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Prova CESPE - 2007 - IEMA - Advogado


ID
350593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que os seguintes itens, na ordem em que são
apresentados, são partes sucessivas de um texto reproduzido, com
adaptações, da revista Planeta (fev./2007, p. 60-1), julgue-os
quanto aos seus aspectos gramaticais.

Um mundo que persiste em erros, tais como a poluição, as guerras e a economia que privilegia alguns em detrimento de muitos, tem futuro? A resposta é sim, segundo a bióloga Elisabet Sahtouris.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto, mas ficaria mais claro caso fossem colocados travessões (ou parênteses) no seguinte trecho:

    Um mundo que persiste em erros -- tais como a poluição, as guerras e a economia que privilegia alguns em detrimento de muitos -- tem futuro? A resposta é sim, segundo a bióloga Elisabet Sahtouris.

    Gabarito: Correto
  • Acertei, mas estou em duvida na verdade, alguem poderia me explicar o pq ser verdadeira ?
  • Acredito que a frase esteja correta, até pelo que se pede no enunciado, em virtude de não haver erro gramatical na sua formação, sendo, portanto, inteligível.

ID
350596
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que os seguintes itens, na ordem em que são
apresentados, são partes sucessivas de um texto reproduzido, com
adaptações, da revista Planeta (fev./2007, p. 60-1), julgue-os
quanto aos seus aspectos gramaticais.

Para ela, todos esses problemas não passam de percalços de uma etapa adolescente de nossa existência, e, ao vencê-los, teremos delineado os contornos de uma nova humanidade, mais pacífica e cooperativa.

Alternativas
Comentários
  • sobre as virgulas bem posicionadas
    para ela, todos esses problemas não passam de percalços de uma etapa adolescente de nossa existência mais pacífica e cooperativa e teremos delineado os contornos de uma nova humanidade ao vencê-los.

ID
350599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que os seguintes itens, na ordem em que são
apresentados, são partes sucessivas de um texto reproduzido, com
adaptações, da revista Planeta (fev./2007, p. 60-1), julgue-os
quanto aos seus aspectos gramaticais.

Cada cultura — diz Elisabet — tem uma história de criação de que transmite significado, finalidade e orientação à seu povo. Com o adivento dos Estados Seculares, surgiu no Ocidente, uma história de criação baseada na física e na biologia.

Alternativas
Comentários
  • Erros gramaticais encontrados:

    Cada cultura — diz Elisabet — tem uma história de criação de (1) que transmite significado, finalidade e orientação à (2) seu povo. Com o adivento (3) dos Estados Seculares, surgiu (4) no Ocidente, uma história de criação baseada na física e na biologia.

    (1) Preposição de desnecessária
    (2) orientação ao seu povo
    (3) advento
    (4) surgiu, no Ocidente, uma ...

    Gabarito: Errado

ID
350602
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma afirmativa a ser julgada, acerca de
redação de correspondências oficiais.

A chefe do departamento de pessoal de uma autarquia pública quer redigir documento para solicitar reparo de maquinário de informática utilizado no setor de atendimento ao público. Nessa situação, a chefe deve encaminhar ao setor competente requerimento formal, feito em seu próprio nome, na terceira pessoa do discurso, para não ferir o princípio da impessoalidade, que rege o serviço público.

Alternativas
Comentários
  • Requerimento é um documento utilizado pelo signatário para pedir a uma autoridade pública algo que seja justo ou legal, do seu ponto de vista. No caso apresentado, deveria ser redigido um memorando, documento usado para comunicações no âmbito interno da organização.
  • Não é necessariamento obrigatório que esteja na terceira pessoa para que seja impessoal
  • A questão apresenta 2 erros:

    O 1ª ERRO é o tipo de expediente citado, REQUERIMENTO. O expediente adequado seria o MEMORANDO, que é utilizado para comunicações eminentemente internas, entre unidades administrativas de um mesmo orgão. 

    O 2ª ERRO é quanto a afirmação de que o texto deveria ser redigido em 3ª pessoa para nao ferir o princípio da impessoalidade. Isso não é todo correto. É certo que o texto deve ser escrito na 3ª pessoa, mas isso nada tem a ver com com o princípio da impessoalidade, mas sim com a concordancia pronominal.

    O Manual de Redação da Presidencia da República, na sua pagina 9 afirma:

    "Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à
    concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se
    fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o
    substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático:

    “Vossa Senhoria nomeará o substituto”;
    “Vossa 
    Excelência conhece o assunto”.
     
    Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira
    pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”)."

  • Errado.



    Não é obrigatório apenas, estar em terceira pessoa, o texto formal. pois deverá concordar com as normas de concordância pronominal.


ID
350605
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma afirmativa a ser julgada, acerca de
redação de correspondências oficiais.

Mário, analista de meio ambiente e de recursos hídricos do IEMA, precisa encaminhar à direção do instituto parecer técnico sobre o impacto ambiental de determinada obra estadual. Nessa situação, Mário pode redigir o documento de modo informal, sem se preocupar com a linguagem padrão, visto que, no serviço público, a exigência de formalidade na redação de documentos restringe-se às correspondências externas.

Alternativas
Comentários
  •  A exigência de formalidade na redação de documentos atinge tanto as correspondências externas quanto as internas (princípio da impessoalidade).
  • Questão errada, outra responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Analista de Informática

    Disciplina: Redação Oficial

    Na redação de expedientes oficiais, deve-se obedecer à norma culta da língua, prescindindo-se de uma linguagem específica administrativa, embora se possa utilizar linguagem técnica quando necessário.

    GABARITO: CERTA.


  • Errado.




    Conforme o MRPR, deve ser devidamente FORMAL, tanto os textos internos quanto os externos.

  • informalidade não é permitida

  • Gabarito: errado

    --

    Como toda correspondência oficial, o parecer deve respeitar os atributos da redação oficial.

    Parecer

    É a opinião fundamentada, emitida em nome pessoal ou de órgão administrativo, sobre tema que lhe haja sido submetido para análise e competente pronunciamento.


ID
350611
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao Windows XP e às suas funcionalidades, julgue os
itens a seguir.

Em qualquer configuração do Windows XP, quando o ícone correspondente a um arquivo é arrastado para a pasta chamada Lixeira, o arquivo é apagado, e não pode mais ser recuperado.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Ao arrastar um item para a Lixeira, ou pressionar DEL, ele será apagado do local original e armazenado na Lixeira. Ele poderá ser restaurado para o local original, arrastado para um local visível, ou movido para um local diferente do original.

    O item não será armazenado na Lixeira, se ela estiver desativada ou se estiver cheia (e não couber o novo item). Enquanto ele estiver na Lixeira, podemos recuperar, porque ela não tem data de validade (e nem exclui automaticamente o que está armazenado).

    Ao pressionar Shift+DEL ou arrastar segurando a tecla Shift, então o item não será armazenado na Lixeira, e na configuração padrão do Windows, não poderá ser recuperado.
  • Errado!

    Complementando..

    Nenhum arquivo pode ser aberto estando na Lixeira; para tanto, ele deverá ser restaurado para seu local de origem.

    Arquivos que não vão para a Lixeira (são exlcuídos automaticamente):
    - itens excluídos de locais de rede;
    - itens excluídos de mídias removíveis;
    - itens maiores que a capacidade da lixeira. 



    "Os bons são maioria"
  • Só passando mais uma informação.
    Mesmo se o arquivo for apagado da lixeira existe a possibilidade de se recuperar usando softwares específicos ou via DOS com o comando undeleted.
    Isso por que, na verdade, o arquivo nunca é apagado. O que o sistema faz é retirara a primeira letra do arquivo na FAT com isso o sistema entende que o arquivo foi apagado, e o cluster que estava o arquivo está livre.
    Para realemente apagar um arquivo é necessário formatar o disco ou sobrescrever os cluster onde estavam os arquivos.
    Em empresas que trabalham com dados críticos os HDs só são descartados depois de formatados e sobrescritos várias vezes
    espero ter ajudado.
  • Observaçao

    Se ARRASTAR o arquivo para a lixeira SEGURANDO a tecla SHIFT - "já era manow .. perdeu perdeu. rs

  • RESPOSTA E

    Em qualquer configuração do Windows XP, quando o ícone correspondente a um arquivo é arrastado para a pasta chamada Lixeira, o arquivo é apagado, MAS pode mais ser recuperado.

    #SEFAZ-AL


ID
350614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao Windows XP e às suas funcionalidades, julgue os
itens a seguir.

Para se criar uma nova pasta, vazia, na Desktop do computador, é suficiente aplicar um clique duplo em qualquer ponto da Desktop, o que faz aparecer uma pasta sem nome, devendo, então, o usuário digitar um novo nome.

Alternativas
Comentários
  • Essa ação não tem efeito algum! Agora, se vc clicar com o botão direito do mouse em um área livre do desktop, apontar para o item de menu novo e em seguida pasta, aí sim vc criará uma pasta nova.
  • Questão errada
    Complementando o comentário do colega acima, a pasta não será criada sem nome e sim com o nome nova pasta. Tanto que se der um ENTER sem renomeá-la ficará com o nome "Nova Pasta".
  • Errado. O duplo clique em um local vazio da tela não tem nenhum efeito. Para criação da pasta, clicar com o botão direito do mouse e escolher Nova Pasta, ou o atalho de teclado Ctrl+Shift+N


ID
350617
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao Windows XP e às suas funcionalidades, julgue os
itens a seguir.

A forma correta de se desligar um computador que utilize como sistema operacional o Windows XP é fechar todos os programas em execução e, logo após, pressionar o botão liga/desliga.

Alternativas
Comentários
  • Alguem pode comentar essa questão? Obrigada.
  • Ana,
    Acredito que o correto seria a opção desligar no menu iniciar. O que a questão quis dizer é que o computador deve ser desligado diretamente no botão do Gabinete, o que em circunstâncias normais é errado.

  • ERRADO.
    É isso aí, Davi. O procedimento [mais] correto é usar o menu Iniciar e em seguida acessar a opção Desligar. Há outras possibilidades também que não causariam dano algum ao sistema, mas a [mais] correta seria realmente através do menu Iniciar.
    O detalhe é que essa questão é bem antiga, 2007. Hoje os Sistemas Operacionais e as placas mãe estão mais espertos em relação ao procedimento de desligamento via botão liga/desliga. Mas não foi sempre assim...
  • Desliga na tomada direto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Desliga na tomada direto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk < Eu quando era mais novo, metia a mão no estabilizador e desligava sem dó, tava nem ai.... kkkkk.

    Erro da questão ao meu ver está em dois pontos : "é fechar todos os programas" Não precisa fechar os todos os programas não, é aconselhável para não dar futuras falhas/ "...e, logo após, pressionar o botão liga/desliga." Quer dizer então que o Win. XP tem botão de ligar e desligar ?!

    Gab: Errado

     


ID
350644
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de conceitos relacionados à Internet, julgue os itens
que se seguem.

O Internet Explorer e o Mozilla Firefox são programas que possuem funcionalidades que viabilizam a navegação na WWW.

Alternativas
Comentários
  • Lista de navegadores WorldWideWeb - por Tim Berners-Lee em 1990 para NeXTSTEP. Viola, por Pei Wei, para Unix em 1992. Midas - por Tony Johnson em 1992 para Unix. Samba - por Robert Cailliau para Macintosh. Mosaic - por Marc Andreessen e Eric Bina em 1993 para Unix. Aleks Totic desenvolveu uma versão para Macintosh alguns meses depois. Arena - por Dave Raggett em 1993. Lynx - o Lynx sugiu na Universidade de Kansas como um navegador hypertexto independente da Web. O estudante Lou Montulli adicionou a o recurso de acesso via TCP-IP na versão 2.0 lançada em março de 1993. Cello - por Tom Bruce em 1993 para PC. Opera - por pesquisadores da empresa de telecomunicações norueguesa Telenor em 1994. No ano seguinte, dois pesquisadores, Jon Stephenson von Tetzchner e Geir Ivarsøy, deixaram a empresa e fundaram a Opera Software. Netscape - pela Netscape em outubro de 1994. Internet Explorer - pela Microsoft em 23 de agosto de 1995. Safari - pela Apple Inc. em 23 de Junho de 2003. Mozilla Firefox - pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores em 9 de Novembro de 2004. SeaMonkey - pelo Mozilla Foundation - Baseado no Gecko (Mozilla) - Site: http://www.seamonkey-project.org/releases/seamonkey2.0.5/. Flock - pela Flock Inc. baseado no Firefox em 22 de Junho de 2006. Google Chrome - pela Google em Setembro de 2008. Konqueror - pelo Time de Desenvolvedores do KDE. Dooble - por... - Um navegador Open Source para Linux/Unix, MAC OS e Windows - Site: http://dooble.sourceforge.net/. Midori - por Christian Dywan - Um navegador leve baseado no WebKitGTK+ e o navegador official do XFCE - Site: http://www.twotoasts.de/.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Navegador
  • Navegadores (WebBrowsers) na verdade são programas Luana.


ID
350647
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de conceitos relacionados à Internet, julgue os itens
que se seguem.

A seqüência de caracteres http://www.empresa.com.br apresenta uma estrutura compatível com o padrão para nomes de URLs no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Consegue-se identificar esse padrão por sua terminação .br, que é país que gerencia o domínio.
  • Dúvida: posso ter uma extenção .br armazenada em outro país? Ou todas as extenções .br estão necessariamente armazenadas aqui no Brasil?
    Desde já, agradeço a quem me responder! 
  • Respondendo ao questionamento da colega Milena:

    "Um computador cujo nome termina em .br não está, necessariamente,  localizado dentro do território nacional, mas está sujeito às regras  e normas do registro de domínios do Brasil!"
    Fonte: EVP, aula de João Antônio.
  • CERTO!!!
    a questão trata sobre URLs
    acrescentando...


    URL (Uniform Resource Locator) O Localizador Uniforme de Recursos consiste em um endereço único, alfanumérico, que identifica um local na Internet. Observe o exemplo da questão URL=>  http://www.EMPRESA.com.br 
    O http (HyperText Transfer 
    Protocol) refere-se ao protocolo utilizado,
    WWW (World Wide Web) refere-se à 
    rede ou serviço que está sendo acessado,
    EMPRESA refere-se ao nome de 
    domínio do registro,
    o .COM refere-se à um subdomínio organizacional e
    o .BR 
    refere-se a um subdomínio geográfico

    .BR (diz respeito ao BRASIL)
     
    BONS ESTUDOS!!!
  • Só complementando os comentários dos colegas,

    A URL é a juncao de todos esses caracteres:

    http:\\ + www. + nome. + com. (comercial) + .br (brasil)

    Bons estudos.

  • RESPOSTA CERTA

    >>Uma URL (Uniform Resource Locator) é utilizada para indicar o endereço de um recurso disponível em uma rede, seja na Internet ou uma rede local. A estrutura da URL é composta de E) protocolo, seguido dos caracteres :// e do endereço da máquina.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • HTTP: Protocolo

    WWW: REDE

    EMPRESA: DOMÍNIO

    .COM: TIPO DE DOMÍNIO

    .BR: PAÍS


ID
350650
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de conceitos relacionados à Internet, julgue os itens
que se seguem.

A seqüência de caracteres nome.empresa.com.bras apresenta a estrutura típica de um endereço de correio eletrônico de uma empresa brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Errado.
    Todo endereço de e-mail possui o sinal de @ entre o usuário e o domínio
    usuário@domínio[do servidor de e-mail]

    Se um nome de usuário iniciar com @, como @mediugorie, então é um usuário do Twitter.
  • ERRADO!!
     
            Correio Eletrônico -   E-Mail     
     
            O correio eletrônico é o recurso mais antigo e mais utilizado na Internet. Qualquer pessoa que tem um endereço na Internet pode mandar uma mensagem para qualquer outra que também tenha um endereço, não importa a distância ou a localização. Não é necessário pagar individualmente as mensagens enviadas.
            Ele tem várias vantagens sobre outros meios de comunicação: alcança o destinatário em qualquer lugar em que estiver. Além disso, é mais rápido, e não depende de linhas que podem estar ocupadas , (como o Fax) nem de idas ao correio e é incrivelmente mais barato que o telefone.
    Você não está limitado a a mandar somente cartas por correio eletrônico, você pode enviar programas, arquivos e imagens.
            Um endereço de correio eletrônico obedece a seguinte estrutura: à esquerda do símbolo @ (arroba) fica o nome ou apelido do usuário. À direita, ficam o nome da empresa ou organização que fornece o acesso, o tipo de instituição e finalmente o país.
            Por exemplo: apelido@zipmail.com.br onde:
     
    apelido => usuário
    domínio => zipmail
    tipo => .com (comercial)
    país => .br (Brasil)
                                 
    BONS ESTUDOS!!!
  • Uma outra questão responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - Correios - Agente de Correios - Operador de Triagem e Transbordo
    Disciplina: Noções de Informática | Assuntos: Correio Eletrônico;  E-mail
    Assinale a opção em que a expressão apresentada possui estrutura correta de endereço de correio eletrônico.
    b) usuario@servidor.org.br

    GABARITO: LETRA"B"
  • FALTOU O @ E ESSE BRAS ESTA ERRDO, O CORRETO É BR.

  • Além do @ que não, creio que o BRAS é errado.

    errada

  • Lembrando que o @ significa 'em'

    Ex: policiafederal em(@) hotmail.com.br

  • Gabarito: Errado

    O correto seria nome.empresa.com.br


ID
350653
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de conceitos relacionados à Internet, julgue os itens
que se seguem.

O termo html corresponde a uma linguagem de programação que permite a elaboração de páginas da Web que não tenham figura, mas não permite elaborar páginas da Web que contenham figuras, tabelas ou hyperlinks.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Negação e restrição são sinais de erros, na maioria das questões da Cespe.
    HTML é a linguagem de marcação de hipertexto, que possibilita a inclusão de figuras (comando <img src=" ), inclusão de tabelas  e também de hiperlinks (comando <a href=" )
  • A linguagem HTML, utilizada para criar documentos hipertextos, pode ser interpretada por qualquer navegador e não precisa ser compilada.
  • A linguagem HTML permite, além do texto, que sejam inseridas imagens e até vídeos, porém, esses ão estàticos, não permitem a interação do usuário (que não pode pausá-lo por exemplo).

  • Péssima redação!

  • HTML (Hyper Text Markup Language) é uma linguagem de marcação e não de programação.

  • "O HTML é uma abreviação para HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto, então o próprio nome já entrega que ele não é uma linguagem de programação, pois é uma linguagem de marcação."

  • Ao contrario do que falaram em ser um péssima redação(a questão). Ficou muito claro em dizer que:

    HTML = linguagem de programação = verdade

    Permite elaboração de paginas Web = verdade

    Não permite elabora pagina web com figuras, tabelas e hyperlinks = errado

    Pra quem era da epoca dos blog's e seus templates, vai lembrar que era possivel alterar tudo usando o codigo HTMLadicionando os hyperlinks (de quantidades de acesso, radio e etc), alem de adicionar videos e coisas bem legais.

  • HTML NÃO É UMA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

  • HTML NÃO É PROTOCOLO E NEM LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO.

    É Linguagem de Marcação de Hipertexto.

    Bons estudos, galeeera!

  • RESPOSTA DO PROFESSOR:

    Errado. Negação e restrição são sinais de erros, na maioria das questões da Cespe.

    HTML é a linguagem de marcação de hipertexto, que possibilita a inclusão de figuras (comando <img src=" ), inclusão de tabelas e também de hiperlinks (comando <a href=" )


ID
350656
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

A globalização caracteriza o atual estágio da economia mundial, marcado pela ampliação dos mercados.

Alternativas
Comentários
  • CERTA
    A globalização é o fenômeno mais recente da economia capitalista mundial. É resultado da evolução da técnica e da ciência, da eficiência dos meios de transportes e comunicações e da construção de instituições supranacionais que lhe dão sustentação, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e os diversos blocos econômicos regionais que, há pouco mais de uma década, estão em processo de consolidação. Caracteriza-se pela liberdade de circulação de mercadorias, capitais e serviços entre os países. (LUCCI; BRANCO; MENDONÇA, 2006, p. 120).
    http://www.geografiaparatodos.com.br/index.php?pag=terrsoc_cap8


ID
350659
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

No mundo contemporâneo, viagens de chefes de Estado e de governo tendem a assumir caráter prioritariamente econômico.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO
    CARÁTER PRIORITÁRIO E NÃO EXCLUSIVO.
    VEJAM O EXEMPLO ABAIXO.

    Os chefes de Estado das 20 maiores potências econômicas do mundo (Grupo dos Vinte – G-20) reúnem-se nesta quinta-feira (5) em São Petersburgo, na Rússia, para a 8.ª reunião de cúpula.

    O G-20, criado em 1999 para ampliar com países emergentes o âmbito do G-7, é um desses grupos informais cujo objetivo é coordenar globalmente as ações de política econômica para enfrentar crises com mais eficiência.
    http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/


ID
350662
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Visitada por Lula, a Finlândia é exemplo de país relativamente rico que convive com enormes problemas sociais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA,
     
    A Finlândia costuma ficar em primeiro ou segundo lugar nas competições internacionais de estudantes, nas quais as disciplinas testadas são compreensão e redação, matemática e ciências.

    Algumas coisas básicas no sistema finlandês:

    1)Todas as crianças têm direito ao mesmo ensino. Não importa se é o filho do premiê ou do porteiro.

    2)Todas as escolas são públicas, e oferecem, além do ensino, serviços médicos e dentários, e também comida.

    3) Os professores são extraídos dos 10% mais bem colocados entre os graduados.

    4) As crianças têm um professor particular disponível para casos em que necessitem de reforço.

    5) Nos primeiros anos de aprendizado, as crianças não são submetidas a nenhum teste.

    6) Os alunos são instados a falar mais que os professores nas salas de aula. (Nos Estados Unidos, uma pesquisa mostrou que 85% do tempo numa sala é o professor que fala.)
    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-finlandia-esta-fascinando-o-mundo-com-seu-sistema-de-educacao/


ID
350665
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

O aquecimento global é uma das graves conseqüências da emissão descontrolada de gases poluentes na atmosfera.

Alternativas
Comentários
  • Correto. aquecimento global é um dos temas que estão mais sendo discutidos atualmente.  A temperatura mundial aumentou mais ou menos 0,6% ao longo do último século, e uma estimativa revela que, caso nada seja feito, a temperatura tende a aumentar ainda mais, em torno de 1.4 e 5.8°C. Junto a isso, é verídico que as calotas de gelo do polo norte sofreram um leve degelo, o que aumentou em torno de 15 cm o nível das águas oceânicas. É válido lembrar que estas previsões são baseadas em fatos atuais, caso nada seja feito para revertermos esta situação. A tendência das calotas polares é que aconteça o degelo das localizadas no norte, enquanto que aumente as do polo sul. O nível oceânico poderá aumentar mais ainda, algo em torno de 9 cm e 88 cm. Caso este aumento fosse tão substancioso, não só o desenho dos continentes mudaria, como também a movimentação das massas de ar, e todas as consequências disso.

    Um fato que é importante de ser dito é que o efeito estufa é visto como um dos grandes vilões do aquecimento global, e o é. O que, às vezes, não é dito é que o efeito estufa é um acontecimento natural na superfície da Terra, que mantém uma ideal variação de temperatura. Caso isso não existisse, a temperatura na Terra seria muito menor, e acabaria com muitas espécies. O grande problema é a emissão descontrolada de gases na atmosfera, sem planejamento e sem a preocupação com as consequências disto.


ID
350668
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Citado no texto, o Protocolo de Kyoto obriga os países ricos a reduzirem as emissões de gás em um período de tempo determinado.

Alternativas
Comentários
  • CERTA
    A 18ª. Conferência das Partes (COP 18) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima terminou na última sexta-feira (dia 7) com a decisão de prorrogar a validade do Protocolo de Kyoto até 2020.

    O protocolo é o único dispositivo legal existente que obriga países desenvolvidos a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.
    http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/meio-ambiente-enfraquecido-protocolo-de-kyoto-e-estendido-ate-2020.htm

     

  • Questão passível de recurso. Vale lembrar que os EUA não ratificaram a acordo.

  • Não teve nada de obrigação, tanto que os EUA por exemplo não aderiram.

    Recurso neles.


ID
350671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

A adesão incondicional dos Estados Unidos da América, na administração George W. Bush, ao Protocolo de Kyoto viabilizou a implantação efetiva das resoluções desse tratado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    Os Estadunidenses se negaram a ratificar o protocolo de Kyoto alegando - olha que coisa! - que isso afetaria negativamente sua economia! Portanto, eles sequer aderiram...
  • Errado. Os EUA não aceitaram o protocolo


ID
350674
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Integrantes do G-7, China e Índia são países considerados ricos, razão pela qual devem se submeter às determinações do Protocolo de Kyoto para a redução do nível de gases poluentes que lançam na atmosfera.

Alternativas
Comentários
  • Errrado, a Índia não é um país rico e nem faz parte do G7. Os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do Grupo dos Sete (G7, os países mais industrializados) se comprometeram hoje a tomar as medidas necessárias para proteger o sistema financeiro internacional.
    "Estamos prontos para adotar qualquer medida que possa ser necessária, individual ou coletiva, para garantir a estabilidade do sistema financeiro internacional", afirma um comunicado do G7 divulgado pelo Departamento do Tesouro americano, após a conferência por telefone mantida hoje pelos membros do grupo.
    "Reafirmamos nosso firme e partilhado compromisso para proteger a integridade dos sistemas financeiros internacionais e facilitar o bom funcionamento e a liquidez dos mercados, que são essenciais para respaldar a saúde da economia mundial", afirma o comunicado.
    O G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) deu as boas-vindas às "extraordinárias ações" iniciadas pelos EUA para garantir a estabilidade dos mercados, principalmente através de seu plano para eliminar os ativos não líquidos que desestabilizam as instituições financeiras.

ID
350677
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

O Brasil domina a tecnologia de produção do etanol, motivo pelo qual tem interesse em abrir mercados mundo afora para esse biocombustível.

Alternativas
Comentários
  • Correto. O Brasil é líder mundial na produção de etanol, biocombustível ecológico produzido a partir da biomassa da cana-de-açúcar, fonte renovável de energia. A produção a um preço competitivo é resultado do conhecimento acumulado nos últimos 35 anos, aliado ao investimento em pesquisa e desenvolvimento. O Brasil domina o ciclo completo da produção do etanol e inovou ao desenvolver os motores flex fuel. Mesmo com essa liderança, o Brasil segue investindo em tecnologia e, agora, a grande aposta é o etanol de celulose.

ID
350680
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

A principal crítica feita à ampliação da produção da cana-de- açúcar pelo Brasil é que essa cultura ocupa espaço que deveria ser destinado à produção de alimentos.

Alternativas
Comentários
  • Correto. O setor sucroalcooleiro nacional é referência para os demais países produtores. A cana-de-açúcar é produzida em quase todo o País, sendo 60% em São Paulo. As demais zonas produtoras são Paraná, Triângulo Mineiro e Zona da Mata Nordestina. 

     Líder mundial na produção de etanol da cana-de-açúcar, o Brasil possui disponibilidade de terras cultiváveis para o plantio da cana, sem prejuízo dos outros alimentos, tecnologia de produção e a estrutura na distribuição.
    O País domina o clico completo da produção de etanol, desde a lavoura de alta produtividade até a instalação dos equipamentos para as destilarias que estão gerando esse biocombustível, a partir da fermentação do caldo extraído da cana-de-açúcar.
    O governo federal lançou uma política para orientar a expansão sustentável da cana-de-açúcar no País, que tem como base critérios ambientais , econômicos e sociais. A política foi definida a partir de estudo inédito e minucioso, o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAECana), que estipulou as áreas ais propícias ao plantio da cultura considerando tipos de clima, solo, biomas, declividade do terreno, e necessidade de irrigação, entre outras características.

  • CERTO
    Na minha opinião, o colega do comentário anterior está equivocado. [Só que o comentário foi deselegantemente alterado depois...]

