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Prova Exército - 2016 - EsFCEx - Oficial - Direito


ID
2321347
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Marque a alternativa correta com relação a escorregamento (deslizamento) em áreas urbanas no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • esta questão foi facil.

  • Sim, muito fácil

  • Gabarito letra B. 

     b) Tem relação com acúmulo de lixo, esgoto e ocupação desordenada de determinadas áreas.

  • Por isso q é melhor mais difícil. A banca vê os "humildih"  dizendo fácil...

  • A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais urbanos, entre os quais podemos destacar:

     

    Aumento do número de comunidades carentes ( favelas e cortiços ) que ocupam, muitas vezes, áreas de mananciais ou áreas florestais consideradas regiões de risco. Isso significa que os mananciais, isto é, as fontes de abastecimento de água, podem ser poluídos. Nas áreas florestais, o desmatamento de encostas põe em risco a vida das pessoas.

     

    A falta de estrutura acompanha o crescimento das comunidades carentes. A rede de esgotos, de coleta de lixo, de água encanada, de luz, de telefone é insuficiente ou clandestina. Além de objetos serem jogados em rios ou em áreas de mananciais, soma-se o risco de contaminação por roedores e insetos.

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: LIVRO VOAZ, GEOGRAFIA, VOL.ÚNICO, LÚCIA MARINA E TÉRCIO.

  • O estabelecimento de núcleos urbanos em encostas de alta declividade intensificou a ocorrência de deslizamentos de terra, provocando mortes e desalojamentos. 

  • Da para ver que é a b pelo fato das outras terem nada a ver, mas falar que lixo e esgoto por si ajudam no escorregamento kkkk, beleza ta "serto".

  • Felipe Silveira, e eu ia marca a letra C, mas por algum motivo marquei a B por achar mais "coerente".

    Mas fiquei em dúvida com a relação da alternativa e os deslizamentos que ocorrem nos morros.

    Como o Wisner Santos apresentou abaixo, pela bibliografia do Voaz Geografia, o contexto do lixo, esgoto e ocupação, tem mais relação com a falta de estrutura, do que com os deslizamentos ocorridos, como cita o livro, sendo que o mesmo seria consequência dos desmatamentos das encostas, como também cita o Brasil Escola da UOL:

    "O deslizamento é um fenômeno comum em áreas de relevo acidentado, sobretudo nas encostas. Esse processo pode ocorrer em locais onde não há ocupação humana, no entanto, são mais comuns em terrenos onde houve a retirada da cobertura vegetal original, que é responsável pela consistência do solo e que impede, através das raízes, o escoamento das águas."

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/deslizamentos-encostas.htm

  • Depende da ação antrópica sim, no caso a ação do homem. Pois muitas vezes são construídas casas, cortiços, sobretudo pela classe com menor poder aquisitivo em morros, onde são locais os quais não são propícios a urbanização justamente por não ser de planície.

  • Cuidado com as desinformações!!

    Os deslizamentos em encostas ocorrem de maneira natural, não dependendo da ação antrópica direta, porém podem ser intensificados pela ação humana.

    O erro na C) está em afirmar que ocorre em todas as área, sendo que ocorre apenas em lugares íngremes.

    Agora, a B) afirmar que os deslizamentos têm relação com o acúmulo de lixo é viagem também, mas daria para chegar na alternativa correta através de eliminação.


ID
2321350
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Analise as afirmativas sobre as Metrópoles Brasileiras, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Brasília, Salvador, Campinas e Recife são metrópoles nacionais.
( ) São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles globais.
( ) Manaus, Goiânia e Salvador são consideradas como metrópoles regionais.

Alternativas
Comentários
  • Salvador não é considerado metrópole nacional?

     

  • O erro da 1ª alternativa é afirmar que CAMPINAS e RECIFE são metrópoles nacionais .

  • Ué Salvador não é metrópole nacional?

  • Metrópole – No terceiro nível hierárquico, estão os centros urbanos de Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre. Todos esses centros urbanos possuem população acima de 1,5 milhão de habitantes. A mais populosa das metrópoles é Belo Horizonte.

  • Gabrito letra C.

     c) F - V - V

  • Há, portanto, três principais tipos de metrópoles no Brasil: as globais, as nacionais e as regionais.

    As metrópoles globais representam as cidades com maior grau de complexidade socioeconômica e geográfica do país, pois abrigam sedes dos principais polos do sistema financeiro, como bancos, bolsas de valores, multinacionais e outros. Nesse sentido, suas respectivas redes de transporte e comunicação, bem como a sua integração territorial, possuem um nível de alcance que, muitas vezes, extrapola as fronteiras nacionais.

    As duas metrópoles mundiais brasileiras são: Rio de Janeiro e São Paulo.

    As metrópoles nacionais atuam basicamente da mesma forma que as globais, porém com um nível de abrangência que alcança somente a escala nacional, pois suas relações exteriores encontram-se apenas parcialmente desenvolvidas. Mesmo assim, essas cidades também são importantes pontos nas redes financeiras do Brasil.

    As metrópoles nacionais são: Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA) e Curitiba (PR).

    As metrópoles regionais restringem suas áreas de influência a um nível regional não necessariamente muito bem definido. Sendo assim, sua polarização é limitada, bem como os serviços por elas oferecidos, porém muito elevados quando postos em comparação com as regiões de entorno. Em geral, as metrópoles regionais possuem uma forte conexão com metrópoles nacionais ou globais próximas.

    As metrópoles regionais brasileiras são: Goiânia (GO), Belém (PA) e Manaus (AM).

    Portanto, resposta deveria ser: E

    Gabarito provisório era E, mas após recurso foi mudado para C.

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/metropoles-brasileiras.htm

  • Eu não concordo com a desqualificação de Recife e Salvador a metrópole regional, mas segue justificativa da banca:

     

    "Esse estudo (REGIC 2007 – IBGE) reconhece a existência de 12 metrópoles: São Paulo, considerada Grande Metrópole Nacional; Rio de Janeiro e Brasília, consideradas Metrópoles Nacionais; e Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador, como Metrópoles. A identificação da natureza desses espaços se valeu de um amplo conjunto de informações que confirmaram a adequação do conceito de metrópole apenas a essas unidades. Tal conceito considera como metropolitanos os centros que se caracterizam pelos principais papeis em gestão do território, grande porte, fortes relacionamentos entre seus municípios, e extensa área de influência direta (IBGE, 2008). Portanto, podemos seguramente afirmar que Manaus, Goiânia e Salvador são consideradas como metrópoles, porém o estudo em questão não aponta essas grandes cidades como metrópoles nacionais, as mesmas são apontadas apenas como metrópoles, ficando assim subentendido que a abrangência dessas metrópoles é de caráter regional."

  •  Brasília, Salvador, Campinas e Recife são metrópoles nacionais. (FALSO) Campinas não é considerada metrópole  nacional.

     

    São Metrópoles Nacionais: Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Brasília, Salvador e Curitiba. 

     

     São Paulo e Rio de Janeiro são metrópoles globais. (VERDADEIRO) As duas metrópoles brasileiras são Rio de Janeiro e São Paulo.

     

     Manaus, Goiânia e Salvador são consideradas como metrópoles regionais.​ (VERDADEIRO)

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: https://www.goconqr.com/p/4609604-ibge-2016---geografia---hierarquia-urbana---metropoles-flash_card_decks

     

  • Resposta sem noção o gabarito, q eu saiba Salvador é metrópole nacional

  • Porque não é a letra E a correta? Salvador é metropole Nacional.. ???

  • A EsFCEx sendo EsFCEx...

  • Por isso que deve existir uma regulamentação nos concursos. Os caras se baseiam de forma aleatória ,com estudos feitos e que são aceitos em minoria. Brincadeira

  • Metrópole nacional no Brasil (segundo o IBGE): Rio de Janeiro e Brasília.

  • GRANDE METRÓPOLE NACIONAL: SÃO PAULO

    METRÓPOLE NACIONAL: RIO DE JANEIRO E BRASÍLIA

    METRÓPOLES REGIONAIS: BELÉM, MANAUS; FORTALEZA, RECIFE, SALVADOR; GOIÂNIA; BELO HORIZONTE; PORTO ALEGRE E CURITIBA.

  • GRANDE METRÓPOLE NACIONAL: SÃO PAULO

    METRÓPOLE NACIONAL: RIO DE JANEIRO E BRASÍLIA

    METRÓPOLES REGIONAIS: BELÉM, MANAUS; FORTALEZA, RECIFE, SALVADOR; GOIÂNIA; BELO HORIZONTE; PORTO ALEGRE E CURITIBA

  • O Acre é uma metrópole mundial

  • 1) Metrópole globalsão metrópoles que possuem articulações em termos de transporte, economia e política com diversas partes do mundo. No Brasil, existem duas metrópoles globais: Rio de Janeiro e São Paulo.

    2) Metrópole Nacionalsão grandes metrópoles que possuem um nível de influência apenas dentro do país: Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA) e Curitiba (PR). 

    3) Metrópole Regionalsão metrópoles de porte médio, com populações que não costumam ser maiores que 4 milhões de habitantes e que influenciam apenas uma região próxima dentro do país. Exemplos: Goiânia, Belém, Curitiba e Salvador.

  • Esta questão teve o gabarito alterado, anteriormente tinham divulgado a letra E, na verdade deveria ser anulada, pois apresentou informações dúbias visto que tratou da hierarquia urbana baseada em duas diferentes referências (dois mapas do mesmo livro do Eustáquio de Sene) e não fizeram nenhuma indicação de qual estavam utilizando.

    A hierarquia urbana está vinculada à área de influência de uma cidade, segundo os estudos de 2008 do IBGE, no nível nacional, temos São Paulo como Grande metrópole nacional, Rio e Brasília como metrópoles nacionais e outras nove (Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e Manaus) simplesmente denominadas de metrópoles. São Paulo e Rio de Janeiro são Cidades Globais e, numa pretensa rede mundial, também enquadradas como metrópoles globais, visto que a sua hinterlândia excede o espaço nacional.

    Neste sentido, a Letra C é a menos pior.

    Fonte: Curso Cidade


ID
2321353
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Analise as afirmativas sobre as Depressões no território brasileiro, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Foram geradas em sua maioria por processos erosivos com grande atuação nas bordas das bacias sedimentares.
( ) Estão localizadas nos pontos de maior altitude e possuem relevo residual.
( ) Foram formadas no Pré-Cambriano pelo acúmulo de sedimentos oriundos da rede hidrológica.

Alternativas
Comentários
  • Na definição de Ross, depressões são superfícies formadas por processos erosivos, com suave inclinação e menos irregulares que planaltos. 

    O processo de acumulação de sedimentos é referente ao conceito de Planícies, as planícies são superfíceis planas e áreas em que a acumulação de sedimentos é maior que o erosivo.

    Letra A

  • ALTERNATIVA: A 

    Depessões possuem altitudes mais baixas, sofrem erosão. Elas podem ser tanto depressões absolutas quanto relativas

    Os planaltos é que se formaram apartir do período Pre-cambriano. 

  • Gabarito letra A - a)V -F -F

  • para acrescentar: depressões no território brasileiro foram formadas na Era Cenozoica

  • eu fiz o seguinte, sabia q as duas primeiras estavam certas, mas no livro que estudei nao falou nada do periodo de formaccao ( livro vade mecum area militar) portanto coloquei falos pois nao disse nada e muito menos que provem de eras tao antigas.

    estou ainda na luta pra encontrar um livro bom mesmo para concurso, nao é facil pra estudar e encontrar um material completo

     

  • Foram geradas em sua maioria por processos erosivos com grande atuação nas bordas das bacias sedimentares. ( CORRETO )

    Estão localizadas nos pontos de maior altitude e possuem relevo residual. ( FALSO ) 

    ESSA AFIRMAÇÃO DIZ RESPEITO A PLANALTOS QUE ESTÃO PRESENTES NA MAIOR PARTE DO BRASIL E SÃO CONSIDERADAS FORMAS RESIDUAIS, ISTO É, CONSTITUIDA POR ROCHAS QUE RESISTIRAM Á EROSÃO.

     

    Foram formadas no Pré-Cambriano pelo acúmulo de sedimentos oriundos da rede hidrológica. ( FALSO ) DEPRESSÕES OCORRERAM NA ERA CENOZÓICA.

     

    GABARITO: LETRA A

    FONTE: LIVRO VOAZ GEOGRAFIA, LUCIA MARINA E TÉRCIO

     

  • AS BACIAS SEDIMENTARES VEM A SER DEPRESSÕES EXISTENTES NO RELEVO TERRESTRE.

  • O item 1 está correto. No Brasil, não há depressões absolutas, e as relativas são decorrentes de processos erosivos de planaltos residuais, normalmente, em áreas de formações sedimentares.

    O item 2 está incorreto pois refere-se aos Planaltos.

    O item 3 está incorreto, visto que no pré-cambriano nem mesmo tinham se formado as bacias sedimentares.

  • As bacias sedimentares sofrem erosão, não há acúmulo de sedimentos.

    Único relevo com acúmulo de sedimentos é a planície.

  • SeguEoFluxo...


ID
2321356
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Marque a alternativa correta com relação ao agronegócio e a formação de cidades no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • a) A utilização intensiva de máquinas pesadas no processo produtivo dificulta a formação de cidades.

    b) A participação de grande número de trabalhadores na produção de soja e milho atrai serviços urbanos e favorecem a formação de cidades.

    c) É possível identificar diversas áreas nas quais a urbanização se deve diretamente ao agronegócio globalizado. ex: Goias e Mato Grosso

    d) A instalação de indústrias processadoras contribui para a concentração de serviços e, consequentemente, para a dispersão espacial de vilas urbanas.

    e)Os grandes investimentos no agronegócio garantem pleno desenvolvimento urbano nas áreas de produção.

  • As modificações na organização do território nacional funcionaram como uma superestrutura para o desenvolvimento do capitalismo, neste sentido, o espaço urbano foi fortemente influenciado pelo agronegócio, visto que a proximidade entre urbano e rural, tornou-se característica fundamental. As cidades se tornaram o local de gestão, comercialização e fornecimento de mão de obra, produtos e serviços voltados ao campo. A gestão do agronegócio globalizado necessita da sociabilidade e dos espaços urbanos (ELIAS e PEQUENO, 2007, P. 28)

     

    Fonte: http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/2994/5/Cirineu_Ribeiro_dos_Reis_2017.pdf

  • Qual o erro da D?

  • @Thomas medeiros

    Acho que ao invés de dispersão, seria concentração?

  • A) A utilização intensiva de máquinas pesadas no processo produtivo dificulta a formação de cidades.

    (facilita a concentração espacial de vilas urbanas havendo a possibilidade de surgir novas cidades)

    B) A participação de grande número de trabalhadores na produção de soja e milho atrai serviços urbanos e favorecem a formação de cidades.

    (Não atrai serviço por serviços urbanos)

    C) É possível identificar diversas áreas nas quais a urbanização se deve diretamente ao agronegócio globalizado.

    (Certamente. Vide Sinop e Sorriso no MT)

    D) A instalação de indústrias processadoras contribui para a concentração de serviços e, consequentemente, para a dispersão espacial de vilas urbanas.

    (Concentração espacial de vilas urbanas)

    E) Os grandes investimentos no agronegócio garantem pleno desenvolvimento urbano nas áreas de produção.

    (o investimento é no agronegócio, não no desenvolvimento urbano)

  • "É possível identificar diversas áreas nas quais a urbanização se deve diretamente ao agronegócio globalizado."

    Para tratar da assertiva, podemos seguir o caminho da revolução verde, que é um processo de modernização do campo, ou seja, aumento de maquinários, pesquisas científicas, maior qualificação dos trabalhadores etc.

    E o que isso afeta na urbanização?

    Em tudo!! basta pensarmos que o centro-oeste hoje, apesar de ser o 5º no ranking populacional, tendo pouco mais de 14 milhões de pessoas, ele é o 2º no ranking de urbanização. O agronegócio, necessita que sejam desenvolvidas tecnologias a serem aplicadas no campo e isso é feito nas cidades, ou seja, a revolução verde trouxe a necessidade de urbanização imediata dessas regiões onde imperam a indústria agroexportadora, sem isso ela não sobreviveria. (LETRA C)

    (CASO ESTEJA ERRADO, ME INFORMEM POR PRIVADO)


ID
2321359
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Marque a alternativa correta com relação às Corporações e o espaço no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Gabrito letra A.

    a) A grande corporação passou a constituir, nos dias atuais, o mais importante agente da reorganização espacial capitalista.

  • No atual contexto da organização espacial do sistema capitalista, as corporações multifuncionais e multilocalizadas aparecem como atores privilegiados, responsáveis por uma ampla reestruturação do espaço geográfico e da ordem preexistente no início de suas atividades, sendo capazes de exercer notório controle sobre vasto território, cujas atividades mantêm-se intimamente vinculadas ao estabelecimento, no espaço, de uma racionalidade capitalista, que busca a valorização, a ampliação e a reprodução de suas unidades e condições produtivas.

    Nessa condição, é preciso entender como se organizam e se reorganizaram os antigos atores e como entraram em cena os novos atores, particularmente, aqueles associados às corporações, sejam estas oriundas dos capitais locais, ou provenientes dos capitais nacionais ou globais, e a sua notável importância nas reconfigurações espaciais, como resultado de suas práticas sociopolíticas e de suas complexas espacialidades. Ante essa realidade, a grande corporação passou a constituir, no período pós Segunda Guerra Mundial, “[...] o mais importante agente da reorganização espacial capitalista [...]”, (CORRÊA, 1991, p. 137). As suas práticas traduzem-se em múltiplas escalas, no estabelecimento de divisões territoriais do trabalho, capazes de determinar o surgimento de complexas espacialidades e territorialidades, que resultam da “[...] crescente multifuncionalidade e multilocalização das escalas geográficas de operações [...]” (SILVA, 2003, p. 13), sendo responsáveis por significativas transformações no espaço geográfico.

     

    A corporação, ao estabelecer as suas espacialidades, torna-se agente promotor de um amplo processo de organização e de reorganização de arranjos espaciais, caracterizados pela justaposição entre horizontalidades e verticalidades (SANTOS, 1996) e pela articulação de proeminentes interações espaciais (CORRÊA, 1997), expressando uma complexa trama espacial embasada por uma ordem reticular.

     

    Fonte: www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/download/26313/16439+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

     

    Resposta: Letra a. 

  • Essa questão nem parece ser da EsFCEx, muito simples.

    Gab A


ID
2321362
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Marque a alternativa correta com relação à geração de resíduos e o meio ambiente no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • b

    As atividades industriais e a elevada concentração populacional nas grandes cidades produzem volumosa quantidade de resíduos sólidos, líquidos e gasoso.

  • Gabarito letra B. 

    b) As atividades industriais e a elevada concentração populacional nas grandes cidades produzem volumosa quantidade de resíduos sólidos, líquidos e gasoso.

    Questão fácil.

  • A questão trata de um dos principais problemas da atualidade no espaço urbano e industrial. A sociedade de consumo gera uma quantidade nunca antes experimentada de resíduos, seja no ato da produção, seja no descarte após o consumo. Não obstante o discurso e as leis ambientais, o problema está longe de ser superado. Destaque a lei de resíduos sólidos do Brasil que foi redimensionada em 2014 projetando para as próximas décadas a transformações de lixões em aterros sanitários para todos os municípios do Brasil, meta ainda distante, notadamente nas cidades menores.

  • Os resíduos hospitalares infectantes e perfurocortantes são descartados, conjuntamente, com os domésticos nos lixões e aterros sanitários. Por que está errado ?


ID
2321365
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a inserção da economia brasileira no capitalismo monopolista do pós II Guerra Mundial, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A dívida externa foi severamente reduzida e a economia nacional teve picos de crescimento.
( ) A produção industrial cresceu fortemente e aprofundou o processo de nacionalização das empresas.
( ) Houve expressivo crescimento da dívida e dependência do financiamento externo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

     e) F - F - V

  • Na 2º alternativa ressalta o crescimento industrial e a nacionalização das empresas. Nesta época (também conhecida como república populista) surgiram grande parte das gigantes nacionais, dentre elas a Petrobrás, além da abertura ao capital extrangeiro ( com JK) e crescente industrialização. Alguem poderia explicar porque esta errada?

  • Jean Vinícius, acho que o erro da segunda é dizer que a produção industrial cresceu fortemente. 

  • a 2º ta errado no cresceu fortemente e o processo de nacionalizacao, pelo contrario, foi interrompido, começa o capitalismo de fato a surgir que inclusive ficou mais forte apos a queda da URSS

  • O item II - A produção industrial cresceu fortemente e aprofundou o processo de nacionalização das empresas. ERRADO

    Devido ao pedido de empréstimo no exterior e aumento da dívida externa para investimentos internos, no Brasil AUMENTOU o processo de nacionalização das empresas.

  • A dívida externa foi severamente reduzida e a economia nacional teve picos de crescimento. (FALSO)

    A produção industrial cresceu fortemente e aprofundou o processo de nacionalização das empresas.(FALSO)

     

    Esses dois itens são falsos, pois entre 1930 e 1960, completou-se a etapa da industrialização brasileira caracterizada pelo modelo de substituição de importações voltado para o abastecimento interno e baseado na união de capitais estatais e nacionais e estrangeiros privados, o que acarrreta o aumento da divida externa e consequentemente na privatização de empresas nacionais.

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: LIVRO VOAZ GEOGRAFIA, LUCIA MARINA E ETÉRCIO

  • "A produção industrial cresceu fortemente e aprofundou o processo de nacionalização das empresas."

     

    Não "aprofundou" o processo de nacionalização das empresas. Lembremos, por exemplo, da Instrução 113 da SUMOC (criada no fim do governo Café Filho e largamente utilizada no governo JK), que era um mecanismo cambial que facilitava a entrada de empresas estrangeiras no Brasil. Lembremos, também, da implantação da indústria automobilística com empresas estrangeiras (Ford, Volksvagen, General Motors...) no governo JK.

     

  • A questão tem uma grande armadilha que é o recorte temporal. Deter-se no imediato período pós II Guerra é pensar no segundo momento da Era Vargas. Entretanto o texto de chamada fala da inserção da economia brasileira no capitalismo monopolista que apenas começa na metade do século XX, mas se aprofunda nos anos seguintes. Nos períodos de JK, governos militares e mesmo na redemocratização, o que se viu foi aumento da dívida externa, crescimento da produção industrial, privatização (especialmente pós-1990) e internacionalização do parque industrial e forte dependência tecnológica e financeira em relação aos capitais externos

    Fonte: Curso Cidade


ID
2321368
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Marque a alternativa correta sobre qual fato teve papel importante no processo de interiorização do povoamento no Brasil entre os séculos XVII e XIX.

Alternativas
Comentários
  • Configuração do periodo pré tecnico, onde fica muito evidenciado utilização da força motriz do gado, bem como alimento atraves da carne seca do animal, e o proprio auxilio que dava no deslocamento por regioes desconhecidas , com muitos saqueadores, trajeto este feito principalmente por meio hídrico, por facilitar a localizaçao, ter agua em abundância para beber .

  • Gabarito letra C. 

    c) A mineração no interior e a criação de gado nas fazendas.

  • Lembrar do Alvará de 1701 em que a criação de gado só pudesse ser praticada a partir de 10 léguas do litoral

  • Com a descoberta do ouro, a região de Minas Gerais passa a conhecer a criação de gado, para abastecer a enorme concentração populacional.

  • lembrar dos "reis do gado " que surgiram na epoca da mineracao, pois vendiam a preços altos seus gados que eram criados em terras longe do litoral e proximo as minas

  • No século XVII, aconteceram as primeiras expedições denominadas bandeiras, que povoou em grande escala o território brasileiro, principalmente nas extremidades do Rio Amazonas, do Rio São Francisco e do sertão nordestino. Os portugueses, em maior número que os nativos, dominaram a região e começaram a capturar os nativos para juntos buscarem ouro e pedras preciosas. Em 1616, fundaram Belém do Pará.

    No século XVIII, houve um grande aumento na população do território, fato que foi causado pela descoberta de ouro e pedras preciosas em regiões hoje denominadas Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia. Esta população se alojou em povoamentos dispersos no interior do território, mas estes logo foram se esvaziando. Na medida em que as preciosidades foram se esgotando, o povo foi se dispersando.

    O povoamento ocorrido no interior do território teve intenção de explorar e extrair riquezas de lá, mas este também trouxe alguns benefícios, como a abertura de estradas que dava acesso a regiões litorâneas e o fortalecimento das ligações entre os criadores de gado.

    No século XIX, houve a grande expansão territorial onde os territórios ao sul tornaram-se inteiramente povoados. As procuras por algodão e café se intensificaram, mas a prosperidade originada pelo algodão se finda juntamente com a guerra de independência norte-americana e em contrapartida a do café se intensifica com sua valorização na Europa. O cultivo do café incentivou o trabalho assalariado e a acumulação de capitais, o que impulsionou o desenvolvimento industrial. Este período ainda marca o início da mecanização com a instalação das ferrovias, dos telégrafos e das companhias de navegação.

    https://brasilescola.uol.com.br/historiab/povoamento-brasileiro.htm

  • BIZU: lembrar das charqueadas do RS. O charque se desenvolveu principalmente por conta da mineração. Se há necessidade de charque, há a necessidade de criação de gado em larga escala.

    "Com o aumento dos centros urbanos, principalmente por conta da atividade mineradora, o charque passou a ser produzido em grandes quantidades. Ao sustentar a demanda alimentar de outras regiões, o charque foi sendo agente responsável na consolidação de grandes centros urbanos no sul do Brasil". (Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/charqueadas.htm#:~:text=Com%20o%20aumento%20dos%20centros,urbanos%20no%20sul%20do%20Brasil).

  • Alguém pode comentar o erro da alternativa E) ?


ID
2321371
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas sobre processo de redemocratização no Brasil na década de 1980, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Com a morte de Tancredo Neves a tarefa de governar e iniciar a transição para a democracia coube a Ulisses Guimarães que, na época, era ocupante da presidência do Senado.
( ) Foi um período de mobilização para preencher os anseios de uma maior participação política com a convocação da Constituinte.
( ) Caracterizou-se por um clima de ampliação da cidadania com a participação de organizações da sociedade civil, surgimento de novos partidos e com a promulgação da Constituição de 1988.

Alternativas
Comentários
  • Ulysses Guimarães era presidente da Camara dos Deputados

     

  • AFIRMATIVA : " C".

  • Com a morte de Tancredo Neves a tarefa de governar e iniciar a transição para a democracia coube a Sarney .

  • o erro na primeira esta na expressao " Ulysses Guimarães era presidente do senado" qdo na verdade era da camara federal e outra houve o apoio institucional do exercito para o Sarney governar pois na pratica tancredo nao havia tomado posse logo presidente nao era, apenas um candidato vencedor, no entanto prevaleceu o argumento de que era relevante  analisar a opiniao da populacao na epoca e infelizmente foi o Sarney hhehehee

  • ITEM I - (FALSO) 

    Internado ás pressas em um hospital  de Brasília, Tancredo sofreu uma primeira e discutida operação, com políticos e amigos presentes na sala de cirurgia. Nessa ínterim, Sarney subiu a rampa do Plananlto, tomando posse no lugar do presidente eleito, em uma situação que se acreditava fosse transitória. E não Ulisses guimarães como afirma a alternativa.

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: LIVRO HISTÓRIA DO BRASIL, BORIS FAUSTO, PG.438

  • José Sarney assumiu a presidência no lugar de Tancredo Neves

    Ulysses Guimarães foi presidente da câmara dos deputados.

  • Tancredo Neves morreu e Sarney assumiu, Ulysses Guimarães era lider do mov diretas já!GAB(C)


ID
2321374
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a economia brasileira no século XIX, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
I. O açúcar até 1830 era o primeiro produto no mercado de exportação, sendo superado nas décadas seguintes pelo café.
II. A política tarifária, iniciada no Império com a Reforma Alves Branco de 1844, contribuiu para o equilíbrio entre a importação e exportação no comércio exterior, entre 1861 e 1900.
III. O Alvará de 1° de Abril de 1808, assinado por D. João VI, conseguiu dar ao Brasil um expressivo surto industrial na primeira década do século XIX.
IV. O Governo regencial promulgou em 1831, a lei que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil, resultando na imediata interrupção da entrada de negros escravizados no país.

