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Prova CESPE - 2019 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Administração


ID
3120988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

Nesse caso, o ente passou por uma descentralização

Alternativas
Comentários
  • Expressão chave: "Passou deter a titularidade". Logo, só pode ser outorga;

    Descentralização por:

    --> Colaboração:

    - Executa o serviço, mas a titularidade é da administração pública.

    Ex: Permissionárias, concessionárias;

     --> Outorga ou serviços

    - Execução do serviço junto com a titularidade;

    Ex: Autarquia, Empresa Pública, Sociedade E. Mista;

    GABARITO: LETRA C

  • Gab.: C

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    1. Por serviços/outorga legal:

    > ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (CRIA) → ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    - Há vinculação entre a direta e a indireta (controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão ministerial);

    - Transfere a titularidade*

    * Há doutrina que aponta para transferência da titularidade do serviço apenas para as autarquias;

    2. Por colaboração/delegação:

    > ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (TRANSFERE A EXECUÇÃO) → PARTICULAR

    - Há fiscalização entre direta e particular;

    - Não transfere a titularidade

    .

    .

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 28).

  • O enunciado apresenta uma descentralização por serviços, funcional, técnica ou por outorga, que se verifica quando uma entidade política (União, Estados, DF e Municípios), mediante lei, cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, quais sejam, autarquiasempresas públicassociedades de economia mista e fundações públicas. Além dessas, os consórcios públicos, criados por entes federativos para a gestão associada de serviços públicos, também prestam serviços públicos mediante descentralização por serviços.

     

    Fonte: Direção Concurso

  • Gabarito: C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público. Esse tipo de descentralização dá origem à Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas), pressupondo a elaboração de lei para criação ou autorização da criação da entidade.

    Na descentralização por outorga, não há hierarquia ou subordinação entre as pessoas envolvidas, mas apenas vinculação. Assim, o órgão central realiza a tutela (administrativa), supervisão (ministerial) ou controle finalístico sobre o exercício da atividade por parte do ente descentralizado, nos termos estabelecidos em lei.

    Fonte: PDF do Prof. Hebert Almeida - Estratégia

  • Existem três formas de descentralização administrativa:

    a)        Por outorga: O estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público, exemplo: Anatel, é uma autarquia criada para ser o órgão regulador das telecomunicações.

    Não há hierarquia ou subordinação, mas apenas vinculação. Assim o órgão central realiza tutela administrativa, supervisão ministerial ou controle finalístico, sobre o exercício da atividade por parte do entre descentralizado

     

    b)        Por delegação ou colaboração: Uma entidade política ou administrativa transfere, por contrato ou por ato unilateral, a execução de um serviço a uma pessoa jurídica de direito privado preexistente. Dá origem aos delegatários de serviços públicos por meio de concessão, permissão e autorização. Exemplos: Oi, Tim, Claro.

    A forma de controle é mais ampla, já que titularidade continua com o Estado.

     

    c)        Territorial ou geográfica*: Criação de territórios, na qual a união cria uma PJ com limites territoriais determinados e competências administrativas genéricas (os entes da adm. Ind. Possuem capacidade adm. Específica) 

  • Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

    Nesse caso, o ente passou por uma descentralização

    a) territorial.

    b) geográfica.

    c) por serviços.

    d) política.

    e) por colaboração.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ÓRGÃOS (NÃO possui personalidade jurídica) -> DESCONCETRAÇÃO

    ENTES OU PESSOAS (possui personalidade jurídica) -> DESCENTRALIZAÇÃO

    Centralização: o Estado executa as tarefas diretamente, por intermédio da Administração Direta.

    Descentralização: distribui funções para outra pessoa, física ou jurídica. Não há hierarquia.

    a) Por serviços, funcional, técnica ou por outorga: transfere a titularidade e a execução. Depende de lei. Prazo indeterminado. Controle finalístico (ex.: criação de entidades da Adm. Indireta).

    b) Por colaboração ou delegação; transfere apenas a execução. Pode ser por contrato ou ato unilateral. Prazo: determinado (contrato); indeterminado (ato). Controle amplo e rígido (ex.: concessão ou autorização).

    c) Territorial ou geográfica: transfere competências administrativas genéricas para entidade geograficamente delimitada (ex.: Territórios Federais).

    Desconcentração: a entidade em órgãos, organizados em hierarquia. É técnica administrativa para melhorar o desempenho. Só uma pessoa jurídica. Ocorre na Adm. Direta e na Indireta.

    GAB. LETRA "C"

  • Gabarito: C

    INSTRUMENTOS DA DESCENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

    Os instrumentos podem ser:

    a) OuTorga (somente pela lei): dar a TITULARIDADE mais a EXECUÇÃO do serviço. Transfere-se a propriedade sobre o serviço + execução.

    É chamada, ainda, de descentralização por Serviço, Técnica ou Funcional => Macete: OUTORGA STF

    b) DelegaÇÃO (pela lei, via contrato ou via ato administrativo): transfere somente a EXECUÇÃO do serviço retendo a titularidade. A delegação pode ser LEGAL, via CONTRATO ou via ATO ADMINISTRATIVO.

    É chamada, ainda, de descentralização por colaboraÇÃO .

  • Gabarito: C

    Descentralização por SERVIÇOS, ou FUNCIONAL, TÉCNICA, ou por OUTORGA. O controle efetuado pelo ente instituidor sobre as entidades descentralizadas por SERVIÇOS, deve observar os limites impostos por lei. Tal controle é finalistico, denominado de TUTELA, tem por objetivo garantir que a entidade não se desvie dos fins para os quais foi instituída. Ademais, NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO entre a entidade descentralizada e a pessoa juridica que a criou, mas tão somente VINCULAÇÃO.

    Fonte: curso estratégia

  • GABARITO:C
     

    Descentralização

     

    Descentralizar é afastar do centro.


    Trata-se da distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Nela pressupõe-se a existência de pelo menos duas pessoas, entre as quais as competências são divididas.

     

    Descentralização administrativa: É a circunstância na qual um ente central empresta atribuições a órgãos periféricos ou locais dotados de personalidade jurídica. Tais atribuições não decorrem da Constituição, mas do poder central que as defere por outorga (lei) ou por delegação (contrato).

    Classifica-se em:

    (1) descentralização territorial ou geográfica;

    e

    (2) descentralização por serviços, funcional ou técnica;

    e

    (3) descentralização por colaboração.


    Descentralização territorial: É própria de países que adotam a forma unitária de Estado, como Bélgica, França e Portugal, que se dividem em departamentos, províncias e regiões.

     

    Descentralização por serviços: Assim se denomina a descentralização administrativa em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica e atribui a titularidade e a execução de serviço público, como exemplos clássicos há a criação de entes da Administração Indireta, isto é, autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas. [GABARITO]

     

    Descentralização por colaboração: É feita por concessão ou permissão de serviço, sendo que o Poder Público conserva a titularidade do serviço público, cujo exercício é repassado ao particular. Note-se que é mais comum encontrar na literatura do Direito Administrativo brasileiro alusão genérica à descentralização como sendo a por serviços, muito embora a doutrina também faça referência às demais hipóteses mencionadas. Geralmente, o propósito é diferenciar a descentralização do fenômeno da desconcentração, pois nesta última não há a presença de mais de uma pessoa jurídica.

  • Descentralização por outorga = por serviço = por lei !

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    Descentralização por Colaboração ou por delegação.= Não ha transferencia de titulariadade. É onde ocorre concessão, permissão e autorização de Serviços Estatais para empresas privadas.

  • Alguns sinônimos que vc precisa saber para esta e outras questões:

    Descentralização técnica/funcional/ por serviços: outorga.. transferência de titularidade e execução do serviço.

    Descentralização por colaboração= delegação:

    Execução do serviço.

  • Ótimo comentário da nossa colega Fernanda Evangelista, porém, acrescentando e complementando ainda:

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    1. ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (CRIA) → ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    Por serviços, funcional ou técnica/outorga legal:

    - Há vinculação entre a direta e a indireta (controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão ministerial);

    - Transfere a titularidade* E TAMBÉM A EXECUÇÃO

    * Há doutrina que aponta para transferência da titularidade do serviço apenas para as autarquias; E TAMBÉM para Fundações Públicas de Direito Público. (ambas de direito público)

    -> Realizada por lei.

    2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (TRANSFERE A EXECUÇÃO) → PARTICULAR

    Por colaboração/delegação de serviços:

    - Há fiscalização entre direta e particular;

    - Não transfere a titularidade, somente a execução;

    -> Realizada por lei (às empresas públicas, às S.E.M, às Fund. Púb. direito privado)

    -> Realizada por contrato administrativo (aos particulares, como ocorre nas concessões e permissões de serviços públicos)

    -> Realizada por ato administrativo (aos particulares, como nas autorizações de serviços públicos)

    Fonte: Anotações do dia a dia e Fernanda Marinela - Direito Administrativo 7a edição, pág. 99 e 100)

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a situação dos Estados-membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios. Cada um desses entes locais detém competência legislativa própria que não decorre da União nem a ela se subordina, mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal. As atividades jurídicas que exercem não constituem delegação ou concessão do governo central, pois delas são titulares de maneira originária.

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO - 2019

  •  A descentralização administrativa pode ocorrer de algumas formas:

    b.1) descentralização territorial ou geográfica: é o que temos em Portugal, Itália, Espanha, Bélgica e Brasil do Império. É o que ocorre com entidade local geograficamente delimitada, dotada de personalidade jurídica própria de direito público, com capacidade administrativa genérica para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos.

    b.2) descentralização por serviços, funcional ou técnica: é o que a doutrina brasileira denomina OUTORGA DE SERVIÇOS PÚBLICOS: A ADMINISTRAÇÃO DIRETA transfere às pessoas jurídicas de direito público (Autarquias e Fundações Públicas de direito público), por lei, tanto a titularidade quanto a execução do serviço – lembrando que, nesse caso, a titularidade do serviço não pode sair das mãos do Poder Público.

    b.3) descentralização por colaboração: nesse tipo de descentralização a ADMINISTRAÇÃO DIRETA transfere às pessoas jurídicas de direito privado (Fundações Públicas de Direito Privado, Sociedades de Economia Mista, Empresas Públicas, Concessionários, Permissionários, Autorizatários), por lei, contrato administrativo ou ato unilateral a depender do caso, a execução de um serviço público, de forma que a titularidade do serviço continua sendo do Poder Público.

  • Descentralização o Estado distribui algumas de suas atribuições para outras pessoas, físicas ou jurídicas. Não relação de hierarquia em nenhuma forma de descentralização,  mas há controle finalístico exercido pelos entes da administração direta responsável por sua criação. 

     

    Descentralização

    þ Por serviços, funcional, técnica ou outorga: Ocorre quando uma entidade política (U, E, DF e M), mediante lei específica, cria ou autoriza a criação de uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e/ou a execução de determinado serviço público. Prazo geralmente é indeterminado, mediante controle finalístico ou Tutela. Ex: criação da administração pública indireta.

    GAB - B

  • Descentralização por Serviços, Funcional ou Técnica - ocorre quando um ente federativa cria, por meio de lei, uma pessoa jurídica de direito público ou privado e atribui à ela a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    Descentralização por Colaboração - por meio de contrato administrativo ou ato administrativo unilateral se transfere a execução de um serviço público a pessoa jurídica de direito privado já existente (integrante ou não da administração indireta), conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

  • Descentralização Técnica, Funcional ou de Serviços:

    Administração Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Sociedades de Economia Mista e Empresa Pública)

    Descentralização por Colaboração ou Delegação:

    Particular (Concessão, Permissão ou Autorização)

    Descentralização Territorial ou Geográfica:

    Território

  • Gab.: Alternativa C

    DESCENTRALIZAÇÃO: Ocorre quando o ente político (U, E, DF e M) desempenha algumas de suas funções por meio de outras PJsHá a criação de uma nova PJ.

    Desc. por Outorga(Funcional/Por serviços): O Estado cria a entidade e transfere por lei a TITULARIDADE E EXECUÇÃO de determinado serviço público.

    Desc. por Delegação(Por colaboração): O Estado transfere por contrato ou ato unilateral, unicamente a EXECUÇÃO do serviço.

  • Ver o tão badalado CESPE chamar entidade administrativa de ente.....bom, galera, chegamos ao fundo do poço!

  • O serviço, "nóis" outorga para o funcionário

    Descentralização por serviço, outorga ou funcional

    .

    já na delegação, que lembra "delação", há uma colaboração

    Descentralização por delegação ou colaboração

  • Gabarito Correto,

     

    * DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA é a administração direta transferindo algumas de suas atribuições para a indireta criadas especificamente para esse fim.

     

    * Os três tipos de descentralização são:

    descentralização por serviços funcional, técnica ou por outorga.   GABARITO

    descentralização por colaboração ou delegação.

    descentralização territorial ou geográfica;

  • GAB C

  • não existe descentralização política, até onde sei.

  • Descentralização Política

    No artigo 18 da CF consta a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, conferindo autonomia às suas pessoas políticas (legislar, gerir seus recursos financeiros arrecadados). Cada um possui atribuições que somente sofrerá interferência do outro ente nos casos ressalvados pela própria Constituição. 

    Assim, a descentralização política consiste na criação de entes políticos com personalidade jurídica (União, Estados-membros, Distrito Federal e os Municípios) que possuem competência legislativa (criar suas próprias leis, tributos etc) dentro de seu âmbito territorial. Ou seja, o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central, são titulares das atividades jurídicas, de maneira originária e sendo assim, não carece de delegação nem de concessão do governo central.

    ESSA MARIS AÍ TÁ DANDO VÁRIAS RESPOSTAS ERRADAS NOS COMENTÁRIOS PARECE QUE É PRA CONFUNDIR OS OUTROS, CUIDADO E DENUNCIEM

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • Serviços...forma outorgada. Quer dizer que é transferida a titularidade. Executa por meios de lei. Gabarito letra C
  • Em nosso ordenamento jurídico, a outorga de serviço público ou de utilidade pública é feita às autarquias, fundações públicas e às empresas estatais ou governamentais (empresas públicas e sociedades de economia mista) e aos consórcios públicos, quando forem pessoas jurídicas de direito público, caso em que, também integrarão a Administração Indireta. Isso porque, a lei, quando cria essas pessoas jurídicas ou quando autoriza as suas criações, já lhes transfere a titularidade dos respectivos serviços.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/22845/o-que-e-outorga-de-servicos-publicos-ariane-fucci-wady

  •  Descentralização:

    Serviços, Outorga:Funcional, Técnica. SOFT

    Colaboração ou Delegação: CODE

    Territorial ou Geográfica. TG

  • DESCENTRALIZAÇÃO - há controle finalístico e vinculação - o que é diferente de hierarquia e subordinação.

    A DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA é dividida em diferentes espécies:

    -DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, funcional ou técnica (Caso da questão acima):

    -É a forma de descentralização que se verifica quando o Poder Público (União, Estados, DF ou Municípios) cria uma PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    -É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, quais sejam, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas e os consórcios públicos.

    -DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO OU DELEGAÇÃO:

    -É a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

    -DESCENTRALIZAÇÃO GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL:

    -É a que s e verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica.

  • DESCENTRALIZAÇÃO SOFT -> titularidade e execução do serviço

    Serviços/Outorga/Funcional/Técnica

    Gabarito: C

  • Titularidade e execução de (serviço) forma...outorgada transfere a titularidade e execução por meio de lei... letra C
  • CEBRASPE (CESPE) ADOTA (SEMPRE OU QUASE SEMPRE!!!) ZANELLA DI PIETRO.

    Segundo a nobre doutrinadora (DI PIETRO, 2019):

    "Não há uniformidade entre os doutrinadores na maneira de classificar a descentralização administrativa. Alguns consideram duas modalidades:

    - descentralização territorial ou geográfica; e

    - descentralização por serviços, funcional ou técnica

    Outros fazem uma classificação tripartite que abrange, além dessas duas, a descentralização por colaboração. Essa classificação será aqui adotada por apresentarem, as três modalidades, características próprias que justificam a inclusão em categorias diversas."

    Portanto, se a Di Pietro adota a classificação tripartite, o CESPE também adota!

    Veja esse outro trecho do livro da autora (DI PIETRO, 2019):

    "No caso da descentralização por serviço, o ente descentralizado passa a deter a titularidade e a execução do serviço; em consequência, ele desempenha o serviço com independência em relação à pessoa que lhe deu vida, podendo opor-se a interferências indevidas."

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • Gabarito: C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público. Esse tipo de descentralização dá origem à Administração indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas), pressupondo a elaboração de lei para criação ou autorização da criação da entidade.

    Prof. Herbert Almeida

  • O STF: Outorga / Serviço / Técnica / Funcional

    1. Estado cria a entidade administrativa.

    2. Transfere a titularidade da execução.

    3. Mediante Lei.

    CODE: Colaboração / Delegação

    1. Estado não cria entidade, transfere para uma já existente.

    2. Transfere somente a execução da atividade (titularidade não);

    3. Mediante contrato administrativo.

  • Descentralização por serviços ou outorga (funcional ou técnica) - é a transferência da titularidade e da execução de um serviço público que se concretiza por meio de uma lei.

    Gab. Letra C

  • Descentralização – transferência da atividade administrativa para outra pessoa física ou jurídica, integrante ou não do aparelho estatal. (Empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, concessionárias e permissionários). A transferência de atividades por meio da descentralização implica a criação de um ente com personalidade jurídica. São divididas em três modalidades:

    a)     Territorial ou geográfica – normalmente encontrada nos Estados unitários como França e Espanha. No Brasil não há entidade local dotada de personalidade jurídica pois não há territórios federais.

    b)     Por serviços, funcional ou técnica – recebe titularidade e a execução de serviços. Ex: autarquias e estatais.

      

    c)      Por colaboração – a transferência da execução ocorre por meio de contrato (tempo determinado) ou ato (por tempo indeterminado) unilateral com pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço público. Ex: concessão e permissão. 

  • Salvar

  • Essa é o tipo de questão que tu vai riscando as alternativas fica só com duas e torce pra tua memória não te trair. Kkkk fiquei entre "c" e "e" e acabei achando melhor ir na "c" uuuufa alívio!!!

    GABA c

  • Famosa autarquia.

  • Gabarito LETRA C

    Para fins conceituais:

    A DESCENTRALIZAÇÃO é dividida em política e administrativa, conforme "Di Pietro'".

    DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA:

    Característica do Estados Federados;

    Criação das Entidades Políticas;

    Competências próprias, não provenientes do ENTE CENTRAL.

    Ex: Brasil - cria - Estados e Municípios - atribui/CONSTITUIÇÃO - competência legislativa própria. (ORIGINÁRIA - não decorrem de delegação ou concessão.)

    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:

    Entidades administrativas descentralizadas;

    Atribuições não decorrem, c/ força própria, da CF, e sim das LEIS EDITADAS pelo ente central;

    E. política - transfere - atribuição a entidades - A. P. Indireta ou PJ e PF - S/ vínculo c/ A. Públ. anterior.

    3 modalidades:

    . Por serviços, funcional, técnica ou por outorga (é importante memorizar todas as nomeclaturas)

    Titularidade e Execução - o ente que cria a entidade perde a disponibilidade sobre tal serviço, só podendo retomá-lo mediante LEI.

    . Prazo - indeterminado

    . Desempenha o serviço c/ independência;

    . Controle - caráter finalístico - TUTELA OU SUPERVISÃO

    . NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO - tão somente vinculação;

    . Por colaboração ou delegação:

    . Contrato ou ato unilateral (não é necessário lei formal)

    . Execução é a 1 pessoa jurídica de direito público;

    . Titularidade continua c/ o Poder Público;

    . Entidade colabora (concessões, permissões ou autorizações de serviços públicos);

    . Delegação por contrato - Prazo DETERMINADO;

    . Delegação por ato unilateral - Não há prazo determinado - em razão da precariedade (possibilidade de revogação a qq tempo);

    . Não há hierarquia e o controle é m+ amplo e rígido.

    . POR TERRITORIAL ou geográfica:

    . Entidade local, GEOGRAFICAMENTE LIMITADA;

    . PERSONALIDADE jurídica PRÓPRIA, de cunho de direito público;

    . CAPACIDADE administrativa GENÉRICA;

    . Exercício da capacidade administrativa legislativa, SEM AUTONOMIA;

    . TERRITÓRIOS FEDERAIS são diferentes de AUTARQUIAS.

    FOCO E BONS ESTUDOS!!

  • Descentralização por meio de LEI, que é feito por SERVIÇOS ou OUTORGA LEGAL, irá transferir tanto a TITULARIDADE e os SERVIÇOS.

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • A descentralização pode se dar mediante outorga ou delegação.

    A descentralização mediante OUTORGA (ou descentralização por serviços ou funcional ou técnica) se dá quando o Estado, mediante lei, cria uma entidade (ou autoriza sua criação) e transfere a ela determinado serviço público; transfere a elas a TITULARIDADE e a EXECUÇÃO de serviços públicos.

    • A descentralização mediante outorga decorre do princípio da especialidade, em razão do qual atribui-se a uma entidade criada especificamente para aquela finalidade uma parcela das competências do Estado.

    Por sua vez, a descentralização mediante DELEGAÇÃO (ou descentralização por colaboração) ocorre quando o Estado, mediante ato ou contrato (e não via lei), transfere a um particular a execução de determinado serviço público. A descentralização mediante delegação ocorre por prazo determinado, como regra geral.

    •A delegação mediante contrato, a seu turno, representa a concessão e a permissão de serviços públicos. Somente pessoas jurídicas podem ser destinatárias de concessões ou permissões de serviços.

  • CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO:

     CENTRALIZAÇÃO: EXTINGUE ENTIDADES

    "  é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental.

    " É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     DESCENTRALIZAÇÃO: CRIA ENTIDADES

    " o Estado transfere o exercício de determinada atividade administrativa a pessoa jurídica diversa dele (mais de UMA pessoa jurídica), como é o caso de uma autarquia, por exemplo.

    " CEN hierarquia;

    DUAS FORMAS DE DESCENTRALIZAÇÃO...

     DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO/OUTORGA/TÉCNICA/FUNCIONAL: 

    -> Estado cria a entidade administrativa;

    -> Transfere a titularidade E  execução;

    -> Mediante lei.

     DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO/DELEGAÇÃO:

    -> Estado não cria entidade;

    -> Transfere somente a execução da atividade (TITULARIDADE NÃO);

    -> Mediante contrato administrativo por PRAZO DETERMINADO.

    fonte: meus resumos.

  • POR OUTORGA / POR SERVIÇOS / FUNCIONAL / TECNICA

    todos sinonimos

  • Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

    Nesse caso, o ente passou por uma descentralização por serviços.

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Transfere a execução/titulariedade por meio de

    Outorga

    Técnica

    Funcional

    Por serviço

  • Por serviços, funcional ou técnica – recebe titularidade e a execução de serviços. Ex: autarquias e estatais.

    Por colaboração – a transferência da execução ocorre por meio de contrato (tempo determinado) ou ato (por tempo indeterminado) unilateral com pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço público. Ex: concessão e permissão. 

    Bruno Mychel

  • lembrando que a prestação da atividade pública por ocorrer de forma centralizada, concentrada, descentralizada ou desconcentrada - entenda a diferença.

  • Só conhecia pelo nome descentralização por Outorga(titularidade e serviço). ENTÃO É POR SERVIÇO/OUTORGA LEGAL?

  • DESCENTRALIZAÇÃO

    OUTORGA/POR SERVIÇOS

    • cria nova pessoa jurídica
    • transferência de titularidade
    • vinculação/supervisão ministerial ou tutela administrativa ou controle finalístico (sinônimos)
    • ex. autarquias

    DELEGAÇÃO/COLABORAÇÃO

    • transferência da EXECUÇÃO do serviço (titularidade permanece)
    • pessoa jurídica preexistente
    • ex. concessão e permissão de serviço público

     TERRITORIAL/GEOGRÁFICA

    • entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria de direito público, com capacidade administrativa genérica.
    • Ocorre em estados unitários e em territórios
    • No BR apenas em territórios

    POLÍTICA

    • nova pessoa jurídica
    • titularidade originária
    • competência LEGISLATIVA em seu âmbito territorial
    • exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central
    • ex. união, estados, DF, municípios
  • Na minha humilde opinião, a questão, ao utilizar o termo "ente", fica maculada, tendo em vista que utilizamos essa expressão para nos referimos às pessoas jurídicas de direito público autônomas, com autoadministração e autogoverno (União, Estados e municípios). O correto seria o uso de "entidade".

  • Formas de DescENtralização Administrativa:

    1)    Descentralização territorial ou geográfica: Se for criado um território, será considerado autarquia.

     

    2)    Técnica/ por serviços/funcional/delegação legal/outorga: O Estado transfere a titularidade e a execução do serviço. São criadas ou autorizadas a criação, mediante lei específica, de pessoas jurídicas (de direito público ou privado) para a prestação de uma atividade, surgindo as entidades da administração indireta. Esta é composta por: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Quem possui PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO possui conjunto de prerrogativas x sujeições (= privilégios x obrigações).

    Privilégio: Atuar com supremacia frente ao particular, não ter os seus bens penhorados, gozar de imunidade tributária etc.

    Obrigações: fazer concurso, licitação, prestar contas ao Tribunal de Contas etc.

     

    Obs.: As fundações de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista o regime é misto ou híbrido, ou seja, possui regras de direito público e regras de direito privado.

    Ex.: Não possuem o privilégio de pagamento por precatórios e imunidade tributária.

     

    Obs.: Todos os entes políticos (União, estados, DF e municípios) podem criar autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    --> Pode haver entidade da administração indireta vinculada ao Poder Legislativo e Poder Judiciário? SIM!

     

     

    3)    Colaboração/delegação/delegação negocial: A atividade administrativa também pode ser prestada por particulares, que pode decorrer de contrato administrativo ou de ato administrativo.

    Ato administrativo: autorização de serviço público;

    Contrato administrativo: concessão e permissão de serviços públicos.

    Permissão --> delegação para pessoas físicas ou jurídicas;

    Concessão --> somente para pessoas jurídicas ou consórcio de empresas.

    Na descentralização por colaboração mediante contrato administrativo --> o poder público deve realizar licitação.

     

    Obs.: Descentralização por colaboração/ delegação ----> O Estado transfere apenas a execução.

  • Descentralização:

    • Por serviços , funcional , técnicas ou por outorga : transfere a titularidade e a execução;
    • Por colaboração ou delegação: transfere apenas a execução : transfere apenas a execução;
    • Territorial ou geográfica: transfere competências administrativas.

  • Descentralização técnica, funcional ou por serviços: ocorre outorga, ente transfere titularidade e execução.

    Descentralização por colaboração: ente transfere execução(concessão, permissão e autorização).

  • Gab. C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela TRANSFERE A TITULARIDADE e a execução de determinado serviço público,

  • Thallius eu te amo.

  • Questão passível de anulação. Se o "ENTE" foi descentralizado só pode ter sido descentralização política, pois entes são União, Estado, DF e Município. Entidade sim pode ser autarquia, fundação pública...
  • Quando o próprio estado cria uma pessoa jurídica de direito público ou de direito privado (entidade administrativa) e a ela transfere determinado serviço. Essa modalidade de descentralização pressupõe a edição de uma lei criando a entidade ou, ao menos, autorizando a sua criação, a depender da espécie de pessoa jurídica criada. Normalmente a transferência do serviço ocorre por prazo indeterminado.
  • DESNCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, TAMBÉM CONHECIDA POR

    descentralização por autorga, funcional e técnica

  • DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO: SÓ TRANSFERE A EXECUÇÃO, A ADM DIRETA CONTINUA COM A TITULARIDADE.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA OU SERVIÇO: TRANSFERE EXECUÇÃO E TITULARIDADE PODER PÚBLICO CRIA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO ( ADM INDIRETA: FASE)

    • SOMENTE POR LEI
    • HÁ UM CONTROLE FINALÍSTICO ( TUTELA DA ADM DIRETA)

ID
3120991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O estágio probatório é o período durante o qual se exige do servidor público investido em cargo efetivo

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    No estágio probatório você deve ter RAPID:

       Responsabilidade;

       Assiduidade;

       Produtividade;

       Iniciativa;

       Disciplina

    L8.112, art. 20, I - V

  • GABARITO: LETRA E

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990:

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (Trinta e Seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

  • GABARITO: LETRA E

    ACADIPRO

    ACADIPRORÉ =

    A = Assiduidade

    CA = Capacidade de Iniciativa

    DI = Disciplina

    PRO=Produtividade

    RE = Responsabilidade

     

  • A resposta está no art. 28 do Estatuto dos Servidores do Estado de Rondônia:

     

    Estatuto dos Servidores do Estado de Rondônia:

     

    Art. 28. O Servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de avaliar seu desempenho visando a sua confirmação ou não no cargo para o qual foi nomeado. (Ver Art. 41 da CF)

    § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I – assiduidade; II – pontualidade; III – disciplina; IV – capacidade de iniciativa; V – produtividade; VI – responsabilidade.

  • Gabarito: Letra E

    Para a resolução do quesito podemos encontrar o fundamento no Art 20º, da Lei nº 8.112/1990 que disciplina o Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

    Como também no Art 28º, da Lei Complementar nº 68/1992 que disciplina o Regimento Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia.

    Abaixo transcrevo os referidos artigos, mencionados acima.

    Art. 20º - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 vinte e quatro meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (36 Meses - vide EMC nº 19)

    I - Assiduidade;

    II - Disciplina;

    III - Capacidade de iniciativa;

    IV - Produtividade;

    V- Responsabilidade.

    Art. 28º - O Servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de avaliar seu desempenho visando a sua confirmação ou não no cargo para o qual foi nomeado. (Ver Art. 41 da CF)

    § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I – Assiduidade;

    II – Pontualidade;

    III – Disciplina;

    IV – Capacidade de iniciativa;

    V – Produtividade;

    VI – Responsabilidade.

    Obs: Art. 41º, CF/1998 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Da Posse e do Exercício

     

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:             (vide EMC nº 19)


            I - assiduidade;

     

            II - disciplina; [GABARITO]

     

            III - capacidade de iniciativa; [GABARITO]

     

            IV - produtividade;

     

            V- responsabilidade.

  • Gabarito: E

    Contribuir com um Mnemônico:

    CAsProResDis

    Capacidade de  Iniciativa;

    Assiduidade;

    Produtividade;

    Responsabilidade;

    Disciplina

    Bons estudos!!!

  • Gabarito : letra " E "

    Mnemônico: CIDA - PR ou DACI - PR

    C.I - Capacidade de iniciativa

    D - Disciplina

    A - Assiduidade

    .................................................

    P - Produtividade

    R - Responsabilidade

  • É cada mnemônico...kkkkkkkk

  • A respeito dos servidores públicos:

    O estágio probatório corresponde ao período de três anos, no qual se exige do servidor público investido em cargo público: 
    - capacidade de iniciativa
    - assiduidade
    - produtividade
    - responsabilidade
    - disciplina

    Gabarito do professor: Letra E.


  • RAPIDI

  • A questão tentou confundir nas alternativas A e B. Você mataria-nas sabendo que a CF prevê que seja de 3 anos o estágio probatório e, por ser a Carta Magna, se sobressai em detrimento da lei federal. Ainda, poderíamos excluir considerando esse "até dois anos".

  • O que poderia em tese, confundir o candidato, seria quanto ao prazo de estágio probatório. Já que a lei 8.112/90, Art. 21 diz que a duração do estágio p. são 2 anos.

    Porém, entende-se que são 3 anos -> emenda constitucional N° 19/1998, Art. 6° que faz referências ao Art° 41 da CF

    Vale ressaltar também a súmula 390 do TST.

    Leiam súmulas a Cespe ama!

  • o ser humano aprende um método mais difícil que entender o proprio assunto. kkkkkk

  • Exige-se do servidor o PRADC:

    Produtividade;

    Responsabilidade;

    Assiduidade;

    Disciplina;

    Capacidade de iniciativa.

  • Os únicos mnemônicos que decorei foram "LIMPE" e "LUTA" (DIREITO PENAL)...SÓ E SOMENTE SÓ. O resto é pra massagear o coração e esquecer no dia seguinte...sem fundamento.

  • E) disciplina e capacidade de iniciativa.

  • Gabarito: E BIZU Estágio Probatório é PADRI Produtividade Assiduidade Disciplina Responsabilidade Iniciativa* *Capacidade de iniciativa
  • Art. 20 da Lei 8.112/90

  • Gabarito: E

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Capacidade de iniciativa

  • Pegadinha do Cespe. Até 2 anos.

    O estágio probatório é obrigatoriamente de 2 anos, não podendo ser antecipado ou diminuído.

  • ESPONSABILIDADE

    SSIDUIDADE

    RODUTIVIDADE

    NICIATIVA

    ISCIPLINA

     

     

  • A-CA-DI-PRO-RÉ Assiduidade CApacidade de iniciativa DIsciplina PROdutivida REsponsabilidade Gab. E
  • Correta, E

    Lembrando que o Estagio Probatório, após o inicio da Constituição Federal de 88, passou a ser de 3 ANOS !!!

  • Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses (NA REALIDADE É DE 36 MESES POR FORÇA DA CF), durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:             (vide EMC nº 19)

            I - assiduidade;

           II - disciplina; [GABARITO]

           III - capacidade de iniciativa; [GABARITO]

           IV - produtividade;

            V- responsabilidade.

  • No estágio probatório você deve ter RAPID:

      Responsabilidade;

      Assiduidade;

      Produtividade;

      Iniciativa;

      Disciplina

  • o mais fácil é o RAPID

  • Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:           

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

  • Eu uso o bizu "P.R.A DI.CA"

    Produtividade

    Responsabilidade

    Assiduidade

    DIsciplina

    CApacidade de iniciativa

    Acho mais fácil lembrar assim.

  • No estágio probatório: CARP DIEM.

    C-capacidade de iniciativa;

    A-assiduidade;

    R-responsabilidade;

    P-produtividade;

    DI-disciplina.

  • Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)

    I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade.

    Apesar de constar o prazo de 24 (meses) no art. 20 da Lei 8.112/1990, o STF e o STJ possuem entendimento consolidado de que este prazo é, na verdade, de 36 (trinta e seis meses). 

  • ASSIm se DIz CAPAz ? PRODUza com RESPONSABILIDADE

    ASSIDUIDADE

    DISCIPLINA

    CAPACIDADE DE INICIATIVA

    PRODUTIVIDADE

    RESPONSABILIDADE

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:           

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    (...)

    Abraço!!!

  • NUTELLA

    RAPID

    CIDA PR

    DACI PR

    PADRI

    RAIZ

    A CA DI PRO RE

  • Vale a pena ver as respostas só pelos mnemônicos, haja criatividade!

  • Quer saber quais são os fatores observados durante o estágio probatório?

    A DIS CA PRO RES!

    Assiduidade.

    DISciplina.

    CApacidade de iniciativa.

    PROdutividade.

    RESponsabilidade.

    Art. 20, incisos I a V da Lei 8112/90.

    Fui.

  • Vale trazer também que a lei 8112 atualizada altera o tempo do estágio probatório de 36 para 24 meses:

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo.

  • RESPOSTA E

    Sabendo que a estabilidade é após 3 anos de efetivo exercício já elimina 2 itens. Os demais itens não tem nada haver.

  • A DICA PRO RESULTADO

    ASSIDUIDADE

    DISCIPLINA

    CAPACIDADE DE INICIATIVA

    PRODUTIVIDADE

    RESPONSABILIDADE

    "A LUTA DE HOJE É A VITÓRIA DE AMANHÃ!"

  • Curso de formação não se confunde com o estágio probatório; aquele constitui uma das etapas do concurso, ou seja, você sequer foi empossado. Já no estágio probatório você já foi nomeado e empossado, estando apenas cumprindo um requisito para adquirir estabilidade.

  • gabarito "E"

    ESTÁGIO PROBATÓRIO

    período de 3 anos (CF)

    Avalia-se o R.A.P.I.D (art. 20 lei 8112/90)

    R esponsabilidade

    A ssiduidade

    P rodutividade

    I niciativa

    D isciplina

    fonte: professor Gustavo Sales

  • GABARITO - E

    Q601956

    O servidor que for nomeado para cargo de provimento efetivo será submetido, após entrar em exercício, a estágio probatório de três anos, no qual será avaliado com base na assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. CERTO

  • Embora, o art. 20 da Lei n. 8.112/1990 considere que seja de 24 meses o período do estágio probatório, a Emenda Constitucional n. 19/1998 (04/06/1998), modificou o período para a estabilidade que passou a ser de 3 anos.

    Art. 6º O art. 41 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • A - CA - DI - PRO-RE

    Assiduidade;

    CApacidade de Iniciativa;

    DIsciplina;

    PROdutividade;

    REsponsabilidade.

  • Nosso lindo RAPID

    - responsabilidade

    - assiduidade

    - produtividade

    - capacidade de iniciativa

    - disciplina

  • Eu gravo assim:

    Durante o estágio probatório o servidor tem que ser PADRI.

      Produtividade;

     Assiduidade;

    Disciplina

      Responsabilidade;

      Iniciativa;

  • Ao final do estágio probatório, quatro meses antes, uma comissão especial avalia o desempenho do servidor no cargo. E levam em consideração os critérios abaixo. Uso esse bizu pra decorar: PADRe CaIn

    P rodutividade

    A ssiduidade

    D isciplina

    Re sponsabilidade

    Ca pacidade de In iciativa

  • responsabilidade

    - assiduidade

    produtividade

    - capacidade de iniciativa

    Lembrando que o estágio probatório é de 3 anos!

  • quase marco a alternativa "A", sorte minha que sei que o estágio probatório é de 3 anos, quer ter sorte tambem? lembre-se que precisa desse tempo até atingir a "estabilidade"

  • O estágio probatório é o período durante o qual se exige do servidor público investido em cargo efetivo disciplina e capacidade de iniciativa.

  • É o Famoso Assiduidade

    CApacidade de iniciativa

    DIsciplina

    PROdutividade

    REsponsabilidade

  • PADRI Produtividade

               Assiduidade

              Disciplina

               Responsabilidade

                Iniciativa capacidade

  • mas segundo o artigo 20 da lei 8112 o estagio probatorio sao de 2 anos a estabilidade que sao tres anos

  • Uma pergunta gente: a duração do estágio probatório são de 2 ou 3 anos?

    Porq pela lei 8112, no art. 20 diz que são 24 meses, ou seja, 2 anos.

    Sendo os 3 anos relativos ao período para se adquirir estabilidade, conforme a Constituição.

    Se estou errada, alguém pode me esclarecer?

  • ESTÁGIO PROBATÓRIO :

    -> 3 ANOS

    - capacidade de iniciativa

    - assiduidade

    - produtividade

    - responsabilidade

    - disciplina

    PARA NÃO ASSINANTES!

  • LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990:

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (Trinta e Seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    " Para adquirir a estabilidade o servidor tem que atuar conforme um PADRI"

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Iniciativa

    Professor Rodrigo Motta

  • Aprendi assim: Para ser aprovado em Estágio Probatório o Servidor precisa , primeiro, PASSAR NO CONCURSO

  • LETRA E


ID
3120994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de

Alternativas
Comentários
  • a) É para os DEMAIS subordinados em cadeias hierárquicas.

    b) Não tem hierarquia aqui (ADM DIRETA ---> INDIRETA).

    c) É para o SEU subordinado em linha em cadeias hierárquicas.

    d) Dentro ou fora da cadeia hierárquica.

    e) saporranuncanemvi

  • Avocação: A autoridade hierarquicamente superior pode "chamar para si" a competência de um órgão ou agente subordinado, diante de motivos relevantes devidamente justificados, trata-se da chamada avocação de competências (art. 15). Ao contrário da delegação, a avocação só pode ocorrer entre órgãos e agentes dispostos com subordinação hierárquica - no Brasil só existe a avocação vertical.

  •  A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

  • Gabarito: Letra C

    A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

    (Fonte: Comentário do Prof: Erick Alves, sobre a prova de Direito Administrativo - TCE-RO 2019)

    Complementando os estudos sobre o instituto da avocação.

    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, à avocação é um ato discricionário mediante o qual o superior hierárquico chama para si, temporariamente, o exercício (e não a titularidade) de determinada competência originariamente pertencente a um agente público a ele subordinado.

    Somente é possível ocorrer a avocação quando há relação de hierarquia entre os órgão ou agente envolvidos, conforme explicita a Lei 9.784/1999.

    Art. 15º - Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Ainda, prelecionam os principais autores que a avocação não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado.

    Fonte: Direito Administrativo Esquematizado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • GABARITO:C

    Poder Hierárquico:
     Poder Hierárquico, segundo o conceito de Hely Lopes Meirelles, "é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal".

    Importante: não há relação de hieraquia entre a Administração Direta e as entidades da Administração Indireta.
     

    Para complementar: a lei nº 9.784/99 prevê dois institutos relacionados com o Poder Hierárquico: a delegação e a avocação de comepetências.

     

    Delegação: consiste na transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (delegação vertical), ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal). A delegação é provísória, podendo ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. De acordo com o art. 12: "um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte de sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de ciscunstâncias de índole técnica, social e econômica."

    Vale ressaltar que a REGRA é a delegabilidade de competências, a lei assevera que 3 competências administrativas são INDELEGÁVEIS (art. 13): a edição de ato de caráter normativo, a decisão em recursos administrativos, as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    Avocação: A autoridade hierarquicamente superior pode "chamar para si" a competência de um órgão ou agente subordinado, diante de motivos relevantes devidamente justificados, trata-se da chamada avocação de competências (art. 15). Ao contrário da delegação, a avocação só pode ocorrer entre órgãos e agentes dispostos com subordinação hierárquica - no Brasil só existe a avocação vertical. [GABARITO]
     

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical.

  • A Lei do Processo Administrativo - Lei n. 9.784/99 - prevê dois institutos relacionados com o poder hierárquico: a delegação e a avocação de competências. São institutos com sentidos opostos, pois a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo, enquanto a avocação concentra a competência de maneira centrípeta. Outra diferença importante, como veremos a seguir, é que delegação pode beneficiar agentes e órgãos públicos subordinados ou não à autoridade delegante. Fala-se, assim, em delegação vertical, no primeiro caso, e delegação horizontal, no segundo. Ao passo que a avocação só pode ser realizada em relação à competência de um subordinado. Só existe avocação vertical.

    (Alexandre Mazza – Direito Administrativo)

  • C

    Avocação é tomar para si as responsbilidades (tarefas) delegadas (transferidas, repassadas). Pirâmide hierárquica, ordens vêm do topo para a base.

    Lembrando que na Adm. Pública (gestão moderna), essa pirâmide é exercida verticalmente.

  • Esquematizando para fins de prova...

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

     a edição de ato de caráter normativo,

    a decisão em recursos administrativos

    matérias de competência exclusiva.

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical.

  • Lembrei do professor Thallius falando sobre quem errar Vertical e horizontal não sexo

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • uematizando para fins de prova...

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

     a edição de ato de caráter normativo,

    a decisão em recursos administrativos

    matérias de competência exclusiva.

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

    Gostei (

    27

  • GABARITO: LETRA C

    Vejam que lindo:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.(C)

    ---- -----

    AVocação = Apenas Verticalmente

    AVOCAÇÃO É EXCLUSIVAMENTE VERTICAL.

  • Ué, mudou-se o gabarito ?

  • David Costa pois é. aqui no site deu letra A . chega me assustei. vou notificar no site.

  • O site deveria mudar o gabarito. Como estou voltando aos estudos pensei que estivesse desatualizada com um assunto novo kkkk... Mas avocação é vertical...

  • Avocação é sempre vertical.

    Gabarito correto letra C.

  • O gabarito está INCORRETO. O GABARITO OFICIAL É A ALTERNATIVA C!

  • Marquei letra C e levei um susto com a leltra A!!!

  • Porque pra mim apareceu a resposta A como gabarito correto?

  • O GABARITO OFICIAL E DA PROVA É A LETRA A. NÃO ENTENDI PQ COLOCARAM GABARITO NAS RESPOSTAS COMO C E UE PRECISAVA MUDAR. FUI ATÉ O SITE DA BANCA PARA VER O CORRETO,

    LETRA A CONSTA COMO GABARITO

  • desoneração horizontal.

  • Gab. A

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

  • letra A correta, não é isso? avocaçao vertical. pq vcs estão falando em letra C? não tô entendendo.
  • Desoneração Horizontal é uma espécie de delegação. Não tem nada a ver com avocação! O gabarito está 100% correto! Cuidado com os comentários equivocados!!

  • Q303581

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

    Certo.

    Avocação requer hierarquia = Vertical |

    Delegação não necessitada = Vertical | ou Horizontal _

  • Gabarito: Letra A

    Avocação só pode ocorrer no sentido vertical (superior toma para si atribuições de subordinado).

    Destaca-se que é vedada a avocação quando a competência do subordinado é exclusiva.

    Veja outra questão do mesmo assunto:

    Q303581

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

    CERTO

  • Avocação Vertical? kkk Mano, que nome impróprio em... Avocação seria pegar a atribuição de outrem, no caso, de um subordinado. Mas, o exemplo da questão é o da mesmoa linha hierarquica, pra mim significa que são funcionários do mesmo nível, tipo, dois gerentes com o mesmo poder. Pegar a atribuição de um, seria mais algo do tipo avocação horizontal. Vertical seria se ele pegasse a atribuição do subornidado, como dito antes. Mas, pelo visto a teoria enxerga "linha vertical" como uma coluna... xd

  • >>>>> OUTRO PROBLEMA de ordem TÉCNICA <<<<<

    Mais uma vez os comentário, embora corretos e devidamente fundamentados, NÃO ESTÃO CORRESPONDENDO à disposição das alternativas da questão em si. Nesta, por exemplo, a alternativa C apresenta DESONERAÇÃO HORIZONTAL, ao passo que a alternativa A apresenta AVOCAÇÃO VERTICAL.

    Os comentários "mais curtidos" apontam que AVOCAÇÃO VERTICAL situa-se na alternativa C.

  • Gabarito trocado,na minha página pelo menos apareceu errado o enuciado dos comentários.

  • avocação vertical é pleonasmo kkk
  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Delegação do exercício do poder poderá será vertical ou horizontal e avocação só ocorre vertical.

  • AVocação = Apenas Verticalmente

  • A transferência do exercício da competência implica em um mero deslocamento de natureza temporária dos poderes-deveres distribuídos anteriormente por lei ou ato normativo da Administração. A transferência do exercício, que ocorre mediante avocação ou delegação, não é suficiente para alterar as competências anteriormente distribuídas. Um ato de delegação ou avocação de competência não altera, portanto, o ato normativo que fixou as competências originariamente. A transferência do exercício de competência é sempre instrumentalizada por um ato posterior e dependente da divisão de competências.

    As hipóteses de transferência do exercício de competência são geralmente chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o exercício da competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica, enquanto a delegação transfere o exercício de competência do órgão superior para o inferior.

    Convém anotar que tanto a avocação quanto a delegação não são necessariamente atos de centralização ou concentração. Na verdade, a delegação pode ocorrer tanto entre duas pessoas jurídicas de direito público (como forma de centralização ou descentralização), quanto entre dois órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito público (como forma de concentração ou desconcentração). Por essa razão, não cabe afirmar que delegação e avocação sejam hipóteses exclusivas de (des)centralização ou (des)concentração. Elas servem como ferramentas para esses dois métodos de organização administrativa.

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de

    isso que e fez errar

  • Em 25/05/20 às 14:36, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 10/12/19 às 14:20, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 10/12/19 às 12:15, você respondeu a opção A. Você errou!

    Cuma??

  • Avocação de Competência: movimento centrípeto, somente dentro da mesma linha hierárquica, assim denomina-se avocação vertical. Não existe avocação horizontal, que é aquela entra órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica.

    Delegação de competência: movimento centrífugo. É a transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica, ou seja, sem subordinação (delegação horizontal).

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Alexandre Mazza

  • AVOCAR SIGNIFICA CHAMAR PARA SI.

    EM REGRA, A AVOCAÇÃO, NO DIREITO ADMINISTRATIVO, SE DÁ SOMENTE NO SENTIDO VERTICAL, OU SEJA: O SUPERIOR HIERÁRQUICO CHAMA PARA SI A COMPETÊNCIA DE SEU SUBORDINADO.

    A DELEGAÇÃO, POR SUA VEZ, PODE SER FEITA VERTICALMENTE (DENTRO DA ESTRUTURA DE HIERARQUIA) OU HORIZONTALMENTE (FORA DA ESTRUTURA HIERÁRQUICA).

    GAB. A

  • Avocação de competência somente poderá ocorrer quando houver relação de hierarquia e subordinação. A autoridade avoca a competência de um subordinado seu, desde que seja em caráter excepcional e que não seja competência exclusiva do subordinado. Por isso, só podemos ter avocação vertical.

    Em contrapartida, a delegação pode ou não ocorrer por subordinação. Nao é necessario ter relação de hierarquia entre o delegante e o delegado. Logo, a delegação pode ser tanto horizontal quanto vertical.

  • Comentários do Professor QC:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Minha contribuição.

    Direito Administrativo

    Avocação: Ocorre quando a autoridade toma para si parte da competência de subordinado. É uma medida excepcional e temporária. Não pode avocar competência se estiver no mesmo nível hierárquico e não é possível avocar matéria de competência exclusiva.

    Mnemônico: AVOCAÇÃO - APENAS VERTICAL

    Fonte: Resumos / Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Delegação: Tanto no sentido vertical como horizontal (não precisa haver hierarquia, necessariamente).

    Avocação: Apenas no sentido Vertical (precisa haver hierarquia, necessariamente).

  • A delegacao pode ser horizontal e vertical,avocação só pode ser vertical

  • Diferenças entre Desconcentração e Descentralização.

    Entendimento Geral: tanto a desconcentração, quanto a descentralização são formas de distribuição centrífuga (ou seja, que fogem da centralização de competências) . Elas se diferem , em especial, pela maneira como tal distribuição e realiza e pelos princípios que as orientam.

  • LETRA A

  • COPIEI DO SPEEDY GONZALEZ PRA COLOCAR NOS MEUS ARQUIVOS

    Direito Administrativo

    Avocação: Ocorre quando a autoridade toma para si parte da competência de subordinado. É uma medida excepcional e temporária. Não pode avocar competência se estiver no mesmo nível hierárquico e não é possível avocar matéria de competência exclusiva.

    Mnemônico: AVOCAÇÃO - APENAS VERTICAL

  • E so lembrar do Filme Limite Vertical .ou seja , a Avocação se da de cima para baixo .

  • Gabarito: alternativa ''A''

    Comentário: A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

  • Avocação vertical não seria redundância ?
  • avocação pra não errar mais e vertical.

  • Nossa, eu viajei bonito nessa questão.

    Interpretei "uma mesma linha hierárquica" como sendo no campo hierárquico horizontal e não como estrutura hierárquica.

    Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Letra A

    exclusivamente no sentido vertical.

    #PMAL 21

  • Parece que o avaliador escreveu de qualquer forma justamente para o candidato errar

  • A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de avocação vertical.

  • AVOCAÇÃO CENTRIFUGA? KKKKKKK

  • Para nunca mais errar uma expressão Centrifuga: quer dizer do centro para fora, lembre-se da centrífuga de roupas, ela gira e faz esse movimento com a água. Já, Centrípeta, quer dizer o contrário, ou seja, de fora para dentro.

  • centrífuga = todos na mesma roda

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

    a Edição de ato de caráter normativo,

    a DEcisão em recursos administrativos

    MAtérias de competência exclusiva.

    " EDEMA" Professor Rodrigo Motta

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical. CESPE considerou (CERTO)

  • Na avocação, uma autoridade atribui a si o ato que seria do seu subordinado. (de baixa para cima) ou seja vertical. Por isso Avocação vertical.

    "A avocação ocorre quando o superior hierárquico subtrai parte da competência atribuída originariamente ao seu subordinado."

  • MESMA LINHA HIERÁRQUICA é sinônimo de subordinação hierárquica, interessante!!

  • Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Amigos, continuem comentando, vocês me ajudam muito!

    Beijocas! :D

  • Como regra, no Brasil somente se admite a avocação que ocorre dentro de uma mesma linha hierárquica, chamada de avocação vertical (diferentemente da delegação). 

  • A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

  • Linha hierárquica não é o mesmo que nível hierárquico. Não há avocação no mesmo nível hierárquico (horizontal), somente delegação.

  • AVocação: Vertical

    Delegação: DOIS :: VERTICAL OU HORIZANTAL

  • No nosso ordenamento só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Já a delegação é a transferência temporária de determinada atividade.

    • Vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado;
    • Horizontal - fora da linha hierárquica.
  • Cespe quer inventar e acaba se tornando ridícula! gr

    AVocação = Apenas Verticalmente

  • Delegação -» vertical ou horizontal

    Avocação -» só vertical

  • se alguem souber, só queria saber onde esta escrito isto que nunca vi.

  • queria ver avocação horizontal kkkk

  • Avocaçao Centrífuga ocorre quando Órgão ou Servidor Central da Administração transfere para seu título a competência que foi atribuída a Órgão distinto, pertencente a função estrutural diversa daquela que é função do Órgão, ou teve sua criação autônoma. Não compõe a mesma estrutura hierárquica e interna, sendo outro Órgão com funções extraordinárias aquelas da competência do titular (quem recebeu a desconcentração ou descentralização).

  • GABARITO: LETRA A

    Vejam que lindo:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.(C)

    ---- -----

    AVocação = Apenas Verticalmente

    AVOCAÇÃO É EXCLUSIVAMENTE VERTICAL.


ID
3120997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.

    II - orçamento;

  • Complementando:

    art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    (...) 

    §1º. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    §2º. A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    §3º. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    §4º. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

  • Gab.: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    II - orçamento;

    A. ERRADA - Residual é a competência dos estados. No caso dos municípios é a competência suplementar

    B. ERRADA - Os estados PRECISAM observar as normas gerais da União

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estado

    C. ERRADA

    D. CORRETA - Conforme art. 24. citado acima! :))

    E. ERRADA - Competência concorrente NÃO envolve os MUNICÍPIOS

  • GABARITO D

     

    É importante lembrar que os Municípios não possuem competência concorrente

     

    Competência Concorrente: União, Estados e DF.

    Competência Comum: todos os entes (aqui abrange também os Municiípios).

    Competência Privativa: União (pode ser delegada para os Estados e Municípios).

    Competência Exclusiva: Congresso Nacional (é indelegável). 

  • 1) E os Municípios, não teriam competência concorrente legislativa? Ou seja, os Municípios não teriam competência suplementar?

    Sim, os municípios têm competência suplementar, à luz do art. 30, II, da CR/88. Assim sendo, eles poderão suplementar a legislação estadual e federal. Porem quais as matérias o Município terá competência para legislar?

    Certo é que os Municípios não podem complementar, em regra, as matérias do art. 22 da CR/88, pois as mesmas são de competência privativa da União (não tendo concorrência com os outros entes) a não ser que o inciso do art. 22 deixe expresso que a União irá traçar apenas diretrizes gerais. Nesse sentido, como exemplos, temos que os Municípios não podem legislar sobre sistema financeiro, extradição, naturalização, entre outras materiais de competência privativa da União.

    Assim sendo, a resposta sobre quais matérias poderão ser objeto de competência suplementar pelos Municípios está no próprio art. 30, II que determina que o Município poderá suplementar “no que couber” às legislações federais e estaduais. Porem o sentido deve ser aquele que entende que o “no que couber” significa que: a) matérias que envolvam assuntos de interesses locais e; b) materiais que envolvam o art. 23 (competências administrativas comuns) e art. 24 (competência legislativas concorrentes), da CR/88.

    2) Os Municípios além da competência suplementar complementar possuem competência suplementar supletiva? Aqui temos duas correntes.

    1ª) Corrente: Essa corrente é sabidamente de cunho municipalista. Defendem que o município tem não só competência suplementar complementar, mas também tem competência suplementar supletiva. Desta feita, quando a lei estadual ou federal surgir essas suspenderiam a eficácia das normas municipais supletivas naquilo em que forem contrárias. Essa corrente trabalha com uma interpretação sistemática da Constituição adequando a norma do art.30, II com a norma do art.24§3º da CR/88.

    2ª) Corrente: Essa corrente defende que o município só tem competência suplementar complementar. Se não existir lei estadual o federal o município não pode exercer competência suplementar-supletiva. É a posição de Manoel Gonçalves Ferreira Filho e Dirley da Cunha Júnior. Os autores trabalham, salvo melhor juízo, com uma interpretação literal do nosso atual diploma constitucional. Nesse sentido, interpretam que se o constituinte quisesse dar competência supletiva para os municípios teria dito expressamente assim como fez com os Estados-membros e o Distrito Federal no art.24 da CR/88. Apesar da primeira corrente ser a que melhor coaduna com a Constituição a corrente dois ainda é a majoritária.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Direito_Constitucional__Bernardo_Fernandes.doc

  • 15. A jurisprudência deste Supremo Tribunal tem reiterado a competência dos municípios “para legislar sobre o meio ambiente com a União e Estado, no limite do seu interesse local e desde que tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados (art. 24, inciso VI, c/c 30, incisos I e II, da Constituição Federal) (RE 586.224-RG/SP, Relator o Ministro Luiz Fuz, Plenário, DJ 8.5.2015).

    p. 38 -> http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14071244

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI MUNICIPAL 4.253/85 DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. PREVISÃO DE IMPOSIÇÃO DE MULTA DECORRENTE DA EMISSÃO DE FUMAÇA ACIMA DOS PADRÕES ACEITOS. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OFENSA À REGRA CONSTITUCIONAL DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS. INOCORRÊNCIA. NORMA RECEPCIONADA PELO TEXTO VIGENTE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Nos casos em que a dúvida sobre a competência legislativa recai sobre norma que abrange mais de um tema, deve o intérprete acolher interpretação que não tolha a competência que detêm os entes menores para dispor sobre determinada matéria (presumption against preemption). 2. Porque o federalismo é um instrumento de descentralização política que visa realizar direitos fundamentais, se a lei federal ou estadual claramente indicar, de forma adequada, necessária e razoável, que os efeitos de sua aplicação excluem o poder de complementação que detêm os entes menores (clear statement rule), é possível afastar a presunção de que, no âmbito regional, determinado tema deve ser disciplinado pelo ente menor. 3. Na ausência de norma federal que, de forma nítida (clear statement rule), retire a presunção de que gozam os entes menores para, nos assuntos de interesse comum e concorrente, exercerem plenamente sua autonomia, detêm Estados e Municípios, nos seus respectivos âmbitos de atuação, competência normativa. 4. Recurso extraordinário a que se nega provimento.

    (RE 194704, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 29/06/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-261 DIVULG 16-11-2017 PUBLIC 17-11-2017)

  • Com exceção da competência concorrente (devida observância das normas gerais editadas pela União) NÃO há hierarquia entre normas editadas pelos entes federados.

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    DA UNIÃO


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  [GABARITO] (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

     

    II - orçamento; [GABARITO]

     

    III - juntas comerciais;

     

    IV - custas dos serviços forenses;

     

    V - produção e consumo;

     

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

     

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

     

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

     

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

     

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

     

    XI - procedimentos em matéria processual;

     

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

     

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

     

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

     

    XV - proteção à infância e à juventude;

     

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:

    I - direito Tributário, Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico; - PUFETO

    II - Orçamento;

  • As questões de Direito estão cada vez mais difíceis pra quem é de outra área, rs :(

    Fui cego na A

  • Ao contrário do que afirma o comentário do Bruno Mendes, a competência privativa da União (art. 22), não pode ser delegada aos Municípios. A delegação ocorre por Lei Complementar e abrange apenas os Estados-membros e o DF (22, Parágrafo único).

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

  • Não marquei a letra D porque ela usou a palavra "local" para se referir a assunto de estado, que é regional.

    A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

  • Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas. A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

    R. art. 24, I e II, CF e tema 1062, STF.

    .

    STF Tese com RG TEMA 1062 . ARE 1216078 Acórdão Os estados-membros e o Distrito Federal podem LEGISLAR sobre índices de correção monetária e taxas de juros de mora incidentes sobre seus créditos fiscais, limitando-se, porém, aos percentuais estabelecidos pela União para os mesmos fins. 30/08/2019

    .

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   (Redação dada pela EC nº 85, de 2015)

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência SUPLEMENTAR dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades.   (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 4º A superveniência de lei FEDERAL sobre normas gerais suspende a eficácia da lei ESTADUAL, no que lhe FOR CONTRÁRIO.  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    **(OBS: Lei nº 13.874, de 2019 -> 20-09-2019 Declaração de Direitos de Liberdade Econômica)

  • GABARITO LETRA: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    II - orçamento;

    Já a Competência residual é aquela que pertence apenas a União.

  • Gabarito: Letra D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;       

    II - orçamento;

    (...)

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.      

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.       

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.    

    Ressalte-se que a Constituição, de acordo com a leitura de seu art.24, não coloca os Municípios como detentores de competência para legislar concorrentemente sobre Direito Financeiro e Orçamento. Entretanto, isso não quer dizer que esses entes não possam dispor sobre a matéria. De acordo com art. 30, II da própria Constituição "compete aos Municípios suplementar a legislação federal e a estadual no que couber". Ademais, os municípios legislam sobre orçamento público quando aprovam suas próprias leis orçamentárias, assegurando assim sua autonomia constitucionalmente prevista.

    (...)

    Segundo o § 4º do art. 24 da CF, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual (ou municipal, no caso), no que lhe for contrário.

    http://www.lrf.com.br/mp_op_competencia_legislar.html

  • Art 24 CRFB/88 gabarito letra D

  • ERRO DA LETRA "E"

    A UNIÃO SÓ PODE DELEGAR, MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR, A EDIÇÃO DE LEIS QUE SEJAM DE SUA COMPETÊNCIA PRIVATIVA. (ELENCADAS NO ARTIGO 22 DA CR)

    ART. 22 [...]

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Alguém pode explicar qual é o erro da alternativa "C"?