    A preocupação existe sim, é grande, e é, como a questão afirma, a principal crítica feita à ampliação da produção da cana-de-açucar aqui no Brasil. Aliás, em termos internacionais, além da pressão da indústria do petróleo, há também grupos que são contrários ao uso em larga escala de biocombustíveis, justamente pela concorrência que esse cultivo impõe à produção de alimentos. Portanto, concordando ou não com a crítica, ela existe. Gabarito oficial: CERTO.

ID
350683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Fidel Castro (Cuba) e Hugo Cháves (Venezuela) simbolizam o apoio incondicional latino-americano ao projeto brasileiro de produção de combustível a partir da cana-de-açúcar.

Alternativas

ID
350686
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Previsto no Protocolo de Kyoto, o MDL permite aos países ricos ultrapassarem a cota fixada de emissões de gases, desde que invistam em projetos sustentáveis em países subdesenvolvidos ou emergentes.

Alternativas
Comentários

ID
350689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Por deficiência técnica, o Brasil ainda não conseguiu elaborar projetos passíveis de serem financiados pelo MDL.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA
     

    Brasil é segundo país em projetos de MDL
    Entre os países da América Latina, o Brasil lidera, com 58 projetos registrados

     

    Projetos de geração de energia por aterros sanitários, biocombustíveis e outras fontes renováveis, reflorestamento e repotenciação de hidrelétricas (como no caso da Pequenas Centrais da CPFL Energia) já foram credenciadas pela Comissão Interministerial de Mudança do Clima a receber créditos de carbono, por terem contribuído para a redução de volumes do gás. Os créditos são chamados de Certificados de Emissões Reduzidas (CER), concedidos pelo Conselho Executivo do MDL.

    Em agosto de 2006, a Junta Executiva tinha registrados 259 projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), sendo 127 deles (49%) de origem latino-americana. O país com maior número de projetos era a Índia (80 projetos), seguido do Brasil, com 58 - mais uma confirmação do potencial do país em ações de desenvolvimento sustentável. Os demais países com maior número de projetos de MDL registrados eram México (20), China (15) e Chile (13). Em operação, os 259 projetos têm o potencial de reduzir 84 milhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono.

    Em suas reflexões no Espaço Cultural CPFL, a geógrafa Branca Americano, do Ministério da Ciência e Tecnologia, observou que existem cinco principais critérios para a Comissão Interministerial de Mudança do Clima aprovar projetos candidatos a receber Créditos de Carbono por meio do MDL. Os critérios são:

    1. Promover a sustentabilidade ambiental local
    2. Ajudar no desenvolvimento das condições de trabalho e geração líquida de empregos
    3. Promover distribuição de renda.
    4. Auxiliar no desenvolvimento e capacitação tecnológica
    5. Cooperar com integração regional e articulação com outros setores.

    Na avaliação de Branca Americano, o MDL ainda pode significar novas oportunidades para o Brasil em termos de promover eficiência energética, estimular energias renováveis e a co-geração de energia, entre outras áreas.



    http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cpfl/patrocinador_232168.shtml


  • Complementando o que o/a colegx falou, o Brasil foi o primeiro país a ter certificação de um projeto do MDL. 


ID
350692
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Em geral, projetos que recebem investimentos do MDL relacionam-se a energias renováveis e à gestão de dejetos.

Alternativas
Comentários

ID
350695
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

O PAC consiste em um conjunto de projetos do governo federal a serem implementados com recursos exclusivamente públicos, ou seja, sem a participação de capitais privados nacionais ou externos.

Alternativas
Comentários
  • Errado. O PAC foi lançado pelo governo Lula no dia 28 de janeiro de 2007, prevendo investimentos da ordem de 503,9 bilhões de reais até o ano de 2010. 
    O capital utilizado no PAC é originário das seguintes fontes principais: recursos da União (orçamento do governo federal), capitais de investimentos de empresas estatais (exemplo: Petrobrás) e investimentos privados com estímulos de investimentos públicos e parcerias.

    Ao lançar o PAC, o governo federal anunciou uma série de medidas cujo principal objetivo é favorecer a implementação dos projetos. Entre estas medidas, podemos citar a desoneração tributária para alguns setores, medidas na área ambiental para dinamizar o marco regulatório, estimulo ao financiamento e crédito, medidas de longo prazo na área fiscal.
    Em fevereiro de 2009, o governo federal anunciou um aporte de 142 bilhões de reais para as obras do PAC. Estes recursos extras foram usados para gerar mais empregos no país, diminuindo o impacto da crise mundial na economia brasileira.


ID
350698
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Na primeira etapa da viagem que levou o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva a cinco países europeus, os governos
brasileiro e finlandês assinaram acordo de cooperação para a
redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O documento segue as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto.
O acordo faz parte do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL). O Brasil é, com a China e a Índia, o líder mundial de
projetos MDL. A preocupação com o meio ambiente também
explica o interesse da Finlândia no etanol brasileiro. O presidente
Lula aproveitou a ocasião para rechaçar a principal crítica feita
à produção de cana-de-açúcar. Ele também apresentou a
empresários finlandeses as oportunidades que surgem na
economia brasileira com o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).




Correio Braziliense, 11/9/2007, p. 21 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
amplitude e a diversidade dos temas por ele tratados, julgue os
itens que se seguem.

Por opção estratégica, nenhum projeto integrante do PAC relaciona-se a infra-estrutura, a exemplo de portos, hidrelétricas, rodovias e ferrovias.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.
    PAC é a sigla para Programa de Aceleração do Crescimento. É um plano do governo federal que visa estimular o crescimento da economia brasileira, através do investimento em obras de infraestrutura (portos, rodovias, aeroportos, redes de esgoto, geração de energia, hidrovias, ferrovias, etc).

ID
350701
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministra Ellen Gracie, indeferiu liminar pleiteada pelo Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas nas Atividades de
Meio Ambiente e nos Entes de Fiscalização e Regulação dos
Serviços de Energia Elétrica, Saneamento, Gás e Meio Ambiente
no Distrito Federal (STIU/DF). O sindicato pretendia suspender
os efeitos da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que
determinou à Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(ELETRONORTE) cessar o pagamento do adicional referente ao
Decreto-Lei n.º 1.971/1982 aos funcionários admitidos após
28/12/1983.

O sindicato declara que o TCU praticou ato arbitrário.
Alega que o TCU deixou de observar os princípios do devido
processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da segurança
jurídica, da coisa julgada, da legalidade e boa-fé. A decisão,
segundo o STIU/DF, atingiu os salários sem, no entanto, dar a
oportunidade ao direito de defesa e do contraditório.

O advogado do sindicato explica que o adicional ocorreu
em razão do acordo coletivo de trabalho celebrado entre o
sindicato dos empregados e a ELETRONORTE em 29/10/1986,
e termo aditivo assinado em 1987, quando os empregados tiveram
incorporados aos seus salários, a partir de março de 1987, o valor
correspondente ao adicional do Decreto-Lei n.º 1.971/1982.
O acordo beneficiaria os empregados admitidos após novembro
de 1982.


Internet: com adaptações).

Com referência aos fatos narrados no texto acima e a aspectos
jurídicos a ele correlacionados, julgue os itens seguintes.

O cabimento de recurso extraordinário para o STF interposto contra acórdão do TCU, assim como a concessão de medida cautelar, está condicionado à existência de violação às normas da Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • Q116898 » Resposta: Errado.
    Cabe ao STF, julgar em recurso extraordinário, apenas 4 situações, então fica fácil acertar essas questões se guardarmos as quatro. 

    Pra recurso extraordinário tanto faz se a decisão recorrida ocorreu em primeira ou última instância, como também tanto faz onde ocorreu. O que importa na verdade é que o recurso tenha os objetos elencados na Constituição, ou seja, a decisão recorrida deve se encaixar em alguma das quatro hipóteses abaixo:
    a. contrariado dispositivo da Constituição.
    b. declarado a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.
    c. julgado válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição.
    d. julgado válida lei local contestada em face de lei federal.

    Percabam que as 3 primeiras tratam de situações onde é necessário resguardar a Constituição (fica fácil lembrar).
                                                              
    Já o último caso era competência do STJ, mas por ser um conflito federativo passou a ser do STF. Mas cuidado:
    1. Conflito ato local X Lei Federal = R. Esp. no STJ.
    2. Conflito lei local x Lei Federal = Conflito federativo = R.Ex no Supremo.  
    → Ou seja, nem sempre é necessário haver violação das normas constitucionais, pode ser o caso de um conflito federativo. Acredito que esteja aí um dos erros da questão.

    Detalhes:

    - O STF pode recusar o recurso extraordinário por manifestação de 2/3 de seus membros.

    - As decisões em recurso extraordinário não possuem efeito vinculante, diferentemente do que ocorre nas decisões de mérito proferidas nas ações de constitucionalidade (ADI, ADC e ADPF). Apenas em relação a essas cabe reclamação.
  • Alguém poderia confirmar?! Marquei como errado mas devido a um comentário do professor Fernando Gama do EVP que dizia que as decisões dos tribunais de contas não cabem recurso (só podem ser revistas quanto a forma e não quanto ao mérito) embora seja possível anular alguma medida apresentada pelos tribunais mediante mandado de segurança... Teria algo a ver ou é viagem minha...
  • A assertiva é capciosa, mas, considerando os comentários dos colegas, fiz uma breve pesquisa para resumir o seguinte:

    Conforme o artigo 102, III, da Constituição, compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância (entende-se aqui: decididas por ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO), quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    Desse modo, entendo que NUNCA caberá recurso extraordinário para o STF interposto contra acórdão do TCU. Na verdade não caberá nenhum tipo de “recurso judicial”,  porque o TCU não é órgão do Poder Judiciário e seu acórdão não será uma “decisão judicial” para ensejar recurso “judicial”...
    Observar que não cabe “recurso judicial”, mas caberá “ação judicial”. Os acórdãos do TCU podem ser questionados judicialmente, mas não será inicialmente hipótese de recurso.

    Cumpre observar também que:

    Cabe recurso de decisões do TCU? Sim, RECURSOS ADMINISTRATIVOS. Há cinco tipos de recursos em processos do TCU: recurso de reconsideração, pedido de reexame, embargos de declaração, recurso de revisão e agravo.  Cada um deles é adequado a um tipo de processo e deve ser interposto dentro do prazo regimental para poder ser conhecido. Podem suspender parte ou toda a decisão recorrida enquanto são analisados, dependendo do recurso e do caso.
    (fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/imprensa/duvidas_frequentes ).
     
    Foi isso que conseguir entender. Aguardo comentários mais esclarecedores.
  • Gab. errado
    Só recorre para o STF em recurso extraordinário os Tribunais superiores( STJ, TSE, TST, TSM), TRF, TJs e as Turmas recursais. O TCU não se enquadra como tribunal superior.
  • Cabe recurso de decisões do TCU?

    Sim. Há cinco tipos de recursos em processos do TCU: recurso de reconsideração, pedido de reexame, embargos de declaração, recurso de revisão e agravo.  Cada um deles é adequado a um tipo de processo e deve ser interposto dentro do prazo regimental para poder ser conhecido. Podem suspender parte ou toda a decisão recorrida enquanto são analisados, dependendo do recurso e do caso. (Art.277 a 289, RI)

    reconsideração – cabe recurso de reconsideração de decisão definitiva em processo de prestação ou tomada contas, inclusive especial, com efeito suspensivo, dentro do prazo de quinze dias;
    reexame – cabe pedido de reexame de decisão de mérito proferida em processo concernente a ato sujeito a registro e a fiscalização de atos e contratos;
    embargos de declaração – cabe quando houver obscuridade, omissão ou contradição em acórdão do Tribunal, dentro do prazo de dez dias;
    revisão – cabe revisão de decisão definitiva em processo de prestação ou tomada de contas, inclusive especial. Tem natureza similar à da ação rescisória. Não possui efeito suspensivo e deve ser fundado em erro de cálculo nas contas, falsidade ou insuficiência de documentos ou documentos novos com eficácia sobre a prova produzida. Pode ser interposto uma só vez, dentro do prazo de cinco anos;
    agravo – cabe agravo, no prazo de cinco dias, de despacho decisório emitido pelos presidentes do tribunal e das câmaras ou de relator.

    Como as decisões do TCU são administrativas, cabe recurso ao Judiciário em relação a aspectos legais e formais. Quanto ao mérito, objeto principal do processo, só cabe recurso ao TCU.

    (fonte: site do tcu)

  • Excelente comentário L.

    Gratidão!


ID
350704
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministra Ellen Gracie, indeferiu liminar pleiteada pelo Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas nas Atividades de
Meio Ambiente e nos Entes de Fiscalização e Regulação dos
Serviços de Energia Elétrica, Saneamento, Gás e Meio Ambiente
no Distrito Federal (STIU/DF). O sindicato pretendia suspender
os efeitos da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que
determinou à Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(ELETRONORTE) cessar o pagamento do adicional referente ao
Decreto-Lei n.º 1.971/1982 aos funcionários admitidos após
28/12/1983.

O sindicato declara que o TCU praticou ato arbitrário.
Alega que o TCU deixou de observar os princípios do devido
processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da segurança
jurídica, da coisa julgada, da legalidade e boa-fé. A decisão,
segundo o STIU/DF, atingiu os salários sem, no entanto, dar a
oportunidade ao direito de defesa e do contraditório.

O advogado do sindicato explica que o adicional ocorreu
em razão do acordo coletivo de trabalho celebrado entre o
sindicato dos empregados e a ELETRONORTE em 29/10/1986,
e termo aditivo assinado em 1987, quando os empregados tiveram
incorporados aos seus salários, a partir de março de 1987, o valor
correspondente ao adicional do Decreto-Lei n.º 1.971/1982.
O acordo beneficiaria os empregados admitidos após novembro
de 1982.


Internet: com adaptações).

Com referência aos fatos narrados no texto acima e a aspectos
jurídicos a ele correlacionados, julgue os itens seguintes.

A decisão do TCU, após transitar em julgado, constitui título executivo judicial.

Alternativas
Comentários
  • Q116899 » Resposta: Errado.
     
    Essa questão deveria ser classificada na disciplina: Direito Processual Civil.

    A hipótese citada não se encontra elencada no art. 585 do CPC, que é um rol taxativo, portando a assertiva está errada.

    CPC
    Art. 585.
    São títulos executivos extrajudiciais: 
    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; 
    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores;
    III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro de vida; 
    IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio; 
    V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; 
    VI - o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial;
    VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
    VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. 
  • Discordo do colega acima.
    Quando as contas são julgadas irregulares há imputação de débito e/ou multa, decisão que tem eficácia de título executivo extrajudicial (art. 71, § 3º, da CF/88 e art. 585, VII, do CPC), tornando a dívida líquida e certa. ( http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/contas/tce/conheca_a_tce )


    O que encontra-se errado na questão é que o TCU não é órgão do poder judiciário, razão pela qual não produz títulos executivos judicais.

  • Concordo com o último comentário a própria CF/88 diz isso:


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete
    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
    § 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo (Extrajudicial).


    Bons Estudos

ID
350707
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministra Ellen Gracie, indeferiu liminar pleiteada pelo Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas nas Atividades de
Meio Ambiente e nos Entes de Fiscalização e Regulação dos
Serviços de Energia Elétrica, Saneamento, Gás e Meio Ambiente
no Distrito Federal (STIU/DF). O sindicato pretendia suspender
os efeitos da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que
determinou à Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(ELETRONORTE) cessar o pagamento do adicional referente ao
Decreto-Lei n.º 1.971/1982 aos funcionários admitidos após
28/12/1983.

O sindicato declara que o TCU praticou ato arbitrário.
Alega que o TCU deixou de observar os princípios do devido
processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da segurança
jurídica, da coisa julgada, da legalidade e boa-fé. A decisão,
segundo o STIU/DF, atingiu os salários sem, no entanto, dar a
oportunidade ao direito de defesa e do contraditório.

O advogado do sindicato explica que o adicional ocorreu
em razão do acordo coletivo de trabalho celebrado entre o
sindicato dos empregados e a ELETRONORTE em 29/10/1986,
e termo aditivo assinado em 1987, quando os empregados tiveram
incorporados aos seus salários, a partir de março de 1987, o valor
correspondente ao adicional do Decreto-Lei n.º 1.971/1982.
O acordo beneficiaria os empregados admitidos após novembro
de 1982.


Internet: com adaptações).

Com referência aos fatos narrados no texto acima e a aspectos
jurídicos a ele correlacionados, julgue os itens seguintes.

Na exigência constitucional de capacitação técnica, os 9 membros do TCU precisam ter, além de notório saber jurídico, conhecimentos contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    § 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

  • Galera um macete elaborado pelo prof. Rodrigo Menezes!

    TCU: Três + Cinco + Um : 9 ministros!
  • Discordo do gabarito, conforme prof. Luiz Henrique Lima:
    "Sustento que a interpretação do dispositivo constitucional é que o Ministro ou Conselheiro deve ter notórios conhecimentos jurídicos OU contábeis OU econômicos e financeiros OU de administração pública. Tanto é assim que nos concursos para Auditor Substituto de Ministro ou de Conselheiro, para os quais se exigem os mesmos requisitos que para o titular, costuma-se cobrar que o candidato tenha formação superior em Direito OU Ciências Contábeis OU Economia OU Administração."
  • Concordo com o colega aqui de cima (Gunther - não sei marcar o nome dele, como alguns colegas fazem).
    A questão diz, claramente que, além dos notórios conhecimentos jurídicos, precisam os membros do TCU ter mais algum outro conhecimento técnico acumulado, o que não é verdade.
    Questão de dúbia interpretação.
  • Concordo com o colega Gunther, pois os requisitos preconizados, de regra não são cumulativos, com exceção dos conhecimentos econômicos e financeiros, que de acordo com o Inciso III do Artigo 73 devem ser considerados conjuntamente;
  • A questão deixa a entender que os conhecimentos precisam ser cumulativos, e não são!

    Discordo também com o Gabarito.

  • Eu fui o único que errei por ele ter colocado membro ao invés de ministro ?

  • Questão ERRADA.

    Os conhecimentos NÃO são cumulativos. CESPE pisando na bola mais uma vez pra variar.


    II - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

  • não foi dito que seria cumulativo, é um ou outro, pelo menos um deles.

  • Correta, apesar de constar no art. 73, §1º, III - notórios CONHECIMENTOS jurídicos.

  • Conforme exposto pelo colega Günther Jakobs e demais colegas também descordo do gabarito, uma vez que a questão dá a entender que são necessários um ou mais dos demais conhecimentos (Contábeis, Econômicos e Financeiros ou Administração Pública) "além do notório saber jurídico", o que não é verdade segundo o texto constitucional.

  • Questão deveria ser mudada o gabarito pra ERRADO. A parte de conhecimento em adm pública não é cumulativa

  • TCU ___________TRÊS + CINCO + UM = 9 MINISTROS 

  • ✅Correta

    Ministros do TCU:

    -Mais de 35 anos e menos de 65 anos.

    -Idoneidade moral e reputação ilibada.

    -Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros e de administração pública.

    -São 09 ministros.

    -Escolhidos por 1/3 pelo Presidente da República e 2/3 pelo Congresso Nacional.

    Erros? Só avisar!! BOS ESTUDOS E FIRMEZA NO TREINO DE CADA UM!!!!


ID
350710
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministra Ellen Gracie, indeferiu liminar pleiteada pelo Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas nas Atividades de
Meio Ambiente e nos Entes de Fiscalização e Regulação dos
Serviços de Energia Elétrica, Saneamento, Gás e Meio Ambiente
no Distrito Federal (STIU/DF). O sindicato pretendia suspender
os efeitos da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que
determinou à Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(ELETRONORTE) cessar o pagamento do adicional referente ao
Decreto-Lei n.º 1.971/1982 aos funcionários admitidos após
28/12/1983.

O sindicato declara que o TCU praticou ato arbitrário.
Alega que o TCU deixou de observar os princípios do devido
processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da segurança
jurídica, da coisa julgada, da legalidade e boa-fé. A decisão,
segundo o STIU/DF, atingiu os salários sem, no entanto, dar a
oportunidade ao direito de defesa e do contraditório.

O advogado do sindicato explica que o adicional ocorreu
em razão do acordo coletivo de trabalho celebrado entre o
sindicato dos empregados e a ELETRONORTE em 29/10/1986,
e termo aditivo assinado em 1987, quando os empregados tiveram
incorporados aos seus salários, a partir de março de 1987, o valor
correspondente ao adicional do Decreto-Lei n.º 1.971/1982.
O acordo beneficiaria os empregados admitidos após novembro
de 1982.


Internet: com adaptações).

Com referência aos fatos narrados no texto acima e a aspectos
jurídicos a ele correlacionados, julgue os itens seguintes.

Toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize bens e valores da União ou por ela repassados se sujeitará à fiscalização e ao julgamento pelo TCU.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 70 CF. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • As contas do presidente da república são somente apreciadas pelo TCU. Quem julga é o Congresso... 
  • Exatamente como diz o colega acima, portanto julgo que o gabarito da questão está incorreto...

    Quando figurando o Presidente da República, o TCU apenas emite um parecer prévio acerca da prestação de contas pelo Chefe do Executivo em questão, mas a competência para julgá-lo, via de regra é do Congresso Nacional... O parecer prévio não tem efeito vinculante à decisão a ser proferida pelo Congresso Nacional, sendo que no âmbito Federal ou Estadual, apenas reflete-se como uma "opinião" do TCU acerca do caso concreto; já no âmbito municipal, tal parecer prévio tem uma relativo efeito vinculante, uma vez que para ser "negado" tal efeito deve haver uma votação pelos membros da câmara dos Vereadores, na qual deverá ter um coro de dois terços...

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: (EC no 19/98)
    II – proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    ... ou seja, via de regra o Presidente da República deve prestar contas ao Congresso Nacional, e este irá realizar o julgamento, respaldando-se ou não pelo parecer prévio emitido pelo TCU...
  • As questões mais atuais do CESPE têm dado como ERRADA assertivas semelhantes, uma vez que, com base no art. &1, VI, o TCU só teria competência para fiscalizar recursos transferidos com base em "convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres". Percebam que isso exclui, por exemplo, os repasses obrigatórios, que são receitas dos Estados. DF e Municípios meramente recolhidos pela União. A União não tem como reter esses valores e o TCU não pode investigar como esse dinheiro é empregado. Isso seria competência dos TCEs.


    Art. 71. Omissis

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; 


    Vejam a Q343461 com comentários do professor.
  • Além do mais a questão fala em julgamento da pessoa física. TCU julga contas, nunca pessoas.

    "Toda pessoa física (...) que utilize bens e valores (...) se sujeitará (...)ao julgamento pelo TCU.
    A mim me parece errado.

  • A questão utiliza o termo "toda" e os verbos "fiscaliza e julga", mas no caso do Presidente da República não é assim.

    Esse tipo de questão só favorece quem não sabe a matéria. 

  • Um macete que vi em um comentário de algum colega do QC:

     

    Lembre do GAGAU

    art 70 Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que


    Guarde, 
    Arrecade, 
    Gerencie, 
    Administre 
    Utilize, 
     
    - Dinheiros, bens e valores
    - Públicos ou
    - Pelos quais a União responda, ou
    - que em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 

  • Di Sena, errei por ter tido o mesmo raciocínio sobre a fiscalização de recursos ter que ser baseada em convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres

  • NUncaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa vou aceitar esse gabarito jamais, milllllllllllllllllllllllll questões do cespe dizem que tcu não JULGA, TCU NÃO JULGA, TCU NÃO JULGAAAAAAAAAAAAA, NÃO VÃO PARA PROVA COM ESSA BUCETA DE GABARITO NA CABEÇA, TCU NÃO JULGA. ESSA QUESTÃO E O AVALIADOR QUE A FEZ TEM QUE SER EXPLODIDOS. 

  • De acordo com o art. 49, IX, da CF/88, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.

    Acho que isso vale para tudo. Não julga.

  • Quando a questão fala que "toda pessoa" será fiscalizada e julgada pelo TCU, há claramente um equívoco, pois sabemos que o chefe do Poder Executivo Federal, por exemplo, não será julgado por tal tribunal.

    A CF diz que toda pessoa que mexa com dinheiro público "prestará contas", mas nada diz sobre julgamento.

    (CF / art. 70 / § único) "Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária."

  • Dava pra entender que a questão não se referia ao presidente, só que demandava um pouco mais de atenção com o texto
  • Com referência aos fatos narrados no texto acima e >> AQUI O EXAMINADOR QUER TE INDUZIR A PENSAR QUE PRECISA LER O EXTENSO TEXTO PRA RESPONDER O ITEM.

    a aspectos jurídicos a ele correlacionados, exige apenas o conhecimento da lei para responder o item.

    julgue os itens seguintes.

    Toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize bens e valores da União ou por ela repassados se sujeitará à fiscalização e ao julgamento pelo TCU.

    Art. 70 CF88. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, (....)

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

    https://portal.tcu.gov.br/fiscalizacao-e-controle/prestacao-de-contas/tomada-de-contas-especial/legislacao-e-normativos-infralegais/

  • GABARITO: CERTO

    Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

  • O gabarito, a meu ver, está equivocado.

    Quando a questão coloca "bens e valores da União ou por ela repassados" ela inclui os repasses obrigatórios, que na verdade são receitas originárias dos Estados e Municípios que estão temporariamente em poder da União. Esses repasses, exatamente por não constituírem receita da União, não são fiscalizados pelo TCU, e sim pelos TCEs. O que o TCU fiscaliza são apenas os repasses oriundos de convênios com a União.

    A Q343461 ( https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/7cd1acf1-2b ), mais recente, é um exemplo da aplicação deste raciocínio pelo CESPE.


ID
350713
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministra Ellen Gracie, indeferiu liminar pleiteada pelo Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas nas Atividades de
Meio Ambiente e nos Entes de Fiscalização e Regulação dos
Serviços de Energia Elétrica, Saneamento, Gás e Meio Ambiente
no Distrito Federal (STIU/DF). O sindicato pretendia suspender
os efeitos da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que
determinou à Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(ELETRONORTE) cessar o pagamento do adicional referente ao
Decreto-Lei n.º 1.971/1982 aos funcionários admitidos após
28/12/1983.

O sindicato declara que o TCU praticou ato arbitrário.
Alega que o TCU deixou de observar os princípios do devido
processo legal, da ampla defesa, do contraditório, da segurança
jurídica, da coisa julgada, da legalidade e boa-fé. A decisão,
segundo o STIU/DF, atingiu os salários sem, no entanto, dar a
oportunidade ao direito de defesa e do contraditório.

O advogado do sindicato explica que o adicional ocorreu
em razão do acordo coletivo de trabalho celebrado entre o
sindicato dos empregados e a ELETRONORTE em 29/10/1986,
e termo aditivo assinado em 1987, quando os empregados tiveram
incorporados aos seus salários, a partir de março de 1987, o valor
correspondente ao adicional do Decreto-Lei n.º 1.971/1982.
O acordo beneficiaria os empregados admitidos após novembro
de 1982.


Internet: com adaptações).

Com referência aos fatos narrados no texto acima e a aspectos
jurídicos a ele correlacionados, julgue os itens seguintes.

Na situação descrita no texto, o TCU exerceu sua competência de apreciar as contas da ELETRONORTE.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito, pois em meu entender as contas da Eletronorte não foram apreciadas e sim julgadas pelo TCU, conforme trecho transcrito do relatório de monitoramento da Corte de Contas para verificação do cumprimento de sua decisão:
    ""Trata-se de verificação de cumprimento de determinação, proferida no julgamento da prestação de contas das Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - , relativa ao exercício financeiro de 1997, constante do item I da conclusão da instrução da 1ª Secex à fl. 501 do volume 4, adotada pela Relação nº 4/2001-TCU-1ª Câmara (Gabinete do Auditor Lincoln Magalhães da Rocha, in Ata nº 4) e confirmada em sede de recurso pelo Acórdão nº 2.264/2006-TCU-1ª Câmara, por cessar imediatamente o pagamento do adicional referente ao Decretolei nº 1.971, de 30/11/1982, aos empregados admitidos após 28/12/1983, deixando consignado, nos registros pertinentes, que se trata de vantagem pessoal nominalmente identificável, nos termos do Decreto nº 89.253, de 28/12/1983." (grifo meu)
    Ainda segundo o Regimento Interno do TCU, o Tribunal julga as contas dos administradores e aprecia as contas do Governo, vejam:
    "Art. 1º Ao Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, compete, nos termos da Constituição Federal e na forma da legislação vigente, em especial da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992:
     I – julgar as contas de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
    arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, bem como daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário;
    .............................................................................................................................................
    VI – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República;"

    Assim, o gabarito deve ser ERRADO!
  • Claudemiro, acho que sua interpretação extrapolou a questão. No que tange à apreciação das contas, elas realmente foram apreciadas, logo, o gabarito é correto.


