preso será informado de seus direitosentre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    ---------------------

    B) Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendopor si mesmoa sua defesaainda que não tenha condições técnicas para tanto.

    CPP Art. 263.  Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-secaso tenha habilitação.

    Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.

    ---------------------

    C) Art. 270 do CPP

    ---------------------

    D) No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas

    CPP Art. 251 - Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. [Gabarito]

    ---------------------

    E) Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, não se aplicam ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes.

    CPP Art. 258 - Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • No que se refere à atuação do juiz, do Ministério Público, do acusado, do defensor, dos assistentes e auxiliares da justiça e aos atos de terceiros, é correto afirmar que: 

    No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas.

  • A)    ERRADO. O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra ele, consoante o aforismo popular: quem cala consente.

    B)    ERRADO. Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ainda que não tenha condições técnicas para tanto. CPP Art. 261 a 263.

    C)    ERRADO. O réu denunciado em processo, por coautoria ou participação, pode atuar como assistente de acusação nesse mesmo processo se a defesa imputar exclusivamente ao outro acusado a prática do crime. Justificativa: CPP Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    D)    CERTO. No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas. CPP Art. 251 

    E)     ERRADO. Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, não se aplicam ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes. CPP Art. 258

  • essa prova pra agente estava pra arregaçar

  • GABARITO: D

    A- O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito pode ser interpretado contra ele, consoante o aforismo popular: quem cala consente. (ART 186 §ÚNICO)

    B)Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ainda que não tenha condições técnicas para tanto. (ART 261 CPP)

    C)O réu denunciado em processo, por coautoria ou participação, pode atuar como assistente de acusação nesse mesmo processo se a defesa imputar exclusivamente ao outro acusado a prática do crime.( ART 270 CPP)

    D)No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas. (ART 251 CPP)

    E)Dados os princípios da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional, não se aplicam ao Ministério Público as prescrições relativas a suspeição e impedimentos de juízes.( ART 258 CPP)

    VERMELHO: ERRO

    VERDE: DISPOSITIVO LEGAL DO FUNDAMENTO:

  • Gab: letra D

    a) incorreta: Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.   

    Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. 

    b)incorreta: Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    No processo penal a defesa técnica é obrigatória. O acusado só poderá exercê-la se tiver qualificação técnica.

    c)incorreta: Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    d)correta: Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública

    e)incorreta: Art. 258.  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • CPP:

    a) Art. 186, parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.

    b) Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    c) Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    d) Art. 251.

    e) Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

  • Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

  • Ato ordinatório jurisdicional? Deveriam criar uma nova fonte para o direito além da lei, da jurisprudência, etc: BANCAS DE CONCURSO

  • No processo, o juiz exerce poderes de polícia — para garantir o desenvolvimento regular e tolher atos capazes de perturbar o bom andamento do processo — e poderes jurisdicionais — que compreendem atos ordinatórios, que ordenam e impulsionam o processo, e instrutórios, que compreendem a colheita de provas.

  • Pra quem está confuso com o gabarito e possível conflito com o Art 3-A imposto pelo "Pacote Anti-crime", este somente veda a atuação do juiz na fase de investigação, não impedindo, no decorrer da ação penal (e não do inquérito), solicitar a instrução de colheita de novas provas.

  • Pensei que estava resolvendo prova de Delta

  • Jurisdicional: Poderes meios e fins.

  • (B)

    Sobre o art. 5, LV da CF (que cai no TJ SP ESCREVENTE e Cai no MP SP Oficial de Promotoria)

    Pegadinha: ressalvadas as exceções expressas na Constituição. ERRADO.; Princípio do Devido Processo legal, contraditório e ampla defesa.

    Não é aplicado ao inquérito policial, pois este é procedimento administrativo e não processo.

    Portanto, tem valor probatório relativo. As provas reunidas no inquérito policial não podem, de forma exclusiva, servir de suporte para fundamentar uma sentença penal condenatória. É vedado ao magistrado fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos produzidos na investigação (art. 155, caput, CP). Portanto, as provas do inquérito não podem subsidiar um exclusividade a prolação de sentença condenatória.

    Súmula Vinculante 5

    A falta de participação de advogado na apresentação de defesa do acusado em processo administrativo disciplinar (PAD) não invalida o ato.

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    Súmula Vinculante 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    PAD - Lei 8.112 + Lei 9.784/99 (Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal).

    Súmula Vinculante 3 - "Nos processos perante o tribunal de contas da união asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão." É garantido o contraditório e a ampla defesa nos processos perante o Tribunal de Contas quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato e concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.261/68)  - Artigo 268 – A apuração das infrações será feita mediante sindicância ou processo administrativo, assegurados o contraditório e a ampla defesa. (Ao contrário da apuração preliminar que não terá contraditório e nem ampla defesa – Art. 265, pois na apuração preliminar não será aplicado PENA. Precisa ser instaurado PAD). Realizados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e presididos por Procurador do Estado confirmado na carreira (art. 271). Com efeito, somente as penalidades administrativas são punidas em processo administrativo (ou sindicância), sendo que as penas de natureza civil e penal devem ser apuradas e penalizadas por meio de instrumentos próprios, perante o Poder Judiciário.  

  • CESPE. 2016.

    RESPOSTA D (CORRETO).

    _______________________________________________

     

    ERRADO. A) O acusado detém a prerrogativa de silenciar ao ser interrogado, mas esse direito

    ̶p̶o̶d̶e̶ ̶s̶e̶r̶ ̶i̶n̶t̶e̶r̶p̶r̶e̶t̶a̶d̶o̶ ̶c̶o̶n̶t̶r̶a̶ ̶e̶l̶e̶,̶ ̶c̶o̶n̶s̶o̶a̶n̶t̶e̶ ̶o̶ ̶a̶f̶o̶r̶i̶s̶m̶o̶ ̶p̶o̶p̶u̶l̶a̶r̶:̶ ̶q̶u̶e̶m̶ ̶c̶a̶l̶a̶ ̶c̶o̶n̶s̶e̶n̶t̶e̶. ERRADO.

     

    O direito ao silêncio está previsto na Constituição Federal no art. 5, inciso LXIII, CF que traz esse direito e essa garantia. Somente esses dois caem no TJ SP ESCREVENTE E MP SP Oficial de Promotoria.

     

    Art. 186, §único do CPP fala que o acusado precisa ser advertido ao seu direito ao silêncio que esse silêncio não pode ser interpretado em prejuízo do acusado.

     

    Foi através desse artigo que o 198 do CPP não foi recepcionado pela constituição federal que fala que o silêncio pode formar a convicção do juiz.

     

    Ningúem é obrigado a produzir provas contra si mesmo ( brocardo="nemo tenetur se detegere", ou simplesmente, princípio da não auto-incriminação. Logo o direito ao silêncio é consagrado pelo ordenamento jurídico e não pode ser interpretado contra o acusado.( Ex; ficar calado no julgamento ou mesmo não se submeter ao teste do bafômetro)

     

    ____________________________________________________

    ERRADO. B) Assegura-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório, mas isso não lhe retira plenamente a autonomia de vontade, de sorte que poderá dispensar advogado dativo ou defensor público, promovendo, por si mesmo, a sua defesa, ̶a̶i̶n̶d̶a̶ ̶q̶u̶e̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶t̶e̶n̶h̶a̶ ̶c̶o̶n̶d̶i̶ç̶õ̶e̶s̶ ̶t̶é̶c̶n̶i̶c̶a̶s̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶t̶a̶n̶t̶o̶. ERRADO.

     

    Quando falamos do princípio da ampla defesa ele se subdivide em uma tríade que é uma defesa técnica, autodefesa e defesa efetiva. Sendo que a defesa técnica é indispensável. Art. 261 do CPP que fala expressamente que nenhum acusado ainda que ausente ou foragido será processado ou acusado sem a assistência de um defensor. Não cai no MP SP Oficial de Promotoria. Mas cai no TJ SP ESCREVENTE.

     

    A única possiibildiade é do acusado que tem habilitação técnica exercer sua autodefesa, mas porque ele também é advogado. Caso contrário, isso irá gerar uma nulidade absoluta. A falsa de defesa técnica gera nulidade absoluta pelo que não é possível que o acusado renuncie esse direito.  

     

    Súmula 523, STF. NO PROCESSO PENAL, A FALTA DA DEFESA CONSTITUI NULIDADE ABSOLUTA, MAS A SUA DEFICIÊNCIA SÓ O ANULARÁ SE HOUVER PROVA DE PREJUÍZO PARA O RÉU. (PRINCÍPIO INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS="pas de nullité sans grief"

  • CPP:

    a) Art. 186, parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.

    b) Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    c) Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    d) Art. 251.

    e) Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.


ID
1941433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito de prisão, liberdade provisória do acusado e medidas cautelares alternativas ao encarceramento, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA D)

    CPP Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;             (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vejam esse artigo da Associação Nacional dos Defensores Públicos ( ANADEP):

     

     " ALei Maria da Penha soube estabelecer perfeita sintonia para a questão da prisão preventiva com relação às diversas cominações abstratas para os crimes de violência doméstica. Claro, também para este Diploma da Mulher o encarceramento do agressor é a última profilaxia para contê-lo. Tanto que em seus Arts. 35, V e 45 determina que União, Estados e Municípios criem centros de educação e de reabilitação para os agressores, para participação dos condenados a programas de recuperação e reeducação.

     

    O Art. 42 da Lei Maria da Penha estabeleceu que será admitida a decretação da prisão preventiva se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. Esse dispositivo deu nova redação ao Art. 313 do CPP, que voltou novamente a ser alterado pela Lei 12.403/2011, apenas para acrescentar a criança, o adolescente, o idoso, o enfermo e a pessoa com deficiência, como vítimas a serem amparadas pelas medidas protetivas.

    Destarte, o descumprimento voluntário de medida protetiva de urgência pelo agressor provoca sincera inquietação na ordem pública, abalada pela provável reiteração criminosa no agressor, no sentido de voltar a investir contra sua vítima.

     

     

  • CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - (revogado).

  • Qual o erro da D?

     

    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 

  • a) errada - prisão provisória é gênero. A prisão temporária que tem prazo máximo de 5 dias, prorrogáveis por mais 5 (art. 2º, Lei 7960/89), sendo que no caso de crimes hediondos e equiparados é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 (art. 2º, §4º, Lei 8072/90)
    b) correta - art. 313, III
    b) errada - em caso de desastre ou de flagrante delito é possível entrar sem consentimento ou ordem judicial nas casas, a qualquer hora
    d) errada - imagino que esteja errada por estar incompleta, sem mencionar a legitimidade do querelante
    e) errada - só em alguns casos pode ser decretada pela autoridade policial (art. 322)

  • o erro da letra D está na menção do assistente de acusação, pois este somente pode atuar na fase processual. logo, jamais pode requerer a decretacao da prisao durante as investigações policiais.

  • erro da D

    A prisão preventiva do acusado poderá ser requerida, em qualquer fase do inquérito ou do processo, pela autoridade policial, pelo Ministério Público ou pelo assistente de acusação.

    A prisão preventiva cabe por representação da autoridade policial e não por requerimento da mesma segundo o art. 311 do CPP:

    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 

  • Fico impressionando com o pessoal que responde sem ao menor ler o texto da lei. É lógico que o assistente de acusação pode requerer a prisão preventiva. O erro da letra "d" está simplesmente na palavra "requerimento" quando aplicada p/ a autoridade policial. Autoridade polícial não requer, representa.


    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • a) A prisão provisória será decretada pelo juiz pelo prazo máximo de cinco dias, prorrogável por igual período, ou por até trinta dias improrrogáveis, se se tratar de crimes hediondos ou equiparados.
    Errada - a prisão temporária é que se enquadra no conceito supra - lembrando que a prisão provisória engloba a prisão em flagrante (que será decidida em 24 horas) e também a prisão preventiva. O erro foi mencionar provisória que é um termo genérico para designar prisões cautelares.