Alternativas
Comentários
  • O primeiro produto brasileiro no mercado de exportação foi o pau brasil, a produção de açucar veio depois .

  • @Raphael Barros, a questão trata no período 1830,

    Pau Brasil foi no período PRÉ-COLONIAL, 1500 a 1530.

    Em 1830 realmente era o açucar o primeiro produto mais exportado, o pau brasil ai ja estava "manjado" rsrsrs

  •  GABARITO LETRA C.

    c) Somente I e II estão corretas.

  • Uma questão presente da Esfcex
  • Surto industrial  por causa de um alvara de 1808? viajou mesmo, o Brasil ate vargas nao vai saber o que é rev. industrial!!

  • a proibição do tráfico de escravos foi em 1850 e não interrompeu imediatamente a vinda de escravos africanos para o BR

  • O ouro não superou o açucar?

  • RAPHAEL BAROS certamente o primeiro produto mais exportado na historia do brasil foi o pau brasil, entretanto na pergunta se faz o primeiro em relação ao mais exportado daquele seculo e decada.

    sendo assim seria o açucar mesmo.

    lembrando que teve o ouro tempos anteriores e posterior o café.

  • Pelo que entendi, a questão está dizendo que o açúcar era o primeiro colocado entre os produtos exportados pelo Brasil, até mesmo na frente do ouro.

    A alternativa está correta, sendo que somente o café ultrapassou o açúcar. Isso próximo à metade do séc XIX.

    Antes disso, o açúcar esteve à frente de qualquer produto, mesmo com as crises que passou em virtude da concorrência com a produção internacional.

  • I. O açúcar até 1830 era o primeiro produto no mercado de exportação, sendo superado nas décadas seguintes pelo café.

    ( CORRETO )

     

    II. A política tarifária, iniciada no Império com a Reforma Alves Branco de 1844, contribuiu para o equilíbrio entre a importação e exportação no comércio exterior, entre 1861 e 1900. ( CORRETO )

     

    III. O Alvará de 1° de Abril de 1808, assinado por D. João VI, conseguiu dar ao Brasil um expressivo surto industrial na primeira década do século XIX. ( INCORRETO ), o Alvará de 1 ° de abril de 1808 revogou o de 1785, que proibia a instalação de manufaturas no Brasil, complementando desse modo a Carta Régia de 1808 que decretava a abertura dos portos; Além disso, a abertura dos portos não proporcionou um surto industrial, pois esse fato só ocorre a partir do primeiro governo de Getúlio vargas (1930-1945 ).

     

    IV. O Governo regencial promulgou em 1831, a lei que proibiu o tráfico de escravos para o Brasil, resultando na imediata interrupção da entrada de negros escravizados no país. ( INCORRETO ) Pois, A Lei Eusébio de Queiróz foi uma modificação que ocorreu em 1850 na legislação escravista brasileira. A lei proibia o tráfico de escravos para o Brasil. É considerado um dos primeiros passos no caminho em direção à abolição da escravatura no Brasil. O nome da lei é uma referência ao seu autor, o senador e então ministro da Justiça do Brasil Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara

     

    GAB: LETRA C

    FONTE: http://www.culturabrasil.org/encaminhamentoemancipacao.htm / https://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/lei_eusebio_queiros.htm

  • Meu Deus do céu.. Eu juro que li 1530 no item I... Nossa! É nisso que dá querer papirar a noite toda e, no dia seguinte, querer continuar por falta de sono...

  • IV. A lei Feijó de 1831 foi uma lei que proibia o tráfico de escravos no Brasil, mas não teve real efetivação, ficando conhecida como Lei para inglês ver.

    Foco no papiro!!!


ID
2321377
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o período regencial (1831-1840), de Norte a Sul do país eclodiram revoltas, de proporções, durabilidade e impacto político-social. Sobre estas, associe a segunda coluna de acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa com a sequência correta.
Revoltas
1. Cabanagem
2. Guerra dos Farrapos
3. Sabinada
4. Balaiada
5. Guerra dos Cabanos
Local e motivos
( ) Eclodiu em Pernambuco e lutaram pela religião e pelo retomo do Imperador com apoio de comerciantes portugueses de Recife.
( ) Ocorreu na Bahia, reuniu uma base ampla de apoio e lutavam pelos ideais federalistas e republicanos.
( ) Eclodiu no Maranhão por disputa política local e ganhou amplitude de uma revolta popular.

Alternativas
Comentários
  • Cabanagem -> Pará;

    Guerra dos Farrapos ou Farroupilha -> Rio Grande do Sul;

    Sabinada -> Bahia;

    Balaiada -> Maranhão;

    Guerra dos Cabanos - > Pernambuco.

  •  GABARITO LETRA A.

    a) 5 -3 -4

  • tal questao é dificil por ter tantas revoltas e apenas 3 sao certas, paciencia neh

  • Cabanagem -> Pará;

    Guerra dos Farrapos ou Farroupilha -> Rio Grande do Sul;

    Sabinada -> Bahia;

    Balaiada -> Maranhão;

    Guerra dos Cabanos - > Pernambuco.

  • Cabanagem foi uma revolta popular extremamente violenta, ocorrida de 1835 a 1840, na província do Grão-Pará. A rebelião tinha como objetivo a independência da região.

     

    Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolução Farroupilha, foi a mais importante rebelião do período da regência no Brasil, que ocorreu no Rio Grande do Sul e durou dez anos, de 1835 até 1845.Foi promovida pela classe dominante gaúcha, constituída de estanceiros, donos de grandes propriedades rurais usadas para criação de gado, indignados com os elevados impostos territoriais, além de altas taxas sobre as exportações de charque, couro e sebos.

     

    Sabinada foi um levante armado ocorrido na província da Bahia, entre novembro de 1837 e março de 1838, tendo como palco principal a cidade de Salvador.O nome do movimento se deve a seu líder, Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira, republicano, médico, jornalista e revolucionário federalista.Podemos citar como principais causas da revolta:Insatisfação diante da falta de autonomia política e administrativa da província, pois aos olhos dos revoltosos, o governo regencial era ilegítimo. e o recrutamento obrigatório imposto aos baianos em função da Guerra dos Farrapos.

     

    Balaiada foi uma luta popular que sucedeu na província do Maranhão durante os anos de 1838 e 1841.A revolta surgiu como um levante social por melhores condições de vida e contou com a participação de vaqueiros, escravos e outros desfavorecidos. As principais causas da Balaiada estão ligadas à pobreza da população da província maranhense, bem como sua insatisfação diante dos desmandos políticos dos grandes fazendeiros da região. Estes lutavam pela hegemonia política e não se importavam com a miséria da população, a qual ainda sofria com as injustiças e abuso de poder pelas autoridades.

     

    A Cabanada, também conhecida como Guerra dos Cabanos, foi uma revolta popular ocorrida entre 1832 e 1835 em Pernambuco e Alagoas. Teve como principal objetivo a restituição do poder do imperador D. Pedro I, que havia abdicado em 1831. 

     

    Principais causas da Cabanada:

     

    - Os cabanos defendiam a volta de D. Pedro I ao poder.

    - Defendiam suas terras nas florestas, que constantemente eram invadidas por proprietários rurais e comerciantes de madeiras.

     

    GABARITO: LETRA (A)

    FONTE: https://www.historiadobrasil.net/resumos/cabanada.htm

  • Muito fácil! Só ir por eliminação


  • Muito boa essa questão

  • Como responder apenas cm 2 conhecimentos do assunto ?

    Não cita o RS e nem o PARÁ -> Marca A, pois não cita a Farroupilha e nem a Cabanagem.


ID
2321380
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o coronelismo durante a Primeira República, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
I. Durante a República Oligárquica as oposições desapareceram e as dissidências só reapareceram na Revolução de 1930.
II. O “Sistema Político Oligárquico” foi operacionalizado por Campos Sales com a “Política dos Governadores”.
III. O coronelismo era a manifestação do compromisso entre o poder estatal que necessitava de votos e o poder econômico privado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E. 

     e) Somente II e III estão corretas.

    República Oligárquica foi marcada pelo controle político exercido sobre o governo federal pela oligarquia cafeeira paulista e pela elite rural mineira, na conhecida “política do café com leite”. Foi nesse período ainda que se desenvolveu mais fortemente o coronelismo, garantindo poder político regional às diversas elites locais do país.

    O período marca também a ascensão e queda do poder econômico dos fazendeiros paulistas, baseado na produção do café para a exportação. Além disso, os capitais acumulados com a exportação do produto garantiram o início da industrialização do país, ao menos na região Sudeste.

  • Quem dera que nosso sitema politico tivesse ja nesta epoca  uma conciliacao entra a  oposição e o governo para atingir o interesse público, quem dera!!!!!!!!

  • I. Durante a República Oligárquica as oposições desapareceram e as dissidências só reapareceram na Revolução de 1930.

    ( FALSO )

     

    Pois durante o período da "república oligárquica" houve grandes oposições pois o país foi controlado por uma elite reduzida, os partidos republicanos decidiam os destinos da politica nacional e fechavam os acordos para a indicação de candidatos á presidência da república, havia um revezamento entre a oligarquia gaúcha e mineira e participação da oligarquia paulista, o que ocasionou grandes conflitos entre eles.

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: LIVRO HISTÓRIA DO BRASIL, BORIS FAUSTO

     

  • Vale ressaltar que, nesse período houve a Guerra de canudos, onde teve oposição do líder do arraial Antônio conselheiro ao estado

  • E essa explicação sobre o Corolenismo ai ?


ID
2321383
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Marque a alternativa correta sobre o “Processo Político Partidário na Primeira República” brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAABLtsAD/processo-politico-partidario-na-primeira-republica

  • As bases sociais dos federalistas encontravam-se principalmente entre os estanceiros da Campanha. Os republicanos baseavam-se na população do litoral e da serra, onde se encontravam muitos imigrantes. Formavam uma elite mais recente que irrompia na política disposta a monopolizar o poder.

     

    A guerra civil entre os dois grupos, conhecida como Revolução Federalista, começou em fevereiro de 1893 e só terminou mais de dois anos e meio depois, já na Presidência de Prudente de Morais.

     

    GABARITO: LETRA D

    FONTE: HISTÓRIA DO BRASIL, BORIS FAUSTO, 14.ED ATUALIZADA

  • "ampliação do regime representativo"...mulheres só votaram com Vargas. Analfabetos, com a CF88. Sem contar o coronelismo, voto de cabresto, eleições bico de pena, comissão de verificação de poderes. Diante de tudo isso é complicado falar em "ampliação do regime representativo".

  • Discordo Mateus, é possível sim falar em ampliação do regime representativo, isso não significa que foi universal, mas a primeira constituição da Republica ampliou o voto, já que retirou a característica do voto censitário que existia na constituição de 1824.

  • A questão - ESFCEX 2018 CONSIDEROU ERRADA A ALTERNATIVA QUE AFIRMAVA AMPLIAÇÃO DOS DIREITOS A CIDADANIA AOS MAIS VARIADOS SEGUIMENTOS SOCIAIS, POR MEIO DO DIREITO AO VOTO.

  • Federalismo, presidencialismo e ampliação do regime representativo foram as principais coordenadas legais da Primeira República.

    GABARITO - D

  • A questão fala sobre o processo político partidário na primeira república e seu item correto é o “D” que afirma as primeiras mediadas tomadas pela república foram a instalação do federalismo, do presidencialismo e da ampliação do regime representativo.

    Quanto aos itens errados temos:

    “A” o equívoco na afirmação de que os analfabetos participavam das eleições.

    “B” a contradição nas afirmações de que na Constituição o cargo de mandatário supremo deveria ser protegido dos políticos.

    “C” de que a autonomia regional, característica do federalismo, ampliaria a agricultura açucareira inclusive no cenário internacional, uma vez que a primeira república o produto que sustentava o país era o café.

    “E” afirmando que o setor interno urbano da economia, que cresceu a sombra do café, não apoiava o setor exportador

    Fonte: Curso Cidade


ID
2321386
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Marque a alternativa correta sobre o período de 1945-1964 na História do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO PRELIMINAR B - ANULADA - Deferido com anulação Baseando-se em FAUSTO, 2000 p. 390-440. Verificou-se na bibliografia que trata da Constituição de 1946 e do direito de greve nessa legislação, assim como o entendimento dos autores que mesmo não sendo regulamentado, necessitando de autorização para que as greves fossem consideradas legais o direito se mantinha. Este entendimento tem base em CARVALHO, 2008, p. 127, assim com em FAUSTO, 2000 p. 221, quando o autor afirma que o direito de greve foi reconhecido em princípio. Diante do exposto acima, julgo o pedido deferido, que se anule a questão.

  • a) As eleições para presidente da República, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores não ocorreram de forma regular. - Ocorreram de forma regular

     b) Vários partidos políticos nacionais foram organizados e funcionaram livremente dentro e fora do Congresso, a exceção do Partido Comunista, que teve seu registro cassado em 1947.

     c) O direito de greve foi mantido mesmo sem a autorização da justiça, diferente do que previa a Constituição de 1937.

     d) Getúlio Vargas foi eleito pelo voto popular em 1950 e esse governo foi marcado pelo modelo econômico liberal radical, provocando intensa oposição que, consequentemente, levou ao seu suicídio.

     e)A oposição a Vargas vinha principalmente dos nacionalistas, que se tinham oposto ao Estado Novo e agrupavam-se no principal partido de oposição que era o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).


ID
2321389
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“...a grande lavoura que produz para exportação, e a agricultura que chamei de “subsistência”, por destinar-se ao consumo e à manutenção da própria colônia. [...] Há naturalmente entre estes setores um terreno em comum.”(grifos do autor)

PRADO Jr., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 23. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. p, 157.

Marque a alternativa correta, a partir da afirmação acima de Caio Prado, sobre a agricultura de subsistência no Brasil Colônia.

Alternativas
Comentários
  • a)

    Tanto os produtos da grande lavoura, quanto os da agricultura de subsistência se consumia no país e, também, exportava. A diferença estava na natureza econômica intrínseca de cada categoria de atividade produtiva e no seu objetivo primário.

  • Qual o erro da E?

  • O erro da E

    O que distingue não é o local (dentro ou fora dos engenhos), mas o propósito de cada uma. Você tinha plantação de mandioca para alimentação de escravos, dentro de engenhos.

  • "Produtos da grande lavoura"? a não ser o açúcar, que era destinado unicamente a exportação, qual outro "produto da grande lavoura" que se destinava ao consumo interno?

  • Tanto os produtos da grande lavoura, quanto os da agricultura de subsistência se consumia no país e, também, exportava. A diferença estava na natureza econômica intrínseca de cada categoria de atividade produtiva e no seu objetivo primário.

    GABARITO - A


ID
2321392
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com base no texto abaixo, marque a alternativa correta na qual é correto afirmar que o crescimento da produção industrial no período entre 1929 e 1937, apontado por Furtado foi decorrente da (do):
“Produção industrial cresceu em cerca de 50 por cento entre 1929 e 1937 e a produção primária para o mercado interno cresceu em mais de 40 por cento”.

Alternativas
Comentários
  • A rentabilidade no setor voltado para o mercado interno foi beneficiada tanto pela demanda nacional quanto pelo corte das importações que represavam a maior parte da demanda no mercado interno e não no externo. Ao mesmo tempo o setor exportador registrava queda nos lucros, o que beneficia a migração dos capitais deste setor para o ligado ao mercado interno, que se tornara mais atraente. Mesmo com a limitada capacidade de importar equipamentos para se expandir esse setor aproveita intensamente a sua capacidade já instalada, segundo suposição de Furtado. Essa condição cria estímulos para a instalação de indústrias do setor de produção de bens de capital, mas a instalação desse setor em uma economia subdesenvolvida e dependente era complicado. Contudo, as indústrias já instaladas, de ferro e aço e cimento registraram crescimento a partir de 1931, o que demonstra que a economia brasileira encontrou instrumentos de enfrentamento da crise dentro de seu próprio sistema e mais, conseguiu fabricar parte dos materiais que precisava para expandir sua capacidade produtiva independentemente das importações. Segundo Furtado, entre 1929 e 1937 a produção industrial cresceu cerca de 50%, a produção primária para o mercado interno, mais de 40% e a renda nacional aumentou em 20%, dados que mostram como o Brasil conseguiu se recuperar da crise enquanto os Estados Unidos, por exemplo, teve um decréscimo na renda per capita no mesmo período...

    Fonte :http://rrecia.blogspot.com.br/2013/05/feb-capitulos-27-32.html

  • Vargas era protecionista,nacionalista, ele não deixava os produtos importados tirar lucro do governo,aumentando as taxas de importação para o brasileiro comprar produtos nacionais, Assim como o governo de JANGO.

  • Entre 1929 e 1937, a produção industrial cresceu 50% e a produção agrícola para o mercado interno cresceu 40%. A renda nacional, apesar da depressão mundial, aumentou entre os mesmos anos, 20%, enquanto a renda per capita cresceu 7%. Era o começo de um crescimento que nos 40 anos seguintes foi o maior entre todos os países capitalistas.

    Para manter o crescimento econômico e reduzir a importação de insumos básicos (aço, petróleo, produtos químicos), Getúlio concentrou, através do Estado, os recursos e os esforços necessários para criar a siderurgia nacional - CSN -, a indústria petrolífera - Petrobrás - a indústria química - Companhia Nacional de Alcalis -, e projetou a Eletrobrás. Deu extraordinário impulso à indústria de máquinas e equipamentos, com a Fábrica Nacional de Motores; fundou a Companhia do Vale do Rio Doce para colocar os recursos minerais, antes explorados e exportados, a serviço do povo e do desenvolvimento brasileiros.

     

    Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/historia/era_vargas

  • Sobre a letra D, Vargas na verdade  limitou os vistos para imigrantes,  logo após a revolução de 1930

  • Costuma- se tomar a data de 1930 como marco inicial do processo de susbstituição de importação de produtos manufaturados pela produção interna. Um dado relevante  indica a crescente significação das atividades ligadas ao mercado interno. Trata-se do sensível aumento na importância relativa da produção agrícola para esse mercado.

     

    GAB: LETRA (A)

    FONTE: LIVRO HISTÓRIA DO BRASIL, BORIS FAUTO

  • Lembra da crise de 30 e as 70 milhões de sacas de cafés queimadas por Vargas. Mata a questão resposta Letra A

  • Vargas e sua política nacionalista.

  • GABARITO= A

    VARGAS = É NACIONALISTA.

  • A famosa substituição de importações..

  • Aproveitamento do mercado interno e do corte nas importações.

    VARGAS POLÍTICA NACIONALISTA

    GABARITO - A


ID
2321395
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Os casais apaixonados chegavam à ponte para realizar o ritual romântico tradicional daquele lugar. Vinham de toda parte, contemplavam a paisagem, faziam juras de amor e depois de fechar os cadeados, lançavam as chaves ao mar, desejando amor eterno.”
Marque a alternativa correta, com base no texto acima, no qual observa-se o uso da:

Alternativas
Comentários
  • predominancia do sujeito oculto (eliptico)

  • Elipse é uma figura de linguagem da língua portuguesa, que consiste na omissão de um ou mais termos de uma oração, sendo que estes são facilmente identificados a partir do contexto do texto.

  • Ambiguidade é considerada um vício de linguagem. É também chamada de Anfibologia. Ocorre quando há a duplicidade de sentido em palavras ou expressões do texto.

    ex:  A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.

    (A oração deixa um entendimento duvidoso, pois não se sabe ao certo quem chegou. A mãe da menina ou a mãe da colega).

     

    hiperonímia indica uma relação hierárquica de significado que uma palavra superior estabelece com uma palavra inferior. O hiperônimo é uma palavra hierarquicamente superior porque apresenta um sentido mais abrangente que engloba o sentido do hipônimo, uma palavra hierarquicamente inferior, com sentido mais restrito.

     

    hiponímia indica, assim, essa mesma relação hierárquica de significado. Foca-se, no entanto, na perspectiva da palavra hierarquicamente inferior - hipônimo, que, a nível semântico, pode ser incluída numa classe superior que abrange o seu significado - hiperônimo.

     

    País é hiperônimo de Brasil. / Mamífero é hiperônimo de cavalo. / Jogo é hiperônimo de xadrez.

    Brasil é hipônimo de país. / Cavalo é hipônimo de mamífero. / Xadrez é hipônimo de jogo.

     

    Os hiperônimos:

    Apresentam um sentido abrangente;Transmitem a ideia de um todo;Representam as características genéricas de uma classe;

    Permitem a formação de subclasses associadas a elas.

     

    Os hipônimos:

    Apresentam um sentido restrito; Transmitem a ideia de um item ou uma parte de um todo; Representam as características específicas de uma subclasse; Permitem a associação a uma classe superior mais abrangente.

     

    elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
    “Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia)

     

    Na frase da questão:

     

    Os casais apaixonados chegavam à ponte para realizar o ritual romântico tradicional daquele lugar. Vinham de toda parte, contemplavam a paisagem, faziam juras de amor e depois de fechar os cadeados, lançavam as chaves ao mar, desejando amor eterno.”

     

    (Podemos observar que há a omissão das palavras casais apaixonados, porém ela é identificável se retomado ao termo do início da frase).

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-portugues-figuras-de-linguagem/

  • Poderia ser ZEUGMA se tivesse nas opções?

  • Elipse. Sujeitos ocultos.

    Os casais apaixonados vinham de toda parte,

    os casais apaixonados contemplavam a paisagem,

    os casais apaixonados faziam juras de amor e depois de fechar os cadeados,

    os casais apaixonados lançavam as chaves ao mar, desejando amor eterno.

     

  • Respondendo a pergunta do Filho deDeus abaixo, acredito que seria Zeugma se fosse uma única oração. Porém, percebe-se duas orações nesta frase, a primeira seria: "Os casais apaixonados chegavam à ponte para realizar o ritual romântico tradicional daquele lugar.", a segunda oração, há omissão do pronome pessoal do caso reto da terceira pessoa no singular, Eles, que identifica os casais apaixonados da oração anterior, logo, caracterizando elipse, pois, omite um termo que está implícito e não um termo que foi dito antes na mesma oração, se não seria Zeugma.

    Agora... se a banca colocasse Zeugma em alguma alternativa, eu teria marcado de primeira, pois só percebi duas orações depois. Figura de linguagem pode se tornar confuso, pois depende do contexto e interpretação de vida de cada pessoa também (no caso o da banca), por exemplo, para algumas pessoas um casal só é casal se estiver apaixonado, logo, casais apaixonados poderia ser pleonasmo?

    É confuso!

  • Elipse - Termo Subtendido / evita a repetição vocabular.

    Os casais apaixonados (sujeito)

    -faziam

    -lançavam (verbo)

    -vinham


ID
2321398
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) As palavras cabido, falange e plêiade são classificadas como substantivos coletivos referentes a conjuntos de pessoas.
( ) As palavras junta, piara e ruma são consideradas substantivos coletivos utilizados para se referir a grupos de coisas ou objetos.
( ) As palavras cordão, fato e lote podem ser utilizadas como substantivos coletivos para designar grupos de animais.

Alternativas
Comentários
  • "Meo Deos", não imaginei que cairia algo desse tipo em uma prova de concurso, e usou os piores substantivos coletivos para ferra! 

  • ¬_¬ - O único propósito de uma questão como esta é ferrar o candidato.

    ( V ) Cabido: De Cônegos. / Falange: De Soldados. / Plêiade: De poetas, De artistas.

    CÔNEGO: São Presbíteros que fazem parte de um ?colegiado?, os quais tinham a função de eleger o novo bispo e assessorá-lo e caso acontecesse um impasse, quem escolhia era o Papa. Essa função perdura do século XII ao XVI. Atualmente eles são um conselho do Bispo na Catedral.

    ( F )  Junta: De bois, De médicos, De credores / Piara: Animais / Ruma (não é coletivo): quantidade não estipulada 

    ( V ) Cordão: De formigas / Fato: De cabras / Lote: De burros

     

    Eu teria que ser muito bom na arte de "chutar" para acertar a questão!

  • ess foi do mal 

  • Eu acertei na época pela palavra junta, que lembrei de junta militar. Então era falso. Dai restou 50/50.

  • carai, quem fez esta questao fez pra fu... com o candidato, pra mim so se fosse prova para prof. de Portugues, pois obrigação deste e olha lá hein..

  • Resposta: Letra C
    Essa é uma questão inteiramente retirada do livro de Evanildo Bechara.
    Segundo o autor:
    (V) Cabido (coletivo de cônegos de uma catedral), falange (de guerreiros, de heróis e de espíritos) e plêiade (de poetas, de artistas ou de talentos) são classificadas como substantivo coletivos referentes a conjunto de pessoas.
    (F) Junta (de bois) e piara (de porcos) não são coletivos que se referem a grupo de coisas ou objetos, conforme afirma a alternativa, mas sim a grupo de animais. Apenas a palavra ruma (coletivo de livros, malas e tábuas) é considerado coletivo referente a coisas ou objetos.
    (V) Embora pareça muito estanha esta afirmativa, acredite: está correta! Segundo Bechara, cordão (de formigas), fato (de cabras) e lote (de burros ou bestas de cargas) são coletivos que se referem a grupos de animais.

  • As palavras junta, piara e ruma são consideradas substantivos coletivos utilizados para se referir a grupos de coisas ou objetos. ( FALSO )

     

    ( GRUPO DE ANIMAIS ):

    JUNTA, CINGEL, JUGO, JUGADA: DE BOIS

    PIARA, VARA: DE PORCOS

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, EVANILDO BECHARA, 9 EDIÇÃO.

  • Questão apelona pra cacete, pegou mesmo aqueles coletivos que muitos livros nem trabalham os mesmos, só o livro do Evanildo Bechara tem. 

  • Uni duni tê

     

  • Essa tem que ser na técnica do chute

  • kkk Só acertei pq lembrei de Junta Militar....

  • É nesses tipos de questões que o filho chora e a mãe não vê. :')


ID
2321401
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando os aspectos ortográficos, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
I. O hífen está corretamente empregado em conta-gotas, decreto-lei, primeiro-ministro e tenente-coronel, que são palavras compostas.
II. Do mesmo modo, as palavras bem-humorado, bem-vindo, recém-casado e sem-terra devem ser grafadas com o hífen.
III. O uso do hífen também é obrigatório em palavras que recebem apóstrofo, como olho-d’água e cobra-d’água, por exemplo.
IV. E também obrigatório o uso do hífen em palavras como mal-criado, mal-entendido, mal-informado e mal-visto.

Alternativas
Comentários
  • Emprega-se hífen:

    - " Mal ", antes de vogal, H e L.

    Ex: mal-humorado, mal-encarado, mal-limpo.

  • "

    O caso de “mal” é parecido: se agrega com hífen a palavras iniciadas por vogal, “h” ou “l“ quando forma com elas uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): mal-afortunado, mal-educado, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo.

    Às demais letras, quando forma uma unidade semântica, “mal” se une diretamente: malcolocado, malcriado, malgrado, malnascido, malpago, malpesado, malsoante, malvisto, malsinalizado."

     

  • IV. E também obrigatório o uso do hífen em palavras como mal-criado, mal-entendido, mal-informado e mal-visto. ( FALSO )

     

    Emprega-se o Hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o 1º elemento está representado pela forma mal e o 2º elemento começa por vogal, h ou l:

     

    mal-afortunado, mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-informado, mal-limpo. Porém: malcriado, malgrado, malvisto, etc, não contém hífen. 

     

    GABARITO: LETRA (B)

    FONTE: MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, EVANILDO BECHARA, 9 EDIÇÃO.