  • Errei essa questão, pois pensei que era julgar, ante apreciar.

    Mas analisando bem o artigo 71:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;


    Assim a questão está certa.

  • caí fácil nessa

  • Gabarito: CERTO

     

    Só para complementar, decisão recente relacionada ao enunciado da questão: 

     

    "Em auditoria realizada pelo TCU para apurar a gestão administrativa do Poder Legislativo, os servidores indiretamente afetados pelas determinações do Tribunal não possuem direito de serem ouvidos no processo fiscalizatório.
    Não existe, no caso, desrespeito ao devido processo legal.

    A atuação do TCU ficaria inviabilizada se, nas auditorias realizadas, fosse necessário intimar, para integrar o processo administrativo de controle, qualquer um que pudesse ser alcançado, embora de forma indireta, pela decisão da Corte.

    STF. 1a Turma. MS 32540/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 29/3/2016 (Info 819)."

  • Mas apreciar é o mínimo e julgar é o máximo, Se ele julgou, ele também não apreciou? então ao meu ver não esta errado falar em apreciação, sendo que sabemos que ele apenas não pode julgar as contas do PR. O resto (julgar e apreciar) ele pode fazer com "qualquer um".

     

    GAB CERTO.


ID
350716
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao Sistema Tributário Nacional, julgue os itens
subseqüentes.

É constitucional a instituição, em tratados internacionais incorporados ao direito brasileiro, de isenção tributária de impostos estaduais às empresas que reduzirem as emissões de gases poluentes na atmosfera.

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra-se nesse link:
    http://www.justen.com.br//informativo.php?&informativo=12&artigo=788&l=pt#

    Infelizmente não consegui transcrever aqui porque o texto é bloqueado. Aff !!!

    Mas, o fato é que não constitui hipótese de isenção heterônoma (vedada pelo nosso ordenamento), mas sim de verdadeira ISENÇÃO AUTÔNOMA.
  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

  • Certo

    É possí­vel que a União, por meio de tratados internacionais devidamente referendados pelo Congresso Nacional (através de decreto legislativo - Art. 49, inc. I, da CF), estabeleça isenção de tributos estaduais e municipais.


  • AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO - DIREITO TRIBUTÁRIO -EXECUÇÃO FISCAL DE MUNICÍPIO COBRANDO ISS - CABÍVEL O MANDADO DE SEGURANÇA POR SER MEIO APTO A DEFESA EM EXECUÇÃO FISCAL - TRATADO INTERNACIONAL QUE ISENTA EMPRESA DE PAGAMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS - UNIÃO TEM DUPLA PERSONALIDADE (INTERNA E EXTERNA) - QUANDO O PRESIDENTE DA REPÚBLICA AGE COMO CHEFE DE ESTADO ESTE REPRESENTA OS INTERESSES NACIONAIS SUBORDINANDO OS INTERESSES LOCAIS E REGIONAIS - TRATADO INTERNACIONAL REALIZADO PELA UNIÃO NÃO SE SUBMETE AO DISPOSTO NO ART151, INC. III DA CONSTITUIÇÃO - POSSIBILIDADE DA UNIÃO REALIZAR TRATADOS INTERNACIONAIS E ISENTAR IMPOSTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS QUANDO HÁ INTERESSE NACIONAL - NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. Agravo de instrumento n.º 261.822-2: TJPR
  • Art. 98, CTN. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

  • sim, é constitucional. A questão é um exemplo de materialização do princípio ambiental protetor-recebedor


ID
350719
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao Sistema Tributário Nacional, julgue os itens
subseqüentes.

As taxas de fiscalização ambiental somente são instituídas no âmbito da legislação estadual e municipal em razão de o Sistema Nacional de Meio Ambiente dar-lhes a atribuição de fixação das alíquotas e bases de cálculo.

Alternativas
Comentários
  • Com efeito, o artigo 145, inciso II da Constituição Federal, veiculado com a dicção que se segue:

    "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: ... II. taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição"


    A união também possui competência. essa alternativa está errada pela omisssão desse termo. Típica questão modelo cespe.

  • Em acréscimo ao comentário do colega, a União possui também competência material concorrente para a proteção do meio ambiente (art. 23, VI/CF), o que a habilita a criar taxa ambiental pelo exercício do poder de polícia.
  • A questão está errada. Mas eu entendi de outra forma. A questão traz uma limitação desnecessária quando diz que: As taxas de fiscalização ambiental são instituídas porque o Sistema Nacional de Meio Ambiente dar-lhes a atribuição. Na verdade é cabível por plena disposição Constitucional, como mostrou o primeiro comentário. Todos os entes podem criar taxas desde que necessário ao atingimento de seus fins.

    Bons Estudos
  • Todos os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) podem instituir taxas.

    Gabarito: Errado


ID
350722
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao Sistema Tributário Nacional, julgue os itens
subseqüentes.

A lei estadual do Espírito Santo que cria a contribuição de intervenção no domínio econômico a ser paga pelos exportadores de recursos minerais é uma forma de controlar os limites de extração dos minérios situados em seu território.

Alternativas
Comentários
  • Errado, pois a criação da CIDE - contribuição de intervenção no domínio econômico é competência exclusiva da União.
    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
  • eu tenho que aprender isso, e vou 

  • Blz que complete exclusivamente a União, mas a questão não perguntou sobre isso, diria que é uma questão estranha.

  • Errado

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis) foi instituída pela Lei 10.336/2001 com a finalidade de assegurar um montante mínimo de recursos para investimento em infraestrutura de transporte, em projetos ambientais relacionados à indústria de petróleo e gás, e em subsídios ao transporte de álcool combustível, de gás natural e derivados, e de petróleo e derivados.
     

  • CIDE de competência exclusiva da UNIÃO.

ID
350725
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere ao Sistema Tributário Nacional, julgue os itens
subseqüentes.

As taxas ambientais, além da observância da anterioridade tributária, somente poderão ser exigidas após decorridos 90 dias da data da publicação da lei que as instituiu ou as aumentou.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    princípio da anterioridade nonagesimal, também conhecido apenas como anterioridade nonagesimal, ou ainda anterioridade qualificada, é o princípio de Direito Tributário que estabelece que não haverá cobrança de tributo senão decorridos no mínimo 90 dias após a promulgação da leique o instituiu. Assim sendo, um tributo só poderá ser cobrado pelo Fisco após 90 dias (daí o nome) da publicação, no Diário Oficial da lei que o criou. Este princípio encontra seu fundamento legal naConstituição Federal, em seu art. 150, III, "c":

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

    Assim como outros princípios tributários, como a legalidade e a irretroatividade, a anterioridade nonagesimal se caracteriza como direito fundamental do cidadão, e que, portanto, se reveste da qualidade de cláusula pétrea da Constituição, não podendo ser suprimida, tampouco por meio deemenda constitucional.

    Fonte: http://www.direitoeleis.com.br/Princ%C3%ADpio_da_anterioridade_nonagesimal

  • o principio da anterioridade e da anterioridade nonagesimal se estendem às taxas também e às contribuições de melhoria

    https://www.grupoatame.com.br/principios-da-anterioridade-e-da-noventena/


ID
350728
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca do controle de constitucionalidade
das leis.

A existência de ação direta de inconstitucionalidade no STF ajuizada contra lei estadual do Espírito Santo, tendo como parâmetro de controle a Constituição Federal, impede o ajuizamento de idêntica ação no respectivo tribunal de justiça, em razão de eventual violação também à Constituição Estadual.

Alternativas
Comentários
  • Errado
    As duas podem ser propostas SIMULTANEAMENTE

    Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido de liminar. Lei nº 9.332, de 27 de dezembro de 1995, do Estado de São Paulo. - Rejeição das preliminares de litispendência e de continência, porquanto, quando tramitam paralelamente duas ações diretas de inconstitucionalidade, uma no Tribunal de Justiça local e outra no Supremo Tribunal Federal, contra a mesma lei estadual impugnada em face de princípios constitucionais estaduais que são reprodução de princípios da Constituição Federal, suspende-se o curso da ação direta proposta perante o Tribunal estadual até o julgamento final da ação direta proposta perante o Supremo Tribunal Federal, conforme sustentou o relator da presente ação direta de inconstitucionalidade em voto que proferiu, em pedido de vista, na Reclamação 425. - Ocorrência, no caso, de relevância da fundamentação jurídica do autor, bem como de conveniência da concessão da cautelar. Suspenso o curso da ação direta de inconstitucionalidade nº 31.819 proposta perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, defere-se o pedido de liminar para suspender, ex nunc e até decisão final, a eficácia da Lei n 9.332, de 27 de dezembro de 1995, do Estado de São Paulo.

    (STF, ADI-MC 1423, Tribunal Pleno, Rel. Ministro Moreira Alves, J. 20.06.1996, DJ 22.11.1996)



    Fonte: http://jus.com.br/artigos/11736/a-questao-da-impugnacao-de-inconstitucionalidade-de-uma-mesma-norma-no-tribunal-de-justica-e-no-supremo-tribunal-federal#ixzz2ehpJ2gcf
  • Errado. 
    "Como uma norma estadual pode igualmente ser impugnada abstratamente em face da Constituição Federal, com fulcro no artigo 102, inciso I, alínea "a", da Norma Suprema, verifica-se a possibilidade de impugnação de uma mesma norma estadual em face de uma Constituição Estadual e da Constituição Federal. 
    (...)
    Ressalta-se que, embora o objeto de impugnação (norma estadual) seja idêntico na hipótese em análise, os parâmetros de controle são diferentes: na representação de inconstitucionalidade estadual, é a Constituição Estadual; enquanto na ajuizada perante o STF, é a Constituição Federal.

    (...)

    Assim, a decisão do STF vai vincular se for norma de reprodução obrigatória, já que, sendo o guardião da Constituição Federal, cabe-lhe a função precípua de dar "última palavra" sobre a constitucionalidade ou não.

    Porém, se for de reprodução facultativa (ou como alguns doutrinadores costumam denominar de normas de imitação), prevalece a decisão do Tribunal de Justiça, que possui a função precípua de guardião da Constituição Estadual, em face das autonomias dos Estados e do princípio da federação, não sendo o STF competente para aferir constitucionalidade ou não de norma em face à Constituição Estadual."




    Fonte: http://jus.com.br/artigos/11736/a-questao-da-impugnacao-de-inconstitucionalidade-de-uma-mesma-norma-no-tribunal-de-justica-e-no-supremo-tribunal-federal#ixzz3iRu4M0r2

  • Não impede, mas a ADI federal suspende a ação estadual.

  • Não impede. Mas fica suspensa até julgamento do STF.


ID
350731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca do controle de constitucionalidade
das leis.

O descumprimento de decisão do STF em ação direta de inconstitucionalidade que julgou norma estadual, pelo governador do respectivo ente federal, possibilita o ajuizamento de reclamação.

Alternativas
Comentários
  • Q116908 » Resposta: Certo.

    Sempre que uma decisão do STF que possua caráter vinculante (decisão em ADI, ADC, ADPF, Súmula Vinculante etc.), ou seja, for de observância obrigatória a todos os demais órgãos do Poder Judiciário e da administração pública, não for atendida, caberá a qualquer pessoa que sinta-se lesada pelo não cumprimento da decisão proceder à reclamação a este tribunal, de forma a preservar sua competência e autoridade de suas decisões.

    Detalhes:

    - STF – Súmula nº 734 → Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do STF.

    - As decisões em recurso extraordinário não possuem efeito vinculante, diferentemente do que ocorre nas decisões de mérito proferidas nas ações de constitucionalidade (ADI, ADC e ADPF). Em relação a essas últimas cabe reclamação.

    - Assim como o STF, o STJ também poderá julgar a reclamação para preservação da autoridade de suas decisões.
  • Não entendi a resposta... Diz a Lei 11.417/06

    Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1o  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.


    Pela forma como a questão está redigida esta parece sugerir que o simples descumprimento por parte da autoridade apontada já autorizaria o ajuizamento de reclamação, o que não é verdade... Descumprida a decisão do STF o que possibilitará a o ajuizamento da reclamação será a permanência da omissão/ato administrativo que a afronta após o esgotamento das vias administrativas, e não o seu simples descumprimento...

     

  • RECLAMAÇÃO - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - GARANTIA DA AUTORIDADE DE DECISÃO DO STF - CABIMENTO - INOCORRENCIA DO DESCUMPRIMENTO ALEGADO - PEDIDO INDEFERIDO. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a possibilidade de utilização, ainda que em caráter excepcional, da via reclamatoria como instrumento processual idoneo de preservação da autoridade decisoria dos julgados proferidos em sede de ação direta de inconstitucionalidade. Precedentes. - A instauração do controle normativo abstrato perante o Supremo Tribunal Federal não impede que o Estado venha a dispor, em novo ato legislativo, sobre a mesma matéria versada nos atos estatais impugnados, especialmente quando o conteudo material da nova lei implicar tratamento jurídico diverso daquele resultante das normas questionadas na ação direta de inconstitucionalidade. (STF, Rcl 467/DF, Tribunal Pleno, Rel. Ministro Celso de Mello, J. 10.10.1994, DJ 09.12.1994)
  • Resposta: Certo.

    Na previsão do art. 988 do NCPC, a reclamação é cabível, entre outros casos para garantir a observância de decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade (inciso III). Ou seja, garantir o cumprimento de decisões prolatadas em (1) ação direta de inconstitucionalidade, (2) ação declaratória de constitucionalidade e (3) ação de descumprimento de preceito fundamental.

    Sua maior serventia se dá no combate à insubordinação do Poder Público contra a autoridade dos atos do Judiciário, praticados na esfera dos tribunais. A reclamação é o remédio processual previsto para garantir que as decisões jurisdicionais sejam devidamente respeitadas e cumpridasCurso de Direito Processual Civil, vol. III. Humberto Theodoro Júnior. 2016.

    Q97817 CESPE 2008 - TJ-CE - Oficial de Justiça - A reclamação é instrumento processual adequado para se exigir de autoridade o cumprimento de decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade. Correta.


ID
350734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca do controle de constitucionalidade
das leis.

A existência de normas de reprodução obrigatória nas constituições estaduais possibilita a interposição de recurso extraordinário para o STF.

Alternativas
Comentários
  • "A Constituição Estadual é significativamente composta por normas de reprodução obrigatória e, por consequência, são amplamente utilizadas como parâmetros para se declarar a inconstitucionalidade de uma lei estadual ou municipal que a contrarie.
     
     A Suprema Corte, conquanto já tenha entendido que tais normas seriam eminentemente federais e, portanto, não poderiam ser utilizadas como base para o controle de constitucionalidade estadual, sob pena de usurpação de sua exclusiva competência, felizmente alterou o seu posicionamento, passando a considerá-las verdadeiras normas estaduais. Afinal, considerar as normas de reprodução como ociosas, seria o mesmo que entender que o controle estadual como um todo é ocioso.
     
    Foi permitida, com isso, a interposição de recurso extraordinário, caso a interpretação adotada pelo Tribunal de Justiça de tais dispositivos contrariasse o sentido ou o alcance da Constituição Federal."

    Fontehttp://jus.com.br/artigos/22088/eficacia-das-normas-de-reproducao-obrigatoria-no-controle-de-constitucionalidade-estadual/4
  • Em se tratando de reprodução, pelo constituinte decorrente, de normas da Constituição da República de observância compulsória por parte das unidades federadas, a jurisprudência constitucional admite a utilização da ação direta de inconstitucionalidade estadual para efeito de fiscalização concentrada de constitucionalidade de leis ou atos normativos locais. Ressalva-se, porém, a possibilidade de interposição de recurso extraordinário para o Supremo Tribunal Federal, se a interpretação da norma constitucional estadual, que reproduz a norma constitucional federal de observância obrigatória pelos Estados, contrariar o sentido e o alcance desta (STF Rcl 383).
    FONTE: http://www.conjur.com.br/2013-mai-08/toda-prova-controle-normas-constitucionais-repeticao-obrigatoria
  • Mas aí não seria a existência de interpretação da norma transplantada ao invés da norma mesma?

  • RESPOSTA: CERTA

  • Gabarito: CERTO.

     

    - Admissão da propositura da ação direta de inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça local, com possibilidade de recurso extraordinário se a interpretação da norma constitucional estadual, que reproduz a norma constitucional federal de observância obrigatória pelos Estados, contrariar o sentido e o alcance desta.

     

    - É competente o Tribunal de Justiça (e não o Supremo Tribunal), para processar e julgar ação direta contra lei estadual contrastada com a norma da Constituição local, mesmo quando venha esta a consubstanciar mera reprodução de regra da Carta Federal, cabendo, em tese, recurso extraordinário de decisão que vier a ser proferida sobre a questão.

     

    fonte: Informativo 444, STF - http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo444.htm

  • Vejamos o que dispõe o seguinte julgado veiculado no Info 759 do STF (fonte Dizer o Direito):

     

    O Tribunal de Justiça julga as ações de controle concentrado de constitucionalidade em âmbito estadual.

    Se o parâmetro, ou seja, a norma da Constituição Estadual que foi apontada como violada, for uma norma de reprodução obrigatória, caberá recurso extraordinário contra o acórdão do TJ.

    Chegando esse RE na Corte Suprema, o Ministro Relator poderá, monocraticamente, negar provimento ao recurso se a decisão impugnada estiver de acordo com pacífica jurisprudência do STF sobre o tema.

    STF. Plenário. RE 376440 ED/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 18/9/2014 (Info 759)

     

  • Gabarito Certo

     

    Complementando:

     

    Importante não confundir norma de reprodução obrigatória com norma de imitação. No primeiro caso, temos uma verdadeira limitação ao poder constituinte decorrente, reflexo do federalismo centrífugo.

    Por sua vez, na norma de imitação, o constituinte estadual até poderia inovar, mas não o fez, por opção política, preferindo copiar (imitar) a disposição da Constituição da República, que, não fora isto, não incidiria na ordem local.

     

    Logo, para norma de imitação não há se falar em Recurso Extraordinário.

  • "Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos Estados" (RE-650898 02/02/17)


ID
350737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca do controle de constitucionalidade
das leis.

A decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade, em regra, vale a partir da publicação do acórdão do julgamento.

Alternativas
Comentários
  • Resposta ERRADA

    "A decisão que declara a inconstitucionalidade de uma lei tem eficácia genérica, válida contra todos e obrigatória. A lei também diz que se gera o efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal, que não podem contrariar a decisão. Ocorrem ainda efeitos retroativos, ou seja, quando a lei é declarada inconstitucional, perde o efeito desde o início de sua vigência.
    A decisão do Supremo Tribunal Federal passa a surtir efeitos imediatamente, salvo disposição em contrário do próprio tribunal. Quando a segurança jurídica ou excepcional interesse social estiverem em jogo, o STF poderá restringir os efeitos da declaração de inconstitucionalidade ou decidir que ela só tenha eficácia a partir do trânsito em julgado ou um outro momento a ser fixado. Essa decisão depende da aprovação de dois terços do ministros. 
    Constituição Federal, artigo 102, I, a. Lei 9868/99. Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, artigos 169 a 178."
    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=A&id=124 


  • De modo geral, o STF entende que a decisão passa a valer a partir da publicação da ata de julgamento no DJU, sendo desnecessário aguardar o trânsito em julgado, “exceto nos casos excepcionais a serem examinados pelo Presidente do Tribunal, de maneira a garantir a eficácia da decisão” (cf. ADI 711 -QO, Rel. Min. Néri da Silveira, j. 05.08.92, DJde 11.06.93); Rcl 2.576 e Notícias STF, 23.06.2004; Rcl 3.309 e Inf. 395/STF; ADI 3.756 -ED, Rel. Min. Carlos Britto, j. 24.10.20 07, DJde 23.11.2007).

    fonte: Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza

  • Tem efeitos imediatos,salvo disposição em contrário
  • PUBLICAÇÃO DA ATA DE JULGAMENTO! CUIDADO!
  • RESPOSTA: ERRADA.

    A decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade PASSA A VALER A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DA ATA DE JULGAMENTO NO DJU.

  • Não vejo como o gabarito possa estar certo.

    A decisão em ADI tem efeitos ex tunc. Afinal, uma norma inconstituional, salvo disposição em contrário, é um nada jurídico.


ID
350740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca do controle de constitucionalidade
das leis.

A argüição de descumprimento de preceito fundamental somente pode ser ajuizada pelos legitimados para propositura de ação direta de inconstitucionalidade.

Alternativas
Comentários
  • Q116911 » Resposta: Certo.   O fundamento desta questão encontra-se na Lei 9882/1999 + CF/88:   Art. 2º Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental: I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;   E de acordo com a CF e a Lei 9868, podem propor ADI:   - o Presidente da República; - a Mesa do Senado Federal; - a Mesa da Câmara dos Deputados; - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal; - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal; - o Procurador-Geral da República; - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; - partido político com representação no Congresso Nacional; - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
  • "Os legitimados para propor argüição de descumprimento de preceito fundamental se encontram definidos, em numerus clausus, no art. 103 da Constituição da República, nos termos do disposto no art. 2º, I, da Lei n. 9.882/99. Impossibilidade de ampliação do rol exaustivo inscrito na Constituição Federal. Idoneidade da decisão de não-conhecimento da ADPF." (ADPF 75-AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, DJ 02/06/2006.)

    FONTE:http://www.stf.jus.br/portal/legislacaoAnotadaAdiAdcAdpf/verLegislacao.asp?lei=1


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • O presidente da republica vetou o inciso II do art. 2o da Lei 9.882/99 que previa como legitimados a propor ADPF qualquer pessoa lesada ou ameaçada por ato do Poder Publico. Assim, somente os legitimados para propor ADI (art. 103 da CF) são legitimados.

  • Creio que o questionamento se deu pela redação original do art. 2º da Lei 9882 de 1999. Explico:

     

    No art. 2º havia inciso II que foi vetado pelo então presidente FHC em que se permitia a interposição de ADPF "(...) qualquer pessoa lesada ou ameaçada por ato do Poder Público."

     

    Seguem, abaixo, as razões do veto para melhor compreensão do contexto:

     

    "A disposição insere um mecanismo de acesso direto, irrestrito e individual ao Supremo Tribunal Federal sob a alegação de descumprimento de preceito fundamental por "qualquer pessoa lesada ou ameaçada por ato do Poder Público". A admissão de um acesso individual e irrestrito é incompatível com o controle concentrado de legitimidade dos atos estatais – modalidade em que se insere o instituto regulado pelo projeto de lei sob exame. A inexistência de qualquer requisito específico a ser ostentado pelo proponente da argüição e a generalidade do objeto da impugnação fazem presumir a elevação excessiva do número de feitos a reclamar apreciação pelo Supremo Tribunal Federal, sem a correlata exigência de relevância social e consistência jurídica das argüições propostas. Dúvida não há de que a viabilidade funcional do Supremo Tribunal Federal consubstancia um objetivo ou princípio implícito da ordem constitucional, para cuja máxima eficácia devem zelar os demais poderes e as normas infraconstitucionais. De resto, o amplo rol de entes legitimados para a promoção do controle abstrato de normas inscrito no art. 103 da Constituição Federal assegura a veiculação e a seleção qualificada das questões constitucionais de maior relevância e consistência, atuando como verdadeiros agentes de representação social e de assistência à cidadania. Cabe igualmente ao Procurador-Geral da República, em sua função precípua de Advogado da Constituição, a formalização das questões constitucionais carentes de decisão e socialmente relevantes. Afigura-se correto supor, portanto, que a existência de uma pluralidade de entes social e juridicamente legitimados para a promoção de controle de constitucionalidade – sem prejuízo do acesso individual ao controle difuso – torna desnecessário e pouco eficiente admitir-se o excesso de feitos a processar e julgar certamente decorrentes de um acesso irrestrito e individual ao Supremo Tribunal Federal. Na medida em que se multiplicam os feitos a examinar sem que se assegure sua relevância e transcendência social, o comprometimento adicional da capacidade funcional do Supremo Tribunal Federal constitui inequívoca ofensa ao interesse público. Impõe-se, portanto, seja vetada a disposição em comento."

     

    Lumus!


ID
350743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos bens públicos, julgue os próximos itens.

O STF considera que as margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso, excluídas de indenização.

Alternativas
Comentários
  • Questão CORRETA!

    Constitui a literalidade da súmula 479 do STF


    STF Súmula nº 479 - 03/12/1969 - DJ de 10/12/1969, p. 5929; DJ de 11/12/1969, p. 5945; DJ de 12/12/1969, p. 5993.

    Margens dos Rios Navegáveis - Domínio Público - Expropriação - Indenização

    As margens dos rios navegáveis são domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso mesmo, excluídas de indenização.

  • Que coincidência! Vi ontem uma aula do Prof.Matheus Carvalho, do CERS,em que ele tocou nesse assunto! As margens dos rios navegáveis SÃO BENS DA UNIÃO, portanto não são suscetíveis de desapropriação e são chamadas de TERRENOS RESERVADOS. A fundamentação é a súmula 479 do STF mesmo!
  • ATENÇÃO! Para a Cespe EXPROPRIAÇÃO é sinônimo de desapropriação-confisco (espécie).

    Assim, toda expropriação será considerada desapropriação (gênero), mas nem toda desapropriação é considerada expropriação.


ID
350746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos bens públicos, julgue os próximos itens.

A doação de bem da União em favor do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo dispensa a realização de licitação.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    SMJ, Art. 17, I Lei 8.666/93- quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas fh e i

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:
    a)            doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;


    bons estudos
    a luta continua
     
  • Quanto aos bens públicos, é correto afirmar que: A doação de bem da União em favor do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo dispensa a realização de licitação.

  • Macete: 

    1) Decorar primeiro as hipóteses de inexigibilidade (apenas 3 casos).

    2) Alienação é dada, ou seja, dispensada, (venda, doação, permuta...).

    3) Se não for inexigibilidade e não for alienação de bens, é dispensável.


ID
350749
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos bens públicos, julgue os próximos itens.

Os terrenos de marinha banhados pelo mar são bens da União e os situados às margens de rios são bens dos estados.

Alternativas
Comentários
  • Errado. CF. Art. 20. São bens da União: VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
  • Gabarito: ERRADO

    A primeira parte está inteiramente correta, pois reflete o disposto no inciso VII do art. 20 da Constituição Federal. A segunda parte, contudo, está incorreta, pois estes também são considerados bens da União, senão vejamos:


    “Art. 20. São bens da União:
    (...)
    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos.”

     

     O decreto-lei 9.760/46, que trata dos bem imóveis da União, assim dispõe:
     

    "Art. 1º Incluem-se entre os bens imóveis da União:
    a) os terrenos de marinha e seus acréscidos ;
    (...)
    Art. 2º São terrenos de marinha, em uma profundidade de 33 (trinta e três) metros, medidos horizontalmente, para a parte da terra, da posição da linha do preamar-médio de 1831:
    a) os situados no continente, na costa marítima e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça sentir a influência das marés.”

     

    Ainda que não fosse possível o conhecimento deste decreto na hora da prova, o que na realidade é muito provável, pois o tempo de que dispomos para estudar é escasso ante a imensa quantidade de conceitos a assimilar, creio que a partir da análise dos dispositivos constitucionais seria possível resolver esta assertiva, porquanto ao enumerar os bens dos Estados em seu art. 26, a CF ressalvou expressamente aqueles pertencentes à União e, em alguns casos, aos Municípios.

