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Prova Quadrix - 2018 - CODHAB-DF - Analista - Direito e Legislação


ID
2878990
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Informamos que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita diretamente à Secretaria de Monitoramento de Obras.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está: CORRETO!

  • Excelente comentário Monica, ajudou bastante!!!

  • Aquele momento em que voce entende tudo!!! obrigado, Monica!!!!

  • Obrigado Monica, belo cometário, conciso conforme MRPR.

  • Desde já, gostaria de agradecer a nossa querida Monica, por seu brilhante comentário.

  • Obrigado Mônica por elucidar a questão!

  • Vá direto ao comentário da Mônica. É o mais didático...
  • Acredito que seja pelo emprego correto da crase na frase, sendo assim afirmativa correta.
  • Regência do verbo "informar": "quem informa/ informa algo a alguém" ou "quem informa/informa alguém de algo".

    Informamos (que algo deverá ser feito) a alguém.

    Informamos algo à Secretaria.

    A crase foi permitida porque o "substantivo" Secretaria admite o artigo feminino e o "verbo" informar nesse caso é transitivo direto e indireto cuja preposição é obrigatória.

    Mas porque utilizou-se a preposição "a" e não "em"?

    Muito simples, pois nesse caso "Secretaria de Monitoramento de Obras" é complemento indireto do verbo "informar" e não locução adverbial de lugar, o que admitiria perfeitamente a preposição "em".

    Em suma,

    Informamos que,

    (...) a solicitação deverá ser feita diretamente na Secretaria (errado)

    (...) a solicitação deverá ser feita diretamente à Secretaria (certo)

  • Obrigada por comentar qual o Gabarito Monica! Não tenho assinatura neste site então você me ajudou muito ;)

  • Acredito que a Monica comentou com o intuito de ajudar os não assinantes!!! Parem de MI MI MI .....

  • Antes do comentário da Mônica não haveria como saber a resposta da questão para os não assinantes. Então apesar de não conter uma explicação, pelo menos daria para saber se responderam errado ou certo. Vamos aprender a ser menos arrogantes e ingratos.

  • O correto não seria para o início...?

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais, especificamente à sintaxe e à adequação da linguagem. 
    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:
    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".

    Verificando o texto, conseguimos logo perceber que a linguagem é adequada à situação de comunicação e atende à norma culta. O único aspecto que precisa ser analisado de forma mais detalhada é a regência do verbo "informar", que é o que inicia o texto. Sendo assim, vejamos o que o Manual explica:
    "Regência é, em gramática, sinônimo de dependência, subordinação. Assim, a sintaxe de regência trata das relações de dependência que as palavras mantêm na frase. Dizemos que um termo rege o outro que o complementa. Numa frase, os termos regentes ou subordinantes (substantivos, adjetivos, verbos) regem os termos regidos ou subordinados (substantivos, adjetivos, preposições) que lhes completam o sentido.

     Informar: informar alguém (informá-lo) de alguma coisa: 

    Exemplo: Informo Vossa Senhoria de que as providências solicitadas já foram adotadas. 

    Ou informar a alguém (informar-lhe) alguma coisa: 

    Exemplo: Muito agradeceria informar à autoridade interessada o teor da nova proposta".

    Dessa forma, verificamos que o texto apresenta uma estrutura em que explica O QUE informa (que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou  conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita) e A QUEM informa - a alguém - (à Secretaria de Monitoramento de Obras). Sendo assim, a regência do verbo "informar", com o uso do acento grave, está correta.

    Gabarito: Certo.
  • Esse povo do QC está cada vez mais chato; vão para o TEC se querem tudo bonitinho e comentários excelentes; Esse povo que estará servindo o público nos próximos anos? Pensei q/ a mentalidade primitiva da falta de respeito já estava acabando, mas parece q/ não,

  • Para os Não-Assinantes, assim como eu, fica a dica:

    É possível saber a Resposta clicando na aba "Estatísticas", pois ela mostra a porcentagem das alternativas clicadas assim como a porcentagem dos acertos... Basta fazer Inferência e comparação e saberá a resposta.

    Os comentários sempre ajudam, principalmente quando contém a informação do Gabarito, pois economiza nosso tempo. (Valeu Mônica do La Casa de Papel)

    Sou grato à Qconcursos e aos colegas que comentam (ninguém é tão inteligente que não tenha nada de novo a aprender e ninguém é tão ignorante que não possa ensinar nada para os outros) na humildade.

    Quando eu passar no meu primeiro concurso... Irei continuar estudando aqui na plataforma e terei condições de pagar a versão premium do site, coisa que farei... Pois almejo no futuro concursos ainda maiores, e sempre continuarei a estudar.

    Aos colegas, sempre comento em questões que eu possa estar ajudando, acrescentando ou corringindo.

    Tamu junto!

    Não desistam!

  • Errei a questão por ela não ter nenhuma vírgula, mas ao que parece isso é facultativo. Mais experiência para as próximas

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais, especificamente à sintaxe e à adequação da linguagem. 

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".

    Verificando o texto, conseguimos logo perceber que a linguagem é adequada à situação de comunicação e atende à norma culta. O único aspecto que precisa ser analisado de forma mais detalhada é a regência do verbo "informar", que é o que inicia o texto. Sendo assim, vejamos o que o Manual explica:

    "Regência é, em gramática, sinônimo de dependência, subordinação. Assim, a sintaxe de regência trata das relações de dependência que as palavras mantêm na frase. Dizemos que um termo rege o outro que o complementa. Numa frase, os termos regentes ou subordinantes (substantivos, adjetivos, verbos) regem os termos regidos ou subordinados (substantivos, adjetivos, preposições) que lhes completam o sentido.

     Informar: informar alguém (informá-lo) de alguma coisa: 

    Exemplo: Informo Vossa Senhoria de que as providências solicitadas já foram adotadas. 

    Ou informar a alguém (informar-lhe) alguma coisa: 

    Exemplo: Muito agradeceria informar à autoridade interessada o teor da nova proposta".

    Dessa forma, verificamos que o texto apresenta uma estrutura em que explica O QUE informa (que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita) e A QUEM informa - a alguém - (à Secretaria de Monitoramento de Obras). Sendo assim, a regência do verbo "informar", com o uso do acento grave, está correta.

    Gabarito: Certo.

    2

    0

    20

    Q959661

    Quadrix - 2018 

    Redação Oficial 

    O Padrão Ofício

    CODHAB-DF 

    Analista Administrativo

    Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.

    Informamos que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita diretamente à Secretaria de Monitoramento de Obras.

    C

    Certo

    E

    Errado

  • OH Gente chata, deixa a Mônica em paz foquem nas questões.

  • Cadê o tal comentário da Mônica? kkk


ID
2878993
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Solicito informações a cerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem por que não foi possível, acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.

Alternativas
Comentários
  • gab: ERRADO


    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem, porque não foi possível acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.


    Bons estudos!

  • Só para relembrar.

    A cerca de: significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”.

    Ex: Brasília fica a cerca de 208 km de Goiânia.


    Acerca de: significa “a respeito de” ou “sobre”.

    Ex: Ninguém disse nada acerca do que aconteceu com aquela família.


    Há cerca de: por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, pode significar “faz aproximadamente”.

    Ex: Não faço ginástica há cerca de 5 anos.

  • parei de ler em (eu) SOLICITO.


    Manual de Redação da Presidência da República, Brasília, 2002.

    Com vistas ao atendimento das características dos documentos oficiais, recomenda-se que os textos dos documentos sejam escritos em linguagem clara, concisa e objetiva, Preferencialmente em terceira pessoa do singular ou em primeira pessoa do plural, primando-se pela sistematicidade desse emprego, de modo que não haja verbos conjugados em mais de uma pessoa ou com interferência da individualidade do elaborador.


    Esses mesmos princípios

    impessoalidade,

    clareza,

    uniformidade,

    concisão e

    uso de linguagem formal


    bons estudos!

  • Lembrando que o uso da primeira pessoa não fere a impessoalidade.

  • Gabarito errado para os não assinantes. Parei de ler no a cerca, porém há outro erro (no por que) vejamos.

    Você também fica em dúvida sobre quando usar o acerca e a cerca? Um bizu para você nunca mais errar:


    acerca--> está juntinho = sobre, a respeito de

    a cerca (o "a" está distante da cerca), logo trata se de distância.


    Ainda, devemos usar o porque quando introduzimos idéias de causa e explicação, equivale a pois, uma vez que, já que. (Faça a troca e verá que cabe perfeitamente). Corrigindo a frase teríamos então:


    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem porque não foi possível, acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.


    Obs. Português não é o meu forte, em caso de erro, favor chamar no privado que retifico o comentário.

  • Errado.

    Erros:

    • “Acerca” se escreve junto no caso da oração apresentada.

    • Como o “porque” da questão é uma conjunção, deve ser escrito sem espaço.

    • A vírgula após “possível” não deveria existir.

    Questão comentada pelo Profª. Tereza Cavalcanti.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais e à adequação da linguagem.  

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República: 

    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".
    Com base nessa afirmação, vamos à análise do trecho apresentado: 

    "Acerca", escrito junto, é um advérbio que significa que algo está próximo. É muito comum ser utilizado com a preposição “de", formando assim uma locução prepositiva: acerca de. Nesse caso, é utilizado com o significado de sobre, a respeito de, com relação a, relativamente a, etc.

    Exemplo: Nossa opinião acerca do tema é que tais ações são de extrema importância.

    "A cerca", escrito separado, significa “aproximado" sendo sinônimo do advérbio “perto". É formado pelo artigo “a" e o substantivo “cerca". Geralmente, esse termo vem acompanhado com a preposição “de".
    Exemplo: Estamos a cerca de 15 km de São Paulo.

    Diante do exposto, verificamos que a expressão "a cerca" foi usada indevidamente no trecho. 

    Além desse erro, o uso do "por que" precisa ser analisado:
    "Por que" (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração; já "porque" (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa. 

    No caso do trecho em análise, verificamos que "por que" está introduzindo uma oração explicativa, assim, deve ser usado como conjunção, portanto junto e sem acento - "porque".

    Por fim, o uso da vírgula após "possível" está quebrando a estrutura sintática da oração explicativa, portanto, seu uso é incorreto. A vírgula, na verdade, deve ser empregada antes da conjunção explicativa "porque" para isolar tal oração.
    A frase estaria correta se escrita da seguinte forma:

    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem, porque não foi possível acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.

    Gabarito: Errado.

  • Gab. E

    1 - Acerca de : ==> " a respeito de" ; "sobre" ; " quanto a"  

     

    2 - A cerca de: ==> Exs. A cerca de 300 metros vire à equerda.

                       A cerca de 8 anos voltarei aqui.

                       Estamos a cerca de vinte quilômetros de casa. 

     

    3 - Há cerca de: ==> "quantidade aproximada" ; "tempo decorrido"

     

    4 - Cerca de: ==> "perto de" ; "aproximadamente" ; " próximo de" 

    Uma questão que ajuda bastante no aprendizado é a Q921111.

     

    Bons estudos.


ID
2879005
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. 

Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. 

R:  Se  alguém  estuda  muitas  horas  sobre  cálculo,  então  é  aprovado em seu exame de cálculo. 

Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.


A sentença R significa que estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO



    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo (P) , então é aprovado em seu exame de cálculo (S). 


    Simbolizando teremos:

    P --> S (Condição Suficiente)

    S --> P (Condição Necessária)



    Para ser condição necessária a proposição deveria ser reescrita da seguinte forma:


    Se alguém for aprovado em seu exame de cálculo, então estudou mais horas sobre cálculo





  • entao no se..esntao eu posso considerarque a condição nescessaria sempre vira depois da condição suficiente é isso?

  • GABARITO ERRADO


    No vídeo abaixo tem explicação sobre condição suficiente e condição necessária:

    https://www.youtube.com/watch?v=WoyZbJk-2Nw

  • SE: SUFICIENTE


    ENTÃO: NECESSÁRIA


    Se alguém estuda muitas horas sobre o cálculo - SE: Condição suficiente

    Então é aprovado em seu exame de cálculo - ENTÃO: Condição necessária.


    Gabarito: ERRADO

  • "Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo".

    Se... então = 

    Condição Suficiente: ordem normal.

    Condição Necessário: ordem invertida

    LOGO:

    "Ser aprovado é NECESSÁRIO estudar muitas horas".

    "Estudar muitas horas é SUFICIENTE para ser aprovado".

    Gabarito: ERRADO

  • A questão está bem clara e auto explicativa. Gabarito ERRADO.

  • Essa questão nada mais é de CAUSA E EFEITO ou CAUSA E CONSEQUÊNCIA.

    Ex: Eu como ( causa ) logo passa a fome ( efeito ). passar a fome é o efeito ( ou consequência ) de comer (causa ). O condicional tem essa relação.

    assim temos:

    P é suficiente para Q esta na ordem direta: causa > efeito

    Q é necessário para P esta na ordem inversa: efeito > causa

    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo. 

    esta na ordem direta: causa - suficiente - efeito

    pergunta: A sentença R significa que estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo. 

    esta na ordem inversa: efeito - necessário - causa

  • Se (condição suficiente), então (condição necessária).

    Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo (condição suficiente), então é aprovado em seu exame de cálculo (condição necessária).

  • Gab Errada

     

    Se estudo, então passo

     

    Se (condição suficiente), então (condição necessária). - Regra

     

    Estudar é uma condição suficiente para passar

     

    Passar é uma condição necessária para estudar. 

  • ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para   estudar muitas horas sobre cálculo

  • Gabarito: Errado

    1ª parte (Suficiente) --> 2ª parte (Necessário)

  • GABARITO: ERRADO

    A condicional p ---> q trabalha com a regrinha do SUF ---> NEC.

    Sufnec, sufnec, sufnec...

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • SERIA UMA CONDIÇÃO SUFICIENTE

    GABARITO = ERRADO

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • SE ALGUÉM SE MATA ESTUDANDO PARA CONCURSO, ENTÃO ELE PASSARÁ NO PRIMEIRO?..........................OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO SONHOOOOOOOOOOOOOOOO KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • P é condição suficiente para Q ou Q é condição necessária para P.

    →Ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para alguém estudar muitas horas sobre cálculo.

    →Alguém estudar muitas horas sobre cálculo é condição suficiente para ser aprovado em seu exame de cálculo

  • O Primeiro é suficiente para o segundo, mas o segundo é necessário para o primeiro.

  • Em se tratando de uma condicional P → Q, temos que, em qualquer caso, estão corretas as seguintes possibilidades:

    P é condição suficiente para Q ou Q é condição necessária para P.

    Assim, temos que a proposição “Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo” pode ser reescrita das formas seguintes:

    1ª) Alguém estudar muitas horas sobre cálculo é condição suficiente para ser aprovado em seu exame de cálculo.

    2ª) Ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para alguém estudar muitas horas sobre cálculo. 

    Assim, conclui-se que o item está incorreto, pois a banca afirma que “estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo”.


ID
2879008
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. 

Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. 

R:  Se  alguém  estuda  muitas  horas  sobre  cálculo,  então  é  aprovado em seu exame de cálculo. 

Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.


R→(Q→P).

Alternativas
Comentários
  • R→(Q→P)


    Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo. → (Se Lucas estuda muitas horas sobre cálculo então Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo.


  • Você irá testar a conclusão como F. R > (Q > P) = F . Para ser falsa precisa ser V > F = F .


    Logo R = V , Q = V , P = F


    A partir disso você irá julgar as premissas de cima de acordo com esses valores que coloquei a cima.

    Se alguma premissa ficou como F então a conclusão está certa.



    Regra:


    TODAS as premissas V com conclusão F = ERRADA.


    Se alguma premissa ficou também F e a conclusão F ou TODAS as premissas V e conclusão V = CERTO



    Assim a afirmação da banca R→(Q→P). está correta, porque tem 1 premissa falsa e conclusão também falsa OU todas premissas verdadeiras e conclusão verdadeira!


  • Gaba Certo,

    Bastava saber que (Q então, P) era V. Com isso a primeira parte (R) poderia ter valor verdadeiro ou falso que isso não afetaria o resultado final, V.

  • R-> (Q->P) 

    V   V =V

    F   F =V

    V   V =V

    V   V =V

  • R, Q e P são V.

    Então, Q-->P= V , pois só é falso de V pra F;

    Substituindo o valor V em P---> ( Q-->P) , também dá V, pois só da falso de V pra F.

  • Técnica de validação.

    Pra quem está com dificuldade pra entender esse tipo de questão... Essa aula me ajudou bastante.

    https://www.youtube.com/watch?v=a-0RuAuDN6w

  • P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. (Verdadeiro)

    Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. -> Verdadeiro

    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo.

    SE verdadeiro ENTÃO verdadeiro. Nos sabemos que quando se usa o SE e ENTÃO (->) o resultado só seria FALSO, se tiver um Verdadeiro com um FALSO, nessa sequencia (tem que decorar isso) - SE Vai Fugi ENTÃO Fuja. O resultado é o F de fuja. Como nessa frase está Verdadeiro e Verdadeiro, a resposta dessa frase é Verdadeiro.

    Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.

    *agora vamos substituir*

    R→(Q→P).

    V -> (V->V)

    *igual na matemática, faça a operação em () primeiro.

    (V->V) - lembra da regrinha, -> significa SE ENTÃO.

    Se V Então V, resultado Verdadeiro.

    *voltamos para mais um "Se Então". SE V Então V, resultado V.

    V -> (V) = V

  • Se a proposição R diz: "se alguém estudar muitas horas sobre cálculo, então é aprovada no seu exame de cálculo"

    Vc pode concluir que ela é exatamente a mesma coisa que P --> Q, a única mudança é que substitui "alguém", na proposição R, por "Lucas" na posição composta P-->Q

    Assim, podemos concluir que, se R for verdadeira, então P --> Q tbm será verdadeira, assim como se R for falsa, P --> Q também será falsa

    Como nas proposições lógicas do "se...., então" (tbm representados de forma matemática como "-->") só existe falso quando a primeira parte é verdadeiro e a segunda é falsa (esse conteúdo vc acha nas aulas de tabela-verdade, e normalmente usa-se o macete "SE é Vera Fischer ENTÃO é FALSA" para memoriza-la), logo essa expressão, para quaisquer valores lógicos que atribuímos para "P", "Q" e "R", sempre será verdadeira (esses tipos de proposições lógicas tbm são chamadas de tautologia)

    RESPOSTA: Certo

  • Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se  segue........................TA ,JULGO SE É V OU F?

    GENTE ME AJUDE OOOOOOOOOOOOOOOO PESADELO...............NÃO ENTENDI...............

  • Sendo sucinto: R contradiz o P. Logo, argumento válido.

  • Galera, o enunciado parece incompleto. Tá certo isso: R→(Q→P). como pergunta???

  • Essa é igual umas moças por aí, querem que a gente leia pensamentos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2879011
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma sala de aula com capacidade máxima para 100 pessoas, havia vários  estudantes. Depois de uma atividade em grupo, os estudantes foram dispensados. O diretor da escola perguntou  quantos alunos havia na sala.  A professora respondeu: “Não sei quantos havia, mas sei que tentam formar grupos com 4,5 e 6 estudantes, mas sempre sobrava um. Quando  formamos grupos com 7 estudantes, não sobrou ninguém.”  

Com base nesse caso hipotético, julgue o iten seguinte.


Se a professora tentasse formar grupos de 3 estudantes, não sobraria ninguém.

Alternativas

ID
2879014
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma sala de aula com capacidade máxima para 100 pessoas, havia vários  estudantes. Depois de uma atividade em grupo, os estudantes foram dispensados. O diretor da escola perguntou  quantos alunos havia na sala.  A professora respondeu: “Não sei quantos havia, mas sei que tentam formar grupos com 4,5 e 6 estudantes, mas sempre sobrava um. Quando  formamos grupos com 7 estudantes, não sobrou ninguém.”  

Com base nesse caso hipotético, julgue o iten seguinte.


Havia mais de 90 estudantes na sala.

Alternativas

ID
2879017
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção. 

Alternativas
Comentários
  • Do IPTU progressivo no tempo

    Art. 7Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5 do art. 5desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

  • Estatuto da Cidade

    Art. 7Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5 do art. 5desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

    § 1O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.

    § 2Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8(Desapropriação).

    § 3É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.

  • A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção.

  • Gab. Errado

    A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção.

    IPTU progressivo no tempo antes da desapropriação: Até 5 anos consecutivos, podendo desapropriar edificação ou continuar a cobrar o imposto.

    A alíquota chega até 15%.


ID
2879020
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A preempção consiste na preferência conferida ao Poder Público municipal  para aquisição de imóvel objeto de alienação onerosa entre particulares. 

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.257,


    Art. 25.   O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

  • Preempção é a preferência que tem o Poder Público municipal para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

     

    Perempção: é a perda do direito ativo de demandar o réu sobre o mesmo objeto da ação.

    No processo civil, significa não mais ter uma ação acolhida, pelo fato de ter dado causa por três vezes, ao arquivamento de processo por falta de andamento, desídia, desleixo mesmo. (art. 267, III do CPC);

    No direito civil, existe a “perempção civil”, que significa o atingimento do prazo máximo da hipoteca-30 anos-causando sua automática extinção. (1.485 do CCB).

  • É 5 ANOS

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab. Certo

    O direito de preempção é o de preferência e assegurado ao poder público municipal (e apenas a este, excluídos os Estados e a União), na aquisição de imóvel urbano, objeto de compra e venda entre particulares.

    O direito de preempção pode ser exercido pelo DF também

  • A questão abordou o conceito de um dos instrumentos de política urbana, previstos no Estatuto da Cidade, qual seja o da PREEMPÇÃO.


    Conforme o art. 25 da Lei 10.257/2001, o direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.




    Gabarito do Professor: CERTO



ID
2879023
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A cobrança de tributos sobre imóveis urbanos pode ser diferenciada e reduzida de modo a funcionar como mecanismo de estímulo à concretização de objetivos de interesse social. 

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Lei n.º 10.257/2001.

    Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.

  • A cobrança de tributos pode ser reduzida?? Não vi essa parte no Estatuto da Cidade.

  • Banquinha de concurso = Quadrix

  • Realmente questão mal formulado, sobretudo se pensarmos em cotejo com o direito tributário, todavia, sendo ela sobre estatuto é com ele que devemos responder.

  • Correto, ainda que não expressamente dito na normativa é possível inferir essa possibilidade.

    Lei n.º 10.257/2001.

    Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.

    IPTU PROGRESSIVO

    VALOR, LOCALIZAÇÃO E USO DO IMÓVEL

    A  estipulou que o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana teria características de progressão ("IPTU Progressivo"), determinando que o imposto poderá:

    I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

    II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

  • Na lei diz que serão DIFERENCIADOS e não que serão reduzidos. Fala da majoração nos casos do iptu progressivo quando não forem cumpridas certas condições. Conforme outros comentários aqui, pode até ter alíquota diferente em razão da localização do imóvel, mas não fala em nenhum momento sobre a possibilidade de redução. Deveria ter sido anulada essa questão.

  • A questão está trazendo possibilidade de uma extrafiscalidade ao IPTU aquém da hipótese permissiva pela CF, quando esta admite a progressividade extrafiscal para fins de obrigar o particular a realizar o adequado aproveitamento do solo urbano (conforme art. 182, § 4º , inciso II, da CF).

    Ademais, o art.47 da Lei n.º 10.257/2001 não prevê a possibilidade de redução de alíquotas para favorecer o interesse social, por si só.

    Ou seja, em uma interpretação sistemática, quando o dispositivo legal fala em "serão diferenciados em função do interesse social", deveria corresponder ao que o art. 156, § 1ºda CF prevê, quando diz que terá "alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel".

    Veja, a previsão da alíquota do referido imposto deve ser previamente estabelecida em lei Municipal que preveja as localidades com diferenciação de alíquotas. Esse é o permissivo constitucional, bem como o que o Estatuto das Cidades leva a se interpretar.

    Não pode-se reduzir a alíquota para fins de, extrafiscalmente, favorecer o "interesse social". Este imposto não se presa a isso.

    Do contrário, se o Município criar um novo bairro, por exemplo, bastaria ele abaixar a alíquota do IPTU para esta área, criando uma procura sob a oferta dada, o que, naturalmente encadearia a possibilidade de uma corrida imobiliária discutível do ponto de vista de moralidade administrativa. Isso, pois, a legislação visa afastar.

    Lamentável essa questão por fugir de sobremodo do entendimento prevalente.

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab. Certo

    Vi esse acórdão que vai ao encontro do que diz a questão:

    redução da alíquota do IPTU, de 3% para 0,30%, só é cabível para contribuintes que comprovem ter a propriedade, o domínio útil ou a posse sobre imóvel no DF, edificado inteiramente e destinado exclusivamente para uso residencial. Uma incorporadora impetrou mandado de segurança contra ato do Subsecretário da Receita de Fazenda do Distrito Federal para garantir a aplicação da alíquota reduzida de IPTU, de 0,30% sobre o valor venal de seu imóvel. Alegou que, apesar de ter apresentado documentação na qual restou comprovada a conclusão da obra, o Fisco aplicou alíquota destinada a bem não edificado (3%). O Sentenciante denegou a segurança. Na análise do recurso interposto pela autora, a Turma entendeu que a alíquota reduzida do tributo é benefício restrito ao contribuinte que seja proprietário, detentor do domínio útil ou da posse de imóvel urbano já edificado e com exclusiva destinação residencial. A prova do término da construção pode ser feita mediante apresentação da carta de habite-se, expedida pelo órgão competente, ou por meio da declaração espontânea da área urbana construída, antes de findar o prazo legal para o lançamento do tributo (Decreto 28.445/2007). Caso contrário, a alíquota de referência passa a ser de 3%. Para os Julgadores, a empresa não comprovou que, à época do fato gerador do imposto, o imóvel em questão estava efetivamente edificado, haja vista que colacionou aos autos apenas a licença para construir, e não o habite-se exigido pela norma de regência. Além disso, a autora não teria realizado a declaração espontânea da construção finalizada à Fazenda Pública, de modo a justificar a redução da alíquota. Os Desembargadores ressaltaram que, ao contrário do que argumentou a impetrante, a alteração legislativa promovida pelo referido decreto não dispensou o preenchimento de ao menos um dos requisitos para demonstrar a edificação integral do imóvel. Nesse contexto, o Colegiado concluiu pela legalidade da cobrança do IPTU com alíquota de 3%, razão pela qual, negou provimento ao recurso.

    Acórdão 1241633, 07078576920198070018, Relatora Desª. CARMELITA BRASIL, 2ª Turma Cível, data de julgamento: 1º/4/2020, publicado no PJe: 28/4/2020.


ID
2879026
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A competência legislativa para a edição de normas gerais de direito urbanístico é comum, alcançando União, estados, Distrito Federal e municípios. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    CF, Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico


    Além disso, existe uma diferença nos termos que são comuns em prova:


    Competência LEGISLATIVA: pode ser concorrente (art. 24, CF) ou privativa (art. 22, CF).

    Competência ADMINISTRATIVA: pode ser comum (art. 23, CF) ou exclusiva (art. 21, CF).


    Bizu: consoante com consoante, vogal com vogal.

  • Municípios somente em tombamento

  • A competência legislativa em Direito Urbanístico é CONCORRENTE [U / E / DF] - art. 24, I.

    .

    Os Municípios possuem competência legislativo em relação do direito urbanístico em razão do interesse local e suplementando legislação federal e estadual.

  •  Lei n.º 10.257/2001

    Art. 3 Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;

    II – legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em relação à política urbana, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional;

  • CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    Lei n.º 10.257/2001, Art. 3 Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;

    CF, Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber

  • GABARITO: ERRADO.

  • Gab. Errado

    Quando falar de competência legislativa (edição de leis e atos normativos primários), não se pode falar de competência comum, já que competência comum trata-se de competência material ou administrativa: é o dever-poder de pôr em prática os comandos e as prerrogativas previstos nas normas constitucionais e infraconstitucionais, através de um conjunto de ações concretas destinadas à satisfação do interesse público, ex.: políticas públicas.

    CF/88

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    ~~

    ~~

    mnemônico bastante conhecido sobre as competências concorrentes:

    Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    – Penitenciário

    U – Urbanístico

    T – Tributário

    O – Orçamento

    F – Financeiro

    E – Econômico


ID
2879029
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


Mediante licença, é legalmente permitida a destruição de animais silvestres considerados como nocivos à agricultura.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

    Art. 3º, § 2º Será permitida mediante licença da autoridade competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública.


ID
2879032
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


O Poder Público incentivará a formação de clubes de caça amadora, sendo proibida a caça profissional.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

      Art. 2º É proibido o exercício da caça profissional.

    Art. 6º O Poder Público estimulará:

            a) a formação e o funcionamento de clubes e sociedades amadoristas de caça e de tiro ao vôo objetivando alcançar o espírito associativista para a prática desse esporte.

    Art. 20. As licenças de caçadores serão concedidas mediante pagamento de uma taxa anual equivalente a um décimo do salário-mínimo mensal.

            Parágrafo único. Os turistas pagarão uma taxa equivalente a um salário-mínimo mensal, e a licença será válida por 30 dias.


ID
2879035
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


Mediante licença, é legalmente permitida a exportação para o exterior de peles e couros, em bruto.

Alternativas
Comentários
  •   Lei n.º 5.197/1967

     Art. 18. É proibida a exportação para o Exterior, de peles e couros de anfíbios e répteis, em bruto.

  • Na lei de crimes ambientais (lei 9605/98), em seu artigo 30, diz que é proibido "exportar para o exterior pele e couro de anfíbios e répteis em bruto, SEM A AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE."

    A questão pode ter sido anulada por este motivo. Na Lei 5197, no art. 17, não faz a ressalva sobre a autoricação.


ID
2879038
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


A temporada de caça de espécies permitidas pelo Estado durará enquanto não atingida a quota de exemplares liberada para destruição.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

     Art. 1º,  § 1º Se peculiaridades regionais comportarem o exercício da caça, a permissão será estabelecida em ato regulamentador do Poder Público Federal.

      Art. 8º O Órgão público federal competente, no prazo de 120 dias, publicará e atualizará anualmente:

            a) a relação das espécies cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida indicando e delimitando as respectivas áreas;

            b) a época e o número de dias em que o ato acima será permitido;

            c) a quota diária de exemplares cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida.

            Parágrafo único. Poderão ser igualmente, objeto de utilização, caça, perseguição ou apanha os animais domésticos que, por abandono, se tornem selvagens ou ferais.

       Art. 10. A utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de espécimes da fauna silvestre são proibidas.

            a) com visgos, atiradeiras, fundas, bodoques, veneno, incêndio ou armadilhas que maltratem a caça;

            b) com armas a bala, a menos de três quilômetros de qualquer via térrea ou rodovia pública;

            c) com armas de calibre 22 para animais de porte superior ao tapiti (sylvilagus brasiliensis);

            d) com armadilhas, constituídas de armas de fogo;

            e) nas zonas urbanas, suburbanas, povoados e nas estâncias hidrominerais e climáticas;

            f) nos estabelecimentos oficiais e açudes do domínio público, bem como nos terrenos adjacentes, até a distância de cinco quilômetros;

            g) na faixa de quinhentos metros de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias públicas;

            h) nas áreas destinadas à proteção da fauna, da flora e das belezas naturais;

            i) nos jardins zoológicos, nos parques e jardins públicos;

            j) fora do período de permissão de caça, mesmo em propriedades privadas;

            l) à noite, exceto em casos especiais e no caso de animais nocivos;

            m) do interior de veículos de qualquer espécie.


ID
2879041
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A decisão de criar a RIDE foi tomada pelo governo do general João Figueiredo, o último do regime militar instaurado em 1964.

Alternativas
Comentários
  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. À época, o presidente que a sancionou foi Fernando Henrique Cardoso.


    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

  • A título de informação está em vigor um decreto que veio regulamentar a LC nº 94, o de número 7.469 c/c a Lcp 163, adicionando alguns municípios novos. A redação atual está desta forma:

    "§ 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais."

    Os que estão em vermelho foram inseridos recentemente, então tenham especial cuidado com eles.

    A vitória é para aquele que, mesmo antes do combate, não pensa em si mesmo, obedecendo a não-mente da Grande Origem.

  • ACRESCENTANDO.....

    "Enquanto institucionalidade legalmente constituída, a RIDE tem prioridade no recebimento de recursos públicos destinados a investimentos que estejam de acordo com os interesses consensuados entre os entes. Esses recursos devem contemplar demandas por equipamentos e serviços públicos, fomentar arranjos produtivos locais, propiciar o ordenamento territorial e assim promover o seu desenvolvimento integrado."

    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

  • A decisão de criar a RIDE foi tomada pelo governo do general João Figueiredo, o último do regime militar instaurado em 1964.?

    Gabarito: Errado

    Em certa medida, esse propósito de interiorização foi retomado por governos militares pós‐1964.Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .

  • FHC (1998)

  • FHC 1998

  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. À época, o presidente que a sancionou foi Fernando Henrique Cardoso.

    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

    Copiei do colega D'Alarcon pra poder estudar depois.

  • PRESIDENTE DA REPÚBLICA = FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

    GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL = CRISTOVAM BUARQUE

  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE foi instituída com a Lei Complementar 94 de 1998. Ou seja, de quando o presidente da república era Fernando Henrique Cardoso, já durante o regime democrático.

    O item, portanto, erra tanto quando afirma que foi durante o regime militar quanto em relação ao presidente à época.

    Resposta: Errado

  • “A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno é uma região integrada de desenvolvimento econômico, criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto nº 2.710, de 4 de agosto de 1998, alterado pelos Decreto nº 3.445, de 4 de maio de 2000 e Decreto nº 4.700, de 20 de maio de 2003. O Decreto nº 7.469, de 5 de maio de 2011 revogou os anteriores e deu novas interpretações legais à RIDE do Distrito Federal e Entorno. A Lei Complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, incluiu mais 12 municípios."
                  ( Informação disponível em publicações informativas das instituições responsáveis)

    A criação da RIDE é decisão do governo de Fernando Henrique Cardoso. Ela foi criada em 1998 e o governo do general Figueiredo terminou a 15 de março de 1985, quando deveria ter-se iniciado o governo de Tancredo Neves. 

    OBS: Para quem é do Distrito Federal ou já tem o costume de prestar concursos para o DF sabe que desde 2017, com a publicação Lei 5.768 de 2016, tornou-se obrigatória a inclusão de algumas matérias em todos os concursos do Distrito Federal e entre elas a Realidade étnica, social, geográfica, política, e econômica do DF e Entorno (RIDE).

    RESPOSTA : ERRADO
  • Minha contribuição.

    RIDE-DF

    Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, instituída pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Impossível, pois a lei de criação da RIDE-DF é de 1998.

  • Decisão do governo de Fernando Henrique Cardoso


ID
2879044
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A construção de Brasília inscreve‐se na estratégia, adotada pelo governo federal, voltada para a interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral,como o Centro‐Oeste.

Alternativas
Comentários
  • Construída durante o governo JK, a nova capital do Brasil representaria não deixar a capital tão vulnerável em caso de guerra, a pressão popular sobre o governo seria menor,

    ademais, a nova capital iria contribuir para a ocupação do interior brasileiro.

  • JK tinha como slogam de campanha “50 anos em 5”, isto é, o Brasil atingiria em 5 anos, um crescimento correspondente ao período de 50 anos. Esse slogam sintetizava seu objetivo maior de acelerar o desenvolvimento nacional. [...] construção de Brasília e estradas que ligassem as cidades próximas à mais recente capital. Propunha-se, assim, 2 resultados:

    1. Aceleração do desenvolvimento nacional ao promover a interiorização;
    2. Fomento à industrialização promovido pelo crescimento do mercado interno.

     

     

    https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/construcao-de-brasilia/

  • Marcio Gomes, pois é, sempre tive conhecimento de que o principal propósito para transferência da Capital era o militar.

  • A capital ser transferida para o interior estava no desejo dos administradores brasileiros desde a Constituição de 1891. Contudo, foi só com a "revolta" popula após a morte de Vargas, que a elite política percebeu que se deveria mudar rapidamente a capital do país para longe dos grandes centros, no caso, Rio-São Paulo. Tanto que, mesmo enchendo a Paulista e a Avenida Brasil, manifestações populares atuais não assustam tanto os políticos em Brasília, já que estão bem longe desses grandes centros. A coisa só aperta quando os laços políticos começam a definhar, como aconteceu com a presidente Dilma.

  • Resumindo: construíram Brasília para ficar longe da massa popula que se concentrava em SP e RJ. Assim, o povo não ficava enchendo o saco dos políticos e eles ficariam mais à vontade para roubar o povo.

  • Interessante a pergunta. Rio e São Paulo não é centro oeste. Se colocassem. "Como o Sudeste" seria mais lógico. Achei esta pergunta uma pegadinha.

  • A construção de Brasília e a transferência da capital brasileira para o Planalto Central inscrevem-se na

    estratégia governamental de interiorização da ocupação populacional, desenvolvimento e integração da

    região Centro-Oeste com o território nacional, uma região, até então, pouco povoada e desenvolvida

    economicamente.

    Como o próprio enunciado menciona, esse processo teve início com Getúlio Vargas e a "Marcha para Oeste",

    mas só se concretizou de fato com a construção de Brasília, que dinamizou a região, atraindo um grande

    contingente populacional para a capital e para os estados próximos, integrando a região Centro-Oeste na

    dinâmica produtiva nacional e desenvolvendo a região.

    Gabarito: Certo

    estratégia

  • A construção de Brasília teve vários objetivos, mas o principal deles foi justamente a interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral, como o Centro‐Oeste.

    O nosso país teve um povoamento que a princípio ocorreu principalmente no litoral. Depois de quatro séculos de História, foi apenas com o passar do século XX que conseguimos notar um desenvolvimento mais intenso (populacional e economicamente) no Centro-Oeste, processo que foi potencializado com a construção de Brasília e a transferência da capital federal do Rio de Janeiro para a porção central do país.

    Resposta: Certo

  • O projeto de interiorização da capital brasileira é muito mais antigo do que a criação de Brasília. Desde o período de dominação portuguesa, conhecido como período colonial, há tal proposta. As duas primeiras capitais, Salvador a princípio e Rio de Janeiro desde 1763, atendiam às necessidades comerciais da época mas, eram consideradas vulneráveis à ataques estrangeiros. Interiorizar a capital esteve também entre os planos de D. João VI durante os anos em que a colônia foi a sede do Império Português.

    Portanto, a ideia não nasceu no governo do presidente Juscelino Kubitschek. No entanto, a construção de uma nova capital no planalto central, além de atender à antigas demandas de defesa, foi a forma de colocar em prática algumas propostas do governo JK tais como “interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral, como o Centro‐Oeste". 

    O território do litoral não só já estava, na década de 1950, com alta densidade demográfica como também seria interessante atrair população retirante do Nordeste para o Centro- oeste. Assim poder-se-ia minimizar a inchação urbana nas cidades como Rio de Janeiro e são Paulo, meca dos retirantes das secas nordestinas. E, haveria maior povoamento e atividades produtivas em uma área escassamente ocupada: o centro-oeste. Portanto, a afirmativa está certa. 

    OBS: Para quem é do Distrito Federal ou já tem o costume de prestar concursos para o DF sabe que desde 2017, com a publicação Lei 5.768 de 2016, tornou-se obrigatória a inclusão de algumas matérias em todos os concursos do Distrito Federal e entre elas a Realidade étnica, social, geográfica, política, e econômica do DF e Entorno (RIDE).

    RESPOSTA : CERTA
  • JUSTIFICATTIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA:

    - Símbolo do novo Brasil: modernização;

    - Segurança nacional: com a capital no interior a ameaça de invasão seria menor;

    Servir de referência para uma maior integração nacional;

    Levar o progresso para o interior (interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional);

    Afastar o poder central da turba, das manifestações populares (afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares).

    Criar uma cidade mais adequada às necessidades do poder;


ID
2879047
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


Com a consolidação de Brasília e o consequente densamento de sua população, o impacto da nova capital ultrapassou as fronteiras do Distrito Federal, exercendo influência direta sobre vários municípios goianos.

Alternativas
Comentários
  • Certissimo....

    Exerceu grande influências em munícipios goianos e até mesmo na capital Goiania...

  • Certo, vários povos, principalmente nordestinos e do norte do país, migraram para essa região para trabalharem na construção da capital, ficaram conhecidos como candangos.

  • Em 2008 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE -  publicou o estudo das Regiões de Influência das Cidades (REGIC). Nele  ficou demonstrada a região polarizada por Brasília que engloba um total de 107 municípios. Ou seja, municípios não só do Estado de Goiás, como também de Minas Gerais, Tocantins e Bahia. Alguns municípios são também influenciados por outras metrópoles além da capital.

    Embora a influência da capital no Planalto central vem crescendo desde a sua fundação, o processo de alargamento da esfera de influência de Brasília teve maior impulso na década de 1990. Isto pode  ser considerado um efeito positivo da interiorização da capital na medida em que passou a haver uma produção regional para o abastecimento não só de Brasília como de áreas circunvizinhas.

    Como resultado deste processo passou a haver a necessidade de organizar e planejar de forma integrada a região do DF e, sua área de influência. Para tal função administrativa foi instituída a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno.

    A afirmativa apresentada está correta.
    RESPOSTA: CERTO
  • Brasília, centro polarizador da RIDE- DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões de influência das cidades (REGIC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008). 

  • Minha contribuição.

    A construção de Brasília atraiu grande contingente de trabalhadores que, nos primeiros anos, ocupavam acampamentos distribuídos pelo território do Distrito Federal. Com a finalização de grande parte das obras, e a valorização das terras na capital, parte do contingente inicial de trabalhadores deslocou-se para os municípios de Goiás e Minas Gerais, que continuaram atraindo grande número de pessoas, oriundas, em sua maioria, de regiões mais carentes de todo o País, para trabalhar na capital federal.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Correto, hoje há uma conurbação dos municípios limítrofes. Brasília é um irradiador central.


