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Prova CESPE - 2013 - ANS - Analista Administrativo


ID
965077
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos


Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue
os itens seguintes, referentes a adequação da linguagem, formato e
características da correspondência oficial.

Formalidade de tratamento, clareza datilográfica, correta diagramação do texto e utilização de papéis de mesma espécie são necessárias para a uniformidade das comunicações oficiais.

Alternativas
Comentários
  • Certa.

    Item 1.3 do Manual:

    1.3. Formalidade e Padronização
    ............................................................................

    A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações.

    ..................................................
    A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.

  • Formalidade e Padronização
    As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já
    mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade
    de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de
    tratamento para uma autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento); mais
    do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a
    comunicação.
    A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a
    administração federal é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento
    desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se
    cuide, ainda, da apresentação dos textos.
    A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são
    indispensáveis para a padronização. 
  • Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza
    não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela
    concorrem:
    a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento
    personalista dado ao texto;
    b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos
    de circulação restrita, como a gíria e o jargão;
    c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;
    d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam
  • Clareza datilográfica? O manual está desatualizado e a gente tem que aceitar isso como certo! Mas se tiver que acreditar que pau é pedra pra passar, vou acreditar!

  • Essa foi pra não zerar!!

  • De acordo com o Manual de Redação Oficial, “A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração federal é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização”. A alternativa, então, é correta.


  • Gabarito: CERTO.

    Formalidade e Padronização:

    Indispensáveis:

    - clareza datilográfica;

    - uso de papéis uniformes p/ o texto definitivo;

    - correta diagramação do texto.

    Fonte: MRPR - Cap I - Da Formalidade e Padronização.

  • Formalidade e Padronização As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível ; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração federal é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização

  • A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. 

  • CORRETO

     

    A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.


ID
965080
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos


Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue
os itens seguintes, referentes a adequação da linguagem, formato e
características da correspondência oficial.

Considere que o diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS precise comunicar-se com o ministro de Estado da Saúde. Nessa situação, o diretor deverá utilizar o aviso como forma de correspondência oficial, dado o fato de o ministro ser autoridade de hierarquia superior e dada a vinculação da ANS ao Ministério da Saúde.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    O aviso é a forma de comunicação expedita exclusivamente por Ministros de Estado para autoridades da mesma hierarquia.

    Acredito que o ofício é o documento a ser usado no caso citado.
  • Resposta: ERRADO

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

    3.3 Aviso e Ofício
    3.3.1 Definição e Finalidade

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades.
    Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • Quem avisa, Ministro é!
  • AVISO: é a modalidade de texto oficial utilizada por ministros de Estado para comunicação ou outro ministro.
    OU seja, é uma comunicação de ministro para ministro e não "diretor" e ministro, como afirma a questão.


  • Acredito ser o Memorando devido ao caráter interno "Unidades administrativas de um mesmo órgão"

  • pessoal no aviso tira o ó ler de traz pra frente vc lembrará que é exclusica de ministro  avis  (SIVA)  espero ter ajudado comigo funciona 

  • Aviso é para autoridades da mesma hierarquia

  • ERRADO, pois, como já foi dito pelos colegas, o aviso é expedido exclusivamente por ministros de Estado sendo assim não cabe ao diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS utilizar um.

    Olhem a resposta da banca em outra questão:

    Q346175 (CESPE - 2013 - DEPEN) O aviso, modalidade de comunicação utilizada para o tratamento de assuntos oficiais entre órgãos da administração pública, é expedido exclusivamente por ministro de Estado para autoridades de mesma hierarquia.  Gabarito: Certo


  • O aviso é a forma de comunicação expedita exclusivamente por Ministros de Estado para autoridades da mesma hierarquia.

    É só lembrar de MÃE...

    Ministro

    Aviso

    Estado

     

  • Aviso - apenas entre Ministros de Estado.

  • Na questão em comento deve ser utilizado o MEMORANDO, e para fechar RESPEITOSAMENTE.

    Murilo Dotto , nunca mais esquecerei sua superdica.

     

    Valeu!!!

  • Quem avisa, MINISTRO é.

  • errado.

    é o OFICIO que é  expedido  por e para as demais autoridades.

    Resumo:

    cabeçalho: Nome do órgão+ endereço+ tel. e e-mail

    local e data:  canto direito superior

    destinatario:  nome + cargo + endereço

    texto: paragráfos com numeração

    fecho: sim

    identificação do signatário: Nome+ cargo

    finalidade: tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública entre si, e também com particulares.

  • Ofício!

  • O correto seria: ofício.

    "O aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades."

  • Ao ler a questão interrompe-se a analise no momento em que a questão diz: O Diretor deverá utilizar o aviso .Diretor jamais ultilizará aviso para comunicar com quem quer que seja.


ID
965083
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos


Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue
os itens seguintes, referentes a adequação da linguagem, formato e
características da correspondência oficial.

Considere que a Diretoria Colegiada da ANS componha-se pelo diretor-presidente da ANS e pelo diretor interino da Diretoria de Gestão. Considere, ainda, que o diretor-presidente da ANS pretenda encaminhar uma comunicação oficial ao diretor interino da Diretoria de Gestão, para a exposição de diretrizes a serem adotadas pela ANS. Nessa situação, o diretor-presidente da ANS deverá elaborar um memorando com o seguinte fecho: Atenciosamente.

Alternativas
Comentários
  • Certa.

    Para autoridade superiores + Presidente da República = Respeitosamente

    Para autoridade inferiores ou da mesma hierarquia = Atenciosamente.

    Pelo menos acredito que o Diretor de Gestão seja hierarquicamente inferior ao Diretor-Presidente. Quem puder confirmar agradeço.
  • Concordo que o Diretor-Presidente ocupe posição hierárquica superior ao Diretor interino da Diretoria de Gestão. Mas vale lembrar que o fecho "Atenciosamente" é utilizado também entre autoridades de mesma hierarquia.

  • Bem lembrado Felipe. Já complementei o meu comentário.

    Obrigado.
  • Alguém poderia tirar uma dúvida...caso fosse o contrário seria RESPEITOSAMENTE?
  • 3.4.1. Definição e Finalidade
    O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
    estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação
    eminentemente interna.
  • isso msmo Kerolayne, se fosse invertido seria "Respeitosamente"


    abraços

  • isso msmo Kerolayne, se fosse invertido seria "Respeitosamente"


    abraços

  • CERTA . Notem que a questão explica que a Diretoria Colegiada da ANS é formada por esses dois cargos de diretores, sendo assim, são autoridades no mesmo patamar, ou seja, no mesmo nível hierárquico. Nesse sentido, o fecho correto a ser utilizado é o atenciosamente.

    A titulo de curiosidade, a banca explica a diferença entre respeitosamente e atenciosamente em uma outra questão. Vejam:

    Q323612 (CESPE - 2013 - ANS - Técnico Administrativo) Manual de Redação da Presidência da República, com o objetivo de simplificar e uniformizar o padrão dos fechos de comunicações oficiais, estabelece que, para autoridades superiores, seja utilizado o fecho Respeitosamente, e que, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, seja adotado o fecho Atenciosamente. Gabarito: certo.


  • Uso o mesmo raciocínio da jessica 

    Ainda bem que o Cespe não querendo causar questionou sobre o diretor-presidente..


    Mais alguém raciocinou assim?

     

  • Exatamente o que o Danilo e a Jessica falaram. Também pensei no mesmo patamar. Acertei esperando o você errou. Aí chega outra questão e considera os dois de mesma hierarquia,  vai saber. Mais fiquei pensando por mais que seja uma diretoria composta por eles, de qualquer forma o presidente está mais alto quanto ao outro diretor. 

  • Pensei em termos de envio de documento dentro do mesmo órgão e não somente pela questão hierárquica. Os cargos citados testam a atenção de vocês quanto às formalidades a serem seguidas. Atentem-se para as formas de comunicação, em primeiro lugar. O documento utilizado para a comunicação interna de um órgão é o MEMORANDO. O outro ponto é que quem O enviou ao diretor interino foi o diretor presidente, logo, sim, mesmo dentro do conselho, manda quem pode, obedece quem é interino. Ambos são diretores, mas um é o presidente e ele assina com o fecho "ATENCIOSAMENTE". 


ID
965086
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos


Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue
os itens seguintes, referentes a adequação da linguagem, formato e
características da correspondência oficial.

Na redação oficial, a impessoalidade refere-se ao emprego adequado de estruturas formais, como a utilização de pronomes de tratamento para determinada autoridade, à polidez e à civilidade no enfoque dado ao assunto que se pretende comunicar.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    A definição da questão refere-se à formalidade.


    1.3. Formalidade e Padronização.
    ......................................................................
    Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.

          

  • A banca trocou os significados de FORMALIDADE e IMPESSOALIDADE presentes no Manual de Redação da República. Para ele, a impessoalidade é o tratamento impessoal, ou seja, a redação deverá pautar-se pela:
    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica;
    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação (público e órgão público);
    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado;

    E ainda diz que na Redação Oficial "não há lugar para impressões pessoais" e "deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora".
    Lembrando que a
    concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade contribuem para que seja alcançada a necessária impessoalidade. 

    Por isso, resposta ERRADA.
  • No caso seria adequado ao conceito de FORMALIDADE, e não de impessoalidade !!!
  • As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já
    mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade
    de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de
    tratamento para uma autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento); mais
    do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a
    comunicação.
    A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a
    administração federal é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se
    cuide, ainda, da apresentação dos textos.
    A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são
    indispensáveis para a padronização. Consulte o Capítulo II, As Comunicações Oficiais, a respeito de normas específicas
    para cada tipo de expediente.
  • QUESTÃO ERRADA.

    CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL:

    - Uso da norma culta;

    - Clareza;

    - Concisão (economia de palavras), contrário de PROLIXO. Observação: Concisão não é o mesmo que resumo.

    - IMPESSOALIDADE (sem opiniões indevidas, exceto no parecer e relatório);

    - Formalidade (linguagem padrão, sem regionalismo, sem gírias; tratamento respeitoso com autoridades);

    - Uniformidade (padrão de formatação de linguagem oficial).


  • Significado de Polidez

    s.f. Característica, conduta ou estado de polido.
    Postura, comportamento, do que é gentil, que demonstra gentileza, cortesia ou civilidade. 
    Linguística. Discurso que demonstra cortesia, gentileza, através do uso de expressões que suavizam a autoridade imperativa do locutor. 


    Acho que o erro está nessa palavra também. Seria os tratamentos como: Digníssimo e Ilustríssimo.


  • Permita-me discordar, pois no Manual, no item 1.3 Formalidade e Padronização, há o seguinte trecho:

    "(...) mais do  que  isso,  a  formalidade  diz  respeito  à  polidez,  à  civilidade  no  próprio  enfoque  dado  ao  assunto  do  qual  cuida  a comunicação."


  • formalidade!

    Boa questão!

  • A formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.

  • Claro galera! Todo mundo afiado! A correta caracterpistica aqui a ser empregada é a FORMALIDADE: uso correto dos pronomes de tratamento, civilidade e polidez.

  • Errado.

     

    A impessoalidade envolve três aspectos: emissor, destinatário e assunto.

     

    O item não os menciona. E mais: um texto civilizado é, consequentemente, impessoal? Claro que não, já que podemos ser polidos e civilizados em correspondências pessoais, o que não as tornaria impessoais.

     

    Veja: tudo o que diz o item de fato deve existir em textos oficiais (correta utilização de pronomes de tratamento, polidez), mas isso não caracteriza a impessoalidade, e sim a formalidade.

     

    Formalidade: A redação oficial deve ter a marca da formalidade, que se manifesta em três aspectos:

     

    --- > LINGUAGEM: deve ser formal (o padrão culto da língua), não havendo espaço para coloquialismos ou erros gramaticais.

     

    --- > PRONOMES DE TRATAMENTO: devem ser usados de modo correto, segundo estabelece o MRPR.

     

    --- > CIVILIDADE: não basta usar os pronomes corretos e obedecer à gramática. O texto oficial deve apresentar polidez, civilidade, educação na abordagem do assunto.

     

    O item da questão é considerado difícil, porque explora a falta de compatibilidade entre o objeto conceituado (no caso, a impessoalidade) e o conceito em si.

  • Isso é formalidade.

    ERRADA

  • ERRADO

     

    Formalidade e Padronização. A impessoalidade refere-se a ausência de impressões individuais.

  • Errado


    A IMPESSOALIDADE envolve o:


    emissor,  

    destinatário e

    assunto.


    Obs: O item trata de aspectos do PRINCÍPIO da FORMALIDADE, NÃO da impessoalidade.


  • IMPESSOALIDADE

    --> Decorre do Princípio Constitucional

    --> Remere a 2 aspectos:

    1. Obrigatoriedade não privilegiar ou prejudicar niguém
    2. Abstração da pessoalidade - ação é resultado tão-somente da vontade estatal

    --> Decorre:

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica

    b) da impessoalidade de quem recebe a informação

    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado

    MRPR - 3ª Edição - 2018


ID
965089
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos


Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue
os itens seguintes, referentes a adequação da linguagem, formato e
características da correspondência oficial.

Nas comunicações oficiais, o agente comunicador é o serviço público, e o assunto relaciona-se às atribuições do órgão ou da entidade que comunica, devendo a correspondência oficial estar isenta de impressões individuais do remetente do documento, para a manutenção de certa uniformidade entre os documentos emanados de diferentes setores da administração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Justificativa segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

            a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;

            b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;

            c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.

            Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

            A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

  • Desculpa, mas para mim esta questão deve ser anulada. 

    Constato o gabarito como ERRADO, pois está se falando em IMPESSOALIDADE e não em Uniformidade!

    QUESTÃO: Nas comunicações oficiais, o agente comunicador é o serviço público, e o assunto relaciona-se às atribuições do órgão ou da entidade que comunica, devendo a correspondência oficial estar isenta de impressões individuais do remetente do documento, para a manutenção de certa uniformidade entre os documentos emanados de diferentes setores da administração.
                                  Impessoalidade



    Segundo o Manual da Presidência da República

    1.1. A Impessoalidade 

    A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União

    Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade; 

    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; 

    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal. 

    Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.

    Concordam? 
  • Não deve ser anulada não.

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade


    Uma comunicação oficial deve ser impessoal para que haja uma certa uniformidade entre os documentos. Se cada agente comunicador colocasse no documento suas impressões pessoais não teríamos a UNIFORMIDADE.

    ITEM CORRETO



  • A ideia geral da questão está correta, por isso o CESPE não a deve tê-la anulada. Há que se fazer, entretanto, duas ressalvas:
    (i) agente comunicador não é o serviço público, mas sim o servidor/agente político/administrativo;
    (ii) assunto é o resumo do teor do documento, conforme o item 3.1 c do Manual de Redação...  (3. O Padrão Ofício - 3.1 Partes do documento no padrão-ofício c) assunto: resumo do teor do documento). Obviamente, o assunto vai tratar de algo da competência do órgão ou da unidade. Ninguém imagina que a política nacional de transporte fará parte de memorando do Diretor Presidente da ANS para o Dir. de Gestão desta autarquia, por exemplo.
  • Questoes de MRO são o parque de diversões do CESPE. 

  • A IMPESSOALIDADE É UM REQUISITO QUE DEVE SER SEGUIDO EM TODO E QUALQUER EXPEDIENTE OFICIAL, OU SEJA, UMA ''UNIFORMIDADE, UM PADRÃO NO TRATAMENTO''.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

     

     

  • "O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:

    a) da ausência de impressões individuais de quem comunica..."

    IMPESSOALIDADE

  • Se pensar demais nas questões do Cespe, acaba errando, pois a questão nos leva à impessoalidade, mas está correta. ><

  • A questão tendencia para a IMPESSOALIDADE, mas, não se pode esquecer que as características da Redação Oficial (Impessoalidade, Padrão Culto da Língua, Formalidade e Uniformidade e Concisão e Clareza) estão intrinsecamente ligadas. A IMPESSOALIDADE influencia diretamente a UNIFORMIDADE no que diz respeito aos aspectos da padronização das comunicações oficiais. A Lya Costa está certa, em parte, devemos pensar para não errarmos. A questão não menciona a impessoalidade, apenas afirma que as comunicações oficiais devem ser isentas de subjetivismos, pois assim, perde-se o padrão UNIFORME (único, público, padronizado, polido, cívico, homogêneo, etc). Imaginem se a cada impressão própria do administrador, sempre houvesse uma opinião ou decisão acerca daquilo que ele, agente, está pensando? Só aí a uniformidade já seria detonada, o padrão foi pro saco! Questão legal! Atente-se para essas pegadinhas! Releiam sempre a questão quando não entenderem! Ou, pulem e depois voltem nela.

  • Acho que a alternativa está incompleta no inicio do enunciado porque o agente comunicador pode ser também o particular(individuo) que pode impetrar um documento oficial a um serviço público também com documentos redigidos de forma impessoal e todo rigor do manual de redação da presidência da república.

    A alternativa determina que é apenas o serviço público. Ex: O particular em si pode enviar uma declaração, ofício, projeto, pedido para o serviço público solicitando doações de mudas de plantas ou sucatas de computadores.

  • JÁ DIZIA O MESTRE VILAR: SE VOCÊ FOR FUNDO DEMAIS, VOCÊ ERRA; E, SE VOCÊ FOR RASO DEMAIS, TAMBÉM ERRA.


ID
965122
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que as retas R1, R2, R3 e R4 sejam distintas e estejam no mesmo plano, e que, se a reta Ri intercepta a reta Rj, Pij — em que i, j = 0, 1, 2, 3, 4 e i  j — denote o ponto de interseção dessas retas, julgue o item seguinte.

No caso de os pontos P12. P13 e P14 existirem e P12 = P13 = P14, então os pontos P34 e P23 também existirão e P34 = P23.

Alternativas
Comentários
  • CERTA - Como não sei inserir figura aqui, vou explicar como se faz:
    1. Se P12 = P13 = P14, então sabe-se que a R1 corta as outras retas (R2, R3, R4) em um mesmo ponto
    Assim desenhe as 4 retas, sendo que haverá um ponto onde todas se cruzam (P12 = P13 = P14)

    2. Esse ponto em que todas as retas se cruzam será o ponto:
    P12 = P13 = P14, que se você observar (o desenho que você fez), será igual a:
    = P23 = P24 = P34

    Logo, P12 = P13 = P14 = P23 = P24 = P34

    Espero que tenha dado pra entender o meu raciocínio =D
    Bons estudos!!!
  • Nossa, tô fritando o cérebro aqui e não entendi! Você pode explicar melhor por que os pontos são iguais, por favor?
  • Caputo, você teria como você escanear um desenho esquemático e colocar aqui nos comentários? Eu também não consegui entender seu raciocínio.
  • Pense em algo assim:

                R1   R3
             \   |    /
              \  |   /
               \ |  /
    _______\|/________  R2
                /|\
               / | \
             /   |  \
           /     |   \
          /      |    \ R4

    P12 é o ponto de convergência entre R1 e R2.
    E neste caso específico coincide com P13 e P14.
    Conforme a explicação de Caputo, percebe-se que P23 também vai ser igual a P24 e P34.

    Logo a questão está CORRETA.
  • Se os pontos descritos no enunciado existirem e , então os pontos   e   existiram e 

    Pois tomando como i = 0,1,2,3... para as retas Ri e j = 0,1,2,3... para as retas Rj temos que pelo desenho abaixo, uma interseção entre as retas R1, R2, R3 e R4, assim: 


    Resposta é: Certa.



  • ajda ai tambem nao entendir!


  • Valeu pela explicação Dani e Matric Rios!!!

  • Matric, Picasso do qconcursos! 

    Duas retas só se intersectam em um ponto, logo todos os pontos de intersecção têm que ser os mesmos.


ID
965125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que as retas R1, R2, R3 e R4 sejam distintas e estejam no mesmo plano, e que, se a reta Ri intercepta a reta Rj, Pij — em que i, j = 0, 1, 2, 3, 4 e i  j — denote o ponto de interseção dessas retas, julgue o item seguinte.

Se R1 for perpendicular a R2 e se R3 for perpendicular a R4então, no mínimo, duas dessas quatro retas serão paralelas.

Alternativas
Comentários
  • Errado
    Não necessariamente, porque elas podem ficar dispostas tipo um asterisco: *
  • Aplicando um simples contra exemplo, veremos que a alternativa é errada:

  • Pode acontecer, porém as retas podem estar dispostas em qualquer lugar do plano. Isso inviabiliza a certeza de que duas são paralelas.

  • GOTE-DF

    GAB:ERRADO.

    BASTA APLICAR O PLANO CARTESIANO , A QUESTÃO CAI NO SEU COLO .

    NÃO DESISTA!!!!


ID
965128
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que as retas R1, R2, R3 e R4 sejam distintas e estejam no mesmo plano, e que, se a reta Ri intercepta a reta Rj, Pij — em que i, j = 0, 1, 2, 3, 4 e i  j — denote o ponto de interseção dessas retas, julgue o item seguinte.

Se os pontos P12, P13 e P23 existirem e forem distintos, então a reta R1 não poderá ser perpendicular à reta R2.

Alternativas
Comentários
  • Poderá sim!!
    Um exemplo seria o triângulo retângulo


  • errado,
    podem ser perpendiculares sim, e ai cada reta vai tocar em R1 em pontos separados,
    já que a alternativa diz que P12, P13 e P23 são diferentes,
    acabará por formar um triângulo.
  • Só de existir um P12 torna as retas R1 e R2 perpendiculares, o que já soluciona a questão, não?

  • De jeito nenhum Carolina Ribeiro. Para serem perpendiculares as retas R1 e R2 precisariam se interceptar em ângulo reto (formando ângulo de 90o), há várias possibilidades de R1 e R2 se interceptarem em ângulos diferentes de 90o.

     

    O que pode se dizer sobre essa questão é que em qualquer caso que as 3 retas formassem um triângulo (como disse a cecilia) elas cumpririam a regra de P12, P13 E P23 existirem e serem distintos. Entretanto, em qualquer caso em que essas 3 retas formassem um triângulo-retângulo em que R3 fosse a hipotenusa desse triângulo-retângulo, aí sim R1 e R2 seriam obrigatoriamente perpendiculares, tornando essa afirmativa falsa.


ID
965137
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação às proposições lógicas, julgue os próximos itens.

A proposição “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino” estaria corretamente representada por P -> Q, em que P e Q fossem proposições lógicas convenientemente escolhidas.

Alternativas
Comentários
  • Questão Certa

    Seria o mesmo que: "Se a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, então o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino", pois traz uma relação de condicional. O problema é que há um erro no enunciado apresentado pelo Questão de Concursos (P ? Q) que deveria ser uma seta apontada para o "Q" (P → Q), mas na prova consta certinho a setinha, ou seja, muita gente irá errar por conta desse ponto de interrogação!
  • Obrigado Gisele!

    Estava eu quebrando a cabeça para tentar entender a questão rs
  • Vlw Gisele vc é a melhor alguém tá querendo zoar com a gente :)
  • Só pra constar:

    P é : O ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino.
    Q é: 
    A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

    P --> Q

    Note que a questão deixa claro que as proposições devem ser convenientemente escolhidas.

    O "pois" que determina essa ordem, do contrário não teria sentido.

    Se o 
    ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.
  • Separando e reescrevendo convenientemente a frase:
    “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino”
    Vemos que a proposição acima contem uma relação de causa e efeito, configurando assim uma condicional. Ficando atento para a palavra-chave “pois”, onde a mesma trocará a ordem dos termos dentro da condicional, temos:
    Se o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.
    Separando: 
    P: o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino
    Q: a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida
    Como se trata de uma condicional, temos um valor lógico verdadeiro para (P-->Q).
    Resposta: Certa. 
  • A questão está certa. Discordo da Gisele e do comentário do professor. Concordo com o Eleizomar.

    POIS determina que a segunda parte é a causa. De fato existe uma relação de condicional.

    “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino” 

    P -> Q

    P: o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino

    Q: A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida

    Se o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

    Outro raciocínio:

    A falta do ensino profissionalizante é a causa, uma condição suficiente para que o jovem não seja preparado com eficácia.

    Sempre que uma condição é suficiente, temos uma relação de condicional: A -> B, sendo

    A: a condição

    B: a consequência 



  • Nesse caso, eu diria que a conjunção coordenativa explicativa pode se desdobrar em uma condicional sim. Vejam bem:


    Se ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino --->então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.


    PORTANTO, FIQUEM LIGADO COM CERTAS CONJUNÇÕES, COMO O "POIS"


    Bons estudos, e que Deus vôs acompanhe!!!

  • Concordo com o comentário do elziomar, peço para o Professor verificar seu comentário, e , se necessário, alterá-lo pf

  • em primeiro vem a causa e depois  a consequencia.

     

    matéria sem vergonha! até o professor se enrola.

  • Porque não ~P -> ~Q ?? alguém??

  • Tiago, também poderia ser ~P ---> ~Q ( se ele considerasse P como sendo "a escola prepara com eficácia o jovem para a vida" e Q "o ensino profissionalizante faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino").

    Mas como a questão fala que "estaria corretamente representada por P ---> Q, em que P e Q fossem proposições lógicas convenientemente escolhidas", subentendesse que o examinador escolheu as proposições como P sendo "a escola NÃO prepara com eficácia o jovem para a vida" e Q "o ensino profissionalizante NÃO faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino".

    Deixando, assim, o gabarito CERTO.

    Espero ter ajudado

  •  “SE A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, ENTÃO pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino”

  •  PARA A CESPE ''POIS'' PASSA IDEIA DE CONDICIONAL (se...então...)





    GABARITO CORRETO

  • Sempre que, toda vez que, quando, como e pois equivalem-se ao operador lógico "se... então" da condicional, portanto a substituição ficaria representada da seguinte forma:

    Se o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

    Gabarito: Certo

    Bom estudo!
  • E ai galera!


    Só pra constar, a questão está certa! O impressionante é, além dos comentários errados de algumas pessoas, um professor comentar erroneamente essa questão! Isso é um absurdo, mas enfim. 


    Eu não sei se estou certo em meu raciocínio, mas, acredito que a questão esteja certa pelo seguinte motivo: a conjunção "pois" troca a ordem do termo "antecedente" pelo termo "consequente". Como assim?


    O termo "antecedente" vem acompanhado pela expressão "SE", ou seja, ele é a condição suficiente (a causa). Já o termo "consequente" vem acompanhado pel expressão "ENTÃO", ou seja, ele é a condição necessária (a consequência).


    Ou seja, toda vez que, em uma condicional, tivermos a conjunção "pois", esses termos, antecedente e consequente, estarão alterados. Veja de novo a proposição da questão:


    - “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida (é a consequência e acompanha o ENTÃO; é o "Q"), pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino (é a causa e acompanha o SE; é o "P")”. 


    Perceberam que os termos estão trocados? Logo, se fossemos representar a proposição corretamente, teríamos que representá-la por P->Q, onde a ordem original das proposições seriam retomadas e, aí, teríamos que, SE o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino (P), ENTÃO a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida (Q)".


    Notaram que, quando eu tenho a conjunção "pois", a representação, ou seja, os seus termos ficam invertidos (Q->P), mas, ao representar essa proposição com a condicional "se.. então", esses termos voltam para  posição original (P->Q)?


    Espero ter ajudado!


    FOCO NA MISSÃO!

  •  A banca já fez questão parecida dando um resultado diferente. Na época da prova entraram com recurso alegando isso, mas não sei qual foi a resposta. ". 

  • Por que ~P => ~Q estaria errado?

  • “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino”

    O se está do lado do pois --------Pois = se.

    ~Q→~P é equivalente à P→Q.

    Além do mas, a questão diz: em que P e Q fossem proposições lógicas convenientemente escolhidas.

  • podem caracterizar uma condicional : QUANDO, COMO, PONTANTO, LOGO, POIS , PORQUE, eu fiz uma musica nao esqueço mais!! rsrsrs

  • Se a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, então o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino.

     P -> Q

    QUESTÃO CORRETA

  • Já resolvi questões com o POIS sendo condicional invertido, já essa não. Como vou diferenciar? é foda.

  • Exatamente Gabriel Almeida!!!!!!!

    Em todas as questões o "pois" e seus sinônimos iniciam uma "inversão" para o Cespe!!!

    Mas, nesse caso, eu posso chamar de P--> Q ; Q -->P;  A --> B; B -->A... Qualquer joça rsrs

    Obrigadinha!!!! ;) ;)

  • Já resolvi questões com o POIS sendo condicional invertido, já essa não. Como vou diferenciar?

    P e Q fossem proposições lógicas convenientemente escolhidas.
    Questão não marcou qual letra era cada proposição,portanto, neste caso tanto faz a posição. Só entenda que pois tem sentido de - Se..então.
  • Gabarito: CERTO

    Comentário do Professor:

    Separando e reescrevendo convenientemente a frase “A escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, pois o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino” e ficando atento para a palavra-chave “pois”, temos:

    Reescrevendo: Se a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, então o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino

    Separando: 

    P: a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida

    Q: o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino

    Como se trata de uma condicional, temos um valor lógico verdadeiro para (P?Q), logo a resposta é certa.

  • Vi alguns comentários equivocados, pois para a banca CESPE é sim condicional invertido.

    Portanto: Se o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

     Logo, como a questão diz que P e Q deverão ser convenientemente escolhidas, então fazemos:

    P: o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino

    Q:a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

    e temos P->Q

  • Seguinte, em regra, onde tem CAUSA e CONSEQUÊNCIA, da pra fazer uma condicional.

    Pra saber as relações de causa e consequência tem que pegar uma perninha la do português, são várias as conjunções que cumprem essa tarefa, o pois é, mas nem sempre, uma delas.


    A causa é sempre a condição suficiente e a consequência é sempre a condição necessária. 

  • Mais uma pra anotar

  • Sinônimos do se, então " →, condicional"

    - É uma consequência

    - Se.., (Se, e depois a vigula)

    - Como...,

    - Quando...,

    -Sempre que...,

    - Consequentemente

    - Pois (ordem invertida)

  • Não precisaria ter i sinal de não antes delas? Porque é uma negação

  • MTA ATENÇÃO: 
    Não é pq tem a palavra "NÃO" que é uma negação.

  • Felipe Frosi,  essa informação que a  banca coloca: 

    em que P e Q fossem proposições lógicas convenientemente escolhidas.

    Justamente é para deixar claro que o "não" não importa na questão, pois ela não "batizou" quem são P e Q,  veja dois exemplos

     

    1) A menina pulou na grama e o menino não cantou , pode ser representada por P^Q  em que P e Q fossem proposições lógicas convenientemente escolhidas. - CORRETO 

     

    2) agora com as proposições "batizadas" : 

    P: a menina pulou na grama 

    Q: O menino cantou 

    A menina pulou na grama e o menino não cantou , pode ser representada por P^Q - ERRADO, pois aqui a questão "batizou" o Q, aí deveria ser P^~Q

     

    espero ter ajudado! 

     

     

     

     

  • Aprendi errando que pois é implicação! Essa eu acertei!

     

  • Tão bom ver a evolução da gente em RLM kkkkk

    A questão só disse se que eram convenientemente escolhidas, não marcou antes as proposições.

  • pois = se...então...

     

    SE a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida, ENTÃO o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino.

    P=a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida

    Q= o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino.

    logo, P->Q

     

    RESPOSTA CORRETA

     

  • Se fosse avaliar pelo português, a conjunção "pois" pode ter valor conclusivo ou explicativo, mas não de condição. Vai entender esse RLM....

  • Concordo contigo.

     

    Mas não é português, e lá realmente a questão estaria errada, rs.

  • Se o ensino fizesse parte do currículo... então a escola prepararia com eficácia o jovem para a vida.

  • conectivo POIS....SINÕNIMO SE ENTAO.

  • GABARITO CORRETO

    "Pois" = Inversão do "Se, então".

    Se o ensino profissionalizante não faz parte do currículo da grande maioria dos centros de ensino, então a escola não prepara com eficácia o jovem para a vida.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • Complementando os comentários dos colegas:

    • Sinônimos do conectivo ''se..então'' para a banca CEBRASPE: Quando, portanto, como, logo, desde que (inversão), sempre, todo, somente se, pois (invertido).
    • ATENÇÃO: Cuidado com o termo “é consequência de”. Para ser condicional, deve ter dois verbos: um antes e outro depois. Exemplo: Passar é consequência de estudar. 

    Bons estudos!

  • Sem mimimi a questão quer saber se o enunciado pode ser representado por P->Q

    ela não mencionou quem era P ou quem era Q, então concluímos que Q e P pode estar em qualquer ordem


ID
965140
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação às proposições lógicas, julgue os próximos itens.

A expressão “Como não se indignar, assistindo todos os dias a atos de violência fortuitos estampados em todos os meios de comunicação do Brasil e do mundo?” é uma proposição lógica que pode ser representada por P -> Q , em que P e Q são proposições lógicas convenientemente escolhidas.

Alternativas
Comentários
  • Errada,

    não pode ser uma proposição lógica por ser uma sentença interrogativa.

    Lembrar: Sentenças interrogativas não são proposições!!
  • Complementando o comentário do colega acima:

    Não é proposição lógica

    É proposição lógica...

    Sentenças imperativas

    Sentença declarativa

    Ex. Vá ao aeroporto.

    (avaliadas em V ou F, nunca em ambos)

    Sentenças interrogativas

     

    Ex. Quantos cachorros você tem?

     

    Sentenças exclamativas

     

    Ex. Quanta coisa legal!

     

    Sentenças optativas

     

    Ex. Feliz natal! Parabéns!

     

    Sentenças abertas

     

    Ex. Ele é jogador de futebol (ele quem?); A cidade é bonita (que cidade?)

     

    Paradoxos

     

    Ex. Um homem diz que está mentido. Ele diz a verdade, ou ele mente?

     

  • Minha única dúvida é em relação a essas "sentenças abertas" aí...  no comentário da Thaís
  • Lembrando que para ser uma proposição lógica, a sentença nunca poderá ser: 

    Imperativa, interrogativa, exclamativa, aberta, paradoxo e optativa.

    Para ser uma preposição lógica, a sentença deverá ser declarativas.

    Logo, como a sentença do enunciado não é declarativa e sim interrogativa, a resposta é errado.


  • Errado, sentença interrogativa! Não podemos atribuir valor lógico.

  • Gabarito. Errado.

    sentenças interrogativas não possuem valores lógicos.


    BONS ESTUDOS!!!!

  • Muito boa sua explicação Layse. 

  • Não tenho muito que acrescentar aos comentários dos colegas, apenas esclarecendo que uma proposição é uma declaração na qual podemos sempre atribuir um valor lógico a mesma, ou Falso ou Verdadeiro.

    Lembrar dos princípios basilares:

    Princípio da Identidade ---> Se uma proposição é verdadeira então ela é logicamente verdadeira, se for falsa então será logicamente falsa.

    Princípio do terceiro excluído --->  Uma proposição só pode ter dois possíveis valores lógicos, V ou F não podendo existir um terceiro.

    Princípio da não contradição ---> Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa simultaneamente.

  • Complementando: declaraçoes interrogativas, exclamativas, sem verbo, verbos no imperativo e sentenças abertas nao representam UMA PROPORSIÇAO SIMPLES. APENAS PARA REFORÇAR.

  • A questão acima não representa uma proposição.

  • Não há proposições em frases:


    Interrogativas; Ex: Como é o seu nome?, O jogo foi quanto?

    Exclamativas; Ex: Feliz aniversário! 

    Imperativas (Com sentido de ordem); Ex: Faça isso! , Estude mais!, Leia aquele livro.


    Toda proposição deve:

    Ser uma oração com sujeito e predicado;

    Possuir valores lógicos, ou seja, Verdadeiro ou falso;

    Ser declarativa, ou seja, não pode ser interrogativa, exclamativa e nem imperativa.


  • Não é proposição:

    sentenças abertas -> Ex: x+2=5 (uma vez que não se sabe o valor de x)
    perguntas?
    exclamações!
    ordens
  • Viu "interrogação"? Esquece preposição. Ah, vale também para "exclamação"!

  • alguem saberia me dizer o que significa proposicoes logicas convenientemente escolhidas? nao entendo este convenientemente...

  • Perguntas, exclamações, ordens, sentenças abertas, não são preposições!

  • Sentença aberta, não tem como valorar.

     

  • Errada
    Frases interrogativas não são proposições.

  • Lembrando que para ser uma proposição lógica, a sentença nunca poderá ser: 

    Imperativa, interrogativa, exclamativa, aberta, paradoxo e optativa.

    Para ser uma preposição lógica, a sentença deverá ser declarativas.

    Logo, como a sentença do enunciado não é declarativa e sim interrogativa, a resposta é errado.

     

    PROFESSOR QC

  • Essa foi dada. O problema é quando for exclamativa que dependendo do contexto pode ser considerada também uma proposição.

  • https://www.youtube.com/watch?v=dTpx65YVLOY
    ​Melhor que ficar dependendo de regra Neymar, ou da amante... ou quaisquer outras.

  • Gabarito: ERRADO

    Não são preposições:

    ==> Imperativa, interrogativa, exclamativa, aberta, paradoxo e optativa

    Nas frases interrogativas não são preposições lógicas, sendo assim, não pode ser representada por P→Q.

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Bizu que peguei aqui no qc:

    NÃO são proposições -> "PESO"

    Perguntas

    Exclamações

    Sentenças abertas

    Ordem

  • primeiramente não é nem proposição kkkkkkkkkkkkk

  • ERRADO

    PESO não são proposições

    Pergunta

    Exclamação

    Sentença aberta (ex: x+2= 3 - desde que não seja definido o valor de x)

    Ordem

  • ERRADO,

    NÃO é sequer uma proposição.

    ❌ FRASES INTERROGATIVAS

    ❌ FRASES EXCLAMATIVAS

    ❌ FRASES ABERTAS

    PARADOXOS

  • INTERROGATIVA NÃO É PROPOSIÇÃO

    fonte: Jhoni Zini


ID
965143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação às proposições lógicas, julgue os próximos itens.

A frase “O ser humano precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica” é uma proposição lógica simples.

Alternativas
Comentários
  • Certo,

    a proposição é simples por não haver conectivos.

    Já as proposições compostas são aquelas formadas por duas ou mais

    proposições simples. Elas possuem conectivos, ligando uma proposição à

    outra.
  • Não concordo com a resposta!! Tem um "E" na frase " e psíquica. Alguém pode esclarescer?
  • ^^
    A palavra psíquica não pode ser considerada uma proposição, já que não pode ser julgada como verdadeira ou falsa. A função do ¨e¨ na frase é separar elementos com a mesma função sintática.
  • Essa prova ainda não tem o gabarito definitivo. Acho que o dessa questão vai mudar.

    Se "valorizado" fosse aposto de apreciado, deveria ter uma vírgula depois. Como não tem, entende-se que essa vírgula tem valor de conjunção aditiva. Ou seja, essa frase é equivalente a "O ser humano precisa se sentir apreciado e valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica". O que seria equivalente a dizer "O ser humano precisa se sentir apreciado para crescer com saúde física, emocional e psíquica e o ser humano precisa se sentir valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica".
  • To achando que essa frase não é preposição...
    Vamos esperar o gabarito definitivo...
  • É simples pois expressa um pensamento sobre apenas um objeto(O SER HUMANO).

    Um único sujeito na proposição.
  • Na frase do enunciado “O ser humano precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica”, podemos verificar que não há nenhum conectivo.

    Logo, se trata de uma proposição lógica simples. A resposta é Certo.


  • Proposição Simples é uma frase declarativa que expressa um pensamento completo acerca de UM OBJETO, isto é, possui um único objeto de estudo. 

    Proposição composta ou molecular: É formada por duas ou mais proposições relacionadas pelos conectivos lógicos. 

    No caso, "o ser humano" é o objeto de estudo. Se fosse 2 objetos de estudo ligados por um conectivo então ela seria composta. Ex.: João é alto ou Mario é baixo. Objetos João e Mario. No caso a resposta está correta pois não possui outro objeto de estudo além do "ser humano"

  • O "e" na frase não é um conectivo!

     Seria um conectivo se tivesse ligando outra preposição, nessa caso ele assume sentido de adição. 

    Por exemplo: Maria foi ao banheiro e pedro chamou o garçom. (O "e" é um conectivo)

    Já neste exemplo: Compramos Jujubas, algodão doce, chocolates e balões.  (O "e" não é um conectivo, está somando sequencias, onde no final da frase substitui a virgula pelo "e"). 

  • apesar de haver 2 verbos na frase, eles são sinônimos e não há conectivo implícito, logo o que temos é uma "preposiçao" simples.

  • Dúvida:

     “O ser humano precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica” 

    Pensei o seguinte: se sentir apreciado é condição necessária para crescer com saúde; assim, se não se sente apreciado, então não cresce com saúde.

    P: O ser humano precisa se sentir apreciado, valorizado

    Q: crescer com saúde física, emocional e psíquica

    ~P -> ~Q ou Q -> P

    Nesse caro, teríamos uma proposição composta.

    Onde está o erro do meu raciocínio?

  • Gabarito. Certo.

    pois se não possuem conectivos lógicos é óbvio que é uma proposição simples.

    Bons Estudos a todos!

  • vejo dois verbos na frase. sentir e crescer. alguem me ajuda!

  • Certo.


    Proposição simples, uma ideia.


    João enche a cara de pinga, cerveja e entorna até acetona,um verdadeiro alcoolatra.


  • Joa chimello, essa é pra você

    Na maioria das questões que eu respondi, o critério que usei e que mais deu certo foi a observação do sentido da expressão.

    Mesmo que a expressão seja grande ou tenha mais de um verbo,atente-se ao SENTIDO. Afinal, cada proposição tem um único valor lógico ( o que significa dizer um único sentido) e por isso, no meu entendimento, essa foi a escolha mais acertada para esse tipo de questão.

    DICA: proposições com informações separadas por virgula, ou pela sugerindo gradação ou características distintas, referentes ao mesmo sujeito são consideradas proposições simples.

     

  • O ser humano precisa disso.

    Notem que tudo depois do verbo sentir retorna "o ser humano".

    Gabarito CERTO
  • Acertei porque aqui não é igual na prova, é mais automático; acertei porque pensei entender a intenção da banca. Mas guardei pra mim que a frase pode ser entendida como condição (o verbo precisa):

    O ser humano precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica

    Se o ser humano se sente apreciado, valorizado, então o ser humano cresce com saúde física, emocional e psíquica.

    Não estou defendendo mudança de gabarito, mas apenas uma reflexão: é possível?

     

  • Até onde sei a vírgula representa "E" 

     

    “O ser humano precisa se sentir apreciado, [e] valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica” 

  • Basta passar a frase para a sua equivalente negativa. Como fazer a quebra da ideia?

    O ser humano não precisa se sentir apreciado, valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica.

    Vejam que se fosse considerada a vírgula como conectivo ficaria assim:

    O ser humano não precisa se sentir apreciado ou valorizado para não crescer com saúde física, emocional e psíquica.

    É perceptível que não se encaixa, o núcleo verbal da proposição é o 'precisa'.

  • Pensei que era composta também

     

    O ser humano precisa se sentir apreciado,(e se sentir) valorizado para crescer com saúde física, emocional e psíquica” é uma proposição lógica simples.

     

    Pensei que o verbo estava implícito, não entendi como um aposto essa parte 

  • Gabarito: certo

    --

    Cuidado! Não necessariamente uma proposição com 2 ou mais verbos é composta. Vejam esta proposição tirada do próprio CESPE:

    "Somente por meio da educação, o homem pode crescer, amadurecer e desenvolver um sentido de cidadania".

    Mateus: Temos mais de 2 verbos, e a proposição é composta? Sim ou não?

    Leitor: Sim!

    Mateus: Pois é, errou miseravi. Trata-se de uma PROPOSIÇÃO SIMPLES.

    E qual os 3 macetes que o tiozinho aqui dá?

    1ª Tente dar um valor lógico para proposição ( geralmente, eu tento colocar um "não" antes do primeiro verbo e ver se faz sentido );

    2ª Analise se há um conectivo lógico indicando ideias completas;

    3ª Faça muitas questões. Uma hora ou outra você vai encontrar uma questão parecida para resolver ( até que são muitas ).

  • Lembrando que a para e que anulam o verbo subsequente.

    Eu estou certo de que correr é bom. = proposição simples

    Acredito que estou certo. = proposição simples

    É preciso estudar para crescer. = proposição simples

  • Acabei de ver em uma aula a frase "A comida é farta e saborosa".

    Seguiria a mesma lógica desta, ou seria uma proposição composta conjuntiva? Se sim, por quê?

    Estou bastante confuso em relação a essas duas.


ID
965152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Seria inconstitucional medida provisória que alterasse alíquotas da taxa de saúde suplementar, haja vista que a CF veda a edição de medida provisória em matéria tributária.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o erro da questão esteja no final, ao afirmar que é "vedada edição de MP relativa a matéria tributária". Não conseguir enxergar tal vedação no art. 62 da CF.
  • ERRADO, O art. 62 da constituição veda que medida provisória trate de matéria reservada a lei complementar,  e o art. 142 prevê um rol de matéria tributária que será tratada por lei complementar. No entanto, esse rol não abrange ALIQUOTA, assim seria CONSTITUCIONAL a MP que altarasse alíquota de taxa (tributo) 

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I – relativa a: III – reservada a lei complementar; 

    Art. 146. Cabe à lei complementar:
    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.
  • Também acredito que o erro está no final da questão pois a Constituição NÃO veda edição de MP relativa a matéria tributária.

    Ainda, conforme Art. 62, 
    § 2º, CRFB/88 -  "Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada".

    Vlw! ;)
  • o Constituinte brasileiro previu na Carta Magna de 1988 a faculdade de o Chefe do Poder Executivo, em casos de estrita excepcionalidade, exercer a função de legislador, utilizando-se para tanto das chamadas medidas provisórias sempre com o preenchimento dos requisitos da relevância e urgência, próprios das medidas excepcionais, após a EC/32 que veio tentar controlar e impor limites ao executivo.
  • º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    I - relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    III - reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
  • Creio que apenas a parte final  esteja errado, como disse o colega acima (CF veda a edição de medida provisória em matéria tributária) tendo em vista que segundo o artigo  97 do CTN:

     Somente a lei pode estabelecer:

    IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    Ou seja, no q concerne a alíquota é matéria de reserva legal, cabendo somente a lei em sentido estrito estabelecer, sendo, portanto, inconstitucional medida provisória que trata do assunto.

  • É só lembrar da CPMF que foi instituída inicialmente por MP.
  • AJUDA RÁPIDA!

    Seria inconstitucional medida provisória que alterasse alíquotas da taxa de saúde suplementar, haja vista que a CF veda a edição de medida provisória em matéria tributária.

    AO LER O ARTIGO 62, §2ª da CF temos:

    ART. 62 - § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.


    TEMOS QUE SABER TAMBÉM QUE, pelo princícpio da ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA destaca-se:

    CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

       +

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

     

    OU SEJA.... concluindo..

    Não é INCONSTITUCIONAL "medida provisória que alterasse alíquotas da taxa de saúde suplementar", e nem há veda para edição de medida provisória em matéria tributária.
    MAS sua edição, em determinados casos, deve respeitar o princípio da anterioridade tributária!
  • A CF NÃO VEDA QUE A ALTERAÇAO DE ALÍQUOTA POSSA SER REALIZADA MEDIANTE A INSTITUICAO DE MP.


    OLHA O EXEMPLO:
      MP nº 617/2013

    Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre a receita decorrente da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros nas modalidades que menciona.
    Vigência Prorrogada pelo APMCN nº 45, de 22 de julho de 2013.
    Vigência Encerrada - vide APMCN nº 55, de 1º de outubro de 2013.

  • Não entendi por que todo mundo dizendo q o erro esta na parte final.
    MP é só em caráter de urgência ... e o sistema tributário não permite legislação de urgência, porquanto esta sujeita ao princípio da anterioridade. Logo, a parte final da questão esta correta.
  • Gabarito: E.

    Medida Provisória é utilizada somente para caráter relevante e urgente. 

    Regra geral, qualquer tributo pode ser criado por MP, exceto aqueles reservados por Lei Complementar.

  • O artigo 62, parágrafo primeiro diz quais são as vedações - formais e materiais - na edição de MP. Não consta a indicação de direito tributário. Por isto acho que a questão esta errada. Não há vedação na CF para MP tratar de matéria tributária. 

  • a constituição não veta a edição de medida provisória em matéria tributária, apenas estabelece uma ressalva: respeito ao princípio da noventena!.


  • Gente,

    pela lógica, se o erro está na parte final também está na parte inicial, né?? se a CF não veda a edição de MP sobre matéria tributária, LOGO ela não seria inconstitucional.

    não consegui entender esses comentários dizendo que o erro está apenas na parte final... ou que apenas a parte final está certa.... ¬¬

  • A Taxa de Saúde Suplementar foi criada pela Medida Provisória n. 1.928/99 e, posteriormente, convertida na Lei n. 9.961/00. De acordo com o entendimento do STF, medida provisória é instrumento hábil para a instituição de tributos, sendo o termo inicial do prazo de anterioridade a data de sua primitiva edição.

    Desta feita, a MP sobre a taxa de saúde suplementar passou incólume no STF. O erro da questão, portanto, está em ambos os enunciados. De um lado, MP que majorasse a Taxa seria constitucional; de outro, a CF não veda que MP verse sobre matéria tributária. Atentem-se que há vários aspectos da matéria tributária que são objeto de LC (como normas gerais -- 146, III -- e impostos residuais) e, portanto, não podem ser tratadas por MP...
  • tem gente falando no princípio da noventena, cuidado, pois o artigo 62, § 2º fala em princípio da anterioridade.ou seja, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte àquele que a converteu em lei.

  • Os pressupostos de adoção das medidas provisórias são relevância e urgência, de forma cumulativa.  Alexandre de Moraes aponta que, “esses pressupostos devem ser observados pelo Presidente da República no momento da edição da medida, bem como pelo Congresso Nacional ao apreciá-la posteriormente”.

    Assim, em regra, cabe ao Chefe do Poder Executivo examinar os pressupostos da relevância e urgência. Porém, o Supremo Tribunal Federal já consolidou orientação de que a aferição desses requisitos pode ser controlada judicialmente, com isso, o Poder Judiciário poderá decidir pela ilegitimidade constitucional da medida provisória.

    Cabe citar os julgados do STF:

    “Os conceitos de relevância e de urgência a que se refere o art. 62 da Constituição, como pressupostos para edição de medidas provisórias, decorrem, em princípio, do juízo discricionário de oportunidade e de valor do Presidente da República, mas admitem o controle judiciário quanto ao excesso do poder de legislar, o que, no caso, não se evidencia de pronto.” (ADIn n. 162, rel. Min. Moreira Alves, j. 14-12-1989).

    “Os requisitos de relevância e urgência para edição de medida provisória são de apreciação discricionária do Chefe do Poder Executivo, não cabendo, salvo os casos de excesso de poder, seu exame pelo Poder Judiciário. Entendimento assentado na jurisprudência do STF.” (ADIn 2.150-MC, rel. Min. Ilmar Galvão, j. 23-03-2000) (Nesse sentido, também seguiu o Pretório Excelso, em duas ADIs: (I) ADIMC n. 1.397-DF- Pleno, rel. Min. Carlos Velloso, j.28-04-1997 e (II) ADI n.1.417-DF- Pleno, rel. Min. Octavio Gallotti, j.02-08-1999).

    O prazo de validade de uma medida provisória em princípio, é de 60 dias contados a partir da data da publicação. Esse prazo é prorrogável por mais 60 dias e, fica suspenso, durante o período de recesso parlamentar.

    Feitas as considerações preliminares sobre as Medidas Provisórias, cabe direcionar o estudo desse ato normativo na seara tributária. Após a EC 32/2001, tornou-se possível a adoção das MP’s em matéria tributária, instituindo ou majorando tributos, os quais passaram a vigorar no exercício financeiro seguinte desde que convertidas em lei até o último dia do ano que foi editada. Cabe destacar essa previsão na Constituição Federal:

    “Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    (...)

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.”

    QUESTÃO ERRADA

  • É possível MP dispor sobre matéria tributária, observado o princípio da anterioridade tributária.

  • Não há que se falar em vedação constitucional para edição de medida provisória em matéria tributária. Conforme o próprio STF, “(...) já se acha assentado no STF o entendimento de ser legítima a disciplina de matéria de natureza tributária por meio de medida provisória, instrumento a que a Constituição confere força de lei (cf. ADI 1.417-MC). [ADI 1.667 MC, rel. min. Ilmar Galvão, j. 25-9-1997, P, DJ de 21-11-1997.]”.