  • Luan, meu professor mencionou que não há hierarquia entre lei complementar, lei ordinária, lei delegada, muito menos entre lei federal, estadual ou municipal.'' Portanto, eventuais conflitos entre essas normas são resolvidos de acordo com a competência do ente federado para o tratamento da matéria, e não pelo critério hierárquico.''

  • GABARITO: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

  • Fico com preocupação com aqueles que estão iniciando os estudos e acabam lendo comentários com informações incorretas. Aviso aos navegantes de primeira viagem nos concursos!! Antes de ler qq comentário aqui, confirmem nos livros e nos seus cadernos!! pra evitar de aprender errado e custar a sua vaga!

     

    Caso algum colega concurseiro for fazer o TJ-PA ou o TRE-PA  segue o meu zap zap- 91 - 9 8099-5386, caso queiram entrar nos grupos.

  • É errado afirmar que, havendo conflito entre normas orçamentárias editadas pela União e normas orçamentárias editadas pelos Estados-membros, deverão prevalecer aquelas em virtude de as normas federais serem hierarquicamente superiores às normas estaduais. Isso porque não há relação hierárquica entre normas oriundas de entes estatais distintos, isto é, não se pode falar em hierarquia entre leis federais, estaduais, distritais e municipais. Portanto, eventuais conflitos entre essas normas são resolvidos de acordo com a competência do ente federado para o tratamento da matéria, e não pelo critério hierárquico. Em outros termos, nesse caso proposto, os Estados-membros devem observar as normas orçamentárias federais não porque estas são hierarquicamente superiores, mas sim porque, no âmbito das competências concorrentes, compete à União legislar sobre as normas gerais e aos Estados suplementá-las a fim de atender a suas peculiaridades. 

  • - "A" de agir art. 21 da CF compete EXCLUSIVAMENTE UNIÃO - INDELEGÁVEL.  NAT. ADMINISTRATIVA

     

    - "L" de legislar art. 22 da CF compete PRIVATIVAMENTE UNIÃO legislar - DELEGÁVEL

     

    - "A" agir art. 23 CF competência COMUM da U, E, DF e MUN.

     

    - "L" de legislar art. 24 da CF compete U, E, DF legislar CONCORRENTEMENTE.

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;          

    DICA DE PROVA (Apenas competência para LEGISLAR): Quando você ver a palavra "PROTEÇÃO", será competência Concorrente (Art. 24 CF), e não competência privativa da União (Art. 22). Que são as competências mais cobradas !

    I A competência administrativa dos estados federados é residual ou remanescente, logo a eles competem as matérias que não lhes sejam vedadas.

    art. 25 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição

    II A CF permite a edição de lei complementar federal que autorize os estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União.

    art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    III No âmbito da competência legislativa concorrente, os estados, em regra, têm competência supletiva: não havendo norma geral federal sobre tema específico, o estado tem permissão para editar normas gerais e normas específicas sobre a matéria, adquirindo competência plena enquanto não editada norma geral federal.

    art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades;

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

     

    Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS.

    A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, RESPEITANDO AS NORMAS GERAIS da União nesse campo.

  •  

     

    A competência para dispor sobre normas gerais de licitações e contratos é da União, nos termos do art. 22, XXVII, e do art. 37, XXI, da CF:

     

    CUIDADO:  Estados e Município podem LEGISLAR NORMA ESPECÍFICA:  A competência da UNIÃO trata apenas das “NORMAS GERAIS”.

     

    Por isso, os estados, DF e municípios podem dispor sobre NORMAS ESPECÍFICAS, independentemente da delegação prevista no art. 22, parágrafo único da CF.

     

    Nesse caso, a única exigência é que os estados, o DF e os municípios observem o disposto nas normas gerais da União.

     

     

  • LETRA D

  • Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas, é correto afirmar que: A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

  • GABARITO D

    A Para os municípios, a referida competência é residual.

    B Os estados-membros, ante a autonomia federativa, não necessitam observar as normas gerais editadas pela União; logo, a competência é enumerada e comum.

    Muito pelo contrário, leis estaduais devem sempre observar as normas gerais da União.

    C Havendo conflito entre normas orçamentárias editadas pela União e normas orçamentárias editadas pelos estados-membros, deverão prevalecer aquelas, porque as normas federais são hierarquicamente superiores às normas estaduais.

    NÃO hierarquia entre as LEIS.

    D A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

    Art22 Parágrafo único: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    ou seja, os Estados, quando autorizados por lei complementar, podem legislar sobre competências legislativa privativas/questões específicas.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    E Trata-se de competência advinda de rol exemplificativo, havendo possibilidade de delegação por parte da União, aos estados-membros, aos ****municípios**** e ao Distrito Federal, das matérias elencadas no art. 24 da CF.

    NÃO se delega competência concorrente aos Municípios.

  • letra d

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

    concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e

    urbanístico;

    II - orçamento;

    [...]

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União

    limitar-se-á a estabelecer normas gerais

  • REFORÇANDO:

    Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - Analista Ministerial - Controle Externo

    Ao tratar da organização político-administrativa do Estado, a CF expressamente estabelece que, entre outras competências, cabe à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar de forma concorrente sobre                                     

    C) orçamento, juntas comerciais e proteção à infância e à juventude. GABARITO

    Ano: 2018Banca: FCC Órgão: ALESEProva: Técnico Legislativo - Técnico-Administrativo

    De acordo com a Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre                  

    c) orçamento. GABARITO

  • examinador não entende de competencias, local é municipio, vai p a ra o in fer n00000 examinad0000r

  • CF/88:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    II orçamento;

  • REGIONALLLLLLLLL, NÃO É LOCALLLLL EXAMINADOR.

  • MInha contribuição,

    dica sobre poluição:

    COMbate à poluição - COMum

    CONtrole da poluição - CONcorrente

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

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ID
3121000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à administração do Estado, julgue os itens a seguir.

I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal.

II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais.

III Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D:

    I - A própria Câmara Municipal promulgará a Lei Orgânica:

    art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    II - Correto:

    art. 30. Compete aos Municípios: 

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - Correto:

    "Muito se questionou a respeito de serem os Municípios parte integrante ou não de nossa Federação, bem como sobre a sua autonomia. A análise dos arts. 1.º e 18, bem como de todo o capítulo reservado aos Municípios (apesar de vozes em contrário), leva-nos ao único entendimento de que eles são entes federativos, dotados de autonomia própria, materializada por sua capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação. Ainda mais diante do art. 34, VII, “c”, que prevê a intervenção federal na hipótese de o Estado não respeitar a autonomia municipal." (Fonte: Pedro Lenza, Esquematizado)

     

  • Gab.: D

    I. ERRADO. A Lei orgânica será promulgada pela PRÓPRIA CÂMARA MUNICIPAL.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    II. CORRETO. Art. 30. Compete aos Municípios II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III. CORRETO. **Lembrando que as leis municipais precisam obedecer a CF/Constituição estadual

  • I Lei DDD

    Dez dias

    Dois turnos

    Dois terços.

    A própria câmara municipal promulga.

    Cuidado: caiu de forma similar no TJ-Ce , técnico judiciário-área judiciária.

    II cuidado: também é chamada pela doutrina de competência suplementar genérica municipal.

    III .Artur expôs com maestria.

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • CAPÍTULO IV

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    Seção I

    DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    Subseção II

    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. (...)

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    ________________________________

    Lei Orgânica e Emenda Constitucional são promulgadas pelo "legislativo", sem interferência do Chefe do Executivo. Ainda, não há sanção ou veto.

    Alguém sabe onde tem previsão disso sobre a Constituição Estadual e promulgação pela Assembleia Legislativa?

    Qualquer imprecisão me avisem.

    Abração.

    Bons estudos.

  • LOM é promulgada pela própria Câmara!

  • LOM é promulgada pela própria Câmara!

  • LEI ORGÂNICA:

    Município

    DF

    2 turnos

    interstício de 10 dias entre os turnos

    Aprovada por 2/3

    Quem promulgará? A própria CÂMARA MUNICIPAL

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 (dois) turnos, com o interstício mínimo de 10 (dez) dias, e aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado 

  • GABARITO: D

    Informação adicional sobre o item III:

    A CF conferiu ênfase à autonomia municipal ao mencionar os Municípios como integrantes do sistema federativo (art. 1º da CF/1988) e ao fixá-la junto com os Estados e o Distrito Federal (art. 18 da CF/1988). A essência da autonomia municipal contém primordialmente (i) autoadministração, que implica capacidade decisória quanto aos interesses locais, sem delegação ou aprovação hierárquica; e (ii) autogoverno, que determina a eleição do chefe do Poder Executivo e dos representantes no Legislativo. O interesse comum e a compulsoriedade da integração metropolitana não são incompatíveis com a autonomia municipal. O mencionado interesse comum não é comum apenas aos Municípios envolvidos, mas ao Estado e aos Municípios do agrupamento urbano. [ADI 1.842, rel. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013.]

  • REGULAMENTAR as normas estaduais... Francamente. Se querem trocar palavras que o façam sem envolver conceitos distintos. Deveria ser anulada.

  • I - ERRADO - Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. ERRADO, é Câmara Municipal que promulgará.

    CF, CAPÍTULO IV Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 turnos, com o interstício mínimo de 10 dias, e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    .

    II - CERTO - A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. CERTO

    CF, Art. 24, §1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    §2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência SUPLEMENTAR dos Estados.

    §3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades.

    §4º A superveniência de lei FEDERAL sobre normas gerais suspende a eficácia da lei ESTADUAL, no que lhe FOR CONTRÁRIO. 

    (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    .

    ---> Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    .

    III - CERTO - Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF. CERTO, art. 18 c/c 34, VII,"c", CF.

    .

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: c) autonomia municipal;

    STF tese com RG tema 1062 ARE 1216078 Acórdão

    Os estados-membros e o Distrito Federal podem LEGISLAR sobre índices de correção monetária e taxas de juros de mora incidentes sobre seus créditos fiscais, limitando-se, porém, aos percentuais estabelecidos pela União para os mesmos fins. 30/08/2019

  • GABARITO LETRA 'D'

    I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. ERRADA

    CF art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. CORRETA

    CF art. 30. Compete aos Municípios: 

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF. CORRETA

    Na concepção de Hely Lopes Meirelles, os seguintes princípios asseguram a mínima autonomia municipal: a) poder de auto-organização (elaboração de lei orgânica própria); b) poder de autogoverno (eleição do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores); c) poder normativo próprio ou auto-legislação (elaboração de leis municipais dentro dos limites de atuação traçados pela  da República); d) poder de autoadministração (administração própria para criar, manter e prestar os serviços de interesse local, bem como legislar sobre os tributos e suas rendas).

    Dentro da prerrogativa conferida pela  da República, o Município possui autonomia política, administrativa e financeira

    Peço encarecidamente, por obséquio, que se alguém possuir provas da banca MSM Consultoria & Projetos LTDA que me envie.

    Por favor !!!! hanny.caroline@hotmail.com

  • É importante saber q essa questão tem uma falha grave, para não errar em outro concurso porque no outro o examinador pode não ser burro como esse aqui. O Município tem competência SUPLEMENTAR da legislação estadual. Jamais REGULAMENTAR.
  • Gabarito: A

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • A promulgação da Lei Orgânica do Município não passa pelas mãos do chefe do Executivo, ou seja, a Câmara que irá realizar a promulgação!

  • "Regulamentar" kkk Alguém que entrou com recurso nessa questão poderia nos falar qual foi a justificativa da CESPE por ter considerado esse termo como correto? Regulamentar e Suplementar não palavras sinônimas... ela se apoiou em alguma doutrina ou jurisprudência?

  • Na III: (...) respeitados os princípios estabelecidos na RESPECTIVA Constituição estadual e na CF. E desde quando município tem Constitucional estadual? Do jeito que tá redigida dá a impressão que é o município que tem Constituição estadual. Sem falar na aberração do item II (regulamentar). Francamente.
  • só acertei pq não tinha a opção que só a III ta certa.

  • só acertei pq não tinha a opção que só a III ta certa.

  • Regulamentar legislação estadual? Ta de sacanagem CESPE?

  • "II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. "

    QUER DIZER QUE OS MUNICÍPIOS VÃO LEGISLAR SOBRE NORMAS ESTADUAIS?! AH TA.

  • Estou começando a achar que é o qconcursos que está colocando o gabarito errado, pois não há como a cespe considerar como correto esse gabarito

  • FCC, é você?

  • 1- é a Câmara que promulga a lei orgânica não o chefe do executivo

  • Regulamentar? Putz

  • Cada dia mais complicado entender essas questões
  • Idem Larissa Ramos.

  • kkkkkkkkkk ultimamente o direito constitucional tá tão tosco que um município regulamentar uma lei estadual virou peixe pequeno.

  • Acertei, mas fiquei em dúvida com o ITEM II por conta do "..autorização para REGULAMENTAR.."

  • A câmara irá promulgar.

  • Impressionante como vídeo é contraproducente e chato
  • D

    A redação do item II está muito ruim e confusa, acredito que esteja bem errada também. Masss, manda quem pode e obedece quem tem juízo né.

  • artigo 30, Compete aos Municípios: II- suplementar a legislação federal e estadual no que couber;

  • Gabarito D.

    O item II corresponde ao texto de Alexandre de Moraes, em sua Constituição do Brasil Interpretada.

    “Assim, a Constituição Federal prevê a chamada competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar as normas legislativas federais ou estaduais, para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com aquelas e desde que presente o requisito primordial de fixação de competência desse ente federativo: interesse local.”

     (MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada, São Paulo: Atlas, 2002, p. 743).

  • I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. (promulgada pela própria Câmara Municipal) - art. 29 da CF

  • LETRA D

  • I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal.ERRADA

      Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos. CERTO

  • Quem promulga é a própria câmara, segunda vez que vejo isso em prova. Vi em uma questão do Instuto AOCP

  • A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais.

    Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF.

  • CF/88:

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    ____________________________________________________________________________________

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • Alternativa correta: D.

    Errei a questão pois não lembrava que a lei orgânica municipal era promulgada pela própria câmara.. Então:

    Art. 29. "O município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nessa constituição, na constituição do respectivo estado e os seguintes preceitos..."

  • Quem promulga a lei orgânica municipal é a própria Câmara.

  • "na respectiva CE" é para lascar. Redação horrorosa. Se "respectiva" está se referindo ao Município, a questão está errada, por erro de concordância primário.


ID
3121003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

À luz das disposições da CF acerca da sistemática afeta ao regime de subsídios, é correto afirmar que, devido à emenda, o referido artigo da Constituição estadual pode ser considerado

Alternativas
Comentários
  • Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

     

    Art. 37 -  § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 

  • GABARITO: A

    Comentário: O art. 37, §12 da Constituição Federal permite que a providência relatada no enunciado seja adotada para a esfera estadual, mas não para os municípios. Ademais, o limite único não pode ser estendido aos deputados estaduais. Veja:

    Constituição Federal, art. 37:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    FONTE: PROFESSOR ERICK ALVES (DIREÇÃO CONCURSOS).

  • Gabarito letra A

    A CR autoriza essa vinculação desde que não abranja os Deputados Estaduais e Vereadores, conforme art. 37 § 12.

  • O comentário do colega thales castro está excelente. Curtam!

    Parabéns.

  • Vejo muitas pessoas comentando os dispositivos constitucionais, mas deixando de analisar a assertiva que consideram correta.

    Vejam que de fato o §12, do art. 37, dispõe o seguinte:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

    Mas isso a letra A não fala em vereadores, vejam:

    A) parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios.

    Sendo assim, a alternativa A está errada, pois sua parte final dá a entender que tal limite não poderia ser estendido a TODOS os servidores municipais, o que não é verdade, pois a Constituição apenas diz que não pode estender tal limite aos vereadores.

  • Art. 37, §12, CF:

    * ESTADOS podem estabelecer um LIMITE ÚNICO

    * LIMITE: subsídio dos desembargadores do TJ

    * Fazem por emenda à CE

    * Não aplica: Deputados Estaduais e Distritais e aos Vereadores

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica FACULTADO aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como LIMITE ÚNICO, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

  • Sinceramente, ou é inconstitucional ou não. Como assim parcialmente inconstitucional? Fui de C e errei. Fica o aprendizado.

  • parcialmente inconstitucional = inconstitucional em parte. O limite pode ser estabelecido, mas não se estende a todos. Ficam excetuados os deputados estaduais e distritais e os vereadores.

  • Vejo, nitidamente, 02 interpretações possíveis para o art.37, §12 da CR:

    1ª – Que o teto único estabelecido por emenda à Constituição Estadual vale para o estado e seus municípios. Isso porque o referido parágrafo utilizou o termo “no seu âmbito” para limitar a abrangência da norma, sendo sabido que os municípios estão no âmbito do estado e devem respeito à Constituição Estadual. Somado a isso, tem-se o fato do referido dispositivo constitucional ter excepcionado de forma expressa no âmbito municipal somente os vereadores, fato que faz concluir que o referido teto vale para os demais agentes públicos municipais. Ora, se o entendimento do legislador era de que o estado, por meio de emenda à constituição estadual, só poderia criar teto único aos seus próprios agentes públicos, sejam eles políticos, administrativos e etc., não se justificaria a inclusão dos vereadores na ressalva. A inclusão dos vereadores na ressalva só se justifica, por essa interpretação, se o referido teto único da constituição estadual atingir tanto aos agentes públicos estaduais e municipais. A razão da exceção única no âmbito municipal estaria no fato dos vereadores já terem o seu teto remuneratório especificamente definido no art. 29, VI da CR.

    2ª – (Adotada pelo CESPE). O estado, mesmo que por dispositivo de sua constituição estadual, não possui competência para definir direitos e garantias dos agentes públicos dos seus municípios, sob pena de ofensa aos primado da autonomia dos entes federados prevista no art.1º da CR. Dessa forma, o art. 37, § 12 da CR dá poderes ao legislador estadual apenas para definir um teto único exclusivamente para seus agentes públicos estaduais, estando ressalvados os deputados estaduais. O termo “em seu âmbito” refere-se, então, à sua circunscrição administrativa, aos seus agentes públicos. Excepcionar os vereadores da norma seria considerado uma imprecisão técnica do legislador ou até um preciosismo.

    RELATIVO AO TEMA: “MAGISTRATURA. Remuneração. Limite ou teto remuneratório constitucional. Fixação diferenciada para os membros da magistratura federal e estadual. Inadmissibilidade. Caráter nacional do Poder Judiciário. Distinção arbitrária. Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Interpretação conforme dada ao art. 37, inc. XI, e § 12, da CF. Aparência de inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução nº 13/2006 e do art. 1º, § único, da Resolução nº 14/2006, ambas do Conselho Nacional de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida. Voto vencido em parte. Em sede liminar de ação direta, aparentam inconstitucionalidade normas que, editadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, estabelecem tetos remuneratórios diferenciados para os membros da magistratura estadual e os da federal. (STF - ADI 3854 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00022 EMENT VOL-02282-04 PP-00723 RTJ VOL-00203-01 PP-00184)

  • NÃO SE APLICA AOS CARGOS PROPORCIONAIS, EXCETO OS DEPUTADOS FEDERAIS!

  • Pessoal, esse novo limite instituído por emenda a CE se aplica aos agente públicos estaduais e municipais também?

    No entender, os municipais continuam sob o limite remuneratório do prefeito ...

  • O espião do CEBRASPE está copiando a FGV, hein

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  

    CESPE: VEREADORES SÃO IGUAIS (sic) àqueles que possuem vínculo com os municípios...O COVEIRO DO MUNICÍPIO, GARI = Aos VEREADORES...

    O Art. 100 da Constituição do Estado Beta foi emendado há poucos dias e passou a dispor que o subsídio de todos os agentes públicos do Estado e dos Municípios nele localizados observaria, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

    À luz da sistemática afeta ao regime de subsídios, tal qual estabelecido na Constituição da República Federativa do Brasil, o Art. 100 da Constituição do Estado Beta é

    ATENÇÃO: parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do Estado Beta não pode estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo (sic) com os municípios

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos DEPUTADOS ESTADUAIS E DISTRITAIS E DOS VEREADORES

    SUBISÍDIO:  remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido

    EXCEÇÃO:  SUBISÍDIOS +   INDENIZAÇÕES !!!!

    Art. 37 § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

    Vencimento: valor fixo em lei

    REMUNERAÇÃO: vencimento + vantagens

    Diferentemente do subsídio, o vencimento básico pode ser acrescido de vantagens pecuniárias que formarão a remuneração do servidor público.

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo PODER EXECUTIVO;

    -  irredutibilidade de subsídios e vencimentos, como regra geral, aos ocupantes de cargos e empregos públicos.

  • CESPE: VEREADORES SÃO IGUAIS (sic)  àqueles que possuem vínculo com os municípios...O COVEIRO DO MUNICÍPIO, GARI = Aos VEREADORES...

  • Aparentemente o que o CESPE quis dizer foi:

    "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles (parlamentares) que possuem vínculo com os municípios."

    Afinal, o art. 37, §12 da CF prevê que:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

  • Gab:A

     

    Parcialmente inconstitucional, pois se aplica aos Estados. Não se estende a deputados estaduais e municípios (art 37  §12)

  • Se o gabarito é A por que o Q concursos disse que eu errei e que o gabarito é B?

  • Segundo o QC, o gabarito é B, e não A, como indicado nos comentários anteriores.

    Vamos indicar para o comentário do professor.

    Não concordo e nem consegui achar o fundamento. A questão 969799, da FGV, é bem parecida.

     

    CF, Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90.25%) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • Comentário retirado do site Direção Concursos:

    Alternativa correta: A (o gabarito do QC está equivocado).

    O art. 37, §12 da Constituição Federal permite que a providência relatada no enunciado seja adotada para a esfera estadual, mas não para os municípios. Ademais, o limite único não pode ser estendido aos deputados estaduais.

    Veja:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • A banca corrigiu o gabarito.

    Gabarito definitivo: Alternativa C

    ...inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estabelecer o subsídio mensal dos desembargadores como limite único a ser observado para os subsídios dos agentes públicos estaduais e municipais.

    Observem que os deputados estaduais e os vereadores possuem limites remuneratórios próprios na CF/88.

  • A banca corrigiu o gabarito.

    Gabarito definitivo: Alternativa C

    ...inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estabelecer o subsídio mensal dos desembargadores como limite único a ser observado para os subsídios dos agentes públicos estaduais e municipais.

    Observem que os deputados estaduais e os vereadores possuem limites remuneratórios próprios na CF/88.

  • O gabarito é B segundo o site!

    Mas é a C que está correta, pois se a A estiver correta, a E também estará pois a E integra a A.

  • Trata-se de possibilidade prevista no artigo 37, §12, da CF no qual estabelece que poderá ser aplicado limite único aos estados mediante emenda à CE, mas que este limite não se aplica aos deputados estaduais e vereadores

  • Boa tarde pessoal. Não sei se juntaram questões diferentes (os comentários estão estranhos), mas o gabarito é letra B mesmo. O Cespe não alterou nada não!

    prova:

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/487_TCERO_001_01_MATRIZ.PDF

    gabarito:

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_487_TCEROCB2_PAG_4.PDF

    alterações de gabarito (não consta esta questão):

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/TCE_RO_SERVIDOR_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAES_DE_GABARITO.PDF

    concurso:

    https://www.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19

    P.S.: De fato, o gabarito (letra B) é o correto. A redação da letra B que apareceu aqui foi essa:

    "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios."

    A redação da letra C, para mim aparece desse jeito:

    "constitucional, pois a Constituição do estado, em observância à isonomia, deve estabelecer limite único para todos os servidores estaduais e municipais."

  • O STF considerou inconstitucional a referida aplicação de subteto remuneratório, dando uma interpretação conforme a Constituição Federal de 1988 para excluir a magistratura de um subteto, haja vista o caráter nacional do Poder Judiciário.

    Explicação:

    A CF/88 prevê, em seu art. 37, XI, o chamado “teto remuneratório”, ou seja, o valor máximo que os agentes públicos podem receber no país. O objetivo do constituinte foi o de evitar que alguns agentes públicos recebessem os chamados “supersalários”, que são incompatíveis com o serviço público.

    Além de um teto geral (nacional), o dispositivo constitucional prevê limites específicos para o âmbito dos Estados e Municípios (chamados de subtetos).

    O teto geral do serviço público no Brasil é o subsídio dos Ministros do STF que, atualmente, está em cerca de R$ 39.2 mil (bruto).

    Subteto nos Estados/DF

    Existem duas opções:

    è Opção 1 (subtetos diferentes para cada um dos Poderes):

    Executivo: subsídio do Governador.

    Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.

    Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    è Opção 2 (subteto único para todos os Poderes): o valor máximo seria o subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    O subsídio dos Deputados Estaduais/Distritais seguirá regras próprias (§ 2º do art. 27), não estando sujeito ao subsídio dos Desembargadores mesmo que se adote esta 2ª opção.

    Vale ressaltar que quem define se o Estado-membro adotará subtetos diferentes ou único é a Constituição estadual.

    A CF/88 dá a entender que o subsídio dos Desembargadores e dos juízes estaduais não poderia ser maior que 90,25% do subsídio do Ministro do STF. O STF, contudo, declarou que esta interpretação é inconstitucional (STF ADI 3.854). O teto para os Desembargadores e juízes estaduais é 100% do subsídio dos Ministros do STF, ou seja, eles podem, em tese, receber o mesmo que os Ministros do STF. Vale ressaltar, no entanto, que o limite de 90,25% do subsídio dos Ministros do STF aplica-se sim para os servidores do Poder Judiciário estadual (na opção 1) e para os servidores dos três Poderes estaduais (na opção 2).

  • QConcursos bugando tudo mais uma vez. Esta questão tinha um texto diferente antigamente

  • Entendendo que a alternativa de letra B seja a correta, em atenção a literalidade do § 12 do Art 37 da CF.

    Fica claro que a palavra ''FACULTADO" é bem específica em relação a palavra "DEVER" contida na alternativa C da questão.

    Embora eu saiba que atualmente as provas requerem mais entendimento do que "decoreba".

    Fica aqui minha ressalva.

  • A não aplicabilidade aos deputados apenas faz com o que a emenda não tenha validade em relação a eles, não torna a emenda inconstitucional, pois a própria lei fala dessa exceção. Gabarito errado, a correta seria a letra A. Banca ridícula como sempre.

  • PROVA OBJETIVA - Cargo 6: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: ENGENHARIA CIVIL, questao 13.

    Conferi, HJ, o gabarito definitivo e consta LETRA B como resposta no site do cespe/cebraspe

  • Copiando

    Explicando:

    a) O artigo 37, inciso XI

    b) O artigo 37, parágrafo 12

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Ponto 1) O artigo 37 §12 (...) “Para fins do disposto no inciso XI” Ora, o que diz o inciso XI? (leia só o que está em negrito)

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite,

    a) nos Municípios, o subsídio do Prefeito, 

    b) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo

    c)o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo

    d) e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça,

    (...) limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,

     

    Explicando: A CF prevê: um teto máximo de subsídio, qual seja: dos Ministros do STF - em âmbito Nacional, bem como: teto máximo o subsídio do prefeito - em âmbito Municipal

    e por fim, teto máximo : Governador - Se no EXECUTIVO ////

    Deputados Estaduais (75% dos Dep Federais) - se no LEGISLATIVO ///

    Desembargador do TJ ( 90,25% do Min STF ) se no JUDICIÁRIO ///

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Ponto 2) ler apenas em negrito.

    O Artigo 37 §12 continua: inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    Explicando: O parágrafo 12 traz a possibilidade de: em caso de Emenda:

    a) na Constituição do Estado ou

    b) na Lei Orgânica do DF,

    ...poderia existir 1 único teto para os 3 poderes do Estado, no caso, o subsídio do desembargador do TJ.

    Entretando, não se aplicará aos:

    Deputados Estaduais e do DF e aos Vereadores!!!!

  • Copiando

    Vejo, nitidamente, 02 interpretações possíveis para o art.37, §12 da CR:

    1ª – Que o teto único estabelecido por emenda à Constituição Estadual vale para o estado e seus municípios. Isso porque o referido parágrafo utilizou o termo “no seu âmbito” para limitar a abrangência da norma, sendo sabido que os municípios estão no âmbito do estado e devem respeito à Constituição Estadual. Somado a isso, tem-se o fato do referido dispositivo constitucional ter excepcionado de forma expressa no âmbito municipal somente os vereadores, fato que faz concluir que o referido teto vale para os demais agentes públicos municipais. Ora, se o entendimento do legislador era de que o estado, por meio de emenda à constituição estadual, só poderia criar teto único aos seus próprios agentes públicos, sejam eles políticos, administrativos e etc., não se justificaria a inclusão dos vereadores na ressalva. A inclusão dos vereadores na ressalva só se justifica, por essa interpretação, se o referido teto único da constituição estadual atingir tanto aos agentes públicos estaduais e municipais. A razão da exceção única no âmbito municipal estaria no fato dos vereadores já terem o seu teto remuneratório especificamente definido no art. 29, VI da CR.

    2ª – (Adotada pelo CESPE). O estado, mesmo que por dispositivo de sua constituição estadual, não possui competência para definir direitos e garantias dos agentes públicos dos seus municípios, sob pena de ofensa aos primado da autonomia dos entes federados prevista no art.1º da CR. Dessa forma, o art. 37, § 12 da CR dá poderes ao legislador estadual apenas para definir um teto único exclusivamente para seus agentes públicos estaduais, estando ressalvados os deputados estaduais. O termo “em seu âmbito” refere-se, então, à sua circunscrição administrativa, aos seus agentes públicos. Excepcionar os vereadores da norma seria considerado uma imprecisão técnica do legislador ou até um preciosismo.

    RELATIVO AO TEMA: “MAGISTRATURA. Remuneração. Limite ou teto remuneratório constitucional. Fixação diferenciada para os membros da magistratura federal e estadual. Inadmissibilidade. Caráter nacional do Poder Judiciário. Distinção arbitrária. Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Interpretação conforme dada ao art. 37, inc. XI, e § 12, da CF. Aparência de inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução nº 13/2006 e do art. 1º, § único, da Resolução nº 14/2006, ambas do Conselho Nacional de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida. Voto vencido em parte. Em sede liminar de ação direta, aparentam inconstitucionalidade normas que, editadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, estabelecem tetos remuneratórios diferenciados para os membros da magistratura estadual e os da federal. (STF - ADI 3854 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00022 EMENT VOL-02282-04 PP-00723 RTJ VOL-00203-01 PP-00184)

  • Acertei, mas no meu entender alternativa errada.

    O CESPE ao afirmar "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios".

    O que a CF determina é a observância da simetria, e a impossibilidade do teto a deputados estaduais e vereadores.

    "Aqueles que possuem vínculo com municípios" é extrapolar o enunciado constitucional.

    Um colega acima fez um comentário interessante que o CESPE deixou subentendido "parlamentar", ocorre que a referência anterior ao que remete àqueles é deputado. E deputado não é sinônimo de parlamentar, é uma apenas uma espécia do gênero.

    Não fui buscar na jurisprudência, mas pela literalidade esta errada. E se o gabarito fosse errado eles teriam o fundamento restritivo para justificar até com mais tranquilidade.

    Então alargando bastante a interpretação, a questão tem no mínimo duas respostas, logo, nula.

    Por palhaçadas assim consegue-se fazer muita gente boa errar e dar margem para fraudes.

    Não deixem de conferir a estatística da questão.

  • É obrigatório subsídio para:

    1- Agentes políticos (detentores de mandato eletivo, ministros, secretários municipais e estaduais, magistrados e diplomatas)

    2- Carreiras policiais

    3- Membros da Defensoria Pública, Advocacia Pública e Ministério Público.

  • Tá todo mundo esquecendo que a CF fala "EM SEU ÂMBITO"!!! Ou seja, a fixação do limite restringe-se ao âmbito dos Estados e do DF e mais as restrições aos Deputados e Vereadores.

  • Eu não entendi como o estado, por emenda a sua CE, também atinge os municípios. Achei que os municípios deveriam fazer isso por eles mesmos, por emenda a sua LO.

  • Questão complicada e não foi bem elaborada.

    Realmente uma Constituição Estadual não pode fixar subsidio de Deputados e Vereadores, mas também não poderá fazer ao agentes vinculados aos Municípios. Isso embora não esteja no artigo devemos fazer uma interpretação sistemática e orgânica da CF, pois a vontade do poder constituinte foi preservar em diversos pontos da CF a autonomia financeira dos Municípios. Então não pode uma CE determinar valores de subsídios Municipais. Isso só poderia ocorrer com uma emenda a Lei Orgânica, comando esse que o próprio artigo diz.

    Com tudo isso, tanto a letra A como B estariam correta, entretanto a letra B mais completa. Mas ainda chamo atenção para o fato de a letra A falar em agente público (restritivo) e a B falar em vínculo com o Município (abrangente)

    Como falei questão na qual vc ora antes de responder.

  • Art. 37, XI

    Teto geral

    > A remuneração e o subsídio dos agentes públicos e agentes políticos, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal dos Ministros do STF.

    Teto municipal

    > No município, o limite é o subsídio do Prefeito

    Teto estadual

    Para o Poder Executivo, o limite é o subsídio do Governador

    Para o Legislativo, o limite é o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais

    Para o Judiciário, o limite é o subsídio dos Desembargadores do TJ (cujo subsídio é limitado a 90,25% dos Ministros do STF), aplicável esse mesmo teto ao Membros do MP, Procuradores e Defensores

    §12 é facultado aos Estados e ao DF fixar, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo TJ não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • Parágráfo 12 do art 37. Copiou e colou

  • Enunciado da questão:

    "Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único..."

    CF: § 12 "fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça..."

    *Exceção "não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    *O enunciado, em nenhum trecho, dá a entender que seria aplicado aos deputados e vereadores, portanto, a emenda é constitucional, apenas não se aplica aos deputados estaduais e aos vereadores.

  • Foi o que fez a Constituição do Estado do Ceará!

    (excluindo, claro, os Deputados Estaduais e os servidores do Município)

  • NÃO ENTENDI A PERGUNTA, QUIÇÁ OS COMENTÁRIOS. EXISTE MEIA LEI INCONSTITUCIONAL?

  • LETRA B

  • Gabarito correto e oficial conforme a CESPE:

    Letra B

    A questão aborda o que está disposto no art. 37, § 12, da CF, a respeito do teto remuneratório dos agentes públicos estaduais:

    Art. 37. § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos (90,25%) por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (a exclusão não se refere ao poder legislativo, mas aos deputados e vereadores somente )

    No caso em análise, segundo o artigo mencionado, a Emenda não poderia ter tratado dos subsídios dos agentes municipais e dos Deputados estaduais.

    Logo, o gabarito da questão é a letra b. Avançando, o subsídio dos deputados estaduais fica limitado a 75% do que recebem os deputados federais.

    Além do mais, o subsídio é fixado por meio de lei, de modo que não pode haver norma vinculando automaticamente o valor a 75% do que ganha o deputado federal, o que na prática funcionaria como um gatilho (STF, ADI 3.461).

    Assim como acontece com os parlamentares federais, os estaduais não podem receber convocação extraordinária, os chamados jetons (STF, ADI 4.509).

    Já o subsídio dos vereadores é fixado em uma legislatura (período de 04 anos de duração do mandato), aplicando-se apenas à legislatura seguinte, valendo para o próximo mandato. A Constituição estipula limites máximos, relacionando o número de habitantes a uma proporção direta com o subsídio dos deputados estaduais.

    Por fim, há a regra segundo a qual o total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento (05%) da receita do município.

    fonte: FERNANDES, Aragonê. Administração Pública. Gran Cursos Online.

  • Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

    À luz das disposições da CF acerca da sistemática afeta ao regime de subsídios, é correto afirmar que, devido à emenda, o referido artigo da Constituição estadual pode ser considerado parcialmente inconstitucional, pois a Constituição estadual não poderia estabelecer o referido limite único para os subsídios dos agentes públicos dos municípios daquele estado.

  • cespe copiando questões? https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/efc0b69e-3a

  • LETRA B

    Teto dos subsídios Estaduais/Distritais:

    a) Poder Judiciário: Subsídio dos Desembargadores do TJ. Este limite também é aplicável aos membros do MP, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

    b) Poder Legislativo: Subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais;

    c) Poder Executivo: Subsídio dos Governadores Estaduais e Distritais.

    Obs.: Apesar dos limites acima, nada impede que os Estados e o DF fixem o valor do subsídio dos Desembargadores do TJ como limite único, o qual não será aplicável aos subsídios dos Deputados Estaduais/Distritais e dos Vereadores. Depende de emenda à Constituição Estadual ou de emenda à Lei Orgânica. Art. 37 §12.

  • Art. 37, §12, CF:

    * ESTADOS e MUNICÍPIOS podem estabelecer um LIMITE ÚNICO;

    * LIMITE: subsídio dos desembargadores do TJ;

    * Fazem por emenda à CE ou à Lei Orgânica;

    Não aplica: Deputados Estaduais e Distritais e aos Vereadores.

  • Gabarito: Letra B

  • Sinceramente não entendi esta resposta, li e reli varias vezes o comando da questão e em momento algum a questão esta falando que se estende a Deputados Estaduais alguém pode me explicar onde posso inferir isso na questão?

  • A questão abrange aos deputados, pois fala do AGENTE PÚBLICO:

    Agente Público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Tal definição tem origem na Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), em seu art. 2º. De forma sucinta, percebemos que agente público é toda pessoa física que presta serviços ao Estado, remuneradamente ou gratuitamente, permanentemente ou transitoriamente, politicamente ou administrativamente.

    Dentre às espécies e classificações de Agentes Públicos, temos incluída os Agentes Políticos, justamente onde os deputados se encaixam.

    E aí é que vem a questão: (vide CF/88)

    Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    Espero ter ajudado! Se houver algum erro, podem me enviar mensagem!

    Abraços e bons estudos!

  • Gabarito:B

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • No ambito estadual o teto é distinto para os agentes públicos de cada um dos tres Poderes do Estado:

    • subsidios dos Deputados Estaduais - no ambito do Poder Legislativo
    • do Governador do Estado - no ambito do Poder Executivo
    • e dos Desembargadores Estaduais - no ambito do Poder Judiciário (limitados a 90,25% do subsidio mensal, em especie, dos ministros do STF).

    O teto no ambito do Judiciário Estadual, representado pelo subisidio do Desembargador, estende-se a alguns agentes vinculados ao Poder Executivo:

    • membros do MP
    • Procuradores
    • Defensores Públicos Estaduais

    No ambito municipal, o teto é igual para todos os servidores, sendo representado:

    • pelo subisidio do Prefeito.

    Fonte: Juspodivim.

  • Não entendi o erro da letra A

  • O que atualmente justifica o erro da A:

    Info 1026, STF: O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais.

  • A EC nº 47/2005 estabeleceu a possibilidade de que os Estados e o Distrito Federal, mediante

    emenda à Constituição Estadual, fixem um subteto único, ao invés de termos subtetos específicos por Poder

    (art. 37, § 12). Quando isso ocorrer, o subteto único deverá ser o subsídio dos desembargadores do Tribunal

    de Justiça. Destaque-se que esse limite não será aplicável aos parlamentares (deputados estaduais,

    deputados distritais e vereadores).

  • Aplicando o entendimento do Info 1026, STF, segundo o qual "o teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais"; EU entendo que a letra A está errada por ser incompleta em comparação à letra B.

    Em questão de múltipla escolha, vale a mais completa. :)

    Questão similar: Q969799

  • Que redação horrível! Marquei a D por considerar como agentes públicos os titulares de cargos eletivos dos Estados e dos Municípios. A letra B, gabarito, deixa margem a considerar que se está falando não só de agentes públicos, como também qualquer tipo de cargo com vínculo municipal (ex: servidor público), já que apenas diz "e àqueles que possuem vínculo com os municípios". Que vínculo seria esse? Qualque um? Não entendi esse gabarito.

  • Gabarito: B.

    A resposta possui 02 fundamentos:

    ) Art. 37, § 12, da CF/88:

    • Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (grifo nosso)

    ) De acordo com o STF, o subteto único estadual (se adotado pelo Estado) não pode alcançar os servidores municipais:

    • Ementa Ação direta de inconstitucionalidade. Emenda à Constituição do Estado do Amazonas nº 77/2013. Extensão do teto remuneratório único vigente no plano estadual aos servidores públicos municipais. Violação da autonomia municipal e do art. 37, XI, da Constituição Federal (teto remuneratório municipal vinculado ao subsídio do Prefeito municipal). Regime facultativo de subteto remuneratório único cuja adoção pelos Estados-membros limita-se à esfera dos servidores públicos estaduais (CF, art. 37, § 12). Precedentes.
    • 1. A Emenda Constitucional nº 47/2005 facultou aos Estados-membros e ao Distrito Federal, mediante Emenda à Constituição estadual ou à Lei Orgânica distrital (conforme o caso), fixar o teto remuneratório dos servidores públicos estaduais ou distritais, adotando, como limite único, o valor do subsídio mensal dos Desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
    • 2. Esse limite único alternativo, no entanto, aplica-se exclusivamente aos agentes públicos estaduais ou distritais, vedada sua extensão, por meio de emenda constitucional estadual, aos servidores municipais, cujo patamar remuneratório máximo encontra previsão específica no art. 37, XI, da Constituição Federal (subsídio do Prefeito municipal). Precedentes (ADI 6221-MC, Rel. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, j. 20.12.2019, Dje 30.4.2020; ADI 6811, Rel. Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, j. 23/08/2021, Dje 15.9.2021). 3. Ação direta de inconstitucionalidade conhecida. Pedido julgado procedente.
    • (STF, ADI 6848, Relator(a): ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 04/11/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-226 DIVULG 16-11-2021 PUBLIC 17-11-2021, grifo nosso)
  • No que tange ao teto remuneratório, os Estados-membros e o Distrito Federal possuem duas opções:

    a) escolher estipular um teto por Poder (chamado de modelo geral):

    a.1) Executivo: subsídio do Governador.

    a.2) Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.

    a.3) Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    b) escolher estipular um subteto único para todos os Poderes.

    Este subteto único corresponderia ao subsídio dos Desembargadores do TJ, para todo e qualquer servidor de qualquer poder, ficando de fora desse subteto apenas o subsídio dos Deputados. Essa segunda opção é chamada de modelo facultativo e está prevista no § 12 do art. 37 da CF/88, inserido pela EC 47/2005.

    Para adotar o modelo facultativo, os Estados ou DF precisam de uma emenda à Constituição estadual ou à Lei orgânica distrital.

    Vale ressaltar, contudo, que esse modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF/88 não pode ser aplicado para os servidores municipais.

    O teto remuneratório aplicável aos servidores municipais, excetuados os vereadores*, é o subsídio do prefeito municipal.

    Assim, é inconstitucional dispositivo de Constituição Estadual que fixe o subsídio dos membros do TJ local como teto remuneratório aplicável aos servidores municipais.

    STF. Plenário. ADI 6811/PE, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 20/8/2021 (Info 1026).

    Fonte: dizer o direito.


ID
3121006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Rafael, servidor integrante da carreira de controle externo do tribunal de contas de determinado estado, submeteu-se a processo seletivo de mestrado em uma universidade estadual que passava por auditoria de equipe do tribunal integrada por ele. Durante o processo seletivo, Rafael notou que a banca examinadora lhe conferia tratamento aparentemente preferencial.

A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, considerando o que dispõe o Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

I O servidor agirá corretamente se permanecer silente quanto à impressão de tratamento diferenciado no processo seletivo de mestrado.
II O tratamento aparentemente preferencial dispensado a Rafael gera potencial risco ou ameaça à independência e ao julgamento profissional dele na ação de auditoria realizada na referida universidade.
III Por ter ocorrido tratamento diferenciado, ainda que somente aparente, Rafael deverá informar esse fato ao seu superior hierárquico e à corregedoria.
IV Devido à mera aparência de tratamento diferenciado, basta que Rafael comunique o fato apenas ao seu superior hierárquico.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • II O tratamento aparentemente preferencial dispensado a Rafael gera potencial risco ou ameaça à independência e ao julgamento profissional dele na ação de auditoria realizada na referida universidade.

    III Por ter ocorrido tratamento diferenciado, ainda que somente aparente, Rafael deverá informar esse fato ao seu superior hierárquico e à corregedoria. IV Devido à mera aparência de tratamento diferenciado, basta que Rafael comunique o fato apenas ao seu superior hierárquico.

    Estão certos apenas os itens


ID
3121009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, assinale a opção que indica o valor ético fundamental relativo à proteção adequada de dados e informações sensíveis relacionados às atividades e ao funcionamento daquele tribunal de contas.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, mesmo aqueles que nunca leram conseguiriam ir por dedução.

    A questão fala em proteção de dados e informações, logo a confidencialidade fala bem alto!

    Gab: Letra E

  • confidencialidade

  • Raciocínio lógico: a única que "protege os dados de informação" é a alternativa "E".


ID
3121018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle da atividade financeira do Estado, julgue os itens a seguir.

I É admitido o controle legislativo das atividades operacionais de qualquer ente da administração direta e indireta, devendo ser classificado como controle da atividade financeira do Estado.
II No âmbito da União, a fiscalização sobre a adequação da adoção das regras contábeis é de competência privativa do sistema de controle interno de cada poder, sendo realizada por meio da conformidade contábil.
III O controle da economicidade da atividade financeira do Estado admite a avaliação dos gastos públicos por meio de controle preventivo, concomitante ou corretivo.
IV O controle patrimonial, em especial quanto a sua existência e utilização, é realizado tanto no âmbito do controle interno quanto no do externo, porém não cabe no âmbito do controle social.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I – O chamado “controle da atividade financeira do Estado” é o nosso controle externo em sentido estrito, previsto nos arts. 70 e 71 da Constituição Federal, cuja titularidade pertence ao Poder Legislativo. Esse controle, nos termos do art. 70, abrange “fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial” das “entidades da administração direta e indireta”. Logo, o item está CORRETO;

    II – Primeiro, temos que tomar cuidado com o termo “privativa”. Alguns alunos costumam fazer um paralelo entre “privativa” e “exclusiva”, no sentido que a primeira é delegável e a segunda não. Porém, essa diferenciação só faz muito sentido quando estamos tratando das competências legislativas, definida no art. 22 da Constituição Federal. Porém, em vários outros trechos da Constituição essa diferenciação não faz o mínimo sentido. Como exemplo, temos as competências do Presidente, constantes no art. 84, que são intituladas de “privativas”, mas algumas são passíveis de delegação e outras não. No caso da questão, a expressão “privativa” foi adotada no sentido de que a competência pertence apenas ao sistema de controle interno, e isso não é verdade, já que o controle externo também exerce controle contábil. Assim, a questão está ERRADA;

    III – O controle da economicidade insere-se justamente na avaliação dos gastos públicos, com o propósito de aferir se a administração está minimizando os seus custos, sem comprometimento da qualidade. Esse controle pode ser prévio, concomitante e posterior. Um exemplo de controle prévio é a aprovação do orçamento, que autoriza a realização de despesas; como controle concomitante temos os acompanhamentos que o TCU faz sobre os processos de desestatização; e os julgamento das contas são exemplos de controle corretivo (ou posterior) – CORRETA;

    IV – Não existe essa limitação ao controle social. Nada impede que um conselho de saúde (controle social), por exemplo, fiscalize um hospital para aferir se os equipamentos adquiridos com recursos públicos estão efetivamente no local em que deveriam estar. Isso é um controle patrimonial. Logo, a assertiva está ERRADA.

    Portanto, os itens I e III estão certos.

    Gabarito: alternativa B.

    Prof. Herbert Almeida

  • maldade

  • Olá, amigos!


    O controle legislativo é o controle externo exercido pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública e desdobra-se em duas vertentes: o controle político, realizado pelas Casas Legislativas; e o controle técnico ou financeiro, que abrange a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, exercido com auxílio do Tribunal de Contas.O controle legislativo alcança todos os Poderes, incluindo o próprio Poder Judiciário e as entidades da administração direta e indireta.

    Correta a alternativa I.

    A adequação de regras contábeis faz parte deste controle entre os Poderes e, portanto, não se limita a um controle interno, estando errada a segunda assertiva.


    Diz o art. 70 da CRFB 88:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Esta fiscalização pode ocorrer através dos controles prévio, concomitante ou posterior.

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal,quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV,XVI e XVII, e 52, III, IV e V).


    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventivos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exemplos de controle concomitante: realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU; acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Congresso Nacional.

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los. São exemplos: as auditorias de uma forma geral; a apreciação da legalidade pelo Poder Judiciário; o exame e o julgamento de prestações e tomadas de contas.

    Correta a assertiva III.

    Erro da IV está em falar que não cabe controle social nas contas. O poder emana do povo. Há necessidade de publicidade de contas públicas para que a sociedade também as verifique.

    Gabarito: B
  • O controle legislativo é o controle externo exercido pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública e desdobra-se em duas vertentes: o controle político, realizado pelas Casas Legislativas; e o controle técnico ou financeiro, que abrange a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, exercido com auxílio do Tribunal de Contas.O controle legislativo alcança todos os Poderes, incluindo o próprio Poder Judiciário e as entidades da administração direta e indireta.

    Correta a alternativa I.

    A adequação de regras contábeis faz parte deste controle entre os Poderes e, portanto, não se limita a um controle interno, estando errada a segunda assertiva.


    Diz o art. 70 da CRFB 88:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Esta fiscalização pode ocorrer através dos controles prévio, concomitante ou posterior.

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal,quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV,XVI e XVII, e 52, III, IV e V).


    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventivos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exemplos de controle concomitante: realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU; acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Congresso Nacional.

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los. São exemplos: as auditorias de uma forma geral; a apreciação da legalidade pelo Poder Judiciário; o exame e o julgamento de prestações e tomadas de contas.

    Correta a assertiva III.

    Erro da IV está em falar que não cabe controle social nas contas. O poder emana do povo. Há necessidade de publicidade de contas públicas para que a sociedade também as verifique.

    Gabarito: B              FONTE: Profa. Fabiana Coutinho (QC)

  • A própria previsão da ação popular na CF revela espécie de controle social sobre o patrimônio público:

    Art. 5º (...)

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • II No âmbito da União, a fiscalização sobre a adequação da adoção das regras contábeis é de competência privativa do sistema de controle interno de cada poder, sendo realizada por meio da conformidade contábil. ERRADA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo,

    e

    pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    OU SEJA, NÃO É PRIVATIVO DO CONTROLE INTERNO

  • B

    Q HORROR

  • LETRA B

  • I) ME CONFUNDIU

  • eu fiquei na dúvida por conta do "OU" e não "E" na afirmativa "III - O controle da economicidade da atividade financeira do Estado admite a avaliação dos gastos públicos por meio de controle preventivo, concomitante OU corretivo."

    Pra mim, deu a ideia de que precisa ser um dos três no controle sob algo, quando na verdade são os três que podem ser utilizados, e geralmente são. Mas aí pensei que seria muita maldade da banca fazer algo assim. Na verdade aceitei mais por eliminação, a banca poderia ter sido maldosa a essa ponto kkkk.

  • Tribunal de Contas: 4 "E"s

    Efetividade

    Eficácia

    Eficiência

    ECONOMICIDADE

  • meu deus que questão horrível


ID
3121021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A respeito dos tipos e formas de controle, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal

    Vamos às alternativas

    a) Falso. O controle administrativo(ou interno a depender da literatura, é realizado no âmbito interno da administração pública, se o gestor compõe a própria estrutura do poder, prática controle administrativo (Lima, Luiz Henrique. Controle Externo, pg. 43;

    b) Falso. Trata-se de autêntico exemplo de controle jurisdicional, eis que desencadeado numa lide contenciosa, dentro do aparelho judiciário. Apenas para solidificação do entendimento, o instrumento jurídico que a legislação colocaria à disposição do município seria a Ação Civil pública;

    c) Falso. A banca tentou confundir o esforçado candidato. Aqui se está a tratar do Controle político/parlamentar. A manifestação social em audiência poderia qualificar-se como controle social; já a análise escapa totalmente do fito conferida ao próprio controle social.

    d) Correto. No contexto proposto, a administração tem a prerrogativa de decidir o momento em que realizará a licitação, tratando-se, assim, de uma situação de conveniência e oportunidade, não cabendo, via de regra, invasão do poder judiciário.

    e) Falso. Cabe o mesmo comentário da alternativa A. Trata-se de controle interno, realizado dentro da estrutura administrativa do poder.

    Bons Estudos.

  • Olá, colegas!

    a) Pessoal, atuação administrativa -> controle administrativo. Lembremos aí do princípio da autotutela! Segundo a Professora Di Pietro, controle administrativo é o “poder de fiscalização que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação”. Esse tipo de controle deriva do poder de autotutela da Administração, expresso na Súmula 473 do STF.

    b) Aqui é o controle judicial - O controle judicial ou jurisdicional é aquele exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas.

    c) Eu caí bonito nessa casca de banana. Marquei a letra C. Mas parando pra ler com calma, eu pude interpretar da seguinte forma: O poder legislativo representa o povo, então, a análise da prestação de contas públicas, quando realizada por representantes da sociedade na assembleia legislativa e com apoio do tribunal de contas, é exemplo de controle externo. Alguém também?

    d) Conforme explicação do colega Lucas.

    e) Controle administrativo. Pensa aí em atividades administrativas, rotineiras... quando na execução, acontecerá o controle administrativo.

    Se errei, peço que me corrijam.

    Bons estudos.

  • Prezados. Segundo o site o gabarito oficial é letra E. A questão foi anulada?

  • A) revisão dos contratos assinados realizada por setor específico da secretaria de administração de determinada assembleia legislativa estadual é exemplo de controle parlamentar(Controle administrativo)

    B) O objeto dos gastos decorrentes da aquisição de computadores e suprimentos de informática por gestor de vara judicial não se submete a controle administrativo, mas a controle jurisdicional. (Se submete)

    C) O questionamento em juízo acerca da legalidade de convênio para construção de quadra esportiva, celebrado por determinado município, é exemplo de controle legislativo. (Controle Judiciário)

    D) A análise da prestação de contas públicas, quando realizada por representantes da sociedade na assembleia legislativa e com apoio do tribunal de contas, é exemplo de controle social . (Controle legislativo) Pegadinha: representantes da sociedade = parlamentares

    E) O momento da contratação, por gestor público, de empresa licitada para o fornecimento de café e açúcar para órgão público, em regra, não se submete a controle judicial.

    (Atos interna corporis, EM REGRA, não são submetidos a apreciação do Controle Judiciário)

  • ATENÇÃO: O GABARITO É A LETRA E

    A D está errada porque se trata de controle legislativo realizado pelos representantes do povo(parlamentares)

  • O pegadinha maldita essa D. shuaushuaushua

  • NÃO ACREDITO QUE ACERTEI!!!! Não botava a menor fé mim, olha.
  • Caí na pegadinha

  • GABARITO CERTO LETRA (E)

  • LETRA E

    Os atos administrativos tem a presunção de legitimidade, logo não necessitam acompanhamento judicial ou autorização deste para serem emitidos. Fora que o controle judicial é realizado a posteriori.

  • Representantes da sociedade = Poder Legislativo

  • GABARITO E

  • GABARITO LETRA E

    A) ERRADA - Controle Administrativo (interno);

    B) ERRADA - inafastabilidade do controle jurisdicional (só NÃO incide sobre o MÉRITO de atos DISCRICIONÁRIOS)

    C) ERRADA - "em juízo" - Controle Jurisdicional;

    D) ERRADA - "representantes" são os eleitos pelo povo, integram o PL, logo, controle parlamentar, externo;

    E)CORRETA - aqui está a dificuldade da questão!! Na realidade o "MOMENTO" da contratação é referente à sua OPORTUNIDADE que é parte integrante do MÉRITO (conveniencia + oportunidade), e como comentado na alternativa B, este não é controlado pelo PJ

  • Nunca mais eu escorrego numa casca de banana como essa da letra D kkk

  • Inicialmente, vamos dar um breve contexto sobre Controles da Administração Pública. Para tal, vamos utilizar a classificação ensinada por DI PIETRO (2017) [1]


    DI PIETRO (2017, p. 916-917) classifica as modalidades de controle sob alguns critérios.

    Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo (parlamentar) ou judicial (Aqui a professora faz a classificação considerando a função típica do órgão, todavia, frisa-se que o Controle administrativo é exercido por órgão de todos os Poderes quando esses exercem função administrativa)


    Quanto ao momento em que se efetua, o controle pode ser prévio, concomitante ou posterior

    De acordo com a jurista, o controle pode ainda ser interno ou externo:

    O controle interno seria aquele cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes;

    Já o Controle Externo seria o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro (a professora ainda considera o controle da Administração direta sobre a Indireta como espécie de Controle Externo).

    Vamos então para análise das alternativas:

    A) INCORRETA. Observem que nesse caso a Assembleia Legislativa ao revisar seus contratos está exercendo função tipicamente administrativa, logo trata-se de Controle Administrativo, conforme ensinamentos de  DI PIETRO (2017, p. 917) [1]:

    Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação (...) O Controle sobre órgãos da Administração Direta é um controle interno e decorre do poder de autotutela que permite à Administração Pública rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes". (grifou-se).

    B) INCORRETA. Semelhante ao que fora abordado na alternativa A, o órgão do poder judiciário ao adquirir bens está exercendo função administrativa, passível de Controle Administrativo.

    C) INCORRETA. Se o questionamento é "em juízo", leia-se perante o poder judiciário, trata-se de Controle Judicial. Aqui o Poder Judiciário estaria exercendo sua função típica (jurisdicional).

    D) INCORRETA. Trata-se de Controle Legislativo (espécie de Controle Externo), conforme preconizaram os art. 70 a 75 da CF/88, haja vista ter sido exercido pelo Poder Legislativo em sua função típica fiscalizatória de gastos públicos.

    Em síntese, o controle parlamentar (legislativo) é aquele exercido pelo Poder Legislativo sobre os outros poderes, nas hipóteses previstas pela Constituição Federal. DI PIETRO (2017, p. 928) divide esse controle legislativo em: político e financeiro:

    O Controle Legislativo Político (DIRETO) abrangeria “aspectos ora de legalidade, ora de mérito, apresentando-se, por isso mesmo, como de natureza política, já que vai apreciar as decisões administrativas sob o aspecto inclusive da discricionariedade, ou seja, da oportunidade e conveniência do interesse público (DI PIETRO, 2017, p. 928) (grifou-se).

    Já o Controle Legislativo Financeiro (INDIRETO), disciplinado pelos artigos 70 a 75 da CF/88, refere-se à fiscalização contábil, financeira e orçamentária exercida, no caso da União, pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União  (DI PIETRO, 2017, p. 928) (grifou-se).

    Então, nesse caso específico seria um caso de Controle Legislativo Financeiro (Indireto).

    Em relação ao Controle Social, podemos entendê-lo como:

    "Forma de participação popular como um mecanismo capaz de assegurar à sociedade que seus interesses serão adequadamente observados. Possui características de controle externo da Administração Pública, haja vista seus agentes não serem necessariamente integrantes da estrutura governamental, e constitui-se na forma de controle mais abrangente e imediato, que pode ajudar a garantir o que se considera uma tendência nas sociedades democratizadas, a saber, o bom e regular funcionamento de estruturas descentralizadas de governo (SANTOS, 2002) (grifou-se).

    E) CORRETA. Quando a banca emprega o termo  "momento" nessa alternativa, isso refere-se à "Oportunidade", que, assim como a "Conveniência", são elementos do poder discricionário da Administração, o que compõem o chamado mérito administrativo, o qual, em regra, não pode ser objeto de Controle Judicial.

    Nesse sentido, EM REGRA, ainda que certos elementos da discricionariedade administrativa possam ser apreciadas pelo Poder Judiciário (Controle Judicial) e/ou Tribunal de Contas (Controle Externo), especialmente no que tange ao respeito da margem discricionária de atuação do gestor estabelecida em lei, não compete a eles avançar sobre o mérito administrativo e substituir o papel do gestor público.

    A ressalva "EM REGRA" acima é importante, pois é comum encontrarmos decisões do poder judiciário que avançam sobre o mérito administrativo.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

    REFERÊNCIAS  [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017; [2] SANTOS, Luis Alberto dos; CARDOSO, Regina Luna Santos. Perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. In: Brasil. Tribunal de Contas da União. Prêmio Serzedello Corrêa 2001, monografias vencedoras : perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. Brasília : TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2002.
  • Letra E.

    A hipótese trazida na assertiva é caso de controle de mérito (conveniência e oportunidade), que em regra, não poder ser feito pelo poder judiciário, sob pena de o judiciário atuar como administrador público, afrontando à separação dos poderes.


ID
3121024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em razão de sua função pública, determinado gestor público do estado de Rondônia favoreceu um fornecedor em uma licitação e, em contrapartida, recebeu dele um veículo, o que levou a administração pública a abrir processo administrativo para a apuração desse ato ilícito.

Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal

    Sintéticos comentários

    a) Correta. Intelecção do art. 101, e seus Parágrafos, do RI TCE/RO, confiram:

    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.

    § 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    b) Errada. A Lei de improbidade administrativa determina a SUSPENSÃO dos direitos políticos;

    c) Errada. O TCE não está legitimado a propor ação de improbidade administrativa, por força do art. 17 da lei regente;

    d) Errada. A pena fixada é de 3x, e não 100x, o salário mínimo, de acordo com o art. 12, I, da Lei;

    e) Errada. Sútil erro. O art. 15, parágrafo único, da Lei 8429, faculta a indicação de representante para acompanhamento dos procedimentos, por parte do TC e MP respectivos.

    Bons Estudos.

  • a) A Segunda turma do STJ acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e negou provimento ao recurso especial que questionava decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o qual deferiu a quebra de sigilo bancário em ação de improbidade administrativa. A quebra de sigilo foi decretada para movimentações de cartão de crédito dos acusados de fraudar procedimento licitatório destinado a manutenção de rodovia federal.

    b) SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS.