    Destarte, os bens elencados no enunciado são pertencentes a União.
    Bons estudos.
    P.S.: Gabarito oficial:
    E <http://www.questoesdeconcursos.com.br/prova/arquivo_gabarito/12306/cespe-2007-iema-advogado-gabarito.pdf> questão 67.
  • GABARITO: ERRADO. O fato de terrenos de marinha margearem rios não os fazem, necessariamente, com que sejam bens dos Estados. Na verdade, são bens dos Estados apenas os terrenos de marinha que não sejam margens de rios federais. Senão, vejamos:
    Terrenos Reservados - também chamados ribeirinhos, são terrenos marginais, as faixas de terra que ficam à margem dos rios públicos livres da influência das marés, numa extensão de 15 metros, contados da linha média das enchentes médias ordinárias, conforme artigo 4 do Decreto-lei n° 9.760/46 e 14 do Código do de Águas. Não são reservados os terrenos marginais das correntes públicas que apenas concorrem para tornar outras correntes navegáveis ou flutuáveis.
    Terrenos Reservados da União - são os marginais de águas doces federais, que são aquelas situadas em terras de propriedade da União, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham (artigo 20, III, CF).
    Terrenos Reservados dos Estados - são de propriedade dos Estados, a contrario sensu, os terrenos que não sejam marginais de rios federais.

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1447
  • Prezados, creio que a resposta esteja inteiramente no art. 20, III, e VII, da CR. Vejam:

    "Art. 20. São bens da União:

    [...]

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    [...]

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    [...]"

    Notem que,  ao citar os "terrenos marginais", a parte final do art. 20, III, refere-se exatamente aos terrenos localizados nas margens de rios, lagos e quaisquer correntes de águas.

    Ou seja, a assertiva está incorreta porque ambos os tipos de terrenos por ela citados pertencem à União. Isso é, tanto os "terrenos de marinha banhados pelo mar" como os "terrenos situados às margens de rios" são bens da União.
  • RESPOSTA ERRADA

    >>No tocante aos bens públicos, julgue os próximos itens. Os terrenos de marinha são exemplos de bens dominicais. (CERTO)

    >>Os denominados terrenos de marinha são bens de A) titularidade da União, de natureza dominial, passíveis de utilização pelo particular sob regime de enfiteuse ou aforamento.

    #sefaz-al2019 #questão.respondendo.questões


ID
350752
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação aos servidores públicos, julgue os itens seguintes.

É constitucional dispositivo de lei que delegue ao chefe do Poder Executivo a definição do índice de reajustamento dos vencimentos dos servidores da administração direta e indireta.

Alternativas
Comentários
  • X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)  
     

    DISCIPLINA !!!!
  • Errado

    É necessária lei específica (portanto, prerrogativa do legislador) para índice de reajustamento dos vencimentos dos servidores da administração, ainda que a iniciativa seja do chefe do poder executivo em cada esfera (união, estados, DF e municípios).
  • Neste caso há o instituto/princípio da RESERVA LEGAL envolvido na matéria como prescreve o art. 37, X da CF/88.

    "Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices".

    Se o PE pudesse definir o índice, a reserva legal seria "desrespeitada".
  • não é o chefe do poder executivo que reajusta os salários dos funcionários do Banco do Brasil (faz parte da Adm Indireta), esta é uma exceção para a resposta, o quejá torna ela errada.

  • No âmbito federal, a Lei no 10.331/2001, em atendimento ao inciso X do art. 37 da Constituição, regulamentou a  revisão geral e anual das remunerações e subsídios dos servidores públicos federais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, das autarquias e fundações públicas federais.

    Nos termos do art. 2° da referida Lei, a revisão geral observará as seguintes condições: 
    I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias;
    II - definição do índice em lei específica;
    III - previsão do montante da respectiva despesa e correspondentes fontes de custeio na lei orçamentária anual;
    IV - comprovação da disponibilidade financeira que configure capacidade de pagamento pelo governo, preservados os compromissos relativos a investimentos e despesas continuadas nas áreas prioritárias de interesse econômico e social;
    V - compatibilidade com a evolução nominal e real das remunerações no mercado de trabalho; e
    VI - atendimento aos limites para despesa com pessoal de que tratam o art. 169 da Constituição e a Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000.

    De outro lado, é cediço que não são serão objeto de delegação a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos, ex vi do art. 68, §1°, III, da CF/88.
    Isso posto, é inconstitucional a delegação pelo Congresso Nacional ao Chefe do Executivo matéria sobre definição do índice de reajustamento dos vencimentos dos servidores da administração direta e indireta, haja vista tratar-se de matéria relativa a orçamento.
     

  • Complementado o que a colega Daniela disse, é por meio da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO que há o reajustamento dos SALÁRIOS ( e não vencimentos) dos EMPREGADOS das SEM e EP ( pessoas jurídicas da administração indireta, com exceção das Autarquias e Fundações).

    Convenção coletiva de trabalho, ou CCT, é um ato jurídico pactuado entre sindicatos de empregadores e empregados para o estabelecimento de regras nas relações de trabalho em todo o âmbito das respectivas categorias econômica e profissional
    Diferentemente dos acordos coletivos os efeitos das Convenções não se limitam apenas às empresas acordantes e seus empregados.
    Uma convenção coletiva de trabalho determinando obrigações e direitos para as partes, que devem ser respeitadas durante sua vigência. Ressalta-se que suas cláusulas não podem ferir direitos previstos na legislação, sob pena de nulidade.
    Características
    Uma convenção coletiva de trabalho determinando obrigações e direitos para as partes, que devem ser respeitadas durante sua vigência. Ressalta-se que suas cláusulas não podem ferir direitos previstos na legislação, sob pena de nulidade.
    Negociação coletiva
    A convenção coletiva de trabalho é fruto de negociação entre as partes, através de respectivas comissões de negociação, que são escolhidas e têm o poder de negociação outorgado em assembléias convocadas para esta finalidade. Esse processo é chamado de negociação coletiva
    Data base
    Segundo a legislação trabalhista brasileira, data base é aquela data na qual os sindicatos representantes das respectivas categorias devem, através de negociação ou ajuizamento de ação coletiva, requerer, rever, modificar ou extinguir normas contidas nos instrumentos normativos de sua categoria. É o mês no qual se discute o reajuste salarial, por exemplo.

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_coletiva_de_trabalho

ID
350755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos servidores públicos, julgue os itens seguintes.

O servidor público nomeado para o exercício de cargo efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade após 3 anos de provimento do cargo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

    A meu ver, mal formulada a questão. Não necessariamente o servidor adquirirá a estabilidade após 3 anos de provimento do cargo, dependerá que tenha havido pleno/ininterrupto exercício. E mais, dependerá também de sua aprovação pela comissão de desempenho.
  • Concordo q a questão foi mal formulada. Vejamos os conceitos:

    Nomeação é uma das formas de provimento de cargo público. As outras formas de provimento são: promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução. A nomeação poderá ocorrer em caráter efetivo, quando o servidor ingressará na instituição mediante concurso público, que poderá ser de provas, ou provas e títulos; ou em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, ficando a cargo da autoridade competente, não tendo em nenhuma hipótese estabilidade, nem as provisórias.

     A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo de posse no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado. Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. O prazo para a posse é de 30 dias contados da publicação no Diário Oficial da União da nomeação, e poderá se dar por procuração específica.

     O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público, e terá prazo de 15 dias contados da assinatura do termo de posse.

    A lei fala em "efetivo exercício", portanto, contados a partir da entrada em exercício.

     Fundamento Legal: Art. 13 a 15 da Lei 8.112/90.

  • Cespe, cada dia pior... quem sabe erra e quem não sabe acerta...
  • LEI 8112/90

    Art. 6o  O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

     Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

      I - nomeação;

            II - promoção;

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

     Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
    § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

  • Essa questão não foi anulada?
    Sabemos que não basta o simples transcurso do referido período para adquirir a estabilidade.
    Questão erradíssima.
  • Pessoal,

    Devemos prestar atenção na questão! A Cespe não disse: " adquire estabilidade após 3 anos", ela deixou em aberto!
    Isso torna a questão correta.
    Essa banca adora fazer esse tipo de coisa...
    Todo cuidado é pouco!

    Boa sorte a todos!
  • Impressionante. Nada tem a ver 3 anos de EFETIVO EXERCÍCIO, que é oque da a estabilidade,  com 03 anos de provimento no cargo. Aliás, o provimento no cargo publico ocorre com a POSSE. 
    Meu Deus,  a admiração que tinha desta banca virou medo!!!
  • Tentei procurar no site da CESPE para ver se a questão foi anulada, mas não encontrei. Alguém conseguiu?
  • O que são os 2 (dois) anos a que se refere o artigo 21 da 8.112?

    "Art.21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercicio." 
  • Algo que já foi superado pela "nova" redação do art. 41 da CF, dada pela EC nº 19 de 1998. Portanto, esse prazo aí é considerado tacitamente revogado, Ed.
    Veja só:
    Art. 41, CF. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • A questão não foi anulada.

    IEMA 2007, cargo: Advogado (01), questão: 69, gabarito definitivo: C.
  • EC nº 19 trouxe mais o requisito da avaliação. Entendo que a questão por ser antiga foi considerada como correta, acredito que se fosse prova em 2013 seria considerada errada.
  • Débora Rodrigues Lemos Talvez tenha razão pelo fato de ser antiga...e além do mais.... esse IEMA ( INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE) do qual foi feita essa prova, é regida por qual estatuto ? alguém sabe me dizer ?
  • Pensei ser  de efetivo exercício, e não de "provimento de cargo"....
  • Gabarito: E

    Discordo do gabarito da questão, afinal, para o servidor adquirir estabilidade na APU é preciso estar há 3 anos em exercício em cargo efetivo e ter sido aprovado em avaliação especial de desempenho, realizada apenas para esse fim. Durante esse período o servidor encontra-se em estágio probatório.

    Os critérios a serem observados nesta avaliação especial de desempenho são: assiduidade, disciplina, produtividade, proatividade (ou iniciativa) e responsabilidade.

  • É ncessário também a avaliação de desempenho (feita 4 meses antes de completar os 3 anos) para o que o servidor ganhe estabilidade.
  • gente, ainda vale essa regra dos 2 anos pela lei 8112?
  •  raquel a regra agora é 36 meses 3 anos .
  • O melhor mnemônico é o ........"PADRI", pois para estabilizar o servidor tem que ser santo, no entanto, é depois que ele mostra suas garras!
  • Faltaram outros requisitos, tais como: aprovação em estágio probatório e avaliação específica de desempenho. Porém, para o Cespe, questão incompleta não é incorreta!


  • Art 41, CF: São estáveis após três anos de EFETIVO EXERCÍCIO os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.


    Não após 3 anos de provimento do cargo como afirma a questão! 


    Acredito que se a banca colocasse uma questão desta na prova ATUALMENTE, ela aceitaria o recurso...

  • Por isso que adoro esse site. A questão está desatualizada, mas os comentários vão atualizando-a.

    Concordo com você, Nathalia. 

    Consoante a 8.112/90, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público serão submetidos à avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade e somente serão estáveis após três anos de efetivo exercício. 

    Portanto, caberia recurso. Fiquem atentos.

    Bons estudos.

  • A princípio cheguei a pensar que a questão estaria errada, mas, melhor pensando, está certa.

    Apesar de incompleto o enunciado é totalmente verdadeiro:

    "O servidor público nomeado para o exercício de cargo efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade após 3 anos de provimento do cargo."

    Depois de nomeado, o servidor público só poderá adquirir a estabilidade após 3 anos do provimento. Antes de 3 anos é impossível. Pode acontecer de ser em mais tempo, por exemplo, o servidor toma posse e se afasta do cargo por 3 meses, neste caso, se estiver em efetivo exercício, a sua estabilidade será em 3 anos e 3 meses depois do provimento (ainda estaria correta a alternativa, visto que se deu após 3 anos). Em nenhum momento a questão faz alusão a outros elementos necessários a aquisição da estabilidade para excluí-los ou restringi-los (efetivo exercício, aprovação em estágio probatório).

    Questão maliciosa, mas correta.

  • Que questão mal formulada! Só o Cespe mesmo..

  • "A jurisprudência do STF (por exemplo,SS 3.957/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 17.09.2009) e STJ (por exemplo, MS 12.523/DF, rel. Min. Felix Fischer, 22.04.2009) têm apontado igualmente para o entendimento de que o prazo de 3 anos para aquisição da estabilidade fixado na EC 19/98 é de aplicação imediata e teria afastado as regras legais que previam outro prazo para o estágio probatório. Embora os dois tribunais reconheçam expressamente que o estágio probatório e a estabilidade são institutos distintos, com finalidades diversas, ambos afirmam que não há como dissociar, no plano lógico, o prazo de um e de outro." Trecho do livro "Direito Administrativo Descomplicado" de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

    Art. 41 CF 88. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

  • Após 3 anos de efetivo exercício, não? Pra mim há diferença entre "3 anos de efetivo exercício" e "3 anos de provimento do cargo".

  • OBS:4 mesês antes tem avaliação do cargo.


ID
350758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação aos servidores públicos, julgue os itens seguintes.

A Constituição Federal de 1988 contém norma auto- aplicável para assegurar o direito de greve dos servidores públicos civis.

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

    Ou seja, a norma que garante o direito de greve ao servidores públicos não é auto-aplicável, pois depende de lei que a regulamente.
  • Lei específica que, por sinal, ainda não existe, apesar de a 7.783/89 ser aplicada por analogia.

    Abraço a todos!
  • Olá pessoal, ( GABARITO ERRADO). Para complementar os comentários dos colaboradores:

    A norma que estabelece o direito de greve do servidor público é norma de eficácia limitada, ou seja,  não é AUTO-APLICÁVEL, pois só produz seus efeitos depois da exigida regulamentação ( lembrando que o STF adota a posição concretista no caso da lei de greve do servidor= por analogia adota a lei de greve do servidor privado, no que couber).

    RESUMO DAS NORMAS EFICÁCIA LIMITADA ( Ponto dos Concursos)

    1) APLICABILIDADE
    a) Mediata =efeitos essenciais apenas após regulamentação;
    b)Indireta= Dependem de norma regulamentadora ;
    c) Reduzida=com a promulgação da CF/88, sua eficácia é meramente "negativa", isto é, revogam a legislação pretérita e proíbem a legislação futura em sentido contrário;

    OBS: É oportuno destacar que as normas de eficácia limitada podem ser de princípio institutivo ou de princípio programático.



    Espero ter ajudado pessoal..Continuem firmes...A dificuldade é para todos....

     

  • É oportuno observar que o direito de greve do trabalhador da iniciativa PRIVADA está assegurado no art, 9 da CF, (Art. 9º "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender"), que é uma norma autoexercitável, embora passível de ulterior restrição pelo legislador ordinário (exemplo típico de norma de eficácia contida, segundo classificação de Jose Afonso da Silva). Já para os servidores públicos a colega acima colocou muito bem.
  • FONTE DO COMENTÁRIO ACIMA, MA E VP, DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO 10 EDIÇÃO PAG 392
  • Gabarito: E

    O direito de greve dos servidores públicos é norma de eficácia limitada, isto é, depende da edição de lei para produzir seus efeitos. Tal lei ainda não foi editada (mesmo após 25 da promulgação da CF/88), portanto, o STF entendeu que poderá ser aplicada, no que couber, a lei de greve vigente no setor privado.
  • Eficácia limitada, precisa de uma norma regulamentadora

  • CF, Art. 37, VII - o direito de greve será exercido NOS TERMOS E LIMITES DEFINIDOS EM LEI ESPECÍFICA. 

     

    Norma de eficácia limitada: precisa de lei.

     

    Norma de eficácia plena: não precisa de lei.


     

  • GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

    O direito de greve do servidor público é uma norma constitucional de eficácia limitada. Em tese, é necessária uma lei para que os servidores públicos possam usufruir o direito de greve. Como tal lei ainda não foi editada, o STF, no julgamento de três mandados de injunção, adotando a posição concretista geral, determinou a aplicação ao setor público, no que couber, da lei de greve vigente no setor privado até a edição da lei regulamentadora.

    1 - DA CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DO DIREITO DE GREVE

        1.1)Direito de greve dos servidores públicos: norma de eficácia limitada

        1.2)Direito de greve INICIATIVA PRIVADA: norma de eficácia contida

    2 - DA APLICAÇÃO DO DIREITO DE GREVE AOS SERVIDORES PÚBLICOS: enquanto não regulamentada lei sobre o direito de greve dos servidores públicos, aplica-se as disposições da iniciativa privada.

    3 - DO DESCONTO DE PONTO DURANTE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS: (RE - 693456) A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre. É permitida a compensação em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público. STF. Plenário. RE 693456/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 27/10/2016 (repercussão geral) (Info 845).

        3.1)Regra geral: é possível o desconto por dia não trabalhado

        3.2)Exceção: não será possível se a própria administração pública quem deu causa à paralisação.

    4 - DA VEDAÇÃO DE GREVE: é vedado aos militares, aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. C.F art. 142,§3º, IV, CF

    5 - DA VEDAÇÃO À PARALIZAÇÃO TOTAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS: é vedada a paralização total dos serviços públicos essenciais (princípio da continuidade dos serviços públicos)

    6 - “A simples circunstância de o servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a trinta dias. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralisação em movimento grevista em faltas injustificadas.” (RE 226.966, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 11-11-2008, Primeira Turma, DJE de 21-8-2009.) VideADI 3.235, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 12-3-2010.


ID
350761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito da competência atribuída à justiça do trabalho, julgue
os itens a seguir.

As ações de indenização por dano moral, ainda quando decorrentes da relação de trabalho, estão excepcionadas da competência da justiça do trabalho em face da natureza civil da pretensão deduzida, devendo ser processadas e julgadas pela justiça comum estadual ou federal, conforme as partes que integrem a relação jurídica processual.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Ação de indenização por dano moral é competência da justiça laboral.
    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  
    VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
  • Acrescentando...

    A questão está errada por estar em desconformidade com a súmula 392 do TST, a saber:


    "Súmula nº 392 do TST

    DANO MORAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 327 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Nos termos do art. 114 da CF/1988, a Justiça do Trabalho é competente para dirimir controvérsias referentes à indenização por dano moral, quando decorrente da relação de trabalho. (ex-OJ nº 327 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)"

  • Isaias TRT

  • ERRADA

  • O art. 114, VI, da Constituição Federal estatui ser competência da Justiça do Trabalho processar e julgar: VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;

    Súmula 392, do TST: Nos termos do art. 114, VI, da CF/88, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.

    Súmula Vinculante 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.


ID
350764
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito da competência atribuída à justiça do trabalho, julgue
os itens a seguir.

A justiça do trabalho não tem competência para o julgamento de habeas corpus, mesmo que o ato questionado envolva matéria sujeita a sua atribuição, devendo tais remédios constitucionais ser processados e julgados pela justiça comum federal.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A justiça do trabalho TEM competência para o julgamento de habeas corpus, quando o ato questionado envolva matéria sujeita a sua atribuição - competência acrescentada pela emenda 45/04.
    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
    IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
  • Gabarito ERRADO

    pois no art 114 da CF/88 diz que ele tera competência para julgar HC, MS E HD
    ps: não se inclui mandado de injução

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  

    IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 

  • Gabarito: Errado

    A JT tem sim competência para o julgamento do HC.

    "Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  

    IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição" 

    Entretanto, a peça tinha mais usabilidade quando era prevista a prisão do depositário infiel. Hoje está praticamente em desuso na JT.


ID
350767
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito da competência atribuída à justiça do trabalho, julgue
os itens a seguir.

Compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, ainda que tenham por parte ente da administração pública direta e indireta da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • Este excerto está de acordo com o art. 114, I, da CF. Porém foi proposta uma ADI contra o referido inciso cuja liminar, dotada de efeito ex tunc, suspendeu qualquer interpretação que incluiria na competência da justiça do trabalho a apreciação de causas que fossem instauradas entre o poder público e seus servidores, os quais são vinculados a ele por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico administrativo.
  • ITEM 73 — anulado. Conquanto o item tenha se baseado na literalidade do art. 114, I, da Constituição Federal de 1988, recente interpretação restritiva dada ao dispositivo pelo STF, ao conceder liminar nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 3.395-6 (ainda pendente de julgamento definitivo), poderia ensejar dúvida na interpretação do item. Ementa: “Inconstitucionalidade. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária” (ADIN 3395-6). 


    http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2007/IEMA2007/arquivos/IEMA_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF


ID
350770
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com base nas súmulas de jurisprudência do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), julgue os itens subseqüentes.

Em face da presunção juris tantum decorrente das anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado, é possível a produção de provas pelo empregado em processo judicial com a finalidade de desconstituir anotação de data de admissão que não corresponda à realidade.

Alternativas
Comentários
  • Juris tantum = relativa

    ou seja

    Presunção relativa

    como esta na sumula STF 225
    as anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geral presunção jure et de jure(absoluta), mas apenas juris tantum(relativa)

    e com enunciado do TST N12
    as anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção jure et de jure, mas apenas juris tantum

    logo com essa base conclui-se: se o empregado apresentar alguma prova que possa provar que a data escrita na CTPS esteja incorreta, a presunção de legitimidade da informação cai, portanto gabarito é certo

    gabarito certo
  • O comentário acima não responde completamente a questão.  Ele fala que a anotação da CTPS se trata de presunção relativa (juris tantum), ou seja, admite prova em contrário, não é absoluta (juris et de jure), conforme a S. 12 do TST:

    As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum".

     

    A segunda parte é quanto ao ônus da prova. A quem cabe provar que as anotações apostadas pelo empregador não são verdadeiras? Ao próprio empregador ou ao empregado? 

    Art. 818, CLT. A prova das alegações incumbe à parte que as fizer.

    Portanto, cabe ao empregado o ônus da prova quando este impugna a autenticidade do que foi registrado em sua CTPS. Lembrando que no direito juslaboral vige o princípio da primazia da realidade, isto é, o juiz trabalhista ao aplicar o direito não está "preso" ao que está previsto nos documentos (forma), e sim, à substância da realidade, ao que de fato ocorreu.

     

  • ESSE EH O PRINCIPIO DA REALIDADE EM DETRIMENTO DA FORMA


    KKKKK ME LEMBREI QUE 


    CONVALIDADÇÃO--- SO PODE EM  FOCO

    FO rma

    CO mpetencia


    bons estudos... nao desista. a vitoria ta proxima pra nosssss


    fuii

  • GABARITO CERTO

     

    ANOTAÇÃO NA CARTEIRA---> PRESUNÇÃO RELATIVA

     

    SÚM 12 TST

  • Súmula nº 12 do TST CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) - anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum".

    Resposta: Certo


ID
350773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com base nas súmulas de jurisprudência do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), julgue os itens subseqüentes.

Tem-se por não recebida a notificação citatória emitida por via postal se, em um prazo de 48 horas contado da sua expedição pelo órgão jurisdicional, o recibo correspondente não tiver sido devolvido aos autos.

Alternativas
Comentários
  • Errado, Tem-se por recebida a notificação.
    Art. 774 - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal. 
    Parágrafo único - Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal de origem. 
  • A resposta pode ser encontrada na Súmula 16 do TST, a saber: 


    "Súmula nº 16 do TST

    NOTIFICAÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e  21.11.2003

    Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário."

  • Errei pq li muit rápido, não terminei a leitura. Não cometerei mais esse erro!!


ID
350776
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com base nas súmulas de jurisprudência do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), julgue os itens subseqüentes.

O pagamento do repouso semanal remunerado não afasta o direito à percepção, em dobro, da remuneração pelo trabalho prestado em domingos e feriados que não tenha sido compensado.

Alternativas
Comentários
  • Súmula nº 146, TST - O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
  • Súmula nº 146, TST - O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.

  • VÁ E VENÇA! SEMPRE!


ID
350779
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com base nas súmulas de jurisprudência do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), julgue os itens subseqüentes.

O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença não se conta de sua publicação, exigindo-se nova intimação direcionada à parte ausente, a ser realizada no prazo de 48 horas contados da juntada da ata respectiva aos autos.

Alternativas
Comentários
  • Errado, conta-se da publicação da sentença. Art. 834 - Salvo nos casos previstos nesta Consolidação, a publicação das decisões e sua notificação aos litigantes, ou a seus patronos, consideram-se realizadas nas próprias audiências em que forem as mesmas proferidas.
    Art. 825 - As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação.
    Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.
    Art. 730 - Aqueles que se recusarem a depor como testemunhas, sem motivo justificado, incorrerão na multa de Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) a Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros). 
    Súmula 30, TST. INTIMAÇÃO DA SENTENÇA. Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença.
  • ERRADA!!!

    "conta-se da publicação da sentença"...(como dito pelo colega acima)


    Só se contará a partir da Intimação, caso o juiz não faça a juntada da sentença no processo na audiência, mesmo assim o juiz terá 48horas para fazer a juntada, e nesse tempo a parte deverá acompanhar o processo. Caso decorrido o prazo de 48h e o juiz não fazer a juntada, o prazo do recurso contará da data do recebimento da intimação pela parte. Conforme Súmula nº 30 do TST.

    Súmula nº 30 do TST


    INTIMAÇÃO DA SENTENÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença
  • É necessário fazer interpretação sistemática da Súmula nº 30 c/c Súmula nº 197, ambas do TST:

    Súmula nº 197/TST: O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença, conta-se de sua publicação.
  • Bom, vamos com calma.

    Estou refazendo o comentário para ver se fica mais claro.


    A regra é que a publicação e notificação SEJA CONSIDERADA na DATA da AUDIÊNCIA em que a SETENÇA FOR PROFERIDA (art. 834, CLT). Esta se chama de audiência de julgamento quando não é una.


    1- se a parte que for intimada NÃO COMPARECER À AUDIÊNCIA de JULGAMENTO, o prazo recursal conta da PUBLICAÇÃO da prolação da sentença. (S. 197, TST)

    2- Agora, se a ATA DA SENTENÇA não for juntada em 48h, ou seja, se não ocorrer a publicação da sentença no mesmo dia da audiência, o PRAZO DE RECURSO contará da DATA em que a parte recebeu a intimação da sentença (S. 30, TST).

     

    Exemplo:

    Dia 25 de novembro foi proferida a sentença na audiência de julgamento. Em regra, a data da publicação começa no dia 25. Porém, se a parte foi intimada no dia 23 de novembro e ainda assim não comparecer à audiência para ver a sentença, o prazo recursal CONTINUA a ser contado do dia da audiência (25/nov), SALVO SE em 48h NÃO FOR JUNTADA A ATA DA AUDIÊNCIA, neste caso será contado do dia em que a parte foi intimada (23/nov)

  • Nao entendi nada ... alguém pode me explicar? ?

  • Queeee isso! O comentário do Diego....será contada da data que a parte receber a intimação e não recebeU a intimação.

  • Tema meio complexo de entender!

     

    De fato, é saber conciliar  as Súmulas 30 e 197 do TST e os artigos 834 c/c 851, § 2o da CLT.: Súmula 30 – TST INTIMAÇÃO DA SENTENÇA. Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença. x  Súmula 197 TST - Prazo - Recurso Trabalhista - Parte Intimada O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença, conta-se de sua publicação.

    ===

    CLT. Art. 834 - Salvo nos casos previstos nesta Consolidação, a publicação das decisões e sua notificação aos litigantes, ou a seus patronos, consideram-se realizadas nas próprias audiências em que forem as mesmas proferidas.(...) Art. 851. (...). § 2º - A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos juízes classistas presentes à mesma audiência

    ===

    ENTENDI QUE AS REGRAS PARA INÍCIO DE CONTAGEM DE PRAZO RECURSAL NA JUSTIÇA TRABALHISTA É ASSIM:

     

     1) Parte INTIMADA E COMPARECE: proferida  sentença NA AUDIÊNCIA, A PARTE será INTIMADA na PRÓPRIA AUDIÊNCIA e o recurso será contado A PARTR DO DIA ÚTIL IMEDIATO (exclui o começo e inclui o vencimento). – Art. 834;

    2) Parte é INTIMADA e NÃO COMPARECE: o recurso começa a ser contado da PUBLIAÇÃO EM AUDIÊNCIA DA SENTENÇA, TENDO O JUIZ 48 HORAS PARA JUNTAR A DECISÃO AO PROCESSO (art. 834 c/c 851, § 2º e Súmulas TST 30 E 197).