ID
2879050
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A RIDE foi criada para agir no aglomerado urbano da Área Metropolitana de Brasília, razão pela qual, na origem, incorporou municípios goianos, mas excluiu os situados em Minas Gerais.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998


    Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos  arts. 21, inciso IX,   43  e  48, inciso IV, da Constituição Federal,  a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE.

  • Depois da lei complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, há 4 municípios de Minas Gerais na RIDE: Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí.

  • Esse "na origem" melou a questão. Como se apenas "na origem da RIDE" os municípios mineiros tivessem sido excluídos.

  • Depois da lei complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, foram agregados mais dez municípios goianos à RIDE, além de dois municípios mineiros, Arinos e Cabeceira Grande.

  • O que é a Área Metropolitana de Brasília?

  • Área Metropolitana são os municípios que fazem limite com o DF, na verdade, o entorno de Brasília (hoje chamada assim, mudou de DF). E a RIDE é composta por 29 municípios goianos e 4 mineiros.

  • Jéssica, a Área Metropolitana de Brasília é o DF + os municípios que interagem diariamente com a cidade (cuja população faz migração pendular).

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - (Ride) [...]

    Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos arts. 21, inciso IX, 43 e 48, inciso IV, da Constituição Federal, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE.

    § 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí e Buritis, no Estado de Minas Gerais.

    Gabarito: ERRADO

    A LC nº 94 que criou a RIDE incluiu municípios goianos e também mineiros, conforme disposto em seu Art. 1º, parágrafo 1º. Portanto, item errado.

  • Minha contribuição.

    Municípios Mineiros que também fazem parte da RIDE:

    => Unaí

    => Buritis

    => Arinos

    => Cabeceira Grande

    Obs.: Coloridos estão os inseridos em 2018.

    Abraço!!!

  • Para responder esta questão, vamos lembrar a composição da RIDE, que é a seguinte:

    - Distrito Federal;

    - Vinte e nove municípios goianos; e

    - Quatro municípios mineiros.

    Ou seja, a RIDE também incorpora alguns municípios mineiros, ao contrário do que afirma a questão.

    Resposta: Errado

  • GAB: ERRADO.

    E o motivo do erro da questão consiste na afirmação de que, na origem, o os municípios situados em MG foram excluídos da RIDE, o que não é verdade.

    Desde o início da LC 94/98, há municípios de MG contemplados na RIDE (Buritis e Arinos).

    PS: após a LC 163/18, Unaí e Cabeceira Grande também foram incluídos.

  • A construção de Brasília no Planalto Central criou um polo atrator de mão de obra e de negócios.

    No entanto, o crescimento do entorno da capital efetivou-se de forma por demais acelerada e desordenada. Isto gerou questões e problemas de infraestrutura. E, além disso, uma disparidade econômica entre o Distrito Federal (que não tem estatuto de município) e os municípios vizinhos.

    Tal situação levou a que os estados de Goiás e Minas Gerais, em associação com o Distrito Federal, demandassem a criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, a RIDE. A instituição foi criada por Lei Complementar n° 94, de 19 de fevereiro e regulamentada pelo Decreto n° 2.710, de 04 de agosto de 1998, alterada pelo Decreto n° 3.445, de 04 de maio de 2000.

    A proposta da RIDE é de promover políticas públicas para atender às necessidades de infraestrutura, saneamento básico, segurança, transporte, ocupação do solo, combate à pobreza, meio ambiente entre outras.

    A afirmativa então apresenta uma incorreção. O raio de ação da RIDE atinge municípios de Goiás e de Minas Gerais .

    RESPOSTA: ERRADO
  • A RIDE-DF integra três unidades da Federação — Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal — e seu recorte territorial e institucional foi recentemente ampliado e transformado em região metropolitana do Distrito Federal.

    Brasília é metrópole nacional.

    RIDE é região metropolitana.

  • Gabarito: errado

    4 municípios mineiros: C U B A

    Cabeceiras Grande (LC /2018)

    Unaí

    Buritis

    Arinos (LC /2018)

  • RIDE = DF+GO+MG

    MG = CUBA

    Cabeceiras Grande

    Unaí

    Buritis

    Arinos

  • A RIDE é composta sim por municípios de MG, além de municípios de GO e o DF.


ID
2879053
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


Por determinação legal, são considerados como de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos municípios que dela fazem parte, com destaque para aqueles vinculados às áreas de infraestrutura e de geração de postos de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Parágrafo único.  Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Minas Gerais e aos Municípios que a integram, relacionados com as seguintes áreas:

    I - infraestrutura;

    II - geração de empregos e capacitação profissional;

    III - saneamento básico, em especial o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto e o serviço de limpeza pública;

    IV - uso, parcelamento e ocupação do solo;

    V - transportes e sistema viário;

    VI - proteção ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;

    VII - aproveitamento de recursos hídricos e minerais;

    VIII - saúde e assistência social;

    IX - educação e cultura;

    X - produção agropecuária e abastecimento alimentar;

    XI - habitação popular;

    XII - serviços de telecomunicação;

    XIII - turismo; e

    XIV - segurança pública.

  • Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Camila Sousa, qual sua base legal (lei que faz menção)?

  • CERTO

    "...Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infraestrutura e de geração de empregos."

    FONTE: PDF - Aulas da profª rebeca Guimarães - Gran Cursos Online

  • Alessandro, acredito que o texto citado pela Camila é o mesmo que consta no sítio da Sudeco.

    Segue o link:

  • Gabarito: Certo

     Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Minha contribuição.

    LC N° 94/98 (RIDE)

    Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

    Abraço!!!

  • Art . 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos .

  • A Lei Complementar 94/98, logo no seu Artigo 3º, explica que são considerados de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de:

    ·     Infraestrutura e

    ·     Geração de empregos.

    Analisando a lei por completo, que possui apenas 8 artigos, o candidato percebe que a questão da criação de infraestrutura da Região Integrada, bem como a criação de postos de trabalho, são as principais preocupações do legislador.

    Resposta: Certo

  • Pra quem não sabe a fonte que a Camila usou, nada mais é que o decreto que regualmenta essa LC 94/98.

  • A "pegadinha" do filhote do CESPE foi trocar - geração de emprego por postos de trabalho.

    Posto de trabalho é o local onde se efetua uma determinada ação ou atividade de trabalho.

    fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br

    Bons estudos a todos!!

  • GABARITO: CERTO.

  • Na minha opinião, deveria ser ERRADO a resposta. Visto q "geração de emprego" é totalmente diferente de "posto de trabalho"...

    Emprego é uma coisa Trabalho é outra... Trabalho é geral... Emprego é específico.

    Trabalho pode ser qualquer coisa... qualquer esforço q a pessoa faça para si ou para outrem...de forma gratuita (voluntária) ou remunerado...

    Emprego por ser mais especifico...é um esforço reconhecido pela lei... q gere impostos...contribuição para o governo...

    Enfim! Mais ou menos isso q pensei...

  • INTERESSES DA RIDE

    Serviços públicos comuns;

    Infraestrutura e geração de emprego.

  • Certo

     Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Art . 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos .

  • Certo. São interesses da RIDE: Infraestrutura, geração de empregos, saneamento básico, solo, transportes, sistema viário, meio ambiente, recursos hídricos e minerais, saúde, assistência social, educação, cultura, produção agropecuária e abastecimento alimentar, habitação, telecomunicação, turismo e segurança pública.
  • Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • O exame da presente questão deve ser realizado tendo em vista o disposto no art. 3º da Lei Complementar n.º 94/98, que autorizou o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE).

    No ponto, confira-se:

    "Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos."

    Assim sendo, percebe-se que a proposição da Banca se mostra devidamente sintonizada com os ditames da lei de regência, razão pela qual inexistem equívocos a serem aqui apontados.


    Gabarito do professor: CERTO


ID
2879056
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo  essas  informações  como  referência  inicial  e  considerando,  em  particular,  o  papel  conferido  à  Região  Integrada  de  Desenvolvimento  do  Distrito  Federal  e   Entorno (RIDE), julgue o item . 


Lei de 2018, que alterou objetivos e composição da RIDE, retira a  participação da União no financiamento de projetos de infraestrutura para a região, limitando legalmente sua atuação à supervisão das ações já em andamento.  

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998


    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;


  • A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

  • Complementando:

    Os novos municípios integrantes são: Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cavalcante, Flores de Goiás, Goianésia, Niquelândia, São João d’Aliança, Simolândia e Vila Propício, todos de Goiás e Arinos e Cabeceira Grande, em Minas Gerais. 

    Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/06/14/interna_cidadesdf,688655/lei-agrega-12-novos-municipios-a-ride-df.shtml

  • Gabarito: Errado

    Lei de 2018 acrescentou novos municípios.

  • Minha contribuição.

    LC N° 94/98 (RIDE)

    Art. 6º A União poderá firmar convênios com o Distrito Federal, os Estados de Goiás e de Minas Gerais, e os Municípios referidos no § 1º do art. 1º, com a finalidade de atender o disposto nesta Lei Complementar.

    Obs.: Ainda está positivado no dispositivo.

    Abraço!!!

  • Errado.

    A LC 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE.

    Questão comentada pela Profª Rebecca Guimarães.

  • Gente, como voces estudam ride? Eu já sei bastante coisa mas queria aprender mais. Alguma dica?

  • Se retirar a participação da União no financiamento de projetos relativos à RIDE pode fechar o boteco.

    I'm still alive!

  • Vander Ferreira (PERGUNTOU)

    em 16 de Março de 2020 às 14:24

    Gente, como vocês estudam ride? Eu já sei bastante coisa mas queria aprender mais. Alguma dica?

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    DICAS:

    Assista aos vídeos publicados em ( 2020 ) no YouTube:

    RIDE-DF com a Professora Rebecca Guimarães do Gran cursos e com o Prof. Leandro Signori do Estratégia Concursos e responda as 15 questões aqui do QC.

    Outrossim, imprima a Lei Complementar 94/1998 pelo site do planalto.gov.br

    leia e faça o MAPA MENTAL.

    Se quiser aprimorar o aprendizado com MAPEAMENTO DE LEGISLAÇÕES com o Professor Marco Soares do Gran Cursos, tem alguns vídeos no YouTube.

    Ao fim, além de conhecer mais sobre a RIDE-DF, responderá as questões com veemência e terá aprendido outras coisas que vão te ajudar para os estudos.

    Boa sorte!

  • ERRADA

    LEI COMPLEMENTAR Nº 94/98

    ART.5 , I , II, III.

  • Questão fraca, que complica nós

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal, e dá outras providências.

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

    II - de natureza orçamentária que lhe forem destinados pelo Distrito Federal, pelos Estados de Goiás e de Minas Gerais, e pelos Municípios abrangidos pela Região Integrada de que trata esta Lei Complementar;

    III - de operações de crédito externas e internas.

  • A questão é de 2018 e fala sobre a alteração que a LC 94/98 sofreu naquele ano, com o advento da LC 163/2018.

    A alteração, no entanto, foi exclusivamente para INCLUIR novos municípios na Região Integrada do Distrito Federal e Entorno. Não houve qualquer outra alteração, o que torna o item incorreto.

    Resposta: Errado

  • Os programas e projetos prioritários para a RIDE-DF serão Financiados com recursos de quem???

    Resposta:

    Com recursos da UNIÂO

    Com recursos do DF, GO, MG e dos municípios que integram a RIDE-DF

    Com recursos de OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNAS E INTERNAS

    LER ART.5º DA LC Nº 94/98.

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

    A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

  • Tal alteração proposta na questão seria inconstitucional, acredito, pois vai contra o inciso IX do art 21 da CF, que trata sobre as competências da União:

    "elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;"

  • GABARITO: ERRADO.

  • Apenas incluiu 12 novos municípios.

  • A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

    Errado

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

  • Municípios Mineiros: CUBA

    Cabeceira Grande

    Unaí

    Buritis

    Arinos

  • Até parece. Tem coisa melhor que gastar o dinheiro dos outros!?

  • Passam a integrar a Ride os seguintes municípios:

    1. Alto Paraíso de Goiás (GO)
    2. Alvorada do Norte (GO)
    3. Barro Alto (GO)
    4. Cavalcante (GO)
    5. Flores de Goiás (GO)
    6. Goianésia (GO)
    7. Niquelândia (GO)
    8. São João d’Aliança (GO)
    9. Simolândia (GO)
    10. Vila Propício (GO)
    11. Arinos (MG)
    12. Cabeceira Grande (MG)

    Atualmente, além do Distrito Federal, também integram a Ride 21 municípios:

    • Abadiânia (GO)
    • Água Fria de Goiás (GO)
    • Águas Lindas (GO)
    • Alexânia (GO)
    • Cabeceiras (GO)
    • Cidade Ocidental (GO)
    • Cocalzinho de Goiás (GO)
    • Corumbá de Goiás (GO)
    • Cristalina (GO)
    • Formosa (GO)
    • Luziânia (GO)
    • Mimoso de Goiás (GO)
    • Novo Gama (GO)
    • Padre Bernardo (GO)
    • Pirenópolis (GO)
    • Planaltina (GO)
    • Santo Antônio do Descoberto (GO)
    • Valparaíso (GO)
    • Vila Boa (GO)
    • Buritis (MG)
    • Unaí (MG)

  • Gabarito: ERRADO.

    A União permanece participativa nos objetivos e composição da RIDE-DF.

  • Acerca da participação da União no financiamento de projetos de infraestrutura, no âmbito da Região  Integrada  de  Desenvolvimento  do  Distrito  Federal  e   Entorno (RIDE), é de se aplicar o teor do art. 5º, I, da Lei Complementar n.º 94/98, in verbis:

    "Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;"

    É de se notar, portanto, que a lei em tela não sofreu alterações neste particular, com o advento da Lei Complementar n.º 163/2018, ao contrário do que foi aduzido pela Banca, de modo equivocado.

    Assim sendo, considerando que a União permanece participando do financiamento de projetos relativos à RIDE, está errada a afirmativa proposta.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
2879059
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


O Word 2013 possui recursos que visam controlar os tipos de alterações que podem ser feitas no documento. É possível restringir que outros usuários possam alterar a formatação de um documento e permitir que os demais procedimentos sejam realizados, como, por exemplo, edição.

Alternativas
Comentários
  • claro, normas básicas de segurança para manter a integridade de seus documentos! funcionalidade básica do Word que todos devem fazer com seus documentos importates! 

     

     

    Para ativar e desativar o controle de alterações, vá para Revisão > Controlar Alterações.

     

     

    certo

  • Não tem a ver com alterações, e sim com o grupo PROTEGER - botão restringir edição

  • Word 2013 pode quase tudo


ID
2879062
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


A partir de um documento do Word 2013, é possível traduzir um texto selecionado para outro idioma.

Alternativas
Comentários
  • certo, WORD é um programa completo sobre edição de texto! vc tendo uma noção básica dele é capaz de responder essa questão! 

     

     

    O recurso Traduzir está disponível para Word, Excel, OneNote e PowerPoint. Você pode baixar o suplemento Tradutor para Outlook da Office Store.

     

    REVISÃO > TRADUZIR.

     

     

     

  • Certo.

    É possível traduzir um texto para outro idioma.

    O recurso Traduzir está disponível para Word, Excel, OneNote e PowerPoint. Você pode baixar o suplemento Tradutor para Outlook da Office Store.

     

    REVISÃO > TRADUZIR.

  • Gabarito Certo

    Complementando: Por meio do botão traduzir, presente no grupo Idioma da Guia Revisão, o MS Word oferece ferramentas integradas e online para traduzir palavras ou frases selecionadas ou ainda documentos inteiros para outros idiomas.

    > Traduzir Documento (Traduzir seu documento usando um serviço de tradução online)

    >Traduzir Texto Selecionado (Traduzir o texto selecionado para outro idioma)

    >Minitradutor (Parar em palavras ou parágrafos selecionados para uma tradução rápida)

    Fonte: Informática para Concursos, Renato Costa


ID
2879065
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais. 


Ao aumentar o Zoom de uma página, utilizando o programa de navegação Google Chrome, e, posteriormente, abrir uma nova guia  neste navegador, o Zoom da nova página será sempre igual ao da  página anterior, ou seja, apresentará o Zoom aumentado.

Alternativas
Comentários
  • não, após responder a questão fiz o teste aqui! não procede essa informação! a nova pág. fica normal.

     

     

    errado!

  • Cada página fica com o zoom que tu colocares. Ex.: toda vez que abro meu qconcursos o zoom é de 125%, já meu twitter é 110%

  • Gente de Deus! o cara da banca nem se quer fez o teste prático antes de mandar as questões para os canditatos, sacanagem isso. 

  • Pessoal, olha a pegadinha! Primeira vez que vejo isso sendo cobrado, informática é um UNIVERSO



    Se você aplicar o zoom na guia atual e ABRIR outra GUIA -> ZOOM NÃO SERÁ APLICADO

    Se você estiver com várias guias abertas e aplicar o zoom na página atual -> ZOOM APLICADO A TODAS.

     

     

                                                        HÁ OUTRAS GUIAS ABERTAS -> APLICA-SE O ZOOM A TODAS

                                                 /

    ZOOM NA GUIA ATUAL 

                                                 \

                                                       ABRI GUIAS NOVAS  -> NÃO SE APLICA O ZOOM.



     



    Gabarito ERRADO 
     


    Cai igual um pato

     

  • VARIAS ABAS ABERTAS ? ZOOM QUE FIZER EM UMA SERÁ APLICADO EM TODAS.

    VARIAS ABAS JA ABERTAS + ABRIR NOVA ABA ? ZOOM APENAS NAS ABERTAS.


    bons estudos.

  • Alterar o zoom de uma página no Chrome é  simples. Porém, o navegador do Google permite não só alterar a proporção de visualização no momento do ajuste, como também definir o nível de zoom que cada site exibirá como padrão.

     

    Alteração de zoom simples

    Passo 1. Clique no menu principal do Chrome, localizado no canto superior direito, e vá até a opção “Zoom”;

     

    Passo 2. Aperte os sinais de “-” ou “+” para diminuir ou aumentar o zoom, de forma a chegar na proporção de tela desejada.

     

    Gabarito: Errado

    Bons Estudos ;)

     

  • Acontece o que disse a questão caso seja aberto o mesmo site que você deu zoom.

  • Dicas

    Se eu abro uma guia no site QConcursos e aplico um zoom de 150%, ao abrir outra guia com o site Qconcursos o mesmo zoom de 150% será aplicado de forma automática.

    Mas se eu faço esse procedimento em uma guia contendo um site e abro outra guia em OUTRO site, este ficara com zoom padrão 100% .

  • um pouco de mais ne?

  • errei pois sempre que colocava zoom,as abas estavam abertas e todas as paginas ficaram com zoom,mas o amigo explicou mto bem e agora sei que não fica,grato

  • Gabarito ERRADO.

    Cada página com seu ZOOM.

    Independente se estiver aberto ou fechado outros guias.

  • Errado. Vale ressaltar que o zoom permanece aumentado caso se abra nova aba sim, desde que seja referente ao mesmo site. Ex.: estou utilizando o qconcursos e dou o zoom, ao abrir nova aba com o qconcursos o zoom permanece, porém ao abrir nova aba com site diverso, o zoom será o padrão.

  • Eu aprendo bastante coisa com essa banca. Show

  • O melhor exemplo para resolver essa questão é que eu sempre aumento o zoom quando estou no QC resolvendo questões, porém, ao abrir uma nova guia o zoom não é mesmo do QC.


ID
2879068
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


No Chrome, é permitido editar um arquivo PDF aberto por esse navegador, pois ele já vem com o plug‐in padrão que desbloqueia esse formato de arquivo, caso esteja protegido.

Alternativas
Comentários
  • Você precisará de um software confiável para desbloquear, visualizar, imprimir, assinar, compartilhar e anotar PDFs. Pode ser um desses visualizadores de PDF em que você pode abrir e interagir com todos os tipos de conteúdo PDF, incluindo formulários e multimídia.

    exemplo: Adobe Acrobat Reader

  • Resposta: ERRADO!

  • Chrome só abre o pdf, não desbloqueia.

  • GABARITO: ERRADO


    Ele apenas abre, mas através de addons é possível sim... mas nativamente não.


    PDF editor online~~> pode ser instalado para editar.

    Disponível em: https://chrome.google.com/webstore/detail/pdf-editor-online/njbdnibcpdbppaidpkopicbkgnbnkkhi?hl=pt-BR

  • ->Normalmente, é possível abrir PDFs automaticamente no Chrome clicando no arquivo que você quer ver. 

     

    Abrir PDFs no Chrome

     

    ->No computador, abra o Chrome.

    ->No canto superior direito, clique em Mais   Configurações.

    ->Na parte inferior da página, clique em Avançado.

    ->Em "Privacidade e segurança", clique em Configurações de conteúdo.

    ->Próximo à parte inferior, clique em Documentos em PDF.

    ->Desative a opção Fazer o download de arquivos PDF em vez de abri-los automaticamente no Chrome.

    ->Agora o Chrome abrirá os PDFs automaticamente quando você clicar neles

     

    Arquivos em PDF podem ser protegidos contra edição pelo dono, liberando publicamente somente permissão de leitura. O problema é que esse tipo de bloqueio também impede que o conteúdo seja copiado. Para facilitar ,há sites com web apps capazes de remover a proteção, sem precisar baixar nada ou fazer cadastros.

     

     *Desbloquear online um PDF protegido e liberar para edição:

     

    1-Smallpdf

    2-ILovePDF

    3-FoxyUtils 

    4-PDF Unlock.

     

    Gabarito: Errado

    Bons Estudos ;)

     


ID
2879071
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais. 


É perfeitamente possível configurar o Google Chrome para que ele possa reabrir as mesmas páginas que o usuário estava visualizando quando saiu. 

Alternativas
Comentários
  • show, eu mesmo uso esse tipo de configuração! 

     

    certo!

  • Caminho: configurações - inicialização - continuar de onde você parou

  • CERTO


    Até quando algumas vezes o navegador fecha inesperadamente quando temos guias abertas, logo que reabrimos ele mostra uma janelinha perguntando se você deseja restaurar as abas novamente.


    bons estudos.

  • Função "RESTAURAR"; Correto!

  • Quando minha filha usa o notebook,sempre faço isso..hahahaha Ctrl+Shift+T. 

  • Para quem faz de forma manual: CTRL+SHIFT+T

    Para quem quiser essa função automática ( Definições > No arranque > continuar onde deixou )

    Gabarito: C

  • quase nem gosto de ligar meu pc e já ser recebido com um rapzinho tocando


ID
2879074
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do sistema de computadores conectados à rede. Contudo, ele não é espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.

Alternativas
Comentários
  • errado, o vírus de boot pode sim se espalhar nos dispositivos como pen drives, por exemplo.

     

    curiosidade, o vírus de boot foi uns dos primeiros no mundo! 

  • Milena Marra, veja bem, boot é diferente de botnet!

    Boot: é um tipo de vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos (onde se encontram arquivos fundamentais ao funcionamento do sistema). Têm alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário faça logon. Pode ser espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives

    Bots (programas robôs): é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados no computador. Pode ser controlado remotamente. OBS: quando ocorre em massa é chamado de botnet.

  • Willyam, Boot é referenciado ao processo de inicialização do computador e não desligamento. Processo de desligamento é designado como Shutdown.

  • Vírus de boot: vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos ( são vírus antigos ). Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro.


    --


    Gabarito: errado

    Fonte: Prof. Victor Dalton

  • O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do  sistema de computadores conectados à  rede. Contudo, ele não é espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.  ERRADO!

    A QUESTÃO AFIRMA O SEGUINTE: ( ELE NÃO É ESPALHADO POR MEIO DE DISPOSITIVOS, COMO, PEN DRIVES!) OU SEJA, ATRAVES DE UM PEN DRIVE VOCE PODE COLCAR ESSE TIPO DE VIRUS EM UM PC. POR ISSO ESTA ERRADA!! 

    TEM GENTE JUSTIFICANDO QUE A QUESTÃO ESTA ERRADA PORQUE O (BOOT) PODE SER ESPALHADO EM ( DENTRO) PEN DRIVE! E A QUESTÃO QUER SABER, SE PODE SER ESPALHADO ATRAVÉS DE UM PEN DRIVE, USANDO-O COMO MEIO!!!

    TEM GENTE  QUE MAL SABE FAZER A INTERPRETAÇÃO DA QUESTÃO, E FICA FAZENDO COMENTARIOS QUE ATRAPALHAM AO INVES DE AJUDAR!!!! 

  • esta Regina é uma Lady !!

  • a Milena fez um comentario que é valido para a questao acho que na hora de editar errou a questão.

  • a Milena fez um comentario que é valido para a questao acho que na hora de editar errou a questão.

  • Bot e Botnet: também capaz de se replicar automaticamente, possui mecanismos de comunicação com o invasor. Botnet é a rede de máquinas "zumbis" formada pela propagação de bots. Utilizado em ataques distribuídos de negação de serviço.

  • e qual não pode?....................aimmmmmmmm jesus.

  • Gabarito ERRADO

  • Questão do tipo caus e consequência, a banca te dar uma parte certo e outra errada
  • Também cheguei a mesma ordem. O verbo extirpar deve ficar no infinitivo impessoal por ser complemento do substantivo abstrato "dom".

  • Também cheguei a mesma ordem. O verbo extirpar deve ficar no infinitivo impessoal por ser complemento do substantivo abstrato "dom".

  • Gab. E

    O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do sistema de computadores conectados à rede (não é necessário; seria como dizer que só pega vírus quem usa internet). Contudo, ele não é (pode ser) espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.

  • Errado!

    Boot: infecta na área de inicialização dos disquetes/discos rígidos. Costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro


ID
2879077
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


Botnets são computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

Alternativas
Comentários
  • certo, mais informações sobre esse software malicioso!

     

    A palavra é geralmente associada ao uso de software malicioso, e, por isso, o termo "botnet" carrega uma conotação negativa. Botnets têm sido empregadas para realizar ataques distribuídos de negação de serviço(ataque DDoS), seja mediante o envio de spam, seja permitindo que o invasor acesse o dispositivo e sua conexão, a fim de furtar dados.

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Botnet

  • Correto. Uma botnet é uma rede de agentes de software ou bots que executam autonomamente. Geralmente, uma botnet pode conter centenas ou milhares de computadores infectados, que acobertam ataques em sites e servidores, derrubando-os ou facilitando invasões.

  • "arquivos considerados como maliciosos" Achei que eles só controlavam, mas aprendi aqui!

  • CERTO?????


    "Botnets são computadores (???? Ou seja, não precisam estar em rede?) infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente."


    BOTS

    Este tipo de ameaça leva esse nome por se parecer com um robô, podendo ser programado para realizar tarefas específicas dentro do computador do usuário afetado. Comunicando-se por um servidor IRC, o invasor pode ter total controle sobre o bot, indicando a ele algumas tarefas muito perigosas para o infectado.

    Ter um bot em sua máquina pode ser algo muito perigoso, pois ele pode captar dados bancários, enviando-os para o invasor. Além disso, seu computador se torna veículo de mensagens perigosas, como spam e phishing, podendo ser a causa de problemas para outros usuários na Internet. É em geral desta forma que os bots se espalham pelos computadores dos mais incautos.


    Botnets

    Como o próprio nome já deixa claro, as botnets são basicamente redes de computadores infectados por bots semelhantes. Para quem propaga esse tipo de ameaça, ter centenas de computadores ligados com bots sob o seu comando é a maneira mais eficaz de espalhar os perigos propostos pelo aplicativo, na tentativa de fraudar e enganar os usuários.


    https://www.tecmundo.com.br/spyware/2330-o-que-sao-bots-e-botnets-.htm


    *O professor Érico (Focus Concursos) também tem a mesma explicação. Não consegui entender qual foi a da banca.


    Se alguém puder me ajude a compreender.


    Que a justiça nos norteie, especialmente enquanto ocupantes de cargos públicos.

  • CADE VEZ MAS, FICO MAIS CONFUSO COM OS COMENTARIOS DOS COLEGAS, POR DIVERGÊNCIAS NA MAIORIA DAS VEZES!!!!!!!!! CADE OS PROFESSORES DO QC PRA COMENTAR TBM, E NECESSARIO VIU.

  • Bot e Botnet: bot é um programa que dispõe de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de maneira similar ao "worm". Ademais, o computador infectado por um bot pode ser chamado de zumbi, pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do dono.

    --> Botnet seria uma rede de bots.


    --


    Gabarito: certo

    Fonte: Prof. Victor Dalton

  • PENSEI QUE BOTNET SERIA UM NOME DADO A UMA REDE DE BOTS.

  • Muito importante lembrar do termo Computador Zumbi (também é usado em questões).

    O pc é controlado remotamente, exercendo funções sozinho. Podendo enviar e-mails em série (spam) ou é usado para atacar sites.

  • Muito importante lembrar do termo Computador Zumbi (também é usado em questões).

    O pc é controlado remotamente exercendo funções sozinho. Podendo enviar e-mails em série (spam) ou ser usado para atacar sites.

  •  Botnet é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados no computador. Pode ser controlado remotamente. 

  • GABARITO CERTO


    BotNet(REDE ZUMBI) é uma REDE DE COMPUTADORES INFECTADOS POR UM Bot, e tais redes podem abrigar centenas ou milhares de máquinas.

    As BotNets geralmente são usadas para ATACAR SITESROUBAR DADOSENVIAR SPAMHOSPEDAR SITES FALSOS.


    Não confundir bot com boot 

    Bot = controla remotamente

    Boot = tipo de vírus (ataca o sistema BIOS) 


    bons estudos

  • GABARITO ''CERTO''

     

     

    MEU RESUMO SOBRE CÓDIGOS MALICIOSOS

     

    _____________________________________________________________________________

     

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores. GABARITO

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. 

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggerscaptura a digitação do teclado(GABARITO)screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

    obs: sei que possui outras características dos MALWARES citados, porém coloquei as principais diferenças.

  • bot e botnet tem algo em comum que é a comunicação remota, mas um acaba se diferenciado do outro. Bot -  é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.


    botnet -  é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

  • Haaa quem jogava Counter-Strike em casa sozinho sem acesso a internet acertou essa kkkkkk e me disseram que não serveria de nada.. Botnet transforma seu pc em zumbi, voce perde o controle, e já vi aqui no QC questão de prova perguntando primeira coisa que se deve saber quando descobre que está sendo atacado por um botnet, a respota foi desligar a internet.

  • Né por nada não, mas esta questão pecou nos conceitos. Até entendi que estava correta, mas o termo botnet se refere a rede estabelecida por bots. Os computadores que compõe a rede de bots são chamados de zombies ou zumbis, na tradução. Na pior das hipóteses, bot, apenas. Ao meu ver a assertiva estaria correta se fosse redigida assim: Botnets são REDES de computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente. 

  • Gabarito completamente sem noção. Tá errado, ponto, a banca não dar o braço a torcer não muda isso.

    "Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots....

    ...Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. "

    Fonte: cartilha de segurança CERT

    Botnets (não, o conceito é zombie) são computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

    Quem acertou isso aí tá precisando estudar.

  • O objetivo é reprovar até os mais dedicados e preparados, a fim de fazer faminha de banca top, confundindo conceitos e criando a "jusrispanaca Cespe/Cebraspe"

  • Bot: computador controlado remotamente

    Net: Rede

    -----------------> Rede de computadores controlados remotamente

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar dados do computador infectado e enviar spam.

    Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio de spam.

    Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

    Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente ela será. O atacante que a controlar, além de usá-la para seus próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas ou grupos que desejem que uma ação maliciosa específica seja executada.

    Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são: ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot), coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).

  • Correto: Podendo ocorrer um ataque DOS= Ataque de negação de serviço.

  • Então posso comprar um Botnet no site das Americanas...

    São redes de computadores infectados e não computadores

  • Pensei que Botnet fosse a "rede" zumbie. Bot o virus em si

  • botnet não é uma rede?
  • CUIDADO COM ALGUNS COMENTÁRIOS EQUIVOCADOS!

    BOT

    ➥ É um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    [...]

    BOTNETS

    ➥ São computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

    [...]

    BOT x BOTNET

    “Bot” é um tipo de malware que permite ao hacker ou cracker obter controle completo através de uso remoto de um computador afetado. Uma botnet, por sua vez, é uma rede de agentes de software ou bots que executam autonomamente.

    [...]

    RESUMO

    Botnet é a rede, bot é o programa;

    Bot é o malware, botnet é o "corpo" infectado;

    Para a existência de uma Botnet é imprescindível a existência de um bot.

    ____________

    Fontes: Techtudo; Questões da CESPE; Colegas do QC.

    -

    Bons Estudos.

  • Gabarito = Certo

    Botnets = rede zumbi que segue comandos do invasor .

  • CERTO

    BOT/BOTNET É UM "WORM"(MESMAS FUNCIONALIDADES), PORÉM COM CONTROLE REMOTO

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente

  • Redação PODRE. Errei porque entendo que Botnets são PROGRAMAS e não computadores infectados.


ID
2881030
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item a seguir a respeito de parcelamento do solo urbano.


O parcelamento do solo urbano somente poderá ser feito mediante loteamento.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei n° 6.766/79: Art. 2o. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

    § 1o Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    § 2o Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.



  • "O parcelamento do solo urbano SOMENTE poderá ser feito mediante loteamento"

    ERRADO.

    Art. 2º da Lei 6.776 "O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento"

  • Gab. Errado

    Poderá ser feito por loteamento ou desmembramento.

  • GABARITO: ERRADO.

    Pode ser feito o desmembramento ou o loteamento, conforme previsto no art. 2° da Lei 6.776/79 (Lei do Parcelamento do Solo Urbano).


ID
2881033
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item a seguir a respeito de parcelamento do solo urbano.


Nas desapropriações, não serão considerados como loteados ou loteáveis para fins de indenização os terrenos ainda não vendidos ou compromissados, objeto de loteamento ou desmembramento não registrado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Art. 42. Nas desapropriações não serão considerados como loteados ou loteáveis, para fins de indenização, os terrenos ainda não vendidos ou compromissados, objeto de loteamento ou desmembramento não registrado.

    Bons estudos!

  • Não tem como desapropriar algo que nem está registrado.

  • No caso, afasta-se no cálculo da indenização a mais-valia urbana, própria dos loteamentos.

    EM hipótese de desapropriação de terrenos cujo loteamento ainda não foi registrado não será possível considerar o bem como um conjunto de lotes, devendo ser avaliada a unidade inteira, ainda não servida de infraestrutura urbana. se o objeto de desapropriação é uma gleba, assim deverá ser considerado na avaliação judicial para fixação do preço, afastada a incidência da mais-valia urbana.

    \fonte: Direito Urbanístico. Fernanda Lousada Cardoso. ed. Juspodivm

  • Complementando...

    O art. 42 da Lei 6.766/79 reza: “Nas desapropriações não serão considerados como loteados ou loteáveis, para fins de indenização, os terrenos ainda não vendidos ou compromissados, objeto de loteamento ou desmembramento não registrado”

    Essa disposição causou polêmica, pois sua interpretação gramatical levaria à inconstitucionalidade, face ao mandamento da justa indenização prevista no art. 153, § 22, da CF. O STF, no entanto, deu interpretação à norma que a salva desse vício, dizendo: “Na interpretação dessas normas, há que se ter em conta as circunstâncias de cada caso, sob pena de frustrar-se o princípio da justa indenização, contemplado no § 22 do art. 153 da .

    O que as normas afastam, sem ludibriar o princípio, é a indenizabilidade do loteamento teórico ou inexistente, e não a composição do efetivo desfalque patrimonial.

    Recurso extraordinário conhecido e provido” (STF – 1ª T. – RE 99.526-SP – Rel. Min. Rafael Mayer – j. 25.03.1983 – v.u.).


ID
2881036
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item a seguir a respeito de parcelamento do solo urbano.


Constitui crime registrar loteamento não aprovado pelos órgãos competentes, contudo é lícito efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento não registrado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    As duas condutas são criminosas, conforme a Lei 6.766/79:

    Art. 52. Registrar loteamento ou desmembramento não aprovado pelos órgãos competentes, registrar o compromisso de compra e venda, a cessão ou promessa de cessão de direitos, ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento não registrado. Pena: Detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa de 5 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes o maior salário mínimo vigente no País, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.

    Bons estudos!

  • Gab. Errado

    Art. 52 - Registrar loteamento ou desmembramento não aprovado pelos órgãos competentes, registrar o compromisso de compra e venda, a cessão ou promessa de cessão de direitos, ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento não registrado.

    Pena:

    Detenção: 1 a 2 anos

    Multa: 5 a 50 vezes o maior salário mínimo vigente no País, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.  

    O ato de registrar (seja loteamento/desmembramento não aprovado - ou contrato de venda de lot/desm não registrado) é o que garante a pena mais branda se comparada às outras penas, pois é a única em que a previsão é de detenção - e não reclusão.


ID
2881039
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item a seguir a respeito de parcelamento do solo urbano.


Ocultar ou falsear as informações sobre a legalidade de loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos nos prospectos e nas comunicações veiculadas ao público é permitido como estratégia de mercado e, por isso, não gera qualquer responsabilização criminal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Art. 50. Constitui crime contra a Administração Pública: (...)

    III - fazer ou veicular em proposta, contrato, prospecto ou comunicação ao público ou a interessados, afirmação falsa sobre a legalidade de loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, ou ocultar fraudulentamente fato a ele relativo. Pena: Reclusão, de 1(um) a 4 (quatro) anos, e multa de 5 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Parágrafo único - O crime definido neste artigo é qualificado, se cometido: I - por meio de venda, promessa de venda, reserva de lote ou quaisquer outros instrumentos que manifestem a intenção de vender lote em loteamento ou desmembramento não registrado no Registro de Imóveis competente. II - com inexistência de título legítimo de propriedade do imóvel loteado ou desmembrado, ressalvado o disposto no art. 18, §§ 4o e 5o, desta Lei, ou com omissão fraudulenta de fato a ele relativo, se o fato não constituir crime mais grave. Pena: Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de 10 (dez) a 100 (cem) vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Bons estudos!

  • Gab. Errado

    Art. 50. Constitui crime contra a Administração Pública: (...)

    III - fazer ou veicular em proposta, contrato, prospecto ou comunicação ao público ou a interessados, afirmação falsa sobre a legalidade de loteamento ou desmembramento do solo para fins urbanos, ou ocultar fraudulentamente fato a ele relativo.

    Pena:

    Reclusão: 1 a 4 anos

    multa: 5 a 50 vezes o MAIOR salário mínimo vigente no País.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2881042
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.138/2018, que institui o Código de Obras e Edificações de Brasília (COE), julgue o item.


As obras e as edificações devem propiciar o bem‐estar da coletividade e do indivíduo. Assim, a fim de garantir a sustentabilidade do meio ambiente natural, o COE tem como princípio o fomento de práticas sustentáveis na construção civil.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
2881045
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.138/2018, que institui o Código de Obras e Edificações de Brasília (COE), julgue o item.


Estabelecer condições para o permanente monitoramento dos processos de licenciamento e fiscalização não consiste em diretriz do COE, que, em verdade, visa assegurar a constante melhoria dos espaços urbanos e rurais, públicos e privados, por meio de construções que propiciem o desenvolvimento humano digno, sustentável e próspero.

Alternativas

ID
2881048
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.138/2018, que institui o Código de Obras e Edificações de Brasília (COE), julgue o item.


O licenciamento de obras, instrumento de controle urbano, deve observar a legislação de uso e ocupação do solo, recursos hídricos, saneamento básico, segurança, salubridade, conforto, higiene e acessibilidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
2881051
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.138/2018, que institui o Código de Obras e Edificações de Brasília (COE), julgue o item.


Toda intervenção ou modificação em bem tombado, protegido por instrumento de tombamento específico, está sujeita às normas estabelecidas pelo Conselho Distrital de Planejamentos, Tombamentos e Licenciamentos em Edificações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Errado

    Os bens Tombados pelo Patrimônio Histórico

  • Em Teresina PI, A demolição deverá obedecer a critérios estabelecidos no Código Municipal de Posturas , na 

    legislação ambiental, e deliberações dos órgãos responsáveis pelo patrimônio histórico e cultural do 

    município, quando for o caso. 


ID
2881054
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.138/2018, que institui o Código de Obras e Edificações de Brasília (COE), julgue o item.


A licença específica para obras de urbanização ou de edificações em área pública objetiva a conformidade do espaço urbano com o planejamento e não implica responsabilidade do órgão de licenciamento pelos danos causados em razão da execução da obra.

Alternativas

ID
2881057
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.138/2018, que institui o Código de Obras e Edificações de Brasília (COE), julgue o item.


A carta de habite‐se é expedida para obras autorizadas por meio do alvará de construção e sua emissão é condicionada ao cumprimento de requisitos como a conformidade da obra executada com os parâmetros urbanísticos e de acessibilidade das áreas comuns, de acordo com projeto habilitado, e a entrega de projeto arquitetônico, de fundações, de estruturas e complementares, como construídos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
2881060
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expresso no instrumento de autorização legal para a sua criação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expressa no instrumento de autorização legal para a sua criação. 

    Bons estudos!

  • Lei n.º 13.303/2016.

