SóProvas



Prova FGV - 2019 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área Judiciária


ID
3090469
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.

Esse pensamento de um poeta alemão é composto de dois períodos; a conjunção que pode ligá-los de forma adequada ao sentido pretendido por seu autor é:

Alternativas
Comentários
  • Quem foi de B e está tranquilo? vlw flw

  • Bem ridícula cara da FGV.

  • Deus me livre nesse MPRJ 

     

    pra acertar essa questão só se alguem der o gabarito , pois ela não faz sentido algum . Nem adianta explicar 

  • fui de c com o peito estufado kkkkkkk

  • Creio que a (C) estaria correta se fosse "Tive professores ruins; foi, porém, uma boa escola".

    Marquei a (B) e estou em paz com isso.

  • Aquela questão que faz a sorte decidir o jogo

  • Questão mais que ridícula!

  • Errei essa, mas pensei aqui com que na hora da prova eu acertaria: eu fiquei entre as letras B e C. As duas trazem ideia de oposição e não se pode ter duas respostas certas.Com isso, eliminaria essas duas alternativas. A letra E não faz sentido. Ficamos com A e D. Ainda estou pensando como marcaria a letra A

  • Errei a questão e provavelmente erraria numa prova, porém esse gabarito faz sentido. Como ele pede a intenção do autor dos períodos se ele quisesse fazer uma oposição, creio que ele obrigatoriamente teria que usar alguma conjunção adversativa, como ele apenas fez duas afirmações, o autor realmente quis dizer que por ter professores ruins a escola foi boa! Só acho que deveria haver um texto para que ficasse mais claro o contexto da questão!

  • Como gabaritar o português da FGV??? Não há cursos nem livros pra nos ensinar isso... coisa de louco...

  • gente como tenho assinatura indiquei essa questão para conmentário do professor ,aguardemos a subtividade do subjetivo só a FGV mesmo!

  • Como foi uma boa escola POR TER TIDO professores ruins?

    Ao meu ver, a lógica seria que APESAR de ter tido professores ruins, foi uma boa escola.

  • Não sei pq ainda tem orgão contratando essa banca p fazer concurso. Se juntarmos todas as reclamações dos candidatos, daria pra derrubar essa banca. Pq isso é uma concorrência, a FGV não é a única no mercado, e a obrigação de uma instituição perante a concorrência é agradar os clientes. Obviamente que é praticamente unanime que todos odeiam a FGV. Então, pq ela ainda existe ???

  • GAB: A

    FGV e suas subjetividades! :(

    A galera foi direto nas B ou C.

    A C não tem de coesão.

    É de se esperar que o poema tenha sentido conotativo, ou seja, que tenha ironia ou pelo fato de eles (os professores) terem sido "severos", tenha aprendido mais e, "POR ISSO (conjunção conclusiva), foi uma boa escola".

    _______________________

    foco força fé

  • Essa foi uma super sacanagem!!!

    GABARITO:A

  • essa só por sorte mesmo, aff

  • não aguento mais essa banca .-.

  • A alternativa "c" - creio eu-, se adequada quanto à ideia de oposição, está equivocada quanto à pontuação.

    Observando que o termo "foi" deveria ser antecedido por ponto-e-vírgula, já que há deslocamento da conjunção adversativa "porém": Tive professores ruins; foi, porém, uma boa escola.

    Dessa forma, eu ainda sim marcaria alternativa "b".

    Quanto a alternativa "a", discordo completamente em considerá-la correta. Isso porque eu teria de ter conhecimento prévio de que poeta alemão se tratava e qual era a sua intenção ao formular essa frase. Para isso, ao menos, mais alguns elementos no enunciado deveriam estar dispostos para se chegar à conclusão de que a alternativa "a" seria a correta.

    De outro modo, a lógica é somente uma: oposição.

  • Realmente a questão é muito subjetiva. Contudo, dá pra fazer se perceber que a B e C tem ambas o mesmo sentido, logo se a resposta fosse uma, teria que ser a outra. D e E nem cogitei. Restou a letra A.

    Tem questões, infelizmente, que não cobram conhecimento.

  • Nada a ver.

    Está faltando criatividade dessa banca.

    Essa questão não tem nada a ver com língua portuguesa.

  • Fui cego na C kkkkkkkkkkkkkk

  • Marquei B e não mudo kkk

  • Volto a repetir: FGV é o meu _|_

  • Entendi da seguinte forma:

    Tive professores ruins. Foi uma boa escola.

    O que foi uma boa escola? Os professores ruins!

    O autor está informando que professores ruins o ensinaram bastante (foram uma boa escola).

    Ou seja: tive professores ruins, por isso (pelo fato deles terem sido ruins) foi uma escola boa.

    por isso cheguei a letra A

  • para marcarmos a letra A, só lendo o texto. Porque pra mim o texto não está disponível. Se não for no contexto, é impossível ser a letra A.

  • Que Deus nos ajude! Saudades Cespe!

  • Absurdo isso, pior que não adianta nem reclamar. O justo seria colocar então o texto todo, mesmo que fosse imenso que ai dava pra saber o sentido dessa porcaria de frase.

  • O importante é ter calma na hora de resolver a questão e entender que a frase foi irônica (ainda mais vindo de um autor alemão, povo que tende a usar um humor mais ácido). Acertei a questão porque tive calma, espero ter na hora da prova também!

    Gabarito: A.

  • Então neh

    Pior que olhando o resultado no site da FGV, teve uma pessoa que gabaritou a prova.

    Yuri Jerônimo Moreira esse é o cara!

  • Marquei letra A, pois entendo que B e C “se anulam”.

  • “Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.

    a) por isso é conclusiva. Qual o nexo em dizer: tive professores ruins, logo foi uma boa escola??? É possível esse sentido? É. Se forçar bastante rsss.

    b) apesar de é concessivo. Na lógica estrutural, o que a conjunção concessiva introduz terá MENOR valor semântico do que a oração anterior. Exemplo: embora (apesar de amar) amasse Maria, casei com Ana. Casar com Ana é maior importante do que o amor por Maria. É diferente de dizer: casei com Ana, mas amava Maria. Aqui, o valor dado ao amor por Maria é maior do que o casamento com Ana. Logo, alternativa errada. O ponto do autor não está na "oração principal" ter tido professores ruins, mas no fato de que a escola foi boa.

    c) Tive professores ruins, foi, porém, uma boa escola. A meu ver, a opção é a mais correta. Vejam:

    -> Há termos opostos: ruim/bom.

    -> O destaque dado ao autor parece estar mais no fato da escola ter sido boa, ainda que tivesse tido professores ruins.

    -> Quando ele diz: tive professores ruins, pensa-se que, para o autor, isso foi negativo, porém, ele logo diz: foi uma boa escola. Ele quebra a expectativa de quem lê.

    -> não está errado escrever da forma como está, pois a conjunção porém pode vir, sim, intercalada entre termos. A única ressalva a conjunção adversativa é referente a conjunção "mas", que não deve ser posta após ponto final ou deslocada.

    d) à medida que é proporcional. A escola não foi boa na proporção em que foi ruim ou conforme os professores pioravam.

    e) caso é condicional. A escola não foi boa caso (se) os professores tivessem sido ruim.

  • FGV é uma mistura de mau gosto com atraso! Deus me defenda!

  • Por ser a FGV eu marquei a que excluí primeiro, deu certo.

  • A questão diz que a frase foi escrita por um poeta, então provavelmente ele não a escreveu com um sentido lógico ( oq que não é inerente aos poetas). Além disso a questão não deu mais informações sobre o contexto em que essa frase foi ou poderia estar inserida. Assim, a resposta seria um coisa "ilógica" ou interpretativa.

    A letra D está incorreta, pq não tem sentido interpretativo algum. A letra E não é possível inferir nada. Está intrincada. A letra C e b é um lógica coerente ( que não é inerente aos poetas)

  • Questão BOA.

    Boa de jogar no lixo e tocar fogo.

  • Extremamente subjetiva.

  • Atentem-se para o enunciado, que diz: "sentido pretendido por seu autor". Não importa o que você estudante pensa, se você considera a existência de sentido adversativo ou concessivo. Há que se levar em conta somente a intenção do autor. Está claro que, por ter tido professores ruins, ele conseguiu extrair disso uma experiência ruim, que serviu beneficamente em algum sentido. É isso que a sentença permite entender. Exemplificando: digamos que você vive em um relacionamento conturbado, com brigas, discussões, agressões. De repente, você quer o término e, algum tempo depois, pensa consigo: "ainda bem que tive esse relacionamento, foi uma boa escola. Serviu para abrir meus olhos para certas coisas".

    Letra A

  • Acredito que o sentido é: por ter tido maus professores, foi uma boa escola (um bom aprendizado), já que teve que se virar sozinho para aprender.

    Se não for isso, realmente, sei não!

  • aí é fogo kkk

    Rir pra não chorar

  • o gabarito em si faz sentido, mas só daria para responder se tivéssemos um texto base. aliás, o erro da FGV é não nos fornecê-lo na maioria das questões

  • Eu aceitei, entendi uma ironia do Autor. Houve algo positivo na vida dele , assim concluindo , ser por isso ( professores ruins) , a escola ter sido boa ... Tipo... ele " virou " escritor e não médico.

  • Penso que a ideia é tive professores ruins (carrascos, que cobraram muito....) por isso foi uma boa escola. Até pq lembramos da matéria daquele professor que mais nos cobrou, o qual não tinha moleza.

  • Como resolve sem texto? Até faz sentido o gabarito mas é necessário o texto para tal. FGV é fogo!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    #24/11horadaverdade

  • Acertei assim:

    Por eliminação, tirei D e E.

    Marquei A pois achei que os sentidos da B e C eram iguais, logo não tinha como marcar nenhuma das duas kkkk

  • Essas questões da FGV não fazem o menor sentido, querem dificultar, mas não dão os meios para o candidato acertar por mérito. Eu não sou vidente e não sou obrigada a saber o que o poeta estava pensando, questão extremamente subjetiva.

  • Ruins em que sentido FGV?

  • A letra B e C tem o mesmo sentido.. Ai ficou fácil marcar por eliminação a letra A.

  • Por que a C está incorreta?

  • Pra mim seria adversativas, fui de B.

    Mas era A

  • A escola foi tão ruim que o cidadão nem percebeu.

  • Coordenativa Sintetica Conclusiva.

    Gab: a

  • Isso só pode ser brincadeira. Essa questão não faz sentido algum. Parem de viajar.

  • Fui de B

    Mais só.depois que respondi entendi o significado

    Tive professores ruins. Significa no meu entendimento que foram muito exigentes e por isso uma boa escola

  • Realmente a questão induz ao erro, pois deveriam ter colocado um texto base. Quando o mesmo diz que teve professores ruins, ele se refere a severidade \ rigorosidade dos professores com relação as aulas ou matéria, acredito eu. Esse é o único sentido da oração estar correta. Porém a alternativa "b" também caberia como uma oração coordenativa Sindética Conclusiva. Caso eu esteja errado, alguém por favor me corrija.

  • Fui no gás marcando letra "b" e não é. Alguém pode explicar o erro?

  • Que questão linda, envolve uma grande dose de interpretação e semântica. É casca de banana pra quem encara como decoreba de conjunções e seus sentidos fora do contexto.

  • Primeira vez que vejo uma questão linda na FGV !

  • Questão fora do contexto tem várias interpretações, por isso* uma grande divergência nas respostas!

    PS: * Conjunção Coordenativa Conclusiva

  • Só o professor xavier, dos x-men, acertaria a questão haha

  • Eu de cara na B.

  • se você considerar o enunciado, as orações vêm separadas por ponto.

    dito isto, conclui-se que ambas são orações de sentido completo (ou independentes) pois eu posso dizer apenas "tive professores ruins" ou "foi uma boa escola".

    Considerando o que foi dito acima, podemos entender que as conjunções subordinativas (presentes na letra B, D e E) já não servem, pois acompanham orações subordinadas (que dependem da outra - principal)

    Portanto, nos sobram as letras A e C.

    Sendo A uma conjunção coordenativa conclusiva e a C uma conjunção coordenativa Adversativa... e agora?

    Agora vai do entendimento do leitor...

    Lei ao texto novamente da forma exposta (com ponto)

    a segunda oração (Foi uma boa escola) te passa algum sentido de adversidade em relação à primeira?

    Se não, por eliminação, só nos resta a alternativa A... você não precisa concordar com a intenção do autor ou da banca.. precisa apenas achar a resposta correta =)

  • Errei e erraria de novo na prova.

    Agora, para futuros concursos devemos nos atinar:

    B) e C) tem o sentido parecidíssimo, difícil escolher entre elas. D) e E) não fazem o menor sentido. "Resta" a letra A. Enfim, estou tentando encontrar o injustificável para tentar entender a banca.

    Contudo, ressalto que prefiro levar o pensamento tradicional para a prova e, não marcaria, a letra A.

    Abcs amigos.

  • Meu sonho um dia encontrar com um examinador de Português da FGV e dar uma surra pelas crises de ansiedade e insuficiência que sinto ao fazer essa prova.

  • Gab. A - Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola;

  • Eu só consegui concluir nessa questão que são duas orações de sentido completo (independentes), logo, só poderia ser a letra A ou C. Acredito que nessa prova deveria ter um texto que fizesse concluir esse gabarito.

  • O comando da questão traz a expressão "adequada ao sentido pretendido por seu autor". Além disso, só existem duas formas de expressar duas orações adversativas: ligando com uma "vírgula/conjunção" (Ex: ..,mas) ou um "ponto/conjunção" (Ex: .... . Porém). Se há a omissão desses dois casos, segue-se a ideia de que a segunda oração ou é aditiva à primeira ou conclusiva à primeira, a razão de ter o "por isso" como resposta.

  • Obrigado a Tom Barros F5concurseiro, Daniel Rocha e Arthur Carvalho. Deram sentido à questão.

  • https://www.youtube.com/watch?v=lzvhjRhHn8M

    Gente olhem a correção da prof adriana figueiredo

  • Minha opinião: Essa questão cobra coesão e coerência, a banca cobrou mais sentido do que técnica. Quando se fala que os professores eram ruins, não foi no sentido pejorativo, mas se referia àqueles que ficavam no pé do aluno, cobrando, por isso foi uma escola boa.

  • Alguém tem que parar essa miserável da FGV!

  • Questão bem estranha, ou seja, a cara da fgv. Mas acho que o que o autor quis dizer com a frase foi que ele teve professores ruins, mas ruins no sentido de serem rígidos ao extremo, enérgicos e que por isso foi uma boa escola, por conta da rigidez, que provavelmente contribuiu para a formação moral dele.

    Mas, como já disse, questão bem estranha mesmo. Estilo da banca. Estudar português pra FGV só mesmo por questões...

    Bons estudo a todos! =)

  • Questão tapa na cara.... Fui com os dois pés na B

  • A

  • eu até entendo a explicação do Arthur.......mas a questão é como vou chegar a essa conclusão sabe sem um texto contextualizando? só com aquela frase? me desculpa aí mas é pedir demais advinhar o que autor quis dizer só com uma simples frase.

  • Queria saber a justificativa da banca, só para ver se faz sentido.

  • Jesussss!!!!!!!!!!

  • Acredito que "apesar de" e "porém" pelo fato de serem ambas adversativas não poderiam ser a resposta, senão teria 2 respostas. Então só sobra o outro sentido de causa e consequência (por isso) da letra A.

  • Essa questão é uma "questão filtro" - quase todas as bancas estão usando, é devido ao volume de inscritos.

  • Eu concordo com a colega Aline Gadelha e com o colega super Mario.

    Sem mais e atenciosamente.

  • Primeiro: Como eu vou saber que poeta alemão é esse, pra saber do quê ele tava falando? Eu não tenho um rico conhecimento sobre literatura alemã!

    Segundo: Como eu vou saber a diferença entre "Professor ruim", que é rígido com o aluno; e "Professor ruim", que não é um bom profissional?

    Essa banca acaba com a auto-estima da pessoa... "¬.¬

  • Em 09/11/19 às 17:47, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 29/10/19 às 11:31, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 18/10/19 às 19:18, você respondeu a opção B. Você errou!

  • Logo podemos descartar a D e a E, então sobram A,B e C, mas as últimas duas tem mesmo valor, o de oposição, portanto se fosse uma das duas, a outra tb seria válida, então, faz mais sentido marcar a A pq se o gabarito oficial for B ou C, caberá recurso e anulação, mas sendo A não há como contestar, embora essa questão é complicada e confirma q a FGV, em se tratando de português, é a pior banca do Brasil.

  • As alternativas B e C possuem basicamente o mesmo sentido, então é preciso, por questão prática, descartá-las. Então, parece haver sugestão de uma relação de causa e efeito: a escola foi boa porque os professores eram ruins e dessa forma o poeta aprendeu mais por conta própria. Por isso, foi boa a escola.

    Gabarito letra A.

    Estratégia Concursos

  • Rapaz MP RJ 30 questões de português DEUS ME LIVRE!

  • Rapaz MP RJ 30 questões de português DEUS ME LIVRE!

  • Explicação da prof. Adriana Figueiredo: 

    De cara, eliminamos o valor semântico de oposição, pois tanto a alternativa B quanto a C trazem isso. Se fosse oposição, teríamos duas assertivas corretas. 

    "Ruim" nesse período não tem sentido de "fraco", mas de professor que exige muito dos alunos. Assim, temos uma relação de causa e efeito: o fato de ter professores "ruins" FEZ COM QUE fosse uma boa escola.

  • Letra A, fica muito difícil a interpretação sem o texto original.

  • pura interpretação! só falar a frase como se fosse vc mesmo!

    mas o pessoal quer pensar que portuguesa é matemática, que só existem regras e métodos, mas não é assim!

  • SE EU NÃO TIVESSE JUÍZO, MARCARIA A LETRA A

  • GAB. A

    No Brasil tem muitos professores ruins no sentido que são desqualificados para ministrar aula, na Alemanha já é outra conversa.

  • Fiquei entre a A e B, porém pelo histórico das questões da FGV e pelo autor do trecho ser alemão, fui sem pestanejar na letra A.

  • Havia duas possibilidades: ser conclusiva ou adversativa!

    Adversativa não daria, pois há dois itens adversativos ("porém" e "apesar disso")

    Então, só restaria ser conclusiva (por isso).

    Mas quem na prova vai se ater a isso?

    FGV deve ter sido citada em algum lugar no livro do Apocalipse!

  • Enfrentei bancas ruins. Foi uma boa nabada.

  • Essa sim! Como dizem aqui no sul: "me caiu os butiá do bolso".

    Sério que quero entender a FGV, mas tá complexo.

  • Eu fui de B mesmo sabendo há tempos que a resposta correta é A. Simplesmente me recuso a aceitar.

  • Eu na hora da prova pensaria que era questão para ser anulada, pois B e C eram adversativas e estariam certas. Jamais pensaria em ser conclusiva, como na letra A.

    Tento tento tento mas não consigo pensar como a FGV.

  • FGV: todo dia um 7x1 nos pobres coitados aqui 

  • sem condições

  • Conjunção conclusiva "por isso".

    Foi uma boa escola pq ele teve professores ruins (rígidos).

  • Para mim, a Isabel é a melhor professora disparada do qc, mas depois de saber o gabarito, fica fácil comentar

  • Jesus :/ ???

  • Eu já vi banca ruim de resolver as questões, mas essa FGV superou!

  • Não fico chateado, pois todo mundo certamente errou! kkkk...

  • errei pq lembrei da minha escola. Kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Por favor, que questão mal elaborada. A resolução dada pela professora está perfeita, mas depreender o sentido de escola utilizado sem um texto um pouco maior que contextualize o sentido dado é um passe de mágica! (ou sorte, gooooll). O meu deu na trave!

  • Respondi B, aguardando a gramática EXCLUSIVA da FGV

  • Que frescura...fui de B
  • O texto contém ironia, a alternativa a) é a unica que mantém esse sentido.

  • ELE PEDIU O SENTIDO PRETENDIDO PELO AUTOR,, POR ISSO ERRAMOS!!! AFFF

  • me pergunto como até hj não fizeram uma petição pra banir essa banca, esse abuso já não se manteve por tempo suficiente? tinham que indenizar todo mundo que ja fez prova da fgv

  • Quando vc acerta uma questao da fgv, parece ateh q ganhou na loteria kkkkk

  • MPRJ RIPANACHULIPA!!

  • Fui de B e provavelmente, responderia B de novo!

  • "Tive professores ruins. Foi uma boa escola”...

    Acertou essa questão quem conseguiu perceber que a palavra "escola", no segundo período, não se refere à instituição em si (a Escola em que estudamos), mas sim à sua forma abstrata (ex: trabalhar na roça serviu como uma escola para a sua formação).

    Só haveria de ser a alternativa A.

  • Quando você vai com toda certeza na alternativa e .....tsc tsc tsc ERRA!!

  • GABARITO A

    Frase: “Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.

    A - Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola;

    O Autor menciona que, por ter sido uma escola ruim, ele mesmo buscou o conhecimento. Não ganhou de "mão beijada" tudo o que precisava. E com isso aprendeu pelos próprios meios. (boa escola)

    Atente para o sentido: Boa escola/ Escola boa.

  • Imaginei uma ideia de concessão ou conclusão... acho que muitos pensaram assim. Mas quando notei que itens b e c eram concessão, então pensei: "a letra a é a única com conclusão". Enfim, viagem!

  • É simples: a questão não foi elaborada para o candidato acertar. Se assim o fosse, teria que ter determinado de alguma forma o sentido da palavra "ruins", que comporta, como já explicado pelos colegas, o sentido de "não prestarem" ou de "serem carrascos, exigentes".

    Complicado. Não sei o que essas bancas ganham com isso. É um descaso com o candidato que vai fazer a prova preparado.

  • Que prova do capeta. FGV faz com que o candidato desista do mundo dos concursos.

  • Acertei porque meio que deduzi o pensamento do autor. Ele diz "tive professores ruins", o que significaria o professor que pra um aluno é ruim, aquele que pega no pé. "foi uma boa escola", por ele ter tido professores que se preocuparam, foi uma boa escola. escolhi a expressão que mais demonstrasse consequencia. Só foi uma boa escola porque os professores se preocupavam.

    Dava pra ir por eliminação tbm, B e C por exemplo, expressam a mesma ideia.

  • Ou seja, tem que estudar adivinhologia para sabermos o que o autor pensou.

  • Em um primeiro momento eu marcaria a B. Mas a C traduz a mesma ideia, entao, nao poderia haver duas alternativas corretas.

  • Porque teve professores ruins foi uma boa escola? como assim?

  • mais subjetivo que isso impossível!!!!!! , bora contratar uma mãe de santo no dia da prova, rapaziada

  • Uma questão de extrema subjetividade..umas das piores que já vi...kkkk

    "Tive professores ruins. Foi uma boa escola”...

    Para acertar a questão foi preciso perceber que, a palavra "escola", no segundo período, não se refere à instituição em si ( Escola em que estudamos), mas sim a sua forma abstrata (ex: trabalhar na roça serviu como uma escola para a sua formação).

    Só haveria de ser a alternativa A.

  • Como eu me sinto quando estou fazendo uma questão da FGV:

    Joãozinho foi à padaria para comprar pão. O que Joãozinho comprou?

    A) Pão.

    B) Refrigerante.

    C) Bacon.

    D) Açúcar.

    E) Lanterna (GABARITO).

  • Oh questão sem pé nem cabeça!!! Tem que adivinhar, praticamente, o que o poeta quis dizer com isso. Essa questão não foi elaborada para ser acertada, mas para praticar a crueldade mesmo, pqp!!!!

  • Que questão infeliz! Vá na mais improvável e acerte! Ponto. ¬¬

  • Frase fora de contexto é preciso imaginar a intenção. Fui na B pela lógica. Depois de saber o gabarito fica fácil "criar" a intenção do autor. Questão na minha humilde opinião, merecia anulação.

  • Esse "foi uma boa escola" , está em sentido de aprendizado. Como, por exemplo, a seguinte frase : tive vários tropeços, foi uma boa escola.

  • Uma questão de raciocínio lógico, vejam:

    A: Tive professores ruins: Verdadeira

    B: Foi uma boa escola: Verdadeira

    A única maneira de traduzir a ideia do autor de modo que as duas preposições se unam é utilizando uma conjunção conclusiva.

    Assim foi que eu pensei.

  • Se houvesse um contexto, até que poderíamos aceitar essa resposta, mas não há, então como saberíamos algo tão subjetivo assim?

  • Para chegar à conclusão que a professora teve para justificar o gabarito era preciso que tivesse maiores informações no texto. Não dá pra inferir isso apenas com esses dois períodos. Alguém precisa parar a FGV, isso é um absurdo, um subjetivismo sem tamanho. Eles brincam com os sonhos dos outros. Deveria haver uma opção de buscar anular judicialmente questões tão subjetivas como essa.

  • Tenso d+!

  • Nada a ver não exite explicação pra essa questão a não ser a putaria dessa banca

  • Não tinha entendido, mas a explicação do Daniel Rocha foi bem esclarecedora. E tenho que concordar com o gabarito. Como o autor apenas fez duas afirmações, sem conjunção adversativa, a segunda oração está explicando a primeira. E Daniel, não há texto para entendermos o contexto. Eu pesquisei e esta foi uma declaração solta do autor.

  • Conjunção coordenativa conclusiva = ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Essa banca está parecendo o STF. A Constituição existe, mas os supremos interpretam a lei do jeito que querem.

  • GAB oficial BBBB

  • Gente, minha opinião: Entre as duas orações há uma relação de adversidade. A única alternativa que apresenta uma conjunção adversativa é a C. Acertei por conta disso, mas a B me balançou também.

  • Que questão é essa????? Tirou essa frase de algum texto? Essa frase solta fica difícil...

  • Fala sério!!!

    Isso passa do rídiculo!!

  • Esse é o tipo de questão que o professor erra, vai entender o porquê do Gabarito, quando realmente entende vem e faz o vídeo justificando o gabarito. Realmente, faz sentido sim o gabarito ser a A, mas isso sem um contexto é completamente subjetivo. Não há a possibilidade de se acertar uma questão dessas com plena convicção sem ao menos um contexto, pois a C também tem sentido, visto que pode ser também adversativo, e ao meu ver até concessivo. Sei não... Questão ridícula!

  • É preciso interditar ou PROIBIR a FGV só assim ela vai parar com esse tipo de questão !!!

  •  Em uma escola que o professor deixa tu fazer tudo é boa pro teu crescimento? NAO, agora quando o professor é "ruim" que manda voce estudar, que nao deixa tu conversar, voce se obriga a estudar e aprender.. FOI NESSE SENTIDO, em qualquer outro sentido nao seria um "pensamento" de um filosofo, mas apenas uma constatação obvia 

  • realmente esse tipo de questão é muito subjetiva para uma prova objetiva.

    Porem podemos observar que o enunciado traz a informação de que o pensamento é de um poeta. Poderiamos pensar que um poeta nao iria falar algo tão logico como "Tive professores ruins, apesar disso foi uma boa escola;" ou "Tive professores ruins, porem foi uma boa escola;".

    Mas, falando serio, eu nao teria marcado a alternativa "a" de forma alguma. Quem sabe numa proxima prova eu lembre dessa ....

  • A questão deveria proporcionar o mínimo contexto que permitisse ao candidato partir da perspectiva do aluno ruim (para o qual o professor bom é na verdade ruim) para assim chegar a conclusão de que a escola era boa....

  • Tentei falar com entonação... só assim fez algum sentido! É meu caro, tive professores ruins. Foi uma boa escola. Tipo, aprendi com isso eheh sei lá

  • Por isso?????

  • A FGV está acabando com a interpretação de texto e está criando um novo tópico: "interpretação de frase alheia dita por alguém lá na casa do car#$@"

  • Já mais eu iria imaginar que o fato de ele ter tido um escola ruim, foi algo positivo para ele. vá entender como quer que nós (candidatos) interpretemos.

  • Bom comentário do Fábio Munhoz.

  • o pior é a prof justificando .. creio que as conjunções que ligam termos independentes (que eh o caso ) e dependentes... é quem da o sentido da oração...não tem como avinhar ... então vamos pelo mais logico.. ninguém vai ficar elucubrando assim nas questões não, primeiro pq vai perder tempo, segundo pq vai errar com certeza.

  • Mas pensa na viagem dessa pergunta, só na ideia da FGV que isso ocorre

  • É um absurdo uma banca colocar uma questão dessa que não faz sentido algum, porque depende de um contexto que está ausente na questão, ser colocada dessa forma. Como pode um judiciário não poder fazer um controle disso?? é falta de respeito com quem estuda, pois da azo a quem chutou acertar! Deveríamos nos mobilizar , fazer uma iniciativa popular para uma lei de concursos, pq a FGV precisaa ser OBSTADA.

    A gente passa horas estudando português pra pegar uma questão dessa que nem os professores acertam, pq não faz sentido.. PRECISAMOS NOS MOBILIZAR!

  • questão muita subjetiva, sem um contexto a interpretação fica gritante, e ai o erro e quase impossível de não acontecer.

  • Se uma pessoa vira pra vc e diz "Tive professores ruins. Foi uma boa escola" só há uma entonação possível pra essa fala fazer sentido sem a pessoa usar uma conjunção, se ela quisesse dizer qualquer coisa que não fosse isso o uso da conjunção seria obrigatório, semanticamente falando. Pensando assim consegui aceitar essa questão rs que viagem

  • acho que o enunciado precisava de um texto com mais elementos, é realmente uma questao EXTREMAMENTE subjetiva

  • Não tem cidadão no mundo que acerte uma questão dessa! Como o candidato Irá adivinhar qual sentido foi empregado ao texto?

  • essa banca FGV e pesada de mais........FOCO sem obstáculo nada conseguimos...

  • Contextualizar um tipo de questão dessa com o gabarito é uma coisa, no calor da prova é outra

  • Pessoal, fgv é marcar a alternativa sem deixar que seus pensamentos ou opiniões próprias interferem na resposta... Ou é isso ou não é nada, as vezes a resposta parece ser absurda mas é a que mais condiz com a questão.

  • Gente não tem dificuldade nenhuma nessa questão. O único problema é que normalmente entendemos que para uma escola ser boa, precisamos de bons professores. No caso o autor quer passar a ideia de que o fato de não ter tido professores bons, o forçou a aprender sozinho (ou qualquer outra consequência imposta), e por isso foi bom.

  • Juliano, você quer dar uma de fodão, mas você ouviu a explicação da professora. TU também errou igual a todo mundo.

  • questão que não avalia conhecimento algum. Totalmente subjetiva
  • Próxima habilidade a ser desenvolvida pelo concurseiro: adivinhar a intenção do autor.

  • O que foi isso, onde errei?

  • Como o poeta era alemão fui de B, mas caso ele fosse brasileiro iria com toda certeza na A. Vai entender esta loucura da FGV....

  • banca do capeta

  • Me pareceu de tom irônico.. por isso acertei.

  • EM SE TRATANDO DE FGV TEM QUE PENSAR FORA DA CASINHA.

    APESAR DE RUIM, A ESCOLA FOI POSITIVA PARA O AUTOR.

    TIVE PROFESSORES RUINS, POR ISSO FOI UMA BOA ESCOLA.

  • Fui em oposição(letra C) Será que foi um erro grotesco!!!

  • A frase possui um tom irônico.

  • A FGV é uma piada!

  • De cara dar para eliminar as alternativas D-E e a B-C eliminam uma a outra por exclusão...

  • Pra que nós, não assinantes, não tenhamos que procurar a resposta lá pela metade dos 177 comentários

    Gab A

  • Analisei da seguinte forma: São duas orações independentes, então teria que ser uma conjunção coordenativa. O porém foi quem melhor se ajustou a oração.

  • As pessoas que acertaram essa questão no dia dessa prova com certeza não foram aprovadas.

  • nossa, que questão ridícula.. deveria ter sido anulada

  • A Professora Isabel Vega sempre maravilhosa, com uma didática incrível, mas ter esse pensamento para responder a questão, no dia da prova, é complicado...

  • Honestamente FGV, sem contexto como vou saber a intenção do autor???

    Procura-se bola de cristal

  • Questão para TJ de Narnia.

  • Pensei que caberia o porém, na minha opinião foi que me pareceu correta.

  • A questão pediu basicamente uma quebra de expectativa. deu pra notar o tom irônico do autor.

  • vergonha uma questão dessas!

  • Errando pela milésima vez, sem condições!!!!!!!!!!

  • chegando nos 200 comentarios

  • Foi uma boa escola ----> sentido de ter sido uma escola muito boa

    Foi uma escola boa -----> mesmo sentido de "escola da vida"

  • Pessoal, vamos analisar:

    ESCOLA BOA E BOA ESCOLA = Aqui temos exemplo do sintagma nominal, em que a ordem faz diferença para a semântica textual.

    Escola boa = escola que tem qualidades positivas, infraestrutura.

    Boa escola = escola da vida, a vida ensina.

    Ter percebido essa diferença foi crucial para poder analisar as assertivas!

  • quanto mais estudo menos aprendo kkkkk
  • Gabarito''A''.

    A alternativa está correta, por se tratar de um poema, provavelmente, o poeta está fazendo uso da ironia, ao dizer que a qualidade da sua escola fora justamente a presença de professores ruins. 

    De forma literária, conotativa, o eu-lírico nos disse que aprendeu muito com os professores ruins que teve. Dessa forma, ligando as duas orações de modo a reproduzir o sentido pretendido pelo poeta, teremos:

     "Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola".

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • ai ai essa FGV kkk

  • questão da fgv: mevio come feijao com ovo, logo o arroz vem por baixo. com base nesse poema de josé Bonifácio, qual a resposta que eu quero que seja correta? a) feijão b) arroz c) ovo e) peixe frito
  • Meu amigo, que banca linda.

  • Não pode ser a alternativa B e C, pois ambas tem o mesmo sentido de adversidade, assim a questão teria duas respostas.

    a alternativa A leva a frase para o sentido consecutivo, visto que a FGV considera a conjunção POR ISSO com essa valor. Traz uma ideia de causa e consequência, ou seja, o fato de ter professores ruins ( no sentido de pegarem pesado) faz com que a escola seja uma boa escola.

    Caso, a letra B ou C não estivessem juntas na mesma questões poderia considerá-las uma ou outra.

  • entendii foiiiii nadadaa.

  • A justificativa é a seguinte:

    A ideia é ver o BOA ESCOLA diferente de ESCOLA BOA, no primeiro caso dá uma ideia de aprendizado, tipo a escola da vida, por isso como teve professores ruins acabou aprendendo bastante coisa, não necessariamente sobre o conteúdo acadêmico, mas sobre o mundo também, relações pessoais, e coisas nesse sentido.

  • Quem são os examinadores da FGV? O que fazem? como vivem? O que comem? São humanos?

  • Fui de C e tomei naquele lugar que começa com essa mesma letra.

    FGV dos meus sonhos...

  • “Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.

    é o mesmo que escrever: Tive professores ruins, aprendi com isso(tendo Professores ruins).

    isso foi uma escola pra ele.

    Ou seja, ele aprendeu na dificuldade de ter professores ruins.

    Diante disso percebemos que: Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola; é equivalente.

    Gab: A

  • top demais.

  • Rapazzzz, que bagulho estragado o examinador fumou ?

  • É preciso interpretar a questão, observe.

    Tive professores ruins, foi uma boa escola <--- há uma relação de sentido contrário da segunda oração com a primeira. Ele diz que teve professores ruins, (embora), (conquanto) , (ainda que) , (mesmo que), (posto que), (bem que), (se bem que) , (apesar de que), (nem que) , (que), FOI UMA BOA ESCOLA.

     Conjunções Concessivas

    São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la.

    #força guerreiros.

  • Tem que fazer a prova de portugues com bola de cristal, forçaçãozinha basica de barra como sempore kkk

    letra C

  • Desde quando " Por isso " é uma conjunção com valor de causa ?

    Está claro que representa uma oposição de ideias !

    Uma escola é considerada boa com professores ruins ?

    SACANAGEM FGV

  • cruz credo, frase horrorosa , sem pé nem cabeça. lembra uma poesia.

  • sério isso?

  • Questão de sorte ou revés.
  • Momento que mais passo raiva no QC: quando vejo que a questão é comentada pelo professor e vejo que é por vídeo

    :///////////////

  • Ele usou de ironia

  • Raciocínio lógico kkk

  • Citando um grande filósofo........

    Gil do Vigor do BBB: Estou INDIGNADA INDIGNADA INDIGNADAAAAAAAAAAA!!!!

  • Nada a ver kkkkkkk

  • Eu me surpreendo a cada dia com os gabaritos da FGV

    De todo modo, a explicação da professora Isabel foi precisa, consegui ficar um pouco menos indignada kkkkkk

    Força guerreiros (as)

  • O gabarito está correto, tem que se atentar que a questão pede de acordo com o sentido do autor, e não de acordo com o seu conhecimento de mundo. É o mesmo sentido quando dizemos que: " tive uma vida difícil, com muitas dificuldades e percalços, por isso me transformei nessa pessoa forte e de sucesso, porque essa dificuldade me ensinou muita coisa, logo, foi uma boa escola"

    Lendo de primeira não daria para sacar, mas a "dica" da banca foi dizer "sentido pretendido pelo seu autor" isso aí já me fez pensar.... humm se fosse pra usar meu conhecimento de mundo a FGV não teria dito isso...

    em fim, pensei assim.

  • Só sei que nada sei.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Acho que não faz sentido algum.

    Se analisarmos o gabarito dado por esse capiroto(FGV) da à entender que, a escola foi boa por ter professores ruins.

    Nada a vê.

  • A, B e C podem ser os gabaritos dessa questão. Semanticamente, está totalmente ambígua.

  • B e C estão gramaticalmente corretas e passam o sentido adversativo.

    Faltou um texto base para saber que o autor considera a escola boa justamente por ter tido professores ruins.

  • "Tive professores ruins. Foi uma boa escola" dá a entender que o autor não está insatisfeito. Logo, o "por isso" se encaixa perfeitamente.

  • que m é essa ?

  • As provas da FGV é o próprio satanás que elabora

  • Irei tomar fumo na PMCE!!

  • No começo até pensei que não estava entendendo nada, mas, quando chegou ao final percebi que estava igual no começo.

  • Loucura.

  • Prova para o cargo de vidente

  • questões de português da VUNESP:

    complete a frase, Quem descobriu o brasil FOI PEDRO ALVARES________?

    A) Cabral.

    B) cabrel.

    C) cabril.

    D) cabrol.

    E) cabrul.

  • COMENTÁRIO QUE ME FEZ ENTENDER A QUESTÃO!

    Daniel Rocha

    14 de Outubro de 2019 às 13:47

    Errei a questão e provavelmente erraria numa prova, porém esse gabarito faz sentido. Como ele pede a intenção do autor dos períodos se ele quisesse fazer uma oposição, creio que ele obrigatoriamente teria que usar alguma conjunção adversativa, como ele apenas fez duas afirmações, o autor realmente quis dizer que por ter professores ruins a escola foi boa! Só acho que deveria haver um texto para que ficasse mais claro o contexto da questão!

  • Olha aí a FGV!!! Questão sutil!!!

    O candidato, numa primeira impressão, associa sentidos de oposição entre as duas frases. Sendo assim, a tendência de muitos é olhar para as letras B (Tive professores ruins, apesar disso foi uma boa escola.) e C (Tive professores ruins, foi, porém, uma boa escola.). No entanto, a letra C apresenta claro problema de coesão, o que já a torna inválida.

    Ocorre que o enunciado frisa O SENTIDO PRETENDIDO PELO AUTOR.

    Como se trata de um poema, não é de se esperar que o sentido pretendido seja o denotativo, ou literal, associado à oposição, contraste.

    Provavelmente, o poeta está sendo irônico, ao dizer que a qualidade da sua escola fora justamente a presença de professores ruins. De forma literária, conotativa, o eu-lírico nos disse que aprendeu muito com os professores ruins que teve.

    Dessa forma, ligando as duas orações de modo a reproduzir o sentido pretendido pelo poeta, teremos: “Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola”.

    Resposta: Letra A

  • Pão, pão, queijo, queijo

  • FGV...essa banca é um circo!
  • cade o texto?

  • MÉ QUE PODE ? KKK

  • essa banca imoral, devia criar vergonha na cara e fazer questoes serias. brinca com os sonhos das pessoas.

  • Me sinto um jegue resolvendo questões da FGV. O choro automaticamente sai...

  • Banca urubu

  • MEU DEUS

  • MEU DEUS

  • BANCA URUBU

  • De 240 comentários, 237 são de pessoas inconformada como eu kkkk ai tem gente que vem comentar: MIMIMI não garante aprovação.... ME POUPE, né a AOCP não.

  • Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.

    tive professores ruins conclui-se que foi uma boa escola

    conectivos para conclusão: pois, logoportantoentão,

    por issopor conseguintepor istoassim... LETRA A

  • Rindo pra não chorar!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

  • não achei difícil, apenas descartei as ridículas e marquei a estranha.

  • Cara! q questões filho da P×$$%!=. isso não tá certo.
  • NAO FAZ SENTIDO!

    vc tem  professores ruins em oposição a escola boa.

    temos uma conjunção adversativa:

    mas, porem, entretanto, não obstante, todavia....

    Desisto, essa banca me fez perder a vontade de estudar, desisto

  • B e C dizem praticamente a mesma coisa.

  • Valeeeei-me :O

    Que questãozinha ordinária é essa?

    FGV sendo FGV hahahaha

  • Veja.

    Tive professores ruins , foi uma boa escola. (esse é o pensamento)

    B e C ,usam conjunções adversativas então podemos excluir as duas .

    D e E são absurdas , então só poderia ser a letra A. Boa sorte .

  • O que aprendi com esta questão foi o seguinte: "se duas alternativas falar a mesma coisa, elimine-as"

  • fui de C grandão KKKKK

  • Com o cometário da professora entendi que deveria ter um texto aí, para explicar que "a escola foi boa por ele ter professores ruins" . Foi com certeza na "B" KKK

  • Eu estou tentando entender por que não é a C ?

  • so acertei pq sabia do contexto da frase, se não era fumo.

  • Eu pensei que, embora duas alternativas trouxessem um sentido de oposição, uma era adversativa (coordenada) e outra era concessiva (subordinada). Olhando pelo enunciado, interpretei que as duas frases são coordenadas entre si. Logo, marquei C :(

  • INACREDITÁVEL

  • O autor se refere a ´´professores ruins`` como professores que exigem muito do aluno, que ´´pegam no pé`` e que cobram demasiadamente, fazendo com que esta escola seja boa por ter uma educação bem aplicada.

  • Pior do que errar uma questão tipicamente fgveriana é não encontrar resposta nos comentários, mas só gente reclamando do óbvio: que a questão é ridícula e bla bla bla.

  • De fato, a questão não foi fácil e apresenta 3 (três) alternativas possíveis: A, B ou C.

    Mas vamos lá.

    Ter um professor RUIM não significa, necessariamente, que ele não tenha qualidade na aula. Também utilizamos a expressão em relação àqueles muito exigentes com os alunos (pegam no pé ou cobram muito), fazendo com que a escola seja boa.

    Levando em conta a última interpretação (professor muito exigente), ter professores ruins nos leva a concluir que foi uma boa escola. Nesse caso, devemos utilizar conectivos para conclusão: pois, logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto e outras conclusivas. Desse modo, o gabarito seria a Letra "A".

    Mesmo assim, em provas da FGV, precisamos ir eliminando as alternativas para não ter surpresas.

    Observe que as alternativas “B” e “C” apresentam conjunções adversativas, então podemos excluir as duas, considerando que a banca não pode colocar duas alternativas corretas. De qualquer forma, o ideal seria a questão apresentar um texto para esclarecer melhor.

    “À medida que” é uma locução conjuntiva proporcional, isto é, expressa ideia de proporcionalidade. Equivale a “à proporção que”, “conforme”, “ao passo que”, o que não é compatível com a frase da questão, logo, não pode ser a alternativa “D”.

    “Caso” é condicional, da mesma que “SE” e “DESDE QUE”, sendo incompatível com a frase.

    Portanto, só pode ser a alternativa “A”.

    Prof.: Ridison Lucas Instagram @profrilu

  • Se você errou essa questão, parabéns!!! Sua leitura está em dia.

  • O pior de tudo... É a banca definida pela PCRJ! #EuQueLute

  • Não tem justificativa. É essa a resposta pq a FGV quer.

    Valeu? Flw. #nãodesistam

  • Eu pensei no caso de um primo.

    Frase dele: Meu era muito ruim. Foi um ótimo pai.

    Ou seja, o fato de o pai dele ser ruim, exigente, o fez ser um bom pai. Tipo, o preparou para a vida

  • SUBJETIVA

  • Tem de ser perspicaz. A frase leva a crer que: devido ao fato do poeta alemão ter tido professores rígidos (que ele chamou de "ruins"), então, por isso, a escola foi boa para ele. Dessa forma, faz sentido a resposta da questão ser o item A.

  • A gente só entende quando o professor explica. A FGV quer que a gente raciocine além..... Mas sem contexto na frase fica difícil né FGV?

    Tive professores ruins. Foi uma boa escola.

    Foi uma boa escola e não uma escola boa. A ideia é que ele está dizendo que foi um grande aprendizado, uma boa escola da "vida", justamente porque teve professores ruins, obrigou a ele ir além, se esforçar mais para suprir essa "carência" de professor ruim.... por isso foi uma boa escola, um bom aprendizado porque exigiu mais dele. Por isso o gabarito A.

    Espero que ajude alguém não assinante entender.... Os assinantes é ver o comentário do professor na questão, é uma boa explicação.

  • "Os professores eram ruins" (passavam muitas atividades, pegavam no pé... ), isso fez com que a escola fosse boa (tinha bons alunos, bons resultados)

    - as vezes tem que viajar nas ideias pra entender essa banca msm

  • Essa questão precisaria do texto p/ contextualizar. Só isso aí não justifica a explicação da professora Adriane

  • Sempre errarei esta questão.

  • KI viage é essa vei

  • Quem foi de C levanta a mão pro céu kkkkk

    Pra mim é adversativa isso, não?

  • FGV pensa que a gente tem bola de cristal. pqp!

  • kkkkkkkkkkkk esses caras fazem o q querem mesmo... inacreditável.

  • B************

  • B************

  • A segunda oração "Foi uma boa escola", é a consequência da primeira "Tive professores ruins." O que se vê aqui é que, caso ele tivesse professores bonzinhos, aqueles que passam a mão na cabeça dos alunos, deixam de cobrar tarefas e não cobram educação, disciplina, pontualidade e tudo mais que é considerado "ruim" para os alunos, a escola não teria exercido sua função de boa escola. A boa escola precisa de professores que sejam considerados "ruins" pelos alunos mas que se dediquem em realmente ensinar. São chatos, cobram disciplina, cobram as tarefas, ou seja, forçam os alunos a estudar de verdade. Assim sendo, a frase correta é a letra "A" - Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola.

  • só quem acerta essa questão e o próprio examinador ou quem tiver sorte , por que não vejo uma pessoa normal marca a Letra A

  • fui seco na letra B, rumo a pcerj, que Deus nos ajude !
  • E O TIPO DE QUESTÃO QUE VOCE SAI DA PROVA E FALA...

    EU POÇO TER ERRADO TODAS, MENOS AQUELA.

  • A oposição de ter professores ruins não é ter aprendido e não a escola ser boa. "Tive professores ruins, apesar disso APRENDI"

  • Típica frase de quem não gosta de estudar... é como se falasse: "tenho professores que faltam às aulas, por isso eu amo essa escola..."

  • Será se o examinador ri da nossa cara enquanto elabora a questão?

  • Subjetivo demais.

  • No meu ponto de vista o pensamento de alemão é de um jovem que não gostam de estudar, mas querem notas boas.

    Se os professores são ruins as provas são fáceis e o preguiçoso considera a escola "boa".

  • Se entendi bem , o valor de ruim é que os professores eram daqueles chatos que pegavam no pé dos alunos .

  • Surreal

  • "Tive professores ruins (causa). Foi uma boa escola (consequência)".

    → Introduzindo a Conjunção Adverbial Causal, fica mais fácil de perceber a relação de causa e consequência que existe.

    " Foi uma boa escola (consequência) porque tive professores ruins (causa)."

    → A consequência dele ter feito uma boa escola (bom aprendizado) foi por causa de seus professores ruins (rígidos e que cobravam-no diariamente)

    → A Conjunção Conclusiva também exprime uma ideia de causa e consequência (conclusão/consequência).

    A) "tive professores ruins (causa), por isso (conclusiva) foi uma boa escola (consequência)."

    GAB.: LETRA A

  • nossa, que questao é essa? jesus!

  • Entrei de sola na B e infelizmente a FGV sendo FGV.

  • Comentários:

    Olha aí a FGV!!! Questão sutil!!!

    O candidato, numa primeira impressão, associa sentidos de oposição entre as duas frases. Sendo assim, a tendência de muitos é olhar para as letras B (Tive professores ruins, apesar disso foi uma boa escola.) e C (Tive professores ruins, foi, porém, uma boa escola.). No entanto, a letra C apresenta claro problema de coesão, o que já a torna inválida.

    Ocorre que o enunciado frisa O SENTIDO PRETENDIDO PELO AUTOR.

    Como se trata de um poema, não é de se esperar que o sentido pretendido seja o denotativo, ou literal, associado à oposição, contraste.

    Provavelmente, o poeta está sendo irônico, ao dizer que a qualidade da sua escola fora justamente a presença de professores ruins. De forma literária, conotativa, o eu-lírico nos disse que aprendeu muito com os professores ruins que teve.

    Dessa forma, ligando as duas orações de modo a reproduzir o sentido pretendido pelo poeta, teremos: “Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola”.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-extraoficial-lingua-portuguesa-tj-ce-tecnico-judiciario/

  • alternativa A foi a primeira que descartei kkkkkkkkkk

  • Marque a alternativa errada!

    Letra A.

  • Cara eu até entendi, por uns 40 segundos eu fiquei me perguntando...... ''pow não épossível que sejá a (A), o examinador não teria esse nível de maldade, um cara desse não sentiria mais amor em viver, amor pelos seus semelhantes, logo, fui na (C), me fodi...era a (A) mesmo..

  • Errei, mas a questão diz: "sentido pretendido pelo seu autor" realmente é a letra A.

    Com Deus derrubamos gigantes!

                                               

     

  • essa questão é pura interpretação do texto... no enunciado pede o que o autor queria transmitir. É o pensamento subjetivo dele ou seja pra ele uma escola só é boa se os professores forem ruins... talvez o ruim do autor seja o sentido de professores grotescos, duros estilo "Another Brick In The Wall" e não no sentido de professor ruim tipo aquele que não dá aula ou não quer dar aula ou até mesmo um professor que passe todos mesmo sem estudar... Enfim meus professores eram ruins ... e o de vocês?

  • É complicado ter de saber o que o POETA QUIS DIZER, o cara é um POETA, e ainda temos de interpretar o que um poeta quis dizer no poema DELE. Teria que ter, no mínimo, o poema completo pra tentar entender melhor,.

  • Fui de "B", mas entendi meu erro. Entendo que a maioria que assim assinala imprime subjetivismo à questão, ou seja, imprimir a ideia de que ter professores ruins resulta em uma escola ruim. Contudo, a questão é bastante objetiva e tem um pensamento claro, não podemos nos distanciar dele: “Tive professores ruins. Foi uma boa escola”. Em nenhum momento o autor coloca uma ideia adversativa ao seu texto.

  • também errei,mas acredito que a banca queria que marcasse a que apresentasse sentido de conclusão

  • Penso que quem acertou essa questão está bem acostumado com prova da FGV.

    Tive professores "RUINS" , nesse caso quer dizer professores rígidos e não ruim didaticamente falando.

    Já aconteceu comigo de ter professora assim: rígida, rigorosa e realmente formam melhores alunos

    Eu errei, mas depois entendi a pegada da banca.

  • seilameu

  • Pessoal, o Prof. Claiton Natal (do Gran) diz que essa questão deveria ser anulada. Por que como saberemos o que o autor quis dizer se não temos o trecho do texto para analisar?

    Confesso que, quando li a frase eu pensei sim que a correta seria a A. Mas, como eu não tinha o texto (ou um trecho dele) para analisar eu achei que isso seria extrapolar na interpretação e que seria incorreto. Então fiquei entre a C e a B e marquei a B.

    Comecei a estudar para a FGV agora, estava acostumada com a Vunesp; mas o que tenho percebido é que a FGV pede interpretação de frases soltas. Ou seja, temos que extrapolar sim na interpretação. É complicado, mas temos que estudar a banca.

    O que o autor quis dizer com "Tive professores ruins. Foi uma boa escola", foi que como ele não teve professores bons (professores que o dessem tudo na mão, que facilitassem o seu aprendizado) ele teve que "se virar"... então, a escola o ensinou a ter autonomia/pesquisar/correr atrás. Por isso, ela foi uma boa escola, porque o ensinou a "correr atrás".

    Foi essa a minha interpretação pelo menos kkkkkcrying!

    Feliz Natal!

  • B e C têm, praticamente, o mesmo sentido... Sei lá, não concordo com o gabarito, mas na FGV tem que ficar ligado em tudo.

  • FGV= foi geral pra vala

  • nimguem acertou essa na prova. estou tranquilo quanto ao meu erro.

  • Agora entendi o porquê das pessoas falarem que ninguém acerta tudo no português.

  • Poesia mal traduzida para o português. Se o texto fosse em alemão, eu acertaria COM CERTEZA!
  • Tá de mal humor? leia os comentários kkkkkkkk
  • Preciso de uma bola de cristal urgente! haha

  • ATENÇÃO AO ENUNCIADO. Fala de um poeta. Quando falamos em poeta, não utilizamos o sentido denotativo da palavra (que seria facilmente letra B).

    Logo, pode deduzir uma "emoção" em seu texto, neste caso, a ideia de que uma escola boa nao esta relacionada a professores bons, em que questionamos, o que é ser uma boa escola e o que nao é na visao do poeta.

  • A escola que o autor se refere não é a escola no sentido físico, mas a escola no sentido da vida. Caso o autor quisesse ter se referido a escola no sentido material, ele teria escrito: escola boa, mas não, ele enfatizou a palavra boa, de forma a destacar a sua superação às dificuldades da vida. Sendo assim, o fato dele ter tido tantos professores ruins, fez com que (=por isso) ele procurasse outros meios de aprendizagem e conhecimento para alcançar às suas metas de vida.

  • Olha aí a FGV!!! Questão sutil!!!

    O candidato, numa primeira impressão, associa sentidos de oposição entre as duas frases. Sendo assim, a tendência de muitos é olhar para as letras B (Tive professores ruins, apesar disso foi uma boa escola.) e C (Tive professores ruins, foi, porém, uma boa escola.). No entanto, a letra C apresenta claro problema de coesão, o que já a torna inválida.

    Ocorre que o enunciado frisa O SENTIDO PRETENDIDO PELO AUTOR.

    Como se trata de um poema, não é de se esperar que o sentido pretendido seja o denotativo, ou literal, associado à oposição, contraste.

    Provavelmente, o poeta está sendo irônico, ao dizer que a qualidade da sua escola fora justamente a presença de professores ruins. De forma literária, conotativa, o eu-lírico nos disse que aprendeu muito com os professores ruins que teve.

    Dessa forma, ligando as duas orações de modo a reproduzir o sentido pretendido pelo poeta, teremos: “Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola”.

    Resposta: Letra A

    Fonte: Professor José Maria do Direção

  • Ihhhhhhhhhhhhh. . . . agora tem que virar o cérebro! ! ! ! ! Dar aquele nó! ! !

  • Acertei a questão porque entendi que na frase continha ironia/sarcasmo ou algo do tipo da parte do autor, pensando assim só poderia ser "por isso" rsrsrsrsr

  • se a FGV fosse um capítulo da bíblia, seria o apocalipse.

  • Só acertei porque é a centésima questão de português FGV, porém, assim que passar pro próximo concurso e mudar a banca terei que virar a chave do cérebro de volta pra normalizar. Doideira!

  • gab: A

    Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola.

    ironia do autor.

  • Nesse caso a ideia de "professores ruins" significa professores rígidos, por isso ele teve uma boa escola. Pra resolver essa questão é preciso pegar esse pensamento e infelizmente a FGV é assim.

    Gab. "A"

  • Eu passaria longe dessa escola, pois lá só tem professores ruins. Você matricularia seu filho lá?

  • Aquele nível de adivinhação padrão FGV.

  • O ruim´ vem de professores rigorosos, que exigem muito. por isso é uma boa escola.

  • Meu Deus é desesperador... acertar é ganhar na loteria.

  • GAB.: A

    • pelo fato da frase ser a de um poeta alemão, da a entender que os professores eram ruins pois exigiam muito dos seus alunos
  • Mas que coisa, que questão ambígua, eu tinha que adivinhar que o “ruim” era pq a escola exigia muito do aluno. Que coisa

  • nunca tive tanta certeza na vida, que nem eu tinha que era letra C, e tava errada kkkkk... ah FGV

  • A FGV me faz parecer que estou perdendo o meu tempo estudando Português.

    Eita banca capirota!!!

  • agora aonde está a conjunção que liga os dois termos, se falava qual alternativa se encaixava melhor acho que a maioria teria acertado.

  • eu vo errar toda vez essa mizera
  • Difícil, quase que uma interpretação de texto às escuras...afffe...para saber é preciso entrar dentro da cabeça de quem criou a frase.

    “Tive professores ruins. por isso Foi uma boa escola” de vida, de aprendizado, etc..

    Gaba letra A

  • “Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.

    Eu entendi assim...já que o cara é um poeta, ele não chegou ali por acaso, teve que estudar e muito para chegar aonde chegou. Os professores eram tão ruins que ele teve que correr atrás do prejuízo, por isso foi uma boa escola para ele! Isso o motivou a correr atrás de seus sonhos.

    Espero ter ajudado.

  • Tá errada essa alternativa "A". Se perderam.

    Nem vou perder tempo

  • Tá errada essa alternativa "A". Se perderam.

    Nem vou perder tempo


ID
3090472
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Parece-me absurdo que as leis, que são a expressão da vontade pública, que abominam e punem o homicídio, o cometam elas mesmas e que, para dissuadir o cidadão do assassínio, ordenem um assassínio público”. (Beccaria)


Esse pensamento pretende condenar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    >>> Primeiramente, uma noção básica: a prova foi toda centrada em pena de morte, logo ficamos com a orelha em pé na opção que diz isso.

    → “Parece-me absurdo que as leis, que são a expressão da vontade pública, que abominam e punem o homicídio, o cometam elas mesmas e que, para dissuadir o cidadão do assassínio, ordenem um assassínio público”. (Beccaria)

    → de acordo com o trecho em destaque percebemos que o autor abomina que as leis pratiquem o mesmo assassino que elas tanto condenam, ou seja, o autor demonstra-se contra a penha de morte.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • @robconcurseiro E quando disponibilizam, desbonibilizam sem comentário de um professor

  • Gabarito: B

    Atenção aos detalhes, recortando a frase:

    "Parece-me absurdo que abominem o homicídio, no entanto ordenem um assassínio público”

    O autor se vale do argumento de que é um absurdo condenar e punir um crime cometendo um outro crime (que é a pena de morte). Ele é contra essa medida e cita que a lei foi criada para abominar o homicídio, e estão querendo convencer a opinião pública a aceitar esse tipo de punição.

    Interpretei dessa forma!!

  • Gabarito:B

    O autor abomina leis que legitimam a pena de morte sendo que condenam assassinatos e crimes hediondos...

  • Matei a questão, pois lembrei do sequestro recentemente na ponte Rio-Niterói.

  • B

  • QC CADÊ OS PROFESSORES DA CONTA PREMIUM PARA RESPONDER QUESTÕES???????? TANTAS PROPAGANDAS E PERDERAM O FOCO... A B S U R D O!!!!

  • Ô provinha ideológica, hein. Possíveis leis de pena de morte é para preservar o cidadão de bem e servir de exemplo para os mal intencionados.

  • B. a adoção da pena de morte; correta

  • Complicada.

    comentário de Girl Concursista, foi o melhor.

  • Parece-me absurdo que as leis (...) o cometam elas mesmas e que ordenem um assassínio público

    Adoção da pena de morte

  • Mal não se paga com mal.

  • “Parece-me absurdo que as leis, que são a expressão da vontade pública, que abominam e punem o homicídio, o cometam elas mesmas e que, para dissuadir o cidadão do assassínio, ordenem um assassínio público”. (Beccaria)

    OU SEJA (como EU entendi)

    É um absurdo que as leis proíbam a abominem o homicídio mas que permitam a pena de morte, para tanto, eximem o cidadão de cometer o homicídio pautado na lei mas o Estado detém este poder e pode ordenar um assasínio público

  • Ordenem--->>> Adoção

    Assasinio---> pena de morte

  • Não entendo nada impressionante, jesus amado, e olha que sou normal, passo em qualquer psicotécnico. Deus é mais. uma hora chega minha vez. apesar de esta demorando demais minha vez, vot.

  • Eu marquei a B e depois fiz a besteira de mudar para C

    "expressão da vontade pública"

    a tendência homicida do homem;

    Acho isso tudo muito subjetivo!!!!!!

  • O autor do texto aponta a hipocrisia das leis que condenam e punem o homicídio, mas que preveem como forma de punição um assassínio.

    Trata-se de uma posição contrária à adoção da pena de morte por parte do Estado. Não faz sentido o Estado ter o poder legal de matar, mas desautorizar alguém a cometer um assassinato.

    Resposta: Letra B

  • Gente Compreensão É diferente de interpretação,pois, na compreensão não vamos fazer "INDUÇÕES OU DEDUÇÕES' APENAS, EU DISSE APENAS, VAMOS LÊ e procurar nas alternativas aquilo que também está escrito no texto, entende? é como nesta questão que o autor começa o texto só se referindo a morte e se você for procurar nas alternativas vai vê que só tem um ítem que contém a palavra morte. isso me ajuda muito nas questões da FGV
  • conheço essa nome beccaria da criminologia classica

  • Questão que tu responde tremendo...

  • SE AS LEIS SÃO CRIADAS COM A VONTADE PÚBLICA E O PRÓPRIO POVO COMETE HOMICÍDIOS, ENTÃO, NÃO HÁ LÓGICA QUEREM PENA DE MORTE.

    Não concordo, mas entendi o pensamento.

    LETRA B

  • O autor deixa claro que não se pode punir alguém cometendo um novo crime ( pena de morte )

    Gab: B

  • Caramba! Meu tio cesare Beccaria escreveu esse "verso" em seu livro.

  • Questão ideológica com requintes de abordagem canalh@. Já é tendência daqui pra frente esse tipo de imposição de filosofia em questões abertamente ideológicas. Canalh@s!

  • A leis abominam e punem o homicídio, porém elas o legitimam ao mesmo tempo.

    Lei distantes da realidade? Não, na verdade são contraditórias.

    Distante da realidade são leis que não abordam os problemas principais de um povo.

    Diferença sutil, mas existente.

    Errei, mas estou vivo, pronto para outra.

    FGV tem que fazer um pacto com uma divindade, tem jeito não.

  • Não existe nenhuma lei ordinária prevendo pena de morte.

  • INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.

    O autor afirma que as leis abominam e punem o *HOMICIDIO*. Levantando a partir dai uma hipocrisia, que ao punir o homicídio, PRATICA O MESMO.

  • Vocês precisam entender que quem disse isso, vivia em uma época onde pessoas eram executadas em praça pública. O autor alude a hipocrisia do Estado, de, ao mesmo tempo que, com uma mão, abomina o homicídio, com a outra, pune o infrator com o mesmo crime.

  • por mais questões comentadas pelos professores em texto, não em vídeo.


ID
3090475
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sêneca, um filósofo latino, a respeito da autoria de crimes, declarou o seguinte princípio: “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”.


Considerando-se que o crime aludido seja um assassinato, segundo esse pensamento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”.

    >>> o pronome relativo "quem" dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação), ou seja restringe o sujeito que cometeu o crime, não é qualquer um, é aquele que recebeu benefícios por esse crime, ou seja, todo crime traz benefícios ao assassino.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Continuo sem entender essa questão. Entendo porque é Oração Adjetiva Restritiva , mas não entendo o raciocínio após isso.

  • Todas as outras alternativas extrapolam do texto: não foi citado nem implicitamente que assassinos recebem pagamento, que cometem o crime por razões pessoais tampouco cita sobre interesses/bens materiais.

    Gabarito: Letra C

  • beleza, me fala qual é o benefício que um assassino consegue ao cometer um crime passional e/ou por motivo fútil...

    Não tem como afirmar que qualquer crime traz benefícios a alguém.

  • acrescento ainda que a linha de pensamento da citação do enunciado dá a entender sobre o que o citado consideraria como "coautores" do crime, ou seja, se o crime veio a beneficiar a pessoa que não estava envolvida diretamente naquele, esta veio a ser criminosa também.

  • A minha dúvida foi na parte que diz que "todo crime" traz benefícios, sendo que no enunciado ele diz que o crime ao qual ele se refere é apenas do tipo assassinato :/

    Se alguém puder esclarecer essa parte agradeço!! ^^

  • questão de português ou de lógica?

  • Isabel as questões de português da FGV envolvem lógica sim, trata-se de inferências mediatas (raciocínio) e são compostas por três tipos: analogia, indução e dedução; os dois primeiros trazem conclusões prováveis e o último conclusão necessariamente verdadeira, na questão Q1005077, um colega indicou o site para aprender a responder questões da FGV: https://blog.pontodosconcursos.com.br/aquele-portugues-da-fgv-compreenda-o/ ; pelo que entendi a FGV tem por hábito deixar duas respostas possivelmente corretas, a diferença é que uma é a correta e a outra é a próxima da correta, das três erradas, duas erradas e uma menos errada. É aquele tipo de questão: num fio de luz tem 5 pombos, um homem atirou e matou dois, quantos ficaram? Há quem responda 3 e há quem responda 2, quem responder 3 entendeu que 3 ficaram vivos, e quem responder 2 entende "corretamente" com base na realidade, que ficaram 2 (os que morreram e não podem mais se deslocar) e os outros 3, logicamente, saíram voando.

  • Da prova, como um todo, não acho que a questão seja difícil. Basta atenção da pessoa.

    Trecho: “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”.

    Entendimento: O crime trás benefícios a alguém e, por isso, quem recebeu o benefício torna-se criminoso igual a quem o cometeu. Ex: Maria casada com João, um homem violento, que foi morto por Pedro. Maria é tão criminosa quanto Pedro (pela lógica da frase), pois ela teve "como benefício" a morte de João.

    a) restringe. Pedro pode ter matado João e não recebido um pagamento.

    b) restringe. Pedro pode ter matado João por engano...

    c) Sim. Se Maria sofre benefícios e quem tem benefícios criminoso é, todo crime traz benefícios ao assassino.

    d) restringe, novamente, Pedro pode ter matado João e não levado nada.

    e) restringe. Pedro pode ter matado João por que amava Maria... Não é um bem material.

    Por eliminação, já sobrava a letra C.

  • a questão pede para analisarmos as alternativas com base na frase do filósofo, assim:

    -todo crime traz algum tipo de beneficio

    -esse beneficio pode ser material ou pessoal

    fui eliminando as alternativas que não tinham essas duas afirmativas acima e só sobrou a C

  • Gab "C"

    O raciocínio é bem simples.

    A alternativa que traz o conteúdo mais generalizado é a C e por isso está certa.

    ".todo crime traz benefícios ao assassino;"

    Se um assassino mata, presume-se que ele tenha uma motivação. O beneficio pra ele pode ser pessoal (algum acerto de conta, interesse, o que diz na letra B, oq é especifico.), material (o que diz na alternativa D e E, mas é muito especifico), dinheiro (o que diz na letra A, que tbm é muito especifico)...

    Em exclusão, da pra deduzir que é a letra C, pois engloba todas as demais e etc...

  • O que me fez eliminar a maioria das alternativas foi pensar que em nenhum momento a frase disse que os benefícios seriam somente materiais!

    Gabarito:C

  • Sem rodeios:

    Gab. C

    Se quem cometeu o assassinato recebeu benefícios, então todo crime traz benefícios ao assassino;

  • alguém entendeu? eu não!

  • Legal é quando você já leu o autor citado e erra a questão - -'

    Só a FGV mesmo rs

  • Fico desesperada quando leio algum colega: é bem simples :/ oi?? Será que só eu não consigo entender essa banca!? #preocupada :/

  • Danielle Marques, fique tranquila. É só a necessidade de aparecer (e parecer) mesmo (:

  • Curiosidade (quando a questão disse que Sêneca era latino, tive de pesquisar):

    A cultura latina, no primeiro sentido do termo, é a cultura dos latinos, povo fundador de Roma. Lúcio Aneu Séneca ou Sêneca nasceu na Espanha, em Córdoba, e foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano.

  • O QC devia contratar a Júnia Andrade para comentar as provas de português da FGV. Obrigado, Patrícia Oliveira, pela dica.

  • Questão linda! A FGV sabe pescar da massa de candidatos aqueles que de fato entendem nosso vernáculo!
  • Na própria pergunta a FGV dá a resposta pq tá mandando vc substituir crime por assassinato e aí fica fácil deduzir. As questões de port. da FGV têm que ser lidas várias vezes pra vc entender. O problema que isso, demanda tempo.

  • A) Todo assassino recebe pagamento por um crime cometido / Nem todos os assassinos - e os que cometeram por razões pessoais ??? Esses terão benefícios, não necessariamente em forma de pagamento.

    B) Os assassinos cometem os crimes por razões pessoais / Nem todos os crimes são exclusivos de razões pessoais.

    C) Todo crime traz benefícios ao assassino / O benefício não precisa ser somente material para alguém cometer um assassinato. Independente do motivo, o assassinato traz benefícios.

    D) Os assassinatos retiram bens materiais das vítimas / Pense em vingança, queima de arquivo. O assassino não tirou nada da vítima, só fez '' seu trabalho''

    E) Todos os assassinatos encobrem interesses materiais. é sinônimo de: 

    Vários motivos, não só materiais.

  • C

  • RLM purinho kkkkkk

    Gab: C de cruz credo!

  • Português com Raciocinio lógico.

  • Essa questão não faz o menos sentido!

  • Pelo enunciado: Quem não recebeu benefícios não cometeu crime. Isso quer dizer que "todo o crime traz benefícios" Gabarito letra C

  • essas questões mexem com o nosso psicológico.

  • Essa prova foi elaborada por um professor de Matematica ??

  • Dessa vez a FGV não me pegou ;)

  • Fundação garfando vidas com portulógico. Kkkkkkk

  • O jeito é pedir pra o professor Luís Telles gravar algumas aulas de "raciocínio lógico português" hahaha tá complicado!

  • FGV tenta ser a banca diferentona (sim, estou reclamando da banca) e consegue, pra pior.

  • sabendo que pode ser preso, todo assassino tem que ganhar alguma coisa ao matar. Não tem sentido ser criminoso e não ganhar nada. Assim como tráfico de drogas: quem trafica sabe o risco que é mas também sabe o quanto vai ganhar. Sempre há um ganho.

  • questão digna de recurso, pois nem todo beneficio é um bem material, pode ser um favor pessoal

  • Ela (FGV) gosta é disso. Está na cara que a FGV se vangloria pois seus certames são únicos. Não há nada igual no mundo dos concursos. Estão com o ego alimentado. Dizem: "nós somos ímpares".

  • Tenho que mudar meu pensamento só para minha mente trabalhar melhor nos estudos, porque essa FGV não tem como missão, o que ouvi e vi em um vídeo de uma colaboradora dizendo que ela pensa em selecionar pessoas melhores para o serviço público, através de concurso. O que questões como essa vão fazer de mim, um bom servidor? Uma coisa é interpretação, outra é forçar a barra ao extremo com essas questões toscas dessa banca. Conhecimento que eu saiba é tipo as questões da FCC, para mim não é decoreba, nem somente letra de lei. É o que tem que ser! Conhecimento adquirido. Quais são os fundamentos? Esse esse esse. Agora coloca tanta palavra que na prática se fôssemos utilizar essas palavras para lidar com a peça principal do serviço público que é o usuário, o cidadão, com certeza eles não entenderiam. É triste você ter o conhecimento e ficar errando porque a banca faz essas merdas. Isso pra mim não é separar quem sabe mais.
  • A questão de tão fácil chega a confundir, pois meche com o que é abominável pela sociedade. Mas a FGV não quer saber da nossa opinião sobre o assassinato e sim sobre o que a frase quer dizer:

    Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios = Todo crime traz benefícios ao assassino

    Não importa qual crime, a questão não quer saber a nossa opinião!

    Com amor MEG!

  • C. todo crime traz benefícios ao assassino; correta

  • Sem sentido essa resposta, não tem relação com a frase do enunciado não.

  • Para um psicopata, o prazer de matar é um tipo de benefício por exemplo...

  • É uma falta de respeito uma questão dessa. Porém, a despeito do que alguns indignados questionam (e com razão), o objetivo do concurso não é selecionar o melhor, mas, tão somente, eliminar candidatos. Aceitar isso é necessário para não desistir

  • gabarito C

    resolução

    https://youtu.be/lzvhjRhHn8M?t=1309

    fonte: Resolução Prova TJ-CE - Cargo Técnico Judiciário - Professora Adriana Figueiredo

  • Eu sempre fico com receio de marcar quando a questão fala em "todo", só marquei dessas vezes porque já a FGV colocando como certa outras questões que generalizam dessa forma, mas vai entender...

  • Vc acha que sabe português até fazer uma prova da FGV...

  • Todas as assertivas são limitadas a um tipo de benefício. A única que generaliza e, por isso, engloba todas as outras é a "C".

  • Todas as assertivas são limitadas a um tipo de benefício. A única que generaliza e, por isso, engloba todas as outras é a "C".

  • Bom comentário do Igor Luz.

  • Por milagre, essa faz sentido.

  • A FGV deixa a gente tão traumatizado que quando vem uma questão óbvia erramos por medo da lógica dela!

  • Galera, o princípio básico: “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”.

    Quem comete assassinato é o quê? Assassino, correto?

    Se uma pessoa é assassina, então ela praticou um crime de assassinato, OU SEJA, essa pessoa recebeu benefícios.

    GAB C

  • Cara, eu acho que nunca vou passar em um concurso com essa banca. como entrar na mente deles?

  • Tava respondendo questões de DPP e vim direto pra cá. Li umas 3 vezes pra tirar da cabeça esse "todo crime". Já tava pensando como um furto ia beneficiar um assassino kkk

    Gab C

  • é muito serio isso!!!! não sei porque um edital com FGV, traz no conteudo programatico a relação de todo material para portugues, pois é uma banca QUE NÃO USA LOGICA NENHUMA PARA FORMULAÇOES DE SUAS PROVAS, É SIMPLESMENTE ESTUDAR NO VAZIO...SEM NENHUM NEXO DE REALIDADE COM A PROPRIA DISCIPLINA, MESMO FZENDO QUESTOES VOCE CHEGA NA PROVA DESSA DESGRAÇA DE BANCA E CONTARÁ EXCLUSIVAMENTE COM A SORTE E NÃO COM SUA DEDICAÇÃO...

  • ESSA BANCA É UM DESSERVIÇO COM QUEM SE MATA DE ESTUDAR!!!

  • TE ODEIO FGV!!!

  • A questão pede o que o filósofo Sêneca quis dizer com essa afirmação genérica, e não o que o candidato interpreta dessa frase.

    É verdade, é difícil saber ao certo sem o contexto, mas entre as opções apresentadas há uma discrepância entre "razões pessoais" da opção B e "benefícios" do enunciando. Resumindo: dava pra ter chutado certinho rsrs.

    Obs: Eu errei a questão.

  • Em minha humildíssima opinião, leigo estudante que sou, acho que houve extrapolação. Odeio ficar criticando banca, ficar batendo cabeça e reclamando, único a ser feito é estudar. Concurso não passa quem só sabe, precisa entrar na loucura de cada banca. Enfim.

    --> “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”.

    Infere-se que o crime, tanto que vem com o artigo definido, referi-se a um crime específico, quem cometeu recebeu benefícios no plural.

    -->todo crime traz benefícios ao assassino???

    Totalmente extrapolado, de onde pode presumir a partir da frase acima que todos os tipos de crime geram benefícios?

  • Essas questões da FGV desestimula qualquer um, a gente estuda se dedica, e quando vai resolver umas questões se depara com isso.

  • Atualizar os parceiros aqui de minha historia.

    Essa semana contei minha história de concurseiro para um carroceiro, quando olhamos até o burrinho dele chorou da minha situação.

  • Gente, essa é só interpretar com calma.

  • O difícil é interpretar como o filósofo Sêneca, de acordo com a visão dele.

  • é português ou RACIOCINIO LOGICO?

  • Depois de errar a questão, parei pra pensar, e percebi que o único benefício que o todo crime de assassinato traz é o de o homicida alcançar o objetivo de assassinar.

    (O único problema é que não dá pra afirmar que o homicida queria isso - podia ser culposo - mas não dá pra viajar demais com a fgv).

  • Me fez pensar muito.kkkk

    Até eu conseguir acertar.

  • todas as opções no meu ponto de vista extrapolaram

  • FGV "Foi Grande a Viagem" Que viagem meu irmão...kkkk
  • A banca especifica o ''crime'' como assassinato no enunciado, mas cobra ''crime'' generalizado no item. Tá serto

  • Acho pouco provável que em uma prova de concurso, essa professora da explicação acertasse essa questão.

  • Respondi na lógica. Em nenhum momento na frase se lê "assassinos".

  • Nem Sêneca acertava.

  • “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”.

    você não rouba celular, mas compra roubado.

    FGV viaja demais, escolhe o gabarito que quer

  • Assertiva correta letra "C".

    No caso, levando em consideração apenas o aspecto exigido na questão, qual seja, o crime de homicídio, é possível dizer que todo homicídio traz um benefício ao homicida, não necessariamente um benefício material, mas algum benefício, como por exemplo, uma sentimento de vingança eventualmente desejado pelo assassino ou um benefício decorrente do sentimento de força e superioridade pelo abatimento da vítima.

  • so deus sabe como eu acertei

  • Sêneca, um filósofo latino, a respeito da autoria de crimes, declarou o seguinte princípio: “Cometeu o crime quem dele recebeu benefícios”. QUEM COMETE CRIME TEM BENEFICIOS

    Considerando-se que o crime aludido seja um assassinato, segundo esse pensamento:

    A

    todo assassino recebe pagamento por um crime cometido; GENERALIZAÇÃO EXCESSIVA = UMA INFORMAÇÃO PRA TUDO

    B

    os assassinos cometem os crimes por razões pessoais; VERDADE APARENTE = FALSO AXIOMA

    C

    todo crime traz benefícios ao assassino; QUEM COMETE CRIME TEM BENEFICIOS

    D

    os assassinatos retiram bens materiais das vítimas; GENERALIZAÇÃO EXCESSIVA = UMA INFORMAÇÃO PRA TUDO

    todos os assassinatos encobrem interesses materiais. FUGA AO ASSUNTO = FALA DE UMA COISA E DIZ OUTRA


ID
3090478
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O vocábulo “maior” se refere prioritariamente a realidades que tenham uma extensão física; nesse caso, a frase abaixo em que esse vocábulo foi bem empregado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Para maiores informações, leia o Código Penal; → denota quantidade e não extensão, logo o correto seria: para mais informações (pronome indefinido).

    B) Um dos maiores freios aos delitos não é a crueldade das penas; → não denota extensão e sim efetividade, logo se usa melhor/pior: um dos melhores freios.

    C) Não é a intensidade da pena, mas sua extensão, que traz os maiores resultados; → denota quantidade e não extensão, logo o correto seria: mais resultados. (pronome indefinido).

    D) A maior punição de um crime não provém da lei; → não denota extensão e sim efetividade, logo se usa melhor/pior: a melhor punição.

    E) Já está lotada a maior prisão do país. → correto, temos o termo denotando extensão, logo o uso de maior/menor está plenamente correto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A prisão mais grande kkkkkkk

  • a pergunta deu uma ótima dica.

  • Gabarito: "E" de tá de sacanagem que é questão da FGV pra TJ?? Só oro pra que o MPRJ venha desse jeito!

  • questãozinha de graça para iludir concurseiros.

  • E

  • "extensão física"

  • Palha çada

  • Quando tá difícil só reclamam. Quando tá fácil... Só reclamam! "Seja menas, seja riiiléquiizzz" #pas<3

  • DICA:

    MAIOR = Aplica-se a substantivo CONCRETO

    MAIS = Aplica-se a substantivo ABSTRATO

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    A) Para maiores informações, leia o Código Penal; ABSTRATO

    B) Um dos maiores freios aos delitos não é a crueldade das penas; ABSTRATO

    C) Não é a intensidade da pena, mas sua extensão, que traz os maiores resultados; ABSTRATO

    D) A maior punição de um crime não provém da lei; ABSTRATO

    E) Já está lotada a maior prisão do país. CONCRETO

    Correção de prova: Professora Flávia Rita

  • E. Já está lotada a maior prisão do país. correta

  • Informações , freios, resultados e punição não é algo físico.

    Prisão nesse contexto diz respeito a unidade penitenciaria, portanto é algo físico.

  • Li várias vezes e não entendi o portugues dessa banca horrível.

  • tenho ate medo de responder questão facil da banca FGV

  • Pra não zerar

    Não se empolgue .

  • Analisando meus estudos. Está tudo errado, explico: não sei um assunto, ai vou estudar bem muito, na hora que consigo acerta umas questões, ou não cai mais em provas, ou os editais não cobra o assunto. voot.

    Deus é mais, sim, por favor ninguém venha me desejar feliz ano novo, porque, ano feliz para o pai aqui vai ser com cascalho na mão.

    O processo é lento e difícil e chato, porém vou me divertindo aos poucos com o processo de burrice, do pai aqui.

  • RARAS vezes a pessoa acerta uma questao de portugues da FGV sem precisar pensar.

  • Finalmente acertei uma!!

    #oremos!!

  • Pelo menos uma mamão com açúcar!

  • Na pressa a pessoa n raciocinar o que é extensão física é triste. Pior que errar uma difícil é acertar a difícil e errar uma fácil.

    #continueanadar

  • Na letra A, “maior” está modificando “informações” – não possui extensão física; na letra B, “freios aos delitos” – não possui extensão física; na letra C, “resultados” – não possui extensão física; na letra D, “punição” – não possui extensão física.

    Já na letra E, em “a maior prisão do país”, é possível associar uma extensão física à prisão. Trata-se da prisão do país com a maior área de ocupação.

  • a questão pediu extensão física , ou seja , o vocábulo maior se refere a termos abstratos nas alternativas A,B,C e D

    vejamos:

    A-) maiores informações (substantivo abstrato )

    B-) maiores freios aos delitos ( ideia abstrata de freio / conotativa )

    C-) maiores resultados ( substantivo abstrato)

    D-) maior punição (substantivo abstrato)

    agora vamos com a alternativa correta

    E-) maior prisão do pais ( substantivo concreto / o termo prisão nos dar uma ideia física de um lugar que foi construído para que pessoas cumpram suas penas)

    esse foi meu raciocínio para resolver essa questão , note que muitas vezes não é preciso trocar termos ou saber profundamente o português e sim ler com calma , atenção e respirar bastante com a FGV pois essa banca tem realmente uma interpretação de texto que exige que o candidato mergulhe na frase ou texto descrito pela questão , vamos com tudo #RUMOPCERJ

  • acertando na FGV com a "concorrência" acertando junto... da em nada ;´(

  • E) prisão, está relacionada a extensão física do local.

  • OI? FGV? °^°

  • extensão física

    Facin! PROXPEEERAA!

  • Extensão física= MAIOR PRISÃO

    MOLEZA!

    GABARITO D

  • É o tipo de questão que vc nem precisa saber muito, mas no dia da sua prova ñ chega uma assim

  • putz!!! acerto todas que não erro .

  • ESSA O EXAMINADOR DEU.

  • Até que enfim meu Deus , uma questão da FGV que um ser humano consiga acertar kkkk


ID
3090481
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam roubados”.


Segundo esse pensamento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → “Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam roubados”.

    B) as punições devem servir de exemplo social; → correto, o homem que rouba cavalos é enforcado para que sirva de exemplo para outros homens, fazendo com que os cavalos não sejam mais roubados.

    >>> Ou seja, o homem não é enforcado pelo ato e sim para servir de exemplos a outros homens.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não concordo com o gabarito. Entendi que a punição seria uma medida preventiva, antes do cometimento do crime.

    Mais alguém pensou assim? Marquei a B por eliminação.

  • respondi a questão mais pela análise do direito penal do que pela interpretação kkkkkk

  • B

  • Quando assistir seriado te ajuda a resolver uma questão... The 100 por exemplo rsrsrsrs

    "Vamos matá-lo para que sirva de exemplo aos outros e não façam o que ele fez" Sobre a morte de um personagem e as leis que eles tinham no Campo Jaha kkkkk.

  • respondi com muito sofrimento. com a FGV eu sempre fico com medo de responder....

  • “Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam roubados”.

    B) as punições devem servir de exemplo social;

    lembre-se do que contam os livros de história sobre Tiradentes, por exemplo, que teve seus membros exibidos em praça pública; outro exemplo seria a famosa foto de Lampião e seu bando cujas cabeças decepadas foram também exibidas. Ou seja, - item B) - e que nenhuma outra pessoa venha a repetir o malfeito.

  • Compartilhando como encontrei a resposta:

    Separei a frase: NÃO SE ENFORCA UM HOMEM POR ELE TER ROUBADO CAVALOS, MAS PARA QUE CAVALOS NÃO SEJAM ROUBADOS.

    A transcrevi para: Enforca-se um homem, para que cavalos não sejam roubados = Para não haver mais roubos.

    Enforcar um homem = punição

    Cavalos não serem mais roubados = exemplo social

    Não sei se é uma teoria correta, mas me levou ao gabarito.

    #AVAGAEMINHA

  • Se essa banca aplicar a prova no meu concurso estou ferradoooo !!!!!

  • Português é massacre

  • B. as punições devem servir de exemplo social; correta

  • queria saber como vocês classificam essa prova de português, tipo de 0 a 10 de dificuldade e levando em consideração que é a FGV. Eu vou fazer uma prova semana que vem da fgv e estou preocupado com português.

  • Temos que responder a questão seguinto e interpretando estritamente á luz do que se pede. Nada de fica procurando estrapolar o que se pede. É só isso.

  • Priscila, não tem a mínima lógica o que você escreveu. Onde já se viu matar alguém sem ter cometido o crime?

  • Não gosto da FGV, mas até que enfim um questão coerente !

  • Quando vejo que acertei questão da FGV, penso, essa questão ninguém errava, Jesus amado ! cuida!

    Preciso de mais café e um pouco de dinheiro na conta para relaxar, pois só tenho visto contas e conteúdos loucos para estudar.

    Deus amado, cada coisa nesse mundo, jesus !

    • GAB B
    • “Não se enforca um homem por ele ter praticado tal crime, mas para que o crime não seja mais praticado”.
    • Eu entendi assim e cheguei ao gabarito.

  • Assim que li a frase, lembrei do livro "vigiar e punir", do Foucault. Como o Serviço Social estar-me sendo útil.

  • Note que a conjunção adversativa MAS dá destaque à oração “mas para que cavalos não sejam roubados”. Isso posto, a ênfase do pensamento está em evitar que o crime seja cometido. Existem as punições, portanto, não tendo como foco um infrator em específico, mas sim a infração de forma geral.

    O recado (exemplo) que fica para a sociedade é que ninguém deve cometer infrações.

    Resposta: Letra B

  • Eu também teria marcado uma alternativa de que a pena deveria ser como forma preventiva, mas devido a ausência dessa, e embora o pensamento seja arcaico e a gente tente trazer para o nosso cotidiano, levando em conta o contexto o enforcamento serviria justamente como o exemplo social para que não roubassem

  • Como a Criminologia ajuda essa hora viu.

  • “Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam roubados”.

    O Homem é enforcado não por conta que ele roubou mas para que sirva de exemplo para outras pessoas não cometerem o mesmo.

    Caso alguém no futuro for tentar roubar um cavalo irá lembrar o que aconteceu com o homem e certamente não roubará o cavalo.

    Gab B.

    as punições devem servir de exemplo social;

  • o famoso... vai ficar de exemplo na favela kkkkkk

  • já dizia a prevenção geral negativa da teoria relativa da pena...

ID
3090484
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das leis da textualidade é a coerência; a frase abaixo em que a coerência está presente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Vamos lá, uma por uma:

    A) Antes do Código Penal não existiam crimes; → incoerente, visto que a criação do código penal foi para frear a prática de crimes; primeira teve a prática numerosa de crimes e depois a criação da legislação que punia esses crimes (CP).

    B) As prisões ensinam a recuperação imoral a criminosos; → incoerente, se é uma recuperação é moral; não tem como ensinar uma recuperação imoral.

    C) Desejo ser incluído fora desse julgamento; → incoerente, como alguém é incluído fora de algo? Se é incluído é dentro, o correto seria: excluído.

    D) Ter má fama quando morto não importa; → frase coerente, diz apenas que uma pessoa morta que teve má fama quando viva não importa a partir do momento que morre.

    E) Passar muito tempo estudando é preguiça. → incoerente, quem estuda muito tempo não tem nada de preguiça, preguiçoso é aquele que estuda pouco tempo, quem estuda muito tempo é GUERREIRO!

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Como diz o prof. Alexandre Soares, questões da FGV a gente primeiro conecta com Jesus, acha a lógica e depois resolve!

  • Antes de se criarem o Código Penal/las eis penais, não existem crimes!

    Qualquer estudante de direito sabe que o crime não possui uma natureza ontológica, mas definitória, ou seja, ele não é algo dado, mas criado.

    Não é possível considerar a "a" correta.

    Ao contrário, a alternativa considerada correta tem dois sentidos: quando morto (na hora da morte) e quando morto (depois da morte).

  • Pessoal do Direito, assim como eu: desliguem a interpretação jurídica na hora de fazer questões de português.

  • Pessoal do Direito, assim como eu: desliguem a interpretação jurídica na hora de fazer questões de português.

  • Quanto à alternativa a) 'Não há crime sem lei anterior que o defina." Crime é fato típico, se não tipificado, pode ser qualquer coisa, menos crime.

    Tem razão, Bruno.

  • Questão incoerente

  • Passar muito tempo estudando é concurseiro

  • sobre a letra A: claro que havia crimes, há inúmeras legislações antes do código penal. Por exemplos, as ordenações portuguesas utilizadas no Brasil até o primeiro código penal ser criado.

  • A gente erra e ao invés de aprender continua errando... banca sem vergonha!

  • Acredito que o que o examinador quis com a letra A é falar sobre os atos tipificados, por exemplo, matar (foi tipificado, mas pessoas já eram mortas antes).

    Com a FGV a eliminação é o que manda, marcamos a mais adequada, a que der menos dúvidas quando postas na balança de dúvidas.

  • A interdisciplinaridade ,nesse caso ,me afundou, geralmente sempre ajuda,mas pensar em direito ao invés de português

    ... afff

  • Usar a bagagem de estudo em Direito Penal para interpretar questão de Português. kkk

    Não há crime sem lei anterior que o defina, logo não ocorreria crime se não houvesse leis para punir as condutas praticadas antes do código penal, a não ser aquelas leis antigas da burguesia. kkk que viagem.

    pegadinha essa questão.

  • não marquei D pq entendi q como posso ter má fama se tô morto? se tá morto ñ pode ter fama......ñ entendi de boa.

  • A) antes do código penal não existia a tipificação dos crimes;

    B) as prisões devem ensinar uma recuperação moral;

    C) desejo ser excluído desse julgamento;

    E) estudar muito pressupõe esforço e não preguiça.

  • Já errei diversas questões da FGV, então quando eu entendo um assunto procuro passar para os demais colegas.

    Você não está sozinho!

  • Já errei diversas questões da FGV, então quando eu entendo um assunto procuro passar para os demais colegas.

    Você não está sozinho!

  • Impossível ler a A e não associar com o princípio da legalidade (art. 1°, CP)

  • Tinha que ser a alternativa E só para ter um explicação fgveriana

  • D. Ter má fama quando morto não importa; correta

  • ué, desliga do direito e liga no que? no mundo de faz de conta?

    uma coisa é dizer que não existiam "bananas" pq ninguém chamava o fruto assim, mas independentemente de ter esse ou outro nome, o fruto existe.

    agora crime não. só existe crime quando se cria uma lei. e isso não é só uma compreensão vinda do CP não, a criminologia e a sociologia dizem a mesma coisa.

  • É um fato que existiam crimes antes do código penal, ASSIM COMO É UM FATO QUE "TER MÁ FAMA QUANDO MORTO NÃO IMPORTA" É UMA FALÁCIA. Isto porque ter má fama quando morto importa. Importa ao morto, pois quando em vida atua de forma a não deixar má fama e ver sua honra quando morto respeitada. Importa à família do morto que tem direito legal à ver respeitada a honra do morto, etc. Questão que deveria ser anulada, como tantas outras. Pérola clássica para fraudar concursos. Aposto que alguém tinha este e outros gabaritos.

    CP

        Calúnia

           Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

           § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

    CC

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Complementando o significado de Personalidade:

    - Maria Helena Diniz - "São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física (...) e sua integridade MORAL (HONRA, RECATO, SEGREDO PESSOAL, PROFISSIONAL E DOMÉSTICO, IMAGEM, IDENTIDADE PESSOAL, FAMILIAR E SOCIAL)

    Apud Flávio Tartuce, Manual de Direito Civil - Volume Único, 2017.

    Se o professor da banca FGV usou de conhecimentos lógicos para dizer que haviam crimes antes do Código Penal (seja pelo conceito estrito e legal, seja por um conceito mais amplo), também deveria saber que a má fama ao morto importa (seja a ele enquanto em vida, seja à família, e seja em relação a conceitos mais específicos e legais, seja em relação a uma visão de mundo mais ampla, em que a má fama sempre importa). Mas de qualquer forma, obrigado pelo ensinamento moral de que a má fama após a morte não importa mais. Este ensinamento é seguido por muitos no nosso país! Valeu professor da FGV!

  • Galera extrapolando "legal", literalmente... 

     

  • Segundo a professora, " coerência " é NÃO CONTRADIÇÃO. Dessa forma:

    a) é sabido que antes do Código Penal já havia crimes; logo, está incoerente

    b) "recuperação imoral "- incoerente

    c) "incluído fora": incoerente

    d) resposta certa

    e) incoerente, pois quem passa muito tempo estudando não tem preguiça.

  • Não concordo!

    Realmente antes do código penal não havia crime, podia ter outro nome, mas não crime.

  • FGV passando só pra dizer que vc é péssima

  • Se é o Código Penal que afirma que uma conduta é crime, antes do Código Penal não havia crime.

  • Vou mandar a real para todos. NÃO ACHEI FOI NADA COERENTE AI.

    DEUS AMADO, JESUS CRISTO, CUIDA DA MINHA VIDA. SÓ PRECISO DE UM CARGO PUBLICO PAI. POR FAVOR DEUS, CONCEDE ESSE PEDIDO COM URGENCIA AI.

  • Código Penal

    "Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal."

    Logo concluímos que antes do Código Penal não existiam crimes.

  • É correto afirmar que antes do código penal não havia crimes. Ora, a existência do crime pressupõe uma lei anterior que assim o defina, logo determinada conduta só passou a ser considerada crime depois que o código penal ou outra lei assim a definiu.

  • O conceito de "preguiça" é amplo, não podemos ficar nesse nosso mundo concurseiro apenas. Para muita, mais muita gente aquele que passa o dia inteiro sentado numa caideira "estudando" é preguiçoso.

  • Na letra D, não soa incoerente adquirir má fama apenas depois de morto. E como se está morto, ter má fama não é importante (não importa).

    As demais apresentam uma incoerência lógica em suas redações. Vejamos:

    a) Antes do Código Penal não existiam crimes (versão incoerente). Antes do Código Penal existiam crimes (versão coerente)

    b) As prisões ensinam a recuperação imoral a criminosos (versão incoerente). As prisões ensinam a recuperação moral a criminosos (versão coerente).

    c)Desejo ser incluído fora desse julgamento (versão incoerente). Desejo ser excluído desse julgamento (versão coerente).

    e) Passar muito tempo estudando é preguiça (versão incoerente). Passar pouco tempo estudando é preguiça (versão coerente).

    Resposta: Letra D

  • Ter má fama quando morto não importa achei que a FGV iria levar em conta as virgulas.

    Ter má fama, quando morto, não importa

  • Meu povo, sem milongas... Português é português, direito é direito... É só se situar e pronto

  • não há crime sem lei anterior que o defiiiiiiinaaaaaaaaaaaaaaaaa, nem pena sem previa cominação legaaaaaal aaaaaa

  • Questão fácil.

    PROXXXXXPERA!

  • Tem maluco até hoje caindo na mesma pegadinha da banca kkkkkkk

    Se desliga do direito para resolver questões de outras matérias

    Até por uma questão lógica, primeiro houve um consentimento do que era errado/crime, depois foi para o papel como formalização. Ou tu acha que os líderes medievais lá da Inglaterra deixavam de prender as pessoas por não haver a constituição Brasileira de 1988 ? O examinador não quer saber o que diz a lei/cf que tu estuda.

  • Português é uma coisa! Direito Penal é outra! Ele quer interpretação e não saber do Direito. Acham mesmo que antes do Direito Penal não havia praticas de crimes?

  • Entendi foi nada!!!

  • Faz-se necessário compreender o que pede a questão: coerência.

    O que pode-se confundir com a coesão (no qual vi alguns comentários argumentando mais a coesão)

    Coesão textual são as regras da gramática, ou seja, articulação interna. (não é pedido na questão)

    Coerência textual, do contrário, aborda a articulação externa e mais profunda do texto: o seu conteúdo. Conexão lógica entre as ideias e os fatos. Possibilidade de criação de sentido na mensagem transmitida.

  • https://youtu.be/yiGuUB63D-E?t=2736

  • Quem mais foi logo no princípio da legalidade? Kkkkkkkkk

  • Antes do Código Penal não existiam crimes;

    ué, se não existiam crimes pra que criaram um código?

  • letra a - o crime existia mas não a tipificação.

  • A) Fatos criminosos sempre existiram. Código Penal é a normatização deles.

    B) Prisão ensinar? Recuperação Imoral? oi....?

    C) Incluir fora?

    E) Estudar não é preguiça.

    Gabarito letra D

  • Uma das leis da textualidade é a coerência; a frase abaixo em que a coerência está presente é:

    Alternativas

    A) Antes do Código Penal não existiam crimes; GENERALIZAÇÃO EXCESSIVA = UMA INFORMAÇÃO PRA TUDO

    B) As prisões ensinam(+) a recuperação imoral (-) a criminosos; CONTRADIÇÃO

    C) Desejo ser incluído fora desse julgamento; AÇÕES OPOSTAS

    D) Ter má fama (-) quando morto (-) não importa; MODALIZADORES COM MESMO VALOR

    E) Passar muito tempo estudando (+) é preguiça.(-) = CONTRADIÇÃO

    GERALMENTE É O QUE FAÇO EM QUESTÕES ASSIM, MARCO OS MODALIZADORES COM VALOR POSITIVO E NEGATIVO E DÁ CERTO!

  • D) Mors omnia solvit (A morte tudo resolve).


ID
3090487
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Machado de Assis escreveu certa vez sobre a justiça: “É claro que a justiça, sendo cega, não vê se é vista, e então não cora”.


A forma oracional de gerúndio “sendo cega” poderia ser adequadamente substituída por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → “É claro que a justiça, sendo cega, não vê se é vista, e então não cora”.

    >>> temos uma relação de causa/consequência: O FATO DE (CAUSA) a justiça ser cega FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) ela não veja se é vista.

    >>> Logo procuramos uma conjunção causal:

    A) pois é cega; → CONJUNÇÃO COORDENATIVA EXPLICATIVA OU CAUSAL, PORÉM NÃO É A MELHOR RESPOSTA, AO SUBSTITUIR FICA UM SOM ESTRANHO, UMA FRASE MAL CONSTRUÍDA.

    B) embora seja cega; → CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONCESSIVA, NÃO É O QUE QUEREMOS.

    C) a fim de ser cega; → CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA FINAL, NÃO É O QUE QUEREMOS.

    D) já que é cega; → → CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL, sendo a nossa resposta, outras conjunções com esse valor: porquanto, visto que, sendo que, uma vez que, na medida em que, como, porque...

    E) à medida que é cega. → CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA PROPORCIONAL, NÃO É O QUE QUEREMOS.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. D

    A justiça ser cega é a causa.. A justiça não vê porque (já que) é cega. O gerúndio tem valor causal e deve ser substituído por oração desenvolvida com o conectivo causal “já que”.

  • GAB: D

    A oração reduzida possui valor causal. Isso pode ser evidenciado com a seguinte reescrita: A justiça não vê se é vista, porque é cega.

    A única opção que traz um conector causal é “já que”.

    Na letra A, o conector “pois” se apresenta como explicativo. A oração por ele introduzida não pode ser deslocada, como apresentado na redação do item.

    ___________________

    foco força fé

  • Ainda bem que não perguntou sobre o sentido da frase pq eu n entendi nada.

  • Essa irá responder outras questões

  • Gabarito: D

    Relação de causa/consequência

  • D

  • Gabarito: D

  • Quando a gente responde a questão, aparece o gabarito, estando certo ou errado. Fico tentando entender a galera que vem aqui no comentário e escreve somente o gabarito. Só maluco kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • @Murilo Teixeira, sua ignorância é de tamanho descaso. Os não assinantes não tem o gabarito pois não conseguem responder a pergunta.

  • acho que entendi o trabalho que o ARTHUR faz.

  • pelo q a isabel falou, tanto a letra a) quanto a b) estao corretas, mas a "a" nao se encaixa bem na frase, nao soa bem 

  • Murilo Teixeira, quem não possui o pacote Premium só tem direito a 10 perguntas por dia. Logo quando se clica em responder aparece essa mensagem, que não nos permite ver a resposta. Por isso os colegas deixam nos comentários, pra ajudar quem não assina.

  •  “É claro que a justiça, sendo cega, não vê se é vista, e então não cora”.

    Percebe-se uma relação de causa e consequência.

    Consequência - Não vê se é vista.

    Causa - Sendo cega.

    Portanto, a única conjunção causal está na letra D.

    A - Conjunção explicativa

    B -Conjunção concessiva

    C - Conjunção final

    E - Conjunção proporcional

  • D. já que é cega; correta

    causa/consequência

  • LEMBRANDO...

    À medida que - locução conjuntiva com o sentido de:

    - proporcionalidade ( “à proporção que”, “conforme”,)

    À medida em que - NÃO EXISTE!

    Na medida em que - corresponde a “tendo em vista que”, “já que”, “uma vez que”.

    causalidade (pode ser substituída por “porque” ou “porquanto”)

    condição ou hipótese (pode ser substituída por “se”)

    https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/8220-a-medida-que-8221-ou-8220-na-medida-em-que-8221/

  • Passando só para deixar claro, não entendi foi nada. vot.

    Lendo as respostas dos colegas ai, chega os meus olhos ficam cheios de lagrimas. Tenho certeza, português, é lindo e eu não sei de nada.

    2020 sem café está sendo muito difícil, mas, porém, contudo, no entanto, todavia, entretanto, não obstante, 2021 vai ser dois litros de café por dia.

    Deus é mais, preciso passar logo, não aguento estudar em um quarto tão quente como este meu. Deus na causa, sim, minha restrição social inclui, Natal, ano novo e aniversario. joguei tudo para 2021 e C&A.

  • expressa um valor causal

    APMBB

  • Este comentário do Murilo Teixeira é ri pra não chorar de rir...

  • A oração reduzida possui valor causal. Isso pode ser evidenciado com a seguinte reescrita: A justiça não vê se é vista, porque é cega.

    A

    única opção que traz um conector causal é “já que”.

    Na letra A, o conector “pois” se apresenta como explicativo. A oração por ele introduzida não pode ser deslocada, como apresentado na redação do item.

    Resposta: Letra D

  • CAUSA / CONSEQUÊNCIA

    GAB. D

  • Se tivesse a opção NA medida em que , tbm seria causa !

  • Conjunções subordinadas causais :

    Já que

    visto que

    sendo que

    uma vez que

  • "sendo cega" oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio.... objetivo da questao: trazer pra sua forma desenvolvida............ obs: é necessário observar o valor/sentido que ela exercer, no caso é causal............ sabendo que "Já que" é uma conjunção causal vc matava a questão.........................................principais conjuncoes: já que, visto que, porque, uma vez que, sendo que, posto que, 'como' com ideia de porque

ID
3090490
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo cuja estrutura NÃO se apoia em uma comparação ou metáfora é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Leis são como salsichas. É melhor não ver como são feitas; → temos uma comparação, uso explícito do conectivo "como" (conjunção subordinativa comparativa); pode ser substituído por "assim como".

    B) A compra de autoridades ocorreu do mesmo modo como se compra bacalhau na feira: pelo cheiro; → é comparado o modo como se compra bacalhau com o modo como as autoridades foram compradas.

    C) Encontrei Roma como uma cidade de tijolos e a deixei como uma cidade de mármore; → temos apenas a apresentação do modo como Roma foi encontrada e logo após o modo como ela foi deixada, não há comparações, sendo a nossa reposta.