     

     b) O descumprimento de medida protetiva de urgência determinada sob a égide da Lei Maria da Penha é uma das hipóteses autorizativas da prisão preventiva prevista na lei processual penal.
    Correta nos termos do:
    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 
    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

     c) Conforme a CF, a casa é asilo inviolável do indivíduo: a autoridade policial nela não pode penetrar à noite sem consentimento do morador, seja qual for o motivo.
    Errado - É possível adentrar a casa em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, em qualquer horário do dia ou da noite, somente não é possível adentrar durante a noite por determinação judicial, que deverá ser cumprida durante o dia.
    nos termos do Art. 5º, inciso 
    XI, da CF - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

     d) A prisão preventiva do acusado poderá ser requerida, em qualquer fase do inquérito ou do processo, pela autoridade policial, pelo Ministério Público ou pelo assistente de acusação.
    Errado - o termo requerida não pode ser usado para autoridade policial, que representa pela prisão preventiva.

     

     e) Independentemente do tipo de crime, a fiança será arbitrada pela autoridade policial e comunicada imediatamente ao juiz que, depois de ouvir o Ministério Público, a manterá ou não.
    Errado - a fiança será arbitrada pela autoridade policial somente nos crimes em que a pena privativa de liberdade máxima nao seja superior a 4 anos, nos termos do Art. 322 do CPP. Nos demais casos em que for admitida fiança o juiz deliberará sobre a fiança.
    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. 

     

  • Comentário atualizado em 05/06/2020, pacote anticrime -

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.       

    § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares ().    

    § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.    

    Será admitida a decretação da prisão preventiva quando houver violência contra MEDICA duvidosa:

                                                                             Mulher

                                                                             Enfermo

                                                                             Deficiente

                                                                             Idoso

                                                                             Criança

                                                                             Adolescente

    Duvidosa: Dúvida sobre a identidade civil da pessoa

                                             Ela serve para GOP, GOE, CIC, ALP, DOI:

                                                                   GOP - Garantia da Ordem Pública

                                                                   GOE-  Garantia da Ordem Econômica

                                                                   CICConveniência da Instrução Criminal

                                                                   ALP -  Assegurar a Lei Penal

    DOI - Descrumprimento Obrigações Impostas

    Professor Marcelo Adriano e Rodrigo Sengik - Focus concursos.

  • Um anexo:

    STJ -> A previsão em lei de penalidade civil ou administrativa para a hipótese de desobediência a ordem legal afasta o crime do art. 330, CP, salvo a ressalva expressa de cumulação. Tendo sido cominada, com fulcro no art. 22, §4º, sanção pecuniária para o caso de inexecução de medida protetiva de urgência, o descumprimento não enseja o crime de desobediência. Há exclusão do crime do art. 330, CP, também em caso de previsão em lei de sançao de natureza processual penal. Dessa forma, se o caso admitir a decretação da privão preventiva com base no art. 313, III do CPP, não há falar na prática do referido crime.

     

    OBS.: Cespe, em 2016, já cobrou essa questão.

  • Quero ver como o assistente vai requerer na investigação policial se nem tem processo para ele ser habilitado kkkk é cada uma....

  • A autoridade policial só representa na fase de investigação. Do jeito que a questão foi escrita da a entender que ele pode representar na fase processual. Acho que isso também é um dos erros da letra D.

  • O erro da letra D é que a autoridade policial somente pode representar na fase de investigação. Esta é a situação mais importante da questão e que devemos prestar bastante atenção. 

  • O erro da acertativa A está quando ela afirma que não há prazo de prorrogação para os crimes hediondos e equiparados. Isso contraria o que vem disposto no artigo 2º, da Lei 8072/90, que reza: "§ 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.      (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)".

  • O erro da alternativa A é falar em prisão provisória, que é gênero, quando deveria falar de prisão temporária, que é espécie.

  • Alternativa A:

     

    A PRISÃO TEMPORÁRIA (E NÃO prisão provisória) será decretada pelo juiz pelo prazo máximo de cinco dias, prorrogável por igual período, ou por até trinta dias PRORROGÁVEL POR IGUAL PERÍODO EM CASO DE EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE  ( E NÃO improrrogáveis), se se tratar de crimes hediondos ou equiparados.

     

    A prisão temporária é um tipo de prisão provisória, mas não se pode dizer que todos os tipos de prisões provisórias terão o mesmo procedimento da prisão temporária em relação ao prazo e prorrogação desse prazo. Por isso, ao generalizar, a alternativa fica errada.

     

     

    "A prisão processual,também conhecida como prisão provisória – objeto deste trabalho –

    é no dizer de MIRABETE uma prisão cautelar, em sentido amplo, incluindo a prisão em flagrante(arts 301 a 310 CPP), a prisão preventiva(arts311 a 316 CPP), a prisão resultante de pronúncia (arts 282 e 408, par.I do CPP), a prisão resultante de sentença penal condenatória(art 393,I) e a prisão temporária (lei 7960/89). A prisão civil é a decretada em casos de devedor de alimentos e de depositário infiel, únicas, na esfera do Direito civil , permitidas pela constituição (art 5º,LXVII). A prisão administrativa,que após a constituição de 88 só pode ser decretada por autoridade judiciária,é prevista pelo artigo 319,I do CPP e leis especiais.Por fim, existe a prisão disciplinar permitida na própria constituição para as transgressões militares crimes propriamente militares (art 5º,LXI e 142,par.2 ).

     

    7 - PRISÃO TEMPORÁRIA

    A prisão temporária é uma espécie de prisão provisória ou cautelar.

    Para MIRABETE trata-se de medida acauteladora,de restrição da liberdade de locomoção por tempo determinado, destinada a possibilitar as investigações a respeito de crimes graves,durante o inquérito policial.

    O tempo de duração da prisão temporária é de cinco dias prorrogáveis por mais cinco,exceto para crimes hediondos e outros delitos mais graves que o prazo é mais dilatado,ou seja,trinta dias prorrogáveis por mais trinta".

     

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2870/Prisoes-provisorias

     

    Lei nº 7.960/1989.  Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do ministério público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    Lei nº 8.072/1990 (Lei dos crimes hediondos). Art. 2º (...) § 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.      

  • Alternativa D:

    A prisão preventiva do acusado poderá ser requerida, em qualquer fase do inquérito ou do processo, pelo Ministério Público ou pelo assistente de acusação, MAS NÃO pela autoridade policial, QUE DEVERÁ REPRESENTAR (E NÃO REQUERER) A PRISÃO PREVENTIVA.

     

     

    "CPP - QUAL A DIFERENÇA ENTRE REPRESENTAÇÃO E REQUERIMENTO?

    De início, tanto requerimento quanto representação se caracterizam pelo ato de pedir algo por meio de petição escrita.

    No entanto, a diferença entre esses dois pedidos consiste no fato de que no requerimento é cabível recurso no caso de indeferimento do pedido enquanto que na representação não se admite recurso no caso de indeferimento do pedido.

    Isso ocorre porque o requerimento é considerado um ato privativo de quem faz parte do processo (autor, réu ou Ministério Público) enquanto que representação é um instrumento da autoridade policial que embora não seja parte do processo tem interesse na persecução penal e no jus puniendi estatal.

    Por exemplo, o art. 311 do CPP dispõe que “em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial”

    Nesse sentido, uma vez indeferido o requerimento do Ministério Público ou do querelante, cabe a interposição de recurso em sentido estrito. Por outro lado, indeferido a representação da autoridade policial, resta apenas cumprir a determinação legal, sem possibilidade de recorrer".

    Fonte: http://direitosimplificado.com/materias/cpp_diferenca_entre_requerimento_representacao.htm

     


    Alternativa E:

     

    DEPENDENDO do tipo de crime, a fiança NÃO será arbitrada pela autoridade policial,  MAS SIM REQUERIDA  ao juiz que, NÃO PRECISANDO ouvir o Ministério Público,  A DECIDIRÁ EM 48 HORAS.

     

     

    CPP:

     

    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. 

     

    Art. 333.  Depois de prestada a fiança, que será concedida independentemente de audiência do Ministério Público, este terá     vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente.

  • Pessoal, quanto a assertiva "D", vi que muitos usuários defenderam que o Delegado de Polícia não possui legitimidade para representar pela prisão preventiva no curso da instrução processual. Entretanto, prevalece a tese de que é plenamente possível a representação na segunda fase da persecução penal (há inclusive precedente do STJ nesse sentido). O que torna a alternativa incorreta é dizer que a prisão pode ser requerida pelo "assistente de acusação" na fase da investigação preliminar. Como se sabe, o assistente da acusação pode se habilitar somente na fase processual, não atuando na fase pré-processual. 

  • Alternativa correta, letra '' B ''. Simples letra da Lei, vejamos:

    Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).       


    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:      


    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;        


    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;         


    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;   

  • A - Trata-se de prisão temporária, espécie de provisória. Esta tem o prazo de duração em crimes expressos, taxativamente, na lei de 5 dias prorrogável por mais 5 dias. Já nos crimes hediondos 30 dias prorrogável por mais 30 dias. 

    B - Art. 313, III do CPP. (CORRETA)

    C - Art. 5º, XI da CF - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

    D - Autoridade policial REPRESENTA. Ademais, como muito lembrado pelas colegas, assistente de acusação NÃO atua na FASE INVESTIGATÓRIA, portanto, em que pese a literalidade do art 311, é cediço que este não pode requerer a preventiva durante o IP. 

    E - Para fins de fiança é dispensável a oitiva prévia do MP.

  • Único comentário perfeito é do colega CONCURSEIRO FIEL, ignorem os outros, pq tem muita gente qurendo dar pitaco e corrigir os outros ensinando coisa errada. É até compreesível comentar algo que acha que sabe, mas corrigir os outros ensinando coisa errada como o VICTOR CARNEIRO é triste e ainda tem 70 cutidas. 

  • Galera o assistente de acusacao (vitima em acao penal publica) PODE sim requerer a preventiva durante IP, que nao será dada, nao mudando o fato de sua faculdade.

    Oss

  • Sobre a letra D, não é o simples descumprimento da medida protetiva de urgencia que autoriza, por si só, a decretação da prisão preventiva. Mostra-se necessário combinar algum dos requisito do 312 do CPP.

  • a) Lei 7.960/89- Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    Lei 8.072/90- Art. 2º, § 4º  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    b) correto. 

     

    c) CF- Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

    d) Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

     

    e) Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.
    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • EXPLICANDO:

    A) Tanto o período de prisão temporária comum (5 dias), quanto o período de prisão temporária para crimes hediondos (30 dias) são prorrogáveis havendo em caso de EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.

    B) Letra da lei: Art. 313) Inciso III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. 

    C) Sendo o caso de FLAGRANTE ou Para PRESTAR SOCORRO a entrada é autorizada a qualquer hora. A CF determina que para o cumprimento de ordem judicial, o feito seja realizado durante o dia. 

    D) A questão está incompleta, durante o PROCESSO, o juiz pode decretar a prisão preventiva de ofício, além disso o MP REQUER a prisão, enquanto a autoridade REPRESENTA pela prisão do suspeito. 

    D) Há dois erros, a autoridade policial não poderá decretar prisão em qualquer caso e não é necessária a prévia audiência do MP, Observe: Art. 333.  Depois de prestada a fiança, que será concedida independentemente de audiência do Ministério Público, este terá     vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente.

  • isso são as manhazinhas de questão que ainda não tenho

  • CUIDADO!

     

    Houve alteração recente na Lei Maria da Penha, a saber:

     

    Art. 24-A.  Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1o  A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2o  Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    § 3o  O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.

     

     

     

    É muito cedo ainda pra afirmar, mas pelo texto legal conclui-se que antigamente não era (gerava apenas prisão preventiva), no entanto, a partir da referida alteração legislativa, descumprir medidas de urgência impostas pelo juiz passou a ser crime, o que não exclui (de acordo com o parágrafo 3º retrocitado) a possibilidade de decretação de prisão preventiva em desfavor do acusado.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • O GABARITO É O "B" MESMO APÓS AS ALTERAÇÕES DE 2018.

    ACREDITO QUE DEVA PEGAR PARA O LADO DA APLICAÇÃO CUMULATIVA DAS SANÇÕES.

                                                                       AINDA SEM NENHUM POSICIONAMENTO.

     

    Dessa maneira, nota-se que caso haja o descumprimento da Medida Protetiva de Urgência, além de ser possível a decretação da Prisão Preventiva, nos termos do art. 313, III, do Código de Processo Penal.