  • depois da palavra BEM sempre haverá HÍFEN. BEM-ESTAR

    DEPOIS DO ADVÉRBIO MAL haverá hífen em 3 situações: MAL TEM TRÊS LETRAS, LOGO 3 REGRAS.

    quando a outra palavra iniciar por VOGAL MAL-AMADO

    quando a outra palavra iniciar por L MAL-LEGAL

    quando a outra palavra iniciar por H MAL-HUMORADO

  • MALVISTO

    MALCRIADO

  • Pode ajudar:

    O mal não gosta de vogal, mas somente de consoante:

    Malvisto, malfalado...

    O bem não gosta de consoante só de vogal:

    Bem-criado, bem-visto.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O mal não gosta de vogal; (nem de "h" -> mal-educado, mal-humorado, malcriado)

    O bem não gosta de ninguém. (bem-vindo, bem-estar)

    Exceção do prefixo "bem": quando for seguido pelos verbos "querer" e "fazer" (e suas derivações), não possui hífen.

    benquerer, benfeito.

  • Eu sou MAL não gosto de VOGAL

    vrauuuuuuuuuuuu


ID
2321404
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa correta que representa o fenômeno semântico-lexical presente no texto: “A natação e o voleibol podem dar medalhas ao país nos próximos jogos olímpicos. Esses esportes contam com atletas dedicados e também bons treinadores.”

Alternativas
Comentários
  • GAB D- 

    substantivo feminino

    ling relação estabelecida entre um vocábulo de sentido mais genérico e outro de sentido mais específico (p.ex., animal está numa relação de hiperonímia com leãogato etc.).

  • Metonomia Metonímia é figura de linguagem do grupo dasfiguras de palavras ou tropos, quando há o emprego do sentido figurado da palavra. Acontece metonímiaquando há substituição lógica de uma palavra por outra semelhante, mas mantendo uma relação de proximidade entre o sentido de um termo e o sentido do termo que o substitui.

    1. Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis (= Gosto de ler os livros de Machado de Assis)
    2. Continente pelo conteúdo: Comi um prato de macarrão! (= Comi todo o macarrão que estava no prato)
    3. Parte pelo todo: Completou dez primaveras (= Completou dez anos)
    4. Instrumento pela pessoa que o utiliza: Os flashes o seguiam aonde fosse (= Os fotógrafos o seguiam aonde fosse)
    5. Gênero pela espécie: Nós, os mortais, lutamos dia a dia por nossa sobrevivência (= Nós, os seres-humanos, lutamos...)
    6. Singular pelo plural: A mulher conquistou seu lugar! (= Todas as mulheres conquistaram...)
    7. Marca pelo produto: Meu filho adora danone. (= Meu filho adora iogurte)
    8. Matéria pelo objeto: Lavou os cristais e as porcelanas para usá-los no jantar. (= Lavou os copos e os pratos...)
    9. O sinal pela coisa significada: A cruz o salvará! (= A fé o salvará)
     

    Homonimia:

    Homônimas homógrafas: são as palavras que com a mesma grafia, mas com pronúncia e significados distintos. Exemplo: “gosto” (substantivo) e “gosto” (verbo gostar) / “este” (ponto cardeal) e “este” (pronome demonstrativo). ​

    Homônimas homófonas: são palavras igual na pronúncia, mas diferentes na grafia e no significado. Exemplo: “sessão” (período de tempo) e “seção” (departamento) / “cela” (substantivo) e “sela” (verbo).

    Homônimos perfeitos: são as palavras com a mesma grafia e pronúncia, mas com significados diferentes. Exemplo: “verão” (verbo) e “verão” (substantivo) / “cedo” (verbo) e “cedo” (advérbio). Homonímia e paronímia Homonímia e polissemia Saiba mais sobre o significado de polissemia.

    Parafrase:

    Uma paráfrase é uma reafirmação do sentido de um texto ou passagem usando outras palavras. O termo em si é derivado do latim paraphrasis, do grego antigo παράφρασις, cujo significado é "maneira adicionar de expressar-se"

    Hiperonimia:

    Hiponímia e Hiperonímia.

    As palavras que possuem um sentido mais restrito, relativamente a outra de sentido mais geral, chamam-se hipónimos.

    Exemplos:

    Rosa é HIPÓNIMO de flor.
    andorinha é HIPÓNIMO de ave.
    leão é HIPÓNIMO de felino.
    polvo é HIPÓNIMO de molusco.


    As palavras de sentido mais geral, relativamente a outras de sentido mais restrito, chamam-se hiperónimos.

    Exemplos:

    flor é HIPERÓNIMO de rosa, malmequer, etc.
    ave é HIPERÓNIMO de andorinha, gaivota, etc.
    felino é HIPERÓNIMO de leão, tigre, pantera, etc.
    molusco é HIPERÓNIMO de polvo, lula, etc.

    Sinominia: 

  • hiperonímia indica uma relação hierárquica de significado que uma palavra superior estabelece com uma palavra inferior. O hiperônimo é uma palavra hierarquicamente superior porque apresenta um sentido mais abrangente que engloba o sentido do hipônimo, uma palavra hierarquicamente inferior, com sentido mais restrito.

     

    País é hiperônimo de Brasil.  / Mamífero é hiperônimo de cavalo. / Jogo é hiperônimo de xadrez.

     

    “A natação e o voleibol podem dar medalhas ao país nos próximos jogos olímpicos. Esses esportes contam com atletas dedicados e também bons treinadores.” Esses esportes é o hiperônimo de natação e futebol.

     

    GABARITO: LETRA D

    FONTE: https://www.normaculta.com.br/hiponimia-e-hiperonimia/

  • Gabarito: d) Hiperonímia é o fenômeno semântico que representa a relação entre uma palavra de sentido mais genérico com outra de sentido mais específico. Veja que no texto as palavras natação e voleibol foram representadas pelo vocábulo mais genérico e que engloba os dois termos ao mesmo tempo: esportes.

    a) A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Ex: Usar a marca no lugar do produto – Ela gosta de danone. Na verdade, ela gosta de iogurte da marca danone.

    b) A homonímia consiste no emprego idêntico entre palavras com significados distintos. A Homonímia pode ser quanto à grafia, nesse caso as palavras são grafadas de maneira idênticas, mas a pronúncia de ambas é diferente. São os chamados homônimos homógrafos. Ex: colher (é) – substantivo e colher (ê) – verbo. Pode ainda a homonímia apresentar grafias diferentes e pronúncias idênticas. São os chamados homônimos homófonos. Ex: Assento (lugar de sentar-se) e acento (representação gráfica). Por fim, há ainda os homônimos perfeitos, que consistem no emprego idêntico tanto na escrita quanto na pronúncia entre palavras de significados distintos. Ex: morro (verbo) e morro (substantivo).

    c) A paráfrase consiste em reescrever um texto ou uma informação com o objetivo de torná-lo mais fácil de interpretar. Ex: “A irrupção de Febo deixou a nossa morada iluminada” é uma expressão que pode dar origem a uma paráfrase como “A saída do Sol iluminou a nossa casa”.

    e) Já a sinonímia consiste em uso de palavras ou expressões que possuem significados idênticos ou semelhantes. Ex: preto e negro são sinônimos

  • SARGENTO FOREVER


ID
2321407
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta corretamente o que estabelece a Máxima da Quantidade.

Alternativas
Comentários
  • Máximas conversacionais

    Conjunto de regras que, segundo Grice, devem conduzir o ato conversacional e que concretizam o princípio da cooperação. As máximas conversacionais são princípios descritivos do comportamento linguístico dos falantes e normas específicas de conduta linguística. Segundo Grice, as máximas conversacionais, que regem o comportamento comunicativo dos falantes numa interação verbal, são quatro:

     

    Máxima da qualidade: Seja o mais verdadeira possível, para isso, não afirme o que crê ser falso e não afirme aquilo de que não tem provas suficientes para confirmar a sua veracidade. (VERDADEIRA)

     

    Máxima da quantidade: Seja tão informativa quanto necessária, isto é, que seja nem mais nem menos informativa do que aquilo que é fundamental para os objetivos de uma interação verbal. (PRECISA)

     

    Máxima da relevância: Tente que a sua contribuição conversacional revele ser pertinente em relação ao objetivo da conversa para que se estabeleça uma relação de pertinência entre os enunciados. (PERTINENTE)

     

    Máxima do modo:  Tente que a sua contribuição conversacional seja ordenada, clara e breve. (ORGANIZADA)

     

    Logo...

    a) Seja relevante -  Relevância

    b) Seja organizado -  Modo

    c) Seja verdadeiro - Qualidade

    d) Seja preciso - Quantidade

    e) Seja simples - Modo

     

    Fonte: https://www.infopedia.pt/$maximas-conversacionais

     

    @papirobizurado

  • isso sim é um absurdo!! pedi algo desse na prova de direito é pra fu........ com o candidato

  • "A máxima de quantidade expressa o seguinte princípio: tente que a sua contribuição conversacional seja tão informativa quanto necessária, isto é, que seja nem mais nem menos informativa do que aquilo que é fundamental para os objetivos de uma interação verbal. Um discurso repetitivo constitui uma violação desta máxima, pois ao sobrecarregar o enunciado de informação redundante e desnecessária criar-se-á ruído na comunicação.

    Exs.:

    A – O que estás a almoçar?

    B – Lasanha.

    Os seguintes enunciados violariam a máxima da quantidade:

    – Lasanha,que é uma das sugestões do chefe deste restaurante que eu, por acaso, conheço desde pequena."

    Fonte: https://www.infopedia.pt/$maximas-conversacionais

    Então, seguindo o que foi descrito sobre a máxima de quantidade, a expressão tem que conter somente a informação necessária sem redundância para o que deve passar.

    Olhando as alternativas, a única que se percebe redundância é a palavra "preciso", pois, a pessoa pode estar precisando de algo ou ela quer que alguém seja "acurado" ou "exato" com alguma coisa ou situação.

    Que no caso o Seja preciso é o mínimo de informação que uma pessoa pode dar para que outra pessoa faça perfeitamente ou com exatidão alguma coisa.

    Letra D.

    Questão difícil para quem não conhece Máximas Conversacionais!

    Só acertei a questão, pois li a fonte antes, se não, sem condições, era chute e com certeza trave ou fora!


ID
2321410
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando os padrões normativos, analise as proposições abaixo e, em seguida, complete as lacunas assinalando a alternativa que apresenta a sequência correta.
_______________ as circunstâncias em que __________________ os problemas com os gastos no orçamento disponível, nem um nem outro integrante dos grupos concorrentes_____________ a aplicação de uma pena.

Alternativas
Comentários
  • nem um integrante dos grupos concorrentes recebeu, nem o outro integrante dos grupos concorrentes recebeu 

  • "Nem um, nem outro"

         = verbo no singular.

    Exemplo: Nem um, nem outro respondeu à questão.

     

    Fonte: http://pucrs.br/manualred/verbal.php

  • já li que nesse caso a concordância é facultativa, depende do autor. É necessário ver a bibliografia do edital dessa prova.

  • Nem um, nem outro, sentido de exclusão = verbo no singular

  • Pessoal, sobre a concordância do verbo DAR, segue uma ótima explicação.

    forma correta de concordância é dadas as, como em: dadas as circunstâncias, dadas as informações, dadas as respostas, dadas as indicações,… Sendo um particípio, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: dado o, dados os, dada a e dadas as. 

    fonte: Professora Flávia Neves.

    www.duvidas.dicio.com.br/dado-as-ou-dadas-as/

  • O verbo tanto poderá está na terceira pessoa do singular como na terceira pessoa do plural, mas o SUBSTANTIVO ficará sempre no singular.

    Ex: UM E OUTRO aluno fez (ou fizeram) o trabalho.


ID
2321413
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as orações abaixo e, em seguida, marque a alternativa onde ocorre objeto direto preposicionado.
I. Poucos assistiram ao espetáculo.
II. Conheci a mulher a quem ele há muito admira.
III. Ele ama a Deus sobre todas as coisas.

Alternativas
Comentários
  • Conhecer - VTD

    Amar - VTD

  • Gabarito: 

    e) Somente II e III estão corretas.

  • I. Poucos assistiram ao espetáculo. SUJEITO INDETERMINADO

    II. Conheci a mulher a quem ele há muito admira. VERBO Conhecer – VTD = precedido de SUJEITOS (ELE CONHECEU A MULHER)

    III. Ele ama a Deus sobre todas as coisas. VERBO Amar – VTD = precedido de SUJEITOS (ELE AMA A DEUS)

  • Quem conhece, conhece alguém - objeto direto

     

    Quem ama, ama alguém - objeto direto

     

    Por eliminação, letra E

  • objeto direto preposicionado é precedido de uma preposição, apesar de a ideia expressa pelo verbo não exigi-la.

  • - O pronome relativo quem é sempre precedido de preposição, ocasionando no caso da questão um VTD Prep.

     

    - O pronome, na alternativa II, não completa o verbo conhecer da 1ª oração da frase, como dizem os comentários dos colegas, mas completa o verbo admirar da 2ª oração retomando um termo da 1ª.

     

    - Substituamos o pronome relativo a quem pelo termo da 1ª oração que ele retoma:

    Ele há muito admira a mulher.

     

    Logo, o verbo admirar é VTD, não pedindo preposição para se ligar a seu complemento, preposição essa que é colocada antes do pronome quem pela obrigatoriedade da norma culta (o pronome relativo quem é sempre precedido de preposição).

     

     

  • O verbo amar é um verbo transitivo direto. Tipicamente, seleciona um complemento não preposicionado. Pode, no entanto, em contextos muito restritos, sobretudo no discurso religioso, ser usado com um complemento encabeçado pela preposição a:

    «Amar a Deus.»

    «Amar ao próximo.»

     

    Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, também refere que a preposição a pode aparecer a anteceder o objeto direto quando este é o pronome relativo quem, como acontece na frase referida pelo consulente e no exemplo apresentado nessa gramática: «Conheci a pessoa a quem admiras.»


ID
2321416
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Chose the correct alternative according to the use of modals.
( ) I was so tired last night but I couldn’t sleep.
( ) She not must help you.
( ) I’m not sure. I might not go to the movies.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a errada: She must not...
  • POR ISSO QUE ERREI


ID
2321419
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the alternative that correctly completes the sentences below:

____Christmas I went to Montreal to see my friend. He lives_____a boat. Can you believe it? ____the winter he moves to an apartment ____the city.

Alternativas

ID
2321422
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the alternative that correctly completes the sentences according to the right use of articles:
I wrote__ letter to my friend yesterday. Today I saw_____ letter on ____dinner table. I forgot to post it.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

     

  • Olá, pessoal

    No meu canal, eu gravei um vídeo explicando sobre os artigos.

    https://youtu.be/bIEE7_mCoJk

  • Alguém explica

  • Usa-se (A/AN) quando menciona algo pela primeira vez ------------------------------A LETTER

    Usa-se o (The) quando menciona esse algo pela segunda vez --------------------- THE LETTER

    Usa-se (The) para substantivos contáveis -------------- THE DINNER

    LETRA E

  • Lembrei do exemplo que a Marcela Mallet fala no vídeo de artigos

    I got a new dress. The dress is a really nice.

    1º Eu falo de uma coisa nova, que tu ainda não sabe. Eu comprei um vestido. Tu não sabe que vestido eu comprei.

    Mas na 2ª frase eu já to falando do vestido que eu comprei, e agora tu já sabe que eu comprei um vestido e to falando dele. De um vestido específico.

    E

  • Lembrei do exemplo que a Marcela Mallet fala no vídeo de artigos

    I got a new dress. The dress is a really nice.

    1º Eu falo de uma coisa nova, que tu ainda não sabe. Eu comprei um vestido. Tu não sabe que vestido eu comprei.

    Mas na 2ª frase eu já to falando do vestido que eu comprei, e agora tu já sabe que eu comprei um vestido e to falando dele. De um vestido específico.

    E


ID
2321425
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the alternative that correctly completes the sentences according to the right use of pronouns.
Dear friend, thanks for _____email. It is so nice to hear from ______. Let _____tell you ______news, even though ______are much more interesting.

Alternativas
Comentários
  • Escolha a alternativa que completa corretamente as frases de acordo com o uso correto dos pronomes.

    Dear friend, thanks for your email. It is so nice to hear from you. Let me tell you my good news, even though yours are much more interesting. (Querido amigo, obrigada pelo seu email. É tão bom ter notícias suas. Deixe-me contar a você minhas boas novidades, mesmo que as suas sejam mais interessantes.)

    GABARRITO: A.
  • Olá, pessoal
    Eu tenho um canal no youtube que dou algumas dicas de Inglês!!!
    Esse vídeo aqui é sobre Pronomes
    https://youtu.be/33P1Rd6GX5k

  • Bizu: Possessive Adjective vem Antes da coisa a qual ele se refere, Possessive Pronoun vem Pós tal coisa

  • A


ID
2321428
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the word that best completes the sentence below.

_________________ place I’ve ever visited was the Netherlands.

Alternativas
Comentários
  • O superlativo de far faz parte de uma das exceções do inglês, os irregulares. Existem dois comparativos:

    Farthest => Distância literal.

    Furthest => Sentido conotativo.

    Alternativa C)


ID
2321431
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the relative clauses below modifies the object of the sentence?

Alternativas
Comentários
  • Relative Clauses(Pron. Relativo)

     

    Reiteram a informação (qualidade – adjetivo, portanto) do substantivo. Eles podem ser:

    Who (que/qual – utilizado para pessoas);

    Which (qual – utilizado para coisas);

    Whose (cujo);

    That (que – Sujeito/Objeto, Pessoa/Coisa);

    Whom (que – Pessoas, Objeto).

    Das alternativas apresentadas, a única cujo pronome relativo modifica o objeto da frase (ou ocupa a posição de objeto é a letra E):  

     

  • I (subject) can't find (what?) the person(object) to whom you talked (this modifies the object that no longer is just a simple person)

  • A presente questões envolve o estudo dos Pronomes Relativos e das orações subordinadas relativas, bem como o conhecimento de análise sintática. Isso porque, o candidato deve indicar qual das orações relativas relacionadas modifica o objeto da oração.

    As “Relative Clauses" [Orações Relativas] são orações subordinadas que trazem informações a respeito de uma pessoa, objeto ou ideia da oração principal. Ou seja, elas complementam a oração principal, criando uma frase mais complexa.

    Elas equivalem às orações subordinadas adjetivas do português. E funcionam como um complemento de um substantivo da oração principal, o antecedente, informando detalhes ou especificações sobre ele.

    Logo, para resolvermos a questão, basta identificarmos a oração relativa cujo antecedente é o objeto da oração principal.

    Vamos às alternativas.

    Alternativa A.
    ERRADA. A oração relativa “who lives near me" qualifica “boy" , que é o sujeito da oração principal “The boy has four cats."

    Alternativa B.
    ERRADA. A oração subordinada relativa “which end in death" restring o antecedente “stories" que é o sujeito da oração principal “Stories make me cry".

    Alternativa C.
    ERRADA. A oração relativa “that she could fly" refere-se a “idea", sujeito da oração “The idea is completely nonsense."

    Alternativa D.
    ERRADA. A oração relativa restritiva “whose father died yesterday" diz respeito a “girl", que é o sujeito da oração principal “The girl will move to China."

    Alternativa E.
    CORRETA. A oração relativa “to whom you talked" refere-se a “person" que é o objeto da oração “I can't find the person". É “person" que sofre a ação “can´t be found" (ou seja, é a pessoa que não pode ser encontrada pelo sujeito “I").


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2321434
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the alternatives below best completes the dialogue?
• John:_______you watch the soccer game on channel 4 last night?
• George: No: _____ it good?
• John: Awesome! The visiting team_______score a single goal.
• George: I'm glad I _______ there. I hate to see a visiting team lose.
• John: I _____ _know you were that crazy !!!! Why should the visiting team win?

Alternativas

ID
2322310
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

 O Major John, do Exército, oficial com 20 anos de serviço ativo, foi condenado pelo Conselho Especial de Justiça da Auditoria da 6a CJM a 3 (três) anos de reclusão, em sentença datada de 15 de março de 2016, por crime de estelionato praticado em 15 de Março de 2015. Não recorreu, e nem o fez o Ministério Público Militar, e a sentença transitou em julgado em 23 de abril de 2016.
Sobre o caso acima, marque a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • a) BASTA CONDENAÇÃO A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE, sem necessidade de aguardar o trânsito em julgado.

     Perda de pôsto e patente

            Art. 99. A perda de pôsto e patente resulta da condenação a pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos, e importa a perda das condecorações.

            Indignidade para o oficialato

            Art. 100. Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato o militar condenado, qualquer que seja a pena, nos crimes de traição, espionagem ou cobardia, ou em qualquer dos definidos nos arts. 161, 235, 240, 242, 243, 244, 245, 251, 252, 303, 304, 311 e 312.

     

    Art . 251  ESTELIONATO

  • Apenas complementando a resposta do Ricardo: A perda de posto ou patente só pode ocorrer com a declaração feita pelo STM, não tem mais como ocorrer de forma automática, por isso há o entendimento de que os arts. 99 a 101 do CPPM não foram recepcionados pelo Constituição, servindo apenas de base para saber quais crimes que sujeitam o oficial condenado à representação junto ao STM com tal finalidade.

  • GABARITO B.

    A) ERRADA.
    Apesar do art. 99 do CPM prever expressamente que o militar (oficial, pois só oficial tem posto e patente) condenado a pena privativa de liberdade superior a dois anos terá a perda de seu posto, tal dispositivo não recepcionado pela CF/88(art.142, inciso VI e VII), pois tal pena só poderá ser dada no STM pelo Conselho de Justificação.

    B) CORRETA.
    Consubstanciando as observações a cima, o Major estará sujeito à declaração de indignidade ao oficiliato, conforme artigo 100 do CPM, o estelionato está previsto no artigo 251 do CPM.

    C)ERRADA.
    Conforme art.59 do CPM, o militar condenado por pena privativa de liberdade até dois anos, quando não cabível sursi, é convertida em prisão, pena maior que de dois não é pena de prisão, mas sim pena de detenção ou reclusão.

    OBS: Uma dica para gravar as penas principais do CPM(art. 55). Só lembrar que o SD PM recém formado ta pouco se fudendo quando pratica um crime militar, então ele da risada:
    SD PM RIR
    S
    uspensão do exercício do posto, graduação cargo ou função;
    Dentenção;                                                                                                                                                                                                      Prisão;                                                                                                                                                                                                         Morte;                                                                                                                                                                                                             Reclusão;                                                                                                                                                                                               Impedimento;                                                                                                                                                                                             Reforma (esta não recepcionada pela CF/88, em razão de possuir caráter perpétuo e ir contra o princípio da irredutibilidade dos vencimentos)

    d) ERRADA.
    No CPM não há regime de cumprimento de pena como no CP Comum.

    e)ERRADA.
    Não poderá ser concedida, pois a pena é maior que dois anos (art. 84, caput, do CPM).

  • Apenas complementando a resposta do colega, no que diz respeito à letra D, é possível SIM a aplicação do regime de cumprimento de pena estabelecido no Código Penal comum,por força do próprio art. 61, CPM:

     

       Art. 61 - A pena privativa da liberdade por mais de 2 (dois) anos, aplicada a militar, é cumprida em penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil, ficando o recluso ou detento sujeito ao regime conforme a legislação penal comum, de cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar. 

     

    Creio que o erro da assertiva está em dizer que a previsão do regime está no CPM, pois de fato, não fosse isso, o condenado inicia o cumprimento da pena em regime aberto se não for reincidente. (é o teor do art. 33,§ 2º, c do CP):

     

     c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.

     

  • a) A mencionada sentença que condenou o Major John pode determinar a perda do posto e da patente pelo oficial, perda que se efetiva com o trânsito em julgado em 23 de abril de 2016.

     

     b) Com tal condenação, o Major John estará sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, pelo Superior Tribunal Militar.

     

     c) A mencionada sentença que condenou o Major John pode conter a previsão de conversão [Errado - Pena maior que 2 anos] da pena de reclusão do oficial, em pena de prisão.

     

     d) Segundo o disposto no Código Penal Militar, o Major John poderá iniciar seu cumprimento de pena em regime aberto, caso não seja reincidente, o que deve constar da mencionada sentença.

     

     e) A mencionada sentença que condenou o Major John pode conceder-lhe a suspensão condicional da pena. 

  • A respeito do assunto, crimes que levam o oficial a ser declarado indigno para o oficialato, sendo que estas disposições também alcançam os oficiais que integram o QOS, Quadro de Oficiais de Saúde, e ainda os QOA ou QAO, respectivamente, Quadro de Oficiais Auxiliares, ou Quadro Auxiliar de Oficiais, dependendo da terminologia utilizada pela Corporação a qual pertence o infrator, Jorge César de Assis, faz a seguinte observação, “Os demais crimes que tornam o oficial indigno são: 161 (desrespeito a símbolo nacional); 235 (Pederastia ou outro ato de libidinagem); 240 (furto simples); 242 (roubo simples); 243 (extorsão simples); 244 (extorsão mediante seqüestro); 245 (chantagem); 251 (estelionato); 252 (abuso de pessoa); 303 (Peculato); 304 (Peculato mediante aproveitamento do erro de outrem); 311 (Falsificação de documento); e 312 (Falsidade ideológica)”, ASSIS, Jorge César de. Comentários ao Código Penal Militar – Comentários – Doutrina – Jurisprudência dos Tribunais Militares e Tribunais Superiores. 5ª ed. Curitiba, Editora Juruá, 2004, p. 203.

    As disposições estabelecidas neste artigo alcançam não apenas os oficiais que se encontram na ativa, mas também os oficiais que se encontram na reserva remunerada, mas  também os oficiais que já se encontram reformados, uma vez que apesar de se encontrarem na situação de inatividade, os militares mantêm um vínculo com a Instituição Militar, até porque mesmo na inatividade as patentes são mantidas para os devidos efeitos legais, inclusive de hierarquia e disciplina. Na realidade, os únicos que não poderão ficar sujeitos a declaração de indignidade são os militares que se encontram na reserva não remunerada, tendo vista que estes possuem um título honorífico e não mais um vínculo com a Corporação a qual pertenciam. O militar que for declarado indigno por meio de uma decisão proferida por um Tribunal competente conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988 ficará sujeito à perda do posto e da patente, e dependo da situação o militar também ficará sujeito à perda de seus vencimentos, ou seja, do soldo ao qual tem direito em razão do exercício de suas funções.

    O oficial que tenha praticado um ilícito penal, comum ou militar, que o tenha levado a ser considerado indigno para o oficialato mediante decisão transitada em julgado de Tribunal competente, se já se encontrava na reserva remunerada quando da prática da infração penal não poderá perder os seus proventos de aposentadoria, mas apenas e tão somente o posto ou a patente. Essa garantia também alcança as praças que já se encontravam na reserva remunerada quando da prática do ilícito penal. 

  • Crimes que podem ocasionar à indgnidade ao Oficialato:

    O rol é taxativo: 

    - desrespeito a superior;

    - pederastia ou outro ato de libidinagem;

    - furto;

    - roubo;

    - extorsão;

    - extorsão mediante sequestro;

    - chantagem;

    - estelionato;

    - abuso de pessoa;

    - peculato; 

    - falsificação de documento e

    - falsificação ideológica.

    OBS: Não analisa a quantidade de pena.

    Bons estudos!

  • ESTELIONATO FICA SUJEITO À DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE PARA O OFICIALATO,

  • Só não entendi qual o erro da alternativa A, caso alguém souber explicar fico grato.

  • Art. 100 do CPM - indignidade para o oficialato

    Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato o militar condenado, qualquer que seja a pena, nos crimes de traição, espionagem, ou covardia ou em qualquer dos definidos nos artigos: art. 161 (Desrespeito a símbolo nacional), art. 235 (pederastia ou outro ato de libidinagem), art. 240 (furto simples), art. 242 (roubo simples), art. 244 (extorsão mediante sequestro), art. 245 (chantagem), art. 251 (estelionato), art. 252 (abuso de pessoa), art. 303 (peculato), art. 304 (peculato mediante aproveitamento do erro de outrem), art. 311 (falsificação de documento) e art. 312 (falsidade ideológica).