    D) Cuidar da casa e da família é como presidir um pequeno país: é muito duro; → é comparado o ato de presidir um país com o ato de cuidar de uma casa e de uma família, marcando que as duas ações são "duras".

    E) Fazer política é a arte de dividir o bolo de tal maneira que cada um pensa ter ficado com o pedaço maior. → temos uma metáfora, não há uso de conectivos explícitos, e a comparação é feita com coisas de mundos diferentes; no caso, o ato de fazer política é comparado com a ação de dividir um bolo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. C

    A cidade de tijolos e a cidade de mármore são referências à evolução das construções de Roma, não é uma comparação, a afirmação é concreta. Nas demais, temos comparações explícitas A, B, D ou uma metáfora (comparação implícita), na letra E.

    _____________________________

    Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações. Também é um recurso expressivo. ... Didaticamente, pode-se considerá-la uma comparação que não usa conectivo (por exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas figurada

    Estratégia!

  • Gabarito: C

    Percebam que nas alternativas A, B, D e E há sim uma especie de comparação e ainda uma justificativa do porque uma coisa é semelhante a outra.

    A alternativa que gerou mais dúvida foi a letra E, mas vejam que há uma metáfora ao dizer que "fazer política é a arte de dividir bolo", o autor compara as duas ações e justifica dizendo o porquê da comparação, cada um quer o maior pedaço (em ambas as situações).

    Na alternativa C, não sei se de forma correta, vejo a expressão "como" de forma modal. O modo/a maneira de que Roma foi encontrada e depois deixada. Percebam que o autor não compara Roma ao Tijolo nem tão pouco ao Mármore.

    Interpretei dessa forma!!

  • Nas alternativas que o conectivo "COMO" exerce significado de comparação. o 'COMO" vem acompanhado de verbo de ligação. O que não ocorre na alternativa "C".

  • Putz dei mole! Marquei a alternativa "E"... Na "C" não há comparação e na "E" há comparação implícita.

  • C. Encontrei Roma como uma cidade de tijolos e a deixei como uma cidade de mármore; correta

    Colocaram o "como" na letra C para confundir. Caí na pegadinha, havia marcado a letra E. Na E há ausência do "como" - é metáfora => Fazer política é a arte de dividir o bolo

  • C

  • Gabarito: C

  • "Encontrei Roma assim e deixei assado"

    GAB C

  • Não caí na pegadinha, segui a lógica!

  • metáfora = designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade forte, como o ferro).

  • Gab C.

    ***

    Complementando o comentário dos colegas.

    A questão pede uma assertiva que NÃO seja metáfora ou comparação.

    A, B e D são comparações explícitas. Já a alternativa E, que gera certa dúvida, não se trata de uma comparação, mas sim uma metáfora, pois há uma metáfora entre a política e como dividir um bolo.

    ***

    Sobre a alternativa C, aqui o ''como'' não tem sentido de comparação ou metáfora, porém o ''como'' se comporta na forma de PREPOSIÇÃO acidental. A preposição COMO tem o significado de: na qualidade de, com caráter de, na posição de.

    Exemplo: Como filho de Deus, eu tenho o dever de amá-lo

    ''Encontrei Roma como -na qualidade de- uma cidade de tijolos e a deixei como-na qualidade de- uma cidade de mármore;''

  • Meio complicada essa C, hein? Eu entendi a frase como uma metáfora por ter encontrado a cidade pobre e tê-la deixado rica.

  • A conjunção na letra C é conformativa e não comparativa.

  • Eu fiquei na dúvida de qual figura de linguagem seria a da letra E. Escreveu muito quando poderia ter escrito que a política é a arte da mentira. Isso me levou a pensar que pudesse ser perífrase.

  • Atentar que na letra C o como é preposição e não conjunção:

    1 — Conjunções comparativas «[...] (iniciam uma oração que encerra o segundo membro de uma comparação, de um confronto): quedo que (depois de maismenosmaiormenormelhor e pior), qual (depois de tal), quanto (depois de tanto), comoassim comobem comocomo seque nem». Eis alguns exemplos:

    «Surgiu, como se viesse doutro mundo, inesperada e pálida.»

    (Carlos de Oliveira)

    As palavras que funcionam apenas como preposições e recebem o nome de preposições essenciais são:

    Não desistam!!!

    Bons estudos!!!

  • Análise das alternativas:

    a) Esse "como" compara a produção de leis com a produção de salsichas.

    b)O "como" compara a compra de autoridades à compra de bacalhau.

    c) O "como"foi usado no sentido de igual.

    d) Esse "como" compara o cuidar da casa a presidir um país

    e) Fazer política é a arte de dividir o bolo... metáfora

  • a C nao é comporativa. todvia, não deixa de ser uma metafora.

  • Nas alternativas A, B e D, temos comparação, já que o “como” foi usado como elemento de comparação. Na alternativa E, há uma metáfora ao comparar implicitamente (sem o elemento comparativo) a política com a arte. A única alternativa que não contém comparação ou metáfora é a C, pois o “como” indica o modo como estava Roma.

    Rafaela Freitas

    Gabarito: E 

  • metáfora : Comparação implícita, ou seja, sem elemento de comparação .

    comparação : Explícita - possui o elemento comparativo "COMO"

  • Na letra C, as expressões “como uma cidade de tijolos” e “como uma cidade de mármore” representam estados associados a Roma. Possuem função de predicativo do sujeito.

    Não há, portanto, uma ideia de comparação ou uma metáfora. Há sim a sinalização de um estado em que Roma se encontrava e em que foi deixada.

    Analisando as demais letras:

    Letra A – Leis são como salsichas … = Leis são tais quais salsichas… (Comparação)

    Letra B – A compra de autoridades ocorreu do mesmo modo como se compra bacalhau… = A compra de autoridades ocorreu tal qual a compra de bacalhau… (Comparação)

    Letra D – Cuidar da casa e da família é como presidir um pequeno país … = Cuidar da casa e da família é tal qual presidir um pequeno país…

    Letra E – Fazer política é a arte de dividir o bolo … = Fazer política é (como se fosse) a arte de dividir o bolo … (Metáfora = Comparação Subjetiva Implícita)

    Resposta: Letra C

  • Na letra C é só vc trocar o como por conforme.

  • Gabarito: C

    Principais Regras de Figuras de Linguagem:

    a)    Elipse X Zeugma – A elipse é a omissão de um termo já subentendido (Ex: (Nós) bebemos água) e a Zeugma é o uso da virgula vicária, você basicamente subentende um verbo geralmente (Ex: Eu estudei para a prova, e ela, não).

    b)    Pleonasmo – “Lembra da palavra plágio”, logo significa trazer um mesmo significado com duas palavras diferentes. Ex: Subir para cima, descer para baixo etc.

    c)     Antítese – Emprego de palavras com sentidos contrários. Ex: O céu e o inferno.

    d)    Eufenismo – “Lembra que essa palavra é um pouco delicada”, logo é para tornar algum termo menos agressivo. Ex: Em vez de você falar gordo, você fala fofo. “Olha aquele fofo”.

    e)    Hipérbole – Exagero da ideia. Ex: Morrer de rir.

    f)      Comparação X Metáfora – A comparação eu uso o conectivo, geralmente “como” e a metáfora eu não quero nem saber do conectivo, eu digo realmente que você é. Ex: Igor é forte como um touro (comparativo) e igor é um touro (metáfora).

    g)    Metonímia – Substituição de palavras. Ex: Eu usei cotonete. Na verdade você não usou o cotonete, e sim uma haste de algodão.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Na verdade a letra C é uma frase do imperador romano Augusto, sobrinho-neto de Júlio César que modernizou Roma durante o período da pax romana. Ele realmente implantou modernidades naquele período. Essa frase é famosa. Mas dava pra ter respondido sem essa informação pois na letra E ele usa a metáfora para definir como é a arte de fazer política: "dividir um pedaço de bolo"

  • Saudações,

    C) Encontrei Roma como uma cidade de tijolos e a deixei como uma cidade de mármore;

    A expressão "como" foi utilizado de forma "modal". Encontrei roma desse modo: uma cidade de tijolos. Deixei-a como uma cidade de mármore.

    E) Fazer política é (como) a arte de dividir o bolo de tal maneira que cada um pensa ter ficado com o pedaço maior.

  • Encontrei Roma como uma cidade de tijolos e a deixei como uma cidade de mármore;

    Eu entendi que na C é uma Metonímia e não uma metáfora ou comparação. Apesar de ter o "como",é apenas uma preposição acidental, podendo ser retirado.

    Metonímia - você substitui um termo por outro.

    São vários casos, mas um deles se encaixa perfeitamente na letra C:

    O TODO POR UM DE SEUS ELEMENTOS - " ficou sem teto" (aqui estamos falando de uma casa!)

  • C OU E, Fui de E -_-

  • Nunca mude sua primeira resposta, NUNCA!!

  • Encontrei Roma como uma cidade de tijolos e a deixei como uma cidade de mármore;

    Eu encontrei Roma como uma cidade de tijolos é encontrada e a deixei como uma cidade de mármore é deixada.

    se isso não é comparação, o que é?

  • Pensei que a C) fosse uma frase com fins políticos. É natural que conquistadores ou políticos tragam para si os méritos e se afastem dos deméritos, ao final de cada legislatura, ou para fins biográficos. "Encontrei o Rio como uma cidade de tijolos e a deixei como uma cidade de mármore." / Encontrei Berlim como uma cidade de escombros e a deixei como uma cidade de belas artes". Para uma banca em que o conhecimento de mundo é bastante cobrado, houve uma comparação do antes e depois de uma atuação política.
  • aahh, pronto!! agr quero saber como a salsicha é feita.. kkkkk

  • Tá bom né kkkk.

    Fazer o que kkk

    Gente pelo amor de Deus como não tem comparar aí kkkkk

  • Na moral, professora no Gabarito comentando passando um pano pra banca e muita gente aqui também... Sinceramente forçando muito a barra pode-se até dizer que não tem comparação mas tem metáfora...Cidade de Tijolos e Cidade de mármore e vem meter essa de que não é metáfora??? Na moral, comigo não cola.

    Pra mim não tem resposta certa, mas infelizmente temos que pensar de forma bisonha pra poder entender a banca e olha que acertei a questão mas foi na cagada.

  • que questão difícil! mas acertei! grato

  • #COMPARAÇÃO x METÁFORA

    -DICA: FGV não vê distinção entre elas!!! .

    Para outras bancas há a distinção seguinte:

    Ex.1 = "O sono é um rastejar..." → Metáfora.

    Ex.2 = "O sono é como um rastejar..." → Comparação.

    *Porém, de forma geral a FGV não vê distinção, ambas seriam caso de comparação.

  • o termo COMO na sentença C não é de modo. pois se fosse de modo seria uma comparação, estaria comparando um modo com o outro. o modo da cidade de roma com o moda de uma cidade de tijolos.

    o termo COMO, se traduz como OPINIÃO, JULGAMENTO. ao chegar em roma ele a considerou uma cidade de tijolos, e quando a deixou, ele a considerou uma cidade de marmore.

    porem não deixa de ser uma metafora.


ID
3090493
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo que mostra uma visão positiva da Justiça é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) O preço da justiça está no canhoto do meu talão de cheque; → visão negativa, mostrando que ela está diretamente relacionada com quem tem dinheiro, ou seja, funciona somente para os ricos.

    B) O preço da justiça é a eterna publicidade; → visão negativa, mostrando que a justiça quer ser "vista", que ela necessita ser divulgada.

    C) Saia do caminho da justiça, pois ela é cega; → visão negativa, mostra que a justiça não atinge todos na mesma proporção.

    D) Existem três tipos de justiça: a boa, a ruim e a baiana; → visão negativa, principalmente por dizer que a justiça é "baiana", faz um analogismo a ela ser lenta, conforme essa visão deturpada que a sociedade tem dos baianos.

    E) Justiça seja feita, independentemente dos criminosos. → visão positiva e nossa reposta, mostra que a justiça atinge todos, sem distinção.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Só atítulo de conhecimento essa questão foi anulada, devido ao sentido pejorativo quanto ao povo Baiano explicada pelço colega abaixo 

     

    Seguimos

  • A questão da discórdia!

    Foi anulada

    No último domingo (15), o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) realizou prova de concurso público, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O conteúdo de uma das questões, no entanto, apresentou nítido caráter pejorativo, que macula a imagem, não só deste Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), como a de todo o Poder Judiciário Nacional.

    Desta forma, o Tribunal de Justiça da Bahia repudia veementemente o lamentável ocorrido, ao tempo em que afirma que adotará as medidas que entender necessárias à justa reparação.

  • " visão deturpada que a sociedade tem dos baianos"

    Eu nunca tive essa visão! Nem sabia q eram considerados lentos como estão falando por ai depois da prova.

    Essa questão é uma palhaçada! Falta de respeito!

  • Sobre a questão D, a frase original é "No Brasil, costuma-se dizer que existem três tipos de Justiça: a boa, a ruim e a da Bahia", quem disse isso foi o desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, eleito para a presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, em 2001, vencendo o candidato supostamente apoiado por ACM.

    A FGV ou quem elaborou a prova precisa incluir as fontes das frases para não se comprometer e ter a questão anulada por "falta de respeito", sinceramente não entendi o motivo de ficarem ofendidos, se justamente quem disse isso foi um deles (TJBA).

    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1012200113.htm e (Fonte: Revista Veja, 19 de dezembro de 2001 – ANO 34 – Nº 50 – Edição 1731 – Veja Essa / Por Julio Cesar de Barros – “As pérolas são compiladas e coletadas da imprensa e da TV e recolhidas pelos jornalistas de VEJA” – Pág: 36/37)

  • Gabarito: E

    Mano na moral... não entendi a polêmica... Se a questão pergunta qual o sentido positivo, é claro que as alternativas teriam visões negativas. A da justiça baiana é uma dessas visões negativas e pejorativas, óbvio (bem ridículo pra falar a verdade. Mas a banca não está legitimando essa visão mas sim afirmando que é uma visão ruim. Enfim...

  • Que bom que mexeu com o TJBA, tomara que todos tribunais sigam o movimento e não contratem mais essa banca imunda pra realizar provas, que são de alto nível.

  • E

  • Cara!!! Viajo mais que a FGV.. kkkkkk

    Marquei a Letra C - "Saia do caminho da justiça, pois ela é cega;"

    Pensei que, por ser cega, ela julgaria o caso independente da pessoa, e seria a mais justa possível, mas ela deve ser surda também, daí ela não vê e nem escuta! kkkkkkkkkkkkkkk

    Chega de loucura por hj! rsrsr

  • Marcelo Rangel, eu pensei igual a você.

  • Essa prova do TJ esculhambando o Judiciário rs... Que doideira. Crítica atrás de crítica.

  • Tinha que anular a banca, não só a questão.

    Gab inicial: E

  • Depois da descoberta do esquema de venda de vereditos na Justiça baiana, até que a frase da letra D fez um pouco de sentido. Palpite de sorte ou já havia fama do esquema no mundo dos boatos judiciários?

  • E. Justiça seja feita, independentemente dos criminosos. correta

  • Alguém precisa interditar esse português da FGV meu deus

  • gabarito E

    resolução

    https://youtu.be/lzvhjRhHn8M?t=822

    fonte: Resolução Prova TJ-CE - Cargo Técnico Judiciário - Professora Adriana Figueiredo

  • Sou baiana, devagar e sempre! O importante é não parar ;]

  • Discordo do gabarito, pois, na alternativa E, não há uma visão positiva da justiça e sim um desejo de que a justiça seja feita

    Gabarito oficial: E

  • "Mas a banca não está legitimando essa visão mas sim afirmando que é uma visão ruim. Enfim..."

    Vanessa Santos

    26 de Outubro de 2019 às 18:05

  • A alternativa E está correta pois diz que a justiça deve ser neutra e imparcial com qualquer um; deve ser feita independentemente dos criminosos, sejam eles pobres ou ricos. Essa é uma visão positiva da justiça.

    Bons estudos!

  • Nada a ver falar do povo baiano... a banca foi muito infeliz!

  • medo de responder questões tão simples na FGV.

  • Quer uma banca egocêntrica, preconceituosa, prepotente e injuriosa? Está aí ...

    a famigerada FGV;

  • A política do cancelamento pegou em cheio esse examinador.

  • A - justiça "barata"

    B - justiça que "aparece demais"

    C - justiça "cega" (só enxerga aquilo que ela quer)

    D - justiça boa, ruim e a baiana(o texto quis referenciar o termo "baiana" com preguiçosa)

    GAB E

  • Duas opções poderiam gerar dúvidas: a letra C (Saia do caminho da justiça, pois ela é cega) e a E (Justiça seja feita, independentemente dos criminosos.).

    Na C, dá-se a entender que devemos fugir da justiça, não ficando no seu caminho. Isso transmite uma ideia de uma justiça que persegue, e não acolhe.

    Já na E, dá-se a entender que a justiça trata todos os criminosos de forma coerente, sem privilegiar uns ou outros por razões indevidas.

    Resposta: Letra E

  • Achei que fosse uma piada do Léo Lins, pesada! kakaka

  • muito bonito, FGV!

  • Eis que descobrem que o Leo Lins elabora questões pra FGV kkkkkkkkkkkkkkkk

  • vaidade não é positiva.

  • letra E

    A JUSTIÇA É PARA TODOS, INCLUSIVE PARA OS CRIMINOSOS. Afinal, todos temos direito à justiça.

  • 3 tentativas, 3 erros (:


ID
3090496
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”


Em relação à pena de morte, esse pensamento é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”

    >>> Primeiramente mais uma questão louca da FGV, por que ela não pode fazer questões normais??

    >>> Meu ponto de vista é a letra "e" como correta, pregando que o autor é contrário à pena de morte, dizendo que a ausência deve começar pelos assassinos, eles param de matar e a pena de morte é abolida.; acerca da letra "a" não consigo justificar a resposta como correta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! SIGAMOS FIRMES CONTRA A FGV!

  • concordo, questao completamente descabida, com um subjetivismo enorme q infelizmente vem caracterizando as questões da fgv

  • Não sei se viajei e acertei porque essa banca é uma viagem

    Mas eu entendi assim: Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos a parar de matar para depois abolir a pena de morte.

  • Quem declarou, em qual momento, em qual contexto, em quais cincurstâncias?

  • Alguém conhece algum curso específico com o elaborador das questões de português da FGV??? Deve ser algum(a) maconheiro(a) Alucinado(a)... só pensando igual a ele pra gabaritar 

  • errei, e não consegui entender uma justificativa para o gabarito ser A;

    Solicitei comentários de professores... ;)

  • por segurança, melhor levar um cigarrinho do capeta pra fazer a prova, só assim pra entrar na mente do avaliador....CÉUS!!!

  • Gabarito: A

    "Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”

    Na verdade, a frase é uma espécie crítica aos que são contrários à pena de morte. Como alguns defendem a abolição da pena de morte, o autor, sendo a favor, sugere que essa abolição comece pelos assassinos, o que jamais irá acontecer. É como se fosse uma espécie de ironia. Dessa forma, o pensamento do texto se mostra favorável à pena de morte e, ao mesmo tempo, faz uma leve crítica aos que defendem a sua abolição.

    Entendi assim

  • Nao achei das mais absurdas da FGV não, n sei se é pq ja acostumei com as loucuras

    Entendi assim: Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos a abolir a pena de morte!

    Tipo, se querem acabar com a pena de morte, os assassinos deviam parar de matar para ela não ser mais necessária.

    Logo, é um argumento favorável à pena de morte, pois isso não irá acontecer (os assassinos não vão parar de matar).

    Gabarito Letra A

  • No meu sentir, letra "E" é mais adequada.

  • Pesquisei a frase no google. A frase foi dita pelo romancista francês Alphonse Karr, à época Victor Hugo era contra a pena de morte e ao ser questionado sobre isso Alphonse Karr respondeu: Existem muito poucos casos em que eu admito a dura necessidade da pena de morte; mas há alguns, talvez apenas um, em que a espada da justiça deve responder à adaga do assassino; a esse respeito, para abolir a pena de morte, direi: que comecem os assassinos". A frase foi encurtada com a tradução: Se queremos abolir a pena de morte, neste caso, que os assassinos comecem, ou seja, não haverá necessidade de lei para pena de morte se não houver assassinatos, ou quem tem que abolir a pena de morte são os assassinos. Se não matam não precisa deste tipo de pena para puni-los.

  • marquei a letra E e até agora não entendi o gabarito....

    Gabarito da banca letra A

  • acho que os professores do qconcurso nao comentam nenhuma questão do FGV por medo, daí fica o pessoal inventando justificativa depois de ter visto a resposta

  • Não sei como essa banca pode ter algum mérito, Sempre o fantástico em questões "Cabulosas" pede opinião de algum professor da FGV, Nessa hora vemos que a FCC é o paraíso.

  • entendi da seguinte forma: o autor é favorável à aplicação da pena de morte, uma vez que os próprios criminosos (que é sobre quem incidiria a pena) matam os outros.

  • Questão com mais de 70% de erros... Já sei que a banca viajou e segue o jogo!

  • Fiquei 15 minutos nesta questão e continuo sem entender,como manter a sanidade fazendo rova da FGV?

    Senhor nos acode!

  • Não consigo ver outro gabarito, senão o da letra E. Meu pai do céu, por que a FGV ainda atua em concursos públicos...

  • gab: A

    Favorável, pregando que sua abolição deveria começar pela ausência de crimes de morte.

    "Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”

    O pensamento encerra a ideia de que a abolição (extinção, fim) da pena de morte deveria começar com quem a pratica, nesse caso, os assassinos (habituados à arte de matar).

    Leiam o comentário contextualizado da Patricia Oliveira.

    Bons estudos.

  • "Gab: A"

    A dúvida realmente estaria entre a letra A e E.

    Acredito que as explicações de ambas estão correta, mas o que definiria era o inicio da alternativa.

    A frase é contra ou a favor da pena de morte?

    Se você deduzir isso, acertará a questão.

    Acredito que a frase seja favorável a pena de morte, e não contra. Por isso a E está errada!

    "Se quer acabar com a pena de morte, então que os assassinos parem de matar." [reescrevendo a frase de uma maneira mais notável]

    Ou seja, não demonstra nenhum pouco que é contra a pena de morte. Por isso a D e E estão erradas. :/

  • "Primeiro os assassinos parem de matar."

    O pulo do gato é perceber que o autor usa de sarcasmo / zombaria para condicionar a abolição de penas de morte a algo improvável: o fim de assassinatos. Logo, ele é favorável.

  • "Querendo abolir...", se quer fazer algo, então, é uma atitude favorável, né? Se é favorável à abolição da pena de morte, então que deixem de cometer crimes.

    Eu comecei tentando entender a letra A e terminei entendendo a letra E, ou seja, não entendi porcaria nenhuma! Segue o baile!

  • Essa questão deveria ser anulada, pois gera equívoco de interpretação.

    Analisando a frase:

    “Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”

    Interpretei dessa maneira: O trecho em destaque indica que a pessoa é contra a pena de morte e favorável a sua abolição. Na sequência sugere que a abolição da pena de morte inicie pelos assassinos, para que deixem de matar.

    A questão pergunta sobre à pena de morte, logo a alternativa E é a mais coerente, pois o pensamento é contrário à pena de morte, indicando a sua abolição, começando pelo fato de os assassinos deixarem de matar. Logo, se o pensamento for favorável à pena de morte, indica que ela deve permanecer.

    Não consigo ver sentido na alternativa A.

  • “Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”

    Primeiro: É favorável ou contrário?

    Depois de queimar a mufa acertei quanto a ser favorável mas errei na argumentação marcando a alternativa "C".

    Vamos transcrever da seguinte forma: Se quer abolir a pena de morte, que esse fim comece pelos assassintos. Tipo... que eles parem então de nos matar. É como se eles praticassem a pena de morte contra nós inocentes. Fica claro que é favorável a pena de morte aqui. Sobre a argumentação entendi o seguinte... Quando não houver mais crimes de assassinatos, aí sim pode abolir a pena de morte. Pois pena de morte é uma punição contra atos criminosos. Sem crime, sem punição. Portanto, sem pena de morte.

    Gabarito: A

  • Gabarito letra A

    Endendi que Querendo acabar com a pena de morte, deve começar pelos assassinos pararem de matar as pessoas. assim, não haveria sentido de haver pena de morte.

  • De um lado temos o Estado. Do outro o assassino.

    Se vocês ( assassinos ) não querem se submeter a pena de morte, parem ( vocês ) de matar. Pq se matar, eu ( Estado ) vou aplicar a pena de morte. Se vocês não querem isso ( pena de morte ), comecem por vocês ( assassinos ) parando de matar.

    Ou seja, o Estado apoia a pena de morte. Quem não quer são os assassinos. Mas como pode eles não quererem, matando outras pessoas ? Então parem de matar, que eu não serei obrigado a matar vocês.

    Bom, essa é uma interpretação que eu consegui fazer após forçar muito o gabarito A. Mas na hora da prova eu confesso que marcaria letra E

  • O complicado nessas questões é o fato de ser frases soltas, sem um contexto para ser analisado.

  • Depois do que a Patrícia pesquisou dá pra fazer a interpretação, mas só pelo trecho que FGV deu não.

  • A

  • A pessoa q falou isso é a favor da pena de morte, inclusive faz um alerta: que se comece a boli-la por quem mata - os assassinos!

    Gab: A de ai Deus!

  • “Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”

    Colocando alguns conectivos, ficaria mais fácil de compreender a frase:

    Já que querem abolir a pena de morte, então que comecem pelos senhores assasinos.

    Ou seja, que os assassinos parem de matar primeiramente.

    A pergunta é sobre a PENA DE MORTE E NÃO SOBRE ABOLIR.

    A frase está criticando quem quer abolir.. já que os assassinos não deixaram de matar.

    Dito isso, é possível concluir que o autor é favorável a pena de morte:

    e que para abolir a pena de morte, primeiro teriamos que ter ausência de crimes de morte.

    Resposta: A - favorável, pregando que sua abolição deveria começar pela ausência de crimes de morte;

    "B - favorável, defendendo a ideia de que os assassinos devem ser os primeiros a serem mortos;" Ele não fala isso, fala apenas que os assasinos sejam os primeiros a não matar.

    Não se se está certo, mas foi o que entendi.

  • Arthur, não sei se concordas... Penso que o termo pena guarda relação com ação estatal, consequente do crime de assassinato, q é ação positivada no ordenamento. Foi onde consegui chegar para tentar me aproximar do gabarito que, pra mim, seria a alternativa "D", por estar "enxuta" e direta. Enfim... o esforço é entender como essa banca funciona para vencê-la somente pelas respostas. Pq se depender do enunciado....hehe

  • Patricia Oliveira: Gostei, agora entendi, depois de errar 2x a mesma questão kkkk e etendendo verifico que tem muita lógica a questão. Se não houvesse assassinatos, por que haveria de der pena de morte para que seja abolida?

  • Talvez ajude: é que os criminosos que praticam crime de morte, ou seja, que praticam assassinatos já IMPÕEM a pena de morte a suas vítimas.

    Então, para extinguir tais penas de morte que se comece pelos assassinos. Ironicamente na frase chamada de Senhores.

  • Houve (ambiguidade) nessa frase tinha que ter essa opção nas alternativas.

  • A FGV pega uma frase originalmente inserida erm um contexto histórico e larga solta na prova, ai pede pra gente decifrar pensamentos... me poupe

  • Jesuissssss

  • A. favorável, pregando que sua abolição deveria começar pela ausência de crimes de morte; correta

  • Foram essas questões dotadas demasiadamente de subjetivismos que me tiraram deste concurso...

  • Gabarito pra mim é a letra E.

  • cabe recurso ao STF?
  • "essa banca é uma viagem"

    Verdade Carine

  • Eu entendi que os assassinos é que deveriam começar a querer abolir a pena de morte. "que comecem os assassinos, querendo abolir a pena de morte".Ou seja, deveriam parar de matar. Por exclusão, fechei na A. Mas demorei a entender.

  • Não concordo com o fato de a FGV pedir para julgarmos uma frase solta. O certo seria ler o texto para entender o contexto.

  • parem de chorar. A questão super racional e lógica. É só aprender a interpretar texto que vão conseguir

  • Fiquei uns 10 minutos tentando entender a questão... e errei...

  • Para abolir a pena de morte, primeiro é necessário que os assassinos deixem de matar. Ou seja, a abolição tem que começar pelos assassinos

  • Não entendi se isso era uma prova ou um teste vocacional.... 

  • Eu ainda achava que a CESPE que, com seu proprio tribunal superior, zuava nas provas.. Nessa ai nao tem justificativa.. 

  • Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!” Concordo com a leitura da letra A, mas um outro sentido possível para essa frase seria entender a abolição da pena de morte como uma autorização para os assassinos matarem. Por isso interpretação em frase solta é algo muito complicado.

  • Gabarito letra C

  • "Querendo abolir pena de morte, que comecem os senhores assassinos!"

    Geralmente nos crimes de assassinato, condena-se o acusado à pena de morte. Quando um assassino mata alguém, aquele faz o papel de carrasco deste, executando-o.

    Entende-se pela frase que os assassinos já são a favor das penas de morte, pois eles próprios já as aplicam. Sendo assim, se querem abolir, que comecem eles (os assassinos) a pararem de aplicar pena de morte (matar pessoas), para então se falar em abolir a pena de morte por condenação.

    O que eu entendi foi isso... portanto, pensamento favorável à pena de morte, sendo gabarito letra A.

  • Li 150 vezes e não entendo. Caraca!!!

  • Essa questão, envolve raciocínio lógico, pois você deveria responde-la como estivesse discutindo com alguém, e esse alguém dissesse assim para você:

    - Eu sou contra a pena de morte, para quem mata"

    - e você diria :Você é a favor que os assassinos não devam morrer? Embora, eles possam matar?

    Então faz o seguinte FULANO!:

    "QUERENDO ABOLIR A PENA DE MORTE, COMESSEM PELOS SENHORES ASSASSINOS, - porque mesmo ilegalmente os assassinos decretam a pena de morte -

    - Quer dizer que: EU sou a favor da pena de morte, enquanto houver assassino, se não houver assassinos não haverá pena de morte.

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Eu achei que fosse me estressar em provas do CESPE, mas a FGV fez questão de tomar o primeiro lugar.

  • Só com ajuda do Chico Xavier para acertar essa kkkkkkk

  • Eu marquei a opção E. Não entendi pq ela está errada.

  • juro que essa não entendi.

  • Os assassinos matam, se for pra parar que eles comecem

  • Confesso que dessa vez a FGV me surpreendeu. Não conseguir nem escolher uma alternativa!

  • Pensei o seguinte ----> Para abolir a pena de morte, será necessário que todos assassinos matem, pois assim, eles serão mortos também. Desta forma não restará nenhum assassino e a pena de morte será abolida.

    Nem sei se é isso que a questão quer dizer, mas acertei! kkkkkk

  • MEU DEEEUUUUSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Não se desespere agora, a próxima questão pode ser ainda pior! Hahahahahahah FGV WINSSSS! Saudades do CESPE né meu filho? Hahaha

  • Passei longe!

  • Meia hora pra responder essa questão, errouuu!!!!

  • marquei a A, li mais 2 vezes e depois mudei pra D

  • Entendi da seguinte maneira: A frase dá a entender que, em uma discussão a favor da abolição da pena de morte, os primeiros que deveriam opinar seriam os próprios assassinos, pois estes se beneficiariam da abolição da pena de morte. Como o autor é contrário a pena de morte, ele usou a frase de maneira irônica para mostrar o seu ponto. Acho que li o enunciado e as alternativas pelo menos 10 vezes antes de marcar a correta, mas acabou dando certo.

  • Explicação divina, como sempre, da professora Isabel!

  • Acho que o erro da Letra A é a palavra favorável no inicio e eu fiquei com a letra E e pelo visto errei de acordo com a banca no texto é expresso de maneira clara a contrariedade do autor a pena de morte o termo favorável me parece descabido , enfim seguimos #RUMOPCERJ

  • Mano, eu não consigo pensar assim KKKKKK

  • Kkk eu marquei E também !
  • Não sei se fiquei mais confuso tentando resolver a questão ou com a resolução da professora

  • NUNCA TROQUE O GABARITO.

    NUNCA TROQUE O GABARITO.

    NUNCA TROQUE O GABARITO.

    NUNCA TROQUE O GABARITO.

    NUNCA TROQUE O GABARITO.

  • letra A

    PARA ABOLIR A PENA DE MORTE SÓ SE ACABAREM OS ASSASSINATOS.

    FÁCIL ENTENDIMENTO.

  • Fuma um Grandão e Viaja...

  • eu uma maconha pra fumar, eu quero, eu quero, eu quero, quero maconha pra fumar. Só assim para eu acertar a questão dessa banca....
  • Voces estão viajando demais na maionese kkkkkk!

    voce bate o olho na letra A) e vê de cara a traduçao do pensamento!

    =)

  • Eu viajei assim:

    “Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!”

    Entendi que, ao abolir a pena de morte a tendência seria aumentar os casos de assassinatos, devido não ter mais a sentença de morte ao criminoso. Ou seja, ao meu ver, o texto tentou dizer que, se fosse abolido a pena de morte, tenderíamos a ter novos casos de assassinato, devido não termos mais essa punição.

    Viajei legal? MUITO!

    Não achei nenhuma resposta nesse sentido, mas sabia ser um ponto favorável. Portanto, o que restou foi a alternativa "A" kkkkk

  • Uma dica para quem vai fazer concurso da FGV: não vá sóbrio.

  • Quando você se depara com uma questão dessa é que realmente você percebe sua pequenez, percebe que você é um nada diante dessa banca!

    Deus é maior!

  • Essa banca é

    F

    9

    D

    AAAAAAAA

    :<

    :<

    :<

  • O gabarito é a Letra A porque é como se os assassinos sentenciassem as pessoas à pena de morte, pois é isso que o assassino faz, ele mata. Agora, se querem abolir a pena de morte, os assassinos têm que parar de matar. Por isso o autor é favorável pregando que a abolição da pena de morte deveria começar pela ausência de crimes de morte.

  • Gabarito: letra A. Jeito rápido de entender:

    "Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!"

    O pulo do gato: Se querem o fim da pena de morte, é porque tal pena existe, é aplicada e está incomodando algumas pessoas. A conclusão é que o Estado está aplicando a pena de morte (logo ele é favorável). Se o Estado não fosse favorável a tal pena, não a aplicaria (exemplo: República Federativa do Brasil).

    Então podemos eliminar as alternativas D e E (muita gente marcou essa última).

    Sobram as alternativas A, B e C.

    B e C podemos descartá-las, porque as ideias contidas não encontram suporte na frase "Querendo abolir a pena de morte, que comecem os senhores assassinos!".

    Sobra a letra A (gabarito).

    A questão não foi fácil.

    Dê um joinha, se gostou :)


ID
3090499
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um célebre crítico disse certa vez sobre um político: “Era um deputado conservador. Seu único programa político era conservar sua cadeira na Câmara”.


O humor dessa frase está no(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → “Era um deputado conservador. Seu único programa político era conservar sua cadeira na Câmara”.

    >>> quando temos primeiramente o termo "conservador" esperamos a referência a atos que conservem os padrões societários, mas temos uma quebra de expectativa, em que o ato de "conservar" é apresentado como o ato de se manter sempre em seu cargo de político, logo o que traz o humor é o uso dos termos "conservador → conservar".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. E

    O humor está no jogo de palavras entre “conservador” no sentido de “apegado a valores tradicionais” e “conservador” com sentido de apenas conservar a cadeira, manter o cargo.

    Estrategia.

  • Pessoal,

    pela estatística verifiquei que ficaram em dúvida entre B e E, sendo a E a assertiva correta e já comentada pelos demais. Então vou comentar a B:

    A letra B fala em "POBREZA DA AÇÃO política do deputado". No entanto, se o seu ÚNICO programa político era conservar sua cadeira na Câmara, então não há que se falar em pobreza da ação política. Infere-se, aliás, que essa sequer existe.

    Bons estudos!!

    Quem gosta de esquemas para estudar acesse aqui: https://www.esquematizarconcursos.com.br/

  • Humor = quebra de expectativa.

  • Errei marcando erroneamente a alternativa "A" de Aff...

    Humor: Quebra de expectativa. Geralmente no primeiro período tem a referência e no segundo a quebra de expectativa e previsibilidade dessa referência. Como no caso dessa questão: Temos a presença do termo "conservador" e um uso imprevisível de seu uso.

    Em tempo: Comentários do Arthur salvam a nação concurseira do desespero! QC podia chamar ele igual o Nishimura de Informática!

  • E

  • A LETRA A:

    Não deixa de não ser uma crítica ao apego ao cargo, mas...

    A questão pede somente para analisarmos o humor da frase - quebra de expectativa.

  • Concordo com todos, mas mantenho a minha posição, alternativa (A). O humor reside na crítica ao apego exagerado ao cargo, sem o que não haveria contexto, sentido nem graça no comentário; a ferramenta utilizada para tal, foi a divergência criada entre os termos "conservador" e "conservar". Lembrando que o gabarito se mantém (E).

  • Eu lendo me surpreendeu e ri kkk

    Foi inesperado kkk

  • Olha a maioria das questões que eu fiz tanto de frases quanto de tirinhas da FGV o humor sempre estava relacionado ao duplo sentido que uma palavra exercia, então fique aí a dica, claro que temos que interpretar sempre, mas a banca tem esse vício.

  • Se bem que a letra B tbm poderia contar, né? Se o político só conserva cadeira, é porque não é ativo na política. Fui de E, mas fiquei com a pulga kkkkkkkkkkkkk

  • gabarito E

    resolução

    https://youtu.be/lzvhjRhHn8M?t=1015

    fonte: Resolução Prova TJ-CE - Cargo Técnico Judiciário - Professora Adriana Figueiredo

  • E. sentido inesperado dado ao termo “conservador”. correta

    o deputado só quer conservar seu cargo na Câmara

  • Eu fui cega na letra A, pqp!!!

  • Estou procurando o humor

  • O candidato pode ficar em dúvida entre as letras A (crítica ao apego exagerado ao cargo) e E (sentido inesperado dado ao termo “conservador”).

    Note que não se trata propriamente de um apego ao cargo (gosto pelo cargo que ocupa), mas sim de uma vontade de se manter no cargo. Além disso, o fator que desencadeou o humor (riso) foi o emprego do vocábulo “conservador” para designar um político que quer se conservar no cargo.

    O termo “conservador”, no meio político, está ligado a um político que tem uma pauta de costumes, valores e tradições.

    Na frase, esse vocábulo foi empregado de forma inusitada (incomum, surpreendente), associado a um sentido pejorativo (político que quer se perpetuar no cargo).

    Por isso, invalidamos a letra A e atestamos como gabarito a letra E.

    Resposta: Letra E

  • Certeza que este deputado é um que conservou a cadeira na câmara por 28 anos, não fez nada de útil e agora dá um show de incompetência na presidência

  • BozoNaro é vc?
  • ESQUERDALHAS INÚTEIS. BOLSONARO 2022

  • VCS ESTÃO DOENTES POR CAUSA DE POLITICA. LEMBRA QUE ELES ESTÃO COM A VIDA GANHA E NOS ESTAMOS QUERENDO GANHA A NOSSA

  • Olha a FGV tirando uma onda com Bostonaro
  • Muito FGV. Essa de piadas tava de boa, mas em outras eles riem e a gente chora.

  • *HUMOR FGV é diferente de MORRER DE RIR / tem a ver com QUEBRA DE SENTIDO!!!!


ID
3090502
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”. (Platão)


Segundo Platão, a qualidade básica do bom juiz é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Questão traiçoeira. A qualidade básica não é a idade em si, mas sim a experiência de ter estudado a justiça pela experiência impessoal e geral da natureza humana, não como algo puramente pessoal. Essa experiência e esse estudo vêm com o tempo, por isso a referência à idade.

    fonte: Estratégia!

  • Verifiquei por meio do trecho: "sem tê-la sentido como experiência pessoal em sua alma; mas por tê-la estudado"

    Letra D

  • GAB: D

    (estudar impessoalmente a injustiça) é o nosso gabarito. Deve-se estudar a injustiça não sob o ponto de vista pessoal (intimista, subjetivo), mas sim sob a visão de quem as sofre. Deve-se tratar a injustiça algo alheio, e não íntimo, pessoal.

    A letra A (ter idade avançada) não representa a qualidade básica apontada por Platão. Os vocábulos “jovem” e “ancião” estão empregados em sentido figurado, associados não à idade, mas à maturidade e ao conhecimento.

    A letra B (fazer estudos profundos) pode gerar dúvidas. Não adianta estudar profundamente qualquer assunto ligado à justiça, segundo o autor. É necessário estudar especificamente e profundamente a injustiça de que são vítimas os outros.

    A letra C (haver experimentado injustiças) contradiz o texto. O autor foca a injustiça sofrida pelos outros, e não a sofrida pelo juiz durante sua vida.

    A letra E (critica a injustiça nas almas alheias) foge do conteúdo abordado no texto. Nele, não há uma crítica, mas sim uma descrição dos atributos de um bom juiz.

    (fonte: Direção Concursos)

    _____________________

    foco força fé

  • Fiquei na dúvida entre A e D.

    Errei :-(

  • Gabarito: D

    Derrubamos a alternativa A, a partir do momento que o autor explica o porquê ele julga o ancião como um bom juiz ... "alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, por tê-la estudado nas almas alheias (Sintetizando)".

    Vocês hão de concordar de que nada adiantaria a idade avançada se ele não tivesse aprendido o que é a injustiça. Então o qualidade básica não é a idade, mas sim o conhecimento, ainda que seja nas almas alheias.

    Interpretei dessa maneira!!

  • Procurem a prof Aline Aurora. Aprendi a fazer esse tipo de questão com ela.

  • Gabarito: D

    No primeiro período ele afirma que juiz bom é ancião. Maaaas no segundo período explica por que ser ancião é condição pra um juiz ser bom. É devido ao fato de ter percebido as experiências alheias. Se são alheias são impessoais.

    Falei que essa prova estava fácil cedo demais. Olha a FGV dando as caras por aqui! Banca que exige respeito e atenção da nossa parte!

  • Que frase show de Platão

  • Também conhecida como empatia.

  • nao entendi, "estudar impessoalmente a injustiça" é uma qualidade que alguem pode ter ou é um ato? errei pq pra mim a unica qualidade que serve como resposta é a A "ter idade avançada"

  • D

  • Só SEI que nada SEI.

  • Impessoal é o contrário de pessoal - pertencente a alguém, e o tempo todo ele diz q a injustiça está no outros, portanto não o pertence.

    Gab: D de Deus, socorro!

  • Impessoal é o contrário de pessoal (pertencente a alguém), e o tempo todo ele diz q a injustiça está no outros, portanto não o pertence!

    Gab: D de Deus, socorro!

  • "...mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias."

    GABARITO B

  • FGV é v minha filha? nem parece.

  • D. estudar impessoalmente a injustiça; correta

  • Marquei C e só entendi a questão depois de errar.

    “O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”. (Platão)

    Ou seja, vivenciar a injustiça de forma impessoal.

    LETRA D.

  • por achar que a prova estava muito fácil fui na A, mas essa questão é o nível normal da FGV

  • Jana Cruz, obrigada pela diga, vou assistir agora as aulas de interpretação dela!

  • A letra A (ter idade avançada) não representa a qualidade básica apontada por Platão. Os vocábulos “jovem” e “ancião” estão empregados em sentido figurado, associados não à idade, mas à maturidade e ao conhecimento. Outro argumento é que de nada adianta a idade avançada, se o juiz não observou, ao longo da sua vida, a injustiça.

    A letra B (fazer estudos profundos) pode gerar dúvidas. Não adianta estudar profundamente qualquer assunto ligado à justiça, segundo o autor. É necessário estudar especificamente e profundamente a injustiça de que são vítimas os outros.

    A letra C (haver experimentado injustiças) contradiz o texto. O autor foca a injustiça sofrida pelos outros, e não a sofrida pelo juiz durante sua vida.

    A letra D (estudar impessoalmente a injustiça) é o nosso gabarito. Deve-se estudar a injustiça não sob o ponto de vista pessoal (intimista, subjetivo), mas sim sob a visão de quem as sofre. Deve-se tratar a injustiça algo alheio, e não íntimo, pessoal.

    A letra E (critica a injustiça nas almas alheias) foge do conteúdo abordado no texto. Nele, não há uma crítica, mas sim uma descrição dos atributos de um bom juiz.

    Resposta: D

  • meu Deus! não acerto uma interpretação desta banca. Português das galaxias.

  • e eu em dúvida em duas e na verdade não era nem uma delas kkkkkk!

  • "sem tê-la sentido como experiência pessoal em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia"

    Nessa parte do texto fica evidente que Platão refere-se ao Juiz imparcial.

    APMBB

  • Essa prova foi cheia de questões confusas com gabaritos altamente questionáveis. FGV se superou nessa prova. Obs: eu acertei a questão, tanto no dia como aqui, é apenas um desabafo.

  • Ou seja julgar sem ter sentido, apenas usando os fatos, de modo impessoal mas sim com base nas leis.

  • Dieu merci, cette question ne parlait ni français ni hébreu.

  • Ótima questão, totalmente interpretação de texto.

  • GAB:D)

    #RUMOAAFOBAÇÃO

  • “O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal (OBSERVAÇÃO) em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”. (Platão)

    D) estudar impessoalmente a injustiça.

  • O JUIZ DEVE SER IMPESSOAL JUSTAMENTE PARA NÃO SER TOMADO PELA EMOÇÃO OU EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS DE VIDA.

    D

  • Bizu

    Quando tem um MAS a ideia vem logo depois.....

  • Essa prova está parecendo ser filosofia e não português :(


ID
3090505
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se imunes ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.


A única substituição inadequada entre as propostas nas opções abaixo é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se imunes ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.

    >>> manter-se = tornar-se (traz uma mudança de sentido), vejam: Eu vou me tornar triste (ou seja, não sou triste); Eu vou me manter triste (ou seja, já sou triste e vou continuar); logo temos uma mudança de sentido.

    >>> CASO DA QUESTÃO: Devem se manter imunes (já são imunes); Devem se tornar imunes (não são imunes).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Tornar-se indica mudança de estado; manter-se indica manutenção de um estado preexistente. Então, o sentido é bem diferente.

    Gabarito letra C.

  • Essa prova é a prova de que sentimentalismo e subjetivismo não são substituíveis entre si.

  • Tenho dúvidas em relação a questão d) "imunes = isentos de; haja vista que a substituição correta seria para "isentos do", mantendo o paralelismo sintático da palavra, não!? Favor me corrijam se estiver errado.

  • Só eu que to achando a FGV muito estranha nessa prova do TJ-CE????

  • Ela só precisa se manter imune quando quando está decidindo sobre questões duvidosas, ela não precisa se tornar assim para sempre.

  • Entendo que a banca queria saber se o candidato percebia a diferença nos verbos de estado, até porque a FGV adora esse assunto, mas sentimentalismo = subjetivismo ??????

  • Gab: "C"

    Creio que todo mundo tenha entendi a sutil diferença entre manter e torna-se.

    Uma coisa é você já ser e manter com está, outra é não ser e se tornar,

    Mas enquanto a alternativa E?

    O que sentimentalismo tem a ver com subjetivismo?

    A "mais errada" seria a E!

  • se fosse substituída exatamente como está na letra D "imunes = isentos de" a frase ficaria "questões dúbias devem também manter-se isentos de ao ódio"

    isso sim, para mim, é um erro gritante

  • Gabarito: C

    No contexto, sentimentalismo e subjetivismo possuem o mesmo significado. Mas tornar-se e manter-se não. O primeiro é um verbo que indica mudança, o segundo permanência.

    Que prova atípica de Português da Frustração Getúlio Vargas!

  • Sentimentalismo é subjetivismo, porque é individual; nem todo mundo se afeta emocionalmente pelas mesmas coisas.

  • C

  • Também achei esquisito e fui procurar. Achei isso no dicio .com .br

    Significado de subjetivismo:

    Tendência para exaltar as próprias qualidades, opiniões, sensações e sentimentos, em detrimento da realidade; egocentrismo.

    maldito examinador !

  • Sei não rick, to achando estranho essa FGV...

  • manter se : se manter em em algo nem mais nem menos.

    tornar se: não é mas pretende ser.

    significados diferentes.

  • Concordo com a colega Makelle Silva , a troca de "imunes" por "isentos de" perderia completamente o paralelismo sintático, e sequer haveria os acentos indicativos de classe adiante, pois o verbo isentos não pede preposição "A".

  • O gabarito é a letra c) e a justificativa é:

    Manter: Verbo transitivo e pronominal que possui como definição o ato de deixar ou ficar em determinada posição ou estado.

    Tornar: Pode ser intransitivo, com o sentido de voltar, regressar, volver. Assim como transitivo, no sentido de fazer, mudar para.

    Logo, a substituição de uma pela outra, torna-se inadequada.

    https://dicionario.priberam.org/tornar

    https://dicionario.priberam.org/manter

  • GABARITO C

  • C. manter-se = tornar-se;

  • FGV pegando leve

  • A substituição da letra "D" é a mais inadequada entre as alternativas. Como disse a colega Makelle Silva: é um erro gritante. Normal a FGV pôr duas ou três alternativas corretas em suas questões.

  • Fiquei na dúvida se a substituição INADEQUADA é em relação ao sentido ou à concordância.

    Se for em relação ao sentido a resposta é a letra C, se for concordância, a resposta é a letra D, senão ficaria “Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se ISENTOS DE ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.

  • Tem que cuidar bem a FGV. Eles sempre colocam uma questão correta e outra mais correta ainda, hahaha

  • De 5 PRA MIM 3 eram inadequadas KKKKKKKKKKKKK

  • Nas questões FGV temos que ler a alma no examinador! kk

  • Essa banca tem o dom de nos fazer sentir burros kkkkkkk

  • NAHHHHHH naina nao FGV!

    “Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se imunes ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.

    A - deliberar = decidir; OK

    B - dúbias = duvidosas; OK

    C - manter-se = tornar-se; ERRADO ! substituição inadequada, pois só se mantém aquilo ou aquele que já é, tornar-se é mudar de algo que você não é para algo que vc passa a ser. Pelo Amor de Deus né. Não há como o indivíduo manter-se num estado no qual ele nunca esteve.

    D - imunes = isentos de; OK

    E - sentimentalismo = subjetivismo. Substituição Inadequada, pois sentimentalismo é algo relativo aos sentimentos e subjetivismo é algo relativo a nada...

  • nem acredito quando acerto kkkkkkk

  • GABA c)

    Ainda bem que não é direito tributário (imune isento)

  • Esclarecendo o porquê de não ser alterntiva ''e''

    “Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se imunes ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.

    e) sentimentalismo = subjetivismo

    Explicação: Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um indivíduo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam.

  • Eu errei essa questão porque não me atentei que ele pede a substituição inadequada.

  • A ideia de “manter-se” está associada à ideia de continuidade. Já a ideia de “tornar-se”, à de transformação.

  • Sentimentos são subjetivos. É só lembrar que o oposto de sentimentalismo é a razão (e a razão é objetiva).

  • Se vc se mantem então já se tornou algo, só esta mantendo o que você já e, agora torna-se, vc ainda vai se tornar.

  • EU PENSEI EM MARCAR A LETRA C, MAS A QUESTÃO NÃO FALOU DE SENTIDO, POR ISSO ERREI. KKK

  • Importante!!!

    Analisando as alternativas de resposta podemos verificar que o examinador está se referindo ao sentido das palavras e não a concordância gramatical. Assim, a substituição inadequada está se referindo ao sentido e a resposta é a alternativa C, porém, caso estivesse se referindo a concordância, a resposta seria a alternativa D, senão vejamos:

    “Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se ISENTOS DE ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.(Observe que ocorreu a quebra do paralelismo sintático, porém a questão tratava do sentido ("significado") das palavras - "Análise Semântica").


ID
3090508
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias devem também manter-se imunes ao ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.


Nesse pensamento de um historiador latino, ocorreu duas vezes a utilização correta do acento grave indicativo de que houve crase; a frase abaixo em que esse mesmo acento está equivocado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Essa questão é da FGV mesmo, fora do padrão rsrs, queremos uma frase em que a crase esteja incorreta:

    A) Quem perdoa uma culpa encoraja à cometer muitas outras; → não temos crase antes de verbo, o correto seria somente o uso da preposição: encoraja a cometer...

    B) A aspiração à glória é a última da qual se conseguem libertar os homens mais sábios; → correto, substantivo "aspiração" exigindo o uso da preposição (aspiração a algo) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "glória"= crase;

    C) Quem aspira à sumidade, raras vezes consegue passar do meio; → correto, verbo "aspirar" com sentido de almejar, ter como objetivo, é um verbo transitivo indireto e exige um complemento preposicionado + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "sumidade"= crase;

    D) Veja o que ocorreu com muitos intelectuais, condenados à fama imortal; → condenados a alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "fama"= crase;

    E) Todos somos levados à obediência eterna a Deus. → somos levados a algo (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "obediência"= crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. A

    Antes de verbo não se usa crase!

  • o verbo "encorajar" é transitivo indireto (tem sentido incompleto). Logo, usa preposição "a" antes do complemento.

    Quem encoraja encoraja "a" alguma coisa.

    Porém em seguida aparece "cometer" (verbo).

     

    O termo que completa o sentido desse verbo como objeto indireto é a oração  "cometer muitas outras". Trata-se de um objeto indireto oracional.

    Antes de verbo no infinitivo NÃO se usa crase!

    Antes de verbo no infinitivo NÃO se usa crase!

    Antes de verbo no infinitivo NÃO se usa crase!

    Antes de verbo no infinitivo NÃO se usa crase!

    Antes de verbo no infinitivo NÃO se usa crase!

     

  • Fonte: http://www.revisoeserevisoes.pro.br/gramatica/crase-casos-proibidos/

  • GAB AAA

    ANTES DE VERBO, A CRASE É PROIBIDA

  • Não usa-se crase antes de verbo!

    Alternativa A incorreta.

    Vamos encarar Português meu maior desafio nos concursos!

    Força!

  • Não temos crase antes de verbo

  • Caraca TJ-CE estava muito fácil! Digo em relação ao nível da FGV! Espero que MPRJ venha assim!

    Gabarito: A

    Não há crase diante de verbo!

  • GAB: A

    Só complementando sobre o verbo aspirar:

    Aspirar (com ideia de sorver / cheirar ):

    -> é VTD;

    -> ex: ela aspirou veneno e foi medicada.

    Aspirar (com ideia de desejar / almejar):

    -> é VTI;

    -> ex: ele aspirava ao cargo máximo.

  • Nunca vai crase antes de verbos. NUNCA.NUNCA.NUNCA.

  • A

  • A crase não pode ser usada antes verbos ...

    "diante de ação crase nunca não "

    ♥️ Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no Pai que ele vai horrar seus estudos.

  • Crase antes de verbo não pode!

  • Se todas as questões fossem assim, eu seria tão feliz kkkkkkk.

  • E teus concorrentes também, Lorayne. Então sai dessa zona de conforto, colega

  • A. Quem perdoa uma culpa encoraja à cometer muitas outras; Erro

    não se usa crase antes de verbo no infinitivo

  • a famosa "pra não zerar!"

  • Assertiva A

    Verbo (Não pode crase "

  • Até parece que é tão fácil assim. Chega na prova erra tudo. Kkkkkk

  • Eu não fico falando q questão ta facil! Chega na prova é bem diferente! Aqui estamos calmos! Lá é nervosismo, o coleguinha soltando pum, o coleguinha do biscoito barulhento e fedorento, o fiscal olhando p gente como se tivesse um mentor espiritual do nossso lado, ansiedade millll etc etc etc etc

  • demorei cinco minutos pensando para depois observar que estava pedindo a errada ;(

  • uma prova o cara vomitou na minha sala. Imagina. Kkkkkk a sala toda erra essa questão

  • Crase antes de verbo é proibido.

    gab. A

  • Caso de proibição do uso da crase.

    Gabarito A)

  •  Quem perdoa uma culpa encoraja A cometer muitas outras;

  • nao havera acento grave, sucedido de verbo.
  • Essa galerinha que diz que a questão tá fácil vai reprovar muitas vezes por errar apenas UMA questão como essa, NUNCA subestime uma questão, não importa a banca, passar é pra humildes de coração. Achou fácil? Guarde a opinião para si. Muita gente começou agora e fica ressabiado com uma questão dessas, nós que já aprendemos temos somente que comentar algo objetivo, não assustar quem chegou agora, nós já estivemos lá. Enquanto você não passar em NADA, será apenas um estudante que nem o cara que começou HOJE.

  • antes de verbo : never de crase

  • Erramos tanto que, ao nos deparar com uma questão dessa, trememos na base.

  • Essa foi. A única questão fácil desse concurso tem de ter umas fácil né rsrs

  • antes de ação(verbo) crase é assombração

  • Mas essa FGV é tão fdp que começa o enunciado dando a entender que quer a certa, aí no final pede a equivocada... quem for desatento roda nessa.

    Reinaldo, às vezes pra pessoa que fez e vem estudando estava fácil, não quer dizer que esteja desmerecendo outro. Tem questões que para uns são fáceis e as mesmas para outros são extremamente difíceis... Até os melhore erram questões '' fáceis'', tá todo mundo no mesmo barco! Pra mim essa foi extremamente fácil, agora só porque achei isso estou desmerecendo alguém? Se eu fosse ficar ressabiado com o quanto de questão que já errei que muitos julgaram como '' ''fácil'' já tinha desistido dessa vida de concurseiro então rsrsrs

  • essa foi tranquila, antes de verbo não se usa crase... ficaria> a cometer..

  • não se usa crase antes de verbo

  • Não usa crase antes de verbo !!!

  • GAB:A

    Não há crase antes de verbo.

  • Não utiliza-se crase antes do verbo.

  • Quem perdoa uma culpa encoraja à cometer muitas outras

    não pode ser usada antes verbo

  • NUNCA se usa crase antes de VERBO !

  • Depois de ler 37 comentários afirmando que não se usa crase antes de verbo, nunca mais se esquece. Pra quem estuda noções de informática o atalho é ctrl c + ctrl v

  • Casos proibitivos.

    1 DIANTE DE PALAVRA MASCULINA:

    ele fazia menção a dissidio trabalhista.

    2 DIANTE DE PALAVRA COM SENTIDO INDEFINIDO :

    o homem não assiste a filmes mediocres.

    3 DIANTE DE VERBOS:

    os meninos estavam dispostos a estudar gramatica.

  • NÃO SE USA CRASE ANTES DE VERBO!!!

  • Gabarito''A''.

    Como o enunciado pede a alternativa errada, esse é o gabarito da questão. Existem algumas vedações para o uso da crase e uma delas é o uso antes de verbo. Por isso, o uso da crase nesta oração é vedado por conta de ocorrer antes do verbo "cometer'". Outros casos proibidos do uso da crase seriam antes de substantivo masculino, antes de plural quando não estiver acompanhado de "s", antes do artigo indefinido "uma" e dos pronomes que não aceitam o artigo "a"entre substantivos idênticos e antes de lugares que não admitem o artigo "a".

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • parece, segundo os nobres colegas, que NÃO se usa crase antes de verbo. kkkkkkkkk

  • crase proibida , pois está antes de verbo !

  • GABA a)

    Crase antes de verbo, dói o cérebro! rsrs

  • Não pode usar CRASE ANTES DO VERBO

  •  Quem leva algo, leva algo à algum lugar

    "No momento em que eu levava o garfo à boca

    "No momento em que eu levava o garfo ao nariz

    TROCOU A PALAVRA E TEVE QUE MUDAR PRA "AO"? CRASE OBRIGATÓRIA

    ATENÇÃO:  visa promover a saúde de toda a família e comunidade

    "PROMOVER O..."

    NÃO APLICA A REGRA DO "AO"

     

  • [GABARITO: LETRA A]

    NÃO ocorre crase:

    ✦Diante de VERBOS: ▶Ex: Eu comecei A CANTAR.

    ⇉ HÁ CRASE:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição A:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente À ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar ÀS seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como MODA ou MANEIRA:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar À Van Gogh. (À MANEIRA DE VAN Gogh).

                Apresenta programas à Chacrinha. (À MODA DO Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou À famosa Roma. | Finalmente chegamos À encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “CASA”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo À casa deles / dos meus amigos?

     

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

    LOCUÇÕES ADVERBIAIS: ÀS VEZES, À NOITE, À TARDE, ÀS CLARAS, À MEIA-NOITE, ÀS TRÊS HORAS.

    LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: À FRENTE DE, À BEIRA DE, À EXCEÇÃO DE.

    LOCUÇÕES CONJUNTIVAS: À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE.

    ⇛ MEUS RESUMOS DOS LIVROS: GRAMÁTICA - ERNANI & FLORIANA / GRAMÁTICA - TEXTO: ANÁLISE E CONSTRUÇÃO DE SENTIDO.

  • crase é proibida antes de verbos

    PM CE 2021

  • ASPIRAR -->> VTD = SUGA/CHEIRAR

    ASPIRAR -->> VTI = DESEJAR

  • A crase não ocorre antes de verbos no infinitivo.

    gabarito: A

    segue o baile...

  • Amo que a FGV coloca um enunciado gigante só pra perguntar em qual alternativa a crase está errada

  • Antes de verbo no infinitivo NÃO se usa crase!

    Mas, DEUS não cabe nem mesmo no céu, que é tão grande.. 2 CRÔNICAS 2:6

  • Comete-se um erro explícito ao se pôr uma crase antes da forma verbal “cometer”.

    Resposta: Letra A

  • NÃO existe crase antes de VERBO

  • NUNCA há crase antes de verbo

  • NÃO EXISTE CRASE ANTES DE VERBO

    GAB. A

  • NÃO HÁ CRASE DIANTE DE VERBOS

    PMCE 2021

    FORÇA A TODOS OS GUERREIROS, E NÃO DESISTAM !

  • nessa dai o examinador já tinha passado pelo exorcismo.

  • O EFEITO DOS ENTORPECENTES USADOS PELO EXAMINADOR JA HAVIA PASSADO.

    mantem-se firmes guerreiros, dias melhores estarão por vir.

    PMCE 2021

  • GAB:

    A

    Quem perdoa uma culpa encoraja à cometer muitas outras;

    Diante da ação (verbo) crase é marcação - prof Pablo Jamilk

    NÃO USE CRASE:

    • Diante de VERBOS no infinitivo

    Diante da ação (verbo) crase é marcação

    • Antes de termos no MASCULINO

    Diante do masculino; crase é pepino

    • Entre PALAVRAS REPETIDAS que formam uma locução (mas com uma unica ideia) EX: Trabalho dia a dia

    Palavras Repetidas; crase proibida

    • Antes do artigo indefinido "uma" . Ex: Irei a uma festa (festa é feminino, mas o artigo indefinido uma não permite crase)

    • Diante de pronomes pessoais , interrogativos, indefinidos, demonstrativos e relativos

    • Nunca usar crase antes de: este, esta, isto, esse, essa, isso

    • Antes de numeros cardinais (antes de datas, anos...)

    Diante do cardinal, crase faz mal

  • Antes de verbo só põem crase quem é lerdo.

  • Questão fácil sim, é só olhar as estatísticas. Se você errou, quer dizer que esse assunto é o seu ponto fraco. Não desanime e estude mais o tema para que você não erre questões que a maioria acerta. Daqui um tempo será VOCÊ acertando o que todo mundo erra...

  • Não usa crase antes de VERBO!!
  • letra A

    Diante de VERBO não se usa crase.

  • Não se usa crase antes de verbo.

  • A - Gabarito. Não há crase antes de verbo no infinitivo

    B e C - Aspirar no sentido de almejar = VTI.

    D - VTI + artigo( a fama) palavra feminina

    E -VTI + artigo ( a obediência) palavra feminina

  • "Todos aqueles que devem deliberar sobre questões dúbias..." SOMOS NÓS RESPONDENDO A FGV!!!

  • aaahhhhhhh! finalmente uma, uma unica questão que marco com absoluta certeza! Essa banca é um inferno.

  • OLHA PAPAI, UMA QUESTÃO DE PORTUGUÊS.

  • Essa banca é tão demônia que até sabendo a resposta dá medo de marcar, pois ela é contrária a tudo e todos. A DIFERENTONA... ai ai!

  • Crase antes de Verbo

    Poucas questões de crase da banca FGV e quando vem ela não costuma pesar a mão na cobrança

  • diante de verbo, crase leva ferro, decorei isso e foi a primeira coisa que vi quando li a questão

  • proibido crase antes de verbo no infinitivo, palavra masculina e pronome de tratamento


ID
3090511
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Há uma espécie de conforto na autocondenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”. Sobre a estruturação desse pensamento, a única afirmação adequada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “Há uma espécie de conforto na autocondenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    A) o segundo período funciona como uma explicação do primeiro; → correto, traz uma explicação acerca do que é esse "conforto na autocondenação".

    B) o termo “Quando” indica uma condição da ação seguinte; → incorreto, visto que é uma conjunção subordinativa temporal, logo indica tempo e não condição.

    C) o pronome “nos” só se refere aos autores da frase; → incorreto, da forma como a frase está refere-se também ao leitor.

    D) o verbo fazer em “fazê-lo” tem o sentido de “produzir algo”; → incorreto, está com o sentido de "efetuar uma ação", fazer uma ação e não produzir algo.

    E) o pronome “lo” se refere a “direito”. → incorreto, refere-se ao ato de nos condenarmos: fazê-lo, fazer ISSO, fazer o ato de se condenar.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Direto ao Ponto!

    GAB: A

    Para sabermos se é explicativa, basta substituirmos o QUANDO por POIS.

    B - QUANDO, no contexto, indica a ideia de tempo.

    C - pronome NOS quer dizer todos, não se refere apenas aos autores.

    D - verbo FAZER é vicário (que assume o lugar de outro). No caso, o de CONDENAR.

    E - o pronome LO se refere a "condenamos".

    ____________________

    foco força fé

  • A FGV é pesada nessa disciplina.

    sangue de Jesus tem poder... O.o

  • Arthur, o novo Renato.

  • @Fé e disciplina, No futuro, quando Arthur passar num bom concurso e parar de estudar, estaremos falando: "Fulano" o novo Arthur. rsrs

    Digo isso pois nem sei quem é esse Renato que você citou, deve ser das antigas... Tenho 1 ano aqui só.

  • Gabarito: A

    Vale lembrar que a FGV adota a linha teórica de Othon Moacyr Garcia. Isso quer dizer que nesse tipo de questão, quando há dois períodos e pergunta-se com a função do segundo em relação ao primeiro basta substituir por "pois" ou "porque". Esse gramático adota a linha que o segundo período (se encaixar a conjunção explicativa) é explicativo em relação ao primeiro. E para ele, toda causa tem valor explicativo.

  • Pior que a Cespe.

  • tmj n conheço renato mas apoio o Arthur. Odeio comentar as coisas mas essa questão foi boa kk

  • o Renato, salvo engano, já passou foi pra auditor, rs

  • O Renato é um mito real, de DC e DA. O Arthur tem se estabelecido no Português. Talvez outro bom para saber quem é - https://pt.wikipedia.org/wiki/Othon_Moacir_Garcia (dica da colega acima). Não por acaso, o livro dele foi publicado pela FGV.

  • A

  • Estou me sentindo um lixo com essas questões.

  • Já percebi que, nesta disciplina, se o Arthur Carvalho disser que é, é pq é... kkk

  • FGV to te entendendo...tenho que ser rápido para lhe acertar!

  • Vou abrir uma conta para depositarmos um dinheirinho pro Arthur, pra ele continuar comentando mesmo depois que passar rsr

  • interessante é o tempo que ele tem para redigir os comentários, eu evito até ir ao banheiro.
  • A. o segundo período funciona como uma explicação do primeiro; correta

  • Para quem não o conheceu, o Renato comentava em qualquer matéria (contabilidade, português, rlm, info, direitos...). Ele passou para Auditor, dentre outros por aí.

  • Quem viu essa questão e pensou: pow que banca legal com a Língua Portuguesa...vc não sabe o que está falando kkkkkkkk! Essa foi quase pra não zerar!

  • Bloqueiem o Arthur

  • Bloquear Arthur???

    Tá com inveja dele é???

    Ele ajuda muita gente aqui, e sabe muuuito de português.

    Ingrato!!

  • O dificil nao é errar as questoes da fgv, o foda mesmo e ler os comentarios do Arthur que fazem parecer faceis as perguntas.. hahahahha 

  • Nada a ver de bloquear Arthur, o cara só tá ajudando pessoas como eu q não posso pagar a assinatura!

    Sou muito grata as suas explicações!

  • Por que querem bloquear o Arthur? É apenas inveja ou medo de que seu concorrente aprenda com as explicações dele? É cada uma...

  • Gabarito''A''.

    Nota-se que a ideia do segundo período é de explicar o que o autor quis dizer com o "conforto na autocondenação". 

    Ele faz uma explicação de o motivo das pessoas possuírem esse conforto. Para ficar claro, pode-se substituir o ponto entre as frases por uma conjunção explicativa, como, por exemplo, o porque. 

    Com isso, teríamos: 

    "Há uma espécie de conforto na autocondenação porque quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Aproveito para agradecer as dicas e tempo investido pelos estudantes que se dedicam em responder e compartilhar conhecimento, a exemplo do Arthur Carvalho. Esses comentários são bem esclarecedores e sempre agregam os estudos.

  • GABA a)

    Há uma espécie de conforto na autocondenação, POIS quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo.

  • CABE UM "POIS" ANTES DA CONJUNÇÃO "QUANDO", LOGO, SENTIDO EXPLICATIVO!

  • É possível reescrever o texto da seguinte forma: “Há uma espécie de conforto na autocondenação, POIS, quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    A letra B está errada, pois QUANDO, no contexto, indica a ideia de tempo.

    A letra C está errada, pois o pronome NOS se refere a todos, não apenas aos autores.

    A letra D está errada, pois o verbo FAZER é vicário, assumindo o lugar de CONDENAR.

    A letra E está errada, pois o pronome LO se refere à condenação.

    Resposta: Letra A

  • Já vi, acho que foi a IDECAN, colocar o Quando como condição. Achei que a FGV poderia ir no mesmo no raciocínio, mas já é a segunda questão da FGV que pego e ela não carrega esse entendimento. Que bom, porque se mudar, o bicho vai pegar, rsrs

  • Meu raciocínio foi o seguinte

    FRASE ORIGINAL

    “Há uma espécie de conforto na autocondenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    FRASE ADAPTADA

    “Há uma espécie de conforto na autocondenação, pois quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

  • Há uma espécie de conforto na autocondenação, visto que, quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”

    causa e efeito

  • alguém mais fica com medo de escolher a alternativa A quando a banca é FGV?
  • “Há uma espécie de conforto na autocondenação. (POIS) Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    A) o segundo período funciona como uma explicação do primeiro;

    • basta ver a conjunção condicional

    B) o termo “Quando” indica uma condição da ação seguinte;

    • quando = conjunção temporal

    C) o pronome “nos” só se refere aos autores da frase;

    • nos se refere a todos, não se restringe aos atores

    D) o verbo fazer em “fazê-lo” tem o sentido de “produzir algo”;

    • fazê-lo (=nos condenar), = ação

    E) o pronome “lo” se refere a “direito”.

    • fazê-lo (o quê ? = nos condenar)
  • “Há uma espécie de conforto na autocondenação. (POIS) Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    A) o segundo período funciona como uma explicação do primeiro;

    • basta ver a conjunção condicional

    B) o termo “Quando” indica uma condição da ação seguinte;

    • quando = conjunção temporal

    C) o pronome “nos” só se refere aos autores da frase;

    • nos se refere a todos, não se restringe aos atores

    D) o verbo fazer em “fazê-lo” tem o sentido de “produzir algo”;

    • fazê-lo (=nos condenar), = ação

    E) o pronome “lo” se refere a “direito”.

    • fazê-lo (o quê ? = nos condenar)

ID
3090514
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Há uma espécie de conforto na autocondenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.


A frase abaixo em que o vocábulo “mais” mostra o mesmo valor que na frase acima é:

Alternativas
Comentários
  • Troca o mais por além de nós/desse

  •  

    Na oração "A leitura de um livro mais não modificará a visão", a palavra "mais" especifica o substantivo "livro" ("livro mais" equivale, nessa frase, a "livro além"): "A leitura de um livro além não modificará a visão que temos da Justiça." Quando a palavra "mais" modifica um substantivo ou um pronome, ela se classifica como pronome indefinido.

  •  “...pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”

    1º Com quem o mais está ligado? Faço as duas associações (representa valor de quantificar ou intensificar): “ninguém mais”, ou “mais tem” ?

    2º Identifico que esta vinculado ao “ninguém” (no contexto indefinido para quantificação)

    3º ninguém (no contexto tem função substantiva); o “mais” cabe como pronome adjetivo indefinido, pois acompanha o nome e não é quantificável. **Atenção: embora o "mais" quase sempre seja um advérbio, aqui ele trabalha para o nome, está ligado ao "ninguém", tal como quando usado em "algo mais" ou "nada mais";

    4º analiso as alternativas:

    a) A certeza é sempre mais intensa... (adv. Intensidade do adj “intensa”)

    b) ...que o temor de outro mais severo; (adv. Intensidade do adj “severo”)

    c) Quanto mais a pena for rápida... (conjunção proporcional)

    d) ...para que cavalos não sejam mais roubados; (adv. Intensidade do verbo “sejam”)

    e) A leitura de um livro mais não modificará... (termo “mais” com o mesmo valor do enunciado, "trabalha pro nome", e não está empregado em intensificação (não pode ser advérbio) é pronome adjetivo indefinido (não quantificável) e caberia na substituição de "algo mais", inclusive está também posposto como no enunciado 'veja: a leitura de um algo mais não modificará...')

    gabarito: E

  • EIIIIIIIITAAAA........

    Arri que tombo

  • Na letra d, "...para que cavalos não sejam mais roubados", eu tinha entendo que o mais estava ligado ao não, dando a ideia de não mais, de advérbio de tempo.

  • Vão direto no comentário do Arthur Carvalho! O cara é fera! Resumindo em miúdos. O "mais" da frase no comando da questão e da alternativa "E" modificam os verbos "ter" e "modificar" respectivamente. Quando "mais" modifica verbos assume valor de advérbio.

  • GABARITO LETRA D

    Quando se diz “ninguém mais tem o direito”, quer transmitir a ideia do “antes sim; agora não”. Em outras palavras, antes alguém tinha o direito e agora, não mais.

    Essa mesma ideia está na letra D: antes cavalos eram roubados e agora, não mais.

    Nas demais opções, o “mais” atua como advérbio de intensidade nas letras A (mais intensa), B (mais severo) e C (mais… rápida); e como pronome indefinido, expressando quantidade, na letra E (a leitura de um livro mais = a leitura de mais um livro).

    Fonte: Profº José Maria (Direção Concursos)

  • Alguém sabe a justificativa da banca para manter o gabarito "E"?

  • Correção da Flávia Rita

    https://youtu.be/dfWS6LhsLic?t=4007

  • D

  • MAIS/MENOS

    Poderão ser:

    PRONOME INDEFINIDO ADJETIVO quando modificar um substantivo e dar ideia de quantidade.

    ADVÉRBIO quando modificar um verbo, advérbio ou verbo dando ideia de intensidade ou tempo.

  • Na letra E - na minha opinião a frase está totalmente sem nexo como esse "mais" no meio.

    A leitura de um livro mais não modificará a visão que temos da Justiça.

    Forçando muito tem-se que o "mais" ali colocado é de valor intenso: A leitura de mais um livro. 

  • Gabarito: (E)

    Troquei pela palavra "além".

    Na frase do enunciado "ninguém mais" = "ninguém além de nós"

    Na resposta: "a leitura de um livro mais" = "a leitura de um livro além dos que já foram lidos"

  • pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”. dá ideia de limite.

    E) A leitura de um livro mais não modificará a visão que temos da Justiça.

    gostei do bizu da Lívia Linck

    o comentário do arthur é nada a ver!!

  • tu estuda, se esforça, fica noites sem dormir, e a banca me vem com uma questão dessa....mta forçação de barra na minha opinião esse gabarito....enfim

    "Aquele que almeja ser o que não é, deve, antes de tudo, deixar de ser o que é."

  • O Arthur sabe bastante, mas nessa questão ele está equivocado, o "mais" é pronome adjetivo indefinido
  • Troquei o "mais" pelo "além"

  • pra mim a E é a mais errada de todas, tem erro até mesmo na construção
  • GABARITO E

    Questão: Quando nos condenamos, pensamos que ninguém (pronome substantivo) mais (Pronome Indefinido Adjetivo) tem o direito de fazê-lo”.

    A - A certeza de um castigo é sempre (advérbio) mais (advérbio de intensidade) intensa que o temor de outro mais severo;

    B - A certeza de um castigo é sempre mais intensa que o temor de outro mais(advérbio de intensidade) severo (adjetivo);

    C - Quanto mais (conjunção) a pena for rápida e próxima do delito, tanto mais justa e útil ela será;

    D - Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não(advérbio de negação) sejam(verbo) mais(advérbio de tempo) roubados;

    E - A leitura de um livro(substantivo) mais(Pronome Indefinido Adjetivo) não modificará a visão que temos da Justiça.

    _______________________________________________________________________________________________

    PALAVRA MAIS:

    MAIS - Advérbio

    Se refere a VERBO, ADJETIVO, ADVÉRBIO

    Tem sentido de INTENSIDADE: "João estudou mais naquele dia."

    Tem sentido de TEMPO (a companhado com uma palavra de negação): "João não estuda mais aqui."

    MAIS - Pronome Indefinido Adjetivo

    Se refere a SUBSTANTIVO (Nome de maneira geral: Pronome, numeral...)

    Tem sentido de QUANTIDADE: "ninguém mais tem o direito de fazê-lo."

    MAIS - Locução conjuntiva

    Quanto mais ...Tanto mais

    Sentido de PROPORCIONALIDADE

    Espero ter ajudado!

    Abraço

  • e. A leitura de um livro mais não modificará a visão que temos da Justiça. correta

    o mais refere-se a livro; um livro a mais = outro livro; mesmo sentido de ninguém mais do enunciado; os dois têm valor de outro = pronome indefinido

    Há uma espécie de conforto na autocondenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais (PRONOME INDEFINIDO = ninguém "outro") tem o direito de fazê-lo

    a. advérbio de intensidade

    b. advérbio de intensidade

    c. locução correlata - proporção

    d. advérbio com sentido de novamente

  • Que questão MAIS maledêta!!

  • Trocar por além dá pra matar, o resto é intensidade.

  • Explicação da questão em 52:55

    https://youtu.be/lzvhjRhHn8M

  • Fiz diferente, troquei o mais pelo menos nas alternativas o que não couber o menos e ficar sem sentido é a alternativa correta, no caso o gabarito foi "E", invertendo a ordem como está e substituindo por menos fica sem sentido.

  • A leitura de mais um livro não modificará a visão que temos da Justiça.

  • Não existe "algo mais", mas apenas a locução pronominal indefinica "algo a mais", logo, " a leitura de um livro a mais não modificará a visão de Justiça". Quano a própria banca examinadora não cumpre as regras gramaticais, ai fica f....

  • Obrigado pelos comentarios, Arhur. Voce sempre ajuda muito, no entanto nessa questão voce se equivocou quanto a classe gramatical de alguns itens!! 

     

  • Vou colocar a resposta do Prof. José Maria do direção concursos:

    "No meu entendimento, existe a possibilidade de considerarmos a letra (D) como resposta, que diz: Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam mais roubados."

    * Quando se diz “ninguém mais tem o direito”, quer-se transmitir a ideia do “antes sim; agora não”. Em outras palavras, antes alguém se julgava no direito de nos condenar. E agora, não mais. Essa mesma ideia está na letra D: antes cavalos eram roubados; agora, não mais.

    * Na letra E (a leitura de um livro mais = a leitura de mais um livro), a ideia expressada pelo “mais” é apenas de quantidade, soma. Não está expressa a ideia de “antes sim, agora não” presente no texto do enunciado.

    Enfim, é o tipo de questão que não vale a pena ficar quebrando a cabeça, pq nem os professores concordam com o gabarito.

  • Confusão hein

  • O vídeo do professor está com problema?

  • Precisamos encontrar o "mais" que exerce a função de pronome (indefinido) adjetivo.

    Entre as alternativas apresentadas, a única em que o "mais" é pronome adjetivo é a alternativa E.

    Em todas as demais, ele exerce a função de adjunto adverbial.

  • MAIS

    PRONOME+SUBSTANTIVO

    ADVÉRBIO + ADJETIVO OU VERBO

  • O mais do enunciado se refere ao pronome indefinido "ninguém", tornando ele um pronome e o mais da letra E se refere a livro tornando o mais em pronome tambem

  • Pronomes adjetivos são aqueles que modificam os substantivos que acompanham, tal como fazem os adjetivos. Desta forma, esse tipo de pronome concorda em gênero e número com os substantivos.

  • GABA e)

    ninguém mais tem o direito

    mais ninguém tem o direito

    ======================================

    leitura de um livro mais não modificará

    leitura de um livro não mais modificará

  • Eu considerei o item D pelo mesmo motivo @juliana, interpretei dessa forma ai.

  • Para mim, era a D '-'

    oshi

  • D ) Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas para que cavalos não sejam mais roubados;

    Perceba que a Marcação em vermelho quando Lida fica totalmente sem sentido; CAVALOS Não sejam mais o quê ? Roubados. O Mais necessita do Roubados para fazer sentido!

    E )A leitura de um livro mais não modificará a visão que temos da Justiça.

    Perceba que na E tem sentido, a palavra Leitura antes do Mais Aplica Um entendimento; A leitura de Um Livro mais; O Mais Não necessita de alguma palavra após para fazer sentido.

  • Troquei por A MAIS e funcionou,

  • hj ñ fgv ...

  • Quando colocamos na ordem direta, fica mais fácil de perceber. errei por não ter feito isso, fui direto na E.

  • troquei o MAIS por MELHOR, e deu certo kkkk

  • A expressão “ninguém mais” pode ser substituída por “mais ninguém”. A palavra “mais” tem função de pronome.

    a-b. A palavra “mais” é um advérbio de intensidade.

    c. Introduz uma estrutura proporcional.

    d.Quando houver o vocábulo “não” antes do verbo, é possível que haja um advérbio de tempo. O advérbio “mais” denota tempo, ou seja, os cavalos já foram roubados, mas enforca-se um homem para que os cavalos não sejam roubados novamente.

    e.A expressão “de um livro mais” pode ser substituída por “de mais um livro”. A palavra “mais” é um pronome. 

  • A leitura de um livro mais não modificará a visão que temos da Justiça.

    • Não modificará a visão que temos da Justiça a leitura de mais um livro
    • A leitura de mais um livro não modificará a visão que temos da Justiça
  • “Há uma espécie de conforto na autocondenação. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais tem o direito de fazê-lo”.

    Se o mais estiver associado a um verbo, adjetivo ou outro advérbio, ele será ADVÉRBIO.

    Se o mais estiver associado a um pronome, ele será SUBSTANTIVO.

    Na frase em tela, o mais está associado a um pronome indefinido (ninguém), logo, ele será um substantivo.

    LETRA A) "MAIS" ESTÁ ASSOCIADO A UM ADJETIVO (INTENSA), LOGO, ELE É UM ADVÉRBIO.

    LETRA B) "MAIS" ESTÁ ASSOCIADO A UM ADJETIVO (SEVERO), LOGO, ELE É UM ADVÉRBIO.

    LETRA C) "MAIS" ESTÁ ASSOCIADO A QUANTO E TANTO, LOGO, ELE É UMA CONJUNÇÃO.

    LETRA D) "MAIS" ESTÁ ASSOCIADO A UM VERBO (SEJAM), LOGO, ELE É UM ADVÉRBIO.

    LETRA E) "MAIS" ESTÁ ASSOCIADO A UM SUBSTANTO (LIVRO), LOGO, ELE É UM PRONOME.

    Corrijam-me caso eu esteja errado. Obrigado!

  • Escrevam uma frase igual a alternativa E numa discursiva para ver se o candidato não é punido por falta de coerência. Que frase mais sem sentido dos infernos
  • Troquei pela palavra "além".

    Na frase do enunciado "ninguém mais" = "ninguém além de nós"

    Na resposta: "a leitura de um livro mais" = "a leitura de um livro além dos que já foram lidos"

  • Essa banca é surreal!!! E questões como essa caindo para Técnicoooooo. Bora estudar pra juiz galera, quem sabe passamos para técnico!!

  • Todas as frases o MAIS intensifica a palavra logo em seguida.

    a letra E é a unica alternativa que pode ser tirada o MAIS sem alteração da frase.


ID
3090517
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O fim das penas não é atormentar, perseguir e afligir um ser sensível... Seu fim é apenas impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e dissuadir os outros de fazerem o mesmo”.


Se quiséssemos nominalizar todas as ações sublinhadas, deveríamos trocar os verbos por substantivos; nesse caso, a substituição inadequada seria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito prévio do Prime Concursos: A

    Gabarito prévio do Direção e do Estratégia: B

    Gabarito prévio do Gran Cursos Online: C

    Se eles, que são profissionais da área, não chegam a um consenso... Imagine nós?! Rs'

    _______________________________________________________________

    Alguns dias depois - após a fase de recursos - o gabarito oficial apresentado pela FGV foi mantido como letra C. Segue o fundamento da banca ao diferenciar as letras B (perseguir um ser sensível / perseguição de um ser sensível) e C (afligir um ser sensível / aflição de um ser sensível):

    "O gabarito oficial foi mantido, pois o verbo afligir está empregado como transitivo enquanto a frase (C) empregado [sic] o substantivo correspondente como paciente, contrariando a regência."

  • Ainda sem entender. Não entendi nem mesmo a justificativa da banca.

  • O máximo que eu consegui compreender é isso, não sei se ta certo.

    Vamos pedir comentário da professora.

    Aflição de um ser sensível.

    Na frase colocada ele está recebendo a ação, está sendo afligido e na alternativa C dá a entender que ele está aflito.

    atormentação de um ser sensível; Esta sendo atormentado

    perseguição de um ser sensível; Está sendo perseguido

    aflição de um ser sensível; Está aflito - aflição dele

    impedimento de o réu causar novos danos; Esta sendo impedido

    dissuasão dos outros; Está sendo dissuadido

  • Não sei o que dizer, apenas sentir.

    Gab: C

  • Essa Fgv deveria fechar...

  • O fim das penas não é afligir um ser sensível. Ou seja, a finalidade da pena não é atormentar um ser sensível.

    O fim das penas não é aflição de um ser sensível. Ou seja, a finalidade não é o SER SENSÍVEL se sentir dessa maneira.

    Note que há uma mudança, logo seria inadequada.

    É só seguir esse pensamento nas alternativas.

  • ????????

    Carina, o indivíduo também pode se atormentar, se sentir atormentado sem depender de terceiros.

  • não consegui entender.

  • a) atormentar um ser sensível /atormentação de um ser sensível (paciente. o "ser insensível é atormentado nos 2 casos, mantém-se a sentido da frase).

    b) perseguir um ser sensível /perseguição de um ser sensível; paciente. (paciente, o "ser insensível" é perseguido nos 2 casos, mantém-se a sentido da frase).

    c) afligir um ser sensível (paciente sofre a ação) /aflição de um ser sensível;(agente, ele age, Ele é aflito) RESPOSTA

    d) impedir que o réu cause novos danos / impedimento de o réu causar novos danos; (paciente, o "ser insensível" é impedido nos 2 casos, mantém-se a sentido da frase).

    e)dissuadir os outros /  dissuasão dos outros; (paciente, o "ser insensível" é dissuadido nos 2 casos, mantém-se a sentido da frase).

  • Espero rir em Paris também

  • Após ler e reler a questão, cheguei ao seguinte pensamento:

    “O fim das penas não é atormentar, perseguir e afligir um ser sensível (está se falando do que não é o objetivo das penas impostas) ... Seu fim (seu objetivo) é apenas impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e dissuadir os outros de fazerem o mesmo”.

    Dito isso:

    a) O fim (objetivo) das penas não é a atormentação de um ser sensível (continua mantendo a ideia de que não é objetivo das penas causas tormento? Sim).

    b) O fim das penas não é a perseguição de um ser sensível (continua mantendo a ideia de que não é objetivo das penas a perseguição a alguém específico? Sim).

    c) O fim das penas não é a aflição de um ser sensível ( percebem que há um duplo sentido? 1º o fim das penas continua não buscando afligir o sujeito que a recebe; 2º É como se ele dissesse que o fim (o objetivo da pena) não aflige quem a recebe, quem sofre a penalização, ou seja, a pena não causa nada ao apenado).

    d) Seu fim (objetivo) é apenas o impedimento do réu causar novos danos (mantém a ideia do que a penalização busca? Sim, mantém).

    e) Seu fim (objetivo) é apenas impedir que o réu causa novos danos e a dissuasão dos outros a fazerem o mesmo (mantém a ideia de objetivo da pena? Sim).

  • Deveria ter uma petição online pra fechar essa banca de vez kkk

    Cada questão zuada...

  • Próxima! pq essa não vale a penar compreender - nem é possível.

  • LETRA "C"-CORRETA afligir um ser sensível / aflição de um ser sensível;

     

    Para referir-se à ação ou ao resultado de afligir alguém, não se emprega o substantivo aflição, visto que esse nomeia um estado (sofrimento causado por dor física ou moral, situação penosa etc.), e não uma ação.

  •  A técnica que eu uso na FGV é a seguinte:

  • Estando sóbrio não tem como entender haha

  • "Não sou capaz de opinar."

    -Gloria Pires

  • Obrigada, Fernando gostei da exlicação.

  • Rindo? Em Paris? Já estou rindo no Rio de Janeiro mesmo. Porém, estou rindo pra não chorar...

    Não consegui entender a questão, não to conseguindo assimilar as explicações... O que é isso, gente?

  • Eu não entendi a questão não kkkkkkkkkkkkk

    Poréeeeeem, com muito sacrifício, tive um entendimento do comentário do colega Fernando e vou tentar passar, me digam se eu tô certa!

    A questão queria a ação e a consequência correlatas, resultado da transformação dos verbos acima citados em substantivos. Porém, os verbos são de ação e, na transformação, afligir é o único dos substantivos que não funciona como ação e sim como estado.

    Bom gente, forçando muuuuuuuuuuuuuuito, saiu isso.

  • Gabarito: C

    Questão ninja, mano! Só entendi com a explicação do Fernando! Mas não sei se teria esse pensamento na hora da prova!

  • O afligimento de um ser sensível.

  • Letra C

    "Aflição de um ser sensível" seria como se o ser sensível sentisse a aflição: incorreto.

    "Afligir um ser ser sensível" tem sentido de "Causar sofrimento a um ser sensível", logo entendi que a regência que mantivesse o sentido do texto seria "Aflição a um ser sensível"

  • Não entendo questões de português da FGV.

  • C

  • Questão estranha pois se pensarmos perseguição de um ser sensível, dá ideia de que um ser sensível persegue alguém ou algo e não que é perseguido.

  • E vem IBGE aí pela frente hein, e com essa banca. Minha maior preocupação é só o português dela que costuma ser polêmico.

  • a resposta está no fato de sofrer a ação ,.......

  • Substantivação e Nominalização.

    Paráfrase.

  • Misericuerdia

  • Perceberam q o comando da questão é uma coisa e o q se tem nas alternativas é algo completamente diferente?

    Rezar mto, ainda é pouco!

  • Só pra dificultar mesmo, não vai parar por ai...

  • Explicação da Prof. Adriana Figueiredo: 

    Qual é a explicação sintática para isso? 

    Quando formos transformar verbo em nome, o OD tem que virar CN, porque tanto OD quanto CN tem valor semântico PASSIVO. O adjunto adnominal tem valor ativo. 

    Na letra C, temos o que se chama de "nominalização inadequada", pois, com a nominalização do verbo, ocorre mudança de sentido. De fato, em "aflição de um ser sensível", a aflição é DO SER sensível (agente / posse / valor ativo); ao passo que no trecho original "afligir um ser sensível" temos que alguém está afligindo o ser, ele é alvo da ação (valor passivo). 

    Fonte: vídeo no canal de YT da professora.

  • Gabarito: (C)

    a) atormentação - ato ou efeito de atormentar

    b) perseguição - ato ou efeito de perseguir

    c) aflição - estado daquele que está aflito

    d) impedimento - ato ou efeito de impedir; impedição

    e) dissuasão - ato ou efeito de dissuadir

  • EU FIQUEI BOIANDO, MAIS ATÉ A PROFESSORA TEVE QUE OLHAR DICIONARIO.

  • Pense pelo lado bom gente sobre a banca FGV, se nos que estamos estudando acha essa banca hardcore master pro imagina quem não estuda! Vamos acertar mais do que os concorrentes.

  • Muito boa essa professora

  • pensei tudo certo e marquei a E

    prazer EU kkkk

  • Quando se transforma o verbo afligir em substantivo, a forma correta é: afligimento e não aflição.

  • tinha que levar um cabo e um soldado pra fechar essa FGV

  • Fui ao dicionário tbm, hahahaha

    Molestar => molestação (ação ou efeito de molestar)

    ou

    Molestar => molestamento (ação ou efeito de molestar)

    Boa pra pôr numa próxima questão, né? hahahaha

  • Acertei pelo sentido. Não sei explicar, mas fez todo o sentido para mim.

  • na letra B o correto não seria: perseguição a um ser sensível ? perseguição de um ser sensível me parece que é ele quem persegue, lembrei até de um deputado Jean sei lá o que.
  • C - GABARITO: afligir um ser sensível - sofre a ação- / aflição de um ser sensível - agente, ele age-

    Substituição correta : AFLIGIMENTO de um ser sensível

  • Não sei, só sei q foi assim

  • Oxi, bagaceira dá.

  • C. afligir um ser sensível / aflição de um ser sensível; substituição inadequada

    afligir - valor passivo - sujeito sofre a ação

    aflição - valor ativo sujeito pratica a ação

    correto seria: afligimento de um ser sensível

  • difícil,quem diria, é afligimento !

  •  Isabel Vega MARAVILHOSA

  • Eu que sou acostumado com FCC tomo bomba com essa banca...mas é assim mesmo! Por isso, ao saber qual a banca da sua prova, foque apenas e tão somente apenas nela!

  • que dia foi isso

  • Gabarito "C"

    Confesso que acertei, entretanto, tive que expor meu lado mais sombrio, pois acredito que para acertar uma questão desse nível de PSICOPATIA, seja necessário ver três filmes, devo dizer, clássicos.

    O Silêncio dos Inocentes com Jodie Foster e Anthony Hopkins.

    Hannibal: A origem do mal.

    Dragão Vermelho. Aqui temos mais uma vez o grande "Anthony Hopkins" no papel principal como o Dr. Hannibal Lecter, Lecter para os íntimos. Ralph Fiennes, nosso eterno Lord Voldemort do Harry Potter e Edward Norton como investigador de polícia.

  • Gente, o único erro da C, é que seria "afligimento" e não afligir.

    Próxima.

  • Nossa, achei tão estranho atormentação... fiquei entre C e A ... acabei errando.

  • Afligimento. Meu Deus, examinador psicopata
  • Trata-se de mudança de sentido. A única alternativa que mudou o sentido é a C.
  • Eis ai aquela questão que e para não gabaritar....

  • É tão bom estar entre os 36 %...

  • Vão para o comentário da professora Isabel. Maravilhosa ela!

  • Afligir = afligimento!

  • O que me "conforta" em errar uma questão dessas é ouvir da prof que teve que consultar o dicionário... Parabéns Isabel Veiga pela humildade.

  • Que aflição!

  • O que eu posso dizer dessa questão...

    Vai pro inferno FGV

  • Prof Isabel é perfeita mesmo, né ?
  • Assertiva C

    afligir um ser sensível / aflição de um ser sensível;

  • letra c, pois afligir , afligimento e não aflição. Explicação do Professor.

  • Gabarito da Professora do Qconcursos:

    I)A questão pede para nominalizar,ou seja, acha o substantivo referente ao verbo.

    a)Atormentar ------- Atormentação ( segundo o dicionário)

    b)Perseguir --------- Perseguição ( segundo o dicionário)

    c) Afligir --------------AFLIGIMENTO ( segundo o dicionário)

    d) impedir ------------Impedimento( segundo o dicionário)

    e) Dissuadir ---------- Dissuação ( segundo o dicionário)

  • "dissuasão dos outros."???

    Não seria Dissuasão aos outros? Marquei a letra C, porque entendi que houve um erro de regência nesta alternativa. O que vocês acham sobre essa parte?

  • RAPAZ, essa foi de arrancar o pescoço .

  • nossa essa questão foi pra acabar com candidato.

  • BANCA DA PESTE..

  • Se não fosse a explicação da professora, nunca iria conseguir entender e nem responder essa questão. FGV em interpretação é uma das piores bancas.

  • Errei a questão porque marquei a alternativa "A". Afinal, eu nunca havia ouvido - ou lido - a palavra "Atormentação".

    Porém, fiquei tranquilo quando soube que a professora que comentou a questão, MESTRE EM LETRAS, disse que teve que consultar o dicionário pra conferir se essa palavra existia mesmo.

    Seguimos....

  • Oque me consola com essa fgv são as estatísticas kkkk todo mundo no mesmo barco

  • Jesús! Estou prestes a fazer uma prova da fgv, estude e estude e estude e estude e estude e estude e estude... e não consigo entender essa bendita Banca!!!!

  • Gagarito Letra C

    Afligir um ser humano é causar aflição, afligir não é um sentimento é provocar o sentimento;

    Aflição sim é uma angústia.

    O substantivo correto é AFLIGIMENTO.

  • Achei tranquila a questão!

    Primeiro procurei algo que modificasse o sentido. Agora vendo os comentários, vi que se eu fosse pelas vozes verbais ficaria mais simples.

    Aflição - estado daquele que está aflito. ( ele está aflito - voz ativa)

    afligir - causar aflição a alguém. ( ele está sofrendo a ação)

  • Você percebe que a banca está passando dos limites quando até a professora com pós-graduação lato sensu precisa voltar a estudar para responder a questão. Rs Um dia as bancas de concursos vão substituir o Supremo Tribunal Federal e fundar a sua própria Academia Brasileira de Letras kkkkkkk

  • Até a professora não sabia, esse é o nível da FGV hahaha!

  • Se até a professora Isabel do QC ( que por sinal é maravilhosa!) errou essa questão em uma primeira avaliação...imagine nós meros mortais..kkk

    Sigam em frente, não desista, Deus chega na hora certa!

  • O Substantivo relativo ao verbo AFLINGIR é AFLINGIMENTO e não AFLIÇÃO. Sendo o ERRO questão.

  • LETRA C

    Afligir (causar aflição) - Aflição (é o sentimento de quem sofre a aflição), portanto, aflição não pode ser o substantivo do verbo afligir.

    O substantivo do verbo afligir é afligimento.

  • aeeeeee. se a professora MESTRE EM PORTUGUES CONSULTOU o dicionario, quem sou eu pra acertar de primeira?

  • gabarito letra C afligir = causar aflição a (alguém) ou atormentar-se; torturar(-se), apoquentar(-se).

    aflição = sentimento de persistente dor física ou moral; ânsia, agonia, angústia.

  • Enquanto geral tava numa dúvida justa, eu fiquei aqui me perguntando se o certo era "tormento" e não "atormentação" kkkk

  • Gab C) segundo a professora do QC o substatntivo certo é afligimento, e não aflição..

    aflição : Semelhantes

    amofinação,desgosto,inquietação,tribulação,aborrecimento,agastamento,amolação,aperreação,aperreamento,apoquentação,aporreamento,aporrinhação,aporrinhamento,arrelia,azedume,bronca,buchada

    afligimento :Semelhantes

    desgosto,inquietação,abalo,adversidade,aflição,agrura, amargor,amargura,angústia

    kkkk se ela nao sabia, imagne eu

  • Jesus amado, eu não entendir nada dessa questão.
  • Pessoal, percebam que, quando fazemos nominalização por derivação sufixal, temos o substantivo e um complemento nominal. No caso do item C, aflição vem acompanhado de um adjunto adnominal. Vejam que, nos itens A,B,D,E o "ser sensível" é passivo; por exemplo: o ser sensível é atormentado. No caso do item C, ele é "aflito", é um estado dele. Estudem bem essa questão e vejam o número de acertos de vocês aumentar em questões de adj adnominal e complemento nominal.
  • Atormentar = tormenta de um ser sensível! Atormentação??!!

  • Tormento: ato ou efeito de atormentar.

    Por que não poderia ser a letra A?

  • eu entendi dessa forma

    afligir um ser = alguem afligir a outro

    aflição de um ser = o proprio ser estar aflito

    por isso o erro do item C.

  • simples afligir é diferente de aflição

  • Esse player do qconcurso só trava no meu computador?

  • Atormentação? Pode isso, Arnaldo?

  • já não me acho boa em português, ai vem a fgv e me da essa certeza

  • A FGV dá raiva, angústia, depressão e tudo mais q não presta com essas questões, aí vem a professora Isabel dizendo que nem ela sabia kkkkk ôôôô QC! Dá um aumento pra essa mulher! Ela ensina português e ainda eleva a moral do estudante!

  • A galera que passa é a mesma que entende a Banca, e não a que julga de certo ou errado! É a regra do jogo!

  • afligir um ser sensível / aflição de um ser sensível;

    a nominação de afligir NAO é aflição, é infligimento

  • Bem difícil.

    perseguir

    transitivo direto

    ir ao encalço de; correr atrás de.

    afligir

    verbo transitivo direto, intransitivo e pronominal Torturar; fazer com que alguém fique aflito e atormentado; causar tormento ou aflição a alguém ou a si próprio: 

  • Demorei a entender o que a banca queria, mas ainda errei. ksks

  • GABARITO: LETRA C

    Atormentar => atormentação

    Perseguir => perseguição

    Afligir => afligimento (e não aflição)

    Impedir => impedimento

    Dissuadir => dissuasão

    Aflição é agonia, angústia, desespero.

  • povo fica apenas reclamando da banca em vez de procurar formas aprender compreender a questão

    questão meio que obvia

    apenas fazer as simples substituições e ver que ''aflição'' ficaria incoerente com o que a frase passava, logo gabarito letra C

  • Eder Cabral dos Santos, deixa de passar pano para as fuleiragens dessa banca. Quando você ficar fora do cargo dos seus sonhos por causa de uma questão sem pé nem cabeça, eu quero ver vc continuar passando pano.

  • A professora do QC teve que consultar o dicionário para responder... FGV...

  • A questão pede uma reescrita da frase como um todo, nesse caso, não deve prevalecer a justificativa de que deu a entender no enunciado da alternativa C de que o paciente estaria aflito apenas, devemos considerar todo o periodo, neste caso, chegaremos a conclusão de que O FIM DAS PENAS NÃO É A AFLIÇÃO DE UM SER SENSÍVEL, frase que guarda o mesmo sentido das alternativas A e B. to ha meia hora aqui pra quando ver o gabartio ser essa putaria, tomar no c&

  • pessoal a professora que foi umas das que inventou as regras do português achou que todas as alternativas estava correta e teve que ir ao dicionário pra responder a questão imagina eu que sou um mero mortal

  • Depois de um bom tempo consegui resolver a questão por adjunto adnominal e complemento nominal.

    na c o termo é agente.

    os itens restantes são termos pacientes.

    A- O ser sensível é artomentado (paciente)

    B - O ser sensível é perseguido( paciente)

    C - A Aflição é dele. ( agente)

    D- O réu é impedido ( paciente)

    E - os outros são dissuadidos ( paciente)

  • Só para gente ficar esperto!!! Além da banca cobrar vocabulário cobrou regência.

    c) afligir um ser sensível (paciente sofre a ação) /aflição de um ser sensível;(agente, ele age, Ele é aflito) RESPOSTA

  • Eu não entendi a pergunta, o gabarito e nem a justificativa.

    Isso que eu chamo de regularidade.

  • Questão nível hard que pegou até a professora do QC

  • Acho que essa prova era para professor de português e apareceu técnico judiciário por engano

  • Se a melhor professora de português do qconcursos teve dificuldade, quem sou eu

  • Eu só não desisto porque não tenho outra opção, mas que a FGV é o cão em figura de banca, é!!!!

  • Eu marquei a letra A porque imaginei que a nominalização de atormentar seria tormento.

    Nem conhecia a palavra atormentação.

    Anotado...

  • Essa questão era pra "ultima prova de pós doutorado em português" só pode ser. Até pra prof. Isabel Vega, que é uma prof. top considerou difícil, ainda mais para nós que somos meros mortais.

  • quando a professora tem que ir ao dicionário e os cursos ficam em dúvida quanto a resposta é pq a questão e muito difícil

  • Professora do gabarito comentado é nota 1000 em humildade e simpatia.

  • É aflição junto com atormentação :'(

  • Questão muito difícil ! Acertei por pura sorte , depois de tanto pensar. O comentário da professora é perfeito ! FOCO NO OBJETIVO ! ERRAR É NORMAL

  • O Substantivo correto para o verbo afligir seria AFLIGIMENTO

  • LETRA 'C'' AFLINGIR ALGUÉM É PERTUBAR OU ALGO DO TIPO

    AFLIÇÃO NÃO É CAUSAR TORMENTA,MAS É A PRÓPRIA ANGÚSTIA. ENTÃO O NOME É AFLIGIMENTO.