  • CF. Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • Lei 13.303 - DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA PÚBLICA E DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expressa no instrumento de autorização legal para a sua criação. § 1º A realização do interesse coletivo de que trata este artigo deverá ser orientada para o alcance do bem-estar econômico e para a alocação socialmente eficiente dos recursos geridos pela empresa pública e pela sociedade de economia mista, bem como para o seguinte: I - ampliação economicamente sustentada do acesso de consumidores aos produtos e serviços da empresa pública ou da sociedade de economia mista; II - desenvolvimento ou emprego de tecnologia brasileira para produção e oferta de produtos e serviços da empresa pública ou da sociedade de economia mista, sempre de maneira economicamente justificada. § 2º A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam. § 3º A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão celebrar convênio ou contrato de patrocínio com pessoa física ou com pessoa jurídica para promoção de atividades culturais, sociais, esportivas, educacionais e de inovação tecnológica, desde que comprovadamente vinculadas ao fortalecimento de sua marca, observando-se, no que couber, as normas de licitação e contratos desta Lei.
  • Correto. Essa é a redação do artigo 27, caput. Ou seja: para se criar uma EP ou SEM deve haver um motivo perfeitamente justificável.

  • Trata-se de uma questão sobre estatais que tem base no art. 27 da Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais):
    Art. 27.  A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expressa no instrumento de autorização legal para a sua criação.

    Percebam que a questão trouxe corretamente o que consta no art. 27 da Lei 13.303/16. Realmente, a empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de  realização do interesse coletivo ou de atendimento a imperativo da segurança nacional expresso no instrumento de autorização legal para a sua criação.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

ID
2881063
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam, o que implicará, de forma indiscutível, o desenvolvimento de produtos com tecnologia brasileira que dependem de expressa autorização legal para serem comercializados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Art. 27, §2º A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam. 

    O fato da EP ou SEM adotar tais práticas não implica necessariamente no desenvolvimento de produtos que dependam de autorização legal para serem comercializados, como afirma o enunciado da questão.

    Bons estudos!

  • A empresa pública e a sociedade de economia mista poderão adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam, o que implicará, de forma indiscutível, o desenvolvimento de produtos com tecnologia brasileira que dependem de expressa autorização legal para serem comercializados. Resposta: Errado.

    Comentário: vide comentários.

  • Poderão não, deverão.

  • Art. 27, §2º A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam. 

  • Maldade do examinador...

    DEVERÃO, e não poderão.

    Art. 27, §2º A empresa pública e a sociedade de economia mista DEVERÃO nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam.

  • A EP e a SEM deverão adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atual - Art 27, parágrafo 2°

  • Trata-se de uma questão sobre estatais que tem base no art. 27, §2º, da Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais):

    Art. 27, § 2º:  A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam.

    Percebam que o começo da assertiva está correto: realmente, “a empresa pública e a sociedade de economia mista poderão adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam". No entanto, o restante da assertiva está incorreto, pois não consta na Lei das Estatais: “o que implicará, de forma indiscutível, o desenvolvimento de produtos com tecnologia brasileira que dependem de expressa autorização legal para serem comercializados". Não existe na legislação essa exigência.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Trata-se de uma questão sobre estatais que tem base no art. 27, §2º, da Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais):

    Art. 27, § 2º:  A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam.

    Percebam que o começo da assertiva está correto: realmente, “a empresa pública e a sociedade de economia mista poderão adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam". No entanto, o restante da assertiva está incorreto, pois não consta na Lei das Estatais: “o que implicará, de forma indiscutível, o desenvolvimento de produtos com tecnologia brasileira que dependem de expressa autorização legal para serem comercializados". Não existe na legislação essa exigência.

    FONTE:  Rafael de Souza Mendonça , Advogado. Graduado em Direito (UFPB). Mestrando em Direito (USP).


ID
2881066
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam‐se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo. 

    Bons estudos!

  • Incorreto. Na lei há casos em que dispensa e inexigibilidade são previstos.

  • Trata-se de uma questão sobre estatais que tem base no caput do art. 31 da Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais):

    Art. 31. As licitações realizadas e os contratos celebrados por empresas públicas e sociedades de economia mista destinam-se a assegurar a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto, e a evitar operações em que se caracterize sobrepreço ou superfaturamento, devendo observar os princípios da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, da obtenção de competitividade e do julgamento objetivo.

    Percebam que a assertiva trouxe a literalidade do caput do art. 31 da Lei das Estatais.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • Gabarito: Certo


ID
2881069
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 13.303/2016, julgue o item com relação ao estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.


Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, serão precedidos de licitação nos termos da lei e não permitirão ressalvas, mesmo quando evidente a inviabilidade de competição, em obediência aos princípios da Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30. 

    O artigo 29 enumera hipóteses de licitação dispensável. O artigo 30 trata dos casos de inviabilidade de competição.

    Bons estudos!

  • -

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Trata-se de uma questão sobre estatais que tem base no art. 28 da Lei nº 13.303/16 (Lei das Estatais):
    Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30. 

    Logo, segundo o art. 28 da Lei 13.303/16, os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, serão precedidos de licitação nos termos da lei e PERMITIRÃO ressalvas. As ressalvas são justamente as hipóteses previstas nos arts. 29 (casos de dispensa de licitação) e 30 (casos de contratação direta). O erro da assertiva é falar que não existem ressalvas.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • ERRO DA QUESTÃO ESTÁ EM NÃO PERMITIRÁ RESSALVAS!


ID
2881072
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.465/2017, julgue o item acerca de regularização fundiária rural e urbana.


Entende‐se por exploração indireta a atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada diretamente pelo ocupante, com o auxílio de seus familiares ou de terceiros, ainda que sejam assalariados, ou por meio de pessoa jurídica de cujo capital social ele seja titular majoritário ou integral.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADA

    LEI 13.465/2017 REURB

    Art. 4o A LEI 11.952/2009 passa a vigorar com as seguintes alterações:

    III - EXPLORAÇÃO DIRETA: atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada diretamente pelo ocupante com o auxílio de seus familiares, de terceiros, ainda que sejam assalariados, ou por meio de pessoa jurídica de cujo capital social ele seja titular majoritário ou integral;

    IV - EXPLORAÇÃO INDIRETA: atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada, de fato ou de direito, por terceiros, que não sejam os requerentes;


ID
2881075
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.465/2017, julgue o item acerca de regularização fundiária rural e urbana.


Cultura efetiva é a exploração agropecuária, agroindustrial, extrativa, florestal, pesqueira, de turismo ou de outra atividade similar que não envolva a exploração do solo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009 , passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 2º ................................................................

    V - cultura efetiva: exploração agropecuária, agroindustrial, extrativa, florestal, pesqueira, de turismo ou outra atividade similar que envolva a exploração do solo;

    ....................................................................................

  • Eu não sei viu... mas acho que a exploração agorpecuária não tem como ser feita sem explorar o solo não.. hahahaha


ID
2881078
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.465/2017, julgue o item acerca de regularização fundiária rural e urbana.


O descumprimento das condições resolutivas pelo titulado implica resolução de pleno direito do título de domínio ou do termo de concessão, declarada no processo administrativo que apurar o descumprimento das cláusulas resolutivas, assegurados os princípios da ampla defesa e do contraditório.

Alternativas
Comentários
  • Art. 27. O título de legitimação de posse poderá ser cancelado pelo poder público emitente quando constatado que as condições estipuladas nesta Lei deixaram de ser satisfeitas, sem que seja devida qualquer indenização àquele que irregularmente se beneficiou do instrumento.

    Certo

  • LEI 13.465/2017 - REURB. Art. 4o A LEI 11.952/2009, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    Art. 18. O descumprimento das condições resolutivas pelo titulado implica resolução de pleno direito do título de domínio ou do termo de concessão, declarada no processo administrativo que apurar o descumprimento das cláusulas resolutivas, assegurados os princípios da ampla defesa e do contraditório.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2881081
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

À luz da Lei n.º 13.465/2017, julgue o item acerca de regularização fundiária rural e urbana.


A demarcação urbanística consiste no procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação da viabilidade da regularização fundiária na matrícula desses imóveis, a ser promovida a critério do município.

Alternativas
Comentários
  • IV - demarcação urbanística: procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação na matrícula destes imóveis da viabilidade da regularização fundiária, a ser promovida a critério do Município; 

  • GABARITO CORRETA

    LEI 13.465/2017 (REURB)

    Art. 11. Para fins desta Lei, consideram-se:

    IV - DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA: procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação na matrícula destes imóveis da viabilidade da regularização fundiária, a ser promovida a critério do Município;


ID
2881084
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o regulamento interno de licitações, contratos e convênios da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB), julgue o item subsequente.


Em licitações, contratos, convênios e outros atos, buscar‐se‐á a maior efetividade na promoção da regularização urbanística e ambiental de áreas declaradas como integrantes de programas habitacionais de interesse social do Distrito Federal.

Alternativas

ID
2881087
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o regulamento interno de licitações, contratos e convênios da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB), julgue o item subsequente.


Em licitações, contratos, convênios e outros atos, busca‐se o parcelamento do objeto, visando ampliar a competitividade de licitantes, sem perda de economia de escala, e desde que não atinja valores inferiores aos limites para contratação direta em razão do valor.

Alternativas
Comentários
  • "parcelamento do objeto" me deixou com receio, mas está certo.

    LEI 12.462/11

    Art. 4o Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    VI – parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

    Ler a lei seca é importante pra gente se atentar a esses termos.


ID
2881090
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue  o item  subsequente  acerca  de  processo  administrativo disciplinar.  


A exemplo das demais potenciais nulidades, o excesso de  prazo para a conclusão de processo administrativo disciplinar exige a demonstração de prejuízo à defesa para que ocorra a invalidação do procedimento. 

Alternativas
Comentários
  • Súmula 592, STF:

    O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa.” (DJe 18.09.2017).

  • Conheço excesso de PRAZO e não "raso" kkkkkkkkk

  • A questão trata sobre jurisprudência dos tribunais superiores.

    Realmente, a jurisprudência do STJ afirma que o excesso de prazo para a conclusão de processo administrativo disciplinar exige a demonstração de prejuízo à defesa para que ocorra a invalidação do procedimento. Podemos observar isso tanto em decisões quanto na Súmula 592:
    O excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não é causa de nulidade, quando não demonstrado nenhum prejuízo à defesa do servidor. (MS 20.747/DF, Rel. Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/06/2015, DJe 18/06/2015)

    Súmula 592 (STJ): “O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa". 

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • A alegação de nulidade de determinado ato processual praticado pela parte-autora deve vir seguido de demonstração do prejuízo experimentado – pas de nullité sans grief (“não há nulidade sem prejuízo”) –, pois, se não há a demonstração de grave e relevante violação de interesses processuais da parte ré, não se tratará de nulidade absoluta do ato administrativo componente do processo, mas sim de infringência a mero requisito-pressuposto processual de desenvolvimento regular do processo administrativo disciplinar, sanável pelo seu próprio curso legal.

  • Se o excesso de prazo para a conclusão atrapalhar a defesa, esta deve contestar e não a Administração.


ID
2881093
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item subsequente acerca de processo administrativo disciplinar.


O prazo prescricional da pretensão punitiva da Administração é contado a partir da prática do ato ensejador de punição.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 9.873, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1999.

    Art. 1o  Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

    § 1o  Incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.

    § 2o  Quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir crime, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal.

  • 3. A Lei 8.112/90, ao versar sobre a prescrição da ação disciplinar (art. 142), prevê como seu termo inicial a data do conhecimento do fato pela autoridade competente para instaurar o processo administrativo disciplinar (§ 1º do art. 142), cujo implemento constitui causa interruptiva (§ 3º do art. 142).

    (...)

    8. Segurança denegada.

    [STJ, MS 20.615/DF, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Seção, DJe de 31/03/2017

  • Serão  “contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado”

  • Lei 8.112/90- art. 142 .§ 1  O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

  • Conforme a Lei n 9.784/1999, a afirmação estaria correta se dissesse que o prazo prescricional da pretensão punitiva da Administração é contado a partir do conhecimento do ato do ato ensejador de punição. 

  • Conta a partir do dia do conhecimento do ato
  • Trata-se de uma questão sobre jurisprudência do STJ.

    Na verdade, o prazo prescricional da pretensão punitiva da Administração NÃO é contado a partir da prática do ato ensejador de punição. É contado a partir da data do conhecimento do fato pela autoridade competente para instaurar o processo administrativo disciplinar segundo o STJ:

    A Lei 8.112/90, ao versar sobre a prescrição da ação disciplinar (art. 142), prevê como seu termo inicial a data do conhecimento do fato pela autoridade competente para instaurar o processo administrativo disciplinar (§ 1º do art. 142), cujo implemento constitui causa interruptiva (§ 3º do art. 142). (MS 20.615/DF, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/03/2017, DJe 31/03/2017).

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO
  • GABARITO ERRADO

    LEI 8.112/90: Art. 142, § 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

    "A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição". 

  •  É contado a partir da data do conhecimento do fato pela autoridade competente para instaurar o processo administrativo disciplinar

  • gaba ERRADO

    História hipotética.

    "Da hora que o corpo fede"

    Eu mato um outro servidor(não se atente ao crime, mas a infração adm), escondo o corpo dele dentro da repartição... passado alguns anos, com cheiro muito forte, alguém o encontra. Poderia estar prescrito, mas não está.. o conhecimento da infração só se deu após o corpo feder.

    em outras palavras.

    LEI 8.112/90: Art. 142, § 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

    pertencelemos!

  • É apartir do conhecimento do fato.


ID
2881096
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item subsequente acerca de processo administrativo disciplinar.


Diferentemente da seara criminal, a instância administrativa nem sempre observa tipicidade rígida, podendo congregar deveres abertos que, violados, ensejarão punição.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão se refere à Súmula Vinculante n. 5 "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição." Porém, caso violado algum direito por ausência deste, há de ensejar a punição de quem a cometeu. Ao menos foi essa a minha interpretação.

  • Na esfera administrativa não vigora, como no direito penal, a regra da rígida tipicidade e, dessa forma, há certa discricionariedade da autoridade admn para tipificação da infração, especialmente em razão de conceitos jurídicos indeterminados. Isso ocorre porque na seara admn, a tipicidade é afrouxada, de maneira que nem todas as infrações são detalhadas, cabendo a autoridade admn a analise ao caso.

    No mesmo sentido (analista judiciario - área judiciaria - TRE/CE-2002)

  • É que como no direito adm há amplo aspecto discricional(margem de escolha do administrador dentro da legalidade), fazem com que exista conceitos abertos, menos engessado que no direito penal. Correta, portanto, a assertiva.

  • Quadrix, como de costume, vencendo candidatos pela redação e não pelo conhecimento.

  • Gabarito: certo

    No direito administrativo há uma margem discricionária para atuação, não sendo sempre vinculada.

  • A banca examinadora quis se referir a padrões abertos de tipicidade do direito sancionatório, como por exemplo, o dever de ser "leal" às instituições a que servir (art. 116 da lei 8,112),

    Trata-se de conceito aberto, que é proibido no direito penal por necessitar de tipicidade certa e estrita, mas, permitido no Direito Administrativo.

  • Trata-se de uma questão sobre poder disciplinar. Para a sua resolução, primeiramente, temos que compreender o conceito de tipicidade e como ela é aplicada no direito administrativo. A resposta ficou um pouco longa porque tem base na doutrina de Di Pietro. No entanto, os pontos destacados em negrito apresentam a resposta de forma mais objetiva.

    Segundo a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a “tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados".  

    Nesse tema, ela argumenta quenão há, com relação ao ilícito administrativo, a mesma tipicidade que caracteriza o ilícito penal. A maior parte das infrações não é definida com precisão, limitando-se a lei, em regra, a falar em falta de cumprimento dos deveres, falta de exação no cumprimento do dever, insubordinação grave, procedimento irregular, incontinência pública; poucas são as infrações definidas, como o abandono de cargo ou os ilícitos que correspondem a crimes ou contravenções. Isso significa que a Administração dispõe de certa MARGEM DE APRECIAÇÃO [discricionariedade] no enquadramento da falta dentre os ilícitos previstos na lei, o que não significa possibilidade de decisão arbitrária, já que são previstos critérios a serem observados obrigatoriamente; é que a lei determina que na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e os danos que dela provierem para o serviço público".

    Nesse sentido, ela é categórica ao afirmar que “o princípio da tipicidade, no direito administrativo, ainda é aplicado de forma LIMITADA, se comparado com o direito penal"
    Percebam que a tipicidade é aplicada de forma limitada no direito administrativo e não de forma rígida (como é aplicada no direito penal). Além disso, existe no direito administrativo uma margem de apreciação (deveres em aberto) que podem ser punidos pela Administração Pública sem precisar de uma tipicidade rígida.
    Logo, a assertiva está correta. Realmente, diferentemente da seara criminal, a instância administrativa nem sempre observa tipicidade rígida, podendo congregar deveres abertos que, violados, ensejarão punição. 

    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • respondi pensando em atos discricionários e acertei

    Baixa o app Kwai com meu link pelo celular, vc e eu ganhamos um dinheiro (vida de concurseiro está complicada pra nós né galera kkk) https://m.kwai.app/s/mw-BSIqg

  • deixe-me ver se eu entendi. A banca fez essa enrolação toda pra dizer que os deveres da 8112 são exemplificativos?


ID
2881099
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de improbidade administrativa.


O particular somente poderá ser demandado em ação de improbidade se em conjunto com agente público, não podendo integrar isoladamente o polo passivo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : CERTO

    Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.° 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.

    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).


  • Particular Somente em coluio com agente publico

  • A Lei de Improbidade Administrativa admite sanções a pessoas que não sejam agentes públicos, porém, não atuando de forma isolada. Deve estar em uma das seguintes situações:

    a) quando a pessoa induz um agente a praticar ato de improbidade;

    b) quando pratica o ato juntamente com o agente público (concorre para a ocorrência do ato);

    c) quando a pessoa se beneficia de um ato de improbidade praticado por um agente público.

    Os terceiros, para fins de improbidade, podem ser pessoas físicas ou jurídicas.

  •  Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Comentário:

    Os agentes Públicos e o terceiro beneficiário que induza, concorra ou que se beneficie direta ou indiretamente do ato improbo são SUJEITOS ATIVOS do ato de improbidade administrativa. Ressalta-se que o terceiro apenas se submete à Lei de Improbidade se algum agente público também estiver envolvido no ato, vale dizer, a pessoa sem vínculo com o Poder Público jamais pode praticar um ato de improbidade isoladamente. "(...) a pessoa que não se enquadre como agente público e pratique algum ato que prejudique o Poder Público poderá sem dúvida ser punida, com base nas leis penais ou na legislação civil, mas não com fundamento na Lei 8.429/1992." Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado, 21ª ed, pág. 951.

    GABARITO: CERTO

  • PARTICULARES JAMAIS RESPONDERÃO SOZINHOS JACKELINE!!!!!

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbidade Administrativa, que assim afirma:

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Assim, o particular, ou seja, aquele sem nenhum vínculo com o Poder Público, pode vir a ser enquadrado como autor de um ato ímprobo? A resposta, portanto, conforme texto legal acima citado, é sim.

    Desta forma, se o particular induzir, concorrer ou se beneficiar do ato irregular, será tido como agente ativo do ato de improbidade administrativa.

    Além do mais, a fim de aprofundamento do tema, importante salientar que este particular pode ser tanto uma pessoa física quanto jurídica. E, mais do que isso, o Superior Tribunal de Justiça possibilitou, inclusive, o processo contra pessoa jurídica, mesmo em uma situação na qual seus sócios não estejam figurando como réus na ação de improbidade administrativa.

    Para finalizar importante tema, trabalhemos uma hipótese na qual Marina, servidora pública federal, com particular Rafaela, pratique ato de improbidade que resulte em substancial prejuízo ao erário. Como já observado, sabemos que as duas poderão ser processadas por tal conduta. No entanto, é possível que a particular Rafaela figure sozinha no polo passiva da ação de improbidade?

    A resposta é não. Conforme entendimento já sedimentado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o particular apenas poderá vir a ser processado por improbidade caso o agente público também o seja em conjunto, caso contrário, deverá ser movida uma ação civil comum contra o particular.

    Desta forma, afirmar que o particular somente poderá ser demandado em ação de improbidade se em conjunto com agente público, não podendo integrar isoladamente o polo passivo encontra-se correto.

    Gabarito: CERTO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Mas, não seria .... Integrar o Polo Ativo?

  • A resposta da questão está na Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) e na jurisprudência do STJ.

    Segundo o art. 3º da Lei nº 8.429/92, o sujeito ativo da prática de atos de improbidade abarca tanto os agentes públicos quanto aqueles que induzam, concorram ou se beneficiem do ilícito:

    “Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta".

    A resolução da questão demanda também conhecimento jurisprudencial sobre esse assunto. Vamos que a posição do STJ:

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LITISCONSÓRCIO PASSIVO. AUSÊNCIA DE INCLUSÃO DE AGENTE PÚBLICO NO PÓLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE DE APENAS O PARTICULAR RESPONDER PELO ATO ÍMPROBO. PRECEDENTES. 1. Os particulares que induzam, concorram, ou se beneficiem de improbidade administrativa estão sujeitos aos ditames da Lei nº 8.429/1992, não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos (inteligência do art. 3º da LIA). 2. Inviável, contudo, o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. 3. Recursos especiais improvidos. (STJ - REsp: 1171017 PA 2009/0242733-1, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA, Data de Julgamento: 25/02/2014, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 06/03/2014)

    Logo, realmente, o particular somente poderá ser demandado em ação de improbidade se em conjunto com agente público, não podendo integrar isoladamente o polo passivo.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • Gente como o particular recebe algo (passivo) sem que alguém antes tenha dado a ele?


ID
2881102
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de improbidade administrativa.


A indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa depende de prévia oitiva do requerido, de modo a se resguardar seu contraditório e sua ampla defesa e a prevenir constrição sobre bens impenhoráveis.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : ERRADO

    É admissível a concessão de liminar inaudita altera pars para a decretação de indisponibilidade e sequestro de bens, visando assegurar o resultado útil da tutela jurisdicional, qual seja, o ressarcimento ao Erário.

    Desse modo, o STJ entende que, ante sua natureza acautelatória, a medida de indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa pode ser deferida nos autos da ação principal sem audiência da parte adversa e, portanto, antes da notificação para defesa prévia (art. 17, § 7º da LIA).

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2013/06/indisponibilidade-de-bens-em-caso-de.html

  • GABARITO: ERRADO

    In dubio pro societate

  • A questão trata sobre jurisprudência do STJ a respeito de improbidade administrativa.

    Na verdade, a indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa NÃO depende de prévia oitiva do requerido segundo o STJ:

    ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE. INDISPONIBILIDADE DE BENS. DECRETAÇÃO INAUDITA ALTERA PARS NO ÂMBITO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. POSSIBILIDADE. 1. O Superior Tribunal de Justiça possui orientação pacífica no sentido de que nas ações de improbidade administrativa a medida cautelar de indisponibilidade de bens pode ser decretada inaudita altera pars [sem necessidade de oitiva] Precedentes. 2. Interposto agravo de instrumento contra decisão que denega a liminar de indisponibilidade de bens, não é obrigatória a intimação da parte demandada para apresentação de contrarrazões, haja vista a cautelaridade da medida, pleiteada antes da formação da relação processual. Precedentes. 3. A diretriz jurisprudencial assentada no REsp n. 1.148.296/SP, submetido ao regime dos recursos repetitivos, não se aplica à presente hipótese, dada a ausência de similitude fática e processual. 4. Agravo interno desprovido. (AgInt no REsp 1522656/MT, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 17/04/2017)

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

  • gaba ERRADO

    Se eu presumo que o cara praticou um ato de improbidade administrativa, eu já posso presumir que ele é picareta e vai dissolver o patrimônio, por isso peço a indisponibilidade de bens sem inaudita autera pars (sem ouvir a outra parte) e sem a necessidade de fummus bonus ....

    pertencelemos!

  • periculum in mora...

  • GAB. ERRADO

    1. A Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem entendimento solidificado quanto à desnecessidade de prova de dilapidação patrimonial para a declaração de indisponibilidade de bens, estando tal decisão atrelada à salvaguarda do Patrimônio Público. 2. Presentes fortes indícios acerca da prática de atos de improbidade administrativa, restam caracterizados os requisitos necessários à declaração de indisponibilidade dos bens da parte agravante, tendo em vista a gravidade dos atos descritos na Petição Inicial e a necessidade de garantir o ressarcimento dos prejuízos causados à Administração Pública.”

    , 07482790920208070000, Relator: EUSTÁQUIO DE CASTRO, Oitava Turma Cível, data de julgamento: 6/5/2021, publicado no PJe: 16/5/2021.

  • COM O NOVO TEXTO DE LEI, TEM-SE QUE A LIA:

    Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos  representará ao Ministério Público competente, para as providências necessárias. 

    [...] 

    § 3º - O pedido de indisponibilidade de bens a que se refere o caput deste artigo apenas  será deferido mediante a demonstração no caso concreto de perigo de dano irreparável ou  de risco ao resultado útil do processo, desde que o juiz se convença da probabilidade da  ocorrência dos atos descritos na petição inicial com fundamento nos respectivos elementos  de instrução, após a oitiva do réu em 5 (cinco) dias. 

    § 4º - A indisponibilidade de bens poderá ser decretada sem a oitiva prévia do réu, sempre  que o contraditório prévio puder comprovadamente frustrar a efetividade da medida ou houver outras circunstâncias que recomendem a proteção liminar, não podendo a urgência  ser presumida. EXCEÇÃO à necessidade da OITIVA DO RÉU.

    ENTÃO O QUE EU ENTENDO É QUE A OITIVA DO RÉU PARA INDISPOR OS SEUS BENS É A REGRA E A EXCEÇÃO É A NÃO OITIVA DA RÉU EM CASO COMPROVADO DA FRUSTRAÇÃO DA MEDIDA.... DEVO TER DEIXADO PASSAR ALGUMA COISA.....


ID
2881105
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de improbidade administrativa.


A indisponibilidade patrimonial somente tem lugar quando se apurar possível ato de improbidade que haja lesado o erário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


     LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

            Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.


  • DICA:

    Quando houver improbidade administrativa

    SPIRS

    Suspensão dos direitos políticos

    Perda da função pública

    Indisponibilidade dos bens

    Ressarcimento ao erário

    Sem prejuízo da ação penal cabível



  • Tomem cuidado.

    Apesar e o artigo "seco" dizer respeito a possibilidade apenas em lesão ao patrimonio e enriquecimento ilicito, o STJ admite também contra os principios da admn pública vide Questão na prova da PGE-AM

    Então cuidado com o enunciado.

  • Art.7º....quando causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito..

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Art.7º....quando causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito..

    além do STJ entender que se aplica tambem aos atos que atentem contra os princípios.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    FONTE:  LEI No 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno preencha a lacuna, optando pela alternativa correta.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbidade Administrativa, que assim afirma:

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    A fim de complementação e aprofundamento do tema, importante também saber que segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a indisponibilidade de bens prevista do art. 7º da lei de improbidade pode ser decretada em qualquer hipótese de ato de improbidade. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, em que pese o silêncio do art. 7º, uma interpretação sistemática permite que se decrete a indisponibilidade de bens também na hipótese em que a conduta tida como ímproba se subsuma apenas ao disposto no art. 11 da Lei 8.429/1992 (STJ, 2ª Turma, AgRg no REsp 1229942/MT, 06.12.2012).

    Desta forma, a indisponibilidade patrimonial pode vir a ter lugar quando se apurar qualquer ato de improbidade administrativa, não apenas em relação a ato de improbidade que haja lesado o erário.

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Não

    (Lei 8.429 de 1992 – Interpretação Literal) – FCC

    Sim

    (é cabível – Inf. 523 STJ – CESPE) 

  • A presente questão versa acerca da improbidade administrativa, devendo o candidato ter conhecimento de que se trata de um ilícito civil e não necessita de lesão ao erário para que haja improbidade.

    ERRADO. A indisponibilidade de bens é uma consequência do ato de improbidade administrativo, devendo ser utilizada sempre que ocorrer o ilícito civil, conforme art. 37, § 4º da CF/88 c/c art. 7º, Lei 8.429/92.
    CF, Art. 37, § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
    Lei 8.429, Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    O STJ já possui entendimento pacificado de que não há necessidade de lesão ao erário para que haja ato de improbidade administrativa, sendo possível quando ocorrer ferimento aos princípios da administração pública, sem dano econômico.
    Informativa 577, STF-
    A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. STJ. 1ª Seção. REsp 1177910-SE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 26/8/2015.
    Resposta: ERRADA

ID
2881108
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999 e com a doutrina a seu  respeito, julgue o item a seguir. 


O princípio da oficialidade, observado pelo processo administrativo, contrasta com a inércia judicial, permitindo ao administrador iniciar e impulsionar, de ofício, feitos. 

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    OFICIALIDADE ---> Agir por conta própria, por impulso, sem precisar de requerimento de terceiros.

    INÉRCIA ------------> A atuação dependerá da provocação de outras pessoas, até que seja provocada o poder público não faz nada.

  • Apenas complementando o comentário do Reinaldo Sousa.



    PRINCÍPIO DA OFICIOSIDADE

    Conforme art. 5º da lei nº 9.784/99, o processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. 


    PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE


    Por força do princípio da oficialidade a autoridade competente para decidir tem também o poder/dever de inaugurar e impulsionar o processo, até que se obtenha um resultado final conclusivo e definitivo, pelo menos no âmbito da Administração Pública.

    Diante do fato de que a administração pública tem o dever elementar de satisfazer o interesse público, ela não pode, para isso, depender da iniciativa de algum particular.

    O princípio da oficialidade se revela pelo poder de iniciativa para instaurar o processo, na instrução do processo e na revisão de suas decisões, inerente à Administração Pública. E, por isso, tais ações independem de expressa previsão legal.

    A Administração Pública tem o dever de dar prosseguimento ao processo, podendo, por sua conta, providenciar a produção de provas, solicitar laudos e pareceres, enfim, fazer tudo aquilo que for necessário para que se chegue a uma decisão final conclusiva.

    Também conhecido como princípio do impulso processual

  • Cuidado! No processo penal os princípios da oficiosidade e da oficialidade tem sentido diverso.

  • Temos que dar um basta nesse ESTUDANTE SOLITÁRIO!!! Estamos aqui para estudar e não em busca de um acompanhamento psicologico ou de ou Coach motivacional. Toda questão tem comentário dele, se não está aqui para estudar ao menos deixa os outros estudar e tirar suas dúvidas, não fica colocando babozeiras nos comentários.
  • Romulo Cassio, deixa o Estudante 'solitário' ser feliz. Eu prefiro acreditar que ele seja um professor (Oculto) do QC, dotado de personalidade motivacional. kkkkkkkk

  • O princípio da oficialidade, observado pelo processo administrativo, contrasta com a inércia judicial, permitindo ao administrador iniciar e impulsionar, de ofício, feitos. Resposta: Certo.

    Contrastar => comparar ou opor-se.

  • CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Oficialidade: no âmbito administrativo, esse princípio assegura a possibilidade de instauração do processo por iniciativa da Administração, independentemente de provocação do administrado e ainda a possibilidade de impulsionar o processo, adotando todas as medidas necessárias à sua adequada instrução. Na Lei 9.784/99 está previsto como um dos critérios a serem adotados nos processos administrativos, a “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados”. No Art. 5o está expresso que o processo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado e o Art. 29 contém a determinação de que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realiza-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. A lei permite que nos processos administrativos de que resultem sanções, a revisão se faça a pedido ou de oficio, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada, ficando expressamente vedado o agravamento da sanção.

    FONTE: https://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31777/principios-do-processo-administrativo-lei-9.78499

  • Art. 5ª. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

  • A presente questão versa acerca do processo administrativo federal, devendo o candidato ter conhecimento da forma em que se pode iniciar o processo, sendo de ofício ou a pedido do interessado.
    CERTO. Lei 9.784/99, art. 5º- O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Princípio da oficialidade- diz respeito à obrigação de a Administração, presente o interesse público, instaurar e dar andamento ao processo até sua regular conclusão, mesmo diante de eventual inércia dos particulares.
    Segundo Di Pietro, o princípio da oficialidade dar possibilidade de a Administração Pública por sua própria iniciativa dar início ao processo administrativo, independentemente de provocação do interessado, impulsioná-lo, adotando os meios necessários ao seu andamento e ainda rever suas decisões. (MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, DIREITO ADMINISTRATIVO, 2018)
    Súmula n, 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. 
    Súmula n. 346: “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.
    Princípio da inércia- o processo só pode ser instaurado por provocação da parte.

    Resposta: CORRETA


  • Princípios do Processo Administrativo: GOI

    > Gratuidade

    > Oficialidade

    > Informalismo


ID
2881111
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999 e com a doutrina a seu respeito, julgue o item a seguir.


O processo administrativo não se pauta em rigor formal, conservando sua regularidade quando, inexistindo prejuízo, os atos praticados atingirem sua finalidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

       CARACTERÍSTICA DO PROCESSO ADMISISTRATIVO;

    Gratuidade

    Informalismo

    Oficialidade

     

    fonte:PROF.FRANCO ,FOCUS CONCURSOS

  • LEI 9784

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    BONS ESTUDOS

  • Gab. C

    Princípio da instrumentalidade das formas.

  • Princípio da instrumentalidade das formas ou da vedação à frescura :)

  • CERTO

  • quadrix ama enfeitar a questão, pra induzir ao erro.

  • A presente questão versa sobre o processo administrativo e seu princípio do formalismo moderado ou informalismo.

    CERTO. O princípio do formalismo moderado significa que os atos do processo administrativo independem de forma determinada, a menos que a lei expressamente o exija, conforme art. 22 da Lei 9.784/99. Ainda, se houver formalidade  exigida, será adotada uma forma simples, suficiente  para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados, com base no art. 2º da referida lei.

    Lei 9.874/99
    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;
    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    Resposta: CERTO

  • A presente questão versa sobre o processo administrativo e seu princípio do formalismo moderado ou informalismo.

    CERTO. O princípio do formalismo moderado significa que os atos do processo administrativo independem de forma determinada, a menos que a lei expressamente o exija, conforme art. 22 da Lei 9.784/99. Ainda, se houver formalidade  exigida, será adotada uma forma simples, suficiente  para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados, com base no art. 2º da referida lei.

    Lei 9.874/99
    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;
    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    Resposta: CERTO

  • Pintou NULIDADE, pensou pas de nullité sans grief, acertou a questão.


ID
2881114
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999 e com a doutrina a seu respeito, julgue o item a seguir.


Deve prevalecer, no processo administrativo, a verdade formal, assim considerada aquela que emanar dos elementos e das provas constantes dos autos.

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL

    O administrador deve se valer da verdade efetiva, real, independente de se ater às provas e elementos do processo. Essa é a formulação doutrinária para o princípio da verdade material.

    Ele decorre do princípio do interesse público, pois a administração, adstrita que está a esse princípio, não pode ignorar fatos que conhece, sob a alegação de que tais elementos fáticos não constam dos autos. O princípio da verdade material deflui daquela característica do processo administrativo, onde, diferentemente do processo judicial, a posição do agente público não é passiva. É sim ativa, voltada à justiça distributiva traduzida no atingimento do interesse público.

    Porém, a verdade material não dispensa a motivação. Ao revés, dá a ela uma importância ainda maior, pois será pela motivação que os elementos de convicção (verdade material) serão introduzidos nos autos onde, até então, não constavam.


  • Gabarito:"Errado"

    Verdade formal é a que resulta do processo, embora possa não encontrar exata correspondência com os fatos, como aconteceram historicamente.

    Verdade material (ou real), é aquela a que chega o julgador, reveladora dos fatos tal como ocorreram historicamente e não como querem as partes que apareçam realizados..

  • Errado.

    Nos processos judiciais, como regra, vigora o princípio da verdade formal, uma vez que o juiz se limita a julgar tomando por base as provas produzidas no processo. Já no PAF, aplica-se a verdade material, em que o administrador poderá ir além das provas existentes no processo com objetivo de buscar a “verdade incontestável”.

    Fonte: Antônio Daud

  • Deve prevalecer, no processo administrativo, a verdade formal, assim considerada aquela que emanar dos elementos e das provas constantes dos autos. Resposta: Errado.

  • GABARITO: ERRADO

    Em regra, aplicam-se:

    • PROCESSOS JUDICIAIS - Verdade Formal
    • PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - Verdade Material

    Fonte: Prof. Antonio Daud Jr - Estratégia Concursos

  • ERRADO

  • A questão se refere à lei do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    No Processo Administrativo, vigora o chamado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos

    Não confunda:

    VERDADE FORMAL (Processo Civil) – Juiz está restrito às provas que foram apresentadas pelas partes e estão no processo.

    VERDADE MATERIAL (Processo Administrativo) – A Administração pode produzir provas para descobrir a verdade dos fatos, não se restringindo ao que as partes demonstram durante o procedimento.

    Vamos a um exemplo prático:

    Art. 27 da lei 9.784/99. O desatendimento da intimação NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

    Importante esclarecer a linguagem truncada do dispositivo em questão:

    “Desatendimento da intimação” significa que o interessado recebeu uma intimação da Administração Pública, mas nada fez.

    Nesse caso, ele será REVEL. Contudo, No Processo Administrativo, ao contrário do que ocorre no Processo Civil, a revelia não significa que o indivíduo será presumido culpado, devido ao já mencionado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos. 

    GABARITO: ERRADO (Deve prevalecer, no processo administrativo, a verdade material (e não a VERDADE FORMAL)). 

  • Processo AdMinistrativo = Verdade Material

  • No âmbito dos processos administrativos, prevalece, na realidade, o princípio da verdade real, que significa o dever de a Administração buscar esclarecer os fatos tais como realmente aconteceram, para o quê dispõe, inclusive, do poder de iniciativa em relação à produção de provas que conduzam à tal descoberta.


    A busca da verdade real, portanto, caminha lado a lado com o princípio da oficialidade, que permite exatamente a atuação, ex officio, da Administração, seja no tocante ao início do processo, seja em relação à instrução probatória.


    Neste sentido, o art. 29 da Lei 9.784/99:


    "Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias."


    Equivocada, pois, a presente afirmativa, ao sustentar que prevaleceria a verdade formal nos processos administrativos, o que não é acertado.



    Gabarito do professor: ERRADO

  • Lei 9.784/99 - VERDADE MATERIAL

    "Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias."


ID
2881117
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao controle da administração pública pela própria Administração Pública, julgue o item que se segue.


A hierarquia orgânica no âmbito da administração representa uma importante forma de controle interno.

Alternativas
Comentários
  • CONTROLE DA ADM. PÚBLICA:

    1) Desconcentração -> controle hierárquico e subordinação -> mesma pessoa jurídica.

    2) Descentralização -> controle finalístico e vinculação -> pressupõe pessoas jurídicas diversas.

    A DESCENTRALIZAÇÃO de atividades mediante delegação à entidade da administração indireta obedece a juízo de conveniência e oportunidade, autorizando, por exemplo, a criação de pessoa jurídica com atribuições genéricas, com vistas a desafogar a administração direta.

    MACETE PRA NUNCA MAIS ERRAR:

    1) DESCENTRALIZAÇÃO (ENTIDADES) = DESCE, SAI FORA DA ADM. DIRETA;

    QUEM SAI FORA NÃO TEM SUBORDINAÇÃO, MAS SUPERVISÃO MINISTERIAL.

    2) DESCONCENTRAÇÃO (ÓRGÃOS) = desCOMcentração - COMcentrar é permanecer. JUNTO. É Ficar COM a ADM DIRETA.

    QUEM PERMANECE NA ADM. É SUBORDINADO.

  • Gabarito: CORRETO.

  • Hierarquia orgânica é a expressão que J.Santo Carvalho Filho usa pra se referir ao CONTROLE HIERÁRQUICO, só isso!

    -Agora eu venho com uma frase de sabedoria/motivacional:

    "Tudo na vida é passageiro,

    menos cobrador e motorista!"

    Agora sim !

  • anulação, revogação, delegação e avocação são exemplos de controles internos feitos através da hierarquia

  • A hierarquia orgânica no âmbito da administração representa uma importante forma de controle interno. Resposta: Certo.

  • A presente questão versa acerca da hierarquia ou escalonamento dos órgãos dentro da Administração Pública.

    CERTO. Essa hierarquia orgânica ou fiscalização hierárquica tem relação com o chamado sistema organizacional da Administração, como escalonamento de seus órgãos. Tudo isso como decorrência da hierarquia, do poder hierárquico, em que o agente de grau superior fiscaliza, revisa a atuação do agente de grau inferior.
    Aprofundando o tema!
    - Poder hierárquico: Traz a ideia da Administração Pública se organizar de forma vertical, estabelecendo relações de coordenação e subordinação de uma mesma pessoa jurídica. (Não há hierarquia entre pessoas jurídicas diferentes)
    OBS:
    Não há hierarquia entre o Ente Público e a Administração Indireta.
    Ex: União e INSS.
    a)Delegação: Transfere a competência para outros agentes de mesmo nível hierárquico ou inferior.
    b)Avocação: O agente chama para si a competência de um agente de hierarquia inferior.
    Resposta: CERTO

ID
2881120
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao controle da administração pública pela própria Administração Pública, julgue o item que se segue.


O controle social, corolário da cidadania, é mecanismo externo e democrático de influência da atividade administrativa, embora careça de mecanismos jurídicos capazes de conferir‐lhe grande efetividade.

Alternativas
Comentários
  • Não carece de instrumentos juridicos. Um exemplo de instrumento de controle pelo cidadão é a ação popular. Questao errada 1% chance. 99% fé em Deus.
  • Ação popular é um mecanismo.

  • Questão subjetiva. Discordo do gabarito. O fato de existirem certos instrumentos para permitir o controle popular não significa que sejam suficientes para garantir a efetividade do controle externo. Se o controle popular fosse realmente efetivo, não teriamos tanto desperdício de recursos públicos...