    C) Legitimidade para propor a ação de improbidade: Pessoa Jurídica lesada ( O parquet deve atuar como fiscal '' custus legis '') e MP ( a entidade lesada deve ser intimada para atuar como LITISCONSORTE ativa).

    litisconsorte é a pluralidade de sujeitos em um ou ambos os polos do processo.

    d) Dano ao Erário :

    Perda da função, indisponibilidade e perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do dano, MULTA DE ATÉ 3X o valor do dano causado, susp. do direitos políticos de 5 a 8 anos, e impossibilidade de contratar com o poder público e receber benefícios por até 5 anos.

    E) O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

  • Regimento Interno.

  • A partir das informações contidas no enunciado, vamos analisar cada uma das alternativas: 

    Alternativa "a": Correta. A assertiva está em conformidade com o disposto no art. 101 da Lei Orgânica do TCE-RO. Vejamos:
    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.
    § 1º O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo ensejará a aplicação de multa estabelecida no art. 55, desta Lei Complementar e outras comissões definidas em lei, pelo Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação patrimonial dos declarantes.
    § 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    Alternativa "b": Errada. Entre as sanções previstas no art. 12 da Lei 8.429/92, temos a perda da função pública, perda dos bens adquiridos ilicitamente e suspensão dos direitos políticos.

    Alternativa "c": Errada. O art. 17 da Lei 8.429/92 estabelece que ação de improbidade terá o rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada. Assim, conclui-se que o TCE/RO não tem legitimidade para a propositura de ação judicial decorrente de improbidade administrativa.

    Alternativa "d": Errada. O art. 12, I, da Lei 8.429/92 prevê para atos de improbidade que implicam em enriquecimento ilícito as seguintes sanções: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Alternativa "e": Errada. O art. 15, parágrafo único, da Lei 8.429/92 dispõe que "O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo".

    Gabarito do Professor: A
  • Houve enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário?

  • a) CERTO. O art. 101, §2º do Regimento Interno do TCE/RO determina o sigilo das declarações rendimentos e bens do gestor pode ser quebrado por decisão do Plenário, caso fique evidenciado a prática de enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.§ 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    b) ERRADO. Na verdade, não será decretada a perda da função pública, mas sua suspensão.

    c)ERRADO. O Tribunal de Contas não tem legitimidade para ajuizar a ação de improbidade administrativa, senão quando o próprio Tribunal for a pessoa jurídica interessada na defesa de suas prerrogativas, o que não ocorre na questão em análise.Veja os termos do art. 17 da Lei nº 8.429/92:Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    d)ERRADO. Na forma do art. 12, inciso I da Lei nº 8.429/92, nos casos de ato de improbidade que causem enriquecimento ilícito, será aplicada multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial, e não 100 vezes o valor da remuneração do agente.

    e)ERRADO. A indicação de representante pelo Ministério Público trata-se de uma faculdade, e não de um dever. Art. 15, Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderáa requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

    TEconcursos

  • TCE RJ, tem a mesma redação, qual seja:

    Art. 181 - Os ordenadores de despesa dos órgãos da administração

    direta, bem assim os dirigentes das entidades da administração indireta e

    fundações e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa

    pública, remeterão ao Tribunal de Contas, por solicitação do Plenário, cópia das

    suas declarações de rendimentos e de bens.

    § 1º - O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo

    ensejará a aplicação da multa estabelecida no artigo 80 deste Regimento, pelo

    Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e

    poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação

    patrimonial dos declarantes.

    § 2º - O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado

    por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento

    ilícito por exercício irregular da função pública.

    § 3º - A quebra de sigilo sem autorização do Plenário constitui grave

    infração funcional.

  • compartilhamento de dados: "Plenário do STF decidiu que é legitimo o compartilhamento com o Ministério Público e as autoridades policiais, para fins de investigação criminal, da integralidade dos dados BANCÁRIOS e FISCAIS do contribuinte obtidos pela Receita Federal e pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF), sem necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário.

    =/=

    Q1062804 - GABARITO: "a quebra do sigilo BANCÁRIO dos envolvidos poderá ser determinada por CPI, que deverá mostrar de forma motivada a necessidade do ato e a indicação concreta de fatos específicos"

    Quebra de sigilo BANCÁRIO:

    CPI federal e estadual PODEM

    "Na CPI, aquele Bando de Filho de Deus pode quebrar sigilo Bancário, Fiscal e de Dados"

    CPI municipal e Tribunais de Contas NÃO PODEM

    "MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SEGURANÇA CONCEDIDA. O Tribunal de Contas da União, a despeito da relevância das suas funções, não está autorizado a requisitar informações que importem a quebra de sigilo bancário, por não figurar dentre aqueles a quem o legislador conferiu essa possibilidade, nos termos do art. 38 da Lei 4.595/1964, revogado pela Lei Complementar 105/2001. Não há como admitir-se interpretação extensiva, por tal implicar restrição a direito fundamental positivado no art. 5º, X, da Constituição. Precedente do Pleno (MS 22801, rel. min. Menezes Direito, DJe-047 de 14.03.2008.) Ordem concedida" (STF)

    =/=

    Q1040339 - GABARITO: "Decisão do PLENÁRIO do TCE poderá determinar a quebra do sigilo das DECLARAÇÕES de rendimentos e bens do gestor, se comprovado o fato".

    RI TCE/RJ, Art. 181 - Os ordenadores de despesa dos órgãos da administração direta, bem assim os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas, por solicitação do PLENÁRIO, cópia das suas DECLARAÇÕES de rendimentos e de bens.

    § 1º - O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo ensejará a aplicação da multa estabelecida no artigo 80 deste Regimento, pelo Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação patrimonial dos declarantes.

    § 2º - O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do PLENÁRIO, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    § 3º - A quebra de sigilo sem autorização do PLENÁRIO constitui grave infração funcional


ID
3188377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A prefeitura de um município do estado de Rondônia recebeu, por meio de convênio com o Ministério da Saúde, recursos da União para a aquisição de ambulâncias destinadas aos postos de saúde do município.

Nesse caso, sendo os equipamentos utilizados exclusivamente no município, a competência para fiscalização de tais recursos é

Alternativas
Comentários
  • Os convênios constituem transferências voluntárias de recursos públicos. Nesse caso, sendo a origem de recursos da União, caberia ao próprio TCU realizar a fiscalização da aplicação dos recursos. Poderíamos deduzir a participação do TCE RO por dois motivos: (i) primeiro porque o município poderá responder pela má aplicação dos valores; (ii) segundo porque, nos convênios, normalmente é exigida contrapartida do município. Ademais, as ambulâncias “não andam sozinhas”, pois o município terá que colocar combustível, remunerar os motoristas, etc. Logo, na prática, o TCU e o TCE RO terão competência, daí porque o gabarito é a letra B.

    Não obstante, eu apresentaria recurso, alegando que os “recursos” mencionados são da União e, nos termos da Constituição Federal (art. 71, VI) e da jurisprudência do STF (MS 24.379) a competência seria do TCU.

    Nessa linha, vejamos a ementa do MS 24.379: Em decorrência da amplitude das competências fiscalizadoras da Corte de Contas, tem-se que não é a natureza do ente envolvido na relação que permite, ou não, a incidência da fiscalização da Corte de Contas, mas sim a origem dos recursos envolvidos, conforme dispõe o art. 71, II, da CF. [MS 24.379, rel. min. Dias Toffoli, j. 7-4-2015, 1ª T, DJE de 8-6-2015.]

    Assim, pelo menos para fins de prova, a competência seria da União. Logo, entendo que cabe recurso para anular a questão ou para alterar o gabarito para C.

    Gabarito: alternativa B (cabe recurso).

    Prof. Herbert Almeida

  • Lamentável. Tomara que alterem o gabarito.

    "O inciso VI atribui ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 2.4.7. estado, ao Distrito Federal ou a município. Assim, não se cuida da totalidade dos recursos repassados aos entes federados, mas sim daqueles efetuados mediante transferências voluntárias, por intermédio de convênios ou outros instrumentos congêneres.

    Por sua vez, no que concerne aos recursos do SUS, a Decisão nº 506/1997 – Plenário firmou o entendimento de que os recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde – SUS, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, constituem recursos federais e que, dessa forma, estão sujeitos à fiscalização desta Corte (TCU) as ações e os serviços de saúde pagos à conta desses recursos, quer sejam os mesmos transferidos pela União mediante convênio, quer sejam repassados com base em outro instrumento ou ato legal.

    (...)

    Desta forma, sendo federais os recursos, o controle externo compete ao TCU, e a jurisdição penal à Justiça Federal."

    (LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo: Teoria e Jurisprudência para os Tribunais de Contas. 7 ed. São Paulo: Forense, 2018).

  • Compete tando ao TCE/RO, quanto ao TCU, visto que as ambulâncias foram adquiridas com recursos federais. Encontrei uma decisão do tribunal de contas da união a respeito do tema.

    Acordão do TCU nº 2556/2009-Plenário Enunciado: A prestação de contas dos estados e municípios referente à aplicação dos recursos do Fundeb é formalizada perante os TCE/TCM correspondente. No entanto, isso não exclui a competência do TCU para a verificação da aplicação dos repasses quando há complementação por parte da União, haja vista, nesse caso, a presença de recursos federais.

  • Oi Gabriel Soares, sou Márcia Gaspar. Me ajude. Também tinha o mesmo entendimento seu até ler a  a Decisão nº 506/1997 – que você publicou. Lá está escrito que os recursos federais em questão (repassados pelo SUS) estão SUJEITOS À fiscalização do TCU.

    Será que foi por aí que a Banca pautou o gabarito?

    Agradeceria seus comentários e de outros colegas. Márcia

  • Olá, Márcia. Não vejo como a banca pode ter pautado seu gabarito nessa Decisão 506/97, visto que ela é bem clara no sentido de que compete ao TCU, e não ao TCE e ao TCU concomitantemente, como indica o gabarito da banca. Entendo que houve equívoco da banca no gabarito da questão.

    O curioso é que a Decisão 506 versa sobre convênios na área da saúde, que é justamente o que a questão pergunta. Ora, se ainda fosse em qualquer outra área, poderia dizer-se que a Decisão 506 não se aplicaria e o gabarito da banca teria alguma chance de estar correto. Mas o problema é que a questão pergunta exatamente sobre o tema da Decisão, e ela é clara quanto à competência do TCU, e não ao TCE/TCU.

  • O controle posterior da aplicação dos recursos recebidos da União, pelos Estados, DF e Municípios, repassados ante Autorização de Internação Hospitalar (AIH) ou Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), estão sob a jurisdição do TCU apenas para verificação da efetiva realização dos serviços de saúde informados e a pertinência dos valores. As irregularidades porventura existentes em relação ao destino dos recursos encontrar-se-ão sob a tutela do Tribunal de Contas do Estado ou Município, conforme o caso.

    Acórdão 4241/2009-Primeira Câmara | Relator: AUGUSTO SHERMAN

    Questão mal formulada, cabe recurso.

  • Os recursos são federais, mas a aquisição das ambulâncias é municipal, cabendo, portanto, a fiscalização das duas cortes de contas.

  • Pessoal,

    Surgiu-me uma dúvida: pq a competência de fiscalização não é TCU e TCM/RO? Se foi o município que recebeu os recursos diretamente da União, pq tem que ser o TCE o fiscalizador ?

    Obrigada se alguém poder ajudar...

  • Pode cair igual no TCE-RJ! ATÇ

  • Alessanda, por que a CF/1988, art. 31,  proíbe é a criação de um Tribunal de Contas por parte de um Município. Então, neste caso, será o Tribunal de Contas do Estado.

  • Veja que foi celebrado um convênio! Essa informação é chave. Transferências voluntárias podem ser efetivadas por meio de convênio. É válido lembrar, portanto, que uma das exigências para a realização de transferência voluntária é a previsão orçamentária de contrapartida (LRF, art. 25, § 1º, IV, "d"). 

    Como foi convênio, você sabe que foi transferência com finalidade definida (art. 166-A, inciso II), e não transferência especial. Na transferência especial, pertencerão ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira (art. 166-A, § 2º, II). Portanto, só o TCE-RO fiscalizaria. Mas, como a transferência foi feita por meio de convênio, foi transferência com finalidade definida. Isso significa que há recursos da União e do Estado de Rondônia "na jogada". Portanto, trata-se de competência concorrente do TCE-RO e do TCU. 

    Gabarito: B


ID
3188380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle

Alternativas
Comentários
  • Segundo a banca, trata-se de controle externo, uma vez que é oriundo de pessoa externa àquela da qual faz o controle. Porém, não é bem por aí. Normalmente, os conselhos compostos por membros da administração, da sociedade civil e de outros atores envolvidos com o setor financiado pelos recursos do fundo. Eles atuam como instância de deliberação e fazem parte da estrutura administrativa encarregada das políticas públicas.

    Como exemplo, temos o Conselho Nacional de Saúde e os seus equivalentes nos estados e nos municípios. Esses conselhos fazem parte da estrutura do ministério da saúde, das secretarias estaduais e municipais. Portanto, seria no mínimo controverso dizer que se trata de controle externo.

    Ainda na exemplificação, podemos fazer uma breve leitura da Lei 8.142/1990, que expressamente determina que “o Sistema Único de Saúde […] contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I – a Conferência de Saúde; e II – o Conselho de Saúde”.

    Assim, pelo menos no caso dos conselhos de saúde, não podemos generalizar e dizer que se trata de controle externo.

    O mais adequado, certamente, seria classificá-los como controle social, fruto de sua composição paritária, com representantes da sociedade e de outras categorias.

    Gabarito: alternativa B (cabe recurso).

    Prof. Herbert Almeida

  • GABARITO:B

     

    O controle externo pode ser definido como um conjunto de ações de controle desenvolvidas por uma estrutura organizacional, contendo procedimentos, atividades e recursos próprios, alheios à estrutura controlada, e que visa à fiscalização, verificação e correção dos atos. [GABARITO]

     

    Nas lúcidas palavras de Guerra (2005), pode-se extrair a seguinte definição:

     

    O controle externo é aquele desempenhado por órgão apartado do outro controlado, tendo por finalidade a efetivação de mecanismos, visando garantir a plena eficácia das ações de gestão governamental, porquanto a Administração Pública deve ser fiscalizada, na gestão dos interesses da sociedade, por órgão de fora de suas partes, impondo atuação em consonância com os princípios determinados pelo ordenamento jurídico, como os da legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade, publicidade, motivação, impessoalidade, entre outro.

     

    Insta frisar que não há qualquer hierarquia entre o controle interno e o externo. O que ocorre, na verdade, é a complementação de um sistema pelo outro. E nessa esteira de entendimento, conclui-se que o controle interno tem como principal função apoiar o controle externo, orientando as autoridades públicas no sentido de evitar o erro, efetivando um controle preventivo, colhendo subsídios mediante o controle concomitante a fim de determinar o aperfeiçoamento das ações futuras, revendo os atos já praticados, corrigindo-os antes mesmo da atuação do controle externo (MEDAUAR, 1993, p.14).

  • CF com redação dada pela EC 103-2019 PREVIDÊNCIA

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    .

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.  (Redação dada pela EC nº 103, de 2019)

    § 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre:  (Incluído pela EC nº 103, de 2019)

    III - fiscalização pela União e controle externo e social; (Incluído pela EC nº 103, de 2019)

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. (...)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    .

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    .

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

  • B) externo.

  • "também merece destaque o controle social, que é uma modalidade de controle externo cujo agente controlador é a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como conselhos gestores de políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc."

    (Luis Henrique Lima, Controle Externo, 2018)

  • Encontrei outro comentário do renomado professor Erick Alves.

    Os conselhos de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais são órgãos de representação social, que exercem controle social sobre a aplicação dos recursos dos referidos fundos.

    Como não há a opção “controle social” dentre as alternativas, entendo que cabe recurso.

    As alternativas “c” e “e” são excludentes, uma vez que o controle administrativo é uma espécie de controle interno. A opção “d” está errada porque o exame de prestação de contas é uma forma de controle posterior.

    A alternativa “b”, por sua vez, poderia ser o gabarito, caso se considere o controle social como um controle exercido “por fora”, pelos representantes da sociedade. Contudo, a rigor, os conselhos são órgãos que fazem parte da estrutura administrativa dos fundos, embora contem com representação de pessoas da sociedade. Como eles pertencem à mesma estrutura administrativa dos fundos que controlam, fica difícil sustentar que exercem controle externo.

  • Rsrs meu deus

  • O Conselho acompanha o FUNDO e não o órgão que executou. Por isso o controle é EXTERNO.

  • Assembleia Legislativa de determinado Estado da Federação instaurou, por prazo certo, uma comissão parlamentar de inquéritos, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apurar fato determinado, consistente em eventual esquema de mensalão envolvendo os Secretários de Estado de Fazenda e de Administração. Instado a promover o controle de legalidade do ato do parlamento, em relação à instauração e aos trabalhos a serem desenvolvidos pela CPI, o Ministério Público Estadual deverá consignar a:

    legalidade formal da instauração da comissão, que, durante seus trabalhos, terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, como a quebra dos sigilos fiscal e bancário, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa Legislativa;

    CPI quebra sigilo de dados (fiscal, bancário, telefônico), mas NÃO QUEBRA sigilo de comunicação telefônica (interceptação) e de correspondência

    Presidente de uma fundação federal, no exercício de suas atribuições, utilizou dinheiro da entidade para atividades particulares e para benefício de terceiros. Por isso, foi necessária a adoção de medidas que possibilitassem o rastreamento do dinheiro público que havia sido desviado para a perfeita comprovação e identificação dos beneficiários.

    Nessa situação hipotética, a quebra do sigilo bancário dos envolvidos poderá ser determinada

    por comissão parlamentar de inquérito, que deverá mostrar de forma motivada a necessidade do ato e a indicação concreta de fatos específicos.

    CPI: B ando de F ilho de Deus

    Quebra do sigilo: Bancário, Fiscal e de Dados

  • Análise de prestação de contas: controle externo.

  • Essa questão só orando. Fui em externo por causa da palavra social. rs

  • ou seja, ninguém sabe o fundamendo do gabarito. quem acertou, chutou. kkkkkkk

  • ..Se o conselho pertence ao fundo, e está fiscalizando a plicação de recursos do proprio fundo , então é controle interno.

  • Questão nebulosa que se resolve por exclusão das demais.

    A expressão controle social dá a entender que foi um controle externo.

    Jurídico não é porque não é a função do Judiciário. Administrativa e interna também não podem ser por terem o mesmo condão.

    Prévio a gente exclui porque foi feito sobre a execução, ou seja, algo que já foi feito.

    Por eliminação: externo.

  • Eu achei a questão dúbia e fiquei em dúvida entre "b" e "e" acabei ficando com a "e" a questão dar a entender que é controle interno. Enfim...

  • B

    ERREI, MARQUEI E.

  • "o conselho de acompanhamento e controle social..." essa parte dá a dica que se trata de controle externo.

  • Fui seco e grosso na alternativa "E" .

  • Discordo do gabarito, contudo é a opção "menos errada".

    Tomemos como exemplo o conselho de acompanhamento e controle social do FUNDEB.

    Conforme se extrai do site do próprio governo, "o conselho do Fundeb não é uma nova instância de controle, mas sim de representação social, não devendo, portanto, ser confundido com o controle interno (executado pelo próprio Poder Executivo), nem com o controle externo, a cargo do Tribunal de Contas, na qualidade de órgão auxiliar do Poder Legislativo, a quem compete a apreciação das contas do Poder Executivo."

    Fnde . gov . br

  • Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle externo.

  • LETRA B

  • Marquei controle interno porque havia entendido, pela redação, que o conselho era parte do mesmo órgão que o fundo O.o

    Mas a assertiva não diz a que órgão pertence esse conselho, achei que a questão não deu informações suficientes para responder...

     

    Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle

  • A redação da questão prejudicou o entendimento. Mas, sempre teremos questões assim e vamos nos adaptando as bancas.

    A) Errada. Controle Jurídico é realizado antes da prestação de contas.

    B) Certa. O controle externo é realizado por órgão distinto e exterior ao órgão que produziu a prestação de contas. Normalmente, de outro poder ou mesmo o controle social.

    C) e E) Essas alternativas são excludentes entre si, pois, o controle interno é uma espécie de controle administrativo.

    D) Errada. A prestação de contas é posterior ao ato controlado. Portanto, o seu ato de controle será posterior.

  • Quanto ao conselho de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais descrito na questão, a banca considera que este conselho é formado por quem está fora, considerando, pois, que ocorre controle externo. No entanto, vale lembrar que, ainda que haja pessoas externas ao controle, este contém pessoas que integram a estrutura administrativa do órgão dos fundos constitucionais. A melhor denominação do controle referido é "controle social", que tem participação dos membros da sociedade civil, o que é importante para fiscalização de prestação de contas. Considera-se a alternativa B, mas de forma questionável.

    Analisando as alternativas:


    a) INCORRETA. Não há o que se falar em judicial no momento da prestação de contas de um fundo constitucional.

    b) CORRETA. Conforme explicação dada no início da resposta. A fiscalização vem de órgão de fora daquele em que há a prestação de contas.

    c) INCORRETA. O controle administrativo é feito a partir da função administrativa de qualquer um dos Poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário.

    d) INCORRETA. Controle administrativo realizado dentro de um mesmo órgão, seja hierárquico ou não (finalístico). A prestação de contas deve ser analisada por órgão de fora, para haver fiscalização efetiva.

    e) INCORRETA. Não há controle prévio, o controle é posterior, visto que já está na fase de prestação de contas.


    Gabarito do professor: letra B.
  • Controle Interno: Poder executivo

    Controle Externo: poder legislativo com auxilio do tribunal de contas.

  • Gab. B - questionável

    Quanto ao conselho de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais descrito na questão, a banca considera que este conselho é formado por quem está fora, considerando, pois, que ocorre controle externo. No entanto, vale lembrar que, ainda que haja pessoas externas ao controle, este contém pessoas que integram a estrutura administrativa do órgão dos fundos constitucionais. A melhor denominação do controle referido é "controle social", que tem participação dos membros da sociedade civil, o que é importante para fiscalização de prestação de contas. Considera-se a alternativa B, mas de forma questionável.

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Não há o que se falar em judicial no momento da prestação de contas de um fundo constitucional.

    b) CORRETA. Conforme explicação dada no início da resposta. A fiscalização vem de órgão de fora daquele em que há a prestação de contas.

    c) INCORRETA. O controle administrativo é feito a partir da função administrativa de qualquer um dos Poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário.

    d) INCORRETA. Controle administrativo realizado dentro de um mesmo órgão, seja hierárquico ou não (finalístico). A prestação de contas deve ser analisada por órgão de fora, para haver fiscalização efetiva.

    e) INCORRETA. Não há controle prévio, o controle é posterior, visto que já está na fase de prestação de contas

    Fonte: Prof. QC

  • Já errei essa fucking questão 3 VEZES assim n da

  • "o controle SOCIAL, que é uma modalidade de controle EXTERNO cujo agente controlador é a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como CONSELHOS gestores de políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc."

    (Luis Henrique Lima, Controle Externo, 2018)

    CONSELHO de acompanhamento e controle SOCIAL de fundo constitucional = controle EXTERNO

    =/=

    Pra ser controle INTERNO, a questão teria que, de alguma forma, ter dado a que entender que o Conselho faz parte da estrutura do fundo ou que é órgão do mesmo poder que criou o fundo (O exemplo o professor Herbert citou).

    Como isso não foi narrado, controle EXTERNO responde a questão.

  • O fundo que executa é o mesmo que também acompanha e o controle é externo... kkkk

  • "O controle social também pode ser exercido pelos Conselhos de Políticas Públicas, instâncias de exercício da cidadania, qe podem ter funções de fiscalização, mobilização, deliberação ou de consultoria [...]."

    "Esses Conselhos são órgãos colegiados, criados pelo Estado, compostos por representantes do Poder Público e da sociedade, que, em geral, não são remunerados."

    (Fonte: Manual de Auditoria Governamental - Arrais e Machado, 2ª edição, 2014)

    No caso não seria nenhuma das opções, mas sim CONTROLE SOCIAL. Mas na falta desta, a resposta mais adequada seria CONTROLE EXTERNO, já que é um órgão diferente do controlado.

    LETRA B

  • Em 20/01/22 às 14:43, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 21/11/21 às 21:01, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Eu gosto da minha consistência


ID
3189862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na década de 50 do século passado, o antigo território do Guaporé transformou-se no território federal de Rondônia e, posteriormente, foi elevado à categoria de estado. A respeito das fases e condições de criação do estado de Rondônia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

    a) A expansão da agropecuária foi a motivação econômica principal da ocupação, nos fins do século XIX, da região que hoje é o estado de Rondônia.

    ERRADO. A expansão agropecuária se deu lá na segunda metade do Século XX (1960 pra 1980). No final do Século XIX tivemos o primeiro ciclo da borracha.

    b) A criação do território do Guaporé resultou do tratado de Petrópolis, que instituiu o território e determinou a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.

    ERRADO. A questão misturou as linhas temporais.

    O tratado de Petrópolis é de 1907 e teve como objetivo a criação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré pelo Brasil.

    A criação do território federal do Guaporé se deu em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, tendo por objetivo a proteção das fronteiras em plena Segunda Guerra Mundial.

    c) GABARITO.

    d) O território federal de Rondônia foi criado no governo do presidente Getúlio Vargas durante seu mandato iniciado em 1951.

    ERRADO. O Território Federal de Rondônia foi criado em 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek.

    Getúlio Vargas criou o Território Federal do Guaporé em 1942 (vide alternativa B)

    e) O povoamento da região de Porto Velho, atual capital de Rondônia, deu-se ao fim da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, em ponto oposto à cidade de Guajará-Mirim.

    ERRADO. O Povoamento da região de Porto Velho não se deu ao fim da construção da Ferrovia. Essa região de Porto Velho já era povoada antes da construção da ferrovia, como, por exemplo, o 1º Ciclo da Borracha.

  • GAB: C

    A Amazônia cobrir vários estados da região norte.


ID
3191755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria da administração científica, formulada por Frederick W. Taylor e outros, entre 1890 e 1930, buscava determinar cientificamente os melhores métodos de se realizar qualquer tarefa e para selecionar, treinar e motivar os empregados das organizações. Acerca dessa teoria, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • B

  • Gabarito: "B"

    Princípio de preparo dos trabalhadores: selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

  • Correto. Vejamos o que diz Chiavenato (2004, p. 68) sobre a administração científica, formulada por Taylor:

     “Os engenheiros da Administração Científica achavam que os estudos dos tempos e movimentos permitiam a determinação do melhor método de trabalho e que, juntamente com a seleção científica do trabalhador e com os cuidados para evitar a fadiga humana, proporcionariam um padrão de produção mais elevado e que, coadjuvado por uma supervisão do tipo funcional, com um plano de incentivo salarial e condições ambientais adequadas de trabalho conduziriam à máxima eficiência possível e, portanto, a maiores lucros e maiores salários.” (grifos nossos)

  • Gabarito B

    Princípio da especialização do trabalhador, também utilizado por Henri Ford nos princípios da produção em massa.

  • Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), considerado a fundador da Teoria da Administração Científica, acreditava que o trabalho poderia ser feito de modo mais produtivo. Para Chiavenato (2009), “a preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas de engenharia industrial". A preocupação fundamental era aumentar a produtividade da empresa por meio de eficiência no nível operacional. Por esse motivo, foca-se na análise e na divisão do trabalho dos empregados.

    Taylor conduziu seus trabalhos por meio de estudos de tempos e movimentos, a fim de descobrir o modo mais rápido e fácil de executar determinada tarefa. Esse estudo pautou-se pela tentativa de substituição de um empirismo por um método científico de análise das tarefas. Assim, essa tentativa de substituição de métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos denominou-se Organização Racional do Trabalho (ORT).

    Em face do exposto, podemos concluir que:

    Letra “A" – a Teoria da Administração Científica não focava em um trabalho posterior ou superior do operário, mas no trabalho atual.

    Letra “B" – Taylor focava exatamente no método científico para determinar qual operário iria realizar determinada tarefa pela sua especialização. Sendo assim, essa alternativa é o gabarito da questão em análise.

    Letra “C" – essa tendência à análise de programação da produção está mais relacionada à Teoria Neoclássica da Administração. Além disso, o sistema de gráficos teve foi criado por Henry Lawrence Gantt (1861 – 1919).

    Letra “D" – a abordagem do comportamento do administrador para com a organização como um todo está relacionada à Teoria Sistêmica da Administração.

    Letra “E" – apesar da Teoria da Administração Clássica a remuneração do operário esteja relacionada com a sua produção, a doutrina dessa Escola não dá ênfase no empregado enquanto ser social, mas sim, enquanto “Homem Economicus".

    Gabarito do professor: Letra B.

    FONTE:
    CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
  • Características da ADM CIENTÍFICA:

    divisão do trabalho

    divisão de tarefas

    separação dos cargos

    estudo dos tempos e movimentos

    ênfase da teoria era a tarefa.

    movimentos necessários para realização das atividades

    o tempo necessário para tal execução

    especialização do trabalhador= (O GABARITO CONDIZ COM ESSA CARACTERÍSTICA)

    Incentivos e prêmios salariais por produção

    Estudo da fadiga humana;

    A ideia do Homo Economicus

    O ambiente de trabalho

    Padronização.

    Um dos princípios no qual Taylor fundamentou sua teoria consiste na ideia de que a seleção de empregados deveria se dar com base em métodos científicos para que uma tarefa a ser realizada ficasse a cargo de alguém mais bem habilitado= CADA OPERADOR COM SUA ESPECIALIZAÇÃO DE FUNÇÃO.


ID
3191758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Escola Comportamental ficou conhecida como aquela mais orientada às pessoas. Os precursores dessa escola usaram conhecimentos diversificados para compreender e administrar com mais eficácia as pessoas dentro das organizações. Com referência a essa abordagem, é correto afirmar que o movimento das relações humanas

Alternativas
Comentários
  • A) mostrava que a eficácia da produtividade dependia da qualificação, ao postular que pessoas mais especializadas eram mais eficientes no trabalho. – ERRADO

    Não é a capacidade individual que define e produtividade, e sim a sua capacidade social, sua integração no grupo.

    B) afirmava que a remuneração pelo trabalho deveria ser justa para o empregado e para o empregador. - ERRADO

    O foco da teoria são as pessoas e os grupos informais. A remuneração não é abordada.

     

    C) enfatizava que a alta rotatividade de pessoas prejudicava o funcionamento eficiente nas organizações. -ERRADO

    Essa teoria dizia que a dificuldade em participar de grupos provoca o aumento da rotatividade. Porém, não cita a rotatividade como um empecilho para o funcionamento eficiente da organização.

    D) defendia que os fatores sociais e psicológicos poderiam criar relações humanas eficazes nas organizações. – CERTO

    Na abordagem humanística o foco sai dos aspectos técnicos e formais e vai para os aspectos psicológicos e sociológicos.

    E) postulava que a promoção do espírito de equipe daria um sentido de unidade para as pessoas nas organizações. - ERRADO

    O erro da assertiva está no fato de dizer que a “promoção do espírito de equipe daria um sentido de unidade para as pessoas”. Na abordagem humanística esse espírito de equipe acontece espontaneamente (não precisa ser promovido). O foco da abordagem humanística é a organização informal, que é um reflexo da colaboração espontânea.  Assim, os padrões de comportamento e sentido de unidade destes grupos surge espontaneamente (não há necessidade de a organização incentivar para que isso ocorra). Inclusive, estes padrões muitas vezes são diferentes dos esperados pela organização formal.

  • Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais - dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos. A Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da Teoria das Relações Humanas, nos Estados Unidos, a partir da década de 1930. “

  • A questão pede uma resposta sob a ótica da teoria da escola comportamental e não da teoria das relações humanas ( abordagem humanística).

  • as outras alternativas referem-se aos princípios de administração para Fayol, os 14 princípios, Teoria Clássica.

    a. divisão do trabalho / b. remuneração do pessoal / c. estabilidade do pessoal / e. espirito de equipe.

  • A questão em análise nos demanda conhecimento sobre a Escola Comportamental da Administração – também chamada de Behaviorista. Teoria Comportamental surgiu em 1957 com personagens como Douglas McGregor, Abraham Maslow, Rensis Likert, Chester Barnard, Herbert Simon, Herzberg e Kurt Lewin. Essa escola possui a concepção de homem enquanto “Homem Administrativo"; ser racional tomador de decisões quanto à participação nas organizações. Ela também prevê a integração dos objetivos organizacionais com os indivíduos, de modo a desenvolver a organização a orientar-se por objetivos.

    Para essa abordagem administrativa, o homem é um ser social dotado de necessidades e de aptidões a aprender. Ademais, o homem é dotado de um sistema psíquico que tem capacidade de articular a linguagem com raciocínio abstrato. A Teoria Comportamental aborda, também, a questão da motivação humana. Segundo Chiavenato (2009), “a abordagem comportamental recebe forte influência das ciências comportamentais – e, mais especificamente da psicologia organizacional".

    Após esse breve resumo sobre a Abordagem Comportamental, podemos analisar as alternativas. As alternativas “A", “B", “C" e “E" referem-se à Teoria Clássica, mais especificamente aos 14 Princípios Gerais da Administração preconizados por Fayol, respectivamente: Divisão do Trabalho; Remuneração do Pessoal; Estabilidade o Pessoal; e Espírito de Equipe. Portanto, podemos concluir que a alternativa “D" é o gabarito da questão em análise, uma vez que aborda conceitos de fatores sociais e psicológicos relacionados à organização.

    Gabarito do professor: Letra D.

    FONTE:
    CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
  • A teoria comportamental representa um desdobramento da teoria das relações humanas. 

    Também critica a teoria clássica, em especial, a teoria da organização formal, os princípios gerais de Administração (por Fayol), o conceito de autoridade formal e a posição rígida e mecanística dos autores clássicos.

    Principais características da teoria comportamental

    ·     A ênfase nas pessoas;

    ·     a preocupação com o comportamento organizacional e os processos de trabalho;

    ·     o estudo do comportamento humano.

  • Gabarito: D

    A) Característica da Administração Científica, mais especificamente, do fundamento da organização Racional do Trabalho: Divisão do trabalho e especialização do operário.

    B) Princípio da Remuneração do pessoal da teoria Clássica.

    C) Princípio da Estabilidade do pessoal da Teoria Clássica.

    D) GABARITO

    E) Princípio do Espírito de Equipe da Teoria Clássica.

  • Letra D) defendia que os fatores sociais e psicológicos poderiam criar relações humanas eficazes nas organizações.

    GABARITO


ID
3191761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os movimentos de Reforma do Estado, ao ensejar importantes transformações na estrutura e no funcionamento do Estado, visam fortalecer capacidades institucionais de entrega de valor público por meio de políticas públicas e serviços públicos de qualidade. A respeito da evolução da administração pública no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Do Estado Patrimonial (burocrático) ao Gerencial (serviço público profissional) - O aspecto mais marcante da Reforma Desenvolvimentista de 1967 foi a desconcentração para a administração indireta, particularmente para as fundações de direito privado criadas pelo Estado, as empresas públicas e as empresas de economia mista, além das autarquias, que já existiam desde 1938. Através das fundações (que antecipavam as organizações sociais criadas na Reforma Gerencial de 1995) o Estado dava grande autonomia administrativa para os serviços sociais e científicos [...].

  • Na verdade o que houve foi uma forte descentralização e não desconcentração.

  • QUEM DA MAIS AUTONOMIA À ADMINISTRAÇÃO INDIRETA É A DL/200

  • a)CORRETO, o DL/67 teve como principal característica a descentralização das atividades do estado para administração indireta, com o fim de superar a rigidez do regime burocrático. Dentre os seus princípios estava o planejamento. O Decreto dispõe "Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada."

    b)ERRADO, Na verdade o sistema burocrático busca um controle rígido e atribuído a pessoa. O controle a posteriori é característica da gestão por resultados.

    c)ERRADO, a constituição de 88 produziu um retrocesso burocrático o que diminui a autonomia das autarquias e fundações, o que pode ser visto no art 37, por exemplo, com a exigência de concursos públicos.

    d)ERRADO, na década de 60 houve uma centralização política e uma descentralização administrativa; vai de encontro ao que aconteceu na década de 90, em que ocorreu uma descentralização política e centralização administrativa.

    e)ERRADO, na verdade ainda não houve uma consolidação do novo serviço público. Exemplo disso é o fato do PDRAE ter saído não está mais totalmente em vigor.

  • Correto. Bresser-Pereira (2001, p. 14) sobre a Reforma Desenvolvimentista de 1967:

    “Esta era uma reforma pioneira, que prenunciava as reformas gerenciais que ocorreriam em alguns países do mundo desenvolvido a partir dos anos 80, e no Brasil a partir de 1995. Reconhecendo que as formas burocráticas rígidas constituíam um obstáculo ao desenvolvimento quase tão grande quanto as distorções patrimonialistas e populistas, a reforma procurou substituir a administração pública burocrática por uma “administração para o desenvolvimento”.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento evolução da administração pública no Brasil, sendo mais especificamente cobrada a Reforma Desenvolvimentista de 1967.

    Diante disso, vamos a algumas informações, Segundo PDRAE (1995):

    “A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei no 200 constitui um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Mediante o referido decreto-lei, realizou-se a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, a fim de obter-se maior dinamismo operacional por meio da descentralização funcional. Instituíram-se como princípios de racionalidade administrativa o planejamento e o orçamento, o descongestionamento das chefias executivas superiores (desconcentração, descentralização), a tentativa de reunir competência e informação no processo decisório, a sistematização, a coordenação e o controle". (Apud PALUDO, 2013, p. 87).


    Ante o exposto, vamos analisar cada item.

    A) Certo, pois a Reforma Desenvolvimentista de 1967 para muitos autores é vista como o primeiro momento da administração pública gerencial no Brasil, com isso representou uma tentativa de desburocratização e uma tentativa de modernização da administração pública.

    B) Errado, pois a Reforma Burocrática de 1936 não buscava um Estado com mais autonomia e responsabilidade a partir do controle a posteriori como afirma o texto. Pelo contrário, o modelo burocrático tinha como características a centralização e o controle prévio (a priori).


    C) Errado, pois a reforma que estabeleceu maior clareza na distinção entre a administração direta e a administração indireta, dando mais autonomia de gestão às autarquias, fundações e empresas públicas foi a Reforma Desenvolvimentista de 1967, que foi realizada pelo Decreto-Lei 200/67.

    D) Errado, pois a constituição de 1988 representou um retrocesso para administração pública. Segundo Paludo (2013), a constituição de 1988 ampliou os direitos e garantias individuais e sociais, mas em termos de reforma administrativa o que se viu foi um retrocesso, um engessamento e encarecimento do aparelho estatal. As duas principais causas de entraves administrativos foram: estender as regras rígidas da administração direta para a Administração indireta; e a perda de autonomia do Poder Executivo para organizar a Administração Pública e para a criação, transformação e extinção de cargos. (Paludo, 2013, p. 89).


    E) Errado, pois a reforma do Novo Serviço Público não foi consolidada neste século. A citada reforma ainda está em curso com a adoção do gerencialismo pelo Brasil. A Nova Administração Pública (NAP) ou “New Public Management" foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    Gabarito do Professor: Letra “A".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • A) Certo, pois a Reforma Desenvolvimentista de 1967 para muitos autores é vista como o primeiro momento da administração pública gerencial no Brasil, com isso representou uma tentativa de desburocratização e uma tentativa de modernização da administração pública.

    B) Errado, pois a Reforma Burocrática de 1936 não buscava um Estado com mais autonomia e responsabilidade a partir do controle a posteriori como afirma o texto. Pelo contrário, o modelo burocrático tinha como características a centralização e o controle prévio (a priori).

    C) Errado, pois a reforma que estabeleceu maior clareza na distinção entre a administração direta e a administração indireta, dando mais autonomia de gestão às autarquias, fundações e empresas públicas foi a Reforma Desenvolvimentista de 1967, que foi realizada pelo Decreto-Lei 200/67.

    D) Errado, pois a constituição de 1988 representou um retrocesso para administração pública. Segundo Paludo (2013), a constituição de 1988 ampliou os direitos e garantias individuais e sociais, mas em termos de reforma administrativa o que se viu foi um retrocesso, um engessamento e encarecimento do aparelho estatal. As duas principais causas de entraves administrativos foram: estender as regras rígidas da administração direta para a Administração indireta; e a perda de autonomia do Poder Executivo para organizar a Administração Pública e para a criação, transformação e extinção de cargos. (Paludo, 2013, p. 89).

    E) Errado, pois a reforma do Novo Serviço Público não foi consolidada neste século. A citada reforma ainda está em curso com a adoção do gerencialismo pelo Brasil. A Nova Administração Pública (NAP) ou “New Public Management" foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    Gabarito do Professor: Letra “A".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • LETRA A

  • A reforma de 1988 , CF . Reafirmou a burocracia muito evidenciada na década de 60 por João Goulart . Não vejo um erro expressivo na D , embora em 67 comece a dar passos no gerencialismo
  • DASP ------- 1930 - Modelo Burocrático - Era Vargas

    DECRETO LEI N° 200/67 ------ Pós-Burocrático - Regime Militar

    PDRAE ------ 1995 - Modelo Gerencial - Bresser Pereira


ID
3191764
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governos tradicionalmente burocráticos continuam operando com excessivo foco em insumos e recursos e não em resultados e impactos. Nesse sentido, assinale a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pra explicar?

  • Gabarito: C

    Realmente, "nesse tipo de gestão [governos tradicionais burocráticos], o excesso de regras e burocracias fazem que se perca de vista as pessoas que deveriam estar servindo [sociedade]", ou seja, o resultado deveria ser o bem-estar do povo.

  • "Nesse sentido, assinale a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos."

    ??gestão por resultados não se refere a administração gerencial??

    buguei

  • Cespe sendo Cespe

  • Das questões mais mal elaboradas que já vi.

    O examinador se perdeu totalmente, o comando pede análise da gestão por resultados e alternativa apontada como correta faz menção à gestão burocrática...aff (sem falar na redação das acertivas)

  • A gestão por resultados é uma das recomendações da administração pública gerencial, mais especificamente de sua terceira fase, (a public service orientation- PSO, que foca no cidadão

    e abrange a accountability e a equidade).

    A GR contrapoe-se à burocracia, que tem como um de seus problemas o excesso de regras e burocracias e que faz com que se perca de vista as pessoas que recebem os serviços públicos.

    O Foco da burocracia é o meio e não o fim..

    Gabarito: C

  • quero ver o professor comentar essa questão!!!
  • A questão pede a alternativa que se refere à gestão por resultado e o gabarito é a letra C, que fala da gestão burocrata!

    Totalmente equivocada!

    Não foi anulada não ?!?!

  • Can it, Arnald?

  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA. FALA SOBRA ADMINISTRAÇÃO PUB BUROCRÁTICA E PEDE A RESPOSTA SOBRE (APO) NOS SERVIÇOS PÚBLICOS. PORÉM, DÁ COMO RESPOSTA CERTA ADM. PUB. BUROCRÁTICA.

  • Pelo AMOR DE DEUS.................... Se este gabarito (letra C) estiver correto, desisto.

    Modelo de resultados = Fase da Adm.Púb. GERENCIAL.

  • letra c

    A gestão por resultados é uma das principais recomendações da Nova Gestão Pública. Isso decorre do argumento de ser este modelo apropriado a, simultaneamente: focar na efetividade ou no que de fato interessa ao cidadão e a sociedade; flexibilizar a condução dos processos e assim remediar as disfunções burocráticas, relacionadas ao apego excessivo às normas e procedimentos; e propiciar mais eficiência e .

    fonte: https://www.adminconcursos.com.br/2014/10/gestao-por-resultados-e-administracao.html

  • @Hugo, como vamos explicar o inexplicável? rsrsrs.

  • Não há o que explicar. A CESPE errou e não deu o braço a torcer. Enunciado e gabarito são desconexos. Infelizmente acontece....

  • Não acreditando no absurdo desse gabarito, fui conferir na página do CEBRASPE se tinha alguma alteração no gabarito oficial definitivo!

    Dá vontade de desistir! Égua!

  • É sério esse gabarito? mds

  • Esse gabarito é definitivo? não pode ser. O examinador DEVE dizer de onde foi tirado esse conceito, que na minha opinião esta completamente equivocado!

  • A resposta é a que eu quiser - Cespe.

  • Governos tradicionalmente burocráticos continuam operando com excessivo foco em insumos e recursos e não em resultados e impactos. Nesse sentido, assinale a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos.

    Como deve ser lido:

    Governos tradicionalmente burocráticos continuam operando com excessivo foco em insumos e recursos e não em resultados e impactos. No sentido da administração burocrático, assinale a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos.

    Logo letra C.

    Quem estuda erra, quem não manja do assunto ctz lê da forma da questão. Questão maldosa

    Errei e errarei sempre.

  • A gestão por resultado na produção de serviços públicos está atrelada à Public Service Orientation e, de fato, o excesso de regras e burocracias fazem com que se perca de vista o público alvo, é justamente isso um dos principais aspectos que a Nova Gestão Pública busca combater. Logo, a alternativa C está correta, pois está afirmando que não é condizente com o modelo, e não que está presente no modelo. A redação não é difícil, só exige um nível de interpretação mais alto, mas é bem lógico.

    Entretanto, a alternativa E também está correta, pois a PSO tem como um de seus aspectos uma nova rotulação dos administrados, que é tratá-los como cidadão. Isto porque o gerencialismo passa por três fases teóricas: gerencialismo puro (cidadão apenas como contribuinte), consumerism (cidadão como cliente/consumidor - numa perspectiva de mercado privado) e PSO (cidadão como cidadão no sentido extremo da palavra, detentor de direitos e obrigações, ou seja, muito mais amplo que consumidor).

    Assim, a questão deveria ser anulada por conter dois gabaritos.

  • O gabarito foi a única que eu achei errada

  • A primeira sentença do enunciado expõe que a administração burocrática foca nos meios e não nos resultados. Em seguida, pede uma afirmação sobre o alinhamento da gestão por resultados aos fornecimento de serviços públicos.

    Ainda que mal escrita (ausência de termos para criar as associações corretas na oração), é verdade que excsesso de regras e burocracias atrapalham o atendimento ao cidadão.

    O conceito corretro é: Se a adm pública adota a gestão por resultados, deve evitar o excesso de regras e burocracia.

    p.s: a mim, me parece que a CESPE coloca questões mal elaboradas propositalmente (os elaboradores não são estúpidos, têm objetivos diferentes dos nossos) para evitar que "gabaritem" a prova. Esta parece ser uma delas.

  • Questão made in Dilma

  • Absurdo dos absurdos. Já pode entrar para aquele caderninho "questões absurdas e indefensáveis do Cespe". Já deve ter mais de mil questões.

  • aquele tipo de questão que privilegia que não estudou, maldade com quem se dedica serio para passar em uma prova e ser um bom servidor !!!

  • Eu entendi que a questao trata da Adm Gerencial. Ela busca resultados, por isso o controle é a posteriori. Sendo assim, se contrapõe a alguns aspectos como o excesso de regras, já que o foco é cidadao! E não as regras em si.

  • Posso tentar explicar?

    Uma das principais características da Gestão por Resultados é que os processos devem ser simples o suficiente para que não se perca de vista os resultados que devem ser alcançados. Devemos lembrar que uma das disfunções da burocracia é que ela é autorreferida, ou seja, está mais preocupada com os seus processos do que com o processo. Isso faz com que o resultado (no caso o atendimento ao cidadão) fique em segundo plano.

    A Gestão por Resultados veio exatamente para contrapor essa visão burocrática. Para isso, simplificou os processos exatamente para que esses não tirassem o foco do resultado.

    Vejam que a questão fala especificamente da Gestão por Resultados. Algumas das alternativas têm um texto bonitinho e tal, mas não se referem a uma das principais características da Gestão por Resultados.

    Muita gente falando da Administração Gerencial e sim, a Gestão por Resultados está dentro da Adm. Gerencial, mas a questão se referiu especificamente à Gestão por Resultados.

    Espero ter ajudado. Abraço.

  • É muito fácil explicar uma questão quando sabe o gabarito...
  • Gabarito: C

  • C de cespe.

    Pq eu quero

    Ass: Cespe

  • GABARITO: C

    Acredito que muitos se confundiram na interpretação da questão, por isso discordaram do gabarito.

    ENUNCIADO: "Governos tradicionalmente burocráticos continuam operando com excessivo foco em insumos e recursos e não em resultados e impactos. Nesse sentido, assinale a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos." Ou seja, para responder a questão, é preciso assimilar como os governos burocráticos continuam operando e o que a Gestão por Resultados busca, que são resultados e impactos.

    ALTERNATIVA C: "Nesse tipo de gestão [Gestão por Resultado], o excesso de regras e burocracias fazem que se perca de vista as pessoas que deveriam estar servindo". CORRETO (Excesso de regras e burocracias, disfunções da administração burocrática, são prejudiciais à GPR porque diminuem o engajamento e a produtividade da equipe). É a unica alternativa que apresenta COMPARAÇÃO entre Gestão burocrática x Gestão por Resultado.

    ✔ Correções abaixo:

    a) ERRADA - Trata-se da Comissão de Simplificação Burocrática (COSB), criada no governo JK, com propósito reformista e objetivo de efetuar estudos sobre delegação de competências, estruturas e rotinas dos ministérios, fixação de responsabilidades, reagrupamento de funções e supressão de órgãos desnecessários.

    b) ERRADA - O foco da Gestão por Resultados não está apenas na coordenação e no controle, mas nos objetivos que precisam ser alcançados.

    d) ERRADA - "Enxergar o interesse público mais amplo e não a maximização do autointeresse" é característica do Novo Serviço Público. ➔ Leitura: http://www.scielo.br/pdf/pci/v19n3/a05v19n3.pdf

    e) ERRADA - Para Holanda e Rosa (2004 p. 6 -7), GPR é um modelo em que o setor público passa a adotar uma postura empreendedora, voltada para o cidadão como cliente, buscando padrões ótimos de eficiência, eficácia e efetividade, com ética e transparência.

  • Quê?????

    Ridículo esse gabarito!

  • Explicação mirabolante quando já se sabe o gabarito é fácil... Quero ver responder certo na hora da prova. Gabarito inconcebível.

  • Eu entendi que a pergunta era sobre gestão por resultado, logo não teria como ser esse gabarito, pois se refere ao modelo burocrático !

  • Eu entendi que a pergunta era sobre gestão por resultado, logo não teria como ser esse gabarito, pois se refere ao modelo burocrático !

  • Acredito que o objetivo dessa questão seja focar no fato de que a gestão por resultados vem "na contramão" da burocracia.

    Apostila do prof José Wesley: "A Gestão por Resultados vem "na contramão" da burocracia. Ou seja, o rígido controle de procedimentos, a ineficiência, o apego às normas e regulamentos, entre outras disfunções da burocracia são o foco de mudança da gestão por resultados".

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento da Gestão por Resultados.

    Diante disso, vamos a uma breve contextualização:

    Segundo Paludo (2013), “a administração gerencial, ao contrário da burocrática, preocupa-se especificamente com os resultados; aliás, recordemos que suas principais ideias são: a definição clara de objetivos, a maior autonomia dada aos gerentes para obtenção dos resultados e o deslocamento do controle para avaliar os resultados finais das ações. (Paludo, 2013, p. 187).

    É nessa esteira que surge a Gestão por Resultados, que na administração pública pode ser vista no orçamento orientado para resultados, na administração por objetivos, no contrato de gestão e na avaliação de desempenho por resultados.

    Posto isso, vamos à análise das alternativas:

    A) Errado, pois a gestão por resultados não tem como escopo a alteração de estruturas organizacionais, mas o alcance de resultados e o foco no cidadão. Outrossim, a questão guarda relação com a Comissão de Simplificação Burocrática (COSB), criada por JK, que visava a delegação de competências e reagrupamento de funções e supressão de órgãos desnecessários e não a gestão por resultados.

    B) Errado, pois ao contrário do que afirma a questão em “focando apenas na coordenação e no controle, o foco não é apenas em coordenação e controle, mas principalmente nos resultados, que devem ser mensurados e acompanhados por meio de indicadores para que se aja corretivamente tempestivamente.

    C) Errado, pois o item faz referência a características da burocracia, sendo que a gestão por resultados surge no gerencialismo. Na gestão por resultados (gerencialismo) tem-se como característica o controle de resultados, exercido a posteriori, e não apenas controles a priori, que era o caso da burocracia.

    Outrossim, a questão pede que o candidato assinale a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos, mas trouxe um item como correto que assinala a questão correta em relação ao modelo burocrático.

    Deste modo, entendo que a questão deveria ser anulada.

    D) Errado, pois o item afirma que é papel do cidadão olhar para além do auto interesse, é enxergar o interesse público mais amplo, sendo que essa afirmação é imputada ao Estado, que passa de uma visão introvertida e auto referida para um foco no interesse público e satisfação das necessidades dos cidadãos.

    E) Errado, pois ao contrário do que afirma o item em “um dos princípios dessa gestão consiste em olhar cidadãos como cidadão", a evolução ocorrida no gerencialismo foi olhar o cliente ou consumidor como cidadão titular da coisa pública.


    Portanto, na primeira fase do gerencialismo tinha-se a visão do contribuinte do serviço público, depois no consumerismo veio a ideia de cliente e por último no PSO surge a concepção de cliente-cidadão, que consiste na ideia de alguém que é cliente e dono ao mesmo tempo. Surgem nesta esteira as ideias de equidade, accountability, transparência e participação política do cidadão.


    Gabarito do Professor: Anulação.

    Gabarito da Banca : Letra C.

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • Questão péssima! Nenhuma alternativa tá correta. Deveriam ter anulado

  • Nada a ver essa questão!!! Absurda!!! Nem adianta tentar explicar o inexplicável. Todos aqui sabem muito bem diferenciar administração burocrática da gerencial nem precisa escrever aqui nos comentários é perda de tempo e encheção de linguiça. O examinador foi muito desrespeitoso com quem estuda sério para concursos.

    Questão sem GABA

  • No comando da questão é informado como governos burocráticos costumam operar e o que eles não costumam fazer. Aquilo que os governos burocráticos não costumam fazer é o que a gestão por resultados busca, OBTER RESULTADOS E IMPACTO.

    A alternativa correta, letra C, é a que apresenta disfunções da burocracia que impedem-na de obter os resultados na prestação do serviço público.

  • Questão sem resposta. Porque? Porque não adianta querer usar conceito alheio.

    Sem mais...

  • Regiane Costa, questão sem resposta sabe por quê? Porque precisa estudar mais português. Continue com esse conceito de 'questão sem resposta' que a concorrência agradece.

    Gabarito C. Excelente comentário da Juliana Wood. Obrigada.

  • Indico comentário: @Juliana Wood. Não tinha entendido o gabarito, mas faz sentido mesmo.

    A questão comparou no enunciado a gestão burocrática (insumos e recursos) com a gestão por resultado (resultados e impactos) e percebemos que, nos comentários aqui, as pessoas ignoraram isso. Porque com base nessa comparação é que a questão pede pra assinalar a correta acerca da gestão por resultado.

    Gab: C

    A Cespe trazer uma questão sem gabarito é muito difícil!

    Avante! o/

  • LETRA C

  • O comando da questão pede que a gente marque a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos...

    Quando lemos a letra C, pensamos que a mesma se refere apenas á uma caracteristica da burocracia, e não como uma comparação com a Gestão por resultados.

    Vá direto ao comentário da Juliana Wood!

  • Letra C

    Como já indicado aqui, pula direto para o comentário da Juliana Wood. Não percam tempo com os demais.

  • Errei a questão e, a princípio, como muitos aqui, achei absurdo esse gabarito. Porém, cheguei à conclusão de que a questão não trás uma caracterização da manutenção da administração burocrática em governos tradicionalista a toa. Por isso, o item certo é o que indica uma espécie de correlação entre gestão burocrática e gerencial. Fez sentido pra mim.

  • muita gente comentando depois , no aconchego do lar é fácil dizer que o comando da questão foi mal interpretado ,

    Ele foi muito foi mal feito isso , nos aqui respondendo como treino , a grande maioria errou , imagina quem estava lá na hora da prova!!!

  • GABA c)

    Pois o foco do modelo burocrático são os processos e não os resultados,

    ocasionando a perca de vista das pessoas que deveriam estar servindo, ou seja, o cliente-cidadão.

  • Esse comentário da Juliana só faz sentido se você souber o gabarito. É o equivalente a ajustar os fatos a a verdade, não o contrario. Da pra acertar a questão por eliminação, mas não venham dizer que existe sentido na pergunta, ela foi feita pra não fazer sentido.

  • GAB: C

    Gente, errar e dizer que a questão não tem sentido é mole. Agora, reconhecer que precisa se preparar mais ninguém quer, principalmente para essas questões que exigem alto nível de interpretação. Mas na cabeça de quem discorda é questão mal feita. Concurso é isso, galera.

    Como indicado por outros aqui, vão direto para o comentário da JULIANA WOOD.

  • GABA c)

    Apego profundo aos processos e procedimentos, deixando de lado a ênfase nos resultados.

  • A questão começa falando de banana depois pergunta algo sobre melancia mas quer a resposta da banana

  • Prova de auditor de controle externo é isso aí. Quer moleza? Vai estudar pra analista.

  • Para acabar com a discussão:

    Comando da questão: Nesse sentido, assinale a opção correta acerca da gestão por resultado na produção de serviços públicos.

    GESTÃO POR RESULTADO

    GESTÃO POR RESULTADO

    O comando diz "nesse sentido", no sentido do enunciado anterior, ou seja, no sentido da administração pública burocrática. Agora você, concurseiro(a) que estuda adm pública e as suas reformas, sabe muito bem que a gestão pública por resultados só veio com o advento da adm pública gerencial, dado que a burocrática preocupava-se somente com os MEIOS e criava um fim em si mesma, deixando de lado os resultados. Esta preocupava-se com a eficiência, ao passo que a gerencial, ao ter foco na eficácia, lançava seu olhar para os resultados, os fins. Digam-me vocês: como encontrar sentido em uma relação entre duas coisas que não têm relação nenhuma? E mais: digam-me como responder uma questão em que o comando pede a opção correta sobre gestão por resultados e a alternativa correta é uma sobre adm burocrática?

    Obviamente o comentário da nossa colega Juliana merece ser lido sim, pois nos traz uma significativa quantidade de conhecimento.

    Entretanto, aos que decidem interpretar a questão depois que se sabe o gabarito, digo: é realmente muito fácil, mas se o erro fosse na prova, todos se revoltariam com a qualidade que esta questão tem de ser sem pé nem cabeça.

  • Gestão por resultados! Nenhuma alternativa traz o conceito! Portanto não há resposta!

    Quem marcou C, volta a estudar e para de achar que cargo define inteligência! Vocês que pensam assim são o esgoto da sociedade, a ralé de um estado moderno!

  • Questão Dilma , fala de duas coisas e não se sabe o que pede . A adm buracratica tbm focou a eficiência , com certeza , mais aperfeiçoada na gerencial . Deve ser isso , sei lá .
  • Não entendi o gabarito, a questão mensiona a gestão por resultado (gerencial), mas o gabarito é dado como de gestão por processo (burocrática)???

  • O melhor de tudo é ver gente querendo justificar o gabarito da banca ainda hahahhaa

  • Obrigado weintraub pela questão !

  • Se o examinador fizesse essa questão, ele errava. ha ha ha

  • Vão no comentário da Juliana Wood. Sem mais.

  • O gabarito dessa questão nunca foi revisto ? Impossível que a resposta seja essa

  • Impossível. Gabarito só pode estar errado.


ID
3191767
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Processos de planejamento incluem decisões e ações usadas para formular e implementar estratégias que visem proporcionar uma adequação positiva entre organizações e seus ambientes para a consecução de seus objetivos. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • E

  • e) Estratégias de crescimento rápido e expansão se dão em organizações com elevadas taxas de crescimento e de participação no mercado.

     

    Vejamos o que diz Westwood (apud Souza Jr, 2010):

    “As estratégias de crescimento buscam aumentar a participação da empresa no mercado, ofertando produtos novos ou modificados aos atuais clientes ou mercados.“

    A escrita da alternativa ficou um tanto quanto redundante, mas de fato, estratégias de crescimento rápido visam aumentar a participação no mercado, e podem ser realizadas através da inovação (ofertas de novos produtos ou serviços) ou através da integração com os clientes, fornecedores e concorrentes. Portanto, letra E está correta.

     

  • a) Sinergia estratégica se concretiza quando há combinação das unidades de negócio e das linhas de produtos/serviços da organização.

     

    Vejamos o que diz Souza Jr. (2010) sobre o assunto:

    “Ansoff (1990) explica que, para a estratégia de carteira, existem quatro componentes principais: vetor de crescimento, vantagem competitiva, sinergia e flexibilidade estratégica. (…) A sinergia visa o entrosamento entre as áreas e atividades da empresa e a flexibilidade faz com que essa empresa se adapte facilmente às mudanças de mercado.” (grifos nossos)

    O erro é bem sutil e está em afirmar que a combinação é entre unidades de negócio e linhas de produtos/serviços, na realidade a combinação é com as atividades.

  • Cespe aprendendo a ser FGV. Alternativas vagas e subjetivas que somente mensuram quem CHUTA melhor!

  • Alguém sabe o porquê da C está errada? Obrigada!

  • Vejamos o que diz Souza Jr. (2010):

    “Além da diversificação através da aquisição de outras empresas, Wright, Kroll e Parnell (2000) sugerem fusões e alianças estratégicas como forma de crescimento sustentado para as empresas. Na fusão, a empresa se une com outra empresa, formando uma terceira organização. As alianças estratégicas são parcerias entre as empresas buscando sinergias para um projeto específico. “

  • Gab. E

    O erro da C é pq aliança estratégica é externo e não interno. Aliança entre empresas.

    O erro da A é pq quando ela falou em sinergia, estaria mais para uma combinação do negócio e o ambiente externo.. O item tá bem interno.