    SE UMA PESSOA ESTA AFLITA ELA ESTÁ ANGUSTIADA ,

    LOGO.

    ATORMENTAR= ATOMENTAÇÃO

    PERSEGUIR=PERSEGUIÇÃO

    AFLINGIR=AFLIGIMENTO

    IMPEDIR= IMPEDIMENTO

    DISSUADIR=DISSUASÃO

    SÃO TODOS VERBOS TRANSFORMADOS EM SUBSTANTIVOS.

    OUTRA; AFLIÇÃO NÃO É VERBO, E PELO COMANDO DA QUESTÃO DEVE SE TRASFORMAR UM VERBO EM SUBSTANTIVO.


ID
3090520
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Quanto mais a pena for rápida e próxima do delito, tanto mais justa e útil ela será”.


Nesse pensamento, há uma correlação entre dois termos precedidos por “Quanto mais” e “tanto mais”, que são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → “Quanto mais a pena for rápida e próxima do delito, tanto mais justa e útil ela será”.

    >>> temos uma correlação que apresenta uma conjunção subordinativa proporcional (quanto mais... tanto mais);

    >>> a correlação é mantida pela proporcionalidade de ser rápida e próxima causando algo justo e útil (ou seja uma proporcionalidade direta referente a esses adjetivos).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Direito ao Ponto

    GAB: D

    Note que “Quanto mais” está associado aos adjetivos “rápida” e “próxima”.

    “tanto mais” está associado aos adjetivos “justa” e “útil”.

    Dessa forma, o primeiro grupo refere-se aos modificados por “Quanto mais” rápida e próxima”.

    O segundo grupo, aos modificados por “tanto mais”“justa e útil”.

    (Prof. José Maria, Direção Concursos)

  • Fiquei com dificuldade na hora da prova, pois o comando da questão é ambíguo, mas consigo acertar.

    Gabarito: D

  • A questão solicita clara e explicitamente a correlação "ENTRE DOIS TERMOS" e traz na resposta quatro termos. Há, infelizmente, os "experts" que justificam o gabarito.

  • Parem de curtir explicações absurdas de gente desesperada por atenção.

  • Tava tão na cara que fiquei na dúvida ! Acho que eles fazem de propósito kkk

  • MANO, você até perde uma questão dessa de tão ridícula.

  • a desgraça da banca pede D O I S termos e, como resposta, traz quatro. Larguei pras cobras

  • Uma questão dessa, mano. Marquei até sem acreditar... Faz mais dessas na minha prova, FGV. Nunca te pedi nada que não fosse totalmente possível de ser feito por você. Obrigada. De nada.

  • Gabarito: D

    É só associar os termos próximos a quanto mais e tanto mais.

  • GABARITO LETRA D

    Note que “Quanto mais” está associado aos adjetivos “rápida” e “próxima”.

    Já “tanto mais” está associado aos adjetivos “justa” e “útil”.

    Dessa forma, o primeiro grupo refere-se aos modificados por “Quanto mais” – “rápida e próxima”. Já o segundo grupo, aos modificados por “tanto mais” – “justa e útil”.

    Fonte: Profº José Maria (Direção Concursos)

  • D

  • Mano, só eu que nunca entende a poha do enunciado da FGV ?!

  • Atenção para o enunciado da banca. Ela pede a correlação entre dois termos antes de quanto mais e tanto mais.

  • ''Quanto mais a pena for rápida e próxima do delito, tanto mais justa e útil ela será”.

    D. mais rápida e próxima / mais justa e útil;

    Só pegar as palavrinhas-chave do enunciado e associar com as alternativas.

  • alguém envie essa questão ao STF.
  • D. mais rápida e próxima / mais justa e útil; correta

    ver comentário do Tom Barros F5concurseiro

  • Fiquei na dúvida entre C e D. Acabei marcando a C. Não vejo como errada a letra C, mas ok a banca deve ter uma explicação lógica pro Gabarito.

  • Errei Justamente por procurar "ENTRE DOIS TERMOS"

  • Vejo que o nosso maior problema em responder questões desse tipo é não sabermos interpretar a questão.

  • Meu erro. Confundir "dois termos" com dois vocábulos. A banca fez questão de colocar dois vocábulos na maioria das alternativas. Aff! Voltar a estudar o básico. Frase, oração, período, termo...

  • FGV - Fundação Gabaritos Vagos

  • Ás vezes não entendo nem o comando da questão, quanto mais as alternativas. kkkkkkkkkkkkk

  • Uma elucubração possível: “Quanto mais rápida e próxima do delito for a pena, mais injusta tende a ser”.

  • FGV n coloca texto extenso, mas vc que lute pra interpretar as alternativas

  • Aguarde-me FGV!! PMCE aí vou eu

  • Note que “Quanto mais” está associado aos adjetivos “rápida” e “próxima”.

    Já “tanto mais” está associado aos adjetivos “justa” e “útil”.

    Dessa forma, o primeiro grupo refere-se aos modificados por “Quanto mais” – “rápida e próxima”. Já o segundo grupo, aos modificados por “tanto mais” – “justa e útil”.

    Resposta: Letra D

  • FGV: Fundação Gabaritos Vagos kkkk. Essa foi boa
  • As vezes não entendemos o comando da questão, e a única solução é buscar nos itens algo que possa dar uma luz sobre a lógica. É selva, aqui vale tudo cumpadi

  • "Eu não entendi o que ele falou"

    #RUMOAAFOBAÇÃO

    GAB:D)

  • Matemática na minha cabeça: 2+2= 4, na FGV 2+2= 2.

    Justificativa: aqui é portuguêis FGV , mano.

  • O enunciado diz: há uma correlação entre dois termos precedidos.... ENTÃO TEMOS: QUANTO MAIS - SE REFERE A RÁPIDA E PROXIMA / E TANTO MAIS SE REFERE A JUSTA E ÚTIL

    GABARITO: D

  • Se mais de 2000 pessoas erraram é sinal que não é tão fácil assim. Não subestimem a FGV.

  • Essa banca pega os candidatos pelo enunciado. Vala me Deus kkkkkkk

  • Para não zerar a prova

  • e o medo de ser pegadinha...kkkkk
  • A questão beira o ridiculo de tão obvia que voce fica na duvida e com receio de marcar! =7

  • você fica pensando: não é possível que o enunciado esteja perguntando isso...pera ai, deixa eu ler novamente.


ID
3090523
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Antigo Testamento traz na frase “Olho por olho, dente por dente” uma indicação de como a justiça deve ser feita.

Essa recomendação defende que:

Alternativas
Comentários
  • QC DEMORANDO QUASE UM MÊS PARA DISPONIBILIZAR A PROVA ONLINE UM ABSURTO!!

     

    Comentario: 

     

    Na sua acepção original, “Olho por olho e dente por dente” significa que a pena deve ter a mesma extensão do dano causado. A letra B também é perfeitamente coerente, mas fala especificamente de assassinato, o que reduz a lógica da lei.

    Gabarito letra B.

    Argumento para recurso:

    Como disse, a alternativa “o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele” é correta também; contudo limita a justiça a apenas um crime: o crime de assassinato. Essa alternativa, embora traga o princípio contido no ditado, especifica demais o alcance da lógica que vale para todos os crimes, não apenas assassinato como distingue a alternativa.

     

    Fonte: Estrategia

  • GABARITO: LETRA B

    →  “Olho por olho, dente por dente”

    >>> temos um provérbio que diz que devemos retribuir de maneira igual ao mal que nos é feito.

    A) o criminoso não deve tardar a receber seu castigo; → incorreto, não temos o valor de igualdade presente no provérbio.

    B) o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele; → correto, valor idêntico, na mesma proporção.

    C) o causador do mal deve sofrer pena mais cruel do que o sofrimento por ele causado; → incorreto, demonstra uma igualdade.

    D) a extensão da pena imposta ao criminoso deve ser proporcional ao mal por ele causado; → não necessariamente a extensão da pena e sim um ato com a mesma proporção, exemplo: Uma pessoa corta um dedo do seu filho, na mesma extensão ela deve ter um dedo cortado; logo não fala em "pena" imposta.

    E) as penas devem ser cruéis e infalíveis. → incorreto; visto que o provérbio trata de proporcionalidade de atos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Típico enunciado da FGV em que há mais de uma resposta possível...

    A presente questão apresenta considerações acerca da frase "Olho por olho, dente por dente".

    Segundo o gabarito, a opção correta - contida na letra B - é aquela em que "o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele". Contudo, há uma grave restrição, visto que a Lei de Talião não se refere somente aos crimes de assassinato e de forma alguma tal ideia pode ser depreendida do trecho.

    Mais correta seria a escolha da letra D ("a extensão da pena imposta ao criminoso deve ser proporcional ao mal por ele causado"). Ela, ao contrário da letra B, não restringe a frase apenas aos crimes de assassinato. Além disso, a citada proporcionalidade pode ser facilmente observada na repetição dos substantivos "olho" e "dente" contidos no trecho.

  • Bom dia!

    Acredito que o erro da letra D está na parte que diz que "a pena imposta deve ser proporcional", o que, na opinião, não exprime o significado do "Olho por olho, dente por dente", que seria a pena idêntica ao crime cometido.

    Bons estudos.

  • Sobre a D: Entendi que a extensão da pena é como se fosse acrescentar algo a pena. Por isso acaba não sendo "olho por olho e dente por dente".

  • A chave para responder a questão consiste em diferenciar "pena idêntica" e "pena proporcional".

    Pena idêntica: Se eu quebrei seu computador, você necessariamente quebrará meu computador para me punir.

    Pena proporcional: Se eu quebrei seu computador, você pode (i) exigir o ressarcimento em dinheiro; (ii) exigir que eu te dê o meu computador para compensar, (iii) exigir que eu compre um computador do mesmo modelo e te restitua, etc.

    Ou seja, olho por olho, dente por dente.

    OBS: Claro que, como a maioria, fiquei em dúvida entre as letras B e D. É óbvio, também, que a letra D não restringe a frase apenas aos crimes de assassinato... Acho que depois de fazer muitas questões da FGV você vai pegando as maldades, e Deus reconhece seu esforço e vai te cutucando pra marcar a alternativa que mais se aproxima do pensamento do examinador.

    Bons estudos!

  • Olha a sacanagem da banca 

    Significado de proprocional

    que está em proporção; na mesma relação que (outra coisa) em intensidade, grandeza, grau etc.

    Ora, se é mesma relação , entende-se que são coisas iguais. ous eja, a letra D também está correta pois usando a palavra proporcional ela dá o mesmo sentido da LETRA B. Todavia, cabe entender a FGV nesses tipos de questões é meio loteria , NÃO TEM JEITO NEM PROFESSOR QUE EXPLIQUE ISSO 

     

    GABARITO B

  • Colega Jack Bauer, eu entendi que pela expressão "Olho por olho, dente por dente" o correto é ser igual (letra B) e não proporcional (letra D).

  • Caí na pegadinha do malandro: proporcional vs igual.

  • a extensão da pena imposta ao criminoso deve ser proporcional ao mal por ele causado;

    O enunciado acima está mais ligado aos tempos atuais. A questão deixa claro que o sentido utilizado não deva ser este, mas aquele utilizado e pregado no antigo testamento.

    gab.: B

  • Usar o termo "assassino" não seria uma extrapolação?

  • Gabarito: B. Um olho por outro olho. Um dente por outro dente. Relação de igualdade.

  • GABARITO LETRA B

    O candidato poderia ficar na dúvida entre as letras B (o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele) e D (a extensão da pena imposta ao criminoso deve ser proporcional ao mal por ele causado).

    No entanto, veja que as figuras “olho por olho, dente por dente” não dão a ideia de proporcionalidade, mas sim de equivalência.

    Exemplificando de uma forma cruel, se o bandido cortar a mão de alguém, ele também terá sua mão cortada; se ele matar o filho de alguém, terá também seu filho morto como punição…

    Fonte: Profº: José Maria (Direção Concursos)

  • Também fiquei entre B e D, mas errei.

    O que disse a Maria Júlia fez mais sentido pra mim: "as figuras 'olho por olho, dente por dente' não dão a ideia de proporcionalidade, mas sim de equivalência.''

  • B

  • alguém me diz qual a diferença de equivalência para proporcionalidade pq então eu não sei.  eu quase marquei B, mas como tá especificando assassino.....marquei D.

  • Fiquei na duvida entre B e D, porque a questão B ela fecha somente em caso de assassinato ( assim eu entendi)

    enquanto a alternativa D da a possibilidade de pagar na mesma moeda qualquer crime cometido

  • É a infame Lei de Talião, criada na Mesopotâmia. A lei impõe que a pessoa que causou um mal deverá sofrer em mesmo grau, normalmente quem pune o criminoso é a vítima do primeiro crime.

    Bons estudos

  • @AnaCarolina, o gabarito é B porque a FGV quer assim, ponto.

  • não se pode fechar a interpretação somente ao crime de assassinato... a lei funcionava para transgressores da lei. A questão particularizou. Discordo do gabarito!!

  • GABARITO B

  • B. o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele; correta

    equivalência

  • Ana Carolina, eu entendi que não pode ser a D porque a extensão da pena não é proporcional ao mal cometido, a pena deve ser O PRÓPRIO MAL cometido.

    Não existe outro tipo de pena, não há flexibilidade. Se ele matou, deve morrer, se ele feriu, deve ser ferido e assim por diante...por isso o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele.

  • Aff, não deveria ser nenhuma alternativa, pois não existe nada semelhante ao assassinato, somente igual... E semelhante não é igual.

  • Letra B.

    Infelizmente, como de costume da FGV, a banca faz confusão com o termo "assassino", que acaba limitando o tipo de transgressão da lei, mas a alternativa em si não deixa de ser exemplo do que significa a expressão. Já na alternativa D, ela diz sobre "extensão da pena imposta ao criminoso" generalizando o tipo de crime, porém a proporcionalidade não significa sofrer uma pena equivalente (de mesma natureza) ao crime cometido.

  • toda hora que eu volto a essa questão eu erro e me revolto!

  • Essa questão está errada, se o assassino mata alguém ele deve morrer, se o assassino mata o filho de alguém o filho do assassino deve morrer?

  • Nem sempre o provérbio será sobre assassino, conforme expõe a alternativa dada como correta. Por tal motivo errei a questão. Diante disso, assinalei D por ser a mais genérica do ponto de vista interpretativo.

  • GABARITO: B

    "O princípio da justiça capturado pela expressão "olho por olhodente por dente" é chamado lei de talião (ou lei de retaliação), que foi criada na Mesopotâmia. Em resumo, a lei exige que o agressor seja punido em igual medida do sofrimento que ele causou."

    FONTE: https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42590-conheca-a-origem-da-expressao-olho-por-olho-dente-por-dente-.htm

    Em oportuno, contrariando a lei de talião, a filosofia do Novo Testamento diz em Mateus 5, 38-42: "Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra. Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa. Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil. Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado."

  • Nessa prova tinha q ter estudado os ditados populares mds

  • O candidato poderia ficar na dúvida entre as letras B (o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele) e D (a extensão da pena imposta ao criminoso deve ser proporcional ao mal por ele causado).

    No entanto, veja que as figuras “olho por olho, dente por dente” não dão a ideia de proporcionalidade, mas sim de equivalência.

    Exemplificando de uma forma cruel, se o bandido cortar a mão de alguém, ele também terá sua mão cortada; se ele matar o filho de alguém, terá também seu filho morto como punição…

    Resposta: B

  • Por que tem q ser um assassino ?? MDS, às vezes acho sou culto demais para essa banca !

  • Acredito que as letras B e D se correlacionam. Poxa, FGV :(

  • Respondi a D. Achei que seria a correta. A B fala só de assassinos.

  • Só lembrar de uma balança com dois pratos no seus lados

  • acertei chutando o ditado popular.

  • OLHO POR OLHO = IDÊNTICA

    A letra "D" fala de proporcionalidade, que não é a mesma coisa.

  • ENTÃO ME DIZ POR QUE QUANDO UM INDIVÍDUO ROUBAVA ARRANCAVAM A MÃO DELE INVÉS DE ROUBAR UM OBJETO IDENTICO DELE? QUESTÃO MODAF0QUER!

    *Fui de D

  • “Olho por olho, dente por dente”

    uma equivalência, uma perda idêntica !!!

    fez vai receber igual ...

    Gab : Letra B

  • equivocada, somente diz que é o assassino, sendo que vale para tudo de errado nao só para homicídio.

  • è impressão minha ou FGV cobra além do conhecimento de português, neste caso em questão a Lei D Talião, de olho por olho e dente por dente?

  • Código de Hamurabi.

  • Um conselho , façam questões de raciocínio lógico -.-

  • “Olho por olho, dente por dente” = igual.

    B) o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele.

  • Proporcional = Matei uma pessoa, então vou passar o resto da vida na cadeia

    Olho por olho, dente por dente = Matei uma pessoa, então serei morto

  • O Código de Hamurabi se baseava na Lei do Talião, também conhecida pela expressão “olho por olho, dente por dente”. Esse código legal determinava que a punição seria proporcional ao crime cometido. As sentenças escritas estavam relacionadas ao casamento, à escravidão, ao trabalho e a acordos comerciais.

    Passível de recurso!

  • Qual a diferença da B para D?

  • No minímo era pra ser anulada.

  • Aposto que se o gabarito fosse D, os mesmos sabichões que criam teorias e blá blá blá, estariam de acordo com a banca, e mais argumentos, blá blá blá.
  • fiquem entre a alternativa D e B, acabei marcando a D pelo seguinte motivo, na alternativa B diz

    o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele, em nenhum momento o texto fala de assassinos, mas sim de justiça, logo a alternativa D é a mais correta, pelo fato da mesma fala sobre extensão da pena imposta ao criminoso deve ser proporcional ao mal por ele causado

  • https://www.youtube.com/watch?v=RkbNXEGk-F4&t=1248s

    1:13

  • A questão deveria ser anulada. Proporcional não é o mesmo que idêntica (D); A Lei de Talião, olho por olho, dente por dente, só é aplicada em caso de assassinato? Onde está escrito isso? (B).

  • E a professora do Qconcursos explicando essa doideira, depois do gabarito fica fácil né, mesmo sendo um absurdo.

  • Ok, mas a lei de Talião não se refere a apenas assassinos, FGV mais uma vez provocou maliciosamente a queda de candidatos.

  • Galera tenho tido melhoras significativas depois de acompanhar as aulas dessa professora que é top na banca FGV, sabe essas questões que vc olha e logo pensa: ?..........., então depois de assistir comecei a entender a pegada dessa banca. deixo o link da explicação dessa questão. 1:13h da gravação.

    https://www.youtube.com/watch?v=RkbNXEGk-F4&t=1248s

    A BANCA TRABALHA MUITO COM FALACIA = DEDUÇÕE FALSAS, abaixo segue algumas dessas aulas que tem salvado minha vida kkk, pq essa banca é matadora até de sonhos kkkkk

    https://www.youtube.com/watch?v=7afgXZIiF0Y

    https://www.youtube.com/watch?v=xZTrz6IbluU&t=4368s

  • A FGV quer que você vá um pouco além do que exige a gramática.

    Você deve ser chegado à banca. Sabe aquele seu amigo que mente na sua frente e você capta por já conhece-lo tão bem que (sla, detecta a energia, algum tique ou até a maneira de falar) saca a mentira na hora kk

    Questão:

    O Antigo Testamento traz na frase “Olho por olho, dente por dente” uma indicação de como a justiça deve ser feita

    B) o assassino deve sofrer perda idêntica à causada por ele; 

    Antigo testamento?

    Sabemos que a sociedade antiga, os povos, costumavam executar penas cruéis e para cada tipo de crime existia uma pena: apedrejamento, forca, cegar, cortar uma orelha e por ai vai.

    Olho por olho, dente por dente. --> o crime deve ser combatido com a mesma medida. você matou? deverá morrer.

    D) a extensão da pena imposta ao criminoso deve ser proporcional ao mal por ele causado;

    Novamente, antigo testamento?

    pena perpetuá? o que é proporcional?

    Caso eu mate alguém uma pena proporcional será 30 anos (Brasil) ou perpetuá (EUA)?

    O proporcional é subjetivo, cada um com seu cada qual.

    VIAJA COM A FGV QUE DÁ BOM, PARA DE LUTAR CONTRA ELA.


ID
3090526
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Em minha casa e em todo outro lugar aprende-se apenas com quem se ama”; nessa frase, o vocábulo de valor geral “lugar” substitui um vocábulo de valor específico “casa”.


A mesma situação ocorre, respectivamente, com o seguinte par de palavras:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi!

    Para mim, sala é específico (hipônimo) e cômodo é geral (hiperônimo)!

    Foça guerreiros, só não passa quem desiste!

  • A questão pede ,respectivamente, um hipônimo (específico) e um hiperônimo (geral), como em casa (específico) e lugar (geral). Isso só ocorre na alternativa A, sala / cômodo.

    Na alternativa D, o geral vem antes do particular, tecnologia / computador, por isso está errada. As outras alternativas não apresentam essa relação.

    Bons estudos!

  • Difícil é saber se o respectivamente da banca é sobre o comando da questão ou sobre a frase.

  • Aquela questão que vc tem medo de marcar, por ser a "A" logo de cara!

  • Na hora da prova do tj/ce, deu aquele medo de marcar o item ''a'' por ser óbvio e ter alguma pegadinha da fgv rs

  • Pelo que analisei:

    Sala e Cômodo = segue o solicitado: específico primeiro e depois o geral.

    Luz e Calor = gerais

    Tangerina e mexerica = equivalentes (dois específicos),

    Tecnologia e computador = não está de acordo com o exemplo dado, o geral vem antes do específico.

    Líquido e refeição = são diferentes

  • Acertei mas não concordei com o Gabarito não !

  • “Em minha casa e em todo outro lugar aprende-se apenas com quem se ama”; nessa frase, o vocábulo de valor geral “lugar” substitui um vocábulo de valor específico “casa”.

    Pegadinha!! Na frase :“Em minha casa e em todo outro lugar aprende-se apenas com quem se ama”;

    Temos a ordem de Hiponímo e Hiperonímo, porém a banca entra com a ordem de Hiperonímo e Hiponimo logo em seguida: "nessa frase, o vocábulo de valor geral “lugar” substitui um vocábulo de valor específico “casa”

    Apesar de dizer a ordem que deveriamos seguir... acabamos predendo atenção na ordem da segunda parte....que é inversa a da frase que devemos seguir.....

    Sala e Cômodo = segue o solicitado: específico primeiro e depois o geral.

    Luz e Calor = gerais

    Tangerina e mexerica = equivalentes (dois específicos),

    Tecnologia e computador = não está de acordo com o exemplo dado, o geral vem antes do específico.

    Líquido e refeição = são diferentes

  • Tao simples que você até erra.

  • medo do óbvio

    Gab: A

  • nessa frase, o vocábulo de valor geral “lugar” substitui um vocábulo de valor específico “casa”.

    A mesma situação ocorre, respectivamente, com o seguinte par de palavras:

    respectivamente seria valor geral e específico também, de acordo com a frase imediatamente anterior... ERREI e não concordo.

  • Eu eliminei alternativas seguindo a correlação das palavras.

    Ex: CASA (subst. concreto) LUGAR (subst. Abstrato)

    Sala e Cômodo: concreto - abstrato

    Luz e Calor  abstrato - abstrato

    Tangerina e mexerica = concreto - concreto

    Tecnologia e computador = abstrato - concreto

    Líquido e refeição = concreto - concreto

  • "A mesma situação ocorre respectivamente"... O comando da questão pede a mesma ordem da frase utilizada como exemplo, onde casa é mais especifica (minha casa é somente uma casa) e lugar é mais abrangente (vários lugares, várias possibilidades).

    Sala, só pode ser sala (específico)...

    Cômodo, é mais abrangente (pode ser a cozinha, o quarto, a dispensa)

    Alternativa correta é a letra A

  • A FGV ama esse tipo de questão!

    A questão pede um vocábulo de valor geral (Hiperônimo) seguido respectivamente por um vocábulo de valor específico (Hipônimo):

    a) HIPER ou Geral ou abrangente = sala / HIPO ou específico = cômodo

  • Eu não concordo com o gabarito. Ele não reflete na mesma ordem

  • Gab "A"

    Muitos ficariam em dúvida entre a A e a D. Achei essa questão muito insidiosa.

    Literalmente, é uma pegadinha.

    Na primeira parte da questão, traz do específico para o geral, depois do geral pro especifico.

    O enunciado diz o seguinte: "A mesma situação ocorre, respectivamente, com o seguinte par de palavras:"

    Alguns vão deduzir que é a frase, outros, a parte do enunciado.

    O examinador deveria ter especificado mais oq ele realmente queria.

  • Apesar de não saber sobre hipônimo e hiperônimo, eu consegui pensar sobre a questão. Respondi a letra D, pois pensei que fosse do geral para o específico. Vejo que outras pensaram o mesmo que eu. A dificuldade maior, foi essa sacada de de que era do específico para o geral.

  • Resposta letra A

    sala/ comodo

    O raciocínio pedido e que no enunciado se fala que casa e um termo específico e o termo lugar e o termo geral, no sentido que casa e igual a um lugar.

    Portanto a única alternativa um termo específico se equivale a um geral e a opção A

  • Questão beeem ambígua, esse "respectivamente" causou mesmo muita confusão.

  • Galera que marcou a D, pensou certo. O problema está na questão.

    na citação do texto a ordem é: casa, lugar

    no enunciado da questão: lugar, casa

    no final do enunciado ele mete um "respectivamente". E aí, qual seguir???

    Pela lógica, deveria seguir o enunciado né... e a D estaria certa....

    Mas a banca seguiu a citação

    Letra A

  • A

  • Usei a frase da questão para responder e deu certo:

    em minha sala e em outro cômodo.

  • Não consigo engolir ambiguidade em questão objetiva

  • Esta questão fala dos Hipônimos. Lugar é hipônimo de casa. E cômodo é hipônimo de sala. Para quem pensou na letra D tecnologia não é hipônimo de computador. Um hipônimo de computador seria máquina, por exemplo.

  • A casa é um lugar, a sala é um cômodo.

  • coloquei todas alternativas na frase, a unica que fez sentido foi a A:

    '' em minha sala e em todo outro cômodo aprende-se apenas com quem se ama ''

  • mais um circo e adivinhem ? esses dementes não vão anular , como sempre

  • Se ligue,

    “Em minha casa e em todo outro lugar aprende-se apenas com quem se ama”; nessa frase, o vocábulo de valor geral “lugar” substitui um vocábulo de valor específico “casa”.

    Analisando todas as alternativas e construindo novas frases, percebe que apenas a LETRA A obedece ao que foi solicitado no comando da questão.

    "Coisa boas acontecem!"

  • @robconcurseiro, por isso não renovei minha assinatura. achei um outro site muito show de questões.

    Lagertha, a aplicação hipo/hiper era sobre a frase. FGV sendo FGV...

  • assim a FGV bagunça, respectivamente o quê

  • casa (Especifico ) lugar(geral) .............................................................. alternativa "A" sala(especifico) cômodo (Geral).
  • A sala é um cômodo da casa.

    SALA ----> CÔMODO

    Específico ----> Geral

  • A. sala / cômodo; correta

    sala - geral / cômodo - específico

    lugar - geral / casa - específico

  • Alguém mais errou porque achou confuso o termo "respectivamente"? Respectivamente como na frase, ou respectivamente como na explanação feita pela FGV sobre a frase?

  • No comando em que essa m@*&% de banca pede "respectivamente", ela troca, em relação ao que aparece no texto, a ordem entre hipônimo e hiperônimo. Assim, fica a dúvida: qual p&*%$#@ de ordem eu devo seguir? A do texto ou a do comando?

    Só pra não perder o costume:

    Ei, FGV, V T N C !!!!

  • Achei até mole essa! Mas essa banca aí é o cão no Português, mesmo as mais simples o nível de erro passa dos 50% fácil!

  • A questão pede ,respectivamente, um HIPÔNIMO ---> ALGO ESPECÍFICO e HIPERÔNIMO ---> ALGO GERAL como em : CASA ---> ALGO ESPECÍFICO e LUGAR ---> ALGO GERAL .

    Isso só ocorre na alternativa A, SALA ---> ALGO ESPECÍFICO e CÔMODO --> ALGO GERAL

  • Um conselho: Não fique com medo da sigla "FGV" senão seu cérebro sempre te sabotará....Pense assim: "FGV" (Fiz Gostei e Voltei), qualquer semelhança é mera coincidência KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • B17 Concurseiro

    No enunciado temos:

    casa (específico) / lugar (geral)

    respectivamente:

    sala (específico) / cômodo (geral)

    Ao invés de procurar a resposta, fica procurando erro na banca.. boa sorte :)

  • Gabarito Letra A.

    Fui pelo lógica do enunciado.

  • Não concordo com esse gabarito: O COMANDO PEDE (RESPECTIVAMENTE - UM VOCÁBULO GERAL SUBSTITUINDO UM ESPECÍFICO. Não deveria ser a letra A: Casa (específico) e cômodo (geral). Tô retado!

  • errei mas a logica de vcs é meio confusa. cômodo também é um lugar especifico, assim como sala. não é?

  • Em outra questão recebi a dica de se fazer a substituição, experimentem colocar a palavra quarto no lugar de casa e cômodo em função de "lugar".
  • banca menciona do menor para maior se chama ( O hiperônimo é uma palavra hierarquicamente superior porque apresenta um sentido mais abrangente que engloba o sentido do hipônimo, uma palavra hierarquicamente inferior, com sentido mais restrito.

  • A ideia aqui é sobre hierarquia de palavras (do mais ESPECIFICO ao mais GENÉRICO). Os genéricos possuem uma atribuição MAIOR e mais AMPLA. Enquanto os específicos são limitados a uma única ideia/possibilidade. Deste modo:

    CASA é um elemento mais específico do que LUGAR (que possui mais possibilidade de existir além da ideia específica de casa)

    SALA é um elemento mais específico do que CÔMODO (que possui mais possibilidade de existir além da ideia específica de SALA)

    As demais alternativas não seguem essa lógica, ou seguem de forma invertida.

  • Resolvi lembrando daquele mnemônico das aulas de biologia,reficofage,onde o g significa gênero(hierarquicamente maior) e o e espécie(hierarquicamente menor).

    A - Sala é espécie cujo gênero é cômodo

    B - Luz não é espécie de calor.

    C - Tangerina não é espécie cujo gênero é mexerica. (O contrário talvez fosse verdade,mas o comando da questão disse respectivamente)

    D - Tecnologia não é espécie cujo gênero é computador,é o contrário.

    E - Líquido não é espécie cujo gênero é refeição.

    Gabarito A

  • ESPECÍFICO - GERAL

  • Essa questão me deixou bem confusa. Na frase exemplo fala-se em "casa" e "lugar". (Casa = específico, lugar = geral.) O comando da questão inverte a ordem e começa falando de "lugar" (geral) e "casa" (específico). "A mesma situação ocorre, respectivamente..." Eu não sabia se queriam a ordem do texto ou do comando. Lendo novamente percebi que dava pra interpretar das duas formas. Embora pra mim a A estivesse certa, eu entendi que a questão queria = Geral e específico e não específico e geral. Acabei marcando a D por entender que computador era uma forma específica de tecnologia. Lendo os comentários percebi que algumas pessoas também entenderam dessa forma.

  • Mano do céu, tu responde pela resposta que faz mais sentido ! Só rindo para não chorar dessa banca.

    Resumindo, não pensa muito !

  • Para fixação da metodologia da FGV Q1030414

  • Estou tentando decifrar a metodologia da FGV, por isso apenas pensei o que se pediu: Específico - Geral.

    Casa = Específico; Lugar = Geral

    Tecnologia = Geral; Computador = Específico.

    Ou seja, deve-se prestar atenção na ordem pedida.

  • A banca pede: Geral e Específico

    Em seguida, pede respectivamente

    Fato: respectivamente = geral e específico

    Gabarito D, Geral, tecnologia, Específico, computador

    É claro quando a banca informa a ordem e pede respectivamente

    Se ela colocasse uma resposta diferente na D, tudo bem, daria pra engolir essa. Mas para demonstrar a má-fé, colocam um gabarito certo, na ordem que pedem, e dão como errado

  • 'A mesma situação ocorre', ou seja, se refere a situação do texto. Então pegava a ordem do texto e aplicava nas alternativas

  • A QUESTÃO PEDE SENTIDOS NA MESMA ORDEM QUE EXEMPLIFICA NO TEXTO, ISTO É, TERMO ESPECIFICO E GERAL.

  • A questão explicita que a ordem é: específico - geral. Sala - cômodo.

    = A.

  • O legal da FGV é que eu aprendo português e faço psico teste como nessa questão!

  • Especifico é substituído pelo geral. Logo, sala / cômodo.

  • Aos que falam aqui que tecnologia não é hiperônimo de computador, basta se perguntarem: Computador é uma tecnologia? Sim, é uma tecnologia. Toda tecnologia é ou se refere apenas a computadores? Não porque há sim outras tecnologias como geladeiras ou TV's, por exemplo. Logo, computador é hipônimo de tecnologia e tecnologia é hiperônimo de computador. Aos que fizeram menção da "pegadinha" da questão, realmente é, para mim, uma complicação desnecessária por parte da banca. O "respectivamente" fica ambíguo pois a primeira vista diz respeito ao enunciado que apresenta uma ordem e à frase que apresenta a inversa. Na dúvida, prefere-se usar o termo "respectivamente" retomando a situação mais próxima do enunciado todo (neste caso, a relação entre hipônimos e hiperônimos do mesmo, que vem após o texto). Não é um problema questionar se uma questão foi bem elaborada ou não mas não façamos disso um hábito que sirva como desculpa para nossos erros. Deus tem o melhor para todos e honrará o esforço de cada um.
  • Tanto a letra A

    Quanto a letra D

    Estão certas

    Isso que essa banca faz é sacanagem...

    Como quase em tudo nesse país!

    Como a maioria optou pela D

    Eles anunciaram A

    Mas vamos com FÉ!!!

  • ACERTEI a questão porque observei a ORDEM que está no TEXTO.

    1º ESPECIFICO: casa

    2º GERAL: lugar

    TEXTO: “Em minha casa e em todo outro lugar aprende-se apenas com quem se ama”;

    Analisei todas as alternativas

    A) sala (especifico) / cômodo (geral) CORRETA pela ordem (respectivamente)

    B) luz (especifico de claridade) / calor (geral de sol ou temperatura) nada condizente as duas alternativas

    C) tangerina (especifico de fruta) / mexerica (especifico de fruta)

    D) tecnologia (geral de computador) / computador (especifico de tecnologia) não encontra-se na ordem do texto

    r) líquido (geral de água por exmplo) / refeição (geral de almoço).

    Sendo assim em minha linha de pensamento a alternativa correta é a LETRA A

  • Específico substituído pelo geral

  • Enunciado bem preguiçoso

  • O poder de fazer questões da banca.

    Lembrei na hora dessa questão abaixo da FGV. Mesmo esquema 2019 e 2020, só mudou quarto pra sala.

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/90bbd9b3-56

    Ano: 2020 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Ao escrever um texto, o autor enfrenta várias dificuldades. Uma delas é evitar a repetição de palavras e um dos meios para isso é substituir uma palavra de valor específico por outra de conteúdo geral, como no exemplo a seguir.

    O sargento foi atropelado; depois de alguns minutos, chegou uma ambulância que levou o militar para o hospital.

    Assinale os vocábulos abaixo que mostram, respectivamente, esse mesmo tipo de relação:

    A

    selvagens / índios;

    B

    músicos / sambistas;

    C

    embalagens / caixas;

    D

    bananeira / bananal;

    E

    quarto / cômodo. (GABARITO)

  • Hiperonímia e Hiponímia: 

    Hipônimos e hiperônimos são palavras que pertencem a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o hipônimo uma palavra de sentido mais específico, o hiperônimo, mais abrangente. 

    O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipônimo, criando, assim, uma relação de dependência semântica. Por exemplo: Veículos está numa relação de hiperonímia com carros, já que veículos é uma palavra de significado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. "Veículos" é um hiperônimo de "carros".

    Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utilização correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita a repetição desnecessária de termos.

     Hiper (Maior)- onimo, ou seja, universo maior 

     Hipo (Menor)- nimo, ou seja o universo menor

    HIPÔNIMO > ESPECÍFICO > GERAL > ORQUÍDEA = FLOR

    HIPERÔNIMO GERAL > ESPECÍFICO > FLOR = ORQUÍDEA

  • Questão aparenta ser tão simples kkkkkk mas quando se ver que é FGV dá até medo responder o simples.

  • complicado, mas acertei. A
  • Questão fácil assim vindo da Fgv, é de se estranhar kkkkk O.o

  • O candidato poderia ficar na dúvida entre as letras A (sala/cômodo) e D (tecnologia/computador). Ocorre que o enunciado cita RESPECTIVAMENTE, perceba! Dessa forma, primeiro precisa aparecer o vocábulo de valor específico (sala) e depois, o de valor geral (cômodo).

    Na letra D, ocorreu o inverso: primeiro o geral (tecnologia); depois o específico (computador).

    Resposta: Letra A

  • Hiperônimo ->(hiper maior) palavra mais abrangente ("gênero") - ex.: flor é hiperônimo de rosa

    Sinônimo -> palavra de mesmo significado

    Hipônimo ->(hipo-menor) palavra menos abrangente ("espécie") - ex.: maçã é hipônimo de fruta

  • Errei porque a banca não deixou claro se o 'respectivamente' era em relação ao comando da questão ou em relação à frase

  • A mesma situação ocorre, respectivamente, com o seguinte par de palavras:

    ESPECÍFICO--> GERAL

  • GABARITO: A

  • HIPÔNIMO ---> ALGO ESPECÍFICO e HIPERÔNIMO ---> ALGO GERAL

  • Trata-se de:

    Hiperônimo > nome do conjunto. EX: militar

    Hipônimo > elemento do conjunto. EX: soldado

  • Questão FDP... ñ mede conhecimento.

  • Pegadinha pesada!

  • Pegadinha total ai

  • quem foi o outro ótario que caiu na PEGADINHA DO MALANDRO

    kkkkkkk.... :-)

  • SFD FGV !

  • Nem toda tecnologia é necessariamente um computador tecnologias estão por exemplo em vacinas, etc.
  • pegadinha haha.....

  • Me confundi com a ordem do RESPECTIVAMENTE.
  • Semântica

    Busca de significação, interpretação e sentido de uma palavra, frase ou texto.

    Aqui estamos falando de Hiperonímia: Palavras que representam um todo dentro de um contexto.

    Nesse caso "Lugar e casa" que está dentro de lugar!

    Hiporonímia: São pequenas partes que estão dentro do todo no contexto.

    Sala/Comodo.

  • tem gente que erra por "saber demais"
  • O problema da FGV são suas más construções textuais. E quem fala isso não sou eu (que tenho lá minhas limitações na língua portuguesa), mas Elias Santana, que tem mestrado na língua!

    Parece que ela possui quase que um gozo psicanalítico em FERRAR o candidato.

  • GAB: A

  • “Em minha sala e em todos outros cômodos aprende-se apenas com quem se ama”;

  • Quando a questão não é de psicodelia, é de adivinhação.

  • Na frase: específico, sala para o geral, lugar;

    Na assertiva: geral, lugar para casa, específico ( e fala respectivamente);

    Na resposta: específico, sala para geral, cômodo.

    Conclusão:

    ninguém acerta por que sabe, mas por sorte.

  • Essa foi raciocínio lógico e fé

  • Questão dúbia! Não é sabido se a palavra respectivamente faz menção ao comando da questão ou a frase exemplo.

  • GABARITO A

    PARA RESPONDER ESTA QUESTÃO VOCÊ PRECISAR ESTUDAR O QUE SÃO OS HIPÔNIMOS E HIPERÔNIMOS PARA ENTENDEREM A RELAÇÃO DE CAUSA GERAL OU DE CAUSA ESPECÍFIA DE UMA PALAVRA.

    FGV NÃO ME ASSUTA. UMA VAGA É MINHA !

  • QUESTÃO DE : HIPÔNIMO E HIPERÔNIMO

  • Eles pediram primeiro o geral depois o específico, por isso marquei a D. Realmente não entendi

  • Ele diz respectivamente em relação a ordem da frase e não a ordem que ele explica: geral e específico.

    Então, o correto é um específico (sala - um cômodo específico) e o geral (cômodo - qualquer cômodo).

  • GAB.: A

    • a questão pede um termo específico e um termo geral

    A) sala / cômodo;

    • específico e geral

    B) luz / calor;

    • geral

    C) tangerina / mexerica;

    • equivalente

    D) tecnologia / computador;

    • geral e específico mas não condicente ao contexto

    E) líquido / refeição.

    • opostos
  • pior é tu saber o que é hiperônimo e hipônimo, mas do jeito que a FGV cobra faz tu não saber é nada. Caiu uma dessa na prova de Inspetor da PCERJ, estou até agora sem entender. Quando aparecer aqui no QC, eu duvido que passe de 40% de acertos

  • Resumo de hiperônimo e hipônimo:

    https://www.normaculta.com.br/hiponimia-e-hiperonimia/

  • Fiquei em duvida em A e D. Mas a D não trata de "lugar" e o conceito do termo "tecnologia" é abstrato.

    Acertei usando esse raciocínio, mas não sei se foi a forma certa de se analisar.

  • Questão mal feita, não dá pra saber se o "RESPECTIVAMENTE" é do texto ou da ordem apresentada no enunciado -__-

  • tão óbvio que errei

  • Quem formula algumas questões da FGV só pode estar drogado ..


ID
3090529
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase abaixo que foi construída exclusivamente por linguagem formal é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Primeiro a gente enlouquece e depois vê no que dá; → "a gente" é um termo que representa uma linguagem do dia a dia, uma linguagem coloquial.

    B) A vida é curta demais para vivê-la ao lado de um filho da mãe; → expressão usada em um contexto coloquial, expressa um valor negativo.

    C) Tem pessoas que discordam de mim e outras, que são inteligentes; → o verbo "ter" com sentido de "existir" é considerado pelos gramáticos como um uso coloquial, sendo que para que seja formal a frase deveria ser usado o verbo "haver": Há pessoas...

    D) Me deram como castigo uma pena de dez anos; → colocação pronominal que marca a linguagem coloquial, de acordo com a norma-padrão está incorreto, deveria ser usada a ênclise: Deram-me

    E) Somente o que perdi é meu para sempre. → correto, nenhuma marca de linguagem coloquial.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. E

    “a gente”, “filho da mãe”, “tem” com valor impessoal (no lugar de haver) e “me deram” com erro de colocação pronominal configuram uso informal da língua.

    Não se inicia frase com pronome pessoal!

  • Está aí uma questão inteligente da FGV

  • com certeza deveria ser anulada

  • Lucas Fagundes, e por quê? A questão pediu a construção de uma frase EXCLUSIVAMENTE formal. Nesse sentido, por eliminação, somente a letra E corresponde ao pedido da questão.

  • Figura de linguagem não configura linguagem coloquial?

  • Excelente explicação de Arthur Carvalho!

    Fiquei entre C e E.

    A alternativa que atende exclusivamente à linguagem formal é a E.

  • "Tem pessoas que discordam de mim e outras, que são inteligentes" - Ariano Suassuna. GRANDE MESTRE.

  • "Deram-me"

  • Letra C . Verbo ter com sentido de existir e informal .

  • Eu poderia jurar que essa frase "Tem pessoas que discordam de mim e outras, que são inteligentes" era da Susana Vieira kkkkkk

  • E

  • GABARITO E

  • E. Somente o que perdi é meu para sempre. correta

  • Prof.ª Isabel Vega arrasa! Meninos e meninas hehehe .. :) 

  • Arthur Carvalho, dono dos melhores comentários!

    Valeu irmão!

  • Parabéns, Arthur Carvalho. Grande comentário!

  • Destaquemos trechos coloquiais nas demais opções:

    Na letra A, temos o emprego informal do tratamento “a gente”.

    Na letra B, temos o tratamento coloquial e chulo “filho da mãe”.

    Na letra C, temos o emprego coloquial de “Tem” no sentido de “Há”, “Existem”.

    Na letra D, temos o emprego coloquial de oblíquo “Me” em início de frase.

    Resposta: Letra E

  • Mas milhares não vem da forma singular milhar? não entendi porque não varia

  • SÓ PARA LEMBRAR: "TEM", NESSE SENTIDO DA (c), É COLOQUIAL.

    "HÁ" É FORMAL.

    avante!!!!

  • GABARITO: LETRA E

    complementando....

    Na alternativa C: "Tem pessoas que discordam de mim e outras, que são inteligentes;"

    O termo "Tem" deveria ser usado com acento circunflexo, pois quando o sujeito é plural deve-se usar acento.

    Ex: O aluno tem prova amanhã.

    Ex: Os alunos têm prova amanhã.

  • Errar uma questão tão fácil desta me faz perceber o quanto minha sonhada aprovação esta tão longe

  • Gabarito Echo

    Somente o que perdi é meu para sempre.

    SÓ PRA NÃO PASSAR BATIDO

    Se vc perdeu COMO VAI SER SEU?

    FGV COBRANDO SEMÂNTICA/LÓGICA QUANDO BEM ENTENDE....

    pmerj-pcerj

    ZERÔ, É O GAT!!!

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas 

    A) ERRADA. "a gente" demonstra linguagem coloquial

    B) ERRADA. A expressão usada em um contexto coloquial expressa um valor negativo. 

    C) ERRADA.  O verbo "ter" com sentido de "existir" é uma marca da linguagem coloquial

    D) ERRADA. O pronome "me" no início da frase é uma marca da linguagem coloquial

    E) CERTA. Gabarito letra E. 

  • Galera até pensei em marcar a letra E mas achei a frase sem sentido, será que mesmo que esteja escrito de forma formal e sem nexo nenhum está correto? Eu não daria credibilidade a uma pessoa que fala super bem mas com tudo fora do lugar. muito estranho!


ID
3090532
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Algumas frases são construídas tendo por base outras já formuladas e conhecidas (intertextualidade); isso só NÃO ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Em dentadura dada não se olham os dentes; → frase construída a partir do provérbio: "A cavalo dado não se olha os dentes".

    B) A justiça pode ser cega, mas não devemos fazê-la paralítica; → frase construída a partir do provérbio: "A justiça tarda, mas não falha".

    C) Água mole em pedra dura tanto bate até que causa um rombo; → frase construída a partir do provérbio  “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.

    D) A pressa é inimiga da refeição; → frase construída a partir da expressão popular "A pressa é inimiga da perfeição".

    E) Para mim, o verdadeiro valor é a prudência. → nosso gabarito, visto que não há qualquer intertextualidade nessa frase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Nossa. O difícil é entender o que a banca quer

  • Intertextualidade

    Influência de um texto sobre outro que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização do texto citado.

    LETRA "E"

  • Intertextualidade é o mesmo que paródia.

    As alternativas A B C D fazem referência à frases já conhecidas, porém com algumas mudanças cômicas ou exageradas.

    GAB E

  • E QUANDO VC NÃO SABE NEM COMO ERRAR ?!?!?!

  • Pegadinha do malandro

  • Intertextualidade: acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade.

    Tipos de Intertextualidade:

    - Alusão ou referência - Na alusão, não se aponta diretamente o fato em questão; apenas o sugere através de características secundárias ou metafóricas.

    - Bricolagem - são alguns procedimentos de intertextualidade das artes plásticas e da música que também aparecem retomados na literatura. Quando o processo da citação é extremo, ou seja, um texto é montado a partir de fragmentos de outros textos, tem-se um caso de bricolagem.

    - Citação - é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas e geralmente com o nome do autor deste. A Citação é um fragmento transcrito de outro autor, inserido no texto entre aspas.

    - Crossover - é aparição ou encontro entre personagens que pertencem a universos fictícios diferentes em determinados capítulos, episódios, edições ou volumes de alguma obra artística.

    - Epígrafe - é um pequeno trecho de outra obra, ou mesmo um título, que apresenta outra criação, guardando com ela alguma relação mais ou menos oculta.

    - Paráfrase - o autor recria, com seus próprios recursos,um texto já existente,"relembrando" a mensagem original ao interlocutor.

    - Paródia - é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente. Ela muitas vezes perverte o texto anterior, visando a crítica de forma irônica.

    - Pastiche - é definido como obra literária ou artística em que se imita abertamente o estilo de outros escritores, pintores, músicos, etc.

    - Plágio - é a cópia e/ou alteração indevida e não-licenciada de uma obra artística, científica ou literária por alguém que afirma ser o autor original da mesma.

    - Sample - são trechos "roubados" de outras músicas e usados como base para outras produções.

    - Tradução - a tradução é a adequação de um texto em outra língua, a língua nativa do país. Por exemplo, um livro em turco é traduzido para o português.

    - Transliteração - técnica linguística que, tal como a tradução, ocupa-se de adequar termos, nomes e expressões de uma língua para outra, entretanto adaptando-as para um alfabeto que possui letras diferentes de seu original.

    Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Intertextualidade

  • Pressa é inimiga da REFEIÇÃO?

  • Só penso que não sou obrigada a saber todos os ditados do mundo!

  • E

  • Para mim, o verdadeiro valor é a prudência.

    Nesta frase temos uma posição pessoal do autor, o que não tem por base outra frase já formulada e conhecida (intertextualidade). É UMA OPINIÃO PESSOAL. Gabarito letra E.

  • Erica, vc não precisa conhecer todos, mas se nãos conhece esses, vc vive em Marte

  • Banca Cú!

  • a) kkkkkkk

    b) kkkkkkk

    c) kkkkkkk

    d) kkkkkkk

    e) Opa! Essa aqui não é intertextualidade não!

  • "Há bares que vêm para o bem."

  • Questão dada, eis que surge o professor pra comentar kkk

  • Perfeição ou refeição rs

  • A questão não é se as alternativas apresentam ditados populares ou não, é o fato de que saber ditados populares não me parece uma competência da língua portuguesa, mas sim do estudo da cultura popular.

    Banca horrorosa. Mas vamos engolir a raiva e estudar né galera, porque é ela que pode nos dar a vaga desejada...

  • A pressa é inimiga da refeição, pois quem tem pressa como cru, tendeu! ㋡㋡㋡ kkk

  • não tem nada de errado com essa questão.
  • GABARITO E

  • E. Para mim, o verdadeiro valor é a prudência. correta

  • ahahaha "a pressa é inimiga da refeição" essa foi ótima! Momento de descontração durante a prova.

  • Essa até minha mãe acertaria! hauahauaha

  • Essa questão me lembrou demais o Chapolin Colorado. Ele era mestre em fazer essas frases kkkk

  • Analisemos as opções:

     

    Letra A – Trecho Original: Em cavalo dado não se olham os dentes.

    Letra B – Trechos Originais: A justiça é cega; A justiça tarda, mas não falha.

    Letra C – Trecho Original: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

    Letra D – Trecho original: A pressa é inimiga da perfeição.

     

    A única que não se remete a nenhum texto anterior é a letra E.

    Resposta: E

  • questão dada, e o povo reclamando

  • Gab: E; Nessa vamos por exclusão, todas a outras nos remetem a algumas outras frases já conhecidas, menos a letra E.
  • FGV faz piada com quem realmente estuda Português !

  • Eu pensei que fosse: A pressa é inimiga da perfeição. Tá de brincadeira é?

  • Estudo para concurso há certo tempo, mas é a primeira vez com foco na FGV (organizadora inesperada de meu certame)... Estou achando essa banca muito estranha, um português meio deturpado. Rsrs

  • você é obrigado a conhecer ditado popular para acertar a questão!
  • INTERTEXTUALIDADE relação de um texto com outro.  

    ALUSÃO - texto famoso ex.: fumar é prejudicial à saúde

    CITAÇÃO - menção de um texto ou autor ...

    PARÓDIA - novo texto a partir de outro com humor propaganda

    PARÁFASE - novo texto a partir de outro sem humor.

  • essa é aquele veio gagá que começa a confundir e trocar as palavras

  • aquele momento em que vc esquece o que é intertextualidade ),:
  • imagina se uma questao errada anulasse uma certa kkkkkk
  • "Aqui se faz, aqui se erra."

    Gab.E

  • Q1749290

    FGV - 2021 

    Português 

    Interpretação de Textos

    IMBEL 

    Advogado

    A frase a seguir que foi estruturada a partir de outra bastante conhecida (intertextualidade) é:

    A

    “A pressa é inimiga da refeição.”

    B

    “Quem não fez nada, não sabe nada.”

    C

    “A pressa gera o erro em todas as coisas.”

    D

    “Em toda iniciativa pensa bem aonde queres chegar.”

    E

    “Sem entusiasmo nunca se realizou nada de grandioso.”

    Outra no mesmo padrão, só que nessa ela coloca outra ideia sem sentido.

  • Não entendo o que isso agrega na construção de conhecimento. Essa banca é uma decepção com o concurseiro que estuda a GRAMÁTICA.

  • É a única banca do Brasil onde você precisa saber ditados populares pra acertar questões... Parece mais uma prova de conhecimentos populares do que de português.
  • Hahahahahaha

  • só consigo me lembrar do Chapolim kkkkk

  • ÀS VEZES, PRECISA- SE DE CONHECIMENTO DE MUNDO NO PORTUGUÊS!!

  • As vezes eu penso até em desistir por conta dessa banca

  • Realmente, o candidato que acerta essa questão é muito superior aos demais, olha o nível de elaboração, questão muito boa para medir o conhecimento de pessoas que estudam meses para passar em um concurso. parabéns FGV

  • Galera, FGV é pura interpretação. Esta questão trás ditados populares e a única que não é um ditado popular é a letra E. Simples assim.

  • Quem tem mais de 30 anos levou essa.

  • Na alternativa "E", a frase ja inicia com o termo "Para mim" nos fazendo pressupor que essa intertextualidade foi formulada apartir de um ideia própria, e tendo em vista que as outras alternativas fizeram a intertextualidade de frases, que são bastante conhecidas na nossa linguagem...

  • Outros exemplos de frases construídas com base outras já formuladas e bastante conhecidas:

    Água mole, pedra dura, tento bate até que... acaba a água.

    Os últimos serão des-clas-si-fi-ca-dos.

    Em casa de ferreiro... só tem ferro.

    Quem cedo madruga... passa o dia todo com sono.


ID
3090535
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com a Lei Estadual nº 16.397/17 do Ceará, que dispõe sobre a organização judiciária do Estado, compreendendo a estrutura e o funcionamento do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares, são requisitos para elevação de comarca de entrância intermediária para a final:

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer os requisitos para elevação de comarca de entrância intermediária para a final, nos termos da Lei Estadual nº 16.397/2017, que dispõe sobre a organização judiciária do estado do Ceará. Conforme determinado ao artigo 20:

    Art. 20. Para a elevação de comarca entre entrâncias devem ser observados requisitos relativos à população, eleitorado e demanda, nos seguintes termos:

    [...]

    II ­ da entrância intermediária para a final: população mínima de 200.000 (duzentos mil) habitantes e eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua população; ou média anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao da elevação, igual ou superior a 8.000 (oito mil) feitos;

    Os requisitos são:

    1) população mínima de 200.000 (duzentos mil) habitantes;

    2) eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua população; ou

    3) média anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao da elevação, igual ou superior a 8.000 (oito mil) feitos.

    Portanto, o item correto é a alternativa D.

    As demais alternativas encontram-se incorretas.

    Gabarito da questão: D

  • Há legislação da época versa:

    art. 20 II ­ da entrância intermediária para a final: população mínima de 200.000 (duzentos mil) habitantes e eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua população; ou média anual de casos novos, considerado o triênio anterior ao da elevação, igual ou superior a 8.000 (oito mil) feitos.

    Hoje em dia a questão estaria desatualizada.

    O professor do estratégia concursos na sua aula https://www.youtube.com/watch?v=XG8YBe7R0A8&list=PLnp3CSjxCljpiAIBgk2xyHbpo30uO0dc4&index=2 afirma que é necessário 100.000 habitantes com média anual de 5.000 feitos.

    gabarito dado pela banca letra D


ID
3090538
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Ministério Público do Estado do Ceará deflagrou ação penal pública incondicionada, mediante o oferecimento de denúncia pela prática do crime comum de peculato em desfavor do Deputado Estadual João.


De acordo com a Lei de Organização Judiciária do Estado do Ceará, é competente para processar e julgar, originariamente, o feito o:

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer a competência para processar e julgar, originariamente, a prática de crime comum de peculato em desfavor de Deputado Estadual, nos termos da Lei Estadual nº 16.397/2017, que dispõe sobre a organização judiciária do estado do Ceará. Conforme determinado ao artigo 25:

    Art. 25. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:

    I ­ processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns e de responsabilidade, o Vice­-Governador, os deputados estaduais, os juízes estaduais, os membros do Ministério Público, os membros da Defensoria Pública, os prefeitos, o Comandante-­Geral da Polícia Militar e o Comandante­-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    Notem que os deputados estaduais constam do rol do art. 25, I. Portanto, o item correto é a alternativa C.

    As demais alternativas encontram-se incorretas.

     

    Gabarito da questão: C

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3090541
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Lei de Organização Judiciária do Estado do Ceará dispõe que o Tribunal de Justiça é dirigido pelo Presidente, pelo Vice-Presidente e pelo Corregedor-Geral da Justiça.


De acordo com o citado diploma legal, é ação própria da Corregedoria-Geral da Justiça:

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer as ações próprias da Corregedoria-Geral da Justiça, nos termos da Lei Estadual nº 16.397/2017, que dispõe sobre a organização judiciária do estado do Ceará. Conforme determinado ao artigo 41:

    Art. 41. São ações próprias da Corregedoria-­Geral da Justiça:

    [...]

    II ­ avaliar o desempenho dos juízes em estágio probatório para o fim de vitaliciamento;

    As alternativas A e C trazem atribuições do Vice-Presidente do Tribunal, nos termos do art. 38, e incisos:

    Art. 38.Compete ao Vice­-Presidente auxiliar o Presidente do Tribunal no exercício de suas atribuições, substituindo­-o nas ausências, férias, licenças, suspeições e impedimentos, com a mesma posição hierárquica, bem como:

    I ­ relatar exceção de suspeição não reconhecida, oposta ao Presidente do Tribunal; (Alternativa C)

    [...]

    VII ­ ordenar a restauração de autos de processos administrativos, quando desaparecidos no Tribunal de Justiça. (Alternativa A)

    As alternativas D e E trazem competências do próprio Tribunal de Justiça:

    Art. 25. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:

    [...]

    VIII­ conceder licença e férias ao Presidente do Tribunal e autorizar seu afastamento, quando o prazo for superior a 15 (quinze) dias; (Alternativa D)

    [...]

    XII­ deliberar sobre remoção, disponibilidade e aposentadoria de magistrados, quando por interesse público, em decisão por voto da maioria absoluta dos membros efetivos; (Alternativa E)

    Portanto, o item correto é a alternativa B.

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
3090544
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com a Lei Estadual nº 16.397/17, na comarca de Fortaleza, aos Juízes de Direito das Varas da Fazenda Pública, ressalvadas as exceções legais, compete, por distribuição, processar e julgar com jurisdição em todo o território do Estado:

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer as competências para processamento e julgamento na comarca de Fortaleza, nos termos da Lei Federal nº 11.697/2008. Conforme art. 56:

    Art. 56. Aos Juízes de Direito das Varas da Fazenda Pública compete, por distribuição:

    I ­ processar e julgar com jurisdição em todo o território do Estado:

    a) as causas em que o Estado do Ceará, o Município de Fortaleza, as suas respectivas autarquias, fundações e empresas públicas, forem interessados, como autores, réus, assistentes ou oponentes, excetuadas as de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, as recuperações judiciais e falências, as sujeitas à Justiça do Trabalho e à Justiça Eleitoral, bem como as definidas nas alíneas “e” e “f”, do inciso I, do art. 102, da Constituição Federal;

    Portanto, o item correto é a alternativa C.

    Vamos analisar as demais alternativas:

     

    a) os mandados de segurança contra atos do Governador do Estado e demais autoridades estaduais e do Município de Fortaleza, ou pessoas naturais ou jurídicas que exerçam funções delegadas do Poder Público;

    ERRADO: Os mandados de segurança contra atos do Governador do Estado serão julgados originalmente pelo Tribunal de Justiça. “Art. 25. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:

    I ­ processar e julgar, originariamente:

    [...]

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do Governador do Estado, da Mesa e Presidência da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum de seus órgãos, dos secretários de Estado, do Tribunal de Contas do Estado ou de algum de seus órgãos, do Procurador­-Geral de Justiça, no exercício de suas atribuições administrativas, ou na qualidade de presidente dos órgãos colegiados do Ministério Público, do Procurador­-Geral do Estado, do Chefe da Casa Militar, do Chefe do Gabinete do Governador, do Controlador e do Ouvidor-­Geral do Estado, do Defensor Público Geral do Estado, do Comandante­-Geral da Polícia Militar e do Comandante­-Geral do Corpo de Bombeiros Militar".

    b) os mandados de segurança contra atos do Governador, do Presidente da Assembleia Legislativa e das demais autoridades estaduais, autárquicas ou pessoas naturais ou jurídicas que exerçam funções delegadas do Poder Público;

    ERRADO: Os mandados de segurança contra atos do Governador do Estado serão julgados originalmente pelo Tribunal de Justiça. “Art. 25. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:

    I ­ processar e julgar, originariamente:

    [...]

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do Governador do Estado, da Mesa e Presidência da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum de seus órgãos, dos secretários de Estado, do Tribunal de Contas do Estado ou de algum de seus órgãos, do Procurador­-Geral de Justiça, no exercício de suas atribuições administrativas, ou na qualidade de presidente dos órgãos colegiados do Ministério Público, do Procurador­-Geral do Estado, do Chefe da Casa Militar, do Chefe do Gabinete do Governador, do Controlador e do Ouvidor-­Geral do Estado, do Defensor Público Geral do Estado, do Comandante­-Geral da Polícia Militar e do Comandante­-Geral do Corpo de Bombeiros Militar".

    d) as causas em que o Estado do Ceará e suas respectivas autarquias e fundações forem interessados, como autores, réus, assistentes ou oponentes, sendo que causas similares referentes a empresas públicas estaduais são de competência das Varas Cíveis;

    ERRADO: O Município de Fortaleza também terá suas causas julgadas pelo juiz da Vara da Fazenda Pública.

    e) as causas em que o Estado do Ceará e suas autarquias, fundações e empresas públicas forem interessados, como autores, réus, assistentes ou oponentes, sendo que causas similares referentes ao Município de Fortaleza são de competência das Varas Cíveis;

    ERRADO: O Município de Fortaleza também terá suas causas julgadas pelo juiz da Vara da Fazenda Pública.

     

    Gabarito da questão: C


ID
3090547
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo a Lei Estadual nº 16.397/17, os serviços auxiliares da justiça são constituídos pelos órgãos que integram os foros judicial e extrajudicial.


Nesse contexto, a Lei de Organização Judiciária do Estado do Ceará estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, o candidato precisa conhecer os serviços auxiliares da justiça, nos termos da Lei Federal nº 11.697/2008. Conforme art. 115:

    Art. 115. Os serviços do foro extrajudicial compreendem serventias extrajudiciais notariais e de registro, e são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público, na forma da legislação pertinente;

    Portanto, o item correto é a alternativa E.

    Vamos analisar as demais alternativas:

     

    a) os serviços do foro extrajudicial compreendem as secretarias do Tribunal de Justiça, as Diretorias dos Foros e suas respectivas unidades, assim como as secretarias de unidades judiciárias e juizados;

    ERRADO: Os serviços do foro extrajudicial compreendem somente as serventias extrajudiciais notariais e de registro. “Art. 115. Os serviços do foro extrajudicial compreendem serventias extrajudiciais notariais e de registro, e são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público, na forma da legislação pertinente".

    b) o provimento dos cargos de notários e registradores ocorre por livre nomeação do Governador do Estado, com prévia aprovação pelo Presidente do Tribunal de Justiça, para mandato de 2 (dois) anos, prorrogável uma única vez;

    ERRADO: O provimento dos cargos de notários e registradores exige prévio concurso de provas e títulos. “Art. 118. O Tribunal de Justiça fará aprovar regulamento, disciplinando as condições para realização do concurso para provimento dos cargos de notários e registradores, a que se refere o artigo anterior".

    c) os serviços judiciais, nos quais são lavradas as declarações de vontade das partes e executados os atos decorrentes de legislação sobre notas e registros públicos, compreendem os tabelionatos de notas e os ofícios de registro;

    ERRADO: São os serviços extrajudiciais. “Art. 109. Os serviços extrajudiciais, nos quais são lavradas as declarações de vontade das partes e executados os atos decorrentes de legislação sobre notas e registros públicos, compreendem os tabelionatos de notas, os ofícios de registro de distribuição, os ofícios de registro de imóveis, os ofícios de registro civil das pessoas naturais, os ofícios de registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas, os ofícios de protestos de títulos e os ofícios de contratos marítimos”.

    d) os direitos, deveres, atribuições, competências e regime disciplinar dos notários e registradores são regidos pelas normas do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará;

    ERRADO: O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará somente irá reger os notários e registradores, caso não haja legislação especial disciplinando a matéria. “Art. 111. Os servidores do Poder Judiciário, salvo nos casos em que haja disposição especial, serão regidos pelas normas do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará e legislação complementar, inclusive quanto aos direitos, deveres, garantias e regime disciplinar”.

     

    Gabarito da questão: E

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • d) os direitos, deveres, atribuições, competências e regime disciplinar dos notários e registradores são regidos pelas normas do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará; (errada)

    Art. 116. Os direitos, deveres, atribuições, competências e regime disciplinar dos

    notários e registradores, bem como os requisitos para o ingresso na atividade notarial e de registro, são os especificados na Lei Federal no 8.935, de 18 de novembro de 1994.

  • LETRA A

    Secretarias Judiciárias são serviços judiciais

    LETRA B

    o provimento dos cargos de notários e registradores ocorre por caráter privado

    LETRA C

    atos decorrentes de legislação sobre notas e registros públicos são serviços extrajudiciais

    LETRA D

    art. 116. notários e registradores são regidos pela Lei Federal no 8.935/94.

    LETRA E GABARITO


ID
3090550
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15), ao tratar da questão da igualdade e da não discriminação, estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

    Lei nº 13.146/15

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • QC DEMORANDO QUASE UM MÊS PARA DISPONIBILIZAR A PROVA ONLINE, UM ABSURTO, UMA VERGONHA!

  • GABARITO: LETRA B

    → Conforme Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15):

    >>> Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    >>> § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA B

    Justificativa das outras alternativas (referentes à Lei 13.146/15):

    a) a deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    b) a pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa;

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa

    c) a pessoa com deficiência não pode exercer diretamente o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção;

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    d) os profissionais da área de saúde devem promover a esterilização compulsória da pessoa com deficiência;

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    e) a deficiência não compromete a plena capacidade civil da pessoa, exceto para casar-se e constituir união estável.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

  • Resolução:

    Veja que a Banca facilita sua vida ao colocar afirmações absurdas. Leia novamente o esquema do artigo 6° e note que tudo. E as alternativas A, C, D, E contrariam os seus incisos. Logo, só temos a literalidade da opção B como correta, pois a pessoa com deficiência não é obrigada a fruir (aceitar, aproveitar) benefícios decorrentes de ações afirmativas (cotas, por exemplo).

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Gabarito: B

  • Ah se a FCC fosse mãe igual a FGV pra cobrar EPD...

  • Galera, uma das coisas que sempre faço na hora de resolver questões de PCD quando não lembro a resposta é avaliar qual questão é a mais benéfica para a PCD.

    Tem funcionado bastante.

  • Medo das 21 pessoas que marcaram letra D

  • GABARITO B de Bolsonaro!

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • Q822951           PODE ADOTAR, VOTAR E SER VOTADO

    ATENÇÃO:  É VEDADA a instalação de seções eleitorais exclusivas para a pessoa com deficiência; criar seções eleitorais exclusivas desrespeita a inclusão, por isso, é proibido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.

    A despeito da garantia do voto direto e secreto, a pessoa com deficiência que necessitar de auxílio para votar, e o tiver requerido, deverá ser atendida.

    De pessoa com deficiência afetará tão-somente os atos relacionados aos direitos de natureza PATRIMONIAL e NEGOCIAL, não alcançando o direito ao trabalho, ao voto, casamento.

    Direitos NÃO afetados pela curatela: 

    ME u   PC deu  PT no   Vídeo de   Sexo   Saudável

    M - matrimônio 

    E - educação

    PC - próprio corpo 

    P - privacidade

    T - trabalho

    V - voto

    S - sexo

    S – saudável

    .........

    Em escolas inclusivas: LIBRAS como 1ª LÍNGUA 

  • Dentre as absurdas, é só escolher a que é menos.

  • Estatuto das PCD:

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • Regina Phalange, atualizando, medo das 44 pessoas que marcaram a D...

  • a) ERRADA - Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    -

    b) CERTA - Art. 4º § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    -

    c) ERRADA - Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    -

    d) ERRADA - Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    -

    e) ERRADA - Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

  • O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15), ao tratar da questão da igualdade e da não discriminação, estabelece que: a pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa;

  • GAB B

    ART 4 § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

  • fui na logica e marquei a D

  • MENTE QUE SE ESPANDE JAMAIS VOLTA AO SEU TAMANHO ORIGINAL

    PMCEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

  • O que passa na cabeça do examinador quando cria algumas opções como a D

  • A) a deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para exercer direitos sexuais e reprodutivos; ITEM ERRADO!

    Art. 6º, II.

    C) a pessoa com deficiência não pode exercer diretamente o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção; ITEM ERRADO!

    Art. 6º, VI.

    D) os profissionais da área de saúde devem promover a esterilização compulsória da pessoa com deficiência; ITEM ERRADO!

    Art. 6º, IV.

    E) a deficiência não compromete a plena capacidade civil da pessoa, exceto para casar-se e constituir união estável. ITEM ERRADO!

    A deficiência NÃO AFETA a plena capacidade civil. Quando os itens afirmam que afeta ➜ DISCRIMINAÇÃO!

    A esterilização compulsória (OBRIGATÓRIA) viola os seus direitos fundamentais. Há necessidade do consentimento esclarecido.

    B) a pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa; ITEM CORRETO! Art.4º,§ 2º .

    MEU COMENTÁRIO:

    Por exemplo, a PCD é obrigada a utilizar a cota??! Claro que não!!

    Fruição ➦ aceitar, aproveitar..

    Ação afirmativa ➦ medidas privadas ou políticas públicas que buscam beneficiar determinado grupo social.

  • Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.


ID
3090553
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência destina-se a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.


De acordo com o citado diploma legal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    Lei nº 13.146/15

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • a) Art. 81. Os direitos da pessoa com deficiência serão garantidos por ocasião da aplicação de sanções penais.

     

    Art. 80. Devem ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à justiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou atue como testemunha, partícipe da lide posta em juízo, advogado, defensor público, magistrado ou membro do Ministério Público.

     

    Parágrafo único. A pessoa com deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia.

    b)

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

     

    c)  Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 .

    d) Art. 76

    § 2º O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades, observado o seguinte:

    I - participação em organizações não governamentais relacionadas à vida pública e à política do País e em atividades e administração de partidos políticos;

    II - formação de organizações para representar a pessoa com deficiência em todos os níveis;

    III - participação da pessoa com deficiência em organizações que a representem.

    e) Gabarito correto: Art. 80

  • GABARITO E

    A.           devem ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à justiça, mas os direitos da pessoa com deficiência por ocasião da aplicação de sanções penais;

    B.           está garantido à pessoa com deficiência prioridade no atendimento e serviços públicos, quando se tratar de questão tributária, como o recebimento de restituição de imposto de renda;

    C.          é assegurado à pessoa com deficiência de possuir meios para prover sua subsistência por si só ou por sua família, o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da lei do Sistema Único de Assistência Social;

    D.          o poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, exceto quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades;

    E.           a pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • GABARITO E

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • Apenas complemento com este comparativo que Já vi em prova:

    I) E.P.C.D 13.146.15

    Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da

    II) 10.741/03 - Idoso

    Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.

  • Informação adicional

    Frisando que no caso do atendimento prioritário no recebimento de restituição de imposto de renda e tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligência NÃO HÁ A EXTENSÃO desses direitos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal (art. 9º, incisos VI e VII + § 1º da Lei n.º 13.146/2015).

  • a) ERRADA - Art. 81. Os direitos da pessoa com deficiência serão garantidos por ocasião da aplicação de sanções penais.

    -

    b) ERRADA - Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    VI - recebimento de restituição de Imposto de Renda;

    -

    c) ERRADA - Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

    -

    d) ERRADA - Art. 76. § 2º O poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades, observado o seguinte:

    -

    e) CERTA - Art. 80. Devem ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à justiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou atue como testemunha, partícipe da lide posta em juízo, advogado, defensor público, magistrado ou membro do Ministério Público.

  • A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência destina-se a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

    De acordo com o citado diploma legal: a pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • GAB E Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • Cê é o bixão mesmo, né? rs

  • Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • NÃO EXTENSÍVEL AO ATENDENTE PESSOAL ---  A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, denominada Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    A) Nos termos do art. 80 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, devem ser oferecidos todos os recursos de tecnologia assistiva disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha garantido o acesso à justiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou atue como testemunha, partícipe da lide posta em juízo, advogado, defensor público, magistrado ou membro do Ministério Público.

     

    B) Inteligência do art. 9º, inciso VI do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de recebimento de restituição de imposto de renda.

     

    C) Nos termos do art. 80 do Estatuto da Pessoa com Deficiência, é assegurado à pessoa com deficiência que não possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei 8.742/1993.

     

    D) Inteligência do art. 76, § 2º do Estatuto da Pessoa com Deficiência, o poder público promoverá a participação da pessoa com deficiência, inclusive quando institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades.

     

    E) A assertiva está de acordo com art. 9º, inciso VII do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    Gabarito do Professor: E


ID
3090556
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

A Resolução CNJ n° 230, de 22 de junho de 2016, orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares às determinações exaradas pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.


A mencionada resolução estabelece que:

Alternativas
Comentários
  •  art. 4º, §2º, da Res. CNJ 230, cada órgão deve dispor de, pelo menos, 5% de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras. 

     

     

     

     

    QC DEMORANDO QUASE UM MÊS PARA DISPONIBILIZAR A PROVA ONLINE, UM ABSURTO, UMA VERGONHA!

  • Gabarito Letra A

    a) Art. 4 § 2º Cada órgão do Poder Judiciário deverá dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras.

    b) Art. § 3º As edificações públicas já existentes devem garantir acessibilidade à pessoa com deficiência em todas as suas dependências e serviços, tendo como referência as normas de acessibilidade vigentes.

    c) Art. 5º É proibido ao Poder Judiciário e seus serviços auxiliares impor ao usuário com deficiência custo anormal, direto ou indireto, para o amplo acesso a serviço público oferecido.

    d) Art. 8º Os serviços notariais e de registro não podem negar ou criar óbices ou condições diferenciadas à prestação de seus serviços em razão de deficiência do solicitante, devendo reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade.

    e) Art. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência,....

  • A) é o nosso gabarito. 

    Art. 4°§ 2º Cada órgão do Poder Judiciário deverá dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras.

    B) Não seria “exceto” e sim “inclusive” as existentes.

    C) Claro que ninguém pode impor custos adicionais às pessoas com deficiência. Isso contraria a essência da Lei e da Resolução.

    D) O certo seria: “não” podem criar óbices (dificuldades)

    E) Não são apenas pessoas com deficiência que integram as Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão.

    Art. 10 Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência (...)

    Gabarito: A

  • A) Art. 4º § 2º Cada ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO deverá dispor de, PELO MENOS, 5% de servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e INTERPRETAÇÃO DA LIBRAS.

    B) Art. 4º § 3º As EDIFICAÇÕES PÚBLICAS JÁ EXISTENTES devem garantir acessibilidade à pessoa com deficiência em TODAS as suas dependências e serviços, tendo como referência as normas de acessibilidade vigentes.

    C) Art. 5º É PROIBIDO ao Poder Judiciário e seus serviços auxiliares impor ao usuário com deficiência custo anormal, direto ou indireto, para o amplo acesso a serviço público oferecido.

    D) Art. 8º Os serviços notariais e de registro NÃO PODEM NEGAR ou CRIAR ÓBICES ou CONDIÇÕES DIFERENCIADAS à prestação de seus serviços em razão de deficiência do solicitante, devendo reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade.

    E) Art. 10. Serão instituídas por cada TRIBUNAL, no PRAZO MÁXIMO de 45 DIAS, COMISSÕES PERMANENTES DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO, com caráter multidisciplinar, com participação de MAGISTRADOS e SERVIDORES, COM e SEM deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas ANUAIS, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência, tais quais as descritas a seguir: (...)

    GABARITO -> [A]

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • em consulta à referida resolução, verifiquei que essa foi revogada pela Resolução Nº 401 de 16/06/2021. Vale a consulta: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3987

    bons estudos!


ID
3090559
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, servidor público, preencheu todos os requisitos exigidos para o recebimento de determinado benefício pecuniário, mas decidiu que iria requerê-lo somente na semana seguinte. Ocorre que, no dia anterior àquele em que apresentaria o seu requerimento, foi editada a Lei nº XX, que extinguiu o benefício.


À luz da sistemática constitucional, a edição da Lei nº XX:

Alternativas
Comentários
  •  Segundo o art. 5º, XXXVI, “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

  • Gabarito: C!

    [CF] Art. 5º, XXXVI: A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    [LINDB] Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    Direito Adquirido: cumprimento de todos os requisitos legais para se ter direito a algo. (Art. 6º, LINDB: §2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem). 

    Coisa Julgada: não cabe mais recurso. Trânsito em Julgado. (Art. 6º, LINDB: §3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso). 

    Ato Jurídico Perfeito: o direito alcançado pelo direito adquirido já foi inclusive exercido (Art. 6º, LINDB: § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou).

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Direito Constitucional Descomplicado. 12ª Edição.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Atualmente, é o que irá acontecer com as pessoas que já estão aptas a pedir aposentadoria: não serão atingidas pelo novo regime previdenciário.

  • Gabarito: C

    A lei não prejudica direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada.

  • O entendimento é que não há direito adquirido ao regime jurídico de aposentadoria.

    No entanto, deve ser considerado o marco temporal de quando o sujeito adquire todos os elementos para sua aposentadoria, ainda que o requerimento seja posterior.

    Desse modo, se a lei tivesse mudado o regime um dia antes de João completar todos os requisitos para se aposentar (ex: um dia antes dele completar 65 anos para sua aposentadoria) ele poderia ser atingido pela lei nova, uma vez que não tem direito adquirido.

    Qualquer questão avise no privado :)

  • XXXVI- A lei não prejudicará direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada - Conhecido também como PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA.

  • O que me derrubou foi interpretar que "mudar as regras" de um benefício seria diferente de "extingui-lo". Ou seja, a questão fala em acabar com um benefício e não mudar as regras daquele benefício.

    Enfim... no caso dos exemplos citados, de aposentadoria, estaríamos falando de não poder mais se aposentar, em hipótese alguma.

  • Ótimo comentário da colega Danna!

    Só uma coisa. Direito adquirido é imprescritível. Ou seja, o exercício dele pode se dar a qualquer momento. Mesmo que na vigência anterior à edição de nova lei que venha por ventura alterá-lo ou suprimi-lo.

  • Q516599

    O direito adquirido é aquele que já foi incorporado à esfera jurídica do seu titular, ainda que não tenha sido fruído.

    NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO:

    -    normas constitucionais originárias (CF);

    -   mudança do padrão da moeda

    -   criação ou aumento de tributos

    -    mudança de regime estatutário

    A CF contempla hipótese configuradora do denominado fenômeno da recepção material das normas constitucionais, que consiste na possiblidade de a norma de uma constituição anterior ser recepcionada pela nova constituição, com status de norma constitucional.

    GABARITO: CERTA.

  • C. não impede que João receba o benefício, pois a lei não pode prejudicar o direito adquirido; correta

    art. 5°

    XXXVI A lei não prejudicará direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

  • OTIMA QUESTÃO.

    NORMALMENTE AS BANCAS SÓ COPIAM E COLAM AS COISAS..

    EXAMINADORES PREGUIÇOSOS!

    a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional relacionada aos direitos e garantias fundamentais. Por meio de caso hipotético, expõe situação na qual certo servidor público após preencher todos os requisitos exigidos para o recebimento de determinado benefício, se depara com uma nova Lei que extingue o benefício. Diante da situação, o candidato deve se lembrar da determinação constitucional em relação ao direito adquirido, segundo a qual:


    Art. 5º, XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    Ademais, conforme a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, temos que:


    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.


    Portanto, tendo em vista o caso hipotético, é correto afirmar que à luz da sistemática constitucional, a edição da Lei nº XX não impede que João receba o benefício, pois a lei não pode prejudicar o direito adquirido.

    Gabarito do professor: letra c.

  • Se ele já preencheu todos os requisitos, então, nesse caso, ele detém direito adquirido; embora não tenha requerido tal direito, ele, em razão de já ter preenchido os requisitos, terá o direito assegurado mesmo no momento da vigência de nova lei.

    É o caso da aposentadoria.

    Caso você já tenha preenchido todos os requisitos para se aposentar, porém, um dia antes de requer esse direito - a aposentadoria -, sair uma nova lei que amplia o prazo para se aposentar, você ainda terá direito a aposentadoria de acordo com a lei anterior, haja vista que nela, a anterior, já tinha preenchido todos os requisitos para ter direito; ornou-se, portanto, direito adquirido.

  • Errei essa questão nessa prova pra nunca mais errar!

  • Eis um negócio que eu estudava e achei que nunca ia cair, porque sempre se trata de direito arquirido, coisa julgada e ato jurídico perfeito juntos.

  • Sabe a correria que houve para se aposentar antes que Bolsonaro e o Congresso aprovassem a nova lei? Pois quem correu já tinha implementado o tempo requerido, então porque a pressa? Alguém sabe explicar?
  • Gabarito: Letra C!

    Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível.

    Direito adquirido é espécie de direito subjetivo definitivamente incorporado (pois, adquirido) ao patrimônio jurídico do titular (sujeito de direito), já consumado ou não , porém exigível na via jurisdicional, se não cumprido voluntariamente pelo obrigado (sujeito de dever).

    O ato jurídico perfeito é aquele já realizado, acabado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou, pois já satisfez todos os requisitos formais para gerar a plenitude dos seus efeitos, tornando-se portanto completo ou aperfeiçoado.

  • GABARITO LETRA C

    Direito adquirido >>> aquele direito que já integra a personalidade ou patrimônio de determinada pessoa.

  • Muitas pessoas que já completaram o tempo de aposentadoria não serão afetadas pela nova reforma.

  • Ownn, João, não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje! rsrsrs

  • Questão boa. Como ele já tinha comulado os requisitos, a lei não prejudicará seu direito adiquirido.

  • Princípio da Segurança Jurídica

    Art.5° . a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

  • Lema do João: Não deixe pra amanha, o que voce pode fazer depois de amanha.

  • Vamos assinalar a alternativa ‘c’, pois note, caro aluno, que nosso personagem (João) preencheu todos os requisitos para o recebimento do benefício. Neste sentido, possui direito já adquirido e, sobre este tema, a Constituição Federal de 1988 dispõe: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

    Gabarito: C

  • Se voce pensar demais erra a questao...eu pensei que assim: como ele não fez o requerimento a justiça nao socorreao que dorme...logo nao teria o tal direito adquirido

  • Gratidão aos colegas que nos auxiliam. Cadê os professores do qc???

  • A FGV adora esta temática.

  • Letra "C"

    Só iria se aplicar, se não tivesse o resultado final.


ID
3090562
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, recém-empossada Ministra de Estado, foi informada por um assessor próximo que lhe competiria (1) expedir instruções para a execução das leis, (2) exercer a coordenação dos órgãos e entidades da Administração Indireta e (3) nomear os membros do Conselho da República.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar, em relação às competências acima descritas, que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D!

    CF, Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

    III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

    IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

    CF, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;

  • Gabarito: D!

    (1) expedir instruções para a execução das leis,

    [CF] Art. 87, §Ú: Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: II: expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

    (2) exercer a coordenação dos órgãos e entidades da Administração Indireta e

    [CF] Art. 87, §Ú: Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: I: exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

    (3) nomear os membros do Conselho da República.

    [CF] Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII (VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução);

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 84.

  • GABARITO D

     

    É a chamada Supervisão Ministerial. É exercida sobre as entidades da administração pública indireta. 

     

    As entidades da administração pública indireta não são subordinadas à administração pública direta, mas são vinculadas. São supervisionadas pela administração direta. 

  • Ministros de Estado

    Escolha e nomeação pelo PR .

    1. Brasileiro nato ou naturalizado (Exceto Ministro do Estado da Defesa, que deve ser nato);

    2. Ter mais de 21 anos de idade;

    3. Estar no exercício dos direitos políticos.

    Compete:

    1. Exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da Republica;

    2. Expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos.

    3. Apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério.

    4. Praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

    Os Ministros de Estado cometem crimes de responsabilidade nas seguintes situações:

    1. Quando convocados pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou qualquer de suas comissões, para prestar, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado e inerente ás suas atribuições e deixarem de comparecer, salvo justificação adequada;

    2. Quando as mesas da Câmara dos Deputados ou do SF encaminharem pedidos escritos de informação aos Ministros de Estado e estes se recusarem a fornecê-las, não atenderem ao pedido no prazo de 30 dias, ou prestarem informações falsas;

    3. Quando praticarem crime de responsabilidade conexos e da mesma natureza com os crimes de responsabilidade praticados pelo Presidente da Republica.

    Serão processados e julgados pelo STF, sem necessidade de autorização pela Câmara dos Deputados.

    No caso de crimes de responsabilidade praticados em conexão com o PR, serão julgados pelo SF.

  • Vale observar:

    O PR pode delegar algumas atribuições ao Ministro de Estado:

    Art 84, VI - dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao PGR ou ao AGU, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • "exercer a coordenação" é diferente de "exercer supervisão". Alguém mais enxerga isso? Pra mim exercer coordenação extrapola mera supervisão ministerial na adm indireta...

  • A questão exige conhecimento da estruturação constitucional do Poder Executivo, em especial no que tange às competências de Ministro de Estado e do Presidente da República. A questão expõe caso hipotético no qual certa ministra é empossada e ela são atribuídas algumas competências. Dentre as competências apontadas no enunciado, é correto dizer que: apenas a referida em (3) não deve ser exercida pelo Ministro de Estado, pois é privativa do Presidente da República. Vejamos:


    Art. 87, Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.


    Gabarito do professor: letra d.

  • Conforme as funções constitucionais dos Ministros de Estado estão previstas, em um rol exemplificativo, no parágrafo único do art. 87, da CF/88. Dentre estas, temos a função de “expedir instruções para a execução das leis” e a de “exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência”. Por outro lado, o art. 84, XVII, CF/88, preceitua que compete privativamente ao Presidente da República nomear membros do Conselho da República. Desta forma, nossa resposta está na letra ‘d’.  

    Gabarito: D

  • gabarito D

    Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

        Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

            I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

            II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

            III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

            IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

  • ERREI NA PROVA. UM DESASTRE.

  • Desde quando a adm. indireta é, necessariamente, federal ?

  • Gab. D

    Apenas "(3) nomear os membros do Conselho da República" é privativo do PR, veja as funções de um Ministro no art. 87:

    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

    III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

    IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

    Atenção!

    Expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos ---- Ministro de Estado

    Expedir decretos e regulamentos para fiel execução da lei ---- Presidente da República

  • Letra D.

    Esse assessor precisa estudar mais.... kkkk...

  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento da estruturação constitucional do Poder Executivo, em especial no que tange às competências de Ministro de Estado e do Presidente da República. A questão expõe caso hipotético no qual certa ministra é empossada e ela são atribuídas algumas competências. Dentre as competências apontadas no enunciado, é correto dizer que: apenas a referida em (3) não deve ser exercida pelo Ministro de Estado, pois é privativa do Presidente da República. Vejamos:

    Art. 87, Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    FONTE: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

  • Errei a questão porque fiquei em dúvida entre a B e a D.

    Isso porque faltava entender um detalhe:

    Enquanto o SF e a CD possuem competência privativa para ELEGER os membros do Conselho da República (art. 51 e 52 CF), compete privativamente ao Presidente da República NOMEAR os membros do referido conselho (art. 84 CF).

  • NOMEAR MEMBROS DO CONSELHO DA REPUBLICA

    É ATRIBUIÇÃO DO PRESIDENTE

    PRA CIMA, GUERREIROS !

    É MUITA MATÉRIA MAS VAI DA CERTO

    PM CE 2021

  • Nomear membros o conselho é atibuição do Presidente. Só para esclarecer: o Conselho da República é presidido pelo Presidente e conta com participaão de mais 14 pessoas. O Presidente nomeia 2 brasileiros natos com pelo menos 35 anos de idade para um mandato de 3 anos (sem direito reeleição); o Senado Federal mais 02 desses e a Câmara dos Deputados mais 02 desses. As outras assertivas I e II são atribuições de Ministros de Estado que vão expedir instruções para execução de leis, decretos e regulametos, além de serem responsáveis pela administração dos órgãos que esstão dentro de sua competência.

  • MAS É DELEGAVEL, ERREI POR ISSO, POIS É PRIVATVA MAS DELEGAVEL.

  • Só lembrando que eleger membro de conselho da Republica tbm compete à Câmara e ao Senado

  • ---------- CONSELHO DA REPÚBLICA ----------

    6 cidadãos [BR natos com mais de 35 anos de idade]

    2 nomeados pelo Presidente da República

    2 eleitos pelo Senado Federal

    2 eleitos pela Câmara dos Deputados

    [todos com mandato de três anos, vedada a recondução.]

  • nomear os membros do conselho da república é de responsabilidade do Presidente.

    rumo a PP-MG/PM-PI

  • A questão exige o conhecimento sobre a estrutura institucional do Poder Executivo, especificamente a respeito da competência dos agentes políticos.

    d) CORRETA – A atribuição de nomear de membros do Conselho da República é de competência privativa do presidente da República, nos termos do art. 84, inciso XVII, da CF/88.

    Art. 84, CF/88.Compete privativamente ao Presidente da República:

    XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;

    Nos demais casos: 1) expedir instruções para a execução das leis e 2) exercer a coordenação dos órgãos e entidades da Administração Indireta são de competência do Ministro de Estado, conforme previsto no art. 87, inciso I e II, da CF/88.

    Art. 87, CF/88. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

    II - expedir instruções para a execução das leis, decreto se regulamentos;

    III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

    IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • PARA NÃO CONFUNDIRMOS.

      Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII

      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    DEUS NO COMANDO!


ID
3090565
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após tomar conhecimento da prática de determinada conduta, de grande lesividade social, mas que não era considerada crime pela legislação penal, os órgãos competentes da União aprovaram a Lei nº XX/2019, dispondo, ainda, que ela se aplicaria aos fatos ocorridos nos doze meses anteriores à sua vigência.


À luz da sistemática constitucional, a Lei nº XX/2019:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    [CF] Art. 5º, XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; + XL: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

    Logo, se não era crime no momento da prática do ato, não pode tornar-se crime depois, mesmo que ocorra alteração legal.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Só eu que estou achando essa prova muito mal elaborada?

    "Após tomar conhecimento da prática de determinada conduta, de grande lesividade social, mas que não era considerada crime pela legislação penal, os órgãos competentes da União aprovaram a Lei nº XX/2019, dispondo, ainda, que ela se aplicaria aos fatos ocorridos nos doze meses anteriores à sua vigência."

    Ok, temos uma conduta de grande lesividade social, mas que não é crime.

    Aprovaram a Lei nº XX/2019, QUE EM NENHUM MOMENTO FALA QUE A CONDUTA FOI CRIMINALIZADA, mas que ela se aplicaria aos fatos ocorridos nos doze meses anteriores à sua vigência.

    Quer dizer, o candidato deveria presumir que a lei aprovada se trata de lei penal, é isso mesmo?

    A título de argumentação, bem se sabe que a conduta, mesmo sendo grave, poderia ser punida em outras esferas (administrativa ou cível), que não a esfera penal, v. g. lei de improbidade administrativa.

    Ao meu ver, a falta de menção ao fato da lei ter natureza penal prejudica bastante a compreensão do candidato, embora pelas alternativas ainda se possa chegar ao gabarito correto.

    GABARITO: D

  • Gabarito: D. Não pode retroagir.

    Fundamento: Artigo 5, XXXIX.

  • GABARITO D

     

    Prática vedada em observância ao princípio da anterioridade penal

    A lei penal só retroagirá para beneficiar o réu. 

     

    Já a lei processual penal, pelo fato de ter aplicação imediata, atingirá processos passados, mesmo que seja mais gravosa ao réu, contudo, respeitando os atos neles já praticados por lei processual anterior. 

  • A lei penal só retroage para beneficiar o réu.

  • regra: lei não pode retroagir

    salvo: para benefício do réu

     Princípio da Retroatividade Benéfica Penal

  • Anterioridade da Lei (Código penal)

           Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. 

    [CF] Art. 5º, XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; + XL: a lei penal não retroagirásalvo para beneficiar o réu;

  • O enunciado da quetão não deixou claro se iria beneficiar ou não o réu

  • Pensei a mesma coisa, Alan Meneghini e Jeff

  • D. é incompatível com a Constituição da República de 1988, pois não poderia retroagir para considerar crimes condutas anteriores à sua vigência; correta

    Art. 5º

    XXXIX não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

    XL a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

  • D Não retroage, salvo para beneficiar o réu.
  • De acordo com Alan, Jeff e Metaleiro.

  • GABARITO: D

    XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional dos direitos e garantias fundamentais. Por meio de caso hipotético, expõe situação na qual certa Lei é criada, a qual especifica claramente a sua intenção de retroagir, atingindo fatos preteridos e tipificando condutas passadas como crime. Tendo em vista o exposto e à luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a Lei nº XX/2019 é incompatível com a Constituição da República de 1988, pois não poderia retroagir para considerar crimes condutas anteriores à sua vigência. Nesse sentido:


    Art. 5º, CF/88, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.


    Gabarito do professor: letra d.

  • Assertiva D

    é incompatível com a Constituição da República de 1988, pois não poderia retroagir para considerar crimes condutas anteriores à sua vigência;

    a lei penal não retroage, salvo em benefício do réu. Essa é uma das normas constantes no artigo 5o da Constituição. Logo, a norma penal, por ser mais gravosa, somente poderia vigorar dali em diante.Avançando, embora seja correto afirmar que compete à União legislar privativamente sobre direito penal, a norma em questão é incompatível com a Constituição, por retroagir para atingir condutas anteriores à sua vigência.

  • LETRA D

    Conforme dispõe o inciso XXXIX do artigo 5º da CF, não há crime sem lei anterior que o defina, sendo assim, é incompatível com o mandamento constitucional a aplicação da lei a fatos anteriores à sua vigência.

  • GABARITO: LETRA D

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional dos direitos e garantias fundamentais. Por meio de caso hipotético, expõe situação na qual certa Lei é criada, a qual especifica claramente a sua intenção de retroagir, atingindo fatos preteridos e tipificando condutas passadas como crime. Tendo em vista o exposto e à luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a Lei nº XX/2019 é incompatível com a Constituição da República de 1988, pois não poderia retroagir para considerar crimes condutas anteriores à sua vigência. Nesse sentido:

     

    Art. 5º, CF/88, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    FONTE:  Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

  • GABARITO: D CF\88

    XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

  • Lembrando que o princípio da legalidade se divide em:

    1- Anterioridade;

    2- Reserva legal.

    Além disso é cláusula pétrea e também previsto no artigo 1° do CP.

  • Art. 5º, CF/88, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • A lei só irá retroagir para benefício do réu.

  • A lei só irá retroagir para benefício do réu.

  • LETRA D

    Art. 5º, CF/88, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • Não há crime sem lei anterior que o defina.

    A LEI NÃO RETROAGIRÁ, SALVO PARA O BENEFICIO DO RÉU!!!

  • A lei PENAL não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • RUMO A GLORIOSA PMCE! CHUUUUUUUUUUPA FGV!!!!!!! DETONANDO!!!

  • Gabarito: D

    De acordo com o art.5º, inciso XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.

    E no inciso XL: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    Logo, a Lei nº XX/2019 que define determinada conduta como criminosa não pode, em nenhuma hipótese, retroagir para alcançar fatos anteriores a sua criação e vigência.

    Caso seja uma lei que descriminaliza ( deixa de considerar a conduta como crime - abolitio criminis) ou traz uma redução de pena ( novatio legis in mellius) , sendo considerada mais benéfica, essa retroagirá para beneficiar o réu.

    Art.2º do CP: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.( Abolitio Criminis)

    Parágrafo único: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. ( Novatio Legis in Mellius)

    Bons estudos pessoal!

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘d’, que está harmônica com o disposto no art. 5º, XL, CF/88 (princípio da irretroatividade da lei penal), cuja redação prevê: “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”.

    Gabarito: D

  • A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • Basta lembrar do caso do Guilherme de Pádua, ele foi solto (infelizmente) por causa disso.

    • “Novatio legis Incriminadora”: quando uma nova lei cria um tipo penal que, até então, não existia no ordenamento jurídico. Trata-se de uma conduta que passa a ser considerada crime a partir da publicação de uma lei; Não retroage.

  • Princípio da Segurança Jurídica


ID
3090568
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Secretário de Finanças do Município Alfa expediu ofício ao Presidente do Tribunal de Justiça informando que o setor técnico do Poder Executivo concluíra a elaboração da proposta orçamentária do próximo exercício financeiro, afeta ao Poder Judiciário. Solicitou que fosse informado caso houvesse alguma observação a ser feita em relação à proposta antes do seu encaminhamento ao Poder Legislativo.


Considerando a sistemática constitucional, o proceder do Poder Executivo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C! No âmbito dos Estados, cabe ao Presidente do Tribunal de Justiça encaminhar a proposta orçamentária ao Poder Executivo.

    CF, Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

  • Gabarito: C

    O tribunal tem autonômia para elaborar seu orçamento!

  • Um secretário de finanças municipal elaborando orçamento do poder judiciário estadual??

  • Orlan Oliveira tb reparou? kkkk... não entendi não... município elaborando orçamento do judiciário? Tô perdido.

  • Essa é o tipo de assertiva que a gente pergunta o que está acontecendo e o outro responde eu não sei

  • Eles fazem uma lambança no enunciado para perguntar uma coisa óbvia.

  • Jeová...

  • Questão mal elaborada.

  • Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias

    § 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo. 

    § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. 

  • C. incorreto, pois compete ao Tribunal de Justiça elaborar a sua proposta orçamentária, observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias; correta

    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias

  • Ficou tão confuso esse enunciado que leva o candidato ao erro!!!

  • O Poder Judiciário também possui autonomia administrativa e financeira (art. 99, CF/88), que consiste na possibilidade de que os tribunais elaborem suas propostas orçamentárias dentro dos limites estabelecidos pela LDO.

  • O enunciado da questão é um tanto quanto confuso.

    É certo que "o Tribunal tem autonomia para elaborar seu orçamento", mas um secretário de finanças municipal elaborando orçamento do poder judiciário, soa um pouco estranho.

  • Município tem Poder Judiciário?

  • compete ao Tribunal de Justiça elaborar a sua proposta orçamentária, observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias

  • Só não entendi o que o Município tem a ver com a proposta orçamentário do Judiciário...

  • 1) Poder Judiciário com autonomia: elabora sua proposta orçamentária

    2) Presidente do Tribunal encaminha a proposta ao Poder Executivo

    3) Poder Executivo considera ou procede aos ajustes

  • Dá para acertar a questão por interpretação, mas, quando eu vi o trecho: MUNICÍPIO ALFA, acendi o alerta...kkkkkkk. Que enunciado horrendoooooo...

  • Nossa, o examinador da questão fez uma lambança. A proposta orçamentária municipal não tem nada a ver com o Poder Judiciário estadual, haja vista que não existe Justiça municipal.

  • questão bem elaborada.

  • GABARITO LETRA 'C'

    C incorreto, pois compete ao Tribunal de Justiça elaborar a sua proposta orçamentária, observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias

  • O Poder Judiciário deve elaborar a sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Executivo, que poderá ajustá-la caso esteja em desacordo com os limites estabelecidos na LDO, antes de encaminhá-la ao Poder Legislativo.
  • Alternativa correta: C. 

    .

    .

    Vou explicar pra quem não entendeu o que está acontecendo:

    .

    > Como devia ser: cada órgão elabora a sua proposta orçamentária (nos limites da LDO) e encaminha ao executivo. O executivo consolida todas as propostas de todos os órgãos, juntamente com a sua própria proposta, em uma coisa só e encaminha ao legislativo pra apreciação. Aprovada essa "super proposta", ela vira lei que será sancionada pelo executivo e passará a vigorar a partir do próximo exercício;

    .

    > Como foi feito: executivo elaborou a proposta orçamentária do órgão (TJ) e pediu parecer dele antes de enviar ao legislativo.

    .

    Ou seja, quem deveria ter feito a proposta era o próprio TJ (órgão) através de seu departamento técnico, e encaminhado ela ao executivo. Porém, o executivo saiu na frente e fez ele mesmo a proposta do órgão, o que não pode. Sendo assim, a alternativa C é a correta, pois diz:

    [...] o proceder do Executivo é c) INCORRETO, pois compete ao TJ elaborar a sua proposta orçamentária [...]

    .

    Vejam bem:

    > executivo elabora a SUA proposta

    > cada órgão elabora a SUA proposta

    > os órgãos enviam cada um a sua proposta para o executivo

    > executivo pega a sua proposta, e a proposta de todos os órgãos, e as consolida (junta tudo numa coisa só)

    > executivo envia essa proposta ao legislativo, pois se trata de uma LEI de orçamento (e se for lei = legislativo precisa discutir e votar)

  • § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    §

  • Desde quando Município tem poder Judiciário?

  • Acertei, mas bateu um branco nessa A... além do Executivo enviar diretamente ao Legislativo, quem mais pode?

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Judiciário. Por meio de caso hipotético, ilustra situação na qual o setor técnico do Poder Executivo seria responsável por elaborar a proposta orçamentária do próximo exercício financeiro do Poder Judiciário. Tendo em vista essa hipótese e considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que o proceder do Poder Executivo é: incorreto, pois compete ao Tribunal de Justiça elaborar a sua proposta orçamentária, observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Nesse sentido, conforme a CF/88:


    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.


    Gabarito do professor: letra c.

  • o procedimento realmente é o da letra C, mas minha dúvida ainda persiste sobre a questão do município.

  • Questão realmente confusa, pois quem sempre envia ao legislativo é o executivo, princípio da unidade orçamentária, isoladamente a letra A está certo. A problemática do enunciado deveria induzir que o poder judiciário não elaborou a sua proposta orçamentário para ser enviado ao executivo, do jeito que está pode ser entendido que o judiciário enviou a sua proposta mas foi afetado por algum ajuste que o executivo fez em respeito a LDO.

  • REGRA: O Executivo não mexe na proposta.  

    EXCEÇÃO:  Somente quando a proposta estiver em desacordo com LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA.

    Se o Judiciário NÃO apresentar, será considerada a PROPOSTA apresentada do ano VIGENTE

    O Tribunal de Justiça do Estado Beta encaminhou ao Chefe do Poder Executivo a sua proposta orçamentária anual, a qual foi devolvida sob o argumento de equívoco no destinatário e na ausência de legitimidade do Tribunal para elaborá-la.

    À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, o entendimento do Chefe do Poder Executivo está:

    totalmente equivocado, pois o Poder Judiciário, em razão DE SUA

    AUTONOMIA, deve elaborar a sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Executivo;

    O Executivo não mexe na proposta.  

    EXCEÇÃO:  Somente quando a proposta estiver em desacordo com LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA.

    Se o Judiciário NÃO apresentar, será considerada a PROPOSTA apresentada do ano VIGENTE

  • De todas as alternativas apresentadas, apenas a da letra ‘c’ merece ser marcada como nossa resposta correta. Conforme dispõe o art. 99, CF/88, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. Nesse sentido, é competência do Poder Judiciário elaborar sua própria proposta orçamentária. Em âmbito estadual, compete ao Presidente do Tribunal de Justiça encaminhar a proposta orçamentária ao Poder Executivo, conforme preceitua o art. 99, § 2º, II, CF/88.

    Gabarito: C

  • Excelente o comentário do Luis Henrique Forchesatto

  • O que "O Secretário de Finanças do Município" tem haver com a proposta orçamentária do Judiciário?

  • Secretário do município???

  • Vá direto no comentário do Luis Henrique Forchesatto.

  • o poder judiciário tem autonomia administrativa e financeira e só ele tem competência para propor a elaboração da proposta orçamentária.

  • para mim, "proceder" é gíria de ladrão!!!