    ===

    Outras questões abordando o mesmo tema:

     

    Q5003. Ano: 2007 - Banca: CESPE - Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa. "Se a parte for intimada para a audiência de julgamento, ainda que ausente será considerada intimada da sentença nela proferida, exceto quando também houver posterior publicação ou notificação direta quanto ao resultado do julgamento, iniciando-se, a partir desse último ato, o prazo para recurso". Gabarito: Errado.

     

    Q93807. Ano: 2010 - Banca: CESPE - Órgão: TRT - 21ª Região (RN) - Prova: Analista Judiciário - Execução de Mandados. "O prazo para recurso da parte intimada, nos termos da Súmula n.º 197 do Tribunal Superior do Trabalho, começa a correr no primeiro dia útil após a audiência de julgamento, devendo a sentença ser juntada aos autos no prazo de 48 horas, sob pena de intimação da parte". Gabarito: Certo.

     

    Q303740Ano: 2013. Banca: CESPE - Órgão: Telebras. Prova: Especialista em Gestão de Telecomunicações - Advogado: "Se a sentença estiver designada para determinado dia, com ciência das partes, sendo proclamada nesse mesmo dia e, independentemente, for publicada dois dias após a data aprazada, então será necessário contar o prazo recursal a partir da publicação". Gabarito: Errado.

     

    Gostaria de receber contribuições....


ID
350782
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere que uma empresa pública estadual contratou, por meio
de regular licitação pública, empresa prestadora de serviço de
conservação e limpeza e que, ao término do contrato, foram
demitidos todos os empregados pela prestadora de serviços. Com
base nessa situação hipotética, à luz do entendimento
jurisprudencial do TST, julgue os seguintes itens.

A dispensa dos empregados é nula, visto que, na contratação de serviços de conservação e limpeza, o vínculo de emprego se forma diretamente com o tomador dos serviços, no caso, a empresa pública estadual que contratou a empresa fornecedora de mão-de-obra.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO
    Pelo enunciado da questão verifica-se a existência de uma terceirização regular, pois presentes a regular licitação pública (por exigência da lei 8.666/93) e a regular contratação para execução de atividade meio da tomadora dos serviços.  No mais, a questão não cita nenhuma irregularidade na execução do contrato (inadimplemento das obrigações trabalhistas, conduta culposa da tomadora dos serviços no cumprimento da lei de licitações – culpa in vigilando, subordinação jurídica, pessoalidade da prestação dos serviços etc.).
    Necessário o conhecimento completo da súmula 331 do TST, porém, é o item III que precisamente justifica o gabarito da questão, pois, se regular a terceirização, não haverá formação de vínculo de emprego do empregado terceirizado com a tomadora dos serviços, seja ela privada ou pública, sendo neste último caso também por força da obrigatoriedade da contratação através de concurso público, não cabendo a ressalva do item III da súmula.
    Abaixo colaciono a atual redação da Súmula 331 do TST, lembrando que na ocasião da aplicação da presente prova, a redação da súmula era outra, cuja alteração em 2011 não influenciou no gabarito e na justificativa da questão em comento.
    SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

ID
350785
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere que uma empresa pública estadual contratou, por meio
de regular licitação pública, empresa prestadora de serviço de
conservação e limpeza e que, ao término do contrato, foram
demitidos todos os empregados pela prestadora de serviços. Com
base nessa situação hipotética, à luz do entendimento
jurisprudencial do TST, julgue os seguintes itens.

Caso haja inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da empresa prestadora de serviço de conservação e limpeza, a empresa pública estadual que contratou os serviços poderá ser responsabilizada subsidiariamente quanto a tais obrigações, desde que tenha participado da relação processual e conste do título executivo judicial.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito da banca considerou esta questão como CERTA, porque a prova foi aplicada em 2007, época em que ainda estava vigente a antiga redação da Súm. 331 do TST, cujo item IV atribuía também à administração pública a responsabilidade subsidiária, nos termos em que apresenta a questão.
    Hoje, porém, esta questão está ERRADA, tendo em vista a atual redação da citada súmula, cuja alteração ocorreu em 2011.
    Portanto, atualmente, conforme o item V da atual redação da Súm. 331 do TST, a administração pública não é mais responsabilizada subsidiariamente, nos termos do item IV da mesma súmula, em decorrência do "mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada", que é justamente o caso apresentado pela questão.
    A administração pública somente será responsabilizada subsidiariamente, nos termos o item IV, caso seja evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da lei de licitações (culpa in vigilando).
    Cumpre ainda complementar, que a alteração da redação da Súmula 331, ocorrida em 2011, deu-se em decorrência do fato de que o STF julgou procedente a ADC 16/2007, ajuizada pelo Governador do Distrito Federal, no sentido de que fosse declarada a constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993 (lei de licitações), justamente com a finalidade de afastar a responsabilização subsidiária da administração pública. Abaixo colaciono ao referido dispositivo:

    Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
    § 1º. A inadimplência do contrato com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. 
    (grifos meus)
    E finalmente, abaixo também colaciono a íntegra da tão citada Súmula 331 do TST:

    SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
    III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
    V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
    VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
  • Resumindo: Atualmente ERRADA, pois:

    empresa pública que contratou os serviços poderá ser responsabilizada subsidiariamente quanto a tais obrigações, desde que evidenciada conduta culposa na fiscalização dos contratos.

    Inciso V da Súmula 331 TST
  • Mas eu fiquei com uma dúvida.

    Pelo texto não há como aferir se a relação trabalhista foi regular, apenas o processo licitatório.

    Caso a relação trabalhista fosse irregular quanto à subordinação, pessoalidade ou "in vigilando" pela empresa pública ela não poderia, mesmo hoje, ser responsabilizada subsidiariamente e obrigada a pagar o saldo de salário e depósitos do FGTS?

    Se alguém puder contribuir agradeço.

    Abraços e bons estudos!
  • A Administração Pública responderá subsidiariamente, apenas quando evidenciada a ausência de fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço.

    Súmula 331 -V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
  • Concordo com o último comentário.


    O TST curvou-se à jurisprudência do STF na ADC 16 e, no inciso V da Súmula 331, previu a responsabilidade subsidiária da Administração nos casos de culpa in vigilando.

    Essa responsabilidade não implica no reconhecimento de vínculo de emprego em virtude da regra (princípio) do concurso público.

    A relação entabulada entre a Administração (tomadora) e empresa interposta (fornecedora de mão-de-obra) é de cunho civil, que gira em torno da atividade exercida pelo empregado.

    O princípio da proteção c/c com a vedação do enriquecimento sem causa impõe a responsabilidade subsidiária da Administração pelas verbas trabalhistas decorrentes do serviço prestado.

  • Questão desatualizada:

    O inciso V da súmula 331 do TST prevê a responsabilidade da empresa pública caso seja constatado a culpa in iligendo e in vigilando.


ID
350788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere que uma empresa pública estadual contratou, por meio
de regular licitação pública, empresa prestadora de serviço de
conservação e limpeza e que, ao término do contrato, foram
demitidos todos os empregados pela prestadora de serviços. Com
base nessa situação hipotética, à luz do entendimento
jurisprudencial do TST, julgue os seguintes itens.

Por ser a empresa pública estadual subsidiariamente responsável pelas verbas devidas aos empregados da empresa prestadora de serviços de conservação e limpeza, os mesmos não receberão a totalidade das verbas devidas em caso de demissão imotivada por iniciativa do empregador, sendo devidos, pela empresa prestadora de serviços de conservação e limpeza, apenas o saldo de salário correspondente às horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e os valores referentes aos depósitos do FGTS.

Alternativas
Comentários
  • Esta prova foi aplicada em 2007, época em que estava vigente a antiga redação da Súm. 331 do TST, e tanto naquela época, como agora, a questão deve ser considerada ERRADA.
    Primeiramente vou analisar a incorreção da questão à época em que foi aplicada. A antiga redação do item IV da referida súmula atribuía à administração pública a responsabilidade subsidiária pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador (empresa de trabalho temporário), e como a redação da questão não cita ter havido o inadimplemento das obrigações trabalhistas, não há que se falar em responsabilização subsidiária da administração pública. Além do mais, em havendo a despedida imotivada dos empregados, estes terão direito de receber a totalidade das verbas devidas para este tipo de extinção contratual. E para finalizar, o examinador tentou levar o candidato a ato falho, confundindo-o, quando inseriu o trecho “..., sendo devidos, pela empresa prestadora de serviços de conservação e limpeza, apenas o saldo de salário correspondente às horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e os valores referentes aos depósitos do FGTS.”, cuja previsão encontra-se na Súm. 363 do TST, mas somente para abarcar os casos em que o contrato de trabalho é declarado nulo, em decorrência da contratação pela administração pública de servidor público sem a prévia aprovação em concurso público, o que não tem nada a ver com a questão em comento:
    SUM-363 CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
    A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
    O contrato também é declarado nulo quando ocorre a contratação irregular pela administação pública de trabalhador, mediante empresa interposta (item II da súmula), que conforme vimos, não é o caso, pois a questão apresenta-nos um caso de terceirização lícita
    Agora, conforme dito no início, vou analisar a incorreção da questão na atualidade, embasado na atual redação da Súm. 331 do TST.
    De cara verifica-se a incorreção da primeira parte da redação da questão, pois conforme o item V da citada súmula, a administração pública somente responderá subsidiariamente pelas verbas devidas aos empregados se for evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da lei de licitações (culpa in vigilando).
    Com relação ao restante da redação da questão, reitero os comentários exarados anteriormente, pois igualmente se aplicam sob a égide da nova redação da referida súmula, reproduzida na íntegra, logo abaixo:
    SUM-331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
    III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
    V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
    VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

ID
350791
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considere que uma empresa pública estadual contratou, por meio
de regular licitação pública, empresa prestadora de serviço de
conservação e limpeza e que, ao término do contrato, foram
demitidos todos os empregados pela prestadora de serviços. Com
base nessa situação hipotética, à luz do entendimento
jurisprudencial do TST, julgue os seguintes itens.

As controvérsias decorrentes da relação de trabalho entre os empregados e a empresa prestadora de serviço de conservação e limpeza, mesmo que incluída a empresa pública estadual na condição de litisconsorte passiva, serão resolvidas pela justiça do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  
    I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
    Súmula 331, TST. 

    CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
      
    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
      
    III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
      
    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
      
    V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
      
    VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
  • A competência para julgar as lides que envolvam empresas públicas estaduais é da justiça comum.
    Em razão da especialidade da justiça do trabalho, quanto às questões laborais, esta deve prevalecer em face da justiça comum.
    Todavia se a questão narrasse ser a tomadora de serviço uma empresa pública FEDERAL, a competência seria da Justiça Federal, mesmo que o litígio versasse acerca de questões eminentemente trabalhistas.


    Art. 109 - Aos juízes federais compete processar e julgar  I -, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;


    Art.114- Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;  
    A presença da União na lide, em qualquer condição, inclinará a competência para a JUSTIÇA FEDERAL.

    STJ Súmula nº 173 - 
    Competência - Pedido de Reintegração em Cargo Público Federal - Processo e Julgamento
    Compete à Justiça Federal processar e julgar o pedido de reintegração em cargo público federal, ainda que o servidor tenha sido dispensado antes da instituição do Regime Jurídico Único.



ID
350794
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

O sindicato dos empregados de uma empresa prestadora de serviços de segurança firmou com a mesma acordo coletivo de trabalho, no qual se inclui a seguinte cláusula: “As horas extras trabalhadas em um dia poderão ser compensadas com folgas em outro, desde que a compensação ocorra dentro dos 30 dias subseqüentes à sua prestação.” Nessa situação, é possível que o acordo coletivo de trabalho estabeleça regime de compensação de jornada, deixando o empregado de fazer jus à percepção do adicional de horas extras, desde que as horas extraordinárias trabalhadas sejam compensadas no prazo previamente estabelecido.

Alternativas
Comentários
  • Boa noite,

    Me tirem uma dúvida, "acrescimo de salário" previsto na clt e adicional de horas extras são a mesma coisa? Pois no caso do banco de horas, apesar de não haver acrescimo salarial as horas a serem compensadas são acrecidas de 50% correto?
  • GABARITO: CERTO
    A questão trata do acordo para a compensação de horas extras através do banco de horas, que somente terá validade quando firmado mediante negociação coletiva.
    A questão está correta porque afirma que o limite máximo pactuado para a compensação é de 30 dias, portanto, dentro do limite máximo permitido pela lei, que é de um ano, consonante os parágrafos 2º e 3º do art. 59 da CLT:
    § 2º. Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
    § 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.

    “Poderá ser dispensado o acréscimo de salário...” significa que poderá ser dispensado o pagamento do adicional de horas extras, ou seja, não será adicionado ao valor da hora normal o valor do adicional de horas extras, de no mínimo 50%, conforme previsão constitucional.
    “..., o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia,...” significa que , se o empregado fizer uma hora extra em determinado dia, em outro dia deverá compensar a mesma hora laborada anteriormente a mais, ou seja, a compensação é 1 x 1, fez uma hora, compensa uma hora. O adicional de horas extras somente será devido se houver o seu pagamento. No caso de compensação não há que se falar em adicional de hora extra. 
  • ok entendido, minha dúvida é porque trabalho em uma empresa de aviação e trabalhamos com banco de horas, porém compensamos em dobro (100%), acho que deve está previsto em convenção coletiva da categoria.
  • Devemos tomar cuidado com a seguinte diferenciação:

    Compensação por Banco de Horas (CLT, 59, par. 2) x Compensação Semanal (Súm. 85, TST)

    O Banco de Horas só pode ser feito por acordo ou convenção coletiva de trabalho.
    A Compensação Semanal poderá ser feita mediante acordo individual escrito, ACT ou CCT.
  • foda essa questão pois não fala se é banco de horas ou compensação semanal,a lei  se comparada ao enunciado,faz  presumir banco de horas, se comparada com a jurisprudencia fica mais pra compensação semanal;

    banco de horas é possivel o AC/CC pois é mais benefico receber em um mes do que em um ano

    compensação semanal não é possivel menos benefico
  • Para ser banco de horas não precisava ter homologação do min. do trabalho?

  • Não mais cecílio, agora por simples acordo pode ter banco de horas!!

  • De acordo com a Reforma 2017

     

    CLT

     

     

    Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.               

     

    § 1o  A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.   

                   

    § 2o  Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.               

         

    § 3º  Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.                 

     

    § 4o  (Revogado pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    § 5º  O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.                    

     

    § 6o  É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.  

     

    Bons estudos...


ID
350797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Uma empregada, grávida, foi flagrada por seu superior hierárquico furtando numerário da empresa para a qual trabalha. No mesmo instante, ela foi demitida, por justa causa, alegando o empregador a prática de ato de improbidade ensejador da aplicação da penalidade máxima. Nessa situação, a empregada perdeu o direito às verbas indenizatórias a que teria direito se a rescisão contratual ocorresse por iniciativa do empregador, todavia não poderia ter sido demitida naquele momento, por ser detentora de estabilidade no emprego em decorrência do seu estado gravídico, o qual constitui impedimento de demissão e perdura até o término do quinto mês subseqüente ao parto.

Alternativas
Comentários
  • De certo a gestante tem estabilidade, porem a mesma não é absoluta, há casos em que mesmo a gestante pode perder a referida estabilidade. Lembrado segundo a constituição e a CLT prevê a estabilidade a gestante mesmo a contratada por prazo determinado e a em experiência a estabilidade desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, e se a empresa for inscrita no Programa de Empresa Cidadã garante até 60 dias a mais para a gestante.  A garantia é contra a dispensa arbitrária, injustificada, sem nenhuma razão de ser, portanto, nos casos em que a empregada comete falta grave (art. 482 da CLT) enquadrando-se  o roubo da questão é possível a dispensa por justa causa.
  • ADCT, art. 10:
    II
     fica vedada a dispensa arbitrária ou
    sem justa causa:
    b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

    Como bem dito pela colega acima, a estabilidade é relativa. Assim, uma vez que houve justa causa (o furto na empresa), a dispensa é plenamente possível.
  • RESPOSTA: E
  • Gabarito: Errado

    Art. 10, ADCT
    II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
    b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

    Obs. Dispensa arbitrária - por mero capricho do empregador, sem motivos patentes. Dispensa Sem justa causa - NÃO fundada em falta grave, mas por motivo relevante, seja disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

    Obs2. No caso em análise a Demissão POR JUSTA CAUSA - é plausível, eis que a falta grave enseja a possibilidade mesmo quando o empregado é detentor da estabilidade(gestacional, como exemplo).


ID
350800
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um empregado é tratado com rigor excessivo por seu empregador e, em razão disso, pleiteou, na justiça do trabalho, a declaração da rescisão indireta do contrato de trabalho, por culpa do empregador. Nessa situação, o empregado receberá as mesmas verbas e indenizações que seriam devidas pelo empregador caso este o houvesse demitido imotivadamente.

Alternativas
Comentários
  • CLT Art 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
            b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
            c) correr perigo manifesto de mal considerável;
            d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
    e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
            f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
            g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.

    Ou seja, a rescisão será por conta do empregador e quando o empregado não haja dado motivo para cessação das relações de trabalho, haverá para o empregado o direto a receber as mesmas verbas e indenizações que seriam devidas pelo empregador caso este o houvesse demitido imotivadamente.
  • (I) dispensa imotivada. Ao lado da rescisão indireta, é a que incorpora a maior quantidade de verbas rescisórias: aviso prévio; 13º e férias proporcionais (e eventuais vencidas), liberação do FGTS período contratual (não é de todo o fundo do obreiro) + 40%. 

    (II) Ruptura por infração empresarial: as verbas devidas são as mesmas da dispensa imotivada. 
  • Gabarito:"Certo"

    Os efeitos da rescisão indireta são que a empresa deve pagar ao empregado o salário mensal proporcional aos dias trabalhados após o último pagamento, férias vencidas e proporcionais com acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional, FGTS + 40% do valor, e aviso prévio.


ID
350803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um empregador descontou do seu empregado o valor equivalente a um prejuízo causado por este, involuntariamente, pois estava distraído ao executar o serviço que lhe fora atribuído. Há, no contrato de trabalho, previsão de descontos por prejuízos causados pelo empregado. Nessa situação, o desconto realizado no salário do empregado é lícito e não fere o princípio da intangibilidade salarial, ainda que não se esteja diante de dolo, já que existe previsão contratual para tanto.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositvos de lei ou de contrato coletivo.
    § 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado
  • Em havendo culpa do empregado, o desconto somente será devido se houver prévia previsão desse tipo de desconto no contrato de trabalho.
    Porém, se for o caso de dolo do empregado, o desconto é devido, havendo ou não prévia previsão no contrato de trabalho.
  • Gabarito CERTO

    Art 462 da CLT
    Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
    § 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.

    Princípio da Intangibilidade Salarial
    Ele confere ao salário diversas garantias jurídicas, já que ele possui natureza alimentar.
    Artigos para consulta: 7, inciso VI da CF,
    459, 462, 465 da CLT.

ID
350806
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um dos estados da Federação é parte em um processo judicial trabalhista, tendo sido condenado ao pagamento de 10 salários mínimos ao empregado autor da reclamação trabalhista. No prazo legal, esse estado apresentou recurso ordinário, sem, contudo, juntar documentos comprobatórios da realização do depósito recursal e do recolhimento das custas processuais. O tribunal regional do trabalho (TRT), ao apreciar o recurso ordinário, não o conheceu, por deserto. Nessa situação, a decisão do TRT se mostra correta, já que, na justiça do trabalho, são obrigatórios a garantia do juízo e o recolhimento prévio das custas, a fim de se viabilizar o conhecimento do recurso, ainda quando for parte um dos entes da Federação.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI 779/69:

            Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica:

    I - a presunção relativa de validade dos recibos de quitação ou pedidos de demissão de seus empregados ainda que não homologados nem submetidos à assistência mencionada nos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho;

    II - o quádruplo do prazo fixado no artigo 841, "in fine", da Consolidação das Leis do Trabalho;

    III - o prazo em dôbro para recurso;

    IV - a dispensa de depósito para interposição de recurso;

    V - o recurso ordinário "ex officio" das decisões que lhe sejam total ou parcialmente contrárias;

    VI - o pagamento de custas a final salva quanto à União Federal, que não as pagará.

  • Só para complementar, já que tratou acima do depósito recursal.

    Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: (Acrescentado pela L-010.537-2002)

    I - a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica;

    II - o Ministério Público do Trabalho.

    Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.

     

    Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita.

  • Lei 9494/97: estão dispensadas de deposito previo para interposição de recurso, as pessoas juridicas de direito publico federais, estaduais, distritais e municipais.
  • Vale lembrar que Sociedade de economia mista e Empresa pública NÃO são isentos de custas


ID
350809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito do direito do trabalho e do processo do trabalho,
julgue os próximos itens.

O estado de dependência de um dos sujeitos da relação, que presta o trabalho, em face do outro, que recebe o seu trabalho, é da essência do contrato de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO
    A questão está se referindo à subordinação, que é o requisito mais importante para a caracterização da relação de emprego. É a subordinação o principal requisito que diferencia a relação de emprego das demais relações de trabalho.
    A questão utilizou o termo “dependência” como sinônimo de subordinação, assim como o fez o legislador na redação do art. 3º da CLT: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.” (grifo meu).
  • A subordinação é o principal requisito que diferencia a RELAÇÃO DE EMPREGO das demais RELAÇÕES DE TRABALHO.

    Partindo daí, marquei como errado pela questão dizer que é da essência do CONTRATO DE TRABALHO.

    Alguem acha que a questão pode conter uma divergência nestes TERMOS? ( sem querer brigar com a banca, mas apenas querendo elucidar esTes termos)

  • Subordinação jurídica!

  • É que as bancas organizadoras de concurso utilizam a expressão "contrato de trabalho" em referência,muitas vezes,ao singular contrato de emprego.


  • CORRETO. subordinação técnica, econômica e hierarquica.

  • Resposta: Certo.

    O obreiro exerce sua atividade com dependência ao empregador, por quem é dirigido. O empregado é, por conseguinte, um trabalhador subordinado, dirigido pelo empregador. Essa subordinação pode ser econômica, técnica, hierárquica, jurídica ou até mesmo social. Direito do trabalho. Sergio Pinto Martins. 2000.

  • lembrando que a subordinação é jurídica.


ID
350812
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito do direito do trabalho e do processo do trabalho,
julgue os próximos itens.

Não se possibilita a equiparação salarial de dois empregados, se, entre o empregado que pleiteia a equiparação e o paradigma indicado, há diferença, a favor do paradigma, de tempo de serviço superior a dois anos na função.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Tem que ser inferior a 2 anos. Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 
    § 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos
  • Como as bancas gostam de tentar confundir os candidatos, gostaria de alertar de que o requisito da diferença de tempo de dois anos entre o paradigma e paragonado, é em relação à função e não em relação ao tempo total de trabalho na empresa.
    A questão encontra-se correta, pois em consonância com o item II da Súmula 6 do TST: “Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego.”
  • Pessoal, conferir súmula 6  do TST.  TrAta o tema de forma detalhada.  ; p
  • Informações importantes sobre equiparação salarial para a hora da prova.

    Para que se configure possibilidade de equiparação salarial é necessário (CUMULATIVAMENTE):

    Mesma função entre paragonado e paradigma (nomes dados pela doutrina)* => legenda no final

    * Tempo na FUNÇÃO não superior a DOIS anos - mesmo que o tempo de empresa entre ambos seja superior a isso.

    * Trabalho entre embos tem que ter mesmo valor = significa mesma produtividade e perfeição técnica 

    Mesma localidade = TST entende como mesma localidade como sendo o mesmo município OU mesma região metropolitana.

    * Simultaneidade na prestação do serviço = algum tempo paragonado e paradigma trabalharam juntos, não importa se ja não trabalha mais.


    FATOS IMPEDITIVOS - (não haverá equiparação se):

    * Haver quadro de carreira organizado desde que seja HOMOLOGADO pelo MTE

    * Nas situações de READAPTADOS - deficientes físicos que não podem mais exercer suas atribuições e são deslocados para outra função.

    Obs.: Marquei as palavras chave da forma que eu me oriento.

    Legenda:
    Paragonado: Requerente da equiparação
    Paradigma: Pessoa modelo
    "e" : Empregado
    "E" : Empregador

    PS: Pessoal, coloquei essa mesma informações numa questão padrão FCC e estou colocando aqui numa da CESPE. Só estou justificando para não ficar copiando e colando em tudo que é questão por aí. Boa sorte a todos.
  • Após a Reforma trabalhista há mais um item a ser analisado, adicionado ao § 1º do Art. 461, da CLT, a saber: 

     *diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos.

  • GAB OFICIAL: CERTO


    Art. 461. 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois anos.


    APÓS REFORMA: ERRADO


    Art. 461. 1o  Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.  






ID
350815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito do direito do trabalho e do processo do trabalho,
julgue os próximos itens.

Na qualidade de substituto processual, o sindicato tem sua atuação limitada ao âmbito dos interesses dos membros associados da categoria que ele representa.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que ao sindicato, na qualidade de substituto processual, cabe a defesa dos direitos da categoria como um todo, independentemente de se tratar ou não de membro associado. (Inteligência do Art. 8º, III, CF88)


    Abraço a todos!!
  • Salvo melhor entendimento, ao meu ver os limites da atuação do sindicato não está somente nos interesses do reclamante, mas como representante classista ele tem que responder pelos interesses da categoria como um todo, ainda que em demanda individual ele não pode agir contra os interesses daqueles que ele representa.
  • pessoal na moral, parem com esse negócio de a meu ver, eu entendo, estamos estudando para concurso e nao escrevendo doutrina então vamos nos concentrar em 4 coisas( doutrina/jurisprudencia/ jurisprudencia de banca/ e letra da lei) ======= a sucessooooooooooooooooooooooooo fiquem com DEUS E bons estudos
  • O sindicato NÃO tem sua atuação limitada ao âmbito dos interesses dos associados, e sim defende os interesses coletivos ou individuais da categoria como um todo, inclusive administrativamente.

             CF, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

              EMENTA: PROCESSO CIVIL. SINDICATO. ART. 8º, III DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEGITIMIDADE. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DEFESA DE DIREITOS E INTERESSES COLETIVOS OU INDIVIDUAIS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
    O artigo 8º, III da Constituição Federal estabelece a legitimidade extraordinária dos sindicatos para defender em juízo os direitos e interesses coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que representam.
    Essa legitimidade extraordinária é ampla, abrangendo a liquidação e a execução dos créditos reconhecidos aos trabalhadores. Por se tratar de típica hipótese de substituição processual, é desnecessária qualquer autorização dos substituídos. Recurso conhecido e provido. (STF – RE 193.503/SP – Pleno – Rel. Min. Carlos Velloso – DJU 1 24.08.2007)

  • Com a superação da Súmula n. 310 do TST e da nova jurisprudência consolidada na Corte, na esteira do posicionamento do STF, de o inciso III do artigo 8º da Constituição ter contemplado autêntica hipótese de substituição processual generalizada, passou o TST a dispensar a relação dos substituídos, a outorga de mandato, na medida em que é o substituto que detém legitimação anômala para a demanda, e o alcance subjetivo dela não se restringe mais aos associados da entidade sindical, alcançando ao contrário todos os integrantes da categoria profissional, bem como a reservar-lhe honorários advocatícios sindicais, como meio objetivo de desestimular as demandas individuais.
    QUESTÃO ERRADA.
  • Resposta: Errado.