                                                                                         “Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da

                                                                                         prisão preventiva: III - Se o crime envolver Violência Doméstica e Familiar contra

                                                                                         a Mulher, Criança, Adolescente, Idoso, Enfermo ou Pessoa com Deficiência, para

                                                                                         garantir a execução das Medidas Protetivas de  Urgência;

     

    Com o advento da Lei nº 13.641/2018, portanto, o ordenamento jurídico brasileiro passou a contemplar duas alternativas de sanção cabíveis diante do descumprimento de medidas protetivas de urgência: a decretação da Prisão Preventiva do agressor (nos termos do artigo 313, inciso III, do CPP) e a propositura de Ação Penal em face do ofensor pela prática do delito tipificado no artigo 24-A, da Lei nº 11.340/06 (com redação atribuída pela Lei nº 13.641/2018).

     

    O CRIME, previsto e tipificado no art. 24-A da Lei Maria da Penha. Trata-se de Crime Próprio, só podendo ser cometido por aqueles que estão obrigados a respeitar as medidas protetivas decretadas. Importante ressaltar que, nos casos de prisão em flagrante por crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência, somente o juiz poderá conceder fiança.

     

    Esta nova lei é, portanto, uma resposta do legislador à lacuna legislativa e à celeuma que se apresentava até então, impedindo a uniformização das decisões nos Tribunais, bem como a devida punição daqueles que descumpriam as medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha.

     

    Resta-nos agora aguardar o modo como essa recente alteração legal será recebida no cotidiano forense, especialmente no que diz respeito à possibilidade de aplicação cumulativa das duas sanções (decretação de prisão preventiva e promoção de ação penal), quando preenchidos os requisitos legais de ambas as hipóteses, considerando o teor do § 3º, do artigo 24-A, da Lei nº 11.340/2006, com redação atribuída pela Lei nº 13.641/2018 (“o disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis”), e tendo em vista os alicerces e garantias contempladas pelo ordenamento jurídico pátrio (intervenção penal mínima, razoabilidade etc.).​

                                                                                                                        https://canalcienciascriminais.com.br/lei-maria-da-penha/

     

     

  • c. A Constituição Federal garante a inviolabilidade do domicílio. Para penetrar em uma casa, é necessário que haja um mandado de busca e apreensão ou um mandado de prisão preventiva ou temporária e que seja de dia. Caso haja um flagrante delito ou um desastre natural, o domicílio poderá ser invadido a qualquer hora e sem mandado 

    prof. Flávio Milhomem. 

  • " Prisão Provisória

    Todo tipo de prisão que ocorre até que o preso passe por um julgamento, como explicado no tópico anterior. Ela é mais genérica e dentro dela estão outros tipos de prisões.


    Prisão Temporária

    Esse é um tipo de prisão provisória, previsto dentro das normas cautelares. A prisão temporária tem prazo determinado para durar: ela deve ser de 5 dias,que podem ser prorrogados por mais 5 dias. Em casos de crimes hediondos, o prazo aumenta para 30 dias que também podem ser prorrogados.

    Ela é prevista pela Lei n.º 7.960/1989 e acontece nos seguintes casos: a investigações para o inquérito policial precisam que o acusado esteja preso; ou quando o suspeito não tenha residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade."


    Fonte: https://www.estudopratico.com.br/prisao-temporaria-preventiva-domiciliar-e-provisoria/


  • A) A prisão provisória será decretada pelo juiz pelo prazo máximo de cinco dias, prorrogável por igual período, ou por até trinta dias improrrogáveis, se se tratar de crimes hediondos ou equiparados. Errado. O prazo para os crimes hediondos e também podem ser prorrogados.

    B) O descumprimento de medida protetiva de urgência determinada sob a égide da Lei Maria da Penha é uma das hipóteses autorizativas da prisão preventiva prevista na lei processual penal. Correto.

    C) Conforme a CF, a casa é asilo inviolável do indivíduo: a autoridade policial nela não pode penetrar à noite sem consentimento do morador, seja qual for o motivo. Errado. Pode entrar à noite na hipótese de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro.

    D) A prisão preventiva do acusado poderá ser requerida, em qualquer fase do inquérito ou do processo, pela autoridade policial, pelo Ministério Público ou pelo assistente de acusação. Errado. A autoridade policial REPRESENTA.

    E) Independentemente do tipo de crime, a fiança será arbitrada pela autoridade policial e comunicada imediatamente ao juiz que, depois de ouvir o Ministério Público, a manterá ou não. Errado.

  • Erro da Questão A:

    O prazo é de 5 dias prorrogado por mais 5 dias.

    E de 30 dias prorrogado por mais 30 para crimes hediondos/assemelhados.

  • LETRA A - ERRADA Prisão temporária que será nesse prazo. A prisão preventiva não tem prazo. 

     

    A prisão processual penal, também denominada prisão cautelar ou prisão provisória, subdivide-se em três modalidades: 

     

    a) prisão preventiva (arts. 311 a 318 do CPP); 

     

    b) prisão temporária (única modalidade de prisão prevista em lei extravagante – Lei n. 7.960, de 21.12.1989);

     

     c) prisão domiciliar (arts. 317 e 318 do CPP). Trata-se de uma nova modalidade de prisão, acrescentada pela Lei n. 12.403/2011, que já vinha sendo reconhecida e aplicada pela jurisprudência.

     

    FONTE: Mougenot, Edilson Curso de processo penal / Edilson Mougenot. – 13. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.

  • Policial - representa!

    Assistente de acusação - no curso do processo, ou seja, pela lógica era pra ser impossível sua representação para fins de preventiva na fase investigatoria.

  • É verdade Carlos Henrique. Eu fiquei entre a B e D, e vi que entre as duas o detalhe que poderia conter erro seria esse assistente de acusação. Fui na B, mas não me liguei o porquê do assistente de acusação ser o erro.

  • SOBRE A LETRA D, alguém sabe dizer se a Autoridade Policial pode representar durante o processo, ou somente durante o IP?

  • Vi que muita gente errou marcando a letra D.

    Pegadinha boba!! Só existe acusado no curso do processo. No curso da investigação pode ser investigado, suspeito ou indiciado.

  • Complementando...

    A) A prisão provisória será decretada pelo juiz pelo prazo máximo de cinco dias, prorrogável por igual período, ou por até trinta dias improrrogáveis, se se tratar de crimes hediondos ou equiparados.

    Temporária

    Prorrogáveis por igual período

    Bora!

  • -Assistente não mete o nariz na fase inquisitorial;

    -Delegado só pode representar pela preventiva na fase inquisitorial;

    -MP pode em qualquer momento ( inquisitorial ou , por lógica, na ação penal);

    -Juiz NÃO PODE MAIS DE OFÍCIO DECRETAR A PREVENTIVA (pacote anticrime).

    Abraços e aguardo vocês na posse!

  • -Assistente não mete o nariz na fase inquisitorial;

    -Delegado só pode representar pela preventiva na fase inquisitorial;

    -MP pode em qualquer momento ( inquisitorial ou , por lógica, na ação penal);

    -Juiz NÃO PODE MAIS DE OFÍCIO DECRETAR A PREVENTIVA (pacote anticrime).

    Fonte: comentário super didático do Marcus Matos

  • Comentário atualizado em 05/06/2020, pacote anticrime -

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.       

    § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares ().    

    § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.    

    Será admitida a decretação da prisão preventiva quando houver violência contra MEDICA duvidosa:

                                                                             Mulher

                                                                             Enfermo

                                                                             Deficiente

                                                                             Idoso

                                                                             Criança

                                                                             Adolescente

    Duvidosa: Dúvida sobre a identidade civil da pessoa

                                             Ela serve para GOP, GOE, CIC, ALP, DOI:

                                                                   GOP - Garantia da Ordem Pública

                                                                   GOE-  Garantia da Ordem Econômica

                                                                   CIC - Conveniência da Instrução Criminal

                                                                   ALP -  Assegurar a Lei Penal

    DOI - Descrumprimento Obrigações Impostas

    Professor Marcelo Adriano e Rodrigo Sengik - Focus concursos.

  • GAB B

    O descumprimento de medida protetiva de urgência determinada sob a égide da Lei Maria da Penha é uma das hipóteses autorizativas da prisão preventiva prevista na lei processual penal.

    SE FOI DECRETADA A MEDIDA PROTETIVA------O DESCUMPRIMENTO CABE A PRISÃO PREVENTIVA DO INDIVIDUO

  • Erro da letra D:

    Assistente de acusação só poderá requerer a prisão no curso do processo e não na fase de investigação.

    #DEPEN

  • Erros da "d": 

    - Delegado não requere prisão preventiva, mas sim representa. Além disso, essa autoridade só pode representar na fase pré-processual (IP); 

    - Assistente de acusação apenas pode requerer prisão preventiva na fase processual, em virude de tal sujeito só ser admitido na citada fase. 

  • Minha contribuição.

    CPP

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.  

    Abraço!!!

  • Assertiva B

    O descumprimento de medida protetiva de urgência determinada sob a égide da Lei Maria da Penha é uma das hipóteses autorizativas da prisão preventiva prevista na lei processual penal.

  • A) A prisão provisória será decretada pelo juiz pelo prazo máximo de cinco dias, prorrogável por igual período, ou por até trinta dias improrrogáveis, se se tratar de crimes hediondos ou equiparados.

    R= Pode prorrogar.

    C) Conforme a CF, a casa é asilo inviolável do indivíduo: a autoridade policial nela não pode penetrar à noite sem consentimento do morador, seja qual for o motivo.

    R = Flagrante pode, prestar socorro também pode.

    D) A prisão preventiva do acusado poderá ser requerida, em qualquer fase do inquérito ou do processo, pela autoridade policial, pelo Ministério Público ou pelo assistente de acusação.

    R= O assistente só pode requerer durante a fase processual.

    E) Independentemente do tipo de crime, a fiança será arbitrada pela autoridade policial e comunicada imediatamente ao juiz que, depois de ouvir o Ministério Público, a manterá ou não.

    R= Delegado só arbitra fiança de crime cujo o grau máximo da pena seja de ATÉ 4 anos.

    Registrando que nas penas superiores a 4 anos, quanto à fiança, o JUIZ analisará num prazo de até 48 horas.

  • Comentário atualizado em 05/06/2020, pacote anticrime -

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.       

    § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares ().    

    § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.    

    Será admitida a decretação da prisão preventiva quando houver violência contra MEDICA duvidosa:

    Mulher

    Enfermo

    Deficiente

    Idoso

    Criança

    Adolescente

    Duvidosa: Dúvida sobre a identidade civil da pessoa

    Ela serve para GOP, GOE, CIC, ALP, DOI:

                                                                 GOP - Garantia da Ordem Pública

                                                                 GOE-  Garantia da Ordem Econômica

                                                                 CIC - Conveniência da Instrução Criminal

                                                                 ALP -  Assegurar a Lei Penal

    DOI - Descrumprimento Obrigações Impostas

  • GAB: B

    Será admitida a decretação da prisão preventiva quando houver violência contra:

     Mulher;

     Enfermo;

     Deficiente;

     Idoso;

     Criança;

     Adolescente.

  • B) gabarito

    O descumprimento de medida protetiva de urgência determinada sob a égide da Lei Maria da Penha é uma das hipóteses autorizativas da prisão preventiva prevista na lei processual penal.

    analise:

    ==> admitida a decretação da prisão preventiva. se o  crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência,  para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;   

    fonte. art. 313, III

    d) errada

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.   

    decretada==> juiz

     requerimento ==> Ministério Público, querelante ou assistente

    representação==> autoridade policial.  

  • O erro da "D" não é esse! Ele não falou quem decreta na questão, apenas quem requere. O erro consiste "em qualquer fase", porém, a autoridade só pode representar durante o inquérito.

  • 1) prisão provisória ou cautelar é gênero, que abrange 3 espécies: prisão temporária, prisão preventiva e prisão em flagrante.

    2) o prazo para crimes hedindos da prisão temporária não é improrrogável (30+30).

    • o prazo da prisão temporária para os crimes hediondos ou equiparados a hediondos é de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    RESUMO DE PRISÕES

    A prisão temporária só caberá na fase de investigação

    Após o recebimento da denúncia ou queixanão poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.s

    Legitimados a pedir P.Temporária

    Delegado (com posterior ouvida do MP);

    MP;

    Juiz decidirá em 24h após recebido o pedido.

    Prazo: 5 dias + 5 dias. Crime hediondos: 30 + 30 dias.