  • GARANTIAS CONSTITUCIONAIS

    AUTONOMIA:

    II. ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA

    II. FINANCEIRA

    OS TRIBUNAIS ELABORAM SUAS PRÓPRIAS PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS

    -> DEVEM ESTAR DENTRO DOS LIMITES DA LDO, OU O CHEFE DO EXECUTIVO

    PROCEDERÁ AOS AJUSTES NECESSÁRIOS.

    @luluconcurseira

  • Conforme dispõe o art. 99, CF/88, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. Nesse sentido, é competência do Poder Judiciário elaborar sua própria proposta orçamentáriaEm âmbito estadual, compete ao Presidente do Tribunal de Justiça encaminhar a proposta orçamentária ao Poder Executivo, conforme preceitua o art. 99, § 2º, II, CF/88. GAB *C*

  • Tb fiquei confuso com a questão e acabei errando. Nunca mais erro se tratando de Proposta orçamentária.

  • Tb fiquei confuso com a questão e acabei errando. Nunca mais erro se tratando de Proposta orçamentária.

  • O Tribunal de Justiça tem autonomia AF:

    Administrativa

    Financeira

  • Ninguém achou estranho o fato de município ter poder judiciário?

  • não sei o q é pior, município fazendo orçamento do judiciário ou um monte de gente q ignorou esse fato e comentou a questão como se estivesse tudo bem
  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Judiciário. Por meio de caso hipotético, ilustra situação na qual o setor técnico do Poder Executivo seria responsável por elaborar a proposta orçamentária do próximo exercício financeiro do Poder Judiciário. Tendo em vista essa hipótese e considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que o proceder do Poder Executivo é: incorreto, pois compete ao Tribunal de Justiça elaborar a sua proposta orçamentária, observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    FONTE:  Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

  • Eu reli umas 4 vezes, o município ter judiciário me causou muita estranheza e a questão tratar esse ponto com tanta naturalidade... tudo isso junto bagunçou minha cabeça, tanto que desmarquei a alternativa correta e fui na errada.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Gente, eu não entendi nem o enunciado...............

  • LETRA C) incorreto, pois compete ao Tribunal de Justiça elaborar a sua proposta orçamentária, observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Infelizmente a banca foi infeliz ao colocar no enunciado que o Município teria Poder Judiciário, o que sabemos não ser possível. Ocorre que, considerando que as demais alternativas não trazem tal sistemática, é possível entender o que a banca queria como resposta: O TJ faz sua proposta orçamentária, observada a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • O enunciado podre!

  • qual o erro da letra A?

  • QUE QUESTÃO FOI ESSA?

    EU LI QUATRO VEZES E NÃO ENTENDI O ENUNCIADO E ERREI Á QUESTÃO.

    MARQUEI A LETRA A

  • Lembre-se: todos os tribunais possuem autonomia para elaborar suas propostas orçamentária(respeitando a LDO). No entanto apenas os tribunais superiores enviam/encaminham as propostas ao chefe do Poder Executivo de sua jurisdição. Após receber, a equipe técnica inclui as propostas(avaliando se respeitou os limites da LDO) e envia ao Poder Legislativo para ser votada.
  • Município.... aí dentu!!!

  • Para responder essa pergunta eu usei o raciocínio da separação dos poderes! Não sei se faz sentido, mas aceitei kkk

  • Se preparem porque a PM CE vai vim dessa maneira.

  •  Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;

    II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

    § 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.           

    § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.            

    § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.           

  • Que o município está fazendo, nesta questão
  • Elevado o nível da FGV né calourada da PM que está acostumada com coisa fácil e com questões que dão pra acertar na sorte. Aqui não dá "Juvenal" !!!

  • Essa foi pra não zerar.

    AVANTE PM CE 2021

  • CF - Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

  •  . As garantias do Poder Judiciário

    - a autonomia organizacional, administrativa e financeira são as garantias institucionais mais importantes do Poder Judiciário. A primeira delas se revela no poder de autogoverno que a Constituição conferiu aos tribunais do Poder Judiciário (art. 96, I, CF/88)

    - todos os Tribunais detêm ampla competência em matéria administrativa. Como exemplo, os Tribunais têm competência para prover os cargos de magistrados e os cargos necessários à administração da Justiça. Da mesma forma, têm competência privativa para conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhe forem imediatamente vinculados

    - além disso, o STF, os Tribunais Superiores e os Tribunais de Justiça podem propor ao Legislativo, observados os limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal: a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados; c) a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; d) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; e) a alteração da organização e da divisão judiciárias

    - a autonomia financeira do Poder Judiciário está expressa no art. 99 da CF

    - os tribunais têm autonomia para elaborarem suas propostas orçamentárias dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). No âmbito da União, o encaminhamento da proposta será feito pelos Presidentes do STF e dos Tribunais Superiores. Em âmbito estadual, pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça

    - essas propostas serão encaminhadas ao Poder Executivo, responsável por apresentar o projeto de Lei Orçamentária Anual ao Congresso Nacional. Caso isso não ocorra dentro do prazo estabelecido na LDO, o Poder Executivo considerará os valores do ano anterior (valores previstos na LOA que está em vigor)

    - se a proposta orçamentária do Poder Judiciário for encaminhada em desacordo com os limites estabelecidos na LDO, o Executivo deverá fazer cortes na proposta

    - exceção: durante a execução orçamentária do exercício, somente poderão exceder os limites estabelecidos pela LDO as despesas previamente autorizadas pela abertura de créditos suplementares ou especiais

  • Vou explicar pra quem não entendeu o que está acontecendo:

    .

    > Como devia ser: cada órgão elabora a sua proposta orçamentária (nos limites da LDO) e encaminha ao executivo. O executivo consolida todas as propostas de todos os órgãos, juntamente com a sua própria proposta, em uma coisa só e encaminha ao legislativo pra apreciação. Aprovada essa "super proposta", ela vira lei que será sancionada pelo executivo e passará a vigorar a partir do próximo exercício;

    .

    > Como foi feito: executivo elaborou a proposta orçamentária do órgão (TJ) e pediu parecer dele antes de enviar ao legislativo.

    .

    Ou seja, quem deveria ter feito a proposta era o próprio TJ (órgão) através de seu departamento técnico, e encaminhado ela ao executivo. Porém, o executivo saiu na frente e fez ele mesmo a proposta do órgão, o que não pode. Sendo assim, a alternativa C é a correta, pois diz:

    [...] o proceder do Executivo é c) INCORRETO, pois compete ao TJ elaborar a sua proposta orçamentária [...]

    .

    Vejam bem:

    > executivo elabora a SUA proposta

    > cada órgão elabora a SUA proposta

    > os órgãos enviam cada um a sua proposta para o executivo

    > executivo pega a sua proposta, e a proposta de todos os órgãos, e as consolida (junta tudo numa coisa só)

    > executivo envia essa proposta ao legislativo, pois se trata de uma LEI de orçamento (e se for lei = legislativo precisa discutir e votar)

    comentário do Luis Henrique, que quero guardar.

  • O gabarito é C, mas no caso seria o Secretário de Finanças Estadual que deveria entrar em contato com TJ, não o Secretário Municipal.

  • Finanças municipais com poder judiciário estadual? FGV tá malucona.


ID
3090571
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Deputada Federal Joana e o Vereador Pedro, do Município Beta, participaram de um “ato de desagravo ao povo brasileiro”, na Capital Federal, no qual fizeram severas críticas à atuação de alguns órgãos federais, atribuindo, inclusive, a prática de crimes a diversos agentes públicos neles lotados.


Um servidor público federal procurou o seu advogado e solicitou orientação sobre a possibilidade de responsabilizar os referidos parlamentares por suas declarações.

À luz da sistemática constitucional, o advogado informou corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; (Renumerado do inciso VI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

  • Gabarito: C! Apenas Pedro pode ser responsabilizado:

    Vereadores (no caso, Pedro) são invioláveis apenas no município onde exercem o cargo!

    [CF] Art. 29, VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município

    Deputados Federais (no caso, Joana) e Senadores são invioláveis sempre que estiverem exercendo as funções do cargo que exercem.

    [CF] Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.  

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Gab. C

    Na questão proposta, apenas o Vereador Pedro pode ser responsabilizado, pois não possui imunidade fora do território do Município Beta.

    Os Deputados Federais possuem imunidade material ampla, sendo invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    Os Vereadores também possuem imunidade material, mas limitada à circunscrição do Município.

    _______________________________________

    Art. 29, VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; 

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    fonte: Art 29, VIII e art 53 da CRFB.

  • Quanto à alternativa E, é interessante lembrar que as prerrogativas dos parlamentares são irrenunciáveis, pois pertencem ao cargo e não à pessoa.

  • Gabarito: C

    Fundamento: Artigo 29,III e Artigo 53.

     

     

     

     

     

    #MPERJavagajáéminha

  • O art. 29, VIII da CF consagra a inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município.

    Repare, portanto, que, para que haja a imunidade material dos Vereadores, são necessários dois requisitos:

    1) que as OPINIÕES , PALAVRAS e VOTOS tenham relação como o exercício do mandato

    2) que tenham sido proferidas na circunscrição (dentro dos limites territoriais) do Município.

    Sobre o tema, assim se posicionou o STF:

    Durante sessão da Câmara Municipal, após discussão sobre uma representação contra o Prefeito, um  Vereador passou a proferir pesadas ofensas contra outro Parlamentar. O Vereador ofendido ajuizou ação de  indenização por danos morais contra o ofensor. A questão chegou até o STF que, julgando o tema sob a sistemática da repercussão geral, declarou que o Vereador não deveria ser condenado porque agiu sob o  manto da imunidade material. Na oportunidade, o STF definiu a seguinte tese que deverá ser aplicada aos  casos semelhantes:  Nos limites da circunscrição do Município e havendo pertinência com o exercício do mandato, garante -se a  imunidade prevista no art. 29, VIII, da CF aos vereadores. STF. Plenário. RE 600063/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado  em 25/2/2015 (repercussão geral) (Info 775).

    O Vereador, no entanto, não goza de imunidade processual, visto que esta se estende apenas aos parlamentares federais, estaduais e distritais. Senão vejamos:

    Condição de vereador que não garante ao paciente tratamento diferenciado relativamente aos demais co-réus. IV - Os edis, ao contrário do que ocorre com os membros do Congresso Nacional e os deputados estaduais, não gozam da denominada incoercibilidade pessoal relativa (freedom from arrest), ainda que algumas Constituições estaduais lhes assegurem prerrogativa de foro. V - Habeas corpus conhecido em parte e denegado na parte conhecida. (STF, HC 94059, Relator(a): Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, julgado em 06/05/2008, DJe 13/06/2008).

    Registre-se, ademais, que o STF entende que a previsão de foro para vereador na Constituição Estadual é constitucional. É dizer, portanto, que os vereadores, em regra, são julgados criminalmente por juízes de 1ª instância. Contudo, é possível que a Constituição Estadual preveja que o Tribunal de Justiça será competente para julgar vereadores. STF. 2ª Turma. RE 464935, Rel. Min. Cezar Peluso, julgado em 03/06/2008.

    Nesse caso, especial atenção deve ser dada à Súmula Vinculante 45, que diz que: A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • A imunidade material do vereador é na respectiva circunscrição municipal.

    Gabarito, C

    SENADO 2020

  • Imunidade material-São invioláveis civil e penalmente por suas opiniões palavras e votos.

    No recinto parlamentar ou fora deste,devendo está correlacionado com o exercicio da função.

    Imunidade formal-Prisão;Processo;Prerrogativa de Foro;

  • A corda arrebenta pro lado mais fraco

  • A FGV está de parabéns pela alternativa bem elaborada.

  • Os Deputados Federais possuem imunidade material ampla, sendo invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    Ex: Eduardo Bolsonaro falando sobre AI 5.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Legislativo, em especial no que diz respeito às imunidades dos Congressistas. Sobre o tema, é correto dizer que a imunidade material garante que os parlamentares federais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, desde que proferidos em razão de suas funções parlamentares, no exercício e relacionados ao mandato (trata-se de manifestações que possuem nexo de causalidade com a atividade parlamentar), não se restringindo ao âmbito do Congresso Nacional. Contudo, o vereador somente possui imunidade material na circunscrição municipal, desde que o ato tenha sido praticado in officio ou propter officium (devendo haver, assim, pertinência com o exercício do mandato). Portanto, à luz da sistemática constitucional, o advogado informou corretamente que: apenas o Vereador pode ser responsabilizado, pois não possui imunidade fora do território do Município Beta; Nesse sentido:


    Art. 29 - O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...] VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município.

     

    Art. 53 - Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.


    Gabarito do professor: letra c.

  • Certo. Mas eles possuem imunidades mesmo por atos estranhos ao exercício de seus mandatos???

  • Fiquei com a mesma dúvida gabriel' se alguém souber esclRecer

  • Respondendo agora ...

    "A imunidade material consiste na inviolabilidade , civil e penal, dos deputados e senadores por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Tem o condão de elidir a criminalidade do fato ou, pelo menos, a responsabilidade do agente. Pressupõe o exercício do mandato parlamentar e só alcança as manifestações dos parlamentares que guardarem nexo com o desempenho das funções "

    ( Dirley da Cunha Jr.)

  • Resumo pra não errar mais:

    Deputados e Senadores podem falar mer!@# onde quiserem

    Vereador só pode falar mer!@# no seu município

    GAB: C

  • A questao aborda a Imunidade Material que para os VEREADORES limita-se a circunscrição do município

  • A imunidade material do vereador está limitada à circunscrição município, ao contrário do deputado federal.

     Art 29 VI da CF/88 - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;

  • Item C correto.

    Começou a ler Vereador fora do município, se lascou.

  • No cenário atual, não podemos ter a certeza ser a alternativa C ainda resta como correta.

  • Conforme Art. 29, inciso VIII da CF/88 a inviolabilidade dos vereadores por suas opiniões está limitada à circunscrição do Município onde esses exercem seus mandatos

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município

  • E detalhe: Há processos em que o Vereador foi responsabilizado por suas críticas veiculadas em redes sociais, pois, sendo um meio mundialmente visível, faz com que ele esteja usando suas palavras além da circunscrição

  • Acertei no simulado e errei aqui kkk

  • Galera vida de concurseiro é difícil então vamos resumir e facilitar ao máximo meus amigos!

    CF] Art. 29, VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;

    Como Pedro estava fora da circunscrição do município irá se fud**

  • A questão comenta a respeito da organização institucional do Poder Legislativo, especificamente em relação às imunidades parlamentares.

    c) CORRETA – A imunidade parlamentar do Vereador é apenas a imunidade material, que consiste em não responder pela prática de crime, bem como a inviolabilidade civil, pelas opiniões e votos, conforme disposto no art. 53 do CF/88.

    Art. 53, CF/88. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    Deste modo, o “Vereador Municipal somente terá imunidade material (excluindo-se a responsabilidade penal e a civil) desde que o ato tenha sido praticado in officio ou propter officium (devendo haver, assim, pertinência com o exercício do mandato) e na circunscrição municipal, não lhe tendo sido atribuída a imunida de formal ou processual”. Portanto, apenas o Vereador pode ser responsabilizado, pois não possui imunidade fora do território do Município Beta.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Legislativo, em especial no que diz respeito às imunidades dos Congressistas. Sobre o tema, é correto dizer que a imunidade material garante que os parlamentares federais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, desde que proferidos em razão de suas funções parlamentares, no exercício e relacionados ao mandato (trata-se de manifestações que possuem nexo de causalidade com a atividade parlamentar), não se restringindo ao âmbito do Congresso Nacional. Contudo, o vereador somente possui imunidade material na circunscrição municipal, desde que o ato tenha sido praticado in officio ou propter officium (devendo haver, assim, pertinência com o exercício do mandato). Portanto, à luz da sistemática constitucional, o advogado informou corretamente que: apenas o Vereador pode ser responsabilizado, pois não possui imunidade fora do território do Município Beta; Nesse sentido:

    Art. 29 - O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...] VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município.

     

    Art. 53 - Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    Gabarito do professor: letra c.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA...

    NESTE CASO NEM ESTAVA NA CASA LEGISLATIVA

    O fato de o parlamentar estar na Casa legislativa no momento em que proferiu as declarações não afasta a possibilidade de cometimento de crimes contra a honra, porque ele depois divulgou essas ofensas na Internet. A liberdade de expressão política dos parlamentares, ainda que vigorosa, deve se manter nos limites da civilidade.

    STF. 1ª Turma. PET 7174/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgado em 10/3/2020 (Info 969).

  • GABARITO: C

    IMUNIDADE MATERIAL

    • opiniões, palavras e votos (SERÁ FATO ATÍPICO)
    • relacionado ao exercício das funções (dentro da casa - presunção absoluta; fora da casa - presunção relativa)
    • início com a POSSE
    • deputados e senadores - em todo o território nacional; vereador - apenas no Município correspondente.

    FONTE: colega do QC

    Bons estudos.


ID
3090574
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado tratado internacional de proteção aos direitos humanos foi aprovado, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, pela unanimidade dos seus membros.


À luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado ingressará na ordem jurídica interna com a natureza de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    CF, Art. 5º 

    LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.             

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  

  • DICA:

     

     

    Tratados internacionais sobre DIREITOS HUMANOS aprovados por 3/5 e dois turnos= EQUIVALENTE A EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

     

    Tratados internacionais sobre DIREITOS HUMANOS não aprovados por esse quorúm qualificado= STATUS SUPRELEGAL.

     

    Tratos internacionais que não sejam sobre DIREITOS HUMANOS= STATUS DE LEI ORDINÁRIA.

  • Gab.: E

    CF/88

    Artº 5 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    *** Se foi pela unanimidade dos seus membros, quer dizer que foi maior que 3/5 dos membros. :) ***

  • Só fiquei em dúvida com relação à unânime, mas depois de ver os comentários, ficou tudo certo.

  • Gabarito: E

    Fundamento: Artigo 5, paragrafo 3.

  • GABARITO E

     

    O procedimento de rito especial exige que a votação seja realizada em dois turnos, por cada casa do Congresso Nacional (não menciona o intertíscio mínimo entre um turno e outro) e por 3/5 dos votos de seus respectivos membros.

     

    A questão, ao afirmar que a votação foi vencida por unanimidade,, está correta, pois ultrapassou o mínimo exigido de 3/5. 

  • A questão não deixa claro se a unanimidade equivale aos 3/5 previstos para aprovação como emenda. Unanimidade poderia ser considerado como 50% mais 1.

  • Com base no artigo 5º, §3º da Constituição Federal, os Tratados de Direitos Humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais, portanto, somente esses TIDH que forem aprovados nestas condições formais, integrarão o nosso sistema jurídico com status de emenda constitucionais, logo, aqueles que não forem aprovados pelo quórum qualificado descrito no §3º, integrará o nosso ordenamento como norma supralegal, ou seja, estará hierarquicamente abaixo da Constituição Federal, porém acima das normas infraconstitucionais.

  • Uma decisão unânime é quando todos os envolvidos estão de acordo com o resultado. Nesse caso, é maior do que 2/3.

  • Lembrar que é no MÍNIMO 3/5 dos respectivos membros, ou seja, unanimidade é maior que isso.

  • GAB E

    PARA REVISÃO :

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

    § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. 

  • Gabarito : E

    CF

    Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  

  • TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    Quanto ao status com que os tratados internacionais são incorporados à nossa ordem jurídica, o assunto sempre foi muito discutido no âmbito da doutrina.

    O entendimento tem sido no sentido de que os tratados e convenções internacionais terão status de norma constitucional, norma supralegal ou lei ordinária, dependendo da sua natureza e procedimento de aprovação. Supralegal entende-se, abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna.

    Segundo entendimento de Marcelo Novelino: “os tratados internacionais passaram a ter três hierarquias distintas: Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos, aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (CF, art. 5º, §, 3º); os tratados internacionais de direitos humanos, aprovados pelo procedimento ordinário (CF, art. 47), terão status supralegal, situando-se abaixo da Constituição e acima da legislação ordinária; os tratados e convenções internacionais que não versem sobre direitos humanos ingressarão no ordenamento jurídico brasileiro com força de lei ordinária” (NOVELINO, 2010, p. 472).

  • Num estudo mais aprofundado do Direito Internacional nós descobrimos que a incoporação é sempre dada por um decreto (mesmo que num primeiro momento), o que acontece nesse caso em específico é a elevação de seu valor à equivalência com as EC. Sendo assim, creio na probabilidade de interposição de recurso quanto a esta questão.

  • FALTOU INFORMAR NA QUESTÃO "3 QUINTOS DOS RESPECTIVOS MEMBROS".

  • Lembrando que se fosse por 2/3 tbm seria aprovado, pois 2/3 > 3/5

  • Emenda constitucional: Aprovação nas duas casas do Congresso Nacional, em dois turnos. Sendo aprovada por 3/5 ou 60 % do total de membros de cada casa. Na Câmara dos deputados há 513 políticos e no Senado Federal há 81 políticos.

  • Para os não assinantes: letra E

    A questão afirma que o tratado de direitos humanos foi aprovado pela unanimidade, ou seja, todos os membros das duas casas o aprovaram. Logo, é notório que preencheu o requisito de ser aprovado por, no mínimo, 3/5 dos membros.

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 5º

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 5º

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

  • E. emenda constitucional. correta

    art. 5°

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais

    § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. 

  • Choro toda vida que lembro que errei essa questão na prova. Seguimos rs

  • Tratados internacionais sobre DIREITOS HUMANOS aprovados por 3/5 e dois turnos= EQUIVALENTE A EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

     

    Tratados internacionais sobre DIREITOS HUMANOS não aprovados por esse quorúm qualificado= STATUS SUPRELEGAL.

     

    Tratos internacionais que não sejam sobre DIREITOS HUMANOS= STATUS DE LEI ORDINÁRIA.

    Peguei do colega...

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:(...)

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Bons estudos!

  • bastaria a aprovação de 3/5 dos membros de cada casa em votação dividida em dois turnos para o Tratado ser equiparado às emendas constitucionais.

  • gravei o 3/5 e esqueci que era o minimo. nao creio

  • GABARITO: E

    Art. 5º. § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • Sendo TIDH, observando o qorum de 3/5 = EC

    qualquer outro tratado que verse sobre assunto diferente de DH, temos que, segundo o STF, terá força de lei ordinária.

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional relacionada aos direitos e deveres individuais e coletivos. Conforme a CF/88, temos que:


    Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).


    Portanto, à luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado ingressará na ordem jurídica interna com a natureza de emenda constitucional.

     

    Gabarito do professor: letra e.

  • Só lembrando que tem status e natureza de emenda, mas NÃO É Emenda Constituicional.

  • Para quem ficou em dúvida devido a palavra "Unanimidade", está aí o conceito:

    Todos estão de acordo, pensamentos iguais, idéias iguais, concordância...

  • CF-Art 5° § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.        

    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

    Portanto, à luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado ingressará na ordem jurídica interna com a natureza de emenda constitucional.

     

    Gabarito : letra E.

  • Todo tratado internacional de Direitos Humanos, assinado e internalizado pelo Brasil, tem força SUPRALEGAL.

    O plus é ter sido internalizado em cada Casa do Congresso por 3/5 dos membros em 02 turnos, o que eleva o tratado a emenda constitucional.

  • Há no direito Brasileiro uma “tripla hierarquia dos Tratados Internacionais”, de acordo com a jurisprudência do STF (RE 466.343, STF/2008).

    Atualmente, são reconhecidos três níveis hierárquicos distintos aos tratados e convenções internacionais:

    Logo, discordo do gabarito!!! Questão mal elavorada.

  • Para que um tratado tenha força de EC ele deve ser aprovado com procedimento igual ao de uma Emenda... Essa aprovação tem que se dar por 3/5 e não pela unanimidade como diz a questão... Na minha opinião questão muito mal elaborada!!
  • Matheus Oliveira, eu entendi que a questão disse que foi unânime, mas não que a unanimidade seja condição para que a emenda fosse aprovada.

  • GLR, não sei se vcs prestaram bastante atenção, mas quando a questão fala "unanimidade" ela que dizer que "todos" votaram a favor...

    Realmente na CF/88 fala que tem de ser "3/5", mas esse e o quórum minimo para o tratado sobre direitos humanos ser equivalente a EC...

  • Gabarito : letra E.

  • Gabarito letra "E"

    O que é um decreto?

    Primeiramente, é preciso esclarecer que existem dois tipos de decretos dentro do ordenamento jurídico brasileiro: os decretos legislativos e os decretos regulamentares (também chamados de decretos do  ou presidenciais). A função exercida por esses tipos de decreto não é a mesma, e a hierarquia que ocupam no ordenamento jurídico brasileiro também difere.

    Embora diferentes, os dois são chamados decretos porque consistem em atos unilaterais. Trata-se de um mecanismo que permite que as decisões sejam tomadas individualmente (por parte de um só poder). Por essa razão, os decretos servem somente para decisões que dependem apenas de um dos três poderes, como veremos a seguir.

  • Pessoal quando a questão fala em UNANIMIDADE, vocês entendem o que? Que todos decidiram igualmente! Então, por óbvio, que foi um quórum maior que 3/5. Aproveitando o cerne da questão, caso ela trouxesse a informação de 4/5, vocês também iriam questionar?! Cuidado.

  • Aos que ficaram com dúvida.

    Pensem comigo: se o quórum mínimo de aprovação para uma EC é de 3/5, aprovação além disso significa....??? isso, que equivale da mesma forma a uma emenda à constituição.

    GABARITO: E

  • EMENDA CONSTITUCIONAL

    LIMITE FORMAL / QUÓRUM

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    2 TURNOS

    3/5 DOS VOTOS

    CÂMARA DOS DEPUTADOS E NO SENADO FEDERAL

    TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

    2 TURNOS

    3/5 DOS VOTOS

    CÂMARA DOS DEPUTADOS E NO SENADO FEDERAL

            

  • quem se elege por 3/5 se elege por mais tbm.

  • A questão correta é a letra E. É só observar que é uma questão de interpretação, quando a questão diz que o tratado internacional de proteção aos direitos humanos foi aprovado, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, pela unanimidade dos seus membros.

    Nesse caso, unanimidade que dizer que todos os membros votaram a favor do tratado, ou seja, mais de 3/5 dos membros aprovaram o tratado internacional, por isso esse tratado ingressou no ordenamento jurídico com a natureza de emenda constitucional, conforme art. 5º, §3º da CR/88.

  • Integra o famoso Bloco de Constitucionalidade.

  • GABA e)

    Artº 5 § 3º

    Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (À luz da sistemática constitucional).

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional relacionada aos direitos e deveres individuais e coletivos. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.        (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

    Portanto, à luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado ingressará na ordem jurídica interna com a natureza de emenda constitucional.

     

    Gabarito: letra E.

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional relacionada aos direitos e deveres individuais e coletivos. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

    Portanto, à luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado ingressará na ordem jurídica interna com a natureza de emenda constitucional.

    FONTE: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

  • AGORA 3/5 É IGUAL A UNANIMIDADE É?

    O QUÉ É UNANIMIDADE?

    adjetivo

    De acordo com a maioria, com os demais; universal.

    Nesse caso, unanimidade que dizer que todos os membros votaram a favor do tratado, ou seja, mais de 3/5 dos membros aprovaram o tratado internacional, por isso esse tratado ingressou no ordenamento jurídico com a natureza de emenda constitucional, conforme art. 5º, §3º da CR/88

    A METADE MAIS UM TAMBÉM É UNANIME, MAS NÃO É 3/5.

    DEVERIA SER ANULADA.

  • Tá mas e os 3/5

  • § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    O tratado internacional descrito no enunciado foi aprovado, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos de votação, pela unanimidade dos seus membros

  • unanimidade são todos , ou seja mais de 3/5

  • Tratado que versa sobre ''Direitos Humanos''

    2 opções:

    1 - Rito Ordinário >>> Norma Supralegal

    2 - Rito Especial >>> Emenda Constitucional - 223/5

    2 casas legislativas

    2 turnos

    3/5 dos votos - respectivos membros

    GAB E

  • O MACETE ESTA UNANIMIDADE= VOTO DE TODOS DA CASA, ALÉM DO NECESSÁRIO QUE É DE 3/5

  • "UNANIMIDADE" só pra fazer a maldade

  • Vejam: "Os tratados internacionais passaram a ter três hierarquias distintas: Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos, aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (CF, art. 5º, §, 3º);

    os tratados internacionais de direitos humanos, aprovados pelo procedimento ordinário (CF, art. 47), terão status supralegal, situando-se abaixo da Constituição e acima da legislação ordinária;

    os tratados e convenções internacionais que não versem sobre direitos humanos ingressarão no ordenamento jurídico brasileiro com força de lei ordinária

    Logo, implicitamente ficou demonstrado que o elaborador da questão estava pedindo o conhecimento sobre o tratado com STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL.

  • o tratado internacional assim aprovado ingressará na ordem jurídica interna com a natureza de emenda constitucional.

  • haaaa FGV!!!!! Vcs sao tao maus, q ate uma simples palavra me faz desconfiar da facilidade de uma questao kkkkkkkkk

  • FGV cão.

    Unanimidade = + que o mínimo exigido de 3/5 = status de EC

  • Importante regra trazida por alguns colegas é que quando os tratados não versarem sobre direitos humanos, após aprovação o tratado terá status de lei ordinária e não de emenda constitucional. SEM DIREITOS HUMANOS= LEI ORDINÁRIA.

  • errei, não me toquei que unanimidade sereia mais que 3/5
  • unanimous decision

    Uma decisão unânime é um critério vencedor em vários esportes de combate de contato, como boxe, kickboxing, Muay Thai, artes marciais mistas e outros esportes envolvendo golpes. Em uma decisão unânime, os três árbitros concordam que determinado lutador foi o vencedor do combate.

  • Pessoal tá questionando sobre a colocação "unanimidade", falando em anulação. Porém, a questão só quer saber qual é a natureza INTERNA de um tratado aprovado no Congresso, nada mais. NESSA questão, a discussão citada é irrelevante, pois ela NÃO fala em CONDICIONAMENTO para aprovação.

  • Comentário:

    □ Os tratados e convenções sobre direitos humanos que forem ratificados pelo voto favorável de três quintos e em dois turnos de discussão e votação em cada Casa do Congresso Nacional serão havidos como EC e assim passarão a integrar o ordenamento jurídico pátrio. É a consagração da plenitude do elenco dos direitos e garantias individuais e coletivos.

    Caso contrário, a ratificação do tratado pelo Legislativo brasileiro implicará a sua introdução no ordenamento jurídico em nível de lei federal segundo se infere do texto constitucional. O STF atribuiu aos tratados o que denominou de supralegalidade, entendendo que os tratados não aprovados conforme disposto no § 3° citado estão acima da legislação federal ordinária.

    Tal posicionamento foi tomado em decisão do STF, quando restou estabelecido que a prisão civil deve ser restrita tão somente em relação aos casos de alimentos, riscando definitivamente qualquer outra prisão civil fora desse contexto, inclusive aquela comumente determinada ao infiel depositário. Esse entendimento segue o estabelecido no Pacto de São José de Costa Rica, do qual o Brasil foi signatário.

    CONSTITUIÇAO FEDERAL INTERPRETADA. COSTA MACHADO

  • Artº 5 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    QUESTÃO A CARA DA PMCE.

    CONTINUE, IRMÃO!

  • ESSA FOI PARA NÃO ZERAR

  • Tratados internacionais sobre DIREITOS HUMANOS aprovados por 3/5 e dois turnos= EQUIVALENTE A EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

     

    Tratados internacionais sobre DIREITOS HUMANOS não aprovados por esse quorúm qualificado= STATUS SUPRELEGAL.

     

    Tratos internacionais que não sejam sobre DIREITOS HUMANOSSTATUS DE LEI ORDINÁRIA.

  • Não foi difícil assinalar a letra ‘e’, não é verdade? Afinal, o examinador exigiu o conhecimento do rito especial de incorporação de tratados e convenções internacionais que versam sobre direitos humanos, presente no §3º do art. 5º da Constituição Federal de 1988, que dispõe: “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”. Lembre-se, caro aluno, que os tratados ou as convenções internacionais sobre direitos humanos podem ser incorporados em nosso ordenamento jurídico pelo rito especial ou pelo rito ordinário – no primeiro caso, terão status de norma constitucional; no segundo, de norma supralegal.

    Gabarito: E

  • O pessoal que diz: ''essa foi pra não zerar'', será que já estão num cargo público? rsrsrs

  • aprovação unanime implica dizer que obteve mais do que 3/5 dos votos.

    Só hoje essa é a segunda questão que vejo da FGV que eles mudaram a quantidade de votos justamente pra fugir do decoreba. Eles informaram 2/3 e muita gente errou, vale lembrar que 2/3 é maior que 3/5.

    • Os que versam sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membrossão equivalentes às emendas constitucionais.
    • Os que versam sobre direitos humanos, mas foram aprovados pelo procedimento ordinário – que são aprovados por maioria simples, possuem status supralegal.
    • Os que não versam sobre direitos humanos ingressam no ordenamento jurídico brasileiro com força de lei ordinária.

  • Gabarito : E

    Emenda constitucional.

    CF

    Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnospor três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  

  • Tratados internacionais que sejam sobre direitos humanos podem ter dois status:

    1 - Emenda constitucional

    2 - Norma supralegal.

    Que não sejam sobre direitos humanos:

    1 - Status da lei ordinária.


ID
3090577
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Governador do Estado Alfa editou decreto dispondo sobre a obrigatoriedade de todos os atos da Secretaria de Estado de Finanças serem previamente analisados pelo Ministério Público Estadual, que deveria emitir parecer, aprovando-os ou rejeitando-os. O objetivo era o de diminuir o quantitativo de fraudes praticadas, de modo a proteger o patrimônio público.


À luz da sistemática constitucional, o referido decreto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA B! CF, Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Gabarito: B!

    Letras A e B: o art. 129 da CF veda a consultoria pelo MP. [CF] Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...) IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Letra C: é assegurada autonomia ao Ministério Público (art. 127). [CF] Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. (...) § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa (...); a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. [Logo, a questão também erra ao falar que foi por decreto a alteração]. 

    Letra D: a lei não pode ir contra ao estabelecido na constituição, logo, não pode permitir algo que a CF proíbe, como é o caso da consultoria.

    Letra E: o art. 129 impede a representação judicial pelo MP, sendo essa função da Procuradoria do Estado (Advocacia Pública) [CF] Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Gab. B

    Para ganharmos tempo:

    O Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas.

    ___________________________________________________________________________________________

    Segundo o art. 129, IX, CF/88, o Ministério Público não pode exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Quem presta consultoria jurídica é a advocacia geral da união.

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas

    gabarito letra (B)

  • Gabarito: B

    Fundamento: Artigo 129, IX.

  • As competências do Ministério Público estão expressas de maneira exaustiva na Constituição federal.

  • Este papel cabe à advocacia pública: AGU, Procuradorias Estaduais/DF/Municipais.

  • Direto ao ponto:

    Consultoria Jurídica (AGU)

  • B. inválido, pois o Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas; correta

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas

  • PMBA 2020 ! Loading...

  • Compete à Procuradoria Geral do Estado, no âmbito estadual, e à Advocacia Geral da União, no âmbito federal, a representação judicial e a consultoria jurídica

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional ligada às funções essenciais à justiça, em especial no que tange às funções institucionais do Ministério Público. Por meio de caso hipotético, a questão expõe situação na qual institui-se, por decreto, a obrigatoriedade de que todos os atos da Secretaria de Estado de Finanças fossem previamente analisados pelo Ministério Público Estadual.  À luz da sistemática constitucional, o referido decreto é: inválido, pois o Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas. Nesse sentido:

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...] IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Gabarito do professor: letra b.

  • GABARITO: B

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas;

  • LETRA B CORRETA

    CF

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Direito administrativo poderes da administração

    Poder regulamentar, Decreto executivo.

    Regra

    *Natureza secundária.

    *Atribuição dos chefes do executivo.

    * São indelegáveis. ART 13 Lei 9784/99.

    *Não inova ordenamento jurídico.

    *Não cria direito e obrigações.

    *Fundamento: regulamenta a lei para sua fiel execução.

    Exceção

    *Decreto autônomo. ART 84 inc.

    Na análise do caso, o decreto do governador criou direito e obrigações para instituição, o que ocasiona inválido o ato administrativo praticado pela autoridade.

    Direito constitucional.

    ART. 129 inc. IX.

    É proibido ao ministério público... Exercer a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...] IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Nosso gabarito encontra-se na letra ‘b’, pois nossa Constituição Federal de 1988 expressamente vedou ao MP a realização de consultoria jurídica de entidades públicas. Vejamos: “São funções institucionais do Ministério Público: IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas” – art. 129, IX, CF/88.

    Gabarito: B

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...] IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. PMCE

  • O MP não pode fazer consultoria jurídica de entidades públicas.

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada (proibida) a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Nesse caso do enunciado seria atribuição da advocacia pública (procuradorias) do estado, né ?

  • A consultoria jurídica é um serviço amplo, com foco em oferecer orientações e direcionamentos para as empresas diante de dúvidas ou conflitos. A ideia é garantir a legalidade dos atos e ajudar
  • Para assimilar:

    O Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas.

    O Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas.

    O Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas.

    O Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas

    .....

    O Ministério Público não pode realizar a consultoria de entidades públicas.

  • Só lembrar , MINISTERIO PUBLICO - não realiza Consultorias a ENTIDADES PUBLICAS.

  • pm ce 3 dias foraa


ID
3090580
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após um golpe de Estado, o líder do movimento armado vitorioso solicitou que uma comissão de apoiadores, sob sua orientação, elaborasse um projeto de Constituição, o qual foi submetido a plebiscito popular, sendo, ao final, aprovado e publicado com força normativa. Essa Constituição dispôs que parte de suas normas exigiria a observância de um processo legislativo mais rigoroso para a sua alteração, com quórum qualificado para a iniciativa e a aprovação, enquanto a outra parte poderia ser alterada conforme o processo legislativo da lei ordinária.


Essa Constituição deve ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

     

    Classificação das Constituições quanto à origem:

    · Outorgadas: que são impostas sob um ato unilateral – ditatorial (Ex: CF BR 1824, 1937, 1967, 1969).

    · Democrática (Promulgada ou Popular): são elaboradas por representantes do povo (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988).

    · Cesaristas (Bonapartistas): é imposta sob um ato unilateral, mas se submete a referendo ou plebiscito popular, como forma de legitimação.

    · Pactuadas (Dualistas ou convencionadas). Constituição advinda do pacto do soberano (Rei) com o a representação nacional (Assembleia).

     

    Quanto ao Sistema:
    Princípiológica - predominam os princípios identificados como normas constitucionais providas de alto grau de abstração
    Preceitual - prevalecem as regras, dotadas de pouco grau de abstração

    Quanto à origem de sua decretação:
    Autônomas - elaboradas e decretadas dentro do próprio Estado em que irão reger Ex: Brasil
    Heterônomas - decretadas de fora do Estado por outro ou outros Estados, ou por organizações internacionais

    Quanto à extensão:
    Analíticas - abordam todos os assuntos que os representantes do povo entenderem fundamentais. Descem a minúcias.
    Sintéticas - enxutas, veiculadoras apenas dos princípios fundamentais e estruturais do Estado.

     

    Quanto à ideologia:
    Eclética - formada por ideologias conciliatórias
    Ortodoxa - formada por uma só ideologia

    Quanto ao modo de elaboração:
    Dogmáticas- sempre escritas, ideologias bem declaradas, elaboradas de um só jato
    Históricas - constituem-se através de um lento e contínuo processo de formação ao longo do tempo

     

    Constituição rígida é aquela cuja alteração requerer um processo legislativo mais árduo (solene) do que o dos textos normativos infraconstitucionais, como ocorre com a CF/88.

    Constituição flexível é a que não possui um processo legislativo de mutação mais dificultoso do que os das demais normas, ou seja, o processo é o mesmo. Vale dizer que não há hierarquia entre os textos constitucionais e infraconstitucionais, nesse caso específico.

    Constituição semirrígida (caso da questão) é uma mistura das duas anteriores: possui textos normativos cuja alteração pressupõe um processo legislativo mais solene, bem como possui normas que podem ser modificadas pelo mesmo processo estabelecido para as infraconstitucionais.

     

  • Comentários:

    As Constituições cesaristas são impostas, mas submetidas a um referendo popular.

    As Constituições semirrígidas possuem duas partes bem definidas. A primeira pode ser alterada pelo mesmo processo legislativo de elaboração das leis. A segunda depende de um processo legislativo mais dificultoso para a sua alteração.

     

    Fonte: Estrategia

  • Gabarito: D!

    Quanto à Origem

    Promulgadas (democráticas/por convenção): Expressiva participação popular, seja na elaboração, seja na escolha de representantes que participarão da produção da Lei Maior.

    Outorgada: surge de um ato unilateral de poder – característico de regimes ditatoriais.

    Cesaristas (bonapartistas): são elaboradas unilateralmente e submetidas à ratificação (referendo).

    Pactuada: Surge de um acordo (pacto) entre a realeza decadente e a burguesia em ascensão.

    Quanto à Alterabilidade (Estabilidade)

    Imutável: Não prevê mecanismos para sua alteração (tem a pretensão de ser eterna).

    Rígida: Vincula a alteração constitucional a um procedimento solene, mais dificultoso que o previsto para as leis ordinárias. Fundamenta-se no princípio da Supremacia da Constituição.

    Flexível: O procedimento previsto para alteração da CF é o mesmo previsto para leis ordinárias.

    Semirrígida: Possui partes rígidas e partes flexíveis. Desse modo, algumas normas da CF só podem ser modificadas por um procedimento mais dificultoso, enquanto que as outras se submetem ao mesmo processo legislativo das leis infraconstitucionais.

    ****Extra**** Já vi a FCC cobrar isso: A doutrina minoritária (p.e., MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 13ª Edição. São Paulo, Editora Atlas. 2007. Pg. 5.) entende que a nossa CF é “Super-Rígida”: "a CF/88 pode ser considerada como super-rígida, uma vez que em regra poderá ser alterada por um processo legislativo diferenciado, mas, excepcionalmente, em alguns pontos, é imutável (art. 60, §4º/CF).". Quem corrobora argumenta que: o nosso ordenamento utiliza duas ferramentas que dificultam a alteração da CF: o processo moroso e solene e o quórum especial. Quem discorda argumenta que: tal posicionamento errado: cláusulas pétreas não são imutáveis (“abolir” ≠ “alterar”). 

  • Dica: se parecer fácil, desconfie. Volte e leia!

  • Gabarito: D

    Falou em líder de movimento e elaboração de Constituição com auxilio de comissão, é Cesarista.

  • GABARITO: D

    Após um golpe de Estado, o líder do movimento armado vitorioso solicitou que uma comissão de apoiadores, sob sua orientação, elaborasse um projeto de Constituição, o qual foi submetido a plebiscito popular (CESARISTA), sendo, ao final, aprovado e publicado com força normativa. Essa Constituição dispôs que parte de suas normas exigiria a observância de um processo legislativo mais rigoroso para a sua alteração, com quórum qualificado para a iniciativa e a aprovação, enquanto a outra parte poderia ser alterada conforme o processo legislativo da lei ordinária (SEMIRRÍGIDA)

    Quanto à origem

    Cesarista: forma híbrida, em que a constituição é elaborada sem participação popular, mas é posteriormente submetida a consulta popular para referendá-la. Exemplo: a atual Constituição venezuelana (em vigor a partir de 2000), cuja disposição final previa um "referendo constituinte". A Constituição brasileira de 1937 seria cesarista, mas o plebiscito nacional para aprová-la nunca foi realizado.

    Constituição semirrígida ou semiflexível: aquela que possui uma parte rígida e outra flexível. Exemplo: Constituição brasileira de 1824, cujo artigo. 178 estabelecia que somente não poderiam ser alteradas, conforme as formalidades das leis ordinárias, as normas que diziam respeito aos limites e atribuições respectivas dos poderes políticos, aos direitos políticos e individuais dos cidadãos.

  • A minha dúvida nessa questão, foi que no enunciado, ele disse plebiscito, ou seja, a opinião do povo antes do fato, e não referendo, que seria para ratificar. Por isso a dúvida. Eu até marcaria a alternativa D, mas por que achei as outras alternativas piores.

  • Em um relacionamento sério com essa questão!

    <3

    #amei

  • Letra D.

    Cesaristas (bonapartistas): são outorgadas, mas necessitam de referendo popular. O texto

    é produzido sem qualquer participação popular, cabendo ao povo apenas a sua ratificação.

    Semirrígida ou semiflexível: para algumas normas, o processo legislativo de alteração é

    mais dificultoso que o ordinário; para outras não.

    Fonte: Nádia Carolina, Ricardo Vale ( Estratégia concursos)

  • Gabarito - Letra D.

    Cesaristas (bonapartistas): são criadas por um ditador ou imperador, mas necessitam de referendo popular. O texto é produzido sem qualquer participação popular, cabendo ao povo apenas a sua ratificação.

    Semirrígida ou semiflexível: é aquela dotada de parte rígida (em que somente pode ser alterada por processo mais dificultoso do que o utilizado para alterar leis), e parte flexível ((em que pode ser alterada pelo mesmo processo utilizado para criar leis). Ex: Constituição brasileira de 1824.

    Fonte : FUC Ciclosr3.

  • Any, li novamente e continuei achando fácil. E agora, já estou autorizado a marcar?

  • GABARITO: D.

     

     Quanto à origem: indica quais são as forças responsáveis pelo surgimento da constituição.
    Cesaristas: são constituições outorgadas submetidas a referendo ou plebiscito (tentativa de legitimidade). 

     

    ✦ Quanto à estabilidade/alterabilidade/mutação: o quão complexo é o seu processo de alteração. 

    Semirígidas: uma parte é rígida e a outra, não (esta parte pode ser alterada sem maiores formalidades). 

     

    fonte: aulas do qc.

  • QUANTO À ORIGEM:

    a) Outorgadas (impostas, ditatoriais, autocráticas): são aquelas impostas, que surgem sem a participação popular. Resultam de ato unilateral de vontade da classe ou pessoa dominante.

    b) Democráticas (populares, promulgadas ou votadas): nascem com a participação popular. São frutos de um processo democrático. Normalmente elas surgem por meio de uma Assembleia Nacional Constituinte.

    c) Cesaristas (bonapartistas): são outorgadas, mas necessitam de referendo popular. Isto é, o texto é produzido sem qualquer participação popular, cabendo ao povo somente sua ratificação.

    d) Dualistas (pactuadas): compromisso instável entre duas forças antagônicas, por exemplo, de um lado a monarquia enfraquecida e do outro a burguesia em ascensão. Essas constituições estabelecem um limite ao poder monárquico, formando as chamadas monarquias constitucionais.

    QUANTO À RIGIDEZ:

    a) Imutável (granítica, intocável ou permanente): é aquela cujo texto não pode ser modificado jamais. Tem pretensão de ser eterna.

    b) Super-rígida: é a constituição que há um núcleo intangível, por exemplo, as cláusulas pétreas, sendo as demais normas suscetíveis de modificação por um processo legislativo mais rígido.

    c) Rígida: é aquela que é modificada por um processo mais dificultoso que o realizado para a modificação das demais leis. A doutrina majoritária classifica a CF/88 como rígida.

    d) Semirrígida ou semiflexível: para algumas normas o processo de modificação é mais dificultoso, para outras não.

    e) Flexível: pode ser modificada por processo legislativo ordinário, ou seja, o processo utilizado para a realização da mudança da constituição é mesmo utilizada para modificar leis comuns.

    Portanto, percebe-se, conforme à explanação acima, que as características apresentadas pela questão nos leva a saber que se trata de uma constituição cesarista, quanto à origem, e semirrígida, quanto à rigidez.

    Fonte: Estratégia Concursos. Professores Nádia Carolina e Ricardo Vale.

    Bons estudos!

  • Após um golpe de Estado, o líder do movimento armado vitorioso solicitou que uma comissão de apoiadores, sob sua orientação, elaborasse um projeto de Constituição, o qual foi submetido a plebiscito popular, sendo, ao final, aprovado e publicado com força normativa. Essa Constituição dispôs que parte de suas normas exigiria a observância de um processo legislativo mais rigoroso para a sua alteração, com quórum qualificado para a iniciativa e a aprovação, enquanto a outra parte poderia ser alterada conforme o processo legislativo da lei ordinária.

    Cesarista ou napoleônica (plebiscitária*): embora outorgada, depende de ratificação via referendo popular.

    Pessoal quem puder me auxiliar nessa questão agradeço não estou entendendo.

  • Após um golpe de Estado, o líder do movimento armado vitorioso solicitou que uma comissão de apoiadores, sob sua orientação, elaborasse um projeto de Constituição, o qual foi submetido a plebiscito popular, sendo, ao final, aprovado e publicado com força normativa. Essa Constituição dispôs que parte de suas normas exigiria a observância de um processo legislativo mais rigoroso para a sua alteração, com quórum qualificado para a iniciativa e a aprovação, enquanto a outra parte poderia ser alterada conforme o processo legislativo da lei ordinária.

    Cesarista ou napoleônica (plebiscitária*): embora outorgada, depende de ratificação via referendo popular.

    Pessoal quem puder me auxiliar nessa questão agradeço não estou entendendo.

  • Seria mais correta a aplicação de referendo, já que seria aplicado após a confecção da Constituição, contudo, entendo a possibilidade de consulta à população antes da efetiva vigência constitucional, sendo aceitável o plebiscito.

  • A questão aborda exige conhecimento de Teoria da Constituição, em relação à temática da classificação das constituições. Tendo em vista as características da constituição elaborada e considerando a teoria acerca do assunto, é correto afirmar que essa Constituição deve ser classificada como: cesarista e semirrígida; Nesse sentido:


    Similarmente à outorgada, a Constituição intitulada cesarista tem seu texto elaborado sem a participação do povo. No entanto, e diferentemente daquela, para entrar em vigor dependerá de aprovação popular que a ratifique depois de pronta. Nada obstante a população ser chamada ao processo de formação do documento

    constitucional, não há que se falar em texto democrático exatamente porque tal integração se dá apenas formalmente, através da concordância popular a um documento já pronto, inteiramente formatado, sem nenhuma possibilidade de inserção de conteúdo novo.

    Quanto à constituição Semirrígida, o mesmo documento constitucional pode ser modificado segundo ritos distintos, a depender de que tipo de norma esteja para ser alterada. Neste tipo de Constituição, alguns artigos do texto (os que abrigam os preceitos mais importantes) compõem a parte rígida, de forma que só possam ser reformados por meio de um procedimento diferenciado e rigoroso, enquanto os demais (que compõe a parte flexível) se alteram seguindo processo menos complexo, menos dificultoso.


    Gabarito do professor: letra d.

  • Para quem estava com dúvida sobre constituição cesarista admitir plebiscito ou não

    (Nas palavras do Professor Marcelo Novelino: "As constituições outorgadas submetidas a plebiscito ou referendo na tentativa de aparentarem legitimidade são denominadas de constituições cesaristas .")

    NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 108.

    Em: "O que se entende por Constituição Cesarista?" - Denise Cristina Mantovani Cera (disponível no JusBrasil)

  • Gabarito letra D

    =============================================================

    A) INCORRETO => Nas constituições outorgadas, não há participação popular;

    B) INCORRETO => Nas constituições populares, por representantes do povo ou o povo diretamente define a constituição;

    C) INCORRETO => Nas constituições flexíveis, a constituição pode ser alterada por um processo legislativo simples;

    D) CORRETO

    E) INCORRETO => Nas constituições promulgadas, o povo cria a constituição;

  • GAB D. QUESTÃO MT BOA.

  • Gostei do comentário de Laís Barbosa, bastante relevante!!!

  • *Classificação das constituição

    Origem:

    .Outorgas

    . democrática

    .cesarista ou bonapartistas

    . Dualista

    *Forma:

    .escrita

    . Não escrita

    *Modo de elaboração

    . dogmáticas

    . Históricas

    *Estabilidade :

    . Imutável

    .Rígida

    .semirrígida

    *Conteúdo:

    .Material

    .formal

    *Extensão :

    . Analítica

    . sintética

    *Correspondência com a realidade :

    .Normativas

    . nominativo

    . semântica

    *Finalidade :

    .Constituição-garantia

    .Constituição-dirigente

    .Constituição-balanço

    *Ideológico :

    .Liberais

    .Sociais

    *Local da decretação :

    .Heteroconstitucionais

    .autoconstitucionais

  • CRFB: Temos uma parte com Leis ordinárias + uma parte mais rigorosa, como nos casos das LCs, PECs, etc. Considerada RÍGIDA

    Questão: Constituição outorgada que traz uma parte com Leis mais rigorosas na tramitação + uma parte com Leis em procedimento ordinário.

    Considerada SEMIRRÍGIDA

    Então pq diabos a nossa Constituição é considerada rígida, se há uma parte mais rigorosa e a outra não, tal como na questão?

  • QUANTO À ORIGEM

    a) Constituição promulgada (democrática ou popular): feita pelos representantes do povo. Brasil: CF-1891, CF-1934, CF-1946 e CF-1988.

    b) Constituição outorgada (ou carta constitucional): impostas ao povo pelo governante. Brasil: CF-1824 (Dom Pedro I), CF-1937 (Getúlio Vargas), CF-1967 (regime militar).

    c) Constituição cesarista (plebiscitária ou bonapartista): feita pelo governante e submetida a apreciação do povo mediante referendo.

    d) Constituição pactuada (contratual ou dualista): fruto do acordo entre duas forças políticas de um país. Ex.: Constituição Francesa de 1791.

  • Quanto a origem a constituição pode ser:

    Promulgada - Elaborada por representantes legitimamente eleitos;

    Outorgada: Imposta por um poder ditatorial;

    Cesarista (ou plebiscitária) - Imposta, mas submetida a aprovação popular.

    Quanto a estabilidade pode ser:

    Imutável - Não pode ser alterada;

    Flexível: Pode ser alterada sem formalidades especiais, por mera lei ordinária.

    Rígida: Só pode ser alterada por procedimento especial e mais difícil do que o das leis ordinárias;

    Semirrígida - Possui parte rígida e parte flexível;

    Super rígida - (Visão de Alexandre de Moraes) - Possui parte rígida e parte imutável.

  • Resposta: alternativa "D"

    - Veja que na questão ele fala em "gospel de Estado" e submissão do projeto de constituição a população por meio de "plebiscito", características essas da Constituição Cesarista.

    Constituição Cesarista (ou bonapartista, plebiscitária ou referendária) - É aquela criada por um ditador ou imperador e posteriormente submetida à aprovação popular, por meio de plebiscito ou referendo.

    - Constituição Semirrígida (ou Semiflexível, Mista) é aquela em que uma parte de seu texto é rígida (alterada por processo complexo) e outra flexível (processo de alteração semelhante a de uma norma ordinária).

  • A questão cobra conhecimento sobre o número total de Senadores e o quórum para a iniciativa. Para esta seria necessário 27 Senadores, que constitui 1/3 de 81, número total de Senadores. A promulgação foi realizada na hipótese da questão pelo PR, mas quem realiza ato são as mesas das casas legislativas, prescindindo da sanção presidencial.
  • Constituições cesaristas ou plebiscitárias representam um meio-termo entre os dois primeiros tipos, pois são elaboradas por alguém que não recebeu do povo a incumbência de elaborar a constituição, porém são submetidas posteriormente a um processo de aprovação popular (plebiscito).

    AS semirrígidas ou semiflexíveis são aquelas que contém uma parte rígida, que somente pode ser alterada por um processo diferenciado, e uma parte flexível, que pode ser alterada por leis comuns.

  • Gabarito D

    Outorgada: considera-se outorgada (ou imposta, ditatorial, autocrática e carta constitucional) a Constituição que é construída e estabelecida sem qualquer resquício de participação popular, sendo imposta aos nacionais como resultado de um ato unilateral do governante. O povo não participa do seu processo de formação, sequer indiretamente.

    Democrática (Promulgada ou Popular): são elaboradas por representantes do povo (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988).

     Cesaristas (Bonapartistas): é imposta sob um ato unilateral, mas se submete a referendo ou plebiscito popular, como forma de legitimação.

    Pactuadas (Dualistas ou convencionadas). Constituição advinda do pacto do soberano (Rei) com o a representação nacional (Assembleia).

    Ortodoxa: também conhecida como dogmática. Traduz-se num documento necessariamente escrito, elaborado em uma ocasião certa, historicamente determinada, por um órgão competente para tanto. Retrata os valores e os princípios orientadores da sociedade naquele específico período de produção e os insere em seu texto, fazendo com que ganhem a força jurídica de dispositivos cogentes, de observância obrigatória.

    Flexível: Contrapõe-se à rígida, uma vez que pode ser modificada por intermédio de um procedimento legislativo comum, ordinário, não requerendo qualquer processo específico para sua alteração.

    Rígida é aquela cuja alteração requerer um processo legislativo mais árduo (solene) do que o dos textos normativos infraconstitucionais, como ocorre com a CF/88.

    Semirrígida (caso da questão) é uma mistura das duas anteriores: possui textos normativos cuja alteração pressupõe um processo legislativo mais solene, bem como possui normas que podem ser modificadas pelo mesmo processo estabelecido para as infraconstitucionais.

  • QUANTO A ORIGEM:

    IMPOSIÇÃO + PARTIPAÇÃO POPULAR = CESARISTA

    IMPOSIÇÃO - PARTICIPAÇÃO POPULAR = OUTORGADA

    SOMENTE PARTICIPAÇÃO PULULAR = DEMOCRÁTICA

  • Cesarista

    É uma constituição outorgada, porém é submetida a uma consulta popular, com o intuito de aparentar legitimidade. O governante, a fim de democratizar a constituição, submete-a a consulta popular: referendo ou plebiscito.

    Ex.: constituição da época do Pinochet no Chile.

    Semirrígida

    É uma constituição que possui uma parte rígida e outra parte flexível. Ou seja, algumas normas terão procedimento de alteração mais dificultoso e outras terão o mesmo procedimento de

    alteração da legislação ordinária.

    Exemplo: Constituição de 1824 considerava constitucional apenas as normas que cuidavam da estrutura do estado e organização dos poderes, as demais normas poderiam ser modificadas pelo processo legislativo ordinário.

  • ATUAL CONSTITUIÇÃO.

    As mais cobradas são as PEDRA FORMAL

    Promulgada/ Democrática/Popular (1891/1934/1946/1988) [5]

    Principiológica

    Escrita [2]

    Dogmática [1]

    Dirigente [1]

    Rígida [5]

    Analítica [5]

    Formal [2]

  • "podemos concluir que nossa  é Formal, Escrita, Dogmática, Promulgada, Analítica, Dirigente e Rígida. Aliás, é possível afirmar que a  Brasileira é extremamente rígida, pois além de possuir um processo rigoroso de alteração, possui um conjunto de matérias que não podem ser suprimidas, as denominadas cláusulas pétreas, previstas no art. , , da ."

    Referência :

    As informações foram extraídas da aula de Direito Constitucional, ministrada pelo professor Flávio Martins, em 28.08.09, no curso Regular TRT Analista e Técnico.

  • Cesarista (Bonapartista): Embora seja outorgada, nela há participação popular por meio de referendo. No entanto, essa participação não é democrática, pois apenas ratifica a vontade do detentor do poder.

    Semirrígida: Quando o mesmo documento constitucional pode ser modificado segundo ritos distintos, a depender de que tipo de norma esteja para ser alterada.

  • Não confundir rígida com semirígida

    a semirrígida mescla a rígida com a flexível

  • Cesarista e Bonapartista são a mesma coisa apesar de que a questão trouxe os dois nomes em alternativas diferentes. Assim, os nomes diferentes foi para confundir. É a mesma coisa.

    Bonapartista vem de Napoleão Bonaparte. Ele era um tirano mas costumava fazer referendos populares como forma de legitimar seu poder.

    Assim, esse tipo de Constituição é OUTORGADA, ou seja, imposta unilateralmente por um governante que não recebeu do povo a legitimidade para em nome dele atuar ( Lenza)

    A única diferença entre Cesarista/Bonapartista da Outorgada é que na cesarista/bonapartista há a submissão ao referendo popular visando aparente legitimação.

    A questão fala de plebiscito mas creio que foi referendo tendo em vista que o plebiscito se dá antes da elaboração do projeto e o referendo após. Assim, vejo que o enunciado apresentou um erro, pois se trata de referendo.

  • Gabarito D

    Origem:

    Ø Cesaristas (bonapartistas) = Conta com a participação popular, mas não é democrática. Ratificar/Plebiscito.

    Possibilidade de alteração/estabilidade:

    Ø Semirrígida/semiflexível: Processo legislativo de alteração mais dificultoso que o ordinário para algumas de suas normas.

  • Classificação das Constituições quanto à origem:

    · Outorgadas: que são impostas sob um ato unilateral – ditatorial

    · Democrática (Promulgada ou Popular): são elaboradas por representantes do povo (Ex: 1891, 1934, 1946, 1988).

    · Cesaristas (Bonapartistas): é imposta sob um ato unilateral, mas se submete a referendo ou plebiscito popular, como forma de legitimação.

    · Pactuadas (Dualistas ou convencionadas): Constituição advinda do pacto do soberano (Rei) com o a representação nacional (Assembleia).

     

    Quanto ao Sistema:

    Princípiológica - predominam os princípios identificados como normas constitucionais providas de alto grau de abstração

    Preceitual - prevalecem as regras, dotadas de pouco grau de abstração

    Quanto à origem de sua decretação:

    Autônomas - elaboradas e decretadas dentro do próprio Estado em que irão reger Ex: Brasil

    Heterônomas - decretadas de fora do Estado por outro ou outros Estados, ou por organizações internacionais

    Quanto à extensão:

    Analíticas - abordam todos os assuntos que os representantes do povo entenderem fundamentais. Descem a minúcias.

    Sintética - enxutas, veiculadoras apenas dos princípios fundamentais e estruturais do Estado.

     

    Quanto à ideologia:

    Eclética - formada por ideologias conciliatórias

    Ortodoxa - formada por uma só ideologia

    Quanto ao modo de elaboração:

    Dogmáticas- sempre escritas, ideologias bem declaradas, elaboradas de um só jato

    Históricas - constituem-se através de um lento e contínuo processo de formação ao longo do tempo

     

    Constituição rígida é aquela cuja alteração requerer um processo legislativo mais árduo (solene) do que o dos textos normativos infraconstitucionais, como ocorre com a CF/88.

    Constituição flexível é a que não possui um processo legislativo de mutação mais dificultoso do que os das demais normas, ou seja, o processo é o mesmo. Vale dizer que não há hierarquia entre os textos constitucionais e infraconstitucionais, nesse caso específico.

    Constituição semirrígida (caso da questão) é uma mistura das duas anteriores: possui textos normativos cuja alteração pressupõe um processo legislativo mais solene, bem como possui normas que podem ser modificadas pelo mesmo processo estabelecido para as infraconstitucionais.

     


ID
3090583
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, após o trâmite do processo judicial de interdição, teve a sua incapacidade civil absoluta reconhecida. Apesar disso, tinha o sonho de infância de concorrer ao cargo eletivo de vereador. Por tal razão, procurou o seu advogado e perguntou se haveria óbice a que se candidatasse nas próximas eleições.


À luz da sistemática constitucional, o advogado respondeu corretamente que Pedro:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

     

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

            I -  cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

            II -  incapacidade civil absoluta;

            III -  condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

            IV -  recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

            V -  improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

     

     

     

     

    QC DEMORANDO QUASE UM MÊS PARA DISPONIBILIZAR A PROVA ONLINE, UM ABSURTO, UMA VERGONHA!

  • Gabarito: E!

    [CF] Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: II - o pleno exercício dos direitos políticos.

    [CF] Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: II - incapacidade civil absoluta;

    Desse modo, o absolutamente incapaz não se encontra em pleno exercício dos direitos políticos, o que leva ao não cumprimento de todos os requisitos da elegibilidade.

    Elegibilidade = capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado / de eleger-se para um cargo público).

    Alistabilidade = capacidade eleitoral ativa (direito de votar)

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Direito Constitucional Descomplicado. 12ª Edição.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Gab. E

    Pedro não poderia concorrer nas eleições, pois não estava no exercício dos seus direitos políticos.

    Dentre os requisitos de elegibilidade, está o pleno exercício dos direitos políticos. A incapacidade civil absoluta é hipótese de suspensão dos direitos políticos.

    fonte: arts 14 e 15 da CF.

    ________________________________

    Já caiu em concurso! A incapacidade deve ser ABSOLUTA!!! e não relativa. Os examinadores gostam de trocar.

  • Questão mal formulada! Claro que dá para entender o que o examinador quis, mas quem elabora a questão é de uma limitação tremenda. Não é chorôrô, é fato.

    A interdição, atualmente, após a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) atinge apenas os atos de natureza patrimonial e negocial do interditado. Ou seja, não há mais incapacidade CIVIL absoluta do curatelado, podendo este votar e ser votado. Basta analisar a nova redação do Código Civil, em seu artigo 3º, alterado pela supracitada lei, na qual limita a incapacidade civil absoluta apenas aos menores de 16 (dezesseis) anos. Assim, o legislador esvaziou inteiramente o conteúdo da norma contida no art. 15, II, da Constituição Federal, que determina a suspensão dos direitos políticos dos absolutamente incapazes.

    Quanto mais você estuda, mais sabe, mais contesta, mais erra... kkkkk

  • O enunciado da questão está desatualizado.

    Desde que passou a vigorar a Lei nº 13.146/2015, a sentença que decreta a interdição de uma pessoa não tem o condão de retirar-lhe a capacidade de forma absoluta, mas apenas relativa.

    Atualmente, o ordenamento jurídico brasileiro só prevê uma hipótese de incapacidade absoluta: a do menor de 16 anos. É o que enuncia o art. 3º do Código Civil: "são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos".

    Portanto, por se fundar em situação impossível, que é a sentença de interdição decretar a incapacidade absoluta de alguém, acredito que a questão deveria ter sido anulada.

  • Quanto mais você estuda mais você erra! Tive o mesmo entendimento dos colegas abaixo!

  • Gente FGV é assim, se tem uma alternativa menos errada, é essa. Pois bem, entendo as colocações de alguns colegas quando explicam que atualmente, após a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015), a incapacidade civil absoluta não exite mais (exceto os menores de 16 anos), porém a questão traz o comando: a luz da constituição, além de que vale verificar se no edital pedia a lei 13.146, não verifiquei.

  • Também caí nessa de analisar que só tem incapacidade absoluta o menor de 16 anos... raciocinei na linha errada. Penso, logo erro. kkk

  • quando examinador está desatualizado desde 2015...

  • Além do raciocínio dos colegas também pode-se pensar que se ele era absolutamente incapaz na ordem civil, tinha menos que 16 anos, logo, também não teria idade para se candidatar a vereador.

  • Bom galera, se está na constituição, fim de papo. Incapacidade absoluta reconhecida = inegibilidade. arts. 14 e 15 da CF.
  • Não compreendi, por qual razão não é a letra c?

  • QUESTÃO ESTÁ CONFUSA. C e E

  • Gente, mas incapacidade civil absoluta não é só para menor de 16 anos?

  • Bruno C., perfeita a colocação!!! Raciocinei da mesma forma!

  • A letra C está errada pois quem tem os seus direitos políticos suspensos (caso da incapacidade civil absoluta) não pode se candidatar, votar, filiar-se a partido político ou exercer cargo público, mesmo que não eletivo.

    Gabarito E

  • A Incapacidade Absoluta e Relativa

    https://www.youtube.com/watch?v=a5qrnFWovU8

  • Gabarito E

    Fiquei na dúvida na C e D, logo percebi que não havia a menor chance de ser o gabarito, marquei a letra E mesmo e acertei.=D

  • Gente, o gabarito é E. Pois por ele ser considerado absolutamente incapaz (menores de 16 anos), não

    não poderia concorrer nas eleições, pois não estava no exercício dos seus direitos políticos.

    E realmente, ele não estava no exercício os seus direitos políticos, visto que ainda não atingiu o direito positivo de alistamento e voto.

  • direitos políticos,

    perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    II - incapacidade civil absoluta;

  • como que ele foi declarado absolutamente incapaz por sentença? kkkkkkkk

  • Inelegibilidade: Incapacidade de concorrer a uma cargo eletivo e de exercê-lo. Nas hipóteses de perda ou suspensão além de ser inelegível, nem pode exercer o voto. Por isso, só sobrou a letra E como resposta.

  • Pessoal, conquanto a questão queira do candidato que responda de acordo com o texto constitucional, o enunciado da questão está errado. Isso, porque, após a reforma promovida pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, só há uma hipótese de incapacidade absoluta, qual seja, os menores de 16 anos, motivo pelo qual inexiste agora a possibilidade de o juiz declarar a pessoa absolutamente incapaz e também não há que se falar em ação de interdição absoluta no sistema civil, uma vez que os menores não são interditados.

    Sobre o tema, é a lição da professora Nathalia Masson em seu Manual de Direito Constitucional: "Incapacidade civil absoluta: de início, cumpre informar que o Código Civil brasileiro, em seu artigo 3º, identificava como absolutamente incapazes os menores de dezesseis anos; os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tivessem o necessário discernimento para prática dos atos civis; e os que, mesmo por causa transitória, não pudessem exprimir sua vontade.

    Com a entrada em vigor da Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), os incisos do artigo 3º do Código Civil foram revogados e seu caput foi modificado, prevendo agora que "são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos".

    Nota-se, pois, que deixou de existir, no sistema privado pátrio, pessoa maior de idade que seja absolutamente incapaz, de forma que não mais se fala em ação de interdição absoluta no sistema civil, uma vez que menores não são interditados.

    Como a suspensão dos direitos políticos prevista no inciso II do artigo 15, CF/88 se dava quando o absolutamente incapaz era interditado (por sentença judicial), baseando-se referida interdição em alguma das hipóteses dos (hoje revogados) incisos do artigo 3º do CC/02 é possível concluir que a hipótese constitucional de suspensão se encontra, atualmente, sem aplicabilidade.

    Assim, até, que, eventualmente, sobrevenha nova legislação recriando hipóteses de maiores absolutamente incapazes, o dispositivo constitucional encontra-se desprovido de aplicabilidade".

  • Constituição Federal:

    Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    Art. 14, § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Muito bom o comentário de Renan Km.
  • Incapacidade Absoluta? máquina do tempo existe agora?

  • Pedro, após o trâmite do processo judicial de interdição, teve a sua incapacidade civil absoluta reconhecida (ate 16 anos). Apesar disso, tinha o sonho de infância (ELE AOS 16 TINHA ESSE SONHO) de concorrer ao cargo eletivo de vereador (aqui se DEDUZ : que ele é maior de idade -18 anos- pois p/ concorrer a vereador tem que ter 18 anos completos OU que pela sua interdição e diante do seu sonho de infância ele já estaria pessando no futuro). Por tal razão, procurou o seu advogado e perguntou se haveria óbice a que se candidatasse nas próximas eleições.

    Minha opinião:

    As respostas da FCC escolhemos pela menos errada;

    Não está claro na questão a sua idade atual

    Analizando as respostas:

    A incapacidade absoluta civil não permite elegibilidade. E

    Não são independentes,E

    A inegibilidade é para votar e ser votado E

    não podia votar pela sua incapacidade absoluta E

    essa é a certa se ele na qustão tivesse a idade de 16 anos. Como não tem, essa é a menos errada.

  • Questão confusa !!!!!

  • Oremos....

  • Atualmente na Luz do código civil ,o absolutamente incapaz é menor de 16 anos ,por isso,de qualquer forma não poderia exercer os direitos políticos.

    #Foco

  • GABARITO E

    RUMO À CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS !

    PM BA 2020

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos políticos fundamentais. Por meio de caso hipotético, ilustra situação na qual certo indivíduo teve a sua incapacidade civil absoluta reconhecida e gostaria de concorrer as eleições para o cargo de vereador. À luz da sistemática constitucional, o advogado respondeu corretamente que Pedro: não poderia concorrer nas eleições, pois não estava no exercício dos seus direitos políticos. Nesse sentido:


    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.


    Gabarito do professor: letra e.

  • Gabarito: E.

    De acordo com o artigo 15 da CF, a incapacidade absoluta acarreta a suspensão dos direitos políticos.

    Confira:

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • ele não pode votar nem ser votado, pois está com os direitos politicos suspensos

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; (PERDA)

    II - incapacidade civil absoluta; (SUSPENSÃO)

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (SUSPENSÃO)

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; (PERDA)

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. (SUSPENSÃO)

  • Incapacidade absoluta só para os menores de 16 anos...

  • A questão não está desatualizada. É só observar que o comando pede: "À luz da sistemática constitucional,..." É uma caca esse tipo de questão? É! Mas, temos que responder o que a banca pergunta e não o que a gente pensa que poderia ser.

  • Alternativa E, a incapacidade civil absoluta gera a suspensão dos direitos políticos.

  • Lembrando que, hoje em dia, é juridicamente impossível que uma pessoa seja declarada absolutamente incapaz por sentença de interdição.

    Apesar de isso ser fato notório, o enunciado da questão em tela optou por ignorá-lo completamente.

  • GABARITO E

    PRIVAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS

    O cidadão pode, em situações excepcionais, ser privado, definitivamente ou temporariamente, dos direitos políticos.

    A privação definitiva denomina-se perda (para os casos de cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado, recusa de cumprir obrigação a todos impostas ou prestação alternativa).

    A privação temporária denomina-se suspensão (incapacidade civil absoluta, condenação criminal transitada em julgado, enquanto durem seus efeitos, improbidade administrativa).

    Ocorrendo uma destas hipóteses, o fato deverá ser comunicado ao juiz eleitoral competente, que adotará as medidas cabíveis para que o respectivo nome não conste na folha de votação no pleito eleitoral.

     

  • Confesso que teria acertado no chute. rsrs!

  • Questão muito boa! Mistura direitos políticos com Estatuto do Deficiente/DH

  • gab. E

    PMCE2021

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    II - incapacidade civil absoluta; (SUSPENSÃO)

    No meu sentir, a norma constitucional supracitada está totalmente vazia ante as atualizações legislativas trazidas pela Lei 13.146 de 2015. Agora, como a banca em 2019 cobrou tal conhecimento, é bom ficar esperto, até porque o texto constitucional apesar de vazio, ainda vige!


ID
3090586
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Câmara Municipal do Município Alfa aprovou em dois turnos de votação, com interstício de dez dias, pelo voto de dois terços de seus membros, o projeto de lei orgânica que passaria a reger o Município. Ato contínuo, a própria Câmara Municipal a promulgou.


À luz da sistemática constitucional, o referido processo legislativo está:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • Gabarito: C!

    [CF] Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica [erro das letras A e E], votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará [erro da B e D], atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado (...).

    Sancionar uma lei = É a concordância e anuência do presidente da República com projeto de lei ordinária ou complementar aprovado pelo Congresso.

    Promulgação de uma lei = É o instrumento que declara a existência da lei e ordena sua execução. Ocorre simultaneamente com a sanção (logo, B erra ao dizer "sancionar a lei após a promulgação)

    Fonte: Agência Senado

  • Gab.: C

    CF/88

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • Gab. C

    Todas as fases de elaboração da lei orgânica se desenvolvem na Câmara Municipal, e não há sanção do prefeito.

    A Câmara Municipal aprova a Lei Orgânica em dois turnos de votação, com interstício mínimo de dez dias, pelo voto de 2/3 dos seus membros.

    É a própria Câmara Municipal que promulga a Lei Orgânica, conforme se extrai do art. 29.

  • LEMBRAR: Emendas Constitucionais e Leis Orgânicas NÃO são promulgadas pelo Chefe do Executivo! Também não há sanção/veto

  • Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

  • CF/88, Art. 29, caput

    "O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará (...)"

  • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • Macete: D ois turnos D ez dias D ois terços
  • Correto, MAS...

    O processo legislativo tem início com o Projeto, sendo assim esse faz parte da elaboração, portanto quando o Prefeito propõe projeto de lei de emenda à Lei Orgânica, ainda seria certo dizer que " todas as fases de elaboração da lei orgânica se desenvolvem na Câmara Municipal."?

  • oia o bizuuu:::

    Emendas Constitucionais e Leis Orgânicas NÃO são promulgadas pelo Chefe do Executivo! Também não há sanção/veto

  • Letra C

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: 

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional dos Municípios, principalmente no que tange ao processo legislativo referente à criação das Leis Orgânicas. Tendo em vista o caso hipotético ilustrado e considerando a sistemática constitucional, é correto dizer que referido processo legislativo está correto, pois todas as fases de elaboração da lei orgânica se desenvolvem na Câmara Municipal; Nesse sentido, conforme a CF/88:


    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...].


    Gabarito do professor: letra c.

  • GABARITO: C

     Emendas Constitucionais e Leis Orgânicas não são promulgadas pelo Chefe do Executivo.

  • Art. 29. CF/88

    O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em Dois turnos, com o interstício mínimo de Dez dias, e aprovada por Dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:..

    OBS - EC e Leis Orgânicas NÃO são promulgadas pelo Chefe do Executivo e não há sanção/veto.

  • Característica da auto-organização: os Municípios organizam-se por meio de Lei Orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal, na Constituição do respectivo Estado e os preceitos estabelecidos nos incisos I a XIV do art. 29 da CF/88;

  • Aprendemos que as leis orgânicas dos Municípios são confeccionadas na Câmara Municipal com base na regra que intitulamos de “DDD”. O que isso significa? Que serão votadas em Dois turnos, sendo que o intervalo mínimo entre eles será de Dez dias e a maioria de aprovação será de Dois terços.

    Por isso, nossa resposta encontra-se na letra ‘c’.

    Gabarito: C

  • Só para enriquecer nosso estudo.

    Há espécies legislativas que não se sujeitam a veto ou sanção presidencial? Das espécies legislativas previstas no art.  da , quais não dependem da sanção do Presidente da República?

    Pois bem, indo direto à resposta: não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória.

    Por quê?

    emenda à Constituição, por resultar do exercício do poder constituinte reformador, é elaborada exclusivamente pelo Congresso Nacional, sem qualquer ingerência do Presidente da República. Este, por previsão expressa na CF, somente dispõe de iniciativa para apresentar a PEC, jamais para vetá-la ou sancioná-la. Assim, após aprovada a PEC em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem, tudo nos termos do art. ,  e  da .

    Os decretos legislativos e as resoluções são espécies legislativas por meio das quais o Congresso Nacional e suas Casas (Câmara e Senado) exercem suas competências exclusivas, conforme, respectivamente, os artigos ,  e  da .

    As leis delegadas são espécies legislativas elaboradas pelo próprio Presidente da República, que para tanto deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional, sendo manifestamente dispensável o veto ou sanção presidencial.

    E a lei resultante da conversão, “sem alterações”, de medida provisória nada mais fez do que aprovar, na íntegra, a medida provisória editada pelo Presidente da República, situação que também torna absolutamente desnecessário o veto ou sanção presidencial.

    Todavia, sujeitam-se a veto ou sanção presidencial as leis complementares, as leis ordinárias e as leis resultantes da conversão, “com alterações”, de medida provisória. Em relação a estas, prevê a CF que, aprovado projeto de lei de conversão “alterando o texto original da medida provisória”, a medida provisória manter-se-á integralmente em vigor até que seja “sancionado ou vetado o projeto” (, art. , ).

    Fonte:

  • DDD = Dois turnos/ Dez dias/ Dois terços = O município reger-se-a por lei organica votada em DDD

  • Só não concordo com a questão na parte do interstício de 10 dias. Pela Constituição, temos: "O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias...". A redação da questão "engole" a palavra mínimo, passando a ideia de um prazo máximo de dez dias, e não mais.

  • EC e Leis Orgânicas NÃO são promulgadas pelo Chefe do Executivo

  • O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em Dois turnos, com o interstício mínimo de Dez dias, e aprovada por Dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:..

    OBS - EC e Leis Orgânicas NÃO são promulgadas pelo Chefe do Executivo e não há sanção/veto

  • artigo 29 da CF==="O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 turnos, com o interstício mínimo de 10 dias, e aprovada por 2-3 dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos"...

  • Bizu:

    L.Orgânica M —> D.D.D

    Dois Turnos;

    Dois Terços;

    Dez dias.

    Promulgação: Câmara Municipal.

    Rumo à PMCE

  • Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos.

    D

    D

    D

    A LUTA CONTINUA.

  • Definição do Art. 29 da CF, letra C.

  • incorreto CORRETA, pois o Município deve ser regido pela Constituição Municipal ( Não Existe Constituição Municipal, É Regido Pela Lei Organica) ;

     

    correto OK , desde que o Prefeito Municipal aceite sancionar ( o prefeito não sanciona)  a lei após a promulgação; Incorreta, pois a Lei organica NÃO é promulgada pelo Prefeito, mas sim pela própria Camara)

     

    correto, pois todas as fases de elaboração da lei orgânica se desenvolvem na Câmara Municipal; Art. 29, caput, CF.

     

    incorreto, pois a lei orgânica deveria ser sancionada pelo Prefeito Municipal, que a promulgaria; Incorreta, de acordo com o art. 29, caput, todo o procdimento se concetra na Câmara Municipal.

     

    incorreto, pois o Município deve ser regido nos termos da Constituição Estadual, não por lei orgânica ( O municipio se norteia pela constituição federal e estadual para redigir sua lei organica)

    .

  • foi simples e direta !

    sem mais delongas , gab ( c )

    simboraaa

  • A FGV É UMA PORCARIA EM PORTUGUÊS, MAS NAS OUTRAS MATÉRIAS, EMBORA AS QUESTÕES SEJAM CANSATIVAS, QUASE NÃO DEIXA A DESEJAR.

  • Lei Orgânica é 3D

    Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    Aprendemos que as leis orgânicas dos Municípios são confeccionadas na Câmara Municipal com base na regra que intitulamos de “DDD”. O que isso significa? Que serão votadas em Dois turnos, sendo que o intervalo mínimo entre eles será de Dez dias e a maioria de aprovação será de Dois terços.

    Por isso, nossa resposta encontra-se na letra ‘c’.

    Gabarito: C

  • Emendas constitucionais e Leis orgânicas , não são promulgadas pelo chefe do Executivo( PREFEITOS , GOVERNADORES E PRESIDENTE)

  • C correto, pois todas as fases de elaboração da lei orgânica se desenvolvem na Câmara Municipal;

  • Só lembrar que as Leis Orgânicas são um "equivalente", vamos dizer assim, da Constituição. O Poder Constituinte não envolve o Executivo diretamente na promulgação (p.ex, Emendas Const não são promulgadas pelo presidente).

  • lei orgânica ddd : dez dias ,dois turnos dois terços
  • o rito é igual para a lei orgânica do DF, para territórios é necessário lei complementar


ID
3090589
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A doutrina de Direito Administrativo ensina que, caso vise ao interesse público a manutenção de determinado ato administrativo, pode ocorrer a correção de um vício sanável do ato, mediante a chamada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

     

     

    Lei nº 9.784/99

    Art. 55

    Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração. Com efeitos retroativos ao momento de sua execução (ex tunc).

  • FOCO FORMA E COMPETENCIA ADMITE CONVALIDAR! E mais:

     

    Segundo Di Pietro: 

     

    "Convalidação ou saneamento é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado .Ela é feita, em regra, pela Administração, mas eventualmente poderá ser feita pelo administrado, quando a edição do ato dependia da manifestação de sua vontade e a exigência não foi observada. Este pode emiti-la posteriormente, convalidando o ato."

     

    Lembrando também que se for a competência exclusiva não é possivel convalidar, o que ocorre também na forma, ou seja, quando a forma for essencial o vicio é insanavel, sendo obrigado a anulação.

     

     

    AH, NÃO ESQUEÇAM, FIMOB NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO!

  • Gabarito: C!

    a) Revogação é cabível no MOOB --> motivo e objeto (parte discricionária do ato).

    [Lei 9784/99] Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. + SUM 473 STF: a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    b) Repristinação: restauração de ato revogado por ato que perdeu eficácia. Explico: A revogou B, que havia revogado C. Como a norma revogadora (B) não está mais vigente (em virtude de A), C volta a ter eficácia. Isso apenas ocorre em nosso ordenamento quando previsto explicitamente na norma mais recente (revogadora da revogadora, no exemplo, A) Revogação = conveniência e oportunidade, não motivo ou competência, como é dito na alternativa.

    c) (já explicado pelos colegas Aloízio Toscano e @robconcurseiro) Convalidação: correção de vicio sanável = FOCO! (Forma ou competência). Retroage ao momento de produção do ato convalidado.

    [Lei 9.784/99] Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    d) Retificação: correção de erro material, ou de cálculo, de modo a adequar o ato a seu objetivo inicial (nada de elemento motivo).

    e) A anulação deve ocorrer quando houver vício de elemento vinculado. Logo, não há que se falar em anulação parcial, uma vez que o elemento viciado atinge todo o ato, e não apenas parte dele.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Gab. C

    A convalidação de um ato administrativo é a correção de um vício sanável, ou seja, a correção do vício de forma ou de competência.

    ____________________________

    As letras A e E estão incorretas, pois não é o caso de desfazimento, mas sim de convalidação.

    O erro na letra B é que não houve repristinação(retorno do primeiro ato em decorrência do desfazimento de um segundo ato, que desfez o primeiro). Primeiro, não se admite repristinação tácita no Brasil e, segundo, não houve qualquer desfazimento de ato.

    Por fim, a expressão retificação costuma ser utilizada no sentido de corrigir algum erro. Porém, não caberia essa alternativa por dois motivos: primeiro porque, no direito administrativo, é mais usual a expressão ratificação (com sentidos distintos a depender do autor); segundo porque o vídeo de motivo não é passível de correção, pois configura vício insanável.

    Estratégia!

  • Parte da doutrina entende ser possível a convalidação do objeto se este for Plúrimo, quando no mesmo ato ocorrer diversas providências administrativas.

    Exemplo:

    O ato de promoção de A e B por merecimento. Posteriormente, verifica-se que B não possui os requisitos para essa espécie de promoção. Assim, retira-se do ato a parte que determina a promoção de B, mas mantém a parte que promove A.

  • IREI RESUMIR A CONVALIDAÇÃO:

    ☆ É um Ato Privativo e Discricionário da Adm.Pública.

    ☆ Objetiva regularizar e corrigir vícios sanáveis nos elementos Foco e Competência.

    ☆ Presente em atos vinculados e Discricionários

    ☆ Retroage ( Ex tunc ), respeitados os direitos adquiridos

    ☆ Formas de CONVALIDAÇÃO:

    Ratificação - Própria autoridade produtora do ato convalida

    Confirmação - Outra autoridade convalida

    ☆ Quais são os pressupostos para convalidar?

    ~ Convalidação não cause prejuízo a terceiros

    ~ Não cause dano ao interesse público

    ~ Ausência de má fé

    ~ Assunto não ter sido objeto de impugnação adm. OU judicial, exceto se irrelevante

    ~ Defeitos sanaveis

    Quaisquer erros, avise-me!!

  • FOCO na convalidação.

    Para nunca mais errar esse tipo de questão. FO forma, CO competência. somente esses dois elementos que podem ser convalidados.

  • Gabarito: C

    FOCO - forma e competência.

  • Quando falar em CONVALIDAÇÃO, é só lembrar de CORREÇÃO.

  • Gabarito: C

    Convalidação desde que não atinja a competência exclusiva e forma essencial.

  • Incrédula que essa é uma questão da FGV.

  • COmpetência >>> vício sanável >> vinculado

    FORma >>> vício sanável >> vinculado

    FInalidade >>> não sanável >> vinculado

    MOtivo >> não sanável >> Discricionário

    OBjeto >> não sanável >> Discricionário

    REGRA GERAL!

    ESTUDE PARA SABER DETALHES!

  • CORRIGIR ATO = SANAR - DESDE QUE ATINJA O FOCO - FORMA E COMPETENCIA .

    efeitos - ex TUNC

  • FO.CO. na convalidação.

  • O enunciado da questão faz referência a convalidação. Sobre tal instituto, Matheus Carvalho1 menciona que "se o interesse público exigir e for sanável o vício, o ato administrativo pode ser convalidado, em razão da oportunidade e conveniência, desde de que a convalidação não cause prejuízos a terceiros". 

    José dos Santos Cavalho Filho2 destaca que o instituto da convalidação tem a mesma premissa pela qual se demarca a diferença entre vícios sanáveis e insanáveis, existente no direito privado. A grande vantagem em sua aceitação no Direito Administrativo é a de poder aproveitar-se atos administrativos que tenham vícios sanáveis, o que frequentemente produz efeitos práticos no exercício da função administrativa. Por essa razão, o ato que convalida tem efeitos ex tunc, uma vez que retroage, em seus efeitos, ao momento em que foi praticado o ato originário.

    Gabarito do Professor: C

    1
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.

    2CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019

  • ESSE É O FAMOSO FO.CO NA CONVALIDAÇÃO

    ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    FORMA

    COMPETÊNCIA

    FINALIDADE

    MOTIVO

    OBJETO

    APENAS A FORMA E A COMPETÊNCIA PODEM SER CONVALIDADAS A FIM DE SANAR UM VÍCIO.

    GABARITO LETRA C.

  • A repristinação de ato administrativo é a restauração de um ato que tenha sido revogado por outro ato. Assim, o primeiro ato que foi revogado pelo segundo ato ganha novamente força normativa, após esse terceiro ato revogar o ato que o revogou.
  • A convalidação só incide sobre serviços de competência ou de forma, e pode, excepcionalmente, ser executado pelo administrado. A convalidação retroage (ex tunc).
  • Convalidação ou saneamento é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal. Tem efeitos ex tunc (retroativos) à data em que o ato foi praticado. Corrige o ato, tornando regulares os seus efeitos, passados e futuros. A convalidação é faculdade da Administração, portanto, como também é ato discricionário, só é possível quando os atos inválidos não acarretam lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

  • RESUMO: CONVALIDAÇÃO

    Privativo da Administração Pública;

    Correção de vícios;

    Correção é menos prejudicial que retirada;

    Tem efeitos retroativos (ex tunc);

    Ratificação - decorre da autoridade que produziu o ato;

    Confirmação - outra autoridade;

    Doutrina majoritária - ato vinculado (obrigatório);

    Pode ser discricionário - vício de competência em ato de conteúdo discricionário.

    PRESSUPOSTOS PARA CONVALIDAÇÃO

    1- Ausência de prejuízo a terceiros

    2- Inexistência de dano ao interesse público

    3- Presença de defeitos sanáveis

    4- Matéria não prescrita ou decaida

    5- Ausência de má-fé (dolo)

    POSSIBILIDADE OU NÃO DE CONVALIDAÇÃO

    *Vícios de finalidade, motivo e objeto (FiMOb) não são convalidáveis;

    *Vícios de forma e competência (FoCo) são, via de regra, convalidáveis - exceções: forma não essencial (obs. se a forma não estiver prevista expressamente na norma não é essencial) e competência não exclusiva

  • Convalidar é consertar um ato anterior. Apenas poderão ser convalidados os atos que apresentem defeitos sanáveis. Competência e Forma.

  • Convalidação

    -> é a correção de um vício sanável presente no ato para aproveitar os efeitos produzidos.

  • Admite convalidação:

    Forma, desde que não seja essencial à validade do ato

    Competência, desde que não seja exclusiva e não seja relacionada à matéria.

  • Quando falar em CONVALIDAÇÃO, é só lembrar de CORREÇÃO.

    RESUMO: CONVALIDAÇÃO

    Privativo da Administração Pública;

    Correção de vícios;

    Correção é menos prejudicial que retirada;

    Tem efeitos retroativos (ex tunc);

    Ratificação - decorre da autoridade que produziu o ato;

    Confirmação - outra autoridade;

    Doutrina majoritária - ato vinculado (obrigatório);

    Pode ser discricionário - vício de competência em ato de conteúdo discricionário.

  • O vício de forma do ato administrativo que não cause lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, em regra, poderá ser convalidado pela administração pública.

    Pode convalidar FO CO

    FOrma

    COmpetência

  • Acrescentando mais conhecimento acerca do assunto:

    ---> Essa convalidação pode ser realizada como regra geral, pela Administração Pública. Porém, o Legislativo pode fazer uma lei convalidando o ato da Administração Pública (Exceção);

    --->A convalidação é uma opção em relação à anulação, que fica entre os critérios de conveniência e oportunidade da autoridade, porque a convalidação também restaura a legalidade;

    ---> Corrige um vício no ato, aproveitando seus efeitos (ex tunc: retroativo);

    ---> Para apagar o que o ato produziu. Para voltar, corrigir o vício e aproveitar os efeitos que esse ato produziu lá atrás.

    Bons Estudos ;)

  • Gabarito C - Convalidação.

    O art. 55 da lei 9784/99 dispõe que "Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração'.

    Defeitos sanáveis: vício na forma ou competência

    Para que a convalidação seja possível, é preciso observar dois requisitos: vício sanável e a convalidação não pode causar prejuízos a terceiros nem à própria Administração.

    A convalidação opera efeitos ex tunc, retroagindo até a data da edição o ato.

  • FO (forma) CO (competência) FOCO na Convalidação!

    lembrando que a revogação é ato discricionário.

    Continuemos!

  • Elementos que podem ser convalidados .. Forma e Competência ! Que também podem ser revogados pelos motivos de conveniência e oportunidade.

    FOCO NA CONVALIDAÇÃO!

    Diogo França

  • VÍCIOS SANÁVEIS: Competência e Forma.

  • Vícios SANÁVEIS

    • Competência
    • Forma

    Vícios INSANÁVEIS

    • Motivo
    • Objeto
    • Finalidade
  • Para agregar:

    Lembrando que repristinação é trazer do mundo dos mortos um ato administrativo revogado.

  • O que pode ser corrigido/convalidado? FOCO

    FOrma

    COmpetência

  • FOCO na convalidação

  • Convalidação é FOCO (forma e competência).

    A convalidação tem efeitos retroativos (Ex-Tunc - tem retroação) e busca corrigir e regularizar os vícios sanáveis.

  • FGV ama convalidação!

  • Lembrando que FORMA só pode convalidar SE a lei não exige forma específica, ou seja, se a forma prevista em lei constituir elemento essencial à validade do ato, não pode convalidar!


ID
3090592
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A doutrina de Direito Administrativo divide a atividade do poder de polícia em quatro ciclos, sendo o último conhecido como sanção de polícia. Tal sanção decorre da aplicação de penalidades quando o particular descumpre uma norma imposta pelo poder público, como ocorre nas multas e embargos de obras.


De acordo com a doutrina, esse último momento, chamado de sanção de polícia, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

     

    Há decisões proferidas pelo STJ que entendem pela possibilidade da delegação de atividades de fiscalização e consentimentoa pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração PúblicaJá o STF (ADI 1717) e a doutrina majoritária defendem a impossibilidade de delegação de qualquer atividade relacionada ao poder de polícia, mas tomem cuidado porque bancas como a FGV (vide Q878435), CESPE (vide Q792473) em questões recentes adotaram o posicionamento do STJ. 

    ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. (...) 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista). 3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção). 5. Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação.” (STJ, REsp 817534 / MG)

     

    COMENTÁRIO - Isabela Raya

  • A ordem e a sanção somente podem ser exercidas por entidades de direito público, enquanto o consentimento e a fiscalização podem ser exercidas por entidades de direito público ou de direito privado.

    Com isso, podemos notar que a fase e sanção é indelegável à pessoa jurídica de direito privado, justamente porque retrata o poder de império ou poder extroverso do Estado.

     

    Fonte: Estrategia

     

  • Gabarito: A!

    Ciclos (ou Aspectos Materiais) do Poder de Polícia:

    1º Ordem de Polícia: criação da norma limitadora de determinado interesse individual; [IMPÉRIO]

    2º Consentimento de Polícia: consentimento da Administração com o exercício de certa atividade pelo particular, em especial quando a lei exige essa autorização/licença estatal; [GESTÃO]

    3º Fiscalização de polícia: fiscalização do cumprimento da ordem de polícia; [GESTÃO]

    4º Sanção de polícia: aplicação de sanção pelo descumprimento da ordem de polícia. [IMPÉRIO]

    Doutrina + STF (ADI 1717/DF) = delegação para entes de direito público.

    STJ (RE 817534/MG) = delegação para entes da administração indireta (direito público ou privado) das fases de GESTÃO! (uma vez que aqueles referentes à ordem e sanção derivam do poder de coerção do Poder Público)

    MACETE: Só a CF delega! C = Consentimento; F=Fiscalização

    O inteiro teor dos julgados está no comentário do colega Aloízio Toscano.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • CORRETA, A

    Poder de Polícia -> quatro ciclos (ou fases):

    1 - a ordem de polícia -> consistente na criação da norma que restringe ou limita um certo interesse individual em prol do interesse da coletividade (indelegável);

    2 - o consentimento de polícia -> ciclo no qual a Administração consente com o exercício de certa atividade pelo particular, em especial quando a lei exige essa autorização/licença estatal (delegável);

    3 - a fiscalização de polícia -> cabendo aos órgãos competentes fiscalizar o cumprimento da ordem de polícia (delegável), e.

    4 - a sanção de polícia -> que encerra a aplicação de sanção pelo descumprimento da ordem de polícia (indelegável).

  • Acrescentando

    Cespe: JUSTIFICATIVA - CERTO. O poder de polícia somente pode ser atribuído a pessoas jurídicas de direito público, em função da sua incompatibilidade com o regime jurídico das pessoas jurídicas de direito privado, ainda que integrantes da administração pública. Assim, entre os entes da administração indireta, apenas as autarquias e as fundações públicas podem expressar poder de polícia.

  • Poder De Polícia

    4 Grupos

    1- Legislação (Indelegável) ---- Império

    2- Consentimento (Delegável) ---- Gestão

    3-Fiscalização (Delegável) --- Gestão

    4-Sanção (Indelegável) --- Império

    Gab A

  • GABARITO: letra A

    -

    ► ENTENDA (em síntese) A CELEUMA DA DELEGAÇÃO DE PODER DE POLÍCIA:

    ✓ a entidades privadas: não pode delegar (consenso).

    ✓ a entidades administrativas de direito público: pode delegar (consenso)

    ✓ a entidades administrativas de direito privado:

     Doutrina e suas correntes:

    não pode delegar (majoritária);

     Posicionamento Jurisprudencial:

    STF: não pode delegar, inclusive para as Pessoas Jurídicas de Direito Privado da Adm indireta;

    OBS: porém deixou bem claro ser possível a delegação de atividades meramente instrumentais, já que a indelegabilidade não impede, todavia, o exercício privado de atividade materiais acessórias, prévias ou posteriores ao ato de polícia, denominadas atividades de apoio.

    STJ: pode delegar apenas consentimento e fiscalização;

    OBS: Desse modo, nos casos de ordem/ legislação e sanção de polícia não podem.

    -

    Ciclo do Poder de Polícia em paralelo ao entendimento do STJ:

    → Ordem de polícia/legislação → NÃO delegável

     Consentimento de polícia → delegável

     Fiscalização de polícia → delegável

    → Sanção de polícia → NÃO delegável

    Portanto, não esquecer, para o STJ: Só CF delega! 

    -

    Fonte:

    Meus resumos

  • Ciclos do Poder de Polícia STJ:

    1) NOrmatização ------ INDELEGÁVEL (Império)

    2) CONsentimento ---- DELEGÁVEL (Gestão)

    3) FISCAlização ------- DELEGÁVEL (Gestão)

    4) SAnção -------------- INDELEGÁVEL (Império)

    MACETE: Só a CF delega! C = Consentimento; F=Fiscalização

  • Gabarito: A

    1º Fase : ORDEM de Polícia = NÃO PODE SER DELEGADA

    2º Fase: Consentimento de Polícia = Delegavel

    3ª Fase: Fiscalização de Polícia = Delegável

    4ª Fase: Sanção de Polícia = NÃO PODE SER DELEGADA

    A 1º e a 4ª fase não podem ser delegadas por representarem o Poder de Coerção Estatal, conhecidas como atividades de IMPÉRIO.

    A 2ª e 3ª Fase são atos de gestão do Estado, por isso podem ser delegadas.

    Atenção!!

    O STF por meio da ADI 1717/2003 decidiu que os Conselhos profissionais são entidades autárquicas e não particulares delegatários do poder publico, por isso os Conselhos de classe podem exercer o poder de polícia.

  • O Poder de Polícia pode ser delegado em sua dimensão fiscalizatória às Pessoas Jurídicas de Direito Privado integrantes da ADM. PÚBLICA.

  • Regra: O pode de policia não é delegável.

    Exceção: A fiscalização do poder policia pode ser delegável para as pessoas jurídicas de direito privado. Exemplo: A fiscalização das câmeras de transito. Já a aplicação de sanção nunca será delegada.

  • A doutrina de Direito Administrativo divide a atividade do poder de polícia em quatro ciclos, sendo o último conhecido como sanção de polícia. Tal sanção decorre da aplicação de penalidades quando o particular descumpre uma norma imposta pelo poder público, como ocorre nas multas e embargos de obras.

    - indelegável à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de império;

    Ciclos do Poder de Polícia STJ:

    NESSA ORDEM

    1º NO- rmatização ------ INDELEGÁVEL (IMPÉRIO)

    2º CON- sentimento ---- DELEGÁVEL (Gestão)

    3º  FISCA-lização ------- DELEGÁVEL (Gestão)

    4º  SA - nção -------------- INDELEGÁVEL  (IMPÉRIO)

     

    ATENÇÃO ! O Cespe adota o entendimento do STF, o qual o poder de polícia só pode ser praticado pelo estado e por pessoas jurídicas de direito público, porquanto este poder é corolário do poder de império da adm.

    O STJ, no entanto, permite a delegado de alguns ciclos do poder de polícia, como por exemplo, o consentimento e fiscalização.

    STF e CESPE; O poder de polícia somente pode ser atribuído a pessoas jurídicas de direito público, em função da sua incompatibilidade com o regime jurídico das pessoas jurídicas de direito privado, ainda que integrantes da administração pública. Assim, entre os entes da administração indireta, apenas as autarquias e as fundações públicas podem expressar poder de polícia.

     

  • Gabarito: A

    É indelegável. Os que são delegáveis são Consentimento e Fiscalização.

  • BOA NOITE 

     

    1 = ORDEM DE POLÍCIA ==== INDELEGÁVEL 

    2= CONSETIMENTO DE POLÍCIA===

    3=  FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA === 

    4= SANÇÃO DE POLÍCIA  === INDELEGÁVEL 

    EX:  MULTA DE TRÂNSITO, QUE FICARIA ASSIM DIVIDIDA.

    1= CICLO=  REQUESITOS EXIGIDOS PELO CTB PARA A OBTENÇÃO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO 

    2= CICLO=  EMISSÃO DA CARTEIRA OU TAMBÉM PELA EMISSÃO  DE CERTIFICADO DE VISTORIA PELO DETRAN

    3= CLICO= EFETIVA FISCALIZAÇÃO QUE OS PARTICULARES SOFREM PELA GUARDA MUNICIPAL, PELOS RADARES ELETRÔNICOS, POR EXEMPLO.

    4= CICLO= APLICAÇÃO DA MULTA OU REBOQUE DO CARRO.

     

    CONSIDEREANDO A DIVISÃO DA ATIVIDADE DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA EM 4 MOMENTOS DIVERSOS, PORTANTO, OS CICLOS 2 E 3 SERIAM DELEGÁVEIS, POIS ESTARIAM LIGADOS AO PODER DE GESTÃO  DO ESTADO, ENQUANTO OS CICLOS 1 E 4 SERIAM INDELEGÁVEIS POR RETRATAREM ATIVIDADE DE IMPÉRIO TÍPICA DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO.

     

    DEUS NO COMANDO .

    #SENADOHOPEEEE.

     

     

  • Delegáveis - FICO ( FIscalização e COnsentimento) -> Gestão;

    Indelegáveis - SANO (SAnção e NOrmatização) -> Império.

  • Poder de império também é denominado como "poder extroverso".

  •  O poder de polícia pode ser dividido em quatro ciclos: 1º- ordem de polícia, 2º- consentimento de polícia, 3º- fiscalização de polícia e 4º- sanção de polícia. 

    Matheus Carvalho define que a ordem de polícia decorre do atributo da imperatividade, impondo restrições aos particulares, dentro dos limites da lei, independentemente de sua concordância, como ocorre, por exemplo, nos casos em que se veda a aquisição de armas de fogo, se proíbe o estacionamento de veículos em determinada avenida, entre outros.

    O consentimento de polícia está presente nas hipóteses em que a lei autoriza o exercício de determinada atividade condicionada à aceitabilidade estatal. Pode se manifestar por meio de autorizações e licenças.

    Por sua vez, o terceiro ciclo decorre da possibilidade conferida ao ente estatal de controlar as atividades submetidas ao poder de polícia, com o intuito de verificar seu cumprimento, podendo, para tanto, se valer de inspeções, análise de documentos, entre outras formas.

    Por fim, a atividade de polícia pode ensejar a aplicação de penalidades, notadamente nas situações em que se verifica o descumprimento das normas impostas pelo poder público, justificando a culminação de sanções, como multas e embargos de obras, por exemplo (4º ciclo).

    Assim, considerando a divisão de atividades de polícia administrativa em quatro ciclos, verifica-se que os 2º e 3º ciclos seriam delegáveis, tendo em vista que estariam ligados ao poder de gestão do Estado, enquanto os 1º e 4º ciclos seriam indelegáveis por retratarem atividade de império, típicas das Pessoas Jurídicas de Direito Público.