  • GABARITO ERRADO

    CONTROLE SOCIAL pode ser exercido via AÇÃO POPULAR

    ART.5°, LXXIII, CRFB - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • Gab Errado

    O controle social, corolário da cidadania, é mecanismo externo e democrático de influência da atividade administrativa, embora careça de mecanismos jurídicos capazes de conferir‐lhe grande efetividade.

    1ª Parte - "O controle social, corolário da cidadania, é mecanismo externo e democrático de influência da atividade administrativa" - Certo, o poder é do povo (democracia)

    2ª Parte - "Embora careça de mecanismos jurídicos capazes de conferir‐lhe grande efetividade". - Errado. Cidadão pode exerce o controle social por meio da ação popular, plebiscito, referendo.

  • Lex Otan, concordo plenamente com você. Questão subjetiva, o fato de existir mecanismo de controle externo não quer dizer que é suficiente em si.
  • Um pessoal está confundindo eficiência com eficácia.
  • errado, os mecanismo jurídicos não garantem a efetividade. A ação popular, por exemplo, como mecaniso jurídico cabível para "influenciar na administração pública", embora esteja disponível aos cidadãos não tem a sua efetividade garantida pela mera propositura. Pode garantir, mas pode ser rejeitada.

  • O controle social, corolário da cidadania, é mecanismo externo e democrático de influência da atividade administrativa, embora careça de mecanismos jurídicos capazes de conferir‐lhe grande efetividade. Resposta: Errado.

  • ERRADO

    São exemplos de controle social:

    -Denunciar irregularidades aos órgãos de controle externo (CF,art. 74, §2º);

    -Propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público e à moralidade administrativa (CF, art. 5º, LXXIII);

    -Examinar e questionar a legitimidade das contas de todas as esferas de governo, as quais ficarão à disposição de qualquer contribuinte no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável por sua elaboração (CF, art. 31, §3º; LRF, art. 49);

    -Conhecer e acompanhar, em tempo real, em meios eletrônicos de acesso público, informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira (LC 131/2009);

    -Sugerir, criticar, reclamar ou informar a respeito de ato de gestão ou ato administrativo praticado por agente público jurisdicionado ao TCU, por meio da ouvidoria do Tribunal (Resolução TCU 214/2008).

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Tudo que é doutrina critica a ação popular. A assertiva ainda diz "grande" efetividade. Ou seja, só por Deus. Só sendo o cara do Matrix para responder essa, opa, Quadrix (banca medíocre).

    Mas, sigamos. Sigamos. Há bancas, muitas, piores. Porém, questões horripilantes como essa são a exceção, tks gosh.

    FFF

  • A galera faz redemoinho em copo d'água!!

    Exemplo da questão é a "Ação Popular": Ela está presente na nossa Carta Magna, porém se é pouco usufruída não cabe dizer que tem pouca efetividade.

    #fazosimples

    #boravencer

  • A definição aqui ofertada pela Banca para o controle social revela-se acertada. De fato, por meio desta modalidade de controle, os cidadãos dispõem da possibilidade de fiscalizarem os atos do Poder Público, impugnando-os, se for o caso.


    No entanto, está errado dizer que inexistam mecanismos jurídicos capazes de conferir‐lhe grande efetividade. Sobre o tema, na órbita administrativa, os indivíduos possuem o direito de petição, assegurado no art. 5º, XXXIV, "a", da CRFB/88.


    Ademais, na esfera judicial, pode-se também citar a ação popular, prevista no art. 5º, LXXIII, da CRFB/88, em vista da qual qualquer cidadão é parte legítima para postular a anulação de ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.


    Desta forma, incorreta a proposição ora comentada.



    Gabarito do professor: ERRADO

  • Perfeito!

    Pra mim, claramente houve crime de violência doméstica contra a mulher nas formas física e patrimonial (art. 7º, I e IV, da Lei 11.340/06).

  • Galera que discorda do gabarito, é subjetivo para vocês. A constituição aponta os instrumentos de controle, você acha que o examinador quer saber o que vocês acham a respeito dos instrumentos ou o que a constituição diz?

  • O controle social pode ser exercido, por exemplo, pela via da ação popular, consagrada no Art.5°, LXXIII, da Constituição: " qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".


ID
2881123
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao controle da administração pública pela própria Administração Pública, julgue o item que se segue.


O direito de petição como mecanismo de controle da Administração contempla não apenas a defesa de direito individual, mas também a defesa de direito coletivo.

Alternativas
Comentários
  • ART 5º XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;  


     XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;


  • CORRETO

    DIREITO DE PETIÇÃO

    ** É um direito dado a qualquer pessoa para invocar a atenção dos poderes públicos sobre uma questão ou uma situação. 

    ** É um mecanismo de controle da Administração. (Controle Administrativo)

    ** É um instrumento de defesa jurisdicional de direitos e interesses gerais ou coletivos.

  • Petição : caráter pessoal ou coletivo.

    Certidão : interesse pessoal

  • certo, insere-se no controle social.

  • A presente questão versa acerca do direito de petição, um direito fundamental previsto no art. 5º da CF/88.
    CERTO. Qualquer pessoa física ou jurídica poderá provocar o controle administrativo ao exercer o direito de petição, direito fundamental previsto no art. 5º, inciso XXXIV, “a”, da CF/88. Tal direito consiste na possibilidade que têm os administrados em geral de requerer providências e informações aos órgãos públicos. O controle administrativo pode ser realizado tanto de ofício como por provocação da parte interessada, bem como na defesa de direitos individuais ou coletivos.
    CF, art. 5º, XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    Aprofundando o tema! O direito de petição pode ser exercido através de:
    - Representação: Segundo Hely Lopes Meirelles, representação “é a denúncia formal e assinada de irregularidades internas ou de abuso de poder na prática de atos da Administração feita por quem quer que seja à autoridade competente para conhecer e coibir a ilegalidade apontada, não necessariamente o interesse do administrado está envolvido”. (Meirelles, 2018)

    - Reclamação: Segundo Hely Lopes Meirelles, “é a oposição expressa a atos da Administração que  tenha afetado o interesse direto do reclamante." (Meirelles, 2018)

    - Pedido de reconsideração: É praticamente uma solicitação direcionada à mesma autoridade que expediu o ato, para que ela reconsidere o ato praticado e, modifique ou invalide seu entendimento anterior.

    - Recurso administrativo: Recurso utilizado pela parte que deseja revisar determinada matéria por outra autoridade, diversa daquela que proferiu a decisão original.


    Resposta: CERTO


ID
2881126
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das entidades de terceiro setor, julgue o próximo item.


As entidades do terceiro setor que porventura recebam benefícios dispensados pelo Poder Público podem ser sujeito passivo de ação de improbidade.

Alternativas
Comentários
  • Sujeito ativo: QUEM AGE

    Sujeito passivo: QUEM SOFRE

    QUEM PODE SER SUJEITO PASSIVO DE UM ATO DE IMPROBIDADE?

    a) órgãos da administração pública direta;

    b) órgãos da administração pública indireta ou fundacional;

    c) empresas ou entidades incorporadas ao patrimônio público. A esse respeito, Carvalho Filho aponta ter havido um equívoco por parte do legislador. É que a incorporação da empresa tem como efeito o seu desaparecimento do mundo jurídico. Destarte, os efeitos do ato ímprobo recairão sobre o patrimônio da entidade incorporadora, e não da empresa incorporada, que sequer tem mais existência jurídica2;

    d) empresas ou entidades para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual. Neste ponto, na linha do ensinamento de Garcia, é de se destacar que não houve uma pretensão do legislador de restringir a aplicação aos casos em que os recursos saem diretamente dos cofres públicos para as entidades. Em razão disso, também devem ser considerados públicos os recursos advindos diretamente da população e que, por força de lei, são repassados a certas entidades. Nessa medida, os , tanto de empregados quanto de empregadores, podem ser sujeitos passivos de atos de improbidade, uma vez que a eles são destinados os recursos das contribuições sindicais3. No mesmo sentido, segue Fazzio Junior4;

    e) empresas ou entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. Aqui se incluem as organizações sociais regidas pela Lei n° 9.637/1998 e as organizações da sociedade civil de interesse público, reguladas pela Lei n° 9.790/19995;

    f) empresas ou entidades para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita.

    fonte: Minhas anotações e "jus.com".

  • As vezes eu não entendo um porre do que as pessoas escrevem em jurisdiquês nesses comentários. Pô amigos, é pra ser simplista, e não escrever de forma literal o que está na cf.

  • Esse site preza pelo conhecimento. Site de macete é em outro lugar

    É isso aí BIRIDIM

  • A questão está ambígua. O enunciado pergunta se as entidades do terceiro setor que recebem recursos públicos podem ser sujeito passivo de AÇÃO de improbidade administrativa (e não ATO de improbidade). Poderia estar perguntando se elas podem figurar no polo passivo da ação civil pública de improbidade administrativa. A resposta - que é afirmativa - está aqui:

    "Ponto ainda pujante de divergências na doutrina é se as pessoas jurídicas também podem ser sujeitos ativos e, portanto, demandadas, no polo passivo da ação de improbidade administrativa.

    Analisando-se o artigo 3º, da Lei nº 8.429/92, Waldo Fazzio Júnior alega que "Em princípio, este dispositivo não distingue entre terceiro pessoa física e terceiro pessoa jurídica, mas ao usar a expressão “mesmo que não seja agente público” e ao aludir aos verbos “induzir” e “concorrer”, para descrever a conduta do extraneus, certamente está se referindo à pessoa natural, não à jurídica. (FAZZIO JÚNIOR, 2008, p. 266).  

    Apesar do grande conhecimento do autor, não nos parece acertada sua interpretação do artigo 3º da LIA. Atente-se que no referido dispositivo há duas condutas ativas (induzir e concorrer) e uma omissiva (beneficiar-se).

    Parece-se lógico que a pessoa jurídica não pode diretamente induzir ou concorrer para a prática do ato ímprobo, já que atua por meio de seu(s) sócio(s). Entretanto, não há nenhum obstáculo para que se beneficie do ato ímprobo. Neste sentido, “há que se trazer à luz o caso dos sócios de empresas que, mancomunados com o agente público ímprobo, se valem dessas sociedades empresárias para ‘abrigar’ o produto do enriquecimento ilícito [...].” (FAZZIO JÚNIOR, 2008, p. 266).

    Atentando-se ao artigo 3º, da LIA, se constata uma conceituação extensiva de terceiro, tanto para as pessoas físicas quanto às jurídicas, mormente, como já se afirmou, porque estas podem ser beneficiárias dos atos ímprobos. É óbvio, no entanto, que as sanções só podem ser aplicáveis às pessoas jurídicas no que lhes couber."

    A pessoa jurídica, portanto, por uma interpretação extensiva do art. 3º da LIA, pode figurar como sujeito passivo da ação de improbidade administrativa, recebendo as sanções que couberem à sua natureza. Seja lá qual for a interpretação, o gabarito é o mesmo, então deixa pra lá.

    Bons estudos. =)

  • Na proporção do recurso transferido.

    " Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos."

  • Tipos de organizações

    Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão as ONGs (Organizações Não Governamentais), entidades filantrópicas, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), organizações sem fins lucrativos e outras formas de associações civis sem fins lucrativos.

  • Cuidado, há divergência!

    Segue um trecho do artigo "As entidades do Terceiro Setor e a Ação de Improbidade Administrativa" publicado no Migalhas.

    "(...) A legitimidade passiva, entretanto, depende da indicação de um agente público para o polo passivo, em litisconsórcio necessário, com o qual a pessoa jurídica e seus dirigentes, ao menos em tese, possam ter concorrido para a prática de condutas enquadráveis na lei de improbidade administrativa.

    É o que se tem assente na jurisprudência, conforme demonstram os seguintes julgados do Superior Tribunal de Justiça: , Rel. Min. Sérgio Kukina, j. em 25/02/14, /RJ Rel. Min. Regina Helena Costa, j. em 21/05/15 e AgRg no ARE 574.500/PA. Rel. Min. Humberto Martins, j. un. 02/06/15.

    Nos termos do art. 3º da lei 8.429/92, a legitimidade apenas estará configurada se presente, no polo passivo, um agente público ao par da entidade do Terceiro Setor e/ou seus dirigentes. A explicação para tanto, vale dizer, advém do art. 2º da lei de improbidade administrativa, para o qual “Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.”

    A impossibilidade de enquadramento dos integrantes do terceiro setor como agentes públicos decorre da  e do regime jurídico das atividades de interesse público, notadamente porque “não desempenham serviço público delegado pelo Estado, mas atividade privada de interesse público; trata-se dos chamados serviços sociais não exclusivos do Estado”, conforme palavras de Maria Sylvia Zanella di Pietro.

    De fato, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.923/DF, o Supremo Tribunal Federal afirmou que não podem ser confundidos o regime jurídico dos serviços públicos exclusivos — que devem ser prestados diretamente pelo Estado — com o das atividades de interesse coletivo, a exemplo de saúde, cultura e educação, livres à iniciativa privada, que os exerce por direito próprio, ainda que recebendo alguma forma de fomentos, mas não por delegação do Poder Público.

  • TERCEIRO SETOR

    OS

    Presta serviços sociais não exclusivos do Estado;

    1- Pessoa jurídica de direito privado;

    2- Não faz parte da adm. direta ou indireta;

    3- Sem fins lucrativos;

    4- Ato de ministro do Estado;

    5- Ato discricionário (Autorização);

    6- Celebra contrato de gestão;

    7- Pode ser contratada e qualificada com dispensa de licitação;

    8- Cessão de servidor público para Os é permitida;

    9- Vedada remuneração dos agentes;

    10- Suas atividades estejam dirigidas ao ensino, a pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, a proteção a preservação ao meio ambiente, a cultura e a saúde;

    11 - O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão;

    12- Qualificada pelo Ministro de Estado;

    13 - OS não pode se tornar OSCIP.

    OSCIP

    1. A qualificação como OSCIP é feita mediante ato administrativo vinculado.

    2.  Celebra termo de parceria

    3. Qualificada pelo Min. da Justiça

    4. Não há previsão de dispensa de licitação

    5. Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP

  • Espero que ja esteja no seu cargo , por que em 2020 não ta facil

  • A presente questão versa acerca do instituto da improbidade administrativa, devendo o candidato ter conhecimento da Lei 8.429/92 e acerca das entidades do terceiro setor.
    Entidades do terceiro setor são pessoas jurídicas de direito privado que estão fora da Administração, mas que cooperam, auxiliam o Estado. Prestam atividade privada de interesse público, mas não prestam serviços públicos propriamente ditos, sem finalidade lucrativa.

    Ex: ONG’s, organizações sociais, SENAC, SEBRAE, SESI.


    CERTO. A assertiva está correta, tendo em vista o art. 1º, parágrafo único da Lei 8.492/92, afirmando que entidades que recebem recursos públicos podem figurar no polo passivo da demanda de improbidade administrativa. Porém existe uma grande discussão doutrinária e jurisprudencial acerca do caso de as entidades do terceiro setor figurarem no polo passivo de maneira autônoma ou em concorrência com um agente público.
    Lei 8.429/92, Art. 1°, Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Posicionamento do STJ- Ao exercerem atividades em cooperação ou colaboração com o Estado e por direito próprio, não por delegação ou qualquer forma de investidura pelo Poder Público, as entidades do terceiro setor e seus dirigentes não se encaixam ao conceito jurídico de agente público da lei 8.429/92 e, em razão disso, não podem figurar, exclusivamente, no polo passivo da ação de improbidade administrativa, sendo imprescindível possuir um agente público para compor o litisconsórcio necessário. "Os particulares não podem ser responsabilizados com base na LIA sem que figure no polo passivo um agente público responsável pelo ato questionado". (STJ-2ª T. AgRg no ARE nº 574.500/PA. Rel. Min. Humberto Martins, j. un. 02/06/15.)

    Resposta: CERTO

  • Realizou, hoje ele é Policial Federal


ID
2881129
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das entidades de terceiro setor, julgue o próximo item.


Quando celebram regimes de parceria, as entidades do terceiro setor passam a integrar a administração indireta.

Alternativas
Comentários
  • Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) é uma pessoa privada, não integra a Adm. Púb.; a qual recebeu qualificação do poder público através de um termo de parceria.

    O termo de parceria as permitiria atuar com maior eficiência nas áreas: Assistência social, Promoção da cultura e conservação do patrimônio histórico e etc....

    Estão longe de pertencerem à administração pública

  • Se é 3º Setor, não integram a administração pública (1º Setor).

  • Tipos de organizações

    Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão as ONGs (Organizações Não Governamentais), entidades filantrópicas, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), organizações sem fins lucrativos e outras formas de associações civis sem fins lucrativos.

  • 3° setor não integra a administração indireta.

  • Complementando:

    Gabarito: E

    "O Terceiro Setor possui as seguintes características:

    a) são criadas pela iniciativa privada;

    b) não possuem finalidade lucrativa;

    c) não integram a Administração Pública Indireta;

    d) prestam atividades privadas de relevância social;

    e) possuem vínculo legal ou negocial com o Estado;

    f) recebem benefícios públicos."

    Fonte: Direito Admistrativo, Rafael Carvalho, 2018.

  • O termo terceiro setor é utilizado para designar as entidades privadas, surgidas necessariamente no meio privado, mas que não possuem fins lucrativos nem econômicos. Portanto, o terceiro setor é formado pelas entidades privadas da sociedade civil, que prestam atividade de interesse social, sem finalidade lucrativa.

    Segundo a doutrina, o primeiro setor é o próprio Estado, enquanto o segundo setor é formado pelo mercado. Assim, o terceiro setor se difere dos demais, pois não integra o Estado, vale dizer, as entidades do terceiro setor não fazem parte da Administração Pública; e também não possuem fins lucrativos nem exploram atividade econômica, diferentemente do mercado.

    Portanto, a afirmação está ERRADA.

  • GABARITO: ERRADO

    COMPLEMENTANDO:

    Terceiro setor:

    O nome “terceiro setor” designa atividades que não são nem governamentais (primeiro setor) nem empresariais e econômicas (segundo setor). Desse modo, o terceiro setor é composto por entidades privadas da sociedade civil que exercem atividades de interesse público sem finalidade lucrativa.

    regime jurídico aplicável a tais enti​dades é predominantemente privado, parcialmente derrogado por normas de Direito Público.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • TERCEIRO SETOR

    OS

    Presta serviços sociais não exclusivos do Estado;

    1- Pessoa jurídica de direito privado;

    2- Não faz parte da adm. direta ou indireta;

    3- Sem fins lucrativos;

    4- Ato de ministro do Estado;

    5- Ato discricionário (Autorização);

    6- Celebra contrato de gestão;

    7- Pode ser contratada e qualificada com dispensa de licitação;

    8- Cessão de servidor público para Os é permitida;

    9- Vedada remuneração dos agentes;

    10- Suas atividades estejam dirigidas ao ensino, a pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, a proteção a preservação ao meio ambiente, a cultura e a saúde;

    11 - O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão;

    12- Qualificada pelo Ministro de Estado;

    13 - OS não pode se tornar OSCIP.

    OSCIP

    1. A qualificação como OSCIP é feita mediante ato administrativo vinculado.

    2.  Celebra termo de parceria

    3. Qualificada pelo Min. da Justiça

    4. Não há previsão de dispensa de licitação

    5. Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP

  • TERCEIRO SETOR

    OS

    Presta serviços sociais não exclusivos do Estado;

    1- Pessoa jurídica de direito privado;

    2- Não faz parte da adm. direta ou indireta;

    3- Sem fins lucrativos;

    4- Ato de ministro do Estado;

    5- Ato discricionário (Autorização);

    6- Celebra contrato de gestão;

    7- Pode ser contratada e qualificada com dispensa de licitação;

    8- Cessão de servidor público para Os é permitida;

    9- Vedada remuneração dos agentes;

    10- Suas atividades estejam dirigidas ao ensino, a pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, a proteção a preservação ao meio ambiente, a cultura e a saúde;

    11 - O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão;

    12- Qualificada pelo Ministro de Estado;

    13 - OS não pode se tornar OSCIP.

    OSCIP

    1. A qualificação como OSCIP é feita mediante ato administrativo vinculado.

    2.  Celebra termo de parceria

    3. Qualificada pelo Min. da Justiça

    4. Não há previsão de dispensa de licitação

    5. Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP

  • A presente questão versa acerca das entidades do terceiro setor e sua posição na organização administrativa estatal.
    ERRADO. As entidades do terceiro setor ou paraestatais são pessoas de direito privado que auxiliam e colaboram com o Estado em atividades de interesse público sem finalidade lucrativa. Essas entidades não fazem parte da estrutura da Administração Pública, não estão na Administração direta ou na Administração indireta. Estão paralelas ao Estado, na prestação de atividades de interesse social.

    Características importantes das paraestatais!

    - Recebem algum tipo de incentivo do Poder Público

    - Não possuem finalidade lucrativa

    - Sujeitam-se a controle pela Administração Pública e pelo Tribunal de Contas.


    Resposta: ERRADO

  • A presente questão versa acerca das entidades do terceiro setor e sua posição na organização administrativa estatal.
    ERRADO. As entidades do terceiro setor ou paraestatais são pessoas de direito privado que auxiliam e colaboram com o Estado em atividades de interesse público sem finalidade lucrativa. Essas entidades não fazem parte da estrutura da Administração Pública, não estão na Administração direta ou na Administração indireta. Estão paralelas ao Estado, na prestação de atividades de interesse social.

    Características importantes das paraestatais!

    - Recebem algum tipo de incentivo do Poder Público

    - Não possuem finalidade lucrativa

    - Sujeitam-se a controle pela Administração Pública e pelo Tribunal de Contas.


    Resposta: ERRADO

  • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei, que prestam atividades de interesse público (serviços não exclusivos) em favor de certas categorias sociais ou profissionais. Tais entidades, embora não integrem a Administração Pública, recebem fomento estatal e podem ser mantidas por recursos orçamentários ou por contribuições parafiscais.

    Fonte: Sinopse para concursos, juspodivm, 2020.


ID
2881132
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das entidades de terceiro setor, julgue o próximo item.


As entidades do terceiro setor encerram iniciativas da sociedade civil para execução de objetivos sociais, ostentando regime jurídico de direito público sempre que celebrarem parceria com a Administração.

Alternativas
Comentários
  • Para Maria Tereza Fonseca Dias "tem-se como terceiro setor o conjunto de pessoas jurídicas de direito privado, institucionalizadas e constituídas conforme a lei civil, sem fins lucrativos, que perseguem finalidades de interesse público."

    Logo, não ostentam regime jurídico de direito público, mas sim de direito privado.

  • uma Organização social (pessoa jurídica de direito privado, não pertencente a administração pública)) formaliza um contrato de gestão com o ente público para que otimize a eficiência do serviço público, nos termos firmados no contrato, celebrado discricionariamente com o Ministério responsável pela execução do serviço público.

    Assim, ela não ostentará sequer aparência de direito público

  • 3º Setor é direito privado.

  • Sempre que celebrarem parceria com a Administração as entidades do terceiro setor ostentando regime jurídico de direito privado, encerram iniciativas da sociedade civil para execução de objetivos sociais.

  • Direito privado.

  • setores

    1° Setor: Estado

    2° Setor: mercado 

    3° setor: paraestatais 

  • 3 setor é tudo NÃO: nao integra adm indireta, Não precisa fazer licitacao, nao é pj.direito público. (...)

  • Terceiro setor = Público NÃO estatal

  • GABARITO: ERRADO

    Terceiro setor:

    O nome “terceiro setor” designa atividades que não são nem governamentais (primeiro setor) nem empresariais e econômicas (segundo setor). Desse modo, o terceiro setor é composto por entidades privadas da sociedade civil que exercem atividades de interesse público sem finalidade lucrativa.

    O regime jurídico aplicável a tais enti​dades é predominantemente privado, parcialmente derrogado por normas de Direito Público.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • TERCEIRO SETOR

    OS

    Presta serviços sociais não exclusivos do Estado;

    1- Pessoa jurídica de direito privado;

    2- Não faz parte da adm. direta ou indireta;

    3- Sem fins lucrativos;

    4- Ato de ministro do Estado;

    5- Ato discricionário (Autorização);

    6- Celebra contrato de gestão;

    7- Pode ser contratada e qualificada com dispensa de licitação;

    8- Cessão de servidor público para Os é permitida;

    9- Vedada remuneração dos agentes;

    10- Suas atividades estejam dirigidas ao ensino, a pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, a proteção a preservação ao meio ambiente, a cultura e a saúde;

    11 - O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão;

    12- Qualificada pelo Ministro de Estado;

    13 - OS não pode se tornar OSCIP.

    OSCIP

    1. A qualificação como OSCIP é feita mediante ato administrativo vinculado.

    2.  Celebra termo de parceria

    3. Qualificada pelo Min. da Justiça

    4. Não há previsão de dispensa de licitação

    5. Não há previsão de cessão de serv. pub. para OSCIP

  • As denominadas entidades do terceiro setor constituem entidades privadas, não pertencentes à Administração Pública, as quais, por desenvolverem atividades socialmente relevantes, são merecedoras de fomento estatal.


    Sem embargo, mesmo quando estabeleçam parcerias com o Poder Público, o regime jurídico a elas aplicável não se torna de direito público, permanecendo, na verdade, como um regime preponderantemente privado, embora sofra influxos de algumas normas de direito público.


    Neste sentido, a doutrina de Alexandre Mazza:


    "O nome 'terceiro setor' designa atividades que não são nem governamentais (primeiro setor) nem empresariais e econômicas (segundo setor). Desse modo, o terceiro setor é composto por entidades privadas da sociedade civil que exercem atividades de interesse público sem finalidade lucrativa.
    O regime jurídico aplicável a tais entidades é predominantemente privado, parcialmente derrogado por normas de Direito Público."


    Logo, está errada a proposição em análise, ao sustentar que o regime jurídico aplicáveis às entidades do terceiro setor seria de direito público, acaso firmem parcerias com a Administração, o que não é verdadeiro.



    Gabarito do professor: ERRADO

  • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

    São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, criadas por lei, que prestam atividades de interesse público (serviços não exclusivos) em favor de certas categorias sociais ou profissionais. Tais entidades, embora não integrem a Administração Pública, recebem fomento estatal e podem ser mantidas por recursos orçamentários ou por contribuições parafiscais.

    Fonte: Sinopse para concursos, juspodivm, 2020.


ID
2881135
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz da Lei n.º 10.520/2002, julgue o item subsecutivo.


No pregão, não são admitidas propostas desprovidas de garantia da viabilidade de seu cumprimento.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

  • GABARITO:E

     

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:


    I - garantia de proposta; [GABARITO]


    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e


    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • O pregão é a modalidade de licitação prevista na Lei 10.520/2002 para a aquisição de bens e serviços comuns.

    O art. 5º dessa lei apresenta 3 VEDAÇÕES EXPRESSAS durante a realização do pregão:

    Art. 5º, Lei 10.520/02. É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    Vamos nos ater ao inciso I, abordado na questão.

    A administração Pública não pode exigir garantia de proposta de nenhum interessado em participar do pregão porque isso poderia comprometer a celeridade do processo e diminuir o número de participantes que, por motivos financeiros, por exemplo, não teriam condições de apresentar a proposta, fazendo com que o Poder Público eventualmente deixasse de receber propostas mais vantajosas.

    Logo, no pregão, SÃO admitidas propostas desprovidas de garantia da viabilidade de seu cumprimento.

    GABARITO: ERRADO.

  • O exame da presente proposição exige que seja aplicada a norma do art. 5º, I, da Lei 10.520/2002, litteris:

    "Art. 5º  É vedada a exigência de:


    I - garantia de proposta;"


    Assim sendo, é equivocado sustentar a inadmissibilidade, no procedimento do pregão, de propostas desprovidas da respectiva garantia de viabilidade, assertiva esta que confronta com a texto da norma acima indicada.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
2881138
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz da Lei n.º 10.520/2002, julgue o item subsecutivo.


A aquisição do edital é condição para participação em pregão.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.520


    Art. 5º É vedada a exigência de:


    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame;

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame;

  • Outra que ajuda a responder:

    Q349975

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2013 - FUB - Administrador

    No que se refere aos mecanismos utilizados pela administração pública para aquisição de bens e serviços ou contratação de obras, julgue os itens seguintes.

    O órgão público que estiver promovendo um pregão poderá cobrar taxa para fornecimento do edital de licitaçãodesde que a aquisição do edital não constitua condição para participação no certame..

    GABARITO: CERTO

  • GABARITO:E

     

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:


    I - garantia de proposta;


    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e [GABARITO]


    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso. 

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    FONTE: LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

  • O pregão é a modalidade de licitação prevista na Lei 10.520/2002 para a aquisição de bens e serviços comuns.

    O art. 5º dessa lei apresenta 3 VEDAÇÕES EXPRESSAS durante a realização do pregão:

    Art. 5º, Lei 10.520/02. É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    Vamos nos ater ao inciso II, abordado na questão.

    A administração Pública não pode exigir a aquisição do edital de nenhum interessado em participar do pregão porque isso poderia diminuir o número de participantes que, por motivos financeiros, por exemplo, não teriam condições de apresentar a proposta, fazendo com que o Poder Público eventualmente deixasse de receber propostas mais vantajosas.

    Logo, a aquisição do edital NÃO é condição para participar do pregão.

    GABARITO: ERRADO.

  • Gabarito (Errado)

    Lei 10.520

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

  • O pregão é a modalidade licitatória definida para a aquisição de bens e serviços comuns. No que diz respeito ao ponto abordado na questão, o art. 5º, II, da Lei 10.520/02 estabelece que é vedada a exigência de aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame.


    Gabarito do Professor: ERRADO


ID
2881141
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz da Lei n.º 10.520/2002, julgue o item subsecutivo.


É admitida a cobrança para o fornecimento de edital aos interessados em participar de pregão.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.520


    Art. 5º É vedada a exigência de:


    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.



  • Não é obrigatório adquirir o edital do pregao, mas caso adquira, tem q pagar.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • Outras que ajudam a responder:

    Q305167

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: INPI Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Direito

    Texto associado

    No pregão, é vedada a exigência de garantia de proposta e a aquisição do edital pelos licitantes como condição para participação no certame, assim como o pagamento de taxas e gratificações, exceto os referentes a fornecimento do edital.

    GABARITO: CERTO.

    ---------------------------------

    Q349975

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2013 - FUB - Administrador

    No que se refere aos mecanismos utilizados pela administração pública para aquisição de bens e serviços ou contratação de obras, julgue os itens seguintes.

    O órgão público que estiver promovendo um pregão poderá cobrar taxa para fornecimento do edital de licitação, desde que a aquisição do edital não constitua condição para participação no certame..

    GABARITO: CERTO

  • GABARITO:C

     

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:


    I - garantia de proposta;


    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e


    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso. [GABARITO]

  • Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 10.520/2002, que assim afirma:

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    O conhecimento deste artigo seria o suficiente para a resolução da presente questão. Assim, na licitação na modalidade de pregão é admitida a cobrança para o fornecimento de edital aos interessados em participar de pregão (da maneira indicada no artigo supracitado).

    No entanto, a fim de complementação, importante também lembrar que o pregão apresenta dupla finalidade: trazer maior celeridade ao procedimento licitatório e garantir contratações por menores preços, e, em razão disso, obrigatoriamente utiliza o tipo menor preço.

    Esta modalidade pode vir a ser adotada para a aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor envolvido na futura contratação. Sendo que podem ser considerados bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam a ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Porém, o pregão não poderá ser utilizado para alienações em geral, locação de imóveis e execução de obras públicas.

    Resumindo, o pregão apresenta as seguintes características:

    1.    Aquisição;

    2.    Bens e serviços comuns;

    3.    Adota o tipo menor preço;

    4.    Procedimento licitatório mais célere;

    5.    Independe do valor da futura contratação.

    Gabarito: CERTO.

  • EDITAL COM PREGÃO???

    PAGO MEU IRMÃO!

  • EDITAL COM PREGÃO???

    PAGO MEU IRMÃO!

  • O licitante é obrigado a adquirir o edital? Não

    Caso o licitante queira adquirir o edital, ele vai ter que pagar?

    Não necessariamente, mas a lei permite uma cobrança a preço de custo (reprodução gráfica e utilização dos recursos de Ti). A lei não diz que será cobrado, apenas autoriza eventual cobrança. E o enunciado só quer saber se pode cobrar, sabemos que pode.

    Gabarito: CERTO.

  • XEROX = PAGO.

    Bons estudos.

  • Para a apreciação da presente afirmativa, cumpre acionar o teor do art. 5º, II e III, da Lei 10.520/2002, abaixo transcrito:


    "Art. 5º  É vedada a exigência de:


    (...)


    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e


    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso."


    A leitura destes dispositivos legais permite a conclusão de que a aquisição do edital não pode constituir condição para que o interessado seja parte no certame. Todavia, é possível a cobrança atinente aos custos de reprodução gráfica do documento, na esteira do que prevê o inciso III acima.


    Logo, da forma como redigida a proposição em exame, é de se concluir por seu acerto, visto que se limitou a sustentar a possibilidade de cobrança para o fornecimento de edital aos  interessados em  participar de pregão, o que, realmente, é possível, na forma do inciso III.



    Gabarito do professor: CERTO

  • Só que acho diferente a cobrança para o fornecimento de edital de cobrança dos custos reprográficos???


ID
2881144
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição: conceito; elementos; objeto; classificações; e interpretação, julgue o item.


O conceito de constituição, em seu sentido formal, abrange o conjunto de normas que instituem e fixam as competências dos principais órgãos do Estado, estabelecendo como serão dirigidos e por quem, além de disciplinar as interações e os controles recíprocos entre tais órgãos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. A assertiva apresentou o conceito de Constituição em sentido MATERIAL.


    O direito constitucional formal são aquelas normas que assumem à forma constitucional. São aquelas que são formalizadas na Constituição, independentemente do seu conteúdo ou substância. São normas que tem forma constitucional. É aquele conjunto de normas constantes de um documento solene que experimentou um processo específico, qualificado, para sua elaboração. Ainda, exige um equivalente processo qualificado para sua modificação. Essas normas, muito embora não trate dos temas valorativamente mais importantes (garantias fundamentais, direitos humanos), estão formalmente consignados na constituição. Por isso também são unicamente explícitas.


    FONTE: https://gabrielcremer.jusbrasil.com.br/artigos/378454168/concurseiro-voce-lembra-do-direito-constitucional-material-e-formal

  • No entendimento do professor Celso Ribeiro Bastos Constituição formal não procura apanhar a realidade do comportamento da sociedade como na Constituição material, mas leva em conta tão-somente a existência de um texto aprovado pela força soberana do Estado e que lhe confere a estrutura e define os direitos fundamentais dos cidadãos.

  • As normas constitucionais estão estabelecidas em um único documento solene criado pelo poder constituinte originário.

  • Constituição Material: Normas fundamentais do Estado / Conteúdo é tipicamente constitucional.

    Constituição Formal: As normas constitucionais estão estabelecidas em um único documento solene criado pelo poder constituinte originário.

  • GABARITO ERRADO

    Material (ou substancial) A Constituição material no sentido estrito significa o conjunto de normas Constitucionais escritas ou costumeiras, inseridas ou não num documento escrito, que regulam a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos e os direitos fundamentais, não se admitindo como constitucional qualquer outra matéria que não tenha aquele conteúdo essencialmente constitucional. Vale dizer que é possível separarem-se normas verdadeiramente constitucionais, isto é, normas que realmente devem fazer parte do texto de uma Constituição, daquelas outras, que só estão na Constituição por uma opção política, mas ficariam bem nas leis ordinárias.

    Formal: A Constituição formal é o conjunto de normas escritas, hierarquicamente superior ao conjunto de leis comuns, independentemente de qual seja o seu conteúdo, isto é, estando na Constituição é formalmente constitucional, pois tem a forma de Constituição As Constituições escritas não raro inserem matéria de aparência constitucional, que assim se designa exclusivamente por haver sido introduzida na Constituição, enxertada no seu corpo normativo e não porque se refira aos elementos básicos ou institucionais da organização política.

  • O conceito de constituição, em seu sentido formal, abrange o conjunto de normas que instituem e fixam as competências dos principais órgãos do Estado, estabelecendo como serão dirigidos e por quem, além de disciplinar as interações e os controles recíprocos entre tais órgãos.

    Estaria correto se: O conceito de constituição, em seu sentido material...

  • Quanto ao conteúdo:

    1 – Constituição Material: possui apenas conteúdo constitucional (direitos fundamentais, organização dos estados).

    2 – Constituição Formal: possui conteúdo constitucional e formal. Possui disposições que não são de ordem constitucional. Todas as normas da CF88 são formalmente constitucionais,

    *Normas materialmente constitucionais: conteúdo tipicamente constitucional, regulando aspectos fundamentais do Estado (forma de estado, forma de governo, direitos fundamentais). Podem estar inseridas fora do texto constitucional, como é o caso dos tratados internacionais de direitos humanos aprovados em rito especial.

    *Normas formalmente constitucionais: normas que independente do conteúdo, estão contidas no texto constitucional, sendo avaliado apenas o processo de elaboração (seu conteúdo não importa). Somente previstas em constituições rígidas. (Ex: manutenção federal do Colégio Pedro II).

    àNormas Formalmente e Materialmente Constitucional: formalmente pois estão expressas na constituição e materialmente por tratar da regulamentação do Estado (Ex: Ninguém será submetido à tortura)

  • O conceito de Constituição material não pode se confundir com o formal. 

    Constituição Formal é aquele conjunto de regras em um único documento solene, constituindo-se de elementos formais e materiais, todos de mesma hierarquia.

    De outro lado, Constituição Material é aquela que trata dos conteúdos dos 3 principais tópicos de organização de um Estado - normas relativas à estrutura do Estado, organização do poder, bem como direitos e garantias fundamentais, podendo ou não estar no bojo da constituição.

  • Errado: a questão se refere a constituição Material, não a Constituição Formal. Se formos para a doutrina, Carl Schmidt descreve a Constituição Política, onde existiria a Constituição x Leis Constitucionais, podemos correlacionar, nesse contexto, a Constituição, citada por Schmidt, como normas fundamentais, organização e formas de estado, como sendo a Constituição MATERIAL. Já quanto as Leis Constitucionais, citadas pelo doutrinador, poderiam ser correlacionadas à Constitucional Formal, porque descrevem normas que estão dentro da constituição, embora não tenham essência constitucional.
  • CONSTITUIÇÃO

    QUANTO AO CONTEÚDO

    SENTIDO FORMAL

    Consiste num texto ou numa pluralidade de textos escritos e solenes, integrados por normas dotadas de uma hierarquia e de uma força passiva superior às demais.

    SENTIDO MATERIAL OU SUBSTANCIAL

    O conceito de constituição em seu sentido material ou substancial for abrange o conjunto de normas que instituem e fixam as competências dos principais órgãos do Estado, estabelecendo como serão dirigidos e por quem, além de disciplinar as interações e os controles recíprocos entre tais órgãos

  • A questão trata da classificação da Constituição em formal e em material.
    O sentido material se relaciona com o conteúdo, ou seja, representa as normas que estabelecem as regras estruturais da sociedade, como forma de Estado, de governo e seus órgãos.

    O sentido formal, por sua vez, relaciona-se com a maneira em que as normas são introduzidas pelo poder soberano, por meio de um processo legislativo mais rígido, distinto e solene comparado ao processo das demais normas.

    Portanto, a assertiva trata da constituição em seu sentido material.

    Gabarito do professor: errado.

  • Inverteu, a questão trata do sentido material e não formal.

  • Sentido Material (Substancial)- Fora ou dentro da Constituição

    Sentido Formal - Dentro da Constituição

    O sentido Material é mais amplo que o formal.

  • Gab: E


ID
2881147
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição: conceito; elementos; objeto; classificações; e interpretação, julgue o item.


As constituições estatutárias não se bastam em dispor sobre o estatuto do poder, também traçando metas, programas de ação e objetivos para as atividades do Estado nos domínios social, cultural e econômico.

Alternativas
Comentários
  • Constituições estatutárias ou orgânicas: definem o estatuto do poder como instrumento do governo, enunciando as competências e regulando processos.

  • GABARITO: ERRADO

    As Constituições Estatutárias ou orgânicas afirmam normas econômicas que enunciam competências e processos de forma a definir o estatuto do poder como instrumento de governo e a caracterizar e identificar uma determinada forma econômica.

    Fonte: DUARTE JR., Ricardo. Os princípios na ordem econômica da Constituição Federal de 1988. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 21, n. 4838, 29 set. 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/51897. Acesso em: 25 nov. 2019.

  • As constituições estatutárias não se bastam em dispor sobre o estatuto do poder, também traçando metas, programas de ação e objetivos para as atividades do Estado nos domínios social, cultural e econômico. Resposta: Errado.

  • As constituições estatutárias se bastam em dispor sobre o estatuto do poder.

  • essa seria a Constitui�ção dirigente ou programatica� : que prescreve objetivos/programas a serem concretizados pelo Estado e pela sociedade. Desse modo, tem um enfoque no futuro, estabelecendo um plano a ser

    alcança�ado e sendo comumente encontradas em Estados compromissados com a perspectiva social.

  • Errado

    As constituições-garantia ou estatutárias contrapõem-se às programáticas ou dirigentes por concentrarem suas disposições na estrutura do poder, sem enveredar por objetivos socioeconômicos e culturais.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento acerca da classificação das Constituições, em especial acerca do que a doutrina define como constituições estatutárias e como constituições dirigentes. Vejamos:

    As Constituições podem ser classificadas quanto à função (ou estrutura) das seguintes formas:

    Constituição-garantia, constituição-quadro, ESTATUTÁRIA ou orgânica: é vista como um “estatuto organizatório”, sendo simplesmente um “instrumento de governo”, responsável pela definição de competências e regulação de processos. Esta espécie de Constituição objetiva especialmente garantir aos indivíduos liberdades-negativas, também conhecidas como liberdades-impedimento em face da autoridade estatal. Além disso, princípios materiais estruturantes visam ser assegurados, como, por exemplo, o princípio do Estado de direito, o princípio democrático, o princípio republicano e o princípio pluralista. Exemplo: Constituição norte-americana.