    A assertiva, portanto, está errada.


  • A VEDAÇÃO É EM RELAÇAO A MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA !

  • É só lembrar do aumento dos conbustíveis recentemente.....

  • A MP não está inovando juridicamente, trata-se de uma correção monetária.


ID
965155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Seria compatível com a CF lei federal que estabelecesse a possibilidade de contratação temporária de médicos estrangeiros, por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

Alternativas
Comentários
  • CERTO, CF- ART. 37Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado  para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
  •  tendo em vista o relevante valor lei poderá sim estabelecer casos de contratação de qualquer profissional por tempo determinado  para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Não precisa ser exatamente medicos poderia ser qualquer outro profissional o importante é a satisfação do interesse público

    abraços e sucesso
  • A minha dúvida ficou em relação a serem médicos ESTRANGEIROS. =(
  • ESTA QUESTÃO PODERÍAMOS RESOLVER PELO MOMENTO EM QUE ESTAMOS PASSANDO, POIS SE A CF VEDASSE  A LEI JÁ VIRIA A TONA PERANTE OS MÉDICOS NO BRASIL, ALEGANDO INCONSTITUCIONAL O QUE NOSSO GOVERNO ESTÁ PRESTES A FAZER.
  • Art. 37.
    II - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei



    Não há vedação expressa na constituição para a contratação de estrangeiros. A contratação temporária é regulada pela  Lei 8745/93. 
  • Acredito que a questão trate do Art. 37 complementado pelo Art. 198, §4.º:

    § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.

    Nesse caso, os médicos estrangeiros seriam equiparados a agentes comunitários de saúde.
  • Pessoal, a questão está correta, mas creio que não tem nada haver com a situação atual, pois a questão tem o termo condicional "que estabelecesse", ou seja, somente se existir uma lei que estabeleça a contratação de médicos pelo governo brasileiro é que esta não seria inconstitucional devido à regra constitucional que disciplina a investidura de cargos, empregos e funções públicas por estrangeiro ser norma de eficácia limitada (vide CF no art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei), de modo que a sua aplicabilidade depende de ulterior normatização.
    Portanto, somente com a promulgação de lei que a regulamente a contratação de médicos é que seus efeitos serão produzidos em sua plenitude. O que temos atualmente é que a matéria foi regulada em lei, em âmbito federal, apenas pelo art. 5º da Lei nº 8112/90, cujo referido dispositivo legal contempla a seguinte hipótese de investidura por estrangeiro em cargo público federal:

    § 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

    Por isso essa discussão toda na mídia, conselhos se negando a registrar os médicos, exigindo milhares de documentos... Bastaria uma lei federal que disciplinasse a matéria e pronto, acabaria-se com a discussão. Mas tem mais pano pra manga, a contratação de médicos estrangeiros por hospitais particulares e por ai vamos...

    Boa sorte a todos!
  • é só lembrar das contratações dos médicos cubanos que mataria facil essa questão.
     

  • Pessoal, não há vedação na contratação de estrangeiros quando se trata de contratação temporária. Lembrando que nessa modalidade não há concurso público, mas apenas processo seletivo (que ainda pode ser dispensado em caso de urgência e calamidade). 

    Os 4 requisitos para essa contratação se encontram na CR/88:

    Art. 37: IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
  • Programa Mais Médico - Que trouxe médicos de Cuba

  • (...) os §§ 4.º 5.º e 6.º do art. 198 da Constituição (artigo que trata do Sistema Único de Saúde), com redação dada pela EC 51/2006 e EC 63/2010, disciplinam a contratação de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às edemias, estabelecendo que esses profissionais devem ser admitidos por meio de "processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação" (art. 198 § 4.º).


    MA & VP.
  • Exemplo: "PROGRAMA MAIS MÉDICOS...CUBANOS"

  • Complementando com outra questão:

    Q343232 Direito Constitucional  Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RO Prova: Analista de Informática


    A respeito das funções essenciais à justiça, julgue os próximos itens.

    A CF autoriza expressamente a contratação temporária de advogados para o exercício das funções de defensor público, em situações excepcionais.

    GAB: ERRADO

  • Questão correta, outra semelhante ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Taquigrafia

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Concurso público; 

    Segundo a CF, a administração pública pode promover contratação de servidores públicos por tempo determinado, sem realização de concurso público, quando houver excepcional interesse público e para atender à necessidade temporária.

    GABARITO: CERTA.


  • Os médicos cubanos não são computados tratados e sim intercâmbitas seus salários são pagos diretamente ao governo cubano

    ... Por isso errei

  • É só lembrar do programa Mais Médicos, criado pela quadrilha do PT

  • De fato, isso seria possível. Versa o art. 37, IX, da Constituição que “a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”.

    GAB.CERTO.

  • art 37

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    LEI Nº 12.871, DE 22 DE OUTUBRO DE 2013.

    Art. 1o É instituído o Programa Mais Médicos, com a finalidade de formar recursos humanos na área médica para o Sistema Único de Saúde (SUS) e com os seguintes objetivos: NUNCA VI UM HAITIANO NO P.S

    TOMA !

     

  • É só lembrar dos cubanos do "Mais Médicos"

  • Mencionada lei teria amparo no art 37, IX, da CF/88. Nesse sentido, conforme  art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    A assertiva, portanto, está certa.
  • CERTO

     

    A questão não falou em cargos públicos e mesmo que falasse, os cargos privativos de brasileiros natos estão previstos em rol taxativo na CF. O cargo de médico não é privativo de brasileiro nato. 

     

    Outro detalhe é que pessoa "contratada temporariamente" para exercer função pública não é considerado servidor público. Pode se encaixar no conceito de agente público ou funcionário público para fins penais. 

  • Eu errei porque pensei da seguinte forma: a questão fala que a contratação seria restrita a médicos estrangeiros, o que seria uma discriminação dos médicos brasileiros! A lei não deveria dar oportunidade a todos os médicos, independente se estrangeiros ou nacionais?

  • Com relação ao direito constitucional, é correto afirmar que: . Seria compatível com a CF lei federal que estabelecesse a possibilidade de contratação temporária de médicos estrangeiros, por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

  • É justamente a lei que determinará a forma que essa contratação será feita. Posto que, independe da realização de concurso público visto a necessidade urgente e caráter temporário.


ID
965158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Seria inconstitucional lei complementar federal que instituísse requisitos para aposentadoria aplicáveis exclusivamente aos servidores lotados em agências reguladoras.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. As Agências Reguladoras, por serem  autarquias, seguirão   mesmo regime de aposentadoria dos servidores da Administração Direta previsto no art. 40 da CF. A lei complementar somente pode estabelecer aposentadoria diferenciada nas hipóteses do Art. 40, § 4º.

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: 

    I portadores de deficiência; 

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

     

  • Galera,
     
    a questão é clara e está correta, porque aplica a REGRA do que trata o art. 40, § 4º. Portanto, se aplica a REGRA, não está tratando de exceções, totalmente contrária à ideia contida no comentário acima feito por debcont.
     
    A questão APENAS faz menção a “servidores”, ou seja, o entendimento deve ser feito pela regra, e não por exceções. A questão NÃO faz menção a “servidores portadores de deficiência” (exceção que seria recepcionada pelo inciso I do § 4º do art. 40), ou a “servidores que exerçam atividades de risco” (inciso II do § 4º do art. 40).
     
    Essa distinção entre o que é REGRA e o que é exceção é fundamental para acertar as questões, especialmente as questões do Cespe. Já comentei sobre isso por aqui.
     
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso!
  • E se fosse servidores que exerçam atividades de risco dentro da ag reg? O sImples fato de ser ag reguladora nao significa q nao possa ter aposentadoria especial,!

    Questao mal feita portanto!
  • Prezada Karina, nada ver com a questão, mas acho que vc quis dizer pode ''vir'' tanta coisa na cabeça e não ''vim'' tanta coisa na  cabeça, acho que não existe essa possibilidade. Se algum especialista em português puder confirmar esta dúvida será muito bom, já que seremos sempre muito cobrados neste sentido. Obrigado

  • A questão não tratou de atividade perigosa ou insalubre, apenas relatou ser inconstitucional a concessão de benefícios diferenciados para uma determinada categoria de servidores públicos, que em tese não tem razões para ter tratamento diferênciado, o que de fato seria inconstitucional, pois feriria o princípio constitucional da isonomia. Precisamos aprender a não extrapolar o enunciado, caso contrário nem todo estudo do mundo nos dará a tão sonhada aprovação. Como dizia um professor meu de curso preparatório, depois que você passar, aí sim você faz até uma tese de mestrado contra o entendimento da banca, até lá junte-se a ela.

  • Em se trantando de critérios diferenciais para concessão de aposentadoria, tanto do RPPS como também do RGPS, a L.C. somente poderá instituir em caso de: servidor excercer atividade insalubre, perigosa ou portador de deficiência.

     

    Gab.: CERTO.

  • EM REGRA:

     

    § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: 

     

    CORRETA

  • Conforme art. 40, CF/88 – “Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. [...]§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: I portadores de deficiência; II que exerçam atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”.

    Portanto, a assertiva está certa, por força do art. 40, §4º, que estabelece hipóteses taxativas de aposentadoria diferenciada CF/88.      


  • Jogando duro !

  • Imagina se cada Agência reguladora (autarquia em regime especial) tivesse seu próprio regime de previdência social? ela deverá seguir o RPPS (regime próprio de previdência social), pois seus agentes são servidores públicos ocupantes de cargo público.

  • § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: 

    I portadores de deficiência; 

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

  • Com relação ao direito constitucional, é correto afirmar que: Seria inconstitucional lei complementar federal que instituísse requisitos para aposentadoria aplicáveis exclusivamente aos servidores lotados em agências reguladoras.


ID
965161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

A proteção à saúde é matéria de competência legislativa privativa da União.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. CF, Art. 24 “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde.”
  • ERRADO

    SEGUINDO COM JURISPRUDÊNCIA:

    "A competência dos Estados para legislar sobre a proteção e defesa da saúde é concorrente à União e, nesse âmbito, a União deve limitar-se a editar normas gerais, conforme o art. 24, XII, § 1º e § 2º, da CF. Não usurpa competência da União lei estadual que dispõe sobre o beneficiamento de leite de cabra em condições artesanais." (ADI 1.278, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 16-5-2007, Plenário, DJ de 1º-6-2007.)

    FONTE:
    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBD.asp?item=372

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Complementando as resposta, o art. 23, I CF:

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

  • A proteção à saúde é matéria de competência legislativa privativa da União. (F)
    Legislar = competência privativa ou concorrente // O que for contrário a legislar = competência exclusiva ou comum.
    "Os artigos a mais é só para aproveitar a deixa..."

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
    II - CUIDAR da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal LEGISLAR concorrentemente sobre:
    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    Art. 30. Compete aos Municípios:
    VII - PRESTAR, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
  • COMPETENCIA COMUM É ADMINISTRATIVA , OU SEJA É PARALELA OU CUMULATIVA , SEM NENHUMA RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO.


  • tem a palavra PROTEÇÃO, em alguma parte do texto é concorrente e fim de papo.


    rs, verifique !!!


    FERNANDO LOURENCINI
  • A proteção à saúde é matéria de competência legislativa privativa da União.

    1° trata-se de um tema, então não pode ser administrativa e sim legislativa;

    2° Está elencado no artigo dos concorrentes;

    Logo será de competência legislativa concorrente da União podendo os estados e DF suplementar as normas gerais.


  • Fernando Lourecini

    Tem a palavra PROTEÇÃO é CONCORRENTE. (Vide Art. 23, II)

    Tem a palavra PROTEGER é COMUM.

    Muito boa dica.

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO: 

    CAPACETES DE PM E ATIRA "TRA TRA" COM MATERIAL BÉLICO NA POPULAÇÃO INDÍGENA DE SÃO PAULO 

    (Legislar sobre Direito) 
    Civil 

    Aeronáutico 

    Penal 

    Agrário 

    Comercial 

    Eleitoral 

    Trabalho 

    Espacial 

    Seguridade social 

    Diretrizes e bases da educação nacional 

    Energia 

    Processual 

    Militar 

    Emigração e imigração, entrada, expulsão e extradição de estrangeiros 

    Atividades nucleares de qualquer natureza 

    Telecomunicações 

    Informática 

    Radiodifusão 

    Aguas 

    TRAnsito 

    TRAnsporte 

    COMpetencia da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais 

    MATERIAL BÉLICO

    NAcionalidade, cidadania, a naturalização 

    POPULAÇÃO INDÍGENA

    DEsapropriação 

    SP - serviço postal

  • Errada.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I-direito civil (trata dos contratos privados referentes à prestação de assistência suplementar à saúde);

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: ANS Prova: Técnico Administrativo

    Compete privativamente à União legislar sobre contratos privados referentes à prestação de assistência suplementar à saúde. C

    XXIII-seguridade social (Saúde,Previdência e assistência social).


    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;


    Art. 24 “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde.”

  • Conforme art. 24, CF/88, “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde”.

    Portanto, trata-se de competência legislativas concorrente e não legislativa privativa da União. A assertiva está errada.


  • competencia dita como comum aos estados municipios e a uniao e tbm o DF

  • Art. 24 “Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde.”

     

  • CUIDAR DA SAÚDE - COMPETÊNCIA COMUM

     

    LEGISLAR SOBRE PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE - COMPETÊNCIA CONCORRENTE

  • ERRADO

     

     

    Questão idêntica:

     

    Ano: 2007 Banca: CESPE Órgão: ANVISA Prova: Técnico Administrativo

     

    A competência de legislar acerca da proteção à saúde é privativa da União. ERRADO.

  • Competência comum.

  • CF/88:

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    ____________________________________________________________

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

     

  • Só pensar em posto de saúde


ID
965164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO - Nem todos os direitos sociais são  normas programáticas, assim como há alguns direitos individuais que são normas programáticas. 
  • ERRADO.

    Para Raul Machado Horta, a Constituição apresenta normas de realização imediata e normas de princípio, diretivas ou programáticas. As normas de aplicação imediata são as que tratam da organização, competência, direitos e deveres. Já as normas de princípio seriam aquelas que necessitam de legislação posterior. Para ele, as normas programáticas não se encontram presentes apenas nos capítulos dedicados à ordem social, mas sim em várias porções do texto constitucional, conforme se conclui com a transcrição abaixo:

    Nem toda norma constitucional dependente de lei é norma programática. O conteúdo da norma dirá se ela é norma-programa ou norma de simples legislação. Analisando a Constituição Federal de 1988, verifica-se que a norma programática não se limita a determinado setor do texto. É certo que determinados capítulos constitucionais atraem com maior intensidade a atuação da norma programática e essa atração normativa decorre da matéria neles regulada. Os Direitos e Garantias Fundamentais, o Sistema Tributário Nacional, a Ordem Econômica e Financeira, a Ordem Social constituem centros de normas programáticas, que encontraram nesses títulos temas propícios ao ulterior desenvolvimento em norma legislativa (…) A norma programática vincula-se a normas constitucionais que estabelece fundamentos, fixam objetivos, declaram princípios e enunciam diretrizes. Nesses casos, o comendo da norma programática é exequível por si mesmo, sem necessidade de complementação legislativa ulterior.



    FONTE: http://atualidadesdodireito.com.br/andremauro/2011/08/09/normas-programaticas-e-direitos-sociais/

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

     

  • Errei essa questão por ter sempre aprendido que os Direitos Sociais são normas programáticas, então fui procurar uma explicação melhor já que temos poucos comentários ainda. Vejamos:

    Aqui, o texto fala que existem Direitos Sociais que são normas programáticas, como o lazer, e outros que por já terem dispositivos que geram direito subjetivo, seriam de eficácia plena, não mais norma programa, como a educação e a saúde.

    "... Assim, o direito à educação para todos implica num atuar positivo do Estado na criação de específicas políticas públicas de cunho social para a concretização do direito constitucionalmente assegurado.
    No caso da educação e saúde, por exemplo, já há na Constituição Brasileira dispositivos específicos que vinculam recursos e geram direitos subjetivos à população para cobrar do Governo uma atuação positiva nestes setores sociais com a criação de políticas públicas setoriais. Possuem, assim, alguns destes direitos sociais uma eficácia plena e imediata ou ao menos uma efetividade plena e contida. (cf. SILVA, 1982)
    Há, entretanto, outros direitos sociais como o direito ao lazer que são carentes de uma complementação sintática, não passando de meras intenções do constituinte para implementação no futuro. São as chamadas normas programas ou normas constitucionais programáticas.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/4731/a-efetividade-das-normas-constitucionais#ixzz2celOcrr1

    ...
  • Já aqui o STF reconhece aplicabilidade imediata a todos os Direitos Fundamentais. E quando houver lacuna na lei que impeça a eficácia dessa aplicabilidade imediata, autoriza o Judiciário a inovar no ordenamento jurídico, mesmo que excepcionalmente.

    "... No que tange a direitos configuradores de prestações positivas do Estado, tais como os 
    direitos sociais e econômicos, o STF, por ocasião do julgamento do RE-AgR 436.996, no qual 
    se discutia o direito à educação, manifestou-se nos seguintes termos:

    educação infantil, por qualificar-se como direito fundamental de toda
    criança, não se expõe, em seu processo de concretização, a avaliações 
    meramente discricionárias da Administração Pública, nem se subordina a 
    razões de puro pragmatismo governamental. [...] 
     
    Embora resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, 
    prerrogativa de formular e executar políticas públicas, revela-se possível, 
    no entanto, ao Poder Judiciário, determinar, ainda que em bases 
    excepcionais, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas 
    pela própria Constituição, sejam estas implementadas pelos órgãos estatais 
    inadimplentes, cuja omissão - por importar em descumprimento dos 
    encargos político-jurídicos que sobre eles incidem em caráter mandatório - 
    mostra-se apta a comprometer a eficácia e a integridade de direitos sociais 
    e culturais impregnados de estatura constitucional. (RE 436.996) 

    Ainda queria uma resposta mais concreta se o erro da questão seria então afirmar que os Direitos Sociais são normas programáticas, quando na verdade o STF já entendeu que como todo Direito Fundamental, são normas de aplicabilidade imediata.

    Grata a quem puder me esclarecer ;)
  • item ERRADO

    "Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas." FALSO


    COMENTÁRIO: O erro se dá devido a generalização, pois nem todos os direitos sociais são definidos em normas programáticas, assim como há alguns direitos individuais em normas programáticas, o que torna o item ERRADO. 

    BONS ESTUDOS!!!
  • O erro da questão é bem sútil, os direitos sociais diferente do que muitos pensam, são os positivados do art. 6° ao 11°, e não somente os contidos no art. 6°, por fim, temos como exemplo; alguns direitos dos trabalhadores que são normas de eficácia plena, contida, e limitada.

    A explicação é simples, mas o que importa é o cuidado que temos que ter, pois essa assertiva generaliza o que torna a questão incorreta.
  • Pessoal, vi em alguns comentarios que os DIREITOS INDIVIDUAIS são de NORMA PROGRAMÁTICA (eficácia limitada)??!!!!
    Art 5º § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm APLICAÇÃO IMEDIATA, logo concluimos que essas sao normas de EFICÁCIA PLENA OU CONTIDA e NÃOpodem ser classificadas como LIMITADAS!!!!



    #Foco
  • As normas constitucionais definidoras de princípios programáticos:

    São aquelas em que o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado.

    Constituem programas a serem realizados pelo Poder Público, disciplinando interesses econômico-sociais, tais como: realização da justiça social; valorização do trabalho; amparo à família; combate ao analfabetismo etc.

    Esse grupo é composto pelas normas que a doutrina constitucional denomina de normas programáticas, de que são exemplos o art. 7º, XX; o art. 7º, XXVII; o art. 173, § 4º e o art. 216, § 3º, todos da CF.

    As normas programáticas não são normas voltadas para o indivíduo, e sim para os órgãos estatais, exigindo destes a consecução de determinados programas nelas traçados.



  • Certa!!!!!!. A pergunta é se a norma é programática, ou seja, se precisa de uma atuação do Estado para sua concretização.

    De acordo com o livro de Predro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado - 2013, págs. 241, 242:

    Normas Constitucionais:

    1ª Geração (direitos e garantias individuais) = Normas de Eficácia Plena.

    2ª Geração (direitos sociais) =Tendem a sê-los de aplicabilidade imediata, mas na maioria das vezes quando mencionam uma lei integradora, são Normas de Eficácia Limitada (normas programáticas), porque não raro dependem de providências ulteriores que lhes completem a eficácia e possibilitem sua aplicação.

    Mais uma pérola da CESPE. Temos que levar um dado para a prova e contar com a sorte. Ninguém merece!!!!!

    No mínimo ela está incompleta.


    Vejam essa questão, também da CESPE:

    Prova: CESPE - 2013 - MS - Analista Técnico - Administrativo

    Texto associado à questão Ver texto associado à questão

    As normas programáticas são normas de eficácia contida, com aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não integral.

    •  Certo   x Errado

    Parabéns! Você acertou a questão!


  • Discordo do colega de baixo. Basta uma simples leitura do artigo 7º para constatar que é um enorme rol de direitos sociais de eficácia plena e uma e outra contida.. 


    Além de que, a outra questão que ele trouxe não corrobora o que ele afirmou.


    Portanto a questão é ERRADA mesmo.

  • O colega "Cascão estudioso" apenas deu sua opinião pessoal. Acho que os comentários só são válidos quando enriquecidos com um conteúdo legal ou doutrinário. "Achismos" é para os leigos, portanto, falar sem amparar é um tanto insignificante. O melhor banho para esse cascão é um banho de Direito Constitucional.

    Bons estudos!!!!!

  • Errei também a questão por não me atentar ao termo "normas que definem".

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.


    Ou seja, as normas definidoras do direitos e garantias fundamentais (inclusive os direitos sociais) não são limitadas, como cita a questão, e sim de aplicação imediata.


  • Tem colega dizendo que todas as normas de direitos e garantias individuais são plenas, NADA DISSO !

  • As normas limitadas por princípio programático estabelecem metas, diretrizes ou objetivos para o estado 

  • Demorei a entender mas com base nos ensinamentos de José Afonso da Silva colhidos do livro do Pedro Lanza 2015 cheguei a seguinte conclusão que acho ser acertada.

    Normas definidoras de Direitos e garantias individuais, em regra, são de aplicabilidade imediata, já as definidoras de direitos sociais, culturais e econômicos nem sempre são de aplicabilidade imediata, em alguns casos podem ser limitadas. Então o erro da questão está em afirmar que "as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas( limitadas)." pois segundo José Afonso elas também podem ser de aplicabilidade imediata, ou seja, podem ser tanto Plenas ou Contidas como Limitadas(Programáticas), geralmente as Limitadas são as que mencionam uma lei integradora tem aplicabilidade indireta.


  • José Afonso da Silva[1] explicita a sua posição dizendo que

    eficácia e aplicabilidade das normas que contêm os direitos fundamentais dependem muito de seu enunciado, pois se trata de assunto que está em função do Direito positivo. A Constituição é expressa sobre o assunto, quando estatui que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Mas certo é que isso não resolve todas as questões, porque a Constituição mesma faz depender de legislação ulterior a aplicabilidade de algumas normas definidoras de direitos sociais, enquadrados de direitos fundamentais. Por regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia contida e aplicabilidade imediata, enquanto as que definem os direitos econômicos e sociais tendem a sê-lo também na Constituição vigente, mas algumas, especialmente as que mencionam uma lei integradora, são de eficácia limitada, de princípios programáticos e de aplicabilidade indireta, mas são tão jurídicas como as outras e exercem relevante função, porque, quanto mais se aperfeiçoam e adquirem eficácia mais ampla, mais se tornam garantias de democracia e do efetivo exercício dos demais direitos fundamentais.

    Portanto,não se pode afirmar que todas as normas que definem direitos sociais são normas programáticas,conforme explicado pelo nobre doutrinador.


  • De acordo com Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco, as normas programáticas são espécies de normas de eficácia limitada, pois só produzem efeitos após um desenvolvimento normativo. “As normas programáticas impõem um dever poítico ao órgão com competência para satisfazer o seu comando, condicionam a atividade discricionária dos aplicadores do direito, servindo de norte teleológico para a atividade de interpretação e aplicação do direito." (MENDES e BRANCO, 2013, p. 70-71). São exemplos de normas constitucionais programáticas: arts. 21, IX; 23; 170; 205; 211; 215; 218; 226, §2°, da CF/88.

    Por sua vez, o art. 6º, da CF/88, determina que são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. “Os direitos sociais, direitos de segunda dimensão, apresentam-se como prestações positivas a serem implementadas pelo Estado (Social de Direito) e tendem a concretizar a perspectiva de uma isonomia substancial e social na busca de melhores e adequadas condições de vida, estando, ainda, consagrados como fundamentos da República Federativa do Brasil (art. 1°, IV, da CF/88). Enquanto direitos fundamentais (alocados no Título II da CF/88), os direitos sociais têm aplicação imediata (art. 5°, §1°) e podem ser implementados, no caso de omissão legislativa, pelas técnicas de controle, quais sejam, o mandado de injunção ou a ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão)". (LENZA, 2013, p. 1152). Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado


  • De acordo com Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco, as normas programáticas são espécies de normas de eficácia limitada, pois só produzem efeitos após um desenvolvimento normativo. “As normas programáticas impõem um dever poítico ao órgão com competência para satisfazer o seu comando, condicionam a atividade discricionária dos aplicadores do direito, servindo de norte teleológico para a atividade de interpretação e aplicação do direito.” (MENDES e BRANCO, 2013, p. 70-71). São exemplos de normas constitucionais programáticas: arts. 21, IX; 23; 170; 205; 211; 215; 218; 226, §2°, da CF/88.

    Por sua vez, o art. 6º, da CF/88, determina que são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. “Os direitos sociais, direitos de segunda dimensão, apresentam-se como prestações positivas a serem implementadas pelo Estado (Social de Direito) e tendem a concretizar a perspectiva de uma isonomia substancial e social na busca de melhores e adequadas condições de vida, estando, ainda, consagrados como fundamentos da República Federativa do Brasil (art. 1°, IV, da CF/88). Enquanto direitos fundamentais (alocados no Título II da CF/88), os direitos sociais têm aplicação imediata (art. 5°, §1°) e podem ser implementados, no caso de omissão legislativa, pelas técnicas de controle, quais sejam, o mandado de injunção ou a ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão)”. (LENZA, 2013, p. 1152). Portanto, incorreta a afirmativa.

    RESPOSTA: Errado


  • Segundo o professor Daniel Sena (FOCUS CONCURSOS) as normas constitucionais possuem:

    eficácia JURÍDICA e eficácia SOCIAL (plena / contida / limitada).

    https://youtu.be/kz66alf-x3A

  • Pessoal, temos que ter o cuidado para não desviarmos o sentido da questão, para não julgá-la com outras vertentes, com outros

     

    pensamentos, nos quais ela não se refere. Então, se atentarmos ao que ela expõe, veremos que a questão está ERRADA, sim. 

     

    Na verdade, a questão quis passar uma ideia de que os Direitos individuais e os Direitos Sociais são diferentes quanto ao tipo de

     

    eficácia jurídica, onde, na verdade, não são. Pois as mesmas estão no mesmo rol de classificação, na mesma eficácia, que é

     

    a LIMITADA, que mesmo eles tendo APLICAÇÃO IMEDIATA (aplicação, sim, mas dependiosa de recursos), não quer dizer

     

    que são auto-aplicáveis, por serem MEDIATOS, INDIRETOS E NÃO SEREM INTEGRAIS, e que apesar de estarem bem explícitos e

     

    taxados pela CF em seu art. 6º, como a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer,

     

    a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta

     

    Constituição, NÃO TÊM APLICABILIDADE IMEDIATA, e sim APLICABLILIDADE MEDIATA, por dependerem de resursos para serem

     

    realizados. Vejam essa questão que a CESPE a julgou como errada: Q304088

     

    DETALHE: APLICABILIDADE IMEDIATA    ≠    APLICAÇÃO IMEDIATA. 

     

    Base de doutrinadores:

    "Importante ressaltar que todas as normas constitucionais podem ter sua aplicação reduzida, de acordo com o caso concreto. É o que ocorre na colisão entre direitos fundamentais, devido ao fato de os direitos fundamentais não terem caráter absoluto, independentemente de sua classificação em normas de eficácia plena, contida ou limitada.

    Por sua vez, os direitos fundamentais sociais estão previstos, em sua grande maioria, sob a roupagem de normas constitucionais de eficácia limitada, de princípio programático. Encontram-se, em grande parte, na latência de regulamentação infraconstitucional para poderem ter aplicação. Dessa maneira, a inércia do legislador infraconstitucional em regulamentar os direitos fundamentais de segunda dimensão acaba florescendo no povo um sentimento de não efetividade, de não cumprimento e desrespeito aos preceitos constitucionais, o que acaba levando, em última análise, a uma descrença da nação na própria Constituição".

     

    Na Constituição também é explicitado no seu art. 5º, § 1º a classificação desses Direitos e Garantias Fundamentais: 

    "As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata".

     

    Portanto, esses direitos precisam de lei intermediadora, de recurso, de um mediador para que venham ser cumpridos.

  • Pessoal, cuidado com o apontamento da colega Thatiane Medeiros, o CESPE entende ser possível a existência de norma programática em relação aos direitos e garantias fundamentais do art. 5º, CF/88.

     

    Ex.: 

     

    Q425806

    Acerca dos direitos e garantias fundamentais, da aplicabilidade das normas constitucionais e da organização do poder judiciário, julgue o item seguinte.


    A prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva pode ser considerada exemplo de norma constitucional de eficácia limitada. CORRETA.

  • Normas de direito individual também podem ser programáticas. 

  • Segundo um comentário do professor Vitor Cruz no Fórum Concurseiros, apenas os direitos sociais presentes no art 6º são de eficácia limitada (educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e a infância e assistência aos desamparados).

    Os demais direitos sociais (art 7º ao 11º) podem ser de eficácia plena, contida ou limitada, deve-se analisar cada caso. 

    O comando da questão generalizou que todos os direitos sociais são normas programáticas (eifcácia limitada), eis o erro da questão.

  • "A regra é que as normas definidoras de direitos e garantias individuais (direitos de 1a dimensão, acrescente-se) sejam de aplicabilidade imediata. Mas aquelas definidoras de direitos sociais, culturais e econômicos (direitos de 2a dimensão, acrescente-se) nem sempre o são, porque não raro dependem de providências ulteriores que lhes completem a eficácia e possibilitem sua aplicação" (Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado).

  • Contradiz a seguinte questão:

     

    Q259302 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TRE-RJ Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    As normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada, ou seja, de aplicabilidade mediata, já que, para que se efetivem de maneira adequada, se devem cumprir exigências como prestações positivas por parte do Estado, gastos orçamentários e mediação do legislador.

    Gaba: Certo

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔっ MACETE:

    REGRA: quando se referem a direitos e garantias individuais, têm aplicabilidade imediata, podendo ser de eficácia plena ou contida. Quando se referem a direitos e garantias sociais, a aplicabilidade é mediata ou indireta, sendo sua eficácia limitada;

    EXCEÇÃO: há alguns direitos individuais de eficácia limitada ('o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor'). E para o CESPE normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada; (Ver a seguir a questão: Q259302)

    CESPE

    Q259302- As normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada, ou seja, de aplicabilidade mediata, já que, para que se efetivem de maneira adequada, se devem cumprir exigências como prestações positivas por parte do Estado, gastos orçamentários e mediação do legislador. V

    Q558102-De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais são de imediata aplicação.V

    Q318270- (MPU) Os direitos fundamentais de primeira dimensão são aqueles que outorgam ao indivíduo direitos a prestações sociais estatais, caracterizando-se, na maioria das vezes, como normas constitucionais programáticas.F

    Q18685-Para a moderna teoria constitucional, que define a constituição como um regime aberto de regras e princípios, estes, por sua flexibilidade e abstração, mesmo quando jurídicos, não podem ser considerados como normas constitucionais, mas apenas como normas programáticas, representando uma pauta de valores a ser seguida pelo legislador na edição de novas regras. F

    Q555273- Em virtude do princípio da aplicabilidade imediata das normas definidoras dos direitos e das garantias fundamentais, tais normas podem ser de eficácia plena ou contida, mas não serão de eficácia limitada. F

    Q321719- Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas. F

    Q241823- As normas que tratam de direitos e garantias fundamentais são consideradas programáticas, pois dependem de regulamentação para ter eficácia.F

    Q168591-As normas programáticas fixam diretivas ou critérios, sobre os assuntos de que tratam, para o legislador ordinário, sendo impossível, no entanto, falar-se em ação direta de inconstitucionalidade por omissão em caso de inércia legislativa. F

     

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    Drive: @naamaconcurseira

     

  • Nem todos os direitos sociais são normas programáticas, a exemplo do direito de greve em que não se exige uma atuação positiva do Estado para que ocorra o efetivo exercício do direito, pelo contrário, ao Estado é imposta uma obrigação de não fazer, de se abster a fim de que o direito de greve seja efetivamente exercido. 

  •  há alguns direitos individuais de eficácia limitada . Então a questão está errada em usar o termo "DIFERENTEMENTE"

  • AMEI ISSO.....

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ  MACETE:

     

    ► REGRA: quando se referem a direitos e garantias individuais, têm aplicabilidade imediata, podendo ser de eficácia plena ou contida. Quando se referem a direitos e garantias sociais, a aplicabilidade é mediata ou indireta, sendo sua eficácia limitada;

     

    ► EXCEÇÃO: há alguns direitos individuais de eficácia limitada ('o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor'). E para o CESPE normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada; (Ver a seguir a questão: Q259302)

     

    CESPE

     

    Q259302- As normas que tratam de direitos sociais são de eficácia limitada, ou seja, de aplicabilidade mediata, já que, para que se efetivem de maneira adequada, se devem cumprir exigências como prestações positivas por parte do Estado, gastos orçamentários e mediação do legislador. V

     

    Q558102-De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais são de imediata aplicação.V

    Q318270- (MPU ♥Os direitos fundamentais de primeira dimensão são aqueles que outorgam ao indivíduo direitos a prestações sociais estatais, caracterizando-se, na maioria das vezes, como normas constitucionais programáticas.F

     

    Q18685-Para a moderna teoria constitucional, que define a constituição como um regime aberto de regras e princípios, estes, por sua flexibilidade e abstração, mesmo quando jurídicos, não podem ser considerados como normas constitucionais, mas apenas como normas programáticas, representando uma pauta de valores a ser seguida pelo legislador na edição de novas regras. F

     

    Q555273- Em virtude do princípio da aplicabilidade imediata das normas definidoras dos direitos e das garantias fundamentais, tais normas podem ser de eficácia plena ou contida, mas não serão de eficácia limitada. F

     

    Q321719Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas. F

     

    Q241823- As normas que tratam de direitos e garantias fundamentais são consideradas programáticas, pois dependem de regulamentação para ter eficácia.F

     

    Q168591-As normas programáticas fixam diretivas ou critérios, sobre os assuntos de que tratam, para o legislador ordinário, sendo impossível, no entanto, falar-se em ação direta de inconstitucionalidade por omissão em caso de inércia legislativa. F

     

  • ERRO- DIREITO SOCIAIS -APLICAÇÃO IMEDIATA

    PROGRAMÁTICAS - APLICAÇÃO MEDIATA - DISCRICIONÁRIO DA AUTORIDADE.

  • “O atual texto constitucional não apenas prevê a existência de direitos sociais fundamentais, como também não faz distinção entre tais direitos e os direitos individuais e coletivos previstos no art. 5º.” (Gilmar Mendes - Curso de Direito Constitucional)

    "Enquanto direitos fundamentais, os direitos sociais têm aplicação imediata e podem ser implementados, no caso de omissão legislativa, pelas técnicas de controle, quais sejam, o mandado de injunção ou a ADO (ação direta de inconstitucionalidade por omissão)." (Pedro Lenza)

    A atual CF não faz distinção entre os direitos individuais e direitos sociais, ambos têm aplicação imediata.

  • Questão do cabruco!!

  • Acredito q o erro esteja no fato de fazer uma afirmação categórica. Mesmo sabendo q a maioria dos direitos sociais são disciplinados por normas constitucionais limitadas de princípio programático, não quer dizer q todos os direitos sociais sejam assim.

  • exemplos de direitos individuais que são normas programáticas (todos constantes do art. 5º da CF):

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

  • Questão do cabrunco 2!!!!!!!!!

    Direitos e garantias têm aplicação imediata.

    Direitos Sociais são de eficácia limitada.

    Normas de eficácia limitada são programáticas de aplicabilidade indireta/mediata.

    Direitos Sociais são direitos fundamentais.

    Que confusão. É um e não é outro; e é tudo junto ao mesmo tempo.

  • CF/88

    Art. 5°

    §1°. As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    desta forma são normas de eficácia plena lato sensu

  • Generalizou, tomou.

  • O erro da questão tá na primeira parte, tendo em vista que: as normas que definem os direitos individuais também podem ter conteúdo programático (em alguns casos).


ID
965167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Considere que uma lei federal tenha sido criada com o objetivo de vedar a recondução ao cargo de diretores de agências reguladoras. Nesse caso, a proteção constitucional ao direito adquirido impedirá que essa inovação legislativa se aplique aos diretores da ANS que ocupem o referido cargo no momento da edição da norma.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    SEGUNDO STF NAO EXISTE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURIDICO-ADMINISTRATIVO.
  • ERRADO

    Apenas complementando:
    Ementa: CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO. PROVENTOS DE APOSENTADORIA. LEI SUPERVENIENTE ESTABELECENDO VENCIMENTO ÚNICO PARA A CARREIRA. DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA, ASSEGURADA A IRREDUTIBILIDADE DO VALOR PERCEBIDO. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consolidou-se no sentido de que não existe direito adquirido nem a regime jurídico, nem aos critérios que determinaram a composição da remuneração ou dos proventos, desde que o novo sistema normativo assegure a irredutibilidade dos ganhos anteriormente percebidos. 2. Não havendo redução dos proventos percebidos pelo inativo, não há inconstitucionalidade na lei que estabelece, para a carreira, o sistema de vencimento único, com absorção de outras vantagens remuneratórias. 3. Agravo regimental desprovido.
    (RE 634732 AgR-segundo, Relator(a):  Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 04/06/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-117 DIVULG 18-06-2013 PUBLIC 19-06-2013)
  • No Brasil, atualmente, os dirigentes de todas as agências reguladoras federais exercem mandato de duração fixa. Ainda que a lei específica instituidora da agência reguladora federal seja omissa sobre esse ponto, a Lei 9.986/2000, que "dispõe sobre a gestão de recursos humanos das agências reguladoras", introduziu em nosso ordenamento uma previsão geral de relativa estabilidade dos dirigentes das agências reguladoras federais. Deve-se observar. entretanto, que, embora essa lei tenha tornado essa relativa estabilidade dos dirigentes preceito obrigatório na esfera federal, a lei instituidora de cada agência pode prever condições para a perda do mandato, derrogando a Lei 9.986/2000. É variável, portanto, conforme a agência reguladora de que se trate, o grau de limitação à liberdade do Presidente da República para exonerar ou destituir os respectivos dirigentes.

    É o seguinte o teor do artigo 9 da Lei 9.986/2000:
    Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar.
    Parágrafo único - A lei de criação da Agência poderá prever outras condições para a perda do mandato.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.
  • Tá OK, concordo com o gabarito.


    Mas a banca foi particularmente marota no seguinte aspecto: um leitor apressado (tipo eu) poderia entender a situação da questão como se referindo ao ocupante reeleito ao cargo no momento da edição da norma. Melhor explicando, a questão dizia: Considere que uma lei federal tenha sido criada com o objetivo de vedar a recondução ao cargo de diretores de agências reguladoras. Nesse caso, a proteção constitucional ao direito adquirido impedirá que essa inovação legislativa se aplique aos diretores da ANS que ocupem o referido cargo no momento da edição da norma.

    Mas o que eu li foi: Considere que uma lei federal tenha sido criada com o objetivo de vedar a recondução ao cargo de diretores de agências reguladoras. Nesse caso, a proteção constitucional ao direito adquirido impedirá que essa inovação legislativa se aplique aos diretores da ANS que já tenham sido reconduzidos ao cargo no momento da edição da norma.
  • Felipe!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Acho que lemos a questão do mesmo jeito!!!!!!!!!!!


    Parece que a cespe fica fazendo aquelas brincadeiras de ilusão de ótica .
  • Sheldon e Filipe, o cespe adora fazer isso, inverter a ordem normal das orações, colocando sujeitos oracionais no final da frase, isso para criar o que chamamos de contrasenso, normalmente estamos habituados a ordem normal das orações, e uma oração assim com sua ordem natural "modificada" dificulta o entendimento, logo requer mais atenção. Uma dica: leia sempre duas vezes e treine aqui mesmo ler com calma, já perdi muita questão por conta disso e meu indice de erro em provas do cespe diminui quando passei a treinar aqui a leitura calma e revisada. Ler com calma e atenção, sem contudo, demorar, é questão de hábito.
  • EXPLICA ACERCA DAS QUESTOES CONTROVERTIDAS .

    O Supremo Tribunal Federal consagrou jurisprudência, de natureza quase principiológica, segundo a qual “não há direito adquirido a regime jurídico” (RE 227755 AgR / CE, dentre muitos).

    Evidentemente que esse reconhecimento se revela importante elemento de ajuste das relações administrativas às possibilidades governamentais, sobretudo à luz da reserva do possível, e de evolução legislativa e jurídica. Por outro lado, também pode servir de instrumento perigoso de manobras jurídicas arbitrarias, que escondem artifícios autoritários travestidos de regramentos jurídicos de origem e roupagem democrática.
    http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/considera%C3%A7%C3%B5es-sobre-inexist%C3%AAncia-de-direito-adquirido-regime-jur%C3%ADdico-origem-e-limites

  • O RJ eh determinado unilateralmente pela Uniao para os serv p federais. Nao eh contrato. Nao precisa haver concordancia. Nao ha d. Adq. A regime j. 

  • Eu acertei mas acredito que pelo motivo errado, pensei da seguinte forma; "só quem é reconduzido é servidor estável, e diretor de agência reguladora não é estável pois em regra não é servidor efetivo".

  • QUESTÃO ERRADA
    Não há de se falar em Direito Adquirido em se tratando de Regime Jurídico. Impossibilidade conforme STF.


    Bons estudos!!!

    Fonte: Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos
  • Danilo Frota tava com preguiça de escrever hehehe.

  • ERRADA

    NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO EM RELAÇÃO À REGIME JURÍDICO.

  • O candidato tem que escrever no espelho pra todo dia ver e levar para o resto da vida a seguinte frase: não há direito adquirido em regime jurídico.

  • Direito adquirido de que? O único direito dele é permanecer na diretoria até finalizado o mandato (fixo de acordo com a lei de cada agência reguladora).

  • NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO em face de NOVO REGIME JURÍDICO e , ainda, em face de UMA NORMA ORDEM JURÍDICA ( NOVA CF)..

    GABA: ERRAAADO

  • Muitos colegas repetindo o mantra: " inexiste direito adquirido a regime jurídico". Achei isso.

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,direito-adquirido-inexistencia-a-regime-juridico-por-parte-dos-servidores-publicos-ocupante-de-cargo-publico,42802.html

                            1. São pacíficos nos tribunais Superiores que inexiste direito adquirido a regime jurídico, por parte dos servidores públicos ocupante de cargos públicos com essa fundamentação:

    "Em tempos, pretendeu-se que o vínculo jurídico entre o Estado e o funcionário fosse de natureza contratual. De inicio, entendido como contrato de direito público, afinal, prevaleceu o entendimento correto, que nega caráter contratual à relação e afirma-lhe natureza institucional. Isso significa que o funcionário se encontra debaixo de uma situação legal, estatutária, que não é produzida mediante um acordo de vontades, mas imposta unilateralmente pelo Estado e, por isso mesmo, suscetível de ser, a qualquer tempo, alterada por ele sem que o funcionário possa se opuser à mudança das condições de prestação de serviço, de sistema de retribuição, de direitos e vantagens, de deveres e limitações, em uma palavra de regime jurídico." Celso Antônio Bandeira de Melo [1].

  • (ATENÇÃO, DESPENCA!!!) > CESPE

     

    (_) O concurseiro PIRA quando cai DIREITO ADQUIRIDO.

     

    Segundo o STF não há DIREITO ADQUIRIDO em face de:

     

    P Poder Constituinte Originário (Nova ordem jurídica) X   - C.Derivado: Pode (Ver: Q563724)

    I – Instituição ou majoração de Tributos. X (Q94997)

    R – Regime Jurídico X (Q563724/Q54174O - Salvo se não preservar o montante global da remuneração ou provocar decesso de caráter pecuniário ou redução total)

    A Atualização Monetária X (mudança de moeda);

     

    OBS IMPORTANTES:

     

    - Direitos adquiridos: que sejam incompatíveis com a Constituição atual, serão revogadas por ausência de recepção; Podem ser violados por uma nova Constituição (ADI 248); Não podem ser invocados em face de nova constiuição (originária), salvo quando está expressamente os resguardar. ( STF - ADI 248)

     

    -O disposto no artigo 5º, XXXVI, da Constituição Federal se aplica a toda e qualquer lei infraconstitucional, sem qualquer distinção entre lei de direito público e lei de direito privado, ou entre lei de ordem pública e lei dispositiva. Precedente do STF." (RTJ 143/724)

     

    - Art. 37 da CF: XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores

     

    - Súmula 654 STF: A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da CF, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.

     

    - O STF fixou entendimento no sentido de que a lei nova (LEI e não CF) não pode revogar vantagem pessoal já incorporada ao patrimônio do servidor sob pena de ofensa ao direito adquirido (AI 762.863-AgR)

     

    - Não há direito adquirido do servidor público estatutário à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente preserve o montante global da remuneração, e, em conseqüência, não provoque decesso de caráter pecuniário. AI 313.149-AgR/DF,

     

    CESPE

     

    Q94997-Constitui afronta ao direito adquirido a revogação de isenção tributária, considerando-se a natureza vinculada do ato de concessão.V

     

    Q563724-Não existe direito adquirido em face da CF, nem mesmo diante de norma constitucional derivada.F

     

    Q825697-Devido às características do poder constituinte originário, as normas de uma nova Constituição prevalecem sobre o direito adquirido.V

     

    Q558525-O direito adquirido, entendido como aquele que já se incorporou ao patrimônio do seu titular, não poderá ser prejudicado por lei posterior.V

     

    Q563724-Como consequência do postulado de que “não existe direito adquirido a regime jurídico", o servidor público deve suportar a mudança de determinada fórmula de composição remuneratória que levar à redução da sua remuneração total. F

     

    Q8650-O servidor público tem direito adquirido ao regime jurídico, sendo defeso alterar as disposições legais existentes no momento do início do exercício do cargo.F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Pessoal, conforme o STF, não há direito adquirido a REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

    RJA--> Ñ DIREITO ADQUIRIDO

    TÁ OKAY ?? ESSA É A MINHA IDEIA !! 

  • ERRADO

    NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO EM RELAÇÃO A REGIME JURÍDICO.


ID
965170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Seria inconstitucional ato normativo da ANS que instituísse tarifa de processamento de recurso, cobrada de cidadãos e empresas, como requisito para o recebimento de recursos administrativos que questionassem a licitude de atos da ANS. 5

Alternativas
Comentários
  • CERTO, Súmula Vinculante nº 21 que diz que é “É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO.”
  • Entendo que uma coisa é a exigência de depósito ou arrolamento de bens para o processamento de recurso (tema da Súmula Vinculante 21), outra coisa é a cobrança de "tarifa" (na verdade, taxa) para cobrir os alegados custos do processamento de um recurso. A propósito, é muito comum a cobrança de taxas no âmbito do processo administrativo fiscal. O Estado de Minas Gerais, por ex., cobra uma taxa para o processamento da impugnação e outra taxa para o processamento do recurso. Não vejo a questão como algo tão pacifíco a ponto de ser exigido numa prova objetiva.
    Em tempo: há quem entenda correta a assertiva contida nesta questão com base no art.5º , XXXIV, CF (direito de petição):

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 

  • GABARITO - CORRETO
    Acredito que a afirmativa pode ser fundamentada pela Súmual Vinculante n 21 tendo em vista que coloca como "requisito para o recebimento de recursos administrativos", ou seja, exige que se pague determiando valor para que seja apreciado o recurso.
    Em que pese ter dado o nome de "tarifa de processamento de recurso", trata-se de exigência para se ver apreciado o recurso adminstrativo, o que o STF entende não ser cabível.
    Bons estudos!
  • Errei porque achei que seria ilegal e não inconstitucional!

  • CF/88, art 50., LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.  

  • Assim como o colega DIOGO BEM, também errei por achar que o correto seria dizer que o ato normativo seria ilegal, ao invés de inconstitucional, já que retira seu fundamento da lei deslegalizadora que confere poder às referidas agências. Contudo, relendo o Curso de Direito Administrativo de Rafael Oliveira, encontrei o que eu acho que pode justificar tratar-se, sim, de inconstitucionalidade: "O fundamento do poder normativo das agências reguladoras seria a técnica da deslegalização (ou delegificação), que significa "a retirada, pelo próprio legislador, de certas matérias do domínio da lei (domaine de la loi), passando-as ao domínio do regulamento (domaine de l'ordennance)". 

  • Conforme estabelece a Súmula Vinculante 21, “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.

    A assertiva, portanto, está certa.


  • CERTO

     

    Contudo, há exceção. Haverá casos em que para que o recurso administrativo tenha efeito suspensivo a administração poderá exigir depósito prévio. 

     

    Em regra, os recursos administrativos não têm efeito suspensivo. 

  • Depósito recursal em âmbito administrativo é incontitucional

  • Súmula Vinculante 21

  • Nem taxa, nem tarifa. SV 21.


ID
965173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora violaria o princípio da separação dos poderes.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO  -  . NÃO HÁ VIOLAÇÃO DO PRINCIPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES

    CF ART. 58 § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
  • Comentário perfeito!
    Só não entendo o que o constituinte originário quis dizer com "poderes de investigação próprios das autoridades judiciais", sendo que o poder investigatório pertence à policia e ao Ministério Público, enfim, rs!
    Abraços!
  • “A CPI é uma comissão parlamentar necessariamente temporária, que pode ser criada em conjunto ou separadamente pelas Casas Legislativas; sua função, de apurar fatos certos em prazo previamente estipulado, é de acentuada importância para o Estado Democrático, na medida em que compõe uma das funções típicas do Poder Legislativo, qual seja, a de vigilância e controle dos negócios públicos, com vistas a coibir eventuais atos indecentes, criminosos, marcados pela incompetência e desonestidade, que tanto comprometem a boa e hábil gestão do Estado.”
    Manual de Direito Constitucional, Nathalia Masson, p. 532.
     
    Antes do art. 58, § 3º, da CF, já colacionado pela companheira Fabiana, a gente pode ler, também na Constituição, que:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    [...]
    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
    [...]
    § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;
     
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso!
  • A Constituição Federal prevê que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) possui poderes próprias das autoridades judiciais, estes se referem aos especificadamente  aos poderes instrutórios,como a possibilidade de quebra de sigilo bancário, fiscal, informativo e telefônico.

    Assim, pode-se afirmar que a CPI   não possui poderes cautelares  , os quais consistem na indisponibilidade de bens, proibição de ausenta do paíus, arresto. sequentro, hipoteca, dentre outros.

    É válido ressaltar que todos os atos da CPI devem ser devidamente fundamentados e tais poderes instrutórios encontram limites nos direitos e garantias individuais e na cláusula de reserva de jurisdição, cujo teor impõe algumas matérias exclusivas de atuação do judiciário, a exemplo da inviolabilidade de domicílio, interceptação telefônica, prisão (exceto prisão e flagrante) e a quebra de sigilo imposto ao processo judicial.
  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

     

    (1) A CPI pode:

                             

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: Os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

                                               

    GABARITO: ERRADO

  • A competência de investigação das CPIs pode ser extraída da leitura do art. 58, §3º, da CF/88, segundo a qual, “As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores".

    A assertiva, portanto, está errada, pois não que se falar em violação ao princípio da separação dos poderes.


  • Lembrar da CPMI dos Correios


ID
965176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Se for comprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que a ANS regulou a jornada de trabalho de seus servidores em discrepância com a lei, esse tribunal poderá determinar que a agência tome as providências necessárias para regularizar essa situação.

Alternativas
Comentários
  •  CERTO.
    CF. Art. 71, IX O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
  • Alguém pode me explicar o porquê de não ser competência da Justiça do Trabalho?
  • QUESTÃO CERTA!

    Olá Walter!