    Gabarito do Professor: A

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • Gab.: Alternativa A

    Obs IMPORTANTE: O STF entende que não pode haver delegação do poder de polícia aos particulares; Já o STJ entende que pode haver delegação às entidades de direito privado somente quando for FIscalização e COnsentimento (FICO); Normatização e sanções são INDELEGÁVEIS; Em relação aos particulares sem vínculo com a administração é indelegável

  • É importante destacar que o poder de polícia só pode ser delegado a pessoas jurídicas de direito público (a exemplo de uma autarquia ou uma associação pública, criadas para este fim, dotadas do ius imperii estatal), e não às pessoas jurídicas de direito privado. Nesse sentido já decidiu o STF (ADIn 1.717-6). Às pessoas jurídicas de direito privado, admite-se a delegação de atos meramente preparatórios ao exercício do poder de polícia (atos materiais), mas não as funções de legislação e aplicação de sanção. 

    Prof. Felipe Dalenogare

  • Difícil

  • Ciclos de Polícia

    1) Ordem de Polícia: Limitação a atividade dos particulares. Fase normativa ( Indelegável / Império)

    2) Consentimento: Licenças ou autorizações. ( Delegável / Gestão)

    3) Fiscalização: Verificação do cumprimento da ordem de polícia. Atos materiais. ( Delegável / Gestão)

    4) Sanção: Punição em descumprimento. (Indelegável / Império)

  • Não pode ser delegado ao particular porque assim ficará em posição de igualdade com o administrador(ato de gestão). Para que haja o poder de polícia deve existir a supremacia, O administrador deve está em posição superior ao particular(ato de Império).
  • PODER DE POLÍCIA:

    DE FORMA GENÉRICA - DELEGÁVEL;

    À ADM. DIRETA - DELEGÁVEL - PODER DE POLÍCIA ORIGINÁRIO;

    ÀS ENTIDADES DE DIREITO PÚBLICO - DELEGÁVEL - PODER DE POLÍCIA DELEGADO;

    ÀS ENTIDADES DE DIREITO PRIVADO:

    DOUTRINA E STF - INDELEGÁVEL;

    STJ - DELEGÁVEL, APENAS AS ETAPAS DE CONSENTIMENTO E FISCALIZAÇÃO;

    AOS PARTICULARES - INDELEGÁVEL. OBS: EM SE TRATANDO DOS ATOS DE POLÍCIA, EXECUTÓRIOS OU OPERACIONALIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, É POSSÍVEL A "DELEGAÇÃO". EX: RADARES, DESTRUIÇÃO DE ARMAS APREENDIDAS E RAIO-X DE AEROPORTOS.

  • Atualização ! 26/10/20

    Jurisprudência nova STF :

    Empresas de economia mista podem aplicar multa de trânsito.

    Assim entendeu o STF ao julgar recurso com repercussão geral que discutia a constitucionalidade da atividade de policiamento de trânsito por uma empresa privada de BH, integrante da Administração Pública.

    Nos termos do voto do relator, ministro Luiz Fux, foi fixada a seguinte tese:

    "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial."

    Em seu voto, o relator, ministro Fux, estabeleceu premissas teóricas acerca do poder de polícia e destacou que, embora privado, o regime aplicável às empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público se diferencia daquele a que as exploradoras de atividade econômica ou mesmo ao que os particulares em colaboração com a Administração estão submetidos.

    "Embora sejam figuras jurídicas classificadas como pessoas de direito privado, possuem características que identificam traços de natureza jurídica híbrida, que ora se aproximam do regime de direito público, ora se afastam."

    Fux afirmou que a Suprema Corte tem vasta jurisprudência no sentido de reconhecer a incidência de traços do regime de direito público às estatais que desempenham determinadas funções públicas, reafirmando a natureza híbrida de tais entidades.

    Para o ministro, a tese da indelegabilidade do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado, majoritária na doutrina e jurisprudência pátria, "certamente, não possui caráter absoluto". 

    "Com o devido cuidado que a matéria exige, há hipóteses em que a descentralização daquela atividade administrativa revela compatibilidade com a Constituição da República, a exemplo, já adianto, do caso específico, ora em julgamento, de delegação, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado em regime não concorrencial."

    Com base nessas premissas, propôs a tese no sentido de que é constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

  • Caiu uma questão assim no concurso da PRF, a qual eu errei..

    porem agora nao erro mais esse assunto!

  • errei porque respondi de acordo com a jurisprudência e a questão pede de acordo com a doutrina...

    SE ATENTEM, pois o STF já considerou possível a delegação para PJ de direito privado com algumas ressalvas...

  • LETRA A)

    A doutrina majoritária e STF entende que NÃO SE PODE DELEGAR TAL PODER A ENTE PRIVADO: “o exercício do poder de polícia, no que concerne o ato de aplicar sanções ou aqueles decorrentes do poder de império, não podem ser delegados a entidades privadas. Sendo POSSÍVEL A DELEGAÇÃO DE ATIVIDADES MERAMENTE INSTRUMENTAIS E FISCALIZATÓRIAS.”

    Posicionamento do STJ: as fases de “CONSENTIMENTO DE POLÍCIA” E “FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA”, podem ser delegadas a entidades de direito privado pertencentes a estrutura da administração pública indireta, pelo fato dessas fases não possuírem natureza coercitiva. Agora, no que tange as fases de “ordem/restrição de polícia” e “sanção de polícia” não podem ser objeto de delegação, por que atuam de forma coercitiva e sancionatória.

    COFI (café)

  • STJ SOMENTE CONSENTIMENTO E FISCALIZAÇÃO SÃO DELEGÁVEIS.

    STF:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

    O ÚNICO CICLO DO PODER DE POLÍCIA ABSOLUTAMENTE INDELEGÁVEL É ORDEM DE POLÍCIA OU FUNÇÃO LEGISLATIVA.

    FONTE DIZER O DIREITO.

  • ATUALIZACAO DA JURIS -STF:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. [caso BH TRANS]

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

    O ÚNICO CICLO DO PODER DE POLÍCIA ABSOLUTAMENTE INDELEGÁVEL É ORDEM DE POLÍCIA OU FUNÇÃO LEGISLATIVA.

    FONTE DIZER O DIREITO.

  • Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é constitucional a delegação da atividade de policiamento de trânsito à Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte – BHTrans, inclusive quanto à aplicação de multas. A decisão se deu na sessão virtual encerrada em 23/10, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 633782, com repercussão geral reconhecida ().

    A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

  • ATENÇÃO!!!!

    Caros colegas, o gabarito está desatualizado. O STF, em sede de repercussão geral (TEMA 552), afirmou ser constitucional a delegação da fase de sanção de polícia para entidades de direito privado da administração indireta, DESDE QUE PRESTEM SERVIÇO PÚBLICO EM REGIME DE MONOPÓLIO. Assim, a única fase que se mantém inteiramente indelegável é a "ordem de polícia", em seu sentido originário, isto é, de criação normativa proveniente do Legislativo.

  • CICLO DO PODER DE POLICIA:

    • ORDEM; --> INDELEGÁVEL

    ESSAS TRÊS ULTMIAS SÃO DELEGÁVEL

    • CONSENTIMENTO;
    • FISCALIZAÇÃO;
    • SANÇÃO. PASSOU A SER DELEGÁVEL (RE 633 782 STF)
  • A questão não está desatualizada, pois ela menciona "DOUTRINA".

    Há divergências entre STF, STJ e Doutrina no quesito em questão.

    STF - Delegável

    STJ - Consentimento e Fiscalização são delegáveis

    Doutrina - Majoritária: Indelegável (abordado na questão)

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    -Tema 532 STF: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

  • QUESTÃO NÃO DESATUALIZADA!

    DE ACORDO COM A DOUTRINA MAJORITÁRIA NÃO É POSSIVÉL A DELEGAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA ÀS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO.

    DE ACORDO COM O STF É POSSÍVEL ESSA DELEGAÇÃO DE ACORDO COM JULGADO RECENTE DE 2020, ATENDIDOS OS REQUSITOS ALI EXPOSTOS.

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

    DE ACORDO COM O STJ PODE DELEGAR OS ATOS DE CONSENTIMENTO E FISCALIZAÇÃO.

  • GAB LETRA A .

    A QUESTÃO NÃO ESTA DESATUALIZADA PORQUE É ASSIM QUE O DOUTRINADOR Diogo de Figueiredo Moreira Neto  PENSA OU PENSAVA JÁ QUE É FALECIDO.

  • Delegáveis - FICO ( FIscalização e COnsentimento) -> Gestão;

    Indelegáveis - SANO (SAnção e NOrmatização) -> Império.

  • Atualmente a questão está desatualizada porque o Supremo Tribunal Federal recentemente entendeu que os atos de consentimento, de fiscalização e de aplicação de sanções podem ser delegados a estatais que possam ter um regime jurídico próximo daquele aplicável à Fazenda Pública. Continua vedada a delegação da legislação de Polícia.

    Confira trecho da ementa do STF:

  • · Entendimento STF: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, à pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    Poder de polícia – 4 fases: legislação ou ordem de polícia, consentimento, fiscalização e sanção

    É possível delegação do poder de polícia? 1º) A PJ de direito público: sempre foi possível, as 4 fases. 2º)A PJ de direito privado ----- atualização de entendimento: atualmente se entende que pode, mas com 5 requisitos: a) somente à PJ de direito privado integrante da administração indireta (EP e SEM), b) por meio de lei, c) PJ com capital majoritariamente público, d) PJ que presta serviço público e em regime não concorrencial e e)somente as 3 últimas fases, não incluindo a primeira fase de legislação.

    Obs: apenas para lembrar: atributos do poder de polícia: DAC: Discricionariedade, Autoexecutoriedade e Coercibilidade.


ID
3090595
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João foi aprovado em concurso público para o cargo efetivo de Analista Financeiro da Secretaria Estadual de Fazenda, obtendo classificação dentro do número de vagas oferecidas no edital do certame. Ao final do prazo de validade do concurso, por não ter sido convocado, João ingressou com medida judicial pleiteando sua nomeação e posse.


De acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, o pleito de João:

Alternativas
Comentários
  • Julgamento do RE 598.099, o STF tem jurisprudência consolidada no sentido de que “o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação”.

     

  • Gab. D

    O STF tem jurisprudência consolidada no sentido de que “o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação”.

    Nesse caso, o direito decorre justamente dos princípios da boa-fé e da segurança jurídica, uma vez que a previsão das vagas no edital faz presumir a existência de necessidade da administração.

    __________________________________________________________________________

    Erro das demais alternativas:

    a)errada, pois há direito subjetivo à nomeação.

    b)e c)erradas, pois a aprovação dentro das vagas do edital dispensa a necessidade de comprovar que houve preterição na sua nomeação.

    e)errada,pois não existe direito subjetivo, em regra, para quem estiver classificado fora do número de vagas do edital

    fonte: RE 598.099- STF

  • APROVADOS DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS -Direito subjetivo à nomeação (STF)

    APROVADOS FORA DO NUMERO DE VAGAS - Mera expectativa de direito

  • Gabarito letra D para os não assinantes.

    O candidato aprovado dentro do número de vagas tem direito subjetivo à nomeação, mas quem escolhe o momento de nomear é a Administração Pública. Assim, o candidato não pode exigir que seja imediatamente nomeado. O direito de o candidato exigir a nomeação só surge quando o prazo do concurso está expirando ou já expirou sem que ele tenha sido nomeado.

    https://www.dizerodireito.com.br/2015/12/o-surgimento-de-novas-vagas-ou-abertura.html

  • Súmula N° 15 do STF

    Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

    O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui direito subjetivo à nomeação.[Tese definida no , rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 10-8-2011, DJE 189 de 3-10-2011, .]

    Fonte: stf.jus.br

  • O direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    1 - Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    2 - Quando houver PRETERIÇÃOna nomeação por não observância da ordem de classificação;

    3 - Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a PRETERIÇÃO de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração, nos termos acima.”

    Perceba que, nessa terceira hipótese, o candidato aprovado fora do número de vagas, mas que fique dentro do número de vagas em virtude da desistência de alguém melhor colocado, passa a ter direito subjetivo de ser nomeado. Em outras palavras, havendo desistência de candidatos melhor classificados, fazendo com que os seguintes passem a constar dentro do número de vagas, a expectativa de direito se convola em direito líquido e certo, garantindo o direito a vaga disputada. 

    1. Apenas o candidato aprovado dentro do número de vagas ofertadas no edital do certame tem, em regra, direito público subjetivo à nomeação, conforme decidido no RE 598.099/MS, relator o Em. Ministro Gilmar Mendes, em julgamento com repercussão geral. 2. No entanto, o candidato originalmente excedente que, em razão da inaptidão de outros concorrentes mais bem classificados, ou de eventuais desistências, reclassifica-se e passa a figura nesse rol de vagas ofertadas, ostenta igualmente o direito à nomeação. Precedentes. 3. Recurso ordinário em mandado de segurança provido. (RMS 52.251/PR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/09/2017, DJe 07/12/2017). 

    Vale ressaltar que se o Estado tiver uma justificativa concreta e plausível (exemplo: grave crise financeira), ele pode deixar de nomear aprovados em concurso mesmo obedecendo ao prazo de validade.

    Mesmo no cadastro de reserva, o candidato contará com direito líquido e certo à nomeação se ficarem comprovadas estas balizas (cumulativamente): surgimento de novas vagas vigência do prazo de validade do concurso existência de dotação orçamentária. STJ. MS 22.813-DF, Rel. Min. Og Fernandes, Primeira Seção, por maioria, julgado em 13/06/2018, DJe 22/06/2018 (Info 630).

  • Minhas anotações sobre o assunto

    CONCURSO PÚBLICO

    - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia de concurso público, ressalvado os cargos em comissão declarados na lei de livre nomeação e exoneração.

    - prazo de validade: ATÉ 2 anos, podendo ser prorrogado mais uma vez por igual período

    - dentro do prazo improrrogável previsto no edital de convocação (período da prorrogação, ou seja, que não pode ser prorrogado uma segunda vez), aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo, emprego ou carreira.

    REGRA: o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo durante o prazo de validade do certame anterior não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital.

    EXCEÇÃO: Haverá direito à nomeação se o candidato conseguir demonstrar, de forma cabal:

    • que existe inequívoca necessidade de nomeação de aprovado durante o período de validade do certame; e

    • que está havendo preterição arbitrária e imotivada por parte da administração ao não nomear os aprovados.  

    - Hipóteses Nas Quais Existirá Direito Subjetivo À Nomeação:

    O STF listou as três hipóteses nas quais existe direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público:

    1) Quando a aprovação do candidato ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    2) Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    3) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração.

    CESPE Segundo o STF, o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo de certame anterior cujo prazo de validade ainda não tenha terminado, em regra, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados no certame anterior fora das vagas previstas no edital. - ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada pela administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato.

    CESPE O edital de um concurso público previu, para o teste de aptidão física, a impossibilidade de remarcação da prova em virtude de inaptidão temporária do candidato por problema de saúde, ainda que comprovada mediante atestado médico. Na hipótese em apreço, o edital está de acordo com as normas constitucionais que regem o concurso público, não se podendo alegar ofensa ao princípio da isonomia.STF. Inexistência de direito constitucional à remarcação de provas em razão de circunstâncias pessoais dos candidatos

  • Como é: D (gabarito)

    Como gostaríamos que fosse: E

  • Por outro lado, no caso de candidato aprovado fora do número de vagas, o tema não se encontra consolidado na jurisprudência. No STF, temos depois julgamentos com conclusões totalmente opostas. Nessa linha, a 2ª Turma do STF entendeu que o direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, desde que surjam novas vagas no prazo de validade do concurso. Em sentido inverso, a 1ª Turma do STF decidiu que a criação de novas vagas durante o prazo de validade de concurso não gera, automaticamente, direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas do edital, salvo se comprovados arbítrios ou preterições.

    FONTE: Estratégia Concursos

      

     

  • LETRA D.

  • D. merece prosperar, pois João possui direito subjetivo à nomeação, cuja necessidade é presumida a partir da previsão editalícia do número de vagas, em respeito aos princípios da boa-fé e segurança jurídica; correta

    candidato aprovado dentro do n° de vagas publicadas no edital = direito subjetivo à nomeação (STF)

  • GABARITO: D

    É firme o entendimento de que o candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas no edital, possui direito subjetivo à nomeação. O STF entende que a regra é a nomeação do candidato aprovado dentro das vagas previstas em edital, afastando-se tal dever apenas em situações excepcionalíssimas, que justifiquem soluções diferenciadas, devidamente motivadas de acordo com o interesse público.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • No caso retratado no enunciado da questão, João foi aprovado em concurso público para o cargo efetivo de Analista Financeiro da Secretaria Estadual de Fazenda, obtendo classificação dentro do número de vagas oferecidas no edital do certame. Ao final do prazo de validade do concurso, por não ter sido convocado, João ingressou com medida judicial pleiteando sua nomeação e posse. 

    Sobre o assunto, Matheus Carvalho menciona que "Em 2007, o Supremo Tribunal Federal proferiu uma decisão que se tornou leading case da nova posição adotada pela jurisprudência dominante no Brasil de que o candidato que for aprovado, em concurso público, dentro do número de vagas previamente definido no instrumento convocatório, terá direito subjetivo à nomeação. A  argumentação se fundamenta no princípio da vinculação ao instrumento convocatório e se justifica pelos abusos cometidos historicamente pela Administração Pública em relação ao tema".

    Assim, em observância aos princípios da boa-fé e segurança jurídica, a Administração Pública está obrigada a realizar a nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas previstas no edital, dentro do prazo de validade do concurso público, sob pena de omissão ilícita.

    Portanto, o pleito de João merece prosperar, tendo em vista que possui direito subjetivo à nomeação, cuja necessidade é presumida a partir da previsão editalícia do número de vagas, em respeito aos princípios da boa-fé e segurança jurídica.

    Gabarito do Professor: D

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • Candidato aprovado dentro do n° de vagas publicadas no edital = direito subjetivo à nomeação (STF)

  • GABARITO: LETRA D

    No caso retratado no enunciado da questão, João foi aprovado em concurso público para o cargo efetivo de Analista Financeiro da Secretaria Estadual de Fazenda, obtendo classificação dentro do número de vagas oferecidas no edital do certame. Ao final do prazo de validade do concurso, por não ter sido convocado, João ingressou com medida judicial pleiteando sua nomeação e posse. 

    Sobre o assunto, Matheus Carvalho menciona que "Em 2007, o Supremo Tribunal Federal proferiu uma decisão que se tornou leading case da nova posição adotada pela jurisprudência dominante no Brasil de que o candidato que for aprovado, em concurso público, dentro do número de vagas previamente definido no instrumento convocatório, terá direito subjetivo à nomeação. A argumentação se fundamenta no princípio da vinculação ao instrumento convocatório e se justifica pelos abusos cometidos historicamente pela Administração Pública em relação ao tema".

    Assim, em observância aos princípios da boa-fé e segurança jurídica, a Administração Pública está obrigada a realizar a nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas previstas no edital, dentro do prazo de validade do concurso público, sob pena de omissão ilícita.

    Portanto, o pleito de João merece prosperar, tendo em vista que possui direito subjetivo à nomeação, cuja necessidade é presumida a partir da previsão editalícia do número de vagas, em respeito aos princípios da boa-fé e segurança jurídica.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

  • Nos comentários dos colegas, é citada, como fundamento para responder à questão, a Súmula N° 15 do STF: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, QUANDO O CARGO FOR PREENCHIDO SEM OBSERVÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO.

    No entanto, o trecho destacado em caixa alta me parece indicar que a inobservância da ordem classificatória, quando do preenchimento do cargo, é necessária para que o pleito do candidato possa prosperar, o que tornaria correta a opção B, em vez da opção D (gabarito). Alguém poderia me ajudar a esclarecer essa dúvida?

  • Se a letra E estivesse certa nem questões eu precisava ta fazendo agora

  • @TERESA FREIRE

    A doutrina e a jurisprudência entendem que todo candidato aprovado dentro do número de vagas conforme a previsão do edital tem direito subjetivo a nomeação, portanto a administração tem o dever de nomear e dar posse a esses candidatos até o final da validade do concurso.

    Quando o concurso público vence não significa que o candidato perdeu o seu direito, mas sim que o prazo para nomeação espontânea já se expirou, portanto o Gestor Público deixa de ter a liberdade de escolha (discricionariedade) em realizar as convocações e passa a ter a obrigação de chamar todos os aprovados dentro do número de vagas.

  • aprovado dentro do número de vagas===direito subjetivo.

  • GABARITO: Letra D

    SÚMULA 15 - TST

    ...o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas previsto no edital;

    II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, + ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    Bons estudos!

  • leiam toda a questão antes de responder
  • GAB.: D

    • DETRO DO NÚMERO = direito subjetivo a nomeação
  • "AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CONSONÂNCIA DO ACÓRDÃO RECORRIDO COM ENTENDIMENTO FIXADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO RE 837.311-RG (TEMA 784). 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao resolver questão de ordem suscitada no RE 837.311-RG (TEMA 784), fixou a seguinte tese: O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses: I- Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital; II -Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação; III- Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. 2. A ausência de nomeação do candidato nessas circunstâncias configura preterição arbitrária e imotivada por parte da Administração, conforme assentado no julgamento da questão de ordem do RE 837.311 (Tema 784). 3. Agravo Interno a que se nega provimento. Não se aplica o art. 85, § 11, do Código de Processo Civil de 2015, tendo em vista que não houve fixação de honorários advocatícios nas instâncias de origem." (STF, RE 1072878 AgR, J. 20/02.2018)

    STF, 2014: "A contratação precária para o exercício de atribuições de cargo efetivo durante o prazo de validade do concurso público respectivo traduz preterição dos candidatos aprovados e confere a esses últimos direito subjetivo à nomeação.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    Em regra, as nomeações devem ocorrer dentro do prazo de validade do certame. Mas aquele aprovado dentro do número de vagas tem direito SUBJETIVO à nomeação, e poderia ser nomeado mesmo depois de expirada a validade do concurso. 

    Nesse  sentido,  a  JURISPRUDÊNCIA  DO  STF    diz  que  o  direito  subjetivo  à  nomeação  surge  nas  seguintes hipóteses excepcionais: 

    • quando  a  aprovação ocorrer dentro  do  número  de  vagas  dentro do  edital  (RE 598.099); 
    • quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação (Súmula 15 do STF); 
    • quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. (RE 837.311, rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-2016, Tema 784). 

    Portanto, o pleito de João deve prosperar, motivo pelo qual já eliminamos as alternativas A, B e C. 

    Quanto  às  alternativas D  e  E,  nosso  gabarito está na D, pois  o  direito subjetivo  à nomeação refere-se àqueles aprovados dentro do número de vagas previstas em edital

  • Sobre o tema da preterição, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou precedente importante ao julgar o RE 837.311, em 2015.

    Na ocasião, o STF estabeleceu que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora do número de vagas previsto no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração pública.

    Segundo o STF, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso surge nas seguintes hipóteses: 1) quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas do edital; 2) quando houver preterição na nomeação, por não observância da ordem de classificação; 3) quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração.

    Vagas originadas de decisão judicial

    Sob essa orientação, no , a Primeira Turma estabeleceu que o acréscimo de candidatos aprovados por força de decisão judicial não implica o aumento do número de vagas previsto no edital. Dessa forma, o colegiado afastou o argumento de que teria havido preterição arbitrária por parte do Distrito Federal.

    O caso foi analisado pelo colegiado no âmbito de recurso em mandado de segurança interposto por quatro candidatos classificados fora tanto do número de vagas do edital (20) quanto das posições destinadas a cadastro de reserva (40). De acordo com os candidatos, as 60 vagas inicialmente ofertadas foram acrescidas, após decisões da Justiça, de cinco vagas extras.

    Posteriormente, quatro pessoas em posições melhores que as dos impetrantes – classificados nas posições de 61º a 64º – acabaram desistindo do concurso, o que teria gerado, segundo os autores, direito subjetivo à nomeação, pois eles estariam dentro das 65 vagas existentes após as decisões judiciais.

    O ministro Sérgio Kukina, relator do recurso, apontou que eventual decisão judicial que tenha considerado aprovado determinado candidato não poderia ser interpretada como aumento do número de vagas a serem preenchidas no concurso, tendo em vista que esse número continuará sendo aquele definido no edital do certame.

    "Não há, por isso, falar em preterição arbitrária por parte da administração pública, ao considerar, no cômputo das nomeações, o número de vagas originariamente ofertado", concluiu o ministro.

    https://processo.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=2048487&num_registro=202001034260&data=20210430&peticao_numero=-1&formato=PDF

    Publicado em 24/10/2021 

  • D

    APROVADOS DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS -Direito subjetivo à nomeação (STF)


ID
3090598
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal inibe a aplicação de severas sanções a entidades federativas por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos do novo gestor, a fim de não dificultar sua governabilidade, caso esteja tomando as providências necessárias para sanar o prejuízo causado pela gestão anterior.


De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, trata-se da aplicação do princípio da administração pública da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "D"
     

    - O princípio da intranscendência subjetiva das sanções proíbe a aplicação de sanções às administrações atuais por atos de gestão praticados por administrações anteriores.

    - A mera inscrição do nome de Estado-Membro em cadastro federal de inadimplentes, em face de ações e/ou omissões de gestões anteriores, não configura ofensa ao princípio da intranscendência. Isso ocorre porque a relação jurídica se desenvolve entre a União e o ente federal, e não entre a União e certo governador ou outro agente atual. O governo se alterna periodicamente nos termos da soberania popular, mas o Estado é permanente.

  • Gabarito: LETRA D!

    Informativos 825 STF: Segundo a posição que prevalece no STF, se a irregularidade no convênio foi praticada pelo gestor anterior e a gestão atual, depois que assumiu, tomou todas as medidas para ressarcir o erário e corrigir as falhas (exs: apresentou todos os documentos ao órgão fiscalizador, ajuizou ações de ressarcimento contra o antigo gestor etc.), neste caso, o ente (Estado ou Município) NÃO poderá ser incluído nos cadastros de inadimplentes da União. 

    Assim, segundo esta acepção, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções proíbe a aplicação de sanções às administrações atuais por atos de gestão praticados por administrações anteriores.

    Segundo o Min. Luiz Fux, “NÃO se pode inviabilizar a administração de quem foi eleito democraticamente e não foi responsável diretamente pelas dificuldades financeiras que acarretaram a inscrição combatida”. Penso que seja a posição que prevalece no STF.

    (...)

    STF. 1ª Turma. ACO 732/AP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 10/5/2016 (Info 825). 

    STF. 1ª Turma. AC 2614/PE, AC 781/PI e AC 2946/PI, Rel. Min. Luiz Fux, julgados em 23/6/2015 (Info 791).

    Fonte: Dizer o direito.

  • Gab. D

    Comentário: essa foi certamente a questão mais pesada de direito administrativo. O STF entende que a inadimplência do ex-governante com as suas obrigações junto à União não pode prejudicar as atividades do governante seguinte. Isso se chama “princípio da intranscendência subjetiva das sanções”.

    Um exemplo seria a falta de prestação de contas de um governante sobre um convênio não poderá ensejar a permanência do “nome” do estado no cadastro de inadimplentes junto à União durante o governo seguinte, de forma a inviabilizar a realização de políticas públicas. 

    Portanto, o gabarito é a letra D. Sobre o tema, veja o AC 2614/PE, julgado em 23/6/2015.

    fonte: Estratégia!

  • Discordo do gabarito. O STF realmente entende que impedir um Governo estadual de receber verbas federais ou de poder contratar operações de crédito (sanções previstas no §3º do art. 23 da LRF) em virtude de irregularidades praticadas por parte do Poder Legislativo, do Poder Judiciário ou do Ministério Público do Estado viola o princípio da intranscendência, na medida em que, a despeito da personalidade jurídica una do ente federativo, o Poder Executivo não dispõe de meios para ingerir na execução orçamentária de órgãos investidos de autonomia institucional, financeira e administrativa. (ACO 3047 AgR, Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 31/08/2018, DJe 11/09/2018)

    Mas a tese de que a gestão atual não pode se responsabilizar pelos débitos das gestões anteriores ofende o princípio da impessoalidade, que norteia a Administração Pública. Trata-se de fundamento adotado só pelo Fux, que insiste em manter nas ementas dos julgados sob a sua relatoria entendimento que não é compartilhado pelos demais membros da Corte, vide ressalvas do Alexandre de Moraes. (ACO 2795 AgR, Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 23/11/2018, DJe 13/12/2018)

  • essa deve ter sido a mais pesada da prova.

  • LETRA D.

    INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA DAS SANÇÕES.

    O principio significa que não poderão ser imposta sanções que superem a dimensão pessoal de quem cometeu o delito e que atinjam pessoas que não tenham sido a causadoras do ato ilícito.

  • O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão estritamente pessoal do infrator. Em virtude desse princípio, as limitações jurídicas que derivam da inscrição, em cadastros públicos de inadimplentes, das autarquias, das empresas governamentais ou das entidades paraestatais não podem atingir os Estados-membros, projetando, sobre estes, consequências jurídicas desfavoráveis e gravosas, pois o inadimplemento obrigacional – por revelar-se unicamente imputável aos entes menores integrantes da administração descentralizada – só a estes pode afetar. Os Estados-membros e o Distrito Federal, em consequência, não podem sofrer limitações em sua esfera jurídica, motivadas pelo só fato de se acharem administrativamente vinculadas a eles as autarquias, as entidades paraestatais, as sociedades sujeitas a seu poder de controle e as empresas governamentais alegadamente inadimplentes e que, por tal motivo, hajam sido incluídas em cadastros federais (CAUC, SIAFI, CADIN, v.g.). (...) (STF. Plenário. ACO 1848 AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 06/11/2014). 

    Com efeito, viola o princípio da intranscendência subjetiva das sanções a inscrição de Município em cadastro público de inadimplentes, com fundamento em inobservância de obrigações por parte de autarquia municipal.

    Estado-membro não pode ser incluído nos cadastros de inadimplentes da União por irregularidades praticadas pelos outros Poderes que não o Executivo. O Estado só pode sofrer restrições nos cadastros de devedores da União por atos praticados pelo Poder Executivo. Dessa forma, atos do Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e dos entes da administração Pública indireta (como as autarquias e as empresas públicas) não podem gerar sanções da União contra o Estado,diante da ausência de ingerência direta do Executivo sobre eles. STF. Plenário. ACO 2099 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 18/12/2015.

    Tal linha jurisprudencial levou o STJ a editar a Súmula n° 615, que diz que: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos.

  • Cair isso numa prova de nível médio é sacanagem

  • Provavelmente, essa situação é a que está acontecendo nesse momento com o Estado do RJ.

  • Ela discordou trazendo uma fundamentação técnica sobre o assunto. Auxilia os demais estudantes a conhecer todas as perspectivas do tema. Aaah vá você com seu comentário que n serviu pra nada. 

  • Colaborando com a doutrina do Matheus Carvalho:

    (...) Princípio da intranscendência:

    Trata-se de princípio que excepcionaliza a ideia de impessoalidade. O princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo STF, inibe a aplicação de severas sanções a entidades federativas por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos.

    Com efeito, deve-se evitar a aplicação de penalidades à Administração Pública que possam dificultar a governabilidade do novo gestor caso haja irregularidades decorrentes das gestões anteriores - desde que se demonstre que o novo administrador está tomando todas as providências necessárias a sanar os prejuízos.

    A título de exemplo, com base nessa orientação, o Supremo Tribunal Federal negou o pedido da União de se determinar a suspensão da condição de inadimplente do Estado-Membro, bem como das limitações dela decorrentes, uma vez que as irregularidades praticadas pelo ente federado foram decorrentes de atuação da gestão anterior. (...)

    (Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018. fl.73).

  • Quem tem um pouco de conhecimento em direito penal e chutou essa questão igual eu aí levanta a mão kkkkkkkk

    Princípio da Intranscendência da Pena kkk Logo fiz uma breve comparção e cheguei ao Gabarito- D.

  • É esse tipo de questão de coloca os aprovados no quadro de vagas.

    =^.^=

  • Estudo faz 2 anos e nunca me deparei com essa matéria. Meu mundo caiu...

  • Comentário:

    Trata-se do princípio da intranscendência subjetiva.

    O princípio da intranscendência subjetiva impede que sanções e restrições superem a dimensão estritamente pessoal do infrator e atinjam pessoas que não tenham sido as causadoras do ato ilícito. Assim, segundo o STF, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções proíbe a aplicação de sanções às administrações atuais por atos de gestão praticados por administrações anteriores.

    Gabarito: alternativa "d"

  • Informativos 825 STF: Segundo a posição que prevalece no STF, se a irregularidade no convênio foi praticada pelo gestor anterior e a gestão atual, depois que assumiu, tomou todas as medidas para ressarcir o erário e corrigir as falhas (exs: apresentou todos os documentos ao órgão fiscalizador, ajuizou ações de ressarcimento contra o antigo gestor etc.), neste caso, o ente (Estado ou Município) NÃO poderá ser incluído nos cadastros de inadimplentes da União. 

  • chutei certo com base em penal

  • OLHA NOIS AQUI DE NOVO KKKKKKKK

    A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição.

  • Ainda que não se conhecesse a súmula 615 do STJ e o informativo do STF, dava pra matar pelo nome. O enunciado diz que ato de gestão anterior não vai prejudicar a atual. Isso é intranscendência! (não transcender, não ultrapassar).

    E é subjetiva porque se trata da pessoa. O enunciado disse que era "o gestor".

    Muitas questões da FGV trazem o gabarito no enunciado.

  • Pesada, hein!

  • Português me salvou nessa, porque OLHAAAAA! Que banca, senhores!

  • Salva pelo português.

  • Agradeço os comentários dos colegas, mas continuo com dúvida: o Estado vai ser inscrito ou não como inadimplente? Mesmo o novo governador tomando as medidas necessárias, o estado será cadastrado negativamente??????

  • Salvo pelo português também, pesada essa.

  • A Súmula 615 do STJ é de matéria de direito administrativo e fala sobre o princípio da intranscendência subjetiva das sanções.

    Enunciado da Súmula: "Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos."

     

    O princípio da Intranscendência subjetiva das Sanções significa que não poderão ser impostas sanções e restrições que superem a dimensão pessoal de quem cometeu o delito e que atinjam pessoas que não tenham sido as causadoras do ato ilícito. 

  • FGV pegou pesado

  • LETRA D.

  • Gabarito: D-

    INTRANSCENDÊNCIA SUBJETIVA DAS SANÇÕES.

    O principio significa que não poderão ser imposta sanções que superem a dimensão pessoal de quem cometeu o delito e que atinjam pessoas que não tenham sido a causadoras do ato ilícito.

    Pesadão, pesadão...

  • Prova nível NASA ,mas vamos lá!

    É a proibição de sanções as novas administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos.

  • Questão incoerente/incompatível com o nível do cargo, apesar de ser da Banca mais séria desse país.

    Caso você errou ou não entendeu a questão, não se preocupe, não fique desesperado (a), pois esse nível é transcendental.

    Não desista, por favor!

  • Ou, eu nunca estudei administrativo ou estou estudando errado, que questão pesada.
  • Adendo a intranscendência subjetiva: Esse princípio, todavia, não ofende a inscrição do estado-membro em cadastro de inadimplemento oriundo de gestão anteriores.
  • Acertei esta por intuito, pois eu nunca tinha ouvido falar dessa intranscendência subjetiva das sanções

  • DIREITO ADMINISTRATIVO

    15 de outubro de 2019, 18h25

    Não se pode penalizar quem não foi responsável diretamente pelos fatos. A manutenção do estado nos cadastros de devedores da União pode, em tese, inviabilizar qualquer tentativa posterior de solução das dificuldades financeiras. 

    Ministro Luiz Fux aplica princípio da intranscendência subjetiva das sanções

    Carlos Moura/SCO STF

    Com tal entendimento, o ministro Luiz Fux , do Supremo Tribunal federal,  a exclusão das inscrições do estado do Espírito Santo e da administração direta vinculada ao Poder Executivo de qualquer sistema de restrição ao crédito utilizado pela União, no que exclusivamente tenha vinculação entre a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Fux aplicou o princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo STF, que inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos. 

    "Verifico que a inscrição do estado do Espírito Santo nos cadastros federais de restrição se deu em razão do apontado descumprimento de prestações de contas por gestões anteriores. Desta forma, não se mostra razoável penalizar o estado e sua população por atos de responsabilidade pessoal do gestor público. Assim, tem aplicação, no caso concreto, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções", explicou.

    Caso

    O ministro analisou uma ação do estado contra a União e o FNDE, em que se requer “a imediata retirada do registro de inadimplência do Estado do Espírito Santo do referido Sistema, uma vez que estão presentes os requisitos legais para a concessão de tal medida".

    Segundo o Espírito Santo, no ano de 2011, firmou-se um acordo cujo objeto visava a “construção de escolas técnicas estaduais nos municípios de Baixo Guandú, Viana e Iúna”.

    Entretanto, durante a execução do convênio, foram realizadas auditorias em que se constatou “a ausência de designação formal dos fiscais dos contratos, ausência de segregação de funções, ausência de diários de obras e boletins de controle tecnológico do concreto"

    O governo estadual foi notificado a tomar providências, o que ensejou a abertura de sindicância para apurar as irregularidades na construção das escolas profissionalizantes.

    O processo administrativo incluiu o nome do estado nos cadastros de inadimplentes. Segundo o governo capixaba, a atitude traduz-se em “restrição abusiva que contraria iterativa jurisprudência do STF, que só autoriza a inscrição no SIAFI/CAUC após decisão final tomada de contas especial tramitada no TCU e, quando se tratar de convênio firmado pela gestão anterior, quando a atual gestão restar inerte”.

    ACO 3.234

  • CF88 Art. 5º, XLV, da CF, nenhuma pena passará da pessoa do condenado. Princípio da intranscendência ou da pessoalidade.

  • Fux aplicou o princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo STF, que inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos.

    Retirado de:

  • O enunciado da questão faz referência ao princípio da intranscendência subjetiva das sanções. Tal princípio, consagrado pelo Supremo Tribunal Federal, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos.

    Recentemente, o Ministro Luiz Fux, com fundamento no princípio da intranscendência subjetiva das sanções, determinou a exclusão do Estado do Espírito Santo de qualquer sistema de restrição ao crédito utilizado pela União. Nos termos da decisão1, a inscrição do Estado nos cadastros de restrição “se deu em razão do apontado descumprimento de prestações de contas por gestões anteriores. Desta forma, não se mostra razoável penalizar o estado e sua população por atos de responsabilidade pessoal do gestor público".

    Por oportuno, cabe destacar o teor do Súmula 615 do Superior Tribunal de Justiça, que aborda o princípio da intranscendência subjetiva das sanções. Vejamos:

    "Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos."

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa D está correta.

    Gabarito do Professor: D

    1ACO 3.234
  • Cair informativo pata técnico? Essa questão se for pedida em quaisquer prova oral não tem um que acerte.

    Mas também se encontra na sumula 615 do STJ. Esse Princípio Súmula 615-STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos.

    STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018.

  • GABARITO: D

    O princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo STF, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos. AC 2614/PE, rel. Min. Luiz Fux, 23.6.2015. (AC-2614)

  • intranscendência subjetiva das sanções

  • E eu achando que já sabia todos os Princípios Expressos e Implícitos. De onde saem tantos, hein?! haha

  • Errei a questão pensando no conceito de segurança jurídica: Quando o princípio da Legalidade cede espaço para o princípio da Segurança Jurídica, nos casos em que a manutenção do ato ilegal causar menos prejuízo que sua anulação

    (Fenômeno da estabilização dos efeitos do ato administrativo)

    AO menos na data de hoje 17.32% (segunda maior assertiva marcada) das pessoas devem ter compartilhado do meu mesmo pensamento.

    Em caso de erro, favor mandar mensagem ou responder meu comentário, obrigado!

  • D é a correta.

    O Princípio Constitucional da Intranscendência que está previsto no artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal, determina que a pena não poderá passar da pessoa do condenado, ou seja, é vedado que os efeitos da punição sejam estendidos a quem não concorreu para a prática delituosa.

  • Errei porque não conhecia esse princípio.

  • nunca nem vi.

  • minha nossa senhoraaaaaaa!!!! que questão hein ? de onde saiu mais um princípio ?

  • Intranscendência subjetiva: esse princípio gera uma mitigação ao princípio da impessoalidade, já que não se poderá punir de maneira severa a entidade federativa por atos praticados por gestores antigos.

  • Eu não conhecia o principio, mas fiz um paralelo ao artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal, determina que a pena não poderá passar da pessoa do condenado. Acertei kkkkkkkkk

  • É só lembrar do princípio da intranscedência do direito penal, que a pena não vai passar para um familiar do sujeito condenado. 

  • Outra aplicação do PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA: Poder Executivo não pode ser incluído nos cadastros de inadimplentes da União por irregularidades praticadas pelos outros Poderes ou órgãos autônomos. (INFO 991, STF)

    FONTE: https://www.dizerodireito.com.br/2020/11/informativo-comentado-991-stf.html

  • Princípios explícitos.

  • Nunca vi falar!

  • Nunca ouvi falar, mas acertei.

  • Se não sabe a resposta, tenta associar... O Direito é isso kkkk

  • GABA d)

    Quer mais? Então toma!!!

    Ano: 2008 | Banca: CESPE | Órgão: PC-TO

    Prevê a Constituição Federal que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Referido dispositivo constitucional traduz o princípio da intranscendência. (CERTO)

    Ano: 2019 | Banca: CESPE | Órgão: MPC-PA

    Por força do princípio da intranscendência subjetiva das sanções, irregularidades praticadas pelos Poderes Legislativo e Judiciário não impõem sanções ao Poder Executivo. (CERTO)

  • A Súmula 615 do STJ é de matéria de direito administrativo e fala sobre o princípio da intranscendência subjetiva das sanções.

    Enunciado da Súmula: "Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos."

     

    O princípio da Intranscendência subjetiva das Sanções significa que não poderão ser impostas sanções e restrições que superem a dimensão pessoal de quem cometeu o delito e que atinjam pessoas que não tenham sido as causadoras do ato ilícito. 

     

    Fonte:  

  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    De fato, é uma questão típica de provas de procuradorias, a FGV foi impiedosa ao cobrar para técnico judiciário.

    É importante relembrar que o princípio da intranscendência subjetiva das sanções tem 02 acepções:

    1ª acepção: quando a irregularidade foi praticada pela gestão anterior;

    Súmula 615-STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos.

    2ª acepção: quando a irregularidade foi praticada por uma entidade do Estado/Município ou pelos outros Poderes que não o Executivo

    "Além do caso acima explicado, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções pode ser aplicado também nas situações em que uma entidade estadual/municipal (ex: uma autarquia) descumpriu as regras do convênio e a União inscreve não apenas essa entidade, como também o próprio ente (Estado/Município) nos cadastros restritivos".

    Fonte: Buscador DD

  • Foi um chutaçooooooo

  • Nunca vi esse princípio,mas fui por analogia e deu certo.

  • → Quem estiver estudando Penal, lembrou de "a pena não passará da pessoa do condenado". Também conhecido como Princípio da Intranscedência da Pena.

  • Gabarito: D

    Princípio intranscendência subjetiva das sanções: a penalidade deverá atingir a pessoa que cometeu a irregularidade, não podendo prejudicar outras pessoas que não tiveram responsabilidade pelo fato. No mesmo contexto, um administrador não pode ser prejudicado por ato de outro.

    Fonte: Professor Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • O enunciado da questão faz referência ao princípio da intranscendência subjetiva das sanções. Tal princípio, consagrado pelo Supremo Tribunal Federal, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos.

    Recentemente, o Ministro Luiz Fux, com fundamento no princípio da intranscendência subjetiva das sanções, determinou a exclusão do Estado do Espírito Santo de qualquer sistema de restrição ao crédito utilizado pela União. Nos termos da decisão1, a inscrição do Estado nos cadastros de restrição “se deu em razão do apontado descumprimento de prestações de contas por gestões anteriores. Desta forma, não se mostra razoável penalizar o estado e sua população por atos de responsabilidade pessoal do gestor público".

    Por oportuno, cabe destacar o teor do Súmula 615 do Superior Tribunal de Justiça, que aborda o princípio da intranscendência subjetiva das sanções. Vejamos:

    "Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos."

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa D está correta.

    Gabarito do Professor: D

    1ACO 3.234

  • TEM COISAS QUE OS PROFESSORES NÃO PASSAM EM AULA. AS QUESTÕES SALVAM.

  • Que isso! Nunca ouvi falar desse princípio.

  • Só acertei pq fiz uma analogia em relação ao Direito penal que diz que a pena não passará da pessoa do condenado. Kkk deu certo!

  • 5 anos de faculdade e nunca ouvi falar nesse princípio na disciplina de Direito Adm.

    Aprendo mais no QC do que o tempo que passei na faculdade

  • Eu só acertei essa porque já ouvi falar nesse princípio uma vez na doutrina do Matheus Caravalho.

  • RESPOSTA CORRETA: D.

    O princípio da intranscendência subjetiva impede que sanções e restrições superem a dimensão estritamente pessoal do infratos e atinjam pessoas que não tenham sido as causadoras do ato ilícito.

    Assim, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções proíbe a aplicação de sanções às administrações atuais por atos de gestão praticados por administradores anteriores.

    Segundo o Ministro Luiz Fux, “não se pode inviabilizar a administração de quem foi eleito democraticamente e não foi responsável diretamente pelas dificuldades financeiras que acarretaram a inscrição combatida”.

    Logo, deve-se aplicar, no caso concreto, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções, impedindo que a Administração atual seja punida com a restrição na celebração de novos convênios ou recebimento de repasses federais.

    “O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão estritamente pessoal do infrator. Em virtude desse princípio, as limitações jurídicas que derivam da inscrição, em cadastros públicos de inadimplentes, das autarquias, das empresas governamentais ou das entidades paraestatais não podem atingir os Estados-Membros, projetando, sobre estes, consequências jurídicas desfavoráveis e gravosas, pois o inadimplemento obrigacional – por revelar-se unicamente imputável aos entes menores integrantes da administração descentralizada – só a estes pode afetar.

    Os Estados-Membros e o Distrito Federal, em consequência, não podem sofrer limitações em sua esfera jurídica, motivadas pelo só fato de se acharem administrativamente vinculadas a eles as autarquias, as entidades paraestatais, as sociedades sujeitas a seu poder de controle e as empresas governamentais alegadamente inadimplente e que, por tal motivo, hajam sido incluídas em cadastros federais.”

    Plenário STF. ACO 1848 AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 06/11/2014).

  • Alguém sabe os outros?

  • BATI CHUTEI É GOLLLL!!

  • Só acertei por que lembrei da intranscendência da pena, no direito penal.

  • Minha lógica pra acertar:

    ...ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos do novo gestor...

    • Antes, depois ----> tempo
    • Intrancedencia ----> não transcende no tempo

  • INTRANSCENDÊNCIA DAS PENAS - a pena não passará do apenado a outrem, ressalvada as de ressarcimento até o limite da herança (art. 5º, CF)

    SUBJETIVA - ligada à pessoa

    Intranscendência Subjetiva, neste caso concreto, se refere à garantia do próximo membro de poder exercer sua governabilidade plena, não passando os erros do mandatário anterior para a conta do atual.

    Gabarito: D

  • GABARITO: D

    princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo STF, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos. AC 2614/PE, rel. Min. Luiz Fux, 23.6.2015. (AC-2614)

  • Princípio da intranscendência subjetiva das sanções

    A penalidade deverá atingir a pessoa que cometeu a irregularidade, não podendo prejudicar outras pessoas que não tiveram responsabilidade pelo fato. No mesmo contexto, um administrador não pode ser prejudicado por ato de outro. Por exemplo: o ex-prefeito de um município não prestou contas sobre a utilização de recursos federais e, por isso, o município foi considerado inadimplente para receber recursos federais. Essa penalidade, porém, deverá ficar restrita ao mandato do

    prefeito inadimplente. Assim, quando o novo prefeito assumir, ele não poderá ser prejudicado pelo ato do prefeito anterior. Logo, a vedação para receber recursos federais não poderá ser aplicada no mandato do novo prefeito.

    Fonte : Estratégia

  • GABARITO: D

    A intranscendência valerá quando:

    1) prejuízo causado pela gestão anterior;

    2) atual gestor está tomando as providências cabíveis.

    Nesse caso, o Informativo 791 do STF, na parte que trata justamente do princípio da intranscendência:

    O princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo STF, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos. Com base nessa orientação e, com ressalva de fundamentação do Ministro Marco Aurélio, a Primeira Turma, em julgamento conjunto, negou provimento a agravos regimentais em ações cautelares ajuizadas com a finalidade de se determinar a suspensão da condição de inadimplente de Estado-Membro, bem como das limitações dela decorrentes, com relação a convênios com a União. Na espécie, em face de decisões que julgaram procedentes os pedidos a favor dos entes federativos, a fim de suspender as inscrições dos requerentes de todo e qualquer sistema de restrição ao crédito utilizado pela União, foram interpostos os presentes recursos. A Turma consignou que, em casos como os presentes, em que os fatos teriam decorrido de administrações anteriores e os novos gestores estivessem tomando providências para sanar as irregularidades verificadas, aplicar-se-ia o princípio da intranscendência subjetiva. O propósito seria neutralizar a ocorrência de risco que pudesse comprometer, de modo grave ou irreversível, a continuidade da execução de políticas públicas ou a prestação de serviços essenciais à coletividade. Nesse sentido, a tomada de contas especial seria medida de rigor com o ensejo de alcançar-se o reconhecimento definitivo de irregularidades, permitindo-se, só então, a inscrição dos entes nos cadastros de restrição aos créditos organizados e mantidos pela União. O Ministro Marco Aurélio asseverou que, por se tratar de governança, preponderaria o princípio contido no art. 37 da CF, ou seja, o da impessoalidade. Precedentes citados: ACO 1.848 AgR/MA (DJe de 21.11.2014) e ACO 1.612 AgR/MS (DJe de 12.12.2014).

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    A questão aborda entendimento firmado pelo STF (ACO 3.234), que diz respeito à impossibilidade de que sejam aplicadas sanções a um gestor em decorrência de irregularidades praticadas por gestões anteriores

    Nesse sentido, o princípio da intranscendência subjetiva das sanções é um princípio geralmente aplicado no direito penal, mas que também se aplica em âmbito administrativo, e que garante que apenas a pessoa que praticou o ato responderá por ele

    Assim,  trazendo  para  a  nossa  matéria,  é  pacífico  na  jurisprudência  do  STF  e  do  STJ  que irregularidades na gestão anterior não podem ser transmitidas para a gestão atual, principalmente quando,  na  gestão  sucessora,  são  tomadas  as  providências  cabíveis  à  reparação  dos  danos eventualmente cometidos. 

    ➱ Por exemplo: o prefeito antecessor não prestou contas de recursos recebidos da União. Por isso, a União suspendeu os repasses de recursos ao referido município. Após a troca dos prefeitos, a nova gestão ficou prejudicada, pois não estava recebendo recursos, fato que estava dificultando a sua gestão e penalizando a população. Perceba, assim, que a falha de uma pessoa (o antigo prefeito) estava gerando penalizações para outras pessoas (o novo prefeito e a população do município). Por isso, a penalidade de suspensão somente poderia alcançar a gestão do prefeito inadimplente e não a do sucessor.

  • princípio da intranscendência subjetiva das sanções, consagrado pelo STF, inibe a aplicação de severas sanções às administrações por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos. AC 2614/PE, rel. Min. Luiz Fux, 23.6.2015. (AC-2614)

  • Elizabeth Concurseira, obrigada pelo bizu, a palavra subjetiva estava "subjetiva" para mim e vc trouxe um farol para mim! Obrigada de verdade.

  • Súmula 615-STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos. Princípio da intranscedência subjetiva das sanções.

    Gabarito - D

  • Se tem o princípio da intranscendência da pena, tem que ter o da instranscendência da sanção. ¯\_( ͡❛ ͜ʖ ͡❛)_/¯

    Fui nessa e deu certo, mas chega cocei pra marca a B kkkkkk

    Gabarito: Letra D

  • questão pesadinha p técnico...

  • Até que foi fácil: quando se trata de princípios relacionados ao STF, basta analisar qual o termo mais espalhafatoso.
  • Se o princípio da Impessoalidade estabelece imparcialidade, impedindo discriminação e privilégios, logo, não haveria de ser a primeira opção, já que no próprio enunciado está dizendo que o STF inibe sanções severas ao novo gestor.

    GABARITO: D


ID
3090601
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado do Ceará, em razão da superlotação das unidades prisionais estaduais, pretende contratar sociedade empresária para a ampliação de seus estabelecimentos penais.


Considerando que está configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública, a contratação em tela:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    LEI Nº 8.666

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.               

  • Gab. E

    A Lei 8.666/1993 prevê expressamente que é dispensável a licitação para “para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.

    Atenção: É DISPENSÁVEL e não INEXIGÍVEL licitação.

  • O procedimento licitatório será DISPENSÁVEL para a construção, ampliação, reforma ou aprimoramento de estabelecimentos penais.

    Será sempre dispensável? NÃO. Desde que configurada situação grave e iminente risco à segurança pública.

    Gabarito, e

    SENADO 2020

  • Gabarito: E

    Para iminente risco à segurança.

  • De cara, passa o rodo nas que têm "necessariamente", pq a situação é grave e de risco iminente para a população... Se casos de inexigibilidade são apenas 3... e corre pro abraço

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    XXXV -  para   a   construção,   a   ampliação,   a reforma   e   o   aprimoramento   de   estabelecimentos penais,   desde   que   configurada   situação   de   grave   e iminente risco à segurança pública.               

  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXV -  para   a   construção,   a   ampliação,   a reforma   e   o   aprimoramento   de   estabelecimentos penais,   desde   que   configurada   situação   de   grave   e iminente risco à segurança pública.  

  • Na hipótese retratada no enunciado da questão, o Estado do Ceará, em razão da superlotação das unidades prisionais estaduais, pretende contratar sociedade empresária para a ampliação de seus estabelecimentos penais. Ressalte-se que, no caso, está configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.

    A partir dessas informações, é possível concluir que a contratação em tela poderá ocorrer mediante dispensa de licitação, independentemente do valor do contrato, conforme prevê o art. 24, XXXV, da Lei 8.666/93. Confira-se o teor do referido dispositivo legal:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:
    (...)
    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.          

    Discorrendo sobre o assunto, Matheus Carvalho menciona que "sem sombra de dúvidas, a situação do sistema prisional brasileiro é caótica e, em razão disso, se busca efetivar projetos de melhoria dos presídios e outros estabelecimentos no âmbito carcerário".

    Por fim, é importante destacar que o procedimento de dispensa de licitação deverá ser instruído, no que couber, com justificativa da situação emergencial ou de calamidade, razão da escolha do fornecedor ou executante,  justificativa do preço contratado e documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.   

    Gabarito do Professor: E

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • LICITAÇÃO DISPENSÁVEL.

  • GABARITO LETRA E - CORRETA

    Fonte: Lei 8.666/93

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    XXXV -  para   a   construção,   a   ampliação,   a reforma   e   o   aprimoramento   de   estabelecimentos penais,   desde   que   configurada   situação   de   grave   e iminente risco à segurança pública;

    Art. 26. Parágrafo único.  O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

    I -  caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e iminente risco à segurança pública que justifique a dispensa, quando for o caso;           

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

    III - justificativa do preço.

    IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.     

  • GABARITO: LETRA E

    Preso - dispensável

  • LETRA E

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.          

    Por fim, é importante destacar que o procedimento de dispensa de licitação deverá ser instruído, no que couber, com justificativa da situação emergencial ou de calamidade, razão da escolha do fornecedor ou executante, justificativa do preço contratado e documento de aprovação dos projetos de pesquisa

    aos quais os bens serão alocados. 

  • Não concordo com a parte "independentemente do valor do contrato"

  • ☠️ GABARITO E ☠️

    LEI Nº 8.666

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.   

  • Essa parte do "independente do valor do contrato" foi pra confundir a gente mesmo, justamente porque a lei não traz limitação expressa quanto a isso.

  • desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.         

  • Gab "E"

    1- Dispensa de licitação:

    • particularidades do caso
    • celebrados diretamente

    2- Licitação dispensada

    • rol taxativo
    • relativas a alienação de bens públicos (móveis e imóveis)

    3- Inexigibilidade de licitação

    • impossibilidade de licitação
    • ausência de requisito lógico

    OBS: Na Licitação Dispensável, o administrador, se quiser, poderá realizar o procedimento licitatório, sendo, portanto, um ato discricionário. Já na Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar.

    https://administradores.com.br/artigos/licitacao-dispensada-dispensa-de-licitacao-e-inexigibilidade-de-licitacao-apontamentos

  • GAB: E

    Lembrando que situações de CALAMIDADE PUBLICA encaixam na hipotese de DISPENSA (Rol taxativo)

  • de acordo com a nova Lei de Licitações (n. 14.133/2021);

    Art. 75. É dispensável a licitação:

    VIII - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade dos serviços públicos ou a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para aquisição dos bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 1 (um) ano, contado da data de ocorrência da emergência ou da calamidade, vedadas a prorrogação dos respectivos contratos e a recontratação de empresa já contratada com base no disposto neste inciso;

    § 6º Para os fins do inciso VIII do caput deste artigo, considera-se emergencial a contratação por dispensa com objetivo de manter a continuidade do serviço público, e deverão ser observados os valores praticados pelo mercado na forma do art. 23 desta Lei e adotadas as providências necessárias para a conclusão do processo licitatório, sem prejuízo de apuração de responsabilidade dos agentes públicos que deram causa à situação emergencial.


ID
3090604
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Controle da administração pública é o conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos por meio dos quais o poder público e o próprio povo exercem o poder de fiscalização e de revisão da atividade administrativa.


De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, quanto à natureza do órgão controlador, o controle pode ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: em relação à natureza do órgão controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo ou judicial. O primeiro é realizado pela administração sobre os seus próprios atos, tendo como principal aplicação a autotutela, ou seja, a capacidade da administração de analisar os seus atos e anular os ilegais ou revogar os inconvenientes e inoportunos. Nesse caso, já podemos marcar a letra C como nosso gabarito.

    Vejamos o erro das demais:

    a) no caso do controle legislativo, quem auxilia é o Tribunal de Contas – ERRADA;

    b) em regra, o Judiciário não pode invadir o mérito do ato administrativo – ERRADA;

    d) e e) o controle externo, em sentido estrito, é exercido pelo Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas – ERRADAs.

     

    Fonte: Estrategia 

  • Gabarito: C!

    Controle Legislativo = Controle (político e financeiro) externo exercido pelo Poder Legislativo. Exercido om o auxílio do TCU.

    Controle Judicial = Controle externo exercido por meio da atividade judicante. Não aprecia o mérito (restringe-se a legalidade e moralidade do ato). IMPORTANTE: Avalia a legitimidade dos motivos apresentados (teoria dos motivos determinantes).

    Controle Administrativo = Controle interno (autotutela) derivado da hierarquia (própria - superiores fiscalizam inferiores - ou imprópria - órgãos fiscalizadores especializados). OBS.: O controle finalístico é externo (da adm direta sobre a indireta).

    Os controles externos (Poder Judiciário e Poder Legislativo) são exteriorização do sistema de freios e contrapesos (que evita abusos por qualquer dos poderes). Assim, só podem ocorrer respeitando os limites estabelecidos na CF (exemplo: poder legislativo = art. 49, II, III, V, X... + art. 71 --> CF)

    CERTA: c) administrativo, que é aquele executado pela própria Administração Pública, calcado em seu poder de autotutela;

    ERROS:

    a) ... com o auxílio do TCU!

    b) ... não revisa mérito administrativo!

    d) Poder Legislativo com auxílio do TCU!

    e) Poder Legislativo com auxílio do TCU ou pelo Poder Judiciário (por meio da atividade judicante).

  • c

  • CONTROLE: conjunto de instrumentos definidos pelo ordenamento jurídico a fim de permitir a fiscalização da atuação estatal por órgãos e entidades da própria Administração Pública, dos Poderes Legislativo e Judiciário, assim como pelo povo diretamente, compreendendo ainda a possibilidade de orientação e revisão da atuação administrativa de todas as entidades e agentes públicos, em todas as esferas de poder.

     

    Quanto à natureza do órgão:

    LEGISLATIVO (diretamente ou mediante auxílio do Tribunal de Contas)

    JUDICIAL (Poder Judiciário, mediante provocação, no que tange a legalidade)

    ADMINISTRATIVO (decorre da autotutela, mediante provocação ou de ofício)

     

    Quanto à extensão do controle:

    INTERNO (dentro de um mesmo Poder)

    EXTERNO (por um Poder em relação aos atos praticados por outro Poder; e o controle popular)

     

    Quanto ao âmbito de atuação:

    SUBORDINAÇÃO (mesma Pessoa Jurídica; manifestação do poder hierárquico)

    VINCULAÇÃO (controle finalístico sobre as entidades descentralizadas)

     

    Quanto à natureza:

    DE LEGALIDADE (não verifica somente a adequação entre o ato e a literalidade da norma legal, mas também a observância do ordenamento jurídico amplamente considerado, abarcando os princípios administrativos, como o da moralidade, da finalidade e da impessoalidade)

    DE MÉRITO (oportunidade e conveniência)

     

    Quanto ao momento:

    PRÉVIO

    CONCOMITANTE

    POSTERIOR

     

    Quanto à iniciativa:

    DE OFÍCIO

    PROVOCADO

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho

  • Em relação a B...

    REsp 1185981 STJ/2011

    A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se na linha de que o controle jurisdicional dos processos administrativos se restringe à regularidade do procedimento a luz dos princípios do contraditório e da ampla defesa, sem exame do ato administrativo.

  • Para fins de complemento:

    O controle interno, com fulcro na autotutela, poderá ser realizado pelos outros poderes. Assim, não está restrito ao poder executivo.

  • Para fins de complemento:

    O controle interno, com fulcro na autotutela, poderá ser realizado pelos outros poderes. Assim, não está restrito ao poder executivo.

  • Dica básica:

    Órgão Controlador:

    1- Poder executivo ou administrativo - calculado no poder de autotutela;

    2- Poder legislativo ou parlamentar - calculado pelo Congresso Nacional + auxilio do TCU

    3- Poder judiciário

  • CONTROLE ADMINISTRATIVO: decorre da autotutela, presente nos três poderes (alguns exercendo função atípica), podendo Anular seus atos ilegais ou Revogar por conveniência/oportunidade, desde que respeitado o direito adquirido. Seus meios de controle são a Supervisão Ministerial e o Poder Hierárquico.

    *PRESCRIÇÃO: admite-se tanto a suspensão como a interrupção

    *DECADÊNCIA: a Adm deverá observar o prazo de 5 anos, salvo comprovada má-fé, referente aos atos favoráveis aos administrados. Se a lei não fixe prazo, será de 10 anos. Decadência possui prazo fatal, não se suspendendo ou interrompendo).

  • A questão aborda o controle da Administração Pública. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O controle legislativo é aquele executado pelo Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas.

    Alternativa "b": Errada. O controle judicial é aquele executado pelo Poder Judiciário, somente no que tange ao aspecto de legalidade, haja vista a impossibilidadede substituição do mérito administrativo.

    Alternativa "c": Correta. O controle administrativo é aquele exercido pela própria Administração Pública, que deve efetivar a fiscalização e revisão de seus atos. Tal espécie de controle decorre do poder de autotutela, previsto na Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Alternativa "d": Errada. Mathues Carvalho conceitua o controle externo como aquele efetivado entre entidades diferentes, como ocorre com o controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta de um mesmo poder. Também é exercido por um poder em relação aos atos administrativos praticados por outro poder do estado.

    Alternativa "e": Errada. O conceito de controle externo foi mencionado no comentário da alternativa anterior.


    Gabarito do Professor: C

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • GABARITO: C

    Administrativo: é o controle que os Poderes no exercício das suas atribuições administrativas exercem sobre seu próprios atos; com relação a aspectos de legalidade e de mérito, de forma provocada ou de oficio.

  • A - Errada - Não há auxílio da Procuradoria-Geral de Justiça (que é o órgão público que materializa todo o trabalho do Ministério Público); esse auxílio ao legislativo é feita pelos Tribunais de Contas.

    B - Errada - Como o controle exercido pelo Poder Judiciário é sempre um controle de legalidade(ou legitimidade), não cabe no exercício da função jurisdicional a REVOGAÇÃO do ato administrativo, já que esta pressupõe a análise do mérito do ato.

    C - DE CERTO

    D e E - ERRADAS - O controle externo não está inserido na classificação quanto a natureza do órgão controlador, mas sim na classificação quanto à localização do órgão de controle.

    Qualquer erro ou acréscimo podem notificar-me, POR FAVOR, estou aqui para aprender e ajudar!

    Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Josué 1:9

  • Espécies de Controle

    1. quanto à extensão ou origem do controle:

    • CONTROLE INTERNO: é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria administração.

    • CONTROLE EXTERNO: ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em Administração DIVERSA daquela de onde a conduta administrativa se originou.

    • CONTROLE EXTERNO POPULAR: As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    2. quanto ao momento em que se efetua:

    • CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO: é o que é exercido antes de consumar-se a conduta administrativa, como ocorre, por exemplo, com aprovação prévia, por parte do Senado Federal, do Presidente e diretores do Banco Central.

    • CONTROLE CONCOMITANTE: acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica. É o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamento.

    • CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO: tem por objetivo a revisão de atos já praticados, para corrigi-los, desfazê-los ou, somente, confirmá-los. ABRANGE ATOS como os de aprovação, homologação, anulação, revogação ou convalidação.

    3. quanto à natureza do controle:

    • CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado.

    • CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário.

    4. quanto ao órgão que o exerce:

    • CONTROLE ADMINISTRATIVO: é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário, sob os ASPECTOS DE LEGALIDADE E MÉRITO, por iniciativa própria ou mediante provocação.

    • CONTROLE LEGISLATIVO: NÃO PODE exorbitar às hipóteses constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao princípio da separação de poderes. O controle alcança os órgãos do Poder Executivo e suas entidades da Administração Indireta e o Poder Judiciário (quando executa função administrativa).

    • CONTROLE JUDICIAL: é o poder de fiscalização que o Judiciário exerce ESPECIFICAMENTE sobre a atividade administrativa do Estado. Alcança, basicamente, os atos administrativos do Executivo, mas também examina os atos do Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade administrativa.

    Fonte: Tudosobreconcursos.com

  • Súmula 473 do STF - “a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    Letra C

  • Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.

    Fonte: Jus Navigandi

  • Acrescentando...

    STF - Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • O controle externo é atividade tipica do poder legislativo, devendo ser exercido com auxilio do tribunal de contas!

  • ATUALIZAÇÃO IMPORTANTE

    O STF passou a dizer que, se o Tribunal de Contas demorar mais que 5 anos para julgar a aposentadoria, reforma ou pensão, o ato é considerado definitivamente registrado.

    OBS: Em juízo de retratação, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aplicou o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu o prazo de cinco anos para que os Tribunais de Contas julguem a legalidade da concessão de aposentadoria, reforma ou pensão dos servidores públicos, a partir do momento em que recebem o processo.

    O Tribunal de Contas possui o prazo de 5 anos para apreciar a legalidade do ato de concessão inicial da aposentadoria, reforma ou pensão.

    Se o Tribunal de Contas demorar mais de 5 anos para apreciar a legalidade, ele não poderá mais rever esse ato. Esgotado o prazo, considera-se que a aposentadoria, reforma ou pensão está definitivamente registrada, mesmo sem ter havido a análise pelo Tribunal de Contas.

    Mesma regra. O prazo de 5 anos para que o Tribunal de Contas julgue a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, é contado da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.

    A SV não possui mais exceção. Em nenhum caso será necessário contraditório ou ampla defesa.

  • PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO

    PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO

    PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO

    PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO

    PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO

    PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO

    PODER JUDICIÁRIO NÃO JULGA MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO

    Diogo França

  • administrativo, que é aquele executado pela própria Administração Pública, calcado em seu poder de autotutela;

  • CLASSIFICAÇÕES - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO

    1 - Quanto à ORIGEM -> Controle INTERNO, EXTERNO e POPULAR

    2 - Quanto ao MOMENTO do exercício -> Prévio, Concomitante e Posterior

    3 - Quanto ao ASPECTO CONTROLADO -> Legalidade e Legitimidade, de Mérito

    4 - Quanto à AMPLITUDE -> controle Hierárquico e controle Finalístico

    5 - Quanto à ESPÉCIE DE CONTROLE -> Administrativo, Legislativo e Judicial

    6 - Quanto ao ÓRGÃO CONTROLADOR -> Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário

    Gabarito: C

  • Gabarito C

    Controle Administrativo --- > decorre das funções administrativas do órgão ---> exercido pela própria Administração (autotutela ).

    a) legislativo, que é aquele executado pelo Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas;

    b) controle judicial -- > É restrito à análise da legalidade dos atos, e não do mérito administrativo.

    c) administrativo, que é aquele executado pela própria Administração Pública, calcado em seu poder de

    autotutela; (Correta)

    d/ e ) controle externo – realizado por órgão independente ou de outro Poder do que efetuou o ato controlado.


ID
3090607
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará, no exercício de suas funções, praticou, por negligência, ato ilícito que causou dano a Maria, parte em determinado processo judicial. Maria buscou atendimento na Defensoria Pública e ajuizou ação indenizatória, em cujo curso restou comprovada a culpa concorrente entre a particular e o agente público.


No caso narrado, o pleito de Maria deve ser julgado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C! Será proporcionalmente reduzida (atenuada) se comprovada culpa concorrente da administração e do particular.

    Teoria do Risco Administrativo: a atuação estatal que cause dano ao particular faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar, independentemente da existência de falta do serviço ou de culpa de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa, sem que para ele tenha concorrido o particular. Essa é a teoria adotada como regra no Brasil.

    Em resumo, presentes o fato do serviço e o nexo de causalidade entre o fato e o dano ocorrido, nasce para o poder público a obrigação de indenizar. Ao particular que sofreu o dano NÃO incumbe comprovação de qualquer espécie de culpa do Estado ou do agente público. A administração é que, na sua defesa, poderá, se for o caso, visando a afastar ou a atenuar a sua responsabilidade, comprovar – e o ônus da prova é dela – a ocorrência de alguma das chamadas excludentes. Embora haja divergência na doutrina, são usualmente aceitos como excludentes a culpa exclusiva da vítima, a força maior e o caso fortuito(alguns falam ainda em “culpa de terceiros”). Caso a administração pública demonstre que houve culpa recíproca – isto é, dela e do particular, concomitantemente -, sua obrigação de indenizar será proporcionalmente atenuada.

  • Gab. C

    Comentário: a questão trata da responsabilidade civil do Estado. Nesse caso, como se tratava de servidor do TJ-CE, a responsabilidade civil será do Estado, de forma objetiva, pautada na teoria do risco administrativo. Porém, como houve culpa concorrente da vítima, a responsabilidade civil será atenuada, na medida da culpabilidade dos envolvidos. Portanto, a ação será procedente, respondendo o estado do Ceará pelo ressarcimento, porém de forma reduzida (atenuada), em virtude da culpa concorrente.

    _________________________________________________________________________________________________

    Vejamos o erro nas alternativas:

    a) a culpa concorrente apenas atenua, mas não exclui, a responsabilidade.

    b) a responsabilidade civil do Estado é objetiva, independentemente de dolo ou culpa do agente público.

    d) como vimos, a responsabilidade é objetiva.

    e) além de a responsabilidade ser objetiva, quem responde é o estado do Ceará, como pessoa jurídica.

  • EXCLUDENTES:

    *Culpa exclusiva da vítima

    *Caso fortuito e Força maior

    *Fato de terceiro

    ATENUANTES:

    reduzem o valor da indenização

    *Culpa reciproca e concorrente: a vítima contribui para o efeito danos

    NÃO SÃO ATENUANTES:

    *Culpa de terceiro

    *Excludente da ilicitude

    Fonte: AlfaCon

  • No caso de culpa CONCORRENTE, NÃO HÁ rompimento do nexo, ou seja, não se trata de excludente de responsabilidade, mas mera ATENUAÇÃO.

    Gab. C

  • A responsabilidade é objetiva, pois decorre de uma conduta comissiva (ação).

  • A responsabilidade deve ser SUBJETIVA, o servidor agiu negligentemente, ele foi culpado, não foi sem querer. A questão está errada

  • Órion Junior errado, mesmo que ele seja servidor ele agiu negligentemente, não foi nada sem querer. A responsabilidade deve ser subjetiva

  • Onde, na questão, a estorinha do enunciado indica ação ou conduta de Maria que caracterizasse a sentenciada concorrência? ou tá faltando texto?

  • André Luiz,

    "...em cujo curso restou comprovada a culpa concorrente entre a particular e o agente público."

  • André, concorrente entre o estado e o particular. particular é o João e não dona Maria

  • Às vezes sabemos mais do que quem elabora a prova. Faltou texto. Mas enfim, deu para matar a questão.

  • C. procedente, incidindo a responsabilidade civil objetiva do Estado, havendo redução do valor indenizatório a ser pago pelo Estado do Ceará, em razão da culpa concorrente; correta

  • 1)     Teoria da culpa administrativa = Teoria subjetiva:

    Para responsabilizar o Estado, o agente deve comprovar:

    a) ato; b) dano; c) nexo causal; d) culpa ou dolo

    Essa teoria é usada em casos de omissão do Estado.

    Teoria do Risco Administrativo = Teoria Objetiva:

    Para responsabilizar o Estado, o agente deve comprovar:

    (1) dano, (2) ação/omissão administrativa, (3) nexo causal entre o dano e a ação/omissão administrativa.

    Aqui nao importa se foi culposo ou doloso.

    Essa teoria é usada em casos de atos comissivos do Estado.

    Teoria do Risco Integral: 

    Basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular.

  • No caso retratado no enunciado da questão, João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará, no exercício de suas funções, praticou, por negligência, ato ilícito que causou dano a Maria, parte em determinado processo judicial. Maria buscou atendimento na Defensoria Pública e ajuizou ação indenizatória, em cujo curso restou comprovada a culpa concorrente entre a particular e o agente público. Diante dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. A culpa concorrente não enseja a exclusão de responsabilidade, entretanto, haverá redução do valor indenizatório.

    Alternativa "b": Errada. A responsabilidade civil do Estado prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal é objetiva e dispensa a análise de elementos subjetivos, baseando-se somente em três elementos: conduta, nexo de causalidade e dano.

    Alternativa "c": Correta. O Estado do Ceará está submetido ao regime de responsabilidade civil objetiva estampado no texto constitucional. No caso em tela, deverá haver uma redução no valor da indenização, tendo em vista que foi reconhecida a culpa concorrente.

    Alternativa "d": Errada. Conforme já mencionado, a responsabilidade do Estado do Ceará será objetiva.

    Alternativa "e": Errada. A responsabilidade civil será objetiva do Estado do Ceará e não do Poder Judiciário.

    Gabarito do Professor: C

  • GABARITO: C

    Quando a culpa for concorrente (e não exclusiva) da vítima, não haverá exclusão da responsabilidade do Estado, mas atenuação. Ex: passageiro que viajava pendurado pelo lado de fora do trem (pingente) caiu e sofreu danos. Nesse caso, O Superior Tribunal de Justiça reduziu pela metade o pagamento de indenização, pois concluiu pela culpa concorrente da vítima, isto é, tanto a vítima quanto a empresa estatal de transporte ferroviário foram considerados responsáveis pela causação do acidente. O passageiro não deveria andar pendurado no trem e a empresa estatal deveria proibir essa conduta (Recurso Especial nº 226348).

  • Mesmo assim li umas 3x, porque vindo dessa banca do capeta, não duvide ela criar um próprio entendimento rsrsrs

  • Mas a negligência não é hipótese de responsabilidade subjetiva?

    Alguém pode me tirar essa dúvida? Obrigado.

  • CUIDADO ! NÃO CONFUNDIR CULPA RECÍPROCA x CULPA EXCLUSIVA:

    1: A culpa RECÍPROCA da vítima é causa atenuante da responsabilidade do Estado.

    2: A culpa exclusiva da vítima é causa excludente da responsabilidade do Estado.

  • Questão muito duvidosa! A culpa concorrente não foi da vítima, e sim do agente. Nesse caso, seria responsabilidade objetiva do Estado em relação à vítima, e responsabilidade subjetiva do agente (que agiu com culpa) em relação ao Estado.
  • GABARITO: Letra C

    A existência de causa excludente de ilicitude penal não impede a responsabilidade civil do Estado pelos danos causados por seus agentes.

    As excludentes de responsabilidade estatal são:

    - Caso fortuito

    - Força maior

    - Culpa exclusiva da vítima

    Causas atenuantes (quantum indenizatório)

    Culpa reciproca e concorrente: a vítima contribui para o efeito danos

    ABS

  • Achei que por ser ato jurisdicional não caberia responsabilização do Estado.

  • CAUSAS EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL:

    -> Culpa Exclusiva da Vítima 

    -> Culpa Exclusiva de Terceiro 

    -> Caso Fortuito ou Força Maior 

    CAUSAS ATENUANTE/ REDUZEM DA RESPONSABILIDADE CIVIL:

    -> Culpa Concorrente da Vítima

    -> Culpa Concorrente de Terceiro

  • Alternativa "a": Errada. A culpa concorrente não enseja a exclusão de responsabilidade, entretanto, haverá redução do valor indenizatório.

    Alternativa "b": Errada. A responsabilidade civil do Estado prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal é objetiva e dispensa a análise de elementos subjetivos, baseando-se somente em três elementos: conduta, nexo de causalidade e dano.

    Alternativa "c": Correta. O Estado do Ceará está submetido ao regime de responsabilidade civil objetiva estampado no texto constitucional. No caso em tela, deverá haver uma redução no valor da indenização, tendo em vista que foi reconhecida a culpa concorrente.

    Alternativa "d": Errada. Conforme já mencionado, a responsabilidade do Estado do Ceará será objetiva.

    Alternativa "e": Errada. A responsabilidade civil será objetiva do Estado do Ceará e não do Poder Judiciário.

  • 1: A culpa RECÍPROCA da vítima é causa atenuante da responsabilidade do Estado.

    2: A culpa exclusiva da vítima é causa excludente da responsabilidade do Estado.

  • Teoria do risco administrativo:

    Excludentes = Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima.

    Atenuantes = Culpa concorrente (vítima e estado concorrem para o dano.)

  • Questão típica e muito importante de ser analisada. Gostei.
  • A questão afirma de forma "negligente" que se encontra amparado nas modalidades culposas da responsabilidade civil do estado, ou seja, responderia de forma subjetiva.

    No texto motivador:

    João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará, no exercício de suas funções, praticou, por negligência, ato ilícito que causou dano a Maria, parte em determinado processo judicial. 

    Em nenhum momento há indícios de culpa concorrente.

    Ao meu ver, Considero esse gabarito improcedente.

  • Teoria do Risco Administrativo tem excludentes: Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima e tem atenuante que é a culpa concorrente (aqui a vítima e o Estado concorrem para o dano).


ID
3090610
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.429/92 tipifica os atos considerados de improbidade administrativa e determina que, independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, o responsável pelo ato de improbidade está sujeito a diversas sanções previstas naquela lei.


Nesse contexto, as cominações decorrentes da prática de ato de improbidade devem ser aplicadas pela autoridade:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: os atos de improbidade configuram sanção de natureza civil aplicada pelo Poder Judiciário. Ademais, o art. 12 da Lei de Improbidade prevê que as sanções serão aplicáveis de forma “isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato” sendo que o juiz “levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente”.

     

    Com isso, o gabarito é a letra B, pois cabe ao Judiciário aplicar as penas, conforme a proporcionalidade, considerando a gravidade do fato, a extensão do dano e o proveito patrimonial obtido pelo agente.

     

    As letras A, C e E estão erradas, pois a sanção de improbidade não é imposta por autoridade administrativa. Já a letra D está errada, pois não existe “cassação dos direitos políticos”.

  • Gab. B

    comentário: os atos de improbidade configuram sanção de natureza civil aplicada pelo Poder Judiciário. Ademais, o art. 12 da Lei de Improbidade prevê que as sanções serão aplicáveis de forma “isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato” sendo que o juiz “levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente”.

    Com isso, o gabarito é a letra B, pois cabe ao Judiciário aplicar as penas, conforme a proporcionalidade, considerando a gravidade do fato, a extensão do dano e o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    As letras A, C e E estão erradas, pois a sanção de improbidade não é imposta por autoridade administrativa. Já a letra D está errada, pois não existe “cassação dos direitos políticos”.

    fonte: Estratégia Concurso

  • Gab.: B

    " Art 12º Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei O JUIZ levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente."

    Ou seja, o juiz que deverá aplicar a pena. Com isso, descartamos as letras A, C e E estão eliminadas. E não poderia ser a letra D, pois de acordo com CF não haverá CASSAÇÃO dos direitos políticos.

    No caso dos atos de improbidades, há a suspensão dos direitos políticos que irá variar de acordo com a tipificação do ato cometido.

  • Basta lembrar que os atos de improbidade se processam por meio de uma ação.

    Se é ação, só podemos estar falando do Poder Judiciário.

  • Quem aplica as sanções da lei de improbidade é a autoridade judiciária (juiz).

    Gabarito, B

  • O que a FGV mais cobra:

    a) Ação de improbidade administrativa se dá por processo judicial.

    b) Particular pode sofrer ação de improbidade se em conluio com funcionário público.

    c) As sanções: suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário;

    d) Prazo prescricional de 5 anos a partir do fim da função; Ressarcimento é imprescritível.

    e) A lesão ao erário é dispensável para caracterização de improbidade.

  • ATENÇÃO: Em praticamente TODAS as questões da FGV sobre improbidade administração há uma alternativa que traz a cassação dos direitos políticos como uma das penalidade. ESTÁ ERRADO! O que pode haver é a SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS.

  • Ação de improbidade administrativa: natureza cível. Não possui natureza jurídica administrativa embora a expressa apresente o termo "administrativa" e nem natureza jurídica penal. Ou seja, um JUIZ DA ÁREA CÍVEL julgará o caso de improbidade administrativa. É caso de JUSTIÇA ÁREA CÍVEL APENAS. NUNCA É da área penal. Recomendo a aula do prof Vandré amorim - grancursos - youtibe. Muito show. Ele dá vários exemplos cotidianos citando a lei. Caso queiram trocar ideia sobre questões da lei, meu número de what 73 99117-1415. Valeu, galera

  • Vai fazer prova da FGV??? estuda aprofundadamente Lei de Improbidade, especialmente a 8429/92, despenca nas provas da FGV! É o assunto preferido dessa Banca

  •  Complementando: Nos atos de improbidade a ação é CIVIL e não PENAL ou ADM.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)
     
    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato

     

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • ATUALIZADO 08/04/2020

    . . RESUMÃO da 8.429 p/ Revisão:

    1 - o agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade

    2 - a responsabilidade de quem comete o Ato de improbidade administrativa é SUBJETIVA e não objetiva;

    3 - Antigamente não existia TAC (transação, acordo, conciliação) nos atos de improbidade administrativa;

    ----- SUPER NOVIDADE PACOTE ANTICRIME:

    - As ações de que trata este artigo (A Ação principal que terá o rito ordinário...) admitem a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei. § 1º, ART. 17.

    4 - Não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade administrativa;

    5 - Nos atos de improbidade administrativa tanto o agente público quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos; 

    6 - Improbidade administrativa própria: o agente público age sozinho;

    7 - Improbidade administrativa imprópria: o agente público age em conjunto com o particular

    ......(*Particular sozinho NÃO comete ato de Improbidade Adm.​); 

    8 - Os atos de improbidade administrativa são exemplificativos e não taxativos; 

    9 - Não são todos os Agentes Políticos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do Ministério Público estão.

    10 - Nos atos de improbidade a ação é CÍVEL e não PENAL ou ADM.

    11 - Ação de improbidade administrativa se dá por PROCESSO JUDICIAL;

    ....... Por isso, as cominações decorrentes da prática de ato de improbidade devem ser aplicadas pela autoridade JUDICIÁRIA, isolada ou cumulativamente, de acordo com o princípio da proporcionalidade, levando em conta a .gravidade do fato, a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente; (GABARITO)

    " Art 12º § único. Na fixação das penas previstas nesta lei O JUIZ levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente."

    13 - Sanções: suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário;

    ·       NÃO EXISTE CASSAÇÃO dos D.Políticos.

    14 - Prazo prescricional = 5 anos:

    - do TÉRMINO mandato, C.C ou F.C

    - da data da prestação de contas (das entidades q recebam subvenções, incentivos, etc; e as que o erário concorra c/ MENOS de 50%...)

    ·       Se cargo efetivo/emprego -> Falta punível c/ Demissão a bem Serviço Público = Prazo prescricional da LEI ESPECIFICA;

    -> Ressarcimento é imprescritível <-

    .

    .

    - Instagram - @RoPrimon

  • As sanções decorrentes da lei de improbidade administrativa são aplicadas após a devida propositura e conclusão de uma ação civil ( Não é ação penal e não basta o procedimento administrativo extrajudicial).

  • Gabarito: B

  • Julgado na 1° instância

  • NÃO EXISTE CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS
  • O art. 12, I a IV, da Lei 8.429/92 traz o rol das sanções aplicáveis para cada tipo de ato de improbidade administrativa. O inciso I relaciona as sanções no caso de enriquecimento ilícito; o inciso II prevê as que incidem para atos lesivos ao erário; o inciso III traz as penalidades quando há ato lesivo aos princípios da Administração Pública  e o inciso IV enumera as sanções para os atos de improbidade decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário. Vejamos:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei nº 12.120, de 15/12/2009)

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Inciso acrescido pela Lei complementar nº 157, de 29/12/2016, somente produzindo efeitos após o decurso do prazo referido no art. 6º da referida Lei Complementar)
    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente

    Sobre o assunto, José dos Santos Carvalho Filho destaca que a aplicação das sanções pressupõe a observância do princípio da proporcionalidade, exigindo-se correlação entre a natureza da conduta de improbidade e a penalidade a ser imposta ao autor.

    Diante do exposto, concluiu-se que as cominações decorrentes da prática de ato de improbidade devem ser aplicadas pela autoridade judiciária, isolada ou cumulativamente, de acordo com o princípio da proporcionalidade, levando em conta a gravidade do fato, a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    Por oportuno, cabe ressaltar que o erro contido na alternativa D consiste em indicar como penalidade a cassação de direitos políticos. Na verdade, o correto seria a suspensão de direitos políticos.

    Gabarito do Professor: B

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019.

  • Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pessoa jurídica interessada, dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar.

    §7. Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de 15 dias.

    §8. Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de 30 dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.

    §9. Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.

    §10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.

  • . . RESUMÃO da 8.429 p/ Revisão:

    1 - o agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade

    2 - a responsabilidade de quem comete o Ato de improbidade administrativa é SUBJETIVA e não objetiva;

    3 - Antigamente não existia TAC (transação, acordo, conciliação) nos atos de improbidade administrativa;

    ----- SUPER NOVIDADE PACOTE ANTICRIME:

    - As ações de que trata este artigo (A Ação principal que terá o rito ordinário...) admitem a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei. § 1º, ART. 17.

    4 - Não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade administrativa;

    5 - Nos atos de improbidade administrativa tanto o agente público quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos; 

    6 - Improbidade administrativa própria: o agente público age sozinho;

    7 - Improbidade administrativa imprópria: o agente público age em conjunto com o particular

    ......(*Particular sozinho NÃO comete ato de Improbidade Adm.​); 

    8 - Os atos de improbidade administrativa são exemplificativos não taxativos; 

    9 - Não são todos os Agentes Políticos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do Ministério Público estão.

    10 - Nos atos de improbidade a ação é CÍVEL não PENAL ou ADM.

    11 - Ação de improbidade administrativa se dá por PROCESSO JUDICIAL;

    ....... Por isso, as cominações decorrentes da prática de ato de improbidade devem ser aplicadas pela autoridade JUDICIÁRIA, isolada ou cumulativamente, de acordo com o princípio da proporcionalidade, levando em conta a .gravidade do fato, a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente; (GABARITO)

    " Art 12º § único. Na fixação das penas previstas nesta lei JUIZ levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente."

    13 - Sanções: suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário;

    ·       NÃO EXISTE CASSAÇÃO dos D.Políticos.

    14 - Prazo prescricional = 5 anos:

    - do TÉRMINO mandato, C.C ou F.C

    - da data da prestação de contas (das entidades q recebam subvenções, incentivos, etc; e as que o erário concorra c/ MENOS de 50%...)

    ·       Se cargo efetivo/emprego -> Falta punível c/ Demissão a bem Serviço Público = Prazo prescricional da LEI ESPECIFICA;

    -> Ressarcimento é imprescritível <-

  • O que a FGV mais cobra:

    a) Ação de improbidade administrativa se dá por processo judicial.

    b) Particular pode sofrer ação de improbidade se em conluio com funcionário público.

    c) As sanções: suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário;

    d) Prazo prescricional de 5 anos a partir do fim da função; Ressarcimento é imprescritível.

    e) A lesão ao erário é dispensável para caracterização de improbidade.

  • Confundir cassação com suspensão, quem nunca?

  • Lei 8.429/92

    Art. 12. Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • A "cassação" melou a alternativa "D".

  • A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

  • QUANDO COLOQUEI O OLHO NA LETRA "D" E VERIFIQUEI O NOME CASSAÇÃO, LOGO NOTEI QUE Á QUESTÃO ESTAVA ERRADA..

    PORQUE NÃO EXISTE CASSAÇÃO O QUE TEMOS É SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLITICOS.

  • Atos de Improbidade Administrativa

     

    • Enriquecimento ilícito
    • Prejuízo ou dano ao erário
    • Concessão/aplicação indevida de beneficio financeiro ou tributário
    • Atos que atentem contra os princípios da Adm.

     

    Sanções

     

    • Suspensão dos direitos politicos
    • Perda da função publica
    • Indisponibilidade dos bens
    • Ressarcimento ao erário

    + 8429/1992

    • Pagamento de multa civil
    • Proibição de contrar c/ poder publico ou receber incentivos fiscais

    Legitimados Ativos

    • Ministerio publico
    • PJ interassada

     

    Art 12

     

    Aplicação de Sanção

    • PJ
    • Proporcionaldiade
    • Isolado ou cumulativamente
    • Dano, extensão e proveito patrimonial

     

     

     

    ***Não existe foro especial por prerrogativa de função em ações de improbidade administrativa.***

     

    Prescrição

     

    Sanções - 5 anos

    Dano ao erario

    Culpa: prescritivel

    Dolo: imprescritivel

     

     

     

    STJ: havendo indícios da prática de ato de improbidade, é cabível o deferimento de medida cautelar de indisponibilidade de bens, sendo presumido o requisito do periculum in mora.

    STF:Ação de improbidade não tem prerrogativa de foro!

    535 do STJ: Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    FONTE: Meus resumos Lei seca+exercicios+ pdf estrategia

  • Lei nº 8.429/92:

    Art. 17-C. A sentença proferida nos processos a que se refere esta Lei deverá, além de observar o disposto no art. 489 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil):    (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    IV - considerar, para a aplicação das sanções, de forma isolada ou cumulativa:  (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    a) os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade;    (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    b) a natureza, a gravidade e o impacto da infração cometida;     (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    c) a extensão do dano causado;   (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    d) o proveito patrimonial obtido pelo agente;    (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    e) as circunstâncias agravantes ou atenuantes;    (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    f) a atuação do agente em minorar os prejuízos e as consequências advindas de sua conduta omissiva ou comissiva;    (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    g) os antecedentes do agente;    (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

  • Colegas, se liguem!

    Inicialmente, em 2016, o STF firmou posicionamento de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil” (RE 669.069). Esta decisão, porém, não afetava o dano ao erário decorrente de improbidade administrativa, pois os ministros, na ocasião, afirmaram que este tema deveria ser discutido em ação específica.

    Já em 2018, o Supremo analisou o RE 852.475, discutindo se existia a prescrição da ação de reparação de dano ao erário decorrente de ato de improbidade administrativa. Ao final, foi firmada a seguinte tese com repercussão geral:

    São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

    A partir desse julgamento, podemos ter as seguintes conclusões sobre as ações de ressarcimento de dano ao erário:

    a) ato de improbidade doloso: será imprescritível;

    b) ato de improbidade culposo: será prescritível.

    Portanto, não podemos mais falar genericamente que as ações de ressarcimento por dano decorrente de ato de improbidade são imprescritíveis. Isso vai depender do elemento subjetivo da conduta do agente público. Se ele agiu de forma culposa, haverá prescrição; se agiu de forma dolosa, não haverá prescrição da ação de ressarcimento.

    Vale lembrar que isso vale somente para a ação de ressarcimento.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Espero que ajude vocês, pessoal. Forte abraço e que cheguem rápido à aprovação!

    Força!

  • Então quem irá aplicar as sanções para quem cometer ato de improbidade administrativa?

    O judiciário, isolado ou cumulativiamente.

  • Art. 17-C. A sentença proferida nos processos a que se refere esta Lei deverá, além de observar o disposto no  (Código de Processo Civil):        IV - considerar, para a aplicação das sanções, de forma isolada ou cumulativa:        

  • Alterações promovidas pela lei 14.230/2021 nas penalidades da Lei de Improbidade Administrativa:

    Atos que importem enriquecimento ilícito: (Art. 9°)

    • Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente;

    • Perda da função pública;

    • Suspensão dos direitos políticos: até 14 anos (antes era de 8 a 10 anos);

    • Pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial; (antes era até três vezes o valor do acréscimo patrimonial)

    • Proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário: por prazo não superior a 14 anos (antes era 10 anos).

    Atos que causam prejuízo ao erário: (Art. 10)

    • Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente;
    • Perda da função pública;
    • Suspensão dos direitos políticos: até 12 anos (antes era de 5 a 8 anos);
    • Pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial; (antes era até duas vezes o valor do dano)
    • Proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário: por prazo não superior a 12 anos (antes era 5 anos).

    Atos que atentam contra os princípios da administração pública:

    • Pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente; (antes era até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente)
    • Proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário: por prazo não superior a 4 anos (antes era 3 anos).

     

  • Muita gente respondeu, mas não respondeu.

    Um primeiro erro da questão, como um todo, é considerar que a "cominações decorrentes da prática de ato de improbidade" podem usar o princípio da proporcionalidade. Segundo Manual de Dosimetria da CGU (chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/viewer.html?pdfurl=https%3A%2F%2Frepositorio.cgu.gov.br%2Fbitstream%2F1%2F64488%2F6%2FDosimetria_Sancoes_Adm_Disciplinares.pdf&clen=954033), não se pode usar o Princípio da Proporcionalidade para os atos de Improbidade que cominarem em práticas de infrações graves (Pág. 2)

    Logo, os itens A, B, C e E estão incorretos.

    A letra D está incorreta, pois:

    "A competência para o julgamento do processo administrativo disciplinar pode mudar de acordo com o tipo de sanção aplicada, sendo:

    • do Presidente da República, dos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;
    • das autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas acima, quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;
    • do chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;
    • da autoridade que houver feito a nomeação, quando a pena se tratar de destituição de cargo em comissão."

    Lembrando que o julgamento e a sanção disciplinar são indissociáveis, ou seja, a autoridade que julga é a mesma que aplica as sanções disciplinares.

    Espero ter ajudado e acho que essa questão poderia ter sido anulada ou está desatualizada.

  • ATENÇÃO:

    " Art 12º Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei O JUIZ levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente."

    esse paragrafo foi revogado! A questão está desatualizada

  • O PARAGRAFO UNICO FOI REVOGADO

    " Art 12º Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei O JUIZ levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente."

  • os castigos dos que praticam de ato de improbidade devem ser aplicadas pela autoridade judiciária, isolada ou cumulativamente, de acordo com o princípio da proporcionalidade, levando em conta a gravidade do fato, a extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    o erro da letra D ta em dizer que haverá cassação, o certo é suspensão.

    lembrar que agora os atos que atentam contra os princípios administrativos o servidor não é mais afastado do cargo


ID
3090613
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria exerce a função de confiança de Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura de determinado Tribunal de Justiça.

De acordo com as disposições constitucionais sobre a administração pública e os agentes públicos, é correto afirmar que Maria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    CF, Art. 37.

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

  • Gab. A

    As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

    Logo, a Maria deverá ser necessariamente servidora efetiva. Não confunda “função de confiança” com “cargo em comissão”. Este último seria de livre nomeação, mas não era o caso da questão.  

    ____________________

    CF, Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

  • Gab.: A

    De acordo com a Constituição Federal:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

  • Função de confiança: somente servidor público efetivo;

    Cargo em comissão: qualquer pessoa, até mesmo um servidor efetivo.

    Atentar-se ao limite imposto pela súmula vinculante 13 do STF:

    "A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal."

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21

  • Macetinho maroto: Só CONFIO em quem é EFETIVO

    CF, Art. 37.

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

    Gabarito: A

  • As funções de confiança são exercidas EXCLUSIVAMENTE por servidores efetivos.

    Gabarito, A

    SENADO 2020

  • Função de confiança: somente servidor público efetivo;

    Cargo em comissão: qualquer pessoa, até mesmo um servidor efetivo.

  • Questão recorrente da FGV: diferença entre cargo de comissão e função de confiança. Coisa fácil que pode fazer uma enorme diferença na prova.

  • FC: Serv. Efetivo

    CC: Qualquer pessoa (efetv ou ñ)

    Gab: A

  • Questão muito mal elaborada, dá entender que o cargo de diretora e efetivo , sendo na verdade apenas uma função de confiança. Essa banca e terrível, nunca consegue avaliar um candidato, sem contar das dezenas de fraudes em seus certames
  • LETRA A.

  • FC - servidor efetivo

    CC - qualquer pessoa

  • A. é necessariamente servidora pública ocupante de cargo efetivo; correta

    Art. 37

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • GABARITO A

    CF/88

    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • Gabarito: A

    Função de confiança - somente ocupante de cargo efetivo.

    Cargo em comissão - Livre nomeação e exoneração.

    Cargos efetivos - provido por concurso público.

  • GABARITO: A

    Função de confiança --> SÓ CONFIO NO EFETIVO

    Vi aqui no QC! Não esqueço mais. :)

  • SÓ CONFIO NO EFETIVO!

    ABRAÇOS!

  • no dia da prova eu acertei.

    Ja aqui errei.

    Como pode?

    fiz 9 de 10 em admintrativo

    E essa nao foi a q errei.

    por isso q digo: jogo duro ;treino facil

  • Função de confiança tem as mesmas atribuições do CARGO de confiança, PORÉM, é efetivo.

  • No caso retratado no enunciado da questão, Maria exerce a função de confiança de Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura de determinado Tribunal de Justiça.

    Sobre a função exercida por Maria, o art. 37, inciso V, da Constituição Federal prevê que "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".     

    Matheus Carvalho destaca que as funções de confiança somente serão preenchidas por servidores de carreira e se limitam às atribuições que exigem a confiança direta da autoridade pública nomeante. A nomeação para o exercício destas funções não depende de qualquer critério de seleção e não há qualquer garantia de manutenção do agente no exercício destas atividades.

    Diante do exposto, conclui-se que Maria é necessariamente servidora pública ocupante de cargo efetivo.

    Gabarito do Professor: A

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • Fiz esta prova e lembrei o certo. função de confiança tem que ser um agente efetivo.

  • Função de conFiançasomente servidor público eFetivo;

    Cargo em comissão: qualquer pessoa, até mesmo um servidor efetivo.

  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    No caso retratado no enunciado da questão, Maria exerce a função de confiança de Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura de determinado Tribunal de Justiça.

    Sobre a função exercida por Maria, o art. 37, inciso V, da Constituição Federal prevê que "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".     

    Matheus Carvalho destaca que as funções de confiança somente serão preenchidas por servidores de carreira e se limitam às atribuições que exigem a confiança direta da autoridade pública nomeante. A nomeação para o exercício destas funções não depende de qualquer critério de seleção e não há qualquer garantia de manutenção do agente no exercício destas atividades.

    Diante do exposto, conclui-se que Maria é necessariamente servidora pública ocupante de cargo efetivo.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

  • A Constituição exige a a previa aprovação em concurso para exercer função de confiança, pois, de acordo com o art. 37, V, da Carta Magna apenas pode exercer função de confiança tem quer exercer cargo efetivo na administração.

    Contudo, no art. 37, II, há também a previsão de nomeações para cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, que não se confundem com a função de confiança.

    Art. 37.

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;                

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;                 

      Art. 39.

    § 9º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.           

     Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;

  • LETRA A

    Somente servidor ocupante de cargo efetivo poderá exercer função de confiança.

  • mas função de confiança num é gênero?

  • GAB.: A

     

    • CF, Art. 37.:V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento
  • GABARITO - A

     

    CF, Art. 37.

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo,


ID
3090616
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, recebeu, para si, a quantia de cem mil reais em dinheiro, a título de comissão (propina) de Maria, pessoa que tinha interesse direto que podia ser atingido por omissão decorrente das atribuições de João. Conforme acordado previamente com Maria, João deixou de realizar atos funcionais que viabilizariam a penhora em desfavor dela, que figura como executada em determinado processo judicial.


Consoante dispõe a Lei nº 8.429/92:

Alternativas
Comentários
  •  Improbidade administrativa imprópria: o agente público age em conjunto com o particular (*particular sozinho não comete ato de Improbidade Adm.​)

  • Gabarito: A! Lei 8.429/92:

    JOÃO: Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    MARIA: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    ATO DE IMPROBIDADE PRATICADO: Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Importante ressaltar que o STJ (REsp 1706787 AP) já pacificou que não precisa demonstrar prejuízo ao erário para que configure o enriquecimento ilícito.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Gab. A

    João praticou ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, sendo que Maria, que concorreu para a consumação do ato, responderá juntamente com o agente público.

    ____________________________________

    b) não precisa de dano para ocorrer o ato de improbidade e o terceiro que induz, concorre ou se beneficia também poderá responder – ERRADA;

    c) vimos acima que Maria pode responder e que o ato importa enriquecimento ilícito – ERRADA;

    d) já vimos que não precisa de dano ao erário – ERRADA;

    e) praticaram sim, pois o agente público percebeu vantagem patrimonial indevida, na forma do art. 9º da Lei de Improbidade. Vale lembrar que a lista de atos de improbidade é exemplificativa – ERRADA.

    fonte: estrategia

  • Gab.: A

    Lembrando que particular NÃO COMETE ato de improbidade adm sozinho e não pode ser responsabilizado sozinho pelo fato. Ele precisa estar em conluio com agente público.

  • Na prova de TJAA caiu a mesma questão, até o nome do peão, cargo e o acontecimento foram os mesmos!

  • PONTO IMPORTANTE SOBRE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: O particular que concorrer ou se beneficiar do ato responde juntamente com o agente público. E a conduta que define em qual ato de improbidade será enquadrada é a conduta do agente público.

  • Gab. "A"

    Poema do dia:

    "NÃO é possível ajuizamento de ação de improbidade administrativa EXCLUSIVAMENTE em face de particular, SEM a presença CONCOMITANTE de agente público no polo passível da demanda."

    #DeusnoComando

  • DICA para lembrar:

    MARIA, na condição de 3º beneficiado, não pode ficar de BICO.

    Benefício direto / Indireto

    Induz

    Concorre

    Toda vez que o 3º ficar de BICO, juntamente com um agente público, cometerá ato de improbidade administrativa.

  • -       É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa EXCLUSIVAMENTE contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda (AgRg no AREsp 574500/PA, j. 02.06.2015).Parte inferior do formulário

    -     Nas ações de improbidade administrativa, NÃO há litisconsórcio passivo NECESSÁRIO entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo (AgRg no REsp 1421144/PB, j. 26.05.2015)

    improbidade administrativa      PRÓPRIA:         o agente público age sozinho

     

     - improbidade administrativa      IMPRÓPRIA: o agente público age em conjunto com o particular (*particular sozinho não comete ato de Improbidade Adm.​)

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. 

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta

     

    =========================================================

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Essa foi pra não zerar,gabarito letra (A). De aprovação força guerreiros(a)
  • Gabarito: A

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • O particular não pode praticar ato de improbidade isoladamente, mas concorrendo com um agente público pode ser alcançado por esta lei sofrendo as mesmas penas.

  • FGV, é você?

  • No caso retratado no enunciado da questão, João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, recebeu, para si, a quantia de cem mil reais em dinheiro, a título de comissão (propina) de Maria, pessoa que tinha interesse direto que podia ser atingido por omissão decorrente das atribuições de João. Conforme acordado previamente com Maria, João deixou de realizar atos funcionais que viabilizariam a penhora em desfavor dela, que figura como executada em determinado processo judicial. 

    A conduta de João configura ato de improbidade administrativa previsto no art. 9º, I, da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:
    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Maria também responderá pelo ato de improbidade administrativa, tendo em vista que além dos agentes públicos, particulares também respondem por ato improbo, desde que se beneficiem ou concorram para a prática do ato (art. 3º da Lei 8.429/92).