    O erro da D é dizer essa intimidade com o cliente. Acho que caberia mais para estratégia de fofo, enfoque ou nicho. Diferenciação está mais para algo seletivo, ofertando um produto ou serviço diferenciado no mercado. Ex. Apple

    A B achei estranha por conta do design organizacional. Não entendi bem esse item. Fui nas mais lógica.

  • Gabriela Pinto, essa redundância é que mata o candidato. Eu pensei: como que uma empresa que já tem altas taxas de crescimento vai implementar uma estratégia de crescimento rápido? Não tem lógica! Numa situação dessa de altas taxas de crescimento, a empresa poderia adotar estratégia de manutenção, de diferenciação para achar novos nichos...

  • Fiz associação com a matriz BCG pq ela considera essas duas variáveis: crescimento do mercado e participação relativa de mercado (market share).

    O produto no qual essas duas variáveis são altas é o produto ESTRELA.

    Realmente, o produto que traz crescimento rápido e expansão é ele mesmo.

    É, por exemplo, quando se lança um Iphone novo no mercado.

  • Ai que confusa!!! A Cespe tem o dom de complicar.

    Por causa da D e da E eu pensei na matriz de Ansoff.

    Pensei que a letra E tivesse mais relacionada com a estratégia de desenvolvimento já que a empresa já tem elevada taxa de crescimento no mercado o próximo passos seria desenvolver novos mercados.

    Mas vendo o comentário do colega Maurício o item E tem mais a ver com a matriz BCG mesmo.

    O quadrante da estrela corresponde ao alto crescimento, combinado com alta participação de mercado. Os produtos que se enquadram aqui são aqueles que geram boa rentabilidade, mas também precisam de investimentos altos.

    Seu alto índice ajuda a manter o bom posicionamento no mercado, mesmo que ele precise de investimento constante, devido ao crescimento do mercado.

    Esses produtos têm muito potencial, mas ainda não estão estáveis.

    Mesmo com as explicações dos colegas não entendi exatamente o erro da A. Porque se é uma sinergia estratégica não se trata da combinação de todas as áreas da organização?

  • A questão em análise aborda um assunto relacionado ao planejamento, mais especificamente ao planejamento da estratégia de uma organização. Segundo Philip Kotler (1994): “planejamento estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o ambiente". Ademais, segundo Michael Porter, em seu artigo para a Harvard Business Review intitulado “O que é Estratégia?", estratégia pode ser entendida como a criação de uma posição ímpar e valiosa, envolvendo um conjunto diverso de atividades.

    A banca não nos faz uma pergunta direta, ela quer que avaliemos cada uma das alternativas apresentadas. Na oportunidade, destaco que essa questão é bem capciosa e requer uma atenção maior do candidato. Portanto, vamos à análise:

    Letra “A" Sinergia estratégica: Sinergia é uma ação cujo resultado reforça o entrosamento ou cooperação ou coesão entre diversas áreas de uma empresa. A alternativa em análise nos apresenta que essa sinergia surgiu de linhas de produtos, porém, não podemos afirmar que produtos ou serviços geram sinergia estratégica em uma empresa.  

    Letra “B" Design organizacional e a gestão de pessoas:  O desenho organizacional é uma metodologia de estruturação e organização de uma empresa. Já a Gestão de Pessoas é uma área da gestão responsável por gerir o talento humano, o capital humano, atuante na empresa. Apesar de fundamentais para uma organização, não são as pecas principais de uma estratégia tática e de uma operacional, haja vista que o estabelecimento de estratégias envolver diversas áreas da empresa.

    Letra “C" Estratégia de parceria: essa estratégia objetiva a realização de alianças ou parcerias com o foco no aumento da participação no mercado e na geração de vantagem competitiva para as empresas associadas. Essas parcerias podem ser por meio de: joint ventures, fusões ou aquisições etc. As alianças focam na complementação, na competitividade e no aumento de Market Share, ela não necessariamente deve priorizar o grau de colaboração entra as empresas para sua realização. Basta que dessa atitude gere valor aos acionistas e sustentabilidade dos negócios.

    Letra “D" Estratégias de diferenciação: Essa estratégia faz parte de um conjunto de três estratégias genéricas desenvolvidas por Michael Porter, são elas: liderança em custos, diferenciação e foco ou enfoque. A estratégia de valorizar e recompensar a flexibilidade organizacional e a intimidade com o cliente está relacionada à estratégia de enfoque, pois o foco dessa atitude está no cliente. A estratégia de diferenciação objetiva gerar vantagem competitiva em um produto com caraterísticas únicas, como, por exemplo, a qualidade de um produto.

    Letra “E" Estratégias de crescimento: segundo Djalma de Oliveira, a estratégia pode ser classificada em quatro tipos: estratégia de sobrevivência, de manutenção, de crescimento e de desenvolvimento. A alternativa foca na estratégia de crescimento. Essa estratégia significa que a empresa se encontra em um ambiente de inovação, internacionalização ou expansão e utiliza-se dessa oportunidade para fortalecer uma fraqueza existente. Caso isso ocorra com tranquilidade, essa estratégia poderá proporcionar uma rápida expansão da organização e elevadas taxas de crescimento e de participação no mercado. Sendo assim, essa alternativa é o gabarito da questão em análise.

    Gabarito do professor: Letra E.

    FONTES:
    KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1994.
    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico. 24ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
  • "Segundo Oliveira (2001,p.183) “na estratégia de crescimento, embora a empresa tenha predominância de pontos fracos, o ambiente está proporcionando situações favoráveis que podem transforma-se em oportunidades, quando efetivamente é usufruída a situação favorável pela empresa. Normalmente, o executivo procura, nesta situação, lançar novos produtos, aumentar o volume de vendas, etc”."

    Gabarito letra E - Estratégias de crescimento rápido e expansão se dão em organizações com elevadas taxas de crescimento e de participação no mercado.

  • Letra “A" Sinergia estratégica: Sinergia é uma ação cujo resultado reforça o entrosamento ou cooperação ou coesão entre diversas áreas de uma empresa. A alternativa em análise nos apresenta que essa sinergia surgiu de linhas de produtos, porém, não podemos afirmar que produtos ou serviços geram sinergia estratégica em uma empresa. 

    Letra “B" Design organizacional e a gestão de pessoas:  O desenho organizacional é uma metodologia de estruturação e organização de uma empresa. Já a Gestão de Pessoas é uma área da gestão responsável por gerir o talento humano, o capital humano, atuante na empresa. Apesar de fundamentais para uma organização, não são as pecas principais de uma estratégia tática e de uma operacional, haja vista que o estabelecimento de estratégias envolver diversas áreas da empresa.

    Letra “C" Estratégia de parceria: essa estratégia objetiva a realização de alianças ou parcerias com o foco no aumento da participação no mercado e na geração de vantagem competitiva para as empresas associadas. Essas parcerias podem ser por meio de: joint ventures, fusões ou aquisições etc. As alianças focam na complementação, na competitividade e no aumento de Market Share, ela não necessariamente deve priorizar o grau de colaboração entra as empresas para sua realização. Basta que dessa atitude gere valor aos acionistas e sustentabilidade dos negócios.

    Letra “D" Estratégias de diferenciação: Essa estratégia faz parte de um conjunto de três estratégias genéricas desenvolvidas por Michael Porter, são elas: liderança em custos, diferenciação e foco ou enfoque. A estratégia de valorizar e recompensar a flexibilidade organizacional e a intimidade com o cliente está relacionada à estratégia de enfoque, pois o foco dessa atitude está no cliente. A estratégia de diferenciação objetiva gerar vantagem competitiva em um produto com caraterísticas únicas, como, por exemplo, a qualidade de um produto.

    Letra “E" Estratégias de crescimento: segundo Djalma de Oliveira, a estratégia pode ser classificada em quatro tipos: estratégia de sobrevivência, de manutenção, de crescimento e de desenvolvimento. A alternativa foca na estratégia de crescimento. Essa estratégia significa que a empresa se encontra em um ambiente de inovação, internacionalização ou expansão e utiliza-se dessa oportunidade para fortalecer uma fraqueza existente. Caso isso ocorra com tranquilidade, essa estratégia poderá proporcionar uma rápida expansão da organização e elevadas taxas de crescimento e de participação no mercado. Sendo assim, essa alternativa é o gabarito da questão em análise.

  • GAB:E

  • Colegas!!! Eu observei que muitos de vocês ficaram com dúvidas em certas alternativas e realmente a questão ficou bem subjetiva mesmo, até eu tive que reler varias vezes as alternativas para por fim decidir ficar com a "e" que foi a alternativa que eu achei mais adequada dentre elas. Bom para complementar e ajudar a desmistificar a questão vai minha contribuição sobre a alternativa "e" gabarito da questão:

    Estratégia de Crescimento

    Quando a empresa vislumbra muitas oportunidades em seu ambiente, apesar de contar ainda com muitos pontos fracos, ela pode optar por uma estratégia de crescimento. Oliveira divide essa estratégia em:

    •Estratégia de inovação – a organização procura lançar novos produtos, com tecnologia avançada ou inédita, em busca de criar um impacto na mente dos consumidores.

    •Estratégia de internacionalização – a empresa vai buscar operar em países onde ainda não tem negócios.

    •Estratégia de joint venture – ocorre quando existe uma parceria de duas empresas para "atacar" um mercado específico.

    •Estratégia de expansão – a expansão é o aumento de produção dos produtos e/ou serviços que a empresa fornece ao mercado. Se a empresa não acompanhar a evolução do mercado, pode perder a participação de mercado por não poder atender a seus consumidores.

    Fonte: Rodrigo Rennó – administração para concursos

    GABA e

  • Gabarito letra E.

    Lendo com calma a letra D, a qual marquei como sendo certa, parece-me que o texto está invertido, vejamos:

    d) Estratégias de diferenciação valorizam e recompensam a flexibilidade organizacional e a intimidade com seus clientes.

    O correto seria: flexibilidade e a intimidade com seus clientes, favorecem a adoção de estratégias de diferenciação.

    Fui seco e errei hahaha (A ORDEM DOS FATORES ALTERA O PRODUTO)

  • Complementando o comentário da colega Regiane, sugiro que leiam e pesquisem acerca das estratégias de adaptação de Stevenson.

    Gabarito: E

  • a) Sinergia estratégica se concretiza quando há combinação das unidades de negócio e das linhas de produtos/serviços da organização.

     

    Vejamos o que diz Souza Jr. (2010) sobre o assunto:

    “Ansoff (1990) explica que, para a estratégia de carteira, existem quatro componentes principais: vetor de crescimento, vantagem competitiva, sinergia e flexibilidade estratégica. (…) A sinergia visa o entrosamento entre as áreas e atividades da empresa e a flexibilidade faz com que essa empresa se adapte facilmente às mudanças de mercado.” (grifos nossos)

    O erro é bem sutil e está em afirmar que a combinação é entre unidades de negócio e linhas de produtos/serviços, na realidade a combinação é com as atividades.

  • Se você conseguiu responder de boa essa questão e marcar sem dúvida alguma, você merece meus aplausos. Parabéns!

  • Se você leu e também não entendeu nada, toca aqui! Tamo junto e se lascando...!

  • Eu não entendi bem as alternativas mas quando eu li a opção E tive certeza que está certa (porque faz sentido).

    A explicação por comentário do professor foi boa!

  • eu li e reli a achei que todas estavam corretas

  • Eu o.d.e.i.o administração com todas as minhas forças. Tudo subjetivo.

  • cespe: remove a minha vida...

  • quando eu vejo que 42% acertou essa questão penso que concurso nao é pra mim!

    Estratégias de crescimento rápido e expansão se dão em organizações com elevadas taxas de crescimento e de participação no mercado.

    Ora, como empresas de elevada participação no mercado podem ter estratégias de crescimento rápido? enfim.. 4 anos de faculdade de ADM não foram suficientes, vamo que vamo..

  • Típica questão paradoxal, na qual a pessoa enxerga todas as alternativas como corretas e, possivelmente, incorretas!


ID
3191770
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Para a administração por objetivos (APO), gestores e empregados devem definir metas para cada unidade organizacional, projeto ou pessoa e as utilizarem para monitorar o desempenho. Acerca dessa abordagem, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A

  • Os professores do QC sumiram...

  • Na APO (talvez um dos maiores legados de Peter Druckero) o foco está nos resultados.

    É um processo no qual o planejamento (a definição dos objetivos) é feito de “baixo para cima”. Ou seja, ao invés do chefe impor os objetivos e as metas aos subordinados (de “cima para baixo”, através da cadeia de comando), os subordinados participam desse processo. Assim, os objetivos e as metas organizacionais são definidos em conjunto pelos gerentes e pelos subordinados. Desta forma, analisando-se os resultados, é possível identificar tanto o desempenho do chefe quanto do subordinado. Assim, todos os envolvidos são avaliados de forma objetiva. A ideia é que se os subordinados participarem do processo de definição dos objetivos, consequentemente, ficam mais comprometidos com o atingimento das metas e resultados (funciona como uma forma de motivação).

    Etapas:

    Definição e especificação dos objetivos: gerente e subordinado se reúnem para discutirem

    e “negociarem” os objetivos, as metas e os resultados esperados.

    Desenvolvimento do plano de ação: são especificados as formas que esses objetivos serão alcançados;

    Monitoramento do processo;

    Avaliação dos resultados;

    Reciclagem do processo;

    Chiavenato destaca, ainda, que a APO apresenta as seguintes características:

    - Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior.

    - Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.

    - Interligação entre os vários objetivos departamentais.

    - Ênfase na mensuração e no controle de resultados.

    - Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.

    - Participação atuante das gerências e dos subordinados.

    - Apoio intensivo do staff.

    VANTAGENS da APO

    Foca as tarefas e atividades diretamente relacionadas ao cumprimento dos objetivos

    Obriga os administradores a estabelecerem as prioridades, metas e medidas de desempenho

    Estimula a participação, a motivação e o comprometimento de todos os funcionários

    Proporciona uma clarificação de funções, responsabilidades e autoridade

    Aumenta a capacidade da empresa de responder às alterações do ambiente externo

    Proporciona maior ligação entre os objetivos gerais da empresa e os objetivos individuais

    DESVANTAGENS da APO

    Depende do apoio e do empenho da administração de topo (alta cúpula)

    Pode ser inútil e desmotivador em ambientes ou fases de mudança dinâmica (item B)

    Sobrevaloriza (supervaloriza) os objetivos individuais em detrimento dos objetivos organizacionais

    Concentra os esforços no curto prazo, com prejuízo ao planejamento de longo prazo (item C)

    Pode consumir tempo excessivo e dar origem a muita burocracia

    (FONTE: PDF DO ESTRATÉGIA CONCURSOS/2020, professor Stefan Fantini)

    Dessa forma, por tudo posto, entre os itens A, D, E, o item A é mais correrto, pois a melhoria no relacionamento pode não acontecer (pode até mesmo piorar, já que um vai ter que cobrar o outro seus resultados) e creio que o custo seja maior.

  •  Chiavenato (2004, p. 228) sobre o assunto:

    “A Administração por Objetivos (APO) ou administração por resultados constitui o modelo administrativo identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica. Seu aparecimento ocorreu em 1954, quando Peter F. Drucker publicou um livro sobre a Administração por Objetivos, sendo considerado o pai da APO. “ (grifos nossos)

    A APO apresenta as seguintes características:

     

    Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior. 

    Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.

    Interligação entre os vários objetivos departamentais. 

    Ênfase na mensuração e no controle de resultados.

    Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.

    Participação atuante das gerências e dos subordinados.

    Apoio intensivo do staff

     

     

    O autor ainda afirma que as metas devem ser quantificáveis, difíceis, relevantes e compatíveis, portanto, podemos afirmar que essa é a etapa mais desafiadora da APO.

  • Eu não sei pra vocês, mas pra mim esta matéria é uma das mais difíceis. Misericórdia.

  • Alguém poderia definir objetivamente por que a D está errada?

  • Indiquem para comentários!

  • Qual é o erro da D?

  • A explicação da letra A dá um caminho para explicar a letra D. A etapa da definição das metas é realmente a mais dificil, pois é nesse momento em que há a negociação dos valores a serem alcançados. Assim, os gestores tendem a puxar a meta para cima, enquanto os funcionários tendem a puxar a meta para baixa. Dessa forma, a relação, apesar de participativa, não deixa de ser conflituosa. Letra A explicada.

    Ora, se essa relação é por natureza conflituosa, é pouco provável, ou improvável, que ela gere ganho no relacionamento entre gestor e funcionário que já não são dão bem. Explicação letra D.

  • Gabarito: A

  • Não vejo erro no item D, uma vez que diz claramente que "PODE" melhorar. Isso não significa, necessariamente, que vai melhorar !!!

  • Vcs encontraram erro na D?

  • Também não vejo erro na "D", por se tratar de uma possibilidade.

  • A Administração por Objetivos (APO) originou-se com Peter Drucker. Segundo ele, a APO surgiu como uma tentativa de melhorar o processo de planejamento e como uma ideia de envolvimento de todos os membros organizacionais no processo de definição de objetivos. O trabalho passou de um fim em si mesmo para constituir um meio de obter resultados.

    Segundo RENNÓ (2015), na APO “o planejamento não teria um caráter de cima para baixo, como os diretores de cúpula impondo metas e objetivos aos subordinados, mas sim um processo de baixo para cima".

    Portanto, podemos perceber que nesse método de Administração por Objetivos, os objetivos individuais são estabelecidos de comum acordo entre os chefes e os subordinados. Na oportunidade, cabe destacar as características da APO segundo Chievenato (2009): Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o subordinado; Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição; Interligação entre os vários objetivos departamentais; Ênfase na mensuração e no controle de resultados; Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos; Participação atuante das gerências e dos subordinados; Apoio intensivo do staff.

    Além disso, devemos apresentar algumas considerações da APO. Segundo Paludo (2013): “ na iniciativa privada, a APO é criticada por ser rígida e inflexível em relação ao que se pretende alcançar, num momento em que a conjuntura é de frequentes mudanças no ambiente"; “a APO pressupõe confiança entre seus membros e a definição de objetivos pouco contribui para aumentar essa confiança"; “a APO pode restringir os resultados, se os objetivos e metas forem fixados aquém do potencial".

    Em face do exposto, analisemos as alternativas:

    Letra “A": é o gabarito da questão, uma vez que esse processo participativo requer engajamento e maturidade tanto do gestor quanto do subordinado, o que contribui para a dificuldade em se estabelecer um consenso entre ambos.

    Letra “B": conforme citado anteriormente, um contexto de mudanças constantes pode dificultar a implementação da APO.

    Letra “C": A APO não possui a finalidade de substituir as metas estratégicas pelas operacionais. Essa metodologia visa ao estabelecimento consensual de metas entre gerentes e subordinados.

    Letra “D": conforme citado anteriormente, a APO pouco contribui para a melhoria da confiança entre gestores e subordinados.

    Letra “E": a elaboração de uma gestão por objetivos pode consumir muito tempo para sua implementação, além de exigir diversos documentos para se concretizar o estabelecimento de objetivos e metas consensuais. Esses “gastos" comprometem sua customização e sua implementação.

    Gabarito do professor: Letra A.

    FONTES:
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
    CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
  • No processo participativo pode até piorar os relacionamento já que trata-se de um momento decisivo onde cada parte quer defender seus interesses na definição das metas.Mas a questão fala "PODE"... quem disse que após os conflitos as partes não acabem até chegando em consenso e entendendo o outro melhor e melhorar as relações a partir daí?

    Essa D complicou nossa vida.

  • A participação dos gestores e subordinados na APO não garante que os relacionamentos ruins vão melhorar.

  • Minha Contribuição para a questão ser o gabarito a alternativa A

    PONTOS NEGATIVOS APO

    √ Rígida e inflexível em relação ao que se pretende alcançar, num momento em que a conjuntura e de frequentes mudanças no ambiente e de inovações tecnológicas constantes;

    √ A administração por objetivos pressupõe confiança entre seus membros e a definição de objetivos e metas pouco contribui para aumentar essa confiança ou constituir um espírito de equipe.

    √ Essa administração pode restringir os resultados: se os objetivos e metas forem fixados aquém do potencial, uma vez atingido, perde-se-á o estímulo a perseguir maiores/melhores resultados.

    GABA a

  • Sobre o item D

    "A APO funciona como uma abordagem amigável, democrática e participativa. Ela serve de base para os novos esquemas de avaliação do desenvolvimento humano, remuneração flexível e, sobretudo, para a compatibilização entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais das pessoas. Dentro dessa concepção, a APO trabalha dentro do seguinte esquema:

    Observem que o que a APO pode proporcionar na relação entre gestores e subordinados são questões objetivas como avaliações, desempenho, remuneração, etc e não a relação entre questões sociais e psicológicas do trabalhador como bom relacionamento entre eles.

    Fonte: Chiavenato, Administração Geral e Pública, pág. 29

  • Marquei D devido ao PODE, as relações apesar de serem difíceis podem ser melhoradas sim!!!

  • A banca quer que eu acredite que é impossível uma melhora nas relações interpessoais por meio da APO? Quem sabe em um campo de concentração.

  • o que eu entendi da D.

    d) Por permitir um ambiente participativo, a APO pode proporcionar melhoria nos relacionamentos ruins entre gestores e subordinados.

    Como proporcionará melhoria nos relacionamento que JÁ ESTÃO RUINS. O que haverá mesmo é o conflito de interesses, um irá querer se sobressair ao outro, dificilmente um irá ceder as opniões do outro.

    O item melhor que se encaixa na APO é a alternativa A.

  • nas reuniões de trabalho e principalmente na hora do brainstorm vc pode tanto gostar de quem não gostava, quanto odiar quem vc gostava. o mais difícil é a passada de pano que alguns colegas dão para os devaneios dessa banca.

  • CEBRASPE sendo CEBRASPE. A alternativa D, da forma como foi redigida, também está correta. Se o gestor e o subordinado se unem para estabelecer metas em conjunto, obviamente que as possíveis convergências PODEM SIM melhorar uma relação ruim, dependendo do motivo desagregador.

  • Poder, pode! A alternativa D estaria com toda certeza incorreta se tivesse colocado "deve", ou dizer que a "APO tem por finalidade melhorar relações", ou ainda, se tivesse especificado "qual tipo de relação é essa: de amizade? negocial? social?".

    Eu acredito que devemos pautar em marcar a alternativa com menor grau de incerteza aqui e, nesse caso, seria a letra A. Além disso, conforme o comentário mais curtido, a resposta tá no livro do Chiavenato, logo devemos prestar atenção nas palavras-chaves que o próprio autor usa. Não acho que a D esteja errada de outro modo, mas não era essa resposta que a banca queria, justamente por haver outra alternativa que condiz com o que o livro do Chiavenato diz. É decorar as palavras-chaves, infelizmente.

  • Na letra A , diz realmente que ela é participativa e colaborativa, e realmente o que ela é, e com o foco nos resultados

  • penso que a letra D poderia ser uma opção certa também, já que a definição de metas em conjunto com gerentes e funcionários permite o diálogo e reduz a criação de metas top-down, onde os colaboradores que executam os trabalhos não opinam sobre as metas que devem ser atingidas, nem como realizá-las.
  • exato gabarito onde a APO é considerada uma abominação das relações pessoais. A letra disse PODE, logo são dois gabaritos, mais uma que caberia recurso de anulação

  • Quanto mais aprofundo nessa matéria mais motivos para recursos eu acho.

  • o erro da D é que o "melhorar relacionamentos ruins" está posto como intensificar, ou seja, piorar

  • Não lembro de ter lido em algum lugar que a APO melhora ou piora relacionamentos interpessoais em nenhuma esfera ou circunstância, me corrijam se eu estiver errado por favor, logo não há justificativa para a D, ela de fato não poderia ser considerada uma opção.

  • Em 22/01/22 às 15:14, você respondeu a opção D.! Você errou!

    Em 20/12/21 às 16:38, você respondeu a opção D. ! Você errou!

    Aff...

  • Há dois gabaritos nessa questão, a alternativa D está correta também!


ID
3191773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos principais elementos da estrutura de uma organização é a cadeia de comando. Nesse sentido, uma cadeia de comando organizacional caracteriza

Alternativas
Comentários
  • Letra C se refere ao organograma e não cadeia de comando. Cadeia de comando é relativo às ordens e responsabilidades....linha que liga todos na organização é organograma!

  • A) o direito formal e legítimo de um gestor tomar decisões, ditar ordens e alocar recursos para alcançar os resultados desejados pela organização. - AUTORIDADE

    B)o dever de um empregado em desempenhar uma tarefa ou atividade que lhe foi atribuída. - RESPONSABILIDADE

    C)uma linha ininterrupta de autoridade que liga todos os indivíduos na organização e especifica quem se reporta a quem.- CADEIA DE COMANDO, Gabarito da questão.

    D)o ato a que as pessoas com autoridade e responsabilidade estão sujeitas ao se reportarem e justificarem os resultados das tarefas àqueles acima delas. -HIERARQUIA.

    E)o processo que os gestores usam para transferir a autoridade e a responsabilidade para as posições abaixo deles na hierarquia. - DELEGAÇÃO

  • Gab.: Alternativa C

    A cadeia de comando seria então uma linha que passa do topo da hierarquia até o cargo mais baixo, mostrando quem manda em quem dentro da organização e quem deve responder a quem.

  • A) AUTORIDADE - Autoridade é o direito formal e legítimo de tomar decisões, dar ordens e alocar recursos para alcançar objetivos organizacionais desejados.

    B) RESPONSABILIDADE - Dever de desempenhar a tarefa ou atividade, ou cumprir um dever para o qual se foi designado. É executar a tarefa adequadamente de acordo com a confiança depositada.

    C)CADEIA DE COMANDO - A cadeia de comando é uma linha contínua de autoridade que liga todas as pessoas de uma organização e que mostra quem se subordina a quem. 

    D) ATRIBUIÇÃO - A atribuição significa que a pessoa recebe autoridade e responsabilidade, ficando sujeita a reportar-se e a justificar os resultados de suas atividades aos seus superiores na cadeia de comando.

    E) DELEGAÇÃO - Delegação é o processo pelo qual o administrador transfere autoridade e responsabilidade aos seus subordinados abaixo na hierarquia.

  • Questão

    Um dos principais elementos da estrutura de uma organização é a cadeia de comando. Nesse sentido, uma cadeia de comando ORGANIZACIONAL caracteriza

    CADEIA DE COMANDO - relativo às ordens e responsabilidades na organização - Linha ininterrupta de AUTORIDADE que liga todos os indivíduos na organização e especifica quem se reporta a quem.

  • “A divisão de trabalho também traz a necessidade de haver uma divisão do comando dentro da organização. Essa divisão tem como objetivo dirigir as pessoas para que os objetivos sejam atingidos. Isso gera o que se chama de estrutura hierárquica dentro da instituição, separando os cargos de acordo com a autoridade de cada um. Essa hierarquia é chamada de cadeia de comando.

    A cadeia de comando seria, então, uma linha que passa do topo da hierarquia até o cargo mais baixo, mostrando quem manda dentro da organização e quem deve responder a quem. O conceito de cadeia de comando está relacionado a outro conceito: o da unidade de comando, o qual diz que cada funcionário se reporta a apenas um superior hierárquico.”

     

    Fonte: “Administração Geral para Concursos” – Rodrigo Rennó - 2018

  • GABARITO "C"

    Cadeia de comando, também conhecida como cadeia escalar, é a linha de autoridade formal em uma organização. Em geral, ela pode ser observada no organograma da organização, o qual identifica os papéis de cada indivíduo e quem deve responder a quem dentro da estrutura organizacional.

  • Questão que exige leitura atenta.

  • a) AUTORIDADE: o direito formal e legítimo de um gestor tomar decisões, ditar ordens e alocar recursos para alcançar os resultados desejados pela organização.

    b) RESPONSABILIDADE: o dever do empregado desempenhar uma tarefa ou atividade que lhe foi atribuída.

    c) CADEIA DE COMANDO: uma linha ininterrupta de autoridade que liga todos os indivíduos na organização e especifica quem se reporta a quem.

    d) HIERARQUIA: o ato a que as pessoas com autoridade e responsabilidade estão sujeitas ao se reportarem e justificarem os resultados das tarefas àqueles acima delas.

    e) DESCENTRALIZAÇÃO: o processo que os gestores usam para transferir a autoridade e a responsabilidade para as posições abaixo deles na hierarquia.

  • a) AUTORIDADE: o direito formal e legítimo de um gestor tomar decisões, ditar ordens e alocar recursos para alcançar os resultados desejados pela organização.

    b) RESPONSABILIDADE: o dever do empregado desempenhar uma tarefa ou atividade que lhe foi atribuída.

    c) CADEIA DE COMANDO: uma linha ininterrupta de autoridade que liga todos os indivíduos na organização e especifica quem se reporta a quem.

    d) HIERARQUIA: o ato a que as pessoas com autoridade e responsabilidade estão sujeitas ao se reportarem e justificarem os resultados das tarefas àqueles acima delas.

    e) DESCENTRALIZAÇÃO: o processo que os gestores usam para transferir a autoridade e a responsabilidade para as posições abaixo deles na hierarquia.

  • Gabarito C

    Cadeia de Comando

    A cadeia de comando é uma linha de autoridade contínua que vai do topo da organização (alta cúpula) até o nível mais baixo da empresa.

    A cadeia de comando descreve a relação de hierarquia e subordinação existente dentro de uma empresa. Basicamente, ela demonstra “quem manda em quem” e “quem deve obedecer quem”.

    A cadeia de comando está baseada nos conceitos de autoridade e unidade de comando.

    Fonte: PDF- Stefan Fantini

  • Segundo Chiavenato (2009), cadeia de comando é “uma linha contínua de autoridade que liga todas as pessoas de uma organização e que mostra quem se subordina a quem". Na oportunidade, cabe destacar que a cadeia de comando se associa a dois Princípios Gerais da Administração prevista na Teoria Clássica de Fayol, Unidade de Comando e Cadeia Escalar.

    Em face do exposto, a única alternativa que se encaixa perfeitamente nesse conceito de Cadeia de Comando é a letra “C". As demais alternativas referem-se respectivamente: Letra “A" – autoridade; Letra “B" – atribuição ou competência; Letra “D" – responsabilidade; e Letra “E" – delegação.

    Gabarito do professor: Letra C.

    FONTE:
    CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
  • GAB: C

    A) AUTORIDADE

    B) RESPONSABILIDADE

    C) CADEIA DE COMANDO

    D) HIERARQUIA

    E) DESCENTRALIZAÇÃO

    __________________________________________________________________________________________

    "A cadeia de comando pode ser visualizada no organograma através de uma linha contínua. Ela expressa quem é subordinado de quem e quem é chefe de quem."

    -Adm. geral para concursos públicos - Giovanna Carranza.

  • cadeia de comando ou cadeia escalar

  • CADEIA DE COMANDO

    É a estrutura hierárquica dentro de uma instituição que separa os cargos de acordo com a autoridade de cada um.

    Não confundir com

    AMPLITUDE DE CONTROLE

    Relaciona - se ao número de subordinados que os superiores comandam em uma organização. Quanto maior o número de subordinados por chefe, maior é a amplitude de controle.

    GABA C

  • A) o direito formal e legítimo de um gestor tomar decisões, ditar ordens e alocar recursos para alcançar os resultados desejados pela organização AUTORIDADE = TOMAR DECISÕES

    B) o dever de um empregado em desempenhar uma tarefa ou atividade que lhe foi atribuída RESPONSABILIDADE = DESEMPENHAR UM TAREFA

    GABARITO C) uma linha ininterrupta de autoridade que liga todos os indivíduos na organização e especifica quem se reporta a quem CADEIA DE COMANDO = LINHA

    D) o ato a que as pessoas com autoridade e responsabilidade estão sujeitas ao se reportarem e justificarem os resultados das tarefas àqueles acima delas HIERARQUIA = SUJEITO A SE REPORTAR ACIMA

    E) o processo que os gestores usam para transferir a autoridade e a responsabilidade para as posições abaixo deles na hierarquia DELEGAÇÃO = TRANSFERIR AUTORIDADE ABAIXO


ID
3191776
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Pesquisas mostram que, nas organizações, investimentos em treinamentos e ações de capacitação contribuem para a melhoria de desempenho e de resultados. Acerca desse tema, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • E

    Conscientização das diferenças e a interação dos colaboradores que integram o grupo, bem como o respeito mútuo e a focalização nos objetivos da organização de acordo com sua cultura organizacional.

  • Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeee... Misericórdia... Normal não isso... Próxima...

  • Gabarito letra E.

    Para responder à pergunta, fazem-se necessárias duas premissas básicas:

    1- Fases do Treinamento (Chiavenato)

    - Diagnóstico: etapa em que se verificam as listas de necessidades de treinamento (LNT)

    - Planejamento: etapa onde são as necessidades de treinamento são convertidas em objetivos instrucionais

    - Execução: fase em que a capacitação é realizada

    - Avaliação: essa última etapa, conforme Kirkpratick (queridinho das bancas) tem quatro aspectos:

    - Reação: mensuração imediata da satisfação dos participantes

    - Aprendizado: aumento de conhecimentos/habilidades

    - Comportamento: mudança de conduta e de procedimento, impacto da aprendizagem

    - Resultado: como o treinamento afeta os resultados da organização

    Isso posto, a resolução da questão fica doce, doce, doce igual caramelo:

    A)Errada, pois os processos organizacionais devem ser analisados na fase de DIAGNÓSTICO;

    B)Errada, pois a melhor medida de prontidão é a REAÇÃO;

    C)Errada, gestão de pessoas não é rede social e nem tampouco aplicativo de relacionamento, tem que ter fundamento;

    D)Errada, pois avaliar o que os participantes aprenderam de fato é função da medida de APRENDIZADO;

    E)Certa, conforme as melhores práticas e doutrinas da gestão de pessoas.

  • A) não é ''Avaliação", é ''Levantamento das necessidades de treinamento'' - LNT.

    B) maior ou menor rapidez é condição pessoal.

    C) nada a ver (*comentário meu) ''discriminação'' (*Prof. QC)

    D) Avaliar resultados de um treinamento = ''Nível de Resultado'' 

    ''o que os participantes pensam do treinamento bem como o que realmente aprenderam com ele'' = ''Nível de Reação''.

    GAB. LETRA E

  • Em relação à assertiva D, recomendo que vejam a explicação do Professor.

    O fator resultados é aferido num segundo momento e está diretamente relacionado à:

  • Excelentes comentários do professor


ID
3191779
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um tema crítico na gestão de pessoas é a avaliação de desempenho. A determinação de padrões de desempenho esperado é feita com base em quatro elementos: relevância estratégica, deficiência de critério, contaminação de critério e confiabilidade. Nesse sentido, confiabilidade do padrão de desempenho se refere ao

Alternativas
Comentários
  • (A) quanto padrões de desempenho se relacionam com os objetivos estratégicos da organização.(RELEVÂNCIA ESTRATÉGICA)

    (B)quanto padrões de desempenho captam todas as responsabilidades da pessoa no trabalho. (DEFICIÊNCIA DE CRITÉRIO)

    (C)quanto fatores intervenientes fogem ao controle de uma pessoa e podem influenciar o desempenho desta (CONTAMINAÇÃO DE CRITÉRIO)

    (D)quanto um padrão de desempenho é estável e mantido em certo nível ao longo do tempo.(CONFIABILIDADE)

    (E)quanto padrões de desempenho são avaliados por múltiplas medidas objetivas e subjetivas acerca dos resultados de uma pessoa no trabalho. (CONTAMINAÇÃO DE CRITÉRIO)

    Desenvolvendo um programa de avaliação eficiente

    Estabelecimento de padrões de desempenho:

    -Relevância estratégica: Padrões de desempenho vinculados às metas organizacionais e competências. - Preencher lacunas entre competências atuais dos funcionários e o que eles precisam para colocar em prática a estratégia da empresa. 

    -Deficiência de critério: Aspectos do desempenho real que não são mensurados. Padrões captam todas as responsabilidades do funcionário?

    -Contaminação de critério: Elementos que afetam medidas de avaliação os quais não são parte do desempenho real. Fatores que fogem ao controle do funcionário podem influenciar seu desempenho. Comparação de desempenho dos funcionários.

    -Confiabilidade: Medidas que são consistentes entre todos os avaliadores e ao longo do tempo.

    fonte:

  • Nunca nem vi

  • D

    Confiabilidade é a capacidade de desempenhar uma função requerida sob condições especificadas durante um dado intervalo de tempo, seja avaliando pessoa, máquinas, equipamentos, clientes internos, externos etc.

  • Segundo Bohlander et al (apud Dalmau e Benetti, 2009, p. 35) para que se estabeleçam padrões confiáveis, é necessário considerar alguns aspectos:

    Relevância estratégica: refere-se à extensão em que os padrões se relacionam com os objetivos estratégicos da organização;

     Deficiência de critério: é a extensão em que os padrões captam todas as responsabilidades dos funcionários.

     Contaminação de critério: fatores que fogem ao controle de um funcionário e podem influenciar o seu desempenho.

     Confiabilidade: refere-se à estabilidade (ou consistência) de um padrão e à extensão em que os indivíduos tendem a manter certo nível de desempenho ao longo do tempo.”

  • Matéria impossível de estudar! A cada nova prova, surge novo teórico, com novo livro, com nova tese.

    Quem reclama de Informática não conhece Administração.

    #posteiesaicorrendo

  • Questão sobre os critérios e padrões de avaliação de desempenho, mais especificamente sobre a confiabilidade. Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. Quanto padrões de desempenho se relacionam com os objetivos estratégicos da organização trata-se da relevância estratégica.

    Alternativa B. Errado. Quanto padrões de desempenho captam todas as responsabilidades da pessoa no trabalho trata-se da deficiência de critério, que corresponde a falta de abrangência nos critérios de avaliação.

    Alternativa C. Errado. Quanto fatores intervenientes fogem ao controle de uma pessoa e podem influenciar o desempenho desta. Este trecho corresponde a contaminação de critério que consiste na utilização de critérios que mensuram fatores que não estão sob o controle do avaliado. A contaminação de critério pode ser evitada dando validade aos critérios de avaliação, ou seja, devem ser capazes de medir o que se pretende. Assim, se pretendemos medir o desempenho de um empregado, os critérios devem ser relacionados às diferentes dimensões do desempenho e não a aspectos alheios a isso.

    Alternativa D. Certo. A alternativa descreve corretamente a confiabilidade.

    Alternativa E. Errado. Quanto padrões de desempenho são avaliados por múltiplas medidas objetivas e subjetivas acerca dos resultados de uma pessoa no trabalho. Aqui temos outra contaminação de critério, portanto, errada.

    Gabarito: D

  • Essa área de gestão de pessoas é pesada! toda questão que resolve tem um conceito novo, termos diferentes do que você vem estudando. Há uma "infinidade" de teorias que no final das contas, em muitas, só muda o nome... Com todo respeito, mas essa área tem muito blá, blá, blá e muita redundância....

  • Essa matéria aí vai me dar uma úlcera


ID
3191782
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Assinale a opção que indica o fundamento da gestão para a excelência como o compromisso das organizações em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida para as gerações atuais e as futuras, por meio de um comportamento ético e transparente.

Alternativas
Comentários
  • 1. Pensamento sistêmico:

    Compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre estes e o ambiente com o qual interagem.

     2. Aprendizado organizacional e inovação:

    Busca e alcance de novos patamares de competência para a organização e sua força de trabalho, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos sustentáveis para as partes interessadas.

    3. Liderança transformadora:

    Atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência, compreendendo os cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização e suas partes interessadas, no curto e longo prazos – mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização; explorando as potencialidades das culturas presentes; preparando líderes e pessoas; e interagindo com as partes interessadas.

     4. Compromisso com as partes interessadas:

    Estabelecimento de pactos com as partes interessadas e suas inter-relações com as estratégias e processos, em uma perspectiva de curto e longo prazos.

     5. Adaptabilidade:

    Flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas demandas das partes interessadas e alterações no contexto.

     6. Desenvolvimento sustentável;

    Compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, tanto atuais quanto para as gerações futuras, por meio de um comportamento ético e transparente.

     7. Orientação por processos:

    Reconhecimento de que a organização é um conjunto de processos, que precisam ser entendidos de ponta a ponta e considerados na definição das estruturas: organizacional, de trabalho e de gestão. Os processos devem ser gerenciados visando à busca da eficiência e da eficácia nas atividades, de forma a agregar valor para a organização e as partes interessadas.

     8. Geração de valor:

    Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades e expectativas as partes interessadas.

  • Desenvolvimento sustentável = responsabilização com o meio em que a empresa está inserida, comunidade a sua volta ( participação das empresas desenvolvendo projetos comunitários ou os apoiando), sociedade ( como um todo) e meio ambiente.

  • Tenho um mnemonico muito bom para essas competências CLA DO PAGODE Compromisso com stakeholders Lideranca Aprendizagem organizacional Do Pensamento sistêmico Adaptabilidade Geração de valor Orientação por processos Desenvolvimento sustentável
  • MELHORIA DE QUALIDADE DA GERAÇÃO ATUAL E FUTURA - DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL

  • Para os colegas não assinantes:

    gabarito E - Desenvolvimento sustentável

  • A questão em análise exige do candidato um conhecimento do Modelo de Excelência na Gestão (MEG). Esse Modelo foi desenvolvido pela Fundação Nacional da Qualidade - FNQ e ajuda as empresas a alcançarem patamares de excelência. Para a FNQ, essa busca pela excelência é:

    compreender que a organização é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo com o qual interage e do qual depende; gerar valor para todos os integrantes da cadeia de valor, numa relação de interdependência e cooperação; e ter qualidade na interação com o seu ecossistema, velocidade de aprendizado e capacidade de adaptação diante de novos cenários imprevistos e incontroláveis".

    O MEG nos apresenta oito Fundamentos Básicos para a excelência na gestão, os quais estão transcritos a seguir:
    “PENSAMENTO SISTÊMICO: É preciso que todos os colaboradores tenham o entendimento de que todas as atividades da organização possuem relação de interdependência, seja internamente, seja entre a organização e o ambiente com o qual interage.

    APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO: Para ser competitiva no mercado, toda organização, seus colaboradores e redes precisam sempre buscar novos patamares de competência, por meio de um ciclo de aprendizado permanente.

    LIDERANÇA TRANSFORMADORA: Corresponde à atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência, sempre atenta aos cenários e tendências e seus possíveis impactos para a organização e as partes interessadas, mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da empresa, preparando líderes e pessoas.

    COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS: É preciso o entendimento das necessidades e demandas, bem como o estabelecimento de pactos com as partes interessadas, em especial os clientes, suas inter-relações com as estratégias e com os processos, em uma perspectiva de curto e longo prazos.

    ADAPTABILIDADE: Toda organização tem de ter flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil. Sem essa agilidade, nossas chances de sermos bem-sucedidos diminuem drasticamente.

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: Corresponde ao compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida por meio de um comportamento ético e transparente. (g.n.)

    ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS: Neste Fundamento, fica clara a importância dos processos, que devem ser gerenciados visando à busca da eficiência e da eficácia nas atividades, utilizando dados e informações de forma a agregar valor para a organizações e as partes interessadas.

    GERAÇÃO DE VALOR: De nada valeria todos os esforços se eles, no final, não estivessem voltados para o alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades e expectativas primeiramente dos clientes e das demais partes interessadas".


    Em face do exposto, percebe-se que a banca transcreveu o conceito do Fundamento relacionado ao Desenvolvimento Sustentável. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “E".

    Gabarito do professor: Letra E.

    FONTE:
    NOVO MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO – MEG. Fundação Nacional da Qualidade – FNQ. 21ª Edição.
  • DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: Corresponde ao compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida por meio de um comportamento ético e transparente.

  • Mnemônico PLACA-DOG

    Pensamento sistêmico

    Liderança transformadora

    Adaptabilidade

    Compromisso com as partes interessadas

    Aprendizagem organizacional

    .

    Desenvolvimento sustentável

    Orientação por processos

    Geração de valor


ID
3191785
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das ferramentas de gestão da qualidade é o PDCA, que, no inglês, significa: P de Plan (Planejar), D de Do (Executar), C de Check (Checar) e A de Act (Agir). A ação Check (Checar) corresponde à fase

Alternativas
Comentários
  • E- refere-se ao Act, alternativa correta é C

  • C

    Check, verifica-se se deu certo, caso tenha ocorrido falha, retorna ao "do" novamente. A checagem, na empresa, está relacionada à fase do setor de qualidade para verificar a padronização, parâmetros, margem de tolerância etc.

  • A ação Check (Checar) é o mesmo que CONTROLAR.

  • RESPOSTA LETRA C.

    A ação Check (Checar) corresponde à fase em que se verifica o que deu certo ou errado, para corrigir ou modificar os objetivos traçados anteriormente. (LETRA C. )

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PDCA é uma  utilizada no controle de processos, que tem como foco a solução de problemas. Sua aplicação consiste em quatro fases:

     ETAPAS AÇÕES

    P (PLAN)Planejar o trabalho a ser realizado por meio de um plano de ação após a identificação, reconhecimento das características e descoberta das causas principais do problema (projeto da garantia da qualidade).

    EX: em que se definem as metas e os objetivos do planejamento estratégico. (LETRA B)

    EX: em que se planejam os resultados a serem atingidos em determinado período na organização (LETRA D)

    D (DO)Realizar o trabalho planejado de acordo com o plano de ação (execução da garantia da qualidade, cumprimento dos padrões)

    EX:em que se toma a decisão de fazer o que foi proposto no planejamento estratégico. (LETRA A)

    .C (CHECK)Medir ou avaliar o que foi feito, identificando a diferença entre o realizado e o que foi planejado no plano de ação (verificação do cumprimento dos padrões da qualidade).

    EX:em que se verifica o que deu certo ou errado, para corrigir ou modificar os objetivos traçados anteriormente. (LETRA C)

    A (ACT)Atuar corretivamente sobre a diferença identificada (caso houver); caso contrário, haverá a padronização e a conclusão do plano (ações corretivas sobre os processos de planejamento, execução e auditoria; eliminação definitiva das causas, revisão das atividades e planejamento.

    EX:em que se busca agir na correção dos pontos não alinhados com os objetivos propostos. (LETRA E).

    FONTE:CAMPOS, Vicente Falconi. TQC ? Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999.

    MARTINS, Petrônio G; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2005.

  • CICLO PDCA( CICLO DA MELHORIA CONTÍNUA)

    PROCESSO PARA RESOLVER PROBLEMAS

    Deming foi ao japão ajudar as empresas a se estruturar depois da guerra

  • VERIFICAÇÃO (CHECK)

    ---- Estudo de resultado daquilo que foi executado, comparando com aquilo que foi planejado.

    letra C

  • Gabarito C

    A- em que se toma a decisão de fazer o que foi proposto no planejamento estratégico. (Do -Executar)

    B-em que se definem as metas e os objetivos do planejamento estratégico.(Plan -Planejar)

    D-em que se planejam os resultados a serem atingidos em determinado período na organização ( Plan -Planejar)

    E- em que se busca agir na correção dos pontos não alinhados com os objetivos propostos. (Act -Agir)

  • O Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewart (seu criador) é uma ferramenta de melhoria contínua do Kaizen. O objetivo dessa ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas. As letras PDCA represento, respectivamente: Plan (planejar); Do (fazer); Check (verificar); e Act (agir de forma corretiva).

    As etapas do PDCA serão melhores detalhadas a seguir (RENNÓ):

    Plan: essa etapa envolve o planejamento das atividades, das ações e dos métodos necessários para que os objetivos e metas estabelecidos sejam alcançados;

    Do: essa etapa envolve a execução das atividades planejadas anteriormente;

    Check: essa etapa envolve a verificação de atividades ou processos de medição ou avaliação de resultados. Nessa etapa, verifica-se o atingimento dos objetivos estabelecidos no planejamento, suas metas e seus indicadores. Utiliza-se também de uma série de ferramentas da qualidade, como: histogramas, diagrama de Ishikawa; cartas de controle etc;

    Act: essa etapa caracteriza-se pela execução da correção no processo/projeto/atividade, caso necessário. Assim, serão observadas as falhas (caso existam) nos processos e se os objetivos foram atingidos, caso contrário, estes devem ser melhorados e as etapas se reiniciam.

    Em face do exposto, percebe-se que a fase de análise e correção de erros é na etapa de verificação ou Check. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “C".

    Gabarito do professor: Letra C.

    FONTE:
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
  • Um dos principais autores da qualidade Walter Shewart criou o ciclo PDCA (que depois ficou conhecido pelo nome de ciclo de Deming) o gráfico de controle estatístico onde:

    PLAN (planejar) Nesta etapa devem - se estabelecer os objetivos e as metas, de forma que seja estabelecido quais serão as ações e métodos para que os objetivos sejam alcançados;

    DO (executar) Nesta fase o que foi planejado será executado,ou seja, entrará em ação..Além disso, nesta fase deverão ser coletados dos dados para que possamos analisar os dados da próxima fase. Além desse fato, nesta fase devem-se treinar os funcionários nas atividades e tarefas específicas que devem executar;

    CHECK (verificar) Nesta etapa existe a verificação dos resultados das ações implementadas na fase anterior. Para isso, será utilizada uma série de ferramentas para a tomada de decisão,como histogramas, diagramas de Ishikawa,cartas de controle, entre outras.

    ACT (agir de forma corretiva) Nesta etapa podem ocorrer duas coisas distintas. Se os resultados forem bons, deve existir

    um esforço de padronização das ações e dos planejamentos adotados, já que alcançaram o objetivo. Entretanto, se os resultados forem ruins, devem-se buscaras razões para as falhas, de modo a revisar o processo e evitar que os problemas voltem a acontecer

    Fonte: Rodrigo Rennó, administração geral para concursos,2013

    GABA C

  • O "Ciclo PDCA de Melhoria Contínua" é uma ferramenta utilizada para o gerenciamento de processos e uma forma de garantir o alcance das metas estabelecidas. Utiliza as informações como fator de direcionamento das decisões.

    PLAN - Definir as metas e os métodos.

    DO - Educar e Treinar + Executar tarefas (coletar dados).

    CHECK - Verificar resultados (medir e monitorar).

    ACTION - Atuar corretivamente.


ID
3191788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a opção que apresenta autores considerados principais teóricos da gestão da qualidade.

Alternativas
Comentários
  • Joseph Juran - CUSTOS INEVITÁVEIS

    Armand Feigenbaum - QUALIDADE TOTAL

  • são vários os teóricos que contribuem para o melhor entendimento e aplicação da gestão da qualidade:

    Armand Feigenbaum, Joseph Juran, Philip Crosby, Kaoru Ishikawa e William Deming.

    gab: E.

  • GABARITO: LETRA E

    Teóricos de destaque - Qualidade

    Armand Feigenbaum. Nova York | Estados Unidos da América | 1922. ...

    Joseph Juran. Braila | Romênia | 1904 – 2008. ...

    Kaoru Ishikawa. Tokyo | Japão | 1915 – 1989. ...

    Philip Crosby. Wheeling | Estados Unidos da América | 1926 – 2001. ...

    William Edwards Deming. Sioux City | Estados Unidos da América | 1900 – 1993.

    INFO ESCOLA.

  • A questão em análise exige do candidato conhecimentos sobre a Gestão da Qualidade. Segundo PALUDO (2013), a Gestão da Qualidade teve origem nos Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX, com William Edwards Deming.

    Entre seus principais teóricos, segundo CHIAVENATO (2008), destacam-se:

    William Edwards Deming – introdutor do movimento da qualidade no Japão. Deming criou 14 princípios para o controle de qualidade.

    Joseph Juran – juntamente com Deming, foi um dos introdutores de revolução da qualidade no Japão. Entre seus principais trabalhos, destaca-se a trilogia da qualidade: planejamento, controle e aperfeiçoamento.

    Armand Feigenbaum – conhecido pelo seu trabalho na General Eletric. “Pai" da Total QualityControl ou Controle da Qualidade Total. Para ele a qualidade deve ser um esforço sistêmico.

    Philip Crosby – apesar de a questão não abordar, Crosby introduziu a ideia de “defeito zero". Para ele, as empresas deveriam “fazer certo desde a primeira vez".

    Kaoru Ishikawa – apesar de a questão não abordar, Ishikawa é conhecido pela difusão dos círculos da qualidade e pelo Diagrama de Causa e Efeito ou “espinha de peixe".

    Peter Drucker – considerado o “pai" da Administração Moderna. Suas contribuições estão relacionadas à Teoria Neoclássica. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Jim Collins – Collins é um pesquisador e escritor moderno da Administração. Seus estudos relacionam-se à gestão de negócios, sustentabilidade e crescimento das empresas. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Daniel Goleman – Goleman é um psicólogo formado pela Harvard University e autor de diversos livros relacionados à inteligência emocional. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Henry Fayol – Fundador da Teoria Clássica da Administração. Fayol definiu algumas funções para a Administração, são elas: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Michael Porter–renomado professor da Harvard University. Autor de diversos livros relacionados à estratégia empresarial e vantagem competitiva.Entre suas pesquisas, encontramos o modelo das cinco forças competitivas de Porter. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “E".

    FONTES:

    CHIAVENATO, Idalberto.Administração Geral e Pública. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • GAB: E

    A Peter Drucker e Armand Feigenbaum errado Drucker teórico ligado a administração neoclássica

    B Jim Collins e Peter Drucker errado Jim Collins teórico ligado a Administração moderna

    C Joseph Juran e Michael Porter errado

    D Daniel Goleman e Henry Fayol errado Golleman considerado Pai da inteligência emocional

    E Joseph Juran e Armand Feigenbaum GABARITO

    Gurus da Qualidade:

    Walter Shewhart: Criou o ciclo PDCA e o CEP (Control Estatístico de Proc), que ainda hoje é muito utilizado em programas de monitoramento de processo e de estímulo à melhoria continua. Considerado Pai da Qualidade

    Demming: Implementou a Qualidade no Japão pós 2 guerra e assim difundiu o ciclo PDCA, que veio a se tornar uma das ferramentas mais utilizadas no mundo para promoção de melhoria continua. Sua teoria se baseia em 14 princípios de gestão que, até hoje, podem ser considerados importantes diretrizes organizacionais.

    Juran: Teoria baseada na Trilogia Juran: Planejamento, Controle e Aperfeiçoamento. Também propôs a adaptação do Princípio de Pareto ao uso empresarial.

    Ishikawa: Criou a teoria dos Círculos da Qualidade (CCQs) e a organização das 7 Ferramentas da Qualidade. Idealizou a ferramenta: diagrama de causa e efeito (espinha de peixe) uma das mais utilizadas até hoje.

    Feigenbaum: Teoria baseada que a Qualidade era responsabilidade de todos. Percussor da Qualidade Total e controle de qualidade.

    Crosby: Teoria: Qualidade como cumprimento de requisitos pré-estabelecidos e Defeito Zero.

    Pareto: método 80/20 ligado a eficiência

  • --> Principais teóricos e suas contribuições para a gestão da qualidade:

    Joseph Juran: Foi o primeiro a falar em custos inevitáveis (prevenção e avaliação) e evitáveis da qualidade (falhas internas e externas). Este mesmo autor também criou a chamada “trilogia da qualidade”, incluindo o planejamento, controle e melhoria da qualidade.

    Phillip Crosby:  Sua principal contribuição foi a criação do chamado “Programa Defeito Zero”.

    Genichi Taguchi: Estabeleceu a função perda da qualidade em caso de não conformidade com as especificações.

    Armand Feigenbaum: Pai do Controle da Qualidade Total (TQC – Total Quality Management).

    Karou Ishikawa: Criador do Company Wide Quality Control (CWQC) e grande difusor das ferramentas de controle da qualidade e do uso de círculos de controle da qualidade (CCQs) para a melhoria contínua.

    Walter Shewhart: Criou o gráfico de controle e o ciclo PDCA.

    William Deming: Responsável pela incorporação da filosofia japonesa na gestão da qualidade. Criou o movimento da gestão da qualidade total (TQM – Total Quality Management).

  • Questãozinha hein.......examinador acordou com preguiça

  • Joseph Juran: Foi o primeiro a falar em custos inevitáveis (prevenção e avaliação) e evitáveis da qualidade (falhas internas e externas). Este mesmo autor também criou a chamada “trilogia da qualidade”, incluindo o planejamento, controle e melhoria da qualidade.

    Armand Feigenbaum: Pai do Controle da Qualidade Total (TQC – Total Quality Management).

  • LETRA E

  • Armand Feigenbaum

    --   Valoriza o papel do departamento de qualidade;

    --    Controle de qualidade total (TQC – Total Quality Control).

    Joseph Juran

    --   Qualidade como a adequação dos produtos ao uso pretendido;

    --     Os custos de qualidade e da avaliação da qualidade eram inevitáveis: Planejamento, Controle, Melhoria/Aperfeiçoamento

    -- Qualidade consiste na ausência de deficiências;

    --     Custos evitáveis seriam os custos de falhas INTERNAS E EXTERNAS.

    E

  • LETRA E

    Entre seus principais teóricos, segundo CHIAVENATO (2008), destacam-se:

    William Edwards Deming – introdutor do movimento da qualidade no Japão. Deming criou 14 princípios para o controle de qualidade.

    Joseph Juran – juntamente com Deming, foi um dos introdutores de revolução da qualidade no Japão. Entre seus principais trabalhos, destaca-se a trilogia da qualidade: planejamento, controle e aperfeiçoamento.

    Armand Feigenbaum – conhecido pelo seu trabalho na General Eletric. “Pai" da Total QualityControl ou Controle da Qualidade Total. Para ele a qualidade deve ser um esforço sistêmico.

    Philip Crosby – apesar de a questão não abordar, Crosby introduziu a ideia de “defeito zero". Para ele, as empresas deveriam “fazer certo desde a primeira vez".

    Kaoru Ishikawa – apesar de a questão não abordar, Ishikawa é conhecido pela difusão dos círculos da qualidade e pelo Diagrama de Causa e Efeito ou “espinha de peixe".

    Peter Drucker – considerado o “pai" da Administração Moderna. Suas contribuições estão relacionadas à Teoria Neoclássica. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Jim Collins – Collins é um pesquisador e escritor moderno da Administração. Seus estudos relacionam-se à gestão de negócios, sustentabilidade e crescimento das empresas. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Daniel Goleman – Goleman é um psicólogo formado pela Harvard University e autor de diversos livros relacionados à inteligência emocional. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Henry Fayol – Fundador da Teoria Clássica da Administração. Fayol definiu algumas funções para a Administração, são elas: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade.

    Michael Porter–renomado professor da Harvard University. Autor de diversos livros relacionados à estratégia empresarial e vantagem competitiva.Entre suas pesquisas, encontramos o modelo das cinco forças competitivas de Porter. Portanto, não se relaciona diretamente com a Gestão da Qualidade


ID
3191791
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Gerenciamento e priorização de tarefas, feed de notícias em tempo real, cronograma interativo e gerenciamento de carga de trabalho são alguns dos recursos úteis oferecidos por uma ferramenta de gestão de projetos que possibilita aos membros de uma equipe utilizar aplicativos móveis nativos para trabalhar em qualquer lugar e a qualquer hora, de modo que a equipe possa agendar, discutir e priorizar suas tarefas e acompanhar o progresso do projeto em tempo real. Essa ferramenta é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gab B.

    Nunca vi na vida. Mas segue descrição sobre o encontrado:

    Wrike

    É o software de gerenciamento de projetos e colaboração baseado em nuvem que atende a todas as equipes de qualquer empresa.

    Ganhar visibilidade: Exiba relatórios e status em tempo real para todos os projetos de sua equipe.

    Simplificar planejamento: Transforme facilmente a estratégia em um plano prático para obter sucesso.

    Ativar colaboração: Centralize a comunicação com as partes interessadas enquanto mantém todo o contexto.

    Aprimorar fluxo de trabalho: Flexibilidade para dar suporte a, gerenciar e acompanhar a abordagem de trabalho de sua equipe.

    Fonte: https://www.wrike.com/pt-br/

  • WRIKE é um software de gestão de trabalho em tempo real, no qual permite o gerenciamento de projetos online, facilitando (incentivando) a colaboração

  • GABARITO B

    Complementando...

    Um Focus-Group, em português "Discussão em Grupo", é uma variação da técnica de entrevistas em grupo, usada frequentemente para capturar as percepções e os sentimentos dos participantes inquiridos sobre um determinado assunto.

    O Focus-Group pode ser usado como o primeiro passo na coleta dos requisitos do projeto, ou como forma de aprofundar o conhecimento. Tipicamente, aos participantes começam por ser colocadas questões genéricas, as quais se vão tornando cada vez mais especificas à medida que determinado requisito ou conjunto de requisitos vai sendo delineado.

    fonte: https://pm2all.blogspot.com/2011/09/pmbok-tecnicas-coleta-requisitos-focus.html

  • Avaliação 360 graus. A Avaliação 360º (graus), também conhecida como feedback 360º, é uma ferramenta de avaliação de desempenho que permite a avaliação do funcionário por todos a sua volta, como superiores, subordinados, prestadores de serviços, clientes, e pelo próprio avaliado.

  • Acertei por eliminação.

    Nessas questões de projetos e de processos eles tiram conceitos de todos os lados possíveis...é o mundo!

  • Gab. B

    Essa eu só acertei por lógica mesmo.

    Eles estavam se referenciando a um aplicativo. Os nomes das outras opções não pareciam nomes de aplicativos e sim de ferramentas.


ID
3191794
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Gestão de processos pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    01 - Definição de Gestão de Processos segundo Gart Capote
    “Gerenciamento de Processos de Negócio é uma abordagem disciplinar para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócios, automatizados ou não, para alcançar resultados consistentes e alinhados com os objetivos estratégicos da organização”.

      

    02 - Definição de Gestão de Processos segundo O Guia BPM CBOK
    “Gestão de Processos de negócio ou BPM – Business Process Modeling é uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar (ou projetar), executar, medir, monitorar e controlar processos de negócio, automatizados ou não, para alcançar consistência e resultados alinhados aos objetivos estratégicos da organização, envolvendo, ainda, com ajuda de tecnologia, formas de agregar valor, melhorias, inovações e o gerenciamento dos processos ponta a ponta, levando a uma melhoria do desempenho organizacional e dos resultados de negócios”. (2009)

       

    03 - Definição de Gestão de Processos segundo DeToro e McCabe
    Gestão por processos é  “uma estrutura gerencial orientada a processos, em que gestor, time e executores do processo são todos executores e pensadores enquanto projetam seu trabalho, inspecionam seus resultados e redesenham seu sistema de trabalho em alcançar melhores resultados”.