    Penso que a questão em si não versa sobre possível controle judicial do ato impugnado e sim sobre o controle administrativo que o Tribunal de Contas exerce sobre o Ente Público.
     
    Trata-se, a meu ver, de controle legislativo auxiliado pelo Tribunal de Contas da União sobre a legalidade do ato e apenas isso.

    Sistema de freios e contrapesos.

    Boa sorte colega!
  • Prezado Walter,
    Servidores de agências reguladoras, autarquias, são estatutários, logo não é competência da justiça do trabalho, esta que cuida por exemplo de celetistas (CLT) e trabalhadores avulsos.
  • Acredito que o erro da questão está possibilidade da alteração da jornada de trabalho interfirir na percepção dos vencimentos dos servidores. O TCU não fiscalizará qualquer alteração ou descumprimento da lei, mas somente o descumprimento do ato normativo que altere as contas do governo, para mais ou para menos. 
    Logo, a ilegalidade do inciso IX, do artigo 71 é especifica, de acordo com a interpretação genética ou legislativa.
  • É o que diz o artigo 71 da CF, inciso IX. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    Aliás, essas coisas aparecem direto nos jornais de grande circulação.

  • Questão estranha, o TCU controlar a jornada de trabalho!

  • Correta;

     

    O TCU, assim que verificar a ilegalidade (jornada dos servidores em desacordo com a lei 8112), assinará um prazo para a agência se regularizar. Poderá aplicar multa com eficácia de título executivo (execução via dívida ativa).

  • Aos colegas que estranharam o envolvimendo do TCU em uma questão que versa sobre relação de trabalho, lembro que a fiscalização exercida pelo TCU não é apenas de natureza contábil-financeira, mas tambem operacional, o que está relacionado à execução do trabalho realizado pelos orgãos fiscalizados, e suas relações de trabalho.

     

    Um exemplo é o ato de aposentadoria (entendido pelo Cespe como ato complexo) que tem que passar pela apreciação do TCU para se aperfeiçoar.

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Art. 71, IX O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

  • Conforme art. 71, CF/88, - “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade”.

    Trata-se de competência, portanto, prevista na Constituição. A assertiva está certa.
  •  

    Mas afinal de contas, o Tribunal de contas não trata de contas??????

     

     

  • Respondendo a pergunta do Walter Júnior:

    "A Justiça do Trabalho é competente para dirimir conflitos apenas entre a Administração e os empregados celetistas. Já os litígios envolvendo servidores estatutários são resolvidos na Justiça Comum (federal e estadual, conforme o caso). Por oportuno, ressalte-se que as lides envolvendo agentes públicos temporários também são da competência da Justiça Comum." Palavras do professor Erick Alves, do Estratégia Concursos.

  • Versa o art. 71, IX, da Constituição que o controle externo, a cargo do
    Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
    União, ao qual compete assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as
    providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada
    ilegalidade. Trata-se de controle administrativo realizado pelo TCU, o que não
    exclui a possibilidade de que haja controle judicial sobre a mesma matéria.
    Questão correta.

     

    Fonte: Estratégia Concursos;

     

    Jesus, o amigo eterno.

  • CERTO

     

    O TCU pode, inclusive, sustar ato adminstrativo irregular. Cabendo a sustação dos contratos administrativos irregulares ao Congresso Nacional

  • Art. 71, IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

     

    Trata-se de controle administrativo realizado pelo TCU, o que não exclui a possibilidade de que haja controle judicial sobre a mesma matéria.
     

     

  • Sinceramente, eu acho o TCU uma aberração. O famoso xereta...


ID
965179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao direito constitucional, julgue os itens que se
seguem. Considere que a sigla CF, sempre que empregada, refere-se
à Constituição Federal de 1988.

Seria incompatível com a CF projeto de lei, apresentado por deputado federal, que determinasse a transferência da sede da ANS para Brasília.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. A ANS, como autarquia, terá AUTONOMIA para determinar a transferencia de sua sede. Dessa forma,  não cabe projeto de lei sobre o assunto. 
  • LEI No 9.961 DE 28 DE JANEIRO DE 2000. lei da ANS, 

    Art. 2o Caberá ao Poder Executivo instalar a ANS, devendo o seu regulamento, aprovado por decreto do Presidente da República, fixar-lhe a estrutura organizacional básica. 
  • Acredito que seja Competência Legislativa Privativa do Presidente da República.
  • Olá colegas!
    TENTEI ACHAR UM EMBASAMENTO LEGAL PARA A QUESTÃO, E O MÁXIMO QUE ACHEI
    FOI O QUE CONSTA NO ART.84 CF:
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
    VI - dispor mediante decreto, sobre:
    a) organização e  funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa
    nem criação ou instinção de orgãos públicos;  

    CONTUDO AINDA NÁO ESTOU CONVENCIDO QUE O EMBASAMENTO SEJA ESTE,
  • Por favor, MR Santiago, apaga aí esse comentário. ANS não é nem órgão e muito menos Ministério. Trata-se de Administração Indireta. Pessoa jurídica distinta do Estado.

    obg
  • CORRETO

    Para Di Pietro, Autarquia é "Uma Pessoa Jurídica de Direito Público, criada por lei, com CAPACIDADE de AUTOADMINISTRAÇÃO, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei".

    Foco  e fé!
  • Concordo com o Felipe Leal.
  • a ANS é: " a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.". E como tal, ela se autoadministra.
  • "Seria incompatível com a CF projeto de lei, apresentado por deputado federal, que determinasse a transferência da sede da ANS para Brasília."

    Acertei a questão com base no princípio da separação dos poderes. Tal lei interfereria indevidamente na estrutura do Poder Executivo.


  • Seria incompatível com a CF projeto de lei, apresentado por deputado federal, que determinasse a transferência da sede da ANS para Brasília.


    CORRETA. É INCOSTITUCIONAL  SOB ARGUMENTO DE USURPAÇÃO DE  INICIATIVA RESERVADA E QUE NÃO CABE CONVALIDAÇÃO COM A SANÇAO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA.
    São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que
    :

    (...)

    II - disponham sobre:

    (...)

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

  • O projeto de lei apresentado por deputado federal que verse sobre o funcionamento da administração federal é inconstitucional por vício formal de inciativa, conforme o art. 84, VI da Constituição Federal.
    CF/88. Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:   
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    Contudo, é importante ressaltar que os decretos autônomos admitem delegação para os Ministros de Estado, Procurador Geral da República e para o Advogado Geral da União, consoante o parágrafo único da Carta Magna.
    CF/88. Art. 84, Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
  • Deputado Federal não pode apresentar projeto de lei sobre o tema da questão, vez que é de iniciativa privativa do Presidente da República.

  • ESSE É O TIPO DE QUESTÃO QUE A GENTE PARA E PENSA:

    "NOSSA A CESPE ESTÁ ME DANDO MESMO UMA QUESTÃO DE GRAÇA? OU É PEGADINHA DA DANADA?"

  • Resposta na CF\88

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membroou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do CongressoNacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aosTribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na formae nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente daRepública as leis que:

    b)organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária,serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;


  • A EXPLICACAO CORTES É DO EVERSON, E NÃO A DA FABIANA (MAIS ÚTIL, E NÃO DEVERIA SER) 

  • Pessoal, não sei não, mas acho que nem por decreto presidencial seria possível, pois o art 84 da CF diz: Organização e funcionamento da administração federal, QUANDO NÃO IMPLICAR AUMENTO DE DESPESA. Sendo assim, acredito que seja por lei de iniciativa do PRESIDENTE e não de deputado.

  • a ANS é uma agência reguladora da área da saúde, portanto uma autarquia federal que por sua vez faz parte da administração pública.Por consequência pode sofrer mudança de localização por parte do presidente acredito até por decreto ´desde que não implique aumento de despesa.

  • CORRETA. A comptência não é do deputado, mas do Presidente da República, acrescento que essa competência é delegável, ao PGR, AGU, e Ministros de Estrado.

  • § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

     

    II - disponham sobre:

     

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; 

  • A ANS é Agência Reguladora, Autarquia Especial dotada de autonomia e, portanto, com capacidade para determinar a transferência de sua sede. Assim, não há que se falar em projeto de lei para tratar do assunto. A assertiva está certa.


  • A organização da ADM Federal é de competência do Presidente da R. e dos Ministros de Estado. Não cabe a Deputado Federal - que é de outro poder - dar "pitaco" na organização da ADM. 

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal.

    É esse o âmago da questão. Ao elaborar essa questão, era isso que o examinador queria saber.

  • Finalmente é o do Presidente ou da própria autarquia? Acho que a dúvida maior não foi nem a que foi suscitada pela questão mas essa.

  • A ANS é Agência Reguladora, Autarquia Especial dotada de autonomia e, portanto, com capacidade para determinar a transferência de sua sede. Assim, não há que se falar em projeto de lei para tratar do assunto.

  • Competência delegável como assim? E o macete do DEI COM PENA PRO PAM. O que tem a ver com organização da adm pública?
  • PRIMEIRA VEZ QUE VEJO UM PROFESSOR FAZER UM COMENTÁRIO DE QUESTÃO SEM DAR NENHUM EMBASAMENTO JURÍDICO.

    AI OS COMENTÁRIOS VIRAM UM FÓRUM DE DEBATES! COLOCASSE PELO MENOS UM JULGADO OU DOUTRINA, PELO MENOS UM!

  • GABARITO: CERTO

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI - dispor mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

  • São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: (...)

    II - disponham sobre: (...)

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

    STF - É indispensável a iniciativa do chefe do Poder Executivo (mediante projeto de lei ou mesmo, após a EC 32/2001, por meio de decreto) na elaboração de normas que de alguma forma remodelem as atribuições de órgão pertencente à estrutura administrativa de determinada unidade da Federação.

    [, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-11-2005, P, DJ de 2-12-2005.]

    = , rel. min. Dias Toffoli, j. 13-3-2012, 1ª T, DJE de 12-4-2012


ID
965182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando o disposto na CF, julgue os itens a seguir, a respeito
do Sistema Único de Saúde (SUS).

Compete ao SUS a formulação de políticas e a execução de ações relacionadas ao saneamento básico.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 6º Lei 8.080/90. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico.

    bons estudos
    a luta continua

  • Conforme a Constituição Federal:


    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    (...)

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

  • Penso que dizer que compete ao SUS "a formulação" da política de saneamento básico é bem diferente de dizer que compete ao SUS  "participar" da formulação da política de saneamento básico.

  • PARTICIPAR!

     

    NÃO ACEITARIA ESSE GABARITO!

  • Gabarito errado. O SUS pode "PARTICIPAR" da elaboração.

  • Isso mesmo. Participar da formulação e não formular. Gabarito Errado

  • Gabarito errado. O sus pode formular, fiscalizar, mas não EXECUTAR ações referentes ao saneamento básico.

  • Gabarito errado. O sus pode formular, fiscalizar, mas não EXECUTAR ações referentes ao saneamento básico.


ID
965185
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando o disposto na CF, julgue os itens a seguir, a respeito
do Sistema Único de Saúde (SUS).

É competência do SUS a implementação de ações relacionadas à saúde do trabalhador.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 6º Lei 8.080/90. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    c) de saúde do trabalhador.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • LEI 8080/90


    Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

    I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

    II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.


    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;


    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

  • Conforme a Constituição Federal:


    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    (...)

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

  • GABARITO: CERTO

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • Ano: 2010 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Entre as atribuições do SUS, estão incluídas as ações de vigilância sanitária e epidemiológica e as de saúde do trabalhador.

    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

    V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;         

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho


ID
965188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca das bases legais de implantação do SUS, julgue os itens
seguintes.

A vigilância sanitária é uma das atribuições do SUS.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta.

    De acordo com a CF temos:

    Art 200
    - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: ... II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
  • CERTO


    Art. 6º Lei 8.080/90. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • CF Art 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

     

    Lei 8.080/90

    Art. 6 - Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária.

  • AS ATRIBUIÇÕES ESTÃO NO ARTIGO 5º JUNTO AOS OBJETIVOS: DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES.

     

    NÃO ACEITARIA ESSE GABARITO! A VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTÁ NO CAMPO DE ATUAÇÃO.

     

    COBRAM DE NÓS CADA PALAVRA NO LUGAR CERTO, TEMOS QUE FAZER O MESMO!

  • CF Art 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

  • Vigilancia Sanitaria não esta ligada somente ao SUS mas é um trabalho que envolve outras vigilancia 

    vigilancia epidemiologica

    vigilancia promoção a saude

    vigilanci situação de saude

    vigilancia saude ambiental

    vigilancia da saude do trabalhador

    vigilancia sanitaria 

    com isso promove acoes de promoção da saude da população de uma forma articulada independente ,

  • Lei 8080

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    III - definir e coordenar os sistemas:

    d) vigilância sanitária;

  • CAPÍTULO I

    Dos Objetivos e Atribuições

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    gabarito certo 

    lei 8.080/90

  • GABARITO: CERTO

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
965191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca das bases legais de implantação do SUS, julgue os itens
seguintes.

A iniciativa privada deve participar do SUS de forma majoritária.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada.

    Art. 199 - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
    § As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
  • ERRADO

    Art. 4º Lei 8.080/90. O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    bons estudos
    a luta continua

  • Errada.

    Apenas em caráter complementar.

     

  • Gabarito Errado

    Iniciativa Privada- Apenas  Caráter Complementar e não Majoritária.

     

     

     

     

     

     

     

  • Caráter Complementar

  • Não deve... PoOODE participar de forma COMPLEMENTAR.

  • GABARITO: ERRADO

    TÍTULO II

    DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

    DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
965194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Com base na regulamentação legal do setor de planos de saúde no
Brasil, julgue os itens a seguir.

Em concordância com a livre concorrência, a operação de planos ou seguros privados de assistência à saúde no Brasil pode ser realizada por pessoa física.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 1o  Lei 9.656/98. Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições:
     § 5o É vedada às pessoas físicas a operação de plano ou seguro privado de assistência à saúde.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

ID
965197
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Com base na regulamentação legal do setor de planos de saúde no
Brasil, julgue os itens a seguir.

Os ministros da Fazenda, da Saúde, do Trabalho e Emprego e da Educação integram o Conselho Nacional de Seguros Privados.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada.

    De acordo com o Decreto - Lei n° 73 / 66   temos:

    Art. 33.  O CNSP será integrado pelos seguintes membros:

            I - Ministro de Estado da Fazenda, ou seu representante; 

            II - representante do Ministério da Justiça; 

            III - representante do Ministério da Previdência e Assistência Social; 

          IV - Superintendente da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP; 

            V - representante do Banco Central do Brasil; 

            VI – representante da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. 
     

     § 1o  O CNSP será presidido pelo Ministro de Estado da Fazenda e, na sua ausência, pelo Superintendente da SUSEP.
     § 2o  O CNSP terá seu funcionamento regulado em regimento interno. 

  • De acordo com a lei 9961/2000, esses ministros integram a Câmara de Saúde Suplementar.

    São eles:

    Ministro da Fazenda, da Previdência e Assistência Social, do Trabalho e Emprego, da Justiça e da Saúde.


ID
965200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da criação e regulamentação da ANS e de suas bases
legais, julgue os itens subsecutivos.

Os diretores da ANS poderão ser estrangeiros, desde que possuam conhecimento técnico comprovado para desempenhar a função.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal, para ratificar o gabarito ERRADO:

    LEI 9961/2000 ( Cria ANS)

    Art. 6o Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da República após aprovação prévia pelo Senado Federal, nos termos do art. 52, III, "f", da Constituição Federal, para cumprimento de mandato de três anos, admitida uma única recondução.

  • Cuidado! O cespe fez a pegadinha em várias questões afirmando que o brasileiro deve ser "nato",e isso está errado!

  • Nova redação:

    Art. 6º A gestão da ANS será exercida por Diretoria Colegiada composta de 5 (cinco) Diretores, sendo um deles o seu Diretor-Presidente.      

    Parágrafo único. Os membros da Diretoria Colegiada serão brasileiros, indicados pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação prévia pelo Senado Federal, nos termos da para cumprimento de mandato de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, nos termos da .      


ID
965203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da criação e regulamentação da ANS e de suas bases
legais, julgue os itens subsecutivos.

O montante da arrecadação das multas impostas pela ANS integra as receitas da agência.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal, GABARITO CORRETO:

    LEI 9961/2000


    Art. 17. Constituem receitas da ANS:
    I - o produto resultante da arrecadação da Taxa de Saúde Suplementar de que trata o art. 18;
    III - o produto da arrecadação das multas resultantes das suas ações fiscalizadoras.


    Espero ter ajudado pessoal..

ID
965206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da criação e regulamentação da ANS e de suas bases
legais, julgue os itens subsecutivos.

Compete à ANS, entre outras atividades, autorizar o registro de planos privados de assistência à saúde.

Alternativas

ID
965209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.o
10.871/2004, que dispõe acerca da criação de
carreiras e organização de cargos efetivos das agências reguladoras,
julgue o item seguinte.

A fiscalização do cumprimento das regras pelos agentes do mercado regulado é uma das atribuições do cargo de técnico administrativo.

Alternativas
Comentários
  • XVI - Suporte à Regulação e Fiscalização de Locais, Produtos e Serviços sob Vigilância Sanitária, composta de cargos de nível intermediário de Técnico em Regulação e Vigilância Sanitária, com atribuições voltadas ao suporte e ao apoio técnico especializado às atividades de regulação, inspeção, fiscalização e controle das instalações físicas, da produção e da comercialização de alimentos, medicamentos e insumos sanitários, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades;
    Art. 3o São atribuições comuns dos cargos referidos nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1o desta Lei: (Redação dada pela Lei nº 11.292, de 2006)

            I - fiscalização do cumprimento das regras pelos agentes do mercado regulado;

  • Não entendi porque está errado? Alguém pode esclarecer?
  • A questão está errada porque não é atribuição do TÉCNICO ADMINISTRATIVO  e sim do TÉCNICO EM REGULAÇÃO E VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
  • Apenas atribuição dos Especialistas em Regulação tanto de nível superior quanto de nível intermediário, nada a ver com técnico ou analista adm. (art. 3º, lei 10.871/2004)

  • Galera, mesmo sem saber as especificidades do órgão...TÉCNICO ADMINISTRATIVO não fiscaliza nada, apenas exerce atribuições de natureza administrativa, área meio da organização.

  • Técnico é orelha! rsrsrs

    Não tem competência para fiscalizar e sim apenas atribuições administrativas!


ID
965212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue os itens que se
seguem.

A elaboração de um mapa estratégico que contemple as perspectivas clássicas de um balanced scorecard de acordo com Kaplan e Norton terá como primeira perspectiva na base do mapa a que se refere a processos internos.

Alternativas
Comentários
  • Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.

    O BSC (Balanced Scorecard) foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliação e performance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica.

    Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:

    • financeira;
    • clientes;
    • processos internos;
    • aprendizado e crescimento
    • .
  • Complementando o comentário do Felipe, os autores citados definem a ordem de abordagem das perspectivas pelo BSC, diferentemente do que disse a questão, os processos internos são abordados em terceiro lugar.

    1ª - FINANCEIRO
    2ª - CLIENTE
    3ª - PROCESSOS INTERNOS
    4ª - APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO
  • Gabarito: Errada.
    Processos internos é o 3º
    ficando assim:


    1º é a Financeira;
    2º Cliente;
    3º Processos internos;
    4º Aprendizagem e crescimento;
  • Caros,

    Não se prendam a esta ordem de 1º, 2º, 3º e 4º. A leitura de um mapa estratégico é realizada de baixo para cima (bottom-up), a fim de se obter um encadeamento lógico dos objetivos. A construção, entretanto, é realizada de cima para baixo (top-down). Ou seja, essa questão de qual perspectiva é a 1ª e qual é a 4ª é relativa.

    O erro da questão está puramente ao afirmar que a perspectiva de processos internos está na base, enquanto, na verdade, ela aparece acima da base.

    Bons estudos!
  • Discordo do André Barbosa, com todo o respeito.

    É importante fixar que o BSC é aplicável ao setor público (lógico, com adaptações). Os autores dessa ferramenta não desencorajam essa utilização de maneira alguma. 

    Na abordagem do BSC, é preciso respeitar a ordem de análise das perspectivas. Assim, primeiro temos a perspectiva financeira, depois a de clientes, em terceiro os processos internos e, por  fim, o aprendizado e crescimento. 

    Vejamos perspectiva por perspectiva. 

    Financeira:  descreve os resultados tangíveis da empresa em termos financeiros tradicionais. Um equilíbrio deve ser feito: entre as forças de longo prazo, que abrange a profundidade, e as de curto prazo, com foco na lucratividade 

    Cliente:  inclui vários indicadores para o acompanhamento de  resultados de uma estratégia bem formulada/implementada: 

    •  Satisfação do cliente; 
    •  Retenção dos clientes; 
    •  Rentabilidade dos clientes; 
    •  Participação de mercado (share); 
    •  Participação nas compras dos clientes. 

    Processos Internos: há dois componentes vitais: 

    •  Valor para o cliente; 
    •  Melhorar os processos e reduzir custos para a dimensão produtividade da perspectiva financeira. 

    Há 4 agrupamentos de processos: 
    •  Gestão Operacional; 
    •  Gestão de Clientes; 
    •  Inovação; 
    •  Regulatórios e sociais. 

    Aprendizado e Crescimento:  aqui são descritos os ativos intangíveis e o papel deles na organização. Há três categorias: 

    •  Capital Humano: talento, know how; 
    •  Capital da Informação: a plataforma deve ser complexa para evitar cópias. A interface do usuário, entretanto, deve ser simples; 
    •  Capital da Organização: toda organização focada nas mudanças, com a cultura difundida pelos empregados. 

    Ponto dos concursos - Vinícius Oliveira - MPU/2013!
    Paz de Cristo!
  • Caro Tiago,

    Nas palavras de Kaplan & Norton:

    "As organizações podem desdobrar o modelo de gestão do Balanced Scorecard e
    Mapas Estratégicos de cima para baixo ou de baixo para cima, mas, no final das
    contas, os relatórios, as análises e as decisões devem fluir em ambas as direções.". (Pg. 215)

    Concordo que, para fins de concurso, o que disse o Prof. Vinícius deva valer para 99,99% das questões, especialmente para a presente, tendo em vista que o encunciado falou claramente em elaboração de um Mapa Estratégico, e não em sua leitura, análise ou interpretação.

    Porém, para quem possa desejar um estudo mais profundo da matéria (o que talvez não seja indicado para fins de concurso), não considero que seja correto "cravar" que exista esta ordem de perspectivas, uma vez que os próprios autores admitem que o BSC e o Mapa Estratégico podem ser desdobrados de baixo para cima ou vice-versa.

    Além disso, como diz o Prof. Vinícius em seu comentário, "É importante fixar que o BSC é aplicável ao setor público (lógico, com adaptações)". Essas adaptações podem incorrer, por exemplo, na inclusão/supressão/modificação das perspectivas de análise. Ou seja, um mapa pode ter 2, 3 ou 10 perspectivas de análise, não necessariamente as quatro apresentadas.

    Vide exemplos da vida real:

    http://www.tst.jus.br/en/aprenda-a-ler-o-mapa

    http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=1079

    Enfim, só queria enriquecer um pouco mais a discussão. Peço desculpa caso tenha complicado mais do que esclerecido.

    Abraço.

    KAPLAN, Robert e NORTON, David, Alinhamento, Editora Campus, Rio de Janeiro - 2006.
  • Sua construção é de cima para baixo, Financeira; Cliente; Processo Interno; e Aprendizagem e Crescimento. 

    Fonte: 
    http://www.foconoconhecimento.com/2013/10/balanced-scorecard-bsc.html
  • Pessoal, um ponto importante também é em relação à adaptação do BSC às instituições públicas (PALUDO, pg. 211, Administração Pública - Teoria e questões - 2ª ed):


    Conforme Paludo, "embora Kaplan e Norton tenham sugerido um modelo para o setor público, até o momento não foi padronizado um modelo de BSC para a área pública: o que existem são diversos modelos semelhantes sendo adaptados à realidade de cada ente público." [...]

    "Quanto às perspectivas utilizadas, os próprios Kaplan e Norton (1997) sugerem que as perspectivas do BSC devem funcionar como modelo e não como camisa de força. Assim, é possível alteral ou inserir perspectivas de acordo com a natureza e função social de cada ente público."

    "mas algumas questões já podem ser definidas. A mudança aqui é em relação à perspectiva mais importante: no meio público o cumprimento da MISSÃO INSTITUCIONAL é a principal perspectiva, e deve estar no topo do BSC."


    "BSC PERSPETIVA MAIS IMPORTANTE:

    - INICIATIVA PRIVADA: FINANCEIRA

    - ENTES PÚBLICOS: CUMPRIMENTO DA MISSÃO"


    Então vamos nos atentar caso a questão aborde o âmbito público!  Boa sorte!



  • Veja o que fala o livro do Kaplan e Norton na perspectiva processos internos:

    "Empresas normalmente desenvolvem seus objetivos e medidas para esta perspectiva após formulá-los para as perspectivas cliente e financeira. Essa sequencia habilita a empresa a focar suas métricas de processos de negócio internos naqueles processos que irão entregar os objetivos estabelecidos para os clientes e stakeholders."
    Fonte:http://br.groups.yahoo.com/neo/groups/administracaogeralepublica/conversations/topics/4091

  • Em termos práticos, o que vai funcionar para a Fundação Copia e Cola é saber que existe uma sequência do topo até a base: 
    1º é a Financeira;
    2º Cliente;
    3º Processos internos;
    4º Aprendizagem e crescimento;
    Elaborando mais, o CESPE já perguntou se existe relação de causa e efeito entre eles e julgou que sim. A Aprendizagem e crescimento favorecem os processos internos que melhoram a satisfação dos clientes que aumenta o lucro.
    Espero ter ajudado! Bons estudos!
  • Galera, desculpem a ignorância, mas necessito de auxílio:
    Ficou claro que a CONSTRUÇÃO/ELABORAÇÃO do mapa (como dito no início da questão) ocorre de cima para baixo, na seguinte sequência: FINANCEIRA/CLIENTES/PROCESSOS INTERNOS/APRENDIZAGEM; Contudo, no término da questão, é dito que terá como primeira perspectiva NA BASE do mapa processos internos; ora, como foi dito BASE, acredito que seja a APRENDIZAGEM e não FINANCEIRA, como suponho ter deduzido de alguns comentários abaixo. Se alguém puder ajudar, agradeço.

  • A primeira perspectiva é a financeira. Veja a ordem:

    1. Financeira

    2. Clientes

    3. Processos internos

    4. Aprendizado e crescimento

     

    Ponto do Concursos Professor Vinicius Oliveira Ribeiro

  • Só para completar as informações já postadas, a questão relata sobre perspectivas, logo mapa estratégico NÃO é uma perspectiva e sim um componente do BSC.

  • Todos comentários ficaram restritos às perspectivas do BSC. Vejam que a questão é sobre MAPA ESTRATÉGICO, logo a ordem é a seguinte:1 - Aprendizado e crescimento2 - Processos Internos3 - Clientes4 - Financeiros

  • Outra questão CESPE:

     

    Q354880 - Na elaboração de um mapa estratégico em que seja utilizado o modelo clássico proposto pelos criadores do balanced scorecard, deve-se encontrar, na base do mapa, quando do estabelecimento da relação de causa e efeito, a perspectiva inovação e aprendizado. CERTO

     

     

    A ordem é:

     

                    FINANCEIRA
               C  L  I  E  N  T  E  S
          PROCESSOS INTERNOS
    Inovação/Aprendizado/Crescimento

  • Balanced Scorecard é uma ferramenta de controle estratégico. Que trabalha em quatro perspectivas:

     

    - financeira

    - clientes

    - processos internos

    - aprendizado e conhecimento

     

    Macete:

    APRENDI c/ o CLIENTE sobre o PROCESSO FINANCEIRO do BSC.

  •                        FINANCEIRA
                      C  L  I  E  N  T  E  S
                   PROCESSOS  INTERNOS
    INOVAÇÃO / APRENDIZADO / CRESCIMENTO 

     

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

     

     

    (Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2, 4, e 5)

     

    No que concerne ao BSC (balanced scorecard), que é uma ferramenta da administração que permite à organização focar as estratégias para o sucesso no longo prazo, assinale a opção correta.

     

    d) De acordo com Kaplan e Norton, a estratégia empresarial se conecta ao conceito de BSC, traduzindo missão, objetivos e planos por meio dos segmentos finanças, clientes, processos internos e crescimento.(CERTO)

  • Mnemônico: FINAL DA COPA PORTUGAL E ARGENTINA. (Financeiro, Cliente, Processos Internos, Aprendizagem e Crescimento).

  • O mapa estratégico é um diagrama que ilustra a relação de causa e efeito que existe entre os objetivos estratégicos de uma organização. Na base do mapa estratégico temos a perspectiva de aprendizado e crescimento e não a de processos internos.

    Gabarito: Errado


ID
965215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue os itens que se
seguem.

Considere que um gestor deva resolver um problema estruturado. Nesse caso, ele deverá tomar uma decisão sob incerteza, uma vez que conhecerá as variáveis, mas não poderá se assegurar quanto às consequências de determinada ação.

Alternativas
Comentários
  • Os problemas estruturados estão relacionados às decisões programadas, ou seja, são problemas que ocorrem com uma certa frequência e já possuem uma solução pré-estabelecida para eles, no entanto, essa previsibilidade não assegura a solução do problema, gerando incertezas quanto às consequências da ação.
  • GABARITO DA BANCA: C. CABE RECURSO. A questão está errada. Segundo Chiavenato, problemas estruturados podem ser perfeitamente definidos, pois suas variáveis são conhecidas. Sendo assim, a incerteza ocorrerá em um problema NÃO ESTRUTURADO.
    Professor: Wendell Léo
  • De acordo com Chiavenato, em seu livro Administração Geral e Pública, página 75; os problemas estruturados são:

    Aqueles que podem ser perfeitamente definidos, pois suas principais variáveis - como estados da natureza, ações possíveis e possíveis consequências - são conhecidas. O problema estruturado pode ser subdividido em três categorias: 
    Decisões sob certeza: as variáveis são conhecidas e a relação entre as ações e suas consequências é determinística;
    Decisões sob risco: as variáveis são conhecidas e a relação entre a consequência e ação é conhecida em termos probabilísticos;
    Decisões sob incertezas: as variáveis são conhecidas, mas a probabilidade para avaliar a consequência de uma ação são desconhecidas ou não são determinadas com algum grau de incerteza.

    Gabarito certo.
  • Problemas estruturados são aqueles que podem ser perfeitamente definidos, pois suas variáveis e seus objetivos são conhecidos. Na questão, se o gestor não está seguro quanto as consequências, o problema estruturado é do tipo que leva a uma decisão sob incerteza. As variáveis são conhecidas, mas as probabilidades para determinar a consequência de uma ação são desconhecidas ou não podem ser determinadas com algum grau de certeza. Problemas estruturados podem ser divididos em: decisão sob certeza (A decisão conduz a um resultado específico.), decisão sob risco (as variáveis são conhecidas e a relação entre a ação e a consequência é conhecida em termos probabilísticos) e decisão sob incerteza (as variáveis são conhecidas, mas as probabilidades para determinar a consequência de uma ação são desconhecidas ou não podem ser determinadas com algum grau de certeza).
  • Olá pessoal ( 7/08/2013):

    Esta questão foi ANULADA conforme gabarito definitivo postado no site do CESPE.

  • A assertiva foi mal elaborada podendo induzir o candidato ao erro.
    Poderíamos reescrevê-la da seguinte forma:
    Considere que um gestor deva resolver um problema estruturado.  Ele conhecerá as variáveis e, caso não possa se assegurar quanto às consequências de determinada ação, deverá tomar uma decisão sob incerteza.
  • Questão foi anulada, segue a justificativa do CESPE:
    Na redação do item, onde se lê “problema estruturado”, seria “problema não estruturado”, o que gera ambiguidade que
    impossibilita seu julgamento objetivo. Dessa forma, opta-se pela anulação do item.
  • Alguém sabe como funcionam as atualizações? 
    Existem vários pedidos de atualização para questão anulada e até hoje continua assim...
  • não basta somente afirmar que foi anulada, tem que mostrar a fonte.

    conhecimentos específicos (questão 62)
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANS_13/arquivos/ANS13_001_01.pdf

    gabarito
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANS_13/arquivos/Gab_definitivo_ANS13_001_01.PDF

    justificativa
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANS_13/arquivos/ANS_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITOS.PDF
  • Gabarito preliminar: Certa


    Gabarito Final: Anulada


    Justificativa da banca:


    [Na redação do item, onde se lê “problema estruturado”, seria “problema não estruturado”, o que gera ambiguidade que impossibilita seu julgamento objetivo. Dessa forma, opta-se pela anulação do item. ]


    OBS: os links estão no comentário de Silas Sales.




ID
965218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue os itens que se
seguem.

Em uma análise SWOT, o baixo número de especialistas em regulação de saúde suplementar é considerado uma ameaça.

Alternativas
Comentários
  • Análise SWOT ou Análise FOFA ou PFOA (Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

    A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.

    Análise SWOT - FOFA - FFOA
    Diagrama SWOT

    O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

  • Neste caso seria uma fraqueza, pois trata-se do ambiente interno da organização.
  • Neste caso, considerando a questão:
    ...o baixo número de especialistas em regulação de saúde suplementar é considerado uma ameaça;
    Do ponto de vista que estamos nos referindo à organização, logo ambiente interno,
    a afirmativa está errada.

    Pois, a análise SWOT verifica dois ambientes distintos:

    Ambiente Interno: Forças e Fraquezas:
    (considerando a estrutura da organização em todos os seus setores, pessoal, equipamentos, instalação,....);

    Ambiente Externo: Ameaças e Oportunidades:
    (considerando todos os aspectos que envolvem e/ou afetam o organização, no ambiente em que ela está inserida sejam concorrentes, governos, estrutura e malha rodoviária, portos,......)

     
  • "Ambiente Interno

    Strenghts - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

    Weaknesses - Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes.

    Ambiente Externo

    Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa.

    Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa".

    (disponível em: <
    http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT>. Acesso 13 ago 2013)

  • Do ponto de vista de recrutamento e seleção, vc pode ter poucos profissionais especializados na área dentro do mercado, daí seria realmente uma ameaça, pois é externo a organização.
    Pensei dessa forma...vendo o comentário dos colegas, concordo. De toda forma, achei a questão mau formulada. 
  • Quando o tema é análise SWOT temos que levar em consideração os seguintes aspectos:
    - É uma ferramenta utilizada na fase de diagnóstico do PLANEJAMENTO
    - Através desta análise, os PONTOS FORTES  E FRACOS da organização serão considerados. Além, é claro, de AMEAÇAS e OPORTUNIDADES.
    - P.FORTES/FRACOS -  são do microambiente, internas e por isso controláveis
    - AMEAÇAS/OPORTUNIDADES - são do macroambiente, externas e por isso incontroláveis
  • Concordo com a Larissa.

    Não está bem especificado se é uma condição interna ou externa.

  • Do ponto de vista de quem?


  • Realmente a questão foi mal formulada, mas o meu raciocínio foi para o concurso prestado que é o da ANS, é como se eu tivesse analisando dentro da ANS.

  • Do ponto de vista interno (aplicando a análise SWOT à ANS): uma fraqueza 

    Do ponto de vista externo (aplicando à análise SWOT aos planos de saúde): uma oportunidade  =)

  • Sobre os pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades, Oliveira (2005, p. 90) considera:
     “Os pontos fortes e fracos compõem a análise interna da empresa, enquanto as oportunidades e ameaças compõem sua análise externa. Os pontos fortes e fracos representam as variáveis controláveis, enquanto as oportunidades e as ameaças representam as variáveis não controláveis pela empresa. Fica evidente que o problema maior  são as variáveis sobre as quais não se tem controle”.

    De acordo com Kotler (2000), A Análise SWOT: compreende a etapa do diagnóstico que é verificar a real situação em que se encontra a organização. A sigla SWOT, também às vezes chamadas de TOWS, caracteriza-se como forma útil para ajudar as organizações a identificar os fatores externos e internos.

    Simultaneamente à análise do ambiente externo deve ocorrer a análise do ambiente interno, que tem como objetivo a identificação dos pontos fortes e fracos da organização (MAXIMIANO, 2008).

    Em CHIAVENATO (2003), a análise do ambiente interno é: “Um esforço sistêmico e metódico de ampliação do conhecimento dos elementos da Organização e do sistema em que ela está situada.”

  • Gabarito: ERRADO

    Contextualizando a questão: a matriz SWOT está inserida no âmbito do planejamento estratégico do processo administrativo, veja em negrito onde vc está na matéria: Planejamento, Organização, Direção, Controle.

    Como os colegas já evidenciaram, há sim uma certa ambiguidade na interpretação. Como o comando da questão tbm definiu expressamente o parâmetro da análise baseada na instituição, eu fico com o posicionamento de que o baixo número de especialistas é uma ameaça à organização.

    Bons Estudos!

  • Questão muito mal formulada!!! A questão se refere a um baixo número de profissionais dentro da organização ou no mercado? É um detalhe importante para o enunciado. 

  • É um aspecto interno e ruim, logo é um ponto fraco. Se fosse externo, seria uma ameaça.

  • Gente, não confundir! É simples assim: fraqueza e fortaleza são pontos internos! Especialista é ponto interno! Ameaças e oportunidades são pontos externos! Não esquece não!

  • Fraquezas e Fortalezas= pontos Internos("FeF"- são INTERNOS-)

    Ameaças e Oportunidade= pontos Externos( Ñ se inicia com F é = Externo)

  • Nesse caso será uma fraqueza da organização e não uma ameaça por ser uma manifestação exclusivamente interna da organizacao.

  • Faltou o ponto de partida, não tenho como analisar.

  • Eu até sei o conceito. Entretanto, a questão está muito mal formulada! Se utilizasse a frase "em uma organização..." talvez ajudasse a responder com mais certeza...

  • Errei achando que ele tava falando em relação ao mercado!!!!!

    Não fica claro ao ler a questão!!!!

  • Análise de SWOT: ambiente interno (pontos fortes e pontos fracos), ambiente externo (oportunidades e ameaças).
    O problema da questão é que não dá para identificar a que ambiente a banca está se referindo (interno ou externo): é possível ter um número baixo de especialistas em regulação de saúde suplementar tanto no ambiente interno (o que representa uma fraqueza e não uma ameaça, o que falseia a questão) quanto no ambiente externo (o que representa uma ameaça, e torna a assertiva verdadeira). 
    No ambiente interno, o número baixo de especialistas em regulação de saúde suplementar representa uma fraqueza ou ponto fraco, porque pode limitar a atuação da agência reguladora. No ambiente externo, pode representar uma ameaça, por limitar a possibilidade de a agência recrutar/selecionar a quantidade de especialistas necessária à sua plena atuação.
    Dessa forma, errar ou acertar a questão dependeu muito mais de sorte em acertar à qual ambiente estava se referindo a banca, do que mesmo de ter o conhecimento sobre o assunto.  

  • questão incompleta tem que chamar a Mãe Diná para saber se a banca está falando de um contexto interno ou externo. Falta de respeito aos estudantes - tinha que anular essa porcaria

  • Questão FDP e DÚBIA.


    "baixo número de especialistas em regulação de saúde suplementar".... mas, ONDE? 


    Se você pensar na perspectiva do MERCADO PROFISSIONAL, é uma ameaça;


    Se você pensar na perspectiva da ANS, é uma fraqueza;


  • Uma dica, eu pelo menos acerto as questões sempre colocando a abordagem interna quando a banca não define. Logo baixo n. de especialistas na empresa ou na ANS.

  • OBSERVAÇÃO AO COMENTÁRIO

    "Questão FDP e DÚBIA.

     

    "baixo número de especialistas em regulação de saúde suplementar".... mas, ONDE? 

     

    Se você pensar na perspectiva do MERCADO PROFISSIONAL, é uma ameaça;

     

    Se você pensar na perspectiva da ANS, é uma fraqueza"

     

    Colega, é ERRADO pensar assim.

     

    Quando se fala em ambiente INTERNO, não se está falando do espaço geográfico da empresa, mas do seu campo de atuação.

     

    Muita gente confunde isso. O que caracteriza um fator ser ponto forte ou fraco é  o poder de a empresa CONTROLÁ-LO ou não.

     

    Mesmo que os especialistas em regulação fossem no MERCADO PROFISSIONAL, como você questiona, a empresa PODE CONTROLAR, seja recrutando de outra forma (inclusive do exterior) ou até mesmo investindo em capacitação profissional.

     

    Carência de pessoal é um fator controlável, por isso é INTERNO. A questão não é o fato de os especialistas pertencerem ou não aos quadros da ANS (no caso da questão).

     

    Cuidado com as decorebas!

     

    valewww

  • Interpretei assim.

    Como regulação é função do Estado, e não dos particulares, não iremos encontrar "especialistas em regulação de saúde suplementar" atuando na iniciativa privada e exercendo essa atividade independentemente. O especialista torna-se especialista quando passa no concurso. Pelo fato do quadro de pessoal do órgão de saúde dispor de poucos cargos de especialista, trata-se então de ambiente interno. Sendo ambiente interno, trata-se de fraqueza.

  • Não é uma ameaça e sim ponto fraco

  • TRABA-SE DE UM PROBLEMA INTERNO DA EMPRESA, MAIS PRECISAMENTE DO RH. LOGO, SERÁ UM PONTO FRANCO/FRAQUEZA.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

     

     

    O fator determinante para se saber se um ponto é interno ou externo é a possibilidade ou não de intervenção. Haja vista que o cargo em questão é próprio da ANS e que é ela mesma quem capacita os candidatos aprovados através de curso de formação, a escassez desse profissional é um ponto fraco. Também é importante, para esse entendimento, lembrar que o requisito do cargo é formação superior em qualquer área de formação. Suponhamos que exigisse uma formação específica que nem mesmo existe no Brasil ainda; nesse caso, poderia haver controvérsia. Contudo, o fato é que o que não falta no Brasil, hoje, é gente com diploma de nível superior em alguma área. Enfim, a banca está corretíssima

     

    (EDITAL ANS2013)

    CARGO 2: ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR

    REQUISITO: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC)

    [...]

    15 DA SEGUNDA ETAPA DO CONCURSO – CURSO DE FORMAÇÃO (SOMENTE PARA O CARGO DE ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR)

  • Em uma análise SWOT, o baixo número de especialistas em regulação de saúde suplementar é considerado uma FRAQUEZA, ou seja, uma variável interna.

    Análise SWOT >>>> F O F A

    FORTALEZAS: variável interna | controlável

    OPORTUNIDADES: variável externa | não controlável

    FRAQUEZAS: variável interna | controlável

    AMEAÇAS: variável externa | não controlável

    ______________________________________________________

    Fortaleza + Oportunidade ---> estratégia de DESENVOLVIMENTO

    Fortaleza + Ameaça ---> estratégia de MANUTENÇÃO

    Fraqueza + Oportunidade ---> estratégia de CRESCIMENTO

    Fraqueza + Ameaça ---> estratégia de SOBREVIVÊNCIA

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque o baixo número de especialista (funcionário) é uma fraqueza, que é controlável, ambiente interno. Portanto, questão errada.

  • Alguns comentaram que seria INTERNO porque é a ANS que capacita os funcionários, então seria uma falha dela = fraqueza e que isso é CONTROLÁVEL.

    Pessoal, olhem o comando da questão! Em algum momento é citado o nome ANS? Caso não, o que vocês estão falando é uma extrapolação bizarra que só serve para essa questão. Ela falou sobre SWOT de forma totalmente genérica.


ID
965221
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue os itens que se
seguem.

A cooptação é uma estratégia que visa transformar concorrentes potenciais em aliados e fornecedores de bens e serviços, com base no estabelecimento de alianças.

Alternativas
Comentários
  • O termo cooptação indica uma fusão, junção, união ,istoé, a aceitação no grupo dirigente da organização de representantes de outras organizações com as quais mantém interdependência ( bancos, instituições financeiras, fornecedores,credores, investidores )
  • 2.2.2.1 Criação de valor através da Cooptação
    Cooptação é o tipo de aliança em que transforma concorrentes potenciais em aliados e fornecedores de bens e serviços complementares que permitem que novos negócios se desenvolvam. Os potenciais rivais são neutralizados através da aliança e é criada uma economia de rede em favor da coalizão.
     
    https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/87106/224589.pdf?sequence=1
  • ATO OU EFEITO DE COOPTAR:
    agregar, associar.

    Atrair (alguém) para seus objetivos.
    Escolher ou unir-se a (alguém), como companheiro, parceiro ou cúmplice, para um empreendimento ou ação conjunta.
  • TRADUZINDO OS COMENTARIOS ANTERIORES
    GABARITO: CERTO
  • Segundo Chiavenatto, pag. 304, TGA, 7ª Ed, onde diz:

    "Cooptar é um processo para absorver novos elementos estranhos na liderança ou no esquema de tomada de decisão de uma organização, como um recurso para impedir ameaças externas à sua estabilidade e existência".
    Essa prática pode ser usada nas áreas de MKT, Bancos, Seguradoras, Rádios e TV´S, Clubes Esportivos:Exs: Emissoras de TV´S que buscam nos seus concorrentes profissionais que se destacaram como os responsáveis pelos melhores índices de audiência, ou até mesmo clubes esportivos que trazem ao seu quadro jogadores ou técnicos ainda com um contrato vigente com outro clube.Cooptar faz parte da Política Estratégica de uma empresa.

    GABARITO: CERRTOOO.
  • ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS

     

       - ESTRATÉGIA: MANIPULAR.

       - TÁTICA:

                     COOPTAR: Ex. Importar pessoas Influentes.

                     INFLUENCIAR: Ex. Moldar valores ecritérios.

                     CONTROLAR: Ex. Dominar públicos eprocessos institucionais.

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • cooptação ..... fiquei na dúvida do significado .....

  • CHIAVENATO:

     

    ''Cooptação ou coopção. É um processo para absorver novos elementos estranhos na liderança ou no esquema de tomada de decisão de uma organização, como um recurso para impedir ameaças externas à sua estabilidade ou existência. Por meio de cooptação, a organização traz para dentro de si elementos vindos de outras organizações potencialmente ameaçadoras para compartilhar seu processo político de tomada de decisões e afastar possíveis retaliações. A cooptação é a aceitação de representantes de outras organizações pelo grupo dirigente de uma organização. Ajuda na integração de partes heterogêneas de uma sociedade complexa e limita a arbitrariedade da organização na escolhá dos seus objetivos.''

     

    LEMBREI-ME DOS BANCOS CREDORES E DAS INSTITUIÇÕES FIANCEIRAS. REDUZIR AS TAXAS PARA ATRAIR OS CLIENTES DE OUTROS BANCOS.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Cooptação ou coopção.

    É um processo para absorver novos elementos estranhos na liderança ou no esquema de tomada de decisão de uma organização, como um recurso para impedir ameaças externas à sua estabilidade ou existência. Por meio de cooptação, a organização traz para dentro de si elementos vindos de outras organizações potencialmente ameaçadoras para compartilhar seu processo político de tomada de decisões e afastar possíveis retaliações. A cooptação é a aceitação de representantes de outras organizações (como bancos credores ou instituições financeiras) pelo grupo dirigente de uma organização. Ajuda na integração de partes heterogêneas de uma sociedade complexa e limita a arbitrariedade da organização na escolhá dos seus objetivos.


    Coalizão 

    Refere-se à combinação de duas ou mais organizações para alcançar um objetivo comum. Trata-se de uma forma extrema de condicionamento ambiental dos objetivos de uma organização. Duas ou mais organizações agem como uma só em relação a determinados objetivos, principalmente quando há necessidade de mais apoio ou recursos que não são possíveis para cada organização isoladamente. A coalizão exige o compromisso de decisão conjunta de atividades futuras e, assim, limita decisões arbitrárias ou unilaterais. É uma forma de controle social.
     

    fonte: Idalberto Chiavenato - Teoria Geral da Administração - 7-Ed

    --------


ID
965224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue os itens que se
seguem.

A organização que utiliza a administração por objetivos terá como resultados uma hierarquia de objetivos que liga objetivos de um nível a outro; pois o método de trabalho funciona simultaneamente de cima para baixo e de baixo para cima.

Alternativas
Comentários
  • A administração por objetivos funciona de forma cruzada ou aberta, de todas as direções para todas as direções.
    Professor: Wendell Léo
  • Gabarito: certo;

    Fixação de Objetivos

    A "Administração por Objetivo é um modelo de administração por meio do qual todas as gerências de uma organização estabelecem metas para suas administração".


    Hierarquia de Objetivos

    Objetivos estratégicos: São Os chamados objetivos organizacionais, ou seja, objetivos amplos e que abrangem a organização como uma totalidade. Suas características básicas são: globalidade e longo prazo.

    Objetivos táticos: São os chamados objetivos departamentais, ou seja, objetivos referentes a cada departamento da organização. Suas características básicas são: ligação com cada departamento e médio prazo.

    Objetivo Operacionais: São objetivos referentes a cada atividades ou tarefas. Suas características básicas são detalhamento e curto prazo.

    Para que a hierarquia de objetivos possa ser equilibrada, são necessários os seguintes cuidados:

    ---Os objetivos devem traduzir as aspirações fundamentais da empresa. ---Devem fazer com que todos os órgãos da empresa contribuam com uma parcela de esforço geral. ---Devem levar em conta a necessidades de várias alternativas para sua execução, assim como a relativa eficiência e o custo de cada uma delas. ---Devem ser comunicados a todos os interessados para que cada qual compreenda as metas da respectiva função e suas relações com os objetivos fundamentais da empresa. ---Devem ser periodicamente reexaminados e reformulados, para serem atualizados de acordo com a mudança das condições do mercado.
    fonte: http://amigonerd.net/humanas/administracao/apo-administracao-por-objetivos
  • Para uma administração por objetivos eficaz, é necessário que tanto os empregados como os gerentes aceitem os objetivos e compreendam o que precisam fazer na organização para alcançá-los. Assim, o método de trabalho deve abranger os três níveis (estratégico, tático e operacional), pois somente dessa maneira a organização será capaz de alcançar os resultados que determinou.

    Gabarito: Correta.
  • Benefícios da APO

    Para Chiavenato (1999, p. 271), “A administração por Objetivos (APO) é um estilo de administração que enfatiza o estabelecimento conjunto de objetivos tangíveis, verificáveis e mensuráveis”.

    Nesse contexto, Chiavenato (1999, p. 275) elucida que:
    A grande vantagem da APO é a conversão dos objetivos organizacionais em objetivos específicos para as unidades organizacionais e os indivíduos. A APO operacionaliza o conceito de objetivo por provocar um processo de cascata de cima para baixo através da organização. Todos os objetivos gerais da organização são transladados em objetivos específicos para cada nível inferior – como divisional, departamental, individual. Para que as unidades mais baixas participem conjuntamente do estabelecimento de seus próprios objetivos, a APO funciona simultaneamente de cima para baixo e de baixo para cima. O resultado é uma hierarquia de objetivos que liga objetivos de um nível a outro com aqueles que estão nos níveis inferiores.
  • Na Administração por Objetivos(APO) pode ocorrer a operacionalização da estratégia no dia-a-dia da organização, entretanto os objetivos estabelecidos devem ser de comum acordo entre superior e subordinado...e não unilaterais. O método de trabalho funciona simultaneamente de cima para baixo e de baixo para cima.(Top-Down  e  Bottom-Up)


    Gabarito:CERTO


    Bons estudos

  • CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS / POR RESULTADOS:

     

        - ESTABELECIMENTO CONJUNTO DE OBJETIVOS ENTRE GERENTE E SEU SUPERIOR

        - ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS PARA CADA DEPARTAMENTO OU POSIÇÃO.

        - INTERLIGAÇÃO ENTRE VÁRIOS OBJETIVOS DEPARTAMENTAIS.

        - ÊNFASE NA MENSURAÇÃO E NO CONTROLE DE RESULTADOS.

        - CONTÍNUA AVALIAÇÃO E REVISÃO E RECICLAGEM DOS PLANOS.

        - PARTICIPAÇÃO ATUANTE DAS AGÊNCIAS E DOS SUBORDINADOS.

        - APOIO INTENSIVO DO STAFF.

     

     

    O MÉTODO É ASCENDENTE E DESCENDENTE; PORQUE OS OBJETIVOS, DE CADA DEPARTAMENTE, ESTÃO INTERLIGADOS!

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

     

    Curiosidade: A APO constitui o modelo administrativo identificado com o espírito pragmático (voltado para objetivos práticos) e democrático (envolve gerentes e subordinados).