    O art. 8º, III, da CF confere ampla legitimação processual aos sindicatos, permitindo-lhes atuar na defesa dos direitos coletivos ou individuais dos trabalhadores da categoria, na fase de conhecimento, de liquidação e de execução. (STF, AI 842240, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 05/08/2013, DIVULG 08/08/2013 PUBLIC 09/08/2013).

    Essa legitimidade extraordinária, ampla e irrestrita, dos entes sindicais abrange todos os trabalhadores da categoria (inclusive em questões judiciais ou administrativas, para defender qualquer direito do trabalhador relacionado ao vínculo empregatício), e não só os associados, como a questão diz.

    Associação sindical (ou sindicato): tem representatividade (capacidade ativa para atuar em questões judiciais e administrativas, defendendo os interesses plúrimos ou particulares da categoria), poder de regulamentação (celebra convenções e acordos coletivos), configuração política (elege seus representantes), gerenciamento financeiro (impõe contribuições aos partícipes das categorias representadas) e capacidade assistencial (beneficia seus associados com atendimento médico, ambulatorial, jurídico, etc). Curso de Direito Constitucional - Uadi Lammêgo Bulos - 2015


ID
350818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito do direito do trabalho e do processo do trabalho,
julgue os próximos itens.

À luz da norma constitucional vigente, o empregado vítima de acidente de trabalho tem direito a receber de seu empregador indenização pelos danos materiais e morais sofridos independentemente de este ter incorrido em dolo ou culpa, salvo quando o empregador realizar em favor do empregado seguro contra acidentes de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Errado, independente de haver seguro de acidente de trabalho. CF. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
  • Complementando o comentário acima, a questão erra ao falar que é devida indenização "independentemente do empregador ter incorrido em dolo ou culpa".

    CF, art. 7º:

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
  • Questão totalmente equivocada:

    - A percepção de indenização pelo empregado DEPENDE se o empregador incorreu em dolo ou culpa, e INDEPENDE da existência ou não do seguro acidente (que é de responsabilidade do empregador fornecê-lo ao empregado).

    Art. 7º/CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

  • errado, porque o empregado recebe geralmente três remunerações por um mesmo dano: materiais, morais e previdenciario, o empregador que pagara os danos materias e morais e tbm ja contribui para o inss

  • Gabarito:"Errado"

    O seguro realizado em favor do empregado não exime o "patrão" de pagar indenizações em prol do obreiro, por óbvio, observados os requisito legais.

    CF, art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;


ID
350821
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação a negócios jurídicos, julgue os itens seguintes.

Quanto a sua formação, os negócios jurídicos são sempre bilaterais, fazendo-se necessária a declaração de vontade de duas ou mais pessoas para que o negócio se complete validamente, o que caracteriza uma relação contratual.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Os negócios jurídicos podem ser classificados como Unilaterais, Bilaterais e Plurilaterais.

    Unilaterais: se completam com apenas uma declaração de vontade. Exemplo: outorga de mandato e testamentos.
    Bilaterais: são os negócios jurídicos que se concretizam mediante duas declarações coincidentes de vontade, ou seja, ambas pretendem realizar o negócio embora com motivações diversas.
    Plurilaterais (ou multilaterais): são os negócios jurídicos que se aperfeiçoam com a participação de três ou mais partes.

    Observação: parte, em um negócio jurídico, pode ser formada por uma ou mais pessoas, mas expressando sempre uma única vontade.
  • "(...) Reitere-se que o negócio jurídico é um pressuposto de fato que contém uma ou várias declarações de vontade, como base para produção de efeitos jurídicos desejados, tendente a uma finalidade protegida pelo ordenamento jurídico. No entanto, a palavra negócio não é sinônimo de contrato bilateral. O negócio jurídico pode ser unilateral em que ocorre o seu aperfeiçoamento com uma única manifestação de vontade (promissória, testamento, renúncia de herança, procuração e confissão de dívida) ou bilateral (contratos)." (Direito Civil Facilitado, Rubem Valente, 2017, p. 114.)

  • GAB: E

    O negocio jurídico, ao se dividir entre unilaterais, bilaterais e plurilaterais, se referem a quantidade de manifestações de vontade. Esta classificação independe da quantidade de pessoas envolvidas no negocio jurídico.

    Pode haver um negocio jurídico entre 5 pessoas e apenas 1 manifestação de vontade. Ai será um negocio jurídico unilateral (pois apesar de ter varias pessoas, foi apenas uma manifestação de vontade)

    EX: Se 2 pessoas se juntam para instituir uma fundação, o ato será unilateral, pois há apenas 1 manifestação de vontade --> a de instituir uma fundação


ID
350824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação a negócios jurídicos, julgue os itens seguintes.

Para a caracterização da lesão, que é vício de consentimento, exige-se desproporção entre as prestações recíprocas avençadas, aferidas no momento de contratar, em decorrência de abuso praticado por uma das partes, por inexperiência ou por premente necessidade do outro contratante.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Art. 157 do CC: "Ocorre a
    lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
    § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
    § 2o
     Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito."
  • Fiquei com as minhas dúvidas com relação a parte do enunciado que diz "em decorrência de abuso praticado por uma das partes". A uma porque o lesado não pratica abuso algum, ele é vítima de sua própria necessidade ou inexperiência. A duas porque não se exige mais dolo de aproveitamento na lesão, motivo pelo qual não necessariamente haverá abuso da parte que se beneficiou na lesão. Enfim...
  • Eu marquei a questão como correta, pois além de haver uma reprodução quase integral do Art. 157 do CC a questão diz " em decorrência de abuso de uma das partes" que não se deve confundir com a vontade de prejudicar o outro (dolo de aproveitamento) que caracteriza o Estado de `Perigo. A título de exemplificação ocorre a Lesão em vários contratos de financiamentos onde há o abuso da financiadora somados com a inexperiência e premente necessidade de adquirir o bem pelo contratante.

  • Para a caracterização da lesão, que é vício de consentimento, exige-se desproporção entre as prestações recíprocas avençadas, aferidas no momento de contratar, em decorrência de abuso praticado por uma das partes, por inexperiência ou por premente necessidade do outro contratante. (Passível de anulação)


    enunciado da jornada civil 150  – A lesão de que trata o Art. 157 do Código Civil não exige dolo de aproveitamento.


    Dolo de aproveitamento - significa que a situação de necessidade deve ser conhecida da parte beneficiada pelo negócio que se está celebrando.



  • Eu errei porque considerei que não precisa de abuso para caracterização da lesão. O abuso, ou dolo de aproveitamento, é requisito do estado de perigo..

  • Abuso? Se não é necessário dolo de aproveitamento pra configurar a lesão! por que abuso?

  • CERTO

    CC

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

    § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.


  • Essa questão do "abuso" foi colocada para levar a erro. Entendi que como um mero aposto (afinal, aquele que celebra NJ extremamente vantajoso em detrimento de terceiro, por mais que não conheça a condição, estaria agindo com abuso de direito). Mas poderia ter sido "usado" pela banca para sustentar que o termo foi usado para se referir a dolo de aproveitamento. Enfim, tenho convicção de que este tipo de "erro" é proposital para que se possa ter um controle sobre o resultado final do certame...

ID
350827
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação a negócios jurídicos, julgue os itens seguintes.

Havendo inadimplemento total pelo devedor da obrigação assumida em um contrato, no qual tenha sido estipulada cláusula penal para o caso de total inadimplemento, o credor poderá, ao recorrer às vias judiciais, exigir o recebimento da multa e o cumprimento da obrigação, fundamentando corretamente o seu pedido na previsão legal que autoriza a interpretação da cláusula penal em seu benefício.

Alternativas
Comentários
  • Analisando o art. 410 do CC temos que:
    "Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor."
    Logo, não se pode exigir o recebimento da multa E o cumprimento da obrigação.
    Alternativa: ERRADA
  • CC, Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

    Acredito que o erro foi a questão afirmar que o credor poderá exigir o recebimento da multa e o cumprimento da obrigação. O art. 410 fala em alternatividade, ou seja, ou a multa ou o cumprimento da obrigação.

  • Meus amigos, a questão quis fazer uma pegadinha. Não se pode, quando for caso de indadimplemento total e de cláusula penal estipulada em caso deste tipo de inadimplemento, exigir o pagamento da cláusula penal somado ao cumprimento da obrigação!!! Ou exige-se um ou outro!
    Já no caso da cláusula penal moratória, ou seja, aquela estipulada quando houver mora/inadimplemento parcial da obrigação, poder-se-á exigir o pagamento da cláusula penal SOMADO ao cumprimento da obrigação ao arbítrio do credor. 
    Vejamos o artigo que fundamenta o que foi dito acima: 
    Código Civil: Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.
    Espero ter ajudado!
  • Possibilidade de Cumulação de calúsula penal (moratória) com perdas e danos (Adaptado do http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI178083,81042-Clausula+penal+e+indenizacao+suplementar)

    Recente decisão do STJ no REsp 134445/MS (janeiro 2013) diferencia dois tipos de cláusula penal e seus consectários, vejamos:

    a) MORATÓRIA/relativa - exigindo-se ela + perdas e danos

    b)COMPENSATÒRIA/Absoluta - pre-fixação da indenização (Art. 411 c/c 416)



    Na visão do julgado, e da jurisprudência do STJ, a cláusula penal em casos de mora não teria função de pré-liquidação de danos como se dá na compensatória (que afasta a indenização suplementar), daí porque poderia ser cumulada com a indenização a este título. A questão é interessante e, dado o teor da decisão, permite que sejam traçadas algumas importantes conclusões e reflexões.

    O julgado aduz que o art. 416, parágrafo único, CC/02, ao aduzir que "Salvo estipulação em contrário, o valor da cláusula penal não poderá ser complementado" aplicar-se-ia apenas e tão somente às cláusulas penais de caráter COMPENSATÒRIO.
    Acrescenta o Ministro que o artigo legal não faz distinção entre as cláusulas compensatória e moratória.

    À cláusula compensatória, restaria a função primordial de pré-fixar o valor da indenização;
    À cláusula moratória, restaria a função única de prevenir o descumprimento da obrigação, sem que se possa falar em pré-liquidação de danos (sendo esta função, portanto, desconsiderada).

  • O artigo 410 do Código Civil embasa a resposta correta (ERRADO):

    Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

  • Quando se falar em inadimplemento TOTAL, só se pode exigir um OU outro (perdas e danos OU cláusula penal)

  •                                                                                            SOBRE CLÁUSULA PENAL 

    compensatória - se sobrevier inadimplemento TOTAAAL da obrigação -> exigirá o credor: OU a cláusula penal OU o efetivo cumprimento da obrigação.

    moratória - diante do descumprimento de UMA/ALGUMA cláusula contratual -> pode exigir a SATISFAÇÃO da pena cominada MAIS o cumprimento integral da obrigação principal 

  • MORATÓRIA:

     

    Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.

     

    Estipulada para desestimular o devedor a incorrer em mora ou para evitar que deixe de cumprir determinada cláusula especial da obrigação principal.

    É a cominação contratual de uma multa para o caso de mora.

    Funciona como punição pelo retardamento no cumprimento da obrigação ou pelo inadimplemento de determinada cláusula.

     

    Ex.1: em uma promessa de compra e venda de um apartamento, é estipulada multa para o caso de atraso na entrega.

    Ex.2: multa para o caso do produtor de soja fornecer uma safra de qualidade inferior ao tipo “X”.

     

    A cláusula penal moratória é cumulativa, ou seja, o credor poderá exigir o cumprimento da obrigação principal mais o valor da cláusula penal (poderá exigir a substituição da soja inferior e ainda o valor da cláusula penal).

     

    COMPENSTÓRIA:

     

    Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor​

     

    Estipulada para servir como indenização no caso de total inadimplemento da obrigação principal (inadimplemento absoluto).

    Funciona como uma prefixação das perdas e danos, ou seja, representa um valor previamente estipulado pelas partes a título de indenização pela inexecução contratual.

     

    Ex.: em um contrato para que um cantor faça um show no réveillon, é estipulada uma multa de R$ 100 mil caso ele não se apresente.

     

    A cláusula penal compensatória não é cumulativa. Assim, haverá uma alternativa para o credor: exigir o cumprimento da obrigação principal ou apenas o valor da cláusula penal.

     

    Sobre a assertiva:

     

    Havendo inadimplemento total pelo devedor da obrigação assumida em um contrato, no qual tenha sido estipulada cláusula penal para o caso de total inadimplemento, o credor poderá, ao recorrer às vias judiciais, exigir o recebimento da multa e o cumprimento da obrigação, fundamentando corretamente o seu pedido na previsão legal que autoriza a interpretação da cláusula penal em seu benefício. 

     

    - Se se trata de inadimplemento total, fala-se de cláusula penal compensatória. Esta, como dito, funciona como prefixacao das perdas e danos. Deste modo, não há cumulação da indenização com o cumprimento da obrigação. Ou se cumpre a obrigação e não há indenização ou se "pega" o dinheiro e ponto final. 

     

    L u m u s 

     

     

  • É inviável a cumulação da multa compensatória com o cumprimento da obrigação principal, uma vez que se trata de uma faculdade disjuntiva, podendo o credor exigir a cláusula penal ou as perdas e danos, mas não ambas, conforme o art. 401 do Código Civil.” (AgRg no Ag 741.776/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 07/11/2013, DJe 11/12/2013)


  • Colegas,

    Repisa-se no que os demais colegas já comentaram:

    1) Mora ou inadimplemento parcial = multa moratória = art. 409 do CC = satisfação da pena + desempenho obrigação principal.

    2) Inexecução total obrigacional = multa compensatória = art. 410 do CC = satisfação da pena OU desempenho obrigação principal.

    Ressalta-se, no entanto, que é possível a cumulação de cláusula penal moratória e compensatória.

    Grande abraço!


ID
350830
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação a negócios jurídicos, julgue os itens seguintes.

A solidariedade passiva ocorre quando, na mesma obrigação, concorre mais de um devedor, cada um obrigado à dívida toda. Nesse caso, se o credor renunciar ou exonerar da solidariedade todos os credores, extinguir-se-á a obrigação.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
    Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
    Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores
    Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

  • A Renúncia se refere à solidariedade. Desse modo, não extingue a obrigação:

    Enunciado 349/ CJF – Art. 282. Com a renúncia da solidariedade quanto a apenas um dos devedores solidários, o credor só poderá cobrar do beneficiado a sua quota na dívida; permanecendo a solidariedade quanto aos demais devedores, abatida do débito a parte correspondente aos beneficiados pela renúncia


    OBS:  o erro da questão também se encontra ao afirmar que o credor irá renunciar a solidariedade de outros credores

     
  • Entendo que a questão está  incorreta por afirmar que um CREDOR pode renunciar ou exonerar da solidariedade "todos os CREDORES".

    O credor não pode renunciar ou exonerar da solidariedade um outro credor. Ele somente poderá fazer isso em relação ao DEVEDOR
    nos termos do art. 282, do CC, que abaixo transrevo:
     

    Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.

    Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

  • o que importa é o que diz o parágrafo único do art 282: 

     

    Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais

  • Rapaziada, se o credor renuncia ou exonera os devedores o que fica extinta é a solidariedade, né! Ou seja, a obrigação PERMANECE.

     

    Resumo: Eu (credor) libero todos vocês (devores) da solidariedade, mas todos vocês (devedores) continuam me devendo (a obrigação), pois eu liberei vocês apenas da solidariedade.

     

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito:"Errado"

    A solidariedade é uma espécie de garantia que o credor possui em caso do inadimplemento dos outros devedores. Logo, conclui-se por burrice uma renúncia em favor de outros, mas cada cabeça um mundo, como se diz.

    • CC, art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
    • Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

ID
350833
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação a negócios jurídicos, julgue os itens seguintes.

Na obrigação alternativa, que contém duas ou mais prestações com objetos distintos, o devedor se libera ao cumprir uma delas, mediante escolha sua ou do credor ou mesmo de um terceiro. No entanto, a obrigação será extinta se todas as prestações não puderem ser cumpridas, desde que não haja culpa do devedor.

Alternativas
Comentários
  • Correta.

    Na classificação quanto aos
    Elementos da Obrigação, as obrigações podem ser Simples ou Compostas.
    Obrigações Simples: apresentam um sujeito ativo, um sujeito passivo e um único objeto, produzindo um único efeito.
    Obrigações Compostas: são as que apresentam uma pluralidade de objetos (obrigações cumulativas ou alternativas) ou uma pluralidade de sujeitos (obrigações solidárias)
    Em relação às obrigações alternativas - ramificações das obrigações compostas - estas estão disciplinadas dos artigos 252-256 do CC. As
    obrigações alternativas são compostas pela multiplicidade de prestações heterogêneas e estão ligadas pela disjuntiva "ou". Ou seja, embora a obrigação possua duas ou mais prestações, apenas uma delas deverá ser cumprida, ficando o devedor desonerado com o cumprimento de qualquer uma das obrigações. Exemplo: obrigo-me a entregar um caderno ou um livro.
    De acordo com o artigo 252, nessa modalidade de obrigação,
    a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não estiver estipulada. Ainda no Código, o artigo 256 estipula que "se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação."
  • Correto. Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
    § 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.
    § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.
    § 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.
    § 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.
    Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação.
  • DIFERENÇA ENTRE OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA E OBRIGAÇÃO FACULTATIVA:

     

    A obrigação alternativa tem multiplicidade de objetos e todos são devidos até que se entregue um deles, mas apenas um será cumprido como pagamento.

     

    Já a facultativa é aquela cujo objeto da prestação é único, mas confere ao devedor o direito excepcional de substituí-lo por outro.


ID
350836
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos contratos regidos pelo Código Civil, julgue os itens
a seguir.

É nula a fiança dada em valor inferior ou superior ao da obrigação principal, pois, sendo a fiança acessória à obrigação contraída em outro contrato, servindo-lhe de garantia, a sua fixação deve corresponder ao valor da dívida principal.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 823 CC. A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Gabarito: ERRADO!
    Não é nula não!!! 
    Vejamos:
    Art. 823. A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada.
    Espero ter contribuído!
  • Art. 823 CC. A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada.


ID
350839
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos contratos regidos pelo Código Civil, julgue os itens
a seguir.

O contrato realizado por alguém que prometeu fato de terceiro não tem a eficácia de obrigar quem dele não participou. Assim, se o terceiro não executar a promessa feita no contrato, a responsabilidade patrimonial por perdas e danos incide sobre o promitente.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    A promessa de fato de terceiro ocorre quando uma pessoa se obriga com outra a obter prestação de fato de uma terceira pessoa, que não participa diretamente do negócio. Exemplo: empresário que se compromete - em nome do artista - a realizar um show.
    A promessa não vincula o terceiro e o artigo 439 do Código Civil ensina que "aquele que tiver
    prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este não o executar."
    De acordo com seu parágrafo único:
    "Parágrafo único. Tal responsabilidade
    não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens."
  • Apenas complementando o excelente comentário da colega, não podemos nos esquecer do art. 440:Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação. Ou seja, se o terceiro aceitar a promessa o promitente está excluído da responsabilidade caso este terceiro não venha a cumprir a obrigação.

    Bons estudos a todos!


  • APROFUNDAMENTO. 

     

    1. Fundamento: Arts. 439 e 440 do CC. 

     

    2. Objeto:  Na promessa por fato de terceiro, a obrigação do promitente resume-se a obter a anuência de outrem em futuro acordo ou contrato. Não obtendo a anu­ência ou o ato, que pode ser diretamente praticado, estará vinculado e será responsável o promitente. Uma vez cumprida a parte do promitente, obter o assentimento do terceiro em obrigar-se, não há qualquer responsabilidade em face do cumprimento defeituoso ou incumprimento.
     

    3. Julgado: Contratos. Televisão. Jogos. Visto que a confederação não detém o direito de transmissão, cumpriría a ela obter a anuência dos times ao contrato que firmou, obrigação que constava de cláusula contratual expressa. O esvaziamento desse intento, tal como atesta notificação posta nos autos realizada pela própria confederação, de que não conseguiu a anuência dos clubes, enseja a resolução (extinção) desse contrato e sua responsabilização por perdas e danos (art. 929 do CC/1916, hoje art. 439 do CC/2002). Contudo, não se fala em nulidade ou ineficácia, pois, houve, sim, a inexecução (inadimplemento) de contrato válido, tal como concluiu o tribunal "a quo". Tampouco há falar em responsabilidade solidária dos times porque, em relação ao contrato firmado pela confederação, são terceiros estranhos à relação jurídica, pois só se vinculariam a ele se cumprida a aludida obrigação que incumbia ao promitente, o que, como dito, não se realizou. Já a associação, mesmo que tenha anuído a esse contrato, não pode ser responsabilizada juntamente com a confederação: não há previsão contratual nesse sentido e pesa o fato de que a obrigação de obter a aceitação incumbia apenas à confederação, quanto mais se a execução dependia unicamente dos times, que têm personalidades jurídicas distintas da associação que participam e são os verdadeiros titulares do direito. REsp 249.008, rei. Min. Vasco D. Giustina, 24.8.10.3a T. (Info 444,2010).

     

    L u m u s 
     


     


ID
350842
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos contratos regidos pelo Código Civil, julgue os itens
a seguir.

Poderá ocorrer a resolução do contrato de execução continuada ou a termo quando as prestações tornarem-se excessivamente onerosas para uma das partes, com extrema vantagem para a outra, em decorrência de acontecimento extraordinário e imprevisível superveniente à formação do contrato, capaz de gerar mudanças nas condições econômicas sob as quais foi celebrado.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    A
    extinção de um contrato ocorre, em regra, pela sua execuçãoseja ela instantânea, diferida ou continuada. Porém, o contrato pode se extinguir pelo seu não cumprimento. Divide-se tal classificação em duas vertentes, a saber "causas anteriores ou contemponâneas à formação do contrato" e "causas supervenientes à formação do contrato".

    No tocante à segunda ramificação, o contrato poderá se extinguir por resolução, resilição, morte de um dos contratantes e rescisão.


    Resolução: como consequência do seu inadimplemento voluntário, involuntário ou por onerosidade excessiva.
       
     De acordo com o art. 478, nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. 
    Resilição: pela vontade de um (denúncia, revogação, renúncia e resgate) ou de ambos os contratantes (distrato).
        A resilição unilateral pode ocorrer somente nas obrigações duradouras, contra a sua renovação ou continuação, independentemente do não cumprimento da outra parte. Possui efeitos ex nunc.
        Os efeitos do distrato são ex nunc.
    Morte de um dos contratantes: só acarreta a dissolução dos contratos personalíssimos.
       → Opera-se ex nunc.
    Rescisão: modo específico de extinção de certos contratos.
       → Deve ser usado em contratos como os que ocorreram lesão ou que foram celebrados em estado de perigo.
  • Então execução diferida é o mesmo que "a termo"? Não entendi...

  • As execuções podem ser imediatas (ou instantâneas), diferidas (ou retardadas, ou a termo) e sucessivas (ou continuadas). Precisava conhecer o artigo 478 e saber que diferida é o mesmo que a termo.


ID
350845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à responsabilidade civil, julgue os itens a seguir.

O reconhecimento da concorrência de culpa da vítima pelo evento danoso não altera o valor da indenização por danos morais, estando a fixação desse valor vinculada ao valor do prejuízo experimentado e demonstrado pela vítima.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Dados Gerais Processo: SR 1098036001 SP Relator(a): Hamid Charaf Bdine Júnior Julgamento: 07/04/2008 Órgão Julgador: 35ª Câmara de Direito Privado Publicação: 14/04/2008 Ementa

    Responsabilidade Civil. Indenização devida pela companhia que explora a estrada de ferro por atropelamento de pessoa que a atravessa em local conhecido e não fiscalizado. Indenização devida. Culpa da vítima reconhecida. Concorrência de causas reconhecida. Dano moral arbitrado na sentença em 400 salários mínimos para pais e irmãos. Quantia reduzida a RS 50.000,00 já considerada . a concorrência.

    I Recurso da ré parcialmente pVovido. Recurso dos autores^írntfrovii .

  • Art. 945, CC: Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
  • Será?! Acabei de encontrar esse exemplo de "mas" com valor de adição e foi uado vírgulas.

    Gosta de chocolate, mas também de vegetais.

    Melhor não pensar na vírgula e sim no sentido.

  • Classificação da culpa quanto ao grau (CC, arts. 944 e 9459).

    • Culpa “lata” (grave): reparação integral dos danos.

    • Culpa “leve” (intermediária): redução equitativa da indenização.

    • Culpa “levíssima” (menor grau): redução equitativa da indenização (maior).

    Havendo contribuição causal da vítima (CC, art. 945), a indenização deve ser reduzida. Ou seja, se houver:

    • Culpa concorrente.

    • Fato concorrente.

    • Risco concorrente.

    CC, arts. 944 “A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.”

    “Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.”


ID
350848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à responsabilidade civil, julgue os itens a seguir.

Os pais respondem objetivamente pela reparação civil dos danos praticados por filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. Se o patrimônio das pessoas responsáveis pelo menor for insuficiente para adimplir o dever de reparar, o patrimônio do incapaz responde subsidiariamente pela obrigação de indenizar.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 928CC. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
     
    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
     
    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
     
  • DOS OBRIGADOS A INDENIZAR

    Sâo SOLIDARIEMENTE responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas pelo art. 932

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos (RESPONSABILIDADE OBJETIVA)

  • INFORMATIVO 575: GENITOR NÃO ESTÁ JUNTO E NÃO DETÊM A GUARDA DE FATO = NÃO SE RESPONSABILIZA

    INFORMATIVO 599: GENITOR NÃO ESTÁ JUNTO, MAS TEM A GUARDA DE FATO = SE RESPONSABILIZA

    STJ, 4ª TURMA, REPS.1.436.401 MG: NÃO HÁ COMO AFASTAR A RESPONSABILIDADE DO PAI DO FILHO MENOR SIMPLESMENTE PELO FATO DE QUE ELE NÃO ESTAVA FISICAMENTE AO LADO DE SEU FILHO NO MOMENTO DA CONDUTA.

  • Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

     

    Em síntese: RESPONSABILIDADE DOS PAIS PELOS FILHOS MENORES

    1) Regra geral: Pais respondem objetivamente pelos atos dos filhos menores.

    2) Menor emancipado legalmente: Pais não respondem

    3) Menor emancipado voluntariamente: Pais respondem objetiva e solidariamente.

    Lembrando que, de acordo com o STJ, a responsabilidade do incapaz é:

    • Subsidiária: só responde se os genitores não tiverem meios
    • Condicional e mitigada: não pode ultrapassar o limite humanitário
    • Equitativa: não pode privar o incapaz do mínimo necessário.


ID
350851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da competência.

A competência do juiz é pressuposto processual de validade. Assim, a incompetência relativa e a absoluta resulta em nulidade absoluta, sendo, pois, vício insanável, motivo pelo qual deve ser declarada de ofício e ser alegada em qualquer grau de jurisdição. No entanto, se o réu não o fizer no momento processual adequado, responde integralmente pelas custas e honorários advocatícios, ainda que a pretensão do autor seja julgada improcedente.

Alternativas
Comentários
  •  
    O enunciado está correto em elencar a competência do juiz como pressuposto processual de validade ( subjetivo no caso). Mas erra em outro ponto. Segundo o CPC:
    Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção.
    § 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na primeira oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas.
    A questão erra quando fala da incompetência relativa, vejamos abaixo:
    Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos casos e prazos legais. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)
    Logo a incompetência relativa não dá azo a nulidade absoluta, tão somente a nulidade relativa, de modo que a competência poderá ser prorrogada conforme dispõe o artigo acima. Ademais na incompetência relativa verifica-se vício Sanável.

ID
350854
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da competência.

Em se tratando de foro de eleição firmado em cláusula de contrato paritário ou de adesão, o juiz, de ofício, pode declinar de sua competência para outro juízo, a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição, independentemente de o réu ter apresentado exceção de incompetência ou ter argüido a nulidade da cláusula de eleição de foro.

Alternativas
Comentários
  • A questão está incorreta

    Somente quando se tratar de contrato de adesão, poderá o juiz, de ofício, declarar a nulidade da cláusula de eleição de foro, declinando a competência para o juízo de domicílio do réu, consoante o disposto no parágrafo único, do art. 112, do CPC.  