        

    04 - Definição de Gestão de Processos segundo Rafael Scucuglia
    “Conceitualmente, a gestão por processos significa muito mais do que simplesmente mapear as atividades organizacionais. Significa muito mais do que apenas nomear cada etapa de trabalho com um nome que a identifique […] Resumindo: toda organização é um sistema. Ou seja, funciona como um conjunto de processos. A identificação e o mapeamento destes processos permitem um planejamento adequado das atividades, a definição de responsabilidades e o uso adequado dos recursos disponíveis”.

        

    05 - Definição de Gestão de Processos segundo William J. Kettinger e Varun Grover
    “Gestão de processos é um programa que envolve a formalização ou institucionalização do planejamento, estruturação e avaliação dos processos, de forma radical (Reengenharia) ou incremental (melhoria contínua). […] as empresas que se engajarem na gestão de processos devem aplicar múltiplos métodos para coletar informações, redesenhar e acessar seus processos”.

      

     

     

     

     

  • É exatamente essa definição trazida no Guia BPM CBOK (2009):

     

    Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) é uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para alcançar os resultados pretendidos consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização.

  • Senado 2019, tomara que você alcance a sua meta. Gosto dessa estratégia, fechando a questão por todos os lados.

  • GABARITO D

    a) gestão do conhecimento: “a capacidade de gerenciar, descobrir, mapear, classificar, captar, distribuir, criar, multiplicar e reter conhecimento com eficiência, eficácia e efetividade para que uma organização se coloque em posição de vantagem competitiva em relação às outras para gerar lucro e garantir sua sobrevivência e expansão no mercado” (Druker, 1990). 

    B) Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos que reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza.

    C) Gestão de Riscos ou Gerenciamento de Riscos: E aos passos de identificar, avaliar, mensurar, tratar e comunicar os riscos. 

    d) GABARITO

    Gart Capote, referência no tema, resume bem dizendo que:

    Gerenciamento de Processos de Negócio é uma abordagem disciplinar para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócios, automatizados ou não, para alcançar resultados consistentes e alinhados com os objetivos estratégicos da organização.”

    e) O conceito de gestão de pessoas ou administração de recursos humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. 

    veja questão enunciado da questão, tem a mesma definição->> Q388259

    FONTE: https://www.coppla.com.br/artigo/o-que-e-gestao-do-conhecimento-e-como-aplicar-na-minha-empresa

    https://biomania.com.br/artigo/o-que-e-gestao-ambiental

    https://www.treasy.com.br/blog/gestao-de-riscos-ou-gerenciamento-de-riscos/

    https://www.linkedin.com/pulse/gerenciamento-de-processos-neg%C3%B3cios-por-qu%C3%AA-d%C3%A9bora-figueir%C3%B3

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/a1c21bee-ea

    https://www.rhportal.com.br/o-que-e-recursos-humanos/

  • Segundo PALUDO (2013), a gestão de processos é uma ferramenta utilizada para identificar, representar, minimizar riscos e implementar processos organizacionais. Além disso, gerir processos significa: “planejar, monitorar, avaliar e revisar os processos da organização, procurando melhorá-los continuamente a fim de que os objetivos a eles vinculados possam ser alcançados de forma satisfatória e no tempo estabelecido". Percebe-se, portanto, que essa metodologia foca na melhoria contínua e no alcance dos objetivos estratégicos da organização.

    Além disso, segundo o Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócios — Corpo Comum de Conhecimentos (BPM CBOK V3.0, “processo é uma agregação de atividades e comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados".

    Em face do exposto, podemos concluir que a gestão de processos está relacionada à capacidade da se planejar, executar, analisar, controlar e corrigir processos com vistas à melhoria contínua e ao atingimento dos objetivos organizacionais. Sendo assim, a alternativa mais próxima dessa resposta é a letra “D".

    Gabarito do professor: Letra D.

    FONTES:
    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
    Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócios — Corpo Comum de Conhecimentos (Guidetothe Business Process Management Body of Knowledge - BPM CBOK® V3.0), Association Of Business Process Management Professionals International (ABPMP), 1ª Edição, 2013.
  • LETRA D


ID
3191797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a opção que indica a ferramenta utilizada para definir a prioridade com que devem ser tratados os problemas encontrados em uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe se o gabarito dessa questão foi alterado? Acredito que o correto seria Matriz GUT... provavelmente houve recurso para a troca do gabarito (mas ainda não estava disponível no site da CESPE quando consultei)

  • O signficado da sigla GUT é Gravidade, Urgência e Tendência.

    5w2h é para estabelecer os processos e o plano de ação

  • Gabarito equivocado.

    Conforme prova e gabarito publicados no site CESBRASPE, o gabarito é letra B (matriz GUT).

    Essa questão foi a número 35 da prova Cargo 2: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO.

  • B - Matriz de GUT

    Problema | Gravidade | Urgência | Tendência

    Gravida = grau do problema: pouco grave, muito grave etc

    Urgência = se pode ou não esperar para ser resolvido

    Tendência = se irá mudar ou piorar a curto, médio ou longo prazo

  • Gravidade= impacto financeiro

    Urgência= tempo

    Tendência = evolução

  • GABARITO: LETRA B

    Técnica da Matriz GUT

    Uma técnica bastante prática e intuitiva, a matriz GUT é usada para definir a prioridade com que os problemas encontrados devem ser tratados.

    As letras da palavra GUT significam:

    Gravidade: o graus de prejuízos causados se nada for feito

    Urgência: o que acontecerá se nada for feito imediatamente

    Tendência: qual a projeção de agravamento da situação se postergar a solução

    Estabeleça uma nota de 1 a 5 sobre cada critério para cada processo ou atividade a ser melhorada. Depois some as notas e descubra por onde começar!

  • GAB B

    A 5W1H errado estabelece os processos e o plano de ação

    B matriz GUT Gabarito gravidade, urgência e tendência

    C matriz BASICO errado fora de contexto

    D modelagem BPMN errado modelagem bpm guarda relação com a gestao de projetos

    E avaliação 360 graus errado método de avaliação de pessoas - recursos humanos

  • É impressão minha ou a alternativa "a" já estaria fora por não corresponder a exatidão da ferramenta 5W2H e não 5W1H?

  • A questão em análise pergunta qual das alternativas apresentadas apresenta uma ferramenta para priorização de problemas. Para responder, precisaremos explicar cada alternativa:

    A Metodologia 5W1H – é uma ferramenta de cunho gerencial que pode ser utilizada no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. Ela nos ajuda a definir responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados a determinada atividade. A sigla 5W1H representa as iniciais das palavra em inglês: why (por que), what (o que), where (onde), when (quando), who (quem) e how (como).

    A Matriz GUT – é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificadores que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando minimizar impactos (FGV, 2012). Os problemas são analisados sob os seguintes aspectos: gravidade (G), urgência (U) e tendência (T).

    A Matriz BASICO – é um método com foco na priorização de projetos, que se utiliza de critérios para a avaliação dessas priorizações: benefícios para a organização (B); abrangência dos resultados (A); satisfação interna dos funcionários (S); investimento necessário (I); cliente externo: grau de impacto (C); operacionalização: grau de facilidade (O).

    A Metodologia BPMN –  segundo o CBOK, BPMN (Business Process Model and Notation) “é um padrão criado pelo Object Management Group, útil para apresentar um modelo para públicos-alvo diferentes". Essa notação apresenta um conjunto de símbolos usados para descrever relacionamentos entre diferentes atividades.

    A Avaliação 360 graus – é um método contemporâneo de avaliação de desempenho em que todas as pessoas com quem o avaliado se relaciona participam da avaliação.

    Em face do exposto, podemos concluir que a questão, ao abordar a prioridade de problemas, está se referindo à ferramenta denominada Matriz GUT. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “B".

    Gabarito do professor: Letra B.

    FONTES:
    Marshall, Isnard Junior. Gestão da Qualidade e Processos. Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2012.
    Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócios — Corpo Comum de Conhecimentos (Guidetothe Business Process Management Body of Knowledge - BPM CBOK® V3.0), Association Of Business Process Management Professionals International (ABPMP), 1ª Edição, 2013.
  • LETRA B

  • Matriz Gut

    --   Gravidade, urgência, tendência;

    --    Ferramenta que auxilia na priorização de resoluções de problemas;

    --    Objetiva classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência em que:

    GRAVIDADE: impacto que o problema gerará nos envolvidos;

    URGÊNCIA: prazo ou tempo disponível para a resolução do problema;

    --     Quanto menor o tempo, mais urgente será o problema que deverá ser resolvido.

      TENDÊNCIA: probabilidade que o problema tem de crescer com o passar do tempo;

    --    Evolução do problema.

    LETRA B

  • LETRA B

    Metodologia 5W1H – é uma ferramenta de cunho gerencial que pode ser utilizada no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. Ela nos ajuda a definir responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados a determinada atividade. A sigla 5W1H representa as iniciais das palavra em inglês: why (por que), what (o que), where (onde), when (quando), who (quem) e how (como).

    Matriz GUT – é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificadores que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando minimizar impactos (FGV, 2012). Os problemas são analisados sob os seguintes aspectos: gravidade (G), urgência (U) e tendência (T).

    A Matriz BASICO – é um método com foco na priorização de projetos, que se utiliza de critérios para a avaliação dessas priorizações: benefícios para a organização (B); abrangência dos resultados (A); satisfação interna dos funcionários (S); investimento necessário (I); cliente externo: grau de impacto (C); operacionalização: grau de facilidade (O).

    A Metodologia BPMN – segundo o CBOK, BPMN (Business Process Model and Notation) “é um padrão criado pelo Object Management Group, útil para apresentar um modelo para públicos-alvo diferentes". Essa notação apresenta um conjunto de símbolos usados para descrever relacionamentos entre diferentes atividades.

    A Avaliação 360 graus – é um método contemporâneo de avaliação de desempenho em que todas as pessoas com quem o avaliado se relaciona participam da avaliação.


ID
3191800
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Os indicadores financeiros são mais que simples números. Por meio deles, é possível verificar a situação da gestão financeira de uma empresa, eventuais gargalos ou oportunidades de melhoria que podem elevar a capacidade de geração de empregos e lucros para a empresa.

Assinale a opção em que os indicadores mostrados são considerados indicadores financeiros.

Alternativas
Comentários
  • Quem comentar ganha um obrigado

  • Acertei com base nos estudos de análise das demonstrações contábeis (aqui no qc se chama "análise de balanços"). Quem estuda esta matéria conhece diversos indicadores financeiros, como os índices de liquidez, de rentabilidade, de imobilização, de endividamento...

    Pra acertar esta questão sem estudar a matéria que citei, acho meio difícil, mas eu não sou da área de contabilidade.

  • PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS

    Indicadores de Rentabilidade

    ·        Giro do Ativo

    ·        Margem líquida

    ·        Retorno Sobre o Investimento (ROI) / Rentabilidade do Ativo

    ·        Retorno sobre o Patrimônio (ROE) / Rentabilidade do Patrimônio Líquido

    ·        Margem operacional

    ·        EBITDA

    Indicadores de Endividamento (Indicadores de Estrutura de Capital)

    ·        Participação de Capital de Terceiros

    ·        Composição de Endividamento

    ·        Imobilização do Patrimônio Líquido

    ·        Imobilização dos Recursos Não Correntes

    Indicadores de Liquidez

    ·        Liquidez corrente (LC)

    ·        Liquidez Imediata (LI)

    ·        Índice de Liquidez Seca (LS)

    ·        Índice de Liquidez Geral (LG)

    ·        Capital de Giro Líquido (CGL)

    Indicadores de Atividades

    ·        Prazo Médio de Estocagem (PME)

    ·        Prazo Médio de Recebimento (PMR)

    ·        Prazo Médio de Pagamento (PMP)

    ·        Necessidade de Capital de Giro (NCG)

  • Questão sobre indicadores, mais especificamente sobre os principais exemplos de indicadores financeiros.

    Resumidamente, podemos definir indicador como um instrumento gerencial, que permite a mensuração do desempenho, podendo ser de resultado ou de esforço.

    Existem diversos tipos de indicadores e dependendo do contexto, eles podem ser classificados de diferentes formas. Dentro do contexto de Administração Geral, por exemplo, podemos dividi-los em financeiros ou não financeiros, conforme Paludo¹:

    “Passou o tempo em que as empresas utilizavam apenas indicadores financeiros para avaliar seus resultados ou decidir sobre investimentos no longo prazo. O aumento da competitividade entre as empresas fez nascer a necessidade de se medir os demais fatores envolvidos na produção de bens ou na prestação de serviços, visto que tudo pode se tornar um diferencial competitivo quando conhecido, medido e avaliado.
    Embora importantes, os indicadores financeiros não revelam o esforço despendido por áreas ou setores não diretamente envolvidos na produção ou na prestação de serviços, bem como não conseguem explicar o porquê de tantas oscilações no lucro das empresas. Se voltarmos no tempo, veremos que os indicadores financeiros foram trazidos pela contabilidade ainda no período industrial – necessitando, portanto, de aperfeiçoamento. "


    Pois bem, veja que os indicadores financeiros são aqueles relacionados às demonstrações contábeis, pois o objetivo delas é justamente oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (demonstração do resultado) e fluxos de caixa da entidade, que sejam úteis aos usuários para a tomada de decisões econômicas.²

    Daí que vem a importância da Análise das Demonstrações Contábeis ou Análise de Balanços, que tradicionalmente é realizada calculando-se uma série de índices (quocientes) comparando contas ou grupo de contas que incorporam informações financeiras da empresa³. Nesse contexto, os principais indicadores financeiros relacionados às demonstrações contábeis, são:

    (1) Liquidez (ex: Liquidez Corrente)
    (2) Lucratividade (ex: Margem Líquida)
    (3) Endividamento (ex: Composição do Endividamento, Grau de Endividamento)
    (4) Rentabilidade (ex: ROI)

    Feita essa revisão, agora podemos analisar cada alternativa procurando por indicadores financeiros:

    A) Errado, ticket médio e taxa de conversão são indicadores, em regra, não financeiros, muito utilizados na área de marketing/vendas das organizações, principalmente em e-commerce.
    A taxa de conversão mede quanto um determinado público “converte" em resultado para a empresa. Por exemplo: 1000 visitantes no seu site por dia, mas 100 compram algum produto = taxa de conversão de 10%.
    O ticket médio mede a performance das vendas, é o valor médio de vendas por cliente (vendas totais/clientes).

    B) Errado, são indicadores não financeiros, utilizados em macroeconomia.
    PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, em um período de um ano, em suas respectivas moedas.
    Renda per capita é um indicador socioeconômico, calculado através da divisão do Produto Nacional Bruto (PNB) pelo número total de habitantes.

    C) Errado, turnover é um indicador não financeiro, índice de lucratividade é financeiro.
    Turnover é um indicador muito utilizado no contexto de Gestão de pessoas, mede a rotatividade na empresa, o fluxo de entra e saída de funcionários.

    D) Certo, como vimos, índice de rentabilidade e grau de endividamento são indicadores financeiros, calculados com base no Balanço Patrimonial.

    E) Errado, são indicadores não financeiros.   
    O TMA mede o tempo médio que foi necessário para atender à solicitação do cliente ou usuário.
    O TME mede o tempo médio que é necessário que o cliente ou usuário aguarde até ser atendido no canal de comunicação.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Paludo, Augustinho Administração pública/Augustinho Paludo. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
    ² Iudícibus, Sérgio de Análise de balanços / Sérgio de Iudícibus. – 11. ed. – São Paulo: Atlas, 2017.
    ³ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Eu achava que índice de rentabilidade era um indicador "econômico" e não financeiro.

  • Banca pisou na bola.

    1. Indicadores economicos: resultados, rentabilidade, lucro
    2. Indicadores financeiros: fluxos de entrada e saida, caixa


ID
3191803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que apresenta apenas contas integrantes do ativo do balanço patrimonial de uma empresa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    A estoques; contas a receber

    B caixa (ativo) ; empréstimos (passivo)

    C empréstimos (passivo) ; debêntures (passivo)

    D capital social (patrimônio líquido) ; fornecedores (passivo)

    E obrigações tributárias (passivo) ; caixa (ativo)

  • Os elementos do patrimônio divide-se em ativo, passivo e patrimônio líquido.

    Ativo- Recurso controlado pela entidade, resultados de eventos passados, na qual a sua realização se espera obter benefícios econômicos futuros;

    Passivo- Uma obrigação presente, resultado de eventos passados, na qual a sua liquidação, se espera diminuir ativos;

    Patrimônio líquido- Valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos.

    Extraído da aula de contabilidade do professor William Notário.

  • Da até medo de marcar

  • eu fico muito em dúvida nessas, pois empréstimo tambem pode ser ativo

  • Anna Katrina, eu entendi sua dúvida, porém a banca deveria explicar se é empréstimos concedidos ou empréstimos a pagar. Dessa forma genérica eu sempre marco passivo.

  • Questão sobre a classificação de contas do Balanço Patrimonial (BP).

    Conforme Montoto¹, o Balanço Patrimonial é um importante relatório da Contabilidade, porque apresenta o seu objeto, o Patrimônio. Esse relatório é um resumo dos saldos das contas patrimoniais. O Balanço Patrimonial, assim como outros relatórios, tem como principal missão a de sintetizar em contas representativas a posição das contas do exercício findo e as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos seus usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, representado ao lado esquerdo do Balanço Patrimonial, são agrupados os saldos das contas que representam o conjunto de Bens + Direitos. O Ativo é subdividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC).
    Do lado direito do BP estão representados o Passivo e o Patrimônio Líquido (PL). O Passivo é subdividido em Passivo Circulante (PC) e Passivo Não Circulante (PNC).

    Feita essa rápida revisão, já podemos analisar as alternativas procurando apenas contas integrantes do Ativo no BP:

    A) Certo, estoques e contas a receber são contas do ativo, geralmente AC.
    Mercadorias ou estoques representam os valores aplicados nos itens que esperamos vender ou utilizar em processos produtivos no próximo exercício.
    Na conta contas a receber, são classificados os valores referentes a vendas a prazo aos clientes, podendo ser em curto ou longo prazo.

    B) Errado, caixa é AC, mas empréstimos são passivos, podem ser classificados como PC ou PNC dependendo do prazo da obrigação.
    Na conta caixa, classificamos os recursos em dinheiro que estão na empresa, nas suas filiais e em trânsito

    DICA: Não confunda empréstimos (Passivo) com aplicações financeiras (Ativo). As aplicações financeiras visam rentabilizar as disponibilidades em dinheiro, e os empréstimos que uma empresa contrata têm o objetivo de complementar o capital próprio para financiar as operações comerciais ou viabilizar um investimento.

    C) Errado, empréstimos e debêntures são passivos, podendo ser PC ou PNC.
    As debêntures são títulos negociáveis, normalmente a longo prazo, que asseguram a seus detentores (chamados debenturistas) o direito de crédito contra a companhia emitente, são geralmente classificadas no PNC.

    D) Errado, capital social é conta do PL e fornecedores é conta do passivo, geralmente PC.

    E) Errado, obrigações tributárias são passivos, geralmente PC. Caixa é AC.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • ATIVO: 1) recurso controlado; 2) eventos passados; 3) futuros benefícios

    Ativo Circulante: créditos, disponível, despesas antecipadas e estoque; C-D-D-E

    Ativo Não-circulante: realizável a longo prazo, intangível, imobilizado e investimentos; LP-3I

  • Qualquercoisa A RECEBER: ATIVO

    Qualquercoisa A PAGAR: PASSIVO

  • Complementando:

     - Empréstimos, debêntures, fornecedores, obrigações tributárias: representam obrigações da entidade perante terceiros, ou seja, são contas integrantes do PASSIVO do balanço patrimonial de uma empresa.  

    - Capital social: representa o dinheiro dos sócios aplicado na empresa, ou seja, é uma conta integrante do Patrimônio Líquido do balanço patrimonial de uma empresa. 

     ATIVO é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    GABARITO: LETRA ''A''

  • Minha contribuição.

    Ativo (bens e direitos): É um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    Passivo (obrigações): É uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Primeira questão de contabilidade que respondo convicto da resposta kkkkkk

  • Letra a.

    As contas estoques e contas receber são ativos.

    Empréstimos e debentures são passivos.

    Capital social é patrimônio líquido e fornecedores é passivo.

    Obrigações tributárias é passivo e caixa é ativo.

  • E do PL :

    PL É PRACAR:

    Prejuízo acumulado

    Reserva de lucro

    Ações em tesouraria

    Capital social

    Ajustes de avaliação patrimonial

    Reservas de capital

  • GABARITO LETRA A

    a)estoques; contas a receber CERTO.

    ----------------------------------

    b)caixa; empréstimos ERRADA.

    EMPRÉSTIMOS SÃO CONTAS DO PASSIVO.

    ---------------------------------

    c) empréstimos; debêntures ERRADA

    EMPRÉSTIMOS CONTAS DO "PC" E DEBÊNTURES CONTA "PNC".

    ----------------------------------

    d)capital social; fornecedores ERRADA

    CAPITAL SOCIAL CONTA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E FORNECEDORES CONTA DO PASSIVO.

    ----------------------------------

    e)obrigações tributárias; caixa ERRADA

    OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS CONTA DO PASSIVO.

  • Letra A, estoques (Bem); Contas a receber (Direito)---- {Ativo}

  • Não sabia q a prova de auditor tinhas umas questões fáceis assim

  • que essa questão caia na minha prova, amém!

  • Gabarito Letra A.

    • Qualquer coisa a receber: ATIVO

    Recurso controlado pela entidade, resultado de eventos passados, do qual se espera benefícios econômicos futuros: ATIVO.

    • Qualquer coisa a pagar: PASSIVO

    Uma obrigação presente, decorrente de eventos passados, da qual se espera, no momento de sua liquidação, diminuição do ativos: PASSIVO.

    Patrimônio líquido – Valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos. 

  • Deram essa só para não zerar a prova

  • Olá, colegas concurseiros!

    Oque esta me ajudando a evoluir em contabilidade são as questões comentadas e esquematizadas pelo Professor William Notario, que pra mim é um dos melhores na área. Tive que recorrer as questões comentadas dele já que aqui no QC é raro encontrar comentários de professores da materia. Quem tiver interesse acessa o link abaixo:

    Link:  https://go.hotmart.com/S49055693C


ID
3191806
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando o modelo patrimonial que marca nossa herança e os elementos da prática de gestão do Estado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O patrimonialismo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).

    Porém, na minha concepção, letra D também correta, dado que o patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras. (fonte: https://www.adminconcursos.com.br/2014/08/introducao-administracao-publica.html)

  • fiquei em dúvida na D

  • Eliminei a "E" com base no seguinte: engendrado (gerado) na lógica inaugurada pelo Estado moderno. Na minha opinião o Patrimonialismo não se encontra profundamente "gerado" na lógica inaugurada pelo ESTADO MODERNO.

  • Alternativa A. Errado. No patrimonialismo, de fato, temos uma superposição estreita entre a dimensão pública e privada, porém erra a alternativa ao afirmar que o patrimonialismo contribui para o surgimento de uma estrutura importante para o Estado de bem-estar nacional.

    Alternativa B. Errado. No patrimonialismo temos a visão do Estado absolutista, ou seja, o formato de Estado que suprimi as liberdades individuais.

    Alternativa C. Certo. Uma característica central do patrimonialismo é a utilização, pelo governante, da administração público como extensão do seu poder. Isso ocorre porque, nesse modelo, não existe uma distinção clara entre a dimensão pública e a dimensão privada do governante.

    Alternativa D. Errado. Resquícios e práticas patrimonialistas ainda existem nas formações sociais, porém erra a alternativa ao afirmar que essas condutas são apoiadas. Pelo contrário, o esforço ocorre no sentido de extirpar o patrimonialismo da administração pública.

    Alternativa E. Errado. Resquícios e práticas patrimonialistas ainda existem na administração pública. Não existe imunidade.

    Gabarito: C

  • Letra D o erro não seria pq fala em" Estado Moderno "?

  • Com relação a letra "D", no Estado Moderno, o patrimonialismo esteve presente como paradigma apenas na sua primeira fase, depois veio o Estado de Direito, seguido pelo Estado Social.

    Para quem se interessar, vale a leitura:

  • Com relação à letra "D", no Estado Moderno o patrimonialismo esteve presente apenas na sua primeira fase, depois veio o Estado de Direito, seguido pelo Estado Social.

  • Discordo da letra C... em todo material que li sobre patrimonialismo diz-se que o patrimônio público confunde-se com o privado...

  • A expressão "extensão" denota que os limites entre elas não são facilmente visíveis.

  • Contribuição aos estudos.

    B) A noção de patrimonialismo está arraigada a uma concepção de sociedade marcada por liberdades individuais, com exaltação máxima do indivíduo que atue em nome de seus interesses particulares. Essa alternativa, ao meu ver, está mais coerente pois quando ela afirma "concepção marcada por liberdade individual" e ainda "atuação de interesses particulares" aponta literalmente a concepção de um modelo patrimonialista. Uma comcepção individualista e pautada por interesses individuas (as tais sinecuras e prebendas).

    C) Na definição de modelos de gestão pública, são marcantes a dimensão pública e a privada; no patrimonialismo elas se caracterizam como extensão uma da outra. Essa alternativa, na minha opinião, também esta errada visto que essa dimensão pública e privada sequer existia no modelo patrimonial.

    D) O patrimonialismo encontra-se profundamente engendrado na lógica inaugurada pelo Estado moderno e encontra apoio em muitas formações sociais até os dias atuais. Dizer que o patrimonialismo está "profundamente engendrado na lógica moderna" torna o item incorreto. Existem ainda pensamentos patrimonialistas, mas a lógica, a base da Adm. moderna não foi o patrimonialismo.

    Por fim, marquem para comentário. Nossa opinião ajuda, mas um professor se faz necessário.

    Bons Estudos.

  • Alguém pode me explicar o erro na B?

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos modelos de administração pública, sendo mais especificamente cobrado o Patrimonialismo.

    Diante disso, vamos a um breve conceito de Patrimonialismo.

    No entendimento de Bresser-Pereira (2001), patrimonialismo significa “a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados". (apud PALUDO, 2013, p. 58).

    Com efeito, o patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também.

    Não havia profissionalismo na administração pública, tampouco escolha por mérito, já que o príncipe ou imperador nomeava as pessoas por confiança ou afinidade. Deste modo, o cargo público recebido era praticamente um bem pessoal, sendo passado de pai para filho como herança.

    Outras duas características marcantes são a corrupção e o nepotismo, pois os cargos públicos eram ofertados a parentes e a coisa pública era utilizada em proveito próprio ou para conseguir algum tipo de vantagem.
    Note-se que algumas características parecem bem atuais, apesar do modelo predominante de administração pública atual ser o Gerencialismo, ainda existem práticas ou traços de patrimonialismo.
    Ante o exposto, vamos analisar cada item.

    A) Errado, pois ao contrário do que afirma o item em “uma estrutura que mais tarde será importante para fortalecimento do Estado de bem-estar nacional", o patrimonialismo só serviu para o estado de bem-estar da nobreza real e dos servidores públicos da época que ganhavam o status de nobres. Entretanto, para o resto do povo, o patrimonialismo fortalecia o Estado de mal-estar e as lutas contra esse sistema serão por direitos de primeira geração.


    B) Errado, pois ao contrário do que afirma a questão em “uma concepção de sociedade marcada por liberdades individuais", no patrimonialismo todas as decisões eram unilaterais do príncipe, pois era ele quem julgava e punia, baseado em suas concepções e algumas tradições religiosas.

    Os impostos eram estipulados de forma arbitrária e maus pagadores eram punidos até com a morte. Com efeito, neste período existiram muitas revoltas pelos direitos de primeira geração, chamados de direitos negativos, a fim de Estado não intervir na vida das pessoas de forma autoritária e sem limites.


    C) Certo, pois no modelo patrimonialista os bens públicos, não são de todos, mas do príncipe que é o proprietário de todo o Estado, fazendo uso dos recursos de forma a se beneficiar e não visar o bem comum. Ou seja, há uma confusão entre o público e o privado, sem saber muitas vezes, onde um acaba e a outro começa.

    D) Errado, pois o patrimonialismo não está engendrado na lógica do Estado moderno, que luta para minimizar o patrimonialismo a cada dia, tampouco existe apoio para este tipo de modelo nos dias atuais.


    E) Errado, pois embora o modelo predominante de administração pública atual seja o gerencialismo, ainda existem práticas ou traços de patrimonialismo, como por exemplo temos a corrupção até hoje, deste modo, há uma coexistência entre os modelos que desqualifica o item.

    Gabarito do Professor: Letra “C".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • Assim como os colegas abaixo, também discordo do gabarito da banca. E fui na alternativa "b" e errei a questão viu marcar para acompanhar os comentários se caso alguém aqui acima de mim puder ajudar na explicação.

    Grata

  • Acredito que o erro da letra B esteja na expressão liberdade individual, vejamos: liberdade individual × Individualismo liberdade individual: Todos são livres para exercer seus direitos desde que respeitem o do próximo. Individualismo :Tendência de quem pensa somente em si próprio; egoísmo, egocentrismo. Ou seja, podemos perceber que o termo liberdades individual não tem tanto a ver com o patrimonialismo que tinha como cerne principal a doutrinação do governante como possuídor da coisa pública, exaurindo, portanto, as liberdades individuais, tendendo cada vez mais para o individualismo próprio. @alanvelosoo ➡️➡️segue lá
  • LETRA C

  • A) Errado, pois ao contrário do que afirma o item em “uma estrutura que mais tarde será importante para fortalecimento do Estado de bem-estar nacional", o patrimonialismo só serviu para o estado de bem-estar da nobreza real e dos servidores públicos da época que ganhavam o status de nobres. Entretanto, para o resto do povo, o patrimonialismo fortalecia o Estado de mal-estar e as lutas contra esse sistema serão por direitos de primeira geração.

    B) Errado, pois ao contrário do que afirma a questão em “uma concepção de sociedade marcada por liberdades individuais", no patrimonialismo todas as decisões eram unilaterais do príncipe, pois era ele quem julgava e punia, baseado em suas concepções e algumas tradições religiosas.

    Os impostos eram estipulados de forma arbitrária e maus pagadores eram punidos até com a morte. Com efeito, neste período existiram muitas revoltas pelos direitos de primeira geração, chamados de direitos negativos, a fim de Estado não intervir na vida das pessoas de forma autoritária e sem limites.

    C) Certo, pois no modelo patrimonialista os bens públicos, não são de todos, mas do príncipe que é o proprietário de todo o Estado, fazendo uso dos recursos de forma a se beneficiar e não visar o bem comum. Ou seja, há uma confusão entre o público e o privado, sem saber muitas vezes, onde um acaba e a outro começa.

    D) Errado, pois o patrimonialismo não está engendrado na lógica do Estado moderno, que luta para minimizar o patrimonialismo a cada dia, tampouco existe apoio para este tipo de modelo nos dias atuais.

    E) Errado, pois embora o modelo predominante de administração pública atual seja o gerencialismo, ainda existem práticas ou traços de patrimonialismo, como por exemplo temos a corrupção até hoje, deste modo, há uma coexistência entre os modelos que desqualifica o item.

    Gabarito do Professor QC: Letra “C".

  • Dica:

    CONSIDERE ERRADA Qualquer questão que afirme que as Práticas PATRIMONIALISTAS foram 100%

    extintas, ou que a Burocracia foi totalmente APAGADA com a Vigência do Gerencismo.

  • GABARITO C

    Modelo patrimonialista

    O Estado é tido como propriedade do Governo e funciona como uma mera extensão do seu poder.

    Confusão entre o público e privado:

    ·        Utilização do patrimônio para fins privados;

    ·        Altos níveis de corrupção;

    ·        Todo o patrimônio pertence ao Governante.

    Res publica (patrimônio público) não é diferenciada das res principis (patrimônio privado).

  • Convenhamos, senhores e senhoras, a Letra D seria a correta, se não fosse a Letra C ser mais exata.

    O Patrimonialismo está arraigado à gestão pública, SIM, no sentido de não ser fácil as decisões estarem totalmente livres de componentes como o clientelismo e o fisiologismo. Os cargos públicos, em grande medida, não são ocupados pelo critério da meritocracia, e a própria população acredita que somente por meio de favores (prebendas) serão obtidos os benefícios derivados dos recursos estatais. Em várias situações, ainda prevalece.

    A falta de exatidão da Letra D decorre do uso do conceito de "Estado Moderno", que irá combater formas ilegítimas do uso do poder, diferenciando melhor a coisa pública (res publica) do domínio privado. É quando cresce, portanto, o conceito de indivíduo e cidadão, rejeitando o conceito de súdito (típico do patrimonialismo e das tradições relacionadas). MAX WEBER irá associar as formas tradicionais de dominação ao patrimonialismo, e as formas de dominação racional-legal ao modelo burocrático.

    Att,


ID
3191809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca da trajetória das reformas administrativas no Brasil, julgue os itens seguintes.

I As reformas administrativas brasileiras transitam entre modelos burocráticos e modelos gerenciais, adotando instrumentos de gestão complementares em sua eficácia.

II O modelo gerencial, resultado das transformações originadas na última década do século passado, é pautado pela lógica da informalidade e da transparência.

III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores.

IV O modelo burocrático, que é caracterizado pela especialização, hierarquia e racionalidade, busca evitar privilégios na administração pública.

V A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • gabarito C

    Erros:

    II O modelo gerencial, resultado das transformações originadas na última década do século passado, é pautado pela lógica da informalidade e da transparência.

    Modelo gerencial é mais flexivel, porém não chega ser informal.

    III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores.

    Na verdade a burocracia tem como vantagens: a racionalização/economização dos meios para se atingir os objetivos e a rapidez nas decisões, já que todos sabem o que deve ser feito. (não confunda o que a burocracia é com as disfunções dela).

  • "III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores."

    Suplantado:

    Excedido; que se suplantou, excedeu, superou.

    Substituído; cujo lugar foi ocupado por outra pessoa ou coisa.

    Conforme o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, a administração pública gerencial está apoiada na anterior (burocrática), conservando seus princípios fundamentais.

    Fonte: Sinopse Juspodivm

  • Cuidado com as alternativas que dizem que a burocracia não existe mais, ou já foi completamente ultrapassada. A burocracia é necessária, o problema que há com ela é que ela tem uma tendência de virar um fim em si mesma. Os outros modelos querem aprimorar a burocracia, e não substituí-la por completo.

  • Essa questão cabe uma revisão

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos modelos de administração pública, sendo mais especificamente cobrado o Patrimonialismo.

    Diante disso, vamos a um breve conceito de Patrimonialismo.

    No entendimento de Bresser-Pereira (2001), patrimonialismo significa “a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados". (apud PALUDO, 2013, p. 58).

    Com efeito, o patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também.

    Não havia profissionalismo na administração pública, tampouco escolha por mérito, já que o príncipe ou imperador nomeava as pessoas por confiança ou afinidade. Deste modo, o cargo público recebido era praticamente um bem pessoal, sendo passado de pai para filho como herança.

    Outras duas características marcantes são a corrupção e o nepotismo, pois os cargos públicos eram ofertados a parentes e a coisa pública era utilizada em proveito próprio ou para conseguir algum tipo de vantagem.

    Note-se que algumas características parecem bem atuais, apesar do modelo predominante de administração pública atual ser o Gerencialismo, ainda existem práticas ou traços de patrimonialismo.

    Ante o exposto, vamos analisar cada item.

    A) Errado, pois ao contrário do que afirma o item em “uma estrutura que mais tarde será importante para fortalecimento do Estado de bem-estar nacional", o patrimonialismo só serviu para o estado de bem-estar da nobreza real e dos servidores públicos da época que ganhavam o status de nobres. Entretanto, para o resto do povo, o patrimonialismo fortalecia o Estado de mal-estar e as lutas contra esse sistema serão por direitos de primeira geração.


    B) Errado, pois ao contrário do que afirma a questão em “uma concepção de sociedade marcada por liberdades individuais", no patrimonialismo todas as decisões eram unilaterais do príncipe, pois era ele quem julgava e punia, baseado em suas concepções e algumas tradições religiosas.


    Os impostos eram estipulados de forma arbitrária e maus pagadores eram punidos até com a morte. Com efeito, neste período existiram muitas revoltas pelos direitos de primeira geração, chamados de direitos negativos, a fim de Estado não intervir na vida das pessoas de forma autoritária e sem limites.


    C) Certo, pois no modelo patrimonialista os bens públicos, não são de todos, mas do príncipe que é o proprietário de todo o Estado, fazendo uso dos recursos de forma a se beneficiar e não visar o bem comum. Ou seja, há uma confusão entre o público e o privado, sem saber muitas vezes, onde um acaba e a outro começa.

    D) Errado, pois o patrimonialismo não está engendrado na lógica do Estado moderno, que luta para minimizar o patrimonialismo a cada dia, tampouco existe apoio para este tipo de modelo nos dias atuais.


    E) Errado, pois embora o modelo predominante de administração pública atual seja o gerencialismo, ainda existem práticas ou traços de patrimonialismo, como por exemplo temos a corrupção até hoje, deste modo, há uma coexistência entre os modelos que desqualifica o item.

    Gabarito do Professor: Letra “C".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • O comentário do Professor não tem nada a ver com a questão.

    Só lamento :(

  • LETRA C

  • Gab. C

    Comentário da V:

    V) A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos.

     cisão: [Subst. fem.]- Ato de cindir; separar; dividir; cortar; divergir.

    Alternativa correta, a criação do DASP marcou uma separação com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos.

  • grl, tb poderia ser marcado como erro apontar a reforma gerencial datada da ultima década dos século passado , já vi questões falando que o marco seria o decreto lei 200 de 1967 .

  • A resposta do professor diz respeito à questão Q1063933, e não dessa questão (Q1063934). Solicitem a alteração!

  • Para quem não entendeu: GAB C - CERTAS I, IV e V.

    I As reformas administrativas brasileiras transitam entre modelos burocráticos e modelos gerenciais, adotando instrumentos de gestão complementares em sua eficácia. (certo! as reformas começam em 1930 até hoje)

    II O modelo gerencial, resultado das transformações originadas na última década do século passado, é pautado pela lógica da informalidade e da transparência. (informal? Nada disso, a adm usa meios formais em quase tudo! )

    III O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele oneroso e de difícil manejo pelos gestores. (Muitos aspectos da burocracia ainda são usados, ela não foi totalmente superada, uma parte da burocracia é necessária para manter o fluxo dos trabalhos e obediência às normas. Sobre o difícil manejo fica ai a dúvida pois a burocracia também traz padronização para os procedimentos.)

    IV O modelo burocrático, que é caracterizado pela especialização, hierarquia e racionalidade, busca evitar privilégios na administração pública. (Certo, a burocracia veio combater o patrimonialismo)

    V A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos. (certo, o DASP que é o marco da adm burocrática profissionalizou o servidor e fez planos de carreira)


ID
3191812
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na esfera da gestão pública, a participação da sociedade é um princípio constitucional que proporciona a interação do Estado com a sociedade. Quanto à efetivação desse princípio na administração pública, há várias teses, uma das quais defende a ideia de que participação da sociedade na administração pública

Alternativas
Comentários
  • D

  • GABARITO D

     

    A transparência da gestão na administração pública decorre do princípio da publicidade, que fez surgir a "Accountability".

     

    Accountability, termo gringo (brasileiro adora isso), é o dever que o Estado tem de prestar contas de sua atuação para a sociedade. Desse conceito surgiu também o "portal da transparência" e o Governo Eletrônico (e-gov), que além de transmitir transparência dos gastos públicos para a sociedade, facilitou a prestação de diversos serviços públicos ao cidadão. 

     

    A Accountability se divide em Vertical, Horizontal e Social. O tipo de controle mencionado na questão é o Social, onde há a efetiva participação da sociedade na gestão administrativa. 

     

     

  • A participação da sociedade na administração pública é um instrumento importante para a transparência da gestão. Vejamos o que diz a Cartilha “Controle Social” da Controladoria Geral da União (2012, p. 27):

     

    “A participação ativa do cidadão no controle social pressupõe a transparência das ações governamentais (…) O governo deve propiciar ao cidadão a possibilidade de entender os mecanismos de gestão, para que ele possa influenciar no processo de tomada de decisões. O acesso do cidadão à informação simples e compreensível é o ponto de partida para uma maior transparência.”

  • Que dó de quem faz um comentário igual o abaixo.

  • Atentos ao comando da questão:

    "defende a ideia de que participação da sociedade..."

    A, B, C, E) NÃO ESTÃO DEFENDENDO ESSA IDEIA

  • Segundo MATIAS-PEREIRA (2018), Administração Pública é a atividade concreta e imediata que o Estado realiza a fim de alcançar os interesses coletivos. Assim, com a Constituição Federal de 1988, a democratização do Estado trouxe como um dos seus pressupostos o controle do seu aparelho pela sociedade civil. Para tanto, “(...) a transparência do Estado, expressa na possibilidade de acesso do cidadão à informação governamental, constituía um requisito fundamental" (MATIAS-PEREIRA, 2018). Ademais, segundo Bresser-Pereira (2001), eficiência administrativa e democrática são dois objetivos políticos maiores da sociedade contemporânea.

    Portanto, a participação da sociedade na Administração Pública é um importante mecanismo de transparência da gestão da coisa pública. Ademais, está intimamente ligada à possibilidade de accountability social, na qual diversas entidades sociais como associações, sindicatos, mídia etc, podem investigar e denunciar abusos cometidos pela instituição pública. Assim, a questão em análise tem como alternativa correta a letra “D".

    Na oportunidade, cabe destacar que essa participação social não é onerosa aos cofres públicos; não favorece grupos específicos, uma vez que tem como fim o interesse de toda a coletividade; não é trabalhada como “massa de manobra" de políticos locais, uma vez que a própria coletividade se predispôs a buscar algo em pró da sociedade ou do interesse público; e não ocupa lugar de representantes do povo, uma vez que estes são eleitos pelo voto. Com isso, observa-se que as demais alternativas da questão em análise não estão corretas.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".

    FONTES:

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. A Reforma Gerencial de 1995
    . São Paulo, 2001.
  • Perguntar o que que "uma das teses" diz é osso...

  • Preguiça desses colegas que mencionam partidos políticos em tudo ao invés de acrescentar no espaço destinado ao conhecimento. :/

    GABA d

  • GABA d)

    Famigerado CONTROLE SOCIAL.

  • Assinalei a E com a ideia de que grupos determinados e mais influentes podem afetar a tomada de decisão em benefício próprio. Exemplo disso são as autarquias corporativas, as quais podem influenciar o debate ao atendimento de seus interesses.

    Quanto à D, penso que a transparência favorece a participação social e não o contrário (a participação social favoreça a transparência). Primeiro o órgão publica suas ações e então a sociedade toma conhecimento e se manifesta.


ID
3191815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governos em todo o mundo utilizam as tecnologias da informação e comunicação (TIC), em especial a Internet, para serviços, transações, disponibilização de informações, entre outras aplicações. No Brasil, já existem experiências em todos os níveis de governo no uso das TIC para melhorar o acesso às informações públicas. No que se refere ao assunto tratado, é correto afirmar que, na utilização das TIC, o principal desafio para alcançar a combinação ideal dos princípios de eficiência, transparência e accountability consiste em

Alternativas
Comentários
  • KD os professores dessa plataforma?

  • Gabarito: E

    Um subtema que vemos como emergente em e-democracia é o uso das TIC para a criação de novos espaços de participação da sociedade, o que envolve a elaboração de modelos inovadores de relacionamento governo-sociedade baseados nas novas tecnologias, chamadas genericamente de mídias sociais.

  • Essa questão merece uma explicação mais objetiva.

  • Sério que o PRINCIPAL desafio é a construção de indicadores??? Sério isso?

  • Gabarito E

    Atentar para o comando da questão: principal desafio para alcançar a combinação ideal dos princípios de eficiência, transparência e accountability.

    Traduzir os números e informações técnicas para que participação da população em geral seja mais efetiva sempre foi um desafio segundo autores renomados da adm publica como Matias Pereira e kanaane, por exemplo.

    Por isso, construir indicadores de transparência da gestão pública e transformar essas informações em medidas compreensíveis para o cidadão dentre as alternativas dadas seria o mais acertado.

  • Vamos ver o que diz a Pesquisa Sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Setor Público Brasileiro (TIC Governo Eletrônico, 2017):

    O uso de tecnologias digitais oferece aos governos oportunidades de se tornarem mais efetivos e eficientes ao mesmo tempo em que melhoram a transparência, a prestação de contas e a participação e o envolvimento público, levando, em última instância, a sociedades mais produtivas e competitivas, formas de governança mais democráticas e crescimento mais inclusivo e sustentável. 

    “(…) têm apontado a necessidade se desenvolverem indicadores para acompanhar e monitorar o uso das TIC para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos nas cidades.”

    A pesquisa conclui que o principal desafio é justamente determinar métricas que sejam adequadas para atender os diferentes contextos, e que sejam compreensíveis para o cidadão.

  • Determinar indicadores vai melhorar em quê? Peloamor... (no âmbito de ser o principal desafio...)

  • Indo um pouco pela lógica, vamos pensar o seguinte:

    A letra A se refere a "padrões de interação entre os órgãos de controle.", sendo que o enunciado se refere à transparência para com o cidadão.

    A letra B fala em ampliar o acesso à internet. Meus amigos, hoje até no mais remoto lugar tem gente com um smartphone acessando a internet. Mesmo que seja só para whatsap e instagram. A falta de interesse em acessar informações produtivas é diferente de não ter acesso à internet.

    A letra C fala em ampliar o acesso por meio presencial, o que não tem sentido, pois a questão fala especificamente da tecnologia da informação e comunicação. Ou seja, o intuito é que esse acesso seja virtual.

    A letra D fala na criação de aplicativos para dar rapidez e agilidade ao cidadão, sendo que os aplicativos já existem. Quase todos os órgãos, senão todos, possuem aplicativos, fora os portais da transparência, que é só jogar no google o nome do órgão e o termo 'transparência', que aparece lá. O pessoal não acessa por outros motivos.

    A letra E é sim a que tem mais lógica, pois como falei: existem aplicativos, o pessoal tem internet, as informações muitas vezes estão lá disponibilizadas. O que acontece é que, na maioria das vezes, as informações são confusas, o que desestimula o cidadão nessa consulta.

    Pessoal, eu sei que é uma resposta sem fundamentação teórica, mas na Administração, as vezes o que nos resta é a lógica, mesmo que ela não esteja tão clara.

    Espero ter ajudado. Abraço.

  • Questão difícil dada a generalidade do enunciado: “o principal desafio para alcançar a combinação ideal dos princípios de eficiência, transparência e accountability consiste em..”

    O principal desafio segundo quem? A partir de qual perspectiva? Governo, sociedade?

    Para lidar com esses enunciados abrangentes é importante relembrar os conceitos básicos do assunto e analisar com calma cada uma das alternativas.

    Pois bem.

    Sobre o processo de transformação digital da Administração Pública, a Estratégia de Governança Digital – EGD deixa claro que o “desafio da transformação digital não é tecnológico. O maior desafio é direcionar esforços e coordenar mudanças estruturais na organização da sociedade e do governo, preparando-os para enfrentar as barreiras e, principalmente, aproveitar as oportunidades de uma economia digital”.

    Assim, a partir desse documento de referência, fica claro que a parte tecnológica não é o principal desafio, por isso conseguimos eliminar, praticamente, todas as alternativas incorretas. 

    Façamos uma análise individualizada:

    a) estabelecer padrões de interação entre os órgãos de controle.

    Errado. A barreira tecnológica não é o principal desafio da transformação digital. Além disso, desde 2005 já existem padrões de interoperabilidade de Governo Eletrônico (E-Ping). Esses padrões servem justamente para permitir condições de interação dos Poderes e das esferas de governo.

    b) ampliar o acesso à Internet nos municípios brasileiros.

    Errado. Apesar de o acesso à internet ser um aspecto relevante, nenhuma das barreiras técnicas, segundo a Estratégia de Governança Digital – EGD, corresponde ao principal desafio da transformação digital. 

    c) ampliar o número de instâncias participativas tanto no formato presencial como no formato digital.

    Errado. Essa alternativa descreve, na verdade, um desafio da administração pública gerencial. O modelo gerencial baseia-se na participação cidadã. Assim, dentro desse modelo temos a preocupação com a construção de instâncias participativas, tais como conselhos de gestão, audiências públicas, orçamento participativo, etc. Caso não existe uma alternativa mais específica sobre as TIC, conteúdo pedido no enunciado, poderíamos considerar essa alternativa como válida.

    d) criar aplicativos de serviços que proporcionem aos cidadãos maior rapidez e agilidade.

    Errado. A barreira tecnológica não representa o principal desafio da transformação digital, segundo a EGD.

    e) construir indicadores de transparência da gestão pública e transformar essas informações em medidas compreensíveis para o cidadão.

    Correto. 

    (i)         Necessidade de indicadores

    Segundo artigo internacional publicado pelo G20, temos que o desenvolvimento de indicadores capazes de captar e mesmo mensurar o impacto da transformação digital da economia é um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos países, seja no plano doméstico, seja no plano internacional.

    (ii)        Analfabetismo digital

    Conforme a EGD, o desafio da transformação digital é promover mudanças estruturais tanto no governo quanto na sociedade. Na parte da sociedade, segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas da União – TCU, a falta de alfabetização digital e a ausência de disponibilidade de conteúdo adequado e personalizados são alguns dos principais desafios da política pública de inclusão digital.

    Gabarito: E

  • De que adianta a construção de indicadores se grande parte da população não tem acesso à internet?

  • Não encontrei fundamentação para essa afirmação. Mesmo nas pesquisas da TIC não havia de fato essa informação como foi colocada.

  • construir indicadores de transparência da gestão pública e transformar essas informações em medidas compreensíveis para o cidadão.

  • LETRA E

  • O professor colocou no vídeo alternativa=C como certa

  • se a prova do Cespe consegue pegar até o professor com o gabarito na mão, imagine nós meros concurseiros kkkk

    Desculpe ai o comentário inútil, mas vamos em frente!!!

    Se tá cansado, descanse e depois volte. Se não ta cansado, continue até o limite sempre!

  • O professor deu gabarito C e a cespe deu gabarito E kkkk e agora?

    Bom, eu fui pela lógica mesmo e marquei E, acredito que é a resposta mais completa. Ora, a C fala apenas da ampliação da participação das pessoas, mas de que adianta a participação se não há a compreensão? Fui por esse pensamento e marquei E, já que, de fato, pra uma participação efetiva, o cidadão tem que entender o que tá acontecendo. Agradeço se alguém tiver uma fundamentação teórica sobre o tema ;)

  • muito bom

    Marcelo Franklin!

  • e) correta

    A letra A se refere a "padrões de interação entre os órgãos de controle.", sendo que o enunciado se refere à transparência para com o cidadão.

    A letra B fala em ampliar o acesso à internet. Meus amigos, hoje até no mais remoto lugar tem gente com um smartphone acessando a internet. Mesmo que seja só para whatsap e instagram. A falta de interesse em acessar informações produtivas é diferente de não ter acesso à internet.

    A letra C fala em ampliar o acesso por meio presencial, o que não tem sentido, pois a questão fala especificamente da tecnologia da informação e comunicação. Ou seja, o intuito é que esse acesso seja virtual.

    A letra D fala na criação de aplicativos para dar rapidez e agilidade ao cidadão, sendo que os aplicativos já existem. Quase todos os órgãos, senão todos, possuem aplicativos, fora os portais da transparência, que é só jogar no google o nome do órgão e o termo 'transparência', que aparece lá. O pessoal não acessa por outros motivos.

    A letra E é sim a que tem mais lógica, pois como falei: existem aplicativos, o pessoal tem internet, as informações muitas vezes estão lá disponibilizadas. O que acontece é que, na maioria das vezes, as informações são confusas, o que desestimula o cidadão nessa consulta.

  • Acho que a letra c e a mais correta. Falta mais instâncias participativas do que a falta de compreensão em si. O acesso a internet tbm poderia ser uma barreira. Então, acho que deveria ser anulada.

  • Afinal, é c ou e?

  • O professor do QC deu resposta a alternativa C.

  • Ler um comentário abaixo dizendo que todo mundo tem acesso à internet é saber que a pessoa vive numa bolha e não sabe da pobreza que existe no Brasil. Outro dia eu estava na fila da caixa econômica e tinha um agricultor idoso, bem humilde, dizendo para a atendente que ele não tinha celular nem ninguém que convive com ele para requerer o auxílio emergencial, e ela explicava que para receber precisava ter o aplicativo tal. Ele ficou pedindo o celular das pessoas na fila emprestado para ligar para um parente tentar ajudar (e geral tava com medo do contato por causa do corona, o dele roubar o celular, mas ele não ia roubar, era visível que era trabalhador, foi triste.)

  • O Gabarito do Professor, foi a alternativa C, já o colocado aqui foi alternativa E.. Contribui ainda mais para a dúvida em nossos estudos...

    Contudo, acredito o gabarito ser mesmo a letra E, por ter resolvido outras questões do mesmo assunto que se trata como um sistema virtual... atender de forma presencial, não condiz com o objetivo do mesmo.

  • em 2020 o brasil chegou a 81% dos lares com acesso a internet.

    em 2019 o número era de 74%.

    https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-08/brasil-tem-152-milhoes-de-pessoas-com-acesso-internet

    mais de 20% de lares sem acesso a internet tá bonito? tá tranquilo? tá favorável?

    eu queria entender a mania de defenderem questões merdas e sem fundamentação.

  • Aí veio a pandemia e mostrou que o principal entrave é a falta de acesso à internet!


ID
3191818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em determinada instituição pública, uma servidora negra assumiu a chefia temporária de uma equipe de dez pessoas, em razão de afastamento para capacitação da chefia titular. Preterido para essa posição, um servidor mais antigo deu início a um processo de desmerecimento da servidora, desqualificando-a tanto como profissional quanto em relação à cor de sua pele, com questionamentos acerca da competência dela e até mesmo com desprezo diante do fato de ela estar ocupando aquele cargo — atitudes que claramente caracterizavam assédio moral. Apesar dos méritos da servidora e da escolha que havia partido do chefe titular por força exclusiva de competência, as atitudes do servidor contaminaram outros colegas da equipe, que também mudaram o comportamento em relação à chefia temporária: tornaram-se menos solícitos e pouco simpáticos com ela, isolando-a na nova função. Na volta do chefe titular, a chefe temporária não reportou a ele os acontecimentos, por medo de mais isolamento e ampliação do desconforto. O chefe titular percebeu um estremecimento nas relações da equipe e ficou na dúvida acerca de qual atitude tomar, embora a instituição apontasse em seus valores o respeito e a ética entre os servidores.

Tendo como referência essa situação hipotética, assinale a opção que configura boa prática de gestão de pessoas por parte da chefia titular acerca dos procedimentos necessários para a apuração do assédio moral sofrido pela servidora.

Alternativas
Comentários
  • A questão em análise nos exige um senso crítico sobre a gestão de conflitos e, principalmente, sobre código de conduta ou de ética profissional. Para respondermos a essa questão, não existe um determinante que conceitue a situação e marcarmos diretamente a resposta. Precisaremos analisar todas as alternativas.

    Pela leitura do enunciado, percebemos que existe uma severa situação de assédio moral, discriminação e preconceito, tanto pelo chefe substituto quanto pela equipe que se deixou levar por esse sentimento e foi convalescente com a postura do substituto.

    Sendo assim, vamos às análises das alternativas:

    Letra “A" - O chefe titular, ao retornar para o serviço, pode e deve conversar com a servidora e orientá-la a reportar os acontecimentos do período em que esteve à frente da chefia da equipe para que seja instaurado um processo administrativo e se verifique a situação e as claras infrações cometidas pelos empregados. Portanto, essa alternativa está correta.

    Letra “B" -  O chefe titular não pode se eximir de tomar alguma atitude, muito menos de ignorar o clima de desconforto e seguir todos os procedimentos da rotina de trabalho.

    Letra “C" – Não é uma boa prática de gestão de pessoas fazer acareações e expor situações sensíveis e delicadas como essa. A averiguação dos fatos deve seguir um processo restrito e ético.

    Letra “D" – Segundo as boas práticas de gestão de pessoas, o chefe titular não deveria tentar investigar o que está acontecendo por meio de confraternizações. Ele deve conversar com a chefe substituta e receber um posicionamento da situação.

    Letra “E" – Caso a chefe substituta não tome atitude e deixe ficar como está, o chefe titular, ao saber do ocorrido, deve reportar a situação à área responsável por averiguar casos de quebra do código de conduta ou de ética e, até mesmo, de crimes. Portanto, essa alternativa também está correta.

    Em face dessa breve análise, podemos perceber que a questão apresenta duas alternativas corretas. Sendo assim, a questão realmente deveria ser anulada.

    GABARITO DO PROFESSOR: “ANULAR". 
  • "Por haver mais de uma opção correta, prejudicou-se o julgamento objetivo da questão." Cebraspe

  • Expondo aqui o comentário do professor do QC:

    A questão em análise nos exige um senso crítico sobre a gestão de conflitos e, principalmente, sobre código de conduta ou de ética profissional. Para respondermos a essa questão, não existe um determinante que conceitue a situação e marcarmos diretamente a resposta. Precisaremos analisar todas as alternativas.

    Pela leitura do enunciado, percebemos que existe uma severa situação de assédio moral, discriminação e preconceito, tanto pelo chefe substituto quanto pela equipe que se deixou levar por esse sentimento e foi convalescente com a postura do substituto.

    Sendo assim, vamos às análises das alternativas:

    Letra “A" - O chefe titular, ao retornar para o serviço, pode e deve conversar com a servidora e orientá-la a reportar os acontecimentos do período em que esteve à frente da chefia da equipe para que seja instaurado um processo administrativo e se verifique a situação e as claras infrações cometidas pelos empregados. Portanto, essa alternativa está correta.

    Letra “B" - O chefe titular não pode se eximir de tomar alguma atitude, muito menos de ignorar o clima de desconforto e seguir todos os procedimentos da rotina de trabalho.

    Letra “C" – Não é uma boa prática de gestão de pessoas fazer acareações e expor situações sensíveis e delicadas como essa. A averiguação dos fatos deve seguir um processo restrito e ético.

    Letra “D" – Segundo as boas práticas de gestão de pessoas, o chefe titular não deveria tentar investigar o que está acontecendo por meio de confraternizações. Ele deve conversar com a chefe substituta e receber um posicionamento da situação.

    Letra “E" – Caso a chefe substituta não tome atitude e deixe ficar como está, o chefe titular, ao saber do ocorrido, deve reportar a situação à área responsável por averiguar casos de quebra do código de conduta ou de ética e, até mesmo, de crimes. Portanto, essa alternativa também está correta.

    Em face dessa breve análise, podemos perceber que a questão apresenta duas alternativas corretas. Sendo assim, a questão realmente deveria ser anulada.

    GABARITO DO PROFESSOR: “ANULAR". 


ID
3191821
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma empresa pública da área de telecomunicações, devido a dificuldades e instabilidade na gestão, resolveu adotar o modelo da gestão por resultados com o propósito de sair dessa crise.

Tendo como referência essa situação hipotética, assinale a opção correspondente à estratégia fundamental para a adoção do modelo de gestão por resultados.

Alternativas
Comentários
  • Gab- E

    Embora o foco seja chegar à meta e não como chegar até ela, equipes desorganizadas e independentes não conseguem chegar ao objetivo conjunto. Um funcionário que entende que precisa apenas apresentar o resultado, sem se preocupar na organização de como chegar até ele, dificilmente vai conseguir isso. Cada empregado é medido de acordo com o que faz, sempre comparado ao seu desempenho real e o que conseguiu conquistar com ele.

    Esse tipo de gestão não intitula um  que faz escolhas e cria sozinho um . É o conjunto quem o faz e são os empregados quem estabelecem as metas junto com seus gestores. A partir de dados reais das possibilidades da empresa, da equipe e dos próprios gestores. O que proporciona metas muito mais justas e condizentes com a realidade do que àquelas impossíveis de serem realizadas.

  • O sucesso da gestão por resultados leva a empresa a enxugar custos, otimizar um projeto ou aumentar a produtividade da equipe. Tudo isso requer um envolvimento maior entre os gestores e os colaboradores e o estabelecimento de objetivos e prazos claros para cada um.

    E a estratégia fundamental para a adoção desse modelo de gestão é propor medidas que permitam o monitoramento e a atribuição de responsabilidades.

    Gabarito: E

  • Vejamos o que diz Chiavenato (2004, p. 228) sobre a gestão ou administração por resultados (também conhecida por administração por objetivos):

    A Administração por Objetivos (APO) ou administração por resultados constitui o modelo administrativo identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica. Seu aparecimento ocorreu em 1954, quando Peter F. Drucker publicou um livro sobre a Administração por Objetivos, sendo considerado o pai da APO. “ (grifos nossos).

    “A APO é um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem as áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultados esperados e utilizam esses objetivos como guias para sua atividade. “ (grifos nossos)

  • interessante que a doutrina neoclássica de Peter Drucker (1954) enfatiza em dizer que para ser ter uma APO ou APR é necessário fixar responsabilidades e não atribuições e monitorar ou acompanhar os seus empenhos, sendo possível assim, fazer o controle prévio dos desajustes e conseguindo atingir os resultados ou objetivos esperados.
  • Disse RESPONSABILIDADES diferente de ATRIBUIÇÕES. As RESPONSABILIDADES uma vez postas podem ser cobradas e, quando não cumpridas, ser aplicadas punições, fazendo o indivíduo, dessa forma, encarrilar-se. Enquanto as atribuições ficam mais no papel.
  • Que monte de besteira.