  • Para melhorar o processo de planejamento, Peter Drucker passou a propor um novo modelo – a Administração por Objetivos. De acordo com ele, a ideia é o envolvimento de todos os membros organizacionais no processo de definição dos objetivos. Na Administração por Objetivos – ou APO – o planejamento não teria um caráter de “cima para baixo”, com os diretores de cúpula impondo metas e objetivos aos subordinados, mas, sim, um processo de “baixo para cima”. 


    Nesse modelo, os objetivos são estabelecidos de comum acordo entre os chefes e os subordinados de cada órgão. Isso seria mais adequado a um ambiente mutável e dinâmico e no qual os envolvidos diretamente com os problemas teriam uma melhor condição de tomar as decisões e ter acesso a
    dados e informações. O conceito parte da premissa de que, se os subordinados “comprarem” a ideia e negociarem os objetivos, estarão mais  comprometidos com o atingimento dos mesmos.

    Fonte: Rennó, Rodrigo. Administração geral para concursos / Rodrigo Rennó. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  • Não vamos estabelecer uma meta. Vamos deixar a meta aberta. Mas quando atingirmos a meta, dobraremos a meta. 

     

    Foi assim que eu entendi essa questao.

  • A Dilma estava certa kkkkk

ID
965227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de organização e direção, julgue o item a seguir.

A departamentalização do atendimento por grandes instituições, pequenas instituições e clientes é uma estratégia que apresenta como desvantagem a dificuldade de organização.

Alternativas
Comentários
    • departamentalização por funções da empresa tem como vantagens a especialização de tarefas, visando um uso de recursos especializados mais concentrados, levando a uma satisfação dos funcionários maior. Porém uma grande concentração de recursos e especialização do trabalho afeta a visão de conjunto na organização, podendo gerar uma comunicação deficiente e uma insegurança quando ocorre um crescimento notável na organização;
  • Assertiva correta.

    A departamentalização pode ser:

    1- Por função 
    2- Por produto ou serviço 
    3- Por território 
    4- Por cliente 
    5- Por processo 
    6- Por projeto 
    7- Matricial 
    8- Mista

    O exemplo é a departamentalização por cliente, que consiste em agrupar as atividades de tal modo que elas focalizem um determinado uso do produto ou serviço. A Departamentalização de cliente é usada principalmente no grupamento de atividade de vendas ou serviços.

    As lojas de departamentos, por exemplo, podem ter uma seção para o grupo dos catorze aos vinte anos, uma seção para gestantes ou uma seção de roupas masculinas sociais, sem mencionar os departamentos para bebês e  crianças. Em cada caso, o esforço de vendas pode concentrar-se nos atributos e necessidades especificas do cliente.

    A principal vantagem da Departamentalização de cliente é a adaptabilidade uma determinada clientela. 
    As desvantagens são: ? Dificuldade de coordenação, subutilização de recursos e concorrência entre os gerentes para concessões especiais em benefício de seus próprios clientes.
  • Gabarito: certa

    Desvantagens
    : Existem também muitas desvantagens na abordagem funcional.

    Entre elas podemos dizer:

    A responsabilidade pelo desempenho total está somente na cúpula.

    Cada gerente fiscaliza apenas uma função estreita

    O treinamento de gerentes para assumir a posição no topo é limitado.

    A coordenação entre as funções se torna complexa e mais difícil quanto à organização em tamanho e amplitude.

    Muita especialização do trabalho.

     

    Vantagens: As vantagens principais da abordagem funcional são:

    • Mantém o poder e o prestígio das funções principais

    • Cria eficiência através dos princípios da especialização.

    • Centraliza a perícia da organização.

    • Permite maior rigor no controle das funções pela alta administração.

    • Segurança na execução de tarefas e relacionamento de colegas.

    • Aconselhada para empresas que tenham poucas linhas de produtos.

    fonte:

    http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Departamentalizacao.pdf

  • Olá pessoal ( 7/08/2013):

    Esta questão foi ANULADA conforme gabarito definitivo postado no site do CESPE.

  • Era pra ser anulada mesmo. Coordenação é uma coisa, organização é outra. Departamentalização por clientes dificulta a coordenação, uma vez que criados outras "divisões" com recursos próprios, mas com a necessidade de atingir objetivos globais, dando mais trabalho aos gestores de níveis mais altos. Mas em relação a organização, isso deve ser levado como um fator positivo em relação à departamentalização por clientes, uma vez que as divisões passam a tratar de forma particular clientes de perfis diferentes, criando atendimentos especializados, gerando organização.

  • "A departamentalização do atendimento por grandes instituições, pequenas instituições e clientes é uma estratégia (...)"

    Os elementos que cumprem a função de adjunto adverbial - "grandes instituições", "pequenas instituições" e "clientes" - tornam a assertiva errada, mas a banca provavelmente anulou considerando que os termos poderiam ser tomados no conjunto ("grandes instituições, pequenas instituições e clientes") ou em separado (
    "grandes instituições", "pequenas instituições" e "clientes"), causando dubiedade. 
  • Segue a justificativa do CESPE quanto a anualação da questão:
    A redação do item pode suscitar dubiedade quando menciona a palavra “organização”, quando o correto seria “coordenação”.
    Por esse motivo, opta-se pela anulação do item.
  • Alguem pode por gentileza me sugerir um bom livro de Adm Geral, que nao seja aquela porcaria do Chiavenato?

  • Olá Lester a minha indicação é esta aqui a qual vc pediu é Teoria Geral de Administração- Antônio César Amaru Maximiano ele é muito bom usei ele na faculdade e acho ele bem melhor do que o Chiavenato ( infelizmente tive que usar o do Chiavenato também na faculdade).


ID
965230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de organização e direção, julgue o item a seguir.

Uma organização informal depende, em sua essência, da estrutura desenhada pela empresa, da qual resultam os relacionamentos entre os colaboradores.

Alternativas
Comentários
  • O conjunto de interações e relacionamentos que se estabelecem entre as pessoas denomina-se organização informal, em contraposição à organização formal, que é constituída pela estrutura organizacional composta de órgãos, cargos, relações funcionais, níveis hierárquicos etc. O comportamento dos grupos sociais está condicionado a dois tipos de organização: a organização formal ou racional e a organização informal ou natural.

    A organização informal concretiza-se nos usos e costumes, nas tradições, nos ideais e nas normas sociais. Traduz-se por meio de altitudes e disposições baseadas na opinião e no sentimento. São a expressão da necessidade de “associar-se” e não se modificam rapidamente e nem procedem da lógica: estão relacionadas com o senso dos valores, os estilos de vida e com as aquisições da vida social que a pessoa se esforça por preservar e pela defesa das quais está disposta a lutar a resistir.

    Características da Organização Informal

    A organização informal transcende a organização formal. A organização informal é constituída por interações relações espontâneas, cuja duração e natureza transcendem as interações e relações formais. Enquanto a organização formal está circunscrita ao local físico e ao horário de trabalho da empresa, a organização informal escapa a essas limitações.A organização formal é conduzida pela práticas estabelecidas pela empresa e por uma política empresarial traçada para atingir objetivos da empresa.

  • A organização informal caracteriza-se por ser uma rede de relacionamentos não oficiais, sendo assim, não depende dos relacionamentos derivados da estrutura desenhada pela empresa, o que se identificaria como organização formal.

    Organização Informal: É uma rede de relacionamentos não oficiais.

    Vantagens
    §  Mais Adaptabilidade e Flexibilidade;
    §  Canal de comunicação mais rápido;
    §  Aprendizagem informal.

    Desvantagens:
    §  Boatos, fofocas, conflitos (perda de energia desnecessária);

    (Apontamentos das aulas do Rodrigo Rennó - EVP)
  • Olá pessoal ( GABARITO ERRADO):
    Uma organização informal depende, em sua essência, da estrutura desenhada pela empresa ( Na verdade, não depende pois os relacionamentos são  espontâneos), da qual resultam os relacionamentos entre os colaboradores.

    Segue a definição dos aspectos FORMAIS e INFORMAIS das ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS:
    1)
    ASPECTOS FORMAIS= Visíveis e planejados, pré-determinados ( Ex: Organograma);
    2)
    ASPECTOS INFORMAIS=Invisíveis e "percebidos"; emergem sem planejamento ( Ex: Clima Organizacional);

    Espero ter ajudado pessoal..


  • Claro que a estrutura formal pode influenciar as relaçoes informais. Uma organização com uma cultura aberta e participativa que incentive as relações sociais terá mairoes possibilidades de relações informais do que aquelas que não incentivam esse tipo de relação. 

    Contudo, a essência desse tipo de relação vai muito mais além do que desenhos formais de organização. Fazendo com que a questão esteja errada. 
  • ORGANIZAÇÃO INFORMAL

    Os grupos informais são decorrência da organização social, onde o que prevalece são as relações sociais, crenças e valores individuais, apesar da distância social que às vezes ocorre.

    Em relação à organização informal Chiavenato (2005, p. 162) afirma que “[...] é a rede de relacionamentos e interações que se desenvolve espontaneamente entre as pessoas que ocupam posições na organização formal”.

    Chiavenato (1982), define organizações informais como um conjunto de indivíduos, chamados de grupos informais, dada a sua relativa independência da estrutura formal da organização, uma vez que não eram percebidos nos organogramas oficiais da empresa. Estes grupos são definidos como uma interação espontânea entre pessoas que interagem no meio social da organização e que não possui necessariamente a mesma cadeia de comando e seus membros obedecem a influências do próprio grupo através das lideranças que se estabelecem, ora naturalmente, ora impostas por pessoas através de coações ou repressões diversas.

    “Na organização informal, enfatizam-se as pessoas e suas afinidades, ao passo que, na formal, enfatizam-se as posições oficiais em termos de autoridade e responsabilidade”.*A rede informal surge no decorrer do tempo quando o próprio sistema formal é suplementado. Ela se baseia nas relações sociais intra-organizativas e é uma  forma mais rápida de atender a demandas mais urgentes e instáveis. 

    ORGANIZAÇÃO FORMAL

    Os grupos formais são decorrência das relações funcionais, das linhas lógicas, independem das crenças e valores individuais.

    Chiavenato (2005, p. 161) diz que “a organização formal é a organização oficialmente adotada e é geralmente caracterizada pelo organograma e pelos manuais de organização”, ou seja, são os procedimentos que regulam a forma, com o, quando e por quem são desempenhadas as diversas funções aos membros da empresa.

    De acordo com Motta e Vasconcelos (2004, p. 301), a organização formal é “[...] a cultura oficial da empresa as regras, os padrões, os valores e as formas de comportamentos propagadas pelos dirigentes pelos meios de comunicação oficiais”. Sendo assim, ensina aos membros a melhor forma de se comportarem diante as situações.

  • As organizações informais surgem espontaneamente das relações entre os membros da organização. 
    Elas não estão dispostas no organograma da organização.

    Rodrigo Rennó: Administração para Concursos.
  • Sendo curto... organização informal não é desenhada.

    O surgimento dela vem através da interação entre as pessoas.


ID
965233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de organização e direção, julgue o item a seguir.

A valorização da palavra escrita e da formalidade são características de uma organização classificada como cultura de baixo contexto.

Alternativas
Comentários
  • Pra ser sincero, eu nunca ouvi falar disso... Mas encontrei um documento na net no link: http://www.laits.utexas.edu/orkelm/culture/lescantkelmbrazil.pdf

    Baixo Contexto X Alto Contexto
    Ênfase nas regras ou relações pessoais
    Comunicação explícita ou implícita
    Comportamento baseado na regra ou na situação
    Acordos baseados na palavra escrita ou em promessas orais

    Se alguém tiver algo para acrescentar, por favor, dê um alô na minha página! Vlw
  • Encontrei este texto no site que sito abaixo, é condizente com o sentido da pergunta da banca:
    o nível de contexto cultural das pessoas, conceito criado pelo antropólogo Edward T. Hall:
    "O nível cultural de Edward Hall é classificado em duas dimensões: alto contexto cultural e baixo contexto cultural. Culturas de alto contexto - como italianos, latino-americanos, chineses e indianos - colocam grande valor nas relações interpessoais. Culturas de baixo contexto - como americanos, britânicos ou alemães - enfatizam objetividade e lógica. Observa-se que a comunicação não verbal é mais importante em culturas superiores de contexto. Por exemplo, em culturas da alto contexto, o contrato é apenas um ponto de partida para a negociação. Em culturas de baixo contexto, as relações interpessoais são menos importante e o contrato é o exatamente o que significa: um contrato.
     
  • baixo contexto = cultura fraca

    Se é fraca precisa escrever e registrar tudo para formalizar.

  • CULTURA DE ALTO CONTEXTO
    NESTA CULTURA A PALAVRA DE UMA PESSOA É MAIS IMPORTANTE DO QUE UM CONTRATO ASSINADO. 

     

     

    CULTURA DE BAIXO CONTEXTO
    NESTA CULTURA A PRESCRIÇÃO DE UM CONTRATO ASSINADO É MAIS IMPORTANTE DO QUE A PALAVRA DE UMA PESSOA.

     

     

    NOTEM QUE A DIFERENÇA PARA SER ALTA OU BAIXA ESTÁ NA CONFIANÇA DEPOSITADA.

     

     

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO
     

  • Perfeitamente pontuado pelos colegas! cultura fraca = preciso escrever o que você está falando. Cultura forte = acredito na sua palavra.
  • Quanto mais eu respondo a Cespe mas eu sei que nada sei...


ID
965236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de organização e direção, julgue o item a seguir.

A liderança democrática é direcionada para equipes maduras e autônomas, que não necessitam de supervisão constante, possibilitando, assim, maior liberdade aos funcionários para a execução de projetos.

Alternativas
Comentários
  • ESTILOS DE LIDERANÇA : Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, de modo imprevisível para o grupo. Além da tarefa que cada um deve executar, o líder determina ainda qual o seu companheiro de trabalho. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com o debate. A divisão das tarefas fica ao critério do próprio grupo e cada membro pode escolher os seus próprios companheiros de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios. Liderança liberal ou Laissez faire: Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los. Liderança paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o Líder e sua equipe tem relações interpessoais similares às de pai e filho. A Liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento profissional, pois numa relação paternal, o mais importante para o pai é o filho, incondicionalmente. Já em uma relação profissional, o equilíbrio deve preponderar e os resultados a serem alcançados pela equipe são mais importantes do que um indivíduo.
  • gabarito: Errada; É característica da LIBERAL

    NA DEMOCRÁTICA:
    Os líderes participativos ou democráticos descentralizam a autoridade. As decisões participativas não são unilaterais, como no caso do estilo autocrata, pois elas saem da consulta aos subordinados, bem como de sua participação. O líder e seus subordinados atuam como uma unidade social. Os empregados são informados sobre as condições que afetam seu trabalho e encorajados a expressar suas idéias, bem como a fazer sugestões. A tendência geral é no sentido de ampliar o uso das práticas participativas, pois elas são consistentes com os modelos de apoio colegiado do comportamento organizacional.

     fonte:http://www.coladaweb.com/administracao/lideranca-e-poder

    e podemos citar também:

    Bowditch e Buono (2002) acreditam que a liderança é um processo de influência e de poder entre as pessoas, afirmando que não há líder sem seguidor.

    A liderança pode ser considerada como um processo de influência, geralmente uma pessoa, através do qual um indivíduo ou grupo é orientado para o estabelecimento e atingimento de metas. Portanto, a liderança é uma relação entre pessoas através da influência e do poder e são distribuídos de maneira desigual numa base legítima (contratual ou consensual). A liderança não ocorre no isolamento, ou seja, não há líderes sem seguidores. (BOWDITCH; BUONO, 2002, p. 118)



     

  • não entendi o erro da questão.
  • Ana Priscila, o erro da questão é que ela trouxe o conceito de liderança liberal alegando ser liderança democrática, que não se confundem.
  • A questão fala sobre a liderança liberal (laissez-faire) em que o líder da maior liberdade ao subordinado, ficando com função de responder a dúvidas e fornecer recursos para realização das tarefas.
  • Gabarito: errado

    Existem 3 estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal. O conceito da questão refer-se a liderança liberal.

    Apesar de que liderança democrática as equipes são maduras, não há tamaha liberdade como na liderança liberal.
  • ESTILOS DE LIDERANÇA 

    Segundo Chiavenato (2003) as teorias sobre estilos de liderança são teorias que estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados. A abordagem dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder faz, isto é, o seu estilo de comportamento para liderar.
    A teoria mais conhecida refere-se a três estilos de liderança: AUTOCRÁTICA, LIBERAL E DEMOCRÁTICA.

    ·   LIDERANÇA AUTOCRÁTICA,  LIDERANÇA AUTORITÁRIA OU DIRETIVA:
    O líder centraliza as decisões e impõem ordens ao grupo. É o tipo do líder que não aceita opinião do grupo, não entende as necessidades e os problemas das pessoas. No entanto , as pessoas que trabalham juntos são agressivas, não demonstra satisfação em realizar uma tarefa que gosta de fazer, pois são pessoas que trabalham sobre pressão do líder. Onde o mesmo não influencia as pessoas a trabalhar a favor juntos com objetivos de resultados a empresa, criando dentro da sua equipe amigos e parceiros, com espontaneidade, iniciativa para realizar as tarefas. (CHIAVENATO 2004, p. 103).

    Favorece a centralização do poder, promovendo um comportamento dependente e submisso aos membros do grupo, com sentimentos de tensão, frustração e sobre tudo apresenta manifestação de conflito entre membros da equipe. O trabalho somente se desenvolve com a presença física dos líderes, tendo a qualidade do serviço realizado inferior, mas produzindo em grande quantidade, sendo superior aos grupos de liderança democrática (WEBBE, 2005). 

    ·   LIDERANÇA DEMOCRÁTICA, LIDERANÇA PARTICIPATIVA OU CONSULTIVA:
    A autonomia do grupo para decidir e implementar estratégias para resolução dos problemas, para atingir metas, deixando o caráter do líder intervir apenas quando o grupo solicita e necessita de orientações técnicas ou aconselhamento. A liderança democrática apresenta maior qualidade no serviço prestado, mas com menor quantidade de serviços (CHIAVENATO, 1993).

    O líder trabalha junto ao subordinado, ele conduz e orienta a equipe a realizar as tarefas. Mesmo na sua ausência as tarefas são realizadas como se estive-se, o líder democrático ele se comunica espontaneamente e forma grupos de amizades e um bom relacionamento entre sua equipe. (CHIAVENATO 2004, p. 103).

     Segundo Kurcgant (1993), a grande desvantagem do estilo democrático e que a descentralização do poder influência a independência e o descomprometimento dos membros do grupo com os objetivos e medas da organização, ameaçando principalmente os líderes inseguros, cuja competência profissional e desqualificada seja vítima das críticas de seus subordinados. Diante das dificuldades enfrentadas no trabalho questionam a liderança da enfermagem, muitas vezes, quando solicitando o desempenho duplo papel de supervisor ou coordenador do cuidar, não realizando nenhuma das funções com qualidade.

  • ·   LIDERANÇA LIBERAL OU LAISSEZ FAIRE:
    Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los.
    É quando o líder delega as atividades ao grupo, e não faz acompanhamento das tarefas, onde a produção é baixa , pois desperdiçava muito tempo com problemas pessoais, onde as pessoas são muito individualistas e não respeita o líder. (CHIAVENATO 2004, p. 103).

  • Quando li a questão, considerei que estava ligada ao Modelo de Hersey-Blanchard, que aponta os estilos de liderança adequados aos diferentes níveis de maturidade dos liderados. Ele diz que quanto mais maduro o seguidor, menos intenso deve ser o uso da autoridade pelo líder. Dessa forma, o estilo de liderança apropriado a pessoas com competência e motivação (o melhor cenário que o líder pode encontrar) seria o de "delegação".


    O modelo diz que os níveis de maturidade são:
    M1 – As pessoas com este nível de maturidade estão no nível mais baixo da escala, faltando-lhes conhecimento, competências ou confiança para trabalharem sozinhas, e precisam, frequentemente, de ser "empurrados" para continuarem a tarefa.
    M2
    – As pessoas podem querer trabalhar na tarefa mas ainda não têm as competências para a realizarem com sucesso. No entanto, já podem ser questionados e podem procurar, elas mesmo, as respostas.
    M3
    – Aqui as pessoas estão preparadas e querem ajudar nas tarefas. Já possuem mais competências que o grupo anterior mas ainda não se sentem confiantes nas suas capacidades. As pessoas já são encorajadas a apresentarem as suas próprias ideias.
    M4
    – As pessoas estão aptas a trabalharem sozinhas. Têm elevada confiança, competências fortes, e estão comprometidas com a tarefa. Recebem muitas vezes os seus projetos e lideram as suas próprias equipas.


    Então, o estilo de liderança adequado fica:

    M1 - liderança estilo comando
    M2 - liderança estilo venda
    M3 - liderança estilo participação
    M4 - liderança estilo delegação

    Fontes: livro Introdução à Administração, do Maximiano, e site Portal Gestão: http://www.portal-gestao.com/item/7001-o-modelo-hersey-blanchard-como-liderar-eficazmente-os-seus-colaboradores.html



  • Apenas para complementar, uma outra questão menciona os três estilos de liderança, vejam:

    Em uma organização, existem, basicamente, três estilos de liderança: o autocrático, voltado para o líder; o democrático, voltado para o líder e o subordinado; e o liberal, voltado para o subordinado.

    GABARITO: CERTA.

  • ERRADA

    A tentação para marcar CERTO nessa questão é grande em razão da indução do examinador, contudo as expressões-chaves para resolução dessa questão são "[...] é direcionada para equipes maduras e autônomas [...]" e "[...] não necessitam de supervisão constante[...]", depreende-se, portanto; que essas expressões estão claramente vinculadas às equipes autogerenciáveis que Wellins et al (1994, prólogo) fornecem algumas características distintivas delas, quais sejam:  

                     Estão capacitadas a compartilhar diversas funções de gerenciamento e liderança;

                     Planejam, controlam e melhoram os próprios processos de trabalho;

                     Estabelecem os seus próprios objetivos e inspecionam o próprio trabalho;

                     Freqüentemente criam o próprio planejamento e procedem a uma análise crítica do seu desempenho como grupo; 

                     Podem preparar os próprios orçamentos e coordenar o seu trabalho junto a outros departamentos. 

                     Normalmente fazem pedidos de material, mantêm controle de estoque e lidam com os fornecedores. 

                     Freqüentemente são responsáveis por conseguir qualquer treinamento de que necessitem. 

                     Podem contratar os próprios substitutos ou assumir responsabilidades pela disciplina de seus membros. 

                     Elas – e não aqueles que não fazem parte da equipe – são responsáveis pela qualidade de seus produtos ou serviços.

    Dessa forma, conclui-se portanto que a liderança no caso da questão é compartilhada e, portanto, não se vincula à democrática que embora o líder consulte ou participe a equipe cabe a ele a decisão. 

    Informações adicionais sobre o assunto podem ser consultadas em artigo por meio do link abaixo,  mais especificamente a partir da página 58.

    https://www.unimep.br/phpg/bibdig/pdfs/2006/YMRTFYGECXQP.pdf

    Bons estudos!

    Raimundo Santos


  • Item errado. Este item misturou a teoria DEMOCRÁTICA da liderança com a teoria liberal (laissez-faire) da liderança. A abordagem de liderança em que não é necessária supervisão constante é dita LIBERAL.


    FONTE: PONTO DOS CONCURSOS

  • Liderança Liberal ou Laissez-Faire - Neste estilo o líder dá completa liberdade para os subordinados executarem as atividades e tomarem decisões. O líder tem participação mínima e não faz tentativas para regular as ações do grupo.

    Liderança Democrática - Este estilo também é chamado de Liderança participativa e Liderança orientada para pessoas. Aqui o líder esboça as diretrizes e debate com o grupo incentivando a participação de toda a equipe nas decisões. A  autoridade é descentralizada. Maximiano (2008) descreve da seguinte forma o comportamento do líder democrático:


    • Acredita que deve criar um clima em que as pessoas sintam-se confortáveis;

    • Focaliza sua atenção no próprio funcionário ou no grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe;

    • Pede opiniões ou sugestões de decisões, ouve, presta atenção e usa as idéias do grupo;

    • Dedica parte significativa de seu tempo à orientação dos integrantes de sua equipe;

    • É amigável.

    • Apóia e defende os funcionários;

    • Insiste com os integrantes de sua equipe para que aceitem responsabilidades e tomem a iniciativa de resolver problemas.


  • laissez faire ou liberal

  • Na verdade, o estilo de liderança que concede autonomia aos funcionários é o liberal. Questão ERRADA

     

    (CESPE/FUB/TÉCNICO/2013) Liberdade e ausência de direcionamento externo à organização ou ao grupo, prevalência de vontade, ritmo, dinâmica, interesse e autonomia do grupo, uma vez que seus membros têm as competências necessárias para a sua atuação, são características da liderança democrática. E

     

    Conforme CHIAVENATO, na liderança liberal há total liberdade para a tomada de decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder.

  • Errada 

     

    Liderança Liberal ou Laissez-Faire   :)

  • ERRADO

     

     

    A liderança liberal é direcionada para equipes maduras e autônomas, que não necessitam de supervisão constante, possibilitando, assim, maior liberdade aos funcionários para a execução de projetos.    CORRETO

     

    A liderança democrática é direcionada para equipes maduras (não autônomas), que necessitam de supervisão constante, possibilitando, assim, maior influência dos funcionários nas tomadas de decisão.     CORRETO

  • A teoria comportamental se divide em 3 estilos de liderança:

    1) Autocrático: o líder toma as decisões sozinho e é focado em tarefas;

    2) Democrático: conta com sua equipe na tomada de decisões;

    3) LAissez - faire (liberal): a equipe tem total liberdade e a liderança tem somente um papel consultivo.

  • A liderança liberal é direcionada para equipes maduras e autônomas, que não necessitam de supervisão constante, possibilitando, assim, maior liberdade aos funcionários para a execução de projetos.

  • A LIDERANÇA LIBERAL é direcionada para equipes maduras e autônomas, que não necessitam de supervisão constante, possibilitando, assim, maior liberdade aos funcionários para a execução de projetos.

  • Após ver outra questão mencionada no comentário da ISABELLA, puder compreender.

    A liderança DEMOCRÁTICA está voltada para os líderes e subordinados.

    A liderança AUTOCRÁTICA está voltada para os líderes (chefes) apenas.

    A liderança LIBERAL está voltada para os subordinados apenas.

     

  • Estilos de lideranças 

     

    ---> autocrática

    ---> democrática

    ---> liberal

     

    Quando a questão falar em TEORIA X, a liderança exigida será a autocrática, visto que o líder considera seus funcionários preguiçosos e indispostos para o trabalho. Eles precisam ser monitorados e controlados de forma rígida.

     

    De outro modo, quando a questão falar em TEORIA Y, a liderança exigida será a liberal, já que o líder considera seus funcionários aptos ao trabalho.

    Assim, a liderança LIBERAL é direcionada para equipes maduras e autônomas, que não necessitam de supervisão constante, possibilitando, assim, maior liberdade aos funcionários para a execução de projetos.

  • Seria liderança liberal ne

  • Tentou confundir com a liberal.


ID
965239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de organização e direção, julgue o item a seguir.

A organização que adotar a descentralização apresentará maior dificuldade de coordenação de atividades que envolvam alto nível de interdependência.

Alternativas
Comentários
  • Principais Vantagens da Descentralização :

    ·         possibilidade de gerar maior especialização nas diferentes unidades organizacionais;
    ·         menor exigência de tempo nas informações e decisões;
    ·         maior tempo à Alta Administração para outras atividades;
    ·         possibilidade de gerar efeito competitivo, o que pode aumentar a produtividade;
    ·         maior facilidade de definição de objetivos e metas para as unidades organizacionais e as pessoas;
    ·         possibilidade de maior desenvolvimento das pessoas no aspecto administrativo e gerencial;
    ·         possibilidade de maior motivação;
    ·         possibilidade de maior participação;
    ·         possibilidade de atendimento mais rápido às necessidades da empresa e das unidades organizacionais;
    ·         melhor desenvolvimento da capacitação gerencial e profissional;
    ·         tomadas de decisões mais próximas da ocorrência dos fatos;
    ·         diminuição de conflitos entre os vários níveis hierárquicos da empresa; e tendência a maior numero de idéias inovadoras

    Principais Desvantagens :

    ·         inabilidades de quaisquer pessoas em manter observações sobre as modificações das condições locais ou de uma operação complexa, provocando decisões sem visão de conjunto;
    ·         sistemas inadequados no sentido de compreensão de desenvolvimento dos subordinados;
    ·         possibilidade de efeitos negativos na motivação;
    ·         maior necessidade de controle e de coordenação;
    ·         risco de duplicar esforços para executar determinadas atividades;
    ·         maior dificuldade de normatização e de padronização;
    ·         maior ineficiência na utilização de recursos (humanos, financeiros, matérias e equipamentos) da empresa; e
    ·         maior dificuldade de coordenação de atividades que envolvam alto nível de interdependência.

  • Se várias áreas funcionais ou divisões da empresa, incluindo franquias, tem autonomia de decisão, pode haver competição interna dentro da organização ou simplesmente falta de coordenação entre as partes. A meta de cada função pode entrar em conflito com as atividades de outra função, prejudicando a organização como um todo. Deve haver gerenciamento pela mais alta gerência, a fim de atingir coordenação entre as partes e alcançar os objetivos da empresa.
  • Descentralização é a menor concentração do poder decisório na Alta Administração da empresa, sendo, portanto, mais distribuído pelos seus diversos níveis hierárquicos.
    Portanto, a descentralização não significa uma separação física de uma empresa, de seu escritório central com a fábrica ou filiais.

    De acordo com Chiavenato: "A centralização e a descentralização referem-se ao nível hierárquico no qual as decisões devem ser tomadas. Centralização significa que a autoridade para tomar decisões está alocada próximo ao topo da organização. Com a descentralização, a autoridade de tomar decisões é deslocada para os níveis mais baixos da organização."

    Interdependência=>É o simples fato de um ato ser dependente de outro, dentro de um processo.

    Fonte:http://www.novosolhos.com.br/download.php?extensao=pdf&original=PD%2001%20Processos.pdf&servidor=arq_material/169_173.pdf

  • A DESCENTRALIZAÇÃO SEPARA A INTERDEPENDÊNCIA DOS DEPARTAMENTOS. PERDENDO A VISÃO DO TODO QUANDO UMA DETERMINADA DECISÃO É ADOTADA.

     

    EX.: UM DECISÃO ADOTADA NO DEPARTAMENTO DE RH PODE AFETAR O DEPARTAMENTO FINANCEIRO: NA CONTRATAÇÃO DE MAIS ESPECIALISTAS.

     

     

    GABARITO CERTO

  • Refere-se à interdependência entre departamentos. Se fosse interdependência de atividades dentro do mesmo departamento, a coordenação seria facilitada.


ID
965242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de organização e direção, julgue o item a seguir.

Em uma estrutura matricial, os cargos de chefia são organizados hierarquicamente, com chefes especializados, mas que não necessariamente desempenham funções relativas à especialização.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA. Ela necessariamente irá desempenhar funções relativas à especialização, como por exemplo a departamentalização funcional. Porque?
    Porque a estrututa matricial é a ligação/combinação da simultânea de dois tipos de departamentalização, a funcional e a divisional, na mesma estrutura organizacional.

    A estrutura matricial é uma estrutura mista com a finalidade de obter o máximo de rendimento da organização. A organização mantém a estrutura funcional para as funções internas, ou seja, relativas à especialização, e agrega a estrutura divisional aos produtos ou serviços a serem realizados.

    Para maiores informações,
    por ser constituída de dois tipos de departamentalização, cria-se a duplicidade de comando onde os funcionários passam a subordinar-se a dois chefes, indo de encontro ao princípio da unidade de comando.

    Desta forma,
    na estrutura matricial o administrador coordena os esforços do pessoal cedido pelas diversas áreas da empresa, algumas vezes com muito pouca autoridade formal. Seu papel dentro da organização de estrutura matricial é de integração e de coordenação das tarefas e assegurar os serviços e recursos fornecidos pelo pessoal de suporte, sobre os quais tem pouca ou nenhuma autoridade formal.

    Tem como algumas vantagens:
    1) Maior estabilidade tanto para a empresa, como para os funcionários;
    2) Maior segurança na execução das tarefas e no relacionamento de pessoas;
    3) Especialização nas atividades desenvolvidas;
    4) Possibilidade de maior aprimoramento técnico de sua equipe de trabalho;
    5) Coordenação de equipe de forma mais adequada e coerente;
    6) Permite a integração e desenvolvimento entre funcionários;
    7) Facilidade em conhecer os fatores e os problemas locais;
    8) Permite maior flexibilidade;
    9)Propicia condições favoráveis para a inovação e a criatividade;

    10) Melhor atendimento ao cliente e cumprimento dos prazos;
    11) Uso adequado dos vários recursos;
    12) Facilidade na coordenação dos resultados.

    e desvantagens:
    1) Insegurança das pessoas, desde que a empresa tenha grande crescimento e conseqüente aumento da complexidade;
    2) A comunicação deficiente, isso porque as decisões são normalmente centralizadas nos níveis mais elevados da empresa;
    3) Baixa adaptabilidade;
    4) Preocupação estritamente voltada para uma área deixando de lado outras partes;
    5) Pode provocar problemas humanos de temores e ansiedades;

    6) Pode propiciar o aumento dos custos pelas duplicidades de atividades e treinamento;
    7) Podem existir dificuldades na coordenação do pessoal;
    8) Conflitos de interesse entre chefes funcionais e os chefes divisionais, devido a dupla subordinação.

  • Olá pessoal ( GABARITO ERRADO), segue resumo segundo professor José Alexandre do Canal dos Concursos:

    ESTRUTURA MATRICIAL
    1) Teve início na NASA em 1960;
    2) É multidimensional;
    3) Normalmente engloba estrutura funcional+estrutura por projetos;
    4) É permanente e complexa;
    5) Novo metodo de raciocínio e trabalho para criação de produtos que dependam de pesquisa de alto nível + prazo de execução reduzido (Ex:
    plataforma de petróleo).

    VANTAGENS E DESVANTAGENS
    Vantagens: Equilíbrio de objetivos; Trabalho em equipe multidisciplinar; Elimina mão-de-obra ociosa; Flexibilidade; Projetos integrados;
    Desvantagens: Alta capacitação e maturidade; Presta conta a 2 ou + chefes diretamente ( Conflito de autoridade).

    Espero ter ajudado pessoal..A dificuldade é para todos...

  • Estrutura Matricial: Essa estrutura fica no meio do caminho entre funcional e a de projetos. Considerada uma estrutura híbrida, é comumente utilizada quando há um grande número de projetos ocorrendo ao mesmo tempo.

  • ERRADO. Não se fala em hierarquia em estruturas matriciais. Os "chefes especializados" são colocados lado a lado, todos com o mesmo poder.

  • Vamos simplificar minha genteeeeeee:;

    Nível operacional: composto de certeza e previsibilidade, pois tudo já foi projetado resta agora executar.

    Nivel institucional: composto de incerteza e imprevisibilidade,pois os projetos estão sendo mapeados.

    Eis o erro da Questão.

    Vamos parar de fugir do FOCO da questão!!!!!!

  • Vamos simplificar minha genteeeeeee:;

    Nível operacional: composto de certeza e previsibilidade, pois tudo já foi projetado resta agora executar.

    Nivel institucional: composto de incerteza e imprevisibilidade,pois os projetos estão sendo mapeados.

    Eis o erro da Questão.

    Vamos parar de fugir do FOCO da questão!!!!!!

  • Nas estruturas matriciais, de acordo com CLARK & WHEELWRIGHT (1993), cada função designa uma pessoa para representá-la na equipe de projeto. Esses representantes trabalham com um gerente de projeto, que tem a responsabilidade de coordenar as atividades. Entretanto, os recursos-chave do projeto permanecem sob controle dos gerentes funcionais. Também nesse caso assegura-se que conhecimento especializado em questões técnicas chave seja adicionado ao processo, com a vantagem de ter uma pessoa que, ao longo de todo o projeto, procura assegurar que sejam feitas no tempo certo e que todos estejam atentos a potenciais questões inter-funcionais.

  • Vale lembrar aos colegas que em uma estrutura matricial os colaboradores podem ser compelidos a desempenhar funções que destoam de suas especializações.

  • Na estrutura matricial, a divisão funcional continua existindo, mas são criadas equipes específicas para os projetos, formadas por pessoas dos diversos departamentos funcionais e com um gerente de projetos próprio.

  • É uma estrutura híbrida ou mista que combina as vantagens da estrutura funcional com o melhor da estrutura divisional ( alguns autores falam da combinação da departamentalização funcional com departamentalização por produtos). Neste modelo existe uma dupla linha de autoridade. Não há unidade de comando neste modelo, pois o gerente de marketing deverá discutir as ações de marketing do produto A com o gerente do departamento do produto A. Assim cada funcionário passa a ter dupla subordinação, ao gerente funcional e ao gerente do produto.


  • Errado. Essa estrutura fica no meio do caminho entre funcional e a de projetos. Considerada uma estrutura híbrida, é comumente utilizada quando há um grande número de projetos ocorrendo ao mesmo tempo. É também comum em empresas iniciantes na gestão de projetos, em que a utilização da estrutura funcional persiste por certo tempo. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Não existe hierarquia na Estrutura Matricial, pois as principais desvantagens desse tipo de estrutura incluem a dificuldade que surge devido à dupla subordinação dos membros da equipe de trabalho e do baixo nível de autoridade sentido pelo líder do projeto/produto.

    Professor Carlos Xavier- Estratégia.
  • ERRADO. Não se fala em hierarquia entre chefes em estruturas matriciais. Os "chefes especializados" são colocados lado a lado, todos com o mesmo poder.


    Há, no entanto, hierarquia entre o empregado/funcionário e seu chefe funcional (da área). E uma relação de coordenação com o seu chefe de projeto.

  • A estrutura matricial é dinâmica, não tendo que se falar em hierarquia.


    Questão: ERRADA


    --


    Vamos deixar suor pelo caminho..

  • NA ESTRUTURA MATRICIAL, O STAFF É, NA VERDADE, UMA AUTORIDADE FUNCIONAL QUE EXERCE UM COMANDO HORIZONTAL. LOGO, NÃO SE TRATA DE HIERARQUIA E NEM DE SUBORDINAÇÃO COM ESSES ASSESSORES FUNCIONAIS.

    É COMO O STAFF DA ESTRUTURA FUNCIONAL, ELE ESTÁ POSICIONADO FORA DA ESTRUTURA, OU SEJA, NÃO FAZ PARTE DA HIERARQUIA. 

     

     

    NÃO CONFUNDIR

      -  AUTORIDADE LINEAR (de relação vertical com o funcionário) 

      -  AUTORIDADE FUNCIONAL (de relação horizontal com o funcionário).

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Muitos comentários dizendo que na estrutura matricial não tem hierarquia, o que não é verdade. Nesse tipo de estrutura existe hierarquia, pois cada funcionário responde a 2 chefes. O que não existe é hierarquia entre os chefes. Vale lembrar também que a estrutura matricial é a união de uma estrutura vertical (funcional) com uma horizontal (geralmente de projetos), buscando uma estrutura com vantagens das duas. Na estrutura matricial não existe a unidade de comando

     

    Gabarito errado. Estrutura matricial => sem hierarquia entre CHEFES.

  • Não há hierarquia na matricial . não há hierarquia na matricial

ID
965245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à gestão de pessoas e gestão da qualidade, julgue
o item subsequente.

Caso resolva adotar o modelo do GESPÚBLICA e o da Fundação Nacional da Qualidade, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) terá como princípio comum a busca da geração de valor.

Alternativas
Comentários
  • 4.7 – Geração de Valor
    Alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.
    Como este conceito é colocado em prática
    Gerar valor para todas as partes interessadas visa aprimorar relações de qualidade e assegurar o desenvolvimento da organização.
    Ao agir desta forma a organização enfatiza o acompanhamento dos resultados em relação às suas finalidades e às suas metas, a comparação destes com referenciais pertinentes e o monitoramento da satisfação de todas as partes interessadas, obtendo sucesso de forma sustentada e adicionando valor para todas elas.
    A geração de valor depende cada vez mais dos ativos intangíveis, que atualmente representam a maior parte do valor dos órgãos e entidades públicos.
    Isto implica visão estratégica das lideranças para possibilitar à sociedade a percepção da utilidade e da credibilidade da própria organização.
    http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/RJ/pasta.2013-05-20.0206812602/05.%20Modelo%20de%20Excelencia%20do%20Sistema%20de%20Gestao%20Publica%20%20-%20guia%20de%20avaliacao%20finallinkado-1.pdf http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/RJ/pasta.2013-05-20.0206812602/05.%20Modelo%20de%20Excelencia%20do%20Sistema%20de%20Gestao%20Publica%20%20-%20guia%20de%20avaliacao%20finallinkado-1.pdf
  • Conforme o Instrumento Para Avaliação da Gestão Pública – Ciclo 2008-2009 (Brasil, 2009), ... “diversas características inerentes à natureza pública diferenciam as organizações da administração pública das organizações da iniciativa privada. Ex:

    As organizações privadas buscam o lucro financeiro e formas de garantir a sustentabilidade do negócio. A administração pública busca gerar valor para a sociedade e formas de garantir o desenvolvimento sustentável, sem perder de vista a obrigação de utilizar os recursos de forma eficiente

    O conceito de partes interessadas no âmbito da administração pública é ampliado em relação ao utilizado pela iniciativa privada, pois as decisões públicas devem considerar não apenas os interesses dos grupos mais diretamente afetados, mas, também, o valor final agregado para a sociedade.

    Fonte : http://www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/ferrerib.pdf
  • O Modelo de Excelência da Gestão® - MEG, está baseado nos seguintes fundamentos: 

    a) Pensamento sistêmico. Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo; 
    b) Aprendizado organizacional.A organização como uma entidade que aprende com suas experiências e as aproveita, evoluindo;
    c) Cultura de inovação. Inovação como a busca de um diferencial competitivo e como forma de agregar valor para o cliente; 
    d) Liderança e constância de propósitos. Atuação dos dirigentes da organização de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas;
    e) Orientação por processos e informações. A organização deve ser orientada à informação e a tomada de decisões e execução de ações baseadas na informação;
    f) Visão de futuro. Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo, visando à sua perenização; 
    g) Geração de valor. O objetivo da organização é gerar valor para seus clientes e com isto conseguir resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização; 
  • Não concordo com o gabarito.

    Em todos os materiais que tenho agregação de valor é tratdo como fundamento o próprio material de Gespública do governo diferencia princípio de fundamento.
  • Gabarito da Banca: Certo.

    Não concordo com o GABARITO DA BANCA, tendo em vista que:

    O Modelo de Excelência em Gestão Pública tem como base os princípios constitucionais da administração pública, e como pilares os fundamentos da excelência gerencial. Os fundamentos da excelência são conceitos que definem o entendimento contemporâneo de uma gestão de excelência na administração pública e que orientados pelos princípios constitucionais( Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência), juntos dão a sustentabilidade ao MEGP, indicam os valores e diretrizes estruturais que devem balizar o funcionamento do sistema de gestão das organizações públicas e definem o que se entende hoje por excelência em gestão pública, inclusive a ANS, apesar que poderá ter fundamentos próprios, além dos estabelecidos pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - Gespública. Os fundamentos como Pensamento Sistêmico; Aprendizado Organizacional; Cultura da Inovação,Geração de Valor,  entre outros, são totalmente diferentes dos princípios conhecidos como LIMPE.


  • Na verdade, são 13 os fundamentos do MEG...!

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Atuação em rede; 

    3. Aprendizado organizacional; 

    4. Inovação; 

    5. Agilidade; 

    6. Liderança transformadora; 

    7. Olhar para o futuro; 

    8. Conhecimento sobre clientes e mercados; 

    9. Responsabilidade social; 

    10. Valorização das pessoas e da cultura; 

    11. Decisões fundamentadas; 

    12. Orientação por processos; 

    13. Geração de valor.

    http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao


    Já no site do Governo Federal, nos documentos referenciais, consta que é um dos Fundamentos da Gestão Pública:

    "Geração de Valor: que se refere ao alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas. "

    http://www.gespublica.gov.br/

  • Passível de ser anulada ou ter o gabarito alterado, pois os princípios são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Geração de valor entra nos fundamentos. Fundamentos =/ de princípios, haja visto que os dois estao contidos no mesmo assunto.


ID
965248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que se refere à gestão de pessoas e gestão da qualidade, julgue
o item subsequente.

Em uma entrevista comportamental, o analista de RH deverá descrever uma situação específica e passível de ocorrer no trabalho pleiteado, solicitando que o candidato, mesmo que nunca tenha passado por algo similar, avalie seu comportamento na situação proposta.

Alternativas
Comentários
  • São utilizadas perguntas comportamentais que faz com que os candidatos descrevam comportamentos anteriores, ações realizadas e resultados obtidos. O erro está quando a questão cita: passível de ocorrer no trabalho pleiteado (futuro).
  • A questão está errada porque na entrevista comportamental o analista de RH questionará quais comportamentos que o candidato teve no passado, com base em situações já vividas e semelhantes às que ele provavelmente irá viver ao exercer o cargo a que está pleiteando. 

    Dessa forma, a questão quando comenta que o entrevistador irá "descrever uma situação específica e passível de ocorrer no trabalho pleiteado" está errada, pois o que se avalia nesse tipo de entrevista não são comportamentos hipotéticos e sim aqueles já adotados pelo candidato em oportunidades passadas. O trecho "que nunca tenha passado por algo similar" também torna errada a assertiva, pois a entrevista comportamental irá avaliar o repertório já vivido pelo indivíduo.

    Sabendo o tipo de comportamento que o candidato teve no passado, é possível pressupor que reações ele terá em situações análogas no futuro.

    São exemplos de perguntas:

    a) Descreva uma situação ocorrida em empregos anteriores em que você teve divergências com seus colegas. Quais foram suas reações e como você teve que lidar com a situação?

    b) Relate uma situação em que você não obteve um resultado esperado em um dado projeto no qual participava. Quais foram as medidas tomadas para administrar a situação?

    Dessa forma, para ser considerada correta a assertiva (exceto pela parte gramatical, rs), eu a reescreveria assim:

    Em uma entrevista comportamental, o analista de RH deverá questionar o candidato acerca de uma situação genérica já vivida em outros ambientes de trabalho e passível de ocorrer no exercício do novo cargo, solicitando que o candidato descreva o comportamento adotado naquela situação.

    Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Recrutamento_Selecao/Entrevista/4476/entrevista-comportamental-revelacao-de-perfil.html
  • Complementando:
    Existem, a saber, pelo menos cinco abordagens diferentes de entrevista:
    Tradicional - A mais comum de todas e para a qual muitos se preparam. O entrevistador tem um script e faz perguntas que cobrem vários aspectos da vida e carreira do profissional. Não é uma entrevista de grande profundidade. O entrevistador deseja apenas colher mais informações sobre o candidato - nível de experiência, formação acadêmica, objetivo profissional, nível salarial etc.
    Conversacional - Assemelha-se mais a uma conversa entre colegas do que a um diálogo entre candidato e empregador. Esse tipo de entrevista flui como se fosse um bate papo fortuito e corriqueiro. Portanto, não há um roteiro rígido e formal a ser cumprido. O entrevistador pode conversar sobre os mais diversos assuntos - política, futebol, economia, filosofia ou mesmo sobre ameaças, oportunidades e desafios de seu segmento mercadológico. 
    Comportamental - É conhecida também como entrevista situacional e focaliza aspectos de natureza tipicamente comportamental. O entrevistado é colocado diante de situações críticas e de problemas graves que exigem "sangue frio", diplomacia, capacidade para influenciar pessoas, maturidade etc. As perguntas podem ser embaraçosas: "Quantas vezes você faz amor com a sua mulher por semana?", "Nossa empresa acabou de perder o seu mais importante cliente. Que tipo de ações você tomaria para reconquistar esse ex-cliente?"
    A de Pressão Propositada - Como o próprio título sugere, ela objetiva colocar o entrevistado sob estresse profundo a fim de medir sua capacidade de tolerância à pressão. O entrevistador pode utilizar de várias estratégias e meios para provocar o candidato - usar de agressividade exagerada, fingir ignorar as respostas dadas pelo profissional, usar de sarcasmo e outros. Um dos protagonistas mais notáveis desse tipo de entrevista é Steve Jobs, criador da Apple.
    Expositiva - Em geral, é solicitado ao candidato uma apresentação formal e com tempo determinado sobre um assunto ou projeto do interesse da empresa. Esse tipo de entrevista procura avaliar a postura do candidato diante da alta administração, sua capacidade de raciocínio lógico e de convencimento, a habilidade no trato de questões complexas e inusitadas e o nível de conhecimento e de profundidade sobre o assunto discutido, entre outras questões.
    Breve resumo para incrementar o conteúdo de alguns concurseiros que, assim como eu, encontram dificuldades nesta matéria!
    FONTE:
    http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2009/10/26/ha-varios-tipos-de-entrevista-saiba-como-se-portar-em-cada-uma-delas.html#rmcl
  • Complementando:
    O analista de RH, numa entrevista comportamental,  não solicita que o candidato AVALIE seu comportamento. Não é para isso que ele está lá. Ao contrário, na entrevista, é o analista que está avaliando e o candidato está sendo avaliado na entrevista.
    Por isso a questão está errada.
  • O ideal é propor situações que o candidato já tenha vivido.
  • Andréa Assis,

    Mas na situação da questão, o candidato AVALIARÁ seu comportamento em uma situação que já ocorreu com ele. Não está se referindo à avaliação do desempenho naquela entrevista. ''Avaliar'' pode estar no sentido de discorrer, explicar etc.

  • Não se trata de entrevista comportamental e sim uma situacional, embora ela se refira a situações já ocorridas.

    "A entrevista situacional se consiste em avaliar o profissional por meio de situações já vividas: crises, conquistas, erros cometidos. Ao acompanhar a narração de cada momento deste, vivido pelo candidato, o avaliador tem condição de medir o grau de iniciativa, responsabilidade, comprometimento com suas tarefas e equilíbrio diante de problemas".

    Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/voce-sabe-o-que-e-entrevista-situacional/14928/

  • Entre tantas técnicas, serão citados alguns tipos de entrevista de seleção:
    - Entrevista não estruturada: não dirigida, informal.
    Desvantagem: esquecimento por parte do entrevistador da abordagem de algum ponto importante.
    - Entrevista planejada: utilizada com freqüência nos processo seletivos, leva melhor conhecimento do candidato, formulação de questões abertas.
    Vantagens: evita o esquecimento por parte do entrevistador, permite estabelecer uma maior empatia com o candidato.
    - Entrevista comportamental: entrevista por competências, avaliação das habilidades do candidato, requer planejamento detalhado, e descrição detalhada sobre a vaga.
    - Entrevista situacional ou de simulação: exercícios ou simulações de situações permite avaliar como o candidato reage a determinadas situações.
    - Entrevista de triagem, ou pré-seleção: permite que o entrevistador elabore uma primeira impressão do candidato, feita com um questionário, onde poderá ser verificado se o candidato possui os requisitos mínimos para a vaga.
    - Entrevista de avaliação: verifica a necessidade de treinamento, classificação e habilitação do funcionário para promoção

  • GABARITO: ERRADO.


    Entrevista comportamental: analisa quais comportamentos o candidato teve no passado diante de uma situação que ele vivenciou.

    Entrevista Situacional: o analista de RH deverá descrever uma situação hipotética que pode vir a acontecer.

    A questão erra ao trocar comportamental por situacional.


    Fonte: Andreia Ribas


    Bons estudos!

  • GABARITO: CERTO 

     

    ''A forma de entrevista conhecida como entrevista comportamental é um tipo relativamente novo, em que é analisado o comportamento em situações específicas. Muitos empregadores acreditam que examinar o desempenho do candidato é uma forma muito mais precisa de prever a performance futura. É muito utilizada nas seleções por competências. São usadas perguntas comportamentais, que fazem com que os candidatos descrevam comportamentos ANTERIORES, ações realizadas e resultados obtidos.''

     

    Chiavenato

  • ERRADO.

    Na entrevista comportamental a análise é feita sobre o comportamento vivenciado pelo candidato. O que o item sugere é a entrevista situacional.

  • Já imaginou, o cara vai a um teste para concorrer a uma vaga em um emprego de uma fábrica e o analista pergunta: o que você faria se estivesse a 1.500 metros de profundidade em um submarino pegando fogo? Não rola né!? Então, na entrevista comportamental é obrigatório que o que se avalie seja algo vivenciado pelo candidato. 