    Constituição programática, diretiva ou dirigente: aquelas que além de estruturarem e delimitarem o poder do Estado, inscrevem um plano de evolução política, ou seja, fixam diretrizes a serem seguidas. Costumam apresentar um texto extenso, repleto de normas programáticas, com metas, planos e diretrizes a serem seguidos pelos Poderes Públicos. Apresentam a tendência, em maior ou menor grau, de se tornarem uma Constituição Total. Exemplo: Constituição Brasileira de 1988.

    Constituições-balanço: aquelas que refletem um grau de evolução socialista. Exemplo: modelo adotado pelos juristas soviéticos.

    Desta forma, as CONSTITUIÇÕES DIRIGENTES não se bastam em dispor sobre o estatuto do poder, também traçando metas, programas de ação e objetivos para as atividades do Estado nos domínios social, cultural e econômico.

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

    Fonte: Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional. 13.ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2018.

  • Ocorre que as constituições dirigentes, não se bastam com dispor sobre o estatuto do poder. Elas também traçam metas, programas de ação e objetivos para as atividades do Estado nos domínios social, cultural e econômico.

    A questão define a constituição dirigente, ao tempo em que a constituição estatuária (ou garantia para alguns doutrinadores) concentra sua atenção normativa nos aspectos de estrutura do poder.

  • A questão trata da "Constituição Econômica", ou seja, a parte da Constituição de um Estado que trata da ordem econômica.
    Nesse diapasão, a Constituição pode ser estatutária ou diretiva (programática). 
    A Constituição estatutária disciplina os institutos jurídicos e econômicos, bem como estabelece regras de competência.
    A Constituição programática contém um programa diretivo. Ela estabelece premissas essenciais, mas também traça os objetivos a serem atingidos.
    A assertiva, ao descrever um estatuto de poder que traça metas e programas de ação, refere-se à constituição estatutária.
    Gabarito do professor: errado. 




ID
2881150
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição: conceito; elementos; objeto; classificações; e interpretação, julgue o item


Para que possa atuar na solução de problemas concretos, a norma constitucional deve ter seu conteúdo semântico averiguado, em coordenação com o exame das singularidades da situação real que a norma pretende reger.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: correto

  • Neoconstitucionalismo
  • Questão copiada na literalidade da obra do Gilmar Mendes, no capitulo de interpretação constitucional sub-tópico considerando a estrutura das normas constitucionais.

  • que patifaria querer vender curso desse jeito por aqui. hahaha cada comédia.
  • A partir do século XIX, surge uma nova perspectiva do constitucionalismo, chamada de Neoconstitucionalismo ou Pós-Positivismo. O Constitucionalismo passa a vislumbrar objetivos além da simples delimitação do poder, como a preocupação com a realização concreta de suas normas. Busca-se a eficácia da Constituição, ou seja, a concretização dos direitos fundamentais. Portanto, o valor semântico da norma constitucional deve ser capaz de se concretizar diante de um problema concreto. 

    Nesse contexto, Konrad Hesse defende a força normativa da Constituição, pois a norma jurídica é dotada de imperatividade com as consequências de seu descumprimento, permitindo seu cumprimento forçado.

    Gabarito do professor: certo.

  • NÃO CONFUNDIR interpretação semântica da norma com constituição semântica.

    Constituição semântica - autoritária.

    Interpretação semântica (gramatical) - funda-se nos conceitos contidos na norma e nas possibilidades semânticas das palavras que integram seu relato.

    Gabarito: CORRETO.

  • CORRETO

    A questão trata do Pós-Positivismo ou Neoconstitucionalismo, que aceita a teoria de Kelsen e entende que a constituição é a lei suprema do Estado, mas não fala sobre "norma pura", de puro dever... O neoconstitucionalismo valoriza a condição humana, tem um viés mais ideológico. Diz que a constituição deve corresponder à REALIDADE, à necessidade do povo, deve equilibrar o direito e a justiça, a norma jurídica e a ética... Um exemplo é quando o STF deu um "novo conceito à família" (ela não apenas é formada por homem e mulher, como consta no código civil. Sendo esse formato apenas exemplificativo...) Ou seja, trata-se de uma visão mais compatível com a realidade brasileira e com a dignidade da pessoa humana.

    Espero ter ajudado...

    Fonte: aulas da Professora Nelma Fontana.


ID
2881153
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição: conceito; elementos; objeto; classificações; e interpretação, julgue o item.


No que diz respeito à interpretação das normas constitucionais, o método da tópica toma a Constituição como um conjunto aberto de regras e princípios, dos quais o aplicador deverá escolher o que seja mais adequado para a promoção de uma solução justa ao caso concreto que analisa.

Alternativas
Comentários
  • No método tópico-problemático a interpretação constitucional parte de um problema concreto.Conforme Gilmar Ferreira Mendes (Curso de Direito Constitucional. 7ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012): “método da tópica toma a Constituição como um conjunto aberto de regras e princípios, dos quais o aplicador deve escolher aquele que seja mais adequado para a promoção de uma solução justa ao caso concreto que analisa”. Sua denominação decorre da utilização dos topoi(pontos de vistas comuns, lugares comuns, formas de argumentação), isto é, pontos de vista comum acerca de normas constitucionais, na resolução de casos concretos, escolhendo aqueles que possibilite a solução mais justa. Críticas: risco de um casuísmo ilimitado, enfraquece a visão da força normativa da constituição.

    Por sua vez, no método hermenêutico-concretizador o intérprete deve começar o caminho interpretativo pela Constituição. O intérprete faz a interpretação com vistas a resolução de um caso concreto, porém, vinculado ao texto constitucional. Se inicia a partir das pré-compreensões do intérprete (pressuposto subjetivo) sobre o tema, sendo que terá que intermediar o texto constitucional com o contexto fático (pressupostos objetivos), num movimento de ir e vir, denominado pela doutrina de círculo hermenêutico. Para esse método, a interpretação somente estará completa com a aplicação, a concretização da norma, seja através como fundamento a regulamentação legal ou administrativa, ou com fundamento de uma decisão judicial (Puccinelli Júnior, André. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2012.).

    Finalmente, no método normativo-estruturante a primeira ideia é a de que a norma jurídica não se identifica com seu texto, ela é o resultado de um processo de concretização (Fernandes, Bernardo Gonçalves. Curso de direito constitucional. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011). A norma é composta pelo seu texto (conteúdo normativo) e o trecho da realidade social sobre a qual incide(o domínio normativo). Conforme o mesmo autor, o texto da norma deve ser tomado apenas como ponto inicial do programa normativo, sendo este entendido como “conjunto de domínios linguísticos resultantes da abertura semântica proporcionada pelo texto do preceito jurídico”, sendo imprescindível que se passe pela análise do domínio normativo, vale dizer, o “conjunto de domínios reais fáticos, abrangidos em função do programa normativo, ou seja, a porção da realidade social tomada como estrutura fundamental e que o próprio programa normativo autoriza a recortar”.


  • Método da tópica toma a Constituição como um conjunto aberto de regras e princípios, dos quais o aplicador deve escolher aquele que seja mais adequado para a promoção de uma solução justa ao caso concreto que analisa.

    Gilmar Ferreira Mendes (Curso de Direito Constitucional. 7ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012)

  • GABARITO CERTO

    Método Tópico-problemático

    Através desse método busca-se interpretar por meio da discussão do problema no caso concreto e, dessa forma, parte-se do problema concreto para a norma. Tenta-se adaptar a norma constitucional ao problema. A principal crítica reside nessa ideia de olhar a interpretação do ponto de vista do problema, quando, na verdade, deveria ser o contrário. Esse método foi defendido por Theodor Viewheg. As questões em prova também se referem a esse método como tópica (e topos). Vale ainda referir que, tendo em vista a necessidade de solução do problema, toma-se a constituição como conjunto aberto de regras e princípios.

    Acessem aqui um esquema sobre o assunto 》》 https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/metodos-de-interpretacao-da-constituicao

  • Visão Panorâmica da matéria:

    1) Hermenêutica Constitucional:

    1.1) Contribuições da dogmática alemã:

    1.1.1) Métodos de Interpretação:

    a) hermenêutivo-clássico ou jurídico (Ernest Forshoff);

    b) científico-espiritual (Rudolf Smend);

    c) tópico-problemático (Theodor Viehweg);

    d) normativo-estruturante (Friedrich Muller);

    e) concretista da Constituição aberta (Peter Haberle)

    1.1.2) Princípios de Interpretação:

    a) Unidade da Constituição;

    b) Efeito Integrador;

    c) Concordância prática/ Harmonização;

    d) Força Normativa da Constituição;

    e) Máxima Efetividade;

    f) Conformidade Funcional/ Justeza;

    1.2) Contribuição da dogmática estadunidense:

    1.2.1) Interpretativismo e não interpretativismo;

    1.2.2) Teoria do Reforço da Democracia;

    1.2.3) Teorias mini e maximalista;

    1.2.4) Teoria do pragmatismo jurídico.

    1.2.5) Teoria da Leitura moral da Constituição.

    Fonte: Novelino

  • A questão trata dos métodos de interpretação da Constituição.

    Segundo o método da tópica ou tópico-problemático, a Constituição é um sistema aberto de regras e princípios. Esse método de interpretação parte do caso concreto para a norma. Assim, a interpretação se apresenta mais prática e eficiente na busca da solução dos problemas concretizados. A partir do problema, analisa-se qual norma apresenta a solução mais adequada.

    Fonte: Direito Constitucional Esquematizado. Pedro Lenza. 2015.

    Gabarito do professor: certo.

  • MÉTODO JURÍDICO

    INTERPRETA A CONSTITUIÇÃO COMO INTERPRETA UMA LEI

    MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    PARTIR DO PROBLEMA PARA A NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    PARTIR DA NORMA CONSTITUCIONAL PARA O PROBLEMA

    MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

    MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE TEXTO E NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO COMPARATIVO

    COMPARAÇÃO ENTRE VÁRIOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

  • Gabarito C.

    .

    .

    - Hermenêutico-concretizador: Alexandrino e Paulo lecionam: "reconhece a importância do aspecto subjetivo da interpretação, ou seja, da pré-compreensão que o interprete possui acerca dos elementos envolvidos no texto a ser por ele interpretado (...). Impõe-se um 'movimento de ir e vir', do subjetivo para o objetivo - e, deste, de volta para aquele -, mediante comparação entre os diversos conteúdos que se extraem do texto (...). Esse 'movimento de ir e vir' é denominado 'círculo hermenêutico'. (...) Reconhece a prevalência do texto constitucional, ou seja, que se deve partir da norma constitucional para o problema"

    - Tópico-problemático: Alexandrino e Paulo: "procura-se solucionar o problema 'encaixando' em uma norma constitucional, ou conjunto de normas, a solução que se pretende adotar". Lenza explica que "por meio desse método, parte-se de um problema concreto para a norma, atribuindo-se à interpretação um caráter prático na busca da solução dos problemas concretizados. A Constituição é, assim, um sistema aberto de regras e princípios"

    - Científico-espiritual: Lenza: "a análise da norma constitucional não se fixa na literalidade da norma, mas parte da realidade social e dos valores subjacentes do texto da Constituição. Assim, a Constituição deve ser interpretada como algo dinâmico e que se renova constantemente, no compasso das modificações da vida em sociedade"

    - Hermenêutico-clássico (método jurídico): Lenza: "para os que se valem desse método, a Constituição deve ser encarada como uma lei e, assim, todos os métodos tradicionais de hermenêutica deverão ser utilizados na tarefa interpretativa (...). Segundo esse método, o papel do intérprete resume-se a descobrir o verdadeiro significado da norma, o seu sentido e, assim, atribui-se grande importância ao texto da norma". Os elementos interpretativos utilizados são: genético (investigar as origens), gramatical (analisa o modo textual e literal), lógico, sistemático (analisa o todo), histórico, teleológico (a finalidade da norma).

    - Normativo-estruturante: Alexandrino e Paulo: "este método dá relevância ao fato de não haver identidade entre norma jurídica e texto normativo. A norma constitucional abrange um 'pedaço da realidade social'; ela é conformada não só pela atividade legislativa, mas também pela jurisdicional e pela administrativa (...). Pretende-se que o conteúdo da norma, assim determinado, exatamente por levar em conta a concretização da Constituição na realidade social, seja aplicável à tomada de decisões na resolução de problemas práticos".


ID
2881156
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição: conceito; elementos; objeto; classificações; e  interpretação, julgue o item


Uma das funções da Constituição é limitar o governo da  maioria, mediante  a  enunciação dos valores e direitos  fundamentais a serem preservados, inclusive os das minorias. 

Alternativas
Comentários
  • dificuldade contra majoritária.

  • Resposta: Certo.

  • Por meio da função contramajoritária, os direitos fundamentais servem justamente como um “escudo protetor” em face da vontade da dita maioria, isto é, existem justamente para conter a maioria. E essa contenção ocorre quando a Carta Magna estabelece meios para se evitar a imposição da “vontade majoritária” a qualquer custo..

    Dispoível em

  • Função da constituição: limitar o governo da maioria, enunciação dos valores, direitos fundamentais a serem preservados.

  • A história demonstrou que nem sempre a maioria trilha caminhos que visam ao bem comum. Para citar apenas um exemplo, basta mencionar que o governo alemão nazista contava com amplo apoio popular.

    Os direitos fundamentais são justamente contrapesos à vontade da maioria, por darem primazia ao indivíduo, considerado singularmente como um fim em si mesmo (Kant), com capacidade de autodeterminação, e não apenas como mais um membro do corpo social.

    Fonte: Conjur - A função contramajoritária dos direitos fundamentais.

  • Essa vírgula entre maioria e inclusive confunde a interpretação do enunciado.

  • A questão trata do constitucionalismo.

    Segundo Canotilho, "o constitucionalismo moderno representará uma técnica específica de limitação do poder com fins garantísticos".

    A Constituição, em sua acepção moderna, contém regras de limitação de poder e de prevalência dos direitos fundamentais, afastando-se da visão opressora do antigo regime.
    Segundo o art. 1º, parágrafo único da Constituição Federal, "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Assim, as normas estatais são elaboradas por representantes do povo ou diretamente pelo povo, ou seja, de alguma forma, as normas são sempre a vontade da maioria. Contudo, a vontade da maioria não representa uma carta branca de legislação. A Constituição impõe limites ao poder e estipula direitos fundamentais, os quais não podem ser violados, ainda que a maioria da população assim deseje. Dessa forma, a Constituição preserva também o direito das minorias. Um desses valores fundamentais que não é violável indiscriminadamente, mesmo que seja o desejo da maioria, é a dignidade da pessoa humana (art. 1, III).

    Gabarito do professor: certo.

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão trata do constitucionalismo.

    Segundo Canotilho, "o constitucionalismo moderno representará uma técnica específica de limitação do poder com fins garantísticos".

    A Constituição, em sua acepção moderna, contém regras de limitação de poder e de prevalência dos direitos fundamentais, afastando-se da visão opressora do antigo regime.
    Segundo o art. 1º, parágrafo único da Constituição Federal, "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Assim, as normas estatais são elaboradas por representantes do povo ou diretamente pelo povo, ou seja, de alguma forma, as normas são sempre a vontade da maioria. Contudo, a vontade da maioria não representa uma carta branca de legislação. A Constituição impõe limites ao poder e estipula direitos fundamentais, os quais não podem ser violados, ainda que a maioria da população assim deseje. Dessa forma, a Constituição preserva também o direito das minorias. Um desses valores fundamentais que não é violável indiscriminadamente, mesmo que seja o desejo da maioria, é a dignidade da pessoa humana (art. 1, III).

    FONTE: Héllen Matos , Formada em Direito pela UFMG, Especialista em Direito Público e Analista de Direito do Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

  • Questão mal elaborada.

    GAB: E


ID
2881159
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Constituição: conceito; elementos; objeto; classificações; e interpretação, julgue o item


Em razão de sua relevância e natureza excepcional, às normas constitucionais não se aplicam os conceitos e elementos clássicos da interpretação em geral.

Alternativas
Comentários
  • • MÉTODOS CLÁSSICOS – esses métodos foram legados por Savigny (que foi um grande jurista Alemão do século XIX). Segundo esse método foi sistematizado os métodos abaixo descritos, os quais também são utilizados para interpretar as leis.

    – Método Gramatical 

    – Método Sistemático 

    – Método Histórico 

    – Método Sociológico 

    – Método Teleológico ou finalista 


    • MÉTODOS DA NOVA HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL – que não excluem os anteriores, passando a conceber a Constituição como um conjunto de normas que precisam evoluir juntamente com a sociedade:

    – Método Tópico-problemático 

    – Método Hermenêutico-concretizador 

    – Método científico-espiritual 

    – Método normativo-estruturante 

  • Apenas complementando o comentário abaixo da Jéssica Cavalcanti.


    No método tópico-problemático a interpretação constitucional parte de um problema concreto. Conforme Gilmar Ferreira Mendes (Curso de Direito Constitucional. 7ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012): “método da tópica toma a Constituição como um conjunto aberto de regras e princípios, dos quais o aplicador deve escolher aquele que seja mais adequado para a promoção de uma solução justa ao caso concreto que analisa”. Sua denominação decorre da utilização dos topoi (pontos de vistas comuns, lugares comuns, formas de argumentação), isto é, pontos de vista comum acerca de normas constitucionais, na resolução de casos concretos, escolhendo aqueles que possibilite a solução mais justa. Críticas: risco de um casuísmo ilimitado, enfraquece a visão da força normativa da constituição.

    Por sua vez, no método hermenêutico-concretizador o intérprete deve começar seu caminho interpretativo pela Constituição. O intérprete faz a interpretação com vistas a resolução de um caso concreto, porém, vinculado ao texto constitucional.

    No método normativo-estruturante a primeira ideia é a de que a norma jurídica não se identifica com seu texto, para (Fernandes, Bernardo Gonçalves. Curso de direito constitucional. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011). O texto da norma deve ser tomado apenas como ponto inicial do programa normativo, sendo este entendido como “conjunto de domínios linguísticos resultantes da abertura semântica proporcionada pelo texto do preceito jurídico”, sendo imprescindível que se passe pela análise do domínio normativo, vale dizer, o “conjunto de domínios reais fáticos, abrangidos em função do programa normativo, ou seja, a porção da realidade social tomada como estrutura fundamental e que o próprio programa normativo autoriza a recortar”. A norma jurídica, portanto, resulta da união desses dois aspectos. Algo extremamente relevante para a compreensão desse método é que, segundo Müller, o texto de uma norma deve ser visto apenas como a “ponta do iceberg”.


    http://cursocliquejuris.com.br/blog/metodos-de-interpretacao-constitucional-topico-problematico-x-hermeneutico-concretizador-x-normativo-estruturante/

  • Visão Panorâmica da matéria:

    1) Hermenêutica Constitucional:

    1.1) Contribuições da dogmática alemã:

    1.1.1) Métodos de Interpretação:

    a) hermenêutivo-clássico ou jurídico (Ernest Forshoff);

    b) científico-espiritual (Rudolf Smend);

    c) tópico-problemático (Theodor Viehweg);

    d) normativo-estruturante (Friedrich Muller);

    e) concretista da Constituição aberta (Peter Haberle)

    1.1.2) Princípios de Interpretação:

    a) Unidade da Constituição;

    b) Efeito Integrador;

    c) Concordância prática/ Harmonização;

    d) Força Normativa da Constituição;

    e) Máxima Efetividade;

    f) Conformidade Funcional/ Justeza;

    1.2) Contribuição da dogmática estadunidense:

    1.2.1) Interpretativismo e não interpretativismo;

    1.2.2) Teoria do Reforço da Democracia;

    1.2.3) Teorias mini e maximalista;

    1.2.4) Teoria do pragmatismo jurídico.

    1.2.5) Teoria da Leitura moral da Constituição.

    Fonte: Novelino

  • As normas constitucionais são um texto, portanto, segundo Savigny podem ser interpretadas conforme qualquer outra produção desse gênero, usando-se os métodos, conceitos e elementos gramatical/literal, teleológico, histórico, sistemático/lógico, etc.) clássicos da interpretação em geral.

  • A interpretação clássica é inviável para interpretar a CF. Porque a questão está errada ?

  • FALSO.

    Interpretação constitucional utiliza técnicas próprias, bem como as técnicas de hermenêutica em geral.

  • A interpretação constitucional é um conjunto de métodos criados pela doutrina e pela jurisprudência, com base em premissas filosóficas, metodológicas e epistemológicas, para compreensão da norma constitucional.

    Um dos métodos utilizados é o método jurídico ou hermenêutico clássico, o qual se vale dos seguintes elementos, dentre outros:

    - Elemento genético – Origens dos conceitos.

    - Elemento gramatical ou filológico - Sentido literal da norma.

    - Elemento sistemático - Análise da norma em conjunto com toda a Constituição.

    - Elemento histórico - Analisa pareceres, proposições e discussões ao projeto de lei.

    Gabarito do professor: errado.

  • MÉTODO JURÍDICO

    INTERPRETA A CONSTITUIÇÃO COMO INTERPRETA UMA LEI

    MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    PARTIR DO PROBLEMA PARA A NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    PARTIR DA NORMA CONSTITUCIONAL PARA O PROBLEMA

    MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

    MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE TEXTO E NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO COMPARATIVO

    COMPARAÇÃO ENTRE VÁRIOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

  • GABARITO: ERRADO

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A interpretação constitucional é um conjunto de métodos criados pela doutrina e pela jurisprudência, com base em premissas filosóficas, metodológicas e epistemológicas, para compreensão da norma constitucional.

    Um dos métodos utilizados é o método jurídico ou hermenêutico clássico, o qual se vale dos seguintes elementos, dentre outros:

    - Elemento genético – Origens dos conceitos.

    - Elemento gramatical ou filológico - Sentido literal da norma.

    - Elemento sistemático - Análise da norma em conjunto com toda a Constituição.

    - Elemento histórico - Analisa pareceres, proposições e discussões ao projeto de lei.

    FONTE: Héllen Matos , Formada em Direito pela UFMG, Especialista em Direito Público e Analista de Direito do Ministério Público do Estado de Minas Gerais.


ID
2881162
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item.


O mandado de segurança é instrumento destinado a proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data quando o responsável por ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal, art. 5º, LXIX - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • GABARITO: CERTO

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • GABARITO CERTO

    PALAVRAS-CHAVE REMÉDIOS CONSTITUICONAIS

    MANDANDO DE SEGURANÇA (MS):

     → Proteger direito líquido e certo. 

    → Não amparado por HC ou HD. 

    HABEAS CORPUS (HC):

     → Violência ou coação. 

    → Liberdade de locomoção. 

    → Gratuito.  

    HABEAS DATA (HD):

     →  Retificação de dados. 

    → Obter informações pessoais. 

    → Gratuito.  

    MANDANDO DE SEGURANÇA (MS):

     → Proteger direito líquido e certo. 

    → Não amparado por HC ou HD.  

    MANDADO DE INJUNÇÃO (MI):

     → Falta de norma regulamentadora. 

    → Omissão de lei.  

    AÇÃO POPULAR (AP):

     → Qualquer cidadão. 

    → Anular ato lesivo ao patrimônio. 

    → Gratuito, salvo - má-fé.  

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (MSC):

     → Partido político com representação no CN. 

    → Organização, entidade ou associação em funcionando há pelo menos, 1 ano.

  • certo.

    Questão cobrou literalidade da lei.

  • Gabarito certo para os não assinantes.

    Constituição Federal, art. 5º, LXIX - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Agregando conhecimento:

    SÚMULAS SOBRE O MANDADO DE SEGURANÇA

    ►Súmula 266 do STF – Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese.

    ►Súmula 267 do STF – Não Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.

    ►Súmula 268 do STF – Não cabe Mandado de Segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

    ►Súmula 269 do STF – O Mandado de Segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

    ►Súmula 271 do STF – Concessão de MS não produz efeitos patrimoniais, em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.

    ►Súmula 430 do STF – Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandando de segurança.

    ►Súmula 626 do STF – A suspensão da liminar em mandado de segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração.

    ►Súmula 632 do STF – É constitucional lei que fixa prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança.

    ►Súmula 460 do STJ: É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte.

  • Art. 5º, LXIX, da CF - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Art. 1º, da Lei n.º 12.016/09: Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

    Súmula 474, do STF: Não há direito líquido e certo, amparado pelo mandado de segurança, quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

    § 1º Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições.

    Súmula 510, do STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

    Súmula 628, do STJ: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal.

    Teoria da encampação: a defesa do ato pela autoridade equivocadamente apontada como coatora supre a errônea indicação e permite o julgamento do MS. O superior assume a responsabilidade pelo subalterno.

    Para aplicação desta teoria é necessária a observação de quatro condições:

    • O encampante deve ser superior hierárquico do encampado;

    • O juízo seja competente para apreciar o MS também contra o encampante;

    • As informações prestadas pelo encampante enfrentem diretamente a questão, não alegando apenas ilegitimidade;

    • For razoável a dúvida contra a real autoridade coatora. (REMS 21.508/MG)

    § 2º Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.

    Súmula 333, do STJ: Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.

    A súmula refere-se a atos administrativos e não a atos de gestão, razão pela qual permanece válida.

  • O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública (ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público), nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data

    Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    Art. 5º [...]

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    GABARITO: CERTO.

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Vejamos o diploma constitucional requerido:

    Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público (art. 84, LXIX CF/88).

    A afirmativa em tela encontra amparo do diploma constitucional. Questão correta.

    ESQUEMATIZANDO:

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: Certo.

  • O mandado de segurança é uma ação constitucional de natureza civil prevista no art. 5º, LXIX da Constituição Federal e regulamentada pela lei n. 12.016/09.

    Art. 5º, LXIX: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”.

    Gabarito do professor: correto. 



  • Gabarito C.

    .

    Mandado de segurança:

    • Viés civil
    • Repressivo e preventivo
    • Prazo decadencial de 120 dias do conhecimento – decadencial
    • Não há prazo, se tratar de omissão estatal sem prazo para o ato
    • Direitos líquidos e certos não amparado por HC ou HD
    • Não se admite em face de particular em atividade própria
    • Caráter residual

ID
2881165
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item.


Nos casos de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, não tendo o dever de indenizar o proprietário em caso de dano.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Art.5°,XXV,CF/88– no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de

    propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • Esse assunto cai sempre.

    É sempre bom ler a lei seca "dissecada".

    Tem o dever de indenizar se houver dano.

    A letra da lei está no comentário do colega Queiroz.

  • Gabarito errado para os não assinantes.

    É sempre bom a leitura da Lei seca, por isso:

    Art. 5º CF " XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    ►Trata-se da requisição administrativa que ocorre quando o Poder Público, diante de um perigo iminente , utiliza seu poder de império para usar bens do particular. A requisição é compulsória (obrigatória) para o particular e o Estado não paga nada, a não ser que ocorra algum dano ao patrimônio.

    ► o STF diz que não é possível, devido ao modelo federativo adotado pelo Brasil, que um ente político requisite administrativamente bens, serviços e pessoal de outro. Tal prática ofenderia o pacto federativo, e, além disso, o art. 5 o , XXV da Constituição limita o alcance da requisição administrativa à propriedade privada, não cabendo extrapolação para bens e serviços públicos.

    (fonte: aulas do Estratégia)

  • GABARITO: ERRADO.

    Esse é o instrumento da REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA:

    Requisição é o instrumento de intervenção estatal mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza bens móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    FONTE: CF 1988

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

  • ERRADO

    Se a autoridade causar dano a propriedade alheira é dever do Estado de indenizar.

    Art. 5

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • Art. 5, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulteriorse houver dano;

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise da afirmativa:

    Nos casos de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, não tendo o dever de indenizar o proprietário em caso de dano.

    Vejamos o diploma constitucional:

    No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano (art. 5º, XXV CF/88).

    A alternativa incorreta.  O diploma constitucional assegura a indenização em caso de dano ulterior, é uma forma de intervenção pública no direito de propriedade em situações emergenciais. Também se chama requisição administrativa. Exemplo prático e real: quando houve o acidente da Gol com o jato Legacy, os destroços caíram em uma área particular. O exército ocupou a fazenda, por meio da requisição administrativa, a fim de realizar as buscas. Esteja atento: a indenização será sempre posterior.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: ulterior = posterior.

    DICA: muito cuidado! Bancas adoram dizer que é “independente de dano”.

    Somente usar >>> sem indenização.

    Usar e dano ulterior (depois) >>> com indenização.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: Errada.

  • Nos casos de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, tendo o dever de indenizar o proprietário em caso de dano.

  • A questão trata da requisição, modalidade de intervenção do Estado na propriedade privada. 
    Art. 5o, XXV da Constituição Federal: "no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano".
    Em caso de dano, o Estado deve indenizar o particular. 
    Gabarito do professor: errado. 












ID
2881168
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item.


As garantias constitucionais tanto podem ser garantias da própria Constituição (acepção estrita) como podem ser garantias dos direitos subjetivos expressos ou outorgados na Carta Magna, consistindo, portanto, em remédios jurisdicionais eficazes para a salvaguarda desses direitos (acepção lata).

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Paulo Bonavides, as garantias constitucionais tanto podem ser garantias da própria Constituição (concepção lata) como garantias dos direitos subjetivos expressos ou outorgados na Carta Magna, portanto, remédios jurisdicionais eficazes para a salvaguarda desses direitos (acepção estrita).

  • a diferença reside unica e exclusivamente entre os termos " acepção lata e acepção estrita "

  • Alguém já viu em outro lugar esses conceitos de 'acepções lata e estrita' em algum outro lugar, questão..? Obrigado.

  • Segundo Paulo Bonavides [4] : “As garantias constitucionais podem ser tanto da Constituição (acepção lata), como serem garantias dos direitos subjetivos expressos ou outorgados na Carta Magna , portanto..., remédios jurisdicionais eficazes para a salvaguarda desses direitos (acepção estrita)”. Ou seja, os conceitos estão invertidos no enunciado.

  • CF = LATA

    MAGNA = ESTRITA

    Difícil até procurar explicações. kkkkkk

  • Tomei na lata!

  • Sugiro ao CQ criar um filtro com a opção de excluir Banca. kkkkkkkkkkkkkkk Quadrix

  • misericordia !! socorro...

  • GAB ERRADO- sempre que descrito um direito deve este ter uma garantia para que seja concretizado, a qual pode ou não estar prevista no mesmo dispositivo. Segundo Paulo Bonavides[4]:

    As garantias de acepção lata têm por finalidade manter a eficácia preservando a ordem constitucional com relação a situações que possam oferecer risco, como uma crise no sistema político. Já as garantias em acepção estrita têm por finalidade preservar os direitos fundamentais através dos remédios constitucionais.

    Assim, observa-se que as garantias constitucionais além de proteger a execução dos direitos fundamentais, também protegem às instituições do Estado, de acordo com os limites pré-estabelecidos.

    Veja alguns exemplos de diretos e garantias fundamentais previsto na Constituição:

    O direito fundamental a liberdade de crença é garantida pela proteção aos cultos e liturgias, e ambos estão descritos em uma única norma constitucional conforme previsto no art. 5º, VI, CF:

    “[…]

    VI – E inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.”

    Assim, a primeira parte do dispositivo prevê o direito fundamental e a segunda parte garante este direito.

  • Apoio a criação de um filtro de exclusão.

  • Sangue de Jesus tem poder

  • Nunca ouvi dizer desses termos, é cada coisa.....

  • Ahhh gnt... Com uma redação linda dessas, marco ceeeerto msm!

  • Resposta: Errado

  • O título II da Constituição Federal trata dos direitos e garantias fundamentais.

    Direitos são bens e vantagens prescritos na Constituição. Já as garantias são os instrumentos, os meios, através dos quais se garante o exercício desses direitos ou os repara, se violados. 

    Dentre das garantias fundamentais, há o grupo de remédios constitucionais. Assim, as garantias são o gênero. O remédio constitucional é uma espécie, mas não a única. Nem sempre um direito constitucional tem como garantia um remédio constitucional.

    Os remédios constitucionais são previsões de Ações jurisdicionais que "servem como instrumentos à disposição das pessoas para reclamarem, em juízo, uma proteção a seus direitos, motivo pelo qual são também conhecidos como ações constitucionais" (Ministro Luís Roberto Barroso).

    Como exemplo de garantia que não é remédio constitucional, o direito ao juízo natural tem como garantia o artigo 5º, XXXVII da Constituição Federal, que veda a instituição de juízo ou tribunal de exceção.

    Gabarito do professor: errado.

  • CONTRIBUINDO...

    Segundo o prof. Paulo Bonavides, as garantias constitucionais podem ser tanto de proteção a Constituição (acepção lata), como de proteção aos direitos subjetivos expressos ou outorgados na própria Constituição (acepção estrita).

    As garantias constitucionais na acepção lata dizem respeito à manutenção da eficácia e proteção da ordem constitucional contra fatores que possam colocá-la em risco, por exemplo, situações de crises do sistema político.

    Por outro lado, as garantias constitucionais na acepção estrita, buscam proteger de forma direta ou indireta os direitos fundamentais-subjetivos, através de remédios jurisdicionais hábeis a combater a violação de direitos fundamentais.

    O erro da questão foi somente pela inversão das acepções.

  • Depois dessa vou virar uma lata de skol

  • a sensação de desespero ao ver que meu próximo concurso será organizado pela Quadrix e pode ter questões como essa

  • Poxa, eu marquei certo, não vou mentir. Depois de uma questão dessa...

  • O erro já começa o o nome da empresa. Como que algo com nome Quadrix tende a fazer algo de bom?

  • PESSOAL ISSO AQUI NÃO É TIK TOK NEM INSTAGRAN P/ FICAREM COMENTANDO BESTEIRAS, A OPÇÃO DE COMENTÁRIO É P/ TIRAR DÚVIDA OU EXPLICAR!

  • Questão bem confusa.

  • tudo por causa de uma lata
  • GABARITO "ERRADO" LATO= Sentindo Amplo a banca trocou os conceitos de Estrito e Lato(sentido amplo)

ID
2881171
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item.


Os direitos sociais, como dimensão dos direitos fundamentais do homem, são prestações positivas proporcionadas pelo Estado, direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    -----

    Direitos Sociais:

    Buscam melhorar as condições de vida e de trabalho para todos;

    São cedidos à todos pelo Estado e dependem de sua atuação e regulamentação;

    Com o auxílio de outras leis, alcançam diferentes áreas de amparo aos indivíduos como: direitos trabalhistas; seguridade social (direitos à saúde, à previdência social e à assistência social); proteção à maternidade, à infância e aos desamparados;

    -----

    Direitos Individuais:

    Reconhecem a todos os brasileiros, de acordo com a lei, o respeito: ao seu nome; sua intimidade; suas relações; sua privacidade; sua liberdade; seu domicílio; sua correspondência; e acima de tudo, o direito à vida e à qualidade igualitária de se viver.

    -----

    Fonte:

  • Que questão esquisita é essa

  • Questão correta.

    Questões da Quadrix confesso que me dão agonia algumas, porém venho evoluindo.

    Utilizam expressões, palavras muitas vezes que confundem e de difícil compreensão.

    Força guerreiros.

  • Gabarito: CERTO

    Em contraposição aos direitos de primeira dimensão que dependem, em regra, do não agir estatal, o reconhecimento dos direitos de segunda dimensão – especificamente os sociais – tem um grau de complexidade elevado quanto a sua efetivação, pois, necessitam basicamente da atuação positiva do Poder Público.

    É nesse sentido, que Silva (2006, p. 286) aduz que os direitos sociais, como dimensão dos direitos fundamentais do homem, são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais.

    fonte: https://jus.com.br/artigos/63467/a-fundamentalidade-e-a-eficacia-dos-direitos-sociais-uma-analise-da-protecao-a-maternidade-e-a-infancia-no-sistema-prisional-brasileiro

  • "Igualizacao" e dose! Equalização!!!

  • ""melhores condições de vida aos mais fracos,"" E só??

  • O teórico Karel Vasak classifica os direitos fundamentais do homem em três dimensões, que, em resumo, são:

    - Primeira dimensão: relacionam-se com a liberdade individual;

    - Segunda dimensão: relacionam-se com os direitos sociais, culturais e econômicos;

    - Terceira dimensão: relacionam-se com os direitos transindividuais, como a preservação do meio ambiente.

    Portanto, os direitos sociais são direitos fundamentais de segunda dimensão.

    Os direitos sociais "apresentam-se como prestações positivas a serem implementadas pelo Estado (Social de Direito) e tendem a concretizar a perspectiva de uma isonomia substancial e social na busca de melhores e adequadas condições de vida" (LENZA, Pedro. 2015).

    Gabarito do professor: certo.

  • Gabarito''Certo''.

    Os direito sociais buscam atingir a igualdade social através do equilíbrio entre os indivíduos, não de forma negativa mas sim positiva, assim as normas que regem tais direitos buscam sanar situações que sejam desfavoráveis ao individuo, exigindo do poder estatal que crie situações para retirar as diferenças existentes, esse é uma das funções dos objetivos elencados no art. 3º, da CF/88.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando li, me veio: tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”.

  • Texto lindo!


ID
2881174
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item.


Os direitos políticos reduzem‐se ao direito eleitoral de votar e ser votado, eis que esta é sua expressão mais estreita.

Alternativas
Comentários
  • Não se resume apenas a isso: veja a cf

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.


  • CF

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    O art. 14, da CF/88 arrola os principais direitos políticos em um rol enumerativo, ou seja, não excluí outros direitos políticos esparsos pela Constituição.

  • Não é só votar e ser votado, os direitos políticos incluem também a questão do iniciativa popular, ou seja, além de votar e ser votado o cidadão pode participar da formação de leis.

  • Direitos políticos -> Sufrágio Universal + voto direto e secreto -> Plebiscito / Referendo/Iniciativa Popular

  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO IV

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    FONTE: CF 1988

  • sufrágio universal = votar e ser votado

  • Os direitos políticos estão previstos no Capítulo IV do Título II da Constituição Federal.

    Os direitos políticos representam os poderes concedidos aos cidadãos para interferirem na condução da coisa pública, de forma direta ou indireta. Portanto, seu conceito ultrapassa a noção de votar e ser votado, pois alcança também o poder do cidadão de influenciar na política, exercendo a soberania popular. Como exemplos, a iniciativa popular prevista no art. 61, § 2º da Constituição e a possibilidade de ajuizamento da ação popular prevista no art. 5º, LXXIII.

    Gabarito do professor: errado.

  • gaba ERRADO

    Não se pode reduzir-se a isso!

    • Sufrágio é o direito de votar e de ser votado;
    • Voto é a forma de exercer o direito ao sufrágio;
    • Escrutínio é a forma como se pratica o voto, seu procedimento

    pertencelemos!

  • Votar, ser votado, iniciativa popular, referendo e plebiscito.

  • Copiando o comentário do colega abaixo, para deixar fixo!

    Não se pode reduzir-se a isso!

    • Sufrágio é o direito de votar e de ser votado;
    • Voto é a forma de exercer o direito ao sufrágio;
    • Escrutínio é a forma como se pratica o voto, seu procedimento


ID
2881177
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item.


A aquisição da nacionalidade primária é sempre involuntária e decorre da ligação do fato natural do nascimento com um critério estabelecido pelo Estado.

Alternativas
Comentários
  • Espécies de nacionalidade

    ·        Nacionalidade originária: Adquirida em razão do nascimento, de acordo com o critério sanguíneo ou critério territorial. É considerada involuntária.

    ·        Nacionalidade secundária: Adquirida em razão de um processo de naturalização. Considerada voluntária.


    GABARITO > CORRETO

  • A nacionalidade originária, primária ou involuntária dá-se de forma unilateral, ou seja, independente da vontade do indivíduo. Assim, se um indivíduo nascer na República Federativa do Brasil o Estado lhe imporá a condição de brasileiro nato, como disposto no artigo 12, I, CFRB/88.


    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;


    A nacionalidade derivada, secundária ou voluntária ocorre depois do nascimento e ela só se perfaz mediante a manifestação de vontade do indivíduo seja ele estrangeiro ou heimatlos (apátrida). Neste caso, o indivíduo será considerado brasileiro naturalizado, na forma do artigo 12, II, CFRB/88.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    Nesse último caso não dá pra falar que a aquisição é involuntária, mas como a doutrina classifica assim, a nós só cabe obedecer...

  • nacionalidade originária, primária, critério de jus solis e jus sanguinis, serão sempre involuntários.
  • Critério solo e sangue > Involuntário > Nato

  • Julgueipensando só neste ponto: os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    Errei de cara.

  • Atribuição de Nacionalidade pelo direito brasileiro

    Segundo a doutrina, existe dois tipos de nacionalidade: a nacionalidade originária (primária) e a nacionalidade derivada (adquirida ou secundária).

    A nacionalidade originária, primária ou involuntária: é aquela que resulta de um fato natural, o nascimento; diz-se, portanto, que é uma forma involuntária de aquisição de nacionalidade. É atribuída ao indivíduo em razão de critérios sanguíneos (“jus sanguinis”), territoriais (“jus soli”) ou mistos. Os brasileiros que recebem a nacionalidade originária são chamados de “brasileiros natos”.