    Art. 112. Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.

    Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.(Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)

  • De acordo com o art. 112, parágrafo único, do CPC , o juiz pode de ofício reconhecer a abusividade da cláusula de eleição de foro e remeter ao juízo de domicílio do réu, trazendo, nesta hipótese, uma exceção no que concerne a incompetência relativa. Ademais, o dispositivo citado deve ser conjugado com o art. 114 do CPC, o que evidencia que a declinação de competência para outro juízo não pode ser feita a qualquer tempo. Portanto, o art. 114 traz uma hipótese de preclusão temporal para o juiz.
  • A doutrina entende que o magistrado deve reconhecer a sua incompetência de ofício, mas antes de determinar a citação do réu, sob pena de preclusão. Logo, não poderá ser a qualquer tempo.
  • Art. 63 § 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.


ID
350857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca da respostas do réu, julgue os itens a seguir.

Reconvenção não é tão-somente resposta do réu, mas uma nova ação dentro de um processo instaurado, tratando-se de cumulação objetiva de ações. Assim, é possível que, em um mesmo processo, haja reconvenção da reconvenção, ainda que haja extensão subjetiva dos pólos do processo, como denunciação da lide ou chamamento ao processo.

Alternativas
Comentários

  • A QUESTÃO É POLÊMICA NA DOUTRINA, NO ENTANTO SEGUE UMA Decisão negando a possibilidade da reconvençao da reconvençao:

    indeferimento de reconvenção de reconvenção
    PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIAJUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA-BA.PROCESSO N º 859177-7/2005- ORDINÁRIA Vistos, etc.;

    Verifica-se que a “Reconvenção da Reconvenção” foi apensada em autos apartados, quando em verdade deveria ser juntada aos autos principais. Contudo por economia processual, para evitar mais delongas, determino que a petição de sua contestação protocolada pela empresa acionada seja desentranhada e juntada aos citados autos. Venho, pois, apreciar a preliminar de carência de ação suscitada pela acionada, sob o argumento da inadmissibilidade da presente reconvenção, por não ser lícito ao autor formular novo pedido ou modificar o pedido anterior, pelo princípio da estabilidade da demanda, onde após a citação é vedado ao autor alterar o pedido ou causa de pedir à luz do art. 264 do CPC. Entendo que a tese esposada pela acionada merece acolhimento, no tocante as suas argumentações. A reconvenção, como sabemos, trata-se de ação autônoma processada simultaneamente com a ação principal a esta conexa e compatível quanto ao rito adotado. A Reconvenção da reconvenção nada mais seria que oportunizar ao autor o aditamento à Peça Inicial, como bem asseverou a requerida, o que é vedado pela nossa sistemática processual. Os Tribunais, de forma equilibrada, em sua maioria esmagadora coadunam com este entendimento.
    Vejamos: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECONVENÇÃO DE RECONVENÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.A teor do disposto no art. 315 do CPC, somente o réu é legitimado ativo para ajuizar a reconvenção, e, embora haja divergências doutrinárias quanto à possibilidade de se admitir reconvenção da reconvenção, a corrente majoritária não a admite, tendo em vista a expressa referência à ação manejável pelo réu contra o autor.Agravo não provido.(Agravo de Instrumento nº 20040020097599 (Ac. 209408), 6ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Ana Maria Duarte Amarante. j. 07.03.2005, unânime, DJU 29.03.2005).
  • Para Freddie Didier, o autor poderá propor uma reconvenção da reconvenção. É raríssimo, mas pode acontecer. Inclusive, ele destaca que o projeto do novo CPC deixa isso claro.

    Errei a questão por isso, mas considerando que é de 2007, não sei se o gabarito permanece o mesmo; no mínimo, há controvérsia suficiente sobre essa discussão, que não deveria ser cobrada em uma assertiva de certo ou errado. Inclusive, na questão da CESPE Q77052 a alternativa que dizia "não há possibilidade jurídica de reconvenção de reconvenção" foi considerada errada. 
  • Comentário da colega Simone, na questão supracitada pelo colega:
    O réu da reconvenção pode apresentar a contestação da reconvenção, e, em tese, pode apresentar a reconvenção da reconvenção, pois a lei processual não veda. ( RT 679/88 , RJTJRS 146/164 .Em relação ao tema aqui enfrentado , insta lembrar , com Marinoni e Arenhart “ O Código de Processo Civil limita –se a dizer que o autor – reconvindo será intimado para contestar o pedido reconvencional ,porém ,parece que também, é licito a ele deduzir nova reconvenção, desde que satisfaça os requisitos para tanto e que a primeira reconvenção ( a oferecida pelo réu ) tenha sido baseada no fundamento da defesa."

    Bons Estudos
  • Segundo Daniel Amorim Assumpção Neves: "a denunciação da lide e chamamento ao processo só serão admitidas para a parcela da doutrina que admite a ampliação objetiva da demanda por meio de reconvenção, considerando-se que entre o denunciante-chamante e terceiro forma-se um litisconsórcio". 
  • Olá meus colegas do QC,
    Reconvenção é espécie de RESPOSTA DO RÉU, fundamentando-se no Direito de Ação da parte!!! É uma ação nova dentro do mesmo processo!!
    Tanto é direito de ação que poderia ser ela exercida em uma ação autônoma, mas, por haver relação entre o que dirá o réu na contestação e na reconvenção (há conexão objetiva), pode-se fazer tudo no mesmo processo.
    O erro é dizer que é possível a reconvenção da reconvenção, o que não é permitido!
    Na reconvenção não há também um alargamento subjetivo nos polos do processo. Só pode haver reconvenção entre as partes da ação principal.
    Espero ter ajudado!
  • Caros Colegas!
    Primeiramante, o que é reconvenção? Uma nova ação em um processo já existente. Uma ação do réu contra o autor em demanda já iniciada. Ou seja, o réu não pode reconvir em face de terceiro. A reconvenção será em face do autor.
    A questão quer saber se o réu pode incluir um terceiro na reconvenção, demandar contra o autor e um terceiro - ou de modo pedante, se é possível a ampliação subjetiva do processo em caso na reconvenção.
    Dito isto, em regra não se adimite que um terceiro figure como polo passivo em uma reconvenção (leia-se: intervenção de terceiros). Mas claro que há uma exceção: o litisconsorcio necessário no polo passivo.
    Em caso de litisconsorcio necessário no polo passivo é possível a ampliação subjetiva do processo. Portanto, o erro da questão está em afirmar que caberia  a ampliação em caso de denunciação da lide e chamamento ao processo (ambos casos, litisconsorcio facultativo). Portanto, não cabe essas modalidades de intervenção de terceiros na reconvenção.

    No tocante a se cabe a reconvenção da reconvenção... não há polêmica. É perfeitamente possível. Embora que no caso concreto seja difícil visualizar...

    Bons Estudos!

  • Gente, É ADMITIDA A RECONVENÇÃO DA RECONVENÇÃO.

    O que tem divergência é quanto à possibilidade de ampliação subjetiva na reconveção!

  • Resposta: Errado

    É admissível a reconvenção da reconvenção. Segundo o TJDFT: RECONVENÇÃO DA RECONVENÇÃO - CABIMENTO. Pode o autor propor reconvenção da reconvenção oferecida pelo réu, desde que estritamente ligada aos limites do objeto da demanda inicial. 20060020131415AGI, Relª. Desª. HAYDEVALDA SAMPAIO, Data do Julgamento 07/02/2007.

    Acho que o erro da questão está na última parte. Hoje, com o Novo CPC, seria possível a extensão subjetiva dos pólos do processo, incluindo terceiros: Ao polo ativo ou passivo da reconvenção podem ser incluídos terceiros legitimados em litisconsórcio com a parte originária (art. 343, §§ 3º e 4º). O novo Código afastou-se do entendimento doutrinário predominante no regime anterior de que, pela natureza especial de resposta do réu ao autor, não se poderia admitir que o reconvinte constituísse litisconsórcio com terceiro para reconvir ao autor.

    Curso de Direito Processual Civil 1 - Humberto Theodoro Junior

    Essa questão deveria ser marcada como DESATUALIZADA.


ID
350860
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca da respostas do réu, julgue os itens a seguir.

Em observância ao princípio da concentração, incumbe ao réu formular, de uma só vez, na contestação, todas as defesas de que dispõe, seja de caráter formal ou material, excetuando apenas aquelas que constituem objeto específico de outras respostas ou incidentes. Nessa fase do processo, além do ônus de impugnar especificadamente todos os fatos arrolados pelo autor, o réu tem de especificar as provas que pretende produzir.

Alternativas
Comentários
  • A exceção do Princípio da Concentração ou da Eventualidade da Defesa está no art. 303 do CPC. Este artigo apresenta hipóteses em que o réu pode fazer novas alegações depois da contestação:



    INCISO I - Matéria ligada a direito superveniente. Barbosa Moreira dá um exemplo que envolve prestações periódicas (prestações que vão vencendo no decorrer do processo). Nestes casos, o réu poderá alegar em petições avulsas, em momento posterior ao da contestação. Alguns autores entendem que este é o caso legislação superveniente (por exemplo, o novo Código Civil), quando então surgiriam novos direitos, não vislumbrados no momento da elaboração da contestação.



    INCISO II – Toda matéria que o juiz pode conhecer de ofício é matéria de ordem pública (como, por exemplo, a nulidade do negócio jurídico – contrato realizado com agente incapaz, ou cujo objeto é ilícito, etc.). E tudo o que o juiz pode conhecer de ofício, a parte também pode peticionar, caso ele não o faça, a qualquer momento do processo e em qualquer grau de jurisdição. A incompetência absoluta é outro exemplo de matéria de ordem pública.



    INCISO III – A terceira hipótese é quase uma repetição da segunda. Trata-se da condições da ação e dos pressupostos processuais, que são matérias que podem ser verificadas em qualquer momento do processo.


    fonte:  http://blogdodpc2.blogspot.com.br/2008/10/princpio-da-concentrao-ou-da.html
  • Com todo respeito, discordo do colega acima.

    Na minha opinião, o erro da questão está no nome do princípio apontado. O princípio narrado é o Princípio da Eventualidade (art. 300, CPC), que não se confunde com o Princípio da Concentração.

    Achei um artigo na internet que trata a respeito dos princípios que regem o processo civil. Vejamos:

    "Princípio da concentração 

    O princípio da concentração, decorre do princípio da oralidade, e abraça a idéia de que todos os atos do processo, inclusive a sentença, devem realizar-se o mais proximamente possível uns dos outros, para que se possa proferir uma decisão justa.


    Os artigos 455 e 456, do CPC, expressam o conteúdo  do princípio. O primeiro dispõe que "a audiência é uma e contínua. Não sendo possível concluir, num só dia, a instrução, o debate e o julgamento, o juiz marcará o seu prosseguimento para dia próximo"; o art. 456, por sua vez, prevê que "encerrado o debate ou oferecidos os memoriais, o juiz proferirá a sentença desde logo ou no prazo de 10 (dez) dias"."

    fonte: http://www.cienciashumanas.com.br/resumo_artigo_7146/artigo_sobre_principios_relativos_À_prova_no_processo_civil

  • O princípio da Eventualidade é também conhecido por Princípio da Concentração, ao passo que, deve-se concentrar todas as defesas na contestação, ainda que se aleguem defesas contraditórias (eventualidade). Exemplo: se alega inexistir determinada relação jurídica e, adiante, afirma "mas se, aventualmente, Vossa Excelência entender que existe relação jurídica..."  e apresenta outra defesa que afaste a alegação do autor, embora contraditória.

    Portanto, ao meu ver, cabe razão ao colega do primeiro comentário quando trata das exceções à concentração na contestação, tendo e vista que a questão fala apenas de uma: "excetuando apenas aquelas que constituem objeto específico de outras respostas ou incidentes".
    Creio que aqui a questão tenha tratado da chamada "Exceção":


    Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).
    Art. 305. Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de quinze (15) dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.

    No entanto, há os casos do art. 303:

    Art. 303. Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:
    I - relativas a direito superveniente;
    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.
  • E apenas para não restarem dúvidas, como a do (a) colega acima, o Princípio da Concentração no sentido de realizarem todos os atos processuais num só momento, diz respeito ao Direito Processual do Trabalho:
     

    PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO

    1º - CONCENTRAÇÃO - Todos os atos processuais da justiça do trabalho se realizam num momento só - É um momento processual único - Ex.: A audiência da justiça do trabalho, formalmente, é única, no entanto, hoje, acontece em três etapas ( Art. 845 a 850 - CLT ).

    http://www.angelfire.com/mt/ricardoprado/trabalho3.html
  • Concordo com a colega Carla quanto ao nome do princípio estar correto. O erro da questão reside no excetuando apenas, pois, além das defesas que, por expressa previsão legal, devem ser suscitadas fora da contestação (exceção de incompetência relativa, arguição de impedimento ou suspeição), há três hipóteses em que ao réu é lícito deduzir novas alegações após a contestação, que são as arroladas no art. 303 do CPC. 
  • Como o art. 300 do CPC menciona que toda a matéria de defesa deve vir na contestação, então permite-se ao réu cumular defesas, ainda que elas não sejam compatíveis do ponto de vista lógico – é o chamado princípio da eventualidade (ou da concentração). Explica-se: o réu pode negar um fato ou uma consequência jurídica dele e, logo em seguida, defender-se também, caso tal fato ou consequência seja considerado verdadeiro (p. ex., o réu afirma que não deu causa aos prejuízos sofridos pelo autor em demanda indenizatória, mas, caso o juiz o considere culpado e, portanto, o condene a indenizar, o valor indenizatório pleiteado é muito alto e deve ser reduzido). Isso acontece porque, nos termos do art. 474 do CPC, todas as alegações que o réu poderia ter feito são consideradas vencidas com o trânsito em julgado (é o que se conhece por eficácia preclusiva da coisa julgada). Assim, o réu tem de realmente exercer todas as defesas que tiver, no momento processual adequado, ainda que sejam contraditórias, sob pena de preclusão.
  • Em observância ao princípio da eventualidade ou da concentração da defesa, em regra, o réu tem o ônus de argüir, na contestação, todas as teses de direito possíveis e congruentes entre si, sob pena de preclusão do direito de invocar, em fases posteriores do processo, matéria de defesa não 


ID
350863
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca da respostas do réu, julgue os itens a seguir.

A exceção de impedimento ou a suspeição — mesmo não havendo preclusão em relação à possibilidade de argüí-la — deverá ser alegada a dentro de 15 dias da data do conhecimento do fato que ocasionou a suspeita de parcialidade do juiz. Contudo, o termo final desse prazo é o momento imediatamente anterior à prolação da decisão judicial.

Alternativas
Comentários
  • CPC:  Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).

    Art. 305. Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de quinze (15) dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.



    BONS ESTUDOS!

  • Não concordo com o gabarito (ou não entendi).
    Não há prazo para opor exceção de impedimento, desse modo a primeira parte da questão esta correta, e a segunda parte (Contudo, o termo final desse prazo é o momento imediatamente anterior à prolação da decisão judicial. ), estaria errada

    Segue ensinamentos do Professor DANIEL BAGGIO MACIEL:

    Nos artigos 134 e 135 do CPC estão catalogados os motivos que determinam o impedimento e a suspeição do juiz. O propósito de todos eles é sempre o mesmo: assegurar que a demanda seja processada e julgada por um magistrado imparcial.
    Nada obstante, a legislação processual defere um tratamento bastante diferenciado a esses dois indutores do afastamento do juiz e dedica especial rigor ao impedimento. A título de exemplo, o impedimento é matéria que não se sujeita a preclusão. De consequência, a não oposição da respectiva exceção em quinze dias não impede que a parte alegue essa mesma matéria em outra oportunidade processual, inclusive após o trânsito em julgado da sentença de mérito, em sede de ação rescisória (CPC, art. 485, II).

    Fonte: http://istoedireito.blogspot.com.br/2009/10/excecoes-de-impedimento-e-de-suspeicao.html

    Alguém, por favor sabe o fundamento da segunda parte da questão?
    Agradeço
    ;)
  • Se cabe até mesmo ação rescisória em face de sentença proferida por juiz impedido, como que o termo final para a alegação de impedimento é até o "momento imediatamente anterior à prolação da decisão"?

    Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    II - proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente;

     

  • Gente, a questão está falando de Exceção. Existe mesmo a possibilidade de ação rescisória, mas a questão fala em exceção de impedimento ou suspeição, que possuem prazo, por isso está errada.
  • O art. 305 do CPC estabelece que o prazo para ingressar com a exceção será de 15 dias do fato que ocasionou a incompetência, a suspeição ou o impedimento. No caso da incompetência relativa, o prazo será deflagrado da citação do réu - já que não há incompetência relativa superveniente, diferentemente do que acontece com a suspeição e o impedimento (que podem surgir no curso do processo).

    Acontece que, para o impedimento, esse prazo de 15 dias é inócuo, porque a alegação de impedimento pode ser feita a qualquer tempo. Já em relação à suspeição, a não alegação em 15 dias gera preclusão. Tal fato, não obsta, contudo, que o juiz se declare suspeito, mas haverá preclusão temporal para as partes. 

    Com isso, não entendi ou discordo do gabarito da questão.
  • Outro ponto claramente errado é que o prazo de 15 dias não é contado da data de conhecimento do fato que ocasionou a suspeita de parcialidade do juiz, como afirma a questão, mas sim da data do fato como prevê o artigo 305 do CPC.

    CPC

    Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).

    Art. 305. Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de quinze (15) dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.
  • Alguém sabe dizer porque este gabarito deu CERTO ou invés de ERRADO?
    Não entendi!
  • Bom saber de mais essa jurisprudência Cespiana.
    O STF tem vários julgados afirmando que em casos SUSPEIÇÃO e IMPEDIMENTO,  a não alegação no prazo de 15 DIAS, contados do fato é causa de PRECLUSÃO! 
    Não há assim que o termo final desse prazo é o momento imediatamente anterior à prolação da decisão judicial. Se não alegou nos 15 dias, está preclusa a matéria e a causa é julgada sim por juiz suspeito, por exemplo.




    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
    Processo: AgRg no Ag 1430977 SP 2012/0035433-9
    Relator(a): Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA
    Julgamento: 04/06/2013
    Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA
    Publicação: DJe 12/06/2013

    AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENAL E PROCESSO PENAL. EXCEÇÃO DE IMPEDIMENTO. ARGUIÇÃO APÓS PRÉVIA MANIFESTAÇÃO NOS AUTOS. PRECLUSÃO. PRECEDENTES.

    1. De acordo com a jurisprudência deste Sodalício, a exceção de suspeição deve ser arguida na primeira oportunidade em que o réu se manifestar nos autos, sob pena de preclusão, entendimento que se aplica também à exceção de impedimento, em atenção ao que estabelece o artigo 112 do Código de Processo Penal.2. Agravo regimental improvido.

  • Erro: " mesmo não havendo preclusão em relação à possibilidade de argüí-la"....... 

      Para responder à exceção de impedimento ou suspeição, existe preclusão! 


ID
350866
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto a sentença e coisa julgada, julgue os próximos itens.

A sentença que reconhece a perempção, a litispendência ou a prescrição e indefere a petição inicial pode ser corretamente classificada como sentença terminativa, que não faz coisa julgada material e tem como função exclusiva pôr fim a relação processual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    O erra da questão encontra-se na afirmação de que a prescrição não faz coisa julgada material, tal afirmação se choca com o disposto no art. 269, IV, do CPC:

    Art. 269. Haverá resolução de mérito:

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; 

    III - quando as partes transigirem; 

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; 

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação.

  • Sentença terminativa é aquela que poe fim ao processo.

    Sentença definitiva é aquela que poe fim ao direito.

    A prescrição poe fim ao direito, razão essa que é uma sentença definitiva, não terminativa.
  • Questão errada:

    As sentenças terminativas extinguem o processo, sem resolução do mérito, a exemplo das que reconhecem a falta pressupostos processuais, condições da ação, ou que homologa o requerimento de desistência. As definitivas, por sua vez, respondem o pedido do autor, solucionando a lide.


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/14391/o-novo-conceito-de-sentenca-e-a-natureza-juridica-do-ato-judicial-que-resolve-questoes-incidentais#ixzz2fZpZ00Iq


    A questão menciona: perempção, litispendência e prescrição.


    O art. 267 trata dos casos de sentença terminativa e só menciona perempção e litispendência:

    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 

    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; 

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; 

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada; 


    Prescrição é matéria de ordem pública, sendo tratada no art. 269 (sentença definitiva - que julga o mérito):

    Art. 269. Haverá resolução de mérito: 
    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;
    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; 
    III - quando as partes transigirem; 
    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;
    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação.

  • O erro consiste em colocar a prescrição como elemento de extinção do processo sem resolução do mérito; sendo o contrário, pois há resolução do mérito uma vez que há atividade cognitiva do juiz apreciando uma situação em que não prosperará o processo. A sentença terminativa, trata da extinção do processo sem a apreciação do mérito, quanto a definitiva, há a apreciação do mérito sendo prolatada uma sentença de procedencia ou improcedencia do pedido.
  • O art. 267 do CPC traz as hipóteses de sentença terminativa, sem resolução de mérito. Em regra, as sentenças terminativas geram apenas coisa julgada formal. Dentre as hipóteses do art. 267 estão o indeferimento da petição inicial (art. 267, I) e a perempção e a litispendência (art. 267, V).

    O art. 269 traz as hipóteses de sentença definitiva, com resolução de mérito. As sentenças definitivas geram coisa julgada material. Dentre as hipóteses do art. 269 está a prescrição (art. 269, IV).


    Coisa Julgada Formal - torna a sentença indiscutível no processo em que foi proferida. Trata-se de um fenômeno endoprocessual, posto que produz efeitos apenas dentro de determinado processo. 

    Coisa Julgada Material - impede que se discuta aquela demanda julgada tanto no processo em que foi proferida a sentença como também em todo e qualquer processo. Produz efeitos endoprocessuais e panprocessuais.

    Sendo assim, percebe-se que outra diferença existente entre a coisa julgada formal e material é que, na coisa julgada formal, há a possibilidade de se intentar novamente a ação. Já na coisa julgada material não é possível intentar novamente a ação.


    O art. 268 do CPC dispõe o seguinte: Salvo o disposto no art. 267, V, a extinção do processo não obsta a que o autor intente de novo a ação. A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado.

    A partir da leitura desse dispositivo legal, podemos  perceber que a extinção do processo sem resolução do mérito não obsta a que o autor intente novamente a ação (coisa julgada formal), salvo o disposto no art. 267, V, que trata da perempção, litispendência  e coisa julgada.


    Dessa forma, pode-se concluir que, pelo fato da ação não poder ser novamente intentada caso sejam reconhecidas a perempção, a litispendência ou a coisa julgada, a sentença que acolhe a alegação de qualquer um desses três institutos gera coisa julgada material e não formal.


    Destarte, a questão em comento possui dois erros:

    O Primeiro é afirmar que a sentença que reconhece a prescrição é terminativa, quando na verdade é definitiva.

    O Segundo é afirma que a sentença que reconhece a perempção e a litispendência não faz coisa julgada material, quando na verdade, a partir da análise do art. 268 do CPC, essa sentença gera coisa julgada material.


    Fonte: Curso de Direito Processual Civil

    Autor: Fabrício Castagna Lunardi.


ID
350869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto a sentença e coisa julgada, julgue os próximos itens.

A coisa julgada é a imutabilidade da norma jurídica individualizada contida na parte dispositiva de uma decisão judicial. Essa imutabilidade pode restringir-se aos limites do processo em que a decisão foi proferida, coisa julgada formal, ou projetar-se além deles, formando a coisa julgada material.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    A coisa julgada pode ser material (quando se projeta para fora do processo) ou formal (imutabilidade da sentença em si mesmo – efeito endoprocessual que põe fim à relação processual).

  • Somente para complementar o comentário da colega, importante saber que somente a parte dispositiva da sentença faz coisa julgada

    "...a motivação da sentença não faz coisa julgada, mas apenas a sua conclusão, porque, na conhecida expressão de Chiovenda, o juiz não representa o Estado quando raciocina, mas somente quando decide" (Estudos Dir. Trib. - Rubens Gomes de Souza, pg. 35)
  • Sobre o tema:

    CPC: Art. 467. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.

    Art. 469. Não fazem coisa julgada:

    I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;

    Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença;

    III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo.

    Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5o e 325), o juiz for competente em razão da matéria e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide.

    Art. 471. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas, relativas à mesma lide, salvo:

    I - se, tratando-se de relação jurídica continuativa, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito; caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;

    II - nos demais casos prescritos em lei.

    Art. 472. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não beneficiando, nem prejudicando terceiros. Nas causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido citados no processo, em litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença produz coisa julgada em relação a terceiros.


ID
350872
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em relação aos sujeitos da relação processual, julgue os itens que
se seguem.

A capacidade processual consiste na aptidão de participar da relação processual, em nome próprio ou alheio, nesse último caso, por representação. Assim, têm capacidade processual as pessoas que possuem capacidade civil e aqueles que, em substituição de parte, são representantes de pessoa incapaz.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO, pois a representação não se confunde com a substituição de parte:


    Substituição Processual
    Ordinariamente, a ninguém é dado o direito de pleitear em nome próprio, direito alheio (art. 6º, do CPC). Assim, as partes do processo coincidem com as partes do conflito de interesses.
    Contudo, a lei autoriza, em casos excepcionais, o ajuizamento da ação por um estranho à relação jurídica material. Este será o caso da substituição processual ou legitimação extraordinária.
    ExemplosMS COLETIVO; AÇÃO POPULAR; AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE PROPOSTA PELO MP.
    É oportuno mencionar que o Ministério Público age sempre como parte (titular do direito ou substituindo o titular) ou como fiscal da lei, nunca como representante. O representante age em nome do representado e o substituto processual age em nome próprio.
     
    Substituição de Partes (ou Sucessão Processual)
    A substituição de partes (sucessão processual) não pode ser confundida com a substituição processual. A primeira ocorre quando uma parte sucede a outra em um processo em curso, ao passo que na substituição processual, o substituto age em nome próprio pleiteando direito alheio.
    O CPC não admite livremente a substituição das partes, sendo permitida somente nos casos expressos em lei (art. 41, do CPC). O Código contempla duas hipóteses de sucessão processual, uma facultativa (art. 42) e outra obrigatória (art. 43).
    hipótese facultativa está prevista no art. 42, §1º, do CPC, e diz respeito a possibilidade do adquirente ou cessionário substituir o alienante ou cedente, desde que haja consentimento da parte contrária. Se não há o consentimento, o processo tramitará entre as partes originárias, podendo o adquirente ou cessionário intervir no processo como assistente do alienante ou cedente (art. 42, §2º, do CPC).
    Já a hipótese em que essa substituição é obrigatória diz respeito ao que dispõe o art. 43 do CPC, ou seja, quando ocorre a morte de qualquer das partes. Neste caso, o substituto ou sucessor será o espólio ou os sucessores do que faleceu.
     
    Representação processual
     
    O tema da representação processual é tratado no art. 12 do CPC. O representante age em nome do representado. Por outras palavras, atua em nome alheio, na defesa de um direito alheio.
               O representante não é parte no processo. Parte é o representado. Por exemplo, o espólio é parte nas ações patrimoniais que digam respeito aos direitos e obrigações do falecido. O espólio, porém, é representado pelo inventariante. Ou seja, o inventariante é um representante da parte que atua em nome dela.
     
    Fontes:
    http://professorrodrigochindelar.blogspot.com.br/2012/01/substituicao-processual-x-substituicao.html
    http://estudosdedireitoprocessualcivil.blogspot.com.br/2009/04/representacao-processual.html
  • ALTERNATIVA ERRADA

    Segundo Fredie Didier ( 2011, p. 241) "A capacidade processual é a aptidão para praticar atos processuais independentemente de assistência e representação (pais, tutor, curador etc.), pessoalmente, ou por pessoas indicadas pela lei, tais como o síndico, administrador de condomínio, inventariante etc. (art. 12 do CPC). "A capacidade processual ou de estar em juízo diz respeito à prática e a recepção eficazes de atos processuais, a começar pela petição e a citação, isto é, ao pedir e ao ser citado."