  • Seleção por competências -> entrevista comportamental baseada em competências.
    entrevista comportamental-> questiona os comportamentos passados, se já agiu de forma semelhante.
    entrevista situacional -> questiona os comportamentos em situações críticas, como ele agiria em determinada situação.

     

    GAB ERRADO

  • Em uma entrevista comportamental, o analista de RH deverá descrever uma situação específica e passível de ocorrer no trabalho pleiteado, solicitando que o candidato, mesmo que nunca tenha passado por algo similar, avalie seu comportamento na situação proposta,

    .

    ERRADA. Na entrevista comportamental o candidato deve, necessariamente, ter passado passado por determinada situação. Ou seja, quais foram os "comportamentos reais" que o candidato teve no passado diante de uma situação que ele vivenciou.

     

     

     

     

  • A entrevista comportamental refere-se a comportamentos passados.

  • Em uma entrevista comportamental, o analista de RH deverá descrever uma situação específica e passível de ocorrer no trabalho pleiteado, solicitando que o candidato, mesmo que nunca tenha passado por algo similar, avalie seu comportamento na situação proposta. Resposta: Errado.

     

    Comentário: a entrevista comportamental busca saber do candidato as situações vividas por ele no passado. Portanto, o candidato deverá ter a vivência (experiência).

  • Gab: ERRADO

    Comportamental: experiências vividas pelo candidato.

    Situacional: hipóteses de situações em que o candidato apresenta como se comportaria.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
965251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que se refere à gestão de pessoas e gestão da qualidade, julgue
o item subsequente.

O perfil de competências, que define os conhecimentos, habilidades e atitudes para realizar com expertise as atividades, é um dos produtos do processo de análise e descrição de cargos.

Alternativas
Comentários
  • Interessante! A resposta para a questão encontra-se no próprio site da CESPE, notem:

    Mapeamento de competências

    O Mapeamento de Competências é um dos processos fundamentais para a implementação da gestão por competências nas organizações, podendo abranger toda a empresa ou apenas determinadas áreas, funções ou cargos. A partir desse processo, são identificados os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias para o desempenho competente do cargo. O mapeamento permite a elaboração e a descrição do perfil de competências profissionais técnicas e comportamentais exigidas para o cargo.

    Competências técnicas: são definidas pelos conhecimentos e habilidades proximais ao cargo, que devem ser aplicados em tarefas, responsabilidades, atribuições e funções específicas dos cargos analisados. Indicam o “saber” e o “saber fazer” necessários à execução das tarefas do cargo ou função. Competências comportamentais: contemplam habilidades distais e atitudes compatíveis com as atribuições que devem ser desempenhadas em determinado cargo. Refere-se ao “querer fazer” no desempenho competente do cargo ou da função.  O que é Expertise? é uma palavra de origem francesa que significa `experiência', "especialização". Consiste no conjunto de habilidades e conhecimentos de uma pessoa, de um sistema ou tecnologia.

    ATENÇÃO: Atente-se para o fato de a banca CESPE ter utilizado conceitos explicitos em sua própria página na internet.
    Sendo assim, podemos notar que há uma provável tendência de questões retiradas deste site para as próximas provas, já que estamos diante de uma questão do presente ano. #fica a dica
    FONTE: http://www.cespe.unb.br/profissiografia_e_mapeamento/

    Com fé em Deus e muito estudo eu chego lá!
  • A análise e descrição de cargos não seria descrever as atividades inerentes àquele cargo? Entendo que nessa questão, o correto seria "análise e descrição de cargos por competência". Alguém poderia ajudar-me?
  • Descrição e análise do cargo

    A descrição e análise do cargo constituem o levantamento de aspectos intrínsecos ( conteúdo do cargo ) e extrínsecos ( requisitos que o cargo exige do seu ocupante, também chamados de fatores de especificação) do cargo. A descrição e análise do cargo proporcionam informações a respeito dos requisitos e das características que o ocupante do cargo deverá possuir para ocupá-lo adequadamente. Com essas informações, o processo de seleção poderá concentar-se na pesquisa e avaliação desses requisitos e nas características dos candidatos que se apresentam. A colheita de informações baseadas na descrição e análise do cargo é muito superior em qualidade e quantidade às demais outras maneiras.

    (CHIAVENATO - Adm Geral e pública - Campus 2011)


    Notem que a questão pede justamente os requisitos extrínsecos inerentes ao cargo fazendo menção à gestão por competência: conhecimento, habilidade e atitude.


    Gabarito: CORRETO!
  • para mim a questão deveria estar errada, pois atribui os aspectos extrínsicos (conhecimentos, habilidades e atitudes) à descrição de cargos também. Do modo como a questão foi formulada houve confusão entre análise e descrição de cargos, onde apenas um deles reflete os aspectos extrínsicos.

  • Gustavo errei a questão por também pensar dessa forma.

  • Acredito q o segredo da questao esta na palavra processo...ele cita o processo de analise e descricao. Esta dentro do PROCESSO d analise e descricao? Sim esta. Se considerarmos que a analise e a descricao sao um  processo, entao sim...se trata de um produto desse processoe que especificamente se refere a analise. LOGO, e resultado da analise, as se considerarmos a analose e descricao como um processo, entao sim....é um produto desse processo. 

    Segue o baile, beijo me liga...
  • Gustavo, também pensei dessa forma. Ora, conhecimentos, habilidades e atitudes estão relacionados à analise, e não à descrição de cargos (que se atem apenas ao conteúdo do cargo, e não aos requisitos do indivíduo a ocupar o cargo).

  • - CERTA -


    Chiavenato, 2014, diz que a "descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo (...) relaciona de maneira breve as tarefas, deveres, e as responsabilidades do cargo". É narrativa e expositiva e se preocupa com os aspectos intrínsecos, isto é, com o seu conteúdo.

    Feita a descrição, vem a análise (aspecto extrínseco), que são os requisitos que o ocupante deve possuir: conhecimentos, habilidades e atitudes. 


    Aqui a parte mais sutil da questão: Como a análise é feita a partir da descrição, podemos dizer que o conteúdo do cargo + os requisitos resultam em uma avaliação técnica, que é feita pelo especialista de RH ou Gerente.


    Porém, o enunciado enfoca mais o aspecto intrínseco:

    "O perfil de competências, que define os conhecimentos, habilidades e atitudes para realizar com expertise as atividades, é um dos produtos do processo de análise e descrição de cargos."


    Em outras palavras: O mapeamento intrínseco é feito após a descrição de cargos, sendo, portanto, um produto do processo de análise e descrição de cargos.



    Avante!



  • CERTO.

    O perfil de competências/ perfil profissional/ perfil profissiográfico do cargo é o produto da análise e descrição de cargos.

  • Embora eu tenha errado a questão por ter julgado em primeiro momento que a questão estaria referenciando (conhecimentos, habilidades, atitudes) com descrição de cargos, procurei uma maneira entendê-la melhor. 

     

    Por exemplo: 

     

    Um cargo X possui as tarefas A, B e C = DESCRIÇÃO

    A tarefa A exige que a pessoa seja comunicativa, a tarefa B exige que a pessoa seja ágil, a tarefa C exige concentração

     

    A ANÁLISE de cargos pode visualizar na DESCRIÇÃO quais são as atividades que são desempenhadas naquele cargo, e assim elencar as habilidades necessárias para execução das mesmas de modo otimizado. Essas habilidades, inclusive, podem mudar de tempos em tempos com avanços tecnológicos etc. As tarefas podem continuar as mesmas, mas as habilidades podem sofrer mutações.

     

    Então, o perfil da pessoa que seria adequada para ocupar determinadado cargo seria sim, de fato, um produto advindo da DESCRIÇÃO E ANÁLISE do cargo.

     

    Pensando dessa meneira, encontrei um sentido simples e lógico para que essa questão seja dada como CORRETA.

  • LEMBREM-SE QUE A ANÁLISE É FEITA A PARTIR DA DESCRIÇÃO DO CARGO.

    LOGO, O perfil de competências é um dos produtos do processo de análise e descrição de cargos.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • A chave da questão está no "processo", pois se tivesse falado apenas na descrição e análise de cargos estaria errado. Mas como um processo em que primeiro vem a descrição para depois fazer a análise dos cargos, se obtém como produto o perfil profissiográfico do ocupante do cargo.

  • Com a Cespe nunca se sabe se ela trata de forma genérica o termo "análise e descrição de cargos", nessa ela considerou genericamente.

  • Gente, a questão não afirma que isso é fruto (só) da descrição de cargo. Realmente, o perfil de competência é fruto do processo de análise e descrição, mais especificamente da análise de cargos.

  • O perfil de competências, que define os conhecimentos, habilidades e atitudes para realizar com expertise as atividades, é um dos produtos do processo de análise e descrição de cargos.

    CERTO: A assertiva envolve todo o processo. Análise e descrição estão contidas dentro do processo, logo conhecimentos, habilidades e atitudes estão dentro do processo, especificamente na análise de cargos.

  • Chato pra p@#$!!!! Tem hora que análise e descrição juntas tá errada tem outras que ta certo!!

  • Ora a CESPE adota o Processo de Análise/Descrição de Cargos de forma ampla, ora de forma estrita. Acredito que o macete seja você considerar de forma ampla caso a questão venha considerando de forma ampla. Caso haja alguma especificação restritiva você faz a diferenciação. 

  • Isso se a organização utilizar a análise e descrição de cargos com foco nas competências, e não com foco no cargo. Nesse caso, pode-se dizer que um dos resultados será o perfil das competências. Forçando essa amizade, dá pra considerar o item certo.

    Grosso modo, quem fornece o perfil de competências é o mapeamento das competências.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.


ID
965254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à gestão de pessoas e gestão da qualidade, julgue
o item subsequente.

Considere que um analista, ao acompanhar o processo de atendimento do call center de um plano de saúde, pretenda utilizar uma das ferramentas da qualidade para verificar se o número de ligações atendidas em um determinado período está dentro da faixa de tolerância estabelecida. Nesse caso, o analista deverá utilizar um diagrama de dispersão.

Alternativas
Comentários
  • AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE

    1- Fluxograma: auxilia na identificação do melhor caminho que o produto ou serviço irá percorrer no processo, ou seja, mostra as etapas sequenciais do processo, utilizando símbolos que representam os diferentes tipos de operações, com o objetivo de identificar o desvio, caso ocorra.

    2- Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe): tem como objetivo identificar as possíveis causas de um problema e seus efeitos, através da relação entre o efeito e todas as possibilidades de causa que podem contribuir para esse efeito.

    3- Folhas de Verificação: é uma lista de itens pré-estabelecidos que serão marcados a partir do momento que forem realizados ou avaliados. É usada para a certificação de que os passos ou itens pré-estabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão.

    4- Diagrama de Pareto: é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas.

    5- Histograma: tem como objetivo mostrar a distribuição de frequências de dados obtidos por medições, através de um gráfico de barras indicando o número de unidades em cada categoria.

    6- Diagrama de Dispersão: mostra o que acontece com uma variável quando a outra muda. São representações de duas ou mais variáveis que são organizadas em um gráfico, uma em função da outra.

    7- Controle Estatístico de Processo (CEP): são usados para mostrar as tendências dos pontos de observação em um período de tempo. É um tipo de gráfico utilizado para o acompanhamento do processo, determinando a faixa de tolerância limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha média do processo (limite central), que foram estatisticamente determinadas.

     As sete ferramentas da qualidade ajudam a organização a elevar seu nível de qualidade, através da identificação dos problemas e consequentemente, a diminuição de seus custos.

  • E no caso da questão qual ferramenta seria utilizada? A folha de verificação??
  • Carlos, a ferramenta a ser utilizada é o CEP ( controle estatístico da produção ). Note que o diagrama de dispersão é uma função que relaciona duas ou mais variáveis , da mesma forma da matemática. y = ax + b, por exemplo. Utilizamos esta ferramenta quando queremos saber qual é o valor de y ( a variação ) quando o valor de x muda.

    Veja um exemplo: 
    Nesse caso acontece um exemplo caro de relação positiva, por se tratar de uma função crescente.

    Já no caso do Controle estatístico de produção são outros quinhentos. Essa ferramenta é usada para analisar as leituras de forma independente, possibilitando agir direto no problema assim que perceber a variação no processo. Note que neste exemplo as leituras estão acima da linha do valor ideal e a linha média está abaixo, porém, ainda no limite superior de controle.
  • Na minha opinião, a ferramenta a ser utilizada seria carta controle (relação de um dado com o tempo).

  • erros
    1- não DEVE

    2- seria carta controle o mais adequado
  • Gráfico de Controle de SHEWART, possibilitando a visualização de limites máximos e mínimos, e da linha de resultados de "ligações".

    URL de uma imagem: http://www.portalaction.com.br/sites/default/files/CEP/FIGURAS/exem_XbarR.PNG

  • A MELHOR FERRAMENTA É A CARTA DE CONTROLE / GRÁFICO DE CONTROLE, QUE É UM TIPO DE GRÁFICO UTILIZADO PARA O ACOMPANHAMENTO DE UM PROCESSO. ESTE GRÁFICO DETERMINA ESTATISTICAMENTE UMA FAIXA DENOMINADA LIMITES DE CONTROLE, QUE É LIMITADA PELA LINHA SUPERIOR (LIMITE SUPERIOR DE CONTROLE) E UMA LINHA INFERIOR (LIMITE INFERIOR DE CONTROLE), ALÉM DE UMA LINHA MÉDIA. O OBJETIVO É VERIFICAR, POR MEIO DO GRÁFICO, SE O PROCESSO ESTÁ SOB CONTROLE, ISTO É, ISENTO DE CAUSAS ESPECIAIS.

    http://www.portalaction.com.br/controle-estatistico-do-processo/graficos-ou-cartas-de-controle

     

     

    JÁ O DIAGRAMA DE DISPERSÃO BUSCA, A PARTIR DE UMA ANÁLISE GRÁFICA, MOSTRAR AS RELAÇÕES ENTRE DOIS CONJUNTOS DE DADOS ASSOCIADOS QUE OCORREM AOS PARES.

    CESPE: "Em um gráfico de dispersão que relacione o número de clientes de uma agência (eixo X) com os meses do ano (eixo Y), no qual, a cada mês, verifique-se uma redução no número de clientes, a relação mostrada representa uma correlação linear." (CERTO)

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • GABARITO: ERRADO

    Na verdade, dado o objetivo do analista apresentado pelo comando da questão, qual seja: "verificar se o número de ligações atendidas em um determinado período está dentro da faixa de tolerância estabelecida", a ferramenta que mais se adéqua a essa finalidade é o CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP), como pode ficar claro a partir da definição de Caten e Ribeiro (2012, p.7) a seguir:

    "O CEP possibilita o monitoramento das características de interesse,

    assegurando que elas irão se manter dentro de limites preestabelecidos e

    indicando quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria"

    Adicionalmente, para fins de distinção, tem-se que:

    CEP = VERIFICA SE AS VARIÁVEIS ESTÃO DENTRO DOS LIMITES PREVIAMENTE ESTABELECIDOS;

    x

    DIAGRAMA DE DISPERSÃO = VERIFICA A CORRELAÇÃO ENTRE DUAS OU MAIS VARIÁVEIS.

    Fonte: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/388_apostilacep_2012.pdf


ID
965257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação à gestão de projetos, julgue o item subsecutivo.

Os riscos e incertezas são maiores na fase de execução do projeto em comparação às fases de início e encerramento.

Alternativas
Comentários
  • O ciclo de vida do projeto é composto por:
    - iniciação
    - planejamento
    - execução / controle
    - encerramento

    Nas fases iniciais de iniciação e planejamento os riscos e incertezas são maiores, e vão diminuindo com o avanço do projeto. Portanto, está incorreto dizer que o risco na execução é maior que no início...
    Mas dizer que o risco na execução é maior que no encerramento está correto

  • Apenas complementando o perfeito comentário do nosso amigo de cima:

    --> CUSTOS SÃO BAIXOS NO INICIO E VÃO AUMENTANDO COM O ANDAMENTO DO PROJETO
    --> MÃO DE OBRA SÃO BAIXOS NO INICIO E VÃO AUMENTANDO COMO O ANDAMENTO DO PROJETO

    FFF - Força, Foco e Fé
  • NA LATERAL DA FIGURA A SETA PARA CIMA DEMONSTRA O NÍVEL DOS CUSTOS E DE PESSOAL AO LONGO DO PROJETO.

  • O ciclo de vida do projeto é composto por::
     
    1 - INICIAÇÃO
    2 - PLANEJAMENTO
    3 - EXECUÇÃO
    4 - MONITORAMENTO E CONTROLE
    5 - ENCERRAMENTO
    -------------------------------------------------------------------
    É importante mencionar que, com o desenrolar do projeto, praticamente todas as fases são realizadas concomitantemente. O ciclo, na verdade, é DINÂMICO. 
     
    Nem todos os projetos vão seguir à risca todos estes estágios, uma vez que alguns podem ser encerrados antes do inicialmente esperado. Outros projetos passarão pelos estágios 2, 3 e 4 múltiplas vezes. 
     
    O projeto ou empreendimento objetiva a satisfação de uma necessidade ou oportunidade, sendo a fase inicial, na qual existem muitas áreas e/ou pessoas envolvidas. 
     
    Em geral sempre existe mais que uma solução ou alternativas para atender às mesmas necessidades. A técnica usada para definir a solução final passa pelo desenvolvimento de alternativas extremas. A primeira, de baixo custo, que atende as necessidades mínimas para ser funcional.  
     
    A segunda tenta atender a maior parte das exigências das diversas áreas envolvidas no escopo, que resulta num projeto com custo muito maior e pouco competitivo. A partir de ambas as alternativas, é desenvolvida uma solução intermediária entre as mesmas, que atende a uma boa parte das exigências com um custo competitivo. 

    PONTODOSCONCURSOS - VINICIUS OLIVEIRA - 2013 - MPU

    Deus seja louvado!
  • PMBOK: A influência das partes interessadas, os riscos e as incertezas são maiores no início do projeto, mas caem ao longo da vida do mesmo. 
  • GABARITO: ERRADO
  • A estrutura genérica do ciclo de vida do projeto geralmente apresente as seguintes características:


    1 - Os níveis de custo e de pessoal são baixos no início, atingem um valor máximo enquanto o projeto é executado e caem rapidamente conforme é finalizado,

    2 - As fases são sequenciais e normalmente definidas por algum formulário de transferência de informações técnicas ou de entrega de componentes técnicos.

    3 - O nível de incertezas é o mais alto, e, portanto, o risco de não atingir objetivos é o maior no início do projeto. A certeza de término geralmente se torna cada vez maior conforme o projeto continua.

    4 -  A capacidade das partes interessadas de influenciarem as características do projeto é mais alta no início e torna-se cada vez menor conforme os projeto continua.


    Fonte. PMBOK 4ª EDIÇÃO

  • Pelo PMBOK 5: 

    A estrutura genérica do ciclo de vida geralmente apresenta as seguintes características:

    •   Os níveis de custo e de pessoal são baixos no início, atingem um valor máximo enquanto o projeto é executado e caem rapidamente conforme o projeto é finalizado. 

    •   A curva típica de custo e pessoal acima pode não se aplicar a todos os projetos. Um projeto pode exigir despesas substanciais para assegurar os recursos necessários no início do seu ciclo de vida, por exemplo, ou dispor de uma equipe completa bem no início do seu ciclo de vida. 

    •   Os riscos e incertezas são maiores no início do projeto. Esses fatores diminuem ao longo da vida do projeto à medida que as decisões são tomadas e as entregas são aceitas. 

    •   A capacidade de influenciar as características finais do produto do projeto, sem impacto significativo sobre os custos, é mais alta no início do projeto e diminui à medida que o projeto progride para o seu término. A Figura 2-9 ilustra a ideia de que os custos das mudanças e correções de erros geralmente aumentam significativamente à medida que o projeto se aproxima do término.

  • "Os riscos e incertezas são maiores no início do projeto. Esses fatores diminuem ao longo da vida do projeto à medida que as decisões são tomadas e as entregas são aceitas." Conforme apresentado no item 2.4.1 do PMBOK.
    Fonte: Project management institute, INC. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK) - Pennsylvania, 5ª edição, 2013.

    Resposta: ERRADO 



ID
965260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação à gestão de projetos, julgue o item subsecutivo.

A análise do valor agregado de um projeto possibilita medir a qualidade de seus produtos.

Alternativas
Comentários
  • A análise do valor agregado de um projeto não possibilta medir a qualidade de seus projetos.

    O seu objetivo é monitorar o andamento do projeto para atualização do seus orçamento e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base dos custos.
    Tanto é que a análise do valor agregado é uma ferramenta/técnica do processo Controlar custos da Área de conhecimento Custos.

  • o valor agregado, não quer dizer que este tem qualidade.portanto a resposta está errada.
  • O gerenciamento do valor agregado (GVA – EVM em Inglês) é
    definido pelo PMBOK como uma metodologia de gerenciamento usada para
    integrar o escopo, o cronograma e os recursos e para medir efetivamente o
    desempenho e o progresso do projeto. Para medir o desempenho, o custo
    orçado do trabalho realizado (ou seja, o valor agregado) é determinado e
    comparado ao custo real do trabalho realizado (ou seja, o custo real).

    Fonte> Profª Lilian Quintão - Ponto dos Concursos.
  • O valor agregado é definido no PMBOK como o trabalho executado em relação ao orçamento autorizado. Não é possível medir por ele a qualidade dos produtos.

    Fonte: Project management institute, INC. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK) - Pennsylvania, 5ª edição, 2013.

    Resposta: ERRADO



ID
965263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação à gestão de projetos, julgue o item subsecutivo.

A organização que pretenda se estruturar para a gestão de projetos a partir de uma metodologia prescritiva poderá se basear no PRINCE2.

Alternativas
Comentários
  • PRojects IN Controlled Environments (PRINCE) é um método não-proprietário verdadeiramente genérico, a ponto de poder ser aplicado a qualquer projeto, independentemente de seu porte, tipo, organização, região geográfica ou cultura.

    Isso é possível porque o PRINCE2 isola o gerenciamento do projeto (ex.: aspectos ligados ao escopo, tempo, custo, qualidade, riscos, benefícios, tolerâncias, etc.) das contribuições especializadas (o esforço para realizar o produto, ex: design, construção, etc.). Assim, os métodos de produção dos aspectos especializados são facilmente integrados com o método PRINCE2, formando um framework completo para o projeto.

    Como o PRINCE2 é genérico e baseia-se em princípios comprovados, as organizações que adotam o método como padrão podem melhorar substancialmente sua capacidade organizacional e maturidade em diversas áreas de atividade.

    PRINCE2 é uma marca registrada da OGC do Reino Unido.

    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/PRINCE2

  • Olá pessoal ( GABARITO CORRETO), achei esta questão difícil, pois jamais tinha sequer ouvido falar sobre o PRINCE2, então resolvi pesquisar sobre o assunto:

    O Project IN Controlled Enviroment (PRINCE2) é uma metodologia para o gerenciamento de projetos. Este método é bastante difundido na Europa e está começando a ser utilizado, de forma mais expressiva, aqui no Brasil. PRINCE2 é uma marca registrada do OGC (The Office Government Commerce) e teve seu primeiro lançamento em 1996.
    A diferença básica entre PMBOK Guide e PRINCE2 é que enquanto o primeiro é uma base de conhecimentos e boas práticas de gerenciamento de projetos, o segundo é uma abordagem estruturada, com processos, papéis e responsabilidades bem definidos, que orienta o gerente e time do projeto na condução do projeto. O PMBOK Guide mostra “o que” é necessário fazer e o PRINCE2 mostra “como” fazer ( PRESCRITIVO).

    OBS: Deixei esta questão em branco na prova..

    Espero ter ajudado pessoal..

     

  • A metodologia PRINCE (Projects in Controlled Environments) (http://www.prince-officialsite.com/) foi desenvolvida pelo Governo do Reino Unido, em 1989, como método padrão para gerenciamento de projetos. Foi também provado ser uma excelente abordagem das melhores práticas, aplicável ao gerenciamento de todos os tipos de projetos.

    Trata-se de um método estruturado de gerenciamento de projetos que descreve uma série de processos que cobrem as atividades requeridas em um projeto, do início ao fim, estabelecendo um passo a passo. O PRINCE apresenta 7 temas, 7 princípios e 7 processos que habilitam a equipe à prática e que se revelaram consistentes para gerenciar projetos.

    Podemos fazer a seguinte comparação, o PMBOK é descritivo e flexível quanto à escolha e uso das melhores práticas de gerenciamento de projetos. O PRINCE2 é prescritivo, cheio de ferramentas prontas e processos obrigatórios. Podemos dizer que o Guia PMBOK é uma enciclopédia enquanto o PRINCE2 é um manual para uso especializado.


    http://www.bloglecom.com.br/2011/10/19/um-pouco-sobre-metodologias-de-gerenciamento-de-projetos-pmi-e-prince/
  • Mais informações para ajudar:
    No que a metodologia do PRINCE2 difere das boas práticas do PMI?
    O PRINCE2:
    · Provê um modelo de processos direcionado ao gerenciamento de um projeto específico.
    · Oferece um caminho completo para se tirar um projeto do papel, desenvolvê-lo e entregá-lo (o que é uma das dificuldades de alguns gerentes de projetos iniciantes).
    · Inclui uma discussão de como iniciar um projeto e detalhes práticos sobre controle de mudanças. Então, quando o PMI lhe diz que precisará de uma forma de gerenciar projetos (e mudanças), PRINCE2 vai lhe dizer como fazer isso.
    · Possui um processo de planejamento claro, que permite o gerente de projetos planejar o esforço para fazer os planos necessários ao projeto.
    ·  Possui uma estrutura organizacional com papéis e responsabilidades definidas para o time de projeto, especificando quem faz o que e quando. No entanto, você não encontrará nada em PRINCE2 sobre gerenciamento de pessoas ou habilidades interpessoais para o gerente de projetos, apesar destes assuntos serem tratados em outras publicações do OGC.
    · Estabelece a divisão do projeto em estágios, facilitando o gerenciamento e o planejamento do projeto.
    · Estabelece pontos de controle com processos detalhados para captura de informação sobre o progresso do projeto.
    · Materializa o controle integrado de mudanças, provendo uma detalhada abordagem de controle de mudanças e gestão de configuração ao longo do processo de gerenciamento do projeto.
    · Determina processos claros para definição, verificação e controle do escopo do projeto.
    · Provê monitoramento e controle de riscos, fatores intrínsecos aos processos de gerenciamento do projeto
    · Assume que você está operando dentro de um ambiente restringido por contratos, devido as suas raízes em projetos governamentais, enquanto o Guia PMBOK contém Aquisições como uma área de conhecimento.

    PRINCE2® é a abreviatura de Projects IN Controlled Environments (Projetos em Ambientes Controlados) 

    Fonte: http://www.pmtech.com.br/prince2.html.

  • O Prince2 é uma metodolgia de gerenciamento de projetos, assim como o PMBOK. Foi criado pelo governo britânico.

    Fonte: Revista MundoPM - Project Management, seção notícias e mercado. maio de 2008. disponível em: http://www.mundopm.com.br. Acessado em 10.11.2016.

    Resposta: CERTO 



  • Fornece o COMO fazer!, já o PMBOK mostra o QUE fazer


ID
965266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação à gestão de projetos, julgue os itens subsecutivos.



Os custos do projeto (recursos materiais, financeiros e pessoal) são elevados na fase de iniciação e diminuem gradativamente até o encerramento do projeto.

Alternativas
Comentários
  • São elevados na fase de execução que é onde ocorre a mobilização da equipe do projeto, a realização da aquisição.
  • - CUSTOS E PESSOAL são baixos no inicio do projeto na fase de execução aumentam.
  • CUSTOS E PESSOAL são baixos no inicio do projeto, na fase de execução aumentam e caem drasticamente quando do encerramento do projeto.

  • É na fase de planejamento que no item 9.1 temos o Planejar Gerenciamento dos Recursos Humanos.

  • No geral, o custo do projeto é menos no inicio.

  • Conceito invertido.

  • Os níveis de custo e de pessoal são baixos no início, atingem um máximo enquanto o projeto é executado e caem rapidamente conforme o projeto é finalizado.

  • Gabarito: ERRADO

    Dificultar nas palavras para ficar mais claro para visualizar. 

    ´´Há um ponto de INTERSECÇÃO e inversamente proporcional entre os CUSTOS DE MUDANÇA e as INCERTEZAS, O RISCO E NÍVEL DE INFLUÊNCIA DOS STAKEHOLDERS de um projeto 
    iniciação --> planejamento (organização e preparo) --> execução --> avaliação e controle --> encerramento 
    a) INTERSECÇÃO e INVERSAMENTE PROPORCIONAL pois, enquanto as custas de mudança tendem a AUMENTAR ao longo da sequencia em direção mais próxima á execução, as incertezas, o risco e nível de influência dos stakeholdes tendem a DIMINUIR nesta mesma direção. Da mesma forma que haverá um ponto em que se cruzaram, observa-se que também são inversamente proporcionais.  
    FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO  .
  • Fica bem fácil visualizar que durante a execução há necessidade de mais recursose reduz a medida de o projeto vai finalizando.. Não confunda com o custo da mudança.

  • Os custos do projeto aumentam gradativamente até a fase de execução do trabalho, quando o máximo nível de custos é atingido, e sofre o declínio na fase de encerramento do projeto. Isso é bem ilustrado na figura 2-8 do PMBOK 5ª edição.



    Fonte: Project management institute, INC. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK) - Pennsylvania, 5ª edição, 2013.

    Resposta: ERRADO 


  •     Custo do projeto (material, financeiro, pessoa)  inicia baixo, aumenta na execução, e cai no fim do projeto
        Custo de incertezas e riscos  começa alto e vai diminuindo gradativamente
        Custo de mudanças  começa baixo e vai aumentando gradativamente
     

  • CUSTO DO PROJETO 

    INICIAÇÃO -> BAIXO

    ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO (PLANEJAMENTO)-> MÉDIO

    EXECUÇÃO -> ALTO

    ENCERRAMENTO -> CHEGA NO PICO E BAIXA

     

    CUSTO DA MUDANÇA

    DA INICIAÇÃO ATÉ O ENCERRAMENTO -> AUMENTA 

     

    INFLUÊNCIA DAS PARTES e RISCOS E INCETEZAS

    DA INICIAÇÃO ATÉ O ENCERRAMENTO -> INICIA ALTA E TERMINA BAIXA (PROPORCIONAL ENTRE ELES)

     

    VEJAM ESSE GRÁFICO PARA COMPARAR

    http://www.teleco.com.br/imagens/tutoriais/tutorialgerswap1_figura02.jpg

     

  • Começam ===> BAIXOS

    E VÃO AUMENTADO ATÉ O FIM.

  • Os custos são geralmente crescentes à medida que a fase avança.

  • simplificando sem mimimi 

     

    NÍVEIS DE CUSTO E DE PESSOAL: 

    - no início: baixo

    - na execução: máximos

    - no final: tendem a cair

     

    GABARITO ERRADO

  • Custos são aumentados na fase de execução

    Não desiste!

  • FASE DE PLANEJAMENTO

    ESTUDO DE CUSTOS

    CRONOGRAMA

    DETALHA-SE O Q QUE SERÁ FEITO

    ALOCAÇÃO DE RECURSO


ID
965269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos à gestão de processos.

No mapeamento de processos em que se utilizam diagramas com atividade na flecha, o System Dynamicsc poderá ser utilizado para aplicar uma notação diferente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    DIAGRAMA DE FLECHA

    O diagrama de flecha é empregado para planejar ou programar uma tarefa. Para usá-lo, devem

    ser conhecidas a seqüência e a duração das subtarefas. Essa ferramenta é, em essência, o mesmo

    que o "gráf ico-padrão de Gantt".

    Costuma ser associado ao modelo PERT (Programme Evoluation and Review Technique), tendo o

    mesmo objetivo que ele, mas com ações mui to mais s implificadas. O diagrama de f lecha só pode

    ser utilizado se todas as informações associadas à execução das atividades estão disponíveis e

    são compatíveis.

    Existem refinamentos e modif icações que podem ser apl icados para melhor detalhar o diagrama

    f lecha ou para considerar contingências. A técnica é amplamente usada no planejamento de

    projeto, onde é conhecida como análise do caminho crí tico (CPA - Cri t ical Path Analysi s ).

    fonte: http://www.qualidade.adm.br/uploads/qualidade/ferramentas.pdf
     

  • Mapeamento de processos utilzando-se de flechas seria isso aqui, por exemplo:


    System Dynamics é uma perspectiva e um conjunto de ferramentas conceituais que pode nos auxiliar a compreender a estrutura e a dinâmica de sistemas complexos. System Dynamics também é um método rigoroso de modelagem que utiliza simulações em computador para definir organizações e políticas mais efetivas. Juntas, essas ferramentas permitem a criação de simuladores gerenciais (Sterman, 2000) – mundos virtuais onde espaço e tempo podem ser comprimidos e desacelerados de tal forma a permitir a experimentação de efeitos colaterais de longo prazo, aprendizado, e o projeto de estruturas e estratégias de alto desempenho.

    Para mais informações: http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/System%20Dynamics.html

    Espero ter ajudado.

  • O que é o System Dynamics?

    A Dinâmica de Sistemas ( System Dynamicsc) busca entender a evolução de um sistema ao longo do tempo. Esta abordagem tem como principal premissa o fato de que o comportamento de um sistema é determinado por sua estrutura interna. Logo, se utilizando de uma linguagem própria para modelar um sistema, é possível investigar o seu comportamento ao longo do tempo; ou seja, testar os diferentes tipos de comportamento que o sistema real pode experimentar, tornando viável a identificação e avaliação de melhorias potenciais, através da adoção de um ou mais pontos de alavancagem (FERNANDES, 2001). É uma metodologia que busca mapear sistemas organizacionais ou sociais, procurando examinar a inter-relação de suas influências, vendo-as num contexto sistêmico e entendendo-as como parte de um processo comum. Por intermédio da simulação, propõe a compreensão de como o sistema em foco evolui no tempo e como mudanças em suas partes afetam todo o seu comportamento (ANDRADE, 1997).

    De acordo com a perspectiva sistêmica, da qual a DS é derivada, a maioria dos gestores busca resolver os problemas organizacionais de maneira reativa e focada em eventos e soluções de curto prazo. Comumente eles se baseiam em  conhecimento e experiências anteriores e analisam o problema dividindo-o em várias partes. No entanto, a forma mais profunda de resolução de problemas é a identificação das causas subjacentes aos padrões de comportamento do sistema, permitindo que estes padrões sejam modificados através da compreensão estrutural do sistema (SENGE, 1990). Esta abordagem deve considerar toda estrutura sistêmica, as partes do sistema e seus inter-relacionamentos. Segundo Senge (1990), a prática de operar com base nos eventos imediatos e superficiais são formas limitadas no sentido de produzir resultados sustentáveis e, não raro, trazem conseqüências contrárias àquelas desejadas.

    A fim de tratar a complexidade na prática, a DS busca construir modelos representativos do sistema, simulando seu comportamento ao longo do tempo, reproduzindo comportamentos problemáticos e avaliando o impacto de novas políticas na condução deste sistema. Diferente dos sistemas lineares, em um sistema dinâmico as decisões são derivadas de informações sobre o sistema. Estas decisões são convertidas em ações que interferem no comportamento do sistema. Quando novas informações são geradas, é possível se avaliar qual o impacto da decisão passada no sistema em questão. (FERNANDES, 2003). A modelagem da DS está orientada para mapear a estrutura, e por intermédio da simulação, verificar o impacto das decisões, e testar diferentes políticas e soluções para operação do sistema. Tais procedimentos abrem espaço para diferentes tipos de aplicações da DS no âmbito da gestão.

    Fonte: 
    http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/275.pdf
  • Certo.

    Basicamente, o sistema dinâmico é um tipo de padrão de modelagem de processos que utiliza diagramas atividade na flecha para modelar toda a organização ou linha de negócio. 
  • No Guia CBOK, há a seguinte explicação para System Dynamics:

    Mais do que apenas uma notação diferente, os modelos Systems Dynamics são diagramas "atividade na flecha" em vez de diagramas "atividade no nó" como a maioria das outras notações listadas [fluxogramas; EPC - Event Process Chain; Cadeia de Valor; IDEF-O, LOVEM-E etc] . Modelos de sistemas dinâmicos são especialmente úteis no desenvolvimento de modelos de tipo de ciclo de vida dinâmicos que focam no desempenho do sistema geral de negócio (...). Modelos de Systems Dynamics são frequentemente utilizados para descrever a "arquitetura" de negócio empresarial a partir de uma perspectiva de comportamento dinâmico e não uma perspectiva estrutural estática.

    Fonte: http://www.romulocesar.com.br/wp-content/uploads/2012/08/cbok_v2.0_portuguese_edition_-_thrid_release.pdf

    Creio que o Cespe deveria delimitar melhor nos editais o conteúdo de gestão de processos, porque há uma penca de notações e não vejo sentido em cobrar algo tão específico em uma prova que não é para pessoas formadas em administração.


  • Agradeço as explicações dos colegas. Muitas vezes são elas q me "tiram do prego". Só q nesta questão, ela fala q o DS pode ser usado para aplicar notações diferentes no mapeamento. 

    Se o Ds é por flechas, como então pode aplicar notações diferentes?

    Sucesso a todos!

  • Questão bem complexa e específica. 

    Dentro de Gerência do Tempo do PMBOK, dentro do processo de planejamento de um projeto, considerar a etapa de "sequenciamento das atividades". São algumas das ferramentas/técnicas de "sequenciamento das atividades":


    - ADM (método do diagrama de flecha ou também chamado de atividade na flecha), utiliza setas para representar as atividades e as conecta por meio de nós;


    - CDM (Método do Diagrama Condicionado) que utiliza modelos de Sistemas Dinâmicos (System Dynamics) que permitem atividades não seqüenciais como “lops” (por exemplo, um teste deve ser repetido mais de uma vez) ou desvios condicionados (por exemplo, a atualização de desenho que é necessária apenas se a inspeção detectar erros). ADM não permite “loops” ou desvios condicionados.

    Creio que por este motivo, os sistemas dinâmicos poderão ser utilizados para dar notação diferente.

    http://www.cin.ufpe.br/~if717/Pmbok2000/pmbok_v2p/wsp_6.2.html

    http://gpproj.blogspot.com.br/2008/10/seqenciamento-das-atividades.html

  • As explicações dessa prof. são muito vagas. Ela lê alguma coisa quando olha pra baixo e é isso! Não ajuda e acrescenta praticamente nada!!! Putsss
  • Gab: CERTO

    Pensei assim: se é um sistema dinâmico e essa nomenclatura em administração define uma organização como orgânica, mutável, flexível, então ele poderá sim aplicar notações diferentes, ou seja, de acordo com a necessidade do processo.


ID
965272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos à gestão de processos.

O processo primário não entrega valor direto ao cliente, mas apenas agrega valor aos colaboradores que lidam com clientes.

Alternativas
Comentários
  • Processos Primários (Finalísticos)
    Relação direta com os clientes.
    São os processos que ultrapassam qualquer fronteira funcional corporativa e possui como sua mais marcante característica, o contato direto com os clientes. Os processos primários, também conhecidos como Finalísticos – ou core process – quando agrupados aos outros processos primários tendem a traduzir a cadeia de valor das organizações.
    Segundo Michael Porter, e em uma livre tradução, a cadeia de valor é um agrupamento corporativo estruturado entre atividades primárias e atividades de suporte.


    Resumo de características:
    • Visão ponta a ponta e interfuncional
    • Entregam valor ao cliente
    • Representam as atividades essenciais de uma organização
    • Realizam a cadeia de valor
    • Pode percorrer organizações funcionais, departamentos, e até mesmo outras organizações
    • Permite uma visão completa da criação de valor
  • http://www.mundobpm.com/2011/07/conceitos-fundamentais-de-bpm-tipos-de.html

    Tipos de Processos de Negócio Os processos de negócio são agrupados basicamente em três tipos, respectivamente:     Processos Primários(Finalísticos) Relação direta com os clientes. São os processos que ultrapassam qualquer fronteira funcional corporativa e possui como sua mais marcante característica, o contato direto com os clientes. Os processos primários, também conhecidos como Finalísticos – ou core process – quando agrupados aos outros processos primários tendem a traduzir a cadeia de valor das organizações. Segundo Michael Porter, e em uma livre tradução, a cadeia de valor é um agrupamento corporativo estruturado entre atividades primárias e atividades de suporte.

    Resumo de características: Visão ponta a ponta e interfuncional Entregam valor ao cliente Representam as atividades essenciais de uma organização Realizam a cadeia de valor Pode percorrer organizações funcionais, departamentos, e até mesmo outras organizações Permite uma visão completa da criação de valor   Processos de Suporte ou Apoio Colaboram com a realização dos processos primários. São os processos estabelecidos formalmente na organização e que visam dar suporte aos processos primários. Possuem como características marcantes a ausência de relacionamento direto com os clientes, e também, o forte e evidente vínculo à visão funcional tradicional, mas processos de suporte também podem ser interfuncionais.   Apesar do nome caracterizando uma hierarquia inferior aos processos primários, possuem impacto direto na capacidade de realização e entrega dos processos primários. Portanto, são processos extremamente delicados e que devem ser alvo de avaliação conjunta com os processos primários.   Resumo de características: Visão especializada e funcional Grande impacto nos processos primários Não entregam valor diretamente ao cliente Sustentam a realização dos processos primários
    Processos de Gestão ou Gerenciais São processos estabelecidos formalmente e com o intuito de coordenar as atividades dos processos de apoio e dos processos primários. Deve buscar garantir que os processos por ele gerenciados, atinjam suas metas operacionais, financeiras, regulatórias e legais.   Resumo de características: Medição Monitorar Controlar Ajudam na garantia da eficiência e eficácia da organização e seus processos Não entregam valor diretamente ao cliente
  • Dentro dessas duas etapas, devemos considerar as seguintes atividades (chamadas de primárias ou subprocessos) como componentes de uma cadeia de valor: logística interna, operações, logística externa, marketing e vendas, e serviços ao cliente. Todas essas atividades criam valor para a empresa, pois, à medida que elas são executadas, o produto fabricado vai ganhando valor (financeiro), o que será agregado ao preço de venda.

    Além das primárias, temos também atividades de apoio (suporte). Vejamos: aquisição de recursos, desenvolvimento tecnológico, administração
    (infraestrutura) e administração de recursos humanos.
  • Gabarito : ERRADO

       "O processo primário não entrega valor direto ao cliente, mas apenas agrega valor aos colaboradores que lidam com clientes"

    O correto seria Processos de Gestão ou Gerenciais.
  • Louise,

    O erro não está na palavra "primário", mas sim ao afirmar que o processo primário não entrega valor direto ao cliente, como afirmado pelo primeiro comentário desta questão.
  • Bom dia amigos, desculpem-me pela pergunta que pode ser absurda. Mas seria correto afirmar que o processo primário estaria ligado direta e exclusivamente ao planejamento operacional, assim, como o processo de suporte ou apoio estaria ao planejamento tático e o Processo de Gestão ou Gerencial ao planejamento Estratégico?

     
    •  
  • Conforme o BPM CBOK:


    Processo primário "é um processo tipicamente interfuncional ponta a ponta (e até interorganizacional ponta a ponta) que agrega valor diretamente para o cliente. Processos primários são frequentemente referenciados como processos essenciais ou finalísticos, pois representam as atividades essenciais que uma organização executa para cumprir sua missão. Esses processos constroem a  percepção de valor pelo cliente por estarem diretamente relacionados à experiência de consumo do produto ou serviço".


    Aproveitando, seguem os conceitos dos outros tipos de processos, tb conforme o CBOK:


    Processo de suporte existe para prover suporte a processos primários, mas também pode prover suporte a outros processos de suporte (processos de suporte de segundo nível, terceiro nível e sucessivos) ou processos de gerenciamento. A diferença principal entre os processos primários e os de suporte é que processos de suporte entregam valor para outros processos e não diretamente para os clientes.


    Processo de gerenciamento tem o propósito de para medir, monitorar, controlar atividades e administrar o presente e o futuro do negócio. Processos de gerenciamento, assim como os processos de suporte, não agregam valor diretamente para os clientes, mas são necessários para assegurar que a organização opere de acordo com seus objetivos e metas de desempenho. Podem estar associados a áreas funcionais ou serem interfuncionais.


  • Processos finalísticos/centrais (ou primários) são aqueles em função dos quais a organização existe. os processos finalísticos são produzidos para o cliente externo, que reconhece a organização em função deles. 


    Processos de apoio (secundários), que também podem ser chamados de processos de suporte ou processos meio, são aqueles que criam as condições necessárias para que os processos finalísticos sejam realizados.


    Giovanna Carranza

  • O Processo Primário ou Finalístico ENTREGA valor ao cliente/cidadão. E os colaboradores NÃO lidam com clientes.

    "Em um órgão público, um típico exemplo de processo finalístico poderia ser o de prestação de serviços ao cidadão/cliente: emissão de certidões e/ou documentos, concessão de aposentadoria, benefícios e outros." 
    Abaixo deixo o link de um material muito interessante elaborado pelo Ministério Público Federal, estremamente didático. Aos que querem ir direto ao ponto que se relaciona com Processo Finalístico, a página é a 23. 

    http://www.modernizacao.mpf.mp.br/bpm/publicacoes/manual-de-gestao-por-processos.pdf

  • ERRADA, Primário entrega valor diretamente.

    ===

    Tipos de Processos: 
    >> Quanto à geração de valor para cliente, os processos PODEM ser PRIMÁRIOS e de SUPORTE. 
    Se for Suporte não entregará valor diretamente. 
    -- 
    1. Processos de Negócios (Primários| De Clientes| Finalísticos|Ponta a Ponta ou Essenciais): Essência da Empresa, desenhados para o cliente, Entrega de valor. São aqueles que geram os produtos e serviços desejados pelo cliente, agregando valor ao cliente. 
    Ex. Empresa FIAT/CHEVROLET, na montagem de automóveis, o fim principal é a fabricação de automóvel.

    --- 
    2. Processos Organizacionais (Secundários|Suporte| De Apoio | Administrativo): Viabilizam o Funcionamento da empresa, não visto pelos clientes. Não agrega diretamente valor ao cliente, mas da suporte para o processo primário funcionar bem. 
    (Ex. Contas a pagar, recebimento de das peças, Processos de recursos Humanos etc. 
    --- 
    3. Processos Gerenciais ( Secundários/suporte): Ações de gerência para dar suporte. 
    Ex. Avaliação de desempenho, Avaliação de satisfação ao cliente etc.

  • ATIVIDADES QUE COMPÕEM O PROCESSO


    • ATIVIDADES PRIMÁRIAS/CENTRAIS/PRINCIPAIS  SÃO TODAS AS QUE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS ÀS OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO DE PARTE DO PRODUTO REFERENTE AO PROCESSO EM QUESTÃO. SÃO ATIVIDADES QUE CONFEREM VALOR AO CLIENTE. 


     • ATIVIDADES SECUNDÁRIAS/DE APOIO/DE SUPORTE SÃO AS QUE SUPORTAM AS ATIVIDADES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS, OU SEJA, REALIZAM TODO O TRABALHO DE APOIO, PERMITINDO QUE AS OUTRAS ATIVIDADES CONCENTREM SEU FOCO NAQUILO QUE NECESSITAM FAZER. SÃO ATIVIDADES QUE CONFEREM VALOR ÀS ATIVIDADES PRINCIPAIS.

    EX.: ATIVIDADE SEGURANÇA EXERCIDA POR UMA EMPRESA DE VIGILÂNCIA EM UMA AGÊNCIA BANCÁRIA, ATIVIDADE FINANCEIRA MINISTRADA POR UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Ao contrário, pessoal: o processo primário é justamente  aquele que agrega valor para o cliente final da organização, sendo ponta-a-ponta! 
    GABARITO: Errado. 

  • Processos primários ou finalísticos são processos que agregam valor diretamente ao cliente externo.

    Processos secundários ou de apoio são processos que dão suporte ao processo primário e a outros processos de apoio.

    Processos gerenciais ou de gestão são processos que visam medir, monitorar, controlar atividades, administrar o presente e o futuro da organização. São necessários para que a organização opere de acordo com seus objetivos e metas de desempenho.


ID
965275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, relativos à gestão de processos.

O EPC (Event Process Management) é um padrão de modelagem de processos que pode ter sintaxe ou semântica bastante variada em sua utilização.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta.
    Diagramas EPC ilustram o fluxo de trabalho dos processos empresariais e representam componentes importantes dos conceitos de modelagem SAP R/3 para a engenharia empresarial. Os diagramas EPC utilizam símbolos gráficos para exibir a estrutura do fluxo de controle de um processo empresarial na forma de uma cadeia de eventos e funções. 
  • Complementando...

    - O Processo de Gestão de Eventos (tradução do Event Process Management) é um recurso adicional utilizado para definir um processo que ajuda a alavancar a automação para gerenciar eventos com a finalidade de se tornar mais eficaz e eficiente. É definido como "Evento" qualquer ocorrência detectável ou discernível que tem importância para a gestão da infra-estrutura de TI ou a entrega de serviços de TI, além da avaliação do impacto que um desvio pode causar aos serviços.
    No gerenciamento de eventos, há três caminhos que podem ser tomados:
    a) Informativo: Estes são eventos que devem ser registrados para o potencial de futuras análises, incluindo a confirmação se o serviço está funcionando como esperado.
    b) Atenção: Durante o design de serviço, os limites são identificados para ajudar a avaliar o estado de um sistema. Quando o limite é atingido, as partes pré-definidas ou grupos de notificação são alertados de que foi atingido o limite.
    c) Exceção: Este ramo é reservado para itens de configuração (hardware, software ou serviço) que operam de forma anormal ou falharam. Critérios de comportamento anormal devem ser definidos durante o projeto do serviço para entender melhor quais os tipos de cenários devem ser acionados.

  • O EPC (conceituado pelas colaborações dos colegas acima)é utilizado em modelagem de processo e desenvolvimento de sistemas de informação empresariais.

    Respondendo a questão:
    O EPC (Event Process Management) é um padrão de modelagem de processos que pode ter sintaxe ou semântica bastante variada em sua utilização. ?

    RESPOSTA: SIM. Diversos trabalhos na área de TI propõe semânticas e sintaxes diferentes para a aplicação do EPC. Contudo, na utilização do modelo é necessário buscar uma semântica bem definida. Vejam:

    "Diversos trabalhos na literatura propõem semânticas formais para EPCs utilizando Redes de Petri [24][18][23][12], com o objetivo de demonstrar que não há problemas estruturais na linguagem e, desta forma, assegurar que processos de negócio especificados em EPCs são passíveis de automatização. (...)
    Um benefício direto da análise ontológica* do EPC
     está  relacionado ao desenvolvimento de modelos de process o com  semântica bem definida. Como os EPCs são usados para capturar  e comunicar conhecimento sobre uma organização, além de serem  usados para a construção de sistemas de informação, é necessário  que não haja ambiguidades em seus elementos. Com uma  semântica bem definida, é possível utilizar EPCs como base para  o desenvolvimento de sistemas orientados a processos".


    P.S.: *Análise ontológica do EPC é uma das semânticas utilizadas
     http://www.inf.ufes.br/~gguizzardi/WBPM-Santos-Almeida-Guizzardi.pdf
     
  • não sabe comentar não inventa! essa questão foi tirada do CBOK 2.0 pag 56

  • CORRETO!

    "Um EPC é um gráfico ordenado de eventos e funções. Fornece vários conectores que permitem execução alternativa e paralela de processos.(...) Nem a sintaxe nem a semântica de EPC são bem definidos e variam de ferramenta para ferramenta. EPC requer uma semântica não local, de forma que o significado de qualquer porção do diagrama pode depender de outras porções arbitrariamente distantes."

  • Nunca nem vi! Nessas horas que agradeço a Deus pelos comentários dos assinantes!


ID
965278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Por ter autonomia patrimonial, a ANS pode conceder desconto de 20% aos planos de assistência à saúde que efetuarem o pagamento da taxa de saúde complementar com até quinze dias de antecedência.

Alternativas
Comentários
  • Olá

    as Agências Reguladoras têm Autonomia Patrimonial?

    Obrigado

    Bons estudos
  • Sim, meu brother. Possuem autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Só não possuem autonomia politica (capacidade de legislar)

    Abçs!
  • LEI No 9.961 DE 28 DE JANEIRO DE 2000.

    Art. 1o É criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, autarquia sob o regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro - RJ, prazo de duração indeterminado e atuação em todo o território nacional, como órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização das atividades que garantam a assistência suplementar à saúde.