  • "Willy was here"

  • Esse monte de besteira, na maioria das vezes, define a sua aprovação ou não, xará.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Gestão por Resultados, sendo mais especificamente cobrada a Administração por Objetivos.

    Diante disso, vamos a um breve conceito, segundo Paludo (2013)

    A administração por objetivo corresponde a um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos e metas comuns, definem os resultados esperados nas diferentes áreas de responsabilidade e procuram identificar a contribuição de cada membro no alcance dos resultados.". (PALUDO, 2013, p. 190).


    Ante o exposto, ao analisar cada item fica evidente

    Nos itens “A", “B", “C" e “D" são descritas assertivas que não guardam relação com a Gestão por resultados, dado que na letra “A" fala-se sobre a analise situacional, na letra “B" fala-se sobre inovação, na letra “C" fala-se sobre modelo de estrutura organizacional e na letra “D" fala-se sobre estratégia de gestão de pessoas.

    Portanto, a alternativa certa é a letra “E", dado que o monitoramento e as atribuições de responsabilidades são estratégias fundamentais para a adoção do modelo de gestão por resultados.

    Sendo que o monitoramento é necessário para acompanhar se o funcionário está alcançando as metas pactuadas e a atribuição de responsabilidade faz parte desse processo de pactuação, pois a organização atribui a responsabilidade em acordo com seus funcionários.

    Gabarito do Professor: Letra “E".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
  • Gestão por resultados = foco no resultado. Valorização dos mecanismos de controle e avaliação.

    Alternativa correta letra E.

  • CARACTERÍSTICAS INTEGRANTES DO MODELO DE GESTÃO PARA RESULTADOS

    •Alinhamento de expectativas de forma clara e transparente sobre quais são as diretrizes e objetivos destes em resultados e metas à serem atingidas, o que inclui a definição de indicadores para a sua apuração;

    GABA "e" de errei esta questão affs

  • LETRA E

  • Olha, não concordo que a assertiva seja definição de gestão por resultados, ou melhor, que possa caracterizá-la. Porém, tendo em vista as demais, chega-se à alternativa E, por exclusão.

  • Que matéria chata da desgraça!! Não acredito que a Vunesp colocou esse diabo no concurso da PCBA... Pqp!!!

    Gab. letra E

  • LETRA E

    A administração por objetivo corresponde a um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos e metas comuns, definem os resultados esperados nas diferentes áreas de responsabilidade e procuram identificar a contribuição de cada membro no alcance dos resultados.". (PALUDO, 2013, p. 190).

    Ante o exposto, ao analisar cada item fica evidente

    Nos itens “A", “B", “C" e “D" são descritas assertivas que não guardam relação com a Gestão por resultados, dado que na letra “A" fala-se sobre a analise situacional, na letra “B" fala-se sobre inovação, na letra “C" fala-se sobre modelo de estrutura organizacional e na letra “D" fala-se sobre estratégia de gestão de pessoas.

    Portanto, a alternativa certa é a letra “E", dado que o monitoramento e as atribuições de responsabilidades são estratégias fundamentais para a adoção do modelo de gestão por resultados.

    Sendo que o monitoramento é necessário para acompanhar se o funcionário está alcançando as metas pactuadas e a atribuição de responsabilidade faz parte desse processo de pactuação, pois a organização atribui a responsabilidade em acordo com seus funcionários.

    Prof. QC

  • Resolvam a questão, Q1143578, para fixar o conteúdo.


ID
3191824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na literatura que trata do papel do Estado, identificam-se elementos que apontam as características do Estado do bem-estar e as características do Estado regulador. Há aspectos que apontam que o Estado regulador, que representaria uma alternativa ao esgotamento do paradigma do fornecimento de bens e serviços pelo Estado, seria a superação do Estado do bem-estar. Em uma discussão preliminar, é correto afirmar que, no Brasil, os aspectos do Estado regulador encontram-se destacados no(a)

Alternativas
Comentários
  • Na dúvida, vá sempre na alternativa que tenha CONTROLE,

    pois, é a principal função do Estado após o período do "Do bem-estar".

    GAB (C)

  • O livro da Di Pietro traz uma breve explicação sobre o Estado do Bem-estar.

    "O Estado do bem-estar é um Estado mais atuante; ele não se limita a manter a ordem pública, mas desenvolve inúmeras atividades nas áreas da saúde, educação, assistência e previdência social, cultura, sempre com o objetivo de promover o bem-estar coletivo. O Direito Administrativo, nessa fase, amplia o seu conteúdo, porque cresce a máquina estatal e o campo de incidência da burocracia administrativa. O conceito de serviço público amplia-se, pois o Estado assume e submete a regime jurídico publicístico atividades antes reservadas aos particulares. Além disso, a substituição do Estado liberal, baseado na liberdade de iniciativa, pelo Estado Providência ampliou, em muito, a atuação estatal no domínio econômico, criando novos instrumentos de ação do poder público, para disciplinar e fiscalizar a iniciativa privada, com base no poder de polícia do Estado, quer para disciplinar e fiscalizar a iniciativa privada, com base no poder de polícia do Estado, quer para exercer atividade econômica, diretamente, na qualidade de empresário."

    Como o amigo Júlio disse, a chave para matar essa questão é perceber que com o Estado do Bem-estar, este passou a ter maior controle sobre as atividades.

  • Estado do Bem-estar: autonomia, no regime administrativo diferenciado e na constituição de mecanismos de controle.

  • Ricardo, o Estado regulador não seria a superação do Estado do Bem-Estar? Então a autonomia não se encontrava nesse estágio ainda.

  • eu comparei o estado regulador = agências reguladoras.

  • Segundo as teorias de Administração Pública, o Estado prestador de serviços levou ao descontrole de gastos e à sua falência, requerendo que fosse encontrado um novo modelo para garantir prestação adequada de serviços de interesse público aos administrados. A partir daí, o Estado assumiu apenas os serviços mais essenciais de Estado, deixando os demais serviços para a iniciativa privada, ficando esta submetida ao controle e à regulamentação estatal (agências reguladoras), de forma que não houvesse abuso corporativo à população. Está explicada, portanto, a menção ao controle.

    Quanto ao regime jurídico diferenciado e à autonomia mencionados na questão:"Fala-se em “regime especial” porque existe a independência em relação ao órgão estatal da administração direta ao qual a agência reguladora está vinculada; mandato e estabilidade dos seus dirigentes para garantir a referida independência; vínculo institucional para os demais servidores que junto a estas agências trabalham; e poder regulatório dos setores das respectivas atuações."

    Bons estudos! =)

  • Alguns comentários estão transmitindo desinformação

    Vamos ter responsabilidade com o os nossos comentários, pessoal.

    De fato, o Estado do bem-estar é caracterizado como um Estado mais atuante e responsável por um grande número de prestações à população.

    Entretanto, tal estratégia centralizadora não conseguiu prosperar em virtude da mutabilidade das demandas e do esgotamento dos recursos econômicos estatais.

    Por outro lado, o Estado regulador possui um papel de promotor do desenvolvimento, ao invés de ser responsável diretamente pela resolução das demandas sociais. Sendo assim. atribui maior autonomia aos seus dirigentes (contratos de gestão, por exemplo) e fortalece os mecanismos de controle, especialmente aqueles relacionados à verificação dos resultados.

    Fonte: PDRAE

    GAB (C)

  • Alternativa A. Errado. O Estado regulador, como o próprio nome indica, enfatiza a regulamentação dos mercados que demandam a interferência do Estado. Um dos principais objetivos da regulamentação econômica é o estímulo à maior concorrência.

    Alternativa B. Errado. O estabelecimento de metas individuais para os servidores públicos não se relaciona diretamente com o conceito do Estado regulador. Trata-se, na verdade, de uma mudança na forma de conduzir de maneira mais gerencial a Administração Pública.

    Alternativa C. Certo.  No Brasil, como forma de assegurar a necessária autonomia e necessidade de oferta maior segurança jurídica, as agências reguladoras são constituídas sob a forma de autarquias com regime jurídico especial, o que garanta maior independência, nos seguintes pontos: independência política dos seus gestores, que são investidos de mandato e têm estabilidade no cargo durante um prazo fixo, independência técnica de decisão, na qual devem predominar motivações apolíticas de seus atos, independência normativa, necessária para o exercício da competência reguladora; e independência orçamentária, gerencial e financeira, com atribuição legal de fontes de recursos próprios.

    Alternativa D. Errado. Responsividade significa o comportamento de da resposta, comportamento de solucionar, tomar a responsabilidade para si. Essa não é uma característica destacada do Estado regulador, o qual não é intervencionista. Lembre-se que o Estado regulador transfere a responsabilidade da execução e prestação dos serviços para outros agentes econômicos e assume uma postura mais passiva, de regulação.

    Alternativa E. Errado. A análise e formulação de políticas públicas é destacada no Estado do Bem-Estar-Social. Nesse modelo de Estado temos um poder público intervencionista e que busca asseguras direitos sociais de maneira universal. No Estado regulador isso não acontece. Mesmo nos setores regulados, o papel do Estado é de moderação de interesses e não de execução .

    Gabarito: C

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.

    • Estado Regulador:

    Segundo Carvalho Filho (2018), o Estado Regulador pode ser entendido como aquele que, por intermédio do regime interventivo, estabelece as regras disciplinadoras da ordem econômica com o intuito de ajustá-las aos ditames da justiça social. 
    - Constituição Federal de 1988:

    Art. 174 Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 
    A) ERRADO, uma vez que o Estado Regulador busca criar leis e regulamentos administrativos necessários para coibir o abuso do poder econômico. De acordo com o artigo 173, §4º, da CF/88, "a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros". 
    B) ERRADO, tendo em vista que o Estado Regulador estabelece regras disciplinadoras da ordem econômica. 
    C) CERTO, conforme exposto por Carvalho Filho (2018), o Estado Regulador tem a função de intervir no domínio econômico. A "atuação do Estado Regulador se consuma de forma direta, vale dizer, sem a intermediação de ninguém. As normas, os fatores preventivos e os instrumentos repressivos se originam diretamente do Estado". As estratégias regulatórias são: controle e comando, competição, consenso e incentivo (JUSTEN FILHO, 2016).                      
    D) ERRADO, de acordo com o Relatório Técnico do Núcleo de Regulação (2018), há várias teorias sobre a regulação. A teoria da regulação responsiva trata-se da "teoria que preconiza que a regulação seja conformada como esforços para a criação de incentivos morais para o cumprimento das leis. Objetiva alcançar a persuasão do regulado, enfocando o valor da responsividade (capacidade de responder rapidamente e de modo mais adequado à situação em questão).
    E) ERRADO, ATENÇÃO!! Diante de todas as alternativas da questão a mais correta é a letra C - gabarito, que destaca a autonomia e o controle do Estado Regulador. Contudo, cabe informar que as políticas públicas devem ser compatíveis com as diretrizes consagradas como os Planos Diretores. "A compatibilidade com o plano é pressuposto de validade da definição de políticas públicas e programas de governo" (JUSTEN FILHO, 2016).
    Se na alternativa E estivesse escrito "mercados regulados", a alternativa poderia ser considerada correta e caberia recurso. A palavra setores é abrangente e por isso, optou-se por classificar a respectiva alternativa como errada e manter como gabarito a letra C. 
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 
    Relatório Técnico do Núcleo de Regulação. ANM. Brasília, 2018. 

    Gabarito: C

  • C) CERTO, conforme exposto por Carvalho Filho (2018), o Estado Regulador cria leis e regulamentos necessários para coibir o abuso do poder econômico. A "atuação do Estado Regulador se consuma de forma direta, vale dizer, sem a intermediação de ninguém. As normas, os fatores preventivos e os instrumentos repressivos se originam diretamente do Estado". As estratégias regulatórias são: controle e comando, competição, consenso e incentivo (JUSTEN FILHO, 2016).        

  • Estado regulador representaria uma alternativa ao esgotamento do paradigma do fornecimento de bens e serviços pelo Estado.

    As características desse Estado reguladorsegundo Silva e Nelson (2015, p. 155):

    “(…) se caracteriza preponderantemente pela utilização da competência normativa para disciplinar a atuação dos particulares. (...) Dessa forma, cria o Estado entidades administrativas dotadas de poder regulamentar (...) chamadas agências reguladoras, criadas na forma de autarquias em regime especial, e responsáveis pelo controle, regulamentação e fiscalização de serviços públicos transferidos pelo Estado ao setor privado. Além disso, são entidades dotadas de autonomia perante o Poder Executivo e de amplo poder normativo (...).”

  • Acho que o enunciado ficou meio sambado e não consegui entender se ele quis que a gente respondesse "em que pé" estamos do negócio, ou como deveria ser o negócio.

  • O Estado continua intervindo, a diferença é que passa de fornecedor a regulador. Exemplo: privatização de serviços públicos (telefonia, eletricidade, transportes) e a respectiva criação de autarquias especiais.

  • A questão pede para apontar a característica pelo que entendi dentre as alternativas aquela que trata do Estado regulador e aponta a alternativa "c" como GABA da questão. Apenas a título de contribuição gostaria de acrescentar este trecho do livro do Augustinho Paludo que fala sobre o tema em questão:

    A Crise do Estado

    No Brasil, o crescimento exagerado do Estado, aliado à rigidez burocrática e à ausência de controle por resultados, fez com que órgãos, entidades e empresas públicas se tornassem ineficientes – tanto as que atuavam na atividade econômica, quanto as que atuavam na área social.

    Uma primeira reação, no início dos anos 1980, foi ignorar a crise. A segunda resposta neoliberal de Estado mínimo também foi inadequada. A primeira subestimou p desequilíbrio fiscal e a segunda foi mera utopia. A resposta viria em meados dos anos 1990, com a ideia de reforma e reconstrução do Estado, a fim de resgatar sua autonomia financeira e a capacidade de implementar políticas públicas.

    Reduz-se o papel do Estado como produtor ou prestador direto de serviços, para direcioná-lo ao papel de regulador e controlador. Busca-se fortalecer as funções de regulação e de coordenação no nível federal, aliado à descentralização das funções executivas para os níveis estadual e municipal. Procura-se reforçar a governança, através da transição da administração pública burocrática (rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle interno) para a administração pública gerencial (flexível e eficiente, voltada para o atendimento do cidadão).

    Fonte: administração pública provas e concursos, Augustinho Paludo,2013.

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    Sonhe, lute, realize!!!!

  • O Estado regulador deixa de executar para regular, promover e controlar as atividades consideradas essenciais para a coletividade. Isso ficou mais evidente após o PDRAE, ou seja, a reforma do aparelho de Estado em 1995. Porém, anteriormente já existia a regulação estatal.

  • Não vejo erros na letra E pra mim cabe anulação por duas afirmativas iguais.

  • Estado Regulador nos remete às AGÊNCIAS REGULADORAS, como por exemplo a nossa

    COMPETENTÍSSIMA ANVISA.


ID
3191827
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As práticas relativas às compras públicas e à contratação de serviços têm-se voltado cada vez mais para o desenvolvimento de estratégias que possibilitem fomentar o desenvolvimento local, bem como para dimensões de sustentabilidade. Nesse contexto, a administração pública pode e deve organizar seus editais de licitação considerando essa perspectiva. Com relação a esse assunto, é correto afirmar que as características de uma licitação sustentável, além daquelas exigidas para outras licitações, incluem

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro “o princípio da sustentabilidade ou da licitação sustentável liga-se à ideia de que é possível, por meio de procedimento licitatório, incentivar a preservação do meio ambiente”. A licitação sustentável deve priorizar a escolha de produtos, serviços e bens que atendam a critérios de sustentabilidade ambiental, no entanto, não poderá estabelecer restrições que comprometam o tratamento igualitário e o caráter competitivo do processo licitatório. Deve-se, portanto, compatibilizar o princípio da isonomia com o da licitação sustentável.

    Fonte: TAVARES, Maria Gorete. . Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, , ,   . Disponível em: https://jus.com.br/artigos/24180. Acesso em: 13 jan. 2020.

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

  • me lasquei

  • O comando inteiro da questão aponta para a sustentabilidade. E, dentre as alternativas, a única que contextualiza a sustentabilidade é a Letra D, quando fala sobre "melhoria no uso de recursos e insumos".

  • O comando inteiro da questão aponta para a sustentabilidade. E, dentre as alternativas, a única que contextualiza a sustentabilidade é a Letra D, quando fala sobre "melhoria no uso de recursos e insumos".

  • Gabarito: D

    Decreto nº 7.746/2016

    Art. 2º Na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras, a administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes adotarão critérios e práticas sustentáveis nos instrumentos convocatórios, observado o disposto neste Decreto. 

    Art. 4º Para os fins do disposto no art. 2º, são considerados critérios e práticas sustentáveis, entre outras:

    I – menor impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;

    I - baixo impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água; 

    II – preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;

    III – maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;

    IV – maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;

    V – maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;

    VI - uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais

    VII - origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras; e 

    VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento.

  • As perspectivas que devem ser consideradas estão mencionadas no enunciado:  ''o desenvolvimento de estratégias para o desenvolvimento local e sustentabilidade'' - GAB D

  • " acertei,

    Sem ter porquê

    Nem por razão

    Ou coisa outra qualquer "

  • A questão indicada está relacionada com as licitações. 

    • Licitações:

    • Princípio da Licitação Sustentável:

    Segundo Di Pietro (2018) "o princípio da sustentabilidade da licitação ou da licitação sustentável liga-se à ideia de que é possível, por meio do procedimento licitatório, incentivar a preservação do meio ambiente".  
    - Primeiro passo: Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6.938 de 1981. 
    - Art. 170, IV e art. 225, da CF/88.
    - Política Nacional de Mudanças do Clima - Lei nº 12.187 de 2009.
    - Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei nº 12.305 de 2010.
    - Estatuto da Cidade - Lei nº 10.257 de 2001 - com alterações pela Lei nº 12.836 de 2013.
    - Lei nº 8.666 de 1993 - teve seu artigo 3º alterado pela Lei nº 12.349 de 2010.

    • Lei nº 8.666 de 1993:

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 
    • Decreto nº 7.746 de 2012 - Regulamenta o art. 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Artigo 4º Para os fins do disposto no art. 2º, são considerados critérios e práticas sustentáveis, entre outras:
    I - baixo impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, 2017);
    II - preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;
    III - maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;
    IV - maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;
    V - maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;
    VI - uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais;                                                  VII - origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras; e        VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento. 
    Assim, a única alternativa que se relaciona com o desenvolvimento nacional sustentável é a letra D. 

    Referência: 

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

    Gabarito: D, com base no art. 4º, VI, do Decreto nº 7.746 de 2012. 
  • NUNCA NEM VI, MAS ACERTEI!!!

  • A ideia de sustentável dá um norte para desvendar a questão, tudo aquilo relacionado a boas práticas que reduzem o impacto ao meio ambiente.
  • critérios de sustentabilidade não se sobrepõem ao critério da competitividade

  • Só acertei por que lembrei da aula do Prof. Rosenval Júnior.

  • Eu acertei pois assisti as aulas do professor Dênis França!!Excelentes aulas

  • Marquei a certa, desmarquei e marquei a errada!! ó céussss!

  • Pra resolver esse tipo de questão tem que circular na prova a palavra chave, nesse caso, sustentabilidade. E a única alternativa que faz um link com ela é a letra "d". Por interpretação e conhecimento de mundo da pra acertar este tipo de questão.

    GABA d

  • Tipo de questão esquisita:

    Na minha opininião: Você pode "promover a inovação e melhoria no uso de recursos e insumos utilizados pela administração pública, "sem contudo necessariamente ser sustentável. Ex: Posso promover a inovação comprando um produto defensivo agrícola de tecnologia de ponta, promover sua melhoria na utilização (racional), trazendo ganhos de produtividade e ganhos financeiros, ao mesmo tempo em que essa novidade destroi o meio ambiente, ou seja não é sustentável.

  • LETRA D

  • As práticas relativas às compras públicas e à contratação de serviços têm-se voltado cada vez mais para o desenvolvimento de estratégias que possibilitem fomentar o desenvolvimento local, bem como para dimensões de sustentabilidade. Nesse contexto, a administração pública pode e deve organizar seus editais de licitação considerando essa perspectiva. Com relação a esse assunto, é correto afirmar que as características de uma licitação sustentável, além daquelas exigidas para outras licitações, incluem promover a inovação e melhoria no uso de recursos e insumos utilizados pela administração pública.

  • GOTE-DF

    Lei nº 8.666 de 1993:

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

    • Decreto nº 7.746 de 2012 - Regulamenta o art. 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    Artigo 4º Para os fins do disposto no art. 2º, são considerados critérios e práticas sustentáveis, entre outras:

    I - baixo impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, 2017);

    II - preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;

    III - maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;

    IV - maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;

    V - maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;

    VI - uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais;                          

    VII - origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras; e    

    VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento. 

    Assim, a única alternativa que se relaciona com o desenvolvimento nacional sustentável é a letra D. 

    Referência: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

  • Questão dada. D de Deus. Até o Cespe escorrega hahahaha

  • Princípio da Licitação Sustentável: Di Pietro: " (...) é possível, por meio do procedimento licitatório, incentivar a preservação do meio ambiente".  

    8.666 de 1993: Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para administração e a promoção do desenvolvimento nacional SUSTENTÁVEL e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

    • Decreto nº 7.746 de 2012 - Regulamenta o art. 3º, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    (...) São considerados critérios e práticas sustentáveis, entre outras:

    I - baixo impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, 2017);

    II - preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;

    III - maior eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;

    IV - maior geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;

    V - maior vida útil e menor custo de manutenção do bem e da obra;

    VI - uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais;                          

    VII - origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras; e    VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento. 

    GABARITO: LETRA D. 

    Fé no Senhor Jesus!

  • LETRA D

    Licitação Sustentável é aquela que destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção dentre as propostas apresentadas, a que seja mais vantajosa para a administração pública e para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável

  • tendi nada oq vcs escreveram

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
3191830
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As conferências de políticas públicas são um formato utilizado para aperfeiçoar as relações entre Estado e sociedade civil e para cumprir o princípio da participação, que compõe o texto constitucional. Nesse sentido, determinado município do estado de Rondônia convocou uma conferência para discutir aspectos da política educacional municipal. Para facilitar o diálogo e permitir a apresentação de propostas como resultado do evento, a administração local deve implantar mecanismos e estabelecer procedimentos.

Considerando essa situação hipotética, julgue se os procedimentos listados nos itens a seguir, que poderão ser estabelecidos pela administração local, refletem boas práticas para uma gestão que promova a participação na administração pública.

I Escolher delegados para o evento a partir das prioridades da administração municipal, sem que se considere a diversidade do setor.

II Excluir do temário questões relativas ao orçamento da educação local.

III Convidar para mediar os grupos de discussão servidores técnicos com elevada experiência em mediação de processos semelhantes.

IV Construir uma plataforma digital para consulta e validação das propostas apresentadas.

V Organizar os participantes por ordem alfabética e, seguindo essa ordem, dividi-los em vários grupos para discussão dos temas propostos.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Letra D - III e IV

    I Escolher delegados para o evento a partir das prioridades da administração municipal, considerando a diversidade do setor.

    II Incluir no temário questões relativas ao orçamento da educação local.

    III Convidar para mediar os grupos de discussão servidores técnicos com elevada experiência em mediação de processos semelhantes. CERTO

    IV Construir uma plataforma digital para consulta e validação das propostas apresentadas. CERTO

    V Organizar os participantes por ordem alfabética e, seguindo essa ordem, dividi-los em vários grupos para discussão dos temas propostos. (não tem efetividade na prática)

  • A questão em análise aborda a participação social no processo de gestão de políticas públicas. Segundo o BRESSER-PEREIRA (2004):

    “A democracia brasileira vai deixando de ser uma democracia de elites para se transformar em uma democracia de opinião pública na qual já podem ser percebidas características da democracia participativa ou republicana, na medida em que se multiplicam os processos participativos oriundos de organizações da sociedade civil, sejam elas públicas não estatais, de controle e advocacia social, ou corporativas, como associações representativas de interesses e sindicatos".


    Além disso, boas práticas de gestão, são aquelas atitudes que apresentam respostas a determinados problemas, são mais eficazes e criativas para novos problemas ou novas para velhos problemas. Em face do exposto, vamos analisar os itens da questão:


    Item “I": a escolha de um delegado para coordenar determinado evento precisa levar em consideração a diversidade do setor, uma vez que a afinidade com a temática em questão é fundamental para conduzir determinado assunto. Portanto, o item “I" está errado;


    Item “II": a abordagem de qualquer política pública necessariamente envolve aspectos orçamentários. Portanto, a abordagem de uma política educacional municipal consequentemente envolve aspectos orçamentários. Portanto, o item “II", também, está errado;


    Dica: Já eliminamos dois itens, isso faz com que eliminemos as letras “A, B e C".


    Item “III": a condução de grupos de discussão por servidores especializados no tema é fundamental promover uma melhor interação entre a sociedade e a administração pública. Portanto, item correto;


    Item “IV": a interação digital, o uso da tecnologia da informação, é essencial e fundamental para promover uma melhor interação com a sociedade. Portanto, essa utilização de plataforma digital facilita e contribui para a validade de propostas da sociedade. Sendo assim, item correto;


    Item “V": dividir os participantes por ordem alfabética pode dificultar a participação da sociedade e a condução do mediador, pois, essa medida não leva em consideração o conhecimento e as experiências dos participantes. Caso essa divisão fosse realizada por assunto, talvez os resultados dos trabalhos sejam melhores. Portanto, item errado.


    Assim, estão corretos os itens “III" e “IV". Sendo assim, a alternativa correta é a letra “D".




    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “D".




    FONTE:

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Reforma da gestão e avanço social em uma economia semiestagnada. Revista de Administração Pública, v. 38. 2004.

  • Basta analisar o que seria mais eficaz e efetivo para a situação apresentada .

    item D

  • LETRA D

  • Essa foi quase uma questão de interpretação de texto.

ID
3191833
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O clientelismo caracteriza-se por ser, fundamentalmente, um sistema

Alternativas
Comentários
  • O clientelismo é um sistema de controle do fluxo de recursos materiais e de intermediação de interesses, no qual não há número fixo ou organizado de unidades constitutivas. As unidades constitutivas do clientelismo são agrupamentos, pirâmides ou redes baseados em relações pessoais que repousam em troca generalizada. As unidades clientelistas disputam frequentemente o controle do fluxo de recursos dentro de um determinado território. A participação em redes clientelistas não está codificada em nenhum tipo de regulamento formal; os arranjos hierárquicos no interior das redes estão baseados em consentimento individual e não gozam de respaldo jurídico.

  • UMA OUTRA QUESTÃO PARA MELHOR ENTENDIMENTO DO CLIENTELISMO:

        QUESTÃO: A nomeação de correligionários ou de apoiadores para cargo de confiança como moeda de troca do jogo político-partidário está associada à prática denominada: clientelismo. (CERTO)

     

    MODELO PATRIMONIALISTA – FAVORECE A PROLIFERAÇÃO DA CORRUPÇÃO, DO CLIENTELISMO (É CONSTITUIDO POR DEPENDENTES, AGREGADOS E AMIGOS, EM MEIO A TROCA DE FAVORES) E DO NEPOTISMO (GOVERNANTE ESCOLHE SEUS FUNCIONÁRIOS DENTRE O SÉQUITO FAMILIAR)

  • Uma outra questão... mi mi mi...

  • Cliente-cidadão= termo relacionado ao modelo gerencial que tem como objetivo a satisfação do interesse público e os resultados.

    Clientelismo= termo referente ao modelo patrimonialista, isto é, a troca de favores entre dependentes e amigos.

  • Para os colegas não assinantes:

    gabarito D - de controle de fluxo de recursos materiais e de intermediação de interesses com base em relações pessoais de troca generalizada.

  • Gabarito: "D"

    Clientelismo- Cargos são utilizados como

    “troca de favores"

  • GABARITO: LETRA D

    O clientelismo é um sistema de controle do fluxo de recursos materiais e de intermediações de interesses, no qual não há número fixo ou organizado de unidades constitutivas. As unidades constitutivas do clientelismo são agrupamentos, pirâmides ou redes baseados em relações pessoais que repousam em troca generalizada. As unidades clientelistas disputam frequentemente o controle do fluxo de recursos dentro de um determinado território. A participação em redes clientelistas não está codificada em nenhum tipo de regulamento formal; os arranjos hierárquicos no interior das redes estão baseados em consentimento individual e não gozam de respaldo jurídico. Ao contrário do corporativismo, que é baseado em códigos formais legalizados e semi-universais, o clientelismo se baseia numa gramática de relações entre indivíduos, que é informal, não legalmente compulsória e não-legalizada (NUNES, 1999, p. 40-41, apud ALVES, 2003).

    JUS BRASIL.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Clientelismo.

    Diante disso, vamos a um breve conceito de Clientelismo.

    Para José Murilo Carvalho (1997) é “um tipo de relação entre atores políticos que envolve concessão de benefícios públicos, na forma de empregos, benefícios fiscais, isenções, em troca de apoio político, sobretudo na forma de voto". (apud PALUDO, 2013, p. 115).
    Ante o exposto, vamos analisar cada item.

    A) Errado, pois o item fica desqualificado ao afirmar que clientelismo se caracteriza por “estruturas normativas formais e legalizadas", dado que o clientelismo é informal, não normatizado e ilegal, pois o bem público é indisponível pelo governante e atitudes na forma de clientelismo devem ser responsabilizadas por meio da lei de improbidade administrativa.


    B) Errado, pois não são formatados horizontalmente, dado que o clientelismo pressupõe uma relação entre desiguais (assimétrica) entre patrão e clientes. Outrossim, não há uma formatação por categorias profissionais ou estrutura organizacional hierarquizada, dado que o clientelismo é baseado em relações informais e não normatizadas.


    C) Errado, pois o item aborda uma metodologia com foco em resultados e baseada no bem da organização, sendo isso feito de forma impessoal. Entretanto, o clientelismo tem como característica a pessoalidade, sendo o Estado usado para perpetuar interesses políticos de alguns, neste caso, os objetivos são pessoais.

    D) Certo, pois o item é uma transcrição de um trecho do livro “A gramática política do Brasil", escrito por Edson Nunes, que afirma “O clientelismo é um sistema de controle do fluxo de recursos materiais e de intermediações de interesses, no qual não há número fixo ou organizado de unidades constitutivas. Portanto, o item está certo ao realçar, por meio de um conceito de Nunes, a utilização de recursos baseada em interesses e não no bem comum.


    E) Errado, pois universalismo de procedimentos é justamente o contrário do ocorre no clientelismo, que trata pessoas de forma diferenciada, baseado na importância política e não de forma universal e isonômica a todos.

    Gabarito do Professor: Letra “D".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    NUNES, Edson O. A gramática política do Brasil. Clientelismo, corporativismo e insulamento burocrático. Rio de Janeiro: Garamond, 4ª Edição, 2010.
  • Clientelismo. Lembrar do patrimonialismo e de "troca de favores".

  • O Coronelismo patrimonialista dava lugar ao Clientelismo – um tipo de relação política, em que uma pessoa (o patrão) dá proteção à outra (o cliente) em troca de apoio, estabelecendo-se um laço de submissão pessoal que, por um lado, não depende de relações de parentesco e, por outro, não tem conotação jurídica – e ao Fisiologismo, que se traduz na busca de ganhos ou vantagens pessoais, em lugar de ter em vista o interesse público (Aurélio, 2003). O clientelismo oferece algum benefício (em regra pago pelos cofres públicos) como forma de obter apoio eleitoral para determinado partido/candidato.

    Fonte: administração pública 3 edição, série provas e concursos, Augustinho Paludo, 2013.

    P/s: Vale ressaltar que mesmo em tempos remotos vivenciando a administração pública gerencial ainda existem fortes vestígios do clientelismo na administração pública brasileira através do viés político.

    .

    .

    GABA d

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    Sonhe, lute, realize!!!!

  •  

    Clientelismo: "Prática política de troca de favores, na qual os eleitores são tidos como “clientes”.  Relações pessoais que repousam em troca generalizada."

     

    Fisiologismo: "conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum"

     

    Corrupção: "manifesta-se por meio do suborno, intimidação, extorsão, ou abuso de poder."

     

    O clientelismo, o fisiologismo e a corrupção são exemplos de consequências advindas do modelo patrimonial de administração pública.

  • LETRA D

  • Clientelismo - USO DO CARGO/ TRABALHO VINCULADO AO BENEFICIO/ DINHEIRO.

  • a) de organização política embasado em códigos pactuados e validados, assim como em estruturas normativas formais, legalizadas e semiuniversais.

    Aqui, há menos códigos, e mais interpessoalidade, com trocas de favores, pessoalismo, nepotismo, corrupção.

    b) formatado horizontalmente em categorias profissionais com estruturação organizacional feita de forma hierárquica.

    O foco, no clientelismo, não é a horizontalidade, com categorias profissionais, mas a aproximação dos gestores com o público, a fim de obter apoio político em troca de favores.

    c) direcionado para interesses institucionais e objetivos organizacionais de longo prazo, orientados para resultados.

    Na verdade, os interesses são pessoais do gestor, conseguir mais poder, orientado para seu favorecimento pessoal, e não da instituição, organização.

    d) de controle de fluxo de recursos materiais e de intermediação de interesses com base em relações pessoais de troca generalizada.

    e) que se beneficia, de forma complementar e sinérgica, de práticas como o universalismo de procedimentos e o insulamento burocrático.

    Insulamento burocrático = governo se afasta de interesses, influências (aqui, não tem clientelismo)

    Absolutismo burocrático = governo se APROXIMA de interesses, influências (aqui, tem clientelismo)


ID
3191836
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Por princípio, as agências reguladoras

Alternativas
Comentários
  • gab letra c- AGÊNCIA REGULADORA:

    Não cabe Recurso Hierarquico Improprio (p/ o Ministério Supervisor)

    autonomia decisória possibilita que as agências reguladoras decidam em última instância administrativa os conflitos existentes no âmbito das atividades reguladas. Assim, contra as decisões dessas agências, é inviável a apresentação de recurso dirigido à autoridade da pessoa federada ao qual está vinculada a respectiva autarquia (recurso hierárquico impróprio).

     

    Função é a mesma que o estado já exercia. O que faz ela ter essa especialidade de “regime especial”? Regime especial está ligado a FUNÇÃO da agência reguladora.

    Têm as seguintes prerrogativas:

    1ª Poder normativo técnico;

    2ª Independência administrativa;

    3ª Autonomia decisória;

    4ª Autonomia econômico-financeira.

    Vejamos:

    1) Prerrogativa: Poder normativo técnico.

     

    Regulamentar, fiscalizar, regular as diversas atividades. Esta função é uma função que define normas técnicas complementares à previsão legal. A agência não tem autonomia política, então todo o normatizar da agência se restringe a normas técnicas e normas técnicas complementares à previsão legal, ela não pode fugir do que está previsto em lei.

    José dos Santos Carvalho Filho (JSCF): Retrata um poder regulamentar mais amplo, porquanto tais normas se introduzem no ordenamento jurídico como direito novo (ius novum).

    Para que a agência tenha essa função, para que seja realmente eficiente, ela precisará de mais autonomia que as demais autarquias.

    JSCF: esse fenômeno, já conhecido em outros sistemas jurídicos, tem sido denominado de “deslegalização”, considerando que a edição de normas gerais de caráter técnico se formaliza por atos administrativos regulamentares em virtude de delegação prevista na respectiva lei.

    Prerrogativa: Independência administrativa.

    Nomeação especial (investidura especial). Na via normal, o chefe do executivo nomeia o dirigente da autarquia, mas, excepcionalmente, na agência reguladora dependeremos da aprovação do Senado Federal. Precisaremos para escolha do dirigente da agência: Senado Federal + Presidente (art. 52 da CF). Mandato com prazo fixo. Uma vez escolhido o dirigente, ele assumirá o mandato com prazo fixo. O presidente fica amarrado à escolha do dirigente, ele só poderá sair do cargo por condenação judicial ou administrativa, renúncia ou findo o mandato.

    Cada agência tem seu prazo em lei específica

  • Gabarito: c

    a) são constituídas como pessoa jurídica de direito privado e, por isso, deveriam ser classificadas como fundação.

    => Agência reguladora é autarquia em regime especial.

    => Talvez a questão tenha tentado confundir com agência executiva, que é uma qualificação atribuída a autarquias e fundações públicas.

    b) são entes vinculados e podem celebrar contratos de gestão com respectivos ministérios.

    Atualização 14/04: vim refazer a questão e vi que a minha explicação da letra B estava errada. Isso porque agência reguladora também pode celebrar o contrato. Eu me ative apenas a uma das hipóteses do contrato de gestão. Sendo assim, não faço nenhuma ideia de qual o erro da questão, mesmo depois de ter lido todos os comentários dos colegas.

    c) possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

    d) recebem certificação e podem celebrar termos de parceria com o poder público.

    => Termo de parceria é celebrado por OSCIP, e não agência reguladora.

    e) promovem gestão associada de serviços públicos e transferência de encargos e de pessoal.

    => CF, art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

    Se tiver algum erro, me avisem!

  • Agencia Reguladora sabe para que serve?

    Nada.

  • Bruna Esteves, os Contratos de Gestão também são necessários para qualificação de uma entidade como Agência Executiva.

  • Alguém me explica o erro da alternativa "B"?

  • Guilherme Lima Peres - entendo que o erro seja por falar que são entes vinculados. As autarquias não são vinculadas.

  • Entendo que o erro da letra B seja o seguinte:

    Agências Reguladoras são autarquias, ou seja, são vinculadas ao Ministério e sofrem controle finalístico.

    As autarquias, em geral, podem celebrar contrato de gestão com o respectivo Ministério para receber a qualificação de Agência Executiva.

    Todavia, "as agências executivas se distinguem das agências reguladoras por não terem como objetivo principal o de exercer controle sobre particulares que prestam serviços públicos, que é o objetivo fundamental das agências reguladoras. A expressão “agências executivas” corresponde a um título ou qualificação atribuída à autarquia ou a fundações públicas cujo objetivo seja exercer atividade estatal". - fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/agencias-reguladoras-x-agencias-executivas/

  • Gabarito C

    Agencia Reguladoras - Regime Especial

    ex: ANTT, ANATEL, ANAC

  • Sobre a alternativa B:

    Agências reguladoras são autarquias sob regime especial.

    "As autarquias estão sujeitas a controle da pessoa política que as criou, à qual são vinculadas. [...] qualquer autarquia, desde que celebre contrato de gestão com o poder público e atenda aos requisitos impostos pela Lei 9.649/1998, pode ser qualificada como agência executiva." (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, 2019)

    Não consigo identificar o erro dessa alternativa... pode ser a palavra "entes", quando o mais correto seria "entidades".

  • GAB: C

    AGÊNCIAS REGULADORAS:

    -finalidade: regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia;

    -Regime jurídico de direito público;

    -Criação e extinção só por lei específica;

    -Não possuem natureza política;

    -Têm capacidade de autoadministração;

    Ex: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional do Petróleo (ANP) e etc.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - ed. 2016.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    (CESPE-2009) As agências reguladoras, por fazerem parte da categoria de autarquias especiais, criadas por lei, não se submetem a controle por parte do Poder Executivo; contudo, não escapam ao controle externo feito pelo Poder Legislativo, auxiliado pelo TCU. (ERRADO. Tem o controle finalístico)

  • QUEM FAZ CONTRATO DE GESTÃO COM MINISTÉRIO É AGENCIA EXECUTIVA.

    E SUA QUALIFICAÇÃO COMO AGENCIA É ATO DISCRICIONÁRIO DO EXECUTIVO.

  • A questão indicada está relacionada com as Agências Reguladoras.

    • Agências Reguladoras:

    Segundo Alexandrino e Paulo (2017) as Agências Reguladoras podem ser entendidas como "entidades administrativas com alto grau especialização técnica, integrantes da estrutura formal da administração pública, instituídas como autarquias sob o regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica ou um determinado serviço público, ou de intervir em certas relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior autonomia possível relativamente ao Poder Executivo e com imparcialidade perante as partes interessados (Estado, setores regulados e sociedade)". 
    As agências reguladoras são autarquias de regime especial instituídas em virtude do "fim do monopólio estatal e são responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado" (MARINELA, 2017).
     A) ERRADO, uma vez que as agências reguladoras são instituídas como autarquias sob o regime especial. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, nos termos do art. 41, do CC/2002. 
    B) ERRADO, pois as organizações sociais e as agências executivas podem celebrar contrato de gestão. De acordo com Mazza (2013), o "contrato de gestão é a terminologia genérica utilizada pela doutrina para designar qualquer acordo operacional firmado entre a Administração central e organizações sociais ou agências executivas, para fixar metas de desempenho, permitindo melhor controle de resultados". 
    C) CERTO, de acordo com Giambagi e Além (2007), o sistema regulador deve atender a dois requisitos básicos: "o primeiro é a independência da agência reguladora" e o segundo "é a escolha de instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa". 
    D) ERRADO, tendo em vista que o termo de parceria é firmado entre o Poder Público e as organizações da sociedade civil de interesse público - Oscips (MAZZA, 2013).
    E) ERRADO, com base no art. 241, da CF/88. "Art.241 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos". 
    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.
    GIAMBAGI, Fábio.; ALÉM, Ana Cláudia de. Finanças Públicas - Teoria e Prática no Brasil. Campus. 2007. 
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: C
  • Agência reguladora é uma entidade administrativa da Administração Pública Indireta, com personalidade de direito público, criada para exercer a regulação, o controle administrativo, a fiscalização, a disciplina sobre a prestação de um determinado serviço público ou a realização de alguma atividade econômica.

    Não há hierarquia ou subordinação em relação à Administração Direta. Está submetida ao controle administrativo de finalidade, de tutela administrativa.

  • Questão passível de anulação, vejamos...

    Há dois tipos de contratos de gestão que podem ser celebrados com o Poder Público:

    1) É aquele previsto no art. 37, § 8º da CF, em que os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta podem celebrar com a finalidade de ampliarem a autonomia gerencial, orçamentária e financeira, tornando-se agências executivas. Chamado também de termo de compromisso.

    obs.: todas as autarquias (sejam elas sob regime especial ou não) podem celebrar esse contrato de gestão, portanto, as agências reguladoras também podem.

    2) Contrato de gestão celebrado entre o Estado e uma associação ou fundação sem fins lucrativos com vistas a receber a qualificação jurídica de Organização Social. Sendo, portanto, esse contrato condição imprescindível para recebimento de tal qualificação.

    Na alternativa B, a banca não especifica qual seria o contrato de gestão a ser celebrado. No caso do primeiro exemplo que dei, a alternativa estaria correta, pois, não obstante as autarquias não serem SUBORDINADAS aos órgãos da administração direta, são (sim) vinculados a eles e sofrem o controle ministerial, de tutela.

    Já na alternativa C, alguns doutrinadores entendem o uso da terminologia INDEPENDENTE como errada, dado o controle (que citei acima) ser exercido pelos órgãos da administração direta.

    Fonte: Hebert Almeida, Estratégia concursos

    GABARITO (dado pela banca): C

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Atenção: agências reguladoras e agências executivas não se confundem.

  • Gabarito: C.

    Lei 13.848, art. 3º, §2º. A autonomia administrativa da agência reguladora é caracterizada pelas seguintes competências:

    I - solicitar diretamente ao Ministério da Economia:

    a) autorização para a realização de concursos públicos;

    b) provimento dos cargos autorizados em lei para seu quadro de pessoal, observada a disponibilidade orçamentária;

    c) alterações no respectivo quadro de pessoal, fundamentadas em estudos de dimensionamento, bem como alterações nos planos de carreira de seus servidores;

    II - conceder diárias e passagens em deslocamentos nacionais e internacionais e autorizar afastamentos do País a servidores da agência;

    III - celebrar contratos administrativos e prorrogar contratos em vigor relativos a atividades de custeio, independentemente do valor.

    Lei 13.848, art. 15. A agência reguladora deverá elaborar relatório anual circunstanciado de suas atividades, no qual destacará o cumprimento da política do setor, definida pelos Poderes Legislativo e Executivo, e o cumprimento dos seguintes planos:

    I - plano estratégico vigente, previsto no art. 17 desta Lei;

    II - plano de gestão anual, previsto no art. 18 desta Lei.

    § 1º São objetivos dos planos referidos no caput:

    I - aperfeiçoar o acompanhamento das ações da agência reguladora, inclusive de sua gestão, promovendo maior transparência e controle social;

    II - aperfeiçoar as relações de cooperação da agência reguladora com o Poder Público, em particular no cumprimento das políticas públicas definidas em lei;

    III - promover o aumento da eficiência e da qualidade dos serviços da agência reguladora de forma a melhorar o seu desempenho, bem como incrementar a satisfação dos interesses da sociedade, com foco nos resultados;

    IV - permitir o acompanhamento da atuação administrativa e a avaliação da gestão da agência.

  • De acordo com Fernando F. Baltar Neto e Ronny C. Lopes de Torres, "(...) agências executivas são autarquias ou fundações públicas que recebem uma qualificação, em razão de um contrato de gestão (...)

  • GABARITO: LETRA C

    Lei nº 13.848/19

    O QUE É AGÊNCIA REGULADORAS?

    Agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado a um órgão setorial dos Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Pessoal Civil da Administração Federal, de Organização e Inovação Institucional, de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação e de Serviços Gerais. (do País)

    -

    São agência reguladora:

    I- a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);

    II - a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);

    III - a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);

    IV - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

    V - a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

    VI - a Agência Nacional de Águas (ANA);

    VII - a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);

    VIII - a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

    IX - a Agência Nacional do Cinema (Ancine);

    X - a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);

    XI - a Agência Nacional de Mineração (ANM).

    -

    -

    *Autarquias especiais 

    *Autonomia Funcional

    *Autonomia decisória,

    *Autonomia administrativa

    *Autonomia financeira 

  • novidade legislativa: CONTRATO DE DESEMPENHO. refere-se ao Contrato de gestão* do § 8o do art. 37 da CF/88 (contrato de gestão interno ou endógeno). LEI 13.934/2019 REGULAMENTA O CONTRATO DE DESEMPENHO

    O chamado “contrato de gestão” (agora chamado de DESEMPENHO) previsto no § 8o do art. 37 da CF/88 prevê que...

    - a autonomia gerencial (administrativa), orçamentária e financeira

    - dos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta

    - poderá ser ampliada

    - caso os administradores desses órgãos e entidades

    - assinem um “contrato” com o poder público

    - e nesse ajuste se obriguem a cumprir determinadas metas de desempenho.

    FONTE: DOD

    JURISPRUDENCIA CORRELACIONADA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CRIAÇÃO DA AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DO RIO GRANDE DO SUL – AGERGS. AUSÊNCIA DE AFRONTA À AUTONOMIA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO OU DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO. LEGITIMIDADE PARA ATUAR NA ÁREA DE SANEAMENTO BÁSICO. COMPETÊNCIA COMUM ENTRE UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS. COMPETÊNCIA REGULADORA DE NATUREZA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA IMPROCEDENTE. 1. A atuação da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos do Rio Grande do Sul – AGERGS não se opõe à autonomia do Chefe do Poder Executivo (inc. II do art. 84 da Constituição da República). Não lhe incumbe atuar na conformação de políticas de governo, mas prevenir e arbitrar, conforme a lei e os contratos, os conflitos de interesses entre concessionários e usuários ou entre aqueles e o Poder concedente. 2. É da essência da regulação setorial a autonomia das agências para a definição dos valores de tarifas, observados os termos e a juridicidade do contrato subjacente. Precedentes. 3. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente.CLIPPING DO INFO 961 STF (ADI 2.095)

    OBS: EU NUNCA LI OS CLIPPINGS DOS INFORMATIVOS... MAS TO PASSANDO A LER... VI QUE SEMPRE FALA SOBRE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS e COMPETÊNCIAS DA UNIÃO.

    ASSUNTOS QUE DESPENCAM NAS PROVAS DA AGU...

  • O que é eficiência alocativa?

    Eficiência econômica ou eficiência alocativa tem por objetivo alcançar o mais alto nível de bem-estar social dada uma determinada estrutura de valores (oferta e demanda). O bem-estar social é máximo quando o custo marginal da última unidade produzida for igual a sua utilidade para a sociedade.

  • Agências Executivas: Contrato de gestão, cumprir metas.

    Não cria novos orgãos/entidades;

    Qualificação jurídica (autarquia, fundação pública, órgão);

    Descentralização de tarefas

    Somente ambito federal;

    Ex: INMETRO

    Agências Reguladoras: Fiscalizar atividade de determinado setor da economia.

    Cria-se nova autarquia;

    Regime especial (maior autonomia);

    Controle de setores privados;

    Possível em todas as esferas;

    Ex: ANATEL, CVM, ANEEL, ANA.

    Ambas são oriundas da reforma administrativa, o uso do modelo gerencial (eficiência).

  • Acredito que o erro da B tem a ver com a vinculação das agências reguladoras de acordo com a nova lei das agências reguladoras(lei no 13.848) alterada:

    Art. 3o A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação

  • Anulação: As autarquias (sejam elas sob regime especial ou não) podem celebrar contrato de gestão, portanto, as agências reguladoras também poderão.

  • O erro da letra "B" é somente a palavra "Ente", pois a agência executiva não é ente, é uma qualificação especifica.
  • Lei 13.848/2019

    Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.

  • Gabarito C, maior autonomia em relação ao ente que a criou.

    Entendo isso como independência.

  • Alternativas B e C corretas. Questão anulável.

  • LETRA C

    Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.

  • INDEPENDÊNCIA? APENAS EXECUTIVO,JUDICIÁRIO, LEGISLATIVO E MP. o resto tem autonomia. Equivocado esse gabarito. AUTONOMIA É DIFERENTE DE INDEPENDENCIA.

  • Questão muito mal feita pela Cespe!

    Quiseram atualizar o conceito de agência reguladora efetuado pela lei 13.848/2019, onde agora expressamente diz que não há tutela e hierarquia (que evidentemente nunca houve) entre a agência e o órgão ministerial, mas em vez de utilizar na questão o termo "autonomia", como consta na lei (que inclusive possui sentido específico no direito administrativo e constitucional), resolveram colocar o termo "independência", característica esta que evidentemente a agência não possui.

    Afinal, que "independência" é esta a da Agência Reguladora em que se precisa solicitar ao Ministério da Economia autorização para a realização de concurso público (art. 3º, § 2º, I, a, da lei 13.848/2019)?

    O Judiciário, para ficar só em um exemplo, não precisa de autorização de nenhum órgão do executivo, desde que haja previsão na LDO e demais leis orçamentárias. Aqui sim temos independência.

    .

    Além de ler doutrina, lei seca e jurisprudência, ainda temos que estudar posicionamentos bizarros de bancas.

    Quando vão criar uma lei de concurso público para regulamentar essa zona de guerra?

  • As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, criadas por lei , pessoas jurídicas de direito público, dotadas de autonomia . Logo são integrantes da Administração Pública Indireta.

    Outras características que podemos citar: Finalidade de regular/fiscalizar a atividade de determinado setor da economia. Essas autarquias tem poderes especiais, ante a maior autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle externo e interno.

     

     

    Agências Executivas, não são classificadas dentro da estrutura da Administração Pública. Se trata apenas de uma qualificação dada uma autarquia ou fundação que tenha um contrato de gestão com seu órgão supervisor, no caso um ministério.

    Exemplo: As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, integrantes da Administração Indireta. Mas são Agências Executivas, pois mantém um contrato de gestão com a Administração Direta ao qual estão vinculadas, cumprindo metas de desempenho, redução de custos e eficiência. Nesse caso ser uma agência executiva é apenas uma qualificação dada por um Ministro de Estado.

     

     São traços distintivos do regime jurídico especial das agências reguladoras: a investidura especial de seus dirigentes; o mandato por prazo determinado; e o período de quarentena após o término do mandato diretivo.

  • c) possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

     

    CERTO. As agências reguladoras nascem com a função de regular e conceder caráter técnico aos serviços públicos considerados essenciais.Nesse sentido, possuem independência administrativa e financeira, podendo, inclusive, opinar em relação à alocação de recursos disponibilizados na Lei Orçamentária.

  • Essa Cespe... Haja paciência!

    Em 2018 fez uma questão com o seguinte texto: "As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário."

    O gabarito foi correto.

    Agora fazem uma questão dizendo que as agências reguladoras possuem independência!

  • AGÊNCIA REGULADORA:

    > autarquia em regime especial

    > tem maior autonomia

    > ausência de subordinação hierárquica (o que existe é vinculação ao respectivo ministério)

    > mandato fixo

    > estabilidade dos dirigentes

    > autonomia financeira

    > poder de polícia

  • Povo aqui ta so falando coisa errada. Agencia Reguladora pode sim celebrar contrato de gestão com o poder publico. Livro do Alexandrino explicitamente fala sobre...

    Não há erro na letra B.

  • AGÊNCIAS REGULADORAS

    São autarquias de regime especial integrantes da administração indireta.

    ·        PJ de direito Público;

    ·        Criada e extinta por lei específica;

    ·        Possui imunidade tributária específica para impostos;

    ·        Prazo em dobro para manifestação processual;

    ·        Está sujeita a licitação;

    ·        Regime jurídico estatutário;

    ·        Bens públicos sujeitos a impenhorabilidade, inalienabilidade relativa e a imprescritibilidade;

    ·        Não está sujeito a falência, concordata ou inventário;

    ·        Capital totalmente público;

    ·        Julgado na justiça federal;

    ·        Receita Própria.

  • O erro da B é falar que são entes vinculado , o que não é verdade. Tanto não é que a LETRA C contraria essa tese e que todos sabemos que não pressupões hierarquia , todavia apenas contyrole finalístico. Isso não pressupõe vínculo algum 

  • Olha veja a diferença entre ambas:

    Capital Social é um conjunto de regras de relacionamentos entre as partes que formam uma sociedade. Essas regras definem a participação, a organização e o poder de ação de indivíduos com objetivos comuns. Financeiramente falando, é o valor que cada sócio investiu no início do empreendimento, que serve de base para a divisão do patrimônio total e define decisões.

    Capital Votante são ações que te dão direito a voto. Geralmente, o total das ações da empresa que dão direito a voto são chamadas de capital votante.

    FONTE:

  • autonomia qualificada = independência ?

  • as agência reguladoras não são independentes, elas possuem autonomia, o que é muito diferente.

  • Aqui trata-se de um processo de DESCENTRALIZAÇÃO, onde uma agência reguladora (por exemplo, INSS), fruto dessa descentralização adquire:

  • CUIDADO!

    As Agências Reguladoras possuem independência decisória. Justamente por isso que elas podem escolher os instrumentos que venham a incentivar a eficiência produtiva e alocativa.

    GABARITO: C

  • Não há erro na letra B.

    Agência reguladora de fato não se confunde com agência executiva, mas uma agência reguladora pode sim celebrar contrato de gestão.

  • As agências reguladoras são autarquias sob regime especial, as quais têm, regra geral, a função de regular e fiscalizar os assuntos relativos às suas respectivas áreas de atuação. Não se confundem os conceitos de agência reguladora e de agência executiva, caracterizando-se esta última como a autarquia ou fundação que celebra contrato de gestão com o órgão da administração direta com o qual está vinculada.

  • Há dois gabaritos corretos nessa questão: B e C!

    Segundo entendimento do TCU, as agências reguladores possuem INDEPENDÊNCIA.

    "A independência financeira, estrutural e funcional das agências reguladoras permite a sua independência decisória, tão importante para a adoção de decisões técnicas, e não políticas, como freqüentemente ocorre com os Ministérios e os órgãos a eles subordinados. Isso confere às agências o status de órgão de Estado".

    Por outro lado, as agências reguladores PODEM celebrar contrato de gestão!

  • Agência Executiva X Agência Reguladora

    As Agências Executivas não se confundem com as Agências Reguladoras, pois não são criadas para regulação de quaisquer atividades nem gozam de regime legal especial de nomeação de dirigentes e autonomia financeira. Também não possuem poder de edição de normas gerais de fiscalização de atividades. São em verdade, autarquias comum, que por estarem ineficientes celebram contrato de gestão, comprometendo-se a atingir determinadas metas, adquirindo essa natureza enquanto perdurar o contrato de gestão. 

    Fonte: Manual Caseiro, 2020

  • Cuidado com o termo INDEPENDÊNCIA. Já vi questão dessa mesma banca considerando como errado que autarquia seja independente. No caso como essa é de múltipla escolha vai na menos errada. Em C ou E, talvez haja tendência de ser E

  • GABA c)

    Agência reguladora: a lei instituidora pode OU NÃO impor a celebração CONTRATO GESTÃO.

    Agência Executiva: a condição ACIMA CITADA, é OBRIGATÓRIA.

  •  O SISTEMA REGULADOR DEVE ATENDER (2 REQUISITOS BASICOS), possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

  • Carvalho Filho diz:

    O traço marcante que diferencia as agências reguladoras das executivas consiste no fato de as primeiras terem como função precípua a de controle sobre particulares. Já as segundas, exercem atividade estatal que, p/ melhor desenvoltura, deve ser descentralizada. Ou seja, até podem ter a competência de fiscalizar particulares, mas esta não será o ponto fundamental de seus objetivos.

  • O gabarito é só C mesmo, na minha opinião. Mas há algumas coisas a serem explicadas.

    A independência das agências reguladoras é principalmente em relação ao próprio Poder Executivo. Seus dirigentes são estáveis, com mandato fixo. Suas decisões, em regra, não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública. Como diz um PDF do Estratégia, "a autonomia elevada, nesse contexto, tem como principal função diminuir as influências políticas sobre a atuação da agência como órgão regulador."

    Quanto a poder "escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa," trata-se de juízo mais difícil de explicar. No entanto, penso que lhe encontrei a justificativa num trecho do longo Art. 3º da lei 13.848:

    Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.

    Pode-se perceber, apesar do jargão, que a escolha de instrumentos para "a eficiência produtiva e alocativa" diz respeito à autonomia administrativa da agência reguladora.

  • LETRA C

  • Agências reguladoras: exerce intervenção estatal indireta; é uma Autarquia sob regime especial (espécie);

    Maior autonomia/ independência adm; Poder normativo técnico; autonomia decisória; autonomia econômica-financeira;

    Não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;

    Função executiva, normativa e judicante*(Ex: aplicação de punição mediante PAD); não exercem função de governo;

    Há menor grau de controle do órgão supervisor (Estabilidade relativa dos dirigentes, etc).

  • Não vi erro na letra B, agência reguladora pode celebrar contrato de gestão com qualquer área da Administração Direta em que esteja vinculada, recebendo a qualificação de agência executiva, porém uma agência executiva não pode se qualificar como reguladora, porque isso não é uma qualificação, mas uma condição.

  • Acho que encontramos os erros das demais alternativa quando nos atentamos logo ao enunciado da questão: POR PRINCÍPIO ( ela pede a definição inicial, primordial das Agência Reguladoras)

    Indo direto ao ponto da alternativa "B":

    Por princípio, a celebração de contrato de gestão é da própria definição de AGÊNCIA EXECUTIVA, assim restaria eliminada"B"

    Letra A- Errada-por princípio será Fundação e não Ag Reguladora.

    Letra C- Por princípig A Reg >independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa- -

    Nas agencias reguladoras ainda é possível admitir certo grau de inovação, porque decorrem do regime de privatização, implantada em época relativamente recente e para o fim de reforma administrativa, onde houve a transferência à iniciativa privada de atividades que antes eram exercidas ( de forma dispendiosa) pelo Estado e para a regulamentação dessas atividade foi atribuída a essas autarquias a função principal de controlar em toda a sua extensão, a prestação de serviços públicos e o exercício de atividades econômicas, bem como a própria atuação das pessoas privadas que passaram a executá-los, inclusive impondo sua adequação aos fins colimados pelo Governo, e as estratégias econômicas ( aqui entra os conceitos próprios de economia que foram descritos na questão: a escolha de instrumentos que incentivem a Eficiência Produtiva: produzir o máximo possível com o menos possível, utilizando-se da melhor tecnologia disponível na atualidade;

    Eficiência alocativa: a disponibilidade de produtos no mercado de modo a satisfazer mais completamente o consumidor.

    D- Está na definição inicial da OSCIP o Termo de parceria, e não da agência reguladora.

    E- gestão associada- por princípio consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados 

  • O colega Felipe Stencil foi cirúrgico na explicação do erro da alternativa B.

    Agência reguladora: a lei instituidora pode OU NÃO impor a celebração CONTRATO GESTÃO.

    Agência Executiva: a condição ACIMA CITADA, é OBRIGATÓRIA.

    Daí a importância em dar o máximo de atenção ao enunciado da questão. Atentem ao que ela pede - POR PRINCÍPIO, ou seja, por definição do que é próprio!

    Contrato de gestão em agência reguladora não é instrumento próprio em sua definição, pode ou não celebrar.

    Contrato de gestão em agência executiva: é elemento, condição para sua definição como tal.

    Gab: C

  • AGÊNCIAS REGULADORAS

    É uma pessoa jurídica de direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica

    Qual o papel das agências reguladoras?

     São órgãos governamentais que exercem o papel de fiscalização, regulamentação e controle de produtos e serviços de interesse público tais como telecomunicações, energia elétrica, serviços de planos de saúde, entre outros

    EXEMPLOS DE AGÊNCIAS REGULADORAS

    ANATEL, ANEEL, ANCINE, ANAC,ANTAQ, ANTT, ANP, ANVISA, ANS, ANA, ANM

    OBS:

    Não podemos deixar de mencionar que existem agências reguladoras no âmbito estadual e Municipal.

  • Agência reguladora x  AGÊNCIA EXECUTIVA

     

    Característica essencial das agências reguladoras: possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

     

     

    - são entes que possuem natureza de autarquia.

     

     

    - seus dirigentes possuem mandato fixo.