  • O examinador acabou misturando conceitos que não se confundem: capacidade de ser parte X capacidade processual

    A capacidade de ser parte é a aptidão para figurar como parte em um dos pólos da relação processual. Pode ser parte todo aquele que tiver capacidade de direito (artigos 1o e 2o do Código Civil).

    Já a capacidade processual é a aptidão para agir em juízo. Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo, conforme reza o artigo 7o do Código de Processo Civil.

  • Alguém poderia reescrever a questão da maneira correta?
  • Olá colegas, vamos responder a questão de modo objetivo:
    O erro está na parte grifada, vejamos:
    A capacidade processual consiste na aptidão de participar da relação processual, em nome próprio ou alheio, nesse último caso, por representação. Assim, têm capacidade processual as pessoas que possuem capacidade civil e aqueles que, em substituição de parte, são representantes de pessoa incapaz.
    A questão quis confundir o candidato em relação aos conceitos de substituição processual e representação processual. Estas duas são coisas distintas.
    A substituição processual ocorre quando a lei prevê a possibilidade de que alguém atue em juízo em nome próprio visando defender direito alheio. Já na representação processual, o que ocorre é que a pessoa que atua em juízo, atua em nome alheio e defendendo direito também alheio. Este é o caso da mãe que ingressa representando um menor numa ação de reconhecimento de paternidade e petição de alimentos. O que a mãe fez foi apenas representar o filho dela menor, ou seja, quem ingressou com a ação na verdade foi o filho, porém, pelo fato de ser menor, este é representado pela mãe.
    Voltando à questão, vemos que a banca quis confundir o candidato, afinal, ela trata sobre a representação a questão toda, porém, na hora de finalizar, menciona "em substituição da parte" o que não tem relação com a representação, mas sim, com a substituição processual.
    Para ficar correto:
    A capacidade processual consiste na aptidão de participar da relação processual, em nome próprio ou alheio, nesse último caso, por representação. Assim, têm capacidade processual as pessoas que possuem capacidade civil e aqueles que representantam pessoa incapaz em juízo.
    Espero ter colaborado!!
  • O comentário de Saboia está certo e é o primeiro ponto errado da questão quando tenta confundir capacidade processual com capacidade civil...
    Capacidade processual é a capacidade de estar em juízo, e isso se isto for vinculado à capacidade civil, então estaremos diante de um impasse.
    Somente os maiores de 18 anos? Então não há que se falar em representação também.
    Vamos lembrar do neném que não tem capacidade civil, mas tem capacidade para estar em juízo e pleitear Ação de Alimentos, por exemplo.

    Capacidade processual = capacidade de ser parte

    E o representante do incapaz atua como mero representante, como o nome mesmo diz.
    Ele não irá substituir o representado, não será parte. 
    Ou o representante assina por seu representado (na representação) ou juntamente com ele (na assistência). Mas na ação figura o nome do representado/ assistido.
  • Graziele, não confunda as bolas! rs. Capacidade de ser parte é DIFERENTE de capacidade processual! A primeira diz respeito à capacidade para LEVAR SUA PRETENSÃO A JUIZO. Assim, todas as pessoas físicas (inclusive os incapazes) e as pessoas jurídicas (inclusive as entidades despersonalizadas) detém a chamada Capacidade de ser parte. Por sua vez, a capacidade processual é aquela que permite à parte exercer plenamente os atos processuais em seu nome (ou em nome de outrem). Os menores, por exemplo, POSSUEM capacidade para ser parte. Contudo, NÃO possuem capacidade processual, sendo esta sanada pelos institutos da assistência (aos relativamente incapazes) e da representação (absolutamente incapazes).


ID
350875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em relação aos sujeitos da relação processual, julgue os itens que
se seguem.

Em caso de litisconsórcio necessário unitário, a participação de todos os litisconsortes no processo é indispensável. Assim, se alguns dos litisconsortes necessários não forem chamados a participar do processo, eventual sentença proferida no processo será ineficaz com relação a todos, inclusive àqueles que integraram a relação jurídica, ocorrendo a nulidade do processo.

Alternativas
Comentários
  • Alternatica correta

    Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.

    Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.

    CPC

  • Em caso de litisconsórcio necessário unitário, a participação de todos os litisconsortes no processo é indispensável. Assim, se alguns dos litisconsortes necessários não forem chamados a participar do processo, eventual sentença proferida no processo será ineficaz com relação a todos, inclusive àqueles que integraram a relação jurídica, ocorrendo a nulidade do processo. 


    RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSUAL CIVIL. PENSÃOPOR MORTE DE SERVIDOR PÚBLICO. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO UNITÁRIOENTRE COMPANHEIRA E EX-ESPOSA. REGULARIDADE DA RELAÇÃO JURÍDICA.QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA. CONHECIMENTO DE OFÍCIO. APLICAÇÃO DO ART. 47, PAR. ÚNICO, DO CPC. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA QUE SEPROMOVA A CITAÇÃO. RECURSO PREJUDICADO. 1. O eventual reconhecimento do direito da companheira à pensão pormorte de servidor público atinge diretamente a esfera jurídica daex-esposa, diminuindo-lhe ou retirando-lhe o benefícioprevidenciário, razão pela qual se impõe a sua integração aoprocesso, sob pena de que a decisão a ser proferida sejaabsolutamente ineficaz em face da ex-esposa (cf. art. 47, in fine, e472 do CPC). 2. A ineficácia da sentença em face de quem deveria integrar a lidena qualidade de litisconsorte necessário unitário diz respeito àprópria regularidade da relação jurídica processual e, pois, apressuposto processual cuja falta, por se tratar de questão de ordempública que não está afeta ao regime de preclusão pode ser afirmadapelo julgador de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição. (§ 3º, art. 267, do CPC). 3. A ausência do pressuposto processual não dá causa à extinção doprocesso sem que antes seja oportunizada a sanação à parte, que devepromover a citação da litisconsorte necessária unitária, nos termosdo parágrafo único do artigo 47 do CPC. 4. "Aplicam-se ao processo do mandado de segurança os artigos doCódigo de Processo Civil que regulam o litisconsórcio." (art 19 daLei nº 1.533/51). 5. Acórdão recorrido desconstituído de ofício, com o retorno dosautos à Corte de origem para que se promova a citação da ex-esposado servidor instituidor da pensão por morte. Prejudicado o recursoordinário.
     
    (STJ - RMS: 28110 MS 2008/0238181-7, Relator: MIN. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 01/03/2012, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 19/03/2012)
  • “Eficácia da sentença. Caso se trate de litisconsórcio necessário, todos os litisconsortes devem ser citados para a ação, sob pena de a sentença ser dada inutilmente (inutililer data), isto é, não produz nenhum efeito, nem para o litisconsorte que efetivamente integrou a relação processual como parte. A sentença dada sem que tenha sido integrado o litisconsórcio necessário, não precisa ser rescindida por ação rescisória, porque é absolutamente ineficaz, sendo desnecessária a sua retirada do mundo jurídico.

    Fonte: Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, no CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, COMENTADO, e Legislação Processual Civil Extravagante em Vigor, 6ª. Edição revista e atualizada de acordo com as leis 10.352 e 10.358/2001, atualização até 15.03.2002, ed. RT, p. 350.
  • Didier, em uma aula proferida na semana passada (primeira semana de outubro de 2013) fez o seguinte questionamento:

     Qual a natureza da sentença proferida sem a citação de um litisconsorte necessário?
     
    As respostas:

    - Se a sentença é a favor ao litisconsorte necessário não citado, ela é válida.
     
    - Se a sentença for contrária ao litisconsorte necessário não citado, será nula, integralmente, se o litisconsórcio for necessário unitário.
     
    - Se o litisconsórcio era necessário simples, a sentença será nula na parte em que diz respeito ao litisconsorte não citado.

    Então eu marquei a alternativa Errada. Talvez, pela pergunta ter sido em 2007, o gabarito está dessa forma, o que pode ter sido modificado, já que o CESPE leva muito em conta o posicionamento da doutrina e jurisprudência.


ID
350878
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em relação aos sujeitos da relação processual, julgue os itens que
se seguem.

Os litisconsortes simples são considerados litigantes distintos e independentes uns dos outros em suas relações com a parte adversa. Nesse caso, os atos e as omissões de um deles não prejudicarão nem beneficiarão aos demais. As provas, odavia, não se consideram como pertinentes apenas ao itisconsorte que as tenha promovido, sejam favoráveis ou contrárias ao interesse comum do litisconsórcio.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta

    Conforme Fredie Didier Jr., (2011, p. 327) "O litisconsórcio comum ou simples é aquele em que a decisão judicial pode ser diferente - a mera possibilidade de a decisão ser diferente já torna simples o litisconsórcio. Ocorre quando há uma pluralidade de relações jurídicas sendo discutidas no processo ou quando se discute uma relação jurídica cindível (como normalmente ocorre nos casos de solidariedade. O litisconsórcio simmples é o que parece ser: cada um dos litisconsortes á tratado como parte autônoma.


     
  • CPC, art.48: Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros.



                "Nos casos de litisconsórcio simples, será aplicada a regra prevista no art. 48 do CPC, que prevê que os litisconsortes serão considerados litigantes distintos. Com isso, os atos e omissões de um litisconsorte não aproveitam e nem prejudicam aos demais. As condutas alternativas de um litisconsorte simples não prejudicam e nem beneficiam os demais. É a aplicação do princípio da autonomia no litisconsórcio.

        Há, porém duas exceções a essa regra. A primeira está relacionada ao princípio da aquisição processual da prova ou princípio da comunhão da prova, que prevê que a prova produzida por uma parte passa a pertencer ao processo. Assim, se uma parte produz uma prova no processo, essa prova poderá ser utilizada pelos outros litisconsortes.

       A segunda exceção à regra do art. 48 do CPC diz respeito à contestação. Nos termos do art. 320, I do CPC, caso um dos litisconsortes conteste, não será causado ao outro litisconsorte os efeitos da revelia."


    fonte:
    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20090127112144357&mode=print

  • Apesar de ser a letra da lei, a doutrina entende que a situação descrita só se aplica ao litisconsórcio facultativo.


ID
350881
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A razão da elaboração de uma política nacional e estadual do
meio ambiente é, em escala macro, propiciar uma boa qualidade
ambiental à vida das presentes e futuras gerações. Nesse sentido,
deve-se cumprir os objetivos arrolados no art. 4.º da Lei n.º
6.938/1981, os quais visam, em escala micro, a preservação,
melhoria e recuperação da natureza e dos ecossistemas. Os
instrumentos procuram corporificar esses objetivos com maior ou
menor eficácia, dependendo da questão analisada. Nesse sentido,
cada um dos itens subseqüentes apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere
à adequação do instrumento para solucionar o problema
apresentado.

Pedro deseja construir uma estação central de lixo no centro de Vitória – ES. Ele alega que, como proprietário da terra, pode usá-la como bem quiser. Nessa situação, a prefeitura de Vitória pode aplicar o instrumento do zoneamento urbano e ambiental para regular o uso da propriedade do solo no interesse coletivo do bem-estar da população e impedir a referida construção.

Alternativas
Comentários
  • O zoneamento visa regular o uso da propriedade do solo, visando ordenar e planejar ocupações territoriais. Trata-se de gestão ambiental. No caso em concreto, há de prevalecer o interesse público sobre o particular (REsp 403.190).
  • C então?

  • GABARITO CERTO

    ZONEAMENTO constitui uma medida oriunda do poder de polícia, tendo por fundamento a repartição do solo em zonas e a designação de seu uso.

    Estabelece condições e limitações para o exercício de uma série de atividades em função de sua localização.

  • Certo o cara quer o bem ai a prefeitura nao deixa ai quando esta tudo espalhado o lixo a prefeitura nem vai la...
  • Correto:

    Art. 2o  O ZEE, instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.

            Art. 3o  O ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

  • Não entendi o fato da prefeitura "impor " o zoneamento como um poder de polícia centralizador sem participação da comunidade, conforme explicitado " a prefeitura de Vitória pode aplicar o instrumento do zoneamento urbano e ambiental para regular o uso da propriedade do solo....". Em suma, a prefeitura tem esse condão, sem participação da sociedade ou conselhos para esta finalidade?


ID
350884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A razão da elaboração de uma política nacional e estadual do
meio ambiente é, em escala macro, propiciar uma boa qualidade
ambiental à vida das presentes e futuras gerações. Nesse sentido,
deve-se cumprir os objetivos arrolados no art. 4.º da Lei n.º
6.938/1981, os quais visam, em escala micro, a preservação,
melhoria e recuperação da natureza e dos ecossistemas. Os
instrumentos procuram corporificar esses objetivos com maior ou
menor eficácia, dependendo da questão analisada. Nesse sentido,
cada um dos itens subseqüentes apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere
à adequação do instrumento para solucionar o problema
apresentado.

Uma indústria situada em Cubatão desde 1970 não aceita a imposição do IBAMA de colocação de filtros nos seus exaustores de combustão que exalam poluentes para toda a região Sudeste. Alega que têm o direito adquirido de poluir dado pela prefeitura e pelo estado quando permitiu a colocação daquele sítio industrial, concedendo licença ambiental municipal e estadual. Nessa situação, o órgão fiscalizador nada pode fazer, tendo em vista que o instrumento da licença ambiental cria um direito adquirido a poluir que deve ser respeitado pelas outras esferas do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).

Alternativas
Comentários
  • As licenças ambientais concedidas não integram o patrimônio jurídico da pessoa licenciada. Assim, caso seja concedida uma licença de operação de 10 anos, mas neste intervalo se descubra que a atividade causa impacto ambiental, a licença poderá ser suspensa, alterada ou até mesmo cancelada (art. 19, Res. CONAMA 237/1997).
  • De acordo com o direito administrativo brasileiro, a licença seria ato vinculado, bastando para a empresa cumprir com as condições determinadas por leis e atos normativos para que tenha direito à concessão da licença.
    No caso da licença ambiental, o ato de natureza precária, possibilitando ao poder público modificá-la, cancelá-la ou suspendê-la de acordo com a conveniência e oportunidade, deixando-se o risco do negócio com o empreendedor. A licença ambiental se aproxima mais da autorização do direito administrativo. De acordo com o direito administrativo brasileiro, a licença seria ato vinculado, bastando para a empresa cumprir com as condições determinadas por leis e atos normativos para que tenha direito à concessão da licença.
    No caso da licença ambiental, o ato de natureza precária, possibilitando ao poder público modificá-la, cancelá-la ou suspendê-la de acordo com a conveniência e oportunidade, deixando-se o risco do negócio com o empreendedor. A licença ambiental se aproxima mais da autorização do direito administrativo.
    De acordo com o art. 19 da resolução CONAMA 237/97, a licença ambiental pode ser suspensa, modificada ou cancelada em virtude de alterações nas condições ambientais locais
    Há 3 vertentes: (i) não cabe indenização - licença é precária e o risco é do empreendedor; (ii) há dever de indenizar tudo o que o empreendedor despender até o momento em que houve o cancelamento ou suspensão; (iii) há o dever de indenizar a expectativa de retorno financeiro do investimento até o fim dos 10 anos de vigência de operação
  • GABARITO: ERRADO

     

    Não existe direito adquido de poluir.

  • Ta muitooooooolo errado a questao
  • Não aplicação da teoria do fato consumado no Direito Ambiental

    Súmula 613 - Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental. (Súmula 613, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe 14/05/2018) 


ID
350887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A razão da elaboração de uma política nacional e estadual do
meio ambiente é, em escala macro, propiciar uma boa qualidade
ambiental à vida das presentes e futuras gerações. Nesse sentido,
deve-se cumprir os objetivos arrolados no art. 4.º da Lei n.º
6.938/1981, os quais visam, em escala micro, a preservação,
melhoria e recuperação da natureza e dos ecossistemas. Os
instrumentos procuram corporificar esses objetivos com maior ou
menor eficácia, dependendo da questão analisada. Nesse sentido,
cada um dos itens subseqüentes apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere
à adequação do instrumento para solucionar o problema
apresentado.

Uma indústria de produção de celulose estabeleceu procedimento interno de auditoria ambiental para a identificação e o registro das conformidades e das não- conformidades com a legislação e com a política ambiental da empresa. O município, em parecer jurídico, afirmou que o estabelecimento de tal procedimento interno era ilegal, uma vez que cabia apenas ao poder público o estabelecimento de normas para a proteção do meio ambiente. Nessa situação, o posicionamento do município está equivocado, pois o instrumento da auditoria ambiental pode constituir medida preventiva válida para se evitar danos ao meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • • ITEM 113 — anulado. A legislação citada no comando agrupador de itens (Lei n.º 6.938/1981 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente) prevê, no seu art. 9.º, quais são os "instrumentos" da Política Nacional do Meio Ambiente. Como o enunciado do item faz referência à auditoria ambiental como "instrumento" ambiental, poderia haver a interpretação de que não há a previsão expressa desse mecanismo de proteção ambiental como "instrumento" na referida lei.


ID
350890
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A razão da elaboração de uma política nacional e estadual do
meio ambiente é, em escala macro, propiciar uma boa qualidade
ambiental à vida das presentes e futuras gerações. Nesse sentido,
deve-se cumprir os objetivos arrolados no art. 4.º da Lei n.º
6.938/1981, os quais visam, em escala micro, a preservação,
melhoria e recuperação da natureza e dos ecossistemas. Os
instrumentos procuram corporificar esses objetivos com maior ou
menor eficácia, dependendo da questão analisada. Nesse sentido,
cada um dos itens subseqüentes apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere
à adequação do instrumento para solucionar o problema
apresentado.

Um município decidiu estabelecer áreas de uso industrial dentro do seu perímetro urbano. Para isso, buscou definir zona de uso estritamente industrial, zona de uso predominantemente industrial e zona de uso diversificado nos termos da Lei n.º 6.803/1980. Nesse sentido, estipulou a zona de uso estritamente industrial ao lado de um parque nacional ecológico. Nessa situação, o Ministério Público estadual pode exigir do município o instrumento ambiental do prévio estudo de impacto ambiental.

Alternativas

ID
350893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A razão da elaboração de uma política nacional e estadual do
meio ambiente é, em escala macro, propiciar uma boa qualidade
ambiental à vida das presentes e futuras gerações. Nesse sentido,
deve-se cumprir os objetivos arrolados no art. 4.º da Lei n.º
6.938/1981, os quais visam, em escala micro, a preservação,
melhoria e recuperação da natureza e dos ecossistemas. Os
instrumentos procuram corporificar esses objetivos com maior ou
menor eficácia, dependendo da questão analisada. Nesse sentido,
cada um dos itens subseqüentes apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada no que se refere
à adequação do instrumento para solucionar o problema
apresentado.

Um órgão ambiental de determinado estado forneceu diretamente licença de operação para uma dada indústria automobilística. O órgão alegou que era dispensável a licença prévia e de instalação tendo em vista o detalhado projeto apresentado pela empresa multinacional. Nessa situação, o órgão estadual cometeu um erro no procedimento do instrumento ambiental de licenciamento.

Alternativas
Comentários
  • Resposta ERRADA

    As duas licenças mencionas na questão da qual o orgão ambeintal dispensou não poderia ococrrer. 

    De acordo com a Resolução CONAMA 237/97 que trata do Licenciamento ambiental de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras. 

    Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

    I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantesda qual constituem motivo determinante;

    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

    Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.

    So para complementar em algumas atividades específicas da qual o Conama trata pode até nao se seguir o processo de Licenciamento com a obrigatoriedade das 3 licenças, mas é bem específico como no caso da Lei 11284/06   (gestão de Florestas Publicas em seu art. 18§ 6°)

    Art. 18. A licença prévia para uso sustentável da unidade de manejo será requerida pelo órgão gestor, mediante a apresentação de relatório ambiental preliminar ao órgão ambiental competente integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.
    § 6o O processo de licenciamento ambiental para uso sustentável da unidade de manejo compreende a licença prévia e a licença de operação,
    não se lhe aplicando a exigência de licença de instalação.
  • GABARITO - CERTO
    Nessa situação, o órgão estadual cometeu um erro no procedimento do instrumento ambiental de licenciamento.
  • E so ir no Anexo 2 da resolucao conama 237.foco

ID
350896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n.º 6.938/1981. Nela, são
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país organizado na forma federativa. Julgue os itens
seguintes, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n.º 6.938/1981.

A finalidade do SISNAMA é estabelecer um conjunto de órgãos e instituições, nos diversos níveis da Federação, visando assegurar mecanismos capazes de implantar, eficientemente, a PNAMA.

Alternativas
Comentários
  • Em suma, a criação do SISNAMA se deu em virtude da necessidade de se estabelecer uma rede de agências governamentais que assegurassem mecanismos aptos à consolidarem a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, em todo o nível da Federação.


    Lei n° 6938°/81

    Art 1º - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental.

    Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: ...

ID
350899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n.º 6.938/1981. Nela, são
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país organizado na forma federativa. Julgue os itens
seguintes, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n.º 6.938/1981.

O órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Alternativas
Comentários
  • Questão CERTA

    Conforme art. 6°, II da lei 6938/81

    Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

     II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
  • A existência do CONAMA está prevista no Art. 6º, II da Lei 6938/81.

    Sua finalidade consultiva é revelada através do assessoramento, estudo e propositura ao Conselho de Governo as diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente.

    Quanto à sua função deliberativa é o CONAMA legalmente competente para deliberar sobre normas e padrões compatíveis para o meio ambiente ecologicamente equilibrado e a sadia qualidade de vida.

    Deste modo, compete ao CONAMA estabelecer os padrões e normas federais que deverão serem observadas pelos Estados e Municípios.

    Não restam dúvidas que tanto os Estados quanto os Municípios têm competência para instituírem outros padrões, desde que os mesmos não infrinjam aos patamares estabelecidos pelo CONAMA.
    http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=478&id_titulo=6049&pagina=8
  • Apenas para complementar o Estudo.
     
    O SISNAMA apresenta a seguinte composição (Art. 6º da Lei 6938/81):
     
    a) órgão superior: o Conselho de Governo;
    b) órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA);
    c) órgão central: Ministério do Meio Ambiente (na redação original da Lei n. 6.938/81, consta como órgão central a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República. Todavia, trata-se de órgão extinto em 1992 e substituído pelo Ministério do Meio Ambiente);
    d) órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);
    e) órgãos seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
    f) órgãos locais: os órgãos ou entidades municipais responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
  • Certa.

    CONAMA é CON.DE(Consultivo e Deliberativo)


ID
350902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n.º 6.938/1981. Nela, são
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país organizado na forma federativa. Julgue os itens
seguintes, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n.º 6.938/1981.

Os órgãos locais responsáveis pela implantação da PNAMA são as entidades estaduais.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA

    De acordo com o art. 6°,VI-    Os orgãos locais respoanáveis pela implantação da PNMA são entidades MUNICIPAIS

    Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

    VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989).
  • Questão ERRADA

    Só complementando, o correto seria :
    " Os órgãos SECCIONAIS responsáveis pela implantação da PNAMA são as entidades estaduais."

    Lei 6.938 de 1981, Art 6º :
    V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; 

    Bons Estudos !

  • MUNICIPAIS

  • GABARITO: ERRADA

    Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

     

    I - órgão superior: o Conselho de Governo [...] 

    II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA [...] 

    III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República [...] 

    IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes [...] 

     V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais [...] 

    VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições;

    ATENÇÃO: A LEI N. 8.490/92 transformou a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República em Ministério do Meio Ambiente. Portanto, entende-se como órgão central o MMA.

  • Errada

    São as entidades municipais

  • ERRADA SÃO ENTIDADES MUNICIPAIS

ID
350905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n.º 6.938/1981. Nela, são
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país organizado na forma federativa. Julgue os itens
seguintes, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n.º 6.938/1981.

Uma fundação privada com objetivo de realizar a fiscalização ambiental em determinado estado da Federação integra o SISNAMA como órgão seccional.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA

    De acordo com o art. 6°,V

    Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

     V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
  • O erro está em falar de Uma fundação privada.

  • O erro realmente é que a questão falou em "uma fundação privada" quando na verdade o correto é "órgãos seccionais" como a colega Barbara falou.

    Não entendi bem o Que Clayton falou, se o erro eh esse que eu mencionai ou se o erro eh em razão de não existir "fundação privada". Bom só para tirar a dúvida as fundações pode ser divididas assim:

    1. Fundação Privada: instituída por particulares. Ex. Fundação Ayrton Senna

    2. Fundação Pública:

    2.1 De Direito Privado (fundação governamental): instituída pelo Estado mas sob normas de direito privado;

    2.2 De direito Público


  • Por força do art. 6º da PNMA: " Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA", logo, o erro está em afirmar-se que uma fundação privada integra o SISNAMA.

  • FUNDAÇÃO instituída pelo Poder Público, ou seja, ---> nada de fundação privada

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO.

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO.

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO.

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO.

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO.

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO.

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • ERRADO.

    Para fazer parte do SISNAMA a fundação deve ser instituída pelo Poder Público e não apenas ser uma fundação privada.

  • errei pois considerei que na administração indireta, as fundações instituídas pelo Poder Público são de direito privado (havendo, claro, entendimento também no sentido de que tais fundações encontram-se no direito público .

    Cespe sendo Cespe nos enunciados não tão específicos/claros: sempre explorando as ambiguidades...

  • não pode um privado se valer de poder de polícia administrativa


ID
350908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IEMA - ES
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n.º 6.938/1981. Nela, são
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país organizado na forma federativa. Julgue os itens
seguintes, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n.º 6.938/1981.

A taxa de controle e fiscalização ambiental (TCFA), cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, pode ser cobrada por qualquer entidade componente do SISNAMA.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 17-B Lei 6.938/81. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA, cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais." (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Questão ERRADA

    A TCFA só pode ser cobrada pelo Ibama (que é um dos orgãos executoras do SISNAMA , junto com o ICMBIO). 

    O art. 17-B da Lei 6938/81 que trata da Política Nacional do Meio Ambeinte. 

    Art. 17-B. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA, cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais." (Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000)
  • ERRADO!

     

    Apenas o IBAMA tem competência para cobrar a referida Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA e não qualquer entidade integrante do SISNAMA como diz a questão.

  • Apenas lembrando que estados e municípios também podem instituir taxas de fiscalização ambiental (art. 17-L, da Lei 6.938/81). Entretanto, a TCFA é uma taxa federal devida ao IBAMA (conforme já comentado pelos outros colegas - art. 17-B). As taxas estaduais e municipais recebem nomen iuris próprio, por óbvio. Como a questão se refere especificamente à TCFA, ela só pode estar errada.

  • TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL – só IBAMA – 20% TCFA

    TRIMESTRAL = PORTE x GRAU DE POLUIÇAO/UTILIZAÇÃO

  • ERRADO

    A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA não pode ser cobrada por qualquer entidade componente do SISNAMA, só pode ser cobrada pelo IBAMA.

  • RESUMINHO DA TCFA (a grosso modo, vale a pena dar uma lida nos artigos 17 e seguintes)

    1. FATO GERADOR É O EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA DO IBAMA
    2. SUJEITO PASSIVO É QUEM EXERCE AS ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS OU UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS (PREVISTA LÁ NO ANEXO DA PRÓPRIA LEI, VALE A PENA DAR UMA CONFERIDA)
    3. AS ATIVIDADES TÊM GRAU DE UTILIZAÇÃO E POTENCIAL DE POLUIÇÃO, que influenciam diretamente no valor a ser pago a título de taxa.
    4. é devida por estabelecimento
    5. SE O ESTABELECIMENTO exerce mais de uma atividade sujeita à fiscalização, será devida apenas uma, pelo valor mais elevado
    6. deve ser paga trimestralmente, no último dia útil de cada trimestre do ano civil

    ·     7.  recursos arrecadados terão aplicação restrita nas atividades de controle e fiscalização ambiental