    Reescrevi pq tem um comentário abaixo que indica o crime do art. 160 (desrespeito a superior) quando, na verdade o CPM indica o art. 161 (desrespeito a símbolo nacional), como escrito acima.

    O art. 160 tem vedação à liberdade provisória (alínea b do parágrafo único do art. 270 do CPPM) e também possui vedação a suspensão condicional da pena (alínea b do inciso II do art. 88 do CPM).

  • Penso que o erro da assertiva A está na afirmação: "a) A mencionada sentença que condenou o Major John pode determinar a perda do posto e da patente pelo oficial, perda que se efetiva com o trânsito em julgado em 23 de abril de 2016", pois não é automático, o oficial, após a condenação, passa por um julgamento perante o Conselho de Justificação ("...O Conselho de Justificação está previsto na Lei nº 5836/72 e consiste em um procedimento administrativo destinado a julgar a incapacidade de oficial de carreira das Forças Armadas de permanecer na ativa. O militar é submetido a Conselho caso seja acusado de praticar procedimento incorreto no cargo, conduta irregular ou ato que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe - )

  • alternativa c) A mencionada sentença que condenou o Major John pode conter a previsão de conversão da pena de reclusão do oficial, em pena de prisão.

     Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção até 2 (dois) anos, aplicada a militar, é convertida em pena de prisão e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional:

           I - pelo oficial, em recinto de estabelecimento militar;

           II - pela praça, em estabelecimento penal militar, onde ficará separada de presos que estejam cumprindo pena disciplinar ou pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos.

  • alternativa d) Segundo o disposto no Código Penal Militar, o Major John poderá iniciar seu cumprimento de pena em regime aberto, caso não seja reincidente, o que deve constar da mencionada sentença.

    O CPM não prevê progressão de regime. O art. 59 prevê tão somente o regime fechado. O STM adota a literalidade deste artigo e decide corriqueiramente que o único regime previsto é o fechado, mas boa parte da doutrina (inclui ai o Marreiros) e o STF defende que de acordo com o art. 3º do CPPM, deve usar o CP no que tange a progressão de regime (§§1º e 2º e do art. 33 do CP).

    Como a questão cobra o CPM, a afirmativa está incorreta.

  • alternativa e) A mencionada sentença que condenou o Major John pode conceder-lhe a suspensão condicional da pena.

     Art. 84 - A execução da pena privativa da liberdade, não superior a 2 (dois) anos, pode ser suspensa, por 2 (dois) anos a 6 (seis) anos, desde que: 

           I - o sentenciado não haja sofrido no País ou no estrangeiro, condenação irrecorrível por outro crime a pena privativa da liberdade, salvo o disposto no 1º do art. 71; 

           II - os seus antecedentes e personalidade, os motivos e as circunstâncias do crime, bem como sua conduta posterior, autorizem a presunção de que não tornará a delinqüir. 

  • Pedro Henrique Costa, a perda do posto e da patente deve ser declarada por um tribunal, conforme previsão na CF art.142, inciso VI e VII.

  • ATENÇÃO: No comentário da colega Iasmin Diener Brito ela trocou o crime de Desrespeito a simbolo nacional pelo crime de desrespeito a superior. Sendo assim, o correto é artigo 161 desrespeito a simbolo nacional e não artigo 160 desrespeito a superior como mencionado no comentário da colega. O resto está conforme o artigo 100 do CPM.

  • Penas Acessórias

    Art. 98. São penas acessórias:

    I - a perda de pôsto e patente;

    II - a indignidade para o oficialato;

    III - a incompatibilidade com o oficialato;

    IV - a exclusão das fôrças armadas;

    V - a perda da função pública, ainda que eletiva;

    VI - a inabilitação para o exercício de função pública;

    VII - a suspensão do pátrio poder, tutela ou curatela;

    VIII - a suspensão dos direitos políticos.

    Perda de pôsto e patente

    Art. 99. A perda de pôsto e patente resulta da condenação a pena privativa de liberdade por tempo superior a 2 anos, e importa a perda das condecorações.

    Indignidade para o oficialato

     Art. 100. Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato o militar condenado, qualquer que seja a pena, nos crimes de traição, espionagem ou cobardia, ou em qualquer dos definidos nos arts. 161, 235, 240, 242, 243, 244, 245, 251, 252, 303, 304, 311 e 312.

    Estelionato

    Art. 251. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em êrro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento:

    Pena - reclusão, de dois a sete anos.

    Pena até dois anos imposta a militar

    Pena de prisão

    Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção até 2 anos, aplicada a militar, é convertida em pena de prisão e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional:              

    OBSERVAÇÃO-

    MAJOR FOI CONDENADO A 3 ANOS DE RECLUSÃO E COM ISSO NÃO PODE OCORRER A CONVERSÃO DE PENA DE RECLUSÃO OU DETENÇÃO EM PRISÃO POIS PARA QUE OCORRA A CONVERSÃO TEM QUE SER PENA ATÉ 2 ANOS.

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (SURSI)

    Art. 84 - A execução da pena privativa da liberdade, não superior a 2 anos, pode ser suspensa, por 2 anos a 6 anos, desde que:                   

    I - o sentenciado não haja sofrido no País ou no estrangeiro, condenação irrecorrível por outro crime a pena privativa da liberdade, salvo o disposto no 1º do art. 71;                 

    II - os seus antecedentes e personalidade, os motivos e as circunstâncias do crime, bem como sua conduta posterior, autorizem a presunção de que não tornará a delinqüir.     

    OBSERVAÇÃO

    O MAJOR FOI CONDENADO A 3 ANOS DE RECLUSÃO E COM ISSO NÃO PODE SER BENEFICIADO COM A SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA POIS ULTRAPASSOU O LIMITE EXIGIDO DE 2 ANOS DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE,SÓ PODE SER CONCEDIDO O INSTITUTO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA NOS CRIMES COM PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE NÃO SUPERIOR A 2 ANOS.

  • Indignidade para o oficialato 

    Indignidade para o oficialato 

    Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato o militar condenado, qualquer que seja a pena, nos crimes de :

    traição

    espionagem

    cobardia.

    desrespeito a símbolo nacional

    Pederastia ou outro ato de libidinagem

    furto simples

    roubo simples

    extorsão simples

    extorsão mediante sequestro

    chantagem

    estelionato

    abuso de pessoa

    Peculato

    Peculato mediante aproveitamento do erro de outrem

    Falsificação de documento

    Falsidade ideológica

    NÃO TEM DESERÇÃO

  • TEC

    Traição

    Emboscada

    Cobardia

    +

    desrespeito a símbolo nacional

    Pederastia ou outro ato de libidinagem

    furto simples

    roubo simples

    extorsão simples

    extorsão mediante sequestro

    chantagem

    estelionato

    abuso de pessoa

    Peculato

    Peculato mediante aproveitamento do erro de outrem

    Falsificação de documento

    Falsidade ideológica

    -----------------------------------------

    Art. 100. Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato o militar condenado, qualquer que seja a pena, nos crimes de traição, espionagem ou cobardia, ou em qualquer dos definidos nos arts. 161, 235, 240, 242, 243, 244, 245, 251, 252, 303, 304, 311 e 312.

    Bons estudos!


ID
2322313
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

Marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Marquei a D )  Mas estava errada!

     

      Remessa do inquérito à Justiça

            Art. 675. Os autos do inquérito, do flagrante, ou documentos relativos ao crime serão remetidos à Auditoria, pela autoridade militar competente.

            § 1º O prazo para a conclusão do inquérito é de cinco dias, podendo, por motivo excepcional, ser prorrogado por mais três dias.

  • Muito cabulosa esta questão. Constitucionalmente, menciona o julgamento singular do juiz apenas na Justiça Militar estadual.

  • GABARITO: E

    LOJMU = Lei de Organização Judiciária da Justiça Militar da União, Lei 8457/92
     

    a) ERRADO.
    É possível que crime previsto na legislação penal comum seja considerado crime militar, p.ex: em tempo de guerra, se crime previsto na legislação penal comul é praticado em zona efetiva de operações militares ou em território estrangeiro militarmente ocupado é crime militar (art.10, IV, CPM).
     

    b)ERRADO.
    Há exceção sim, na Justiça Militar da União em tempo de guerra no caso de General não comandante do teatro de operações(art. 95, I, da LOJMU).

    c)ERRADO.
    O Juiz Auditor/Substituto na JMU não decide monocraticamente sobre o arquivamento, pois se aquele entender que é caso de arquivamento os autos vão para o Juiz Auditor-Corregedor e este entendendo não ser caso de arquivamento remeterá os autos ao STM (art.13,I,c, da LOJMU).
    E ainda há situação do tempo de guerra em zona de efetivas operações militares quando o fato envolve violência contra inferior onde quem decide sobre o recebimento da denúncia é o Conselho de Justiça ou Conselho Superior de Justiça(art.96, II, da LOJMU e art.675, §2º do CPPM, respectivamente).

    d)ERRADO.
    Não exite, em tempo de paz o IPM pode ser prorrogado pela autoridade militar superior(NÃO É O JUIZ COMO NO CPP COMUM) por mais vinte dias (art, 20,§1º, CPPM). E em tempo de guerra só poderá ser prorrogado no prazo máximo de três dias(art. 675, §1º, do CPPM).

    e)CORRETO.
    Há hipótese sim, em tempo de guerra onde o Juiz Auditor processa e julga monocraticamente as praças e os civis(art. 97, II, LOJMU).

     

  • b) ERRADA. Em tempos de guerra, a competência para processar e julgar originariamente os oficiais-generias é do Conselho Superior de Justiça;

     

    c) ERRADA. Em tempos de guerra, compete ao Conselho de Justiça decidir sobre arquivamento de inquérito e instauração de processo, nos casos de violência contra inferior para compeli-lo ao cumprimento do dever legal, ou em repulsa a agressão;

     

    e) CORRETA. Em tempos de guerra, compete ao Juiz-Auditor:

    -> presidir instrução criminal de processo em que forem réus praças, civis ou oficiais até o posto de capitão-de-mar-e-guerra ou coronel;

    -> julgar praças e civis.


ID
2322316
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Segundo positivado em lei, é vedada a aplicação do Código de Processo Penal Militar fora do Brasil em tempo de paz.
( ) Havendo indício de crime militar em um dano ao patrimônio sob administração militar ocorrido em sua organização militar, o Coronel John, do Exército, comandante, poderia, dentre os oficiais de sua organização militar, designar o Tenente John como encarregado do Inquérito Policial Militar, mas não poderia designar o Aspirante a Oficial Paul.
( ) É ato discricionário do Comandante de uma Organização Militar (OM) do Exército a instauração de um IPM sobre fato ocorrido em sua OM, quando requisitado pelo Ministério Público Militar.

Alternativas
Comentários
  • I) 

     Aplicação no espaço e no tempo

            Art. 4º Sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, aplicam-se as normas dêste Código:

            Tempo de paz

            I - em tempo de paz:

            a) em todo o território nacional;

            b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira; 

     

    II- 

    Encarregado de inquérito. Requisitos

            Art. 15. Será encarregado do inquérito, sempre que possível, oficial de pôsto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente; e, em se tratando de infração penal contra a segurança nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior, atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado. PRAÇA -  NUNCA, nem PRAÇA ESPECIAL. 

     

    III -  Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria: 

            c) em virtude de requisição do Ministério Público; -  Não há discricionariedade nesses casos... 

     

  •  GABARITO LETRA A. a) F -V -F 

  • Havendo indícios de crime militar, ainda que tal conduta também seja prevista como transgressão, o IPM DEVE ser instaurado. O comandante que tendo conhecimento de tal fato não instaurar o respectivo IPM, cometerá crime.

  • Requisição = Ordem.

    Não há discricionariedade!

  • RAPIDÃO DAKENAIPE:

    (F) Segundo positivado em lei, é vedada a aplicação do Código de Processo Penal Militar fora do Brasil em tempo de paz. 

    I - em tempo de paz:

    a) em todo o território nacional;

    b) fora do território nacional ou em lugar de extraterritorialidade brasileira, quando se tratar de crime que atente contra as instituições militares ou a segurança nacional, ainda que seja o agente processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira;

    c) fora do território nacional, em zona ou lugar sob administração ou vigilância da fôrça militar brasileira, ou em ligação com esta, de fôrça militar estrangeira no cumprimento de missão de caráter internacional ou extraterritorial;

    d) a bordo de navios, ou quaisquer outras embarcações, e de aeronaves, onde quer que se encontrem, ainda que de propriedade privada, desde que estejam sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem de autoridade militar competente;

    e) a bordo de aeronaves e navios estrangeiros desde que em lugar sujeito à administração militar, e a infração atente contra as instituições militares ou a segurança nacional;

    (V) Havendo indício de crime militar em um dano ao patrimônio sob administração militar ocorrido em sua organização militar, o Coronel John, do Exército, comandante, poderia, dentre os oficiais de sua organização militar, designar o Tenente John como encarregado do Inquérito Policial Militar, mas não poderia designar o Aspirante a Oficial Paul. 

    A lei fala que os encarregados serão oficiais. Nota-se que o aspirante a oficial é considerado PRAÇA ESPECIAL.

    (F) É ato discricionário do Comandante de uma Organização Militar (OM) do Exército a instauração de um IPM sobre fato ocorrido em sua OM, quando requisitado pelo Ministério Público Militar.

    A Autoridade Policial Militar é subordinada ao membro do Ministério Público, sendo o ato em comento VINCULADO.

    Bons estudos :)

  • Lembrar que aspirante é praça especial

  • JA TO DE SACO CHEIO DO CORONEL JONH

  • ( F) Segundo positivado em lei, é vedada a aplicação do Código de Processo Penal Militar fora do Brasil em tempo de paz. Em algumas hipóteses é perfeitamente aplicado o cppm fora do território brasileiro. Art 4, I alínea A

    ( V) Havendo indício de crime militar em um dano ao patrimônio sob administração militar ocorrido em sua organização militar, o Coronel John, do Exército, comandante, poderia, dentre os oficiais de sua organização militar, designar o Tenente John como encarregado do Inquérito Policial Militar, mas não poderia designar o Aspirante a Oficial Paul. Praça não pode exercer a função de encarregado do IPM SOMENTE OFICIAL

    ( F) É ato discricionário do Comandante de uma Organização Militar (OM) do Exército a instauração de um IPM sobre fato ocorrido em sua OM, quando requisitado pelo Ministério Público Militar.

    OS DOUTRINADORES ENTENDEM QUE A REQUISIÇÃO NÃO TEM PODER EM SER NEGADA ...

    FVF

  • ENCARREGADO IPM

    REGRA: OFICIAL DE POSTO NÃO INFERIOR AO DE:

    • CAPITÃO OU CAPITÃO-TENENTE;

    EXCEÇÃO: NO CASO DE INFRAÇÃO PENAL CONTRA A SEGURANÇA NACIONAL - SEMPRE QUE POSSÍVEL SERÁ:

    • OFICIAL SUPERIOR
  • Fontes de Direito Judiciário Militar 

    Art. 1º O processo penal militar reger-se-á pelas normas contidas neste Código, assim em tempo de paz como em tempo de guerra, salvo legislação especial que lhe for estritamente aplicável. 

    Divergência de normas 

    § 1º Nos casos concretos, se houver divergência entre essas normas e as de convenção ou tratado de que o Brasil seja signatário, prevalecerão as últimas. 

    (Prevalece os tratados internacionais)

    Aplicação subsidiária 

    (Soldado reserva)

     § 2º Aplicam-se, subsidiariamente, as normas deste Código aos processos regulados em leis especiais. 

    Interpretação literal 

     Art. 2º A lei de processo penal militar deve ser interpretada no sentido literal de suas expressões. Os termos técnicos a de ser entendidos em sua acepção especial, salvo se evidentemente empregados com outra significação. 

    Interpretação extensiva ou restritiva 

    § 1º Admitir-se-á a interpretação extensiva ou a interpretação restritiva, quando for manifesto, no primeiro caso, que a expressão da lei é mais estrita e, no segundo, que é mais ampla, do que sua intenção. 

    Casos de inadmissibilidade de interpretação não literal 

    § 2º Não é, porém, admissível qualquer dessas interpretações, quando: 

    a) cercear a defesa pessoal do acusado

    b) prejudicar ou alterar o que curso normal do processo, ou lhe desvirtuar a natureza

    c) desfigurar de plano os fundamentos da acusação que deram origem ao processo

    Suprimento dos casos omissos 

    Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos: 

    a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar

    b) pela jurisprudência

    c) pelos usos e costumes militares

    d) pelos princípios gerais de Direito

    e) pela analogia 

  • Delegação do exercício de polícia judiciária militar

    Art 7. § 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado.

    Delegação para instauração de inquérito policial militar

    § 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.

    § 3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo.

    § 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de pôsto.

  • Aspirante a Oficial = praça especial

    Requisição do MPM = "ordem", portanto a instauração do IPM é ato vinculado

  • Seria ato discricionário se o comandante tivesse a opção de não instaurar o IPM.

    Como o MPM manda e o comandate tem a obrigação de fazer, é ato vinculado (sem poder de decisão)


ID
2322319
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) No julgamento do Tenente Ringo, por crime de violência contra inferior, a defesa levanta uma questão de direito estritamente técnica como preliminar. O MPM manifesta-se contrariamente ao que requer a defesa. E o Juiz-auditor (ou juiz-auditor substituto), o juiz-togado, que deve decidir a questão, nos termos da legislação em vigor.
( ) O Capitão Star, encarregado de um IPM sobre crime que causou grande prejuízo à administração militar requereu o arresto dos bens do indiciado. O pedido não pode ser deferido vez que o arresto só é cabível no decorrer do processo.
( ) O Capitão Lennon é juiz militar do Conselho Permanente de Justiça para o Exército deste trimestre. Pode ser, no entanto, recusado no processo por crime de abandono de posto do Soldado Paul, vez que o Capitão Lennon é suspeito porque sua esposa, Tenente Yoko, foi a presidente do auto de prisão em flagrante por tal crime. 

Alternativas
Comentários
  • I) 

     Questões preliminares

            Art. 681. As questões preliminares ou incidentes, que forem suscitadas, serão resolvidas, conforme o caso, pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça.

    II) 

    Bens sujeitos a arresto

            Art. 215. O arresto de bens do acusado poderá ser decretado pela autoridade judiciária militar, para satisfação do dano causado pela infração penal ao patrimônio sob a administração militar:

      Na fase do inquérito

             § 2º O arresto poderá ser pedido ainda na fase do inquérito.

     

    III)  Receio que seja caso de impedimento: 

      Impedimento para exercer a jurisdição

            Art. 37. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

            a) como advogado ou defensor, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar de justiça ou perito, tiver funcionado seu cônjuge, ou parente consangüíneo ou afim até o terceiro grau inclusive;

     

  • Acredito que a justificativa da afirmativa I seja o art 28 inciso V da LOJMU:

    Compete aos Conselhos decidir as questôes de direito ou de fato suscitadas durante a instrução criminal ou julgamento.

  • GABARITO: C, F-F-F

    1.FALSO.
    Questões de direito suscitadas na instrução compete ao Conselho de Justiça decidir não ao Juiz Auditor (art. 27, V, da LOJMU).

    2.FALSO.
    O arresto é cabível na fase policial (art. 215, §2º, CPPM).

    3.FALSO.
    O caso apontado foi de impedimento (art.37, a, do CPPM), não de suspeição.

  • Bizu -     Art. 219. O processo de arresto correrá em autos apartados, admitindo embargos, se se tratar de coisa móvel, com recurso para o Superior Tribunal Militar da decisão que os aceitar ou negar.

     

  • Arresto cabe tanto antes quanto depois do processo

    Abraços

  • ASSERTIVA I:

    CPPM, Art. 125. A competência para resolver a questão prejudicial caberá: b) ao Conselho de Justiça, em qualquer fase do processo, em primeira instância;

  • I- Caberá ao Conselho Permanente:

    Julgar o militar (MIL VS MIL)

    Obs: se o réu fosse civil. Seria o Juiz (Auditor).

    II- Arresto:

    Ocorre tanto na fase IPM quanto na fase PROCESSUAL

    III- Impedimento

    Por se tratar de uma relação objetiva (entre marido e esposa).

  • l- Cabe ao conselho de justiça especial, crime cometido por oficial. Julgamento monocrático (juiz auditor decide sozinho) contra civil ou atos disciplinares.

    ll- Arresto pode no I.P.M ou fase processual

    lll- Ele tem a opção de ser recusado se fosse suspeito.

    Como sua esposa é parte direta, ele é IMPEDIDO


ID
2322322
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

O item deve ser respondido com base no texto abaixo.
Soldado Lennon, recruta do Exército, nascido em 4 de abril de 1998, sequestra, no quartel em que servem, o Soldado Ringo, outro recruta com quem serve, em 16 de março de 2016, a fim de assustar oRingo que namora a exnamorada de Lennon, Yoko, de quem Lennon tem muito ciúme. Lennon continua indo diariamente ao quartel e mantém Ringo em uma casa de uma cidade praiana do Rio de janeiro até que Ringo consegue fugir às 8:00h de 8 de abril de 2016 e faz contato com o quartel que prende Lennon em uma festinha na pracinha da cidade, só com a roupa do corpo, ainda em 8 de abril de 2016, às 22:34h antes que Lennon percebesse a fuga, cumprindo mandado de prisão expedido pela 1a Auditoria da 1a Circunscrição Judiciária Militar. Ringo não sofreu qualquer lesão nem sofreu violência física enquanto esteve preso. Foi instaurado IPM para apurar todas as circunstâncias do crime. 

Com base no texto ao lado, e considerando que a conduta, em tese, se amolde a hipótese de crime militar, marque a alternativa correta,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    O Soldado Lennon poderá ser denunciado, pois o crime de sequestro ou carcere privado é permanente, ou seja, a consumação do crime se prolonga no tempo. Dessa forma, embora na data do sequestro Lennon tivesse 17 anos, no dia em que Ringo fugiu, Lennon já havia completado 18 anos, podendo ser denunciado.

     

    No tocante à prescrição, esta tem início no dia em que cessou a permanência do crime, ou seja, 08/04/2016.

     

    CPM- Art. 125, § 2º:  A prescrição da ação penal começa a correr:

    c) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência

     

     Seqüestro ou cárcere privado

            Art. 225. Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:

            Pena - reclusão, até três anos.

  • Apenas completanto a resolução da questão... GABARITO C

    O fato do  Soldado Lennon  ser menor de idade, não tem relevância. Pois a incapacidade legal, foi cessada por emprego de Cargo Publico Art 5, III CC.

    Cod Penal Militar: Art. 125, § 2º:  A prescrição da ação penal começa a correr:

    c) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência

  • Pq a opção D está incorreta? Como o crime é permanente, ainda estaria em flagrante...
  • Gesiel , 

    Acredito que seja por que a conduta criminosa  teria cessado quando "Ringo" fugiu . 

  • Verônica:
    "O fato do  Soldado Lennon  ser menor de idade, não tem relevância. Pois a incapacidade legal, foi cessada por emprego de Cargo Publico Art 5, III CC."

    Isso não vale para lei penal, o que sobressai será sempre a Constituição.

  • A alternativa D também não estaria Correta!??

  • contado apartir da denuncia eo sequestrado tinha 19 anos logo nao era menoritario

  • Gabarito C

     

    Letra D - Falsa.

    Art. 244, p. único, CPM

    Parágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    No caso em tela, o Soldado Ringo fugiu, logo, cessou a permanência.

     

     

  • A letra D está incorreta porque Ringo fugiu às 8h (momento em que cessou a permanência do crime). A partir desse momento, Lennon não estava mais em flagrante (art. 244, p. único do CPPM).

  •         Termo inicial da prescrição da ação penal

            § 2º A prescrição da ação penal começa a correr:

            a) do dia em que o crime se consumou;

            b) no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;

            c) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;

            d) nos crimes de falsidade, da data em que o fato se tornou conhecido.

  • Por se tratar de um crime permanente, a prescrição se dará no dia 08 de Abril de 2016, momento que em cessou a permanência

    Art. 125 - § 2, C

     

    Deus é fiel.

  • Percebe-se que o examinador gosta de beatles. :p

  • O CRIME COMETIDO POR LENNON (SEQUESTRO) É PERMANENTE.
    A PRESCRIÇÃO COMEÇA A CONTAR, PARA REFERIDO CRIME, QUANDO CESSA SUA PERMANÊNCIA, OU SEJA, EM 8 DE ABRIL DE 2016.

    NADA IMPEDE QUE LENNON SEJA DENUNCIADO, TENDO EM VISTA QUE COMPLETOU 18 (DEZOITO) ANOS EM 4 DE ABRIL DE 2016.
    COM ESSE RACIOCÍNIO, ELIMINADOS AS LETRAS A, B, D e E.

    GABARITO: C

  •  

    Trata-se de um crime permanente.

     

  • Dúvida: a parte do Código Penal Militar que diz que menor engajado nas forças militares respondem pelo CPM e não pelo ECA foi recepcionada pela CR88?

  • O soldado Lennon poderá ser denunciado, pois o crime permante cessa quando termina a permanência, dessa forma na data de 8 de Abril de 2016, Lennon ja contava com 18 anos, portanto responderá pelo crime na Justiça Militar.

    Como Ringo conseguiu fugir sem auxílio das autoridades policiais, Lennon já não estava em situação flagracional, ou seja, é imprescindível o mandado de prisão.

    CPM- Art. 125, § 2º: A prescrição da ação penal começa a correr:

    c) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência

  • Antes de cessar a permanência do crime de sequestro, o agente delituoso completou 18 anos, ou seja, 4 de abril de 2016.

    A vítima só fugiu do cárcere dia 08 de abril de 2016, quando o agente já havia completado 18 anos e era imputável.

    Desse modo, incidirá em seu desfavor as normas do Código Penal Militar, e não do ECA, uma vez que já era maior de idade.

    A contagem da prescrição se inicia no dia 08 de abril de 2018, pois foi o dia em que a permanência do crime se cessou.

    Logo, gabarito "C".

  • Corroborando com os demais comentários, é importante destacar quanto ao aspecto da maioridade que o CPM prevê:

    Art. 51. Equiparam-se aos maiores de dezoito anos, ainda que não tenham atingido essa idade:

           a) os militares;

    Sendo assim, por se tratar de crime militar, praticado por um militar em desfavor de outro militar, é irrelevante ter completado ou não 18 anos.

  • Vi alguns comentários apontando o artigo 51 (que diz equipararem-se a maior de 18 anos os militares) como motivo para ser irrelevante a idade do agente.

    Pessoal, tomem cuidado, o Código é de 1969, e esses dispositivos não foram recepcionados pela Constituição de 1988!

    (Vejam a questão Q737658)

  • Gabarito LETRA: C

    O Soldado Lennon poderá ser denunciado, pois o crime de sequestro ou carcere privado é permanente, ou seja, a consumação do crime se prolonga no tempo. Dessa forma, embora na data do sequestro Lennon tivesse 17 anos, no dia em que Ringo fugiu, Lennon já havia completado 18 anos, podendo ser denunciado.

     

    No tocante à prescrição, esta tem início no dia em que cessou a permanência do crime, ou seja, 08/04/2016.

     

    CPM- Art. 125, § 2º: A prescrição da ação penal começa a correr:

    c) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência

     

     Seqüestro ou cárcere privado

           Art. 225. Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:

           Pena - reclusão, até três anos.

  • E quanto tempo é a prescrição para o crime de sequestro?

  • Trata-se de um crime permanente. Nesse sentido, o CPM traz em seu artigo 125, paragrafo 2 o termo inicial da ação penal. Veja:

    A prescrição da ação penal começará a correr:

    a) do dia em que o crime se consumou;

    b) no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;

    c) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;

    d) nos crimes de falsidade, da data em que o fato se tornou conhecido.