    Portanto, João e Maria praticaram ato de improbidade administrativa, o primeiro na qualidade de agente público e a segunda como particular que concorreu e se beneficiou do ato.

    Gabarito do Professor: A
  • tem horas que eu até me assusto com umas questões fáceis dessa

  • ARTIGO 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. 

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta

  • Súmula nº 634: “Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público.”

    #Avante!!

  • Gabarito: A

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • nova redação dada pela LEI Nº 14.230, DE 25 DE OUTUBRO DE 2021:

    Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    Parágrafo único. No que se refere a recursos de origem pública, sujeita-se às sanções previstas nesta Lei o particular, pessoa física ou jurídica, que celebra com a administração pública convênio, contrato de repasse, contrato de gestão, termo de parceria, termo de cooperação ou ajuste administrativo equivalente.        (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

    Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:         (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • ALTERAÇOES DA LEI 14.230 DE 2021

    Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.        

    Parágrafo único. No que se refere a recursos de origem pública, sujeita-se às sanções previstas nesta Lei o particular, pessoa física ou jurídica, que celebra com a administração pública convênio, contrato de repasse, contrato de gestão, termo de parceria, termo de cooperação ou ajuste administrativo equivalente.        

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.        

    § 1º Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica de direito privado não respondem pelo ato de improbidade que venha a ser imputado à pessoa jurídica, salvo se, comprovadamente, houver participação e benefícios diretos, caso em que responderão nos limites da sua participação.          

    § 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade administrativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata a .           


ID
3090619
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tendo transitado em julgado sentença que condenara o réu a pagar ao autor determinada soma pecuniária, este requereu, a juízo situado em foro diverso do da condenação, o cumprimento do julgado.


Sem que tivesse satisfeito voluntariamente a obrigação, o réu, pretendendo arguir a incompetência relativa do foro em que a execução foi deflagrada, deve ofertar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    [CPC] Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar: (...) VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    A competência ora desrespeitada é definida pelo artigo 516 do CPC: Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;

    Erros:

    A) Embargos à execução = hipóteses do artigo 917 do CPC (que trata da execução em si). Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; II - penhora incorreta ou avaliação errônea; III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.

    B) Exceção de incompetência era o nome dado no CPC de 1973 a preliminar de contestação que alegava incompetência.

    D) Nomenclatura utilizada quando da vigencia do CPC de 1973. Daniel Amorim Assumpção Neves (2011, p. 1126) “(...) o nome escolhido pelo jurista para designar a tese executiva atípica, realizada incidentalmente no próprio processo de execução e tendo como objeto matéria de ordem pública não poderia ter sido pior”

    E) Contestação é o meio fornecido ao réu, no processo de conhecimento, para respostas às alegações feitas na petição inicial.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • A impugnação refere-se ao cumprimento de sentença, os embargos à execução referem-se à execução.

  • A impugnação à execução (art. 525, NCPC), é aplicado às sentenças condenatórias em quantia certa, ou já fixadas em liquidação. Já os embargos à execução (art.914, do NCPC) são apresentados ante títulos executivos extrajudiciais apresentados à execução pelo exequente portador do título executivo.

    O enunciado da questão refere a Transito em Julgado da sentença que condenou o réu ao pegamento valendo-se então da impugnação a execução nos termos do art.525, do CPC/15, e não título executivo extrajudicial à ser embargado anos termos do art.915, CPC/15.

  • Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

    II - ilegitimidade de parte;

    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

    IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

    V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

  • Sentença - título executivo judicial - processo de conhecimento prévio --> CUMPRIMENTO DE SENTENÇA -> intimado para cumprir -> impugnação.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 525, do CPC/15, que assim dispõe:

    "Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:
    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
    II - ilegitimidade de parte;
    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
    IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
    V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
    VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença".

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Cumprimento do julgado (sentença) - Impugnação

    Execução - Embargos

    Gabarito: C

  • Quem advoga vai na C de cara sem nem lembrar do que a lei fala kk

  • LETRA C CORRETA

    CPC

    Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

    II - ilegitimidade de parte;

    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

    IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

    V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

  • GABARITO: C

    Art. 525.  § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar: VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

  • A impugnação refere-se ao cumprimento de sentença, os embargos à execução referem-se à execução.

    A impugnação refere-se ao cumprimento de sentença, os embargos à execução referem-se à execução.

    A impugnação refere-se ao cumprimento de sentença, os embargos à execução referem-se à execução.

    A impugnação refere-se ao cumprimento de sentença, os embargos à execução referem-se à execução.

    Preciso tatuar isso no meu cérebro, rs.

  • Completando o comentário dos colegas...

    Lei Nacional 13.105 / 2015 (Código de Processo Civil)

    LIVRO I - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

    TÍTULO II DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA

    CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;

    CAPÍTULO III DO CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA QUE RECONHECE A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA

    Art. 525. § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    LIVRO II DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

    TÍTULO I DA EXECUÇÃO EM GERAL

    CAPÍTULO IV DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAR QUALQUER EXECUÇÃO

    Seção I Do Título Executivo

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: (...)

    TÍTULO III DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO

    Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: (...)

  • Dentro das matérias arguíveis na impugnação ai cumprimento de sentença, está incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução. A impugnação não paralisar a execução, não impede a prática de atos executivos, inclusive os de expropriação como alienação de bens. Porém,o devedor poderá requerer e o juiz conceder efeito suspensivo a impugnação, o que determina a paralisação da execução, se cumprir determinados ações previstas em lei.
  • Sei que trata-se de prova objetiva. Mas na prática, cabe objeção de pré executividade. Esta é cabível para se alegar questões de ordem pública que não demandem instrução probatória.

    No caso proposto da questão, trata-se de incompetência absoluta (funcional) prevista no Art. 516: "O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;"

    Portanto, ainda que não alegada no momento oportuno, como se trata de matéria não sujeita à preclusão e cognoscivel de ofício, é possível a oposição de objeção para sua arguição .

  • Sei que trata-se de prova objetiva. Mas na prática, cabe objeção de pré executividade. Esta é cabível para se alegar questões de ordem pública que não demandem instrução probatória.

    No caso proposto da questão, trata-se de incompetência absoluta (funcional) prevista no Art. 516: "O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;"

    Portanto, ainda que não alegada no momento oportuno, como se trata de matéria não sujeita à preclusão e cognoscivel de ofício, é possível a oposição de objeção para sua arguição .

  • GABA: LETRA C

    Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

    II - ilegitimidade de parte;

    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

    IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

    V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença".

  • Concordo com o colega Perse Verante: também seria cabível o oferecimento de exceção de pré-executividade.

    Obs: a competência do juízo que prolatou a decisão em primeiro grau é absoluta no cumprimento de sentença.

  • A defesa típica do devedor executado no cumprimento de sentença é a chamada impugnação.

  • Súmulas relatas ao tema:

     

    Súmula 393 STJ: A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.

     

    Súmula 519 STJ: Na hipótese de rejeição da impugnação ao cumprimento de sentença, não são cabíveis honorários advocatícios. 

     

    Atenção para a objeção de pré-executividade, conceito:

     

    Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA QUE PODE SER ALEGADA A QUALQUER TEMPO. 1. Admitida em nosso direito por construção doutrinária e jurisprudencial, a exceção de pré-executividade é uma forma de defesa do devedor no âmbito do processo de execução, independentemente de qualquer garantia do Juízo. 2. Admite-se, em sede de exceção de pré-executividade, o exame de questões envolvendo os pressupostos processuais e as condições da ação, assim como as causas modificativas, extintivas ou impeditivas do direito do exequente, desde que comprovadas de plano, mediante prova pré-constituída. 3. Inexistindo previsão legal para o instituto, não há prazo determinado para sua oposição, sendo ideal que seja oposta antes da penhora. Porém, em se tratando de matéria de ordem pública, ou seja, aquelas relacionadas aos pressupostos processuais (jurisdição, citação, capacidade postulatória, competência, etc) ou condições da ação (legitimidade ad causam, possibilidade jurídica do pedido e interesse processual) podem ser arguidas em qualquer fase do processo, nos termos do disposto no art. 267, § 3º, do Código de Processo Civil. (TRF 3ª Região. Agravo de Instrumento 105597/SP. 6ª Turma. Rel. Desembargadora Consuelo Yoshida, julgado em 09/12/2010).

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 525, do CPC/15, que assim dispõe:

    "Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

    II - ilegitimidade de parte;

    III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

    IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;

    V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença".

    Gabarito do professor: Letra C.

  • O réu não está tentando embargar (impedir) a execução e sim impugnar (visando anular seus efeitos e, com isso, proteger os seus interesses)

  • IMPUGNAÇÃO! 1 LUGAR NO TJRJ TÉCNICO É MEU.

  • Impugnação Vs Cumprimento de Sentença

    Embargos Vs Execução

  • A defesa em cumprimento de sentença (título executivo judicial) ocorre mediante impugnação. Esse é o caso. Previsão legal no art. 525 do CPC.

    Não é embargos, porquanto não se está diante de execução de título extrajudicial (cheque, nota promissória, etc).

  • Cumprimento de sentença - defesa mediante impugnação

    Execução - defesa mediante embargos à execução

    No caso em comento, não cabe Exceção de Pre-Executividade por ser a incompetência relativa não reconhecida de oficio, ou seja, não é matéria de ordem pública.

  • Gabarito Letra C

    Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

  • MNEMÔNICO QUE USO PARA AS CAUSAS DE IMPUGNAÇÃO:

    "INFIEI QQ CAUSA"

    INexequibilidade do título/ inexigibilidade da obrigação

    Falta/nulidade da citação

    Ilegitimidade da parte

    Excesso de execução/ cumulação indevida

    >Incompetência absoluta/ relativa do juízo da causa

    QUALQUER CAUSA modificativa/ extintiva da obrigação DESDE QUE SUPERVENIENTE AO TRÂNSITO EM JULGADO

    obs. Lembrando que as causas são as mesmas para Fazenda Pública (art. 535) e para o executado na obrigação de pagar quantia certa (art. 525, parágrafo 1º). Uso o mesmo mnemônico.

    Qualquer erro peço que entre em contato, assim construímos o conhecimento juntos. Bons estudos!

    "O sucesso será proporcional ao entusiasmo e perseverança com que o trabalho é levado a cabo. Deus pode operar milagres em favor de seu povo unicamente quando este desempenha sua parte com incansável energia." Ellen G. White.

  • Cuidado com esses artigos que podem gerar certa confusão:

    ✅ Impedimento e suspeição = petição específica (art. 146, CPC)

    ✅ Incompetência absoluta ou relativa = preliminar de contestação (art. 337, II, CPC)

    ✅ Incompetência Absoluta ou Relativa do juízo da execução (Art. 525, VI, CPC).

    ✅ Incompetência Absoluta ou Relativa do juízo da execução – Fazenda Pública (Art. 535, V, CPC) 

  • Impugnação- Cumprimento de sentença. Embargos à execução- Execução
  • Qual a diferença entre impugnação e contestação?

    Trata-se de uma “contestação da contestação”, uma oportunidade de rebater os pontos levantados pela parte passiva. Já a impugnação, que é o ato de refutar argumentos da parte contrária, pode ser aplicado em vários momentos do processo.

  • MNEMÔNICO QUE USO PARA AS CAUSAS DE IMPUGNAÇÃO:

    "INFIEI QQ CAUSA"

    INexequibilidade do título/ inexigibilidade da obrigação

    Falta/nulidade da citação

    Ilegitimidade da parte

    Excesso de execução/ cumulação indevida

    >Incompetência absoluta/ relativa do juízo da causa

    QUALQUER CAUSA modificativa/ extintiva da obrigação DESDE QUE SUPERVENIENTE AO TRÂNSITO EM JULGADO

  • Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

  • Gabarito letra "C"

    Bons estudos

  • Os embargos à execução constituem uma ação autônoma de conhecimento

    impugnação é a defesa do devedor executado no cumprimento de sentença 

  • O enunciado deixou claro que se trata da fase do cumprimento da sentença, que será processada no foro do juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição:

    Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;

    A alegação de incompetência relativa (territorial) do foro poderá ser feita por meio da impugnação ao cumprimento de sentença:

    Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.

    § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar:

    (...) VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

    Resposta: C

  • Impedimento ou suspeição: petição específica.

    Incompetência: impugnação ao cumprimento de sentença.


ID
3090622
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Helena, domiciliada em Fortaleza, recebeu a informação de que um imóvel de sua propriedade, situado em Sobral, havia sido invadido pelo ex-namorado, Menelau. Apurada a veracidade da notícia, Helena propôs ação de reintegração de posse em face do invasor, tendo distribuído a sua petição inicial na Comarca de Fortaleza.


Nesse cenário, é correto afirmar que a demanda foi proposta no:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E!

    [CPC] Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    Logo, a competência para julgar essa ação é da comarca de Sobral (local do imóvel), e não de Fortaleza.

    MACETE: 

    Competência Relativa = TV (Território e Valor da Causa) --> Prorroga!

    ..... Só pode ser alegada até a contestação (réu) ou primeira intervenção nos autos (MP).

    Competência Absoluta = MPF (Matéria, Pessoa e Função) --> Não Prorroga!

    ..... Pode ser alegada a qualquer momento e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício, cabendo inclusive ação rescisória (art. 966, II)

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Se ajudar alguem

    Competência absoluta (MPF) ou relativa (TV)

    Competência relativa: pode ser prorrogada; deve ser alegada na primeira oportunidade da parte de falar nos autos. (em regra contestação 15 dias); admite conexão e continência; NÃO cabe ação rescisória.

    Competência absoluta: é norma de ordem pública à alega em qualquer grau de ofício ou à requerimento à não se prorroga.  (não cabe conexão e continência, pode ter ação rescisória).

    Do reconhecimento da incompetência o processo NÃO é extinto sem resolução de mérito: ele será direcionado para o juízo competente e seguirá o tramite normal.

    Competência territorial em regra é relativa, mas poderá ser absoluta quando tratar de ações possessórias, vizinhança, superfície... (competência será do local do imóvel)

    Modificação de competência:

     - conexão

     - continência

     - ações podem ser reunidas ainda que sem conexão se puderem gerar decisões conflitantes. 

    Clausula de eleição abusiva

     - pode ser analisada de ofício à até a citação do réu

     - apenas mediante requerimento da parte à após a citação do réu.

    Determina-se a competência:

     - Registro

     - Distribuição da petição inicial

    obs: torna-se prevento o juízo com o registro ou distribuição da inicial.

    Direito PessoAL ou direito reAL sobre bem movEL à domicílio do REU.

    Direitos sobre imóveis à domicílio do imóvel.

    Obs: Competência EXCLUSIVA do Brasil quando imóveis situados no Brasil.

    Direitos de Sucessão à domicílio do autor da herança

    Ação indenizatória

     - regra: lugar do ato ou do fato

     - veículo: lugar do ato ou do fato ou da residência do autor. (automóvel – autor)

    CESPE- Gabriel e Mateus envolveram-se em uma colisão no trânsito com seus respectivos veículos. Como eles não chegaram a um acordo, Mateus decidiu ingressar com ação judicial contra Gabriel. Conforme o Código de Processo Civil, o foro competente para processar e julgar a referida demanda é o do domicílio de Mateus ou do local do fato.

    CESPE - De acordo com o Novo Código de Processo Civil, considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, sendo que o efeito da prevenção está vinculado à distribuição ou ao registro da petição inicial.

    - Art. 43. Determina-se a competência à registro ou da distribuição da petição inicial,

    - Art. 59. Torna prevento o juízo à registro ou a distribuição da petição inicial 

    - Art. 240. Induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor à citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente,

    - § 1o Interrupção da prescrição à despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juízo incompetente.

    - Art. 312. Considera-se proposta a ação à petição inicial for protocolada, todavia, a

    - Produz LILIMO contra o réu à depois que for validamente citado

  • Artigo 47 galera .

    Quando se trata de ações de direito real sobre imóveis , o foro é da situação da coisa .

    No parágrafo segundo diz que esse fenômeno se trata de Competência Absoluta .

  • GABARITO: C.

     

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

     

    § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

     

     

    Art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

  • Repare que Helena ajuizou uma ação de reintegração de posse, a qual deverá ser ajuizada no foro de situação da coisa: em Sobral/CE

    Sendo assim, o foro de Fortaleza é absolutamente incompetente para julgamento da demanda, podendo o juiz reconhecer de ofício tal vício, sem provocação das partes nesse sentido:

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. (...)

    § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    Resposta: E

  • O art. 47 do CPC cuida da competência para as ações que versam sobre direitos reais sobre bens imóveis. O direito civil enumera quais são os direitos reais no art. 1.225. Também é da lei civil a função de definir quais são os bens imóveis, o que ela fez nos arts. 79 a 81.

    Entre os direitos reais enumerados no art. 1.225 não se encontra a posse. No entanto, para fins de competência, as ações possessórias são consideradas reais imobiliárias, e a competência para julgá-las é do foro de situação da coisa, o que vem expresso no art. 47, § 2º.

    É preciso ter algum cuidado com a natureza das ações possessórias. É que, como visto, para fins de competência, elas são tratadas como reais.

    Mas, para fins do art. 73 do CPC — outorga uxória nas ações reais imobiliárias —, são tratadas como pessoais, tanto que prescindem da autorização do cônjuge para a propositura (art. 73, § 2º).

  • Ei, Menelau, pega...o Nescau

  • Art. 47   § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem COMPETÊNCIA ABSOLUTA.

     

    - ATENÇÃO:  A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é INDERROGÁVEL por convenção das partes.

    -  O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.

    O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    -  Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.

    -  A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal.

     - A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.

    -   As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    - A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

    -  O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

    -  Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.

    -  Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.

     

    -  Reputam-se CONEXAS 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido OU a causa de pedir.

     

    CONEXAS =             PEDIDO   “OU”     PEDIR   NÃO TEM PARTES !!!

     

    CONTINÊNCIA =      PARTES    “E”      PEDIR AMPLO

     

     - Dá-se a CONTINÊNCIA entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade QUANTO ÀS PARTES e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

     

    -   O registro ou a distribuição da petição inicial TORNA PREVENTO o juízo.

  • De início, importa lembrar a regra de competência trazida pelo art. 47, §2º, do CPC/15: "A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta".

    A incompetência absoluta do juízo é matéria de ordem pública, cognoscível de ofício e em qualquer grau de jurisdição, motivo pelo qual poderá ser declarada ainda que não tenha sido suscitada nos autos (art. 64, §1º, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Atenção aos colegas, a Incompetência Relativa no que tange ao Território, possui algumas exceções, podendo virar Absoluta, como citado pelos colegas, trata-se do art. 63, §3ª, CPC, e os §§'s 1º e 2º do art. 47 (estes são os que me recordo no momento).

    Referente ao Valor, para a Incompetência Relativa, existe também uma exceção, encontra-se:Lei dos Juizados Especiais Federais 10.259/01, em art. 3º, §3º : " Art. 3  Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. § 3  No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta."

  • GABARITO: E

    Direito real imobiliário (art. 47, CPC): o dispositivo legal criou uma regra de competência absoluta, determinando o foro do local do imóvel como o absolutamente competente para conhecer ações reais imobiliárias que tenham por objeto os direitos de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. 

    Na hipótese de o imóvel estar localizado em mais de um foro, haverá concorrência entre eles, podendo optar o autor por qualquer um, o que tornará o juízo que receber a petição inicial prevento para conhecer de qualquer outra ação conexa, ainda que em tese de competência do outro foro, não escolhido pelo autor (art. 60 do CPC).

    Há sete situações em que o autor não pode optar e a ação deve tramitar no local da situação do imóvel. É caso de competência territorial absoluta, nos moldes do art. 47, §§1o e 2o, do NCPC.

    Direito de propriedade

    Direitos de vizinhança

    Servidão

    Divisão 

    Demarcação de terras

    Nunciação de obra nova

    Ação possessória

    E o que não está desse rol, como (usufruto, enfiteuse, direito de superfície) - Autor pode escolher entre domicilio do réu, foro de eleição ou situação da coisa: a competência se torna RELATIVA.

    Fonte: Material Curso Ciclos R3.

  • art. 47, §2º, CPC/15: A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • Já vi questões bem parecidas de outras bancas...

  • Repare que Helena ajuizou uma ação de reintegração de posse, a qual deverá ser ajuizada no foro de situação da coisa: em Sobral/CE

    Sendo assim, o foro de Fortaleza é absolutamente incompetente para julgamento da demanda, podendo o juiz reconhecer de ofício tal vício, sem provocação das partes nesse sentido:

    Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. (...)

    § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    Resposta: E

  • GABARITO: E

    Art. 47. § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • Foro da situação da coisa (regra geral). O art. 47 prevê que para as ações fundadas em direito real sobre imóveis será competente o foro da situação da coisa (foro rei sitae). Essa competência é absoluta para as ações que recaírem sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova (art. 47, § 1º). Para as ações possessórias que envolvam bens imóveis também não há mudanças. O CPC/2015 apenas criou um novo dispositivo (§ 2º) para evidenciar o entendimento segundo o qual, em se tratando de ação fundada em direito de posse sobre bem imóvel, será competente o foro da situação da coisa (competência absoluta). Tal regra prevalece sobre o princípio da perpetuatio jurisdictionis.

    Competência relativa. Não versando sobre os direitos mencionados, pode o autor optar por propor a ação no foro de domicílio do réu ou no foro de eleição. Aqui, assim como no Estatuto do Idoso (art. 80 da Lei nº 10.741/2003) e na Lei

    da Ação Civil Pública (art. 2º da Lei nº 7.347/1985), vale a ressalva de que não se trata de competência funcional-territorial, mas de hipótese excepcional de competência territorial absoluta.

    Gabarito: E

  • Interessante. Moro no RS e infelizmente não conheço Fortaleza e tão pouco Sobral. achei que Sobral fosse bairro de Fortaleza e assim errei a questão. Então a banca favoreceu, ainda que não intencionalmente, quem mora no nordeste ou conhece bem a região. É uma questão que exige conhecimento de geografia.
  • Aaaaaah, que tosco, essa incompetência é territorial, mas é excepcionalmente absoluta! E cobram logo uma exceção!

  • Regra geral, as ações que versem sobre direito real imobiliário devem ser aforadas no foro da situação da coisa.

    Isso comporta uma exceção, eis que o Autor pode ajuizar a demanda no Foro de Eleição ou no Foro de Domicílio do Réu.

    Mas algumas situações afastam até mesmo essa exceção que mencionei no parágrafo anterior. Isso acontecer quando estamos diante de ações possessórias e ações que versam sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    Vejamos:

    § 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

    § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

  • forum rei sitae

  • Gabarito Letra C

    Art. 47. § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    Art. 64. § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

  • É a Guerra de Tróia nordestina kkkk

  • Se a ação não recair sobre: Propriedade; Vizinhança; Servidão; Divisão; Demarcação e nunciação de obra nova --> O AUTOR escolhe entre o Domicílio do Réu ou Foro de Eleição (competência relativa).

    Se for ações possessórias sobre imóveis será o foro da situação da coisa e vira competência ABSOLUTA

  • As ações POSSESSÓRIAS são competência absoluta do foro de situação do imóvel. (Art.47 §2°)

    São ações possessórias: ação de reintegração de posse, ação de manutenção de posse e a ação de interdito proibitório.

    São lesões possessórias: esbulho, turbação, e ameaça.

    Com base nos artigos: 47 e 62 as ações de competência absoluta, são determinadas em função:

    1 Da matéria;

    2 Da pessoa;

    3 Da função;

    4 Do território COMO EXCEÇÃO, via de regra competência em razão do território é relativa! Será absoluta nos

    seguintes casos:

    1 Direito de propriedade;

    2 Vizinhança;

    3 Servidão;

    4 Divisão e demarcação de terras;

    5 Denunciação de obra nova;

    6 Ação possessória;

    Competência relativa: em razão do valor e do território (regra).

  • que historinha sensacional

    Helena (de troia), domiciliada em FORTALEZA (troia) soube que teve uma propriedade invadida por Menelau (rei de esparta o qual invadiu troia junto com agamenon). Ademais, helena, ex-namorada de Menelau (na vdd, menelau era ex marido de helena, que fora raptada por Paris e levada à troia)

    kkkkkkkk

  • Examinador bem nerd

  • Helena deveria convocar Aquiles, Ajax e Odiseu para reintegração de posse de forma "pacífica".

  • A P I - C A : Ação Possessória Imobiliária - Competência Absoluta (foro do local do imovel).
  • E Questão boa, não foi tão difícil! Ela exige conhecimento da parte de COMPETÊNCIA E INCOMPETÊNCIA do CPC!
  • 1) Como é uma ação de reintegração de posse, então é uma ação possessória de bens imóveis, logo:

    Código CPC:

    §1 A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.

    -O imóvel situa-se em Sobral, logo a ação deverá ser proposta em Sobral

    2) Como se trata de competência absoluta, o juiz deve reconhecer de ofício a incompetência:

    §1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

  • Alguém pode me explicar qual o foro seria o competente?

    Se no âmbito municipal não há poder judiciário, qual seria o foro?

    DETALHE: SOBRAL ( CEARÁ)

  • Já errei algumas vezes, então vamos la:

    Devemos saber que

    1) Competência relativa - valor da causa e territorial

    2) Foro para ação possessória de IMÓVEL é no local em que ele se encontra

    ok

    Só que, apesar da competência territorial ser, por regra, relativa, por expressa previsão do art. 47, §2º, ela se torna absoluta


ID
3090625
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere à citação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D! Artigos do CPC!

    A) Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

    B) Art. 239, § 1º: O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

    C) Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .

    D) Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

    E) Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • D - Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • nao ha contestação na execução se liga brasil putzz

  • A - Não será através de contestação, mas sim por embargos à execução.

    Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

    § 1º Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.

    § 2º Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.

    Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do .

  • D) transitada em julgado a sentença de improcedência antes da citação do réu, este deverá ser comunicado de seu teor.

    Lembrando que nesse caso, não haverá citação, mas sim uma mera INTIMAÇÃO, haja vista o processo já ter terminado.

  • O réu não será citado. Somente comunicado.

  • D. transitada em julgado a sentença de improcedência antes da citação do réu, este deverá ser comunicado de seu teor; correta

    Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

    Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

    Art. 239

    § 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

    Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .

    Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

  • A fim de encontrar uma resposta correta, analisaremos as alternativas a seguir:

    Alternativa A) Segundo o art. 238, do CPC/15, "citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual". Alternativa incorreta.
    Alternativa B) Em sentido contrário, dispõe o art. 239, §1º, do CPC/15, que "o comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução". Alternativa incorreta.
    Alternativa C) Em sentido diverso, dispõe o art. 240, caput, do CPC/15, que "a citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)". Alternativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe expressamente o art. 241, do CPC/15: "Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento". Alternativa correta.
    Alternativa E) A citação por hora certa está prevista na lei processual nos seguintes termos: "Art. 252, CPC/15. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência. Art. 253, CPC/15. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho, comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência. § 1º Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção ou subseção judiciárias. § 2º A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado. § 3º Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome. § 4º O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será nomeado curador especial se houver revelia. Art. 254, CPC/15. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • transitada em julgado a sentença de improcedência antes da citação do réu, este deverá ser comunicado de seu teor;

    traduzindo...

    O Juiz não vai seguir com o processo e a pessoa que iria ser citada deve ser comunicada de que alguém estava querendo tretar com ela...kkkkkkk

  • GABARITO D

    Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • Se tratando de improcedência liminar do pedido (pretensão que vai contra o texto de uma súmula, por exemplo), esta decisão beneficiando só o réu, não há problema em se proferir essa sentença sem que ele tenha sido citado. ✓se o autor recorrer da decisão (apelação), o réu deverá ser citado para apresentar resposta ao recurso (contrarrazões); ✓ se o autor não recorrer e a decisão transitar em julgado, o escrivão e/ou chefe de secretaria devem comunicar ao réu o resultado do julgamento.
  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

    b) ERRADO: Art. 239. § 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

    c) ERRADO: Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .

    d) CERTO: Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

    e) ERRADO: Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

  • Sobre as ressalvas presentes no art. 240 do CPC (arts. 397 e 398 do CC/02)

    Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.

    Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

    Ou seja, a constituição da mora ocorre a partir do dia do inadimplemento, salvo quando não houver o termo/ponto de finalização.

    Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.

    Sendo o ato ilícito, o devedor está em mora desde a sua prática.

    "O cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória"

  • Se tratando de indeferimento da petição inicial, a decisão beneficiando só o réu, não há problema esse proferir sentença sem que ele tenha sido citado. Porém, o escrivão ou chefe de secretaria deve comunicar de sobre o resultado do julgamento.
  • Não confunda:

    Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.  

    Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • A citação válida, ainda que ordenada por juízo incompetente, induz a  LI LI  MORA

    LITISPENDÊNCIA

    LITIGIOSA SE TORNA A COISA

    MORA DO DEVEDOR 

    A CITAÇÃO VÁLIDA, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, RESSALVADO o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

                 Art. 397, Código Civil. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.        (Vide Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

                 Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

                 Art. 398, Código Civil. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.  

  •  Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • a) Art. 238 - Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para INTEGRAR A A RELAÇÃO PROCESSUAL

    b) Art 239 § 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado SUPRE a falta ou a nulidade da citação...

    c) Art 240 - A citação válida, AINDA QUE ORDENADA POR JUÍZO INCOMPETENTE, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor.

    d) CERTA - Art 241

    e) ERRADA - Art 252 até 254 CPC/15

  • Réu - apresenta Contestação;

    Executado - apresenta Embargos à Execução.

  • D - Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

    Gabarito: D

  • caramba, que questão capciosa

  • Gabarito: D

    CPC

      Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • No que se refere à citação, é correto afirmar que: transitada em julgado a sentença de improcedência antes da citação do réu, este deverá ser comunicado de seu teor;

    Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • Gabarito: D

    ✏️Segue a correção das demais alternativas.

    A) Art.238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

    B) Art.239.§ 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

    C) Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .

    D) Gabarito

    E) Há citação com hora certa no novo CPC.

    ✍️Muito em breve você se surpreenderá com os resultados de todos os seus esforços.

  • Gabarito: alternativa D:

    Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação,

    incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • a) ERRADA - Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

    -

    b) ERRADA - Art. 239. § 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

    -

    c) ERRADA - Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

    -

    d) CERTA - Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

    -

    e) ERRADA - Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.

  • Alternativa D) É o que dispõe expressamente o art. 241, do CPC/15: "Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento". Alternativa correta.

  • Letra A: Para integrar a relação processual e não para contestar;

    Letra B: O comparecimento do Réu supre a falta ou a nulidade da citação;

    Letra C: Mesmo que o juiz seja incompetente, a citação válida induz litispendência, torna a coisa litigiosa e constitui em mora o devedor;

    Letra D: Correta

    Letra E: A citação por hora certa ainda existe.

  • A citação é o ato pelo qual o réu/executado são convocados a integrar a relação processual.

  • Sentença de improcedência = sentença a favor do réu.

    Comunicar o se teor = comunicar o resultado do julgamento.

    Letra D

  • GABARITO D.

    A questão quis induzir ao erro, confundir citação x intimação.

    A. Intimação que é p/ contestação tbm e outros atos.

    B. O comparecimento SUPRE.

    C. Ainda q proferida por juízo INCOMPETENTE, induz litispendência.

    D. E como existe citação por hora CERTA.

  • a) INCORRETA. A citação é o ato pelo qual o réu e o executado são convocados para integrar a relação processual.

    Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

    b) INCORRETA. O comparecimento espontâneo do demandado supre a falta da citação.

    Art. 239, § 1º: O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

    c) INCORRETA. O ato citatório válido induzirá à litispendência ainda que seja ordenada por juízo incompetente.

    Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) .

    d) CORRETA. Transitada em julgado a sentença de improcedência antes da citação do réu, este deverá ser comunicado de seu teor.

    Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

    e) INCORRETA. O novo Código de Processo Civil manteve a modalidade citatória da hora certa.

    Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

    Resposta: D

  • Eu não entendi essa questão. De fato, a sentença improcedente é favorável ao réu, mas na alternativa correta o réu sequer foi citado, então por qual motivo ele precisa ser intimado da sentença, se o réu não terá interesse recursal?

    Alternativa confusa...

  • GABARITO: D

    Resumão sobre Citação:

    Ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

    Não precisa de citação quando for improcedência liminar do pedido e o indeferimento da PI.

    A citação válida, ainda que feita por juiz incompetente:

    1. Torna litigiosa a coisa;

    2. Litispendência;

    3. Constitui em mora o devedor.

    A distribuição: torna o juiz prevento;

    O despacho para citação: interrompe e prescrição, mesmo que feito por juiz incompetente. Retroagira à data da propositura da ação.

    A citação é ato pessoal, podendo ser feita na pessoa do advogado se houver autorização para tal.

    Os opostos serão citados na pessoa do advogado para contestar no prazo comum de 15 dias, não há prazo em dobro.

    Poderá ser feita em qualquer local e em qualquer momento. Exceto:

    1. De quem estiver participando de ato de culto religioso;

    2. De cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, até 2º grau. 7 dias;

    3. Casamento. 3 dias;

    4. Doente, enquanto grave o seu estado.

    5. Incapaz; Médico nomeado pelo juiz – laudo no prazo de 5 dias

    A citação será feita:

    1. Pelo Correio;

    2. Pelo Oficial de Justiça;

    3. Pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;

    4. Por edital;

    5. Por meio eletrônico, conforme regulado em lei. *As empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro. Exceto: pequenas empresas e empresas de pequeno porte.

    Não será feita pelo correio:

    1. Nas ações de estado;

    2. Quando o citando for incapaz;

    3. Quando o citando for pessoa de direito publico;

    4. Quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência.

    5. Quando o autor a requerer de outra forma.

    Será válida a entrega do mandado a funcionário responsável pelo recebimento da correspondência (porteiro de prédio).

    Citação por hora certa: duas vezes.

    Independe de novo despacho.

    Se o citando não estiver presente o OJ dará por feita a citação mesmo que o citando se tenha ocultado em outra comarca.

    A citação por edital será feita:

    1. Quando desconhecido ou incerto citando;

    2. Quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;

    3. Nos casos expressos em lei.

    Serão publicados editais:

    1. Na ação de usucapião de imóveis;

    2. Na ação de recuperação ou por substituição de título ao portador;

    3. Em qualquer ação em que seja necessária, por determinação legal, a provocação, para participação no processo, de interessados incertos ou desconhecidos.

    A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo. A multa será revertida em favor do citando.

  • A pegadinha da letra A é dizer que a finalidade da citação é para que o réu/executado apresentem contestação, o que não é correto. A finalidade da citação é fazer com que eles integrem a respectiva relação processual.

    GABARITO D

    #TJDFT2022


ID
3090628
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Pólux é filho biológico de Zeus, que não figura no assento do registro de nascimento daquele. Embora tenha documentos que poderiam ser decisivos para a comprovação da filiação, Pólux não tem a menor intenção de ajuizar ação de investigação de paternidade em face de Zeus. Inconformado com o desinteresse de Pólux, Castor, seu irmão, decidiu propor a demanda em nome próprio, pleiteando, na petição inicial, a declaração do vínculo de parentesco entre Pólux e Zeus. Proferido juízo positivo de admissibilidade da ação, Zeus foi validamente citado, não tendo ofertado contestação, o que deu azo à decretação de sua revelia.


Nesse cenário, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C!

    O artigo 1.606 do Código Civil estabelece que: A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz.

    Assim, não cabe ao irmão (Castor) requerer a ação de investigação de paternidade, uma vez que se trata de direito personalíssimo (cuja única exceção é o caso de morte, o que não ocorreu no caso narrado pela questão). O texto do artigo 18 do CPC é: Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

    Considerando que o direito não é do autor, trata-se da hipótese do artigo 485, VI do CPC: O juiz não resolverá o mérito quando: VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

    Obs: concordo com os colegas de outros comentários de que a petição inicial deveria ter sido indeferida nos moldes do artigo 330, II e III do CPC (Art. 330: A petição inicial será indeferida quando: II - a parte for manifestamente ilegítima; III - o autor carecer de interesse processual). Entretanto, como a banca deixou claro que a petição foi aceita, o próximo passo a ser adotado pelo magistrado é o julgamento sem solução de mérito.

  • Pensei que fosse o caso de julgamento antecipado do mérito, mas não pode ser porque a revelia não produziu efeitos, haja vista o objeto da ação ser direito personalíssimo. Na verdade, temos aqui uma situação de ilegitimidade da parte, que leva a extinção do processo sem resolução de mérito.

  • Como foi proferido juízo positivo de admissibilidade da ação se a parte é manifestamente ilegítima, como foi apontado pela Danna Luciani, e não possui interesse processual? A petição inicial não deveria ter sido indeferida com fundamento no Art. 330,II e III?

  • só queria saber por que o juiz aceitou a petição inicial, mandou citar o réu, para em seguida julgar extinto o processo sem resolução do mérito, por motivo aferível na petição inicial...

  • Gab.: C

    Art. 1.606 do CC. A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz.

    Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo.

    Art. 485 NCPC.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

  • Esse caso não faz o menor sentido. Juizo positivo de admissibilidade pra depois proferir sentença sem resolução de mérito? Já não tava na cara que o autor pleiteava direito alheio em causa propria?!

  • Acho que não seria o caso de problematizarmos a questão, embora tenha sido feito o juízo positivo de admissibilidade, errado, diga-se de passagem, a ausência de legitimidade da parte (como bem pontuou a colega Danna Luciani) enseja a extinção do processo sem resolução do mérito, inclusive, podendo ser conhecida de ofício pelo magistrado, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado (art. 485, §3º,ncpc). Talvez o examinador tenha buscado essa informação no candidato.

  • deve ter sido feita a citação pelo estagiário...

  • A substituição processual, legitimidade extraordinária, não se presume. Conforme prevê a parte final do artigo 18 do CPC, deverá, necessariamente, haver previsão legal.

  • Erros acontecem o tempo todo em processos, mas a resposta não deixa estar certa.

    Verificou que a parte é ilegítima = indefere a petição com base no 330.

    Passou batida a petição e viu que a parte é ilegítima = extingue com base no 485.

    (Quem faz essa análise na prática são os servidores, então estudem para serem bons servidores e não cometerem erros desse tipo.)

  • Isso é apenas uma situação hipotética que foi muito bem explicada pela colega Acadêmica Concursando. Passou batido no juizo de admissibilidade, aplica-se o 485 através de sentença terminativa.

  • Caros, temos que verificar o comando da questão. Se for resolvida de acordo com o CPC o gabarito está correto. Por outro lado, se levarmos em consideração o posicionamento do STJ, o processo deveria ter sido julgado improcedente.

    O CPC adota a Teoria Eclética sobre o direito de ação, a qual defende que a existência do direito de ação independe da existência do direito material, mas do preenchimento de certos requisitos formais, chamados "condições da ação" (possibilidade jurídica do pedido, legitimidade das partes e interesse de agir - lembrando que o NCPC não considera a possibilidade jurídica do pedido como condição da ação, mas sim como causa de mérito, acarretando a improcedência do pedido). Para essa teoria as condições da ação NÃO se confundem com o mérito e, quando ausentes, geram uma sentença terminativa (art. 485, NCPC) sem a formação de coisa julgada material. Na Teoria Eclética não existe a preclusão sobre o conhecimento das condições da ação. O juiz pode analisar a ausência das condições da ação, seja na análise da petição inicial, durante a instrução probatória ou mesmo na sentença. Em suma, se a qualquer momento o juiz perceber que devido às novas exigências que surgiram no processo, o autor carece de uma das condições da ação, este extinguirá o processo sem análise do mérito, isto é, proferirá uma sentença terminativa.

    Por sua vez, o STJ ao adotar a TEORIA DA ASSERÇÃO afirma que, caso o magistrado entenda pela ilegitimidade da parte requerida no momento da prolação da sentença (o juiz nesse caso realiza a cognição profunda sobre as alegações do autor), deverá o pedido ser julgado improcedente e o processo extinto COM resolução de mérito. STJ. REsp 930.336-MG, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 6/2/2014.

    OBS: na Teoria da Asserção a legitimidade e interesse são verificados apenas pelas afirmações ou assertivas deduzidas pelo autor na petição inicial. Passada essa fase, torna-se análise de mérito.

    Bons estudos!

  • Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    I - for inepta;

    II - a parte for manifestamente ilegítima;

    III - o autor carecer de interesse processual;

    IV - não atendidas as prescrições dos e .

    § 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:

    I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;

    II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;

    III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;

    IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.

  • RAFAEL EDUARDO BERTONCINI SOARES, pensei justamente na Teoria da Asserção e me ferrei com a questão... Interessante que ninguém mais, além de você, observou esse ponto!

  • Pessoal, acho que muita gente se confundiu nessa questão.

    A resposta está em total consonância com a teoria da asserção.

    O juiz deve julgar extinto o processo sem resolução de mérito nos casos em que puder notar, pelas assertivas da inicial, a ausência das condições da ação (neste caso, a legitimidade).

    Ele extinguiria com julgamento de mérito, caso só após imiscuir-se nas provas, descobrir a ilegitimidade.

    Neste caso, não foi necessário o exame de qualquer prova, o que gera a extinção sem mérito, pouco importando se houve citação ou não.

  • A ação de investigação de paternidade somente pode ser proposta pelo filho, sendo considerada uma ação personalíssima. Por isso, caso ela seja proposta por um terceiro, como no caso trazido pelo enunciado da questão, o juiz deve, de plano, indeferir a petição inicial, por ilegitimidade ativa (art. 330, II, CPC/15), ou, não o fazendo logo de início, extinguir o processo sem resolução do mérito, por ausência de legitimidade, se perceber a falta desta condição da ação antes de adentrar na fase instrutória do processo (art. 485, VI, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Colegas, afora todas os comentários feitos, apenas para contribuir com os nossos estudos, é importante destacar que a ação trata de direitos indisponíveis. Logo, de acordo com o art. 345, II, do CPC, o efeito da revelia não seria aplicado.

    Bons estudos! ;)

    "O cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória."

  • CPC - Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

  • Essa é aquela que você erra sabendo, inclusive mais de uma vez: Pois bem, qual a teoria utilizada? A teoria abstrata, ou seja, as condições da ação são analisadas quando da propositura da ação, após esse momento, o juiz, em tese, deve resolver o mérito. Errei com esse raciocínio, pois essa análise, dos pressupostos processuais e condições da ação são feitos prima facie do recebimento da inicial.

    Prova nem sempre é saber o certo, mas saber marcar o mais plausível ou o menos errado!

    Força e bons estudos!

  • Na sentença terminativa, há situações em que algum problema de ordem processual é percebido, desencadeando a extinção prematura do processo, sem resolução de mérito e uma de suas hipóteses são: quando o juiz verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual.
  • Pólux é filho biológico de Zeus, que não figura no assento do registro de nascimento daquele. Embora tenha documentos que poderiam ser decisivos para a comprovação da filiação, Pólux não tem a menor intenção de ajuizar ação de investigação de paternidade em face de Zeus. Inconformado com o desinteresse de Pólux, Castor, seu irmão, decidiu propor a demanda em nome próprio, pleiteando, na petição inicial, a declaração do vínculo de parentesco entre Pólux e Zeus. Proferido juízo positivo de admissibilidade da ação, Zeus foi validamente citado, não tendo ofertado contestação, o que deu azo à decretação de sua revelia. Nesse cenário, deve o juiz: extinguir o feito sem resolução do mérito. [FGV, 2019 (Gabarito C)] 

     

  • Só para colocar polêmica, a ação pelo irmão poderia ter o interesse futuro de tirar o irmão como herdeiro de eventual patrimônio, seria uma boa essa questão de forma dissertativa....

  • GABARITO: C

    Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

  • Substituição processual. O artigo 18 do CPC repete a regra constante do art. 6º do CPC/1973, que possibilita a legitimação extraordinária (substituição processual) sempre que o ordenamento jurídico permitir que um terceiro defenda

    interesse alheio em nome próprio o que não se enquadra no caso apresentado na questão.

    O substituto intervém no processo na condição de assistente litisconsorcial (art. 124 do CPC/2015).

    Exemplo: o autor aliena ou cede o objeto litigioso. Nesse caso, para a preservação da legitimidade ordinária é de se admitir que o adquirente ou cessionário suceda a parte originária. Contudo, pode ocorrer de não haver essa sucessão, seja porque o adquirente não requereu a sucessão, seja porque a parte contrária com ela não aquiesceu. Nessa última hipótese, o autor originário continuará figurando no processo, embora não mais seja titular do direito material controvertido. Ele atuará como substituto processual, ou seja, atuará em nome próprio, defendendo interesse alheio (do adquirente). A sentença que vier a ser proferida no processo terá influência direta sobre o direito material de que o adquirente (substituído) afirma ser titular. No CPC/1973, apesar de não haver previsão expressa, já se entendia que esse tipo de intervenção tinha a natureza de assistência litisconsorcial (art. 54 do CPC/1973).

    Gabarito: C

  • A ação não teve o mérito analisado pelo fato de Castor não ser legítimo para propô-la.

    Avante, Concurseiros!

  • Casto não possui legitimidade por se tratar de uma ação personalíssima, logo a falta da legitimidade extraordinária nesse caso é motivo de improcedência liminar do pedido e extinção do processo sem resolução de mérito.

  • Para mim, considerando que o juiz recebeu a petição inicial, deveria antes ter dado ao autor oportunidade de se manifestar sobre sua ilegitimidade passiva antes de extinguir, já que a questão não chegou a ser suscitada antes nos autos. Em segundo lugar, e trilhando outro caminho, acredito que, como a ilegitimidade ativa resultaria em benefício ao réu revel, seria o caso de julgar o mérito com fundamento no artigo 488 do CPC:

    Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do .

    O motivo é simples: evitar que, futuramente, o autor possa ajuizar a mesma ação. O princípio da primazia do julgamento do mérito também ressai desse dispositivo, no meu ponto de vista.

  • Perfeito comentário do colega RAFAEL EDUARDO BERTONCINI SOARES

  • Paulo Moíses, improcedência liminar do pedido e extinção do feito sem resolução do mérito são institutos distintos.

    DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

    Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

  • Entendi que o juiz aceitou a Petição Inicial por conta da teoria da asserção - aceita em nosso ordenamento.

    Só que lá na frente o juiz se deu conta de que não havia umas das condições da ação - LEGITIMIDADE AD CAUSAM, uma vez que pleitear direito alheio em nome próprio é permitido à APENAS QUANDO PREVISTO EM LEI. (O que não foi o caso da hipótese apresentada).

    Logo, quando não se preenche as condições de ação, o processo deve ser extinto sem resolução de mérito!

  • Galera, apenas para corroborar com alguns colegas, entendo que na questão o juiz aceitou a petição para retratar um caso onde o judiciário simplesmente não observou os requisitos de validade e pressuposto de existência.

    E também acredito que quem elaborou a questão levou em consideração esse dispositivo do NCPC/15.

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    § 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.

    Ou seja, o juiz pode extinguir o processo em qualquer tempo, e em qualquer grau de jurisdição, sem resolver o mérito.

    Bem eu vi dessa forma a questão, espero ter contribuído de alguma forma. Bons estudos a todos. :)

  • Não poderia haver a postulação de ação judicial para defender interesse de outrem, salvo quando permitido no ordenamento jurídico.

  • Como Castor careceria de interesse processual ( CPC. art. 330, III), há o Indeferimento da Petição Inicial. Se há indeferimento da Petição Inicial, temos extinção sem resolução do mérito( CPC, art. 485, I )

  • A ação de investigação de paternidade somente pode ser proposta pelo filho, sendo considerada uma ação personalíssima. Por isso, caso ela seja proposta por um terceiro, como no caso trazido pelo enunciado da questão, o juiz deve, de plano, indeferir a petição inicial, por ilegitimidade ativa (art. 330, II, CPC/15), ou, não o fazendo logo de início, extinguir o processo sem resolução do mérito, por ausência de legitimidade, se perceber a falta desta condição da ação antes de adentrar na fase instrutória do processo (art. 485, VI, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Gabarito questionável...

    Se mandou contestar, não pode mais extinguir sem resolução de mérito! Teoria da Asserção, pura e simples!

    Cognição sumária é na petição inicial, e não na contestação!

    "Em síntese conclusiva, o que interessa para fins da existência das condições da ação para a teoria da asserção é a mera alegação do autor, admitindo-se provisoriamente que o autor está dizendo a verdade. (...) Como as condições da ação perdem tal natureza a partir do momento em que o réu é CITADO, passando a ser enfrentadas como mérito, afasta-se delas a natureza de ordem pública, de forma que passam a estar sujeitas à preclusão".

    (Daniel Neves, Manual, 2018, p. 128).

    Gab.: deveria ser "B"

  • ARTIGO 485 VI do CPC: O JUIZ não resolverá o mérito QUANDO:

    VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual.

    OBS : COPIEI ESSE TRECHO DA COLEGA DANNA, ACHEI MAIS BREVE.

  • O ponto da questão aqui é que não passou da fase instrutória. Se o réu foi citado é pq o Juiz aceitou a petição inicial e despachou, não há que se falar em indeferimento da petição inicial. Por não ter passado da fase instrutória o juiz deverá extinguir o processo sem resolução do mérito. Caso passasse da fase instrutória o juiz julgaria com resolução do mérito pois ele só se manifestaria e visualizaria a falta de legitimidade em cognição exauriente, ou seja, na sentença. Teoria da Asserção

  • O pedido já havia tido sido como procedente, depois ao verificar que a parte é ilegítima deve ser extinto o processo.

  • Para estar em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • Gabarito Letra B

    Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    II - a parte for manifestamente ilegítima;

    -

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

  • Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

  • Extinção sem resolução do mérito por falta de uma das condições da ação(legitimidade)

  • muito interessante.

  • A ação de investigação de paternidade somente pode ser proposta pelo filho, sendo considerada uma ação personalíssima. Por isso, caso ela seja proposta por um terceiro, como no caso trazido pelo enunciado da questão, o juiz deve, de plano, indeferir a petição inicial, por ilegitimidade ativa (art. 330, II, CPC/15), ou, não o fazendo logo de início, extinguir o processo sem resolução do mérito, por ausência de legitimidade, se perceber a falta desta condição da ação antes de adentrar na fase instrutória do processo (art. 485, VI, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Castor não tinha legitimidade pra propor a ação, meteu de Zé Polvinho mesmo. Melhor vender colchão e deixar esse BO pro seu irmão.

    Gabarito: C.

  • Tem o detalhe, que, pra mim, tornaria a questão duvidosa. Isso porque como ela diz expressamente que o juízo admitiu a ação, de acordo com a teoria da asserção, passada essa fase de admissibilidade da ação, por estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não mais caberia falar em extinção sem julgamento do mérito, mas sim em julgamento improcedente. Mas como a gente sempre fica a mercê de bancas, que no afã de dificultar, fazem merdas, o certo é dizer que deve ser extinto sem julgamento do mérito!!

  • GABARITO C

    Extinguir o mérito, por falta de legitimidade processual.

    Não era nem para ter aceito o processo, pois só quem poderia era o filho peticioná-lo, ou seus herdeiros em caso de falecimento.

    Art. 1.606. A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz.

    A questão quis induzir que um servidor cometeu um erro que deixou passar e juiz teve corrigí-lo.

  • Pólux não tem interesse processual, portanto há a extinção sem resolução do mérito. Concernente ao art. 485, VI do CPC

  • Se a banca CESPE casar com a FGV vai nascer a FCC? Logo as questões serão melhores ou piores?

  • O problema da questão (e é o motivo pelo qual deveria ser anulada) é que ela deixa subentendido que o juiz não verificou a ilegitimidade ativa, uma vez que admitiu a petição inicial e mandou citar o réu. Basicamente o que questão fez foi contar uma história e exigir do candidato um outro desfecho.

  • O Melhor comentário é da @biaconcursando pois:

    "Proferido juízo positivo de admissibilidade da ação, Zeus foi validamente citado, não tendo ofertado contestação, o que deu azo à decretação de sua revelia."

    Quem faz a análise da P.I é o servidor e não o juiz e mesmo que fosse, erros acontecem, é isso que a banca está analisando

    A P.I foi recebida, analisada e Zeus foi citado, foi proferido juízo positivo de forma errônea, logo o juiz ao analisar a causa com o réu devidamente citado, vai extinguir a causa sem resolução do mérito.

  • pelo visto o examinador ama uma mitologia grega


ID
3090631
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No curso de determinado processo, a parte autora veio a falecer. Cumpridos os requisitos legais, o juiz deferiu a habilitação requerida pelo único herdeiro do autor primitivo, ordenando a efetivação das anotações cabíveis.


O fenômeno processual delineado na espécie é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B!

    [CPC] Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .

    Erros:

    A: Substituto processual é quem, autorizado por lei, pleiteia, em nome próprio, direito alheio.

    C: Nomeação à Autoria ocorre quando o réu apontado pelo autor não foi o responsável pelo prejuízo invocado (parte ilegítima), cabendo a esse indicar o sujeito passivo da relação processual sempre que tiver conhecimento. [CPC] Art. 338. Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu. (...) Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.

    D: Assistência Litisconsorcial: [CPC] Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

    E: Litisconsórcio Passivo Superveniente: pluralidade de réus decorrente de fato ocorrido durante o processo (e não antes dele).

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • GABARITO: LETRA B

    outra:

    Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: FCC - 2017 - TST - Juiz do Trabalho Substituto

     

    Sobre formação, suspensão e extinção do processo, a legislação processual civil estabelece:  

     

    b) Havendo morte do autor, sendo transmissível o direito em litígio e não tendo sido ajuizada a ação de habilitação, o juiz determinará a suspensão do processo e a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.(C)

     

  • Pra você sempre lembrar:

    Substituto processual: Sindicato! (pleiteia em nome próprio direito alheio)

    Sucessão: morte (herdeiros/sucessores) - Lembre de Sucessão patrimonial/Inventário, quem vem o processo são herdeiros.

  • Letra B

  • GAB B)

    Art. 110, NCPC: Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§1º e 2º.

  • PARA CONTRIBUIR...

    Art. 313 CPC. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    §1º Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do [ação de habilitação da parte que vai SUCEDER a anterior]

    §2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

    E ainda...

    Se a ação é proposta contra indivíduo que já estava morto, o juiz não deverá determinar a habilitação, a sucessão ou a substituição processual. De igual modo, o processo não deve ser suspenso para habilitação de sucessores. Isso porque tais institutos são aplicáveis apenas para as hipóteses em que há o falecimento da parte no curso do processo judicial. O correto enquadramento jurídico desta situação é de ilegitimidade passiva, devendo ser facultado ao autor, diante da ausência de ato citatório válido, emendar a petição inicial para regularizar o polo passivo, dirigindo a sua pretensão ao espólio. Ex: em 04/04/2018, o Banco ajuizou execução de título extrajudicial contra João.A tentativa de citação, todavia, foi infrutífera, tendo em vista que João havia falecido em 04/03/2018, ou seja, um mês antes. Diante disso, o juiz deverá permitir que o exequente faça a emenda da petição inicial para a substituição do executado falecido pelo seu espólio. STJ. 3ª Turma. REsp 1559791-PB, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 28/08/2018 (Info 632). - Fonte: Buscador Dizer o Direito (Márcio Cavalcante)

  • Gabarito : B

    CPC

    Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no  .

  • Como diz a Naiana Hess Santos em 24/411/19, neste post

    Pra você sempre lembrar:

    Substituto processual: Sindicato! (pleiteia em nome próprio direito alheio)

    Sucessão processual: morte (herdeiros/sucessores) - Lembre de Sucessão patrimonial/Inventário, quem vem o processo são herdeiros.

  • B. sucessão processual; correta

    Art. 110 Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§1º e 2º.

  • Acerca do tema, dispõe o art. 110, do CPC/15, que "ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§1º e 2º".

    Sucessão processual consiste na troca da parte no processo pela modificação da titularidade do direito material. Quando ocorre a morte da parte, se o direito não for personalíssimo e for passível de sucessão, ele passará a ser direito dos herdeiros ou sucessores do titular originário, razão pela qual deverá ser alterado o polo ativo/passivo da ação.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • O falecimento de qualquer das partes durante o processo é caso típico de sucessão processual obrigatória! (

    Isso porque o morto não pode continuar sendo parte, pois não possui capacidade de ser parte por não ser titular de direitos e obrigações na esfera civil.

    Dessa forma, caso uma das partes faleça no curso do processo, haverá sua sucessão por seu espólio ou pelos seus sucessores:

    Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º.

    Resposta: b)

  • GAB: B

    Não confundir com Substituição Processual (atuar em nome próprio direito alheio).

    Sucessão Processual:

    1) Alienação do direito litigioso

    2) Morte

  • CPC

    Art. 110. Ocorrendo a MORTE de qualquer das partes, dar-se-á a SUCESSÃO pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .

    TÍTULO II DA SUSPENSÃO DO PROCESSO

    CPC

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    .

    .

    § 1º Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.

    § 2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da MORTE, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;

    II - falecido o AUTOR e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo SEM resolução de mérito.

    OBS: herdeiro ≠ legatário ≠ SUCESSOR.

    cpc-15

    sucessão processual:

    -espólio;

    -sucessor;

    -herdeiro para CC-02: é chamado a suceder a título universal, isto é, na totalidade da herança, fração, parte alíquota, %, pode ocorrer de Legítima ou testamento

    OBS; ATENÇÃO CPC-15 não falou legatário (sucede a titulo singular)

    vide questão QC1037436

    vide ficha de civil parte sucessão

  • Sucessão processual: uma parte sucede a outra no processo, assumindo sua posição. Aqui haverá uma troca de sujeitos (ex: sai o morto e entra o espólio);

    Substituição processual: o substituto é parte, agindo em nome próprio, ainda que defendendo direito alheio (ex: síndico no interesse dos condôminos).

  • Sucessão Processual.

     

      FELIZ NATAL A TODOS.

  • Embora em regra não seja admitido, há casos em que a lei permite que alguém compareça em juízo, assumindo a posição de autor ou réu em nome próprio, na defesa de direito material que não lhe pertença (substituição processual). Justamente por se tratar de uma exceção à regra, é denominada a legitimação extraordinária.
  • GABARITO: B

    Não se pode confundir a substituição processual com a sucessão processual. Há sucessão processual quando um sujeito sucede outro no processo, assumindo a sua posição processual. Há uma troca de sujeitos no processo, uma mudança subjetiva da relação jurídica processual. Na substituição processual, não há troca de sujeitos; na verdade, não há qualquer alteração da relação processual. Ocorre que um sujeito tem o poder (legitimidade) de estar legitimamente em um processo defendendo interesse de outrem. [...]

    Não se pode confundir, ainda, substituição processual com a representação processual.

    representação processual quando um sujeito está em juízo em nome alheio defendendo interesse alheio. O representante processual não é parte; parte é o representado. Note que o substituto processual age em nome próprio defendendo interesse alheio. O representante processual atua em juízo para suprir a incapacidade processual da parte.

    DIDIER JR. Fredie. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 21. ed. - Salvador: Ed. Jus Podvim, 2019, p. 419.

  • GABARITO: B

    Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .

  • Substituto processual é aquele que pleiteia direito alheio em nome próprio. É o caso de sindicato.

  • Art. 110, NCPC: Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§1º e 2º.

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    § 1º Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do .

    § 2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito

  • 1) morte de qualquer das partes (art.110, NCPC)

    2) juiz suspende o processo para sucessão (art.313, I, NCPC)

    3) sucessão do espólio ou de seus sucessores se o tipo de direito material permitir

  • Só faço uma observação quanto ao comentário de Danna Luciani:

    A nomeação à autoria não está mais prevista no CPC/15 como hipótese de intervenção de terceiro, devendo ser alegada como questão preliminar na própria contestação.

  • Acerca do tema, dispõe o art. 110, do CPC/15, que "ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§1o e 2o".

    Sucessão processual consiste na troca da parte no processo pela modificação da titularidade do direito material. Quando ocorre a morte da parte, se o direito não for personalíssimo e for passível de sucessão, ele passará a ser direito dos herdeiros ou sucessores do titular originário, razão pela qual deverá ser alterado o polo ativo/passivo da ação.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Q948946

    - SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL, tutela-se em nome próprio DIREITO ALHEIO, o que não ocorre no caso. Ministério Público propõe ação de alimentos (LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA).

      Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

    Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial

     

    - SUCESSÃO = HABILITAÇÃO, há a transferência de titularidade do direito que passa a ser da outra parte. - Alteração no polo da demanda.

    O art. 109, §1º, do CPC, exige consentimento da parte contrária para que ocorra sucessão processual em caso de alienação de coisa ou bem litigioso.

    No curso de determinado processo, a parte autora veio a falecer. Cumpridos os requisitos legais, o juiz deferiu a habilitação requerida pelo único herdeiro do autor primitivo, ordenando a efetivação das anotações cabíveis.

    O fenômeno processual delineado na espécie é: SUCESSÃO PROCESSUAL;

    Silvino, pai de Fábio, era parte em um processo e morreu durante o curso da demanda. Fábio, por ter interesse no prosseguimento da ação, optou por suceder ao pai como parte no processo.

    A sucessão referida na situação hipotética deverá ser feita por: pedido de habilitação.

  • No curso de determinado processo, a parte autora veio a falecer. Cumpridos os requisitos legais, o juiz deferiu a habilitação requerida pelo único herdeiro do autor primitivo, ordenando a efetivação das anotações cabíveis. O fenômeno processual delineado na espécie é: Sucessão processual.

  • Sucessão processual consiste na troca da parte no processo pela modificação da titularidade do direito material. LEMBRANDO: não pode ocorrer quando for direito personalíssimo.

    Substituição processual: quem, autorizado por lei, pleiteia, em nome próprio, direito alheio.

    Qualquer erro, por favor, mande uma mensagem para que eu corrija e não atrapalhe os colegas.

    Bons estudos.

    #AVANTE

  • Sucessão processual --- a parte q sucede --- age em favor de direito próprio --- há mudança na titularidade do direito discutido --- ocorre no caso de morte --- através da "habilitação" --- impossível se realizar em ações personalíssimas "ex. mandado de segurança". 

  • Seria o caso de litisconsórcio se houvessem mais herdeiros.

  • GABARITO: B

    Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .

  • Gabarito Letra B

    Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º

  • No curso de determinado processo, a parte autora veio a falecer. Cumpridos os requisitos legais, o juiz deferiu a habilitação requerida pelo único herdeiro do autor primitivo, ordenando a efetivação das anotações cabíveis.

    O fenômeno processual delineado na espécie é: sucessão processual;

  • No curso de determinado processo, a parte autora veio a falecer. Cumpridos os requisitos legais, o juiz deferiu a habilitação requerida pelo único herdeiro do autor primitivo, ordenando a efetivação das anotações cabíveis. O fenômeno processual delineado na espécie é: LETRA B), sucessão processual.

    .

    .

    A morte de uma das partes acarreta normalmente "sucessão" processual (substituição da parte em razão de uma mudança quanto ao titular do direito material afirmado em juízo). Assim, a parte é substituída pelo espólio (antes do término do inventário ou do arrolamento) ou por seus sucessores (após o término do inventário ou do arrolamento).

    .

    .

    Obs.:

    Sucessão processual, normalmente, se referi ao direito de herança por morte de uma das partes.

    Substituição processual, geralmente, trata-se de quando uma pessoa agi em nome próprio na defesa de direito alheio.

  • Atenção para não confundir:

    1. Sucessão processual é a substituição da parte, em razão da modificação da titularidade do direito material afirmado em juízo. O sucessor passa a integrar a relação processual. Ex.: falecimento de uma das partes.
    2. Substituição processual se caracteriza quando alguém, autorizado por lei, age em nome próprio na defesa de direito e interesse alheio. Ex.: atuação do Ministério Público.
  • Um reflexão interessante: o cessionário atua como sucessor do detentor original do crédito.

    art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes.

    § 1º O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que o consinta a parte contrária.

    Logo, estamos diante de um sucessão!

    E mais,

    Art. 778. Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.

    § 1º Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:

    III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;

    § 2º A sucessão prevista no § 1º independe de consentimento do executado.

  • Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .

  • SUCESSÃO PROCESSUAL é igual a SUBSTITUIÇÃO DE PARTES.(LEGITIMADO ORDINÁRIO) EXEMPLO: herdeiro/sucessor

    Mas, a SUCESSÃO PROCESSUAL é diferente de SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL, nesse caso, o terceiro estará pleiteando em nome próprio direito alheio. (LEGITIMADO EXTRAORDINÁRIO) - EXEMPLO: sindicatos

  • Uma dessas não cai na minha prova! kkkkkk :(


ID
3090634
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Assinale a alternativa pertinente à modalidade de intervenção de terceiros classificada como forçada e somente concretizável pela iniciativa de quem ocupe o polo passivo da relação processual:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E!

    [CPC] Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

    Essa modalidade é forçada pois decorre de obrigação contratual estabelecida fora do processo judicial.

    MACETE: Modalidades de Intervenção de Terceiros = A DICA

    Assistência: eu, terceiro, tenho interesse, mas não sou parte.

    Denunciação da Lide: tenho direito de regresso contra terceiro (qualquer das partes pode requerer)

    Incidente de Desconsideração da PJ: está se escondendo na Pessoa Jurídica para não pagar o que me deve.

    Chamamento ao Processo: eu devo, mas ele também (apenas o réu pode requerer)

    Amicus Curiae: especialista em caso de grande relevância (de ofício ou a requerimento de qualquer das partes).

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Arrasou!

  • Danna espero q vc nunca faça o mesmo concurso que eu, pq vc sabe tudo véi kkkkkkkkkk.. brinks

    Valeu pelos comentários!!!!!

  • Danna espero q vc nunca faça o mesmo concurso que eu, pq vc sabe tudo véi kkkkkkkkkk.. brinks

    Valeu pelos comentários!!!!!

  • CORRETA: E

    CHAMAMENTO: Chamar o JUMENTO que aceitou ser fiador

  • BERRO pro comentário do José... "chamamento" chamar o jumento que aceitou ser fiador hahahahahaha inesquecível

  • top os bizus da galera kkk esta questão caiu na prova do TJCE 2019 tec. judiciário mas errei pondo denunciação a lide rsrs não erro mais!

  • Denunciação da lide - promovida por qq das partes.

    Chamamento ao processo - requerida (somente) pelo réu, ou seja, aquele que ocupa o polo passivo da demanda, conforme dito no enunciado.

  • Chamamento com C de Contestação que é só o réu que faz

  • Gabarito : E

    A denunciação da lide pode ser feita pelo o autor ou pelo réu. Já o chamamento ao processo, só pode ser feito pelo réu nos casos expressos em lei.

    Veja :

    Denunciação da lide

    Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

    Chamamento ao processo

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

    OBS: qualquer erro avisem.

  • Para acertar a questão bastava saber que a única das possibilidades de intervenção de terceiros que se concretiza apenas no POLO PASSIVO da relação processual é o chamamento ao processo, Chamaaaaaaaaaaaa o outro devedor !!!!

  • "Chamamento ao processo é hipótese de intervenção forçada de terceiro que tem por objetivo chamar ao processo todos os possíveis devedores de determinada obrigação comum a fim de que se forme título executivo que a todos apanhe. Não tem por pressuposto unicamente obrigação solidária. Basta que a dívida seja comum para que se legitime o chamamento ao processo. Com o chamamento, dá-se ampliação subjetiva no polo passivo do processo. Aceitando o chamamento, forma-se um litisconsórcio facultativo simples entre chamante e chamado. Havendo procuradores diferentes, há prazo em dobro (art. 229, CPC). Se o chamado nega o cabimento do chamamento, negando a existência de relação jurídica com o chamante, há pluralidade de partes, mera cumulação subjetiva, não incidindo o art. 229, CPC". (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 205).

    As hipóteses de cabimento do chamamento ao processo estão contidas no art. 130, do CPC/15: "É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum".





    Gabarito do professor: Letra E.

  • Sempre erro isso. Quem sabe isso ajude:

    Denunciação da lide:

    O cagueta: "Não sou eu não! É ele!"

    Chamamento ao processo:

    Parceiros na dor: "Eu vou, mas ele vem junto!"

  • CPC-15

    CAPÍTULO III DO CHAMAMENTO AO PROCESSO

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

    Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento.

    Parágrafo único. Se o chamado residir em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 meses.

    Art. 132. A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar. ATENÇÃO

  • Na intervenção forçada, o terceiro é “convocado” para participar do processo, devendo fazê-lo independentemente de sua vontade!

    Poderíamos ficar em dúvidas entre a denunciação da lide e o chamamento ao processo.

    Contudo, o enunciado já nos deu a resposta, pois ele quer saber qual é a modalidade de intervenção de terceiros forçada e somente concretizável pela iniciativa do réu!

    Fica claro que a resposta é o chamamento ao processo!

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

    Resposta: e)

  • FGV tem um jeito único de lascar algo tão simples kkkkkkkk...

    quem diria que eu ia preferir uma Cespe a essa desgraça de FGV

  • Me precipitei quanto à denunciação da lide entendo-a como prerrogativa processual exclusiva do réu, quando de fato o CPC/15 assim dispõe no art.127 - Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir a posição de liticonsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.

  • GABARITO: E

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

  • Mas e o FORÇADA!?!?!? qq tem haver?? alguém?

  • Mas e o FORÇADA!?!?!? qq tem haver?? alguém?

  • Somente o réu pode requerer o chamamento ao processo.
  • O chamamento ao processo é um tipo de intervenção de terceiros em que APENAS pode ser realizada pela parte requerida.

  • Qual modalidade de intervenção de terceiros classificada como forçada e somente concretizável pela iniciativa de quem ocupe o polo passivo da relação processual ? Trata-se do Chamamento ao processo.

  • CHAMAMENTO AO PROCESO --- somente réu --- na contestação --- citação em 30 dias "60 dias se residir em outra comarca" (sob pena de ser ineficaz o chamamento) --- força 3° a participar do polo passivo (afiançado "fiador for réu / demais fiadores "quando algum deles é réu" / devedores solidários "quando for demandado um ou alguns deles") --- Art. 130.

    Procedência sentença --- satisfez dívida --- título executivo --- exigir por inteiro (devedor principal) --- exigir quota parte (codevedores) (art. 132)  

  • GABARITO: E

    Art. 130.CPC É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

  • DC (rival marvel) - 1 os dois podem e 2 apenas o passivo pode

  • Gabarito [E]

    a) a Assistência pode ocorrer em ambos os polos;

    b) a Oposição não é intervenção de terceiros;

    c) o recurso de terceiro prejudicado pode ocorrer em ambos os polos;

    d) a Denunciação da Lide pode ocorrer em ambos os polos;

    e) Chamamento ao processo.*

    *ATENÇÃO: Questão passível de anulação: Já que que a ela fala em modalidade qualificada como "forçada". Pois, embora o chamamento ao processo seja, entre estas alternativas, a única cuja iniciativa é de quem ocupe o polo passivo da relação processual, esta modalidade (chamamento ao processo) é classificada como litisconsórcio passivo FACULTATIVO, não sendo, portanto, modalidade "forçada".

    Pois, assim, leciona Rinaldo Mouzalas (Processo Civil, 2020, 12°ed.):

    ...Pelo chamamento ao processo, forma-se litisconsórcio passivo facultativo...(p.314)

    ...se o réu não exercitar a faculdade interventiva na contestação, apenas haverá a preclusão de seu direito de estender os efeitos da coisa julgada material para o chamado no mesmo processo. Por isso, tal modalidade interventiva não é obrigatória,... (p317)

    MACETE - Intervenção de Terceiros:

    CAADI - Chama/o Amigo/pra Assistir/a Denunciação/Da PJ.

    *Chamamento ao Processo

    *Amicus Curiae

    *Assistência [simples ou litisconsorcial, este é parte processual, pois sofre os efeitos da coisa julgada material]

    *Denunciação da Lide

    *Incidente de Desconsideração da Personalidade Privada

    Sua hora chegará, continue!

  • Gabarito Letra E

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

  • Chama o fiador porque ele não tem opção! ele vai forçado, mas vai

  • Chamamento só na Contestação - somente réu.

  • Exemplos de denunciação da lide pelo réu e pelo autor: construtora acionada para reparar defeitos em prédio por ela construído denuncia a lide ao engenheiro responsável (denunciação pelo réu); comprador promove ação reivindicatória contra o possuidor do bem e, ao mesmo tempo, denuncia a lide ao vendedor, para que este lhe responda pela evicção(denunciação pelo autor)

  • Modalidades voluntárias de intervenção de terceiros: assistência e amicus curiae. Modalidades forçadas: as demais
  • Oposição não é modalidade de intervenção de terceiro no CPC de 2015.

    Recurso de Terceiro prejudicado muito menos.

    Assistência (ativo e passivo);

    Denunciação da Lide (ativo e passivo)

    Se tivesse Amicus Curiae (pode tb, mesmo se ninguém chamar)

    Chamamento ao processo (imagina o réu devedor lascadinho da vida, chamando o coitado do fiador. O réu é esperto e sabe que naquele momento ou ele CHAMA o fiador ou então vai responder sozinho pela dívida).

  • FICHA DE NOME REDE

    FI CHA - FIADOR - CHAMAMENTO AO PROCESSO**

    DE NOME DETENTOR - NOMEAÇÃO À AUTORIA

    REDE - REGRESSO - DENUNCIAÇÃO DA LIDE

  • "Chamamento ao processo é hipótese de intervenção forçada de terceiro que tem por objetivo chamar ao processo todos os possíveis devedores de determinada obrigação comum a fim de que se forme título executivo que a todos apanhe. Não tem por pressuposto unicamente obrigação solidária. Basta que a dívida seja comum para que se legitime o chamamento ao processo. Com o chamamento, dá-se ampliação subjetiva no polo passivo do processo. Aceitando o chamamento, forma-se um litisconsórcio facultativo simples entre chamante e chamado. Havendo procuradores diferentes, há prazo em dobro (art. 229, CPC). Se o chamado nega o cabimento do chamamento, negando a existência de relação jurídica com o chamante, há pluralidade de partes, mera cumulação subjetiva, não incidindo o art. 229, CPC". (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 205).

    As hipóteses de cabimento do chamamento ao processo estão contidas no art. 130, do CPC/15: "É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum".

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3090637
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Vencida e não cumprida determinada obrigação contratual, o credor ajuizou ação em que pleiteava a condenação do devedor a pagá-la. Depois de contestada a demanda, e encerrada a fase instrutória, o juiz reputou configurados os fatos constitutivos do direito alegado pelo autor, vindo a acolher a sua pretensão. Além do pagamento da obrigação contratual, foi o réu condenado a pagar juros moratórios legais, correção monetária e honorários de sucumbência, itens que não haviam sido objeto de pedido na inicial.


Nesse quadro, a sentença proferida foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D!

    [CPC] Art. 322. O pedido deve ser certo. § 1º Compreendem-se no [pedido] principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    Logo, esses valores não precisam estar expressos no pedido. Assim, a sentença que julga o pagamento desses valores encontra-se limitada pelo pedido.

    De acordo com o princípio da Congruência (ou Adstrição), o magistrado, ao proferir sentença, deve observar os limites impostos pelos pedidos das partes. A sentença será:

    Extra Petita: quando o magistrado deferir pedido diverso do que foi requerido. (Partes pedem ABC e o magistrado analisa XYZ)

    Ultra Petita: quando vai além do pedido. (Partes pedem ABC e o magistrado analisa ABCDE)

    Citra Petita: quando não analisar todos os pedidos proferidos pelas partes. (Partes pedem ABC e o magistrado analisa AB e ignora C).

    De acordo com o artigo citado, a sentença é válida, já que as verbas citadas presumem-se nos pedidos, não sendo caso de sentença Extra, Ultra ou Citra Petita.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • A título de complementação do comentário da colega

    Q1006887

    Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: DPE-DF Prova: CESPE - 2019 - DPE-DF - Defensor Público

    Acerca do pedido, da tutela provisória, da citação, da suspeição e dos recursos, julgue o item que se segue.

    Situação hipotética: Em sede de liquidação de sentença, a parte impugnou decisão judicial que incluiu na condenação juros de mora e correção monetária, sob o fundamento de configurar julgamento extra petita. Assertiva: Nesse caso, a parte agiu erroneamente, porque a fixação de juros de mora e correção monetária constitui pedido implícito.

    Certo

  • Válidos, eis que tratam-se de pedidos implícitos.

  • Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    Obs: Não entra aqui a multa.

    O juiz está autorizado a condenar a parte ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais porque, além destes também decorrerem de lei, são considerados pela própria lei processual como pedido implícito.

    Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

  • CUMULAÇÃO LEGAL DE PEDIDOS:

    *Em regra os pedidos devem ser explícitos, mas há exceções – são pedidos implícitos ou automáticos:

    1. Prestações periódicas (Art. 323);

    2. Consectários legais, como correção monetária e juros legais (acessórios – Art. 322, § 1º);

    3. Honorários advocatícios e custas/despesas processais (acessórios – Art. 322, § 1º);

    PEDIDOS IMPLÍCITOS (Art. 322, § 1º):

    *É uma decorrência legal do pedido principal, da lei;

    *O pedido principal inclui os acessórios, isto é, compreendem-se no principal:

                   - A correção monetária;

                   - Os juros legais;

                   - As verbas da sucumbência (Ex.: custas processuais, despesas, etc.);

                   - Incluídos os honorários advocatícios; e

                   - Prestações sucessivas vincendas consideram-se incluídas no pedido (Art. 323), ainda que o autor não faça menção expressa a elas;

    *Estão automaticamente incluídos os consectários legais, os honorários e custas no pedido principal => decorre de lei, a parte não precisa pedir expressamente (inclusive sucumbência e honorários advocatícios);

    Súmula 254/STF: Incluem-se os juros moratórios na liquidação, embora omisso o pedido inicial ou a condenação;

    STJ: A correção monetária e os juros de mora, como consectários legais da condenação principal, possuem natureza de ordem pública e podem ser analisados até mesmo de ofício;

    *Prestações de trato sucessivo vincendas no curso do processo (Art. 323) => na ação que visar o cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, não é necessária a inclusão no pedido mediante declaração expressa do autor (automática) – na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las;

  • Juros, mora e correções mesmo que não estejam na petição inicial serão reconhecidos.

  • Apenas chamando atenção para o fato de serem juros LEGAIS, pois se fossem juros contratuais, haveria ultra petita. Olhem a questão Q918544 da FGV.

  • Gabarito : D

    A sentença é válida, tendo em vista que são pedidos implícitos.

  • A lei processual considera como pedido implícito a incidência de juros moratórios, a correção monetária e a condenação em honorários advocatícios e nas demais verbas sucumbenciais, senão vejamos: "Art. 322.  O pedido deve ser certo. § 1oCompreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios". Por essa razão, a sentença é considerada perfeita.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Os juros moratórios legais, correção monetária e honorários de sucumbência são considerados pedidos implícitos já que, mesmo não colocados de forma expressa na petição inicial[2], haverá manifestação do juiz a respeito deles:

    Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    Sendo assim, o juiz pode (e deve) condenar o vencido a pagar tais verbas, independentemente da formulação de pedido, o que torna a sentença válida!

    Resposta: d)

  • Os pedidos implícitos são os genericamente formulados pelo autor como, por exemplo, juros legais, a correção monetária, as verbas de sucumbência e honorários advocatícios
  • LETRA D CORRETA

    CPC

    Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • GABARITO: D

    Art. 322. § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • Lembrando que o art. 322 CPC é exceção do Princípio da Demanda.

  • GABA: D

    Trata-se de pedido implícito, o que torna a sentença válida.

    Art. 322. O pedido deve ser certo. 

    § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios

  • Gab: letra D

     Juros legais, correção monetária, verbas de sucumbência e honorários advocatícios são pedidos implícitos. Consideram-se compreendidos no pedido principal, embora não constem expressamente na PI.

  • xtra Petita: quando o magistrado deferir pedido diverso do que foi requerido. (Partes pedem ABC e o magistrado analisa XYZ)

    Ultra Petita: quando vai além do pedido. (Partes pedem ABC e o magistrado analisa ABCDE)

    Citra Petita: quando não analisar todos os pedidos proferidos pelas partes. (Partes pedem ABC e o magistrado analisa AB e ignora C).

  • Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • Ta tudo muito bom, ta tudo muito bem, MAS POR QUE RAIOS QUE A LETRA E TA ERRADA?????

    se o juiz fixar juros em 50 % por acaso o Tribunal não poderá "podar" o excesso?????

  • que questão, mais amigos! Que questão!
  • Gabarito Letra D

    Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • Trata-se de pedido implícito.

  • Extra petita: fora do pedido -> impugnável por apelação -> o tribunal promove a anulação;

    Ultra petita: além do pedido-> impugnável por apelação -> como regra, não é anulada, faz-se sua readequação aos limites do pedido;

    Citra ou infra petita: aquém do pedido -> impugnável por embargos de declaração -> gera a integração da sentença omissa.

  • Ultra -> juiz exagera ao decidir!

    Extra -> juiz inventa ao decidir!

    Citra -> juiz esquece de decidir!

    Fonte comentários do QC

  • A sentença extra petita é aquele que decide questão diversa da que foi pedida. Gera nulidade absoluta, desta forma, podendo ser conhecida de ofício. Dica: a sentença extra petita é a do juiz esquizofrênico. Ex.: "A" pede indenização por danos materiais causados pelo locatário, entretanto, o juiz determina a desocupação do imóvel.

    A ultra petita é aquela que decide além do pedido. Ela somente é nula na parte em que ultrapassa o que foi pedido. Ex.: "A" pede indenização por danos materiais em face de "B". O juiz condena "B" a pagar danos materiais e morais. Ela é nula na parte concernente aos danos morais.

    A citra petita é aquela que não analisa todos o pedido do autor. Ex.: "A" pede condenação por danos morais e materiais, mas o juiz só analisa os danos morais, silenciando sobre os materiais. Nesse caso, trata-se de questão nulidade relativa, passível de convalidação, se não houver prejuízo e, desde que o autor requeira na apelação, o tribunal poderá analisar o pedido quanto aos danos materiais.  

  • Princípio da congruência, adstrição, ou correlação.

     

    O princípio da congruência traduz no dever de o magistrado decidir a lide nos limites em que foi proposta, vedando o provimento aquém (citra petita), além (extra petita) ou estranho (ultra petita) ao que foi pedido e sua respectiva causa de pedir remota (fatos jurígenos).

     

    ao princípio em que o juiz somente poderá emitir provimento jurisdicional sobre o que foi pleiteado: Princípio da Congruência.

  • Nenhum desses comentários foram criados por mim. São do estratégia ou dos colaboradores do Qconcursos.

  • Eita pegadinha do malandro. Fui logo nas alternativas com os trem em latim. Me lasquei (bota um emoji de palhaço aqui, produção).

  • Fazem parte do chamado pedido "implícito", exceção à regra do pedido certo.

  • morro de medo da fgv, quando eu acho que aprendi alguma coisa, ela vem com estas perguntas "fáceis" e me ferra... :(

  • se o cabra não pagou há consequências!

    D

  • Art. 322.  § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • "Ultra -> juiz exagera ao decidir!

    Extra -> juiz inventa ao decidir!

    Citra -> juiz esquece de decidir!"

  • Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.


ID
3090640
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tendo ajuizado uma ação que versa sobre direito real imobiliário, o seu autor deixou de apresentar o consentimento do cônjuge, que estava hospitalizado e inconsciente.


Sendo ambos casados pelo regime da comunhão universal de bens, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. O consentimento previsto no pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  • Gabarito: B!

    [CPC] Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.(...)

    [CPC] Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • "Deve" é diferente de "pode"

  • DIREITO IMOBILIÁRIO

    - cônjuge necessitará do consentimento do outro --> para propror, salvo separação absoluta de bens

    - ambos os cônjuges serão necessariamente citados --> para ações que versem sobre direito imobiliário.

    obs: autorização = propositura;

    necessariamente citados = réus.

    Se for o cônjuge na posição de autoria, não precisa de litisconsorte, só da autorização

  • CORRETA: B

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. (CÔNJUGES AUTORES)

    § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação: (CÔNJUGES RÉUS)

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

    IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

    § 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.

    § 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.

    Art. 74. O consentimento previsto no pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

  • LEGITIMAÇÃO PARA AGIR (Arts. 73 e 74):

    *Autorização para agir quando envolver interesse conjugal => aplica-se a cônjuges e conviventes em união estável comprovada nos autos (Art. 73, § 3º);

    *Divide-se em legitimação para propor ação/ser autor (Art. 73, caput) e para ser réu (§§ 1º e 2º):

    a) Para propor ações (autores):

    *Regra: o cônjuge/companheiro necessitará consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário (Art. 73, caput);

    *Exceção: se forem casados sob o regime de separação total de bens;

    b) Quando os cônjuges forem demandados (réus) => ambos devem ser necessariamente citados – aplica-se à união estável comprovada nos autos (Art. 73, §§ 1º e 2º):

    1. Ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens (§ 1º, I);

    2. Ação resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles (II);

    3. Ação fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família (III);

    4. Ação que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges (IV);

    Obs.: nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado (§ 2º);

    AÇÃO DE SUPRIMENTO DE VONTADE (Art. 74):

    *O consentimento pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo;

    *A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo => hipótese de nulidade de todo o processo (§ único);

    *Cônjuge resistente na propositura da ação sobre direito real imobiliário => primeiro se tenta uma autorização judicial do cônjuge, mas se este não autorizar, pode-se propor uma ação para suprir a vontade do outro cônjuge, na qual se pede para o juiz avaliar a escusa do cônjuge, se é válida ou não:

                   1. Se for válida (justo motivo ou impossível o consentimento) a escusa: impede que o cônjuge entre com a ação sobre direito real imobiliário;

                   2. Se não for válida a escusa: inclui o cônjuge resistente no polo passivo da ação imobiliária;

  • Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

    IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

     

    NO CASO EM QUESTÃO, A ESPOSA PRECISA  JÁ QUE É CASADA COM COMUNHÃO DE BENS. PORÉM, DADA A SITUAÇÃO QUE ESTAVA O SEU MARIDO, APLICA-SE O DISPOSTO:

     

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

  • Letra B

  • CUIDADO: se for o REGIME de SEPARAÇÃO LEGAL !!!! Não precisa de outorga

  • Representação Irregular - JUIZ suspende o processo.

    Falta de Consentimento - JUIZ supre a falta.

  • B. suprir o consentimento faltante, dada a impossibilidade física do cônjuge de concedê-lo; correta

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  • curatela especial será exercida pela Defensoria Pública (artigo 72, parágrafo único)

  • Dispõe o art. 73, caput, do CPC/15, que "o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens". A fim de abarcar situações excepcionais, o art. 74, caput, do mesmo diploma legal, dispõe, em seguida, que "o consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo".

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Ações que asseguram direitos reais imobiliários são consideradas bens imóveis e, portanto, é necessária a outorga conjugal, em regra, exceto se casado no regime de separação de bens.

  • NCPC:

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    Art. 74. O consentimento previsto no Art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Alternativa (B)

  • questão complicada pois o juiz PODE suprir o consentimento. A questão afirma que o juiz DEVE suprir. Diferente. Mas é a menos errada das opções. FGV é assim.
  • Tendo ajuizado uma ação que versa sobre direito real imobiliário, o seu autor deixou de apresentar o consentimento do cônjuge, que estava hospitalizado e inconsciente.Sendo ambos casados pelo regime da comunhão universal de bens, DEVE o JUIZ:

    .

    A) ERRADA proceder ao juízo positivo de admissibilidade da ação, não sendo exigível a vênia conjugal para a propositura da ação;

    B) CORRETA suprir o consentimento faltante, dada a impossibilidade física do cônjuge de concedê-lo;

    Art. 73. O cônjuge NECESSITARÁ do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1º AMBOS os cônjuges serão necessariamente CITADOS para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    .

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 PODE ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

    .

    .

    TÍTULO IV DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA CAPÍTULO I

    DOS PODERES, DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE DO JUIZ

    Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais;

    .

    .

    C)ERRADA determinar a suspensão do processo até que o cônjuge possa oferecer o consentimento;

    D) ERRADA extinguir o feito sem análise do mérito, pois a ausência da vênia conjugal inviabiliza o regular exercício do direito de ação;

    E) ERRADA determinar o encaminhamento do feito ao Ministério Público para exercer a curatela especial.

    Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:

    I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;

    II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

    Parágrafo único. A curatela especial SERÁ exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.

    (CPC) Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    O rol de legitimados do art. 756, §1º, do CPC-2015, acerca dos possíveis legitimados para a ação de LEVANTAMENTO de curatela, não é taxativo.

  • GABARITO C

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

    IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

    § 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.

    § 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.

    Art. 74. O consentimento previsto no pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  • E. Weber, quanto ao seu comentário "Deve é diferente de pode". O PODE, entendo como uma faculdade de um dos cônjuge suprir judicialmente, conforme o caput do art. 74

    Agora, deve o juiz suprimir a falta de consentimento, sob pena de invalidar o processo. (parágrafo único)

    Ou seja, situações distintas.

  • Dica do dia para seu sucesso: leia a lei seca!

  • artigos 73 e 74 do CPC respondem a questão.

  • A questãO cobrou uma exceção a regra do art 73 !

  • LETRA B CORRETA

    CPC

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

    IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

    § 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.

    § 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.

    Art. 74. O consentimento previsto no pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

  • Acertei a questão pelos conceitos do Princípio da Celeridade e o Princípio da Razoável Duração do Processo.

    Neste pensamento fica-se entre a "A" e a "B".Mas a frase: "não sendo exigível a vênia conjugal para a propositura da ação" fez e om que eu escolhe-se a "B"

  • Complementando:

    "Para evitar situações de recusa caprichosa ou de outros empecilhos, permite o Código que a autorização do marido e a outorga da mulher possam ser supridas judicialmente, quando um cônjuge a recuse ao outro sem motivo justo, ou lhe seja impossível dá‑la (NCPC, art. 74, caput). O procedimento a observar, anteriormente à propositura da ação, é o comum ou geral de jurisdição voluntária, traçado pelos arts. 719 a 725.

    Nas ações do art. 73, a outorga do outro cônjuge é integrativa da capacidade processual; por isso, a sua falta, desde que não suprida pelo juiz, invalida o processo (art. 74, parágrafo único)".

    Jr., THEODORO, Humberto. Curso de Direito Processual Civil - Vol. I, 59ª edição.

    Conclusão: a questão assevera que o juiz deve promover o suprimento do consentimento. A pergunta que fica, pode agir de ofício, uma vez que a lei, doutrina e jurisprudência nada falam sobre isso? Do jeito que a questão foi colocada parece que o juiz deve atuar de ofício e na verdade o próprio cônjuge quem deve ajuizar ação própria nesse sentido.

    Não sei, mas raciocinei assim. Mais alguém pensou assim também?

  • GABARITO: B

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  • Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito

    real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

    IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de

    um ou de ambos os cônjuges.

    § 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável

    nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.

    § 3o Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.

  • Gabarito do professor: Letra B.

    O CONSENTIMENTO PODE SER SUPRIDO CASO SEJA IMPOSSÍVEL O CÔNJUGE CONCEDER

    Dispõe o art. 73, caput, do CPC/15, que "o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens". A fim de abarcar situações excepcionais, o art. 74, caput, do mesmo diploma legal, DISPÕE, EM SEGUIDA, QUE "O CONSENTIMENTO PREVISTO NO ART. 73 PODE SER SUPRIDO JUDICIALMENTE QUANDO FOR NEGADO POR UM DOS CÔNJUGES SEM JUSTO MOTIVO, OU QUANDO LHE SEJA IMPOSSÍVEL CONCEDÊ-LO".

  • Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

    IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

     

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

  • Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    § 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:

    I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;

    II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;

    III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;

    IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.

     

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

  • Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente 

    quando

    -------- for negado por um dos cônjuges sem justo motivo,

    -------- ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  • Quanto ao consentimento do cônjuge, embora necessário, poderá ser suprida sua ausência pelo juiz quando: for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo - como é o caso da situação hipotética da questão, isso conforme o art. 74 do CPC/15.

  • importante usar corretamente a vírgula ao comentar...
  • Art. 73 O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    Art 74 O consentimento previsto no artigo 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    P Único: A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

  • pode é diferente de deve

  • Gabarito Letra B

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  • Tendo ajuizado uma ação que versa sobre direito real imobiliário, o seu autor deixou de apresentar o consentimento do cônjuge, que estava hospitalizado e inconsciente.

    Sendo ambos casados pelo regime da comunhão universal de bens, deve o juiz: suprir o consentimento faltante, dada a impossibilidade física do cônjuge de concedê-lo;

  • GABARITO LETRA B.

    CPC

    Tendo ajuizado uma ação que versa sobre direito real imobiliário, o seu autor deixou de apresentar o consentimento do cônjuge, que estava hospitalizado e inconsciente. Sendo ambos casados pelo regime da comunhão universal de bens, deve o juiz: LETRA B) suprir o consentimento faltante, dada a impossibilidade física do cônjuge de concedê-lo.

    .

    .

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo. Caso da questão.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

    .

    .

    COMENTÁRIO: O cônjuge não chamado será citado e poderá tomar uma das 03 (três) possíveis posições: a) ficar inerte, quando então haverá uma presunção de aceitação; b) aprovar os atos praticados expressamente; ou c) ser contrário ao ingresso do outro quando então poderá impugnar os atos.

  • Deve haver o consentimento do cônjuge. O juiz pode suprir a demanda, caso haja recusa sem justo motivo ou na impossibilidade de se conceder.

  • Gabarito letra "B"

    Art. 74. O consentimento previsto no artigo 73  pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.

  • NCPC  

    Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    Art. 74. O consentimento previsto no ART.73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  • hum....entao se eu quiser vender meu apartamento e meu marido nao quiser...basta deixa-lo inconsciente ? :/

  • grande diferença entre poder e dever...

    essas bancas só atrapalham quando querem....

  • Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

  •  Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:

    I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;

    II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.

    Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.

  • Para quem estuda com mais afinco percebe que a questão traz um enunciado que não se adequa por completo com assertiva apresentada como correta. Realmente o juiz pode suprir a vontade do cônjuge, porém a questão nada mencionou se isso foi requerido pelo autor ou algo do tipo. Questão incompleta, a meu sentir, é claro.

  • Gabarito B

    Trata-se de ação de direito real imobiliário(envolve propriedade de cônjuges).

    --- > regime de casamento é o de comunhão absoluta de bens.

    O autor deixou de apresentar o consentimento do cônjuge, que estava hospitalizado e inconsciente, nesse caso, é possível utilizar-se do suprimento judicial conforme determina o art. 74, CPC.

    Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.

    ********************************************

    --- > CAPACIDADE PROCESSUAL DAS PESSOAS CASADAS:

    Cônjuge --- > PROPOR AÇÃO/ verse sobre direito real imobiliário:

    Ø Necessitará do consentimento do outro.

    Exceto: casados sob o regime de separação absoluta de bens.

     Obs. Art. 74 CPC: O consentimento pode ser suprido judicialmente --- > quando:

    ·        For negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou

    ·        Seja-lhe impossível concedê-lo.

    Obs.2. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo.


ID
3090643
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Menor absolutamente incapaz, regularmente representado por sua mãe, ajuizou ação em foro relativamente incompetente, o que, todavia, deixou de ser arguido pelo réu na primeira oportunidade de que dispunha. Todavia, ao ser intimado para atuar no feito, o Ministério Público suscitou o vício de incompetência, no prazo legal.


Nesse cenário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    CPC

    Art.65, parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

  • Gabarito: E!

    [CPC] Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único: A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

    MACETE: 

    Competência Relativa = TV (Território e Valor da Causa) --> Prorroga!

    ..... Só pode ser alegada até a contestação (réu) ou primeira intervenção nos autos (MP).

    Competência Absoluta = MPF (Matéria, Pessoa e Função) --> Não Prorroga!

    ..... Pode ser alegada a qualquer momento e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício, cabendo inclusive ação rescisória (art. 966, II)

    O erro da letra C é afirmar que seja julgado sem resolução de mérito: [CPC] Art. 64, § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    As letras B e D estariam corretas se estivessem falando da incompetência absoluta.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • GABARITO:LETRA E

    Da Incompetência

    Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    § 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.

    § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    § 4º Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.

    Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

    Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

    Art. 66. Há conflito de competência quando:

    I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;

    II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;

    III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

    Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.

    NCPC

  • obs: competência relativa não pode ser reconhecida de ofício pelo magistrado nem pode ser suscitada a qualquer tempo,

    .

    .

    atenção para NOVA LEI que alterou o CPC:

    .

    .

    Art. 53. É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    .

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    .

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    .

    d) de domicílio da VÍTIMA de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha);      (Incluída pela Lei nº 13.894, 29-10-2019)

    .

    .

    Art. 698. Nas ações de família, o MP SOMENTE intervirá quando houver interesse de INCAPAZ e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

    .

    Parágrafo único. O MP intervirá, quando não for parte, nas ações de família em que figure como PARTE vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).    (Incluída pela Lei nº 13.894, 29-10-2019)

    .

    .

    Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os procedimentos judiciais:

    (...)

    III - em que figure como PARTE a vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).      (Incluída pela Lei nº 13.894, 29-10-2019)

    .

    .

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13894.htm#art2

  • Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

    Logo, a mesma não pode ser reconhecida pelo juíz, de ofício. 

  • CPC Art. 65. PARÁGRAFO ÚNICO

    O prazo processual para o MP será contado de forma singular quando houver disposição normativa expressa.

     

    Art. 178. O MP será intimado para, no prazo de 30 dias (...)

    Art. 180. O MP gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º .

    § 2º NÃO SE APLICA O BENEFÍCIO DA CONTAGEM EM DOBRO QUANDO a lei estabelecer, de FORAM EXPRESSA, PRAZO PRÓPRIO para o MP .

     .

    exemplo prático sobre processo ELETRÔNICO

    AgRg no Resp. 1.829.938 - MS (2019/0228561-8) - assunto Lei. 11.419/06

    Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal (...)

    § 1º (...) efetivar a consulta eletrônica

    § 2º (...) dia não útil, (...) no primeiro dia útil seguinte.

    § 3º A consulta referida nos §§ 1º e 2º deste artigo DEVERÁ ser feita em até 10 dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada NA DATA DO TÉRMINO desse prazo.

    em recurso o MP alegou -> que NÃO É O DIA DO envio dos autos com vista/intimação ao Parquet;

    em recurso o MP alegou -> o correto é q -> deve ser considerada como termo inicial a data da EFETIVA INTIMAÇÃO PESSOAL do órgão acusatório no processo eletrônico

    .

    STJ decidiu

    "Verifica-se que os autos foram disponibilizados para o MP no dia 08/08/2017 (e-STJ, fl. 265), expirando o prazo de 10 dias em 18/08/2017, sexta-feira, dia em que foi realizada a intimação do Parquet. Portanto, o prazo recursal iniciou em 21/08/2017 (segunda-feira) e encerrou no dia 25/08/2017 (sexta-feira). Assim, tendo o Ministério Público interposto a apelação no dia 25/08/2017 (e-STJ, fl. 271), tem-se que o recurso é tempestivo, de modo que deve ser conhecido." GRIFEI.

    .

    STJ decidiu em OUTRO CASO, agora sobre o art. 523 do CPC-15

    INF. 652 2019 dispõe que ele q o art. 523, CPC é prazo de natureza processual e deve ser contado em dias úteis REsp 1.708348 - RJ

    REsp 1.693.784 dispõe que apesar do ato de pagamento ser material o prazo é PROCESSUAL.

    .

    vide enunciado 89 CFJ I - jornada de direito proc. civil

    .

    ATENÇÃO para o art. 152 do ECA.

    § 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, VEDADO o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o MP . (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

    .

    DIZER O DIREITO < https://www.dizerodireito.com.br/2019/07/a-contagem-dos-prazos-nos-ritos.html

    STF < http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=402644

  • Essa questão se trata do artigo 65 do CPC , onde o parágrafo único desse art. elenca que a incompetência relativa pode ser alegada pelo ministério público nas causas em que atuar .

  • ART.65, parágrafo único do CPC - A incompetência relativa pode ser alegada pelo M.P nas causas em que atuar.

  • Gabarito: E

    CPC

    Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

    Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

  • GABARITO: E.

     

    a) Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

     

    b) art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

     

    c) art. 64, § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

     

    d) art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

     

    e) art. 65, Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

  • É certo que, como regra, haverá prorrogação da competência se o réu não alegar a incompetência relativa do juízo em sua contestação. Isso, porém, não ocorrerá, caso o Ministério Público a suscite nas causas em que atuar, senão vejamos: "Art. 65, CPC/15. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar".

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Gabarito: E

    Fundamento: artigo 65

    Mais um último dia do ano resolvendo questões. Se Deus quiser será o último!

    #2020anodaminhapossefinalmente

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

    b) ERRADO: Art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    c) ERRADO: Art. 64, § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    d) ERRADO: Art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    e) CERTO: Art. 65, Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

  • REsp No 630.968/DF

    PROCESSO CIVIL. MINISTÉRIO PUBLICO. CUSTOS LEGIS . INVENTÁRIO. QUALIDADE DE PARTE. INCAPAZ. COMPETÊNCIA RELATIVA. LEGITIMIDADE DO MP PARA ARGÜIR EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA

    O Ministério Público, quando atua no processo como custos legis, o que acontece em inventário no qual haja menor interessado, tem legitimidade para argüir a incompetência relativa do juízo. Para tanto, deve demonstrar prejuízo para o incapaz. Não demonstrado o prejuízo tal legitimidade não se manifesta.

    3a T., rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 20.03.2007

  • O Juiz NÃO pode declarar a incompetência RELATIVA de OFÍCIO.

  •  Qual a diferença entre competência relativa e incompetência relativa?

  • Jurisdição é uma essência; competência é a medida da jurisdição. Competência relativa, em regra, é a relacionada ao valor e ao território, repito: em regra - há exceções (ex: ações possessórias sobre imóveis; Juizado da fazenda pública; juizado especial federal). Vai haver INcompetência relativa quando a competência pelo VALOR ou TERRITÓRIO não for obedecida - a parte não propôs a ação no local correto, em razão do território, ou no juízo correto, em razão do valor. Como o juízo não pode reconhecer oficiosamente a sua incompetência relativa, esperará provocação da parte contrária ou do MP para fazê-lo e, caso ela não aconteça na fase postulatória (momento oportuno), a competência do juízo será prorrogada e segue o jogo.

  • a) ERRADO: Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

    b) ERRADO: Art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    c) ERRADO: Art. 64, § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    d) ERRADO: Art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    e) CERTO: Art. 65, Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

    Princípios da Jurisdição (10)

    Investidura: a pessoa que exerce a jurisdição deve estar investida no cargo de juiz.

    Unidade: a jurisdição é indivisível, porque resulta de um único poder soberano.

    Aderência ao território: a jurisdição somente é exercida no território nacional.

    Inércia: o exercício da jurisdição está condicionado à provocação mediante o exercício da ação.

    Inafastabilidade: nenhum dos poderes pode afastar a garantia de acesso à justiça.

    Efetividade: a resposta do judiciário deve ser efetiva, levando-se em consideração o tempo de solução do conflito o resultado mais próximo possível do direito material.

    Indeclinabilidade: o juiz não pode se recusar a julgar.

    Indelegabilidade: a jurisdição não pode ser delegada.

    Inevitabilidade: o Estado impõe a jurisdição como forma de solução do conflito, independentemente da aceitação das partes.

    Juiz natural: a competência do órgão que vai exercer a jurisdição deve ser determinada antes da ocorrência do fato.

    Fonte - Código de Processo Civil para Concursos - Rodrigo da Cunha Lima

  • a) ERRADA - Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

    -

    b) ERRADA - Art. 64. § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    -

    c) ERRADA - Art. 64. § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    -

    d) ERRADA - Art. 64. § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    -

    e) CERTA - Art. 65. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

  • Menor absolutamente incapaz, regularmente representado por sua mãe, ajuizou ação em foro relativamente incompetente, o que, todavia, deixou de ser arguido pelo réu na primeira oportunidade de que dispunha. Todavia, ao ser intimado para atuar no feito, o Ministério Público suscitou o vício de incompetência, no prazo legal.

    Nesse cenário: a incompetência relativa pode ser arguida pelo Ministério Público, nas causas em que atuar.

  • GABARITO LETRA E.

    CPC

    Menor absolutamente incapaz, regularmente representado por sua mãe, ajuizou ação em foro relativamente incompetente, o que, todavia, deixou de ser arguido pelo réu na primeira oportunidade de que dispunha. Todavia, ao ser intimado para atuar no feito, o Ministério Público suscitou o vício de incompetência, no prazo legal.

    Nesse cenário:

    ERRADA. A) a incompetência relativa se prorrogará, pois o Ministério Público não pode suscitá-la; Art. 65.Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

    ERRADA. B) a incompetência relativa pode ser arguida pelo réu a qualquer tempo e grau de jurisdição; Art. 64. § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    ERRADA. C) caso a arguição de incompetência relativa seja acolhida, o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito; Art. 64. § 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.

    ERRADA. D) o juiz da causa pode pronunciar de ofício a incompetência relativa, remetendo os autos ao juízo competente; Art. 64. § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.

    GABARITO. E) a incompetência relativa pode ser arguida pelo Ministério Público, nas causas em que atuar. Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.

  • Na dúvida o MP FAZ. kk

  • Competência absoluta (muito grave!!!)