     

    A nacionalidade derivada, adquirida ou secundária: é aquela cuja aquisição depende de ato de vontade (ato volitivo), praticado depois do nascimento; diz-se que a nacionalidade derivada é obtida mediante a naturalização. Os brasileiros que recebem a nacionalidade derivada são chamados de “brasileiros naturalizados”.

    GAB = C

  • Atribuição de Nacionalidade pelo direito brasileiro

    Segundo a doutrina, existe dois tipos de nacionalidade: a nacionalidade originária (primária) e a nacionalidade derivada (adquirida ou secundária).

    A nacionalidade originária, primária ou involuntária: é aquela que resulta de um fato natural, o nascimento; diz-se, portanto, que é uma forma involuntária de aquisição de nacionalidade. É atribuída ao indivíduo em razão de critérios sanguíneos (“jus sanguinis”), territoriais (“jus soli”) ou mistos. Os brasileiros que recebem a nacionalidade originária são chamados de “brasileiros natos”.

     

    A nacionalidade derivada, adquirida ou secundária: é aquela cuja aquisição depende de ato de vontade (ato volitivo), praticado depois do nascimento; diz-se que a nacionalidade derivada é obtida mediante a naturalização. Os brasileiros que recebem a nacionalidade derivada são chamados de “brasileiros naturalizados”.

    GAB = C

  • Não tem como essa questão estar correta. Nem sempre será involuntária.

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    Dessa forma, se não optarem pela nacionalidade não irão adquirir a nacionalidade primária.

  • A nacionalidade PRIMÁRIA é SEMPRE INVOLUNTÁRIA e UNILATERAL, os NATOS.

    Já a nacionalidade SECUNDÁRIA é VOLUNTÁRIA, os NATURALIZADOS.

  • Perdoem-me os amigos, mas é IMPOSSÍVEL marcar essa questão como correta sabendo da exceção da alínea C do art. 12, CF

    #PERTENCEREMOS

  • A Quadrix sempre deixando muito a desejar.

    Sem puxasaquismo de banca, mas o Cespe sempre elabora muito bem suas questões e, em uma de suas questões, considerou possível o brasileiro nato ter a nacionalidade tanto de forma voluntária como de forma involuntária. Tornando-se assim, coerente com que salienta a doutrina de Pedra Lenza e a literalidade da CF.

  • Oi?????! Quadrix???? Tás doida, bixa?
  • quando vem a palavra "SEMPRE" na cespe já da vontade de marcar errado

  • Mas gente! A nacionalidade potestativa É ORIGINÁRIA/PRIMÁRIA também! Oxe!

    Q47277 / CESPE: "É considerado brasileiro originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de brasileiros. Porém, esse direito personalíssimo depende de potestatividade do titular, caso contrário carece de eficácia."

    CORRETO

  • Cliquem em "Comentário do Professor" e depois em "Pedir comentário do Professor" para que nossas dúvidas possam ser sanadas !

  • Cespe Paraguaia ataca mais uma vez.

  • SEMPRE involuntária?

    E na hipótese os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e OPTEM, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, PELA NACIONALIDADE BRASILEIRA? 

    Essa OPÇÃO não decorre da voluntariedade?

  • ERRADO --> e onde é que fica a nacionalidade potestativa (opcional) ??!!

    gabarito totalmente arbitrário! Deveria ter sido anulado, pois nem sempre a nacionalidade originária vai ser unilateral e involuntária, visto que há uma possibilidade onde ela é opcional, como no exemplo supracitado!!

  • Marquei "errado", fiquei revoltado com a banca, voltei a ler a questão e me convenci de que está certa.

  • c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    ÀS VEZES ESTUDAR DEMAIS ACABA TE FAZENDO ERRAR...

  • A nacionalidade potestativa não é involuntária, e reconhece nacionalidade primária!!!! Égua da banca ruim!!!

  • Pra mim, gabarito errado!

    Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Fiquei feliz de errar essa questão. Se tivesse acertado ficaria preocupado porque numa prova decente eu teria acertado

  • A nacionalidade é o vínculo jurídico-político que liga uma pessoa a determinado Estado. Com esse vínculo, tal indivíduo é considerado povo desse Estado e, assim, goza de direitos e de deveres. 

    A nacionalidade possui duas espécies:

    - Primária ou originária. Trata-se de aquisição involuntária, ou seja, independente da vontade do indivíduo. Cada Estado, uma vez que dotado de soberania, estabelece as regras pelas quais algum indivíduo é considerado seu nacional, a partir do nascimento.
    - Secundária ou adquirida. Trata-se da nacionalidade que depende da vontade do indivíduo, após seu nascimento. Geralmente, por meio da naturalização. O indivíduo solicita ao Estado que este o reconheça como seu nacional por meio de um processo ou de um procedimento.

    Gabarito do professor: correto.

  • nacionalidade primaria pode ser voluntária e involuntária

    questão CESPE .A aquisição da nacionalidade primária pode ser voluntária ou involuntária.  gabarito: correto.

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (FORMA VOLUNTÁRIA).

  • ESPÉCIES DE NACIONALIDADE:

    . #IMPORTANTE: O Brasil utiliza o CRITÉRIO MISTO. O critério territorial (jus soli) não depende de mais nada: é brasileiro se nasceu no território brasileiro. Já o critério sanguíneo depende de outro fator, ele sozinho não é capaz de conferir nacionalidade à pessoa. De uma forma ou de outra, o brasileiro será NATO.

    São as modalidades de nacionalidade PRIMÁRIA:

    a) JUS SOLI - os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

    b) JUS SANGUINIS + CRITÉRIO FUNCIONAL - os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

    c) JUS SANGUINIS + REGISTRO - os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente[...].

    d) JUS SANGUINIS + RESIDÊNCIA + OPÇÃO [...]OU venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE, pela nacionalidade brasileira.

    FONTE: CICLOS

    Para mim, a questão está errada. Não há como asseverar que toda nacionalidade primária é involuntária, seja com base na própria redação do artigo 12 da CF, seja diante da explicação do ciclos registrada acima.

  • ERRADO!

    Nacionalidade primária (brasileiro nato) ----> involuntária (em regra, pois há a hipótese de filho de pai ou mãe brasileira, venha residir no país, e realize a opção pela nacionalidade brasileira após maior idade)

    Nacionalidade secundária (brasileiro naturalizado) ----> voluntária

  • Como assim? A aquisição de nacionalidade pelo critério sanguíneo + ação afirmativa (depois da maior idade o sujeito deve SOLICITAR a nacionalidade brasileira) sendo essa originária ou primária. Isso é involuntário? Não senhor.

  • Não é possível! Gabarito está errado!

  • Como outros colegas já sinalizaram, o gabarito está errado, já que a nacionalidade primária pode ser adquirida de forma voluntária graças ao art. 12, I, alínea c da CF/88. Há uma questão em que a banca CESPE adotou outro gabarito para o mesmo tema: Q304735.
  • JOGUEM ESSA BANCA NO LIXO! tem uma questão mais recente, que acabei de fazer, que diz haver hipóteses condicionadas para ser considerado Nato, justificando a presença do termo "desde que" presente na CF.

  • pow, pensei que só eu estava louco kkkk Gabarito erradoooooo

  • Boa tarde meu nome Emerson, fiz inscrição da polícia rodoviária Federal e não consegui pagar, tenho 3 filhos pequenos, se alguém puder me ajudar com qualquer valor agradeço, meu pix 67991446766.

  • A aquisição da nacionalidade primária pode ser voluntária ou involuntária. CORRETO (Q304795)

    cebraspe fez essa questão quase idêntica com gabarito divergente deste da quadrix.

    Sendo assim, aconselho seguir o Pai da quadrix, vulgo cespe

  • Errando pela quinta vez e desprezando cada vez mais essa banca

  • Gabarito C.

    .

    • Nacionalidade primária ou originária: resultante de um fato natural
    • Nacionalidade potestativa: Filho de brasileiro que nasce fora do Brasil será brasileiro nato se vier residir no Brasil e optar, em qualquer tempo, desde que já atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
    • Nacionalidade secundária ou adquirida: resultante de um ato voluntário
    • Quase nacionalidade: portugueses com residência permanente no Brasil
  • GABARITO CERTO

    SOLUÇÃO

    A aquisição da nacionalidade primária é sempre involuntária e decorre da ligação do fato natural do nascimento com um critério estabelecido pelo Estado

    A nacionalidade é o vínculo jurídico-político que liga uma pessoa a determinado Estado. Com esse vínculo, tal indivíduo é considerado povo desse Estado e, assim, goza de direitos e de deveres. A nacionalidade possui duas espécies:

    - Primária ou originária. Trata-se de aquisição involuntária, ou seja, independente da vontade do indivíduo. Cada Estado, uma vez que dotado de soberania, estabelece as regras pelas quais algum indivíduo é considerado seu nacional, a partir do nascimento.

    - Secundária ou adquirida. Trata-se da nacionalidade que depende da vontade do indivíduo, após seu nascimento. Geralmente, por meio da naturalização. O indivíduo solicita ao Estado que este o reconheça como seu nacional por meio de um processo ou de um procedimento.

  • Certo.

    (2013/CESPE/TRF-5ª/Juiz) A aquisição da nacionalidade primária pode ser voluntária ou involuntária. Certo

    A nacionalidade, de modo resumido, pode ser conceituada como vínculo jurídico / político que liga um indivíduo a um Estado.

    A doutrina costuma dividir a nacionalidade em:

    1. Nacionalidade Primária - Também denominada de originária, trata da condição do brasileiro nato, e pode ser concedida por motivos sanguíneos, territoriais ou ambos;
    • Involuntária: Independe de manifestação de vontade: art. 12, I, a) e b)
    • Voluntária: Depende de manifestação de vontade: art. 12, I, c)
    1. Nacionalidade Secundária - Ou chamada de adquirida, é aquela que tipifica a situação do brasileiro naturalizado, o qual busca adquiri-la através de vontade própria, após o nascimento.
  • AS FORMAS DE NACIONALIDADE SÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA. A QUESTÃO DIZ SER CRITÉRIO.

    OS CRITÉRIOS SÃO: IUS SOLIS (TERRITORIAL) E IUS SANGUINIS (SANGUÍNEO)


ID
2881180
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à organização do Estado, julgue o item seguinte.


No federalismo, a soberania é atributo do Estado Federal como um todo, ao passo que os Estados‐membros dispõem de autonomia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    A Federação brasileira não é um típico Estado federado, porque nas
    federações clássicas só há um poder político central (União) e os centros
    regionais de poder (estados). A República Federativa do Brasil é composta
    de quatro espécies de entes federados dotados de autonomia, duas delas de
    entes federados típicos (União e estados) e duas de entes federados atípicos
    ou anômalos (Distrito Federal e municípios).
    Com efeito, o federalismo brasileiro se desdobra em três ordens - União,
    estados e municípios -, e não em duas apenas - União e estados -, como
    é o normal no Estado federal. Em razão desse desdobramento, entre três
    ordens, ensina-nos a doutrina que, além do federalismo de primeiro grau,
    que declina da União para os estados, a Constituição de 1988 consagra um
    federalismo de segundo grau, que avança dos estados para os municípios.
    O Estado federado pode formar-se por agregação ou por desagregação.
    A federação é formada por agregação quando antigos Estados independentes
    ou soberanos abrem mão de sua soberania e se unem para a formação
    de um único Estado federal, indissolúvel, no qual gozarão, apenas, de
    autonomia. Ocorre um movimento centrípeto, de fora para dentro, isto é,
    diferentes Estados soberanos unitários cedem parcela de sua soberania para
    a criação de um único Estado federal. É o modelo clássico de federação,
    como a dos Estados Unidos da América.
    A federação é formada por desagregação (ou por segregação) quando
    um Estado unitário descentraliza-se, instituindo uma repartição de competências
    entre entidades federadas autônomas, criadas para exercê-las. Ocorre
    um movimento centrífugo, de dentro para fora, isto é, um Estado unitário
    centralizado descentraliza-se mediante a criação de entes federados autônomos.
    É o caso, por exemplo, da Federação brasileira.
    Quanto ao modo de separação de competências entre os entes que
    compõem a federação, temos duas espécies de federalismo: o federalismo
    cooperativo e o federalismo dual.
    O federalismo dual é identificado por uma rígida separação das competências
    entre a entidade central (União) e os demais entes federados,
    como é o caso da federação dos Estados Unidos da América. Esse modelo
    de federalismo vem sendo gradativamente substituído pelo federalismo de
    cooperação, em razão das pressões e exigências impostas ao novo modelo
    de Estado do bem-estar social.

  • ERRADO

     

    RFB = SOBERANIA

    ENTES FEDERADOS = AUTONOMIA

  • ENTES FEDERATIVOS

    UNIÃO

    ESTADO

    MUNICÍPIOS

    DISTRITO FEDERAL

  • No federalismo, a soberania é atributo do Estado Federal como um todo, ao passo que os Estados‐membros dispõem de autonomia. Resposta: Certo.

  • No Brasil vigora uma Forma de Estado chamado de Estado Federativo ou Federalismo. Esse sistema nos diz que vários estados se reúnem para formar uma nação e que vários municípios se reúnem para formar um estado.

    O art. 1°, inciso I, da Constituição Federal de 1988, nos diz que a soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Essa soberania corresponde à independência na ordem internacional e à supremacia na ordem interna. Ademais, cabe destacar que os entes federados são pessoas jurídicas de direito público interno com personalidade jurídica autônoma. Além disso, não há relação de hierarquia ou subordinação entre eles, mas somente de cooperação e coordenação.

    Ademais, ressalta-se que todos os entes federados (estados e municípios) são dotados de autonomia. Não há que se falar em soberania de um ente federado sobre outro, tampouco de subordinação entre eles. Conforme a Constituição Federal de 1988, em seu art. 18: “A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição".

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está correta, pois a soberania é um atributo apenas do Estado, ao passo que os demais entes possuem apenas autonomia.

    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".
  • Entes federados união, estado, municípios e distrito federal.

    República Federativa do Brasil: Soberania

    Entes Federados: autonomia.

    Uma dica que pode ajudar bastante!

    Distrito Federal é hibrido, não somente tem competência de estado, mas também dos municípios.

    Brasília é a capital federal, mas não tem autonomia.

    Gabarito: CORRETO

  • Gabarito''Certo''.

    A Federação é soberana, e os entes federativos são autônomos, com suas competências delimitadas pelo direito.

    O Federalismo é uma forma de organização de Estado em que os entes federados são dotados de autonomia administrativa, política, tributária e financeira necessárias para manter o equilíbrio que se estabelece entre eles para a constituição do Estado Federal. Por tratar-se de um “acordo” entre os entes federados – pacto federativo -, há a implicação de reciprocidade e cooperação entre os envolvidos, governo central e governos subnacionais locais.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!


ID
2881183
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à organização do Estado, julgue o item seguinte.


Os territórios federais são descentralizações administrativas da União e gozam de autonomia plena.

Alternativas
Comentários
  • Os Territórios Federais integram a União , e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.


    Apesar dos Territórios Federais integrarem a União, eles não podem ser considerados entes da federação, logo não fazem parte da organização político-administrativa, não dispõem de autonomia política e não integram o Estado Federal. São meras descentralizações administrativo-territoriais pertencentes à União.


  •  2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • Estudante Solitário, bloqueado com sucesso!

  • Territórios:

    descentralizados;

    não possuem autonomia;

    4 deputados federais;

    nenhum senador;

    governador indicado pelo Presidente;

    podem ter municípios (esses possuem autonomia).

  • são vinculados, caso exista

  • A Constituição Federal define em seu artigo 18 que os Territórios Federais integram a União.

    “Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    (...)

    §2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar”.

    Observe que os Territórios Federais não estão previstos como entes autônomos que compõem a República Federativa do Brasil. Os territórios fazem parte da União.  Sua natureza jurídica é de descentralização administrativo-territorial da União, ou seja, uma autarquia. Embora possuam personalidade jurídica, não são dotados de autonomia política.

    Portanto, a assertiva está incorreta em sua parte final, pois o território não possui autonomia plena.

    Gabarito do professor: errado.

  • São meras descentralizações, mas não gozam de autonomia plena.


ID
2881186
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à organização do Estado, julgue o item seguinte.


A União é uma entidade federal autônoma, em relação às unidades federadas, à qual cabe exercer as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro, razão pela qual seu conceito absorve o de Estado Federal.

Alternativas
Comentários
  • A união é pessoa jurídica de direito público interno, entidade federativa autônoma em relação aos estados-membros, municípios e distrito federal, possuindo competências administrativas e legislativas determinadas constitucionalmente.

     

    Há de se compreender que a união não se confunde com a república federativa do brasil (estado federal), uma vez que a integra.nessa linha de raciocínio, a república federativa é o todo, o estado federal brasileiro, pessoa jurídica de direito público internacional, integrada pela união, estados, distrito federal e municípios.





  • ERRADO 

     

    RFB = Que é soberana, (U/E/DF/M) são entes autônomos.

     

     

    Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CODHAB-DF

    No federalismo, a soberania é atributo do Estado Federal como um todo, ao passo que os Estados‐membros dispõem de autonomia. (C)

  • A União é uma entidade federal autônoma, em relação às unidades federadas, à qual cabe exercer as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro, razão pela qual seu conceito absorve o de Estado Federal. Resposta: Errado.

    Apenas a RFB é soberana

  • Creio que a União exerça a soberania, sim (tanto que o chefe de Estado é o Presidente da República), mas o conceito de União não absorve o conceito de Estado Federativo.

  • Grave isso : apenas o ESTADO tem SOBERANIA , o chefe do Poder Executivo , ou seja , o presidente, representa no exterior em nome da UNIÃO , mas SOBERANIA SOMENTE o ( ESTADO ), qualquer coisa dizendo sobre soberania . tá ERRADO! ART. 1º , Inciso I, CF/88.

  • A uniao NUNCA possui/detem SOBERANIA.

    A união ATUA/AGE com SOBERANIA.

    Fonte: Anotações vídeo aula do Prof.: Aragonê Fernandes.

  • Gabarito: Errado

    Quem possui soberania é a República Federativa do Brasil. A união, assim como os demais entes possui autonomia administrativa, política, financeira etc.

  •  A questão trata da organização do Estado brasileiro, mais precisamente da divisão espacial de poder. 

    Art. 18 da Constituição Federal: "A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição".

    Conforme se verifica do artigo supracitado, o conceito de União e o de Estado Federal (República Federativa do Brasil) são diferentes

    O Estado Federal é formado pela reunião da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, todos autônomos. O Estado Federal é soberano.

    A União, por sua vez, é um ente autônomo que integra o Estado Federal, assim como os Estados e os Municípios. No plano interno, é uma pessoa jurídica de direito público interno. Assim, possui autonomia política, financeira e administrativa. No plano externo, a União representa o Estado Federal. Mas lembre-se: a União representa, não é o Estado Federal. Apenas o Estado Federal é soberano.

    Gabarito do professor: errado.

  • Somente a república é Soberana

    Não adiante dizer o que eu acho isso não cai em prova!

    Só se pode falar em soberania do todo, da República Federativa do Brasil, frente a outros Estados soberanos. Assim, os Estados-membros, dentro das competências próprias fixadas pela Constituição Federal, são tão autônomos quanto à União (MAIA, 2007, p. 72).

    https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/29879/os-estados-membros-de-uma-

    federacao-possuem-soberania-sao-verdadeiros-estados#:~:text=S%C3%B3%20se%20pode%20falar%20em,(MAIA%2C%202007%2C%20p.&text=Um%20Estado%20n%C3%A3o%20deve%20obedi%C3%

    AAncia%20jur%C3%ADdica%20a%20nenhum%20outro%20Estado.

  • GABARITO ERRADO

    Entes federativos da RFB = U, E, DF e M. Estes entes possuem autonomia, não soberania.

    Apenas a RFB possui SOBERANIA.

  • UNIÃO é SOBERANA

    ESTADOS - AUTONOMOS

  • A União não tem soberania. Quem tem soberania é a República Federativa do Brasil (a junção de: União, Estados, DF e Municípios).

    A União pode atuar/agir com soberania quando estiver representando o Brasil (R.F.B) externamente.


ID
2881189
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

Com relação à organização do Estado, julgue o item seguinte.


Os municípios serão regidos por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por maioria simples dos membros da Câmara municipal.

Alternativas
Comentários
  • A Lei Orgânica é votada em dois turnos, sendo que deve existir entre eles o intervalo mínimo de dez dias. É necessário que seja aprovada por, ao menos, dois terços dos membros da Câmara Municipal e este estão promulgará.

  • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos...


    http://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_15.09.2015/art_29_.asp

  • Famoso DDD: Dois turnos/Dez dias/Dois terços

  • Os municípios serão regidos por:

    Famoso DDDDois turnos/Dez dias/Dois terços

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos...

    @debbconcurseira

  • Errado.

    Se a própria Lei Orgânica fosse por maioria simples, então o que seria por maioria qualificada?

  • GABARITO: ERRADO 

     

    CF/1988

     

    ARTIGO 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • LEMBRETE PARA MUNICÍPIO:

    Regido por LEI ORGÂNICA

    Votada em DOIS TURNOS

    Interstício MÍNIMO DE DEZ DIAS (DDD)

    Aprovada por (2/3) DOIS TERÇOS DOS MEMBROS Câmara Municipal

    O erro está em " aprovada por maioria simples dos membros da Câmara municipal. "

  • O Município é ente autônomo que compõe a Federação (art. 18 da Constituição Federal). Como ente autônomo, possui capacidade de auto-organização, o que se verifica, principalmente, pela necessidade de elaboração de sua lei orgânica, a qual estabelece suas diretrizes básicas.
    Art. 29 da CF: "O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará (...)".
    A lei orgânica depende de aprovação de dois terços da Câmara Municipal.
    A parte final da assertiva está incorreta.
    Gabarito do professor: errado.




ID
2881192
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à organização do Estado, julgue o item seguinte.


Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

      § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

      § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão a empresa estatal, com exclusividade de distribuição, os serviços locais de gás canalizado.

      § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


    https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_25_.asp

  • NÃO CONFUNDA COM DESMENBRAMENTOOO!

  •     Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • GABARITO: CERTO 

     

    CF/1988 

     

    ARTIGO 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

     

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Conforme o artigo:

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

      § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 25. § 3o Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    FONTE: CF 1988

  • A instituição de regiões metropolitanas é de competência do Estado, conforme Constituição Federal.
    Art. 25, §3º: "Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum".
    Portanto, a instituição da região metropolitana é realizada por lei complementar estadual. Os municípios limítrofes se unem para a busca de um interesse comum.
    Gabarito do professor: certo. 



  • ADENDO

    --> Instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, requisitos:

    a) LC estadual

    b) Os municípios envolvidos devem ser limítrofes

    c) Finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. 

     

    ⇒ STF ADI 1.842: compulsória a participação dos Municípios, sem condicionamento à prévia manifestação popular;  “interesse comum” que leva à criação de regiões metropolitanas e microrregiões inclui funções e serviços públicos supramunicipais ( Ex: saneamento básico). Por fim, deve haver uma divisão de responsabilidadesnão uma absorção de competências ! 

     


ID
2881195
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à organização do Estado, julgue o item seguinte.


Na ordem constitucional vigente, o Distrito Federal não mais pode ser considerado como simples autarquia territorial, podendo ser concebido como uma unidade federada com autonomia parcialmente tutelada.

Alternativas
Comentários
  • José Afonso da Silva conceitua o Distrito Federal (DF) como ente federado com autonomia parcialmente tutelada (pela União), pois certas competências conferidas pela Constituição aos Estados não são extensíveis ao DF.


    É competência da União:

    a) Organizar e manter:

    – o Judiciário do DF (TJDFT);

    – o Ministério Público do DF (MPDFT);

    – a Defensoria Pública do DF;

    – a Polícia Civil;

    – a Polícia Militar;

    – o Corpo de Bombeiros Militar.

    b) Legislar sobre organização:

    – judiciária do DF;

    – do MPDFT;

    – da Defensoria Pública do DF.


    Embora a CF atribua expressamente ao DF apenas as competências legislativas dos Estados e municípios, por interpretação extensiva, estende-se o entendimento para o âmbito das competências administrativas, em que se inclui a prestação de serviços públicos.

    Assim é que, por exemplo, cabe ao DF, prestar diretamente ou mediante concessão, o serviço de gás canalizado (competência estadual) e o serviço de transporte coletivo urbano (competência local e, portanto, dos municípios).

    Em conclusão, como regra geral, o DF deve prestar os serviços públicos previstos como de competência dos estados e municípios, cumulativamente. Apenas nas hipóteses mencionadas, excetua-se esta competência cumulativa do DF.

    Fonte:

    BARCHET, Gustavo. Direito administrativo: questões do Cespe com gabarito comentado. 9ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

  • Muito obrigado Fernando pela explicação. Que o Senhor te abençoe. =)

  • Só atualizando o comentário do colega Fernando: O DF já mantém e organiza a sua própria defensoria pública.

  • algum dia o DF foi considerado como simples autarquia territorial?

    Para José Afonso da Silva (O constitucionalismo brasileiro: evolução institucional. São Paulo: Malheiros, 2011, p. 307): "Como se vê, o Distrito Federal é o território em que se situa Brasília. Não é Estado, nem Município. Assume peculiaridade dentro do princípio de que, numa Federação, a sede do Governo Federal não deve estar sob a jurisdição de qualquer dos Estados que a compõem. Competem-lhe atribuições que são próprias de Estado e outras que são de natureza municipal. Tem natureza jurídica controvertida: semiestado, autarquia territorial, entidade estatal anômala. Foi considerado autarquia territorial. A Constituição de 1988 lhe deu nova configuração jurídica que não se compadece com a de autarquia territorial. 'É uma unidade federada autônoma, mas com restrições que o separam dos Estados, e com competências além das que cabem aos Municípios. Então, é algo diverso. No essencial ele [o Distrito Federal] se identifica com as demais unidades federadas. Talvez pudéssemos simplificar as coisas: a natureza do Distrito Federal está no ser um Distrito territorial autônomo para a sede da Capital Federal'".

    eu não sabia disso!

  • Na ordem constitucional vigente, o Distrito Federal não mais pode ser considerado como simples autarquia territorial, podendo ser concebido como uma unidade federada com autonomia parcialmente tutelada.

    José Afonso da Silva conceitua o Distrito Federal (DF) como ente federado com autonomia parcialmente tutelada (pela União), pois certas competências conferidas pela Constituição aos Estados não são extensíveis ao DF.

    É competência da União:

    a) Organizar e manter:

    – o Judiciário do DF (TJDFT);

    – o Ministério Público do DF (MPDFT);

    – a Defensoria Pública do DF;

    – a Polícia Civil;

    – a Polícia Militar;

    – o Corpo de Bombeiros Militar.

    b) Legislar sobre organização:

    – judiciária do DF;

    – do MPDFT;

    – da Defensoria Pública do DF.

    Embora a CF atribua expressamente ao DF apenas as competências legislativas dos Estados e municípios, por interpretação extensiva, estende-se o entendimento para o âmbito das competências administrativas, em que se inclui a prestação de serviços públicos.

    Assim é que, por exemplo, cabe ao DF, prestar diretamente ou mediante concessão, o serviço de gás canalizado (competência estadual) e o serviço de transporte coletivo urbano (competência local e, portanto, dos municípios).

    Em conclusão, como regra geral, o DF deve prestar os serviços públicos previstos como de competência dos estados e municípios, cumulativamente. Apenas nas hipóteses mencionadas, excetua-se esta competência cumulativa do DF.

    Fonte:

    BARCHET, Gustavo. Direito administrativo: questões do Cespe com gabarito comentado. 9ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

    OBS: Só atualizando o comentário do colega Fernando: O DF já mantém e organiza a sua própria defensoria pública.

  • Acrescentando : desde a EC 69/2012 que a União só tem competência para organizar e legislar sobre a Defensoria Pública dos TERRITÓRIOS SÓ.

    Pois a Defensoria do DF passou a ser mantida e organizada pelo próprio DF!

  • Gabarito: Enunciado certo!!

  •  A questão trata da organização do Estado brasileiro, mais precisamente da divisão espacial de poder. 

    Art. 18 da Constituição Federal: "A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição".

    O Distrito Federal, portanto, não é autarquia territorial, mas sim um ente autônomo que compõe o Estado Federal. Possui autonomia política, administrativa e financeira. Contudo, a autonomia do Distrito Federal é parcialmente tutelada pela União, conforme se observa em algumas previsões da Constituição Federal:

    Art. 21. Compete à União:

    (...)
    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio (...)”.

    Observação: como exemplo de autarquias territoriais, os territórios federais.

    Gabarito do professor: certo.


  • O DF tem sua autonomia parcialmente tutelada pela União.


ID
2881198
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.


São considerados como bens as coisas materiais, concretas, úteis aos homens,de expressão econômica e suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial economicamente apreciáveis.

Alternativas
Comentários
  • Bens são todos aqueles objetos materiais ou imateriais que sirvam de utilidade física ou ideal para o indivíduo. Veja o que pensa Silvio Rodrigues “Para a economia política, bens são aquelas coisas que, sendo úteis aos homens, provocam a sua cupidez e, por conseguinte, são objetos de apropriação privada.” (2003: 115)

  • "Bens são quaisquer objetos sensíveis que, de uma forma ou outra, poderiam satisfazer o ser humano, sejam eles de expressão econômica ou não."(Manual de direito civil, 2019:296)

    Em sentido estrito bem compreende os bens objeto dos direitos reais e também as ações humanas denominadas prestações.

  • GABARITO CERTO para não assinantes

  • existência imaterial é um dilema filosófico.

  • Os conceiros de bens e coisas, como objeto do direito, sempre dividiram a doutrina clássica brasileira.

    Caio Mário da Silva Pereira, por exemplo, dizia que: "Bem é tudo que nos agrada" e diferenciava: "Os bens, especificamente considerados, distinguem-se das coisas, em razão da materialidade destas: as coisas são materiais e concretas, enquanto que se reserva para designar imaterias ou abstratos o nome bens em sentido estrito". Para esse doutrinador, os bens seriam gênero e as coisas espécies.

    Para Silvio Rodrigues, coisa seria gênero, e bem seria espécie. Para ele, "coisa é tudo que existe objetivamente, com exclusão do homem". Os "bens são coisas que, por serem úteis e raras, são sucetíveis de apropriação e contêm valor econômico".

    A última diferenciação foi adotada pelo Código Civi de 2002.

    Fonte: https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/121820217/qual-a-diferenca-entre-bens-e-coisas

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil sobre os bens, importante tema regulamentado nos artigos 79 e seguintes e também pela doutrina. Senão vejamos:

    Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item. 

    São considerados como bens as coisas materiais, concretas, úteis aos homens,de expressão econômica e suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial economicamente apreciáveis.

    O trecho acima descreve de forma fidedigna o conceito dos bens, dado pelo civilista Carlos Roberto Gonçalves, que assim leciona: “Bens, portanto, são coisas materiais, concretas, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial economicamente apreciáveis.”

    Gabarito do Professor: CERTO 

    Bibliografia: 


    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral - Volume 1. 15ª Edição. 2015. Editora Saraiva.
  •  “Bens, portanto, são coisas materiais, concretas, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial economicamente apreciáveis.”

    Gabarito do Professor: CERTO 

    Bibliografia: 

    Código Civil, disponível em:  

    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral - Volume 1. 15ª Edição. 2015. Editora Saraiva.

  • Linda a redação da questão. Típica da alternativa em que colocamos em nossos resumos. A banca, apesar de inexpressiva dentro do panorama das bancas "tradicionais", elaborou uma prova sensata e sem firulas jurídicas e abordagem de divergências doutrinárias questionáveis.

    Parabéns. y.y

  • A questão estipulada como "bem" coisas imateriais economicamente apreciáveis.

    De toda sorte, não se pode olvidar que os bens imateriais não necessariamente são economicamente apreciáveis, podendo ser emocionalmente apreciáveis, por exemplo.

    Nesse sentido caminha Silvio Rodriguies, na medida em que explica que bem é coisa com interesse econômico e/ou jurídico.

    Assim, forçoso concluir que nem sempre um interesse jurídico/emocional/moral, é economicamente apreciável. 


ID
2881201
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.


As energias que tenham valor econômico são consideradas como bens imóveis.

Alternativas
Comentários
  • Gab. errado

    Código Civil:

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;


  • GABARITO ERRADO

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    ***Em suma, tem que, são bens MÓVEIS:

    1) Pela natureza: semoventes (animais) e propriamente ditos (movem força alheia)

    2) Determinação legal:  energias com valor econômico (gás, energia natural) , direitos reais sobre MÓVEIS e suas ações e direitos PESSOAIS de caráter patrimonial e suas ações. 

    Bons estudos

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil sobre os bens, importante tema regulamentado nos artigos 79 e seguintes. Senão vejamos:

    Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.

    As energias que tenham valor econômico são consideradas como bens imóveis. 

    Dispõe o Código Civil, em seu artigo 83:

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. 

    "Pelo art. 83, I a III, serão móveis por determinação legal: as energias que tenham valor econômico, como, p. ex., a elétrica, os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, os direitos pessoais de caráter patrimonial ou os de obrigação ou de crédito e as ações respectivas e os direitos de autor (Lei n. 9.610/98, art. 3º). Assim, p. ex., um escritor poderá ceder seus direitos autorais sem outorga uxória. A propriedade industrial, segundo o art. 5º da Lei n. 9.279/96, também é coisa móvel, abrangendo os direitos oriundos do poder de criação e invenção do indivíduo, assegurando a lei ao seu tutor as garantias expressas nas patentes de invenção, na exclusiva utilização das marcas de indústria e comércio e nome comercial, protegendo esses direitos contra utilização alheia e concorrência desleal." SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

    Gabarito do Professor: ERRADO 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • Fundamentação da questão é: Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    Lembrete: Para responder a questão basta lembrar dos geradores de energia "móvel"

  • Bem móvel

    Energia que tenha valor econômico

  • São consideradas moveis e não imóveis como dispõe a questão.

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    Dica, sempre ler a lei seca!


ID
2881204
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.


Os bens públicos dominicais, diversamente dos bens de uso comum do povo e dos de uso especial, não possuem destinação pública.

Alternativas
Comentários
  • Bens dominicais são aqueles que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público. Mas a eles não foi dada nenhuma destinação pública específica. Em outras palavras os bens dominicais são bens desafetados.

    Exemplos de bens dominicais: prédios públicos desativados, terras devolutas, 

    Como são desafetados, em regra, esses bens tem estrutura de direito privadopodem ser alienados.

  • ART. 99 do Código Civil:

    parágrafo único- Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

  • Bens de uso comum do povo são aqueles que podem ser utilizados por qualquer um do povo, tais como as ruas, as praças, as estradas, os rios e têm previsão no art. 99, I do CC. Os bens de uso especial são aqueles que se destinam especialmente à execução de serviços públicos, como o prédio aonde funciona a prefeitura. Os bens dominicais “constituem patrimônio disponível e alienável da pessoa jurídica de Direito Público, abrangendo tanto móveis quanto imóveis" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 311).

    Percebe-se, assim, que os bens públicos dominicais, diversamente dos bens de uso comum do povo e dos de uso especial, não possuem destinação pública e, por tal, razão, podem ser alienados.

    Dispõe o art. 100 do CC que “os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar".

    Prevê o art. 101 que “os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei".

    Ressalte-se que o fato do bem dominical ser alienável não gera alteração na sua natureza jurídica, ou seja, permanece, pois, sendo considerado um bem público, de acordo com o art. 99, III do CC.





    Resposta: CERTO 
  • Bens de uso comum do povo são aqueles que podem ser utilizados por qualquer um do povo, tais como as ruas, as praças, as estradas, os rios e têm previsão no art. 99, I do CC. Os bens de uso especial são aqueles que se destinam especialmente à execução de serviços públicos, como o prédio aonde funciona a prefeitura. Os bens dominicais “constituem patrimônio disponível e alienável da pessoa jurídica de Direito Público, abrangendo tanto móveis quanto imóveis" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 311).

    Percebe-se, assim, que os bens públicos dominicais, diversamente dos bens de uso comum do povo e dos de uso especial, não possuem destinação pública e, por tal, razão, podem ser alienados.

    Dispõe o art. 100 do CC que “os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar".

    Prevê o art. 101 que “os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei".

    Ressalte-se que o fato do bem dominical ser alienável não gera alteração na sua natureza jurídica, ou seja, permanece, pois, sendo considerado um bem público, de acordo com o art. 99, III do CC.





    Resposta: CERTO 
  • GABARITO CERTO

    O Código Civil de 2002 divide os bens públicos, segundo à sua destinação, em três categorias: Bens de uso comum do povo ou de Domínio Público, Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível e Bens dominicais ou do Patrimônio Disponível.

    A Afetação de um bem público ocorre quando o bem está sendo utilizado para um fim público determinado , seja diretamente pelo Estado, seja pelo uso de particulares em geral. A afetação poderá se dar de modo explícito ( mediante lei) ou de modo implícito (não determinado por lei). Os bens de uso comum e os bens de uso especial são bens afetados.A desafetação é a mudança da forma de destinação do bem, ou seja, se deixa de utilizar o bem para que se possa dar à ele outra finalidade. Esta é feita mediante autorização legislativa, através de lei específica. A desafetação possibilita à Administração pública a alienação do bem, através de licitação, nas modalidades de Concorrência ou Leilão.

    Tem-se, em RESUMO que:

    Bens de uso comum - gratuito ou retribuído

    Bens de uso especial - afetados

    Bens dominicais - sem destinação específica. (GABARITO)

  • GABARITO CERTO

    BENS DOMINICAIS OU DOMINIAIS:

    CC, Art. 99. São bens públicos: (...)

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Bons estudos! :)

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  • Bem dominical é um patrimônio disponível da administração.

  • Apesar de saber que os bens dominicais não tem finalidade pública específica e por isso, são desafetados, fiz uma confusão com os termos "não possuem destinação pública", porque para mim ficou a questão se eles estavam com a intenção de afirmar que teriam destinação privada e não pública...


ID
2881207
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.


A oblação, que, em regra, não depende de forma especial, é manifestação de vontade que dá início à formação do contrato.

Alternativas
Comentários
  • Oblação

    S.f. Oferecimento de alguma coisa que alguém faz a outrem, por sua livre e espontânea vontade. Mais usado para significar a doação de bens imóveis.


  • A questão trata da formação dos contratos.

    A fase de proposta, denominada fase de oferta formalizada, policitação ou oblação, constitui a manifestação da vontade de contratar, por uma das partes, que solicita a concordância da outra. Trata-se de uma declaração unilateral de vontade receptícia, ou seja, que só produz efeitos ao ser recebida pela outra parte. Conforme o art. 427 do Código Civil, a proposta vincula o proponente, gerando o dever de celebrar o contrato definitivo sob pena de responsabilização pelas perdas e danos que o caso concreto demonstrar. (Tartuce, Flávio. Direito Civil: teoria geral dos contratos e contratos em espécie – v. 3. – 14. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.p.225).

    A oblação, que, em regra, não depende de forma especial, é manifestação de vontade que dá início à formação do contrato. 


    Resposta: CERTO

    Gabarito do Professor CERTO.

  • Essa Quadrix fedeeeeeeee

  • GABARITO: CERTO

    Oblação seria uma aceitação dentro de um determinado prazo estipulado.

    "CONCEITO É a formulação da vontade concordante do oblato (aceitante), feita dentro do prazo (oportuna) e envolvendo adesão total (integral) à proposta recebida..

    . REQUISITOS: Oportunidade: a aceitação deve ser feita dentro do prazo.

    Integralidade: na aceitação não pode haver ressalvas. Quando há ressalvas, não se considera aceitação, mas contraproposta – art. 431. Neste caso, aquele que era oblato (aceitante), passa a ser policitante (proponente/ofertante)."

    FONTE: Blog Lauany Barbosa: Link:

  • Certo.

    Ao contrário do que foi dito, creio que a oblação não é "uma aceitação", mas sim o ato da proposta, o qual dá início à formação do contrato (não o forma porque necessita da manifestação de vontade oposta).

  • Para Flávio Tartuce, é possível identificar quatro fases na formação dos contratos:

    1 - Fase de negociações preliminares ou pontuação;

    2 - Fase de proposta, policitação ou oblação;

    3 - Fase de contrato preliminar;

    4 - Fase de contrato definitivo ou de conclusão do contrato.

    PROPOSTA (POLICITAÇÃO OU OBLAÇÃO)::

    Pode-se dizer que a proposta é uma declaração receptícia de vontade, que se dirige de uma pessoa para a outra e na qual se manifesta a intenção de se considerar vinculada se a outra parte aceitar.

    Nesta fase da formação do contrato, quem faz a proposta é chamado de proponente (ou policitante), já quem aceita é chamado de destinatário (ou oblato).

    De acordo com o artigo 427, o proponente não pode retirar a proposta sem explicações sob pena de responder por perdas e danos.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Em geral, em um primeiro momento, as partes realizam as tratativas preliminares (exemplo: realização de minuta, conversas, negociações). Essa fase pré-contratual é também chamada de fase de puntuação ou punctação. Em tese, não se poderá imputar responsabilidade civil aquele que interromper as tratativas, mas isso não significa dizer que os danos daí decorrentes não devam ser indenizados. Flávio Tartuce: segue o entendimento que há de se falar em responsabilidade pré-contratual nos casos de desrespeito à boa-fé objetiva. Maria Helena Diniz: a responsabilidade, neste caso, é aquiliana. Em suma, deve-se concluir que não é incorreto afirmar que a fase de puntuação gera deveres às partes, pois em alguns casos, diante da confiança depositada, a quebra desses deveres pode gerar a responsabilização civil. Esse entendimento constitui indeclinável evolução quanto à matéria, havendo divergência apenas quanto à natureza da responsabilidade civil que surge dessa fase negocial. Posteriormente à punctação, a formação do contrato passa pela fase na qual uma das partes faz uma proposta (oferta ou policitação) à outra. Quem faz essa proposta é chamado de proponente ou policitante. Feita a proposta, para se formalizar o contrato deve a outra parte se manifestar através do aceite. A parte aceitante é também chamada de oblato. Havendo essa convergência de vontades ocorre o chamado consentimento (consentimento mútuo é redundância).