    Parágrafo único. A natureza de autarquia especial conferida à ANS é caracterizada por autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos, autonomia nas suas decisões técnicas e mandato fixo de seus dirigentes.

  • Pessoal,

    o gabarito definitivo da ANS foi alterado para ERRADO.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANS_13/arquivos/Gab_definitivo_ANS13_001_01.PDF
  • Não encontrei a justificativa de eventual mudança de gabarito.

    Em meu entedimento, a Agência tem autonomia administrativa e financeira, mas não tem autonomia tributária. A taxa trataria de legislação tributária.

    Alguém poderia complementar ou invalidar meu raciocínio?

    Abraços,
  • A autonomia PATRIMONIAL justificaria a alienação de bens, móveis e imóveis.

    A autonomia FINANCEIRA sim, é condição para o desconto em questão. Razão do Gabarito: ERRADA.
  • Ralmente ela tem autonmia financeira, acho que a troca de gabarito foi por causa do descabimento do enunciado, 20% para 15 dias de antecipação, foi demais, deve ter alguma portaria ou regulamento que especifica o maximo de desconto que se pode dar.
  • Por causa da autonomia financeira e não patrimonial.
  • VEJAM A JUSTIFICATIVA APRESENTADA PELO CESPE.

    Diferentemente do apontado no item, a ANS não pode conceder descontos referente a uma taxa fixada em lei. Portanto, opta-se por alterar o gabarito.


    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANS_13/arquivos/ANS_13_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITOS.PDF
  • Galera,

    nem a justificativa da banca justifica, de fato, a alteração do gabarito. Como eu fiz esse concurso, tive que estudar a Lei 9.961 / 2000, lei de criação da ANS, mesma norma que trata da taxa de saúde suplementar, e não “complementar”, como quis a banca. Só por esse “deslize”, a questão já poderia ter sido anulada ou ter tido o gabarito modificado. Antes de continuar, a questão, apesar de abordar o assunto “Agências Reguladoras”, como tratou de um tema específico, incluindo conhecimento a respeito da “taxa de saúde suplementar” (que é ainda mais específico), deveria estar agrupada entre as opções (“Disciplina” aqui no site) de Legislação Federal.
     
    Acerca do que expus sobre a justificativa apresentada pela banca, colacionado abaixo seguem alguns trechos da lei supracitada para que se verifique que É POSSÍVEL SIM que haja incidência de descontos em taxas fixadas em leis, diferentemente do que nos empurrou a banca. Observe que, DESDE QUE PREVISTA EM LEI, É POSSÍVEL que se aplique descontos em taxas fixadas na legislação. Grifos abaixo são meus.
     
    LEI 9.961 / 2000 (lei de criação da ANS)

    Art. 20. A Taxa de Saúde Suplementar será devida:

    I - por plano de assistência à saúde, e seu valor será o produto da multiplicação de R$ 2,00 (dois reais) pelo número médio de usuários de cada plano privado de assistência à saúde, deduzido o percentual total de descontos apurado em cada plano, de acordo com as Tabelas I e II do Anexo II desta Lei;
    (...)
    § 6o As operadoras de planos privados de assistência à saúde que se enquadram nos segmentos de autogestão por departamento de recursos humanos, ou de filantropia, ou que tenham número de usuários inferior a vinte mil, ou que despendem, em sua rede própria, mais de sessenta por cento do custo assistencial relativo aos gastos em serviços hospitalares referentes a seus Planos Privados de Assistência à Saúde e que prestam ao menos trinta por cento de sua atividade ao Sistema Único de Saúde - SUS, farão jus a um desconto de trinta por cento sobre o montante calculado na forma do inciso I deste artigo, conforme dispuser a ANS.
     
    A ANS pode, inclusive, parcelar débitos (taxas não pagas) relativos à Taxa de Saúde Suplementar (Art. 21, § 1º).
     
    Então, sem discutir aqui sobre autonomia patrimonial, administrativa ou financeira, a justificativa que o Cespe deveria ter oferecido é a seguinte: “Não há na legislação em vigor cobrada no edital do concurso sustentação para que se considere como correta a assertiva. Portanto, opta-se por alterar o gabarito.”.
     
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso!
  • Será que não é pelo fato de um desconto ser uma renúncia de receita? Nesse caso, a ANS não pode decidir sozinha, precisa envolver o legislativo, de alguma maneira.
  • Exatamente! Seria renúncia fiscal se permitisse o desconto. A questão nada fala sobre haver Lei ou não o autorizando. Só é possível conceder desconto se houver previsão em Lei. A renúncia fiscal não é discricionária!

    (Não brigue com a banca, enteda-a.)
  • Nesse mar de comentários DIVERGENTES gostaria de deixar a minha concordância com a colaboradora Qic. Seria necessário lei autorizativa para que a ANS pudesse dispor desse recurso público

  • Essa questão é só mesmo para quem se preparou para o concurso do ANS. Onde tem conteúdo específico para este concurso.

  • ANS é uma agência especial: detém autonomia financeira, mas ainda se sujeita à indisponibilidade de bens publicos, portanto não poderia abrir mão de valores sem autorização legislativa para esse fim.

  • TAXA é espécie de tributo e, por isso, a dispensa de pagamento ou a concessão de descontos, moratória etc. exige a edição de lei específica, que, obviamente, cabe ao ente político e não a entidade dotada de mera autonomia administrativa.

  • Agência Reguladora

      Agências Reguladoras são autarquias especiais criadas para exercer as funções de regulação e fiscalização, e, embora sujeitas à supervisão ministerial, se encontram fora da hierarquia administrativa e da influência política. Em sua maioria foram criadas para proporcionar mais garantia aos investidores que participavam dos processos de privatizações ocorridas na década 1990, nos setores de telecomunicações, energia elétrica etc., no entanto, outras agências destinam-se a regular atividades não privatizadas na área de Saúde, Petróleo/Combustíveis etc.

      Essas agências são autarquias com regime jurídico especial, que atendem ao princípio da especialidade, e sua maior independência ocorre em relação ao Poder Executivo, apenas. Desempenham atividades típicas de Estado na área de regulação e fiscalização. Podem ser classificadas em duas espécies: as que “exercem o Poder de Polícia” como Anvisa, ANS, ANA, e as que “controlam as atividades que constituem objeto de concessão, permissão, ou autorização de serviço público” (Maria Sylvia Z. Di Pietro, 2010).

    Espécies de Agências Reguladoras

     → Exercem o poder da polícia

     → Controlam atividade econômica

      São criadas por lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, e seus diretores são nomeados pelo Presidente da República após aprovação pelo Senado Federal. Embora haja diferenças nas leis de criação dessas agências, regra geral, a independência contempla: ausência de subordinação hierárquica, decisões em caráter final, mandato fixo e estável de seus dirigentes (não coincidentes com o mandato governamental), e autonomia financeira.

      As atividades regulatórias não contemplam a edição de atos normativos primários (estes são de competência do Congresso Nacional); a regulação é específica para assuntos de sua competência, e deve estar prevista em lei. A partir da previsão legal pode a agência expedir regulamentos e demais atos para regular a atividade/serviço sujeita a sua área de atuação.

    PALUDO, AUGUSTINHO.

  • Renúncia de receita só aprovada por lei.

  • 1º)
    http://www.ans.gov.br//index.php/legislacao/busca-de-legislacao?temaId=&diretoriaId=&relevancia=Relev%C3%A2ncia&assuntoId=&normaId=&numero=N%C2%BA+da+Norma&revogada=1&palavra_chave=taxa&publicacao=Igual+a&data_dou=&buscar=&acao=buscar&option=com_legislacao&origin=aHR0cDovL3d3dy5hbnMuZ292LmJyLy9sZWdpc2xhY2FvL2J1c2NhLWRlLWxlZ2lzbGFjYW8%3D5f5630bbd856badd546f0a1976b69aae%3D0faraa4rtpae39giiavrr1qc33&post=http%3A%2F%2Fwww.ans.gov.br%2F%2Findex.php%2Flegislacao%2Fbusca-de-legislacao&view=legislacao
    nao encontrei nada falando sobre taxa de saúde COMPLEMENTAR. O site da ANS somente refere a taxa de saúde SUPLEMENTAR

    2º)
    A Taxa de Saúde Suplementar é uma das formas de arrecadação da ANS e todas as operadoras devem fazer o seu recolhimento trimestral, que é calculada de acordo com o número de beneficiários. 
    A operadora pode fazer jus a descontos de acordo com a legislação vigente, desde que respeite os prazos estipulados. O recolhimento das demais taxas deve ser realizado quando ocorrido o fato gerador.

    http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/1514-taxa-de-saude-suplementar-por-beneficiario-

    3º)
    Lei 9961: Cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e dá outras providências.

    Art. 17.Constituem receitas da ANS:

    I - o produto resultante da arrecadação da Taxa de Saúde Suplementar de que trata o art. 18;

    Art. 18.É instituída a Taxa de Saúde Suplementar, cujo fato gerador é o exercício pela ANS do poder de polícia que lhe é legalmente atribuído.

    CAPÍTULO IV - DO PATRIMÔNIO, DAS RECEITAS E DA GESTÃO FINANCEIRA - relaciona casos de desconto aplicados à taxa


  • Pessoal, atenção!!


    Estou estudando para o próximo concurso da ANS, em fevereiro agora, e pelo que estudei em sua legislação específica, mais especificamente na Lei 9.961/2000 (criação da ANS), ela pode sim dar desconto na Taxa de Saúde Suplementar. Tanto que está previsto, por exemplo, um desconto de 30% nessa Taxa se a a Operadora possuir menos de 20.000 usuários. O desconto não é ilegal, inconstitucional, nada... mas na questão a taxa está errada (há outra previsão de desconto de 50% para outro caso). 


    A questão se equivocou, como alguns colegas já comentaram, quando definiu que essa prerrogativa decorre de sua autonomia patrimonial, quando, na verdade, decorre de sua autonomia financeira. 


    E um colega falou que as Reguladoras não possuem autonomia tributária. Ok, mas essa taxa não tem nada a ver com tributos gerais... é apenas àqueles que operam produto, serviço ou contrato com finalidade de garantir a assistência à saúde - médica, hospitalar e ondontológica. É algo bem específico ao pessoal do setor de saúde suplementar. 


    Por fim, o nome da taxa é taxa de saúde suplementar, não complementar.


    Minha explicação diverge da justificativa do Cespe colocada pela nossa colega "Acreditar sempre", mas pelo que estudei na legislação, o fato de existir o desconto, em si, não é o que está errado, mas as demais disposição acima colocadas.


    =)

  • Art. 20. A Taxa de Saúde Suplementar será devida:

    I - por plano de assistência à saúde, e seu valor será o produto da multiplicação de R$ 2,00 (dois reais) pelo número médio de usuários de cada plano privado de assistência à saúde, deduzido o percentual total de descontos apurado em cada plano, de acordo com as Tabelas I e II do Anexo II desta Lei;

    II - por registro de produto, registro de operadora, alteração de dados referente ao produto, alteração de dados referente à operadora, pedido de reajuste de contraprestação pecuniária, conforme os valores constantes da Tabela que constitui o Anexo III desta Lei.

    A ANS pode conceder descontos nos seguintes casos:

    § 6° As operadoras de planos privados de assistência à saúde que se enquadram nos segmentos de autogestão por departamento de recursos humanos, ou de filantropia, ou que tenham número de usuários inferior a vinte mil, ou que despendem, em sua rede própria, mais de sessenta por cento do custo assistencial relativo aos gastos em serviços hospitalares referentes a seus Planos Privados de Assistência à Saúde e que prestam ao menos trinta por cento de sua atividade ao Sistema Único de Saúde SUS, farão jus a um desconto de 30% sobre o montante calculado na forma do inciso I deste artigo, conforme dispuser a ANS.

    § 7° As operadoras de planos privados de assistência à saúde que comercializam exclusivamente planos odontológicos farão jus a um desconto de 50% sobre o montante calculado na forma do inciso I deste artigo, conforme dispuser a ANS.

    § 8° As operadoras com número de usuários inferior a vinte mil, poderão optar pelo recolhimento em parcela única no mês de março, fazendo jus a um desconto de 5% sobre o montante calculado na forma do inciso I deste artigo, além dos descontos previstos nos §§ 6o e 7o, conforme dispuser a ANS.

    § 9° Os valores constantes do Anexo III desta Lei ficam reduzidos em 50%, no caso das empresas com número de usuários inferior a vinte mil.

    Força a todos.

  • Bem analisei desta forma

    indepedencia patrimonial apesar de ser muito parecido com indepedencia finaceira não é a mesma coisa

    Matei a questão assim desconto estaria no rol da indepencia financeira e não patrimonial

  • Nada tem a ver com autonomia, nem financeira nem patrimonial. Se fosse assim seria possível o desconto de 70,80 ou 90%, o que jamais poderia ocorrer. No caso o desconto provém de expressa autorização legal, o que não se confunde com autonomia do ente.

ID
965281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Caso procedimento administrativo da ANS identifique a prática de ato de improbidade administrativa por um servidor da Agência, essa entidade não poderá ajuizar ação judicial de improbidade administrativa contra o referido servidor, uma vez que cabe exclusivamente ao Ministério Público propor esse tipo de ação.

Alternativas
Comentários
  • errado- Possuem legitimidade para ajuizar ação de improbidade administrativa o Ministério Público e a pessoa jurídica lesada, conforme dispõe o artigo 17 da Lei 8.429/92.

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    Observações:

    Quando o Ministério Público não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei, sob pena de nulidade, de acordo com o § 4 do artigo 17 da referida lei.

    No caso de a ação ser proposta pelo Ministério Público, a pessoa jurídica interessada deverá ser chamada, porém a mesma tem a faculdade de ficar em silêncio, bem como atuar ao lado do Parquet.

    Art. 17. (...)§3 . No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de 1965.

    Lei 4.717/65 -Art. 6 . (...) § 3 . A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

    fonte:http://www.lfg.com.br/conteudos/perguntas_respostas/direito-administrativo/quem-tem-legitimidade-para-ajuizar-acao-de-improbidade-administrativa-denise-cristina-mantovani-cera

  • O ministério público apura a denúncia de improbidade administrativa advinda do orgão em questão, que por sua vez irá trabalhar emcima da sidincância levantado pelo administrador. Está correto esse pensamento?
  • Gabarito: Errado

    Resumindo: a competência é concorrente entre o Ministério Público e a pessoa jurídica lesada.
    • A ação  de improbidade pode ser proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ou PESSOA JURÍDICA prejudicada.
    • Quando o MP NÃO  for PARTE, deve ATUAR como FISCAL DA LEI. Não é qualquer cidadão que pode propor ação de improbidade.
    • GABARITO ==> ERRADO
  • Apenas complementando os ótimos comentários acima...

    Não podemos confundir: PROPOR  com REPRESENTAR...

    Digo isso porque já errei uma questão por causa desse "simples" detalhe!!!


    Art. 14 "Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade."

    Art. 17. "A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar."

    Representar >>>>> Qualquer pessoa

    Propor          >>>>> MP e P.J Interressada 

    Fé e Força...
  • EXLUSIVIDADE NA CESPE INDICA GABARITO ERRADO.

  • SUJEITO ATIVO PARA PROPOR AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA


    a) MINITÉRIO PÚBLICO. Quando não for o titular, agirá como fiscal da lei.

    b) A PESSOA JURIDICA INTERESSADA

    Gagarito : Errado

  • Não é sempre que exclusividade exige gabarito errado, pois existem coisas que são realmente exclusivas é melhor não confiar sempre nesse macete, mas eu aprendi assim duas palavrinha PROPOSITURA OU AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE PODEM SER FEITAS TANTO PELO MP QUANTO PELA PESSOA JURÍDICA INTERESSADA, POIS BEM, E QUEM DIABOS É A PESSOA JURÍDICA INTERESSADA? RESPOSTA: A PESSOA JURÍDICA QUE FOI LESADA PELO ATO IMPROBO, OU SEJA, PODE SER UMA ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, POR EXEMPLO UMA AUTARQUIA, EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA... CONTUDO A REPRESENTAÇÃO (CABUETAGEM, SER UM X9,DENUNCIAR ) PODE SER FEITO POR QUALQUER UM, ATÉ UM VENDEDOR DE COCADA PODE REPRESENTAR CONTRA ATO DE IMPROBIDADE ADM,POIS NÃO PRECISA SER NECESSARIAMENTE UM CIDADÃO, GENTE EU MAJORO OS EXEMPLOS PARA FICA NÍTIDO O CASO, VALEU?

  • ..ERRADO;


    São legitimados

    MP - MINISTÉRIO PÚBLICO  
    PJ - PESSOA JURÍDICA INTERESSADA..

  • Errada.

    Cabe ao MP ou a PJ interessada.

  • MP PJ

    MP PJ

    MP PJ 

    MP PJ    

    vê se não erra mais essa p$#@%&@#$%

  • Pessoal,

    Lei 8.429

    REPRESENTAR: Qualquer pessoa (Art. 14);

    AJUIZAMENTO: MP ou pessoa jurídica interessada (Art. 17). 

     

    Bons estudos!

  • Para responder a questão é preciso saber que:

     

    Agência Nacional de Saúde = é uma AGÊNCIA REGULADORA e - como toda e qualquer AR - tem natureza jurídica de AUTARQUIA EM REGIME ESPECIAL

     

    Logo...

     

    Na qualidade de autarquia, trata-se de uma PESSOA JURÍDICA de direito público.

     

    Assim...

     

     "Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público OU pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar."

     

    Bons estudos! 

  • E de acordo com o Cespe, as ações de improbidade podem, também, ser propostas por brasileiro nato ou naturalizado...

     

     

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

     

    Considerando as Leis n.os 8.112/1990, 8.429/1992 e 9.784/1999, normas nacionais que regulam o direito administrativo, julgue o item subsecutivo. 

     

    Em razão da abrangência protetiva da Lei de Improbidade Administrativa, as ações principais para a apuração de atos de improbidade administrativa podem ser propostas por brasileiro nato ou naturalizado, pelo Ministério Público e pela pessoa jurídica interessada.

     

    R: C

  • Lembre−se de que a ação civil de improbidade administrativa pode ser proposta tanto pelo Ministério Público quanto pela pessoa jurídica interessada. Entende−se por pessoa interessada aquela em cujo âmbito ocorreu a prática do ato de improbidade administrativa.

    GABARITO: ERRADO

  • Há alguns comentários equivocados, visto que a ação de improbidade administrativa poderá ser proposta, somente, pelo Ministério Público e pela Pessoa Jurídica interessada. Po outro lado, qualquer pessoa poderá representar contra um ato de improbidade administrativa.

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

  • ERRADO

    A ação principal será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada.

    Lembrando que a REPRESENTAÇÃO pode ser feita por qualquer pessoa qualificada (vedada anônima).

  • Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar

  • Minha contribuição.

    8429/92 - LIA

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    (...)

    Abraço!!!

  • Alguém sabe me dizer se ainda continua errada essa questão? Agora não é apenas pelo MP?


ID
965284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Embora seja vinculada a órgão da administração direta, em nível federal, a ANS não integra a administração federal direta.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A ANS é um autarquia e, portanto, faz parte da ADM INDIRETA

    Art. 1o  A Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, é uma autarquia sob regime especial, criada pelo art. 1o da Medida Provisória no 2.012-2, de 30 de dezembro de 1999, com personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministério da Saúde.

    (
    DECRETO No 3.327, DE 5 DE JANEIRO DE 2000)
  • Administração Pública Direta ou Centralizada: É o conjunto de órgãos públicos. Pertencem à Administração Direta todas as entidades federativas, ou seja, União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios.

    Entidades da Administração Pública Indireta: A Administração Pública Indireta ou Descentralizada é composta por pessoas jurídicas autônomas com natureza de direito público ou de direito privado.
  • Embora já explicado, a frase ficaria reescrita corretamente da seguinte maneira:

    Embora seja vinculada ao MINISTÉRIO DA SAÚDE, órgão da administração federal direta, a ANS, por ser uma autarquia, INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO FEDERAL INDIRETA.
  • Vinculação é diferente de subordinação, assim, caso trocados os termos, a questão estaria errada. 
  • A vinculação expressa na questão tem a ver com a própria natureza de qualquer agência reguladora, pois sempre estarão vinculadas a algum ministério (órgão da adm. direta). 

    A questão não adentra no tema subordinação, tutela, supervisão, poder hierárquico, etc.

    Bons estudos. Bons ventos!!
  • É Autarquia, portanto pertence à Administração Indireta.

  • De acordo com a CF 88 "toda obra pública, serviço público, atividade adm., é competência da União (adm. púb. DIRETA) onde "cria ou autoriza por "lei a F.A.S.E. (Fundação, Autarquias, Sociedade de Econ. Mista, Emp. Pub) - (órgãos da adm. INDIRETA), ISSO quando não querem fazer, ou não comportam fazer essas atividades.

    Neste caso, a adm. INDIRETA foi fruto da adm. DIRETA. - o que se conhece por "Descentralização Administrativa.

    QUESTAO

    "vinculada a órgão da administração DIRETA, em nível federal

    ANS - Autarquia - adm. INDIRETA, porém é fruto da adm. DIRETA em nivel federal

    "a ANS não integra a administração federal direta

    Sim, nao integra a DIRETA! CORRETO. Integra a INDIRETA.

    CORRETA QUESTAO.

  • ANS (Agência Nacional da Saúde)


    As agências reguladoras são autarquias em regime especial.


    >>> Integram a Adm Indireta

  • Embora seja vinculada a órgão da administração direta (MINISTÉRIO DA SAÚDE), em nível federal (UNIÃO), a ANS não integra a administração federal direta(INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA).



    GABARITO CERTO

  • ANS: ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

     

    CERTO

     

     

    Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
    Salmos 46:1

  • CERTO

     

    Embora seja vinculada (não confundir com subordinada) a órgão da administração direta (MINISTÉRIO DA SAÚDE), em nível federal (UNIÃO), a ANS (AUTARQUIA sob regime especial ) não integra a administração federal direta (INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA).

    obs: só incrementei o comentario do Pedro:

  • Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, é correto afirmar que: Embora seja vinculada a órgão da administração direta, em nível federal, a ANS não integra a administração federal direta.


ID
965287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

O ministro da saúde não tem poder hierárquico sobre o presidente da ANS.

Alternativas
Comentários
  • Item certo
    Poder hierárquico.
    Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.
    Inexistente no Judiciário e no Legislativo, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.
    O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-lhes o dever de obediência.
    Pela hierarquia é imposta ao subalterno a estrita obediência das ordens e instruções legais superiores, além de se definir a responsabilidade de cada um.
    Do poder hierárquico são decorrentes certas faculdades implícitas ao superior, tais como dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, delegar e avocar atribuições e rever atos dos inferiores.
    Quando a autoridade superior dá uma ordem, ela determina, de maneira específica, os atos a praticar ou a conduta a seguir em caso concreto. Daí é decorrente o dever de obediência.
    Já a fiscalizar é o poder de vigiar permanentemente os atos praticados pelos seus subordinados. Tal se dá com o intuito de mantê-los de acordo com os padrões legais regulamentares instituídos para a atividade administrativa.
    Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega. No nosso sistema não se admitem delegações entre os diferentes poderes, nem de atos de natureza política.
    As delegações devem ser feitas nos casos em que as atribuições objeto das primeiras forem genéricas e não fixadas como privativas de certo executor.
    Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.
    Rever os atos dos inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos para mantê-los ou invalidá-los.
    MEIRELLES destaca subordinação de vinculação administrativa. A subordinação é decorrente do poder hierárquico e admite todos os meios de controle do superior sobre o inferior. A vinculação é resultante do poder de supervisão ministerial sobre a entidade vinculada e é exercida nos limites que a lei estabelece, sem retirar a autonomia do ente supervisionado.
    FONTE:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=803

  • As autarquias não estão subordinadas hierarquicamente à Administração Pública Direta, mas sofrem um controle finalístico chamado de supervisão ou tutela ministerial.
  • A hierarquia somente ocorre no âmbito da mesma Pessoa Jurídica. Como a ANS tem Personalidade Jurídica própria, não há controle hierárquico do ministério e sim  o que o amigo aí de cima falou, ou seja, o controle finalístico, também denominado tutela.

    Abçs!
  • Tem vinculação e não poder hierárquico. Gabarito: Certo.
  • Segundo Hely Lopes Meirelles (2002, p.327) “Sendo um ente autônomo, não há subordinação hierárquica da autarquia para com a entidade estatal a que pertence, porque, se isto ocorresse, anularia seu caráter autárquico”.
  • A agência Nacional de Saúde Suplementar- ANS ,criada pela lei 9.961,de 28-01-2000, regulamentada pelo decreto n. 3327/2000, vinculada ao Ministério da Saúde, cabendo-lhe normatizar,controlar e fiscalizar as atividades que garantam a assistência suplementar à saúde. Trata-se de uma autarquia de regime especial , agência reguladora, que possui como característica em seu regime jurídico dirigentes estáveis cujos são protegidos contra o desligamento imotivado.Sendo assim, não há hierarquia entre o ministro da Saúde e o presidente da ANS, justamente para que tal dirigente exerça tecnicamente suas funções sem preocupação com influências políticas e partidárias.

    Fonte: Manual de direito Administrativo.  Alexandre Mazza. 
  • A Relação entre uma autarquia e a administração direita da pessoa política instituidora é de vinculação administrativa e (não de subordinação - hieraquia).
  • De fato o erro da questão está na palavra hierárquico, assim como exposto pelos colegas acima, não se deve confundir vinculação administrativa com subordinação hierárquica.Enquanto a primeira tem caráter externo e é consequência do controle que as pessoas federativas têm sobre as pessoas administrativas que compõem a Administração Indireta, a última é de caráter interno, estabelecida entre órgãos de uma mesma entidade, como decorrência do poder hierárquico.

    Mas terei de discordar da colega que disse que inexiste Poder hierárquico no Judiciário e no Legislativo. Embora as relações hierárquicas sejam inerentes ao interior do Poder Executivo, não se pode afirmar que se restrinjam a este. De fato, onde ocorra o desempenho da função administrativa poderá ocorrer uma relação hierárquica, mesmo no âmbito do Legislativo ou no Judiciário. Agora, quando os membros desses dois últimos Poderes estiverem exercendo suas funções típicas, de legislar ou de julgar, inexiste hierarquia.

    Fonte: Direito Administrativo para o MPU - Prof. Cyonil Borges
  • Para esclarecimentos, segundo livro de MA e VP:

    ministro da saúde não tem poder hierárquico sobre o presidente da ANS.

    Nessa situação, houve a descentralização. Em nenhuma forma de descentralização há hierarquia.

    Na relação entre a administração direta e a indireta, diz-se que há vinculação (e não subordinação). A primeira
    exerce sobre a segunda o denominado CONTROLE FINALÍSTICO. o CONTROLE HIERÁRQUICO ocorre na
    desconcentração.

  • Na relação entre a Administração Direta e a Indireta, diz-se que há vinculação(nunca subordinação). A primeira exerce sobre a segunda o denominado controle finalístico ou tutela administrativa ou supervisão (também denominada, na esfera federal, “supervisão ministerial”).
  • As agências reguladoras são autossuficientes e suas decisões podem ser  revistas somente por elas mesmas. Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho, o poder revisional exaure-se no âmbito interno. Assim se um determinado permissionário, não satisfeito com uma notificação aplicada pela ANS, não poderá recorrer ao Ministério da Saúde para contestar tal penalidade. Obviamente sempre poderá socorrer-se ao judiciário, o qual, por força de direito fundamental, sempre decidirá em última instância. Portanto, não há essa relação de poder hierárquico entre o ministro da saúde o presidente da ANS.
  • O ministro da saúde tem poder de TUTELA, nunca poder HIERÁRQUICO.

  • A hierarquia só se manisfesta dentro de uma mesma pessoa jurídica! 

  • Questão correta.

    DECRETO Nº 3.327, DE 5 DE JANEIRO DE 2000. 

    Art.1 o A Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, é uma autarquia sob regime especial, criada pelo art. 1 o da Medida Provisória n o 2.012-2, de 30 de dezembro de 1999 , com personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministério da Saúde.

    A União(adm direta) tem controle hierárquico sobre o Ministério da Saúde.

    Já a ANS autarquia(adm Indireta) o MS não tem controle hierárquico sobre ela.


    Bons estudos.

  • Todo comentário é válido, mas há participantes que posta verdadeiras apostilas.

    Temos que ser mais diretos... teoria só em outro momento!!


    Valeu!!

  • Ministério da Saúde está na Administração Direta, enquanto a ANS (autarquia) está na Administração Indireta.

    Portanto, não há que se falar em Hierarquia.

  • Ora se não há hierarquia entre a Administração Direta e a Indireta é lógico que não haverá hierarquia entre os seus respectivos agentes públicos, logo NENHUM agente integrante da Administração Direta poderá avocar competências ou dar ordens aos agentes que integram a Administração Indireta, pois um dos requisitos para que haja a avocação ou o dever de obediência é a presença de hierarquia. 

     

    Gabarito: Correto

     

     

    DEUS!!!

  • HIERARQUIA NÃO

    VINCULAÇÃO SIM

  • HIERARQUIA NÃO

    VINCULAÇÃO SIM

  • HIERARQUIA NÃO       VINCULAÇÃO SIM

     

     

    Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
    Salmos 46:1

  • NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE PESSOAS DISTINTAS.

    HÁ, ENTRETANTO, VINCULAÇÃO DA ANS AO MINISTÉRIO DA SAÚDE.

  • ANVISA é uma agência reguladora.

  • Descentralização há controle finalístico.

    Desconcentração há controle hierárquico

  • o que existe entre elas é a tutela administrativa

  • Entende-se por preço público em sentido amplo o valor cobrado pela prestação de uma atividade de interesse público qualquer, privativa ou não do Estado, desde que prestada diretamente por uma pessoa jurídica de direito privado, estando sujeita a restrições na livre fixação do seu valor

  • Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, é correto afirmar que: O ministro da saúde não tem poder hierárquico sobre o presidente da ANS.


ID
965290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Na legislação brasileira, a ANS é instituída como um órgão de regulação, sendo-lhe conferida a competência para editar atos normativos que podem revogar leis e decretos presidenciais que disponham sobre assistência suplementar à saúde.

Alternativas
Comentários
  • Item errado.
    A corrente que mais de adéqua ao nosso sistema é a que defende que as agências reguladoras expedem atos normativos técnicos, específicos em relação a determinados aspectos da atividade posta sob sua área de regulação. Os teóricos dessa tese defendem que é necessária a distinção entre poder regulador (de caráter econômico) com poder regulamentar (de cunho político-jurídico). Dada a especificidade de determinadas questões, em vista do conhecimento técnico que exigem para sua regulação, as agências podem ditar atos específicos tendentes a fixar parâmetros para a o exercício daquela parcela da atividade econômica ou serviço explorado. Jamais poderão ser conferidos poderes às agências reguladoras para baixar normas complementares às leis em relação à totalidade de determinado setor. Apenas o chefe do Poder Executivo detém poderes para editar normas gerais e abstratas para regulamentar as leis. Os atos normativos expedidos pelas agências reguladoras, em que pesem, também gerais e abstratos, devem restringir-se a questões pontuais e essencialmente técnicas, e circunscreverem-se aos exatos limites da lei permissiva. Essa é a melhor interpretação a fim de harmonizar os dispositivos  dos artigos 21, XI e 177, § 2º, III com o art. 84, IV, todos da Constituição Federal.
    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11293
  • A ANS, como sabemos, é uma AUTARQUIA e por isso faz parte da Adm Indireta. As pessoas juridicas pertencentes a Adm Indireta nao possuem capacidade politica e portanto nao podem legislar. Além disso a questão extrapolou, né?!  "revogar leis e decretos presidenciais"
  • simplificando.:
    decreto nunca podera revogar lei.
    revogação somente poderá ocorrer entre normas de mesma espécie.
    portanto, só lei podera revogar outra lei.
  • As agências reguladoras são legalmente dotadas de competência para estabelecer regras disciplinando os respectivos setores de atuação. É o denominado poder normativo das agências.
    Tal poder normativo tem sua legitimidade condicionada ao cumprimento do princípio da legalidade na medida em que os atos normativos expedidos pelas agências ocupam posição de inferioridade em relação à lei dentro da estrutura do ordenamento jurídico.
    Além disso, convém frisar que não se trata tecnicamente de competência regulamentar porque a edição de regulamentos é privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 84, IV, da CF). Por isso, os atos normativos expedidos pelas agências reguladoras nunca podem conter determinações, simultaneamente, gerais e abstratas, sob pena de violação da privatividade da competência regulamentar.
    Fonte: Manual de Direito Adm. Alexandre Mazza - 2 edição p.148/149. 
  • Olá pessoal,(GABARITO ERRADO), há extrapolação de competência da agência.

    Vejam que questão interessante que caiu na prova do STF/2008/Analista Administrativo:
    Q18444Questão resolvida por você.
    "Atribuir uma função QUASE-JUDICIAL às agências reguladoras significa admitir a competência dessas agências já instituídas para dirimir conflitos de interesse entre agentes que prestam serviços contratados pela agência ou entre esses agentes e os usuários." ( GABARITO CORRETO)

    OBS:
    Achei interessante mencionar pois jamais ouvi falar que as agências desempenhassem função quase-judicial...

     


     

  • A questão já foi muito bem explicada pelos colegas, mas cabe lembrar qeu não há hierarquia propriamente dita, mas uma vinculação material entre as normas, de maneira que elas venham a se complementar.
    A pirâmide de Kelsen mostra isso:

    Fonte: http://viagemjuridica.wordpress.com/2012/06/01/direito-civil-parte-geral-i-aula-2/
  • Acho que só o Congresso pode revogar decretos presidenciais

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    VI - mudar temporariamente sua sede;

    Corrijam-me se eu estiver errado!

  • Parei de ler quando apareceu "órgão de regulação". Agência é autarquia.

  • atos normativos não revogam leis. 

  • De acordo com Augustinho Paludo: "As atividades regulatórias não contemplam a edição de atos normativos primários (estes são de competência do Congresso Nacional); a regulação é específica para assuntos de sua competência, e deve estar prevista em lei. A partir da previsão legal pode a agência expedir regulamentos e demais atos para regular a atividade/serviço sujeita a sua área de atuação."

  • Só retificando o comentário do Batatinha Gato: A ANS é um órgão regulador, fazendo parte das chamadas Agências Reguladoras, que vem a ser uma das espécies de autarquia.

  • "sendo-lhe conferida a competência para editar atos normativos que podem revogar leis e decretos presidenciais"


    NUNCA.

  • Corrigindo para uma redação adequada:


    Na legislação brasileira, a ANS é instituída como um órgão de regulação (NA FORMA DE AGÊNCIA REGULADORA - ESPÉCIE DE AUTARQUIA HOJE), sendo-lhe conferida a competência para editar atos normativos que, EMBORA NÃÃÃO possam revogar leis e decretos presidenciais que disponham sobre assistência suplementar à saúde, PERMITE REGULAR DE FORMA TÉCNICA. (Através de ato normativo secundário.)



    GABARITO ERRADO


  • Misericórdia!!!

  • ATO NORMATIVO SECUNDÁRIO NÃO TEM CAPACIDADE PARA ANULAR/REVOGAR ATO NORMATIVO PRIMÁRIO.

     

     

    QUANTO À DENOMINAÇÃO DE "ÓRGÃO REGULADOR", ESTÁ CORRETO. ESSE TERMO COMUM PELA DOUTRINA, VEJAM:

     

    "É a ANCINE o órgão regulador do audiovisual brasileiro."

     

    "A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o órgão regulador do setor de planos de saúde no Brasil, vinculada ao Ministério da Saúde."

     

    "A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é uma  Autarquia Especial. Vinculada ao Ministério dos Transportes, tem qualidade de órgão regulador da atividade de exploração da infra-estrutura ferroviária e rodoviária federal e da atividade de prestação de serviços de transportes terrestres."

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Na legislação brasileira, a ANS é instituída como um órgão de regulação (será?), sendo-lhe conferida a (in)competência para não regular o reajuste dos planos de saúde coletivos, ou seja, pode reajustar o plano de saúde em 7.887.888.999% que está tudo certo. 

    Deveria existir uma legislação obrigando os detentores de cargos políticos a serem atendidos pelo serviço público de saúde e de educação, assim como de seus parentes até o 20º.

  • Agências reguladoras possuem poder normativo técnico, mas não editam atos normativos.

  • Uma Agência reguladora revogar Decreto Presidencial, deu pra matar, mesmo com menor preparo,

  • Uma autarquia revogar lei e decreto presidencial? Jamais, quer dizer... Banco Central conseguirá fazer essa peripécia em breve.


ID
965293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Ao menos 20% dos diretores da ANS devem ser servidores públicos federais efetivos, conforme o regime dos servidores públicos federais, segundo o qual, um quinto dos cargos comissionados devem ser ocupados por servidores públicos efetivos.

Alternativas
Comentários
  • Essa CESPE inventa, meu irmão...
  • Dec. 5497/05 que dispõe sobre o provimento de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 1 a 4, por servidores de carreira, no âmbito da administração pública federal
    Art. 1o  Serão ocupados exclusivamente por servidores de carreira (concursados) os seguintes cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS da administração pública federal direta, autárquica e fundacional:
    I - 75% dos cargos em comissão DAS, níveis 1, 2 e 3; e
    II - 50% dos cargos em comissão DAS, nível 4.
    No Poder Executivo federal existem 6 níveis de cargos em comissão. O mais baixo é denominado DAS 1 e o mais elevado é o DAS 6.
    É inteiramente livre a nomeação para os cargos DAS 5 e 6, ou seja, os níveis mais altos. (VP/MA)
    Só resta saber em qual nivel o cargo de Diretor de autarquia se encontra. Se alguém souber e puder me falar.
    Mas de qualquer forma a questão está errada, por causa dos 20% que não é previsto em nenhum caso.
  • Wanderson Lima, ooh se ela inventa. CESPE esta aqui para derrubar e não para aprovar!!!
  • Discordo da colega Ívna. Nas agências reguladoras os cargos comissionados não são DAS, mas sim os seguintes (conforme a Lei 9.986/2000 - Gestão de RH nas Agências Reguladoras):

    CD - Comissionado de Direção (I e II)
    CGE - Comssionado de Gerência Executiva (I a IV)
    CA - Comissionado de Assessoria (I a III)
    CAS - Comissionado de Assessoria (I a II)
    CCT - Cargo Comissionado Técnico (I a V)


    A referida lei revogou o Art. 12 da Lei 9.961/2000 (cria a ANS), que listava os cargos DAS e CCSS (Cargo Comissionado de Saúde Suplementar) da Agência, substituindo-os pelos Cargos Comissionados mencionados acima.

    Redação dos parágrafos art. 12 (revogado):

     § 1o Os cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS serão exercidos, preferencialmente, por integrantes do quadro de pessoal da autarquia.

    § 2o Do total de CCSS, no mínimo noventa por cento são de ocupação exclusiva de empregados do quadro efetivo, cabendo à Diretoria Colegiada dispor sobre o provimento dos dez por cento restantes. 

    Redação da Lei 9.986/2000:

    Art. 3o Os Cargos Comissionados de Gerência Executiva, de Assessoria e de Assistência são de livre nomeação e exoneração da instância de deliberação máxima da Agência.

    Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

    Parágrafo único. O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente será nomeado pelo Presidente da República dentre os integrantes do Conselho Diretor ou da Diretoria, respectivamente, e investido na função pelo prazo fixado no ato de nomeação.

    Art. 13. Os Cargos Comissionados Técnicos são de ocupação privativa de servidores e empregados do Quadro de Pessoal Efetivo, do Quadro de Pessoal Específico e do Quadro de Pessoal em Extinção de que trata o art. 19 e de requisitados de outros órgãos e entidades da Administração Pública.


    Assim, conforme as leis que regulam os Recursos Humanos nas Agências Reguladoras e a própria lei da ANS, não existe a limitação de 20% para cargos CD ou de 1/5 para os demais cargos comissionados, mas sim a limitação dos CCTs serem ocupados por servidores do Quadro de Pessoal Efetivo. Questão ERRADA.
  • Acho que vocês complicaram demais uma coisa simples. É meio paranoico acreditar que o CESPE esteja exigindo nessa questão que se saiba a natureza do cargo de diretor da ANS.

    Eu respondi assim:  a Agência Reguladora (autarquia sob regime especial) é criada por uma lei específica que, entre outras coisas, define como será investido o cargo de diretor. Lei específica derroga lei geral. Prevalece a norma que criou a Agência.

    "A forma de investidura dos dirigentes das autarquias será aquela prevista na lei instituidora". Direito Administrativo Descomplicado. 21a edição. pg. 47
  • Amigos,

    Muito cuidado com os comentátios, primeiro porque "derrogar" é revogar uma lei em parte (pelo que entendi do comentário acima, é como se derrogação fosse sinônimo de revogação, o que é errado). Em segundo lugar,  a regra é que uma lei específica não revoga/derroga uma lei geral. Isso somente ocorre nos casos em que a lei específica contradiz o que a geral preceitua ou quando está expresso na lei específica que ela revoga a geral. 

    Enfim, isso tudo tem mais a ver com Civil (matéria que não domino), mas tenho certeza que o comentário acima não está certo. 

    Bons estudos!
  • "Além dos critérios cronológico e hierárquico já mencionados, destinados a solucionar antinomias aparentes  ou conflitos normativos, desponta na ordem jurídica o da especialidade (lex specialis derogat legi generali), pelo qual a norma especial revoga a geral, quando disciplinar, de forma diversa, o mesmo assunto. (...). Para Giuseppe Saredo, a disposição especial revoga a geral quando se referir ao mesmo assunto, alterando-a". Direito Civil 1 Esquematizado. Carlos Roberto Gonçalves. pg. 68-69. [grifos no original] .

    O que eu quis dizer foi que o "regime dos servidores públicos federais" é uma norma geral e a que a lei que cria a autarquia é específica. Portanto, a última é que vai definir a forma de investidura dos dirigentes da autarquia. Não quis dizer que a norma geral deixa de vigorar, até porque isso é explícito no art. 2, § 2o da LINDB:

    "A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior."

    Usar o termo "derroga" é mesmo equívoco no caso, apesar de utilizado o tempo inteiro pelo doutrina e ela jurisprudência. É só substituir por "prevalece" que não resta mais dúvida.
  • ERRADA,


    SÓ MEDIANTE CONCURSO PÚBLICO!


    Bons estudos...#SELVA!

  • a questao diz: (...) conforme o regime dos servidores publicos federais (...)", acho que isso se refere a lei 8112/90. E nesta lei nao ha referencia de percentual para cargo em comissao (qualquer pessoa, servidor ou nao) ou funcao comissionada (apenas servidor de cargo efetivo).

  • Independência política dos dirigentes: seus dirigentes são nomeados por prazo determinados e têm estabilidade durando o mandato, não podendo serem exonerados pelo Presidente.O art. 5˚ da Lei n˚ 9.986/2000, remete ao procedimento de escolha dos seus dirigentes ( Presidente, Diretor-geral ou Diretor-Presidente), que deverão ser brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais são nomeados, devendo ser escolhidos pela Presidência da República e por ele nomeados, após aprovação do Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art.52 da Constituição Federal.Em relação a estabilidade do cargo de dirigente, dispõem os artigos 6º, 7º e 9º da referida lei. . Cabe ressaltar que os conselheiros e os diretores somente perderão o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar. 

    http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Ag%C3%AAncias_reguladoras,_autonomia,_mandato_por_prazo_fixo_e%C2%A0destitui%C3%A7%C3%A3o_de_seus_diretores


  • Os dirigentes das agências reguladores são de livre escolha política, não precisam ser concursados. Gabarito Errado.

  • Marquei errado porque os cargos comissionados são de livre nomeação e exoneração.Claro que existem alguns cargos em especial (Direção, Chefia e Assessoramento) que precisam ser ocupados por servidores efetivos, mas não há essa limitação como propôs a questão.

  • DICA PRA QUEM JÁ ESTUDOU BASTANTE.

    SE A QUESTÃO AFIRMAR ALGO QUE VC NUNCA "VIU", ENTÃO TÁ ERRADO! 

    RSRS..

  • Dirigentes de AG REGULADORAS são escolhidos e nomeados pelo PR, após aprovação do senado. NÃO precisam ser Servidores. Vale lembrar que, p preservar o caráter técnico da escolha, eles possuem mandatos que não coincidem com o do PR, bem como uma certa "estabilidade"...


ID
965296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Considere que a diretoria colegiada da ANS determine que a concessão de afastamento para a participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país só pode ser dada, simultaneamente, para, no máximo, cinco servidores. Nessa situação, a determinação da diretoria colegiada da ANS é compatível com a legislação.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    A participação em programa de pós-graduação é direito do servidor (Lei 8.112/90, Art. 96-A). Entretanto, deve ser usufruído no interesse da Administração Pública (aqui entra questões de viabilidade e razoabilidade, evitando que todos saiam de uma vez para realizar o curso).


    Lei 8.112/90

    Art. 96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.   § 1o  Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.

  • Questão correta.
    Trata-se do poder discricionário da administração pública prevista inclusive no texto do art. 96-A da lei 8112/90 que trata do referido assunto, como se lê abaixo:


    Art. 96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a...
  • Não tem erro, Luciana. O gabarito é "correto".

  • A ANS detém autonomia técnica!!

  • Alguém poderia explicar melhor? A questão fala em cinco servidores, no máximo... A CESPE está apenas exemplificando? Entendi, pela lei 8.112, que a AP é discricionária, isto é, dará ou não essa possibilidade de afastamento ao servidor desde que haja interesse da própria administração pública. Mas quem disse que 'cinco servidores' está compatível com a lei?

    Questão mal formulada, não acharam? Ou ela foi clara para vocês?

    Se alguém puder me dar a clareza e simplicidade de sua interpretação, agradeço!

  • Quando a banca menciona (PARA 5 FUNCIONÁRIOS), ela tá materializando na questão a DISCRICIONARIEDADE do ato pela Administração , dizendo que ela concede a Licença PORÉM poderá conceder SOMENTE para 5 funcionário, se fossem 10 querendo a licença 5 teriam que esperar, sendo  concedida as Licenças para esses 5 funcionário mencionados na questão, dentro dos critérios de conveniência administrativas, assim sendo compatíveis com a Legislação. Portanto GABARITO CORRETO.


  • Ana Luiza, 

    Ao meu ver, a banca apenas exemplificou sim. É direito do funcionário participar desse tipo de curso de especialização, porém, fica a critério da administração. Segundo a Lei, o ato de dirigente máximo do Órgão ou entidade que definirá os critérios p/ participação em programas de capacitação e  em programas de pós graduação no país, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.

    Assim, o comitê constituído para esse fim da ANS, decidiu que no máx 5 servidores poderiam se ausentar simultaneamente para realizar curso de pós graduação, evitando que um número maior se ausentasse para o mesmo fim. Agiram sim em conformidade com a legislação. Pois p/ eles era o que no momento foi conveniente e oportuno.

  • Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde

    que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do

    cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo

    efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de

    pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no país.

    § 1º Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade

    com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios

    para participação em programas de pós-graduação no país, com ou sem

    afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído

    para este fim.


  • Pessoal marquei errada. Veja o meu raciocínio.

    Indisponibilidade do Interesse Público. Esta implícito no ordenamento jurídico, ou seja você chega na sede da ANS e ela esta fechada porque os funcionários estão em treinamento (pós-graduação) isso não pode.

    Nesse sentido acho que seria compatível com a legislação se no caso a sede tivesse 10 funcionários e somente 5 participassem pois estaria preservando o principio da indisponibilidade. 

    Agora pense a ANS com 2000 funcionários e 10 querem fazer pós-graduação por que motivo eu impediria a participação de todos.

    Outro ponto essa margem de interpretação se deu justamente com o termo "é compatível com a legislação". 



  • CERTA. Elas possuem autonomia administrativa. Esses atos são discricionários, segundo os critérios de conveniência e oportunidade.

  • Gabarito. Correto.

    Lei. 8112/1990

    Art. 96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País. 

  • Vou ser contrário a todos, mas vejamos:

    Art. 96-A, § 1o  -  Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

    A administração tem sim discricionalidade para determinar a concessão de afastamento, como todos comentaram anteriormente. Porém a questão diz que só pode ser dada a concessão simultaneamente para no máximo 5 servidores. Vejam que o artigo citado acima é bem claro quando cita que tal ato deve estar em conformidade com a legislação vigente.

    Então, qual é a lei que regula o número de servidores que podem ser afastados simultaneamente?

  • A lei fala que essa licença será concedida "no interesse da Administração". Logo, a administração decide a conveniência das licenças, bem como o número de servidores mínimos necessárias para o bom andamento das atividades.

  • Concordo com o Peter, por isso marquei errada. =\

  • Pessoal pensar demais dar errado, primeira linha de raciocínio que vem é sempre esta:"onde está escrito na lei 8.112/90 que serão só, simultaneamente, só 5 servidores, mas não se pode deixar de lado que todos sabem que isso é discricionariedade do administrador (mérito), ou seja, se este é o critério que ele criou para que não atrapalhe os serviços do órgão ou entidade ele poderá fazer, pois tem conveniência e oportunidade para fazer isto.

  • Pensei o mesmo que o Peter e acho que essa questão não pode ser respondida apenas com a lei 8119/90, talvez tenha alguma regulamentação especifica para ANS, a respeito.

  • LICENÇA P CURSO --- DISCRICIONARIEDADE DA ADM --- CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE --- INTERESSE PÚB EM 1˚ LUGAR.

  • Art. 96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensuem instituição de ensino superior no País


    poderá, no interesse da administração= ato discricionário, logo o órgão é quem tem a faculdade de conceder.

  • Afastamento para pós-graduação stricto sensu no País deve ser concedido no interesse da Administração (Administração decide a conveniência da concessão, bem como o número de servidores mínimos necessárias para o bom andamento das atividades). Logo, a questão está CERTA.

  • Em suma, a questão quer dizer: A ANS tem poder de escolher os dias, pois é concedido no interesse da Adm.

  • Corretíssima a questão. Está fundamentada no Art. 96-A.  da 8.112: O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.

  • Onde a Lei fala que será no minimo 5 servidores??? Marquei errada.

    Isso faz com que o aluno induza ao erro, méritos a banca.

  • Trata de ato discricionário cabendo a adm. analisar e, com base na conveniência e na oportunidade, deferir ou não a licença.  Dessa forma pode a adm. definir os próprios critérios levando em consideração o bem comum. A lei não especifica os critérios porém deixa claro quem pode especificá-los. Notem o § 1o do art. 96-A:  § 1o  Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.

  • Correto, a lei diz que essa licença é discricionária, pode ser no máximo 1, 5,10, etc, vai da vontade dela

  • Certo, quando a questão diz: "para, no máximo, 5 servidores" leia-se discricionariedade. Tal afirmativa encontra-se em consonância com o art. 96-A da lei 8112.


    Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente: 

    1) os programas de capacitação

    2) OS CRITÉRIOS para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.


    Percebe-se da leitura o caráter discricionário que foi definido, na questão em tela, pela ANS de escolher, no máximo, 5 servidores. Poderiam ter sido 6, 10, 20, etc.

  • NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO

  • Cassius Vaz, na hora de fazer a prova, o examinador irá elaborar a questão com base no que diz a lei, e não com base na prática ou no que diz "seu amigo com experiência no setor público"

  • Lei 8112/90 Art. 96-A § 1o  Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim

  • Traduzindo a questão: a licença pós graduação strictu sensu é dada no interesse da administração?

  • Sim, nâo é obrigatória a concessão.
  • CORRETO, É DISCRICIONÁRIA, LOGO É COMUM LIMITAR O NUMERO DE SERVIDORES QUE PODEM SAIR DE LICENÇA AO MESMO TEMPO , SOBRETUDO EM NOME DA CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO, JÁ PENSOU SE TODOS SAÍSSEM AO MESMO TEMPO?

  • Art. 96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.                        (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

     

    § 1o  Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.        

      

     

    A lei é clara!

  • "Direito adm relacionado a ANS", deve ter alguma coisa no regimento ou algo assim deles que fale desse número de 5 servidores.


ID
965299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Na Constituição Federal de 1988 (CF), é vedada a acumulação de cargo de diretor da ANS com cargo de professor de universidade federal em regime de 40 horas semanais de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a CF/88:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
  • CERTO, pois o cargo de diretor, além de dificilmente poder ser considerado técnico ou científico, é cargo em comissão, com regime de dedicação integral, não havendo compatibilidade de horário com o cargo de professor de universidade federal em regime de 40 horas semanais   professor Gustavo Fregapani
  • Apenas complementando:

    Há uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar de cargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".