ID
2322325
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

O item deve ser respondido com base no texto abaixo.
Soldado Lennon, recruta do Exército, nascido em 4 de abril de 1998, sequestra, no quartel em que servem, o Soldado Ringo, outro recruta com quem serve, em 16 de março de 2016, a fim de assustar oRingo que namora a exnamorada de Lennon, Yoko, de quem Lennon tem muito ciúme. Lennon continua indo diariamente ao quartel e mantém Ringo em uma casa de uma cidade praiana do Rio de janeiro até que Ringo consegue fugir às 8:00h de 8 de abril de 2016 e faz contato com o quartel que prende Lennon em uma festinha na pracinha da cidade, só com a roupa do corpo, ainda em 8 de abril de 2016, às 22:34h antes que Lennon percebesse a fuga, cumprindo mandado de prisão expedido pela 1a Auditoria da 1a Circunscrição Judiciária Militar. Ringo não sofreu qualquer lesão nem sofreu violência física enquanto esteve preso. Foi instaurado IPM para apurar todas as circunstâncias do crime. 

Com base, também, no texto ao lado, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Em primeiro instante é preciso mencionar que tanto a Coação Física, como a Coação Moral Irresistível são excludentes da conduta por falta de voluntariedade do agente (força maior), que nada mais é do que uma força ''estranha'' proveniente da ação de um terceiro.

    Na Coação física existe uma total exclusão da vontade do agente, ou seja, este é forçado a praticar um ato contra a sua vontade, por meio de uma violência a sua integridade física. A sua responsabilidade penal será excluída e não haverá Tipicidade, pois como vimos a sua vontade foi totalmente eliminada não respondendo assim pelo ato praticado. Um exemplo clássico é o do gerente bancário, que acaba por colocar suas digitais do cofre da agência, pois está sendo coagido fisicamente pelo assaltante.

    Já na Coação Moral Irresistível a vontade do agente não é eliminada, mas viciada. Nesse caso, o agente foi moralmente constrangido na prática da infração. Como exemplo: a mãe que é coagida a subtrair uma bolsa pelo indivíduo que ameaça o seu filho de morte, caso esta não venha a realizar a conduta (subtrair a bolsa de um terceiro), seu filho será morto. Portanto, deve-se observar não o terreno da tipicidade nessa situação, mas o da culpabilidade na conduta diversa inexigível. A mãe poderia ter outra conduta a não ser subtrair a bolsa? A resposta é não. Ou ela praticava o ato ou seu filho morreria. Assim, entende-se que a Coação Moral Irresistível exclui a Culpabilidade por conduta diversa inexigível.

    Acesso em:https://juniorgomez.jusbrasil.com.br/artigos/370384383/afinal-qual-a-diferenca-entre-coacao-fisica-e-coacao-moral-irresistivel

  • GABARITO: D

    a) ERRADO.
    O termo de deserção deveria ser lavrado no dia 25 de março de 2016.
    Para contagem de deserção é só fazer a regra dos dedos, usando os dez dedos, o primeiro dedo é o dia que o militar deveria ter se apresentado ou saiu sem autorização e o décimo dedo é o dia de consumo a deserção.
    Em tempo de guerra, como o prazo de deserção reduz em metade(8 para 4) é só usar a regra a cima só que com seis dedos.
    OBS: 00h do dia 25 é sinônimo de 24h do dia 24.

    b)ERRADO.
    A coação moral no CPM não é causa de excludente de culpabilidade nos crimes contra o dever militar (art. 40, CPM). E o CPM não fala nada de "flexibilização em razão do contexto fático".

    c)ERRADO.
    Não há disposição alguma sobre isso no CPM; CPPM; LOJMU; Estatutos dos Militares e RDE(legislação cobrada no edital).

    d) CORRETO.
    O caso do enunciado trata-se de coação física irresistível, portanto mesmo que o crime seja contra o dever militar não configura crime (art. 40, última parte, CPM).

    e) ERRADO.
    Como Ringo é uma praça sem estabilidade sem antes de sua captura ou apresentação não haverá processo, pois nesse caso para haver processo imprescinde inspeção de saúde (art. 487, §2º, CPM e súmula 8 do STM).
    Sendo assim, como ainda nem há processo não há que se falar em aditamento.

  • Apenas uma observação quanto ao mencionado pelo luíz na assertiva E: Nenhum dos dispositivos jurídicos fazem menção a não instauração do processo. Na verdade o processo será sim instaurado, mas não será JULGADO, até que se configure a apresentação ou captura. Vejamos:

     

    Art. 457. Recebidos do comandante da unidade, ou da autoridade competente, o termo de deserção e a cópia do boletim, ou documento equivalente que o publicou, acompanhados dos demais atos lavrados e dos assentamentos, o Juiz-Auditor mandará autuá-los e dar vista do processo, por cinco dias, ao procurador, que requererá o que for de direito, aguardando-se a captura ou apresentação voluntária do desertor, se nenhuma formalidade tiver sido omitida, ou após o cumprimento das diligências requeridas.

            § 1° O desertor que se apresentar ou fôr capturado deve ser submetido a inspeção de saúde e, se julgado incapaz definitivamente, fica isento do processo e da reinclusão.

            § 1º O desertor sem estabilidade que se apresentar ou for capturado deverá ser submetido à inspeção de saúde e, quando julgado apto para o serviço militar, será reincluído.

            § 2º A ata de inspeção de saúde e os papéis relativos à deserção serão remetidos ao Conselho de Justiça da unidade, ou estabelecimento, com urgência, para que seja determinado o arquivamento do processo e feitas as comunicações, para os fins de direito.

            § 2º A ata de inspeção de saúde será remetida, com urgência, à auditoria a que tiverem sido distribuídos os autos, para que, em caso de incapacidade definitiva, seja o desertor sem estabilidade isento da reinclusão e do processo, sendo os autos arquivados, após o pronunciamento do representante do Ministério Público Militar.

  • Na minha análise, não há alternativa correta na questão.

    Se analisada a alternativa "D", juntamente com caso concreto, percebe-se que em nenhum momento o Sd Ringo sofreu agressão física ou grave ameaça, destacado mais precisamente no seguinte trecho: "Ringo não sofreu qualquer lesão nem sofreu violência física enquanto esteve preso".

  •  Coação irresistível

            a) sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria vontade;

  • O comentário do colega Ivan Lacerda encontra-se equivocado na afirmativa de que a coação moral irresistível é excludente de conduta (ele pode ter digitado errado, pois a conclusão do pensamento é correto), pois ela é uma excludente de culpabilidade (por inexigibilidade de conduta diversa). Na coação FÍSICA irresistível, ocorre a excludente de tipicidade em virtude da exclusão do fato típico (pois não há dolo ou culpa), na coação moral irresistível, ele age voluntariamente, todavia, sob pressão da qual não poderia resistir, caso contrário, poderia haver semi-imputabilidade ou imputabilidade.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • entendi foi nada...

  • Pessoal, por favor, alguém poderia me explicar a alternativa D, porque não consegui enxergar, no caso concreto, uma coação física irresistível a ponto de excluir a própria conduta do agente. Não consigo, porque na própria questão explica claramente que o "Ringo não sofreu qualquer lesão nem sofreu violência física enquanto esteve preso". Daí fiquei pensando: o quê caracterizou a coação física irresistível?

    Agradeço

  • se ele foi sequestrado, não foi por livre e espontânea vontade.

    o fato de não ter sofrido agreção propriamente dita não exclui a possibilidade de coação física irresistível. 

     

    gab : d

  •  

      Art. 40. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou material.

    Houve coação irrestível porque sofreu violência física.....

    Logo, alternativa D.

    Seja forte e coragem!!!

     

  • Taiana Pinho de Oliveira Velasco, A coação física irresistível se caracterizou na própria prisão do soldado. Ele não poderia sair e se apresentar ao serviço, logo não houve conduta de sua parte, excluindo o fato típico.

  • Exclui:

    Coação física> TIPICIDADE

    Coação moral> CULPABILIDADE

    PM BAHIA 2019

    RUMO À NOMEAÇÃO.

  • Ainda que concorde ser uma coação física, a banca se embananou. Entenda que o crime foi cometido entre dois militares da ativa, o que o torna o sequestro um crime impropriamente militar. O sd Ringo, por coação irresistível terá sua CULPABILIDADE afastada, não sua conduta, pois o CPM não separa as coações como o CP o faz (uma como excludente de tipicidade - física - e outra de culpabilidade - moral). A resposta correta é que seria excluída a culpabilidade, não a conduta.
  • "Ainda que concorde ser uma coação física, a banca se embananou. Entenda que o crime foi cometido entre dois militares da ativa, o que o torna o sequestro um crime impropriamente militar. O sd Ringo, por coação irresistível terá sua CULPABILIDADE afastada, não sua conduta, pois o CPM não separa as coações como o CP o faz (uma como excludente de tipicidade - física - e outra de culpabilidade - moral). A resposta correta é que seria excluída a culpabilidade, não a conduta".

    ??????????????????????????????

  • Rodrigo Frazzon, no CPM, a Doutrina ensina que na COAÇÃO FÍSICA(ABSOLUTA), o coator(aquele que coage ou constrange por força) utiliza-se da VIOLÊNCIA. A questão fala que Ringo não sofreu qualquer lesão nem sofreu violência física enquanto esteve preso. Entretanto, a própria conduta do Soldado Lennon já pressupõe a VIOLÊNCIA.

  • Gabriel Palombo, na COAÇÃO FÍSICA, o DOLO da vítima é suprimido por completo e, desse modo, a CONDUTA também. Dessa forma, ela(coação) exclui o próprio crime praticado pela vítima.

  • Eu não estou estudando para carreiras do exército, mas sim PM. Gosto muito das questões da EsFCEx, sempre bem elaboradas, claras e objetivas no que querem. Quem dera todas as bancas agissem da mesma forma, talvez não houvesse uma montanha de processos e recursos.

  • COAÇÃO IRRESISTÍVEL NO CPM

    • Física: exclui a tipicidade/conduta, inclusive nos crimes contra o dever militar
    • Moral: exclui a culpabilidade (salvo nos crimes contra o dever militar)
  • Eu sabia essa desgraça e marquei errado. Ķkkkkkk

  • Entendi quase nada, ainda bem que acertei.

ID
2322328
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo acerca de causas de exclusão de ilicitude, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa e, em seguida, assinale a alternativa com a seqüência correta.
( ) O Tenente Ringo reage a uma agressão do Sargento Pepper, que tinha em suas mãos uma barra de ferro, desferindo um soco que causa lesão corporal leve e afasta a agressão. O Sargento é esquizofrênico e já foi dado como inimputável em incidente de insanidade mental de processo a que responde com réu. Afasta-se, assim, a antijuridicidade da conduta de Ringo, não por legítima defesa, vez que não há legítima defesa contra inimputável, mas estado de necessidade justificante.
( ) Se, no caso acima o Tenente Ringo, em vez de parar ao afastar a agressão, prosseguisse batendo no Sargento Pepper por mera maldade e este reagisse batendo com a barra de ferro no oficial por uma vez e interrompendo a agressão, teríamos uma hipótese de legítima defesa sucessiva, vez que nenhuma vedação há em se admitir a legítima defesa por inimputável.
( ) O Sgt Lennon, percebendo haver densa fumaça na reserva de armamento da 1a Companhia de Infantaria de um batalhão do Exército, localizada em um grande pavilhão em que há alojamentos de pessoal e reservas de material saca sua arma e desfere vários tiros danificando os cadeados da porta da reserva e, ainda destruiu a porta com uma barra de ferro a fim de ingressar no ambiente e, com um extintor de incêndio, apagar o fogo ainda no início. A conduta de Lennon, que se amolda à descrição típica de dano doloso, está amparada pelo estado de necessidade justificante. 

Alternativas
Comentários
  • (F) O Tenente Ringo reage a uma agressão do Sargento Pepper, que tinha em suas mãos uma barra de ferro, desferindo um soco que causa lesão corporal leve e afasta a agressão. O Sargento é esquizofrênico e já foi dado como inimputável em incidente de insanidade mental de processo a que responde com réu. Afasta-se, assim, a antijuridicidade da conduta de Ringo, não por legítima defesa, vez que não há legítima defesa contra inimputável, mas estado de necessidade justificante.

     

    Acredito ser falsa por afirmar que não há legítima defesa contra inimputável.

     

     

     

    (V) Se, no caso acima o Tenente Ringo, em vez de parar ao afastar a agressão, prosseguisse batendo no Sargento Pepper por mera maldade e este reagisse batendo com a barra de ferro no oficial por uma vez e interrompendo a agressão, teríamos uma hipótese de legítima defesa sucessiva, vez que nenhuma vedação há em se admitir a legítima defesa por inimputável.

     

    Correta, pois a legítima defesa sucessiva ocorre quando há repulsa ao excesso. Em outras palavras, é a reação contra o excesso injusto.

     

     

     

     

    (V) O Sgt Lennon, percebendo haver densa fumaça na reserva de armamento da 1a Companhia de Infantaria de um batalhão do Exército, localizada em um grande pavilhão em que há alojamentos de pessoal e reservas de material saca sua arma e desfere vários tiros danificando os cadeados da porta da reserva e, ainda destruiu a porta com uma barra de ferro a fim de ingressar no ambiente e, com um extintor de incêndio, apagar o fogo ainda no início. A conduta de Lennon, que se amolda à descrição típica de dano doloso, está amparada pelo estado de necessidade justificante. 

     

    O Sgt Lennon ao quebrar o cadeado a tiros, evitou que se agravasse ainda mais a situação. É estado de necessidade justificante (excludente do crime), uma vez que o mal causado foi inferior (quebra do cadeado) ao mal evitado (incêndio), com fulcro no art 43 do CPM:

     

    Estado de necessidade, como excludente do crime

            Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

  • Assertiva I é FALSA, visto quem se defende de agressão injsuta, atual ou iminente, praticada por INIMPUTÁVEL, agem em legítima defesa, pois o agressor não precisa ter conhecimento acerca da ilicitude de sua agressão.

  • TEORIA DIFERENCIADORA 

    BEM PROTEGIDO MAIOR VALOR (JUSTIFICANTE)

    BEM PROTEGIDO IGUAL VALOR (EXCULPANTE)

    BEM PROTEGIDO MENOR VALOR (EXCULPANTE)

  • O comentário do colega Alisson Santos está incorreto. Conforme os artigos 39 e 43.

     

            Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoàvelmente exigível conduta diversa.

          

            Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

     

    Portanto, fica assim:

     

    BEM PROTEGIDO MAIOR OU IGUAL VALOR (EXCULPANTE) art. 39.

     

    BEM PROTEGIDO MENOR VALOR (JUSTIFICANTE) art. 43.

  • ACHO QUE OS COLEGAS ENTRARAM EM CONTRADIÇÃO!

     

    COMPLICADO!

  • O CPM ADOTA A TEORIA DIFERENCIADORA DO ESTADO DE NECESSIDADE 

    JUSTIFICANTE: BEM PROTEGIDO MAIOR VALOR - EXCLUI A ILICITUDE

    EXCULPANTE: BEM PROTEGIDO MENOR OU IGUAL VALOR - EXCLUI A CULPABILIDADE

     

    * DIFERENTE DO CP, QUE ADOTA A TEORIA UNITÁRIA:

    BEM PROTEGIDO MAIOR OU IGUAL VALOR - ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE

    BEM PROTEGIDO MENOR VALOR - DIMINUIÇÃO DE PENA  (NÃO TEM EXCULPANTE)

  • (F) O Tenente Ringo reage a uma agressão do Sargento Pepper, que tinha em suas mãos uma barra de ferro, desferindo um soco que causa lesão corporal leve e afasta a agressão. O Sargento é esquizofrênico e já foi dado como inimputável em incidente de insanidade mental de processo a que responde com réu. Afasta-se, assim, a antijuridicidade da conduta de Ringo, não por legítima defesa, vez que não há legítima defesa contra inimputável, mas estado de necessidade justificante. 


    AGRESSÃO POR INIMPUTÁVEL > Doutrina majoritária entende ser cabível legitima defesa, e não estado de necessidade

  • Se defender de ataque animal é Legítima Defesa ou Estado de Necessidade ?

    Ataque não provocado - Configura perigo atual, se caracterizando como estado de necessidade (art. 24, CP). Obs: Se for possível fugir do ataque, a pessoa atacada deve preferir a fuga.

    Ataque provocado pelo dono do animal - Configura agressão injusta, se caracterizando como legítima defesa (art. 25, CP). Obs: Mesmo que possível a fuga, a pessoa atacada pode reagir.

  • Acredito que o motivo do erro da primeira sentença seja a de que a inimputabilidade é uma das causas de exclusão da culpabilidade e não da antijuridicidade como dito na questão. Logo não se afasta a antijuridicidade (ilicitude), mas sim a culpabilidade.

    Para fins de revisão

    São elementos da culpabilidade:

    a) Imputabilidade Penal

    a) Potencial Consciência da ilicitude

    b) Exigibilidade de conduta diversa

    Causas excludentes de Culpabilidade:

    a) Inimputabilidade

    b) Erro de proibição (atenção: erro de tipo exclui a tipicidade)

    c) Coação Moral Irresistível

    d) Obediência hierárquica

    d) Causas supralegais de exclusão da culpabilidade

  • I - admite-se legítima defesa contra ato de inimputável

    II - admite-se legítima defesa sucessiva, bem como legítima defesa por inimputável

    III - apesar do CPM admitir a hipótese do dano culposo, no caso em tela houve dolo de danificar os cadeados/porta. Não obstante, a conduta foi praticada em estado de necessidade, com o fim de proteger bem jurídico de maior valor (estado de necessidade justificante - exclusão da antijuridicidade)

  • a segunda questão contradiz a primeira, logo uma teria que ser verdadeira e a outra falsa.

    a única alternativa que apresenta que uma questão é contrária a outra é a letra A.

  • 1- (F).Falso - Uma vez que o elemento principal da legítima defesa é repelir injusta agressão, portanto nao há que se falar em estado de necessidade.

    2 - (V). Verdadeiro. Uma vez que a definição de  legítima defesa sucessiva é exatamente essa. Reação imediata ao excesso da legítima defesa imputada por outro.

    3 - (V). Verdadeiro. estado de necessidade justificante ocorre quando o bem jurídico sacrificado é de menor valor que o bem jurídico salvo da situação de perigo, já que a conduta do SGT era a de preservar a própria vida ou a de terceiros.

    PS: Tenente Ringo vive envolvido em polêmica.


ID
2322331
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

O Cabo John, do Exército, nasceu em 21 de abril de 1989. Cometeu crime de violência contra superior em 2 de fevereiro de 2010. A denúncia contra ele foi recebida em 13 de Março de 2011. Em 15 de outubro de 2011, foi condenado pelo Conselho Permanente de Justiça a 6 meses de detenção. A pena do crime de violência contra superior é de detenção, de 3 meses a dois anos.
Com base no relato acima, escolha a alternativa correta nos termos positivados em Lei.

Alternativas
Comentários
  • A prescrição regula-se pelo máximo da pena em abstrato (art.125 CPM). No caso do crime de violência contra superior (art. 157 CPM), a pena cominada é Detenção de 3 meses a 2 anos. Como a pena máxima é de dois anos, a prescrição se dará em 4 anos, conforme art. 125, VI CPM. Aplica-se a redução pela metade prevista no art. 129 CPM. Logo, neste caso concreto, a prescrição se dará em 2 anos. Entretanto, o interstício temporal entre o cometimento do crime e o recebimento da denúncia foi de apenas 1 ano e 1 mês e 11 dias (02/02/2010- 13/03/2011). Assim, não há que se falar em prescrição.

  •  

    ** No CPM, assim como no CPM, não se reconhece prescrição retroativa antes do recebimento da denuncia;

    **Quanto ao reconhecimento da Prescrição: MP deve ser ouvido. 

    Extinção da punibilidade. Declaração

            Art. 81. A extinção da punibilidade poderá ser reconhecida e declarada em qualquer fase do processo, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, ouvido o Ministério Público, se dêste não fôr o pedido.

  • Prescrição da ação penal

     

            Art. 125. A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º dêste artigo, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

     

            I - em trinta anos, se a pena é de morte;

            II - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;

            III - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito e não excede a doze;

            IV - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro e não excede a oito;

            V - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois e não excede a quatro;

            VI - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;

            VII - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.

     

     

     

    Interrupção da prescrição

            § 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:

            I - pela instauração do processo;

            II - pela sentença condenatória recorrível.

     

     

  • § 1º Sobrevindo sentença condenatória, de que somente o réu tenha recorrido, a prescrição passa a regular-se pela pena imposta, e deve ser logo declarada, sem prejuízo do andamento do recurso se, entre a última causa interruptiva do curso da prescrição (§ 5°) e a sentença, já decorreu tempo suficiente.

    O CPM é claro ao decretar que, caso sobrevenha sentença condenatória, a prescrição passa a ser regulada pela pena imposta, ou seja, a pena em concreto, mas neste caso, em que se usará a pena em concreto e não mais a pena em abstrato, somente será declarada prescrição se entre a ultima causa interruptiva (no caso da questão o recebimento da denuncia) e a sentença ja tenho transcorrido o tempo. Nesse ponto, o CPM veda a prescrição pela pena em concreto com data ao recebiemnto da denúncia.

    Se quiser declarar a prescrição com data anterior a recebimento da denuncia terá que ser analisado somente pela pena em abstrato.  

     

  •   Eu consegui decorar com esta tabela

    30 = m

    20 = +12

    16=  +8    -12

    12=  +4    -8

    8=   +2     -4

    4=   +1     -2

    2=   -1

  • O Cabo John tinha 20 anos na data do crime (02/02/2010). Poderá, assim, fazer jus à redução de 1/2 dos prazos prevista no art. 129 do CPM.

     

    A prescrição da pretensão punitiva regula-se pela pena máxima em abstrato. Como o crime de violência contra superior comida a pena de 3 meses a 2 anos, a prescrição se derá em 4 anos (ou 2 anos por ser menor de 21). Portanto, considerando que entre o crime (02/02/2010) e a data do recebimento da denpuncia - causa interruptiva (13/03/2011), não trancorrera 2 anos, inexiste prescrição da pretensão  punitiva.

     

    A prescrição prevista no art. 125, § 1º, do CPM (retroativa), também não ocorrera. Nessa prescrição leva-se em conta a pena aplicada, caso somente o réu tenha recorrido, tendo como marcos interruptivos a instauração do processo (§5º, I) e a sentença recorrível (§5º, II). A primeira ocorreu com o recebimento da deúncia (13/03/2011), e a segunda com a sentença proferida (15/08/2011). Nesse caso,  considerando que o prazo prescricional será de de 2 anos (1ano por ser menor de 21), e que não entre aqueles dois prazos não trancorrera 1 ano, inexiste prescrição.

    Resumindo: para pedir a prescrição com base na pena em concreto, deve-se levar em conta a data do recebimento da denúncia e a sentença recorrível, e não a data do crime, com fulcro no art. 125, § 1º, do CPM.

     

     

     

     

     

     

     

  • JOHN NASCEU EM 21 DE ABRIL DE 1989;

    COMETEU O CRIME EM 2 DE FEVEREIRO DE 2010.

    CONSTATA-SE: NA ÉPOCA DO CRIME, JOHN NÃO POSSUÍA 21 ANOS COMPLETOS
    *
    DENÚNCIA RECEBIDA EM 13 DE MARÇO DE 2011, OU SEJA, DECORREU MAIS DE UM ANO ENTRE A DATA DO CRIME E O RECEBIMENTO DA DENÚNICA.
    SÃO CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO: I) RECEBIMENTO DA DENÚNCIA; II) SENTENÇA CONDENATÓRIA RECORRÍVEL.

    PENA MÁXIMA ABSTRATA PARA O CRIME PRATICADO: 02 ANOS DE DETENÇÃO
    PENA APLICADA: 06 MESES DE DETENÇÃO

    PRESCRIÇÃO DA EXECUÇÃO DA PENA APLICADA NA SENTENÇA REGULA-SE PELOS MESMOS PRAZOS DO ART. 125 DO CPM.
    NO CASO, PRESCREVE EM 04 ANOS. POR JOHNN NÃO TER 21 ANOS COMPLETOS NA DATA DO CRIME, REDUZ À METADE O PRAZO PRESCRICIONAL, FICANDO NO PATAMAR DE 02 ANOS. LOGO, INCORRETAS AS LETRAS A, B, C e D.

    ENTRE A DATA DO CRIME E O DIA DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, NÃO DECORREU O PRAZO DE 02 ANOS, NÃO HAVENDO O QUE FALAR EM PRESCRIÇÃO, NÃO MERECENDO PROSPERAR O ARGUMENTO DA DEFESA. 

    GABARITO: LETRA E

  •  

      Art. 129. São reduzidos de metade os prazos da prescrição, quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos ou maior de setenta.

    CRIME DE VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR PRESCREVE EM 4 ANOS. entretanto O MILITAR ERA MENOR DE 21 ANOS AO TEMPO DO CRIME.  Logo, reduz a metade a prescrição.

    Destarte, não há prescrição!!

     

    Seja forte e tenha coragem!!!

  • A questão versa sobre a prescrição retroativa (lapso temporal entre o recebimento da denúncia e a sentença condenatória recorrível), que utiliza a pena in concreto para estabelecer o prazo prescricional, sofrendo, ainda, uma redução pela metade, em razão de o réu possuir menos de 21 anos na data do fato criminoso.  

  • São dois os prazos a serem observados:

    1) A prescrição da pretensão punitiva: É calculada com base na pena in abstrato que, pelo crime narrado no enunciado da questão, é de 04 anos. Considerando ainda que NO TEMPO DO CRIME, o autor era menor de 21 anos, esse tempo será reduzido até a metade, logo, 02 anos.

    Até que haja a condenação, é esse o prazo prescricional que deve ocorrer para que a PUNIBILIDADE seja extinta.

    Se da prática do ato até o recebimento da denuncia não transcorreu o referido lapso, nem tampouco da propositura até a prolação de sentença condenatória, não será possível reconhecer a excludente.

    2) A prescrição da pretensão retroativa: É calculada com base na pena in concreto, no caso como a pena aplicada foi de 06 meses, o prazo seria de 02 anos, considerando a causa que reduz a prescrição pela metade em razão da idade, seria de 01 ano, como o período entre o recebimento da denuncia e a prolação da sentença foi de apenas 10 meses, também não que se falar nessa causa de extinção de punibilidade.

    Não há no caso, prescrição da pretensão punitiva porque não houve sequer o trânsito em julgado que é quando essa espécie de prescrição inicia. Nem tampouco pode se falar em prescrição intercorrente pq essa conta-se da publicação da sentença até o trânsito em julgado.

    Logo, não há que se falar em prescrição no caso relatado.

  • eu matei a questão pelo seguinte ele faz aniversário em abril de 2011, 2011 - 1989 = 22 anos, logo a denúncia foi em março, ou seja, ele tinha quase 22 anos, assim, não era menor de 21 anos não, ele tinha quase 22 já, e como não tem alternativa que não fale "menor de 21 anos" fui na letra E.

  • PRESCRIÇÃO PUNITIVA

    • Pela pena em abstrato
    • Entre consumação da infração e recebimento da denúncia
    • Entre consumação da infração e sentença condenatória recorrível

    PRESCRIÇÃO RETROATIVA

    • Pela pena em concreto
    • Entre o recebimento da denúncia e a sentença condenatória (apenas o réu recorreu)

    PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE

    • Pela pena em concreto
    • Entre a sentença condenatória (apenas o réu recorreu) e o trânsito em julgado

    PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA

    • Pela pena em concreto
    • A partir do trânsito em julgado para a acusação

    PRAZOS PRESCRICIONAIS

    30 morte

    20 >12

    16 8 a 12

    12 4 a 8

    8 2 a 4

    4 1 a 2

    2 <1

    Por favor, me corrijam se houver algo errado

  • Prescrição pela pena in concreto (6 meses).

    Considerando que era menor na data do crime, a prescrição cai pela metade, ou seja, 1 ano.

    Como da data da última interrupção (denúncia em 13.03.2011) só se passaram 7 meses (sentença em 15.10.2011), não há que se falar em prescrição!

  • Não há que se falar em consumação do fato no tocante ao período inicial da prescrição regulada pela pena em concreto.