  • Gab.: C.

    Oblação = proposta.

    Art. 427, CC. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

  • Pela própria explicação do Bruno de Oliveira Pinto ouso discordar do gabarito, pois não é a oblação que dá início a formação do contrato, que já se iniciou quando da fase de negociações preliminares ou pontuação;

  • Pensei que a puntuação (não a oblação) seria a fase inicial da formação dos contratos...

    Mas ok, Quadrix.

  • Oblação é um termo de origem religiosa (no ancapistão todas as religiões são aceitas), apropriado pelo Direito, significa OFERTA.

  • Teoricamente, no livro, primeiro tem as tratativas preliminares... Mas veja: sem oferta inicial, as tratativas não começam...

    Alguém precisa chegar e falar pra vc: quer me vender o carro?

    A loja precisa divulgar a oferta: vende-se imóveis?

    Está feita a oferta... Começam-se as tratativas preliminares para se formar definitivamente o contrato.


ID
2881210
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.


O erro, o dolo, a fraude contra credores, o estado de perigo e a lesão são defeitos do negócio jurídico que consistem em vícios de consentimento, uma vez que provocam manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e verdadeiro querer do agente.

Alternativas
Comentários
  • A fraude contra credores e a simulação são espécies de vícios sociais e não vícios de consentimento!

  • Fraudo contra credores, vício de consentimento?

  • OXOXOXO... Creio que seja apenas o gabarito preliminar, pq a fraude contra credores e a simulação são vícios ditos sociais...


    "Prepara teu cavalo para o dia da batalha, mas só Deus da a vitória."

  • além de falar que é um vicio de consentimento, a fraude contra credores a sua manifestação de vontade corresponde com o verdadeiro intimo do agente, mas de prejudicar o credor. SE NÃO FOR ANULADA EU DESISTO DESSA VIDA DE ESTUDAR!!!!

  • Gab. da BANCA: Certo (embora deveria constar como errado).

    Lamentavelmente a Quadrix manteve como gabarito definitivo...O cômico é que na justificativa da questão a própria banca citou o erro e não alterou o gabarito...

    Justificativa da banca: (...) Dispõe o art. 178 do Código Civil: “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I —no caso de coação, do dia em que ela cessar; II —no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico”. Os referidos defeitos, exceto a fraude contra credores, são chamados de vícios do consentimento porque provocam uma manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e verdadeiro querer do agente. Criam uma divergência, um conflito entre a vontade manifestada e a real intenção de quem a exteriorizou.”. (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro -Vol. 1. 10. ed. —São Paulo: Saraiva, 2012. p. 450. Livro digital) (...)

    Enfim, pra quem acertou, tomar cuidado...

    Doutrina do Cristiano Chaves:

    (..) Nos vícios de consentimento há um descompasso entre a vontade real, interna, subjetiva e a vontade que foi exteriorizada mediante uma declaração. Já nos vícios sociais há um descompasso entre a vontade declarada e o direito. O defeito do negócio jurídico, em geral, são vícios de consentimento (erro, dolo, coação, etc). Já a fraude contra credores é um exemplo de vício social. (...) Destacar ainda que a simulação também é uma espécie de vício social.

    (Farias, Cristiano Chaves de. Manual de Direito Civil. Cristiano Chaves de Farias, Felipe Braga Netto, Nelson Rosenvald.. 3 ed. - Salvador: JUSPODIVM, 2018. fl. 548)

    Uma questão pra fixar do modo correto:

    (Q118910): Ano: 2006 Banca: CESPE Órgão: IPAJM Prova: CESPE - 2006 - IPAJM - Advogado

    A alienação do patrimônio do devedor em reconhecida fraude contra credores leva à anulação do ato por vício social. [CERTO].

  • O erro, o dolo, a fraude contra credores, o estado de perigo e a lesão são defeitos do negócio jurídico que geram a sua anulabilidade (art. 171, II do CC).

    O erro, o dolo, o estado de perigo e a lesão são denominados de vícios de consentimento, pois a vontade não é manifestada de forma absolutamente livre. Já a fraude contra credores, bem como a simulação, é considerada vício social, pois a vontade manifestada não se coaduna com a intenção e com a boa-fé que anuncia.






    Gabarito sugerido pelo professor: ERRADA

    Gabarito considerado pela banca: CORRETA
  • Fraude contra credores e Simulação são Vícios Sociais.

  • GABARITO DA BANCA "C" (mas quem marcou ERRADO é que está de PARABÉNS)

    Nos vícios da vontade (consentimento) o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer.

    São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão.

    Já os vícios sociais consubstanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro.

    São vícios sociais: a fraude contra credores e a simulação.

  • Nunca vi uma questão dessa banca que não dê algum conflito. Pelo amor de Deus!!

  • Fraude contra credores vicio do consentimento? errado neh.. é vício social
  • quando o estagiário mata as aulas de civil...

  • Gabarito equivocado. Todo mundo sabe que a FRAUDE CONTRA CREDORES e a SIMULAÇÃO são vícios sociais.

  • Todas as questões de Direito Civil dessa Banca são um horror e ela, ao que parece, não as anula; não sei se o problema é dela ou dos candidatos que se prestam a participar de um certame organizado por ela...

  • "Se você acertou, você errou.

    Se você errou, parabéns."

    Rousseff, Dilma.

  • Uma pessoa que não sabe direito civil elaborando questões para testar conhecimento de pessoas que devem saber direito civil...

  • Credo... a fraude contra credores e a simulação são vícios sociais, e não vícios de consentimento, como apontado no enunciado. Esta questão eu faço questão de errar

    :-)

  • Se tu marcou Errado, está estudando Certo .

  • Cada questão da quadrix é uma raiva diferente.

  • QC poderia criar um filtro "exceto questões da banca ....."

  • Na fraude contra credores não tem nada a ver a manifestação de vontade do agente interna e externa, tem a ver com a intenção de lesar terceiros detentores de crédito; o defeito em tese está fora do negócio e não dentro dele, por isso o vício social.

  • Fraude contra credores: vício social, na medida que possui repercussão social, atenta à boa-fé e a socialidade. (Manual de Direito Civil - Vol. Único - Flávio Tartuce)

  • Fraude contra credores, vício de consentimento? Nunca vício social!

    Quadrix nunca decepciona!

  • Querida, Quadrix!

    Caso não saiba, fraude contra credores é vício social, não de consentimento.

    Agora, nos poupe!


ID
2881213
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.


São nulos de pleno direito os negócios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

Alternativas
Comentários
  • Art. 138 CC: São anuláveis os negócios jurídicos,quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebidos por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

  • O negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz; for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não revestir a forma prescrita em lei; for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção (art. 166).


    Será anulável, além dos casos expressamente declarados na lei, por incapacidade relativa do agente e por vício resultante de ERRO, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores (art. 171).

  • GABARITO ERRADO

    Art. 138 CC: São ANULAVEIS os negócios jurídicos,quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebidos por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    NULO: palavras ilícito, ilícito, lei lei lei lei.

    Absolutamente incapaz

    Objeto ilícito, impossível ou indeterminável

    Motivo ilícito

    Não revestir a forma prescrita em lei

    Preterida solenidade essencial que a lei considere essencial para sua validade

    Objetivo de fraudar lei imperativa

    lei taxativamente o declara nuno, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    Nulo o simulado, subsistindo se válido na substância e na forma.

    Nulo não pode ser confirmado e nem convalesce pelo decurso do tempo.

    Nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz. Não pode supri-las.

    ..

    ANULÁVEL: Gravar o "Relativamente incapaz viciado."

    Relativamente incapaz

    Vício: erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    Anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.

    Prazo decadencial: 4 anos para pleitear-se a anulação do NJ.

    Se a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem prazo, é de 2 anos.

    Bons estudos.

  • Gab errado

    Erro substancial - anulável

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil sobre os defeitos do negócio jurídico, importante tema regulamentado nos artigos 138 e seguintes. Senão vejamos:

    Considerando as normas referentes aos bens, aos negócios jurídicos e aos contratos, julgue o item.

    São nulos de pleno direito os negócios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. 

    Estabelece o artigo 138 do Código Civil:

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. 

    "O erro é uma noção inexata sobre um objeto, que influencia a formação da vontade do declarante, que a emitirá de maneira diversa da que a manifestaria se dele tivesse conhecimento exato. Para viciar a vontade e anular o ato negocial, deste deverá ser substancial, escusável e real. Escusável, no sentido de que há de ter por fundamento uma razão plausível ou ser de tal monta que qualquer pessoa de atenção ordinária seja capaz de cometê-lo em face da circunstância do negócio. Real, por importar efetivo dano para o interessado. O erro substancial é erro de fato por recair sobre circunstância de fato, ou seja, sobre as qualidades essenciais da pessoa ou da coisa. Poderá abranger o erro de direito (CC, art. 139, III), relativo à existência de uma norma jurídica dispositiva, desde que afete a manifestação da vontade, caso em que viciará o consentimento." SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

    Gabarito do Professor: ERRADO 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • ANULÁVEL!!

  • anulabilidade ataca a validade; nulidade ataca a existência.
  • GABARITO:E

     

    LEI N o 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

     

    Dos Defeitos do Negócio Jurídico

     

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. [GABARITO]

     

    Art. 139. O erro é substancial quando:

     

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;


    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

     

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

  • Gabarito: Errado

    CC

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

  • Art. 138 CC: São ANULÁVEIS os negócios jurídicos,quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebidos por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

  • art. 138, CC: ANULÁVEIS.
  • GAB: E

    O erro da questão esta em afirmar que um negocio jurídico com erro essencial é nulo, quando o certo é ANULÁVEL.


ID
2881216
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir. 


A cessão de crédito é modalidade de transmissão de obrigação que importa em alteração objetiva da relação  obrigacional. 

Alternativas
Comentários
  • Na cessão de crédito, diferentemente da novação,não há existência de uma nova relação obrigacional, o que há é somente a mudança dos sujeitos da relação contratual, o objeto do contrato continua inalterado.Adoutrina nomeia os autores da cessão:

    Cedente- o que cede o crédito ao terceiro;

    Cessionário- o terceiro que recebe o crédito;

    Cedido- o devedor.


    GABARITO -ERRADO


  • Ou seja, há uma alteração SUBJETIVA da relação contratual

  • A transmissão de obrigação pode ser feita por meio da cessão de crédito ou pela assunção da dívida. De qualquer modo há alteração dos sujeitos da obrigação.

    Art. 286 CC. O credor pode ceder seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

    GABARITO > ERRADO

  • Alteração da Relação Obrigacional:

    OBJETIVA ==> quando atingir a própria ação

    SUBJETIVA ==> ligada ao Credor/Devedor

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil sobre a cessão de crédito, importante instituto regulamentado nos artigos 286 e seguintes. Senão vejamos:

    Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir. 

    A cessão de crédito é modalidade de transmissão de obrigação que importa em alteração objetiva da relação obrigacional. 

    Sobre a cessão de crédito, prevê o Código Civil:

    Da Cessão de Crédito

    Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

    Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.

    Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1 o do art. 654 .

    Art. 289. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer averbar a cessão no registro do imóvel.

    Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.

    Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.

    Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação.

    Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.

    Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.

    Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.

    Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor.

    Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança. 

    Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro. 

    Verifica-se que a cessão de crédito nada mais é do que um negócio jurídico em virtude do qual o credor transfere a outrem a sua qualidade creditória contra o devedor recebendo o cessionário o direito respectivo, com todos os acessórios e todas as garantias. É uma alteração subjetiva da obrigação, indiretamente e realizada, porque se completa por via de uma translação da força obrigatória, de um sujeito ativo para outro sujeito ativo, mantendo-se em vigor o vinculum iuris originário. Não há, pois, alteração objetiva do vínculo obrigacional.

    Gabarito do Professor: ERRADO 

    Bibliografia: 

  • DIFERENTE da novação subjetiva, que quando o novo credor entra, é criada NOVA obrigação. Na novação subjetiva ativa, quando o novo credor entra, é considerada criada nova obrigação, na cessão de crédito NÃO, a obrigação é a mesma.

  • A transmissão da obrigação, altera os elementos subjetivos ( credor ou devedor).

    Portanto o erro da questão está na palavra objetiva.

  • Com alteração da relação obrigacional é NOVAÇÃO (nova obrigação)

  • Não Confunda!

    Alteração objetiva = alteração da obrigação (ex: novação)

    Alteração subjetiva = alteração dos sujeitos da obrigação (ex: credor/devedor)

  • Trata-se de alteração subjetiva, uma vez que a modificação se dá entre as partes da relação contratual, sobretudo no que se refere ao credor, não havendo que se falar em alteração objetiva, ou seja, em relação à prestação contratual.


ID
2881219
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir.


Por meio da novação, que é uma modalidade de extinção obrigacional com pagamento, constitui‐se uma nova obrigação, em substituição a outra, que fica extinta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;


  • O erro da questão consiste em desconsiderar a existência da novação subjetiva.

  • A novação é uma forma de pagamento indireto da obrigação. Há a extinção da dívida anterior e a realização de uma nova dívida.


    GABARITO > ERRADO

  • Novação Subjetiva ou Pessoal

    Subdivide-se em: novação subjetiva passiva, novação subjetiva ativa e a novação subjetiva mista.  

    A novação subjetiva passiva incide na figura do devedor, ou seja, ocorre a alteração deste havendo a intervenção de um novo devedor. Essa mudança pode-se dar por dois modos: pela delegação e pela expromissão.

    Pela delegação, a substituição do devedor será feita com o consentimento do devedor originário, pois é ele quem indicará uma terceira pessoa para resgatar o seu débito, com o que concorda o credor. Esse tipo de novação está previsto no Código Civil, art. 360, II. Havendo a necessidade do concurso dessas três pessoas, o devedor originário (delegante) o terceiro indicado (delegado) e credor (delegatário), onde todas irão consentir na modificação.

    Pela expromissão, Pela expromissão, um terceiro assume a dívida do devedor originário, substituindo-o sem o assentimento deste, desde que o credor concorde com tal mudança. Na expromissão temos apenas duas partes: o credor e o novo devedor, por ser dispensável o consentimento do devedor primitivo. Essa espécie de novação é permitida pelo nosso Código Civil no art. 362, que reza: “A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste”.  

    Como nos diz Washington de Barros Monteiro, a expromissão consiste num ajuste exclusivo entre o credor e terceiro. Site: direitonet

  • A novação poderá ser objetiva, subjetiva ou objetivo-subjetiva.

    Assim, segundo o art. 360, nem sempre haverá extinção da obrigação. No primeiro caso, há nova obrigação, mesmos sujeitos; no segundo caso, mesma obrigação e um sujeito distinto; no terceiro caso há novo sujeito e nova obrigação.

  • uai... a novação subjetiva, se não tiver mudança de objeto, é a mesma coisa que cessão, não??

  • O erro da questão esta em dizer que é a extinção da dívida por pagamento. Na verdade há a extinção da dívida por ser substituída por uma nova.
  • A novação tem previsão nos art. 360 e seguintes do CC, onde os incisos arrolam as hipóteses legais. Nela, há a EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO, SEM QUE TENHA HAVIDO O PAGAMENTO.

    O inciso I do art. 360 traz a novação objetiva/ real, em que as partes continuam as mesmas, havendo, apenas, alteração no objeto da obrigação, tratando-se da modalidade mais comum. O devedor contrai com o credor nova dívida, extinguindo a primeira.

    O inciso II traz a novação subjetiva passiva, em que, além da criação de uma nova relação jurídica, surge um novo devedor substituindo o anterior, ficando este quite com o credor. Caso o novo devedor seja insolvente, o credor que aceitou a novação não poderá propor ação regressiva em face do primeiro, salvo em caso de má-fé na substituição.

    O inciso III prevê a novação subjetiva ativa e nela surge um novo credor substituindo o anterior. Há a renúncia do crédito pelo credor originário.

    Portanto, trata-se de MODALIDADE DE EXTINÇÃO OBRIGACIONAL SEM PAGAMENTO.





    Resposta: ERRADO 
  • Novação = Nova obrigação da anterior, substituindo ou extinguindo-a. .

  • Não é extinção por pagamento, mas sim por substituição.

  • GABARITO "ERRADO"

    Por meio da novação, que é uma modalidade de extinção obrigacional com pagamento, constitui‐se uma nova obrigação, em substituição a outra, que fica extinta.(ERRADA)

    A novação é uma operação jurídica do Direito das obrigações que consiste em criar uma nova obrigação, substituindo e extinguindo a obrigação anterior e originária. O próprio termo "novar" já é utilizado no vocabulário jurídico para se referir ao ato de se criar uma nova obrigação.

  • ERRADO. É extinção da obrigação anterior, mas não por pagamento e sim por substituição. Principais regras sobre a novação:

    1. Dá-se a novação:

    A - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    B - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    C - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

    2. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

    3. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.

    4. Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

    5. A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário

    5.1 Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a terceiro que não foi parte na novação.

    - Ou seja, os bens de terceiro que não participou do novo acordo ficam exonerados.

    6. Operada a novação entre o credor e um dos devedores solidários, somente sobre os bens do que contrair a nova obrigação subsistem as preferências e garantias do crédito novado

    - Os outros devedores solidários ficam por esse fato exonerados.

    7. Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

    8. Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas.

  • Gabarito:"Errado"

    Não há extinção com o pagamento, mas, em verdade, há apenas a substituição.

    CC, Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

  • Disciplinada a partir do art. 360, a novação se opera quando, mediante estipulação negocial, as partes criam uma obrigação nova destinada a substituir e extinguir a obrigação anterior. Ato de eficácia complexa que repousa na vontade.

    Decorre da vontade das partes, a lei não pode impor “novação legal”, ela SEMPRE decorre da vontade das partes que criam uma obrigação nova destinada a substituir e extinguir a obrigação anterior.

    Não se confunde com renegociação. P1 e P2 firmam um contrato X, por força do qual se constitui uma relação obrigacional, P2 assume a obrigação de dar algo a P1. Vencendo a dívida, o devedor propõe ao credor (poderia ser ao contrário) que eles criassem uma nova obrigação destinada a substituir e extinguir a obrigação anterior, a obrigação era dar um carro, então a posteriori, firmam uma obrigação, substituindo a anterior, sendo a nova de dar um carro, ou prestar uma obrigação. OBS: não há apenas a mudança do objeto da relação obrigação prestacional. As partes estipulam um novo contrato Y, uma nova relação obrigacional que vai substituir e EXTINGUIR e obrigação anterior, que estará QUITADA. Os prazos serão ZERADOS, pelo fato de firmarem um novo contrato. A prescrição começa do zero. O juro deve iniciar novo cálculo e o nome do devedor não poderá permanecer negativado. Na mesma obrigação, já VENCIDA, for ofertado outro bem ou outro serviço, ou seja, substituição do objeto na MESMA obrigação, NÃO HÁ NOVAÇÃO.

  • Tem gente que fica nesse copia e cola e não ajuda em nada, sendo que o comentário da Priscila Viana foi um dos mais simples e o mais eficiente.

  • De acordo com Clóvis Beviláqua, as espécies de extinção da obrigação são as seguintes: 

    "As obrigações extinguem-se por vários modos, que podem ser reduzidos aos seguintes: a) pagamento direto ou execução voluntária da obrigação; b) pagamento indireto pela dação em pagamento, novação, compensação, transação, confusão, remissão; c) extinção sem pagamento: pela prescrição; pela impossibilidade da execução, sem culpa do devedor. Pelo advento da condição ou do termo extintivo. d) execução forçada, em virtude de sentença".

    BEVILÁQUA, Clóvis. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil, vol. IV. Rio de Janeiro: Editora Rio em convênio com a Universidade Gama Filho, 5ª edição, 1976, página 83/82.

  • Ninguém paga nada, pois é extinção indireta de dívida.

  • A novação é uma forma de extinção da obrigação SEM pagamento. Credor e devedor com animus novandi extinguem a obrigação antiga e criam uma nova substancialmente distinta da anterior. A alteração da obrigação nova, para ser substancial, deve atingir ou o objeto da obrigação ou seus sujeitos, não se confundindo com meras correções de datas ou ajustes de preço.

  • Palhaçada esses enunciados, o que é então o que eles mencionaram? kkkkkkkkk Novação é a quitação de uma dívida e a realização de uma nova, por substituição da outra dívida, exemplo, refinanciamento. Uma nova dívida que abrange Juros de mora, entre outros,

  • não tem pagamento, não tem pagamento, não tem pagamento. Affff

  • Foi estudar doutrina, se fu...

    Formas de pagamento indireto: novação, consignação, pg em sub-rogação, compensação, etc.

    É pagamento... mas indireto... Banca considera ausência de pagamento!


ID
2881222
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir.


A proposta deixa de ser obrigatória se, antes dela, ou simultaneamente a ela, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

Alternativas
Comentários
  • Gab. CERTO

    Código Civil:

    Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

    IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

  • GABARITO "C"

    O sentido normativo conduz ao entendimento de que a proposta e aceitação vinculam aquele que a expressa, nos exatos termos da expressão exteriorizada.

    No processo de formação do contrato podemos observar a existência do proponente e do oblato.

    O proponente, é a pessoa que emite a proposta (autor da proposta)

    O oblato, é o destinatário da proposta, ou seja, a quem a proposta é endereçada. 

    Art. 427 CC A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

    Deixa de ser obrigatória a proposta em casos especificados em Lei, desobrigando o proponente ao cumprimento da proposta, liberando-o do pagamento das perdas e danos.

    Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

    I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;

    II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;

    III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;

    IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos: 

    Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir. 

    A proposta deixa de ser obrigatória se, antes dela, ou simultaneamente a ela, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. 

    Estabelece o Código Civil: 

    Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

    I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;

    II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;

    III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;

    IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente. 

    Perceba que o dispositivo em questão enumera as causas excludentes da obrigatoriedade da proposta, considerando determinadas circunstâncias em que esta se operou, com ou sem prazo. Nas propostas sem prazo, entre presentes, a não aceitação imediata conduz à não obrigatoriedade da oferta, desobrigando o proponente. Entre ausentes, o elemento de desoneração situa-se no tempo hábil para que a proposta seja recebida pelo oblato, por ele respondida e recepcionada pelo proponente. A suficiência do tempo é juridicamente indeterminada para ser apurada a imediatidade da aceitação. Nas propostas com prazo, cessa a obrigatoriedade findo o prazo assinado. Entre ausentes, tem-se atendido o prazo, quando a resposta é expedida dentro do período de tempo fixado. Por fim, outra circunstância impeditiva da obrigatoriedade e constante do enunciado, ocorre quando a convergência volitiva não é alcançada por retratação oportuna do proponente, ou seja, quando a proposta é desfeita a tempo, implicando o arrependimento daquele a inexistência jurídica da oferta.

    Gabarito do Professor: CERTO 

    Bibliografia: 


ID
2881225
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir.


Embora a responsabilidade pela evicção possa ser reforçada ou diminuída pela vontade das partes, jamais poderá ela ser definitivamente excluída.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    CC: Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.

  • ERRADA

    Sujeitos da evicção:

    Alienante – aquele que transmite o bem ao adquirente (posse e propriedade).

    Evicto – adquirente, que sofreu a evicção.

    Evictor – terceiro vencedor na ação em que ocorreu a evicção. É para quem vai o bem após ocorrer a evicção.

    Art. 448 CC Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.

    Art. 449 CC Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.

  • ATENÇÃO

    Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.

    Não basta constar no contrato a cláusula que exclui a garantia da evicção, uma vez que se esta se der, o evicto terá pelo menos direito de receber de volta o que pagou. No entanto, caso, além da cláusula, constar a referência de que o risco foi assumido não haverá direito algum.

    RESSALTA-SE QUE O COMPRADOR PRECISA TER CIÊNCIA DO RISCO.

  • GABARITO "E"

    Evicção é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial ou ato administrativo que se relacione a causa preexistente ao contrato.

    Um exemplo é a venda de um automóvel pela pessoa X a uma pessoa Y, sendo que posteriormente se verifica que na verdade o automóvel pertence à uma pessoa Z. A pessoa Y pode sofrer evicção e ser obrigada por sentença judicial restituir o automóvel a pessoa Z. A pessoa Y tem direito a indenização, pela pessoa X, pelo prejuízo sofrido com a evicção.

    Na evicção, as partes são:

    ·        A) alienante:aquele que transmite o bem ao adquirente (posse e propriedade).Responde pelos riscos da evicção;

    ·        B) evicto: adquirente do bem em evicção, que sofreu a evicção.

    ·        C) evictor: terceiro que reivindica o bem.

    Salvo estipulação em contrário, o evicto tem direito a restituição integral do preço ou quantias pagas além de indenização dos frutos que foi obrigado a restituir; indenização de despesas com contratos e prejuízos relacionados à evicção; e indenização de custas judiciais e honorários do advogado por ele constituído.

    Art. 448 CC Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.

    Art. 449 CC Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.

  • É possível reforçar, diminuir ou EXCLUIR a responsabilidade pela evicção.

  • A titulo de sugestão, acrescento as seguintes informações:

    Na hasta pública não existe previsão quanto aos vícios redibitórios. Ou seja, não responde. Quem responde pela evicção no caso da aquisição em hasta pública? Com base no art. 447, caso o adquirente da coisa em hasta pública venha a perdê-la, deverá, em primeiro plano, demandar o devedor executado, de cujo patrimônio saiu o bem, pela evicção. Não sendo possível (sendo o devedor insolvente), demandará o credor que se beneficiou com a arrematação, por ter recebido indevidamente o preço pago (Didier). Fredie Didier diz mais, junto com Araken de Assis e Wilard de Castro: se o credor beneficiado não puder arcar com a evicção, o Estado pode ser responsabilizado, por haver permitido a hasta pública (Pablo crítica: estado garantidor geral).

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos: 

    Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir.

    Embora a responsabilidade pela evicção possa ser reforçada ou diminuída pela vontade das partes, jamais poderá ela ser definitivamente excluída. 

    Assim dispõe o Código Civil:

    Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. 

    E a doutrina: 

    "O reforço, a redução ou a exclusão da responsabilidade pela evicção são disposições de vontade dos contratantes autorizadas por lei. Pelo reforço, as partes convencionam devolução de valor superior. Diversamente, poderão convir pela devolução não integral (redução) ou pela completa isenção de responsabilidade pela evicção, de caráter indenizatório, o que não exclui a responsabilidade do alienante pela devolução do preço (art. 449 do CC de 2002), salvo se o adquirente, informado do risco da evicção, o assumiu (art. 449, in fine, do CC de 2002)." SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

    Gabarito do Professor: ERRADO 

    Bibliografia:  


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

ID
2881228
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir.


A responsabilidade civil do causador de dano ambiental é objetiva, sendo o Ministério Público legitimado para o ajuizamento da respectiva ação indenizatória.

Alternativas
Comentários

  • RESPONSABILIDADE CIVIL PELO DANO AMBIENTAL

    O poluidor será o responsável pela reparação do dano ambiental. Essa responsabilidade é objetiva e solidária entre todos os poluidores, diretos ou indiretos. A responsabilidade por dano ambiental é baseada na teoria do risco integral, ou seja, não haverá a exclusão da resp. por culpa de terceiros, caso fortuito ou força maior.

    O direito ao meio ambiental é um direito difuso, assim o MP é um dos legitimados para propor ações relacionadas a esse direito.


    Assim, temos:

    Art. 1º, Lei 7.347/85. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

    l - ao meio-ambiente;

    Art. 5o , Lei 7.347/85. Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    I - o Ministério Público;


    GABARITO > CORRETO



  • Diz o legislador, no art. 927 do CC, que “aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". E mais, dispõe o seu § 1º que “haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem".

    Percebam que, regra geral, adota-se a teoria da culpa (caput do art. 927), de maneira que haverá obrigação de indenizar somente se houver o dolo ou a culpa em sentido restrito; contudo, o § ú do art. 927 do CC vem excepcionar a regra ao trazer a responsabilidade objetiva, que independe de culpa e tem aplicação em duas situações: nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Por sua vez, a previsão do § 1º do art. 14 da Lei 6.938/81 é no sentido de que “sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA DE CULPA, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente".

    Portanto, a responsabilidade civil é objetiva por imposição legal.



    Resposta: CERTO 
  • ATENÇÃO!

    (...) . Assim, a responsabilidade CIVIL ambiental é objetiva; porém, tratando-se de responsabilidade administrativa ambiental, a responsabilidade é SUBJETIVA. (STJ. 1ª Seção. EREsp 1318051/RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 08/05/2019)

  • Gabarito: CERTO

    Lei nº 6.938/81. Art. 14, § 1º. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

  • STJ:

    Resp CIVIL ambiental -> OBJETIVA

    Resp PENAL ambiental e Resp ADMINISTRATIVA. Ambiental -> SUBJETIVAS.

  • Gabarito: Certo

    A responsabilidade civil em se tratando de matéria ambiental é objetiva, imprescritível e solidária. Além de ser obrigação propter rem.

    A responsabilidade civil também está prevista na CF, o artigo 225, §3º fala em "obrigação de reparar os danos causados"


ID
2881231
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações, de contratos e de responsabilidade civil, julgue o item a seguir.


A impossibilidade de adimplemento das obrigações pode ser subjetiva, quando ligada ao credor ou ao devedor, ou objetiva, se atingir a prestação em si mesma.

Alternativas
Comentários
  • SUBJETIVA> ligada ao CREDOR/devedor.

    OBJETIVA>atingir a própria obrigação.

  • Gab: CERTO

  • Sobre o direito das obrigações deve-se analisar a assertiva.

    É possível identificar que a alternativa está CERTA até mesmo pela interpretação do texto, porquanto, no Direito, tudo que é SUBJETIVO diz respeito à pessoa, e OBJETIVO, ao objeto.

    Além do mais, ao estudar a doutrina civilista, aprendemos, especificamente no direito das obrigações, que o inadimplemento pode se dar por causas externas ao sujeito, por causas relacionadas ao objeto da prestação ou ao sujeito, tal como dito na afirmativa.,


    Gabarito do professor: CERTO.

  • Gabarito: Certo

    SUbjetiva - Envolvem os SUjeitos da obrigação. (Credor/devedor).

    OBjetiva - Envolve o OBjeto da relação ( OBrigação que foi pactuada).

    Persistência.

  • Cheio de pegadinha essa matéria


ID
2881234
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

À luz da lei e da jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item.


Na hipótese de exercício de competência delegada, a legitimidade passiva para compor mandado de segurança na condição de autoridade coatora é do agente titular da competência delegada, não do delegatário.

Alternativas
Comentários
  • Gab. errado

    Súmula 510 STF:

    Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.



  • O MS é contra quem praticou o ato.

  • Gabarito: Errado

    Súmula 510 STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

  • A questão em comento demanda conhecimento de Súmula do STF.
    Diz a Súmula 510 do STF:
    Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.
    Ora, o mandado de segurança se volta contra a autoridade coatora que efetivamente praticou o ato, e não contra aquele que delegou competência para outrem.
    Para dar robustez a tal pensar, acompanhemos a jurisprudência:

    EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA -PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR - SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS- PRELIMINAR - ILEGITIMIDADE DA AUTORIDADE COATORA APONTADA - TEORIA DA ENCAMPAÇÃO- IMPOSSIBILIDADE- No mandado de segurança tem legitimidade para figurar como autoridade coatora aquele que pratica o ato impugnado ou que detém poder de ordenar a sua prática, nos termos do artigo 6°, §3° da Lei n°. 12.016/2009. O Secretário de Estado da Educação de Minas Gerais não é pessoa legitimada para estar no polo passivo do mandado de segurança que discute aplicação de penalidade em processo administrativo disciplinar porque por meio da Resolução Conjunta CGE/SEE nº. 001/2014 essa atribuição foi delegada ao Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Educação. Salienta-se a impossibilidade de aplicação da teoria da encampação, pois, não sendo o Secretário legitimado para estar no polo passivo do mandado de segurança, a competência para processar e julgar do presente caso é do Juízo da 1ª Instância.  (TJMG -  Mandado de Segurança  1.0000.18.014226-7/000, Relator(a): Des.(a) Ângela de Lourdes Rodrigues , 8ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 18/10/2018, publicação da súmula em 12/11/2018)

    EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO - APELAÇÃO CÍVEL - MANDADO DE SEGURANÇA - AUTORIDADE APONTADA COATORA: COMPETÊNCIA DELEGADA. 1. Em mandado de segurança, a autoridade apontada coatora é quem pratica ou de quem emana a ordem para a prática do indigitado ato. 2. Nos termos da Súmula 510 do STF, "Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial."  (TJMG -  Ap Cível/Rem Necessária  1.0216.16.001379-5/001, Relator(a): Des.(a) Oliveira Firmo , 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 26/09/2017, publicação da súmula em 29/09/2017)


    Diante do exposto, não resta correto o raciocínio de que a autoridade coatora seja a autoridade que delegou a competência.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO








  • Delegatário: Aquele que está investido de poderes para representar uma outra pessoa, instituição ou Estado; delegado, representante.

    Delegado: Representante; a quem foi atribuído poderes para representar oficialmente um país, uma instituição, uma empresa

    coisa simples, mas na hora da prova o candidato pode se passar em razão do cansaço

  • pensou que eu fosse cair no seu joguinho de palavras, né?!

    hoje não!


ID
2881237
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da lei e da jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item.


A entidade de classe somente possui legitimidade para a impetração de mandado de segurança quando a pretensão veicular interessar a toda a categoria.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Súmula 630 do STF:

    A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

  • Eu entendo que a questão é correta. Embora possa ser impetrado MS para representar interesse de apenas uma parte da categoria, qual o impedimento para que seja representado interesse da categoria toda??

  • GABARITO: ERRADO

    SÚMULA 630 DO STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

  • Pode envolver toda a categoria ou apenas parte dela.

  • Marcelo M. Vieira, veja que o enunciado limita a afirmação ao usar a palavra somente, não abrindo espaços, assim, para que haja legitimidade no caso de parte da categoria.

  • Vamos na prática.

    Situação hipotética Na carreira de Polícia, apenas os Delegados receberam uma parcela individual VPNI, ao qual Agentes e Escrivães, também faziam jus. Logo, nestes termos, poderá o Sindicato da Categoria - SINPOL entrar com Mandado de Segurança, para que estes cargos, também recebam a referida parcela.

    Reforçamos: SÚMULA 630 DO STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

  • A entidade de classe somente possui legitimidade para a impetração de mandado de segurança quando a pretensão veicular interessar a toda a categoria.

    (ERRADO)

    > De acordo com as súmulas 629 e 630 do STF, a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade é legitima mesmo que esteja vinculada a apenas uma parte da categoria, e independe de autorização destes.

    *Súmula 629, STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

    *SÚMULA 630, STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

  • VIA DE REGRA O MANDADO DE SEGURANÇA SERÁ IMPETRADO EM CARÁCTER COLETIVO, NÃO OBSTANTE, TAMBÉM PODERÁ SER IMPETRADO NO INTERESSE DE APENAS UMA PARTE ASSOCIADA. CONFORME ORIENTAÇÃO DA SÚMULA 630 STF. CUIDADO! NÃO CONFUNDIR "APENAS UMA PARTE DA CATEGORIA" COM "APENAS UM MEMBRO DA CATEGORIA"

  • Questão errada.

    Súmula 630 STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

  • A entidade de classe somente possui legitimidade para a impetração de mandado de segurança quando a pretensão veicular interessar a toda a categoria.

    Uma parte da categoria pode concordar ou não com a pretensão e mesmo assim poderá ser impetrado.

    "Deus é Bom"

  • O mandado de segurança é uma ação constitucional de natureza civil prevista no art. 5º, LXIX da Constituição Federal e regulamentada pela lei n. 12.016/09.
    Art. 5º, LXIX: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público".
    A Constituição Federal também prevê a possibilidade de impetração de mandado de segurança coletivo:
    Art. 5º, LXX: o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
     a) partido político com representação no Congresso Nacional;
     b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados".
    A lei 12.016/09 completa que:
    Art. 21: “O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.
    Portanto, o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por entidade de classe para defesa de direitos líquidos e certos de parte de seus associados.
    Gabarito do professor: errado. 
  • Art. 21: “O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.

    Súmula 630 STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

  • Entidade de classe, diferentemente dos Sindicatos, não é parte processual, mas representante.

    Entretanto, nos MS Coletivo e MI coletivo será parte e independente autorização expressa de seus associados.

    Bons estudos.

  • Conforme Súmula 630 do STF:

    A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.


ID
2881240
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

À luz da lei e da jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item.


A impetração de mandado de segurança por entidade de classe dispensa a autorização dos associados.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Súmula 629 STF:

    A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.


    CUIDADO:


    3. Realmente, a legitimidade das entidades associativas para promover demandas em favor de seus associados tem assento no art. 5º, XXI da Constituição Federal e a das entidades sindicais está disciplinada no art. 8º, III, da Constituição Federal. Todavia, em se tratando de entidades associativas, a Constituição subordina a propositura da ação a um requisito específico, que não existe em relação aos sindicatos, qual seja, a de estarem essas associações "expressamente autorizadas" a demandar. É diferente, também, da legitimação para impetrar mandado de segurança coletivo, prevista no art. 5º, LXX da Constituição, que prescinde da autorização especial (individual ou coletiva) dos substituídos (Súmula 629 do STF), ainda que veicule pretensão que interesse a apenas parte de seus membros e associados (Súmula 630 do STF e art. 21 da Lei 12.016/2009). 4. Pois bem, se é indispensável, para propor ação coletiva, autorização expressa, a questão que se põe é a que diz com o modo de autorizar "expressamente": se por ato individual, ou por decisão da assembléia de associados, ou por disposição genérica do próprio estatuto. Quanto a essa questão, a resposta que tem sido dada pela jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é no sentido de que não basta a autorização estatutária genérica da entidade associativa, sendo indispensável que a declaração expressa exigida pela Constituição (art. 5º, XXI) seja manifestada ou por ato individual do associado ou por deliberação tomada em assembléia da entidade.

    [RE 573.232, rel. min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o ac. min. Marco Aurélio, voto do min. Teori Zavaski, P, j. 14-5-2014, DJE 182 de 19-9-2014, Tema 82.]


    RESUMINDO:


    MS: NINGUÉM PRECISA DE AUTORIZAÇÃO DOS FILIADOS, NEM MESMO ENTIDADE ASSOCIATIVA, POIS OCORRE SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL NO MS- A DEFESA É REALIZADA EM NOME DA PRÓPRIA ENTIDADE;


    AÇÕES COLETIVAS: ENTIDADES DE CLASSE NECESSITAM AUTORIZAÇÃO (ATO INDIVIDUAL OU DELIBERAÇÃO EM ASSEMBLEIA), DISPENSADA AOS SINDICATOS.

  • A sumula 629 do STF e o Art. 21 da Lei 12.016/09 dispensam a autorização dos associados para a impetração do MS coletivo, isso porque a legitimidade foi dada pela própria CF. Segundo o STJ, a mesma coisa não se observa para a ACP contra o Poder Público, tema polêmico.

  • Questão estranha! Não foi informado que tratar-se de MS coletivo, portanto, como regra precisaria de autorização.

    <o>

  • Lei12.016/09, Art. 21.  O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrante sou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. Conjugando-se a este artigo, temos a sumula 629 do STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

     

  • Súmula 629, STF - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

  • Mas só falou Mandado de Segurança, e não Mandado de Segurança Coletivo!
  • Representante processual - precisa de autorização.

    Substituto processual - INDEPENDE de autorização. EX: MSC.

  • Muito estranho o comando dessa questão. Diria até que seria passível de anulação, uma vez que no comando não se fala em MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO, mas em Mandado de Segurança de modo geral. Errei a questão pois me confiei no que aprendi em outra questão anterior, do próprio site, (Q968050) que trata especificamente sobre o Mandado de Segurança. Att.

  • Súmula 629, STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados INDEPENDE DA AUTORIZAÇÃO destes.

     

     

    MS COLETIVO = INDEPENDE de autorização

     

    AÇÕES COLETIVAS=  DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO

     

    DICA DE OURO: LEIA A EDIÇÃO 91, 85, 43 TESES STJ mais lei seca.

    Lei n.º 8.437/1992

                                                              STJ

    ►Súmula 628 STJ - A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, CUMULATIVAMENTE, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) AUSÊNCIA DE MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA ESTABELECIDA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    Súmula 604 O mandado de segurança NÃO SE PRESTA para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

    ►Súmula 460 STJ - É incabível o mandado de segurança  PARA CONVALIDAR a compensação tributária realizada pelo contribuinte.

    ►Súmula 376 STJ - Compete a TURMA RECURSAL processar e julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial.

    ►Súmula 333 STJ – Cabe mandado de segurança contra ato praticado EM LICITAÇÃO promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.

    ►Súmula 213 STJ    O mandado de segurança constitui ação adequada PARA A DECLARAÇÃO do direito à compensação tributária.

    ►Súmula 202 STJ -  A impetração de mandado de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona à interposição de recurso.

    Súmula 177 - O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA É INCOMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE, MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE ÓRGÃO COLEGIADO  (CONFAZ)   PRESIDIDO POR MINISTRO DE ESTADO. 

    Súmula 169  - SÃO INADMISSIVEIS EMBARGOS INFRINGENTES NO PROCESSO DE MANDADO DE SEGURANÇA.

     

    ►Súmula 105 STJ - na ação de mandado de segurança NÃO se admite condenação em honorários advocatícios.