    Art 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    (I + II ou I + III)

    a) homicídio doloso 

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante seqüestro

    f) estupro 

    g) atentado violento ao pudor 

    h) rapto violento

    i) epidemia com resultado de morte 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    l) quadrilha ou bando 

    m) genocídio 

    n) tráfico de drogas

    o) crimes contra o sistema financeiro

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   

    =========================================================================

    Decretação da prisão preventiva 

    - Só pode ser realizada durante o processo criminal ou da investigação policial 

    - Crime dolosos com pena máxima superior 04 anos

    - Condenado por outro crime doloso transitado em julgado

    - Se o crime envolver violência doméstica e familiar

    Requisitos para preventiva:

    a) garantia da ordem pública e da ordem econômica (impedir que o réu continue praticando crimes);

    b) conveniência da instrução criminal (evitar que o réu atrapalhe o andamento do processo, ameaçando testemunhas ou destruindo provas);

    c) assegurar a aplicação da lei penal (impossibilitar a fuga do réu).

    d. em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares.

     

    • decretação ― não de ofício
    • revogação/ substituição ― de ofício ou requerimento partes
    • revisão a cada 90 dias ― de ofício (ainda que não requerida por qualquer das partes)

    FONTE: colegas do QC e anotações

    *FALTOU ESPAÇO PRA PRISÃO EM FLAGRANTE* -> segue no comentário

  • 1) prisão provisória ou cautelar é gênero, que abrange 3 espécies: prisão temporária, prisão preventiva e prisão em flagrante.

    2) o prazo para crimes hedindos da prisão temporária não é improrrogável (30+30).

    • o prazo da prisão temporária para os crimes hediondos ou equiparados a hediondos é de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    RESUMO DE PRISÕES

    A prisão temporária só caberá na fase de investigação

    Após o recebimento da denúncia ou queixanão poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.s

    Legitimados a pedir P.Temporária

    Delegado (com posterior ouvida do MP);

    MP;

    Juiz decidirá em 24h após recebido o pedido.

    Prazo: 5 dias + 5 dias. Crime hediondos: 30 + 30 dias.

    Art 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    (I + II ou I + III)

    a) homicídio doloso 

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante seqüestro

    f) estupro 

    g) atentado violento ao pudor 

    h) rapto violento

    i) epidemia com resultado de morte 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    l) quadrilha ou bando 

    m) genocídio 

    n) tráfico de drogas

    o) crimes contra o sistema financeiro

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   

    =========================================================================

    Decretação da prisão preventiva 

    - Só pode ser realizada durante o processo criminal ou da investigação policial 

    - Crime dolosos com pena máxima superior 04 anos

    - Condenado por outro crime doloso transitado em julgado

    - Se o crime envolver violência doméstica e familiar

    Requisitos para preventiva:

    a) garantia da ordem pública e da ordem econômica (impedir que o réu continue praticando crimes);

    b) conveniência da instrução criminal (evitar que o réu atrapalhe o andamento do processo, ameaçando testemunhas ou destruindo provas);

    c) assegurar a aplicação da lei penal (impossibilitar a fuga do réu).

    d. em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares.

     

    • decretação ― não de ofício
    • revogação/ substituição ― de ofício ou requerimento partes
    • revisão a cada 90 dias ― de ofício (ainda que não requerida por qualquer das partes)

    FONTE: colegas do QC e anotações

    *FALTOU ESPAÇO PRA PRISÃO EM FLAGRANTE* -> segue no comentário

  • o assistente de acusação não atua no inquérito policial pois ele só é admitido no curso do processo em ações públicas

  • Eu não marquei a letra D

    Porque autoridade polícial não requere

    Autoridade polícial representa

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
1941436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do habeas corpus, considerando os princípios constitucionais, as normas atinentes e os procedimentos próprios dos juizados especiais criminais.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA A)

     

    Letra A- CORRETA- Já foi fundamentada pelo colaborador Gabriel

    ----------------------------------------------------------------------------------

    LETRA B- ERRADA - A competência do JECRIM é  fixada pelos crimes de menor potencial ofensivo ( pena máxima não superior a 2 anos). A Lei Maria da Penha veda EXPRESSAMENTE aplicabilidade da Lei 9099/95. Registre-se que o STF foi instado  a se manifestar sobre a constitucionalidade do dispositivo  da referida Lei. 

     

    Vejam o post do professor Márcio André Lopes Cavalvante: 

     

    O art. 41 da Lei Maria da Penha tem a seguinte redação:

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995.

     

    O STF decidiu que este art. 41 é constitucional e que, para a efetiva proteção das mulheres vítimas de violência doméstica, foi legítima a opção do legislador de excluir tais crimes do âmbito de incidência da Lei n.° 9.099/95.

    Vale ressaltar que a Lei n.° 9.099/95 não se aplica nunca e para nada que se refira à Lei Maria da Penha.

    Obs: o STJ interpretava este art. 41 afirmando que a inaplicabilidade da Lei n.° 9.099/95 significava apenas que os institutos despenalizadores da Lei dos Juizados é que não poderiam ser utilizados na Lei Maria da Penha, ou seja, transação penal e suspensão condicional do processo.

    O STF foi além e disse que, além dos institutos despenalizadores, nenhum dispositivo da Lei n.° 9.099/95 pode ser aplicado aos crimes protegidos pela Lei Maria da Penha.

    Desse modo, a Lei n.° 11.340/06 exclui de forma absoluta a aplicação da Lei n.° 9.099/95 aos delitos praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas e familiares.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2012/02/julgamento-do-stf-sobre-lei-maria-da.html

     

  • CONTINUAÇÃO DA EXPLICAÇÃO:

     

     

    LETRA C- ERRADA - Se o crime for da competência do TRIBUNAL DO JURI será mais complexo e será um crime doloso contra a vida. Não será de menor potencial ofensivo.

    ----------------------------------------------------------

    LETRA D- ERRADA - resumo sobre HC: HC ( Art. 5º , LXVII CF/88 e art. 647 CPP) - Professora Flávia Bahia 
    1) Dispensa CAPACIDADE CIVIL do impetrante;
    2) PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE ( É gratuita, dispensa ADV);
    3) Ministério Público pode ajuizar HC;
    4) NÃO SE ADMITE HC APÓCRIFO ( Sem assinatura);
    5) ESTRANGEIRO, QQ PESSOA NATURAL ( criança ou adolescente) PODEM IMPETRAR HC;
    6) DIREITO TUTELADO: Direito de ir e vir/ LOCOMOÇÃO/ AMBULATORIAL;

    CESPE/TCDF2013/PROCURADOR:

    "Qualquer pessoa do povo, nacional ou estrangeira, independentemente de capacidade civil, política, idade, sexo, profissão ou estado mental pode fazer uso do habeas corpus, em benefício próprio ou alheio, não sendo permitida, porém, a impetração apócrifa, sem a precisa identificação do autor." (CORRETA)

    --------------------------------

    LETRA E - O MP pode pedir absolvição do réu, impetrando HC ( AÇÃO PENAL NÃO CONDENATÓRIA),segundo professora Flávia Bahia.

    ESPÉCIES DE HC
    1) PREVENTIVO: "SALVO-CONDUTO" ( Direito de não ser levado ao cárcere);
    2) REPRESSIVO: "ALVARÁ DE SOLTURA" ( Liberatório);

     

    Fonte : resumos cadernos professor Sérgio Gurgel ( Processo Penal) e Professora Flávia Bahia ( Constitucional)

  • Gabarito A

    Comentário: Transcrição literal da Lei nº. 9.099/95, Art. 61: “Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa”.

    Fonte:  http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-policia-civil-de-pernambuco/

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Lei 9.099 - artigo 61" e "Lei 9.099 - Cap.III - Disposições Gerais".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • Alternativa A:

     

    Lei nº 9.099/95:

     

     Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

     

     Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa

     

     

    Alternativa B:

     

    As competências dos juizados especiais criminais são fixadas com base NAS INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO ( E NÃO nas penas máximas cominadas aos tipos); PORÉM, as suas normas NÃO são aplicáveis às hipóteses de crimes praticados em contexto de violência doméstica contra a mulher, MESMO que a pena de detenção máxima prevista não ultrapasse dois anos.

     

    Obs: Em relação a primeira afirmação da questão, não se pode dizer que a competência do juizado especial criminal irá ser fixada apenas com base nas penas máximas dos crimes, pois, as contraveçõe penais também são consideradas infrações de menor potencial ofensivo. E algumas delas penalizam o agente apenas com pena de multa.

     

    Lei nº 9.099/95:

     

    Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

     

     Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa

     

    Lei nº 11.340/2006: Art. 41.  Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

     

     

    "Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher não se aplica a Lei dos Juizados Especiais (Lei n.° 9.099/95), mesmo que a pena seja menor que 2 anos".

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2012/02/julgamento-do-stf-sobre-lei-maria-da.html

  • Alternativa C:

     

    Sendo mais favoráveis ao réu os procedimentos dos juizados especiais, a eles competirá julgar os crimes de pequeno potencial ofensivo, SALVO se conexos com infrações da competência do juízo criminal comum ou do tribunal do júri.

     

    Lei nº 9.099/95. Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência

    Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. 

     

    "O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, questiona no Supremo Tribunal Federal (STF) dispositivos que permitiram o deslocamento de processos da competência dos Juizados Especiais Criminais para a Justiça Comum ou para o Tribunal do Júri. Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5264, ele contesta os artigos 1º e 2º da Lei 11.313/2006, que alteraram o artigo 60, caput e parágrafo único, da Lei 9.099/95 e o artigo 2º, caput e parágrafo único, da Lei 10.259/2001.
     

    De acordo com o procurador-geral, os dispositivos atacados possibilitaram, mediante a utilização dos institutos da conexão e da continência, o processamento e julgamento pela Justiça Comum ou pelo Tribunal do Júri de infrações penais de menor potencial ofensivo, “as quais são da competência material absoluta dos Juizados Especiais Criminais”. Ele alega que tal deslocamento contraria o princípio do juiz natural (artigo 5º, incisos LIII), bem como o artigo 98, inciso II, da Constituição Federal (CF), por estabelecerem hipótese de modificação, por norma infraconstitucional, de competência estabelecida na CF.

    Dessa forma, o procurador-geral pede para que o Supremo declare a inconstitucionalidade total dos acréscimos promovidos pelos dispositivos da Lei 11.313/2006 ao parágrafo único do artigo 60 da Lei 9.099/95 e ao parágrafo único do artigo 2º da Lei 10.259/2001; bem como a inconstitucionalidade parcial, sem redução de texto, das alterações promovidas na cabeça desses dispositivos legais a fim de afastar interpretação que admite o deslocamento de processos dos Juizados Especiais Criminais para órgãos jurisdicionais diversos, como Justiça comum ou Tribunal do Júri".

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/37752/infracoes-de-menor-potencial-ofensivo-e-competencia

     

    Como o art. 60 da lei nº 9.099/95 não foi alterado pela ADIN, ainda está valendo a competência do juízo criminal comum ou do tribunal do jurí em detrimento dos juizados especiais quando houver conexão ou continência de infrações de menor potencial ofensivo com crimes de competência da Justiça Comum ou do Tribunal do Júri.

     

  • Alternativa D:

    Qualquer pessoa tem legitimidade para impetrar habeas corpus,  AINDA QUE perante os tribunais superiores, NÃO SENDO NECESSÁRIO advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil COM capacidade postulatória para fazê-lo.

     

    CPP. Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

     

    "8.1. Impetrante

    Primeiramente, é de se considerar a figura do impetrante, que é a pessoa legitimada a impetrar a ordem, uma vez que apropria natureza do habeas corpus indica que qualquer pessoa seja nacional ou estrangeiro, não importando sua profissão ou situação social, pode impetrá-lo a seu favor ou de outrem".

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2862/Habeas-Corpus

     

    Alternativa E:

     

    No caso de suspeito preso em flagrante delito, o Ministério Público, MESMO como titular da ação penal, NÃO está impedido de impetrar habeas corpus, EMBORA SEJA sua a obrigação de iniciar o processo persecutório.