    A consumação do fato dá início a contagem da prescrição da pretensão punitiva(prescrição da ação penal) regulada pela pena em abstrato. Art. 125

    logo A,B,C,D são erradas pois todas elas regulam a prescrição da ação penal com a pena em concreto.

  • A prescrição regula-se pelo máximo da pena em abstrato (art.125 CPM).

    No caso do crime de violência contra superior (art. 157 CPM), a pena cominada é Detenção de 3 meses a 2 anos.

    Como a pena máxima é de dois anos, a prescrição se dará em 4 anos, conforme art. 125, VI CPM.

    Aplica-se a redução pela metade prevista no art. 129 CPM. Logo, neste caso concreto, a prescrição se dará em 2 anos.

    Entretanto, o interstício temporal entre o cometimento do crime e o recebimento da denúncia foi de apenas 1 ano e 1 mês e 11 dias (02/02/2010- 13/03/2011). Assim, não há que se falar em prescrição.

    POR ISSO, GABARITO LETRA ’’E’’

    RUMO A PMCE 2021

  • O FATO DO INDIVÍDUO TER 21 ANOS NA VIGÊNCIA DO FATO NÃO QUER DIZER QUE ELE NÃO RESPONDERÁ PELO CRIME.

    Art.129 redução:

    São reduzidos de metade os prazos de prescrição, quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de vinte e um anos ou maior de setenta.


ID
2322334
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

O item deve ser respondido com base no texto abaixo.
Na iminência de um ataque do país vizinho X que vinha concentrando forças militares, armamento e aviões junto à fronteira com o Brasil, o Comandante Militar da Amazônia, General de Exército George, determina um deslocamento de parte das tropas de seu comando para locais, em território brasileiro, ao longo da fronteira. Percebendo uma intensificação das comunicações por meio rádio, e interpretando isso como iminência de um ataque ao Brasil, posiciona a outra parte das tropas também em território nacional, mas concentradas em local próximo a uma brecha no dispositivo estrangeiro que permitiría, se necessário, um ataque relâmpago com rápida chegada à capital do país X, determinando a todos os comandantes subordinados, de todos os níveis, que só ingressassem em território estrangeiro mediante ordem expressa. O General de Brigada Paul, comandante de uma brigada subordinada ao General George, posicionada em um dos locais ao longo da fronteira, ao perceber que a artilharia do País X posicionava canhões na direção do território nacional decide não aguardar ordens e determina o disparo de canhões contra a artilharia do país X. Tal ato faz com que o país X manobre, entrando em território nacional e levando o Brasil à guerra com o país X. Logo no início da guerra, fica evidente que o General George acertara em sua estratégia e o Brasil leva uma semana para ocupar, com suas tropas, a capital do país X, o que ocorre em 12 de junho de 2016. 

Sobre o caso relatado ao lado, analise as proposições abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa e, em seguida, assinale a alternativa com a seqüência correta.
( ) O General Paul praticou o crime militar em tempo de guerra denominado Hostilidade contra pais estrangeiro, mas só poderá haver Ação penal contra ele se houver requisição do Ministério da Defesa ao Ministério Público Militar.
( ) Se um grupo de civis forma, a partir de 13 de junho de 2016, uma quadrilha na capital do país X, visando a praticar crimes de estelionato contra comerciantes locais, e passando a praticá-los com planejamento e logística coordenados, atuando, no entanto, sem prejuízo econômico para a administração militar brasileira nem para qualquer militar, pratica crime militar de formação de quadrilha e crimes militares de estelionato.
( ) Se o Soldado Ringo, cansado da guerra, ausenta-se de seu local de acantonamento na capital do país X, deixando de comparecer à formatura matinal do dia 24 de junho de 2016, e não mais retomando, passa à condição de desertor à 00:00h do dia 3 de julho de 2016.

Alternativas
Comentários
  • Só não entendi o erro da última assertiva. O prazo para a contagem da deserção se inicia às 00h:00min do dia seguinte que o militar deveria se apresentar, no caso, dia 25 de Junho de 2016. Contando-se 8 dias, o prazo se encerraria às 00h:00min de 03 Julho de 2016. Ou eu estou ruim de matemática ou a questão está errada.. Alguém poderia me esclarecer?

  • A segunda afirmativa é FLAGRANTEMENTE ERRADA! 

    Somente a Letra E a considerava falsa. 

  • CONTAGEM PARA DESERÇÃO ;

     

    451. Consumado o crime de deserção, nos casos previsto na lei penal militar, o comandante da unidade, ou autoridade correspondente, ou ainda autoridade superior, fará lavrar o respectivo termo, imediatamente, que poderá ser impresso ou datilografado, sendo por ele assinado e por duas testemunhas idôneas, além do militar incumbido da lavratura.

     

    § 1º A contagem dos dias de ausência, para efeito da lavratura do termo de deserção, iniciar-se-á a zero hora do dia seguinte àquele em que for verificada a falta injustificada do militar.

     

    Da leitura do dispositivo em destaque e respectivo primeiro parágrafo, é possível depreender que o dies a quo para o início da contagem do delito de deserção tem início a zero hora do dia seguinte àquele em que o militar deixou de se apresentar na unidade em que serve ou deveria permanecer.

     

     

    Com o fito de melhor ilustrar sua mecânica, pede-se venia para descrever a seguinte situação hipotética:

     

     

    "O Sargento "Alpha" deveria apresentar-se na Base Aérea de Florândia às 18 horas do dia 23 de maio de 2013, para dar início as suas atividades de controlador de voo, mas não o faz.

     

    Desta feita, às 00:00 do dia 24 de maio tem-se o início do prazo e seu desfecho no dia 1 de junho de 2013 (mais de 8 dias de ausência)".

     

     

    Com fulcro no exemplo, em destaque, pode-se depreender que a contagem para a consumação do delito de deserção é processual, logo exclui-se o dia de início e se inclui o último dia. Noutros termos, a lavratura do termo de deserção é balizada pelo prazo descrito no §1º, do artigo 451, do CPP, não de acordo com a regra do artigo 16, do CPM (direito material). 

     

    fonte:http://voxadvocatus.blogspot.com.br/2013/05/o-crime-de-desercao-e-contagem-do-prazo.html

  • A questão é um tanto confusa em relação a tempo de guerra e tempo de paz (a meu ver). Por essa leitura é que surgiu a dúvida para mim :

    "...  Tal ato faz com que o país X manobre, entrando em território nacional e levando o Brasil à guerra com o país X. Logo no início da guerra, fica evidente que o General George acertara em sua estratégia e o Brasil leva uma semana para ocupar, com suas tropas, a capital do país X, o que ocorre em 12 de junho de 2016."

    Se levarmos em consideração que se está em tempo de guerra, concluimos que o prazo para a consumação do crime de Deserção é reduzido pela metade, ou seja, 4 dias.Conforme o parágrafo único do Art 391 CPM.

    Desta forma, o crime estaria consumado as 00 h do dia 29 de junho de 2016.

    Este foi o meu entendimento para responder.  

  • Para quem não entendeu o erro do último item é simples, 00:00 do dia 03 é considerado, para fins de contagem de prazo de deserção, como 24:00 h do dia 02, sendo assim o crime de deserção só se consumará as 00:01 do dia 03.

  • Sobre a I, o erro é dizer que ocorreu crime em tempo de guerra. Ainda não havia guerra, pois inexistia declaração ou efetiva hostilidades entre os países. [EDIT] Revendo a questão, acredito que, na verdade, não tem a ver com o estado de guerra, afinal pela leitura do art. 136 da pra ver que pode ainda não existir guerra para configurar o crime. Ainda, crime em questão parece se encaixar melhor no tipo do art. 137 - Provocação a país estrangeiro:  Provocar o militar, diretamente, país estrangeiro a declarar guerra ou mover hostilidade contra o Brasil ou a intervir em questão que respeite à soberania nacional.  

    Na II o erro consiste na ausência de lesão à administração militar. Não é porque há estado de guerra que todos os crimes cometidos no país, independente de afetarem interesses da administração militar, viram crimes militares.

    Na alternativa III não tem nada de contagem mirabolante. Se a ausência começou num dia a contagem começa às 0:00 do dia seguinte (no caso, dia 25). O erro da ultima alternativa é simples: em caso de guerra o prazo de deserção é contado pela metade, ou seja 4 dias. Se o cara sumiu no dia 24, o primeiro dia é o 25, o quarto dia o 28 e a deserção se consumou às 0:00 do dia 29 de junho.

     Se não fosse caso de guerra a alternativa estaria correta, pois o primeiro dia da deserção seria o dia 25 e o oitavo o dia 2 de julho, consumando-se o crime às 0:00 do dia 3.

     

     Art. 391. Praticar crime de deserção definido no Capítulo II, do Título III, do Livro I, da Parte Especial:

            Pena - a cominada ao mesmo crime, com aumento da metade, se o fato não constitui crime mais grave.

            Parágrafo único. Os prazos para a consumação do crime são reduzidos de metade.

  • Por que o item 2 está errado, "Art. 10. Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra: [...] IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado. "

    No meu entender o item 2 está correto.

     

  • O erro da assertiva II foi por ter colocado o "crime de quadrilha", visto que esse crime não mais existe com esse nomen iuris

    Assim, se o examinador tivesse colocado "associação criminosa", a assertiva estaria corretinha. Inclusive, no gabarito preliminar, o item II foi considerado correto :)

  • I- FALSO - O General Paul praticou o crime militar em tempo de guerra denominado Hostilidade contra pais estrangeiro, mas só poderá haver Ação penal contra ele se houver requisição do Ministério da Defesa ao Ministério Público Militar. 
    ***Acredito que o erro da assertiva I foi por ter colocado... "SÓ PODERÁ haver ação penal"..., 
    Pois os crimes de ação penal pública condicionada, mas apenas à REQUISIÇÃO do Ministro da Justiça ou do Ministro da Defesa NÃO VINCULAM o órgão do MPM –  Ministério Público como titular da ação penal militar. É o que se infere do art. 29 do CPPM, que dispõe que a ͞ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar. (Principio da oficialidade).

     

  • No meu modo de ver o colega Helio Larrubia fez a contagem correta do prazo para a caracterização da deserção, não concordo com o colega Tiger Tank neste ponto. Contudo, de fato o erro da última questão reside no fato de estarmos diante de tempo de guerra, e desta forma o prazo para a consumação da deserção cai pela metade, art. 391, parágrafo único, CPM. Essa é minha opinião, força.

  • Acredito que o erro da I encontra-se no crime militar de hostilidade contra país estrangeiro. Ele efetivamente entrou em guerra e isto não consta no núcleo do tipo penal. Quanto a requisição, é condição necessária a propositura da ação penal, mas o MPM continua a ter sua independencia e autonomia de acordo com suas convicções acerca da ação.

  • Caro Victor,

    A questao esta mesmo errada. E isso decorre do fato de a desercao, quando em estado de guerra, se consumar na metade do tempo, senao veja (em negrito):

    Deserção

    Art. 391. Praticar crime de deserção definido no Capítulo II, do Título III, do Livro I, da Parte Especial:

    Pena - a cominada ao mesmo crime, com aumento da metade, se o fato não constitui crime mais grave.

    Parágrafo único. Os prazos para a consumação do crime são reduzidos de metade.

  • Não tem nada confuso gente, a primeira esta errada pois nao foi crime já que o inimigo ja estava se preparando para atacar, apenas atacou-se antes; a segunda estaria correta se nao fosse a denominação( antes o gabarito estava correto, porém trocou o gabarito pq o nome do tipo é assossiação criminosa e nao mais crime de quadrilha, como a Camila falou no comentário dela); a terceira esta errada porque em tempo de guerra o prazo cai pela metade. Sem mistério!!!

  • Bem... quanto aos itens II e III, acredito não existir dúvidas que estão incorretos. Apenas, gostaria de acrescentar o quê torna o item I incorreto é o fato da requisição ser feita ao procurador geral de justiça militar, conforme art. 31 do CPPM, e, não ao MPM. Outro erro é que existe a possibilidade de ação penal subsidiária, segundo art. 5, LIX da CF. O ITEM FALA APENAS PODERÁ HAVER AÇÃO PENAL POR REQUISIÇÃO DO MD AO MPM. 

  • I - Ainda não estávamos em tempo de guerra. (art.15 CPM)

    II- Em tempo de guerra, o art 10, CPM prevê a possibilidade de haver crimes militares que não esteja no CPM, no entanto, quadrilha deixou de ser tipificado no código penal comum, não sendo possível a responsabilização por este crime com este nome.

    III- Em tempo de guerra o prazo para consumar a deserção cai pela metade.

  • III- Em tempo de guerra o prazo para consumar a deserção cai pela metade.

  • hostilidade contra país estrangeiro é crime militar em tempo de paz, por isso está erra a I.

    LIVRO I - DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ

    TÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A SEGURANÇA EXTERNA DO PAÍS

        

    Hostilidade contra país estrangeiro

           Art. 136. Praticar o militar ato de hostilidade contra país estrangeiro, expondo o Brasil a perigo de guerra:

           Pena - reclusão, de oito a quinze anos.

           Resultado mais grave

           § 1º Se resulta ruptura de relações diplomáticas, represália ou retorsão:

           Pena - reclusão, de dez a vinte e quatro anos.

           § 2º Se resulta guerra:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.


ID
2322337
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Analise as proposições abaixo que versam sobre situações com militares estaduais e/ou distritais, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa e, em seguida, assinale a alternativa com a seqüência correta.

Evitando falar em greve ou operação padrão, para evitar possíveis críticas e certas conseqüências, uma parte dos policiais militares de um dos estados do Brasil, decidem evitar a maior parte das missões ordenadas, alegando pneus carecas e outros problemas em viaturas, problemas que, de fato, existem. Outra parte dos policiais, desarmada, decide ocupar a assembléia legislativa e ficam lá desde o dia 10 de abril de 2016 até o dia 23 de abril de 2016, quando a associação dos policiais fecha um acordo com o Governador para atender parcialmente as reivindicações e não enquadrar penalmente nem por transgressões disciplinares os policiais que participaram de quaisquer aspectos do movimento paredista.

( ) Independente de qualquer acordo com o governador e de quaisquer outros crimes, os policiais que ocuparam a assembléia não podem ser processados pelo crime de deserção, pois estavam no exercício regular do direito de greve.

( ) Instaurados Inquéritos Policiais Militares (IPM) para apurarem condutas ocorridas durante a greve, um dos IPM comprovou que realmente, os veículos estavam com pneus carecas e outros problemas, em todos os casos alegados, o que impede sua saída de acordo com os regulamentos militares estaduais. Mas também constatou que tal conduta dos policiais, de evitar a saída por tais problemas, foi decidida em reunião feita com a finalidade de buscar formas de, com base em normas existentes, evitar atividades policiais, o que gera resultados semelhantes aos de uma greve. Neste caso, porém, não fica caracterizado qualquer crime militar, uma vez que a alegação dos policiais se baseia em fato real que impede a saída de viaturas nos termos dos regulamentos militares. 

( ) Durante a ocupação da assembléia legislativa, membros da diretoria da associação dos policiais usavam um carro de som, no gramado em frente à assembléia, incitando publicamente os policiais a permanecerem ali por tanto tempo quanto fosse necessário e independentemente de ordens que recebessem. Por tal conduta, os membros da associação podem ser denunciados pelo crime de Incitamento previsto no CPM. 

Alternativas
Comentários
  • Será que na segunda afirmação, fica caracterizado o crime de Reunião Ilícita (Art. 165,CPM)???

  • (F) - o militar não possui direito de greve.

    (F) - Está falso quando a questão diz que "não fica caracterizado qualquer crime militar" - está claro que há crime, acredito que não pelo enquadramento do art 165 (Reunião ilicita), mas pelo art. 152 (consipiração), pois "Concertaram-se militares com finalidade de buscar formas de, com base em normas existentes, evitar atividades policiais", assim se reuniram para, conforme relatado no inicio da questão, descumprirem "missões ordenadas", o que caracteriza a conspiração.

    (V) -  Art. 155. Incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar

  • Acho que a segunda afirmação refere-se ao crime de conspiração (152 CPM), que faz menção ao artigo 149 CPM. Neste, acredito que o enquadramento seria a parte final do inciso IV ... Artigo 149 - Reunirem-se militares ou assemelhados. IV....ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar. 

  • Acredito que a segunda alternaitiva enquadra-se no crime de reunião ilícita (art. 165), pois a reunião feriu a disciplina militar, e não em conspiração, que consiste na reunião de militares para a prática de motim e revolva, fato estre que não aconteceu.

  • Durante a ocupação da assembléia legislativa, membros da diretoria da associação dos policiais usavam um carro de som, no gramado em frente à assembléia, incitando publicamente os policiais a permanecerem ali por tanto tempo quanto fosse necessário e independentemente de ordens que recebessem. Por tal conduta, os membros da associação podem ser denunciados pelo crime de Incitamento previsto no CPM. 

     

    Não sei se só eu que pensei além da questão, mas nessa assertiva não há menção se estes "membros da diretoria da associação dos policiais" seriam militares ou não. Caso não fossem, não cometeriam crime militar, tendo em vista estarmos na esfera Estadual, sendo que o civil não comete crime militar estadual.

  • Eliel da Silva Ramos, natureza de crime militar é diferente de competência para processar e julgar crimes militares. Embora civis não possam ser julgados pela justiça militar estadual, nada impede que eles cometam crime militar! Seria crime militar julgado pela justiça comum estadual.

  • Tanto a Polícia Civil quanto a Militar não podem fazer greve

    Abraços

  • Já poderíamos eliminar a letra D de cara, somente ela começa com V, raramente "quase impossível" uma banca colocará apenas uma alternativa diferente das quatro restantes.

  • Provas da ESFCEX sempre em nível alto. Isso sim cobra conhecimento do candidato e não o que é feito por essas bancas fuleiras que ficam cobrando penas.

  • Vejo os colegas tentando justificar a alternativa II de forma equivocada mencionando o Art 152. Pois em momento algum fala que agiram contra a ordem de superior.

    Art 152 Consertarem-se militares ou assemelhados para a prática do crime previsto no art 149

    Art 149;

    I- agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando a cumpri-la

    II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência;

    III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contra superior;

    IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou dependência de qualquer deles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar:

    O trecho mencionado pelo comentario mais curtido não encontra aparato no artigo mencionado - "evitar atividades policiais"

  • Aspirante Amorim, engraçado que esses dias vi você defendendo uma questão da PMMG que afirmava que, segundo a constituição, a PM exerce a função de polícia judiciária.... A questão só é bem elaborada quando você acerta?

  • Errei só na ultima, cruel. Vai da certo. Achei que poderia não receber punição militar a associação.


ID
2322340
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o texto abaixo, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
“A potestade revocatória independe da ilegalidade do ato administrativo, sendo exercida em relação aos atos válidos. Pontue-se que é também um dos aspectos da autotutela, pois independe de qualquer outro Poder Constituído para O seu exercício.” (COUTO, Reinaldo. Curso de Direito Administrativo. 2a ed., São Paulo: Saraiva, 2015, p. 258).
I. A não homologação pelo Tribunal de Contas da União de aposentadoria de servidor público federal, na forma do inciso III do artigo 71 da CF/88, ensejará a utilização da potestade revocatória da Administração Pública.
II. O artigo 54 da Lei n. 9.784/99, ao afirmar que “o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má- fé”, trata da potestade revocatória.
III. A potestade revocatória da Administração Pública envolve juízo de conveniência e oportunidade. 

Alternativas
Comentários
  • Erro do Item I

    A Aposentadoria do Servido Público é um ato COMPLEXO. 

    Mesmo com a aceitação pelo Órgão Público, o Ato depende da APROVAÇÃO ( e não homologação) pelo TCU para ser válido.

    No caso da questão não podemos falar em Revogação pois  o ato se quer existia para que pudesse ser revogado. 

  • GAB E

  • POTESTADE: Autoridade, aquele que tem o direito ou poder de fazer-se
    obedecer. 

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/potestade/

    Logo potestade revocatória = poder de revogação.

  • Douglas, KKKKKKKKKKKKKK Eu passo raiva também!
  • Parece que digita o gabarito para quem não é assinante poder ver a resposta ... 

  • Pensando de maneira mais linear - que é como me parece ser o raciocínio da banca -, a questão se resolve com o a diferença entre anulação e revogação do ato. 

    Lei 9784/99  Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     Súmula 6/STF: "A revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de aposentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribunal de Contas, não produz efeitos antes de aprovada por aquele tribunal, ressalvada a competência revisora do Judiciário."

     Súmula 473/STF: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."


    Sendo assim: 

    I. A não homologação pelo Tribunal de Contas da União de aposentadoria de servidor público federal, na forma do inciso III do artigo 71 da CF/88, ensejará a utilização da potestade revocatória da Administração Pública.
     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Quando se trata de legalidade temos a anulação do ato. A potestade revocatória é em caso de conveniência e oportunidade, é faculdade. Na ilegalidade a anulação é dever da AP. Portanto, no caso de ilegalidade do ato de concessão de aposentadoria, cabe potestade anulatória

     

    II. O artigo 54 da Lei n. 9.784/99, ao afirmar que “o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má- fé”, trata da potestade revocatória.

    Potestade anulatória

    III. A potestade revocatória da Administração Pública envolve juízo de conveniência e oportunidade. 

    Correta. Ver art. 53 lei 9784/99 e s. 473 STF acima. 
     

  • sendo homologação um ato Vinculado, não há o que falar em revogação, pois esta cabe nos atos descricionários, e também envolve juízo de conveniencia e oportunidade. Sendo o item I falso, resta apenas a letra E.

    simplifica que simples fica!

    foco, força e honra!

  • DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO LEI 9.784

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

  • A aposentadoria é ato vinculado, ou seja, não há de se falar em discricionariedade, esta é necessária o mérito e observad a convivência e oportunidade. Já aquela ( ato vinculado/ aposentadoria ) se for ilegal cabe anulação e não revogação. . . Anulação = ato vinculado; efeito ex tunc ( retroage) Revogação = ato discricionário; efeito ex nunc .... nunca retroage ( não retroage )
  • Alguém explica o item II? Obrigado.

  • A Aposentadoria do Servido Público é um ato COMPLEXO. 

    Mesmo com a aceitação pelo Órgão Público, o Ato depende da APROVAÇÃO ( e não homologação) pelo TCU para ser válido.

    No caso da questão não podemos falar em Revogação pois o ato se quer existia para que pudesse ser revogado.

    Logo potestade revocatória = poder de revogação.

  • O item II esta correto na definição " o direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco ano, contados da data em que forem praticados, salvo comprovada ma-fé ", o erro da questão esta na continuação da frase "trata da potestade revocatória", tendo em vista, que o termo destacado é sinônimo de Poder de revogação, que somente pode se usado em atos legais que se tornaram inconveniente ou inoportunos, ou seja, no caso da frase não caberia revogação e sim anulação. A administração PODE ANULAR os atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais porque deles não se originam direitos, seria o caso da questão.

  • essa eu nem tentei kkkkk fica com deus

  • A questão indicada está relacionada com o ato administrativo.

    - Ato administrativo: aquele ato editado no exercício da função administrativa, sob o regime de direito público.

     - Elementos do ato administrativo (Lei nº 4.717 de 1965): competência, finalidade, forma, motivo e objeto.  

    I – ERRADO. De acordo com o art. 71, Inciso III, da Constituição Federal de 1988, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, deverá ser exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União e apreciará, a legalidade dos atos de admissão de pessoal. Em se tratando de ilegalidade, cabe a anulação do ato – potestade anulatória.

    II – ERRADO. Administração Pública pode anular os atos eivados de vícios que os tornem ilegais e pode revogar os atos nos casos de conveniência e de oportunidade. A Súmula 473 do STF e o art. 53, da Lei nº 9.784 de 1999 tratam da anulação e da revogação.

    No item II foi indicada a potestade anulatória e não revocatória, que está indicada no art. 54, da Lei nº 9.784 de 1999.

    III – CERTO. A potestade revocatória da Administração Pública está relacionada com as razões de conveniência e de oportunidade.

     Diante do exposto, percebe-se que apenas o item III está correto.


    Gabarito do Professor: E

ID
2322343
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o texto abaixo, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
“O processo administrativo é uma série de atos concatenados, praticados extrajudicialmente pelas partes, em contraposição, tendentes a um ato administrativo final dependente dos anteriores.” (COUTO, Reinaldo. Curso de Direito Administrativo. 2a ed., São Paulo: Saraiva, 2015, p. 641).
I. A licitação pode ser considerada um processo administrativo.
II. O concurso público de provas ou de provas e títulos pode ser considerado um processo administrativo.
III. O instrumento usado para punir administrativamente um servidor público federal efetivo não poder ser classificado como processo administrativo. 

Alternativas
Comentários
  • I -  Procedimento

    II - Procedimento

    III- Processo

    Diferença: 

    Inicialmente processo e procedimento eram considerados a mesma coisa. Com o tempo e aprofundamentos jurídicos, Oscar Bulow publicou o livro “Teoria das Exceções Processuais” que marcou a distinção entre ambos.

     

    O processo passou então a ser o meio, o instrumento através do qual se obtém a prestação jurisdicional, o caminho formado por atos processuais que obedecem uma regra e que vão culminar em uma sentença. Já o procedimento configurou-se como o modo em que se executa estes atos processuais. 

     

    FONTE JURISWAY

  • Acredito que caberia recurso, senão vejamos:

    Segundo o Manual de Dto Adm de Alexandre Mazza(2016):

    ESPÉCIES DE PROCESSO ADMINISTRATIVO

    "De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello, os processos administrativos podem ser classificados em diversas categorias:

    1) internos ou externos: processos internos são aqueles instaurados dentro do ambiente estatal. Exemplo: sindicância. Os externos são aqueles que envolvem particulares 98. Exemplo: concurso público;

    2) restritivos ou ampliativos: processos restritivos ou ablatórios são aqueles que impõem limitações à esfera privada de interesse. Exemplo: interdição de estabelecimento. Os processos restritivos dividem-se em meramente restritivos, como as revogações, e sancionadores, como a sindicância. Já os processos ampliativos são voltados à expansão da esfera privada de interesses. Exemplo: outorga de permissão de uso. Os processos ampliativos podem ser divididos em: a) de iniciativa do próprio interessado, como no pedido de licença; b) de iniciativa da Administração, como a licitação; c) concorrenciais, como o concurso público; d) simples ou não concorrenciais, como o pedido de autorização de uso.

  • O CESPE deu como certo ao afirmar na questão que a licitação é um processo e não um procedimento.

    Q104041

    Direito Administrativo 

     Conceito, Competência Legislativa, Sujeitos e Finalidades,  Licitações e Lei 8.666 de 1993.

    Ano: 2011

    Banca: CESPE

    Órgão: TJ-ES

    Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    A licitação é um processo administrativo por se constituir de atos jurídicos praticados com o propósito de se alcançar um determinado resultado.

    Certo

  • Amigos devemos entender que quando for feito uma questão da ESFCEX devemos seguir o entendimento da bibliografia indicada que nessa questão foi de (COUTO, Reinaldo. Curso de Direito Administrativo. 2a ed., São Paulo: Saraiva, 2015, p. 641)

    “O processo administrativo é uma série de atos concatenados, praticados extrajudicialmente pelas partes, em contraposição, tendentes a um ato administrativo final dependente dos anteriores.

    " em contraposição" quer dizer contraditório e ampla defesa, que não está previsto em toda fase da licitação.

  • gabarito letra B pessoal.

  • Licitação e concurso público são procedimentos administrativos. Punição de servidor público estável se dá mediante processo administrativo.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 9.784 de 1999. 

    Itens:
    I - ERRADO

    A licitação pode ser considerada procedimento administrativo. Procedimento = sequência ordenada de atos administrativos. Administrativo = instituto que pertence ao Direito Administrativo. A licitação deve-se pautar na Lei nº 8.666 de 1993, que regulamenta o art. 37, Inciso XXI, da CF/88, institui normas para as licitações e os contratos da Administração Pública.