    Súmula 41 -  O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NÃO TEM COMPETENCIA PARA PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE, MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE OUTROS TRIBUNAIS OU DOS RESPECTIVOS ORGÃO.

     

  • Gabarito: Certo

    Súmula 629, STF - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

  • De fato, o manejo de mandado de segurança por entidade de classe não exige expressa autorização dos associados.
    Inexiste previsão legal que demanda autorização específica de cada associado para interposição de mandado de segurança pela entidade de classe à qual restam filiados.
    O contrário disto criaria inviabilização do acesso à Justiça por tais entidades.
    A substituição processual e a tutela, em juízo, de interesses coletivos e difusos, representa a segunda onda renovatória do acesso à Justiça, tudo conforme preconizado por Mauro Cappelletti e Brian Garth.
    Para corroborar esta linha de raciocínio, vejamos o que diz a jurisprudência:
    EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO - PRELIMINAR - NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO - ILEGITIMIDADE ATIVA - ASSOCIAÇÃO DE CLASSE - POLICIAIS CIVIS - PERSECUÇÃO DE DIREITO COLETIVO - AUTORIZAÇÃO NOS ESTATUTOS SOCIAIS - DESNECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO INDIVIDUAL DE CADA ASSOCIADO - PRELIMINAR REJEITADA - JORNADA DE TRABALHO. LIMITE IMPOSTO EM LEI EXTRAPOLADO. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO LÍQUIDO E CERTO PRESENTE. CONCESSÃO DA ORDEM. SENTENÇA CONFIRMADA - POLICIAIS CIVIS - MUNICÍPIO DE VARGINHA - JORNADA DE TRABALHO - PREVISÃO NA LEI COMPLEMENTAR 129/2013 - EXIGÊNCIA DE SOBREJORNADA IMPOSSIBILIDADE. DIREITO LÍQUIDO E CERTO PRESENTE. CONCESSÃO
    1- Conforme entendimento consolidado do col. STF, ao impetrar mandado de segurança coletivo, as associações de classe e sindicatos atuam na qualidade de substitutos processuais.
    2- Tratando a via mandamental de persecução de direito coletivo, transindividual, e indivisível, não é necessária a autorização individualizada de cada associado, bastando a autorização estatutária, para que a associação substituta processual aja em nome dos seus associados substituídos. Preliminar rejeitada.
    3- O art. 82, da Lei Complementar n°. 129/13 (Lei Orgânica da Polícia Civil), a carga horária semanal de trabalho dos policiais civis é de 40 (quarenta) horas, vedado o cumprimento de jornada diária superior a 08 (oito) horas, e em regime de plantão superior a 12 (doze) horas ininterruptas, salvo, em caráter excepcional e individualizada, para a conclusão de determinada atividade policial que não possa ser interrompida, mostrando-se ilegal e abusiva a exigência de regime regular e rotineiro de sobrejornada em regime regular e rotineiro. Ilegalidade e abusividade.
    4- Segurança concedida. Sentença confirmada.  (TJMG -  Ap Cível/Rem Necessária  1.0707.08.164164-9/001, Relator(a): Des.(a) Sandra Fonseca , 6ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 06/11/2018, publicação da súmula em 14/11/2018).


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO








  • Súmula 629 A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

  • coloquei errado pq a banca não colocou MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO.

    Tem que adivinhar


ID
2881243
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere às normas processuais fundamentais no Código de Processo Civil, julgue o item subsequente.


A exigência da consulta prévia como corolário do contraditório substancial é relativizada em tutela provisória apenas na modalidade de urgência, eis que há risco justificador do diferimento da oitiva.

Alternativas
Comentários
  • Tanto de Urgência quanto de Evidência...


    Cassio Scarpinella Bueno esclarece “A ‘tutela de urgência’ pode ser concedida liminarmente, isto é, no início do processo e sem a oitiva prévia da parte contrária, ou após justificação prévia (art. 300, § 2º, do Novo CPC). A justificação prévia, cabe anotar, é alternativa àqueles casos em que os pressupostos para a concessão da tutela de urgência não são passíveis de demonstração com a própria petição inicial (prova documental, ata notarial ou estatuto técnico), sendo o caso, por exemplo, de ouvir testemunhas ou o próprio requerente da medida, o que merece ser justificado na própria petição em que é formulado o pedido.” (Novo Código de Processo CivilAnotado. 1ª ed. Saraiva: São Paulo, 2015. P. 219).


    Humberto Theodoro Júnior esclarece que "A tutela da evidência não se funda no fato da situação geradora do perigo de dano, mas no fato de a pretensão da tutela imediata se apoiar em comprovação suficiente do direito material da parte" (THEODORO, Humberto. Júnior. "Curso de Direito Processual Civil - Volume I". 57ª ed. Rio de Janeiro: GEN | Editora Forense, 2016. P.689)


    Isso significa dizer que, enquanto na tutela provisória fundada na urgência, a necessidade de demonstração de perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo é requisito indispensável, aqui, na tutela provisória fundada na evidência, apenas a demonstração do fumus boni juris, juntamente com um dos incisos do art. 311, o que nada mais são do que requisitos alternativos, autoriza a concessão de tal medida.

  • Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput NÃO se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II (prova documental e julgamento de caso repetitivo/súmula vinculante) e III (pedido reipersecutório com prova documental);

    III - à decisão prevista no art. 701 (mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer em ação monitória).

    as exceções à Inaudita Altera Pars e ao contraditório!

  • Gab. Errado, a mitigação do princípio do contraditório acontece tanto na tutela de urgência quanto na tutela de evidência.

  • Um corolário é uma afirmação deduzida de uma verdade já demonstrada.

  • Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput NÃO se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II (prova documental e julgamento de caso repetitivo/súmula vinculante) e III (pedido reipersecutório com prova documental);

    III - à decisão prevista no art. 701 (mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer em ação monitória).

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.
    O contraditório substancial revela-se como exigência de que as partes, mais do que serem meramente ouvidas ou se manifestarem nos autos, tenham, de fato, participação ativa no processo, tendo chance de influir decisivamente na formação de convicções do magistrado e no julgamento do feito.
    Contudo, mesmo o contraditório pode ser mitigado, e isto se dá nas hipóteses taxativamente fixadas em lei.
    Nestes casos, não se fala em ausência de contraditório, mas sim em sua postergação.
    Diz o art. 9º do CPC:
    Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput NÃO se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II (prova documental e julgamento de caso repetitivo/súmula vinculante) e III (pedido reipersecutório com prova documental);

    III - à decisão prevista no art. 701 (mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer em ação monitória).




    Restou claro, portanto, que:

    * A relativização do contraditório não se limita a casos de tutela de urgência;

    * Casos de tutela de evidência e ação monitória também comportam relativização do contraditório.


    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO








  • Perceba que a relativização do contraditório não se limita apenas a casos de tutela de urgência, conforme descreve a questão, isso porque, casos como de tutela de evidência e ação monitória também comportam relativização do contraditório.


ID
2881246
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere às normas processuais fundamentais no Código de Processo Civil, julgue o item subsequente.


A cooperação para atingimento de decisão de mérito em prazo razoável vincula as partes, não alcançando o juiz, que deve se manter imparcial.

Alternativas
Comentários
  • O novo CPC apresenta como um de seus princípios, visando a celeridade processual, e sobre ele dispondo em vários artigos, a primazia da solução de mérito.


    Assim, expressa seu artigo 4º:

    "As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa."

    Na mesma trilha diz o artigo 6º que,

    "Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva."


  • Princípio da cooperação

    Cooperação entre as partes para a solução efetiva do processo em tempo razoável. O art. 6º diz que é dever de TODOS os sujeitos do processo cooperarem entre si para obter a decisão de mérito justa e efetiva, em tempo razoável.

    Quando o CPC menciona TODOS está também incluindo o JUIZ e o fato dele cooperar para a solução do processo não afeta sua imparcialidade.


    GABARITO > ERRADO


  • Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

  • Outras questões sobre o tema:

    Serctam - 2016 - Prefeitura de Quixadá - CE - Advogado

    O princípio da cooperação, consagrado no art. 6º do CPC/2015, é um corolário do princípio da boa-fé, gerando o dever de assim agir às partes e ao juiz, mas não aos auxiliares da justiça, pois estes não participam do processo de forma direta, não sendo razoável a exigência de tal comportamento. ERRADO

    BANPARÁ - 2017 - BANPARÁ - Advogado

    A respeito do princípio da cooperação previsto no Código de Processo Civil, assinale a alternativa CORRETA:

    (X) O princípio obriga o juiz, entre outras manifestações, a indicar as falhas que subsidiam a sua decisão de emenda da petição inicial.

    CESPE - 2015 - TCE-RN - Auditor

    O princípio da cooperação processual se relaciona à prestação efetiva da tutela jurisdicional e representa a obrigatoriedade de participação ampla de todos os sujeitos do processo, de modo a se ter uma decisão de mérito justa e efetiva em tempo razoável. CERTO

  • Gabarito: ERRADO.

    O princípio da cooperação tem sua origem na função dos princípios da boa-fé objetiva e do contraditório, e pressupõe uma conduta de lealdade por parte de todos sujeitos do processo. O novo CPC (Art 6º) traz como paradigma o processo como produto da atividade cooperativa triangular (juiz e as partes):

    Para Carlos Alberto Álvaro de Oliveira (apud Fredie Didier) esse modelo caracteriza-se pelo redimensionamento do princípio do contraditório, com a inclusão do órgão jurisdicional no rol dos sujeitos do diálogo processual e não mais como um mero expectador do duelo das partes. A doutrina elenca três vertentes do princípio da cooperação, entendidas como verdadeiros deveres do juiz na condução do processo (CEPA):

    a)      Esclarecimento: o juiz deve requerer das partes esclarecimentos sobre alegações e pedidos, naturalmente evitando a decretação de nulidades e equivocada interpretação do juízo a respeito de conduta tomada pela parte;

    b)     Consultar: o juiz deve sempre consultar as partes antes de proferir decisão;

    c)      Prevenir: o juiz deve apontar as partes eventuais deficiências e suas devidas correções, evitando a decretação de nulidades, dando-se ênfase ao processo como genuíno mecanismo técnico de proteção do direito material;

    d)     Auxílio: remete à remoção de obstáculos processuais, a fim de possibilitar às partes o cumprimento adequado dos seus direitos, das suas faculdades, dos seus ônus e dos deveres.

  • Gabarito:"Errado"

    Ncpc, art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

    Princípio da cooperação.

  • Excelente contribuição da Paula Almeida. Vale a pena conferir.
  • NCPC - Art 6. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

  • CPC, art. 139: O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: 

    II - velar pela duração razoável do processo; 

  • ERRADA!

    TODOS OS SUJEITOS DO PROCESSO DEVEM COOPERAR!

    Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

  • O princípio da cooperação não é adstrito tão somente às partes.
    Todos aqueles que fazem parte da prestação jurisdicional estão ligados ao ideário de cooperação.
    A imparcialidade do juiz não é comprometida com a máxima da cooperação.
    A ideia do juiz equidistante, frio e neutro, não se revela mais razoável.
    A contemporânea processualística civil exige do magistrado tutela efetiva de direitos fundamentais e uma atuação que, não comprometendo a imparcialidade, auxilie no acesso à Justiça e no alcance da eficiente, justa e célere prestação jurisdicional.
    Diz o CPC no art. 5º:

      Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

    Aqui resta claro que o dever de cooperação não resta adstrito apenas às partes, vinculando todos que no processo participam (inclusive o juiz).

    Sobre o tema, assim encontramos previsão em obra de comentários ao CPC (considerações sobre o art. 5º):

    “ O art. 5º impõe a todos os que participarem do processo- todos os sujeitos processuais, portanto- o dever de comportar-se de acordo com a boa fé. Trata-se de boa-fé objetivamente considerada e, por isso, vai além dos deveres de probidade de que trata o art. 77 do novo CPC" (BUENO, Cássio Scarpinella. Código de Processo Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 44).

    Também merece registro o art. 6º do CPC:

      Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

    Sobre o tema, assim encontramos exposição em obra de comentários ao CPC:

    “ Observação importante que merece ser feita é que a cooperação prevista no dispositivo em comento deve ser praticada por todos os sujeitos do processo. Não se trata, portanto, de desenvolvimento apenas entre as partes (autor e réu), mas também de eventuais terceiros intervenientes (em qualquer uma das diversas modalidades de intervenção de terceiros), do próprio magistrado, de auxiliares da Justiça e, evidentemente, do próprio Ministério Público quando atue na qualidade de fiscal da ordem jurídica" (BUENO, Cássio Scarpinella. Código de Processo Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 45).

    Diante do exposto, não resta correta a afirmativa da questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.







  • GABARITO: ERRADO.

  • Já dizia o Sicredi: gente que coopera cresce.


ID
2881249
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere às normas processuais fundamentais no Código de Processo Civil, julgue o item subsequente.


O princípio da eficiência submete o órgão jurisdicional ao menos a dois prismas: a administração judiciária, de caráter executivo; e a gestão dos processos individualmente considerados, de caráter jurisdicional.

Alternativas
Comentários
  • O princípio da eficiência jurisdicional é uma atualização aperfeiçoada e ampliada do antigo princípio da economia processual. Trata-se da busca por uma gestão processual eficiente que assegure ao jurisdicionado uma resposta estatal razoavelmente célere e com qualidade.

    O Poder Judiciário também pode ser encarado, sob uma perspectiva, como ente da administração – e é exatamente por isso que o artigo 37 da CF/88 também a ele se refere. Quando atua na função administrativa, função atípica, o judiciário se submete ao artigo 37 da Carta Magna, aplicando-se assim o princípio da eficiência lá estabelecido.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/68535/o-principio-da-eficiencia-no-novo-codigo-de-processo-civil


    GABARITO > CORRETO

  • GABARITO: CORRETO.

    A questão foi fundamentada na doutrina do Fredie Diddier Jr, segue:

    (...) Princípio da eficiência: O processo, para ser devido, há de ser eficiente. O princípio da eficiência, aplicado ao processo, é um dos corolários da cláusula geral do devido processo legal. Realmente, é difícil conceber como devido um processo ineficiente. Ele resulta, ainda, da incidência do art. 37, caput, da CF/1 988. Esse dispositivo também se dirige ao Poder judiciário - como indica, aliás, a literal idade do enunciado, que fala em "qualquer dos Poderes". Mas o princípio da eficiência, neste caso, é norma de direito administrativo. Como norma processual, encontra fundamento no devido processo legal e, agora, expressamente, no art. 8º do CPC. 

    O princípio repercute sobre a atuação do Poder judiciário em duas dimensões: a) Administração judiciária e b) a gestão de um determinado processo. 

    a) Sobre a Administração judiciária. O Poder judiciário também pode ser encarado, sob uma perspectiva, como ente da administração - e é exatamente por isso que o art. 37 da CF/88 também a ele se refere. A Administração judiciária - administração dos órgãos administrativos que compõem o Poder judiciário - deve ser eficiente. A criação do Conselho Nacional de justiça, pela EC n. 45/2004, corrobora essa dimensão do princípio da eficiência administrativa. A simples leitura do §4º do art. 1 03-B da CF/1 988 é suficiente para demonstrar o que se afirma. 

    b) Sobre a Gestão de um determinado processo.  

    O princípio, aqui, dirige-se ao órgão do Poder judiciário, não na condição de ente da administração, mas, sim, na de órgão jurisdicional, responsável pela gestão de um processo (jurisdicional) específico. Assim, é norma de direito processual. (...)

    (Didier Jr., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 17 ed. - Salvador: JUSPODIVM, 2015. fl. 101)

  • RUI BARBOSA chegou a afirmar que “a justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”

    Na iniciativa privada, a eficiência resulta em lucros, crescimento, confiabilidade e solidez. Empresas eficientes são mais respeitadas e possuem diferenciado valor mercado.

    O direito à justiça integra a categoria dos direitos sociais, o fato ser prestado por órgãos judiciários não modifica essa natureza. É mais um serviço público ao lado do direito a saúde, a educação, a previdência, a assistência social, ao esporte, ao meio ambiente,

    O princípio repercute sobre a atuação do Poder Judiciário em duas dimensões: a) Administração Judiciária e b) a gestão de um determinado processo.

    a) Sobre a Administração Judiciária.

    O Poder Judiciário também pode ser encarado, sob uma perspectiva, como ente da administração é exatamente por isso que o art. 37 da CF/1988 também a ele se refere (nesse sentido, também, SOARES,2010, p. 172). A Administração Judiciária administração dos órgãos administrativos que compõem o Poder Judiciário deve ser eficiente. A criação do Conselho Nacional de Justiça, pela EC 45/2004, corrobora essa dimensão do princípio da eficiência administrativa. A simples leitura do § 4.º do art. 103- B da CF/1988 é suficiente para demonstrar o que se afirma.

    O princípio, neste sentido, é norma de direito administrativo, sem qualquer especificidade digna de nota pelo fato de ser dirigido ao Poder Judiciário.

     

    b) Sobre a gestão de um determinado processo.

    A dimensão do princípio da eficiência que ora nos interessa é a outra. O princípio da eficiência, aplicado ao processo jurisdicional, impõe a condução eficiente de um determinado processo pelo órgão jurisdicional.

    O princípio, aqui, dirige-se ao órgão do Poder Judiciário, não na condição de ente da administração, mas, sim, na de órgão jurisdicional, responsável pela gestão de um processo (jurisdicional) específico.

    Assim, é norma de direito processual. A compreensão da eficácia processual do princípio da eficiência impõe, ainda, que se levem emconsideração algumas premissas.

     

    Esse princípio se relaciona com a gestão do processo.

     

    FONTE: Comentários ao Novo Código de Processo Civil de Antonio do Passo Cabral e Ronaldo Cramer

    fonte:https://www.migalhas.com.br/arquivos/2019/6/art20190603-08.pdf

  • continuação ...

    A aplicação do princípio da eficiência ao processo é uma versão contemporânea (e também atualizada) do conhecido princípio da economia processual. Muda-se a denominação, não apenas porque é assim que ela aparece nos textos da Constituição e do CPC, mas, sobretudo, por ser uma técnica retórica de reforço da relação entre esse princípio e a atuação do juiz como um administrador (CUNHA,2014b, p. 69-74)  ainda que administrador de um determinado processo.

     

    Exatamente por conta disso, pode-se sintetizar a eficiência, meta a ser alcançada por esse princípio, como o resultado de uma atuação que observou dois deveres: a) o de obter o máximo de um fim com o mínimo de recursos; b) o de, com um meio, atingir o fim ao máximo (ÁVILA, 2005a, p. 19).

    Eficiente é a atuação que promove os fins do processo de modo satisfatório em termos quantitativos, qualitativos e probabilísticos.

     

    FONTE: Comentários ao Novo Código de Processo Civil de Antonio do Passo Cabral e Ronaldo Cramer

    BONS ESTUDOS!!!!

    "Uma mente ousada está sempre mais preparada para desafiar a sorte e atingir o sucesso!"

     

  • O princípio da eficiência, no processo civil, pode ser encarado em duas vertentes.

    Fredie Diddier assim se manifestou: “ O princípio repercute sobre a atuação do Poder Judiciário em duas dimensões: a) sobre a Administração Judiciária; b)gestão de um determinado processo."

    a)      Sobre a Administração Judiciária.

    O Poder Judiciário também pode ser encarado, sob uma perspectiva, como ente da administração- e é exatamente por isso que o art. 37 da CF/88  também a ele se refere. A Administração Judiciária- conjunto de órgãos administrativos que compõe o Poder Judiciário- deve ser eficiente.

    (...)b) sobre a gestão de um determinado processo

    O princípio da eficiência, aplicado ao processo jurisdicional, não na condição de ente da Administração, mas, sim, na de órgão jurisidicional, responsável pela gestão de um processo jurisdicional (específico) (DIDDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 18 ed. Salvador: Ed. Jus Podvivm, 2016.pp. 101/102).

    Feitas estas digressões, percebe-se que a assertiva da questão está correta.



    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO


  • No que se refere às normas processuais fundamentais no Código de Processo Civil, é correto afirmar que: O princípio da eficiência submete o órgão jurisdicional ao menos a dois prismas: a administração judiciária, de caráter executivo; e a gestão dos processos individualmente considerados, de caráter jurisdicional.

  • só sei q tá certo


ID
2881252
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto aos atos processuais, julgue o próximo item.


A instrumentalidade das formas dialoga com o princípio da primazia da decisão de mérito na medida em que resguarda a validade do ato processual sempre que inexistir prejuízo e restar atingida a sua finalidade, superando‐se nulidades, ainda que absolutas, em prol do avanço do processo rumo à solução do conflito.

Alternativas
Comentários
  • Pelo princípio da instrumentalidade das formas, temos que a existência do ato processual é um instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes, não se declara sua nulidade.( E sim ainda que absolutas, veja-se que inexiste prejuízos e envolve a primazia das decisões judiciais)


    Art. 154 - “Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial (...)"

     

    Art. 244 - “Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade."

  • tipo de nulidade absoluta que pode ser relevada se não houver prejuízo: falta ou nulidade da CITAÇÃO


  • corrigindo a numeração dos artigos do Fabio:

    Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.​

    Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade​

  • Gabarito - "Certo". Nos termos do § 2º do artigo 282 do CPC:

    "Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.

    § 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.

    § 2º Quando puder DECIDIR o MÉRITO a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, O JUIZ NÃO A PRONUNCIARÁ NEM MANDARÁ REPETIR O ATO OU SUPRIR-LHE A FALTA".

    Não tratamos de novidade do CPC/15, pois havia a mesma previsão no CPC/73 (§ 2º do artigo 249).

    Cuidado, quanto à citação, conforme Daniel Amorim:

    "11.6. NULIDADE ABSOLUTA

    (....). Ocorre, entretanto, que existem nulidades absolutas tão graves, tão ofensivas ao sistema jurídico, que a sua manutenção é algo absolutamente indesejado; surgem os chamados vícios transrescisórios, que apesar de serem situados no plano da validade NÃO SE CONVALIDAM, podendo ser alegados a qualquer momento, como ocorre com O VÍCIO OU NULIDADE DE CITAÇÃO". (NEVES, D. A. A. Manual de Direito Processual Civil. 10. ed. Salvador: JusPodivm, 2018, p. 479).

  • Onde está isso na lei ou na jurisprudência?

  • Bundesverfassungsgericht (colega do comentário abaixo), isso está na interpretação da lei. A invalidação de ato deve ser vista como solução de ultima ratio, tomada apenas quando não for possível ignorar o defeito, aproveitando o ato praticado, ou aceitar o ato como se outro fosse (fungibilidade), ou, enfim, determinar sua correção.

    Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

    Art. 282. (…)

    § 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.

    Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.

  • nulidades absolutas podem ser convalidadas se não houver prejuízo.
  • PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS:

    Afirma que, caso exista uma forma prevista em lei para que o ato seja realizado e, ao realizar o mesmo, não

    respeitar tal formalidade, mas atingir seu objetivo sem gerar danos, será considerado VÁLIDO.

  • Entendo que a resposta da questão não se encontra na letra da lei, mas na interpretação que os doutrinadores deram aos dispositivos.

    Nesse sentido, Humberto Theodoro Jr. esclarece: "Não há coincidência entre nulidade absoluta e nulidade insanável, ou entre nulidade cominada e nulidade insanável. É sob outro aspecto que, dentro do princípio de instrumentalidade das formas, as nulidades se apresentam como sanáveis ou insanáveis".

    Fonte: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RDC_01_136.pdf

  • Resumindo: Não importa se houve nulidade. Atingiu o que queria? Perfeito.

    Entendi desse modo. Se eu estiver errado, avisem-me.

  • Isso tudo pra falar de citação

  • Respondi essa gestão pela segunda vez já pensado: vou errar, quer ver. Errei!

ID
2881255
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto aos atos processuais, julgue o próximo item.


Homenageando a autonomia da vontade, o Código de Processo Civil passou a admitir uma cláusula geral de negócios processuais que permite às partes dispor sobre seus ônus e deveres e, ainda, sobre os poderes do juiz.

Alternativas
Comentários
  • Além da aberração do enunciado, podemos lembrar o enunciado do Fórum Permanente de Processualistas Civis, de n. 260: onde “A homologação, pelo juiz, da convenção processual, quando prevista em lei, corresponde a uma condição de eficácia do negócio”. Sendo assim, embora facultada as partes dispor, estas não poderão ditar os poderes outorgados pelo Estado o julgador, além do que modificar as convenções legais previstas quando da essência e validade dos atos.

  • Está prevista no art. 190 CPC e estabelece que as partes, nos processos sobre direitos que admitam a AUTOCOMPOSIÇÃO, poderão estipular mudanças no procedimento para ajustá-los a especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, ANTES OU DURANTE O PROCESSO.

    Não é necessária a homologação judicial, sendo que o juiz controlará a validade das convenções, podendo atuar de oficio ou a requerimento.

    O negócio jurídico processual poderá estabelecer mudanças no procedimento e NÃO NOS PODERES DO JUIZ.


    GABARITO > ERRADO

  • Se as partes ditam os poderes do juiz, elas acabam legislando. Isso porque o CPC traz regramento específico:


    TÍTULO IV

    DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

    CAPÍTULO I

    DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZ

  • Ninguém brinca com os deuses
  • Vai na interpretação de texto q acerta: Art. 7º, CPC: É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

  • GABARITO: ERRADO

    CPC Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

    OBSERVE ENTÃO QUE AS PARTES NÃO PODE DISPOR SOBRE OS PODERES DO JUIZ, POIS O MAGISTRADO QUE CONTROLARÁ A VALIDADE DAS CONVENÇÕES PREVISTAS NO ART. 190 DO CPC, MAS AS PARTES SÃO CAPAZES, COMO DITO NO MESMO ARTIGO, DE "estipular mudanças no procedimento".

  • Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

    PRINCÍPIO DA PARIDADE DAS ARMAS / ISONOMIA PROCESSUAL

  • Oie, queridinhos!

     Antônio do Passo Cabral diz:

    Negócio Jurídico Processual é o ato que produz ou pode produzir efeitos no processo escolhidos em função da vontade do sujeito que o pratica. São, em geral, declarações de vontades unilaterais ou plurilaterais admitidas pelo ordenamento jurídico como capazes de construir; modificar e extinguir situações processuais, ou alterar o procedimento. (CABRAL. 2016 p. 48).

     

     Humberto Theodoro Jr ensina:

    A alteração convencional de alguns procedimentos que a lei autoriza para ajustá-los às especificidades da causa exige o preenchimento dos seguintes requisitos:

    (i) a causa deve versar sobre direitos que admitam autocomposição;

    (ii) as partes devem ser plenamente capazes; e

    (iii) a convenção deve limitar se aos ônus, poderes, faculdades e deveres processuais das partes”. (THEODORO JR. 2017, p.485)

     

    obs: sobre os poderes do juiz não poderão!

     

    O juiz caberá, de ofício ou a requerimento das partes, controlar a validade dos negócios processuais, declarando a nulidade quando houver qualquer violação à ordem pública, inserção abusiva em contrato de adesão ou caso uma das partes se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

     

    DEVE O JUIZ OBSERVAR:

    1) Os LIMITES CONSTITUCIONAIS estampados no DEVIDO PROCESSO LEGAL que traduz no respeito à garantia mínima de um processo justo previsto na constituição sustentando nos princípios fundamentais. Por exemplo: PRINCÍPIO FUNDAMENTAL  do acesso à justiça, da boa-fé e do contraditório.

    2) Os LIMITES relacionados aos NEGÓCIOS TÍPICOS: Agente capaz, objeto lícito, possível, determinável ou determinado, forma prescrita ou não defesa em lei, declaração de vontade sem vícios etc.

     

    Bom, espero ter ajudado!

     

    "Se não puder fazer tudo, faça tudo que puder."

  • Partes podendo dispor sobre os poderes dos deuses? KKKKKKK

  • O Juiz, no processo judicial, está "presentando" uma parcela do poder soberano do Estado (a jurisdição), de modo que não podem as partes, no exercício da autonomia privada, impor a este modulações dos seus poderes.

  • Os poderes do juiz é limitado pela Constituição Federal e pela Norma Processual

  • Vejamos a redação do art. 190 do CPC:

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

     

    Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

    No cotejo com a questão resta claro que:


    I-                    Em momento alguma há previsão de que as partes podem dispor sobre os poderes do juiz no processo;

    II-                  Há inclusive, no parágrafo único do art. 190 do CPC, previsão para que o juiz possa controlar a validade das convenções fixadas pelas partes, ou seja, as partes não podem violar o poder do juiz.

    Nota-se, pois, que a assertiva está errada.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO

  • Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindoao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

  • De acordo com a doutrina, quando o acordo processual interferir em poderes, deveres ou faculdades do magistrado, será necessário que este concorde com seus termos, com base em juízo discricionário. O negócio jurídico processual que transige sobre o contraditório e os atos de titularidade judicial se aperfeiçoa validamente se a ele aquiescer o juiz.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1810444-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 23/02/2021 (Info 686).

  • Dispor sobre os poderes dos togados? Corre aqui, cabeça de ovo hahahahaha

    GP de wpp pra Delta BR. Msg in box

  • Está pensando que é Kratos para matar os deuses ?


ID
2881258
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto aos atos processuais, julgue o próximo item.


Os negócios jurídicos processuais não dependem de homologação judicial para produzir efeitos.

Alternativas
Comentários
  • As partes podem firmar negócios para “estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo”. Trata-se de cláusula geral, que dá aos litigantes a liberdade de negociar acerca de questões variadas, outorgando-lhes maior autonomia na condução do litígio, em concretização do princípio do respeito ao autorregramento da vontade das partes no processo.


    Exemplo escolha consensual do perito (art. 471CPC/15) e do saneamento consensual do processo (art. 357§ 2ºCPC/15), dentre outras.

  • Negócios jurídicos processuais também denominados de cláusulas gerais de negociação, estão previstos no art. 190 e parágrafo único do CPC/2015.

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

  • Enunciado 133 do FPPC: "Salvo nos casos expressamente previstos em lei, os negócios processuais do art. 190 não dependem de homologação judicial."

  • O CPC/2015 traz a novidade do autorregramento das partes, visando ajustar o processo às especificidades inerentes. Assim, sem violação à ordem publica, não há impedimento aos negócios processuais. É como se traduz o art. 190 do referido diploma.

  • Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;

    II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;

    III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o ;

    IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;

    V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

    § 1º Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.

    § 2º As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz.

  • Questão passível de recurso, pois não considerou a EXCEÇÃO prevista no art. 200 § único.

    "A desistência só produz efeitos depois de homologada"

    questão generalizou.

  • Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

  • Importante: Os negócios jurídicos processuais não dependem de homologação judicial para produzir efeitos. Mas, de ofício ou a requerimento das partes, o juiz controlará a validade das convenções.

  • GABARITO CERTO

    Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

    Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

  • Diz o art. 190 do CPC:

      Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.

     

    Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.

     

    O Enunciado 133 do Fórum Permanente de Processualistas Civis diz o seguinte:

    “ Salvo nos casos expressamente previstos em lei, os negócios jurídicos processuais do caput do art. 190 não dependem de homologação judicial."

     

    Resta evidente, portanto, que o negócio jurídico processual não depende de homologação judicial para que tenha validade e eficácia.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • Quanto aos atos processuais, é correto afirmar que: Os negócios jurídicos processuais não dependem de homologação judicial para produzir efeitos.

  • Uma vez que podem ser realizados antes mesmo do início do processo, se dependesse de homologação judicial, perderia seu sentido.

  • Só precisa de homologação para produzir efeito a desistência da ação!


ID
2881261
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com base nas disposições gerais aplicáveis aos recursos e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.


O recurso adesivo é espécie recursal por meio da qual a parte, inicialmente desinteressada em recorrer, uma vez confrontada com recurso da parte adversa, se vale da oportunidade de contrarrazões e do efeito obstativo do recurso principal para aviar seu apelo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Em primeiro lugar, recurso adesivo não é recurso em espécie (art. 994 NCPC). Em segundo lugar, a interposição de recurso adesivo não importa "desinteresse inicial em recorrer" ou adesão tardia, as justificativas são economia processual e estratégia de defesa diante situações de sucumbência recíproca (art. 997, § 1o , NCPC).



  • Recurso adesivo é um modo de interposição do recurso e não um tipo de recurso. Assim: se forem vencidos autor e réu (sucumbência recíproca), ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. Ou seja, a parte não se opos à decisão, e só veio a impugná-la porque o fizera a parte contrária.

  • É importante consignar que o recurso adesivo não é uma espécie recursal, mas tão somente um recurso interposto de forma diferenciada e com um pressuposto de admissibilidade particular, também presente no agravo retido conhecimento do recurso principal).

  • GABARITO "ERRADO"

    Recurso adesivo é aquele que é interposto somente diante da conduta da parte contrária, ou seja, caso uma parte não tenha recorrido e a outra o tenha feito, a parte omissa poderá aproveitar essa oportunidade para interpor seu recurso na modalidade adesiva.

    Essa possibilidade está prevista no art. 997 do NCPC:

    Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    § 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.

    § 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;

    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;

    III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.

  • Creio que o segundo erro da assertiva seja afirmar que o recurso adesivo se valha do efeito obstativo dos recursos.

    Vê-se uma relação muito mais interessante em relacionar o recurso adesivo aos efeitos devolutivos e translativos, uma vez que os mesmos se relacionam à possibilidade, em suma, da reanálise da matérial

  • Quadrix é a Cespe fantasiada de demônio...

  • Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    §2º. I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;

    Na forma que a questão foi redigida sugere-se que o Recurso Adesivo é subordinado às Contrarrazões, o que não é correto afirmar, a parte pode Recorrer Adesivamente sem ter de, necessariamente, responder ao recurso principal. É possível interpor exclusivamente o Recurso Adesivo, desde que no prazo para responder, mas não - necessariamente - nas Contrarrazões.

  • O recurso adesivo não é uma espécie recursal autônoma.

    Diz o art. 994 do CPC:

    Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:
    I - apelação;
    II - agravo de instrumento;
    III - agravo interno;
    IV - embargos de declaração;
    V - recurso ordinário;
    VI - recurso especial;
    VII - recurso extraordinário;
    VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
    IX - embargos de divergência.

     
    Em momento algum o recurso adesivo é identificado como tipo de recurso.

    Tanto é assim que o recurso adesivo fica vinculado ao recurso principal e sequer é apreciado se este não for.

    Vejamos o que diz o art.997, §§1º e 2º, do CPC:

     

    Art. 997 (...)

    § 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.

    § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
    III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.

    Logo, a assertiva está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


ID
2881264
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com base nas disposições gerais aplicáveis aos recursos e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.


A desistência de recurso é ato unilateral que independe da anuência da parte contrária, inclusive quando essa houver interposto recurso adesivo, que ficará prejudicado em razão da desistência do recurso principal.

Alternativas
Comentários
  • Gab. CERTO

    CPC:

    Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    § 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.


  • Apesar de a questão se referir à regra do CPC, vale um adendo:

    "Se já foi concedida antecipação da tutela no recurso adesivo, NÃO se admite a desistência do recurso principal de apelação, por violação da boa-fé processual." REsp 1.285.405/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, STJ (2014)

  • A desistência do direito de recurso não cobra anuência da parte contrária, podendo, portanto, ser ato unilateral.

    Diz o CPC no art. 998:

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

    Se a parte desistir do recurso, o recurso adesivo manejado pela parte contrária não será recebido.

    O recurso adesivo é aquele interposto no prazo de contrarrazões recursais pela parte que teve sucumbência parcial, mas, no prazo recursal, optou inicialmente por não recorrer.

    O recurso adesivo tem o mesmo destino do recurso principal.

    Diz o CPC:

    Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    § 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.

    § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;

    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;

    III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.

    Resta evidente, portanto, à luz do art. 997, §2º, III, do CPC, que havendo desistência do recurso principal, o recurso adesivo não será admitido.

    Ficou claro que:

    I-                    A desistência de recurso independe de aceitação da parte contrária;

    II-                  Havendo desistência do recurso principal, o recurso adesivo não será admitido.

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • A desistência do recurso não depende de anuência das outras partes, sendo o recurso adesivo, este fica prejudicado no caso de desistência do recurso princial.

  • Cabe apenas em relação a:

    Apelação

    REsp

    REx


ID
2881267
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com base nas disposições gerais aplicáveis aos recursos e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.


A desistência do recurso, mesmo daquele afetado como paradigma de repetitivos, pode ocorrer até antes do início de seu julgamento.

Alternativas
Comentários
  • Correto conforme o disposto no artigo 988 do Codex Processual Civil - NCPC/15:

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

  • O Estudante deve ter em mente que a desistência do recurso(art. 998 do CPC) não impede seu julgamento, sendo ambos os temas diversos. Questão correta.


    Abaixo recortes sobre o assunto.


    "Se um processo tem interesse social coletivo, ele pode ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça mesmo se a parte autora quiser desistir dele. A 3ª Turma do tribunal definiu o posicionamento ao decidir julgar recurso que pedia o fornecimento de remédio por plano de saúde mesmo depois de o recorrente ter declarado a desistência. De acordo com a decisão, o papel do tribunal é fixar teses de interpretação da lei federal infraconstitucional, e não julgar casos."


    Segundo a ministra, Nancy Andrighi, o papel constitucional do STJ é fixar teses sobre a legislação infra constitucional. “A partir daí, infere-se que o julgamento dos recursos submetidos ao STJ ultrapassam o interesse individual das partes envolvidas, alcançando toda a coletividade para a qual suas decisões irradiam efeitos”


    O Supremo Tribunal Federal tem entendimento parecido com o do CPC sobre recursos repetitivos. Em setembro de 2015, a corte definiu em questão de ordem que o reconhecimento de repercussão geral impede que recorrentes desistam de seus recursos. A tese é o de que recursos extraordinários com repercussão geral reconhecida são "falsamente subjetivos" e têm "contornos objetivos", por isso não estariam sujeitos exclusivamente à vontade das partes.

  • Pessoal, fiz um vídeo que pode ajudar em algumas questões sobre recursos.

    Está bem objetivo.

    https://youtu.be/ZVNm2xCJGqM

    Bons estudos!

  • Não entendi. Se é paradigma de repetitivo, não cabe desistência.

  • Alexandre Herculano a parte pode sim desistir do recurso, isso não impedirá o tribunal de apreciar a questão objeto da ação que assumiu, por assim dizer, cunho objetivo, há interesse público na resolução da questão:

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

  • De fato a desistência do recurso não impede a fixação da tese. Mas onde consta que a desistência somente pode ocorrer até o início do julgamento?
  • questão extremamente capciosa!!!!!!!!

  • Pensei que a desistência poderia ocorrer sim, inclusive em sustentação oral, porém a tese objetiva será analisada, não sendo aplicada no recurso de origem, por ter a desistência gerado o trânsito em julgado naquele caso...

  • Questão controvertida.. e mal elaborada.. se a fizer 10 vezes errarei as 10

    A desistência do recurso, mesmo daquele afetado como paradigma de repetitivos, pode ocorrer até antes do início de seu julgamento.

    A desistência do recurso não impede seu julgamento quando for paradigma de repetitivos. ;;;

    MAS a parte pode SIMMMMMMM desistir do recurso...

    Se o Tribunal vai julgar mesmo assim, pq entende relevante.. é problema dele.. mas pergunto> A parte pode desistir do recurso, mesmo que seja paradigma ?? sim... mas isso não impede seu julgamento.

  • CERTO.

    A desistência, de acordo com o art. 998 do CPC/2015, pode dar-se “a qualquer tempo”. Entendemos que a desistência do recurso não pode ser admitida, quando já iniciado o julgamento, com a prolação de voto por algum dos juízes que compõem o órgão colegiado (cf. comentário ao art. 998 do CPC/2015). Trata-se de orientação que se ajusta ao princípio da boa-fé objetiva (cf. comentário ao art. 5.º do CPC/2015).

    Seguindo semelhante modo de pensar, decidiu-se O STJ, à luz do CPC/1973, não ser admissível a desistência, quando concedida tutela provisória no recurso adesivo:STJ, REsp 1.285.405/SP.

    MEDINA, 2015.

  • Não é possível a homologação de pedido de desistência de recurso já julgado, pendente apenas de publicação de acórdão. Vale ressaltar que, apesar de o Código falar em "a qualquer tempo", entende-se que é a qualquer tempo ANTES DO JULGAMENTO DO RECURSO. Isso porque não se pode desistir de algo que já não mais existe. Se o recurso foi julgado, ele não mais existe. STJ. 2ª Turma. AgRg no AgRg no Ag 1392645-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 21/2/2013. Precedente: Info 517 do STJ.

  • Recurso pode ser desistido até o final do julgamento... Inclusive durante sustentação oral. Pergunta mal elaborada, mas copiada de julgamentos anteriores.

  • Com base nas disposições gerais aplicáveis aos recursos e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.

    A desistência do recurso, mesmo daquele afetado como paradigma de repetitivos, pode ocorrer até antes do início de seu julgamento.

    GAB. "CERTO".

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    CPC.

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

    (...) 3. Da interpretação literal dos arts. 501 e 502 do CPC poder-se-ia concluir que a parte recorrente pode, a qualquer momento, desistir do recurso. Contudo, por interpretação sistemática, mais adequada ao exercício da jurisdição, chega-se à conclusão de que tal pedido só pode ser deferido quando formulado antes do julgamento do recurso. Pensar de forma diferente tornaria a atividade jurisdicional inviável, uma vez que a parte recorrente poderia interpor um recurso e, se o julgamento não lhe fosse favorável, simplesmente iria desistir do apelo. A efetiva aplicação dos aludidos artigos pressupõe que o pedido de desistência do recurso deve ser anterior ao seu julgamento. (AgRg no Ag 941.467/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/04/2010, DJe 26/04/2010)