     

    CPP. Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

     

    "O "habeas corpus", como mencionado anteriormente, pode ser impetrado por qualquer pessoa, quer tenha ou não capacidade postulatória. Não há necessidade do beneficiário outorgar procuração a quem redigir o remédio. Até mesmo o Ministério Público ou qualquer pessoa jurídica podem impetrá-lo. Porém, cabe mencionar que o juiz não poderá impetrar "habeas corpus" em decorrência de sua função, a não ser que seja o paciente da ação. Nesse sentido, prevê o art. 654, § 2º do Código de Processo Penal que "os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de 'habeas corpus', quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal".".

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/417/Habeas-corpus

  • Matheus perdeu a linha kkkkk

  • oh Matheus.. me desculpe... mas eu quero que comentem todas sim...

    A gente aprende bastante entendendo o porquê de as demais alternativas estarem erradas.

     

  • a) O juizado especial criminal tem competência para julgar infrações penais de menor potencial ofensivo, assim consideradas as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa.

     

    b) As competências dos juizados especiais criminais são fixadas com base nas penas máximas cominadas aos tipos; portanto, as suas normas são também aplicáveis às hipóteses de crimes praticados em contexto de violência doméstica contra a mulher, desde que a pena de detenção máxima prevista não ultrapasse dois anos.

     

    c) Sendo mais favoráveis ao réu os procedimentos dos juizados especiais, a eles competirá julgar os crimes de pequeno potencial ofensivo, mesmo se conexos com infrações da competência do juízo criminal comum ou do tribunal do júri.

     

    d) Qualquer pessoa tem legitimidade para impetrar habeas corpus, mas só o advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil tem capacidade postulatória para fazê-lo perante os tribunais superiores.

     

    e) No caso de suspeito preso em flagrante delito, o Ministério Público, como titular da ação penal, está impedido de impetrar habeas corpus, pois é sua a obrigação de iniciar o processo persecutório.

     

     

  •  

    Observem que qualquer pessoa pode impetrar o HC, mas para fazer sustentação oral do seu pedido, só com capacidade postulatória.

    STF.1ªTurma. HC 118317/5P, Rei. Orig. Min. DiasToffoli, Red.p/ acórdão Min. Roberto Barroso,julgado em 22'10/2013 (lnfo 725).

  • questao A) nao responde ao comando d questao..... pois deixou de contemplar o habeas corpus

  • Meu Deus! Que questão louca!
  • O enunciado diz para responder sobre HABEAS CORPUS e a resposta final versa sobre competência do juizado especial. Inacreditável.
  • Ação de HC à SEMPRE em Português

    Estrangeiro, mas sempre em português. CORRETO. Via de regra, o HC não exige formalidades, bastando que a petição seja escrita no vernáculo (em português) e que não seja

    Únicas Formalidades do HC

    1-     Escrito em PORTUGUES

    2-     Esteja ASSINADO ao final:

  • Gabarito: A

    Direto ao ponto:

    a) O juizado especial criminal tem competência para julgar infrações penais de menor potencial ofensivo, assim consideradas as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa.

    Comentário: Correta. É o que dispõe a literalidade do art. 61 da Lei 9.099:

     Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    b) As competências dos juizados especiais criminais são fixadas com base nas penas máximas cominadas aos tipos; portanto, as suas normas são também aplicáveis às hipóteses de crimes praticados em contexto de violência doméstica contra a mulher, desde que a pena de detenção máxima prevista não ultrapasse dois anos.

     Comentário: Não se aplica a 9.099 aos crimes praticados com violência doméstica. Art. 41 da Lei 11.340:

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099/95.

    c) Sendo mais favoráveis ao réu os procedimentos dos juizados especiais, a eles competirá julgar os crimes de pequeno potencial ofensivo, mesmo se conexos com infrações da competência do juízo criminal comum ou do tribunal do júri.

    Comentário: Devido à conexão ou continência, é possível que um delito de menor potencial ofensivo não permaneça no JECrim, tendo o seu trâmite em vara criminal ou vara do tribunal do júri. O que não significa que os institutos próprios dos juizados não sejam observados. Portanto, nessas hipóteses, cabível é a transação penal e a composição civil dos danos. (art. 60, p.ún., da Lei 9.099)

     

    d) Qualquer pessoa tem legitimidade para impetrar habeas corpus, mas só o advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil tem capacidade postulatória para fazê-lo perante os tribunais superiores.

     Comentário: O HC pode ser impetrado por qualquer pessoa, dispensando-se a assinatura de advogado.

    e) No caso de suspeito preso em flagrante delito, o Ministério Público, como titular da ação penal, está impedido de impetrar habeas corpus, pois é sua a obrigação de iniciar o processo persecutório.

    Comentário: Nesse caso, nada impede que o MP impetre HC na condição de fiscal da ordem jurídica.

  • -------------------------- 

    D) Qualquer pessoa tem legitimidade para impetrar habeas corpus, mas só o advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil tem capacidade postulatória para fazê-lo perante os tribunais superiores.

    CPP. Art. 654 - O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

    § 1º A petição de habeas corpus conterá:

    a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;

    b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;

    c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências.

    § 2º Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.

    -------------------------- 

    E) No caso de suspeito preso em flagrante delito, o Ministério Público, como titular da ação penal, está impedido de impetrar habeas corpus, pois é sua a obrigação de iniciar o processo persecutório.

    CPP. Art. 654 - O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

    § 2º Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.

  • Assinale a opção correta acerca do habeas corpus, considerando os princípios constitucionais, as normas atinentes e os procedimentos próprios dos juizados especiais criminais.

    A) O juizado especial criminal tem competência para julgar infrações penais de menor potencial ofensivo, assim consideradas as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa.

     Lei nº 9.099/95 Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

     

     Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. [Gabarito]

    --------------------------

    B) Lei 11.340 - Art. 41.

    --------------------------

    C) Sendo mais favoráveis ao réu os procedimentos dos juizados especiais, a eles competirá julgar os crimes de pequeno potencial ofensivo, mesmo se conexos com infrações da competência do juízo criminal comum ou do tribunal do júri.

    Lei nº 9.099/95 Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

    Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. 

    Obs: Se o crime for da competência do TRIBUNAL DO JURI será mais complexo e será um crime doloso contra a vida. Não será de menor potencial ofensivo.

    Art. 5 CF - XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

    a) a plenitude de defesa;

    b) o sigilo das votações;

    c) a soberania dos veredictos;

    d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

  • A banca CESPE/Cebraspe possui uma forma peculiar de montar as suas questões, conseguindo mesclar vários temas em uma mesma questão. Nesta, por exemplo, trouxe a cobrança de dois temas, quais sejam: Habeas Corpus e JECRIM. Por vezes, representa um facilitador para o(a) candidato(a), vez que poderá eliminar as alternativas das matérias que tem maior intimidade, conduzindo  seu tempo para a questão com maior dificuldade.

    A) Correta. A alternativa traz a redação do art. 61 da Lei nº 9.099/95 ao afirmar que são infrações de MPO: “(...) as contravenções penais e os crimes a que a Lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa". A competência portanto é fixada com base em 2 critérios:
    a) natureza da infração penal: de menor potencial ofensivo;
    b) ausência de circunstância que desloque a competência para o juízo comum.


    Ainda sobre a competência do juizado de acordo com a quantidade de pena, insta mencionar que a jurisprudência sedimentou o entendimento de que, existindo concurso de crimes, a competência será definida pelo resultado da soma das penas máximas cominadas aos delitos (pelo critério do cúmulo de infrações ou pelo critério da exasperação). Logo, caso o resultado ultrapasse os 2 anos, não caberá o processamento e julgamento pelo rito sumaríssimo.
    Este é o entendimento exposto no site do STJ, na aba Jurisprudência em Teses:
    "10) Na hipótese de apuração de delitos de menor potencial ofensivo, deve-se considerar a soma das penas máximas em abstrato em concurso material, ou, ainda, a devida exasperação, no caso de crime continuado ou de concurso formal, e ao se verificar que o resultado da adição é superior a dois anos, afasta-se a competência do Juizado Especial Criminal".

    B) Incorreta. De fato, o próprio art. 61 da Lei dos Juizados, menciona como será fixada a competência dos juizados. Afirma que os juizados especiais terão competência para julgar as contravenções penais e os crimes a que a Lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Entretanto, não é todo e qualquer crime com pena máxima não superior a dois anos que será abrangido pelos juizados especiais e poderá ser beneficiado com os institutos despenalizadores.

    O art. 41 da Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha) traz uma ressalva quanto à aplicação da lei dos juizados. Art. 41 da Lei nº 11.340/06, afirmando categoricamente que aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independente da pena prevista, não se aplicará a lei dos juizados especiais (9.099/95). Ainda que a pena máxima cominada seja igual ou inferior a 2 (dois) anos, a infração penal cometida no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher não será submetida ao procedimento comum sumaríssimo dos Juizados Especiais Criminais, pois a própria Lei Maria da Penha dispõe conforme mencionado, independentemente da pena prevista. Assim, essas infrações devem ser processadas/julgadas perante o juízo comum, ou (havendo) pela Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, sendo o procedimento comum ordinário ou sumário determinado a partir do quantum de pena cominado ao delito (art. 394, § 1º, I e II, do CPP).

    Em decorrência desta previsão legal expressa, foi editada a Súmula 536 do STJ que diz: que a suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. Isso porque, a totalidade da lei dos Juizados não pode ser aplicada para esses delitos.

    C) Incorreta. Sobre a competência dos juizados nos crimes conexos, o art. 60 preleciona que o Juizado Especial Criminal tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência, e no seu parágrafo único afirma que em caso de “reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis."
    Em síntese, pode-se dizer que:
    a) cometida uma infração de menor potencial ofensivo, a competência será do Juizado Especial Criminal. Na hipótese de houverem sido praticados outros crimes em conexão ou continência com essa infração de menor potencial ofensivo, deverão ser observadas as regras do art. 78 do CPP, para saber qual o juízo competente;
    b) caso, em virtude da aplicação das regras do art. 78 do CPP, venha a ser estabelecida a competência do juízo comum ou do tribunal do júri para julgar também a infração de menor potencial ofensivo, afastando, portanto, o procedimento sumaríssimo da Lei nº 9.099/95, isso não impedirá a aplicação dos institutos da transação penal e da composição dos danos civis em relação à infração de menor potencial ofensivo, desde que preenchidos seus pressupostos legais

    D) Incorreta. A alternativa está correta ao afirmar que qualquer pessoa tem legitimidade para impetrar habeas corpus, mas não está correta ao mencionar que apenas o advogado regularmente inscrito na OAB tem capacidade postulatória para fazê-lo nos Tribunais Superiores. O próprio CPP expõe no art. 654: “O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público." É por isso que a doutrina considera o HC como um exemplo de Ação Penal Popular, pois qualquer pessoa está legitimada, independente de qualquer qualificação especial. De acordo com o STF, a desnecessidade de capacidade postulatória para impetrar HC abrange não apenas a impetração em si, mas também eventual recurso interposto.

    Sobre o tema, o STF, no julgamento do HC 155283/PR: “(…) a legitimidade para ajuizamento do Habeas Corpus é um atributo de personalidade, não se exigindo a capacidade de estar em juízo, nem a capacidade postulatória, sendo uma verdadeira ação penal popular. Assim, qualquer do povo, nacional ou estrangeiro, independentemente de capacidade civil, política, profissional, de idade, sexo, profissão, estado mental, pode fazer uso do Habeas Corpus, em benefício próprio ou alheio (Habeas Corpus de terceiro). Não há impedimento para que dele se utilize pessoa menor de idade, insana mental, mesmo sem estarem representados ou assistidos por outrem. O analfabeto, também, desde que alguém assine a petição a rogo, poderá ajuizar a ação de Habeas Corpus. A impetração de Habeas Corpus, pela própria parte, a seu favor ou de terceiro, conforme possibilita o ordenamento processual penal, não fere o disposto no art. 133 da Carta Magna, posto que esse dispositivo não obriga o patrocínio judicial por advogado, pois sua interposição há que ser feita à luz do princípio do direito de defesa assegurada constitucionalmente (art. 5º, LV), que inclui, sem sombra de dúvida, o direito à autodefesa".