     
  • Por mim o problema seria a carga horária não?
  • Além de o cargo de Diretor ser um cargo que exige exclusividade, o cargo de professor de universidade federal em regime de 40h/semana também é exclusivo  (art. 112 da Lei 11.784 de 22 de setembro de 2008).
  • Só pra aprofundar um pouco:

    O TCU  e o governo federal julgam que cargos, cujas jornadas somadas sejam SUPERIORES a 60 horas semanais são incompatíveis, mas uma breve pesquisa no mostra que o judiciário tem aceitado a hipótese de que a acumulação prevista é a de horários e não de jornadas, conforme julgado abaixo:

    TRF-2 - APELRE APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO REEX 201050010156265 (TRF-2)

    Data de publicação: 28/02/2012

    Ementa: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ACUMULAÇÃO REMUNERADA. CARGOS PÚBLICOS. ART. 37 , XVI , DA CRFB/88 . LEI Nº. 8.112 /90. CARGA HORÁRIA SEMANAL SUPERIOR A SESSENTA HORAS. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. AFERIÇÃO CONCRETA. PRECEDENTES DO TCU, CORTES SUPERIORES E REGIONAIS. 1.Controvérsia quanto à manutenção de dois cargos de profissional de saúde quando comprovada a compatibilidade de horários entre os cargos. 2.A acumulação de cargos depende da compatibilidade de horários e não da compatibilidade de jornadas de trabalho, devendo ser aferida concretamente e não em um plano abstrato, como deseja a Administração, invadindo a esfera de atuação do Poder Legislativo ao criar uma nova condição para cumulatividade. 3.A incompatibilidade de horários apontada pela União baseou-se somente no limite de 60 horas semanais, não restando constatada de forma específica, nem pautada em procedimento administrativo. 4.É cabível a acumulação de cargos que resulte em uma jornada semanal total superior a 60 horas, desde que seja demonstrada sua viabilidade no caso concreto. Precedentes do Supremo Tribunal Federal (RE 351.905 /RJ, Min. Ellen Gracie, DJ. 01.07.2005), do Superior Tribunal de Justiça (AGRG NO AG 1007619/ RJ , Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJ. 03.6.2008) e do Tribunal de Contas da União (Min. AROLDO CEDRAZ, AC-1868-27/10-P, Plenário, j. 28.07.2010; Acórdão 5257/2009, Voto condutor Min. BENJAMIN ZYMLER, j. 06.10.2009). 5.Remessa necessária e apelação não providas.

  • CERTO

    A CRFB/88 em seu Art. 37,V diz: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    De acordo com a Lei 8112/90:
    Art. 19. § 1o  O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.

    Como o cargo exposto na questão é um cargo de direção, aplica-se o disposto no art. 19 da Lei 8112/92, concernente a dedicação integral. Resolvi assim a questão.

    Bons Estudos!!
  • Errei a questão por que ela diz: Na Constituição Federal de 1988 (CF), é vedada a acumulação de cargo de diretor da ANS com cargo de professor de universidade federal em regime de 40 horas semanais de trabalho. Tenho problema com esse tipo de questão do Cespe, se analisarmos bem, na CF/88 não fala que o cargo em comissão  é de dedicação exclusiva, porém na legislação infraconstitucional sim (8112/90), eu ao ler a questão já sabia de tudo isso, entretanto marquei errado por que o examinador disse NA CF/88, e nela não consta essa vedação de forma expressa. Ao me ver caberia recurso por não permitir um jugamento objetivo do item já que a CF/88, por si só, não é suficiente para concretizar essa informação, em contra partida com auxílio da lei 8112 é possível.
  • Caros Colegas!

    Aqui o examinador deixou de estabelecer uma coisa importante: ele deixou de dizer a compatibilidade de horários, se ele tivesse dito estaria certa a questão!

    Um Abraço!

  • Na Constituição Federal de 1988 (CF) não há nenhuma vedação de acumulação imposta a ocupantes de cargo em comissão.
  • ACHO QUE TB É UM ERRO DIZER QUE A ACUMULAÇÃO DE CARGO DE PROFSSOR DE UNIVERSIDADE, NÃO? POIS É ACEITAVEL SÓ A DE ENSINO INFANTIL, MÉDIO E FUNDAMENTAL. 



    SE ESTIVER ENGANADO, ALGUÉM POR FAVOR COMENTE






    FÉ E FORÇA
  • Errei a questão porque pensei apenas na possibilidade de PROFESSOR + TECNICO/CIENTIFICO, considerando DIRETOR um cargo TECNICO/CIENTIFICO...

    porém, analisando depois, percebi que as 40 HORAS SEMANAIS se referem ao cargo de PROFESSOR... Como um professor que trabalha 40 hr semanais teria disponibilidade para exercer um cargo de DIREÇÃO?? 

    LOGO... QUESTAO CERTA

  • Acertei a questão pois realmente não é possível tal acumulação, o cargo em comento exige dedicação exclusiva, porém verificando mais atentamente conclui que esta errado, a vedação não é da Constituição como descrito no texto, mas da Lei.

  • Não cabe acumulação pois extrapola a carga horaria maxima (40 horas), prevista no art. 19 da lei. 

  • TCU defende 60 horas máximas de trabalho semanal. O STJ está começando a aceitar tal hipótese. Pesquisem!

  • Então e 40 ou 60 horas semanais ?

  • Tipo de questão que o detalhe só aparece depois que você erra.

  • Respondi a questão pensando nas horas semanais.

    Ele deve trabalhar em um regime de 60 horas semanais. 

    Ele trabalhará 6 horas em cada cargo.

  • PROFESSOR + PROFESSOR

    PROFESSOR + TÉCNICO/CIENTÍFICO

    PROFISSIONAL DA SAÚDE + PROFISSIONAL DA SAÚDE

  • 40 h pra cada cargo ou para os 2? questão dúbia..em todo o caso, o bom senso vai dizer que ser diretor de uma agencia reguladora toma bastante tempo e exige dedicação exclusiva.

  • Desconheço na CF esse instituto que veda a acumulação de cargo de diretor de autarquia com professor de universidade federal. Pelo contrário, é uma das hipóteses que permite.

     

    questão bizonha.

  • De acordo com a Lei 8112/90:
    Art. 19. § 1o  O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.

  • Apenas uma observação:

    As Autarquias sob regime especial (caso da ANS) apresentam mandato fixo para os seus dirigentes. Logo, o cargo de Diretor da ANS não se caracteriza como cargo em comissão, uma vez que não é de livre nomeação e exoneração.

  • Aos que alegam que não há vedação constitucional e por isso o gabarito estaria errado, ler atentamente comentário da colega Kelly do Mar.
  • Para que haja a acumulação de cargos é preciso de compatibilidade de horário. Diante da questão, vê-se que o cargo ocupado é dedicação exclusiva e, por isso, o servidor não se dispõe de tempo para que a acumulação seja efetiva. 

  • O diretor possui cargo em comissão, logo, dedicação integral.

  • Ora, se ele trabalha 40h semanais como professor, logo ele trabalha 8h/dia de seg. a sex. Então, ele trabalharia com Diretor da ANS somente à noite...kkk

  • 40h semanais requer dedicação exclusiva.

  • Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, jé correto afirmar que: Na Constituição Federal de 1988 (CF), é vedada a acumulação de cargo de diretor da ANS com cargo de professor de universidade federal em regime de 40 horas semanais de trabalho.


ID
965302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Configura exercício de poder disciplinar a edição pela ANS de ato normativo que discipline um aspecto da relação entre operadoras setoriais e consumidores.

Alternativas
Comentários
  • O exemplo citado não configura exercício de poder disciplinar mas sim exercício de poder normativo. Estou certo?
  • completando ...

    Pode ser poder Normativo ou Regulamentar.
  • ERRADO

    Nem disciplinar, nem normativo, nem regulamentar...

    Nesse caso temos o Poder Regulador (único e específico) próprio das Agências Reguladoras, utilizado em função dos Atos Normativos e Regulamentares (gerais e abstratos) do Chefe do Poder Executivo.


    Se for falar de ATO, aí temos um Ato Normativo TÉCNICO. Este é diferente do ato normativo geral e abstrato do Chefe do Poder Executivo.
  • para reforça nossos estudos colocarei abaixo.

    PODER VINCULADO: Ou poder regrado, ocorre quando a lei atribui determinada competência definindo todos os aspectos da conduta a ser adotada, sem atribuir margem de liberdade para o agente público escolher qual a melhor forma de agir.

    PODER DISCRICIONÁRIO: O legislador atribui certa competência à Administração Pública, reservando uma margem de liberdade para que o agente público, diante da situação concreta, selecione entre as opções qual é a mais apropriada para defender o interesse público.

    PODER DISCIPLINAR: Consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Trata-se de poder interno, não permanente e discricionário.

    PODER HIERÁRQUICO: É o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre servidores do seu quadro de pessoal. É um poder interno, permanente e está ligado aos fenômenos da delegação e da avocação de competências.

    PODER REGULAMENTAR: Decorre do poder hierárquico e consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.
    PODER DE POLÍCIA: É a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público.
  • Trata-se de PODER NORMATIVO para que as agências possam exercer o PODER DE REGULAMENTAÇÃO, que foi atribuído a elas.
    Excelente artigo de José dos Santos Carvalho Filho

    http://www.direitodoestado.com/revista/REDAE-9-FEVEREIRO-2007-JOSE%20CARVALHO.pdf
  • Configura-se Poder Regulamentar.

    Regulamentar = Normatizar

    O poder regulamentar é uma prerrogativa conferida à Adm. Pública. A prerrogativa, registre-se, é apenas complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do legislativo.

    Por essa razão, ao poder regulamentar não cabe contrariar a lei (contra legem), pena de sofrer invalidação. Seu exercício somente pode dar (secundum legem), ou seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites que esta impuser. Decorre daí que não podem os atos formalizadores criar direitos e obrigações, porque tal é vedado num dos postulados fundamentais que norteiam nosso sistema jurídico: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão (exceto) em virtude de lei”.
  • Cuidado com a expressão Poder Regulamentar, pois prevalece o entendimento de que só o chefe do Poder Executivo detenha esse poder, por força do art. 84, da CF/88.


    Seção II
    Das Atribuições do Presidente da República

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;




    Ainda, veja o que prevê o art. 49, da CF/88.

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • Questão Errada!!!

    Trata-se da definição de Poder Regulamentar.









  • diferenças e semelhanças entre poder Regulamentar e poder Normativo

    Doutrina clássica

    Poder regulamentar: poder conferido apenas aos chefes do excecutivo para editar atos normativos

    Doutrina Moderna
    Poder Normativo: Poder conferido à administração Pública para editar atos normativos.
    Para essa doutrina poder regulamentar está dentro do poder normativo

    3ª corrente: poder Regulamentar e poder Normativo são sinônimos.

    Professora Lidiane Coutinho EVP
  • Gente, vale ressaltar uma coisa muito importante acerca do poder regulamentar e do poder normativo... NÃO SÃO A MESMA COISA!

    "Poder Regulamentar: A doutrina regulamentar emprega essa expressão exclusivamente para designar as competências do Chefe do Poder Executivo para editar atos normativos.

    Melhor explicando, poder regulamentar é uma espécie do gênero poder normativo.

    Poder Normativo: Segundo a Doutrina administrativa clássica, poder normativo alude genericamente à competência de quaisquer autoridades administrativas de atos administrativos normativos."

    Fonte: Direito Adm. Descomplicado do M. Alexandrino e do Vicente Paulo.

  • ERRADA..

    A doutrina mais moderna diz que somente em caso de leis que tratem de matérias eminentemente técnicas (a exemplo, temos as agências reguladoras).


    Bons estudos,

    #avante
  • A questão se tornaria correta se ao invés de poder disciplinar,fosse posto poder regulamentar

  • PODER REGULAMENTAR 

  • Trata-se do Poder Regulamentar.

  • Quando se tratar de CESPE não há que diferenciar Poder Regulamentar do Poder Normativo. Se a diferença existe, isso é outra conversa. Mas aqui, em se tratando duma questão do CESPE, vamos esquecer a diferença, pq para o CESPE essa diferença não existe, ok?!

  • Alex Aigner, cara, não sei não. Já vi questões do Cespe em que ela faz distinção. Essa banca é uma #@$¨%

  • É uma expressão do poder normativo, a prerrogativa
    conferida à agência reguladora para expedir ato normativo que
    discipline aspecto da relação entre operadoras e consumidores, a
    exemplo das resoluções da ANS.
    Gabarito: Errado.

  • Fica tão difícil saber qual doutrina a banca quer se referir, haja vista que para uns o Poder Regulamentar e Normativos são sinônimos e outros adotam a ideia de que o Poder Normativo é um gênero e o Poder Regulamentar é uma espécie desse gênero (Di Petro).


    Fonte: Professor Daniel Mesquista.

  • Poder disciplinar -> penalizar e aplicar sancoes

    Poder normativo ou regulamentar -> editar normas gerais e abstratas, resolucoes, Instrucoes normativas.

  • PODER NORMATIVO.

  • PODE REGULAMENTAR É UMA ESPÉCIE> Competência para regilamentação técnica mediante parâmetros previamente estabelecidos em lei.

     

  • ERRADO

    Nem disciplinar, nem normativo, nem regulamentar...

    Nesse caso temos o Poder Regulador (único e específico) próprio das Agências Reguladoras, utilizado em função dos Atos Normativos e Regulamentares (gerais e abstratos) do Chefe do Poder Executivo.


    Se for falar de ATO, aí temos um Ato Normativo TÉCNICO. Este é diferente do ato normativo geral e abstrato do Chefe do Poder Executivo.

  • Ainda estou apanhando bastante nesse assunto. Humildade para estudar tudo novamente e voltar aqui!


ID
965305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Todo ato da ANS que imponha deveres a uma operado setorial deve ser motivado de modo explícito, claro e congruente, sob pena de nulidade.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que se poderia justificar a partir da Lei 9784/99:

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

            I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

            II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções

  • LEI Nº 9.784/99
    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: (...)
    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;(...)
    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;(...)
    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
    § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.
    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2059176.PDF
  • como dito pelos colegas, a questão está certa.
    nos termos do art. 50 da lei que regula o processo administrativo.
    contudo, se a questão dissesse, em vez de "ato que imponha dever" apenas "ato", ai então a questão estaria errada, tendo em vista que.:
    em regra a motivação é pressuposto de validade dos atos administrativos, exceto nas seguintes hipoteses.:
    a) quando a lei expressamente dispensa a motivação
    b) quando o ato ou decisão administrativa fizer mera referência a parecer de consultoria jurídica sem maiores considerações.
    c) quando se tratar de ato interno de mero expediente e sem conteudo decisório.
  • Me ocorreu a seguinte dúvida: esta lei não se aplica apenas aos atos realizados dentro de um processo administrativo?
  • Uma questão do Cespe onde o TODO não invalida a questão!

  • Agravar deveres ou impor deveres?

  • Vanessa IPD, ambas as alternativas que você citou estão corretas.

  • Ao meu ver a resposta encontra-se no artigo 50,

    Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    ...

    parágrafo 1°

    A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


  • Art. 50. Os atos administrativos DEVERÃO SER MOTIVADOS, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
    [...]

    II - IMPONHAM ou agravem DEVERES, encargos ou sanções;
    [...]

     § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.






    GABARITO CERTO
  •    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

      I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

      II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

      III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

      IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

      V - decidam recursos administrativos;

      VI - decorram de reexame de ofício;

      VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

      VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

      § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

      § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

      § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

  • Lei 9.784/99

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    § 1° A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

     

  • Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, é correto afirmar que: Todo ato da ANS que imponha deveres a uma operado setorial deve ser motivado de modo explícito, claro e congruente, sob pena de nulidade.


ID
965308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

A competência da ANS de zelar pelo cumprimento das normas atinentes ao funcionamento das operadoras de planos privados de assistência à saúde torna essa Agência solidariamente responsável por danos que essas operadoras causem em decorrência de atuação em desconformidade com as normas editadas pela própria ANS.

Alternativas
Comentários
  • Eu responderia essa questão através da lei 8666/93:

    Art. 70.  O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.
  • " danos que essas operadoras causem em decorrência de atuação em desconformidade com as normas editadas pela própria ANS"

    Se a ANS fez seu papel regulando o setor, e houve um descumprimento por parte da operadora de planos privados  a responsabilidade seria só da operadora.
  • Não é responsabilidade solidária, mas sim SUBSIDIÁRIA.
    De acordo com a súmula 331, TST: IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993)".
    Consoante palavras do próprio TST, funda-se a responsabilidade subsidiária nas modalidades de culpa in eligendo e in vigilando, imputáveis ao agente público responsável pela contratação e fiscalização do contrato no momento em que a empresa contratada causar dano à terceiros, gerando, data venia, uma forçada interpretação do art. 37, §6º, da Constituição Federal.


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13570/consideracoes-sobre-a-responsabilidade-subsidiaria-da-administracao-publica-frente-a-sumula-no-331-tst-e-a-teoria-do-risco-integral#ixzz2ausG9d29
  • Olá colegas, após ler a súmula postada pela colega Ivnia fiquei com uma dúvida.

    A súmula faz referência à responsabilidade subsidiária para relações trabalhistas. A questão fala em não conformidade com as normas editadas pela ANS. 
    Minha dúvida é: a responsabilidade subsidiária abrange tal situação?

    Se alguém souber esclarecer isso melhor agradeço.

    Bons estudos
  • Priscila,

    o Estado vai responder somente nos casos de terceirização. Nos contratos de terceirização, o Estado poderá responder subsidiariamente pelas verbas

    trabalhistas não pagas pela empresa terceirizada, desde que fique provado que não houve fiscalização por parte do Estado.

    Espero ter ajudado
  • ERRADO.
    Pra que se configure a responsabilidade civil objetiva do estado é necessário: conduta estatal, dano, nexo de causalidade entre dano e a referida conduta e não exista alguma excludente. No caso apresentado não houve conduta estatal, mas do particular.
    O Estado poderia ser responsabilizado se não houvesse prestado o serviço ou se tivesse prestado de forma insuficiente, entretanto, caberá ao lesado provar o dolo ou a culpa estatal, neste caso não se aplica responsabilidade objetiva fundada no art. 37, § 6. Não há previsão de responsabilidade solidária (lembrando que solidariedade não se presume).
    Se as operadoras de planos privados de assistência a saúde descumpriram as normas da ANS, praticaram infração, mas no caso não há responsabilidade civl da ANS.
    Foi minha visão, se alguém tiver outra..
    Bons estudos!
  • nem solidária, nem subsidiária.
  •       Lei 8987/95 (dispõe sobre a prestação de serviços públicos por meio de concessão e permissão): Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.
  • Segundo esse trecho, a responsabilidade é subsidiária:

    Assim, para Celso Antônio Bandeira de Mello:
     
    “Pode dar-se o fato, contudo de o concessionário responsável por comportamento danoso vir a encontrar-se em situação de insolvência. Uma vez que atuava “ em nome do Estado”, conquanto por sua conta e risco, poderá ter lesado terceiros por força do próprio exercício da atividade que o Estado lhe pôs em mãos. Isto é, os prejuízos que causar poderão ter derivado diretamente do exercício de um poder cuja utilização só lhe foi possível por investidura estatal. Neste caso parece indubitável que o Estado terá que arcar com ônus daí provenientes. Pode-se então, falar em responsabilidade subsidiária ( não solidária) existente em certos casos, isto é, naqueles em que os agravames suportados por terceiros hajam procedido do exercício, pelo concessionário, de uma atividade que envolveu poderes especificamente do Estado. É razoável, então concluir que os danos resultantes de atividade diretamente constitutivas do desempenho do serviço, ainda que realizada de modo faltoso, acarretam, no caso de insolvência do concessionário, responsabilidade subsidiária do poder concedente”
    http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=261
  • A questão não trata de concessionários de serviços públicos, Ricardo.
  • A questão não trata de concessão, nem de permissão, nem de terceirização trabalhista, nem de licitação, a reponsabilidade objetiva - diferentemente do postado pelo n.colega - por ser objetiva não precisa de demonstrar a conduta, nexo e culpa (isso seria resp. aquiliana - típica da resp. subjetiva).

    A resposta é pelo bom senso e eu utilizaria também uma regra típica do código civil, que não sei se pode ser aplicada à Adm. Pub., é a de que a solidariedade não se presume, mas decorre da lei ou da vontada das partes!

    Como nas normas gerais das Agências Reguladoras não há disposição nesse sentido, não que se falar em responsabilidade solidária, tampouco subsidiaria, solidária, de terceirzação (q na verdade é a aplicação restrita das nulidades do ctt trabalhista), nem concessão (pj privada) etc etc etc

    Bons estudos. Bons ventos!!
  • Encontrei informações neste artigo de 2012, me parece pertinente e correto:
    http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/rcursodeespecializacao_latosensu/direito_do_consumidor_e_responsabilidade_civil/edicoes/n1novembro2012/pdf/FlaviaGuimaraesdeCastro.pdf

    As empresas prestadoras de serviços públicos estão sujeitas ao regime de Direito Público, portanto, à responsabilidade objetiva prevista no artigo 37, §6º da CRFB/88 e artigo 43 do Código Civil:   [...] empresas prestadoras de serviços públicos – Metrô, Rede Ferroviária Federal, , Transportes Aéreos, Telefonia, etc. – estão sujeitas ao regime do Direito Público, incidindo então o art. 175 da Constituição. É que o serviço público, embora prestado por entidade privada, preserva a sua natureza estatal; a titularidade continua sendo da entidade pública – União, Estado ou Município – que recebeu da Constituição competência para explorá-lo ( arts. 21,XI e XII; 25, § 2 º; 30, V).  (...)  Ou seja, se o dano causado foi praticado pela própria empresa prestadora do serviço público, sem que tenha ocorrido ausência na fiscalização pela Agência Reguladora, não nos resta dúvida de que a própria empresa responda objetivamente pelos danos causados. Porém, se o dano foi causado pela empresa prestadora do serviço público, mas houve falha ou ausência de fiscalização por parte da Agência Reguladora, parece razoável o entendimento acima esposado por Willemann que ambas respondem objetivamente, a empresa diretamente e a Agência Reguladora subsidiariamente

  • Analisando os artigos abaixo da Lei 9.961, se a ANS é quem fiscaliza e PUNE as operadoras ela não pode ser alvo de punição ante ato de uma operadora de plano de saúde.

    Art. 3oA ANS terá por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no País.

    XXIX - fiscalizar o cumprimento das disposições da Lei no 9.656, de 1998, e de sua regulamentação;

    XXX - aplicar as penalidades pelo descumprimento da Lei no 9.656, de 1998, e de sua regulamentação;


  • SIGO O MESMO RACIOCÍNIO DO FREDERICO TEDESCO, NÃO HOUVE CONDUTA DA AGÊNCIA, MAS SIM DO PARTICULAR. LOGO, NÃO HÁ QUE SE FALAR DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA E MUITO MENOS DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA.

     

    POR SUBSIDIÁRIA, ENTENDE-SE A RESPONSABILIDADE DAQUELE QUE É OBRIGADO A COMPLEMENTAR O QUE O CAUSADOR DO DANO NÃO FOI CAPAZ DE ARCAR SOZINHO. OU SEJA, O SUBSIDIÁRIO SÓ RESPONDE PELO DANO, DEPOIS QUE OS BENS DO CAUSADOR NÃO FOREM SUFICIENTES PARA A SATISFAÇÃO DO PREJUÍZO.

     

    JÁ POR SOLIDÁRIA, ENTENDE-SE A RESPONSABILIDADE IGUAL, EQUIVALENTE, DA MESMA NATUREZA, OBRIGANDO-SE, EM CONDIÇÕES DE IGUALDADE, AO DEVEDOR PRINCIPAL. SE HOUVER RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, O PREJUDICADO PODERÁ EXIGIR REPARAÇÃO TANTO À ENTIDADE, QUANTO À OPERADORA.

     

     

     

    GABARITO ERRADO


ID
965311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Segundo os princípios da economicidade e da eficiência, a ANS pode se negar a receber pedido de reconsideração manifestamente contrário aos seus precedentes, evitando, assim, o dispêndio de dinheiro público no processamento e na decisão dessa solicitação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Pois viola os princípio do contráditório e da ampla defesa, que devem ser aplicados tanto a processos administrativos quando aos processos judiciais. Art. 5, inciso LV da CF/88.
    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
    O princípio da eficiência, positivado no caput do art. 37 da CF/88, realmente diz respeito a produtividade, conseguir mais resultados ou o mesmo resultado com a mesma ou menor quantidade de insumos. Por isso a celeridade processual tem relação com a eficiência. A própria CF/88, positivou o princípio da duração razoável do processo, no art. 5, LXXXVIII.
    LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    No caso em tela, deve-se aplicar o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade, já que estamos diante de conflito de princípios constitucionais, fazendo uma análise no caso concreto. Para se ter a tal celeridade não se pode sacrificar,neste caso apresentado os princípios do contraditório e da ampla defesa.
    Bons estudos!
  • Gabarito: Errado

    Percebam que o examinador criou uma situação um pouco sem lógica. Nada tem a ver os princípios da eficiência e economiciadade com o recebimento ou não de pedido de reconsideração. Ademais, perfeito o cometário do colega acima, pois não se pode ilidir os direitos fundamentais do contraditório e ampla defesa no caso em comento.
  • O pedido de reconsideração é dirigido apenas uma única vez e tão-somente à mesma autoridade originária que emitiu a primeira decisão que se quer reformar, nos termos do artigo 106 da Lei nº 8.112/90. Com o pedido de reconsideração, tanto se pode trazer à tona algum fato que não foi objeto da decisão como se pode tão-somente debater mero entendimento jurídico ou divergência sobre a percepção de um fato já apresentado. Em outras palavras, para o pedido de reconsideração, requer-se, ao menos, a apresentação de argumento novo. 

    http://www.cgu.gov.br/Correicao/PerguntasFrequentes/Recursos_Dir_Disciplinar.asp#4
     

  • Além de existir o contraditório e ampla defesa relacionado no pedido de reconsideração da questão, eu, ao responder a questão, me fez lembrar e acertar a questão, logo também que o FUNCIONÁRIO PÚBLICO NÃO PODE RECUSAR A RECEBER DOCUMENTOS DOS CIDADÃOS. (PREVARICAÇÃO OMISSIVO).

    A Fé na Vitória Tem que Ser Inabalável !!

    Abraços

  • Creio também amigos que tal decisão acarretaria no cerceamento do direito de petição, que contempla a seguinte redação:

              Art.5º ''omissis''

              XXXIVsão a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     

  • A Administração não pode se negar a receber pedido de reconsideração, pois estaria afrontando o princípio do contraditório e ampla defesa.

    Gabarito: Errado.

  • ERRADA
    Não se pode usar DE UM DIREITO PARA SE EXIMIR DE OUTRO.

  • infringindo o princ do contraditório e ampla defesa;.

  • Princípio da segurança jurídica e seus desdobramentos!

  • kkk
    é eficiênte aquele que se nega a trabalhar?

  • A ANS NÃO pode negar a receber pedido de reconsideração manifestamente contrário aos seus precedentes, pois violaria o princípio do contraditório e da ampla defesa.

  •                                                            O PEDIDO DE REVISÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

    É cediço que o recurso não é a única forma de se impugnar e/ou de se buscar a revisão de um ato administrativo. Assim, o simples fato de não haver previsão legal para interposição de recurso contra determinada decisão não quer dizer que não possa haver manifestação da autoridade e revisão do ato administrativo.

    É comum, na esfera administrativa, interpor-se pedido de reconsideração contra decisão, mesmo após o trânsito em julgado administrativo.

    Em não existindo previsão para interposição de recurso, o mesmo não é, e não pode ser, considerado recurso, não sendo assim conhecido como tal.

    Em homenagem aos princípios que regem o processo administrativo, em especial, o da legalidade e o da verdade material que orienta e autoriza a Administração Pública a aceitar e buscar as provas que entender necessárias, em havendo fatos novos ou circunstâncias que venham a demonstrar, a posteriori, a existência de vícios que tornem ilegal o ato administrativo, não há coisa julgada administrativa enquanto não extinto pelo tempo [10] o direito de a Administração rever os seus atos.

    É o que vem disciplinando o art. 65 da Lei nº 9.784/99:

    "Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada". (Negritou-se).

    Dessa forma, apesar de já superada a fase recursal administrativa, para interposição de recursos, em razão de o requerente alegar suposta existência de fatos novos ou circunstâncias relevantes que possam justificar a inadequação da decisão proferida, ou ainda a existência de vícios que tornem ilegal o ato administrativo, o pedido interposto deve ser recebido e analisado pela autoridade administrativa, não como recurso e sim como uma revisão de ato a pedido da parte interessada.

    OBS: A alternativa está errada, porque o fato de não analisar acaba violando o princípio do contraditório e da ampla defesa, que 

    em Direito processual, é um princípio jurídico fundamental do processo judicial moderno. Exprime a garantia de que ninguém pode sofrer os efeitos de uma sentença sem ter tido a possibilidade de ser parte do processo do qual esta provém, ou seja, sem ter tido a possibilidade de uma efetiva participação na formação da decisão judicial (direito de defesa). O princípio é derivado da frase latina Audi alteram partem (ou audiatur et altera pars), que significa "ouvir o outro lado", ou "deixar o outro lado ser ouvido bem".

    Implica a necessidade de uma dualidade de partes que sustentam posições jurídicas opostas entre si, de modo que o tribunal encarregado de instruir o caso e proferir a sentença não assume nenhuma posição no litígio, limitando-se a julgar de maneira imparcial segundo as pretensões e alegações das partes.

     

     

     

     

     

     

     

  • Continuação do meu comentário...

    No Brasil, o princípio do contraditório e da ampla defesa é assegurado pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal.

    contraditório pode ser definido pela expressão latina audiatur et altera pars, que significa “ouça-se também a outra parte”. Consiste no direito do réu a ser ouvido e na proibição de que haja decisão sem que se tenha ouvido os interessados. Por conta desse princípio, no processo cível, a sentença será nula se o demandado não tiver tido oportunidade de contestar a ação e no processo penal, será suspenso até que a defesa seja apresentada. Ainda no processo penal, a condenação com base apenas em prova produzida pela acusação é também nula, motivo pelo qual o juiz não pode condenar com base em prova produzida apenas no inquérito policial.

    Já a ampla defesa corresponde ao direito da parte de se utilizar de todos os meios a seu dispor para alcançar seu direito, seja através de provas ou de recursos. Assim, o juiz não pode negar à parte o direito a apresentar determinada prova, exceto se ela for repetitiva, irrelevante ou for utilizada apenas para atrasar o processo.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_do_contradit%C3%B3rio_e_da_ampla_defesa

  • RECUSA FÉ A DOCUMENTOS PÚBLICOS

     

    V E D A D O

     

  • SE FOR NEGADO COM VISTA NO PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL, HAVERÁ, ENTÃO, PREJUÍZO DO DIREITO DE PETIÇÃO.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

     

    "Segundo os princípios da economicidade e da eficiência, a ANS pode se negar a receber pedido de reconsideração manifestamente contrário aos seus precedentes, evitando, assim, o dispêndio de dinheiro público no processamento e na decisão dessa solicitação."

     

    O Contraditório e Ampla Defesa devem ser Garantidos. A questão narra um caso de violação desses princípios

  • Já errei essa questâo mais de 3 vezes. Meu deuuuussss

  • Questão sem pé nem cabeça.

  • Errado, pois violaria o princípio em defesa do contraditório e ampla defesa.

  • O examinador estava doidão!

  • Não se pode negar pedido de reconsideração tendo como fundamento o princípio da eficiência, pois seria o mesmo que negar o direito de defesa do interessado.


ID
965314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

Considere que a diretoria colegiada da ANS tenha indeferido, por intempestividade, recurso apresentado contra determinado ato administrativo e que tenha determinado, ex officio, a anulação do ato impugnado, em razão de reconhecer a sua ilegalidade. Nessa situação, a diretoria colegiada da ANS violou o princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • A resposta a questão pode ser buscada na Lei 9784:

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:
    I - fora do prazo; § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.
    Ou seja, o recurso intempestivo não impede que a administração reconheça a ilegalidade do ato. No mais, acredito que não teria relação com o tema o princípio da presunção de legitimidade, o qual não impede que a própria administração anule seus atos ilegais, na lógica da súmula 473 do STF.

  • Vale lembrar que a presunção de legitimidade dos atos administrativos não é absoluta (jure et jure), mas sim relativa (juris tantum). Sendo assim, em razão do princípio da autotutela, a administração poderá perfeitamente anular atos dos quais se conheça a ilegalidade.
  • Presunção absoluta é "iures et de iure"
  • Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:
    I - fora do prazo;
     § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

    Vale lembrar, o ato administrativo é declaração de vontade do Estado ou de quem o representa com efeitos imediatos submetido e regime de direito público. 

    O recurso intempestivo é claro, não deve ser aceito. No entanto, por se tratar de matéria de ordem pública, a adm. pública se valendo do princípio da autotutela pode anular seus atos quando ilegais ou revogá-los quando inoportunos e inconvenientes.   

    Bons Estudos.




  • ERRADO

    Só para acrescentar


    intempestividade é  fora do prazo

    preclusão é perder o prazo.
  • só acresentando
    EM CERTOS CASOS, A ADMINISTRACAO PODE DEIXAR DE ANULAR UM ATO QUANDO CONSTATAR QUE SUA NULACAO É MAIS PREJUDICIAL DO QUE A MANUTENCAO DE UM ATO ILEGAL.
  • Caro colega Anderson de azevedo,
    Comentários como os que você fez ajudam e muito aqueles que estudam administrativo e que não entendem "bulhufas" de termos relacionados ao ramo do Direito. 
    Muito obrigado pela tradução.
    Valeu!!! 
  •  continuando...

    Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
    a seguir. 

    Considere que a diretoria colegiada da ANS tenha indeferido, por intempestividade, recurso apresentado contra determinado ato administrativo e que tenha determinado, ex officio, a anulação do ato impugnado, em razão de reconhecer a sua ilegalidade. Nessa situação, a diretoria colegiada da ANS violou o princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos.  

    Traduzindo para o Português dos leigos em matéria de direito ficaria assim?

     

    Considere que a diretoria colegiada da ANS tenha indeferido, (negado), por intempestividade, (estar fora do prazo) recurso apresentado contra determinado ato administrativo e que tenha determinado, ex officio,( por dever do cargo, obrigação de fazer) a anulação do ato impugnado, (contestado) em razão de reconhecer a sua ilegalidade. Nessa situação, a diretoria colegiada da ANS violou o princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos.  



    O que leva a crer então que a Administração da ANS não violou o princípio da presunção de legitimidade dos atos administrativos, apenas usou da prerrogativa que o mesmo lhe confere.



  • É sempre bom lembrar das sumulas vinculadas a esse assunto. 
    .
    Súmula 346 - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
    . Súmula 473 - A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
  • SEMPRE QUE A ADMINISTRAÇÃO FOR ANULAR UM ATO É PRECISO O PROCESSO ADMINISTRATIVO, POIS ASSEGURA O DIREITO AO CONTRADITÓRIO, PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. PASSADO O PRAZO PARA QUE O ADMINISTRADO INTERPONHA RECURSO A ADMINISTRAÇÃO (por intempestividade, ou seja, por estar fora do prazo) NÃO CONSIDERARÁ COMO CONHECIDO. (9.748, Art.63,I)


    QUANTO AO ATRIBUTO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE, É PRESUMIDO, OU SEJA, É RELATIVO E PODE SER QUESTIONADO.



    GABARITO ERRADO
  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    A banca quer saber apenas 2 coisas:

    1) a ANS pode indeferir (não acatar) recurso contra ato que tenha sido apresentado fora do prazo?  S i m !  (Lei 9.784, art. 63, I);

    2) a ANS pode anular ato reconhecidamente ilegal sem incorrer no erro de afronta ao princípio da presunção de legitimidade? Óbvio que  sim.

         Se o ato for reconhecidamente ilegal, já não há que se falar em "presunção de legitimidade".

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

    Abçs.

  • Alex, pode até ser mole, mole, mas o gabarito é ERRADO.

  • Esse alex é muito chato

  • Gab: Errado

     

    Presunção de Legitimidade > presume-se que o ato é legal até que se prove o contrário, por isso é uma presunção relativa (juris tantum)

     

    Autotutela > controle da Adm sobre seus próprios atos.

    Súmula 346 > A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
    Súmula 473 > A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    Na questão foi respeitada a presunção de legitimidade do ato até que a ANS reconheceu a sua ilegalidade, atuando, assim, com seu poder de autotutela para anular o ato viciado. 

  • GABARITO: ERRADO 

     

    LEI Nº 9784/1999 (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - PAF) 

     

    ARTIGO 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

     

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

     

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

     

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

  • Presunção de Legitimidade não é princípio, é atributo.

  • POR ESTAR FORA DO PRAZO ACABA EXISTINDO VÍCIO NA FORMALIDADE DO ATO(FORMA). QUE PODE MUITO BEM SER CONVALIDADO.

    COMO O COLEGA RAVI PEIXOTO COMENTOU O ATO PODE SER REVISTO PELA ADM. PÚBLICA.

    A resposta a questão pode ser buscada na Lei 9784:

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo; § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

  • Por ter sido reconhecido o Ato como Ilegal , e passado o prazo do recurso ( intempestividade ),

    a ANS não infringiu o Princípio da Presunção de Legitimidade, pois ela estava no seu direito da AUTOTUTELA, ou seja, :

    direito de anular, depois de reconhecer a sua ilegalidade, seus próprios ATOS

    Lei. 9.784

    Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo; 


ID
965317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Acerca do direito administrativo relacionado à ANS, julgue os itens
a seguir.

No âmbito da ANS, é obrigatório haver comissão de ética competente para a realização de sindicâncias e processos administrativos referentes à investigação e punição de infrações disciplinares.

Alternativas
Comentários
  • Olá..

    de acordo com o Decreto 1.171/94:

    "Capitulo II

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura...."

    Se aplica pena, não teria de certa forma uma punição?

    Bons estudos 
  • A comissão de ética não é competente para realização de sindicâncias e processos administrativos.
  • DEC.1171:
    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento
    susceptível de censura.
    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
    Ou seja, a
    comissão de ética não é competente para realizar sindicâncias e processos administrativos, mas apenas orientar e aconselhar os servidores sobre ética profissional.
  • A comissão de ética não é competente para a apuração de infrações disciplinares. Estas serão apuradas pela comissão especial prevista no artigo 149 da L8112, in verbis:

     Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado
  • Pessoal,
    Embora a comissão ética não possa abrir sindicancia nem PAD, ela pode solicitar a autoridade competente para que faça. Isso ocorrerá, por exemplo, quando a comissão descobrir que de certa forma o servidor estava causando danos ao erário. 
    É claro, isso é um exemplo, existem diversos casos.
  • Esta questão não deveria estar nos assuntos Organização da administração públicaAgências Reguladoras.


  • Eu entendo que, não é uma obrigação a abertura de sindicância para apurar infrações disciplinar, a apuração da infração pode se dar diretamente  através do  PAD.

  • O erro da questão está em misturar dois ordenamentos jurídicos que tratam que situações distintas. Uma coisa é a Lei 8112/90 e o processo disciplinar que esta Lei contempla, que pode implicar na instituição de sindicâncias e PADs. Outra coisa é o Decreto 1171/94, que aprova o Código de Ética, estabelecendo a obrigatoriedade de instituição de Comissões de Ética nos órgãos, cuja pena aplicável em função do descumprimento do Código de Ética é apenas a censura

  • Não é a comissão de ética que realiza sindicâncias ou PAD's , esta apenas verifica questões éticas e aplica , se necessário, a sanção de Censura.

  • REALMENTE DEVERÁ TER - SIM - UMA COMISSÃO DE ÉTICA; PORÉM NÃO É DE COMPETÊNCIA DELA A INSTAURAÇÃO DE UM PROCESSO ADMINISTRATIVO. ELA APENAS RECOMENDA A ABERTURA DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PAD/SINDICÂNCIA).



    GABARITO ERRADO



    Uma questão de ética disfarçada! Adorei isso... rs

  • ERRADA!

    Objetivo da comissão de ética é orientar e aconselhar sobre a ética profissional, somente!

  • Ética - CENSURA

  • Comissão de Ética pode apenas aplicar censura.

  • Comissão de ética= apenas censura

  • A comissão de ética não é competente para realizar sindicâncias e processos administrativos.

    Ela apenas orienta e aconselha os servidores sobre ética profissional.

    Penalidade será apenas a de censura ética.

  • DEVEMOS ATENTAR PARA UM DETALHE NA QUESTÃO: A  ANS É UMA AGÊNCIA REGULADORA, OU SEJA, UMA AUTARQUIA ESPECIAL, E ESTÁ OBRIGADA A CRIAR A COMISSÃO DE ÉTICA.  PORÉM SE FOSSE UMA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA OU EMPRESA PÚBLICA, NAO ESTARIA OBRIGADA A CRIAR A COMIISÃO, MAS TERIA  A OBRIGAÇAÕ DE SEGUIR O CÓDIGO DE ÉTICA.  VI NUMA AULA DO ESTRATÉGIA.

  • comissão de ética não realiza sindicância.

     

  • XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • gabarito : ERRADo

  • gab Errado

    A Comissão de ética não apura SINDICÂNCIA nem PAD, nem aplica PUNIÇÕES.

    A Comissão aplica apenas CENSURA, conforme menciona o decreto.


ID
965320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal

No que diz respeito a licitação pública, julgue os itens seguintes.

A realização pela ANS de licitação para contratar empresa para prestação de serviço de segurança tem como requisito de validade a motivação explícita da necessidade da execução indireta desse serviço, pois autarquias federais somente podem terceirizar serviços em casos de manifesta excepcionalidade.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal ( GABARITO ERRADO):

    São permitidas as terceirizações ( outsourcing) de atividades meio, como segurança, limpeza, etc.. A TERCEIRIZAÇÃO é disciplinada no âmbito da Administração Direta e Indireta Federal pela:
    IN 2/2008 MPOG/SLTI

    Art. 7º As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e  manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta.

    Espero ter ajudado pessoal..
     

     

  • Lei 8.666. Art. 1 
    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Obs. O erro não é esse não??!!!

    =)
  • Segundo a maioria dos Doutrinadores Brasileiros, os Requisitos de Validade dos atos administrativos, são: Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto.  Logo, Motivação não e requisito de validade..... Por isso a questão está errada...
  • Gleydson,
    na verdade, motivação está inserida na forma. A falta de motivação, qdo a lei exige, é defeito de forma do ato.
  • Motivação é totalmente diferente de motivo. Segue uma explicação aqui:

    Motivo = o motivo é conceituado como a situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando este pratica o ato administrativo. Motivo é a causa, o porque o ato aconteceu. 

    Motivação = é a justificativa do pronunciamento tomado, ou seja, a descrição do motivo.


    Como exemplo de um ato que precise de motivação temos a punição de um servidor. O motivo pela punição é a infração cometida por ele, já a motivação é a descrição escrita da infração cometida por este servidor. 
  • DECRETO No 2.271, DE 7 DE JULHO DE 1997.
    Dispõe sobre a contratação de serviços pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.

    Art . 1º No âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional poderão ser objeto de execução indireta as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade.
    § 1º As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta.

ID
965323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito a licitação pública, julgue os itens seguintes.

Seria ilícita a realização pela ANS de pregão para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de limpeza e conservação, porque essa modalidade licitatória é incompatível com a seleção de empresas especializadas.

Alternativas
Comentários
  • Sendo a lei 10520/02:

    Art.1º: Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão.
    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Exemplos de bens comuns: Uniforme, combustível...
    Exemplos de serviços comuns: serviços de limpeza e serviços de vigilância

    Portanto, questão ERRADA!
  • tentou confudir com a expressao de "empresa especializadas" sendo que a pretação de limpeza e serviços comun.nota: o pregao e sempre feito no tipo de licitação "menor preço" justamente por ser de aquisição de bens e serviços comuns objetivamente definidos no edital.
  • A questão tentou confundir com os "serviços técnicos profissionais especializados"  do art. 13, da lei 8666, que serão celebrados (preferencialmente), mediante a realização de concurso 
    ou
    por inexigibilidade de licitação, caso os referidos serviços sejam de "natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização".

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    Entretanto, o ''especializado'' na questão não abrange nenhuma das hipóteses acima mencionadas, sendo portanto, lícita a realização de pregão (inclusive por ser também um serviço cujo padrão de desempenho é possível de ser descrito no edital).

  • Esta modalidade é incompatível com:

         . contratação de obras e serviços de engenharia não comuns; locações imobiliárias e alienações em geral.


    Bons estudos....

  • Conforme o artigo 12 da Lei 10.520/2002:

    Art. 12.  A Lei nº 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

    “Art. 2-A.  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, nas licitações de registro de preços destinadas à aquisição de bens e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio eletrônico, observando-se o seguinte:

    I - são considerados bens e serviços comuns da área da saúde, aqueles necessários ao atendimento dos órgãos que integram o Sistema Único de Saúde, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais do mercado.


  • A modalidade pregão será apenas para aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor do contrato.

  • A banca pretendeu derrubar o candidato com o termo "empresas especializadas", porém, no caso trata-se de uma empresa especializada em um serviço comum, que sim pode ser licitado na modalidade pregão.

  • A modalidade pregão será apenas para AQUISIÇÃO de bens e serviços comuns, independentemente do valor do contrato.

  • A modalidade de licitação PREGÃO será apenas para AQUISIÇÃO de bens e serviços comuns, qualquer seja o valor



    A modalidade de licitação LEILÃO será apenas para ALIENAÇÃO de bens móveis julgados inservíveis à Administração Pública.

  • "empresas especializadas" me derrubou. Mas foi falta de atenção minha, pois trata-se de empresas especializadas na prestação de um serviço comum. Logo, totalmente de acordo com o dispositivo legal que versa sobre o pregão.

  • A modalidade de licitação PREGÃO será apenas para AQUISIÇÃO de bens e serviços comuns, qualquer seja o valor


    A modalidade de licitação LEILÃO será apenas para ALIENAÇÃO de bens móveis julgados inservíveis à Administração Pública.

  • Empresa especializada em limpeza = serviço de natureza comum que pode ser objetivamente definido por edital

  • Sendo a lei 10520/02:

    Art.1º: Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão.
    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
     


ID
965326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A empresa A recorreu perante a ANS contra uma multa
que lhe foi imposta. A empresa B, por sua vez, solicitou à ANS o
ingresso no processo da empresa A na qualidade de interessada,
argumentando que foi autuada em situação semelhante à desta
empresa e que a decisão do referido recurso será um precedente que
poderá influenciar o julgamento futuro do recurso que pretende
interpor.

Com base na situação hipotética acima apresentada e na legislação
sobre o processo administrativo no âmbito da administração
pública, julgue os itens que se seguem.

Após ter apreciado o recurso apresentado pela empresa A, a ANS não precisará intimar esta empresa para que ela tome ciência da decisão, dado que é dever dos interessados acompanhar o trâmite dos recursos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei 9784/99

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    Portanto, questão ERRADA!
  • Conforme a Lei 9784,  Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados
    para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
  •         Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

            § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

     

    Marcelo Macedo, o prazo é de, no mínimo, 3 DIAS ÚTEIS, e não 5 dias!

    ABRAÇO, BONS ESTUDOS!

  • Complementando as respostas...

    "Após ter apreciado o recurso apresentado pela empresa A, a ANS não precisará intimar esta empresa para que ela tome ciência da decisão, dado que é dever dos interessados acompanhar o trâmite dos recursos administrativos."

    Segundo a Lei 9784:

      Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

            II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    Espero ter colaborado.

    Foco, força e fé.

    Abraço a todos.
  • CUIDADO! A questão versa sobre recurso e não instrução ou decisão de acolhimento de recurso.... cabe aqui apenas o artigo 62 da 9784/99, porque o recurso ja foi acolhido e apreciado.


  • Pelo próprio princípio da PUBLICIDADE (Art. 2 caput, e V), a administração deve divulgar oficialmente os atos administrativos, resalvados os de sigilo.

    Gabarito ERRADO.

  • ERRADO! TEM QUE INTIMAR!

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

  •        Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

  • Lei 9.784/99

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

  • ERRADO
    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    Não existe discricionariedade na decisão de intimação

  • Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
     

  • Pura lógica, ninguém é adivinha para saber rs


ID
965329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A empresa A recorreu perante a ANS contra uma multa
que lhe foi imposta. A empresa B, por sua vez, solicitou à ANS o
ingresso no processo da empresa A na qualidade de interessada,
argumentando que foi autuada em situação semelhante à desta
empresa e que a decisão do referido recurso será um precedente que
poderá influenciar o julgamento futuro do recurso que pretende
interpor.

Com base na situação hipotética acima apresentada e na legislação
sobre o processo administrativo no âmbito da administração
pública, julgue os itens que se seguem.

Caso a empresa A tenha alegado, em seu favor, que a decisão recorrida viola enunciado de súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal, decisão da ANS que venha a indeferir o recurso deverá explicitar, obrigatoriamente, as razões da inaplicabilidade da súmula ao caso.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9784, art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
     

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    § 3o  Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006).

  • Vide artigo 64-A da Lei 9784/1999.
  • A questão refere-se a obrigatoriedade de motivação, sendo esta prevista expressamente no inciso VII do art. 50 da lei nº 9784.

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:   VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
     
  • PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO!

    Art. 64-A.  Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.   LEI 9784/99

  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

      VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    Art. 64-A.  Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.  

  • Certo 

    Está no rol que necessita de motivação o descumprimento(violação) de súmula vinc 

  • Certo.

    É necessário motivar a ação

  • A empresa A recorreu perante a ANS contra uma multa que lhe foi imposta. A empresa B, por sua vez, solicitou à ANS o ingresso no processo da empresa A na qualidade de interessada, argumentando que foi autuada em situação semelhante à desta empresa e que a decisão do referido recurso será um precedente que poderá influenciar o julgamento futuro do recurso que pretende interpor.

    Com base na situação hipotética acima apresentada e na legislação sobre o processo administrativo no âmbito da administração pública,é correto afirmar que:  Caso a empresa A tenha alegado, em seu favor, que a decisão recorrida viola enunciado de súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal, decisão da ANS que venha a indeferir o recurso deverá explicitar, obrigatoriamente, as razões da inaplicabilidade da súmula ao caso.

  • Parabens Pela Explicaçao ^^


ID
965332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A empresa A recorreu perante a ANS contra uma multa
que lhe foi imposta. A empresa B, por sua vez, solicitou à ANS o
ingresso no processo da empresa A na qualidade de interessada,
argumentando que foi autuada em situação semelhante à desta
empresa e que a decisão do referido recurso será um precedente que
poderá influenciar o julgamento futuro do recurso que pretende
interpor.

Com base na situação hipotética acima apresentada e na legislação
sobre o processo administrativo no âmbito da administração
pública, julgue os itens que se seguem.

1 O pedido da empresa B deve ser indeferido, já que, no processo administrativo, são consideradas partes interessadas somente as pessoas titulares dos direitos e interesses que dão origem ao processo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO. Já que, segundo a Lei 9.784/99:
    Art. 9o 
    São legitimados como interessados no processo administrativo:
    I -
    pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
    II - aqueles
    que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.
  • Griselda, a questão está inteiramente errada:
    1- O pedido deveria ser deferido;
    2 - Os interessados são vários (pessoa física, jurídica, os que possam ser afetados com a decisão, organizações e associações quando o interesse for coletivo e as pessoas e associações quando o direito ou interesse for difuso) e NÃO "somente os titulares dos direitos e interesses dão origem ao processo".
  • II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

  • GABARITO ERRADO 

     

    LEI Nº 9784/1999 

     

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

  • Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

     

  • Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

     

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

     

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

     

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

     

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

     

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.


ID
965335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de ato administrativo e contrato de gestão, julgue os itens
a seguir.

O contrato de gestão é uma espécie contratual mediante a qual entidades ou órgãos da administração pública contratam empresas especializadas em gestão pública com a finalidade de estabelecer metas administrativas e um modelo de gestão adequado para alcançá-las.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO. O Contrato de Gestão tem previsão constitucional, conforme se verifica adiante:
    CF, art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
    I - o prazo de duração do contrato;
    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
    III - a remuneração do pessoal."
    Também a Lei 9637/98, em seu art. 1º, assim dispõe:
    Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.
    (...)
    Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.
    CONCLUSÃO: O contrato de gestão poderá ser firmado entre órgãos e entidades públicas, dando ensejo às Agências Executivas, bem como entre o poder público e pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, a exemplo das Organizações Sociais (OS), não se tratando, portanto, como alude o enunciado, de "contratação de empresa privada especializada em gestão pública"
  • Complementando....
    Contrato de gestão é a terminologia genérica utilizada pela doutrina para designar qualquer acordo operacional firmado entre a Administração central e organizações sociais ou agências executivas, para fixar metas de desempenho, permitindo melhor controle de resultados. O contrato de gestão é um instituto introduzido no direito brasileiro pela Emenda Constitucional n. 19/98 como um dos instrumentos de parceria da Administração característicos do modelo de administração gerencial.