    • criada para preservar o interesse público
    • pode ser alegada por qualquer parte
    • pode ser conhecida de oficio pelo juiz
    • pode ser alegada em qualquer momento do processo
    • inderrogavel

    Competência relativa (pouco grave)

    • criada para preservar o interesse privado
    • somente alegada pelo réu
    • não pode ser conhecida de oficio
    • somente pode ser alegada na primeira oportunidade que o réu tem para falar
    • pode ser arguida pelo Ministério Público, nas causas em que atuar.

  • Gabarito E

    Arts. 64 a 65

  • Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP

    Não cai no Escrevente do TJ SP

  • MACETE: 

    Competência Relativa = TV (Território e Valor da Causa) --> Prorroga!

    ..... Só pode ser alegada até a contestação (réu) ou primeira intervenção nos autos (MP).

    Competência Absoluta = MPF (Matéria, Pessoa e Função) --> Não Prorroga!

    ..... Pode ser alegada a qualquer momento e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício, cabendo inclusive ação rescisória (art. 966, II)

    Competência absoluta (muito grave!!!)

    • criada para preservar o interesse público
    • pode ser alegada por qualquer parte
    • pode ser conhecida de oficio pelo juiz
    • pode ser alegada em qualquer momento do processo
    • inderrogavel

    Competência relativa (pouco grave)

    • criada para preservar o interesse privado
    • somente alegada pelo réu
    • não pode ser conhecida de oficio
    • somente pode ser alegada na primeira oportunidade que o réu tem para falar
    • pode ser arguida pelo Ministério Público, nas causas em que atuar.

  • MP agiu corretamente --> caso não alegasse, haveria a prorrogação de jurisdição (não confundir com perpetuatio jurisdictiones); se fosse o caso da incompetência ser absoluta, poderia ser alegada/reconhecida a qualquer tempo/grau.

    GABARITO E

    #TJDFT2022

  • Por ser fiscal da lei ou da ordem jurídica faz todo o sentido que, ao presenciar ou verificar ilegalidade, o MP se manifeste.

  • A incompetência relativa só pode ser reconhecida de ofício pelo juízo nos casos de abusividade da cláusula de eleição de foro. Acredito que seja essa a única hipótese de cabimento de uma decisão ex officio pelo juíz na incomepetência relativa. (art. 63. § 3º, CPC)


ID
3090646
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Proposta ação de execução em face de uma sociedade empresária, com base em nota promissória vencida e não paga, o exequente requereu, além da citação da pessoa jurídica, a de seu sócio majoritário, por entender ser cabível, no caso, a desconsideração da personalidade jurídica.


Nesse contexto, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C! Artigos do CPC/15.

    A) Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    B) Art. 134, § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    Nos termos do artigo 778, I do CPC, a execução tem inicio por meio de petição inicial. Logo, como o exequente já requereu a citação do sócio, aplica-se o artigo 134, §2º.

    C) Art. 134, § 2º, (...) hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    D) § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    E) Não é necessário o requerimento de citação de todos os sócios (uma vez que a lei é omissa quanto a isso).

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Gabarito C

    .

    em relação a alternativa E, só será citado os sócios que de certa forma contribuíram para a lesão ou tiveram algum proveito econômico.

  • RESUMO DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

    Modalidades: AÇÃO AUTÔNOMA (quando a desconsideração é pedida na petição inicial) ou INCIDENTE

    Legitimidade: a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    Cabimento do incidente: todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    Procedimento:

    Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS.

    Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

    OBS: Processo principal fica suspenso até o julgamento do incidente

    Efeitos do julgamento: Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.

  • Caso de desconsideração da personalidade jurídica em execução de título executivo extrajudicial (art. 134, caput, CPC).

    Não ocorrerá a instauração do incidente, uma vez que a desconsideração da PJ foi requerida na petição inicial da Ação de Execução, não sendo, portanto, caso de suspensão do feito (art. 134, §§ 2º e 3º,CPC).

  • Acerca da alternativa "E":

    Enunciado FPPC n. 125: Há litisconsórcio passivo facultativo quando requerida a desconsideração da

    personalidade jurídica, juntamente com outro pedido formulado na petição inicial ou incidentemente no

    processo em curso.

  • Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

    Gabarito letra (C)

  • Acerca da alternativa considerada correta, ficou uma dúvida: O requerimento na petição inicial é simples caso de litisconsórcio passivo facultativo, caso em que a desconsideração será resolvida em sentença, sem suspensão do processo.

    Assim, estranhei a questão falar em (...) "caso entenda cabível a desconsideração pleiteada", já que o juiz não fará análise do mérito neste momento.

  • Lembrando que a lei da liberdade econômica alterou os requisitos para desconsideração da personalidade jurídica previstos no Código Civil:

     

    Art. 50.  Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)

    § 1º  Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    § 3º  O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    § 4º  A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

    § 5º  Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)

  • Gabarito Letra 'C' 

    A - indeferir de plano a petição inicial, diante do descabimento do pleito de desconsideração da personalidade jurídica em sede de processo de execução fundada em título extrajudicial;

    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    B - determinar que o exequente emende a petição inicial, a fim de que dela conste o requerimento de instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

    Art. 134, § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    C - proceder ao juízo positivo de admissibilidade da demanda executiva, determinando a realização da citação requerida, caso entenda cabível a desconsideração pleiteada;

    Art. 134, § 2º, Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    D - determinar a suspensão do feito até que seja aferida, na via processual própria, a solvabilidade da pessoa jurídica executada;

    Art. 134, § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    E - determinar que o exequente emende a petição inicial, a fim de nela incluir todos os sócios da pessoa jurídica executada, eis que se trata de litisconsórcio passivo necessário.

     A lei é omissa quanto a necessidade de incluir todos os sócios.

    Fonte Artigos do CPC.

    ALGUM (A) NOBRE COLEGA POSSUI PROVAS DA BANCA MSM Consultoria & Projetos LTDA? Se, sim, Peço encarecidamente que compartilhe comigo no e-mail hanny.caroline@hotmail.com.

    OBRIGADAAAAA...

  • O incidente de desconsideração da personalidade jurídica está regulamentado nos arts. 133 a 137, do CPC/15. Em linhas gerais, trata-se de medida excepcional, admitida pela lei mediante o preenchimento determinados requisitos, que tem a finalidade de atingir o patrimônio pessoal dos sócios administradores quando a sociedade estiver se utilizando de sua personalidade jurídica para cometer fraude ou abuso de direito.

    Caso a desconsideração da personalidade jurídica seja requerida na petição inicial, não haverá necessidade de instauração de incidente, devendo o sócio ser diretamente citado para contestar a ação, senão vejamos: "Art. 134, §2º, do CPC/15. Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica". 

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Desconsideração da Personalidade Jurídica ( Dica)

    Se o incidente for requerido na Petição Inicial = Não Suspende o Processo

    Se requerido no Curso do Processo = Suspende

  • Incidente de desconsideração da personalidade jurídica (ID PJ)

    é uma modalidade de intervenção de terceiros conforme art. 133 do CPC-15

    CABIMENTO:

    todas as fases do processo CONHECIMENTO, CS e EXECUÇÃO (título executivo extrajudicial exemplo NP).

    .

    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

    Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

    Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.

    obs:

    QC1021679 VUNESP - MPE-SP - cabe agravo de INSTRUMENTO

  • O requerimento de desconsideração da personalidade jurídica feito na petição inicial não suspende o processo.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    b) ERRADO: Art. 134, § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    c) CERTO: Art. 134. § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    d) ERRADO: Art. 134. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    e) ERRADO: Não precisa citar todos os sócios.

  • JDPC11 Aplica-se o disposto nos arts. 133 a 137 do CPC às hipóteses

    de desconsideração indireta e expansiva da personalidade

    jurídica.

  • Consegui errar tanto na prova como aqui.

  • Proposta ação de execução em face de uma sociedade empresária, com base em nota promissória vencida e não paga, o exequente requereu, além da citação da pessoa jurídica, a de seu sócio majoritário, por entender ser cabível, no caso, a desconsideração da personalidade jurídica. Nesse contexto, deve o juiz: Proceder ao juízo positivo de admissibilidade da demanda executiva, determinando a realização da citação requerida, caso entenda cabível a desconsideração pleiteada.

  • DESCONSIDERAÇÃO PJ : Abuso de direito/PJ -- desvio finalidade/confusão patrimonial --- Responsabilidade patrimonial estendido aos bens particulares dos adm. E sócios (beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso) -- requerido por MP (quando cabe intervir) / parte / Cabe em todas as fase processuais (antes trânsito em julgado) --- inclusive execução título extrajudicial --- Não há incidente quando a desconsideração é feita na inicial (citado sócio ou PJ) --- incidente suspende o processo principal (exceto na hipótese de requerimento na inicial) -- é decidido por Dec. Interlocutória (agravo de instrumento) --- proferida por relator (agravo interno) (incisos dos arts. 134, 135 e 136)

  • Gabarito [C]

    a) cabe desconsideração da personalidade jurídica em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença, na execução de título extrajudicial e em grau de recurso (exceção: RE ou REsp - em razão dos limites devolutivos e do caráter objetivo destes recursos, que discutem questões de direito e não de fato);

    b) não há de se falar em emendar a inicial, uma vez que nesta foi feito o pedido de desconsideração, prescindindo a instauração de incidente;

    c) proceder ao juízo positivo de admissibilidade da demanda executiva, determinando a realização da citação requerida, caso entenda cabível a desconsideração pleiteada;

    d) pedido de desconsideração feito na inicial (autônomo) dispensa a suspensão processual, pois não há incidente;

    e) não se trata de litisconsórcio passivo necessário, e sim facultativo. Eis o Enunciado FPPC n. 125: Há litisconsórcio passivo facultativo quando requerida a desconsideração da personalidade jurídica, juntamente com outro pedido formulado na petição inicial ou incidentemente no processo em curso.

    Sua hora chegará, continue!

  • A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º" 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

  • a) ERRADA - Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    -

    b) ERRADA - Art. 134. § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    -

    c) CERTA - Art. 134. § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    -

    d) ERRADA - Art. 134. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    -

    e) ERRADA - A lei não diz que é necessário o requerimento de citação de todos os sócios.

  • § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica

    A instauração da DPJ ocorre de forma incidental ao processo, porém se a DESCONSIDERAÇÃO for requerida na petição inicial , independe de instauração, será citado o sócio e prosseguirá o procedimento.

  • SE REQUERIDA NA PI NÃO DEVE INSTAURAR INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PJ, COM ISSO CITA-SE O SÓCIO OU A PJ.

    SE NÃO FOR ESTE CASO E FOR NECESSÁRIO INSTAURAR O INCIDENTE, HAVERÁ SUSPENSÃO DO PROCESSO.

    SE REQUERIDA NA PI NÃO DEVE INSTAURAR INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PJ, COM ISSO CITA-SE O SÓCIO OU A PJ.

    SE NÃO FOR ESTE CASO E FOR NECESSÁRIO INSTAURAR O INCIDENTE, HAVERÁ SUSPENSÃO DO PROCESSO.

    SE REQUERIDA NA PI NÃO DEVE INSTAURAR INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PJ, COM ISSO CITA-SE O SÓCIO OU A PJ.

    SE NÃO FOR ESTE CASO E FOR NECESSÁRIO INSTAURAR O INCIDENTE, HAVERÁ SUSPENSÃO DO PROCESSO.

    SE REQUERIDA NA PI NÃO DEVE INSTAURAR INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PJ, COM ISSO CITA-SE O SÓCIO OU A PJ.

    SE NÃO FOR ESTE CASO E FOR NECESSÁRIO INSTAURAR O INCIDENTE, HAVERÁ SUSPENSÃO DO PROCESSO.

  • O incidente de desconsideração da personalidade jurídica está regulamentado nos arts. 133 a 137, do CPC/15. Em linhas gerais, trata-se de medida excepcional, admitida pela lei mediante o preenchimento determinados requisitos, que tem a finalidade de atingir o patrimônio pessoal dos sócios administradores quando a sociedade estiver se utilizando de sua personalidade jurídica para cometer fraude ou abuso de direito.

    Caso a desconsideração da personalidade jurídica seja requerida na petição inicial, não haverá necessidade de instauração de incidente, devendo o sócio ser diretamente citado para contestar a ação, senão vejamos: "Art. 134, §2º, do CPC/15. Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica". 

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Conforme disposto no art. 10 da Lei 9.099/95, não se admitirá nos juizados especiais qualquer forma de intervenção de terceiros. Contudo, o art. 1.062 do CPC/2015 trouxe a previsão de que se aplica ao processo de competência dos juizados especiais o incidente de desconsideração da personalidade jurídica. Portanto, após o NCPC a alternativa que contém a previsão de que são admissíveis toda forma de intervenção de terceiros está incorreta, tendo em vista o cabimento do incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

    Art. 1.062 CPC/2015 - O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais.

    Art. 10 Lei 9.099/95 - Não se admitirá, no processo, qualquer forma de intervenção de terceiro (exceto incidente de desconsideração da personalidade jurídica) nem de assistência. Admitir-se-á o litisconsórcio.


ID
3090649
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Gabriel, funcionário público do Tribunal de Justiça do Ceará, foi vítima de um crime de injúria, sendo a ofensa relacionada ao exercício de sua função pública. Optou, porém, por nada fazer em desfavor do autor da ofensa. Ocorre que a chefia imediata de Gabriel, informada sobre o ocorrido, e revoltada com o desrespeito, compareceu à delegacia e narrou o fato para autoridade policial, que instaurou procedimento e fixou prazo inicial de 20 dias para investigações. Após 19 dias, concluídas as investigações, o Delegado se prepara para apresentar relatório final. Ao tomar conhecimento dos fatos, Gabriel procura seu advogado para assistência jurídica.


Considerando as informações narradas e o Enunciado 704 da Súmula de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções), o advogado de Gabriel deverá esclarecer que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C!. Gabriel foi vítima de um crime de injúria, sendo a ofensa relacionada ao exercício de sua função pública. O IP não poderia ter sido instaurado ex officio, pois não se trata de ação penal pública incondicionada.

    Súmula 714 STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

    CPP, Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 4   O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, NÃO poderá sem ela ser iniciado.

    § 5   Nos crimes de ação privada, a autoridade policial SOMENTE PODERÁ proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    b) as investigações em inquérito policial não poderiam ocorrer pelo prazo inicial de 20 (vinte) dias, considerando a previsão legislativa de que o inquérito deve ter prazo máximo de 10 (dez) dias, apenas podendo ser prorrogado por igual prazo;

    ERRADA. Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    d) a queixa, caso Gabriel opte por apresentá-la, deverá ser oferecida no prazo máximo de 06 (seis) meses a contar da data do fato, ainda que outra data seja a do conhecimento da autoria;

    ERRADA. Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do  , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    e) a autoridade policial poderá, entendendo pela ausência de materialidade delitiva, arquivar diretamente o inquérito policial.

    ERRADA. Autoridade policial não pode arquivar o IP. Só o juiz pode arquivar o inquérito policial, contudo depende de requerimento do Ministério Público.

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • A Súmula no seu conteúdo já diz " condicionada à representação do ofendido" .

    a) Ou seja, não poderia ser iniciada sem a vontade de Gabriel, visto que não é crime de A.P.P.Incondicionada.

    b) detalhe: NÃO HÁ PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE IP SE ACUSADO PRESO (é os 10 dias somente), SÓ CABE SE ESTIVER SOLTO (30+30). isso nos prazos previstos pela justiça comum. Já na justiça federal e lei de drogas, podem ser prorrogados.

    c) correta

    d) não é data do fato e sim contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do  , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    e) autoridade policial não arquiva IP.

  • Súmula 714 STF  "É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções"

  • A banca foi gente boa de transcrever a súmula. Em crime de ação penal privada ou pública condicionada à representação é necessário o requerimento ou representação do ofendido para instaurar o inquérito policial. Trata-se de um requisito indispensável. As demais alternativas já estão justificadas pelos colegas.

  • nunca que o Cespe transcreveria a Súmula...kkkkkk

  • GABARITO:C


     

    DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

     

    DO INQUÉRITO POLICIAL

     

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

     

    I - de ofício;

     

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
     

     

    § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

     

    § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

     

    § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado. [GABARITO]

     

    § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

  • FGV em Direito é uma mãe, transcreve até a súmula. Mas em português, ela vira o capiroto.

  • a) Precisa do consentimento do ofendido para instaurar IPL.

    b)O prazo para conclusão do IPL no caso de indiciado solto será de até 30 dias.

    c) correta.

    d) 6 meses da data do conhecimento da AUTORIA.

    e) Autoridade policial não arquiva IPL, o MP promove (requer) o arquivamento e o Juiz arquiva se concordar.

  • A denúncia por parte do Ministério Público depende de representação do ofendido, a ser oferecida no prazo de 06 (seis) meses a contar do conhecimento da autoria, porém o inquérito policial não pode ser instaurado sem a manifestação de vontade de Gabriel;

  • A Súmula é a 714 e não 704 como traz o enunciado.

  • A referida súmula é aplicada apenas para crime contra honra em face do servidor público em razão do exercício de suas funções.

    Legitimidade concorrente? A legitimidade não é essencialmente concorrente, isto porque a escolha por uma delas, excluirá consequentemente a outra via não eleita. Em verdade, constitui-se em legitimidade alternativa.

    STF: “(...) Ação penal: crime contra a honra do servidor público, propter officium: legitimação concorrente do MP, mediante representação do ofendido, ou deste, mediante queixa: se, no entanto, opta o ofendido pela representação ao MP, fica-lhe preclusa a ação penal privada: electa una via... II. Ação penal privada subsidiária: descabimento se, oferecida a representação pelo ofendido, o MP não se mantém inerte, mas requer diligências que reputa necessárias. III. Processo penal de competência originária do STF: irrecusabilidade do pedido de arquivamento formulado pelo Procurador-Geral da República, se fundado na falta de elementos informativos para a denúncia”. (STF, Pleno, Inq. 1.939/BA, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 03/03/2004.

  • Tão feliz em ver questões cuja resposta está no enunciado ❤️

  • questão fala do enunciado 704 da sumula do STF, quando na realidade deveria dizer 714...

  • Gabarito letra C, com base no enunciado da súmula 714 STF:  É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

    Sendo assim, não poderia a autoridade policial ter instaurado o inquérito sem a representação do ofendido, o que torna correta a letra C e incorreta as demais assertivas.

  • TIPO DE QUESTÃO QUE MEU AVÓ FEZ QUANDO ENTROU NO FUNCIONALISMO PÚBLICO. TEMPOS BONS! 1980 POR AÍ

  • Ações Penais Condicionadas divide-se em:

    1 - Pública condicionada a representação da vítima/ofendido

    2 - Requisição do MJ

    1 e 2 mencionados acima EM REGRA NÃO se iniciam sem a manifestação da parte.

    C o nosso gabarito.

    Bons estudos!

  •  

    CUIDADO !!!  Conforme art. 38 do CPP, a regra é que o prazo decadencial só comece a fluir a partir do conhecimento da AUTORIA DO DELITO.

    No entanto, HÁ EXCEÇÕES. Uma delas é o crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento (art. 236, CP). Trata-se, atualmente, do único exemplo de crime de ação penal privada personalíssima no Código Penal. Em relação a este delito, o prazo decadencial para o contraente enganado propor a ação penal privada personalíssima continua sendo de 6 (seis) meses, porém contados do trânsito em julgado da sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento (art. 236, § único, CP).

  • Seja de natureza exclusivamente privada, seja condicionada a representação, o IP não poderia ser iniciado sem que houvesse iniciativa do ofendido ou representação do mesmo.

    GABARITO: LETRA C

  • Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: ..........                 II - contra funcionário público, em razão de suas funções; ........... Parágrafo único.  Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.       (Redação dada pela Lei nº 12.033.  de 2009)
  • Descreveu até a súmula hein. que colher de chá.

  • a) Incorreta. Sendo a ação penal CONDICIONADA o IP só pode ser iniciado com a representação do ofendido. Sendo privada, mediante queixa.

    Art. 5°, CPP: [...]

    § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    § 5  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    B) O prazo seria de 10 dias se o investigado estivesse preso (o que não ocorreu na situação do enunciado). Além disso, se estivesse o indiciado preso, não caberia, em tese, a prorrogação. (ATENÇÃO AO ART. 3°-B, §2° do CPP, que está suspenso até esta data na ADI 6298/DF).

    C) Incorreta. Princípio da indisponibilidade do IP.

    Qualquer erro, mande uma mensagem.

    #AVANTE

  • a explicação da professora está excelente

  • O enunciado não deixa claro que se é um procedimento ou inquérito, aí muita gente vai de cara na letra 'D'.

  • Que questão ENORME, quase esperei virar filme. Mas lembrei que preciso treinar pra prova, e voltei pra ler.

  • Vejamos:

    Pelo enunciado da súmula, a ação será privada ou pública incondicionada a representação, LOGO, em ambos os casos para instauração do IP dependerá de manifestação da vítima, basta ver a dicção dos §§4° e 5° do art. 5° do CPP, respectivamente:

    Art. 5°.

    [...]

    § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    § 5  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    Corrijam-me se eu estiver errado (mande uma mensagem)

  • Trata-se de uma questão híbrida, você consegue responder com base no CP e no CPP

    Vejamos o Código Penal:

    Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.

    Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3 do art. 140 deste Código.

    Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

    II - contra funcionário público, em razão de suas funções;

    Juntamente com os Artigos do CPP:

    Art. 5º ...

    § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    § 5  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

     

  • Trata-se da situação da Legitimidade Concorrente do Ofendido e do Ministério Público para a propositura da Ação Penal. Alguns doutrinadores classificam de Legitimidade Alternativa.

    O art. 145, parágrafo único, do CP. aponta ser Ação Penal Pública Condicionada à Representação do ofendido o qualquer dos crimes contra a honra quando cometidos contra funcionário público, em razão de suas funções (art. 141, II, CP).

    Mas vejamos a Súmula:

    Súmula 714 STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

    Logo, para o IP, ele somente poderia ter sido iniciado com a representação do ofendido.

  • Gabarito Letra C

    O Inquérito Policial não poderia ter sido instaurado ex officio, pois não se trata de ação penal pública incondicionada.

  • GABARITO LETRA C.

    Gabriel, funcionário público do Tribunal de Justiça do Ceará, foi vítima de um crime de injúria (AÇÃO PENAL PRIVADA OU AÇÃO CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO), sendo a ofensa relacionada ao exercício de sua função pública. Optou, porém, por nada fazer em desfavor do autor da ofensa. Ocorre que a chefia imediata de Gabriel, informada sobre o ocorrido, e revoltada com o desrespeito, compareceu à delegacia e narrou o fato para autoridade policial, que instaurou procedimento e fixou prazo inicial de 20 dias para investigações. Após 19 dias, concluídas as investigações, o Delegado se prepara para apresentar relatório final. Ao tomar conhecimento dos fatos, Gabriel procura seu advogado para assistência jurídica.

    Considerando as informações narradas e o Enunciado 704 da Súmula de Jurisprudência do STF (É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções), o advogado de Gabriel deverá esclarecer que: o inquérito policial não poderia ter sido instaurado pela autoridade policial sem a concordância do ofendido, considerando a natureza da ação penal do crime investigado;

    .

    .

    COMENTÁRIO.

    A ação nos crimes contra a honra do funcionário público havendo injúria, calúnia ou difamação contra funcionário público, vinculada ao exercício funcional, assegura-se uma dupla possibilidade: representação, e neste caso o crime será de ação pública condicionada; ou contratação de advogado, sendo neste caso a ação penal privada. Cabe ao funcionário decidir, à luz da sua conveniência. É a consagração do Enunciado 704 da Súmula de Jurisprudência do STF (É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções).

  • a súmula aqui na nossa cara e eu errei. Como que pode? Isso que dá ler com pressa

  • Caso prático que aparece muito com os policiais militares. Em razão de suas funções são atacados por injúrias e os que se sentem ofendidos procuram o Ministério Público ou oferecer a queixa crime.

    Caso seja o Ministério Público, a ação é condicionada a representação. Nas ações condicionadas a representação inquérito policial não poderá ser iniciado com a falta da representação do ofendido.

    Súmula 714 STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

  • Ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

    Súmula 714 STF: 

    É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

    Art. 5 Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    IP nos crimes de ação penal pública condicionada a representação

    § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    IP nos crimes de ação penal privada

    § 5  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    Prazo de terminação do inquérito policial

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Decadência do direito de queixa e representação

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do artigo 29 ação penal privada subsidiária da pública, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

  • A FGV se embanana até pra transcrever súmula, é 714-STF e não 704- STF, querida FGV.

  • Apesar de ter acertado, não achei muito viável o termo "concordância" do ofendido, o correto é "representação". Essa substituição deixou a questão meio pobre e fora da correta nomenclatura jurídica.

  • Porque a letra A está incorreta?

  • péssima banca!!!!!!

  • TRATA-SE DE AÇÃO PENAL PRIVADA PORTANTO CABENDO PRINCIPIO DA OPORTUNIDADE.

  • Ação Penal Privada

    I - legitimidade para ajuizar queixa-crime:

    • Ofendido maior de 18 anos: Próprio ofendido
    • Ofendido menor de 18 anos: Seu representante leal

    GAB C

  • injúria entra no escopo dos crimes de ação penal pública condicionada à representação do ofendido, ou seja, a abertura de um inquérito e a ação judicial só são possíveis se a vítima denunciar.

  • gabarito C.

    PMCE2021

  • CFO-PB 2021

  • vc pode ter feito 80 tô nem ai.....SO PRECISO DE 1

  • Geovani filho, um conselho: treino não é jogo!!

  • geovani, 75 pontos em simulado, muitas vezes em um qualquer (de péssima qualidade) não quer dizer nada, faça na prova! quem faz barulho é plateia e não o jogador.
  • Eu fiz 180 pts no simulado do tiradentes.

  • A FGV é tão fdp de um jeito que mesmo uma questão dada a galera ainda erra, pois como já dizia o ditado

    "quando a esmola é muita o santo desconfia" kkkk

  • A súmula não passou de um jeito prolixo de dizer que o crime em questão é de ação penal pública condicionada.

  • Gabarito: C

    Ora, em tempo, quando a lei prevê que determinado crime só pode ser instaurado mediante queixa, trata-se de crime de ação penal privada. Nessas hipóteses, o inquérito policial também só pode ser instaurado mediante iniciativa da vítima ou seu representante legal– requerimento (art. 5º, §3º, do CPP). Não de ofício pela autoridade policial.

  • A FGV parece aqueles palestrantes de Hinode. fala fala mas no final não é nada demais :€
  • Uma dica pro pessoal que coloca nos comentários a data dos acertos e erros das questões: ao abrir a estatística, a baixo dela, tem a data em que a questão foi respondida e se acertou ou não.

    Não sei se isso é bloqueado aos não assinantes, mas caso não seja, fica a dica.


ID
3090652
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Após concluir investigações, a autoridade policial encaminha relatório conclusivo ao Ministério Público, indiciando Jorge pela suposta prática do crime de estelionato, crime esse de ação penal pública incondicionada. Recebidos os autos, o Promotor de Justiça com atribuição se manteve inerte no prazo previsto para oferecimento de denúncia.


Considerando a inércia do Ministério Público e a existência de justa causa, o lesado, através de sua defesa técnica, poderá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D! CPP, Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Gab. D

    Lembrando que o MP continua sendo o titular da ação penal privada subsidiaria da publica, de modo que poderá repudia-la ou aditar a queixa oferecendo denúncia substitutiva.

    ____________________________

    CPP, Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Gabarito letra D para os não assinantes

     Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, (que é de 6 meses) cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

     Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

    Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.(cadi).

    .

    ► As bancas gostam de tentar confundir o candidato contado uma historinha, e dizendo que o promotor solicitou o arquivamento, e assim te induzirão a marcar a alternativa que caberá ação privada subsidiária da pública. Se o MP tomar qualquer decisão, NÃO CABERÁ, somente se ele se mantiver INERTE. cuidado com isso.

  • QUEIXA ! nunca mais erro...

  • C- dar início à ação penal privada subsidiária da pública, não podendo o Ministério Público fornecer elementos de prova, mas caberá ao órgão retomar a ação como parte principal em caso de negligência do querelante;

    Errado, O Ministério Público continua sendo o titular da ação penal, só tava com preguiça.

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

    - Depende de inércia do MP – prazo de 6 meses - (o pedido de arquivamento NÃO é justificativa).

    - Ministério Público poderá aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    CESPE - Em se tratando de crime que se apura mediante ação penal pública incondicionada, havendo manifestação tempestiva do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, se ao ofendido ou ao seu representante legal a oportunidade para aação penal privada subsidiária da pública.

    CESPE- A ação penal privada subsidiária da pública é admitida nos casos em que o Ministério Público perde o prazo para o oferecimento da denúncia, mas vedada quando ele requer o arquivamento do inquérito policial.

    o MP, em relação à ação penal privada subsidiária da pública, atuará como espécie de assistente litisconsorcial em relação ao querelante.

    Se o órgão do MP ao invés de apresentar a denuncia, requerer o arquivamento do inquérito policial, ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas fará remessa do inquérito ou das peças de informação ao procurador- geral e ,este oferecerá denuncia, designará outro órgão o MP para oferecê-la ou insistirá no pedido de arquivamento ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • GABARITO: C

    Q943437 Julgue o item seguinte, relativo ao princípio do livre acesso à justiça.

    A ação penal subsidiária da pública é um reflexo do princípio da inafastabilidade jurisdicional. (CORRETA)

  • SIMPLES MP PASSOU DO PRAZO LEGAL , AÇÃO PENAL PUBLICA DA SUBSIDIARIA

  • Lembrando que é somente se o Ministério Público se manter inerte. Caso faça qualquer coisa, mesmo requerer o arquivamento, não cabe mais a ação privada subsidiária da pública.

  • Que a alternativa certa é a letra C, não se há dúvida, por exclusão. Mas..... só eu reparei que o enunciado já começa errado? O delegado não encaminha o relatório pro MP, ele encaminha pro juiz e o juiz encaminha pro MP.

  • Cuidado! O relatório vai  para o juiz, não  para o  promotor. Só  depois que o juiz encaminha  para o  promotor de justiça.

  • GABARITO D

  • Art. 29.  SERÁ ADMITIDA AÇÃO PRIVADA NOS CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA, SE ESTA NÃO FOR INTENTADA NO PRAZO LEGAL, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, REPUDIÁ-LA e oferecer DENÚNCIA SUBSTITUTIVA, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    GABARITO: D

  • Qual o Prazo que o MP tem para ajuizar o pedido do Delegado?

  • Qual o Prazo que o MP tem para ajuizar o pedido do Delegado?

  • André Rocha, conforme o artigo 46 do CPP, o prazo para oferecimento da denúncia será de 5 dias, se o réu estiver preso, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. A contagem do prazo se inicia com o recebimento do Inquérito pelo MP.

    Espero ter ajudado.

    Bons Estudos:)

  • Acredito que essa questão deveria ser anulada, haja vista que já começa com o enunciado errado ao afirmar que o delegado encaminha o relatório do IP ao Ministério Público e na realidade é o Juiz o destinatário de tal peça, sendo esta encaminhada ao MP apenas posteriormente. Ademais, não seria o caso do MP repudiar a queixa, um vez só poderia agir assim se não tivesse ficado inerte, o que de fato ocorreu no caso segundo a narração da assertiva. Vejamos:

    O MP pode, especificamente no caso da ação penal privada subsidiária da pública:

    ⇒Repudiar a queixa – O MP só pode repudiar a queixa quando alegar que não ficou inerte, ou

    seja, que não é hipótese de ajuizamento da queixa-crime subsidiária. Neste caso, deverá

    desde logo apresentar a denúncia substitutiva. (fonte apostila do Estratégia, professor Renan Araújo.

    Do mesmo modo leciona o professor Renato Brasileiro:

    "Pode o Ministério Público repudiar a queixa-crime subsidiária, desde que o faça até o

    recebimento da peça acusatória, apontando, fundamentadamente, que não houve inércia de sua

    parte. Nessa hipótese, prevalece o entendimento de que o Ministério Público 3e vê obrigado a

    oferecer denúncia substitutiva." (Manual de Processo Penal, 5° ed., 2017).

    Qualquer correção ou sugestão comuniquem-me.

  • Ação penal privada subsidiária da pública

     

    Trata-se de hipótese na qual a ação penal é, na verdade, pública, ou seja, o seu titular é o MP. No entanto, em razão da inércia do MP em oferecer a denúncia no prazo legal (em regra, 15 dias se réu solto, ou 05 dias se réu preso), a lei confere ao ofendido o direito de ajuizar uma ação penal privada (queixa) que substitui a ação penal pública.

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    GAB - D

  • presentar queixa, iniciando ação penal privada subsidiária da pública, podendo, porém, o Ministério Público repudiar a queixa e oferecer denúncia substitutiva;

  • Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

    § 1  Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação

    §  2  O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.

  • atenção mudanças após o pacote anti crime, o crime de estelionato será em regra ação penal pública condicionada a representação

    EXCEÇÕES Ação penal pública INCONDICIONADA

    quando a vítima for:

    I - a Administração Pública, direta ou indireta;

    II - criança ou adolescente;

    III - pessoa com deficiência mental; ou

    IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz

  • Gabarito letra D.

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Bons estudos!

  • Vale lembra que com a nova lei 13964/2019, que passa vigorar a partir de 24/01/2020 que se antes o MP ao invés de apresentar a denuncia, requeresse o arquivamento do inquérito policial, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas faria remessa do inquérito ou das peças de informação ao procurador - geral e ,este ofereceria a denuncia, designará outro órgão o MP para oferecê-la ou insistiria no pedido de arquivamento ao qual só então estaria o juiz obrigado a atender. AGORA NÃO, AGORA O MP MANDA ARQUIVAR E PRONTO.

    *qualquer erro me comuniquem por msg.

  • Com a alteração recente do art. 28 do CPP, pela Lei 13.964/2019, o MP pode arquivar sem intervenção judicial. Mas, primeiro, precisa pedir homologação para um órgão de cúpula do MP (que a legislação não traz qual, mas entende-se que seja o PGJ);segundo, é obrigatória a intimação da vítima para, no prazo decadencial de trinta dias, recorrer para o supracitado órgão de cúpula do MP.

    Já se falava que quando o estado quer resolver um problema, ele cria uma lei, e assim cria outro problema.

    Abraço e bons estudos.

  • Questão desatualizada, pois a partir do Pacote Anticrime em 2019, a ação no crime de estelionato passou a ser ação pública condicionada à representação do ofendido.

  • Pouco importa qual ação penal publica, pois houve inercia do MP, LOGO CABE AÇÃO SUBSIDIARIA. GABARITO LETRA D

     Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Questão não está desatualizada. O pacote anticrime está suspenso pelo STF

  • O MP pode:

    *aditar a queixa

    *repudiá-la

    *oferecer denúncia substitutiva

    *intervir em todos os termos do processo

    *fornecer elementos de prova

    *interpor recuso

    *e a todo tempo ,no caso de negligência, retomar a ação como parte principal

  • Pq essa questão foi anulada?


ID
3090655
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Hugo foi vítima de crime de dano simples, tendo ele identificado que a autora do fato seria sua ex-namorada Joana. Acreditando que a ex-namorada adotou o comportamento em um momento de raiva, demonstra seu desinteresse em vê-la processada criminalmente. Ocorre que os fatos chegaram ao conhecimento da autoridade policial e do Ministério Público.


Considerando que o crime de dano simples é de ação penal privada, se aplica, ao caso, o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E! Princípio da conveniência ou oportunidade: Por conta desse princípio cabe ao ofendido ou se representante legal o juízo de oportunidade ou conveniência acerca do oferecimento (ou não) da queixa-crime. Consiste, pois, na faculdade que é outorgada ao titular da ação penal para dispor, sob determinadas condições, de seu exercício, com independência de que se tenha provado a existência de um fato punível contra um autor determinado.

    c) obrigatoriedade, devendo Hugo apresentar queixa-crime em desfavor de Joana, sob pena de intervenção do Ministério Público;

    ERRADA. Não há origatoriedade! Aplica-se o princípio da conveniência ou oportunidade.

    Princípio da oportunidade incide ANTES do oferecimento da queixa-crime, ao passo que, por força do princípio da disponibilidade, é possível que o querelante desista do processo criminal em andamento.

    d) disponibilidade, de modo que deve ser reconhecido que houve, na hipótese, perempção;

    ERRADA. Não houve perempção.

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Gabarito: E!

    a) Indivisibilidade: o titular da ação deve oferecer denúncia contra todos os autores do crime. (Se APPública --> STJ = divisibilidade = é possível que se denuncie um e, depois de mais provas, outro --> mas esse "depois" deve acontecer). No caso em tela, só houve um autor do delito, não sendo razoável falar de aplicação de um princípio que trata da presença de mais de um autor.

    b) Disponibilidade: o querelante pode desistir da ação. = Ação Penal Privada. Se o titular da ação não propuser a ação, nada se pode fazer (MP não assume o lugar).

    c) Obrigatoriedade = Ação Penal Pública: o MP deve promover a Ação Penal sempre que existirem indícios de autoria e materialidade.

    d) Mesmo da B + perempção decorre da inércia, não da desistência.

    e) Oportunidade (ou conveniência) = Ação Penal Privada: faculdade, da vítima, de prestar ou não queixa-crime. Se não prestar, ocorre a perempção.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • A.P.PRIVADA:

    Oportunidade, disponibilidade, indivisibilidade, intranscendência, perempção, renúncia e perdão.

    A.P. PÚBLICA:

    Obrigatoriedade, indisponibilidade, divisibilidade, intranscendência, oficialidade e oficiosidade.

    gab: E

  • Gabarito: E

    Princípio da Ação Penal Privada

    Oportunidade: Significa que o indivíduo é livre para oferecer ou não a queixa crime.

    É o oposto do princípio da OBRIGATORIEDADE que rege as ações penais públicas.

  • QUANTO AO ERRO DA ASSERTIVA A:

    O principio da Indivisibilidade esclarece que a queixa-crime deve ser oposta em face de todos os autores do crime, não havendo exclusão de qualquer um deles, sob pena de RENÚNCIA. No mais, não existe o princípio da obrigatoriedade de apresentar a queixa-crime em desfavor de todos os autores do fato, a partir da identificação da autoria, mas sim o da OPORTUNIDADE.

  • A partir do momento que a questão disse "Ocorre que os fatos chegaram ao conhecimento da autoridade policial e do Ministério Público", entendi que já havia ação em curso e por isso marquei a alternativa D.

    Se quiserem comentar, agradeço.

  • no caso foi só a namorada nervosa mesmo então não se aplicaria o principio da indisponibilidade por não haver pluralidade de acusados...

  • Eu fiquei em dúvida quanto a alternativa (A) e a alternativa (E) e como sempre na dúvida acabo escolhendo a errada, graças ao comentário do joão Pedro Neves eu reli e entendi o erro da alternativa (A): a assertiva informa o conceito de indivisibilidade que de forma ampla se traduz na obrigatoriedade de apresentar queixa crime contra todos os autores, porém a obrigatoriedade se restringe a inclusão de todos e não a de apresentação da queixa como a assertiva diz, isso demonstra o quanto a leitura deve ser atenta.

  • Quanto à alternativa A, olho no enunciado, que fala: aplica-se AO CASO tal princípio.

    O princípio da indivisibilidade é aplicável às ações penais privadas, mas não ao caso em comento.

  • Lembrei do caso do Gordinho da Saveiro. O coitado foi vítima de crime de dano simples (o carro), mas tem um bom coração e não acionou a justiça (princípio da oportunidade).

  • Meu resumo do assunto se ajudar. Qualquer apontamento será bem vindo

    AÇÃO PENAL PRIVADA (EXCLUSIVA)

    - Disponibilidade

    - Indivisibilidade da queixa (renuncia ao direito de queixa)

    - Oportunidade e conveniência.

    Na ação penal privada, apesar de a vítima ou seu representante legal não serem obrigados a oferecer queixa-crime, uma vez ajuizada a ação, o querelante não pode deixar de processar quaisquer dos autores da infração penal.

    - Prazo decadencial (6 meses para queixa crime – do momento em que se conhece o infrator)

    - Legitimidade processual: Vítima; Procurador com poderes especiais; cônjuge; ascendente, descendente, irmão.

    - Sucessão processual:

     Se já foi ajuizada a ação penal àPossuem o prazo de 60 dias, sob pena de perempção.

     Se ainda não foi ajuizada a ação penal à O prazo começa a correr a partir do óbito do ofendido, exceto se ainda não se sabia a autoria.

    - Caso João venha a falecer após a instauração do inquérito policial e antes da ação penal, o direito de oferecer queixa-crime passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    - Renuncia ao direito de queixa: a todos se estenderá; antes do ajuizamento da demanda; expressa ou tácita;

    omissão involuntária (tácita) à MP abre prazo para aditar.

    - Perdão: a todos aproveita; após o ajuizamento da demanda; expresso; recusante

    - Perempção

      Deixar de promover o andamento: 30 dias seguidos

      Não sucessão processual: 60 dias

      Deixar de comparecer, sem justo motivo

      Deixar de formular pedido de condenação nas alegações finais

    No caso de crime de ação penal privada, a instauração de inquérito policial por força de requerimento formulado pelo ofendido no prazo legal não interromperá o prazo decadencial para o oferecimento da queixa-crime. (inquérito policial NÃO interrompe NEM suspende decadência. Esta só será interrompida com o efetivo oferecimento).

    Ação penal pública (condicionada ou incondicionada) – MP é o titular

    Ação penal privada – Particular é o titular.

  • GABARITO LETRA E

    Ação Penal Pública: --> MP --OBRIGATORIEDADE --> MP TEM O DEVER DE PROMOVER A AÇÃO PENAL

    Ação Penal Privada --> Vítima ---OPORTUNIDADE --> vítima não é obrigada a propor ação

    Direto na questão !

    Vai dar certo!!

  • Achei aqui no QCONCURSOS.

    Ação penal privada é ODIN :

    Oportunidade - oferece a queixa se quiser

    Disponibilidade - é possível desistir da ação privada

    •INdivisibilidade - a renuncia e o perdão se estende a todos

    Ação penal publica é ODIO :

    Obrigatoria p/ o mp - constatado o crime deve ser oferecida a denuncia

    Divisibilidade - Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    Indisponivel p/ mp - Ministerio publico não pode desistir da ação ( e por extensão não pode desistir do recurso )

    Oficial - Cabe ao MP promover, privativamente, ação penal publica

  • Princípios da Ação Penal Privada

    a) Oportunidade: Compete ao ofendido ou aos demais legitimados proceder à análise da conveniência e oportunidade do ajuizamento da ação.

    b) Disponibilidade: O titular da ação penal (ofendido) pode desistir da ação penal proposta (art. 51 do CPP).

    c) Indivisibilidade: Impossibilidade de se fracionar o exercício da ação penal em relação aos infratoresa queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade (art. 48).

    d)  Intranscendência: A ação penal é proposta apenas contra quem se imputa a prática da infração. 

    GAB - E

  • Cuidado, a ação penal deve estar em curso para haver perempção. Como a questão não falou que a ação penal estava em curso, que somente os fatos chegaram ao conhecimento da autoridade policial e do Ministério Público, então não há perempção.

  • Rege-se a ação penal privada pelos seguintes princípios:

    a) Princípio da oportunidade: à vítima do crime, ao seu representante legal ou aos seus sucessores (na hipótese do art. 31 do CPP) compete decidir sobre a conveniência do ajuizamento ou não.

    b) Princípio da disponibilidade: é princípio que decorre da oportunidade. Uma vez ajuizada a ação penal, sendo o particular o seu titular exclusivo, pode desistir de seu prosseguimento, quer mediante o perdão (art. 51 do CPP; arts. 105 e 107, V, do CP), quer por meio da omissão na prática de atos que revelam desinteresse no prosseguimento da demanda, v.g., seu não comparecimento injustificado aos atos do processo criminal, acarretando, via de consequência, a perempção da ação (art. 60, III, do CPP).

    c) Princípio da indivisibilidade: significa que, embora o ofendido não esteja obrigado a intentar a ação penal, se o fizer, deverá ajuizá-la contra todas as pessoas que concorreram para a prática do crime imputado. Trata-se, enfim, da exegese do art. 48 do CPP, de onde se infere que a renúncia, expressa ou tácita, em ajuizar o processo criminal contra qualquer dos envolvidos a todos se estende.

    d) Princípio da intranscendência: a ação penal será proposta somente contra os responsáveis pela autoria ou participação no fato típico, não se incluindo corresponsáveis civis, cuja ação do ponto de vista penal tenha sido irrelevante.

     Processo Penal Esquematizado – Noberto Avena – Editora Método

  • GABARITO LETRA E

    "Aqui vigora o princípio da oportunidade, por se tratar de ação penal privada, motivo pelo qual Hugo pode decidir se vai ou não ajuizar a queixa-crime.Não há que se falar, aqui, em obrigatoriedade (princípio aplicável apenas às ações penais públicas)."

    fonte: estratégia concursos

  • Dano (SIMPLES)

            Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

     

    Ação penal

            Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art. 164, somente se procede mediante queixa.

     

    Logo, por tratar-se ação penal de iniciativa privada, cabe à vítima (Hugo) decidir por apresentar ou não queixa-crime em desfavor de Joana, em observância estrita ao princípio da oportunidade.

     

    #AVANTE!!!

  • Gabarito: E!

    a) Indivisibilidade: o titular da ação deve oferecer denúncia contra todos os autores do crime. (Se APPública --> STJ = divisibilidade = é possível que se denuncie um e, depois de mais provas, outro --> mas esse "depois" deve acontecer). No caso em tela, só houve um autor do delito, não sendo razoável falar de aplicação de um princípio que trata da presença de mais de um autor.

    b) Disponibilidade: o querelante pode desistir da ação. = Ação Penal Privada. Se o titular da ação não propuser a ação, nada se pode fazer (MP não assume o lugar).

    c) Obrigatoriedade = Ação Penal Pública: o MP deve promover a Ação Penal sempre que existirem indícios de autoria e materialidade.

    d) Mesmo da B + perempção decorre da inércia, não da desistência.

    e) Oportunidade (ou conveniência) = Ação Penal Privada: faculdade, da vítima, de prestar ou não queixa-crime. Se não prestar, ocorre a perempção.

  • Princípios da ação penal pública: (O . D . I . O)

    Obrigatoriedade: havendo indícios de autoria e materialidade, o MP deve oferecer a denúncia

    Divisibilidade: havendo mais de um autor do crime, o MP pode ajuizar a ação somente em face de um ou uns, deixando para ajuizar em face dos outros depois (visando, por exemplo, reunir mais provas)

    Indisponibilidade: ajuizada a ação penal, o MP não pode dela desistir

    Oficialidade: a ação penal é ajuizada por um órgão oficial (Ministério Público)

    Princípios da ação penal privada: (O .D . IN)

    Oportunidade: o ofendido decide se vai ajuizar ou não a ação

    Disponibilidade: o ofendido pode desistir da ação, e o perdão concedido a um querelados a todos se entende, salvo ao que recusar)

    Indivisibilidade: querendo ajuizar a ação, o ofendido deve ajuizar contra todos, sob pena de renúncia ao direito de queixa

  • É o famoso: - Em briga de "marido" e "mulher", ninguém mete a colher...

    Letra E

  •       PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA:       OOO  i   - DIA

    O - brigatoriedade/legalidade

    Obs.: JECRIM Princípio da discricionariedade regrada: há uma mitigação do princípio da obrigatoriedade. Oferece Transação Penal.

    O -  ficialidade

    O  -  ficiosidade

    i-                nstranscendência

     

    ·       D  -  IVISIBILIDADE   Posição STJ e STF

    I  -  NDISPONIBILIDADE, NÃO pode desistir da ação.

    A  -   utoritariedade

     

                                      PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA:        D O i i

     

    D-   isponibilidade (  PERDÃO – PREEMPÇÃO, CPP, 51, 60)

    O-  portunidade/conveniência (  DECADÊNCIA – RENÚNCIA, CPP, 60)

    I-               NDIVISIBILIDADEart. 48 CPP. Posição STJ e STF Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

     

    i -nstranscendência

    O Princípio Constitucional da Intranscendência que está previsto no artigo 5º, inciso XLV, da Constituição Federal, determina que a pena não poderá passar da pessoa do condenado, ou seja, é vedado que os efeitos da punição sejam estendidos a quem não concorreu para a prática delituosa

  • LETRA A - indivisibilidade, de modo que Hugo tem obrigação de apresentar queixa-crime em desfavor de todos os autores do fato, a partir da identificação da autoria;

    LETRA B - disponibilidade, podendo, porém, o Ministério Público oferecer denúncia em caso de omissão do ofendido pelo prazo de 06 (seis) meses;

    LETRA C - obrigatoriedade, devendo Hugo apresentar queixa-crime em desfavor de Joana, sob pena de intervenção do Ministério Público;

    LETRA D - disponibilidade, de modo que deve ser reconhecido que houve, na hipótese, perempção;

    LETRA E - oportunidade, de modo que cabe a Hugo decidir por apresentar ou não queixa-crime em desfavor de Joana.

  • OPORTUNIDADE: AÇÃO PRIVADA: ofendido pode oferecer ou não a queixa (conveniência). Ou seja, oportunidade é o oposto de obrigatoriedade (AÇÃO PÚBLICA).

    DIVISIBILIDADE: "se os autores do crime foi João e Maria, se for apresentar a queixa tem que ser contra João e Maria"(art. 48, CPP).

    Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Qualquer erro, mande uma mensagem.

    #AVANTE

  • Hugo foi vítima de crime de dano simples, tendo ele identificado que a autora do fato seria sua ex-namorada Joana. Acreditando que a ex-namorada adotou o comportamento em um momento de raiva, demonstra seu desinteresse em vê-la processada criminalmente. Ocorre que os fatos chegaram ao conhecimento da autoridade policial e do Ministério Público.

    Considerando que o crime de dano simples é de ação penal privada, se aplica, ao caso, o princípio da: Oportunidade, de modo que cabe a Hugo decidir por apresentar ou não queixa-crime em desfavor de Joana.

  • Só lembras dessa obra kkkkkkkkk

    Oh Rita, volta desgramada

    Volta Rita que eu perdoo a facada

  • Quando cheguei na parte do "desinteresse em vê-la" já pensei: Nossa... Mesmo o dano sendo simples o cara não quer ver a mulher de jeito nenhum... O que essa criatura aprontou pra separar antes mesmo do dano simples?

  • princípio da oportunidade/faculdade: O ofendido decide se sim ou não.
  • GABARITO: E

    O art. 167 o Código Penal dispõe que, no crime de dano, a ação penal será privada nos casos do caput do art. 163 (destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia) e no inciso IV de seu parágrafo único (qualificadora por ter sido o crime cometido por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima).

    Nos demais casos em que incidem as qualificadoras do parágrafo único (violência à pessoa ou grave ameaça; emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave; ação contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos), a ação penal é pública incondicionada.

    Fonte: https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2018/07/03/certo-ou-errado-e-privada-acao-penal-no-dano-qualificado-por-motivo-egoistico-ou-com-prejuizo-consideravel-para-vitima/

    Você já é um vencedor!!!

    Tudo posso naquele que me fortalece!!

  • Gabarito letra E, como os colegas já fundamentaram.

    Acrescentando para MINHAS revisões:

    Ação penal nos crimes de dano: 

    Danos simples (art. 163, caput) e dano qualificado por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima (art. 163, § único, IV): Ação penal privada; 

    Dano qualificado (demais hipóteses do § único, art. 163): pública incondicionada.

  • perempção -> após o oferecimento da queixa

  • Observações Rápidas:

    PERDÃO DO OFENDIDO - após o oferecimento da queixa - antes do T.J. da sentença

    RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA - antes do oferecimento - tácita ou expressa

    RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO - até o oferecimento da denúncia pelo MP (ameaça maria da penha - até o recebimento)

    PRAZO PARA QUEIXA-CRIME NA SUBSIDIÁRIA (6 meses contados da inércia do MP)

    PRINCÍPIOS DAS AÇÕES PENAIS:

    PRIVADA (DOI):

    Disponibilidade (o retratar da representação, perdoar ofendido)

    Oportunidade (o ofendido pode renunciar da queixa-crime)

    Indivisibilidade (a renúncia da queixa estende a todos os agentes, assim como o perdão, desde que aceito)

    PÚBLICA (ODIO):

    Obrigatoriedade (presente a materialidade e indícios de autoria, verificado o crime, deve o MP oferecer denúncia)

    Divisibilidade (o MP não precisa esperar encontrar

    Indisponibilidade (o MP não pode desistir da ação - mas pode pedir o arquivamento do IP - ou absolvição do réu)

    Oficialidade (o MP é uma instituição pública)

  • Tanto o princípio da DISPONIBILIDADE quanto o da OPORTUNIDADE são aplicados às ações privadas. A diferença é apenas o momento de aplicação.

    Disponibilidade: processual (por exemplo, ficar inerte durante a ação e deixar que ocorra a perempção)

    Oportunidade: pré-processual (por exemplo, decidir por ofertar ou não a queixa crime)

    Corrija-me se eu estiver errado (mande uma mensagem)

    #NAODESISTA

  • O amor venceu, amigos

  • PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA: é aplicado para a ação penal privada - Manifesta-se antes do processo penal - é o "abrir mão" do ajuizamento da queixa-crime mediante o critério da oportunidade ou conveniência. Se o ofendido não quiser exercer o seu direito de queixa, basta deixar o prazo decadencial de 6 meses esgotar para ocorrer a extinção da punibilidade do agente.

    PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE: Manifesta-se no curso do processo penal através do perdão do ofendido; perempção; desistência da ação nos crimes contra a honra.

  • Gabarito Letra E

    Ação Penal Privada (ODIN)

    • Oportunidade - oferece a queixa se quiser

    Disponibilidade - é possível desistir da ação privada

    • INdivisibilidade - a renuncia e o perdão se estende a todos

    -

    Ação Penal Publica (ODIO)

    Obrigatoria - constatado o crime deve ser oferecida a denuncia

    • Divisibilidade - Facultativa a separação dos processos

    • Indisponivel - Ministerio publico não pode desistir da ação

    • Oficial - Cabe ao MP promover, privativamente, ação penal publica

  • GAB : E

    Princípio da OPORTUNIDADE: o ofendido tem a faculdade, não o dever de propor a ação penal. Deste princípio decorre o instituto da DECADÊNCIA, que nada mais é do que a perda do direito de ingresso com a ação após o lapso de tempo de 6 meses, a contar do conhecimento da autoria. Portanto, em se falando de ação penal privada, caso a parte não queira entrar com a ação basta aguardar a transcorrer do prazo, visto que NÃO HÁ ARQUIVAMENTO de crimes de ação penal privada. Aqui também se encontra o instituto da RENÚNCIA, que poderá se dar de maneira tácita ou expressa.  Renúncia expressa é aquela que consta de declaração escrita e assinada pelo ofendido, por seu representante ou por procurador com poderes especiais (Art. 50 do CPP).  Renúncia tácita decorre da prática de ato incompatível com a intenção de exercer o direito de queixa e admite qualquer meio de prova (Art. 57 do CPP). Ex.: casamento com o autor do crime.

  • Oportunidade: Ofendido ou representante legal que decide se é oportuno ou não propor o ajuizamento.

  • [NA AÇÃO PENAL PRIVADA]

    Oportunidade: Ofendido ou representante legal que decide se é oportuno ou não para propor o acusação.

    Disponibilidade: O ofendido pode desistir da ação.

    Indivisibilidade: Não pode escolher quem processar. 

  • Achei aqui no QCONCURSOS.

    Ação penal privada é ODIN :

    •Oportunidade - oferece a queixa se quiser

    •Disponibilidade - é possível desistir da ação privada

    •INdivisibilidade - a renuncia e o perdão se estende a todos

    Ação penal publica é ODIO :

    •Obrigatoria p/ o mp - constatado o crime deve ser oferecida a denuncia

    •Divisibilidade - Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    •Indisponivel p/ mp - Ministerio publico não pode desistir da ação ( e por extensão não pode desistir do recurso )

    •Oficial - Cabe ao MP promover, privativamente, ação penal publica

  • PRINCIPIO DA DISPONIBILDADE CABENDO Á VITIMA PROPOR AÇÃO PENAL OU NÃO (FACULTATIVO).

    VEM DIA 07

  • Princípio da oportunidade - NÃO é obrigado a oferecer a queixa- crime - AÇÃO PRIVADA

    GAB E

  • INdivisibilidade= O querelante ou MP não pode apresentar denúncia omente a um ou parte dos acusados, devm ser englobados todo.

    Oportunidade= Não exite processo ainda, o querelante pode escolher entre apresentar ou não a queixa-crime

    Disponibilidade= O querelante pode desistir do processo através de perdão ou perempão. Aqui o processo já está em andamento.

    Obrigatoriedade= Em Ação Penal Pública Incondicional, o Ministério Púb. tendo conhecimento de autoria e materialidade do crime é obrigado a oferecer a denúncia. 

  • Princípio da OPORTUNIDADE: Vítima oferece queixa-crime se ela quiser.

  • Ação penal privada é ODIN:

    Oportunidade- facultativo, o oferecimento da queixa.

    Disponibilidade- a desistência da ação privada, é possível.

    INdivisibilidade- a renuncia e o perdão se estende a todos.

  •  Princípio da oportunidade, por se tratar de ação penal privada, motivo pelo qual a vítima pode decidir se vai ou não ajuizar a queixa-crime.

    Não há que se falar, aqui, em obrigatoriedade (princípio aplicável apenas às ações penais públicas).

    PMCE2021

  • VEM, PCRJ 2021/2022 !!! PRA CIMAAAAAAAA

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    PRINCÍCIO DA OPORTUNIDADE: O ofendido tem a faculdade, não o dever de propor a ação penal.

    Deste princípio decorre o instituto da DECADÊNCIA, que nada mais é do que a perda do direito de ingresso com a ação após o lapso de tempo de 6 meses, a contar do conhecimento da autoria. Portanto, em se falando de ação penal privada, caso a parte não queira entrar com a ação basta aguardar a transcorrer do prazo, visto que NÃO HÁ ARQUIVAMENTO de crimes de ação penal privada.

    Aqui também se encontra o instituto da RENÚNCIA, que poderá se dar de maneira tácita ou expressa.

    • Renúncia expressa: É aquela que consta de declaração escrita e assinada pelo ofendido, por seu representante ou por procurador com poderes especiais (Art. 50 do CPP). 
    • Renúncia tácita: Decorre da prática de ato incompatível com a intenção de exercer o direito de queixa e admite qualquer meio de prova (Art. 57 do CPP). Ex.: casamento com o autor do crime.
    • Nos termos do Art. 49 do Código de Processo Penal, a renúncia em relação a um dos autores do crime A TODOS SE ESTENDE (ato unilateral). Trata-se de regra decorrente do princípio da indivisibilidade da ação privada (Art. 48 do CPP). Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    ATENÇÃO! Tanto a renúncia quanto a decadência extinguem a punibilidade (Art. 107, CP).

  • ELA SÓ RASGOU DOIS PNEUS DO CARRO E QUEBROU UM CELULAR...

    RELAXA, PÔ.

  • o item e, do comentário acima é decadência, e não perempção.

  • Gabarito E

    • A ação penal privada é de titularidade do ofendido e goza das seguintes características:

    Indivisibilidade

    Oportunidade

    Disponibilidade

    Deve ser ajuizada dentro de seis meses (contados da data em que foi conhecida a autoria do delito), sob pena de decadência do direito de queixa.

    Oportunidade - Na ação penal privada compete ao ofendido ( No caso em tela, Hugo.) ou aos demais legitimados proceder à análise da conveniência do ajuizamento da ação.

  • GABARITO: E

    Ele só vai se quiser.


ID
3090658
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Alan, funcionário público de determinado Tribunal de Justiça, estava sendo investigado, em inquérito policial, pela suposta prática dos crimes de associação criminosa e corrupção passiva. Decorrido o prazo das investigações, a autoridade policial encaminhou os autos ao Poder Judiciário solicitando novo prazo para prosseguimento dos atos investigatórios. O Ministério Público apenas concordou com o requerimento de prorrogação do prazo, não apresentando qualquer outro requerimento. O magistrado, por sua vez, ao receber os autos, concedeu mais 15 (quinze) dias para investigações e, na mesma decisão, decretou a prisão temporária de Alan pelo prazo de 05 (cinco) dias, argumentando que a cautelar seria imprescindível para as investigações do inquérito policial.


Alan foi preso temporariamente e mantido separado dos demais detentos da unidade penitenciária. Ao final do 4º dia de prisão, a autoridade judicial prorrogou por mais 05 (cinco) dias a prisão temporária, esclarecendo que os motivos que justificaram a decisão permaneciam inalterados, ainda sendo necessária a medida drástica para as investigações.

Procurado pela família do preso, o advogado de Alan deverá esclarecer que:

Alternativas
Comentários
  • a)a prisão temporária foi decretada e prorrogada de maneira válida, mas houve ilegalidade na sua execução, tendo em vista que os presos temporários não podem ser mantidos separados dos demais detentos;

    ERRADA. Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    b)a prisão temporária não poderia ter sido prorrogada pelo prazo de 05 (cinco) dias, já que essa cautelar somente tem prazo máximo total de 05 (cinco) dias, que foi o período inicialmente fixado;

    ERRADA. Lei 7960, Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    c) prisão temporária, mesmo que presentes os requisitos legais, não poderia ter sido decretada de ofício pela autoridade judicial;

    CERTO. Não pode decretar de ofício.

    Lei 7960, Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    d)a prisão temporária foi decretada e prorrogada de maneira válida, não havendo também qualquer ilegalidade em sua execução;

    ERRADA. Inválida Não pode decretar de ofício.

    e)o crime de associação criminosa não admite a decretação da prisão temporária por não estar previsto no rol da Lei nº 7.960/89.

    ERRADA. Art. 1° Caberá prisão temporária:

    l) quadrilha ou bando

    Com o advento da Lei nº 12.850/13, o antigo crime de quadrilha ou bando foi substituído pelo delito de associação criminosa, cuja tipificação demanda apenas a presença de 3 (três) pessoas

  • qual o erro da E?

  • Gabarito: C! LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989. (DISPÕE SOBRE PRISÃO TEMPORÁRIA)

    a) Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    b) Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    c) Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    d) Mesmo fundamento da C.

    e) Art. 1° Caberá prisão temporária: III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; ** Quadrilha/bando virou associação criminosa depois da lei nº 12.850/13 (que alterou inclusive no CP)

  • GABARITO: LETRA C

    Lembrem-se de que a prisão temporária é decretada através de representação da autoridade policial, enquanto a preventiva no IP é preciso da representação do MP ou da autoridade policial e na ação penal, pode, o juiz, decretar de ofício.

  • Prisão Cautelar ( Temporária) - Natureza Jurisdicional

    A prisão temporária

    Tem prazo certo

    Só cabe durante a investigação

    Não sendo prorrogada, se exaure no prazo legal.

    Só pode ser decretada durante a investigação, não tendo cabimento quando já ajuizada a ação penal.

    Não pode decretar a prisão de ofício

    O Juiz poderá, de ofício, determinar que o preso lhe seja apresentado.

    Só cabe para crimes específicos

    Junção dos crimes citados + os requisitos  

  • Gabarito C)

    Lembre-se que a temporária NÃO poderá ser decretada de ofício pelo magistrado. Já, a preventiva sim, desde que, a ação penal já estiver em trâmite.

  • prisão temporária é na fase de inquérito e não pode ser feita pelo juiz , só por delegado de policia

  • GABARITO C

     

    Tendo em vista que a autoridade policial solicitou novo prazo para prosseguir com as investigações, caberia a este requerer a prisão temporária ao juiz. O juiz não pode decretar de ofício a prisão temporária e esta só poderá ocorrer durante o curso das investigações, ou seja, durante o curso da ação penal não haverá possibilidade de decretação da prisão temporária.

     

    O rol dos crimes que admitem a decretação da prisão temporária é taxativo, ou seja, somente por lei podem ser suprimidos ou acrescentados outros crimes.

     

    Crime comum: 05 dias, prorrogáveis por mais 05.

    Crime hediondo ou equiparado: 30 dias, prorrogáveis por mais 30. 

  • Associação criminosa entra no rol de crimes que cabem prisão temporária, porém, esta deve decretada pelo juiz em face de representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público [Art. 2º da Lei 7.960/89].

  • Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • C)

     

    O juiz não age de oficio para decretar a prisão temporária. (Cláusula de Reserva de Jurisdição)
     

  • Gab 'C'

    Prisão Temporária: fase pré-processual. não podendo o magistrado agir de ofício.

    Prisão Preventiva: pode ser suscitada tanto na fase processual qto na fase processual. podendo ser de ofício.

    Ambas têm que preencher os requisitos de:

    Fumus Comissi Delicti + Periculum in libertatis

    Audaces Fortuna Juvat

  • Quem não perdeu tempo lendo a historinha dá um joinha.

  • Juizinho conhecido como Toffoli.

  • Prisão Temporária: fase pré-processual. não pode o magistrado agir de ofício.

    Prisão Preventiva: pode ser suscitada - tanto na fase processual, qto na fase processual - e pode ser de ofício.

    Ambas têm que preencher os requisitos de:

    Fumus Comissi Delicti + Periculum in libertatis

  • prisão temporária é na fase de inquérito, só o delegado que faz e da ciência ao juiz, e tem prazo...a preventiva cabe na fase de inquérito e na fase processual sem prazo determinado...

  • Correta: alternativa C.

    Para decretar prisão temporária é necessário:

    Ou seja, não cabe decretação de prisão temporária de ofício pelo Juiz.

    Diferente da prisão preventiva, que o juiz pode decretar de ofício.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA :

    Quando?          Durante a investigação policial. Nunca durante o processo!

    Quem decreta? O Juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da

    autoridade policial. Nunca ex officio (sem requerimento).

    Por quanto tempo? 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e

    comprovada necessidade).

  • Artigo  da lei /89 dispõe que a prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Para tanto, a decretação da prisão temporária dependerá do preenchimento dos seguintes requisitos:

     

    1. Ser imprescindível para a investigação criminal;

    2. Não ter o acusado residência fixa ou;

    3. Não oferecer o acusado elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    4. Haver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) Homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2º);

    b) Sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1º e 2º);

    c) Roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1º, 2º e 3º);

    d) Extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1º e 2º);

    e) Extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1º, 2º e 3º);

    f) Estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) Epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1º);

    h) Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    i) Quadrilha ou bando (art. 288)CP

    j) Genocídio (arts. ,  e  da Lei nº /56), em qualquer de suas formas típicas;

    k) Tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº 11.343/06

    l) Crimes contra o sistema financeiro (Lei nº /86).

    m) Crimes previstos na Lei de Terrorismo.

    Uma vez decretada a prisão temporária, está terá prazo certo de duração de 5 dias, prorrogáveis por igual período, nos crimes comuns e de 30 dias, prorrogáveis por igual período, nos crimes hediondos e afins. Nada impede, todavia, sua conversão em prisão preventiva, quando preenchidos os requisitos legais para tanto.

  • Gabarito: Letra C!

    Obs.: ( Letra E)

    Com o advento da Lei nº 12.850/13, o antigo crime de quadrilha ou bando foi substituído pelo delito de associação criminosa, cuja tipificação demanda apenas a presença de 3 (três) pessoas. 

  • Alguém me tira uma dúvida? Pode converter o flagrante na temporaria? ou só em preventiva? e se ele tava 5+5 preso temporariamente e depois disso foi dada a preventiva....o inquérito da mesma forma tem que terminar em 10 dias junto com a temporária ou começa a contar o prazo para o termino do inquérito a partir da preventiva?

  • Com o pacote anticrime: a prisão temporária e a prisão provisória não poderão ser decretadas de ofício pelo juiz.

  • Para o espião do CEBRASPE copiar !!

    DAS MEDIDAS CAUTELARES

    O juiz NÃO PODERÁ MAIS DECRETAR MEDIDAS CAUTELARES de ofício durante a ação penal: a  REQUERIMENTO das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do ministério público.

    DE OFÍCIO     = PODE SUBSTITUIR ou DECRETÁ-LA, se sobrevierem razões que a justifiquem, com base no primeiro requerimento.

    NÃO CONFUNDIR: o juiz poderá, DE OFÍCIO ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a DECRETÁ-LA, se sobrevierem razões que a justifiquem.

    - A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada.”

    -  Substituíram-se as expressões “prisão temporária” e “prisão preventiva” pelo termo “prisão cautelar”.

                                               DA PRISÃO EM FLAGRANTE

     

    DENEGAR LIBERDADE PROVIÓRIA:  Se o juiz verificar que o agente é REINCIDENTE ou que INTEGRA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ARMADA OU MILÍCIA, ou que PORTA ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.

    -          REINCIDENTE

    -          ORGANIZAÇÃO ARMADA OU MILÍCIA

    -         ARMA RESTRITA

     

    -   Voltam a vigorar hipóteses de liberdade provisória vedada, conforme se desprende do parágrafo 2º do artigo 310 do CPP – diante das hipóteses que constam no referido dispositivo, o juiz deverá denegar a liberdade provisória.

    - Se a audiência de custódia não for realizada dentro do prazo de 24 horas, a prisão em flagrante será considerada ilegal.

    -   Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de IMEDIATA DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA.

    O juiz NÃO PODERÁ MAIS DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA  DE OFÍCIO

     

     Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do PROCESSO PENAL, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiza REQUERIMENTO do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.       

     - NÃO DIZ OFENDIDO VÍTIMA

    -  O JUIZ NÃO PODE DECRETAR DE OFÍCIO NO INQUÉRITO:

    Atenção! A prisão preventiva não poderá mais ser decretada de ofício pelo juiz durante a ação penal, SALVO na hipótese do artigo 316 do CPP – neste somente poderá o juiz revogar de ofício a prisão preventiva se faltarem motivos para que subsista ou decretá-la novamente no caso de SOBREVIEREM MOTIVOS QUE A JUSTIFIQUEM.

  • Ele usou a palavra Magistrado e não Autoridade Judicial

  • Gabarito: Letra C!

  • Lei N. 7.960/89

    Art. 2 A PRISÃO TEMPORÁRIA SERÁ DECRETADA PELO JUIZ, EM FACE DA REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL OU DE REQUERIMENTO DO MP, E TERÁ O PRAZO DE 5 DIAS, PRORROGÁVEL POR IGAUL PERÍODO EM CASO DE EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.

    §1 NA HIPÓTESE DE REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL, O JUIZ, ANTES DE DECIDIR, OUVIRÁ O MP

    Não CONFUNDIR COM:

    §3 O JUIZ PODERÁ DE OFÍCIO, OU A REQUERIMENTO DO MPE OU DO ADVOGADO, DETERMINAR QUE O PRESO LHE SEJA APRESENTADO, SOLICITAR INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS DA AUTORIDADE POLICIAL E SUBMETE-LO A EXAME DE CORPO DE DELITO.

    GABARITO : C

  • Gab. C

    Obs.: com a nova redação do art. 311 do CPP, a autoridade judiciária não poderá mais decretar, de ofício, prisão preventiva, seja durante a fase pré-processual (inquérito policial), seja na fase processual. Com isso, as prisões, preventiva e temporária, não poderão mais ser decretadas de ofício pelo magistrado.

  • Organização criminosa quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado É hediondo; associação para o tráfico ou criminosa: não é hediondo. Art 1 p.ú. V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado
  • Prisão temporária===NÃO PODE SER DECRETADA DE OFÍCIO!!!

  • Alan, funcionário público de determinado Tribunal de Justiça, estava sendo investigado, em inquérito policial, pela suposta prática dos crimes de associação criminosa e corrupção passiva. Decorrido o prazo das investigações, a autoridade policial encaminhou os autos ao Poder Judiciário solicitando novo prazo para prosseguimento dos atos investigatórios. O Ministério Público apenas concordou com o requerimento de prorrogação do prazo, não apresentando qualquer outro requerimento. O magistrado, por sua vez, ao receber os autos, concedeu mais 15 (quinze) dias para investigações e, na mesma decisão, decretou a prisão temporária de Alan pelo prazo de 05 (cinco) dias, argumentando que a cautelar seria imprescindível para as investigações do inquérito policial.

    Alan foi preso temporariamente e mantido separado dos demais detentos da unidade penitenciária. Ao final do 4º dia de prisão, a autoridade judicial prorrogou por mais 05 (cinco) dias a prisão temporária, esclarecendo que os motivos que justificaram a decisão permaneciam inalterados, ainda sendo necessária a medida drástica para as investigações.

    Procurado pela família do preso, o advogado de Alan deverá esclarecer que: A prisão temporária, mesmo que presentes os requisitos legais, não poderia ter sido decretada de ofício pela autoridade judicial;

  • COMPLEMENTANDO:

    A partir do pacote anticrime a PREVENTIVA também não poderá ser decretada de ofício pelo juiz:

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • Complementando : com as mudanças ocorridas no pacote anticrime a prisão preventiva em fase processual não poderá mais ser decretada de ofício.

  • Questao para cansar sua mente.

  • Gabarito C.

    Excelente questão.

    A questão dá vários detalhes. Na questão diz que o MP não pediu prisão, pediu apenas a prorrogação da investigação e nada mais.

    Prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Apenas quando MP requerer ou autoridades policial representar.

    Bons estudos.

  • Aquele tipo de item que você nem precisa ler o enunciado

  • FGV fez uma prova muito bem elaborada para esse cargo.

  • a) ERRADA - Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.

    -

    b) ERRADA - Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    -

    c) CERTA - Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    -

    d) ERRADA - A prisão temporária não poderia ter sido decretada de ofício pela autoridade judicial, logo, houve ilegalidade na execução.

    -

    e) ERRADA - Art. 1° Caberá prisão temporária:

    l) quadrilha ou bando 

  • Juiz não pode decretar prisão temporária de ofício

    Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício

    Juiz não pode converter prisão em flagrante em preventiva de ofício

    No entanto, o art. 20 da Lei 11.340 (Lei Maria da Penha) dispõe que "Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz de ofício a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial".

    Com isso, surge a dúvida: aplica-se o CPP ou a Lei Maria da Penha?

    Rogério Sanches (2020, p. 260) explica: 

    "A limitação introduzida no CPP tem incidência na Lei Maria da Penha, a impossibilitar o juiz de decretar, ex officio, a prisão preventiva. Não há mais assim, essa possibilidade, em posicionamento que, de resto, rende homenagem ao princípio acusatório, a evitar que o juiz adote medidas de cunho persecutório". 

    Sendo assim, existe um aparente conflito de normas. De um lado o Código de Processo Penal não permite que a prisão preventiva, seja decretada de ofício, por outro lado, a lei 11340 de 2006 ainda permite a decretação ex officio. Havendo esse conflito, deve prevalecer a lex specialis (lei especial), respeitando a regra do artigo 12 do código penal. 

    Rogério Sanches (2020, p. 261)

    "Já que é assim, alterada a redação do artigo 311 do CPP, tem-se, por consequência lógica, que essa mudança deva incidir também sobre a Lei Maria Da Penha, para se concluir que, não mais é dada ao juiz a possibilidade de decretação, de ofício, da prisão preventiva do agressor".

    Sendo assim, diante do conflito de normas causado pelo legislador, é preciso aguardar o posicionamento dos tribunais referente ao caso, mas a princípio, como no direito tudo tem uma exceção, nesse momento a exceção será que ainda prevalece o artigo 20 da lei 11340 de 2006. 

    Referência bibliográfica: 

    Cunha, Rogério Sanches, Pacote anticrime-lei 13964/2019: comentários às alterações no CP, CPP e LEP/ Rogério Sanches Cunha-Salvador: Editora Juspodivm, 2020. 384 p

  • Em regra, quando texto da questão é muito grande a sua leitura é desnecessária para resolver a questão. As próprias alternativas permitem identificar a questão correta. Repito: eu disse "em regra".

  • Os Capas Pretas não decretam de ofício!
  • Questão bem feita!

  • -PRISÃO TEMPORÁRIA:

    - Possui prazo certo.

    - Só pode ser determinada DURANTE a INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

    - Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.

    -QUEM DECRETA?

    O JUIZ , desde que haja REQUERIMENTO DO MP ou REPRESENTAÇÃO da autoridade policial, mas NUNCA DE OFÍCIO

    -POR QUANTO TEMPO?

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

  • gabarito C, o juiz n pode decretar de oficio

  • Acrescentando:

    Legitimados a pedir prisão preventiva: MP, Querelante, Delegado e Assistente de acusação;

    Legitimados a pedir prisão temporária: MP e Delegado.

  • NÃO HÁ MAIS DECRETAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA, E TEMPORARIA DE OFÍCIO.

  • Oxe, mas ele já possuia os requisitos, já havia um pedido por parte da autoridade policial... Li em algum comentário aqui no QC que para prorrogação, poderia ser de oficio.

  • GABARITO: C

    Não pode decretar de ofício.

    Lei 7960, Art. 2°: A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • LETRA C

    PREVENTIVA E TEMPORARIA = NÃO PODEM SER DE OFÍCIO!!!

    RUMO A PMCE 2021

  • JUIZ NÃO DECRETA PRISÃO DE OFÍCIO

    JUIZ NÃO DECRETA PRISÃO DE OFÍCIO

    JUIZ NÃO DECRETA PRISÃO DE OFÍCIO

    JUIZ NÃO DECRETA PRISÃO DE OFÍCIO

    E A FGV JÁ COBROU ISSO EM OUTRAS QURESTÕES!!!!

  • Lei 7960, Art. 2°: A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. Para crimes hediondos ou equiparados esse prazo é de 30 dias e prorrogável por igual período. Pensei que a Letra E estava certa, mas lembrei que se enquadra em Quadrilha ou Bando.

  • O juiz não pode decretar prisão de ofício, tem que ser a pedido de autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, querelante ou assistente de acusação.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    QUEM DECRETA: JUIZ POR REQUERIMENTO DO MP OU REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL .

    O JUIZ TB NÃO PODE PRORROGAR DE OFICIO.

  • Letra c

    Preventiva e temporaria não podem ser decretadas de ofício.

    Desejo boa sorte a todos, que dia 07 de novembro de 2021 seja o dia da virada ! A mudança de vida ta se aproximando foco nessa reta final .

  • Gab C ☠️

  • hoje dia 03 quase véspera da prova já bate um frio na barriga, 30 anos minha ultima chance de ser pm no meu Estado, Deus esteja conosco!

    PMCE

  • Mesmo com a representação da autoridade policial para a decretação da prisão temporária, ainda há a OBRIGATORIEDADE de ser ouvido o MP, podendo gerar nulidade

  • só queria que tivessem caído questões nesse estilo na PCERJ.

  • essa FGV enrola linguiça, viu!

  • Tinha outro nome não ?

    .Alan, funcionário público de determinado Tribunal de Justiça. Até aqui estava bom kkk...

  • Acho que a questão está desatualizada, se fosse inquérito do Ministro Alexandre, poderia sim...


ID
3090661
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Mariana, tecnicamente primária e com endereço fixo, foi identificada, a partir de câmeras de segurança, como autora de um crime de furto simples (Pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa) em um estabelecimento comercial. O inquérito policial com relatório conclusivo, acompanhado da Folha de Antecedentes Criminais com apenas uma outra anotação referente à ação penal em curso, sem decisão definitiva, foi encaminhado ao Poder Judiciário e, posteriormente, ao Ministério Público.

Entendendo que existe risco de reiteração delitiva, já que testemunhas indicavam que Mariana, que se encontrava solta, já teria praticado delitos semelhantes, no mesmo local, em outras ocasiões, poderá o Promotor de Justiça com atribuição requerer que seja:

Alternativas
Comentários
  • a) fixada cautelar alternativa de comparecimento mensal em juízo, proibição de contato com as testemunhas, mas não o recolhimento domiciliar no período noturno por ausência de previsão legal;

    ERRADA. CPP, Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:      

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;   

    b) fixada cautelar alternativa de proibição de frequentar, por determinado período, o estabelecimento lesado, mas não a decretação da prisão preventiva ou temporária;

    CERTO. Não se enquadra nas hipóteses preventiva (a pena máxima não ultrapassa 04 anos e a infratora não é reincidente em crime doloso) e temporária (não se enquadra no art. 1, I, II e III da Lei 7.960).

    CPP, Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:        

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 

    c) fixada a cautelar alternativa de internação provisória, que gera detração da pena, mas não a prisão preventiva ou temporária; ERRADA.

    d) decretada a prisão temporária da indiciada;

    ERRADA. Mariana foi identificada e possui endereço fixo. Ademais, furto simples não consta do rol da Lei 7960.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    (...)

    e) decretada a prisão preventiva da indiciada.

    ERRADA. É primária. Furto 1 a 4 anos.

    Furto

    CP, Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    CPP, Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:      

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;            

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;   

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

  • DAS OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:              

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;          

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;          

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;          

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;          

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;          

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável  e houver risco de reiteração;             

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;            

    IX - monitoração eletrônica.            

    § 1 (Revogado).      

    § 2 (Revogado).      

    § 3 (Revogado).      

    § 4 A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.           

    Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.                

  • 2 DETALHES: primariedade do agente, e a pena max não passa de 4 anos.

    Não há reincidência em crime doloso com sentença transitada em julgado, por esses motivos a preventiva não pode ser decretada.

    gab: B

  • Complementando as letras D e B

    Ainda que o crime se enquadrasse em algumas das hipóteses previstas na Lei de Prisão Temporária, na questão não seria cabível, pois a fase de inquérito já havia sido encerrada conforme o trecho: "O inquérito policial com relatório conclusivo, acompanhado da Folha de Antecedentes Criminais com apenas uma outra anotação referente à ação penal em curso, sem decisão definitiva, foi encaminhado ao Poder Judiciário ".

    Assim, considerando que prisão temporária só é cabível na fase de inquérito, não seria possível que o MP requeresse tal medida.

  • Complementando...

    No caso em tela, não caberá prisão temporária igualmente pelo crime de furto simples não estar previsto entre os que admitem esse tipo de medida, conforme letra da lei que segue transcrita. Ademais, a indiciada possui endereço fixo.

    . 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso ;

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante seqüestro ;

    f) estupro , e sua combinação com o ;          

    g) atentado violento ao pudor , e sua combinação com o ;          

    h) rapto violento , e sua combinação com o ;         

    i) epidemia com resultado de morte ;

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando , todos do Código Penal;

    m) genocídio ,  e ), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas ;

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.          

  • a preventiva só para crimes acima de 4 anos art 318 cpp se não me enganoo...fiz este concurso putzz

  • No processo penal as medidas cautelares são usadas principalmente em relação à prisão. O objetivo é evitar prejuízos que possam ser causados pelo acusado, tanto à investigação criminal, como ao andamento do processo.

    1) Nesse caso a Mariana já tem um histórico de reiterações parecidas, portanto a medida cautelar de proibir de frequentar o local é a cabível, para evitar que ela lese mais ainda o bem tutelado.

    É preciso que exista uma justificativa para a aplicação da medida cautelar, ou seja, é necessário comprovar o risco.

    Não cabe prisão preventiva ou temporária, pois para elas serem aplicadas, é necessário atender aos requisitos, os quais a Mariana NÃO atendeu.

    Alguns dos requisitos são (existem vários outros, vou postar só alguns que a questão deixou clara para não deixar a resposta grande):

     1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; (O Inquérito de Mariana já tem relatório conclusivo)

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; (Mariana tem residência fixa)

    c) roubo (Mariana cometeu um furto simples)

    Gabarito B

  • Não cabe prisão temporária, pois furto simples não se encontra no rol taxativo da lei nº 7.960/89

    Não cabe prisão preventiva, pois não há requisito, embora haja pressupostos( fumus comissio delicti + periculum libertetis), haveria a possivilidade da preventiva caso ela fosse reincidente em crime doloso independentemente da pena, mas a questão foi clara em dizer que havia ação plenal em curso, esse requisito exige condenação transitada em julgada.

    não flagrância.

    aplica-se medida cautelares diversas da prisão

    lembrando que a privação da liberdade será o ultimo ratio.

  • não cabe prisão preventiva por Garantia da ordem Publica ?

  • Matheus, não cabe prisão preventiva porque a pena não é superior a quatro anos!

  • Alguem tem dúvidas que a fgv é uma banca muito boa?

    Olhem que questão linda.

    Gab:B

  • melhor comentário é o de Adriano no qual ele diz; Não cabe prisão temporária, pois furto simples não se encontra no rol taxativo da lei nº 7.960/89

    Não cabe prisão preventiva, pois não há requisito, embora haja pressupostos( fumus comissio delicti + periculum libertetis), haveria a possivilidade da preventiva caso ela fosse reincidente em crime doloso independentemente da pena, mas a questão foi clara em dizer que havia ação plenal em curso, esse requisito exige condenação transitada em julgada.

    não flagrância.

    aplica-se medida cautelares diversas da prisão

    lembrando que a privação da liberdade será o ultimo ratio

  • Letra B.

    Errei, mas tenho que reconhecer que foi uma questão muito bem elaborada!

    Exigiu do candidato vários conhecimentos sistematizados do Processo Penal. Vejamos:

    Não cabe prisão preventiva, pois o crime praticado pela indiciada não se encaixa em nenhuma das hipóteses do art. 313, CPP:

    "Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

    IV - (revogado).

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida."

    Também não é cabível a prisão temporária, pois o crime de furto não está previsto na Lei n. 7.960/89.

    Entretanto, diante do caso narrado, é cabível medida cautelar diversa da prisão nos termos do artigo 319, CPP.

  • Pena não superior a 4 anos.  Então não cabe preventiva. 

    CPP, Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:      

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    .....e também não está no rol dos crimes que admitem prisão temporária.

  • O examinador da muitas PISTAS acerca da PROIBIÇÃO DAS PRISÕES CAUTELARES NO CASO CONCRETO, sobretudo a PRISÃO PREVENTIVA, VEJAMOS:

    1) Primeiro ele diz que a suspeita é PRIMÁRIA, o que decorre da conclusão lógica que não reincidente em crime doloso, ;

    2) Após ele diz, que ela praticou o crime de furto, Artigo 155, caput do CPB, e de forma EXPLÍCITA da a pena do crime de furto, qual seja (Reclusão 01 a 04) anos, não se ajusta, em regra, a decretação da prisão preventiva que apresenta pena superior a 04 anos de prisão, por conduta de crime doloso, Artigo 313, inciso I do CPP;

    3) Em seguida ele fala que o suspeito tem contra si ações penais nos levando a pensar na Súmula de Nº 444 do STJ que estabelece que ações penais em andamento nem os inquéritos policiais são aptas por si só para agravar pena base;

    4) por fim, sabemos que NÃO É POSSÍVEL a decretação da PRISÃO TEMPORÁRIA no curso da Instrução Processual;

    XEQUE MATE!

  • Gabarito: Letra B!

    Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:      

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;            

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;   

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

  • Em complemento, no caso concreto haverá possibilidade de oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo, nos termos do art. 89 da Lei 9099.

    Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

  • Art. 313. Nos termos do art. 312 deste código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença judicial transitada em julgado, (...)

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência

  • Por quê não cabe prisão preventiva nos crimes cuja pena máxima cominada seja até 4 anos?

    Porque nesses casos há a possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, e caso não seja aconselhável, ainda há a possibilidade de aplicação da suspensão da pena de 2 a 4 anos, então não faria sentido punir com uma prisão preventiva se há grande probabilidade de a pessoa nem ser presa ao final do processo.

    Sem contar o requisito objetivo que já falaram em outros comentários:

    Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva:      

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;            

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no ;   

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

  • Gabarito: Letra B!

  • Gabarito: Letra B

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

    (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • 1°Lembrete:

    Furto simples não cabe preventiva (por conta da quantidade da pena) nem temporária (pois não está no rol taxativo da lei) só cabe prisão em flagrante

    2°Lembrete:

    Internação provisória é para inimputável ou semi-imputável. Se a questão não trouxe esse detalhe presume-se que Mariana seja imputável, ou seja, esse instituto tbm não caberia à ela.

  • Sempre devemos ter em mente que a prisão cautelar será utilizada em última hipótese. Caso haja medida cautelar diversa da prisão que possa ser usada em benefício do acusado, esta deverá ser feita.

  • O crime é de furto - logo, não cabe prisão temporária (somente é possível nos crimes do inciso III art. 1° da Lei 7.960/89)

    Não é reincidente em crime doloso, e a pena máxima do delito não ultrapassa 4 anos - logo, não cabe preventiva (art. 313, CPP).

    Qualquer erro, peço que, por favor, envie uma mensagem, para que eu retifique e não atrapalhe nenhum colega. Abraço

    #AVANTE

  • MUDANÇAS DO PACOTE ANTI CRIME NO CPP: 

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei 13.964/19)

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei 13.964/19). LOGO, O JUIZ NÃO PODERÁ MAIS CONCEDER PRISÃO PREVENTIVA ''EX OFÍCIO''.

  • Mariana, tecnicamente primária e com endereço fixo, foi identificada, a partir de câmeras de segurança, como autora de um crime de furto simples (Pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa) em um estabelecimento comercial. O inquérito policial com relatório conclusivo, acompanhado da Folha de Antecedentes Criminais com apenas uma outra anotação referente à ação penal em curso, sem decisão definitiva, foi encaminhado ao Poder Judiciário e, posteriormente, ao Ministério Público.

    Entendendo que existe risco de reiteração delitiva, já que testemunhas indicavam que Mariana, que se encontrava solta, já teria praticado delitos semelhantes, no mesmo local, em outras ocasiões, poderá o Promotor de Justiça com atribuição requerer que seja: Fixada cautelar alternativa de proibição de frequentar, por determinado período, o estabelecimento lesado, mas não a decretação da prisão preventiva ou temporária;

  • Cabe prisão PREVENTIVA:

    -CRIME DOLOSO COM PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE MÁXIMA SUPERIOR A 4 ANOS.

    -REINCIDENTE DE CRIME DOLOSO

    -QUE ENVOLVA VIOLÊNCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER, CRIANÇA, ADOLESCENTE, IDOSO, ENFERMO E DEFICIENTE. PARA GARANTIR MEDIDA PROTETIVAS DE URGÊNCIA.

    -QUANDO HOUVER DUVIDA SOBRE A IDENTIDADE CIVIL.

    #PC-PR-DF-RJ-SP-RN-PA

  • Ou a pessoa é primária ou não é! Não existe essa de “tecnicamente primária”.

  • Mariana, é tecnicamente "primaria" com base no art. 63 do código penal, ARTIGO 63--> Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior, 

    PARA APLICAR A PRISÃO CAUTELAR 

    Ela foi flagrada cometendo o crime de furto do art. 155 do CP. com pena de 1 a 4 anos de reclusão, com isso, ela não pode ser enquadrada no artigo 313, I do CPP, que prever uma pena superior de 4 anos, 

    segunda hipótese de aplicação, caso Mariana fosse condenada pelo transito e julgado do art. 155 do CP, ela estaria encaixada no art. 313, II do CPP, que prever uma condenação por crime doloso com sentença definitiva, sejamos a alternativa fala que ela não foi condenada. não cabendo o art. 313, II do CPP

    na prisão temporária não cabe no crime de furto, sendo inaplicável a Mariana 

    contudo, pode ser aplicado a ela o art. 319, II proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações

    concluindo o gabarito B 

  • não pode prisao preventiva > nao é crime doloso com +4 anos nem reincidente em crime DOLOSO. Nao pode a prisao temporaria pq Furto nao está presente nos crimes q aceitam essa prisao.
  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    - Possui prazo certo.

    - Só pode ser determinada durante a INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

    - Após o recebimento da denúncia ou queixa, não poderá ser decretada NEM MANTIDA a prisão temporária.

    Quem decreta?

     

    - O juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial, mas nunca de ofício.

     

    Por quanto tempo?

     

    - 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias.

    Crimes Hediondos e equiparados: 30 + 30 dias.

    OUTRAS OBSERVAÇÕES:

    - O prolongamento ilegal de prisão temporária constitui crime de abuso de autoridade.

    - Após o pedido da prisão temporária pelo MP ou pela autoridade policial o juiz deve decidir em 24 horas, ouvindo o MP caso tenha sido a autoridade policial quem solicitou a prisão.

    - Decretada a prisão, será expedido mandado de prisão, em duas vias, sendo uma delas destinada ao preso, e servirá como nota de culpa.

    - Os presos temporários devem ficar separados dos demais detentos.

  •  Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso 

    b) sequestro ou cárcere privado

    c) roubo

    d) extorsão 

    e) extorsão mediante sequestro

    f) estupro e sua combinação com o 

    g) atentado violento ao pudor e sua combinação

    h) rapto violento e sua combinação   

    i) epidemia com resultado de morte

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando, todos do Código Penal;

    m) genocídio em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

    O crime é de furto - logo, não cabe prisão temporária.

    Vale lembrar que:

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei 13.964/19)(pacote anticrime)

  • Não cabe prisão temporaria no crime de furto, pois essa figura criminosa não consta no rol de crimes que admitem a temporária.

    Também não cabe preventiva, pois o furto simples tem pena de 1 a 4 anos. ( o motivo da lei não autorizar a prisão preventiva, nesses casos, é que a pena de até 4 anos, em tese, pode ser convertida em restritiva de direito) e a Mariana não é reincidente em crime doloso.

  • Não cabe prisão temporaria no crime de furto, pois essa figura criminosa não consta no rol de crimes que admitem a temporária.

    Também não cabe preventiva, pois o furto simples tem pena de 1 a 4 anos. ( o motivo da lei não autorizar a prisão preventiva, nesses casos, é que a pena de até 4 anos, em tese, pode ser convertida em restritiva de direito) e a Mariana não é reincidente em crime doloso.

  • Cuidado com a máxima que nunca cabe temporária quando o crime é de furto.

    A lei 13.964/2019, trouxe a possibilidade de temporária em um crime de furto, inclusive taxando como hediondo.

    LEI 8072/1990

    1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no  , consumados ou tentados:                      

    (...)

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).    

    (...)

  • As prisões, basicamente são aplicadas em ultima ratio, ou seja, são aplicadas em última opção.

  • GABARITO "B".

    O conhecimento que se busca na referida assertiva é o de que, não cabe prisão preventiva nos crimes cuja pena máxima não seja superior a 4 anos, que a ação penal em curso não é capaz de gerar reincidência, logo, não há possibilidade de decretação da preventiva, uma vez que se fosse seria possível, nos moldes do CPP, e por último é necessário saber o rol dos crimes da lei 7.960...

    Avante!

  • E no que diz respeito ao crime de furto qualificado com pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa? Seria possível a aplicação da prisão preventiva? Tendo em vista que a prisão preventiva no seu art 313, l, especifica que o crime tem que ser doloso com pena privativa de liberdade superior a 4 anos..

    Alguém por gentileza poderia sanar essa dúvida?

  • CAPÍTULO III

    DA PRISÃO PREVENTIVA

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.    

    Pressupostos para a decretação

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 

    § 1º  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares

    Requisitos

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:  

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência

    § 1º  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso 

    b) sequestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão

    e) extorsão mediante sequestro 

    f) estupro 

    g) atentado violento ao pudor

    h) rapto violento

    i) epidemia com resultado de morte

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    l) quadrilha ou bando

    m) genocídio

    n) tráfico de drogas 

    o) crimes contra o sistema financeiro

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo

  • CPP

    Medidas cautelares diversa da prisão

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:    

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração;          

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial

    IX - monitoração eletrônica. 

  • Princípio da proporcionalidade.

  • Não é caso de prisão preventiva porque não se encaixa em nenhuma das seguintes hipóteses:

    • crime doloso com PPL máxima superior a 4 anos; (furto simples tem pena máxima de até 4 anos).
    • reincidente em doloso; (ação penal em curso não configura reincidência).
    • garantia da execução das medidas protetivas de urgência;
    • houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa / quando ela não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la. (a questão fala categoricamente que ela foi identificada).

    Nem caso de prisão temporária porque para configurar hipótese desse tipo de prisão, precisa cumprir o inciso I e inciso III do art. 1º OU inciso II e inciso III do art. 1º da Lei 7.960/89. Ou seja:

    • I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; + estiver no rol taxativo dos crimes do inciso III.
    • II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; + estiver no rol taxativo dos crimes do inciso III.

    (nesse caso, o furto simples não está no rol taxativo dos crimes que admitem temporária, então você já nem precisa se perguntar se é imprescindível para as investigações ou não, ou se ela tem ou não residência fixa ou foi ou não identificada).

  • O delito de furto simples não está contemplado no rol taxativo previsto em lei para aqueles crimes que autorizam a prisão temporária.

    segue o baile!

  • Só pra confirmar a informação..

    Não cabe nem um das duas, nem preventiva e nem temporaria

    a pena é inferior a 4 anos, e o furto simples não está incluido na temporaria ..

  • PARA MEUS RESUMOS. (peguei de um colega)

    Não é caso de prisão preventiva porque não se encaixa em nenhuma das seguintes hipóteses:

    • crime doloso com PPL máxima superior a 4 anos; (furto simples tem pena máxima de até 4 anos).
    • reincidente em doloso; (ação penal em curso não configura reincidência).
    • garantia da execução das medidas protetivas de urgência;
    • houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa / quando ela não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la. (a questão fala categoricamente que ela foi identificada).

    Nem caso de prisão temporária porque para configurar hipótese desse tipo de prisão, precisa cumprir o inciso I e inciso III do art. 1º OU inciso II e inciso III do art. 1º da Lei 7.960/89. Ou seja:

    • I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; + estiver no rol taxativo dos crimes do inciso III.
    • II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; + estiver no rol taxativo dos crimes do inciso III.

    (nesse caso, o furto simples não está no rol taxativo dos crimes que admitem temporária, então você já nem precisa se perguntar se é imprescindível para as investigações ou não, ou se ela tem ou não residência fixa ou foi ou não identificada).

  • Em 01/11/21 às 21:13, você respondeu a opção B.

    Você acertou

    Em 04/10/21 às 20:11, você respondeu a opção E.

    Você errou!

  • Por isso o Brasil é o país perfeito para cometer furtos e roubos à vontade.

    Letra B

  • A acusada para ter a prisão PREVENTIVA decretada precisa estar de acordo com o art. 312 do CPP " A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado" E somados a UM dos REQUISITOS do art. 313 do CPP que são :

    A) Crime doloso com pena máxima superior a 4 anos;

    B) Reincidente em crime doloso;

    C) Crime que envolva violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo, pessoa com deficiência, para garantir a execução de medidas protetivas de urgência.

  • Gabarito B

    A agente é primaria, pois a questão não menciona condenação transitada em julgado em crime doloso antecedente.

    O crime de furto não está presente no rol de crimes da Lei da Prisão Temporária.

    O crime de furto possui PPL máxima de 4 anos, não cabendo prisão preventiva, posto que precisaria ter máxima SUPERIOR a 4 anos (art. 313, I do CPP).


ID
3090664
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 trouxe uma série de disposições aplicáveis não somente ao Direito Penal, mas também ao Direito Processual Penal, em especial buscando impor limites ao exercício do direito estatal de punir e garantir uma série de direitos ao acusado/preso.


Sobre o tema, a partir das normas constitucionais, é previsto(a):

Alternativas
Comentários
  • a) a assistência da família e de advogado ao acusado, logo a ausência de advogado durante a elaboração de auto de prisão em flagrante, ainda que assegurada essa possibilidade e esclarecido tal direito ao preso, gerará a invalidade do procedimento;

    ERRADA. A ausência de advogado quando da lavratura do APF não gera invalidade do procedimento, desde que assegurado ao preso o direito de se fazer acompanhado por seu patrono. Fonte: Prof Renan Araújo.

    b )o princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, de forma que não pode o investigado pela prática do crime de conduzir veículo automotor sob influência de álcool ser obrigado a realizar exame de etilômetro (teste do "bafômetro");

    CERTO. Princípio da vedação à autoincriminação (nemo tenetur se detegere).

    c) o princípio da presunção de inocência, de modo que somente cabe decretação de prisão preventiva após sentença condenatória, ainda que sem trânsito em julgado;

    ERRADA. A prisão preventiva é uma prisão CAUTELAR, motivo pelo qual pode ser decretada antes do trânsito em julgado, eis que não se trata de cumprimento de pena. Fonte: Prof Renan Araújo.

    d) o direito ao silêncio, que deve ser aplicado tanto ao acusado quanto às testemunhas de defesa e acusação no momento de prestarem suas declarações;

    ERRADA. Direito ao silêncio não se aplica às testemunhas.

    CPP, Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.        

    Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    e) a revogação imediata da prisão ilegal, enquanto a desnecessária deverá ser relaxada.

    ERRADA. Inverteu! A prisão ilegal deverá ser RELAXADA, e aquela que não for mais necessária deverá ser revogada.

    CPP, Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:       

    I - relaxar a prisão ilegal; ou 

  • Concordo com o gabarito da banca que considerou a alternativa "B" correta. Entretanto, é interessante notar que, na prova realizada pelo CESPE para a Defensoria Pública do DF recentemente, a banca considerou que às testemunhas também se aplicam o direito ao silêncio. De modo que, ao que parece, para o CESPE, a letra "D" também estaria correta.

    Vejam a questão (Q1006856):

    "A previsão constitucional de que o preso deve ser informado de seu direito de permanecer calado aplica-se não apenas a este, mas também a qualquer pessoa na condição de testemunha, indiciado ou réu."

    (A afirmativa foi considerada correta e a questão não foi anulada)

  • GABARITO LETRA B

    Complementando os colegas com um bizu que peguei em outra questão:

    O indiciado não é obrigado a produzir provas contra si.

    Princípio mais conhecido como Nemo Tenetur se Detegere.

     

    Situações bastante cobradas pelas bancas em que o indiciado pode se negar a cumprir:

     indiciado pode se negar a ir ao B A R

    B afômetro

    A careação

    R eprodução simulada

  • GABARITO B

     

    O condutor não será obrigado a fazer o exame de "bafômetro" ou produzir qualquer outra prova contra si, porém, diante da recusa em realizar o procedimento de "bafômetro" o condutor do veículo responderá de acordo com as regras contidas no Código de Trânsito Brasileiro e estará sujeito às sanções cabíveis. 

     

    Atualmente, existem diversos meios de provas para comprovar que o condutor dirigia veículo automotor com suas condições psquicas alteradas por efeito de álcool, drogas ou outras substâncias ilícitas, como filmagens e até mesmo a afirmação do próprio agente de trânsito responsável pela ocorrência. Pelo fato de muita gente ter escapado do "bafômetro" no passado, hoje não é mais possível se livrar de possível punição se negando a fazer esse tipo de teste ou qualquer outro previsto.

     

    Com relação à reprodução simulada dos fatos, o acusado ou réu não é obrigado a participar dela, mas é obrigado a comparecer (estar presente) durante o ato. 

  • Questão com mesmo gabarito de uma dissertativa da Segunda Fase da Prova da OAB em Direito Penal - Exame XVIII.

  • PRISÃO ILEGAL RELAXADA

    PRISÃO DESNECESSÁRIA REVOGADA

    Situações bastante cobradas pelas bancas em que o indiciado pode se negar a cumprir:

    indiciado pode se negar a ir ao BARES

    Bafômetro

    Acareação é uma D. R.

    Reprodução simulada participar, mas tem que ir, está presente é obrigado.

    EScrever. CALIDOGRÁFICO/GRAFOTÉCNICO

  • ué, achei que era obrigado o bafometro

  • Rodrigo França, relendo as alternativas "b" e a "d" e tbm comparando com a questão cespe, eu interpretei que esta quis dar ênfase ao direito à informação dos personagens no processo e não ao silêncio em si. Se a ênfase fosse o exercício da testemunha do direito ao silêncio, creio que a omissão do requisito "desde que a declaração possa resultar autoincriminação" macularia a unilateralidade do conceito. Daí sim caberia anulação. Enqnto testemunha simples e pura, esta tem sim o dever legal de responder, e responder com verdade. Essa mesma omissão, uma vez que não apontou o requisito essencial na alternativa "d", torna obrigatório o gabarito "b".  Acho que a ideia nuclear das questões não tratam do mesmo tema (Posso estar viajando, mas foi o que eu entendi).

  • Seria interessante uma testemunha de acusação pedir direito de silêncio....

  • No caso do bafômetro, trata-se de prova invasiva, assim como a colheita de sangue ou fio de cabelo, logo, em virtude dos mandamentos constitucionais, bem como o que preceitua a DUDH, não poderá haver imposição, sob pena de caracterizar prova ilícita.

  • Nemo tenetur se detegere rs

  • B. o princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, de forma que não pode o investigado pela prática do crime de conduzir veículo automotor sob influência de álcool ser obrigado a realizar exame de etilômetro (teste do "bafômetro"); correta

    Princípio da vedação à autoincriminação (nemo tenetur se detegere)

  • GABARITO: B

    O privilégio ou princípio da não auto-incriminação (Nemo tenetur se detegere ou Nemo tenetur se ipsum accusare ou Nemo tenetur se ipsum prodere) significa que ninguém é obrigado a se auto-incriminar ou a produzir prova contra si mesmo (nem o suspeito ou indiciado, nem o acusado, nem a testemunha etc.). Nenhum indivíduo pode ser obrigado, por qualquer autoridade ou mesmo por um particular, a fornecer involuntariamente qualquer tipo de informação ou declaração ou dado ou objeto ou prova que o incrimine direta ou indiretamente.