    Em matéria de Habeas Corpus, remédio constitucional apto a garantir a liberdade de locomoção dos indivíduos, é importante diferenciar a figura do impetrante e do paciente. O impetrante é o legitimado ativo, aquele que pede a concessão do HC. Já o paciente é a aquele que sofre ou está ameaçado de sofrer a violência ou coação. É possível que sejam a mesma pessoa, mas quando não forem, ocorrerá a substituição processual. Não é exigível ao impetrante a capacidade postulatória, vale dizer, não é obrigatório que quem proponha a demanda seja advogado, independente de onde esteja sendo proposto.

    E) Incorreta. A assertiva poderia ser descartada apenas com a redação do art. 654 do CPP que diz que o HC pode ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. Também está previsto no art. 32, inciso I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), que prevê que, além das outras funções previstas na Constituição Federal, cabe aos Promotores de Justiça, dentro das suas esferas de atribuições, impetrar HC e MS, inclusive perante os Tribunais.

    Mas atenção! O HC impetrado pelo MP apenas poderá ser conhecido se o seu objeto vier ao encontro da proteção da liberdade do indivíduo, apenas para beneficiar o acusado.

    Jurisprudência correlata: O Ministério Público dispõe de legitimidade ativa ad causam para ajuizar, em favor de terceiros, a ação penal de habeas corpus. O remédio processual do habeas corpus não pode ser utilizado como instrumento de tutela dos direitos do Estado. Esse writ constitucional há de ser visto e interpretado em função de sua específica destinação tutelar: a salvaguarda do estado de liberdade do paciente. A impetração do habeas corpus, com desvio de sua finalidade jurídico-constitucional, objetivando satisfazer, ainda que por via reflexa, porém de modo ilegítimo, os interesses da acusação, descaracteriza a essência desse instrumento exclusivamente vocacionado à proteção da liberdade individual. Não se deve conhecer do pedido de habeas corpus quando este, ajuizado originariamente perante o STF, é desautorizado pelo próprio paciente (...). Conversão do julgamento em diligência, para que o paciente, uma vez pessoalmente intimado, esclareça se está de acordo, ou não, com a impetração do writ.
    [HC 69.889 diligência, rel. min. Celso de Mello, j. 2-2-1993,1ª T,DJ e 1º-7-1993.] =HC 75.347, rel. min. Carlos Velloso, j. 3-12-1997,1ª T,DJde 6-3-1998

    Resposta: ITEM A.
  • Minha contribuição.

    9099/95

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    Abraço!!!!

  • Letra E é classica!

    É recorrente o tema de que o MP é obrigado a denunciar . Que o MP serve apenas para acusação.

    Releia as funçoes institucionais do MP e verá que ele é muito mais do que um orgão de acusação penal.

  • Questão que a primeira vista assusta, pela quantidade de texto; Mas na verdade não faz mal a ngm

  • ajuda muito se os colegas, antes de reproduzirem textos legais, colocarem o gabarito. merci!

  • Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.             

    Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.

    Infrações penais de menor potencial ofensivo - IMPO

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.

  • GAB. A

    LEI 9099/95

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.

  • Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa”.

    Gab A

  • Gabarito: Alternativa A

    Complementando os excelentes comentários dos colegas, pois vale elencar também a impossibilidade, incompetência dos Juizados Especiais Penais Federais para julgar contravenções penais. Logo é necessário se atentar para não confundir.

    Foco e bons estudos.

  • Alternativa B: 

    As competências dos juizados especiais criminais são fixadas com base NAS INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO ( E NÃO nas penas máximas cominadas aos tipos); PORÉM, as suas normas NÃO são aplicáveis às hipóteses de crimes praticados em contexto de violência doméstica contra a mulher, MESMO que a pena de detenção máxima prevista não ultrapasse dois anos.

      Obs: Em relação a primeira afirmação da questão, não se pode dizer que a competência do juizado especial criminal irá ser fixada apenas com base nas penas máximas dos crimes, pois, as contravenções penais também são consideradas infrações de menor potencial ofensivo. E algumas delas penalizam o agente apenas com pena de multa.

     

    Lei nº 9.099/95:

     Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

      Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa

     

    Lei nº 11.340/2006: Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Alternativa E:

    No caso de suspeito preso em flagrante delito, o Ministério Público, MESMO como titular da ação penal, NÃO está impedido de impetrar habeas corpus, EMBORA SEJA sua a obrigação de iniciar o processo persecutório.

     

    CPP. Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

     

    "O "habeas corpus", como mencionado anteriormente, pode ser impetrado por qualquer pessoa, quer tenha ou não capacidade postulatória. Não há necessidade do beneficiário outorgar procuração a quem redigir o remédio. Até mesmo o Ministério Público ou qualquer pessoa jurídica podem impetrá-lo. Porém, cabe mencionar que o juiz não poderá impetrar "habeas corpus" em decorrência de sua função, a não ser que seja o paciente da ação. Nesse sentido, prevê o art. 654, § 2º do Código de Processo Penal que "os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de 'habeas corpus', quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal".".

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/417/Habeas-corpus

    • TRANSAÇÃO PENAL: PENA MÁXIMA NÃO SUPERIOR A 2
    • A TRANSA PODE SER VIOLENTA
    • TRANSA SÓ PODE NO MÁXIMO 2

    • ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL: PENA MÍNIMA INFERIOR A 4 ANOS;
    • ACORDO NÃO PE4SECUÇÃO PENAL - NÃO INFERIOR A 4
    • ACORDO NÃO É VIOLENTO

    • SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: PENA MÍNIMA COMINADA/ABSTRATA IGUAL OU INFERIOR A UM ANO. 
    • EU ASSUSTO NO MÍNIMO 1.

  • Art 98 da Constituição Federal responde a questão.

  • "A legitimidade para ajuizamento do Habeas Corpus é um atributo de personalidade, não se exigindo a capacidade de estar em juízo, nem a capacidade postulatória, sendo uma verdadeira ação penal popular. Assim, qualquer do povo, nacional ou estrangeiro, independentemente de capacidade civil, política, profissional, de idade, sexo, profissão, estado mental, pode fazer uso do Habeas Corpus, em benefício próprio ou alheio (Habeas Corpus de terceiro). Não há impedimento para que dele se utilize pessoa menor de idade, insana mental, mesmo sem estarem representados ou assistidos por outrem. O analfabeto, também, desde que alguém assine a petição a rogo, poderá ajuizar a ação de Habeas Corpus. A impetração de Habeas Corpus, pela própria parte, a seu favor ou de terceiro, conforme possibilita o ordenamento processual penal, não fere o disposto no art. 133 da Carta Magna, posto que esse dispositivo não obriga o patrocínio judicial por advogado, pois sua interposição há que ser feita à luz do princípio do direito de defesa assegurada constitucionalmente (art. 5º, LV), que inclui, sem sombra de dúvida, o direito à autodefesa".


ID
1941439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação às normas constitucionais e legais atinentes à investigação criminal e às organizações criminosas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    Lei 12839-2013 § 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Lei 12.830

  • LETRA A: ERRADA. "Se houver, no entanto, requisição do membro do Ministério Público ou do próprio juiz estará o delegado obrigado a cumprir.(LFG)"

    LETRA B: CORRETA

    LETRA C: ERRADA. LEI 12.850/13. "Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:..."

    LETRA D: ERRADA. LEI 12.850/13.

    "Art. 3o  Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção da prova: I - colaboração premiada;..."

    "Art. 4º § 2o  Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).

    § 6o  O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor. ..."

    LETRA E: ERRADA. Lei 12.850/13. "art. 4º: § 15.  Em todos os atos de negociação, confirmação e execução da colaboração, o colaborador deverá estar assistido por defensor.

     

    Abçs.

    N.S.

  • Artigo 2º § 6º da lei 12.830/2013 ► O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • Gabarito: B

    Galera, letra fria de lei, lembrando também dos julgados já pacíficos na jurisprudência quanto ao tema.

  • Art. 13, CPP:  Incumbirá ainda à autoridade policial:

            I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

            III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

            IV - representar acerca da prisão preventiva.

  • Letra A

     

    PROCESSUAL PENAL. "HABEAS-CORPUS". REQUISIÇÃO JUDICIAL DIRIGIDA A AUTORIDADE POLICIAL. NÃO ATENDIMENTO. FALTA FUNCIONAL. ATIPICIDADE PENAL.
    - EMBORA NÃO ESTEJA A AUTORIDADE POLICIAL SOB SUBORDINAÇÃO FUNCIONAL AO JUIZ OU AO MEMBRO DO MINISTERIO PUBLICO, TEM ELA O DEVER FUNCIONAL DE REALIZAR AS DILIGENCIAS REQUISITADAS POR ESTAS AUTORIDADES, NOS TERMOS DO ART. 13, II, DO CPP.
    - A RECUSA NO CUMPRIMENTO DAS DILIGENCIAS REQUISITADAS NÃO CONSUBSTANCIA, SEQUER EM TESE, O CRIME DE DESOBEDIENCIA, REPERCUTINDO APENAS NO AMBITO ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR.
    - RECURSO ORDINARIO PROVIDO.
    (RHC 6.511/SP, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 15/09/1997, DJ 27/10/1997, p. 54840)

     

    CPP

     

    Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

            I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

            III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

            IV - representar acerca da prisão preventiva.

  • A - Errada -  O delegado não pode negar deligencias requeridas pelo MP , no termos do art 13 º II do CPP.

     

    B - Correta -  O indiciamento do suspeito de prática de crime é ato privativo do delegado de polícia, mediante ato fundamentado do qual constarão a análise técnico-jurídica do fato criminoso e suas circunstâncias e a indicação da materialidade e da autoria.

  • LETRA "B" é a correta; e não a "D"!

    O indiciamento do suspeito de prática de crime é ato privativo do delegado de polícia, mediante atofundamentado do qual constarão a análise técnico-jurídica do fato criminoso e suas circunstâncias e a indicação da materialidade e da autoria.

  • Alternativa A:

     

    O delegado de polícia, MESMO DETENDO a prerrogativa de condução do inquérito policial, NÃO  pode se negar a cumprir diligências requisitadas pelo Ministério Público MESMO se entender que elas não são pertinentes.

     

    CPP. Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

    II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

     

    "1.2. Discricionariedade: existe uma margem de atuação do delegado que atuará de acordo com sua conveniência e oportunidade. A materialização dessa discricionariedade se dá, por exemplo, no indeferimento de requerimentos. O art. 6º do Código de Processo Penal, apesar de trazer diligências, não retira a discricionariedade do delegado. Diante da situação apresentada, poderia o delegado indeferir quaisquer diligências? A resposta é não, pois há exceção. Não cabe ao delegado de polícia indeferir a realização do exame de corpo de delito, uma vez que o ordenamento jurídico veda tal prática. Caso o delegado opte por indeferir o exame, duas serão as possíveis saídas: a primeira, requisitar ao Ministério Público. A segunda, segundo Tourinho Filho, recorrer ao Chefe de Polícia (analogia ao art. 5º, §2º, CPP). Outra importante observação: O fato de o MP e juiz realizarem requisição de diligências mitigaria a discricionariedade do delegado? Não, pois a requisição no processo penal é tratada como ordem, ou seja, uma imposição legal. O delegado responderia pelo crime de prevaricação (art. 319 do Código Penal), segundo a doutrina majoritária".

     

    Fonte: http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12936&revista_caderno=22

     

     

    "O DELEGADO PODE SE NEGAR A REALIZAR DILIGÊNCIA?

    O inquérito policial é norteado pelo princípio da discricionariedade e com isso, o delegado tem liberdade para conduzir as investigações de acordo com as peculiaridades do caso concreto.

    Sabendo-se que age com discricionariamente, ele pode negar pedidos investigativos? Depende.

    Se o pedido for feito pela vítima ou pelo suspeito suspeito e se o reputar impertinente, pela característica da discricionariedade, o delegado pode indeferir. Deste indeferimento, entende-se que é possível recurso para o chefe de Polícia, em analogia com o disposto no art. 5º, § 2º, do CPP (Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia). Se houver, no entanto, requisição do membro do Ministério Público ou do próprio juiz estará o delegado obrigado a cumprir. Se, contudo, não observar o conteúdo da requisição há quem entenda que se trata de crime de desobediência e há quem defenda a ocorrência de prevaricação".

     

    Fonte: http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121928203/o-delegado-pode-se-negar-a-realizar-diligencia


  • Alternativa C:

    Colaboração premiada ou delação premiada permitem ao juiz reduzir em até dois terços a pena aplicada ao réu integrante de organização criminosa, PODENDO isentá-lo de pena.