    Destaca-se que a Nova Lei de Licitações – Lei nº 14.133 de 2021 revogou os artigos 89 a 108, da Lei nº 8.666 de 1993; revogará a Lei nº 8.666 de 1993, a Lei nº 10.520 de 2002 e os artigos 1º a 47-A, da Lei nº 12.462 de 2011, após decorridos 2 anos da sua publicação oficial.

    II - ERRADO

    O concurso público trata-se de procedimento administrativo instaurado pelo Poder Público com o objetivo de selecionar os candidatos mais aptos para exercer cargos e empregos públicos. 

    Conforme indicado no art. 37, Inciso II, da CF/88, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, com base na natureza e na complexidade do cargo ou do emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    III - ERRADO

    O instrumento utilizado para punir de forma administrativa um servidor público federal é o processo administrativo disciplinar.

    Diante do exposto, percebe-se que a única alternativa correta é a letra B). 

    Gabarito do Professor: B

ID
2322346
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o texto abaixo, assinale a alternativa correta.
“De acordo com a teoria do risco administrativo, a Administração Pública fica compelida a indenizar o particular pelos danos causados, desde que provada a conduta comissiva, o nexo de causalidade e o resultado, salvo se a culpa for exclusivamente da vítima; houver caso fortuito ou força maior.” (COUTO, Reinaldo. Curso de Direito Administrativo. 2a ed., São Paulo: Saraiva, 2015, p. 518). 

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade civil do Estado só se altera por meio de PEC .

  • A responsabilidade civil do Estado está prevista no artigo 37 da Constituição Federal de 1988, esta responsabilidade é objetiva e será objeto de estudo a responsabilidade estatal extracontratual. Além disso, o conceito de responsabilidade civil está ligado a três elementos essenciais para a caracterização da responsabilidade, ou seja, conduta ilícita ou lícita, dano e nexo causal. Desses elementos pode-se concluir que a responsabilidade civil é derivada de uma lesão ao interesse alheio, causando um dano a este particular, sendo assim o causador do dano, seja esse dano moral ou material, deverá se responsabilizar pelo dano causado e se for possível reparar o dano fazendo com que as coisas retornem ao estado anterior, ou, caso não haja possibilidade de retornar ao estado anterior, compensar pecuniariamente a vítima da conduta causadora do dano. O presente estudo visa delinear os principais aspectos da responsabilidade extracontratual do estado, visando melhor elucidação do temo.

     

    fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?artigo_id=10290&n_link=revista_artigos_leitura

  • Gabarito letra D.

    Teoria do risco Administrativo = obrigação de indenizar,independente de dolo ou culpa.  

    Elementos: Conduta, resultado e nexo causal. 

  • Na Teoria do Risco Administrativo a Responsabilidade Civil é objetiva, não havendo o que se falar em dolo ou culpa para a configuração da responsabilidade estatal.

  • Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano.

  • A responsabilidade extracontratual, também chamada de aquiliana, se resulta do inadimplemento normativo, ou seja, da prática de um ato ilícito por pessoa capaz ou incapaz ( Art. 156 CC), da violação de um dever fundado em algum princípio geral de direito ( Art. 159 CC), visto que não há vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligadas por uma relação obrigacional. A fonte desta inobservância é a lei. É a lesão a um direito sem que entre o ofensor e o ofendido preexista qualquer relação jurídica. Aqui, ao contrário da contratual, caberá à vítima provar a culpa do agente.
  • A responsabilidade objetiva está esculpida na CRFB/88, logo, lei ordinário não pode alterá-la. Hierarquia das normas...

  • A questão exige conhecimentos acerca: A) Responsabilidade do Estado, Teoria do Risco Administrativo, B) Hierarquia das normas: constitucionais > infraconstitucionais.

  • Essa questão é mais de Constitucional do que de Administrativo kkk

  •  A questão indicada está relacionada com a responsabilidade civil extracontratual do Estado.

     

    A)    ERRADA. A Constituição Federal de 1988 dispõe sobre a responsabilidade civil extracontratual do Estado. Com base no art. 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988, a responsabilidade do Estado é objetiva e independe de comprovação de dolo ou de culpa. A responsabilidade do agente é subjetiva e depende de comprovação de dolo ou de culpa.

    B)   ERRADA. A responsabilidade civil do Estado nas condutas comissivas é objetiva, não depende da comprovação de culpa da Administração Pública ou do agente que causar o dano.

     

    C)   ERRADA. Elementos da responsabilidade civil do Estado: a conduta de um agente público, o dano causado a terceiro e o nexo de causalidade.

     

    D)  CERTA. A responsabilidade civil extracontratual do Estado é objetiva, de acordo com o art. 37, §6º, da Constituição Federal de 1988 e não pode ser alterada por lei ordinária.

     

    E)    ERRADA. A lei ordinária não pode tomá-la subjetiva.

     

    Gabarito do Professor: D

ID
2322349
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Considerando o Estatuto de Roma, o Tribunal Penal Internacional tem competência para julgar certos tipos de crimes. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Crime de genocídio.
II. Crimes contra a humanidade.
III. Crimes de guerra.
IV. Crime de agressão.
V. Crime de abuso de autoridade.

Alternativas
Comentários
  • 1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:

            a) O crime de genocídio;

            b) Crimes contra a humanidade;

            c) Crimes de guerra;

            d) O crime de agressão.

  • Bizu ;

    2. O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de agressão desde que, nos termos dos artigos 121 e 123, seja aprovada uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações Unidas.

     

    Nos termos das emendas ao Estatuto de Roma aprovadas pela Conferência de Campala, considera-se que uma ou mais pessoas cometem um crime de agressão quando, estando em condições de controlar ou dirigir efetivamente a ação política ou militar de um Estado, planejam, preparam, iniciam ou praticam ato de agressão que, por suas características, gravidade e dimensão, venha a constituir violação manifesta da Carta das Nações Unidas.

     

    Entende-se por “ato de agressão” o uso de força armada por parte de um Estado contra a soberania, integridade territorial ou independência política de outro Estado, ou de qualquer outra forma incompatível com a Carta das Nações Unidas. De acordo com a Resolução 3314 (XXIX) da Assembléia Geral das Nações Unidas, de 14 de dezembro de 1974, quaisquer dos atos a seguir, independentemente de existir ou não declaração de guerra, será caracterizado como ato de agressão:

     

    “(a) invasão ou ataque do território de um Estado pelas forças armadas de outro Estado, ou qualquer ocupação militar, mesmo temporária que resulte dessa invasão ou ataque, ou toda anexação, por meio do uso da força, do território de outro Estado ou de parte dele;

    (b) bombardeio do território de um Estado pelas forças armadas de outro Estado ou o uso de quaisquer armas por um Estado contra o território de outro Estado;

    (c) bloqueio de portos ou do litoral de um Estado pelas forças armadas de outro Estado;

    (d) ataque pelas forças armadas de um Estado às forças armadas terrestres, navais ou aéreas de outro Estado, à sua frota mercante ou aérea;

    (e) utilização de forças armadas de um Estado, que se encontrem no território de outro Estado com o consentimento do estado receptor, em violação às condições do consentimento ou como extensão de sua presença no referido território depois de retirado o consentimento;

    (f) ação de um Estado que permite que seu território, quando posto à disposição de outro Estado, seja utilizado por esse outro Estado para praticar um ato de agressão contra um terceiro Estado;

    (g) envio, por um Estado ou em seu nome, de grupos armados, de grupos irregulares ou de mercenários que pratiquem atos de força armada contra outro Estado, de tal gravidade que sejam equiparáveis aos atos antes enumerados, ou sua substancial participação na prática de tais atos.”

  •  

    Capítulo II

    Competência, Admissibilidade e Direito Aplicável

    Artigo 5o

    Crimes da Competência do Tribunal

      

     

     

       1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:

            a) O crime de genocídio;

            b) Crimes contra a humanidade;

            c) Crimes de guerra;

            d) O crime de agressão

  • C HU G G A


ID
2322352
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta, levando em conta que o Estatuto de Roma considera "genocídio" atos praticados com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal pode ser listado(a):

Alternativas
Comentários
  • Artigo 6o

    Crime de Genocídio

            Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "genocídio", qualquer um dos atos que a seguir se enumeram, praticado com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:

            a) Homicídio de membros do grupo;

            b) Ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo;

            c) Sujeição intencional do grupo a condições de vida com vista a provocar a sua destruição física, total ou parcial;

            d) Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do grupo;

            e) Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo.

  • GABARITO LETRA E.

    e) transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo. 

  • Gabarito: E

    Os demais são crime contra a humanidade - art 7 Estatuto de Roma.


ID
2322355
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta, é tributo da União quando incidir sobre:

Alternativas
Comentários
  • letra a) Estadual 

    letra b) Estadual 

    letra c) Municipal 

    letra d) correta - União 

     

  •  Gabarito letra D. d) importação de produtos estrangeiros.

  • Artigo 153, I CF

  • a) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direito. (ERRADA)

    Art. 155, da CF/88 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    b) propriedade de veículos automotores. (ERRADA)

    Art. 155, da CF/88 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    (...)

    III - propriedade de veículos automotores. 

    c) propriedade predial e territorial urbana. (ERRADA)

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    d) importação de produtos estrangeiros. (CERTA)

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    e) transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. (ERRADA)

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;


ID
2322358
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o Código Tributário Nacional, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
II. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
III. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
IV. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria. 

Alternativas
Comentários
  • Questão capiciosa. Se o candidato "souber demais" e não estiver atento se embola.

    A questão pergunta com base no CTN, dando como alternativas, artigos copiados a literalidade do próprio CTN. Por esta razão estão corretas as alternativas.

    Contudo, o próprio CTN peca na redação, já que define sujeito ativo como titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação. EXIGIR não é o termo correto, já que exigir a obrigação é relativo a capacidade ativa tributária, que pode ser delegada pelo ente a qualquer outro.

    O termo correto aí seria INSTITUIR, já que quem detêm competência tributária pode instituir tributo, o que não pode ser delegado pelo ente competente.

  • Questão muito letra de lei . 

  • I - Conforme o Código Tributário Nacional, sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária - Artigo 121.

     

    II - Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência paa exigir o seu cumprimento - artigo 119/CTN.

        

    III - Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes - artigo 123/CTN.

     

    IV - Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria - artigo 120/CTN.

     

  • GABARITO LETRA B. 

    b) I, II, III e lV estão corretas. 

  • Exato Ricardo, saber muito dá uma atrapalhada na questão. Mas como não há a opção I, III e IV, dá para acertar sem problemas.


ID
2322361
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando que não há crime quando o agente pratica determinado fato, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 

I. Em estado de necessidade.

II. Em legítima defesa.

III. Em estado de embriaguez voluntária.


Alternativas
Comentários
  •  Exclusão de ilicitude 

            Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

            I - em estado de necessidade;

            II - em legítima defesa;

     

     

    TÍTULO III
    DA IMPUTABILIDADE PENAL

     Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  •  GABARITO LETRA B.

    b) Somente I e II estão corretas. 

  • AFFFFFFFFFFFFFF

  • essa ta mais facil do que tirar doces de uma criança
  • A solução da questão trata das excludentes de ilicitude previstas no Código Penal  a partir do art. 23. O crime é típico, ilícito e culpável, a ilicitude significa que o fato vai de encontro ao ordenamento jurídico, porém há as excludentes de ilicitude, em que mesmo o fato sendo típico, não haverá crime. Analisemos cada uma das alternativas:


    I- CORRETO. Não há crime quando o agente pratica o fato na circunstância de estado de necessidade, o qual ocorre quando alguém pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se, de acordo com o art. 24 do CP.


    II- CORRETO. Entende-se em legítima defesa quem usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem, de acordo com o art. 25 do CP.


    III-  INCORRETO. O estado de embriaguez voluntária não faz tornar o fato lícito, inclusive a embriaguez voluntária se for preordenada causará o agravamento da pena, de acordo com o art. 61, II, alínea l do CP. Porém, se a embriaguez completa for proveniente de caso fortuito ou força maior e ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, o agente será isento de pena, de acordo com o art. 28, II, §1º do CP.


    Desse modo, estão corretos os itens I e II.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B.


    Referências bibliográficas:


    ESTEFAM, André. Direito Penal parte geral (arts. 1 a 120). 7 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.


ID
2322364
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando a temática crime, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I. Consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.

II. Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

III. Impossível, quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, for impossível consumar-se o crime.


Alternativas
Comentários
  • Art. 14 - Diz-se o crime: 

    Crime consumado

            I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    Tentativa

            II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente;

    Crime impossível 

            Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

  • Correta E

    Todas estão corretas

  •  O crime pode ser consumado ou tentado, conforme se extrai do artigo 14 do Código Penal:

     Art. 14 - Diz-se o crime:        

           I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

             Considera-se crime consumado, quando se identifica na conduta do agente todos os elementos descritos no tipo penal. Assim, o crime consumado é aquele realizado de forma completa, em que o agente passa por todas as etapas do iter criminis (caminho do crime), quais sejam a cogitação, a preparação, a execução e a consumação.

    No iter criminis, as fases da cogitação e da preparação não são puníveis, sendo certo que estes atos só terão punição quando configurarem crimes autônomos. As fases de execução e consumação são sempre puníveis.

               No crime tentado, o agente realiza o tipo penal de forma incompleta. Desta forma, inicia a execução do crime, mas não atinge a consumação por circunstâncias alheias à sua vontade.

    A tentativa é causa de diminuição de pena. Conforme o parágrafo único do artigo 14 do Código Penal, o réu terá direito a uma redução de 1/3 a 2/3 da pena. O critério de diminuição da pena é a proximidade da consumação do crime, ou seja, quanto mais próximo o criminoso chegar, menor será a diminuição. A redução mínima de 1/3, porém, é obrigatória.

    Crime impossível:           

    Diz-se Crime Impossível quando o agente inicia a execução do crime, mas, por ineficácia absoluta do meio de execução ou impropriedade do objeto do crime, impossível é a sua consumação. É o chamado “quase crime”.

               O agente é isento de pena, pois o fato é considerado atípico, visto que sua conduta não produzirá lesão ou risco de lesão ao bem jurídico tutelado pela lei penal. De acordo com o art. 17  do CP, não se pune a tentativa quando por ineficácia absoluta do meio (disparar uma arma sem projétil) ou impropriedade absoluta do meio (dar tiro num cadáver).

     Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

  • É válido o entendimento para questões mais densas:

    ADOTAMOS A TEORIA TEMPERADA PARA O CRIME IMPOSSÍVEL

    a ineficácia e a impropriedade DEVEM SER ABSOLUTAS , só é crime impossível se forem absolutas. Quando relativas, há tentativa (CAPEZ, 2004, p. 243).

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da tipicidade, consumação, tentativa e crime impossível, todos dispostos na parte geral do Código Penal. Analisemos cada uma das alternativas:
    I- CORRETO.O iter criminis é o chamado caminho do crime, que envolve todas as etapas, desde a ideia até a consumação, o crime se torna consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal, de acordo com o art. 14, I do CP.


    II- CORRETO. O crime é tentado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal, de acordo com o art. 14, II do CP.


    III- CORRETO.O crime impossível ocorre quando o agente não consegue consumar o crime por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, nesse caso, também não se punirá a tentativa, de acordo com o art. 17 do CP. Veja que a ineficácia e a propriedade não podem ser relativas, se assim o for, haverá crime tentado. A teoria adotada pelo Código Penal para este tratamento é a objetiva temperada em que o agente não será punido se as hipóteses forem de ineficácia e inidoneidade absolutas.




    Desse modo, todos os itens estão corretos.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E.


    Referências bibliográficas:


    ESTEFAM, André. Direito Penal parte geral (arts. 1 a 120). 7 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

  • Essa foi pra não zerar a prova kkkkkk comparada com as outras questões.

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ID
2322367
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no Código Penal, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a dois terços.
III. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

Alternativas
Comentários
  • I- 

            Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    II-  § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço

    ( LEMBRAR CPM - NÃO HÁ QUANTUM: 

     Atenuação de pena

            § 3º A pena é atenuada com relação ao agente, cuja participação no crime é de somenos importância.

     

    III-  § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave

  • Isso é que eu chamo de decoreba...

  • Gabarito letra E

     

    Colega Ricardo Ziegler, a questão está baseada no CP comum e não no CPM, sendo assim, o erro da questão está no item II, no qual traz o quantum de 1/6 a 2/3, quando no art. 29, CP temos que a pena poderá ser dimuída de 1/6 a 1/3, conforme dispositivo abaixo:

     

     Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) - Item I - CORRETO

     

            § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) - Item II - INCORRETO

     

            § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. - Item III - Correto

  • o único errado é o item II. Participação de menor importância- redução da pena de 1/6 a 1/3, pura decoreba! 

    Gab. letra E

  •  

      Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • e) Somente I e III estão corretas. 

     

     

     

    I. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     

     

    II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a dois terços.

    Art. 29. § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

     

     

    III. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    Art. 29. § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

     

  •   Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

           § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

  • Muita sacanagem a banca cobrar majorante de pena, na moral'

    Tantos assuntos mais importantes :(

  • Thiago Flores, não vem com essa,quem estuda sempre vai estar à frente de quem não estuda, se você errou (como eu) é por que precisamos ler mais o Código Penal, pois está escrito isso lá ! Não venha com vitimismo !

  • Eles querem que a gente grave todo o CP na cabeça !!!!

  • O que uma leitura rápida e sem prestar atenção faz!!!

  • Super jeans, não é possível marcar todas as penas na cabeca, a não ser que vc seja um robô, mas com esse nome vc deve ser uma calca

  • muita sede ao pote... kkkk erra mesmo

  • Gab: E 

    II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a dois terços

    Errada

    .

     II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    Correto

  • Questão maliciosa kkk

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da participação e do concurso de pessoas no crime previsto a partir do título IV do CP. Analisemos cada um dos itens:


    I- CORRETO. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade, de acordo com o art. 29, caput do CP. Isso porque o CP adotou a teoria monista como regra, em que se atribui um só crime a todos os concorrentes (ESTEFAM, 2018).


    I-  INCORRETO. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço, de acordo com o art. 29,§1º do CP. É a chamada participação de menor importância.


    II-  CORRETO.  Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave, de acordo com o art. 29, §2º do CP. É a participação dolosamente distinta.




    Desse modo, estão corretos os itens I e III.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E.

    Referências bibliográficas:


    ESTEFAM, André. Direito Penal parte geral (arts. 1 a 120). 7 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

  • ta de sacanagem kkkk
  • essa foi demais

  • Vai com calma bizonho, Lê com atenção

  • Cooperação dolosamente distinta -> se queria participar de crime menos grave, responde por ele; sendo a pena aumentada até a metade no caso de o resultado mais grave ser previsível

    Participação de menor importância -> a participação não seria tão relevante para a produção do resultado. A pena é diminuída de 1/6 a 1/3

  • nao leia depressa pfvrkkkkk

  • " II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a dois terços."

    §2. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de UM SEXTO A UM TERÇO.

  • Sacanagem da banca, cobrar a especificidade da redução da pena!
  • Gabarito = E (Somente I e III estão corretas.)

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade (TEORIA MONISTA).

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser DIMINUÍDA de um sexto a UM terço.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de CRIME MENOS GRAVE, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada ATÉ A METADE, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • DEUS E MARAVILHOSO O TEMPO TODO!!!!!!

    PMMG

  • 1/6 a 2/3 faz nem sentido

  • HOJE NÃO! KKK

    1/6 A 1/3

  • #PMMINAS

  • Direito Penal da Matemática... (desnecessário)


ID
2322370
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise as alternativas abaixo e assinale a que está em DESACORDO com o CPP. Nos casos em que Somente se procede mediante queixa, considerarse-á perempta a ação penal quando?

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

    É hipótese de Renúncia tácita e não perempção, aquele configura-se quando a vítima pratica ato incompatível com o desejo de ver seu agressor processado.

    Segundo o art. 57 do CPP, tanto o perdão tácito como a renúncia tácita, admite todos os meios de prova.

    Segue os casos de perempção:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

            III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    Espero ter ajudado...

    #Deusnocomandosempre

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

            III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • GABARITO E

    É CASO DE RENUNCIA TÁCITA, QUANDO A VÍTIMA PRATICAR ATOS CONTRARIOS AO DIREITO DE QUEIXA-CRIME

  • Renuncia tácita. Gab. E

  • verdade Concurseiro Goiás kkkkk o querelante é a vítima, alternativa maluca!

     

  •  

     Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

            III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  •  Alternativa E

    Acredito que a Banca queria dizer querelado né kkkkk

  • Gabarito E


    Trata-se de hipótese de PERDÃO na modalidade tácita.


    Considerando que a RENÚNCIA configura-se antes do ajuizamento da demanda. Após o ajuizamento da demanda o que poderá ocorrer é o PERDÃO do ofendido (CPP; art 51).

  • Me responde uma coisa, como o querelante vai casar com a vítima se a vítima é o querelante ?

  • Vejo 2 erros;

    1º na confusão proposital entre os termos querelante e vítima, dando a entender sujeitos distintos, quando de fato referem-se ao mesmo sujeito. Todo querelante, se queixa, portanto, é sujeito vítima.

    2º Caso o termo estivesse como querelado (aquele contra quem é formulado a queixa) casando-se com a vítima seria a renúncia tácita, como informado nos demais comentários.

  • Nicolas é por isso que a questão está em desacordo com o CPP.

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade.


    Já nas ações penais privadas o direito de punir continua com o Estado, mas a iniciativa passa a ser do ofendido ou de seu representante legal, vez que os fatos atingem a intimidade da vítima, que pode preferir ou não o ajuizamento da ação e discussão do fato em juízo.       


    Nas ações penais privadas a peça inicial é a queixa-crime, podendo ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal e no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigos 30 e 31 do CPP).    


    O prazo para a oferta da queixa-crime é de 6 (seis) meses, contado do dia em que tomar conhecimento da autoria do delito (artigo 38 do Código de Processo Penal).


    O Ministério Público atua na ação penal privada como custos legis, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.


    Os princípios aplicáveis a ação penal privada são:


    1) Princípio da oportunidade ou conveniência: a vítima tem a faculdade de ofertar ou não a ação penal;

    2) Princípio disponibilidade: na ação penal privada a vítima pode desistir da ação, pelo perdão ou pela perempção, esta última de acordo com as hipóteses do artigo 60 do CPP:

    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor".

    3) Princípio da indivisibilidade: quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do CPP: “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade".

    A) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz uma das hipóteses em que é considerada perempta a ação penal, artigo 60, I, do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz uma das hipóteses em que é considerada perempta a ação penal, artigo 60, II, do Código de Processo Penal.



    C) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz uma das hipóteses em que é considerada perempta a ação penal, artigo 60, III, do Código de Processo Penal.



    D) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz uma das hipóteses em que é considerada perempta a ação penal, artigo 60, IV, do Código de Processo Penal.



    E) INCORRETA: Aqui não se trata de hipótese de perempção, o casamento da vítima com o querelante era uma causa de extinção da punibilidade prevista no artigo 107, VII, do Código Penal, revogada pela lei 11.106/2005.




    Resposta: E




    DICA: Na ação penal privada subsidiária da pública o Ministério Público pode retomar como parte principal se ocorrer situações como as que geram a perempção da ação penal privada.


  • querelante = vítima, querelado = acusado
  • Perguntinha cabulosa viu!


ID
2322373
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta, considerando que não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato. Dessa forma, impedirão igualmente a propositura da ação civil.
I. O despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação.
II. A decisão que julgar extinta a punibilidade.
III. A sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

Alternativas
Comentários
  • O QUE IMPEDE -  NEGATIVA DE AUTORIA E INEXISTENCIA DO FATO

     

      Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:

            I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;

            II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;

            III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

  • Errei essa questão elementar ,é foda.

     

  •  GABARITO LETRA D.

    d) I, II e III estão incorretas

  •         Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:

            I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;

            II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;

            III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

  • Questão de lógica jurídica básica. Não justifica o índice de erro não! Força galera

  • Gabarito: D - Se não impede, todas as hipóteses previstas estão incorretas.

    Fundamento: CPP

    Art. 66.  Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.

            Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:

            I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;

            II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;

            III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

  • Na cabeça da questão esta faltando a palavra "NÃO".

    ART. 67- "NÃO" impedirá igualmente a propositura da ação civil:

  • A presente trata de ação civil, que é aquela ajuizada pelo ofendido, no âmbito cível, almejando obter indenização por eventual dano causado pelo crime, estando previstas nos art. 63 a 68 do CPP.
    O enunciado nos afirma que, no caso de sentença absolutória em que não tenha sido reconhecida a inexistência material do fato, poderá ser proposta ação civil, o que está previsto no art. 66 do CPP:

    Art. 66.  Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.

    Ademais, o art. 67 CPP contempla outras hipóteses em quem não impedimento para propositura de ação civil:

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
    I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;
    II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;
    III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

    O enunciado pede que assinalemos os casos que impedem a propositura de ação civil. Aos itens:

    I. Incorreto. O despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação não impede a propositura de ação civil, consoante o art. 67, inciso I, do CPP:

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
    I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;

    II. Incorreto. A decisão que julgar extinta a punibilidade não impede a propositura de ação civil, consoante o art. 67, inciso II, do CPP:

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
    (...) II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;

    III. Incorreto. A decisão que julgar extinta a punibilidade não impede a propositura de ação civil, consoante o art. 67, inciso III, do CPP:

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
    (...) III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

    Os itens I, II e III estão incorretos, pois tratam-se de hipóteses em que não impedem a propositura de ação civil, nos termos do art. 67 do CPP, sendo a letra “d" o gabarito da questão.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa D.

  • aos que erraram a questão por causa do item III, assim como eu, pensem o seguinte:

    Art. 66 CPP.  Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.

    Inexistência material do fato é diferente de o fato não ser crime.

    vejamos um exemplo pra não ficar abstrato: Lúcio representa ao Ministério Público para ação penal cabível por acreditar ter sofrido um golpe de João, figurando, em tese, um estelionato.

    situação 1 - durante o processo, descobre-se que Lúcio não teve prejuízo algum e que tudo não passou de um mal entendido (inexistência material, o fato nem sequer existiu), logo, o processo penal é arquivado sem a possibilidade de ajuizamento da ação civil.

    situação 2 - Foi constada durante a instrução penal que Lúcio teve um prejuízo econômico mas que, na verdade, este foi resultado de uma negligência contratual de João (negligência = culpa, não existe estelionato culposo), logo, arquivou-se a ação penal por se tratar de um fato atípico (fato existe, mas não é crime! conforme o artigo citado pelos colegas). Apesar desse prejuízo não ser crime, o caso pode ser resolvido na esfera cível.

    Espero que tenha ficado claro, qualquer erro avisem.


ID
2322376
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta, com base nos conflitos armados.
I. Em todo conflito armado, o direito das Partes em conflito a escolha dos métodos ou meios de combate não é ilimitado.
II. É proibido o emprego de armas, projéteis, materiais e métodos de combate de tal índole que causem males supérfluos ou sofrimentos desnecessários.
III. É proibido o emprego de métodos ou meios de combate que tenham sido concebidos para causar, ou dos quais se podem prever que causem, danos extensos, duradouros e graves ao meio ambiente natural. 

Alternativas
Comentários
  • P/ quem n é cadastrado, resposta letra A.

     

  • Gabarito: A

     

    Pessoal, esta questão está dentro da disciplina do Edital "Direito Internacional dos Conflitos Armados", que abrange a Convenção de Haia, Genebra, etc. Esta questão seria respondida com o Decreto 849 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0849.htm), que promulga os protocolos adicionais à Convenção de Genebra. Bom, são tantos detalhes em cada questão que não saberia como estudar de modo completo.  (EDITADO: Encontrei o Manual do Ministério da Defesa super completo sobre o tema. Fica aos candidatos a leitura: http://www.defesa.gov.br/arquivos/File/legislacao/emcfa/publicacoes/md34_m_03_dica_1aed2011.pdf)


    A resposta é a LETRA A e está no art. 35 da Convenção.