    Alexandre Mazza
  • Poder ser ogãos da admi. publica.
  • Aproveitando o tema, deve-se lembrar que as agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante fixação de metas de desempenho.

    MAzza - Pag 165

  • ERRADO

     

     

    Contratos de gestão são acordos que geram benefícios mediante cumprimento de determinadas metas. Eles podem ser firmados entre órgãos (ou entidades) da administração pública ou entre a administração pública e uma O.S.

     

    Não há exemplo melhor para isso que o da banca que elaborou esta questão. O antigo Cespe, na gestão Dilma, firmou contrato de gestão com o governo federal. Pelo cumprimento de melhorias e determinados padrões de qualidade, principalmente relacionados ao ENEM, alçou maiores incentivos e "digevoluiu" para Cebraspe

     

    OBS.: merecido o novo nome! Acho essa banca fantástica, realmente uma referência nacional

  • CF, art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
    I - o prazo de duração do contrato;
    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
    III - a remuneração do pessoal.

  • Contrato de Gestão é aquele acordo que seu pai lhe faz, quando você completa 16 anos.

    Quer sair com os amigo no sábado, ok, mas primeiro você precisa melhorar suas notas, lavar meu carro e ajudar sua mãe aqui em casa. Ele estipula metas que você precisa cumprir em determinado período e com isso você consegue mais autonomia, sair com os amigos.

    O contrato pode se firmado de três formas.

    1º um órgão firma contrato com um órgão controlado

    2º um órgão firma contrato com uma autarquia ou fundação Pública.

    Agencia Executiva é uma autarquia ou fundação publica que firma um contrato de Gestão com o Órgão ao qual ela está vinculada.

     3º Um órgão firma contrato com uma entidade criada por particulares sem fins lucrativos. Ex: Ong’s.

    Organização Social ou OS é a entidade criadas sem fins lucrativos que firma contrato de gestão com um órgão.


ID
965338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de ato administrativo e contrato de gestão, julgue os itens
a seguir.

Considere que o presidente de uma comissão especial de licitação de uma agência reguladora tenha sido excluído dessa função, a pedido, e que outro servidor tenha sido nomeado para presidir a referida comissão. Considere, ainda, que o novo presidente tenha anulado atos praticados anteriormente pela comissão, sob argumento de que não lhe é possível garantir a lisura de procedimentos praticados antes de sua designação para o cargo. Nessa situação, o referido ato de anulação seria ilícito

Alternativas
Comentários
  • A anulação somente poderá acontecer se o ato praticado não estiver de acordo com a lei (ILEGALIDADE)!
    Neste caso, foi apenas suposto que poderia ter acontecido algum procedimento errado.
  • Os atos administrativos são dotados de presunção de legitimidade, só caberia o uso da autotuela da Administração para anulá-lo se fosse eivado de vício.
  • Perfeito o comentário da Anita, só para completar: ele poderia ter revogado, pois estaria usando a conveniência e oportunidade; mas como fala de anulação tinha que ter ilegalidade.

    "O SENHOR É O MEU PASTOR E NADA ME FALTARÁ"
  • Neste caso caberia a REVOGAÇÃO.
    Fundamento: conveniênica ou oportunidade
    Efeitos: NÃO retroagem (ex nunc)
     
  • QUESTÃO: CORRETA!!

    conforme súmulas do STF:


    Súmula 346 - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

     
    Súmula 473 - A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    => NO EXEMPLO DA QUESTÃO SERIA CONVENIENTE E OPORTUNO REVOGAR OS ATOS. MAS NÃO ANULAR, POIS NÃO FOI CONSTATADA ILEGALIDADE QUE DARIA ENSEJO A ANULAÇÃO (pelo menos a questão não disse, logo não devemos supor). 


    VAMO Q VAMO ;)
  • A anulação dos atos já praticados iriam prejudicar o andamento de processos e, dessa forma afrontando o princípio da Continuidade dos serviços públicos.

  • Anula-se o que for ilegal. Revoga-se o que for inconveniente e/ou inoportuno. Se os atos forem legais não há porque anulá-los. E também não poderão ser revogados porque tais atos compõem um procedimento já realizado (preclusão administrativa).

  • Creio que a revogação dos atos praticados pela antecessor, apesar de conveniência duvidosa, seria possível do ponto de vista estritamente jurídico. Já a anulação não seria possível com base em ilegalidade presumida!

  • Não poderiam ser revogados, pois atos de procedimentos administrativos, como o de licitação, não podem ser revogados.

    Atos anulatórios, como todos os atos, possui a presunção de legitimidade, mesmo tendo motivo idiota como na questão. Se mais tarde se constatar que o ato anulatório estava eivado de vício insanável, este deverá ser anulado.

  • A fim de complementação; para o direito administrativo a ilegalidade decorre:

    1. Da não observância dos elementos vinculados ( con, fi, for);

    2. Quando a opção do agente se dá fora dos limites da lei; e/ou

    3. Em razão da teoria dos motivos determinantes



     

  • Súmula 473 - A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    No caso em tela, não ha que se falar em ilegalidade dos atos então, por isso, não ha de se falar em anulação.

  • OS ATOS ADMINISTRATIVOS SÃO PRESUMIDAMENTE VERDADEIROS E LEGAIS ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO.

     ''O novo presidente tenha anulado atos praticados anteriormente pela comissão, sob argumento de que não lhe é possível garantir a lisura de procedimentos praticados antes de sua designação para o cargo.'' A CRIATURA NÃO PODE ANULAR UM ATO POR "ACHISMO".



    GABARITO CERTO
  • Foi nomeado Presidente, endoidou.

  • Ele não provou nada de ilegal, ele simplesmente considerou ilegitima as ações do antigo presidente por considerar que durante o cargo suas ações eram inválidas.

     

    Note: Ele considerou o cargo antes usado por outro como algo ilegal.

     

     

  • CERTO

    Os atos tem presunção de legitimidade,logo eles são legais até que se prove o contrário.E não foi provado

  • CERTO

     

    Lei 9784/99

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

     

    Bons estudos!

  •  NÃO FOI CONSTATADA ILEGALIDADE QUE DARIA ENSEJO A ANULAÇÃO.

    No caso da questão poderia haver a REVOGAÇÃO, MAS NÃO A ANULAÇÃO

  • Já errei 4x e acertei 2x. Nunca lembro que não houve ilegalidade.  =/

  • Lembrar que não se revoga procedimento.... Né? 

  • Não, posto que são dotados de presunção de legitimidade.

  • Servidor que se acha kkkkkkkkk kkkkkkkkk kkkkkkkkk. E esquece que ato administrativo possui presunção de legalidade!


ID
965341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de ato administrativo e contrato de gestão, julgue os itens
a seguir.

O ato mediante o qual se que revoga ato administrativo é sempre discricionário.

Alternativas
Comentários
  • A revogação é a retirada do mundo jurídico um ato válido (que está de acordo com a lei), mas que se tornou inoportuno e inconveniente para a administração.

    A revogação tem fundamento no poder discriscionário. É um ato privativo da administração que praticou o ato a ser revogado!

    O poder de revogação não é ilimitado. Alguns atos não podem ser revogados, como por exemplo os atos consumados, os atos que geraram direito adquirido, os atos que integram um procedimento e os atos vinculados (por esse motivo somente os atos discriscionários podem ser revogados!)
  • E com relação à revogação? Ela se faz por razões de mérito, ou seja, de oportunidade e conveniência, só podendo ser feita pela própria Administração Pública; o Judiciário pode revogar os seus próprios atos administrativos, mas não no exercício da função jurisdicional. Só quem pratica o ato ou o órgão que esteja agindo na função administrativa pode revogar um ato administrativo.

    A revogação não retroage, porque ela atinge o ato válido, o ato legal. Os efeitos já produzidos têm que ser respeitados. 

    E ela sofre algumas limitações.

    Em primeiro lugar: não podem ser revogados os atos vinculados, porque os atos vinculados geram direitos subjetivos. Por exemplo, se foi concedida aposentadoria para um servidor, é porque ele preencheu os requisitos. É um direito dele, o de se aposentar. A Administração não pode revogar a aposentadoria. Ela pode anular, se for ilegal, mas não pode revogar.

    Não pode revogar os atos que já exauriram os seus efeitos. Quer dizer, a revogação supõe sempre um ato que ainda esteja produzindo efeitos e o que a revogação faz, na realidade, não é desfazer o ato original, esse ato é respeitado. Ela tira do ato a possibilidade de continuar a produzir efeitos. A pessoa tem uma permissão de uso de um bem público, que é válida, ela vem utilizando aquele bem. A Administração pode revogar, de tal modo que a partir daquela data, a permissão deixa de produzir efeitos. Mas se o ato já exauriu seus efeitos, porque a permissão foi dada por um prazo que já terminou, não vai mais se cogitar de revogação.

    Também não se pode revogar quando a autoridade já exauriu a sua competência, quer dizer, o ato já saiu da competência dela, já está na mão da autoridade de nível superior.

    Não podem ser revogados os atos enunciativos, porque eles não produzem efeitos. Você não vai revogar uma certidão, um atestado, uma informação.

    Não podem ser revogados os atos que integram um procedimento, pois a cada novo ato, ocorre a a preclusão com relação ao ato anterior. Por exemplo, você tem as várias fases da licitação e não vai revogar um ato do procedimento. Quando praticou o ato subseqüente, o ato anterior já ficou precluso.

    Também não podem ser revogados os atos que gerem direitos adquiridos e isto consta da parte final da Súmula 473 do Supremo.

    Esta Súmula reconhece o direito da Administração de anular e revogar os atos, anular os atos ilegais e revogar os atos inoportunos e inconvenientes, respeitados os direitos adquiridos.

    Esse “respeitados os direitos adquiridos” é evidente que só está se referindo à revogação, à anulação, não. A Súmula diz, na parte inicial, que a Administração pode anular os atos ilegais porque eles não geram direitos, mas a revogação tem que respeitar direitos adquiridos.







    http://www.tcm.sp.gov.br/legislacao/doutrina/29a03_10_03/4Maria_Silvia5.htm


  • Parece que a questão na verdade não pergunta qual tipo de ato pode ser revogado, mas sim a natureza do ato revogador, se discricionário ou vinculado. Por exemplo, o administrador tem margem de discricionariedade para revogar um ato que ele entende inválido ou ele deve sempre revogá-lo (ato vinculado).
  • se o ato é inválido, irá ocorrer a anulação (esta sim, pode ser vinculada) e não a revogação, esta sempre é a análise de conveniência e oportunidade (análise de mérito) da Administração.

    Vale lembrar que ser discricionário não significa o administrador pode fazer qualquer coisa, mas sim  que ele pode escolher qual a atitude a ser tomada dentro dos limites da lei. Se a lei determina a possibilidade de escolher as opções A, B, C, D e E, o administrador tem que escolher dentro dessas opções. Se ele fizer F, ocorrerá em ilegalidade, podendo inclusive ser anulada pelo judiciário
  • Segundo Alexandre Mazza: "O ato revocatório é ato secundário, constitutivo e discricionário. O ato revocatório deve ter obriagatoriamente a mesma forma do ato revogado. Além disso, ao afirmar que a Administração "pode" revogar seus atos incovenientes, o artigo 53 da Lei n. 9.784/99 reafirmou a natureza de poder, e não de dever". 

  • QUESTÃO ANULADA PELO CESPE
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANS_13/arquivos/Gab_definitivo_ANS13_001_01.PDF
  • Se alguém tiver a justificativa da anulação, posta, por favor. 
  • Não sei o motivo... mas acho q pelas postagens aqui que li, o erro está no "sempre".
  • As justificativas para as questões que foram anuladas ainda não foram divulgadas (a divulgação estava prevista para 09/08).
    Vamos acompanhar, então.
    Segue o link:
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ans_13/

    Vamos com força!
  • Questão correta 

    Ato discricionário é aquele praticado com liberdade de escolha de seu conteúdo, do seu destinatário, tendo em vista a conveniência, a oportunidade e a forma de sua realização.Isso não significa que o ato discricionário, por dar uma certa margem de liberdade ao administrador, será realizado fora dos princípios da legalidade e moralidade, pelo contrário segue o mesmo parâmetro do ato vinculado.

  • Justificativa da banca : "a redação do item prejudicou o seu julgamento objetivo, podendo ter induzido os candidatos ao erro, motivo suficiente para sua anulação". 

ID
965344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação à lógica de registro contábil na estrutura de oito
classes de contas definida para o Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP), julgue os itens a seguir

A natureza de informação patrimonial das contas do PCASP contempla os registros relativos aos atos potenciais, bem como do controle das disponibilidades.

Alternativas
Comentários
  • Parte IV do PCASP - Secretaria do Tesouro Nacional

    As diretrizes do PCASP são:
    ? Padronização dos registros contábeis das entidades do setor público de todas as 
    esferas de governo, envolvendo a administração direta e indireta, inclusive 
    fundos, autarquias, agências reguladoras e empresas estatais dependentes - de 
    todas as esferas de governo;
     
    ? Harmonização dos procedimentos contábeis com os princípios e normas de 
    contabilidade, sempre observando a legislação vigente;
     
    ? Adoção de estrutura codificada e hierarquizada em classes de contas, 
    contemplando as contas patrimoniais, de atos potenciais, de resultado e de 
    planejamento e execução orçamentária além daquelas com funções precípuas de 
    controle;


    Creio que erro esteja na parte em que a questão diz: "...bem como do controle das disponibilidades"
  • QUESTÃO ERRADA!!!

    Complementando o comentário do colega acima, me corrijam se estiver errada, por favor.


    Teoria Patrimonialista: entende que o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio e que a finalidade contábil é a administração do mesmo. O patrimônio pode ser compreendido pela sua situação estática, pela sua situação dinâmica e pela sua representação quantitativa e qualitativa. De acordo com essa teoria as contas são classificadas em:
    - Contas patrimoniais: representam a situação estática, ou seja, o patrimônio, os elementos ativos e passivos, que são os bens, direitos, obrigações com terceiros e o patrimônio líquido;

    A estrutura conceitual do plano de contas terá base na teoria patrimonialista visando à evidenciação dos elementos patrimoniais, a compreensão da composição patrimonial e a demonstração de todos os bens, direitos e obrigações da entidade.
     
  • O registros relativos aos atos potenciais é classificado em Contas com Informações de Natureza Típica de Controle que são representadas pelas contas não caracterizadas como contas patrimoniais, que tenham função precípua de controle, seja para fins de elaboração de informações gerenciais específicas, acompanhamento de rotinas, elaboração de procedimentos de consistência contábil ou para registrar atos que não ensejaram registros nas contas patrimoniais, mas que potencialmente possam vir a afetar o patrimônio.

  • A natureza de atos potenciais são de contas de compensação e não patrimoniais.
    Exemplificando, usamos contas do compensado para registrar uma caução recebida em um contrato.
    O erro da questão é falar que esses atos são de natureza patrimonial.
  • Item incorreto.
    (MCASP 2013 Parte IV pág.15)
    04.05.00 REGISTRO CONTÁBIL
    04.05.01 LÓGICA DO REGISTRO CONTÁBIL
    NATUREZA DA INFORMAÇÃO DAS CONTAS DO PCASP
    Contas com Informações de Natureza Patrimonial:
    Contas com Informações de Natureza Orçamentária:
    Contas com Informações de Natureza Típica de Controle:...atos potenciais, e diversos controles, entre eles das disponibilidades.
     
  • RESPOSTA E

    ANOTAÇÕES

     Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

     Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

     Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    #SEFAZ-AL


ID
965347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação à lógica de registro contábil na estrutura de oito
classes de contas definida para o Plano de Contas Aplicado ao Setor
Público (PCASP), julgue os itens a seguir

É possível que uma transação ou evento qualquer da administração pública guarde relação com mais de uma natureza de informação.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA:

    Uma transação ou evento qualquer da administração pública pode guardar relação com mais de uma natureza de informação ou mesmo com mais de um registro dentro de uma mesma natureza de informação.


    Contas com Informações de Natureza Patrimonial: são as contas que registram, processam e evidenciam os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público,representadas pelas contas que integram o Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) e Variações Patrimoniais aumentativas (VPA);

    Contas com Informações de Natureza Orçamentária: são as contas que registram, processam e evidenciam os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária, representadas pelas contas que registram aprovação e execução do planejamento e orçamento, inclusive restos a pagar;

    Contas com Informações de Natureza Típica de Controle: são as contas que registram, processam e evidenciam os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como outras que tenham função precípua de controle, seja para fins de elaboração de informações gerenciais específicas, acompanhamento de rotinas, elaboração de procedimentos de consistência contábil ou para registrar atos que não ensejaram registros nas contas patrimoniais, mas que potencialmente possam vir a afetar o patrimônio.

    O PCASP está dividido em 8 classes:

    1.Ativo;

    2.Passivo e Patrimônio Líquido;

    3.Variações Patrimoniais Diminutivas;

    4.Variações Patrimoniais Aumentativas;

    5.Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;

    6.Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;

    7.Controles Devedores; e

    8.Controles Credores.

  • Item correto.
    MCASP 2013 Parte IV pág.15 
    "O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, seja patrimonial, orçamentária ou de controle. Assim, os lançamentos estarão fechados dentro das classes 1, 2, 3 e 4 ou das classes 5 e 6 ou das classes 7 e 8,"

    É possível guardar relação com mais de uma natureza de informação, desde que o débito e o crédito seja registrado dentro das respectivas classes.
  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    O item aponta uma característica bem comum no âmbito dos registros contábeis típicos do setor público. Exemplos  de  transações  em  que  há  impacto  em  mais  de  uma natureza de informação, conforme exemplo abaixo: 

    CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO

    Natureza de Informação Patrimonial: 

    • D 1.1.1.x.x.xx.xx   Caixa e Equivalente de Caixa (F)     
    • C 2.1.2.x.x.xx.xx   Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo (P) 

    Natureza de Informação Orçamentária: 

    • D 6.2.1.1.x.xx.xx   Receita a Realizar       
    • C 6.2.1.2.x.xx.xx   Receita Realizada 

    Natureza de Informação de Controle:

    • D 7.2.1.1.x.xx.xx   Controle da Disponibilidade de Recursos   
    • C 8.2.1.1.1.xx.xx   Disponibilidade por Destinação de Recursos 

    Veja que nessa transação (contratação de operação de crédito), há impacto nas três naturezas de informação (patrimonial, orçamentária e controle).


ID
965350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada entidade do setor público apresentou os
eventos registrados abaixo em seu primeiro exercício financeiro,
ocorrido em 2012.

• aprovação da Lei Orçamentária Anual, com previsão da receita e fixação da despesa no valor de R$ 150.000,00;
• arrecadação de impostos no valor de R$ 60.000,00;
• empenho, consumo e pagamento de despesas com serviços de água, luz e telefone durante o ano, no valor de R$ 20.000,00;
• recebimento de imóvel em doação no valor de R$ 100.000,00;
• compra de veículo para uso no valor de R$ 30.000,00, com recebimento imediato do bem, inscrito integralmente em restos a pagar ao final do exercício financeiro de 2012.

Com base nos eventos acima registrados, julgue os itens que se
seguem, acerca do fechamento das demonstrações contábeis do ano
de 2012 da referida entidade conforme a Lei n.º 4.320/1964.

No balanço patrimonial, o ativo real totalizou R$ 170.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Arrecadação de impostos = 60.000
    Pagamento de água, luz e telefone = (20.000)
    Recebimento de imóvel = 100.000
    Veículo incorporado = 30.000
    Total = 60.000 - 20.000 + 100.000 + 30.000 = 170.000
  • O gabarito está como correta, mas essa questão cabe recurso. Complementando o comentário do colega acima.

    ATIVO REAL = ATIVO FINANCEIRO + ATIVO PERMANENTE ???????


    ERRADO, aqui ele quer saber o saldo do ativo real: ativo financeiro + ativo permanente. Assim, temos: AF = +60 – 20 -30 = 10 mil. Ativo Permanente = 100 mil. Assim, o ativo real foi de 110 mil.
  • Item correto.
                                                         BALANÇO PATRIMONIAL (Conforme lei 4.320/64)
    ATIVO                                                                                              
    Ativo Financeiro: 60.000,00-20.000,00=40.000,00
    Ativo Permanente: 100.000,00+30.000,00=130.000,00        
    Soma do ativo real: 170.000,00                                                  
    Saldo patrimonial (Passivo real a descoberto) -x-                  
    Soma:170.000,00                                                                         
    Ativo compensado: -x-                                                                   
    Total Geral=170.000,00                                                               

    PASSIVO
    Passivo Financeiro: 30.000,00
    Passivo Permanente: 0,00
    Soma do passivo real: 30.000,00
    Saldo patrimonial (Ativo real líquido): 170.000,00-30.000,00=140.000,00
    Soma: 170.000,00
    Passivo compensado: -x-
     Total Geral=170.000,00
  • A dificuldade da questão, ao meu ver, é que a compra do veículo não gerou nenhum lançamento de redução no ativo, uma vez que foi inscrito em restos a pagar, o que aumenta o passivo. No momento do pagamento haverá a redução do ativo e passivo.
  • O comentário da Ana Moraes está errado!

    Ativo Real = (AF) Ativo Financeiro + (AP) Ativo Permanente

     

    Arrecadação de impostos = 60.000 (AF)
    Recebimento de imóvel = 100.000 (AP)
    Veículo  = 30.000 (AP)

    Pagamento de água, luz e telefone = (20.000) (redutor do ativo. Saiu dinheiro de caixa)

    Inscrição do veículo em restos a pagar = 30.000 (passivo financeiro a ser pago no próximo ano)

     

    Assim, temos: 60.000 + 100.000 + 30.000 - 20.000 = 170mil

     

    Gabarito: C

  • A questão quer saber o SALDO PATRIMONIAL e não o ativo real.


ID
965353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada entidade do setor público apresentou os
eventos registrados abaixo em seu primeiro exercício financeiro,
ocorrido em 2012.

• aprovação da Lei Orçamentária Anual, com previsão da receita e fixação da despesa no valor de R$ 150.000,00;
• arrecadação de impostos no valor de R$ 60.000,00;
• empenho, consumo e pagamento de despesas com serviços de água, luz e telefone durante o ano, no valor de R$ 20.000,00;
• recebimento de imóvel em doação no valor de R$ 100.000,00;
• compra de veículo para uso no valor de R$ 30.000,00, com recebimento imediato do bem, inscrito integralmente em restos a pagar ao final do exercício financeiro de 2012.

Com base nos eventos acima registrados, julgue os itens que se
seguem, acerca do fechamento das demonstrações contábeis do ano
de 2012 da referida entidade conforme a Lei n.º 4.320/1964.

O resultado orçamentário do exercício foi superavitário em R$ 10.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: certo
    No balanço orçamentário as despesas inscritas em restos a pagar são incluídas nas despesas orçamentárias.
    Assim, o total das despesas orçamentárias é R$ 50.000 (20.000 + 30.000) e o total das receitas orçamentárias é R$ 60.000, resultando em um resultado orçamentário superavitário de R$ 10.000.

     

  • RESPOSTA CORRETA!!!

    - receita orçamentária realizada = 60.000
    - despesa orçamentária realizada = 20.000 + 30.000 ( veículo inscrito em restos a pagar )

    Balanço orçamentário do exercício = 60.000 - 20.000 - 30.000 = 10.000 ( resultado superavitário do exercício)

  • BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

                                        Prevista            Realizada

    RECEITA                        150.000,00    60.000,00  

    Soma                            150.000,00       60.000,00

    Déficit Orçamentário                                -x-

    TOTAL..................................................60.000,00                     

     

                                     Fixada          Empenhada   Liquidada    Paga

    DESPESA             150.000,00       20.000,00      20.000,00   20.000,00

                                                           30.000,00

    Soma                     150.000,00       50.000,00       20.000,00  20.00,00

    Superávit orçamentário                  10.000,00   (Rec.realizada - desp.empenhada)
    TOTAL..........................................  60.000,000

    Resposta (Item Correto)

  • Fiquei com uma dúvida:

    Do ponto de vista orçamentário, o recebimento do imóvel em doação não é considerado?

    Do ponto de vista patrimonial, ele é uma variação ativa extra-orçamentária. Mas e do ponto de vista orçamentário? Ele não é nada?
  • No balanço orçamentário só entram despesas e recitas orçamentárias. A doação é um receita extra-orçamentária e não é incluída no B.O.
  • Restos a pagar

    Lei 4320. Art 103. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária. 

    Fonte: MCASP7 e Lei 4320

     

    Doações

    conceito: transferências voluntárias de ativo

    MCASP. As doações recebidas em dinheiro, além de serem reconhecidas como variações patrimoniais aumentativas, por força do art. 57 da Lei nº 4.320/1964, também, deverão ser reconhecidas como receitas orçamentárias

    Lei 4.320. Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3. desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento

     

    Entendo que só não seria receita caso a doação estivesse condicionada ao cumprimento de determinada obrigação. Assim, a receita seria apropriada de acordo com a realização da obrigação. Nesse caso sim, não haveria impacto no superávit financeiro.


ID
965356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada entidade do setor público apresentou os
eventos registrados abaixo em seu primeiro exercício financeiro,
ocorrido em 2012.

• aprovação da Lei Orçamentária Anual, com previsão da receita e fixação da despesa no valor de R$ 150.000,00;
• arrecadação de impostos no valor de R$ 60.000,00;
• empenho, consumo e pagamento de despesas com serviços de água, luz e telefone durante o ano, no valor de R$ 20.000,00;
• recebimento de imóvel em doação no valor de R$ 100.000,00;
• compra de veículo para uso no valor de R$ 30.000,00, com recebimento imediato do bem, inscrito integralmente em restos a pagar ao final do exercício financeiro de 2012.

Com base nos eventos acima registrados, julgue os itens que se
seguem, acerca do fechamento das demonstrações contábeis do ano
de 2012 da referida entidade conforme a Lei n.º 4.320/1964.

No balanço financeiro, a despesa orçamentária totalizou R$ 20.000,00.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: errado
    total das despesas orçamentárias no BF é R$ 50.000 (20.000 de empenho + 30.000 de RPs)
    o valor do empenho é imcluído no da despesa devido ao regime de competência.
  • RESPOSTA ERRADA!!!


    Despesa orçamentária =  20.000 (despesas empenhadas e pagas) + 30.000 (restos a pgar -  despesa empenhada e não paga) = 50.000

    Lembrando que de acordo com a LEI 4320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

            I - as receitas nêle arrecadadas;

            II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

            Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

            Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

  • 20mil + 30mil = total 50mi.

    Bons estudos.

  • R$ 20.000 (serviços de água, luz e telefone) + R$ 30.000 (compra de veículo) = R$ 50.000

    A inscrição de R$ 30.000 em RP do veículo também entrará no cômputo do balanço financeiro mas como receita extraorçamentária.

    Art 103. (...)

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão

    computados na receita extraorçamentária para compensar

    sua inclusão na despesa orçamentária.


ID
965359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada entidade do setor público apresentou os
eventos registrados abaixo em seu primeiro exercício financeiro,
ocorrido em 2012.

• aprovação da Lei Orçamentária Anual, com previsão da receita e fixação da despesa no valor de R$ 150.000,00;
• arrecadação de impostos no valor de R$ 60.000,00;
• empenho, consumo e pagamento de despesas com serviços de água, luz e telefone durante o ano, no valor de R$ 20.000,00;
• recebimento de imóvel em doação no valor de R$ 100.000,00;
• compra de veículo para uso no valor de R$ 30.000,00, com recebimento imediato do bem, inscrito integralmente em restos a pagar ao final do exercício financeiro de 2012.

Com base nos eventos acima registrados, julgue os itens que se
seguem, acerca do fechamento das demonstrações contábeis do ano
de 2012 da referida entidade conforme a Lei n.º 4.320/1964.

Na demonstração das variações patrimoniais, os acréscimos patrimoniais totalizaram R$ 100.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar esta questão?

    Obrigada.
  • O valor da variação patrimonial é igual a 100.000,00 porque a compra do veículo tem uma contrapartida em RESTOS A PAGAR, ou seja um crédito que o compensa, não sendo assim um real aumento no patrimonio. Ao contrário do imóvel recebido em doação, onde não houve nem desembolso, nem contrapartida no passivo.
    Espero que tenha ajudado.

  • QUESTÃO CORRETA!!![

    De acordo com a  LEI 4320/64:

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.


    O examinador pediu ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS, ou seja, variações patrimoniais aumentativas. Neste caso, o único ingresso que resultou no aumento do patrimônio foi o recebimento de imóvel por doação. A compra do veículo não se inclui nesta categoria por se tratar de uma mutação patrimonial pois não alteram o patrimônio líquido da entidade.



     Itens que não afetam o total do patrimônio:
    a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas;
    b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras;
    c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados;
    d) compensação de Prejuízos com Reservas.


     Itens que afetam o patrimônio total:
    a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício;
    b) redução por dividendos;
    c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor);
    d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos;
    e) acréscimo por subscrição e integralização de capital;
    f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal;
    g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
    h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures;
    i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda;
    j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores.


    FONTE: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstmutapl.htm

  • Alguém poderia me informar  por que a arrecadação de impostos não entre como acrescimo patrimonial.  


  • Na minha visão o gabarito está errado, pois temos como variações ativas (60 +100+30) e passivas (20+30), logo, o resultado Patimonial é 140 positivo, ou seja, o ente acresentou patrimônio.

    Obs. aquisição do veículo é mutação, logo é variação ativa e passiva.

  • A receita deveria entrar como VPA pois irá alterar o PL do ente, não entendi o gabarito correto.
  • Item está correto. Destaque para a estrutura da DVP, conforme edital desse concurso que considerou as demonstrações de acordo com a 4.320.
    Estrutura da DVP (Lei 4320/64)
    VARIAÇÕES ATIVAS                                                   VARIAÇÕES PASSIVAS
    Resultantes da Exec. Orçamentária             Resultantes da Exec.Orçamentária
      Receitas correntes      60.000,00                              Desp.correntes  20.000,00
      Receitas de capital                                                      Desp. de capital  30.000,00
      Mut. ativas (aquis.de bens...)  30.000,00         Mut. Passivas (venda de bens...)
    Independentes da Exec.Orçam.                              Independentes da Exec.Orçam. 
      Receita extraorçamentária (dívida ativa...)                Despesa extraorçamentária
      Interferências ativas                                                      Interferências passivas
      Acrésc.patrim.(doações recebidas...) 100.000,00   Decrésc. patrim.  

    Soma das Variações Ativas     190.000,00         Soma das Var.Passivas 50.000,00
    Déficit -x-                                                                     Superávit : 140.000,00
    TOTAL 190.000,00                                                   TOTAL 190.000,00
  • Respondendo ao julyson, cinco anos depois, veja que, na questão Q349538, a FCC considera que a variação patrimonial ocorre no momento do lançamento do tributo e não da arrecadação.

  • O gabarito deveria ser "ERRADO"

    Trata-se do primeiro exercício financeiro, logo não havia contas a receber decorrente de VPA anteriormente reconhecida. Portanto toda a arrecadação que ocorreu no ano de 2012 decorreu de lancamentos também ocorridos em 2012 dado que é o primeiro exercício financeiro da entidade.

    Se ela já estivesse em atividade antes, eu concordaria com o gabarito. Mas como está explícito na questão ser o primeiro exercício financeiro da entidade acabo por não concordar.

  • GABARITO: CERTO

    Todos acréscimos/decréscimos patrimoniais são independentes de execução orçamentária.

    Dos itens listados pela banca, o único que independe de execução orçamentária é a doação em veículo, justamente no valor de R$100.000. Por isso os demais itens não entram no cálculo.

  • Conforme a estrutura da Lei 4320/64, Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais são variações que independem* da execução orçamentária.

    Portanto, referem-se às superveniências e insubsistências do ativo e do passivo, bem como às Interferências Extraorçamentárias*.

    *A expressão "extraorçamentária" é usada, nesse contexto, no sentido de não orçamentárias, independentes da execução orçamentária, para se referir esses eventos. Trata-se de nomenclatura antiga (Portaria STN/MF 467/09), não encontrada nas novas versões do MCASP e demais normativos de contabilidade pública.

    Ano: 2011 Órgão: TJ-ES Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Técnico de Contabilidade - Específicos

    Os acréscimos patrimoniais são variações ativas extraorçamentárias.

    CERTO

    Ano: 2012 Órgão:  TCE-AP  Provas: FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle Externo - Orçamento e Finanças 

    Conforme o plano de contas aplicado ao setor público do manual de contabilidade aplicada ao setor público da Portaria STN/MF no 467/09, a classe de contas nas quais se registram resultados aumentativos do exercício, extraorçamentários, incluem

    A) acréscimos patrimoniais.

    Ano: 2007 Órgão: TCU Prova: CESPE - 2007 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental

    As variações ocorridas no exercício que afetem positivamente o patrimônio, resultantes de fatos independentes da execução orçamentária, são registradas como acréscimos patrimoniais. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.

    As baixas de créditos (insubsistências ativas) ou a incorporação de obrigações com ajustes correspondentes (superveniências passivas) podem ser caracterizadas como acréscimos patrimoniais.

    ERRADO - São decréscimos.


ID
965362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito das etapas da despesa pública, julgue o item abaixo.

O processo de fixação da despesa orçamentária é concluído no pagamento, que somente pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

Alternativas
Comentários
  • O correto seria: O processo de execução da despesa orçamentária é concluído no pagamento, que somente pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    O processo orçamentário possui duas etapas: Fixação e, posteriormente, Execução.
     

  • ERRADA

    O processo de Fixação corresponde a uma das fases, sendo assim a forma Correta seria processo de execução da despesa orçamentária é concluído no pagamento, que somente pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.


  • QUESTÃO ERRADA!!

    De acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal:

    "...detalhamento Diário das Despesas apresenta dados detalhados e diariamente atualizados sobre os atos praticados pelas unidades gestoras do Poder Executivo Federal no decorrer da execução das suas despesas. Por meio da pesquisa, é possível, inclusive, conhecer a fase em que a despesa está: empenho, liquidação e pagamento. "

    FONTE: http://www.portaltransparencia.gov.br/despesasdiarias/saiba-mais
  • Errada,

    o processo da DESPESA segue a seguinte ordem:

    1-FIXAÇÃO 
    2- EMPENHO
    3-LIQUIDAÇÃO
    4-PAGAMENTO

  • Observação importante:

    As etapas não se confundem com os estágios da despesa pública.

    As etapas consistem em:
    1. planejamento e contrataçao;
    2. execução;
    3. controle e avaliação.

    A fixação da despesa ocorre na etapa de planejamento da despesa. 
    Os estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento ocorre na etapa de EXECUÇÃO da despesa.

    e é por isso que é na etapa de execução da despesa orçamentária em que o pagamento é concluído.

  • O processo de fixação da despesa orçamentária é concluído com a aprovação da Lei Orçamentária Anual. 

  • "A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas. A fixação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo.

    Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos de planejamento compreendem o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

    O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento" 

    Fonte: MCASP 6ª ed.

  • ETAPAS DA DESPESA: PLANEJAMENTO (FIXAÇÃO) E EXECUÇÃO.
    FASES DA DESPESA: FIXAÇÃO (PLANEJAMENTO) EMPENHO (EXECUÇÃO) LIQUIDAÇÃO (EXECUÇÃO) PAGAMENTO (EXECUÇÃO).

    O correto, como dito pelos colegas, seria dizer "o processo de execução".

  • GABARITO: ERRADO

     

    É fato que o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Entretanto, a fixação é concluída com a autorização dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos


ID
965365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das categorias econômicas da receita pública, julgue o
próximo item.

As receitas provenientes da fruição do patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA!!

    De acordo com o §1o
    do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam-se como Correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outraspessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes)

    FONTE: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Parte_I_PCO2012.pdf
  • MCASP:

    • Código 1300.00.00 – Receita Corrente – Patrimonial
    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.
    Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as compensações financeiras, concessões e permissões, dentre outras.

     

     

    Obs: fruição é o usufruto do patrimônio.

  • As receitas provenientes da fruição do patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. CERTO

    _________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 8ª Edição - exercício 2019

    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - páginas: 42


ID
965368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à estrutura de oito classes de
contas do PCASP.

A classe de contas denominada controles devedores altera a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA!!


    Pessoal me corrijam se eu estiver errada, mas acredito que se a conta é de devedores, significa que a emtidade receberá valores nesta conta o que afetará o patrimônio líquido da entidade(FATO CONTÁBIL PERMUTATIVO AUMENTATIVO)

    1) Receitas Efetivas: são aquelas que se integram ao patrimônio sem qualquer contrapartida de aumento do passivo ou diminuição do ativo, dessa forma, ocorre o aumento do patrimônio líquido. Não são precedidas de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes, alterando assim, a situação líquida patrimonial. São aquelas em que o Estado "fica mais rico", ou seja, há um ingresso financeiro no "caixa público", mas o Estado não dá nada em troca, não perde nada do seu patrimônio.
    Exemplos: recebimento de impostos, aluguéis, dividendos, multas, juros.

    FONTE: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Parte_I_PCO2012.pdf


    COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DO COLEGA ACIMA:


    O PCASP está dividido em 8 classes:
    1.Ativo;
    2.Passivo e Patrimônio Líquido;
    3.Variações Patrimoniais Diminutivas;
    4.Variações Patrimoniais Aumentativas;
    5.Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;
    6.Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;
    7.Controles Devedores; e
    8.Controles Credores

     

  • A classe de contas denominada Controles Devedores - classe 7 - é uma conta com informações de natureza típica de Controle. Confome o MCASP, parte IV, PCASP, essa conta não altera o patrimônio  da entidade. A mesma análise deve ser adotada para a classe 8, Controle Credores. Questão errada.

    Contas com Informações de Natureza Típica de Controle: são as contas que registram, processam e evidenciam os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como outras que tenham função precípua de controle, seja para fins de elaboração de informações gerenciais específicas, acompanhamento de rotinas, elaboração de procedimentos de consistência contábil ou para registrar atos que não ensejaram registros nas contas patrimoniais, mas que potencialmente possam vir a afetar o patrimônio. "

    Fonte: MCASP, Parte IV - Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, 5 edição.
      

ID
965371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Não definido

Julgue os itens a seguir, relativos à estrutura de oito classes de
contas do PCASP.

Não é permitido aos entes da Federação desdobrar as contas do PCASP, utilizadas para identificação das transações intra e intergovernamentais, no nível de padronização para consolidação (5.º nível).

Alternativas
Comentários
  • O conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade de aplicação e o elemento. Essa estrutura deve ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo.
    O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento.
  • QUESTÃO ERRADA!!!

    Plano de Contas Aplicado ao Setor Público utiliza, no 5º nível, as contas que devem ser utilizadas obrigatoriamente para identificar as transações intra e intergovernamentais, como as relativas aos empréstimos e financiamentos e as transações previdenciárias. Contudo, a critério do ente, em situações específicas, pode haver necessidade de outros desdobramentos desta conta em “Inter OFSS (União, Estado ou Municípios)” ou “Intra OFSS”. Nestes casos, o ente pode desdobrar o PCASP no nível de padronização para consolidação (5º nível).
  • O PCASP está dividido em 8 classes:

    1.Ativo;

    2.Passivo e Patrimônio Líquido;

    3.Variações Patrimoniais Diminutivas;

    4.Variações Patrimoniais Aumentativas;

    5.Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;

    6.Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;

    7.Controles Devedores; e

    8.Controles Credores


  • Meu Deus..o povo escreve coisas nada haver aqui:

    Os planos de contas dos entes da Federação somente poderão ser detalhados nos níveis posteriores ao nível utilizado na relação de contas do PCASP, constante no volume de Anexos deste MCASP.

    Exceção a esta regra corresponde à abertura do 5º nível em intra, inter ou consolidação quando tal conta não existir no PCASP e quando o ente entender ser necessário.


  • 3.2.2. Detalhamento da Conta Contábil

    Os entes da Federação somente poderão detalhar a conta contábil nos níveis posteriores ao nível apresentado

    na relação de contas do PCASP. Por exemplo, caso uma conta esteja detalhada no PCASP até o 6º nível (item), o

    ente poderá detalhá-la apenas a partir do 7º nível (subitem), sendo vedada a alteração dos 6 primeiros níveis.

    A única exceção a esta regra corresponde à abertura do 5º nível (subtítulo) em Intra OFSS, Inter OFSS ou Consolidação

    quando o ente entender ser necessária e a conta não estiver detalhada neste nível no PCASP. Ressalta-se

    que caso o PCASP detalhe o 5º nível, seu uso é obrigatório.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    O item exige conhecimento dos desdobramentos da conta contábil.

    • As contas apenas poderão ser detalhadas nos níveis posteriores ao nível apresentado no PCASP, seja qual for o nível
    • EXCEÇÃO: Abertura do 5° nível em Consolidação, Intra OFSS ou Inter OFSS. 
    • Observação: Caso o PCASP detalhe o 5° nível, seu uso é obrigatório.
    • As contas poderão ser detalhadas após o 7° nível, por exemplo, para registro de informações complementares na conta contábil.
    • Aqueles níveis que o ente entender ser desnecessários detalhar deverão ser codificados com o dígito “0”.
    • Caso a conta não esteja detalhada até o 4° nível e seja necessário utilizar o 5° nível, deverá ser utilizado o dígito “0” para alcançá-lo, por exemplo: “3.4.4.0.1.00.00”.

    Veja que o nosso esquema é mais que suficiente para acertar as questões sobre o assunto.  

    Conforme podemos observar, é permitido sim aos entes da Federação desdobrar as contas do PCASP,  utilizadas  para  identificação  das  transações  intra  e  intergovernamentais,  no  nível  de padronização para consolidação (5.º nível). Trata-se da exceção descrita no esquema.


ID
965374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à estrutura de oito classes de
contas do PCASP.

O indicador para cálculo do superávit financeiro é um atributo utilizado para identificar se as contas do ativo e do passivo são classificadas como ativo/passivo financeiro ou ativo/passivo permanente.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CORRETA!!!

    De acordo com Parte IV do PCASP :

    Atributos da conta contábil é o conjunto de características próprias que a individualizam, distinguindo -a de outra conta pertencente ao plano de contas. Os atributos podem ser definidos por conceitos teóricos, força legal ou por características operacionais do sistema utilizado.

    (...) Indicador para cálculo do Superávit Financeiro – atributo utilizado para informar se as contas do Ativo e Passivosão classificadas como Ativo/Passivo Financeiro ou Ativo/Passivo Permanente, conforme definições do art.105 da Lei nº 4.320/1964.

    FONTE:
    http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Parte_IV_PCASP2012.pdf

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    O item exige conhecimentos sobre os atributos legais da conta contábil, mais especificamente sobre o indicador do superávit financeiro. Vamos revisar... 

    Indicador do Superávit Financeiro: Atributos Financeiro (F) e Permanente (P) 

    Esses atributos foram incluídos no PCASP para fins de cálculo do superávit financeiro, conforme estabelece a Lei n. 4.320/64, senão vejamos: 

    Art. 43 [...] § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 

    Art. 105 [...] § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. 

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. 

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras cujo pagamento independa de autorização orçamentária. 

    4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. 

    Do exposto, percebe-se que o item está perfeito!


ID
965377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da relação entre o regime orçamentário e o regime
contábil, julgue os itens subsequentes.

No âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento da realização da receita como referência para o seu reconhecimento

Alternativas
Comentários
  • Conforme dispõe o art. 35 da Lei nº 4.320/1964:
    “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I – as receitas nele arrecadadas;
    II – as despesas nele legalmente empenhadas.”
    No entanto, há de se destacar que o art. 35 refere-se ao regime orçamentário e não ao regime contábil, pois a contabilidade é tratada em título específico da citada lei, no qual se determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas. A Contabilidade Aplicada ao Setor Público, obedece aos Princípios de Contabilidade. Dessa forma, aplica-se o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem, e não quando os recursos financeiros são recebidos ou pagos.
    Observa-se que, além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, deve-se proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e patrimonial, de maneira que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações contábeis permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de determinado exercício.
    Nesse sentido, a contabilidade deve evidenciar, tempestivamente, os fatos ligados à administração orçamentária, financeira e patrimonial, gerando informações que permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros.
    Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador. Ocorrido o fato gerador, pode-se proceder ao registro contábil do direito a receber em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, o que representa o registro da variação patrimonial aumentativa por competência.
    Critérios para reconhecimento da receita: Regime Orçamentário (consagrado no art. 35 da Lei 4320) e o regime contábil (patrimonial) que deve seguir na integralidade o princípio da competência. Pelo regime orçamentário a receita deve ser reconhecida na arrecadação e pelo regime patrimonial o momento do reconhecimento é o fato gerador da receita. Portanto, o reconhecimento (realização) da receita pode acontecer simultaneamente ou em momentos distint. A questão  não específica qual o critério utilizado para realização da receita (orçamentário ou patrimonial); a arrecadação (regime orçamentário) ou lançamento (regime patrimonial), se for o orçamentário (arrecadação),resposta errada, porém se o critério adotado for o patrimonial (lançamento) resposta certa.
  • Bom o comentário da colega para exemplificar os regimes adotados na Contabilidade Pública porém discordo da parte final.
    A questão está errada pelo simples fato que ela evidencia a atividade tributária.
    Por exemplo, na cobrança do IPTU ocorre o fato gerador em 31/12, independente da realização da receita (o recebimento), o reconhecimento já pode ser feito na contabilidade com o lançamento, se o contribuinte não efetuar o pagamento ele será lançado em dívida ativa.
  • O momento da ARRECADAÇÃO.
  • Na atividade tributária em relação à receita temos que ter em mente que o enfoque orçamentário trabalha com o regime de caixa, logo a referência p/ o seu reconhecimento é a arrecadação e pelo enfoque contábil, que trabalha com o regime de competência, a referência se dá no momento do lançamento do tributo (Fato Gerador). Sabemos que a maior parte dos tributos hoje já se submetem ao lançamento por homologação pelo próprio contribuinte, mas de qualquer forma, mesmo neste caso a arrecadação é dissociada do lançamento. Gab. E.

  • GABARITO: ERRADO

     

    (CESPE – Analista Administrativo - ANS – 2013) No âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento da realização (ERRADO) DO LANÇAMENTO da receita como referência para o seu reconhecimento.

  • Só para complementar os estudos

     

    Em relação à Receita, no enfoque patrimonial, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador, observando-se os princípios da competência e da oportunidade.


    Por exemplo, no âmbito da atividade tributária, pode-se utilizar o momento do lançamento como referência para o reconhecimento da variação patrimonial aumentativa, pois nesse momento é que se verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente e, ocorrido o fato gerador, pode-se proceder ao registro contábil do direito a receber em contrapartida de variação patrimonial aumentativa, o que representa o registro por competência.

     

    Resposta: Errada

     

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos  

  • ERRADO

    Pois ela deve ser reconhecida no momento do fato gerador, ou seja, no lançamento. 

     


ID
965380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da relação entre o regime orçamentário e o regime
contábil, julgue os itens subsequentes.

Além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, deve-se proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e patrimonial, de maneira que os fatos permutativos sejam levados à conta de resultado.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA!!

    A estrutura do Plano de Contas aplicado ao Setor Público é influênciada pela teoria das contas que explica a representação e a classificação das contas contábeis. De acordo com a Teoria Patrimonialista, as contas são classificadas em:
    - ... contas de resultado: representam a situação dinâmica e as variações patrimoniais, ou seja, as contas que alteram o patrimônio líquido e demonstram o resultado do exercício".


    FONTE: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Volume_IV_PCASP_republicacao.pdf

    De acordo com a Lei 4320/64:

    “Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a
    permitirem o acompanhamento da execução orçamentária,o conhecimento da composição patrimonial, a determinação  dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
    Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.
    Art.100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
    Art. 104.A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”
  • ERRADA


    O registro de fatos está ligada à excecução e não à administração, conforme o MCASP :

    " a) Segregação da informação orçamentária da patrimonial - No PCASP as contas contábeis

    são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam, de modo que a

    informação orçamentária não influencia ou altera a forma de registro da informação patrimonial.

    Além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, exige-se a evidenciação dos fatos

    ligados à execução financeira e patrimonial, de maneira que os fatos modificativos sejam levados

    à conta de resultado e que as informações contábeis permitam o conhecimento da composição

    patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de determinado exercício. " 

    Fonte: MCASP, Parte Geral, página 15.

  • Fatos permutativos são aqueles que não alteram o valor do patrimônio líquido, pois representam apenas permutações (trocas) entre elementos patrimoniais.


ID
965383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item que se segue, relativo à conta única do Tesouro
Nacional.

As obrigações tributárias provenientes de retenções na fonte e de encargos próprios da unidade gestora devem ser previamente transferidas para a conta única da própria unidade gestora, por meio de ordem bancária, com vistas à emissão do documento de arrecadação de receitas federais (DARF) correspondente.

Alternativas
Comentários
  • As obrigações tributarias provenientes de retenção na fonte e de encargos próprios das UG integrantes da Conta Única deverão ser recolhidas diretamente ao Tesouro Nacional, mediante emissão do DARF correspondente.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Manual SIAFI, p. 9, item 3.3.3.1
  • RESPOSTA ERRADA




    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020300/020306
  • As obrigações tributárias provenientes de retenções na fonte e de encargos próprios da unidade gestora devem ser previamente transferidas para a conta única da própria unidade gestora, por meio de ordem bancária, com vistas à emissão do documento de arrecadação de receitas federais (DARF) correspondente. Resposta: Errado.

    Para a conta única do TN. Imagina a unidade gestora retendo e repassando para ela? kkkkkkkkkkkkk

  • CONTA ÚNICA DO TESOURO (CUT)

    * Mantida no BACEN

    * gerida pela STN

    * Operacionalizada, grande parte, pelo Bco do Brasil.

    Bons estudos.


ID
965386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Com relação aos instrumentos de segurança do Sistema Integrado
de Administração Financeira (SIAFI), julgue o item seguinte.

Para efeito de divulgação ou publicação, somente será reconhecido como dado oficial do SIAFI aquele devidamente autenticado pelo titular da unidade responsável ou pelo titular da Secretaria do Tesouro Nacional.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA!!!





    De acordo com o Manual do SIAFI , somente será reconhecido como dado oficial, para efeito de divulgação
    ou publicação, aquele extraído do SIAFI e devidamente autenticado pelo titular da unidade responsável ou pelo titular da Secretaria do Tesouro Nacional.
  • Gabarito - Correto
    Questão tirada do manual siafi:


    ASSUNTO 020801 - GERENCIAMENTO DE ACESSO E SEGURANÇA DO SISTEMA
    2.5.8 - Somente será reconhecido como dado oficial, para efeito de divulgação ou publicação, aquele extraído do SIAFI e devidamente autenticado pelo titular da unidade responsável ou pelo titular da Secretaria do Tesouro Nacional.

ID
965389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Julgue o item a seguir, referente ao tratamento contábil do
suprimento de fundos.

O adiantamento de valores a título de suprimento de fundos constitui despesa pelo enfoque patrimonial, pois no momento da concessão ocorre redução no patrimônio líquido da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada!!!

    O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do Ordenador de Despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:
      - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;
     - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e
     - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda;
     Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderão relacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dos empenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza. A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal. Em caráter excepcional, onde comprovadamente não seja possível a utilização do cartão, os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos Comandos Militares poderão movimentar suprimento de fundos por meio de conta corrente bancaria.

    FONTE:
    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/021100/021121/


    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo,que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.
  • Na Contabilidade Pública utiliza-se o Regime de Caixa para as Receitas e o Regime de Competência para as Despesas.
    Assim, quando é concedido um adiantamento de valores a título de suprimento de fundos, está sendo adiantado um valor, mas ainda não está assumida a dívida (logo, afetaria apenas o Regime de Caixa). Tanto que se o valor não for utilizado e comprovado mediante prestação de contas (momento este em que comprova-se a dívida - Regime de Competência), ele deverá ser devolvido aos cofres públicos. Logo não constitui despesa pelo enfoque patrimonial do Regime de Competência.

    Questão errada.  
  • Item incorreto.
    "Quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial diminutiva."(MCASP 2013 Parte II, pág.31)
  • Apenas corrigindo o colega Geronimo:

    na contabilidade pública adota-se o regime de competência tanto para as receitas quanto para as despesas.
    Entretando, segundo o enfoque orçamentário, esse regime é misto: de caixa para as receitas e de competência para as despesas.