     

    “Perdão judicial

    Consiste na clemência do Estado para situações expressamente previstas em lei, quando não se aplica a pena prevista para determinados delitos ao serem satisfeitos certos requisitos objetivos e subjetivos que envolvem a infração penal. O artigo 121, § 5º do Código Penal é um exemplo de perdão judicial. Referido dispositivo prevê que "na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária".

    Fundamentação:

    Art. 107, IX e 120 do CP”.

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/765/Perdao-judicial

     

    Código Penal:

    Extinção da punibilidade

     Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  

     IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

     

    Lei nº 12.850/2013. Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;

     

    Obs: Existe uma diferença entre delação premiada e colaboração premiada.

     

    "03. Há diferença sim (de acordo com nosso entendimento: meu e de Marcelo Rodrigues da Silva) entre colaboração premiada e delação premiada. Inspirado na doutrina de Vladimir Aras e tendo por base a Lei 12.850/13 (art. 4º), entendemos que a colaboração premiada (gênero) subdivide-se em cinco espécies, que se justificam conforme o resultado pretendido e alcançado:

    1ª) delação premiada ou chamamento de corréu: é a destinada à identificação dos demais coautores e/ou partícipes da organização criminosa bem como das infrações penais por ela praticadas (artigo 4º, inciso I, da Lei 12.850/13);"

    Fonte: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/ha-diferenca-entre-colaboracao--e-delacao-premiada/14756

  • Alternativa D:

     

    O delegado de polícia PODE propor a delação premiada: NÃO É somente o Ministério Público QUE tem a necessária legitimidade para propô-la ao juiz da causa.

     

    Lei nº 12.850/2013. Art. 4º (...)

    § 2o  Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).

    § 6o  O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.

     

    "No que diz respeito à legitimidade para proposição, a lei ainda aponta que:

    Parágrafo 6º. O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor (grifos nossos).

    Eis aqui o ponto central do presente artigo. Como não poderia ser compreendido de maneira diversa, a lei assegura ao delegado de polícia, enquanto presidente do inquérito policial, a legitimidade para proposição do acordo de colaboração na fase de investigação. Em que pese posição divergente, capitaneada por Vladimir Aras, por meio de diversos artigos publicados em seu blog, onde defende a inconstitucionalidade[3] do dispositivo, observa-se que a mesma não encontra amparo legal".

    Fonte: http://www.conjur.com.br/2016-mar-29/academia-policia-colaboracao-premiada-policia-judiciaria-legitimidade-delegado

     

     

    "Pois bem. Uma questão discutida recentemente pela doutrina e cercada de alguma polêmica refere-se à possibilidade do delegado de polícia promover a famigerada colaboração premiada. Essa legitimidade, estampada de maneira inequívoca no artigo 4º, §§2º e 6º da Lei 12.850/13, e acolhida pelas cortes superiores e doutrina majoritária, vem sendo questionada especialmente pelos autores oriundos do Ministério Público. Sustentam que tais dispositivos da Lei de Organização Criminosa seriam inconstitucionais por ferirem o sistema acusatório [2]. Isso pois nenhuma providência probatória poderia ser efetivada sem a provocação das partes, em especial quando o titular da ação penal ainda não tiver se manifestado a opinio delicti".

    Fonte: http://www.conjur.com.br/2016-mar-04/delegado-legitimidade-celebrar-colaboracao-premiada

  • Continuação da alternativa D:

     

    "JANOT DIZ QUE SÓ MINISTÉRIO PÚBLICO PODE PROPOR DELAÇÃO PREMIADA

    Em ação no Supremo, procurador-geral da República questiona Lei das Organizações Criminosas - que autoriza delegados de polícia a negociar acordos de colaboração - e sustenta que legitimidade é privativa do MP

    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu, em ação direta de inconstitucionalidade (ADI 5508) apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que os acordos de delação premiada devem ser firmados exclusivamente pelo Ministério Público. Para Janot, a legitimidade para propor e negociar as colaborações premiadas é privativa do Ministério Público.

    A ação questiona dispositivos (art. 4.º, § 2.º e 6.º) da Lei 12.850/2013, conhecida como Lei das Organizações Criminosas, que atribuem a delegados de polícia competência para propor acordos de colaboração".

     

    Fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/janot-diz-que-so-ministerio-publico-pode-propor-delacao-premiada/

  • kkkkkkk será que as bancas repetem questoes???? olha isso galera

     

    Ano: 2016  (Q693620)

    Banca: FUNCAB

    Órgão: PC-PA

    Prova: Investigador de Policia Civil

     

    Quanto à investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia, nos termos da Lei n° 12.830 de 2013, é correto afirmar que:

     

     a)o indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar aautoria, materialidade e suas circunstâncias.(resposta correta)

     

     b)o cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os membros do magistério superior, os oficiais superiores das forças armadas e oficiais das polícias militares.(errado)

     

     c)as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza política, essenciais e exclusivas de Estado.(errado

     

     d)o inquérito policial em curso poderá ser avocado ou redistribuído por superior hierárquico, sem a necessidade de motivação. (errado)

     

     e)ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal através apenas do inquérito policial, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais, não se admitindo outro procedimento previsto em lei como meio.(errado). 

     

  • FUNCAB copiou e colou essa questão do CESP ou foi o CESP que copiou da FUNCAB AKKKK

  • No caso da questao A o delegado pode recusar a requisiçao do MP Ou do Juiz sim..Quando a requisiçao for manifestamente ilegal ou qndo nao contiver todos os elementos faticos minimos. O erro da questao A esta no final. Que o delegado entender que nao sao pertinentes. Esse é o erro da questao!! Bons estudos!!!

  • Discutível a questão. A própria CESPE já a cobrou no concurso para Delegado de Polícia da Bahia em 2013, quanto a alternativa B, e de lá poderia se concluir que essa alternativa também é correta. Vejamos:

     

    Q315307: Os delegados de polícia não podem recusar-se a cumprir requisição de autoridade judiciária ou de membro do MP para instauração de inquérito policial.

     

    Gabarito: ERRADO.

     

    Polêmica: 198 comentários.

     

    Desconsiderando as hipóteses de ilegalidade ou ausência de elementos fáticos mínimos, hipóteses autorizadoras da recusa do delegado. Eu iria recorrer. Muito embora a doutrina majoritária entenda que "requisição" é sinônimo de "ordem", o concurso é para polícia. Não há hierárquia entre polícia, judiciário e MP, então não poderia haver ordem. Na contramão, se fosse para magistratura ou MP, entenderia requisição como sinônimo de ordem. Vai saber o que responder!!!!!!!!

  • Thiago, acho que essa assertiva que você mencionou está muito ampla, tornando-a errada de fato. Isso porque as requisições do MP manifestadamente ilegais realmente não devem ser acatadas pelo delegado.
    No caso desta atual questão, o examinador expõe "se entender que elas não são pertinentes". 

     

    Perceba: o não acatamento aqui se refere a pertinência, o que não pode ocorrer.
    Ja na questão que vc mencionou, a amplitude pode abarcar requisição de diligência manifestadamente ilegal, a qual pode ser recusada pelo Delta!

  • TAMBEM CONCORDO COM O JOSE, ESSA QUESTAO  QUE O THIAGO TROUXE É MUITO VAGA. ACREDITO EU QUE O Delegado pode se

    recusar AS DILIGENCIAS do IP quando a requisição:

    For manifestamente ilegal

    Não contiver os elementos fáticos mínimos.

  • Olá , sobre a alternativa "A" o MP eo juiz. Quando requisitar alguma diligência a um delegado é VINCULADO e não discrtioconario.
  • SOBRE O GAB A - REQUERIMENTO PODE NEGAR, REQUISIÇÃO NÃO PODE, SE NEGAR SE TRATA DE PREVARICAÇÃO.

    CORRETO É GAB B

  • CF “Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
    (...)
    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais.”

    Obs: no caso acima é vinculado, já no artigo 14 do CPP é discricionário.

    --------------------------------------------------

    CPP Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • BIZU

     

    O INDICIAMENTO só pode ser feito pela AUTORIDADE POLICIAL. Já o DESINDICIAMENTO pode ser feito pela AUTORIDADE POLICLA ou PELO JUIZ.

     

    Indiciamento --> Autoridade Policial;

    Desindiciamento --> Autoridade Policial ou Juiz.

     

    A doutrina entende que o INDICIAMENTO deve ser FUNDAMENTADO.

     

    Gaba: Letra B

  • Quanto a alternativa "A" - O delegado de polícia somente pode negar o cumprimento da diligência requisitada pelo Ministério Público, acaso ela seja manifestamente ilegal. 

  • Sobre o desindiciamento, ausente qualquer elemento de informação quanto ao envolvimento do agente na prática delituosa, a jurisprudencia tem admitido a possibilidade de impetração de HC a fim de sanar o constrangimento ilegal daé decorrente, buscando-se o DESINDICIAMENTO. "O indiciamento configura constrangimento quando a autoridade policial, sem elementos minimos de materialidade delitiva, lavra o termo respectivo e nega ao investigado o doreito de sr ouvido e de apresentar documentos". STJ HC 43.599/SP.

    Fonte: Manual de Processo Penal, Renato Brasileiro de Lima, pág. 148.

    Portanto, ao meu ver só caberia a autoridade judiciária, atraves da decisão do respectivo HC impetrado, "desindiciar" o investigado.

  • Duas coisas:

     

    1. Q315307 Banca: CESPE Ano: 2013 Órgão: PC-BA Prova: Delegado de Polícia: Os delegados de polícia não podem recusar-se a cumprir requisição de autoridade judiciária ou de membro do MP para instauração de inquérito policial.

    GABARITO: ERRADO (Na contramão do gabarito desta questão)

     

    2. Bom saber como o(a) CESPE se posiciona sobre a possibilidade do Delta promover os termos da colaboração premiada;

     

    CESPE, ESTAMOS DE OLHO!!!

  • "CESPE, ESTAMOS DE OLHO!!!"

     

    a turminha viaja, parecendo que está falando com alguma pessoa kkkk

     

  • Vamos acompanhar o desenrolar da votação da ADI 5.508, que questiona trechos de dispositivos da Lei 12.850/2013, que atribuem a delegados de polícia o poder de realizar acordos de colaboração premiada.

     

    Vide: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=364763

  • Essa disputa de ego só serve pra complicar a nossa vida. Já tive aula com delegado que falou que o delegado decidia se realizava as diligências SOLICITADAS pelo MP ou não, já tive aula com promotor que falou que o delegado é OBRIGADO a realizar tais diligências... complicado ein! 

  • GABARITO "B"

     

    -O INDICIAMENTO É ATO PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA? O STF já decidiu que o ato de indiciar é privativo de delegado de polícia (art. 2º, § 6º, Lei 12.830/13), em que pese a atividade investigativa não ser privativa da autoridade policial (ex. MP pode investigar).

     

    - INDICIAMENTO DE AUTORIDADES COM FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO: NO STF tem que ter prévia autorização judicial (STF inq 2411 Q)

     

    - AUTORIDADE COM FORO PRIVATIVO EM OUTROS TRIBUNAIS: Não é necessária prévia autorização judicial;

  • ATUALIZAÇÃO 

    STF decide que delegados de polícia podem firmar acordos de colaboração premiada: O Plenário do STF validou dispositivos da Lei 12.850/2013 que garantem aos delegados de polícia o poder de firmar acordo de colaboração premiada em investigação criminal. A formulação de proposta de colaboração premiada pela autoridade policial como meio de obtenção de prova não interfere na atribuição constitucional do Ministério Público de ser titular da ação penal e de decidir sobre o oferecimento da denúncia. Os ministros destacaram que, mesmo que o delegado de polícia proponha ao colaborador a redução da pena ou o perdão judicial, a concretização desses benefícios ocorre apenas judicialmente, pois se trata de pronunciamentos privativos do Poder Judiciário.

  • Não entendo certas pessoas, elas fazem uma questão de uma prova que FOI REALIZADA dois anos antes de uma lei ser aprovada e pedem que seja atualizada a questão da prova. O mais sensato seria pedir para elaborar uma nova questão com a lei atual e não publicar mais questão de prova já aplicada.

    Art. 4 da Lei 12850/13
    § 6o O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.