    Indiciado pode se negar a ir ao BAR

    Bafômetro

    Acareação

    Reprodução simulada

  • Incisos do Art. 5º da CF a que algumas das alternativas fazem referência:

    A e D:

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado

    sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    C:

    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    E:

    LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

  • Incisos do Art. 5º da CF a que algumas das alternativas fazem referência:

    A e D:

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado

    sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    C:

    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    E:

    LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

  • Só um detalhe que, a meu ver prejudica o julgamento do item o princípio da vedação de alguém ser obrigado a se autoincriminar não tem previsão na CF é sim em PActos internacionais dos quais o Brasil faz parte, logo associar que tal princípio decorre da CF estaria errado no meu entendimento.

    A mesma está contida no PIDCP e no CADH...

  • Ingrid Bitencourt, respondendo seu comentário; uma vez que se trata de um tratado internacional, quando aprovado pelo Senado Federal e Câmara dos Deputados tal tratado passa a valer a nível de emenda constitucional, ou seja, seria como se fosse Constituição, em tese.

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional liga ao processo penal e das garantias fundamentais relacionadas à prisão/preso. Analisemos as assertivas, com base na CF/88 e na jurisprudência acerca do assunto:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme A ausência de advogado durante a lavratura do flagrante não gera nulidade, bastando que seja remetida cópia do procedimento para a DPE, no prazo de 24 horas, quando não houver indicação de defensor constituído, como no caso dos autos (vide Habeas Corpus Criminal, Nº 70083411520, Sétima Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Viviane de Faria Miranda, Julgado em: 12-12-2019).


    Alternativa “b": está correta. Conforme o STF, “Não se pode presumir a embriagues de quem não se submete a exame de dosagem alcoólica: a Constituição da República impede que se extraia qualquer conclusão desfavorável àquele que, suspeito ou acusado de praticar alguma infração penal, exerce o direito de não produzir prova contra si mesmo" (STF - HC: 93916 PA , Relator: CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 10/06/2008, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-117 DIVULG 26-06-2008 PUBLIC 27-06-2008 EMENT VOL-02325-04 PP-00760).


    Alternativa “c": está incorreta. A prisão preventiva, por ser medida cautelar, pode ser decretada antes do trânsito em julgado, eis que não se trata de cumprimento de pena. Nesse sentido, conforme o STF, “Não se desconhece que o Supremo Tribunal Federal, em sucessivas decisões sobre a matéria em análise, tem assinalado não se revelar incompatível com o postulado constitucional da não-culpabilidade a utilização, pelo Estado, das diversas modalidades que a prisão cautelar assume em nosso sistema de direito positivo (RTJ 138/762 – RTJ 142/855, v.g.)".


    Alternativa “d": está correta. Aqui, apesar da divergência doutrinária de entendimento quanto à possibilidade de o direito ao silêncio também se estender às testemunhas, temos vários julgados nesse sentido, inclusive do STF. Nesse sentido: “…assiste, a qualquer pessoa, regularmente convocada para depor perante Comissão Parlamentar de Inquérito, o direito de se manter em silêncio, sem se expor – em virtude do exercício legítimo dessa faculdade – a qualquer restrição em sua esfera jurídica, desde que as suas respostas, às indagações que lhe venham a ser feitas, possam acarretar-lhe grave dano ('Nemo tenetur se detegere') (RTJ 180/1125, Rel. Min. Marco Aurélio). Portanto, considero a assertiva também correta.


    Alternativa “e": está incorreta. Na verdade, a prisão ilegal deve ser relaxada e não o contrário. Conforme a legislação: CPP, Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:  - relaxar a prisão ilegal; ou [..].

     

    Gabarito do professor: “b" e “d" estão corretas. Questão passível de anulação.  

  • Assertiva b

    o princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, de forma que não pode o investigado pela prática do crime de conduzir veículo automotor sob influência de álcool ser obrigado a realizar exame de etilômetro (teste do "bafômetro");

  • GAB. B

    Princípio do Nemo tenetur se detegere, em que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

  • Gabarito: Letra B!

    Indiciado pode se negar a ir ao B A R:

    Bafômetro

    Acareação

    Reprodução simulada

  • O investigado ou acusado tem o direito de não praticar qualquer comportamento ativo que possa incriminá-lo, com base no princípio do nemo tenetur se detegere. Se é exigido um fazer do acusado e caso desse fazer possa resultar a autoincriminação, o suspeito tem o direito de não realizar tal fazer. Isso inclui bafômetro, reconstituição do crime, acareação, exame grafotécnico, etc. Agora, tratando-se de provas que demandem apenas que o acusado tolere a sua realização, como reconhecimento pessoal, não há violação ao princípio mencionado.

    Fonte: Manual de Processo Penal, Renato Brasileiro.

  • Alternativa B, uma vez que o acusado não é obrigado a produzir provas contra aí, podendo ficar em silêncio perante as alegações.

  • Mais um dispositivo que só fica na teoria!!

  • PARA LEMBRAR:

    PRISÃO ILEGAL = RELAXADA

    PRISÃO DESNECESSÁRIA = REVOGADA

    Indiciado pode se negar :

    Bafômetro

    Acareação

    Reprodução simulada, obrigatório comparecer, porém não precisa participar do ato.

  • Em que pese a regra ser de não aplicabilidade do direito ao silêncio para as testemunhas, elas poderão exercê-lo no caso de alguma declaração poder incriminá-la. Dessa forma, a testemunha também não está obrigada a prestar informações aptas a imputar algum crime a elas mesmas.

  • Questão nível PRF

  • O princípio de que ninguém pode produzir prova contra si mesmo NÃO está previsto na CONSTITUIÇÃO FEDERAL de forma expressa, mas somente no PACTO de SÃO JOSÉ DA COSTA RICA, cuja natureza é de lei ordinária, visto que NÃO FOI aprovado pelo rito de emendas constitucionais. QUESTÃO NULA.

  • A prisão ilegal deverá ser RELAXADA, e aquela que for desnecessária deverá ser revogada.

    Para prisões cautelares, como é a preventiva, não é necessária a prolação de sentença, muito menos o trânsito desta. Isso apenas é necessário para prisão pena (que é diferente das prisões cautelares).

    Qualquer erro, avise-me (mande uma mensagem)

    Bons estudos!

    Abraço

  • Item B correto.

    A questão tinha tudo para ser boa, daí colocam teste do bafômetro. Por que não colocaram Acareação Jesus.

    Nota de corte lá no alto.

  • a) a assistência da família e de advogado ao acusado, logo a ausência de advogado durante a elaboração de auto de prisão em flagrante, ainda que assegurada essa possibilidade e esclarecido tal direito ao preso, gerará a invalidade do procedimento;

    ERRADA. A ausência de advogado quando da lavratura do APF não gera invalidade do procedimento, desde que assegurado ao preso o direito de se fazer acompanhado por seu patrono. Fonte: Prof Renan Araújo.

    b )o princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, de forma que não pode o investigado pela prática do crime de conduzir veículo automotor sob influência de álcool ser obrigado a realizar exame de etilômetro (teste do "bafômetro");

    CERTO. Princípio da vedação à autoincriminação (nemo tenetur se detegere).

    c) o princípio da presunção de inocência, de modo que somente cabe decretação de prisão preventiva após sentença condenatória, ainda que sem trânsito em julgado;

    ERRADA. A prisão preventiva é uma prisão CAUTELAR, motivo pelo qual pode ser decretada antes do trânsito em julgado, eis que não se trata de cumprimento de pena. Fonte: Prof Renan Araújo.

    d) o direito ao silêncio, que deve ser aplicado tanto ao acusado quanto às testemunhas de defesa e acusação no momento de prestarem suas declarações;

    ERRADA. Direito ao silêncio não se aplica às testemunhas.

    CPP, Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.        

    Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.  

    e) a revogação imediata da prisão ilegal, enquanto a desnecessária deverá ser relaxada.

    ERRADA. Inverteu! A prisão ilegal deverá ser RELAXADA, e aquela que não for mais necessária deverá ser revogada.

    CPP, Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:       

    I - relaxar a prisão ilegal; ou 

  • A letra D também está correta.

    …assiste, a qualquer pessoa, regularmente convocada para depor perante Comissão Parlamentar de Inquérito, o direito de se manter em silêncio, sem se expor – em virtude do exercício legítimo dessa faculdade – a qualquer restrição em sua esfera jurídica, desde que as suas respostas, às indagações que lhe venham a ser feitas, possam acarretar-lhe grave dano ('Nemo tenetur se detegere') (RTJ 180/1125, Rel. Min. Marco Aurélio).

  • O STJ entendeu que “eventual nulidade no auto de prisão em flagrante devido à ausência de assistência por advogado somente se verifica caso não seja oportunizado ao conduzido o direito de ser assistido por defensor técnico, sendo suficiente a lembrança, pela autoridade policial, dos direitos do preso previstos no art. 5º, LXIII, da Constituição Federal.” Logo, a simples ausência de advogado durante o auto de prisão não gera invalidade do processo, o que torna a letra A errada.

    De acordo com o texto constitucional, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Segundo o STF, prevaleceu por 6 votos a 5 a orientação de que não é possível a prisão automática antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Assim, a letra C está errada.

    Avançando, a regra segundo a qual o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, é interpretada de forma ampliativa, estendendo-se para o investigado de modo geral, seja na esfera penal ou administrativa, ou mesmo em CPIs. Assim, não se restringe à pessoa que esteja presa, bastando que figure na condição de acusado/investigado. Portanto, esse direito não se aplica à testemunha (exceto quanto a fatos que a incriminem). Então, a letra D está errada.

    Dando continuidade, a letra E também está errada, uma vez que segundo Código Penal, a prisão para ser relaxada deverá ter sido ilegal, não desnecessária.

    Finalmente, o princípio da autoincriminação diz que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Desse modo, a pessoa ao conduzir veículo automotor não poderá ser obrigada a fazer o teste do “bafômetro”. Dito isso, a letra B é a resposta correta.

    fonte: Gran

  • Sobre as testemunhas e o direito à não autoincriminacao https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2018/10/11/stj-violacao-direito-ao-silencio-pode-tornar-ilicito-o-depoimento-de-testemunha/

    Ha mitigacao

  • De acordo com o comentário do professor desta questão.

    Gabarito do professor: “b" e “d" estão corretas. Questão passível de anulação.  

    LETRA B

    o princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, de forma que não pode o investigado pela prática do crime de conduzir veículo automotor sob influência de álcool ser obrigado a realizar exame de etilômetro (teste do "bafômetro");

    LETRA D

    o direito ao silêncio, que deve ser aplicado tanto ao acusado quanto às testemunhas de defesa e acusação no momento de prestarem suas declarações;

  • Gabarito letra: B

    No caso em tela, aplica-se o princípio do nemo tenetur se detegere, onde é assegurado o direito ao silêncio, pois ninguém é obrigado constituir prova contra si mesmo.

    Desta forma, se a autoridade policial obrigasse o acusado a usar o etilômetro, estaria o obrigando a constituir uma prova ativa, o que causaria desconformidade com o principio supracitado.

  • O princípio do nemo tenetur se detegere significa que o acusado não tem o dever de se auto-incriminar, sendo o direito ao silêncio uma das manifestações desse princípio. Ainda de acordo com esse princípio, ninguém deve produzir prova contra si mesmo, sendo permitido permanecer em silêncio, conforme art. 5°, LXIII, da Constituição Federal:

    No caso de crimes de trânsito cometidos sob influência de álcool, não é o suspeito obrigado a realizar o etilômetro, podendo a embriaguez ser constatada por meio de outros indícios que não esta testagem.

     

    Assim, a alternativa correta é a letra B.

  • SOBRE O ITEM E:

    A prisão é Ilegal, então cabe Relaxamento.

    Se fosse Legal, caberia Revogação.

  • os itens B e D estao corretos questao deve ser anulada

  • E embriaguez na direção de veículo automotor ser um crime de perigo abstrato tá podre? te contar em FGV...

    mas serviu de aprendizado @Ariel Anchesqui, obrigado amigo ...

     indiciado pode se negar a ir ao B A R

    B afômetro

    A careação

    R eprodução simulada

  • NEMO TENETUR SE DETEGERE.

    PRINCÍPIO DA NÃO AUTO INCRIMINAÇÃO.

    NINGUÉM É OBRIGADO A PRODUZIR PROVAS CONTRA SI MESMO.

    Princípio da não autoincriminação (Nemo tenetur se detegere): É garantido ao investigado,

    durante a instrução policial, “o direito de permanecer em silêncio e a não incriminação”. O direito ao silêncio defluiu do art. 5°, LXIII, da CF: “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”.

    Por esse princípio não só se permite aos investigados, em geral, que permaneçam em silêncio durante toda a investigação, mas sim isto impede que seja ele compelido a produzir ou contribuir com a formação da prova contrária ao seu interesse.

    GABARITO B DE BOAS NOTÍCIAS. ME DÊ UMA. VOCÊ PASSAR NO CONCURSO. ME DÊ OUTRA. VOCÊ ARRANJAR UMA COCOTA/CRUSH QUE TAMBÉM PASSOU AÍ É SÓ SUCESSO COM DOIS CONTRACHEQUES NA CASA.

    Abraço professor AIRLES.

  • A GLR GOSTA MUITO DE ENFEITAR O PAVÃO

    POR QUE NÃO A LETRA E ?

    REVOGAÇÃO DE PRISÃO ---- PRISÃO LEGAL, OU SEJA, SEM IRREGULARIDADES;

    RELAXAMENTO DE PRISÃO --- PRISÃO ILEGAL, OU SEJA, HOUVE ALGUM TIPO DE IRREGULARIDADE.

  • Vejamos cada uma das assertivas:

    - letra ‘a’: incorreta, conforme tese fixada pelo STJ: “Eventual nulidade no auto de prisão em flagrante devido à ausência de assistência por advogado somente se verifica caso não seja oportunizado ao conduzido o direito de ser assistido por defensor técnico, sendo suficiente a lembrança, pela autoridade policial, dos direitos do preso previstos no art. 5º, LXIII, da Constituição Federal” – HC 442334/RS, Rel. Min. Reinaldo Soares da Fonseca, DJe 29-06-2018; HC 382872/TO, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 15/05/2017;

    - letra ‘b’: correta, sendo, portanto, o gabarito oficial da banca. “Não se pode presumir a embriaguez de quem não se submete a exame de dosagem alcoólica: a Constituição da República impede que se extraia qualquer conclusão desfavorável àquele que, suspeito ou acusado de praticar alguma infração penal, exerce o direito de não produzir prova contra si mesmo” – HC 93916/PA, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 27-06-2008;

     - letra ‘c’: incorreta. “Não se desconhece que o Supremo Tribunal Federal, em sucessivas decisões sobre a matéria em análise, tem assinalado não se revelar incompatível com o postulado constitucional da não-culpabilidade a utilização, pelo Estado, das diversas modalidades que a prisão cautelar assume em nosso sistema de direito positivo” – RTJ 138/762 – RTJ 142/855, v.g.

    - letra ‘d’: a banca considerou essa assertiva falsa, mas entendemos que sua formulação genérica abre espaço para questionarmos essa incorreção. Afinal, está já consolidado na jurisprudência do STF que o direito ao silêncio alcança qualquer pessoa que vá prestar depoimento perante autoridade pública – seja na condição de investigado ou de testemunha. A diferença é a seguinte: aquele que depõe na qualidade de testemunha se compromete a responder às perguntas formuladas e a falar a verdade; ao contrário do investigado, que não precisa se comprometer com o que diz – no caso da testemunha, aliás, eventuais declarações falsas podem até implicar em prisão (pelo crime de falso testemunho, descrito no art. 342, CP). Todavia, ainda que determinada pessoa seja formalmente intimada a comparecer perante autoridade pública na qualidade de testemunha, não há nada que impeça o exercício do direito ao silêncio quando uma questão apresentada puder ser autoincriminatória. Incumbe ao próprio depoente, diante das circunstâncias do caso concreto, sopesar os questionamentos e verificar se é o caso ou não de lançar mão do aludido direito.

    - letra ‘e’: incorreta. “A prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária” – art. 5º, LXV, CF/88.

    Gabarito: B

  • As questões confusas são sempre as da FGV em diferentes disciplinas. Como pode?

  • Prisão ilegal --> relaxada

    Prisão desnecessária --> revogada

    #TJDFT2022

  • RESPOSTA B (CORRETO)

     

    PORÉM, O PROFESSSOR DÁ DUAS ALTERANTIVAS COMO CORRETAS (B) e (D).

     

    ____________________________________________________

     

    ERRADO. A) a assistência da família e de advogado ao acusado, logo ̶a̶ ̶a̶u̶s̶ê̶n̶c̶i̶a̶ ̶d̶e̶ ̶a̶d̶v̶o̶g̶a̶d̶o̶ ̶d̶u̶r̶a̶n̶t̶e̶ ̶a̶ ̶e̶l̶a̶b̶o̶r̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶ ̶a̶u̶t̶o̶ ̶d̶e̶ ̶p̶r̶i̶s̶ã̶o̶ ̶e̶m̶ ̶f̶l̶a̶g̶r̶a̶n̶t̶e̶,̶ ̶a̶i̶n̶d̶a̶ ̶q̶u̶e̶ ̶a̶s̶s̶e̶g̶u̶r̶a̶d̶a̶ ̶e̶s̶s̶a̶ ̶p̶o̶s̶s̶i̶b̶i̶l̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶e̶ ̶e̶s̶c̶l̶a̶r̶e̶c̶i̶d̶o̶ ̶t̶a̶l̶ ̶d̶i̶r̶e̶i̶t̶o̶ ̶a̶o̶ ̶p̶r̶e̶s̶o̶,̶ ̶g̶e̶r̶a̶r̶á̶ ̶a̶ ̶i̶n̶v̶a̶l̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶d̶o̶ ̶p̶r̶o̶c̶e̶d̶i̶m̶e̶n̶t̶o̶; ERRADO.

     

    Conforme a ausência de advogado durante a lavratura do flagrante não gera nulidade, bastando que seja remetida cópia do procedimento para a DPE, no prazo de 24 horas, quando não houver indicação de defensor constituído, como no caso dos autos.

     

    Entendimento jurisprudencial.

     

    __________________________________________________

    CORRETO. B) o princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, de forma que não pode o investigado pela prática do crime de conduzir veículo automotor sob influência de álcool ser obrigado a realizar exame de etilômetro (teste do "bafômetro"); CORRETO.

     

    Não se pode presumir a embriagues de quem não se submete a exame de dosagem alcoólica: a Constituição da República impede que se extraia qualquer conclusão desfavorável àquele que, suspeito ou acusado de praticar alguma infração penal, exerce o direito de não produzir prova contra si mesmo.  

     

    Entendimento do STF.

     

    O condutor não será obrigado a fazer o exame de "bafômetro" ou produzir qualquer outra prova contra si, porém, diante da recusa em realizar o procedimento de "bafômetro" o condutor do veículo responderá de acordo com as regras contidas no Código de Trânsito Brasileiro e estará sujeito às sanções cabíveis. 

     

    Atualmente, existem diversos meios de provas para comprovar que o condutor dirigia veículo automotor com suas condições psquicas alteradas por efeito de álcool, drogas ou outras substâncias ilícitas, como filmagens e até mesmo a afirmação do próprio agente de trânsito responsável pela ocorrência. Pelo fato de muita gente ter escapado do "bafômetro" no passado, hoje não é mais possível se livrar de possível punição se negando a fazer esse tipo de teste ou qualquer outro previsto.

     

    Com relação à reprodução simulada dos fatos, o acusado ou réu não é obrigado a participar dela, mas é obrigado a comparecer (estar presente) durante o ato. 

    ________________________________________________________

     

     

     

  • Letra B

    A questão está perguntando o q está descrito na CF

    A

    a assistência da família e de advogado ao acusado, logo a ausência de advogado durante a elaboração de auto de prisão em flagrante, ainda que assegurada essa possibilidade e esclarecido tal direito ao preso, gerará a invalidade do procedimento;

    Nada ver

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    B

    o princípio de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, de forma que não pode o investigado pela prática do crime de conduzir veículo automotor sob influência de álcool ser obrigado a realizar exame de etilômetro (teste do "bafômetro");

    C

    o princípio da presunção de inocência, de modo que somente cabe decretação de prisão preventiva após sentença condenatória, ainda que sem trânsito em julgado;

    Faz previsão no CPP

    (...)

    § 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código.     

    § 5º O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.   

    § 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada.      

    D

    o direito ao silêncio, que deve ser aplicado tanto ao acusado quanto às testemunhas de defesa e acusação no momento de prestarem suas declarações;

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; (somente fala do preso)

    E

    a revogação imediata da prisão ilegal, enquanto a desnecessária deverá ser relaxada.

    LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    Prisão ilegal --> relaxada

    Prisão desnecessária --> revogada


ID
3090667
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base em ofício recebido no cartório da Vara Criminal onde exercia suas funções, Luiz deveria separar todos os processos de pessoas presas que possivelmente teriam direito à substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar. Diante disso, separou quatro procedimentos para análise de prisões preventivas: no primeiro, Clara encontrava-se presa pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo filho de 12 anos de idade; no segundo, o preso era Antônio, senhor de 81 anos de idade respondendo à ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no terceiro, João estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho de 11 anos; no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança, que também morava com o pai.


Com base nas previsões do Código de Processo Penal, em especial dos artigos 318 e 318-A, Luiz deveria separar, pela possibilidade, em tese, de ser admitida prisão domiciliar, os processos em que figuram como acusados(as):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA B!

    CPP, Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:       

    I - maior de 80 (oitenta) anos;     ANTÔNIO

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;         

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; LARISSA           

    IV - gestante;          

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;         Clara não terá direito à substituição, pois tem filho com 12 anos completos.

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  JOÃO       

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. 

  • Complementando o comentário do Rafael, Clara que praticou roubo com violência real também não teria direito a prisão domiciliar pelo fato do crime ter sido cometido com violência.

    Alteração legislativa de 2018 (recente, portanto, importante) incluiu no CPP o art.318-A com algumas condicionantes para a substituição da prisão preventiva pela domiciliar para a mulher gestante ou a mãe ou o responsável por crianças ou deficientes.

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:   

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;    

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.

  • HOMEM E MULHER DE 12 GEMI ATÉ COM 6/DEFICIENTE.

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:     (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - maior de 80 (oitenta) anos;     (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;      (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;       (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante;      (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;      (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.      (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.      (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.         (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

    Descrever o crime cometido por eles foi só para encher linguiça e cansar o candidato. A banca queria saber quais candidatos poderiam responder em prisão domiciliar. Segundo o CPP são:

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:        

    I - maior de 80 (oitenta) anos; (Caso do Antônio, que tinha 81 anos)

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;        

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; (atenção com o portador de deficiência, pois se a pessoa tiver deficiência não importará sua idade.)   

    IV - gestante;  (antigamente falava até o 7º mês! cuidado! agora mesmo que tiver semanas de gravidez já pode)        

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; (Caso da Larissa. Clara NÃO entra aqui pois a questão disse que o filho dela já tinha 12 anos - cuidado com os detalhes)      

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.     (Caso do João que tinha o filho de 11 anos)    

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.   

    ►►►►►►ATENÇÃO MUDANÇA RECENTE (2018), E AS BANCAS AMAM ISSO! LIGUE O ALERTA! ANOTE EM SEU MATERIAL:    

        Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:  

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 

  • fiz este concurso e acertei esta questão

  • Quando que o Juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar?

    Art 318 e seus incisos

    I - maior de 80 anos (cabra vei)

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave (tá só o bagaço)

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência.

    IV - gestante

    V - mulher com filho de 12 anos de idade incompletos (atenção! pouco importa se ela é a única responsável, vai ter direito e pronto, Oxe!)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos incompletos. ( Pai solteiro)

    Obs: lembrando que o Juiz vai querer saber se é verdade viu, não adianta mentir sobre esses incisos, seu cabra mentiroso!!! - parágrafo único.

    Atualizações:

    Art 318 - A

    Quando a mulher estiver gestante ou for mãe responsável por crianças ou pessoas com deficiência, só será concedida a prisão domiciliar depois que o juiz olhar um negócio alli:

    I - se a gestante cometeu crime violento ou com grave ameaça (é bruta!!!)

    II - se a gestante cometeu crime contra seu filho ou dependente (deu uns cascudo pra ficar esperto, né)

    Aqui os estudos é diferente, meninoooooo!

    achou ruim a brincadeira? to nem vendo.

  • TIREM uma dúvida por favor a larissa cuida da filha com 5 anos ok, mas e o pai da criança??? Neste caso não suspenderia a prisão domiciliar da larissa por não ser a única a cuidar da filha?

    Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança, que também morava com o pai.

    Foi apenas para fazer errar mesmo?

  • Gabriel, a resposta da tua dúvida, está no meu comentário!!!

  • Importante lembrar que na LEP é "maior de 70 anos".

  • obrigado

  • Esquematizando:

    Domiciliar cpp x domiciliar da lep

    Prisão domiciliar (317, del 3.689/41)

    tem o caráter de medida provisória, de cunho processual, precário, cautelar, capaz de substituir a prisão preventiva. 

    Prisão domiciliar (Lep 7.210/84)

    Já a prisão domiciliar aludida na Lei de Execução Penal tem a índole de pena, pressupondo, portanto, ao menos a possibilidade de execução provisória da reprimenda aplicada.

    Aplicável ao condenado em regime aberto.

    Possuir idade superior a 70 anos;

    For acometido de doença grave;

    Possuir filho menor ou deficiente físico ou mental;

    A condenada for gestante.

    quando não há vaga em estabelecimento prisional próprio. 

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • STF, HC 143641/SP julgado em 20/2/2018 (Info 891)  diz o seguinte:

    Em regra, deve ser concedida prisão domiciliar para todas as mulheres presas que sejam:

    a) gestantes

    b) puérperas (que deu à luz há pouco tempo)

    c) mães de crianças (isto é, mães de menores até 12 anos incompletos) ou

    d) mães de pessoas com deficiência.

    Exceções:

    Não deve ser autorizada a prisão domiciliar se:

    1) a mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave ameaça;

    2) a mulher tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou netos);

    3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício.

  • STF, HC 143641/SP julgado em 20/2/2018 (Info 891)  diz o seguinte:

    Em regra, deve ser concedida prisão domiciliar para todas as mulheres presas que sejam:

    a) gestantes

    b) puérperas (que deu à luz há pouco tempo)

    c) mães de crianças (isto é, mães de menores até 12 anos incompletos) ou

    d) mães de pessoas com deficiência.

    Exceções:

    Não deve ser autorizada a prisão domiciliar se:

    1) a mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave ameaça;

    2) a mulher tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou netos);

    3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício.

  • Mãe - independe se a única responsável pelos cuidados do filho com 12 anos incompletos.

    Pai - ÚNICO responsável pelos cuidados do filho com 12 anos incompletos.

  • GAB B

  • @Helton Pereira, vc saberia informar quanto foi a nota de corte?

  • LETRA B CORRETA

    CPP

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.    

  • Assertiva b

    Antônio, João e Larissa, apenas;

    o preso era Antônio, senhor de 81 anos de idade respondendo à ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no terceiro, João estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho de 11 anos; no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos

  • Assertiva b

    Antônio, João e Larissa, apenas;

    o preso era Antônio, senhor de 81 anos de idade respondendo à ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no terceiro, João estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho de 11 anos; no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos

  • Clara não pode porque o filho dela já tem 12 anos. O código diz que mães de filhos de ATÉ 12 ANOS, ou seja, incompletos, podem ter prisão domiciliar.

  • Gabarito: Letra B

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:  

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 

  • não compreendi a questão da "imprescindibilidade" com relação a Larissa, tendo em vista que a questão diz que a criança estava aos cuidados do pai

  • ESQUEMATIZANDO

    CASOS PARA AMBOS OS SEXOS:

    1) maior de 80 anos

    2) extremamente debilitado por motivo de doença grave

    3) imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos ou com deficiência

    CASOS SÓ PARA A MULHER:

    1) gestante

    2) mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos

    Requisitos especiais para a mulher:

    A) não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa

    b) não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente

    CASOS SÓ PARA O HOMEM

    1) homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade incompletos

  • INFORMATIVO N° 967 STF

    " A EXISTÊNCIA DE INQUÉRITOS POLÍCIAIS E PROCESSOS CRIMINAIS SEM TRÂNSITO EM JULGADO NÃO PODEM SER CONSIDERADOS COMO MAUS ANTECEDENTES PARA FINS DE DOSIMETRIA DA PENA"

    RE 591 054 - REPERCUÇÃO GERAL

  • Não confunda os requisitos da prisão preventiva domiciliar - CPP, com o Regime aberto em residência particular - LEP

  • Clara encontrava-se presa pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo filho de 12 anos de idade

    Antônio, senhor de 81 anos de idade respondendo à ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato.

    João estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho de 11 anos

    Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança, que também morava com o pai. [A mãe não precisa ser a única responsável]

    GABARITO: LETRA B

  • Clara por ter praticado crime de roubo, que é crime com uso de violência ou grave ameaça a pessoa, impossibilita a aplicação de prisão domiciliar, segundo previsto no art. 318-A, I.

    IMPORTANTE DESTACAR: A exigência de ser o ÚNICO responsável pelo filho de até 12 anos, é prevista apenas para homem.

  • Fui enganada pelo: Incompletos.

  • Gente vejam o video da professora.Segundo ela a Larissa está baseada no INCISO V (filho de até 12 anos incompletos) e não como vocês estão falando no inciso III

  • Gente vejam o video da professora.Segundo ela a Larissa está baseada no INCISO V (filho de até 12 anos incompletos) e não como vocês estão falando no inciso III

  • Um adendo:

    No inciso III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência

    Cabe ressaltar que não necessariamente precisa ser mão ou pai, pode figurar nessa condição tio, tia, avó, avô, desde que seja imprescindível aos cuidados.

  • Antônio: agente maior de 80 anos. (OK)

    João: agente homem e único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade incompletos. (OK)

    Já Larissa, apesar de possuir filha menor de 6 anos, não é imprescindível aos cuidados da menor. Assim, verifica-se a possibilidade de substituição pela prisão domiciliar, considerando ser ela agente mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. Ressalta-se que, nesse caso, não se exige que a agente seja a única responsável pelos cuidados do filho.

  • Questão bem tranquila... :)

  •  Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:  

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa

  • Comentário da Questão:

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.   

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; 

    IV - gestante;

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. 

     

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.  

    De acordo com os fatos contido na questão:

    Clara praticou roubo com arma de fogo e violência real, possui filho de 12 anos de idade. Em decorrência do Artigo 318-A, I, não terá direito a prisão domiciliar por cometeu o crime com violência ou grave ameaça a pessoa.

    Antônio tem 81 anos de idade e praticou 3 estelionatos. Pode ter direito ao benefício da prisão domiciliar que de acordo com o Art. 318 do CPP, será concedida ao maior de 80 (oitenta) anos;

    João preso pelo crime de corrupção, único responsável pelo filho de 11 anos de idade. Tem direito ao benefício pois é o único responsável por filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

    Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, que mora com o pai, portanto não era a única responsável. Tem direito pois é mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    Gabarito: [Letra B]

  • Que questão lindona.

  • Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;         Clara não terá direito à substituição, pois tem filho com 12 anos "completos"

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:  

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa

    motivo pelo qual não caberá (EM TESE) é: a ideade e não o fato de ter cometido o delito com violencia ou grave ameça, pois cometer o crime com violencia ou grave ameça iria tirar o direito subjetivo da mulher (juiz será obrigado a conceder a prisao domiciliar) entre tanto a mulher continuaria com o direito em tese (juiz tem a faculdade de conceder caso ache necessario). Sairia do art 318-A que OBRIGA o juiz a conceder à mulher e passaria ao 318 que o juiz tem a faculdade de conceder conforme o seu valor de juízo. mas como o filho tinha 12 anos completos não é hipotese de prisão domiciliar no art 318 muito menos no 318-A

  • CAPÍTULO IV

    DA PRISÃO DOMICILIAR

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. 

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: 

    I - maior de 80 anos

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência

    IV - gestante

    V - mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade incompletos.     

     Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:       

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 

    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código.

  • A filha de Clara tem 12 anos de idade completos, e o Art. 319, V afirma que a prisão será convertida em domiciliar caso a criança tenha 12 anos de idade incompletos.

    Mesmo assim, Clara usou de violência para o cometimento do crime, incidindo o Art. 318-A, I, que afirma que a prisão domiciliar só ocorrerá se não tiver utilizado de violência, grave ameaça ou não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.

  • Para quem ficou em dúvida. art. 318, V e IV, CPP.

    Para mulher, basta ter filho com até 12 anos incompletos.

    Para homens, tem que ser o único responsável!

  • Clara= não pode ser substituída pois o crime possui presença de violência real

    Antônio= encaixa-se nos requisitos por ser maior de 80 anos de idade.

    João= encaixa-se pois ele é o único responsável de filho até 12 anos incompletos.

    Larissa= imprescindível aos cuidados especiais do filho de até 6 anos de idade.

  • B

    Antônio, João e Larissa, apenas

  • Clara se lascou porque a filha tinha 12 anos completos. se tivesse menos que 12 ela teria a substituição da pena pela domiciliar
  • Clara encontrava-se presa pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo filho de 12 anos de idade; ------------> A prisão de Clara não pode ser convertida em prisão domiciliar pois agiu mediante violência ou grave ameaça conforme art 318 inciso I.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    CPP, Art. 318°. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:       

    I - maior de 80 (oitenta) anos;   (ANTÔNIO)

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;         

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; LARISSA           

    IV - gestante;          

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;   (Clara não terá direito à substituição, pois tem filho com 12 anos completos.)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  (JOÃO)       

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. 

  • Com base em ofício recebido no cartório da Vara Criminal onde exercia suas funções, Luiz deveria separar todos os processos de pessoas presas que possivelmente teriam direito à substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar. Diante disso, separou quatro procedimentos para análise de prisões preventivas:

    Clara encontrava-se presa pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo filho de 12 anos de idade;

    Antônio, senhor de 81 anos de idade respondendo à ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato;

    João estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho de 11 anos;

    Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança, que também morava com o pai.

    Com base nas previsões do Código de Processo Penal, em especial dos artigos 318 e 318-A, Luiz deveria separar, pela possibilidade, em tese, de ser admitida prisão domiciliar, os processos em que figuram como acusados(as):

    B) Antônio, João e Larissa, apenas;

    CPP, Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:    

       

    I - + de 80 anos      ANTÔNIO

    II - debilitado por doença grave;         

    III - cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade/deficiência; LARISSA           

    IV - gestante;          

    V - mulher com filho até 12 anos de idade incompletos;         Clara não terá direito à substituição, pois tem filho com 12 anos completos.

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho até 12 anos de idade incompletos.  JOÃO       

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. 

  • Questão bonita, questão formosa. Meu sonho se todas fossem assim, sem ambiguidade ou pegadinha.

  • Pequeno detalhe na prisão domiciliar:

    Se for homem, precisa ser o único responsável.

    Se for mulher, não precisa ser o único responsável.

    #TJDFT2022

  • PRISÃO DOMICILIAR

    --> A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.  

    --> Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:     

    *maior de 80 (oitenta) anos;      

    *extremamente debilitado por motivo de doença grave;   

    *imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;       

    *gestante;      

    *mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    *homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.      

    --> Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.      

    --> A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que: 

    *não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;

    * não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 

    --> A Prisão Domiciliar poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 do CPP.  

  • a Clara não teve direito a prisão domiciliar , por ter cometido crime usando arma de fogo e empregando violência


ID
3090670
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Francisco, primário e de bons antecedentes, vem a tomar conhecimento da existência de procedimento investigatório administrativo, presidido por autoridade policial, em que figura como indiciado pela suposta prática de crime punido exclusivamente com pena de multa. Revoltado com a situação, acreditando não ter qualquer relação com o fato criminoso investigado e que estaria havendo abuso por parte do Delegado de Polícia, apresenta habeas corpus, elaborado por ele próprio, sem assistência de advogado, e escrito à mão, em folha de papel de caderno, perante o juízo de primeira instância competente, figurando como autoridade coatora a autoridade policial. 


Com base nas informações expostas, a medida apresentada por Francisco:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C. Súmula 693 do STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    e) não é admitida, diante da inexistência de representação jurídica por advogado.

    ERRADA. Para a impetração do habeas corpus, NÃO se exige a presença de advogado (não precisa ter capacidade postulatória). Basta ver que a Lei 8.906/1994, no seu art. 10, § 1.°, estabelece que “não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal”.

  • Gab. C

    Súmula 693 do STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    _______________________

    Se fosse um crime apenado com pena privativa de liberdade, a autoridade competente para reconhecer esse HC seria o juiz de direito de primeiro grau e não o TJ.

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

    Só para revisar, é bom lembrar que:

    Art. 647.  Dar-se-á  habeas corpus  sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.

    Art. 654.  O  habeas corpus  poderá ser impetrado por qualquer pessoa, (criança, deficiente, idoso, pessoa jurídica** etc) em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

    ► É um remédio que não precisa de advogado;

    ► não Há custas.

    ► pode ser tanto Preventivo como repressivo.

    *Lembrando que Pessoa Jurídica pode impetrar, mas não pode ser paciente de HC

  • Somando ao ótimo comentário da @Danielle, lembrar da construção do mandado de segurança profilático, destinado a suspender atos processuais ou impugnar medidas que possam importar em prisão futura com aparência de legalidade, porém intrinsecamente contaminada por ilegalidade anterior.

  • Curiosidade: a questão fala em "crime punido exclusivamente com pena de multa". Esse crime não existe na atual legislação penal. Todos os crimes, à exceção do de porte de drogas para consumo próprio, são apenados com pena privativa de liberdade.

    Já o porte de drogas para uso próprio, previsto no art. 28 da Lei 11.343/2006, é o único crime apenado exclusivamente com penas alternativas/restritivas de direitos.

    Lembrando que crimes são espécies do gênero infrações penais, das quais também faz parte a espécie contravenções penais (estas sim admitem tipos penais apenados somente com multa, conforme art. 5.º da Lei de Contravenções Penais).

  • GABARITO C

     

    O remédio constitucional de habeas corpus tem a finalidade de proteger o direito de liberdade de locomoção, em outras palavras é o remédio que visa impedir a prisão de determinado indivíduo. Só é cabível caso haja ameaça de privação da liberdade e não em caso de pena de multa

     

    O Habeas Corpus pode ser preventivo, também chamado de salvo conduto ou repressivo que é aquele impetrado diante de uma real ameaça de privação da liberdade do indivíduo. Não há necessidade de advogado para sua impetração, pode ser elaborado por qualquer pessoa que se sinta ameaça de prisão e até mesmo escrito a próprio punho em um "saco de pão". 

     

    Exemplo de Habeas Corpus preventivo: o documento expedido de saída temporária da prisão dado a presos que preencham os requisitos da saída, com dia e horário fixado para seu retorno ao estabelecimento penal. Ps: muitos desses documentos são redigidos com o título de salvo conduto.

     

     

  • Em regra, o instrumento a ser utilizado para o trancamento de inquérito policial é o habeas corpus. Porém, como já mencionado pelos colegas, a súmula nº 693 do STF só defere a impetração do writ quando a pena cominada à infração penal seja privativa de liberdade. Nos outros casos, como o do enunciado da questão, o professor Renato Brasileiro de Lima entende ser cabível o mandado de segurança.

  • Não cabe habeas corpus:

    1.        Quando já extinta a pena - S. 695, STF

    2.        Pena suspensão dos direitos políticos

    3.        Impeachment

    4.        Afastamento de cargo publico

    5.        S. 694 – perda de patente de oficial

    6.        S.693 – multa

    7.        Mérito da punição militar. Legalidade cabe.

    8.        Trancamento de PAD.

  • A) não é admitida, pois somente é prevista quando a autoridade coatora for responsável pela prática de ato judicial, mas não administrativo;

    Correção: a Constituição, quando prevê o cabimento do habeas corpus, não limita sua impetração apenas a atos judiciais. Portanto, é cabível tanto contra atos judiciais como administrativos, desde que ameace de sofrer violência ou coação à liberdade de locomoção;

    B) é admitida, cabendo à autoridade policial prestar informações antes da decisão judicial, não havendo, porém, prioridade no julgamento;

    Correção: em várias passagens do CPP fica clara a prioridade de julgamento - até porque, lembre-se, trata-se da violação ao direito à liberdade;

    Art. 649.  O juiz ou o tribunal, dentro dos limites da sua jurisdição, fará passar imediatamente a ordem impetrada, nos casos em que tenha cabimento, seja qual for a autoridade coatora.

    Art. 656.  Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar.

    Art. 660.  Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas.

    C) não é admitida, tendo em vista que o delito investigado é punido apenas com pena de multa;

    GABARITO DA QUESTÃO - se o delito é punível apenas com pena de multa, como ficou claro na questão, não há risco à liberdade de locomoção, logo, não é possível a impetração de habeas corpus.

    Súmula 693 do STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    D) é admitida, devendo a autoridade judicial assegurar prioridade no processamento e julgamento;

    Correção: conforme explicado no item C, não é admitida, justamente por teu como pena única a multa - se não há risco à liberdade de locomoção, o remédio cabível não é habeas corpus;

    E) não é admitida, diante da inexistência de representação jurídica por advogado.

    Correção: o habeas corpus é instrumento citado pela doutrina como ação penal popular, já que pode ser impetrado por QUALQUER PESSOA, em qualquer instância ou tribunal. Ademais, não precisa de advogado, tendo em vista que o próprio Estatuto da OAB dispõe não se incluir na atividade privativa de advocacia a impetração de HC.

    Art. 1º do Estatuto da OAB. São atividades privativas de advocacia:

    § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.

  • Questão excelente, FGV parece-me a melhor banca examinadora desse país.

  • Complementando o comentário dos colegas (e sendo repetitivo em alguns pontos por questões didáticas)….

    B – ERRADA

    Decomposição

    _Trecho 1: é admitida (Parte ERRADA)

    Súmula STF 693

    Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 

    _Trecho 2: cabendo à autoridade policial prestar informações antes da decisão judicial (parte CERTA)

    Decreto-Lei Nacional 3.683 / 1941 (Código de Processo Penal)

    Art. 662.  Se a petição contiver os requisitos do , o presidente, se necessário, requisitará da autoridade indicada como coatora informações por escrito. Faltando, porém, qualquer daqueles requisitos, o presidente mandará preenchê-lo, logo que Ihe for apresentada a petição.

    Art. 664.  Recebidas as informações, ou dispensadas, o habeas corpus será julgado na primeira sessão, podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a sessão seguinte.

    _Trecho 3: não havendo, porém, prioridade no julgamento (parte ERRADA)

    Decreto-Lei Nacional 3.683 / 1941 (Código de Processo Penal)

    Art. 649.  O juiz ou o tribunal, dentro dos limites da sua jurisdição, fará passar imediatamente a ordem impetrada, nos casos em que tenha cabimento, seja qual for a autoridade coatora.

    Art. 656.  Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar.

  • ***NÃO CABE HC: pena de Multa / Pena Pecuniária / já extinta a pena privativa de liberdade / como substituto recursal / Punição disciplinar Militar (salvo se for determinada de maneira ilegal) / Punição Disciplinar (sem ser a militar) / reconhecer sobre o ônus das custas processuais /

  • Se a infração tem como sanção apenas o pagamento de multa, porque entrar com HC se sua liberdade não foi e nem poderá ser violada?

    Gab C

    Letra A pecou no SOMENTE, pois há outras possibilidades já mencionadas abaixo

    Letra D, primeiro que não caberá o HC e se coubesse não é necessário um advogado.

  • O artigo 647 diz que o Habeas Corpus só é dado quando alguém está na iminência de sofrer uma violência ilegal ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, ou seja, a multa, citada na questão, não se aplica para nenhum dos dois casos.

  • Súmula 693, STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    Outras informações pertinentes:

    Súmula 695, STF: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

    > Não cabe HC quando houver recurso cabível, HC não pode servir como substituto recursal.

    > O impetrante deve provar, de plano, a ilegalidade da coação (HC não comporta dilação probatória)

    > Dispensa qualquer formalidade, única exigência é que deve ser escrito em português

    > Também não se admite HC apócrifo (sem assinatura)

    Gabarito: Letra C

  • Detalhe

    Existe outro crime, além do previsto no artigo 28 da Lei de Drogas, que não é apenado com privação de liberdade. Por isso, é incorreto afirmar que o crime do artigo 28 da Lei de Drogas é o único crime no Brasil que não é cominada pena de privação de liberdade como exposto pelo colega Alessandro.

    Refiro-me ao crime previsto no parágrafo segundo do artigo 4 da Lei 7.7167\89 (Lei do Racismo)

    Redação do dispositivo

    (...) § 2  Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências.  

    Qualquer erro apago\corrijo.

  • GAB: C

    Resumex:

    HABEAS CORPUS:

    -> protege o direito de locomoção

    -> modalidades: repressivo (liberatório), preventivo (salvo-conduto) e suspensivo (quando a prisão foi decretada, mas o mandado ainda não foi cumprido)

    -> sujeito ativo / impetrante: qualquer pessoa, MP, DP, até mesmo o juiz de ofício (legitimidade universal)

    -> sujeito passivo / impetrado: é a autoridade que restringe a liberdade (pública ou particular)

    -> paciente: somente em favor de PF (não pode ser impetrado em favor de PJ)

    -> é gratuito

    -> Súmula 693 do STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    -> não precisa de advogado

    -> é cabível mesmo quando a ofensa ao direito de locomoção é indireta

    -> se as medidas cautelares diversas da prisão puderem ser convertidas em prisão, quando descumpridas, é possível a concessão de habeas corpus

    -> é cabível para questionar medidas de proteção à mulher previstas na lei maria da penha

    -> não serve como meio de dilação probatória (Q331928*)

    -> STF admite que seja impetrado o habeas corpus coletivo

    -> é cabível habeas corpus para discutir a legalidade de punições disciplinares militares

  • Francisco, primário e de bons antecedentes, vem a tomar conhecimento da existência de procedimento investigatório administrativo, presidido por autoridade policial, em que figura como indiciado pela suposta prática de crime punido exclusivamente com pena de multa. Revoltado com a situação, acreditando não ter qualquer relação com o fato criminoso investigado e que estaria havendo abuso por parte do Delegado de Polícia, apresenta habeas corpus, elaborado por ele próprio, sem assistência de advogado, e escrito à mão, em folha de papel de caderno, perante o juízo de primeira instância competente, figurando como autoridade coatora a autoridade policial.

    Com base nas informações expostas, a medida apresentada por Francisco: Não é admitida, tendo em vista que o delito investigado é punido apenas com pena de multa;

  • Letra C

    Quando a questão vem tão óbvia, fica muito difícil não desconfiar de pegadinhas..como é sofrida essa vida de concurceiro...

    Fé!

  • Questão bem elaborada...

  • -NÃO CABE HABEAS CORPUS:

    ❌Não cabe HC para trancar processo de impeachment.

    ❌Não cabe habeas corpus de decisão monocrática de Ministro do STF ou STJ.

    ❌Não se admite habeas corpus para se questionar nulidade cujo tema não foi trazido antes do

     trânsito em julgado da ação originária e tampouco antes do trânsito em julgado da revisão criminal

    ❌O STF decidiu que não tem competência para julgar habeas corpus cuja autoridade apontada como coatora

     seja delegado federal chefe da Interpol no Brasil.

    ❌Não cabe HC em favor de PJ, nem mesmo para trancamento de IP sem justa causa no qual se investiga crime

     ambiental.

    ❌Não cabe HC para trancamento de persecução penal referente à infração penal à qual seja cominada tão 

    somente pena de multa.

    ❌Não cabe o HC quando já tiver havido o cumprimento da PPL.

    ❌Não cabe o HC contra exclusão de militar, perda de patente ou de função pública.

    ❌Não cabe HC contra o efeito extrapenal de perda do cargo advindo de sentença condenatória 

    transitada em julgado.

    ❌Não cabe HC contra a apreensão de veículos.

    ❌Não cabe HC contra a suspensão do direito de dirigir.

    ❌Não cabe HC para eventual pedido de reabilitação do paciente.

    ❌Não cabe HC para assegurar a preservação da relação de confidencialidade entre cliente e advogado.

    ❌Não cabe HC para pleitear a extração gratuita de cópias de processo criminal.

    ❌Não cabe HC para requerimento de aditamento da denúncia a fim de incluir outro acusado.

    ❌Não cabe HC contra a perda de direitos políticos.

    ❌Não cabe HC para discutir a reparação civil fixada na sentença condenatória criminal.

    ❌Não cabe HC para discussão de mérito administrativo de prisão em punições disciplinares militares.

  • Muleque, se tiver caneta e algo pra escrever então é possível impetrar habeas corpus, teve cara por aí que já fez em papel higiênico kkkkkkkk

  • Só errei pq li rápido, tava com vontade de ir no banheiro (número 2)!

  • Gabarito Letra C

    Súmula 693 do STF

    Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

  • Questão arrombadinha <3 - não caio mais!

  • Não cabe habeas corpus quando a pena cominada for apenas pena de multa.

    No caso, seria cabível o mandado de segurança.

  • Verifiquei que a maioria resolveu com base na súmula 693 do STF, ocorre que no caso em tela o paciente/impetrante está tentando trancar procedimento investigatório administrativo, portanto, ainda não há um processo instaurado.

    Referida súmula prevê que "Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.".

    Logo, estritamente, entendo que não seria aplicável tal súmula ao caso em tela.

  • Contam essa historia cheia de nuances pra tirar o foco do que importa. Sacanagem.

  • Gabarito Letra (C).

    Para questões mais aprofundadas (que cobram súmulas etc), um bom procedimento a ser tomado é exercitar a lógica que esta por trás do que está sendo cobrado. Ora, se o HC tem o propósito de garantir o direito de ir e vir e evitar prisão manifestamente ilegal, por dedução, dá-se para aferir que um processo cuja pena prevista seja somente de multa JAMAIS poderá ensejar restrição na liberdade de ir e vir, e, portanto, não poderá ser passível de impetração de HC.

  • Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.

    Não houve ameaça ou violência na liberdade de ir e vir no caso hipotético

    alternativa : C

  • Súmulas /STF. Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    Alternativa: C

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Consoante o teor da Súmula 693 do STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    FONTE: MEUS RESUMOS

  • Súmula 693

    Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

  • CONTRADECISÃO CONDENATORIA A PENA DE MULTA, OU RELATIVO A PROCESSO EM CURSO POR INFRAÇAO PENAL A QUE A PENA PECUNIARIA SEJA A UNICA COMINADA (SUMULA 693-STF )

  • Resumo bom – Não cabe Habeas Corpus:

    1) Quando já extinta a pena – S. 695 STF.

    2) Pena suspensão dos direitos políticos.

    3) Impeachment

    4) Afastamento de cargo público

    5) Súmula 694 – perda da patente de oficial

    6) Súmula 693 – multa

    7) Mérito da punição militar. Legalidade cabe. Não caberá habeas corpus a favor de militares! Art. 142, §2º CF: “não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares”. No entanto, essa proibição não é absoluta, devendo ser admitido o pedido de HC quando se alegar incompetência da autoridade, falta de previsão legal para punição, inobservância das formalidades legais ou excesso de prazo de duração da medida restritiva de liberdade.

    8) Trancamento de PAD.

  • Habeas Corpus é remédio utilizado contra PPL, logo não cabe para multa, sanções administrativas, etc.

  • não é admitida, tendo em vista que o delito investigado é punido apenas com pena de multa

  • Casca de banana:

    O habeas corpus é remédio constitucional para assegurar a LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO.

  • Era pra garantir a liberdade do dinheiro dele.

  • SÚMULA 693-

    NÃO CABE "HABEAS CORPUS" CONTRA DECISÃO CONDENATÓRIA A PENA DE MULTA, OU RELATIVO A PROCESSO EM CURSO POR INFRAÇÃO PENAL A QUE A PENA PECUNIÁRIA SEJA A ÚNICA COMINADA. CONTINUE!

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Em vários dispositivos, o CPP invoca a prioridade no julgamento do habeas corpus, pois trata-se da violação ao direito de liberdade.

    Art.649°: O Juiz ou o Tribunal, dentro dos limites da sua jurisdição, fará passar imediatamente a ordem impetrada, nos casos em que tenha cabimento, seja qual for a autoridade coatora.

    Art.656°: Recebida a petição de habeas corpus, o Juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que esté lhe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar.

    Art. 660°: Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o Juiz decidirá, fundamentalmente, dentro de 24 horas.

  • FICA A DICA (MUITA GENTE SE CONFUNDI)

    COATO____________X_________ COATOR

    VÍTIMA DA COAÇÃO________AUTOR DA COAÇÃO

  • A  questão refere-se ao cabimento do habeas corpus.

    c) CORRETA – Com base no entendimento sumulado pelo STF, o habeas corpus, no caso proposto, não é admitido, tendo em vista que o delito investigado é punido apenas com pena de multa.

    Ressalta-se, também, que não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade, conforme o disposto na súmula 695 do STF. Outra situação em que o habeas corpus não possui validação é em relação às punições disciplinares militares, conforme art. 142, §2º da Constituição Federal.

    Art. 142, § 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Então o Francisco tem que impetrar mandado de segurança contra a autoridade policial?

  • Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa


ID
3090673
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

José, funcionário público, foi denunciado pela prática do crime de peculato após análise pelo Ministério Público de procedimento administrativo disciplinar em que foi imposta sanção ao acusado. Encaminhados os autos à autoridade judicial para análise da inicial acusatória, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D! O réu deverá ser NOTIFICADO para apresentar resposta preliminar escrita, no prazo de 15 dias. Só então o Juiz decidirá se recebe ou não a denúncia e, recebendo, determinará a citação para apresentar resposta à acusação em 10 dias.

    CPP, Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    a) o acusado, após o recebimento da denúncia, será notificado para apresentação de resposta preliminar, ocasião em que deverá ser apresentado rol de testemunhas de defesa, mas não caberá instrução com documentos e justificações;

    ERRADA. Art. 515, Parágrafo único.  A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.

    c) o oferecimento de denúncia não foi válido, tendo em vista que era indispensável a prévia existência de inquérito policial para acompanhar a exordial acusatória;

    ERRADA. Inquérito é dispensável.

    b)o rito comum ordinário, com recebimento da denúncia e citação imediata do acusado, deverá ser observado, já que não existe previsão legal de procedimento especial para crimes próprios praticados por funcionários públicos;

    e) o acusado, considerando a exigência de notificação para apresentação de defesa preliminar, no prazo de 10 (dez) dias, não precisará ser formalmente citado.

    ERRADA. Resposta preliminar é apresentada em 15 dias (art. 514). Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixaserá o acusado CITADO, na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I.

  • Gab. D

    Defesa preliminar: é um contraditório prévio ao juízo de admissibilidade da peça acusatória.

    CPP, Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Todos os crimes funcionais são afiançáveis.

    .........................................................................................................................................................

    Súmula 330/STJ. É dispensável a resposta preliminar que trata o Art. 514 do CPP, na Ação Penal instruída por Inquérito Policial. (o supremo não adota essa súmula, haja vista que viola o contraditório e ampla defesa)

  • Apenas para complementar:

     

    Súmula 330/STJ. É dispensável a resposta preliminar que trata o Art. 514 do CPP, na Ação Penal instruida por Inquérito Policial.

  • GAB D

    Confrontando:

    A alternativa: a análise do recebimento ou não da denúncia somente será realizada após notificação do acusado para apresentação de defesa preliminar no prazo de 15 (quinze) dias;

    Com a súmula: Súmula 330/STJ. É dispensável a resposta preliminar que trata o Art. 514 do CPP, na Ação Penal instruida por Inquérito Policial.

    A alternativa ficaria errrada, mas, a Banca quer lei seca.

  • CAPÍTULO II

    DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES

    DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

    Art. 513.  Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas.

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

    Art. 515.  No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo acusado ou por seu defensor.

    Parágrafo único.  A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.

    Art. 516.  O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.

    Art. 517.  Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I.

    Art. 518.  Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro.

  • Gianfrancesco, não há confronto.

    514, CPP. A lei seca dispõe que "a análise da denúncia ou não somente será realizada após a notificação do acusado para apresentação de defesa preliminar no prazo de 15 (quinze) dias".

    Súmula 330, STJ. Se ele vai apresentar defesa preliminar ou não é outra questão. Conforme dispõe a súmula, a apresentação dessa defesa é dispensável.

    Ou seja, o acusado obrigatoriamente tem que ser notificado para apresentar a defesa prévia, podendo ou não apresentá-la, considerando sua dispensabilidade.

  • No procedimento dos crime praticados por funcionário público contra a Adm. Pub., quando afiançáveis, antes do recebimento da inicial, o acusado deverá ser notificado para a apresentação da defesa preliminar, no prazo de 15 dias. No resto, observa-se o procedimento comum ordinário.

  • GABARITO D

     

    O procedimento especial é cabível somente diante de crimes afiançáveis, ou seja, passíveis de fiança. Os crimes inafiançáveis, cometidos por funcionário público, seguirão o rito comum ordinário. 

  • Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias

  • Tendo em vista o informado pelo Órion Junior, a banca foi extremamente cuidadosa e precavida ao sequer mencionar procedimento de inquérito policial na questão, evitando, assim, recursos. É o que se espera de uma prova objetiva!

  • De acordo com o STJ ( STF tem entendimento contrário ), pode dispensar a resposta preliminar na ação instruída por IP. Notem que a C não fala nada nesse sentido, fala de dispensar inquérito...

    totalmente errada!

  • esse concurso do TJCE foi o que mais me desanimou. por cerca de 4 meses desisti de concursos. aos poucos vou me reerguendo

  • Carlos Henrique eu passei pela mesma situação que vc após a prova do MPU 2018, fiquei um ano estudando de forma estagnada e desanimada, e pensei em desistir, tem provas q nos derrubam, agora to bem determinada e com um bom ritmo de estudos, sei q é isso q eu quero,mas não vai ser fácil, Não desista, sigamos firmes e juntos nessa batalha!

  • Carlos Henrique, também escorreguei na graxa na prova do TJ-CE. Mas lembre-se, os aprovados de hoje são os reprovados de ontem que não desistiram. Vamos em frente, nossa hora de tomar posse há de chegar, tenho fé :)

  • LEI 8429/ § 7  Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.  

  • Nos procedimentos administrativos a investigação gira em torno de infrações igualmente administrativas. Dessa forma, caso sejam encaminhadas cópias ao Ministério Público, porque a autoridade incumbida da investigação vislumbrou também crime funcional, o denunciado faz jus a uma defesa anterior ao recebimento da denúncia para poder apresentar seus argumentos.  (defesa preliminar) em um prazo de 15 dias art 514 cpp

    O Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, aprovou a Súmula n. 330 segundo a qual “é desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial”

  • a) ERRADA: Item errado, pois a notificação para apresentação de resposta preliminar é anterior ao recebimento da denúncia, na forma do art. 514 do CPP. Ademais, a resposta preliminar poderá ser instruída com documentos e justificações, de forma a comprovar não haver fundamento para o recebimento da denúncia, conforme art. 515, § único do CPP.

    b) ERRADA: Item errado, pois será aplicado o rito especial dos crimes funcionais (arts. 513 a 518 do CPP). Após eventual recebimento da denúncia, aí sim será citado o acusado para responder à acusação em 10 dias, seguindo-se o processo pelo rito ordinário, na forma do art. 517 do CPP.

    c) ERRADA: Item errado, pois não é necessário que tenha havido inquérito policial prévio para que haja o oferecimento da denúncia.

    d) CORRETA: Item correto, pois essa é a previsão dos arts. 514 e 516 do CPP: Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. (...) Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.

    e) ERRADA: Item errado, pois o acusado será NOTIFICADO para apresentar defesa preliminar escrita em 15 DIAS (primeiro erro). Além disso, uma vez recebida a denúncia, será o acusado CITADO para responder à acusação. Há, portanto, necessidade de citação (segundo erro da questão).

  • José, funcionário público, foi denunciado pela prática do crime de peculato após análise pelo Ministério Público de procedimento administrativo disciplinar em que foi imposta sanção ao acusado. Encaminhados os autos à autoridade judicial para análise da inicial acusatória, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que: A análise do recebimento ou não da denúncia somente será realizada após notificação do acusado para apresentação de defesa preliminar no prazo de 15 (quinze) dias;

  • Gabarito D

    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma (art. 513.), o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar

    ____________________

    Súmula n. 330 do STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal - CPP, na ação penal instruída por inquérito policial.

  • José, funcionário público, foi denunciado pela prática do crime de peculato após análise pelo Ministério Público de procedimento administrativo disciplinar em que foi imposta sanção ao acusado. Encaminhados os autos à autoridade judicial para análise da inicial acusatória, de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que: A análise do recebimento ou não da denúncia somente será realizada após notificação do acusado para apresentação de defesa preliminar no prazo de 15 (quinze) dias;

  • Complementando:

    A defesa é prévia, pois ela ocorre antes do recebimento da denúncia ou queixa.

    O MP ou o querelante oferece a inicial, o juiz, estando-a em devido forma, manda autuá-la e notifica o investigado para oferecer resposta escrita em 15 dias.

    Após a sua resposta, o juiz irá verificar se é o caso de receber ou indeferir preliminarmente a exordial.

    Optando por recebê-la, aí sim ocorre a citação do acusado e, agora, ele possui o prazo de 10 dias para responder a acusação.

  • a) ERRADA - Art. 515. Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.

    -

    b) ERRADA - Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas.

    -

    c) ERRADA - O Inquérito Policial é dispensável.

    -

    d) CERTA - Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    -

    e) ERRADA - Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I.

  • GABARITO: D

    JUSTIFICATIVAS

    A) o acusado, após o recebimento da denúncia, será notificado para apresentação de resposta preliminar, ocasião em que deverá ser apresentado rol de testemunhas de defesa, mas não caberá instrução com documentos e justificações;

    COMENTÁRIO: Errada --> a resposta preliminar será apresentada ANTES do recebimento da denúncia e não depois.

    Art. 516.  O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.

    B)o rito comum ordinário, com recebimento da denúncia e citação imediata do acusado, deverá ser observado, já que não existe previsão legal de procedimento especial para crimes próprios praticados por funcionários públicos;

    COMENTÁRIO: ERRADO --> Existe previsão legal de procedimento especial para crimes praticados por funcionários públicos (art. 513 - 517 do CPP)

    C)o oferecimento de denúncia não foi válido, tendo em vista que era indispensável a prévia existência de inquérito policial para acompanhar a exordial acusatória;

    COMENTÁRIO: ERRADO --> O inquérito policial é dispensável.

    D)a análise do recebimento ou não da denúncia somente será realizada após notificação do acusado para apresentação de defesa preliminar no prazo de 15 (quinze) dias;

    COMENTÁRIO: CERTA ---> Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    E)o acusado, considerando a exigência de notificação para apresentação de defesa preliminar, no prazo de 10 (dez) dias, não precisará ser formalmente citado.

    COMENTÁRIO: ERRADA ---> Dentre outras coisas, prazo errado (não são 10 dias, vide artigo 514 do CPP completo).

  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE.

  • MEU AMIGO CONCURSEIRO DA PMCE SE LIGA!

    ARTIGO 514 DO CPP ESTÁ NO NOSSO EDITAL!

    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • RUMO PMCE

  • d) Item correto, pois essa é a previsão dos arts. 514 e 516 do CPP:

    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. (...)

    Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.

  • Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    A doutrina ressalta que “o diferencial desse rito dos crimes funcionais é a existência da fase da defesa preliminar anterior ao recebimento da denúncia (art. 514 do CPP), que não existe no procedimento ordinário".

  • Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. (...)

    Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.


ID
3090676
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se investiga a prática do crime de concussão. Intimado a comparecer na Delegacia para prestar declarações, fica preocupado com as medidas que poderiam ser determinadas pela autoridade policial, razão pela qual procura seu advogado.


Com base nas informações expostas, a defesa técnica de Lauro deverá esclarecer que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA A. Devido ao princípio da não autoincriminação e ao direito ao silêncio, o investigado não pode ser obrigado a participar.

    CPP, Art. 7 Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    b)a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento;

    ERRADA. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    c)o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;

    ERRADA. Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    d) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas;

    ERRADA. Se o arquivamento for aceito pelo juiz, faz coisa julgada formal. Nesse caso, pode ser que, depois do arquivamento, surjam provas novas acerca da autoria, capazes de alterar o contexto probatório dentro do qual tal decisão foi proferida. Como esse arquivamento só faz coisa julgada formal, será possível o oferecimento de denúncia (art. 18, CPP).

    e) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.

    ERRADA. Inconstitucional.

  • Gab. A

    Lauro não está obrigado a participar contra sua vontade da reprodução simulado dos fatos, à luz do regramento constitucional do nemo tenetur se detegere. Todavia, Lauro está obrigado a comparecer a cena do crime, podendo, em caso de recusa, ser conduzido coercitivamente.

    _____________________________________________________________________________

    Erro das demais alternativas:

    b)a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento;

    R: SV 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    c)o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;

    R: CPP Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    d) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas;

    R: o arquivamento em razão da falta de justa causa só faz coisa julgada formal, assim em caso de novas provas poderá ser desarquivado.  

    e) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.

    R: o cpp traz a possibilidade da incomunicabilidade do indiciado, por até 3 dias, com o devido despacho do juiz. A questão já estaria errada por esses dois motivos: prazo que não é de 10 dias e a determinação que não é do delegado.

    Não obstante a tal regramento previsto no art 21 do cpp, com o advento da Constituição de 88, qualquer tipo de incomunicabilidade é vedada, seja na fase inquisitorial ou processual. Ademais, a incomunicabilidade do preso é vedada, inclusive, no estado de sítio (art. 136, § 3º, IV /CF), que é das situações mais excepcionais do Estado Democrático de Direito.

  • Trata-se de instituto do qual poderá lançar mão a autoridade investigadora para esclarecer determinados aspectos do fato supostamente delituoso. O indiciado não está obrigado a participar dos atos de reconstituição, já que constituiria constrangimento ilegal o qual na está obrigado a suportar. A autoridade não pode obrigar o indiciado a figurar no quadro, pois tal importaria em violência. Pode o indiciado ou réu legitimamente recusar-se a participar, sem que se caracterize nenhuma desobediência ou desrespeito à autoridade.

                                                                                                                                                                                            jus.com.br

  • GABARITO: LETRA A

    Resulta do "nemo tenetur se detegere": o direito de não produzir prova contra si mesmo. Logo, não é obrigado a produzir provas contra si mesmo na reprodução simulada.

  • Gabarito A

    Lauro não será obrigado a participar da simulação para não produzir provas contra si mesmo, mas ele poderá ser obrigado a assistir a simulação.

  • GABARITO: A

    A) a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade; (CORRETO)

    Princípio do nemo tenetur se detegere (ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo)

    B) a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento;

    Súmula Vinculante nº 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    C) o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;

    Art. 14 do Código de Processo Penal:  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    D) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas;

    Art. 18 do Código de Processo Penal:  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    E) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.

    Não se admite a incomunicabilidade do preso no atual ordenamento jurídico brasileiro. O art. 21 do CPP foi tacitamente revogado.

  • A- Certo. Nemo tenetur se detegere.

    B- Errado. Súmula Vinculante (do STF kkkk) n 14

    C- Pode requerer, assim como a autoridade pode não realizar.

    D- Falta de justa causa = Falta de provas. Se surgirem novas provas, poderá continuar com as investigações.

    E- Inconstitucional (CF/88 é muito nutella)

  • Sobre o arquivamento do IP fazer somente coisa julgada formal, lembrar da decisão do STJ de 2015 admitindo uma exceção, ou seja, quando o arquivamento faz coisa julgada material e não poderá ser reiniciado, mesmo diante de novas provas.

    "No Informativo de Jurisprudência nº 554, de 25 de fevereiro de 2015, o Tribunal Superior entendeu que faz coisa julgada material o arquivamento com base na excludente de ilicitude de legítima defesa, ou seja, não pode mais ser desarquivado o referido Inquérito para posterior discussão.

    Como a existência de uma causa de exclusão de culpabilidade é análise de mérito, estaria sendo visto o mérito na decisão que homologasse o arquivamento.

    Portanto, o arquivamento de inquérito faz somente coisa julgada formal. Ocorre que, nos termos do Informativo, 'a decisão que define o mérito do caso penal, mesmo no arquivamento do inquérito policial, gera efeitos de coisa julgada material'"

  • Boa noite! Ele não é obrigado a participar, mas ele é obrigado a presenciar a reprodução simulada dos fatos, para que lá na frente não haja a nulidade?

  • GABARITO A

     

    Um detalhe importantíssimo é que o acusado ou réu não é obrigado a participar da reprodução simulada dos fatos (princípio da não auto-incriminação - produção de provas contra si mesmo), mas é obrigado a comparecer, estar presente no local da reprodução (medida que permite a condução coeritiva até o local).

  • O Art,. 21 CPP, que trata da incomunicabilidade do denunciado não foi recepcionado pela CRFB/88

  •   Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

           Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

           § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • GABARITO A

    DAS CONSEQUÊNCIAS DO ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL:

    1.      A depender, pode fazer coisa julgada formal ou material:

    a.      Formal (relativo ao direito processual) sim, é possível o desarquivar do inquérito:

                                                                 i.     Insuficiência de provas;

                                                                ii.     Ausência de pressuposto processual ou condição da ação;

                                                              iii.     Falta de justa causa para a ação penal (não há indícios de autoria ou prova de materialidade delitiva);

                                                              iv.     Excludente de ilicitude para o STF faz coisa julgada formal.

    b.     Material (relativo ao direito material) não é possível o desarquivar do inquérito:

                                                                 i.     Atipicidade;

                                                                ii.     Excludente de ilicitude – para o STJ faz coisa julgada material;

                                                              iii.     Excludente de culpabilidade;

                                                              iv.     Extinção da Punibilidade – exceção: certidão de óbito falsa.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVFVitorio

  • resposta A - art.7° do CPP

  • GABARITO:A


     

    DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

     

    DO INQUÉRITO POLICIAL

     

    Art. 7o  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. [GABARITO]

     

    Art. 8o  Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capítulo II do Título IX deste Livro.

     

    Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

  • a) a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade; CERTO

    - A produção de prova que exija uma ação por parte do Acusado (acareação, reconstituição do crime, exame grafotécnico ...) deverá ser precedida de seu consentimento. Tudo isso por força do direito de não produzir prova contra si mesmo (NEMU TENETUR SE DETEGERE).

    .

    .

    b) a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento; ERRADO

    - SV nº 14: É DIREITO do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    .

    .

    c) o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações; ERRADO

    - Art. 14 do CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado PODERÃO requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    .

    .

    d) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas; ERRADO

    - Art. 18 do CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    - OBS: Em regra o arquivamento do IP faz coisa julgada formal, salvo nos casos de:

       atipicidade da conduta (STJ e STF)

       extinção da punibilidade (STJ e STF)

       excludente de ilicitude (apenas STJ)

    .

    .

    e) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias. ERRADO

    - Artigo 21 do CPP. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

       Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)

    OBS: Prevalece o entendimento de que o precitado artigo (21 do CPP) não foi recepcionado pela CF.

  • GAB 'A'

    Princípio do nemo tenetur se detegere

    Audaces Fortuna Juvat

  • Art. 7   Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • Reprodução simulada dos fatos em crime formal ???

  • Ele não é obrigado a PARTICIPAR da reprodução simulada dos fatos, Porém fica obrigado a COMPARECER sob pena de desobediência.....

  • O indiciado não é obrigado a PARTICIPAR e nem a COMPARECER, ao contrário do que o colega Paulo Vitor Fernandes de Oliveira afirma e a própria CESPE quando abordou em questão.

    Minha afirmativa está baseada nos ADPFs 395 e 444 de 2018 do STF que consideraram inconstitucionais as conduções coercitivas.

    A maioria votante alegou: Se é direito do indiciado permanecer em silêncio, não há porquê levá-lo à autoridade policial/Judicial para ficar em silêncio na presença da mesma.

    Ao meu ver, por extensão, se o indiciado não é obrigado a PARTICIPAR de reconstituição também não será obrigado a COMPARECER caso recuse-se a participar.

  • Sendo repetitivo em alguns pontos e complementando o comentários dos colegas, segue o comentário do professor do Estratégia

    Fonte (Comentários Abaixo): https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-tj-ce-direito-processual-penal-extraoficial/ 

    a) CORRETA: Item correto, pois a reprodução simulada dos fatos é cabível, na forma do art. 7º do CPP, mas o infrator não é obrigado a participar, pelo princípio da vedação à autoincriminação.

    b) ERRADA: Item errado, pois é direito do defensor ter acesso amplo aos elementos de prova já documentados nos autos, e que digam respeito ao direito de defesa, na forma da súmula vinculante 14.

    c) ERRADA: Item errado, pois o ofendido e o indiciado poderão requerer a realização de qualquer diligência, que será realizada, ou não, a critério da autoridade, na forma do art. 14 do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois o arquivamento do IP por falta de base para a denúncia não faz coisa julgada material, sendo possível a retomada futura das investigações, desde que haja notícia de prova nova, na forma do art. 18 do CPP.

    e) ERRADA: Item errado, pois a incomunicabilidade não é mais cabível, não tendo sido recepcionada pela CF-88.

  • GBARITO "A"

    Meus caros, fica o bizuuu...do SERGIO GASPARYNNE; O INDICIADO pode se negar a ir ao BAR.

    OU SEJA, NÃO FAZER.

    BAFÔMETRO.

    ACARIAÇÃO.

    REPRODUÇÃO CIMULADA DOS FATOS.

  • Art. 7 Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    O investigado não está obrigado a participar desta diligência, pois não é obrigado a produzir prova contra si.

    GAB - A

  • Ele não é obrigado a PARTICIPAR da reprodução simulada dos fatos

    Mas e OBRIGADO A COMPARECER sob pena de desobediência.....

  • Gabarito:A

    Fundamento: Artigo sétimo.

  • a- correta.

    b- a defesa tecnica (advogado) PODERA SIM ter acesso a as peças de informaçao JÁ DOCUMENTADAS NO INQUERITO, só nao podera ter acesso as QUE ESTAO EM ANDAMENTO (NAO DOCUMENTADAS).

    c- o ofendido e o acusado poderao sim requerer diligencias, cabera a autoridade policial a atende-las.

    d- se tiver novas provas ou elementos de informaçao, PODERA SIM REARQUIVAR.

    e- quem determina incomunicabilidade é apenas o JUIZ, não a autoridade policial.

  • ***DILIGÊNCIAS: não pode o juiz indeferir diligências do MP, sob pena de Recurso de Correição Parcial. No DF e nas COMARCAS COM MAIS DE UMA CIRCUNSCRIÇÃO, poderá ordenar diligências SEM a necessidade de expedir precatória ou requisições.

    - Averiguar a vida pregressa do indiciado, sua situação econômica, ânimo antes e depois do crime, temperamento.

    - Colher informações sobre existência de filhos, idades e se possuem deficiência (previsto também na LMP)

    - Após liberado pelo perito, apreender os objetos que tenham relação com o crime.

    - Ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por 2 testemunhas que ouviram a leitura.

    - Proceder REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS, salvo se contrária à moralidade ou ordem pública (indiciado não é obrigado a comparecer, nem pode ser conduzido coercitivamente) – Facultado o comparecimento [Nemo Tenetur se Detegere]

  • Assertiva A

    a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade;

  • Primeiramente temos que saber o crime CONCUSSÃO :Ė o ato de um servidor publico exigir para si ou para outrem,direta ou indiretamente ,ainda que fora da função ou antes de assumi-la mas em razão dela, vantagem indevida.

  • GABARITO: A

    Está aí um dos desdobramentos do princípio do nemo tenetur se detegere (ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo).

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Gabarito Letra A

     

    Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se investiga a prática do crime de concussão. Intimado a comparecer na Delegacia para prestar declarações, fica preocupado com as medidas que poderiam ser determinadas pela autoridade policial, razão pela qual procura seu advogado. 

     

    Com base nas informações expostas, a defesa técnica de Lauro deverá esclarecer que:

    a)a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade; GABARITO

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento;  ERRADA

     

    Súmula vinculante 14 É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c)o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;ERRADA

     

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d)o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas; ERRADA

     

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, à autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e)a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias. ERRADA

     

    Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

    Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)

  • Incomunicabilidade do indiciado é de ===3 dias- lembrar que este artigo, 21 não foi recepcionado pela CF!!!

  • Princípio da vedação à autoincriminação = nemo tenetur se detegere   x

    Art. 7  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    Também conhecido como nemo tenetur se detegere, tem por finalidade impedir que o Estado, de alguma forma, imponha ao réu alguma obrigação que possa colocar em risco o seu direito de não produzir provas prejudiciais a si próprio.

     

    O ônus da prova incumbe à acusação, não ao réu. Pode ser extraído da conjugação de três dispositivos constitucionais:

     

     

    - Direito ao silêncio

    - Direito à ampla defesa

    - Presunção de inocência

  • a) Princípio da vedação à autoincriminação = nemo tenetur se detegere   x

    Art. 7  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    Também conhecido como nemo tenetur se detegere, tem por finalidade impedir que o Estado, de alguma forma, imponha ao réu alguma obrigação que possa colocar em risco o seu direito de não produzir provas prejudiciais a si próprio.

     

    O ônus da prova incumbe à acusação, não ao réu. Pode ser extraído da conjugação de três dispositivos constitucionais:

     

     

    - Direito ao silêncio

    - Direito à ampla defesa

    - Presunção de inocência

    c) DILIGÊNCIAS INDEFERIR:    A AUTORIDADE POLICIAL SÓ NÃO poderá indeferir a realização do exame de corpo de delito, quando a infração praticada deixar vestígios, pelo que se pode afirmar que a discricionariedade do inquérito não é absoluta. CABE RECURSO AO CHEFE DE POLÍCIA.

    d)         DESARQUIVAMENTO DO IP

     

    1-  A decisão de arquivamento do inquérito por atipicidade impede que Jaime seja denunciado posteriormente pela mesma conduta, AINDA QUE sobrevenham novos elementos de informação

    2 - O delegado de polícia poderia deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante de Jaime, observado a ausência da atualidade do flagrante; por certo, caberia a ele sugerir o arquivamento do inquérito em relatório final, uma vez que a ação do delegado em sede de investigações policiais é regida pelo princípio do in dubio pro societate e deve fazer prevalecer o interesse público sobre o individual.

    SÚMULA 524 STF:

    Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

    Decisão de arquivamento de IP faz coisa julgada?   Em regra, não, podendo ser reaberta a investigação se de outras provas (provas novas) a autoridade policial tiver notícia.

     

     

     

    Exceções: FAZ COISA JULGADA. NÃO DESARQUIVA.

     

    -  Arquivamento por ATIPICIDADE DO FATO

     

    -  Arquivamento em razão do reconhecimento de manifesta causa de exclusão da ilicitude ou da culpabilidade

     

     Aceito pela Doutrina e jurisprudência MAJORITÁRIAS.

     

    -  Arquivamento por extinção da punibilidade

     

  • Ele é obrigado a participar porém ele não é obrigado a produzir prova contra si mesmo!

  • O erro da letra E

    a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias. (Errado)!

    A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público. (CPP art.21

  • Coisa Julgada Material e formal

    1) Arquivamento do Inquérito Policial - Em regra, faz coisa julgada FORMAL. Pode ser desarquivado e rediscutir o assunto, desde que surjam novas provas (requisito obrigatório).

    2) Arquivamento do Inquérito Policial - Em exceção, faz coisa julgada MATERIAL, de forma que não poderá ser desarquivado, nem que surjam novas provas, e não poderá ser ofertada denúncia pelo mesmo fato, seja na mesma ou em outra relação processual.

    Pra resolve-la será necessário o seguinte entendimento de acordo com os tribunais superiores:

    -> STJ e Doutrina Majoritária: Arquivamento que faz coisa julgada material:

    1) Atipicidade da conduta

    2) Extinção da Punibilidade

    3) Excludentes de Ilicitude

    -> STF: Arquivamento que faz coisa julgada material:

    1) Atipicidade da conduta

    2) Extinção da Punibilidade

    OBS: STF NÃO reconhece que excludente de ilicitude faça coisa julgada material

    Inf. 858 STF O arquivamento de inquérito policial por excludente de ilicitude realizado com base em provas fraudadas (certidão de óbito falsa) não faz coisa julgada material. O arquivamento do inquérito não faz coisa julgada, desde que não tenha sido por atipicidade do fato ou por preclusão.

    O princípio da insignificância (faz coisa julgada MATERIAL) excluiu a tipicidade material, sendo considerado para essa conduta expressividade perante a sociedade.

    Excludente de ilicitude: STF -> coisa julgado Formal, cabe reabertura.

  • ELE É OBRIGADO A A PARTICIPAR! POREM, NÃO É OBRIGADO A PARTICIPAR DO SIMULADO DO ATO. POIS ESTARIA CRIANDO PROVAS CONTRA SI MESMO

  • se vc acertou essa vc tá bom. mas ainda pode melhorar.
  • Quanto a letra "E", ainda que não fosse inconstitucional - como pontuado por alguns colegas, estaria errada com fundamento no parágrafo único do art. 21 do CPP. Vejamos,

    "Art. 21, Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público [...]".

  • O réu não é obrigado a participar, somente é obrigado estar presente

  • LETRA A - a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade;

    LETRA B - a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento;

    LETRA C - o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;

    LETRA D - o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas;

    LETRA E - a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.

  • O ACUSADO NÃO É OBRIGADO A PRODUZIR PROVAS CONTRAS ELE. APENAS PARTICIPAR DA SIMULAÇÃO DOS FATOS!

  • vi 1927391626371 pessoas dizendo que o réu é obrigado a comparecer, mas nem um infeliz para colocar uma fundamentação que seja! Se alguém souber e puder enviar msg eu agradeço!

    PERTENCELEMOS!

  • Errei por conta da interpretação, sabia que o réu não é obrigado a participar, basta lembrar do caso Nardone.

  • Errei por conta da interpretação, sabia que o réu não é obrigado a participar, basta lembrar do caso Nardone.

  • Gabarito letra A:

    Fundamentação: princípio do nemo tenetur se detegere - ninguém é obrigado a produzir prova contra si - princípio da não autoacusação compulsória, também conhecido por princípio da inexigibilidade de autoincriminação. Nesse sentido, HC 79.812-8/SP Min. Celso de Mello, onde entendeu que "ninguém pode ser constrangido a confessar a prática de um ilícito penal" (vide ainda RTJ 141/512).

  • GABARITO LETRA

    A

    LETRA E

    EXPLICAÇÃO

    a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias. (Errado)!

    A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público. (CPP art.21

  • e) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.

    R: o cpp traz a possibilidade da incomunicabilidade do indiciado, por até 3 dias, com o devido despacho do juiz. A questão já estaria errada por esses dois motivos: prazo que não é de 10 dias e a determinação que não é do delegado.

    Não obstante a tal regramento previsto no art 21 do cpp, com o advento da Constituição de 88, qualquer tipo de incomunicabilidade é vedada, seja na fase inquisitorial ou processual. Ademais, a incomunicabilidade do preso é vedada, inclusive, no estado de sítio (art. 136, § 3º, IV /CF), que é das situações mais excepcionais do Estado Democrático de Direito.

    DESTARTE, NÃO RECEPCIONADO PELA CF /1988

  • Em se tratando de incomunicabilidade do preso, não entendi porque os legisladores não revogaram o artigo 21 do CPP tendo em vista que o referido artigo não foi recepcionado pela Constituição Federal.

  • Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se investiga a prática do crime de concussão. Intimado a comparecer na Delegacia para prestar declarações, fica preocupado com as medidas que poderiam ser determinadas pela autoridade policial, razão pela qual procura seu advogado.

    Com base nas informações expostas, a defesa técnica de Lauro deverá esclarecer que:

    A reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade;

  • Art. 7  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    Também conhecido como nemo tenetur se detegere, tem por finalidade impedir que o Estado, de alguma forma, imponha ao réu alguma obrigação que possa colocar em risco o seu direito de não produzir provas prejudiciais a si próprio.

  • Letra A

    Segundo o art. 7ª  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • Gab: A

    Atenção!

    Ele não é obrigado a participar. Mas, é obrigada a sua presença. Na negativa, pode ser conduzido coercitivamente.

  • Em posição contrária a alguns comentários, vale consignar a lição do Professor Renato Brasileiro:

    "9.10. Reconstituição do fato delituoso

    [...]

    Cuidando-se do exercício de um direito, não se admitem medidas coercitivas contra o acusado para obrigá-lo a cooperar na produção de provas que dele demandem um comportamento ativo. Além disso, a recusa do acusado em se submeter a tais provas não configura o crime de desobediência nem o de desacato, e dela não pode ser extraída nenhuma presunção de culpabilidade, pelo menos no processo penal.

    Portanto, se o investigado não é obrigado a participar da reconstituição do crime, pensamos não ser possível sua condução coercitiva para tanto."

    Outrossim, o Professor Leonardo Barreto Moreira Alves (Processo Penal, pág. 149, ed. 2020):

    "Ressalte-se que o investigado não está obrigado a dela participar, pois ninguém pode ser compelido a produzir prova contra si mesmo, segundo posição do STF. O STF também tem posição no sentido de que o investigado sequer está obrigado a comparecer ao local de reprodução simulada dos fatos, não cabendo, pois, condução coercitiva."

    Bons estudos!

  • A letra "e" possui dois erros: não é a autoridade policial quem determina a incomunicabilidade, é função exclusiva do Juiz; E o prazo para a duração dessa incomunicabilidade é, no máximo, 3 dias e não de 10.

  • O princípio "nemo tenetur se detegere" (o direito de não produzir prova contra si mesmo) está consagrado pela constituição, assim como pela legislação internacional, como um direito mínimo do acusado, sendo de fundamental importância seu cumprimento, pois este é um direito fundamental do cidadão.

    Nesse contexto Lauro,não é obrigado a participar da reprodução simulada dos fatos !

  • GABARITO A

    A reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade

    É direito do cidadão não produzir prova contra si mesmo (nemo tenetur se detegere).

    Foco, força e fé!

  • HIPÓTESES DE ARQUIVAMENTO FORMAL(ENDOPROCESSUAL)

    >Insuficiência de provas

    >Ausência de pressuposto processual ou condição da ação

    >Falta de justa causa

    Não fazem coisa julgada formal

    >Atipicidade

    >Negação de autoria

    >Classificação diversa

    HIPÓTESES DE COISA JULGADA MATERIAL

    >Atipicidade da conduta

    >Insignificância

    >Exclusão culpabilidade, exceto doença mental

    EXCLUDENTES ILICITUDE

    >STF-->Formal

    >STJ-->Material

    CESPE-->Formal, segue STF

    ATOS QUE O ACUSADO PODE SE RECUSAR A PARTICIPAR (RABA)

    >Reprodução simulada

    >Acareação

    >BAfometro

    Bons estudos a todos!

    Força,guerreiro!

    Tá chegando a hora da colheita!!!

  • Quem não deve não teme, lei para beneficiar réu...isso é Brasil.

    Gab: A

  • A) Art.7º - CPP e ele não é obrigado a produzir provas contra si. (GABARITO)

    B) Vai de encontro à súmula vinculante 14 e o estatuto da OAB.

    C) Vai de encontro ao Art. 14 do CPP.

    D) Vai de encontro ao Art.18 do CPP.

    E) Naõ foi recepcionado pela CF/88.

  • GABARITO: A

    Lembrando que a reprodução simulada dos fatos só é cabível quando não contrariar a moralidade e a ordem pública.

  • A) a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade; - GABARITO

    Baseado no Princípio da vedação à autoincriminação (nemo tenetur se detegere): Este princípio pode ser extraído da conjugação de três dispositivos constitucionais:

    • Direito ao silêncio  

    • Direito à ampla defesa  

    • Presunção de inocência

    Em caso de comportamentos ativos, ele é desobrigado a participar, exemplo:

    Investigado/Acusado PODE se recusar a participar, entre outros: Reprodução Simulada, Acareações, Bafômetro.

    Investigado/Acusado NÃO PODE se recusar a participar: Identificação Datiloscópica, Reconhecimento de pessoa.

    B) a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento; - Súmula vinculante nº 14. “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”. Sim, o IP é sigiloso.  Não, o IP não é sigiloso em relação ao advogado do indiciado, que deve ter livre acesso aos autos do IP, no que se refere aos elementos que já tenham sido juntados a ele. A autoridade policial pode sim negar vista dos autos ao advogado em relação às diligências em andamento, a fim de que não se prejudique a investigação.

    C) o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;

    D) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas;

    E) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.

  • A) QUESTÃO VERDADEIRA

    RESPOSTA:

    ver Art. 7 do CPP

    Baseado no Princípio da vedação à autoincriminação (nemo tenetur se detegere): Este princípio pode ser extraído da conjugação de três dispositivos constitucionais:

    • Direito ao silêncio  

    • Direito à ampla defesa  

    • Presunção de inocência

    B) RESPOSTA:

    Súmula vinculante 14 e art. 7, XIV, Lei 8.906/94 (estatuto da OAB) é direito do advogado ter acesso ao que já foi produzido e documentado nos autos de qualquer investigação criminal.

    SV 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    Art. 7º São direitos do advogado:XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; 

    Obs1: o advogado pode tomar apontamento e copiar os autos, de forma física ou digital.

    Obs2: o acesso independe de procuração. Todavia, sendo decretado segredo de justiça (sigilo judicial), o acesso é mantido, mas a procuração passa ser necessária.

    Obs3: autoridade investigante pode opor acesso no que diz respeito a diligências em andamento ou futuras.

    Obs4. Boicote ao acesso – autoridade investigativa- representação (civil, administrativa e judicial)

    Em acréscimo, o advogado pode empregar as seguintes ferramentas:

    ·     Petição simples ao juiz das garantias (art. 3-B, XV, CPP)

    ·     Mandado de Segurança

    ·     Habeas Corpus já que existe risco mesmo que acidental a liberdade. (HC Profilático)

    C) o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;

    D) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas;

    E)

    RESPOSTA:

    INCOMUNICABILIDADE era a possibilidade de que o preso no IP não tivesse contato com terceiros, em atenção à efetividade da investigação (art. 21, CPP).

    Regramento:

    a)   Ordem judicial motivada

    Advertência:  delegado NUNCA pôde decretar incomunicabilidade.

    b)  Prazo: máximo de 03 dias.

    c)   Acesso do advogado:

    - Filtro constitucional:  art. 136, §3º, IV, CF com o advento deste regramento resta concluir, por interpretação lógica, que o art. 21, CPP, não foi recepcionado (revogação tácita).

    - Advertência:  inexiste incomunicabilidade no RDD, regulado nos arts. 52 e ss. da Lei 7210/84 (LEP).

    - Conclusão: Atualmente, as visitas são quinzenais, por duas horas e com duas pessoas, sem contato e sem entrega de objetos.

    Em acréscimo, se for 3ª pessoa, ( se ser parente), tem que ter autorização judicial (art. 52, III, lei 7210/84)/.

     

  • GAB A)

    Presença do investigado é obrigatória

    O investigado não é obrigado a contribuir!!

  • A alternativa A está correta, em virtude do direito de não produzir prova contra si mesmo (nemotenetur se detegere).

    A alternativa B está em contrariedade ao que dispõe a súmula vinculante n. 14 do STF: “é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.” Cabe referir que o espectro de incidência do enunciado da súmula do Supremo Tribunal Federal não abrange diligências ainda em andamento e elementos ainda não documentados.

    Alternativa C: errada, pois o art. 14 do CPP dispõe: “O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.”

    Alternativa D: errada, por dizer o contrário do que diz o art. 18 do CPP: “Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.”

    Alternativa E: incorreta, pois, nos termos do art. 21, caput e parágrafo único, do CPP, a incomunicabilidade não excederá de três dias.

    Gabarito: alternativa A.

  • Realmente o investigado não é OBRIGADO a contribuir com mulesta nenhumaa !!

  • a) CERTA - A reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade;

    Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    -

    -

    b) ERRADA - Súmula Vinculante 14 STF - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    -

    c) ERRADA - Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    -

    d) ERRADA - Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    -

    e) ERRADA - O CPP permite a incomunicabilidade do indiciado por três dias, (Art. 18) mas o entendimento é de que a Constituição proíbe a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, de determinar a incomunicabilidade do indiciado.

  • GAB A

    Art. 7   Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • GAB. A

    Art. 7  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    (Criminoso não é obrigado a participar).

    -> Devido ao princípio da não autoincriminação e ao direito ao silêncio, o investigado não pode ser obrigado a participar.

    CESPE: Na reprodução simulada dos fatos NÃO é necessária autorização judicial para a sua realização. Dispensa-se a reserva de jurisdição.

    → (Reserva de jurisdição é a prática de determinados atos cuja realização somente pode emanar do juiz).

    SONHAR, ESTUDAR, PERTENCER!

  • BRASILEIRO E FÁBIO ROQUE sustentam que não é possível a condução coercitiva do acusado para comparecer à cena do crime para fins de reconstituição:

    CPP COMENTADO POR BRASILEIRO:

    "Cuidando-se do exercício de um direito, não se admitem medidas coercitivas contra o acusado para obrigá-lo a cooperar na produção de provas que dele demandem um comportamento ativo. Além disso, a recusa do acusado em se submeter a tais provas não configura o crime de desobediência nem tampouco o de desacato, e dela não pode ser extraída nenhuma presunção de culpabilidade, pelo menos no processo penal.

    Portanto, se o investigado não é obrigado a participar da reconstituição do crime, pensamos não ser possível sua condução coercitiva para tanto. Acerca do assunto, o Supremo Tribunal Federal já se manifestou no sentido de que configura constrangimento ilegal a decretação de prisão preventiva de indiciados diante da recusa destes em participarem de reconstituição do crime":

    (STF, Tribunal Pleno, HC 64.354/SP, Rei. Min. Sydney Sanches, j. 01/07/1987, DJ 14/08/1987).

    (STF, 1aTurma, HC 69.026/DF, Rei. Min. Celso de Mello, j. 10/12/1991, DJ 04/09/1992).

  • PC-PR 2021

  • Lauro não será obrigado a participar da reprodução simulada dos fatos, todavia, será obrigado a estar presente, podendo ser conduzido coercitivamente em caso de recusa.

  • A- CORRETA- Art. 7   Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    B- ERRADO- Súmula N 14 DO STF (é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    C- ERRADO- Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

    II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

    D-ERRADO- Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    E- ERRADO-

    Art. 21.

    Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público,

  • Resumidamente: Gab A - pois Lauro não é obrigado a praticar atos que venham a incriminá-lo.

  • CPP, Art. 7 Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • A incomunicabilidade prevista no art. 21 do CPP não existe mais. Esse artigo não foi recepcionado pela CF/88!

    O primeiro indivíduo que possui acesso aos autos do inquérito é, obviamente, o advogado, por força do Estatuto da OAB.

    § 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV;

  • Pode recusar(BAR):

    ◘Bafomêtro;

    ◘Acareação;

    ◘Reprodução simulada;

    Não pode se recusar:

    Identificação datiloscópica (conforme lei-digital);

    ◘Reconhecimento;

    Obs: indiciado por estelionato se intimado por delegado a realizar assinatura para comparar grafia é uma modalidade de reprodução simulada; portanto, ele não é obrigado.

  • LETRA A

    Obrigado a comparecer, mas não obrigado a participar

  • A – Certo. De acordo com o art. 7º, CPP, que trata da REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS,

    realizada pela autoridade policial, merece muita atenção no seu aspecto condicionante. É dizer,

    admite-se a reprodução simulada dos fatos DESDE QUE não contrarie a moralidade ou a ordem

    pública. No tocante a participação de Lauro, o STF entende que o réu não é obrigado a participar.

    Ele tem o direito de se recusar a participar, ativa ou passivamente, de procedimento que lhe

    possam afetar a esfera jurídica.

    B – Errado. De acordo com o a Súmula Vinculante n.º 14, é direito do defensor, no interesse do

    representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento

    investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao

    exercício do direito de defesa.

    C – Errado. De acordo com o artigo 14 do CPP, o ofendido, ou seu representante legal, e o

    indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    D – Errado. O arquivamento em razão da falta de justa causa só faz coisa julgada formal, assim em

    caso de novas provas poderá ser desarquivado.

    E – Errado. De acordo com a ordem constitucional, não pode haver incomunicabilidade do

    indiciado. O artigo 21 do CPP, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988.

  • A) a reprodução simulada dos fatos poderá ser determinada pela autoridade policial, não podendo, contudo, ser Lauro obrigado a participar contra sua vontade; - GABARITO

    princípio da não auto-incriminação (Nemo tenetur se detegere ou Nemo tenetur se ipsum accusare ou Nemo tenetur se ipsum prodere) significa que ninguém é obrigado a se auto-incriminar ou a produzir prova contra si mesmo.

  • Quem sabe um dia eu consiga passar no concurso da pmce :'(

  • Questão boa.

  • Que questão linda p revisão

  • Obrigado a comparecer, mas não a participar.

  • PM-CE 2021

  • Você sabia que o direito a não auto-incriminação é um direito humano fundamental, previsto constitucionalmente, no art. 5º, inciso LXIII, da Constituição Federal de 1988, que assim dispõe: O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. Também chamado de princípio do direito ao silêncio e da inexigibilidade da auto-incriminação, representa uma proteção ao réu. FONTE : MIGALHAS.COM.BR
  • Falta de atenção minha

  • A) É aquelas simulações feita pra saber como ocorreu o crime, muito visto em seriados americanos contudo não há obrigatoriedade de participação pois a reprodução pode submeter o indiciado a um constrangimento ilegal dado que não há acusação formal e o princípio da inocência antes do trânsito em julgado deve prevalecer
  • Gabarito: A 

    ➡ O investigado tem o direito de NÃO colaborar na produção da prova que lhe exija um comportamento ATIVO, por isso NÃO é obrigado a participar da acareação nem da reprodução simulada

    A recusa do acusado em se submeter a tais provas não configura crime de desobediência nem de desacato, e dela não pode ser extraída nenhuma presunção de culpabilidade.

    Entendimento do STF: configura constrangimento ilegal a decretação de prisão preventiva de indiciados diante da recusa destes em participarem de reconstituição do crime.

    OBS: nas provas que exijam uma cooperação meramente passiva, não se que há falar em violação à garantia de não autoincriminação. Então, em se tratando de reconhecimento pessoal, por exemplo, ainda que o acusado não queira participar, admite-se sua execução coercitiva.

    Manual de Processo Penal - Renato Brasileiro

  • NEMO TENETUR SE DETEGERE !

    PRINCÍPIO DA NÃO AUTO INCRIMINAÇÃO.

    GABARITO A.

    SE ESTÁ DIFÍCIL É PORQUE DEUS DAR AS LUTAS MAIS DIFÍCEIS AOS SEUS MELHORES SOLDADOS, IRMÃO!

  • a concussão teria a reprodução simulada dos fatos?

  • Só uma ressalva ao item D.

    Cado o Inquérito seja arquivado sob extinção de punibilidade, extinção de culpabilidade e atipicidade de conduta(STJ), esse não poderá ser desarquivado para novas diligências. Ou seja, se existe coisa julgada material, não é possível desarquivar.

  • Só é necessário a presença do INDICIADO

  •   Art. 7   Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    Todavia, convém lembrar que NINGUÉM É OBRIGADO A PRODUZIR PROVAS CONTRA SI MESMO.

    Súmula Vinculante 14 - Acesso de advogado ao inquérito policial

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    Publicação - DJe nº 26/2009, p. 1, em 9/2/2009.

    Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

      Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. A CF NÃO RECEPCIONOU ESSE ARTIGO.

  • A questão aborda o inquérito policial, procedimento inquisitivo presidido pela autoridade policial, notadamente suas características.

    a) CORRETA – De fato, durante o inquérito policial é possível a realização da reprodução simulada dos fatos, diligência determinada pelo delegado de polícia, não podendo, contudo, o investigado ser obrigado a participar contra sua vontade, em homenagem ao princípio da não auto incriminação. Portanto, o acusado não poderá ser obrigado a adotar postura ativa na realização de prova contra si.

    A  reprodução simulada do crime tem previsão no art. 7º do Código de Processo Penal e poderá ser realizada durante o inquérito policial, desde que não contrarie a moralidade e a ordem pública.

    Art. 7º - Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • O Delegado de Policia tem autoridade e poder para intimar a presença de um testemunha ou acusado, sendo que seu comparecimento é obrigatório. Caso o indiciado não compareça, então haverá condução coercitiva.

    Lembrando que a condução coercitiva sem a intimação prévia se tornou crime de abuso de autoridade.

    O indiciado após comparecer não está obrigado a fazer reprodução simulado ou prestar depoimento que pode se autoincriminar.

  • Lauro não pode gerar provas contra si mesmo

  • GAb A

    De fato, durante o inquérito policial é possível a realização da reprodução simulada dos fatos, diligência determinada pelo delegado de polícia, não podendo, contudo, o investigado ser obrigado a participar contra sua vontade, em homenagem ao princípio da não auto incriminação. Portanto, o acusado não poderá ser obrigado a adotar postura ativa na realização de prova contra si.

    A reprodução simulada do crime tem previsão no art. 7º do Código de Processo Penal e poderá ser realizada durante o inquérito policial, desde que não contrarie a moralidade e a ordem pública.

    Art. 7º - Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

  • Participação passiva, e não ativa, de modo que não produza provas contra si.

  • A) correta;

    B) poderá sim, somente é vedado quando para diligências futuras;

    C) podem sim requisitar diligências;

    D) se surgirem novas provas, o delegado poderá desarquivar sim;

    E) não 10, mas 3 dias.

  • a) Lauro não está obrigado a participar contra sua vontade da reprodução simulado dos fatos, à luz do regramento constitucional do nemo tenetur se detegere. Todavia, Lauro está obrigado a comparecer a cena do crime, podendo, em caso de recusa, ser conduzido coercitivamente.

    b) Errado, afronta a SV 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    c) Errado, vide o Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    d) Falso, pois o arquivamento em razão da falta de justa causa só faz coisa julgada formal, assim em caso de novas provas poderá ser desarquivado.

    e) ATENÇÃO: Há sim no CPP a possibilidade de incomunicabilidade, contudo,não obstante a tal regramento previsto no art 21 do cpp, com o advento da Constituição de 88, qualquer tipo de incomunicabilidade é vedada, seja na fase inquisitorial ou processual. Ademais, a incomunicabilidade do preso é vedada, inclusive, no estado de sítio (art. 136, § 3º, IV /CF), que é das situações mais excepcionais do Estado Democrático de Direito.

    GABARITO: "A" 

  • Não é obrigado a participar, mas é obrigado a comparecer ao local da reprodução dos fatos.

    OBS: a reprodução simulada dos fatos NÃO pode contrariar a moralidade ou a ordem pública .

    ( reproduzir um crime de estupro por exemplo é sem lógica né )

    Gab: A

  • A – Certo. De acordo com o art. 7º, CPP, que trata da REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS, realizada pela autoridade policial, merece muita atenção no seu aspecto condicionante. É dizer, admite-se a reprodução simulada dos fatos DESDE QUE não contrarie a moralidade ou a ordem pública. No tocante a participação de Lauro, o STF entende que o réu não é obrigado a participar. Ele tem o direito de se recusar a participar, ativa ou passivamente, de procedimento que lhe possam afetar a esfera jurídica.

    B – Errado. De acordo com o a Súmula Vinculante n.º 14, é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    C – Errado. De acordo com o artigo 14 do CPP, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    D – Errado. O arquivamento em razão da falta de justa causa só faz coisa julgada formal, assim em caso de novas provas poderá ser desarquivado.

    E – Errado. De acordo com a ordem constitucional, não pode haver incomunicabilidade do indiciado. O artigo 21 do CPP, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988.  

  • Gabarito: LETRA A. Devido ao princípio da não autoincriminação e ao direito ao silêncio, o investigado não pode ser obrigado a participar.

    CPP, Art. 7 Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    b)a defesa técnica do indiciado não poderá ter acesso às peças de informação constantes do inquérito, ainda que já documentadas, em razão do caráter sigiloso do procedimento;

    ERRADA. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    c)o indiciado e o eventual ofendido, diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, não poderão requerer a realização de diligências durante a fase de investigações;

    ERRADA. Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    d) o procedimento investigatório, caso venha a ser arquivado com base na falta de justa causa, não poderá vir a ser desarquivado, ainda que surjam novas provas;

    ERRADA. Se o arquivamento for aceito pelo juiz, faz coisa julgada formal. Nesse caso, pode ser que, depois do arquivamento, surjam provas novas acerca da autoria, capazes de alterar o contexto probatório dentro do qual tal decisão foi proferida. Como esse arquivamento só faz coisa julgada formal, será possível o oferecimento de denúncia (art. 18, CPP).

    e) a autoridade policial, em sendo de interesse das investigações, poderá determinar a incomunicabilidade do indiciado pelo prazo de 10 (dez) dias.

    ERRADA. Inconstitucional.

  • ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL:

    MOTIVO

    Insuficiência de Provas: É possível desarquivar;

    Ausência de pressuposto processual: É possível desarquivar;

    Atipicidade (fato investigado não é crime): NÂO é possível desarquivar;

    Existência manifesta de causa extintiva de punibilidade: NÂO é possível desarquivar; EXCEÇÃO: certidão de óbito falsa;