     

    -  foram criadas para exercer a regulação de determinados setores econômicos e da prestação de serviços transferidos à iniciativa privada, guardando maior autonomia técnico-decisória do que as autarquias administrativas.

     

     

    -       foram agraciadas com maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira que as autarquias administrativas.

     

    As Agências Reguladoras têm por finalidade regular a prestação de serviços públicos com o intuito de garantirem o direito do cidadão-usuário à qualidade desses serviços. Elas diferem das agências executivas no que tange, principalmente, à autonomia.

    As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, integrantes da Administração Indireta. Mas são Agências Executivas, pois mantém um contrato de gestão com a Administração Direta ao qual estão vinculadas, cumprindo metas de desempenho, redução de custos e eficiência. Nesse caso ser uma AGÊNCIA EXECUTIVA é apenas uma qualificação dada por um Ministro de Estado.

     

    • Informativo STF - Agências Reguladoras e função normativa - 1 a 2 de fevereiro de 2018 - nº 889:

    Segundo STF (2018), "o poder de polícia da administração, no entanto, manifesta-se tanto pela prática de atos específicos, de efeitos concretos, quanto pela edição de atos normativos abstratos, de alcance generalizado. Não se mostra estranha ao poder geral de polícia da Administração, portanto, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades por ela reguladas"

     

    De acordo com o STF, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos que visem à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas representa o exercício de seu poder administrativo

    de polícia, na sua função normativa, estando subordinado ao disposto na lei.

    • Atividades das Agências Reguladoras:

    - administrativas clássicas (ex: poder de polícia);

    - poder normativo (ex: prerrogativa de editar atos normativos);

    - judicantes (ex: atribuições para resolver conflitos entre os agentes regulados);

    De acordo com "as agências não exercem propriamente a função legislativa nem a jurisdicional, uma vez que a edição de normas primárias, gerais e abstratas permanece como tarefa precípua do Legislativo, salvo as exceções constitucionais expressas (medidas provisórias e leis delegadas), bem como a resolução de conflitos com força definitiva é tarefa exclusiva do Judiciário" (OLIVEIRA, 2017)

  • Gab.: C

    As agências reguladoras possuem natureza jurídica de autarquias especiais, são criadas por lei específica, com a finalidade de absorver as matérias antes concentradas no Executivo. Possuem certa INDEPENDÊNCIA em relação ao Executivo, uma vez que possuem regime especial e mandato fixo.

    Fernando F. B. Neto e Ronny C.L. de Torres, pág. 105.

    CORAGEM!!!

  • possuem independência ???

    A meu ver, possuem AUTONOMIA.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
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  • Gabarito: Letra C

     

    Por princípio, as agências reguladoras

     

    a) são constituídas como pessoa jurídica de direito privado e, por isso, deveriam ser classificadas como fundação.

     

    ERRADO. As agências reguladoras são classificadas como autarquias em regime especial. Por autarquia, entende-se a entidade criada pelo Poder Público, com personalidade jurídica de direito público, que tem por função a prestação de atividades típicas de Estado, descentralizadas do ente estatal por questões de eficiência.

     

     

    b) são entes vinculados e podem celebrar contratos de gestão com respectivos ministérios.
     

    ERRADO. Os contratos de gestão são instrumentos utilizados para celebrar acordos com as OS - Organizações Sociais, e não com as agências reguladoras.

     

     

    c) possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

     

    CERTO. As agências reguladoras nascem com a função de regular e conceder caráter técnico aos serviços públicos considerados essenciais.

     

    Nesse sentido, possuem independência administrativa e financeira, podendo, inclusive, opinar em relação à alocação de recursos disponibilizados na Lei Orçamentária.

     

    As agências reguladoras são autarquias com regime jurídico especial, dotadas de autonomia reforçada em relação ao Ente central, tendo em vista dois fundamentos principais:

     

    a) despolitização (ou “desgovernamentalização”), conferindo tratamento técnico e maior segurança jurídica ao setor regulado; e

    b) necessidade de celeridade na regulação de determinadas atividades técnicas.

    (OLIVEIRA, Rafael Rezende. Curso de Direito Administrativo, 6ª edição. Método, 03/2018. VitalBook file. pág; 104-105)

     

    Portanto, item correto.

     

     

    d) recebem certificação e podem celebrar termos de parceria com o poder público.

     

    ERRADO. Os termos de parceria são celebrados entre o Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Públicos - OSCIP - não se aplicando às agências reguladoras.

     

     

    e) promovem gestão associada de serviços públicos e transferência de encargos e de pessoal.

     

    ERRADO. As agências reguladoras não tem por função promover a gestão associada de serviços públicos, cabendo essa função aos consórcios e convênios, na forma do art. 241 da CF.

    Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

  •  Características das agências reguladoras :

    > são pessoas jurídicas de direito público;

    > desempenham atividades típicas do Poder Público;

    > são autarquias sob regime especial (não representam uma nova forma de entidade administrativa);

    > integram a administração indireta (descentralizada);

    > possuem maior autonomia que as outras entidades da administração indireta;

    > são dirigidas por colegiado cujos membros são nomeados por prazo determinado pelo Presidente da República, após prévia aprovação pelo Senado Federal, vedada a exoneração ad nutum;

    > não se submetem, em regra, ao controle hierárquico do ente central. Porém, em casos específicos, admite-se o controle hierárquico impróprio pelo ministério ou a avocação de competências pelo Presidente da República;

    > encontram-se vinculadas ao Ministério do Setor correspondente, para fins de tutela, supervisão ou controle finalístico.

    obs.

    Agência reguladora é diferente de Agência Executiva!!

    Agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que tenha celebrado contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para melhoria da eficiência e redução de custos. Não se trata de entidade instituída com a denominação de agência executiva. Trata-se de entidade preexistente (autarquia ou fundação governamental) que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebe a qualificação de agência executiva, podendo perdê-la, se deixar de atender aos requisitos

  • O gabarito é transcrição literal de trecho do artigo: "WALD, Arnoldo. MORAES, Luiza Rangel. Agências reguladoras. Revista de Informação Legislativa, ano 6, n. 141, p.143-171, jan/mar-1999, p. 145".

    "Tem-se entendido que uma regulação eficiente deve atender a dois requisitos essenciais: a independência da agência reguladora (definida como a capacidade de buscar prioritariamente o atendimento dos direitos e interesses do usuário e a eficiência da indústria, em detrimento de outros objetivos conflitantes, tais como a maximização do lucro, em sistemas monopolistas, a concentração de empresas em setores mais rentáveis do mercado, ou a maximização das receitas fiscais) e a escolha de instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa."

    Para a caracterização de uma Agência Reguladora independente são identificadas quatro dimensões: a independência decisória, a independência de objetivos, a independência de instrumentos e a independência financeira, de acordo com Arnoldo Wald (WALD, Arnoldo. MORAES, Luiza Rangel. Agências reguladoras. Revista de Informação Legislativa, ano 36, n. 141, p.143-171, jan/mar-1999, p. 146), que explica:

    A independência decisória consiste na capacidade da Agência de resistir às pressões de grupos de interesses no curto prazo. Procedimentos para a nomeação e demissão de dirigentes, associados com a fixação de mandatos longos, escalonados e não coincidentes com o ciclo eleitoral são arranjos que procuram isolar a direção da agência de interferências indesejáveis tanto por parte do governo quanto da indústria regulada.

    A independência de objetivos compreende a escolha de objetivos que não conflitem com a busca prioritária do bem-estar do consumidor. Uma agência com um número pequeno de objetivos bem definidos e não conflitantes tende a ser mais eficiente que uma outra com objetivos numerosos, imprecisos e conflitantes.

    A independência de instrumento é a capacidade da agência escolher os instrumentos de regulação – tarifas, por exemplo – de modo a alcançar os seus objetivos da forma mais eficiente possível.

    A independência financeira refere-se à disponibilidade de recursos materiais e humanos suficientes para a execução das atividades de regulação.

    Estas quatro dimensões acima enumeradas foram levantadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, em estudo realizado quanto à regulação da infraestrutura no Brasil em 1996 e são importantes marcos a serem verificados para atingir a independência.

  • Segue abaixo a questão com a respectiva correção. ;)

    Por princípio, as agências reguladoras;

    A) são constituídas como pessoa jurídica de direito privado e, por isso, deveriam ser classificadas como fundação.

    Correção- Agencia Reguladora é uma AUTARQUIA ESPECIAL, logo de Direito Publico.

    B) são entes vinculados e podem celebrar contratos de gestão com respectivos ministérios.

    Correção - Não são vinculados, pois possuem autonomia e o contrato de gestão é opcional.

    C) possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

    D) recebem certificação e podem celebrar termos de parceria com o poder público.

    Correção - Sua Criação se dá por Lei, e com o fim especifico de regular, normatizar e fiscalizar determinado serviço publico.

    E) promovem gestão associada de serviços públicos e transferência de encargos e de pessoal.

    Correção - Elas tem mais autonomia se comparadas as Autarquias comuns, desta forma, tem independência administrativa e financeira.

  • Gabarito: C De forma objetiva: Agências reguladoras não celebram contrato de gestão. Este é o erro da letra B, que tanto intriga os colegas. Quem firma contrato de gestão são OSCIP e Agências executivas. Bons estudos!
  • Uma agência reguladora pode celebrar contrato de gestão e tornar-se uma agência executiva. Não há qualquer óbice. Não compreendi o erro da letra "B".

  • Ou seja, a B não tem erro nenhum. O fato de se referir também a agência executiva não invalida que se referem a agências reguladoras.

  • Por princípio, as agências reguladoras possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

  • sobre a letra b), penso da seguinte forma:

    Agência reguladora pode celebrar contrato de gestão com o respectivo ministério e acredito que esse não seja o erro da questão (q1063943).

    Acredito que o erro está em dizer que são entes vinculados, o que na verdade deveria ser entes ou entidades administrativas, os quais recebem supervisão por vinculação (supervisão ministerial, tutela ou controle finalístico).

  • Falou em agência reguladora lembra de autarquia, que possuem autonomia.

    GAB: C

  • Mesmo com o prof. e com os colegas tentando explicar a o porquê da letra "B" está errada, eu não entendi.

  • Repita cmg: Associe contrato de gestão às agências executivas, contrato de gestão com agências executivas. (10x)

  • Pode ser que seja o erro da B:

    "são entes vinculados e podem celebrar contratos de gestão com respectivos ministérios".

    Artigo 37, § 8º da CRFB/88: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:        

    I - o prazo de duração do contrato;        

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;        

    III - a remuneração do pessoal. 

    Logo, podemos concluir que nada impediria que uma Autarquia comum ou agência reguladora celebre um CONTRATO DE GESTÃO. JÁ QUE A CRFB/88 NÃO IMPEDE!!!

    • Mas, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: "Por derradeiro, importante diferenciar agências reguladoras de agências executivas: aquelas têm sido criadas como autarquias sob regime especial (pelo menos as federais) e só estão obrigadas a celebrar contrato de gestão se houver tal exigência na respectiva lei instituidora; estas podem ser autarquias, sob regime especial ou não, ou podem ser fundações públicas, obrigatoriamente celebram contratos de gestão com o poder público e podem, ou não, atuar na área de regulação. Atente-se para o fato de que nada impede que uma agência reguladora seja, também agência executiva, mas tal correlação não é obrigatória". 26º ED.
    • EX: lei 9.427/96, artigo 7, lei 9.782, artigo 19, 20, lei 9.961, artigo 14 e 15 que prevê como obrigatório a pactuação de contrato de gestão!!!!!!!!

    Dessa forma, como a questão inicia com "por princípio", ou seja, em regra!!!!!, entendo que como regra uma autarquia, agência reguladora, seja classificada como agência executiva, assim como "por princípio" não ser celebradora de contrato de gestão!!! POsto como dito acima só se vier taxado na lei!!!!!!!!!!

    Eu marquei letra B!!! Estava mais certo nela, apesar de saber que a C também não estava errada!!! Mas agora não erro mais....

  • Li todos os comentários, inclusive do professor, e ainda não entendi o erro da B.

    Já que as agencias reguladoras tem vinculo finalístico (controle ministerial) e não há óbice a celebração de contrato de gestão, ou seja elas podem.

    acho que no fundo ninguém entendeu.

  • Acredito que o erro da letra B está em afirmar que as agências reguladoras são ENTES... quando na verdade, não se tratam de ENTES, e sim de autarquias sob regime especial. Mudança sutil!

  • Por princípio, as agências reguladoras possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

  • Alguém poderia explicr o erro da letra b nessa questão?

  • Pessoal,

    Acredito que o erro da B consiste em afirmar que as agências reguladoras são ENTES.

  • a) direito público - são autarquias (em sua maioria)

    b) agências executivas que celebram contrato de gestão (além das OSs)

    c) gabarito

    d) oscip que recebe certificação e celebra termo de parceria

    e) consórcio público ou convênio que faz a gestão associada de serviços públicos (por meio de um contrato de programa)

  • Sobre a Letra B

    Entes não tem vinculação, apenas tem tutela administrativa.

    "Mil poderão cair ao seu lado; dez mil, à sua direita, mas nada o atingirá."

    Salmos 91:7

  • GABARITO: C

    Agências Reguladoras:

    • Autarquia em regime especial
    • Criadas por lei
    • PJ de direito público
    • Administração indireta
    • Regulamentar, controlar e fiscalizar determinado setor econômico ou atividade, objetos de delegação de serviço público ou concessão para exploração de bem público
    • Independência administrativa (NÃO independência dos três poderes)
    • Decisão sujeita a revisão ministerial (recurso hierárquico impróprio)

  • Sobre a letra B:

    Devemos considerar que as OSs celebram contrato de gestão e que as OSCIPs celebram termo de parceria.

  • As Agências Reguladoras são autarquias de regime especial integrantes da administração indireta.

    PJ de direito Público;

    São vinculadas ao Ministério e sofrem controle finalístico;

    Possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

    Não seria a agência reguladora contrato de gestão(agência executivas), Termo de parceria(OSCIP), promover gestão associada de serviços públicos e transferência de encargos e de pessoal(U/E/DF/M).

  • Agências reguladoras: são autarquias que regulam a atuação do setor privado, seja na atividade de interesse público, seja na prestação de um serviço público, e, possuem um regime especial, por regular as atividades do setor privado.

  • GABARITO: LETRA "C"

    As agências reguladoras são autarquias sob regime especial, integrantes da Administração indireta, criadas por lei, dotadas de autonomia financeira e orçamentária, organizadas em colegiado cujos membros detém mandato fixo, com a finalidade de regular e fiscalizar as atividades de prestação de serviços públicos. Não estão subordinadas a nenhum outro órgão público, sofrendo apenas a supervisão ministerial da área em que atuam.

    Assim, as agências reguladoras não representam uma nova entidade administrativa, elas são apenas uma forma especial de autarquia. Ou seja, atualmente nós possuímos quatro tipos de entidades administrativas, quais sejam as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, sendo que as agências reguladoras são apenas um modelo diferente das primeiras. Percebam que o conceito que apresentamos de autarquia envolve a autonomia. Contudo, as agências reguladoras possuem uma autonomia ainda maior, ao ponto de alguns autores chamarem de independência.

  • Se você marcou a B, considere que acertou a questão ou desconsidere a questão como um todo sem remorso algum.

    Até o comentário do professor, ao explicar o motivo do erro da assertiva B, a justifica. A assertiva diz justamente que as Agéncias Reguladoras PODEM (ao contrário do "não podem" que o professor usou para justificar o erro da assertiva na explicação).

    Não há nos comentários explicação plausível pra B estar errada. A diferenciação "podem/podem ou não" é vazia, quem "pode" obviamente também "pode não", não há nem o que explicar aqui.

    A diferenciação ente/entidade, embora pertinente, demandaria um enunciado mais elaborado, já que tais termos são largamente empregados pela doutrina como sinônimos em seus sentidos latos.

  • Jesus, quem escreveu essa questão NUNCA trabalhou em ministério ou em agência reguladora. As agencias reguladoras tem contratos de gestão com os ministérios, e servem para pactuar metas com a entidade. As agencias tem independência, mas estão sob a supervisão finalística dos ministérios e, sendo assim, visando avaliar o cumprimento da sua finalidade de existência, os ministérios criam iniciativas e metas para as agências, que são livres para não assinar (podem assinar, se quiserem), mas assinam um texto acordado entre as partes, pois melhora vida de ambos. Isso porque a agencia não vive sem o ministério, e vice-versa.


ID
3191839
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

O controle social é uma forma de controle caracterizada

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Controle social é o controle do cidadão sobre os gastos e atos da gestão pública.

  • O controle social pressupõe a efetiva participação da sociedade, a partir de seus mais variados grupos, não só na fiscalização da aplicação dos recursos públicos como também na formulação e no acompanhamento da implementação de políticas públicas. Um controle social ativo e pulsante permite uma maior participação cidadã, o que contribui para a consolidação da democracia em nosso país.

    Fonte: CGU

  • Controle social: participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da administração pública.

  • Controle social sempre exercido pelo cidadão

  • Classificação do Controle:

  • Controle social sempre é exercido pelos cidadãos.
  • controle social é a participação da sociedade na administração pública, com objetivo de acompanhar e fiscalizar as ações de Governo, a fim de solucionar os problemas e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão. O desenvolvimento do controle social é uma das diretrizes da Lei de Acesso à Informação. 

    Assim como é fundamental o desenvolvimento da cultura da transparência dentro da Administração Pública, também é necessário que a sociedade tome conhecimento do seu direito de acesso à informação, e saiba como usá-lo para acompanhar as ações governamentais.

    Utilizando as informações públicas de maneira eficiente, o cidadão amplia suas possibilidades de participar do debate público e da gestão do Estado. Entre outras coisas, o cidadão pode verificar onde e como está sendo aplicado o dinheiro dos seus impostos, podendo ajudar a decidir os gastos futuros, colaborando com o orçamento participativo, e até detectando má aplicação e desvios. 

    Na prática, isso significa o fortalecimento do controle social que também é uma importante ferramenta para o combate à corrupção e à má gestão.

    Fonte: acessoainformação.gov

  • Conforme ensinou LIMA (2019, p. 22 e 23), podemos entender o Controle Social como:

    "Numa democracia, o controle social é exercido desde o processo de elaboração de políticas públicas, por exemplo, mediante consultas e audiências públicas, até o acompanhamento e monitoramento de sua execução. Transparência e participação na gestão pública são fatores determinantes para o controle efetivo da sociedade sobre a gestão pública.

    Nos termos da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), controle social pode ser conceituado com o conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas" (grifou-se)

    Já Santos (2001) define o Controle Social como:

    "Forma de participação popular como um mecanismo capaz de assegurar à sociedade que seus interesses serão adequadamente observados. Possui características de controle externo da Administração Pública, haja vista seus agentes não serem necessariamente integrantes da estrutura governamental, e constitui-se na forma de controle mais abrangente e imediato, que pode ajudar a garantir o que se considera uma tendência nas sociedades democratizadas, a saber, o bom e regular funcionamento de estruturas descentralizadas de governo (SANTOS, 2002) (grifou-se).

    Frisa-se que a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011) representou um grande avanço no que tange o Controle Social. No âmbito federal, por exemplo, o Portal da Transparência consolida dados da execução orçamentária do Governo Federal por meio de painéis. Também é possível visualizar remunerações de servidores públicos.

    Entende-se, portanto, que o Controle Social é um importante instrumento de uma democracia participativa e um aliado dos órgãos de controle da administração pública. Os órgãos de controle, inclusive, podem agir quando receberem denúncias por meio de seus canais de ouvidoria.

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa E é o nosso gabarito. O Controle Social é caracterizado "pela participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da administração pública"

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E


    REFERÊNCIAS: [1] LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo – Teoria e jurisprudência para os Tribunais de Contas. 8. ed. São Paulo: Editora Método, 2019; [2] SANTOS, Luis Alberto dos; CARDOSO, Regina Luna Santos. Perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. In: Brasil. Tribunal de Contas da União. Prêmio Serzedello Corrêa 2001, monografias vencedoras : perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. Brasília : TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2002.
    • O controle social é exercido pelo cidadão diretamente ou pela sociedade civil organizada. O ordenamento jurídico brasileiro, a começar pela Constituição Federal, estabelece diversas formas de controle social, que pode ser exercido tanto no momento da formulação da política pública como na fase de execução.
    • A seguir, alguns exemplos de ações de controle acessíveis a qualquer cidadão: ▪ denunciar irregularidades aos órgãos de controle externo (CF, art. 74, §2º); ▪ propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público e à moralidade administrativa (CF, art. 5º, LXXIII); ▪ examinar e questionar a legitimidade das contas de todas as esferas de governo, as quais ficarão à disposição de qualquer contribuinte no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável por sua elaboração (CF, art. 31, §3º; LRF, art. 49); ▪ conhecer e acompanhar, em tempo real, em meios eletrônicos de acesso público, informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira (LC 131/2009);

ID
3191842
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento tático caracteriza-se, fundamentalmente, por ser orientado

Alternativas
Comentários
  • A) para a organização, em sua totalidade. - Planejamento Estratégico

    B) para tarefas e operações, de forma isolada. - Planejamento Operacional

    C) por questões genéricas e sintéticas. - Planejamento Estratégico

    D) pelo detalhamento analítico de curto prazo. - Planejamento Operacional

    E) para uma unidade ou um conjunto de recursos, separadamente. - GAB. E

  • A título de conhecimento, o planejamento estratégico conceitua-se como metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando a um maior grau de interação com o ambiente. Trata-se de processo contínuo durante o qual são definidos e revisados a missão da organização, a visão do futuro, os objetivos e os projetos de intervenção que visam à mudança desejada. Portanto, o nível estratégico está voltado à dimensão estratégica do órgão, referindo-se aos seus objetivos e à sua eficácia e efetividade.

    O planejamento tático, por sua vez, é a metodologia administrativa cuja finalidade é otimizar determinada área de resultado, e não a organização como um todo. É nele que se verifica a decomposição dos objetivos, estratégias e políticas gerais estabelecidos no planejamento estratégico em metas e objetivos mais circunscritos.

    O planejamento tático tem abrangência mais limitada, em nível departamental. Por se tratar de plano mais específico, as decisões podem ser tomadas por pessoas que ocupam cargos de alta direção no próprio departamento. Ressalta-se o menor intervalo de tempo em que as ações são executadas,geralmente no período de um a três anos, mensurando ações para futuro mais próximo do que ao que o planejamento estratégico visa, ou seja, em médio prazo.

    Por fim, quanto ao planejamento operacional, dele decorrem as ações e metas setoriais traçadas em nível tático para atingir os objetivos definidos nas decisões estratégicas. Neste modelo, os envolvidos executam as ações em curto prazo, geralmente no período de três a seis meses. Em síntese, trata-se da formalização, principalmente por meio de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implementação de resultados específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais do órgão.

    Fonte:

    Brasil. Tribunal Superior Eleitoral.

    Planejamento tático e operacional da Secretaria de Controle Interno e Auditoria: construindo juntos a SCI que queremos ser, 2017-2018 / Tribunal Superior Eleitoral. – Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 2017.

  • Tático é o nível gerencial. Aqui a questão aborda "uma unidade" como sendo um departamento. A ambiguidade da questão permite entender que a "unidade" refere-se ao recurso e não ao departamento.

  • Planejamento Tático : Determina objetivos específicos de cada Unidade ou Departamento.

  • Planejamento corresponde a uma das quatro funções do administrador (planejar, organizar, dirigir e controlar). Planejamento consiste em um processo de estabelecimento de objetivos e de definição de formas sustentáveis de alcança-lo. Segundo o Dicionário Michaelis, planejamento “é o ato de planejar, é a Organização de uma tarefa com a utilização de métodos apropriados, é a determinação de ações para atingir as metas estipuladas por uma empresa, órgão do governo etc".

    Para Chiavenato (2009), o planejamento está presente nos três níveis organizacionais, os quais são:

    1 – Nível Institucional: predomina o planejamento estratégico, voltado para conteúdos genéricos e sintéticos, com foco no longo prazo e possui uma abordagem macroorientada, onde vê a organização como um todo;

    2 – Nível Intermediário: predomina o planejamento tático, voltado para conteúdos menos genéricos e mais detalhados, com foco no médio prazo e possui uma abordagem, em separado, por unidade organizacional;

    3 – Nível Operacional: predomina o planejamento operacional, voltado para conteúdos operacionais, com foco no curto prazo e possui uma abordagem microorientada, onde vê cada operação em separado.

    Em face do exposto, podemos concluir que a alternativa relacionada ao planejamento tático é a letra “E". As alternativas “A" e “C" referem-se ao planejamento estratégico e as alternativas “B" e “D" referem-se ao planejamento operacional.

    Gabarito do professor: Letra E.

    FONTE:
    CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
  • Estratégico – foco em

    toda empresa, no longo prazo e objetivos globais;

    Tático – foco em um departamento, no médio prazo e objetivos mais detalhados ( planos de marketing, produção, planejamento pessoal e com tudo isto resultando no planejamento financeiro empresarial;

    Operacional – foco nas tarefas e atividades, no curto prazo e objetivos;

    GABA e

  • Nível Intermediário: predomina o planejamento tático, voltado para conteúdos menos genéricos e mais detalhados, com foco no médio prazo e possui uma abordagem, em separado, por unidade organizacional;

  • Plano genérico / sintético (não é detalhado) e abrangente é relacionado ao Plano Estratégico. (longo prazo)

  • As bancas forçam demais nessas questões de Adm. Tá maluco!
  • Gabarito: E

    Falou em UNIDADE, falou em planejamento TÁTICO.

  • A para a organização, em sua totalidade. ESTRATÉGICO

    B para tarefas e operações, de forma isolada. PLANEJAMENTO NÃO PODE SER DE FORMA ISOLADA

    C por questões genéricas e sintéticas. GENÉRICO ESTRATÉGICO

    D pelo detalhamento analítico de curto prazo. OPERACIONAL

    E para uma unidade ou um conjunto de recursos, separadamente. GABARITO DA QUESTÃO


ID
3191845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Monitorar o andamento de um projeto para atualizar o seu orçamento e gerenciar as mudanças feitas na linha de base dos custos caracterizam o processo denominado

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes gabarito B

    Essa questão não é de AFO, já notifiquei o erro.

  • controle e monitoramento.

  • Vamos analisar:

     

    Se o verbo do processo é "MONITORAR" , a única alternativa que coaduna é a letra B, ou seja, "CONTROLAR OS CUSTOS" (quem monitora, controla).

    Internalizando o conhecimento, conforme o PMBOK (6º edição), temos:

    Controlar os Custos

    O processo de monitoramento do status do projeto para atualizar custos e gerenciar mudanças da linha de base dos custos. 

  • É o processo de controlar os custos que consiste no monitoramento do andamento do projeto

    para atualização de seu orçamento e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base de

    custos do projeto.

    O gabarito é a letra B.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • O enunciado está de acordo com o processo de gerenciamento de custo chamado de controle de custos.

    Segundo o guia PMBOK 6ed, o gerenciamento dos custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado.

    Planejar o gerenciamento dos custos é o processo de estabelecer as políticas, os procedimentos e a documentação para o planejamento, gestão, despesas e controle dos custos do projeto.

    Estimar os custos é o processo de desenvolvimento de uma estimativa de custos dos recursos monetários necessários para terminar as atividades do projeto.

    Determinar o orçamento é o processo de agregação dos custos estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para estabelecer uma linha de base dos custos autorizada.

    Controlar os custos é o processo de monitoramento do andamento do projeto para atualização no seu orçamento e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base de custos.

    Portanto, alternativa B está correta.

    Gabarito: B


ID
3191848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos

Para a formulação e o desenho de projetos, programas e políticas públicas, são elementos estruturantes de um modelo lógico

Alternativas
Comentários
  • O modelo lógico é um passo a passo estruturado justamente de forma a demonstrar como recursos e atividades geram produtos, resultados e seus respectivos impactos. Seus passos são: insumos, atividades, produtos, resultados e impactos.

    Fonte: https://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/guia-analise-ex-ante.pdf. 

  • Para os colegas que não são assinantes:

    Gabarito A - insumos, atividades, produtos, resultados e impactos.

  • A palavra chave é Impacto.

  • calma! pq existe exceções


ID
3191851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

São avaliações formativas as que se concentram na análise da execução de projetos, à medida que eles são implementados; são avaliações sumativas as que reportam o que ocorreu no final de um ciclo programático. Nesse sentido, as avaliações formativas e as sumativas têm foco analítico primário, respectivamente, em questões relacionadas com

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes gabarito B

    Acredito que a classificação dessa questão está errada.

  • Avaliação somativa é aquela utilizada para auxiliar o processo de tomada de decisão no sentido de descontinuar, manter ou expandir um determinado programa; portanto, é realizada ao final de ciclos para atender aos tomadores de decisão.

    Já a avaliação formativa tem como objetivo fornecer elementos tempestivos ao longo da execução do programa que permitam a melhoria de sua execução.

  • AVALIAÇÃO FORMATIVA = PROCESSO

    AVALIAÇÃO SUMATIVA/SOMATIVA = RESULTADO

  • Gabarito: B

  • Nunca nem vi, mas o próprio enunciado dá dicas que permite responder.
  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Avaliação de Políticas Públicas, sendo mais especificamente cobrado a avaliação formativa e somativa.

    Diante disso, vamos a um breve conceito.

    Segundo Paludo, “a avaliação formativa consiste na avaliação realizada no decorrer de um programa/projeto/ação, com a finalidade de aperfeiçoá-lo: atua no momento da implementação para identificar se a execução está ocorrendo de acordo com o planejado; a avaliação somativa refere-se à avaliação final de um programa/projeto/ação com a finalidade de julgá-lo: tem como objetivo principal analisar a eficácia e a efetividade quanto aos resultados obtidos". (Paludo, 2017, p. 216). (grifo nosso).

    Ante o exposto, vamos analisar os itens.

    A) Errado, pois custos não constitui o foco primário da avaliação somativa, que está voltada para resultados, ou seja, eficácia e efetividade.

    B) Certo, pois a avaliação formativa tem foco em identificar se a execução está ocorrendo de acordo com o planejado, ou seja, guarda relação com a ideia de processo. Lado outro, a avaliação somativa é uma avaliação final, ou seja, analisa-se o resultado.


    C) Errado, pois insumos não constituem o foco analítico primário da avaliação formativa, pois a avaliação formativa tem foco no processo e não em apenas uma etapa/parte.

    D) Errado, pois beneficiários e instituições não constituem o foco analítico primário da avaliação somativa ou da avaliação formativa, mas são atores dentro do processo de avaliação.


    E) Errado, pois os métodos e contextos avaliativos não constituem o foco analítico primário da avaliação somativa ou da avaliação formativa, mas fazem parte do processo de avaliação, indicando como fazer a avaliação e o contexto de determinada avaliação.

    Gabarito do Professor: Letra “B".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 6ª Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.
  • A) Errado, pois custos não constitui o foco primário da avaliação somativa, que está voltada para resultados, ou seja, eficácia e efetividade.

    B) Certo, pois a avaliação formativa tem foco em identificar se a execução está ocorrendo de acordo com o planejado, ou seja, guarda relação com a ideia de processo. Lado outro, a avaliação somativa é uma avaliação final, ou seja, analisa-se o resultado.

    C) Errado, pois insumos não constituem o foco analítico primário da avaliação formativa, pois a avaliação formativa tem foco no processo e não em apenas uma etapa/parte.

    D) Errado, pois beneficiários e instituições não constituem o foco analítico primário da avaliação somativa ou da avaliação formativa, mas são atores dentro do processo de avaliação.

    E) Errado, pois os métodos e contextos avaliativos não constituem o foco analítico primário da avaliação somativa ou da avaliação formativa, mas fazem parte do processo de avaliação, indicando como fazer a avaliação e o contexto de determinada avaliação.

  • Gab: LETRA B

    Avaliação Formativa; consiste na avaliação realizada no decorrer de um programa, projeto, ação, processocom a finalidade de aperfeiçoá-loatua no momento da implementação para identificar se a execução está ocorrendo de acordo com o planejado.

    Avaliação Somativa; refere-se à avaliação final de um programa, projeto, ação com a finalidade de julgá-lo: tem como objetivo principal analisar a eficácia e a efetividade quanto aos resultados obtidos.

    PALUDO, 5° Ed. pág. 476.

    Erros, mandem mensagem :)

  • LETRA B

    Processos e Resultados.

    Formativa - processo

    Somativo - resultado

  • Formativa = que vai se formando; o processo.

    (ajuda a gravar)

  • GAB B

    1. AVALIAÇÃO FORMATIVA: foco no processo (antes ou durante): consiste na avaliação realizada no decorrer de um programa/projeto/ação, com a finalidade de aperfeiçoá-lo: atua no momento da implementação para identificar se a execução está ocorrendo de acordo com o planejado;
    2. AVALIAÇÃO SOMATIVA: foco no resultado (final): refere-se à avaliação final de um programa/projeto/ação com a finalidade de julgá-lo. Tem como objetivo principal analisar a eficácia e a efetividade quanto aos resultados obtidos. Ex.: avaliação ex post.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS


ID
3191854
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), considera-se informação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

    Fonte: Lei nº 12.527/2011

  • o   Gabarito: B.

    .

    Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

  • LETRA B

  • LETRA B

  • GABARITO LETRA B

    Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    Informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

  • Letra B

    Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

    II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;

    III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

    IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;

    V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

    VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;

    VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

    VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;

    IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

  • DEFINIÇÕES

    • informação: dados, processados ou não
    • documento: unidade de registro de informações
    • informação sigilosa: restringida temporariamente do acesso público
    • informação pessoal: relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
    • tratamento da informação: ações da produção, classificação, utilização
    • disponibilidade: pode ser conhecida e utilizada por indivíduos
    • autenticidade: autentica
    • integridade: não modificada
    • primariedade: coletada na fonte


ID
3191857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Haverá respeito às exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único documento, todas as receitas e despesas de um mesmo

Alternativas
Comentários
  • O ORÇAMENTO DEVE SER UNO:

    somente um orçamento por ENTE DA FEDERAÇÃO.

  • Gab. B

    UNIDADE ORÇAMENTÁRIA --> Deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação.

  • De acordo com o princípio da unidade, cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento. É um orçamento para cada ente da Federação.

  • Princípios são:

    Unidade: O orçamento deve ser único. A repartição do orçamento em fiscal, seguridade e investimentos não contraria esse princípio, pois essa divisão é apenas gerencial. Deve existir apenas um orçamento para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.

    Universalidade: No orçamento deve constar todas as receitas e despesas. (Ente da Federação que arrecadar tributos pertencentes a outro ente deverá incluir o produto integral da receita em seu próprio orçamento, em respeito ao princípio da universalidade)

    Exclusividade: : No orçamento deve constar apenas previsão de receitas e fixação de despesas ( exceto autorização de crédito suplementar e operações de crédito inclusive por antecipação de receita orçamentária-ARO)

    Especificação: Despesas e receitas discriminadas com origem e aplicação. Somente a LOA precisa seguir esse princípio. Exceção: programas especiais de trabalho

    Anualidade/periodicidade: Exercício financeiro 01 ano. Facilita o controle prévio do legislativo.

    Orçamento bruto: Receitas e despesas pelo seu valor total- veda deduções.

    Publicidade: Condição de eficácia dos atos administrativos.

    Legalidade: Processo legislativo

    Equilíbrio: Despesas autorizadas não podem ser maiores que as receitas previstas.

    Não afetação: Veda a vinculação do orçamento. Exceções: repartição constitucional, saúde, ensino, adm. Tributária, garantia a operações de crédito e garantia e contra garantia da união. NÃO-VINCULAÇÃO -->NÃO-AFETAÇÃOEstabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, este princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF.

  • Gabarito B

    Princípio da Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. 

  • UNIDADE

    O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro. Dessa forma integrado, é possível obter eficazmente um retrato geral das finanças públicas e, o mais importante, permite-se ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

    São evidências do cumprimento deste princípio, o fato de que apenas um único orçamento é examinado, aprovado e homologado. Além disso, tem-se um caixa único e uma única contabilidade.

    O princípio da unidade é respaldado legalmente por meio do Art. 2º da Lei 4.320/64 e pelo § 5º do art. 165 da CF 88.

    Mas mesmo assim, o princípio clássico da unidade não estava, na verdade, sendo observado. As dificuldades começaram antes da Constituição de 88 em razão da própria evolução do sistema orçamentário brasileiro. Na década de 80, havia um convívio simultâneo com três orçamentos distintos &mdash o orçamento fiscal, o orçamento monetário e o orçamento das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação entre os mesmos.

    Na verdade, o art.62, da Constituição de 1967, emendada, limitava o alcance de sua aplicação, ao excluir expressamente do orçamento anual as entidades que não recebessem subvenções ou transferências à conta do orçamento (exemplo: Banco do Brasil - exceto se houver integralização de capital pela União).

    No seu § 1º, estabelecia que a inclusão, no orçamento anual, da despesa e da receita dos órgãos da administração indireta será feita em dotações globais e não lhes prejudicará a autonomia na gestão legal dos seus recursos.

    O orçamento Fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo. O orçamento monetário e o das Empresas Estatais eram deficitários e sem controle e, além do mais, não eram votados. Ora, como o déficit público e os subsídios mais importantes estavam no orçamento monetário, o Legislativo encontrava-se, praticamente, alijado das decisões mais relevantes em relação à política fiscal e monetária da Nação.

    (FONTE: SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS)

  • Resposta: B

     

    Princípio da unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.

     

    MTO/2017; PÁG. 14-Princípio da unidade

    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA.

     

    Fonte: professor Wilson e colega Renata

     

    Bons estudos !!! Persistam sempre !

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Princípio da unidade:

    O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento,fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • PRINCIPIO DA UNIDADE OU DA TOTALIDADE:

    → o orçamento deve ser uno, deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    Gabarito: Letra B

  • LETRA B

  • Veja bem, tenho notado que para a cespe a expressão " todas as receitas e despesas" refere-se tanto ao princípio da unidade quanto ao princípio da universalidade.

    A aplicação depende do contexto.

    Cuidado !

  • Princípio da Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.


ID
3191860
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Recursos destinados a atender necessidades de formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros são identificados no orçamento por meio das

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C - receitas de capital

    A formação bruta de capital fixo (também conhecida pelas siglas FBCF ou FBKF) é o indicador macroeconômico que como investimentos correntes em ativos fixos aumentam a capacidade produtiva de uma economia no futuro.

    O FBCF é um valor que inclui ativos duradouros produzidos ou adquiridos por unidades produtoras residentes, para uso em período maior que 1 ano em seu processo de produção. É um dos indicadores da economia de um país.

    O FBCF é indicado no Sistema de Contas Nacionais (SCN) e faz parte dos conjunto de agregados macroeconômicos que servem de base para analisar a situação econômica do país. A Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece que a FBCF de uma economia, considerada em certo período contábil, é mensurada através do valor das aquisições líquidas advindas de cessões de ativos fixos efetuadas por instituições. Estas cessões de ativos fixos são realizadas por produtores residentes, durante certo período. Para a formação da FBKF, são acrescidas a elas o valor de ativos não produzidos, advindos de atividade produtiva de unidades institucionais ou de produção. Desta forma, ativos fixos podem ser tangíveis ou intangíveis, desde que sempre provenientes de processos de produção.

    Fonte: Suno Research em <a href="https://www.sunoresearch.com.br/artigos/formacao-bruta-capital-fixo-fbcf/">Formação bruta de capital fixo (FBCF): como interpretar esse indicador?</a>

  • Deus é pai!!!!

  • Só por eliminação mesmo!

  • lei 4320, art 9

    Receitas de Capital incluem recursos recebidos destinados a atender Despesas de Capital.

  • Seria bom se fosse possível deixar em branco....rsrs

  • CESPE, minha filha. Calma!!!

  • violência viu
  • violentíssima essa questão hahaha 800 linhas pra descrever "despesas de capital"

  • MCASP 8ª 

    a) Inversões Financeiras pg 73

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    b) Receita Corrente – Patrimonial pg 42

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.

    c) Transferências Intragovernamentais pg 457

    Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação.

    d) Receitas de Capital pg 34

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

    e) Receita Corrente – Industrial pg 42

    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes

  • Questão interdisciplinar do CESPE, que utiliza conceitos de Finanças Públicas e Contabilidade Pública.

    O Sistema de Contas Nacionais (SCN), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta dados anuais detalhados de formação bruta de capital (FBCF), bem como de outros componentes das Contas Nacionais, que você estuda de forma aprofundada em Contabilidade Social, dentro de Economia.

    Segundo o IPEA, a formação bruta de capital de uma economia é composta pelos investimentos em máquinas, construção civil e outros ativos como propriedade intelectual, lavouras permanentes, gato de reprodução, etc. Já as aquisições liquidas de cessões de ativos não financeiros, que também ficam na Conta de Capital do SCN, também são considerados investimentos (do ponto de vista econômico, não do ponto de vista da contabilidade pública), fruto da aquisição de bens de capital não produzidos.

    Esses recursos do enunciado que são destinados a atender investimentos no geral, são destinados a despesas de capital, que é a classificação segundo a categoria econômica da despesa, conforme MCASP:

     “4 – Despesas de Capital
    Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
    Investimentos
    Inversões financeiras
    Amortização da Dívida"


    Dica! Conforme Pascoal¹, essa antiga classificação segundo categoria econômica (baseada na Lei nº4.320/64) possibilita analisar o impacto dos gastos públicos na economia, especialmente na formação do capital bruto do País. Veja a intersecção dos diferentes ângulos que podemos analisar a atividade financeira do Estado, por uma perspectiva econômica (Finanças Públicas) e contábil (Contabilidade Pública).

    Voltando a questão, agora precisamos lembrar que os recursos destinados a tais despesas, são identificados pela categoria econômica receita de capital, conforme o MCASP. Isso ocorre porque o ideal é que recursos de capital financiem despesas de capital e não despesas correntes:

    “Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. "

    Agora já podemos analisar as alternativas, buscando por uma receita de capital:

    A) Errado, receitas patrimoniais são receitas correntes.
    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial
    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.


    B) Errado, conforme MCASP, transferências intergovernamentais são registradas no ente recebedor como receita corrente – Transferência corrente.

    C) Certo, como vimos, receitas de capital são destinadas a despesas de capital, como a formação bruta de capital e aquisições liquidas de cessões de ativos não financeiras, que são investimentos.

    D) Errado, receitas industriais são receitas correntes.
    Código 1.5.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Industrial
    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes. 


    E) Errado, inversões financeiras, como vimos acima, apesar de serem despesas de capital, são despesas e não recursos.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹Pascoal, Valdecir Fernandes7. ed. Direito financeiro e controle externo: teoria, jurisprudência e 400 questões / Valdecir Fernandes Pascoal. - 7. ed, atualizada com a EC, Rio de Janeiro: Eisevier, 2009.

  • Faltou "apenas" a questão explicar que os tais "recursos destinados" foram recebidos pelo ente via Transferência de Capital de outro ente. Por isso que são receitas de capital. Afinal, todo recurso recebido que será destinado a uma despesa de capital é uma receita de capital.

    Já vi questões bem horrorosas, mas essa merecia um Oscar da categoria.


ID
3191863
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual podem

Alternativas
Comentários
  • A - CERTO. Art. 166 § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    B - Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias

    C- Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal

    D - Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (...)

    E - Art. 166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

  • § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • "ficam livres" é palhaçada,,,

  • Gab. A

    Os recursos que ficarem sem despesas correspondentes derivados de emendas ao PLOA, excetuando aquelas expressamente vedadas, podem ficar livres ou ser utilizados para abertura de Créditos Adicionais; isso é uma consequência do termo poderão do Art. 166 § 8º. As vezes é bom entender a mensagem transmitida e não tão somente adotar comportamento de papagaio.

  • As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual podem anular despesas de material de consumo, sem atribuir a outra finalidade os recursos que ficaram livres. Isso, pois a CF, ao citar as procedências de recursos frutos de anulação de despesa, não elenca que não se poderá utilizar recurso que ficou livre por cancelamento com despesa de material de consumo. Agora, se a receita "surgida" fosse decorrente de anulação de despesa de a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal aí não caberia utilizar a receita atinente a essas anulações. Ademais, a CF não determina que se especifique para que serão usados os recursos livres gerados por anulação de despesa.

    Resposta: Letra A.

  • A questão trata de aspectos constitucionais das emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual.

     Analisemos as alternativas.

    A) CERTO. É possível que, em decorrência de emendas, veto ou até mesmo da rejeição da PLOA, restem recursos sem despesas correspondentes. Tratando-se de anulação de despesas de material de consumo, não há vinculação prévia da utilização de tais recursos, podendo serem utilizados para abertura de créditos especiais ou suplementares, conforme o caso, desde que haja prévia e específica autorização legislativa.

    CF, Art. 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.


    B) ERRADO. A Constituição Federal exige que as emendas ao PLOA sejam compatíveis com o PPA e a LDO.

    CF, Art. 166, §3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    C) ERRADO. A CF/88 traz limitações ao poder de emenda da PLOA, vedando a anulação de algumas despesas tidas como essenciais. Nesse sentido, o art. 166, §3º, II, 'c' prevê:

    CF, Art. 166, §3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou


    D) ERRADO
    . Para que uma emenda ao PLOA seja aprovada é necessário que se indique a fonte de recursos que irá financiá-la. O fato de os possíveis recursos serem destinados para a saúde ou para a educação não excepciona essa regra.

    CF, Art. 166, §3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    E) ERRADO. O poder de emenda individual ao PLOA não é livre, estando limitado quantitativamente pelo art. 166, §9º, da CF/88 ao patamar de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

    Gabarito do Professor: A
  • Gabarito: A

    É possível que, em decorrência de emendas, veto ou até mesmo da rejeição da PLOA, restem recursos sem despesas correspondentes. Tratando-se de anulação de despesas de material de consumo, não há vinculação prévia da utilização de tais recursos, podendo serem utilizados para abertura de créditos especiais ou suplementares, conforme o caso, desde que haja prévia e específica autorização legislativa.

    CF, Art. 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa

  • Art. 166 § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.


ID
3191866
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As despesas com pessoal ativo e inativo da União não poderão exceder os limites estabelecidos em lei complementar, razão pela qual, no cômputo desses limites, serão incluídas as despesas

Alternativas
Comentários
  • Resposta E, por exclusão.

    LRF

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, NÃO serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição ;(CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONGRESSO)

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18 ;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19 ;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição ;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • GABARITO E

    LEI 101/2000 - LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

    Art. 19, § 1 Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária

            III - derivadas da aplicação do disposto no ; (convocação extraordinária do Congresso Nacional.)

            IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2 do art. 18;

          

  • Mnemônico:

    Embratel DDD

    Extraordinária

    Demissão de servidores

    Demissão voluntária

    Decisão judicial

    Gabarito: E

  • Gabarito: E

      Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

        I - União: 50% (cinqüenta por cento);

        II - Estados: 60% (sessenta por cento);

        III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

        § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

        I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

        II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

        III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

        IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

        V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

        VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

        a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

        b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

        c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

        § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

    Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm

    Avante...

  • GABARITO: E

    Atentar que ainda que permaneça a previsão na LRF acerca da despesa pela convocação extraordinária, o pagamento da parcela indenizatória foi extinta através da E.C n.º 50/2006

    Art. 57. § 7º, CF. Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação.

  • A questão aborda os limites de despesas com pessoal ativo e inativo previsto no art. 169 da CF, e regulamentado na Lei de Responsabilidade Fiscal.

    No caput do art. 18 da LRF encontra-se a definição do que se deve entender como despesa total com pessoal.

    LRF, Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    Por sua vez, o art. 19, § 1º exclui alguns gastos da despesa com pessoal, para fins de cômputo e controle dos limites aplicáveis aos entes da Federação. Ou seja, ainda se trata de despesa com pessoal, mas não serão consideradas na verificação do atendimento dos limites.

    LRF, Art. 19, § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2º do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional nº 19;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    Feita a introdução, analisemos as alternativas.

    A) ERRADO. A indenização por demissão de servidores ou empregados não é computada como despesa de pessoal para efeito de limite de gastos (LRF, art. 19, §1º, I).

    B) ERRADO. As despesas relativas a incentivos à demissão voluntária não são computadas como despesa de pessoal para efeito de limite de gastos (LRF, art. 19, §1º, II).

    C) ERRADO. As despesas decorrentes de convocação extraordinária do Congresso Nacional não são computadas como despesa de pessoal para efeito de limite de gastos (LRF, art. 19, §1º, III).

    D) ERRADO. As despesas decorrentes de decisão judicial não são computadas como despesa de pessoal para efeito de limite de gastos (LRF, art. 19, §1º, IV).

    E) CERTO. As despesas relacionadas a pessoal nas ações e nos serviços públicos de saúde não constam no rol do art. 19, §1º, razão pela qual devem ser computadas como despesa de pessoal para efeito de limite de gastos.

    Gabarito do Professor: E

  • decisão judicial não está incluído nos limites de gastos com pessoal

  • " Para a LRF, a despesa total com pessoal é considerada pelo somatório dos gastos do ente da federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros do Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e constribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência ( Art. 18, LRF). FICAM DE FORA DO ROL DAS DESPESAS COM PESSOAL, e NÃO DEVEM SER COMPUTADAS, além daquelas parcelas de cunho indenizatório, tais como diárias e ajudas de custo, as seguintes despesas ( Parágrafo 1º do art. 19, LRF): a) de indenização por demissão de servidores ou empregados, b) relativos à incentivos a demissão voluntária; c) derivadas da aplicação do disposto no inciso II do parágrafo 6º do artigo 57 da Constituição, uma vez que a retribuição pecuniária a que tem direito os membros do Congresso Nacional, quando convocados para atuar em sessão legislativa extraordinária, terá cunho indenizatório"

    (Direito Financeiro Brasileiro, Marcos Abraham, página 446).

  • Em regra as despesas com pessoal provenientes de decisão judicial estão incluídas sim no limite. Questão bem duvidosa. Apenas não estão incluídas as geradas por decisão judicial, desde que o fato gerador supere os doze meses antecedentes de apuração, conforme o Art. 19, § 1, IV, da LRF.

  • Gabarito: E

    LRF, Art. 19, § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    • I - de indenização por demissão de servidores ou empregados; (Letra A)
    • II - relativas a incentivos à demissão voluntária (Letra B)
    • III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da Constituição; (Letra C)
    • IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2º do art. 18; (Letra D)
    • V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional nº 19;
    • VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:
    • a) da arrecadação de contribuições dos segurados;
    • b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;
    • c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.


ID
3191869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O estágio de empenho da despesa pública tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição" (Art. 58 da Lei 4.320/64).

    Gab: D

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. (alternativas B, C e D)

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. (alternativa E)

  • Complementando...

    São estágios da Despesa: FELP

    Fixação - concluída com publicação da LOA.

    Empenho - é a garantia de que existe uma autorização no orçamento para aquele gasto, ou seja, de que existe dotação orçamentária para a despesa que se quer realizar. Empenhar é reservar créditos orçamentários no valor da despesa que se quer executar(ato emanado que cria para o Estado obrigação de pagamento).

    Liquidação - consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    Pagamento - consiste na entrega dos recursos financeiros ao contratado por meio de ordem bancária.

    Alternativa Correta: D

  • Questão recorrente na matéria de AFO e Contabilidade Pública. Letra da Lei.

    Segue o baile.

  • Letra fria da lei, porém letra errada da lei. Empenho não cria ao Estado uma obrigação de pagamento, a liquidação cria a obrigação de pagamento. Mas enfim, escreveram errado lá e não tem ninguém pra corrigir.

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Observe o art. 58 da Lei nº 4.320/1964:

    “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição."

    A questão mencionou nas outras assertivas o que se encontra na Lei nº 4.320/64:

    “Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar ;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga ."

    Portanto, inseriu entre as assertivas os dispositivos de liquidação (A, B e C) e ordem de pagamento (E). O correto é o previsto no art. 58, Lei nº 4.320/64 .

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Em regra, o empenho é a fase que gera a OBRIGAÇÃO de pagamento. Maaaas Maaass, na prática é a liquidação, que é quando o material foi entregue. Maaaas, para fins de prova é no EMPENHO que é gerada essa obrigação. (Como a questão colocou)

  • a) Liquidação

    b) Liquidação

    c) Liquidação

    d) Empenho

    e) Ordem de Pagamento

  • Empenho não cria ao Estado uma obrigação de pagamento, a liquidação cria a obrigação de pagamento.

  • LETRA D

  • A lei 4320/64 diz que empenho gera obrigação de pgto, mas na verdade oq gera a obrigação é a liquidação. O empenho ele apenas reserva uma dotação equivalente ao valor da despesa, ou seja, a lei conceitua empenho de forma equivocada, mas mesmo equivocado é a letra da lei, devemos marcar

  • LETRA D

    Art. 58 lei 4.320

    “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição."

    A questão mencionou nas outras assertivas o que se encontra na Lei nº 4.320/64:

    “Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar ;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga ."

    Portanto, inseriu entre as assertivas os dispositivos de liquidação (A, B e C) e ordem de pagamento (E). O correto é o previsto no art. 58, Lei nº 4.320/64 .

  • "O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição" (Art. 58 da Lei 4.320/64)


ID
3191875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

Alternativas
Comentários
  • Classificação, regressão, classificação de séries temporais e clusterização são exemplos de tarefas de Mineração de Dados que podem ser implementadas por métodos de Redes Neurais.

    GOLDSCHMIDT, Ronaldo; PASSOS Emannuel. data Mining: Um guia prático. pg. 85.

  • Redes neurais

    São sistemas computacionais baseados numa aproximação à computação baseada em ligações. Nós simples (ou "neurões", "neurônios", "processadores" ou "unidades") são interligados para formar uma rede de nós - daí o termo "rede neural". A inspiração original para esta técnica advém do exame das estruturas do cérebro, em particular do exame de neurônios. Suas tarefas são de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos. Exemplos de ferramentas: SPSS Neural Connection, IBM Neural Network Utility, NeuralWare Neu-ralWork Predict.

    Foco e Fé!!!!

    A luta continua.

  • Gabarito: B

  • Redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Usando algoritmos, elas podem reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e – com o tempo – aprender e melhorar continuamente.

    GABARITO: LETRA ''B''

    https://www.sas.com

  • Gabarito: B

    Redes Neurais: São sistemas de computação vagamente inspirados nas redes neurais biológicas que constituem os cérebros dos animais. É um modelo específico de aprendizado que simula a maneira como sinapses funcionam no cérebro. Uma rede neural aprende sobre a tarefa que está lidando através de um processo iterativo de ajustes de pesos sinápticos. Pode ser usado para tarefas de classificação, regressão, clusterização, previsão de séries temporais, reconhecimento de padrões etc.

  • Uma das técnicas utilizadas, podem ser utilizadas outras, como classificação por SVM, Classificação linear, etc.

  • LETRA B

    Redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Usando algoritmos, elas podem reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e – com o tempo – aprender e melhorar continuamente.

  • Letra (b)

    Existem inúmeras ramificações de Data Mining, sendo algumas delas:

    Redes neurais: são sistemas computacionais baseados numa aproximação à computação baseada em ligações.

    As redes neurais são uma técnica de aprendizagem de máquina através da qual um computador pode aprender a realizar uma tarefa a partir de uma conjunto de dados de treinamento contendo exemplos de qual é o comportamento esperado: um sistema de reconhecimento facial, recursos de navegação automática em aviões, navios, trêns e automóveis, entre outras aplicações. A regras de classificação e decisão são resultado da aplicação de técnicas de mineração de dados para previsão de qual classe um item de dados pertence com base no seus atributos

    Indução de regras: a Indução de Regras, ou Rule Induction, refere-se à detecção de tendências dentro de grupos de dados, ou de regras sobre o dado.

    Árvores de decisão: baseiam-se numa análise que trabalha testando automaticamente todos os valores do dado para identificar aqueles que são fortemente associados com os itens de saída selecionados para exame.

    Analise de séries temporais: técnica estatística que requer um trabalho muito forte de máquinas/engenheiros. Frequentemente confundida como um gênero mais simples de DM chamado forecasting (previsão).

    Visualização: mapeia o dado sendo minerado de acordo com dimensões especificadas.

  • Gabarito B

    Existem diversas ferramentas de classificação, tais como: Árvores de Decisão, Redes Neurais, Regressão Logística, Análise Discriminatória, Conjuntos Aproximados, Máquinas de Vetores de Suporte e Algoritmos Genéticos.

    As Redes Neurais (Artificiais) foram originalmente projetadas por psicólogos e neurobiologistas que procuravam desenvolver um conceito de neurônio artificial análogo ao neurônio natural. São algoritmos inspirados no sistema nervoso central de animais – em particular, o cérebro – que possuem a capacidade de aprender com experiências passadas, prever um comportamento ou reconhecer um padrão desde que apresentadas no formado de um conjunto de dados estruturado.

  • Data mining ou mineração de dados é um processo para extrair dados específicos de um Banco de Dados.

    No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, há algumas técnicas, sendo elas: 

    Regras de associação: está associada a palavra-chave coocorrência. Assim, estamos procurando por eventos ou informações que tenham alto grau de AFINIDADE.             

                                  

    Árvores de decisão: Estratificação é a abordagem da técnica de árvore de decisão que determina as regras para direcionar cada caso a uma categoria já existente.

                   

    Redes Neurais: é a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos.

    Induções de regras:

                   

    Análise de agrupamentos:

                   - definição de grupos de dados ou indivíduos que estejam propensos a determinada ação ou situação. 

                   - Não Supervisionado

  • Um algoritmo genético (AG) é uma técnica de busca utilizada para achar soluções aproximadas em problemas de otimização e busca. Algoritmos genéticos são uma classe particular de algoritmos evolutivos que usam técnicas inspiradas pela biologia evolutiva como hereditariedade, mutação, seleção natural e recombinação (ou crossing over).

    Algoritmos Genéticos (AG) são implementados como uma simulação de computador em que uma população de representações abstratas de solução é selecionada em busca de soluções melhores. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente e é realizada por meio de gerações. A cada geração, a adaptação de cada solução na população é avaliada, alguns indivíduos são selecionados para a próxima geração, e recombinados ou mutados para formar uma nova população. A nova população então é utilizada como entrada para a próxima iteração do algoritmo.

  • A tecnologia cada vez mais tenta se aproximar de um CÉREBRO HUMANO, mineração de dados é o ÁPICE da informação

  • No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

    A (❌) algoritmos genéticos.

    Algoritmos genéticos são algoritmos baseadas na teoria da evolução. Normalmente são usados em problemas de otimização. Na mineração são auxiliares. Para as outras atividades não são uma escolha adequada.

    B (✅) redes neurais.

    As redes neurais são algoritmos baseados na ideia da rede de neurônios humanos. São ferramentas utilizadas na mineração de dados.

    C (❌) banco objeto relacional.

    Banco de dados relacional é um tipo de banco de dados e não uma técnica.

    D (❌) classes privadas.

    Classe é um termo ligado à programação e não uma técnica de mineração de dados

    E (❌) redes privadas.

    Redes privadas são redes de computadores que têm seu acesso restrito a um grupo de pessoas. Via de regra, estão fora da internet. Desse modo, também não se trata de uma técnica de mineração e dados.

    Gabarito letra B. ✅

  • redes neurais.

    As redes neurais são algoritmos baseados na ideia da rede de neurônios humanos. São ferramentas utilizadas na mineração de dados.

    Um algoritmo genético (AG) é uma técnica de busca utilizada para achar soluções aproximadas em problemas de otimização e busca.

    Algoritmos genéticos são uma classe particular de algoritmos evolutivos que usam técnicas inspiradas pela biologia evolutiva como hereditariedade, mutação, seleção natural e recombinação (ou crossing over).

    Algoritmos Genéticos (AG) são implementados como uma simulação de computador em que uma população de representações abstratas de solução é selecionada em busca de soluções melhores. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente e é realizada por meio de gerações. A cada geração, a adaptação de cada solução na população é avaliada, alguns indivíduos são selecionados para a próxima geração, e recombinados ou mutados para formar uma nova população. A nova população então é utilizada como entrada para a próxima iteração do algoritmo

  • • Regras de associação: está associada a palavra-chave coocorrência. Assim, estamos procurando por eventos ou informações que tenham alto grau de AFINIDADE.             

                                  

    • Árvores de decisão: Estratificação é a abordagem da técnica de árvore de decisão que determina as regras para direcionar cada caso a uma categoria já existente.

                   

    • Redes Neurais: é a técnica utilizada em tarefas de classificaçãoregressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos.

    • Induções de regras:

                   

    • Análise de agrupamentos:

                   - definição de grupos de dados ou indivíduos que estejam propensos a determinada ação ou situação. 

                   - Não Supervisionado

  • algoritmos genéticos: baseadas na teoria da evolução.

    redes neurais: baseada na ideia de neurônios humanos. Classificação, regressão e segmentação de dados.

    FONTE: comentário @Papa Fox

  • boatos que eu já resolvi essa questão kkkk


ID
3191878
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação a fundamentos e conceitos de Big Data, julgue os itens a seguir.

I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.

II Em Big Data, a qualidade do dado não tem importância, porque a transformação dos dados não impacta os negócios.

III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.

IV A variedade dos dados não é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Para o Big Data se relaciona os 3 Vs:

    volume de dados,

    velocidade,

    variedade.

  • Os 5 V’s do Big Data:

    Volume

    Velocidade

    Variedade

    Veracidade

    Valor

  • Gabarito: B

  • I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.

    II Em Big Data, a qualidade do dado não tem importância, porque a transformação dos dados não impacta os negócios.

    III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.

    IV A variedade dos dados não é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data.

    resposta I e III letra B

  • Ano de 2025 e ainda continuo respondendo a mesma questão postada aqui 1000x ... ^^

  • Big Data (megadados ou grandes dados em português) é a área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas tradicionais.

    O conceito de big data foi definido inicialmente por 3'V, mas a literatura mostrou que seu conceito pode ser expandido para 5'V, representados pelos seguintes conceitos:

    Volume: relacionado a grande quantidade de dados gerados;

    Variedade: as fontes de dados são muito variadas, o que aumenta a complexidade das análises;

    Velocidade: Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias;

    Veracidade: A veracidade está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira.