    A questão pede a alternativa correta.

    ESTÁ ATUALIZADA, veja o caput e o comentário do professor.

    Fica a dica!!!!

  • Sobre o acordo de delação premiada, sabe-se que o juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor. Certo ou errado?

     

    Correto! Disposição literal do artigo 4º, §6º, da Lei n. 12.850/13. Atenção: O plenário do STF, ao julgar a ADI 5508, proposta pelo PGR em face dos parágrafos 2º e 6º do artigo 4º da Lei nº 12.850/2013 e de relatoria do Ministro Marco Aurélio, decidiu recentemente que delegados de polícia podem firmar acordos de colaboração premiada na fase do inquérito policial. Segundo a Suprema Corte, a celebração desses acordos pela autoridade policial não interfere na atribuição constitucional do Ministério Público de ser titular da ação penal e de decidir sobre o oferecimento da denúncia, uma vez que a concretização desses benefícios ocorre apenas judicialmente por se tratar de pronunciamentos privativos do Poder Judiciário, dentre outros fundamentos.

     

    Fonte: @OUSESABER

  • a) CPP: Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

           (...)

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

    Não pode recusar, apenas quando for claramente ilícita.

       

    b) CORRETA

         

    c) Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal

      

    d)  Art. 4º § 6o  O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.

       

    e) § 14.  Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.

      

    Art. da Lei 12.850/2013

  •  § 6o  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

     

    GABARITO (B)

  • Sobre a letra "d", o STF confirmou a possibilidade do acordo de colaboração premiada ser celebrado por Delegado de Polícia:

     

    O delegado de polícia pode formalizar acordos de colaboração premiada, na fase de inquérito policial, respeitadas as prerrogativas do Ministério Público, o qual deverá se manifestar, sem caráter vinculante, previamente à decisão judicial. Os §§ 2º e 6º do art. 4º da Lei nº 12.850/2013, que preveem essa possibilidade, são constitucionais e não ofendem a titularidade da ação penal pública conferida ao Ministério Público pela Constituição (art. 129, I).
    STF. Plenário. ADI 5508/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 20/6/2018 (Info 907).

  • Resumindo os ótimos comentários dos colegas:

    A) Errada. Não, o delegado não poderá se negar a cumprir ordem do MP;

    B) Correta;

    C) Errada. Será possível sim a isenção de pena;

    D) Errada. O delegado pode sim propor delação premiada;

    E) Errada. O réu delator necessitará sim de assistência de defensor para a delação premiada;

  • a) CPP: Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

           (...)

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

    Não pode recusar, apenas quando for claramente ilícita.

       

    b) CORRETA

         

    c) Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal

      

    d)  Art. 4º § 6o  O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.

       

    e) § 14.  Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.

      

    Art. da Lei 12.850/2013

  • A) ERRADA

    Art. 13, II - Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público ( NÃO PODE RECUSAR, APENAS QUANDO FOR ILÍCTA)

  • INFORMATIVO 907/STF

    O delegado de polícia pode formalizar acordos de colaboração premiada, na fase do inquérito, respeitadas as prerrogativas do MP, o qual deverá se manifestar, sem caráter vinculante, previamente à decisão judicial.

  • LETRA B:

    Conforme informativo 907 do STF, o Delegado de Polícia possui legitimidade para celebrar acordo de colaboração premiada.

    O delegado de polícia pode formalizar acordos de colaboração premiada, na fase de inquérito policial, respeitadas as prerrogativas do Ministério Público, o qual deverá se manifestar, sem caráter vinculante, previamente à decisão judicial. Os §§ 2º e 6º do art. 4º da Lei nº 12.850/2013, que preveem essa possibilidade, são constitucionais e não ofendem a titularidade da ação penal pública conferida ao Ministério Público pela Constituição (art. 129, I). STF. Plenário. ADI 5508/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 20/6/2018 (Info 907).

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • Incumbência da autoridade policial:

    Diligências requisitadas pelo juiz ou MP: OBRIGAÇÃO.

    Diligências requisitadas pelo ofendido, seu representante legal ou indiciado: FACULDADE.

  • ainda acerto misera

  • É curioso (e pernicioso ao povo brasileiro) essa tara de Delegado em fazer parte de uma " casta judiciária". Delegado deveria ser o ápice de uma carreira policial única. Atingido após anos de experiências vivenciadas em campo, conquistado por meio do mérito de resolver crimes e proteger a sociedade. DEVERÍAMOS ter uma polícia comprometida exclusivamente com a prevenção, repressão e elucidação de crimes, bem como com a harmonia da comunidade. O que se vê é uma polícia comandada, principalmente no interior, por gente que saiu da fralda ontem, obtendo índices PÍFIOS de resolução de crime. Mas fique tranquilo, povo brasileiro: "o indiciamento do suspeito de prática de crime é ato privativo do delegado de polícia, mediante ato fundamentado do qual constarão a análise técnico-jurídica do fato criminoso e suas circunstâncias e a indicação da materialidade e da autoria."

  • A professora é muto boa mas poderia falar um pouco mais devagar. Quando a explicação é muto rápida acaba dificultando o aprendiza-do.

  • O delegado de polícia pode formalizar acordos de colaboração premiada, na fase de inquérito policial, respeitadas as prerrogativas do Ministério Público, o qual deverá se manifestar, sem caráter vinculante, previamente à decisão judicial. Os §§ 2º e 6º do art. 4º da Lei nº 12.850/2013, que preveem essa possibilidade, são constitucionais e não ofendem a titularidade da ação penal pública conferida ao Ministério Público pela Constituição (art. 129, I).

    (STF. Plenário. ADI 5508/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 20/6/2018 (Info 907).)

  • Perfeita pontuação, Stéfani de Carvalho Filho.

  • Questão que envolve conhecimento diversos.

    Para responder os itens com total certeza (sem chutar) exige conhecimentos da lei de Organização criminosa, e um pouco em IP.

  • Questão referente a lei Art. da Lei 12.850/2013 de delação premiada.

     

    A)  Errado, o delegado é obrigado a cumprir as determinações do MP.

    “Art. 13, II - Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério “

    B)  Correto.

    C)  Errado, a redução de pena por delação premiada é de 1/3 a 2/3 e não até 2/3 como afirma a questão.

    D)  Errado, o delegado pode sim propor delação premiada, segundo a lei n° 12.850/13, que trata da colaboração premiada.

    E)  Errado, é obrigatório que o delator esteja acompanhado de seu advogado.

  • Art 4° da LEi 12850 - O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder perdão judicial, reduzir em até 2/3 a pena privativa de liberdade ou substitui-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultado:....

    O Erro está nele falar em integrante!

  • Art. 2º, § 6, Lei n. 12.830/13. O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • a) INCORRETA. Muito embora o delegado de polícia tenha certa liberdade na realização das investigações, ele não poderá se negar a cumprir as diligências determinadas pela autoridade judicial ou requisitadas pelo Ministério Público.

    CPP. Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:

    II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

    b) CORRETA. A afirmativa abordou literalmente as características do indiciamento:

    Art. 2º (...) § 6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

    c) INCORRETA. Questão relativa ao tópico “organizações criminosas”, mas, vamos lá: é possível que o réu seja agraciado com o perdão judicial caso opte pela colaboração premiada, o que o isenta da pena.

    Lei nº 12.850/2013. Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    d) INCORRETA. Além do Ministério Público, é possível a propositura de delação premiada pelo delegado de polícia:

    Lei nº 12.850/2013. Art. 4º (...) § 2º Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).

    e) INCORRETA. Em TODOS os atos de negociação, confirmação e execução da colaboração será necessária a assistência por defensor.

    Lei nº 12.850/2013. Art. 4º (...) § 15. Em todos os atos de negociação, confirmação e execução da colaboração, o colaborador deverá estar assistido por defensor.

    Resposta: B

  • Com relação às normas constitucionais e legais atinentes à investigação criminal e às organizações criminosas, é correto afirmar que: O indiciamento do suspeito de prática de crime é ato privativo do delegado de polícia, mediante ato fundamentado do qual constarão a análise técnico-jurídica do fato criminoso e suas circunstâncias e a indicação da materialidade e da autoria.

  • Qual a intenção do cara copiar e colocar o comentário do colega?

  • Art. 2º, §6º da Lei 12.830/13 - O indiciamento:

    • Privativo do delegado de polícia
    • Por ato fundamentado
    • Análise técnica-jurídica do fato
    • Indicar autoria, materialidade e as circunstancias
  • Nosso cérebro as vezes buga, eu sabia que a B estava certo, mas não marquei pois pensei que o termo certo fosse "técnico-científica". Decora-decora-decora

  • A - O delegado de polícia, por deter a prerrogativa de condução do inquérito policial, pode se negar a cumprir diligências requisitadas pelo Ministério Público se entender que elas não são pertinentes.

    B - CORRETA

    C - Colaboração premiada ou delação premiada permitem ao juiz reduzir em até dois terços a pena aplicada ao réu integrante de organização criminosa, mas não isentá-lo de pena (caso a colaboração seja relevante, a qualquer tempo o MP, e o Delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, poderão requerer ao juíz pelo perdão judicial, mesmo não previsto inicialmente na proposta de delação).

    D - O delegado de polícia não pode propor a delação premiada: somente o Ministério Público tem a necessária legitimidade para propô-la ao juiz da causa.

    C - Para a delação premiada, o réu colaborador não necessita estar assistido por advogado; basta que, espontaneamente, declare ao juiz o seu desejo de colaborar.

  • Gabarito''B''.

    Conforme a literalidade do art. 1º C/C o art. 2º, §6º da Lei n.º 12.830 de 2013. 

    Art. 1.º Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.

    § 6.º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

    Desse modo, podem-se fazer as seguintes conclusões sobre o indiciamento: 

    1. Trata-se de ato privativo do Delegado de Polícia;
    2. Deve ser, necessariamente, precedido de um despacho fundamentado;
    3. Deverão ser apontadas as razões jurídicas do convencimento da Autoridade Policial, indicando-se a autoria, a materialidade e suas circunstâncias.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • LETRA B: CORRETA

    Lei 12.839/13 § 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

    LETRA C: ERRADA.

    Lei 12.850/13. "Art. 4o  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:..."

  • Obs.: Quando se trata de diligências solicitadas pelo MP ou pelo Juiz, a autoridade policial deve cumpri-la, não possuindo a discricionariedade presente no artigo 14 do CPP (diligências solicitadas pelo ofendido ou pelo indiciado).

  • INDICIAMENTO:

     Privativo do delegado de polícia;

     Por ato fundamentado;

     Análise técnica-jurídica do fato;

    Indicar autoria, materialidade e as circunstancias.

  • INDICIAMENTO:

     Privativo do delegado de polícia;

     Por ato fundamentado;

     Análise técnica-jurídica do fato;

    ➟ Indicar autoria, materialidade e as circunstancias.

    IGNORE A REPETIÇÃO

  • Errei! interessante que fiz essa prova e fui aprovado. Emburreci

  • Questão referente a lei Art. da Lei 12.850/2013 de delação premiada.

     

    A)  Errado, o delegado é obrigado a cumprir as determinações do MP.

    “Art. 13, II - Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério “

    B)  Correto.

    C)  Errado, a redução de pena por delação premiada é de 1/3 a 2/3 e não até 2/3 como afirma a questão.

    D)  Errado, o delegado pode sim propor delação premiada, segundo a lei n° 12.850/13, que trata da colaboração premiada.

    E)  Errado, é obrigatório que o delator esteja acompanhado de seu advogado.

  • Colaboração Premiada: Possibilidade de acordo de colaboração premiada ser celebrado por Delegado de Polícia:

    O delegado de polícia pode formalizar acordos de colaboração premiada, na fase de inquérito policial, respeitadas as prerrogativas do MP, o qual deverá se manifestar, sem caráter vinculante, previamente à decisão judicial. Os §§ 2º e 6º do art. 4º da Lei nº 12.850/2013, que preveem essa possibilidade, são constitucionais e não ofendem a titularidade da ação penal pública conferida ao MP pela CF (art. 129, I). STF. Plenário. ADI 5508/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 20/6/2018 (Info 907).

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

    Link: https://go.hotmart.com/N52896752Y

     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

    Copie e cole o Link no seu navegador:  https://go.hotmart.com/C56088960V

     

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!