    Art. 35. 
    1. Em todo conflito armado, o direito das Partes em conflito a escolha dos métodos ou meios de combate não é ilimitado.
    2. É proibido o emprego de armas, projéteis, materiais e métodos de combate de tal índole que causem males supérfluos ou sofrimentos desnecessários.
    3. É proibido o emprego de métodos ou meios de combate que tenham sido concebidos para causar, ou dos quais se pode prever que causem, danos extensos, duradouros e graves ao meio ambiente natural.

  • Olha, pelo que eu venho estudando, o DICA é basicamente proibir as atrocidades que aconteceram nas grandes guerras, ou seja, o que for pra proteger os civis e o pessoal da saúde tem grande chance de estar certo. Um tanto de bom senso sabe..

    Precisa dar uma lida sim, mas se por acaso não lembrar efetivamente as convenções, vai pelo bom senso. É o que eu tenho percebido dessa matéria.


ID
2322379
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta, considerando que são exemplos de perfídia os seguintes atos:
I. Simular a intenção de negociar sob uma bandeira de armistício ou de rendição.
II. Simular incapacidade por ferimentos ou enfermidades.
III. Simular a condição de combatente.
IV. Simular que possui condição de proteção, pelo uso de sinais, emblemas ou uniformes das Nações Unidas ou de Estados neutros ou de outros
Estados que não sejam Partes em conflito.

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    Decreto 849/93

    ARTIGO 37
    Proibição da Perfídia

    1. É proibido matar, ferir ou capturar um adversário valendo-se de meios perfídios. Constituirão perfídia os atos que, apelando para a boa fé de um adversário e com a intenção de atraiçoá-lo, dêem a entender a este que tem direito à proteção, ou que está obrigado a concedê-la, em conformidade com as normas de Direito Internacional aplicáveis nos conflitos armados. São exemplos de perfídia os seguintes atos:

    a) simular a intenção de negociar sob uma bandeira de armistício ou de rendição;

    b) simular incapacidade por ferimentos ou enfermidades;

    c) simular a condição de pessoa civil, não combatente; e  ( O ERRO DA ALTERNATIVA III)

    d) simular que possui condição de proteção, pelo uso de sinais, emblemas ou uniformes das Nações Unidas ou de Estados neutros ou de outros Estados que não sejam Partes em conflito.

     

  • LETRA B

    ----------------------

    PERFÍDIA: "Apelar para a boa-fé do adversário a fim de traí-lo, utilizando das normas do Direito Internacional Humanitário."

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    BIZU: A DESLEALDADE (PERFÍDIA) ESTARÁ SEMPRE EM SIMULAR.

    • SIMULAR armistício ou rendição;

    • SIMULAR estar ferido ou enfermo;

    • SIMULAR ser civil;

    • SIMULAR estar em posição de proteção (através de sinais, símbolos ou uniformes).

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    obs.: estratagemas (planos) que induzam adversário ao erro são legais. Desde que não sejam perfídias ou em desacordo com o D.I.H.


ID
2322382
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
Com base no direito internacional dos conflitos armados, uma pessoa está fora de combate_________________________
I. quando está em poder de uma parte adversa.
II. quando expressa claramente sua intenção de render-se.
III. quando está inconsciente ou de qualquer outra forma incapacitada em virtude de ferimentos ou doença e é, por conseguinte, incapaz de defender-se: e sempre que, em qualquer desses casos, abstém-se de todo ato hostil e não tenta evadir-se.

Alternativas
Comentários
  • P/ quem n é cadastrado, resposta letra C.

     

  • GABARITO C

    (É importante fazer ao menos uma leitura rapida dessa Convenção. Sempre cai!)

     

    Decreto 849,
    (
    Anexos da Convenção de Genebra) 
    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0849.htm)

     

    Art. 41

    1. Nenhuma pessoa poderá ser objeto de ataque quando se reconheça ou, atendidas as circunstâncias, se deva reconhecer que está fora de combate.

    2. Uma pessoa está fora de combate:

    a) quando está em poder de uma Parte adversa;

    b) quando expressa claramente sua intenção de render-se; ou

    c) quando está inconsciente ou de qualquer outra forma incapacitada em virtude de ferimentos ou doença e é, por conseguinte, incapaz de defender-se; e sempre que, em qualquer desses casos, abstém-se de todo ato hostil e não tenta evadir-se.

    3. Quando as pessoas que têm o direito à proteção de que gozam os prisioneiros de guerra tenham caído em poder de uma Parte adversa em condições incomuns de combate e que impeçam sua evacuação na forma prevista da Seção I do Título III da Terceira Convenção, serão liberadas, devendo adotar-se todas as precauções possíveis para garantir sua segurança.


ID
2322385
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Considerando o texto e as afirmativas abaixo, analise e assinale a alternativa correta.
A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras.
II. Proteção de áreas ameaçadas de degradação.
III. Educação ambiental somente nas escolas de ensino fundamental,
inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

    II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

    Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

    IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

    V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

    VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

    VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

    VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)

    IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

    X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

  •  Gabrito letra B. b) Somente I e II estão corretas.

    Outra questão que dá para acertar usando o bom senso e interpretação de texto, sem saber a lei.  


ID
2322388
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Considerando a frase abaixo, analise e assinale a alternativa que está em DESACORDO com o Art. 3o da Lei n. 6.938/81.
“É considerada poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:” 

Alternativas
Comentários
  • Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

    II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;

    III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

    b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

    c) afetem desfavoravelmente a biota;

    d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

    e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

    IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

    V - recursos ambientais, a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera.

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.  (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

  •  GABARITO LETRA C. c) afetem favoravelmente a biota.

    Era para encontrar a alternativa que está em descordo com a afirmação “É considerada poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:” . Basta ver que a alternativa C ("afetem favoravelmente a biota") vai ao contrário das outras alternativas, ou seja, não é poluição tudo que favorece a biota, logo está em desacordo. 

    Nem precisa ler a lei para responder esta questão, só interpretar. 

     


ID
2322391
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o texto e as afirmativas abaixo, analise e assinale a alternativa correta.
José é militar do Exército e em conversa com outro colega afirmou que os integrantes das Forças Armadas brasileiras têm os seguintes direitos trabalhistas:
I. Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos.
II. Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
III. Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei.
IV. Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • DIREITOS TRABALHISTAS QUE OS MILITARES NÃO POSSUEM - SEGUNDO A CF/88: 

    VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c"

     

     

  • DIREITO DOS TRABALHADORES QUE MILITARES NÃO POSSUEM

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

    XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    XXIV - aposentadoria;XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

    XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 

     

  • CF, art. 142, §3o, VIII - décimo terceiro salário, salário-família, férias com acréscimo de 1/3, licença maternidade de 120 dias, licença paternidade, assistência gratuita aos filhos desde o nascimento até 5 anos em creche e pré-escola.

  • ART. 142 DA CF

    VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c";   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)

     

     Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

      

    XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 

     

    XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

  • GABARITO: "d";

    ---

    COMENTÁRIO (CF, art.142, § 3º, VIII):

    "APLICAÇÃO A MILITARES NA CF, QUANTO A DIREITOS SOCIAIS E SERVIDORES PÚBLICOS:

    a) Art. 7º:

    VIII - décimo terceiro salário;

    XII - salário-família

    XVII - 1/3 de férias (a +, no mín.);

    XVIII - licença-gestante (120 d.);

    XIX - licença-paternidade;

    XXV - creches e pré-escolas aos filhos e dependentes até 5 anos de idade;

    b) Art. 37:

    XI - observância do teto remuneratório;

    XIII - vedação da vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

    XIV - proibição do "efeito cascata" nos acréscimos pecuniários;

    XV - irredutibilidade do soldo, salvo exceções constitucionais;

    XVI, "c" ("na forma da lei e com prevalência da atividade militar"): havendo compatibilidade de horários, possibilidade de acumular somente "dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    ---

    Bons estudos.

  • sacanagem essa questão kk


ID
2322394
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta sobre os direitos trabalhistas da mulher.

Alternativas
Comentários
  •  Gabrito letra E. e) E vedado publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir. 

  • O art. 393-A da CLT traz as vedações à prática de determinados atos que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho. Dentre esses seis incisos, dois deles fazem RESSALVAS à essas práticas, sendo, portanto, permitidas, mesmo que a banca não faça menção da última parte do inciso nas suas assertivas (a qual não foi o caso da ALTERNATIVA E desta questão, mas existem outras):

    I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir;                       

    II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível

    Aos demais incisos do artigo, não há ressalvas.

  • ADI 5938/DF

  • João Brasil, vc quis dizer art. 373-A.


ID
2322397
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o texto abaixo, assinale a alternativa correta.
O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar todas as contingências sociais que geram necessidade de proteção e acolher todas as pessoas indistintamente é o da______________

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

     

  • Art. 194, I, da CF.

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

  • Questão mal formulada, pois o artigo 194/CF traz objetivos e não princípios constitucionais, como pede o eunciado.


ID
2322400
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considerando o texto abaixo, assinale a alternativa correta.
Em determinado processo trabalhista, o reclamante requereu a produção de prova pericial. O juiz indeferiu o pedido, sob a alegação de que não cabe perícia no âmbito da Justiça Laboral. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D. 

    d) O juiz está errado, pois na efetivação da prova pericial, apesar do tratamento deficiente constante da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, as lacunas são supridas pela aplicação subsidiária do Código de Processo Civil. 

  • Letra D Correta.

    Um pouco vaga esta questão, mas o juiz equivou ao dizer que não cabe pericia no ambito da justiça laboral, sendo constatado situação insalubre e de periculosidade conforme dispositivo 195 da clt... far-se-ão através de pericia.

    Contudo no capitulo I sessão IX DAS PROVAS,a partir do art. 818 da CLT, admite pericia no ambito da justiça do trabalho ART. 826 DA clt.

    Tendo em vista que o art. 826 da CLT, faculta cada uma das parte apresentar perito, o juiz não poderia indeferir, conforme o proprio enunciado da resposta diz, que as lacunas são supridas pelo CPC, prova disso é a Instrução Normativa 39 do TST.

     

  • pergunta mal formulada e a resposta também, visto que a própria lei estabelece a prova pericial em dois casos, insalubridade e periculosidade.

ID
2322403
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta sobre a execução no âmbito do processo do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Resposta C

     

  • a) O privilégio do crédito trabalhista permite a penhora de bem pertencente à Fazenda Pública. 

    ERRADA: Bens públicos são impenhoráveis. (Tem exceção? Tem, mas é de remédio, não cabe aqui). 

     

     

     b) Sempre é competente para a execução das decisões o Tribunal que julgou o último recurso aviado na fase de conhecimento. 

    ERRADO: Nem sempre.

    Art. 877 - É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio.
    Art. 877-A - É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria.        (Incluído pela Lei nº 9.958, de 25.10.2000)

        

     

     c) É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria.

    CORRETA:  CLT Art. 877-A - É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria.        (Incluído pela Lei nº 9.958, de 25.10.2000)

     

     

     d) Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que será efetivada, apenas, por cálculo ou por arbitramento.

    ERRADA: CLT Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos.        (Redação dada pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)

     

     

     e) A Fazenda Pública deve garantir o juízo para poder embargar a execução.

    ERRADO: Fazenda Pública é desonerada da obrigação de garantir o juízo, em respeito ao princípio da impenhorabilidade dos bens públicos.


ID
2322406
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta sobre a tutela de urgência no CPC.

Alternativas
Comentários
  • As alternativas contêm diversas assertivas acerca da disciplina da tutela de urgência pelo NCPC. Analisemos cada uma isoladamente.

    A alternativa A está incorreta, pois a tutela de urgência carece da demonstração da probabilidade do direito alegado, bem como do perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, conforme dispõe o artigo 300, caput, do NCPC:

    Art. 300.  A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    A alternativa C está incorreta, pois a tutela de urgência não será concedida quando houver risco de irreversibilidade dos efeitos da decisão, nos termos do artigo 300, §3º do NCPC:

    § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

    A alternativa D está incorreta, pois há previsão legal para concessão da tutela de urgência em caráter antecedente na hipótese em que a urgência é contemporânea à propositura da ação, ou seja, a situação é de tal urgência que a propositura da ação pode prejudicar o bem da vida a ser tutelado. Assim, o artigo 303 do NCPC prevê a hipótese em que a tutela de urgência é requerida em caráter antecedente, sendo, posteriormente aditada para complementação.

    Art. 303.  Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.
    § 1o Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo:
    I - o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar;
    II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334;
    III - não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do art. 335.
    § 2o Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1o deste artigo, o processo será extinto sem resolução do mérito.
    § 3o O aditamento a que se refere o inciso I do § 1o deste artigo dar-se-á nos mesmos autos, sem incidência de novas custas processuais.
    § 4o Na petição inicial a que se refere o caput deste artigo, o autor terá de indicar o valor da causa, que deve levar em consideração o pedido de tutela final.
    § 5o O autor indicará na petição inicial, ainda, que pretende valer-se do benefício previsto no caput deste artigo.
    § 6o Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão jurisdicional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito.

    A alternativa E está incorreta, pois o beneficiário da tutela de urgência responde pelo prejuízo que a sua efetivação causar nas hipóteses do artigo 302 do NCPC.

    Art. 302.  Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:
    I - a sentença lhe for desfavorável;
    II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;
    III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;
    IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.
    Parágrafo único.  A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre que possível.

    Assim, a alternativa correta é a B, pois contém a literalidade do artigo 300, §1º do NCPC:

    § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

    Gabarito do Professor: B

  • artigo 300, §1º do cpc!

  • GABARITO LETRA B.

    b) Para a sua concessão, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossufíciente não puder oferecê-la.

  • Art. 300.  A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

    § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

    § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

  •  a) Errada.

    O correto seria: A tutela de urgência IMprescinde da demonstração da probabilidade do direito, como ocorre com a tutela de evidência.

    (Prescinde = Dispensa)

    (Imprescinde = Não dispensa)

    Art. 300: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que EVIDENCIEM a probabilidade do direito E o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.


     b) Correta.

    Para a sua concessão, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossufíciente não puder oferecê-la. (art. 300, §1º)


     c) Errada.

    O correto seria o texto do art. 300, §2º: A tutela de urgência de natureza antecipada NÃO será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.


     d) Errada.

     Seria correto: Sendo de natureza antecipatória, a tutela de urgência PODERÁ ser concedida em caráter antecedente. 


    Art. 294, P. Ú.: A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.

     
    e) Errada.

    Ficaria correto: O beneficiário RESPONDE pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, respondendo pela reparação do dano processual.
     

    Art. 302: Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se ... 


ID
2322409
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Considerando o texto abaixo, assinale a alternativa correta.
João é titular de crédito contra a União decorrente de decisão judicial transitada em julgado. Conforme as normas processuais civis em vigor, João deverá requerer:

Alternativas
Comentários
  • Art. 535.  A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: 
    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; 
    II - ilegitimidade de parte; 
    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; 
    IV - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; 
    V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; 
    VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.

  •  

    O cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública possui regramento próprio no NCPC:

    Art. 535.  A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:
    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
    II - ilegitimidade de parte;
    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
    IV - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
    V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
    VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.

    A alternativa A está incorreta, pois o cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública obedece ao disposto no artigo 535 do NCPC, não sendo possível a execução direta em autos apartados.

    A alternativa B está incorreta, pois não existe penhora de bens públicos no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública. O recebimento de verbas deverá obedecer a fila de precatórios.

    A alternativa D está incorreta, pois o cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública obedece ao disposto no artigo 535 do NCPC, não sendo possível a execução direta do julgado.

    A alternativa E está incorreta, pois, apesar de ser correto que deve ser requerido o cumprimento de sentença, é possível a execução do montante não controvertido, nos termos do artigo 535, §4º do NCPC:

    § 4o Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.

    A alternativa correta é a C, pois contém a literalidade do artigo 535 acima transcrito.

    Gabarito do Professor: C

  • Art. 535.  A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

  • rumo ao oficialato

  • O prazo de 30 dias sempre cai muito. Normalmente eles trocam pra 15 que é número errado.

    Além disso, o número não é prazo em dobro. É prazo comum sendo uma das exceções do prazo...


ID
2322412
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta sobre a Fazenda Pública em juízo.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A- Art. 85.  A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
    § 3o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais: 
    I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;

    LETRA B- Art. 85 § 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

    LETRA C - pago ao final também. 

    LETRA D: Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. - Em regra. 

    § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

    LETRA E - Art. 183, § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • A questão demanda do candidato conhecimento acerca das disposições do NCPC acerca da atuação processual da Fazenda Pública. Analisemos cada assertiva:

    A alternativa B está incorreta, pois somente serão devidos honorários no cumprimento de sentença que enseje expedição de precatório se houver impugnação, conforme redação do artigo 85, §7º do NCPC:

    Art. 85.  A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
    (...)
    § 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

    A alternativa C está incorreta, pois as despesas dos atos processuais requeridos pela Fazenda Pública serão pagos, ao final, pelo vencido, conforme dispõe o artigo 91 do NCPC:

    Art. 91.  As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.
    § 1o As perícias requeridas pela Fazenda Pública, pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública poderão ser realizadas por entidade pública ou, havendo previsão orçamentária, ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.
    § 2o Não havendo previsão orçamentária no exercício financeiro para adiantamento dos honorários periciais, eles serão pagos no exercício seguinte ou ao final, pelo vencido, caso o processo se encerre antes do adiantamento a ser feito pelo ente público.

    A alternativa D está incorreta, pois a Fazenda Pública goza de prazo em dobro para todas as manifestações processuais, não somente para contestar e recorrer, nos termos do artigo 183 do NCPC.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
    § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
    § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.

    A alternativa E está incorreta, pois a intimação da Fazenda Pública é pessoal, podendo ser realizada por carga, remessa ou meio eletrônico, nos termos do artigo 183, §1º do NCPC.

    A alternativa correta é a A, pois contém a literalidade do artigo 85, §3º, I do NCPC:

    Art. 85.  A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
    (...)
    § 3o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais:
    I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos.

    Gabarito do Professor: A

  • GABARITO LETRA A

    SOBRE A LETRA C: Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

  • GABARITO: LETRA A

    A) Os honorários advocatícios, observados outros critérios, serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários mínimos. (GABARITO)

    Art. 85, §3º - Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2º e os seguintes percentuais:

    I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;

    B) Serão devidos honorários no cumprimento de sentença que enseje a expedição de precatório, independentemente de ter sido ou não impugnado.

    Art. 85, §7º - Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.

    C) Os atos processuais que praticar serão pagos no momento do requerimento e não ao finai pelo vencido.

    Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

    D) Gozará de prazo em dobro apenas para contestar e para recorrer, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    E) A sua intimação é pessoal e apenas por carga dos autos.

    Art. 183, §1º - A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

  • Não cai no TJ SP Escrevente.


ID
2322415
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o texto abaixo, assinale a alternativa correta.
A União resolveu criar uma sociedade de economia mista para concorrer com as grandes redes de supermercado do país, atenta a grande lucratividade obtida pelo setor. Para tanto, obtêm do Congresso Nacional a necessária autorização legislativa, lançada em lei específica, e registra os atos constitutivos da sociedade empresarial no registro público de empresas mercantis. Os outros empresários do setor podem alegar:

Alternativas
Comentários
  • CRFB, Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviço

  •  GABARITO LETRA A.

    a) que não foram cumpridos os pressupostos de segurança nacional ou de relevante interesse coletivo na exploração daquela atividade econômica. 

  • Encabulo a pessoa vir aqui... copiar e colar a questão que o prórprio site revela o gabarito. --'

    Ganha desconto na assinatura para quem comenta as questões? Única justificativa. rs

  • Sociedade de Economia Mista

     

    "Positivado no art. 5º, III do Decreto-Lei nº 200/67, Sociedade de Economia Mista conceitua-se como:

    “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta”.

    Essas instituições foram criadas pelo Estado para fins empresariais. Seu capital possui participação do ente estatal que a criou, a maior parte do capital, e conta também com a participação de capital privado.

    Assim como as demais entidades paraestatais é criada através de lei específica cabendo lei complementar definir as peculiaridades na forma de atuação (Art. 37, XIX, CRFB/88).

    O mais marcante nas sociedades de economia mista é a obrigação da participação do Estado na direção da empresa. Isto ocorre pois é a maneira que legitima o Estado a definir os rumos da atividade específica que lhe foi conferida por meio de delegação legal.

    Vale salientar que assim como as empresas públicas, as sociedades de economia mista se submetem ao mesmo regime jurídico de direito privado, e suas relações com o Estado e a sociedade obedecem aos mesmos limites constitucionais previsto no art. 173, § 1º, I, II, III e IV da Constituição Federal."

     

     

     

    https://juanpinto.jusbrasil.com.br/artigos/326329814/empresa-publica-x-sociedade-de-economia-mista-semelhancas-e-distincoes

     

     

    OBS.: A empresa pública, a sociedade de economia mista e as fundações são autorizadas por lei específica!

  • Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

     

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviço

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

  •  GAB LETRA A.

    Sobre a letra B.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (...)

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • A exploração direta só é permitida pelo SENAI: SEgurança NAcional e Interesse coletivo.


ID
2322418
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta, considerando a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no âmbito da política agrícola, fundiária e da reforma agrária e da política urbana.

Alternativas
Comentários
  • Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:

    I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

    II - a propriedade produtiva.

    Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos a sua função social.

  • a) CF, art, 189.

    b) CF, art. 182, §1o.

    c) CF, art. 185, I.

    d) CF, art. 185, II.

    e) CF,  art. 183, §3o e art. 191, §ú.

  • GABARITO LETRA B.

    b) O plano diretor, aprovado pela câmara municipal, é obrigatório para cidades que tenham mais de vinte mil habitantes.

  • a)Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais por reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de vinte anos.
    ERRADA. Art. 189 Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos.
     

    b)O plano diretor, aprovado pela câmara municipal, é obrigatório para cidades que tenham mais de vinte mil habitantes.
    CORRETA. Art. 182 § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    c)A pequena propriedade rural, que não cumpre a sua função social, sempre pode ser desapropriada. 
    ERRADA. Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
    I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

    d)A propriedade produtiva, mesmo cumprindo a sua função social, pode ser desapropriada para fins de reforma agrária, dada a necessidade de se atender o interesse coletivo.
    ERRADA. Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
    II - a propriedade produtiva.

    e)O imóvel público urbano que não atende a sua função social pode ser objeto de usucapião. 
    ERRADA. Art. 182 § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

  •  

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.                   (Regulamento)                           (Vide Lei nº 13.311, de 11 de julho de 2016)

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

  • Art. 185. São INSUSCETÍVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO para fins de reforma agrária:

    I - a PEQUENA e MÉDIA PROPRIEDADE RURAL, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

    II - a PROPRIEDADE PRODUTIVA.

    *** Parágrafo único. A LEI:

    · GARANTIRÁ TRATAMENTO ESPECIAL à PROPRIEDADE PRODUTIVA e

    · FIXARÁ NORMAS para o CUMPRIMENTO dos REQUISITOS RELATIVOS A SUA FUNÇÃO SOCIAL.


ID
2322421
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta sobre o controle de constitucionalidade na ordem jurídica brasileira.

Alternativas
Comentários
  • a) A ação declaratória de constitucionalidade pode ser proposta contra lei ou ato normativo federal OU ESTADUAL.  (Art. 102, I, a da CF) - Errada

    b) A arguição de descumprimento de preceito fundamental por equiparação é cabível contra lei editada anteriormente à Constituição e com ela incompatível. (Art. 1º, § único, I da Lei nº 9882/99. § único). - CERTA

    c) A ação direta de inconstitucionalidade é cabível contra lei ou ato normativo federal ou estadual ANTERIOR À CONSTITUIÇÃO E COM ELA INCOMPATÍVEL. - ERRADA

    Obs.: NÃO PODEM SER OBJETO DE CONTROLE CONCENTRADO: a) Súmulas; b) Regulamentos ou decretos regulamentares expedidos pelo Executivo e demais atos normativos secundários; c) Normas constitucionais originárias; d) Normas anteriores à Constituição; e) Atos estatais de efeitos concretos; f) Atos normativos já revogados ou de eficácia exaurida; g) respostas emitidas pelo Tribunal Superior Eleitoral às consultas que lhe forem endereçadas; h) Leis orçamentárias:

    d) Aos juízes de primeiro grau NÃO cabe declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, ainda que incidentalmente no processo, tendo em vista a cláusula de “reserva de plenário” prevista na Constituição Federal. - ERRADA

    Obs.: Esta cláusula não impede que os juízos singulares declarem a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo no controle difuso, bem como não se aplica as turmas recursais dos juizados especiais, pois turma recursal não é tribunal. Deve-se ressaltar que essa cláusula só é exigida para a declaração de inconstitucionalidade.

    e) NÃO cabe o deferimento de medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade por omissão. - ERRADA

    Obs.: É possível a concessão de MEDIDA CAUTELAR: excepcional urgência e relevância da matéria podem ensejar tal concessão, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias.

     

     

  • Gostaria de fazer uma complementação na excelente explicação da resposta do colega Hernany Neto!!!

     

    Na fundamentação da alternativa "b", foi feita uma observação das matérias onde não podem ser objeto de controle concentrado, na letra "h" fala das Leis orçamentárias. Mas esse era o posicionamento do STF, houve uma mudança de entendimento como pode ser visto no informativo abaixo

    Info 817 - É possível a impugnação, em sede de controle abstrato de constitucionalidade, de leis orçamentárias. Assim, é cabível a propositura de ADI contra lei orçamentária, lei de diretrizes orçamentárias e lei de abertura de crédito extraordinário.

     

    Espero ter ajudado

  • A)

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e

    a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal (estatual não);

  • PARA NUNCA MAIS ERRAR !!! 

    ADC>

    ADI E ADO> FE 

    ADPF> FEM 

  • Apenas complementando :

    Pessoal, cuidado com o item E

    Segundo o STF, é incabível a concessão de medida liminar em mandado de injunção, uma vez que esse remédio constitucional se destina à verificação da ocorrência, ou não, de mora da autoridade ou do Poder de que depende a elaboração da norma regulamentadora do texto constitucional. Em sede de ADO, a concessão de medida liminar está disciplinada no art. 12-F da Lei nº 9.868/99.


ID
2322424
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise e assinale a alternativa correta que indica as pessoas jurídicas de direito público interno na ordem jurídica brasileira.

Alternativas
Comentários
  • "A questão deve ser anulada, pois deixou de conter no seu enunciado a palavra “todas” antes da expressão: “as pessoas jurídicas de direito público interno na ordem jurídica brasileira”. Sendo certo que o erro não se constituiu na omissão quanto à inclusão dos territórios, já que estes são autarquias territoriais, nem mesmo quanto a menção às associações públicas, tendo em vista que estas não se confundem com as autarquias, sendo um novo tipo de pessoa jurídica de direito público interno, criada na formação de um consórcio público".

    Fonte: site da EsFCEx. 


ID
2322427
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta sobre capacidade e personalidade no Código Civil Brasileiro.
I. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos e os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir a sua vontade.
II. Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
III. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão  foi anulada pois;

    A)Atualmente,são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil apenas os menores de 16 (dezesseis) anos , artigo 3° CV.

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

     III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    B) Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    C)  Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.       

    Acredito que só a letra C estaria correta, questão sem gabarito.

  • Acredito que a questão foi anulada porque só o item III está correto, não tendo essa opção entre as alternativas.

    I-F.

    São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil apenas os menores de 16 (dezesseis) anos , artigo 3°, CC (nova redação dada pela Lei nº 13.146/15)

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

     III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

     

    II- F 

    Acredito que esteja errada, pois a alternativa está incompleta. Diz o art. 11, CC: Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são instransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

     

    III- V

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.    

  • A alternativa II apenas omitiu parte do texto legal (portanto está correta).

    A alternativa I está errada ao passo que confunde relativamente incapaz com absolutamente incapaz.

    a alternativa III está correta, pois descreve literalmente o texto legal.

    Portanto, correta é a leta D.

  • I. FALSA - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos e os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir a sua vontade

    Art. 3º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade

    IV - os pródigos.

    .

    II. FALSA - Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. 

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    .

    III. CERTO - Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.