    Valor: Este conceito está relacionado com o valor obtido desses dados, ou seja, com a “informação útil”.

  • GABARITO LETRA B

    BIG DATA é um conjunto de soluções tecnológicas capazes de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje.

    O big data permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real.

    Os V's do big data: Volume + Variedade + Velocidade + Valor + Veracidade.

    O big data engloba dados estruturados e não estruturados.

    Os principais componentes do big data são: hadoop, mapreduce, noSQL, SQL e o datawarehouse.

  • Os cinco "V's" do BIG DATA

    V - volume

    V - velocidade

    V - variedade

    V - valor

    V - veracidade

  • Letra (b)

    Complementando com mais dois conceitos trazidos pelo CESPE e uma observação...

    ========================

    (CESPE – Papiloscopista da PF 2018)

    De maneira geral, big data não se refere apenas aos dados, mas também às soluções tecnológicas criadas para lidar com dados em volume, variedade e velocidade significativos. (CERTO)

    .

    (CESPE – Agente de Polícia Federal 2018)

    Big data refere-se a uma nova geração de tecnologias e arquiteturas projetadas para processar volumes muito grandes e com grande variedade de dados, permitindo alta velocidade de captura, descoberta e análise. (CERTO)

    ========================

    Apenas uma observação que caiu na FCC...

    (FCC – Auditor da SEFAZ SC 2018)

    No âmbito da ciência de dados na definição de Big Data, utilizam-se características ou atributos que alguns pesquisadores adotam como sendo os cinco Vs. Porém, a base necessária para o reconhecimento de Big Data é formada por três propriedades:

    a) valor, velocidade e volume.

    b) valor, veracidade e volume.

    c) variedade, velocidade e volume.

    d) variedade, valor e volume.

    e) velocidade, veracidade e volume.

    .

    Obs: Note que Veracidade e Valor, que também são propriedades de um projeto de Big Data, não fazem parte da base necessária p/ o reconhecimento de Big Data.

  • Questão repetida: quem tem mais, tem menos que o QC.

  • Trata-se de uma questão sobre banco de dados.

    O comando da questão apresenta alguns itens sobre fundamentos e conceitos de Big Data, e pergunta quais destes itens estão corretos.

    Vamos analisar:

    I - Certo. Volume, juntamente com Velocidade e Variedade formam os 3 Vs que inicialmente conceituavam o Big Data.

    II - Errado. A qualidade do dado tem sim muita importância.

    III - Certo. Um projeto de Big Data muitas vezes tem que ser capaz de receber dados em tempo real, processá-los e dar resposta rápida, dessa forma a velocidade da entrada dos dados influencia em como o processamento e armazenamento é pensado.

    IV - Errado. Volume, Velocidade e Variedade formam os 3 Vs que inicialmente conceituavam o Big Data.

    Então, estão certos apenas os itens I e III.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3191881
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística

Série temporal consiste em

Alternativas
Comentários
  • Questão comentada pelo prof. Arthur Mendonça - Direção Concursos:

    (5:24:00) https://www.youtube.com/watch?v=HcWCXaEuhEc

    GABARITO: E

  • Assertiva - E.

    Série temporal é uma das técnicas utilizadas em mineração de dados, ela é formada por dados medidos ao longo do tempo (por isso temporal).

    A série mostra como uma determinada métrica se comporta ao longo do tempo. Por isso, podemos dizer que ele rastreia esse valor e ao longo de tempo. Por exemplo, posso criar uma série temporal que mede mensalmente a taxa de desemprego.

    Font. Gran


ID
3191884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A autoridade competente para classificar uma informação como ultrassecreta no âmbito da administração pública federal, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, é o

Alternativas
Comentários
  • Quem pode classificar informações?

    A classificação de informações no âmbito da administração pública federal, segundo o art. 27 da Lei de Acesso à Informação, é de competência:

    1)   No grau ultrassecreto:

    a) Presidente da República

    b) Vice-presidente da República

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior

    2)   No grau secreto:

    Das autoridades que podem classificar informações em grau ultrassecreto, além dos titulares de autarquias, fundações ou

    empresas públicas e sociedades de economia mista.

    3)   No grau reservado:

    Das autoridades que podem classificar informações em grau secreto e ultrassecreto e daquelas que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto na Lei nº 12.527.

    Fonte: http://www.acessoainformacao.gov.br/assuntos/lai-nos-estados-municipios/graus-de-classificacao

  • Gabarito: C

  • o   Gabarito: C.

    .

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: 

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

  • CLASSIFICAÇÃO INFORMAÇÕES

    TIPOS

    I-ULTRASECRETA: TEMPO: 25a QUEM PODE CLASSIFICAR? I-PR II- Vice III-I-Ministros Estado II-Autoridades com msms prerrogativas IV- Comandantes Marinha Exército Aeronáutica V- I- Chefes de Missões Diplomáticas II- Consulares permanentes no exterior

    II-SECRETA TEMPO: 15a QUEM PODE CLASSIFICAR?I-Inciso III- Titulares Autarquias Fundações E.P S.E.M

    III-RESERVADA: TEMPO: 5a QUEM PODE CLASSIFICAR?I-Incisos I e II II-I-Exerçam funções Direção Comando Chefia II-Nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção III- Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente

  • LETRA C

  • 1)   No grau ultrassecreto:

    a) Presidente da República

    b) Vice-presidente da República

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior

  • Mnemônico para aprender as autoridades competentes para classificar uma informação como ultrassecreta no âmbito da administração pública federal:

    PREVI MICO do meu CHEFE ao dizer que revelaria um segredo utrassecreto!

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: 

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a)Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    É bem bobo, mas ajuda a decorar! kkkk

    ------

    Lembre de Deus em tudo o que fizer, e Ele lhe mostrará o caminho certo! Provérbios 3:6

  • GABARITO LETRA C

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    § 1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

    § 2º A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento.

    § 3º A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35, no prazo previsto em regulamento.

  • Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e

    III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

    Perseverança!

  • Quem classifica o sigilo de informações:

    Ultra25ecretas25 anos (prorrogável por +25) → PR e Vice, Ministros, Comandante das F.A., Chefes Diplomáticos.

    Secre1a515 anos → Autoridades das Autarquias, das Fund. Públicas, Emp. Públicas e SEM.

    Re5ervada5 anos → Autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia.


ID
3191887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os fatores que compõem o denominado triângulo da fraude consistem em

Alternativas
Comentários
  • O Triângulo da fraude – Para explicar os fatores que levam a ocorrência de fraude e corrupção nas instituições, o TCU valeu-se de um estudo que teorizou um modelo conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização.

    A pressão é o que motiva o crime em primeiro lugar; a oportunidade refere-se à fraqueza do sistema, na qual o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que faz a fraude possível; e a racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa. Há ainda um outro aspecto apontado por especialista, que é a capacidade. Isto significa que o transgressor precisa ter as habilidades pessoais e técnicas para cometer a fraude.

    Assim, a pressão é a causa-raiz da fraude, que leva o indivíduo a racionalizar e buscar uma oportunidade, e quando esse cenário está montado, bastaria a capacidade do indivíduo para a fraude ocorrer.

    Fonte: http://enccla.camara.leg.br/noticias/tcu-lanca-referencial-de-combate-a-fraude-e-corrupcao

  • Triângulo da fraude

  • Pressões/ incentivos - demissões previstas de empregados.

    Oportunidade - ativos pequenos e sem identificação.

    Atitude/ racionalização - mudança de estilo de vida dos funcionários.

  • Mais alguém nunca tinha ouvido falar disso?

    Por isso é bom fazer questões... :/

  • Colaborando:

    TRIÂNGULO da fraude ==> "P-O-R" (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização

    DIAMANTE da fraude ==> "P-O-R-C" = (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização, (c)apacidade.

    Bons estudos.

  • Gabarito: B

  • Mais uma questão, no mesmo concurso do TCE-RO 2019, extraida do "Referencial de combate a fraude e corrupção", publicado pelo TCU, em 2017.

    Segundo o Referencial: "A fraude nas organizações foi objeto de estudo de Donald R. Cressey (1953), que teorizou um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização."

  • Para responder essa questão, vamos utilizar como referência o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Esse documento foi produzido com intuito de compilar o conhecimento prático que vem sendo aplicado pelo TCU e por organizações públicas e privadas, no Brasil e no exterior, no combate à fraude e corrupção e disseminá-lo no âmbito da administração pública [1].

    Inclusive, no TCU, desde 2017, existe a Secretaria de Relações Institucionais de Controle no Combate à Fraude e Corrupção (Seccor), que tem como responsabilidade a articulação com os demais órgãos da rede de controle, além de sistematizar e articular a atuação do Tribunal no combate à fraude e corrupção.

    No supramencionado referencial, o TCU aborda a teoria do triângulo da fraude, em especial a classificação dada por Donald R. Cressey (1953), responsável pela teorização de um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude" [1]

    De acordo com o supracitado modelo, para que uma fraude aconteça é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização:

    Figura 1 - Triângulo da Fraude

    Fonte: extraído do Referencial de Combate à Fraude e Corrupção - TCU [1]

    Pressão: Conforme supracitado referencial, esse fator, também chamada de incentivo tou motivação, é o que motiva o crime em primeiro lugar. Ele pode ter variadas origens, mas, geralmente, trata-se de um problema financeiro do indivíduo,o qual, ao não conseguir resolver tais problemas por meios legítimos, passa a considerar cometer uma ilegalidade [1]

    Oportunidade: Conforme supracitado referencial, esse fator "refere-se às fraquezas do sistema, em que o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que possibilita a fraude. A oportunidade define o método com que a fraude será cometida" (grifou-se).

    Racionalização:
    Conforme supracitado referencial, esse fator "significa que o indivíduo formula algum tipo de racionalização moralmente aceitável antes de transgredir e se envolverem comportamentos antiéticos. A racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa" (grifou-se)

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa que traz a resposta correta é a letra B.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate a fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Letra (b)

    A NBC TA 240 menciona que há três elementos comuns que podem facilitar ou desencadear um processo de fraude:

    -> Incentivo ou pressão para perpetrar a fraude

    -> Oportunidade percebida de cometer fraude

    -> Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta

    Triângulo da fraude:

    -> Incentivos/pressão - a pressão de necessidade financeira que não se pode compartilhar, que assume variadas formas, desde a simples escassez de recursos para lidar com despesas inesperadas com saúde, jogos de azar ou a simples busca por status financeiros movida pela ganância.

    -> Oportunidade - A oportunidade é o momento em que o fraudador vislumbra a chance de levar adiante a fraude, uma vez que percebeu a possibilidade de não ser detectado em razão de vulnerabilidades do sistema de controles internos, falta de supervisão e ambiente ético propício.

    -> Atitude / Racionalização - A racionalização ocorre antes da fraude. O fraudador justifica moralmente sua atitude e não se vê como criminoso.

  • Triângulo da fraude o nome da minha gangue


ID
3191890
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à auditoria governamental, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A) ERRADA. A prioridade dos controles internos administrativos é detecção de eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos (controle preventivo). 

    Letra B) ERRADA. Alternativa apresenta um erro sutil – misturou o conceito de “estudo de caso” ao invés de “pesquisa documental”.

    Entre os métodos mais empregados nas auditorias operacionais estão pesquisa documental, estudo de caso e pesquisa (survey). A pesquisa experimental, quase-experimental e não-experimental, utilizadas em avaliação de programas, também fazem parte das opções de estratégia metodológica.

    a) Pesquisa documental: abrange o exame de toda espécie de registros administrativos, inclusive estatísticas oficiais. Além de material produzido pela instituição auditada, são pesquisados relatórios de auditorias anteriores do TCU e da CGU, assim como estudos realizados por outras instituições.

    b) Estudo de Caso: “Estudo de caso é um método usado para conhecer uma situação complexa, baseado em compreensão abrangente da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto. Em auditoria operacional, os estudos de caso são freqüentemente complementados por outras estratégias metodológicas, como a pesquisa.

    Letra C) ERRADA. O instrumento de fiscalização é a Auditoria. Segundo o Regimento interno do TCU – RITCU:

    Auditoria: examina a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição; avalia o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, quantos aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados e subsidia a apreciação dos atos sujeitos a registro.

    Letra D) CORRETA. Não achei respaldo

    Letra E) ERRADA 

    O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar:

    I. o objetivo e o escopo da auditoria;

    II. o universo e a amostra a serem examinados;

    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;

    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.

  • Letra D

    O relatório deve incluir o objetivo da auditoria, o escopo, a metodologia utilizada e as limitações, essas se tiverem ocorrido, ou uma declaração de que nenhuma restrição foi imposta aos exames. Os usuários do relatório precisam dessas informações para entender o propósito da auditoria, a natureza e a extensão dos trabalhos de realizados, o contexto e perspectiva sobre o que é relatado, e todas as limitações significativas ao trabalho realizado (NAT, 132).

    O objetivo deve ser expresso por meio de uma declaração precisa daquilo que a auditoria se propôs a realizar. A questão fundamental que deveria ser esclarecida. O escopo deve explicitar a profundidade e a amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da auditoria. As questões de auditoria, que compõem o seu escopo e que foram definidas como linhas de abordagem com vistas à satisfação do objetivo, também devem constar do relatório (NAT, 133).

  • Letra C (Errada)

    "O monitoramento é um instrumento de fiscalização dos tribunais de contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial."

    Trata-se de instrumento de fiscalização denominado Acompanhamento.

    RI TCU

    Art. 243. Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.

    Art. 241. Acompanhamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    I – examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial; e

    II – avaliar, ao longo de um período predeterminado, o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados.

    Art. 239. Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    I – examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;

    II – avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;

    III – subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.

  • Caros colegas coloquem a fonte das informações por favor.

  • Oi Lu Moreno (dia 21/01/2020)

    Grata pelos comentários.

    Mas, permita-me, com relação ao item c) desta questão, o texto refere-se ao instrumento "Acompanhamento" e não Auditoria, pois a questão menciona: período determinado.

    Veja:

    SUBSEÇÃO IV

    ACOMPANHAMENTOS

    Art. 241. Acompanhamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    I – examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de

    gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e

    patrimonial; e (...)

    Abs,

  • Pessoal alguém entendeu qual o erro da letra E?

    Segue a fonte do comentário do Lu Moreno, nele o professor aponta a letra E como correta.

    https://www.tecconcursos.com.br/blog/comentario-da-prova-de-auditoria-gov-tcero-cespe-2019/

    Bons estudos.

  • NAT

    d) 133. O escopo deve explicitar a profundidade e a amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da auditoria.

    e) 97. O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto,

    objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e

    deve evidenciar:

    I. o objetivo e o escopo da auditoria;

    II. o universo e a amostra a serem examinados;

    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações

    requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;

    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.

  • ATENÇÃO!!!

    CUIDADO com o comentário MAIS CURTIDO DA LU MORENO acerca da assertiva C) . Ela se equivocou. A assertiva não se refere à AUDITORIA NÃO e sim ao ACOMPANHAMENTO.

    Expressão chave para memorizar ACOMPANHAMENTO (ao longo de um período determinado).

    Art. 241. Acompanhamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

    I – examinarao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial; e

    II – avaliarao longo de um período predeterminado, o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados.

  • A questão exige do candidato conhecimento acerca de normas aplicáveis às auditorias governamentais.

    Para resolução dessa questão, vamos usar como referencial as Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT) - Portaria TCU - 280/2010) [1].

    Dito isso, analisam-se a seguir as alternativas:

    A) INCORRETA. Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem, prioritariamente, ter caráter preventivo.

    Pessoal, a banca tirou essa assertiva do Anexo do Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 1/2001).

    Essa Instrução Normativa foi revogada pela IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 3/2017 (Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal).

    Embora a supracitada redação não conste explicitamente nessa nova norma, o caráter prioritário preventivo dos controles administrativos está implícito ao definir que a primeira linha de defesa da estrutura de controles internos dos órgãos é responsável por identificar, avaliar, controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com as metas e objetivos da organização

    Em síntese, é prioritário para organização, ao instituir seus controles internos administrativos, que eventual desvio seja detectado a ponto de evitar a ocorrência de um fato indesejável.

    Caso o controle preventivo não evite a ocorrência de tal fato indesejável, o controle corretivo aplicar-se-ia, para constatar e corrigir eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos

    B) INCORRETA. De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU [2], o estudo de caso é um método usado para conhecer uma SITUAÇÃO COMPLEXA, "baseado em compreensão abrange da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto.

    C) INCORRETA. O Monitoramento é o instrumento utilizado pelos Tribunais de Contas para "verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos"  [3].

    Já o Acompanhamento é "um instrumento de fiscalização dos tribunais de contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. "

    D) CORRETA. Conforme NAT do TCU, o objetivo da auditoria deve ser expresso por meio de uma declaração precisa daquilo que o trabalho propôs-se a realizar. Ou seja, a questão fundamentado que deve ser esclarecida por meio da auditoria.

    Nesse sentido, o escopo da auditoria deve explicitar a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objeto da auditoria.

    Vejamos, se o escopo é bastante amplo e inclui aspectos não relacionados ao objetivo da auditoria, ou, alternativamente, o escopo deixou de fora aspectos relevantes para consecução do trabalho, aumenta-se o risco desse trabalho não responder adequadamente as questões de auditoria e, conseguintemente, não satisfazer os objetivos do trabalho.


    E) INCORRETA.  Para entender a incorreção dessa alternativa, transcreve-se, inicialmente, o item 97 da NAT do TCU:

    O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar:

    I. o objetivo e o escopo da auditoria;
    II. o universo e a amostra a serem examinados;
    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;
    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.

    Vamos lá, no meu entendimento, o problema da assertiva é o uso do termo "LIMITA-SE".  Pessoal, de acordo com a referida norma, o programa de auditoria DEVE EVIDENCIAR TODOS os aspectos listados nos itens I a IV.

    Nesse sentido, os critérios de auditoria (EXTREMAMENTE IMPORTANTE), as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas e a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho, não mencionados na alternativa, DEVEM CONSTAR no programa de auditoria, para que ele seja aderente à NAT.

    Portanto, assertiva incorreta.

    Adicionalmente, sobre os critérios de auditoria, frisa-se que é de extrema importância sua correta definição no programa de auditoria, pois é a partir deles partir que o auditor faz seus julgamentos em relação à situação ou condição existente. Nesse sentido, a eventual discrepância entre a situação existente e o critério originará o achado de auditoria.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Revisão Junho 2011, Brasília 2011; [2] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria operacional. 3ed. Brasília, 2010; [3] Brasil. Tribunal de Contas da União. Normas de Fiscalização: Monitoramento. Disponível em: site do Tribunal de Contas da União. Acesso em: 24/7/2020.
  • complicada a alternativa C, o próprio QC diverge na justificativa do erro, nessa questão o correto no gabarito comentado seria "acompanhamento", já na questão Q1063271 o gabarito comentado indica "auditoria" conforme a lu moreno comentou.

  • O Escopo de auditoria é a delimitação ou alcance estabelecido para o trabalho para alcançar o objetivo da

    auditoria. Inclui a abrangência, a extensão, a profundidade e a oportunidade dos exames (NAT). É uma

    declaração clara do foco, da extensão e dos limites da auditoria. O escopo de uma auditoria é influenciado

    pela materialidade e pelo risco (ISSAI 300).


ID
3191893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.

I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão foi retirada do REFERENCIAL DE COMBATE À FRAUDE E À CORRUPÇÃO Aplicável a Órgãos e Entidades da Administração Pública. 

    Analisando cada item: 

    I – ERRADA. Segundo o referencial supracitado:

    “Toda organização está sujeita aos riscos de fraude e corrupção”.

    II – CORRETASegundo o referencial supracitado:

    As práticas indicadas neste referencial requerem da organização esforços tanto de recursos humanos quanto financeiros, o que significa que combater a fraude e corrupção consome recursos que poderiam estar sendo empregados em outras atividades da organização.

    Com isso em vista, a organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos. A burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo. É sempre possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis (GAO, 2015). [grifos não constantes no original]

    III – ERRADA. Há um erro sutil – maior ao invés menor risco. Segundo o referencial supracitado:

    Para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas áreas de maior risco e onde os esforços tenham os maiores impactos. [grifos não constantes no original]

    IV – CORRETAEsse é um dos princípios basilares de controle interno e está perfeitamente definido. Segundo o referencial supracitado:

    Com isso em vista, a organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos.

    A burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo. É sempre possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis (GAO, 2015).

    O art. 14 do Decreto-Lei 200/1967 dispõe: “O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja evidentemente superior ao risco.” [grifos não constantes no original]

    Gab: D

    Fonte: Prof. Tonyvan de Carvalho Comentário da Prova de Auditoria Gov. TCE/RO CESPE 2019

     

  • ERRADA

    I TODA organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

    CORRETA

    II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

    ERRADA

    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de MAIOR risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

    CORRETA

    IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

  • achei estranho esse benefício maior que o custo, em se tratando de corrupçaõ é meio sem pé nem cabeça.

  • Colega Márcio, sugiro pensar da seguinte forma, aproveitando o material que o(a) colega Lu Moreno indicou:

    Para mitigar o risco de fraude e corrupção é necessário uma estrutura de Controle Interno. Essa estrutura, entretanto, não pode ser meramente burocrática, ela deve ser proporcional ao RISCO. Essa proporção entre risco x controle é refletida no custo x benefício.

    p.s.: ainda dá pra fazer um paralelo com a Disciplina de Administração Pública nesse ponto, ao lembrarmos no foco em resultados aos cidadãos.

  • Marcio, até algumas auditorias que resultariam em multa para os envolvidos são arquivadas porque a materialidade é baixa, comparada aos gastos para conclui-la.

  • Para formular essa questão, a banca utilizou como parâmetro o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Vamos então para análise das proposições.

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA. 
    Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater
    a fraude e a corrupção
    , mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)

    Portanto, II e IV CORRETAS.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

    REFERÊNCIAS [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate à fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Acertei, mas, discordo um pouco do item II. Nem sempre é possível adotar os controles, por diversos motivos. Mas é aquilo, temos que marcar a menos errada. I e III estão claramente erradas, e a IV correta. Logo...

  • LETRA D - II e IV

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA.  Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater

    a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)


ID
3191896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação ao plano de auditoria baseado no risco, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A- CORRETA. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

    A alternativa explora aspectos da revisão da materialidade no decorrer da auditoria. Segundo a NBC TA 320(R1):

    Revisão no decorrer da auditoria

    12. O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente (ver item A14).

    B - ERRADA Risco de Detecção (RD) e Risco de distorção relevante (RDR) têm relação inversa. Em outros termos, quanto maior for o risco de distorção relevante, menores serão os riscos de a detecção ser consentida pelo auditor.

    C- ERRADA  O objetivo precípuo da documentação de auditoria é servir de evidência de auditoria, que servirá de base para sustentar a opinião do auditor. Segundo a NBC TA 230.

    D) ERRADA. Ela se refere aos testes substantivos.

    E) ERRADA.  Tem outros métodos não apenas três.

    Professor Tonyvan de Carvalho

  • Quanto ao item D:

    NBC T- 12 – DA AUDITORIA INTERNA

    12.1.2 – PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA

    12.1.2.1 – Os procedimentos de auditoria interna são os exames, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações.

    12.1.2.2 – Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

    12.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade.

    12.1.2.4 – As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações.

  • Quanto ao item E

    BC T 11 NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM

    1.11.1.3. Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra.

    11.11.1.4. Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.

    11.11.1.5. Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

    11.11.1.6. Ao usar métodos de amostragem estatística ou nãoestatística, o auditor deve planejar e selecionar a amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

    ........................................................................................

    11.11.3.1.3. Na seleção de amostra, devem ser consideradas:

    a) a seleção aleatória ou randômica;

    b) a seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e

    c) a seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à auditoria baseada em risco.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica.

    Para resolução dessa questão, além das normas do CFC, utilizaremos o Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [1].

    Dito isso, vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETA. De acordo com a NBC TA 320 (R1) [2], caso o auditor, no decurso da auditoria, tome conhecimento de informações, as quais teriam levado a ele determinar inicialmente um valor (valores) diferente, o auditor DEVE REVISAR a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

    Nesse mesmo sentido versa o Manual de Auditoria Financeira do TCU [1], ao discorrer sobre fatores ensejadores de revisão do valor estabelecido como materialmente relevante, os quais incluem:

    a) "a materialidade determinada inicialmente não é mais apropriada no contexto do resultado financeiro efetivo da entidade";

    b) "novas informações obtidas, incluindo expectativas dos usuários, teriam levado o auditor a determinar um valor (ou valores) diferente inicialmente"
     
    c) "distorções inesperadas que podem fazer com que o valor da materialidade para uma classe específica de transação, saldo contábil ou divulgação seja excedido".

    B) INCORRETA.  Consoante NBC TA 200 R1[1], relembra-se que o risco de auditoria é o risco de  que o "auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante " (grifou-se).

    O risco de auditoria é medido como uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção:

    Risco de Auditoria = Riscos de Distorção Relevante * Risco de Detecção

    Mas o que viria a ser "riscos de distorção relevante" e "risco de detecção"? Conforme Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [1] e NBC TA 200 R1[3], assim os definimos:

    Riscos de distorção relevante: "risco de que as demonstrações financeiras contenham distorção relevante antes da auditoria. Composto, no nível das afirmações, pelo risco inerente e pelo risco de controle" (grifou-se) [1]

    Risco de detecção: "é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções" [3] (grifou-se)

    Pessoal, podemos ver que os Riscos de distorção relevante e Risco de detecção são os fatores que resultam no Risco de Auditoria. Nesse sentido, se o Risco de Detecção for extremamente baixo, ainda que os Riscos de distorção relevante sejam elevados, o Risco de Auditoria será baixo.

    Inclusive, caso os Riscos de distorção relevante sejam elevados, os auditores devem ampliar a extensão (quantidade ou amostra) de procedimentos substantivos, com objetivo de manter o risco de auditoria no nível estabelecido para o trabalho [2].

    C) INCORRETA. Conforme NBC TA 230 R1 [4], a documentação de auditoria "é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor" (grifou-se)

    Nesse sentido, o objetivo do auditor é preparar a documentação que suporte, de maneira suficiente e apropriada, suas opiniões e conclusões técnicas expressas no relatório de auditoria e que "forneça evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis" (grifou-se) [4]

    D) INCORRETA. Conforme NBC T-11 [5], os testes de observância (controle) "visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento" (grifou-se).

    Já os testes substantivos "visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade" [5]. (grifou-se)

    Como podemos ver acima, a banca trouxe o conceito de testes substantivos.

    E) INCORRETA. Inicialmente, cumpre destacar que a amostragem em auditoria pode ser aplicada por meio de uma amostragem estatística ou não estatística.

    Por exemplo, em uma amostragem não estatística, o auditor pode valer-se do seu julgamento profissional para selecionar os itens da amostra. Já  em uma amostragem estatística, os itens da população auditada possuem a mesma probabilidade de serem selecionados na amostragem.

    Nesse sentido, EXISTEM VÁRIOS MÉTODOS para selecionar amostras e não apenas três, como citado na alternativa, o que a torna incorreta.

    Frisa-se que a  NBC TA 530 (Amostragem em Auditoria) [6] indica que os principais métodos para selecionar amostras são: seleção aleatória; seleção sistemática e seleção ao acaso.

    Todavia, em seu apêndice 4, traz outros métodos como principais, tais como amostragem de unidade monetária e seleção de bloco.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.



    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria financeira. Brasília, 2016; [2] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 320 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [3] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 200 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [4] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 230 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [5] Conselho Federal de Contabilidade. NBC T-11. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020;  [6] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 530. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020;
  • NBCTA-530 - amostragem em auditoria:

    A13. Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de

     

    ·      seleção aleatória,

    ·      seleção sistemática e

    ·      seleção ao acaso.

     

    Cada um desses métodos é discutido no Apêndice 4.

     


ID
3191899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nas auditorias, os seguintes procedimentos devem ser realizados pelos auditores governamentais:

I observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;

II conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;

III realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;

IV verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada;

V averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.


Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses procedimentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

  • Exame documental (inspeção na NBC TA 500): A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de ativo.

    Conferência de cálculos (recálculo na NBC TA 500): O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.

    Circularização (confirmação externa na NBC TA 500): Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as confirmações externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis.

    Revisão Analítica (procedimentos analíticos na NBC TA 500): Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos.

    Entre os procedimentos listados na NBC TA 500 não achei um que corresponderia a conciliação. Se alguém souber se a definição de conciliação está em outra norma de auditoria cole aqui por favor :)

  • NAG 4400

    4402.2.3 – Conciliação: põe de acordo ou combina diferentes elementos, através de um conjunto de procedimentos técnicos utilizados para comparar uma amostra do universo com diferentes fontes de informações, a fim de se certificar da igualdade entre ambos e, quando for o caso, identificar as causas das divergências constatadas, avaliando ainda o impacto dessas divergências nas demonstrações e relatórios do ente público. As fontes-base de confirmação podem ser de ordem interna e externa.

  • A questão versa sobre procedimentos que podem ser realizados pelos auditores governamentais no decurso de uma Auditoria.

    O Tribunal de Contas da União, por meio do documento Padrões de Auditoria de Conformidade (Portaria-Segecex 26/2009) [1], assim definiu procedimentos no contexto de auditoria:

    "Itens de verificação, a serem executados durante a fiscalização para consecução do seu objetivo. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefas descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as técnicas a serem utilizadas." (grifou-se)

    Já a NBC T-11, no âmbito da auditoria contábil, define procedimentos de auditoria como o conjunto de técnicas que "permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos" (grifou-se).

    Pessoal, é comum encontrarmos o emprego de procedimentos e técnicas de auditoria como sinônimos.

    Contudo, consoante TCU [1], podemos entender que as técnicas seriam as diferentes formas/maneiras de aplicação desses procedimentos "com vistas à obtenção de diferentes tipos de evidências ou ao tratamento de informações"
    Em síntese, ao descrever os procedimentos a serem aplicados na auditoria, o auditor identifica quais técnicas seriam apropriadas para a execução de tais procedimentos.
    Logo, o que a questão pede é a denominação da técnica a ser aplicada.

    Acredito que, para melhor entendimento dessa questão e como forma de estudo aos estudantes, seja melhor listar as técnicas usualmente mais aplicadas, conforme TCU [1]:

    Exame documental: nessa técnica, a equipe de auditoria deverá verificar(observar) "se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta a operação contém indícios de inidoneidade, se a transação e a documentação suporte foram por pessoas responsáveis e se a operação realizada é adequada em função das atividades do órgão/entidade" (grifou-se);

    Inspeção física: refere-se à constatação “in loco", "que deverá fornecer à equipe a certeza da existência,ou não, do objeto ou item verificado" (grifou-se);

    Conferência de Cálculos: essa técnica tem como objetivo "a conferência das operações que envolvam cálculos; na aplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculos realizados por terceiros, fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados, ao final, com aqueles apresentados pelo fiscalizado;" (grifou-se)
     
    Observação:  essa técnica consiste em "olhar como um determinado processo ou procedimento está sendo executado por outros";

    Entrevista: essa técnica "consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas para quesitos previamente definidos";

    Circularização: essa técnica "consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as partes externas que podem ser circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser satisfeitos pela circularização;" (grifou-se)
     
    Conciliações: essa técnica "objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas"; (grifou-se)

    Análise de contas contábeis: essa técnica "objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em determinada conta contábil; essa técnica parte dos lançamentos contábeis para a identificação dos fatos e documentos que o suportam; as contas são selecionadas em função do objetivo geral e da sensibilidade da equipe;
     
    Revisão analítica: essa técnica "objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas." (grifou-se)

    Logo, conforme descrições supratranscritas das técnicas de auditoria, podemos classificar como:

    I. Exame Documental;
    II. Conferência de Cálculos;
    III. Circularização;
    IV. Conciliação;
    V. Revisão analítica.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Padrões de Auditoria de Conformidade (Portaria-Segecex 26/2009). Brasília, 2009. 
  • O conceito da II ficou tão ruim, que o CESPE deu ele de bandeja em todas alternativas. O resto tá de boas.


ID
3191902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O atributo de auditoria em que a quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam convencer o gestor público de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Manual de Auditoria Operacional do TCU: (pg 37)

    suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados.

  • NBC TA 500 (R1)

    Item 5(f)

    Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

  • Questão que trata dos atributos das evidências. Vamos relembrar:

    a) validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis;

    b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente;

    c) relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;

    d) suficiênciaa quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados.

    Gabarito: alternativa B.

  • NBC TI 01 12.2.3.5

    Auditoria Interna, devendo ser observado que:

    a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno;

    b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna;

    c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;

    d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre os atributos necessários às evidências de auditoria.

    Inicialmente, vamos relembrar o que significam evidências no contexto de auditorias.

    De acordo com o documento Padrões de Auditoria de Conformidade do Tribunal de Contas da União [1], as evidências são as informações obtidas no decurso de uma fiscalização, "no intuito de documentar os achados e de respaldar as opiniões e conclusões da equipe" (grifou-se)

    Ou seja, as opiniões e/ou conclusões dos auditores precisam estar amparadas em evidências que as suportem.

    Essas evidências podem ainda ser classificadas ainda como físicas, testemunhais, documentais e analíticas [1].

    Ademais, segundo o supracitado documento do TCU, as evidências precisam ter os seguintes atributos: validade; confiabilidade; relevância e suficiência.

    Vamos então à análise das alternativas:

    A) INCORRETA. A confiabilidade refere-se a "garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a fiscalização for repetida" (grifou-se)[1].

    B) CORRETA.  Conforme os Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU, a suficiência refere-se à "a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados" (grifou-se).

    Pessoal, o grau de robustez das evidências está relacionado "à materialidade do objeto fiscalizado, o risco, e o grau de sensibilidade do fiscalizado a determinado assunto" [1]. Nesse sentido, compete aos auditores atentar-se a esses aspectos na condução da fiscalização.
     
    Logo, esta alternativa é o nosso gabarito

    C) INCORRETA. A evidência será relevante "se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria" (grifou-se) [1].

    D) INCORRETA. Embora não esteja descrita como um atributo das evidências nos Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU, a exatidão é definida como um dos requisitos para redação de um relatório de auditoria e, em síntese, refere-se à apresentação das evidências necessárias para sustentar os achados, conclusões e propostas dos auditores [1].

    E) INCORRETA.  A evidência será válida se for "legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis" (grifou-se) [1]

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

    Por fim, esclarece-se que os supracitados atributos das evidências encontram-se ainda no Manual de Auditoria Operacional do TCU e nas Normas de Auditoria  (NAT) do TCU.

    Nesse sentido, como são documentos que consolidam informações de variados normativos e referenciais acerca de padrões de auditoria, pode ser uma boa fonte de estudo para os concurseiros da área de controle.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Padrões de Auditoria de Conformidade (Portaria-Segecex 26/2009). Brasília, 2009.
  • Letra (b)

    A adequação da evidência da auditoria está relacionada à medida da qualidade da evidência

    A suficiência da auditoria está associada à quantidade da evidência.

    Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. Ele possui duas características - uma qualitativa (adequação) e outra quantitativa (suficiência). Veja que o item inverteu as definições.

     

    Segundo a NBC TA 500(R1):

    Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.

     

    Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.

  • Validade => legítima, precisa e confiável

    Confiabilidade => mesmo resultados se a auditoria for repetida

    Relevância => clara e lógica e significativa - relacionados os objeto da auditoria

    Suficiência => qualidade e quantidade para convencer o leitor

    Alternativa correta: Suficiência

  • NBC TA 500

    • Suficiência = Quantidade
    • Adequação = Qualidade

    TCU

    • Suficiência = Quantidade e Qualidade.

  • O atributo de auditoria em que a quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam convencer o gestor público de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados denomina-se

    b) suficiência.

    Bendito serás!!


ID
3191905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria em um ente público foi realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentasse a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas. Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado.

Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

    O auditor dever emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/adverso.htm

  • Gabarito: C

    A emissão do parecer adverso é emitida quando o auditor possui informação suficiente para formar a opinião que as demonstrações financeiras contábeis não representam adequadamente a posição patrimonial e financeira.

  • Para mim, o que ajuda a resolver esse tipo de questão é a generalidade ou não dos efeitos da distorção relevante.

    Não generalizou: Com ressalva (Não ligue para as evidências)

    Generalizou: Ligue para as evidências

    Com evidências: (Como auditor, pense que o negócio tá todo desandado e ainda por cima vc tem provas disso! Discorde então) - Opinião adversa.

    Sem evidências: (Como auditor, "tire o seu da reta" rsrs... vc não tem provas) - Abstenha-se de opinar!

    Bons estudos!

  • Manual de Auditoria do TCDF:

    Nas auditorias cujo objetivo requeira a emissão de opinião quanto à regularidade ou desempenho do objeto auditado, o posicionamento da equipe de auditoria deverá, necessariamente, contemplar um dos seguintes pareceres:

    c) pela irregularidade ou Adverso: indicando que a equipe de auditoria concluiu que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente; que registros ou  demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do auditado; ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva;

  • Primeiramente, observem que o Auditor obteve comprovações suficientes (evidências) para que fundamentasse a sua opinião. Logo, já eliminamos a possibilidade de um relatório com abstenção de opinião. Observem também que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas, sendo que as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado. Logo, os efeitos das distorções identificadas estão generalizados, uma vez que não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis. Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente (no caso ele obteve), conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    Gabarito: alternativa C.

  • GABARITO: LETRA C

    Se decorar esse esquema abaixo já ajuda um pouco nesse tipo de questão.

    Distorções Relevantes+não generalizado= com ressalva

    Distorções Relevantes+generalizado= opinião Adversa

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+não generalizado= com ressalva

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+Generalizado= abstenção de Opinião

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange às modificações  na  opinião  do  auditor independente;

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica.

    Nesse sentido, é a NBC TA 705 [1] que versa sobre a responsabilidade do auditor de emitir um relatório  apropriado "nas circunstâncias em que, ao formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis  o auditor conclui que é necessária uma modificação em sua opinião sobre as demonstrações contábeis" (grifou-se).

    De acordo com a NBC TA 705, em um trabalho de auditoria, quando o auditor independente, com base em evidências, conclui que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes OU não consegue obter evidência apropriada e suficiente para concluir para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes, ele DEVE MODIFICAR a opinião no seu relatório.

    A opinião modificada compreende:

    Opinião   com   ressalva:
    Conforme Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [2] e NBC TA 705 [1]:

    "O auditor deve expressar opinião com ressalva quando os efeitos das distorções não são generalizados o suficiente para exigir uma opinião adversa ou uma abstenção de opinião. Isso se aplica quando:
    a. foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, mas o auditor conclui que existem distorções, individualmente ou em conjunto, relevantes, mas não generalizadas, nas demonstrações financeiras; ou
    b. o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião, mas mesmo assim conclui que os possíveis efeitos das distorções não detectadas sobre as demonstrações financeiras podem ser relevantes, mas não generalizados." (grifou-se) [2]

    Opinião  adversa:
      

    "O auditor deve expressar opinião adversa quando os efeitos das distorções são relevantes e generalizados. Isso se aplica quando foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, e o auditor concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas nas demonstrações financeiras" (grifou-se) [2]

    Abstenção de opinião:


    "O auditor deve expressar abstenção de opinião quando o possível efeito de distorções não detectadas, se houver, poderia ser relevante e generalizado. Isso se aplica quando o auditor não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião e conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações financeiras poderiam ser relevantes e generalizados" (grifou-se) [2].

    A imagem a seguir, extraída do supramencionado Manual de Auditoria Financeira, consolida a decisão do auditor sobre o tipo de opinião modificada a adotar:

    Figura 1 - Parâmetros adotados pelo auditor ao decidir sobre o tipo de opinião modificada a adotar

    Fonte: Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Conta da União.

    Dito isso, vamos para análise da questão.

    De acordo com o enunciado, o auditor obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente de que os "eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas" e que as demonstrações contábeis do ente público NÃO representavam adequadamente as posições orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou seja, as distorções relevantes detectadas eram GENERALIZADAS.

    Frisa-se ainda que as posições orçamentária, contábil, financeira e patrimonial são fundamentais para o entendimento das demonstrações financeiras do ente auditado (NBC TA 705)

    Portanto, diante do exposto, no referido caso do enunciado da questão, o auditor deverá elaborar um relatório adverso.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

    REFERÊNCIAS: [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 705 - Modificações na Opinião do Auditor Independente . Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020;[2] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria financeira. Brasília, 2016.
  • Opinião adversa:   

    "O auditor deve expressar opinião adversa quando os efeitos das distorções são relevantes e generalizados. Isso se aplica quando foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficientee o auditor concluiu que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas nas demonstrações financeiras

  • Deu problema em tudo , generalizado . Problemas relevantes e generalizados = adverso

ID
3191908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de governança no setor público, assinale a opção correta.


Alternativas
Comentários
  • A) governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas: avaliar; direcionar; orientar e certificar os resultados. – as funções básicas da governança são prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão. Não há menção a “certificar resultados”.

    B) Exemplo de accountability vertical é o processo de impeachment de presidente da República. - impeachment accountability horizontal

     

    C) O princípio de equidade na governança pública diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações visando a sua longevidade e incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. - são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability. O conceito apresentado neste item se refere ao princípio da RESPONSABILIDADE (e não da equidade)

    D) A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.  - Gabarito da questão.

    Perspectivas da governança no setor público

    (1) Centro de Governo, Sociedade e Estado;

    (2) Políticas Públicas, Entes Federativos e Esferas de Poder;

    (3) Corporativa/Organizacional (aplicada a órgãos e entidades); e

    (4) Intraorganizacional (aplicada a aquisições, TI, pessoas...).

    E) Os componentes dos mecanismos de governança pública são assinalados pela liderança, pelo comando e pelo controle. Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle

  • Gabarito: letra D

     

    d) A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

     

    Correto. É exatamente o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), vejamos:

     

    “A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais.”

     

     

    As demais alternativas estão incorretas:

     

    a) A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas: avaliar; direcionar; orientar e certificar os resultados.

     

    As três funções básicas, segundo o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 30) são avaliar, direcionar e monitorar.

     

    b) Exemplo de accountability vertical é o processo de impeachment de presidente da República.

     

    Esse é um exemplo de accountability horizontal, que envolve agências estatais ou autoridade legais que usam medidas de controle, sanções (o que inclui o impeachment). Já o vertical é quando a responsabilização ocorre por meio das eleições, existindo democracia.

     

    c) O princípio de equidade na governança pública diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações visando a sua longevidade e incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

     

    Diz respeito ao princípio da responsabilidade. Vejam o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 33):

     

    “Conforme sugerido pelo Banco Mundial, são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability.

    (…)

    Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações” (grifos nossos)

     

    e) Os componentes dos mecanismos de governança pública são assinalados pela liderança, pelo comando e pelo controle.

     

    Conforme o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), os Mecanismos são: Liderança, Estratégia e Controle.

     

     

     

    Brasil. Tribunal de Contas da União. Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública. Brasília: TCU, 2014.

  • Gabarito: D

    Governança Pública é definida pelo Decreto 9.203/2017 como o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

  • a)ERRADO, as funções básicas não incluem orientar e certificar. São, na verdade, práticas para avaliar, direcionar e monitorar (Gravo como, são práticas ADMinistrativas).

    b)ERRADO, vertical pressupõe a atuação da sociedade, sobretudo, por meio do voto. É, na verdade, o accountability Horizontal (representado pelos freios e contra pesos) que compreende o processo de impeachment, isto é: a atuação de um poder sobre o outro.

    c)ERRADO, A equidade diz respeito a garantia de acesso igualitário às informações divulgadas pelo poder público. A responsabilidade que reflete o zelo que os agentes públicos devem ter.

    D)CORRETO

    E)ERRADO, não existe o componente de comando. São os mecanismos de liderança, estratégia e controle

  • gabarito: letra D

    D) A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas:

    1) sociedade e Estado;

    2) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas;

    3) órgãos e entidaddes; e

    4) atividades intraorganizacionais.(Atividades intraorganizacionais – reduz os riscos e aproveita oportunidades, otimiza os resultados e agrega valor aos órgãos ou entidades)

    Agora, um pouco mais sobre a letra B) "Exemplo de accountability vertical é o processo de impeachment de presidente da República"

    O certo seria Accountability Horizontal, conforme extraído do texto logo abaixo.

    Accountability Horizontal

    É realizado por "poderes de mesmo nível" como instituições da esfera pública dentro dos três poderes, onde um fiscaliza o outro: como partidos políticos de oposição, a mídia, órgãos de controladoria e instituições supranacionais.

    Accountability Vertical

    É realizado em instância de poderes diferentes. Uma vertente de grande impacto é o Accountability Social nesse caso é a sociedade que individualmente ou em grupos realiza pressão para que os poderes públicos esclareçam políticas, gastos e eficiência da máquina pública. Na prática, é aqui que você pode transformar o Brasil num país melhor.

     

    Accountability Social

    É uma vertente da accountability vertical, é composta pelos cidadãos, seja individualmente, em grupos populares ou na participação de conselhos. É o constante contato, fiscalização, exposição e a denúncia de atos ilegais que o cidadão faz aos agentes públicos que é chamado de accountability social.

    fontes:

    www.provalore.com.br/tcu-fundamentos-de-governança/

    www.clp.org.br/o-que-e-accountability

  • Respostas disponíveis em:

    REFERENCIAL BÁSICO de GOVERNANÇA - TCU

  • Indo um pouco além da questão...

    GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle (LETRA - E) postos em prática para AVALIAR, DIRECIONAR E MONITORAR a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. (LETRA - A)

    A governança no setor público pode ser analisada sob 4 perspectivas: (LETRA - D)

    - sociedade e Estado;

    - entes federativos, esferas de poder e políticas públicas;

    - órgãos e entidades; e

    - atividades intraorganizacionais.

    A estrutura de governança deve ser independente de seus executivos.

    - Accountability horizontal: ocorre por meio do controle e fiscalização mútua existente entre os poderes (sistema de freios e contrapesos), ou então entre os órgãos. Ou seja, está relacionada à prestação de contas que ocorre quando um dos poderes fiscaliza o outro (Congresso Nacional fiscaliza as contas do Presidente da República, por exemplo), ou quando um órgão fiscaliza o outro (Controladoria Geral da União fiscaliza um outro órgão do poder executivo federal, por exemplo). Outro exemplo de Accountability horizontal é o controle exercido pela administração direta sobre a indireta e o processo de impeachment do presidente da República. (LETRA -B)

    - Accountability vertical: ocorre quando os cidadãos controlam as ações dos governantes por meio do referendo, do plebiscito, do voto, ou então mediante o exercício do controle social.

    - Accountability societal (ou social): Esse tipo de accountability está relacionado ao controle exercido pelas diversas entidades sociais como associações, sindicados, ONG´s, mídia, as quais investigam e denunciam os abusos cometidos e cobram responsabilização.

    - Promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança. (LETRA - C)

    Responsabilidade diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. (LETRA - C)

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Governança Pública. Diante disso, vamos a um breve conceito.

    Para Paludo (2017), governança no setor público é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. (Paludo, 2017, p. 158).
    Ante o exposto, vamos analisar cada item.

    A) Errado, pois o item afirma que “orientar e certificar os resultados" é uma das três funções básicas da Governança Pública. Entretanto, as três funções são: avaliar, direcionar e monitorar, ou seja, o item ficou desqualificado ao trocar monitorar por orientar e certificar os resultados.

    B) Errado, pois o item afirma equivocadamente que é um “exemplo de accountability vertical o processo de impeachment". Entretanto, é o accountability horizontal que se amolda ao processo de impeachment, dada sua relação de freios e contrapesos entre os poderes do Estado ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras.

    A horizontalidade é pelo fato de existir igualdade ou autonomia entre as partes, sendo que no accountability vertical existe um controle do Estado pelo cidadão, mas que presume uma ação entre desiguais (verticalidade da ação).


    C) Errado, pois o item traz o conceito do princípio de Responsabilidade e não o princípio da Equidade, que pode ser conceituada, segundo o TCU:

    Princípio da Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança (TCU, apud BRASIL, 2010c).

    Princípio da Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações (TCU, apud IBGC, 2010).


    D) Certo, pois a questão transcreveu as perspectivas de observação da governança no setor público, descritas no Referencial básico de governança do TCU, aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública.




    (Referencial básico de governança TCU, 2014, p. 18).


    E) Errado, pois os mecanismos de governança são liderança, estratégia e controle e para cada um desses mecanismos de governança existe um conjunto de componentes, que estão listados na tabela abaixo:




    (Tabela elaborada pelo professor)

    Gabarito do Professor: Letra “D".


    Dica:

    O número de questões sobre governança é cada dia maior, dado a evolução do tema na administração pública. Deste modo, para acertar as questões, é necessário estudar o Referencial básico de governança do TCU, que pode ser baixado gratuitamente na internet.

    Fonte:

    Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública / Tribunal de Contas da União. Versão 2 - Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2014.


    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 6ª Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.
  • Comentar para revisar depois.

  • LETRA D

  • COMPLEMENTANDO:

    Princípios da Governança Pública:

    Representa a competência de uma instituição pública de atender de forma eficiente e eficaz às necessidades dos cidadãos - Capacidade de resposta

    .

    Prevenção da corrupção e pelo fortalecimento dos padrões morais de conduta. O alcance desse princípio na política de governança, alcança ainda: economia mais produtiva, o setor público mais eficiente e a sociedade mais inclusiva - Integridade

    .

    Minimizar as incertezas para os cidadãos nos ambientes econômicosocial e político. Manter-se o mais fiel possível aos objetivos e diretrizes,e passar segurança - Confiabilidade/ reliability

    .

    Desenvolvimento e a avaliação de políticas e de atos normativos em um processo transparente, baseado em evidências e orientado pela visão de cidadãos e partes diretamente interessadas - Melhoria regulatória/ better regulation

    .

    Vinculação necessária na administração de recursos públicos, entre decisõescondutas e competências e seus respectivos responsáveis - Prestar contas e responsabilidade (accountability)

    .

    Representa o compromisso da administração pública com a divulgação das suas atividadesprestando informações confiáveisrelevantes e tempestivas à sociedade - Transparência


ID
3191911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em termos de crescimento econômico, o estado de Rondônia apresenta uma trajetória crescente do PIB, que também resulta no aumento da renda per capita estadual. Embora Rondônia tenha apresentado um processo econômico em expansão no período de 2000 a 2013, isso nem sempre significa desenvolvimento econômico, que, para alguns especialistas, é um processo mais amplo de transformação não só econômica, como também política, social e ambiental.

Fundação Perseu Abramo. Estudos dos estados brasileiros.

Rondônia, 2000-2013, p. 22 (com adaptações).


Tendo o texto anterior como referência inicial, assinale a opção correta a respeito da economia do estado de Rondônia.

Alternativas
Comentários
  • A: pauta de exportação de RO é composta, principalmente, por carne bovina congelada (43,43%), soja (32,77%), estanho bruto (7,08%), madeira serrada (2,36%) e miúdos comestíveis (2,02%). (Fonte: Wikiédia). Veja que o estanho aparece só em 3º, e este é extraído principalmente na região de Ariquemes, norte do estado.

    B: CORRETA, conforme estatística acima.

    C: Agricultura itinerante é um dos métodos utilizados na agricultura. Consiste em atear fogo na mata (queimada), para então seguir com o destocamento e semear a terra. É aplicada em áreas de agricultura descapitalizada. (Fonte: Wikiédia). A pecuária é apontada como a mais importante para a produção agrícola, conforme estatística da opção A.

    D: Composição econômica de Rondônia: Serviços: 64,1 %; Agropecuária: 23,6 %; Indústria: 12,3 %. (Fonte: Wikipédia). Veja que a indústria aparece apenas em terceiro. Assim, é errada afirmar que a indústria tal sustenta o comércio.

    E: pelas estatísticas da opção D, veja que não são irrelevantes.

  • Junto com a agropecuária, outro commodities muito forte e que impulsiona a economia do estado é a soja.

  • Em 2021 a exportação da soja superou a exportação da carne bovina.

    O texto foi retirado do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores - PT, pág.36 do documento.

    https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2017/05/Rondonia-web.pdf


ID
3191917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Nos primeiros meses de 2014, a elevação do nível das águas do rio Madeira, no estado de Rondônia, provocou a maior inundação já registrada nessa bacia. Esse cenário apenas confirmou as previsões de pesquisadores que atuavam na região: uma grande cheia com base no volume anormal das precipitações pluviométricas observadas nos últimos meses de 2013 e incidentes no alto curso dos principais formadores do rio Madeira. Uma das áreas mais atingidas foi a cidade de Porto Velho, disposta a jusante das últimas cachoeiras/corredeiras do rio Madeira, que passou a assumir um padrão meândrico, com amplas planícies de inundação e terraços baixos, de cotas facilmente inundáveis.

Amilcar Adamy. Dinâmica fluvial do rio Madeira. Internet:

http://rigeo.cprm.gov.br/ (com adaptações).



Considerando-se como exemplo o cenário descrito no texto anteriormente apresentado, é correto afirmar que uma possível medida para minimizar o efeito negativo de futuras inundações consiste em

Alternativas
Comentários
  • É triste a banca cobrar questões "bairristas" para favorecer os nativos. Pior é saber que foi a Usina hidrelétrica recém inaugurada na época quem causou a enchente de 2014, pois reteve as comportas sem observar que o Rio Madeira que transbordou era abastecido pelo Rio da Bolivia, como os habitantes descobriram depois. Em Rondônia eles tem birrinha de quem vem de fora prestar concursos e pedem à banca cobrar questões do bairro.

    Deus é maior


ID
3191923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao tempo da América Portuguesa, durante o reinado de D. José I, foram construídas diversas fortificações na Amazônia, entre as quais o Real Forte da Beira, na margem direita do rio Guaporé.

A respeito dessa fortificação e seu contexto histórico, e da exploração econômica na região amazônica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O primogênito do trono português era chamado de PRÍNCIPE DO BRASIL. Era chamado de Príncipe da Beira, o primogênito deste príncipe.

    Lembrei também sobre o ouro de aluvião, aquele tipo de ouro encontrado nos rios brasileiros, cuja exploração não costuma durar muito tempo. Pensei, devem ter feito muito investimento e depois para não deixar ao relento, devem tê-lo reaproveitado. Foi assim que acertei.


ID
3191926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com relação à ferrovia Madeira-Mamoré, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A - INCORRETA: "A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é uma ferrovia construída entre 1907 e 1912 para ligar Porto Velho a Guajará-Mirim, no atual Estado de Rondônia, no Brasil."

    http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=951&evento=5

    B - INCORRETA: "Para construir a Ferrovia foi contratada a construtora estadunidense May, Jekyll & Randolph, que instalou um canteiro de obras, em 1907, em Santo Antônio, mas decidiu mudar-se para um local 7 km rio abaixo, por ser um melhor porto e que já tinha sido usado pelo Exército, décadas antes. Nasceu, assim, Porto Velho. Segundo relatórios do Ministério da Viação e Obras Publicas, a construção da Estrada de Ferro começou em agosto de 1908."

    https://www.brasil-turismo.com/rondonia/madeira-mamore.htm

    C - CORRETA.

    D - INCORRETA: "Milhares de trabalhadores morreram vitimados pela disenteria, pela malária e por outras doenças tropicais durante as obras da ferrovia, que tiveram início em agosto de 1907."

    http://brasilianafotografica.bn.br/?p=10460

    E - INCORRETA: "Ficou conhecida à época como a Ferrovia do Diabo, devido à morte de milhares de trabalhadores durante a construção, causada sobretudo por doenças tropicais, complementar à lenda de que sob cada um de seus dormentes existia um cadáver."

    http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=951&evento=5

    A ferrovia também era chamada de Ferrovia da Morte.

    http://brasilianafotografica.bn.br/?p=10460


ID
3191929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca dos contatos de aproximação entre colonizadores e índios da região da Amazônia ao longo do processo de colonização da América portuguesa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • O Regimento a Tomé de Sousa, de 1548, determina que os índios tornados cristãos não deviam continuar vivendo em suas aldeias de origem, misturados com outros índios não batizados. Recomenda a sua transferência para "perto das povoações das ditas capitanias, para que conversem com os cristãos e não com os gentios, e possam ser doutrinados e ensinados nas coisas de nossa fé". A operação responsável por essa mudança era chamada de descimento.

    Os descimentos eram expedições, em princípio não militares, realizadas por missionários, com o objetivo de convencer os índios que "descessem" de suas aldeias de origem para viverem em novos aldeamentos especialmente criados para esse fim, pelos portugueses, nas proximidades dos núcleos coloniais.

    Esses aldeamentos missionários, chamados também de "aldeias de repartição", estavam integrados ao sistema colonial, funcionando como uma espécie de "armazém" onde os índios, uma vez descidos, eram estocados. Aí, depois de catequizados, eram alugados e distribuídos - repartidos - entre os colonos, os missionários e o serviço real da Coroa Portuguesa, para quem deviam obrigatoriamente trabalhar em troca de um pagamento, por um determinado período - que variou de dois a seis meses - findo o qual deveriam ser devolvidos à aldeia.

    Os aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro

    José Ribamar Bessa Freire e Márcia Fernanda Malheiros

     

  • Desde o início da ocupação portuguesa à região que será o Brasil, a questão dos nativos é controversa. Ou melhor, é uma questão de disputa. Aos donatários e sesmeiros (aqueles que recebiam terras ) interessava a utilização da mão de obra nativa como escravos.

    À Igreja Católica interessava “ catequizar os gentios" e dar a eles o conhecimento do verdadeiro Deus. Não podemos esquecer que a Igreja Católica enfrentava graves problemas internos. A baixa Idade Média europeia é marcada pela emergência de uma série de “heresias", como a dos albigenses ou cátaros e a dos valdenses.
    O que era entendido pela alta hierarquia de Roma como heresia? Heresia era qualquer doutrina que questionava o poder da Igreja sediada em Roma ou que não estava de acordo com a doutrina estabelecida era condenada como heresia e passava a sofrer perseguições.

    A perseguição e a ação a Santa Inquisição, existente desde 1229, não evitaram reações contra a Igreja, tampouco contiveram as evasões. Por isso a Igreja tem interesse nos novos mundos descobertos. Eles significam a possibilidade de catequização e aumento do número de fiéis. Daí o interesse em controlar as comunidades nativas.

    Este é o tema central da questão proposta: aproximação entre membros da Igreja Católica, vinculados à evangelização e, os nativos da Amazônia. São apresentadas 5 alternativa e somente uma descreve corretamente um elemento desta relação .

    A) CORRETA – O “descimento" era a retirada de nativos de suas aldeias de origem e o recolhimento dos mesmos em aldeamentos controlados pelos evangelizadores. Ou seja, pela Igreja Católica. Tal atitude visava facilitar a catequese e a interrupção da migração das tribos, o que, naturalmente, dificultava o controle do colonizador. O nativo conhecia o território e o português o estava desbravando pouco a pouco.

    B) INCORRETA - A escravidão dos africanos foi quantitativamente maior em áreas de plantio monocultor para exportação. Não é o caso do Grão Pará e pouco no Maranhão. Nestas regiões, menos ricas, a escravidão dos nativos era mais conveniente pois mais barata, embora não tão “eficiente".

    C) INCORRETA - a primeira parte da afirmativa está correta: “ A capacidade dos indígenas para encontrar plantas medicinais do sertão foi reconhecida pelos missionários e colonizadores". Toda a exploração das chamadas “ Drogas do Sertão" estava baseada neste conhecimento. No entanto, a segunda parte da afirmativa não apresenta uma ideia correta. O conhecimento dos nativos não facilitou seu relacionamento com o branco europeu. Na verdade foi mais um motivo para a exploração de sua força de trabalho.

    D) INCORRETA - A ideia de “guerra justa" era a justificativa para captura e escravização de nativos em quaisquer áreas de colonização portuguesa na América e não apenas na Amazônia.

    E) INCORRETA – A Companhia de Jesus (jesuítas) foi a ordem religiosa mais ativa na evangelização e controle dos aldeamentos na Amazônia. Mas, não foi a única. Houve também franciscanos, beneditinos e as carmelitas.

    RESPOSTA: A
  • A) CORRETA – O “descimento" era a retirada de nativos de suas aldeias de origem e o recolhimento dos mesmos em aldeamentos controlados pelos evangelizadores. Ou seja, pela Igreja Católica. Tal atitude visava facilitar a catequese e a interrupção da migração das tribos, o que, naturalmente, dificultava o controle do colonizador. O nativo conhecia o território e o português o estava desbravando pouco a pouco.

    B) INCORRETA - A escravidão dos africanos foi quantitativamente maior em áreas de plantio monocultor para exportação. Não é o caso do Grão Pará e pouco no Maranhão. Nestas regiões, menos ricas, a escravidão dos nativos era mais conveniente pois mais barata, embora não tão “eficiente".

    C) INCORRETA - a primeira parte da afirmativa está correta: “ A capacidade dos indígenas para encontrar plantas medicinais do sertão foi reconhecida pelos missionários e colonizadores". Toda a exploração das chamadas “ Drogas do Sertão" estava baseada neste conhecimento. No entanto, a segunda parte da afirmativa não apresenta uma ideia correta. O conhecimento dos nativos não facilitou seu relacionamento com o branco europeu. Na verdade foi mais um motivo para a exploração de sua força de trabalho.

    D) INCORRETA - A ideia de “guerra justa" era a justificativa para captura e escravização de nativos em quaisquer áreas de colonização portuguesa na América e não apenas na Amazônia.

    E) INCORRETA – A Companhia de Jesus (jesuítas) foi a ordem religiosa mais ativa na evangelização e controle dos aldeamentos na Amazônia. Mas, não foi a única. Houve também franciscanos, beneditinos e as carmelitas.

    RESPOSTA: A

    Fonte: qc